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Relatório de Gestão PNQS 2013 NÍVEL III UGR GUARAPIRANGA Sumário Perfil 1. Liderança 2. Estratégias e Planos 3. Clientes 4. Sociedade 5. Informações e Conhecimento 6. Pessoas 7. Processos 8. Resultados Glossário Perfil Perfil P1) DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A) Instituição, Propósitos e Porte da Organização. (P1. A.1) A Unidade de Gerenciamento Regional Guarapiranga, neste relatório denominado UGR Guarapiranga, subordinada à Unidade de Negócio Sul, Sabesp, está sediada na Rua Luís de Almeida Carvalho, 132, no Centro, Embu das Artes. (P1. A.2/ A.3) Criada em janeiro de 2010, a partir da implantação do modelo GVA® - Geração de Valor Agregado metodologia inovadora no setor público que consiste em medir objetivamente o desempenho e o progresso dos processos, comparando custos e propiciando a geração de valor para o negócio da organização. Na criação da UGR Guarapiranga, foram levados em conta vários critériospara determinação da área de atuação, tais como:divisas de municípios, número de ligações de água e esgoto, setores de abastecimento, bacias de esgotamento, faturamento e a antiga estrutura de Escritórios Regionais e Polos de Manutenção. Localizada na margem esquerda da Represa Guarapiranga, possui 87,81 % de seu território em Área de Proteção de Mananciais, a UGR Guarapiranga atende os municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu Guaçu e as regiões das Subprefeituras M'boi Mirim e Campo Limpo (parcial) do município de São Paulo. Em 1973, foi criada a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo S/A - Sabesp, a partir dafusão das seis empresas que operavam o sistema de saneamento no Estado. A Sabesp é uma empresa de economia mista, com capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado, com 50,3% das ações ordinárias. Em 1995, como resultado de um audacioso projeto de PRINCIPAIS Operação e Manutenção do Sistema de Distribuição de Água Operação e Manutenção do Sistema de Coleta de Esgoto Vendas e Atendimento ao Cliente APOIO Administrativo e Financeiro APOIO CORPORATIVO Institucional Suporte a TI e telecomunicação Execução Financeira Administração Patrimonial modernização, caracterizado pela descentralização de atividades em profissionalização dos empregados, foram criadas 16 Unidades de Negócio na Sabesp, atuando com base nas Bacias Hidrográficas e vinculadas a uma alta administração. A Unidade de Negócio Sul - MS é gerida como núcleo independente de resultados sociais e econômicofinanceiros, com autonomia para a tomada de decisões e orientada por diretrizes corporativas e políticas institucionais, alinhadas à missão, visão e estratégia da empresa. O relacionamento entre a MS e a Alta Administração da Sabesp ocorre por meio da Diretoria Metropolitana, a qual está vinculada, e leva as demandas ao Conselho de Administração da empresa em reuniões quinzenais. Essa estrutura permite que a MS atue diretamente no relacionamento com seus clientes, com os quais compartilha decisões e prioriza investimentos com o objetivo de atender a expectativa das partes interessadas Fig. P5. (P1. A.4) A Sabesp atua como concessionária na prestação de serviços de saneamento básico e ambiental aos 363 municípios dos 645 municípios de São Paulo, sendo responsável pela construção e operação de sistemas de água, esgotos e efluentes industriais de 27,9 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 70% da população urbana do Estado de São Paulo, com patrimônio líquido de U$ 11,4 bilhões. Com mais de14 mil empregados, está entre as maiores empresas de saneamento do mundo, e é a 4ª maior em número de clientes considerando mercado interno e externo (Fonte: 13ª Edição Pinsent Masons – Water Yearbook). A MS está organizada em quatro UGRs e atua em sete municípios da Região Metropolitana de São Paulo, onde distribui 12,7 m³/s. de água tratada para aproximadamente 3,8 milhões de pessoas, com índice PRINCIPAIS PROCESSOS DO NEGÓCIO E PROCESSOS DE APOIO FIG. P1 Descrição Acompanha as condições hidráulicas dos sistemas de distribuição: ligações, redes, adutoras, boosteres e VRP´s das 7 às 22h, após este gerenciamento é realizado pelo apoio corporativo MS através do COD. Execução de serviços estratégicos de manutenção de redes Acompanha as condições hidráulicas dos sistemas de coleta e afastamento de esgoto doméstico e não doméstico por meio de ramais, redes coletoras e coletores tronco. Desobstrução de coletores e ramais de esgoto. Execução de serviços estratégicos de manutenção de redes Atendimento ao cliente. Gestão do faturamento. Execução de serviços comerciais aos clientes. Descrição Requisição de materiais. Solicitação de pagamento aos fornecedores. Acompanhamento orçamentário. Serviços de manutenção em equipamentos; veículo e instalações prediais. Gestão de bens patrimoniais. Gestão ativa junto às lideranças comunitárias e representantes do poder concedente Oferece suporte, orientação, desenvolvimento e manutenção de sistemas, entre outros. Age na interface entre as áreas da UGR Guarapiranga e as unidades de apoio corporativo MS e Sabesp Gerencia os processos financeiros - gestão orçamentária e contábil. Segurança e conservação Capacitação e Desenvolvimento Propiciar à FT desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes para execução de suas atividades, visando a melhoria do processo. SST Orienta e assessora a FT quanto ao cumprimento da Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional, objetivando eliminar, neutralizar ou atenuar os riscos presentes. Judicial Demandas judiciais e Extrajudiciais da UGR Guarapiranga, focadas nas Politicas Institucionais Jurídicas (Sabesp) Estudos e projetos de água e esgoto Projetar a ampliação e otimização dos sistemas de abastecimento de água e coleta de esgoto (pequeno porte) e cadastro destas obras. Suprimentos e Contratação Aquisição de bens serviços e obras obedecendo a legislação vigente. Manutenção eletromecânica Gerencia a manutenção corretiva, preventiva e preditiva dos equipamentos eletromecânicos instalados nos sistemas de abastecimento de agua e coleta de esgoto. Logística Almoxarifado de materiais, recebimento e distribuição. I Perfil Objeto Celulares PDA (SIGES) Microcomputadores Veículos passageiros Veículos utilitários comerciais leves Retro escavadeira PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS – FIG P 2 Quantidade Objeto 48 Veículos especiais (vacool, jet, rooder,etc) 44 Caminhões leves 105 Caminhões pesados 8 Concentradores Wireless 42 Notebooks 1 PRINCIPAIS INSTALAÇÕES – FIG P 3 Objeto Nº de instalações/plantas Extensão de rede de água (km) Estação Elevatória de Água Estaçao Tratamento de Água Reservatório Booster Válvulas Redutoras de Pressão (VRP) Ligações de água (A/AE) Poços Extensão de rede de esgoto (km) Estação Elevatória de Esgoto Estação de Tratamento de Esgotos Ligações de esgoto (E/AE) Equipamento monitoramento (Autobox / Scorpion) Quantidade 03 2.194 11 01 09 30 65 276.318 12 1.214 32 02 186.533 de 82% em atendimento de esgoto no ano de 2012. (P1. A.5) A UGR Guarapiranga é responsável pela distribuição de 3,6m³/s. de água tratada para 1,11 milhões de pessoas,seu porte pode ser verificado pela extensão das redes de água 2.194 Km abastecendo 277.639 ligações e pela extensão de rede de esgotos 1.214 Km que coleta 187.242 ligações. No ano de 2012, o faturamento líquido da UGR Guarapiranga foi de R$ 241milhões,representando 20% do faturamento da MS. (P1. A.6) A UGR Guarapiranga relaciona-se com a MS de diversas maneiras, conforme descrito nos critérios 1.1.a, 1.1b, 1.1.e, 1.1.g 1.3.b deste relatório. B) Produtos e Processos (P1. B.1) Os principais produtos comercializados pela UGR Guarapiranga são: Operação e Manutenção do Sistema de Distribuição de Água,Operação e Manutenção do Sistema de Coleta de Esgoto e Vendas e Atendimento ao Cliente, fornecidos a todos os clientes alvo na área de atuação da UGR Guarapiranga. (P1. B.2) Os processos Principais do Negócio e processos de Apoio estão detalhados na figura P1. (P1. B.3) A UGR Guarapiranga conta com diversos sistemas que apoiam suas atividades (Fig P4) dentre eles o GIS, denominado SIGNOS, que permite a visualização Tecnologia INTRANET Painel de Bordo SIGNOS Redes sem Fio (Wireless) Centrais Telefônicas com Recursos VOIP GEDoc TACE Totens comerciais (nas agências) SGH CSI SigaNet CEMEO SIGES COP Sistema de Telemetria do abastecimento Boosteres e VRPs Inteligentes Geofone eletrônico II Quantidade 12 15 5 3 11 11 visualização de todas as informações cadastrais, comerciais e de manutenção dos sistemas de água e esgotos. A Sabesp é uma empresa de saneamento inovadora na implantação desse sistema na América Latina. As principais instalações, equipamentos e tecnologias estão apresentados nas figuras P2. P3. e P4. C) Sócios Mantenedores ou Instituidores (P1. C1/C2) A Sabesp é uma empresa de economia mista e tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo (50,3%). A Cia abriu seu capital em 1994 e possui 100% de ações ordinárias. Em 2002, tornou-se a primeira empresa de economia mista a aderir ao Novo Mercado da BM&F Bovespa (24,8%), o segmento de mais alto nível de governança corporativa do Brasil. Simultaneamente, passou a ter suas ações listadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque – NYSE (24,9%). (P1. C.3) As principais necessidades e expectativas dos acionistas estão apresentadas na FIG. P5 D) Força de Trabalho O cargo do principal executivo da UGR Guarapiranga, também mencionado como Gerente de Departamento neste relatório, é exercido pelo Administrador de Empresas Cristóvão José da Silva, profissional de carreira da Sabesp, que iniciou sua trajetória na carreira técnica em 1981, Pós-graduado em Engenharia Ambiental e Gestão Publica e têm sua gestão pautada na ética e na liderança participativa, possibilitando o fácil acesso a todos os níveis da FT. (P1. D1/D2) A força de trabalho (FT) da UGR Guarapiranga é denominada empregados, sua composição é realizada de forma corporativa por meio de concurso público. São contratados pelo regime Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e somam o total de 166.Os níveis hierárquicos estão apresentados na Fig.P 6. PRINCIPAIS TECNOLOGIAS FIG - P 4 Descrição Sistema integrado que possibilita o acesso aos outros sistemas corporativos. Análise de Desempenho da Organização. Informações Geográficas no Saneamento; Controle digital. Prover mobilidade no acesso à rede corporativa para todas as localidades da Sabesp. Facilitar a comunicação permitindo as ligações telefônicas VOIP entre ramais em quase toda a Sabesp. Gerenciamento dos procedimentos empresariais e operacionais. Levar o atendimento da Sabesp à porta do cliente através da medição de consumo, emissão de contas e abertura de solicitações de serviços diretamente na casa do cliente. Melhorar e agilizar a prestação do serviço de atendimento, possibilitando o acatamento de serviços em horários além do expediente de atendimento nas agências. Gestão de hidrômetros. Sistema Corporativo que gerencia todas as informações cadastrais e comerciais dos clientes. Sistema que gerencia a quantidade de clientes atendidos e o tempo de atendimento das agências. Monitoramento dos sistemas de abastecimento e coleta de esgotos. Permite a utilização de equipamentos móveis PDA, com tecnologia 3G, câmera digital e GPS, possibilitando o envio e recebimento online de ordens de séricos às equipes de campo. Acompanhamento e controle dos principais indicadores, planos e metas relativos a perdas. Garantir confiabilidade e agilidade no monitoramento do Sistema de Abastecimento. Controlar a pressão, reduzir perdas e otimizar o consumo de energia Permite a locação de vazamentos não visíveis, possibilitando execução mais rápida e reduzindo custos com pavimentação Perfil EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS - FIG. P5 Partes Interessadas Principais Expectativa/Requisitos 8.1.17 Aumentar a Margem Operacional; 8.1.15 Reduzir o índice de perdas; 8.5.10 Manter o Atendimento Urbano de água (Universalização); Ampliar o Atendimento Urbano de Esgoto; Acionista 8.4.9 8.2.14 e 8.2.15 Aumentar o Índice e Tratamento de Esgoto Coletado 8.3.4 Melhorar o Desempenho Financeiro. 8.1.1 Cumprimento dos contratos 8.1.2, 8.1.4, 8.2.5, 8.2.6, 8.2.7, 8.2.8, 8.2.14, 8.3.2, 8.3.3, 8.5.5, 8.5.6, 8.5.7, 8.5.14, 8.5.23 e 8.5.24 Manter Empregabilidade; Força de Trabalho 8.4.13 Desenvolvimento Profissional/Carreira; 8.4.3 e 8.4.4 Valorização e Reconhecimento. Clientes Fornecedores 8.2.6 8.2.7 e 8.2.8 Redução dos índices de Acidente de Trabalho; Ampliar a Participação do Mercado; Poder Municipal Indicadores de Desempenho Aumentar Coeficiente Financeiro - CFROGI 8.4.11 Aumentar Regularidade na Distribuição; 8.5.8 Manter a Qualidade Produto e Serviço; 8.5.1 e 8.6.5 Tarifa diferenciada para Grandes Consumidores. 8.2.15 Fornecedores Internos: 8.3.3 MSI: Aumentar a quantidade de esgotos coletados e encaminhados para tratamento, garantindo sua qualidade dentro das especificações. 8.3.4 MSE – Gestão e monitoramento do fornecimento da água tratada 8.6.6 8.5.1 Fornecedores Externos 8.5.16 Pagamento em Dia e Transparência. Manter a qualidade do produto e regularidade na distribuição. Manter a universalização no atendimento de água e ampliar o atendimento de esgoto. Sociedade Ações de educação ambiental e sanitária. Maior acessibilidade aos produtos e tarifa social. QUANTIDADE POR NÍVELHIERÁRQUICO - FIG. P. 6 Líderes Não Líderes Departamento 1 Universitário 3 Divisão 3 Técnico 74 10 Encarregados Operacional 75 NÍVELDE ESCOLARIDADE DAFT - FIG. P.7 Escolaridade % (Base 2012) Pós Graduados 3 Superior completo 28 Superior Incompleto 9 Ensino Médio Completo 84 Ensino Médio Incompleto 2 Ensino Fundamental Completo 10 Ensino Fundamental Incompleto 30 (P1. D.3) Atualmente, a UGR Guarapiranga prepara 07 estagiários, selecionados através de concurso público que por meio do aprendizado prático em atividades relacionadas com sua formação são preparados para atuar no mercado de trabalho.Os 09 aprendizes, contratados em regime temporário e específico, atendendo ao Decreto Federal nº 5.598 de 1º de dezembro de 2005, que visa assegurar aos maiores de 14 anos formação técnica compatível com o seu desenvolvimento profissional atuando em serviços administrativos. (P1. D.4) A escolaridade da FTe chefia estão apresentadas nas Fig. P.6 e Fig.P.7 (P1. D.5) As principais necessidades e expectativas da FT estão apresentadas na Fig. P.5 8.5.1 e 8.5.8 8.2.6, 8.2.7 e 8.2.8 8.3.8 8.3.6 E) Clientes e Mercado (P1. E.1) O mercado de atuação da UGR Guarapiranga é definido pela Alta Administração da MS, conforme concessões dos municípios e bacias hidrográficas, conforme critérios mencionados em P1A e segmentado conforme figura P.8. A área de atuação da UGR Guarapiranga está situada na Região Sudoeste da Cidade de São Paulo composta por parte de Campo Limpo e os municípios de Embu das Artes, Embu Guaçu e Itapecerica da Serra, atendidos pela bacia Guarapiranga. (P1. E.2) Considerando que o abastecimento de água e a coleta de esgotos são serviços essenciais à vida, foi definido estrategicamente que clientes-alvo são todas as pessoas físicas e jurídicas em sua área de atuação. Estes também são segmentados em Rol Comum e Grandes Consumidores de acordo com os critérios descritos no item 3.1.a, levando-se em conta a capacidade do hidrômetro; característica de demanda e consumo, faixas de consumo; custos fixos e variáveis; sazonalidade e condições socioeconômicas dos clientes residenciais, para tarifação das diversas categorias de uso - Fig. P8. A MSIG faz a gestão do faturamento e relacionamento com o segmento de Grandes Consumidores, referentes à distribuição de água e coleta de esgotos. Os maiores clientes grandes consumidores em volume de água e coleta de esgotos da UGR Guarapiranga são: Boehringer Ingelheim do Brasil, Condomínio Edifício Projeto das Américas, Condomínio Residencial Parque das Nações. III Perfil Categoria de Uso Normal Nº Ligações 251.157 Fig P. 8 - SEGMENTOS DE MERCADO Rol Comum Grandes Consumidores Nº Economias Nº Economias % Nº Ligações % (un. resid. autônoma) (un.resid. autônoma) 90,5 307.347 3,4 2.465 Favela 1.233 0,4 2.404 0 0,0 0 Popular 6.031 2,2 11.629 0 0,0 0 258.421 93,1 321.380 10 3,4 2.465 11.477 4,1 11.477 124 42,6 123 70 0,0 70 0 0,0 0 11.547 4,2 11.547 124 42,6 123 1.192 0,4 1.192 141 48,5 140 695 0,3 695 16 5,5 15 Mista 5.697 2,1 13.933 0 0,0 Total 277.552 348.747 291 Residencial Sub-Total Comercial Industrial Fornecedores Externos Fornecedores Internos Pública Normal Entidade Assistencial Sub-Total PRINCIPAIS FORNECEDORES E INSUMOS – FIG P.9 Serviços e Produtos Manutenção Estratégica de grande porte Gestão e Monitoramento do fornecimento da Água Tratada, Manutenção Eletromecânica, Execução de serviços em redes e ramais água e esgoto, Obras e Projetos de curto prazo e Operação. Telefonia - Serviços de telecomunicação (Vivo) Materiais e Equipamentos - Tubos, conexões, hidrômetros, bombas, painéis elétricos e microcoletores (Saint Gobain, Actaris, FAE, Sensus, Tigre) Gestão do Volume de Esgoto Tratado pela MT,Serviços de Engenharia de Água e Esgoto, Serviços realizados por meio de Técnico de Atendimento Comercial Externo - TACE, como, apuração de consumo e alterações cadastrais, recuperação de receita e gestão de irregularidades 0 2.743 Principais Fornecedores MM MSE MSD MSI Serviços de Engenharia com foco na redução de Perdas, através de diagnóstico da área e identificação de vazamentos não visíveis. JOB e B & B Serviços para Abastecimento Emergência l- Serviços para abastecimento por Caminhão Tanque para casos emergenciais. Brenda QUANTIDADE DE TERCEIROS DOS PRINCIPAISPROCESSOS Fig P 10 Objeto Contratado Qde. de empregados Execução de serviços de manutenção 164 Execução de serviços comerciais 270 A principal fonte de receita direta da UGR Guarapiranga decorre da venda de água potável e da coleta de esgotos, sendo que o Rol Especial representa 8,97% do faturamento. (P1. E.3) Não existem organizações que atuam entrea UGR Guarapiranga e seus clientes, sendo que as contratadas são consideradas Fornecedores Externos. (P1. E.4) As principais necessidades e expectativas dos clientes estão apresentadas na Fig. P.5 F) Fornecedores e Insumos (P1. F.1) Os principais fornecedores, insumos aplicados, estão descritos na Fig.P.9: Os fornecedores são divididos em internos – áreas da Sabesp, responsáveis por suprir com serviços necessários os principais processos da UGR Guarapiranga e externos, contratados por meio de licitação para fornecimento de insumos e serviços. Maiores detalhes quanto à gestão de fornecedores estão descritos em 7.2. (P1. F.2/F.3) As contratações de obras, serviços e a aquisição de materiais e equipamentos seguem a Lei Federal 8666/93, atualizada pela Lei de Licitações 9648/98, que regulamenta as negociações com os fornecedores. A UGR Guarapiranga possui prestadores de serviços sem coordenação direta que executam atividades de atendimento ao cliente, serviços de TACE, manutenção e obras de redes de água e esgotos, todos eles relacionados aos processos principais do negócio: Operação e Manutenção do Sistema de Distribuição de Água, Operação e Manutenção do Sistema de Coleta de Esgoto e Vendas e Atendimento ao Cliente, em sua IV 10 maioria tem a gestão realizada através do relacionamento da UGR Guarapiranga com os fornecedores internos, totalizando 434 funcionarios. Destes prestadores de serviços é exigido o cumprimento do procedimento empresarial PERH003 - Segurança, Medicina e Meio Ambiente do Trabalho em Obras e Serviços de Contratados. O número de terceiros associados aos Processos Principais está na Fig. P10. Os demais serviços de correios, fornecimento de energia, telefonia, segurança patrimonial e limpeza dentre outros são administrados no âmbito da MS. (P1. F.4) As principais necessidades e expectativas dos fornecedores estão apresentadas na Fig. P.5 G) Sociedade (P1. G.1) As comunidades da área de atuação da UGR Guarapiranga caracterizam-se por amplas áreas com população carente e ocupações desordenadas ou irregulares (inclusive às margens de mananciais), ligações clandestinas de água e destinação irregular de esgoto. (P1. G.2) Os potenciais impactos negativos que os produtos, processos e instalações podem causar nas comunidades e na sociedade estão relacionados à descontinuidade do abastecimento, perdas de água na distribuição em decorrência de vazamentos, consumo de recursos naturais, poluição de corpos d'água, extravasamento de esgotos, além de outros fatores detalhados na Fig 4.1.2. Para prevenir ou minimizar estes impactos, além da padronização e controle de seus processos, certificados em 2006 pela Norma NBR ISO 9001:2000, a MS, em conjunto com as áreas corporativas da Sabesp e órgãos governamentais, conduz ações como: PDT, Programa Córrego Limpo, PIR, Grupo de Responsabilidade Sócio Ambiental – RSA, entre outros. (P1. G.3) A UGR Guarapiranga não possui passivos ambientais. Perfil Objetivos Regularização de ligações de água/esgotos Fig. P.11 - PRINCIPAIS PARCERIAS Data Competências compartilhadas Conhecimento das necessidades e expectativas da comunidade. 1996 Reurbanização em área de mananciais Prolongamento de redes de água através de parceria Prefeituras e Sub Prefeituras Comgás Despoluição dos córregos e mananciais Ampliação no atendimento de serviços de coleta de esgoto visando a universalização Prevenir acidentes evitando danos às instalações (redes de água, esgoto e gás) e minimizar impactos socioambientais, por meio do Programa de Prevenção de Danos 2008 2007 2012 Implantação de infraestrutura Conhecimento das necessidades e expectativas da comunidade Reurbanização de áreas, com foco eliminação de lançamentos irregulares e a execução de ligações. Conhecimento das necessidades e expectativas da comunidade em área de mananciais Necessidades e expectativas dos parceiros Promover programa de regularização urbanista. Ação Implantada: Programa Mananciais e Programa Vida Nova Promover programa de regularização urbanista e inclusão social Preservação do Meio Ambiente e revitalização das áreas degradadas. Ação implantada: Programa Córrego Limpo Preservação do Meio Ambiente e inclusão social. Ação implantada: Se liga na rede 2004 Cadastro Técnico das redes de água, esgoto e gás e visita técnica no local. Redução de danos às redes de água, esgoto e gás canalizado. Ação implantada: Programa de Prevenção de Danos. Palestras específicas, reuniões e participação em eventos Preservação dos ativos de rede de esgoto e inclusão social Associação de moradores, ONGs, organizações externas Identificar as necessidades das comunidades e estabelecer ações de cunho social 2000 Conhecimento das necessidades e expectativas da comunidade para disseminação de informações relativas a educação sanitária ambiental ONG Trevo Preservação Ambiental e evitar danos às instalações (redes de esgoto) 2011 Conhecimento das necessidades e expectativas das comunidades (P1. G.4) As principais necessidades e expectativas da sociedade e das comunidades, incluindo as vizinhas à UGR Guarapiranga, estão descritas na Fig.P.5. H) Parceiros (P1. H.1/2/3) Os principais parceiros da MS e competências compartilhadas que agregam valor para ambas as partes estão apresentados na Fig.P.11. I) Outras Partes Interessadas (P1. I. 1) ARSESP, Agência Regulador de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo criada pela Lei Estadual Complementar 1.025 de 2007 é uma das principais alterações introduzidas pelo novo marco regulatório do setor de Saneamento, em vigor desde a sanção da Lei Federal 11.445 de 2007 e suas principais atribuições são fiscalizar e regulamentar os serviços de titularidade estadual, assim como aqueles de titularidade municipal, que venham a ser delegados a ela pelos municípios paulistas interessados. Os municípios com Poder Concedente são outra parte interessada no negócio. O atendimento aos clientes destes municípios se dá por meio de Contrato de Programa. A UGR Guarapiranga mantém com representantes dos Poderes Executivo e Legislativo um estreito relacionamento, o qual de maneira diferenciada ocorre por meio de visitas periódicas entre a Alta Administração e os Prefeitos das cidades onde atua, a fim de realizar o levantamento das demandas centralizadas dos municípios e alinhamento quanto às ações previstas. (P1. I. 2) Expectativas das outras partes interessadas: ARSESP que regula e fiscaliza os serviços de saneamento em nome dos municípios paulistas que delegaram a ela esta tarefa.Para tanto, a expectativa da ARSESP no Saneamento tem enfoque em: qualidade do produto e do serviço, qualidade do atendimento comercial e aspecto econômico-financeiro. Para a parte interessada Prefeituras e representantes do Município: a expectativa está diretamente relacionada ao respectivo Contrato de Programa e Plano Diretor de Saneamento do Município. P2) CONCORRÊNCIA E AMBIENTE COMPETITIVO A) Ambiente Competitivo (P2. A.1) São consideradas concorrentes: empresas de soluções ambientais, perfuradoras de poços artesianos e distribuidoras de água potável por meio de caminhõestanque, que são empresas privadas, em geral de porte pequeno ou médio, muitas delas atuando na informalidade. No setor de coleta e tratamento de esgoto, a incidência de concorrentes é significativa nos Grandes Consumidores, porém em menor proporção, considerando a inviabilidade técnica e o alto custo de implantação de um sistema. (P2. A.2) Os concorrentes acima citados não apresentam relevância significativa na área de atuação da UGR Guarapiranga. (P2. A.3) A qualidade do produto água e do serviço de coleta e tratamento de esgoto garantem à UGR Guarapiranga diferenciação e vantagens competitivas em relação aos seus eventuais concorrentes. Para manter-se numa posição estável e competitiva no setor de saneamento, a MS implantou, desde 1998, com base na norma ISO 9001:2000, o gerenciamento e o controle dos processos. Visando a fidelização do cliente e a expansão do mercado, a MS implantou o Programa Sabesp Soluções Ambientais, com o objetivo de ouvir as necessidades dos clientes, oferecendo-lhes soluções, sempre aliadas à prerrogativa de otimização de custos. (P2. A.4) As principais mudanças que podem ocorrer no ambiente competitivo são: a adequação das empresas à Lei 11.445/07, a adaptação da Sabesp à nova regulação do Setor, a crise financeira mundial com reflexo na negociação de recursos financiados ou na economia dos grandes clientes e a Licença de Operação (LO) para indústrias, fornecida pela CETESB, que fiscaliza a qualidade do esgoto descartado. B) Desafios estratégicos (P2. B.1) Os principais desafios estratégicos estão descritos na Fig. P.12. (P.2.B.2) O Córrego Limpo é um programa municipal que ocorre em parceria com a Sabesp para a realização de ações de despoluição e limpeza das águas e margens em 100 córregos paulistanos, cujo valor agregado é a despoluição de corpos d'água, responsabilidade ambiental e contribuição com a diminuição do índice de mortalidade infantil; e o Programa Vida Nova - também parceria da Sabesp com a Prefeitura de São Paulo para estruturação e recuperação urbana, na área da subbacia Guarapiranga, entre outras. V Perfil Desafios DESAFIOS ESTRATÉGICOS – Fig. P.12 Objetivos Geração de Valor Agregado Redução da perda de Volume de Água. Aumentar o volume faturado Atuar em áreas predominantemente de Proteção a Mananciais c o m uso e ocupação desordenada do solo. Maximizar a Geração de Valor Agregado. Maximizar o abastecimento de água com qualidade e quantidade e reduzir Perdas. Aprimorar a Operação de Esgoto. Intensificar a renovação de ativos com foco na universalização Integração e Pro-atividade Despoluir os corpos d’água encaminhando o esgoto para tratamento. Novas Tecnologias SIGES / SIGES - Campo CEMEO Telemetria GVA® (Gestão por Valor Agregado) Explorar o potencial dos mercados atuais de água e esgoto voltados a universalização. Aprimorar postura pró-ativa nos relacionamentos com os municípios, clientes, sociedade e FT. NOVAS TECNOLOGIAS – Fig. P.13 Descrição Gerenciamento on-line através de equipamentos PDA, priorização dos serviços e gestão dos prazos de atendimento. Central de Monitoramento dos Equipamentos da Operação, centraliza as informações dos equipamentos telecomandados, contribuindo para uma melhora gestão da operação de água. Monitoramento remoto dos equipamentos da operação de água. VRPs, boosteres e elevatórias Combater desperdícios, otimizar os recursos e agregar valor às ações da empresa. Este é o espírito que norteia o GVA®,processo que passa a ser implantado na Sabesp, primeira empresa de serviços públicos a implantar o GVA® pela FGV. GVA® é uma metodologia utilizada para integrar escopo, cronograma e recursos, que consiste em medir objetivamente o desempenho e o progresso do projeto comparando custos (real e planejado). Este processo já é adotado em empresas como: Votorantim, Vale do Rio Doce, CPFL. Com a assinatura dos novos contratos de Embu das Artes e Itapecerica da Serra em 2011, e Embu Guaçu em 2013 a Sabesp fica autorizada a continuar a prestação de serviços de saneamento nos municípios pelos próximos 30 anos. No município de São Paulo a renovação do contrato foi firmada em 2010. Os novos contratos já estão adequados segundo a nova lei federal de saneamento básico (nº 11.445/07). Este novo modelo, chamado Contrato Metropolitano, privilegia a gestão compartilhada e permite que o município participe mais ativamente, desde o planejamento até as ações,através do Plano Municipal PMS. Para isso, foram assinados convênios de cooperação pelos quais o Estado de São Paulo e cada um dos municípios concordam em implementar ações de forma conjunta com vistas ao oferecimento universal e adequado dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, bem como a adoção de outras ações de saneamento básico e ambiental. Entre as obras programadas para os municípios estão melhorias no sistema de abastecimento, para garantir o atendimento ao crescimento populacional, expansão dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos, além de um forte programa de combate a perdas de água nos municípios. (P.2.B.3) O estágio da introdução de novas tecnologias importantes, incluindo as de Gestão, estão descritos na Fig. P.13. P3) ASPECTOS RELEVANTES (P3. 1) Em razão de se tratar de uma empresa de economia mista, com controle acionário pelo Governo do Estado, a organização está sujeita aos requisitos legais específicos que impactam no negócio, tais como: mudança de governo; Decreto Tarifário; Lei de Licitações, atuar no ambiente da Lei 11.445/07, entre outros. Exemplos de aspectos que impactam diretamente nos processos organizacionais é a necessidade do cumprimento da Lei 8666/93, atual 9648/98, no que se refere aos processos de seleção de fornecedores, aquisição de materiais e contratação de serviços, e ainda, o atendimento ao artigo 37º da Constituição Federal que orienta o processo de contratação de pessoal através de concurso público. Nas questões legais que abrangem saúde e segurança do trabalho, cabe ressaltar que riscos ambientais são identificados e documentados no PPRA. VI (P3. 2) Todos os questionamentos recebidos de órgãos governamentais ou entidades representativas da sociedade e das comunidades são respondidos pelas áreas técnicas e jurídicas da Sabesp, MS e UGR Guarapiranga, por meio de cartas e ofícios, sendo que nos últimos três anos a MS não recebeu nenhum tipo de sanção com decisão pendente ou transitada em julgado, referentes aos requisitos legais, regulamentares, éticos, ambientais, contratuais ou outros. (P3. 3) A UGR Guarapiranga em consonância com a MS considera todos os requisitos importantes. (P3. 4) A aprovação do Projeto de Lei pela Assembleia Legislativa do Estado, que alterou a Lei Estadual 892/00, modificou o Estatuto da Sabesp, permitindo explorar novos negócios no setor de saneamento e atuar fora do Estado e fora do país. P4. HISTÓRICO DA BUSCA PELA EXCELÊNCIA Em 2006, a Sabesp implementou os sistemas de gestão de qualidade e SST, por meio das normas ISO 9001 e OSHAS 18001 em toda a empresa. Anualmente, a MS vem implementando as diretrizes corporativas e desenvolvendo ações próprias para aprimoramento da qualidade da Gestão Fig.P14. Em 2007, conquistou o troféu Governador do Estado e, em 2008, o PNQS - Nível III. Em 2009, a MS candidatou-se ao Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ e foi agraciada com a visita dos examinadores. A trajetória contínua da excelência fez com que, em 2010, fosse reconhecida pela FNQ como ”Destaque no Critério Clientes”, e em 2012 a MS foi laureada com o reconhecimento da FNQ na categoria finalista do Prêmio Nacional da Qualidade. A UGR Guarapiranga como parte integrante da MS sempre participou ativamente na busca da melhoria da questão de forma que em 2008 o Escritório Regional Embu, hoje uma das áreas que compõem a UGR Guarapiranga, conquistou o troféu Quíron Bronze – Nível I e em 2012 reconhecida e premiada com o troféu Quiron Ouro. Considerando o histórico corporativo acima relatado, a UGR Guarapiranga é candidata à avaliação no ciclo2013, para promover a evolução do seu Sistema da Gestão, desenvolvendo e aprimorando práticas, visando à melhoria da gestão, do desempenho e dos processos corporativos mirando o reconhecimento pela excelência em produtos, serviços e soluções ambientais. Perfil Histórico da busca pela Excelência - Fig. P.14 P5. ORGANOGRAMA DA UGR GUARAPIRANGA (P5.1)O Organograma da organização está representado na FIG. P.16 (P5. 2) A listagem/tabela com nomes de integrantes dos principais Grupos e Fóruns estão na Fig. P.15 Nome da Equipe Principais grupos e fóruns – Fig. P.15 Coordenador na UGR Guarapiranga Tipo da equipe Fórum Agua Dirlene Palma Gomes Multidepartamental Fórum Comercial José Juscie Uchoa Costa Multidepartamental Fórumde Esgoto Ricardo Barros Cunha Multidepartamental Grupo deMelhoria de Processos – GMP Sandra Regina Cruz Multidepartamental VII Perfil Fig.P.16 - Organograma UGR Guarapiranga VIII Estratégias e Planos Estratégias e Planos Planej. Operacional da UGR Guarapiranga (MSG) Planej. Operacional Unidade de Negócio (MS) Planej. Planej. Tático da Estratégico Diretoria Sabesp (P) (M) 2.1 - FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS A) A UGR Guarapiranga participa ativamente da formulação das estratégias MS que promove a integração entre processos e pessoas da corporação. O processo de planejamento estratégico da MS passou por diversos refinamentos como exemplo, no ciclo 2012 - 2016, a fase de Formulação das Estratégias apresentou como inovação a captação da percepção da FT, traduzindo em três palavras “O que nos faz MS”, sendo que as mesmas passaram a compor o mapa operacional da organização. Após o Planejamento Estratégico Sabesp, com o estabelecimento das metas corporativas, inicia-se o ciclo de Planejamento Tático da Diretoria - M que, além do público descrito na (Fig. 2.1.1), conta também com a participação de representantes das demais diretorias (Diretoria C, Diretoria T e Presidência) e da Secretaria de Saneamento. Em seguida, são realizados os planejamentos operacionais das Unidades de Negócio e da UGR Guarapiranga (Fig 2.1.1). A) A UGR Guarapiranga, representada por seu Principal Executivo, Gerentes e Pessoas-chave, participa da análise do ambiente externo juntamente com os demais departamentos da MS no Planejamento Operacional MS (Fig 2.1.2). Neste processo, anualmen- Fase PROCESSO DE PLANEJAMENTO SABESP - Fig. 2.1.1 Desde 1995, a formulação das estratégias empresariais ocorre no planejamento Estratégico da Sabesp, coordenado pela Superintendência de Planejamento Integrado-PI. Participam desse processo o presidente, os assessores, os diretores e os superintendentes das Unidades de Negócio. As diretrizes e estratégias de negócio da Empresa são definidas a partir das demandas dos acionistas e considerando as necessidades das partes interessadas. Os produtos deste processo são: Identidade Coorporativa, Diretrizes Estratégicas, Mapa Estratégico Sabesp, Programas/Ações Estratégicas e Metas. Alinhado ao Planejamento Estratégico Sabesp, desde 2000, conta com a participação do Diretor Metropolitano, seus assessores, superintendentes das Unidades de Negócio da diretoria M, Gerentes de Departamento, dentre eles o principal executivo da UGR Guarapiranga e os representantes da qualidade da diretoria e das Unidades de Negócio. O produto deste processo é o mapa tático da M com macroações, indicadores e metas. Alinhado aos Planejamentos Estratégico e Tático, desde 2001, a MS realiza anualmente, com a participação Superintendente, Gerentes de Departamentos, Gerentes de Divisão, Gestores, encarregados, GMP e pessoas chaves, e convidados (palestrantes e principais fornecedores) incluindo os da UGR Guarapiranga realiza anualmente o seu planejamento no nível operacional, tendo por base as necessidades e expectativas das partes interessadas, os diversos cenários externos e internos, as avaliações do ciclo anterior finalizadas e em andamento e as oportunidades de melhoria. Os produtos deste processo são o mapa operacional com seus objetivos estratégicos, fatores críticos de sucesso, macroações que no ciclo atual foram definidas como superações, indicadores e metas. Este processo de planejamento está descrito na (Fig. 2.1.2). Desde 2010, a UGR Guarapiranga realiza anualmente o seu planejamento, tendo como base os produtos do ciclo de planejamento Operacional MS, com a participação do principal executivo da UGR Guarapiranga, gerentes de divisão, encarregados, GMP, pessoas chaves, fornecedores e área de apoio. Os produtos desse processo: construção e/ou validação da árvore de indicadores correlacionados aos indicadores estratégicos, estabelecer macroações com o objetivo de contribuir com as superações da MS, melhoria nos processos da UGR Guarapirangae ao atendimento às metas estabelecidas. Etapas 1. Road Show 2. Ambiente de atuação externo e interno Formulação das Estratégias Implementação das Estratégias Comunicação das Estratégias Desdobramento das Estratégias te desde 2001 é realizada análise do macroambiente e a identificação das características do setor de atuação previamente elaboradas nos planejamentos Estratégico e Tático, como uma das entradas visando identificar as principais oportunidades e ameaças à sua operação. O repasse é realizado através de palestras, pelos representantes da PI – Superintendência de Planejamento Integrado, M – Diretoria Metropolitana e pelo Superintendente da MS. Conforme orientação do Comitê da Qualidade da Gestão Sul – CQG, o processo de Planejamento Operacional é coordenado pelo Departamento de Planejamento Integrado e Relações Comerciais – MSI com a participação de comissão organizadora multidepartamental. Anualmente é complementada a análise do setor de atuação trazendo temas relevantes a Organização, através de palestras proferidas por convidados com vasto conhecimento sobre diversos aspectos, tais como economia, desenvolvimento urbano, vetores de expansão, variáveis do cenário político e econômico, aspectos ambientais, regulatórios, oportunidades de mercado da infraestrutura e alterações institucionais, subsidiando os participantes na identificação das principais ameaças e oportunidades para a elaboração da matriz FOFA (Fig. 2.1.3). PROCESSO DE PLANEJAMENTO MS –fig. 2.1.2 Produto Demandas e potenciais da Unidade de Negócio/Orçamento Análise do Macroambiente, do setor e mercado de atuação e ambiente interno Participantes Superintendente, Gerente de Departamento, Gerentes, gestores, pessoas chave, GMP dos Departamentos, coordenadores de Ações Estratégicas MS(superações) e o CQG. 3. Matriz FOFA Cruzamento entre as principais forças e fraquezas com as principais ameaças e oportunidades 4. Seminário de Perdas Metas e ações para redução de perdas Superintendente, Gerentes Departamentos e integrantes do grupo de perdas 5. Seminário Formulação Estratégias Mapa Operacional:Objetivos, fatores críticos de sucesso, definição dos indicadores de objetivo e de fatores críticos e definição das superações. Gerentes, gestores, pessoas chave, GMP do Departamento, coordenadores de Ações Estratégicas (superações) e o CQG 6. Seminário de Implementação das Estratégias Apresentação do referencial comparativo e metas dos indicadores de objetivos estratégicos, fatores críticos de sucesso. Nível Estratégico MS e Departamental. Gerentes, gestores, pessoas chave, GMP do Departamento, coordenadores de Ações Estratégicas (superações), CQG, representantes dos principais fornecedores. 7. Dia do Compromisso Comunicação das estratégias realizada pelo superintendente para toda a FT: Mapas estratégicos assinados Toda Força de Trabalho e fornecedores externos 8. Reunião Estruturada Específica Comunicação das estratégias para toda a FT com ênfase no desdobramento das metas, em reuniões, até o nível setorial. Gerentes, gestores e sua equipe 9. Planejamento por Departamento Árvore de Indicadores Gerentes, gestores, GMP, encarregados, coordenadores de ações estratégicas(superações), pessoas chave, convidados pertinentes 11 Bacias hidrográficas - foco de atenção As concessões e contratos serão renovados? Implementação das deliberações da ARSESP e outros órgãos reguladores Pressão do MPE ASSUNTOS SETOR DE ATUAÇÃO - Fig. 2.1.4 Assuntos: Setor de Fonte Atuação IBGE - Pesquisa Nacional de Cobertura dos serviços de Saneamento Básico-2008/Elaboração Saneamento Serasa Experian - Setorise - Setorial Básico por Região, 2008 Experian - abril/2011 Indicadores das Empresas CVM/Elaboração Serasa Experian de Capital Aberto, Setorise - Setorial Experian - abril/2011 2009/2010 Elaboração Serasa Experian - Setorise Análise Setorial - Resumo - Setorial Experian - abril/2011 Dados Embraesp - Setor Apresentação realizada por Imobiliário na região Sul de Representante da Embraesp/Relatório SP anual 2010-Embraesp Página Intranet Assuntos Regulatórios/ Exigências da ARSESP site Arsesp FORMULAÇÃO AS ESTRATÉGIAS – Fig. 2.1.5 Matriz Fofa r ra ar M on ito liz ta El im in r Identificação do Ativo Intangível Ameaças ar Oportunidades pi B) A análise do mercado de atuação e suas tendências são realizadas de forma participativa no Seminário de Planejamento Estratégico Sabesp e/ou Tático. O produto desta análise é entrada para a análise do mercado de atuação específico da MS e da UGR Guarapiranga. Da mesma forma como foi descrito no item 2.1.a, a análise e discussão dessas informações habilitam os participantes a identificarem as principais ameaças e oportunidades que serão usadas para a elaboração da Matriz FOFA (Fig. 2.1.5). Os assuntos tratados estão citados na (Fig. 2.1.4). C) A análise do ambiente interno da MS é realizada anualmente, desde 2001, e inicia-se com a realização de palestras ministradas por funcionários da própria MS, de outras diretorias/áreas e de organizações privadas para a liderança e pessoas chaves, com a participação da UGR Guarapiranga, com conteúdo exposto na (Fig. 2.1.6). Os assuntos abordados e os palestrantes a serem convidados são pré-definidos pela comissão de planejamento da MS e validados pelo CQG, tendo em vista que o resultado esperado é a formação de um cenário que possibilite a identificação das principais forças e fraquezas da organização. A UGR Guarapiranga, bem com os demais departamentos reúnem seus gerentes, encarregados e pessoas-chave para repassar o conteúdo das palestras no pré-work. Neste momento, os departamentos podem incluir excluir ou manter as forças e fraquezas prédefinidasno âmbito Sabesp, no âmbito da diretoria (ambas identificadas pela metodologia VRIO – ver item 5.2.a), e aquelas da MS definidas no ciclo anterior. Essa identificação visa a assegurar que, em eventuais planos de ação, os ativos intangíveis sejam desenvolvidos. De Legislação ambiental cada vez mais rígida or a Pressão das ONGs L Escassez de recursos hídricos Degradação dos mananciais Forças Pressão da População a favor do meio ambiente A Foco Prioritário na redução de Perdas e na Renovação do Ativo Ca Brasil é um dos países que mais crescem no mundo Preços das commodities em alta A Sabesp terá recursos para financiar a universalização do Saneamento Aumento da classe média brasileira Potencial de crescimento das ligações de água e esgotos Investimento estrangeiro em centros de pesquisa no país Fraquezas Crescimento do PIB mundial Ambiental T Grandes investimentos no saneamento em âmbito mundial M el h S Social E Econômica Marco Regulatório Legal Renovação das concessões e contratos de programa Tecnológica Social TEMAS DA ANÁLISE PESTAL - Fig. 2.1.3 Principais informações utilizadas na análise do Macroambiente - 2011 / 2013 Saneamento Básico como prioridade dos governos Apagões de água A Sabesp Universalizará o saneamento básico até 2018 Cresce a pressão social contra enchentes Não haverá problemas de desabastecimento nos próximos Novos apagões de água podem renascer protestos contra o S anos? Governo (principal acionista) Novos apagões de água podem renascer protestos contra o O Estado continuará influenciando as decisões da Empresa Governo (principal acionista) Missão, Valores P Política Estratégias e Planos PRINCIPAIS INFORMAÇÕES UTILIZADAS NA ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO – Figura 2.1.6 Descrição Fontes Força de Trabalho Gestão da Qualidade Desempenho Global MS Institucional Relações com clientes Sociedade 12 Pesquisa de Clima Organizacional Relatórios de Avaliação Externa, Competências Essenciais e Ativos Intangíveis Auditorias do SIS Análise do desempenho da estratégia do ciclo anterior, refletido pela evolução das macroações e resultado dos indicadores estratégicos; Desempenho do GVA. Diretrizes do Planejamento Estratégico; Diretrizes do Planejamento Tático; Criação da Sabespar. Satisfação dos clientes; Insatisfação dos clientes; Resultados do Programa Doutores da Satisfação; A nova classe média e percepções dos clientes. Exigências da ARSESP. Apresentação do Resultado da Pesquisa de Clima Organizacional 2011 Apresentação MS (RA PNQ 2012e Extrato do Planejamento M 2012) Relatório de Auditoria Interna Sistema Painel de Bordo 2012; Apresentação do desempenho do GVA na MS em 2011 – MS. Palestra do representante da PI; Palestra de Representante da MS no Planejamento M; Palestra de representante da Superintendência de Novos Negócios da Sabesp. Pesquisa de Satisfação dos clientes e Pesquisas PósServiço Grandes Consumidores Relatório do Programa Doutores da Satisfação MS Apresentação da pesquisa “Focus Group” realizada na MS e Sabesp – Deep Consultoria. Apresentação MS. Estratégias e Planos MAPA OPERACIONAL - Fig. 2.1.7 posse do produto dos pré-works, a comissão de planejamento da MS consolida o material e realiza um evento com a liderança e público mencionado na (Fig. 2.1.2), incluindo o principal executivo, GMP e gerentes da UGR Guarapiranga, para a obtenção de um consenso sobre quais são as principais forças e fraquezas que servirão de input na construção da Matriz FOFA. D) Para a avaliação das alternativas decorrentes das análises dos ambientes, o público mencionado na (Fig. 2.1.2), utiliza-se da matriz FOFA (Fig. 2.1.5), que permite identificar o potencial de aproveitamento das principais oportunidades que favorecerão a ação da estratégia, propiciando atuação no sentido de mitigar as adversidades e os riscos empresariais. A análise destes cruzamentos possibilita a elaboração do mapa operacional MS (Fig. 2.1.7), elaborado de maneira participativa, em grupos, com o envolvimento de todos os gerentes, gestores, pessoas chave e representante do Grupo de Melhoria de Processos - GMP dos departamentos, onde são apresentados os objetivos estratégicos, buscando a concretização da missão e o alcance da Visão MS e UGR Guarapiranga. Após a construção da FOFA, é realizada a formulação de estratégias, com formação de grupos por perspectiva do BSC. Neste ciclo, a MS seguiu orientações corporativas para que, preferencialmente adotasse os objetivos estratégicos previamente desdobrados para as Unidades de Negócio, dentre os quais o desenvolvimento sustentável da organização. De posse da matriz FOFA, das principais necessidades das partes interessadas e dos riscos identificados por meio da matriz COSO em nível corporativo, os grupos de trabalho, analisam, alinham-se e propiciam melhor atendimento à estratégia da Unidade de Negócio. Posteriormente ao trabalho em grupo, são decididos em plenária os objetivos estratégicos. Dando prosseguimento à formulação da estratégia MS, os grupos divididos por perspectiva voltam a reunir-se para identificar os fatores críticos de sucesso que servirão para possibilitar um melhor monitoramento dos indicadores, buscando assegurar o êxito dos objetivos. Como forma de dar sustentação aos Fatores Críticos, são definidas superações, definição feita à partir da análise das macroações corporativas e do andamento das macroações já existentes e em andamento (haja vista que as macroações normalmente são elaboradas para o mesmo período da estratégia vigente, que é de 5 anos). Nessa etapa, é dada ênfase especial ao desenvolvimento dos ativos intangíveis, identificados como as principais forças a serem mantidas e/ou desenvolvidas para o aproveitamento das oportunidades e combate às ameaças ao negócio. A utilização da metodologia BSC, organizando as estratégias em objetivos, fatores críticos de sucesso e superações definidos no planejamento (Figuras 2.1.1 e 2.1.2), garante o alinhamento às diretrizes empresariais, estabelecendo uma relação de causa e efeito, deixando claro o caminho do alcance da visão Sabesp/M/MS/UGR Guarapiranga. As metas operacionais são estabelecidas considerando, além do histórico e referencial comparativo, as necessidades das partes interessadas traduzidas em requisitos (metas), acompanhadas e analisadas pelos departamentos, inclusive o principal executivo da UGR Guarapiranga e os respectivos gerentes e encarregados, por meio da árvore de indicadores. A participação de representantes da liderança e pessoas chaves da UGR Guarapiranga em todas as fases do planejamento da MS, permite a colocação das suas demandas, riscos empresarias e financeiros, necessidades e expectativas da UGR Guarapiranga como Unidade Autônoma e cliente dos outros Departamentos presentes, tido como fornecedores internos, permitindo que sejam consideradas na elaboração das estratégias da MS, facilitando a complementação da elaboração das ações estratégicas da UGR Guarapiranga durante o seu Planejamento. Os objetivos estratégicos, fatores críticos de sucesso, indicadores, metas e superações/macroações correlacionadas estão apresentadas (Figuras 2.2.1 e 2.2.2). 