Tese Cíntia de Andrade Custódio
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Tese Cíntia de Andrade Custódio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CÍNTIA DE ANDRADE CUSTÓDIO SÍNTESE E ESTUDO DE SISTEMAS 1-AMINO-2,4-DINITROBENZENO VISANDO A CONSTRUÇÃO DE MOLÉCULA HETEROCÍCLICA COM POTENCIAL RADIOFARMACÊUTICO RIO DE JANEIRO 2015 Cíntia de Andrade Custódio SÍNTESE E ESTUDO DE SISTEMAS 1-AMINO-2,4-DINITROBENZENO VISANDO A CONSTRUÇÃO DE MOLÉCULA HETEROCÍCLICA COM POTENCIAL RADIOFARMACÊUTICO Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Química, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Doutor em Ciências. Orientador: Simon John Garden Rio de Janeiro 2015 C987 Custódio, Cíntia de Andrade Síntese e estudo de sistemas 1-Amino-2,4-dinitrobenzeno visando a construção de molécula heterocíclica com potencial radiofarmacêutico/ Cíntia de Andrade Custódio – Rio de Janeiro: UFRJ/IQ, 2015. 345 f.; il. Orientador: Simon John Garden. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Química, 2015. 1. Substituição nucleofílica aromática. 2. Redução regiosseletiva. 3. Grupo nitro. 4. Purinas. 5. Radiofármaco. 6. Reversina I. Simon John Garden. (Orient.). II. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Química. III. Título. CDD: 547 Cíntia de Andrade Custódio SÍNTESE E ESTUDO DE SISTEMAS 1-AMINO-2,4-DINITROBENZENO VISANDO A CONSTRUÇÃO DE MOLÉCULA HETEROCÍCLICA COM POTENCIAL RADIOFARMACÊUTICO Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Química, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Doutor em Ciências. ________________________________________________________ Dr. Simon John Garden (Orientador) Professor do DQO do Instituto de Química – UFRJ _______________________________________________________ Dr. Fernando de Carvalho da Silva Professor do DQO do Instituto de Química – UFF ________________________________________________________ Dr. Alcides José Monteiro da Silva Professor do IPPN-UFRJ ________________________________________________________ Dr. Marcio Contrucci Saraiva de Mattos Professor do DQO do Instituto de Química – UFRJ ________________________________________________________ Dr. Leandro Soter de Mariz e Miranda Professor do DQO do Instituto de Química – UFRJ Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. Charles Chaplin Agradecimentos À Deus por estar comigo em todos os momentos da minha vida e ter me dado forças para concluir mais esta vitória. Aos meus pais por todo esforço, incentivo e apoio incondicional em toda a minha jornada. À Tia Dilma por cada apoio e ajuda prestada. Ao Artur por cada olhar, carinho, gargalhadinha e por me ensinar a cada dia ser uma pessoa melhor. Ao Evandro pela paciência e compreensão em todos os momentos. Ao meu orientador professor Dr. Simon John Garden pelo profissionalismo e dedicação prestados durante todo o trabalho. Ao Instituto de Engenharia Nuclear pela oportunidade de realizar este trabalho e em especial aos meus gestores Miguel Ângelo Bastos e Ana Maria Braguirolli pela concessão e incentivo ao longo de todo o trabalho. Aos amigos Rosilene e Josivaldo pelos vários momentos de ajuda e compreensão no laboratório, pela paciência e por todo incentivo ao longo deste tempo. À prof. Rosângela Bezerra da Silva que me iniciou nos estudos da Química e com sua amizade, carinho, dedicação e profissionalismo, vez com que me tornasse a profissional que me tornei hoje. À todos os meus amigos do laboratório 615, principalmente a Cinthia, Paola, Luisa e Roberta por cada “dúvida técnica”, por cada bilhetinho na bancada, por cada café e que por diversos momentos que demonstraram sua atenção em me ajudar e incentivar. À Dylla, o meu muito obrigada por todo apoio em diversos momentos de desespero, força e incentivo em vários cafés, almoços, noites, finais de semana e feriados. Aos meus amigos Fabi, Camila e Renato que mesmo distantes me acompanharam neste percurso e me incentivaram a seguir em frente. Aos amigos do Laboratório 622, principalmente ao Ricardo, pelos bons momentos de convívio e ajuda. Ao Marcelo Navarro, Cláudia Neiva e Luciana Benevides que foram muito mais que funcionários do IQ, em diversos momentos em que precisei de ajuda. Ao Laboratório de Serviços de Métodos Analíticos da Fiocruz, em especial ao Vinícius Nery, por todas as análises das minhas purinas. À todas as pessoas, que não foram poucas, que contribuíram direta ou indiretamente e que tornaram possível a realização deste trabalho, não terei palavras para descrever o meu agradecimento. Resumo De modo que o objetivo principal do trabalho fosse atingido com a síntese de uma molécula heterocíclica derivada do núcleo purina análoga a Reversina, desenvolveu-se um estudo de reações de substituição nucleofílica aromática em compostos 1-halo-4-nitrobenzeno, 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno e 2,6-dicloropurina. Inicialmente, sintetizou-se a 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir de 1-halo-4nitrobenzeno e os compostos 4-morfolinoanilina e N-(4-morfolinofenil)acetamida. Desenvolveu-se reações de substituição eletrofílica aromática para a obtenção do derivado iodado e/ou bromado. Entretanto, o resultado esperado não foi obtido em nenhuma das condições reacionais utilizadas. Com isso, alterou-se a estratégia sintética e desenvolveu-se a síntese de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno utilizando 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno e aminas. A partir dos derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzeno obtidos, estudou-se a regiosseletividade da reação de redução dos grupos nitro utilizando