Relatório e Contas - SDC Investimentos

Transcrição

Relatório e Contas - SDC Investimentos
1
ÍNDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO
3
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
10
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
18
2
RELATÓRIO DE GESTÃO INTERCALAR
Resultado Consolidado ao final do Primeiro Trimestre de 2014
(contas não auditadas)
DESTAQUES
 Conclusão, em fevereiro, da operação de capitalização da área de negócios da Construção e início da vigência da
Parceria Estratégica e do Acordo Acionista com a GAM Holdings, SA;
 O resultado consolidado atribuível ao Grupo no 1º trimestre de 2014 foi de -1,0 milhões de Euros, melhorando em
comparação com o resultado reexpresso do período homólogo do ano anterior (-2,0 milhões de Euros);
 O resultado financeiro de -3,3 milhões de Euros (-2,6 milhões de Euros no 1º trimestre de 2013) incorpora uma melhoria
do custo líquido de financiamento, mas não beneficia do contributo de mais-valias como no ano anterior (venda das
concessões na Costa Rica);
 Ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial)
contribuem positivamente para o resultado em 2,5 milhões de Euros (+3,7 milhões de Euros no 1º trimestre de 2013);
 O EBITDA foi de 0,5 milhões de Euros (4,7 milhões no 1º trimestre de 2013, com a influência das vendas de imobiliário
em Angola sem repetição em 2014), representando uma margem de 15,4%;
 Posteriormente ao final do trimestre o Grupo estabeleceu acordos para a alienação da Prince Contracting. LLC (USA),
por 18 milhões de Dólares, já concretizada em 15 de maio, e para a alienação da participação detida na sociedade
concessionária das Estradas do Zambeze e na respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões
de Euros.
Síntese de Indicadores Consolidados
(milhares de Euros)
Volume de negócios total
Volume de negócios do segmento imobiliário
EBITDA
Resultado operacional das atividades continuadas
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos
3M2014
3.381,4
3M2013 (*)
22.735,5
Variação
-85,1%
1.204,7
20.151,3
-94,2%
521,1
4.737,3
-89,0%
-629,9
3.370,7
-118,7%
2.524,2
3.670,1
-31,2%
Resultado financeiro
-3.266,9
-2.550,8
-28,1%
Resultado antes de impostos
-1.372,6
4.490,0
-
Resultado líquido das atividades continuadas
-1.267,6
3.549,4
-
-
-5.437,2
-
-1.049,3
-1.975,8
46,9%
Resultado líquido das atividades descontinuadas
Resultado consolidado atribuível ao Grupo
(*) reexpresso
3
ANÁLISE DA ATIVIDADE
A atividade durante o 1º trimestre deste ano decorreu sob um clima macroeconómico de moderada recuperação. Em
Portugal, segundo a Estimativa Rápida das Contas Nacionais Trimestrais, o Produto Interno Bruto (PIB) registou no 1º
trimestre de 2014 um aumento, em termos homólogos, de 1,2%, após a variação de 1,5% observada no 4º trimestre de 2013.
No entanto e comparativamente com o trimestre anterior, o PIB diminuiu 0,7% em termos reais (variação de 0,5% no 4º
1
trimestre de 2013), devido sobretudo à redução das Exportações de Bens e Serviços .
Por outro lado, realça-se a continuidade da quebra a que se vem assistindo na construção há vários anos, ainda que
ultimamente a um ritmo menos acentuado, com o índice de produção na construção a registar em março de 2014 uma
variação homóloga de -13,1% (-13,2% em fevereiro) em resultado da conjugação de uma variação homóloga de -11,7% na
“Construção de Edifícios” e da variação ainda mais gravosa do segmento de “Engenharia Civil” que recuou 15,0%. A variação
2
média total nos últimos doze meses do índice de produção na construção passou para -14,5% (15,9% em dezembro de 2013) .
Ao nível do grupo, a principal ocorrência durante o primeiro trimestre de 2014 decorreu da concretização plena da operação
de capitalização da Soares da Costa Construção, SGPS, SA, ocorrida em fevereiro, e prevista no âmbito da parceria estratégica
estabelecida através dos acordos acionistas celebrados com a GAM Holdings, SA, já destacados no Relatório e Contas de 2013
(R&C 2013) e cujos principais efeitos contabilísticos também já nele se refletiram.
Embora com ocorrência em data já posterior ao limite do período de referência desta informação trimestral, importa
salientar, também, a concretização dos acordos de alienação da Prince, nos Estados Unidos, conforme já se indiciara no R&C
2013, e ainda a celebração de um Contrato Promessa de Compra e Venda da participação de 40% que o grupo detém na
sociedade concessionária das Estradas do Zambeze e na respetiva operadora, em Moçambique, conforme anúncios
publicados no sítio da CMVM nos passados dias 22 de abril e 9 do corrente mês de maio, respetivamente.
3
Importa ainda destacar que a adoção na União Europeia de várias alterações ao Normativo Contabilístico com aplicação o
mais tardar a partir do primeiro exercício financeiro que comece em ou após 1 de janeiro de 2014, de que se salienta a IFRS
11, referente ao relato financeiro dos acordos conjuntos, implicou uma modificação quanto à relevação contabilística dos
interesses do grupo em várias entidades sob controlo conjunto, nomeadamente do segmento das concessões rodoviárias, que
passaram a ser refletidos nas demonstrações financeiras através do método da equivalência patrimonial em vez de serem
consolidadas proporcionalmente. Este facto determinou ainda que, para efeitos comparativos, as demonstrações financeiras
de 2013 tivessem sido objeto de reexpressão.
RESULTADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS
Transcrevem-se de seguida as principais componentes de formação dos resultados para o período findo em 31 de março de
2014 e para o período homólogo do ano anterior:
1
Contas Nacionais Trimestrais – Estimativa Rápida – 1º trimestre de 2014, INE, 15 de maio de 2014
Índices de Produção, Emprego e Remunerações na Construção - março de 2014 – INE, 9 de maio de 2014
3
Vide Regulamento (UE) Nº. 313/2013 da Comissão de 4 de abril de 2013
2
4
Demonstração dos Resultados
(milhares de Euros)
Atividades Continuadas:
Volume de Negócios
Variação da produção
Outros ganhos operacionais
Total de rendimentos e ganhos operacionais (GO)
Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Outras perdas operacionais
EBITDA
Amortizações, provisões e ajustamentos
Resultado operac. das atividades continuadas (EBIT)
Ganhos e perdas em associadas e empr. conjuntos
Resultado financeiro
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido das atividades continuadas
Resultado líquido das atividades descontinuadas
Resultado consolidado do período
Atribuível ao grupo
3M2014
% GO
3M2013*
3.381,4 99,7% 22.735,5
-23,3 -0,7% -15.150,6
34,0
1,0%
1.693,6
3.392,1 100,0%
9.278,5
6,4
0,2%
64,2
1.700,2 50,1%
385,0
999,2 29,5%
2.902,0
165,3
4,9%
1.190,0
521,1 15,4%
4.737,3
1.151,0 33,9%
1.366,6
-629,9 -18,6%
3.370,7
2.524,2
3.670,1
3.266,9
-2.550,8
-1.372,5
4.490,0
-105,0
940,6
-1.267,5
3.549,4
-5.437,2
-1.267,6
-1.887,8
-1.049,3
-1.975,8
% GO
18,3%
100,0%
0,7%
4,1%
31,3%
12,8%
51,1%
14,7%
36,3%
Variação
-85,1%
-63,4%
-65,6%
-86,1%
-89,0%
-15,8%
-31,2%
28,1%
+32,9
+46,9
* Valores de 2013 reexpressos
Volume de negócios (VN)
Adicionando o reflexo das alterações de relato financeiro acima mencionadas ao facto de os interesses da Sociedade na área
da construção, decorrentes da operação de capitalização e dos acordos já mencionados, terem passado a estar expressos,
desde finais de 2013, pelo justo valor da participação, a demonstração de resultados reflete um valor de volume de negócios
que é praticamente circunscrito ao reconhecimento da atividade imobiliária, de gestão de parques de estacionamento e de
energia, cujas participadas (subsidiárias) se mantêm consolidadas pelo método integral.
O VN assumiu, assim, durante o trimestre a expressão de apenas 3,4 milhões de Euros, face ao valor do período homólogo
comparável do ano anterior de 22,7 milhões de Euros que, neste último caso, foi expressivamente influenciado pelas vendas
de imobiliário em Angola referentes ao empreendimento da Talatona, no valor de 18,9 milhões de Euros.
5
Distribuição do Volume de Negócios por Áreas de Negócio
3M2014
(milhares de Euros)
Concessões
Imobiliário
Energia
SDC Investimentos e outros
Eliminações de consolidação
Total
%
1.483,9
1.204,7
191,5
689,6
-188,3
3.381,4
43,9%
35,6%
5,7%
20,4%
-5,6%
100,0%
3M2013 (*)
1.669,9
20.151,3
269,3
1.332,2
-687,2
22.735,5
%
Var.%
7,3%
88,6%
1,2%
5,9%
-3,0%
100,0%
-11,1%
-94,0%
-28,9%
-48,2%
-72,6%
-85,1%
(*) Valores reexpressos
EBITDA/EBIT
Por sua vez, o quadro seguinte apresenta a estratificação dos indicadores EBITDA e EBIT pelos diferentes segmentos de
negócio:
(milhares de Euros)
3M2014
%
Margem
3M2013 (*)
%
Margem
Var.%
EBITDA
Concessões
Imobiliário
Energia Própria
SDC Investimentos e outros
Eliminações de consolidação
521,1
204,6
905,8
-102,0
-393,9
-93,5
100,0%
39,3%
173,8%
-19,6%
-75,6%
-
15,4%
13,8%
75,2%
-53,3%
-57,1%
-
4.737,3 100,0%
320,3
6,8%
4.268,7 90,1%
-317,7 -6,7%
-658,0 -13,9%
1.124,0
-
20,8%
19,2%
21,2%
-49,4%
-
-89,0%
-36,1%
-78,8%
-67,9%
-40,1%
-
EBIT
Concessões
Imobiliário
Energia Própria
SDC Investimentos e outros
Eliminações de consolidação
-629,9 100,0%
-606,8 96,3%
625,1 -99,2%
-160,2 25,4%
-396,8 63,0%
-91,2
-
-18,6%
-40,9%
51,9%
-83,6%
-57,5%
-
3.370,7
-442,6
3.919,9
-337,0
-661,8
892,4
14,8%
-26,5%
19,5%
-49,7%
-
-118,7%
37,1%
-84,1%
-52,5%
-40,0%
-
100,0%
-13,1%
116,3%
-10,0%
-19,6%
-
(*) reexpresso
O EBITDA durante o primeiro trimestre de 2014 atingiu o valor de 0,5 milhões de Euros, o que cede perante o valor de 4,7
milhões de Euros obtido no período homólogo do ano passado. Por sua vez, com a consideração das amortizações, provisões
e ajustamentos de valor, o EBIT do 1º trimestre de 2014 situou-se em -0,6 milhões de Euros, face ao valor de +3,4 milhões de
Euros ocorrido no período homólogo do ano passado.
Importa salientar que, tal como já foi referido para o volume de negócios, os valores do EBITDA e do EBIT dos três primeiros
meses do ano passado foram fortemente influenciados, positivamente, pelo efeito do reconhecimento das vendas do
empreendimento da Talatona em Angola, do segmento imobiliário, sem recorrência em 2014.
Ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos
A rubrica de ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos, com a alteração contabilística já referida
neste relatório, ganha maior expressão na demonstração de resultados por passar a incluir o reconhecimento da proporção
dos interesses da Sociedade nos resultados das entidades conjuntamente controladas e que antes, pelo exercício da opção
então vigente, eram incorporados através da consolidação proporcional.
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Assim, esta rubrica influencia os resultados do 1º trimestre de 2014 num saldo positivo de 2,5 milhões de Euros (face a 3,7
milhões de Euros no 1º trimestre de 2013, cujos valores foram, como já se disse acima, objeto de reexpressão). Nestes
valores, importa realçar a influência maioritária da Scutvias, concessionária da autoestrada da Beira Interior, com um
contributo no 1º trimestre de 2014 de 2,1 milhões de Euros (2,5 milhões de Euros ao final do 1º trimestre de 2013).
A nota 26 das Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas fornece a discriminação completa destes valores, em ambos os
períodos, por participadas de origem.
Resultado financeiro
O resultado financeiro consolidado registou, neste primeiro trimestre do ano, um valor de -3,3 milhões de Euros, o que é
comparável com -2,6 milhões de Euros, ao final do 1º trimestre de 2013.
