Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
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Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos
4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Anais São Paulo 2012 1 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte “Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos” De 25 a 27 de outubro de 2012 São Paulo-SP – Brasil Realização SIPD – Sociedade Iberoamericana de Psicologia del Deporte ABRAPESP – Associação Brasileira de Psicologia do Esporte Patrocínio Platinum UNINOVE – Universidade Nove de Julho Patrocínio CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CFP – Conselho Federal de Psicologia CRP – Conselho Regional de Psicologia Editora Escala ESPN – Entertainment and Sports Programming Network Gatorade Sport Science Institute NPT – Biossolução do Stress PRCEU-USP Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária – Universidade de São Paulo Apoio Casa do Psicólogo ISSP – International Society of Sport Psychology Treinamento Resistido Organização MCI – São Paulo 2 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Organização Comitê do Congresso Comitê Científico Joaquín Dosil (Espanha) – Presidente SIPD KATIA RUBIO (Brasil) – Presidente Alejandro García Mas (España) Comitê Organizador Antonio Hernández Mendo (España) SIMONE SANCHES (Brasil) – Presidente Carlos Silva (Portugal) Catalina Kaneta (Brasil) Alejandra Florean (Argentina) Daniel Martinez (Puerto Rico) Enrique Aguayo (Chile) Dietmar Samulsky (Brasil) Fernando A. Fleury (Brasil) Elías Góngora (México) Fernando Rivera (Colombia) Enrique Cantón Chirivella (España) Franklin Andrade Fabre (Ecuador) Euza Gomes (Brasil) Henry Santos (Guatemala) Francisco García Ucha (Cuba) Hergos Ritor Frois de Couto (Brasil) Franco Noce (Brasil) Joaquín Diaz (España) Gabriela Gonçalves (Brasil) Luis Gonzalez Carballido (Cuba) Humberto Serrato (Colombia) Marcelo Roffé (Argentina) José Alves (Portugal) Patrícia de Salles Vance (Brasil) Luciana Angelo (Brasil) Paulo Sena (Portugal) Marcelo Mendes (Brasil) Rogrigo Cauas (Chile) Marina Gusson (Brasil) Sandra Yubelly García (Colombia) Marisa Markunas (Brasil) Tomas Trujillo (Mexico) Pedro Reynaga (México) Regina Brandão (Brasil) Roberto Maluf de Mesquita (Brasil) Sidonio Serpa (Portugal) Simone Sanches (Brasil) Varley Teoldo da Costa (Brasil) 3 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Índice Índice – Comunicação Oral 5.00 - Perfil Psicológico Y Autovaloración Del Rendimiento En Jugadores (As) De Futbol Y Baloncesto En La Primera División Costarricense Pedro Ureña Bonilla; Luis Blanco Romero; Jorge Salas Cabrera; Braulio Sánchez Ureña................................ 11 11.00 - La Ansiedad-Estado En Voleibolistas Universitarios Durante La Competencia Deportiva Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Jaime Alberto Arenas Granada.............................................................................. 13 21.00 - Propriedades Psicométricas Da Versão Mexicana Do Questionário De Auto-Eficácia Em Relação Á Atividade Física Martínez-Alvarado Julio Román; Sámano Sánchez Alfonso; Martínez Medina Carmen Alicia; Magallanes Rodríguez Ana Gabriela; Arzamendi Cepeda Lucrecia...................................................................... 14 22.00 - Eficácia Adaptativa E Transição De Carreira Esportiva: Da Compreensão À Intervenção Evandro Morais Peixoto; Giovanna Corte Honda; Elisa Medici Pizão Yoshida.................................................. 15 24.00 - Futebol E Suas Realidades: A Psicologia Auxiliando Atletas De Futebol De Um Projeto Social Livia Gomes Viana-Meireles; Daniele Muniz de Lima; Claudinei Barbosa de Oliveira.................................... 16 29.00 – Design Of A Motivational Program To Involve People With Motor Disabilities Into The Practice Of Table Tennis Of The D.F. Tennis Club Eleana Valera M....................................................................................................................................................................... 17 30.00 - Relato De Experiência: O Trabalho Da Psicologia Do Esporte Com Categorias De Base No Futebol Lais Yuri Ansai........................................................................................................................................................................... 18 34.00 - O Bem-Estar Subjetivo Em Adolescentes Praticantes De Desporto Federado Henrique Martins; Inês Esquível Costa; Roberto Pinto; Teresa Figueiras............................................................ 19 35.00 - Dor E Reabilitação No Esporte: Contribuições Da Fenomenologia À Prática Do Psicólogo Giovanna Pereira Ottoni; Cristiano Roque Antunes Barreira.................................................................................. 20 51.00 - Programa De Intervencion Sofrologica Para Optimizar La Atencion En El Juego De Kickingball De Las Jugadoras De La Unes Centro “Helicoide”. Prof. Jose Gregorio Alvarez Martinez; Dr. C José Rafael Proenza Pupo............................................................... 22 55.00 - Propuesta De Un Programa De Actividades Físico Deportivas Para La Educación Del Valor Responsabilidad En Niños En Situación De Riesgo Social En Venezuela Yolaida Sivira Hernández; Marta Cañizares Hernández; Magda Mesa Anoceto............................................... 23 56.00 - O Perfil De Liderança De Treinadores De Natação Brasileiros De Categorias De Base Thania Mara Teixeira Rezende Faria; Dr. Franco Noce; Dr. André Gustavo Pereira de Andrade; Dr. Dietmar Martin Samulski; Dr. Varley Teoldo da Costa......................................................................................... 26 57.00 - Plan De Intervención Psicológica Para Contribuir A La Motivacional De Los Atletas Adolescentes De La Escuela Comunitaria De Iniciación Y Formación Del Voleibol, En La Cuidad De Caracas – Venezuela Lic. Hilda Elizabeth Villafuerte Sánchez.......................................................................................................................... 27 4 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 64.00 - Projeto Reativar: Uma Experiência Interdisciplinar De Avaliação, Prescrição, Orientação E Acompanhamento De Um Programa De Atividades Físicas Flávio André Guedes Ramon; Daniel Francisco da Silva........................................................................................... 28 67.00 - Atletas De Cristo No Futebole Os Sintomas De Ansiedade Rosângela Vieira; Prof. Dr.Luiz Alencar Libório............................................................................................................. 29 70.00 - Em Jogo A Relação Entre Clube E Pesquisador: Futebol E Processos Grupais Rafael Moreno Castellani..................................................................................................................................................... 34 71.00 - Auto-Eficácia Docente E Motivação Para A Realização Do(A) Profissional De Educação Física Adaptada Rubens Venditti Jr.; Pedro Winterstein............................................................................................................................ 36 72.00 - A Importância Da Motivação Na Educação Física E Esportes Rubens Venditti Jr.; Rubens Santos Jr.............................................................................................................................. 37 74.00 - A Psicologia Do Esporte Em Categorias De Base De Alto Rendimento Adriana Justino; Mariana De Freitas Correa; Milena Colette Ribeiro; Maria Regina F. Brandão........................................................................................................ 38 75.00 - Ansiedade-Traço, Ansiedade-Estado: Uma Avaliação Dos Níveis De Ansiedade Pré-Competitiva De Pais De Atletas De Futsal, Da Categoria Mirim (Sub 11) Telma Sara Queiroz Matos................................................................................................................................................... 39 77.00 - Indicadores De Burnout E Das Estratégias De Coping Em Atletas De Judô E Natação Daniel Alvarez Pires; Dietmar Martin Samulski; Varley Teoldo Da Costa............................................................. 40 80.00 - Tomada De Decisão E Arbitragem Ana Cristina Macedo Sampaio; Verena M. Freire......................................................................................................... 41 82.00 - Fontes De Stress E Estratégias De Coping Em Alpinistas Experts Mário Neves; Joaquín Dosil; A. Rui Gomes.................................................................................................................... 42 85.00 - O Que Fazer E Como Fazer: Metodologia Do Trabalho Da Psicologia Do Esporte No Centro De Formação De Atletas Do São Paulo Futebol Clube Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio............................. 44 88.00 - Nacionalidade De Atletas E Árbitros Como Variável Que Interfere Na Decisão Dos Juízes De Ginástica Artística Feminina Verena Freire............................................................................................................................................................................. 45 91.00 - Análise Dos Níveis Motivacionais Dos Corredores De Rua De Bragança Paulista Marcus Vinicius Mizoguchi; William Fernando Garcia; Patrik Felipe Nazario; Betina Mader Lara........................................................................................................................ 47 93.00 - Atletas Juvenis Morando Em Alojamento De Um Time De Futebol: Uma Investigação Fenomenológica Rodrigo Lourenço Salomão; Roque Antunes Barreira............................................................................................... 48 95.00 - Liderança Do Técnico E Coesão De Grupo: Um Estudo Com Equipes Profissionais De Futsal José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim; Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira............................................. 50 5 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 96.00 - Educação Experiencial Ao Ar Livre: A Atividade Física De Aventura Na Natureza (Afan) Como Ferramenta Facilitadora Do Desenvolvimento Emocional Mariana Vannuchi Tomazini; Simone Meyer Sanches............................................................................................... 51 97.00 - O Lugar Do Ensino Da Disciplina Psicologia Educacional No Curso De Licenciatura Em Educação Física Camila de Freitas Teodoro; Camila De Freitas Teodoro............................................................................................. 54 100.00 - Ações na gestão do CRP/06 para o reconhecimento e crescimento da Psicologia do Esporte no Estado de São Paulo Camila de Freitas Teodoro................................................................................................................................................. 55 101.00 - Relación Del Bienestar Subjetivo Y Motivos Para La Práctica Física-Deportiva En Enfermos Crónico-Degenerativos Rossana Cuevas Ferrera; María Eugenia Tavernier Morga; Juan González Hernández............................... 56 102.00 - Desenvolvendo Competências De Vida Através Do Esporte: Relato De Uma Experiência Renata Parente Garcia; Clarice Medeiros; Raphael Sacchi Zaremba.................................................................. 57 103.00 - Avaliação Da Gestão Do Desporto: Qualidade Dos Serviços Verónica Morales Sánchez; Antonio Hernández Mendo; Pablo Gálvez Ruiz.................................................. 58 107.00 - Psicologia No Tênis: Relato De Uma Experiência Numa Academia De S. Paulo Rodrigo Scialfa Falcão......................................................................................................................................................... 59 109.00 - Desafios De Uma Assessoria Em Psicologia Do Esporte: A Intervenção Junto A Uma Equipe De Kung Fu Wushu De Brasília Júlia Capute Corrêa Pinto; Paulo Vinícius Carvalho Silva....................................................................................... 60 114.00 - Avaliação Da Atenção Em Um Grupo De Crianças Praticantes Da Modalidade Tênis De Mesa Luciana Angelo; Ivan Rabelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio.......................................................................... 61 115.00 - A Comunicação Virtual No Contexto Esportivo De Alto Rendimento Luciana Angelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio.................................................................................................... 62 116.00 - A Utilização Da Prática Encoberta Em Nadadores Luara Maria de Freitas Lobo............................................................................................................................................. 63 119.00 - A Essência Da Luta Corporal Como Expressão De Sua Ética: Contribuições Da Psicologia Fenomenológica. Cristiano Roque Antunes Barreira.................................................................................................................................. 64 122.00 - Enfrentamiento E Inteligencia Emocional En Taekwondoines Del Estado De Yucatán: Efectos De Un Programa De Intervención Nayeli Guzmán Gutiérrez; Elías Alfonso Góngora Coronado................................................................................ 65 129.00 - Acompanhamento Psicológico De Atleta Do Skate Lesionado Suzana de Mello Contieri................................................................................................................................................... 66 143.00 - A Atuação Da Psicologia Do Esporte No Centro De Formação De Atletas Do São Paulo Futebol clube Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio.......................... 67 6 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 144.00 - Perfil Ou Personalidade?: A Utilização De Instrumentos De Avaliação No Centro De Formação De Atletas Do São Paulo Futebol clube Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio.......................... 68 148.00 - A Influencia Do Género, Idade, Número De Treinadores, Lesões E Titularidade, No Estado Psicológico Nos Jogadores De Futebol Henrique Martins; Joaquín Dosil; Luís Salgueiro...................................................................................................... 69 150.00 - Alcanzando Los Objetivos En Aguas Abiertas; De Olimpiada Nacional Mexicana A Juegos Olímpicos De Londres 2012 Mtra. Karen Anaid Solis González................................................................................................................................... 70 151.00 - Futebol - Mitos E Verdades No Imaginário Social E Profissional Thiago Garcia; Daiane Lima; Thaís Oliveira; Simone Meyer Sanches................................................................. 71 153.00 - Autoeficácia E Motivação Em Atletas De Handebol Do Paraná Guilherme Moraes Balbim; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira........................................... 72 154.00 - Análise Da Relação Entre Ansiedade-Traço, Recuperação E Estresse Em Atletas De Beisebol Marcus Vinicius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Nayara Malheiros Caruzzo; Guilherme Moraes Balbim; Lenamar Fiorese Vieira............................................ 73 155.00 - Níveis De Motivação E Autoeficácia De Nadadores Marcus Vinícius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Nayara Malheiros Caruzzo; Guilherme Moraes Balbim; Patrik Felipe Nazario................................................ 74 Índice – Pôster 8.00 - A Visão Dos Lutadores De Mma Sobre Agressividade Dentro E Fora Do Octógono Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira.................................................................................. 75 9.00 - O Dojo Kun, Seus Conceitos Intrínsecos E Importância Na Vida Do Karateca Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira.................................................................................. 76 14.00 - A Relevância Do Respeito Às Diferenças Culturais Na Prática Da Psicologia Do Esporte Me. Fernanda Serra de Queiroz; Me. Janaina Lima Fogaça; Prof. Dr. Costas Karageorghis; Dra. Montse Ruiz.......................................................................................................... 78 15.00 - Reflexões Sobre Um Programa De Treinamento De Habilidades Mentais Em Um Time De Voleibol Feminino Me. Janaina Lima Fogaça; Dra. Montse Ruiz................................................................................................................. 80 17.00 - Ser Atleta: Uma Das Facetas Do Desenvolvimento Do Ser Keila Sgobi de Barros............................................................................................................................................................. 81 20.00 - Perfil De Estados De Humor Em Um Time De Rugby Vivian Cancian.......................................................................................................................................................................... 82 28.00 - Agressão No Esporte: Relato Sobre Uma Equipe De Handebol Masculino Juvenil Dayanne Sarah Lima; Joseane Freire Soeiro; Eliana Célia Silva Carneiro; Morena Vitória Sousa Pereira........................................................................................ 83 7 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 32.00 - A Hipótese Do Uso Da Imaginação Como Contracontrole Da Ansiedade Que Age Como Processo Involuntário De Imaginação Negativa No Desempenho Esportivo Paula Júnior; Eugenio Pereira de Lappes....................................................................................................................... 84 33.00 - Invisibilidade Social De Jovens Em Situação De Vulnerabilidade E O Futebol Como Luta Por Reconhecimento Daniele Mariano Seda........................................................................................................................................................... 85 38.00 - Influencia Del Estrés Percibido En El Caracas Fútbol Club (C.F.C) Femenino Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos....................................................................................................................... 86 42.00 - O Surf Adaptado Na Reabilitação De Amputados: Um Estudo De Caso Maria Gabriela Carreiro; Marina Gusson......................................................................................................................... 87 43.00 - Plan De Intervención Psicosocial En El Proceso De Inclusión De Las Personas En Situación De Calle A Través Del Deporte En Caracas-Venezuela Licda. Karla Akinori Luna Castillo...................................................................................................................................... 88 45.00 - Caracterizacion De Las Exigencias En El Orden Psicologico Del Atleta De Submarinismo En Venezuela Carlos Barrientos..................................................................................................................................................................... 89 46.00 - Interferências Da Motivação Em Atletas Da Equipe Maringaense De Voleibol De 15-17 Anos Terezinha Gomes Faria; Mayara Ruffo Meneghetti..................................................................................................... 90 47.00 - Estrategia Para El Desarrollo De La Competencia Psicológica De Los Entrenadores De Baloncesto De Los Valles Del Tuy Del Estado Miranda Brantgi Onituan Parra Contreras....................................................................................................................................... 91 50.00 - Programa De Motivación Al Logro Para Fortalecer El Rendimiento Táctico De Juego, De La Selección Femenina De Voleibol De La Unidad Educativa Nacional Almirante Brión Prof. Braulio Labrador García............................................................................................................................................. 92 53.00 - Implementación De Un Programa De Entrenamiento Psicológico Para Intervenir La Auto Confianza En Futbolistas De Alto Rendimiento Utilizando Estrategias De Programación Neuro Lingüística Lic. Jorge Luis Hernández Valentinis................................................................................................................................ 93 61.00 - Comparison Of Competitive Anxiety Among Puerto Rican Athletes Melody Coste Sibilia; Carlos Albizu University; Sean K. Sayers Montalvo.......................................................... 95 62.00 - A Intervenção Psicológica Durante O Processo De Reabilitação De Lesão Esportiva – Um Relato Michela De Souza Cotian; Luciana Oliveira Genial; Marco Antonio Muniz Lippert; André Rossi Coutinho............................................................................................... 96 63.00 - Uso Da Técnica Do Relaxamento Muscular Progressivo Adaptado À Seleção Brasileira Feminina De Carabina Das Forças Armadas Como Preparação Para Os 5°- Jogos Mundiais Militares Michela de Souza Cotian; Luciana Oliveira Genial; Marco Antonio Muniz Lippert......................................... 97 65.00 - Determinar La Incidencia De Un Lider En El Equipo De Gimnasia Ritmica Del Estado Zulia Psic. Mariher Sarcos................................................................................................................................................................ 98 8 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 68.00 - Biofeedback - A Ciência Em Prol Da Psicologia Do Esporte Magda Martinez Pereira.....................................................................................................................................................101 78.00 - A Condição Do ‘Gregário’ No Ciclismo De Estrada. Aspectos De Uma Prática Competitiva Singular No Esporte Contemporâneo Campos Veloso Rafael.........................................................................................................................................................102 81.00 - Bom De Nota, Bom De Bola: Uma Proposta De Socialização, Educação E Iniciação Esportiva Victor Cavallari Souza; Eduardo Zanello; Evandro Silveira; Sócrates Oliveira Júnior....................................103 83.00 - Estratégias De Enfrentamento Na Transição De Carreira Em Atletas De Alto Rendimento Denise Pimentel Lima; Simone Meyer Sanches.........................................................................................................104 84.00 - O Processo Diagnóstico No Cfa Do São Paulo Futebol Clube Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio...........................105 92.00 - Análise Da Qualidade De Vida E Estados De Humor De Mulheres Praticantes De Voleibol Como Atividade Física Regular Marisa Lúcia De Mello Santiago; Henrique De Oliveira Castro; Daniel Alvarez Pires; Dietmar Martin Samulski..........................................................................................................106 99.00 - Investigação E Análise De Comportamento Supersticioso De Atletas De Modalidades Coletivas Camila Teodoro......................................................................................................................................................................107 112.00 - Resiliência: O Projeto “Viva O Atletismo” Como Um Fator De Proteção Gabriela Fernandes Lopes; Pablo Roberto Pereira; Newton Sanches Milani................................................108 113.00 - Estudo Da Resiliência No Projeto Esportivo “Viva O Atletismo” Pablo Roberto Pereira; Gabriela Fernandes Lopes; Newton Sanches Milani................................................109 117.00 - La Ansiedad-Estado En Voleibolistas Universitarios Durante La Competencia Deportiva Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Jaime Alberto Arenas Granada..........................................................................110 118.00 - Analisis Bibliometrico De Revistras Especializadas Em Psicologia Del Deporte Editadas Em Castellanoentre El 2000 Y 2010 Héctor Haney Aguirre-Loaiza; Santiago Ramos Bermúdez; Ariel Cesar Núñez-Rojas...............................111 123.00 - Avaliação Da Orientação Motivacional De Metas Na Modalidade Do Futebol Reginaldo de Moura Gomes; Vinicius Barroso Hirota; Elias de França; Ademir de Marco; Carlos Eduardo Lopes Verardi...................................................................................................113 126.00 - Avaliação Dos Estados De Humor Em Um Grupo De Maratonistas Márcia Aparecida Martins; Roberta Foster Leônidas de Paiva; André Luis Lacerda Bachi; Gislene Rocha; Mauro Vaisberg.....................................................................................................................................114 128.00 – Fortalecendo Habilidades Pessoais E De Equipe Em Atletas Da Categoria De Base Da Natação Sílvia Cristina Alves Andretta.......................................................................................................................................116 130.00 - A Psicologia Na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro. Suas Contribuições Em Uma Equipe Multidisciplinar Rodrigo de Vasconcellos Pieri........................................................................................................................................117 9 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 131.00 - Práticas Psicológicas Na Seleção Universitária De Futebol Da Ufrn George K. B. Cunha; J.C. Alchieri..................................................................................................................................119 132.00 - A Psicologia Na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro Rodrigo de Vasconcellos Pieri........................................................................................................................................120 133.00 - Intervenção Em Psicologia Do Esporte Junto A Uma Equipe De Futebol: Relato De Experiência Lucas Brandão Pereira Rosa; João Carlos Muniz Martinelli; Silméia Martins Moreira................................121 134.00 - A Escala “Quest_resiliência – Versão Adolescentes: Ambiente Para Esportes” Como Ferramenta De Suporte Para Orientar Processos De Coaching Esportivo George Barbosa; Marco Aurélio Barbosa...................................................................................................................122 135.00 - Pensamento Psicossomático Como Fundamento Teórico Para Um Conceito De Resiliência Nos Esportes George Barbosa..................................................................................................................................................................123 136.00 - Relatos Sobre Uma Experiência De Atuação Interdisciplinar Com Uma Equipe De Baquete Feminino Tássia Oliveira Ramos; Aline Colares Camurça.........................................................................................................124 137.00 - Relación De La Percepción De Vida Activa Y El Nivel De Actividad Física En Niños Diana Noemí Ancona Martín; Rossana de Fátima Cuevas Ferrera; Elías Góngora Coronado; Mirta Flores Galaz; Lourdes Cortés Ayala................................................................125 138.00 - Cambio De Actitudes Hacia La Discapacidad A Través De La Educación Física Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Lidia Marta Baños Audije....................126 139.00 - Diferencias Individuales En La Práctica Deportiva. Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Enrique Ortega Toro; Rossana Cuevas Ferrera.........................................................................................................127 140.00 - Motivación, Rendimiento Académico Y Su Relación Con La Práctica De Actividad Física Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Alberto Portoles............................................................128 141.00 - Práctica De Actividad Física Y Rendimiento Académico, La Importancia Del Autoconcepto Físico Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Luis Alfonso Gudiño Peñalver........................................................................................................................................129 142.00 - Análise Do Brincar Da Criança Em Diferentes Contextos Ambientais Anna Vanessa Curcio; Milton Vieira do Prado Junior.............................................................................................130 147.00 - Influencia Del Estrés Percibido En El Caracas Fútbol Club (C.F.C) Femenino Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos...................................................................................................................131 152.00 - Diseñar Un Programa De Actividades Recreativas Para Ciudadanos En Edades Comprendidas De 18 A 30 Años, Con Problemas De Adicciones (Drogas), En El Centro De Inclusión Social, Gran Mariscal De Ayacucho, Ubicada En El Guapo, Municipio Páez, Estado Miranda Gabriel Ángel Medran Blanco........................................................................................................................................132 156.00 - BÚSQUEDA DE TALENTOS. EVALUACIÓN ON LINE Antonio Hernández Mendo; Sidonio Serpa; Verónica Morales Sánchez; Antonio Rosado.....................133 10 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 5.00 - “Perfil psicológico y autovaloración del rendimiento en jugadores (as) de Futbol y Baloncesto en la Primera División Costarricense” Pedro Ureña Bonilla; Luis Blanco Romero; Jorge Salas Cabrera; Braulio Sánchez Ureña Unidad de Investigación – Escuela Ciencias del Movimiento Humano y Calidad de Vida Universidad Nacional de Heredia, Costa Rica – Iniciativa Científica Objetivo del estudio Caracterizar el perfil psicológico de los (as) jugadores (as) de fútbol y baloncesto de la primera división costarricense, según sexo, deporte y nivel de autopercepción de funcionalidad. Métodos Se trató de un estudio descriptivo – correlativo de corte transversal. Participantes Se contó con la participación voluntaria de 241 deportistas (115 hombres y 129 mujeres) de la primera división del fútbol (n= 140) y baloncesto (n=99) costarricenses, con edad promedio de 23, 4± 5,08 años. Instrumentos Se aplicó el cuestionario de características psicológicas relacionadas con el rendimiento deportivo (CPRD) y el cuestionario de clasificación de rendimiento (PCQ). Procedimientos Los cuestionarios CPRD y PCQ fueron aplicados antes de las sesiones de entrenamiento de cada equipo, previo consentimiento de los deportistas y entrenadores. Análisis estadístico Se calculó estadísticas descriptivas (promedios y desviaciones típicas), y dependiendo del parámetro homogeneidad de varianza se aplicó la prueba t-student o el U-test, para la comparación de promedios entre grupos. Todos los análisis se hicieron utilizando el programa SPSS versión 17.0 para Windows y un nivel de significancia de p ≤ 0,05. Resultados y discusión Los valores promedio correspondientes al perfil psicológico oscilaron entre 2,57±0,7 – 3,95±0,5 en una escala de 1 – 5 puntos. Dicho perfil, sugiere la necesidad del trabajo psicológico en temas como: el afrontamiento del estrés, desarrollo de habilidades mentales, motivación, cohesión y el manejo de las evaluaciones externas. Este patrón se manifestó en hombres y mujeres basquetbolistas y futbolistas. Los basquetbolistas comparados con los futbolistas se ven más afectados en su rendimiento cuando son evaluados por terceras personas. Asimismo, los hombres comparados con las mujeres mostraron mayores dificultades para afrontar el estrés. Los deportistas con rendimiento clasificado como funcional, comparados con los deportistas de rendimiento disfuncional, mostraron mayores dificultades para el afrontamiento del estrés y una mayor sensibilidad ante la evaluación externa de su rendimiento, aunque sus niveles motivacionales fueron superiores. 11 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Consideraciones finales Es preciso trabajar en el desarrollo y consolidación de destrezas psicológicas con los jugadores de fútbol y baloncesto costarricense. El hecho de mostrar un manejo deficiente del estrés y el verse influidos negativamente por la evaluación de terceras personas, no parecen ser factores psicológicos determinantes para la discriminación entre deportistas con rendimiento funcional o disfuncional. El factor psicológico motivación, mostró ser un criterio válido para discernir entre deportistas con rendimiento funcional o disfuncional. Referencias bibliográficas Andersen, M. (2005). Sport Psychology in Practice. Champaign, Il.: Human Kinetics. Boillos, D. (2006). La mentalización en el fútbol moderno: Guía práctica para entrenadores y futbolistas. Madrid: Biblioteca Nueva. Dosil, J. (2004). Psicología de la Actividad física y del Deporte. Madrid: McGraw Hill. Gabler, H. Nitsch, J. & Singer, R. (2004). Einfuhrung in die Sportpsychologie. Teil 1: Grundthemen. Schorndorf: Hofmann Verlag. Gardener, F. & Moore, Z. (2006). Clinical Sport Psychology. Champaign, Il.: Human Kinetics. Giesenow, C. (2007). Psicología de los equipos deportivos: Claves para formar equipos exitosos. Buenos Aires: Claridad. Jowett, S. & Lavallee, D. (2007). Social Psychology in Sport. Champaign, Il.: Human Kinetics. Tamorri, S. (2004). Neurociencias y Deporte. Barcelona: Paidotribo. Weinberg, R. & Gould, D. (2007). Foundations of Sport and Exercise Psychology. Champaign, Il.: Human Kinetics. 12 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 11.00 - “La ansiedad-estado en voleibolistas universitarios durante la competencia deportiva” Héctor Haney Aguirre-Loaiza Universidad del Quindío / Universidad de Manizales Jaime Alberto Arenas Granada Universidad del Quindío Se determinó los niveles de Ansiedad-Estado (AE) en función a variables sociodemográficas y deportivas en estudiantes universitarios integrantes de selecciones deportivas de Voleibol, con un total de (n=173) participantes, de los cuales el 73.4% fueron mujeres y el 26.6% varones, proveniente de seis universidades diferentes de la región del eje cafetero (Caldas, Quindío y Risaralda), con edades comprendidas entre 16 y 27 años. Los datos se recolectaron durante tres fases del periodo competitivo: clasificatoria, semifinal y final. Estudio descriptivo-correlacional de alcance longitudinal. Para la evaluación de la AE fue empleado el State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Los resultados evidenciaron un promedio general de AE de 60.6 (valorado como Alto), obteniendo así (M=59.3) para los varones, mientras que por el lado de las mujeres fue de (M=61.1). Se encontraron diferencias significativas en cuanto a la fase del campeonato (rs= .160 p< 0,036) y el género (rs= .178 p< 0,019). Lo anterior señaló que medida que aumenta la fase competitiva, los niveles de ansiedad puntuaban más alto, mientras que por el género, la condición de mujer evidenció altos niveles de ansiedad ante la competencia deportiva. En cuanto a la Edad Cronológica y rendimiento deportivo no se hallaron diferencias significativas. Sin embargo cabe destacar que en cuanto a la edad, los puntajes promedios demostraron que a menor edad, mayor ansiedad, y por el rendimiento se observaron puntajes valorados como Altos en las delegaciones finalistas, hecho que ocurrió tanto en la rama femenina como masculina. Los resultados fueron discutidos frente a estudios que han tenido como objeto de estudio la AE en la situación específica de la competencia deportiva. Se confirma la relación de entre AE y la competencia deportiva, explicada en distintos modelos teóricos, no obstante, la Zona de Funcionamiento Óptimo parece ser la aproximación teórica que mejor describe lo encontrado. Se recomiendan otros estudios en distintos niveles, diferentes contextos y otras disciplinas deportivas. Palabras clave: Ansiedad-Estado, desempeño deportivo, variables sociodemográficas y deportivas. 