redutores como: SnCl2 , hidrogenação catalítica com hidrogênio ou com hidrato de hidrazina. O estudo da redução regiosseletiva resultou no desenvolvimento de um método para a preparação de 2-morfolino-5-nitroanilina. Esta foi transformado à 3iodo-4-morfolinoanilina via uma sequência de reações envolvendo a síntese e a decomposição do sal diazônio na presença de iodo, seguida pela redução do grupo nitro utilizando SnCl2. Utilizando 2,6-dicloropurina avaliou-se a reatividade das ligações C2-Cl e C6Cl frente aos nucleófilos com diferentes metodologias sintéticas. A funcionalização seletiva da posição C-6 do núcleo purina foi obtida através de reações de SNAr com nucleófilos em butanol na presença de DIPEA gerando 2-cloro-6-aminopurinas. Realizou-se diversas metodologias sintéticas de modo a promover a segunda substituição no C-2 em função de sua menor reatividade. Os resultados mais promissores foram obtidos utilizando NaBF4 com aquecimento em microondas. Com isso, pode-se realizar a síntese do análogo a Reversina a partir da reação da 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e 3-iodo-4-morfolinoanilina com NaBF4 em microondas. O resultado foi condizente com a formação do produto. Palavras Chaves: substituição nucleofílica aromática; redução regiosseletiva; grupo nitro; purinas; radiofármaco; Reversina Abstract The main goal of the present study was to develop the synthesis of a molecule analogous to the heterocyclic purine Reversine. Aromatic nucleophilic substitution reactions using 1-halo-4-nitrobenzene, 1-chloro-2,4-dinitrobenzene and 2,6- dichloropurine were investigated. Initially, 1-halo-4-nitrobenzene was used to prepare 4-(4- nitrophenyl)morpholine from which the compounds 4-morpholinoaniline and N-(4morpholinophenyl) acetamide were obtained. Electrophilic aromatic substitution reactions using these compounds were studied with the aim of preparing iodinated and/or brominated derivatives. However, favourable results were not obtained. As a result, the synthetic strategy was modified and derivatives of 1-amino2,4-dinitrobenzene were prepared by SNAr with 1-chloro-2,4-dinitrobenzene and amines. The regioselectivity for the reduction of the nitro groups in the 1-amino-2,4dinitrobenzene derivatives was studied using reducing agents such as: SnCl2, catalytic hydrogenation with hydrogen or hydrazine hydrate. The study resulted in the preparation of 2-morfolino-5-nitroaniline. This product was transformed into 3-iodo-4-morpholinoaniline through a sequence of reactions involving the preparation and decomposition of a diazonium salt with iodide, and the subsequent reduction of the nitro group with SnCl2. The reactivity of the C2-Cl and C6-Cl bonds of 2,6-dicloropurine was evaluated using different synthetic methodologies. The selective functionalization of the C6 position of the purine nucleus was achieved by SNAr reactions with amine nucleophiles in butanol in the presence of DIPEA generating 2-chloro-6aminopurines. Various synthetic methodologies were investigated in order to achieve substitution of the less reactive C2-Cl bond. The most promising results were obtained using NaBF4 and microwave heating. Having prepared the 2-chloro-N-cyclohexyl-9H-purin-6-amine and 3-iodo-4morpholinoaniline substrates, the methodology was applied to the synthesis of the Reversine analog. The result was compatible with product formation. Keywords: aromatic nucleophilic substitution; regioselective reduction; nitro group; purines; radiopharmaceutical; Reversine Lista de Esquemas Esquema 1: Esquema geral de substituição nucleofílica aromática no C-6.......... 43 Esquema 2: Síntese de análogos de nucleosídeo 4-azaesteroidal de purina....... 44 Esquema 3: Reação de 1-naftol com derivados 6-cloropurinas............................ 45 Esquema 4: Hidroxilação de 2,6-dicloropurina com derivados 6-cloropurinas...... 45 Esquema 5: Estratégia Sintética de SNAr no C-2................................................... 46 Esquema 6: Reação de acoplamento de halo purinas com ácido borônico................................................................................................................... 47 Esquema 7: Reação de acoplamento de halo purinas com ácido borônico.......... 48 Esquema 8: Proposta de mecanismo na SNAr de flúor purina derivados catalisado por TFA.................................................................................................. 49 Esquema 9. Alquilação de N-9 e/ou N-7................................................................ 49 Esquema 10 Alquilação de 2-cloro-6-(imidazol-1-il)purinas................................... 50 Esquema 11. Alquilação de N-9 com ácido borônico............................................. 50 Esquema 12. Alquilação de N-9 catalisada com brometo cuproso e ligantes.................................................................................................................... Esquema 13. Mecanismo de substituição nucleofílica aromática 51 por adição/eliminação................................................................................................... 52 Esquema 14. Mecanismo proposto para a formação da ligação CN.............................................................................................................................. 53 Esquema 15. Síntese de compostos de diarilheteroátomos usando irradiação de microondas na presença de KF/Al2O3............................................................... 