O QUE É O DNA? - Universidade do Porto
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O QUE É O DNA? - Universidade do Porto
DNA, RNA e PROTEÍNAS DNA PROTEÍNA Carla Costa Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Serviço e Laboratório de Biologia Celular e Molecular OBSERVAÇÃO A descoberta do DNA foi crucial para o entendimento da biologia ao nível molecular. http://www.csiro.au/helix/dna/index.shtml O QUE É O DNA? DNA – Ácido desoxiribonucleíco – é a molécula que contém a informação genética. http://www.dnahelix.com/ DNA - MARCOS HISTÓRICOS Friedrich Miescher Descoberta do DNA (1869) Purinas Phoebus Levene Erwin Chargaff Identificou os componentes do DNA (1920s) Nucleótido T=A G=C Pirimidinas Desoxiribose http://www.ba-education.demon.co.uk/for/science/dna.html MARCOS HISTÓRICOS Rosalind Franklin Difracção DNA por raios-X (1952) Francis Crick James Watson Modelo da dupla hélice (1953) ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DO DNA Francis Crick mostra a James Watson o modelo do DNA em dupla hélice http://www.ba-education.demon.co.uk/for/science/dna.html DUPLA HÉLICE E ESTRUTURA MOLECULAR DO DNA DNA mede-se em número de pares de bases (bp) 1000 bp = 1 kb 1.000.000 bp = 1 Mb 10 nucleótidos em uma volta da hélice ESTRUTURA MOLECULAR DO DNA Purinas Pirimidinas DUPLA HÉLICE E ESTRUTURA MOLECULAR DO DNA Cadeias anti-paralelas LOCALIZAÇÃO CELULAR Núcleo: 5-8 µm de diâmetro DNA: 2 m de comprimento DNA+Histonas Nucleossomas Cromatina Cromossomas CROMOSSOMAS NÚCLEO CROMOSSOMAS http://www.csiro.au/helix/dna/index.shtml NÚMERO DE CROMOSSOMAS # of chromosomes DNA (Mb) Escherichia coli (bacterium) 1 47 Saccharomyces cerevisae (yeast) 16 12 Caenorhabditis elegans (nematode) 6 97 Arabidopsis thaliana (Arabidopsis) 10 118 Drosophila melanogaster (fruit fly) 4 135 Mus musculus (mouse) 19 + X/Y 3,059 Homo sapiens sapiens (human) 22 + X/Y 3,286 Organism mug shot LOCALIZAÇÃO CELULAR Núcleo: 5-8 µm de diâmetro DNA: 2 m de comprimento DNA+Histonas Nucleossomas Cromatina Cromossomas CROMATINA E NUCLEOSSOMA NÚCLEO CROMOSSOMAS DNA + HISTONAS CROMATINA NUCLEOSSOMA - Contém ~ 200 pb de DNA enrolado à volta de uma região central composta por 8 histonas (H2A, H2B, H3, H4). - Histona H1 junta a estrutura. 10 nm de diâmetro - O empacotamento do DNA em fibras de cromatina de 10 nm diminui em cerca de 6 vezes o seu comprimento! -Os nucleossomas originam uma fibra de cromatina de ~10 nm de diâmetro. - A cromatina pode ser condensada em fibras de 30 nm. FIBRAS DE CROMATINA EUCROMATINA E HETEROCROMATINA EUCROMATINA HETEROCROMATINA NÚCLEO EM INTERFASE – MICROSCOPIA ELECTRÓNICA GENES Segmento de DNA que codifica para a síntese proteínas ESTRUTURA DO DNA - Regiões reguladoras - Regiões codificantes (Exões) - Regiões não codificantes (Intrões) Proteínas http://www.wellcome.ac.uk/en/genome/thegenome/hg02b001.html COMO É QUE UMA SEQUÊNCIA DE DNA CODIFICA PARA UMA PROTEÍNA? ? DNA PROTEÍNA DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR Núcleo Citoplasma http://users.ugent.be/~avierstr/principles/centraldogma.html REPLICAÇÃO, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO Núcleo Citoplasma http://www.postmodern.com/~jka/rnaworld/nfrna/nf-transcrip.html REPLICAÇÃO DO DNA – DNA MAKES DNA - INICIAÇÃO - REPLICAÇÃO - TERMINAÇÃO REPLICAÇÃO SEMI-CONSERVATIVA DO DNA DUPLA HÉLICE ORIGINAL MOLÉCULAS DE DNA APÓS A REPLICAÇÃO http://www.emc.maricopa.edu/faculty/farabee/BIOBK/BioBookDNAMOLGEN.html REPLICAÇÃO - INICIAÇÃO GARFO DE REPLICAÇÃO - Origem de replicação (ori) – sequência particular de DNA onde a replicação é iniciada. - Na ori ligam-se várias proteinas, as cadeias de DNA são abertas, formando a “replication bubble”. - A replicação inicia-se no garfo de replicação. - A replicação do DNA a partir dos garfos de replicação é bidireccional. DNA POLIMERASE DNA POLIMERASE - EUCARIOTAS Activas em células em divisão - replicação. REPLICAÇÃO -Topoisomerases – desenrola a dupla hélice de DNA. - Helicase – abre a molécula de DNA no topo do garfo de replicação (quebra as ligações por pontes de hidrogénio entre as bases). - Single-Stranded DNA binding proteins (SSB) – ligam-se a regiões do DNA em cadeia simples para prevenir a re-ligação em cadeia dupla. Síntese 5’-> 3’ - DNA Polimerase –inicia a síntese da nova cadeia de forma contínua. - Sintetizada descontinuamente sobre a forma de fragmentos de Okasaki que são pequenas moléculas de DNA (1 a 3kb). - RNA primase – liga-se ao local de iniciação no DNA. - DNA Polimerase – sintetiza os fragmentos de Okazaki.. - DNA ligase – liga os fragmentos de Okazaki. http://oak.cats.ohiou.edu/~ballardh/pbio475/Heredity/Heredity.htm SÍNTESE DA CADEIAS LEADING E LAGGING http://kvhs.nbed.nb.ca/gallant/biology/replication_overview.jpg FRAGMENTOS DE OKAZAKI Primase DNA Polimerase DNA Pol SÍNTESE DA CADEIAS LEADING E LAGGING DNA Polimerase Polimerase 5’->3’ Exonuclease 3’->5’ http://kvhs.nbed.nb.ca/gallant/biology/replication_overview.jpg PROOFREADING (capacidade de verificação) 1 base em 109-1010 bases incorporadas é adicionada incorrectamente REPLICAÇÃO - TERMINAÇÃO - Ocorre quando os garfos de replicação se encontram. - DNA Ligase. - Topoisomerase enrola o DNA. REPLICAÇÃO DO DNA - RESUMO Replicação.MOV MUTAÇÕES NO DNA - ESPONTÂNEAS - INDUZIDAS - RADIAÇÕES - QUÍMICOS MUTAÇÕES ESPONTÂNEAS NO DNA Para além dos erros de incorporação de bases que podem ocorrer durante a replicação. Várias modificações químicas na molécula de DNA podem ocorrer espontâneamente. (perda de purinas) Resultando na quebra da ligação entre as bases puricas e a desoxirribose deixando um local apurinico no DNA. MUTAÇÕES INDUZIDAS POR RADIAÇÕES OU QUÍMICOS A radiação UV induz a formação de dímeros de pirimidina, em que duas timinas adjacentes são unidas por um anel ciclobutano. A formação destes dímeros distorce a estrutura do DNA e bloqueia a transcrição e replicação. Benzo-apyrene reagem com as bases adição de grupos alquilo (metil ou etil) a várias posições nas bases de DNA de DNA adicionando grandes grupos químicos à molécula de DNA. MECANISMOS DE REPARAÇÃO DO DNA RADIAÇÕES REPARAÇÃO QUÍMICOS - DIRECTA - EXCISÃO DE BASE ESPONTÂNEA - EXCISÃO DE NUCLEÓTIDO - REPARAÇÃO MISMATCH REPARAÇÃO DIRECTA DO DNA O processo de reparação dos dímeros de timina designa-se fotoreactivação uma vez que energia proveniente da luz visível é utilizada para quebrar a estrutura de ciclobutano. As pirimidinas originais permanecem na molécula de DNA, agora no seu estado normal. REPARAÇÃO POR EXCISÃO - EXCISÃO