13 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 21.00 - “Propriedades psicométricas da versão mexicana do questionário de auto-eficácia em relação à atividade física“ Martínez-Alvarado Julio Román; Sámano Sánchez Alfonso; Martínez Medina Carmen Alicia; Magallanes Rodríguez Ana Gabriela; Arzamendi Cepeda Lucrecia Universidad Autónoma de Baja California, Unidad Valle de las Palmas O propósito dessa investigação foi traduzir e validar o questionário de auto-eficácia para o espanhol mexicano na realização de atividade físico-esportivo em estudantes universitários. No estudo participaram 277 universitários entre 17 e 39 anos de idade pertencente ao Centro de Ciências de la Salud da Universidad Autónoma de Baja California, Unidade Valle de las Palmas. Para comprovar a fiabilidade do questionário em relação á consistência interna, utilizamos o coeficiente alfa de Cronbach e para a estabilidade temporal, utilizamos a técnica do test-retest. Para testar a estrutura interna do questionário se utilizou tanto a Análise Fatorial Exploratório como a Análise Fatorial Confirmatório. Com base aos resultados obtidos da análise fatorial, podemos confirmar uma estrutura unifatorial composta por dez reativos dos quais, registramos um peso fatorial aceitável. Os resultados também indicaram que o questionário de auto-eficácia com relação á atividade física é viável registrando pontuações aceitáveis em alfa de Cronbach (α =.85) e pontuações aceitáveis em estabilidade temporal (.84). Palavras-Chave: auto-eficácia; atividade física; propriedades psicométricas. 14 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 22.00 - “Eficácia adaptativa e transição de carreira esportiva: da compreensão à intervenção” Evandro Morais Peixoto; Giovanna Corte Honda; Elisa Medici Pizão Yoshida Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC-Campinas Este trabalho tem como objetivo apresentar uma nova compreensão sobre o término da carreira esportiva, suas implicações sobre o processo adaptativo de atletas e eventual necessidade de atendimento psicológico. Para tanto, foi realizada uma retomada dos principais modelos teóricos encontrados na literatura sobre transição de carreira, etapa que corresponde ao seu término. Observaram-se importantes lacunas no que respeita à necessidade de compreender esse fenômeno a partir do entendimento da dinâmica psicológica dos atletas. Desta forma, apresentou-se a teoria da adaptação proposta por Simon (1983) para avaliar a eficácia adaptativa do atleta e averiguar a adequação de suas respostas frente ao término da carreira esportiva. A avaliação da eficácia adaptativa oferece um parâmetro da qualidade da transição de carreira vivida pelo atleta e, neste sentido, enfatizase a maneira como o indivíduo responde às exigências desta etapa do desenvolvimento profissional. O modelo proposto apresenta-se como uma alternativa aos limites encontrados nas intervenções que tratam especificamente de transição de carreira, de uma perspectiva mais externa ao atleta, e que usualmente não considera os recursos emocionais que ele dispõe para enfrentar as mudanças oriundas do encerramento da carreira. O enfoque da eficácia adaptativa serve ainda como base teórica para a orientação da intervenção psicoterapêutica, especialmente para as psicoterapias breves, cuja modalidade terapêutica focal e de tempo limitado, mostra-se apropriada para o trabalho com atletas em crises ou que necessitem de intervenções direcionadas. Ressalta-se, também, que o término da carreira esportiva exige do atleta mudanças em diferentes âmbitos da vida e, por isso é importante que este tipo de intervenção esteja atrelado ao desenvolvimento educacional, social, profissional e financeiro do atleta, no intuito de colaborar para uma adaptação eficaz à vida pós-carreira atlética. Palavras-chave: Psicologia do esporte; Adaptação; Escalas; Psicoterapia Breve; Aposentadoria. 15 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 24.00 - “Futebol e suas realidades – a Psicologia auxiliando atletas de Futebol de um projeto social” Livia Gomes Viana-Meireles Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Daniele Muniz de Lima Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Claudinei Barbosa de Oliveira Tem graduação e pós-graduação em Educação Física pelo IPA/RS. Técnico de futebol profissional A psicologia do esporte é uma área já consolidada, tendo maior visibilidade quando se trata de esportes de alto rendimento. No entanto, o trabalho do psicólogo do esporte pode ocorrer em diferentes contextos esportivos: esportes de reabilitação, lazer, escolar, projetos sociais, academias de ginástica, iniciação esportiva, e muitos outros. Esse artigo aborda a experiência em um projeto social com atletas de futebol onde a psicologia do esporte tinha um papel educacional e não somente de melhora de desempenho. Os participantes tinham entre catorze e dezoito anos e faziam parte de um projeto que preparava jogadores amadores para participar de “peneiras” em grandes clubes. Os atletas participavam de sessões semanais em grupo onde eram trabalhados temas referentes à realidade do atleta brasileiro e o estabelecimento de metas. Era um espaço onde os atletas falavam de seus medos, angústias e se deparavam com a realidade da vida de um jogador de futebol profissional, diminuindo assim expectativas fantasiosas. Ao final do trabalho, os atletas relataram ter amadurecido enquanto profissional e pessoa, aprenderam a elaborar estratégias para lidar com as adversidades e angústias do contexto esportivo e passaram a se dedicar mais aos treinos e competições, relatando melhora na concentração e motivação. Palavras-chave: futebol; psicologia do esporte; orientação; projeto social. 16 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 29.00 - “Diseño de un programa motivacional para incluir a personas con discapacidad motora a la practica deportiva en el club de tenis de mesa del Distrito Capital” Eleana Valera M. Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero” Resumen del proyecto de tesis. La presente propuesta de investigación, tiene como objetivo principal diseñar un programa motivacional para que las personas con discapacidad motora producto de lesiones medulares del club de tenis de mesa de Distrito Capital, se integren de manera elevada a la práctica deportiva. La población se conformará con 20 personas entre 15 a 30 años de edad que reciben clases de iniciación al tenis de mesa en el club de tenis de Distrito Capital, ubicado en el paraíso. El tipo de muestreo que se busca utilizar en la presente investigación es el intencionalmente dirigido. La importancia del presente trabajo radica en la implementación de un programa de intervención motivacional, que se convierta en una guía de procedimientos en cursos de iniciación al tenis de mesa, para así poder atacar desde raíz emociones que puedan llegar a marcar pauta en la ejecución de una conducta de alto rendimiento en una competencia. Por ello nuestro problema científico es ¿Cuáles son los factores que influyen en la motivación de las personas que presentan discapacidad motora (por lesión medular) hacia la integración de la práctica deportiva de tenis de mesa, perteneciente al club de tenis de distrito capital?¿Por medio de la aplicación de un programa motivacional, se podrá incrementar la participación de las personas con discapacidad motora a la práctica deportiva del tenis de mesa?, donde las técnicas de análisis estén focalizadas en el contrasté de medios entre los resultados de antes de aplicar el programa y después de aplicar el programa por el uso de la prueba estadística t student, analizando los datos mediante el programa SPSS para Windows y la confiabilidad a través del método Alpha de Cronbach, 17 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 30.00 - “Relato de experiência: o trabalho da Psicologia do Esporte com categorias de base no Futebol” Lais Yuri Ansai Pós Graduanda em Psicologia do Esporte da Universidade Gama Filho; Membro do LAPSE – Laboratório de Psicossociologia do Esporte da EEFE-USP O sonho de tornar-se um atleta de alto rendimento, um grande campeão, faz parte de muitas crianças e adolescentes no mundo. No nosso país, uma das modalidades que mais possui seguidores desse sonho é o futebol. Por isso, atualmente, muitos adolescentes saem de casa cada vez mais cedo, em busca desse objetivo. Crianças de 13 anos ou menos, já fazem viagens e passam semanas longe da família, atrás de um grande clube que possa revela-los ao futebol. Concomitante a este aspecto, o futebol torna-se extremamente competitivo, onde a exigência física, técnica e principalmente psicológica de jovens atletas é muito alta. Essa alta exigência somada a inúmeros fatores sociais que envolvem o atleta de futebol acarretam grandes demandas emocionais a serem trabalhadas pelo psicólogo. Nesse contexto, o psicólogo do esporte ajuda o atleta a equilibrar suas emoções de forma que elas o ajudem no desempenho do seu esporte, e não o atrapalhem. Além disso, também o ajuda a enfrentar os problemas diários advindos da precoce especialização, com consequente aumento das responsabilidades e muitas vezes a distância familiar. Assim, esse relato de experiência tem por objetivo apontar a importância do trabalho realizado pelo psicólogo nas categorias de base de equipes de futebol. Pretende-se mostrar como o trabalho pode ser realizado, o planejamento, a estrutura necessária, a criação das atividades que auxiliem o atleta a autoconhecer-se e aprender as habilidades psicológicas apropriadas à prática esportiva, a orientação da comissão técnica, entre outros. Além disso, pretende-se promover uma reflexão dos desafios pertinentes ao trabalho do psicólogo do esporte dentro do contexto de equipes de base de futebol. Palavras-chave: Categorias de base; Futebol; Crianças e adolescentes; Alto rendimento. 18 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 34.00 - “O bem-estar subjetivo em adolescentes praticantes de desporto federado” “Subjective well-being among adolescents practitioners of sport federated” Henrique Martins; Inês Esquível Costa; Roberto Pinto; Teresa Figueiras Instituto Superior da Maia – ISMAI Derivado de dissertação de Mestrado de Henrique Martins Resumo O presente estudo teve como objectivo analisar o bem-estar subjetivo de estudantes adolescentes portugueses, em função do sexo, escalão etário e tipo de prática de desportiva. A amostra foi constituída por 553 adolescentes, com idades entre os 12 e os 19 anos, que frequentavam escolas do Ensino Básico e Secundário. Os instrumentos utilizados foram as versões portuguesas de Alves (2008) da Positive and Negative AffectSchedule (PANAS) e da SatisfactionWithLifeScale (SWLS). Foram também incluídas algumas questões (sexo, idade e prática de desporto federado), correspondentes às variáveis que pretendíamos analisar. Podemos observar que: os adolescentes do sexo masculino apresentam menores índices de afeto negativo do que os do sexo feminino; os adolescentes pertencentes ao escalão etário mais alto reportam valores de afeto negativo mais elevados e valores mais baixos de satisfação com a vida; os adolescentes que praticam um desporto federado apresentam maiores índices de afeto positivo e de satisfação com a vida do que os que não praticam desporto. Palavras-chave: Bem-estar subjetivo; Adolescentes; Prática desportiva; Desporto Federado. 19 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 35.00 - “Dor e reabilitação no esporte: contribuições da fenomenologia à prática do psicólogo*” Giovanna Pereira Ottoni Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, FFCLRP Cristiano Roque Antunes Barreira Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, EEFERP – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto Os desafios atuais no âmbito do esporte de alto rendimento têm chamado atenção de diferentes áreas do conhecimento, dentre elas a Psicologia. Nota-se um aumento considerável das lesões, associado ao crescimento da competitividade, dos patrocínios e da alta performance no contexto esportivo atual. Como consequência, a reabilitação de atletas lesionados aparece nas últimas décadas como foco de pesquisas na área, apontando uma necessidade potencial de ênfase no sujeito que vive a experiência, tomando-o como ponto de partida determinante para a intervenção do psicólogo. Nesse sentido, assumindo uma postura filosófica e buscando contribuições para o desenvolvimento da área, realizou-se um estudo com o objetivo de identificar e compreender a experiência de dor vivida por atletas lesionados que se encontram afastados da prática e em tratamento. Tomando a perspectiva da fenomenologia clássica como método, foram realizadas e analisadas 20 entrevistas com atletas de diferentes modalidades. Os resultados, obtidos segundo a redução eidética e transcendental de Husserl, tem sido aprofundados por uma análise ontológica/existencial pautada na antropologia filosófica de Stein. As categorias que emergiram da pesquisa apresentam e exploram o núcleo central de descompasso entre a vontade e a condição limítrofe imposta pela lesão – adversidade corporal –, problematizando a experiência presente enquanto exigência de um reposicionamento por parte do atleta no que tange ao horizonte atual vivido e ao horizonte de retorno à prática. Nessa perspectiva, a atuação do psicólogo se dirige ao aspecto estrutural cujo descompasso se evidencia na vivência temporal experienciada por cada atleta, adentrando sua historicidade e projeto particulares. Assim, a apreensão intersubjetiva da vivência temporal própria ao projeto e à vontade, por um lado, e da vivência temporal própria e exigida pela adversidade corporal, por outro, poderia favorecer a adoção adequada de estratégias de enfrentamento fundada na necessidade de um gradual ajustamento afetivo próprio à condição vivida. Palavras-chave: Dor; Fenomenologia; Reabilitação; Psicologia; Esporte. Referencias bibliográficas Barreira, C. R. A. (2007). A fenomenologia como ciência das dimensões existenciais da atividade física: uma abordagem em psicologia do esporte. Anais do XIV Encontro Nacional da ABRAPSO. Retirado em 15/01/2012, da World Wide Web http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/anexos/AnaisXIVENA/ conteudo/pdf/trab_completo_299.pdf 20 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Husserl, E. (2006). Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. (M. Suzuki, trad.). Aparecida, SP: Idéias e Letras. (Original em alemão publicado em 1913). Markunas, M. (2003). Reabilitação psicológica de atleta lesionado. In: Rubio, K. (Org.), Psicologia do Esporte aplicada (pp. 173-191). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo. Markunas, M. (2007). Reabilitação esportiva ou esporte como reabilitação? In: Rubio, K. (Org.), Psicologia do Esporte: Interfaces, pesquisa e Intervenção (pp. 139-153). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo. Ottoni, G. P., Ranieri, L. P. & Barreira, C. R. A. (2008). O posicionamento existencial frente à dor: uma aproximação fenomenológica às experiências de atletas lesionados em tratamento. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 2 (2), 1-32. Podlog, L., & Eklund, R. C. (2007). The psychosocial aspects of a return to sport following serious injury: A review of the literature from a self-determination perspective. Psychology of Sport and Exercise, (8), 535566. Retirado em 13/10/2008, do World Wide Web <www.elsevier.com/locate/psychsport>. Rubio, K., & Godoy Moreira, F. (2007). A representação de dor em atletas olímpicos brasileiros. Revista Dor, (8), 926-935. Stein, E. (2000). La struttura della persona umana. (M. D’Ambra, Trad.). Roma: Città Nuova. (Original publicado em 1932-33, Publicação póstuma de 1994). Waddington, I., Loland, S., & Skirstad, B. (2006). Introduction – Pain and injury in sport. In: Waddington, I., Loland, S., & Skirstad, B. Pain and injury in sport – social and ethical analysis (pp. 1-13). New York: Routledge. *Projeto financiado pela FAPESP. 21 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 51.00 - “Programa de intervencion sofrologica para optimizar la atencion en el juego de Kickingball de las jugadoras de la unes centro “helicoide” Prof. Jose Gregorio Alvarez Martinez Autor Dr. C. José Rafael Proenza Pupo Tutor El objetivo general de la investigación es elaborar un programa de intervención sofrológica para optimizar la atención en el juego de kickingball de las jugadoras de la Universidad Nacional Experimental de la Seguridad (UNES) centro “helicoide” Caracas. Para la realización de esta investigación se tomará como muestra a un total de veinticinco (25) jóvenes en edades comprendidas entre los dieciocho (18) años y los veinticinco (25) años pertenecientes a la selección de kickingball de la UNESdonde a través del método de la observación se evidenció problemas de atención en el juego. Utilizando el método Inductivo-deductivo permitirá conocer las particularidades del problema de investigación y llegar a conclusiones conceptuales sobre la base del movimiento de lo singular a lo general y viceversa. Este programa reportaría grandes beneficios a la salud física y mental de las jugadoras, que también se desempeñan como oficiales de policía, porque logrando mejorar su atención en el juego, lo podrían extrapolar a sus vidas diarias mejorando también su vida profesional. Esta investigación podría abrir nuevos horizontes a profesionales ligados al deporte que deseen aplicar diferentes enfoques de investigación para mejorar el rendimiento en sus atletas. Sirviéndoles como un marco referencial de estudio. 22 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 55.00 - “Propuesta de un programa de actividades físico deportivas para la educación del valor responsabilidad en niños en situación de riesgo social en Venezuela” Yolaida Sivira Hernández Unidad Educativa José Félix Ribas. Barquisimeto. Venezuela. Marta Cañizares Hernández Universidad de Ciencias de la Cultura Física Manuel Fajardo. La Habana. Cuba Magda Mesa Anoceto Universidad de Ciencias de la Cultura Física Manuel Fajardo. La Habana. Cuba Caracterización de la pesquisa Doctorado Objetivo Aplicación de un programa de actividades físico deportivas para la educación del valor responsabilidad en niños en situación de riesgo social en Venezuela. Métodos Observación, entrevistas, revisión de documentos, intervención educativa. Resultados de la discusión El programa propuesto permite la Creación de hábitos de vida saludable: prevención de drogodependencias, educación sexual, educación para la salud, higiene En relación a esta fase del programa, además de las actividades deportivas y cooperativas que se han venido realizando, se propiciaron charlas y debates sobre la importancia de la higiene y la salud, las drogodependencias o sobre educación sexual con el fin de potenciar en ellos una conciencia crítica hacia estas situaciones. La propuesta incide en el fomento de hábitos de vida saludables, así como una correcta utilización del tiempo de ocio, puede significar un importante antídoto ante las influencias negativas del medio social en el que se desenvuelven habitualmente los niños y niñas estudiados. Esta se sustenta en el desarrollo del control de la conducta y de actitudes cooperativas las cuales favorecen la responsabilidad individual y social, porque le permiten al alumno asumir las consecuencias de sus acciones, sentirse autónomo en su toma de decisiones y considerar las necesidades de las otras personas. Fase IV. Evaluación La evaluación ha sido tildada siempre de constituir un proceso muy subjetivo y si aceptamos en parte esta adjetivación estamos obligados a buscar vías que propicien integrar subjetividades en función de mayor objetividad. De ahí la necesidad de triangular los agentes evaluadores, pues no siempre es el profesor (facilitador) el que es capaz de poseer todos los juicios evaluativos que hagan más justo este proceso. Por ello, resulta necesario integrar procesos de autoevaluación, coevaluación y heteroevaluación. 23 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Los procesos de autoevaluación resultan efectivos cuando se derivan de una estrategia a través Los procesos de autoevaluación, coevaluación y heteroevaluación se integran en cada una de las sesiones que se desarrollan para cumplir los objetivos específicos del programa que se identifican con cada una sus fases. En este caso, la autoevaluación fue realizada por cada alumno participante en el programa de modo individual acerca de su propio desempeño, la coevaluación fue responsabilidad de los alumnos pero en este caso, valoraron el desempeño de sus compañeros, mientras que la heteroevaluación la realizó la investigadora como facilitadora del programa. Los resultados de estos de tres tipos de evaluación se reflejaron en los registros anecdóticos que se elaboraron de cada sesión de trabajo y permitieron valorar el desarrollo del programa desde estas tres perspectivas. Consideraciones finales La responsabilidad puede convertirse en un valor regulador de la actuación de los niños. Por eso es importante valorar a la actividad física y el deporte como medios potenciadores de este valor en los escolares. Resulta necesario diseñar programas con actividades que estimulen la educación de este valor para contribuir a la formación integral de los niños en situación de riesgo social en Venezuela. En las fases establecidas en el programa de intervención aplicado las actividades físicas y deportivas se seleccionaron teniendo en cuenta el compromiso, la participación y la disciplina. Así se contribuye a educar el valor responsabilidad de los escolares de 10-11 años en situación de riesgo social, para obtener logros progresivos en los niños y niñas y alcanzar los objetivos propuestos. Referencias bibliográficas Adams, S. (2001) Formación de valores en el periodo de actividades colectivas en niños de los centros preescolares de la UPEL, Instituto Pedagógico de Barquisimeto. Aguirre, M- (2003) Programa sobre educación centrada en valores dirigido a docentes de segunda etapa de Educación Básica, Barquisimeto, UPEL. Alfonso G. (2008). Valores y vida cotidiana. Editorial Ciencias Sociales. La Habana. Báxter Pérez, Esther. (2002) ¿Cuándo y cómo educar en valores? La Habana, ICCP. Carreras LL. Y otros (2002) materiales y textos, recursos y técnicas. Cómo educar en valores. Séptima edición. Narcea, S.A. Ediciones Madrid. Chacón, N. (1999). Formación de valores morales. Proposiciones metodológicas. La Habana. Editorial Academia. Constitución de la República Bolivariana de Venezuela (1999). Gaceta Oficial N° 5453, (Extraordinaria), Marzo 24, 2000. Danish, S.; Hellen, V. New roles for sport psychologist: teaching life skills through sport to at-risk youth. Quest, n. 49, p. 100-113, 1997. Del Toro, M. y col. (2001). Hacia una reflexión necesaria: La formación de valores en los deportistas. Un reto del sistema cubano de Cultura Física: Revista Acción, La Habana. 24 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Del Toro, M. (2007). Alternativas Pedagógicas Interactivas para la educación en valores en el polo acuático juvenil. Centro de documentación e investigación, Instituto Superior de Cultura Física, Villa Clara, Cuba. Diseño Curricular del Sistema Educativo Bolivariano (2007) Caracas: Ministerio del Poder Popular para la Educación. Fariñas G. (2007). Psicologia, educación y sociedad. Editorial Félix Varela. La Habana. González Maura, V. (2002): Motivación profesional y personalidad, Editora Universitaria, Sucre, Bolivia. González Maura, V. (2005): Educación de valores y desarrollo profesional. Revista Cubana de Educación Superior, Vol. XX. N°3, pp.78-84. Hellison, D. (1995); Teaching responsibility through physical activity. Champaign: Human Kinetics. Ibarra L. (2007). Psicología y educación. Una relación necesaria. Editorial Félix Varela. La Habana. López A. (2010). ¿Qué entender por Ciencias de la Cultura Física y el Deporte? EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 149, Octubre de 2010. http://www.efdeportes.com/efd149/queentender-por-ciencias-de-la-cultura-fisica-y-el-deporte.htm Moleiro, M. (2003) Iniciación a los valores, Caracas: San Pablo Puig, J.M. y Martínez, M. (2001): Educación moral y democracia. Barcelona: Laertes. Sivira, Y. y col (2011). Programa de actividades físico deportivas para educar el valor responsabilidad de los escolares de 10-11 años en situación de riesgo social en el estado Lara, Venezuela. Informe de investigación. UCCFD Manuel Fajardo. Superka, A. (2002) Desarrollo de valores, Madrid: Anaya. Zaldívar Cordón, Guillermina (2004) Estudio sobre el valor responsabilidad en los estudiantes universitarios de la Cultura Física de Holguín. Tesis de grado (Doctora en Ciencias de la Cultura Física) La Habana, UCCFD “Manuel Fajardo”. 25 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 56.00 - “O perfil de liderança de treinadores de natação brasileiros de categorias de base” Grad. Thania Mara Teixeira Rezende Faria Bacharel em Educação Física - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG Dr. Franco Noce Professor Adjunto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG Dr. André Gustavo Pereira de Andrade Pós-doutorando em Ciências do Esporte- Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Desenvolvimento e Aprendizagem Motora – GEDAM/UFMG Dr. Dietmar Martin Samulski Professor Titular - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG Dr. Varley Teoldo Da Costa Professor Adjunto - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ Universidade Federal de Minas Gerais; Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG O objetivo do presente estudo é identificar o perfil de liderança de treinadores brasileiros de natação de categorias de base. A amostra foi composta por 66 treinadores com média de idade de 37,86 (±10,13) anos e média de tempo da prática profissional de 12,27 (±11,02) anos participantes de Campeonatos de Inverno da temporada de 2011. Utilizou-se a Escala de Liderança Revisada para o Esporte (ELRE), versão auto percepção. Para análise estatística adotaram-se os testes de Friedman com post hoc de Dunn e nível de significância de p<0,05. Os resultados evidenciaram que, quanto ao estilo de decisão, não houve diferença significativa entre os comportamentos autocrático e democrático. Quanto aos estilos de interação, observou-se que os domínios reforço positivo, treino-instrução e consideração situacional foram significativamente maiores do que o domínio suporte social. Conclui-se que o estilo decisão dos treinadores não pôde ser claramente delineado e que o estilo de interação está direcionado para ações que envolvem a melhoria do rendimento dos nadadores. Palavras-chave: Liderança; Treinador; Natação. 26 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 57.00 - “Plan de intervención psicológica para contribuir a la motivacional de los atletas adolescentes de la escuela comunitaria de iniciación y formación del Voleibol, en la cuidad de Caracas – Venezuela” Lic. Hilda Elizabeth Villafuerte Sánchez Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo” El presente trabajo de investigación parte de la revisión de algunas connotaciones de iniciación deportiva, destacando aspectos fundamentales a considerar, lo cual implica orientar a los técnicos hacia este proceso, observándose que la mayoría de estos poseen poca experiencia como entrenadores, no han sido deportistas; lo cual incide en el abandono, desmotivación, desadaptación de los atletas de ahí que se pretende elaborar un Plan de Intervención Psicológica para Contribuir a la Motivacional de los Atletas Adolescentes de la Escuela Comunitaria de Iniciación y Formación del Voleibol, en la cuidad de Caracas - Venezuela. Para ello se utilizarán métodos y técnicas de investigación tales como: la entrevista, la observación, encuesta, test psicológicos, técnicas de relajación, práctica imaginada o visualización y análisis de video. Para cumplir las diferentes preguntas y tareas científicas planteadas se utilizarán los métodos estadísticos para determinar la confiabilidad y validez de los test utilizados y después se calculará los descriptivos (media, moda, desviación típica) de las variables estudiadas. 27 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 64.00 - “Projeto reativar: uma experiência interdisciplinar de avaliação, prescrição, orientação e acompanhamento de um programa de atividades físicas” Flávio André Guedes Ramon Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul - RS Daniel Francisco da Silva Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul - RS O projeto Reativar é uma iniciativa do Departamento de Esportes da Secretaria Municipal de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul-RS, desenvolvido em parceria com a Secretaria de Saúde do município, cujo propósito é estimular a prática regular de atividades físicas, através de um programa orientado por uma equipe multiprofissional (Educador Físico, Médico, Nutricionista, Assistente Social e Psicólogo). O objetivo geral do projeto é oferecer um programa de avaliação, prescrição, orientação e acompanhamento especializado para a prática de atividades físicas, a fim de contribuir para a melhora das condições de saúde e qualidade de vida de seus beneficiários. São previstas a realização de avaliação física biométrica, avaliação médica para o exame de aptidão física para a prática de exercícios, além de acompanhamento nutricional e atendimento psicológico voltado a motivação para a aderência a atividade física. O programa é voltado para adultos de ambos os sexos e tem a duração de 12 semanas, sendo desenvolvido através de três sessões semanais de uma hora, tendo a caminhada orientada como atividade principal. Com o desenvolvimento do programa, se espera colaborar para a adoção ou manutenção da prática de atividades físicas como hábito regular incorporado a rotina diária de seus participantes e desta forma, alcançar os benefícios de saúde e de qualidade de vida proporcionados através do mesmo (melhora do condicionamento físico e da condição de saúde). É importante salientar a intenção de realizar as atividades deste programa de modo contínuo durante o ano, ou seja, concluídas as doze semanas previstas para o acompanhamento de um grupo, imediatamente dar-se- á início a uma nova edição do projeto, beneficiando novo público alvo. Desta forma, se pretende contribuir para a facilitação do acesso do cidadão a prática de atividades físicas, de acordo com o que está previsto na Constituição Federal. Palavras-chave: Atividade física; Avaliação Física; Prescrição de exercícios; Trabalho interdisciplinar. Referências bibliográficas CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e avaliações: em ciências do esporte. 6 ed.Rio de Janeiro: Sprint, 2000. FRANCO, G. S. Psicologia no Esporte e na Atividade Física: Uma Coletânea Sobre a Prática com Qualidade. São Paulo: Manole, 2000. POMPEU, Fernando A. M. S.. Manual de Cineantropometria. 2 ed. Rio de Janeiro:Sprint, 2004. WEINBERG, R.S. e GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. 28 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 67.00 - “Atletas de cristo no Futebol e os sintomas de ansiedade “ Rosângela Vieira Universidade Católica de Pernambuco – Pró-Reitoria Acadêmica Coordenação Geral de Pós-Graduação – Programa de Mestrado em Ciências da Religião Prof. Dr.Luiz Alencar Libório Orientador – Recife/2012 Instituição Financiadora Capes – Prosup Caracterização da Pesquisa Mestrado Pensar o tema Atletas de Cristo no futebol e os sintomas de ansiedade a partir de dados coletados em atletas de futebol em dois clubes do estado de Pernambuco constituem o escopo deste trabalho, como um meio de compreender e analisar o poder da crença e dos ritos na vida desses atletas, até que ponto essa crença pode influenciar no nível de ansiedade dos atletas antes das partidas de futebol. Assim como estudar as formas de manifestações religiosas utilizadas pelos atletas através dos rituais antes de iniciar as partidas. O procedimento metodológico da nossa pesquisa é de cunho qualitativo e descritivo, fizemos uso do método empírico e os dados foram coletados a partir de entrevista estruturada. Nas entrevistas os Atletas de Cristo reconheceram a relevância da fé religiosa em suas vidas assim como a eficácia da crença e dos rituais no meio futebolístico. Na dinâmica do futebol religião e psiquismo estão interligados já que a mente do atleta poderá estar fortemente influenciada pela fé e irá proporcionar novas construções e reconstruções no contexto esportivo. Objetivo da Pesquisa • Atletas de Cristo (ADC) no futebol. • Compreender e analisar como a crença dos Atletas de Cristo, manifesta através dos rituais de fé, pode interferir nos aspectos psicológicos, em especial no nível de ansiedade, antes das partidas de futebol. Método • Modelo de entrevista estruturada; • Método: descritivo/empírico; • Pesquisa: qualitativa; • Sujeitos da pesquisa: 25 Atletas de Cristo; • Idade: entre 18 e 25 anos; • Pertencentes a dois clubes de futebol do estado de PE. Resultados da Pesquisa • ADC: 90% dos atletas realizam os rituais religiosos antes dos jogos, como: “fazer orações em grupo e individual para pedir proteção, ler a Bíblia, cantar hinos de louvor, abraçar os amigos para desejar coisas boas e conversar”. 