l`o sse rvator e romano - Paróquia Nossa Senhora da Conceição
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y(7HB5G3*QLTKKS( +,!=!?!,!%! Preço € 1,00. Número atrasado € 2,00 L’OSSERVATORE ROMANO EDIÇÃO SEMANAL Unicuique suum EM PORTUGUÊS Non praevalebunt Cidade do Vaticano Ano XLVI, número 53 (2.394) Quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 Na mensagem natalícia Francisco frisou que a paz é um dom a ser invocado e construído A misericórdia que liberta E na festa de santo Estêvão recordou os mártires de hoje perseguidos por causa da fé «Só a misericórdia de Deus pode livrar a humidade de muitas formas de mal, que o egoísmo gera». No Natal do ano santo dedicado precisamente à misericórdia, ao dirigir a tradicional mensagem à cidade e ao mundo, o Papa reafirmou a importância da graça divina, a única que «pode converter os corações e abrir saídas de situações humanamente insolúveis». De facto, da varanda da Bênção da basílica vaticana ao meio-dia de 25 de Dezembro, o Papa recordou que «onde nasce Deus, nasce a esperança». E do mesmo modo «onde nasce Deus, nasce a paz». Contudo, não faltam situações de conflito que Francisco enumerou, indo com o pensamento às situações mais dolorosas que a humanidade experimenta em várias regiões do planeta. Começando pelo lugar «onde veio ao mundo o Filho de Deus», a Terra Santa. Depois, seguiu-se a invocação ao Senhor a fim de que «o entendimen- to alcançado nas Nações Unidas consiga fazer calar quanto antes o fragor das armas na Síria e remediar à gravíssima situação humanitária da população extenuada». E «é também urgente que o acordo sobre a Líbia seja apoiado por todos». Depois, chamou a atenção da comunidade internacional a fim de que cessem as atrocidades no Iraque, Iémen e África subsariana. Ao recordar «os recentes massacres no Egipto, em Beirute, Paris, Bamako e Túnis» Francisco fez votos por um futuro de concórdia para a República democrática do Congo, Burundi, Sudão do Sul, Ucrânia e Colômbia. Anteriormente, na noite de 24, celebrando a missa na basílica de São Pedro, o Papa convidara a viver o Natal na sobriedade e simplicidade. E no Angelus de 26, festa de santo Estêvão, recordou os muitos mártires perseguidos ainda hoje por causa da fé. PÁGINAS 7 A 9 Com os fiéis na praça de São Pedro para a última audiência geral do ano o Papa falou do Natal Salvos por um menino «A infância de Jesus» (miniatura de «Horas de Catarina de Cleves», 1440 aprox.) detalhe Desejamos aos nossos leitores os mais sinceros votos de um próspero ano novo Encontro com a Cúria romana Jubileu da família Acróstico da misericórdia Viver a experiência da peregrinação PÁGINAS 2 A 5 PÁGINA 1O Juntamente com os fiéis na praça de São Pedro para a última audiência geral de 2015 o Papa Francisco falou sobre o Natal e dirigiu um pensamento às vítimas das calamidades que atingiram as Américas e a Grã-Bretanha. Também Deus «foi um menino». O Pontífice ofereceu uma reflexão natalícia no dia 30 de Dezembro durante a audiência geral e convidou os fiéis reunidos na praça a «observar a vida das crianças» para aprender a acolher e amar a Jesus. E a primeira coisa que se descobre é «que as crianças querem a nossa atenção. Porque têm necessidade de se sentirem protegidas». Portanto, acrescentou, «é necessário que coloquemos Jesus no centro da nossa vida e saibamos, mesmo que pareça paradoxal, que temos a responsabilidade de o proteger». O segundo aspecto refere-se ao facto de que é preciso «fazer sorrir o Menino Jesus para lhe demonstrar o nosso amor e a nossa alegria porque ele está no meio de nós». Com efeito, «o seu sorriso é sinal do amor que nos dá a certeza de que somos amados». Por fim, o último aspecto diz respeito ao amor das crianças pelas brincadeiras. «Contudo, deixar que um menino brinque significa — observou — abandonar a nossa lógica para entrar na dele. Diante de Jesus somos chamados a abandonar a nossa pretensão de autonomia, para aco- lher ao contrário a verdadeira forma de liberdade, que consiste em conhecer quem está à nossa frente e servi-lo». Eis então a exortação para «abraçar o Menino Jesus» pondo-nos «ao seu serviço», porque — concluiu — ele «é fonte de amor e de serenidade». E nas pegadas desta atenção privilegiada aos mais pequeninos, com o pensamento dirigido às calamidades naturais que nestes dias afligem os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a América do Sul, especialmente o Paraguai, no final da audiência o Pontífice convidou a rezar pelas vítimas e pelos desabrigados. PÁGINA 11 Te Deum no final do ano Com a força do amor misericordioso PÁGINA 16 Índice de 2015 Ano XLVI Publicamos o suplemento com o índice relativo ao corrente ano. L’OSSERVATORE ROMANO página 2 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 Na audiência para os bons votos de Natal o Papa propôs um catálogo de virtudes necessárias à Cúria e à Igreja Acróstico da misericórdia E recordou que a reforma continuará com determinação, lucidez e decisão Um «catálogo de virtudes necessárias para quantos prestam serviço na Cúria e para todos aqueles que desejam tornar fecunda a sua consagração ou o seu serviço à Igreja» foi proposto pelo Papa Francisco no discurso proferido na manhã de 21 de Dezembro, na sala Clementina, durante o tradicional encontro anual com os membros da Cúria romana para os bons votos de Natal. Queridos irmãos e irmãs! Peço-vos desculpa por não falar de pé, mas desde há alguns dias estou sob influência da gripe e não me sinto com muitas forças. Com vossa licença, falo-vos sentado. Com alegria, vos dirijo os meus votos mais cordiais de um santo Natal e feliz Ano Novo, que estendo a todos os colaboradores, aos Representantes Pontifícios e de modo particular àqueles que, tendo chegado à idade da reforma durante este ano, terminaram o seu serviço. Recordamos também as pessoas que foram chamadas à presença de Deus. Para vós todos e vossos familiares, a minha estima e gratidão. No meu primeiro encontro convosco, em 2013, quis salientar dois aspectos importantes e inseparáveis do trabalho curial: o profissionalismo e o serviço, apontando a figura de São José como modelo a imitar. Ao passo que no ano passado, a fim de nos prepararmos para o sacramento da Reconciliação, abordámos algumas tentações e «doenças» — o «catálogo das doenças curiais»; hoje, porém, devo falar dos «antibióticos curiais» — que poderiam afectar cada cristão, cúria, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial; doenças, que requerem prevenção, vigilância, cuidado e, em alguns casos infelizmente, intervenções dolorosas e prolongadas. Algumas dessas doenças manifestaram-se no decurso deste ano, causando não pouco sofrimento a todo o corpo e ferindo muitas almas, mesmo com o escândalo. Forçoso é dizer que isto foi — e sê-lo-á sempre — objecto de sincera reflexão e de medidas decisivas. A reforma prosseguirá com determinação, lucidez e ardor, porque Ecclesia semper reformanda. Entretanto nem as doenças nem mesmo os escândalos poderão esconder a eficiência dos serviços que a Cúria Romana presta ao Papa e à Igreja inteira, com desvelo, responsabilidade, empenho e dedicação, sendo isso motivo de verdadeira consolação. Santo Inácio ensinava que «é próprio do espírito mau vexar, contristar, colocar dificuldades e turbar com falsas razões, para impe- dir de avançar; ao contrário, é próprio do espírito bom dar coragem e energias, dar consolações e lágrimas, inspiração e serenidade, diminuindo e removendo qualquer dificuldade, para avançar no caminho do bem».1 Seria grande injustiça não expressar sentida gratidão e o devido encorajamento a todas as pessoas sãs e honestas que trabalham com dedicação, lealdade, fidelidade e profissionalismo, oferecendo à Igreja e ao Sucessor de Pedro o conforto da sua solidariedade e obediência bem como das suas generosas orações. L’OSSERVATORE ROMANO EDIÇÃO SEMANAL Unicuique suum EM PORTUGUÊS Non praevalebunt Textos citados No discurso à Cúria o Papa recordou uma oração pronunciada pelo cardeal John Francis Dearden, que foi um dos protagonistas da renovação conciliar nos Estados Unidos da América. Nascido em Valley Falls, na diocese de Providence, em 1907, Dearden foi ordenado sacerdote em 1932 depois de ter estudado em Roma no Colégio norte-americano. Foi bispo em Pittsburgh e arcebispo em Detroit. O seu governo pastoral caracterizou-se por uma constante atenção aos problemas sociais, em particular à relação entre a comunidade branca e a afroamericana. Criado cardeal em 1969, o eclesiástico americano participou em diversas assembleias ordinárias e extraordinárias do Sínodo dos bispos, durante as quais frisou o compromisso da Igreja em prol da justiça. Faleceu a 1 de Agosto de 1988 em Detroit. O discurso do Pontífice foi caracterizado por uma significativa série de citações. De facto, Francisco evocou os ensinamentos de três grandes santos como Agostinho de Hipona, Inácio de Loyola e Vicente de Paulo, e não faltaram referências aos seus predecessores mais próximos temporalmente: Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Ao contrário, remonta a mais de três séculos o outro Pontífice recordado, Clemente XI: nascido em Urbino em 1649, Giovanni Francesco Albani foi eleito em 1700 e guiou a Igreja por vinte e um anos. A fim de descrever algumas características peculiares da misericórdia, o Papa recorreu a uma citação do friulano Ermes Maria Ronchi, religioso da ordem dos servos de Maria, prior do convento milanês de São Carlos «al Corso», uma figura muito conhecida ao público italiano pelos seus comentários aos Evangelhos dominicais no programa televisivo Le ragioni della speranza, na Rai Uno. GIOVANNI MARIA VIAN director Giuseppe Fiorentino vice-director Cidade do Vaticano [email protected] www.osservatoreromano.va Além disso, as próprias resistências, fadigas e quedas das pessoas e dos ministros constituem lições e oportunidades de crescimento, e nunca de desânimo. São oportunidade para «voltar ao essencial», que significa avaliar a consciência que temos de nós mesmos, de Deus, do próximo, do sensus Ecclesiae e do sensus fidei. É deste «voltar ao essencial» que vos quero falar hoje, nos inícios da peregrinação do Ano Santo da Misericórdia, aberto pela Igreja há poucos dias e que constitui para ela e para todos nós um forte apelo à gra- Redacção via del Pellegrino, 00120 Cidade do Vaticano telefone +390669899420 fax +390669883675 TIPO GRAFIA VATICANA EDITRICE L’OSSERVATORE ROMANO don Sergio Pellini S.D.B. director-geral tidão, à conversão, à renovação, à penitência e à reconciliação. Na realidade, segundo diz santo Agostinho de Hipona, o Natal é a festa da Misericórdia infinita de Deus: «Podia haver, para infelizes como nós, maior misericórdia do que aquela que induziu o Criador do céu a descer do céu e o Criador da terra a revestir-se de um corpo mortal? Aquela mesma misericórdia induziu de tal modo o Senhor do mundo a revestir-se da natureza de servo, que embora sendo pão tivesse fome, embora sendo a saciedade tivesse sede, embora sendo a força se tornasse fraco, embora sendo a salvação fosse ferido, embora sendo vida pudesse morrer. E tudo isto para saciar a nossa fome, aliviar a nossa secura, reforçar a nossa fraqueza, apagar a nossa iniquidade, acender a nossa caridade».2 Por isso, no contexto deste Ano da Misericórdia e da preparação para o santo Natal, já à porta, quero apresentar-vos um instrumento prático para se poder viver frutuosamente este tempo de graça. Trata-se de um não exaustivo «catálogo das virtudes necessárias», para quem presta serviço na Cúria e para todos aqueles que querem tornar fecunda a sua consagração ou o seu serviço à Igreja. Convido os Responsáveis dos Dicastérios e os Superiores a aprofundá-lo, enriquecê-lo e completá-lo. É um elenco em acróstico — o padre Ricci recorria a isto, na China — que toma por base de análise precisamente a palavra «misericórdia», fazendo dela o nosso guia e o nosso farol: M ISSIONARIETÀ e PASTORALITÀ 1. [Missionariedade e pastoreação]. A missionariedade é aquilo que torna, e mostra, a Cúria fértil e fecunda; é a prova da eficácia, eficiência e autenticidade do nosso trabalho. A fé é um dom, mas a medida da nossa fé prova-se também pelo modo como somos capazes de a comunicar.3 Cada baptizado é missionário da Boa Nova primariamente com a sua vida, o seu trabalho e o seu testemunho jubiloso e convincente. Uma pastoreação sã é virtude indispensável especialmente para cada sacerdote. É o compromisso diário de seguir o Bom Pastor que cuida das suas ovelhas e dá a sua vida para salvar a vida dos outros. É a medida da nossa actividade curial e sacerdotal. Sem estas duas asas nunca poderemos voar, nem alcançar a bem-aventurança do «servo fiel» (cf. Mt 25, 14-30). Assinaturas: Itália - Vaticano: € 58.00; Europa: € 100.00 - U.S. $ 148.00; América Latina, África, Ásia: € 110.00 - U.S. $ 160.00; América do Norte, Oceânia: 162.00 - U.S. $ 240.00. Administração: telefone +390669899480; fax +390669885164; e-mail: [email protected] Serviço fotográfico Para o Brasil: Impressão, Distribuição e Administração: Editora santuário, televendas: 0800160004, fax: 00551231042036, e-mail: [email protected] telefone +390669884797 fax +390669884998 [email protected] Publicidade Il Sole 24 Ore S.p.A, System Comunicazione Pubblicitaria, Via Monte Rosa, 91, 20149 Milano, [email protected] número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 I 2. D ONEITÀ e SAGACIA [Idoneidade e sagácia]. A idoneidade requer o esforço pessoal por adquirir os requisitos necessários para se exercer da melhor maneira as próprias tarefas e actividades, com inteligência e intuição. É contra recomendações e subornos. A sagácia é a prontidão de mente para compreender e enfrentar as situações com sabedoria e criatividade. Idoneidade e sagácia constituem também a resposta humana à graça divina, quando cada um de nós segue esta famosa sentença: «Fazer tudo como se Deus não existisse e, depois, deixar tudo a Deus como se eu não existisse». É o comportamento do discípulo que, diariamente, se dirige ao Senhor com estas palavras de uma belíssima Oração Universal atribuída ao Papa Clemente XI: «Guiai-me com a vossa sabedoria, governai-me com a vossa justiça, encorajai-me com a vossa bondade, protegei-me com o vosso poder. Ofereço-vos, ó Senhor, os pensamentos, para que estejam fixos em Vós; as palavras, para que sejam vossas; as acções, para que sejam segundo o vosso querer; as tribulações, para que as sofra por Vós».4 S 3. PIRITUALITÀ e UMANITÀ [Espiritualidade e humanidade]. A espiritualidade é a coluna sustentáculo de qualquer serviço na Igreja e na vida cristã. É aquilo que nutre toda a nossa actividade, sustenta-a e protege-a da fragilidade humana e das tentações diárias. A humanidade é o que encarna a veridicidade da nossa fé. Quem renúncia à sua humanidade, renuncia a tudo. É a humanidade que nos torna diferentes das máquinas e dos robôs que não sentem nem se comovem. Quando temos dificuldade em chorar a sério ou rir com paixão — são dois sinais — então começou o nosso declínio e o nosso processo de transformação de «homens» noutra coisa qualquer. A humanidade é saber mostrar ternura, familiaridade e gentileza com todos (cf. Fl 4, 5). A espiritualidade e a humanidade, embora qualidades inatas, não deixam de ser potencialidades que carecem de realização integral, progressivo desenvolvimento e prática diária. E SEMPLARITÀ e FEDELTÀ 4. [Exemplaridade e fidelidade]. Em 1963, o Beato Paulo VI recordou à Cúria «a sua vocação à exemplaridade».5 Exemplaridade para evitar os escândalos que ferem as almas e ameaçam a credibilidade do nosso L’OSSERVATORE ROMANO testemunho. Fidelidade à nossa consagração, à nossa vocação, lembrando-nos sempre das palavras de Cristo: «quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é infiel no pouco, também é infiel no muito» (Lc 16, 10) e «se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, seria preferível que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos! São inevitáveis, decerto, os escândalos; mas ai do homem por quem vem o escândalo» (Mt 18, 6-7). R 5. AZIONALITÀ e AMABILITÀ [Racionalidade e amabilidade]. A racionalidade serve para evitar os excessos emocionais e a amabilidade para evitar os excessos da burocracia e das programações e planificações. São dotes necessários para o equilíbrio da personalidade: «O inimigo — cito de novo santo Inácio, desculpai-me — observa bem se uma alma é rude ou delicada; se é delicada, procura torná-la delicada até ao excesso, para depois mais a angustiar e confundir».6 Todo o excesso — seja na racionalidade, seja na amabilidade — é indício de qualquer desequilíbrio. I 6. NNO CUITÀ e DETERMINAZIONE [Inocuidade e determinação]. A inocuidade, que nos torna cautelosos no juízo, capazes de nos abstermos de acções impulsivas e precipitadas. É a capacidade de fazer emergir o melhor de nós mesmos, dos outros e das situações, agindo com cuidado e compreensão. É fazer aos outros aquilo que querias que fosse feito a ti (cf. Mt 7, 12; Lc 6, 31). A determinação é o agir com vontade decidida, visão clara e obediência a Deus e somente pela lei suprema da salus animarum (cf. CDC, cân. 1725). C 7. ARITÀ E VERITÀ [Caridade e verdade]. Duas virtudes indissolúveis da vida cristã: «Testemunhar a verdade na caridade e viver a caridade na verdade» (cf. Ef 4, 15).7 Ao contrário, a caridade sem verdade tornase ideologia da bonacheirice destrutiva e a verdade sem caridade tornase justicialismo cego. O NESTÀ e MATURITÀ [Honesti8. dade e maturidade]. A honestidade é a rectidão, a coerência e o agir com absoluta sinceridade connosco mesmos e com Deus. Quem é honesto não age rectamente apenas sob o olhar do supervisor ou do superior; o honesto não teme ser apanhado de surpresa, porque nunca engana a quem se fia dele. O honesto nunca domina sobre as pessoas ou sobre as coisas que lhe foram confiadas em administração, como o «servo mau» (Mt 24, 48). A honestidade é a base sobre a qual assentam todas as outras qualidades. Maturidade é o esforço para alcançar a harmonia entre as nossas capacidades físicas, psíquicas e espirituais. É a meta e o bom êxito de um processo de desenvolvimento que não termina jamais nem depende da idade que temos. R ISPETTOSITÀ e UMILTÀ [Res9. peito e humildade]. O respeito é dote das almas nobres e delicadas; das pessoas que procuram sempre demonstrar verdadeiro respeito aos outros, à sua função, aos superiores e aos subordinados, aos problemas, aos documentos, ao segredo e a confidencialidade; das pessoas que sabem ouvir atentamente e falar educadamente. A humildade, por sua vez, é a virtude dos santos e das pessoas cheias de Deus, que quanto mais sobem de importância tanto mais cresce nelas a consciência de nada serem e de nada poderem fazer sem a graça de Deus (cf. Jo 15, 8). «D 10. OVIZIOSITÀ» [«D adivosidade»] — tenho o vício dos neologismos — e ATENÇÃO. Quanto maior confiança tivermos em Deus e na sua providência, tanto mais seremos dadivosos de alma e mais seremos mãos abertas para dar, sabendo que quanto mais se dá, mais se recebe. Na realidade, é inútil abrir todas as Portas Santas de todas as basílicas do mundo, se a porta do nosso coração está fechada ao amor, se as nossas mãos estão fechadas para dar, se as nossas casas estão fechadas para hospedar e se as nossas igrejas estão fechadas para acolher. A atenção é o cuidado dos detalhes e a oferta do melhor de nós mesmos sem nunca cessar de vigiar sobre os nossos vícios e faltas. São Vicente de Paulo rezava assim: «Senhor, ajudai-me a dar-me conta, imediatamente, daqueles que estão ao meu lado, daqueles que vivem preocupados e desorientados, daqueles que sofrem sem o manifestar, daqueles que se sentem isolados, sem o querer». I MPAVIDITÀ e PRONTEZZA [Im11. pavidez e prontidão]. Ser impávido significa não se deixar amedrontar página 3 perante as dificuldades, como Daniel na cova dos leões, como David diante de Golias; significa agir com audácia e determinação e sem indolência «como bom soldado» (2 Tm 2, 3-4); significa saber dar o primeiro passo sem demora, como Abraão e como Maria. Por sua vez, a prontidão é saber actuar com liberdade e agilidade, sem apegar-se às coisas materiais que passam. Diz o salmo: «Se as vossas riquezas crescerem, não lhes entregueis o coração» (Sl 62 [61], 11). Estar pronto significa estar sempre a caminho, sem jamais se sobrecarregar acumulando coisas inúteis e fechando-se nos próprios projectos, nem se deixar dominar pela ambição. A FFIDABILITÀ e SO12. E, último, BRIETÀ [Fiabilidade e sobriedade]. Fiável é aquele que sabe manter os compromissos com seriedade e atendibilidade quando está a ser observado mas sobretudo quando está sozinho; é aquele que ao seu redor irradia uma sensação de tranquilidade, porque nunca atraiçoa a confiança que lhe foi concedida. A sobriedade — última virtude deste elenco mas não na importância — é a capacidade de renunciar ao supérfluo e resistir à lógica consumista dominante. A sobriedade é prudência, simplicidade, essencialidade, equilíbrio e temperança. A sobriedade é contemplar o mundo com os olhos de Deus e com o olhar dos pobres e do lado dos pobres. A sobriedade é um estilo de vida,8 que indica o primado do outro como princípio hierárquico e manifesta a existência como solicitude e serviço aos outros. Quem é sóbrio é uma pessoa coerente e essencial em tudo, porque sabe reduzir, recuperar, reciclar, reparar e viver com o sentido de medida. Queridos irmãos, a misericórdia não é um sentimento passageiro, mas é a síntese da Boa Nova, é a opção de quem quer ter os sentimentos do Coração de Jesus,9 de quem seriamente quer seguir o Senhor que nos pede: «Sede misericordiosos como o vosso Pai» (Lc 6, 36; cf. Mt 5, 48). Afirma o padre Hermes Ronchi: «Misericórdia é escândalo para a justiça, loucura para a inteligência, consolação para nós, devedores. A dívida de existir, a dívida de ser amados, só se paga com a misericórdia». Concluindo, seja a misericórdia a guiar os nossos passos, a inspirar as CONTINUA NA PÁGINA 4 L’OSSERVATORE ROMANO página 4 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 Acróstico da misericórdia O dever da exemplaridade CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 3 nossas reformas, a iluminar as nossas decisões; seja ela a coluna sustentáculo do nosso agir; seja ela a ensinar-nos quando devemos avançar e quando devemos recuar um passo; seja ela a fazer-nos ler a pequenez das nossas acções no grande projecto de salvação de Deus e na majestade misteriosa da sua obra. GIOVANNI MARIA VIAN N Para nos ajudar a compreender isto, deixemo-nos encantar por esta estupenda oração, vulgarmente atribuída ao beato Óscar Arnulfo Romero mas pronunciada pela primeira vez pelo Cardeal John Dearden: «De vez em quando ajuda-nos recuar um passo e ver de longe. O Reino não está apenas para além dos nossos esforços, está também para além das nossas visões. Na nossa vida, conseguimos cumprir apenas uma pequena parte daquele maravilhoso empreendimento que é a obra de Deus. Nada daquilo que fazemos está completo. Isto quer dizer que o Reino está mais além de nós mesmos. Nenhuma afirmação diz tudo o que se pode dizer. Nenhuma oração exprime completamente a fé. Nenhum credo contém a perfeição. o discurso natalício do Papa Francisco à cúria não podia faltar a evocação do discurso fundador de Paulo VI, de 1963. Dirigido aos seus colaboradores a 21 de Setembro, precisamente três meses depois da eleição