Materiais e orientações básicas para produção maquetes
Transcrição
Materiais e orientações básicas para produção maquetes
CENTRO UNIVERSITARIO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO MATERIAIS PARA DESENHO E CONSTRUÇÃO DE MAQUETES FISICAS Orientações e sugestões básicas quanto ao uso e manuseio e seus processos de transformação. ESQUADROS Par de esquadros médios (45º e 60º) transparentes, sem graduação, com 2mm de espessura, sem rebaixo. Modelo sugerido: 45º = 2532 e 60º = 2632. Abaixo as referências da marca Trident. ESCALIMETRO Escalímetro triangular. sugerido: 7830/1 (30 cm). Abaixo as referências da marca Trident. Modelo TRANSFERIDOR Meio círculo ou círculo completo: Abaixo as referências da marca Trident. Modelo sugerido: 8115 COMPASSO Compasso de tamanho médio, verificar firmeza da abertura. Existem várias marcas no mercado (Kern, Staedler, etc.) Abaixo as referências da marca Trident, com adaptadores para qualquer tipo de caneta e extensor para ampliação do alcance. LAPISEIRA Existem várias marcas no mercado (Rotring, Faber Castell, Pentel, etc.) Utilizam grafites com espessuras de 0,3mm;0,5mm; 0,7mm e 0,9mm. geralmente identificam as espessuras. As cores É importante ter pelo menos duas espessuras diferentes, preferencialmente 0,5mm e 0,9mm. Abaixo referencias da Pentel Graphgear 500. GRAFITES Os grafites utilizados nas lapiseiras observam a seguinte gradação de acordo com o quadro abaixo: Grafites mais macios são indicados para desenhos artísticos e croquis e os grafites mais duros para desenho técnico. Os grafites “B” e “H”, para uso geral. LÁPIS 6B (OU BASTÃO DE GRAFITE 6B) Extremamente macios além de usados em desenhos artísticos, servem para transferir desenhos para os materiais que se queira cortar, preservando os desenhos originais. Riscando com o bastão de grafite macio na parte de trás dos desenhos ao repassarmos pressionando as linhas do desenho original sobre o material, o grafite será depositado somente na área pressionada pela caneta ou lapiseira, “imprimindo” no material as linhas que se quer recortar . BORRACHAS Podem ser do tipo plásticas brancas, porem optem pelas mais macias. Para grafites muito macio tipo 4b e 6b, o mais indicado é a massa limpa-tipos. Abaixo algumas referências. BASE DE CORTE Placa de material sintético, emborrachado, resistente a cortes de estilete. Existem várias marcas no mercado (Olfa, Pentell, Edding,etc.) e tamanhos variados. O ideal para a disciplina é o tamanho A3. ESTILETES Podem ser de várias marcas (Olfa, Stanley, Edding, etc.) mas o ideal é investir em ferramentas de melhor qualidade, pois a probabilidade de acidentes por quebra ou imprecisões de seus mecanismos é menor. Suas lâminas trazem marcações para o descarte ao perderem o corte, pois as pontas e as lâminas devem ser mantidas afiadas para a obtenção de um corte perfeito do material. Para trabalhos em materiais mais finos e “leves” recomenda-se os de lâmina estreita e para trabalhos em materiais mais grossos e “pesados” os de lâmina mais larga. Abaixo referências da marca Olfa. Obs.: Necessário a aquisição de lâminas de reposição sempre de boa qualidade. LAMINA ESTREITA LAMINA LARGA (Mod: L2 – Marca Olfa) (Mod: L300– Marca Olfa) ESTILETE PARA ACRILICO Para cortes em materiais mais rígidos e duros, como acrílicos, marcações em profundidade em madeiras, poliestireno de alto impacto, etc. No modelo da Olfa L450, duas lâminas sobressalentes vêm armazenadas no interior da ferramenta. ESTILETE PARA ACRILICO (Mod: l450 – Marca Olfa) TESOURA MÉDIA Prefiram as de uso profissional e com pontas que cortem em toda a sua extensão. Servem para cortar além de papeis, lâminas de poliestireno, telas finas de arame, tecidos, etc. RÉGUA METÁLICA Réguas de aço utilizadas para guias de cortes retos. Nos tamanhos de 15cm, 30cm, 40cm, 60cm,100cm. Para os trabalhos em sala, sugerimos uma de 15 cm para cortes pequenos