29 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral • Afirmam que se realizar os rituais antes das partidas: “o Senhor os protege, ficam com mais fé, coragem e acreditam que tudo vai dar certo, o time fica mais unido e eles ficam menos ansiosos e mais tranqüilos”. • 90% dos ADC afirmam que os rituais influenciam no rendimento durante os jogos: “a fé traz coragem, paz e confiança, irão ficar mais próximos da vitória, orando irão jogar melhor e o time vai jogar com muita fé, os colegas irão ajudar uns aos outros e Deus faz com que tudo dê certo para o time”. • Apenas 10% dos ADC não cumprem os rituais e nem acreditam que influencie no rendimento pelos seguintes motivos: “a fé está dentro de cada um, o importante é crer em Deus já que estão sujeitos a tudo dentro do campo, Deus não joga nas partidas, mesmo os atletas jogando bem a vitória não é certa”. • ADC: 90% dizem que cumprindo os rituais de fé, antes das partidas, sentem-se mais tranqüilos, confiantes e seguros: “Jesus dá tranqüilidade, motivação, confiança e segurança pra eles jogarem, aumenta suas capacidades para vencer os adversários, conseguem fazer coisas boas nos jogos, sentem-se mais protegidos e abençoados, ficam mais relaxados e calmos, ficam mais confiantes para alcançarem os seus objetivos”. • T odos os Atletas de Cristo da pesquisa ap resentam sintomas de ansiedade antes das partidas, tais como: “o coração bater mais rápido que o normal (80%), ter medo de não render o seu normal (70%), ficar preocupado com as críticas das pessoas (70%), falar muito sobre o jogo (60%), ter medo de perder (50%), sonhar com a competição (40%), ter mais vontade de ir ao banheiro (30%) e ficar sem paciência (30%)”. Considerações Finais • Os rituais de fé, praticado pelos ADC, baseados em suas crenças religiosas, proporcionam um bemestar psíquico (subjetivo) no ambiente do futebol, por meio da confiança, tranqüilidade, segurança, e consequentemente uma redução no nível de ansiedade, antes das partidas de futebol. • Para os ADC a fé em Deus e os rituais, influenciam no desempenho e na saúde, protegendo-os de lesões e livrando-os de todo mal durante os jogos. • É por meio da crença religiosa e dos rituais de fé no ambiente futebolístico que os ADC conseguem ter controle do elevado nível de ansiedade e dos diversos sintomas fisiológicos presentes antes das partidas de futebol. Palavras-chave: Desportistas; Fé; Ritual; Ansiedade e Práticas sócio-religiosas. Referências bibliográficas ABRUCIO, Marcos; MASSARANI, Luisa. Bola no pé: a incrível história do futebol. São Paulo: Cortez, 2004. ANSELMO, Reichardt. O jogo da vida. Curitiba: RBC, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração Rio de Janeiro, 2002. ________. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ________. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 30 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral ________. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. AZOUBEL, David Neto. O futebol como linguagem: da mitologia à Psicanálise. Ribeirão Preto/SP: Funpec Editora, 2004. BARBOUR, Ian. Quando a ciência encontra a religião. Trad. de Paulo Salles. São Paulo: Cultrix, 2004. BECKER, Benno. Manual de psicologia do esporte e exercício. Porto alegre: Nova prova, 2008. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. 34. ed. Trad. de Centro Bíblico Católico. São Paulo: Ave Maria, 1982. BORDAS, Larousse. 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Este trabalho, recorte de minha dissertação de mestrado, seguindo as orientações de uma pesquisa qualitativa, partiu da análise de um grupo de futebol profissional (atletas, comissão técnica e dirigentes de um clube com grande representatividade nacional e internacional) a partir dos 45 dias de contato diário com o grupo em jogos, treinos, concentração e refeições e da análise institucional do clube selecionado. Para o presente estudo, utilizou-se como referencial teórico a psicologia social, com ênfase nos estudos de Kurt Lewin e Pichon-Rivière. Tais autores nortearam a compreensão acerca dos processos grupais, sustentaram a opção metodológica e embasaram teoricamente as análises. As dificuldades encontradas para analisar a liderança e coesão desta equipe foram muitas, dentre as quais vale destacar a dificuldade ou impossibilidade de acesso às situações e locais sugeridos metodologicamente, as negativas de entrevistas e rejeição da aplicabilidade do teste de livre escolha. Identificou-se a vontade/necessidade do clube em manter ao pesquisador estas limitações. O vínculo criado e papéis assumidos prejudicaram ainda mais as análises. A percepção da importância da liderança (exercida por vários sujeitos no futebol profissional) e da coesão do grupo está presente no futebol profissional tendo a liderança situacional e a democrática maior relevância neste contexto específico. Unitermos: Pesquisa; Futebol profissional; Grupo; Vinculo; Psicologia social. Referências bibliográficas ALLPORT, G. Introdução. In: Problemas de dinâmica de grupo. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1973. BRANDÃO, R. Fatores de stress em jogadores de futebol profissional. 2000. Tese (Doutorado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2000. CARTWRIGHT, D.; ZANDER, A. Dinâmica de grupo: pesquisa e teoria. São Paulo: Herder, 1967. CASTELLANI, R. Em jogo a relação entre pesquisador e clube: Futebol e processos grupais. 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São Paulo: Herder, 1967. 35 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 71.00 - “Auto-eficácia docente e motivação para a realização do(a) profissional de educação física adaptada” Rubens Venditti Jr.; Pedro Winterstein Metrocamp-Veris (Campinas)/ Uninove (São Paulo) Universidade Estadual De Campinas (UNICAMP) A auto-eficácia se caracteriza como a crença nas capacidades individuais de organizar e executar cursos de ação, necessários à realização de determinadas tarefas ou feitos dirigidos a uma meta. Neste trabalho, a auto-eficácia é aplicada na compreensão do controle interno das crenças e percepções que envolvem a prática docente em Educação Física Adaptada (EFA), caracterizada por atender pessoas com necessidades especiais ou em condição de deficiência. Buscou-se identificar e investigar as fontes de (in)formação da auto-eficácia docente para este contexto. A problemática se encontra na análise das possíveis contribuições da auto-eficácia, suas fontes formadoras, a motivação para a realização, bem como associações destes construtos com: satisfação, preferência de atuação profissional e disposição para continuidade docente em EF. Por meio de quatro instrumentos aplicados em 311 profissionais atuantes na área de educação física adaptada, destacam-se alguns fatores e aspectos relacionados à auto-eficácia docente. Os resultados obtidos podem evidenciar as associações da auto-eficácia com a questão motivacional do professor, através de sua satisfação pessoal e disposição para continuar na carreira docente, bem como os níveis de esforço e persistência. Ou seja, as associações entre autoeficácia e motivação docentes podem ser relacionadas às características pessoais (interesse e satisfação), aspectos sociais e comportamentais. A metodologia, através da Análise Estatística de Variância (ANOVA), Regressão Linear e Análise Multivariada (CLUSTERS associativos), promoveu a análise destes parâmetros a respeito de suas capacidades de ensinar. A perspectiva social cognitiva e as propostas de estimulação das fontes de formação da auto-eficácia docente, bem como dos mecanismos autoreflexivos do professor configuraram-se excelentes referenciais, comuns para as discussões sobre as crenças docentes, formação profissional em EFA e atuação com públicos de pessoas com deficiência em estudo(s) anterior(es). Os fatores experiência direta e vicariante são as fontes mais potentes de formação de auto-eficácia docente em EFA, apresentando-se também os aspectos fisiológicos e emocionais diferenciais para o contexto da EFA. Palavras-chave: Auto-eficácia; Motivação; Motivos de realização; Educação física adaptada. 36 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 72.00 - “A importância da motivação na Educação Física e esportes” Rubens Venditti Jr. Metrocamp-Veris (Campinas)/ Uninove (São Paulo); Universidade Estadual de Campinas Rubens Santos Jr. Universidade Estadual de Campinas A motivação humana tem sido estudada em diversos comportamentos dos indivíduos nas mais diferentes situações. De maneira geral, todo comportamento é motivado, não havendo comportamento humano sem uma causa motivadora que o determine (ANGELINI, 1973; WINTERSTEIN, 1992). O fenômeno esportivo, como campo de ação humana, tem merecido grande quantidade de pesquisas e de intervenções da Psicologia do Esporte com a motivação desde praticantes a atletas, das crianças aos idosos, passando pelos jovens e adultos. Os estudos em motivação ocorrem desde a Antiguidade com os filósofos gregos na busca pela força propulsora das ações humanas. Teorias mais recentes, ligadas à Teoria Social Cognitiva, têm demonstrado que a percepção de competência, bem como as expectativas e as avaliações de seus resultados e suas consequências afetam de forma decisiva a motivação dos indivíduos para realização das atividades e tarefas relacionadas à Educação Física e aos Esportes (WINTERSTEIN e VENDITTI JR, 2009). O presente trabalho tem por objetivo resgatar as principais teorias de motivação utilizadas nos esportes e na Educação Física. Os resultados encontrados demonstram que as teorias de auto-determinação, auto-eficácia, clima motivacional, estado de flow, orientação para resultado e expectativas de metas são muito utilizadas no contexto esportivo. Apesar da grande variedade de teorias que a literatura apresenta, há uma aproximação entre a maioria dos conceitos desenvolvidos que tem como origem a Teoria Social Cognitiva. Parece ter havido uma tendência nos últimos anos de diminuição da produção científica da Teoria de Orientação de Metas. Novas pesquisas fazem-se necessárias para melhor entendimento das correlações entre as teorias da motivação na educação e nos esportes e desenvolvimento dos principais conceitos. Palavras-chave: Motivação; Psicologia do Esporte; Educação Física; Esporte; Atividade Física. 37 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 74.00 - “A Psicologia do Esporte em categorias de base de alto rendimento” Adriana Justino Psicóloga no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa. Mestranda de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu. Mariana de Freitas Correa Psicóloga do esporte na Confederação Brasileira de Basketball, Confederação Brasileira de Rugby e Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa. Milena Colette Ribeiro Psicóloga no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa. Maria Regina F. Brandão Pós-doutora. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (Mestrado e Doutorado) e do Curso de Psicologia da Universidade São Judas Tadeu – Brasil. A atuação acontece no CENTRO OLÍMPICO DE TREINAMENTO E PESQUISA – COTP/ SEME que tem como objetivo a formação de atletas em categorias de base em dez modalidades olímpicas: basquete, vôlei, handebol, natação, judô, boxe, luta olímpica, atletismo, ginástica olímpica, futebol. Objetivo Realizar acompanhamento psicológico visando fornecer ferramentas para a otimização do rendimento dos atletas e equipes. Métodos São utilizadas várias ferramentas de trabalho psicológico, tais como: entrevista inicial; entrevista de reavaliação anual; avaliações individuais e de equipes; acompanhamento em grupo com encontros semanais; acompanhamentos individuais; devolutivas para os técnicos com planejamento da ação em conjunto; acompanhamento de treinos e campeonatos. Resultados obtidos O acompanhamento psicológico tem fornecido subsídios para o aperfeiçoamento de habilidades motoras, fortalecimento do trabalho em equipe, ajuda nas soluções de conflitos dentro das equipes esportivas, além de fornecer técnicas de preparação psicológica para incrementar a performance dos atletas. Discussão sobre a experiência O atendimento tem como foco principal a melhoria do desempenho do atleta no esporte, sem, no entanto, perder de vista que o trabalho é realizado com categorias de base e que deve ser considerado como parte de um processo educacional e de formação. 38 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 75.00 - “Ansiedade-traço, ansiedade-estado: uma avaliação dos níveis de ansiedade pré-competitiva de pais de atletas de futsal, da categoria mirim (sub 11)” Telma Sara Queiroz Matos Psicóloga do Esporte; Professora de Psicologia do Esporte na UNIPAC (Faculdade Presidente Antônio Carlos); Psicóloga do Esporte da CBAt, cidade de Uberlândia MG O objetivo deste estudo foi analisar e observar o nível de ansiedade pré-competitiva (ansiedade traço/ ansiedade estado) de pais e/ou mães de atletas de futsal da categoria sub 11, participantes de campeonatos regionais do Triângulo Mineiro, em Uberlândia- MG, sendo estes de escolinhas de esporte públicas e privadas. O contexto social que influencia a participação infantil no esporte é constituído pela tríade: criança, técnico, família. Sabe-se que as relações entre pais e filhos são por si só complicadas. Existem nesta, fatores evidentes de complexidade, como diferença de idade, sexo, interesse, oportunidade. Os pais quando não conseguem lidar com a não evolução dos desempenhos esportivos dos filhos, passam a ter uma relação conflituosa com o esporte competitivo, onde o clima, então prazeroso, adquire uma configuração marcada por estresse e ansiedade. Pesquisadores verificaram que os pais exercem um papel altamente positivo, atuando como motivadores e incentivadores, ou então um papel amplamente negativo na experiência esportiva de seus filhos. Participaram deste estudo, quinze pais e/ou mães de atletas (Categoria Sub-11, do Campeonato Mineiro de Futsal), cidade de Uberlândia. O instrumento utilizado foi: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T). Os resultados encontrados apontam para um nível significativo de ansiedade dos pais, momentos antes dos jogos. Através de observações, constatou-se que estes pais influenciavam diretamente no desempenho de seus filhos, sendo que estes apresentavam desequilíbrio emocional com correspondente queda no seu rendimento durante o jogo. É relevante considerar o trabalho multidisciplinar enquanto princípio educativo organizador e formador de todo o processo do trabalho de iniciação esportiva. Palavras chaves: Ansiedade; Psicologia do Esporte; Competição. 39 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 77.00 - “Indicadores de burnout e das estratégias de coping em atletas de Judô e Natação” Daniel Alvarez Pires Faculdade de Educação Física, Universidade Federal do Pará – UFPA, Castanhal, Brasil. Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Dietmar Martin Samulski Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Varley Teoldo da Costa Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Introdução A síndrome de burnout é considerada uma reação ao estresse crônico e possui como principais características a exaustão emocional, o reduzido senso de realização e a despersonalização. O coping, habilidade para lidar com ou enfrentar situações de estresse, pode ser um elemento efetivo na prevenção e controle do burnout. Objetivo A pesquisa objetivou avaliar os índices da síndrome de burnout e das estratégias de coping e analisar a relação entre essas variáveis em atletas de judô e natação. Metodologia A amostra foi composta por 59 atletas de ambos os sexos, com faixa etária compreendida entre 16 e 29 anos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de Burnout para Atletas (QBA) e o Athletic Coping Skills Inventory (ACSI-25BR). A coleta de dados foi realizada no período de pré-temporada. Para a análise dos dados, foram utilizados a estatística descritiva, o teste de Kolmogorov-Smirnov e o Coeficiente de Correlação de Spearman (rho). Resultados Os atletas apresentaram valores baixos tanto para a síndrome de burnout quanto para suas dimensões. Tais valores estão em consonância com a tendência de que há reduzidas possibilidades de que atletas com burnout sejam identificados em larga escala, visto que o abandono do esporte é uma das principais consequências da síndrome. Os valores das dimensões de coping apontaram maiores frequências de preparação mental e treinabilidade. Foram encontradas correlações negativas e moderadas entre a dimensão reduzido senso de realização esportiva da escala de burnout e a dimensão confiança/ motivação da escala de coping, corroborando a compreensão de que a síndrome de burnout pode estar relacionada à ausência ou à diminuição da motivação. Não foram encontradas fortes correlações entre burnout e coping. Palavras-chave: Burnout; Coping; Esporte 40 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 80.00 - “Tomada de decisão e arbitragem” Ana Cristina Macedo Sampaio Faculdade de Tecnologia e Ciências Verena M. Freire Faculdade de Tecnologia e Ciências Característica da Pesquisa Iniciação Científica Resumo A arbitragem é um dos aspectos mais polêmicos da competição esportiva, sendo frequentemente citada por atletas e dirigentes como responsável por seus insucessos e fonte de estresse. As divergências relacionadas às decisões dos árbitros podem ocorrer por diferença nos ângulos de observação ou nos critérios subjetivos criados para as tomadas de decisão. Durante os Jogos Olímpicos de Londres 2012 também houve erros de arbitragem e alguns levaram, inclusive, a mudanças nas decisões dos juízes. Com o objetivo de compreender o processo de tomada de decisão dos árbitros esportivos, elaborouse esta pesquisa descritiva, documental e bibliográfica. Utilizou-se como fonte de dados a observação de vídeos com as competições dos Jogos Olímpicos de Londres e a leitura de artigos divulgados na imprensa brasileira, espanhola e argentina a respeito desses eventos. Os resultados foram analisados à luz da Psicologia Cognitiva e sugerem que a tomada de decisão pode ser falha, seja por componentes subjetivos ou por limitações no ângulo de visão dos árbitros. Conclui-se, portanto, que para alcançar resultados mais justos é necessário evoluir na compreensão sobre o tema e também estudar como os recursos tecnológicos podem auxiliar na busca de decisões mais acertadas, que minimizariam erros, polêmicas e incertezas acerca das marcações da arbitragem esportiva. 41 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 82.00 - “Fontes de stress e estratégias de coping em alpinistas experts” Mário Neves Universidade de Vigo, Espanha Instituto Superior da Maia – ISMAI, Maia, Portugal. Daniel Francisco da Silva Universidade de Vigo, Espanha. A. Rui Gomes Escola de Psicologia. Universidade do Minho, Braga, Portugal. O Alpinismo é uma modalidade praticada em ambiente de alta montanha, que implica diferentes formas de progressão em variados tipos de terreno (neve, rocha ou gelo). O facto de se desenvolver num ambiente adverso ao organismo, envolvendo situações potencialmente perigosas, tornam o alpinismo uma modalidade com particularidades únicas no desporto. A incerteza e o risco caracterizadores da prática do alpinismo de alto nível, embora constituam aspetos aliciantes e motivadores para os seus praticantes, são, igualmente, fatores que fazem um forte apelo à condição psicológica do alpinista. A presente investigação, realizada no âmbito de doutoramento, analisa as fontes de stress na prática do alpinismo expert e as respetivas estratégias de coping para lidar com aqueles stressores. Para tal, recorremos a uma metodologia qualitativa através de uma entrevista semiestruturada e aprofundada, seguindo uma lógica indutiva no processo de análise dos dados. Participaram neste estudo dez alpinistas experts, cinco de nacionalidade portuguesa e cinco de nacionalidade espanhola, com uma média de idades de 40,5 ± 8,8 anos. Todos os alpinistas participantes no estudo apresentam uma larga experiência e significativo currículo no alpinismo (M= 24,2 ± 7,2 anos de experiência). Os resultados revelaram um conjunto de fontes de stress que representam fatores intrínsecos à modalidade, tais como, o risco de queda, risco de acidente ou a descida/regresso do cume. Para lidar com as situações de stress, os alpinistas recorreram, principalmente, a estratégias como o confronto ativo, o planeamento e análise da situação, o controlo de pensamentos e emoções negativas e a reavaliação positiva perante a adversidade. Estes resultados indicaram o recurso a estratégias de coping centradas no problema e/ou centradas na regulação das emoções, o que se enquadra com estudos realizados noutros contextos desportivos com atletas de elite. Nesta comunicação serão ainda analisadas e discutidas as implicações para a investigação e prática desportiva dos resultados obtidos. Palavras-chave: Alpinismo; Stress; Risco; Coping. Referências bibliográficas Burke, S., & Orlick, T. (2003). Mental Strategies of Elite Mount Everest Climbers. Journal of Excellence (8), 42-58. Delle Fave, A., Massimini, F., & Bassi, M. (2003). Quality of Experience and Risk Perception in High-Altitude Rock Climbing. Journal of Applied sport psychology, 15, 82-98. 42 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Dias, C., Cruz, J., & Fonseca, A. (2009). Emoções, stress, ansiedade e coping: estudo qualitativo com atletas de elite. Rev. Portuguesa Ciências do Desporto, 9(1), 9-23. Fletcher, D., Hanton, S., & Mellalieu, S. (2006). An organizational stress review: Conceptual and theoretical issues in competitive sport. In S. Hanton & S. Mellalieu (Eds.), Literature reviews in sport psychology (pp. 321374). NY: Nova Science. Gomes, A. R. (2011). Adaptação humana em contextos desportivos: Contributos da teoria para a avaliação psicológica. 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M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP Introdução Embora o trabalho de formação de atletas do São Paulo FC tenha recebido a atenção de profissionais de psicologia em momentos pontuais do passado, nos últimos três anos o trabalho vem sendo realizado de modo contínuo, visando a integração com as demais áreas (Social, Técnica, Pedagógica, etc.) e estabelecendo planejamentos de médio e longo prazos. Objetivos O objetivo deste trabalho é o de apresentar o método e o planejamento da atuação da Psicologia do Esporte no Centro de Formação de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube. Resultado Marcada como uma etapa de transição, na adolescência o indivíduo se vê obrigado a abandonar os modelos infantis em prol da adaptação a um mundo adulto, seguindo um processo de busca pela integridade da noção de si mesmo, que o acompanhará por toda vida. A metodologia de trabalho compreende cinco etapas no processo de formação do atleta. Aos 14 anos contempla-se a iniciação ao cenário do CFA, aos 15, a formação esportiva, aos 16, as transformações no corpo e no status social, aos 17 a demanda por conquistas esportivas e dos 18 aos 20 a inserção no mercado profissional e a realização como atleta. Concebidas como “artes”, cada etapa compõe, de forma sequencial, os temas que propiciam o desenvolvimento psicossocial, com o objetivo de formar atletas cientes do seu papel social e dotados dos instrumentos adequados para atingir altos níveis de rendimento, sendo capazes de mantê-los no contexto esportivo contemporâneo. 44 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 88.00 - “Nacionalidade de atletas e árbitros como variável que interfere na decisão dos juízes de ginástica artística feminina” Verena Freire Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC e Universidad de Las Palmas de Gran Canaria - ULPGC Pesquisa de doutorado – Salvador/Bahia Os erros de arbitragem costumam gerar muitos comentários em todos os grandes eventos esportivos e muitas são as variáveis que podem provocá-los. O objetivo desse trabalho foi verificar se a variável “nacionalidade” dos árbitros e dos atletas pode influenciar na nota final da prova do salto sobre o cavalo na ginástica artística feminina (GAF). Para isso, utilizou-se 4 vídeos que mostravam atletas executando essa prova e os 60 árbitros participantes deveriam julgá-las. A nacionalidade dos árbitros e a das atletas foi alternada, em um desenho fatorial 4x4. Os dados foram analisados com testes estatísticos. O test-t mostrou que nos vídeos 1 e 4 as notas dos árbitros do Leste Europeu eram significativamente mais baixas que as dos sulamericanos (p=.005 e p<.05) e no vídeo 4 elas eram mais baixas que as notas dos juízes da Europa Ocidental (p<.05). Estes últimos deram notas significativamente mais altas que as dos árbitros norteamericanos no vídeo 2 (p<.05). Com relação à nacionalidade das ginastas, usou-se o teste U de Mann-Whitney para comparar cada nacionalidade com o restante da amostra. Observou-se que atletas apresentadas como brasileiras tinham notas significativamente mais baixas que as demais no vídeo 1 (p=.003), o mesmo ocorrendo com as espanholas no vídeo 3 (p<.05). Por outro lado, as notas das romenas foram mais altas no vídeos 2 (p<.05). Os dados obtidos sugerem que a nacionalidade é uma das variáveis que podem influenciar na decisão dos juízes de GAF, merecendo maior atenção entre os estudiosos do tema. Referências bibliográficas Čuk, I., & Pajek, J. (2010). Reliability and validity of judging in mens artistic gymnastics at the 2009 University games. Science of Gymnastics, 2(1), 25–34. Retrieved from http://www.fsp.uni-lj.si/mma_bin. php?id=2010020920143621#page=27 Damisch, L., Mussweiler, T., & Plessner, H. (2006). Olympic medals as fruits of comparison? Assimilation and contrast in sequential performance judgments. Journal of experimental psychology. Applied, 12(3), 166–78. doi:10.1037/1076-898X.12.3.166 Dawson, P., & Dobson, S. (2010). 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A coleta dos dados foi realizada no momento da retirada dos Kits. Para a análise estatística dos dados coletados utilizou-se o teste de Mann-Whitney e ANOVA de medidas repetidas. Resultados Todas as dimensões de motivação foram significativas quanto ao nível geral. Em relação ao gênero, apenas as motivações extrínsecas de regulação externa, de introjeção e de identificação mostraram-se significantes, e, quanto as faixas etárias, os grupos mais jovens apresentaram maior nível de motivação extrínseca. Conclusão Conclui-se que os corredores de rua de Bragança Paulista-SP encontram-se mais motivados extrinsecamente, principalmente os homens e os mais jovens. Palavras-chave: Psicologia do esporte; Motivação; Corrida de rua. 47 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 93.00 - “Atletas juvenis morando em alojamento de um time de futebol: uma investigação fenomenológica*” Rodrigo Lourenço Salomão Centro Universitário de Franca, Uni-Facef Roque Antunes Barreira Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto, EEFERP – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto Este trabalho cumpre uma abordagem psicológica da condição de jovens jogadores de categorias de base que, além de inseridos neste contexto, vivem em alojamentos de Clubes de Futebol. O objetivo da investigação é identificar e compreender o conjunto de experiências típicas vivenciadas por jovens na condição de atleta da base de time de futebol morando em alojamento pertencente à equipe, com ênfase no modo como este sujeito enxerga esta situação e também a maneira na qual ele vive estas experiências. Valendo-se da metodologia de cunho qualitativo, a perspectiva fenomenológica se fez apropriada para o trabalho, uma vez que possibilita o acesso à experiência vivencial do indivíduo, por meio de análise da narrativa acerca de sua experiência. Foram feitas 19 entrevistas em clubes de futebol de primeira divisão do campeonato paulista e mineiro. As entrevistas foram analisadas, segundo os procedimentos de análise fenomenológica após terem sido áudio-gravadas e transcritas, visando à individuação de unidades de sentido da experiência. Esclarecendo os sentidos presentes nas narrativas dos sujeitos, pôde-se descrever um horizonte de experiência essencial a todos os sujeitos. Pelo cruzamento intencional individuaram-se os elementos que caracterizam o fenômeno estudado. Esses elementos compõem as seguintes categorias: Brincadeira X Seriedade; Dificuldade de estar fora de casa; Processo de ambientação; Projeto de profissionalização; Correr atrás. A experiência vivida pelos atletas neste recorte contextual se dá pela interpenetração destes elementos cimentados pela última categoria. O balanço entre sacrifício e meta modula e determina as decisões fundamentais para o posicionamento desses jovens. A justificativa e o valor do esforço de correr atrás constituem os atos espirituais fundamentais do sentido de ser jogador. É nessa dimensão decisória, irrestrita à assunção de estratégias positivas de enfrentamento, que a atuação do psicólogo joga seu papel ético neste delicado contexto de transição. Palavras chave: Categorias de base; Fenomenologia; Psicologia do esporte. Referências bibliográficas Ales Bello, A. (2004). Fenomenologia e ciências humanas. (M. Massimi, e M. Mahfoud, trad.) Bauru: EDUSC. (Original publicado em 2004) Ales Bello, A. (2006). Inrodução a Fenomenologia. (J. T. Garcia e M. Mahfoud. trad.) Bauru : EDUSC. Amatuzzi, M. M. (2007). Pesquisa fenomenológica em psicologia. Campinas: Alínia. Cavalli, R. O.; Mesquita, R.M.; Cavalli, A.S. e Suñé, F. R. (2007). Responsabilidade Social na iniciação esportiva: a inclusão como meta sociopedagógica para a emancipação humana. Em Rubio, K. (Org). Megaeventos esportivos, legado e responsabilidade social. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. pp. 247-265. 48 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Costa, A. da S. (2005) Do futebol a uma nova imagem do homem e da sociedade. Em Lovisaro, M. e Lecy, C.N. (Orgs). Futebol e Sociedade: um olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2005 Frascareli, L. (2010). Os problemas psicológicos do atleta: um olhar fenomenológico para a experiência esportiva. 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Dissertação de mestrado, Programa de Educação Física, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. Ranieri, L. P., Barreira, C.R.A. (2010) A entrevista fenomenológica. Em Anais [do] Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos Qualitativos, IV (pp.213-221). Rio Claro: Unesp Campus de Rio Claro. Rúbio, K. (Org.). (2007). Psicologia do Esporte: interfaces, pesquisa e intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo Weinberg, R. S.; Gould, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. Porto Alegre: Artmed, 2008. *Projeto financiado pelo CNPq. 49 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 95.00 - “Liderança do técnico e coesão de grupo: um estudo com equipes profissionais de Futsal” José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim; Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL. Grupo de Pesquisa Pró-Esporte. Este estudo investigou o nível de coesão de grupo e o estilo de liderança dos treinadores de equipes paranaenses de futsal adulto. Foram sujeitos 122 atletas das equipes do Campeonato Paranaense de Futsal-Chave Ouro 2011. Como instrumentos foram utilizados o Questionário de Ambiente de Grupo e a Escala de Liderança no Desporto. Para análise dos dados, aplicou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov, alfa de Cronbach, Anova de Medidas Repetidas e “U” de Mann-Whitnney (p<0,05). Os resultados evidenciaram que as equipes apresentaram moderado nível de coesão de grupo, com maiores escores nas dimensões integração no grupo-tarefa (Md=7,80) e atração individual para o grupo-tarefa (Md=8,00); os atletas perceberam que seus técnicos apresentavam um comportamento baseado principalmente em treino-instrução (Md=4,20), reforço (Md=4,10) e suporte social (Md=3,70), além de serem mais democráticos (Md=3,40) em suas atitudes e decisões, em detrimento ao estilo autocrático (Md=2,80); a partir da comparação com o nível de coesão de grupo em função do estilo de liderança do treinador, foi encontrada diferença significativa nas dimensões integração no grupo-tarefa (p=0,004) e atração individual para o grupo-tarefa (p=0,008), evidenciando que as equipes que possuíam técnicos com estilo democrático apresentaram maior nível de coesão para a tarefa em detrimento às equipes com técnicos autocráticos. Concluiu-se que o estilo de liderança do treinador (autocrático/democrático) demonstrou ser elemento interveniente na coesão de grupo para a tarefa das equipes. 50 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 96.00 - “Educação experiencial ao ar livre: a Atividade Física de Aventura na Natureza (AFAN) como ferramenta facilitadora do desenvolvimento emocional” Mariana Vannuchi Tomazini; Simone Meyer Sanches A educação experiencial ao ar livre, utilizada na atualidade em diversos países, incluindo o Brasil, consiste em um método pedagógico embasado na maiêutica, que emprega o potencial educativo das experiências seguidas de reflexão e os desafios intrínsecos da aventura em ambientes naturais como recursos pedagógicos. Neste método, a prática do esporte de aventura não é apenas um fim, mas uma ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem, do desenvolvimento físico, cognitivo, moral, social e emocional dos indivíduos. O objetivo deste trabalho consiste na investigação e compreensão do processo de desenvolvimento emocional facilitado pelo presente método. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo de caráter qualitativo. A coleta de dados foi realizada na Serra do Cipó - MG, em um curso que utiliza o método pedagógico em questão, o Curso de Formação de Educadores ao ar Livre FEAL, ministrado pela Outward Bound Brasil, organização mundial pioneira e líder na utilização deste método. O FEAL é um curso no formato de expedição, ou seja, possui longa duração, é desenvolvido em ambiente natural remoto, no qual educandos e instrutores percorrem trajetos de modo autossuficiente, munidos dos alimentos e equipamentos necessários para que a expedição seja realizada com segurança. O curso envolve a realização de duas modalidades de Atividades Físicas de Aventura na Natureza – AFAN, o trekking e o montanhismo e possibilita vivências educacionais contínuas, progressivas e desafiadoras. Dentre os participantes, colaboraram com a pesquisa seis educandos e dois instrutores do curso. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas logo após a finalização do FEAL, ainda no contexto em que o curso foi realizado e, seis meses após o término deste, foi aplicado um questionário via email, para investigar a repercussão e a aplicabilidade dos aprendizados do curso na vida dos educandos. Os dados coletados foram transcritos, categorizados e submetidos ao processo de Análise de Conteúdo de Bardin (1977). Os resultados demonstram que a realização do curso ofereceu aos educandos uma oportunidade positiva de superação de adversidades e de desenvolvimento emocional. Dentre as habilidades emocionais desenvolvidas através da realização do curso estão o aprimoramento da capacidade de resiliência dos educandos; o conhecimento dos próprios limites, potencialidades e recursos interiores, ou seja, o autoconhecimento; a percepção da relevância da introspecção e do autoconhecimento no cotidiano; a ampliação do autocuidado; o desenvolvimento da autoestima, da autoeficácia e da autoconfiança; a capacidade de analisar e manejar riscos na tomada de decisões; a melhor percepção do outro e de si mesmo; a capacidade de lidar com a própria autonomia, com as consequências das próprias ações e de aprender com os próprios erros; maior equilíbrio emocional e bom humor no enfrentamento das dificuldades; capacidade de enfrentar mudanças, desafios, de adaptarse a diversos contextos e de lidar positivamente com a ausência da zona de conforto socioambiental; diversas habilidades sociais, dentre outros. No que tange à aplicabilidade dos aprendizados adquiridos ao longo do curso na vida dos educandos, os resultados mostraram-se favoráveis. Palavras-chave: E ducação experiencial pela aventura; Ambientes naturais; Desenvolvimento emocional; Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN). 