13 Estratégias e Planos EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AO PROCESSO DE FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS – FIG 2.1.8 Processo Práticas Melhoria/Refinamento Origem da melhoria Gerencial Análise do Análise do Reunião da Comissão de 2012 - Introdução de conteúdo relativo às novas mídias, como twiter, facebook Ambiente mercado de Planejamento para elaboração do e outras Externo atuação Planejamento Operacional 2012 - Ampliada a abrangência de participação de pessoas da FT nesta Reunião da Comissão de Análise do Análise do etapa, tendo os departamentos reunido, além dos gerentes, também os Planejamento para elaboração do Ambiente ambiente encarregados e demais pessoas chaves ainda não envolvidas no processo Planejamento Operacional Interno interno para repassar o conteúdo apreendido nas palestras e realizar o pré-work. 2011 - Atribuição de pesos (de 1 a 5) aos cruzamentos Forças, Fraquezas, Cruzamento da Benchmarking com o Planejamento Oportunidades e Ameaças obtendo um resultado matemático para a Matriz FOFA Estratégico Sabesp priorização Definição Reunião de CQG (Superintendente, das 2012 – Captação da força de trabalho e tradução em três palavras: Gerentes de Departamentos, Estratégias “O que nos faz incluindo o da UGR Guarapiranga, “superação, comprometimento e inovação”, compondo o Mapa Operacional MS” MS Controladoria, Qualidade, DH e Comunicação) Avaliação do Modelo de Negócio Reorganização dos Processos Principais e de Apoio 2010 – Realização de Evento específico no planejamento operacional MS denominado PDCL do GVA para a análise da implantação do GVA Reunião de CQG 2011 - Criação de uma macroação específica para a reestruturação dos processos em decorrência das mudanças causadas pela adoção do GVA Planejamento Operacional MS E) Desde 1996, o modelo do negócio é avaliado pela Alta Administração Sabesp, Diretorias e Unidades de Negócio, estratégicas para a empresa leva ao conhecimento das unidades corporativas e, quando possível, atuando em parceria, fornecendo dados ou atuando na negociação, como a de Novos Negócios, de forma que se verifique a viabilidade do desenvolvimento de novos produtos ou alinhado às necessidades impostas pelas alterações dos cenários interno e externo. No Planejamento Estratégico da Sabesp, são tratados assuntos referentes a oportunidades quanto à entrada em negócios e mercados e o desenvolvimento de produtos e parcerias. Desde 2007, a Sabesp vem firmando vários termos de cooperação de âmbito nacional e desde 2009, em âmbito internacional. Neste último ciclo, a Sabesp inseriu na sua matriz FOFA alguns temas estratégicos que foram cruzados com as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Os temas estratégicos foram escolhidos em entrevistas realizadas com os Diretores, Superintendentes de UN, Superintendentes de Áreas Funcionais, assistentes e assessores (pré-selecionados). Dentre os temas estratégicos, foram elencados: Modelo Organizacional, Modelo de Gestão, Pessoas, Comunicação Interna, Terceirização, Liderança e Sucessão, Modelo de Negócio, Sustentabilidade EconômicoFinanceira,Sustentabilidade Socioambiental, Conformidade Ambiental, Deliberações dos Órgãos Reguladores, Contratos de Programa e Gestão de Ativos. O cruzamento entre os temas estratégicos com as Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças priorizou os temas e aspectos a serem trabalhados, gerando ações de curto, médio e longo prazo, que podem converter-se em novas diretrizes para a empresa. No tema Modelo Organizacional, foram programadas ações para revisão do modelo de Unidades de Negócio, revisão da estrutura das autoridades funcionais e definição da abrangência das unidades: empreendimentos e planejamento. Para o tema Modelo de Negócio foram programadas ações para aplicar o conceito de universalização em todos os contratos, concluir a implantação da gestão dos empreendimentos, ampliar a atuação em novos municípios, novos negócios (criar a Sabespar) e identificar o core business para o modelo de parcerias. A MS, atenta às demandas dos clientes, sociedade e poder concedente, identifica as janelas de oportunidades estratégicas para a empresa, leva ao conhecimento das unidades corporativas e, quando possível, atua em 14 parceria, fornecendo dados ou atuando na negociação, como a de Novos Negócios, de forma que se verifique a viabilidade do desenvolvimento de novos produtos ou entrada em novos negócios. Outra importante diretriz corporativa, vinda da estratégia Sabesp, foi a implantação da Gestão por Valor Agregado - GVA® em todas as unidades da empresa. Em 2009, a MS foi escolhida como unidade piloto na implantação da metodologia na M. Para isso, o primeiro passo foi a sua reestruturação organizacional, reorganizando os seus processos, agora por UGR, de forma a permitir que seu principal executivo tenha em suas mãos a gestão da receita dos custos e do seu respectivo ativo. A implantação da metodologia em toda M foi realizada em junho de 2011. A (Fig. 2.1.8) apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas à formulação das estratégias. 2.2 IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS Desde 2003, para a definição de indicadores a organização (MS/UGR Guarapiranga) utiliza a metodologia BSC, conforme já citado anteriormente, nos itens 1.3 e 2.1. Tal modelo foi reconhecido pela revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos e vem sendo utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG's no mundo inteiro. Nesta organização, a ferramenta foi acrescida de várias melhorias, espelhando o estado da arte, como exemplo, o acompanhamento pelo Painel de Bordo dos indicadores, metas e planos de ação de forma a compor as perspectivas do BSC, estabelecendo uma relação de causa e efeito. A) Desde 2003, a definição de indicadores e metas inicia-se com a elaboração de pre-works, nesta fase a UGR Guarapiranga considera as séries históricas, requisitos das partes interessadas e referenciais comparativos para cada objetivo estratégico e respectivo(s) fator(es) crítico(s) de sucesso, de forma a permitir a medição da evolução dos mesmos, conforme descrito anteriormente em 2.1.d. Para a realização dos préworks, a Controladoria elabora e disponibiliza material de trabalho a UGR Guarapiranga e demais departamentos, onde são reforçados os conceitos e apresentadas tabelas para preenchimento pelos responsáveis, com informações dos resultados anteriores e do(s) referencial(ais) comparativo(s) escolhidos no ciclo anterior e elencados os principais requisitos das partes interessadas (mencionado no item 2.1.d) para correlaci- Estratégias e Planos Objetivos necessário incluir mais uma etapa no Planejamento, nomeada de Seminário de Desdobramento de Metas, com o objetivo de manter o alinhamento, a coerência com a estratégia e a integração entre as áreas (as UGRs - denominadas na MS como unidades clientes e as autoridades funcionais MS – denominadas como fornecedores internos e/ou áreas de apoio da UGR). Nesta etapa ocorre o desdobramento, realizado em conjunto com a definição das metas e todos os departamentos juntos validam o produto final, conforme mencionado no item 2.2.a. As superações definidas na etapa de formulação das estratégias são detalhadas e desdobradas por meio de reuniões de trabalho de grupos multidepartamentais, sob a responsabilidade dos coordenadores, nomeados pelo CQG. Nestas reuniões, são envolvidas as pessoas e/ou áreas cuja colaboração seja necessária para o desenvolvimento da superação. O Coordenador também é responsável por envolver o fornecedor ou parceiro, convidando-o a colaborar, quando pertinente, seja por meio de reuniões ou de outros meios de comunicação, estabelecendo necessidades e prazos. Assim são desdobradas as ações que juntas garantem o sucesso da superação. A validação das propostas das superações ocorre em reuniões específicas do CQG, por perspectiva do BSC. A UGR Guarapiranga, realizou em 2012, ciclo 2011, o seu primeiro Planejamento Operacional, onde seus participantes (público mencionado na fig. 2.1.1), foram divididos em grupos por processos (Água, Esgoto e Vendas), para validar as metas e estabelecer planos de ações e seus respectivos coordenadores, visando a melhoria dos processos, atendimento as metas e contribuição às superações e objetivos estratégicos. Isso foi realizado, tendo como base o produto do Planejamento MS, o levantamento das necessidades e expectativas das partes interessadas e áreas de apoio. Nesta etapa, os fornecedores internos também são convidados visando estabelecer compromisso para atender metas e macroações estabelecidas. O acompanhamento desses planos de ação é realizado em reuniões de análise crítica trimestrais. Como evolução do modelo GVA®, ciclo 2012, foram realizados sete seminários de planejamento departamentais, incluindo o Planejamento da UGR Planos de Ação específicos da UGR – Fig. 2.2.1 Planos de Ação da UGR Maximizar a Geração de Valor Agregado Incrementar o volume base consolidada Incrementar volume novo Ter clientes satisfeitos, e aumentar a percepção de valor, serviços e produtos/ Execução dos serviços MOP, % Serviços atendidos no prazo (DD e DC) e IRLF Explorar potencial dos mercados atuais de água e esgoto, voltado a universalização Incrementar o volume base consolidada C F P onar com os indicadores, de modo a facilitar o trabalho de definição das metas para o ciclo, neste momento a UGR Guarapiranga pode optar por outro referencial, se pertinente. A Controladoria MS é responsável por compilar as informações, esse material é discutido entre as partes, durante a realização do Seminário de Implementação das Estratégias, para a formação de uma única proposta (metas de curto e longo prazo), garantindo desta forma a integração das áreas na definição de metas. Os requisitos das partes interessadas, indicadores, referenciais comparativos e metas de curto e longo prazo, propostos pelos grupos nos préworks de Planejamento e Programa de Perdas, bem como a definição de planos de ação, agrupados em superações e indicação dos respectivos coordenadores, definidos durante a fase de Formulação das Estratégias (item 2.1.d e fig. 2.1.2), são validados no Seminário de Implementação das Estratégias. Em função do desafio da gestão na busca de melhores resultados no Programa de Perdas, como inovação, em 2008, no processo de planejamento, a MS implementou um pré-work específico para detalhamento das ações e metas, definidas para cada setor de abastecimento. Os trabalhos permitiram a elaboração da estratégia vinculada ao orçamento para atendimento das metas do Programa de Controle de Perdas. A partir do ciclo 2011-2015, de forma inovadora, foram convidados representantes de seus principais fornecedores a participar do Seminário de Implementação das Estratégias MS. Os mesmos foram agregados aos grupos, distribuídos por perspectiva do BSC, avaliaram as propostas e discutiram as metas, de modo a poderem manifestar-se sobre as expectativas quanto aos resultados esperados, comprometendo-se desde aquele momento com as metas ali estabelecidas. B) Desde 2003 e anualmente o desdobramento das metas é realizado nas reuniões departamentais (préwork) com a participação dos gerentes, gestores, encarregados e pessoas-chave, com o objetivo de definir a contribuição de cada área para com o total da meta, como mencionado no item 2.2.a. Como inovação, a partir do ciclo 2010-2014, em virtude da reformulação dos processos decorrentes da implantação do GVA®, período de criação das UGRs, foi Incrementar volume novo Implantar ações de melhoria na comunicação de falta d’agua ao cliente. Atender manobras dentro do prazo Maximizar o abastecimento de água com qualidade, quantidade e reduzir perdas Maximizar os resultados da operação - CEMEO PI Diagnostico dos setores de abastecimento Maximizar o resultado do geofonamento AC Despoluir os corpos d’água, encaminhando o esgoto para tratamento. Otimização das subáreas dos sistemas de esgotamento sanitário da UGR Guarapiranga Parte interessada Acionistas: Rentabilidade do ativo suficiente para cobrir o custo do capital Acionistas: Aumentar a eficiência dos processos operacionais e praticas Clientes: Melhorar os serviços de esgoto e melhorar a prestação de serviços Acionistas: Rentabilidade do ativo suficiente para cobrir o custo do capital Clientes: Melhorar a qualidade/fornecimento de água. Sociedade: Regularidade do abastecimento de água Acionistas: Garantir a disponibilidade de produtos com qualidade e quantidade. Aumentar a eficiência dos processos operacionais e praticas Acionistas: Aumentar a eficiência dos processos operacionais e praticas Clientes: Melhorar os serviços de esgoto e melhorar a prestação de serviços Aprimorar o Modelo de Gestão, com foco Melhorar Clima Organizacional na reorganização dos processos Força de trabalho principais, gestão do conhecimento, Participação no PNQS Nível III capacitação e certificação ISO e OSHAS P=Perspectiva / F=Financeira/ C=Clientes / PI=Partes Interessadas / AC=Aprendizado e Crescimento 15 Estratégias e Planos Guarapiranga, possibilitando um desdobramento mais elaborado e sob medida para cada departamento. O desdobramento dos indicadores foi aprimorada ainda mais, por meio da capacitação de todo o corpo gerencial em treinamento específico sobre as relações de causa e efeito, propiciando que o nível operacional identificasse indicadores mais apropriados, propiciando, inclusive, a construção de novos indicadores. Setoriais e validados outros, de forma a facilitar e subsidiar os indicadores estratégicos, o alcance da meta da UGR Guarapiranga e consequentemente, colaborar para o atendimento da meta da MS, bem como, a formulação de planos de ação que ajudarão na realização das estratégias e a elaboração da árvore de indicadores departamental. Estes seminários também foram precedidos de pré-works e possibilitaram o envolvimento de maior número de pessoas. Neste trabalho, os departamentos buscaram identificar indicadores que de fato representassem a contribuição do esforço operacional para com a estratégia. Além da inclusão e acompanhamento desses novos indicadores no painel de bordo. C) Na fase de elaboração do orçamento, a UGR Guarapiranga envia à área financeira as demandas de recursos necessários para o próximo ano. Para garantir o orçamento, desde 2010 é realizado o Road show do orçamento, onde o Departamento de Planejamento Integrado e Relações Comerciais Sul - MSI, em parceria com o Departamento de Engenharia e Operação Sul MSE, Departamento Administrativo e Financeiro Sul MSD e a Célula de Desenvolvimento Humano - DH, visitam a UGR Guarapiranga, apresentando os temas: receitas, despesas, dados físicos, investimentos e obras em andamento, perfil e prospecção de mercado e INDICADORES E METAS - 2.2.2 FCS F.01 OE Nome do Objetivo Estratégico/fator crítico de sucesso (OE: Objetivo Estratégico/ FSC: Fator Crítico de Sucesso) Maximizar a Geração de Valor Agregado OE FCS OE C.03 5.5 (MS) Margem Operacional (8.1.15) 77,7 (MS) 80,4 (MS) Índice de despesas convencionais (8.1.3) 0,62 (MS) 0,62 (MS) Ter Clientes Satisfeitos e Aumentar a Percepção de Valor de Serviços e Produtos Eficiência do Imobilizado (8.1.22) Taxa de Satisfação do Cliente (8.2.2) Taxa de reclamação por ligação faturada (8.2.18) 4,26 4,18 91% (MS) 92% (MS) 1,88 1.5 Comunicação ao cliente sobre produtos e serviços, Taxa de satisfação da pesquisa pós serviço (início em inclusive percepção sobre o valor do esgoto 2013) 88% 89% Regularidade da distribuição de água IRFA – Índice de reclamação de falta d’água (8.5.6) 14 9 Prontidão nos serviços executados Taxa de serviços regulados atendidos no prazo (8.2.17) 95 100 Taxa de incremento sobre o volume faturado A + E (8.2.14) Índice de Atendimento de Água - IAA (8.2.6) 3,97 1,79 Explorar o potencial dos mercados atuais de água e esgoto voltado a universalização 100%(MS) 100(MS) 84,90%(MS) 90,7 (MS) 10.500 12200 9396 10320 Taxa de fidelização dos clientes dos Grandes Consumidores (8.2.15) 68%(MS) 72%(MS) Índice de Favorabilidade da Imagem - IFI (8.2.4) 91% (MS) >-91%(MS) 100% (MS) 100% (MS) 40%(MS) 70%(MS) 81%(MS) 83%(MS) 67,80%(MS) 67,84 (MS) Índice de Atendimento de Esgoto - IAE (8.2.7 e 8.2.8) OE FCS Eficiência no Relacionamento OE Aprimorar a Gestão Socioambiental Intensificar as práticas de gestão socioambiental Índice de Perdas Totais por Ligação x Dia - IPDT (8.5.10) 450 Maximizar o Abastecimento de Água com Qualidade, Quantidade e reduzir perdas ICAd - Índice de Conformidade da Água Distribuída (8.5.1) 98,7% IRD - Índice de Regularidade da Distribuição (8.5.8) 97,80% 98,6% Despoluir os Corpos D’água, Encaminhando o Esgoto para Tratamento Índice de Tratamento de Esgoto Coletado - ITEC (8.3.4) Índice de Tratamento de Esgotos Gerados - ITEG (8.3.3) Índice de cobertura de rede (2013) IRPM - Índice de Remoção de Poluentes dos Mananciais (8.3.5) IORC – Índice de Obstrução da rede coletora (8.5.14) 44,0% 56,2% (MS) 95,0% 86,9%(MS) 81,0%(MS) 92,5% (MS) 552 307 750 750 417,5 750 (nível III) OE Aprimorar postura proativa nos relacionamentos com municípios, clientes, sociedade e FT FCS Proatividade nas vendas Número de Ligações de Água (8.5.23) Número de Ligações de Esgoto (8.5.24) OE FCS 1,5 (MS) Gestão dos custos C.04 C.06 PI.07 PI.08A OE FCS Ampliação do sistema de esgotamento sanitário FCS PI.08E AC 11/12/14 Variação do Valor Adicionado em Base Caixa - Delta CVA (R$ X milhões) (8.1.16) Metas 2013 2013 2017 Maximização das receitas Otimização dos ativos 16 Nome do Indicador Eficiência do Sistema de Esgotamento sanitário Aprimorar o modelo de gestão, com foco na reorganização dos processos organizacionais, gestão do conhecimento, capacitação e certificação ISO e OHSAS Desenvolvimento de programas de capacitação alinhados às estratégias Desempenho do SIS Taxa de cumprimento do cronograma de agendas positivas com: (Clientes (RC, GC), Comunidades, Municípios, imprensa e FT) (8.2.19) Taxa de atendimento aos indicadores ETHOS (iniciou 2013) Índice de favorabilidade da imagem socioambiental (8.3.7) Índice Ponderado de Desenv. Socioambiental - IPDS (8.3.8) Pontuação do PNQ (8.5.21) Pontuação PNQS II IPDH - Índice Ponderado de Desenvolvimento Humano (8.4.11) Índice de NCR do SIS (início 2013) 347 99,5% 96,40% 97,20 0,82 0,74 Estratégias e Planos também são recolhidas demandas da UGR Guarapiranga. O Material do Road Show subsidia a elaboração do orçamento e das metas estratégicas, onde a alta administração, da qual faz parte o gerente da UGR Guarapiranga, prioriza os investimentos a serem realizados e os recursos de despesas a serem disponibilizados, atendendo os requisitos das partes interessadas e subsidiando o potencial de faturamento da UGR Guarapiranga e demais UGRs. Todos os meses, o Gerente de Departamento da UGR Guarapiranga, demais departamentos e o Superintendente acompanham o desempenho do orçamento de despesas e de investimentos. Trimestralmente, os coordenadores de macroação apresentam o desempenho financeiro de suas macroações. Estas duas reuniões possibilitam a tomada de decisões a respeito do direcionamento de recursos para as macroações estratégicas e outras que julguem necessárias. Na execução das superações, o uso do formulário 5W2H, assegura a alocação dos recursos financeiros (despesas e/ou investimentos), humanos (quem participará da macroação) e tecnológicos. Estas superações são apresentadas pelos seus respectivos coordenadores e submetidas à aprovação do CQG. Uma vez aprovada a superação, todos os recursos necessários para a sua execução são priorizados pela UN. D) A disseminação das estratégias às partes interessadas é feita de acordo com a pertinência e o interesse relativo destas, com o objetivo de se estabelecer um comprometimento mútuo e clareza nas informações. Desde 2004, a prática de disseminação para a FT é realizada em dois eventos, um global e um específico, objetivando comunicar, garantir o entendimento e favorecer o envolvimento com as estratégias elaboradas no processo de Planejamento Operacional MS. O primeiro evento é realizado após o Seminário de Implementação das Estratégias MS e denominado Dia do Compromisso. Neste evento, conduzido pelo Superintendente, é reunida toda a FT e representantes dos principais fornecedores, e a estratégia é disseminada de forma lúdica. O conteúdo disseminado é: o Processo de Planejamento, a Identidade MS e o Mapa Estratégico contendo: Objetivos Estratégicos, Superações (Macroações) e Metas Estratégicas. Como sinal do compromisso com as estratégias todos os presentes assinam o Mapa Operacional do ciclo em questão. O segundo evento acontece na UGR Guarapiranga, logo após o Planejamento da UGR Guarapiranga. Por meio da prática de reunião estruturada, os gerentes, utilizando material padronizado pelas áreas de Comunicação, Controladoria e DH, disseminam os objetivos, superações e metas específicas de suas respectivas áreas. Como melhoria, no ciclo 2011-2015, foi disseminada simultaneamente a árvore de indicadores de cada área, de forma a facilitar o entendimento da FT por meio da demonstração da correlação entre os indicadores setoriais, departamentais e estratégicos. O compromisso estabelecido pela FT é acompanhado via gestão dos Indicadores, metas e macroações (superações) e os resultados são comunicados para as partes interessadas através dos principais veículos de comunicação, quando pertinente. A parte interessada acionista, representada pelo Diretor Metropolitano, tem conhecimento da estratégia em primeira mão, na medida em que o mesmo comparece aos seminários de planejamento da UN. A comunicação aos fornecedores internos se dá por meio da participação dos mesmos na elaboração das metas que são formuladas em nível tático e em conjunto com as Uns e no Operacional em conjunto com os departamentos, inclusive a UGR Guarapiranga. No planejamento da MS, o superintendente, muitas vezes incrementa os desafios estabelecidos pelo nível tático e estratégico que se traduz em metas mais arrojadas, incrementando também os desafios dos fornecedores internos. Estes acertos são realizados por meio de reuniões entre o superintendente da MS e os superintendentes das unidades fornecedoras. A comunicação aos Municípios é realizada pela prestação de contas, demonstração de resultados relativos às principais metas estabelecidas e ao andamento dos principais investimentos, previstos em contrato. Para as Lideranças Comunitárias, os principais investimentos são comunicados em reuniões bianuais conforme item 4.1.a. E) As superações são detalhadas no formulário 5W2H e disponibilizadas para acompanhamento no Painel de Bordo. O monitoramento da implementação das superações é coordenado pelo CQG, do qual faz parte o principal executivo da UGR Guarapiranga, com acompanhamento por meio de reuniões trimestrais, por perspectiva, específicas para acompanhamento do desempenho destas. Nestas reuniões, os coordenadores das superações apresentam em material padronizado informações como o percentual de realização em relação ao previsto, o desembolso financeiro realizado e as principais dificuldades encontradas, quando o desempenho estiver aquém do planejado. Se necessárias, são propostas medidas corretivas, sempre tomando como parâmetro as metas estabelecidas e o desempenho previsto. Desde 2006, semestralmente, na reunião de análise crítica do CQG, são revisadas as metas, contando com a participação dos coordenadores de superações. Em 2012, com a implantação do Planejamento da UGR Guarapiranga, estabeleceu-se que a análise das macroações fosse realizada trimestralmente com o objetivo de monitorar o cumprimento das ações, corrigindo rumos e focando no alcance dos objetivos e metas estabelecidas. Os exemplos de aprendizado das práticas relativas à formulação das estratégias estão descritas na (Fig. 2.2.3). 17 Estratégias e Planos Monitoramento dos Planos de Ação Comunicação das Estratégias Alocação Definição de Desdobramento de metas e iniciativas das estratégias recursos estratégicas EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS À FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS - fig.2.2.3 Processo Práticas Melhoria/Refinamento Origem da melhoria Gerencial Análise de relatórios de avaliação Participação de alguns dos principais fornecedores externos no Seminário externa da gestão(PPQG/PNQS) de Implementação das Estratégias (2010). /CQG Seminário de Implementação Criação de grupo focado: Administradores dos principais contratos e das Estratégias fornecedores com o objetivo de entendimento e conhecimento da meta Reunião de CQG proposta e proposição de ações por parte do fornecedor para o alcance das mesmas. (2013) 18 Seminário de Implementação das Estratégias Seminário de Planejamento dos Departamentos Construção da árvore de indicadores por departamento. (2009) Criação dos Planejamentos departamentais, como refinamento do desdobramento dos indicadores e elaboração das iniciativas estratégicas (2012). Análise de relatórios de avaliação externa da gestão (PPQG/PNQS) /CQG Reunião da Comissão de Planejamento para elaboração do Planejamento Operacional Alocação de recursos Road Show do Orçamento (2010). Reunião da Comissão de Planejamento para elaboração do Planejamento Operacional Dia do Compromisso Reunião Estruturada Adoção de jogo interativo de perguntas e respostas, com votação eletrônica para garantir o entendimento do conteúdo transmitido no Dia do Compromisso. (2011) Reunião da Comissão de Planejamento Análise Crítica Disseminação da árvore de indicadores de cada área, de forma a facilitar o entendimento da FT por meio da demonstração da correlação entre os indicadores setoriais, departamentais e estratégicos (2011). Separação da análise crítica em 02 reuniões. Uma para análise dos indicadores e projeções e a outra somente para análise das macroações (2009). Análise Crítica da Prática de Reunião Estruturada. Análise de relatórios de avaliação externa da gestão (PPQG/PNQS) /CQG Utilização da projeção dos resultados dos indicadores para o 1º dia útil do mês subsequente para que a análise do CQG seja realizada até a 2ª quinzena do mês. (2012) Reunião de CQG Reuniões de Follow-up Sistematização do acompanhamento do followup no novo sistema de acompanhamento de indicadores – painel de bordo II (2010). Análise de relatórios de avaliação externa da gestão(PPQG/PNQS) /CQG Painel de Bordo Substituição do sistema de acompanhamento de indicadores Painel de Bordo I pelo Painel de Bordo II, também via intranet. Principais novidades: disponibilização do desdobramento dos indicadores estratégicos por departamento e automatização da alimentação de alguns indicadores de (2010). Análise de relatórios de avaliação externa da gestão(PPQG/PNQS) /CQG Alteração da formatação visual do painel de bordo permitindo sua visualização por aparelhos móveis como celulares e tablets. (2013) CLIENTES Clientes 3.1 IMAGEM E CONNHECIMENTO DE MERCADO A) O mercado de atuação é definido pela Alta Administração da Sabesp, conforme concessões dos municípios e bacias hidrográficas. O mercado da MS, onde está inserida a UGR Guarapiranga, é constituído pela Região Sul da Cidade de São Paulo e pelos municípios atendidos pelas bacias Billings e Guarapiranga. A UGR Guarapiranga, desde 1996, segmenta seu mercado em clientes do Rol Comum – RC e Grandes Consumidores – GC, alinhada as estratégias corporativas e adota os critérios estabelecidos pelo Decreto nº 41.446/96, que regulamenta todos os serviços prestados pela Sabesp (categorias de uso; capacidade do hidrômetro; característica de demanda e consumo, faixas de consumo; custos fixos e variáveis; sazonalidade e condições socioeconômicas dos clientes residenciais, para tarifação das diversas categorias de uso - Fig. P8). A partir de 2010, com a criação da ARSESP – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo através da resolução normativa nº 106, que estabelece as condições gerais da prestação de serviços e da utilização de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, a Sabesp passou a atuar em ambiente regulado, o qual ratifica o decreto acima mantendo os mesmos critérios. O Rol comum compreende, essencialmente, a categoria residencial, pequenos comércios, indústrias e entidades públicas, representando 99,89 % dos clientes e 94,67% do faturamento da UGR Guarapiranga Os Grandes Consumidores compreendem clientes com características diferenciadas de demanda e de consumo, tais como, Demanda de grande volume de água, Abastecimento por meio de fontes alternativas, como poços e caminhão-tanque, grupos empresariais ou clientes potenciais em fase de implantação do empreendimento e necessidades de serviços específicos, como destinação adequada para seus esgotos, devido carga poluidora e medição de perda de água. Esse segmento representa 0,11% dos clientes e 5,33% do faturamento da UGR Guarapiranga e a gestão desse faturamento, da distribuição e da coleta dos esgotos é feita pelo MSI. Em 2009, pensando na reorganização dos processos baseados no modelo GVA, a Diretoria Metropolitana em conjunto consenso com as Superintendências, reestruturou sua atuação no mercado com a criação das UGRs, tendo a MS como piloto, dentre elas a UGR Guarapiranga, alinhado ao Objetivo Estratégico Sabesp F.01: Maximizar a Geração de Valor e Objetivos Operacionais C.03 e C.04. Os critérios utilizados para determinação da área de atuação da UGR Guarapiranga levou em conta as divisas de municípios, número de ligações de água e esgoto, setores de abastecimento, bacias de esgotamento e a localização a margem esquerda da Represa Guarapiranga, tendo como uma de suas características 88% de seu território em Área de Proteção de Mananciais e atender os municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu Guaçu e as regiões das Subprefeituras M'Boi Mirim e Campo Limpo (parcial) do município de São Paulo. A UGR Guarapiranga representa 30% dos clientes da MS (30% do Rol Comum e 8% do Rol Especial da MS) e 19,38% do Faturamento MS. B) Tendo em vista que, o abastecimento de água e a coleta de esgoto são serviços essenciais à vida, a UGR Guarapiranga, definiu os clientes-alvo como todas as pessoas físicas e jurídicas em sua área de atuação, os clientes atuais, clientes da concorrência, ex-clientes e novos clientes Fig. 3.1.1, essa definição está alinhada ao Objetivo Estratégico –“Explorar potencial dos mercados atuais de água e esgoto voltado à universalização”, bem como explicitado na Visão da MS, o objetivo de ser reconhecida como empresa que universalizou os serviços de saneamento em sua área de atuação. C) As principais ferramentas utilizadas para identificar, analisar e compreender as necessidades e expectativas dos clientes estão mencionadas na Fig. 3.1.2. A partir de 2010, como refinamento, com o objetivo de aprofundar a investigação das necessidades sobre assunto que for determinado é utilizada a ferramenta de Pesquisa Qualitativa Focus Group, que foi realizada no grupo de Grandes Consumidores já em 2011, atendendo também a macroação “Implantar Ações para Aumentar a Percepção de Valor dos Serviços e Produtos”, prevista no planejamento, foi realizada pesquisa com foco em clientes de baixa renda, com o objetivo de levantar o porquê da resistência em utilizar a rede coletora de esgoto e para novos empreendedores para entender o motivo pelo qual, durante a concepção do projeto de implantação da empresa ou empreendimento, não se considerou a prestação de serviços de saneamento Sabesp, optando total ou parcialmente por outra forma de abastecimento ou esgotamento. Com a avaliação desses debates, quando necessário, foram implantadas ações com o objetivo de reverter a situação, como exemplo, treinamentos para os empregados que atuam no primeiro contato com o cliente e ações para enfatizar e divulgar a importância da utilização do serviço. Como inovação no setor de saneamento, em 2008 foi implantado na MS, visando atender todas as UGRs a metodologia “Inteligência de Mercado”- IM para refinar o conhecimento das necessidades e expectativas dos clientes atuais e potências em especial no segmento GC e em 2010, com a definição das áreas de Marketing Estratégico (conhecimento e segmentação de mercado) e Marketing Operacional (estratégia de vendas e pósvendas), definido durante o ciclo de planejamento, a IM ampliou sua atuação para o RC, visando subsidiar as tomadas de decisões das áreas UGRs e Grandes Consumidores, dentre elas a UGR Guarapiranga. Essa prática foi reconhecida como vencedora no Prêmio Inovação da Gestão no Saneamento – IGS, ciclo 2010 e em 2011 foi expandida para outras Unidades de Negócio pela Diretoria Metropolitana da Sabesp – M. Em 2011, como refinamento, implantou a Metodologia de CLIENTES ALVO E MERCADOS POTENCIAIS – Fig. 3.1.1 Clientes-Alvo Clientes Atuais Clientes Potenciais Clientes da Concorrência / Água (1) Esgoto (1) Novos Clientes (5 e 6) Ex-Clientes (2, 3, 4 e 6) Segmento Lig. Econ Lig. Econ Água Esgoto Água Esgoto Rol Comum 277.509 348.702 186.984 238.509 10.290 7.402 12.370 13.357 Gdes Cons. 130 2.583 258 2.223 176 51 6 15 (1) Ligações Ativas: Fonte CSI (CFEKI - Gdes Cons. / CIGOB - Rol Comum - Dez 12); (2) Ligações Inativas: Fonte CSI (CIGCT - Dez 12); (3) Concorrência e/ou não exclusivo (poço e caminhão pipa): Fonte CSI e Portal MSIG - Dez 12); (4) Outros lançamentos (Fossa / Córregos): Fonte CSI (CFEKI - Dez 12; (5) Novas Ligações e Regularizações de Áreas: Fonte - Meta Painel de Bordo MS 2012; (6) Diretrizes para novos empreendimentos: Fonte SEI (Sistema de empreendimentos Imobiliários). 19 Clientes Geomarketing, que permite, através da elaboração de mapas temáticos, possibilitando um aumento na eficácia das tomadas de decisões estratégicas, com imagem visual, permite uma análise mais rápida, prática e assertiva, contribuindo também no planejamento de médio e longo prazo. Essa ferramenta foi utilizada no Seminário de Universalização do Saneamento, oficinas realizadas pelas UGRs, inclusive a UGR Guarapiranga, para que em conjunto com as Prefeituras, Secretarias e CETESB fossem planejadas ações e assinatura das cartas de compromisso com a Universalização do Saneamento. 20 segmento RC e GC GC RC Visitas ou encontros com os clientes das comunidades; Recebimento, registro, identificação, análise e tratamento das solicitações. Acompanhamento da execução e resposta aos clientes. Conforme cronograma de reuniões e sob demanda. (vide 4.1 e 4.2) MSI, UGR Identificar as necessidades e expectativas do poder concedente, através das sub-prefeituras no município de São Paulo e prefeituras dos municípios atendidos pela MS. São avaliados qualitativamente a satisfação e insatisfação dos clientes através da visão dos prefeitos, subprefeitos, secretários e vereadores. Reuniões anuais e sob demanda, com envolvimento da Alta Administração e demais lideranças da MS, para identificação de necessidades e expectativas, informações sobre obras, projetos e serviços na região. MS Diagnóstico qualitativo através de técnica de discussão em grupo. MSIM Questionamento aleatório, anual, divulgação dos resultados; análise; elaboração das macroações e acompanhamento trimestral. MSI, CM Avaliação espontânea com questionário estruturado realizado por auto-preenchimento, que contempla: respostas às questões objetivas e espaço para manifestações, compilação trimestral dos dados, análise, divulgação dos resultados, elaboração e acompanhamento dos planos de ação e resposta ao cliente. UGRs RC RC e GC Identificar as necessidades dos clientes das comunidades atendidas pela UGR Guarapiranga desencadeando ações de melhorias. Nos encontros com as comunidades, são realizadas pesquisas para avaliação da satisfação e insatisfação dos clientes RC e GC Identificar no momento da apuração de consumo ou na realização de visitas técnicas, necessidades referentes aos produtos e serviços. RC Levantamento de informações a fim de conhecer esse mercado, elaboração de mapa temático, a fim de apresentar diagnóstico para definir estratégia de atuação, estabelecer cronograma de visitas periódicas para apresentação de novos produtos e identificação de necessidades e expectativas. Como controle, acompanhamento e monitoramento da carteira de clientes atuais e dos novos clientes para manutenção e fidelização. Na visita de representante comercial, para apresentação de portfólio de produtos do SSA (2008) e identificação de demandas que são analisadas pelas áreas pertinentes e apresentadas propostas. As ações propostas são implementadas e acompanhadas pela MSIG. Visita realizada por técnicos e agentes de serviços aos clientes que identificam as necessidades e as insere em sistemas informatizados direcionados às áreas funcionais e tratadas conforme manual de procedimentos de relações com clientes. Resp. RC e GC Atuais e Potenciais Atuais e Potenciais Atuais e Potenciais Atuais e Potenciais informações, com os respectivos controles das práticas Identificar, desenvolver, implantar e vender produtos e serviços de saneamento ambiental destinados aos grandes consumidores e mercados potenciais. Atuais e Potenciais Atuais e Potenciais Conhecer o mercado e/ou Avaliar Satisfação, Fidelidade e Insatisfação Conhecer o perfil dos clientes alvo, seu comportamento de consumo, necessidades e expectativas de forma a criar estratégias de vendas, fidelização e aumento da satisfação. Atuais Atuais e Potenciais Pesquisa PósAtendimento (2002) Pesquisa de Satisfação e Imagem Sabesp MS (2002) Pesquisa Qualitativa Focus Group Reunião com Prefeituras Programa Participação Comunitária (1996) Visitas aos Clientes (1999) Inteligência de Mercado Prática tipo de cliente PRÁTICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS E AVALIAÇÃO DOS CLIENTES-ALVO - Fig. 3.1.2 Objetivo Análise, compreensão e tratamento das Levantar informações para subsidiar a construção de vínculos comerciais entre a Sabesp e a carteira de clientes-alvo, identificando a importância relativa de suas necessidades e expectativas, bem como os pontos fortes, fracos e experiências vivenciadas com a concorrência. Avaliação qualitativa da satistação, fidelidade e Insatisfação par a grupos de clientes que necessitam um aprofundamento desse conhecimento, podendo ser clientes atuais ou potenciais. Verificar os hábitos de uso da água, esgoto e outros serviços e nível de conhecimento de produtos e serviços. Avaliação quantitativa da satisfação e Insatisfação dos clientes em relação a Sabesp, comparando inclusive com outras prestadoras de serviços públicos. Medir e monitorar a relevância e a satisfação dos clientes com atributos-chave relacionados à prestação de serviços; Monitorar e indicar a percepção da imagem da Sabesp; Verificar recomendação da Sabesp para amigos. Monitorar os hábitos dos clientes em relação aos meios de comunicação e publicidade. Mensurar o impacto de alguns aspectos na satisfação geral (análise de regressão multivariada); Verificar o perfil sócio-demográfico dos entrevistados. Mensurar índices de responsabilidade socioambiental; Monitorar a satisfação dos clientes em relação ao atendimento prestado nas agências, subsidiando as melhorias dos processos internos. MSIM MSIG UGR Clientes Referente aos aspectos essenciais dos serviços de água e esgoto, as principais necessidades e expectativas dos clientes estão descritas na Fig.P1 e seus atributos e importância relativa (Fig. 3.1.3) são previamente identificadas por meio das ferramentas demonstradas na Fig. 3.1.2 e ratificada por meio da Pesquisa Qualitativa Focus Group com representantes do Rol Comum e Grandes Consumidores. Bem como, a Pesquisa de Satisfação anual utiliza estas informações para classificar os produtos e serviços de acordo com sua importância, relevância e satisfação. As necessidades diagnosticadas são analisadas e acompanhadas pelas gerencias envolvidas nos processos, onde são determinados controles e ações necessárias, pontuais e imediatas e ainda consideradas no Planejamento Operacional (item 3.2.c) com definições de indicadores e Superações visando garantir a melhoria dos produtos e processos da organização. Em seu controle também são considerados os atendimentos as legislações específicas como o decreto presidencial 5440/05 e portaria do ministério da Saúde 2914/11, que inclusive são disponibilizadas na fatura entregue mensalmente pelo TACE, com os parâmetros de qualidade para informação ao cliente. Ao cumprir o que determina a lei, a Sabesp atende aquilo que se estabeleceu previamente como necessidades e expectativas dos clientes quanto a serviços considerados de natureza essencial. Conforme os critérios de segmentação e alinhado a Política de Gestão Comercial da Sabesp, os clientes são cadastrados no sistema Corporativo CSI - Cadastro Comercial de Serviços e Informações (Fig. 5.1.2), auxiliando na identificação de perfil (flexibilidade no pagamento, adimplência, atendimentos, entrega de conta e execuções de serviço realizados no imóvel e demais dados cadastrais), necessidades, curva de consumo, permitindo ainda o acompanhamento da movimentação dos consumidores e as tendências dos mercados em que atua. Na UGR Guarapiranga, o tratamento das necessidades dos ex-clientes do Rol Comum ocorre de forma próativa por meio de visitas periódicas de inspeção, realizadas a partir de 2001, com a utilização de mão-deobra própria ou tercerizada com contrato específico, onde são verificadas formas de abastecimento do imóvel, analisados eventuais débitos existentes e interesse do ex-cliente na regularização da ligação inativa. O ex-cliente também pode utilizar um dos canais de atendimento (Fig. 3.2.1), para solicitar a análise de suas necessidades com o objetivo de regularizar a ligação de água do imóvel. As necessidades e expectativas identificadas são analisadas, compreendidas e traduzidas em ações pontuais e imediatas, e são implementadas e controladas pelas gerências envolvidas no processo, pode-se dizer que são verdadeiras parcerias com a comunidade, proporcionando rapidez no assentamento de rede de água e reduzindo perdas para a UGR Guarapiranga e atende ao OE – “Ter clientes satisfeitos e aumentar a percepção de valor de serviços e produtos.” As demais necessidades globais mais abrangentes, das Pesquisas de Satisfação e Imagem, são encaminhadas e subsidiam o Processo de Planejamento Operacional MS, apoiando a definição de superações incluídas na Perspectiva Clientes do Mapa Operacional conforme critério 2.1.b. Visando ainda a melhoria no atendimento ao cliente, é utilizado o sistema CEO – Comunicação de Eventos Operacionais e quando pertinente, as informações são disponibilizadas nos veículos de mídia como rádio, TV, carro de som e jornais, e nas reuniões com as lideranças comunitárias. Em 2012, como evolução, foi desenvolvido projeto piloto de comunicação abrangendo a população da região do Jardim Ângela, com a entrega de 20 mil folhetos, sobre as obras implantadas para melhoria do abastecimento dessa região, sendo expandido à M -Diretoria Metropolitana. Para atender as necessidades de preço acessível desde1998, são estabelecidas tarifas diferenciadas tanto de serviço de ligação quanto de consumo mensal, e para a necessidade de regularidade, em 2011, foram alavancados vários projetos de melhoria nos sistemas e abastecimento, tais como: Processos de melhoria nas áreas de VRP, Construção da ETA Embu Guaçu, Interligações e prolongamentos de redes, Estação Elevatória São Luiz, Instalação e otimização de boosters e projetos de novos reservatórios de água. D) Alinhada a Política de Comunicação Sabesp, desde a sua fundação, a divulgação das marcas e produtos, em ações de melhorias implementadas, é coordenada pela Superintendência de Comunicação – PC e nas ações regionais, seguindo as diretrizes desta superintendência pelo Pólo de Comunicação MS. A divulgação é regida pela Política Institucional – PI0013-v2, que estabelece critérios para assegurar clareza, autenticidade, transparência e conteúdo adequados das mensagens divulgadas, considerando o público alvo, sendo veiculadas por: TV, rádio, jornal, carro de som, faixas, correpondências, panfletos, ATRIBUTOS E IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS PRODUTOS E SERVIÇOS - Fig. 3.1.3 Importância relativa por serviço 1 2 3 Produto/ serviço Atributos Importância relativa por atributo Qualidade a Regularidade b Prazo a Qualidade b 1- Intensificar a gestão de prazos e aperfeiçoar a qualidade dos serviços Cheiro a b Distribuição de água Atendimento Coleta esgotos de Não ocorrer refluxo Aprendizado / melhorias do processo Indicador Monitoramento diário da qualidade ICAD CEMEO - Monitoramento da