53 Esquema 16. N-arilação de N-heterociclos com haletos de arila substituídos catalisados por CuI/NaH......................................................................................... 55 Esquema 17. Mecanismo proposto para a reação de N-arilação de Nheterociclos catalisado com CuI/NaH..................................................................... 55 Esquema 18. Mecanismo geral para reações de acoplamento catalisadas por 56 paládio..................................................................................................................... Esquema 19. Reação de aminação de Buchwald Hartwig usando nanopartículas magnéticas de paládio.................................................................... 57 Esquema 20 Reação de aminação de Buchwald-Hartwig..................................... 58 Esquema 21. Equação geral de redução seletiva de compostos dinitrados.......... 60 Esquema 22. Intermediários reacionais na reação de redução por hidrogenação 61 catalítica.................................................................................................................. Esquema 23. Reação geral de redução do grupo nitro com hidrato de hidrazina.................................................................................................................. 61 Esquema 24: Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir do 1-iodo-4nitrobenzeno........................................................................................................... 66 Esquema 25. Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir do 1-cloro-4nitrobenzeno........................................................................................................... 68 Esquema 26. Síntese da 4-morfolinoanilina.......................................................... 70 Esquema 27. Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida........................................ 70 Esquema 28. Reações de Iodação ....................................................................... 73 Esquema 29. Formação de complexo morfolina-iodo........................................... 73 Esquema 30. Reações de Bromação utilizando 4-morfolinoanilina....................... 74 Esquema 31. Reação de bromação N-(4-morfolinofenil)acetamida e Br2/NaHCO3............................................................................................................ 76 Esquema 32. Preparação dos derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzeno.................. 78 Esquema 33: Reação de Acetilação...................................................................... 88 Esquema 34. Reação de redução da N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina com SnCl2........................................................................................................................ 90 Esquema 35. Possíveis compostos provenientes da reação de acetilação........... 92 Esquema 36: Síntese do composto N,N'-(4-morfolino-1,3-fenileno)diacetamida a partir da reação de hidrogenação catalítica......................................................... 97 Esquema 37: Reação de hidrogenação catalítica do composto 1-(2,4dinitrofenil)pirrolidina............................................................................................... 99 Esquema 38: Síntese do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1Hbenzo[d]imidazol a partir da reação de hidrato de hidrazina.................................. 115 Esquema 39: Formação de produtos concorrentes as reações de redução por hidrogenação catalítica e com hidrato de hidrazina com o composto 1-(2,4dinitrofenil)-indolina................................................................................................. 118 Esquema 40. Rota sintética para a obtenção da 3-iodo-4-morfolinoanilina e seu derivado acetilado................................................................................................... 120 Esquema 41. Reação de acetilação da 3-iodo-4-morfolinoanilina......................... 122 Esquema 42. Estudo de diferentes solventes para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina ................................................ 124 Esquema 43: Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6-Dicloropurina..................................................................................................... 125 Esquema 44: Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina com TMSCl....................................................................................... 130 Esquema 45: Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 da 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina em npentanol.................................................................................................................. 131 Esquema 46: Reação de Substituição Nucleofílica de Cloreto da ligação Cl-C2 do Núcleo Purina com TFA..................................................................................... 132 Esquema 47: Síntese da N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4-morfolinofenil)-9H-purina2,6-diamina........................................................................................................... 137 Lista de Figuras Figura 1. Pequenas moléculas que são utilizadas no processo de diferenciação 36 e/ou dediferenciação celular................................................................................. Figura 2. Purina.................................................................................................... 39 Figura 3. Exemplos de estruturas de compostos 1-amino-2,4-dinitrobenzenos 39 Figura 4. Estrutura Química da Adenina e Guanina............................................. 40 Figura 5. Funcionalidade do anel purina............................................................... 