51 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral Referências bibliográficas AZEVEDO, C. B. A., Significados e representações da prática de atividade física na natureza, um caminho para a formação do indivíduo. Monografia (Bacharelado em Educação Física) apresentada à Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, 2006. BETRÁN, J. O. Rumo a um novo conceito de ócio ativo e turismo na Espanha: as atividades físicas de aventura na natureza. In: MARINHO, A., BRUHNS, H. Turismo, lazer e natureza. São Paulo: Manole, 2003. BOWLBY, J. Apego: volume I da Trilogia Apego e Perda. 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Manole: 2000. 53 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 97.00 - “O lugar do ensino da disciplina Psicologia Educacional no curso de licenciatura em Educação Física” Camila de Freitas Teodoro Faculdades Integradas FEFISA – Curso de Educação Fisica – Primeiro ano de Licenciatura Área Formação Processo do Trabalho Processos Formativos (formação de profissionais de diferentes áreas; capacitação de trabalhadores de campos diversos) Descrição dos aspectos essenciais da prática profissional O curso de Educação Física proporciona ao Licenciado uma compreensão do papel social e político da escola e o conhecimento da relação entre educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e superior, entendendo esses níveis como contínuos e articulados para que resulte num papel fundamental para o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade como um todo. O papel do Psicólogo professor de Psicologia Educacional neste contexto é de promover a reflexão do papel deste profissional como promotor de saúde não só física, mas também de saúde mental além de instigar a consciência para um papel político pedagógico frente seus educandos. População envolvida Estudantes do Primeiro ano do Curso de Educação Física – Licenciatura. Resultados alcançados A prática docente em Psicologia Educacional na Faculdade de Educação Física, desde Fevereiro de 2012, tem se reinventado através do cotidiano da sala de aula, com as possibilidades advindas da ressignificação do ensino/aprendizagem e dos desafios subjacentes à prática pedagógica, para que nela possamos intervir acadêmica e profissionalmente, em acordo com as Diretrizes Curriculares. Recursos como vídeos, textos reflexivos, trabalhos grupais, quizes e mostras tem se mostrado como recursos eficientes para a compreensão dos fenômenos psicológicos e principalmente a relação do individuo com o ambiente e as formas de intervenção no meio, compreendendo o sujeito como um ser Biopsicossocial! 54 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 100.00 - “Ações na gestão do CRP/06 para o reconhecimento e crescimento da Psicologia do Esporte no Estado de São Paulo” Camila de Freitas Teodoro Faculdades Integradas FEFISA – Curso de Educação Fisica – Primeiro ano de Licenciatura Introdução A Psicologia do Esporte ainda pode ser reconhecida como uma área emergente. É um campo em constante desenvolvimento principalmente pela abrangência das áreas em que o Psicólogo pode atuar. Atualmente as atenções estão voltadas para os grandes eventos esportivos que irão acontecer no Brasil, como a Copa/2014 e Olímpiadas/2016. Diante disto é que o CRP-SP/Subsede do Grande ABC organizou em 2011 uma Roda de Conversa sobre P.E a fim de conhecer profissionais e estudantes que se interessam pela área além de trocar informações sobre experiências já vividas, e de traçar um panorama das práticas em P.E na região. Resultados/Impactos: Observamos que o tema: P.E poderiam se aprofundar no sentido de contribuir para o crescimento e abrangência da área e inserção de profissionais no campo. Foi realizado um segundo evento para falar de teoria e a prática, onde compareceram 30 pessoas entre Psicólogos, estudantes e outros profissionais. O evento foi marcado pelo histórico e conceitos básicos da P.E além da apresentação da prática enriquecendo as discussões. Já em 2012 foi realizada a I Mostra Paulista de P.E que teve como objetivos: • Conhecer o desenvolvimento das práticas em Psicologia do Esporte em todo Estado de São Paulo • Contribuir através de discussões coletivas possibilidades de atuação dos Psicólogos diante das demandas e desafios encontrados na área; • Integrar psicólogos, estudantes e profissionais do Esporte que atuam e que pretendem atuar na Psicologia do Esporte, em todo Estado de São Paulo; • Reunir subsídios para proposição de políticas públicas na área do esporte • Aproximar e construir organização de uma rede de profissionais de Psicólogos no Esporte. O evento contou com a participação de 250 pessoas e foi possível observar e retratar quais têm sido os maiores desafios e perspectivas dos profissionais e estudantes na área. 55 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 101.00 - “Relación del bienestar subjetivo y motivos para la práctica física-deportiva en enfermos crónico-degenerativos” Rossana Cuevas Ferrera; María Eugenia Tavernier Morga; Juan González Hernández Universidad Autónoma de Yucatán y Universidad de Murcia Bajo la premisa de que un cambio en el estilo de vida que incluya control médico, dieta y actividad física adecuadas, se favorece la calidad de vida del paciente (González y Lavalle, 2004), secretarías gubernamentales e instituciones de salud establecen programas de enlace entre prestaciones médicas y prestaciones sociales que incluyen la práctica regular de actividad físico-deportiva. Teniendo en cuenta que la esperanza de vida en México ha aumentado diez años en las últimas tres décadas y las personas viven más tiempo incrementando con esto la media poblacional en la edad adulta y vejez (Consejo Nacional de Población, 2009), se hace imprescindible atender la manera de cómo puedan mejorar su salud, calidad de vida e independencia a través de los beneficios de la actividad física y el deporte (Mazzeo et al., 1998). Entre los adultos mayores mexicanos, la principal causa de muerte son las enfermedades cardiovasculares (CONAPO, 2009). México tiene el 2º lugar mundial en obesidad y ésta es además, un factor de riesgo para la diabetes tipo 2, hipertensión y dislipidemias. Respecto a la diabetes, posee el 9º lugar en el mundo (Federación Mexicana de Diabetes FMD, 2009) y el grupo de edad con más muertes por diabetes se ubica entre los 40 y 59 años (FMD, 2009). Ante esto, identificar los motivos para la práctica física-deportiva y el grado de bienestar subjetivo en adultos mayores practicantes regulares de actividad física puede orientarnos al mejor desarrollo de programas que promuevan el binomio actividad física-salud. Con tal objetivo se aplicó el Autoinforme de Motivos para la Práctica del Ejercicio Físico (AMPEF), de Markland e Ingledew, 1997, adaptado por Capdevilla, 1999 y la Escala Multidimensional para la Medición del Bienestar Subjetivo de Anguas Plata y Reyes Lagunes, 1999 (EMMBSAR) a 15 adultos integrantes del equipo de cachibol (deporte adaptado) del Centro de Seguridad Social Mérida (IMSS) con un promedio de tiempo de práctica de este deporte de 3.8 años y una media de edad de 60.6. De la muestra el 40% (6) presenta diabetes tipo dos, el 26.7% (4) obesidad o sobrepeso, 26.7 % (4) hipertensión, y el 40% (6) otro tipo de enfermedad crónica. Los adultos de la muestra presentan una relación significativa entre el grado de bienestar subjetivo de evaluación afectivo-cognitiva y los motivos predominantes para la práctica físico-deportiva los cuales fueron, en orden descendente, la prevención y salud positiva, la agilidad y flexibilidad y la diversión y el bienestar. 56 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 102.00 - “Desenvolvendo competências de vida através do esporte: relato de uma experiência” Renata Parente Garcia Coordenadora de Psicologia na ONG VemSer Clarice Medeiros Consultoria Particular Raphael Sacchi Zaremba3 Presidente da ONG VemSer A psicologia do esporte encontra no contexto social um terreno fértil de atuação por existirem muitos jovens envolvidos na prática esportiva, gerando a necessidade de criar oportunidades para um desenvolvimento psicossocial saudável. A adolescência aparece como o momento mais indicado para a atuação do psicólogo esportivo por os indivíduos terem que lidar com as mudanças corporais e sociais. A psicologia do esporte neste âmbito tem como uma de suas principais tarefas o apoio ao desenvolvimento psicossocial através do ensino de competências de vida, permitindo que estes jovens lidem de forma mais eficaz com as exigências da vida. O presente trabalho traz o relato de uma experiência da psicologia do esporte na ONG VemSer – Esporte & Psicologia, que busca transformar a vida de jovens por meio do esporte. O objetivo é demonstrar como o esporte pode servir como um mecanismo de mudança social através do desenvolvimento de competências de vida. Palavras-chave: Psicologia do esporte; Social, Iniciação esportiva; Competências de vida. 57 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 103.00 - “Avaliação da gestão do desporto: qualidade dos serviços” Verónica Morales Sánchez Departamento de Psicología Social Antropología Social - Facultad de Psicología Universidad de Málaga (España) Antonio Hernández Mendo Departamento de Psicología Social Antropología Social - Facultad de Psicología Universidad de Málaga (España) Pablo Gálvez Ruiz Máster Investigación en Actividad Física y Deporte Universidad de Málaga (España) Neste estudo foi elaborado um questionário para avaliar a qualidade percebida do serviço municipais de desportos, aplicada a duas diferentes amostras de 110 e 220, respectivamente, dos participantes. Obteve-se uma estrutura interna composta por onze factores que explicam a variância maior que 50%, em cada sub-escala. A consistência interna foi satisfatória com valores de critério acima .70 e resultados de análises de confirmação fator mostram-se adecuada para os índices considerados. Desta forma, os resultados sugerem que o questionário tem adequadas propiedades psicométricas para avaliar a percepção dos usuários de um serviço municipais de desportos. Palavras-chaves: Qualidade de serviço; Avaliação de qualidade; Serviços de esportes; Qualidade percebida. 58 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 107.00 - “Psicologia no tênis: relato de uma experiência numa academia de São Paulo” Rodrigo Scialfa Falcão WBT Team Competition Relato de experiência. Objetivo A WBT team competition é uma equipe multiprofissional que atua com jovens tenistas, está localizada em duas academias da cidade de São Paulo, possui cerca de trinta alunos sendo que dez desses competem com regularidade e estão tentando se profissionalizar no esporte. Dentro desse cenário o trabalho do psicólogo do esporte também é contemplado, sendo realizados atendimentos individualizados com os alunos mais velhos (15 a 19 anos) e oficinas em grupo com os alunos mais novos (12 a 14 anos). Método Nos atendimentos individuais é possível realizar uma preparação psicológica, observação de treinos e alguns jogos. Com os alunos mais jovens abordamos temas cotidianos da modalidade como: concentração, rituais, atenção, metas, disciplina, etc. Resultados Como resultado, um desses atletas conseguiu no final do ano passado fazer seu primeiro ponto no circuito ATP e já está jogando profissionalmente. O restante dos alunos tem se desenvolvido aos poucos na modalidade, principalmente, vêm colocando em prática os ensinamentos da psicologia do esporte em seu cotidiano. 59 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 109.00 - “Desafios de uma assessoria em Psicologia do Esporte: a intervenção junto a uma equipe de Kung Fu Wushu de Brasília” Júlia Capute Corrêa Pinto; Paulo Vinícius Carvalho Silva A prática profissional ocorreu na Escola de Kung Fu Wushu de Brasília, entre agosto de 2009 e setembro de 2010, realizada pelos psicólogos Júlia Capute e Paulo Vinícius que submetem este trabalho. O objetivo foi realizar uma Assessoria em Psicologia do Esporte junto a equipe adulta que participa de campeonatos nacionais visando o aumento do rendimento nos treinos e competições. Foram realizadas observações, entrevistas e reuniões em grupo para tratar de temas, técnicas e avaliações em foco durante a intervenção. O método empregado compreendeu a introdução às técnicas de visualização, autorregulação, ativação e construção de sentenças afirmativas, com a respectiva instrução para o uso das técnicas, feedback e avaliação/discussão de seu uso. Foram aplicados e avaliados, ainda, dois inventários em Psicologia do Esporte. Apesar de o rendimento ter tido melhora sutil, os resultados da intervenção foram considerados expressivos, pois a comunicação entre os atletas e entre eles e o mestre melhorou qualitativamente, os atletas expressaram maior confiança em suas rotinas e o mestre considerou positiva a intervenção, principalmente em relação ao planejamento. Apesar de a experiência ter sido considerada bem sucedida pelos psicólogos, atletas e mestre, a falta de remuneração e a precariedade das condições de trabalho dificultaram o alcance de resultados mais expressivos. Constatou-se a necessidade de intervenção a longo prazo e de maior volume para alcance de resultados mais notáveis. Palavras-chaves: Psicologia do Esporte; Alto rendimento; Kung Fu Wushu. 60 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 114.00 - “Avaliação da atenção em um grupo de crianças praticantes da modalidade Tênis de Mesa” Luciana Angelo; Ivan Rabelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio Confederação Brasileira de Tênis de Mesa - CBTM O Tênis de Mesa apresenta-se como uma modalidade de alta complexidade exigindo conhecimento do espaço, tempo e velocidade em relação a superfície da mesa, o revestimento das raquetes e o grau de iluminação do ambiente. Neste contexto, a atenção do atleta a determinados estímulos durante o jogo constitui aspecto importante para o desempenho do mesmo. O presente trabalho foi realizado durante o processo de seleção do Projeto de Identificação de Talentos do Tênis de Mesa do Brasil 2012 tendo uma equipe técnica composta por treinadores, professores de educação física e psicólogos do esporte. Fizeram parte deste grupo meninos e meninas entre 8 e 11 anos de idade que passaram por Seleções Estaduais e foram escolhidos por revelarem certa facilidade na execução dos movimentos específicos, no entendimento das orientações técnicas e táticas apontando resultados esperados. Na avaliação da atenção, a amplitude da atenção, a alternância, a seletividade e a sustentação são componentes considerados primordiais e que fornecem condições de revelar aspectos a serem desenvolvidos para o bom desempenho do atleta. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi a versão brasileira do Color Trails Test (CTT)- Teste de Trilhas Coloridas (TTC). Como este instrumento apresenta uma tabela de correção elaborada para a faixa etária dos 18 aos 86 anos, o objetivo foi iniciar o processo de normatização para a avaliação de amostras no contexto esportivo. O teste foi aplicado em 14 crianças, sendo oito meninos e seis meninas, com faixa etária média de 10 anos, no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira – Clube de Regatas Tietê, em julho de 2012. Como resultados preliminares, o TTC apresentouse como um instrumento de fácil compreensão e resolução, sendo atrativo para a população escolhida e demonstrando resultados positivos para aplicabilidade em larga escala em população infantil. Palavras-Chave: Avaliação atenção; Processo de normatização. 61 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 115.00 - “A comunicação virtual no contexto esportivo de alto rendimento” Luciana Angelo; Gabriela Gonçalves; Katia Rubio Confederação Brasileira de Tênis de Mesa - CBTM O presente relato de experiência aborda as orientações psicológica e profissional mediadas por computador, reconhecidas pelas Resoluções CFP no. 012/2005 (ainda vigente) e CFP no. 011/2012 (que passará a vigorar dia 25/12/2012) que regulamentam o atendimento psicoterapêutico e outros serviços psicológicos. Esta discussão se faz necessária com o advento constante de equipamentos e aplicativos tecnológicos utilizados genericamente pela sociedade civil, que disponibilizam formas de comunicação, muitas gratuitas e viabilizam o contato contínuo entre profissionais de uma mesma equipe. No caso desta experiência, a equipe de psicologia do esporte composta por três profissionais, realizou no primeiro semestre de 2012, serviço de avaliação e acompanhamento psicológico presencial junto aos atletas que compõem a Seleção Brasileira de Tênis de Mesa. As atividades presenciais ocorreram no Centro de Treinamento da Seleção Brasileira (Clube de Regatas Tiête), no Instituto Vita e no Centro de Treinamento da Equipe de São Caetano do Sul compreendendo a avaliação psicológica, devolutiva e os atendimentos psicoterápicos voltados a treinamento de habilidades mentais. Os atendimentos virtuais realizados em média 05 vezes ao mês em decorrência dos deslocamentos constantes dos atletas foram realizados via skype, e-mail e torpedo focando a orientação psicológica (fortalecendo os treinos mentais) e a orientação profissional (comportamentos relacionados à relação técnico/atleta, atleta/arbitragem, atleta/atleta). Foram selecionados dois casos de atendimento de atletas onde o uso dos recursos tecnológicos ocorria devido a moradia em outra cidade, deslocamento dificultado por motivo de lesão e por avaliarem que o contato virtual auxiliava a manutenção da motivação extrínseca, do foco na competição e no tratamento da lesão. Sugere-se que o uso de tecnologias se apresenta como uma ferramenta eficaz na continuidade do serviço psicológico mesmo que o profissional não se faça de “corpo presente”, mas sim, de “corpo atuante” através das variadas formas de comunicação. Palavras-Chave: Orientação psicológica; Orientação profissional; Recursos de comunicação on-line. 62 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 116.00 - “A utilização da prática encoberta em nadadores” Luara Maria de Freitas Lobo PUC- SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-SP) A presente pesquisa foi uma replicação do trabalho de Scala (1997) e teve o objetivo de verificar se a Prática Encoberta (PE) tem efeito sobre a velocidade na natação. O desempenho dos participantes foi avaliado pelo tempo que cada um levou para nadar 100 metros nos estilos borboleta e costas, em uma piscina de 25 metros (semi-olímpica) e coberta. O procedimento foi realizado de acordo com um delineamento experimental de linha de base múltipla entre sujeitos registrando-se o tempo gasto por cada participante para nadar “tiros” de 100 metros nos dois estilos, antes e depois da variável experimental (prática encoberta) ser introduzida. Foram participantes quatro nadadores de um clube de São Paulo que assinaram o Termo de Consentimento Live e Esclarecido antes do início da coleta de dados. A prática encoberta foi induzida a partir de um roteiro lido pela pesquisadora para cada participante em sua 1a. sessão da fase experimental. Foram registrados os tempos de cada participante para nadar os 100 metros tanto nas sessões de linha de base quanto nas sessões experimentais. Foram registrados também dados qualitativos obtidos a partir de perguntas feitas pela pesquisadora a cada um dos participantes, ao final das sessões, sobre como tinha sido para ele aquele “tiro”. Embora os registros da velocidade da resposta de nadar tenham sido feitos para os dois estilos de nado, a PE foi empregada apenas no estilo costas. A medida de tempo do nado no estilo borboleta serviu como um controle para comparar o efeito da variável experimental sobre a velocidade dos participantes. Os resultados mostraram que todos os participantes melhoraram os tempos nos tiros de costas na 1a sessão experimental, quando foi introduzida a PE, em comparação aos desempenhos apresentados nas sessões de linha de base. No decorrer das sessões experimentais, o tempo dos quatro participantes para nadar 100 metros foi aumentando, sendo necessário retomar a explicação sobre a prática encoberta dada na 1a sessão experimental. Em alguns casos, foi também necessário reler o roteiro, pois alguns participantes tinham dúvidas quanto a algumas passagens do mesmo. Após reler o roteiro, os participantes voltaram a diminuir o tempo, o que possibilita afirmar que a prática encoberta teve influência sobre a velocidade da resposta de nadar dos participantes. Os dados qualitativos revelaram que para os participantes havia uma diferença entre se ver nadando e se sentir nadando, o que poderia ser explicado pela diferença entre as variáveis de controle sobre a resposta de nadar. Revelaram, também, que algumas variáveis presentes no ambiente público em que foram realizadas as sessões – a presença do técnico e de outros nadadores – podem ter funcionado como operações motivadoras e alterado a resposta de nadar (velocidade). Palavras-Chaves: Análise do Comportamento; Natação; Prática Encoberta. 63 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 119.00 - “A essência da luta corporal como expressão de sua ética: contribuições da Psicologia Fenomenológica” Cristiano Roque Antunes Barreira Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (USP) Recentemente as artes marciais e os esportes de combate experimentaram uma crescente popularização, trazendo à tona questões éticas referentes ao fato de serem práticas que, eventualmente, se confundem com ou se convertem em violência. Nenhuma casualidade justifica tal fato, o que o justifica é a própria natureza combativa em que, assim como na ação violenta, visa-se golpear o corpo do adversário. A contribuição da psicologia fenomenológica diz respeito à possibilidade de esclarecimento dos fenômenos em questão por meio do desvelamento de sua intencionalidade própria, a fim de distinguilos e evidenciar a orientação psicológica mais condizente às práticas esportivas e aquelas orientações inadequadas a seu sentido normativo. Fundando-se na fenomenologia clássica, a metodologia cumpre a redução eidética com variação imaginativa, extraindo os elementos constitutivos do fenômeno examinado. Com a modificação da atitude natural para a fenomenológica, são reconhecidas as variações no interior do fenômeno combate. Os resultados evidenciam que tanto artes marciais quanto esportes de combate equivalem ao sentido da luta corporal, cuja motivação se encontra em si mesma. Esse sentido se expressa como sendo sua ética própria, em que há disponibilidade mútua entre os combatentes no enfretamento de um desafio comum: restringir a mobilidade corporal alheia enquanto se evita ter a própria mobilidade corporal dominada. Psicologicamente o desafio da luta corporal é um desafio ao adversário e a si mesmo, na medida em que procura não ceder às oscilações psíquicas que por um lado podem conduzi-lo à violência, por outro, à indulgência, num esforço de sustentação do espírito de luta. Para a psicologia do esporte, antes de um simples problema de regulação esportiva que delimite as ações se propondo a excluir de cena a violência, trata-se de uma questão de ordem intencional e, portanto, de conduta ética, cujos efeitos recaem na intervenção educativa e no acompanhamento de atletas. Palavras-chave: Psicologia fenomenológica; Ética; Artes marciais; Esportes de combate. Referências bibliográficas BARREIRA, C. R. A. (2010). Fenomenologia da luta corporal e da arte marcial. Em: IV Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos Qualitativos - SIPEQ. Em Anais Seminário Internacional de Pesquisa e Estudos Qualitativos, IV, (pp. 1-8). Rio Claro: SE&PQ. Recuperado em 20 de maio, 2012, de http://www.sepq.org. br/IVsipeq/anais/artigos/OBS3.pdf BARREIRA, C. R. A. (2012). Os valores na pedagogia das lutas, artes marciais e modalidades esportivas de combate. Em: Franchini, E. & Del Vechio, F.B. (Orgs). Ensino de Lutas: Reflexões e Propostas de Programas. Scortecci: São Paulo, p. 28-46. HUSSERL, E. (2006). Idéias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica. (M. Suzuki, Trad.). Aparecida: Idéias& Letras. (Original publicado em 1911). 64 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 122.00 - “Enfrentamiento e inteligencia emocional en taekwondoines del Estado de Yucatán: efectos de un programa de intervención” Nayeli Guzmán Gutiérrez; Elías Alfonso Góngora Coronado Universidad Autónoma de Yucatán (UADY) Esta investigación tuvo como objetivo evaluar el efecto de un programa de intervención de inteligencia emocional en los estilos de enfrentamiento en taekwondoines del estado de Yucatán. Se aplicaron dos instrumentos uno de ellos The Coping Styles in Sport Iventory (CSSI; Anshel & Williams, 2000), traducida al español, y la escala Spanish Modified Version of the Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24 FernandezBerrocal, Extremera. y Ramos, 2004). La muestra estuvo integrada por 23 deportistas de taekwondo de una academia privada del Estado de Yucatán, de los cuales el 60.90% eran hombres y el 39.10% eran mujeres. Se observó que el programa de inteligencia emocional implementado tuvo efectos estadísticamente significativos en los deportistas; tales efectos fueron un incremento en los niveles de inteligencia emocional en los taekwondoines que produjo cambios significativos en los estilos de enfrentamiento. Por lo anterior se concluye que el programa aplicado tuvo efectos significativos en la muestra de taekwondoines estudiados. Palabras clave: Enfrentamiento; Inteligencia Emocional; Estrés; Taekwondoines; Deportistas. Referencias bibliográficas Anshel, M. & Williams, L. (2000). Cognitive style in adolescent athletes. Journal of Sport Behavior Fernández-Berrocal, P., Extremera, N. y Ramos, N. (2004). Validity and reliability of the Spanish modified version of the Trait Meta-Mood Scale. Psychological Reports, 94, 751-755. 65 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 129.00 - “Acompanhamento psicológico de atleta do skate lesionado” Suzana de Mello Contieri Universidade Metodista de São Paulo O trabalho trata-se do relato de experiência sobre intervenção psicológica com atleta do skate lesionado, levando-se em consideração a atuação da equipe multidisciplinar. A atuação prática teve por objetivos acompanhar atleta lesionado no processo de reabilitação em situação pós-operatória e compreender os processos psicológicos para a superação da lesão e condição de impedimento/afastamento temporário da prática esportiva. Foram realizadas duas entrevistas abertas com foco no relato da história de vida e as sessões de aconselhamento psicológico aconteciam a partir do acompanhamento das sessões de fisioterapia, preparação física e treino na rampa de skate. As intervenções multidisciplinares aconteceram no período de sete meses – da cirurgia até a participação na competição. Na intervenção psicológica o relato de sua história de vida foi fator fundamental para a percepção do atleta sobre o enfrentamento de situações adversas e os recursos psíquicos utilizados para a superação destas e manutenção de sua força realizadora. A partir do fortalecimento de suas potencialidades e reconhecimento de sua condição física, social e psicológica foram reorganizadas suas metas de desempenho a curto e médio prazo. Constatou-se também uma significativa melhora em sua condição física, embora ainda sinta dor e consequente medo de nova lesão; e em sua condição psicológica observa-se progressão em seu estado de ânimo e equilíbrio emocional, evidencia-se desta forma a necessidade de continuo acompanhamento e intervenções pois outros fatores externos como família, patrocínio, outra atividade profissional etc interferem em todo o processo de reabilitação. As experiências vividas junto ao atleta do skate permitiram perceber a necessidade da atuação do psicólogo do esporte para a compreensão da subjetividade e as relações com este contexto/modalidade esportivo. No esporte de aventura e radical o atleta reconhece as emoções, o medo da lesão e o impacto psicológico na realização da atividade esportiva, porém, intervir em tais aspectos é algo novo, ineditista. 66 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 143.00 - “A atuação da Psicologia do Esporte no Centro de Formação de Atletas do São Paulo Futebol Clube” Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP) Introdução No CFA de Cotia o trabalho da psicologia está inserido filosófica e metodologicamente no departamento social, também responsável pelo desenvolvimento acadêmico dos jovens atletas e pela atuação da assistência social, que presta auxílio como ponto de contato junto às famílias e promove ações que visam ampliar a percepção de papel social e de comunidade nos atletas. Objetivos O objetivo deste trabalho é o de apresentar a atuação da psicologia do esporte no Centro de Formação de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube. Resultados A metodologia do trabalho se divide em dois grandes momentos: nos primeiros dois anos depois da chegada dos atletas no clube, dos 14 aos 15 anos, e nos 4 últimos anos nos quais o atleta se aproxima da equipes principal, entre 16 e 20 anos. No primeiro momento a ênfase recai sobre a formação do individuo como ator social e como ser dotado de valor e identidade. No segundo, os elementos da competitividade e gestão do desempenho se somam ao processo, na medida em que a cobrança por resultados aumenta e se torna mais evidente a necessidade da formação de uma identidade esportiva e profissional no atleta. Assim, os métodos de intervenção são planejados de maneira que se insiram no contexto de formação humana e atlética, contemplando diferentes técnicas que, ao mesmo tempo em que visam formar atletas de alto rendimento, buscam honrar o compromisso social da psicologia. 67 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 144.00 - “Perfil ou personalidade?: A utilização de instrumentos de Avaliação no Centro de Formação de Atletas do São Paulo Futebol Clube” Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP) Introdução A avaliação psicológica é uma forma de buscar dados objetivos, explicar e entender fenômenos, compreendendo os sentidos e significados existentes na relação do individuo consigo e com o meio. Compreender a dinâmica entre corpo e mente de um atleta é fundamental para que o mesmo tome consciência de suas capacidades e limitações, buscando eficiência e eficácia em suas ações dentro do contexto competitivo. Objetivos O objetivo é o de apresentar os instrumentos de avaliação empregados na atuação da psicologia do esporte, assim como refletir sobre suas formas de utilização e finalidades. Resultados O processo de psicodiagnóstico esportivo apresenta como finalidade maior o conhecimento das características individuais ou coletivas. Para este processo instrumentos como entrevistas, testes objetivos e projetivos, são utilizados como ferramentas para identificar aspectos emocionais e interpessoais no auxilio da compreensão do sujeito e a dinâmica entre tais elementos com o meio. Os instrumentos utilizados no processo de psicodiagnóstico esportivo no C.F.A. Laudo Natel foram escolhidos pela validação junto aos órgãos competentes, pela facilidade na operacionalização e pela possibilidade do desenvolvimento de estudos longitudinais. Os instrumentos dividem-se em avaliações da dinâmica interpessoal, baterias de personalidade, anamneses do setor social, além das observações e entrevistas realizadas pelos profissionais da área. 68 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 148.00 - “A influência do gênero, idade, número de treinadores, lesões e titularidade, no estado psicológico nos jogadores de Futebol Henrique Martins ISMAI JoaquínDosil Universidade de Vigo Luís Salgueiro ISMAI A relação entre os aspectos psicológicos e o rendimento dos jogadores de futebol tem sido objecto de múltiplas investigações, desde o aparecimento da Psicologia do Desporto. O grande objetivo é tentar encontrar variáveis que de algum modo possam condicionar o estado psicológico dos jogadores, de forma a encontrar soluções para potenciar o seu rendimento desportivo. Neste estudo, pretendemos avaliar um conjunto de capacidades psicológicas (motivação, coesão, atenção/concentração, ansiedade e autoconfiança) que, pela análise da literatura, interferem no rendimento desportivo e que podem ser condicionadas por determinadas variáveis inerentes aos próprios jogadores de futebol: género, idade, titularidade lesões e número de treinadores com quem treinaram. Foram analisados 128 futebolistas, sendo 85 do sexo masculino e 43 do distribuídos por 15 equipas portuguesas de futebol amador, com idades compreendidas entre os 16 e os 39 anos. O instrumento utilizado para recolha de dados foi o Questionário das Capacidades Psicológicas do Futebolista (QCPF), concebido por Martins e Dosil (2011).A fiabilidade do instrumento (questionário) utilizado é elevada, com um valor de alfa de 0,82. As principais conclusões a que chegamos com os resultados obtidos foram as seguintes: relativamente ao género, as mulheres parecem ser mais coesas do que os homens; à medida que a idade aumenta também aumenta a autoconfiança dos futebolistas de ambos os géneros; a titularidade faz com que as mulheres apresentem maiores índices de atenção/concentração, enquanto que nos homens, essa variável parece não interferir nas suas capacidades psicológicas; quando aumenta o número de treinadores com que trabalham, os futebolistas do sexo masculino apresentam menores índices de ansiedade, enquanto que a mesmavariável, também aumenta a autoconfiança tanto nos futebolistas masculinos como femininos. Exceptuando o número de lesões, todas as variáveis analisadas, interferem com as capacidades psicológicas dos futebolistas da nossa amostra, numa relação que podemos dizer positiva. Palavras-chave: Capacidades psicológicas; Futebol; Variáveis psicológicas; Desporto. 