e outra de 30 ou 40 cm, para cortes maiores. Com o tempo suas bordas funcionam como “plainas”, raspadores eficientes para nivelar topos de plásticos e acrílicos. É interessante colar uma fina lâmina de borracha, cortiça ou uma lixa de gramatura fina com fita dupla face, para que não deslize sobre o material a ser cortado. FERRAMENTAS UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE MAQUETES SUGERIDAS PARA MELHOR APROVEITAMENTO DO CURSO PELOS ALUNOS. (Indispensáveis para trabalhos que necessitem de precisão e perfeito acabamento) 1.Arco de serra de ourives (plastico, metais, madeira) 2.Serra manual e gabarito (perfis de madeira, plasticos e metais macios) 3.Pinças (cruzadas, retas e curvas) 3.Ferro de solda, Pasta e Fio de Estanho (soldagem de arames) 4.Alicates de precisão (Sem estrias são mais indicados para maquetes) 5.Espatulas de odontologia (raspagens e calafetagem de precisão) 6.Espátulas de pintura (raspagens e calafetagem de precisão) 7.Furadores manuais para ourives (perfurações em qualquer material) 8.Marcador permanente (Marcações em plasticos, vidros, metais, etc) OS MATERIAIS LISTADOS A SEGUIR SÃO PARA USO EVENTUAL EM MODELOS ESPECÍFICOS E SERÃO SOLICITADOS EM MOMENTO OPORTUNO NO DESENVOLVIMENTO DOS EXERCÍCIOS: CARTÕES Feitos com lâminas de papel superfinas coladas entre si (exceto o cartão-pluma). As colas utilizadas no processo de laminação (colagem de vários para aumento da espessura) devem ser a base de solvente, (colas de contato, colas de reposicionamento, etc.) pois as colas a base de água, tendem a deformá-los com as variações da humidade do ar. A laminação também pode ser executada com fitas dupla face. Podem ser curvados sem a necessidade de marcação com estilete (sem “facetar” a curvatura do papel) apenas passando-o sobre uma superfície curva, evitando assim as linhas de corte verticais na superfície da peça, que podem afetar a aparência geral da maquete. Além disso, nas montagens de paredes curvas é necessário que se construa previamente as lajes em torno da qual as paredes serão fixadas, ajudando assim a coesão do conjunto. 1. Cartão- pluma - O Depron, Poliestireno Extrudado (XPS), mais conhecido como cartão pluma, (material semelhante as bandejas de frios) permite o corte, a moldagem, o lixamento, a colagem e a pintura, porém para cada processo temos um tipo de manipulação específica. Existente no mercado em vários tamanhos e espessuras de 3mm, 4mm, 5mm, 25mm e 30mm, podem se apresentar crus, isto é, sem revestimentos e com revestimentos nas duas faces em cartão tipo tríplex e em cores variadas. O corte deve ser efetuado com bisturi ou estilete normal (de lâmina fina ou grossa, porém nova e longa) em movimentos de “vai-e-vem”, ou “deslizando” a maior parte da lâmina em contato com a superfície, para que as células do material sejam cortadas (como no corte do isopor), evitando-se assim os cortes “empurrando” a lâmina, que podem “emprensar” as celulas e danificar o material. Podem ser adquiridos em papelarias”. 2. Cartão-Paraná Cinza – Existentes no mercado em várias espessuras, os mais utilizados no Curso são nas medidas de 1mm; 2mm e 3mm. Servem bem para maquetes de estudo mas não são indicados para trabalhos de acabamento final e detalhes, pois pela sua composição, são facilmente danificados, além de terem suas faces diferentes do seu topo. Não servem como bases de maquetes finais, pois deformam com facilidade. Quando contraplacados entre si têm uma rigidez satisfatória e podem ser usados em curvas de nível e bases de maquetes de estudo ou de trabalho. Aceitam bem tintas à base de água (PVA, Acrílicas, Guache, etc.) para pintura com tinta spray à base de solventes, devem receber aplicação de seladora. À venda em papelarias. 