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Matéria Técnica atéria Téc Apresentação: "Tyrin" é a marca comercial dos elastômeros de Polietileno Clorado, produzido e comercializado mundialmente pela DuPont Dow Elastomers. Produção: "Tyrin" é produzido à partir da polimerização em solução aquosa, do polietileno (de alta densidade) em combinação com Cloro, dando origem a um elastômero com estrutura linear totalmente saturada, conforme mostra a figura abaixo. [ - CH2 - CH2 - CH - CH2 - CH - CH2 - ]n Cl Cl Teor de Cloro: A DuPont Dow Elastomers oferece ao mercado diversos graus de Tyrin, dentre estes o teor de Cloro pode variar de 25% à 45% em peso, na estrutura; podendo ser visto pela "Tabela 1". Influência do Teor de Cloro: A escolha de Tyrin com maior teor de Cloro na estrutura, proporciona a fabricação de artefatos com: 26 • Melhor resistência a derivados de petróleo (óleo, graxa, etc.); • Melhor resistência a produtos químicos diversos (diluídos); • Melhora a estabilidade de dureza nos artefatos; • Melhora a tensão de ruptura e módulos (cura com peróxido); • Melhora a resistência à flamabilidade; • Melhora a densidade de crosslink (cura com tiadiazol); • Melhora a impermeabilidade a líquidos. A escolha de Tyrin com menor teor de Cloro na estrutura, proporciona a fabricação de artefatos com: • Melhor performance de trabalho em baixas temperaturas: • Permite incorporação de maiores teores de plastificantes; • Melhora (diminui) a deformação permanente à compressão; • Melhor propriedades em trabalhos dinâmicos; • Melhor resistência ao envelhecimento pelo calor; • Melhora a densidade de crosslink (cura com peróxidos). ARTEFATOS FABRICADOS COM TYRIN PROPRIEDADES GERAIS Resistência a altas temperaturas • Mais de 1000 horas à 125oC • Até 168 horas à 150oC Resistência a baixas temperaturas • Compostos Normais boa performance até -40oC • Compostos com plastificantes especiais até -60oC Resistência ao intemperismo • Ótima resistência ao Ozônio • Ótima resistência ao Oxigênio • Ótima resistência a Luz do Sol e UV • Ótima resistência a umidade • Ótima estabilidade de Cor Resistência Química • Boa resistência a ácidos diluídos • Boa resistência a bases • Boa resistência a alcoois • Boa resistência a gasolina (maior teor de Cloro) • Não resiste a Cetonas • Não resiste a Tolueno, Xyleno, Benzeno e Derivados • Não resiste a ácidos ou bases fortes (concentrados) • Não resiste a Solventes Aromáticos • Não resiste a Solventes Clorados Nota 1: Algumas vezes, em formulações específicas, os graus de Tyrin indicados como modificador de plásticos, também podem ser usados em compostos elastoméricos. Como parâmetros para escolha do grau de Tyrin mais indicado, em função das características do artefato vulcanizado e dos processamentos de produção, temos a viscosidade e o teor de Cloro, de cada grau, (ver "Tabela 1"). Influência da Viscosidade Outras Propriedades • Ótima resistência à flamabilidade • Baixa permeabilidade a líquidos e gases • Ótima resistência ao corte e a abrasão • Ótima tensão de ruptura (até 240 kg/cm2) • Ótimo alongamento à ruptura (até 600%) • Baixa D.P.C. < 30% (ensaio 70 h à 150 C) • Gama de dureza de 60 a 90 shore A • Ótimas propriedades de isolação elétrica ESCOLHA DO GRAU DE TYRIN A DuPont Dow Elastomers oferece ao mercado, onze graus distintos de Tyrin; basicamente as diferenças estão no teor de Cloro ou na viscosidade de cada grau, conforme é mostrados pela "Tabela 1". Tyrin, também é comumente empregado como modificador de impacto para materiais plásticos como: Cloreto de polivinila (PVC); Polipropileno (PP); Polietileno (PE), etc.; por isso, a viscosidade de alguns graus, mostrados na "Tabela 1" e dada em M.Poise no ponto de fusão. A viscosidade dos graus de Tyrin mais empregados para compostos elastoméricos é dada em Mooney (ML-1+4 @ 121 C) ver "Tabela 1". Tyrin de viscosidade Mooney mais elevada apresenta: - Como receptores de acidez pode ser usado: • Óxido de Magnésio Ativo....até 5phr • Hidróxido de Magnésio......até 6phr • Silicatos Dibásicos de Chumbo Branco.....................de 6 a 13 phr • Óxido de Chumbo Vermelho..................de 6 a 13phr Nota 2: - Evitar o uso de derivados de chumbo em compostos cujo sistema de cura é por Tiadiazois • Derivados de chumbo também provocam maior sujidade nos moldes (e são tóxicos) Plastificantes • Plastificantes derivados de petróleo podem ser usados em pequenas quantidades nos compostos de Tyrin curados por Tiadiazol. Os óleos aromáticos são mais indicados. Evitar o uso de plastificantes aromáticos em compostos de Tyrin curados por peróxidos. • Plastificantes esteres são bastante compatíveis em compostos de Tyrin curados com peróxidos ou Tiadiazol. Evitar o uso de plastificantes esteres ácidos. Os plastificantes esters mais indicados para uso em compostos de Tyrin são TOTM e DOP. Agentes de Proteção • Melhor tensão de ruptura • Melhores módulos • Menor alongamento à ruptura • Maior dificuldade de processamento Compostos com Tyrin Basicamente os ingredientes que compõem uma formulação de Tyrin, são: • Tyrin (elastômero) • Receptores de acidez (estabilizadores) • Agente de proteção • Cargas • Plastificantes • Auxiliares de processo • Ingredientes Diversos • Sistemas de cura -Peróxidos+ Coagentes -Tiadiazol + Acelerador Receptores de Acidez (estabilizadores): - A principal função dos receptores de acidez na formulação de Tyrin é neutralizar o cloreto de hidrogênio na reação de cura do composto, pois tais gases ácidos tem um efeito auto-catalítico que pode comprometer a estabilidade e a segurança de processamento em produção • Tyrin possui cadeias estruturais totalmente saturadas, assim os agentes de proteção podem ser dispensáveis, porém, o uso de pequenas quantidades de deriva dos de quinolina funcionará como estabilizadores em artigos que irão trabalhar em altas temperaturas. • Derivados de Quinolina..............de 0,1 a 0,3phr (Naugard Q; TMQ; TAHQ; Vulkanox HS; Banox H) Cargas Os Negros de Fumo tipo SRF, FEF e MT, são as cargas reforçantes pretas mais indicadas, pois oferece ótimo balanço entre processamento e propriedades dos compostos e artefatos curados, de Tyrin. As cargas minerais mais compatíveis são: Caulim lavado ou calcinado, talco industrial, carbonato de cálcio. Evitar o uso de cargas ácidas com pH > 6,5, evitar o uso de sílicas e caulim duro, pois afeta os sistemas de cura por Peróxidos e Tiadiazol. • Negros de Fumo..........até 150phr • Cargas Minerais..........até 200phr • Parafina Clorada é um excelente plastificante para compostos de Tyrin curados com peróxidos que devam apresentar superior resistência à flamabilidade. Evitar o uso de parafinas cloradas em compostos curados por Tiadiazol. • Plastificantes a base de óleo de soja epoxidado também podem ser usados em compostos de Tyrin curados com peróxidos. Este tipo de plastificante retarda a cura de compostos curados por Tiadiazol • Plastificantes Aromáticos (somente cura Tiadiazol)...até 20phr • Plastificantes Esters TOTM, DOP, TIOTM.................até 60 phr • Parafina Clorada (somente cura peróxido).......................até 25 phr • Óleo de soja epoxidado (somente cura peróxido)...até 25phr Auxiliares de Processo Se necessário o uso de auxiliares de processo para facilitar a mistura, extrusão ou moldagem, podemos usar: • Cera de polietileno AC 617 A....... ........................................até 6 phr • Parafina Comum............até 5 phr • Polietilenoglicol AT-PEG 4000...... .....................................até 2,5 phr 27 • EPDM (amorfo de baixa viscosidade) Nordel IP 4520............ até 10 phr • Struktol WB-16...............até 3 phr Nome Comercial Nome Químico Tabela 2 % Ativo Temp. de Tempo de Limite Cura oC Cura phr Nota 3: Evitar produtos que contenham zinco, como estearatos, sabões ou qualquer outros. Perkadox BC-40B Peróxido Dicup 40C de Dicumila 40 170 10 min. 6 a 10 Perkadox 14/40B Bis-(t-butil-peróxido Vul-Cup 40 KE Isopropil)benzeno 40 175 15 min. 4a6 Ingredientes Diversos: Trigonox 17-40 B Butil - 4,4 - Bis Varox 230 XL (t-butil-peróxido) valerato 40 160 11min. 7 a 11 • Alumina Hidratada........................ .........Retardante de flamabilidade • Trióxido de Antimonio................... .........Retardante de flamabilidade • Dióxido de Titânio ........................ .............................Corante Branco • Pigmentos Orgânicos ....Corantes Nota 4: Evitar corantes à base de óxidos metálicos Sistemas de Cura Os compostos com Tyrin podem ser curados por Peróxidos ou Tiadiazois. Sistemas de cura usando peróxidos mais coagentes proporcionam ótimas ligações carbono-carbono nos compostos curados, oferecendo as seguintes vantagens e desvantagens. Vantagens • Excelente resistência ao calor • Ótima estabilidade térmica • Baixa deformação permanente à compressão • Ótima segurança de processamento Desvantagens • Menor resistência ao rasgamento à quente • Dificuldade de cura por vapor • Não cura na presença de oxigênio • Tempo de cura mais longo • Maior probabilidade de sujar o molde 28 Condição de cura por peróxidos Os peróxidos mais comumente usados bem como as quantidades e temperaturas de cura para compostos de Tyrin, são mostrados na "Tabela 2": b) Preparação do Bambury Adicionar também, conjuntamente com o peróxido, um dos coagentes abaixo: Uma boa combinação de sistema de cura Tiadiazol + Acelerador é: • TAC (Trialilcianurato)...........1 a 3 phr • TAIC (Trialilisocianurato).......1 a 3 phr • TRIM (Trimetilolpropanotrimetrimelitato) .................................................1 a 3 phr • Echo A (derivado de Tiadiazol) ...................................de 2,5 a 3 phr • Vanax 808 (Butiraldeído amina) .....................................e 0,7 a 3 phr • Maglite D (óxido de magnésio ativo) .....................................de 5 a 10 phr • Pentaeritritol PE 200 (algumas vezes é usado)...........de 0,5 a 2 phr • Vulcanização a 180oC durante ± 16 min. para espessura de 6 mm. Condição de cura por Tiadiazol - Sistemas de cura usando Tiadiazois mais acelerador oferece as seguintes vantagens e desvantagens nos compostos de Tyrin: Formulações Vantagens • Ampla gama de temperaturas de cura (de 150oa 180oC) • Cura mais rápida a temperaturas mais elevadas • Baixa liberação de materiais voláteis de cura • Melhor moldagem e injeção • Maior resistência ao rasgamento à quente • Sujidade do molde reduzida • Pode ser curado na presença de vapor e oxigênio • Boa resistência ao calor Desvantagens • Menor eficiência de cura em Tyrin com baixo Cloro • Tempo de scorch menor • Estabilidade do composto cru, limitada • Pequena variação no estado de cura • Custo um pouco mais elevado (no Brasil) • Considerar o fator de enchimento da câmara do Bambury entre 70 a 80% em volume A "Tabela 3" apresenta algumas alternativas de formulações de referência