Verificou-se uma substancial redução do custo líquido de financiamento que se situou em -2,1 milhões de Euros em
comparação com o valor de -4,5 milhões de Euros nos três primeiros meses do ano passado mas, em contrapartida, enquanto
no período homólogo do ano transato as mais-valias de participações de capital e os outros ganhos financeiros contribuíram
4
com um valor de 3,3 milhões de Euros , no 1º trimestre de 2014 os ganhos desta natureza assumem um valor residual.
Resultado consolidado
Da conjugação dos níveis de resultados acima analisados e considerando ainda o imposto sobre o rendimento, o resultado
consolidado do período situou-se em -1,3 milhões de Euros, sendo de -1,0 milhão de Euros o atribuível ao Grupo (-0,2 milhões
de Euros o atribuível a interesses não controlados pelo Grupo), o que compara favoravelmente com o resultado consolidado
5
do período homólogo do ano passado, influenciado que foi este ainda pelo resultado das atividades descontinuadas , que
atingiu -1,9 milhões de Euros (-2,0 milhões atribuível ao Grupo).
Dívida Líquida
A dívida líquida refletida na demonstração da posição financeira consolidada à data de 31 de março de 2014 é de 322,6
milhões de Euros que não difere relevantemente em relação ao valor comparável (reexpresso) à data de referência de 31 de
dezembro de 2013 que era de 323,1 milhões de Euros. O valor nominal da dívida contratada pela casa-mãe, SDC
Investimentos SGPS, SA, à data de 31 de março de 2014, é de 161,1 milhões de Euros, estando a decorrer negociações com os
credores financeiros com vista à restruturação deste passivo.
FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO FINAL DO 1º TRIMESTRE DE 2014
Posteriormente a 31 de março de 2014 há a registar os seguintes factos relevantes:
a)
4
O estabelecimento de um acordo pela subsidiária da Sociedade, “Soares da Costa America, Inc.”, com uma subsidiária
do grupo “Dragados”, para a alienação da totalidade do capital da sociedade de direito americano “Prince
Contracting, LLC”, por um valor de 18 milhões de Dólares (cerca de 13,1 milhões de Euros) e que decorre da
estratégia do Grupo em concentrar a sua atividade de construção na parceria celebrada com a GAM Holdings,
formalizada em 12 de fevereiro passado, com a capitalização da sociedade Soares da Costa Construção, SGPS, S.A.,
Essencialmente provenientes da alienação da posição na concessão San José – San Ramón, na Costa Rica.
Referentes ao segmento da construção com o valor de -5,4 milhões de Euros ao final do 1º trimestre de 2013, mas sem impacto nos resultados de 2014 na
decorrência da operação e acordos celebrados com a GAM Holdings.
5
7
que lidera aquela atividade. Este facto foi objeto de comunicado de informação privilegiada em 22 de abril de 2014; a
alienação foi concretizada em 15 de maio de 2014 uma vez obtidas as necessárias aprovações por parte de entidades
externas às partes;
b) O estabelecimento de um acordo pela subsidiária “Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A.” com uma sociedade do
Grupo “Mota-Engil”, para a alienação da participação de 40% detida na sociedade concessionária das Estradas do
Zambeze e na respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros. Esta transação,
que ainda está sujeita a aprovação de entidades externas às partes, não envolve qualquer alteração no agrupamento
construtor das obras da concessão. Este facto foi objeto de comunicado de informação privilegiada em 9 de maio de
2014;
c)
Realizou-se em 27 de maio corrente a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Sociedade que, deliberou,
nomeadamente, a aprovação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas referentes ao exercício de
2013, a autorização para a aquisição e a alienação de ações próprias e a aprovação da mudança da denominação
social da Sociedade para “SDC - Investimentos, S.G.P.S., S.A.”, com a correspondente alteração dos estatutos.
AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 1º TRIMESTRE DE 2014
Ações Próprias
À data de 31 de março de 2014 a Sociedade não detinha ações próprias, uma situação inalterada face a 31 de dezembro de
2013.
Comportamento em Bolsa
No primeiro trimestre de 2014 a cotação das ações da Sociedade registou uma valorização de 24,2%, fechando nos 0,41 Euros
por ação, mas tendo atingido um máximo de 0,59 Euros por ação. Em termos comparativos, o principal índice do Euronext
Lisbon, PSI20, registou um ganho igualmente expressivo de 16,0%, refletindo já algum otimismo dos investidores
relativamente à evolução da economia portuguesa e às perspetivas para o período após a intervenção da troika no pais.
Mas a principal característica a destacar no trimestre em termos do comportamento do título foi o volume de transacções,
muito superior aos valores médios dos últimos trimestres. De facto, o número médio de ações transacionadas por sessão no
primeiro trimestre de 2014 ascendeu a 1,4 milhões de ações, o que compara com 341 mil ações de média em 2013 e 50 mil
ações em 2012.
Analisando o valor transacionado, a média por sessão nos primeiros três meses de 2014 foi de 1.392 mil Euros, 16x o valor
registado em 2013 (86 mil Euros).
8
Alguns Indicadores de Comportamento da Ação
2014
1T
0,33
2013
0,13
4T
0,25
3T
0,21
2013
2T
0,19
1T
0,13
2012
0,37
Cotação final período (Euro)
0,41
0,33
0,33
0,25
0,21
0,19
0,13
Cotação máxima (Euro)
0,59
0,39
0,39
0,29
0,25
0,29
0,44
Cotação mínima (Euro)
0,34
0,13
0,25
0,19
0,16
0,13
0,13
87.673
87.075
22.947
18.932
16.647
28.549
12.902
43,3
21,9
7,5
4,8
3,5
6,1
2,6
Ações transacionadas por sessão (média; mil ações)
1.392
341
359
287
264
460
50
Valor ações transacionadas por sessão (média; mil Euros)
687,2
85,8
117,9
72,7
55,1
97,7
10,3
Cotação início período (Euro)
Ações transacionadas (mil ações)
Valor acumulado ações transacionadas (milhões de Euros)
Fonte: NYSE Euronext
Evolução da Cotação (Euros) e Número Ações Transacionadas (mil ações) em 2014
Fonte: NYSE Euronext
Porto, 29 de maio de 2014
O conselho de administração,
António Sarmento Gomes Mota, António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques, Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade
Santos, Jorge Domingues Grade Mendes, José Manuel Baptista Fino, Jorge Armindo de Carvalho Teixeira, Manuel Fernando de
Macedo Alves Monteiro
9
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013
10
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013
11
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E DE 2013
12
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E DE 2013
13
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E DE 2013
14
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E DE 2013
15
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS
Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais
 Recebimento por caixa e seus equivalentes, da quantia equivalente a 121.260 Euros referente à alienação da
participação do Grupo na sociedade “Hotti-Angola Hoteis, S.A.”.
 Realização de suprimentos na sociedade “Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.” da quantia de 100.000
Euros, totalmente realizados por caixa e seus equivalentes.
 Realização de suprimentos na sociedade “Estradas do Zambeze, S.A.” da quantia de 100.000 Euros, totalmente
realizados por caixa e seus equivalentes.
Fluxos de atividades de investimento
31-Mar-14
Alienação da participação do Grupo na sociedade “Global Azoague, S.L.”
31-Mar-13
-
401.800
121.260
-
-
198.381
121.260
600.181
Realização de suprimentos na sociedade “Estradas do Zambeze, SA.”
100.000
-
Realização de suprimentos na sociedade “Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.”
Recebimento pela alienação da participação do Grupo na sociedade "Hotti-Angola Hoteis, S.A.”
Devolução dos “aportes extraordinários de capital” na sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.”.
Recebimentos provenientes de investimentos financeiros e empréstimos concedidos
100.000
4.248.000
Realização de prestações acessórias na sociedade “Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.”
-
1.080.631
Realização de suprimentos na sociedade “Sustentável Desafio - Produção de Energia, Lda.”
-
37.500
Outros
-
3.167
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros e empréstimos concedidos
200.000
5.369.298
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
31-Mar-14
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Caixa e seus equivalente
Disponibilidades constantes do balanço
31-Dez-13
46.810
40.755
2.913.087
2.171.418
2.959.897
2.212.173
2.959.897
2.212.173
Outras Operações
 Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante equivalente a 36.989 Euros, pagos pela
sociedade “Autopistas Del Valle, S.A.” à “SDC Concessiones Costa Rica”.
16
17
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
EM 31 DE MARÇO DE 2014
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A sociedade atualmente denominada SDC - Investimentos, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de junho de 1944, sob
a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima
por escritura notarial em 1 de maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa,
S.A.”.
Em 30 de dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a Empresa assumiu a denominação de Grupo
Soares da Costa, SGPS, S.A. e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício
de atividades económicas”, passando a desenvolver a sua atividade essencialmente nas áreas de construção, imobiliária e das
concessões de infra estruturas (transportes, parques de estacionamento, água e energia).
Em 12 de fevereiro de 2014, é concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao
mercado em 13 de agosto e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e
é realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros,
por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista
entre a SDC - Investimentos, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings,S.A.. O interesse do Grupo
SDC – Investimentos na entidade Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%) é reconhecido como um investimento
financeiro mensurado ao seu justo valor (Nota 13).
Adicionalmente, a atividade da sociedade Prince Contracting, LLC (segmento de negócio da área da construção nos Estados
Unidos da América) foi também considerada, em 2013, como uma unidade operacional descontinuada, como consequência
do processo de alienação e nos termos constantes do comunicado anunciado ao mercado em 22 de Abril de 2014 (Nota 31).
Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 27 de maio de 2014, a denominação social da Empresa é
alterada para SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo, constituindo tal estrutura o
denominado “GRUPO SDC - Investimentos”.
A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas
seguintes.
Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de euro, salvo indicação em contrário.
As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria.
2.
BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de três meses findo em 31 de março de 2014, foram
preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a
partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de
contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações
financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como
adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2005, data que corresponde
ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.
Com a entrada em vigor da IFRS11, as demonstrações financeiras do 1º trimestre de 2013 foram reexpressas, de forma a
incluir as empresas e entidades conjuntamente controladas pelo método da equivalência patrimonial (MEP), as quais vinham
18
a ser incluídas pelo método de consolidação proporcional. Os principais impactos nas demonstrações financeiras consolidadas
de 2013 podem ser resumidos como segue:
ATIVO
2013 reexpresso
efeitos da
alteração (MEP)
2013 publicado
NÃO CORRENTE
Goodwill
-
Ativos intangíveis
28.128.844
28.128.844
40.988.969
175.968.223
216.957.192
40.988.969
204.097.067
245.086.036
Ativos fixos tangíveis:
Terrenos e edifícios
66.886.366
-
66.886.366
Equipamento básico
1.645.756
90.306
1.736.062
Outros ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
514.715
523.800
1.038.515
69.046.837
614.106
69.660.943
26.349.207
-
26.349.207
Investimentos financeiros:
Investimentos financeiros em equivalência patrimonial
79.152.055
(69.750.986)
9.401.069
Empréstimos a empresas associadas
63.543.207
(44.770.786)
18.772.421
Ativos detidos para venda
38.500.001
Outros investimentos financeiros
Ativos por impostos diferidos
Dívidas de terceiros
Outros ativos não correntes
Total do ativo não corrente
-
38.500.001
4.287.820
(640.001)
3.647.819
185.483.084
(115.161.773)
70.321.310
20.025.420
11.222.367
31.247.787
346.841.971
346.841.971
7.866.000
349.759.516
447.613.739
7.866.000
797.373.255
CORRENTE
Inventários
27.087.363
-
27.087.363
32.299.260
101.363
32.400.623
Dívidas de terceiros:
Clientes
Imposto sobre o rendimento do exercício
Outras dívidas de terceiros
851.483
2.746.347
3.597.830
22.652.900
(7.287.786)
15.365.114
55.803.643
(4.440.076)
51.363.568
Outros ativos correntes
8.843.780
5.001.943
13.845.723
Caixa e seus equivalentes
2.212.173
49.291.850
51.504.023
93.946.960
49.853.717
143.800.677
Total do ativo corrente
Ativos detidos para venda (Prince)
36.804.379
Total do ativo
480.510.855
19
497.467.456
36.804.379
977.978.311
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
2013 reexpresso
efeitos da
alteração (MEP)
2013 publicado
CAPITAL PRÓPRIO
Capital s ocial
160.000.000
-
160.000.000
Ações próprias
Res ervas e res ultados trans itados relacionados com atividades continuadas
(75.816.386)
-
(75.839.489)
Res ervas de convers ão e de jus to valor detidos para venda (Prince)
Res ultado líquido do período
Capital próprio atribuível ao Grupo
Interes s es não controlados pelo Grupo
Total do capital próprio
767.526
(23.103)
-
(50.725.951)
34.225.189
8.849
767.526
(50.725.951)
(23.103)
-
34.202.087
8.849
34.234.038
(23.103)
34.210.935
1.001.387
(891.190)
110.197
PASSIVO
NÃO CORRENTE
Provis ões
Emprés timos :
Emprés timos obrigacionis tas
Emprés timos bancários
Outros emprés timos obtidos
98.303.502
162.374.270
98.303.502
543.683.670
23.184.000
23.184.000
260.677.773
404.493.400
665.171.173
12.848.361
(2.533.500)
10.314.862
Ins trumentos financeiros derivados
5.446.063
27.069.402
32.515.465
Pas s ivos por impos tos diferidos
6.291.306
4.357.590
10.648.895
286.264.889
432.495.702
718.760.592
64.107.474
27.831.482
91.938.956
64.107.474
27.831.482
91.938.956
22.779.527
11.311.638
34.091.165
801.419
10.623
812.043
1.996
1.233
3.229
8.046.801
126.296
8.173.097
20.238.792
1.310.739
21.549.530
51.868.535
12.760.529
64.629.064
Dívidas a terceiros
Total do passivo não corrente
-
381.309.400
CORRENTE
Emprés timos :
Emprés timos bancários
Dívidas a terceiros :
Fornecedores
Fornecedores de inves timento
Adiantamentos de clientes
Impos to s obre o rendimento do exercício
Outros dívidas a terceiros
Ins trumentos financeiros derivados
Outros pas s ivos correntes
Total do passivo corrente
1.974.023
9.922.648
11.896.671
19.077.033
14.480.198
33.557.230
137.027.065
64.994.856
202.021.921
Pas s ivos detidos para venda (Prince)
22.984.863
-
22.984.863
Total do passivo
446.276.817
497.490.558
943.767.375
Total do capital próprio e passivo
480.510.855
497.467.456
977.978.311
As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da
posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de
dezembro de 2013.