3. Cartão Tríplex – Cartões com duas faces brancas que se apresentam em diversas gramaturas (250g; 350g; 450g). Quanto maior a gramatura, mais espesso é o papel. Utilizados simples ou laminados (unidos uns aos outros, com cola de contato ou fita dupla face, para aumentar sua espessura). Na construção de modelos, prefiram os com todas as lâminas brancas, pois para acabamentos de união de paredes em ângulos, deixam menos imperfeições. Podem ser pintados com tinta à base de água e sprays à base de solventes. À venda em papelarias. Composição do Papel Triplex com interior branco 4. Cartões Kraft – Papel Kraft (que possui o nome confundindo com a técnica artesanal Craft) é fabricado a partir de uma mistura de fibras de celulose curtas e longas, vindas de polpas de madeiras macias. As espessuras são dadas pela sua gramatura, quanto menor, mais fino (80g, 110g, 300g e 420g). Podem ser pintados com tinta à base de água e sprays à base de solvente. Com aplicação de uma mistura de seladora e pó xadrez vermelho, imitam bem o aço corten. PAPÉIS Existem diversos tipos mercado, alguns usados para pintura e desenhos artísticos como Ingres, Canson, Canson MI-teintes, Vergê, Schoeller,etc. Para trabalhos de arquitetura os mais utilizados são o papel manteiga, papel vegetal e papéis milimetrados. Encontrados em rolos e blocos ou folhas avulsas de diversos tamanhos. PLÁSTICOS (Polímeros) Existem diversos tipos de chapas plásticas no mercado. São vendidas em lojas de acrílico. As mais usadas para a construção de maquetes são: 1. Poliestireno de Alto Impacto (PSAI) – Vulgarmente conhecido como PVC ou PS (que na verdade são materiais semelhantes, porém diferentes em sua composição). São os mais indicados pelo Curso para utilização em maquetes finais de execução. Existem em diversas cores e as espessuras de 0,3mm, 0,5mm, 1,0mm, 1,5mm e 2,0mm são as mais utilizadas. Os de cor branca, são mais fáceis de cortar com estilete normal, pois basta uma marcação leve para que se parta ao dobrarmos. Os transparentes devem ser cortados com o estilete para acrílicos, pois são mais duros e estilhaçam com facilidade e geralmente são utilizados para representação de vidros, rios, mares e espelhos d’água, por isso espessuras acima de 1mm, não são recomendáveis. Todos os cortes nos tipos brancos e transparentes devem ser regularizados com lixa. 2. Chapas PET (Politereftalato de etileno) – Material plástico comumente usado em garrafas de refrigerante. Apresentados como placas transparentes ou em cores diversas, são muito flexíveis e fáceis de curvar “a frio”, porém em esperssuras maiores que 1mm são muito difíceis de cortar. Aconselhável o uso somente dos transparentes de 0,5mm até 1mm, que podem ser usados para representação de vidros e água. 3. PVC Expandido (Policloreto de vinil) - Chapa rígida de espuma homogênea de células fechadas. Existente no mercado em várias cores e espessuras. Os de cor branca e nas espessuras de 1mm, 2mm e 3mm de espessura, podem ser facilmente cortados com estilete. Aceita bem quase todos os tipos de processos (corte, dobra, fresagem, pintura, etc), porém por terem células maiores menos compactas que o PSAI, experiências com lixamento apresentaram porosidade e granulações excessivas em suas superfícies. 4. Acrílico (Polimetil-Metacrilato - PMMA) –- Material termoplástico rígido, transparente e incolor, considerado um dos polímeros, mais modernos e com maior qualidade do mercado, por sua facilidade de adquirir formas, por sua leveza e alta resistência. Aceita bem todos os tipos de processos e após o corte necessita de lixamento. Riscos e arranhões podem ser polidos. Deve ser cortado com o estilete para acrílico. Apesar do seu valor comparativamente maior que dos outros materiais, é o material mais indicado para se trabalhar em maquetes finais e de execução, pois além da sua versatilidade, é o material utilizado nos processos de corte em máquinas laser. São vendidos em lojas de acrílico nas medidas 2,00m x 1,00m ou chapas menores de 1,20m x 0,60m. É raro, porém podem aparecer no mercado a espessura de 0,5mm (ótimo para pequenos detalhes e cortes em maquina laser). 