com Tyrin, e a "Tabela 4" mostra algumas propriedades encontradas nos compostos de cada alternativa. Notas: As formulações apresentadas na "Tabela 3", bem com suas propriedades básicas vistas na "Tabela 4", são referenciais para início de desenvolvimentos, maiores detalhes consultar o corpo técnico da DuPont Dow Elastomers. A "Tabela 5" nos oferece orientações para ajustes de formulações em função da propriedade mais importante desejada do composto e ou artefato vulcanizado. Mistura em Bambury • O Bambury deverá estar perfeitamente limpo de qualquer resíduo de misturas anteriores • Principalmente, eliminar totalmente qualquer resíduo de zinco ou seus derivados para não contaminar o composto 7- Colocar a massada em Misturador Aberto (perfeitamente refrigerado) e promover a homogeneização por aproximadamente 3 minutos. Temperatura dos rolos entre 50 a 60oC. 8- Laminar a massada em mantas com espessura de aproximadamente 15 mm, resfriá-las e colocá-las para maturação por mínimo 12 horas. c) Processamento de Misturas 9- Retornar a massada ao Misturador aberto, aquecê-la, e adicionar lentamente os agentes de cura e aceleradores, misturando e homogeneizando até total incorporação. • É preferível utilizar o sistema de mistura invertido UPSIDE-DOWN 10- Laminar a massada em mantas e enviar para processos posteriores. 1- Ligar o Bambury, observar a lubrificação dos mancais e total refrigeração dos rotores e câmara. Obs. 2: Caso seja necessário aplicar sobre as mantas algum agente anti-aderente, utilizar somente materiais totalmente isento de zinco. 2- Ajustar a rotação dos rotores para aproximadamente 40 rpm. Mistura em Misturador Aberto 3- Alimentar o Bambury com as cargas e outros ingredientes secos, menos o Tyrin, agentes de cura e acele-radores. Baixar o Pilão e misturar por 30 segundos. 1- Utilizar Misturador Aberto perfeitamente limpo com a refrigeração aberta. 2- Fechar a distância entre rolos a zero. 4- Recuar o pilão e adicionar todo plastificante e demais ingredientes líquidos ou pastosos, menos os agentes de cura e aceleradores. Baixar o pilão e proceder a mistura por mais 45 segundos. Obs. 1: É muito importante que neste estágio do processo a temperatura no interior da câmara do Bambury esteja entre 75 a 85oC. 3- Puxar a bandeja do misturador para fora, colocar sobre ela aproximadamente 1/5 do total de Tyrin pesado para o composto, adicionar a esse aproximadamente 1/10 das cargas e 1/10 dos plastificantes pesados, com uma espátula fazer uma pré-mistura e colocar sobre os rolos do misturador. 5- Recuar o pilão e adicionar todo Tyrin. Baixar o pilão e proceder a mistura por mais 4 minutos. Com algumas passadas entre os rolos e formada a banda sobre os rolos. 6- Descarregar a massada. A temperatura no ato da descarga deverá ser inferior a 105 C. 4- Formada a banda, adicionar todo restante de Tyrin, até que todo forme banda. a) Pesagem do ingredientes • Calcular as quantidades ingredientes conforme informado na formulação 5- Abrir a distância entre rolos para aproximadamente 4 mm. 6- Colocar na bandeja do misturador todos os ingredientes secos, pastosos e plastificantes, menos os agentes de cura e aceleradores. Com uma espátula, efetuar uma prémistura. 7- Adicionar a pré-mistura "etapa 6" ao polímero sobre os rolos do misturador, aos poucos, até que ocorra total incorporação. 8- Laminar a massada em mantas com espessura de + 10 mm, resfriálas e colocá-las para maturação durante mínimo 12 horas. 9- Retornar a massada ao misturador aberto, aquecê-la e adicionar lentamente os agentes de cura é aceleradores, misturando e homogeneizando até total incorporação. 