41 Figura 6. Sítios ativos de reações no anel purina................................................. 42 Figura 7. Abordagem sintética.............................................................................. 4354 Figura 8. Estrutura de Abacavir ....................................................................... 47 Figura 9: Complexos de monofosfina paládio...................................................... 57 Figura 10. Aplicabilidade de derivados 1-amino-2,4dinitrobenzenos...................................................................................................... 58 Figura 11. Exemplos de estruturas de compostos 1-amino-2,4-dinitrobenzenos. 59 Figura 12. Reversina e derivados iodados de interesse....................................... 64 Figura 13. Retroanálise da molécula N6-ciclohexil-N2-(2-iodo-4-morfolinofenil)9H-purina-2,6-diamina........................................................................................... 65 Figura 14. Cromatograma e espectro de massas da reação de bromação, experimento 1, utilizando a 4-morfolinoanilina...................................................... 75 Figura 15. Cromatograma e espectro de Massas da reação de bromação N-(4morfolinofenil)acetamida e Br2/NaHCO3................................................................................................ 76 Figura 16. Comparação do espectro de RMN 13C da reação de bromação da N(4-morfolinofenil)acetamida e do reagente N-(4- morfolinofenil)acetamida........................................................................................ 77 Figura 17. Retroanálise de uma abordagem alternativa para a formação do derivado halogenado............................................................................................. 77 Figura 18: Rendimento das reações com SnCl2 com 7 equivalentes de SnCl2... 82 Figura 19. Espectro de massas de alta resolução da 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina................................................................................................ 83 Figura 20. Rendimento das Reações com SnCl2 com 7 equivalentes de SnCl2.. 88 Figura 21. Espectro de RMN de hidrogênio do composto mono reduzido N-(2morfolino-5-nitrofenil)acetamida ........................................................................... 89 Figura 22. Cromatograma da reação de redução da N-(4-Metoxifenil)-2,4dinitroanilina........................................................................................................... 90 Figura 23. N,N'-(4-((4-metoxifenil)amino)-1,3-fenileno)diacetamida..................... 91 Figura 24. Cromatograma e espectro de massas do composto m/z 295............. 91 Figura 25. Espectro de RMN de 1H do composto N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida................................................................... .. Figura 26. Espectro de RMN de 93 13 C do composto N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil- 1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida...................................................................... 94 Figura 27. Espectro de massas de alta resolução do composto N-(1-(4metoxifenil)-2-metil-1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida....................................... 94 Figura 28. Espectro de infravermelho do composto N,N'-(4-morfolino-1,3fenileno)diacetamida........................................................................................... Figura 29. Espectro de Massas do composto 98 N,N'-(4-morfolino-1,3- fenileno)diacetamida............................................................................................ 98 Figura 30. Cromatograma da reação de redução por hidrogenação catalítica da 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina................................................................................... 99 Figura 31. Cromatograma da reação da 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina com SnCl2 100 Figura 32. Espectro de massas do composto 4-(pirrolidin-1-il)benzeno-1,3diamino.................................................................................................................. 100 Figura 33. Espectro de Massas do isômero 3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)anilina......... 100 Figura 34. Espectro de Massas do isômero 5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)anilina......... 101 Figura 35. Cromatograma da reação de acetilação dos compostos reduzidos da 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina.............................................................................. 101 Figura 36. Compostos N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida................................................................................ Figura 37. Cromatograma dos isômeros 102 N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1- il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida.............................. 102 Figura 38. Espectro de RMN de hidrogênio da mistura dos compostos N-(5nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1- il)fenil)acetamida.................................................................................................... 103 Figura 39. Cromatograma da reação por hidrogenação catalítica da Nciclohexil-2,4-dinitroanilina..................................................................................... 104 Figura 40. Espectro de massas dos isômeros mono reduzidos da ciclohexil-2,4dinitroanilina (Pico 1)....................................................................................... 