e na vigília da retomada do concílio suspenso aquando da morte de João XXIII, o equilibradíssimo texto de Montini sobre o dever da exemplaridade certamente contribuiu para a reflexão do seu sucessor que, com toda a evidência, meditou prolongadamente para preparar a sua exigente intervenção, explicitamente vinculada às outras dos anos passados. E assim como os discursos precedentes, também este catálogo de virtudes que todos os curiais devem propor-se, pode ser aplicado, como disse Bergoglio, a «cada cristão, cada cúria, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial». Doze pares de virtudes, cujas iniciais formam a palavra «misericórdia» e que o Pontífice apresentou como «antibióticos» para as enfermidades espirituais: missionariedade e pastoreação, idoneidade e sagacidade, espiritualidade («spiritualità») e humanidade, exemplaridade e fidelidade, racionalidade e amabilidade, inocuidade e determinação, caridade e verdade, honestidade («onestà») e maturidade, respeito e humildade, «dadivosidade» e atenção, impavidez e prontidão, fiabilidade («affidabilità») e sobriedade. Portanto, antídotos; dos quais há evidente necessidade, a ponto que no sucessivo encontro com os funcionários do Vaticano o Papa pediu perdão pelos escândalos provocados pelas vicissitudes, verdadeiramente deploráveis, dos últimos tempos. Assegurando ao mesmo tempo que o que aconteceu constituiu e constituirá «objecto de reflexão sincera e de providências decisivas. A reforma irá em frente com determinação, lucidez e firmeza, porque Ecclesia semper reformanda». Não foi por acaso que na época do concílio, Paulo VI dirigiu aos curiais palavras que vale a pena recordar também hoje: «Olha-se de todos os lados para a Roma católica, para o pontificado romano, para a Cúria romana. O dever de ser autenticamente cristão é aqui sumamente exigente. Não vos recordaríamos este dever, se a nós mesmos não o recordássemos cada dia. Em Roma tudo é escola: a letra e o espírito. Como se pensa, como se estuda, como se fala, como se sente, como se age, como se sofre, como se reza, como se serve, come se ama; cada momento, cada aspecto da nossa vida tem ao nosso redor uma irradiação, que pode ser benéfica, se for fiel àquilo que Cristo quer de nós; maléfica, se for infiel». Com efeito, é nesta mesma luz que deve ser lido o discurso do Pontífice: assim Francisco reiterou, com o seu predecessor, a gratidão e o apreço pela «eficiência dos serviços que a Cúria Romana presta ao Papa e à Igreja inteira, com desvelo, responsabilidade, empenho e dedicação», acrescentando no sulco da espiritualidade inaciana que esta é uma «verdadeira consolação» que fortalece a vontade de «ir em frente no caminho do bem». Na consciência cristã do limite de cada esforço pessoal, que o Pontífice expressou citando uma oração que recitava uma grande figura do catolicismo norte-americano, o cardeal John Francis Dearden. Nenhuma visita pastoral traz consigo todas as soluções. Nenhum programa cumpre plenamente a missão da Igreja. Nenhuma meta ou objectivo atinge a dimensão completa. Disto se trata: plantamos sementes que um dia nascerão. Regamos sementes já plantadas, sabendo que outros as guardarão. Pomos as bases de algo que se desenvolverá. Pomos o fermento que multiplicará as nossas capacidades. Não podemos fazer tudo, mas dá uma sensação de libertação iniciá-lo. Dá-nos a força de fazer qualquer coisa e fazê-la bem. Pode ficar incompleto, mas é CONTINUA NA PÁGINA 5 Saudação do cardeal decano Corpo e alma ao serviço de Pedro No início da audiência o cardeal decano Angelo Sodano saudou o Papa em nome dos purpurados presentes e dos que não puderam participar por motivos de saúde devido à idade, citando em especial o idoso vice-decano Roger Etchegaray. Santo Padre! O Natal está próximo e daqui a pouco faremos nosso o canto dos anjos: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!». Nesta circunstância a família pontifícia deseja estreitar-se ao redor de Vossa Santidade, para lhe renovar os sentimentos de profunda comunhão e lhe desejar boas festas. São os votos dos cardeais presentes em Roma que lhe chegam em primeiro lugar. Como bispos sucessores dos apóstolos, eles circundam o sucessor de Pedro, renovando os profundos vínculos de comunhão que uniam entre si os membros do colégio apostólico. Alguns de nós já são muito idosos mas é comum o compromisso de serviço à santa Igreja, até quando o Senhor quiser. De resto, é a exortação que nos vem do apóstolo Pedro na sua primeira carta aos Romanos: «Como bons dispensadores das graças de Deus, cada um de vós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu» (1 Pd 4, 10). Santo Padre, juntamente com os votos dos cardeais presentes, aceite também os dos outros representantes da Cúria romana e do Governatorado do Estado da Cidade do Vaticano, que se sentem animados pelo mesmo espírito de serviço, muitas vezes humilde e escondido. Eles poderiam repetir as palavras de Michelangelo, que com oitenta e sete anos, escreveu ao Pa- pa Paulo IV, o qual lhe pedia para concluir rapidamente os trabalhos da basílica de São Pedro: «Padre santo, trabalho com o corpo e com a alma por São Pedro». Com o compromisso de nos pôr ao serviço do sucessor de Pedro de corpo e alma também nós, hoje reunimo-nos com afecto ao seu redor para lhe desejar todo o bem. Ao mesmo tempo, desejamos agradecerlhe todo o trabalho apostólico que desempenhou durante este ano, com o fervor do apóstolo Paulo que dizia: «Omnia propter Evangelium», «Tudo pelo Evangelho» (1 Cor 9, 23). Agradecemos-lhe em particular o dom do jubileu da misericórdia! Colaboraremos para que este ano de graça dê frutos abundantes para a Igreja e o mundo inteiro. Santo Padre, felices fiestas de Navidad y próspero Año Nuevo! número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO página 5 Discurso aos funcionários do Vaticano Uma planta não um armário O casamento «é como uma planta», não «como um armário, que pomos ali no quarto e é suficiente espaná-lo de vez em quando», recordou o Sumo Pontífice aos funcionários do Vaticano e aos seus familiares, recebidos em audiência na manhã de 21 de Dezembro na sala Paulo VI. Publicamos a seguir as palavras do Santo Padre. Caros irmãos e irmãs O Natal já próximo oferece-nos a bonita ocasião de nos encontrarmos e de nos felicitarmos uns aos outros. Antes de tudo, desejo agradecervos o trabalho e o esmero com que procurais desempenhar bem as vossas funções, e sempre, mesmo quando não existe reconhecimento algum: muitas vezes fazemos algo bem e isto não é reconhecido... Gostaria de agradecer de modo especial àqueles de vós que há muitos anos fazem o mesmo tipo de trabalho, uma labuta muitas vezes escondida, procurando fazer as coisas como se deve. Sabemos que isto é normal, é simplesmente cumprir o próprio dever; mas sabemos também que para nós, seres humanos, não é fácil, pois não somos máquinas — graças a Deus! — e às vezes temos necessidade de um incentivo, ou de mudar um pouco... Congratulo-me convosco que justamente tendes orgulho de desempenhar da melhor maneira os deveres normais de cada dia. Obrigado! Vamos em frente, nos vários ambientes de trabalho, colaborando juntos com paciência, procurando ajudar-nos reciprocamente. E enquanto vos agradeço, quero também pedir-vos perdão pelos escândalos que se verificaram no Vaticano. Mas gostaria que a minha e a vossa atitude, de modo especial nestes dias, consistisse acima de tudo em rezar pelas pessoas envolvidas nestes escândalos, para que quantos erraram se arrependam e possam encontrar o caminho certo. Há outra coisa que vos quero dizer, talvez a mais importante: encorajo-vos a cuidar do vosso matrimónio e dos vossos filhos. Cuidai, não descuideis: brincai com as crianças, com os filhos. O casamento é como uma planta. Não é como um armário, que pomos ali no quarto, e é suficiente espaná-lo de vez em quando. Uma planta é viva, deve ser cuidada todos os dias: é preciso ver como ela está, irrigá-la, e assim por diante. O matrimónio é uma realidade viva: a vida de casal nunca deve ser dada por certa, em qualquer fase do percurso da família. Recordemo-nos que o dom mais precioso para os filhos não são as coisas, mas o amor dos pais. E não me refiro unicamente ao amor dos pais pelos filhos, mas precisamente ao amor dos pais entre si, ou seja, a relação conjugal. Isto é um grande bem tanto para vós como para os vossos filhos. Não descuideis da família! Portanto, antes de tudo cultivai a «planta» do casamento, que sois vós mesmos, esposos, e ao mesmo tempo cuidar do relacionamento com os vossos filhos, também neste caso apostando mais na relação humana do que nas coisas. Falai com os vossos filhos, prestai-lhes ouvidos, perguntai-lhes o que pensam. Este diálogo entre os pais e os filhos faz muito bem! Leva os filhos a crescer em maturidade. Apostemos na misericórdia, nos relacionamentos de todos os dias, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs; e cuidemos dos avós: os avós são deveras importantes na família. Os avós são portadores de memória, de sabedoria! Não deixeis de lado os avós! Eles são muito importantes! Dizia-me uma jovem senhora, que tem um filho de sete anos e mora juntamente com a avó nonagenária: esta não está muito bem e aconselharam-na a interná-la numa casa de repouso. Mas esta mulher sábia, que não estudou na universidade, a quem lhe aconselhava a internar a avó numa casa de repouso, respondeu: «Não! Quero que o meu filho cresça ao lado da sua avó!». Ela sabia o bem que os avós fazem aos netinhos. Esmerai-vos pela paz em família: como todos nós sabemos, na família há desentendimentos. Mas quando num casamento não se discute, parece anormal. O importante é que o dia não termine sem que se façam as pazes. Irmãos que não discutem? Mas, sempre! Contudo, fazei as pazes. E vós, pais, quando os vossos filhos discutirem, antes de ir para a cama, dizei-lhes: «Fazei as pazes, dai-vos a mão um ao outro, daivos um beijo!». É necessário aprender a sabedoria de fazer as pazes. Fizestes a guerra durante o dia? Ainda está quente esta guerra? Não permitais que arrefeça, pois a «guerra fria» do dia seguinte é mais perigosa do que a «guerra quente». Compre- endestes? Fazei sempre as pazes à noite! O Jubileu deve ser vivido inclusive na igreja doméstica, e não apenas nos grandes acontecimentos! Aliás, o Senhor ama quem põe em prática a misericórdia nas circunstâncias comuns. É isto que vos desejo: que experimenteis a alegria da misericórdia, a começar pela vossa própria família. Obrigado pelo vosso trabalho, perdão pelos escândalos e ide em frente! Progredi nesta comunidade e transmiti a minha saudação e os meus bons votos aos vossos entes queridos, aos idosos e aos doentes. E, por favor, continuai a rezar por mim. Mais uma vez, obrigado. E feliz Natal! Acróstico da misericórdia CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 4 um início, o passo de um caminho. Uma oportunidade para que a graça de Deus entre e faça o resto. Pode acontecer que nunca vejamos a sua perfeição, mas esta é a diferença entre o mestre de obras e o trabalhador. Somos trabalhadores, não mestres de obras, servidores, não messias. Somos profetas de um futuro que não nos pertence». E com estes pensamentos, com estes sentimentos, desejo-vos um bom e santo Natal e peço-vos que rezeis por mim. Obrigado. 1 Exercícios Espirituais, 315. Cf. Serm. 207, 1: PL 38, 1042. 3 «A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os “confins” da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades cristãs o dever 2 missionário, o dever de alargar os confins da fé» (Mensagem para o Dia Mundial das Missões, 2013, 2). 4 Missale Romanum, 2002. 5 Discurso à Cúria Romana, 21 de Setembro de 1963: AAS 55 (1963), 793-800. 6 Inácio de Loyola, Exercícios Espirituais, 349. 7 «A caridade na verdade, que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressurreição, é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira. (...) É uma força que tem a sua origem em Deus, Amor eterno e Verdade absoluta» (Bento XVI, Carta enc. Caritas in veritate, 29 de Junho de 2009, 1: AAS 101 [2009], 641), por isso é preciso «conjugar a caridade com a verdade, não só na direcção assinalada por são Paulo da “veritas in caritate” (Ef 4, 15), mas também na direcção inversa e complementar da “caritas in veritate”. A verdade há-de ser procurada, encontrada e expressa na “economia” da caridade, mas esta por sua vez há-de ser compreendida, avaliada e praticada sob a luz da verdade» (Ibid., n. 2). 8 Um estilo de vida caracterizado pela sobriedade restitui ao homem aquele «comportamento desinteressado, gratuito, estético que brota do assombro diante do ser e da beleza, que leva a ler, nas coisas visíveis, a mensagem do Deus invisível que as criou» (João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus, 37; cf. AA.VV., Nuovi stili di vita nel tempo della globalizzazione, Fond. «Apostolicam Actuositatem», Roma 2002). 9 São João Paulo II disse no «Angelus» de 9 de Julho de 1989: «A expressão “Coração de Jesus” traz de imediato à mente a humanidade de Cristo, e ressalta-lhe a riqueza dos sentimentos, a compaixão para com os enfermos; a predilecção pelos pobres; a misericórdia para com os pecadores; a ternura para com as crianças; a fortaleza na denúncia da hipocrisia, do orgulho e da violência; a mansidão diante dos opositores; o zelo pela glória do Pai e o júbilo pelos seus misteriosos e providentes desígnios de graça (...) recorda depois la tristeza de Cristo pela traição de Judas, o abatimento por causa da solidão, a angústia diante da morte, o abandono filial e obediente nas mãos do Pai. E fala sobretudo do amor que sem cessar brota do seu íntimo: amor infinito para com o Pai e amor sem limites pelo homem». L’OSSERVATORE ROMANO página 6 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 No Angelus o Pontífice benzeu os «bambinelli» para os presépios Três surpresas Apelo a favor da paz na Síria e na Líbia e oração pelas vítimas das enchentes Um convite a meditar sobre os «lugares do enlevo» na vida de todos os dias foi dirigido pelo Papa Francisco aos fiéis reunidos na praça de São Pedro para a recitação do Angelus de domingo 20 de Dezembro. Prezados irmãos e irmãs, bom dia! O Evangelho deste domingo de Advento põe em evidência a figura de Maria. Vemo-la quando, imediatamente depois de ter concebido na fé o Filho de Deus, enfrenta a longa viagem de Nazaré da Galileia, até aos montes da Judeia para visitar e ajudar Isabel. O anjo Gabriel revelara-lhe que a sua idosa parente, que não tinha filhos, estava no sexto mês de gravidez (cf. Lc 1, 26.36). Por isso Nossa Senhora, que traz em si um dom e um mistério ainda maior, vai ao encontro de Isabel e permanece três meses com ela. No encontro entre as duas mulheres — imaginai: uma idosa e a outra jovem; é a jovem, Maria, que saúda primeiro. O Evangelho reza assim: «Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1, 40). E, após aquela saudação, Isabel sente-se envolvida por um grande enlevo — não vos esqueçais desta palavra: enlevo. O enlevo! Isabel sente-se arrebatada por um grande enlevo que ressoa nas suas palavras: «Donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?» (v. 43). E cheias de alegria, as duas mulheres abraçam-se e beijam-se: a idosa e a jovem, ambas grávidas. Para celebrar o Natal de modo profícuo, somos chamados a meditar sobre os «lugares» do enlevo. Então, quais são estes lugares do enlevo na vida quotidiana? São três! O primeiro é o outro, no qual devemos reconhecer um irmão, porque desde que teve lugar o Natal de Jesus, cada rosto tem gravado em si o semblante do Filho de Deus. Sobretudo quando se trata da face do pobre, pois foi como pobre que Deus entrou no mundo e foi antes de tudo pelos pobres que se deixou aproximar. Outro lugar do enlevo — o segundo — onde, se olharmos com fé, sentimos precisamente o enlevo é a história. Muitas vezes julgamos vê-la de modo correcto, e contudo corremos o risco de a ver ao contrário. Por exemplo, acontece quando ela nos parece determinada pela economia de mercado, regulada pelas finanças e pelos negócios, dominada pelos poderosos do momento. No entanto, o Deus do Natal é um Deus que «mistura as cartas»: Ele gosta de agir assim! Como canta Maria no Magnificat, é o Senhor que derruba os poderosos dos tronos e exalta os humildes, sacia de bens os famintos e despede de mãos vazias os ricos (cf. Lc 1, 52-53). Eis o segundo enlevo, a surpresa da história! Um terceiro lugar do enlevo é a Igreja: contemplá-la com a surpresa da fé significa não limitar-se a considerá-la somente como instituição religiosa, tal como é; mas senti-la como uma Mãe que, apesar das manchas e das rugas — temos tantas! — contudo deixa transparecer os lineamentos da Esposa amada e purificada por Cristo Senhor. Uma Igreja que sabe reconhecer os numerosos sinais de amor fiel que Deus lhe transmite continuamente. Uma Igreja para a qual o Senhor Jesus nunca será uma posse a defender ciosamente: quantos agem assim, cometem um erro; Ele é sempre Aquele que vai ao seu encontro, e ela sabe esperá-lo com confiança e alegria, dando voz à esperança do mundo. A Igreja que chama o Senhor: «Vem, Senhor Jesus!». A Igreja mãe que mantém as suas portas escancaradas, e os braços abertos para receber todos. Aliás, a Igreja mãe que sai pelas suas portas para ir com sorriso de mãe ao encontro de todos os distantes, para lhes levar a misericórdia de Deus. Esta é a surpresa do Natal! No Natal, Deus entrega-se totalmente a nós, oferecendo-nos o seu único Filho, que é toda a sua alegria. E somente com o Coração de Maria, a humilde e pobre filha de Sião, que se tornou Mãe do Filho do Altíssimo, é possível exultar e alegrar-se pelo imenso dom de Deus e pela sua surpresa imprevisível. Que Ela nos ajude a sentir o enlevo — estas três surpresas: o outro, a história e a Igreja — devido à Natividade de Jesus, o dom dos dons, o presente imerecido que nos traz a salvação. O encontro com Jesus levarnos-á, também a nós, a sentir esta grandiosa surpresa! Mas não podemos sentir este enlevo, não podemos encontrar Jesus, se não O encontrarCONTINUA NA PÁGINA 13 Aos fiéis alemães e trentinos pelo dom da árvore e do presépio Diante da ternura Diante do presépio podem ser contempladas «a ternura de Deus» e «a misericórdia divina que se fez carne humana». Disse o Papa Francisco, no dia 18 de Dezembro, às delegações provenientes da Baviera e de Trento para o dom da árvore de Natal e do presépio, que foram inaugurados na praça de São Pedro na tarde do mesmo dia. Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Dou-vos as boas-vindas e agradeçovos os dons que preparastes. São muito bonitos; e sinto alegria ao pensar que não os oferecestes só ao Papa e aos peregrinos que os poderão admirar mas, sobretudo, ao Senhor Jesus: porque Ele é o festejado! Agradeço as gentis intenções, a ajuda e os projectos a D. Voderholzer e D. Bresan, à Senhora Merk, ao Senhor Falk e ao Senhor Thun. E saúdo todos vós: as Autoridades dos municípios bávaros de Hirschau, Schnaittenbach e Freudenberg, que doaram a árvore de Natal; e os Representantes da Província de Trento, que juntamente com a Arquidiocese montaram o presépio. Gostaria de agradecer também aos pequenos «artistas» que decoraram a árvore e congratulo-me com eles: sois ainda muito jovens mas já expondes as vossas obras na praça de São Pedro! Isto é bom! Coragem, continuai! Michelangelo começou assim! Os enfeites que, graças à obra da «Fundação Lene Thun», preparastes, representam os vossos sonhos. Os desejos que trazeis no coração agora estão nos lugares mais ade- quados, isto é, perto do Menino de Belém: foram confiados a Ele, que veio para «habitar no meio de nós» (Jo 1, 14). De facto, Jesus não apareceu simplesmente na terra, não nos dedicou um pouco do seu tempo, mas veio compartilhar a nossa vida, a acolher os nossos desejos. Porque quis, e quer ainda, viver aqui, juntamente connosco e para nós. Ele preocupa-se pelo nosso mundo, que no Natal se tornou o seu mundo. O presépio recorda-nos isto: Deus, pela sua grande misericórdia, veio para o meio de nós a fim de permanecer estavelmente connosco. Além disso, o presépio diz-nos que Ele nunca se impõe com a força. Recordai bem isto, crianças e jovens: o Senhor nunca se impõe com a força. Para nos salvar, não mudou a história realizando um milagre grandioso. Ao contrário, veio com toda a simplicidade, humildade e mansidão. Deus não ama as revoluções imponentes dos poderosos da história, nem utiliza a varinha mágica para modificar as situações. Ao contrário, faz-se pequenino, criança, para nos atrair com amor, comovendo os nossos corações com a sua bondade humilde; para fazer reflectir, com a sua pobreza, quantos se dedicam a acumular os falsos tesouros deste mundo. Estas eram também as intenções de são Francisco, quando inventou o presépio. Ele — narram as Fontes Franciscanas — desejava «fazer memória do Menino que nasceu em Belém», para poder «entrever de qualquer maneira com os olhos do corpo as dificuldades nas quais se encontrou por falta do necessário a um recém-nascido». De facto, naquele cenário «honra-se a simplicidade, exalta-se a pobreza e louva-se a humildade» (468-469). Por conseguinte, convido-vos a deter-vos diante do presépio, porque ali a ternura de Deus nos fala. Nele conCONTINUA NA PÁGINA 12 número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO página 7 Viver o Natal na sobriedade e na simplicidade Regresso ao essencial Viver estes dias na sobriedade e na simplicidade para sermos capazes «de compreender e viver o essencial», recomendou o Papa celebrando a 24 de Dezembro, na basilica vaticana, a missa da noite de Natal. Nesta noite resplandece «uma grande luz» (Is 9, 1); sobre todos nós, brilha a luz do nascimento de Jesus. Como são verdadeiras e actuais as palavras que ouvimos do profeta Isaías: «Multiplicaste a alegria, aumentaste o júbilo» (9, 2)! O nosso coração já estava cheio de alegria vislumbrando este momento; mas, agora, aquele sentimento multiplicase e sobreabunda, porque a promessa se cumpriu: finalmente realizouse. Júbilo e alegria garantem-nos que a mensagem contida no mistério desta noite provém verdadeiramente de Deus. Não há lugar para a dúvida; deixemo-la aos cépticos que, por interrogarem apenas a razão, nunca encontram a verdade. Não há espaço para a indiferença, que domina no coração de quem é incapaz de amar, porque tem medo de perder alguma coisa. Fica afugentada toda a tristeza, porque o Menino Jesus é o verdadeiro consolador do coração. Hoje, o Filho de Deus nasceu: tudo muda. O Salvador do mundo vem para se tornar participante da nossa natureza humana: já não estamos sós e abandonados. A Virgem oferece-nos o seu Filho como princípio de vida nova. A verdadeira luz vem iluminar a nossa existência, muitas vezes encerrada na sombra do pecado. Hoje descobrimos de novo quem somos! Nesta noite, tornase-nos patente o caminho que temos de percorrer para alcançar a meta. Agora, devem cessar todo o medo e pavor, porque a luz nos indica a estrada para Belém. Não podemos permanecer inertes. Não nos é permitido ficar parados. Temos de ir ver o nosso Salvador, deitado numa manjedoura. Eis o motivo do júbilo e da alegria: este Menino «nasceu para nós», foi-nos «dado a nós», como anuncia Isaías (cf. 9, 5). A um povo que, há dois mil anos, percorre todas as estradas do mundo para CONTINUA NA PÁGINA 12 O abraço quente de uma pele de ovelha tiram antes