10- Laminar a massada em mantas e enviar para processos posteriores. Processamento de Extrusão • Melhor utilizar extrusora com relação 1:12 até 1:24 (diâmetro/comprimento da rosca) a) Alimentação à frio Temperaturas • Boca de alimentação........ ± 65oC • Rosca e canhão ................± 90oC • Matriz do Perfil...................± 00oC b) Alimentação à quente Temperaturas • Da massa na alimentação ± 60oC • Boca de alimentação a e canhão de 80 a 95oC • Matriz do perfil ±100oC 29 -Moldagem por Injeção, Transferência e Compressão • Utilizar massa pré aquecida + 70, melhora fluidez. • Utilizar massa de média viscosidade Mooney, isto diminui a formação de bolhas e rebarbas • Preferencialmente utilizar moldes com as cavidades cromadas (cromo duro), melhor desmoldagem, menor desgaste no molde, peças mais lisas e perfeitas Aplicações Comuns • Fios e Cabos elétricos de baixa tensão; • Cobertura da isolação de cabos elétricos; • Coberturas da isolação de cabos de ignição automotivos; • Mangueiras de retorno de direção hidraúlica automotiva; • Cobertura externa de mangueiras de combustíveis; • Dutos de ar automotivos; • Mangueiras de ar condicionado automotivos; • Mangueiras óleo hidráulica para tratores e caminhões; • Mangueiras óleo hidráulica industriais; • Vedações, o-rings, guarnições, diafragmas, retentores; • Diversas peças moldadas de alta performances; • Peças sujeitas a altas e baixas temperaturas (de -40 a 150OC); • Peças resistentes à flamabilidade; • Mangueiras para produtos químicos (ácidos e bases diluídas). Maiores informações consultar o departamento técnico da Dupont Dow Elastomers. Tabela 1 Tabela 3 Formulações de Referência Matérias Primas Tyrin Tyrin Tyrin Tyrin 0730 0136 0836 4211P F1 F2 F3 F4 F5 PHR PHR PHR PHR PHR 100 100 100 100 100 - F6 F7 PHR PHR 100 - F8 PHR - F9 F10 PHR PHR 100 - F11 F12 F13 F14 PHR PHR PHR PHR 100 100 100 100 - - - - - 100 - 100 100 - - - - - Óxido de Magnésio ativo Hidróxido de Magnésio Silicato de chumbo branco Óxido de chumbo 10 - 5 - 10 - 6 - 5 5 - 7,5 - 5 - 5 - 7,5 - 5 - 5 - 5 - 15 5 Vulkanox HS (Naugard Q) Vulkanox DDA (Antiox.) 0,2 - 1 0,2 - 0,2 - 0,2 - 2 2 2 2 0,3 - 0,2 - 0,2 - 0,2 - 0,2 - Negro de Fumo FEF Negro de Fumo MT Negro de Fumo SRF Dióxido de Titânio Carbonato de Cálcio Leve Sílica Zeozil 175 Plus Alumina Hidratada Trióxido de antimônio Caulim Calcinado Talco Industrial Óxido de cálcio 55,5 55,5 - 100 - 75 - 50 75 - 45 30 5 - 35 65 - 50 10 - 40 60 20 20 - 35 65 - 10 60 60 13 15 45 30 65 - 45 30 65 - 40 55 30 - 40 55 30 - TOTM (Trioctil-Trimeliato) Óleo de soja epoxidado DOP (dioctil-ftalato) Plastall DAP (dialil-ftalato) TrAF (triaril-fosfato) DIDP (diisodecil ftalato) Parafina comum 40 3,5 - 40 - 10 20 10 - 20 - 10 - 60 - 35 - 55 - 60 - 30 - 10 50 5 10 50 5 45 5 45 5 Algumas Características Básicas dos graus de Tyrin Comercial Graus Comerciais Tyrin 0730 Amorfo Tyrin 0836 Amorfo Tyrin 2348P Amorfo Tyrin 0136 Amorfo Tyrin 566* Amorfo Teor Cloro % 30 Viscosidade Mooney MS - 1 + 4 @ 121 C 60 Quantidade de Calor para fusão cal/g 0,3 Agente Antiaglomerante Talco industrial 36 94 0,2 36 88 0,2 36 80 0,2 Talco industrial mais carbonato de cálcio Talco industrial mais estearato de cálcio Talco industrial 36 80 0,2 Talco industrial * Similar ao Tyrin 0136 porém com baixíssimo sódio residual 30 Graus Comerciais Teor de Cloro % Tyrin 674 semi cristalino Tyrin 3615P amorfo Tyrin 2136P amorfo Talco 3623A semi cristalino Tyrin 3611P semi cristalino Tyrin 4211P amorfo 25 36 36 36 36 42 Visc. Em fusão-Poise Viscosidade Mooney MS 1+4@121 C 12.000 Poise 120 Mooney 