1. Poliuretano (PU) – Material existente no interior de pranchas de surf. Utilizado nas mais variadas formas (espumas rígidas e flexíveis, elastômeros (materiais elásticos), colas de alto desempenho, selantes, preservativos, carpetes, peças de plástico rígido e tintas). Utilizados em nosso Curso em placas de espumas sólidas e aeradas, com boa rigidez, porém de fácil moldagem. Aceitam bem o corte, lixamento, colagem e pintura. Material perfeito para concepção de estudos volumétricos. 2. Isopor (Poliestireno Expandido – EPS) – Utilizados na construção civil com enchimentos em lajes de concreto e na confecção de caixas térmicas para bebidas. Plástico celular rígido se apresenta como uma espuma moldada constituída por um aglomerado de grânulos. Existem várias densidades e espessuras diferentes. À venda em papelarias nas medidas de 0,50m x 1,00m nas espessuras de 5mm, 10 mm, 15mm, 20mm, etc.) indicados para estudos volumétricos e estudos de relevo. Os procedimentos para corte e colagem são similares ao poliuretano e ao cartão pluma. MADEIRAS Apresentam-se em placas ou chapas naturais de várias espessuras e tipos. Algumas são aglomerados de fibras de madeira e resinas prensadas, outras são lâminas retiradas por facas gigantes do próprio tronco da árvore. Aceitam quase todos os tipos de processo (usinagem, moldagem, lixamento, colagem, pintura, etc.) Os tipos mais utilizados no Curso são: 3. MDF (Medium-Density Fiberboard) - Placa de fibra de madeira de média densidade, fabricado através da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e outros aditivos. O MDF é um material uniforme, plano e denso, não possuindo nós. Empregado principalmente em móveis, é um ótimo substituto para a madeira, em exceção para quando é necessária maior rigidez. É encontrado no mercado nas dimensões 1,83m x 2,75m e nas espessuras de 2,5mm, 3,0mm, 6,0mm, 9,0mm, 12mm, 15mm, 18mm, 20mm e 30mm. Aceita bem todos os processos como corte, lixamento, usinagem e pintura, com tintas à base de água (PVA e Acrílicas – Tintas de Parede) e tintas em spray a base de solvente (porém nesse caso precisam ser seladas antes da pintura). 4. Madeira Balsa – Espécie de madeira muito leve e de fácil trabalhabilidade. Fácil de cortar e lixar, porém muito frágil necessitando de atenção e cuidado em seu manuseio. Apresenta-se em forma de placas e varetas, sendo estas mais caras. Como opção, a compra de placas é mais indicada, pois pode-se criar varetas com seções transversais de qualquer tamanho. Podem ser coladas com praticamente todas as colas (colas de contato, cola branca cascorez, super bonder, etc.). A venda em lojas de modelismo e papelarias especializadas. 5. Laminados de Madeira – Os laminados de madeira podem ser naturais ou pré compostos. Os laminados naturais são retirados diretamente do tronco da árvore e por isso são mais frágeis. Os laminados précompostos, são cortados transversalmente à superfície de várias chapas naturais coladas sobrepostas, por isso as linhas se apresentam de maneira mais regular. As lâminas são frágeis, porém mais flexíveis que os naturais. Encontrados na espessura de 0,5mm. Aconselha-se passar uma camada de cola branca, transversalmente às fibras do laminado que ficará para baixo, para assim, formar uma película plástica dando mais coesão às fibras e evitando quebras. Laminados de madeira natural Laminado de madeira Pré- composto 6. Cortiça – Apesar de não ser considerada “madeira” por alguns é oriunda da casca de uma árvore (sobreiro), leve e com grande poder isolante. Apresentam-se nas espessuras de 1,2,3,4,5,6,8 e 10 milímetros e dimensões variadas. São ótimas para representar paredes e pavimentos em pedra (em escalas menores), devido a textura de suas células. Recebem bem tintas à base de água e a base de solventes. São maleáveis e flexíveis, porém, vernizes