104 Figura 41. Mistura entre N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina e o composto mono 105 reduzido................................................................................................................. Figura 42. Cromatograma e espectro de massas da N-ciclohexil-2,4- 105 dinitroanilina........................................................................................................... Figura 43. Reação da N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina em metanol................ 112 1 Figura 44. Cromatograma e espectro de massas do composto N -(4- 113 metoxifenil)-4-nitrobenzeno-1,2-diamina............................................................... Figura 45. Cromatograma e espectro de massas do composto mono acetilado.. 114 Figura 46. Espectro de RMN de 13C do composto N-(2-((4-metoxifenil)amino)-5nitrofenil)acetamida............................................................................................ Figura 47. Espectro de RMN de 1 H do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5- nitro-1H-benzo[d]imidazol...................................................................................... Figura 48. Espectro de RMN de 115 13 116 C do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5- nitro-1H-benzo[d]imidazol...................................................................................... 117 Figura 49. Cromatograma e espectro de massas do composto 1-(4-metoxifenil)2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol................................................... 117 Figura 50. Cromatograma e espectro de massas dos compostos 4-(indolin-1il)benzene-1,3-diamina e 4-(1H-indol-1-il)benzeno-1,3-diamina........................... Figura 51. Espectro de RMN 1 de H da 119 3-iodo-4- morfolinoanilina...................................................................................................... 121 Figura 52. Espectro de Massas de Alta Resolução da 3-iodo-4-morfolinoanilina 121 Figura 53. Espectro de RMN de 1 H da N-(3-iodo-4- morfolinofenil)acetamida........................................................................................ 122 Figura 54. Espectro de massas da N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida............ 123 Figura 55. Espectro de RMN de 1H (200 MHz) da 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6amina...................................................................................................................... Figura 56. Espectro de RMN de 127 13 C (50 MHz) da 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6- amina...................................................................................................................... 128 Figura 57. Espectro de massas da molécula 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina... 129 Figura 58. Reação entre da 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e anilina com n-butanol e TFA à 110 0C................................................................... 133 Figura 59. Transformações Químicas do Núcleo Purina...................................... 135 Figura 60. Espectro de Massas da reação entre da 2-cloro-N-ciclohexil-9Hpurin-6-amina e 4-metoxi-anilina com NaBF4 e DMSO à 180 0C por 40 min em MO....................................................................................................................... 136 Figura 61. Espectro de Massas da reação entre da 2-cloro-N-ciclohexil-9Hpurin-6-amina e 4-metoxi-anilina com NaBF4 e DMSO à 180 0C por 24h em AC. 136 Figura 62. Espectro de RMN de 1H da molécula N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina................................................................... 13 C da molécula N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4- Figura 63. Espectro de RMN de morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina................................................................... Figura 64. Espectro de RMN de 65. Espectro 139 13 C da molécula 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin- 6-amina............................................................................................................ Figura 138 de RMN de 13 C da 139 3-iodo-4- 140 morfolinoanilina....................................................................................................... Lista de Tabelas Tabela 1. Resultados obtidos para a reação de formação de 4-(4nitrofenil)morfolina utilizando o 1-iodo-4-nitrobenzeno como reagente.............. 67 Tabela 2. Resultados obtidos para a reação de formação de 4-(4nitrofenil)morfolina utilizando o 1-cloro-4-nitrobenzeno como reagente............. 69 Tabela 3. Deslocamentos químicos da (4-(4-nitrofenil)morfolina ; 4morfolinoanilina e N-(4-morfolinofenil)acetamida) e seus assinalamentos........ 71 Tabela 4. Condições reacionais nas reações de iodação................................. 72 Tabela 5. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como reagente na reação de bromação...................................................................................... 74 Tabela 6. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como reagente na reação de bromação............................................................. 76 Tabela 7. Comparação de rendimentos dos produtos obtidos com valores encontrados na literatura para as reações de SNAr utilizando aminas e 2,4dinitroclorobenzeno à t.a.................................................................................... 80 Tabela 8. Comparação de rendimentos dos produtos obtidos com valores encontrados na literatura para as reações de SNAr utilizando aminas e 2,4dinitroclorobenzeno à 70 0C............................................................................... 81 Tabela 9. Estudo das Reações com SnCl2 com 4 equivalentes de SnCl2......... 