regularidade abastecimento IRFA/IRD Gestão de Prazos - CCM e UGRs TSRP Excelência Global/ Dr´s Satisfação Pesquisa pósatendimento 1- Programa córrego limpo Despoluição de córregos % Córregos desp. C/ Dbo na meta 1- Programa de manutenção reabilitação, renovação e ampliação de ativos com foco na universalização Manutenção Preventiva (Contrato de Performance) IORC Superações 1- Programa de melhoria da infraestrutura com foco no abastecimento e universalização 2- Programa de automação e supervisão remota A+E 21 Clientes PRINCIPAIS PRÁTICAS PARA DIVULGAÇÃO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E RISCOS ENVOLVIDOS COM A UTILIZAÇÃO - Fig. 3.1.4 Divulgação Tipo de cliente Prática Responsável / segmento Marca produtos e Serviços Riscos Descobrir SABESP Palestras em escolas Participação em eventos Rol Comum e Grandes Consumidores Qualidade da água, serviço de coleta e tratamento de esgotos; Informações Institucionais e posicionamento no mercado Escassez de recursos hídricos X Uso racional da água. Doenças de veiculação hídrica X Lavagem de caixa d’água MSIM e MSIG Grandes Consumidores SSA- Sabesp Soluções Ambientais Qualidade da água - uso correto da rede coletora de esgotos; Informações Institucionais e posicionamento no mercado Esgotos não domésticos com fator de poluição X riscos de contaminação, explosões se encaminhados à rede coletora de esgotos inadequadamente. MSIG Encontro e reuniões com Lideranças Comunitárias Rol Comum Uso Racional de Água, Tratamento de Água e Esgotos; Utilização adequada da rede coletora; Obras de ampliação e melhorias no abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos; Ações de responsabilidade sócio-ambiental. Regularização de ligações de águaX riscos de contaminação X doenças de veiculação hídrica. Utilização inadequada das redes coletoras de esgotos X refluxos de esgotos aos imóveis. MS/PPC Conta de consumo Rol Comum e Grandes Consumidores Qualidade da água e serviço de coleta e tratamento de esgotos Escassez de recursos hídricos X Uso racional da água; Utilização correta da rede coletora de esgotos. CM Campanhas Publicitárias Rol Comum, Grandes Consumidores e mercados potenciais, Sociedade Escassez de recursos hídricos X Uso racional da água; Utilização correta da rede coletora de esgotos PC Entrevistas e comunicados press releases Sociedade Quando pertinente, de acordo com o assunto. MS Comunicação / PC Jornal Eletrônico - Canal Especial Qualidade da água, serviço de coleta e tratamento de esgotos; Informações Institucionais e posicionamento no mercado; Programas estruturantes, obras de ampliação e melhorias para a população e meio ambiente. dentre outros. A PC, corporativamente, define os temas das campanhas institucionais de acordo com as diretrizes empresariais e orientações da Secretaria de Saneamento e Energia do Governo do Estado de São Paulo. Outros veículos utilizados são o site, as contas entregues ao cliente por meio do Técnico de Atendimento Comercial Externo - TACE e anualmente o Relatório Anual de Qualidade de Água em todas as ligações ativas, informando aos clientes a situação dos mananciais, sistema de abastecimento, qualidade da água distribuída e padrões de potabilidade exigidos pela portaria 2914/11, reforçando o nível de credibilidade e confiança em relação ao produto. Desde 2005, foi implantado o Programa de Identidade Visual (disponível na Intranet), através do procedimento empresarial (PE-CO0005-V2), que define os padrões a serem utilizados na empresa para manter uma imagem única e forte garantindo clareza e autenticidade. A promoção da marca, produtos, serviços também ocorre por meio de participação em eventos e exposições, tais como: Dia Mundial da Água, Dia Mundial do Meio Ambiente, Ação Global, Eventos Esportivos e Culturais, entre outros. Decorrente do resultado de pesquisa junto aos clientes, a UGR Guarapiranga utiliza em seus eventos e em parceria com Prefeituras, comunidades e etc, um reservatório portátil denominado “Mata Sede” (2005) para distribuição de água com o objetivo de divulgar a qualidade da água produzida pela empresa. Como melhoria, a partir de 2007, passa a compor o kit eventos: tenda com logo marca, banners sobre qualidade da água, coletores de copos e o “Mata Sede”. Esse kit padroniza os recursos utilizados em eventos realizados pela MS. Em 2012, como refinamento foi incluído no kit, a calculadora ecológica, ferramenta interativa para conscientização sobre o uso racional da água. Alinhada ao OE – “Ter clientes satisfeitos e aumentar a 22 percepção de valor dos produtos e serviços" durante o planejamento 2012, houve a melhoria da prática de relacionamento com partes interessadas, através da agenda de relacionamento com municípios, clientes, sociedade e força de trabalho para divulgação da marca, produtos, serviços e obras realizadas pela Sabesp, bem como identificar suas necessidades e expectativas. Desde 2009, é realizado pela MS com o apoio da UGR Guarapiranga, o Descobrir Sabesp- Soluções Ambientais, trazendo os Grandes Consumidores para conhecer o processo produtivo da Sabesp, permitindo divulgar e criar credibilidade no produtos e serviços da Compania. Em 2011, esta visita estendeu-se também para os líderes comunitários durante o período de realização do Encontro com as Lideranças Comunitárias (Fig. 4.2.1), que foram conhecer inclusive o processo de tratamento de esgoto na ETE ABC. Em fevereiro de 2011 a Mark Sistemas de Pesquisa divulgou que: “para 81% dos paulistas, a Sabesp é uma empresa que respeita as pessoas e o meio ambiente”, comprovando que a Sabesp, bem como a UGR Guarapiranga, empenham-se para que a sua marca esteja relacionada aos valores como satisfação, qualidade de vida e responsabilidade com o meio ambiente. O acompanhamento da eficácia das práticas de divulgações é realizada por meio de pesquisas de satisfação e imagem citadas na (Fig. 3.1.2). A divulgação dos riscos e cuidados envolvidos na utilização dos produtos é realizada conforme (Fig. 3.1.4). E) A identificação e avaliação dos níveis de conhecimento dos clientes e mercado a respeito da marca e produtos da Sabesp, são feitas por meio de Pesquisa de Satisfação de Clientes, por meio de perguntas específicas sobre o tema e com detalhamento na Pesquisa Qualitativa Focus Group (Fig. 3.1.2) são avaliadas aspectos percebidos pelos clientes, sob Clientes ATRIBUTOS DA IMAGEM - Fig. 3.1.5 Imagem Privada Imagem Pública Confiança Qualidade de vida da população Proximidade ao Cliente Universalização do serviço Relacionamento Empresa cidadã Acesso Educação da população Valor pelo dinheiro Auto-sustentabilidade Especialista Participação da população Inovação Empresa destacada One-stoping-shopping Comunicação com usuários (satisfaz todas as necessidades Ética corporativa de consumo no ramos em que Investimento na Infraestrutura trabalha) Conveniência Empresa subsidiária Papel Social Transparência tarifária responsabilidade da área de Marketing, onde é possível identificar as oportunidades de melhoria e direcionamento das ações. A análise do resultado das pesquisas é divulgada a todo corpo gerencial e às partes interessadas, quando pertinentes e é utilizada na fase de análise de cenário da formulação das estratégias no Planejamento Operacional (item 2.1). F) A imagem da Organização perante os clientes e mercado é avaliada anualmente, através de Pesquisa de Satisfação de Clientes, (Fig. 3.1.2), partindo de um estudo mais aprofundado (2005) onde se identificou a necessidade de dividir essa avaliação sob dois aspectos: Aspectos de uma empresa pública, de serviços essenciais e aspectos de uma empresa privada, de mercado, para cada um desses aspectos foram levantados atributos da imagem e avaliado sua relevância e desempenho (Fig. 3.1.5). A cada quatro anos, a pesquisa é aprofundada, ampliando o diagnóstico da imagem e permitindo melhor direcionamento das ações. Em 2011, para revalidação dos atributos de imagem foi realizado um estudo com as seguintes etapas: Focus Group, para elaboração de questionário com grupos de discussão, Pré-teste, para testar o questionário com clientes e Pesquisa qualitativa, com 10 grupos distintos dos segmentos de rol comum e Grande Consumidor. Também é realizado o monitoramento de mídias através da coleta de notícias veiculadas na imprensa (clipping) realizada pela PC, que faz análise (diária, mensal e anual) das reportagens, classificando-as como negativas, positivas e neutras, monitorando os aspectos e atributos mais importantes na construção e manutenção de uma imagem positiva para MS. As ações advindas dessa análise são elaboradas pela PC de maneira integrada ao Planejamento Estratégico da Sabesp e acompanhadas por indicadores do BSC corporativo. Os resultados do Indicador de Referência de Bem Estar – IRBEM, da pesquisa realizada pelo IBOPE (jan/2012) para o “Movimento Nossa São Paulo”, classifica a Sabesp entre as quatro instituições mais confiáveis da metrópole. A Sabesp também está presente na relação da revista Época Negócios 100, As Empresas de Maior Prestígio no Brasil, em 2º lugar no setor Serviços desde o ano de 2009. Esse estudo foi realizado por meio de uma amostra nacional de entrevistados. Todas as entrevistas foram conduzidas em sistema online. As marcas foram apresentadas nominalmente, sem o recurso gráfico de suas logomarcas. Cada marca foi avaliada em seis dimensões: qualidade dos produtos ou serviços, confiança e ética, compromisso social e ambiental, postura inovadora, admiração, história e evolução da empresa. A Fig. 3.1.6 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas à imagem e conhecimento de mercado nos últimos ciclos. 3.2 - RELACIONAMENTO COM CLIENTES A) Os canais de relacionamento disponibilizados por toda a Compania, bem como pela UGR Guarapiranga são definidos corporativamente com a participação das diretorias e representantes da Unidades de Negócio, conforme procedimento empresarial PE-MK0018-V5, onde estão definidos critérios e responsabilidades para criação ou alteração dos mesmos e obedecem critérios como: para atendimento presencial, pontos de atendimento visando atender o número de Clientes (ligações) e a sua distribuição geográfica; para atendimento telefônico com disponibilidade 24 horas, dimensionado por volume de ligações, com limite do tempo de espera; Para atendimento via internet, disponibilizar atendimento on-line e por meio de chat, o detalhamento desses critérios está no referido procedimento empresarial e este adequado a regulamentação da agência reguladora ARSESP. A divulgação dos canais e toda folhetagem institucional, estão no site da Sabesp, são MELHORIAS DOS PROCESSOS GERENCIAIS – Fig. 3.1.6 Processo Gerencial Práticas Origem da melhoria Melhoria/Refinamento RA do MEG Introdução inovadora da metodologia de Inteligência de Mercado para estabelecimento de novos clientes-alvo no segmento de Grandes Consumidores (2008) Melhoria da prática ampliando a atuação da IM para Rol Comum, criação das áreas de Marketing Estratégico e Operacional (2010) Implantação do Geomarketing (2011) Seminário da universalização (2011) Criação e implantação da Força Integrada de Vendas - FIVE (2012) Exec. Processos Segmentação do Mercado e Definição de Clientes-Alvo Segmentação de Mercado Identificação de Clientes Atuais e Potenciais Identificação e análise de Necessidades e Níveis de Conhecimento Pesquisa de Satisfação dos clientes Pesquisa de Mercado Implantação da metodologia Focus Group na MS conhecimento de necessidades e expectativas dos clientes e mercado (2010) Realizado estudo qualitativo para reavaliar os atributos de produto, e aspectos de imagem. Também foi ajustada a forma de avaliar a percepção de responsabilidade ambiental e social da Sabesp.(2011) X Divulgação para Clientes Divulgação da Marca, Produtos e Serviços Participação em feiras e eventos para divulgação do SSA (2008) Implantação do Descobrir Sabesp Soluções Ambientais (2009) Reformulação da página Sabesp com plataforma mais "amigável" com ampliação dos serviços (2011) Visita dos clientes/comunidades a Estação de Tratamento de Esgotos(2011) (Encontro com comunidades) X Avaliação da Imagem Monitoramento de Imagem na Mídia Refinamento da análise de exposição na mídia, anteriormente no âmbito da Diretoria, passando a ser por Unidade de Negócio (2010) X X Exec. Macroações X 23 Clientes Canais Corporativos Call Center Disk Sabesp 08000119911 195 (1979) Chat SSA 08007712482 Disk Denúncia – 181 Agência Virtual (1998) Fale Conosco (2005) Acatar de forma independente e autônoma as manifestações dos cidadãos não solucionadas por outros canais de atendimento. Poupa Tempo (1999) Postos de atendimento de Serviços Públicos, localizados em São Bernardo do Campo e em Santo Amaro funcionando 12 horas consecutivas de segunda a sexta-feira e aos sábados 6 horas consecutivas. Agências de atendimento pessoal (2001) Unidade Móvel de Atendimento (2005) TOTEM (2001) TACE (1998) Programa de Participação Comunitária (1997) Acatar, direcionar e acompanhar todas as manifestações de Grandes Consumidores, visando um atendimento ágil e personalizado. Acatar todo tipo de manifestação, por meio de 8 Agências de Atendimento, proporcionando atendimento regional, facilitando acesso. Em 2010, as soluções referentes às questões de débitos pendentes foram descentralizadas para as agências de atendimento. Atender as comunidades e estreitar o relacionamento com os clientes. Tem a função de Agência de atendimento, oferece cursos e palestras, participação em eventos e reuniões com comunidades. Em 2009 a melhoria deste canal foi agregar ao veículo o Kit de Pesquisa de Vazamento e TV de Plasma. Terminal de auto-atendimento disponível nas agências para acatamento de determinados serviços e segunda via de conta. Em 2008 com base nos resultados da Pesquisa Pós-Atendimento foi criado o “espaço de autoatendimento” anexo a agência, com o objetivo de ampliar o horário de atendimento e dos serviços existentes. Gerenciar o consumo da ligação, e orientar sobre os serviços e produtos. Acatar e encaminhar as manifestações coletivas por meio de contatos e reuniões sistemáticas com as comunidades da região. Orientar as comunidades para uso adequado das instalações, esclarecimentos quanto à realização de obras de melhoria dos sistemas de água e esgoto. divulgados em reuniões com a comunidade, e é reforçada mensalmente na entrega da fatura. Os canais de relacionamento corporativos são gerenciados e avaliados pelas unidades responsáveis Fig. 3.2.1. A avaliação desses canais é realizada por meio da Pesquisa de Satisfação de Clientes, coordenada pela Superintendência de Marketing – CM. Quando necessário, são geradas ações corretivas e planos de ação, item 1.3. As pesquisas de satisfação dos clientes da MS contemplam questões relacionadas a esses canais e o resultado da avaliação é inserido no Processo de Planejamento na Análise de Cenário Interno. As pesquisas de satisfação dos clientes, contemplam questões relacionadas a esses canais e o resultado da avaliação é inserida no Processo de Planejamento na Análise de Cenário Interno item 2.1. O gerenciamento dos canais sob a responsabilidade da 24 Segmentos Rol Comum e Grandes Consumidores Grandes Consumidores Divulgação Internet, conta mensal e folhetos institucionais. Site Sabesp Site Sabesp e folhetos SSA. Mídia em geral. Rol Comum e Grandes Consumidores Registra via e-mail toda e qualquer manifestação. Ouvidoria (1999) Atendimento aos GC (1999) MS CANAIS DE RELACIONAMENTO – Fig. 3.2.1 Síntese do procedimento Acatar solicitações e reclamações de serviços comerciais. As solicitações são classificadas e direcionadas para as áreas competentes, via sistema CSI. A ligação é gratuita. Acatar serviços de operação e de manutenção do sistema. Atende 24 horas por dia solicitações, reclamações e situações de emergências, que são direcionadas, via sistema SIGAO, respeitando-se um critério de prioridade. A ligação é gratuita. Atendimento online, através do site www.sabesp.com.br. Acatar exclusivamente Produtos e Serviços do Programa Sabesp Soluções Ambientais Acatar denúncias de fraudes em ligação de água. Parceria com o Instituto São Paulo Contra a Violência, mantido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Acatar via Internet solicitações para prestação de serviços e clientes, que disponibiliza entre outros serviços a emissão de 2ª via de contas. Possibilita a solicitação de manutenção e reparos e acompanhamento anual de seu consumo. Acatamento de situações de emergências. Site Sabesp e folhetos institucionais. Site Sabesp. Internet, folhetos institucionais e conta Internet, conta mensal, folhetos Rol Comum institucionais e banners nas agencias. Conta Mensal, email, cartas, visitas, cronograma de Grandes Consumidores leitura, site Sabesp e manual do empreendedor. Rol Comum e Grandes Consumidores Internet e conta mensal. Rol Comum e Grandes Consumidores Pontual, por projeto. Agências de atendimento. Rol Comum e Grandes Consumidores Encontros e visitas à comunidade. UGR Guarapiranga e MS, é realizado mensalmente na Reunião de Análise Crítica, considerando dados das pesquisas de pós-atendimento e de relatórios gerenciais obtidos desses dados. As melhorias advindas das avaliações dos canais de relacionamento estão demonstradas na (Fig. 3.2.2). B) Na UGR Guarapiranga, alinhada às estratégias corporativas, as manifestações formais e informais são acatadas por meio dos canais de relacionamento (Fig. 3.2.1) e inseridas nos sistemas corporativos CSI e SIGAO (Fig. 5.1.2). Após o acatamento, as demandas são encaminhadas automaticamente para as áreas executantes e tratadas de maneira sistematizada com os prazos definidos e diferenciados por tipo de manifestação. Para assegurar que as demandas sejam pronta e eficazmente atendidas as áreas responsáveis fazem o acompanhamento de todas as etapas por meio dos Clientes sistemas CSI, SIGAO que permitem o gerenciamento dos prazos até a solução definitiva da demanda. Essas informações ficam registradas em sistemas corporativos que permitem o compartilhamento e acompanhamento por todas as áreas da empresa, permitindo acesso para registro, possibilitando prestar esclarecimentos aos clientes e tramitação interna das manifestações quando necessário, resguardados os níveis de acesso para garantir a segurança da informação (Fig. 5.1.8). Os clientes recebem as informações sobre as manifestações de acordo com a natureza da solicitação, podendo dar-se através de vistoria no local, correspondência, por telefone ou através das equipes de execução dos serviços. Para o segmento Grandes consumidores, além dos meios citados, as informações também podem ser encaminhadas por correio eletrônico. As tratativas, reclamações ou sugestões deste segmento são acompanhadas pela Divisão de Grandes Consumidores Sul – MSIG. Para as manifestações oriundas da ARSESP, Ouvidoria, PROCON, Poder Judiciário e outros órgãos públicos há um tratamento diferenciado com apoio da célula de Atendimento Especial da Divisão de Controle de Consumo - MSIC. Essa área é responsável pelo recebimento, cadastramento, categorização, direcionamento e acompanhamento do retorno ao cliente junto às áreas que atenderão essas manifestações nos prazos estabelecidos. Em 2010, com a criação das Unidades de Gerenciamento Regional, foi implantada a ferramenta SIGO – Sistema de Informações e Gerenciamento da Ouvidoria no atendimento especial (MSIC) e na UGR Guarapiranga, que auxilia no acompanhamento e monitoramento das manifestações. Desde 1999, a UGR Guarapiranga realiza um trabalho em parceria com o PROCON nos municípios com intuito de melhorar os processos, evitando reclamações. Os relatórios provenientes das manifestações são utilizados pelo corpo gerencial para propor ações de melhoria que atende ao Objetivo Estratégico “Ter Clientes Satisfeitos e Aumentar a Percepção de Valor de Serviços e Produtos”. As sugestões dos clientes advindas dos diversos canais de relacionamento são analisadas, compreendidas e as melhorias são incorporadas ao processo, quando pertinente. O resultado das análises das sugestões ocorre por meio de fóruns específicos, corporativamente e na UN. Na MS, alinhados às estratégias corporativas, os resultados da análise e implementações de ações de melhoria são repassados às partes interessadas sempre que pertinente por meio dos canais de relacionamento (Fig. 1.1.6), e aos clientes, pelos canais de comunicação (Fig. 3.2.1). C) No segmento Rol Comum o acompanhamento da principal transação se dá no momento da apuração de consumo, realizada mensalmente através do TACE, que além de apurar o consumo, verifica inconsistências, acata solicitações e orienta sobre os nossos serviços e produtos. O sistema utilizado monitora o consumo automaticamente por meio de comparação com a média histórica através de parâmetros de variação, sendo comunicado em caso de alteração significativa. Quando necessário, é oferecido o serviço de Exame Predial para identificar possíveis vazamentos nas instalações hidráulicas do imóvel, possibilitando a revisão do consumo e valor da conta. No segmento dos Grandes Consumidores, além da apuração mensal, é realizada uma visita quinzenal que permite identificar com rapidez qualquer inconsistência na apuração do consumo e agir prontamente na resolução de problemas relacionados ao funcionamento do hidrômetro ou alertar o cliente quanto a possíveis vazamentos internos. As transações relacionadas às manifestações dos clientes e novos clientes são acompanhadas pelos Sistemas CSI/SIGAO (Fig. 5.1.2 e item 3.2.b). O novo cliente recebe uma primeira visita de um técnico Sabesp, que irá orientá-lo sobre como preparar suas instalações para receber adequadamente os serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos, de forma a evitar futuros problemas na prestação de serviço, sendo que no segmento dos Grandes Consumidores, devido às características de consumo, são realizados estudos mais aprofundados e emitidas cartas de diretrizes técnicas. Esses clientes também recebem uma carta de boas vindas para informá-los sobre as vantagens de ser um cliente da Sabesp e os serviços colocados à sua disposição, como por exemplo, os inseridos no Sabesp Soluções Ambientais - SSA. Todo novo cliente, que contrata os serviços do SSA, recebe visitas periódicas dos representantes comerciais da Divisão de Grandes Consumidores – MSIG, com o objetivo de aferir a sua satisfação em relação aos serviços prestados e identificar novas demandas e/ou expectativas. D) A avaliação da satisfação e insatisfação dos clientes ocorre por meio de pesquisas (Fig. 3.1.2), aplicadas no mercado de abrangência da MS e pelos diversos canais de relacionamento (Fig. 3.2.1). É realizada por um instituto especializado, que garante isenção dos resultados e adota metodologia que garante confiabilidade e tem representatividade, e avalia além da satisfação e insatisfação, nível de fidelidade, nível de conhecimento dos produtos e serviços, bem como a importância relativa para os clientes. Os resultados e dados coletados passam por análise da área de Marketing Operacional do Departamento MSI, que, por meio de aprendizado da prática de análise das pesquisas, contratou consultoria especializada em 2010. A consultoria em conjunto com os grupos de projetos multidepartamentais, formado inclusive por representantes das áreas de vendas, diagnosticou oportunidades de melhorias no processo de relacionamento com cliente que resultou na implantação de projetos baseado em três pilares, sendo eles: Pessoas, com o Projeto Doutores da Satisfação; Processos, com a criação do CCM e Tecnologia, com a potencialização da utilização do SIGES. O projeto Doutores da satisfação cujo objetivo é desenvolver a capacidade de gerenciar com foco do cliente, desenvolver a EMPATIA, visando a melhoria da Satisfação do Cliente, levou toda a liderança da MS para vivenciar todos os processos onde existe uma interface com o cliente, se colocando no lugar do cliente. Cada participante realizou uma avaliação em cada acompanhamento com apresentação de oportunidades de melhorias, esse material foi consolidado, utilizado no planejamento, gerado planos de ação e acompanhamento pelo CQG. Em 2012, a Diretoria Metropolitana incorporou essa prática. Para monitorar a concorrência, a MS definiu como estratégia, focar os clientes do segmento de grandes consumidores, onde existe uma concorrência mais efetiva e competitiva. 25 Clientes A UGR Guarapiranga utiliza as informações obtidas por meio análise das manifestações realizadas através dos diversos canais de comunicação (Fig. 3.2.1), que são discutidas, conjuntamente com as áreas pertinentes, em reunião de Análise critica do Desempenho da Organização, por meio dos indicadores como o IRFA, Taxa de reclamação por ligação faturada – TRLF. No caso de demandas estratégicas, estas são levadas ao Planejamento Operacional MS e, se viáveis, transformadas em diretrizes ou ações estratégicas. As manifestações de insatisfação provenientes da Ouvidoria e PROCON são tratadas de maneira diferenciada, com metas, controles estabelecidos e gestão integrada entre as áreas para evitar novas reclamações. Como melhoria implantada a ferramenta SIGO tem por objetivo aperfeiçoar o processo. As manifestações de insatisfação, advindas dos demais canais de relacionamento, são acompanhadas por sistema corporativo, controladas pelo Protonet, objetivando cumprimento de prazos e subsidiando com informações, a melhoria dos processos. Na UGR Guarapiranga, para as manifestações de satisfação são realizadas ações para manutenção e melhorias das práticas de forma a preservar e aumentar essa satisfação, como por exemplo, pode-se citar a implantação de melhorias na agência M Boi Mirim, com a criação e instalação em 2011 do “Simulador de Vazamento”. Temos também o Programa de Uso Racional da ÁguaPURA, que promove a parceria com o cliente diante da proposta de diminuir o consumo, eliminar o desperdício de água e reduzir despesas/custos operacionais, agregando valor ao negócio e evidenciando a preocupação com a qualidade de vida e meio ambiente, além da fidelização do cliente, além de outros citados nos itens 3.1.c e 3.1.b. E) A UGR Guarapiranga, juntamente com a MS, utiliza as informações obtidas por meio das avaliações citadas no item 3.2.d, que são discutidas em reuniões de Análise critica do Desempenho da Organização (1.3.b). No caso de demandas estratégicas, essas são levadas ao Planejamento Operacional MS e, se viáveis, transformadas em diretrizes ou ações estratégicas (Fig.2.1.8). Para o planejamento de 2011 essas informações subsidiaram a construção das estratégias dentro do OE - C3 “Ter clientes satisfeitos e aumentar a percepção de valor dos produtos e serviços” onde duas “Superações” foram construídas (Fig.2.1.1): Intensificar a gestão de prazos e aperfeiçoar a qualidade dos serviços e Implantar ações para aumentar a percepção de valor dos serviços e produtos. 26 Como inovação no ano de 2010, a UGR Guarapiranga, contratou consultoria especializada para análise e diagnóstico das diversas manifestações dos clientes citadas no ítem 3.1.c. As informações para subsidiar o trabalho vieram das ferramentas de identificação de necessidades e expectativas dos clientes (Fig. 3.1.2), do acompanhamento dos serviços em campo, entrevistas com a liderança da MS, incluindo a liderança da UGR Guarapiranga, diretrizes da MS e Relatórios de Avaliação de Excelência em Gestão. E através da contratação da consultoria conforme citado no item 3.2.d, possibilitando um grande aprendizado através da troca de conhecimentos e experiências entre as diversas superintendências da diretoria. F) A busca de parceria com clientes tem origem nas estratégias corporativas e/ou por meio das práticas de identificação das necessidades e expectativas dos clientes (Fig. 3.1.2). Além das parcerias mencionadas no P1h1 na Fig. P12 podem ser citadas: ? Parcerias desenvolvidas com os líderes das comunidades atendidas pela MS, principalmente as de baixa renda, onde estes fazem um papel importante como um interlocutor entre a comunidade e a Sabesp, ajudando a esclarecer dúvidas com relação a nossa atuação, proporcionando rapidez nas regularizações de abastecimento de água e coleta de esgoto e antecipando problemas referentes aos nossos serviços; ? Parcerias desenvolvidas com as comunidades, que proporcionou rapidez no assentamento de rede de água, trazendo o benefício da regularização de ligações de água, reduzindo as perdas para a MS; ? Parcerias desenvolvidas com moradores do entorno de córregos despoluídos (Programa Córrego Limpo), onde eles fazem o papel de guardiões e comunicam qualquer anormalidade nestes corpos d´água, agilizando o atendimento e solução dos problemas; ? Projeto Mata Sede, proposto a partir de pesquisa aplicada junto aos clientes da MS, com o objetivo de promover a qualidade da água Sabesp. ? Programa de Reciclagem de Óleo de Cozinha – PROL, parceria em ações para a preservação do meio ambiente. ? Parceria com a Prefeitura (Embu-Guaçu) visando agilizar o assentamento de redes de água e esgoto em benefício da comunidade. A Fig.3.2.2 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas aos processos de relacionamento com o cliente nos últimos 3 anos. . Clientes EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AOS PROCESSOS DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES – Fig. 3.2.2 Origem da melhoria Processo Principais Melhoria/Refinamento RA do Exec. Exec. Gerencial Práticas MEG Processos Macroações Projeto “Nova Era de relacionamento com os clientes”: modernização e flexibilização do procedimento comercial (2008); Criação de representantes comerciais para ofertar os produtos – SSA (2007); Implementação da UMA: Canais de Unidade de Medição de Água, oferecendo melhores Relacionamento Canais de condições de acesso à leitura e conforto para o cliente com Clientes, e X X Relacionamento (2008). Programa de Valorização do Atendimento com o Acompanhamento objetivo de aperfeiçoar o serviço do atendente das de Transações agências, de forma a refletir na satisfação dos clientes (2008). Agendamento sistemático de visitas aos clientes “Grandes Consumidores” para intensificar o relacionamento e fidelização (2008). Atendimento online - Chat (2009). Criação do Centro de Controle de Manutenção – CCM, uma nova estrutura de gerenciamento dos serviços de manutenção das contratadas, com objetivo de controlar a Tratamento de Processo de Ge- padronização de todos os processos envolvidos (PPM), Solicitações, renciamento das reduzir o tempo de resposta, ganhar em escala, identificar X Reclamações e Manifestações demandas e desvios no padrão de trabalho a serem Sugestões dos Clientes corrigidos prontamente de forma interativa, promovendo autogerenciamento integrado (2010); Fortalecimento da Tecnologia - potencializada a ut ilização do SIGES (2010); Implantação do Programa "Doutores da Satisfação" (2010) Implantação da metodologia Focus Group (2010); Avaliação da Pesquisa de Ampliação da metodologia Focus Group para clientes de X X Satisfação Satisfação baixa renda (2011) Reformulação do Manual do Empreendedor com a contribuição do SECOVI (2007). Parceria com a Prefeitura Parcerias Parcerias X de Embu-Guaçu (2009) para implementação do PURA nos prédios municipais. 27 SOCIEDADE Sociedade 4.1 – RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL A) A UGR Guarapiranga participa de grupos interdepartamentais existentes desde 1996, coordenados pelo Departamento de Planejamento Integrado e Relações Comerciais (MSI), objetivando identificar e tratar os aspectos e impactos sociais e ambientais negativos provenientes de seus produtos, processos e instalações, em atendimento aos requisitos dos procedimentos corporativos, que estão alinhados à Norma ISO e expostos na política ambiental corporativa. A partir da análise de cenário do PO em 2011, foi criado o Núcleo de Responsabilidade Sócioambiental Empresarial – RSE – MS com representantes das UGRs e Departamentos, com um dos objetivos de identificar e promover ações, alinhadas às estratégias e o negócio que contribuam para a melhoria do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, executar ações educativas sobre o meio ambiente e de conscientização e sensibilização da população externa e interna. A criação do núcleo unificou as ações do Núcleo Educação Ambiental – NEAM que tinha foco no aspecto ambiental (2001) e Grupo de Responsabilidade Social (2009) que atuava fortemente nas ações de voluntariado. Figura 4.1.1. EXTRATO DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE – POLÍTICA INSTITUCIONAL – Fig. 4.1.1 Atuar na prevenção da poluição hídrica e gestão dos resíduos sólidos Desenvolver as pessoas para promover a melhoria contínua dos produtos, processos e serviços, visando à qualidade ambiental. Assegurar a conformidade com a legislação ambiental e compromissos subscritos Adotar critérios ambientais para gestão de fornecedores. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias voltadas à proteção, conservação e recuperação do meio ambiente. Os critérios considerados para a realização da análise de riscos são: o tipo do impacto, severidade, abrangência, imagem, frequência e probabilidade. As ferramentas utilizadas para identificar os aspectos e impactos sociais e ambientais são: 1. PIR – Plano Integrado Regional - Estudos e Projeções, desde 1996: para o qual a UGR Guarapiranga fornecem dados a fim de subsidiar o planejamento da Sul o qual contribuirá para o Planejamento da Diretoria Metropolitana, realizado pela MP; 2. Nos municípios, a partir de 2011, existe o Plano de Saneamento dos municípios (PMS); 3. Análise Anual de cenários da Formulação das Estratégias (1996); 4. Acompanhamento da legislação, das alterações legais e dos tratados de acordo (1996); 5. Projetos de novos processos ou revisão dos atuais (1996); 6. Metodologia de Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais – LAIA (2006): Para identificar os aspectos e impactos socioambientais, com foco no controle dos requisitos legais e visando maior aderência a ISO 14001:2004, a LAIA foi adotada em 2009 e aplicada em toda a abrangência da MS, inicialmente em algumas atividades. Em 2010, para cumprimento de requisito legal, a metodologia foi revista e aprimorada, passando a contemplar, também, a identificação e o tratamento dos aspectos e impactos sociais relacionados à saúde e segurança, adequando os planos de emergência existentes e elaborando novos, com abrangência em todas as plantas da MS. Há ainda práticas desenvolvidas na UGR Guarapiranga em consonância com a MS: Programa de Participação Comunitária – PPC: a partir da pesquisa da FIA USP, em 1996, a MS implantou o programa que é desenvolvido por Técnicos Comunitários centralizados, tendo como um dos objetivos, identificar os aspectos e impactos sociais negativos com foco nas comunidades de baixa renda. Naquela época havia muita falta de água, principalmente nos bairros periféricos, o que levava muitas pessoas a se organizarem em frentes reivindicatórias nas portas da Sabesp, gerando grande desgaste para a sua imagem. Alinhados a diretriz corporativa, com o objetivo de adequar o PPC ao Macroprocesso Relações com Clientes, em 2003, os técnicos comunitários foram descentralizados por ER com a finalidade de aproximar a MS a essas comunidades, facilitando a identificação das necessidades e expectativas da sociedade, incluindo as comunidades vizinhas e dos aspectos e impactos socioambientais. A atuação dos técnicos ocorre por meio de visitas locais, reuniões ou em atendimento a demandas pontuais. Os técnicos comunitários, de maneira pró-ativa, ministram palestras de educação ambiental. Em 2011, como melhoria da Prática do PPC, alinhada ao objetivo estratégico de “despoluir corpos d'água encaminhando esgoto para tratamento”, as palestras dos técnicos comunitários, também passaram a orientar a população sobre a importância do uso correto da rede de esgoto e da destinação adequada do óleo de cozinha, que ao ser despejado na rede coletora ocasiona o acúmulo de gordura, provocando obstruções. Encontro com as Comunidades: Desde 2005, decorrente da análise do PPC e de sugestões de melhoria advindas dos técnicos e gerentes dos ERs, a MS implantou o: Encontro com as Comunidades; que atualmente está sob a responsabilidade do MSI e é realizado bienalmente em parceria com a UGR Guarapiranga e departamentos, para identificação dos aspectos e impactos socioambientais e apresentação dos investimentos realizados e planejamento para o próximo exercício. Participam as comunidades e entidades cadastradas e atendidas pela MS, líderes comunitários, ONGs, presidentes de associações de moradores, formadores de opinião, comunidade vizinha, liderança e empregados da MS. As demandas são identificadas, por meio de: ficha de inscrição de perguntas, pesquisa de satisfação e fórum de debates; sendo posteriormente encaminhadas às áreas funcionais para: análise, tomada de ações e resposta ao solicitante. Os impactos identificados na rotina diária das áreas atendidas pela UGR Guarapiranga, como por exemplo, descontinuidade do abastecimento, perdas de água na distribuição em decorrência de vazamentos, consumo de recursos naturais, poluição dos corpos d'água, extravasamento de esgotos entre outros, estão descritos na Figura 4.1.2, bem como as respectivas metas e as práticas de tratamento e controle. A UGR Guarapiranga, não possui passivos ambientais, conforme já mencionado em P1G3. B) Desde a sua criação em 2010, a UGR Guarapiranga apoia a MS que, desde 1996, sob a responsabilidade do MSE, também apoiado pelos Departamentos da MS, se mantém preparada 24 horas por dia para prevenir e atender as situações de emergências por meio de procedimentos específicos, apresentados na Fig. 4.1.3, com equipes aptas para atender a estas situações, alinhadas às diretrizes empresariais e com as Políticas Institucionais. 28 Sociedade PRINCIPAIS ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS – Fig. 4.1.2 Aspectos Identificados Impactos associados AA Lançamento de esgoto sanitário “in natura” Contaminação dos corpos d’água Perda de água (por ligação) Redução da disponibilidade de recursos naturais Consumo de energia elétrica Poluição veicular diagnóstico •Programa Córrego Limpo (2007), Parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo - Programa com objetivo de reverter a atual situação de degradação dos córregos da capital e do Embu das Artes. •Programas: Mananciais, Vida Nova e Projeto Tietê. Extravasamento de esgoto Contaminação do solo Práticas de Tratamento e Minimização Contaminação do solo e dos corpos d água Redução da disponibilidade de recursos naturais. Poluição atmosférica. Gestão de Resíduos Metas Controle ITEG – 53,5% (8.3.3) Córregos com DBO dentro da meta: 88%(8.5.15) IRPM – 79,8%(8.3.5) Reunião de análise crítica mensal; Reunião de Análise Crítica da Macroação e Sistema do Programa Córrego Limpo. •Programa de Redução de Perdas MS. IPDT – 476l/lig./dia(8.5.10) •Manutenção do sistema e a execução de projetos e obras de melhoria • Geradores fixos e móveis, Tanques Pulmão e Bombas Reservas. IEE – 10,30%(8.5.9) •Execução de projetos e obras de melhoria do sistema. •Palestras para a conscientização e sensibilização da população. ITEC – 47,2% (8.3.4) IRPM – 79,8% (8.3.5) •Estudo hidráulico das estações elevatórias, para redução no consumo de energia elétrica. •Modernização das plantas e confiabilidade operacional. •Unificação de entradas de energia elétrica de instalações onde haja média e baixa tensão. •Inspeção veicular anual para controle de emissão de poluentes. •Reparo de bicos e bombas injetoras. •Realização anual de teste de capacidade para frota. ICEE – 0,28 kWh/m³ (8.5.19) Atendimento aos parâmetros da inspeção veicular de São Paulo •Destinação adequada dos pneus da frota, cartucho de tintas, pilhas, baterias, etc. 100% Análise crítica de Programa de Perdas; Índice de Extravasamento de Esgotos Índice de Tratamento de Esgoto Coletados; Índice de Remoção de Poluentes dos Mananciais. Consumo médio de energia elétrica por unidade; Índice de Consumo Específico de Energia Elétrica Disponibilidade da Frota Índice de Resíduos com Destinação Adequada PRINCIPAIS ASPECTOS E IMPACTOS SOCIAIS – Fig. 4.1.2 Segurança nos serviços prestados e nas instalações da organização Sinistros (Ex: rompimento de tubulação, refluxo de esgoto ou arrebentado de redes de água) Transtornos de trânsito devido a Projetos, Obras e Serviços. Manutenção Programada Manutenção não Programada Prejuízo à saúde e integridade física e qualidade de vida •Procedimentos de saúde e segurança ocupacional. •Utilização de equipamentos de Segurança Individual (EPIs) e Coletivos (EPCs). •Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT. Contrato de varredura de água: localização de vazamentos não visíveis e das redes coletoras de esgotos (diagnóstico). Aumento das trocas de ramais de Danos físicos e água. financeiros à Acompanhamento dos indicadores de forma a melhorar o sociedade desempenho dos sistemas de água e esgotos e diminuir o número de ocorrência de sinistros. Assistência Social, financeira e jurídica às pessoas afetadas (Procedimento de Sinistro). Execução das obras/serviços mediante autorização das Prefeituras. Projeto de sinalização e acompanhamento do CET em vias principais da RMSP e CIRETRANS nos municípios. Autorização prévia do CONVIAS (PMSP) e SEMUTRAN Danos físicos e (em Itapecerica da Serra e Embu Guaçu) para execução financeiros à dos serviços em via pública. sociedade Utilização de método não destrutivo (MND) para minimização dos transtornos à sociedade e redução de custos. Parceria com a Comgas - Programa de Prevenção de Danos. Comunicação prévia a sociedade e clientes e programação de fontes alternativas de abastecimento (caminhão tanque) com prioridade para hospitais, escolas Descontinuidade e delegacias. do Comunicação (telefonema ou e-mail para líderes abastecimento comunitários e Grandes consumidores); de água Inserção de notícias nos veículos de comunicação e encaminhamento de abastecimento caminhões tanque (por demanda). Tem como objetivo dar providência imediata, por meio dos procedimentos que garantem a uniformidade e agilidade no atendimento, na recuperação do sistema de distribuição de água, reduzindo o tempo de indisponibilidade do produto e de coleta e afastamento dos esgotos, como também definem o fluxo de comunicação para as situações de emergência e solucionar e/ou mitigar danos em ocorrências de contingenciamento, consequentemente, minimizar os impactos potenciais 29 09 - Acidentes MOP 09 - Acidentes MOT Índice de Acidentes; Acompanhamento do sist. de gestão OHSA-18001, Atas de CIPA. IPA –95,42% (8.2.10) IEE– 10,30% (8.5.9) Índice de Pronto Atendimento; Índice de Reparo e Índice de Extravasamento de Esgoto. Relatórios e processos de sinistro IPA – 95,42% (8.2.10) Índice de Pronto Atendimento e de reparo, Relatório de acompanhamento das licenças IRD – 94,2% (8.5.8) IRFA – 46% (8.5.6) Atendimento através da Deliberação ARSESP n.º31 de 12/12/2008 COD CEMEO ao negócio e a sociedade de forma geral. A MS, por intermédio do Centro de Operação e Distribuição - COD, ao tomar conhecimento das ocorrências não programadas ou incidentes, advindas dos diversos canais de relacionamento (Fig. 3.2.1), aciona a área envolvida para verificar a dimensão e a relevância, realizar levantamentos de dados tais como: soluções, recurso necessário, tempo previsto para a solução, número de ligações e pessoas afetadas. Sociedade Confirmado o incidente relevante ou situação de emergência, o gerente da área, subsidia o COD com as informações obtidas, alinhadas ao procedimento Comunicação de Eventos Operacionais - CEO (2002), descrito no 4.1.C e executa as ações corretivas de acordo com os Planos de Contingências Operacionais, o qual foi revisado em 2009 e incluído as diretrizes da ARSESP, sendo adotada em toda a MS, inclusive na UGR Guarapiranga as situações de emergência podem advir de rompimento e manutenção de redes, desabastecimento da população, extravasamento de esgoto, entre outros. Sendo necessário, em função da criticidade a UGR Guarapiranga de acordo com as diretrizes da Sabesp, utiliza o Procedimento de Sinistro, com foco em: agilizar os processos de sinistros. Havendo danos à comunidade, a empresa presta auxílio por meio do Agente da Gente - PPC e assistente social, quanto à preservação da área pela Segurança Empresarial, remoção, acomodação em hotel até que a ocorrência seja concluída, reduzindo as consequências socioambientais às comunidades impactadas, incluindo a comunidade vizinha e à sociedade em geral. Em 2010, após análise do desempenho operacional, do Procedimento de Sinistro, foi implantado o Sistema Gerencial Sinistro – SGS, que registra, acompanha e documenta on-line todas as etapas de um processo de sinistro. CIPA APR Plano de Atend. Contingência (1996) Emergenc Segurança Empresarial (1996) Sinistros (1996) Brigada de Emergência (2007) Prática Após a conclusão, os incidentes socioambientais são analisados e investigados pelos gerentes para identificação da causa, envolvendo proativamente, desde 2010, as subprefeituras, defesa civil, entre outros. Após identificação das causas, são estabelecidas ações corretivas ou preventivas a serem tomadas, as quais são documentadas por meio de relatórios, realizadas as modificações nos procedimentos quando necessário. No Planejamento 2013-2017, a MS, da qual a UGR Guarapiranga participou pro-ativamente estabeleceu ação com foco na implantação de melhorias na comunicação de falta de água aos clientes, visando minimizar impactos sociais e ambientais decorrentes. C) A divulgação das informações relevantes dos impactos sócioambientais na região de atuação da UGR Guarapiranga é realizada pela organização para a sociedade e demais partes interessadas por meio da grande imprensa, correio eletrônico, Internet/Intranet, site da Sabesp, PPC, RSE, Reuniões de Subcomitês, Operação Defesa das águas, Centro de Operação da Distribuição – COD, Encontro Bienal com as Comunidades, desde 1996. A partir de 2002, as interrupções programadas e/ou emergenciais no abastecimento são realizadas conforme o procedimento PE-CO0006 (Comunicação de Eventos Operacionais - CEO). Em 2007, este procedimento foi revisado em cooperação com os outros Polos de AÇÕES PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E MITIGAÇÃO DE EVENTUAIS SITUAÇÕES EMERGENCIAIS – Fig. 4.1.3 Investigação e Desenvolvimento Análise Registro Desde a portaria nº 3214/78 a Sabesp possui Brigada de Emergência com representantes das áreas. Em 2007, a MS a partir dos requisitos da OHSAS, Registradas em Atas visando maior abrangência, implantou a Brigada de Emergência, antes era Brigada de Reunião, Reunião do Cloro, compostas por representantes de todas as áreas da MS, com atuação Painel de Bordo e extraordinária com a diária e reunião mensal. Objetivo: Atua preventivamente e atender ocorrências de planos de ação, brigada e todos os emergências (responsabilidade e coordenação de Segurança e Saúde do Sistema Antares e envolvidos após os Trabalho- SST é do gerente da unidade). DocAction. As simulados ou Brigadistas, com base nos planos de emergência, são treinados e reciclados, avaliações são situações de anualmente, envolvendo o Corpo de Bombeiros. Após analise do processo, a partir registradas em um emergência real, de 2008, é elaborado, anualmente o plano de trabalho, contendo planejamento dos relatório e as medidas visando melhorias no simulados de emergência. Semestralmente é realizado o treinamento e simulado corretivas, se plano de emergência. de abandono da área, com revisão do Plano de Emergência, se necessário. Em necessário, são 2009, MS criou o Comitê Regional de Brigadas MS. Em 2010, foi elaborado o Plano implementadas. de Emergência, de forma participativa. Procedimento de Sinistro: (MS piloto); Objetivo: padronizar e agilizar os processos Gerente operacional Há investigação e as de sinistros, reduzir altos custos, evitar desgaste ao sinistrado e preservar a da área responsável tratativas são imagem da SABESP. Em 2004, o Fórum de Sinistro, do qual a MS faz parte, conforme registradas no sistema adotou o Dossiê. Em 2010, como nova melhoria foi implantado o Sistema procedimento de SGS. Gerencial Sinistro – SGS. sinistro. Alinhado as diretrizes corporativas em atendimento a Norma 042, visa assegurar a Anualmente é preservação do patrimônio, a segurança da força de trabalho, dos clientes e O grau de realizado estudo para demais partes interessadas. Procedimentos de contingência (2009), de forma vulnerabilidade e a identificação da proativa, por meio de reuniões do Fórum M com representantes das equipes das análise de risco é feito vulnerabilidade e áreas de segurança das UN’s, sendo os mesmos diferenciados de acordo com no sistema Athenas. análise dos riscos nas cada particularidade. Em 2011, alinhados as estratégias corporativas, os áreas. representantes do Fórum M, revisaram a Norma 042. Controlado pelos departamentos de Engenharia e de Serviços: ações estratégicas para manutenções no sistema de abastecimento de água e coleta de esgotos. Acatamento é direcionado para o atendimento. Presta-se o atendimento e registra toda a tratativa nos sistemas CSI/SIGAO. Regras que orientem uniformizem as ações das equipes de operação e manutenção na solução das ocorrências que afetem a operação do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), do qual a MS faz parte. O Plano de Contingência, revisado em 2009, pelo Fórum de Engenharia, com representante da MS, em atendimento aos requisitos da Agencia Reguladora ARSESP. Informação recebida pelo gerente do plantonista. As tratativas são acompanhadas por meio de planos de ação, quando pertinente. Registra a tratativa no formulário Avaliação do Plano de Contingência e nos sistemas CSI/SIGAO e no sistema SISCIs (ARSESP). A Análise Preliminar de Risco – APR, implantada em 2006, vinculado ao procedimento corporativo, de responsabilidade da SST e gerente da área, é uma Anual ou quando ferramenta elaborada e aplicada às atividades executadas pela FT na MS, aplicável pertinente. também, como exigência nos contratos. O resultado da análise dos acidentes é divulgado a toda a força de trabalho e demais áreas da Sabesp por meio do MS Informa Relatórios, reuniões, visitas Registradas em Atas de reunião. 