e resinas podem deixá-las mais rígidas para a representação de muros de pedra. COLAS 1. Cola à base de PVA – A cola branca é um adesivo à base de PVA com alta força de colagem e fácil aplicação. Este produto é especialmente indicado para colagens de artefatos de madeira, madeira balsa, papel, papelão, entre outros. Para colagem de serragem de madeira, pedriscos ou pós de qualquer natureza em outras superfícies como madeira, papelão, PSAI, cortiça, etc. Para montagem de maquetes de estudo em cartões Tríplex e Paraná, aconselha-se utilizar um frasco pequeno de bico extrafino. À venda em papelarias, madeireiras e casas de material de construção. 2. Cola de Contato (“Cola de Sapateiro”) - é um adesivo de contato, à base de borracha de policloropreno, desenvolvido para a colagem de vários tipos de materiais laminados entre si (ex.: papel/papel; madeira/madeira; couro/couro; plástico/plástico) ou combinados (ex.: papel/madeira; madeira/couro; plástico/madeira; metal/plástico, etc.). A colagem consiste em aplicar uma camada fina de cola nas faces dos materiais a serem unidos. Deve-se esperar que a cola seque antes de unir os materiais (5 a 10minutos). Aplica-se bem na colagem de papeis, por não alterar suas propriedades de acordo com a temperatura ambiente. A venda em lojas de tintas e casas de materiais de construção. Misturada ao seu solvente a cola apresenta uma melhor aplicabilidade, fica mais fluida e pode ser aplicada com pincel, permitindo maior controle. Abaixo duas marcas existentes no mercado. Cola Solvente Cola Solvente 3. Colas Instantâneas (Cianocrilato) – Existem várias marcas no mercado, Loctite, TekBond, Cascola, Leo, etc. A marca que apresenta maior variedade de usos para materiais diferentes é a TekBond. algumas referências e especificações. Abaixo Este adesivo não se aplica a colagem de materiais como isopor especificamente ou lâminas de qualquer material entre si (PSAI, acrilico, papel, madeira, etc.) com áreas muito grandes. Sua secagem é muito rápida e deixa áreas nas superfícies com grande acúmulo de cola, deformando a superficie dos materiais uma vez unidos. Se aplicam às colagems de pequenas peças em pequenas áreas, pois não resiste a grandes esforços e vibrações. Já a Tekbond 735 que contém borracha na sua composição é a mais indicada nesses casos. Não é aconselhavel sua aplicação na colagem de materiais transparentes, pois deixa um “esfumaçado” branco, manchando o material. A Tekbond 932, é especial para colagem de materiais transparentes, mas ainda não passou por “testes práticos” pelo Curso. Vale experimentar. Á venda em papelarias, lojas de couros, lojas de tintas, lojas de ferramentas e casas de material de construção. 4. Cola de Acrilico (clorofórmio) – Indicada para colagem de materiais plásticos transparentes como PSAI, PVC, PET, e principalmente acrílicos. Na verdade não é uma “cola” e sim um solvente que ao ser aplicado com pincel fino ou seringa entre dois materiais previamente unidos, o produto extremamente volátil, nas superfícies dos materiais em contato com o ar evapora-se rapidamente porém, nos locais onde eles se tocam o liquido permanece por mais tempo fazendo assim a fusão. Os frascos geralmente vem com 1 litro, mas em algumas lojas já se encontram à venda também frascos de ½ litro. È aconselhavel sua utilização em vidros pequenos e em frascos de 10 ml, pois a evaporação é rápida e o produto pode perder sua funcionalidade. Outro recomendação é que se use dois frascos pequenos para dividirmos os trabalhos com materiais diferentes. Ao se trabalhar com materiais “brancos” parte do material se deposita nos pêlos dos pincéis, “sujando” o produto, o que pode transferir opacidade para materiais que são transparentes. 