69 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 150.00 - “Alcanzando los objetivos en aguas abiertas: de Olimpiada Nacional Mexicana a Juegos Olímpicos de Londres 2012” Mtra. Karen Anaid Solis González INSTINTO Consultoría en Psicología del Deporte, S.C.; Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Occidente (ITESO de Guadalajara) Los deportistas juveniles en México se enfrentan a su primer etapa de formación en alto rendimiento a partir de los 11 años, la Olimpiada Nacional Mexicana se convierte en el frente preferido para medir sus logros año con año y la misma medición en muchos casos permite llevarlos a competencias internacionales ó integrarlos a Selección Nacional. Las Aguas Abiertas en México es en ésta ocasión la prueba en la que una nadadora juvenil coloca sus habilidades a favor y se fija un objetivo claro que es incrementar su estatus de campeona nacional de categoría a competidora de Juegos Olímpicos. La Consultoría INSTINTO en Psicología del Deporte a través del proyecto “Incubadoras Panamericanas” realiza el entrenamiento mental para generar un estado psicológico competitivo que permita la clasificación a Juegos Panamericanos en Guadalajara 2011 siendo éste el primer paso para posteriormente competir en Londres 2012. El programa de entrenamiento mental para la nadadora estuvo constituido a través del entrenamiento en variables como: autocontrol psicofisiológico con tecnología, aumento de la motivación, del autoconcepto, control de la concentración, toma de decisiones, filosofía de vida y cultura del deporte. El estado psicológico entrenado aunado a sus cualidades deportivas es una amalgama importante para alcanzar metas deportivas y en éste caso haber concluido su ciclo en Londres 2012 exitosamente. Palabras clave: Incubadoras panamericanas; Entrenamiento mental; Autocontrol psicofisiológico y tecnología; Panamericanos 2011; Londres 2012. Referencias bibliográficas Estanol, E. (2012). Alimentando el fuego: maximizando el rendimiento y la resiliencia. Memorias del X Congreso de la Sociedad Mexicana de Psicología del Deporte y de la Actividad Física. México: PSIDAFI Gracz, J., Walczak, M., Wilínska, K. (2007). Seeking new methods of mental training in sport. Studies in physical culture and tourism.14 (1) Haggan, P. (2002) Family Resilience Through Sports: The Family as a Team. The Journal of Individual Psychology. 8 (3): 279-289 Mammassis, G., Doganis, G. (2004). The effects of a mental training program on Juniors pre- competitive anxiety, self – confidence, and tennis performance. Journal of applied sport psychology.16, 118:137.O’ Connor, J., McDermott, I. (1998) Introducción al pensamiento sistémico. España: Urano. Cap.2 70 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 151.00 - “Futebol: mitos e verdades no imaginário social e profissional” Thiago Garcia; Daiane Lima; Thaís Oliveira; Simone Meyer Sanches (Orientadora) Universidade Paulista (UNIP) - Campinas O futebol é um esporte centenário e além de ser a modalidade mais praticada no Brasil tem um papel de grande importância na cultura contemporânea. Em relação à dimensão social inerente a prática do futebol é indispensável apontar a repercussão que tal modalidade esportiva adquire na vida de milhares de jovens do Brasil e do mundo. Desta forma, essa pesquisa buscou investigar as representações sociais relacionadas ao futebol profissional sob a perspectiva de crianças que jogam futebol e de jogadores profissionais. Para isso foram entrevistadas cinco crianças e quatro jogadores profissionais de futebol, sendo realizada posteriormente a análise de conteúdo e categorização dessas entrevistas. Os resultados apontaram para as relações estabelecidas entre as expectativas associadas à profissão de jogador de futebol vivenciadas por crianças que praticam o esporte com as experiências relatadas pelos jogadores. Foi possível identificar também que no imaginário dos jovens atletas o futebol é visto como uma oportunidade de ascensão social e profissional. Já na visão dos profissionais o imaginário e o real não coincidem, já que iniciar uma carreira no futebol envolve expectativas ilusórias que, na maioria das vezes, não são correspondidas. Contudo, foi possível perceber nos relatos que os profissionais sentemse realizados por terem almejado tal posição. Assim, a luta e a conquista mesmo diante de tantas dificuldades parece ter sido benéfica para os mesmos. Os resultados desta pesquisa são importantes para que sejam discutidas as idealizações que pessoas distantes da vida cotidiana dos jogadores de futebol fazem a respeito destes, além de auxiliar profissionais que trabalham com o futebol, direta ou indiretamente, a melhor compreender o fenômeno estudado. Palavras-chave: Futebol; Mito; Imaginário Social. Referências bibliográficas ALCÂNTARA, H. (2006) A magia do futebol. Estudos Avançados, 20 (57), 297-313. RUBIO, K. (2001) O Atleta e o Mito do Herói: o imaginário esportivo contemporâneo. São Paulo: Casa do Psicólogo. 71 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 153.00 - “Autoeficácia e motivação em atletas de Handebol do Paraná” Guilherme Moraes Balbim; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; Lenamar Fiorese Vieira Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte As crenças de autoeficácia são percepções que os indivíduos têm sobre suas próprias capacidades, sendo um aspecto psicológico importante para o desempenho esportivo. Essas crenças de competência pessoal proporcionam a base para a motivação humana, o bem-estar e as realizações pessoais. Este estudo buscou analisar a relação entre motivação, autoeficácia e tempo de prática de atletas de handebol do estado do Paraná. Fizeram parte do estudo 94 atletas (24,32±6,69 anos) participantes dos Jogos Abertos do Paraná 2011 (JAP’s 2011), sendo 65 do sexo feminino e 29 do sexo masculino. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Motivação para o Esporte e Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAEGP). Para análise dos dados foram utilizados os testes Kolmogorov-Smirnov, U MannWhitney, qui-quadrado e regressão logística binária (p<0,05). Os resultados demonstraram que os atletas de handebol apresentaram autoeficácia alta (Md=32,50), sendo que atletas com alta autoeficácia são motivados mais intrinsecamente (p<0,05); houve associação entre tempo de prática na modalidade e autoeficácia (p=0,009); a regressão logística binária demonstrou uma acurácia de predição de 61,6%, apontando que atletas de handebol com tempo de experiência superior a 10 anos têm 3,13 vezes mais chances de apresentar alta autoeficácia (B=1,14; SE=0,44; x2=6,73; IC=1,32 – 7,41). Conclusão Houve relação entre motivação, autoeficácia e tempo de prática, evidenciando que quanto maior o tempo de prática, maior o nível de autoeficácia e de motivação intrínseca dos atletas de handebol. 72 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 154.00 - “Análise da relação entre ansiedade-traço, recuperação e estresse em atletas de Beisebol” Marcus Vinicius Mizoguchi; Nayara Malheiros Caruzzo; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim; Lenamar Fiorese Vieira Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte A ansiedade é uma variável psicológica natural relacionada com pressões imposta ao atleta, podendo modificar de acordo com a personalidade, modalidade esportiva e experiências anteriores. Assim como, o estresse está relacionado a eventos ameaçadores e desafiadores, interferindo no desempenho e no comportamento do individuo. O objetivo do presente estudo buscou analisar a relação entre ansiedadetraço e os fatores estressantes e tranquilizantes em atletas de beisebol. Fizeram parte do estudo 75 atletas (23,6±4,9 anos) da categoria adulta de beisebol, participantes da fase final do campeonato brasileiro no ano de 2011. Para analisar a ansiedade-traço e os fatores de estresse e recuperação dos sujeitos, utilizou-se o Teste de ansiedade competitiva no esporte (SCAT) e o Questionário de estresse e recuperação para atletas (REST-Q) aplicados no início do campeonato individualmente. A análise dos dados foi realizada pela estatística descritiva, utilizando mediana e intervalos interquartílicos; aplicando o teste Kolmogorov-smirnov e o teste U de Mann-Whitney. Os resultados evidenciaram que nos fatores estressores, a dimensão “conflito e pressão” obteve maior mediana (MD=3,00), não havendo predominância de dimensões nos fatores tranquilizantes (p<0,05); ao comparar os aspectos estressantes e tranquilizantes em relação ao nível de ansiedade dos atletas, não houve diferença significativa entre os níveis de ansiedade com os fatores de recuperação (p>0,14), entretanto, indivíduos com ansiedade alta apresentaram maiores níveis de estresse (p<0,05). Conclui-se que os níveis de ansiedade de atletas de beisebol estiveram relacionados positivamente com os fatores estressantes, apresentando maior estresse nos momentos de conflito e pressão durante as competições. 73 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Comunicação Oral 155.00 - “Níveis de motivação e autoeficácia de nadadores” Nayara Malheiros Caruzzo; Marcus Vinícius Mizoguchi; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Guilherme Moraes Balbim; Patrik Felipe Nazario Programa de Pós-Graduação Associado em Educação Física UEM/UEL; Grupo de Pesquisa Pró-Esporte A busca por melhores resultados já superou os aspectos físicos, técnicos e táticos, de modo que a motivação vem sendo considerada preponderante para o sucesso esportivo. Esta, juntamente com a autoeficácia que é entendida como o julgamento das próprias capacidades de execução do movimento, motiva a realização da prática em busca de altas performances. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação entre motivação e autoeficácia em atletas de natação participantes do Campeonato Sul Brasileiro de Natação de 2011. Foram sujeitos do estudo 105 atletas (70 do sexo masculino e 35 do sexo feminino) com idades entre 14 e 23 anos. Como instrumentos utilizou-se a Escala de Motivação para o Esporte (SMS) para verificar os níveis de motivação e a Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAEGP) para verificar o nível de autoeficácia. Para análise dos dados, utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov, U de Mann Whitney e Anova de Medidas Repetidas, considerando p<0,05. Os resultados revelaram que a motivação intrínseca para experiências estimulantes obteve maior mediana (MD=5,22) e a variável desmotivação apresentou menores valores (MD=2,45); ao comparar os níveis de motivação em relação aos níveis de autoeficácia, pode-se observar que atletas com maior autoeficácia são mais motivados intrinsecamente e mais autodeterminados (p<0,04); atletas do sexo masculino apresentam maiores níveis de autodeterminação e autoeficácia quando comparados com as atletas do sexo feminino (p<0,04). Conclui-se que houve relação entre motivação e autoeficácia, destacando que quanto maior a autoeficácia maior a motivação intrínseca, sendo esta mais evidenciada no gênero masculino. 74 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 8.00 - “A visão dos lutadores de mma sobre agressividade dentro e fora do octógono” Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira Universidade do Estado do Pará A prática de MMA vem sendo difundida maciçamente através da mídia e, conseguintemente, influencia no aumento do número de praticantes nas academias de lutas. No entanto, essa nova forma de encarar a luta, traz consigo novos estigmas sociais e uma nova forma de lutadores se comportarem na sociedade. Nesse sentido é importante analisar como o lutador enxergam a agressividade e como a controla fora dos ambientes de treino e luta, e qual sua visão diante de atos agressivos fora desses ambientes. Para uma análise mais contundente é necessário entender, através da teoria, o que explica a agressividade no esporte e o que pode levar um esportista a aflorá-la fora dos ambientes de luta. Por outro lado, é de grande importância poder ver sob a ótica de quem faz a arte acontecer e que sente na pele toda a sensação. Por isso, a visão do lutador sobre a agressividade é tão importante, pois leva a uma compreensão mais sensível e clara de como essa agressividade é colocada nas situações vividas por esses lutados. A pesquisa foi realizada através de entrevistas com praticantes profissionais de MMA que expuseram seus pontos de vista de uma forma bem clara e concisa sobre o tema tratado, de forma que a relação com os pressupostos teóricos ficassem claros e passiveis de uma interpretação lógica e que contribuísse para o arcabouço teórico da Psicologia do Esporte e abrisse maiores campos de discussão das lutas e esportes de combate. Referências bibliográficas BARTHOLOMEU, Daniel; MACHADO, Afonso Antonio; MONTIEL, José Maria. Sobre a agressividade no esporte e sua avaliação. Disponível em: < http://tkdvida.wordpress.com/2010/12/10/sobre-aagressividade-no-esporte-e-sua-avaliacao/ >. Acesso em: 04 mai. 2012. LOBO, R. Haddock. Psicologia dos Espotes. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atlas,1979 SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte. Editora Manole. 1ª Ed. Barueri, SP, 2002. SANTOS, José Cirone dos. A legitimação social do Karatê-Dô Tradicional e o controle da “agressividade”: um estudo da exclusão da ilicitude na prática desportiva. Disponível em: < ffkirj.com/artigolegitimidade. pdf >. Acesso em: 04 set. 2011. SPINK, P. K. Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-construcionista. Psicologia & Sociedade; 15 (2): 18-42; jul./dez.2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n2/a03v15n2. pdf > Acesso em: 17 nov. 2011. TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. 1ª Ed. Editora Atlas. São Paulo, SP, 1987. 75 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 9.00 - “O Dojo Kun, seus conceitos intrínsecos e importância na vida do karateca” Heloiana Karoliny Campos Faro; Isaque Medeiros de Oliveira Universidade do Estado do Pará O presente trabalho objetiva aprofundar os estudos de viés psicológicos e morais sobre o karatêdo sob a perspectiva de seus princípios éticos regentes, o dojokun, assim como buscar a prática da aplicação dos conceitos fundamentais deste. Muito se fala sobre artes marciais, mas pouco sobre os valores humanos que esses podem desenvolver em seus praticantes. O conhecimento dos conceitos fundamentais do dojokun pode levar a uma maior compreensão de como este pode contribuir para o desenvolvimento moral e psicológico de seus praticantes, assim como a importância disso na vida social do praticante. A filosofia em questão foi a escolhida, por ser entendida como fundamental dentro do karatê-do e a que deve servir como parâmetro regente para o comportamento dos praticantes na arte e fora dela. Logo essa possui caráter formador e conceitos psicológicos intrínsecos que levam o praticante a uma nova forma de conduta social, elencando valores e preceitos que até então poderiam não ter sido desenvolvidos neste. A pesquisa foi realizada através de entrevista com Senseis, assim chamados os professores de karatê-do, que possuíam larga experiência na arte e, por isso, possuem um entendimento mais dinâmico de como esses conceitos podem ser desenvolvidos através da prática da arte. Nesse sentido pode-se afirmar que o Karatê-do é um formador psicológico, também, por levar os praticantes a um novo tipo de entendimento da sua função e ação na sociedade. Referências bibliográficas ALBUQUERQUE, Maicon Rodrigues. Avaliação motivacional de atletas de alto rendimento do Taekwondo brasileiro. Disponível em < http://boletimef.org/biblioteca/2148/artigo/BoletimEF.org_Perfilmotivacional-dos-atletas-de-alto-rendimento-do-taekwondo.pdf. >. Acesso em 30 out. 2011. BERNARDES, Wagner Siqueira. A concepção Freudiana do caráter. Disponível em: < http://teses.ufrj.br/ ip_d/wagnersiqueirabernardes.pdf >. Acesso em: 20 out. 2011. BARREIRA, C.R.A.; MASSIMI, M. A Moralidade e a Atitude Mental no karate-do no Pensamento de Gichin Funakoshi. Memorandum, 2, p. 39-54. Disponível em: < www.fafich.ufmg.br/~memorandum/artigos02/ artigo05.pdf >. Acesso em 27 ago. 2011. _______________. As Idéias Psicopedagógicas e a Espiritualidade no Karate-Do segundo a Obra de Gichin Funakoshi. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2003, 16(2), pp. 379-388. Disponível em: < www.scielo.br/ pdf/prc/v16n2/a18v16n2.pdf >. Acesso em: 27 ago. 2011. _______________. (2006). O caminho espiritual do corpo: a dinâmica psíquica no karate-do shotokan. Memorandum, 11, 85-101. Disponível em: < www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a11/barreiramassimi03. pdf >. Acesso em: 27 ago. 2011. FUNAKOSHI, Gichin. Os vinte princípios fundamentais do karatê. 11ª Ed. Editora Curtix, 2003. 76 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster HANNA, Elenice S; TODOROV, João Claudio. Modelos de Autocontrole na Análise Experimental do Comportamento: Utilidade e Crítica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 18 n. 3, pp. 337-343. Disponível em: < www.scielo.br/pdf/ptp/v18n3/a14v18n3.pdf >. Acesso em: 30 out. 2011. LAGE, Victor; JUNIOR, Luiz Gonçalvez. Karatê-do como própria vida. Motriz, Rio Claro, v.13 n.1 p.3342. Disponível em: < http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/ download/578/740 >. Acesso em: 02 nov.2011. LINS, Samuel Lincoln Bezerra. Caleidoscópio da Verdade: Reflexões e Críticas. Disponível em:< www. psicologia.pt/artigos/textos/A0514.pdf >. Acesso em: 21 out. 2011. MURCIA, J.A.M.; COLL, D.G.C.. A permanência de praticantes em programas aquáticos baseada na Teoria da Autodeterminação. Fitness & Performance Journal, v. 5, nº 1, p. 5 – 9. Disponível em: < www.um.es/ univefd/adtfitness.pdf >. Acesso em: 01 nov. 2011. NAKAYAMA, M. Karatê Dinâmico. 4ª Ed. Editora Cultrix. São Paulo, SP, 2004. ORLANDI, Eni P. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 4ª Ed. Campinas: Pontes, 2004. PRADO, Guilherme Notti do. O karatê como conteúdo da Educação Física escolar – Uma revisão de literatura. Disponível em: < http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18864/000732154. pdf?sequence=1 >. Acesso em: 02 nov. 2011. REID, Howard; CROUCHER, Michael. O caminho do Guerreiro – O paradoxo das Artes Marciais. 6ª Ed. Editora Cultrix. São Paulo, SP, 1983. RIBEIRO, Artur. Karate-Do. Disponível em: < http://www.physical.com.br/index.php?option=com_conte nt&task=view&id=733&Itemid=198 >. Acesso em: 17 nov. 2011 RODRUIGUES, Anderson. 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Particularidades sobre o temperamento, a personalidade e o caráter, segundo a psicologia corporal. Curitiba: Centro Reichiano, 2004. Disponível em: < http://www.centroreichiano.com. br/artigos/Artigos/VOLPI,%20Jos%C3%A9%20Henrique%20- %20Particularidades%20sobre%20o%20 temperamento,%20a%20personalidade.pdf . Acesso em: 20 out. 2011. 77 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 14.00 - “A relevância do respeito às diferenças culturais na prática da Psicologia do Esporte” Me. Fernanda Serra de Queiroz University of Thessaly, Grécia; Brunel University, Reino Unido Me. Janaina Lima Fogaça University of Jvyväsklä, Finlândia Prof. Dr. Costas Karageorghis Brunel University, Reino Unido Dra. Montse Ruiz University of Jvyväsklä, Finlândia A psicologia do esporte deve ter sua prática guiada pelos contextos que deseja compreender. No cotidiano da prática da psicologia do esporte muitas vezes psicólogos (as) proporcionam atendimento a clientes provenientes de culturas diferente das suas. Este pôster visa apresentar como duas psicólogas brasileiras participantes de um programa de mestrado europeu abordaram fatores transculturais durante o trabalho junto aos atletas em Jvyväsklä (Finlândia) e Londres (Inglaterra). Uma das atividades desenvolvidas pela primeira autora como parte de seu estágio na Brunel University (Londres, UK) foi a escolha da música mais adequada para jogadores de futebol universitário ouvirem antes de competirem. Os efeitos motivacionais de uma música dependem de fatores externos como a cultura do indivíduo e as associações que este faz com certa música (ex. a música “We are the champions” do grupo Queen pode ser associada com conquista). Como os atletas do time possuíam variadas nacionalidades a seleção da músicas foi bastante idiossincrática. O que indica que a música deve ser selecionada de acordo com as preferências dos atletas, evitando-se seleções arbitrárias. Intervenções realizadas pela segunda autora visando a melhora da comunicação em um time feminino de voleibol finlandês também tiveram que considerar aspectos culturais das atletas. A cultura da comunicação finlandesa é descrita como silenciosa e isso se refletiu no comportamento das jogadoras. A falta de comunicação durante os treinamentos e jogos gerou erros desnecessários, dificuldade na tomada de decisão e falta de cobrança entre as companheiras de time. Apesar de ser uma necessidade explicita de intervenção, o desenvolvimento dela teve que considerar a dificuldade inicial em aumentar a comunicação e a opção por mudanças mais graduais foi adotada. Estas experiências indicam a importância do contexto cultural na análise das demandas e desenvolvimento de intervenções na prática de psicologia do esporte. Palavras-chave: Cultura; Música; Comunicação, Londres; Finlândia; Erasmus Mundus; Futebol; Voleibol. Referências bibliográficas Bishop, D. T., Karageorghis, C. I., & Loizou, G. (2007). A grounded theory of young tennis players’ use of music to manipulate emotional state. Journal of Sport & Exercise Psychology, 29, 584-607. 78 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Hanrahan, S. J. (2004). Sport psychology and indigenous performing artists. The Sport Psychologist, 18, 60-74. Nishimura, S., Nevgi, A. & Tella, S. (2008). Communication style and cultural features in high/low context communication cultures: a case study of Finland, Japan, and India. Proceedings of a subject-didactic symposium in Helsinki on Feb. 2, 2008. Part 2 (pp. 783–796). University of Helsinki. Department of Applied Sciences of Education. Research Report 299]. http://www.seppotella.fi/nishimuranevgitella299.pdf Karageorghis, C. I., & Terry, P. C. (2011). Inside sport psychology. Leeds: Human Kinetics. Schinke, R. J., Hanrahan, S. J., Eys, M. A., Blodgett, A., Peltier, D., & Ritchie, S. D. (2008). The development of cross-cultural relations with a canadian aboriginal community through sport research. Quest(60), 357-369. 79 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Pôster Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 15.00 - “Reflexões sobre um programa de treinamento de habilidades mentais em um time de Voleibol feminino” Me. Janaina Lima Fogaça; Dra. Montse Ruiz University of Jyväskylä (Finlândia) Este trabalho apresenta as experiências e reflexões de uma psicóloga brasileira (primeira autora) sobre o desenvolvimento de um programa de psicologia do esporte aplicado a um time de voleibol feminino finlandês. O foco desta reflexão é o uso de um programa de treinamento mental integrado aos treinamentos de voleibol. O programa teve como objetivo aumentar: 1) Concentração das jogadoras durante o saque; 2) Freqüência e qualidade da comunicação. O programa foi avaliado através do desempenho das atletas (ex.: número de pontos de saque), feedback das jogadoras e reflexão sobre a prática da psicóloga. Focando no primeiro objetivo, o treinamento de saque foi integrado ao aquecimento para aumentar o nível de ativação das atletas antes do momento de concentração para o saque, uma situação mais similar às condições de jogo. Em geral o número de pontos de saque por jogo aumentou (de M=1,5 aces/jogo, sd=1,12, para M=5,67, sd=2,75) e o de erros diminuiu (de M=1,75 erros/jogo, sd=1,48, para M=1,33, sd=0,75). Em relação ao segundo objetivo, a intervenção utilizada foi integrada aos treinamentos de passe e defesa, nos quais introduzimos primeiro a obrigatoriedade das jogadoras anunciarem quando se aproximavam da bola e depois a escolha de quando era necessário falar. Feedback e reforço positivo foram utilizados nas duas etapas. As observações dos padrões de interação das jogadoras indicaram um aumento na frequência de mensagens verbais enviadas durante os jogos e elas relataram que o exercício melhorou a comunicação e a tomada de decisão. Estas reflexões indicam a importância da prática multidisciplinar da comissão técnica no planejamento dos treinamentos e de incluir treinamento mental também nos exercícios físicos. Palavras-chave: Comunicação; Concentração; Saque; Intervenção; Voleibol. 80 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 17.00 - “Ser Atleta: uma das facetas do desenvolvimento do ser” Keila Sgobi de Barros ADC Bradesco Esportes Tornar-se atleta é parte de um longo processo de desenvolvimento esportivo, cognitivo e psicossocial iniciado na inserção da criança no mundo do esporte com vias à profissionalização. Com diversas demandas de enfrentamento, cada atleta lida à sua maneira com as adversidades resultantes das transições entre categorias e graus de exigência competitiva. Esta proposta visa apresentar como se deu o processo de desenvolvimento de uma garota em meio ao esporte, hoje uma atleta em vias de profissionalização. Esta “aprendiz da vida” vem sendo acompanhada por uma psicóloga do esporte em seu grupo esportivo – com foco no atendimento grupal – há 5 anos. As intervenções partem de um viés fenomenológico existencial, que não se baseia em uma visão do esporte pré-concebida, mas parte de como a atleta vivencia cada momento de sua trajetória. Assim, respeita-se não só o processo de desenvolvimento esportivo, mas também o desenvolvimento da pessoa – uma menina, tornandose adolescente, tornando-se mulher, que precisa lidar com o mundo com o qual se relaciona: um mundo familiar, esportivo, escolar, relacional que está interconectado; que a constitui e é constituído por ela. Neste processo, a menina-mulher paulatinamente começou a perceber como o seu modo de ser se apresentava e suas relações com os ambientes em que vive. Inicialmente dependente de atuações da psicóloga que concretizassem resoluções de problemas, vem partindo de um processo de autopercepção orientada em direção à autopercepção independente, primando por identificar suas dificuldades e buscar resolvê-las sozinha, pedindo auxílio da psicóloga muito mais para sua escuta do que para orientações. Nesta experiência, não só os conhecimentos sobre psicologia do esporte (que muitas vezes se preocupa com aspectos cognitivos e motivacionais da prática esportiva, por exemplo), mas também a formação clínica em psicologia se mostraram importantes. 81 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Pôster Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 20.00 - “Perfil de estados de humor em um time de Rugby” Vivian Cancian Consultoria Particular - Iniciação Cientifica Introdução O Rugby é um esporte coletivo em desenvolvimento no Brasil. Cada equipe é composta por 15 atletas. É um esporte marcado por repetitivas corridas de alta intensidade e contato corporal. O POMS (Profile of Mood States) é um inventário utilizado no esporte para traçar o perfil psicológico de atletas. É um importante instrumento da psicologia do esporte que busca estabelecer um perfil ideal de atleta, o Perfil Iceberg, (tendo apenas, o vigor acima da média). É composto por 65 itens divididos em seis subescalas (tensão, depressão, vigor, fadiga, raiva e confusão). Objetivos Identificar o perfil dos estados de humor em atletas de um time de Rugby. Método O POMS foi aplicado em 15 jogadores que participam do Campeonato Mineiro de Rugby da cidade de Poços de Caldas-MG no dia 06/05/2012, durante o treinamento. Resultados Dos quinze atletas, apenas dois atingiram o Perfil Iceberg, nove atletas apresentaram raiva e vigor acima da média, sendo que em dois casos a raiva ultrapassava o vigor; um atleta apresentou vigor e fadiga; um, depressão e raiva; e um, depressão, raiva, vigor e fadiga acima da média. Conclusão Neste grupo de atletas profissionais do Rugby no que tange o objetivo do POMS, apenas dois obtiveram o Perfil Iceberg. Por outro lado pode-se levantar a hipótese do traço de perfil dos atletas de Rugby ser apresentado por níveis de raiva e agressividade mais altos, já que se trata de uma modalidade que exige mais força, explosão e energia. Pode-se sugerir, a partir desta amostra que atletas do Rugby não obtenham apenas Vigor acima da média, para ser considerado como o atleta “bem-sucedido”, sendo, também necessário o desenvolvimento de mais pesquisas sobre o assunto. Palavras-chave: Rugby; Poms; Perfil psicológico; Perfil iceberg; Atletas profissionais. Referências bibliográficas Lopes, André Luiz, Sant’Ana, Ricardo Tannhauser, Baroni, Bruno Manfredini, Cunha, Giovani dos Santos, Radaelli, Regis, Oliveira, Álvaro Reischak de, & Castro, Flávio de Souza. (2011). Perfil antropométrico e fisiológico de atletas brasileiros de “rugby”. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25(3), 387395. Retrieved May 30, 2012, from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180755092011000300004&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S1807-55092011000300004. Silva, A.M.F.; Angelo, L.F. Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. São Paulo: Casa do Psicologo. 2011. 82 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 28.00 - “Agressão no esporte: relato sobre uma equipe de Handebol masculino juvenil” Dayanne Sarah Lima; Joseane Freire Soeiro; Eliana Célia Silva Carneiro; Morena Vitória Sousa Pereira Universidade do Estado do Pará O presente estudo foi resultado da culminância da disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação Física, da academia da Universidade do Estado do Pará, a fim de subsidiar o profissional do esporte com conhecimentos psicológicos capazes de contribuir para as práticas esportivas. Neste sentido, sendo a agressão uns dos processos psicológicos comuns nas práticas esportivas e, como base na apreensão social das condutas, em que o atleta iniciante observa o profissional durante o jogo, a pesquisa se debruçou em uma revisão de literatura elaborando a caracterização do handebol, dentro de seus estatutos, regulamentos e artigos envolvendo o conceito de agressão esportiva, na busca de investigar as causas e consequências da agressão na prática do handebol. O primeiro momento se deu através da observação da manifestação de agressividade dos atletas do sexo masculino de 15 a 17 anos no treino de handebol de um colégio particular do município de Belém do Pará. Após isso, foi aplicado um questionário para avaliar a opinião dos atletas sobre sua agressividade na competição dos Super Jep’s (Jogos Escolares Paraenses). Os resultados obtidos apontam que a 60% das reações agressivas do atleta são manifestadas a partir da postura do árbitro na partida. As consequências de tais reações agressivas acarretam em 80% das formas físicas e 20% consiste na mistura de formas físicas e verbais para com os outros atletas e também o próprio árbitro. Concluímos que a intervenção psicológica e técnica do treinador da equipe devem ser efetivas desde os treinos iniciais, pois a conduta do atleta se pauta muitas vezes pela observação das atitudes de seu professor, considerando que a idade dos atletas requer um cuidado maior tendo em vista que precisam ser preparados para lidar com situações ao longo de sua carreira esportiva. Palavras-chave: Agressão; Handebol; Conduta. Referências bibliográficas DOLLARD, John et al. Frustração e agressão. in: Megargee, E.I.; Hokanson , J.E. (orgs) A dinâmica da agressão, análise de indivíduos grupos e nações. SP, EPU, EDUSP, 1976. LABORIT, Henri. Os mecanismos da agressividade. Correio da UNESCO ano 12, n3, 25-29 de março de 1983. LINDA L. Dahlberg; Etienne G. Krug. Violência: um problema global de saúde pública. Ciênc. saúde coletiva vol.11 suppl.0 Rio de Janeiro 2006. LORENZ, K. (1973). A agressão, uma história natural do mal. Lisboa. Moraes. SAMULSKI, Dietmar. (2008). Psicologia do Esporte: Conceito e Perspectivas (2a ed.). LOCAL DE PUBLICAÇÂO. Manole. 83 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 32.00 - “A hipótese do uso da imaginação como contracontrole da ansiedade que age como processo involuntário de imaginação negativa no desempenho esportivo” Eugenio Pereira de Paula Júnior Neuropsicólogo CRP 08/06099 – Consultor em psicologia esportiva e colaborador do LAPPES (Laboratório de Pesquisa em Psicofisiologia do Esporte – UFPR) Objetivos Este pôster aborda a ação desfavorável da ansiedade no rendimento esportivo e propõe a hipótese de que quadros de ansiedade, que geram processos de imaginação negativa e que resulta num efeito oposto às metas do atleta e equipe esportiva, podem ser remodelados, de forma positiva, pelo uso da imaginação. A apresentação, além de refletir sobre a questão da ansiedade junto aos atletas e profissionais do esporte, pretende convidá-los ou desafiá-los a aprofundar pesquisas sobre a questão da ansiedade no desempenho esportivo e, quem sabe, identificar na imaginação uma ferramenta de redução (contracontrole) dos efeitos negativos da ansiedade. Método Após análise do fenômeno ansiedade, de sua determinação filogenética e o mecanismo de ativação do SNA, ramo simpático, realizamos uma comparação com o processo de imaginação, função predominantemente cognitiva (cortical). Discussão Esta comparação permitiu hipotetizar que, nos quadros de ansiedade, muitos atletas potencializam, involuntariamente, a resposta fisiológica (simpática) com um processo cognitivo desfavorável (imaginação negativa), resultando em sofrimento psíquico e baixo rendimento na tarefa/competição. Conclusão A partir desta análise o autor propõe, como alternativa, o estudo do uso da imaginação como forma de integração cognitiva, emocional e comportamental para uma transdução da ansiedade em ativação. Palavras-chave: Ansiedade; Imaginação negativa; Desempenho esportivo. Referências bibliográficas Dias, Cláudia, Cruz, José Fernando, & Fonseca, António Manuel. (2010). Emoções, “stress”, ansiedade e “coping”: estudo qualitativo com treinadores de nível internacional. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(3), 331-342. Retrieved June 26, 2012, from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S1807-55092010000300004&lng=en&tlng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S180755092010000300004. 