que os seres humanos. E inclusive um pastor sombrio, que se pergunta: «Mas que noite é esta, O que aconteceu realmente na noina qual os cães não mordem, as te em que Deus se fazia homem ovelhas não se assustam, o bastão num estábulo? O que puderam sennão mata e o fogo não queima? tir no ar os contemporâneos, sobre(…) Que noite é esta, e como é tudo os mais próximos da gruta, possível que todas as coisas te decomo os pastores? Certamente hamonstrem compaixão?». via no ar uma corrente especial, algo de muito perturbador, dado que Assim, também ele se dirigiu para o ponto indicado ainda hoje a noite de por uma estrela, viu Natal é considerada uma mulher e um recheia de magia nos cém-nascido dentro de contos populares. uma gruta fria; pensou São perguntas às que aquele pobre mequais responderam de nino inocente podia vários modos as tradimorrer de frio e, apeções populares, e uma sar de ser um homem grande escritora sueca, duro, comoveu-se e teSelma Lagerlöf — prive vontade de o ajumeira mulher que redar. Então, ofereceu cebeu o Nobel de liteuma pele de ovelha ratura pela «vívida macia e cândida para imaginação e percepque o menino dormisção espiritual» — reesBasílica da Sagrada Família, fachada da Natividade (detalhe) se envolvido nela. creveu-as admiravelLUCETTA SCARAFFIA mente, acrescentando com frequência um toque misterioso da paisagem da Europa do norte: o silêncio suave da neve, os animais das florestas, a longuíssima madrugada (La notte di Natale. Le leggende di Gesù, Milão, Iperborea, 2015, 187 páginas). Uma coisa é certa: os animais, as plantas, as estrelas e as pedras sen- Mensagem aos participantes no encontro de Taizé Congregação para as causas dos santos Um oásis de misericórdia Promulgação de decretos Um convite a tornar-se «oásis de misericórdia» em particular pelos «numerosos migrantes» foi dirigido pelo Papa Francisco — através da seguinte mensagem assinada pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin — aos mais de trinta mil jovens reunidos em Valência, na Espanha, de 28 de Dezembro a 1 de Janeiro, para o tradicional encontro de oração de fim de ano, organizado pela comunidade de Taizé. Amados jovens! Reunistes-vos aos milhares em Valência, na Espanha, para o 38° encontro europeu, animado pela comunidade de Taizé. O tema da misericórdia, que vos congrega, e que aprofundareis durante o ano de 2016, torna o Papa Francisco particularmente próximo de vós, porque o Jubileu da Misericórdia, por ele proclamado, teve início a 8 de D ezembro. E ele deseja «que durante o Jubileu o povo cristão medite sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual» (Bula de proclamação do Jubileu extraordinário da Misericórdia). O Santo Padre agradece-vos cordialmente a contribuição que ofereceis com as forças criadoras e a fantasia da vossa juventude. Desejais também que a misericórdia se manifeste em todas as suas dimensões, inclusive nas sociais. O Papa encoraja-vos a seguir este caminho, a ter a coragem da misericórdia que vos levará não só a recebê-la vós mesmos, na vossa vida pessoal, mas também a aproximar-vos das pessoas necessi- tadas. Como sabeis, a Igreja existe para a humanidade inteira e «onde quer que haja cristãos, todos devem poder encontrar um oásis de misericórdia». É precisamente assim que se podem tornar as vossas comunidades. Isto é válido de modo especial para os numerosos migrantes, que têm grande necessidade da vossa hospitalidade. Recentemente, por ocasião do centenário do nascimento do fundador da comunidade de Taizé, o Papa Francisco escreveu ao Irmão Alois: «O Irmão Roger amava os pobres, os deserdados, aqueles que aparentemente nada contam. Com a sua existência e com a dos seus irmãos mostrava que a oração caminha com a solidariedade humana». Que mediante a vossa prática da solidariedade e da misericórdia, possais viver a alegria exigente e rica de sentido à qual vos chama o Evangelho. O Santo Padre deseja que durante estes bonitos dias do vosso encontro em Valência, rezando e compartilhando entre vós, possais descobrir ainda melhor Cristo, «semblante da misericórdia do Pai». Ele já falava por meio do profeta Oseias, que transmitia ao seu povo a seguinte mensagem: «Quero misericórdia, não sacrifícios!». Do fundo do coração, o Papa Francisco concede a sua bênção a todos vós, jovens participantes no encontro, aos Irmãos de Taizé, e também a todos aqueles que vos recebem em Valência e nos arredores. No dia 17 de Dezembro, o Santo Padre recebeu em audiência particular o Senhor Cardeal Angelo Amato, S.D.B., Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, na qual autorizou a promulgação dos seguintes decretos relativos: — ao milagre, atribuído à intercessão da beata Teresa de Calcutá (no século: Agnes Gonxha Bojaxhiu), fundadora das congregações das Missionárias da caridade e dos Missionários da caridade; nascida no dia 26 de Agosto de 1910 e falecida a 5 de Setembro de 1997; — às virtudes heróicas do servo de Deus José Ambrosoli, sacerdote professo dos Missionários combonianos do Coração de Jesus; nascido a 25 de Julho de 1923 e falecido no dia 27 de Março de 1987; — às virtudes heróicas do servo de Deus Adolfo (no século: Leonardo Lanzuela Martínez), religioso professo do instituto dos Irmãos das escolas cristãs; nascido a 8 de Novembro de 1894 e falecido no dia 14 de Março de 1976; e — às virtudes heróicas do servo de Deus Henrique Hahn, leigo; nascido a 29 de Agosto de 1800 e falecido em 11 de Março de 1882. L’OSSERVATORE ROMANO página 8 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 Mensagem à cidade e ao mundo Onde renasce a esperança Uma releitura das páginas mais dramáticas de 2015 que está para se concluir foi proposta pelo Papa Francisco durante a tradicional mensagem natalícia à cidade e ao mundo. Ao meio-dia de sexta-feira 25 de Dezembro, da Varanda da Bênção da basílica vaticana — depois que o cardeal arcipreste Angelo Comastri presidiu à missa no altar da Cátedra — o Pontífice dirigiu em particular o próprio pensamento às crianças-soldado, às mulheres que sofrem violência, às vítimas do tráfico de seres humanos e do narcotráfico. A sua mensagem foi reaçada pelo longo aplauso dos fiéis presentes na praça de São Pedro. Queridos irmãos e irmãs feliz Natal! Cristo nasceu para nós, exultemos no dia da nossa salvação! Abramos os nossos corações para receber a graça deste dia, que é Ele próprio: Jesus é o «dia» luminoso que surgiu no horizonte da humanidade. Dia de misericórdia, em que Deus Pai revelou à humanidade a sua imensa ternura. Dia de luz que dissipa as trevas do medo e da angústia. Dia de paz, em que se torna possível encontrar-se, dialogar e sobretudo reconciliar-se. Dia de alegria: uma «grande alegria» para os pequenos e os humildes, e para todo o povo (cf. Lc 2, 10). Neste dia, nasceu da Virgem Maria Jesus, o Salvador. O presépio mostra-nos o «sinal» que Deus nos deu: «Um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Como fizeram os pastores de Belém, vamos também nós ver este sinal, este acontecimento que, em cada ano, se renova na Igreja. O Natal é um acontecimento que se renova em cada família, em cada paróquia, em cada comunidade que acolhe o amor de Deus encarnado em Jesus Cristo. Como Maria, a Igreja mostra a todos o «sinal» de Deus: o Menino que Ela trouxe no seu ventre e deu à luz, mas que é Filho do Altíssimo, porque «é obra do Espírito Santo» (Mt 1, 20). Ele é o Salvador, porque é o Cordeiro de Deus que toma sobre si o pecado do mundo (cf. Jo 1, 29). Juntamente com os pastores, prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração. Disto todos temos necessidade! Ele, só Ele, nos pode salvar. Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas de mal — por vezes monstruosas — que o egoísmo gera nela. A graça de Deus pode converter os corações e suscitar vias de saída em situações humanamente irresolúveis. Onde nasce Deus, nasce a esperança: Ele traz a esperança. Onde nasce Deus, nasce a paz. E, onde nasce a paz, já não há lugar para o ódio e a guerra. E no entanto, precisamente lá onde veio ao mundo o Filho de Deus feito carne, continuam tensões e violências, e a paz continua um dom que deve ser invocado e construído. Oxalá israelitas e palestinenses retomem um diálogo directo e cheguem a um acordo que permita a ambos os povos conviverem em harmonia, superando um conflito que há muito os mantém contrapostos, com graves repercussões na Região inteira. Ao Senhor, peçamos que o entendimento alcançado nas Nações Unidas consiga quanto antes silenciar o fragor das armas na Síria e pôr remédio à gravíssima situação humanitária da população exausta. É igualmente urgente que o acordo sobre a Líbia encontre o apoio de todos, para se superarem as graves divisões e violências que afligem o país. Que a atenção da Comunidade internacional se concentre unanimemente em fazer cessar as atrocidades que, tanto nos referidos países, como no Iraque, Líbia, Iémen e na África subsariana, ainda ceifam inúmeras vítimas, causam imensos sofrimentos e não poupam sequer o património histórico e cultural de povos inteiros. Penso ainda em quantos foram atingidos por hediondos actos terroristas, em particular pelos massacres recentes ocorridos nos céus do Egipto, em Beirute, Paris, Bamaco e Túnis. Aos nossos irmãos, perseguidos em muitas partes do mundo por causa da fé, o Menino Jesus dê consolação e força. São os nossos mártires de hoje. Paz e concórdia, peçamos para as queridas populações da República Democrática do Congo, do Burundi e do Sudão do Sul, a fim de se reforçar, através do diálogo, o compromisso comum em prol da edificação de sociedades civis animadas por sincero espírito de reconciliação e compreensão mútua. Que o Natal traga verdadeira paz também à Ucrânia, proporcione alívio a quem sofre as consequências do conflito e inspire a vontade de cumprir os acordos assumidos para se restabelecer a concórdia no país inteiro. Que a alegria deste dia ilumine os esforços do povo colombiano, para que, animado pela esperança, continue empenhado na busca da desejada paz. Onde nasce Deus, nasce a esperança; e, onde nasce a esperança, as pessoas reencontram a dignidade. E, todavia, ainda hoje há multidões de homens e mulheres que estão privados da sua dignidade humana e, como o Menino Jesus, sofrem o frio, a pobreza e a rejeição dos homens. Chegue hoje a nossa solidariedade aos mais inermes, sobretudo às criançassoldado, às mulheres que sofrem violência, às vítimas do tráfico de seres humanos e do narcotráfico. Não falte o nosso conforto às pessoas que fogem da miséria ou da guerra, viajando em condições tantas vezes desumanas e, não raro, arriscando a vida. Sejam recompensados com abundantes bênçãos quantos, indivíduos e Estados, generosamente se esforçam por socorrer e acolher os numerosos migrantes e refugiados, ajudando-os a construir um futuro digno para si e seus entes queridos e a integrar-se nas sociedades que os recebem. Neste dia de festa, o Senhor dê esperança àqueles que não têm trabalho — e são tantos! — e sustente o compromisso de quantos possuem responsabilidades públicas em campo político e económico a fim de darem o seu melhor na busca do bem comum e na protecção da dignidade de cada vida humana. Onde nasce Deus, floresce a misericórdia. Esta é o presente mais precioso que Deus nos dá, especialmente neste ano jubilar em que somos chamados a descobrir a ternura que o nosso Pai celeste tem por cada um de nós. O Senhor conceda, particularmente aos encarcerados, experimentar o seu amor misericordioso que cura as feridas e vence o mal. E assim hoje, juntos, exultemos no dia da nossa salvação. Ao contemplar o presépio, fixemos o olhar nos braços abertos de Jesus, que nos mostram o abraço misericordioso de Deus, enquanto ouvimos as primeiras expressões do Menino que nos sussurra: «Por amor dos meus irmãos e amigos, proclamarei: “A paz esteja contigo”»! (Sl 122 [121], 8). Depois de ter concedido a bênção, o Papa Francisco despediu-se dos fiéis presentes com esta saudação. A vós, queridos irmãos e irmãs, congregados dos quatro cantos do mundo nesta Praça e a quantos estais unidos connosco nos vários países através da rádio, da televisão e de outros meios de comunicação, dirijo os meus votos mais cordiais. É o Natal do Ano Santo da Misericórdia. Por isso desejo, a todos, que possais acolher na própria vida a misericórdia de Deus, que Jesus Cristo nos deu, para sermos misericordiosos com os nossos irmãos. Assim faremos crescer a paz! Feliz Natal! Ao Pontífice o prémio Carlos Magno Foi atribuído ao Papa Francisco o prémio internacional Carlos Magno de 2016 (Internationaler Karlspreis zu Aachen), prestigioso reconhecimento concedido anualmente, desde 1950, pela cidade de Aachen a personalidades com méritos particulares em prol da integração, da união e da paz na Europa. Em 2004 o prémio foi conferido a João Paulo II. número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO página 9 Durante o Angelus na festa de santo Estêvão o Pontífice recordou os numerosos mártires de hoje Treinados para o perdão «Infelizmente, são numerossíssimos» hoje os cristãos «que como santo Estêvão sofrem perseguições em nome da fé», recordou o Papa Francisco no Angelus recitado com os fiéis presentes na praça de São Pedro a 26 de Dezembro, festa do primeiro mártir. Amados irmãos e irmãs, bom dia! Hoje celebramos a Festa de santo Estêvão. A recordação do primeiro mártir segue-se imediatamente à solenidade do Natal. Ontem pudemos contemplar o amor misericordioso de Deus, que se fez carne por nós; hoje vemos a resposta coerente do discípulo de Jesus, que dá a própria vida. Ontem nasceu na terra o Salvador; hoje nasce no céu a sua testemunha fiel. Tanto ontem como hoje, manifestam-se as trevas da rejeição da vida, mas resplandece ainda mais vigorosamente a luz do amor, que vence o ódio e inaugura um mundo novo. A hodierna narração dos Actos dos Apóstolos contém um aspecto particular, que aproxima santo Estêvão ao Senhor. Trata-se do seu perdão antes de morrer lapidado. Pregado na Cruz, Jesus tinha dito: «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34); de maneira semelhante, Estêvão «posto de joelhos, exclamou em alta voz: “Senhor, não tenhais em conta este seu pecado”» (At 7, 60). Por conseguinte, Estêvão é mártir, que significa testemunha, porque faz como Jesus; com efeito, é uma verdadeira testemunha que se comporta como Ele: quem reza, quem ama, quem doa, mas acima de tudo quem perdoa, porque o perdão, como evoca a própria palavra, é a expressão mais elevada do dom. Mas — poder-nos-íamos perguntar — para que serve perdoar? É somente uma boa acção, ou produz algum resultado? Encontramos uma resposta precisamente no martírio de Estêvão. Entre aqueles para os quais ele implorou o perdão havia um jovem chamado Saulo, que perseguia a Igreja e procurava destruí-la (cf. At 8, 3). Pouco tempo depois, Saulo tornou-se Paulo, o grande santo, o apóstolo dos gentios. Tinha recebido o perdão de Estêvão. Podemos afirmar que Paulo nasce da graça de Deus e do perdão de Estêvão. Também nós nascemos do perdão de Deus. Não apenas no Baptismo, mas cada vez que somos perdoados o nosso coração volta a nascer, é regenerado. Cada passo em frente na vida de fé traz gravado no início o sinal da misericórdia divina. Porque só quando somos amados podemos, também nós, amar. Recordemo-lo, porque isto nos fará bem: se quisermos progredir na fé, antes de tudo é necessário receber o perdão de Deus; encontrar o Pai, que está pronto para perdoar tudo e sempre, e que precisamente perdoando purifica o coração e reaviva o amor. Nunca podemos cansar-nos de pedir o perdão divino, porque somente quando somos perdoados, quando nos sentimos perdoados, aprendemos a perdoar. No entanto, perdoar não é algo fácil, é sempre muito difícil! Como podemos imitar Jesus? Por onde devemos começar, para perdoar as pequenas ou grandes injustiças que padecemos todos os dias? Antes de tudo pela oração, como fez Estêvão. Começa-se pelo próprio coração: é mediante a oração que conseguimos enfrentar o ressentimento que sentimos, confiando à misericórdia de Deus aquele que nos fez algum mal: «Senhor, peço-vos por ele, peço-vos por ela!». Sucessivamente, descobrimos que esta luta interior para perdoar purifica do mal e que a oração e o amor nos libertam das correntes in- teriores do rancor. É muito feio viver no rancor! Todos os dias nós temos a ocasião para nos formar no perdão, para viver este gesto tão excelso que aproxima o homem a Deus. À maneira do nosso Pai celestial, também nós nos tornamos misericordiosos, porque através do perdão vencemos o mal com o bem, transformamos o ódio em amor e tornamos o mundo mais puro. A Virgem Maria, a quem confiamos aqueles — e, infelizmente, são deveras numerosos — que, como santo Estêvão, padecem perseguições em nome da fé, os nossos inúmeros mártires de hoje, oriente a nossa oração para receber e conceder o perdão. Receber e conceder o perdão! No final da oração mariana o Pontífice saudou os presentes e agradeceu as mensagens de bons votos recebidas nestes dias. Saúdo todos vós, peregrinos, provenientes da Itália e de vários países. Renovo a todos vós os bons votos para que a contemplação do Menino Jesus, acompanhado de Maria e José, possa suscitar uma atitude de misericórdia e de amor recíproco nas famílias, nas comunidades paroquiais e religiosas, assim como nas associações, em todos os fiéis e nas pessoas de boa vontade. Durante estas semanas recebi numerosas mensagens de bons votos, tanto de Roma como de outras partes. Não me é possível responder a cada um. Por conseguinte, hoje exprimo a vós e a todos o meu profundo agradecimento, de maneira especial pela dádiva da oração. Feliz festa de santo Estêvão e, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e até à vista! Na prece mariana de domingo o Pontífice indicou aos fiéis o modelo da casa de Nazaré Escola do Evangelho A família de Nazaré é para cada crente «uma autêntica escola do Evangelho», afirmou o Papa Francisco no Angelus recitado no domingo 27 de Dezembro com os fiéis na praça de São Pedro no final da missa. Queridos irmãos e irmãs, bom dia! Estes jovens cantam muito bem. Parabéns! No clima de alegria que é próprio do Natal, celebramos neste domingo a festa da Sagrada Família. Lembro-me do grande encontro de Filadélfia, no passado mês de Setembro; das numerosas famílias encontradas durante as viagens apostólicas; e daquelas do mundo inteiro. Gostaria de as saudar com afecto e gratidão, especialmente neste nosso tempo, no qual a família está sujeita a incompreensões e dificuldades de vários tipos que a enfraquecem. O Evangelho de hoje convida as famílias a descobrir a luz de esperança que provém da casa de Nazaré, na qual se desenvolveu com alegria a infância de Jesus, o qual — diz são Lucas — «crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens» (2, 52). O núcleo familiar de Jesus, Maria e José é para cada crente, especialmente para as famílias, uma autêntica escola do Evangelho. Aqui admiramos o cumprimento do desígnio divino de tornar a família uma especial comunidade de vida e de amor. Aqui aprendemos que cada núcleo familiar cristão é chamado a ser «igreja doméstica», para fazer resplandecer as virtudes evangélicas e tornar-se fermento de bem na sociedade. Os traços típicos da Sagrada Família são: recolhimento e oração, compreensão mútua e respeito, espírito de sacrifício, trabalho e solidariedade. Do exemplo e do testemunho da Sagrada Família, cada família pode obter indicações preciosas para o estilo e as escolhas de vida, e pode haurir força e sabedoria para o caminho de cada dia. Nossa Senhora e são José ensinam a acolher os filhos como dons de Deus, a gerá-los e educá-los cooperando de forma maravilhosa na obra do Criador e doando ao mundo, em cada criança, um novo sorriso. É na família unida que os filhos levam a sua existência ao amadurecimento, vivendo a experiência significativa e eficaz do amor gratuito, da ternura, do respeito recíproco, da compreensão mútua, do perdão e da alegria. Gostaria de meditar sobretudo acerca da alegria. A verdadeira alegria que se experimenta na família não é algo casual nem fortuito. É uma alegria fruto da harmonia profunda entre as pessoas, que faz apreciar a beleza de estar juntos, de nos apoiarmos reciprocamente no caminho da vida. Mas na base da alegria há sempre a esperança de Deus, o seu amor acolhedor, misericordioso e paciente para com todos. Se não abrirmos a porta da família à presença de Deus e ao seu amor, a família perde a harmonia, prevalecem os individualismos e apaga-se a alegria. Ao contrário, a família que vive a alegria, a alegria da vida, a alegria da fé, comunicando-a es- pontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade. Jesus, Maria e José abençoem e protejam todas as famílias do mundo, para que nelas reinem a serenidade e a alegria, a justiça e a paz, que Cristo nascendo trouxe como dom à humanidade. No final do Angelus o Santo Padre proferiu as seguintes palavras. Dirijo neste momento o meu pensamento aos numerosos migrantes cubanos que se encontram em dificuldade na América Central, muitos dos quais são vítimas do tráfico de seres humanos. Convido os países da Região a renovar com generosidade todos os esforços necessários para encontrar uma solução tempestiva a este drama humanitário. Hoje dirijo uma calorosa saudação às famílias presentes na praça, a todos vós! Obrigado pelo vosso testemunho. O Senhor vos acompanhe com a sua graça e vos apoie no vosso caminho quotidiano. Saúdo todos vós, peregrinos vindos de todas as partes do mundo. Em particular, os jovens da Diocese de Bergamo que receberam a Crisma. E agradeço também a todos os jovens e crianças que cantaram tão bem e continuarão a fazê-lo... Um canto de Natal em honra das famílias. A todos desejo um bom domingo. Agradeço-vos ainda os vossos bons votos e as vossas orações e, por favor, continuai a rezar por mim. Bom almoço e até logo! L’OSSERVATORE ROMANO página 10 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 Francisco convidou pais e filhos a viver juntos a experiência da peregrinação Há necessidade de família É importante para as famílias caminhar unidas. Frisou o Papa Francisco na manhã de domingo, 27 de Dezembro, durante a missa celebrada na basílica vaticana, por ocasião da festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José e do Jubileu das famílias. Significativas as intenções de oração: pela Igreja, em francês; pelos governantes e legisladores, em chinês; pelas famílias cristãs, em português; pela vida nascente, em russo; e pelos pobres e pessoas sozinhas, em alemão. Eis a homilia pronunciada pelo Santo Padre. As leituras bíblicas, que acabámos de ouvir, apresentam-nos a imagem de duas famílias que realizam a sua peregrinação à casa de Deus. Elcana e Ana levam o filho Samuel ao templo de Silo e consagram-no ao Senhor (cf. 1 Sm 1, 20-22.24-28). E da mesma forma José e Maria, juntamente com Jesus, vão como peregrinos a Jerusalém para a festa da Páscoa (cf. Lc 2, 41-52). Muitas vezes os nossos olhos deparam com os peregrinos que vão a santuários e lugares queridos da devoção popular. Mesmo nestes dias, há muitos que se puseram a caminho para penetrar na Porta Santa aberta em todas as catedrais do mundo e também em muitos santuários. Mas o facto mais interessante posto em evidência pela Palavra de Deus é a peregrinação feita pela família inteira: pai, mãe e filhos vão, todos juntos, à casa do Senhor a fim de santificar a festa pela oração. É uma lição importante oferecida também às nossas famílias. Mais, podemos dizer que a vida da família é um conjunto de pequenas e grandes peregrinações. Por exemplo, como nos faz bem pensar que Maria e José ensinaram Jesus a rezar as orações! E isto é uma peregrinação, a peregrinação da educação para a oração. E também nos faz bem saber que, durante o dia, rezavam juntos; depois, ao sábado, iam juntos à sinagoga ouvir as Sagradas Escrituras da Lei e dos Profetas e louvar o Senhor com todo o povo! E que certamente rezaram, durante a peregrinação para Jerusalém, cantando estas palavras do Salmo: «Que alegria, quando me disseram: “Vamos para a casa do Senhor!”