5. Colas Aerosol (“Spray”) – Existem também várias marcas no mercado e para várias funções diferentes. Para sua utilização é necessário o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual- mascaras respiratórias e óculos). À venda em lojas de tintas, lojas de ferramentas, papelarias, etc.) A marca 3M, desenvolveu algumas delas para aplicações em colagens específicas que apresentamos a seguir: 6. Colas Epóxi – Adesivo super forte, bi componente, isto é, a resina (aglomerante) e o catalizador (acelerador da secagem) devem ser previamente misturados em iguais quantidades. Existem diversas marcas no mercado (Brascola, Loctite, 3M, etc.) a mais usada é a Araldite da marca Brascola, que possui vários tipos com tempo de secagem diferentes. Indicada para vários materiais como: metal, plásticos rígidos, porcelana, borracha, vidro, mármore, azulejos, cerâmicas, concretos, madeiras, etc. Após cura total do adesivo, permite lixamento, pintura, usinagem etc. Resiste até a temperatura de 90ºC. Não inflamável. A venda em lojas de ferramentas, lojas de madeiras, lojas de tintas, papelarias, etc. Abaixo alguns exemplos com tempos de secagem diferentes. FITAS ADESIVAS 1. Fita Crepe – Existentes no mercado em várias larguras e funções diferentes, são muito usadas para fixação de qualquer material, mascaras para pinturas, e fixação temporária em colagem de peças que necessitem de tempo para secagem de colas. Existem fitas para pintura automotiva que suportam altas temperaturas e solventes de tintas. Para o Curso as mais simples são suficientes. Norton, Adelbras e 3M são as mais comuns. Abaixo algumas fitas adesivas da marca 3M 2. Fitas Dupla-Face – utilizadas em montagens rápidas de vários materiais entre si e sobre outras superfícies como, lâminas de metal finas, cartões, PSAI, laminas finas de papel, madeira balsa, folhas de lixa,etc. vantagem é a limpeza e rapidez em maquetes de estudo. A As mais indicadas, são as de pelicula adesiva plástica, que permite serem retiradas com facilidade, no caso de necessidade de descolamento. A marca ADELBRAS é a única composta desse material, comprovada em testes efetuados pelo Curso. Abaixo dois tipos da marca ADELBRAS. TINTAS 1. TINTAS À BASE DE ÁGUA 1.1. Tinta Acrilica ou PVA (Tinta de parede)– Pode ser usada sobre qualquer material, como PSAI, acrilico, madeiras, papeis, cartões, isopor, poliuretano, etc. (menos vidro, borracha e metais), desde que a superficie seja preparada para isso. Geralmente os materiais plásticos são lixados para melhor “ancoragem” das camadas de tinta. À partir da tinta branca podemos criar outras cores, apenas misturando pigmentos liquidos ou em pó. É ótima para retoques pois conseguimos igualar e uniformizar a superficie lixada, apenas retocando a tinta. Bastante prática para colagens de materiais transparentes após a pintura, pois a tinta não se dissolve em (cloroformio). Á venda em lojas de tintas. contato com a cola 1.2. Tinta Acrilica para Artesanato – Vendidas em potes de vários tamanhos, depois de secas não se diluem. Formam uma película plástica, meio emborrachada sobre a área pintada que quando lixada, deixa a superfície totalmente irregular, não permitindo assim igualar as cores e a superficie ao retocar pinturas. 1.3. Esmalte Sintético – Existem hoje os esmaltes a base de agua, menos toxicos e de secagem rápida, porém usa-se pouco em maquetes. 1.4. Tinta Guache – Mais baratas e indicadas para trabalhos infantis 1.5. Tinta Aquarela – Indicada para trabalhos artisticos de desenho e pintura. 2. TINTAS À BASE DE SOLVENTES 2.1. Tintas em Aerosol – As mais usadas na fabricação de maquetes são os famosos “Sprays”, muito difundidos pelos “pixadores” e “grafiteiros” é um material prático para pinturas rápidas e com muitas cores. À base de solventes, algumas cores precisam ser “fosqueadas” para o uso em maquetes com vernizes foscos também em aerosol, devido ao seu alto brilho. Algumas cores já vêm foscas, não necessitando desse processo, como o primer (cinza fechado), preto e branco. Como os trabalhos necessitam de velocidade, somente os de secagem rápida (de 10 a 15 minutos) interessam ao Curso. É impressindivel a leitura das instruções na lata. Devem ser aplicadas várias camadas (no minimo 3) até a pintura final, afim de fazer uma base com a propria tinta e ancorar as camadas posteriores, caso contrario o solvente secará rápido demais “craquelando” (rachando) e deformando a superficie do material. 