30 Sociedade Comunicação da M, aprimorando os critérios e meios de divulgação (imprensa, tele mídia, contato com liderança local, carro de som, etc.), de acordo com a região afetada; população atingida; duração dos serviços e tempo de recuperação do abastecimento. Desde 2006, os gestores e líderes da UGR Guarapiranga recebem o Relatório Diário de Abastecimento da Divisão de Operação de Água Sul – MSEG, onde constam as principais intervenções que serão realizadas na área de atuação da UGR. A partir de 2012, passou a ser emitido o Relatório Diário de Gestão da Operação pelo CEMEO, enviado para os Gerentes, gestores e lideres. Nas portarias e áreas de circulação interna, em 2008, nas áreas de abrangência da UGR Guarapiranga, foram afixados banners, para o público interno e externo, contendo as sinalizações de saídas de emergência e/ou rota de fuga. Vide Figura 4.1.3. Em 2009, a MS, alinhada às estratégias corporativas e a partir de 2010, a UGR Guarapiranga integrou às práticas o Procedimento de Comunicação de Incidentes e Ocorrências da ARSESP, que leva em conta o número de usuários atingidos frente à população do município para definir a necessidade de informar a ARSESP ou somente a área afetada por meio dos canais de comunicação (vide Figura 4.1.4). Além dos canais mencionados 31 Não cumprimento de prazos e qualidade na prestação de serviços. Insatisfações dos clientes decorrentes do pós-serviço e outros. Contatos por telefone, ofícios para os clientes. Relações com Clientes Força de Trabalho Sociedade/ Poder Comunidade ARSESP concedente Acionistas Qualidade da água (anualmente) e alta de consumo, quando o caso. Fornecedores Processo: Distribuição de água, Coleta de Esgotos e Execução de Serviços ao Clientes, e Instalações Clientes COMUNICAÇÃO DOS PRINCIPAIS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS A SOCIEDADE E DEMAIS PARTES INTERESSADAS – Fig. 4.1.4 Origem dos impactos ou Parte Critério para definição Procedimentos fatos relevantes a serem Canais de comunicação interessada dos fatos associados comunicados Interrupção do Press releases, Torpedos População do município, Comunicação de fornecimento de agua; SMS aos clientes, email para região afetada, população Eventos Operacionais Arrebentado de rede de os Grandes Consumidores, atingida, abastecimento da – CEO (2002) agua/esgoto; 0800/195/telefones agências região, o tempo de Comunicação de Extravasamento de da Sabesp. Rádio/Jornal/TV. recuperação do Incidentes e esgotos; Técnicos do PPC por meio abastecimento e a duração Ocorrências a Situações de Emergência; de reuniões com as do serviço. ARSESP (2011) Sinistros. associações. Resultados decorrentes da RAC mensal do CQG e/ou gestão dos processos diariamente. Reunião semanal Departamentos (MS). Cumprimento da legislação. Conta de água. Reunião semanal Diretoria M. Reunião de Análise Critica do Desempenho da Organização Comunicação por escrito à CVM PI 022 Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Preservação de Sigilo da Sabesp. Impacto no negócio da Sabesp. Fato relevante que possa provocar impacto no preço das ações. Obras previstas para aquela área ou programas preventivos e resultados obtidos. Interesse das comunidades e/ou de relevância pública. Reuniões específicas com as comunidades conduzidas pelos gerentes de ERs e PPC. Programa Participação Comunitária; Encontro com as Comunidades Informações relevantes relativas a produtos/serviços do contrato de programa dos municípios. Afetam a realização/cumprimento do contrato de programa. Reuniões com as prefeituras / ofícios. Encontro com as Comunidades Ações socioambientais no exercício e respectivos impactos. Ações que promoveram sustentabilidade. Balanço Social e Relatório de Sustentabilidade, disponíveis inclusive no site:www.sabesp.com.br Procedimento ARSESP Alterações de procedimentos que interferem nas relações de trabalho. Afeta a atuação/desenvolvimento profissional e/ou qualidade de vida do colaborador. Legislação Trabalhista Performance da gerência e produtos do planejamento. Afetam o desempenho das Metas estabelecidas. Reunião de Análise Crítica, Reunião de Cipa, Jornal Ligação, Painel de Bordo MS, Jornal Mural, MS Informa, Dia do compromisso. Performance/cumprimento das obrigações contratuais; Parâmetros de serviços ou alteração de prazos dos serviços. Interfere na realização / cumprimento do contrato. Comunicação das licitações. Atendimento a legislação pertinente vigente. Avaliação de desempenho pelo FAC, reunião com o administrador do contrato. Diário oficial/quadro de avisos de licitações da MS/ jornal de grande circulação/ e-mail para todos os fornecedores cadastrados no segmento. Lei 8666/93 - (Lei de Licitações Públicas) Sociedade os grandes consumidores são comunicados também por telefone ou e-mail. Em decorrência da implantação do GVA em 2010, essas informações tornaram-se mais ágeis e promovem maior integração entre os processos de “Vendas e Atendimento ao Cliente” e “Operação de Água e Controle de Perdas”, otimizando a operacionalização das intervenções e manutenções do abastecimento regional e minimizando o impacto junto à população. D) A UGR Guarapiranga participa de fóruns, comitês e entidades de classe como: Comitê de Bacias Hidrográficas, Câmaras Técnicas, ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, AESABESP – Associação dos Engenheiros da Sabesp, COGEAPA, COMAM com representantes ou fornecendo dados para subsidiar análises e elaboração de textos de leis e identificar eventuais necessidades de atualizações de procedimentos e práticas. O tratamento de pendências ou eventuais sanções relativas aos requisitos e regulamentos legais ou contratuais é realizado desde 2006 de acordo com a Política Institucional Jurídica, que estabelece procedimentos para o encaminhamento de documentos. Estes documentos são encaminhados à área jurídica da MS, para análise e tratamento (preventivo e/ou corretivo), em conjunto com a área técnica pertinente, sendo que após esta apreciação, a UGR Guarapiranga realiza vistorias técnicas a fim de subsidiar as decisões, indicando preposto quando necessário de modo a dar prosseguimento aos trâmites legais e/ou empresariais. Preventivamente, a MS busca a solução de passivos ambientais através de acordos com órgãos representativos da sociedade. A metodologia inclui diagnóstico situacional da região, com as medidas correspondentes de prevenção, mitigação e compensação dos impactos, compilados em reuniões com os referidos órgãos representativos da sociedade, a fim de apresentar propostas da organização para solução dos problemas ambientais por meio de TACs (Termos de Ajustamento de Conduta). Buscam-se também atualizações através de consultas em sites específicos sobre legislações, por exemplo, www.aasp.org.br, www.al.sp.gov.br, www.camara.sp.gov.br. A Sabesp disponibiliza em seu site, as leis, quando pertinentes às atividades da empresa. Acesso aos produtos e serviços/Inclusão Social Objetivo Programa PRÁTICAS DE INCLUSÃO SOCIAL E ACESSIBILIDADE – Fig. 4.1.5 Ações/Benefícios Regularização de áreas Tarifa Social (1997) Tarifa Social – Alinhado aos critérios estabelecidos pela Agência Reguladora – ARSESP como: renda salarial, tamanho da moradia, consumo de energia elétrica, propiciando maior disponibilidade dos recursos e poder de consumo. Mutirão – realizado em parceria com a comunidade, reduzindo custos na implantação e propiciando acesso aos produtos (Complexo Guatemala – Itapecerica da Serra) Tarifa Assistencial (1997) Subsidio de 50% da tarifa normal que reduz o comprometimento da renda das entidades (ex: asilos e orfanatos) Ligação Gratuita de Água e Esgoto Concedida à população de baixa renda, reduzindo o comprometimento da renda familiar Agência Virtual (1998) Acessibilidade Em casos de questionamentos do Ministério Público é efetuada, pela área responsável, a análise de viabilidade técnica e econômica para que o MSD 11 a encaminhe para os órgãos competentes a fim de informarem as medidas reparadoras a serem adotadas, com acompanhamento da TA e CJ. Para solução de questionamentos recebidos de setores da sociedade, a UGR Guarapiranga atua em conjunto com o MSD11 de modo a evitar que se transformem em ações judiciais. Por definição jurídica, são consideradas sanções, as penalidades em que não se pode mais discutir o mérito com a interposição de recursos (ações transitadas em julgado). Neste sentido, a UGR Guarapiranga não possui sanções. Como melhoria da etapa de planejamento e análise de cenários, em 2010, visando dinamizar o relacionamento com os clientes internos e permitir uma atuação jurídica preventiva e mais eficaz, foi criado pela MS, o Programa “Data Vênia”, que consiste em visitas às UGR's, previamente agendadas com os gerentes, que, por sua vez, convidam representantes de seu departamento para participar dessa reunião, na qual são compartilhadas informações relevantes da atuação jurídica. E) Desde 1996, o acesso aos produtos, serviços, informações e instalações ocorre por meio de práticas descritas na figura 4.1.5 e canais de relacionamento (Fig.3.2.1). Com a criação da UGR Guarapiranga em 2010, a mesma já foi projetada para facilitar o acesso de pessoas com mobilidade reduzida através de rampas de acesso, banheiro adaptado, aos portadores de deficiência visual, através de piso tátil, assim como senhas para atendimento preferencial. Essas senhas também são entregues para idosos, gestantes e pessoas portando crianças de colo. F) Desde 1996, as ações com vistas ao desenvolvimento sustentável são selecionadas e promovidas em conformidade com o Planejamento Estratégico e Operacional MS, elaborado com a participação da UGR Guarapiranga (Fig. 2.1.1). As principais ações implementadas que contribui para a preservação, recuperação dos ecossistemas e desenvolvimento sustentável são apresentadas na (Fig 4.1.6). Instalações (2010) Contratação de Deficientes (2009) Disponível 24 horas na Internet e possibilita o acesso às informações e serviços disponíveis da empresa. Realizadas adaptações para acesso de pessoas com mobilidade reduzida (ex. rampas, sanitários, etc). De forma inovadora, a MS estabeleceu parceria com a ONG Avape - Organização Filantrópica de Assistência Social que atua no atendimento, ver item 6.1. 32 Sociedade PREND - Programa de Recebimento de Esgotos Não Domésticos CONTRATO DE DEMANDA FIRME – contrato de fidelização que garante à empresa uma tarifa diferenciada, MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA – promove o uso racional da água em condomínios, onde cada unidade paga somente o seu consumo, gerando economia. Em 2006, após analise de melhoria do processo, implantou a ferramenta MASPP e foram criadas centrais de controle nos ERs, Polos de Manutenção, na MSEC, MSEG e MSIE. Em 2007 implantou o Programa de Redução de Perdas e desenvolveu o Sistema de Acompanhamento das ações – COP de forma on-line. Em 2009 elaborou contratos de performance como o Chácara Flora. Em 2010, após análise da implantação do MASPP, como melhoria, iniciou-se o MASPP II. Aquecimento Global Redução da camada de ozônio Gestão de resíduos Gestão de Programa Energia Córrego Elétrica Limpo (2007) Sabesp Ambientais Soluções (2007) PRINCIPAIS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS E A CONSERVAÇÃO DE RECURSOS – Fig. 4.1.6 Descrição Programa de Redução de Perdas de Água (2006) Prática Atualmente a UGR GUARAPIRANGA já despoluiu 05 córregos. Objetivo do programa: preservar o meio ambiente e os recursos hídricos, investir na recuperação dos mananciais, rios e córregos. Em 2009, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) concluiu o estudo para diagnosticar e apontar as lideranças locais. Em 2003 entrou em operação na Sabesp o CEL - Controle de Energia Elétrica, visando melhoria na gestão e disponibilização das informações, na MS. PROL - Em 2011, em parceria com a empresa ONG Trevo, promoveu a instalação de coletores de óleo de cozinha através do PROL, (vide fig. 4.2.2) com o objetivo de reduzir a quantidade de óleo de fritura. Programa Água de Beber (2008) - O Programa visa à redução de consumo de copos descartáveis e também aumentar a credibilidade do produto água junto à FT e fornecedores. A MS conta com uma frota fixa e terc eirizada, as quais anualmente passam por inspeção veicular. Programas de Educação Ambiental: Em 2010 a UGR Guarapiranga alinhada à MS em parceria com a Secretaria Estadual de Educação promoveu duas palestras, em datas comemorativas (Dia Mundial da Água e Dia Mundial do Meio Ambiente). Fornecedor Projeto “Eu Vi um Vazamento” (2007). Em 2008, 2009 e 2012: curso de formação em Educação Ambiental, Responsabilidade Socioambiental e voluntariado pessoal e empresarial. Em 2010, participação na campanha 8 Objetivos do Milênio, não só com trabalho assistencial mas também sócio educacional. Para obras do Projeto Tietê, localizadas em áreas críticas, são realizadas reuniões com Empreiteiras e a Secretaria do Meio Ambiente para estabelecer cuidados e procedimentos especiais a serem observados durante a obra e o atendimento aos requisitos legais. Nos Encontros com Fornecedores são ministradas palestras e dinâmicas para conscientização e envolvimento dos fornecedores nas questões socioambientais. Clientes, Sociedade e demais partes interessadas. Força de Trabalho EXEMPLOS DE AÇÕES PARA A CONSCIENTIZAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS – Fig. 4.1.7 CPV - Curso de Pesquisa de Vazamento, destinado a síndicos de condomínios, empresas e demais partes interessadas. PROGRAMA DESCOBRIR SABESP (2002): Visitas pr ogramadas as ETA, ETE, COD, Laboratório de Controle Sanitário, Polo de Manutenção e Escritório Regional. Em 2009 passou a fazer parte do programa de integração da FT. SABESP ENSINA: área no site da Sabesp dirigida a alunos e professores com direcionamento para as questões ambientais. EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL: Visitas monitoradas com escolas, palestras em empresas, encontro com lideranças comunitárias, visitas às ETA’s e ETE’ s acompanhadas de palestras sobre o funcionamento do sistema e a importância da conservação e utilização racional dos recursos ambientais. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MOBILIZAÇÃO SOCIAL – PESMS – SABESP/FUNASA: Focado em Educação em Saúde e mobilização Social foi implantado em 2009 em alguns bairros do município de Itapecerica da Serra e em 2010, a atuação do programa foi estendida em algumas localidades do Município de Embu Guaçu. PALESTRAS EM EVENTOS - SIPATs, Dia da Água, Semana do Meio Ambiente, entre outras datas relevantes ao meio ambiente e demandas externas de parceria institucional com empresas como: ONG Aldeia do Futuro (2008), Infraero (2010), Boa Vista Shopping (2010), Secretaria de Educação do Estado de SP (2010), Casa dos Velhinhos Ondina Lobo (2010), Volkswagen (2011), EE Antonio Aggio (2012) entre outras. Para o desenvolvimento destas ações foram estabelecidas as parcerias citadas na Figura P11. Para a conscientização da força de trabalho, fornecedores clientes, sociedade e demais partes interessadas são utilizadas as práticas relacionadas na Figura 4.1.7. 4.2 - DESENVOLVIMENTO SOCIAL A) A UGR Guarapiranga identifica coleta e registra as necessidades e expectativas da sociedade, incluindo a comunidade vizinha, por meio de práticas estruturadas, como por exemplo, o PPC, que atuam por UGR desde 2010. Esse programa é conduzido por técnicos comunitários, que interagem com a sociedade proativamente e pontual, por meio de eventos, visitas, reuniões, palestras, etc. Desde 2005, são realizados bienalmente os Encontros com as Lideranças Comunitárias, sob a coordenação MSI/MKT, como área funcional, com participação das lideranças, ONGs, Poder 33 Concedente, comunidade vizinha, Alta Administração, gerentes e gestores da MS, visando à identificação das demandas e oportunidades de melhorias e à apresentação das obras realizadas e futuras, do planejamento e das metas para o próximo ciclo, de novos produtos e serviços. Em 2011, como refinamento desta prática, toda a coordenação e planejamento deste evento passaram a ser realizados pela UGR Guarapiranga. A partir de 2005, ao término de cada evento, passou a ser realizada uma avaliação para obter o grau de satisfação da comunidade em relação ao evento, como também para identificar oportunidades de melhoria. A Figura 4.2.1 apresenta outras práticas e forma de atuação social na abrangência da UGR Guarapiranga e as formas de tratamento das necessidades das comunidades identificadas. Sociedade PRINCIPAIS PRÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO, ANÁLISE E TR ATATIVA DAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DA SOCIEDADE – Fig. 4.2.1 Práticas Descrição Formas atuação social Reuniões de Alinhamento dos técnicos comunitários, considerando as Palestras de Sensibilização para lideranças comunitárias cadastradas, conduzidas por técnicos comunitários. Educação Ambiental; Parcerias de Em 2003, alinhado à Diretriz nº 005 da Metropolitana e com o objetivo de Participação envolvimento e fortalecimento das adequar o PPC às demandas corporativas, os técnicos foram descentralizados Comunitária ações socioambientais e identificação por ER com a finalidade de aproximar a MS das comunidades. A atuação dos (1996) da aplicabilidade da tarifa social. técnicos ocorre por meio de visitas locais, reuniões ou em atendimento a uma demanda pontual onde identificam e analisam as suas necessidades, anseios e peculiaridades. Reuniões com Cumprimento do índice de atendimento Subprefeituras e de água e de esgoto. Atendimento das Reuniões entre a Administração da UGR Guarapiranga e o poder concedente. poder concedente demandas. (1999) Em 2005, a MS realiza bienalmente Encontros com a Comunidade envolvendo as lideranças, ONG’s, poder concedente e comunidades vizinhas, Alta Administração, gerentes e gestores da MS, visando à identificação das demandas e oportunidades de melhorias e apresentação das obras realizadas Encontros com a e futuras, do planejamento e das metas para o próximo ciclo, de novos Comunidade produtos e serviços, com avaliação final do encontro para obter o grau de Identificação do grau de satisfação das (2005) satisfação da comunidade em relação ao evento, como também para identificar demandas e oportunidades de oportunidades de melhoria. A partir de 2012 passa a ser emitido o Relatório melhorias. Subsidio ao Planejamento Diário de Gestão da Operação. Operacional MS (item 2.1.A) Reuniões e visitas (1996) – sob demanda Reuniões com a sociedade local (Comunidades Vizinhas e Lideranças) com a finalidade de levantar demandas e informar às comunidades sobre o andamento dos trabalhos solicitados As necessidades e expectativas também são identificadas nas solicitações das entidades representativas da sociedade e em reuniões com organizações privadas ou públicas, com destaque para as reuniões com as Prefeituras, Subprefeituras e CONSEGs – Conselhos Comunitários de Segurança, COMAM – Conselho de Meio Ambiente, onde são analisados assuntos de interesse do município e da sociedade, compartilhando decisões e priorizando os investimentos referentes às questões socioambientais, além dos canais de relacionamento (Fig. 3.2.1) e questões específicas da Pesquisa de Satisfação e Imagem (Fig. 3.1.2) As demandas advindas do PPC e do Encontro com as Lideranças Comunitárias são avaliadas em conjunto com a Área de Marketing e demais áreas da MS envolvidas, gerando ações imediatas ou encaminhadas ao Planejamento Estratégico MS. B) A UGR Guarapiranga alinhada às estratégias corporativas, a partir do compromisso com a sociedade promove a cidadania e respeito ao meio ambiente direcionando continuamente esforços para fortalecimento das partes envolvidas, por meio de investimentos em projetos socioambientais e culturais definidos corporativamente, descritos na Figura 4.2.2. Para as ações de cunho social, em 2001, foi criado na MS o grupo de voluntariado com o objetivo de incentivar a participação da FT, terceiros e ONGs em projetos que visam o fortalecimento da sociedade e comunidades vizinhas. As premissas deste grupo são: intensificar o relacionamento das partes envolvidas, mobilizar e valorizar as habilidades individuais dos empregados e promover ações que visam à melhoria da qualidade de vida das comunidades carentes existentes na sua área de atuação. Em 2010, foi criado um grupo de voluntariado na UGR Guarapiranga, que é composto por um coordenador e representantes das demais unidades da UGR Guarapiranga. A análise e disseminação das ações realizadas por este grupo são levadas às reuniões organizadas pela Coordenação da Célula de Responsabilidade Social da MS. Esta célula passou a integrar os representantes do PPC e RSE com o intuito de fortalecer e ampliar a estrutura de atendimento às necessidades da sociedade de uma forma integrada e mais dinâmica. A entidade/comunidade deve preferencialmente: ? Pertencer à área de atuação da UGR Guarapiranga; ? Estar regularizada perante os órgãos de assistência social, ou em áreas que necessitam de serviços de distribuição e/ou coleta de esgoto; ? Ter as suas delimitações definidas e/ou conhecidas e liderança instituída e ? Haver demanda recebida por meio do Técnico Comunitário local. PRINCIPAIS PROJETOS E AÇÕES IMPLEMENTADOS OU APOIADOS – Fig. 4.2.2 - continua Programa Atitude é Participar (Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) (2009) Programa corporativo de voluntariado que está integrado a um esforço global da Sabesp em atingir os oito objetivos do milênio estabelecidos. Examinadores de Prêmios de Gestão (2001) A Sabesp e a MS disponibilizam desde 2001 examinadores para atuarem na Banca Examinadora dos Prêmios PPQG, PNQS, PNQ, etc. apoiando e contribuindo para a realização do aprendizado organizacional das empresas participantes e com a disseminação da cultura de excelência no âmbito nacional, estadual e regional. Executado (E) Apoiado (A) A A/E Subvenção a entidades filantrópicas Disponibilização de espaço nas agências de atendimento para pontos de coleta do óleo de cozinha em apoio a ONG Trevo. Subsidio de 50% da tarifa normal/ Redução do comprometimento da renda das entidades (ex: asilos e orfanatos) Tarifa Social Desconto conc edido aos imóveis que atendam aos critérios de concessão. E Programa de Educação Ambiental PEA (2004) Promover processos de Educação Ambiental que visam a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, voltadas para a conservação do meio ambiente, a universalização do saneamento e a construção de sociedades sustentáveis. E PROL A E 34 Sociedade PRINCIPAIS PROJETOS E AÇÕES IMPLEMENTADOS OU APOIADOS – Fig. 4.2.2 - continuação Executado (E) Apoiado (A) Colaboração em eventos socioambientais realizados pelo Poder Concedente e ONGs Distribuição de água de qualidade por meio do equipamento "Mata Sede” (2005), exemplo: São Paulo – “Abraço da Guarapiranga”, “Revel Ação”, Corrida pela vida e a paz e Virada de Acessibilidade; Embu das Ar tes - Encontro com fé e política; Embu Guaçu - Carnaval Subprefeituras de Campo Limpo e M'Boi Mirim, Prefeitura dos Municípios de Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Embu-Guaçu e Secretaria Municipal de Habitação. Programas de Urbanização de Bairros (2002) Itapecerica da Serra: Conjunto Habitacional Paineiras Subprefeituras de Campo Limpo e M’boi Mirim, Prefeitura dos Municípios de Itapecerica da Serra, Embu das Artes e Embu-Guaçu e Secretaria Municipal de Habitação. A/E Programa Córrego Limpo (2007) Em conjunto com a PMSP e o Governo do Estado, a Sabesp atua na recuperação dos mananciais através de obras. A UGR Guarapiranga educa a comunidade do entorno dos córregos por meio de palestras educativas. A/E Semana da Água e do Meio Ambiente (2005) Campanha de Natal (2007) Campanha do Agasalho (2002) Doação de Sangue (2002) Eventos Externos (1996) Eventos com a finalidade de ressaltar a importância vital da água para o ser humano e promover boas práticas de sustentabilidade para a melhoria da qualidade de vida em nossa região Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, Associações de Bairro. Desenvolvido em parceria com os Correios, onde as cartas de crianças enviadas ao Papai Noel, solicitando brinquedos e roupas para crianças carentes. Desde 2010, a campanha passou a contemplar, além das cartas oriundas das crianças da sociedade, as cartas de crianças de escolas, abrigos, núcleos socioeducativos e creches. Dessa forma, a campanha alinha-se a um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Educação Básica de qualidade para todos e, por conseguinte, associa-se aos preceitos de Responsabilidade Social Empresarial. Contempla as comunidades carentes cadastradas na UGR Guarapiranga. Campanha realizada, em parceria, com a Fundação Pró-Sangue, evento realizado com o intuito de promover a doação de sangue como ato de cidadania e solidariedade. A coleta é feita nas dependências da empresa. Realização de palestras em eventos culturais, distribuição de água e folhetos nas festas de bairros e eventos esportivos. E A A/E A/E A A EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATI VAS ÀS PRÁTICAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - Fig. 4.2.3 Processo Gerencial Principais Práticas Melhoria/Refinamento Identificação das necessidades e Encontros com as Realização de Encontros em âmbito local (2009) expectativas comunidades Fortalecimento da sociedade Urbanização de bairros Incremento das ações do Técnico Comunitário por meio do PPC (2009). Avaliação do grau de satisfação Reunião Departamental e de Macroações A pesquisa passou a ser realizada em toda a Sabesp (2008) com aspectos relativos à responsabilidade socioambiental Em 2009: aplicadas pesquisas para avaliar a satisfação. As ações e os resultados obtidos são divulgados por meio dos canais de comunicação, tais como: MS Informa, Jornal Mural e Reuniões Estruturadas, entre outros. (Fig. 1.2.1). As melhorias relacionadas às práticas de desenvolvimento social estão apresentadas na Fig. 4.2.3. C) Desde sua criação em 2010, a “UGR Guarapiranga”, avalia o grau de satisfação da sociedade, inclusive das comunidades vizinhas, por meio do Encontro com as Lideranças Comunitárias, descrito no item 4.2.A. O índice de satisfação das comunidades pesquisadas no último ciclo (2012), considerando a soma das avaliações classificadas como “bom” e “ótimo”, foi de 91%. Em 2008, visando à melhoria do processo, a Pesquisa de Satisfação e Imagem (Fig. 3.1.2) passou a avaliar também aspectos específicos na satisfação da sociedade, relativos aos temas de responsabilidade socioambiental. A avaliação também é feita por meio da gestão das manifestações advindas de cartas, e-mails e ofícios recebidos retratando a satisfação das comunidades, incluindo as comunidades vizinhas. D) Desde 1996, na MS, os resultados das pesquisas advindos da sociedade, incluindo as comunidades vizinhas, são analisados em conjunto com o MSI/MKT e demais áreas da MS envolvidas, para definir, priorizar e executar ações que promovam a intensificação da sua satisfação e/ou o desenvolvimento de processos e produtos. Em 2012, a partir da pesquisa de satisfação 35 realizada no Encontro com as Lideranças Comunitárias, foi possível melhorar o atendimento e relacionamento com a sociedade, implantando o CEMEO, que possibilita monitorar o funcionamento dos equipamentos operacionais e, de forma proativa, antecipar-se às soluções de possíveis incômodos e/ou reclamações nas comunidades, como por exemplo, as demandas de falta d'água. Se exequíveis, as sugestões de melhorias advindas da sociedade, são incorporadas aos processos, serviços e instalações e, dada a relevância, algumas demandas são submetidas ao CQG para aprovação e encaminhadas para o Planejamento Estratégico da MS. E) A avaliação da imagem da “UGR Guarapiranga” e MS, desde a sua criação, é feita pelo Polo de Comunicação MS, por meio do monitoramento das inserções na mídia, preservando a imagem da organização perante a comunidade, incluindo a vizinha. Visando a melhoria no processo de avaliação da imagem, a Pesquisa de Imagem (Fig. 3.1.2), desde 2008, utiliza a metodologia Focus Group, aplicada a grupos de formadores de opinião, em toda a abrangência da MS. Em 2009, decorrente da análise do desempenho operacional, a pesquisa aplicada nos encontros com as Lideranças Comunitárias passou a avaliar também atributos de imagem. No último ciclo (2012), a imagem da organização junto à sociedade alcançou o índice de 91%, considerando a soma das avaliações classificadas como “bom” e “ótimo”. A Sabesp zela Sociedade continuamente por sua imagem perante a sociedade e comunidades vizinhas por meio da divulgação da sua identidade visual em campanhas publicitárias, que define os temas com base nos dados obtidos das pesquisas, nas diretrizes empresariais e orientações da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Governo do Estado de São Paulo. A “UGR Guarapiranga”, de forma proativa, zela pela imagem Prática Pesquisa de Satisfação e Imagem (2002) Participação em Prêmios (2011) Auditoria Independente Sarbanes – Oxley (2002) participando em eventos como Ação Global, Dia Mundial da Água, Semana do Meio Ambiente, Projetos de Responsabilidade Socioambiental, dentre outros. A figura 4.2.4 apresenta as práticas e melhorias relacionadas à avaliação e zelo da imagem da organização. A figura 4.2.5 apresenta exemplos de evolução e aprendizado relativos ao Desenvolvimento Social. AÇÕES PARA AVALIAÇÃO E ZELO PELA IMAGEM DA ORGANIZAÇÃO – Fig. 4.2.4 Objetivo MelhoriasImplantadas Avaliar a imagem e o índice de 2008 – Inclusão de questões especificas de responsabilidade satisfação relacionados à água e esgoto socioambiental. Aprimoramento do sistema de gestão e cultura da excelência. Descrito em P.4 – Evolução das premiações Garantir as conformidades dos requisitos 2007 – Ingresso do ISE-BOVESPA – Índice de Sustentabilidade Empresarial. 2010 – Utilização da metodologia COSO para aprimorar o gerenciamento de riscos empresariais. Kit Eventos (2007), Programa Água de Beber (2008), Doação de Sangue e Campanha do Agasalho (2002), entre outras campanhas e eventos socioambientais. Em 2010, a utilização da metodologia internacional da Global Reporting Initiative – GRI agregou substancial melhoria ao processo de comunicação. Divulgação da Marca Fortalece a imagem e relaciona a marca às ações. Relatórios de Sustentabilidade (2008) Transparência e a prestação de contas à sociedade e aos acionistas. EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO RELATIVOS ÀS PRÁTICAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Processo Gerencial Principais Práticas Melhoria/Refinamento Identificação das Em 2011, a coordenação e planejamento do Encontro Encontro com as com as Lideranças Comunitárias passaram a ser Lideranças Comunitárias necessidades e expectativas realizados pela UGR Guarapiranga. Em 2012, com foco no fortalecimento da sociedade e no desenvolvimento sustentável, a UGR Guarapiranga Parceria com ONGs Fortalecimento da sociedade patrocinou eventos em parceria com ONGs dentro da nossa área de atuação. Avaliação do grau de A pesquisa passou a ser realizada em toda a Sabesp Pesquisa de Satisfação (2008) com aspectos relativos à responsabilidade satisfação socioambiental. Desenvolvimento de A implantação do CEMEO, centro de controle que Análise de demandas possibilita antecipar as soluções de possíveis processos e produtos incômodos / reclamações em comunidades (em 2012). Criação de macroação de Responsabilidade Socioambiental com programas que intensificam as Reunião de Análise Crítica Avaliação e zelo pela ações socioambientais e o relacionamento com as imagem partes interessadas (2012). – Fig. 4.2.5 Origem da Melhoria Planejamento Estratégico MS Planejamento Operacional da UGR Guarapiranga. Alta Administração Planejamento Estratégico MS Planejamento Operacional da UGR Guarapiranga. 36 INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO Informações e Conhecimento 5.1 - INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO A) Desde 1996, as informações necessárias para apoiar as operações diárias, acompanhar o progresso dos planos de ação e subsidiar a tomada de decisões em todos os níveis e áreas da UGR Guarapiranga são identificadas por meio de diretrizes corporativas e também pelos colaboradores da UGR Guarapiranga em suas atividades cotidianas. Essas identificações demonstradas na Figura 5.1.1 surgem a partir de demandas do Ciclo de Planejamento, das reuniões de análise crítica, nas reuniões estruturadas, em visitas de benchmarking, através dos administradores de sistemas e nos Fóruns de Água, Vendas e Esgoto. A partir de 2011, como melhoria alinhada à ação estratégica “Programa TI mais perto do cliente” é realizada a “Caravana da CI”, composta por um grupo de colaboradores do MSD15, responsáveis pelos principais sistemas, processos e segmentos de TI, na MS e na UGR Guarapiranga, para levantamento das demandas que irão compor os Planejamentos de TI para o ano seguinte. O tratamento, acompanhamento e disponibilidade dessas necessidades identificadas são realizados pela área de Tecnologia da Informação - MSD15, onde é feita a análise, implementação de melhorias e quando necessário é encaminhado para a CI – Superintendência de Tecnologia da Informação, para estudo de viabilidade e a elaboração de plano de atendimento. Os sistemas de informação e o seu tratamento observam também os valores éticos de forma a subsidiar as tomadas de decisão e a partir de 2006 tiveram como parâmetro a Lei Sarbanes Oxley Sox, que exige transparência, equidade e responsabilidade corporativa. Em maio de 2011, foi implantado pelo MSEG como forma de melhoria, o SGO, o qual monitora todo evento de manobra: fechamento e abertura de abastecimento de água por situações de conserto de vazamento, Identificação Planejamento Operacional Avaliações externas do Sistema de Gestão Reuniões de Análise Crítica das Superações Reuniões de Análise Crítica Auditorias do SIS Programa “TI mais perto do Cliente” Fóruns (Água, Vendas, Esgoto, TI) Utilização dos sistemas e dos equipamentos de TI SISTEMAS AMB SIGAO INTRANET CSI Q-MATIC AGÊNCIA VIRTUAL SABESP ANTARES redirecionamento de abastecimento ou manutenções em geral em tempo real. Esse sistema padronizou e agilizou o fluxo de Informações entre MSEG e UGR's. As informações advindas deste sistema, são inseridas no Signos Falta d' água, para consulta na intranet pela FT que necessita dessas informações, como atendimento a clientes na agência, disk e 195, permitindo a transparência e agilidade dessas informações ao cliente. Em 2012, após benchmarking realizado na UGR Santo Amaro, o Pólo de água da UGR Guarapiranga implantou o CEMEO, setor que monitora, faz o acompanhamento e lança todas as informações advindas do SGO e outros sistemas, encaminhando as solicitações para as equipes de campo executarem os serviços, gerando relatórios para diversas áreas da UGR Guarapiranga, contribuindo para uma melhor gestão da operação de água. Podemos citar também a melhoria de modernização e atualização realizada no Painel de Bordo MS em 2012. B) Desde 1996, a definição “desenvolvimento, implantação e melhorias dos sistemas corporativos” está alinhada ao Planejamento Estratégico da Superintendência de Tecnologia da informação - CI, com a preposição do Comitê Estratégico de TI, onde as demandas são levantadas pelas áreas conforme citado no item 5a, remetidas ao MSD15, que direciona ao CQG onde é validada e encaminhada para CI para avaliação e aplicação da melhoria. Como exemplo, temos a mudança de terminais de atendimento com a atualização tecnológica passando de emulador de terminal a base de dados para plataforma web desenvolvida pela Sabesp em 2009. Em 2012, como melhoria ocorreu a substituição do sistema de gerenciamento de atendimento “Q-MATIC”, pelo sistema que atua por meio de aplicações web para ambiente operacional (Siga net) e gerencial (Siga web), proporcionando uma melhor e mais completa gestão do atendimento. Os principais sistemas estão apresentados na Figura 5.1.2. IDENTIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES – Fig. 5.1.1 Periodicidade Responsabilidade Tratamento Anual CQG Após análise, priorização e definição de prazo de entrega, pelo CQG, a solução é Anual CQG viabilizada por meio de plano de ação e submetida ao CQG para aprovação, inclusive em relação a recursos Trimestral CQG necessários. Mensal Todas as unidades Triagem por meio do Sistema Webcycle, cujo service desk, utilizando de sua base Gerente e Responsável pelo Anual de conhecimento direciona a demanda plano de ação ou de melhoria conforme a necessidade para as diversas Célula Tecnologia da Anual áreas competentes da CI que possibilita o Informação (MSD15) acompanhamento pelo solicitante das Grupos tratativas até a solução final. Mensal mulltidepartamentais de Para demandas de informações trabalho da MS relacionadas a estruturação e melhorias de sistemas corporativos é utilizado o Diário Todos os usuários da FT SOMPS. Responsável Administrador dos Sistemas Locais CI e Administradores locais de sistemas corporativos. PRINCIPAIS SISTEMAS E FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO INFORMATIZADA – Fig. 5.1.2 - continua VIGÊNCIA FINALIDADE 1980 Administração e controle de materiais da Sabesp. Sistema corporativo de interface com o CSI, utilizado pela UGR Guarapiranga, para consultas, acatamentos e 1993 baixa de serviços. Permite navegar por todos os Sites da Sabesp, acessar outros sistemas corporativos, relatórios gerenciais, 1994 manual de procedimentos das relações com cliente, políticas institucionais e deliberações da diretoria. Disponível a toda FT. Sistema corporativo que permite acatar solicitações, bem como o gerenciamento de todas as informações 1996 cadastrais e comerciais dos clientes. Disponibiliza relatórios, informando valores faturados e arrecadados, volumes emitidos, débitos, inadimplências e quantidades de ligações. 1997 Sistema de gerenciamento de senhas e tempo de espera nas agências atendimento. 1998 Permite por meio do site www.sabesp.com.br, prover serviços e informações aos clientes. Os serviços estão integrados ao CSI e também ao atendimento por meio do call-center - Sabesp. 1998 Gerenciamento das questões ligadas à administração dos recursos humanos. 37 Informações e Conhecimento SISTEMAS PRINCIPAIS SISTEMAS E FERRAMENTAS DE INFORMAÇÃO INFORMATIZADA – Fig. 5.1.2 - continuação VIGÊNCIA FINALIDADE Correio Eletrônico 1998 Envio e recebimento de arquivos e mensagens eletrônicas (e-mail) gerenciado pelos sistemas da TI que garantem integridade das informações. SACE 1998 PROTONET 1999 SIGNOS 2004 Sistema integrado que permite visualizar o georeferenciamento das informações cadastrais e comerciais dos sistemas de abastecimento de água e coleta de esgoto. DocNix 2005 Gerenciamento e controle dos procedimentos empresariais e operacionais referentes à certificação ISO 9001:2000 e OHSAS 18001, NBR-ISSO-IEC 17025. Inicialmente denominado GEDoc. PAINEL DE BORDO 2006 Sistema Web desenvolvido na MS para acompanhar as estratégias e os resultados das UGR´s. SAMETIME 2006 Troca de mensagens instantâneas e envio de arquivos de forma ágil e simples gerenciado pelos sistemas da TI que garantem integridade das informações. SCOA WEB 2006 Gerenciamento e controle de sistemas de abastecimento: níveis e vazão de reservatórios, pressão na saída das estações de bombeamento e operação remota. SGH 2006 Utilizado na gestão de troca de hidrômetros, permite de maneira estratégica controlar e selecionar as trocas conforme parâmetros previamente estabelecidos. COP 2007 Controle On-line de Perdas - Gerenciamento do Programa de Redução de Perdas. SGE 2007 Gestão de Empreendimentos e Serviços integrados aos demais sistemas corporativos, inclusive os sistemas contábil e patrimonial. SIGES 2008 Permite a utilização de equipamentos móveis PDA, com tecnologia 3G, câmera digital e GPS, possibilitando o envio e recebimento (on line) de ordens de serviços às equipes de campo. Web Cycle 2008 Solicitação, acompanhamento e gestão dos chamados de suporte técnico de TI. SCADA 2009 SUPERVISORY CONTROL AND DATA AQUISION. Permite acompanhar os níveis de reservatórios, torres, assim como o funcionamento de boosters e bombas em tempo real SGO 2010 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA OPERAÇÃO. Utilizado para solicitações de fechamento de rede e outros serviços operacionais com ocorrência no abastecimento. SAN 2010 GES 2010 SGS 2010 SIGNOS FALTA D´ÁGUA 2011 Permite acompanhar as reclamações de falta d´água, manobras em andamento com utilização de filtros como bairro, setor de abastecimento, etc. SOE 2011 Acesso às informações essenciais das Unidades Organizacionais, para consulta as políticas institucionais procedimentos, empresariais, operacionais, e outros documentos oficiais da empresa. SIGA net 2012 Sistema de gerenciamento web de senhas e tempo de espera nas agências atendimento. 