. Os nossos passos detêm-se às tuas portas, ó Jerusalém» (122 [121], 1-2)! Como é importante, para as nossas famílias, caminhar juntas e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar; uma estrada, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação. Nesta peregrinação da vida, partilhamos também os momentos da oração. Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os seus filhos ao início do dia e na sua conclusão? Fazer na sua fronte o sinal da cruz, como no dia do Baptismo? Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos? Abençoá-los, isto é, confiá-los ao Senhor, como fizeram Elcana e Ana, José e Maria, para que seja Ele a sua protecção e amparo nos vários momentos do dia? Como é importante, para a família, encontrar-se também para um breve momento de oração antes de tomar as refeições juntos, a fim de agradecer ao Senhor estes dons e aprender a partilhar o que se recebeu com quem está mais necessitado. Trata-se sem- pre de pequenos gestos, mas expressam o grande papel formativo que a família possui na peregrinação de todos os dias. No final daquela peregrinação, Jesus voltou para Nazaré e era submisso a seus pais (cf. Lc 2, 51). Também esta imagem contém um ensinamento estupendo para as nossas famílias; é que a peregrinação não termina quando se alcança a meta do santuário, mas quando se volta para casa e se retoma a vida de todos os dias, fazendo valer os frutos espirituais da experiência vivida. Sabemos o que Jesus então fizera: em vez de voltar para casa com os seus, ficou em Jerusalém no Templo, causando uma grande aflição a Maria e a José que não O encontravam. Provavelmente, por esta sua «escapadela», também Jesus teve que pedir desculpa a seus pais (o Evangelho não diz, mas acho que podemos supô-lo). Aliás, na pergunta de Maria, subjaz de certo modo uma repreensão, ressaltando a preocupação e angústia dela e de José. No regresso a casa, com certeza Jesus uniu-se estreitamente a eles, para lhes demonstrar toda a sua afeição e obediência. Fazem parte da peregrinação da família também estes momentos que, com o Senhor, se transformam em oportunidades de crescimento, em ocasiões de pedir e receber o perdão, de demonstrar amor e obediência. No Ano da Misericórdia, possa cada família cristã tornar-se um lugar privilegiado desta peregrinação em que se experimenta a alegria do perdão. O perdão é a essência do amor, que sabe compreender o erro e pôr-lhe remédio. Ai de nós se Deus não nos perdoasse! É no seio da família que as pessoas são educadas para o perdão, porque têm a certeza de ser compreendidas e amparadas, não obstante os erros que se possam cometer. Não percamos a confiança na família! É bom abrir sempre o coração uns aos outros, sem nada esconder. Onde há amor, também há compreensão e perdão. A vós todas, queridas famílias, confio esta peregrinação doméstica de todos os dias, esta missão tão importante de que, hoje, o mundo e a Igreja têm mais necessidade do que nunca. O Pontífice louvou a iniciativa dos jovens da Acção católica em prol dos migrantes Dois bombons a um amigo O convite a «compartilhar o necessário com os outros jovens que estão desprovidos do mesmo» foi dirigido pelo Papa Francisco aos jovens da Acção católica italiana que participaram na tradicional audiência para a troca dos bons votos de Natal, realizada na manhã de quinta-feira 17 de Dezembro, na sala do Consistório. O encontro coincidiu com o aniversário do Santo Padre e, portanto, os jovens ofereceram-lhe um bolo para festejar juntos. Queridos jovens! É sempre agradável para mim encontrar-me convosco quando se aproxima o Natal, para trocarmos os bons votos. Obrigado pelo bolo! Com afecto dou-vos as boas-vindas e, através de vós, desejo transmitir a minha saudação e os bons votos de Natal e de ano novo a todos os que fazem parte da Acção Católica Jovens ou, como preferis chamá-la, a ACR. São numerosas as crianças e os jovens que, graças à vossa Associação, têm a possibilidade de conhecer mais de perto Jesus, e são ajudados a viver o Evangelho na família, na escola, na paróquia, no desporto... Participando na ACR. sentem-se mais envolvidos na Igreja, sentem que Jesus não está distante, mas próximo, no meio de nós, e isto dá muita alegria! E assim partici- pais melhor no catecismo e na Missa, aprendeis a ler e a seguir o Evangelho, tornando-vos gradualmente também vós missionários, ou seja, capazes de levar Jesus aos outros. Soube que este ano o lema do vosso caminho formativo é «Viajando rumo a Ti». Muito bonito! É verdade: estamos todos em viagem rumo ao Senhor, mas muitos não pensam nisso! Ao contrário, vós quereis viver plenamente esta «viagem». Mas o que quer dizer «viajar rumo ao Senhor»? Significa percorrer o caminho do bem, não do mal; o caminho do perdão não da vingança; o caminho da paz, não da guerra; o caminho da solidariedade, não do egoísmo. A este propósito, é muito boa a iniciativa de caridade que fareis, com a ajuda de Deus, em prol dos migrantes, na diocese de Agrigento. O Senhor abençoe este projecto, que apoiará aquela comunidade empenhada de forma exemplar no acolhimento de muitos irmãos e irmãs que chegam cheios de esperança mas também com numerosas feridas e necessidades, em busca de paz e de pão. Ontem, na audiência foi-me apresentada pelos pais uma criança negra, uma criança que tem cerca de cinco meses, e disseramme: «Nasceu numa embarcação ao largo da Sicília»... Tantas, tantas... Tantas crianças conseguem chegar, outras não. E tudo o que fizerdes por essa gente é bom, obrigado pelo que fazeis. Vós podeis dar uma contribuição especial para esta iniciativa, com o vosso entusiasmo e a vossa oração, e aconselho-vos que a acompanheis com alguma renúncia, para compartilhar o necessário com outros jovens que estão desprovidos. Sobre a renúncia, gostaria de fazer uma pergunta, mas respondei vós jovens, não os adultos. Se tendes dois bombons e estiver ao vosso lado um amigo ou amiga que não tem, que fazeis? Que fazeis? [Uma criança responde: «Dou-lhe um»] Ofereceis-lho? E se tendes um bombom e ele nada, que fazeis? [Uma criança responde: «Dividimos ao meio!»] Metade! Está bem! Segue em frente assim. Vejo que sois acompanhados pelos responsáveis «mais velhos» da Acção Católica Italiana. Saúdo-os cordialmente e agradeço-lhes pelo empenho com o qual se dedicam à vossa educação cristã. Desejo a todos de coração um feliz e santo Natal. Nestes bons votos incluo as vossas famílias e toda a Acção Católica, em todas as dioceses da Itália. O Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos proteja. Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Agora, rezemos todos juntos a Nossa Senhora. [Ave Maria...] número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO página 11 Na audiência geral o Papa falou sobre o Natal Salvos por um menino Também Deus foi «um menino», recordou o Papa Francisco durante a audiência geral de quarta-feira, 30 de Dezembro, convidando os fiéis reunidos na praça de São Pedro a contemplar a «vida das crianças» para aprender a acolher e a amar Jesus. Foram estas as palavras do Sumo Pontífice na última audiência do ano. Irmãos e irmãs, bom dia! Nestes dias de Natal põe-se diante de nós o Menino Jesus. Estou convicto de que nos vossos lares ainda muitas famílias fazem o presépio, dando continuidade a esta bonita tradição, que remonta a são Francisco de Assis, e que conserva vivo nos nossos corações o mistério do Deus que se faz homem. A devoção ao Menino Jesus é muito difundida. Numerosos santos e santas cultivaram-na na sua oração de todos os dias, com o desejo de modelar a própria vida segundo a do Menino Jesus. Penso, de modo especial, em santa Teresa de Lisieux que, como monja carmelita, tinha o nome de Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face. Ela — que é inclusive Doutora da Igreja — soube viver e testemunhar aquela «infância espi- ritual» que se assimila precisamente através da meditação, na escola da Virgem Maria, da humildade de Deus que por nós se fez pequenino. E este é um mistério grandioso, Deus é humilde! Nós, que somos orgulhosos, cheios de vaidade e temos uma alta consideração de nós mesmos, nada somos! Ele, o grande, é humilde e faz-se menino. Trata-se de um verdadeiro mistério! Deus é humilde. E isto é bonito! Houve um tempo em que, na Pessoa divino-humana de Cristo, Deus foi um menino, e isto deve ter um significado peculiar para a nossa fé. É verdade que a sua morte na cruz e a sua ressurreição são a máxima expressão do seu amor redentor, mas não nos esqueçamos de que toda a sua vida terrena é revelação e ensinamento. No período de Natal nós recordamos a sua infância. Para crescer na fé, deveríamos contemplar mais frequentemente o Menino Jesus. Sem dúvida, nada conhecemos daquele seu período. As raras indicações de que dispomos fazem referência à imposição do nome, oito dias depois do seu nascimento, e à sua apresentação no Templo (cf. Lc 2, 21-28); e além disso à visita dos Magos, com a consequente fuga pa- Os bons votos de Natal de Sua Santidade No dia da nossa salvação Exultemos in die salutis nostrae («Exultemos no dia da nossa salvação»): são as palavras tiradas do sermão 29 de são Leão Magno que o Papa Francisco escolheu este ano para o cartão dos votos natalícios. Foi impresso pela Tipografia Vaticana e reproduz uma imagem em água-forte «Menino Jesus adorado pelos anjos» de Carlo Maratti (Maratta), que nasceu em 1625 em San Germano di Camerano (Ancona) e foi uma figura central da pintura italiana da segunda metade do século XV. Formou-se em Roma (onde faleceu em 1713) na escola de Andrea Sacchi, entre os máximos representantes do classicismo, sendo autor de importantes obras sacras que ainda hoje é possível admirar no Vaticano e nalgumas igrejas da cidade. É também significativa a sua actividade como gravador, caracterizada em particular pelo uso de diversos níveis de som- breado e pela habilidade em criar composições artísticas em espaços restritos. ra o Egipto (cf. Mt 2, 1-23). Depois, há um grande salto até à idade de doze anos quando, com Maria e José, vai em peregrinação a Jerusalém para a Páscoa e, em vez de voltar com os seus pais, detém-se no Templo a falar com os doutores da lei. Como se vê, sabemos pouco do Menino Jesus, mas poderemos aprender muito dele se contemplarmos a vida das crianças. É um bonito hábito que os pais e os avós têm de olhar para as crianças, para aquilo que elas fazem. Antes de tudo, descobrimos que as crianças querem a nossa atenção. Elas devem estar no centro, porquê? Porque são orgulhosas? Não! Porque têm a necessidade de se sentir protegidas. Também nós temos a necessidade de pôr Jesus no centro da nossa vida e de saber, embora pareça paradoxal, que temos a responsabilidade de o proteger. Ele deseja estar no nosso colo, quer receber cuidados e poder fixar o seu olhar no nosso. Além disso, fazer sorrir o Menino Jesus para lhe demonstrar o nosso amor e a nossa alegria porque Ele está no meio de nós. O seu sorriso é sinal do amor que nos confere a certeza de sermos amados. Por fim, as crianças gostam de brincar. Mas deixar que uma criança brinque significa abandonar a nossa lógica para entrar na dela. Se quisermos que ela se divirta, é necessário entender do que gosta e não ser egoístas, nem levá-la a fazer o que nos agrada. Isto é um ensinamento para nós. Diante de Jesus, somos chamados a abandonar a nossa pretensão de autonomia, — e este é o núcleo do problema: a nossa pretensão de autonomia — para aceitar, ao contrário, a verdadeira forma de liberdade, que consiste em conhecer quem está à nossa frente e servilo. Ele, Menino, é o Filho de Deus que vem para nos salvar. Veio entre nós para nos mostrar o rosto do Pai, rico de amor e de misericórdia. Portanto, abracemos o Menino Jesus, pondo-nos ao seu serviço: Ele é fonte de amor e de serenidade. E hoje, quando voltarmos para casa, será bom aproximar-nos do presépio, beijar o Menino Jesus e dizer: «Jesus, quero ser humilde como Tu, humilde como Deus», e pedir-lhe esta graça! Oração e solidariedade para com as vítimas das calamidades naturais que recentemente atingiram diversas regiões dos Estados Unidos da América, da Grã-Bretanha e da América do Sul — de modo particular o Paraguai — foram manifestadas pelo Papa Francisco no final da audiência geral. Eis algumas das suas saudações dirigidas aos fiéis reunidos na praça de São Pedro. Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para vós todos, desejando a cada um que sempre resplandeça, nos vossos corações, famílias e comunidades, a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Abracemos o Deus Menino, colocando-nos ao seu serviço: Ele é fonte de amor e serenidade. Ele vos abençoe com um Ano novo sereno e feliz! Dou cordiais boas-vindas aos peregrinos de língua árabe, de maneira particular aos provenientes do Médio Oriente! Estimados irmãos e irmãs, o Menino Jesus quer estar no nosso colo e deseja ser acolhido. Abramos-lhe os nossos corações e os nossos lares, dispensando as dádivas do seu amor ao mundo! Que o Senhor vos abençoe! Convido-vos a rezar pelas vítimas das calamidades que nestes dias atingiram os Estados Unidos, a GrãBretanha e a América do Sul, especialmente o Paraguai, infelizmente provocando mortes, numerosos deslocados e prejuízos enormes. Que o Senhor conceda alívio àquelas populações, e que a solidariedade fraternas os socorra nas suas necessidades. Dirijo um pensamento especial aos jovens, aos enfermos e aos recém-casados. O ícone do presépio que contemplamos nestes dias vos ajude, prezados jovens, a imitar a Sagrada Família, modelo do verdadeiro amor; vos anime, amados doentes, a oferecer os vossos sofrimentos em união aos de Jesus, para a salvação do mundo; e vos encoraje, queridos recém-casados, a edificar o vosso lar sobre a rocha da Palavra de Deus, tornando-o, segundo o exemplo da casa de Nazaré, um lugar aconchegante, repleto de amor, de compreensão e de perdão. L’OSSERVATORE ROMANO página 12 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 Quatro novos embaixadores em Nova Deli (2009); docente não titular no Institute for Defence Studies and Analyses (Idsa) de Nova Deli (2010-2012); embaixadora em Caracas (2012-2015). Guiné, Letónia, Índia e Bahrein: são os quatro países de proveniência dos novos embaixadores que na manhã de 17 de Dezembro apresentaram ao Papa Francisco as cartas com as quais são acreditados junto da Santa Sé. São três mulheres e um homem: Fatoumata Balde, Veronika Erte, Smita Purushottam e Muhammad Abdul Ghaffar. Durante a audiência, realizada na Sala Clementina, o Pontífice recebeu as credenciais dos representantes diplomáticos e, em seguida, pronunciou um discurso dirigido inclusive aos seus colaboradores e familiares. No final os embaixadores saudaram também o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado, presente no encontro, e monsenhor José Avelino Bettencourt, chefe do Protocolo. Bahrein blica, responsável pela Cooperação internacional (2014). Desde o dia 23 de Fevereiro de 2015 é embaixadora na Alemanha. Letónia Guiné Sua Ex.cia a Senhora Fatoumata Balde, nova embaixadora da Guiné junto da Santa Sé, nasceu a 20 de Outubro de 1962. É formada em literatura (Universidade Gamal Abdel Nasser, Conakry 1985) e frequentou um curso de «Gestão de Projectos» (Atalanta Management Institute, Estados Unidos da América, 1991) e também de leadership and management (Washington International Management Institute, Washington Dc, EUA, 2001). Desempenhou, entre outros, os seguintes cargos: chefe da secção de coordenação para as ajudas estrangeiras no ministério da Cooperação internacional (20002006); chefe da divisão de parcerias e financiamentos para a inovação e coordenadora para as ajudas no ministério da Cooperação (2006-2010); conselheira do presidente da República, responsável pela Cooperação internacional (2010-2014); ministra, conselheira do presidente da Repú- Sua Ex.cia a Senhora Veronika Erte, nova embaixadora da Letónia junto da Santa Sé, nasceu a 19 de Junho de 1957. Formou-se em línguas estrangeiras (Universidade da Letónia, 1980). Sucessivamente obteve o «Magister philologiae» na mesma Universidade (1996). Desempenhou os seguintes cargos: funcionária no ministério dos Negócios estrangeiros (1995); segunda secretária de Embaixada em Bonn (1996-1999); primeira-secretária no ministério dos Negócios estrangeiros, divisão dos países da Europa ocidental (19992002); primeira-secretária de embaixada em Viena (2002-2005); vice-directora do departamento para a União europeia no ministério dos Diante da ternura Negócios estrangeiros (2005-2006); directora do departamento para a União europeia no ministério dos Negócios estrangeiros (2006-2008); embaixadora na Hungria (20082012); directora do departamento para a União europeia no ministério dos Negócios estrangeiros (20122013); chefe do Protocolo no ministério dos Negócios estrangeiros (2013). Índia Sua Ex.cia a Senhora Smita Purushottam, nova embaixadora da Índia junto da Santa Sé, nasceu a 19 de Outubro de 1957. Formada em história, desempenhou os seguintes cargos: terceira secretária e depois segunda secretária de embaixada em Moscovo (1982-1983); segunda secretária de embaixada em Nova Iorque (1983-1985); subsecretária de embaixada em Nova Deli (1985-1991); primeira-secretária e depois conselheira de embaixada em Bruxelas (19911994); conselheira de embaixada em Beijing, China (1994-1997); directora em Nova Deli (1997-2000); directora para a formação na Universidade de Harvard, Estados Unidos da América (2000-2001); vice-secretária em Nova Deli (2002); ministra de embaixada em Londres (2003-2006); vice-chefe de missão de embaixada em Berlim (2007-2009); vice-secretária Sua Ex.cia o Senhor Muhammad Abdul Ghaffar, novo embaixador do Reino do Bahrein junto da Santa Sé, nasceu em 15 de Janeiro de 1949 em Mannana. É formado em ciências políticas (Universidade de Poona, Índia, 1974) e obteve um mestrado em ciências políticas (New School for Social Research, Nova Iorque, 1981) e um doutoramento na mesma matéria na State University of New York (Binghamton 1991). Empreendeu a carreira diplomática em 1975, desempenhando os seguintes cargos: ministro de embaixada na Jordânia (1977-1979); membro da delegação permanente junto das Nações Unidas (1979-1984); embaixador e representante permanente nas Nações Unidas em Nova Iorque (1990-1994); embaixador nos Estados Unidos (1994-2001); ministro dos Negócios estrangeiros (2001-2006); ministro para a Informação (2005-2007); embaixador na Bélgica (2008-2009); conselheiro de sua majestade o Rei para os Assuntos diplomáticos (2009-2014). Desde 2015 é embaixador em Paris, onde reside. Regresso ao essencial CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 6 CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 7 templa-se a misericórdia divina, que se fez carne e pode enternecer os nossos olhos. Mas, sobretudo, deseja convencer os nossos corações. É bom que esteja presente neste presépio uma figura que compreende imediatamente o mistério do Natal. É o personagem que pratica uma obra de bem, inclinando-se para ajudar um idoso. Ele não só olha para Deus, mas também o imita porque, como Deus, se inclina com misericórdia para quem tem necessidade. Estes vossos dons, que hoje à tarde serão iluminados, possam atrair muitos olhares e, sobretudo, reavivar na vida a luz verdadeira do Natal. Agradeço-vos! E, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim. Obrigado. tornar cada ser humano participante desta alegria, é confiada a missão de dar a conhecer o «Príncipe da paz» e tornar-se um instrumento eficaz d’Ele no meio das nações. Por isso, quando ouvirmos falar do nascimento de Cristo, permaneçamos em silêncio e deixemos que seja aquele Menino a falar; gravemos no nosso coração as suas palavras, sem afastar o olhar do seu rosto. Se O tomarmos nos nossos braços e nos deixarmos abraçar por Ele, dar-nos-á a paz do coração que jamais terá fim. Este Menino ensina-nos aquilo que é verdadeiramente essencial na nossa vida. Nasce na pobreza do mundo porque, para Ele e sua família, não há lugar na hospedaria. Encontra abrigo e pro- tecção num estábulo e é deitado numa manjedoura para animais. E todavia, a partir deste nada, surge a luz da glória de Deus. A partir daqui, para os homens de coração simples, começa o caminho da verdadeira libertação e do resgate perene. Deste Menino que, no seu rosto, traz gravados os traços da bondade, da misericórdia e do amor de Deus Pai, brota — em todos nós, seus discípulos, como ensina o apóstolo Paulo — a vontade de «renúncia à impiedade» e à riqueza do mundo, para vivermos «com sobriedade, justiça e piedade» (Tt 2, 12). Numa sociedade frequentemente embriagada de consumo e prazer, de abundância e luxo, de aparência e narcisismo, Ele chama-nos a um comportamento sóbrio, isto é, sim- ples, equilibrado, linear, capaz de individuar e viver o essencial. Num mundo que demasiadas vezes é duro com o pecador e brando com o pecado, há necessidade de cultivar um forte sentido da justiça, de buscar e pôr em prática a vontade de Deus. No seio de uma cultura da indiferença, que não raramente acaba por ser cruel, o nosso estilo de vida seja, pelo contrário, cheio de piedade, empatia, compaixão, misericórdia, extraídas diariamente do poço da oração. Como os pastores de Belém, possam também os nossos olhos encher-se de espanto e maravilha, contemplando no Menino Jesus o Filho de Deus. E, diante d’Ele, brote dos nossos corações a invocação: «Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, concede-nos a tua salvação» (Sl 85 [84], 8). número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO página 13 É importante que nas consciências amadureça «uma reacção não violenta, mas espiritual e moral» à propagação dos conflitos e do terrorismo no mundo, ressaltou o Papa Francisco recebendo em audiência na manhã de 17 de Dezembro, na sala Clementina, os novos embaixadores da Guiné, Letónia, Índia e Bahrein, por ocasião da apresentação das cartas mediante as quais foram acreditados como máximos representantes diplomáticos dos respectivos países junto da Santa Sé. A seguir, as expressões do Pontífice nessa circunstância. Senhores Embaixadores É com prazer que vos recebo, por ocasião da apresentação das Cartas com as quais sois acreditados como Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários dos vossos países junto da Santa Sé: Guiné, Letónia, Índia e Bahrein. Agradeço-vos as saudações que me transmitistes da parte dos respectivos Chefes de Estado e, retribuindo, desejo transmitir-lhes por vosso amável intermédio os meus melhores votos para as suas pessoas e para o cumprimento da alta função que lhes foi confiada. Rezo a Deus a fim de que conceda a todos os