2.2. Esmalte Sintético – tinta à base de solventes naturais ou quimicos. De secagem muito lenta, não se indica sua utilização na fabricação de maquetes. 2.3. Laca Nitrocelulose – São as tintas utilizadas nas pinturas de veículos. Precisam ser diluídas em solvente Thinner, devido a sua densidade para serem aplicadas com compressor e pistolas (simulando o efeito do aerosol). Antigamente se usava em maquetes na consolidação de pó de espuma para a fabricação de copas de árvores, por sua secagem extremamente rápida, hoje outros processos e produtos são utilizados para esse fim. PIGMENTOS Apresentam-se em forma de pó ou liquidos e servem para tingir ou alterar as cores das tintas à base de água. Não possuem fixador por isso não podem ser usados como tintas porém, misturados com vernizes, seladoras ou óleos, podem ser utilizados para esse fim. Existem também os chamados pigmentos universais, são líquidos e mais concentrados e que servem tanto para tintas à base de água como para tintas à base de solventes. 1. Pigmentos em pó – O mais usado existente no mercado é o Xadrez. Apresentan-se em várias cores e misturados à Seladora podem ser usados como tintas. 2. Pigmentos líquidos – Existem várias marcas , (Coral, Xadrez, Suvinil,etc...). Podem ser para tingir tintas à base de àgua e à base de solventes (pigmento universal). Pigmento líquido Suvinil Pigmento líquido Xadrez Pigmento Liquido Coral VERNIZES 1. Verniz em Aerosol (Spray) – Existem várias marcas no mercado e apresentan-se do tipo Fosco, Semi-Brilhante ou Brilhante. Utilizados para fixar desenhos sobre papel ou outros suportes para evitar que se borrem, os vernizes foscos tem larga aplicação também em maquetes, pois podem simular vidros jateados e translucidos, com a aplicação do tipo fosco, sobre materiais transparentes. Á venda em papelarias. Abaixo algumas marcas existentes no mercado. (Necessário utilização de EPIs) 2. Vernizes protetores- Existem outros vernizes para madeiras, à prova dágua, com proteção solar, pigmentados, etc. e suas aplicações, dependendo do trabalho executado, podem ser feitas através de rolo, pincel, pistola de pintura ou aerógrafo. Abaixo algumas marcas. (Necessário utilização de EPIs) 3. Seladoras- Produtos similares ao verniz, porém mais econômicos. Atuam como impermeabilizantes “selando” a superfície dos materiais, isto é, fechando os “poros” para a aplicação de tintas e vernizes. Podem ser a base de água, com aplicações em pinturas de paredes e à base de solvente para uso em materiais porosos como madeira, cartão paraná, MDF, etc. evitando assim gastos maiores com a aplicação de muitas demâos no acabamento final. Podem ser aplicados com pincéis, chumaço de estopa ou pistola de ar comprimido. existentes no mercado. (Necessário utilização de EPIs). Abaixo marcas SOLVENTES Os solventes são muito importantes, pois permitem a diluição de tintas, vernizes e colas, para uma melhor aplicação e para a limpeza dos utensilios após o uso. (Necessário utilização de EPIs). 