2003 É o responsável pela recepção e disseminação das informações à FT, além da atualização do Mural e envio de notícias da unidade para o Polo de Comunicação - MS que publica nos veículos de informação da Cia. Utilizado na apuração de consumo e emissão imediata de contas. Permite atender solicitações de alterações cadastrais e/ou reclamações in loco. As informações geradas são transferidas para o CSI, onde gera relatórios para análise. Permite acompanhar a tramitação de solicitação de serviços e monitoramento das reclamações e prazos, destacando Ouvidoria, VIP, PROCON, e Juizado Especial Cível - JEC. Atualizado pela Superintendência de Comunicação - PC, CI e Pólo de Comunicação – MS. Automatização de serviços externos, com gestão de prazos e produtividade por funcionário, inicialmente denominado de ARP. Portal de Gestão Empresarial Sabesp - integração dos sistemas (FIN-Contábil, SGE-Empreendimentos e Serviços, SGF-Finanças, SPA-Fornecedores, GFF-Fundos Financeiros, GVA-Gestão por Valor Agregado, GIFInformações Fiscais, CIG-Informações Gerenciais, SGO-Orçamento, FAP-Patrimônio, SGS-Seguros e Sinistros, ATL- Telecomunicações. O módulo de sinistros que propicia o gerenciamento do dossiê de sinistros, desde o cadastramento do evento de origem até a fase final de pagamento da indenização, inclusive o débito às contratadas quando couber e, também, o cadastramento de despesas emergentes. VEÍCULOS DE INFORMAÇÃO NÃO INFORMATIZADOS AGENTE DE INFORMAÇÃO METODOLOGIA PARA PROJETOS DE SISTEMAS POR FASES E PRODUTOS - Fig. 5.1.3 A partir de 2006, de acordo com as exigências da Lei Sarbanes Oxley e dos requerimentos da Securities and Exchange Commission - SEC, conforme padrão da COSO, todos os sistemas informatizados passaram a 38 adotar a Metodologia para Projetos de Sistemas, conforme Fig. 5.1.3, visando otimizar os processos de trabalho relativos ao desenvolvimento e manutenção dos sistemas de informação, garantindo a produtividade, redução de prazos, definição clara dos papéis, responsabilidades dos participantes, participação e cooperação efetiva dos usuários, grupos de trabalho e administradores do sistema de informação locais. Os principais sistemas representados na Fig. 5.1.2, são desenvolvidos e implantados utilizando metodologia da Fig. 5.1.3. C) Adequar a TI ao negócio e ao mercado competitivo é um do objetivos presentes no mapa estratégico da Sabesp, conforme figura, que visa institucionalizar o uso das informações gerenciais como instrumento de apoio à tomada de decisões e proporcionar sistemas de informações corporativos imprescindíveis para a operação da Sabesp permanentemente atualizados, disponíveis e complementados. A análise da TI, utilizada na empresa, é realizada por meio de reuniões mensais de grupo de trabalho, fóruns Sabesp e no uso do sistema de informação (Fig. 5.1.1). Além dessas, a Informações e Conhecimento Superintendência de Tecnologia da Informação – CI possui uma estrutura que promove entre outras deliberações a atualização tecnológica dos sistemas desenvolvidos e dos recursos de TI na empresa, tais como migração dos sistemas corporativos para o ambiente web, a utilização do sistema SIGES, fazendo uso de tecnologia de comunicação móvel, entre outros sistemas e plataformas que tragam benefícios para a empresa. A estratégia de TI para atender as demandas de informações, compatibilizada com a infraestrutura necessária, com foco no crescimento do negócio oferecido pela CI é a de antecipar-se às demandas e atender as necessidades dos clientes. Para isso, realizam-se eventos tais como: Encontro de TI (2009), Seminário estratégias de TI para infraestrutura (2010), Workshop de telecomunicações (2011), entre outros. Com participação das melhores empresas de consultoria/TI existentes: IBM, HP, CISCO, DELL, Microsoft, Sun microsystems, Unisys, FGV, buscando tendências e melhores práticas de mercado. Procurando conhecer o contexto mundial de TI, a Sabesp possui contrato com a consultoria Gartner, que é composta por uma equipe internacional de profissionais que fornecem as mais recentes pesquisas, análises e práticas recomendadas para enfrentar os desafios de TI. O MSD15 realiza reuniões de análise crítica mensais para acompanhamento dos indicadores de TI e anualmente faz uma análise geral do cenário existente para elaboração do planejamento da MS. Visando assegurar atualização tecnológica, a UGR Guarapiranga está alinhada as estratégias da empresa, referentes a aquisição de TI e de aplicativos de mercado, promovendo a interação da organização com as partes interessadas. As principais soluções adotadas possuem plataforma de desenvolvimento na web utilizando linguagens LINC/EAE, JAVA, ASP, ASP.NET, com repositório de banco de dados em RDMS/Unisys, SQL, ORACLE e Teradata. Uma das principais soluções implantadas foi a ferramenta chamada Sistema de Informações Geográficas no Saneamento – SIGNOS (fig. 5.1.4), que desde 2004 integra os sistemas relacionados aos processos principais da UGR Guarapiranga (Água, Esgoto e Vendas), com o objetivo de melhoria na qualidade das ações de gerenciamento e operação das redes de abastecimento de água e coleta de esgotos. Esta ferramenta proporcionou melhoria e como refinamento houve a implantação do sistema SIGES/campo, que utiliza equipamentos móveis PDA com tecnologia 3G, câmera digital e GPS, possibilitado o envio e recebimento online de ordens de serviços e arquivos digitais para as equipes de campo. Além de controlar os materiais que são utilizados na obra, esse sistema proporcionou redução de custos, com a diminuição de papel, otimização de logística e diminuição do tempo de execução dos serviços, contribuindo na melhoria da satisfação dos clientes. Os principais sistemas que possibilitam a interação com as partes interessadas estão descritos na (Fig. 5.1.4). D) Alinhada às diretrizes estratégicas, a disponibilização das informações aos usuários, internos e externos, a infraestrutura de TI da UGR Guarapiranga, (Fig. 5.1.5) é compatibilizada com o crescimento do negócio e com as demandas de informações por meio de: ? Monitoramento diário on-line de análise de tráfego de dados pela equipe técnica de suporte da Superintendência de Tecnologia da informação – CI e acompanhados pela unidade de TI da MS. ? Demandas advindas da FT sobre as necessidades de levantamento de informações são direcionadas aos administradores de sistemas, ao MSD15 e quando pertinentes para análise e repasse à CI, conforme citado no item 5.1.a. ? Participação em seminários e workshops, como por exemplo, “O Seminário Estratégias de TI para Infraestrutura - 2011”, de modo que todos os participantes puderam questionar e opinar sobre os projetos de infraestrutura em andamento e os previstos. ? Alinhada ao plano de ação estratégico “Programa de Renovação do Parque” é realizada desde 2008 a substituição de todos os equipamentos de informática com maior capacidade de processamento, armazenamento, Sistema Operacional Windows 7 (em substituição ao XP/Vista) e substituição de monitores tubo para telas de LCD. ? Substituição de impressoras matriciais por impressoras a laser, instalação de multifuncionais fax/fone/scanner), proporcionando maior eficiência aos processos. Para disponibilizar as informações aos seus usuários, possui um Parque de Hardware e Software e infraestrutura de comunicação de dados atualizados e acessível a todos os usuários, sendo compatível com as demandas das diversas áreas e localidades da MS. Para as demais partes interessadas, as informações são disponibilizadas em tempo integral, no site da Sabesp: ? Sociedade: informações institucionais e financeiras de domínio público e desde 2010, acesso às redes sociais Youtube, Twitter e Flickr e como melhoria em 2011 o Facebook e torpedos SMS, permitindo agilizar processos, resolver problemas e expressar opiniões e/ou comentários sobre a Sabesp. ? Clientes: solicitação de serviços na Agência Virtual Sabesp, onde se destaca a reformulação da página na internet facilitando o acesso. ? Fornecedores: licitações eletrônicas, convites para pregão on-line, informações relativas ao processo de pagamento e outras informações abertas ao público em geral. INTEGRAÇÃO DO SISTEMA SIGNOS - Fig. 5.1.4 Visualização de Projetos Cadastro Técnico Cartografia Combate às Perdas Manutenção de Redes Atendimento ao Cliente (Escritórios Regionais) Base de Dados SIGNOS Controle Sanitário Planejamento Integrado Comercial (Recuperação de Receitas) Operação Redes Água (Manobras) Modelagem Hidráulica 39 Informações e Conhecimento INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA EXISTENTE NA UGR GUARAPIRANGA – Fig. 5.1.5 Ferramenta Finalidade 105 Microcomputadores Completos Permite que toda FT tenha acesso aos sistemas informatizados. 11 Notebooks Para apoio a eventos e serviços remotos. 6 Impressoras a Laser Agilizar impressões. 2 Impressoras Jato de Tinta – A0 Permite impressão de mapas e plantas. 2 Impressoras Jato de Tinta – A1 9 Equipamentos Multifuncional Para cópias de documentos, com função scanner e fax. 6 Data Show Utilizado em reuniões e encontros com a comunidade. 6 Monitores LCD Profissional 40’’ Utilizado para monitoramento de sistemas e equipamentos operacionais. 44 PDA Para baixa de serviços on-line, permitindo inclusive, fotografar serviços antes e após a execução. 48 Celulares Aparelhos corporativos para agilizar a comunicação. Acesso VPN Para acesso remoto aos sistemas Sabesp, facilitando a comunicação a distancia. Acesso restrito, com senha individual sendo que algumas páginas são liberadas, dependendo da Acesso a Internet necessidade e da função do usuário. Recebimento de informações gerais com boletins diários (MS Informa) e/ou conforme a prioridade de Caixa Postal Notes informações extras, acesso para todos os colaboradores com senha individual, permitindo inclusive, comunicação entre áreas. Acesso livre para todos os empregados, a qualquer unidade e serviços informativos que subsidiam a Intranet estratégia da Sabesp, acesso com senha disponível para todos. Antena Wireless Instalada em maio/2011. Serve para promover a comunicação dos dispositivos móveis da Sabesp. 30 Scorpion Equipamento que permite monitoramento remoto de pontos estratégicos de setores de abastecimento. 19 Autobox – VRP Equipamento que permite monitoramento e operação remota de VRP´s através de tecnologia 3G. Confidencialidade Integridade Disponibilidade MÉTODOS PARA GARANTIA DA SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES – Fig. 5.1.6 Diretrizes de uso do correio eletrônico Antivírus Corporativo Controle de acesso lógico e uso de senha Política de utilização de internet X X X X X X X X X X X X Utilização de VPN X X X Suporte de TI Utilização de Comunicação Móvel Celular Voz e Dados Uso de telefonia fixa na Sabesp Procedimento de back up Concessão, Revisão e Exclusão de acesso a Sistemas Corporativos Uso de Redes Wireless X X X X X X X X X X X X X X Práticas em Uso Esses processos são constantemente revisados e aprimorados para proporcionar maior integração entre as unidades e práticas corporativas. Quanto ao capital humano destaca-se a atuação do Agente de Informação, que atua como receptor e transmissor de informações e notícias relativas ao negócio da MS, o TACE, os técnicos de atendimento interno e externo, mantendo contato direto com cliente, orientando, esclarecendo e atendendo as solicitações dos clientes. Desde 2009 é realizada automaticamente pelo Sistema Webcycle a avaliação da satisfação do usuário, com atendimento e os serviços prestados pelas áreas de TI. Os comentários são analisados e geram ações de melhoria, quando necessário. E) Desde 1996, a CI é responsável pela atualização das Ferramentas e práticas Websense Login de acesso Termo de responsabilidade Segregação de senhas Antivírus corporativo 40 ferramentas compostas por um conjunto de equipamentos, programas e procedimentos que garantem a segurança das informações. A atualização ocorre quando são detectadas antecipadamente vulnerabilidades no sistema e/ou quando surgem novas tecnologias no mercado, que após avaliações e aprovações, são implementadas na Sabesp. A UGR Guarapiranga é norteada corporativamente pela CI através de procedimentos, ferramentas e aplicações de TI, que tem por objetivo aplicar diretrizes e controles, tais como proteção contra erros, omissões, uso indevido, destruição ou perda acidental ou intencional, fraudes, sabotagens e ações que possam acarretar prejuízos para a Sabesp (Figura 5.1.6). A atualização, confiabilidade, integridade e disponibilidade dos dados estão centralizadas na CI e compartilhadas com o MSD15 por meio de sistema Multi Protocol Label Switching - MPLS, que agrega dois circuitos principais de transmissão de dados e dois de contingência, fazendo a interface entre as unidades, por meio de equipamento da empresa de telefonia local. A MSD15 conta ainda, com um circuito exclusivo de comunicação por fibra óptica, subordinado ao servidor de domínio da MS, sob a responsabilidade da CI, que zela pelo cumprimento dos padrões de segurança e segregação das informações aderentes às necessidades da Sabesp e aos requisitos da SOX (item 5.1.a). A UGR Guarapiranga utiliza o sistema de disponibilidade de senhas para acesso aos sistemas informatizados que são disponibilizadas pela CI para todas as unidades da Sabesp, definindo níveis de acesso, conforme as autorizações solicitadas pelos gerentes, objetivando assegurar a confiabilidade das informações, o controle da segurança de dados e é realizado pela CI por meio de monitoramento do acesso aos sistemas informatizados (Figura 5.1.7). Na UGR Guarapiranga há um servidor BARREIRAS DE PROTEÇÃO UTILIZADAS – Fig. 5.1.7 Finalidade Restringe o acesso aos sites da internet com conteúdo não autorizado. Garante confiabilidade, disponibilidade e integridade. Sua obrigatoriedade desde 2007 permite a utilização dos sistemas por qualquer empregado ou prestador de serviço autorizado. Seu preenchimento faz-se necessário para liberação de cada um dos recursos de TI (login de acesso, conta de e-mail, acesso à Internet e acesso remoto à rede da empresa) com aprovação da gerência, e fica arquivado na UGR GUARAPIRANGA. Esta prática está aderente ao Código de Ética e Conduta da Sabesp e a Política de Segurança das Informações, que é alinhada aos requisitos da SOX. Privilégio de senhas individuais para acesso aos sistemas de acordo com a funcionalidade e autorização do gerente. Atualizado automaticamente pela TI, garante a integridade de todos os microcomputadores da UGR GUARAPIRANGA Informações e Conhecimento EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS À INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO – Fig. 5.1.8 Processo Gerencial Identificação das necessidades de informação Definição, desenvolvimento e implantação dos principais sistemas Principais Práticas Identificação das necessidades de informação SAN Utilização de TI para alavancar o negócio e interagir com partes interessadas Disponibilização de rede e recurso de TI às partes interessadas Infraestrutura de TI e Satisfação dos usuários Gestão da Infraestrutura, planejamento de TI MS, pesquisa de satisfação dos clientes de TI Segurança das Informações Segurança das Informações Melhoria/Refinamento Origem da melhoria Criação da prática “TI mais Perto do Cliente” (2011) Planejamento do MSD Acesso unificado ao tipo de serviço pendente e a sua localização, ganhando em produtividade e eficiência na gestão dos prazos (2010) Reformulação da agência virtual (2009) Instalação de equipamentos de última geração (2010). Acesso rápido às informações de qualquer máquina da Organização (Utilização de tecnologia 3G-2009). MPLS – Sistema com maior segurança e ampliação de velocidade de comunicação que conta com circuitos independentes de contingência (2010). Implementação da pesquisa de satisfação dos usuários de TI (2009), monitoramento da disponibilidade dos servidores através de software livre (2009. Modernização dos links de comunicação de dados, implantação de rede sem fio (2011), utilização de ramais IP e softphone (2011) Implantação da sala cofre na Superintendência TI (2009) em que são armazenadas as principais informações, arquivos e documentos locais, onde periodicamente é realizado back-up de todas essas informações. Todos os microcomputadores da UGR Guarapiranga estão subordinados ao servidor de domínio da MS, que se encontram sob a responsabilidade da área de TI, com acesso restrito aos empregados cadastrados neste servidor com obrigatoriedade de login e senha. Em caso de queda de energia, a UGR Guarapiranga conta com nobreak para o roteador, medida preventiva que garante a realização de desligamento do servidor local. Para garantir a segurança das informações a CI realiza, periodicamente, cópias de segurança de todos os dados e registros dos sistemas corporativos, utilizando site back up, conforme procedimento específico, processo certificado pela norma ISO 9001, além de possuir uma sala cofre desde 2010, sob responsabilidade da CI, garantindo o atendimento aos requisitos de integridade, disponibilidade e confidencialidade dos sistemas corporativos, estando em conformidade com o procedimento operacional. A Figura 5.1.8 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas às informações e conhecimento. 5.2. ATIVOS INTANGÍVEIS E CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL A) A MS, desde sua criação, identifica seus ativos intangíveis, de modo a possibilitar o melhor aproveitamento e desenvolvimento de seu acervo de conhecimentos, bem como das demais condições geradoras de diferencial competitivo, que agrega valor à organização e partes interessadas. Os ativos intangíveis, desde então, são identificados nos ciclos anuais de planejamento Operacional da MS durante a fase da construção da matriz FOFA e distinguem-se dentre os fatores levantados como força, de acordo com a sua pertinência aos critérios de identificação dos ativos intangíveis. A partir de 2011, houve refinamento no processo de identificação, por meio de alinhamento ao Planejamento Tático da Diretoria Metropolitana – M, que passou a analisar como um todo, através da metodologia VRIO (valor, raridade, imitabilidade e organização), cuja aplicação envolveu o Diretor, assessores, superintendentes e departamento de planejamento, estes dois últimos com representantes da MS. Essa metodologia integra dois modelos teóricos existentes: a perspectiva de posicionamento e a visão baseada em recursos. Atualmente, é uma das principais ferramentas para se conduzir uma análise interna e a Planejamento MS Alta administração/CI Planejamento MS Análise crítica do Fórum de TI da M Análise crítica da TI MS Auditoria SOX identificação de ativos. Ela parte da seguinte premissa: se a empresa tem recursos valiosos, raros, custosos e difíceis de imitar e que estão organizados para ser explorados, poderão ser aproveitados como vantagem competitiva sustentável. A questão do valor refere-se à possibilidade de empresa explorar uma oportunidade do ambiente e/ou neutralizar uma ameaça; a questão da raridade, se o recurso é controlado atualmente por apenas pequeno número de empresas competidoras; a questão da imitabilidade, se as empresas sem esse recurso enfrentariam uma desvantagem de custo para obtê-lo ou para desenvolvê-lo; e a questão da organização, se as políticas e processos da empresa estão organizados para dar suporte à exploração de seus recursos valiosos raros e custosos de imitar. A (Fig. 5.2.1), demonstra como foram avaliados os ativos intangíveis sendo considerados ativos intangíveis com valor competitivo sustentável aqueles que eram, no mínimo valiosos, raros e custosos para serem imitados. Aqueles considerados apenas valiosos e raros, embora sujeitos a imitação, também fora classificados como ativos intangíveis, embora sua vantagem competitiva seja temporária. Tendo como entradas a matriz FOFA, relatórios e cases de sucesso, pontos fortes dos relatórios de avaliação externa, mapa de processo da UN e a carteira atual de intangíveis competitivos e ativos legais da Sabesp, os participantes do planejamento identificaram os principais ativos da Diretoria, apresentados na Figura 5.2.2. A adoção da nova metodologia trouxe algumas vantagens à MS em termos de objetividade do processo de identificação, uma vez que elege apenas os ativos intangíveis mais significativos, e permite mais foco no desenvolvimento dos mesmos. No ciclo 2012/2016, na etapa de formulação das estratégias do processo de Planejamento da MS, os ativos intangíveis identificados foram correlacionados às principais forças pelos participantes, com o objetivo de serem consideradas na formulação dos objetivos estratégicos, fortalecendo a estratégia de aproveitamento das oportunidades e combate às ameaças do ambiente externo. Na UGR Guarapiranga a identificação também é realizada no dia-a-dia pela liderança. Decorre do ciclo de aprendizado, e considera: a análise dos requisitos de clientes, colaboradores e demais partes interessadas, o conhecimento compartilhado e individual, a necessidade de aquisição de novas tecnologias, as parcerias e o comprometimento em ações sócio-ambientais. 41 Informações e Conhecimento Relacionamento Humano Infraestrutura Mercado Programa de Redução de Perdas Descrição do Fator de competitividade Input 42 AA: FOFA das Uns; PF: Pontos Fortes dos RAs das UNs; CG: Cases e Consolidados UNs; MP: Mapa de Processos; CP: Carteira Atua de Intangíveis Competitivos; CL: Carteira de Ativos Legais Sabesp AA/RA/CG ANÁLISE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS PEL A METODOLOGIA VRIO – Fig.5.2.1 InimitaOrganiCritério VRIO Valor Raridade bilidade zação Como medir Situação atual T E N D Ê N C I A Alto Baixo Potencial de Geração de Valor para uma ou mais partes interessadas, traduzido no atendimento às suas necessidades Nível de restrição em relação a outras empresas do setor Dificuldade em ser imitado Grau de utilização (ao seu favor), continuidade e abrangência 1 0 1 0 1 0 1 0 Reduzir ou perder 1 1 1 Ampliar ou manter 0 0 0 R E S U L T A D O O B S E R V A Ç Õ E S Fator Competitivo sustentável Case de sucesso Internacional. Trata-se de tema prioritário nas empresas de saneamento DESENVOLVIMENTO E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS DA MS – Fig. 5.2.2 Objetivo Ativos Intangíveis Desenvolvimento (Superações / Atividades) Manutenção e proteção Estratégico Aplicação do código de ética, Ter Clientes Superação: Desenvolver a cultura de pro-atividade nos divulgação de valores e Satisfeitos e relacionamentos com o poder concedente, clientes, sociedade princípios da empresa para Aumentar a e força de trabalho. as partes interessadas, Marca Percepção de Valor Outras ações importantes: Programa Água de Beber utilizando de mídia confiável, de Serviços e (endomarketing), Participação em eventos (Kit eventos) e plano de capacitação e Produtos Publicidade, bem como Marketing Corporativos. desenvolvimento. Programa de Maximizar o Superação: Programa de Redução de Perdas Redução de Perdas abastecimento de água com qualidade, quantidade e reduzir Superação: Programa de Melhoria da Infraestrutura com Foco Índice de cobertura da Rede (Água) no Abastecimento e na Universalização perdas Políticas de Sistemas de Despoluir os corpos Índice de cobertura Superação: Programa de manutenção, renovação, reabilitação Segurança da Informação; Política da Qualidade; da Rede (Esgoto) e ampliação dos ativos, com foco na universalização d’água, Padronização dos encaminhando o Programa de procedimentos no Gedoc; esgoto para despoluição dos Superação: Programa Córrego Limpo Auditorias internas e córregos tratamento externas; analise crítica do Aplicação do Modelo Sistema Integrado Sabesp – Superação: Modelo de Gestão de Excelência da SIS. Outras ações importantes: Profissional Destaque e Eventos de Gestão e outros Compartilhamento do Conhecimento modelos de referência. Aprimorar o Modelo Superação: Programa de Capacitação e Desenvolvimento; de gestão com foco Superação: Modelo de Gestão; na regularização dos Capacidade de Outras ações importantes: Profissional Destaque e Participação Inovação processos principais, em Seminários, Congressos e Premiações de Inovação no gestão do Saneamento. conhecimento, Programa de Participação Qualificação da Superação: Capacitação e desenvolvimento capacitação e dos Resultados - PPR; Força de Trabalho certificação ISO e Capacitação e Superação: Capacitação e desenvolvimento desenvolvimento, Planos de Conhecimento da Outras ações importantes: Profissional Destaque; Participação OHSAS Força de Trabalho em Seminários, Congressos; Eventos de Compartilhamento do benefícios e incentivos e Seleção interna. Conhecimento; e Premiações de Inovação no Saneamento Aprimorar postura proativa nos Desenvolver a cultura de pro-atividade nos relacionamentos Relacionamento com relacionamentos com o poder concedente, clientes, sociedade e força de Poder Concedente com municípios, trabalho clientes, sociedade e força de trabalho Superação: Implantar Ações para Aumentar a Percepção de Aplicação do Código de Ter Clientes Valor dos Serviços e Produtos; Superação: Gestão de Prazos. Ética, divulgação de valores Satisfeitos e Outras ações importantes: Programa de Participação e princípios da empresa para Relacionamento com Aumentar a Comunitária - PPC; Programa Vida Nova; Programa Córrego as partes interessadas, Clientes Percepção de Valor Limpo (Governança Colaborativa), Programa Pró-Billings, utilizando de mídia confiável, de Serviços e Inteligência de Mercado; Geomarketing; Focus Group; Manual plano de capacitação e Produtos do Empreendedor; Ações de manutenção e conquista de desenvolvimento clientes e vendas (SSA, ligações factíveis, END). Não há objetivo estratégico Superação: Programa Córrego Limpo. Relacionamento com específico para o Outras atividades importantes: Grupo de Prevenção de Danos desenvolvimento Parceiros CONGÁS/SABESP, Prefeituras e Universidades desse ativo intangível Informações e Conhecimento B) A possibilidade de desenvolvimento é identificada por meio da correlação entre os objetivos estratégicos e os ativos intangíveis. A realização de ações para o desenvolvimento desses ativos e aumento da vantagem competitiva se dá na elaboração e realização das superações estratégicas, citadas em 2.1 e detalhadas na Figura 5.2.2. A manutenção e proteção dos ativos intangíveis ocorrem, desde a criação da MS, por meio de diversas práticas, apresentadas na Figura 5.2.3. Os mecanismos para desenvolvimento dos ativos identificados são adotados conforme a natureza de cada um. Entre esses mecanismos, incluem-se: práticas de benchmarking, de pesquisa e desenvolvimento, de busca e incorporação de novas tecnologias e de qualquer outro que promova o aumento da agregação de valor e do diferencial competitivo. C) Os conhecimentos necessários para a sustentação das estratégias são identificados, desde 2001, a cada ciclo de planejamento operacional da MS, na etapa de desdobramento das estratégias, mais especificamente quando do detalhamento das superações. Como refinamento, à partir de 2012, a UGR Guarapiranga, além de participar desta etapa, elaborou planos de ação específicos. O envolvimento de empregados, sob a coordenação de profissional experiente no assunto a ser tratado, favorece a identificação das carências de conhecimento e informações para a execução de cada etapa das superações (divididas em planos de ação e/ou ações). Um exemplo disso é a capacitação dos Técnicos Comunitários na metodologia de governança colaborativa, necessária para apoiar as ações da superação “Programa Córrego Limpo” em 2011. Nesse momento também são definidas outras possíveis formas de busca de conhecimento, como visitas de benchmarking, por exemplo. O levantamento das demais necessidades, ou seja, de sustentação das operações, também é pautado pelo foco na estratégia e é levantado de diversas formas pela célula de Desenvolvimento Humano – MSD16, conforme exposto no item 6.2. A partir da reestruturação organizacional decorrente da adequação ao modelo GVA em 2011, a UGR Guarapiranga participa das reuniões dos Fóruns de Água, Esgoto e Vendas, que têm como pauta obrigatória a discussão de problemas comuns, visando uma solução compartilhada entre os representantes das áreas operacionais e os das autoridades funcionais, além da implementação de novas práticas ou melhorias. O pensamento criativo e inovador, além de ser incentivado pela própria estrutura e cultura organizacional, têm também fontes de estímulo nas estratégias e metas desafiadoras e no modelo de liderança praticado. A UGR Guarapiranga, por meio da Universidade Empresarial, promove o novo direcionamento de aprendizagem do autodesenvolvimento dos profissionais pela educação à distância, disponibilizando cursos ligados à estratégia da organização. A participação em cursos presenciais, congressos, seminários, encontros técnicos, feiras e simpósios, também são incentivados. O Programa Profissional Destaque (item 6.1.), tem Grupos de Ativos Intangíveis Mercado e relacionamento Humanos Infraestrutura contribuído para o surgimento de ações aplicáveis, muitas vezes inovadoras, resultando na melhoria dos processos e resultados, elevando o nível de conhecimento da FT da UGR Guarapiranga e da Sabesp, uma vez que todas as ações premiadas são divulgadas no boletim “MS Informa”. D) A Sabesp possui o Sistema de Organização Empresarial – SOE, que, mantém atualizada e disponível para consulta, toda a documentação oficial da empresa, as quais dão suporte à operacionalização dos negócios, estabelecendo as regras e orientando toda a FT em suas ações. Atualmente, integra aproximadamente 25 mil informações e pode ser acessado por todos os usuários por meio do portal corporativo. O DocNix, sistema que gerencia as documentações, é dividido em três módulos, um para gerenciamento da documentação (MaxDoc), um para ações corretivas, preventivas e sugestões de melhoria (DocAction) e outro para gestão das auditorias (DocAudit). Os três possibilitam troca de informações importantes no âmbito Sabesp para a melhoria contínua dos processos. O conhecimento é compartilhado entre as pessoas da MS e da UGR Guarapiranga, por meio de práticas como: reuniões estruturadas, fóruns, grupos de projetos, benchmarking, repasse dos treinamentos por meio de multiplicadores; disponibilização na Intranet e/ou consulta em manuais e procedimentos, disponibilizados no sistema SOE. Em 2011, a MS sistematizou a prática de compartilhamento do conhecimento por meio de Procedimento Operacional de Compartilhamento do Conhecimento, que preconiza a realização semestral de encontros para compartilhamento dos conhecimentos produzidos na MS e o repasse dos conhecimentos adquiridos em treinamentos, seminários e afins, quando pertinente, abrangendo toda a FT. Participam desses eventos todo o corpo gerencial, gestores, encarregados, pessoaschave e convidados (de acordo com o interesse pelo tema), sendo que o conteúdo apresentado fica registrado e disponível ao acesso de toda a FT da MS. O evento é amplamente divulgado em toda a Sabesp por meio do boletim eletrônico “MS Informa”, disseminando, portanto, o conhecimento por toda a empresa. Essa prática está alinhada ao Objetivo Estratégico MS “Aprimorar o modelo de gestão, com foco na reorganização dos processos principais, gestão do conhecimento, capacitação e gestão ISO e OHSAS”. A atração e retenção de especialistas se dá pelas políticas de RH, e pela gestão do clima organizacional e ambiente de trabalho, descritas no critério 6. A participação em projetos estratégicos para a empresa, como por exemplo a implantação de novas tecnologias, também se constitui em importante mecanismo de retenção de talentos. Essa experiência alavanca conhecimentos de gestão de projetos, além de desenvolver a visão estratégica e sistêmica do colaborador que dele participa. A Figura 5.2.4 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas à gestão de ativos intangíveis. MANUTENÇÃO E PROTEÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS – Fig. 5.2.3 Manutenção e proteção Aplicação do Código de Ética, divulgação de valores e princípios da empresa para as partes interessadas, utilização de mídia confiável, plano de capacitação e desenvolvimento. Plano de Participação nos Resultados (PPR), capacitação e desenvolvimento, plano de benefícios e incentivos e seleção interna. Políticas e sistemas de segurança da informação; Política da Qualidade; Padronização dos procedimentos no GEDoc; Auditorias internas e externas; Análise Crítica do Sistema Integrado da Sabesp – SIS. 43 Informações e Conhecimento EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS A ATIVOS INTANGÍVEIS E CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL – Fig. 5.2.4 Processo Gerencial Práticas Melhoria/Refinamento Origem da Melhoria Identificação e avaliação dos Sistematização da identificação e avaliação dos Relatório de Avaliação Metodologia VRIO ativos intangíveis ativos intangíveis (2010) Externa PNQ 2009 Identificação e desenvolvimento Desenvolvimento das Adoção do Plano Anual de Benchmarking, Relatório de Avaliação dos conhecimentos Superações estratégicas vinculado ao Planejamento operacional (2009) Externa PNQS 2008 Evento de Compartilhamento Implantação da prática de compartilhamento Relatório de Avaliação do Conhecimento por meio de eventos semestrais (2011) Externa PNQ 2010 Compartilhamento do Implementação de reuniões dos profissionais conhecimento Planejamento Operacional Fóruns de Água, Esgoto e dos processos principais proporcionando troca 2011 Vendas de experiências e conhecimentos. 44 PESSOAS Pessoas 6.1. SISTEMAS DE TRABALHO A) A organização do trabalho na Sabesp é orientada pela Política Institucional de RH-PI0017 – e baseia-se no modelo corporativo de Gestão de Recursos Humanos por Competências, (Figura 6.1.1) implantado em 2002 pela CR, em substituição ao Plano de Maturidade Profissional. Esse modelo apresenta uma estrutura organizacional plana, conforme descrito no perfil, com um mínimo de níveis hierárquicos, que proporciona maior grau de autonomia, valorização do desempenho individual e das equipes e ampliação das atividades em sintonia com as tendências mais avançadas do mercado. A Gestão de RH por Competências reconhece e possibilita o alinhamento entre os objetivos do negócio e o desenvolvimento das pessoas, onde os cargos são distribuídos nas categorias: Operacional, Técnica e Universitária e em cada uma delas os cargos são definidos com as respectivas descrições de atividades e pré-requisitos, seguindo a tendência da multifuncionalidade. Em 2010, para atender aos aspectos legais e a orientação dos órgãos controladores do governo, houve a alteração da estrutura de cargos e salários, com o agrupamento e redução de 71 para 20 cargos, que proporcionou maior flexibilidade e mobilidade aos empregados. A complexidade das atividades de cada cargo é variável, quanto maior o nível, maior é o grau de autonomia no desenvolvimento do trabalho. Toda a FT pode sugerir melhorias nos processos, sendo que o Superintendente e os Gerentes são responsáveis por gerir e aprovar tais sugestões. Em 2011, foi formado grupo de trabalho visando maior aperfeiçoamento do Plano de Cargos e Salários, com a participação do Comitê de RH da Sabesp, das UNs, Sindicatos e consultoria contratada. Em 2012, foi implantado o novo Plano de Cargos e Salários, em consonância com a Diretriz Estratégica 2011-2020: Capital Humano como Força Competitiva, cujo foco é: “Ser referência em gestão de pessoas, viabilizando o crescimento profissional, por meio de oportunidades e reconhecimento, elevando a satisfação e o bem-estar no ambiente de trabalho, tornando-as forças competitivas da Sabesp”. O quadro de pessoal da UGR Guarapiranga é dimensionado levando-se em consideração as estratégias da UN e diretrizes corporativas, com base em estudos de necessidades com foco nos processos principais e é controlado pelo CODEC, ligado à Secretaria da Fazenda do Governo de São Paulo e é validado pela AA da MS. A gestão do quadro de pessoal é realizada pela Reposição Automática, instrumento estratégico que permite a contratação imediata de candidatos habilitados em concurso público para ocupar vagas existentes, que em função de ser uma empresa pública, respeita o GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS POR COMPETÊNCIAS- Fig. 6.1.1 artigo 37º da Constituição Federal. A Política de Tercerização - PI0008 visa criar condições para que a empresa tenha foco nas atividades essenciais, buscando agilidade, flexibilidade, competitividade, continuidade e qualidade dos serviços prestados à população. Ela estabelece critérios para determinar o que pode ser tercerizado, considerando as razões de natureza estratégica, vantagens operacionais, em termos de ganhos econômicos, relação custo-benefício, maior eficiência e qualidade, vantagens quantitativas e qualitativas. Define também que a gestão das funções estratégicas não deve ser tercerizada e nos demais serviços de apoio, deve-se considerar o estudo de viabilidade para tercerização. O processo de implantação do modelo de GVA®, propiciou a criação de valor para o negócio da organização e alinhou objetivos de gestores e acionista na busca de geração de valor. As competências gerenciais necessárias para o novo modelo foram focadas na gestão de negócios, considerando a amplitude da atuação gerencial das UGRs. Simultaneamente à estrutura formal, a UGR Guarapiranga, alinhada à MS, incentiva e estimula a resposta rápida, a cooperação e o trabalho em equipe por meio dos programas multidisciplinares (Fig. 6.1.2),cujas práticas propiciam o aprendizado organizacional e a melhoria dos resultados, favorecendo a empregabilidade, estimulando a iniciativa, a inovação e ampliando a visão sistêmica do negócio. Em 2011, foi proposta pela Diretoria M, a alteração do sistema de trabalho das áreas administrativas por meio de implantação do CSC, alinhado ao GVA®, com o objetivo de agregar valor à Diretoria pela otimização dos processos. Esse modelo foi implantado em janeiro de 2012 na área de RH, com os demais processos administrativos sendo implantados até 2013. B) Desde 1992, a contratação de empregados é realizada por concurso público, instituído na Sabesp em atendimento ao 37º Artigo da Constituição Federal do Brasil. O último concurso realizado foi em maio de 2012, onde foram contratadas 24 pessoas para a UGR Guarapiranga, pelo Regime CLT. Na Sabesp é assegurada a participação de portadores de necessidades especiais em concurso público nos termos da Lei Estadual nº 683/92, onde o candidato participa em igualdade de condições com os demais. Aos estudantes é garantido o pagamento reduzido da taxa de inscrição, conforme a Lei Estadual nº12.782/07. A partir de 2006, teve inicio a contratação de aprendizes, em parceria com o SENAI, também realizada por Concurso Publico, a fim de atender ao Decreto Federal nº5.598/05, visando assegurar aos jovens maiores de quatorze anos, formação técnica compatível com seu desenvolvimento profissional por meio de contrato por tempo determinado. A UGR Guarapiranga conta como Programa de Estágio de níveis técnico e superior, realizado por concurso público desde 2006, objetivando propiciar ao estudante a oportunidade do aprendizado prático em atividades relacionadas com sua formação escolar. O regime estabelecido é através de um Termo de Compromisso assinado entre a UN, a instituição de ensino e o estagiário, com prazo determinado de até dois anos. O processo de seleção interna está alinhado ao Modelo de Gestão por Competências, buscando o preenchimento de vagas de acordo com as demandas das áreas. Este processo é conduzido por analistas da UN, que verificam os requisitos da vaga e definem, em conjunto com a UGR Guarapiranga, quais candidatos possuem 45 Pessoas Prática CQG Agentes de Informação (desde 2003) Grupo de desenvolvimento e implementação das Macroações dos Objetivos Estratégicos da UGR Guarapiranga Grupo de Melhoria de Processos – GMP (2001) Comissão do Programa Profissional Destaque MS (2006) Programa de Participação Comunitária Reunião Estruturada (2001) CIPA Fórum de Água Fórum de Esgoto Fórum de Vendas Brigada de Emergência Comissão redatora do RG da UGR Guarapiranga GRUPOS MULTIDISCIPLINARES – Fig. 6.1.2 Objetivo Envolvidos Principal forma de tomada de decisões estratégicas Principal executivo da UGR. Representantes de todas as unidades. Na UGR Sistematizar a captação e disseminação das Guarapiranga, temos agentes de informação em água, informações institucionais e relativas à cultura da excelência esgoto e vendas com a área de comunicação MS. Planejar, desenvolver, implantar e acompanhar planos de ação voltados ao atendimento das metas Coordenadores e integrantes das macroações estratégicas Atender aos Critérios de Excelência da FNQ e aos requisitos das Normas ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:2007 Valorizar e estimular a participação dos empregados na busca da melhoria contínua dos processos e no aprimoramento profissional, com foco na qualidade e excelência dos resultados e inovação, visando o reconhecimento profissional Visa identificar necessidades e expectativas da sociedade, bem como aspectos e impactos sociais sobre a mesma Estabelecer um canal de comunicação para disseminação de informações e para o acompanhamento do desempenho de cada área. Garantir um espaço para que a FT possa apresentar sugestões para melhoria de processos. Prevenir acidentes e identificar riscos nos ambientes de trabalho. Representantes da FT de todas as áreas, com a coordenação da área de DH Representantes das UGRs e Departamentos da MS Toda a FT, com a coordenação dos gerentes das Unidades. Representantes da FT (eleitos ) e da empresa (indicados), com a coordenação da área de RH / SST. Representantes de Água/UGRs, Operação, Cadastro, Planejamento Integrado, Eletromecânica, CCM, Tratamento das demandas corporativas, Serviços Especiais, Controle Sanitário e DH . alinhamento dos processos,discussão de problemas Representantes de Esgoto/UGRs, Operação, Cadastro, comuns, buscando soluções compartilhadas entre as Planejamento Integrado, Eletromecânica, CCM, áreas operacionais, implementação de novas Serviços Especiais, Controle Sanitário e DH. práticas emelhorias. Representantes de Vendas/UGRs, Marketing, Grandes Consumidores e DH . Atuação de grupo treinado e capacitado em prevenção, abandono de área, combate a princípio de incêndio e outras emergências, bem como FT que atua de forma voluntária. primeiros socorros, dentro de uma área préestabelecida. Equipe multidisciplinar que visa compilar Coordenador: José Jusciê Uchoa Costa conhecimentos específicos e práticas existentes Apoio GMP: Sandra Regina Cruz que atendam aos critérios do MEG, para compor o Coordenadores de equipes por critério do Modelo de RG da UGR Guarapiranga, favorecendo a Excelência – MEG. identificação do inter-relacionamento entre as práticas e a cooperação entre as áreas. o perfil adequado para a mesma. A ferramenta PI é utilizada para a seleção dos candidatos, além da avaliação de conhecimentos técnicos e experiência na função realizada pelo gerente solicitante. Os processos de seleção interna e externa preconizam as políticas não discriminatórias descritas no Código de Ética e Conduta da Sabesp (item1.1.c). C) A integração dos recém-contratados aborda temas onde são apresentados os processos principais e a identidade da Sabesp, contando com a parceria dos fornecedores internos que disponibilizam as suas instalações na programação de visitas técnicas nas ETAs e nas ETEs, além da parceria com o NEAM. Em 2009, o Fórum de RH, composto por gestores da M, implementou na integração dos recém contratados os temas: Segurança e Saúde do Trabalho, Serviço Social e Código de Ética e Conduta. A última etapa do processo de integração é realizada no local de trabalho por profissionais da unidade que recebem o novo integrante e promovem a Capacitação Técnica Inicial, com o repasse de procedimentos específicos da área de atuação, prática implantada em 2009, como melhoria do processo de integração. Com a implantação do CSC em 2012, houve refinamento da prática, buscando criar um programa padronizado no âmbito da Diretoria M, com o objetivo de inserir o novo colaborador no cenário corporativo e empresarial da Sabesp, de forma padronizada e alinhada às diretrizes empresariais. 46 Representantes de todas as unidades da MS, com coordenação do MSI D) A avaliação dos empregados ocorre por meio do Sistema de Avaliação por Competência e Desempenho, implantado em 2002, revisado e refinado em 2012, passando a ser realizada anualmente, abrangendo todos os empregados e a liderança da empresa. Suas principais diretrizes são: propiciar maior autonomia e flexibilidade na gestão de pessoas, atração e retenção de bons profissionais, aumento das possibilidades de promoções, redução no tempo de progressão na carreira, adequação dos salários aos níveis de mercado, ampliação dos recursos orçamentários, adoção de melhores práticas e implantação do princípio de irredutibilidade de salários. Este sistema contempla as competências e o desempenho, bem como a percepção do clima. Os empregados que não exercem função gerencial são avaliados por seis competências institucionais, sendo quatro fixas e duas variáveis, por escolha do gerente, de acordo com o perfil e necessidade do processo e aqueles que exercem função gerencial, são avaliados por seis competências de liderança (fig. 6.1.3). Ao avaliar a FT o sistema estabelece um Plano Individual de Desenvolvimento – PID. Desta forma a Avaliação por Competências e Desempenho pressupõe um exercício de feedback contínuo, em que o empregado avaliado e seu gerente / encarregado trocam informações sobre as percepções quanto aos pontos fortes e os a serem desenvolvidos. Os aprendizes são avaliados trimestralmente nas reuniões entre os tutores e os coordenadores do SENAI. Pessoas COMPETÊNCIAS SABESP – Fig. 6.1.3 Empregados com função gerencial Liderança - (06 competências fixas) - Gestão de Negócios - Gestão de Pessoas - Gestão de Inovação - Gestão de Sustentabilidade - Governança Corporativa - Negociação / Comunicação Empregados Sem Função Gerencial VARIÁVEIS FIXAS - Acompanhamento e Controle - Visão do Negócio - Adaptabilidade -Conhecimento Técnico - Agilidade - Cultura de Segurança e - Capacidade Analítica Qualidade - Capacidade Empreendedora - Visão de - Negociação Sustentabilidade - Relacionamento Interpessoal - Supervisão Outros mecanismos de avaliação para as equipes são realizados por meio de acompanhamento das metas operacionais da UGR Guarapiranga, como nas reuniões de análise crítica, em que os indicadores são avaliados. Nelas, quando necessário, são propostas ações corretivas que levam à melhoria do desempenho. A avaliação das equipes também ocorre na participação das unidades da MS em premiações como PPQG, PNQS e PNQ, na Campanha Segurança Nota 10, bem como no Prêmio de Eficiência Operacional da MS. O Programa de Participação de Resultados – PPR (2006) avalia o desempenho da unidade de negócio por meio das metas propostas, sendo um importante instrumento empresarial e motivacional, que estabelece desafios atrelados ao processo de planejamento e reconhece o esforço agregado no cumprimento ou superação das metas. E) A política de reconhecimento da UGR Guarapiranga, em conformidade com a MS, se dá de duas formas: valorização, por meio das seguintes práticas: Plano de Cargos e Salários, PPR, Prêmio de Eficiência Operacional, Profissional Destaque, Prêmio Vida, dentre outros e a remuneração, composta pelo salário base e gratificação de função para líderes, encarregados e gerentes. A PLR é utilizada desde 1996 como um incentivo ao alcance das metas globais da Sabesp e das suas UNs, relativas aos produtos e processos. A partir de 2008 a avaliação corporativa do desempenho passou de PLR para PPR onde o Presidente apresenta o comprometimento de metas desafiadoras constantes da Visão Sabesp, visando estimular o desempenho de cada unidade. Os resultados das metas do período são amplamente divulgados pelos meios de comunicação interna. Outros mecanismos que estimulam o alcance das metas de alto desempenho são: gratificação de função, onde o empregado ao ser designado para uma função de liderança recebe comissão salarial acrescida a seu salário base. De 2010 a 2012, houve reajuste gradativo nas gratificações de função dos gerentes, com alteração de fixa para variável, garantindo que todos os gerentes de mesmo nível hierárquico recebam a mesma remuneração; Avaliação de Competências e Desempenho, que com a implantação do novo Plano de Cargos e Salários em 2012, houve enquadramento salarial em nova régua, adequando os empregados na referência imediatamente superior. Na UGR Guarapiranga, 160 empregados tiveram enquadramento, com variação de aumento salarial entre 0,1% e 69%.Em fevereiro/2013, a empresa disponibilizou 2% da Folha-Base para promoção dos empregados, após a avaliação de desempenho por competências. Na UGR Guarapiranga 49 empregados elegíveis foram promovidos; o Programa Profissional Destaque, implantado em 2006, onde semestralmente, por meio de sistema informatizado disponível na intranet, os colaboradores inscrevem suas ações, são avaliados pela Comissão de Eleição, composta por representantes de todos os departamentos da MS. Os critérios de avaliação são: redução de custo, aumento da receita, abrangência da ação, melhoria no processo/atividade e no atendimento aos clientes, bem como responsabilidade socioambiental. Em 2008 foi incluído o critério inovação. Em 2011, a análise das ações por processos nos Fóruns Água, Esgoto e Vendas, avalia a viabilidade de implantação nas demais unidades, contribuindo com a estratégia da MS. Os eleitos no período são reconhecidos, premiados e homenageados em evento específico e têm suas ações e resultados divulgados para toda a FT pelos veículos de comunicação da Organização. Ao final do ciclo é realizado um evento anual para reconhecimento nas categorias individual e equipe, e anunciado o Profissional Destaque do Ano. Desde 2012, como melhoria, as práticas Profissional Destaque e Prêmio de Eficiência Operacional ocorrem no mesmo evento. O Prêmio Vida, que desde 2001 homenageia os empregados que completam 10, 15, 20, 25, 30 e 35 anosde trabalho, é um evento comemorativo externo, em que os empregados comparecem com seus familiares e recebem um presente. Este evento conta com a participação da AA da Sabesp. A UGR Guarapiranga promove a divulgação dos elogios aos empregados, equipes ou unidades, recebidas das diversas partes interessadas, nas reuniões estruturadas, no “MS Informa” e no Mural MS, representando uma ação de reconhecimento e valorização. A FT da UGR Guarapiranga também é reconhecida e valorizada por meio de indicações para participação em fóruns, grupos de melhorias de processos, congressos, workshops, seminários, feiras técnicas, cursos internos e externos, participações em prêmios nacionais, missões de benchmarking nacionais e internacionais. Em novembro de 2012 o principal executivo da UGR Guarapiranga participou da missão Internacional do PNQS, ocorrido no Canadá. Também é uma forma de estimulo o reconhecimento de pessoas chave ou backup de encarregados, que poderão ser designados a uma função de liderança recebendo uma comissão. Em 2012, uma pessoa foi reconhecida na UGR Guarapiranga, sendo promovida para encarregado. Há ainda, desde 2011 a substituição temporária de empregado, que ocorre no período de férias ou afastamento da pessoa que recebe gratificação de função. A evolução das práticas relativas ao sistema de trabalho encontra-se na (Fig. 6.1.4). 