DE UMA BASE - EXCISÃO DE NUCLEÓTIDOS - REPARAÇÃO POR MISMATCH EXCISÃO DE UMA BASE O uracilo pode ser erradamente incorporado no DNA em vez da timina durante a replicação ou pode ser formado por desaminação da citosina. A excisão do uracilo é catalizada pela DNA glicosilase, uma enzima que cliva a ligação entre a base e a desoxirribose, formando-se um local apirimidinico (apurinico se for outro tipo de base a ser removida). O local AP é reparado por uma AP endonuclease que remove a desoxirribose. O espaço vazio de um nucleotido é preenchido pela DNA polimerase e estabelecidas as ligações pela ligase. REPARAÇÃO POR EXCISÃO - EXCISÃO DE UMA BASE - EXCISÃO DE NUCLEÓTIDOS - REPARAÇÃO POR MISMATCH EXCISÃO DE NUCLEÓTIDOS Mecanismo de reparação em todo o genoma As bases modificadas são removidas como parte de um oligonucleotido contendo a lesão Reconhecimento da base alterada por um complexo contendo a proteína XPC e a hHR23B. A esta interacção segue-se a ligação das proteínas XPB, XPD (são componentes do factor de transcrição TFIIH necessário para o inicio da transcrição) e XPG ao DNA danificado. Actuam como helicase desenrolando 30 pb de DNA à volta do local danificado. A proteína XPA confirma a mutação e recruta a XPF em heterodímero com ERCC1 ao complexo de reparação. As XPF/ERCC1 e XPG são endonucleases que clivam o DNA a 5’ e 3’ do local danificado. O espaço vazio resultante é preenchido pela DNA polimerase e unidos pela ligase. EXCISÃO DE NUCLEÓTIDOS Reparação por excisão de nucleótidos.swf REPARAÇÃO POR EXCISÃO - EXCISÃO DE UMA BASE - EXCISÃO DE NUCLEÓTIDOS - REPARAÇÃO POR MISMATCH REPARAÇÃO POR MISMATCH Reconhece bases não emparelhadas que são incorporadas durante a replicação e escapam ao controlo do mecanismo de Proofreading – faz um scaning ao DNA replicado de novo. 6 homólogos de MutS e 5 homólogos de MutL, designados por MSH e MLH, respectivamente. Os factores melhor caracterizados em reparação MMR são o MSH2, MSH3 e MSH6. Reparação pós replicativa de erros e é essencial para a manutenção da integridade do genoma. http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2003/vol1-2/sim0001_full_text.htm REPARAÇÃO POR MISMATCH - Incorporação mismatch durante a replicação. - Reconhecimento. - Excisão. - Síntese. DEFEITOS NOS SISTEMAS DE REPARAÇÃO DO DNA REPLICAÇÃO, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO Núcleo Citoplasma http://www.postmodern.com/~jka/rnaworld/nfrna/nf-transcrip.html TRANSCRIÇÃO - INICIAÇÃO - ELONGAÇÃO Citoplasma - TERMINAÇÃO - PROCESSAMENTO DO mRNA TRANSCRIÇÃO - OVERVIEW http://kvhs.nbed.nb.ca/gallant/biology/transcription.html RNA – ÁCIDO RIBONUCLEÍCO Estruturalmente semelhante ao DNA contudo: - Ribose em vez de desoxiribose - Uracilo em vez de timina - Moléculas de RNA são mais pequenas - RNA é em cadeia simples TIPOS DE RNA TRANSCRIÇÃO DE UMA ÚNICA CADEIA DE DNA 3’ 5’ Cadeia molde – Anti-sense 3’ RNA Polimerase 5’ 3’ 5’ RNA POLIMERASES EM EUCARIOTAS INICIAÇÃO DA TRANSCRIÇÃO: REGIÃO PROMOTORA REGIÃO PROMOTORA: sequência no DNA onde a RNA Polimerase II inicia a transcrição TRANSCRIÇÃO - INICIAÇÃO Inúmeras proteínas envolvidas designadas por factores de transcrição. - Formação de um complexo de transcrição da RNA polimerase II envolve a ligação do