20
3.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são
consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013,
à exceção das alterações introduzidas pela IFRS11, conforme descrito na nota anterior. Deste modo, a nota 2.2 - Princípios de
consolidação, alínea b), passará a ter a seguinte redação:
“b) Empresas controladas conjuntamente - Método da equivalência patrimonial:
A partir de 2014, os investimentos financeiros em entidades controladas conjuntamente passaram a ser registados nas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as
participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do
Grupo no rendimento integral (incluindo o resultado líquido) dessas empresas por contrapartida do rendimento integral do
Grupo ou de ganhos ou perdas do exercício, conforme aplicável, e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas de
imparidade acumuladas.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis na data de aquisição é reconhecido
como “goodwill” (Nota 2.2.d) e mantido no valor do investimento financeiro. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o
justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício
após reconfirmação do justo valor adquirido.
É feita uma avaliação dos investimentos em empresas conjuntamente controladas quando existem indícios de que o ativo
possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto na demonstração dos resultados as perdas por imparidade que se
demonstre existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir são objeto de
reversão.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da empresa conjuntamente controlada excede o valor pelo qual o
investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido
compromissos para com a participada.
Os ganhos não realizados em transações com as empresas conjuntamente controladas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo nas referidas entidades por contrapartida do investimento nessa mesma entidade. As perdas não
realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido
esteja em situação de imparidade.”
4.
ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as
quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de
reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor
conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso.
O conselho de administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem
asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.
5.
CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS
As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e
associadas estrangeiras foram as seguintes:
21
Câmbio em Câmbio Médio
31-Mar-14
1ºtrim.2014
Câmbio em Câmbio médio
31-Dez-13
1ºtrim.2013
Dólar Americano
EUR/USD
1,3788
1,3706
1,3791
1,3161
Metical de Moçambique
EUR/MZN
42,955
43,127
41,355
40,100
Dobra de S. Tomé e Príncipe
EUR/STD
24.500
24.500
24.500
24.500
Kuanza de Angola
EUR/AOA
134,59
133,74
134,51
126,36
Shekel Israel
EUR/ILS
4,8095
4,7951
4,7880
4,8622
22
6.
EMPRESAS E ENTIDADES DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas e entidades do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital
detido em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, são as seguintes:
Denominação social
Sede
SDC - INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
7270 N.W. 12 TH Street, Sui te PH3 - Mi a mi Fl ori da - 33126 U.S.A.
10210 Hi ghl a nd Ma nor Dr - Sui te 110, Ta mpa ,
Fl ori da 33610 – USA
7270 N.W. 12 TH Street, Sui te #207 - Mi a mi Fl ori da - 33126 U.S.A.
751 Pa rk of Comm. Dri ve, Sui te #108 - Boca
Ra ton - Fl ori da - 33487 U.S.A.
6205 Bl ue La goon Dri ve, Sui te 310 - Mi a mi Fl ori da - 33126 U.S.A.
7270 N.W. 12 TH Street, Sui te PH3 - Mi a mi Fl ori da - 33126 U.S.A.
Soa res da Cos ta Améri ca , Inc.
Pri nce Contra cti ng, LLC
1
Porto Cons tructi on Group, LLC
Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC
Soa res da Cos ta CS, LLC
Soa res da Cos ta Contra ctor, LLC
31-Mar-14
Percentagem do capital detido
Direta
Indireta Total
31-Dez-13
Percentagem do capital detido
Direta
Indireta Total
Empres a Mã e
-
-
Empres a Mã e
-
-
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
60,00%
60,00%
-
60,00%
60,00%
-
80,00%
80,00%
-
80,00%
80,00%
-
80,00%
80,00%
-
80,00%
80,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Energia Própria
Energi a Própri a , S.A.
Es tra da de Ta l a íde, l ote 27, Ta l a íde 2785-734
S. Domi ngos de Ra na
57,26%
-
57,26%
57,26%
-
57,26%
Ventos do Hori zonte, S.A.
Edi fíci o Ni nho de Empres a s , Edi fíci o Ni nho de
Empres a s , Aveni da do Merca do Aba s tecedor,
nº 4, 5400-673 Outei ro Seco – Cha ves
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
78,10%
78,10%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
33,33%
100,00%
-
100,00%
Sel f Energy Uk
2
Sel f Energy Engi neeri ng & Innova ti on, S.A.
Southba nk Technopa rk, 90 London Roa d,
London, SE1 6LN
Rua de Fundões 151 Centro Empres a ri a l e
Tecnol ógi co 3700-121 Sã o Joã o da Ma dei ra
Construção 1 e 3
SDC Cons truçã o SGPS, S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
33,33%
Imobiliária
Soa res da Cos ta Imobi l i á ri a , SGPS, S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s ,
Lda .
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
SOARTA - Soc Imob. Soa res da Cos ta , S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Soa res da Cos ta Imobi l i á ri a , Lda .
Es tra da Fa rol da s La gos ta s Muni cípi o da
Sa mbíza nga , C. do N'Gol a ki l ua nge - Lua nda
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Rua Cónego Ma nuel da s Neves , 19 Lua nda
Rua Cónego Ma nuel da s Neves , 19 Lua nda Repúbl i ca de Angol a
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Soa res da Cos ta Conces s ões , SGPS, S.A.
Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca ,
S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
100 Es t,200 Sul , 50 Oes t - H. de La Mujer - Sa n
Jos é - Cos ta Ri ca
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Rua Jul i eta Ferrã o, nº 12, 14º 1649 Li s boa
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
75,00%
75,00%
-
75,00%
75,00%
-
45,00%
45,00%
-
45,00%
45,00%
-
75,00%
75,00%
-
75,00%
75,00%
Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos
Imobi l i á ri os , S.A.
NAVEGAIA - Ins ta l a ções Indus tri a i s , S.A.
IMOSEDE, Lda
Cos ta Sul Soci eda de de Promoçã o
Imobi l i á ri a , Lda
IMOSDC - Inves ti mentos , Lda
TESC - Produtos Tecnol ógi cos , Lda
Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda
Rua Conego Ma nuel da s Neves Ca s a nº 19 Lua nda
Rua Conego Ma nuel da s Neves Ca s a nº 19 Lua nda
Rua Cónego Ma nuel da s Neves , 19 Lua nda
Concessões
C.P.E. - Compa nhi a de Pa rque de
Es ta ci ona mento, S.A.
Intevi a s - Servi ços e Ges tã o, S.A.
Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o
de Centra i s Hi droel éctri ca s , Lda .
Soa res da Cos ta Hi droenergi a , S.A.
Av. Repa tri a mento dos Povei ros , nº 67,
Edi fíci o Cecomi ns a , Póvoa de Va rzi m
Aveni da Água Gra nde, Sã o Tomé - S. Tomé e
Prínci pe
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 1T, Lda .
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 4T, Lda .
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8C, Lda .
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8T, Lda .
Rua Sa ntos Pous a da , nº 220 4000-478 Porto
7270 NW 12 Street, Sui te 860, Mi a mi , Fl ori da
33126 EUA
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Hi droel éctri ca STP, Li mi ta da
Soa res da Cos ta Conces s i ons USA, Inc.
1
Uni da de opera ci ona l des conti nua da no exercíci o de 2013; 2 Concl us ã o do proces s o de venda da s oci eda de Sel f Energy UK e cons equente a l i ena çã o do a ti vo deti do
pa ra venda ; 3 i nves ti mento fi na ncei ro mens ura do a o s eu jus to va l or (Nota 13).
23
Durante o período findo em 31 de março de 2014 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro
de consolidação pelo método integral:
 Conclusão do processo de venda da sociedade Self Energy UK e consequente alienação do ativo detido para venda.
7. EMPRESAS E ENTIDADES CONTROLADAS CONJUNTAMENTE INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
As empresas e entidades controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas
sedes sociais e proporção do capital detido, em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, são as seguintes:
Denominação social
Sede
31-Mar-14
Percentagem do capital detido
Direta
Indireta Total
31-Dez-13
Percentagem do capital detido
Direta
Indireta Total
Energia Própria
Self Energy Moçambique, S.A.
UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982
Sustentável Desafio - Produção de Energia
LDA.
Avenida Kenneth Kaunda, nº 403 Maputo –
Moçambique
Avenida de la Industria 4, Edf. 1, 2-2C 28108
Alcobendas - Madrid
Avenida do Forte, nº 8, fracção P1, Carnaxide Oeiras
-
45,00%
45,00%
-
45,00%
45,00%
-
50,00%
50,00%
-
50,00%
50,00%
-
35,00%
35,00%
-
35,00%
35,00%
-
49,00%
49,00%
-
49,00%
49,00%
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
Imobiliária
Self-Energy Angola, Lda
Rua Cônego Manuel das Neves, casa 19,
Bairro Patrice Lumumba - Angola
Concessões
empresas e entidades conjuntamente controladas:
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior,
S.A.
Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa
-
OPERESTRADAS XXI, S.A.
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto
-
46,00%
46,00%
-
46,00%
46,00%
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto
-
49,9996%
49,9996%
-
49,9996%
49,9996%
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária,
S.A.
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto
-
46,00%
46,00%
-
46,00%
46,00%
Estradas do Zambeze, S.A.
Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi
Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique
-
40,00%
40,00%
-
40,00%
40,00%
Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.
Distrito Urbano 1, Bairro Central, Av. Ho Chi
Min nº 1178, 2º andar, Maputo - Moçambique
-
40,00%
40,00%
-
40,00%
40,00%
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh Haya'in
Israel
-
20,00%
20,00%
-
20,00%
20,00%
Rua Santos Pousada, nº 220 4000-478 Porto
-
25,00%
25,00%
-
25,00%
25,00%
Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303 - 4455586 Perafita
-
28,57%
28,57%
-
28,57%
28,57%
Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956 Matosinhos
-
28,14%
28,14%
-
28,14%
28,14%
-
28,00%
28,00%
-
28,00%
28,00%
-
27,07%
27,07%
-
27,07%
27,07%
MRN - Manutenção de Rodovias
Nacionais, S.A.
Portvias - Portagem de Vias, S.A.
Av. 12 de Novembro, nº 42, 1º Direito 6005-001
Alcains - Castelo Branco
Avenida 12 de Novembro, 42, 1º Dto, 6005 001
Alcains - Castelo Branco
empresas associadas:
Metropolitan Transportation Solutions,
Ltd.
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de
Parques de Estacionamento, Lda.
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas,
S.A.
INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas
de Matosinhos, S.A.
Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas
de Vila do Conde, S.A.
Indáqua Feira - Indústria de Àguas de
Santa Maria da Feira, S.A.
Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719 Vila do
Conde
Rua Dr. Elísio de Castro, nº 37 - Santa Maria
da Feira
Durante o período findo em 31 de março de 2014 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro
de consolidação pelo método de equivalência patrimonial:
 Com a entrada em vigor da IFRS11, as empresas e entidades conjuntamente controladas passaram a ser
consolidadas pelo método de equivalência patrimonial (MEP), tendo as demonstrações financeiras do exercício
anterior sido reexpressas nessa conformidade.