6.2-CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO A) A capacitação e o desenvolvimento da FT da UGR Guarapiranga estão direcionados para a obtenção de resultados e alinhados à identidade da MS, cujas entradas são as ações de desenvolvimento e metas definidas no Planejamento Operacional. Tal necessidade é analisada a partir das demandas originadas de práticas sistematizadas (Fig. 6.2.1). A área de DH analisa a pertinência e a compatibilidade da necessidade do indivíduo e do grupo, com foco no planejamento estratégico e alinhada às diretrizes organizacionais. O Plano de Capacitação e Desenvolvimento gera a Matriz de Capacitação que compatibiliza as necessidades operacionais, tecnológicas e estratégicas. As práticas de desenvolvimento delíderes estão descritas no item1.2.d. Após benchmarking na MT em 2008, o processo de C&D implantou o sistema informatizado Matriz de 47 Pessoas EXEMPLO DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AOS SISTEMAS DE TRABALHO – Fig. 6.1.4 Processo Gerencial Principais Práticas Melhoria / Refinamento Origem da Melhoria Implantação de Áreas de Controle de Perdas nas UGRs (2010); Organização do Grupos Criação dos Fóruns para maior foco nos processos (água, esgoto e Planejamento Operacional Trabalho Multidisciplinares vendas) que propiciam a discussão e disseminação de formas de MS. atuação (2011). Central de Serviços Fórum dos Departamentos Organização do Criação do CSC para desenvolver novo modelo com os processos Compartilhados – Administrativos da Trabalho administrativos compartilhados no âmbito da Diretoria M (2012) CSC Diretoria M O evento anual do Programa passou a ser realizado junto com o Prêmio de Eficiência Operacional / MS, que também trata de reconhecimento e premiação dos empregados pelo atingimento de Análise Crítica da Prática metas e resultados obtidos para a MS (2012). Valorização e Todas as ações inscritas no Programa passaram a ser Programa Profissional Reconhecimento das disponibilizadas na Intranet para consulta da FT e as ações Destaque Pessoas classificadas enviadas aos fóruns dos processos principais (água, esgoto e vendas) para análise da viabilidade técnica e econômica Planejamento de implantação das demais unidades da MS (2011). As principais Operacional MS inovações na UGR Guarapiranga advindas do Programa Profissional Destaque estão descritas na Fig. 7.1.5 PESabesp Implantação do novo Sistema de Avaliação de Competências e Sistema de Avaliação Desempenho (2012); de Competências e Alta Administração Sabesp Alteração na estrutura de cargos e salários (2010) Remuneração e Desempenho Reposição automática (2011) Reconhecimento das Alta Administração Sabesp Implantação do Novo Plano de Cargos e Salários (2012) pessoas Alteração da gratificação gerencial, de fixa para variável, Plano de Cargos e Alta Administração Sabesp garantindo que todos os gerentes de mesmo nível hierárquico Salários recebam a mesma remuneração total (2012) Plano de Cargos e Salários Capacitação, que disponibiliza acesso ao plano anual de desenvolvimento individual para os empregados, criando uma ferramenta de gestão para acompanhamento do desenvolvimento e o aperfeiçoamento profissional pela liderança. Nesse sistema são inseridas as necessidades advindas das entradas apresentadas na Figura 6.2.1. Com o CSC foi implantada nova melhoria em 2013, no âmbito da Diretoria, com uma única matriz de capacitação para todas as UN, onde cada área pode inserir as necessidades de treinamento de seu pessoal, com o apoio / supervisão da área de DH da Superintendência. O Plano de Cargos e Salários também é um estimulo aos empregados, que podem sugerir / solicitar cursos que contribuam para o seu autodesenvolvimento. As práticas de desenvolvimento da liderança estão descritas no item 1.2.d. Destacamos a aplicação da ferramenta PI, que visa o autodesenvolvimento dos líderes, bem como ao desenvolvimento das competências gerenciais. Com a utilização dessa ferramenta é possível identificar perfis adequados a cada função, sendo uma das técnicas utilizada no processo de escolha de novos líderes, além da indicação baseada no conhecimento técnico. Em 2011, a aplicação do PI para a liderança da MS, propiciou a atualização dos perfis individuais (Fig. 6.2.2.). A identificação do perfil comportamental subsidia além do desenvolvimento pessoal a avaliação para progressão na carreira/função gerencial. Buscando preparar líderes atuais e a nova geração das competências do futuro, alinhados para enfrentar a competitividade e a sustentabilidade dos negócios, a Sabesp implantou dois programas de desenvolvimento gerencial, alinhados às diretrizes estratégicas e customizados em parceria com instituições de destaque no mercado, sendo eles: Programa de Excelência Gerencial – PEG (2012), em parceria com a FUNDAP, que visa o desenvolvimento da liderança, por meio das competências gerenciais (figura 6.1.3) e o Programa de Sucessão e Carreira (2011), em parceria com a FIA – USP, com o objetivo de desenvolver profissionais com perfil e potencial para a gestão do negócio Sabesp, por meio de avaliação de perfil, coaching e curso MBA em Gestão Empresarial. B)A realização dos programas de C&D é efetivada a partir de algumas formas de aplicação, definidas na elaboração da matriz de capacitação, buscando compatibilizar os interesses da UGR Guarapiranga e de seus colaboradores, cuja verba é disponibilizada anualmente de forma institucional para as UN da Sabesp e a sua gestão é de responsabilidade das áreas de DH de cada uma delas, definindo as ações de Planejamento Tático –M PO - MS Avaliação por Comp. Gestão de Qualidade Gestão de Clima Organizacional Gestão Gerencial 2002 2007 2008 e 2009 2011 e 2012 48 Pessoas FT ENTRADAS Liderança FLUXO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – PCD / Fig. 6.2.1 x x x x x x x x x x Interesse Pessoal / Profissional Foco na Estratégia da MS Processos Capacitação e Desenv. GAP das competências Necessidades Operacionais e Tecnológicas Disponiblidade de Recursos Orçamentário Plano de Capacitação e Desenvolvimento Individual Plano de Capacitação e Desenvolvimento Segmentos: Qualidade SST Processos Internos Avaliação de Eficácia (água, Esgoto, Clientes) AVALIAÇÃO DE PERFIL COMPORTAMENTAL – PI – Figura 6.2.2 Alta Administração Superintendente e Gerente de Departamento Média Gerência Gerente de Divisão, Setores e Gestores Potenciais Líderes Encarregados e Pessoas chave Alta Administração, Média Gerência e Potenciais Líderes Superintendente e Gerente de Departamento, Gerente de Divisão, Setores e Gestores e Encarregados e Pessoas chave. Pessoas de treinamento, prazo e custo.O objetivo é melhorar a qualidade dos serviços executados e propiciar aos empregados formação técnica e adequada à realização de suas funções. As modalidades de C&D estão descritas na Figura 6.2.3. Cabe ao gerente da UGR Guarapiranga, em parceria com o DH, avaliar qual ferramenta é a mais indicada para capacitar ou desenvolver cada empregado. São enviadas as análises, a previsão de realização e o índice de prioridade, constituindo a Matriz de Capacitação, que é consolidada para apresentação ao CQG para aprovação. A participação de empregados em cursos e eventos internacionais por meio de acordos de cooperação, bem como visitas técnicas tem por finalidade, além de desenvolvimento pessoal e profissional, buscar novos conhecimentos e tecnologias relativos ao setor de saneamento.Desde a entrada na MS, por meio do Programa de Integração de Novos Colaboradores, é abordada a identidade MS, comunicados os valores da organização, bem como informações institucionais que promovem a excelência, desde o início da carreira. As demais ações de capacitação para abordar a cultura da excelência, são consolidadas no segmento “Qualidade” da matriz de Capacitação (Fig. 6.2.1). O projeto de implantação do GVA® (PO MS/2009) foi elaborado considerando o entendimento do conceito, a construção do modelo e a disseminação para FT, realizado em duas etapas: “Workshop para Construção da Imagem do Modelo GVA® - MS” em 2010 e “SensibiliModalidade Cursos Virtuais Cursos Presenciais Treinamento On The Job Workshops comportamentais Acervo para Auto Desenvolvimento Congressos e Seminários Cursos Gratuitos TV Corporativa – DT Com Desenvolvimento e Integração de Líderes – DIL zação para Aplicação do Modelo GVA®” em 2011. A UGR Guarapiranga participa dos programas de gestão da MS, que contam com um conjunto de ferramentas de apoio à cultura da excelência, descritas na Figura6.2.4 e conta com três examinadores para atuarem como voluntários em premiações externas PPQG. C) A avaliação e melhoria dos programas de C&D tem como base os objetivos operacionais e estratégicos, sendo os resultados dos treinamentos identificados por meio do formulário FE – RH0039 – Avaliação de Eficácia de Treinamento, aplicado aos cursos focados nos processos principais água, esgoto e vendas. Em 2008, com a implantação do sistema “Matriz de Capacitação”, a avaliação de eficácia de treinamento foi aprimorada por meio da informatização do formulário e enviada ao gerente para avaliação em conjunto com o treinando, após período pré-definido no projeto, que pode variar de 30 a 120 dias após a conclusão do treinamento. Esta etapa caracteriza o aprendizado do ciclo PDCL. A eficácia dos treinamentos é verificada também em cada ciclo do sistema de Avalição de Competência e Desempenho, onde é avaliada a evolução dos empregados nas competências atribuídas de acordo com os cargos e processos em que atuam (Fig. 6.1.3). O processo de C&D descrito acima tem a sistemática de análise crítica mensal, onde por meio dos resultados obtidos do cumprimento da matriz de capacitação e da análise de eficácia dos treinamentos, obtemos o índice ponderado de desenvolvimento humano – IPDH (8.4). MODALIDADES DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – Fig. 6.2.3 Descrição Exemplos de Cursos Fiscalização de contratos; a aventura da liderança; Disponibilizados pela UES – Universidade Empresarial Access 2000; educação ambiental; 5S; limpeza de Sabesp, via intranet, estimula o autodesenvolvimento, caixa d´água; análise preliminar de risco – APR; com foco nas competências genéricas, específicas e assuntos regulatórios; jornada do conhecimento gerenciais. Curso interno análise de causa, ação corretiva e Cursos internos e externos preventiva (2010); curso externo gestão de marketing: uma visão geral (2010) Disponibilizados e com subsídios pela UES: pós Curso básico de inglês SKILL PLUS;MBA Gestão graduação e idiomas (inglês ou espanhol) de Projetos;MBA Gestão Pública Disponibilizados e com subsídios pela UES: técnico – Curso Técnico em eletrotécnica; Curso Técnico profissionalizante (disponível na intranet) ambiental Empregados são treinados no próprio local de trabalho, Processo de sinistro; Operação de equipamentos com instrutores internos que possuem habilidades para operacionais transmitir o aprendizado Programas voltados para o desenvolvimento de Workshops “Gestão Ativos Comportamentais” competências, habilidades e atitudes com foco no (2011); Workshop “Força Humana Sabesp – UGRs” desenvolvimento da função de gestão, atendendo as (2011). competências gerenciais Disponibilização de biblioteca e videoteca, com livros e Vídeo: A Arte da Possibilidade (Gestão de Pessoas filmes didáticos e comerciais, para desenvolvimento das / Mudanças);Livro: Gestão de Custos: Uma competências genéricas, específicas e gerenciais abordagem prática (administração de custos) (disponibilizadas na intranet MS) Participação em congressos, seminários e feiras para FENASAN, SIBESA, SILUBESA e WaterLoss – conhecimento e atualização de novas tecnologias, Seminário Internacional de Perdas. metodologias e práticas. A UES sugere canais de aprimoramento aos Gramática Eletrônica, Matemática Financeira, empregados, sem custos para os mesmos (via internet). Informática (Access XP, Corel Draw, Java Básico) Palestras exibidas na TV Corporativa, divulgadas nos Gestão da Inovação – conceito e método; meios de comunicação da UN, sendo temas Liderança e Ética;Saúde Postural;Gestão de relacionados à gestão pública, autodesenvolvimento e Processos;Como evitar stress e depressão gestão corporativa. 3 Palestras trimestrais, onde são abordados diversos Disseminação do RG da MS; Palestra Interativa temas com foco na estratégia da MS. Disseminação do Olimpíadas da Excelência e Realizações e RG da MS Conquistas MS. Público Alvo Toda a FT Toda a FT Técnicos e Universitários Técnicos Toda a FT Liderança Toda FT Toda FT Toda FT Toda FT Liderança PRINCIPAIS PROGRAMAS RELACIONADOS COM A CULTURA DA EXCELÊNCIA -Fig. 6.2.4 FT Principais programas Relacionados à Cultura da Excelência Curso PPQG – modelo de excelência e critérios, auto avaliação, preparação da Banca Examinadora e reciclagem; Curso PNQS – Gestão Classe Mundial Níveis I, II; Curso PNQ – Conceitos de Excelência e Atualização; Formação de Auditores ISO 9001; Curso Conceitos Básicos das Normas ISO eOSHAS; Trilha da Aprendizagem PNQ; PO MS -Formulação das estratégias; Workshop Construçãoda Imagem do Modelo GVA®. Desdobramento das Estratégias da MS; Dia do Compromisso;Workshop MASPP – Programa de Perdas Liderança X Universitário X Técnico Operacional X X X X X X X X 49 Pessoas MÉTODOS PARA DESENVOLVIMENTO E ORIENTAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL – Fig. 6.2.5 Desenvolvimento de carreira (DC): Orientação pessoal (OP) Empregabilidade (E) Método Descrição Continuidade (DC) A UES disponibiliza cursos voltados para planejamento de carreira, gestão e Desde a implantação em 2000, EAD – Educação à avaliação por competência, gestão de desempenho, acompanhamento de carreira, a disponibilização de cursos é Distância (2000) e DTCom feedback, foco no cliente e outros. contínua Desde a implantação em 2003, (DC) O líder atua como orientador no planejamento de carreira e subsidia o Avaliação por o ciclo ocorre conforme diretriz estabelecimento de compromissos de desenvolvimento, contribuindo para atualização Competências corporativa. do profissional em relação às tendências de mercado. (DC, OP e E) Por intermédio de convênios firmados, a Sabesp promove o Cursos e visitas técnicas ao De acordo com o calendário desenvolvimento pessoal e profissional por meio do contato com empresas sediadas exterior anual dos eventos. em outros países. Apresentação de Trabalhos (DC e OP) Estímulo e apoio aos empregados para inscrever trabalhos em congressos De acordo com o calendário da MS e feiras, visando o intercâmbio de informações. anual dos eventos. PCD – Plano de (DC, OP e E) – Investimento em programas de capacitação para qualificação e Desde 1996, com Capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. planejamento anual. Desenvolvimento (DC e E) Estímulo à participação em Encontros Técnicos, como por exemplo, da De acordo com o calendário Encontros Técnicos AESABESP, que promove a atualização, novos conhecimentos e intercâmbio, bem anual dos eventos como: tecnologias do Setor de Saneamento Ambiental. (DC, OP e E) A UES, com base nas estratégias empresariais e nas necessidades dos Desde 2000, com a criação da empregados, firma convênios com instituições de ensino particular que oferecem Convênio Educacional UES, a disponibilização dos descontos, extensivos aos dependentes, em cursos de graduação e pós-graduação, cursos é contínua. ensino infantil, fundamental, médio e de idiomas. (DC e OP) Feedback após avaliação de PI, visando autoconhecimento e Desde 2002 a cada ciclo de Devolutivas desenvolvimento pessoal e profissional. avaliação do PI Anualmente, de acordo com a Cursos de pós-graduação, (E) Com subsídio da UES, visa contribuir para o aperfeiçoamento acadêmico da FT e disponibilização de verba pela idiomas e técnicos aumento da sua empregabilidade UES. profissionalizantes (DC e E) Capacitar empregados nos critérios da excelência para atuarem como Cursos com foco na cultura Desde 2000, buscando auditores internos e externos, visando melhoria de processos e da gestão, bem como da excelência constante atualização. desenvolvimento pessoal e profissional. Programa DIL – (DC e E) Ciclo de palestras para desenvolver a liderança, propiciando atualização Desde 2007. O programa Desenvolvimento e quanto às práticas do mercado e aprimoramento daquelas implantadas, além de contém 4 palestras anuais. Integração de Lideres estimular a integração e parceria entre as áreas. (DC, OP e E) Preparar líderes para apresentações abordando expressão verbal e não Treinamento e Técnicas de verbal, além de postura e comunicação. Estendendo aos Agentes de Informação e Desde 2008. abordagem e exposição Pessoas Chave. EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO ÀS PRÁTICAS RELATIVAS AOS PROCESSOS DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO – Fig. 6.2.6 Processo Principais Melhoria / Refinamento Origem da Melhoria Gerencial Práticas 2010 - O levantamento das necessidades de treinamento, adaptado ao Plano de Planejamento Operacional MS Identificação da novo modelo de gestão GVA ®, foi elaborado por processos, Capacitação e Análise Crítica do Fórum dos Necessidade de contemplando os segmentos específicos de água, esgoto e vendas. Desenvolvimento Departamentos Capacitação 2011 - Treinamentos comuns à M são direcionados para nova unidade – PCD Administrativos da M CSC, para maior produtividade e ganho em escala. 2010-Com a implantação do GVA ®, aprimoramento da Matriz com Concepção dos entradas específicas das demandas dos processos água, esgoto e Fórum DH da Diretoria M e Matriz de programas de vendas; 2013-Criação de um novo sistema de gestão em C&D para análise crítica do processo Capacitação C&D otimização e padronização do processo, visando aprimorar o C&D / MS acompanhamento, controle e gestão dos resultados no âmbito da M. 2009 – aplicação da ferramenta PI para potenciais líderes (encarregados e pessoa chave), além dos líderes formais; Promoção do Desenvolvimento Análise Crítica da Prática de 2011 – unificação da prática de devolutivas da ferramenta PI para líderes Desenvolvimento e orientação Avaliação do Perfil Gerencial e potenciais líderes por meio do workshop dos ativos comportamentais Integral das pessoal e Análise Crítica do Resultado que correlacionam perfis com competências gerenciais e oportunidades Pessoas profissional do PCO de melhorias resultantes da PCO, propiciando maior aprendizado por meio de técnica vivencial. D) Os empregados da UGR Guarapiranga são estimulados ao desenvolvimento pessoal e profissional, objetivando a melhoria da empregabilidade e a multifuncionalidade. A prática de voluntariado empresarial colabora com a formação de cidadãos, estimulando os empregados que atuam em ações sociais. A contribuição para a evolução pessoal da liderança ocorre por meio de feedbacks comportamentais realizados após a aplicação da pesquisa PI e para os demais empregados por meio de treinamentos que visam o aprimoramento pessoal das potencialidades. Os principais métodos utilizados para a orientação, empregabilidade e desenvolvimento da carreira estão descritos na (Fig. 6.2.5). A fig. 6.2.6 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas aos processos de C&D. 6.3. QUALIDADE DE VIDA A) A UGR Guarapiranga adota as práticas mencionadas na (Fig. 6.3.1) para a identificação de perigos relativos aos processos de trabalho, seguindo critérios corporativos através do Sistema Integrado Sabesp SIS, que teve o reconhecimento da Gestão de 50 Segurança e Saúde Ocupacional em 2006 por meio da certificação OHSAS 18.001:1999. Os perigos identificados e seu tratamento, eliminação e verificação da eficácia pelas áreas são disponibilizados à FT por meio de sistemas informatizados: DocNix, GEDoc e Sistema de RH Antares e comentados em RE. As gerências e a FT participam da identificação dos fatores relacionados à saúde, segurança e ergonomia, por meio das práticas de SST, da análise do clima organizacional e da discussão em reuniões específicas. A APR é a principal ferramenta aplicada às atividades executadas pela FT, permitindo a identificação dos perigos e as respectivas medidas disponíveis de controle. Os principais programas para eliminar ou minimizar os riscos são prevenção de acidentes, desenvolvimento da cultura prevencionista, gestão de SST nas contratadas e gestão da qualidade OHSAS. As práticas de SST estão alinhadas ao objetivo estratégico: “Aprimorar a gestão de OHSAS”, onde estão definidos os principais programas e metas, cujo anda- Pessoas IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E TRATAMENTO DE RISCOS RELATIVOS À SAÚDE, SEGURANÇA E ERGONOMIA – Fig.6.3.1 Principais Descrição Principais Riscos Formas de Eliminação Práticas e/ou Tratamento Análise Técnica para identificação de Físicos: exposição ao ruído e umidade; Implementação de medidas de Preliminar de perigos, análise dos riscos e Biológicos: exposição ao esgoto e bactérias;Acidentes: controle e/ou eliminação de Risco - APR definição de medidas de atropelamento, soterramento, choque elétrico, queda caráter técnico / administrativas. controle e nível hierárquico. com diferença de nível e asfixia. Auditoria interna e externa. Identificação de não conformidades referentes aos Análise de causa e tratamento das Auditoria do SIS requisitos de SST para atendimento das OHSAS 18001. ocorrências não conformes, no Sistema DocAction. Instrumento de identificação e Identificação de não conformidades referentes aos Caracterização de condições não Inspeção de registro das condições não requisitos de SST previstos na legislação vigente. conformes e implementação de Segurança e conformes relativas à SST nas melhorias; Tratamento das Saúde unidades da Sabesp e de ocorrências no Sistema DocAction. contratadas. Gestão dos aspectos de SST Riscos biológicos e acidentes. Notificação das contratadas para Segurança e por meio de ferramentas para adequação dos padrões de SST; Saúde com as diagnóstico e Tratamento das ocorrências não Contratadas encaminhamento das não conformes no Sistema DocAction. conformidades. Análise das causas e a Não utilização de procedimentos de SST; Não utilização Análise das causas e medidas Investigação de identificação de medidas de EPI e EPC. preventivas para prevenção de Acidentes preventivas e/ou corretivas. novas ocorrências; Implementação de medidas preventivas e/ou corretivas. CIPA Prevenção e análise de Riscos diversos relativos ao ambiente de trabalho. Mapa de riscos, registro no acidentes / incidentes. sistema Antares. Laudo Laudo com avaliação Riscos ergonômicos dos postos de trabalho. Planos de ação para correção e/ou Ergonômico ergonômica. tratamento. Programas de Prevenção de Exposição a ruído, umidade, esgoto, atropelamento, Identificação, análise e elaboração PPRA Riscos Ambientais. soterramento, choque elétrico, queda com diferença de de planos de ação. nível e asfixia EXTRATO DO PROCEDIMENTO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DO TRABALHO – PE-RH0001-Fig. 6.3.2 A responsabilidade pela segurança e saúde é de todos; O desempenho relacionado à segurança e saúde do trabalho deve ser acompanhado e aprimorado permanentemente; Todos os processos, instalações e ambientes de trabalho, incluindo os prestadores de serviços, devem ser desenvolvidos visando a preservação da saúde, o conforto e o desempenho eficiente. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS – Fig. 6.3.3 Sabesp COPASA CPFL Suzano Ausências Abonadas Acima da CLT X X Auxílio Creche e Auxílio Creche Especial (dependentes com necessidades especiais) X X X X Complemento Auxílio Doença/Acidente de Trabalho X X X X Parcerias com Instituição de Ensino, inclusive para dependentes X X X X Parceria com Escolas de idiomas X X X Programa de Participação nos Resultados X X X X Valecard Alimentação (Cesta Básica) X X X X Valecard Supermercado X X X Vale Refeição – almoço e café X X X Empréstimo pessoal sem juros X Seguro de Vida / Auxílio Funeral X X X Desconto em compra de veículo 0km X Assistência Médica X X X X Assistência Odontológica X X X X Previdência Privada X Suplementação de aposentadoria X Assessoria Jurídica X Empréstimo pessoal a juros reduzidos X Aplicação com renda superior à poupança X Orientação para administração pessoal financeira X Sabesprev Assoc. Sabesp SABESP Benefícios Cecres mento, planos de ação e seus respectivos indicadores são disponibilizados a FT no Painel de Bordo. Em 2013, como refinamento, os indicadores passaram a ser desdobrados por UGR permitindo uma gestão mais próxima das questões relativas à SST.A partir de 2006 com a adoção da Política de SST (Fig. 6.3.2) foram intensificadas as práticas para a prevenção de incidentes e melhoria da qualidade de vida dos empregados. B) Existem diversas práticas de interação com a FT para identificar as necessidades e expectativas desta parte interessada. Destacamos que a prática “Conversando com o Superintendente” propicia a discussão e o esclarecimento sobre assuntos institucionais. A reunião estruturada é outra prática importante que possibilita a identificação de demandas ao discutir os pontos críticos da área, onde cada empregado tem a oportunidade de expor suas necessidades. Adicionalmente, a Pesquisa de Clima Organizacional foi desenvolvida corporativamente para identificar as necessidades e expectativas da FT (Fig.P5),possui campo específico para manifestação espontânea dos empregados e possibilita avaliar seu grau de satisfação e entender como estão as relações entre a empresa e as pessoas, além de verificar se as políticas institucionais estão em concordância com o direcionamento estratégico da UN. A pesquisa é realizada de acordo com o critério de excelência da FNQ. Mais uma forma de identificação da satisfação da FT é através do acordo coletivo anual. A concessão de benefícios representa importante diferencial em relação ao mercado, contribuindo com a satisfação, comprometimento e manutenção dos profissionais. Os oferecidos pela Sabesp aos seus trabalhadores estão descritos na (Fig. 6.3.3), que apresentam comparação com empresas de mercado e vencedoras do PNQ. Anualmente os benefícios são analisados junto às entidades sindicais, no Acordo Coletivo. X X X 51 Pessoas C) A avaliação do bem estar, a satisfação e comprometimento da FT na UGR Guarapiranga é realizada por meio de práticas representadas na (Fig. 6.3.4), onde destacamos a Pesquisa de Clima Organizacional (2003), com periodicidade bienal, onde são abordadas questões relativas ao índice de satisfação da FT, cujo resultado possibilita a classificação por UN, propiciando a identificação dos pontos favoráveis e dos que merecem atenção e melhorias. Em 2012, o ciclo de Avaliação por Competências e Desempenho foi complementado com a Percepção do Clima, dando oportunidade da FT manifestar (no sistema informatizado) a percepção do clima no momento da avaliação, referente a alguns aspectos como condições de trabalho, valorização e reconhecimento, aspectos institucionais. O último ciclo da PCO ocorrido em 2011 foi analisado primeiramente pela AA da MS e em seguida por todas as unidades, coordenado pela área de DH e com a participação dos GMP, que representam todas as áreas da Superintendência. As ações propostas são acompanhadas e controladas pelo DH, até o próximo ciclo de avaliação, em parceria com as respectivas unidades envolvidas nas ações de melhoria. Os resultados são disseminados para toda a FT por meio das formas de interação descritas na Fig. 1.2.1. SATISFAÇÃO E COMPROMETIMENTO DA FT – Fig. 6.3.4 Avaliação das Práticas Entradas - Práticas Planos de Ação Pesquisa de Clima Organizacional Acompanhamento e Controle Reuniões Estruturadas Aprendizado D) O clima organizacional favorável à criatividade e à inovação é estimulado pela cultura da liderança participativa da UN em incentivar seus colaboradores a contribuir ativamente com novas idéias, criando soluções inovadoras. Destacamos o Programa Profissional Destaque da MS, criado com a finalidade de estimular a cultura organizacional que valorize o pensamento criativo, que desde o seu início em 2006 até 2012 reconheceu 298 empregados, envolvidos em 97 ações. A manutenção deste clima favorável também se dá por meio da liderança comprometida com o incentivo à inovação, das oportunidades de C&D e das participações em fóruns específicos, seminários e benchmarking, que favorecem a troca de experiências. E) Desde 2007 o Programa Corporativo “Viver Feliz”, uma iniciativa conjunta da empresa com a Associação Sabesp, colabora para a melhoria da qualidade de vida dos empregados. O Programa tem como objetivo a construção de um ambiente de trabalho com produtividade, qualidade de vida e bem estar, de forma a conviverem em plena harmonia. Suas principais ações são: 52 controle de perda auditiva, datas comemorativas (dia da mulher, dia das mães, dos pais); ginástica laboral e orientações de saúde sobre condições ergonômicas; programa de incentivo à prática de exercícios; vacinação contra gripe, febre tifóide, hepatite A, B e tétano; Campanhas de doação de sangue e medula óssea. Em pesquisa interna foi identificado o estilo de vida dos empregados e detectados como principais fatores de risco o sedentarismo e a obesidade, indicadores que embasam as ações estruturadas: Nutrição para Viver Feliz, que incentiva o equilíbrio alimentar e dá apoio motivacional ao controle de peso; o Agita Sabesp, que proporcionou convênios com academias e o Dia do Desafio, que a Sabesp participa desde 2012, é uma campanha mundial, que ocorre no mês de maio, dia intitulado em todos os continentes, em prol da qualidade de vida das pessoas. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos empregados são realizadas campanhas importantes, como Combate ao Câncer de Mama e de Próstata, para sensibilizar os empregados na prevenção dessas doenças, por meio de pesquisas, palestras e distribuição de brindes. Outros programas contribuem com a qualidade de vida dos empregados, como Brigada de Emergência, SIPAT, PARE (dependência química), a participação da FT nas ações de SST por meio das CIPAs, cujos resultados dos indicadores são apresentados nas RE. A parceria com a Associação Sabesp proporciona opção de entretenimento aos empregados associados e seus familiares, como: clubes e colônias de férias em vários pontos de São Paulo, competições internas e externas envolvendo empregados de toda a empresa, propiciando interação e socialização. Há também o Clube do Teatro, Clube da Corrida, o Coral e Copa Sabesp, Concurso de Música e Literatura, organização de eventos gratuitos, como festas juninas, dia das crianças e natal, além de manter convênio com prestadoras de serviços para obtenção de descontos aos associados, eventos estes relacionados ao estilo de vida saudável. A Sabesp patrocina o Cine Sabesp, inaugurado em 2010,que tem como objetivo proporcionar programação cultural aos empregados e à sociedade. Há também práticas relacionadas à atuação do Serviço Social que oferecem orientação e assistência aos empregados e/ou familiares para prevenção e solução de problemas sociais, tais como dificuldades para tratamentos de saúde, conflitos nos ambientes de trabalho e doméstico, morte em família e problemas financeiros, prevenção e tratamento do tabagismo (2006) que objetiva colaborar na cessação do vício, proibindo tal prática nas áreas internas da Sabesp, precedendo a Lei Estadual 13.016, de 19 de maio de 2008. Em setembro de 2008, com o projeto “Empresa Livre do Tabaco”, ampliou-se a restrição aos ambientes externos e aos veículos da Sabesp. A (Fig. 6.3.5) apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas aos processos de qualidade de vida nos últimos anos. Pessoas EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AOS PROCESSOS DE QUALIDADE DE VIDA – Fig. 6.3.5 Processo Gerencial Principais Práticas Melhoria / Refinamento Origem da Melhoria Análise Preliminar APR – Implantação de novo padrão (FE-RH-0001 v.1) – 2009. Análise Crítica da Prática de Risco Treinamento APR – 2010. Inspeções – Implantação de novo padrão de relatório (FE-RH001) Análise crítica e sugestões de Inspeção de SST Sabesp e (FE-RH 00012) Contratadas - 2010 melhoria no sistema GEDoc Aprimoramento e unificação de 22 para 2 procedimentos, Identificação e Tratamento Procedimento de facilitando a aplicação dos mesmos e o entendimento da Análise Crítica da Prática dos Riscos Relacionados à SST legislação – 2011 SST Programa CIPA em Implantação do programa visando potencializar as ações dos Análise Crítica da Prática ação cipeiros e dar suporte aos gerentes – 2012 Os indicadores de SST passaram a ser desdobrados por Planejamento Operacional / Indicadores de SST Deptº/UGR – 2012 MS Identificação das Análise dos resultados de PCO por meio da atuação dos GMPs necessidades, satisfação e PCO para melhor entendimento dos resultados tanto local quando da Análise Crítica da Prática comprometimento da FT MS - 2010 Evento anual do Profissional Destaque realizado junto com o Programa Valorização e Prêmio Eficiência Operacional da MS, como práticas de Análise do RA da UN - 2010 Profissional Reconhecimento das valorização e reconhecimento profissional – 2011. Destaque pessoas Agita Sabesp - 2012 Convênios com academia – 2011. Programa Viver Feliz através Melhoria da Qualidade de do mapeamento do estilo de Programa – Viver Programa de Nutrição para Viver Feliz – 2012. Vida das Pessoas Fora do vida realizado em 2010. Feliz Ambiente de Trabalho Superintendência de Recursos Implantação da Campanha de Doação de Medula Óssea – 2010. Humanos, através de reunião de análise crítica. 53 PROCESSOS Processos 7.1 PROCESSOS PRINCIPAIS DO NEGÓCIO E PROCESSOS DE APOIO A) Desde 1996, com o processo de redesenho, os requisitos são determinados corporativamente, utilizando metodologia participativa em reuniões de grupos multifuncionais. Em 2001, após a análise do RA do PNQS Nível I da MS, incorporou-se o conceito partes interessadas, na determinação dos requisitos dos processos que são identificados considerando as necessidades e expectativas, identificadas por meio de diversas práticas como: En contros com as Comunidades, Pesquisa de Satisfação dos Clientes, reuniões com o Poder Concedente, Pesquisa de Clima, Reuniões Estruturadas, entradas do ciclo de planejamento anterior e outras formas de interação com as partes interessadas (Fig. P5, 1.2.1, 3.1.2 e item 4.2.a). As Normas e Procedimentos de regulação do setor também contribuíram com a determinação dos requisitos tais como os Decretos Estaduais 41.446/96 e 8.468/76, Lei 8.666/93, resolução CONAMA 357, portaria 2814/11, Lei Sarbannes Oxley – SOX, NBR ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999 (2006). Em 2009, com a implantação da metodologia GVA® e a criação da UGR Guarapiranga em 2010, houve uma reorganização dos processos internos, proporcionando ações estratégicas focadas na melhoria do atendimento aos requisitos. Em 2011, a UGR Guarapiranga participou e organizou os Seminários de Universalização do Setor de Saneamento em sua área de atuação, realizado com apoio e a colaboração de seus fornecedores internos e . Processo Operação e Manutenção do Sistema de Distribuição de Água Operação e Manutenção do Sistema de Coleta de Esgoto Vendas e Atendimento ao Cliente áreas de apoio MS, utilizando a ferramenta Signos para mapear todos os estudos, projetos, obras, demandas das Prefeituras e o crescimento do mercado alvo, dentro das suas áreas de atuação (Geomarketing). Estes Seminários contaram com a participação de representantes dos municípios, da sociedade, do Estado e da Sabesp, potencializando estas redes de relacionamento. O produto deste Seminário foi a identificação dos requisitos de cada Município, vinculados ao plano de expansão da UGR Guarapiranga/MS de curto, médio e longo prazo, e gerou novos insumos para o Planejamento Operacional e alinhamento da estratégia aos Planos Diretores de Saneamento e Planejamentos Urbanos Municipais. Os requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio da UGR Guarapiranga, bem como seus respectivos indicadores de desempenho são apresentados na Fig. 7.1.1. B) O desenvolvimento, estudo e avaliação da criação de novos produtos dá-se de forma corporativa pela Superintendência de Novos Negócios da Sabesp, também com as considerações das sugestões das Unidades de Negócio. Desde 2008, seguindo as normas corporativas dessa Superintendência, a MS desenvolve serviços e produtos diferenciados a partir da identificação de requisitos específicos das partes interessadas (Figuras 1.1.6 e 7.1.1), após a análise de viabilidade feita pela Alta Administração, para a criação de projetos customizados. Como exemplo, em 2010, a MS desenvolveu um novo produto (fornecimento de água bruta filtrada) para atender os requisitos: preço, PRINCIPAIS PROCESSOS, REQUISITOS E MELHORIAS – Fig. 7.1.1 Parte Requisitos Principais Indicadores Principais Melhorias Interessada Processos Principais Com a implantação da UGR Guarapiranga (2010), a responsabilidade pela operação Melhorar a regularidade Cliente / IRD – Índice de regularidade da passou a ser da unidade, melhorando na distribuição. Sociedade distribuição (8.5.8) a gestão e otimizando recursos locais. Melhoria no sistema de abastecimento Jardim Ângela/São Luis (2011) Ação de combate as perdas no setor Embu Guaçu/Cipó reduzindo o IPDT Reduzir índice de Acionista / IPDT – Índice de perda da distribuição de 412l/lig dia para 370 l/lig/dia (2011); perdas. Sociedade total (8.5.10); Monitoramento nas VRPs através de Autobox (2012) Decreto Estadual Interligação do Coletor Ponte Baixa, 8468/76. Aumentar o Acionista / ITEC – Índice de tratamento de esgoto contribuindo com o aumento de 13,5% índice de tratamento do Sociedade coletado. (8.3.4) do volume de esgoto da MS esgoto coletado encaminhado para tratamento. (2010) Ações do Programa Córrego Limpo Aumentar a quantidade (2010). Eliminação Sistêmica de de remoção de Sociedade / IRPM – Índice de remoção de Lançamentos de esgoto em galerias poluentes dos Acionista poluentes dos mananciais. (8.3.5) de águas pluviais e corpos hídricos. mananciais (2011) Cliente/ Implantação do Programa Doutores da Reduzir o número de Sociedade/ Reclamações no PROCON (8.2.11) Satisfação (2011). Criação do CCM. reclamação Acionista (2010) Preço Justo (Grandes Consumidores) Cliente Número de Clientes Fidelizados (8.2.15) Implantação de contratos de demanda firme.(2009) Processos de Apoio Administrativo/ Corporativo Agilidade, organização, pagamento no prazo e atendimento à legislação, prazo e qualidade Acionista FT % incidência de atraso no pagamento a fornecedores (8.5.16); Índice de Evasão de Receita (8.1.8); Índice Ponderado de Desenvolvimento Humano (8.4.11); Coeficiente de Gravidade de Acidentes (8.4.8) Índice de Frequência de acidentes (8.4.6); Acionista FT Nº de Acidentes (8.4.7) Ampliação da fiscalização das supressões, Implantação da matriz de Capacitação. Implantação da APR - Análise Preliminar de Risco 54 Processos qualidade e quantidade, para a Volkswagen, que possibilitou a assinatura do contrato de demanda firme e nova alternativa para o mercado. Outra forma de atendimento especial para a conquista de um cliente alvo foi a aprovação e execução de um projeto para a INFRAERO, que oferece exclusiva flexibilidade operacional e redundância no abastecimento de água, considerando a importância estratégica do Aeroporto de Congonhas. O Programa Se Liga na Rede, os CEMEOs nas UGRs, e a caixa UMA são outros exemplos de novos produtos. O SSA, que tem por objetivo apresentar soluções e coeficientes, contempla o seguinte portfólio de produtos: Programa do Uso Racional da Água – PURA, Programa de Recebimento de Esgotos NãoDomésticos – PREND e Contrato de Demanda Firme. Essa perspectiva de comercialização, apoiada pela Inteligência de Mercado – IM, objetiva a consolidação de novos serviços, ampliação de mercados e fortalecimento da marca Sabesp (Fig. 3.1.3). Novos sistemas ou a ampliação dos já existentes são projetados de acordo com as normas técnicas pertinentes e sua execução realizada de acordo com a Fig. 7.1.3. C) Desde 1996, os processos principais e de apoio da UGR Guarapiranga, anteriormente reconhecida como Pólos de Manutenção e Escritórios Regionais, são projetados a partir das Diretrizes Empresariais da Sabesp, permeando o Planejamento Tático da M (Programa de Metas) até o Planejamento Operacional MS, onde são definidos os Objetivos Estratégicos, Superações e seus respectivos coordenadores, com a participação ativa da UGR Guarapiranga em todas as suas etapas, conforme descrito no item 2.2.a. Para novos projetos, adequação dos existentes e implementação de melhorias nos processos, representantes das áreas envolvidas são reunidos em grupos multidepartamentais para o compartilhamento de conhecimento na sua elaboração (item 5.2). Após validação junto ao CQG-MS, o(s) projeto(s) tem seus recursos disponibilizados (ver item 2.2.b) e segue para a fase de implementação. Quando necessário são realizados treinamentos e alinhamentos com o apoio de consultorias. Desde a concepção até a conclusão, o coordenador sinaliza o andamento do projeto às respectivas gerências. Para que o projeto atenda aos requisitos e prazos, o grupo realiza Reuniões de Análise Crítica e apresenta posteriormente aos Fóruns da Alta Administração em reuniões trimestrais. Desta forma, os processos e/ou projetos são controlados sistematicamente e as retroalimentações do Planejamento com as oportunidades apontadas pelos fóruns da Alta Administração garantem o aprimoramento contínuo. Com a adoção da metodologia GVA® em 2009, uma nova estrutura de gerenciamento dos serviços de manutenção das contratadas foi planejada e implementada pela MS em 2010, com a criação do CCM e UGRs, assim os processos de programação e fiscalização de serviços executados por mão-de-obra contratada, foram centralizados no CCM, otimizando recursos de infraestrutura e de pessoal. Dessa forma, o controle e a padronização dos processos promoveram um gerenciamento integrado da prestação de serviços de manutenção. Com esta nova estrutura, fig. P15 e processos redesenhados descritos na fig. 7.1.3, a UGR Guarapiranga voltou sua estratégia na gestão e melhoria dos processos. Outra melhoria foi a implantação do Centro de Referência em Desobstrução de Esgoto da Unidade de Negócio Sul em agosto de 2010, a UGR Guarapiranga iniciou uma nova etapa no atendimento às solicitações de desobstrução de redes e ramais de esgoto. O processo iniciou-se em 2009 com a realização de visita de benchmarking ao Pólo de Esgoto de Itaquera (ML). Logo após foi iniciado o MACROFLUXO DE PROJETO DE PROCESSOS - Fig. 7.1.2 . PROJETOS MS- Fig.7.1.3 Projetos de pequeno porte Os projetos de ciclo curto consistem em análise e resolução de problemas simples e/ou emergenciais da operação e manutenção. A maior parte das soluções resulta em obras de remanejamentos, prolongamentos, instalação de descargas, ventosas e interligações, cujo processo é controlado pelo software Sistema de Controle de Solicitações e Serviço de Água e Esgoto - SISCOSS, disponível na Intranet, para consulta e controle de atendimento e cumprimento dos prazos estabelecidos de acordo com o serviço solicitado. Projetos de grande porte Os estudos, projetos e obras de grande porte são contratados e gerenciados pela Superintendência de Empreendimentos – ME e Superintendência de Gestão de Projetos Especiais - TG. Os projetos são discutidos, analisados, revisados e aprovados pela Engenharia e Operação de Água e Engenharia de Esgoto, que realizam acompanhamento e controle de obras, por meio da ferramenta MS Project. As Divisões da MS, incluindo a UGR Guarapiranga são responsáveis pela coordenação da pré-operação de novas instalações e recebimento das obras. 