factor TFIID (Transcription Factor II) à TATA Box. O factor TFIID é composto por várias subunidades, incluindo uma TBP (TATA binding protein) e aproximadamente 10 outros polipeptideos designados TBP-associated factors (TAFs). - A ligação do TFIID é seguida pelo recrutamento de um segundo factor de transcrição, o TFIIB que serve como ponte para a RNA polimerase II, que se liga ao complexo TBP-TFIIB em associação com outro factor, o TFIIF. - Ao complexo ligam-se mais dois factores, o TFIIE e TFIIH. - A RNA Polimerase II separa a dupla cadeia de DNA e inicia a transcrição do mRNA. TRANSCRIÇÃO - ELONGAÇÃO ELONGAÇÃO: O mRNA vai-se formando ligado ao DNA, na transcription bubble, através da adição de bases (Ex: adenina a uracilo e guanina a citosina) na direcção 5' – 3’. Processo mediado pela RNA Polimerase II. http://www.synapses.co.uk/genetics/repflow.html http://www.nicerweb.com/doc/class/bio1151/Locked/media/ch17/17_07bTranscripElongation_L.jpg TRANSCRIÇÃO - TERMINAÇÃO TERMINAÇÃO: - Um sinal stop no DNA faz com que a RNA Polimerase II seja removida. - O mRNA sintetizado é libertado. - A transcription bubble no DNA é fechada. Pré-mRNA http://www.synapses.co.uk/genetics/repflow.html TRANSCRIÇÃO - RESUMO Transcrição.MOV TRANSCRIÇÃO: PROCESSAMENTO DO mRNA O pré-mRNA sofre 3 grandes modificações antes de sair do núcleo e ser traduzido em proteína 2 3 1 - CAPPING - POLIADENILAÇÃO - SPLICING http://nobelprize.org/medicine/educational/dna/a/splicing/index.html PROCESSAMENTO DO mRNA 1) Capping – uma metilguanosina é adicionada à extremidade 5' do mRNA. Esta modificação é necessária para a estabilização do mRNA e para a eficiente iniciação da síntese proteíca. 2) Poliadenilação – o mRNA é poliadenilado na extremidade 3’. Adição de uma cadeia de 150-200 adeninas que aumenta a estabilidade e o tempo de semi-vida de molécula de mRNA. 3) Splicing – remoção de intrões (sequências não codificantes) do pré-mRNA para formar mRNA, contendo somente a estrutura codificante, exões, para serem traduzidos em proteína. Este processo ocorre no spliceossoma. http://nobelprize.org/medicine/educational/dna/a/splicing/index.html SPLICING Splicing.swf PROCESSAMENTO DO mRNA RESUMO Processamento mRNA.MOV DO NÚCLEO PARA O CITOPLASMA mRNA http://www.phschool.com/science/biology_place/biocoach/translation/tleuk.html ENVELOPE NUCLEAR Heterocromatina Eucromatina Nucléolo Complexo Poro nuclear http://fig.cox.miami.edu/~cmallery/150/cells/organelle.htm TRANSPORTE DO mRNA DO NÚCLEO PARA O CITOPLASMA http://nobelprize.org/medicine/educational/dna/b/transport/index.html TRANSPORTE DO mRNA DO NÚCLEO PARA O CITOPLASMA A molécula de mRNA é transportada através do poro nuclear. Antes da translocação começar, algumas proteínas (Ex: componentes de splicing) são dissociadas do mRNA. Proteínas envolvidas na exportação ligam-se ao mRNA e posteriormente a receptores no complexo poro nuclear. O mRNA é translocado pelo poro nuclear, com a extremidade 5’ CAP na frente. Quando o mRNA chega ao lado citoplasmático do poro nuclear, muitas proteínas se dissociam deste. Como as proteínas de exportação que regressam ao núcleo. A molécula de mRNA está pronta para o próximo passo - TRADUÇÃO http://nobelprize.org/medicine/educational/dna/a/transport/ MICROSCOPIA ELECTRÓNICA – TRANSPORTE DO mRNA mRNA transportado com a extremidade 5’ na frente mRNA associado ao CPN. mRNA torna-se alongado de modo a facilitar o transporte através da abertura do CPN. Núcleo Citoplasma Quando chegado ao lado citoplasmático os ribossomas ligam-se ao mRNA e a síntese proteíca é iniciada. Microscopia electrónica – mRNA associado a proteínas durante o transporte através do complexo poro nulear (CPN). Barra= 100 nm. Cell 69: 605-613 1992 MICROSCOPIA ELECTRÓNICA – TRANSPORTE DO mRNA Vista tangencial no lado citoplasmático do CPN. As setas mostram a passagem de mRNA. mRNA Microscopia electrónica – Transporte do mRNA através do complexo poro nulear (CPN) – vista do lado citoplasmático. Journal of Molecular Biology, 260:289-477; Cell 69: 605-613 1992 TRANSCRIÇÃO - DNA transfere informação para o mRNA sob a forma de uma sequência de nucleótideos TRADUÇÃO - A molécula de mRNA é “lida” por sequências de 3 nucleótidos, CODÕES, de 5’->3’. http://kvhs.nbed.nb.ca/gallant/biology/genetoprot.html CÓDIGO GENÉTICO Sequência de tripletos de nucleótidos, codões, ao longo do mRNA e que determinam a sequência de aa numa proteína. 20 aminoácidos (aa) usados na construção de proteínas, e os codões que codificam para cada aa. O código genético é degenerativo ou redundante – 2 ou mais codões codificam para o mesmo aa. Codões degenerativos diferem no terceiro nucleótideo. TRADUÇÃO MOLÉCULAS ENVOLVIDAS NA TRADUÇÃO A tradução é catalizada por ribossomas que são constituídos por proteínas e rRNA (RNA ribossomal), responsável pela ligação entre os aminoácidos. Maquinaria básica para o processo de tradução. A tradução envolve moléculas de tRNA (RNA de transferência) que liga anti-codões aos codões do mRNA. Cada anti-codão está ligado a um aminoácido (aa) particular. O ribossoma liga-se ao primeiro codão AUG (codão de iniciação) no mRNA. Este codão codifica para o aa metionina (Met). http://bioweb.uwlax.edu/GenWeb/Molecular/Theory/Translation/translation.htm TRADUÇÃO: INICIAÇÃO - A unidade pequena do ribossoma liga-se a um local "upstream" na extremidade 5’do início do mRNA. - Prosegue para dowstream (5’->3’) até encontrar o codão de iniciação AUG. - Liga-se o anti-codão complementar através do tRNA iniciador. - A unidade maior do ribossoma junta-se ao complexo. - O tRNA iniciador codifica para o aa metionina (Met). http://fig.cox.miami.edu/~cmallery/150/gene/17x15.jpg TRADUÇÃO: ELONGAÇÃO Met -O aa inicial, Met, é covalentemente ligado através de rRNA ao aa seguinte, resultado da ligação do segundo anti-codão ao codão complementar. - O tRNA iniciador é libertado. -O ribossoma move-se ao longo do mRNA fazendo a ligação de anticodões a codões, adicionando aa à cadeia polipeptídica. http://kvhs.nbed.nb.ca/gallant/biology/translation_initiation.jpg TRADUÇÃO: ELONGAÇÃO Quando o ribossoma atinge um codão stop no mRNA, o polipeptídeo e o mRNA são libertados. http://fig.cox.miami.edu/~cmallery/150/gene/17x15.jpg TRADUÇÃO - RESUMO Tradução.MOV TAKE HOME MESSAGE PROCESSOS DE REPARAÇÃO DE DANOS ESSENCIAL PARA A MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE DO DNA MUTAÇÕES NOS PROCESSOS DE REPARAÇÃO ESTÃO ASSOCIADOS A DIVERSAS PATOLOGIAS
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