24.000 Poise 90 MooneNy 16.000 Poise 80 Mooney 17.000 Poise Qtde de Calor para fusão cal/g Agente Antiaglomerante 8 8.000 Poise 30 Mooney 9.500 Poise 42 Mooney 0,4 Talco industrial mais estearato de cálcio Talco industrial mais estearato de cálcio Talco industrial mais estearato de cálcio Talco industrial mais carbonato de cálcio Talco industrial mais estearato de cálcio Talco industrial mais estearato de cálcio 0,2 0,2 3 0,2 Perkadox 14/40 (peróxido) 4 4 4 Trigonox 17/40 (peróxido) 4 4 7 4 Dicup 40C (peróxido) TAC (coagente p/peróxido) 2 2 3 2 ECHO A (tiadiazol) 3 3 3 Vanax 808 (acelerador) 1 3 3 Pentaeritritol PE 200 (ac.) 2 TOTAL 274,7 251 235,2 261,1 285,2 275,5 285,2 3 3 308 5 5 5 5 6,1 4 2,5 2,5 5 5 3 3 275,5 303,4 317,7 317,7 300,2 290,2 31 Tabela 4 Tabela 5 Tabela Orientativa para Ajustes de Formulações Aplicações e Algumas Propriedades das Formulações da Tabela 3 Código Vulcanização da Tempo Temp. Formulação Minutos C Propriedades Originais Dureza Tensão (+5) shore Ruptura A MPa Along Tensão Ruptura Rasgam % N/mm Aplicações 8 180 76 14,5 227 14,5 Mangueira de retorno para direção hidraúlica F2 21 180 83 11,5 184 18,2 Mangueira de retorno para direção hidraúlica F3 10 180 74 16 255 18 Revestimento de mangueiras e diversos artigos moldados 10 180 78 14 282 15 Artifício Técnico ArtifícioTécnico Escolha das cargas F1 F4 Propriedades Desejadas Melhorar os Módulos e Tensão de ruptura Densidade de crosslink Sistema de Cura Peróxido Aumentar o teor de Negro de fumo no composto Acrescentar caulins tratados Acrescentar sílicas preciptadas Evitar o uso de cargas ácidas. Aumentar o teor do Tiadiazol e do Aumentar o teor dos peróxidos e dos acelerador (Amina) mantendo a coagentes. mesma relação de proporcionalidade Tiadiazol/Amina. Evitar o uso de cargas ácidas e plastificantes aromáticos. Revestimento externo de mangueiras de combustível e freios F5 9 180 75 12,5 300 20 10 180 68 10,6 390 25 Adicionar maiores teores de cargas reforçantes e diminuir o teor de plastificantes Escolher Tyrin de Baixa viscosidade mooney Tubos moldados, para dutos de ventilação automotiva F7 10 180 73 20 470 26 Duto de ar automotivo moldado por injeção F8 8 180 75 9,3 330 22 Artigos moldados para vedação da boca de Aumentar a dureza 10 180 68 10 390 26 Revestimento externo de mangueiras de combustível F10 6 180 70 10,8 590 28 Revestimento de fios e cabos elétricos, baixo nível de halogênios, boa estabilidade de cor F11 4 200 64 10 560 26 Melhorar a resistência ao calor 4 200 65 12 570 27 3 200 67 14 500 - Revestimentos de fios e cabos de cor preta Revestimento de fios e cabos para bombas submersas F14 3 200 70 15 540 25 Revestimento de fios e cabos diversos artigos moldados e extrusados 32 Escolha do Grau de Tyrin Melhorar a resistência ao Óleo Usar como plastificante o Plastall DAP que também funciona como coagente para peróxido - Os negros de fumo são melhores que de cálcio Usar derivados de Quinolina (vulkanox HS, Naugard Q, TMQ,...) até 3 phr as sílicas, caulim duro e carbonato Usar óxido de magnésio, óxido de chumbo, silicatos de chumbo Usar óxido de magnésio Usar difenilamina (Aminox, Octamine, Vulkanox DDA, Vulkanox OCD/SG) de 1 a 2 phr Evitar derivados de chumbo Usar plastificantes de alto peso molecular como TOTM, TIOTM ou Poliméricos Composto rico em Tyrin é melhor que compostos altamente carregados Sistemas de cura por peróxido é mais indicado Escolha das cargas Moldados diversos F13 Escolha dos receptores de ácidos Escolha do plastificante Revestimento de fios e cabos cor preta Moldados diversos F12 Escolha de cargas e plastificantes Escolha dos