55 Gerenciamento Controle Responsabilidade Acompanhamento Reuniões Estruturadas e/ou Específicas Gerentes da UGR Guarapiranga e Fornecedores Internos. Reuniões de Acompanhamento de Projetos ME e/ou TG, MS, Engenharia e Operação de Água e Engenharia de Esgoto Processos MAPA DE PROCESSOS UGR GUARAPIRANGA FIG.7.1.4 projeto com o levantamento de toda estrutura necessária e as principais necessidades da área (retenção do conhecimento do processo de desobstrução, otimização da mão de obra própria e equipamentos, manutenção e desenvolvimento do conhecimento especializado, aplicação constante de melhorias e inovações ao processo, atualizações tecnológicas permanentes e busca da excelência nesse serviço). Já com o novo modelo de atuação em andamento, conseguiu-se verificar a melhoria no atendimento a esse serviço, tais como ganho de escala com a concentração de mão de obra especializada em um só lugar, maior autonomia das equipes, redução de reincidências, redução do tempo de atendimento, agregação de valor para a Sabesp, clientes e sociedade, conforme os princípios do GVA®. Esta prática que foi implementada em São Paulo está em fase de expansão para os demais municípios que compoem a UGR a partir de 2013. D) Para criar um ambiente inovador a UGR Guarapiranga incentiva seus técnicos a participarem de feiras, congressos, visitas, fóruns, encontros (AESABESP, ABES, etc.), da Universidade Empresarial Sabesp para incorporarem conhecimento e terem acesso a novas tecnologias. A associação ao IPT permite acesso privilegiado às inovações e normas relativas ao saneamento. Desde 2006, o Programa Profissional Destaque, as reuniões estruturadas, de análise crítica e/ou de grupos multifuncionais são as principais fontes de idéias criativas e inovações. (item 6.1 e Fig. 7.1.5.). Em 2011, foram criados os Fóruns de Água, Esgoto e Vendas para incentivar a disseminação de ações e ideias inovadoras reconhecidas, a troca de experiências, padronização das atividades relacionadas, para grupos multidepartamentais das UGRs, fornecedores, áreas técnicas e de apoio, convidados de outras unidades e instituições para a melhoria dos processos e produtos. A análise de viabilidade das novas idéias é feita na operação do processo e/ou nos Fóruns da AA, conforme Macrofluxo do Projeto de Processos (Fig. 7.1.2), também considerando o potencial de redução de custo, aumento da receita, abrangência da ação, impacto na imagem da empresa, responsabilidade socioambiental melhoria no processo/atividade, inovação e no atendimento a clientes internos e externos. Desde 2011, por meio da prática de Compartilhamento do Conhecimento e em 2012 com a implantação do Programa Melhores Práticas, a UGR Guarapiranga participa promovendo a troca de experiências com outras UGRs e áreas da Sabesp, estimulando o benchmarking interno e desenvolvendo a força de trabalho. Na (Fig. 7.1.5) são apresentados exemplos de inovações e melhorias implementadas nos processos principais e de apoio. E) Desde 1996, os processos principais e de apoio são controlados a partir de indicadores operacionais, definidos de modo a assegurar o alinhamento aos Objetivos Estratégicos da MS às necessidades e expectativas das partes interessadas e à legislação vigente aplicável ao negócio. Em 2005, visando o aprimoramento contínuo de seus processos, foi implementado o SIS. Atualmente esse sistema engloba a Política da Qualidade (ISO 9001:2000) e a Política de Segurança e Saúde do Trabalho (OHSAS 18001:1999) e os requisitos de confiabilidade dos resultados de ensaios laboratoriais (ISO-IEC 17025) efetuados pelo 56 Processos fornecedor interno, com o auxílio da ferramenta DocNix para o controle da documentação das ações e autogerenciamento. A gestão dos processos segue os requisitos e critérios estabelecidos no Manual da Qualidade, visando atender às necessidades identificadas de maneira abrangente. Em 2006, com a implantação da PPM, os processos de planejamento, execução e . Processos Inovação PRINCIPAIS INOVAÇÕES IMPLEMENTADAS NOS PROCESSOS – Fig. 7.1.5 Descrição Parte Interessada Sistema SAN (2010) de Cliente / Acionista / Sociedade Implantação do SGO Sistema implantado para o controle das manobras e registros de faltas d'água Cliente/ Acionista / Sociedade Benchmarking Parceria com o poder concedente para despoluição dos corpos d'água e urbanização de núcleos habitacionais Ferramenta especialmente desenvolvida para retirada de resíduos sólidos do interior do poço de visita ou de inspeção, especificamente na canaleta. Sua aplicação é feita quando da execução de desobstruções de ramal e coletor de esgoto. Cliente / Sociedade / Poder Publico AA Cliente / Sociedade Profissional Destaque UGR Guarapiranga Sociedade Profissional Destaque UGR Guarapiranga Cliente / Sociedade Profissional Destaque UGR Guarapiranga Cliente / Sociedade Profissional Destaque UGR Guarapiranga Cliente / Sociedade Profissional Destaque UGR Guarapiranga Cliente Benchmarking Garfo Mergulhão (2010) Dispositivo Provisório De Captação de Esgoto em Tempo Seco (2012) Caminhão Oficina (2011) Principais Dispositivo TiraTeima (2011) Simulador de Vazamento Nas Instalações Hidráulicas (2011) Implantação Do CCM (2010) Implantação do CEMEO Descrição no Profissional Destaque Montagem de uma oficina no caminhão, com todos os equipamentos disponíveis na UGR Guarapiranga: compressor, bomba d´água, gerador, reservatório de água, sinalização, bancada, ferramentas pneumáticas, de catraca, de boca, iluminação para vala através de gerador. Consiste em dispositivo de medição/comparação de aferição entre hidrômetros. Trata-se de um cavalete compacto, composto de um hidrômetro com 1m de PEAD e registro. Utilizado em exames prediais, o tira-teima serve de ferramenta de prova para o cliente que contesta o funcionamento do aparelho, mostrando in loco e na prática através de breves ensaios. O simulador de vazamento é uma melhoria focada no atendimento ao público quanto às reclamações de alta de consumo. O cliente é orientado in loco, pois o simulador está na área de atendimento, com teste físico e visível de como localizar vazamentos nas instalações hidráulicas do imóvel, observando na prática como detectar tais situações para que possa solucioná-las. Centralização e padronização da execução de serviços de manutenção ao cliente, com MOT. Central de monitoramento de Equipamentos da Operação Matriz de Capacitação (2008) controle minucioso de áreas menores que os setores de abastecimento, para rápida identificação e atuação em vazamentos, controle de pressão, vazão, estudos de engenharia, resolvendo eventuais problemas antes mesmo de serem percebidos pelo cliente. Ferramenta permite efetuar com maior agilidade a relação das peças, cálculo da profundidade média e todos os quesitos necessários para elaboração do orçamento que acompanham os projetos de prolongamento, remanejamento e duplicação da rede de coleta de esgotos. Processo anterior manual Ferramenta para agarrar e içar a tampa do interior do PV/PI, desenvolvida com características diferenciadas, em parceria com a Empresa Osvaldo Bruno Herrera Robles, visando atender a atividade, dispensando a exposição do trabalhador em espaço confinado, reduzindo o tempo de execução da atividade e como conseqüência, a quantidade de homem/hora trabalhada. Melhoria da sinalização, com a utilização da faixa além das sinalizações freqüentemente usadas, propicia a segurança e fluidez ao fluxo da via com a orientação de desvio a longa distância no período noturno, de forma a reforçar as condições de segurança dos trabalhadores, pedestres e motoristas. O dispositivo implantado na atividade de desobstrução domiciliar, havendo redução de custo com o desgaste devido ao atrito da emenda com rosca e na despesa com compra dos antigos engates rosqueáveis, maior agilidade e praticidade na montagem e desmontagem podendo ser utilizado pelas equipes e maior rapidez na execução da desobstrução de ramal de esgoto. Sistema de gestão do programa de capacitação e desenvolvimento da força de trabalho. SISJUR Sistema Integrado do Departamento Jurídico Setorização por Distrito de Medição e Controle (2008) Ferramenta para cálculo de materiais de projetos de esgoto (2012) Dispositivo para retirada de tampão de ferro do interior de PV e PI (2012) Faixa de sinalização eletrônica imantada Dispositivo engate rápido para cabo helicoidal Apoio Origem Profissional Destaque UGR Santo Amaro Ferramenta implantada para otimizar o processo programação de serviços comerciais (item 5.1.A.) Programa Córrego Limpo (2007) 57 controle dos serviços de manutenção foram uniformizados em todos os Pólos de Manutenção da MS. Em 2008, foi desenvolvido o COP, como ferramenta para acompanhamento e projeção dos indicadores e ações do Programa de Redução de Perdas. Para as potenciais não conformidades identificadas são geradas ações preventivas e, para as reais, são implementadas ações Cliente/ Sociedade/ acionista Cliente Benchmarking Liderança MSG Profissional Destaque UGR Guarapiranga FT/ Cliente/ Liderança MSG Profissional Destaque UGR Guarapiranga Sociedade/FT Profissional Destaque UGR Guarapiranga Acionistas/Cliente Profissional Destaque UGR Guarapiranga Força de Trabalho Benchmarking Cliente / Sociedade / Acionista CJ Processos corretivas, a partir da comparação entre os resultados obtidos e os padrões de desempenho preestabelecidos, realizados por meio do acompanhamento diário em nível operacional (relatórios, resumo diário e planilhas de análises) e semanal ou mensal em nível gerencial (reuniões de análise crítica do desempenho do processo ou atividade e relatórios gerenciais). Esses procedimentos de controle também ajudam a reduzir a variabilidade e aumentar a confiabilidade dos processos principais e de apoio. Além disso, são implementadas melhorias em decorrência da necessidade dos clientes internos e externos, planos de metas, legislação e diretrizes das áreas corporativas. Quando pertinente, grupos de projetos são criados para conduzir planos de ação mais abrangentes. Essas ações são estruturadas com base nas metodologias da ISO 9001:2000 (ação corretiva e preventiva) e plano de ação 5W2H. F) A análise, melhoria e correção dos processos principais e de apoio da UGR GUARAPIRANGA têm origem no ciclo de Planejamento Estratégico, nos Fóruns da Alta Administração (Reunião do CQG, Departamentos Sabesp e MS), nos Fóruns dos Processos Principais (Água, Esgoto e Vendas) e nas reuniões mensais de análise crítica. As melhorias decorrentes das pesquisas de satisfação dos clientes estão citadas em 3.1.c. Os Relatórios de Auditorias de ISO/OHSAS internas e externas, os RAs do PPQG, PNQS e PNQ são utilizados para o aprendizado no ciclo de melhoria contínua. Em 2005, visando reduzir a variabilidade, aumentar a confiabilidade e a ecoeficiência dos processos principais e de apoio, foi implantado o MASPP, com emprego associado das ferramentas de qualidade(CEP, Pareto, Ishikawa) para apoiar o Programa de Redução de Perdas. Em 2007, foi elaborado um plano de reciclagem e capacitação para os cargos operacionais e técnicos sobre os conceitos do MASPP e criados grupos de projetos multidepartamentais para desenvolverem ações de combate às perdas e outras para a Melhoria dos Processos de Operação e Manutenção do Sistema de Esgotamento Sanitário, focando as EEEs existentes, o acompanhamento, a execução e o recebimento das novas. Em 2010 a UGR GUARAPIRANGA implantou o MASPP2 uma evolução do projeto anterior com foco na aplicação da metodologia Six Sigmas, que juntamente com o Programa de Automação e Supervisão Remota (MS) dos equipamentos de distribuição e coleta (VRPs, boosters, elevatórias e pontos críticos de abastecimento), monitorados pelo SCOA (sistema supervisório), possibilitaram avanços no autogerenciamento. Em 2011, foi implantado o SGO para integrar o controle do fluxo de informações dos processos: Distribuição de Água, Coleta e Afastamento de Esgoto entre MSEL Processos Distribuição Vendas Coleta (manutenção eletromecânica), CCM, UGRs, Call Center, coordenados pelo COD, provendo maior confiabilidade e agilidade das informações prestadas aos clientes, sobre manobras, condição operacional de equipamentos (integração com o SGM e Signos), níveis de reservatórios e estações elevatórias de esgoto, pressão, vazão de válvulas redutoras e estações de bombeamento. Os dados armazenados permitem a elaboração de relatórios que auxiliam a gestão na análise crítica para a melhoria dos processos de operação de água e esgoto. Outra ferramenta inovadora que economiza recursos logísticos (combustível, papel etc.), melhora o controle, a produtividade e eficiência dos processos de operação e manutenção é o SIGES (PDA), que permite informar às equipes de campo o local do serviço, os mapas da área, horários de início e término do trabalho, fotos do local antes, durante e após o serviço e controle de materiais. Também permitem a visualização de plantas de redes de água, esgoto e gás e vincula as ordens de serviços com as fotos e coordenadas de GPS. Outras melhorias descritas na (Figuras 7.1.5 e 7.1.7). G) A investigação de produtos e processos de outras organizações segue o Procedimento de Benchmarking (item 1.2.g) e a seleção das empresas a serem visitadas é feita conforme itens 1.2.g e 1.3.a. Como exemplo, em 2008, com o aprendizado em empresas de saneamento do Japão, pelo Acordo de Cooperação Brasil-Japão (JICA – Japan International Corporation Agency), adotou – se o conceito de planejamento a longo prazo para perdas (projeção para 10 anos) e o modelo de setorização por DMC, com controle minucioso de áreas menores que os setores de abastecimento, para rápida identificação e atuação em vazamentos, controle de pressão, vazão, estudos de engenharia, resolvendo eventuais problemas antes mesmo de serem percebidos pelo cliente. Buscando agregar práticas de excelência na pesquisa de vazamentos, em 2010, foram realizados dois benchmarkings: MN e MO. Estas visitas possibilitaram a análise das práticas observadas, colaborando de forma impactante na forma de contratação do serviço, por se tratar de um modelo inovador, onde parte da remuneração da contratada se daria pelo resultado alcançado dentro de áreas controladas, sendo este medido pela redução na vazão mínima noturna (benchmarking MN) e pela eficiência na execução de pesquisas com mapas temáticos, realizadas pelas equipes da UGR GUARAPIRANGA, (benchmarking MO). Os critérios para a escolha dos referenciais comparativos estão descrito no item 1.3.a. Outros exemplos de evolução no aprendizado das práticas relacionadas aos processos estão descritos na (Fig. 7.1.7). FERRAMENTAS DE AUXÍLIO AO AUTOGERENCIAMENTO – Fig. 7.1.6 Principais Requisitos Ferramentas / Tecnologia de autogerenciamento Automação e supervisão remota (bombeamento inteligente e VRS para Parâmetros de projetos de vazão e controle de pressão e vazão); Geofone eletrônico (identificação de pressão, definidos pela ABNT; vazamentos não visíveis); Signos (mapeamento georeferenciado); Disponibilidade parâmetros relativos às questões Siges (priorização e fiscalização de serviços de manutenção de ambientais, à saúde e à segurança, sistemas de saneamento); COP (sistema para controle do programa de definidos em legislações específicas perdas de água). Microcoletor - emissão da conta e abertura de solicitações de serviços Código de Defesa do Consumidor, diretamente na casa do cliente. Totens de autoatendimento para Atendimento procedimentos internos e legislações flexibilizar horário de prestação de serviços ao cliente; Pesquisa pósespecíficas atendimento; SIGO; PROTONET – Gestão de Prazos dos Serviços Comerciais. Controle da Despoluir os corpos d'água e Signos (mapeamento georeferenciado); Monitoramento DBO dos Poluição encaminhar esgotos para tratamento córregos despoluídos. Operação das Coleta e afastamento de esgoto Filmagem da rede coletora de esgotos; SIGES (priorização e Redes doméstico e não doméstico fiscalização de serviços de manutenção de sistemas de saneamento); Atributo 58 Processos . EXEMPLOS DE MELHORIAS E APRENDIZADOS DAS PRÁTICAS RELACIONADAS AOS PROCESSOS - Fig.7.1.7 Processo Gerencial Práticas Melhoria/ Refinamento Implantação do geomarketing, em 2011, que possibilita a análise das Determinação de Planejamento Geomarketing necessidades das partes interessadas na forma de mapa, favorecendo requisitos aplicáveis Operacional a determinação dos requisitos aplicáveis. Apresentação de inovações e soluções reconhecidas que tenham Desenvolvimento de Fóruns de água, Planejamento abrangência e aplicação potencial às UGRs, áreas técnicas, novosprodutos esgoto e vendas Operacional fornecedores e unidades de apoio Criação de uma macroação específica para a reestruturação dos Estruturação dos Planejamento Projeto dos processos processos em decorrência das mudanças causadas pela adoção do processos Operacional modelo GVA Programa Análise crítica da Avaliação do potencial Profissional Inclusão do critério inovação prática Profissional de idéias criativas Destaque Destaque Além do controle do setor de abastecimento, a partir de 2011, a nova Atendimento aos Novo COP versão do sistema permitiu o controle dos pontos de medição locais em Fórum de água requisitosaplicáveis cada UGR Fórum de água da M Análise e melhoria O controle do processo de manutenção e distribuição é controlado pelo SGD e Análise crítica do dosprocessos sistema, que indica as etapas, responsáveis e tempo de execução. MSEG Investigação de Revisão do procedimento operacional de benchmarking em características benchmarking RA PNQS 2008 2009 de processos 7.2 PROCESSOS RELATIVOS A FORNECEDORES A) A Sabesp por ser uma empresa da administração pública indireta e, por conseguinte, de economia mista (Governo Estadual Sócio Majoritário), tem a obrigação legal (Lei Federal n° 8.666/93-Lei de Licitações Públicas), de efetuar suas contratações e parcerias dentro dos critérios e limites legais de um procedimento licitatório. Desta forma, contrata fornecedores e parceiros que ofereçam o menor preço, a melhor técnica ou o menor preço e melhor técnica conforme critérios previamente estabelecidos pelas necessidades de aplicação dos processos internos da UGR Guarapiranga, independentemente de já prestarem serviços à Sabesp ou de sua localização territorial. Apesar das restrições legais (Lei de Licitações Públicas), desde 2010, quando houve o refinamento do Planejamento Operacional com a presença dos principais fornecedores externos, mencionado no item 2.2.a, passamos a considerar as necessidades das partes interessadas com o objetivo de buscar o desenvolvimento sustentável do negócio e de sua cadeia de fornecedores (Fig.7.2.1), alinhando as atividades ao MEG. Os fornecedores internos da UGR Guarapiranga estão diretamente envolvidos em todo o processo de Planejamento, com estabelecimento de metas conjuntas, conforme descrito critério 2, e desde 2010 são realizadas as reuniões de análise critica mensais com esses fornecedores, além da constante e direta comunicação entre os gerentes e executantes das atividades e os fornecedores internos. Em 2010 foram criadas no Evento com Fornecedores, salas temáticas por segmento de mercado. Como refinamento. Em 2012, com o objetivo de propiciar o constante desenvolvimento técnico, as pessoas envolvidas na elaboração dos Termos de Referências e das Especificações Técnicas participam de benchmarkings, encontros, fóruns técnicos e comerciais, congressos e feiras. Como forma de qualificar os fornecedores, contratualmente são exigidos cursos de capacitação. Como exemplo, em 2010, UGR Guarapiranga em conjunto com as outras três UGR's e MSI, desenvolveram treinamento para melhor aproveitamento dos trabalhos realizados pelos TACE, que ocorrem nos canteiros das contratadas ou em espaços cedidos pela MS, realizados visando melhorar a qualidade das informações, apuração de consumo e a assertividade dos apontamentos de situações com indícios de irregularidades e MELHORIA IMPLEMENTADAS PARA ESTIMULO A FORNECEDORES – Fig.7.2.2 Ano de início - Melhoria/Refinamento Origem da melhoria 2008 - Evento com Fornecedores na MS Na avaliação de suas necessidades e Parceria com o fornecedor 2009 - Evento com fornecedores da M Desenvolvimento do SST em conjunto, Reunião de 2009 - I Workshop de SST com contratadas Análise Crítica. 2010 - II Evento com fornecedores da M Na avaliação de suas necessidades e Parceria com o De Gestão e Salas Temáticas fornecedor Envolvimento 2010 - Participação dos principais fornecedores no Planejamento de Análise do RA, alinhamento ao MEG Fornecedores Operacional MS Alinhamento a Unidade de Negócio e Reuniões de 2011 - Participação no Planejamento Operacional MSG Análise Cítica Reuniões de Análise Crítica com fornecedores internos 2011 - Programa Eficiência Global (MSE) 2013 - Implantação de sala especifica para os fornecedores na MS Planejamento Operacional MS Diretrizes Coorporativas Aplicação das melhorias da Lei De Seleção 2008 - Aplicação Corporativa de Inversão de fases nas licitações n° 8.666/93 de Diretrizes Coorporativas Aplicação das melhorias da Lei Fornecedores 2009 - Aplicação corporativa da contratação por DV Eletrônica (Dispensa de Valor) n° 8.666/94 Práticas 59 Processos atualizações cadastrais diversas. Como continuidade, em 2011 a UGR Guarapiranga participou da elaboração de 02 treinamentos de alterações cadastrais, cujo objetivo principal foi de atualizar a base de dados comerciais alinhados à exigência da deliberação nº 106 da ARSESP. As principais ações executadas pela organização para estimular os fornecedores na busca da melhoria e das inovações, estão descritas na Fig. 7.2.2. As proibições e impedimentos de todo e qualquer tipo de trabalho infantil, degradante, discriminatório e/ou forçoso, assim como, o regular cumprimento de todas as obrigações trabalhistas, segurança e saúde ocupacional são exigidos desde a concepção dos editais, bem como nas cláusulas contratuais e são reforçados por meio da atuação administradores e fiscalização de contratos, inclusive com constantes vistorias nos canteiros de obras pelos técnicos de segurança do trabalho e nas fábricas dos fornecedores de materiais pelo CSQ para garantir a correta operação em toda a sua cadeia. Também é citado em todos os editais da organização, o Código de Ética e Conduta Sabesp (item 1.1.c), e disponibilizado para consulta no site da empresa. B) Desde 2010, durante o Planejamento Operacional MS participam os principais fornecedores externos indiretos da UGR Guarapiranga (fornecedores de materiais e serviços por meio de contrato com a MS) e demais unidades da Sabesp, tidas como fornecedores internos da MS (MA, MT, ME e TG), com o intuito de ouvir as suas expectativas, identificar, analisar e compreender as suas respectivas necessidades e aprimorar toda a sua cadeia, integrando-os às estratégias (item 2.1) e utilizando as suas expectativas para o desdobramento. Os fornecedores externos também participam do Evento com Fornecedores da M que acontece anualmente, desde 2009, com a participação de todos os gerentes da UGR Guarapiranga e, nos encontros institucionais com as indústrias de insumos, equipamentos, construção civil e consultoria (FIESP, ABIMAQ, SINAENCO, FENASAN, entre outras), onde são expostas suas necessidades e expectativas, neste evento a Sabesp, apresenta a sua previsão de investimento para o Quinquênio, as suas necessidades de novos produtos/serviços por segmento de mercado, atendendo à expectativa de novos negócios e possibilitar a expansão das parcerias. Como exemplo ao atendimento às expectativas, os sistemas financeiros corporativos utilizados desde 2009 permitem por meio do ambiente WEB, a visualização dos lançamentos e futuros recebimentos dos valores pelas contratadas. Outra forma de identificação das necessidades e expectativas dos fornecedores externos são as reuniões periódicas com os administradores dos contratos gerando, além das ações de correção e melhoria, debates onde são ouvidas as sugestões das empresas para refinamento do desempenho e da eficiência do processo de trabalho, aplicando aquelas que forem pertinentes. Os fornecedores internos da UGR Guarapiranga, além de, estarem diretamente envolvidos em todo o processo de Planejamento, como refinamento, a UGR Guarapiranga passou a convidá-los também para fase do planejamento, desdobramento nível UGR (item 2.2), com a finalidade de ouvir suas necessidades e expectativas e reafirmarem compromisso no auxílio na execução das ações e metas estabelecidas. As principais características, seleção, qualificação, controle e canais de relacionamento com os fornecedores internos e externos podem ser melhor verificadas na Fig. 7.2.3 e 7.2.4. Além dos citados neste item, os canais de relacionamento com os fornecedores estão demonstrados na Fig. 1.1.7 e 7.2.4. e para os fornecedores internos além das reuniões periódicas, telefone e correio eletrônico também são utilizados constantemente. C) Por meio da Célula de Suprimentos e Contratações, a seleção e qualificação dos fornecedores externos são realizadas de forma integrada e coerente com as diretrizes corporativas e a Legislação Federal. As licitações de grande porte são realizadas pela Diretoria de Gestão Corporativa - C ou pela Superintendência de Gestão e Empreendimentos -ME, visando ganhos de escala e consequentemente, redução de custos. A consulta da qualificação do fornecedor é feita no banco de dados do SGL, ferramenta reconhecidamente moderna e eficiente, que representa uma melhoria para o processo de contratação com a atualização imediata on-line dos editais e acesso ao banco de dados; fornece ainda a atual situação legal dos fornecedores com suspensões e/ou impeditivos, para dentre as habilitadas, selecionar os fornecedores de materiais e/ou equipamentos, obras e/ou serviços. Nos processos de qualificação são selecionados os fornecedores que tenham compromisso com o meio ambiente e seu entorno. É avaliado o cumprimento da legislação ambiental local, por meio das licenças de instalação e operação emitidas pelos órgãos ambientais. Além disso, avaliam-se também os riscos toxicológicos dos produtos utilizados em suas instalações e processos. O sistema oferece acesso on-line ao fornecedor para o seu cadastramento. Também é consultado, desde 2009, o Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo – CAUFESP, sistema eletrônico de informações, por meio do qual são inscritos e mantidos os registros dos interessados em participar de licitações e de contratações com órgãos da Administração Pública Estadual. O cadastro é composto por empresas que permanecem idôneas no mercado quanto às suas obrigações legais. Quando da contratação, em caso de irregularidade ou inadimplemento, a empresa fica impossibilitada de ser contratada e pode sofrer sanções e até mesmo a perda do cadastro. Os fornecedores são agrupados corporativamente conforme seu segmento de mercado, características e/ ou tipos de produtos e serviços, como por exemplo: materiais de PVC, ferro fundido, hidrômetros e execução de obras e/ou serviços de manutenção, engenharia e leitura e entrega de contas. Em 1998, a Alta Administração editou a DD n° 0356, para garantir a qualidade de fornecimento de materiais e equipamentos, separados por classes conforme figura 7.2.3. SEGMENTAÇÃO FORNECEDORES - Fig.7.2.3 Segmento Descrição Exigência de qualificação dos fornecedores e inspeção por meio de visitas técnicas pela CS. É A: Estratégicos colocado um selo no material a cada nova compra e autoriza a entrega. Ex. hidrômetro Adquiridos de fornecedores qualificados, sendo B: De uso que a inspeção é realizada no local da entrega específico por um especialista, Ex. uniformes Sujeitos a verificação no recebimento, sendo que a seleção dos fornecedores utiliza critérios C: De uso geral técnicos e comerciais, conforme especificações técnicas. Ex. materiais de informática. 60 Processos Serviços e Produtos REQUISITOS PARA FORNECEDORES – Fig. 7.2.4 Principais Principais Fornec. Requisitos Fornecedores Internos Manutenção estratégica de grande porte MM Qualidade e Prazo Qualidade (Port.518M.S.) Monitoramento da Qualidade de Água (MSEC) Obras e Projetos de curto prazo (MSED) Gestão de Energia Elétrica - alta tensão (MSEL), MSE Qualidade e Prazo Manutenção de redes e ramais, execução de ligação de Água e Esgoto (CCM - Construtami e Dasco) Reuniões periódicas, Conclusão da Frente de Serviço, quando da entrega do empreendimento Índice de Desempenho de Qualidade de Água Tratada – IDQAp (8.6.6) Reuniões mensais Índice de falhas no fornecimento de energia elétrica (8.6.2) Taxa de Serviços Atendidos no Prazo (8.2.17) Distribuição de água (MSEG) Regularidade IRA (8.6.5) e IRFA (8.5.6) Telefonia - serviços de telecomunicação (Vivo e TIM) Definido pela ANATEL e COETEL Disponibilidade dos circuitos de comunicação de dados (8.6.7) Qualidade, prazo e preço Índice de atraso na entrega dos fornecedores (8.6.1) Materiais e equipamentos - tubos, conexões, hidrômetros, bombas, painéis elétricos e microcoletores (Saint Gobain, Actaris, FAE, Sensus, Tigre) MSD Gestão do volume de esgoto tratado pela MT (MSIE) Serviços de Engenharia de Água e Esgoto, execução de projetos e obras de grande porte (ME/TG) MSI Pacote técnico, passivos ambientais Índice de qualidade do tratamento de Decreto Estadual esgoto DQO (8.6.4), com medições feitas 8468/76 nos córregos na área da UGR CONAMA 357/2005 Guarapiranga Reuniões periódicas, Conclusão da Frente de Serviço, quando da entrega do empreendimento Acompanhamento mensal do orçamento previsto x realizado por meio de relatórios Qualidade, prazo e encaminhados à UGR Guarapiranga preço Virada de TL que compõe o indicador novas ligações de esgotos (8.5.24) Vistorias para verificação da utilização da rede de esgoto (Gerentec/Tejofran) Apuração de consumo - Serviços realizados por meio de TACE, como, apuração de consumo e alterações cadastrais, recuperação de receita e gestão de irregularidades. Fornecedores Externos Serviços de Engenharia com foco na redução de Perdas, Qualidade, prazo e através de diagnóstico da área e identificação de vazamentos B&B preço não visíveis. Brenda Serviços para Abastecimento Emergencial - Serviços para Qualidade, prazo e Transporte abastecimento por caminhão tanque para casos emergenciais. preço s Os fornecedores de materiais A e B precisam ser qualificados pela Sabesp e possuir o Atestado de Conformidade Técnica – ACT. Os fornecedores de obras e serviços são selecionados por meio de processos licitatórios que seguem critérios de capacidade técnica, financeira e jurídica. Durante o processo licitatório, a habilidade do fornecedor é considerada por meio da comprovação da capacidade técnica, atestados e ou ACT. Nas contratações, as empresas devem também apresentar seus atestados de qualificação técnica, comprovando sua experiência na prestação dos respectivos serviços à própria Sabesp ou outras empresas do setor. Em 2003, como refinamento do processo de contratação, a Sabesp implantou o pregão eletrônico conforme Decreto Estadual n° 10.520/2002, permitindo aos fornecedores cadastrados, analistas de contratação e demais partes interessadas, o acompanhamento online dos pregões (contratações), reduzindo o tempo, o custo dos processos licitatórios e principalmente proporcionando maior transparência. Esse conjunto de práticas forma um sistema de contratação referência no setor público, espelhando o estado da arte no que se refere às contratações, seleção dos parceiros pelos processos licitatórios conforme prêmios Excelência em Governo Eletrônico 2002 e 2005, Padrão de Qualidade B2B 2003, 2004 e 2005, com os quais estabeleceremos nossas novas parcerias contratuais. D) Os requisitos esperados dos fornecedores estão citados na fig. 7.2.4. Para os fornecedores externos, o 61 Ferramentas de controle Reuniões periódicas IPDT (8.5.10); Reuniões periódicas controle do atendimento a estes requisitos é realizado mensalmente através do FAC e, havendo não conformidades, os administradores dos contratos, realizam reuniões e/ou envio de cartas para as contratadas, estipulando prazos para concluir e/ou efetuar correções e melhoria na qualidade dos serviços prestados, sempre após o fechamento da medição mensal, até o final do contrato. Os processos de compra e de recebimento de materiais e equipamentos, são analisados mensalmente, por meio do Formulário Auxiliar de Avaliação de Contratada – FAC-MAT, o que nos possibilita acompanhar e fiscalizar pormenorizadamente este segmento. Caso o cronograma para correção e melhoria na qualidade dos serviços prestados não seja cumprido, ou se as ações implementadas não se mostrarem suficientes para solucionar os problemas apontados, os administradores dos contratos também podem recorrer às penalidades previstas nas cláusulas contratuais. E) A UGR Guarapiranga, para estimular a melhoria e a inovação dos processos e produtos dos fornecedores, participa junto com eles de feiras e eventos desde 2000 com palestras e exposições, permitindo identificar e desenvolver conjuntamente novos produtos/serviços. Na busca de novas tecnologias de materiais e equipamentos, representantes da UGR Guarapiranga ligados ao processo ou atividade, participam das apresentações ministradas pelos fornecedores. Como exemplo em 2011, nosso fornecedor interno MSED em conjunto com o fornecedor Hidrovix, desenvolveu uma nova peça ULP, para facilitar as ligações e manutenções Processos prediais nas redes de abastecimento de água de 32mm. Esta nova peça, substitui 03 peças que eram utilizadas anteriormente, propiciando resultados comprovados como, inexistência de retrabalhos, menor tempo de aplicação de mão de obra, vida útil indeterminada, inexistência de custos para aquisição de reinstalação/substituição originados por Vazamentos precoces redução nas perdas de água e dos custos de contratação, Fig. 7.2.5. Para mitigar e otimizar os custos da logística da distribuição inclusive para os fornecedores, cláusulas contratuais são incluídas nos maiores contratos de fornecimento de materiais, determinando a entrega direta dos produtos nos endereços dos canteiros das obras. Desde 1999, a aquisição de materiais estratégicos/equipamentos/gêneros de consumo habituais e de grande demanda na Companhia é feita pela AA garantindo o suprimento mensal, reduz ou elimina o tempo de armazenamento, o custo de estocagem e melhora o giro de estoque e possibilita a programação da produção do fornecedor durante a vigência do acordo, ou seja, o material é comprado e entregue de imediato. O custo de armazenagem é praticamente zero. Em 2011, foi implantado mais um projeto para desenvolvimento dos fornecedores de serviço, o projeto Excelência Global, que buscou estimular a implantação de práticas de qualidade operacional em seus processos. F) Demonstrando total alinhamento às diretrizes da MS e da UGR Guarapiranga, além de manterem as certificações, passaram a ser reconhecidos em premiações pela qualidade na gestão, atendendo aos fundamentos de excelência. Desde 2004, as ações voltadas a reduzir o índice de perdas tomaram impulso na Sabesp. Paralelamente, foram desenvolvidos os planos para soluções ambientais para os córregos (Programa Córrego Limpo). No PE-MS foram definidos os planos e prazos focados nas soluções ambientais, para tanto, os fornecedores estão cada vez mais especializados no mercado de saneamento, trazendo mão de obra e capacitação técnica para atender às demandas desses contratos prioritários. Outro recurso essencial que foi priorizado nos últimos planejamentos foi à economia de energia elétrica, surgindo ações de redução de consumo nas instalações operacionais, que buscam a preservação do recurso com benefício ambiental e financeiro. Cabe observar que desde 2006, a Sabesp estabeleceu seu código de Ética e Conduta (item 1.1.b) e envolve todos seus fornecedores e parceiros divulgando os seus valores nos diversos meios de relacionamento, e desde então, para todas as atividades, os preceitos éticos são praticados e disseminados às partes interessadas. Em todos os editais de licitação, o Código de Ética e Conduta é citado e disponibilizado aos fornecedores por meio do site Sabesp e intranet, sendo os mesmos obrigados a atendê-lo, sob pena de sofrerem sanções administrativas. A regularidade dos nossos contratos é auditada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e diretrizes da Lei Sarbanes-Oxley que verificam o cumprimento das normas. Um ponto relevante dentro dos nossos valores é o respeito ambiental, sendo esse reforçado nos editais desde a concepção das obras, quando são realizados estudos de viabilidade e solicitado aos órgãos competentes as autorizações ambientais. Por exemplo, nos editais de obras em que é descrita a corresponsabilidade dos fornecedores de madeira, solicitamos a documentação que comprove a procedência da mesma. Os fornecedores são obrigados a comprovar por meio de documento, entregue à Sabesp, a utilização de método não destrutivo na maioria dos serviços socioambientais que também propicia agilidade na conclusão das obras e reparos. Nos processos de qualificação, buscamos fornecedores que tenham compromisso com o meio ambiente e seu entorno. Avaliamos o cumprimento da legislação ambiental local, por meio das licenças de instalação e operação emitidas pelos órgãos ambientais. Além disso, avaliam-se também os riscos toxicológicos do produto de forma que se garanta segurança de uso tanto na estação de tratamento de água, como para o consumidor final. Dessa forma, a MS juntamente com os seus fornecedores se considera indutora do desenvolvimento tecnológico, sendo que: ? Avalia o processo produtivo, desde a matéria prima até o produto final – CSQ; ? Verifica por meio da documentação os aspectos relacionados ao meio ambiente / responsabilidade social; e ? Fomenta o comércio justo, selecionando fornecedores com o mesmo nível de qualidade e dentro desse contexto a busca pelo menor preço. A Sabesp estabeleceu em agosto de 2009 no edital para aquisição de equipamentos de informática, a obrigatoriedade de atendimento de normas internacionais de segurança e de meio ambiente. Essas normas proíbem a presença de metais pesados, como: chumbo, cádmio, PRINCIPAIS PRÁTICAS DE MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS - Fig.7.2.5 Contratos de Risco: desde 1999, a MS utiliza serviços de cobrança, em que os fornecedores são remunerados em função do sucesso obtido, minimizando custos fixos, com um retorno financeiro acima de 80% dos serviços repassados à contratada, que recebe taxa de retorno de 16%. Materiais e equipamentos: desde 1996, o SGL possui um banco de preços, que serve de base comparativa para as aquisições realizadas pela Sabesp, com uma redução média nos custos de 5%. Na inexistência de preço de algum tipo de material ou equipamento, é realizada pesquisa de mercado corporativa. Cotação eletrônica de materiais: Trata-se de um leilão reverso, realizado pela Internet, desde 2004, no qual o fornecedor tem a possibilidade de fazer lances sucessivos e decrescentes até o momento de seu encerramento, assegurado por Auditoria Externa, propiciando uma redução média de 5% no valor final. Sistema de Registro de Preços: Desde 1999, a aquisição de materiais estratégicos/equipamentos/gêneros de consumo habituais e de grande demanda na Companhia é feita pela Alta Administração garantindo o suprimento mensal, reduz ou elimina o tempo de armazenamento, o custo de estocagem e melhora o giro de estoque e possibilita a programação da produção do fornecedor durante a vigência do acordo, ou seja, o material é comprado e entregue de imediato. O custo de armazenagem é praticamente zero. Programa Global Sourcing: A partir de 2003, os contratos gerados pelo Global S ourcing atendem as UGR. Há itens nos contratos que prevêem a minimização de custos, tais como: o fornecimento de 90% do material pela Sabesp, controle tecnológico, pesquisa de satisfação dos clientes pós-serviço, redução do retrabalho; gerando um menor custo e tempo de estocagem de materiais e um desconto médio de 3% do valor original licitado em relação ao valor finalizado. Pregão Eletrônico: Desde 2003, o processo de contratação foi otimizado com esta ferramenta que permite total transparência e acesso para o fornecedor, propiciando uma negociação mais justa entre o preço Sabesp e o de mercado, com uma redução média de 3,5% no valor final. ULP – União para Ligação Predial: O MSED em conjunto com o fornecedor Hidrovix desenvolveu uma nova peça para facilitar as ligações e manutenções prediais nas redes de abastecimento de água de 32mm. propciando inexistência de retrabalhos, menor tempo de aplicação de mão-de-obra, vida útil indeterminada, inexistência de custos para aquisição de reinstalação/substituição originados por vazamentos precoces, redução nas perdas de água e dos custos de contratação. 62 Processos mercúrio em componentes de computadores e acessórios. O processo de TI Verde (CI), com ações voltadas ao meio ambiente desde 2007, como a substituição dos monitores CRT pelos de LCD, economizam até 70% da energia elétrica; outro exemplo é a impressão de contas e relatórios em papel reciclado. A Sabesp instituiu, em caráter pioneiro, a adoção de critério para reduzir os impactos ambientais na cadeia de suprimentos, usando seu grau de influência (2,07 bilhões de compras em 2009 e 2.159 fornecedores diretos) para estimular a produção de mercadorias e serviços ambientalmente corretos. Além das vistorias em canteiros de obras e serviços das contratadas também realizamos o Programa de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho em Contratadas, visando manter a redução dos acidentes de trabalho pelo 6° ano consecutivo e melhoria no desempenho das mesmas. O MSD.13 em 2011 ministrou um workshop envolvendo Administradores de Contratos, responsáveis das Contratadas e profissionais de Segurança das mesmas, com foco nos serviços de obras e engenharia. O MSD.16 realizou treinamentos de espaço confinado (vigia e supervisor) e sinalização viária, por fim, o MSE dentro do Projeto Excelência Global realizou treinamentos de 5S, primeiros socorros e utilização de EPIs e EPCs, sempre enfatizando a necessidade de se atender aos requisitos legais, de segurança do trabalho e os procedimentos internos, por conseguinte, assegurando a manutenção da certificação OHSAS 18.001. As principais ações executadas pela organização para estimular os fornecedores na busca da melhoria e das inovações, estão descritas na Fig. 7.2.2. Demonstrando total alinhamento às diretrizes da MS. Indicadores Result. CVA 8.1.16 Ä_CVA (Estratégico) Índice de despesas convencionais (Estratégico) Eficiência do imobilizado (Estratégico) Margem Operacional (Estratégico) 63 8.1.3 8.1.22 8.1.15 Desperdício de faturamento aparente de água 8.1.10 Custo das perdas físicas 8.1.12 Dias comprometidos com contas a receber 8.1.5 Evasão de Receita 8.1.8 Nível de Investimento 8.1.6 EBITDA / LAJIDA (Sabesp)* 8.1.9 Índice de realização dos investimentos 8.1.4 Índice de realização da arrecadação 8.1.13 7.3 PROCESSOS ECONÔMICO-FINANCEIROS A) A sustentabilidade econômico-financeira é baseada na agregação de valor, a partir da melhoria da eficiência, com ênfase em um programa contínuo e de longo prazo de combate às perdas e em medidas para uso eficiente de insumos, adequada gestão de receitas, despesas, ativas e passivas, gerando recursos para garantir os investimentos necessários. Os princípios de crescimento e sustentabilidade econômico-financeira são replicados na UGR Guarapiranga e demais áreas. No Planejamento Estratégico são definidos os requisitos econômico-financeiros, tendo por base, principalmente, as demandas do Governo do Estado (Maior Acionista) e do Conselho de Administração. Também são definidos os objetivos empresariais, as metas e os indicadores para cada Diretoria, relacionados às estratégias e diretrizes empresariais. Depois disto são alinhados os indicadores financeiros às diretrizes estratégicas e as decorrentes do Planejamento Tático e Operacional, garantindo assim, a sustentabilidade do negócio. A aplicação dos recursos financeiros é realizada pela própria unidade atendendo as partes interessadas e priorizando os projetos e obras a partir dos indicadores estabelecidos para os setores de abastecimento e bacias de esgotamento definidos no PIR ou PPIM. Para atender os principais requisitos financeiros exigidos pelos acionistas, a organização utiliza os indicadores financeiros descritos na Fig. 7.3.1.Em 2003, a Sabesp foi a 1ª empresa brasileira de saneamento a negociar ações na Bolsa de Nova Iorque, o que evidencia a adoção de práticas de transparência e divulgação de informações atualizadas, de acordo com os requisitos da SOX, garantindo a integridade das PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS SABESP E MS (Fig.7.3.1) Serve para: Descrição / Fórmula Demonstra através do seu resultado quanto a Fluxo de caixa operacional menos os área gerou ou destruiu de valor para a encargos sobre a base de ativos organização. Demonstra no período apresentado se as operações e decisões da organização geraram Evolução anual do CVA valor. Custo Operacional mais o Custo de Demonstra o valor gasto no período Transferência dividido pelo volume faturado de água mais esgoto Demonstra a Rentabilidade do Ativo. Demonstra quanto contribuímos para o desempenho da empresa e da Diretoria no fluxo de caixa operacional É o valor da perda de água com características comerciais, por exemplo: sub-medição em hidrômetros, falha de cadastro comercial e fraudes. Demonstra o valor da ineficiência do sistema de distribuição de água em relação aos números de vazamentos. É o prazo médio de recebimento de vendas. É a relação entre o faturamento líquido do mês com o valor arrecadado bruto (todos os pagamentos efetuados no mês, independente do vencimento da conta). É a relação entre o faturamento líquido acumulado anual com o valor de investimentos realizados. Demonstra a quantidade em valor do lucro operacional. (Principal indicador de mercado para quantificar o lucro operacional) É a relação entre o previsto e o realizado e demonstra se houve cumprimento da meta. É a relação entre o previsto e o realizado e demonstra se houve cumprimento da meta. Grupos Rentabilidade / Sustentabilidade Rentabilidade/ Sustentabilidade Rentabilidade/ Sustentabilidade Banco de Ativos de Agua, Esgoto e Bens de Uso Geral sobre o volume medido de água e esgoto Rentabilidade/ Sustentabilidade Arrecadação / despesa operacional Liquidez (Volume faturado de água - volume faturado de esgoto) x tarifa média MS Atividade Volume disponibilizado versus %perda real versus custo de transferência Atividade Faturamento líquido sobre arrecadação líquida sobre 360 dias Liquidez Faturamento líquido sobre arrecadação líquida Atividade / Liquidez Investimentos Realizados sobre o Faturamento líquido Atividade Resultado operacional Rentabilidade Acompanhamento orçamentário Atividade Acompanhamento orçamentário Atividade / Liquidez Processos demonstrações financeiras, conforme regras e controles internacionais que são auditados anualmente por auditores independentes. Em 2009, por definição da AA da Sabesp, com a adoção do sistema de gestão empresarial GVA® foi possível analisar e comparar o desempenho de todos os departamentos da MS, incluindo o da UGR Guarapiranga, além de aprimorar o processo de tomada de decisão para novos investimentos. No modelo de GVA® foram adotados novos indicadores financeiros, focando o gerenciamento das Receitas, Despesas e Ativos, destacando-se: CFROGI e CVA. B) A sustentabilidade das operações é assegurada pormeio de recursos próprios e financiados (Fig. 7.3.2). Anualmente são definidas as prioridades de investimentos e despesas a serem realizados no ano seguinte através da elaboração do orçamento, item 7.3.C. Esse orçamento é submetido à Diretoria Financeira em primeira instância e a Diretoria Colegiada para aprovação final. Na composição do orçamento estão previstos recursos financiados e próprios. (Fig. 7.3.3).A Sabesp procura planejar a captação de recursos financiados de modo a aproveitar as oportunidades do mercado e os critérios utilizados são principalmente: juros baixos e prazos longos para pagamento. Os principais agentes financiadores no mercado externo são os Bancos Internacionais: BID, BIRD e JBIC e no mercado interno BNDES, CEF, FGTS ePAC.Os Recursos Próprios são gerenciados separadamente dos Recursos Financiados, com as previsões de desembolsos financeiros agrupadas por Programas, os quais são identificados por tipos de intervenção e estão atrelados ao faturamento e arrecadação. Visando garantir a arrecadação também é realizada a concessão de créditos através de acordos de parcelamento de débitos aos clientes atuais e ex-clientes (item3.1.B), baseados nas normas e procedimentos de relações com clientes. Os valores das parcelas de acordos são computados no recebível da Sabesp e representam apenas 0,4% em relação ao faturamento mensal. O acompanhamento é realizado através do sistema CIG O MSIC realiza mensalmente o controle de recebimentos, por meio da gestão e o acompanhamento dos índices de inadimplência, evasão de receita, bem como a previsão versus a realização do faturamento líquido e arrecadação bruta, visando atuar nos locais que apresentam inadimplência, considerando o vencimento dos débitos, valor e categoria de uso. A Sabesp é líder do setor de saneamento básico no resultado do EBITDA/ LAJIDA. Desde 2003, os processos de Receita, Crédito e Cobrança estão certificados conforme NormaI SO 9001:2000. Os principais processos da execução financeira foram certificados em 2004. O cumprimento dos procedimentos estabelecidos é garantido pelas auditorias de manutenção, realizadas por entidades externas. A Sabesp é orientada de acordo com o que estabelece a legislação das Sociedades Anônimas, Leis 6.404/76 e n.11.638/07. PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA A MS - Fig. 7.3.2 RECURSOS PRÓPRIOS São obtidos a partir da aprovação do orçamento anual que atende ao crescimento vegetativo, programa de perdas, melhoria operacional do sistema existente, emergência operacional, estudos, projetos e parcerias com as prefeituras. RECURSOS FINANCIADOS São obtidos de agentes financiadores e atendem as necessidades de ampliação e melhorias operacionais, nas modalidades água e esgoto, sendo financiamentos de baixo custo em condições vantajosas de prazo e carência em relação aos custos correntes de operações semelhantes efetuadas pelo mercado financeiro. C) Desde 1996, os investimentos são definidos a partir da Política de Investimentos nº 12, do PIR e PPIM (ferramenta de controle de investimentos previstos e realizados que possibilita a avaliação e definição de prioridades com valores dos investimentos distribuídos a curto, médio e longo prazo, ou seja, 1, 5 e 10 anos e que são identificadas a partir de diagnóstico definidos no PIR), no Road Show e nas etapas seguintes até a formulação das estratégias do Planejamento Operacional MS, conforme 2.1.2, as demandas para a realização das macroações são recebidas e analisadas pela Controladoria. Se estirem alinhadas com metas propostas pela AA da Sabesp e da MS serão contempladas na elaboração do orçamento (2.2.C e 7.3.D). Os Investimentos são