84 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 33.00 - “Invisibilidade social de jovens em situação de vulnerabilidade e o futebol como luta por reconhecimento” Daniele Mariano Seda Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGPS-UERJ) Pesquisa de Mestrado O presente resumo apresenta a dissertação que discute o futebol como caminho para o reconhecimento social por jovens em situação de vulnerabilidade, entendida aqui pela afrodescendência, residência em favelas e a escassez de recursos financeiros. Esta vulnerabilidade pode remeter a uma invisibilidade social. Dialeticamente, no cerne destas relações, está presente a luta por reconhecimento, aqui estudada com base na Teoria Crítica. Reconhecimento que pode ser obtido através do futebol e seus desdobramentos, como a possibilidade do consumo conspícuo, da exposição midiática e de um suposto poder de mudança social. Como metodologia para compreender melhor estas questões foram analisadas produções sociais, como filmes, livros e reportagens, as quais foram consideradas sinais de uma sociedade capitalista, sociedade do espetáculo e individualista que se forja meritocrática. E para ilustrar o contexto histórico, social e cultural, onde jovens em situação de vulnerabilidade e muitas vezes invisíveis socialmente lutam por reconhecimento através do futebol, foram realizadas entrevistas com jovens jogadores de futebol da Vila Olímpica da Mangueira. A ascensão social e a identidade de ser um jogador de futebol são almejadas pelo desejo de obtenção de experiências de reconhecimento positivas nas três esferas do reconhecimento e que assim possam promover mudanças em suas respectivas autorrelações práticas: na dedicação emotiva, sendo mais amados por seus familiares e amigos (autoconfiança); no respeito cognitivo, obtendo cidadania que lhes é rotineiramente negada (autorrespeito); e na estima social, ao serem elogiados pela performance esportiva, ter fama e visibilidade, e exercer uma função social respeitada e digna de admiração (autoestima). Em suma, esta pesquisa busca apontar o futebol como instrumento para análise da dinâmica social e contribui por conectar o contexto esportivo ao social, visando fomentar nos profissionais que trabalham com esta população uma prática mais ampla e crítica, que possa ser capaz de ajudar a promover efetivamente mudanças sociais. Palavras-chave: F utebol; Luta por reconhecimento; Invisibilidade social; Psicologia do esporte; Psicologia social. 85 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 38.00 - “Influencia del estrés percibido en el Caracas Fútbol Club (C.F.C) femenino” Lic. Milagros Andreina Hurtado Campos (Venezuela) Universidad De Ciencias De La Cultura Física Y El Deporte “Manuel Fajardo Rivero” Actualmente se habla mucho de estrés. El término se ha popularizado tanto que circula reiteradamente en los medios de comunicación, en las conversaciones familiares cotidianas y en la calle. Puede resultar paradójico pensar en el deporte como ámbito en el que se puede padecer estrés, todos podemos comprender la existencia del síndrome en el contexto laboral, es decir en aquellos ámbitos en los que las interacciones humanas y la dinámica propia del trabajo son fuentes de tensión continua. Sin embargo en el deporte siempre se ha concebido como un contexto de salud en el amplio sentido del término. Pero en el deporte puede contribuir al aumento del estrés es el énfasis que se le pone a la competición continua, los deportistas se encuentran sometidos desde muy jóvenes. El objetivo de la presente investigación consiste en explicar desde el marco de la Psicología del deporte mediante un diseño experimental, la influencia del Estrés Percibido en el Caracas Fútbol Club C.F.C. femenino. Se empleará para ello una muestra que estará constituida por deportistas pertenecientes a la selección de Fútbol la cual se evaluará mediante el instrumento Escala de Situaciones Estresantes para adolescentes de Feldman 1994). Posteriormente, se realizará la elaboración de un Programa de Intervención Psicoeducativa para la prevención y reducción del Estrés Percibido para fútbolistas femeninas. Con este estudio, se pretende contribuir en el incremento del cuerpo de conocimientos en el área de Psicología del Deporte en Venezuela, permitiendo utilizar los resultados de este estudio en futuras investigaciones e intervenciones en el área. Además dichos hallazgos pueden servir en la planificación, intervención y orientación de políticas deportivas para el mejoramiento de la calidad de vida y específicamente en el área deportiva, mejoras en el rendimiento deportivo. Palabras claves: Estrés Percibido; Futbol femenino; Intervención. 86 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 42.00 - “O surf adaptado na reabilitação de amputados: um estudo de caso” Maria Gabriela Carreiro; Marina Gusson Instituto Sedes Sapientiae O surf é uma modalidade esportiva não olímpica com um número crescente de adeptos. Através da adequação de técnicas e equipamentos, esta modalidade se desdobrou também em sua versão adaptada possibilitando a prática por pessoas com deficiência. O surf adaptado promove ao portador de deficiência situações de auto-superação e exploração corporal, sendo uma importante via de reabilitação pós-amputação, por apresentar à pessoa novas possibilidades de atividades e de integração social, ampliando o espectro do que se “pode fazer”, ou seja, alternativas e possibilidades frente sua nova condição física. O potencial desta modalidade é melhor explorado quando as atividades são desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, visando que a significação do esporte seja positiva e transportada para o dia a dia, promovendo bem estar e transformação pessoal. Este trabalho apresenta um estudo de caso, que aborda as intervenções realizadas durante três anos na modalidade surf adaptado a um garoto que teve amputação bilateral abaixo do joelho. Foram investigados os benefícios conquistados com a prática do surf adaptado na fase de reabilitação, e foi possível observar durante este período progressões em termos de força, flexibilidade, equilíbrio, adaptação motora e uma consequente liberdade de ação, assim como progressões na compreensão e aceitação de aspectos ligados à reabilitação e a importância da adesão ao programa, motivação, participação social, desenvolvimento de meios de enfrentamento e adaptação, persistência, comunicação, realização pessoal e imagem corporal. A análise qualitativa dos dados aponta que no caso estudado, a prática de um esporte desafiador e que requer uma adaptação dinâmica, expandiu também sua habilidade de adaptar-se ao cotidiano. Portanto, o presente estudo corrobora que o surf adaptado auxilia o desenvolvimento, o autoconhecimento e a aquisição de benefícios físicos e psicossociais de amputados. 87 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 43.00 - “Plan de Intervención Psicosocial en el proceso de inclusión de las personas en situación de calle a través del deporte en Caracas-Venezuela” Licda. Karla Akinori Luna Castillo Republica Bolivariana de Venezuela – Fundación Misión Negra Hipólita Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” El siguiente trabajo se realiza con ciudadanos en situación de calle que tienen problemas de adicción hacia diversas drogas y se encuentran en proceso de reinserción social. En la actualidad en el Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” en Caracas-Venezuela se encuentra una población de 50 ciudadanos en atención que estaban, de los cuales 27 han practicado actividades deportivas en el transcurso de su vida; tanto en la alta competencia como por recreación; sin embargo, a estos ciudadanos nunca se le ha intervenido en la parte de la psicología deportiva en su trayectoria como atleta, lo que trajo como consecuencia la desmotivación a la realización de la práctica deportiva, llegando a la deserción de la misma y llevándolos al mal uso del tiempo libre conduciéndolos a participar en pandillas, a cometer actos delictivos y al consumo de sustancias licitas e ilícitas. Debido a estos factores sociales del capitalismo, estas personas olvidaron sus potencialidades y habilidades en el ámbito deportivo llevándolos paulatinamente a estar en situación de calle. Pregunta Científica ¿Cómo contribuir en el proceso de inclusión social de las personas que están en situación de calle del Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” en Caracas-Venezuela? Objetivo Demostrar la influencia del deporte en el proceso de rehabilitación de los ciudadanos en situación de calle del Centro de Inclusión Social “Aquiles Nazoa” del Distrito Capital. En esta investigación fueron aplicados Método Experimental, Empíricos y Teóricos; lo cuales arrojaron como resultados que se cumplió con el objetivo planificado para dicha investigación. 88 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 45.00 - “Caracterizacion de las exigencias en el orden psicologico del atleta de submarinismo en Venezuela” Carlos Barrientos Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero” El submarinismo es un deporte que no solo se rige por requerimientos de tipo físico – técnico sino que conlleva una serie de complejos elementos de orden psicológicos implícitos en el logro de la excelencia competitiva. En Venezuela su práctica poco a poco ha tomado auge se ha convertido de una actividad recreativa a un deporte exigente con innumerables variables, lo que ha conllevado a que su nivel de complejidad se halla acrecentado. Tomando en cuenta que el submarinismo no solo requiere por parte del atleta capacidades físicas adecuadas, sino que también requiere un alto grado de concentración, control de las emociones, toma de decisiones, entre otras y debido a que se presenta en un ambiente no convencional y en supresión de oxigeno, se hace necesario el potenciar las cualidades psicológicas del atleta como uno de los ejes fundamentales en la preparación deportiva, de manera que, exista la capacitación multidisciplinaria e integral entre lo físico y lo psicológico en las sesiones de entrenamiento. De allí surge la necesidad de establecer como objetivo fundamental de esta investigación caracterizar las exigencias en el orden psicológico de los atletas en este deporte. Para su profundización el estudio se plantea como una investigación de campo de tipo descriptivo, utilizando el método analítico sintético. Todo esto con la finalidad de establecer parámetros que permitan definir las características psicológicas de los atletas de alto rendimiento de submarinismo y promover la inclusión de las mismas en el proceso de selección y planificación del entrenamiento deportivo. 89 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 46.00 - “Interferências da motivação em atletas da equipe Maringaense de Voleibol de 15-17 anos” Terezinha Gomes Faria; Mayara Ruffo Meneghetti CESUMAR - Centro Universitário de Maringá Na atualidade, várias são as exigências que o atleta competitivo está sujeito: cobranças quanto ao rendimento, alimentação adequada, vida social e familiar. As interferências destas variáveis refletem diretamente no comportamento, tendo como consequência, em seu momento de atuação, uma queda no desempenho. O papel do treinador é fundamental para estimular os atletas envolvidos. O presente estudo é um relato de experiência que teve como objetivo analisar a importância das rodas de conversas como elemento motivador para a prática entre o técnico e as atletas, com duração de dois meses, durante duas horas, três vezes na semana. Trata-se de um estudo experimental com aplicação de um questionário pré e pós teste. Para isso utilizou-se do questionário o QMAD - Questionário de Motivação para as Atividades Desportivas. A amostra constituiu-se de 30 atletas, com idade entre 15 a 17 anos, na modalidade de voleibol, de uma equipe da cidade de Maringá – PR. Os resultados mostraram que com as rodas de conversas feitas após o treinamento trouxeram uma maior segurança para a prática da modalidade, Constatou-se melhora significativa quanto ao entrosamento da equipe e atletas mais motivadas a treinar e a competir. Conclui-se que através da aplicação da técnica das rodas de conversa nos treinamentos, preencheu uma lacuna importante nessa área, melhorando assim a participação, aceitação, aprendizagem e motivação dos atletas da modalidade esportiva voleibol. Palavras-Chave: Atletas; Voleibol; Motivação. 90 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 47.00 - “Estrategia para el desarrollo de la competencia psicológica de los entrenadores de Baloncesto de los Valles del tuy del Estado Miranda” Brantgi Onituan Parra Contreras Universidad de la Seguridad (Unes) – Republica Bolivariana de Venezuela Debido al poco conocimiento y a que muchos de los entrenadores de baloncesto son mayormente empíricos y nunca han estudiado la carrera de entrenamiento deportivo, es muy poco probable que los entrenadores de cada equipo estén capacitados y completamente preparados para afrontar ese papel psicológico dentro del equipo. Es por ello que se hace referencia a esta problemática, que cotidianamente ocurre en equipos deportivos de iniciación, siendo la falta o carencia de psicólogos en el deporte, y por ende entrenadores de baloncesto que no están capacitados para afrontar este rol, contribuyendo en la perdida de motivación y falta de amor al deporte de baloncesto por sus atletas, donde se realiza la siguiente interrogante: ¿Cómo contribuir al desarrollo de las competencias psicológicas de los entrenadores de baloncesto de los Valles del Tuy del Estado Miranda?. Por ende, se plantea el siguiente objetivo general: Elaborar una Estrategia que contribuya al desarrollo de las competencias psicológicas de los entrenadores de baloncesto de los Valles del Tuy del Estado Miranda; utilizando los siguientes métodos de investigación: Analítico Sintético, Inductivo-deductivo, Histórico Lógico, Enfoque Sistémico, Encuesta, Entrevista, cuestionario, trabajando con una muestra de 20 Entrenadores de baloncesto. 91 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 50.00 - “Programa de motivación al logro para fortalecer el rendimiento táctico de juego, de la selección femenina de Voleibol de la Unidad Educativa Nacional Almirante Brión” Prof. Braulio Labrador García Ministerio del Poder Popular para el Deporte – Venezuela El presente trabajo de aspirante de grado en Psicología Deportiva está ubicado dentro de la modalidad de investigación de campo-descriptiva, tiene como objetivo elaborar un programa de motivación al logro para las integrantes de la selección femenina de voleibol de la Unidad Educativa “Almirante Brión” ubicada en la populosa parroquia de Propatria en Caracas-Venezuela, con el fin de mejorar la táctica del juego y así obtener óptimos resultados en los encuentros deportivos que participa. Para la realización del estudio se desarrollarán las siguientes fases: Diagnóstico, elaboración del programa y medición de resultados. En la primera fase se diagnosticará la necesidad de potenciar la motivación al logro de las jóvenes de la selección de voleibol del Liceo, mediante un instrumento tipo encuesta. Luego se procederá a aplicar el programa de motivación al logro por medio de las características bio-psicosociales de las integrantes de la selección femenina de voleibol del liceo, para posteriormente analizar los resultados que indiquen las posibilidades de fortalecimiento del rendimiento táctico en el sistema de juego. Luego una vez se manejen los resultados del programa de motivación para asesorar al personal involucrado en el proceso de enseñanza-aprendizaje este caso de la atleta escolar integrante de la selección. De este modo se hará conocimiento a todos los involucrados en el sistema de enseñanza de la comunidad Brionera. 92 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 53.00 - “Implementación de un programa de entrenamiento psicológico para intervenir la auto confianza en futbolistas de alto rendimiento utilizando estrategias de Programación Neuro Lingüística” Lic. Jorge Luis Hernández Valentinis Universidad de Ciencias de la Cultura Física y el Deporte “Manuel Fajardo Rivero” – Cuba Trabajo de investigación de Maestría en Psicología del Deporte. Introducción El entrenamiento psicológico en futbolistas venezolanos es una tarea cuesta arriba por la influencia de distintos factores. Primero la falta de habituación de la presencia de estos profesionales en un ambiente rígido como el futbol que además es muy sensible a los factores cabalísticos, de superstición y pensamiento mágico en los elementos vinculados con la victoria y la derrota. Además de la incursión de colegas no especializados en el área que han utilizado estrategias que han incrementado los niveles de resistencia en las personas que forman parte del cuerpo técnico y en los directivos que toman las decisiones. Finalmente los futbolistas que están acostumbrados a fuertes elementos de autosuficiencia y ego, generándose la fuerte creencia que el aceptar ayuda es un símbolo de debilidad. Una vez logrado el espacio de trabajo la falta de formación en el área en nuestro país nos lleva a buscar apoyo en lecturas, congresos y eventos que permitan comparar la práctica diaria con las experiencias de otros profesionales del contexto iberoamericano. Hecho este análisis y luego 7 años de experiencias acertadas y desacertadas comenzamos a profundizar sobre el manejo de la adversidad de algunos deportistas quienes lograr salir adelante en situaciones muy adversas logrando victorias casi imposibles de lograr. Por todo ello comenzamos en nuestra práctica profesional con el manejo psico-educativo de la FORTALEZA MENTAL entendiendo que el éxito deportivo se debe en gran medida a la posesión de dicha característica para la consecución de resultados. Esta experiencia nos lleva a seleccionar 4 elementos que consideramos claves para el mejoramiento de la Fortaleza Mental a saber Concentración, Motivación, Autocontrol Emocional y Confianza. Sin embargo haciéndole seguimiento a los futbolistas y en el análisis de personalidad que permiten poseer dicha característica observamos que la confianza juega un papel determinante en los otros elementos. Así definitivamente la falta de confianza en un futbolista lo lleva a perder la concentración en momentos claves, a dejarse influenciar por la ansiedad competitiva, a no manejar sus emociones y dada la derrota a poco a poco ir perdiendo la motivación. Tomamos una frase del articulo LA AUTOCONFIANZA EN EL FUTBOL. “Si pensamos que no somos capaces de realizar una determinada tarea o trabajo probablemente no seremos capaces de hacerlo. De ahí parte la importancia de la autoconfianza en el fútbol” Objetivo Potenciar la autoconfianza en futbolistas de alto rendimiento 93 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Objetivos específicos Evaluar y medir el nivel de autoconfianza de los futbolistas. Diseñar un programa de intervención para potenciar la autoconfianza en futbolistas utilizando estrategias de Programación neuro Lingüística. Ejecutar el programa de intervención de la autoconfianza. Preguntas Cientificas o hipotesis Cuál es el nivel inicial de autoconfianza de los futbolistas antes de la intervención. Como potencian el nivel de autoconfianza a través de estrategias de programación neurolingüística. Como podemos incrementar el nivel de autoconfianza en los futbolistas. Métodos utilizados • Evaluar a los futbolistas utilizando cuestionarios que midan la autoconfianza • Evaluar la capacidad para el manejo de las presiones ambientales a través del test de la persona bajo la lluvia. • Investigar teórica y metodológicamente la autoconfianza en los deportes y en especifico en el futbol. • Investigar el poder de transformación de las estrategias de PNL en los deportes y en el futbol. • Seleccionar las estrategias adecuadas para la intervención. • Implementar el programa de intervención de la Autoconfianza. • Evaluar el nivel de eficacia del programa a través de reportes de los mismos futbolistas La muestra es un equipo de futbol profesional que intervienen en los torneos organizados por la Federación Venezolana de Futbol con edades comprendidas entre 17 a 35 años. 94 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 61.00 - “Comparison of competitive anxiety among Puerto Rican athletes” Melody Coste Sibilia Carlos Albizu University – San Juan Campus, Puerto Rico Sean K. Sayers Montalvo, Ph.D. Cecil G. Sheps Center for Health Services Research – University of North Carolina at Chapel Hill The objective of this study is to assess differences among Puerto Rican athletes’ anxiety levels by gender, sport played, and type of sport (i.e. group vs. individual). Few research studies exist with Puerto Rican athletes that study competitive anxiety and athletic performance. An athlete’s high anxiety levels before a competition may represent impaired athletic performance (Pozo, 2007). The relationship between the psychological demands of sports and how it influences performance anxiety is complex. For this reason it is important to understand what anxiety levels Puerto Rican athletes are experimenting so that they may receive the necessary intervention in order to maximize their competitive performance. The Spanish version of the CSAI-2R as well as a general information questionnaire is being administered to a sample of 125 high-performance athletes from different sports such as volleyball, basketball, tennis, soccer, track and field, and weightlifting. Athletes who are participating in the Olympic cycle or at the professional or collegiate level are defined as high-performance athletes. An analysis of variance will be performed to assess whether there are statistical differences by gender, sport played, and type of sport with regard to anxiety levels athletes may be experiencing before a competition. This research study is important because anxiety reactions appear with great frequency to objective demands of the environment, as is the case of a sports competition (Andrade et al., 2007). For some athletes, sports competitions are an experience that is fun and challenging. However, for others, it may be a menacing practice, which can lead them to abandon their sport. The findings of this research project will help us understand the importance of working with anxiety levels of athletes before a competition. Furthermore, it will also provide information that can help understand the psychological or emotional characteristics that promote success in an athletes’ performance. 95 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 62.00 - “A intervenção psicológica durante o processo de reabilitação de lesão esportiva – um relato” Michela de Souza Cotian Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL Luciana Oliveira Genial Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL Marco Antonio Muniz Lippert Escola de Educação Física do Exército (ESEFEx)- RJ - BRASIL André Rossi Coutinho Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) -RJ- BRASIL Resumo A incidência de lesões traz consequências negativas para a saúde e vida dos atletas, prejudicando treinamento, desempenho e bem estar psicológico. Variáveis psicológicas negativas como ansiedade, depressão, medo, frustração, impaciência e a não adesão ao programa de reabilitação caracterizam esse comprometimento. O presente trabalho tem o objetivo de relatar a intervenção psicológica realizada durante o período de reabilitação de lesão de uma atleta, de 21 anos, da modalidade Pentatlo Militar em treinamento para os 5° Jogos Mundiais Militares. A atleta foi submetida a um processo cirúrgico que a afastou dos treinos e, também, da competição alvo. Durante o processo de reabilitação, que durou aproximadamente 6 meses, a atleta foi acompanhada pela psicóloga do esporte que delimitou sua intervenção em três aspectos principais: 1 - utilização de técnicas de aconselhamento psicológico (a fim de dar suporte social a atleta que relatava estar sentindo-se isolada e “abandonada” pela equipe e comissão técnica); 2 - controle do estresse e da ansiedade (com a utilização de técnicas de Controle da Respiração e Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson) - a atleta foi estimulada a praticar todos os dias e em situações em que percebesse aumento no nível de ansiedade e 3 - treinamento mental (ostensivamente utilizada pela atleta a fim de mantê-la ligada à equipe e à modalidade, assim como prepara-la para o seu retorno aos treinos). Foi observado um resultado positivo do acompanhamento quando do retorno da atleta ao processo de treinamento através do auto-relato e da observação da equipe técnica, como maior autoconfiança e melhor destreza na execução dos movimentos. Como conclusão, podemos perceber que a intervenção psicológica através da utilização das técnicas citadas acima produziu bons resultados durante as fases de reabilitação de lesão e readaptação ao processo de treinamento, auxiliando o atleta no manejo do estresse e controle das emoções. 96 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 63.00 - “Uso da técnica do relaxamento muscular progressivo adaptado à Seleção Brasileira Feminina de Carabina das Forças Armadas como preparação para os 5°- Jogos Mundiais Militares” Michela de Souza Cotian Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) – RJ – Brasil Luciana Oliveira Genial Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx) – RJ – Brasil Marco Antonio Muniz Lippert Escola de Educação Física do Exército (ESEFEx)- RJ - BRASIL Este trabalho tem como objetivo relatar um recorte do trabalho psicológico com a equipe de Tiro Esportivo na modalidade carabina feminina das Forças Armadas durante a preparação para os 5° Jogos Mundiais Militares. No início da preparação, que durou 18 meses, informações relevantes foram obtidas através de avaliações como entrevistas e testes psicométricos. A partir dos relatos das atletas e equipe técnica e dos resultados obtidos no teste de ansiedade pré-competitiva (CSAI-2) verificou-se a necessidade de intervir através de uma ferramenta capaz de regular o nível de ansiedade das atletas. Como intervenção o Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson (RMP) foi introduzido na rotina de treinamento. A aplicação desse método contou com três etapas: inicialmente as atletas passaram pelo aprendizado teórico sobre ansiedade e sua relação com o desempenho, e praticaram exercícios de controle da respiração. No segundo ciclo de aprendizagem o RMP foi introduzido na rotina das atletas que eram estimuladas a praticá-lo todos os dias. Na terceira fase, o RMP foi adaptado às necessidades técnicas específicas da modalidade e aplicado em situações similares às de competição. Nas provas de carabina, as atletas precisam manter-se por longo tempo concentradas, estáticas e com a musculatura de todo o corpo relaxada na posição de tiro para executarem bons disparos. O RMP sofreu adaptações e foi aplicado nas posições similares às da modalidade a fim de contribuir com a melhora da performance. Os resultados, observados através do auto-relato das atletas após as competições e da observação da equipe técnica, apontaram que a adaptação do RMP contribuiu para a regulação da ansiedade antes e durante as competições, além de contribuir com a melhora dos níveis de atenção e percepção corporal. Concluímos que os resultados mostraram eficácia da prática do RMP na preparação dos atletas de alto rendimento para a regulação dos níveis de ansiedade. Palavras-chaves: Atletas; Relaxamento muscular progressivo; Ansiedade; Percepção corporal. 97 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Pôster Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 65.00 - Determinar la incidencia de un lider en el equipo de Gimnasia Ritmica del Estado Zulia Psic. Mariher Sarcos Universidad de las Ciencias del Deporte “Manuel Fajardo” – Habana-Cuba sucursal Caracas-Venezuela Trabajo para optar al titulo de maestrante de psicología del deporte Objetivo Determinar como incide un líder en el conjunto de gimnasia rítmica del estado Zulia Metodos a emplear De nivel teórico: Histórico lógico, Inductivo- deductivo, Análisis- síntesis, Modelación teórica, Enfoque en sistema. De nivel empírico: Observación, Análisis documental, Entrevista Matemático estadístico Estadística descriptiva Resultados Resultados de la prueba individual aplicadas antes de la competencia buscando determinar la atleta más idónea como líder para el desarrollo de la investigación: I. R. P. Act. p/ la Comp. AC E- A CV M E+ A CE CON SIG OP Planilla Pre- Arranque 13 HE AE AE TM TM HE HE A B A A EOPA Genesis Uzcategui 15 HE AE AE TM TM AE HE A B A B TFPA Fabiana Vargas 13 HE, HE TM TM TM HE HE A A M A EOPA Andrea Salazar 21 TM AE TM AE TM HE TM A M A B EOPA Adriana Salazar 19 TM AE AE TN AE TM TM A B A M EOPA Carol Urdaneta 18 HE TM HE TM TM TM TM A B A A EOPA Vidanys Ortiz 19 TM AE TM HE TM TM TM A B A B EOPA Astrid Marquez 13 HE HE HE TM TM HE HE A B A M EOPA Anais Montiel 17 TM AE AE TM HE HE TM A B A B EOPA Faviana Palmar 14 HE HE TM TM TM HE HE A A A A EOPA Nombres y Apellidos Edad Amanda Neru Faria 98 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Leyenda IRP: Actitud para la Competencia: AC: Autoconfianza CE: Certeza de sus Fuerzas E-: Energía Negativa CON: Valoración de las Fuerzas del Contrario A: Control de la Atenciòn SIG: Significación de la Competencia CV: Control Visual y de la Imaginación OP: Orientación hacia las Opiniones de otras Personas E+: Energía Positiva A: Alto Nivel De Desarrollo A: Control de la Actitud M: Nivel Promedio AE: Atenciòn Especial B: Bajo Nivel de Desarrollo TM: Tiempo para Mejorar HE: Habilidades Especiales Conclusiones El capitán juega un doble papel en los equipos deportivos, por una parte están sus derechos y deberes como capitán y por otra como jugador principal. Entre sus funciones como capitán se asigna la tarea de representar al equipo. Las tareas del capitán van encaminadas a elevar la efectividad del equipo y acrecentar los rendimientos deportivos. Es el miembro del equipo que con mayor exigencia se le plantean los resultados anteriores. En las situaciones más difíciles se espera que el capitán tenga la actuación más sobresaliente, que logre controlar no solo sus emociones también la del resto de los deportistas. Por otra parte el capitán debe dentro de sus funciones hacer un profundo papel de intermediario entre los deportistas y los entrenadores. El capitán del equipo/Dr. Francisco Enrique García Ucha (Cuba) El capitán o líder de equipo tiene una gran relevancia a la hora de desarrollar metas, objetivos, mejorar la integración, grupal, poder ser una fuente de apoyo tanto para los jugadores como para el entrenador. Es importante resaltar que muchos deportes utilizan esta herramienta pero viene una pregunta ¿será que se explotan las potencialidades de los llamados capitanes de equipo verdaderamente? Por otra parte en deportes como nado sincronizado, gimnasia rítmica en conjunto, gimnasia aeróbica en conjunto que son deportes de arte competitivo que no utilizan por lo general capitanes o lideres se pueden notar muchas fallas en la comunicación y cohesión grupal entre los atletas que conforman el equipo y entre el entrenador y los mismos, una forma de determinar si una de las respuestas y solución a estos conflictos es un intermediario que desarrolle habilidades y destrezas psicológicas para ser llamado y ejecutar la función verdadera de un líder o capitán de equipo comparando el resultado anterior y posterior del conjunto. Consideraciones finales: Esta población de atletas de alto rendimiento sirve para dar una información general de cómo un líder o capitán con la herramientas y habilidades idóneas puede afianzar la cohesión grupal y el intercambio entre entrenado y atleta. Se sugiere que se sigan profundizando en otras investigaciones sobre el liderazgo en los diferentes deportes y su importancia en el ámbito deportivo. 99 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Referencias bibliográficas El capitán del equipo/Dr. Francisco Enrique García Ucha (Cuba) Chemikova, O. A. 1988. Psicología del deporte de la competencia deportiva. Editorial Pueblo y Educación. 460 p. Corrales, P. 1989. El valor diagnóstico de la cohesión grupal en un equipo deportivo. (Trabajo de Diploma). ISCF. 56 p. Dzhamgárov, T. T. y V. I. Rumiantseva. 1990. Liderazgo en el deporte. Moscú. 75 p. Fernández, A. 1988. La unidad y orientación valorativa y los procedimientos de la Dinámica de Grupo. (Trabajo de Diploma). ISCF. 57 p. Fuentes, M. 1993. Psicología social del grupo. Investigación y desarrollo de teoría. México. Editorial Universidad Autónoma de Puebla. Petroski, A. V. 1986. Teoría de la psicología del colectivo. La Habana. Editorial Ciencias Sociales. 326 p. Patroski, A. V. 1987. Teoría de la psicología del colectivo. La Habana. Editorial Ciencias Sociales. 419 p. Pizarro Marin,J. El líder y la formación de la condición de líder en el equipo deportivo. HTTP:// www. EFDeportes /Revista Digital.B.Aires.Año7.No.38.Julio 2001. San Pedro, L. 1987 Análisis de la comunicación y las relaciones interpersonales en equipos deportivos y su influencia en los resultados deportivos. (Trabajo de Diploma), ISCF, 46 p. Scilligo, P et al. 1984. Relación entre procesos intrapsico e interpersonales y rendimiento deportivo en el Voleibol. Roma. Editorial Perusa, 31 p. Vázquez, C. 1997. Estudio comparativo de las relaciones interpersonales, Liderazgo y Rendimiento Competitivo en los atletas de la EIDE “Mártires de Barbado” y ESPA “Julio Díaz”. (Trabajo de Diploma), 61 p. Zinin, A. 1982. Los primeros pasos en el Baloncesto. Editorial Raduga, 212 p García Ucha, F. E. El capitán de equipo. Lecturas : EFDeportes.com/ Revista Digital. No. 13, marzo 1999. 