1. Redutor Thinner – Solvente universal para quase todas as tintas e vernizes (não servem para diluição de colas). Existentes para finalidades especificas como diluição de tintas automotivas, tintas à base de solventes naturais ou apenas para lavagem de pincéis, rolos e pistolas de ar comprimido. Abaixo alguns tipos e finalidades. (Necessário utilização de EPIs). Redutor Thinner Extra 1101 Recomendado para diluição de tintas sintéticas, primers e seladoras à base de nitrocelulose. COMPOSIÇÃO: Hidrocarbonetos aromáticos e álcool. Apresentação nas seguintes embalagens: 900 ml, 5 litros,18 litros e 200 litros. Redutor Thinner Acabamento 2002 Recomendado para a diluição de lacas automotivas proporcionando excelente alastramento em profundidade de brilho, facilitando assim o trabalho de polimento. Possui grande poder retardante, suportando umidade relativa do ar de no máximo 80%. COMPOSIÇÃO: Hidrocarbonetos aromáticos, álcool, ésteres glicóis e cetonas. Apresentação nas seguintes embalagens: 900 ml, 5 litros,18 litros e 200 litros. Redutor Thinner Universal 2008 Recomendado para a diluição de lacas automotivas proporcionando excelente acabamento, quando usado em dias normais, com até 70% de umidade relativa do ar. COMPOSIÇÃO: Hidrocarbonetos aromáticos, álcool, ésteres glicóis e cetonas. Apresentação nas seguintes embalagens: 900 ml, 5 litros,18 litros e 200 litros. Redutor Thinner Tempestade 3001 Recomendado para a diluição de lacas automotivas proporcionando excelente alastramento em profundidade de brilho, facilitando assim o trabalho de polimento. Possui grande poder retardante, suportando umidade relativa do ar de no máximo 90%. COMPOSIÇÃO: Hidrocarbonetos aromáticos, álcool, ésteres glicóis e cetonas. Apresentação nas seguintes embalagens: 900 ml, 5 litros,18 litros e 200 litros. 2. Reducola (solvente para colas de contato) – Solvente para colas de contato (“colas de sapateiro”). Geralmente as próprias marcas fabricam o solvente do tipo específico. Abaixo algumas marcas já citadas anteriormente no item “Colas de Contato”. LIXAS A lixa é um papel com superfície abrasiva composta geralmente por minerais, frequentemente utilizado para acabamentos em diversos materiais através de desbastes e polimentos. Sua granulação varia de 16 a 3000, que se refere ao número de grãos por centímetro quadrado. Quanto maior a granulação, mais fina ela é. Existem lixas de papel (lixas para madeira, lixas para massas de parede, lixas d’agua) e lixas de pano para metais. As mais indicadas para os trabalhos com materiais diversos é a lixa d’água, que além de ser à prova d’agua (utilizadas em reparos de automóveis com água para não perderem seu poder de lixar por acumulo de materiais em seus grãos), são mais resistentes e duradouras, sendo as mais finas utilizadas em etapas pré-polimento. Varetas de madeira, acrílico, PSAI, a própria régua metálica ou outro material rígido com perfis diversos podem ser fabricadas. Nelas podemos fixar as folhas de lixa para o auxílio nos acabamentos das peças de um determinado perfil ou de locais onde as ferramentas normais ou somente a utilização da lixa com as mãos, não consegue alcançar. GRANULAÇÕES E INDICAÇÕES 1. Lixas de desbaste –Extremamente grossas para retirada de material pesado Nº: 16, 20, 36, 40, 60 2. Lixas de desbaste – Grossas para pré-acabamento. Nº: 100, 120, 150, 180. 3. Lixas de acabamento – Médias para acabamento e fosqueamento Nº: 220,240, 280, 320. 4. Lixas de polimento – Lixas finas para pré – polimento Nº: 400, 500, 600, 800, 1200, 1600...., 3000 LISTA DE MATERIAIS E FERRAMENTAS OBRIGATÓRIOS DE USO INDIVIDUAL PARA CURSAR A DISCIPLINA: 1. Óculos de proteção 2. Máscaras contra poeira 3. Base de corte (no mínimo tamanho A3) 4. Régua metálica (no minimo 30cm) 5. Escalímetro (grande) 6. Estilete de lâmina grande ou pequena (de preferência da marca olfa) 7. Lâminas de reposição para os estiletes 8. Riscador de acrílico (de preferência da marca olfa) 9. Par de esquadros médios 10. Tesoura média 11. Fita crepe 2cm de largura 12. Fita dupla face 2cm ADELBRAS (é necessário que seja desta marca) 13. Cola de Cianocrilato (Super Bonder, Tekbond, Cascola, etc...) 14. Cola branca Cascorez (frasco de bico fino) 15. Cola de isopor (frasco de bico fino) 16. Folhas de lixa d’agua nº 80/100/180/220/320 17. Pincéis (marta tropical) redondos nºs 2, 6, 10 18. Pincéis (marta tropical) chatos nºs 5, 10, 20