acompanhados no PPIM e no mapa estratégico, ver 8.1.10. A partir de 2008, como refinamento, o plano orçamentário de investimentos é acompanhado sistematicamente no Sistema Gerencial Web e do SGO pelo MSD e MSI, via intranet, onde podemos ver a projeção orçamentária para os próximos 5 anos. As necessidades de investimento adicionais são de responsabilidade da FI – Superintendência de Captação de Recursos e Relações com Investidores. Tais recursos são preferencialmente obtidos junto aos organismos de fomento e multilaterais, tais como: BID,BIRD, JBIC, BNDES, recursos provenientes do FGTS e do Orçamento Geral da União, PAC. Esses agentes financeiros são definidos pela Sabesp por apresentarem taxas de juros e prazos de amortizações mais adequadas ao perfil de negócio e ao setor de saneamento. As prioridades para alocação dos recursos financiados são definidas pela FI em conjunto com as diretorias e UN's. Esses recursos são estruturados basicamente por Programas Corporativos - Controle de Perdas, Projeto Tietê, PMA e PME, e especificamente nos casos: Despoluição dos Córregos – AB/LOAN via BID, Programa Mananciais/BIRD. D) No processo de Planejamento Estratégico da Sabesp são identificados e quantificados os riscos que afetam o desempenho econômico-financeiro e operacional, tais como: oscilações de mercado, taxa de juros, procedimentos ligados às concessões dos municípios e os índices macroeconômicos vinculados ao segmento de saneamento, conforme descrito no 1.1.d. Os principais riscos financeiros são monitorados por indicadores de desempenho, tais como: Margem Operacional, CVA e Evasão de Receitas. O grau de risco da inadimplência é previsto anualmente na montagem do processo orçamentário e monitorado mensalmente, através do indicador Evasão de Receitas, que interfere na margem operacional, indicador do objetivo estratégico financeiro rentabilidade do ativo, conforme mapa estratégico. Utilizamos equipe para negociação de débitos de ligações inativas, realizando visita ao cliente no imóvel, verificando as condições sócio-econômicas, apresentando proposta para renegociação de débitos e posterior formalização do parcelamento. Desta forma o cliente não se desloca até a agência de atendimento, recuperamos os valores dos débitos e ainda reconquistamos exclientes retomando a prestação de serviços de fornecimento de água e coleta e tratamento de esgotos. A Sabesp é a primeira empresa a desenvolver contrato de risco para serviços de cobrança. O modelo foi implantado em 1999, e exige um resultado financeiro de70% de todo os débitos recebidos para cobrança. O contrato de cobrança atua na modalidade administrativa e judicial. Na modalidade administrativa prevê serviços de cobrança dos débitos, atendimento telefônico e pessoal a clientes para parcelamento, solicitação de quitações de contas, corte, restabelecimento, supressão, religação e 64 Processos fiscalização das ações. Essa modalidade de contrato já está na sua terceira versão e sendo adaptada para serviços operacionais e de engenharia. Somos referência nos resultados do contrato de risco de cobrança administrativa na M. Desde 2006, os procedimentos internos financeiros relevantes vêm sendo aprimorados para atender as exigências da Lei Sarbanes Oxley, melhorando a confiabilidade das demonstrações financeiras da Sabesp. Em 2009, a MS alinhada as estratégias empresariais e aos requisitos da Lei Sarbannes Oxley foi implantada a organização do ativo com o objetivo de inventariar e contabilizar todos os bens móveis e imóveis. Em 2010, alinhado ao GVA® foi antecipada à conclusão da organização do ativo, possibilitando que o balanço anual da Sabesp contemple todos os seus bens e respectivos valores. O resultado é avaliado pelo indicador departamental, índice de ativos móvel e imóvel regularizados. Importante destacar que a organização de ativo subsidiará a BRR da Sabesp, tratando-sede um trabalho que resultará no valor monetário que a agência reguladora utilizará para cálculo das tarifas. A BRR será calculada separadamente para cada município operado. A gestão sobre o ativo imobilizado é realizada pelo MSD, utilizando-se do sistema de gestão de bens patrimoniais, atualizado mensalmente, pelo banco de dados contábil. Essa gestão e realizada por meio do FAP, que permite o acompanhamento dos itens patrimoniais cadastrados através de relatórios que demonstram os registros de movimentação por diversos segmentos: tipo contábil, valor residual, descrição do bem, centro de custo e data de inclusão. Em 2010, o MSD implantou por meio de sua área Jurídica, o Programa "Data Venia", o qual visa dar maior aproximação entre o Jurídico e seus Clientes Internos, reduzindo, desta forma, riscos, retrabalhos e custos, além de promover o alinhamento e otimização dos Principais Processos de Trabalho do Jurídico (Judicial e Extrajudicial), tudo com foco no modelo GVA®, introduzido na MS. Através de visitas previamente agendadas junto aos seus Clientes Internos na MS, o Jurídico apresenta os seus grandes números e o quanto a unidade visitada, tem de participação nos mesmos. Nessa mesma oportunidade é aberto espaço ao cliente interno para que apresente suas eventuais críticas e maiores necessidades, para que em conjunto com o Jurídico sejam encontradas soluções rápidas para estas demandas, contribuindo assim, também na melhoria dos Processos Internos dos Clientes visitados e no alcance das Metas e Objetivos dessas áreas e da UN. Com o GVA®, o equilíbrio econômico da MS é avaliado através de análise do comportamento do ativo, das contas de receita e despesa, verificando o desempenho dos principais indicadores financeiros e de eficiência operacional. E ) A elaboração do orçamento é realizada, anualmente com a participação da UGR Guarapiranga, subdividido em orçamento de despesas, receitas e investimentos. As unidades que apoiam na gestão financeira da UGR Guarapiranga são os departamentos MSD (MSD1 - Contas a Pagar), MSI (MSIP e MSIC) e Controladoria MS. O MSD analisa e consolida as demandas informadas, em planilhas específicas, pela UGR Guarapiranga e demais áreas da MS, comparando-as com os valores realizados no exercício anterior e valores comprometidos nas liberações e contratações para realizar o planejamento e a gestão dos processos de execução financeira do orçamento de despesas. Para isso utiliza os sistemas SGO, Gerencial Web e controles mensais que permitem o acompanhamento e gerenciamento das contas de despesas e pagamentos realizados através do sistema FDA. Além de realizar reuniões mensais com o representante do SGO da UGR Guarapiranga e dos demais Departamentos da MS para avaliação e readequação do orçamento anual de cada departamento. Na MSIC é realizado o processo de planejamento e controle do faturamento e da arrecadação, bem como as ações de cobrança de inadimplentes, concessão e arrecadação dos parcelamentos. Para isso utilizam os sistemas CSI, Gerencial Web e planilhas auxiliares enviadas pela Superintendência de Controladoria Econômica Financeira - FT. A MSIP realiza a montagem do orçamento de investimentos feita a partir do sistema PPIM, que traz a previsão dos empreendimentos e objetos em andamento, cuja carga é ponto de partida para a alocação de recursos próprios e financiados para os anos subsequentes e realiza o acompanhamento mensal do orçamento previsto x realizado por meio de relatórios encaminhados à UGR Guarapiranga e superintendência MS. Na sequência, a Controladoria realiza a consolidação do orçamento total (receita, despesa e investimento) para avaliação e aprovação da Alta Administração. O MSI coordena o processo de forma a garantir que estejam incluídas as demandas identificadas no planejamento estratégico. A Alta Administração da Sabesp aprova anualmente o orçamento (Fig. 7.3.3) e monitora periodicamente os principais indicadores, além de ser responsável por interagir com agentes e mercados, com base nos projetos, informações físico-financeiras e demandas técnicas, assegurando o alinhamento entre o orçamento e as estratégias e objetivos da organização. Com a metodologia de gestão empresarial GVA®, o equilíbrio econômico da organização é controlado através de análise do comportamento do ativo, das contas de receita e despesa, verificando o desempenho dos principais indicadores financeiros e de eficiência operacional que compõem o Mapa Estratégico, conforme 2.2. C. O CQG se reúne trimestralmente para acompanhar o desempenho desses indicadores e macroações correspondentes e, quando necessário, são tomadas decisões para correção de rumos, remanejamentos e ajustes, de modo que as metas sejam atingidas e o orçamento seja cumprido conforme a previsão. A Fig. 7.3.4 apresenta exemplos de evolução e aprendizado das práticas relativas aos processos econômicofinanceiros nos últimos 3 anos. EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO E APRENDIZADO DAS PRÁTICAS RELATIVAS AOS PROCESSOS ECONÔMICO-FINANCEIROS - Fig. 7.3.3 Processo Gerencial Práticas Melhoria/Refinamento Origem da Melhoria 65 Análise dos requisitos de desempenho Avaliação do Modelo de Negócio Implantação do GVA® – Gestão do Valor Agregado (2009) Alta Administração da Sabesp Garantia dos recursos financeiros Cobrança Negociação de Débitos de Inativas na casa do cliente (2010) Analise Critica do Fórum de Vendas MS Define os recursos financeiros e avaliação dos investimentos Alocação de Recurso Road Show (2010) Planejamento Operacional - MS Monitora os riscos financeiros Cobrança Adequação do Contrato de Risco para melhor Alta Administração da Sabesp atendimento da SOX (2009) Avaliação e controle orçamentário Analise da Gestão Orçamentária e Contábil Implantação do sistema GVA, na plataforma do GES (2011) Alta Administração da Sabesp RESULTADOS Resultados Guia de Referência para Medição do Desempenho - GRMD Método de Leitura A seguir estão apresentados os indicadores e seus resultados utilizados para gerenciar e analisar o desempenho da UGR Guarapiranga. Esses indicadores estão organizados por itens e sua análise aborda, não só sua evolução e tendência, mas também o desempenho dos mesmos em relação aos referenciais comparativos, requisitos da parte interessada e referencial de Excelência, nestes dois últimos, quando existirem valores. Estão organizados da seguinte forma: Código: sequência numérica dentro do item para facilitar a identificação do indicador; GRMD: Guia de Referência para Medição do Desempenho; Indicador: nome do indicador e descrição complementar, quando necessário; Unidade: unidade de grandeza que o indicador traduz; Sentido: indica qual a orientação favorável do indicador; Período: apresenta os valores dos três últimos ciclos; Tendência: representação gráfica dos resultados com indicação da curva de tendência; Referencial Comparativo: apresenta a empresa ou unidade da Sabesp utilizada como referencial naquele indicador e o valor do último ciclo; Requisito da parte interessada: sempre que existir é apresentado com a respectiva parte interessada. 8.1 Resultados Econômico-Financeiros REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA CÓD GRMD 8.1.1 IFn01 Índice de desempenho financeiro (MS) % 146,00 147,00 151,00 8.1.2 IFn02 Indicador de águas não faturadas por volume % 37,80 30,01 27,86 Billings 32,84 8.1.3 IFn03 Índice de despesas convencionais (MS) (Estratégico) R$ / m³ 0,81 0,88 0,72 ML 0,76 INDICADOR UNIDADE SENTIDO 2010 2011 2012 TENDÊNCIA COPASA 171,00 Acionista 0,86 Este indicador está integrado à estratégia Sabesp de "Gerar rentabilidade do ativo suficiente para cobrir o custo de capital", e mede a relação de eficiência entre as vendas da MS (quanto maior, melhor) e as despesas operacionais (quanto menor, melhor). O resultado de 2011 refere-se ao alto valor gasto no Programa de Redução de Perdas, integrado ao Objetivo Estratégico MS de "Maximizar o abastecimento de água com qualidade, quantidade e reduzir perdas". 100,00 100,00 100,00 Billings 100,00 46,72 46,99 51,45 COPASA 17,40 % 11,58 14,87 15,52 ML 10,80 Dias 65,00 69,00 93,00 ML 68,00 % 5,20 4,80 5,20 Billings 6,90 R$ bilhões 3,2 3,2 3,6 COPASA 1,1 8.1.4 IFn04 Execução orçamentária dos investimentos % 8.1.5 IFn05 Margem lIquida com depreciação (MS) % 8.1.6 IFn06 Indicador do nível de Investimentos (MS) 8.1.7 IFn07 Indicador Dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber (MS) 8.1.8 IFn15 Índice de evasão de receita 8.1.9 EBITIDA (Sabesp) ~1 Acionista 100,0 Acionista 15,06 Acionista 3,30 A Sabesp é líder no setor de Saneamento e referencial de excelência pelo desempenho do Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. A vicelíder é a Copasa. A variação de 2010 para 2011 de -0,3% refere-se ao repasse de parte da receita ao município de São Paulo após a assinatura do contrato de concessão. No Triênio 2006 a 2008, a média foi R$ 2.670 Milhões. 8.1.10 Desperdício de Faturamento Aparente de Água Quantidade de IPCA 60.164 62.253 66.362 Billings 68.498 8.1.11 Desperdício de Faturamento de Esgoto Quantidade de IPCA 12.947 12.776 12.390 Billings 6.313 8.1.12 Custo das Perdas Físicas (MS) Quantidade de IPCA 10.503 9.616 9.417 ML 6.786 99,20 103,00 Billings 98,50 Indicador GVA (valores constantes em IPCA possibilitando comparação entre os períodos). 8.1.13 Índice de Realização da Arrecadação % 104,20 +ou-5% Resultados dentro da faixa de controle de + ou - 5% (2011 = -4,8%) - (2012 = 3,7%). 66 Resultados 8.1 Resultados Econômico-Financeiros CÓD GRMD 8.1.14 INDICADOR UNIDADE Índice de Realização das Despesas % SENTIDO 2010 2011 2012 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 103,00 108,00 106,00 Billings 117,00 75,60 Billings 86,00 +ou-5% Resultados dentro da faixa de controle de + ou - 5% (2011 = 4,6%) - (2012 = 1,9%). 8.1.15 Margem Operacional (Estratégico) % 82,35 89,40 Acionista 76,00 É a arrecadação líquida/despesa operacional e demonstra quanto contribuímos para o desempenho da empresa no fluxo de caixa operacional. 8.1.16 Delta CVA (MS) (Estratégico) R$ Milhões 29,99 -18,89 ML 24,30 28,00 Acionista -5,00 Demonstra se as operações e decisões da organização geraram valor. A variação negativa de 2010 para 2011 refere-se ao repasse de parte da receita ao município de São Paulo e repasses de externalidade de saneamento ambiental aos municípios de Embu das Artes, Itapecerida da Serra, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Ambos vinculados à assinatura dos novos contratos de concessão com estes Municípios. Está integrado ao Objetivo Estratégico da MS de "Maximizar a geração de valor agregado". 8.1.17 CFROGI MS - retorno sobre a base de ativos % 5,18 4,85 5,62 ML 4,79 8.1.18 Evolução do Valor Faturado - Rol Comum % 8,60 8,90 10,90 Billings 18,74 8.1.19 Evolução do Valor Faturado - Rol Especial % 22,07 11,67 15,20 S.Amaro 9,10 8.1.20 Faturamento da UGR Guarapiranga R$ milhões 193,12 210,79 234,61 Billings 330,43 8.1.21 Volume Faturado em m3 m3/milhão 88,64 91,94 96,19 Billings 116,28 8.1.22 Eficiência do Imobilizado MS (Estratégico) R$/m3 _ 3,35 3,75 Metodologia própria Acionista 4,28 8.2 Resultados relativos à Clientes e ao Mercado CÓD GRMD 8.2.1 ICm01 Índice de reclamações e comunicação de problemas 8.2.2 ICm02 Índice de satisfação dos clientes (MS) (Estratégico) INDICADOR UNIDADE SENTIDO TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 2010 2011 2012 Reclamação / lig. 0,40 0,34 0,29 Billings 0,54 % 86,00 91,00 87,00 COPASA 83,00 Acionista 91,00 A MS é líder no setor de saneamento e referencial de excelência reconhecida em 2010 como destaque no critério clientes pela FNQ, referenciado por utilizar metodologias relativas a clientes e mercado no estado da arte, e vencedora do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento - PNQS, categoria Inovação na Gestão do Saneamento - IGS, visando ao aumento da percepção de valor dos serviços e produtos aos Clientes, além de ser reconhecida como finalista no ciclo 2012 do PNQ. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA é a vice líder do setor. 8.2.3 ICm02 Índice de satisfação pós atendimento % 88,72 87,31 88,60 Billings 95,50 8.2.4 ICm03 Índice de favorabilidade da imagem da organização (MS) (Estratégico) % 77,00 80,00 54,00 MN 62,00 8.2.5 ICm04 Índice de conhecimento dos serviços e produtos % 100,00 100,00 100,00 Referencial teórico 100,00 8.2.6 ICm05 IAA - Índice de atendimento urbano de água (Estratégico) % 100,00 100,00 100,00 Sanepar 99,00 Acion/Soc 100,00 O IAA mede quantos domicílios são atendidos com água pela MS, estando correlacionado a estratégia de universalização dos serviços de saneamento e integrado às práticas de relacionamento com clientes e de gerenciamento do processo principal. A MS é líder de mercado de atuação, líder do setor de saneamento do Brasil e referencial de excelência mundial com atendimento de água a 100% da população, com pleno atendimento em área de intenso crescimento populacional. A Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, é a vice-líder do setor de atuação. 8.2.7 67 ICm06 IAE - Índice de atendimento urbano de esgoto sanitário (Municípios) (Estratégico) % 43,60 45,42 48,59 Billings 86,00 Acion/Soc 82,00 Resultados 8.2 Resultados relativos à Clientes e ao Mercado CÓD GRMD INDICADOR UNIDADE 8.2.8 ICm06 IAE - Índice de atendimento urbano de esgoto sanitário (Campo Limpo) (Estratégico) % SENTIDO 2010 2011 2012 79,30 80,40 82,40 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA Billings 86,00 Acion/Soc 82,00 O IAE mede quantos domicílios são atendidos com coleta de esgoto pela UGR, indicador correlacionado a estratégia de universalização dos serviços de saneamento e integrado as práticas de relacionamento com cliente e de gerenciamento do processo principal. A MS é líder do mercado de atuação, líder do setor de saneamento do Brasil, com pleno atendimento em área de intenso crescimento populacional. A Sanepar é a vice-líder do setor de atuação. 8.2.9 ICm07 8.2.10 ITEG - Índice de tratamento do esgoto gerado (MS) (Estratégico) % 50,75 52,91 53,50 COPASA 41,20 Acionista 53,10 IPA - Índice de Pronto Atendimento % 80,83 88,05 95,42 Billings 94,18 Acionista 97,50 Em substituição ao ICm10. 8.2.11 Índice de reclamações de Procon % 0,04 0,07 0,07 Billings 0,01 8.2.12 Contratos de Demanda Firme de água Qtde 2,00 3,00 4,00 Billings 20,00 8.2.13 Contratos de Demanda Firme PREND Qtde 3,00 4,00 5,00 Billings 21,00 8.2.14 Incremento do Volume Faturado Água e Esgoto (Estratégico) % 5,51 3,40 4,60 Billings 3,80 Acionista 4,30 Esta taxa mede o crescimento quanto à venda do produto Água e produto Coleta de Esgoto. Integrada com o objetivo estratégico de "Explorar o potencial dos mercados atuais de água e esgoto, voltado à universalização", este resultado demonstra a aplicação da prática de inteligência de mercado para identificação dos cliente potenciais e da Força Integrada de Vendas - FIVE para vender aos clientes potenciais. A crise financeira mundial impactou no resultado de 2011, porém, em 2012 as áreas de vendas mudaram o foco para os cliente potenciais de esgoto do segmento rol comum, obtendo a reversão da curva. Porcentagem de fidelização de Clientes de Grandes Consumidores (Estratégico) (MS) 8.2.15 % 61,50 63,90 MN 56,25 65,01 Acionista 65,00 Esta taxa mede o percentual de volume fidelizado do segmento Grandes Consumidores, que corresponde a 20,33% do faturamento da MS. Na Sabesp, a MS é a unidade com maior quantidade de contratos fidelizados e que representa o maior volume. 8.2.16 Porcentagem de matérias positivas na mídia (MS) (Estratégico) % 57,00 62,00 78,00 MN 64,00 Acionista 64,00 8.2.17 TSREP-Taxa de Serviços Regulados Executados no Prazo (Estratégico) % 61,90 75,30 82,12 Billings 84,98 Acionista 73,00 8.2.18 Taxa de Reclamações por Ligação Fatura MS (Estratégico) % 1,69 1,88 2,14 MN 1,49 Acionista 1,85 8.2.19 Taxa de cumprimento da agenda positiva MS (Estratégico) % 80,00 82,00 100,00 Metodologia própria Acionista 100,00 Esta taxa mede a interação pessoal do principal executivo com as prefeituras, principais clientes, sociedade e Força de Trabalho - FT, por meio de uma agenda positiva com o propósito de gerar a imagem da Sabesp, melharando a reputação da empesa. Por tratar-se de metodologia própria, não há referencial comparativo pertinente. 8.3 Resultados relativos à Sociedade CÓD GRMD 8.3.1 ISc02 INDICADOR Indicador de sanções e indenizações UNIDADE % SENTIDO 2010 2011 2012 0,00 0,00 0,00 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA Billings 0,00 Sociedade zero de sanções A MS é referencial de excelência e líder do setor de saneamento pois não possui sanções a mais dez anos. 8.3.2 ISc07 Incidência de processos judiciais recebidos julgados como procedentes 0corrências / ano / 1000 habitantes 0,00 0,00 0,00 Billings 0,00 8.3.3 ISc09 ITEG - Índice de tratamento do esgoto gerado (MS) (Estratégico) % 50,75 52,91 53,50 COPASA 39,60 Acionista 53,10 ITEC - Índice de tratamento do esgoto coletado - Economias (Estratégico) % 37,90 38,30 41,30 Santo Amaro 49,60 Acionista 47,00 8.3.4 68 Resultados 8.3 Resultados relativos à Sociedade CÓD GRMD INDICADOR IRPM - Indice de remoção de poluentes dos mananciais (MS) (Estratégico) 8.3.5 UNIDADE SENTIDO TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 2010 2011 2012 % 78,30 79,40 79,80 ML 57,80 Economias 8.389 6.672 6.031 Santo Amaro 9.615 % 78,00 74,00 81,00 MO 70,00 Acionista 79,60 Este indicador substitui o ISp19. 8.3.6 Economias em Tarifa Social 8.3.7 Índice de favorabilidade da imagem socioambiental (MS) (Estratégico) Acionista 81,00 Mede a imagem socioambiental da MS. É uma estratificação da pesquisa anual de satisfação dos clientes (aplicada por instituto externo - margem de erro = 5%, nível de confiança = 95%). Integrado às práticas socioambientais, como: Programa de Participação Comunitária - PPC, Córrego Limpo, acesso à tarifa social, entre outros. Indicador integrado ao objetivo estratégico MS de "Aprimorar a gestão socioambiental". A queda em 2011 está dentro da margem de erro da pesquisa. IPDS - Índice Ponderado de Desenvolvimento Socioambiental (MS) (Estratégico) 8.3.8 39,50 % 40,90 Metodologia própria 36,00 Acionista 33,00 Índice que mede de forma ponderada o desenvolvimento do programa socioambiental da MS. É composto pela medição da participação da FT nos programas socioambientais, bem como a participação das comunidades e outros itens. Está integrado com as práticas socioambientais e com a estratégia por meio do objetivo estratégico "Aprimorar a gestão socioambiental". A queda do resultado de 2012 ocorreu porque a quantidade de itens medidos foi aprimorada, dando foco às ações mais relevantes para a sociedade. 8.3.9 Pontuação do critério sociedade na avaliação do MEG (MS) % 45,00 45,00 70,00 MN 40,00 8.3.10 Veículos aprovados em primeira vistoria % 45,00 65,00 45,00 Billings 47,00 8.3.11 Percentual de veículos movidos à Álcool % 44,00 31,00 44,00 Billings 60,00 8.4 Resultados relativos às Pessoas CÓD GRMD INDICADOR UNIDADE 8.4.1 IPe01 Índice de produtividade da força de trabalho para os sistemas de água e esgotos sanitários 8.4.2 IPe02 Índice de criatividade do pessoal 8.4.3 IPe03a 8.4.4 IPe03b SENTIDO TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 2010 2011 2012 ligações / empreg. 2.711 2.800 2.829 Billings 2.848 sugestão / implantada / empreg. 1,27 2,25 4,22 Santo Amaro 7,19 Índice de cumprimento do plano de capacitação e desenvolvimento % 94,00 100,00 100,00 Santo Amaro 100,00 Força Trabalho 100,00 Índice de eficácia de treinamento % 99,70 100,00 100,00 MN 100,00 Acionista 90,00 Acionista 1.731 2010 indicado como MS porque o relatório não era estratificado. Foi uma melhoria em 2011. Todos os t reinamentos previstos para a UGR Guarapiranga foram realizados. 8.4.5 IPe04 Índice de satisfação dos empregados % Pessoas Satisfeitas 2007 2009 2011 63,00 70,40 54,70 Santo Amaro 66,00 2007 informado como MS por não existir o cálculo extratificado por UGR. Esta pesquisa é Bienal e a previsão para o novo ciclo, 2013, ainda sem data prevista. A queda em 2011 ocorreu em função do atraso na implantação do novo Plano de Cargos e Salários, onde a força de trabalho ficou sem avaliação e sem promoção no ciclo, impactando fortemente no resultado da pesquisa. 8.4.6 IPe05 8.4.7 8.4.8 Índice de frequência de acidentes Nº de acidentes IPe06 Coeficiente de gravidade de acidentes Acidente x milhão / h 9,65 8,66 3,72 Santo Amaro 15,32 Qtde 2 2 1 Santo Amaro 3 Dias x milhão /h 55,49 87,45 11,17 Santo Amaro 765,60 Este indicador mede a gravidade de acidentes de trabalho ocorridos na UGR-Guarapiranga. O aumento da taxa em 2011 ocorreu em função dos acidentes com equipamentos de desobstrução de redes coletoras de esgoto, onde houve uma ação específica de treinamento com este grupo de risco, reduzindo os acidentes em 2012. Indicador integrado com a estratégia Sabesp de "Aprimorar o modelo de gestão" e com as práticas proativas de prevenção de segurança do trabalho. 69 Resultados 8.4 Resultados relativos às Pessoas CÓD GRMD 8.4.9 8.4.10 INDICADOR Índice de Acidentes de Trabalho IPe09 Comprometimento da força de trabalho com as diretrizes UNIDADE SENTIDO Nº acidentes / nº empreg. x 1000 De acordo com a metodologia 2010 2011 2012 12,74 12,74 6,02 2007 2009 2011 81,00 82,20 70,24 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA Santo Amaro 21,58 Acionista 10,40 Santo Amaro 76,74 2007 informado como MS por não existir o cálculo extratificado por UGR. Esta pesquisa é Bienal e a previsão para o novo ciclo, 2013, ainda sem data prevista. 8.4.11 IPe11 IPDH - Índice ponderado de desenvolvimento humano (Estratégico) % 96,00 Billings 99,00 100,00 100,00 Acionista 96,00 Este índice mede de forma ponderada as oportunidades de capacitação e desenvolvimento, bem como a avaliação de eficácia destas capacitações. Está integrado com as práticas de desenvolvimento da FT, tendo periodicidade anual. Integrada com a estratégia por meio do objetivo de "Aprimorar o modelo de gestão." 8.4.12 IPe12 8.4.13 Índice de absenteísmo % 6,03 4,50 2,97 Santo Amaro 2,25 Acionista 6,40 Índice de estabilidade de emprego Sabesp (acorodo Coletivo) % 98,00 98,00 98,00 Santo Amaro 98,00 FT 98,00 8.5 Resultados relativos à Processos CÓD GRMD 8.5.1 ISp01 ICAD - Índice de conformidade da água distribuída - MS 8.5.2 ISp02 Incidência das análises de aferição da qualidade da água distribuída fora do padrão INDICADOR UNIDADE SENTIDO TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 2010 2011 2012 % 98,00 98,00 98,00 ML 98,00 % 0,80 0,51 1,52 MO 2,80 Cliente 98,00 No início de 2012, problemas de qualidade nos sistemas de abastecimentos Guarapiranga e Rio Grande, contribuiram para o aumento dos ensaios fora de padrão e também para a quantidade de reclamações de qualidade de água. 8.5.3 ISp04 Tempo médio de execução de ligação de água dias / lig 25,23 43,88 22,67 Billings 14,83 8.5.4 ISp06 Tempo médio de execução de ligação de esgoto sanitário dias / lig 26,29 48,85 30,32 Billings 10,25 8.5.5 ISp08 Incidência de reclamações sobre qualidade da água MS % 3,00 1,00 1,86 MO 0,80 No início de 2012, problemas de qualidade nos sistemas de abastecimentos Guarapiranga e Rio Grande, contribuiram para o aumento dos ensaios fora de padrão e também para a quantidade de reclamações de qualidade de água. 8.5.6 ISp09 IRFA - Incidência de reclamações sobre falta d’água (Estratégico) % 30,00 42,00 23,66 Billings 22,00 Acionista 16,00 O aumento em 2011 deve-se à melhoria no processo do Call Center. Com um tempo de espera menor, aumen taram a quantidade de reclamações recebidas. Serviços executados no prazo (Centro de Referência em Desobst Esgoto) (Estratégico) 8.5.7 61,00 73,20 77,60 Billings 61,00 % 95,00 96,00 97,00 MO 96,00 % Em substituição ao ISp10 - Tempo médio de execução dos serviços. 8.5.8 ISp11 Continuidade no abastecimento de água (IRD - Índice de Regularidade da Distribuição) (Estratégico) (MS) 8.5.9 ISp13 IEE - Incidência de extravasamentos de esgotos sanitários extravasamen to / km 15,56 13,75 10,30 Billings 8,91 8.5.10 ISp14 IPDT - Índice de perda da distribuição total (Estratégico) L/lig/dia 412 443 464 Billings 566 8.5.11 ISp15 Incidência das análises de cloro residual fora do padrão 0,31 0,17 0,46 MO 0,37 Cliente 97,00 No início de 2012, problemas de qualidade nos sistemas de abastecimentos Guarapiranga e Rio Grande, contribuiram para o aumento dos ensaios fora de padrão e também para a quantidade de reclamações de qualidade de água. 70 Resultados 8.5 Resultados relativos à Processos CÓD GRMD INDICADOR 8.5.12 ISp16 Incidência das análises de turbidez fora do padrão UNIDADE SENTIDO 2010 2011 2012 1,12 0,53 1,13 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA MO 0,56 No início de 2012, problemas de qualidade nos sistemas de abastecimentos Guarapiranga e Rio Grande, contribuiram para o aumento dos ensaios fora de padrão e também para a quantidade de reclamações de qualidade de água. 8.5.13 ISp17 Incidência das análises de coliformes totais fora de padrão 0,19 0,26 1,24 MO 1,09 No início de 2012, problemas de qualidade nos sistemas de abastecimentos Guarapiranga e Rio Grande, contribuiram para o aumento dos ensaios fora de padrão e também para a quantidade de reclamações de qualidade de água. IORC - Índice de obstrução de rede coletora (Estratégico) 8.5.14 QTDE 672 599 579 Billings 428 Nota: Estamos apresentando o Iindicador IORC, no lugar do ISc04 - indicador de Mitigação de Impactos Ambientais. 8.5.15 8.5.16 IPa01 Córregos despoluidos com DBO dentro da meta (MS) % 79 83 88 MN 80 Acionista 80,00 Incidência de atraso no pagamento a fornecedores (MT e MA) % 0 0 0 Referencial Teórico Fornecedor 0 A MS é referencial de excelência e líder de mercado, pois não há atraso no pagamento para fornecedores. 8.5.17 IPa02 Índice de hidrometração % 100,00 100,00 100,00 Billings 100,00 8.5.18 IPa03 IAM - Índice de Adequação da Macromedição % 90,57 Billings 91,67 90,92 100,00 Os resultados de 2010 e 2011 são da MS em razão da não extratificação por UGR, o que ocorre a partir de 2012. 8.5.19 IPa04 Consumo médio de energia elétrica kWh / m³ 0,15 0,15 0,28 MN 0,24 Este índice trata exclusivamente do desempenho eletromecânico dos conjuntos moto-bomba, no recalque de água e esgoto, não tendo vínculo financeiro. De 2011 para 2012, o valor desse indicador subiu, pois passamos a utilizar os volumes medidos de mais fácil aquisição. Anteriormente usávamos os volumes recalcados, portanto maiores. 8.5.20 IPa07 Estudos e Projetos de Água e Esgoto Atendidos no prazo (MS) 8.5.21 IPa08 Pontuação no PNQ MS 8.5.22 IPa09 Índice de Satisfação dos usuários de Tecnologia da Informação Novas Ligações de Água (Estratégico) 8.5.23 % 36,60 43,40 63,80 Metodologia própria Pontos 555 515 684 ML 673 De acordo com a metodologia 87,05 88,10 92,11 MN 88,10 Qtde 10.656 12.999 12.370 Acionista 55,00 Billings 7.036 A MS possui 100% de atendimento em água, atende a toda a demanda existente, além de suprir as necessidades e expectativas da sociedade. Está integrado ao Objetivo Estratégico MS de "Explorar o potencial dos mercados atuais de água e esgoto voltados à universalização". A queda de novas ligações em 2012 se deu pela queda da demanda para o período. Novas Ligações de Esgoto (Estratégico) 8.5.24 Qtde 11.149 10.460 13.357 Billings 7.034 Alinhado à estratégia Sabesp de "Universalização dos serviços de saneamento", este indicador mede a quantidade de novos clientes conectados à rede coletora de esgoto. Está integrado ao Objetivo Estratégico MS de "Explorar o potencial dos mercados atuais de água e esgoto voltados à universalização". Os resultados são derivados das demandas para os períodos, com pleno atendimento em área de crescimento populacional. 8.5.25 8.5.26 ISp20 Irregularidades detectadas nas ligações Qtde 830 884 1.170 Billings 1.128 Incidência das análises fora do padrão para a aferição da qualidade da água tratada Qtde 18,00 13,60 4,04 MO 8,60 As melhorias implantadas nos sistemas isolados, os sistemas de remoção de Ferro e Manganês e melhorias operacionais ao longo do ano de 2011 e 2012, contribuiram para a diminuição dos ensaios fora do padrão do monitoramento da água tratada na MS. 8.5.27 71 Índice de conformidade da quantidade de amostras para aferição da qualidade da água distribuida. % 100,67 102,18 103,71 MO 101,40 Resultados 8.5 Resultados relativos à Processos CÓD GRMD INDICADOR Índice de Pronto Atendimento dos Serviços de Esgoto - Pólo de Campo Limpo (Estratégico) 8.5.28 UNIDADE SENTIDO % 2010 2011 2012 72,91 89,12 95,50 TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA Billings 94,95 Este indicador demostra a melhoria após a implantação do Centro de Referência de Desobstrução de Esgoto da UGR Guarapiranga, em Agosto de 2010. 8.6 Resultados relativos aos Fornecedores CÓD GRMD 8.6.1 IFr01 Índice de atraso nas entregas dos fornecedores 8.6.2 IFr03 Índice de falhas no fornecimento de h / est. elev. x energia elétrica (MS) ano INDICADOR UNIDADE % SENTIDO TENDÊNCIA REFERENCIAL REQ PARTE COMPARATIVO INTERESSADA 2010 2011 2012 0 0 0 MN 0 0,21 0,20 0,44 MN 5,60 Sociedade legislação ANEEL 0,22 De 2011 para 2012 aumentamos o nº de instalações monitoradas pelo WEB SCOA, de 13 instalações para 22 instalações de grande porte. O fornecedor de energia Eletropaulo piorou muito a continuidade no fornecimento de energia. 8.6.3 Desempenho do Fornecedor FAC / Obras e Serviços (MS) % 97,80 98,10 98,80 MN 95,60 Fornecedor: Transparencia ? = 97 Em substituição ao IFr07. 8.6.4 Indice de qualidade do tratamento de esgoto (DQO - desempenho da MT) (MS) % 66,00 70,00 74,00 SANEPAR 73,00 Sociedade Legislação Decreto Estadual e CONAMA DQO ? 60% 8.6.5 IRA - Índice de regularidade do abastecimento (MS) % 98,00 98,00 98,40 MO 94,80 Cliente 98,00 8.6.6 IDQAp - % de atendimento à portaria 2914 na produção (MS) % 100,00 100,00 100,00 Referencial Teórico Cliente e Sociedade manter 100% Referencial teórico Acionista 100,00 ML 0,70 Acionista 0,80 A MS é lider e referência para o setor de saneamento e atinge o nível máximo de atendimento. 8.6.7 Disponibilidade dos circuitos de comunicação de dados % 100,00 100,00 100,00 Este indicador é referência de excelência, pois alcança o nível máximo de desempenho possível. 8.6.8 Taxa de acidentes de trabalho com fornecedores externos (MS) Acid/mil empregados 0,80 0,80 0,80 72 Glossário GLOSSÁRIO A AA – Alta Administração AB/LOAN – Conjunto de Bancos Privados ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABIMAQ - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos ACR – Avaliação de Controles e Resultados AESABESP – Associação dos Engenheiros da Sabesp AMB – Sistema de Administração de Materiais ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações ANTARES – Sistema de Gerenciamento das Questões ligadas aos Recursos Humanos APR – Análise Preliminar de Risco ARSESP – Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo ATL – Sistema de Gerenciamento de Telecomunicações Autobox – Sistema de Acompanhamento de Pressões no Abastecimento B BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento BIRD – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BO – Banco de Oportunidades Booster – Bomba que proporciona energia necessária quando as condições topográficas são desfavoráveis ou quando perdas de carga nas linhas assim o exigem. BOVESPA – Bolsa de Valores do estado de São Paulo BRR - Base de Remuneração Regulatória BSC – BalancedScore Card (metodologia para facilitar análise sistêmica) C CCM – Centro de Controle de Manutenção CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CEF – Caixa Econômica Federal CEMEO – Central de Monitoramento de Equipamentos da Operação CEO – Comunicação de Eventos Operacionais CEP - Controle de Estatísticas de Processos Avançados CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CFROGI – Retorno Sobre a Base de Ativos em Base de Caixa CI – Superintendência de Tecnologia da Informação CIG – Sistema de Informações Gerenciais CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CJ – Superintendência Jurídica CLT – Consolidação das Leis do Trabalho CM – Superintendência de Marketing COD – Centro de Operação da Distribuição CODEC - CONSELHO DE DEFESA DOS CAPITAIS DO ESTADO COETEL – Conselho Estadual de Tecnologia CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente CONSEG'S – Conselho Comunitário de Segurança CONVIAS – Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas COP – Controle Online de Perdas COSO – Matriz para gerenciamento de riscos CPV – Curso de Pesquisa de Vazamento CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz CQG – Comitê de Qualidade e Gestão CR – Superintendência de Recursos Humanos CRT – Monitores de Tubos de Raios Catódicos CSI – Sistema Comercial de Serviços e Informações CSC - Centro de Serviços Compartilhados CSQ – Departamento de Qualificação e Inspeção de Materiais CTI – Capacitação Técnica Inicial CVA – Custo do Valor Agregado CVM – Comissão de Valores Mobiliários C&D –Capacitação e Desenvolvimento D DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio Glossário DFE – Desperdício de Faturamento de Esgoto DH – Desenvolvimento Humano DIL – Desenvolvimento Integrado da Liderança DMC – Distrito de Medição e Controle DOC ACTION –Sistema que controla as ocorrências dentro do Sistema Gedoc DOC NIX - Gerenciador Eletrônico de Documentos DRIVER – Indicador de dados no BSC também chamado de indicador direcionador, de tendência, de acompanhamento utilizado para monitorar os aspectos que podem interferir no resultado final. Dtcom – Educação e Comunicação Corporativa DV - Dispensa de Valor E EAD – Educação Ambiental à Distância EBITDA / LAJIDA – Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização END – Efluentes Não Domésticos EPI – Equipamento de Proteção Individual EPC – Equipamento de Proteção Coletiva ETA – Estação de Tratamento de Água ETE – Estação de Tratamento de Esgoto F F – Diretoria Econômica – Financeira e de Relações com Investidores. FAC – Formulário de Avaliação da Contratada FAP – Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Sabesp FCS – Fator crítico de sucesso FDA - Sistema Corporativo para Gestão de Contrato e Gerenciamento de Pagamentos de Fornecedores FENASAN – Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente FGV – Fundação Getulio Vargas FIA - USP – Fundação Instituto de Administração – Universidade de São Paulo (Escola de Negócios que é referência em Educação, Consultoria e Pesquisa) FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIN – Sistema Contábil Sabesp FIVE – Força Integrada de Vendas FNQ – Fundação Nacional da Qualidade FOFA – Matriz para Identificação das Forças, Ameaças, Fraquezas e Oportunidades FT – Força de Trabalho FUNASA – Fundação Nacional de Saúde FUNDAP – Fundação do Desenvolvimento Administrativo do Estado de São Paulo FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Focus Group – Técnica Utilizada em Pesquisa de Mercado Qualitativa G GC – Grandes Consumidores GEDoc – Gerenciador Eletrônico de Documentos GES –Gestão Empresarial Sabesp – Sistema de Integração de Diversos Sistemas Sabesp (FIN, SGE, SGF, SPA, GFF, GVA, GI, CIG, SGO, FAP, SGS, ATL) GFF – Gerenciamento dos Fundos Financeiros Sabesp GIS – GeograficInformationSistem (Gerenciamento de Informações Geográficas) GIF – Sistema de Gerenciamento de Informações Fiscais GMP – Grupo de Melhoria de processos GPS – Sistema de Posicionamento Global GRI – Global Reporting Initiative - O GRI foi criado com o objetivo de elevar as práticas de relatórios de sustentabilidade a um nível de qualidade equivalente ao dos relatórios financeiros. O conjunto de diretrizes e indicadores da GRI proporciona a comparabilidade, credibilidade, periodicidade e legitimidade da informação na comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações. GVA® – Gestão de Valor Agregado I IAA – Indice de Atendimento de Água IAE – índice de Atendimento de Esgoto IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística ICAD – Índice de Conformidade da Água Distribuída ICEE – Índice de Consumo Específico de Energia Elétrica IDQAp – índice de Desempenho da Qualidade de Água Produzida Glossário IEE – índice de Extravasamento de Esgotos IFI – Indice de Favorabilidade da Imagem IGS – Inovação da Gestão no Saneamento IM – Inteligência de Mercado INTRANET – Sistema Integrado que possibilita o acesso a outros sistemas corporativos IORC - Índice de obstrução da rede coletora IPA – Índice de Pronto Atendimento IPDH – Índice Ponderado de Desenvolvimento Humano IPDT – Índice de Perda Total na Distribuição IPDS – Indice Ponderado de Desenvolvimento Socioambiental IPF – Índice de Perda no Faturamento IRBEM – Indicador de Referência do Bem Estar IRD – Índice de Regularidade de Distribuição IRFA – Índice de Reclamação de Falta D água IRPM – índice de Remoção de Poluentes dos Mananciais ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial ISO - InternationalOrganization for Standardization ISO/IEC - InternationalOrganization for Standardization – Norma que define processo de software ITEC – Índice de Tratamento de Esgotos Coletados ITEG – Índice de Tratamento de Esgotos Gerados J JBIC – Japan Bank for International Cooperation JICA – Japan International Corporation Agency L LAIA – Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais LCD - Ecrã de Cristais líquidos M M – Diretoria Metropolitana MASPP – Método de Análise e Soluções de Problemas de Perdas MATRIZ COSO -The CommitteeofSponsoringOrganizations – matriz para identificação de riscos empresariais MBA - (Master of Business Administration) – Mestrado em Administração de Empresas MC – Unidade de Negócio Centro MEG – Modelo de Excelência na Gestão ® ML – Unidade de Negócio Leste MM – Superintendência de Manutenção Estratégica MN – Unidade de Negócio Norte MND – Método Não Destrutivo MO – Unidade de Negócio Oeste MOP – Mão de Obra Própria MOT – Mão de Obra de Terceiros MP – Superintendência de Planejamento e Desenvolvimento da Metropolitana MS – Unidade de Negócio Sul MS INFORMA – Boletim de Informação Eletrônico da MS MSD – Departamento Administrativo e Financeiro MSD11 – Célula de Serviços Jurídicos da MS MSD15 – Célula de Informática da MS MSE – Departamento de Engenharia da Operação Sul MSEC – Divisão de Controle Sanitário - Sul MSED – Setor de Cadastro Técnico MSI – Departamento de Planejamento Integrado e Relações Comerciais MSIE – Célula de Engenharia de Esgoto e Despoluição de Córrego. MSEG – Divisão de Operação Água Sul MSEL – Eletromecânica Sul MSIC – Divisão de Controle de Consumo MSIG – Divisão de Grandes Consumidores MSIM – Célula de Marketing Estratégico e Operacional MSIP – Divisão de Planejamento Integrado MT – Unidade de Negócio de Tratamentos de Esgotos da Metropolitana N NEAM – Núcleo de Educação Ambiental Sul Nyce – Bolsa de Valores de Nova York Glossário O OE – ObjetivoEstratégico OHSAS – Occupational Health And Safety Assessment Series ONG – Organização Não Governamental OUTCOME – Indicador de Resultado Utilizado pelo BSC que demonstram se o efeito das estratégias nas diversas partes interessadas foi atingido. P PA – Superintendência de Auditoria PAC – Programa de Aceleração do Crescimento PC – Superintendência de Comunicação PCD – Plano de Capacitação e Desenvolvimento PCD/L – Plano de Capacitação e Desenvolvimento da Liderança PCO – Pesquisa de Clima Organizacional PDA – Personal Digital Assistent PDCL – Plan, do, check, learn PDT – Programa de Despoluição do Rio Tietê PE Sabesp – Planejamento Empresarial Sabesp PEAD – Tubo de Polietileno para Água PO - MS - Planejamento Operacional MS PE – MK – Procedimento Empresarial de Marketing PE – RH – Procedimento Empresarial de Recursos Humanos PEG – Programa de Excelência Gerencial PESMS – Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social PI – Política Institucional Sabesp PI – Superintendência de Planejamento Integrado PI – Ferramenta de perfil comportamental “Predictive Índex - PI” PID – Plano Individual de Desenvolvimento PIR – Plano Integrado Regional PLR – Programa de Participação nos Lucros e Resultados PMA – Programa Metropolitano de Água PME – Programa Metropolitano de Esgoto PMS – Plano Municipal de Saneamento PMSP – Prefeitura do Município de São Paulo PNQ – Prêmio Nacional da Qualidade PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade no Saneamento PO-MS- Planejamento Operacional da MS PPC – Programa de Participação Comunitária PPIM – Plano Plurianual de Investimento da Metropolitana PPM – Padronização dos Procedimentos de Planejamento, Execução e Controle da Manutenção PPQG – Prêmio Paulista da Qualidade na Gestão PPR – Programa de Participação dos Resultados PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PREND – Programa de Recebimento de Esgotos não Domésticos PROCON – Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor PROL – Programa de Reciclagem de Óleo de Cozinha Protonet – Sistema de Informação de Gerenciamento de Tempo de Execução PURA – Programa de Uso Racional da Água Q Q-MATIC – Gerenciador de Atendimento R RA – Relatório de Avaliação RAC – Reunião de Análise Crítica RG – Relatório de Gestão RH – Recursos Humanos RE – Reunião Estruturada RC – Rol Comum S SACE – Sistema de Apuração de Consumo e Emissão de Contas SAMETIME – Sistema de Mensagens Instantâneas e Envio de Arquivos SAN – Sistema de Automatização de Serviços Externos SCADA – Sistema de Gerenciamento dos Níveis dos Reservatórios e Funcionamento de Boosteres SCOA WEB – Sistema de Gerenciamento de Controle de Sistemas de Abastecimento e Operação dos Reservatórios SECOVI – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais. SEI – Sistema de Empreendimentos Imobiliários SENAI – Serviço Social da Indústria SEMUTRAN – Serviço Municipal de Trânsito SGE – Sistema de Gestão de Empreendimentos e Serviços SGF – Sistema de Finanças SGH – Sistema de Gestão de Hidrômetros SGO – Sistema de Gerenciamento Orçamentário SGS – Sistema de Gerenciamento de Seguros e Sinistros Sabesp SIBESA – Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental SIGAO – Sistema Integrado de Gerenciamento do Atendimento Operacional SIGANET – Sistema de Gerenciamento Web de Senha e Tempo de Espera SIGES – Sistema de Gestão dos Serviços de Campo SIGNOS – Sistema de Gerenciamento de Informações Geográficas SIGO – Sistema de Informação e Gerenciamento de Ouvidoria SILUBESA – Simpósio Luso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental SINAENCO –Sindicato da Arquitetura e da Engenharia SIS – Sistema Integrado Sabesp SISJUR – Sistema Integrado do Departamento Jurídico SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho SISCIs – Sistema de Comunicação de Incidentes. SNIS – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento SOE – Sistema de Organização Empresarial SOMPS – Sistema de Operacionalização da Metodologia de Projeto de Sistema SOX –Lei Sarbanes Oxley SPA – Sistema de Gerenciamento de Fornecedores Sabesp SRH – Sistema de Recursos Humanos SSA – Sabesp Soluções Ambientais SST – Segurança e Saúde do Trabalho T TAC – Termo de Ajuste de Conduta TACE – Técnico de Atendimento Comercial Externo TG – Superintendência de Gestão de Projetos Especiais TI – Tecnologia da Informação TRFL – Taxa de Reclamação por Ligação Faturada TSRP - Taxa de serviços regulados executados no prazo U UES – Universidade Empresarial Sabesp UGR – Unidade de Gerenciamento Regional UN – Unidade de Negócio UMA – Unidade de Medição de Água V VOIP – Voice Over Internet Protocol- Tecnologia que permite a transmissão de voz por IP VRIO – Valor, Raridade, Imitabilidade e Organização VRP – Válvula Redutora de Pressão W Webcycle – Sistema de Acompanhamento de Solicitações de Suporte Técnico de TI Websense – Sistema que Restinge o Acesso a Sites com Conteúdo Não Autorizado