24
Durante os exercícios findos em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, o movimento ocorrido no valor das
empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial, foi o seguinte:
31-Mar-14
Empresa
Investimento
Saldo inicial
31-Dez-13
Empréstimos
79.152.055
Investimento
63.543.207
Empréstimos
75.234.016
Atividade descontinuada (AN Construção)
-
-
Empréstimos concedidos no período
-
320.251
-
Constituição durante o exercício
-
-
39.169
Alienações durante o exercício
-
-
-
Liquidações durante o exercício
Efeitos em resultado do exercício
-
(3.334.505)
(1.107.959)
(403)
(78.984)
(148.632)
7.662.132
(2.876.257)
193.069
(7.394.616)
(300.433)
19.126.316
Efeito cambial
-
(4.337)
4.864.339
2.672.868
Efeito em reservas
-
Transferências
Saldo final
43.620.089
(147.921)
1
640.000
82.017.993
56.960.211
-
-
-
79.152.055
63.543.207
A rubrica "Efeito em reservas" reflete a variação dos instrumentos financeiros derivados das entidades conjuntamente
controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. e Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A., bem
como, o impacto cambial da conversão das demonstrações financeiras das associadas com reporte em moeda estrangeira.
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o valor das participações em empresas incluídas pelo método da
equivalência patrimonial detalhe-se como segue:
31-Mar-14
Empresa
Investimento
31-Dez-13
Empréstimos
Investimento
Empréstimos
Concessões
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.
Estradas do Zambeze, S.A.
GAYAEXPLOR - Const. Exploração de Parques de Estacionamento, Lda.
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A.
INDÁQUA FEIRA - Ind. Àguas de Santa Maria da Feira, S.A.
INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão Águas de Matosinhos, S.A.
Metropolitan Transportation Solutions, Ltd.
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.
Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.
OPERESTRADAS XXI S.A.
Portvias - Portagem de Vias, S.A.
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
-
29.334.088
-
36.877.336
643.070
740.000
843.166
-
-
27.500
-
27.500
9.242.222
10.108.657
9.235.625
9.989.836
24.950
118.067
24.950
116.678
2.500
4.471
2.500
4.430
11.648
8.676.054
11.700
8.576.054
1.513.573
-
1.052.446
-
211.607
-
177.859
-
4.022.654
-
3.831.974
-
219.168
-
175.683
66.000.403
7.893.451
63.669.858
7.893.451
Imobiliária
Self Energy Angola, Lda.
36.407
-
36.429
-
89.792
-
89.865
-
-
57.924
-
57.924
Energia Própria
Self Energy Moçambique, S.A.
Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA.
UTE Efacec – Self Energy, Ley 18/1982
Total
25
1
82.017.993
56.960.211
1
79.152.055
63.543.207
Encontram-se registados a valor nulo, os investimentos financeiros nas associadas Gayaexplor, Lda., Ute Efacec/Self Energy,
Ley 18/1982 e Sustentável Desafio, Lda.. Os montantes, que excedem o valor do investimento, na proporção do Grupo nos
prejuízos acumulados destas associadas, são de 59.504 Euros, 526.531 Euros e 15.047 Euros, respetivamente.
À data de 31 de março de 2014, o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e
resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são,
respetivamente, como segue:
31 de Março de 2014
Empresas
Ativo
Passivo
Capitais
Próprios
Gastos Rendimentos
Resultado
Líquido
empresas e entidades conjuntamente controladas:
Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A.
Estradas do Zambeze, S.A.
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.
Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.
Operestradas XXI, S.A.
Portvias - Portagem de Vias, S.A.
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
empresas associadas:
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques
Estacionamento, Lda. (a)
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A.
Indáqua Matosinhos, S.A.
787.758.142
803.625.261
(15.867.119)
12.154.143
11.831.031
(323.112)
36.096.709
34.489.034
1.607.675
7.726.725
7.306.679
(420.046)
6.216.748
8.159.828
(1.943.080)
313.458
221.711
(91.747)
21.521.093
16.979.920
4.541.173
1.347.691
2.731.208
1.383.517
3.304.463
2.775.446
529.017
653.547
754.076
100.529
12.169.015
3.424.116
8.744.899
1.893.948
2.308.469
414.521
5.917.078
5.259.508
657.570
1.570.487
1.700.952
130.465
733.612.742
619.986.703
113.626.039
23.969.663
30.256.870
6.287.207
5.922
243.938
(238.016)
75.136.236
56.405.397
18.730.839
2.844.823
-
2.867.915
-
23.092
-
72.833.348
74.841.233
(2.007.885)
5.140.749
4.864.412
(276.337)
109.022.259
100.232.597
8.789.662
3.632.388
3.372.936
(259.452)
Indáqua Vila do Conde, S.A.
57.529.115
57.129.432
399.683
3.857.030
3.452.564
(404.466)
Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. (b)
48.421.635
58.239
74.300
48.363.396
-
2.151.075
498.172
27.668
Indáqua Feira, S.A.
Self-Energy Angola, Lda.
Self Energy Moçambique S.A.
Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA.
Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982
74.300
-
-
1.951.538
199.537
93.187
100.433
7.246
541.163
(42.991)
19.314
(10.406)
1.080.729
(1.053.061)
8.691
8.908
-
(a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2013; (b) Contas referentes a 30 de Setembro de 2010
26
-
(8.691)
8. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos
resultados e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de março de 2014:
Imobiliário Concessões
Energia
Própria
Grupo SDC e
Outras
Eliminações
Consolidado
31-Mar-14
Réditos:
Vendas externas
1.135.641
1.482.347
69.028
1.598
1.204.669
Resultado segmentado
Gastos da empresa não imputados
Resultado operacional das actividades continuadas
Vendas intersegmentais
Réditos Totais
Gastos de juros
Proveitos de juros
Partes de lucros líquidos em As sociadas
Outros ganhos e perdas financeiros
Impostos s/ lucros
Resultado das actividades ordinárias
Resultado liquido das operações descontinuadas
Interesses não controlados pelo Grupo
Resultado líquido atribuível ao grupo
191.541
571.881
-
117.699
(188.325)
1.483.944
191.541
689.580
(188.325)
3.381.409
625.139
(606.763)
(160.193)
(396.849)
(91.219)
(629.885)
625.139
(606.763)
(160.193)
(396.849)
(91.219)
(629.885)
(438.289)
(3.481.896)
(46.656)
(1.244.586)
2.221.091
(2.990.335)
52.877
551.902
44
2.141.687
(1.845.411)
901.099
(144.546)
3.381.409
3.261
(225.789)
(3.874)
(803.513)
-
(251.338)
17.067
104.989
(554.599)
-
301.559
-
(1.267.587)
-
434.339
102
-
(807.232)
-
(207.417)
-
-
-
-
2.520.976
(95.079)
-
-
2.524.237
30
(1.177.692)
(685)
(89.491)
(128.152)
(218.327)
786
(717.741)
(207.417)
(554.599)
429.711
(1.049.260)
144.234.638
111.398.801
13.339.565
366.033.653
(373.310.044)
261.696.614
36.407
138.794.081
147.716
Outras Informações:
Ativos do segmento
Investimento em associadas e empresas
conjuntamente controladas
Ativos detidos para venda (AN Construção)
Ativos detidos para venda (Prince)
-
-
38.500.000
36.811.462
Ativos totais consolidados
Passivos do segmento
138.978.204
475.986.280
74.011.602
321.514.935
14.984.715
263.937.063
(246.523.172)
Passivos detidos para venda (Prince)
Passivos totais consolidados
427.925.143
22.989.864
450.915.007
Gastos de depreciação e de amortização e
perdas de imparidade
347.195
763.076
32.149
Provisões e ajustamentos de valor
2.964
(2.257)
1.143.126
(66.503)
48.333
26.000
-
-
Reversão de ajustamentos
-
-
-
-
-
-
Aquisições de activos fixos
tangíveis e intangíveis no período
-
140
-
-
-
140
27
7.830
A discriminação dos resultados por segmentos a 31 de março de 2013 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de
dezembro de 2013 é como segue:
Imobiliário Concessões
Energia
Própria
Grupo SDC e
Outras
Eliminações
Consolidado
Réditos:
Vendas externas
19.855.491
1.400.697
295.802
269.209
20.151.294
1.669.906
3.919.862
(442.599)
Vendas intersegmentais
Réditos Totais
Resultado segmentado
Gastos da empresa não imputados
Resultado operacional das actividades
continuadas
Resultado liquido das operações
descontinuadas
Gastos de juros
-
1.210.038
-
22.735.478
122.180
(687.192)
-
269.252
1.332.219
(687.192)
22.735.478
(337.041)
(661.848)
892.367
3.370.741
-
3.919.862
(442.599)
(337.041)
(661.848)
892.367
3.370.741
(1.369.851)
(3.505.259)
(71.921)
(2.589.934)
2.016.660
(5.520.306)
22.515
1.028.624
31
2.039.073
(2.088.616)
1.001.627
-
3.697.581
(27.519)
124.627
2.003.373
(6.745)
(1.821.281)
687.577
875.872
3.469.297
Proveitos de juros
Partes de lucros líquidos em Associadas
Outros ganhos e perdas financeiros
Impostos s/ lucros
269.252
Resultado das actividades ordinárias
(443.195)
-
-
3.670.062
(189.256)
35.859
1.967.858
424.459
(231.341)
(940.586)
(977.507)
624.929
Resultado liquido das operações descontinuadas
3.549.396
(5.437.236)
Interesses não controlados pelo Grupo
(189.565)
87.931
883.674
(7.802)
3.469.297
(443.530)
(977.507)
814.493
(1.975.772)
145.328.388
111.479.681
13.095.150
299.661.144
(307.053.150)
262.511.213
36.429
142.511.044
147.790
Resultado líquido atribuível ao grupo
-
335
-
Outras Informações:
Ativos do segmento
Investimento em associadas e empresas
conjuntamente controladas
-
-
142.695.262
Ativos detidos para venda (AN Construção)
38.500.000
Ativos detidos para venda (Prince e Self Energy UK)
36.804.380
Ativos totais consolidados
Passivos do segmento
480.510.855
75.106.735
316.610.908
14.827.031
259.879.656
(243.132.375)
Passivos detidos para venda (Prince)
Passivos totais consolidados
Gastos de depreciação e de amortização
e perdas de imparidade
Provisões e ajustamentos de valor
446.276.817
348.852
682.739
30.453
228.991
(2.257)
-
77.809
-
-
-
Reversão de ajustamentos
Aquisições de activos fixos
tangíveis e intangíveis no período
28
423.291.955
22.984.863
11.151
-
295.823
58.951
1.288.778
77.809
11.151
-
-
354.774
- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:
Réditos de vendas por mercados geográficos
31-Mar-14
%
31-Mar-13
%
Portugal
3.462.367
Angola
-214.594
102,39%
3.594.939
15,81%
-6,35%
18.904.131
E.U.A.
83,15%
70.363
2,08%
158.672
0,70%
Moçambique
60.595
1,79%
41.318
0,18%
2.678
0,08%
36.417
0,16%
3.381.409
100,00%
22.735.478
100,00%
Outros
Total
- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis e intangíveis distribuem-se por mercados geográficos como
segue, a 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, respetivamente:
Portugal
Angola
E.U.A.
Moçambique
Outros
Total
Ativos líquidos:
- Ati vos intangíveis
- Ati vos fixos tangíveis
40.587.489
67.288.204
- Proprieda des de inves timento
20.050.693
6.178.561
-
131.809.177
36.407
-
-
-
-
-
38.500.000
-
-
-
27.061.055
- Empres a s a s s ocia da s , conjuntamente controla da s e
outros i nves ti mentos fi na ncei ros
- Ati vos detidos pa ra venda (AN Cons truçã o)
-
38.500.000
1.108.092
-
597
25.511
40.588.087
68.421.806
-
-
26.229.254
1.684.468
9.095.971
142.626.023
- Inventários
24.412.796
2.648.259
- Dívida s de terceiros
26.246.405
16.559.547
3.055.214
1.678.548
561.877
669.029
-
50.443
2.959.897
- Ati vos por impos tos diferidos
18.860.027
431.192
1.015.376
-
58.440
20.365.035
- Outros a ctivos
16.973.391
-
69
-
44.754
17.018.214
-
36.811.462
-
-
- Dis ponibilida des
- Ati vos detidos pa ra venda (Prince)
Totais
386.406.730
26.415.844
42.659.241
643.367
2.327.835
8.900.914
55.405.446
36.811.462
18.176.629
475.986.280
Investimentos realizados no 1º trimestre de 2014:
- Ati vos fixos tangíveis e intangíveis
Totais
-
-
-
-
140
140
-
-
-
-
140
140
Portugal
Angola
E.U.A.