vossos concidadãos viver em paz e prosperidade. Há dois dias foi publicada a Mensagem para o próximo Dia Mundial da Paz, para o qual escolhi o tema «Vence a indiferença e conquista a paz». Nesta ocasião, sinto-me feliz por compartilhar convosco a atenção a este desafio que é tão importante: colaborar juntos para promover no mundo uma cultura da solidariedade, que possa contrastar aquela globalização da indiferença que, infelizmente, constitui uma das tendências negativas da nossa época. São inúmeras as formas como esta atitude de indiferença se manifesta, e são diferentes também as causas que concorrem para a alimentar, mas essencialmente elas remetem para um humanismo desequilibrado, em que o Francisco sublinhou a importância de uma reacção espiritual e moral à guerra e ao terrorismo A resposta da não-violência homem assumiu o lugar de Deus e, por conseguinte, tornou-se por sua vez vítima de várias formas de idolatria. Também a gravíssima crise ecológica que hoje atravessamos pode ser remetida para este desequilíbrio antropológico (cf. Enc. Laudato si’, 115-121). As indiferenças em relação a Deus, ao próximo e ao meio ambiente estão ligadas entre si e alimentam-se reciprocamente; portanto, somente podem ser contrastadas com uma resposta que as enfrente todas juntas, ou seja, mediante um humanismo renovado, que volte a inserir o ser humano na sua justa relação com o Criador, com os outros e com a criação. Como eu dizia, trata-se de promover uma cultura de solidariedade e partilha, e isto exige o compromisso da parte de quantos têm responsabilidades nos âmbitos políticos, social, cultural e educativo. Neste desafio, um papel decisivo é desempenhado também pelos mass media, que nos nossos dias influen- ciam de maneira notável as atitudes pessoais e sociais. Por conseguinte, é necessário apostar na qualificação profissional e ética dos agentes que trabalham neste campo. Ao mesmo tempo, permanece indispensável continuar a investir na escola, não concebida de maneira isolada mas em relação constante com as famílias e com o contexto social, colaborando para fortalecer uma aliança educacional hoje muito debilitada em diversos países. Tudo isto é necessário para vencer a indiferença e construir a paz. Infelizmente, o ano que está prestes a findar foi marcado por um multiplicar-se de conflitos violentos, tanto bélicos como terroristas. Por outro lado, esta situação provoca cada vez mais nas consciências mais maduras uma reacção não violenta, mas espiritual e moral. É isto que nós queremos e devemos alimentar com os meios à nossa disposição e segundo as nossas responsabilidades. Em conformidade com a missão que lhe Três surpresas CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 6 mos no próximo, na história e na Igreja. No final da prece mariana, antes de benzer as imagens do Menino Jesus destinadas aos presépios, o Pontifície lançou um apelo em prol da paz na Síria e na Líbia, dirigindo o seu pensamento também ao entendimento entre a Costa Rica e a Nicarágua, e recordando as populações da Índia, vítimas de uma forte enchente. Também hoje tenho o prazer de dirigir o meu pensamento à amada Síria, expressando profundo apreço pelo acordo há pouco alcançado pela Comunidade internacional. Encorajo todos a continuar com impulso generoso pelo caminho rumo ao fim das violências e de uma solução concordada que leve à paz. Penso outrossim na vizinha Líbia, onde o recente compromisso assu- mido entre as Partes em prol de um Governo de unidade nacional convida à esperança no futuro. Desejo apoiar inclusive o compromisso de colaboração ao qual são chamadas a Costa Rica e a Nicarágua. Desejo que um renovado espírito de fraternidade fortaleça ainda mais o diálogo e a colaboração recíproca, assim como entre todos os países da Região. Neste momento, dirijo o meu pensamento às queridas populações da Índia, atingidas recentemente por uma grave enchente. Oremos por estes nossos irmãos e irmãs, que sofrem por causa de tal calamidade, e confiemos as almas das vítimas à misericórdia de Deus. Recitemos a Nossa Senhora uma Ave-Maria por todos os nossos irmãos da Índia. Saúdo carinhosamente todos vós, caros peregrinos provenientes de vários países para participar neste encontro de oração. Hoje, a primeira saudação está reservada às crianças de Roma. Estas crianças fazem barulho! Vieram para a tradicional bênção dos «Bambinelli», organizada pelo Centro dos Oratórios Romanos. Amadas crianças, ouvi bem: quando rezardes diante do vosso presépio, recordai-vos também de mim, como eu me lembro de vós. Obrigado e feliz Natal! Saúdo as famílias da comunidade dos «Filhos no Céu» e as famílias ligadas, na esperança e na dor, ao Hospital «Bambino Gesù». Caros pais, asseguro-vos a minha proximidade espiritual e encorajo-vos a continuar pelo vosso caminho de fé e de fraternidade. Desejo a todos vós um feliz domingo e um Natal de esperança e cheio de enlevo, da surpresa que nos vem de Jesus, repleta de amor e de paz. Não vos esqueçais de rezar por mim. Bom almoço e até logo! é própria, a Igreja católica, mediante o Jubileu da Misericórdia há pouco começado, propõe-se propagar no mundo inteiro o espírito de perdão e de reconciliação, chamando os fiéis e os homens e as mulheres de boa vontade a abrir-se ao dom da graça de Deus e a pôr em prática aquelas que na nossa tradição constituem as «obras de misericórdia espiritual e corporal». «Também os Estados são chamados a cumprir gestos concretos, actos corajosos a bem das pessoas mais frágeis da sociedade, como os reclusos, os migrantes, os desempregados e os doentes» (Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2016, 8). Além disso, neste Ano jubilar, desejo formular «um apelo premente aos líderes dos Estados para que realizem gestos concretos a favor dos nossos irmãos e irmãs que sofrem pela falta de trabalho, terra e tecto» (ibidem). No plano internacional, formulo votos sinceros para que cada Nação se comprometa a renovar as relações com as outras, cooperando concretamente para fazer crescer a fraternidade inclusive na grande família dos povos (cf. ibid.). Senhores Embaixadores, antes de concluir estas reflexões gostaria de dirigir, por vosso intermédio, a minha saudação cordial aos Pastores e aos fiéis das comunidades católicas que vivem nos vossos países. Encorajo-os cordialmente a colaborar sempre de maneira leal para o bem comum da sociedade inteira. E tanto mais e melhor o poderão fazer, quanto mais lhes for reconhecida de forma efectiva a plena liberdade religiosa. A Santa Sé, por sua vez, tem a honra de poder instaurar com cada um de vós e com os países que vós representais, um diálogo aberto e respeitoso, bem como uma colaboração construtiva. Nesta perspectiva, enquanto tem início oficialmente a vossa nova missão, apresento-vos os meus melhores votos, assegurando para o cumprimento das vossas funções o apoio constante dos diversos departamentos da Cúria Romana. Sobre cada um de vós, sobre as vossas famílias e sobre os vossos colaboradores, invoco a abundância das Bênçãos divinas. Obrigado! L’OSSERVATORE ROMANO página 14 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 O Pontífice abriu a porta da caridade do albergue da estação Termini Aqueles que têm a chave «Os mais pobres, os doentes, os encarcerados e os mais pecadores, se se arrependerem, chegarão ao Céu antes de nós. Eles têm as chaves». Recordou o Papa Francisco na homilia da missa celebrada no refeitório do albergue da Cáritas diocesana de Roma, que visitou na tarde de sexta-feira, 18 de Dezembro, para abrir a porta santa da caridade. Deus vem salvar-nos e não encontra uma maneira melhor para o fazer do que caminhar connosco, viver como nós. E no momento de escolher o modo como fazer a sua vida, Ele não escolhe uma cidade grande de um império poderoso, nem uma princesa ou condessa como mãe, uma pessoa importante, não escolhe um palácio de luxo. Parece que tudo foi feito intencionalmente, quase de modo oculto. Maria era uma jovem de 16 ou 17 anos, não mais, numa aldeia esquecida nas periferias do império romano; e certamente ninguém conhecia aquela aldeia. José era um jovem que a amava e desejava casar com ela, um carpinteiro que ganhava o pão de cada dia. Tudo na simplicidade, no escondimento. Inclusive o repúdio... — porque eram noivos, e naquela aldeia tão pequena, sabeis como são os mexericos, difundem-se — e José percebeu que ela estava grávida, mas ele era justo. Não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Contudo o Anjo explicou em sonho este mistério a José: «O filho que ela concebeu é obra do Espírito Santo». «Despertando José do sono, fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu-a como sua esposa» (cf. Mt 1, 18-25). Mas tudo no escondimento, humildemente. As grandes cidades do mundo nada souberam. E assim Deus habitou entre nós. Se quiseres encontrar Deus, procura-o na humildade, busca-o na pobreza, procura-o onde Ele está escondido: nas necessidades, nos mais necessitados, nos doentes, nos famintos, nos presos. Jesus, quando nos prega a vida, diz-nos como será o nosso juízo. Não dirá: Tu vens comigo porque fizeste muitas ofertas generosas à Igreja, és um benfeitor da Igreja, vem, entra no Céu. Não. A entrada no Céu não se compra com dinheiro. Não dirá: és muito importante, estudaste muito e recebeste muitas honorificências, entra no Céu. Não. As honorificências não abrem as portas do Céu. Que nos dirá Jesus para nos abrir a porta do Céu? «Tive fome e deste-me de comer, tive sede e deste-me de beber, era peregrino e recolheste-me, estive na prisão e foste ter comigo» (cf. Mt 25, 35-36). Jesus está na humildade. O amor de Jesus é grande. Por isso hoje ao abrir esta Porta Santa, espero que o Espírito Santo abra o coração de todos os romanos e faça com que eles vejam qual é o caminho da salvação! Não é o luxo, nem o caminho das grandes riquezas, não é a via do poder. É a da humildade. E os mais pobres, os doentes, os encarcerados — Jesus diz — os mais pecadores, se se arrependerem, entrarão no Céu antes de nós. Eles têm a chave. Quantos praticam a caridade deixam-se abraçar pela misericórdia do Senhor. Hoje abrimos esta Porta e pedimos duas coisas. Primeiro, que o Senhor abra a porta do nosso coração, a todos. Todos temos necessidade disto, somos todos pecadores, temos necessidade de ouvir a Palavra do Senhor e que a Palavra do Senhor venha. Segundo, que o Senhor faça entender que o caminho da presunção, das riquezas, da vaidade, do orgulho, não são caminhos de salvação. Que o Senhor nos faça compreender que a sua carícia de Pai, a sua misericórdia, o seu perdão, existem quando nos aproximamos de quantos sofrem, dos descartados na sociedade: ali está Jesus. Esta Porta, que é a Porta da Caridade, onde são assistidos muitos descartados, nos faça entender que seria bom se também cada um de nós, cada um dos romanos, de todos os romanos, se considerasse descartado e sentisse a necessidade da ajuda de Deus. Rezemos por Roma, por todos os habitantes de Roma, por todos começando por mim, para que o Senhor nos conceda a graça de nos sentir descartados; porque nós não temos mérito algum: só Ele nos dá a misericórdia e a graça. E para nos aproximar daquela graça devemos aproximar-nos dos descartados, dos pobres, dos mais necessitados, porque sobre esta aproximação todos nós seremos julgados. Que o Senhor hoje, ao abrirmos esta porta, conceda esta graça a toda Roma, a cada habitante de Roma, para poder prosseguir no abraço da misericórdia, no qual o pai carrega o filho ferido, mas o ferido é o pai: Deus está ferido de amor e por isso é capaz de nos salvar a todos. Que o Senhor nos conceda esta graça. Aos funcionários das Ferrovias italianas o Papa recordou a necessidade de criar redes solidárias Para manter o país unido Um convite a «manter o país unido também a nível social, contribuindo para evitar que se acentue a distância entre os ricos e aqueles aos quais falta tudo» foi feito pelo Papa aos dirigentes e funcionários das Ferrovias do Estado italiano, com os quais se encontrou na manhã de sábado, 19 de Dezembro, na sala Paulo VI. Queridos irmãos e irmãs sede bem-vindos! Agradeço ao Engenheiro Renato Mazzoncini as suas palavras; saúdo a Presidente, Senhora Ghezzi e todos vós. As Ferrovias do Estado Italiano superaram desde há dez anos um século de vida, e isto em primeiro lugar é motivo para dar graças ao Senhor. Mas é também ocasião para agradecer às muitas pessoas que trabalharam duramente para realizar a rede ferroviária na Itália: um território não fácil, que exige um grande esforço quer na fase de projectação quer na de implementação. Numerosos operários perderam a vida neste trabalho. Recordemo-los todos. E façamos com que isto — na medida em que depender de nós — nunca mais aconteça. A história das Ferrovias italianas demonstra também uma especial atenção em relação aos mais pobres, com várias iniciativas de solidariedade, antigas e recentes. Uma destas são os Help Centers, presentes em dezenas de cidades italianas e nascidas da colaboração entre as Ferrovias, as Autoridades locais e o sector terciário. São os «balcões-antena» de atendimento, que permitem a quem está em dificuldade en- contrar escuta, socorro e assistência. Todos nós teríamos necessidade destas antenas, que nos permitem captar os sinais do que acontece ao nosso redor, para conseguir compreender os sofrimentos dos outros, sem permanecer insensíveis. Estes balcões são um meio através do qual as Ferrovias querem cooperar para manter o país unido não só sob o ponto de vista geográfico, mas também a nível social, contribuindo para evitar que alguns fiquem para trás, e que se acentue a distância entre os ricos e aqueles aos quais falta tudo. Outra iniciativa importante é a do Albergue don Luigi Di Liegro junto da Estação Termini, onde ontem abrimos a Porta da Caridade. Esta estrutura foi renovada pelas Ferrovias em colaboração com a Cáritas diocesana. Há cinco anos Bento XVI colocou a primeira pedra no começo dos trabalhos para finalizar os novos locais. O Albergue, que acolhe quotidianamente centenas de hóspedes, e está a preparar também o serviço diurno, desempenha uma obra essencial num lugar da cidade onde muitas vezes se reúnem as pessoas em busca de abrigo. O Ano Santo, que iniciou há pouco tempo, nos ensine sobretudo isto, e imprima nas nossas mentes e nos nossos corações a consciência de que a misericórdia é o primeiro e mais verdadeiro remédio para o homem — quantas curas faz uma carícia misericordiosa! — um remédio do qual cada um tem necessidade urgente. Ela flui de Deus de maneira contínua e superabundante, mas devemos também tornar-nos capazes de a doar reciprocamente, para que cada um possa viver em plenitude a sua humanidade. As Portas Santas que nestes dias se abrem em todas as dioceses do mundo apela-nos precisamente para isto: quem as atravessa com amor encontrará perdão e consolação, e será impelido a doar e a doar-se com mais generosidade, para a salvação própria e dos irmãos. Deixemo-nos todos transformar pela passagem através desta porta espiritual, de forma que marque interiormente a nossa vida. Deixemo-nos envolver pelo Jubileu da Misericórdia — todos precisamos de um pouco de misericórdia — de modo a renovar o tecido de toda a nossa sociedade, tornando-a mais justa e solidária, sobretudo nesta «terceira guerra mundial» que se desencadeou: «aos bocados», estamos a vivê-la. Soube que se intitula «Jubileu» a última monografia, que foi publicada na série «L’Italia del treno»: uma recolha de fotografias que mostram as viagens dos Pontífices de comboio. Que a estima que nos une, da qual é sinal o encontro hodierno, possa fortalecer-se neste Ano Santo, de modo que a Itália e todos os países do mundo se tornem lugares de redes solidárias, mais autenticamente humanas, mais capazes de rejubilar com o amor de Deus e a comunhão recíproca. Peço ao Senhor que vos abençoe a todos. Concedo-vos a minha bênção e peço-a ao Senhor para vós. E a vós peço que não vos esqueçais de rezar por mim. Obrigado. número 53, quinta-feira 31 de Dezembro de 2015 L’OSSERVATORE ROMANO INFORMAÇÕES Audiências O Papa Francisco recebeu em audiências particulares: none 401 § 1 do Código de Direito Canónico. No dia 17 de Dezembro No dia 30 de Dezembro O Senhor Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; D. Alessandro D’Errico, Núncio Apostólico na Croácia; D. Aldo Cavalli, Núncio Apostólico nos Países Baixos; e o Senhor Cardeal Angelo Amato, S.D.B., Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos. De D. Brian Vincent Finnigan, ao cargo de Auxiliar da Arquidiocese de Brisbane (Austrália), em conformidade com os cânones 411 e 401 § 1 do Código de Direito Canónico. Sua Ex.cia o Professor Carl A. Anderson, Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, com D. William Edward Lori, Arcebispo de Baltimore (EUA). No dia 18 de Dezembro D. Fabio Martínez Castilla, Arcebispo de Tuxtla Gutiérrez (México), com o Auxiliar D. José Luis Mundoza Corzo; e D. Felipe Arizmendi Esquivel, Bispo de San Cristóbal de Las Casas (México). No dia 19 de Dezembro O Senhor Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; D. Salvatore Pennacchio, Núncio Apostólico na Índia e no Nepal; e D. Nikola Eterović, Núncio Apostólico na Alemanha. No dia 21 de Dezembro D. Vincenzo Pisanello, Bispo de Oria (Itália). Erecção de Diocese Sua Santidade erigiu: A 29 de Dezembro A Diocese de Barisal (Bangladesh), desmembrando-a da Diocese de Chittagong e tornando-a sufragânea da Sede metropolitana de Dhaka. Renúncias O Santo Padre aceitou a renúncia: No dia 20 de Dezembro De D. Dominic Mai Luong, ao cargo de Auxiliar da Diocese de Orange (EUA), em conformidade com os cânones 411 e 401 § 1 do Código de Direito Canónico. No dia 22 de Dezembro De D. Félix Lázaro Martínez, Sch. P., ao governo pastoral da Diocese de Ponce (Porto Rico), em conformidade com o cânone 401 § 1 do Código de Direito Canónico. No dia 23 de Dezembro De D. Lucio Soravito De Franceschi, ao governo pastoral da Diocese de Adria-Rovigo (Itália), em conformidade com o cânone 401 § 1 do Código de Direito Canónico. Nomeações O Sumo Pontífice nomeou: A 19 de Dezembro Enviado especial às celebrações previstas na Croácia a 3 de Fevereiro de 2016, por ocasião do XVII centenário do martírio de São Brás, Padroeiro da Diocese de Dubrovnik, e do 600º aniversário da lei ragusina contra o comércio de escravos, o Senhor Cardeal Vinko Puljić, Arcebispo de Vrhbosna. Enviado especial à celebração do XXIV Dia mundial do doente, que terá lugar em Nazaré a 11 de Fevereiro de 2016, D. Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde. Secretário Adjunto do Pontifício Conselho para a Cultura, o Rev.mo Mons. Paul Tighe, até à presente data Secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, simultaneamente eleito Bispo Titular de Drivastum. rior Provincial dos Padres Espiritanos no México. D. Gerard County, C.S.Sp., nasceu em Trindade e Tobago (Antilhas), a 15 de Dezembro de 1960. Recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 21 de Janeiro de 1996. página 15 sa Senhora da Assunção, com sede em Bacabal (1995-2001); Membro do Conselho presbiteral da diocese de Bacabal (2007); Ministro Provincial em Bacabal (2007-2013); Visitador-Geral da Província Franciscana de Moçambique (2014). A 24 de Dezembro Auxiliar da Diocese de Saint-JeanLongueuil (Canadá), o Rev.do Pe. Claude Hamelin, até agora VigárioGeral da mesma Sede, simultaneamente eleito Bispo Titular de Apollonia. Auxiliar de Łowicz (Polónia), o Rev.mo Mons. Wojciech Tomasz Osial, até esta data Responsável diocesano da Catequese e Tabelião da Cúria, simultaneamente eleito Bispo Titular de Cediae. D. Claude Hamelin nasceu em Sherington (Canadá), no dia 10 de Julho de 1952. Foi ordenado Sacerdote a 3 de Dezembro de 1977. D. Wojciech Tomasz Osial nasceu em Łowicz (Polónia), no dia 19 de Novembro de 1970. Foi ordenado Sacerdote a 25 de Maio de 1995. A 23 de Dezembro Bispo da Diocese de Adria-Rovigo (Itália), o Rev.mo Mons. Pierantonio Pavanello, do clero da Diocese de Vicenza, até esta data Chanceler Episcopal, Vigário Judicial Adjunto do Tribunal Eclesiástico Regional do Trivéneto e Professor de Direito Canónico. D. Pierantonio Pavanello nasceu em Bassano del Grappa (Itália), a 20 de Maio de 1955. Recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 16 de Maio de 1982. Bispo da Diocese de Châlons (França), o Rev.do Pe. François Touvet, do clero da Diocese de Dijon, até hoje Vigário-Geral de Langres. Bispo de Argyll and the Isles (Escócia), o Rev.mo Mons. Brian McGee, do clero da Diocese de Paisley, até hoje Vigário-Geral da mesma Sede. D. Brian McGee nasceu em Greenock (Escócia), a 8 de Outubro de 1965. Recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 29 de Junho de 1989. A 29 de Dezembro Primeiro Bispo da Diocese de Barisal (Bangladesh), D. Subroto Lawrence Howlader, C.S.C., até à presente data Auxiliar de Chittagong. A 30 de Dezembro D. Paul Tighe nasceu em Dublim (Irlanda), a 12 de Fevereiro de 1958. Foi ordenado Sacerdote em 1983. D. François Touvet nasceu em Paris (França), no dia 13 de Maio de 1965. Foi ordenado Sacerdote a 28 de Junho de 1992. Bispo de Gómez Palacio (México), o Rev.do Pe. José Fortunato Álvarez Valdéz, do clero de Mexicali, até hoje Pároco da Paróquia de «Nuestra Señora del Perpetuo Socorro». Bispo de Vijayawada (Índia), o Rev.do Pe. Joseph Raja Rao Thelegathoti, S.M.M., até agora Provincial dos Missionários Monfortinos em Bangalore. Bispo da Diocese de Mpika (Zâmbia), o Rev.do Pe. Justin Mulenga, até à presente data Coordenador Pastoral da Arquidiocese de Kasama. D. José Fortunato Álvarez Valdéz nasceu no dia 8 de Novembro de 1967, em Mexicali (México). Recebeu a Ordenação sacerdotal a 31 de Maio de 1998. D. Joseph Raja Rao Thelegathoti, nasceu em Peddautapally (Índia), a 8 de Março de 1952. Recebeu a Ordenação sacerdotal no dia 7 de Junho de 1980. D. Justin Mulenga nasceu em Rosa Mission (Zâmbia), no dia 27 de Fevereiro de 1955. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 18 de Julho de 1993. Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre (Brasil), o Rev.do Pe. Aparecido Donizete de Souza, até agora Pároco da Paróquia de São Francisco de Assis em Cornélio Procópio, simultaneamente eleito Bispo Titular de Macriana minor. S.M.M., Auxiliar de Tarnów (Polónia), o Rev.mo Mons. Leszek Leszkiewicz, até hoje Vigário forâneo e Pároco na paróquia de São Nicolau em Bochnia, simultaneamente eleito Bispo Titular de Bossa. D. Leszek Leszkiewicz nasceu em Gorlice (Polónia), no dia 10 de Maio de 1970. Foi ordenado Sacerdote a 25 de Maio de 1996. A 21 de Dezembro Director do Centro Televisivo do Vaticano, o Senhor Stefano D’Agostini, até à presente data Responsável Técnico do mesmo Centro Televisivo do Vaticano. Vice-Director da Sala de Imprensa da Santa Sé, a partir de 1 de Fevereiro de 2016, o Dr. Greg Burke, até agora Consultor para a Comunicação da Secção para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado. De D. Gilbert Louis, ao governo pastoral da Diocese de Châlons (França), em conformidade com o cânone 401 § 1 do Código de Direito Canónico. Bispo de Ponce (Porto Rico), D. Antonio González Medina, C.M.E., até esta data Bispo de Caguas. De D. Erwin Kräutler, C.PP.S., ao governo pastoral da Prelazia do Xingu (Brasil), em conformidade com o câ- Bispo da Diocese de Kingstown (São Vicente e Granadinas), o Rev.do Pe. Gerard County, C.S.Sp., ex-Supe- A 22 de Dezembro Bispo Prelado da Prelazia do Xingu (Brasil), o Rev.do Pe. João Muniz Alves, O.F.M., até esta data Guardião da Comunidade Franciscana de São Luís do Maranhão e Professor de Teologia Moral. D. João Muniz Alves, O.F.M., nasceu a 8 de Janeiro de 1961, em Carema (Brasil). Emitiu os primeiros votos religiosos na Ordem dos Frades menores a 2 de Fevereiro de 1986 e os votos solenes a 14 de Janeiro de 1991. Foi ordenado Sacerdote em 4 de Setembro de 1993. Frequentou o Curso de Filosofia (1986-1988) e de Teologia (1989-1992) no Seminário Maior do Sagrado Coração de Jesus em Teresina. Obteve a Licenciatura (2004) e o Doutoramento em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum (20062008) e o Doutoramento em Teologia Moral na Alfonsianum (2005-2007). Durante o ministério sacerdotal desempenhou os seguintes cargos: Vigário paroquial da paróquia de São José em Lago da Pedra, diocese de Bacabal (1993-1994); Vigário paroquial da paróquia de São Francisco das Chagas e Vice-Mestre dos Postulantes em Bacabal (1994-1995); Pároco da paróquia de São Francisco das Chagas (1995-1998) e Mestre dos Postulantes em Bacabal (1995-2001); Definidor da Vice-Província Franciscana de Nos- D. Aparecido Donizete de Souza nasceu no dia 13 de Janeiro de 1964 em Primeiro de Maio, no Estado do Paraná. Concluiu os estudos de Filosofia no Instituto Filosófico de Apucarana e de Teologia no Instituto Teológico Paulo VI de Londrina. Obteve a Licenciatura em Espiritualidade no Pontifício Instituto de Espiritualidade «Teresianum» de Roma (2001-2003). Foi ordenado Sacerdote a 12 de Dezembro de 1992 e incardinado na diocese de Cornélio Procópio, na qual desempenhou os seguintes cargos: Vigário paroquial da Catedral (1992-1993); Pároco em Jataizinho (1994-2001); Reitor do Seminário Menino Deus (20042007); Pároco em Sapopema (20072011); Reitor do Seminário maior São José (2012-2014); Director espiritual do Seminário e Assessor diocesano para a pastoral litúrgica em Cornélio Procópio. Início de Missão de Núncio Apostólico D. Alberto Ortega Martín, Arcebispo Titular de Midila, no Iraque (18 de Novembro). L’OSSERVATORE ROMANO página 16 quinta-feira 31 de Dezembro de 2015, número 53 O Santo Padre presidiu ao Te Deum no fim do ano Com a força do amor misericordioso Na tarde de 31 de Dezembro, o Santo Padre presidiu às primeiras vésperas da solenidade de Maria Santíssima na basílica de São Pedro e ao canto do Te Deum pelo ano que se conclui. Quanto está cheio de significado o nosso estar reunidos para louvar ao Senhor no final deste ano! A Igreja em muitas ocasiões sente a alegria e o dever de elevar o seu cântico a Deus com estas palavras de louvor, que desde o quarto século acompanham a oração nos momentos importantes do seu peregrinar terreno. É a alegria do agradecimento que quase espontaneamente promana da nossa oração, para reconhecer a presença amorosa de Deus nos acontecimentos da nossa história. Ela tem necessidade de se reforçar com a companhia de todo o povo de Deus, que em uníssono faz sentir o seu cântico de agradecimento. Por isso, no Te Deum pedimos a ajuda aos Anjos, aos Profetas e a toda a criação para louvar ao Senhor. Com este hino percorremos de novo a história da salvação na qual, por um misterioso desígnio de Deus, encontram lugar e síntese também as várias vicissitudes da nossa vida deste ano que está a findar. Neste Ano jubilar assumem uma especial ressonância as palavras finais do hino da Igreja: «Este- No final da missa o Santo Padre visitou o presépio na praça de São Pedro e saudou os fiéis presentes ja sempre connosco, ó Senhor, a tua misericórdia: em ti esperámos». A companhia da misericórdia é luz para compreender melhor tudo aquilo que vivemos, e esperança que nos acompanha no início de um novo ano. Repercorrer os dias do ano transcorrido pode ser feito ou como uma recordação de factos e acontecimentos que reconduzem a momentos de alegria e de sofrimento, ou procurando compreender se sentimos a presença de Deus que tudo renova e ampara com a sua ajuda. Somos interpelados a verificar se as vicissitudes do mundo se realizaram segundo a vontade de Deus, ou se demos ouvidos sobretudo aos projectos dos homens, muitas vezes cheios de interesses particulares, de insaciável sede de poder e de violência gratuita. E, contudo, hoje os nossos olhos têm necessidade de focalizar de modo particular os sinais que Deus nos concedeu, para sentir concretamente a força do seu amor misericordioso. Não podemos esquecer que muitos dias foram marcados pela violência, pela morte, por sofrimentos indizíveis de tantos inocentes, de refugiados obrigados a deixar a sua pátria, de homens, mulheres e crianças sem habitação estável, alimento e sustento. Contudo, quantos gestos grandiosos de bondade, amor e solidariedade encheram os dias deste ano, mesmo se não se tornaram notícias através dos telejornais. As coisas boas não são notícia. Estes sinais de amor não podem e não devem ser obscurecidos pela prepotência do mal. O bem vence sempre, mesmo se nalguns momentos pode parecer mais frágil e escondido. A nossa cidade de Roma não é alheia a esta condição do mundo inteiro. Gostaria que chegasse a todos os seus habitantes o convite sincero a ir além das dificuldades do actual momento. O compromisso por recuperar os valores fundamentais de serviço, honestidade e solidariedade consinta que se superem as graves incertezas que dominaram o cenário deste ano, e que são sintomas de escasso sentido de dedicação ao bem comum. Que nunca falte a contribuição positiva do testemunho cristão a fim de permitir que Roma, segundo a sua história, e com a intercessão materna de Maria Salus Populi Romani, seja intérprete privilegiada de fé, de acolhimento, de fraternidade e de paz. «Nós te louvamos, ó Deus. [...] Tu és a nossa esperança. Não seremos confundidos eternamente». L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 ÍNDICE I. D O CUMENTOS D O SANTO PADRE V. 1. Cartas Apostólicas, Bulas, Quirógrafos 2. Homilias a) Missas em Santa Marta 3. Discursos 4. Encontros 5. Audiências gerais 6. «Angelus» («Regina caeli») 7. Cartas, Mensagens e Telegramas 8. Orações 9. Entrevistas II. DE SAUDAÇÕES DIRIGIDAS AO SANTO PADRE página I 2015 - ANO SECRETARIA DE ESTAD O 1. Secretário de Estado a) Cartas, Mensagens e Entrevistas b) Homilias, Discursos e Documentos 2. Secretaria de Estado 3. Participação da Santa Sé nas actividades internacionais a) Presença de Delegações e Intervenções b) Início de Missão de Núncios Apostólicos c) Início de Missão de Observadores Permanentes da Santa Sé d) Erecções e) Acordos f) Assinatura de convenções g) Comunicados conjuntos h) Consistórios 2. Pontifícios Conselhos a) Pastoral dos migrantes e itinerantes b) Diálogo inter-religioso c) Justiça e paz 3. Organismos da Sé Apostólica a) Pontifícia comissão para a tutela dos menores b) Sala de imprensa e Declarações conjuntas VII. VI. IV. VISITAS PASTORAIS NA DIO CESE DE ROMA VISITAS «AD CÚRIA ROMANA 1. Congregações a) Igrejas orientais b) Culto divino e disciplina dos sacramentos c) Causas dos santos LIMINA» Santi Buglioni, «As sete obras de misericórdia: receber os peregrinos» (séc. I. D O CUMENTOS DO SANTO PADRE 1. Cartas Apostólicas, Bulas Quirógrafos e Rescritos 16/10-11 «Misericordiae Vultus» — Bula de proclamação do Jubileu extraordinário da misericórdia (11 de Abril) 27/2 Carta Apostólica em forma de Motu proprio relativa à instituição da Secretaria para a Comunicação (27 de Junho) 44/15 Quirógrafo com o qual se instituiu a fundação Gravissimum educationis (28 de O utubro) 51-52/7 Rescrito «ex audientia sanctissimi» sobre a reforma do processo matrimonial introduzida por dois motu proprio pontifícios de 15 de Agosto de de 2015 (7 de D ezembro) 2. HOMILIAS 1/7 Na missa da vigília de Natal (24 de Dezembro de 2014) 1/10-11 Durante o «Te Deum» (31 de Dezembro de 2014) XVI, IX . SÍNOD O D OS BISPOS EDITORIAIS, ARTIGOS HOMILIAS, DISCURSOS E ENTREVISTAS 1. Director 2. Vice-Director 3. Artigos e documentos 4. Homilias 5. Entrevistas Pistoia, hospital «del Ceppo») 1/10-11 Na celebração da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus (1 de Janeiro) 2/6-7 Na missa na solenidade da Epifania do Senhor (6 de Janeiro) 3/16 Na festividade do Baptismo do Senhor (11 de Janeiro) Viagem Apostólica: SRI LANKA e FILIPINAS (12-19 de Janeiro) Colombo 3/5 Na missa para a canonização de José Vaz (14 de Janeiro) Manila 4/5 Na missa com os bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas (16 de Janeiro) 4/13 Na missa conclusiva (18 de Janeiro) Tacloban City 4/8 Na missa com os sobreviventes do furacão Yolanda (17 de Janeiro) 5/5 NOVOS EMBAIXAD ORES JUNTO DA SANTA SÉ VIII. 1. Cartas III. XLVI *** Na conclusão da Semana de oração pela unidade dos cristãos (25 de Janeiro) 6/8-9 Na missa na festa da Apresentação do Senhor (2 de Fevereiro) 8/10-11 Durante a missa com os novos purpurados (15 de Fevereiro) 9/12 Na missa celebrada na quarta-feira de Cinzas em Santa Sabina (18 de Fevereiro) 11/3 Na paróquia romana de todos os Santos, recordando os 50 anos da primeira missa celebrada em italiano (7 de Março) 12/10-11 Durante a celebração penitencial, no segundo aniversário da eleição ao Pontificado (13 de Março) Visita Pastoral: NÁPOLES (21 de Março) 13/7 14/3 15/3 15/6 Na missa celebrada na praça do Plebiscito *** Na missa celebrada no domingo de Ramos (29 de Março) Na missa crismal (2 de Abril) Na missa «in coena Domini» (2 de Abril) L’OSSERVATORE ROMANO página II 15/8-9 Durante a vigília pascal (4 de Abril) 16/10-11 Nas primeiras vésperas do 2º domingo de Páscoa (11 de Abril) 16/8 Na missa celebrada no centenário do extermínio dos arménios (12 de Abril) 18/8-9 Na missa para a ordenação de 19 presbíteros (26 de Abril) 19/15 Na missa celebrada no Pontifício Colégio norte-americano para recordar a figura do apóstolo da Califórnia, Junípero Serra (2 de Maio) 20/7 Na missa para os delegados da Caritas Internationalis (12 de Maio) 21/10-11 Na missa para a canonização de quatro religiosas (17 de Maio) 22/3 Na solenidade de Pentecostes (24 de Maio) 24/2 Na solenidade de Corpus Christi (4 de Junho) Viagem Apostólica: BÓSNIA e HERZEGOVINA (6 de Junho) Sarajevo 24/4 Na missa celebrada no estádio Koševo 25/5 *** Durante a missa no contexto do terceiro retiro mundial de sacerdotes (12 de Junho) Visita Pastoral: TURIM (21-22 de Junho) 26/3 Na missa celebrada na praça Vittorio (21 de Junho) *** 27/8-9 Na solenidade dos santos Pedro e Paulo (29 de Junho) Viagem Apostólica: EQUAD OR, BOLÍVIA e PARAGUAI (5-13 de Julho) Guayaquil 28/6 Na missa celebrada na esplanada de «Los Samanes» (6 de Julho) Quito 28/8-9 Durante a missa pelo bicentenário da independência da América Latina (7 de Julho) Santa Cruz de la Sierra 29/7 Na missa para a abertura do quinto Congresso eucarístico nacional (9 de Julho) Assunção 29/17 Na missa celebrada no santuário de Caacupé (11 de Julho) 30/6 Na celebração eucarística na base militar de Ñu Guazú (12 de Julho) 41/12-13 Na missa de abertura do Sínodo (4 de O utubro) 43/2 Na missa para a canonização de três beatos (18 de Outubro) 44/8-9 Na missa conclusiva do Sínodo (25 de O utubro) 45/4 Na missa em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos durante o ano (3 de Novembro) 46/7 Na missa para a Ordenação episcopal de Mons. Angelo De Donatis (9 de Novembro) Visita Pastoral: PRATO e FLORENÇA (10 de Novembro) a) Missas em Santa Marta 3/14 3/15 5/12 5/13 6/10 6/11 7/12 Florença 46/12 Na missa no estádio Artemio Franchi *** 47/8-9 Na visita à Igreja Luterana de Roma (15 de Novembro) Viagem Apostólica: QUÉNIA, UGANDA e REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA (25-30 de Novembro) Nairobi 49/2 Na missa celebrada no campus da universidade (26 de Novembro) Namugongo 49/10 Na missa celebrada no santuário (28 de Novembro) Bangui 49/16 Na abertura da porta santa da catedral (29 de Novembro) 49/19 Na missa celebrada no ginásio desportivo (30 de Novembro) *** 50/8-9 Na missa de abertura do Jubileu extraordinário da Misericórdia (8 de Dezembro) 51-52/3 Durante a missa na Solenidade de Nossa Senhora de Guadalupe (12 de Dezembro) 51-52/11 Na missa celebrada para a abertura da porta santa na basílica de São João de Latrão (13 de Dezembro) 53/14 Na missa celebrada no refeitório do albergue da Cáritas de Roma (18 de Dezembro) 53/7 Na missa da noite de Natal (24 de Dezembro) 53/10 Na missa da festa da Sagrada Família (27 de Dezembro) 53/16 Durante o «Te Deum» (31 de Dezembro) 7/13 8/17 9/10 10/10 11/12 11/13 12/8 13/13 14/13 16/18 17/12 17/13 18/12 19/17 20/12 20/13 21/16 *** Viagem Apostólica: CUBA e ESTAD OS UNID OS (19-28 de Setembro) Havana 39/6 Na missa na praça da Revolução (20 de Setembro) Holguín 39/12 Na missa celebrada nessa diocese (21 de Setembro) Santiago de Cuba 39/10-11 Na celebração no santuário da Virgem da Caridade do Cobre (22 de Setembro) Washington 40/6 Na missa de canonização de Junípero Serra (23 de Setembro) Nova Iorque 40/11 Na celebração das vésperas na catedral da metrópole (24 de Setembro) 40/17 Na missa no Madison Square Garden (25 de Setembro) Filadélfia 40/18 Durante a missa na catedral (26 de Setembro) 41/4 Na missa conclusiva do oitavo encontro mundial das famílias (27 de Setembro) quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 22/12 22/13 23/12 23/13 24/14 25/13 25/14 26/17 27/14 36/14 37/12 Discurso do Papa na sede da ONU (25 de Setembro) O Senhor transforme o coração dos cruéis (8 de Janeiro) Corações endurecidos (9 de Janeiro) Quem intercede por nós (22 de Janeiro) — Deus esquece os pecados (23 de Janeiro) São as mulheres que transmitem a fé (26 de Janeiro) — O alimento de Jesus (27 de Janeiro) Salvação privatizada (29 de Janeiro) — O primeiro amor (30 de Janeiro) O Evangelho ao alcance de todos (3 de Fevereiro) Cuidarei de ti (5 de Fevereiro) — A noite escura do maior (6 de Fevereiro) Trabalhando com Deus (9 de Fevereiro) — Dois bilhetes de identidade (10 de Fevereiro) Decapitados por serem cristãos (17 de Fevereiro) Parar e escolher (19 de Fevereiro) — Jejum da injustiça (20 de Fevereiro) Vergonha e misericórdia (2 de Março) — Quando o Senhor exagera (3 de Março) Sem nome (5 de Março) — Não dar espectáculo (9 de Março) Porta aberta (10 de Março) Corações petrificados (12 de Março) — Como se muda (16 de Março) — Não fecheis aquela porta (17 de Março) Três mulheres e três juízes (23 de Março) — Cristãos? Sim, mas... (24 de Março) Hino à alegria (26 de Março) A coragem da fraqueza (13 de Abril) — Harmonia, pobreza, paciência (14 de Abril) Obedecer dialogando (16 de Abril) — O tempo mensageiro de Deus (17 de Abril) Da estupefacção ao poder (20 de Abril) — Igreja de mártires (21 de Abril) A cada qual o seu encontro (24 de Abril) — Abertos às surpresas (28 de Abril) Memória e serviço (30 de Abril) — O conselho de Paulo (5 de Maio) Acções concretas (7 de Maio) — Muito movimento (8 de Maio) Onde está o escândalo (11 de Maio) Sem medo (15 de Maio) — A importância do «adeus» (19 de Maio) A unidade não se faz com a cola (21 de Maio) — Três olhares (22 de Maio) Encantados pela serpente (25 de Maio) — O salário de Jesus (26 de Maio) De que tipo somos? (28 de Maio) — Três estilos de vida (29 de Maio) A salvação vem do descarte (1 de Junho) A última palavra (9 de Junho) Palavras-chave (11 de Junho) — Como se preserva o coração (15 de Junho) Riqueza e pobreza (16 de Junho) Fortes na fragilidade (18 de Junho) — Na bolsa do céu (19 de Junho) Antes de tudo ouvir (25 de Junho) — Encurtemos as distâncias (26 de Junho) O conselho de Paulo (1 de Setembro) Confissão dupla (3 de Setembro) — Morder a língua (4 de Setembro) L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 Perseguidos porque cristãos (7 de Setembro) — Nas pequenas coisas há tudo (8 de Setembro) 38/16 Como se faz a paz (10 de Setembro) — Risco de hipocrisia (11 de Setembro) 38/17 Pelo caminho da humildade (14 de Setembro) — Maternidade contagiosa (15 de Setembro) 41/22 Nostalgia de casa (1 de Outubro) — O anjo e a criança (2 de Outubro) 41/23 Antes de tudo a misericórdia (6 de Outubro) 42/10 Os sem-nome (8 de Outubro) — As tentações voltam sempre (9 de Outubro) 43/12 Quem se apoderou da chave (15 de Outubro) — A sedução do claro-escuro (16 de Outubro) 43/13 Quanto e como (19 de Outubro) — O nome da religiosa (20 de Outubro) 45/12 Cada dia um passo (22 de Outubro) — Os tempos mudam (23 de Outubro) 45/13 Como uma galinha choca (29 de Outubro) — Capazes de compaixão (30 de Outubro) 47/11 Nunca excluir (5 de Novembro) — Servir e não servir-se (6 de Novembro) 47/11 Beleza pequena e grande (13 de Novembro) — Bilhete de identidade em leilão (16 de Novembro) 47/13 Não ceder (17 de Novembro) 48/12 Caminho da paz (19 de Novembro) — Luta diária (20 de Novembro) 48/13 O único tesouro (23 de Novembro) 51-52/4 Carícia de pai (10 de Dezembro) — A lição de uma avó (14 de Dezembro) 51-52/5 Três características (15 de Dezembro) página III 37/13 3. Discursos 1/12 1/15 1/12 1/14 1/14 1/2 1/9 3/11 3/8-9 Aos jovens da Acção Católica (18 de Dezembro de 2014) A uma delegação evangélico-luterana alemã (18 de Dezembro de 2014) Aos fiéis de Verona e Catanzaro (19 de Dezembro de 2014) Ao Comité olímpico nacional italiano (19 de Dezembro de 2014) À comunidade intitulada ao Papa João XXIII (20 de Dezembro de 2014) À Cúria Romana (22 de Dezembro de 2014) À Associação nacional italiana das famílias numerosas (28 de Dezembro de 2014) Aos participantes no encontro organizado em Roma no quinto aniversário do sismo no Haiti (10 de Janeiro) Ao Corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé (12 de Janeiro) Viagem Apostólica: SRI LANKA e FILIPINAS (12-19 de Janeiro) Colombo 3/3 3/4 3/6 Na cerimónia de boas-vindas (13 de Janeiro) Aos representantes das várias comunidades religiosas do país (13 de Janeiro) No santuário mariano de Nossa Senhora de Madhu (14 de Janeiro) Manila 4/4 Às autoridades e ao Corpo diplomático (16 de Janeiro) 4/6 No encontro com as famílias (16 de Janeiro) Canonização de José Vaz, primeiro santo do Sri Lanka (Colombo, 14 de Janeiro) 4/10-11 No encontro com os jovens na universidade de S. Tomás (18 de Janeiro) Palo 4/12 Aos bispos, sacerdotes, religiosos, seminaristas na catedral (17 de Janeiro) 12/4 *** A uma delegação ecuménica da Igreja luterana da Finlândia (22 de Janeiro) 5/11 Ao Inspectorado de segurança pública junto do Vaticano (22 de Janeiro) 5/10 À Rota romana (23 de Janeiro) 5/3 Aos participantes no Congresso promovido pelo Pontifício instituto de estudos árabes e islâmicos (24 de Janeiro) 5/6 Aos participantes no colóquio ecuménico de religiosos e religiosas (24 de Janeiro) 5/11 Aos agentes dos tribunais locais para as causas de nulidade matrimonial (24 de Janeiro) 6/3 À Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja católica e as Igrejas ortodoxas orientais (30 de Janeiro) 6/5 À Confederação nacional italiana dos cultivadores directos (31 de Janeiro) 7/2 Aos participantes no encontro de Scholas Occurrentes (5 de Fevereiro) 8/5 Aos prefeitos da Itália (6 de Fevereiro) 7/7 Aos membros do Pontifício Conselho para a cultura (7 de Fevereiro) 8/3 Aos bispos da África e Madagáscar (7 de Fevereiro) 8/9 No início do Consistório extraordinário sobre a reforma da Cúria Romana (12 de Fevereiro) 8/10-11 Durante o Consistório ordinário público para a criação de vinte cardeais (14 de Fevereiro) 9/9 Ao moderador da Igreja da Escócia (16 de Fevereiro) — À associação Pro Petri sede 10/13 Aos fiéis de Cassano all’Ionio (21 de Fevereiro) 10/5 No final dos exercícios espirituais (27 de Fevereiro) 10/6 Aos membros da Conferência das cooperativas italianas (28 de Fevereiro) 10/15 Aos bispos amigos do movimento dos Focolares (4 de Março) 11/7 À Pontifícia academia para a vida (5 de Março) 11/11 Ao Caminho neocatecumenal (6 de Março) 11/6 Aos membros de Comunhão e libertação (7 de Março) 12/6 12/13 12/4 5/6 Aos fiéis da comunidade coreana de Roma (12 de Março) À Penitenciaria apostólica (12 de Março) Aos membros da comunidade «Segueme» (14 de Março) À União católica italiana de professores (14 de Março) Visita Pastoral: NÁPOLES (21 de Março) 13/6 Na praça João Paulo II no bairro de Scampia 13/8-9 No encontro com os jovens 13/10 Aos doentes 13/10 Entregue aos presos de Poggioreale 13/11 Aos sacerdotes e religiosos (discurso improvisado) 13/12 Aos sacerdotes e religiosos (discurso preparado) *** No final da Via-Sacra (3 de Abril) Ao sínodo patriarcal da Igreja arméniocatólica (9 de Abril) 16/5 Aos formadores da vida consagrada (11 de Abril) 16/8 No início da missa celebrada no centenário do extermínio dos arménios (12 de Abril) 17/3 À Papal Foundation (17 de Abril) 17/3 Aos membros da associação católica internacional da juventude feminina (18 de Abril) 17/7 Durante a audiência a Sergio Mattarella, presidente da República italiana (18 de Abril) 17/11 À Pontifícia Academia das ciências sociais (18 de Abril) 17/2 À Conferência dos rabinos europeus (20 de Abril) 18/8-9 À fundação João Paulo II (25 de Abril) 19/6 A uma delegação da Comissão internacional anglicano-católica (30 de Abril) 19/9 Aos representantes da Comunidade de vida cristã (30 de Abril) 19/10-11 Aos Cursilhos de cristandade (30 de Abril) 19/12 Por ocasião da inauguração da Exposição universal de Milão (1 de Maio) 19/14 Aos fiéis da diocese italiana de IserniaVenafro (2 de Maio) 19/2 À Guarda suíça pontifícia (4 de Maio) 19/6 A uma delegação da Igreja evangélicoluterana da Suécia (4 de Maio) 15/7 16/6 L’OSSERVATORE ROMANO página IV 20/7 21/9 21/8 20/16 22/7 22/6 22/4 23/6 23/3 23/6 23/4 24/12 Aos membros da Cec e da Ccee (7 de Maio) À Sociedade desportiva Lazio (7 de Maio) Aos membros da Federação italiana de ténis (Fit) (8 de Maio) Aos organizadores do concerto para os pobres (14 de Maio) Na abertura da assembleia geral da Cei (18 de Maio) Aos familiares das vítimas e de quantos morreram ao serviço da Polícia italiana (21 de Maio) Na audiência às Acli (23 de Maio) Aos frades menores (26 de Maio) A um grupo de crianças gravemente doentes acompanhadas pelos seus pais e voluntários da Unitalsi (29 de Maio) Ao Pontifício conselho para a nova evangelização (29 de Maio) Aos participantes no congresso promovido pela associação Scienza & Vita (30 de Maio) Aos dehonianos (5 de Junho) — Aos participantes na assembleia geral das Pontifícias obras missionárias Viagem Apostólica: BÓSNIA e HERZEGOVINA (6 de Junho) Sarajevo 24/3 Na chegada ao aeroporto da cidade 24/5 No encontro com os sacerdotes e os religiosos 24/6 Discurso preparado para o encontro com os sacerdotes e os religiosos 24/7 Durante o encontro ecuménico 24/8-9 Aos jovens — Discurso preparado para o encontro *** 25/8-9 À Fao (11 de Junho) 26/15 Aos participantes no seminário internacional de Capelães aeroportuários (12 de Junho) 25/4 Aos escoteiros italianos (13 de Junho) 25/11 Ao Conselho superior da magistratura italiana (13 de Junho) 25/6 No congresso diocesano de Roma (14 de Junho) 25/2 Aos membros de uma delegação da República Checa (15 de Junho) 25/12 Aos participantes na 88ª Reunião das obras de ajuda às Igrejas orientais (15 de Junho) 27/5 A uma delegação de atletas com deficiência mental (19 de Junho) 26/14 Aos participantes na assembleia plenária da Federação bíblica católica (19 de Junho) 26/15 No encontro com o patriarca sírio-ortodoxo de Antioquia (19 de Junho) 26/16 Aos membros da Federação nacional dos cavaleiros do trabalho italianos (20 de Junho) 28/4 28/2 No cinquentenário da «Nostra aetate» (30 de Junho) Aos membros da Renovação