antioxidantes tanques de combustível F9 Evitar o uso de: - Cargas ácidas - Derivados de chumbo - Plastificantes clorados - Plastificantes epoxidados Escolha do Grau - Escolher Tyrin com baixo teor de cloro na estrutura de Tyrin - Escolher Tyrin de alta viscosidade mooney Mangueiras do sistema de refrigeração de óleo automotivo F6 Tiadiazol Escolha das cargas e plastificantes Densidade de Crosslink Negro de fumo é melhor que cargas Cargas minerais é melhor que os minerais, mais recomendável Negro negros de fumo, usar de preferência de fumo MT o carbonato de cálcio Em geral os dois tipos de carga, negro de fumo ou cargas minerais oferecem bons resultados. Carbonato de cálcio é melhor Escolher Tyrin com alto teor de cloro na estrutura e de alta viscosidade mooney Aumentar o teor de cargas e plastificantes no composto Os negros de fumo são preferíveis Das cargas minerais os caulins e as sílicas são preferíveis Usar TOTM ou TIOTM como plastificantes Aumentar a densidade de crosslink aumentando a quantidade de agentes de cura 33 Escolha do Grau Usar Tyrin semicristalino ou adicionar Usar Tyrin com alto teor de cloro na de Tyrin polietileno na composição estrutura, e Tyrin semicristalino Melhorar resistência a combustíveis Escolha das cargas Densidade de Crosslink Adicionar altos teores de carga de negro de fumo ou cargas minerais ao composto, isto melhora a resistência a combustíveis Aumentar o teor de Tiadiazol e Aumentar o teor de peróxidos e coaAminas mantendo a proporcionaligentes dade Tiadiazol/acelerador Evitar o uso de cargas ácidas e plastificantes aromáticos Elemento Halogeno Melhorar a resistência à flamabilidade Evitar o uso de cargas ácidas e plastificantes aromáticos Escolha do Grau Melhor usar Tyrin com baixo teor de cloro na estrutura de Tyrin Reduzir a deformação permanente à compressão Escolha das cargas e plastificantes Densidade de Crosslink Melhorar a resistência ao rasgo Menor deformação permanente por tração Alta resiliência Resistência ao Ozônio Melhorar a processabilidade Escolha das cargas Plastificantes e coagentes Cargas Densidade de crosslink Utilizar composto rico em polímero Sistema de cura Redução da viscosidade mooney de composto Auxiliares de processo Melhor segurança no scorch Escolha dos Usar baixos teores de cargas e plastificantes Melhor emprego do Negro de fumo MT Evitar o uso de cargas minerais Usar teores de peróxidos ou Tiadiazol/Aminas suficientes para uma alta densidade de crosslink Usar cargas reforçantes como; sílicas precipitadas, negro de fumo tipo ISAF e FEF Usar plastificantes tipo DAP que funciona também como coagente peróxido Composto Normalmente compostos curados com Tiadiazol oferecem melhor resistência ao rasgo à quente Melhorar a resistência à umidade Evitar o uso de talco Industrial ou carbonato de cálcio Escolher Tyrin com menor teor de cloro na estrutura Escolher Tyrin com alto teor de cloro na estrutura e tipo amorfo Usar compostos com baixos teores de cargas e plastificantes, melhor o uso de plastificantes tipo DOP ou DOA Melhorando a temperatura de transição vítrea do composto, a resiliência também melhora.A escolha de Tyrin com baixo teor de cloro na estrutura e amorfo é recomendado. O Tyrin tem excelente resistência ao ozônio quando a cura por peróxido é eficaz, portanto é recomendado teores um pouco mais elevados de peróxidos e coagentes Tyrin curado por tiadiazol oferece excelentes propriedades de resistência ao ozônio Adicionar ao compostos plastificantes Adicionar aos compostos plastificantes, exceto os derivados de petróleo e os exceto os tipos derivados de petróleo