85 Tabela 10. Estudo das Reações com SnCl2 com 7 equivalentes de SnCl2....... 87 Tabela 11. Deslocamentos Químicos da N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil-1Hbenzo[d]imidazol-5-il)acetamida e seus assinalamentos no espectro de RMN de 1H................................................................................................................... 92 Tabela 12.. Estudo das reações de hidrogenação catalítica............................. 96 Tabela 13. Estudo das reações de hidrato de hidrazina.................................... 107 Tabela 14. Avaliação da seletividade da reação de redução da 1-(2,4dinitrofenil)morfolina frente ao número de equivalentes do hidrato de hidrazina e tempo reacional............................................................................... 109 Tabela 15. Variação do Número de Equivalentes de Hidrato de Hidrazina com a N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina........................................................... 110 Tabela 16. Modificação de solvente com a N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina 111 Tabela 17. Comparação dos resultados para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina utilizando solventes diferentes............................................................................................................ 124 Tabela 18. Resultados da Reação de Substituição Nucleofílica no C-6 da 2,6dicloropurina....................................................................................................... 126 Tabela 19. Condições reacionais empregadas na reação de substituição nucleofílica do cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina.................................. 134 Tabela 20. Detalhes experimentais para a reação de formação de 4-(4nitrofenil)morfolina utilizando o 1-iodo-4-nitrobenzeno como substrato............ 145 Tabela 21. Detalhes experimentais para a reação de formação de 4-(4nitrofenil)morfolina utilizando o 1-cloro-4-nitrobenzeno como substrato........... 147 Tabela 22. Condições reacionais utilizando p-nitrobenzenomorfolina como substrato na reação de iodação......................................................................... 151 Tabela 23. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como substrato na reação de iodação......................................................................................... 151 Tabela 24. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato na reação de iodação............................................................... 152 Tabela 25. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato na reação de bromação............................................................ 153 Tabela 26. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como reagente na reação de bromação...................................................................................... 153 Tabela 27. Escolha do solvente para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina............................................................... 205 Tabela 28. Quantidades empregadas na reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6-dicloropurina................................................ 206 Tabela 29. Quantidades empregadas na reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 da 2,6-dicloropurina............................................... 211 Tabela 30. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina e ciclohexilamina como reagente............................................................ 212 Tabela 31. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina e anilina como reagente.......................................................................... 214 Tabela 32. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9Hpurin-6-amina e 4-metoxi-anilina como substrato.............................................. 216 Tabela 33. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9Hpurin-6-amina e anilina como substrato............................................................. 217 Lista de Espectros Espectro 1. 1H-RMN (200 MHz) do composto (49)........................................... 231 Espectro 2. 13C-RMN (50 MHz) do composto (49)........................................... 231 Espectro 3 Espectro de Infravermelho do composto (49)................................. 232 Espectro 4 Espectro de massas do composto (49).......................................... 232 Espectro 5: Espectro de infravermelho do composto (66)............................... 233 Espectro 6 Espectro de massas do composto (66)......................................... 233 Espectro 7. 1H-RMN (200 MHz) do composto (51)........................................... 234 Espectro 8. 13C-RMN (50 MHz) do composto (51)........................................... 234 Espectro 9: Espectro de infravermelho do composto (51)............................... 235 Espectro 10 Espectro de massas do composto (51)........................................ 235 Espectro 11. 1H-RMN (200 MHz) do composto (67)......................................... 236 13 C-RMN (50 MHz) do composto (67)......................................... 236 Espectro 13: Espectro de infravermelho do composto (67)............................. 237 Espectro 14 Espectro de massas do composto (67)........................................ 237 Espectro 15. 1H-RMN (200 MHz) do composto (68)......................................... 238 Espectro 16. 