Moçambique
Outros
Total
Ativos líquidos:
- Ativos intangíveis
40.988.969
-
- Ativos fixos tangíveis
67.912.568
-
- Propriedades de inves timento
- Empres as as s ociadas , conjuntamente controladas e
outros inves timentos financeiros
- Ativos detidos para venda (AN Cons trução)
20.146.298
6.202.909
-
136.199.741
36.429
-
-
-
-
-
38.500.001
-
-
-
27.087.363
38.500.001
1.109.104
-
-
40.988.969
-
25.165
69.046.837
-
-
1.750.890
8.996.023
26.349.207
146.983.083
- Inventários
24.892.782
2.194.581
- Dívidas de terceiros
25.925.233
17.345.254
3.036.939
1.424.774
702.041
43.227
-
42.131
2.212.173
- Ativos por impos tos diferidos
18.450.994
502.028
1.015.155
-
57.243
20.025.420
- Outros activos
16.573.360
-
87.481
-
48.939
16.709.780
-
36.804.379
-
-
- Dis ponibilidades
- Ativos detidos para venda (Prince)
Totais
391.014.719
26.983.242
42.096.285
573.913
2.324.803
8.922.304
55.803.643
36.804.379
18.091.806
480.510.855
Investimentos realizados no exercício de 2013:
- Ativos fixos tangíveis e intangíveis
Totais
29
1.120.173
-
-
-
342.100
1.462.273
1.120.173
-
-
-
342.100
1.462.273
9. CLASSES DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 2.6 das demonstrações financeiras
do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, foram classificados como segue:
Ativos financeiros
Notas
Empréstimos e
contas a
receber
Disponíveis
para venda
Total
31-Mar-14
Ativos não correntes
Empréstimos a empresas associadas e
conjuntamente controladas
7e 8
56.960.211
-
56.960.211
Ativos detidos para venda (AN Construção)
8 e 13
-
38.500.000
38.500.000
Outros investimentos financeiros
8 e 13
-
3.647.819
3.647.819
Outros ativos não correntes
8 e 16
7.866.000
-
7.866.000
64.826.211
42.147.819
106.974.030
Ativos correntes
Clientes
15
32.471.209
-
32.471.209
Outras dívidas de terceiros
15
22.050.851
-
22.050.851
Caixa e seus equivalentes
8 e 17
2.959.897
-
2.959.897
57.481.957
-
57.481.957
122.308.168
42.147.819
164.455.987
31-Dez-13 reexpresso
Ativos não correntes
Empréstimos a empresas associadas
7e 8
63.543.207
-
63.543.207
Ativos detidos para venda (AN Construção)
8 e 13
-
38.500.001
38.500.001
Outros investimentos financeiros
8 e 13
-
4.287.820
4.287.820
Outros ativos não correntes
8 e 16
7.866.000
-
7.866.000
71.409.207
42.787.821
114.197.028
Ativos correntes
Clientes
15
32.299.260
-
32.299.260
Outras dívidas de terceiros
15
22.652.900
-
22.652.900
Caixa e seus equivalentes
8 e 17
2.212.173
-
2.212.173
30
57.164.333
-
57.164.333
128.573.541
42.787.821
171.361.362
Passivos financeiros
Notas
Derivados
Passivos
financeiros
registados pelo
custo amortizado
Total
31-Mar-14
Passivos não correntes
Emprés timos obrigacionis tas
19
-
98.423.104
98.423.104
Emprés timos bancários
19
-
158.983.844
158.983.844
Dívidas a terceiros
8 e 21
-
12.828.225
12.828.225
Ins trumentos financeiros derivados
8 e 20
6.387.776
-
6.387.776
6.387.776
270.235.173
276.622.949
Passivos correntes
Emprés timos bancários
-
67.616.259
67.616.259
Fornecedores
19
-
23.125.921
23.125.921
Fornecedores de inves timento
-
768.216
768.216
Adiantamentos de clientes
Outros dívidas a terceiros
21
-
1.996
1.996
-
21.202.927
21.202.927
Ins trumentos financeiros derivados
8 e 20
1.943.885
-
1.943.885
Outros pas s ivos correntes
8 e 22
-
21.554.002
21.554.002
1.943.885
134.269.322
136.213.207
8.331.661
404.504.495
412.836.155
19
-
98.303.502
98.303.502
31-Dez-13 reexpresso
Passivos não correntes
Emprés timos obrigacionis tas
Emprés timos bancários
19
-
162.374.270
162.374.270
Dívidas a terceiros
8 e 21
-
12.848.361
12.848.361
Ins trumentos financeiros derivados
8 e 20
5.446.063
-
5.446.063
5.446.063
273.526.134
278.972.197
-
64.107.474
64.107.474
Fornecedores
-
22.779.527
22.779.527
Fornecedores de inves timento
-
801.419
801.419
Adiantamentos de clientes
-
1.996
1.996
20.238.792
Passivos correntes
Emprés timos bancários
Outros dívidas a terceiros
19
-
20.238.792
Ins trumentos financeiros derivados
8 e 20
21
1.974.023
-
1.974.023
Outros pas s ivos correntes
8 e 22
-
19.077.033
19.077.033
1.974.023
127.006.240
128.980.264
7.420.086
400.532.375
407.952.461
Instrumentos Financeiros reconhecidos a justo valor
Em 2013 o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor. Esta norma requer que o justo valor seja
divulgado de acordo com a hierarquia de justo valor em que se encontra:

31
Nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo para idênticos ativos e passivos;

Nível 2: o justo valor é determinado com base em outros dados que não sejam os preços de mercado identificados
no nível 1, mas que sejam possíveis de ser observáveis; e

Nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis
no mercado.
31-Mar-14
31-Dez-13
reexpresso
Nível 2
Nível 2
Ativos financeiros mensurados a justo valor
Ativos detidos para venda (AN Construção)
38.500.000
38.500.001
38.500.000
38.500.001
Instrumentos financeiros derivados não corrente
6.387.776
5.446.063
Instrumentos financeiros derivados correntes
1.943.885
1.974.023
8.331.661
7.420.086
Passivos financeiros mensurados a justo valor
10. ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante o exercício findo em 31 de março de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos intangíveis, bem como nas
respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Ativos intangíveis
Ativo Bruto
Variação de
Saldo Inicial
Atividades
perímetro descontinuadas
Aumentos
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
31-Mar-14
Ativos intangíveis
68.606.932
-
-
-
-
-
-
68.606.932
Total
68.606.931
-
-
-
-
-
-
68.606.931
Ativos intangíveis
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Perdas de
Efeito de
Atividades Amortizações
imparidade do
perímetro descontinuadas do exercício
Regularizações conv. cambial
exercício
Variação de
Saldo Inicial
Saldo Final
31-Mar-14
Ativos intangíveis
27.617.963
-
-
400.882
-
-
-
28.018.845
Total
27.617.963
-
-
400.882
-
-
-
28.018.845
O saldo desta rubrica respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12).
Em virtude dos projetos de desenvolvimento das mini-hídricas (em Portugal e S.Tomé e Príncipe) se encontrarem com graus
de desenvolvimento residuais, o Grupo interrompeu, em 2013, a capitalização dos encargos financeiros com os empréstimos
contraídos para financiar a aquisição e construção daquelas concessões, tendo procedido ao “abate” do montante
capitalizado nos anos anteriores, no valor de 1.978.174 Euros.
Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 31 de março de 2014 encontram-se capitalizados encargos
financeiros como parte integrante do custo líquido de ativos relacionados com as concessões dos parques de estacionamento,
a quantia de 3.775.214 Euros (3.839.855 Euros a 31 de dezembro de 2013).
A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis por segmento de relato primário à data de 31 de março de
2014 pode ser analisada como segue:
32
Concessões
Acordos de conces s ã o de s ervi ços
Grupo SDC e
Outras
Total
30.860.893
30.860.893
-
Outros a ti vos i nta ngívei s
9.661.912
65.281
9.727.193
Total de ativos intangíveis
40.522.806
65.281
40.588.087
À data de 31 de março de 2014 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis nem foram
reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.
11. ATIVO FIXO TANGÍVEL
Durante o exercício findo em 31 de março de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas
respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Ativos fixos tangíveis
Ativo bruto
Variação de
Saldo Inicial
Atividades
perímetro descontinuadas
Aumentos
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
31-Mar-14
Terrenos e edifícios
98.886.114
-
-
-
-
238
-
98.886.352
Equipamento básico
6.158.172
-
-
-
-
-
-
6.158.172
Outros ativos fixos tangíveis
4.158.952
-
-
140
-
-
4.159.107
Ativos fixos tangíveis em curso
5.120.421
-
-
-
-
-
-
5.120.421
114.323.658
-
-
140
-
253
-
114.324.051
Total
Ativos fixos tangíveis
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
15
Perdas de
Efeito de
Atividades Amortizações
imparidade do
descontinuadas
perímetro
do exercício
Regularizações conv. cambial
exercício
Variação de
Saldo Inicial
Terrenos e edifícios
31.999.748
-
-
431.993
-
30.200
-
Equipamento básico
4.512.416
-
-
141.446
-
-
-
Outros ativos fixos tangíveis
Ativos fixos tangíveis em curso
3.644.237
5.120.421
-
-
21.791
-
-
-
45.276.821
-
-
595.230
-
30.200
Total
Saldo Final
31-Mar-14
32.461.941
4.653.862
(6)
3.666.022
5.120.421
(6)
45.902.245
-
A informação relativa aos valores líquidos dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário à data de 31 de março de
2014 pode ser analisada como segue:
Terrenos e edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Outros a ti vos fi xos ta ngívei s
Total de ativos fixos tangíveis
Grupo SDC e
Outras
Imobiliário
Concessões
Total
54.338.855
10.989.942
1.095.615
66.424.411
49.617
1.256.356
198.337
1.504.310
394.234
82.712
16.138
493.085
54.782.706
12.329.010
1.310.090
68.421.807
À data de 31 de março de 2014 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos
fixos tangíveis.
33
12. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante os exercícios findos em 31 de março de 2014, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o
seguinte:
Variação de
Propriedades de investimento
Saldo Inicial
Propriedades de investimento
Total
Propriedades de investimento
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Propriedades de investimento
Total
perímetro
Aumentos
-
-
40.791.085
40.791.085
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
31-Dez-13
-
40.787.742
40.787.742
-
(3.343)
(3.343)
Perdas de
Efeito de
imparidade do
do exercício
exercício Regularizações conv. cambial
Variação de Amortizações
Saldo Inicial
perímetro
-
14.441.878
14.441.878
-
147.014
147.014
-
(30.200)
(30.200)
-
(204)
(204)
Saldo Final
31-Dez-13
14.558.488
14.558.488
O justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 37,7 milhões de Euros.
Durante o período findo em 31 de março de 2014 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no
montante de 491.399 Euros (235.569 Euros em 31 de março de 2013).
Não existem à data de demonstração da posição financeira obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver
propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.
13. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Em 31 de março de 2014 os movimentos ocorridos na rubrica “investimentos financeiros” detalham-se do seguinte modo:
Variação de
Investimentos financeiros
Saldo Inicial
Ativo detido para venda
Outros investimentos financeiros
Perdas de imparidade
38.500.001
4.617.820
(330.000)
Total
42.787.821
perímetro
-
Perdas de
imparidade do
Aumentos
exercício
-
-
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
Alienações conv. cambial
e Abates
31-Dez-13
(640.001)
-
38.500.000
3.977.819
(330.000)
(640.001)
42.147.819
(1)
(1)
-
No primeiro trimestre de 2014 foi concluído o processo de venda da sociedade Self Energy UK, conforme refletido na coluna
de “alienações”.
O montante registado na rubrica “Perdas por imparidade” respeita ao investimento financeiro (partes de capital e
empréstimos) na sociedade Montinho Monchique.
O saldo de 38.500.000 Euros em “Ativos detidos para venda” corresponde ao justo valor do investimento na Soares da Costa
Construção SGPS, S.A. (33,33%). A atual estrutura de participações no perímetro de consolidação da Soares da Costa
Construção SGPS, S.A. é como segue:
34
Denominação social
SDC Construção SGPS, S.A.
Percentagem do capital detido
SDC - Investimentos
AN Construção
33,33%
empresa-mãe
Soares da Costa Moçambique, SARL
-
80,00%
Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda
-
100,00%
Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, S.A.
-
100,00%
Carta - Cantinas e Restauração, Lda
-
100,00%
Soc. Construções Soares da Costa, S.A.
-
100,00%
Soares da Costa Brasil - Construções, Ltda.
-
100,00%
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A.
-
100,00%
Santolina Holding B.V.
-
100,00%
CERENNA - Cerâmica Nacional de Angola, S.A.
-
51,00%
Soares da Costa/Contacto - Modernização de Escolas, ACE
-
100,00%
GEC - Guinea Ecuatorial Construcciones, S.A.
-
51,00%
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.
-
100,00%
CLEAR Angola, Lda.