no Espírito Santo (3 de Julho) Viagem Apostólica: EQUAD OR, BOLÍVIA e PARAGUAI (5-13 de Julho) Quito 28/5 Na chegada ao aeroporto da cidade (5 de Julho) 28/7 Ao sair da catedral (6 de Julho) 28/8-9 Na sede da Pontifícia universidade católica (7 de Julho) 28/10 Aos representantes da sociedade civil do país (7 de Julho) 29/2 Ao clero e religiosos (8 de Julho) 29/4 Discurso entregue no santuário de Quinche (8 de Julho) El Alto 29/5 Na chegada à Bolívia (8 de Julho) La Paz 29/6 Às autoridades civis (8 de Julho) Santa Cruz de la Sierra 29/8 Aos sacerdotes, religiosos e seminaristas (9 de Julho) 29/10-11 No encontro com os movimentos populares (9 de Julho) 29/15 No encontro com um grupo de prisioneiros (10 de Julho) — No final da missa celebrada na residência do arcebispo emérito Assunção 29/15 No palácio presidencial (10 de Julho) 29/17 Discurso entregue na visita ao hospital pediátrico «Niños de Acosta Nu» (11 de Julho) 30/2 Aos representantes do mundo da escola, da universidade, da arte, da cultura, do empresariado e do trabalho (11 de Julho) 30/4 Aos presbíteros, religiosos, religiosas, seminaristas e membros de movimentos eclesiais (11 de Julho) 30/5 Durante a visita ao bairro Bañado Norte (12 de Julho) 30/8-9 Aos jovens paraguaios (12 de Julho) *** 31/6-7 Aos presidentes das câmaras municipais (21 de Julho) 32-33/5 Aos acólitos em peregrinação a Roma (4 de Agosto) 34/8-9 Aos membros do Movimento eucarístico juvenil (7 de Agosto) quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 37/4 Às células de evangelização paroquial (5 de Setembro) 38/2 Às Equipes de Nossa Senhora (10 de Setembro) 38/5 Aos participantes no encontro promovido pelas Congregações para os bispos e para as Igrejas orientais (10 de Setembro) 38/7 Aos participantes no capítulo geral dos claretianos (11 de Setembro) 38/9 Aos participantes no encontro da Fundação para o desenvolvimento sustentável (11 de Setembro) 38/4 Aos funcionários e membros do conselho de administração do Banco de crédito cooperativo de Roma (12 de Setembro) 38/20 Aos ministros europeus do meio ambiente (16 de Setembro) 39/15 Aos participantes num encontro promovido por Cor Unum (17 de Setembro) 39/18 Aos participantes no encontro sobre a pastoral da estrada (18 de Setembro) Aos participantes no simpósio promovido pelo Observatório do Vaticano Viagem Apostólica: CUBA e ESTAD OS UNID OS (19-28 de Setembro) Havana 39/5 Na chegada ao aeroporto internacional (19 de Setembro) 39/7 Aos sacerdotes e religiosos (20 de Setembro) 39/9 Aos jovens (20 de Setembro) Santiago de Cuba 39/13 Às famílias no encontro na catedral (22 de Setembro) Washington 40/3 Na cerimónia oficial de boas-vindas na Casa Branca (23 de Setembro) 40/4 Aos bispos americanos (23 de Setembro) 40/7 No Congresso dos Estados Unidos (24 de Setembro) 40/10 No encontro com os desabrigados (24 de Setembro) Nova Iorque 40/12-13 Às Nações Unidas (25 de Setembro) 40/15 No Memorial do Ground Zero (25 de Setembro) 40/16 Com as crianças de Harlem (25 de Setembro) Filadélfia 40/19 À comunidade hispânica e outros imigrantes (26 de Setembro) Visita Pastoral: TURIM (21-22 de Junho) 26/2 26/4 26/5 26/6 26/8 No encontro com o mundo do trabalho (21 de Junho) Na visita aos salesianos (21 de Junho) Durante a visita ao Cottolengo (21 de Junho) No encontro com os jovens (21 de Junho) No templo valdense (22 de Junho) *** Aos membros de uma delegação da B’nai B’rith international (25 de Junho) 27/16 Aos futuros representantes diplomáticos da Santa Sé (25 de Junho) 27/5 A uma delegação da Conferência internacional de guidismo (26 de Junho) 27/8-9 A uma delegação do patriarcado de Constantinopla (27 de Junho) 27/3 Encontro com os movimentos populares na Bolívia (Santa Cruz de la Sierra, 9 de Julho) L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 41/2-3 Aos participantes no encontro mundial das famílias (26 de Setembro) 41/5 Aos bispos hóspedes na cidade (27 de Setembro) 41/6 A um grupo de vítimas de abusos sexuais (27 de Setembro) 41/7 Durante a visita ao cárcere de CurranFromhold (27 de Setembro) 41/8 Na despedida no aeroporto (27 de Setembro) *** 41/21 Aos missionários combonianos (1 de O utubro) 41/12-13 Na vigília de oração na praça de São Pedro (3 de Outubro) 41/19 Na celebração dos vinte e cinco anos do Banco alimentar (3 de Outubro) 42/9 Ao Corpo da Gendarmaria (3 de Outubro) 41/15 Na abertura do Sínodo (5 de Outubro) 42/2 Aos padres sinodais durante a quarta congregação geral (9 de Outubro) 43/8-9 No cinquentenário do Sínodo dos bispos (17 de Outubro) 44/6 No início da 15ª congregação geral do sínodo (22 de Outubro) 44/8-9 Durante a 18ª e última congregação geral do Sínodo (24 de Outubro) 44/2 Aos ciganos (26 de Outubro) 44/3 Ao Sínodo da Igreja caldeia (26 de Outubro) 44/5 Aos capelães militares (26 de Outubro) 46/14 À Rádio Maria (29 de Outubro) 45/7 Aos fiéis de El Salvador (30 de Outubro) 45/6 À União cristã de empresários dirigentes (Ucid) (31 de Outubro) 45/5 Na visita ao cemitério do «Verano» (1 de Novembro) 46/2 Ao movimento pela vida (6 de Novembro) 46/13 Aos dirigentes e funcionários do INPS (7 de Novembro) Visita Pastoral: PRATO e FLORENÇA (10 de Novembro) Prato 46/11 À população local Florença 46/8-9 Aos participantes no congresso da Igreja italiana *** Aos membros de uma delegação de Sarajevo (11 de Novembro) 47/6 Aos membros da família guanelliana (12 de Novembro) 47/7 Aos participantes na conferência sobre o pensamento de Guardini (13 de Novembro) 47/10 Ao Jesuit Refugee Service (14 de Novembro) 47/8-9 Na visita à comunidade evangélica luterana de Roma (15 de Novembro) 48/5 Aos participantes na conferência internacional do Pontifício Conselho para a pastoral no campo da saúde (19 de Novembro) 48/10 Aos participantes no congresso organizado pela Congregação para o Clero (20 de Novembro) 47/4 Viagem Apostólica: QUÉNIA, UGANDA e REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA (25-30 de Novembro) Nairobi 48/16 Às autoridades civis na State House (25 de Novembro) 49/2 No encontro ecuménico e inter-religioso (26 de Novembro) 49/3 No encontro com sacerdotes, religiosos e seminaristas (26 de Novembro) página V 21/4 37/6 38/14 39/16 39/3 48/2 — Discurso preparado para o encontro com sete mil crianças e jovens das escolas italianas Com os consagrados e consagradas da diocese de Roma (16 de Maio) Conferência vídeo com os fiéis norteamericanos (4 de Setembro) Com Marcelo Figueroa no Vaticano para uma transmissão da rádio Milenium 106.7 de Buenos Aires Com os jovens consagrados (17 de Setembro) Com dez estudantes — cinco de Havana, cinco de Nova Iorque — através de uma ligação satelitar, em vista da viagem apostólica a Cuba e aos Estados Unidos (17 de Setembro) Com os participantes no Congresso «Educar hoje e amanhã. Uma paixão que se renova» (21 de Novembro) 5. Audiências gerais 2/12 4/20 5/16 6/16 7/16 No memorial do Ground Zero (Nova Iorque, 25 de Setembro) 49/4 49/6 49/7 Na sede do departamento da Onu (26 de Novembro) No bairro de Kangemi com os pobres (27 de Novembro) No encontro com os jovens (27 de Novembro) Entebbe 49/9 Na State House (27 de Novembro) — No santuário de Munyonyo Kololo 49/11 No encontro com os jovens (28 de Novembro) Kampala 49/12 No encontro com os sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas (28 de Novembro) Nalukolongo 49/13 Durante a visita à casa de caridade (28 de Novembro) Bangui 49/14 No encontro com as autoridades do Estado (29 de Novembro) 49/15 No encontro com as comunidades evangélicas (29 de Novembro) — Na visita ao campo de refugiados 49/17 No início da vigília de oração com os jovens (29 de Novembro) Koudoukou 49/18 Durante a visita à mesquita (30 de Novembro) *** 50/5 Aos participantes na assembleia plenária da Congregação para a evangelização dos povos (3 de Dezembro) 50/2 À Associação de pais das escolas católicas (5 de Dezembro) 51-52/13 Na audiência aos grupos do projecto Policoro (14 de Dezembro) 53/10 Aos jovens da Acção católica italiana (17 de Dezembro) 53/13 Aos novos embaixadores da Guiné, Letónia, Índia e Bahrein (17 de Dezembro) 53/6 Aos fiéis alemães e trentinos pelo dom da árvore de Natal e do presépio (18 de D ezembro) 53/2 À Cúria romana (21 de Dezembro) 53/5 Aos funcionários do Vaticano (21 de Dezembro) 4. Encontros Com as Comunidades de vida cristã — CVX (30 de Abril) 20/8-9 Com sete mil crianças e jovens das escolas italianas (11 de Maio) 8/20 10/16 11/16 12/20 13/16 14/16 15/16 16/20 17/16 18/16 19/20 20/16 21/20 22/16 23/16 24/16 25/16 26/20 32-33/16 34/3 34/16 35/12 36/16 37/16 38/20 40/24 41/24 42/12 43/16 44/16 45/16 46/16 47/16 49/24 50/16 19/7 51-52/16 53/11 Hino às mães (7 de Janeiro) Na fé e na missionariedade (21 de Janeiro) Órfãos na família (28 de Janeiro) O que ensina um pai (4 de Fevereiro) Como os dedos da mão (11 de Fevereiro) Da mesma carne (18 de Fevereiro) Os idosos somos nós (4 de Março) Poetas da oração (11 de Março) Riqueza da humanidade (18 de Março) Dentro e fora do redil (25 de Março) A pedra removida (1 de Abril) As crianças não são um erro (8 de Abril) A diferença é para a comunhão (15 de Abril) A obra-prima (22 de Abril) Na festa de núpcias (29 de Abril) Eis os corajosos (6 de Maio) A boa educação (13 de Maio) Regresso do exílio (20 de Maio) Um bom trabalho (27 de Maio) Economia à medida da família (3 de Junho) O hospital mais próximo (10 de Junho) O direito de chorar (17 de Junho) Famílias feridas (24 de Junho) Não às portas fechadas (5 de Agosto) Nunca escravos do trabalho (12 de Agosto) O trabalho confere dignidade (19 de Agosto) A melhor parte do tempo (26 de Agosto) O sorriso no deserto da cidade (2 de Setembro) A grande ponte (9 de Setembro) O nó de ouro (16 de Setembro) Para reconstruir uma ponte (30 de Setembro) Carta constitucional da Igreja (7 de Outubro) Deus ama as crianças (14 de Outubro) Porque a fidelidade não priva da liberdade (21 de Outubro) Somos irmãos (28 de Outubro) Ginásio de treino para o dom e o perdão (4 de Novembro) À mesa em família (11 de Novembro) Em frente da porta da misericórdia (18 de Novembro) A minha África (2 de Dezembro) O que mais agrada a Deus (9 de Dezembro) Sinal do jubileu (16 de Dezembro) Salvos por um menino (30 de Dezembro) L’OSSERVATORE ROMANO página VI 6. «Angelus» («Regina caeli») 1/8 1/8 1/9 1/10-11 2/6-7 2/6-7 3/11 5/8-9 6/8-9 7/8-9 8/9 9/3 10/5 11/5 12/9 13/2 14/3 16/7 17/8-9 18/8-9 19/5 20/6 21/10-11 22/2 23/2 24/11 25/4 26/3 27/11 27/8-9 30/6 30/16 31/3 32-33/3 34/4 34/5 34/7 35/3 36/3 37/5 38/6 39/6 41/12-13 42/9 43/3 44/8-9 45/5 46/3 47/3 48/6 50/3 50/8-9 51-52/2 53/6 53/9 53/9 É Jesus que bate à porta do coração (21 de Dezembro de 2014) A liberdade religiosa é um direito inalienável (26 de Dezembro de 2014) O papel precioso de todos os avós do mundo (28 de Dezembro de 2014) Na raiz da paz (1 de Janeiro) Sem paz não há futuro (4 de Janeiro) Uma viagem da alma (6 de Janeiro) Tempo da misericórdia (11 de Janeiro) Também Deus tem sede (25 de Janeiro) Em Sarajevo no sinal da paz (1 de Fevereiro) O tráfico é uma chaga vergonhosa (8 de Fevereiro) Medo de tocar (15 de Fevereiro) Através do deserto (22 de Fevereiro) Depois da cruz a felicidade (1 de Março) O mundo é estéril sem as mulheres (8 de Março) A perseguição que o mundo esconde (15 de Março) Aqueles que querem ver (22 de Março) Rumo a Cracóvia (29 de Março) No sinal dos pregos (12 de Abril) Homens e mulheres como nós (19 de Abril) Voz forte e santa (26 de Abril) A árvore e os frutos (3 de Maio) Aplauso às mães (10 de Maio) Pôr fim à violência no Burundi (17 de Maio) A língua e o fogo (24 de Maio) Quando fazemos o sinal da cruz (31 de Maio) Caminho possível (7 de Junho) Mensagem para todos (14 de Junho) A face das faces (em Turim) (21 de Junho) Em prol da vida (28 de Junho) Alicerces romanos (29 de Junho) Levo-vos no coração (em Assunção) (12 de Julho) Os verbos do pastor (19 de Julho) Jubileu da juventude (26 de Julho) O pão que sacia (2 de Agosto) Uma única voz de paz (9 de Agosto) A grande crente (15 de Agosto) Onde começa o Céu (16 de Agosto) Para quem iremos? (23 de Agosto) Corações livres e sinceros (30 de Agosto) Aliança crucial (6 de Setembro) Rejeitar a mundanidade (13 de Setembro) Reconciliação na Colômbia (em Havana) (20 de Setembro) Capazes de acolher (4 de Outubro) Três olhares (11 de Outubro) A coragem da paz (18 de Outubro) Ao ritmo dos últimos (25 de Outubro) Temos o sobrenome de Deus (1 de Novembro) A reforma deve prosseguir (8 de Novembro) Violência em nome de Deus é uma blasfémia (15 de Novembro) A força da verdade (22 de Novembro) Mudanças climáticas e pobreza (6 de D ezembro) Palavra-síntese do Evangelho (8 de Dezembro) Sob o sinal da solidariedade (13 de Dezembro) Três surpresas (20 de Dezembro) Treinados para o perdão (26 de Dezembro) Escola do Evangelho (27 de Dezembro) Visita ao santuário dedicado à Virgem da Caridade do Cobre padroeira de Cuba (21 de Setembro) 7. Cartas, Mensagens e Telegramas 5/8-9 Mensagem para a quaresma (4 de Outubro de 2014) 1/17 Mensagem por ocasião do vigésimo terceiro dia mundial do doente (3 de Dezembro de 2014) 1/6 Mensagem aos cristãos do Médio Oriente (21 de Dezembro de 2014) 1/15 Mensagem vídeo aos coreanos (24 de Dezembro de 2014) 1/20 Mensagem de Natal à cidade e ao mundo (25 de Dezembro de 2014) 1/19 Telegrama pela morte de D. Giuseppe Pittau S.I. (27 de Dezembro de 2014) 1/13 Mensagem vídeo ao povo brasileiro (31 de Dezembro de 2014) 5/8-9 Carta aos cardeais que serão criados a 14 de Fevereiro (4 de Janeiro) 3/14 Mensagem lida aos participantes no encontro entre a Congregação para a doutrina da fé e os episcopados europeus (13 de Janeiro) 3/16 Telegrama a Giorgio Napolitano, ao deixar o cargo de presidente da República italiana (14 de Janeiro) 5/7 Mensagem para o dia mundial das comunicações sociais (23 de Janeiro) 8/6 Mensagem para o trigésimo aniversário da JMJ (31 de Janeiro) 7/3 Carta aos bispos e superiores das ordens religiosas por ocasião do encontro da Pontifícia Comissão para a tutela dos menores (2 de Fevereiro) 8/5 Mensagem para a campanha da fraternidade no Brasil (2 de Fevereiro) 7/5 Mensagem aos participantes no encontro «Ideias de Expo» em Milão (7 de Fevereiro) 12/7 Carta aos bispos da Nigéria (2 de Março) 11/11 Carta por ocasião do centenário da Faculdade de teologia da Universidade católica argentina (3 de Março) 13/3 Carta à Comissão internacional contra a pena de morte (20 de Março) 13/16 Telegrama aos familiares das vítimas do desastre aéreo nos Alpes franceses 14/8-9 Carta para o quinto centenário do nascimento de Teresa de Ávila (28 de Março) 16/3 Mensagem por ocasião do quinquagésimo segundo dia mundial de oração pelas vocações (29 de Março) 14/15 Telegrama pela morte de Mar Dinkha IV quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 15/8-9 Mensagem à cidade e ao mundo (5 de Abril) 16/2 Mensagem ao presidente do Panamá por ocasião do sétimo Encontro das Américas (10 de Abril) 16/9 Mensagem entregue aos patriarcas e ao presidente da República da Arménia (12 de Abril) 17/2 Carta ao rabino Riccardo Di Segni e à Comunidade judaica de Roma pela morte de Elio Toaff 18/11 Mensagem vídeo aos protagonistas da representação teatral «Se não fosse por ti» (28 de Abril) 19/13 Mensagem por ocasião dos 750 anos do nascimento de Dante Alighieri (4 de Maio) 20/6 Mensagem a Sua Santidade Tawadros II (10 de Maio) 21/9 Carta ao bispo de Savona-Noli (10 de Maio) 21/8 Mensagem ao cardeal Stanisław Ryłko, Presidente do Pontifício Conselho para os leigos (14 de Maio) 22/6 Mensagem ao organizador da segunda Conferência internacional sobre as mulheres (22 de Maio) 22/2 Mensagem vídeo na jornada do diálogo organizada pela diocese de Phoenix (23 de Maio) 22/8-9 Carta para a beatificação de Óscar Arnulfo Romero (23 de Maio) 22/5 Mensagem para o Dia missionário mundial (24 de Maio) 22/11 Mensagem para o quinto centenário do nascimento de Filipe Néri (26 de Maio) 23/7 Mensagem vídeo em vista da viagem a Sarajevo (2 de Junho) 25/2 Mensagem aos participantes na peregrinação de Macerata a Loreto (6 de Junho) 27/3 Mensagem ao secretário-geral do Conselho ecuménico das Igrejas 27/7 Mensagem vídeo transmitida antes da viagem à América Latina (27 de Junho) 27/10 Telegrama pela morte de Nersès Bédros XIX Tarmouni 28/4 Telegrama por ocasião das exéquias de Nersès Bédros XIX Tarmouni (27 de Junho) 30/14 Mensagem ao cardeal Peter K. A. Turkson, presidente do Pontifício Conselho «Justiça e Paz» (17 de Julho) 31/2 Carta para a concessão da comunhão eclesiástica a Grégoire Pierre XX Ghabroyan (25 de Julho) 34/7 Carta a D. Maroun Elias Lahham, auxiliar de Jerusalém dos latinos (31 de Julho) 34/11 Carta aos cardeais presidentes dos Pontifícios Conselhos «Justiça e Paz» e para a promoção da unidade dos cristãos (6 de Agosto) 41/10 Mensagem para a trigésima primeira jornada mundial da juventude (15 de Agosto) 34/16 Mensagem à comunidade de Taizé (16 de Agosto) 35/2 Mensagem aos participantes no Meeting de Rímini 36/13 Carta a D. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da nova evangelização 36/15 Mensagem aos católicos de língua hebraica 37/4 Mensagem ao encontro promovido em Tirana pela comunidade de Santo Egídio 37/10 Mensagem no centenário da faculdade de teologia da Universidade católica argentina 41/18 Mensagem para o dia do migrante e do refugiado (12 de Setembro) 38/3 Mensagem para o Dia mundial do doente (15 de Setembro) L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 39/15 Mensagem ao catholicos patriarca da Igreja assíria do Oriente 39/4 Mensagem vídeo em vista da sua viagem a Cuba (17 de Setembro) 39/19 Mensagem vídeo aos religiosos da Hungria (18 de Setembro) 43/14 Mensagem ao Fórum mundial de desenvolvimento local (10 de Outubro) 45/3 Mensagem pelos sessenta anos do Celam (12 de Outubro) 44/13 Carta ao cardeal Parolin, sobre trabalho regulamentado (14 de Outubro) 44/4 Mensagem ao director-geral da Fao pelo dia mundial da alimentação (16 de Outubro) 46/14 Mensagem ao cardeal Kurt Koch 47/4 Mensagem aos participantes na jornada de estudo pelo cinquentenário do decreto conciliar sobre o apostolado dos leigos (22 de Outubro) 47/5 Mensagem para a vigésima sessão pública das Pontifícias Academias (10 de Novembro) 47/6 Mensagem vídeo ao congresso eucarístico da Índia (15 de Novembro) 47/10 Mensagem vídeo aos ex-alunos da Companhia de Jesus latino-americanos 48/7 Mensagens vídeo às populações do Quénia, Uganda e República CentroAfricana (24 de Novembro) 50/6 Mensagem vídeo aos participantes no V festival da doutrina social da Igreja (27 de Novembro) 50/7 Mensagem para o dia mundial de oração pelas vocações (29 de Novembro) 49/22 Mensagem ao patriarca Bartolomeu (30 de Novembro) 50/6 Mensagem vídeo para acender a árvore de Natal e o presépio em Assis (6 de D ezembro) 51-52/8-9Mensagem para o Dia mundial da Paz de 2016 (8 de Dezembro) 51-52/14 Telegramas de pesar pelo falecimento dos cardeais Julio Terrazas Sandoval e Carlo Furno (9 de Dezembro) 53/7 Mensagem aos participantes no encontro de Taizé 53/8 Mensagem à cidade e ao mundo (25 de D ezembro) 39/10-11 À padroeira da Nação cubana (21 de Setembro) 40/15 No Memorial do Ground Zero (25 de Setembro) 50/8-9 À Imaculada na praça de Espanha (8 de D ezembro) 9. Entrevistas 4/2 Durante a viagem de Colombo para Manila (15 de Janeiro) 4/14 No voo de Manila para Roma (19 de Janeiro) 12/14 À televisão mexicana Televisa (12 de Março) 13/14 A uma paróquia da periferia de Buenos Aires 23/10 Ao diário argentino «La Voz del Pueblo» (24 de Maio) 24/10 Durante o voo de regresso de Sarajevo (6 de Junho) 30/10 No voo de Assunção para Roma (12 de Julho) 38/10-11 À Rádio Renascença (14 de Setembro) 40/2 No voo para Washington (23 de Setembro) 40/20 Durante o voo de regresso dos Estados Unidos (26 de Setembro) 44/12 À revista «Paris Match» (9 de Outubro) 46/4 A «Straatnieuws», revista holandesa dos desabrigados 49/20 No voo de Bangui para Roma (30 de Novembro) 50/4 À revista «Credere» II. SAUDAÇÕES DIRIGIDAS AO SANTO PADRE 20/3 37/2 53/4 De D. Lúcio Andrice Muandula, bispo de Xai-Xai e presidente da Conferência episcopal de Moçambique (9 de Maio) Do cardeal patriarca de Lisboa Manuel Clemente (7 de Setembro) Do cardeal Sodano, na audiência à Cúria romana (21 de Dezembro) 1. Cartas 27/8-9 De Bartolomeu, do patriarcado Constantinopla (27 de Junho) 8. Orações III. NA 10/11 7/8-9 Intenções do Apostolado da oração (3 de Janeiro) página VII de VISITAS PASTORAIS DIO CESE DE ROMA À Paróquia de São Miguel Arcanjo (8 de Fevereiro) 11/4 19/4 IV. À Paróquia de Santa Maria Mãe do Redentor (8 de Março) À Paróquia de Santa Maria Rainha da Paz (3 de Maio) VISITAS «AD LIMINA» Alemanha 48/4 (20 de Novembro) Benim 19/3 (27 de Abril) Bósnia e Herzegovina 12/3 (16 de Março) Coreia 12/5 (12 de Março) Eslováquia 47/2 (12 de Novembro) Estónia 25/3 (11 de Junho) Gabão 18/5 (20 de Abril) Grécia 7/11 (5 de Fevereiro) Japão 13/5 (20 de Março) Lesoto 18/3 (24 de Abril) Letónia 25/3 (11 de Junho) Lituânia 6/3 (2 de Fevereiro) Mali 21/7 (7 de Maio) Moçambique 20/2 (9 de Maio) Namíbia 18/3 (24 de Abril) Norte da África 10/3 (2 de Março) Porto Rico 24/13 (8 de Junho) Portugal 37/2 (7 de Setembro) Quénia 17/5 (16 de Abril) República Centro-Africana 22/14 (15 de Maio) República do Congo 20/5 (4 de Maio) República Dominicana 23/5 (28 de Maio) Togo 21/3 (11 de Maio) Ucrânia 9/5 (20 de Fevereiro) V. SECRETARIA DE ESTAD O 1. Secretário de Estado a) Cartas, Mensagens e Entrevistas 3/2 Entrevista sobre a viagem do Papa ao Sri Lanka e às Filipinas 5/14 Entrevista durante o voo de regresso de Manila 28/12 Entrevista sobre a viagem pontifícia à América Latina 39/2 Entrevista sobre a viagem papal a Cuba e aos Estados Unidos 48/8-9 Entrevista sobre a viagem do Papa à África b) Homilias, Discursos e Documentos Lectio magistralis no Dies academicus da Faculdade teológica do Trivéneto, em Pádua 49/23 Discurso na Cop21 (30 de Novembro) 51-52/6 Rescrito «ex audientia sanctissimi» para a instituição da Pontifícia Comissão para as actividades do sector sanitário das pessoas jurídicas públicas da Igreja (12 de Dezembro) 18/4 Visita «ad limina» dos bispos de Moçambique (9 de Maio) L’OSSERVATORE ROMANO página VIII quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 2. Secretaria de Estado d) Erecções 8/4 37/16 Bangladesh 53/15 Diocese de Barisal (29 de Dezembro) Canadá 34/15 Exarcado apostólico para os sírio-malabares residentes no país (6 de Agosto) Etiópia 4/19 Igreja Metropolitana sui iuris eritreia (19 de Janeiro) Eparquia de Bahir Dar-Dessie (19 de Janeiro) Índia 1/19 Diocese de Kuzhithurai (22 de Dezembro de 2014) Ucrânia 51-52/15 Eparquia de Kamyanets-Podilskyi dos Ucranianos (11 de Dezembro) Venezuela 50/15 Diocese de Guasdualito (3 de Dezembro) c) Causas dos santos Mensagem do substituto da Secretaria de Estado à Onu 3. Participação da Santa Sé nas actividades internacionais a) Presença de Delegações e Intervenções 10/14 Intervenção junto do Conselho económico e social das Nações Unidas, Bernardito Auza 14/11 Intervenção na ONU durante a 59ª sessão da Comissão sobre a condição das mulheres, Bernardito Auza 15/10 Intervenção na 28ª sessão do Conselho dos direitos humanos, Silvano M. Tomasi 18/2 Intervenção na 28ª sessão do Conselho dos direitos humanos em Genebra, Silvano M. Tomasi 41/9 Intervenção em vista da adopção da Agenda para o desenvolvimento pós2015, na cimeira das Nações Unidas (26 de Setembro) 42/6-7 Intervenção na Onu, Paul Richard Gallagher (2 de Outubro) 45/11 Intervenção na conferência