plastificantes clorados Escolha do plastificante Substituir os plastificantes por parafina clorada Escolha das cargas Usar cargas minerais em maior quantidade caulim, talco industrial e carbonato de cálcio são as cargas mais recomendadas Retardante de flamabilidade Adicionar ao composto 5 phr de trióxido de antimônio, 5 phr de derivados de fosfatos; e alumina hidratada de 20 a 60 phr Escolha de cargas e plastificantes Promotores de adesão Escolha do Grau de Tyrin Escolha do Grau de Tyrin Escolha do receptor de ácidos Escolha do plastificante Escolha das cargas Melhor usar DOP, DOA, DAP Usar sílicas e Negro de fumo de pequenas partículas tipo ISAF Adesão a tecidos Tratamento do tecido Adesão a outros elastômeros Tratamento da superfície Melhorar a desmoldagem Melhorar a resistência a abrasão Auxiliares de processo e desmoldante interno Escolha das cargas Escolha do Grau de Tyrin Reduzir o teor de plastificantes Evitar o uso de parafina clorada Tratar a superfície metálica com Diaminosilano dissolvido em água ou solventes apropriados Escolher Tyrin com alto teor de cloro na estrutura Escolher Tyrin com baixo resíduo de recomendado. Usar silicato de chumbo ou outros derivados de chumbo. Evitar o uso de óxido de magnésio. - íons de sódio. Tyrin mais cristalino é Usar baixos teores de óxido de magnésio (2 a 5 phr) Evitar o uso de derivados de chumbo Melhor usar plastificante aromáticos Evitar plastificantes esteres Talco industrial e sílicas precipitadas são mais recomendadas Tratar os tecidos com soluções RFL. Usar isocianato no tratamento da superfície do tecido Evitar tecidos tratados por RFL Usar Diaminosilano para tratar a superfície Evitar o uso de isocianato Sistema de cura por Tiadiazol oferUsar parafinas comuns ou cera de ece excelente característica de polietileno AC-617-A desmoldagem Aplicar desmoldante no molde. Base emulsão de silicone Escolher cargas altamente reforçante. Baixos teores de cargas melhora a resistência a abrasão Tyrin com alto teor de cloro na estrutura e semi cristalino oferece melhor resistência à abrasão Usar Diamino silano ou isocianato como ligação de interface Blenda de Tyrin de baixa viscosidade, tipo Tyrin 3611P e de baixo cloro é recomendado O uso de cera de polietileno AC-617 A, parafina comum, struktol WB 16 e esterarato de cálcio é recomendado Usar peróxidos com alta temperatura de decomposição Usar o hidróxido de magnésio substituindo o óxido de magnésio, reduzir os teores de Tiadiazol e Amina Usar os tipos esters DOS, DOA plastificantes Melhorar a Escolher Tyrin com baixo teor de cloro flexibilidade Escolha do Grau de na estrutura e amorfo. Adicionar no à baixas Tyrin composto EPDM amorfo temperaturas 34 Melhorar a adesão a metais Escolher Tyrin com alto teor de cloro na estrutura Adicionar ingredientes clorados ou Evitar os ingredientes halogenos, pois, eles intereferem na cura com Tiadiazol bromados no composto Orientação para escolha do grau de Tyrin Aplicação Grau de Tyrin Peças automotivas e Industrial "geral" Tyrin 0136, 0836, 0730 Modificador de impacto para peças plásticas Tyrin 3615P, 3611P, 3623A, 4211P Revestimento de fios e cabos elétricos e extrusados Escolher Tyrin com baixo cloro e amorfo. Aumentar o teor de agente de cura e acelerador para compensar o baixo estado de cura Melhor um composto rico, com baixos teores de cargas em geral Geral - Tyrin 0136, 0836 Alta performance - Tyrin 566, 674, 2348P Nota muito importante: Evitar qualquer tipo de contaminação com zinco ou seus derivados, em qualquer tipo de composto com Tyrin 35
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