-
95,00%
Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda.
-
100,00%
Clear Moçambique, Instalações Electromecânicas, Lda.
-
100,00%
TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE
-
50,00%
Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE
-
17,90%
ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE
-
40,00%
Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE
-
60,00%
Construção do Estádio de Braga - Acab.e Instalações/Infraest.Interiores, ACE
-
40,00%
Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE
-
50,00%
Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE
-
50,00%
Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE
-
50,00%
GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE
-
28,57%
GCVC, ACE
-
28,57%
Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE
-
28,57%
HidroAlqueva, ACE
-
50,00%
Nova Estação, ACE
-
25,00%
Soares da Costa e Lena, ACE
-
50,00%
Terceira Onda Planejamento e Desenvolvimento, Ltda.
-
50,00%
Linha 3 Construções LTDA.
-
50,00%
GACE - Gondomar, ACE
-
24,00%
LGC - Linha de Gondomar, Construtores, ACE
-
30,00%
CAET XXI - Construções, ACE
-
50,00%
Israel Metro Builders - a Registered Partnership
-
30,00%
LGV, Engenharia e Construção de Linhas de Alta Velocidade, ACE
-
17,25%
SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A.
-
40,00%
OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A.
-
40,00%
Somafel e Ferrovias, ACE
-
24,00%
Somafel - Obras Ferroviárias e Marítimas Ltda.
-
40,00%
Grupul Portughez de Constructii S.R.L.
-
50,00%
CFE Indústria de Condutas, S.A.
-
33,33%
Constructora San José - Caldera, S.A.
-
17,00%
Alsoma, AEIE
-
18,00%
35
14. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a rubrica de Inventários detalha-se do seguinte modo:
Inventários
31-Mar-14
31-Dez-13
Produtos a ca ba dos e i ntermédi os
14.297.560
14.324.558
Merca dori a s
15.454.174
15.453.484
Ajus ta mentos de va l or
(2.690.679)
(2.690.679)
27.061.055
27.087.363
Total
Durante o primeiro trimestre de 2014, o Grupo não detinha projetos em desenvolvimento, pelo que não foram capitalizados
encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos.
À data de 31 de março de 2014, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte
integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 710.955 Euros de encargos financeiros, respeitante, essencialmente, ao
empreendimento imobiliário desenvolvido em Angola pela empresa do grupo Talatona Imobiliária, Lda., à taxa de 19% que
correspondia à taxa do financiamento específico para aquele projeto.
15. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
A 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de dívidas de terceiros, corrente e não corrente, era como segue:
Dívidas de terceiros
Clientes c/c
Clientes c/retenções de garantias
Clientes -títulos a receber
31-Mar-14
31-Dez-13
32.425.510
32.253.571
43.299
43.290
2.400
2.400
2.346.977
2.347.043
Ajus tamentos de valor
(2.346.977)
(2.347.043)
Clientes
32.471.209
32.299.260
Empres as as s ociadas e conjuntamente controladas
17.248.205
17.169.269
Clientes de cobrança duvidos a
Empres as participadas e participantes
Adiantamentos a fornecedores /fornecedores inves timento
Es tado e outros entes públicos (excluído Impos to s /rendimento)
90.089
90.089
270.183
270.183
218.856
265.909
6.761.867
7.369.799
Ajus tamentos de valor
(2.538.349)
(2.512.349)
Outras dívidas de terceiros - corrente
22.050.851
22.652.900
Outros devedores
A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo,
sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.
O quadro seguinte evidencia, por empresa consolidada e escalões de antiguidade, os saldos de clientes C/C relevados
contabilisticamente à data de 31 de março de 2014:
36
Descrição da Empresa
Por vencer
0 a 180 dias
181 a 360
dias
361 a 540
dias
541 a 720
+ de 720 dias
dias
Total
Segmento Imobiliário
Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda
3.350.314
-
-
-
CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.
439.628
39.734
540
-
-
59.967
539.871
IMOSDC - Inves ti mentos , Lda
254.069
-
-
-
-
-
254.069
43.987
-
-
-
-
-
43.987
9.923
14.244
-
-
-
-
24.166
SOARTA - Soc Imob. Soa res da Cos ta , S.A.
-
-
-
-
1.000
6.594
7.594
Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos Imobi l i á ri os , S.A.
678
860
-
-
-
-
1.539
HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.
574
-
-
-
-
-
574
7.678.990
-
7.858
7.477
-
19.668
7.713.993
-
-
-
-
2.094.744
2.094.744
32.211
557.123
-
78.329
17.415
Soa res da Cos ta Imobi l i á ri a , Lda
Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s , Lda .
-
11.347.037
14.697.351
Segmento Concessões
Soa res da Cos ta Conces s ões , SGPS, S.A.
Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o de Centra i s Hi droel éctri ca sC.P.E. - Compa nhi a de Pa rque de es ta ci ona mento, S.A.
45.456
Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca , S.A.
COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.
78.329
235.207
152.625
91.384
239
-
17.415
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.129.227
-
-
-
-
1.448.192
Grupo SDC - Investimento e Outras
Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC
SDC - Inves ti mentos , SGPS, SA
Energi a Própri a , SGPS, S.A.
Soa res da Cos ta Contra ctor, INC
Porto Cons tructi on Group, LLC
Total
2.129.227
252.413
1.195.779
2.796.828
2.796.828
43.299
-
-
-
-
11.852
-
-
-
-
-
8.656
8.656
5.030.522
32.468.809
10.976.573
4.853.554
161.024
11.445.897
1.239
55.151
Em 31 de março de 2014, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:
31-Mar-14
31-Dez-13
Impos to s obre o va l or a cres centa do
218.500
265.553
Outros
Total
356
218.856
356
265.909
16. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES
O valor de 7.866.000 Euros, na rubrica “Outros Ativos Não Correntes”, a 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013,
respeita a depósitos a prazo que se destinam a caucionar o aporte de “Capital Contingente”, no âmbito do “Acordo de
Subscrição e Realização de Capital da concessão da autoestrada Transmontana”.
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de “Outros ativos correntes” era como segue:
Outros ativos correntes
Acrés ci mos de rendi mentos
Ga s tos a reconhecer
Total
31-Mar-14
31-Dez-13
8.509.823
8.212.884
642.391
630.896
9.152.214
8.843.780
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
37
Acréscimos de rendimentos
Trabalhos executados não faturados
Outros acrés cimos de rendimentos
31-Mar-14
31-Dez-13
8.174.811
8.172.965
335.011
39.919
8.509.823
8.212.884
642.391
630.896
642.391
630.896
Gastos a reconhecer
Outros gas tos a reconhecer
17. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013 o detalhe de “Caixa e seus equivalentes” era o seguinte:
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários
Caixa
Total
31-Mar-14
31-Dez-13
2.913.087
2.171.418
46.810
40.755
2.959.897
2.212.173
Os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, descobertos bancários, estão incluídos na demonstração
da posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários” (Nota 19).
18. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS
O capital social da SDC - Investimentos, SGPS., S.A. é de 160.000.000 de Euros, representado por:
a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482)
ações ordinárias;
b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito
ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor de emissão na liquidação
da sociedade.
A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de
filiais em moeda diferente do euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.
Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor
destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de
“Reservas e resultados transitados”. A variação, entre 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, do justo valor dos
instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:
38
Instrumentos
financeiros
derivados
Impostos
diferidos
Total
Intevias – Serviços e Gestão, S.A.
(362.144)
88.725
(273.418)
C.P.E. – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.
(549.431)
126.369
(423.062)
(911.574)
215.094
(696.480)
19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
Em 27 de novembro de 2012, conforme divulgado ao mercado na mesma data, a SDC - Investimentos, SGPS, SA,
conjuntamente com várias das suas participadas, celebrou um acordo quadro com seis bancos para a reprogramação de
respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros. Adicionalmente foi também celebrado
um contrato de abertura de crédito, com dois desses bancos, no montante de 47 milhões de Euros, substituindo
endividamento de curto prazo por longo prazo. A operação é caraterizada por uma maturidade de 9 anos com um período de
carência de capital de três anos, por uma uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o
período de carência, por restrição temporária de distribuição de dividendos e propósito de efetuar uma operação de aumento
de capital no prazo de seis meses, em termos ainda a definir, e num montante não inferior a 25 milhões de Euros. No
exercício de 2013, e face às negociações em curso no período visando a capitalização do segmento da construção através da
entrada de novo investidor, o Grupo obteve, de cada uma das instituições financeiras incluídas no processo de
reestruturação, consentimento para a não realização do referido aumento de capital. O acordo quadro tem associados os
covenants “Negative Pledge”, “Ownership Clause” e “Pari Passu”.
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, os empréstimos obtidos pelo Grupo detalham-se do seguinte modo:
39
31-Mar-14
Corrente
31-Dez-13
Não Corrente
Corrente
Não Corrente
Empréstimos bancários
Imobiliária
3.887.838
16.073.321
998.661
19.045.720
Concessões
23.717.582
104.232.557
23.671.602
104.235.538
7.997.377
38.677.966
7.965.053
39.093.013
35.602.797
158.983.844
32.635.316
162.374.270
Grupo SDC e Outras
Empréstimos obrigacionistas
Grupo SDC e Outras
-
98.423.104
-
98.303.502
-
98.423.104
-
98.303.502
Papel comercial
Grupo SDC e Outras
30.674.869
-
30.669.107
-
30.674.869
-
30.669.107
-
Imobiliária
24.278
-
Concessões
84.038
-
86
-
1.230.278
-
802.965
-
1.338.594
-
803.050
-
Descobertos bancários
Grupo SDC e Outras
Total
67.616.260
257.406.948
-
-
64.107.474
260.677.773
Em 31 de março de 2014, são as seguintes, as principais caraterísticas dos empréstimos bancários contratados pelo Grupo:
Holding
Empréstimos bancários
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no
montante atual de 2.865 milhares de Euros (2.865 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do
grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os
covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 1.250
milhares de Euros (1.250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12
prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no
exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas do
Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000
milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12
prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no
exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas do
Acordo Financeiro. Adicionalmente, o financiamento tem como Garantia a Hipoteca do Parque Industrial da Rechousa
da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão SA
40
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 14.000
milhares de Euros (14.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12
prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no
exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas do
Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no
montante atual de 1.471 milhares de Euros (1.471 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do
grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os
covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia a Hipoteca em
imóvel sito na R. Santos Pousada, 316 e 318 da empresa Habitop – Sociedade Imobiliária SA.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no
montante atual de 500 milhares de Euros (500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do
grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os
covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no
montante atual de 2.500 milhares de Euros (2.500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do
grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associado os
covenants das cláusulas do Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A.
junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 1.002 milhares de Euros (1.002
milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 12 prestações com termo em
novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal
como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro.
Adicionalmente o financiamento tem como Garantia as Hipotecas das Garagens Sª Luzia e Cinemas da Rua Santos
Pousada da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão SA e, também, a solidariedade das empresas Soares da Costa
Construção SGPS SA e Sociedade de Construções, Soares da Costa, SA.
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A.
junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal, no montante atual de 484 milhares de Euros (581 milhares de Euros
contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 10 prestações com termo em dezembro de 2014. Este
Empréstimo tem como Garantia as Hipotecas dos imóveis da Habitop – Sociedade Imobiliária SA e Ciagest – Imobiliária
e Gestão SA
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do Banco de Investimentos no montante atual de
15.148 milhares de dólares (15.023 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013), com reembolsos em prestações
semestrais com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no
exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas do
Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do City National Bank of Florida no montante atual de
1.946 milhares de dólares (1.951 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013, cujo reembolso será realizado em
dezembro de 2014.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do TerraBank no montante atual de 1.907 milhares de
dólares (1.900 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado no termo do contrato
em Abril de 2014.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BESI no montante atual de 1.960 milhares de
dólares (1.960 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013) com reembolsos em prestações semestrais com termo
em junho de 2014. Este financiamento tem como garantia o aval das empresas SDC - Investimentos SGPS SA e Soares
da Costa Construção SGPS SA.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BCP no montante atual de 1.307 milhares de
dólares (1.307 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013), com reembolsos em prestações semestrais com termo
41
em junho de 2014. Este financiamento tem como Garantia o Aval das empresas SDC - Investimentos SGPS SA e Soares
da Costa Construção SGPS SA.
Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do CGD no montante atual de 1.633 milhares de
dólares (1.633 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2013) com reembolsos em prestações semestrais com termo
em junho de 2014. Este financiamento tem como Garantia o Aval das empresas SDC - Investimentos SGPS SA e Soares
da Costa Construção SGPS SA.
-
Empréstimos obrigacionistas
-
Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de
Euros (20.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso ocorrerá em novembro de 2015. O
Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.
-
Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de
Euros (80.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso ocorrerá em dezembro de 2017. O
Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.