anual da Academia internacional para o desenvolvimento económico e social em Roma, Paul Richard Gallagher e) Acordos 27/2 28/15 27/2 34/13 b) Início de Missão de Núncios Apostólicos 46/15 Angola: D. Petar Rajič (24 de Setembro) 32-33/15 Austrália: D. Adolfo Tito Yllana (24 de Junho) 48/15 Burquina Faso: D. Piergiorgio Bertoldi (17 de Agosto) 50/15 Confederação Helvética: D. Thomas Edward Gullickson (4 de Outubro) 26/19 Cuba: D. Giorgio Lingua (19 de Maio) 6/15 Etiópia: D. Luigi Bianco (3 de Dezembro de 2014) 18/15 Haiti: D. Eugene Martin Nugent (10 de Março) 26/19 Honduras: D. Novatus Rugambwa (19 de Maio) 23/15 Ilhas Cook: D. Martin Krebs (17 de Março) 53/15 Iraque: D. Alberto Ortega Martín (18 de Novembro) 48/15 Madagáscar: D. Paolo Rocco Gualtieri (9 de Setembro) 10/15 Mali: D. Santo Rocco Gangemi (3 de Dezembro de 2014) 34/15 Malta: D. Roberto Cassari (6 de Julho) 34/15 Moçambique: D. Edgar Peña Parra (12 de Junho) 14/15 Nauru: D. Martin Krebs (23 de Fevereiro) 29/19 Países Baixos: D. Aldo Cavalli (20 de Maio) 7/15 Palau: D. Martin Krebs (10 de Dezembro de 2014) 40/23 Paquistão: D. Ghaleb Moussa Abdalla Bader (21 de Agosto) 50/15 Principado de Liechtenstein: D. Thomas Edward Gullickson (26 de Outubro) 34/15 República Árabe do Egipto: D. Bruno Musarò (16 de Maio) 49/23 República Democrática do Congo: D. Luis Mariano Montemayor (7 de Novembro) 4/19 Sudão: D. Bert van Megen (26 de Novembro de 2014) 3/15 Uruguai: D. George Panikulam (4 de Setembro de 2014) Entre a Santa Sé e os Estados Unidos (10 de Junho) Entre a Santa Sé e a República do Chade (22 de Junho) Entre a Santa Sé e o Estado da Palestina (26 de Junho) Entre a Santa Sé e a República Democrática de Timor-Leste (14 de Agosto) 5/15 6/15 Promulgação de decretos (22 de Janeiro) Promulgação de decretos (3 de Fevereiro) 9/9 Confirmado pelo Papa que será conferido o título de doutor da Igreja universal a são Gregório de Narek (21 de Fevereiro) 12/19 Promulgação de decretos (18 de Março) 20/14 Promulgação de decretos (5 de Maio) 24/15 Promulgação de decretos (5 de Junho) 30/15 Promulgação de decretos (16 de Julho) 34/14 Promulgação de um decreto (8 de Agosto) 41/2o Promulgação de decretos (30 de Setembro) 51-52/14 Promulgação de decretos (14 de Dezembro) 53/4 Promulgação de decretos (17 de Dezembro) 2. Pontifícios Conselhos a) Pastoral dos migrantes e itinerantes 28/16 35/5 f) Assinatura de convenções 15/15 Entre a Santa Sé e o Governo da República italiana em matéria fiscal (1 de Abril) g) Comunicados conjuntos 21/13 Da comissão bilateral entre a Santa Sé e o Estado da Palestina Linhas-guia para a arte de pregar Mensagem para o domingo do mar — Mensagem para o dia mundial do turismo Tema para o Dia mundial de 2016: «Migrantes e refugiados nos interpelam. A resposta do Evangelho da misericórdia» b) Diálogo inter-religioso 15/14 26/16 46/13 Mensagem no aniversário de Mahavir Jayanti Mensagem por ocasião do mês do Ramadão (12 de Junho) Mensagem para a festa de Deepavali h) Consistórios c) Justiça e Paz 27/15 3/12 VI. Consistório ordinário público para a votação sobre algumas causas de canonização (27 de Junho) CÚRIA ROMANA Documento «Potenciar o compromisso da Igreja católica na resposta à emergência do ébola» (27 de Novembro de 2014) 3. Organismos da Sé Apostólica 1. Congregações a) Pontifícia comissão para a tutela dos menores a) Igrejas orientais 20/10 11/14 Carta por ocasião da colecta anual para a Terra Santa (18 de Fevereiro) b) Culto divino e disciplina dos sacramentos 1/18 Decreto sobre o directório homilético (29 de Junho de 2014) Estatuto (21 de Abril) Quirógrafo papal (22 de Março de 2014) b) Sala de Imprensa e Declarações conjuntas 1/19 Comunicado sobre a composição da Comissão para a tutela dos menores (17 de Dezembro de 2014) c) Início de Missão de Observadores Permanentes da Santa Sé 23/15 41/23 Fao, Ifad e Pam: Mons. Fernando Chica Arellano (10 de Março) Secretariado Geral da Caribbean Community (CARICOM): D. Nicola Girasoli (30 de Julho) O secretário de Estado Pietro Parolin e o primeiro-ministro Rui Maria de Araújo durante a assinatura do acordo entre a Santa Sé e a República Democrática de Timor-Leste (Díli, 14 de Agosto) L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 página IX VII. NOVOS EMBAIXAD ORES JUNTO DA SANTA SÉ 1/18 Argentina: Sr. Eduardo Félix Valdés (20 de Dezembro de 2014) 1/16 Bahamas: Sr. Sean McWeeney, Q. C. (18 de Dezembro de 2014) 53/12 Bahrein: Sr. Muhammad Abdul Ghaffar (17 de Dezembro) 2/8 Bangladesh: Sr. Shameem Ahsan (18 de Dezembro de 2014) 2/8 Catar: Sra. Xeque Moza Bint Nasser bin Ahmad Ali Al-Thani (18 de Dezembro de 2014) 18/15 Colômbia: Sr. Guillermo León Escobar Herrán (25 de Abril) 2/8 Dinamarca: Sra. Louise Bang Jespersen (18 de Dezembro de 2014) 1/16 Dominica: Sr. Edward D. A. Lambert (18 de Dezembro de 2014) 17/4 Eslovénia: Sr. Tomaž Kunstelj (20 de Abril) 2/8 Finlândia: Sr. Jari Petteri Luoto (18 de Dezembro de 2014) 42/11 Grécia: Sr. Alexandros Couyou (2 de O utubro) 53/12 Guiné: Sra. Fatoumata Balde (17 de Dezembro) 27/15 Guiné Equatorial: Sr. Joaquín Mbana Nchama (20 de Junho) 53/12 Índia: Sra. Smita Purushottam (17 de D ezembro) 16/4 Itália: Sr. Daniele Mancini (11 de Abril) 53/12 Letónia: Sra. Veronika Erte (17 de Dezembro) 2/8 Malásia: Sr. Dato’ Mohd Zulkephli Bin Mohd Noor (18 de Dezembro de 2014) 2/8 Mali: Sr. Xeque Mouctary Diarra (18 de Dezembro de 2014) 1/16 Mongólia: Sr. Vaanchig Purevdorj (18 de Dezembro de 2014) 2/8 Nova Zelândia: Sra. Janet Lowe (18 de Dezembro de 2014) 1/18 Países Baixos: Sua Alteza Real Jaime Bernardo Príncipe de Bourbon de Parme (20 de Dezembro de 2014) 51-52/2 Peru: Sra. María Elvira Velásquez RivasPlata (7 de Dezembro) 48/14 Principado de Mónaco: Sr. Claude-Joël Giordan (13 de Novembro) 49/22 República Árabe do Egipto: Sr. Hatem Seif El Nasr (21 de Novembro) 1/18 República de San Marino: Sr. Clelio Galassi (20 de Dezembro de 2014) 2/8 Ruanda: Sr. François Xavier Ngarambe (18 de Dezembro de 2014) 22/15 Suazilândia: Sr. Joel Musa Nhleko (21 de Maio) 2/8 Tanzânia: Sr. Philip Sang’ka Marmo (18 de Dezembro de 2014) 2/8 Togo: Sr. Kokou Nayo Atsumikoa M’Beou (18 de Dezembro de 2014) 42/11 Uruguai: Sr. Francisco José Ottonelli (1 de Outubro) 22/14 Zimbábue: Sra. Rudo Mabel Chitiga (21 de Maio) VIII. 6/14 14/14 26/13 26/18 31/11 41/16 SÍNOD O D OS BISPOS Lista dos membros e substitutos eleitos pelas Conferências episcopais e ratificados pelo Pontífice Lista dos membros e substitutos das Conferências episcopais e das Igrejas orientais Apresentação do Instrumentum laboris Lista dos membros e dos substitutos eleitos pelas Conferências episcopais, Igrejas orientais e União dos superioresgerais Lista dos membros e substitutos eleitos por Conferências episcopais Síntese da segunda e terceira congregações (6 de Outubro) Santa missa inaugural do sínodo dos bispos sobre a família (4 de Outubro) 42/2 42/3 42/4 43/4 43/5 43/6 43/10 44/6 44/7 47/15 Igreja do sim Misericórdia a ser vivida Com o estilo de Emaús No coração do sínodo Muita gente reza pelo Sínodo Com um olhar feminino Vozes dos continentes Trabalhando sobre o relatório final Apelo dos padres sinodais a favor do Médio Oriente, da África e da Ucrânia Lista dos membros do décimo quarto conselho ordinário da secretaria geral IX . EDITORIAIS, ARTIGOS, HOMILIAS DISCURSOS E ENTREVISTAS 1. Director 1/1 2/5 Um pequeno modelo da Igreja Cinquenta anos depois da semana «preta» 3/1 Como uma única família 4/1 O domingo do Santo Niño 4/3 Ao coração do povo 4/7 Sonho e profecia 4/8 A força maior 8/1 O único título de honra 11/1 A razão de ser da Igreja 13/1 No primeiro dia de primavera 13/7 Para mudar o mundo 17/2 Um homem de abertura 17/7 Preocupações que aproximam 20/1 Por causa de Cristo e do Evangelho 24/1 Passado e futuro 24/4 Sinal e oração 26/1 Das raízes ao futuro 26/10-11 Em diálogo com todos 28/1 Como em casa 28/5 O sol e a lua 28/6 O vinho melhor 29/1 Elogio da mulher 29/3 As três ecologias 29/8 Quase uma pequena encíclica 30/1 Festa do Evangelho 34/1 Um caminho possível 37/11 À luz do concílio 38/1 Sínodo e comunhão 39/1 A visita do pastor 39/5 A urgência da paz 39/10-11 Dinâmicas de uma conversão 40/1 40/4 40/9 41/1 44/1 46/1 49/1 49/8 49/10 49/13 50/1 50/3 53/4 Ao lado do povo Encontro e diálogo Quatro guias Não museu mas fonte viva Como no concílio A medalha partida Pelo caminho da paz Uma árvore para o futuro Para uma vida autêntica Verdadeiros heróis da nação O jubileu do concílio Os últimos dias do concílio O dever da exemplaridade 2. Vice-Director 26/12 35/5 36/7 36/11 37/5 38/13 Para um confronto sério e honesto Para quebrar milhões de correntes O que mais conta além do pib Mas a Europa ainda não existe Inércia e miopia As razões de uma união 3. Artigos e documentos 7/14 11 de Fevereiro 23/8-9 À escuta de Catarina, Pietro Parolin 41/21 A partir de Angola compreende-se melhor, Javier Prades 16/16 Abraço que salva, Silvia Gusmano 53/7 Abraço (O) quente de uma pele de ovelha, Lucetta Scaraffia 12/2 Agenda de paz, Pietro Parolin 27/13 Ambiguidade do mal, Lucetta Scaraffia 41/19 Angola aderiu à convenção para a proibição das armas químicas 31/9 Angola explorada e deixada na miséria 51-52/12Angola mais liberdade e respeito pelos outros 18/10 Anuário pontifício de 2015 15/10 Ao lado do povo que sofre, CNBB 44/11 Apelo de cardeais e bispos católicos à Cop21 de Paris 19/16 Apresentado o Jubileu extraordinário da misericórdia 12/10-11 Aquilo que muda o mundo, Rino Fisichella 35/10 Até quando, Senhor? Manuel Nin 34/4 Autógrafo inédito de Paulo VI sobre os refugiados 22/8-9 Auto-retrato de um pastor, Peter K. A. Turkson 40/23 Beatificação de Clara Szczęsna página X 41/20 48/13 37/14 47/14 39/19 50/15 38/19 16/4 34/6 18/7 8/12 18/8-9 31/12 2/10 48/8-9 36/10 32-33/12 29/10-11 48/14 36/7 9/8 35/6-7 6/2 3/5 8/18 31/8 50/14 28/13 6/13 19/19 42/8 50/13 9/3 14/12 21/17 18/6 27/4 19/16 32-33/7 43/14 17/6 44/15 51-52/7 25/10-11 24/11 15/6 23/8-9 31/6-7 17/8-9 10/2 Beatificação de dezoito religiosos em Santander Beatificação de Frederic de Berga Beatificadas em Girona três irmãs espanholas mártires Beatificado no Brasil Francisco de Paula Victor Beatificado Pio Alberto del Corona Beatificados três sacerdotes mártires em Chimbote Beato Benedict Daswa Bem-aventuranças (As) dos formadores Bergoglio descrito pelo sobrinho Biblioteca (Uma) para estudar Ratzinger Biografias dos novos cardeais Bom pastor (O) faz-se cordeiro, Maurizio Gronchi Breves pontifícios desaparecidos, Francisco Javier Froján Madero Brevidade em primeiro lugar, Mary Ann Walsh Caminho (Um) a iluminar, Silvina Pérez Caridade no laboratório, Nicola Gori Carne (Na) dos cristãos do Iraque, Alberto Trevisiol Carta de Santa Cruz Casa (Uma) feita de livros, Silvia Guidi Celebração da vigésima primeira edição do Grito dos excluídos no Brasil Centro para a tutela dos menores na Universidade Gregoriana Chá e sentimento, Gabriele Nicolò Chiara Lubich luz nova para a Igreja, Carla Cotignoli Clandestino com a vela acesa, Edoardo Aldo Cerrato Coitadinho do Bob, Giuseppe Fiorentino e Gaetano Vallini Coligação urbana pelo desenvolvimento sustentável, Silvina Pérez Com o vigor do Evangelho, Heinz Kulüke Com olhos de criança, Peter Turkson Com Pedro em prol da família, Gualtiero Bassetti Comissão para os mass media vaticanos Como cuida o islão da criação, Damian Howard Como fogo, Jorge Mario Bergoglio Como nos tornamos corajosos, Corrado Maggioni Como orvalho — em vista da canonização de duas religiosas palestinas Conectados contra a pobreza, Mario Benotti Construtoras de pontes Conviver na diferença, Gil Antônio Moreira Coração do Evangelho, Maurizio Gronchi Coragem dos leigos, Lucetta Scaraffia Crianças (As) nunca são o problema Críveis porque misericordiosos, Mario Grech Cultura da unidade Cumprimento e observância, Pio Vito Pinto De quem é a atmosfera, John Schellnhuber Décima reunião do Conselho de cardeais Décimo terceiro (O) apóstolo, Maurizio Fontana Defensor dos pobres, Vincenzo Paglia Deixem em paz o meio ambiente e a vida, Nicola Gori Desafio (O) do acolhimento, Gabriele Bentoglio Desliguemos os motores e paremos — Rede eclesial pan-amazônica L’OSSERVATORE ROMANO 51-52/5 Deus é misericórdia, Gualtiero Bassetti 34/6 Dever de uma resposta 8/8 Diálogo aberto e construtivo — principais modificações à «Pastor bonus» 2/3 Diálogo antídoto contra a violência, Khaled Akasheh 6/4 Diálogo e missão da Igreja, Riccardo Burigana 47/14 Digna a sociedade que protege a vida — na plenária da Conferência episcopal portuguesa 17/14 Directrizes actuais para a Igreja no Brasil 36/13 Direito (Um) a ser perdoado, Lucetta Scaraffia 5/4 Do encontro à reconciliação, Hyacinthe D estivelle 7/8-9 Do enfermo ao irmão, Jean-Marie Mupendawatu 35/8 Documento social, Gualtiero Bassetti 6/6 Dois (Os) carunchos, Jorge Milia 34/10 Dom e desafio, Bartolomeu 42/5 Dormitório (Um) para os desabrigados de Roma 37/8-9 Dupla centralidade 34/10 Ecologia doméstica, Maria Barbagallo 25/10-11 Ecologia integral, Peter K. A. Turkson 36/2 Ecumenismo do sangue e santidade heróica, Rami Al Kabalan 4/19 Ecumenismo (O) espiritual da conversão, Kurt Koch 12/7 Egoísmo (O) esmaga a população de Moçambique 15/12 Elogio do silêncio, José Tolentino Mendonça 26/9 Em busca da face, Yoannis Lahzi Gaid 50/8-9 Em memória do concílio, Nicola Gori 6/13 Emaús e a luz gentil 51-52/6 Encerrada a reunião do Conselho de cardeais 46/5 Enraizado no Evangelho, Marcelo Figueroa 40/10 Entre os «descartes» da sociedade, Gaetano Vallini 50/13 Equilíbrio entre tradição e inovação, Emilio Ranzato 8/16 Escola de perdão e recurso para a sociedade, Maurizio Gronchi 4/18 Escutar a cidade, Giovanni Zavatta quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 27/6 23/8-9 8/2 32-33/7 25/8-9 31/10 7/14 11/10 17/10 29/18 44/14 34/14 15/14 43/4 47/1 31/6-7 30/7 7/6 15/11 32-33/6 4/18 5/4 8/18 35/6-7 3/7 26/10-11 35/4 36/2 11/13 6/12 36/16 35/9 32-33/8-9 3/4 48/8-9 23/14 22/10 34/12 25/10 14/8-9 9/8 51-52/13 14/2 7/1 28/13 7/10 21/5 19/12 5/10 27/12 30/13 28/14 20/4 14/4 8/4 Beatificação de Francisco de Paula Victor (Três Pontas, Brasil, 14 de Novembro) 26/10-11 Espelho (O) da misericórdia, Michele Masciarelli Esperança de mudança, Silvia Gusmano Esta é a doutrina de sempre, Giulia Galeotti Estéril (A) visitada, Sandro Carotta e Maria Manuela Cavrini Ética da produção, Angelo Becciu Faleceu o cardeal Baum Faleceu o cardeal Becker Faleceu o cardeal Egan Faleceu o cardeal George Faleceu o cardeal Giacomo Biffi Faleceu o cardeal Korec Faleceu o cardeal László Paskai Faleceu o cardeal Turcotte Família (A) aos olhos de Deus, Roger Etchegaray Ferida (A) e o vazio, Lucetta Scaraffia Feridas que não saram, Silvina Pérez Francisco na aldeia global, Dario Edoardo Viganò Fuga ou participação, Mary Melone Gerações perdidas, Lucetta Scaraffia Grande (Uma) fábrica, Martín Caparrós Guerreira no amor e na fidelidade a Deus, Carla Cotignoli História (Uma) para escrever juntos, Matthias Türk Homem (O) que inventou o itálico, Giovanni Maria Vian Homenagem à luz, Pablo d’O rs Humano demasiado humano, Dario Fertilio Inquilinos de Deus, Carolyn Woo Inteligência (A) abandonou a Igreja? Lucetta Scaraffia Jesus e a hipocrisia, Maurizio Gronchi Juramento do cardeal camerlengo Lager de sacerdotes, Silvia Guidi Lectio divina para a família, Silvina Pérez Lendo a encíclica às margens do Cueiras Lindíssimos bancos vazios, Maria Barbagallo Língua (Na) dos persas Longo (O) percurso das mulheres africanas, Rita Mboshu Kongo Mãe misericórdia, Gottardo Pasqualetti Melhor os pobres, Gustavo Gutiérrez Memória, esperança e testemunho, Andrew Yeom Soo-jung Mercados que reduzem à fome, Francesco M. Valiante Metamorfoses (As) de Teresa, Lucetta Scaraffia Migrações (As) entre cooperação e desenvolvimento, Antonio Maria Vegliò Missão do irmão religioso Missão e conformismo mundano, Robert P. Imbelli Mobilização pela liberdade, Eugenia Bonetti Mudança de ritmo — comentário sobre a «Laudato si’» Mulher (A) para o progresso de Angola Mulheres em tensão, Lucetta Scaraffia Música samaritana Não é um atalho, Lucetta Scaraffia Não são suficientes as declarações de princípio, Antonio Maria Vegliò Novo humanismo, Gualtiero Bassetti Novo (Um) terreno comum, Abdullah Hamidaddin Novos (Os) rostos da escravidão Olhando para a árvore da vida, Angelo Amato Onze mulheres em volta de uma mesa, Giulia Galeotti Orando pelo meio ambiente, Ioannis Zizioulas L’OSSERVATORE ROMANO número 53, quinta-feira 31 de D ezembro de 2015 34/2 Origem (Na) dos Exercícios espirituais, Carlos Coupeau Dorronsoro 2/4 Ostpolitik? Não, Ostpastoral, Pietro Parolin 27/7 Ouvi o grito da Amazônia, Erwin Kräutler 5/4 Ouvir o outro, Gregory J. Fairbanks 15/13 Ovo (O) de Hildegarda, Marco Vannini 21/18 País (No) das maravilhas ao nosso alcance, Pablo D’O rs 26/9 Palavras como oxigénio, Nicola Gori 10/4 Palavras pequenas para dizer coisas grandes, Bruno Forte 17/4 Palavras simples, Gerhard Müller 5/14 Papa do mundo, Lucetta Scaraffia 35/3 Papa (O) dos catequistas 9/6-7 Papa (Um) radical 48/16 Para derrotar o medo, Maurizio Fontana 21/15 Para não cair na armadilha, Zouhir Louassini 32-33/12 Para não repetir os erros, Fernando Filoni 23/8-9 Para se projectar rumo ao futuro, Lucetta Scaraffia 14/6 Para uma Europa fundada na dignidade humana, Richard Gallagher 34/2 Parábola (A) do smartphone, José Beltrán 45/8-9 Paz (A) é um dever, Pietro Parolin 32-33/13 Perseguidos 16/6 Poder (O) das lágrimas, Rossella Fabiani 32-33/2 Poderosos sem poder, Víctor Manuel Fernández 5/4 Pontes de misericórdia e caridade, Gabriel Quicke 45/14 Pontífice (O) na África 31/3 Pontífices (Os) e as novas tecnologias 45/1 Ponto de partida, Gualtiero Bassetti 6/12 Portugueses cinco séculos mais tarde 10/8-9 Pouco e bem, Jorge Mario Bergoglio 46/6 Praxe (Uma) antiga, Angelo Becciu 31/9 Prevalência do dez, Maurizio Fontana 48/15 Processo por divulgação de documentos confidenciais 15/12 Prodígios da estaticidade, Emilio Ranzato 29/5 Profeta (Um) da justiça, Egidio Picucci 51-52/3 Programa da viagem ao México de 12 a 18 de Fevereiro de 2016 28/15 Programa da viagem do Papa a Cuba e aos Estados Unidos 40/22 Prólogo ao Sínodo, Gaetano Vallini 27/4 Prólogo (Um) ao Sínodo 18/7 Protagonistas com Francisco, José Beltrán 9/6-7 Purificar o templo, Gerhard Müller 18/14 Quando duas pessoas se encontram, Luis Antonio G. Tagle 23/4 Quando morrer é mais fácil do que viver, Ferdinando Cancelli 32-33/6 Quando os riscos violam a ética, Carlo Petrini 21/14 Que futuro para os cristãos no Médio Oriente, Paul Richard Gallagher 45/2 Ratio studiorum, Raphael Novaresi Leopoldo 37/8-9 Reforma (A) do processo matrimonial para a declaração de nulidade, Pio Vito Pinto 32-33/14 Regresso (O) do Anticristo, Lucetta Scaraffia 48/1 Resposta (Uma) de Francisco, Gualtiero Bassetti 36/15 Rezando pela criação 29/20 Ritos da terra, grupo de catequistas de Huancayo (Peru) 32-33/10 Rostos (Os) do café, Gaetano Vallini 31/4 São necessárias regras, Farhad Khosrokhavar página XI 4. Homilias 6/7 15/4 17/10 19/18 36/4 Do Papa Paulo VI quando celebrou pela primeira vez em italiano (7 de Março de 1965) De Raniero Cantalamessa na Sexta-Feira Santa Do cardeal Angelo Sodano nas exéquias do cardeal Tucci Do cardeal Sodano nas exéquias do cardeal Canestri De Raniero Cantalamessa, por ocasião do dia mundial de oração pelo cuidado da criação 5. Entrevistas 2/2 Celebração do 79º aniversário do Papa Francisco (17 de Dezembro) 2/5 Seguir os passos e ir em frente, Gerhard Müller 7/6 Sem as mulheres não é possível, Giulia Galeotti 9/2 Servos e profetas do Deus vivo — Exercícios espirituais em Ariccia 50/10 Sinal de misericórdia 42/5 Sinal de proximidade, Giovanni Battista Re 45/3 Sonho (Um) chamado terra, Giovanni Zavatta 11/8-9 Sulco (No) do concílio Vaticano II, Cyril Vasil’ 19/4 Tabernáculo (O) no parque de diversões, Maurizio Fontana 41/17 Tema para o dia mundial das comunicações sociais de 2016 11/2 Tempo (Um) para a misericórdia, Enzo Bianchi 2/10 Teologia do papagaio, Jorge Milia 23/14 Teologia e caridade missionária, Vincenzo Francia 24/5 Testemunhas do perdão, Gaetano Vallini 50/11 Tijolo sobre tijolo, Maurizio Fontana 17/15 Trabalhos (Os) do Conselho de cardeais 23/13 Três (As) mensagens do padre Luigi Caburlotto, beatificado em Veneza 20/11 Três (Os) segredos de Fátima, Angelo Amato 32-33/15 Trinta anos da Academia Marial de Aparecida, Edson Luiz Sampel 45/14 Tudo pelos sacerdotes — beatificação de Maria Teresa Cassini 12/12 Tutela da fé e justiça, Gerhard Ludwig Müller 5/3 Tweet do Papa para a «March for Life» 5/15 Tweet do Pontífice no dia da memória 51-52/12 Últimos (Os) serão os primeiros, Egidio Picucci 10/12 Único capital confiável, Kurt Koch 32-33/13 Unidos na Ressurreição, Lucetta Scaraffia 39/20 Valores partilhados, Ban Ki-moon 18/6 Viagem da cura, Giulia Galeotti 20/15 Viagem papal à América do Sul 17/6 Vida (A) dos outros, Lucetta Scaraffia 43/7 Visita do Papa aos hóspedes do dormitório «Dom de misericórdia» 38/8 Vozes de dentro, Gaetano Vallini Ao cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas orientais 4/17 Ao cardeal Antonio Maria Vegliò, presidente do Pontifício Conselho para a pastoral dos migrantes e itinerantes 5/2 A Jacques Dalarun, medievista francês 6/4 Ao cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos cristãos 6/8-9 Ao cardeal prefeito da Congregação para o clero, Beniamino Stella 7/4 A D. Manuel Clemente, patriarca de Lisboa 9/4 A Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia 10/11 Ao jesuíta Frédéric Fornos, director delegado do Apostolado da Oração 11/7 Ao bispo Carrasco de Paula 13/4 A Arlindo Gomes Furtado, primeiro cardeal cabo-verdiano 14/5 A mons. Segundo Tejado Muñoz, subsecretário de Cor Unum 14/7 Ao jurista argentino Roberto Carlés 14/8-9 A Julia Kristeva, professora na State University of New York 15/2 A D. José Rodríguez Carballo, secretário da Congregação para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica 16/17 Ao cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a evangelização dos povos 17/8-9 Ao cardeal Francesco Montenegro, arcebispo de Agrigento (Itália) 20/4 A José Maria del Corral, um dos directores de Scholas 21/2 Ao cardeal Dominique Mamberti, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica 21/12 Ao subsecretário para as Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri 27/10 Ao cardeal Mamberti, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica 29/14 A D. Aurelio Pesoa Ribera, auxiliar de La Paz (Bolívia) 32-33/4 Ao cardeal Luigi De Magistris 32-33/8-9 Ao cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as causas dos santos 32-33/11 Ao Pe. João Chagas, responsável pela secção para os jovens do Pontifício Conselho para os leigos 35/8 Ao cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a promoção da unidade dos cristãos 36/6 A D. José Rodríguez Carballo, secretário da Congregação para os institutos de vida consagrada e as sociedades de vida apostólica 36/8-9 A Paolo Matthiae, professor de arqueologia 36/10 Ao cardeal Antonio Maria Vegliò, presidente do Pontifício Conselho para a pastoral dos migrantes e itinerantes 36/12 A Marcelo Figueroa, biblista protestante 41/17 Ao decano da Rota romana, Pio Vito Pinto 50/12 À missionária brasileira Sinéa Pinheiro Barra página XII L’OSSERVATORE ROMANO quinta-feira 31 de D ezembro de 2015, número 53 Abertura da porta santa da catedral de Bangui (República Centro-Africana) na tarde de 29 de Novembro, primeiro domingo de Advento