100 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 68.00 - “Biofeedback: a Ciência em prol da Psicologia do Esporte” Magda Martinez Pereira (Núcleo Paradigma – São Paulo-SP) O presente trabalho mostra a utilização do biofeedback na psicologia do esporte. O biofeedback é uma retroalimentação biológica, ou seja, a resposta do organismo a situações diversas, causadoras de stress e ansiedade. Ele capta através de eletrodos os batimentos cardíacos e a condutividade da pele, assim, quanto mais coerente o batimento cardíaco com a respiração, e o nível de sudorese estar abaixo de sua média, menos ansioso estará. A respiração diafragmática aqui é fundamental. O biofeedback auxilia o trabalho terapêutico, pois mostra tanto ao psicólogo como também ao atleta, em tempo real seu estado fisiológico. Podemos utilizá-lo como uma ferramenta eficaz para o controle dos comportamentos encobertos, como por exemplo, a ansiedade. Por ser um instrumento que fornece reforço tanto auditivo como visual, com softwares pré-instalados no computador, o atleta consegue perceber quando e onde seus comportamentos interferem no controle de suas emoções, ajuda-o a discriminar e perceber as sensações fisiológicas durante a sessão da aplicação do biofeedback. O atleta é colocado em situações causadoras de ansiedade que a partir delas treinará o autocontrole, pois o atleta concentrado fica mais motivado e consequentemente menos ansioso. Outra eficácia do biofeedback é o treino da concentração, foco e atenção. Uma vez que o atleta precise ‘limpar sua mente’, respirará com o diafragma, e estará concentrado nessa respiração e não no ambiente externo. Isso o ajudará a manter-se concentrado e focado no seu objetivo. Sabendo discriminar as sensações fisiológicas envolvidas e controlá-las, o ajudará durante os treinos, nas situações pré-competitivas e principalmente durante a competição. É muito importante para o atleta saber usar desses recursos a seu favor, conhecendo melhor quais reações surgem em determinadas situações, com os treinos sistemáticos com o biofeedback, ele aprenderá a determiná-los e a controlá-los, fazendo com que ele fique mais motivado por ter em suas mãos o controle emocional tão esperado durante as competições. Palavras-chave: Biofeedback; Psicologia do esporte; Comportamentos encobertos. O. PE 101 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 78.00 - “A condição do ‘gregário’ no ciclismo de estrada. Aspectos de uma prática competitiva singular no esporte contemporâneo” Campos Veloso Rafael Centro de Estudos Socioculturais do Movimento Humano (CESCMH) - EEFE - USP Resumo O ciclismo de estrada possui características muito singulares no tocante a sua prática. O formato mais famoso de disputa é o esquema de ‘grandes voltas’ onde os atletas percorrem longas distâncias por dias seguidos. Para sagrar-se vitorioso em tamanha jornada competitiva os atletas utilizam de situações de apoio indiretos e diretos. O apoio indireto é dado, principalmente, por uma caravana de veículos valendo-se de mecânico, diretor-técnico, médico e equipamentos de reserva, que acompanham o pelotão por todo o percurso de competição. O apoio direto é formado por um ou mais atletas de sua equipe conhecidos como ciclistas gregários. A função dos ciclistas gregários é de, literalmente, sacrificar a sua performance, e resultado, para apoiar e aumentar as condições de sucesso e chances de vitória do líder (capitão) de sua equipe. Diante destas características vale salientar que no ciclismo de estrada, apesar de o atleta vitorioso se valer de esforços individuais e coletivos de uma equipe atuante dentro e fora do jogo, o reconhecimento formal é apenas individual. O presente estudo visa discutir a constituição do imaginário do ciclista gregário onde sua atuação na competição é pautada no objetivo do sucesso e vitória do outro, bem como lançar olhar para os elementos de motivação que sustentam esta pratica competitiva específica do ciclismo e singular no esporte contemporâneo. O ciclismo de estrada é um esporte conhecido por sua pratica ser de um esforço coletivo e sua glória e consagração individuais. Palavras-chave: Ciclismo; Imaginário esportivo; Gregário; Motivação. 102 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 81.00 - “Bom de nota, bom de bola: uma proposta de socialização, educação e iniciação esportiva” Victor Cavallari Souza; Eduardo Zanello; Evandro Silveira; Sócrates Oliveira Júnior Associação Pró-Esporte e Cultura O projeto social Bom de Nota, Bom de Bola tem como objetivo estimular o desenvolvimento escolar, a socialização e a melhora na disciplina de crianças de escolas públicas de Ribeirão Preto - SP, oferecendo um espaço com total infraestrutura e segurança para a prática e aprendizado esportivo. A metodologia do projeto, que atende mais de 1700 crianças no Estado de São Paulo, é realizada por uma equipe multidisciplinar formada por professores de educação física, psicólogo, estagiários na área de educação física e pedagogia. Além da autorização dos responsáveis, qualquer criança com idade entre 7 e 14 anos, regularmente matriculada na escola beneficiada, pode participar do projeto nas modalidades de vôlei, futebol e dança. Além das atividades esportivas, são realizadas ações culturais com as crianças como as comemorações de festividades nacionais, entre outras. Em um trabalho conjunto da Associação PróEsporte com as escolas, as crianças são avaliadas bimestralmente nos critérios de frequência e disciplina tanto na escola como no centro de treinamento e em relação às notas escolares. Dessa maneira, as crianças que tiverem bons rendimentos nessas categorias, tem a vaga garantida no projeto. Para facilitar esse controle e estimular o desenvolvimento dos participantes, é realizada a brincadeira dos “Talentos” em que as crianças devem administrar cinco talentos durante o ano letivo. Ao final, dependendo do número de talentos que ela obtiver, recebe uma premiação correspondente como, por exemplo, a medalha de ouro para crianças que tiverem pelo menos os cinco talentos. Os resultados esperados são o aumento no rendimento escolar, a melhora na disciplina e bem estar das crianças, o que contribui para a formação pessoal desse público. 103 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 83.00 - “Estratégias de enfrentamento na Transição de Carreira em atletas de alto rendimento” Denise Pimentel Lima; Simone Meyer Sanches Instituto Sedes Sapientiae – Especialização em Psicologia do Esporte O presente trabalho foi feito a partir de um roteiro de entrevista semi- estruturado, que colheu dados da história de oito ex- atletas que haviam encerrado sua carreira profissional há pelo menos dois anos, das modalidades: Bicicross, Moutain Bike, Atletismo, Vôlei e Basquete. A pesquisa feita através da analise de conteúdo (BARDIN, 1977), foi transcrita e analisada qualitativamente. A pesquisa foi dividida em três momentos e teve como objetivo identificar quais foram as estratégias utilizadas para auxiliar na fase de transição de carreira; além de mostrar em que momento o atleta percebeu que estava chegando a hora de encerrar e investigar como é o seu papel hoje na sociedade. A aposentadoria, muitas vezes não desejada pelos atletas, teve como causa não somente uma situação, mas um conjunto que levaram os participantes a fazer a transição de carreira, como: o avanço da idade, mudança negativas no desempenho, lesões graves, pressão da família ou dirigentes, entre outros. Todos os atletas relataram passar por algum tipo de dificuldade nesta fase, e utilizaram estratégias específicas para superar este momento como, as redes de apoio social, novos trabalhos e projetos, busca da preparação para encerrar e o próprio esporte como resiliência. Atualmente, os participantes se mostram seguros e felizes em sua nova identidade social, seja dentro da área esportiva ou não. Também mantêm uma relação saudável com a prática da atividade física que consideram importante para manter uma vida saudável. Neste trabalho também se destaca a importância da atuação do psicólogo do esporte para a preparação para uma transição de carreira e elaboração de um novo projeto de vida. Referências bibliográficas BARDIN L., Análise de Conteúdo; tradução: Luís Antero Reto & Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977. BARROS, K. S., Recortes da transição na carreira esportiva. 2007 – Tese (Especialização em Psicologia do Esporte) Instituto sedes Sapientiae, São Paulo, 2007 RUBIO, K. Joaquim Cruz – Estratégias de Preparação Psicológica: da Prática à Teoria. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. SANCHES, S. M. Resiliência e Prática Esportiva. 2009. 305 f. Tese (Doutorado) –Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. STAMBULOVA, N. V., Developmental sports career investigations in Russia: a post-perestroika analysis. The Sport Psychologist, 8(3), pp. 221-237, 1994. WYLLEMAN, P.; LAVALEE, D. A., A developmental perspective on transitions faced by athletes. In.: M Weiss (ed) Developmental sports and exercise psychology: a lifespan perspective. Morganto wn, WV: Fitness Information Technology, 2004. 104 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 84.00 - “O processo diagnóstico no CFA do São Paulo Futebol Clube” Augusto N. M. de Carvalho; Gabriel Puopolo de Almeida; Mariana Grassia; Katia Rubio São Paulo Futebol Clube (Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel – Cotia/ SP Introdução Ainda que possa ser considerado por muitos o ponto central do trabalho psicológico no meio esportivo, a aplicação de avaliações, a observação e a definição de perfis de personalidade devem fazer parte de um contexto mais amplo, que implica em uma atuação mais constante e profunda do psicólogo junto às equipes e comissões técnicas. Objetivo O objetivo deste trabalho é o de apresentar os métodos de avaliação e diagnóstico utilizados no Centro de Formação de Atletas Pres. Laudo Natel, pertencente ao São Paulo Futebol Clube. Da mesma forma, procura demonstrar as reflexões que fazem parte deste processo, como meio de esclarecer o lugar ocupado pela avaliação e diagnóstico psicológico no conjunto do trabalho do setor social e da psicologia no CFA. Resultados Através de entrevistas, observações de treinos, jogos e da rotina dos atletas no centro de treinamento, em conjunto com os dados coletados por meio de “testes”, o profissional se torna capaz de, a partir de seu conhecimento específico, identificar traços e características que auxiliem o seu trabalho de intervenção. Além disso, é possível ao psicólogo não limitar seu olhar aos atletas, equipes e comissões. Pode, também, a partir de suas observações e dos dados que coleta, contribuir para o entendimento da identidade e das formas de relação na própria instituição. 105 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 92.00 - “Análise da qualidade de vida e estados de humor de mulheres praticantes de Voleibol como atividade física regular” Marisa Lúcia de Mello Santiago Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG Belo Horizonte, MG, Brasil Henrique de Oliveira Castro Centro de Estudos de Cognição e Ação, Universidade Federal de Minas Gerais – CECA/UFMG Belo Horizonte, MG, Brasil Daniel Alvarez Pires Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG Belo Horizonte, MG, Brasil Dietmar Martin Samulski Laboratório de Psicologia do Esporte, Universidade Federal de Minas Gerais – LAPES/UFMG Belo Horizonte, MG, Brasil Introdução Diversos estudos têm destacado os efeitos da atividade física regular na promoção da saúde, através da melhoria do humor e da qualidade de vida. Objetivo: Analisar a qualidade de vida e estados de humor de mulheres adultas praticantes de voleibol como atividade física regular. Metodologia Participaram do estudo 87 indivíduos com idades médias de 47,7(±9,7) anos, do gênero feminino, praticantes de voleibol com uma frequência de treinos mínima de três vezes por semana. Para análise dos Estados de Humor, foi utilizada a Escala Brasileira de Humor (BRAMS), que foi aplicada no início e no final do treino. Para análise da Qualidade de Vida, foi aplicado no dia do treino o Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL_Bref. Para tratamento dos dados, utilizou-se uma análise descritiva das variáveis por meio de média e desvio-padrão. Resultados Para a Qualidade de Vida, verificou-se que o domínio “Físico” obteve a maior pontuação média (77,30±10,29) e o domínio “Social” obteve a menor pontuação média (75,22±11,77). Em relação aos Estados de Humor, na dimensão “Vigor” observou-se um aumento do percentil do final (11,70) em relação ao momento anterior ao treino (10,41). Na dimensão “Fadiga” observou-se uma diminuição do percentil do final (2,46) em relação ao momento pré-treino (2,60). Conclusão Conclui-se que a prática regular do voleibol proporcionou uma melhora na Qualidade de Vida e uma melhora no perfil dos Estados de Humor de mulheres praticantes de voleibol. Palavras-chave: Qualidade de Vida; Estados de Humor; Voleibol. 106 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 99.00 - “Investigação e análise de comportamento supersticioso de atletas de modalidades coletivas” Camila Teodoro FEFISA O atleta ao realizar um comportamento supersticioso se este obtém um bom desempenho, vence um jogo ou uma competição, então mantém tal comportamento pois foi reforçado positivamente por situações de vitória ou bons desempenhos, porém se não ocorrerem resultados positivos, a superstição é abandonada, não é repetida. O objetivo deste estudo foi de investigar e analisar se atletas masculinos das modalidades de Handebol e Futsal apresentam comportamentos supersticiosos e em quais momentos estes comportamentos ocorrem. Os resultados mostraram que dentre os atletas de handebol que responderam ao questionário, apenas 33% afirmaram apresentar comportamentos supersticiosos, já os atletas de futsal que responderam ao questionário, 60% afirmaram que apresentam tais comportamentos. Os comportamentos dos atletas de handebol estão ligados às regras próprias como, por exemplo, “ouvir músicas nos momentos que antecedem os jogos”. Enquanto isso os comportamentos dos atletas de futsal estão ligados à regras culturais como: fazer o sinal da cruz. Além disso, pôde-se observar que atletas que emitem com maior frequência comportamentos supersticiosos podem acabar deixando de confiar em seu próprio desempenho e performance no ambiente esportivo em que estão inseridos, pois acabam sempre acreditando que comportamentos supersticiosos se mantidos irão influenciar com eficácia para que emitam bons comportamentos, entretanto, se tais comportamentos influenciam no cotidiano do atleta de modo a lhe causar insucesso, é necessário que este, seja orientado para que tal comportamento seja extinto para não lhe causar maiores danos em seu desempenho. Neste sentido, é necessário orientação sobre a importância da competição, o quanto é necessário arriscar, ganhar e perder, porém com comportamentos adequados às jogadas sem influências de comportamentos mantidos acidentalmente, pois desta forma os atletas tendem a se tornarem mais autoconfiantes e determinados não só no ambiente esportivo. 107 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 112.00 - “Resiliência: o projeto “viva o atletismo” como um fator de proteção” Gabriela Fernandes Lopes (Graduando/UFV); Pablo Roberto Pereira (Graduando/UFV); Newton Sanches Milani (Orientador/UFV) Universidade Federal de Viçosa Resumo Desenvolve-se na cidade de Viçosa-MG, o Projeto “Viva o Atletismo”, atendendo crianças com um baixo nível socioeconômico, com idade entre 10 e 13 anos. Sendo crianças que apresentam um ou mais fatores de risco, o projeto vem também como um fator de proteção dos direitos infantis. O estudo objetiva analisar os fatores de risco e suas influências para os processos de resiliência na vida dos participantes do Projeto. Os principais fatores de risco identificados nos alunos, foram baixo nível socioeconômico, baixo peso, e famílias desestruturadas. Os participantes apresentaram uma média na escala de resiliência de 125,1 (dp=23,40). A média da resiliência das meninas foi de 129,25(dp=21,57), contra 118,88(dp=26,10) dos meninos. Conclui-se que os fatores de risco não tiveram relação com o potencial de resiliência, porém vale destacar que o fator proteção (Projeto “Viva o Atletismo”) é uma oportunidade de as crianças desenvolverem e promoverem mais a resiliência. Apoio: Programa Institucional e Bolsa de Extensão (PIBEX) Palavras-Chave: Resiliência; Fatores de Risco; Projeto “Viva o Atletismo”. 108 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 113.00 - “Estudo da resiliência no Projeto Esportivo “Viva o Atletismo” Pablo Roberto Pereira (Graduando/UFV); Gabriela Fernandes Lopes (Graduanda/UFV); Newton Sanches Milani (Orientador/UFV) Universidade Federal de Viçosa Introdução O projeto de extensão “Viva o Atletismo” é desenvolvido na Universidade Federal De Viçosa-MG (UFV), junto a entidade filantrópica Associação Assistencial e Promocional da Pastoral Da Oração De Viçosa (APOV), que atende crianças e adolescentes de baixo nível socioeconômico e com dificuldades de aprendizagem escolar. Como os integrantes do projeto, possuem ao menos um fator de risco, que é o baixo nível socioeconômico, foi utilizada no projeto uma pesquisa para mensurar o potencial de resiliência, que se caracteriza pela capacidade do ser humano em passar por situações adversas e superá-las. Objetivo O objetivo deste estudo é mensurar o nível de resiliência dos adolescentes do Projeto. Métodos A amostra do estudo foi composta por 20 alunos (12 meninas e 8 meninos), com idade entre 10 a 13 anos (m=11,09; dp=0,99). Os dados foram coletados utilizando um questionário e também uma escala de resiliência Wagnild & Yang (1993) adaptado por (PESCE et al., 2005). Resultados Da amostra, 15% dos membros se mostraram como menos resiliêntes, ou seja com escores abaixo de 110,6 pontos na escala de resiliência. A média total da amostra foi 125,1 e desvio-padrão 23,40. As meninas obtiveram uma média de 129,25 (dp=21,57), e os meninos uma média de 118,88 (dp=26,10), relatando que as meninas se mostraram mais resiliêntes que os meninos. Conclusão Com isso podemos considerar plausível concluir que os participantes do projeto “Viva o Atletismo” apresenta comportamentos característicos da resiliência. Palavras- chave: Resiliência; Adolescentes e Atletismo. 109 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 117.00 - “La ansiedad-estado en voleibolistas universitarios durante la competencia deportiva” Héctor Haney Aguirre-Loaiza Universidad del Quindío / Universidad de Manizales Jaime Alberto Arenas Granada Universidad del Quindío Se determinó los niveles de Ansiedad-Estado (AE) en función a variables sociodemográficas y deportivas en estudiantes universitarios integrantes de selecciones deportivas de Voleibol, con un total de (n=173) participantes, de los cuales el 73.4% fueron mujeres y el 26.6% varones, proveniente de seis universidades diferentes de la región del eje cafetero (Caldas, Quindío y Risaralda), con edades comprendidas entre 16 y 27 años. Los datos se recolectaron durante tres fases del periodo competitivo: clasificatoria, semifinal y final. Estudio descriptivo-correlacional de alcance longitudinal. Para la evaluación de la AE fue empleado el State-Trait Anxiety Inventory (STAI). Los resultados evidenciaron un promedio general de AE de 60.6 (valorado como Alto), obteniendo así (M=59.3) para los varones, mientras que por el lado de las mujeres fue de (M=61.1). Se encontraron diferencias significativas en cuanto a la fase del campeonato (rs= .160 p< 0,036) y el género (rs= .178 p< 0,019). Lo anterior señaló que medida que aumenta la fase competitiva, los niveles de ansiedad puntuaban más alto, mientras que por el género, la condición de mujer evidenció altos niveles de ansiedad ante la competencia deportiva. En cuanto a la Edad Cronológica y rendimiento deportivo no se hallaron diferencias significativas. Sin embargo cabe destacar que en cuanto a la edad, los puntajes promedios demostraron que a menor edad, mayor ansiedad, y por el rendimiento se observaron puntajes valorados como Altos en las delegaciones finalistas, hecho que ocurrió tanto en la rama femenina como masculina. Los resultados fueron discutidos frente a estudios que han tenido como objeto de estudio la AE en la situación específica de la competencia deportiva. Se confirma la relación de entre AE y la competencia deportiva, explicada en distintos modelos teóricos, no obstante, la Zona de Funcionamiento Óptimo parece ser la aproximación teórica que mejor describe lo encontrado. Se recomiendan otros estudios en distintos niveles, diferentes contextos y otras disciplinas deportivas. Palabras clave: Ansiedad-Estado; Desempeño deportivo; Variables sociodemográficas y deportivas. 110 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 118.00 - “Analisis bibliometrico de revistras especializadas em Psicologia del Deporte editadas em Castellano entre el 2000 y 2010” Héctor Haney Aguirre-Loaiza Universidad de Caldas / Colciencias Santiago Ramos Bermúdez Universidad de Caldas Ariel Cesar Núñez-Rojas Universidad de Manizales Objetivo Analizar los artículos publicados en las revistas de Psicología de la Actividad Física y el Deporte (PAFD) editadas en castellano durante el año 2000 y 2010. Método Se analizaron 365 artículos científicos en tres revistas editadas en castellano: Revista Psicología del Deporte (RPD), Cuadernos de Psicología del Deporte (CPD) y Revista Iberoamericana del Psicología del Ejercicio y Deporte (RIPED). Estudio historiográficos bibliométricos. Resultados y discusión Se encontró que la RPD fue la de mayor publicaciones con n=169 (46.3%); entre tanto las demás revistas obtuvieron cantidades diferentes. CPD, n=120 (32.9%) y RIPED, n=76 (20.8). Era de esperarse que por parte del idioma, el castellano correspondiera al idioma con mayor divulgación, con el 92%, seguido del Portugués y del Inglés con el 5% y 3% respectivamente. La totalidad de autores fue 1003, de los cuales 568 son firmas diferentes. La coautoría predominó en las tres revistas. Los datos describen que los artículos con un autor fue de (n=69, 18.9%); cifra inferior a lo artículos firmados con dos autores (n=110, 30.0%), mientras que la firma de tres, cuatro y cinco autores se consolidaron en 46.8% Lo cual indica que 7 de cada 10 artículos son realizados en coautoría. Los autores con mayor número de publicaciones aparecen en su orden. Garces de los Fayos E., (n=19), Olmedilla-Zafra, A., (n=18) y con (n=13) publicaciones Moreno-Murcia, J.A., y Ortega-Toro, E. La variable más estudiada es la motivación, seguido de habilidades Psicológicas. El fútbol, y la Actividad Física/Ejercicio Físico correspondieron a las prácticas físico-deportivas más investigadas. Las universidad son las instituciones mayor aporte a PAFD; así mismo la filiación institución frecuento en mayor número con las Universidades de Murcia, Extremadura y Autónoma de Barcelona. Conclusiones Notable Avance del PAFD durante la década de 2000 y 2010, dinamizado en áreas profesionales distintas al deporte de rendimiento (p.ej., actividad física, ocio), así mismo las fuentes de divulgación, principalmente revistas, y estudio especifico de variables de mayor interés. Palabras clave: Análisis Bibliométrico; Psicología del Deporte; Revistas; Iberoamerica.. 111 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Referencias bibliográficas American Psychological Association. (2010). Manual de Publicaciones de la American Psychological Association (3 ed.). México DF: Manual Moderno. Arbinaga-Ibarzábal, F., Aragón, J.D. & Tejedor, R. (2010). Análisis bibliométrico de la revista de psicología del deporte (1992-2009). Revista de Psicología del Deporte. 19 (2), 231-245. Carbonell, X., & Calvó, N. (2009). Las revistas españolas de Psicología: cómo elegir la revista donde publicar. Anales de Psicología. 25(2), 209-216. Dosil, J. (2008). Psicología de la actividad Física y del Deporte (2 ed.). Madrid: Mc Graw-Hill. Dosil, J. (2009). Reflexiones sobre la Psicología del Deporte Iberoamericana. Revista de Psicología General y Aplicada. 62 (1-2), 131-135. Garcés de Los Fayos, E., Benedicto, L. V., & Dosil, J. (2004). Nuevas aportaciones en psicología del deporte. Una mirada crítica sobre la última década de nuestra disciplina. Cuadernos de Psicología del Deporte. 4(1-2), 7-17. Garcés de los Fayos, E., Ortín, F. J., & Elena, M. (2009). Cuadernos de Psicología del Deporre: Nueve años de ciencia. Revista de Psicología General y Aplicada. 62 (1-2), 111-120. Villamón, M., Devís-Devís, J., & Valenciano, J. (2005). Análisis de la visibilidad de las revistas científicotécnicas españolas de ciencias de la actividad física y el deporte. Revista de Psicología del Deporte. 14, (2), 253-267. 112 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 123.00 - “Avaliação da orientação motivacional de metas na modalidade do Futebol” Reginaldo de Moura Gomes; Vinicius Barroso Hirota; Elias de França Ademir de Marco; Carlos Eduardo Lopes Verardi, Universidade Presbiteriana Mackenzie – Faculdade de Educação Física da UNICAMP Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências, Departamento de Educação Física, Campus Bauru O presente trabalho objetivou avaliar e comparar a orientação motivacional de meta para tarefa e ego de alunos pertencentes a dois ambientes esportivos distintos de futebol, uma Escola de Esporte Privada e uma Organização Não Governamental (ONG), ambos localizados na Cidade de Osasco - SP. Através de uma pesquisa descritiva aplicamos a escala TEOSQ, a uma amostra de 196 sujeitos de ambos os sexos de idade entre 7 e 17 anos (média 11,16+2,09) e os dados foram tratados com o calculo do Coeficiente Alfa, média, desvio padrão, mediana e comparadas as médias com o teste de Mann Whitney. Os resultados mostraram estabilidade no instrumento com Alfa de 0,78 para tarefa e 0,68 de ego na escola de esporte com média de 4,28 de tarefa e 2,40 de ego, já a ONG o Alfa de tarefa foi 0,60 e 0,74 de ego com média de tarefa de 4,40 e ego 2,75. Concluímos a tendência de orientação para tarefa com alunos predispostos a se superarem constantemente, e a fidedignidade do instrumento. Palavras-Chave: Avaliação; Futebol; Motivação; Orientação de Metas. Referências bibliográficas Hirota, V. B. & De Marco, A. (2006b). Identificação do clima motivacional em escolas públicas e particulares na aprendizagem esportiva no futebol de campo: um estudo piloto. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, V. 20 (Suple 05), 415. 113 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 126.00 - “Avaliação dos estados de humor em um grupo de maratonistas” Márcia Aparecida Martins; Roberta Foster Leônidas de Paiva; André Luis Lacerda Bachi; Gislene Rocha Universidade Federal de São Paulo Introdução Fatores psicológicos influenciam a performance esportiva. Os estados de humor são relevantes no desempenho, servindo de subsídio para a equipe técnica e para o atleta, visando futuras modificações no treinamento. Objetivo Verificar os estados de humor em um grupo de maratonistas participantes da XVIII Maratona Internacional de São Paulo de 2012. Metodologia Foram avaliados 42 atletas do sexo masculino com média de idade de 34,25 anos (DP: 7,95), que completaram a maratona, através da utilização do questionário Escala de Humor de Brunel - Brums (validado para a população brasileira) em dois momentos: antes (pré) e 72 horas (pós) após a corrida. O questionário apresenta 24 adjetivos simples de humor com seis escalas: tensão, depressão, raiva, vigor, fadiga e confusão. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP (nº573/11). Para análise dos dados foi utilizado o teste t de student de estatística descritiva para análise das diferenças entre as médias com intervalo de confiabilidade de 95% (p<0,05). Resultados Foram observadas diferenças significantes (p<0,05) nas escalas de vigor e tensão, com valores aumentados no questionário pré-corrida; também foram observadas diferenças significantes (p<0,05) nas escalas de fadiga e raiva, com valores aumentados no questionário pós-corrida. As escalas de depressão e confusão não apresentaram diferença. Conclusão Os resultados encontrados se mostram coerentes com a literatura do “padrão iceberg”. Estudos adicionais são necessários para avaliar como os fatores físico-emocionais interferem no desempenho na maratona. 114 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster Referências bibliográficas Angelo,L. F & Rubio, K (Eds) (2007) Instrumentos de Avaliação em Psicologia do Esporte. 1 .São Paulo,Casa do Psicólogo, Terry. PC, The efficacy of mood state profiling among eleite performancers. A reviews and synthesis. The Sport Psychologist, 1995,9,309-24. Terry, P. C., Lane, A. M., & Fogarty, G. J. (2003). Construct validity of the POMS-A for use with adults. Psychology of Sport and Exercise, 4, 125-139. Rohlfs,I. C. (2006). Validação do teste Brums para avalição de humor em atletas e não atletas brasileiros, dissertação de mestrado. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina. 115 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 128.00 – “Fortalecendo habilidades pessoais e de equipe em atletas da categoria de base da Natação” Autora: Sílvia Cristina Alves Andretta Juventus/ Núcleo Paradigma Co-autor: Armando Rezende Neto Anhanguera Educacional Resumo Este trabalho enfatiza uma gincana realizada com a equipe de natação competitiva do Clube Atlético Juventus, teve o objetivo de trabalhar e fortalecer a união, garra, determinação, liderança, foco e controle emocional do atleta, equipe técnica e pais. São diversas as variáveis que interferem no treinamento e no desempenho competitivo do adolescente atleta. Visando essa busca e esse crescimento venho desenvolvendo no Clube Atlético Juventus um trabalho de preparação psicológica que envolve todo o conhecimento da Psicologia do Esporte e da Análise do Comportamento contribuindo para o fortalecimento das características necessárias para ser um atleta competitivo. Realizo diagnóstico e intervenção comportamental de uma forma interativa com toda a equipe (atletas, técnicos, pais). A busca pelo melhor desempenho, a competitividade e todas as variáveis que o ambiente em que o adolescente atleta vive são evocadores de diversos encobertos que vão exercer funções definitivas no seu desempenho esportivo. O autocontrole dos estados fisiológicos, o conhecimento da função dos encobertos no seu desempenho, a busca de características e o fortalecimento de habilidades específicas do atleta para a modalidade em questão tornarão o ambiente competitivo em que ele vive altamente reforçador e com uma probabilidade maior de chegar ao seu objetivo, a sua meta. Diante do trabalho que vem sendo realizado com a equipe o que podemos observar é que os comportamentos que fazem parte da busca pelas conquistas e melhores performances do atleta tem apresentado um resultado expressivo dentro da piscina. 116 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 130.00 - “A Psicologia na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro. Suas contribuições em uma equipe multidisciplinar” Rodrigo de Vasconcellos Pieri Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro Circunstância da Prática e Prática Este artigo se propõe a apresentar a Estação Conhecimento, uma instituição do Terceiro Setor, constituída como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), incentivada pela Lei Federal do incentivo ao esporte e que tem como principal objetivo agregar a participação direta da comunidade possibilitando o estabelecimento de parcerias com as três esferas governamentais e entidades da sociedade civil organizada, através de seu programa esportivo Brasil Vale Ouro. Além de apresentar a atuação do psicólogo na equipe multidisciplinar, composta por, professores de educação física, assistente social, pedagogas, fisioterapeuta e setor administrativo, ajudando a transformá-la em uma equipe transdisciplinar. Onde todos os saberes envolvidos, através do respeito mútuo, possibilitam o trabalho com um só objetivo em diferentes estados do Brasil: contribuir no desenvolvimento de crianças e adolescentes entre dez a dezoito anos de forma integral, considerando as perspectivas físicas, intelectuais e cognitivas de cada indivíduo através do esporte de alto rendimento, assim como do processo de iniciação no esporte, nas seguintes modalidades: atletismo, futebol, judô e natação. Prática propriamente dita Objetivo Promover a formação integrada de crianças e adolescentes de 10 a 18. A partir de uma equipe multidisciplinar que investe na autodeterminação, autossuficiência e convivência respeitosa entre os beneficiários. Método utilizado Com atividades desportivas como natação, futebol, atletismo e judô, há dois anos, as equipes multidisciplinares das Estações Conhecimento, busca promover a melhoria da qualidade de vida dos moradores das regiões onde estão localizadas. Oferecendo às crianças e adolescentes e, consequentemente, às suas famílias, novas perspectivas de potencialidades nas dimensões físicas, emocionais e intelectuais. Resultado obtido Por meio das atividades realizadas nas Estações Conhecimento, as crianças e adolescentes alcançaram: vagas nas seleções nacionais e internacionais, por exemplo o vice campeonato pan-americano de judô sub 13 em 2011, ocorrido em Buenos Aires; Bolsas de estudo em escolas particulares, devido ao seu desempenho escolar e esportivo; Inserção no mercado de trabalho ao serem aprovados no programa de jovem aprendiz da Fundação Vale entre outras conquistas. 117 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster DISCUSSÃO SOBRE A EXPERIÊNCIA Acredita-se que o sujeito é constituído, também, através da relação com o outro. A partir dos relatos acima citados fica evidenciada a ação de uma equipe multidisciplinar ativamente neste processo de construção de um sujeito. Ainda, tem-se evidenciado a ação de um projeto sócio-educativo-esportivo como um mecanismo de opção para “complemento” ou, até mesmo, uma efetiva apresentação de valores e objetivos construtivos para um jovem com todas suas incertezas. A equipe ali envolvida acaba por assumir papeis de grande relevância para cada criança e adolescente presente no dia a dia de treino e atividades extras desportivas. Por fim, se apresenta o olhar e ação do Psicólogo e suas nuances de ação mediante às necessidades colocadas pelas situações institucionais e pelo público, o qual procura por ajuda na Estação Conhecimento. Este profissional portador de uma teoria de ser humano, ao qual abrange um olhar biopsicossocial, acaba por se tornar um elemento necessário para compor a equipe multidisciplinar da instituição, na medida em que ela mesma é algo novo e em processo de construção e bastante motivada a somar em seus públicos alvos. 118 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 131.00 - “Práticas psicológicas na Seleção Universitária de Futebol da UFRN” George K. B. Cunha; J.C. Alchieri, UFRN Estágio Profissional Ação de Extensão da Universidade Federal do RN – Comissão Técnica Científica de Futebol na UFRN. Objetivo Estudo e aplicação da psicologia do esporte na equipe universitária de futebol da UFRN como prática integrante de uma comissão técnica científica multidisciplinar – Educação Física, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia. Estudos e técnicas de intervenção foram realizados para o desenvolvimento de lideranças e maior coesão grupal, proveniente de um forte senso de identidade e pertencimento, tanto pelos membros da comissão técnica como pelos atletas. Método Como trabalho inicial buscou-se elaborar um instrumento de acompanhamento de condições técnicas, táticas e de autopercepção acerca da performance atlética em futebolistas. Em paralelo foram desenvolvidas técnicas almejando maior nível de coesão grupal e desenvolvimento de lideranças, tais como dinâmicas de grupo, feedback constante e grupos focais. Estes útlimos a fim de aprofundar questões acerca dos determinantes psicológicos e sociais envolvidos em lesões, além do significado do ´´ corte ´´ para quem fica fora da convocação. Resultados obtidos O referido instrumento se encontra em construção a partir de indicadores e conceitos provenientes de cada área da comissão técnica. Quanto às técnicas desenvolvidas visando ao grupo, estas foram avaliadas como positivas por atletas e comissão, contribuindo para um clima psicológico favorável na equipe e reconhecendo-se, assim, a importância do ´´ espírito de grupo ´´ desejável em esportes coletivos. Discussão sobre a experiência O relato descrito nos possibilita refletir sobre o estudo, a prática e os lugares da psicologia do esporte no futebol, sobretudo no desporto universitário, conjugando esporte e educação em um espaço legítimo para tal. A experiência da Comissão Técnica Científica de Futebol-UFRN evidencia como a ciência, por meio da academia, pode colaborar para o sucesso de equipes esportivas. 