Papel Comercial
A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. têm contratado com um
sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 30.854 milhares de
Euros (30.854 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), ao abrigo de um contrato programa válido até novembro
de 2021. Em 31 de março de 2014 esta colocação estava titulada na SDC - Investimentos, SGPS, S.A., sendo a Sociedade
de Construções Soares da Costa, S.A. solidariamente responsável pelo cumprimento das obrigações decorrentes deste
financiamento. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari
Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantias a participação de 20% do Capital da Indáqua, S.A.,
Suprimentos e Prestações Acessórias constituídos na mesma empresa e a participação de 40% do Capital da Somafel.
-
Energia Própria
Empréstimos bancários
-
Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 275 milhares de
Euros (275 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais,
com termo em Abril de 2016. Este financiamento tem como Garantia o Aval da SDC - Investimentos SGPS, S.A.
-
Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Santander no montante atual de 94 milhares de
Euros (100 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações trimestrais,
com termo em setembro de 2016. Este financiamento tem como Garantia o Aval da SDC - Investimentos, SGPS, S.A.
-
Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual
de 1.466 milhares de Euros (1.466 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em
prestações anuais, com termo em novembro de 2021. Este financiamento tem como Garantia o Aval da SDC Investimentos, SGPS SA.
-
Empréstimo contratado pela Energia Própria, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 250
milhares de Euros (250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em prestações
anuais, com termo em novembro de 2021. Este financiamento tem como Garantia o Aval da SDC - Investimentos, SGPS
SA.
-
Empréstimo contratado pela Self Energy Engineering & Innovation, S.A. junto do Banco Santander no montante atual
de 50 milhares de Euros (50 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em
prestações trimestrais, com termo em setembro de 2014. Este financiamento tem como Garantia o Aval da Energia
Própria, SA.
42
Área Imobiliária
Empréstimos bancários
-
Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante
atual de 2.048 milhares de Euros (2.048 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado
em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo
ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das
Cláusulas do Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual
de 11.217 milhares de Euros (11.217 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em
12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida
no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas
do Acordo Financeiro.
-
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no
montante atual de 3.385 milhares de Euros (3.429 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 77 prestações com termo em junho de 2020. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre
Imóveis das empresas Ciagest Imobiliária e Gestão SA e Habitop Sociedade Imobiliária SA e ainda a consignação dos
rendimentos dos imóveis financiados.
-
Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em Portugal no
montante atual de 589 milhares de Euros (628 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 15 prestações com termo em Abril de 2015. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre
Imóveis das empresas Ciagest Imobiliária e Gestão SA e Habitop Sociedade Imobiliária SA e ainda a consignação dos
rendimentos dos imóveis financiados.
-
Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do NCG Banco, SA, sucursal em
Portugal no montante atual de 2.723 milhares de Euros (2.723 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo
reembolso ocorrerá em março de 2015. Este financiamento tem como Garantia o Empreendimento Cais da Fontinha e
ainda uma Livrança avalizada pela SDC-Investimentos, SGPS SA.
Área Concessões
Empréstimos bancários
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de
15.954 milhares de Euros (15.954 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 18
prestações com termo em novembro de 2025. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants das Cláusulas
do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como garantia, a hipoteca do Parque Industrial da
Rechousa da empresa Ciagest.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no
montante de 2.556 milhares de Euros (2.556 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será
realizado em 12 prestações com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do
grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associado os
covenants das cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma livrança
avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A junto do Banco Comercial Português, no montante
atual de 7.866 milhares de Euros (7.866 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado
em Abril de 2014. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Ownership Clause”, “Cross Default”,
“Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma Livrança avalizada pela
SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e também um Penhor de 2º grau sobre Deposito a Prazo constituído no Deutsche Bank.
-
Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de
27.498 milhares de Euros (27.498 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será em 32
prestações com termo em dezembro de 2028. O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross
43
Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do
SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
-
Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI no montante de
1.125 milhares de Euros (1.125 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014.
O Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”.
Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
-
Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI, no montante de
433 milhares de Euros (433 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O
Contrato deste Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”.
Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
-
Empréstimo contratado pela CPE Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. junto do Banco BPI, no montante de
442 milhares de Euros (470 milhares contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 16 prestações com termo
em março de 2018. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta conforto do SDC - Investimentos,
SGPS SA e também da Soares da Costa Concessões, SGPS SA.
-
Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de
Euros (62.258 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 14 prestações com
termo em julho de 2028. O contrato deste empréstimo tem associado os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge”
e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS,
S.A..
-
Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de
Euros (3.190 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O Contrato deste
Empréstimo tem associado os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o
financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto
da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de
dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em 2014. O Contrato deste Empréstimo tem associado os
covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia
Penhor das participações Soares da Costa Hidroenergia 1T, 4T, 8T e 8C e o Aval da SDC - Investimentos, SGPS SA e
Soares da Costa Concessões, SGPS SA.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia, SA, junto da Caixa Banco de Investimentos no montante
atual de 457 milhares de Euros (457 milhares de Euros, contratado em 2013), cujo reembolso será realizado em 2014.
Este financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS.
-
Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessions USA, Inc., junto do BBU Bank no montante de 2.000 milhares
de dólares (2.000 milhares de Dólares a 31 de dezembro de 2013), cujo reembolso será realizado em Abril de 2014.
O valor nominal dos empréstimos registados na demonstração da posição financeira consolidada à data de 31 de março de
2014 tem as seguintes maturidades:
Maturidades
Empréstimos Emprest. por
bancários
obrigações
2014
31.173.886
2015
10.221.120
2016
18.037.268
2017
16.666.703
2018
18.299.414
20.000.000
Outros
emprést.
obtidos
-
Descobertos
bancários
Papel
comercial
Total
1.338.594
30.674.869
63.187.348
-
-
30.221.120
-
-
18.037.268
-
-
96.666.703
-
-
-
18.299.414
80.000.000
2019
13.012.833
-
-
-
13.012.833
Após - 2019
89.985.892
-
-
-
89.985.892
Total
197.397.116
44
100.000.000
-
1.338.594
30.674.869
329.410.578
Os montantes relativos ao endividamento sem recurso, com referência a 31 de março de 2014 são como segue:
Maturidades
Empréstimos
bancários
2014
8.937.835
2015
5.263.291
2016
6.484.041
2017
5.113.302
2018
6.668.500
2019
1.301.992
após 2019
61.192.547
Total
94.961.509
Os empréstimos do Grupo, à data de 31 de março de 2014, venciam juros às seguintes taxas:
Natureza
Mínimo
Máximo
Empréstimos bancários
2,174%
7,978%
Empréstimo obrigacionista
1,753%
1,784%
Emissão de papel comercial
3,313%
3,313%
Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao
efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.
No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou
instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”.
Tendo como base o nível de financiamento líquido a 31 de março de 2014, uma variação de um ponto percentual na taxa de
juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 2,59 milhões de Euros.
20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo respeitam a swaps de taxas de juro destinados a cobrir o risco
de taxa de juro de empréstimos.
Na área das Concessões, o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:
45
Intevias - Serviços e Gestão, S.A.
Tipo de instrumento financeiro:
Derivado
Descrição do derivado:
Cobertura de taxa de juro
Banco:
BPI
Moeda:
Euro
Data do contrato:
04-12-2008
Data de ínicio:
04-12-2008
Data de vencimento:
15-07-2023
Periodicidade:
anual
Swap:
3,45
Montante total coberto em 31-03-2014:
44.716.000 Euros, amortizável
Referência:
Euribor a 12 meses
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.
Tipo de instrumento financeiro:
Derivado
Descrição do derivado:
Cobertura de taxa de juro
Banco:
BPI
Moeda:
Euro
Data do contrato:
09-06-2009
Data de ínicio:
10-06-2009
Data de vencimento:
10-12-2028
Periodicidade:
semestral
Swap:
4,19
Montante total coberto em 31-03-2014:
18.666.163 Euros, amortizável
Referência:
Euribor a 6 meses
À data de 31 de março de 2014 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os
requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do
instrumento derivado, pelo que as variações no seu justo valor se encontram registadas na rubrica de “Reservas de operações
de cobertura” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados.
O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e
independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows
descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário, sendo que neste apuramento se
entrou em consideração com o risco de crédito das entidades em causa.
46
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte
decomposição:
31-Mar-14
31-Dez-13
Intevi as – Servi ços e Ges tão, S.A.
4.420.596
4.058.453
C.P.E. – Companhi a de Parques de Es taci onamento, S.A.
3.911.064
3.361.633
Total
8.331.661
7.420.086
Instrumentos financeiros derivados
21. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, as rubricas relativas a dívidas a terceiros têm a seguinte decomposição:
Dívidas a terceiros
Empresas associadas e conjuntamente controladas
Fornecedores de investimento
Outros credores
Divídas a terceiros - não corrente
Empresas associadas e conjuntamente controladas
Outros acionistas (sócios)
Estado e outros entes públicos (excluído do Imposto s/ rendimento)
Outros credores
Outras divídas a terceiros - corrente
31-Mar-14
31-Dez-13
2.817.221
2.817.221
142.632
177.685
9.868.372
9.853.455
12.828.225
12.848.361
5.804.795
4.606.637
25.770
25.767
525.636
637.253
14.846.726
14.969.135
21.202.927
20.238.792
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento) acima evidenciada, à data de
31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, é como segue:
31-Mar-14
31-Dez-13
218.492
217.389
58.968
65.947
Outros
248.176
353.917
Total
525.636
637.253
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a segurança social
22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, o detalhe de “Outros passivos correntes” é como segue:
Outros passivos correntes
Acrés ci mos de gas tos
Rendi mentos a reconhecer
Total
47
31-Mar-14
31-Dez-13
17.948.584
15.511.529
3.605.419
21.554.002
3.565.503
19.077.033
Em 31 de março de 2014 e 31 de dezembro de 2013, estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
31-Mar-14
31-Dez-13
Acréscimos de gastos
Faturas por rececionar
7.648
11.247
521.575
439.315
Juros a liquidar
9.076.142
6.609.160
Outros acrés cimos de gas tos
8.343.219
8.451.807
17.948.584
15.511.529
3.200.708
3.088.472
314.236
373.696
Remunerações a liquidar
Rendimentos a reconhecer
Trabalhos faturados não executados
Rendas antecipadas
Outros rendimentos a reconhecer
90.475
103.335
3.605.419
3.565.503
23. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DAS PERDAS POR IMPARIDADE E DAS PROVISÕES
O movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas, em 31 de março de 2014, é como segue:
Perdas por imparidade
acumuladas
Atividades
Saldo Inicial descontinuadas
Notas
Clientes cobrança duvidosa
Clientes
15
Outros devedores
Outras dívidas de terceiros
15
Produtos acabados e intermédios
Mercadorias
Inventários
14
Total de ajustamentos de valor
Variação de
perímetro
Reforço
Reversão
Utilização
Efeito
cambial
Saldo Final
31-Mar-14
(66)
2.346.977
(66)
2.346.977
2.347.043
-
-
-
-
2.347.043
-
-
-
-
-
2.512.349
-
-
26.000
-
-
-
2.538.349
2.512.349
-
-
26.000
-
-
-
2.538.349
722.765
-
-
-
-
-
-
722.765
1.967.914
-
-
-
-
-
-
1.967.914
2.690.679
-
-
-
-
-
-
2.690.679
7.550.071
-
-
26.000
-
-
(66)
7.576.005
O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do
risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.
O ajustamento, constituído no período, em "Outros devedores" respeita ao saldo com a associada Ute Efacec/Self Energy, Ley
18/1982.
O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas no período findo a 31 de março de 2014 é como
segue:
Atividades
Saldo Inicial descontinuadas
Pensões e out.encargos c/pessoal
Empresas associadas e entidades
conjuntamente controladas
Outras provisões
Total
48
Variação de
perímetro
Reforço
Reversão
Utilização
9.670
-
-
2.464
-
-
925.593
-
-
45.869
-
-
66.124
1.001.387
-
-
48.333
(66.503)
(66.503)
-
Efeito
Saldo Final
cambial e
Transfer. 31-Mar-14
(13)
-
12.121
971.462
379
366
983.584
O saldo de provisões da rubrica “Empresas associadas e entidades conjuntamente controladas”, na coluna “Reforço”, respeita
à entidade conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento é valorizado pelo método de equivalência
patrimonial.
O detalhe das perdas por imparidade e provisões, existentes à data de 31 de março de 2014, por segmento de relato
primário, é como segue:
Imobiliário
Produtos a ca ba dos e i ntermédi os
Merca dori a s
Inventários
Cl i entes cobra nça duvi dos a
Clientes
Outros devedores
Concessões
Grupo SDC e
Outras
Total
Consolidado
722.765
-
-
722.765
1.967.914
-
-
1.967.914
2.690.679
-
-
2.690.679
1.829.429
-
517.548
2.346.977
1.829.429
-
517.548
2.346.977
2.512.349
-
26.000
2.538.349
Outras dívidas de terceiros
2.512.349
-
26.000
2.538.349
Total de perdas por imparidade
7.032.457
-
543.548
7.576.005
Pens ões e outros enca rgos com pes s oa l
-
12.121
-
12.121
Outra s provi s ões
-
971.462
-
971.462
-
983.584
-
983.584
Provisões para riscos e encargos
24. PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transações entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação e que são incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de
divulgação na presente nota.
Os saldos e transações entre o Grupo e as empresas associadas e conjuntamente controladas (consolidadas por equivalência
patrimonial) não são eliminados e encontram-se discriminados nos quadros abaixo:
Saldos em 31 de Março de 2014
Clientes
Outras dívidas de
terceiros
Empréstimos empr.
associadas e
conjuntamente
controladas
Outras dívidas a
terceiros
31.284.947
88.276
empresas e entidades conjuntamente controladas:
238.313
-
-
-
-
17.499
16.913
-
-
3.075.874
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
-
-
16.696.662
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.
-
-
4.854.018
3.784.984
11.665
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.
OPERESTRADAS XXI S.A.
Portvias - Portagem de Vias, S.A.
Estradas do Zambeze, S.A.
Operadora das Estradas do Zambeze, S.A.
-
-
-
242.798
307.750
-
851.990
-
-
115
-
10.108.657
-
-
27.500
-
100.000
empresas associadas:
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A.
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda
Metropolitan Transportation Solutions Ltd.
Self Energy Moçambique, S.A.
Sustentável Desafio - Produção de Energia LDA.
Total
49
16
7.116.015
216.751
20.000
7.915.757
1.500.238
1.500.238
8.676.054
57.924
72.800.665
4
7.078.302
Transações em 31 de Março de 2014
Rendimentos e
ganhos operacionais
Gastos e perdas
operacionais
Ganhos e perdas
financeiros
empresas e entidades conjuntamente controladas:
116.250
-
184.188
-
45.869
-
41.250
-
-
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
-
-
304.185
Estradas do Zambeze, S.A.
-
-
15.000
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.
OPERESTRADAS XXI S.A.
empresas associadas:
Self Energy Moçambique, S.A.
Total
53.834
3.284
-
211.334
49.153
503.374
Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que
normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.
Os saldos e transações entre o Grupo e as empresas incluídas na atividade descontinuada da construção encontram-se
discriminados no quadro seguinte:
Saldos em 31 de Março de 2014
Clientes
Outras dívidas de
terceiros
Fornecedores
Soc. Construções Soares da Costa, SA
2.429.895
853.645
Outras dívidas a
terceiros
9.095.696
591
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.
250.111
-
407.286
95.294
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A.
78.553
256.643
290.181
-
Soares da Costa Moçambique, SARL
6.761
-
-
-
CLEAR ANGOLA, Lda.
1.406
-
-
-
Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda
626
-
-
SDC Construções SGPS, SA
130
-
1.186.407
Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE
-
-
5.424
Carta - Cantinas e restauração, Lda
Total
Transações em 31 de Março de 2014
Soc. Construções Soares da Costa, SA
2.767.482
174.925
1.285.213
10.984.994
369.470
465.355
Rendimentos e
ganhos operacionais
Gastos e perdas
operacionais
Ganhos e perdas
financeiros
1.005.715
303.231
233.400
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A.
182.735
123.985
-
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.
113.340
51.976
-
Soares da Costa Moçambique, SARL
6.761
-
-
CLEAR ANGOLA, Lda.
700
-
-
Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda
626
-
-
CAET XXI - Construções, ACE
293
SDC Construções SGPS, SA
Total
130
1.310.300
-
-
254.666
733.858
178.688
412.088
25. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS
A decomposição da rubrica “Outros ganhos operacionais” nos períodos findos a 31 de março de 2014 e 2013 é como segue:
50
Outros ganhos operacionais
31-Mar-14
31-Mar-13
Subsídios à exploração
-
26.310
Reversão de ajustamentos
-
11.151
Beneficios e penalidades contratuais
22.132
145.895
Outros rendimentos e ganhos operacionais
11.863
1.510.237
Total
33.995
1.693.593
Em 31 de março de 2014 e 2013, a rubrica “Outras perdas operacionais” detalha-se como segue:
Outras perdas operacionais
Impostos
Perdas em ativos fixos tangíveis
31-Mar-14
31-Mar-13
111.769
206.455
-
798.932
Multas
11.830
50.329
Outros gastos e perdas operacionais
41.739
134.258
165.338
1.189.975
Total
26. GANHOS E PERDAS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS
Os ganhos e perdas em empresas associadas e conjuntamente controladas nos períodos findos em 31 de março de 2014 e
2013 podem ser analisados como segue:
31-Mar-14
31-Mar-13
Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos
Es tra da s do Za mbeze, S.A.
168.018
Auto-Es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.
148.632
Sel f Energy Moça mbi que , S.A.
Total
316.650
8.576
7.473
27.519
43.568
Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos
MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A.
Opera dora da s Es tra da s do Za mbeze, S.A.
INDÁQUA - Indús tri a e Ges tã o de Água s , S.A.
OPERESTRADAS XXI S.A.
Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A
Sel f Energy Moça mbi que , S.A.
461.127
719.596
2.095.526
2.530.197
40.212
103.077
6.598
102.251
190.680
213.311
43.484
45.197
3.261
Total
2.840.887
3.713.630
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos
2.524.237
3.670.062
51
27. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 31 de março de 2014 e 2013 apresentam a seguinte decomposição:
Gastos e Perdas
31-Mar-14
Juros suportados
31-Mar-13
2.990.335
5.520.306
137.633
54.610
903
607
Gas tos com fianças
641.996
1.220.767
Gas tos com s erviços bancários
428.331
42.362
Diferenças de câmbio des favoráveis
Des contos de pronto pagamento concedidos
Outros gas tos e perdas financeiros
Outras perdas financeiras
(1)
Rendimentos e Ganhos
13.049
1.225.630
1.331.395
4.215.965
6.851.701
31-Mar-14
Juros obtidos
Rendimentos e mais valias de participações de capital
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros rendimentos e ganhos financeiros
Outros ganhos financeiros
(2)
Resultados financeiros
16.768
(2)-(1)
31-Mar-13
901.099
1.001.627
37.211
2.149.345
10.721
804.809
7
345.099
10.728
1.149.907
949.038
4.300.879
(3.266.928)
(2.550.821)
A rubrica “Rendimentos e mais-valias de participações de capital” reflete a distribuição de dividendos da entidade “Autopistas
Del Valle, S.A.” à SDC Concesiones – Costa Rica, S.A., empresa detida a 17% pelo Grupo.
28. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS
A SDC-Investimentos, SGPS, S.A. e as suas subsidiárias nacionais detidas direta ou indiretamente em mais de 75% são
tributadas em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de
Sociedades (RETGS).
Para as empresas não abrangidas pelo RETGS, o imposto corrente é calculado com base nos respetivos resultados tributáveis,
de acordo com as regras e regimes fiscais aplicáveis no território da sede de cada empresa.
A partir de 1 de janeiro de 2007 os municípios passaram a poder deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5%
sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC o que eleva, portanto, a taxa nominal de imposto para 24,5%.
Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de junho, que introduziu designadamente alterações ao Código do IRC, foi
introduzida a derrama estadual. Para 2014 a derrama estadual, nos termos do disposto no artigo 87º-A do Código, incide
sobre os sujeitos passivos que apurem um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1,5 milhões de Euros. As
taxas da derrama estadual são de 3% sobre o lucro tributável de mais de 1,5 milhões de Euros até 7,5 milhões de Euros, de 5%
sobre o lucro tributável de mais de 7,5 milhões de Euros até 35 milhões de Euros e 7% sobre valores superiores a 35 milhões
de Euros.
De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das
autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto quando tenham ocorrido
prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, conforme as circunstâncias, os prazos podem ser prolongados ou suspensos.
52
Assim, as declarações fiscais respeitantes aos exercícios de 2011 e seguintes poderão ser ainda objeto de revisão. O Conselho
de Administração entende que eventuais correções não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras
consolidadas.
O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 31 de março de 2014 e 2013 decompõe-se do seguinte
modo:
Imposto sobre o rendimento
31-Mar-14
31-Mar-13
Impos to corrente
(192.421)
(604.171)
Impos to di feri do
87.432
1.544.757
(104.989)
940.586
Total
Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados na demonstração da posição financeira
consolidada têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:
Ativos por impostos Diferidos
31-Mar-14
31-Dez-13
Prejuízo fiscais reportáveis
8.231.210
8.073.786
Diferença Valorização Ativos Fixos
Perdas por imparidade em ativos fixos intangíveis
5.908.529
3.901.098
5.930.063
3.913.673
333.869
330.878
Perdas por imparidade em inventários
Diferença Valorização Investimentos Financeiros
Justo Valor dos Instrumentos Financeiros
Outros
Total
Passivos por impostos Diferidos
Diferença Valorização Ativos Fixos
Perdas por imparidade em inventários
Provisões não aceites fiscalmente
Mais Valias com Tributação Diferida
Total
-
2.969
1.982.591
1.767.497
7.738
6.554
20.365.035
20.025.420
31-Mar-14
31-Dez-13
4.599.741
4.625.564
410.750
410.674
1.017.589
1.017.368
237.699
237.700
6.265.779
6.291.306
29. RESULTADOS POR AÇÃO
O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, sem valor
nominal.
53
Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições
previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor de
emissão, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.
Resultados por ação
31-Mar-14
Resultado das operações continuadas , líquido de interesses não controlados pelo Grupo
(1.049.260)
Resultado operações descontinuadas , líquido de interesses não controlados pelo Grupo
Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo
3.461.465
-
(5.437.236)
(1.049.260)
(1.975.771)
5.518
5.518
159.994.482
159.994.482
Número de ações preferenciais
Número total de ações ordinárias
31-Mar-13
Número total de ações próprias
-
Número médio ponderado de ações ordinárias
507.292
159.994.482
159.492.708
69
69
Básico
(0,007)
0,022
Diluído
(0,007)
0,022
Básico
(0,007)
(0,012)
Diluído
(0,007)
(0,012)
Resultado atribuído às ações preferenciais
Resultado por ação das operações continuadas
Resultado por ação
A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.
30. GARANTIAS PRESTADAS
O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros, à data de 31 de março de 2014 e 31 de
dezembro de 2013, é como segue, respetivamente:
Euros
Dólar
Americano
Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Tercei ros
17.987.193
17.949.075
Ca uções pres ta da s
-
10.879.025
31 de Março de 2014
Shekel
de Israel
Total
384.586
36.320.854
-
10.879.025
As fianças prestadas a favor de subsidiárias correspondem essencialmente a garantias prestadas no âmbito de financiamentos
bancários contraídos pelas empresas participadas em que o Grupo atua como fiador ou avalista (Nota 19).
Garantias Bancárias prestadas a Terceiros
31-Mar-14
31-Dez-13
Ga ra nti a s no â mbi to de Contra tos de Conces s ã o
17.947.672
18.050.302
Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Ins ti tui ções Fi na ncei ra s
17.769.075
17.765.209
604.107
604.107
36.320.854
36.419.618
Outra s Ga ra nti a s
Total
54
31. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

A 22 de Abril de 2014 - a SDC - Investimentos, SGPS, S.A. informa sobre alienação de Empresa nos Estados Unidos a participada Soares da Costa America, Inc. estabeleceu um acordo com uma subsidiária do Grupo “Dragados” para
lhe alienar a totalidade do capital da sociedade de direito americano “Prince Contracting, LLC”. Esta operação, que
está ainda sujeita a aprovação de entidades externas às partes, será efetuada por um valor de 18 milhões de
Dólares (13,1 milhões de Euros) e decorre da estratégia do Grupo em concentrar a sua atividade de construção na
parceria celebrada com a GAM Holdings, S.A..

A 9 de maio de 2014 - a SDC - Investimentos, SGPS, S.A. informa sobre alienação de participação em concessionária
em Moçambique – a participada “Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A” estabeleceu acordo com uma sociedade
do Grupo “Mota-Engil” para a alienação da participação (40%) na sociedade concessionária das Estradas do
Zambeze e respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros.

A 28 de maio de 2014 – a SDC - Investimentos, SGPS, S.A. informa sobre registo da alteração da denominação
social, aprovada na Assembleia Geral da Sociedade do passado dia 27 de maio, a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.
passou a denominação para SDC- Investimentos, SGPS, S.A..
32. CONTINGÊNCIAS
Não se verificaram alterações face ao divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais.
33. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO
Em reunião de 29 de maio de 2014 o conselho de administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.
55