119 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Pôster Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 132.00 - “A Psicologia na Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro” Rodrigo de Vasconcellos Pieri Estação Conhecimento Brasil Vale Ouro Este artigo se propõe a apresentar a Estação Conhecimento, uma instituição do Terceiro Setor constituída como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e com incentivo da Lei Federal do fomento ao esporte. A Estação Conhecimento tem como principal objetivo a formação integrada de seus participantes, através da participação direta da comunidade; a instituição busca parcerias com as três esferas governamentais e entidades da sociedade civil organizada por meio de seu programa esportivo Brasil Vale Ouro. A Estação Conhecimento, instituição que atua nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, é composta de equipes multidisciplinares das seguintes saberes da ciência do esporte: profissionais de educação física, que se concentram no desenvolvimento motor das crianças e dos adolescentes, através de aulas orientadas, treinos e competições; assistentes sociais, que trabalham, principalmente, com o objetivo de fortalecer os laços familiares, além de discutir possibilidades com os adolescentes que se aproximam da maioridade e percebem a necessidade de se dedicar a outros projetos profissionalizantes além do esporte; pedagogas, que buscam orientar a didática a ser utilizada no dia a dia, além de construir parcerias para que os envolvidos no programa tenham a oportunidade em praticar atividades extras desportivas; psicólogos, que buscam ajudar crianças e os adolescentes, entre 10 e 18 anos, a fazer uso de princípios psicológicos para alcançar um nível ótimo de saúde mental e aperfeiçoar o desempenho esportivo, além de esclarecer como a participação em atividades físicas e esportivas pode alterar o desenvolvimento psicológico, o bem-estar e a saúde. O trabalho da Estação Conhecimento contribui no desenvolvimento integrado de seus participantes, considerando as perspectivas físicas, intelectuais e cognitivas de cada indivíduo tanto no esporte de alto rendimento quanto na iniciação esportiva de modalidades como atletismo, futebol, judô e natação. Palavras-chave: Esporte; Multidisciplinaridade; Psicologia. 120 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Pôster Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 133.00 - “Intervenção em Psicologia do Esporte junto a uma equipe de futebol: relato de experiência” Lucas Brandão Pereira Rosa; João Carlos Muniz Martinelli; Silméia Martins Moreira Universidade Vale do Rio Doce – UNIVALE, Governador Valadares – MG. Na perspectiva da psicologia do esporte, o profissional que atua no esporte de alto rendimento desenvolve o trabalho juntamente com equipes esportivas e/ou atletas individuais, focalizando situações que prejudicam o rendimento da equipe ou do atleta. O presente trabalho foi desenvolvido com 27 atletas de uma equipe profissional de futebol masculino que disputou o módulo I do campeonato mineiro no primeiro semestre de 2012. A proposta do trabalho baseou-se em auxiliar os atletas na discriminação de situações que poderiam estar comprometendo o rendimento dos jogadores em situação de treino ou competição. Adotou-se o método observacional, no qual foi empregado a observação livre dos comportamentos dos atletas durante o treino. Dados os comportamentos e interações observadas, propôs-se uma intervenção em 3 sessões, quinzenais, em que os atletas foram convidados a apresentar as interações observadas entre eles e seu desempenho em equipe, levantando aspectos que consideravam dificultar ou impedir o rendimento e o entrosamento da equipe em situação de treino ou competição. Os encontros foram realizados no campo de futebol com a ausência da comissão técnica, propiciando condições aos atletas relatar espontaneamente situações que estavam prejudicando a equipe. A partir dos dados de observação livre nos treinos foi possível identificar situações que impediam o bom rendimento dos atletas e da equipe. Sendo assim, foi reforçado durante as sessões pela discriminação dos atletas, condições que estavam prejudicando o redimento individual e coletivo, relata-se as verbalizações dos atletas propiciadas por essas sessões, tais como: “falta de entrosamento”; “baixa autoestima”; “desconhecimento da dificuldade coletiva”; “desunião do grupo”; “desmotivação”; “vaidade individual”; “ansiedade”; “perda do foco”; e “frustração dos últimos resultados”. A oportunidade de apresentar situações e relatos de convivência em condição de treino e competição permitiu que tanto os atletas quanto o treinador destacassem a utilidade do trabalho e o interesse de sua continuidade. Palavras-chave: Psicologia do esporte; Equipe de futebol; Relato de experiência. E-mail: [email protected]; Telefone: (33)88017460(33)32762095. 121 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 134.00 - “A escala “quest_resiliência – versão adolescentes: ambiente para esportes” como ferramenta de suporte para orientar processos de coaching esportivo” George Barbosa; Marco Aurélio Barbosa Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE) Relato de pesquisa em andamento de Pós-doutorado e que tem por objetivo estruturar um método de capacitação de jovens atletas para a resiliência, a partir da metodologia conhecida como Abordagem Resiliente (AR). É uma metodologia organizada a partir das premissas da TCC, da perspectiva Psicossomática e da Psicologia Positiva. A AR pressupõe que resiliência pode ser mensurada e desenvolvida dentro de oito domínios de crenças determinantes sendo o Autocontrole, a Autoconfiança, a Análise do Contexto, a Empatia, o Conquistar e Manter Pessoas, a Leitura Corporal, o Otimismo e o Sentido da Vida. O método se organiza em 250 garotos, entre 10 e 17 anos, alunos de uma escola de iniciação em futebol em um bairro central da cidade de São Paulo entre março e outubro de 2012. A pesquisa possui duas etapas. Na primeira etapa já encerrada ocorreu: a) Assinatura de Termos de responsabilidade, b) Sensibilização sobre resiliência, c) Projeto piloto, d) Mapeamento de índices de resiliência com a escala “Quest_Resiliência – Versão Adolescentes: Ambiente para esportes”, e) Tabulação com o SPSS. Na segunda etapa está previsto: a) Análise dos dados da primeira etapa; b) Capacitação sobre temas da resiliência; c) Mapeamento de índices de resiliência com a escala “Quest_Resiliência”; d) Tabulação com o SPSS, d) Análise dos dados da segunda etapa e) Relatório final para a instituição e publicação. Os resultados já obtidos permitiram um programa de esclarecimento e ensino com os atletas sobre os oito domínios explicando suas implicações na resiliência pessoal e das equipes. Na outra fase com base nos dados complementares se espera aprofundar tais ensinos elevando a resiliência na família e esportes. 122 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 135.00 - “Pensamento psicossomático como fundamento teórico para um conceito de resiliência nos esportes” George Barbosa Sociedade Brasileira de Resiliência (SOBRARE) O objetivo do trabalho é explicitar o olhar psicossomático na estruturação de um conceito de resiliência voltado para os esportes. A resiliência está relacionada à qualidade e a dinâmica de das crenças. O que nos permite mapear as fortalezas e as vulnerabilidades cognitivas. A concepção psicossomática que se refere às dimensões bio-psico-socio-espiritual regula a unidade corpomente ou mentecorpo como uma unidade na saúde/doença. A conexão do pensamento psicossomático nos possibilita lidar com o stress do atleta a partir de um conceito de fortalezas individuais ou grupais. Esse conceito de resiliência está organizado em uma metodologia que é identificada como “A Abordagem Resiliente (AR)”. A AR é uma ferramenta de análise de capacitações e de potencial favorecendo a superação do stress agudo e desafios favorecendo a compreensão do mapeamento e suas intensidades. A intensidade para um grupo específico de crenças de um Modelo de Crenças Determinantes (MCDs) pode se configurar de três formas: 1) como de Equilíbrio entre as possibilidades de “acatar” ou “rejeitar” as implicações apresentadas pela dinâmica do estresse elevado; 2) a intensidade pode se configurar como um comportamento de passividade para com as situações adversas. A predominância em “sofrer” e “absorver” o impacto que o estresse provoca; 3) ou ainda como um comportamento de intolerância para com as implicações do elevado estresse, a intensidade atribuída às crenças pode se configurar predominante em “rejeitar” a situação de estresse. Tanto no estilo comportamental de “acatar” ou “rejeitar” poderá haver uma maior segurança com menor vulnerabilidade ou menor segurança com uma maior vulnerabilidade no MCD. Em conclusão se pode afirmar que a psicossomática nos possibilita estruturar tal metodologia para intervenções em resiliência entre atletas. 123 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 136.00 - “Relatos sobre uma experiência de atuação interdisciplinar com uma equipe de Baquete feminino” Tássia Oliveira Ramos Psicóloga; Consultoria Particular Aline Colares Camurça Graduada em Educação Física – UNIFOR; Mestrado em Ciências Fisiológicas – UECE; Laboratório de Bioquímica e Expressão Gênica – LABIEX Resumo Esta prática profissional foi realizada nos meses de março a outubro de 2011, junto a uma equipe de basquete feminino de um colégio particular da cidade de Fortaleza. Tratou-se de atuação interdiciplinar entre Educação Física e Psicologia do Esporte com atletas de faixa etária 10 a 16 anos. A técnica da equipe, educadora física, solicitou o trabalho da psicóloga, relatando que existiam questões que chamavam a atenção dela para a necessidade de um trabalho psicológico. Para ela, a equipe infanto juvenil não conseguia desenvolver a sua performance em jogo, pois havia uma diferença significativa na atuação do time no treino e uma atuação inferior em jogo. A partir dessa demanda, foram propostos encontros semanais com as atletas, facilitação de grupo que buscassem potencializar a criatividade das atletas, superando conflitos produzidos por seus processos grupais e otimizando a capacidade destas na realização de suas tarefas em quadra. Nos encontros foram trabalhadas questões subjetivas como dinâmicas de autoconhecimento, e relação de sentido com a atividade esportiva, assim como questões objetivas como técnicas de concentração. Foi percebido tanto pelas atletas como também pela técnica, que ao longo dos meses de atuação o rendimento delas melhorou, desde a diminuição do medo de ir para a cesta até ter mais vontade de jogar e ganhar. A equipe participou de dois campeonatos e, num deles, conseguiu o resultado inédito de primeiro lugar. 124 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 137.00 - “Relación de la percepción de vida activa y el nivel de actividad física en niños” Diana Noemí Ancona Martín; Rossana de Fátima Cuevas Ferrera; Elías Góngora Coronado; Mirta Flores Galaz; Lourdes Cortés Ayala Universidad Autónoma de Yucatán La práctica de la actividad física es uno de los hábitos saludables más recomendado por muchos expertosy campañas sociales (Castillo y Saenz-López, 2007) sin embargo, el sedentarismo sigue en aumento y se está configurando como un importante problema en la infancia y en la adolescencia. De acuerdo a la encuesta nacional de salud y nutrición (2006) se encontró que en Yucatánmás de la tercera parte de niños y niñas en edad escolar y adolescentes tienen exceso de peso. Por tanto, para poder estudiar e intervenir en la problemática del sedentarismo se debe considerar varios aspectos que van desde la percepción de las personas sobre su propio nivel de actividad física y la intensidad real de actividad, así como las barreras percibidas y escenarios que promueven o no la práctica regular de la misma. Con el propósito de estudiar esta relación entre percepción y práctica real de actividad física se contó con la participación de 23 alumnos del sexto de la escuela primaria de edad entre 10 Y 12 años, siendo un total de 14 niñas y 9 niños. Paraidentificarla percepción de vida activa se les entrevistó y aplicó el cuestionario clínico diseñado por el Dr. Godardque evalúa la actividad física habitual del niño y adolescente con 5 categorías que proporciona una escala que va de entre insuficiente, regular y excelente (Godard, Rodríguez, Díaz, Nora, Salazar, y Barrows, 2008). Para medir la intensidad y frecuencia de los movimientos corporales, se utilizó la aplicación del actígrafo micro mini motionlogger por cinco días, la medición total constó de 7199 épocas, con una media de 160.41 (DE= 122.2). La percepción que tienenlos niños acerca de su nivelde actividadno corresponde con los resultados de la medición queindica que los niños presentan un nivel de actividad física insuficiente. Los niños que percibieron realizar mayor actividad física son los que comparten mayor tiempo con familiares (papás, hermanos, tíos, abuelos). No se identificaron diferencias significativas en los niveles e intensidad de los movimientos corporales cuando realizan actividades físicas para la salud (clase de educación física y clase de deporte) y cuando realizan las actividades cotidianas. Finalmente, estudiar el sedentarismo desde esta metodología proporciona información relevante para comprender los factores que inciden en esta problemática. 125 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 138.00 - “Cambio de actitudes hacia la discapacidad a través de la Educación Física” Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Lidia Marta Baños Audije Universidad de Murcia El tema de la inclusión de las personas con discapacidad en las aulas es algo que está muy de moda. No hace muchos años, los alumnos con discapacidad estaban en centros específicos para ellos, y eran atendidos por personal especializado. Pero desde hace unos años hasta ahora se empezaron a eliminar estos centros y a integrar a los alumnos con discapacidad en las mismas aulas que todos los demás niños y adolescentes. Por ello, se necesitan modelos que faciliten el cambio de actitudes hacia las personas con discapacidad. Se presenta una experiencia llevada a cabo con escolares de secundaria en las clases de educación física, en la que se pretenden medir elementos inductores del cambio de actitudes (creencias, intenciones, normas establecidas) para determinar su cambio. Basada en los postulados de la Teoria de la Acción Planeada (Ajzen, 1991), a los que se les aporta una evidencia aplicada que pretende aportar la utilidad del modelo como explicativo para el entendimiento del cambio actitudinal. En una muestra de escolares (N=122) se plantea un estudio experimental en dos fases (pre y post) en el que se desarrollan, a través de unas sesiones de goalball (deporte adaptado para invidentes), una propuesta para el cambio de actitudes hacia discapacitados invidentes en los iguales de estos. Para la medición de las actitudes se han utilizado instrumentos para medir creencias hacia la atención a la discapacidad elaborados ad hoc y la Escala de Actitudes hacia las Personas con Discapacidad (Verdugo, Arias y Genaro, 1994). Los resultados nos muestran que a través de la práctica de actividad física conjunta si es posible la modificación de actitudes y creencias hacia la discapacidad, facilitando así la integración y la comprensión social en las aulas. Juan González Hernández Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos. Campus de Espinardo s/nº 30100 – Espinardo (Murcia). 126 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 139.00 - “Diferencias individuales en la práctica deportiva” Juan González Universidad de Murcia Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz Universidad de Murcia Enrique Ortega Toro Universidad de Murcia Rossana Cuevas Ferrera Universidad de Mérida (México) El estudio de las exigencias psicológicas para la práctica deportiva no debe reducirse al establecimiento o mención de la lista de las mismas, es necesario determinar las relaciones adecuadas entre las mismas, su carácter prioritario y las posibilidades de variabilidad o de compensación de una exigencia sobre otra dentro del sistema deportista – deporte. Entre la personalidad y el rendimiento deportivo existe alguna relación, aunque no perfecta ni mucho menos. Si bien los estados y rasgos de personalidad pueden ayudar a predecir la conducta y los éxitos deportivos, carecen de precisión. La muestra de deportistas está compuesta por 623 deportistas, 404 han sido hombres (64,8%) y 219 mujeres (35,2%), con edades comprendidas entre 16 y 50 años, y con una media de 23,96 años, teniendo en cuenta también otras variables sociodemográficas como el tipo de deporte (individual-colectivo), nivel de deporte (amateur-profesional), y si el deportista tiene influencias familiares o no cercanas de vida deportiva. Para la medición de la personalidad se ha utilizado la adaptación al castellano del “Cuestionario de Personalidad BFQ” de Caprara et al. (1993) realizada por Bermúdez (1995), centrado en las dimensiones de personalidad según la teoría Big Five de Costa y McRae (1975). A partir del presente trabajo, es posible aventurarse a señalar que pueden definirse varios perfiles de personalidad en poblaciones de deportistas de la misma forma que se han descrito en población general (Bermúdez, 1997). Es muy probable que el establecimiento en una muestra de deportistas de la relación existente entre características de personalidad entendidas como indicadores de autoeficacia para la percepción de sus vivencias en la práctica deportiva, pueda permitir la búsqueda de nuevas formas de afinar el trabajo psicológico con deportistas, tanto el directo (con los propios deportistas) como el indirecto (asesorando a entrenadores, padres u otros…). Juan González Hernández Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia) 127 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 140.00 - “Motivación, rendimiento académico y su relación con la práctica de actividad física” Juan González; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Alberto Portoles Universidad de Murcia La actividad física está relacionada significativamente con el rendimiento académico; los estudios realizados a lo largo de los años demuestran que efectivamente, la práctica de actividad física de forma regular y de manera prolongada en el tiempo tiene efectos positivos aplicados al rendimiento académico. Dentro de los múltiples aspectos que integran la personalidad del alumno, la motivación hacia el proceso de aprendizaje y por tanto, su relación como determinante importante del rendimiento académico, es parte fundamental de éste estudio. El concepto de motivación ha ido evolucionando desde una perspectiva más cuantitativa (teorías de la reducción o ampliación del impulso) hacia otras más cualitativas (centradas en la interacción entre el estilo del alumno para aprender y condicionantes de la propuesta educativa). Desde la Teoría de los Cinco Factores de Personalidad (Costa y Mcrae, 1975) se define la dimensión tesón como inductora de los procesos motivacionales del individuo (Caprara, Barbaranelli, Pastorelli, y Cervone, 2004). Éste trabajo en cuestión, pretende relacionar la motivación en adolescentes escolarizados en la etapa E.S.O y Bachillerato, con la práctica de actividad física regular. Con una muestra de 367 escolares de educación secundaria, 204 chicos y 163 chicas, con un 73% de sujetos que practican actividad física regularmente y un 18,2% que sólo practican la actividad física escolar. Se han utilizado, aparte de un cuestionario para la recogida de variables sociodemográficas, la Escala de Motivación Académica (Vallerand et al., 1989). Los resultados indican que los sujetos que practican actividad física regularmente muestran diferencias significativas en la motivación, principalmente en las orientaciones motivacionales centradas en factores tanto internos como externos. Lo que indica claramente orientaciones sobre la actividad física como indicador de escolares motivados. Juan González Hernández Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia). 128 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 141.00 - “Práctica de actividad física y rendimiento académico, la importancia del autoconcepto físico” Juan González Hernández; Enrique J. Garcés de los Fayos Ruiz; Luis Alfonso Gudiño Peñalver Universidad de Murcia Pese a ser ampliamente aceptado que la práctica de actividades físicas y deportivas está ligada a la mejora del estado de salud, el bienestar y la calidad de vida (González y Otero, 2005), más de la mitad de los adultos son sedentarios o menos activos físicamente de lo que se recomienda para el mantenimiento de la salud (Rodríguez y De Abajo, 2006). Se habla además de una herencia generacional del sedentarismo de forma que la práctica de la actividad física entre la infancia y la adolescencia se estabiliza e incluso también comienza a descender (Montil, Barriopedro y Oliván, 2005). Analizar este tipo de aspectos durante la adolescencia obedece a la consideración de ésta como una etapa crítica en la que se desarrollan hábitos que pueden ser mantenidos a lo largo de toda la vida y, por lo tanto, objeto de mecanismos y estrategias de promoción de conductas asociadas a estilos de vida saludables. Por lo tanto, conocer la práctica físico-deportiva de los adolescentes y sus características para determinar qué aspectos y variables del adolescente y su situación psicosocial aparecen como determinantes, posibilitándose así la actuación sobre los mismos. Participaron en el estudio un total de 114 alumnos, 49 (43%) fueron chicos y 65 (57%) de chicas, tal y como muestra el gráfico 1. El rango de edad de la muestra oscila entre los 16 y los 18 años. Como instrumentos se han utilizado medidas de datos sociodemográficos, el Cuestionario de autoconcepto físico (CAF) de Goñi, Ruiz de Azúa y Rodríguez (2006) y una medida del rendimiento académico escolar. Los resultados obtenidos muestran que los practicantes de actividades deportivas no poseen un autoconcepto académico físico superior a los no practicantes. Finalmente, en cuanto a las diferencias entre sexos, tampoco encontramos diferencias entre la percepción del autoconcepto físico y sus dominios específicos. Juan González Hernández Universidad de Murcia – Dpto. Personalidad, Evaluación y Tratamientos Psicológicos Campus de Espinardo s/n) 30100 – Espinardo (Murcia). 129 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 142.00 - A nálise do brincar da criança em diferentes contextos ambientais” Anna Vanessa Curcio; Milton Vieira do Prado Junior LAPEF – Departamento de Educação Física – UNESP – Campus Bauru Para analisar o processo de desenvolvimento de uma criança, é necessário entender a estrutura física e psicológica do ambiente onde a mesma está inserida. Apesar de a brincadeira ser vista pelas crianças como um momento de distração e não de aprendizagem, a presença de um profissional, como mediador de atividades recreativas, deve criar situações nas quais a criança possa interagir com outras, avaliar o ambiente, resolver problemas, apresentar soluções motoras e/ou cognitivas e principalmente perceber estímulos. Tanto na escola, durante o ano letivo, como em um hotel, nas férias, as brincadeiras podem ser livres ou direcionadas por um adulto; na escola pelo professor, no hotel, por recreadores, que nem sempre são educadores. Para tanto, conhecer como a criança se comporta e brinca em diferentes ambientes, bem como, quais os agentes motivadores à aderência de atividades recreativas planejadas em diferentes ambientes por crianças em fase de alfabetização e qual a importância da motivação do profissional mediador dessas atividades. A coleta de dados foi através de observação direta e a análise ocorreu de forma descritiva e qualitativa dos eventos observados. Foi dada ênfase na observação do comportamento das crianças, a relação afetivo-social entre elas e o mediador; interesse pela atividade; tomadas de decisão; equilíbrio de poder; motivação e persistência temporal. A análise realizada possibilitou desvendar a dialética entre o planejado e o realizado, o ideal e o possível a estimulação necessária e a efetivamente realizada a partir das limitações impostas à realidade concreta. Após a análise pudemos concluir que as atividades recreativas estão presentes tanto no planejamento como na prática das atividades na escola e no hotel. Porém, apesar da importância destas atividades para a faixa etária deste estudo, observamos que o brincar nem sempre foi explorado e valorizado nestes ambientes, por situações distintas. Nos dois ambientes, as brincadeiras desenvolvidas em áreas externas possibilitaram maior diversidade de atividades motoras, estímulo importante nesta fase. Assim, fica notório o interesse e participação da criança com persistência temporal e motivação. Ainda em relação ao hotel, concluímos que os profissionais atuantes precisam conhecer quem é a criança, suas características cognitivas, afetivo-motoras, visando adequar atividades ao seu desenvolvimento, e para que este seja significativo. Por isso, a presença do profissional de educação física torna-se indispensável. Para os dois locais analisados os grandes jogos tiveram maior aceitação e participação. No entanto, mesmo nessas atividades, os agentes externos influenciaram de forma considerável o comportamento dessas crianças. No hotel, a perspectiva maior é dos pais, que a criança participe de atividades recreativas com o objetivo de ocupação apenas. Por outro lado, neste mesmo local, o recreador passa mais tempo do dia com a criança nas férias, que o professor na escola, o que é positivo, pois há mais tentativas de rotatividade de atividades, gerando maior motivação à participação. Para tanto, o ambiente deve ser planejado e estruturado para que essas crianças vivenciem-no, desenvolvendo aspectos motores, afetivo e cognitivo através do brincar. 130 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 147.00 - “Influencia del estrés percibido en el Caracas Fútbol Club (C.F.C) femenino” Lic. Milagros Andreina Hurtad Campos (Venezuela) Resumen Actualmente se habla mucho de estrés. El término se ha popularizado tanto que circula reiteradamente en los medios de comunicación, en las conversaciones familiares cotidianas y en la calle. Puede resultar paradójico pensar en el deporte como ámbito en el que se puede padecer estrés, todos podemos comprender la existencia del síndrome en el contexto laboral, es decir en aquellos ámbitos en los que las interacciones humanas y la dinámica propia del trabajo son fuentes de tensión continua. Sin embargo en el deporte siempre se ha concebido como un contexto de salud en el amplio sentido del término. Pero en el deporte puede contribuir al aumento del estrés es el énfasis que se le pone a la competición continua, los deportistas se encuentran sometidos desde muy jóvenes. El objetivo de la presente investigación consiste en explicar desde el marco de la Psicología del deporte mediante un diseño experimental, la influencia del Estrés Percibido en el Caracas Fútbol Club C.F.C. femenino. Se empleará para ello una muestra que estará constituida por deportistas pertenecientes a la selección de Fútbol la cual se evaluará mediante el instrumento Escala de Situaciones Estresantes para adolescentes de Feldman1994). Posteriormente, se realizará la elaboración de un Programa de Intervención Psicoeducativa para la prevención y reducción del Estrés Percibido para fútbolistas femeninas. Con este estudio, se pretende contribuir en el incremento del cuerpo de conocimientos en el área de Psicología del Deporte en Venezuela, permitiendo utilizar los resultados de este estudio en futuras investigaciones e intervenciones en el área. Ademásdichos hallazgos pueden servir en la planificación, intervención y orientación de políticas deportivas para el mejoramiento de la calidad de vida y específicamente en el área deportiva, mejoras en el rendimiento deportivo. Palabras claves: Estrés Percibido; Futbol femenino; Intervención. 131 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 152.00 - “Diseñar un Programa de Actividades Recreativas para ciudadanos en edades comprendidas de 18 a 30 años, con problemas de adicciones (drogas), en el Centro de Inclusión Social, Gran Mariscal de Ayacucho, Ubicada en el Guapo, Municipio Páez, Estado Miranda” Gabriel Ángel Medran Blanco República Bolivariana de Venezuela; Ministerio del Poder Popular para la Educación Superior; Universidad de la Ciencias del Deporte Manuel Fajardo; Especialidad Psicologia del Deporte Convenio Cuba-Venezuela; Chuao-Caracas Esta investigación muestra la importancia que tiene ejecutar un programa de recreación, para personas con problemas de adicción (drogas) en edades comprendidas de 18 a 30 años, en concordancia con el objetivo estratégico lograr la suprema felicidad social, lo cual implica la optimización y fortalecimiento de la prevención de consumo del alcohol, tabaco y otras drogas. A través de acciones recreativas en el tiempo libre de los ciudadanos del Centro de Inclusión Social, Gran Mariscal de Ayacucho, ubicada en El Guapo, Municipio Páez, Estado Miranda, se llevó a cabo un programa cuyo objetivo es desarrollar actividades recreativas para esos ciudadanos e intensificar las líneas estratégicas que tienen como punto de partida la construcción de una estructura social, productiva, socialista, humanista y endógena. 132 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 156.00 - “Búsqueda de talentos. Evaluación on line” Antonio Hernández Mendo Universidad de Málaga –España Sidonio Serpa Universidad Técnica de Lisboa–Portugal Verónica Morales Sánchez Universidad de Málaga –España Antonio Rosado Universidad Técnica de Lisboa–Portugal 1. Talentos en el contexto desportivo El talento se caracteriza por un mayor nivel de maestría que resulta de un desarrollo sistemático de las destrezas en una o más áreas de la actividad humana (Gagné, 2009). Las características psicológicas y habilidades asociadas con el éxito deportivo ha sido objeto de atención de muchos investigadores en el área de talento (Durand-Bush y Salmela, 2001), para identificar y analizar las habilidades y otros procesos psicológicos que se asocian con él. El objetivo es, pues, comprender la forma en que el atleta supera retos a lo largo de su carrera deportiva (Macnamara, Button, y Collins, 2010). Por ejemplo, Gucciardi, Gordon, y Dimmock (2009) sugieren la existencia de características psicológicas estables y consistentes que no varían de un deporte a otro como, la auto-confianza, motivación, actitud positiva, capacidad de recuperación y experiencias en el deporte, positivas o negativas. Hasta ahora ha habido un fuerte componente de la investigación cualitativa mediante entrevistas con los atletas de élite, normalmente campeones olímpicos, del mondo, o talentos en su fase de formación. Por lo tanto, se hace una retrospectiva psicosociocultural del camino de los talentos e se investigan las diferentes etapas que caracterizan a una exitosa carrera deportiva, así como su exigencia para los atletas y sus familias (p.e.. Côté, 1999). También fue posible identificar las características, estrategias y recursos que potencian la actuación de alto rendimiento (p.e. Holt & Mitchell, 2006). Sin embargo, los cuestionarios también se han utilizado para estudiar estrategias de regulación mental, la motivación, el compromiso, el perfeccionismo y la resiliencia que se encuentran entre las variables más estudiadas, así como la influencia de la familia y de entrenadores. Los estudios realizados por Gould (2002) que consideran diversas variables sobre la misma muestra se encuentran entre los más citados. 2. Evaluación psicológica online La utilización de una evaluación on-line en la búsqueda de talentos tiene unas implicaciones, las derivadas de pasar de un modelo de evaluación que podríamos denominar “face to face in situ” a un modelo más dinámico que puede implicar al anterior, la opción más alejada a esta puede ser la evaluación on-line. Este modelo de evaluación que podemos denominar Modelo Multiopcional, supone : 1. Incremento en la calidad de la evolución (se reducen errores y tiempos de espera). 2. Reducción de costes (de material impreso, de presencia física del psicólogo o en el despacho del psicólogo y de tiempos de corrección). 3. Facilidad de acceso a la pruebas (any time, any where) tanto para el deportista como para el psicólogo. 133 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Pôster 4. Planificación de la administración de cuestionarios y tareas. En esta opción el psicólogo puede supervisar el cumplimiento de esta administración, obteniendo una primera medida de adherencia. 5. Capacidad de explotación y de acceso remoto a los resultados de evaluaciones o de investigaciones. El investigador o el psicólogo puede realizar evaluaciones a distancia y acceder a los resultados o planificar investigaciones en lugares distintos a su residencia y poder acceder a los resultados. 6. Posibilidad de estructurar baremos a nivel nacional (o supranacional) por razón de género, edad, deporte o grupo. 7. Cambio espacio/temporal, el participante elige el momento y el lugar de rellenar los cuestionarios. 8. Acceso a muestras más amplias. 3. Resultados de evaluación psicológica de talentos online Se han utilizado cinco cuestionarios, a saber: 1 - Cuestionario ACSI 28 - Inventario de Habilidades de Afrontamiento en el Deporte de Smith, Schutz, Smoll, e Ptacek (1995) de la University of Washington en la versión realizada por Serpa & Palmeira (1997). 2 - Cuestionario EMBU - Cuestionarios de estilo educativo percibido por rogenitores de Perris, Jacobson, Lindstorm, von Knorring, & Perris (1980) de la University of Umea en la versión realizada por por Serpa, Alves, Barreiros (2003). 3 - Cuestionario EACS - Escala de Compromiso en el Deporte versión de Serpa, Gouveia., Ramadas & Rosado (2006). 4 - Cuestionario MPS - Escala Perfeccionismo Multidimensional de Frost, Marten, Lahart & Rosenblate (1990) en la versión de Serpa, Alves & Barreiros (2003). 5 - Escala de resilencia RS de Wagnild &Young (1993) en la versión de Serpa & Vigário (2009). 134 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos 4º- Congresso SIPD Sociedade Iberoamericana de Psicologia do Esporte Psicologia do Esporte e os Grandes Eventos Patrocínio Platinum Patrocínio Organização Realização Apoio International Society 135 of Sport Psychology