13C-RMN (50 MHz) do composto (68)......................................... 238 Espectro 17: Espectro de infravermelho do composto (68)............................. 239 Espectro 18 Espectro de massas do composto (68)........................................ 239 Espectro 12. Espectro 19. 1 H-RMN (200 MHz) do composto N-bromo succinimida......................................... Espectro 13 C-RMN 20. (50 240 MHz) do composto N-bromo succinimida........................................................................................................ 1 Espectro 21. H-RMN (200 MHz) do composto (52)......................................... 13 240 241 C-RMN (50 MHz) do composto (52)........................................ 241 Espectro 23 . Espectro de Infravermelho do composto (52)............................ 242 Espectro 24 . Espectro de Massas do composto (52)...................................... 242 Espectro 22 . Espectro 25 . 1 H-RMN (200 MHz) do composto (73a)................................................................................................................... Espectro 26 . 13 C-RMN (50 MHz) do 243 composto (73a)................................................................................................................... 243 Espectro 27 . Espectro de Infravermelho do composto (73a ).......................... 244 Espectro 28 . Espectro de Massas do composto (73a )................................... Espectro 29 . 1 H-RMN (200 MHz) do 244 composto 245 (73b)................................................................................................................... Espectro 30 . 13 C-RMN (50 MHz) do composto 245 (73b)................................................................................................................... Espectro 31 . Espectro de Infravermelho do composto (73b)........................... 246 Espectro 32 . Espectro de Massas do composto (73b).................................... 246 1 Espectro 33 . H-RMN (200 MHz) do composto (73c)...................................... 247 Espectro 34 . 13C-RMN (50 MHz) do composto (73c)...................................... 247 Espectro 35. Espectro de Infravermelho do composto (73c)........................... 248 Espectro 36. Espectro de Massas do composto (73c)..................................... 248 Espectro 37. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73d)....................................... 249 Espectro 38. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73d)....................................... 249 Espectro 39. Espectro de Infravermelho do composto (73d)........................... 250 Espectro 40. Espectro de Massas do composto (73d)..................................... 250 Espectro 41. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73e)...................................... 251 Espectro 42. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73e)....................................... 251 Espectro 43. Espectro de Infravermelho do composto (73e)............................ 252 Espectro 44. Espectro de Massas do composto (73e)..................................... 252 1 Espectro 45. H-RMN (200 MHz) do composto (73f)....................................... 253 Espectro 46. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73f)........................................ 253 Espectro 47. Espectro de Infravermelho do composto (73f)............................ 254 Espectro 48. Espectro de Massas do composto (73f)...................................... 254 Espectro 49. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73g)....................................... 255 Espectro 50. 13 C-RMN (50 MHz) do composto (73g)....................................... 255 Espectro 51. Espectro de Infravermelho do composto (73g)........................... 256 Espectro 52. Espectro de Massas do composto (73g ).................................... 256 Espectro 53. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73h)....................................... 257 Espectro 54. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73h)....................................... 257 Espectro 55. Espectro de Infravermelho do composto (73h)............................ 258 Espectro 56. Espectro de Massas do composto (73h)..................................... 258 Espectro 57. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73i)....................................... 259 Espectro 58. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73i)....................................... 259 Espectro 59. Espectro de Infravermelho do composto (73i)........................... 260 Espectro 60. Espectro de Massas do composto (73i)..................................... 260 Espectro 61. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73j)....................................... 261 Espectro 62. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73j )....................................... 261 Espectro 63. Espectro de Infravermelho do composto (73j)............................ 262 Espectro 64. Espectro de Massas do composto (73j)...................................... 262 Espectro 65. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73k)....................................... 263 13 C-RMN (50 MHz) do composto (73k)....................................... 263 Espectro 67. Espectro de Infravermelho do composto (73k)............................ 264 Espectro 68. Espectro de Massas do composto (73k)..................................... 264 Espectro 69. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73l)........................................ 265 Espectro 70. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73l)......................................... 265 Espectro 71. Espectro de Infravermelho do composto (73l)............................. 266 Espectro 72. Espectro de Massas do composto (73l)...................................... 266 Espectro 73. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73m)...................................... 267 Espectro 66. Espectro 74. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73m)................................................................................................................... 267 Espectro 75. Espectro de Infravermelho do composto (73m)........................... 268 Espectro 76. Espectro de Massas do composto (73m)..................................... 268 Espectro 77. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73n)....................................... 269 Espectro 78. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73n)....................................... 269 Espectro 79. Espectro de Infravermelho do composto (73n)............................ 270 Espectro 80. Espectro de Massas do composto (73n)...................................... 270 Espectro 81. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73o)....................................... Espectro 82. 13 271 C-RMN (50 MHz) do composto (73o)....................................... 271 Espectro 83. Espectro de Infravermelho do composto (73o)............................ 272 Espectro 84. Espectro de Massas do composto (73o)...................................... 272 Espectro 85. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73p)...................................... 273 Espectro 86. 13C-RMN (50 MHz)) do composto (73p)....................................... 273 Espectro 87. Espectro de Infravermelho do composto (73p)............................ 274 Espectro 88. Espectro de Massas do composto (73p)...................................... 274 Espectro 89. Espectro de Massas de Alta Resolução do composto (73p)........ 275 Espectro 90. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73q)...................................... 276 Espectro 91. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73q)....................................... 276 Espectro 92. Espectro de Massas do composto (73q)..................................... 277 Espectro 93. Espectro de massas de alta resolução do composto (73q)........ 277 Espectro 94. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77h)....................................... 278 Espectro 95.13C-RMN (50 MHz) do composto (77h)........................................ 278 Espectro 96. Espectro de Infravermelho do composto (77h)............................ 279 Espectro 97.Espectro de massas do composto (77h)....................................... 279 Espectro 98.Espectro de massas de alta resolução do composto (77h).......... 280 Espectro 99.1H-RMN (200 MHz) do composto (79h)........................................ 281 Espectro 100. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79h)..................................... 281 Espectro 101. Espectro de Infravermelho do composto (79h).......................... 282 Espectro 102. Espectro de Massas do composto (79h)................................... 282 Espectro 103. Espectro de massas de alta resolução do composto (79h)....... 283 Espectro 104. 1 H-RMN (200 MHz) do composto (77m).................................................................................................................. 284 Espectro 105. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77m)..................................... 284 Espectro 106. Espectro de massas do composto (77m)................................. 285 Espectro 107. Espectro de massas de alta resolução do composto (79m)..... 286 Espectro 108. 1 H-RMN (200 MHz) do composto (79m).................................................................................................................. 287 Espectro 109. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77n)..................................... 288 Espectro 110. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77n)..................................... 288 Espectro 111. Espectro de Infravermelho do composto (77n)......................... 289 Espectro 112. Espectro de massas do composto (77n)................................... 289 Espectro 113. Espectro de massas de alta resolução do composto (77n)....... 290 Espectro 114. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79n)..................................... 291 Espectro 115. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79n)..................................... 291 Espectro 116. Espectro de Infravermelho do composto (79n)......................... 292 Espectro 117. Espectro de massas do composto (79n)................................... 292 Espectro 118. Espectro de massas de alta resolução do composto (79n ).. 292 1 Espectro 119. H-RMN (200 MHz) do composto (77o)..................................... 294 Espectro 120. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77o)..................................... 294 Espectro 121. Espectro de Infravermelho do composto (77o)......................... 295 Espectro 122. Espectro de massas do composto (77o)................................... 295 Espectro 123. Espectro de massas de alta resolução do composto (77o)...... 296 Espectro 124. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79o)..................................... 297 Espectro 125. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79o)..................................... 297 Espectro 126. Espectro de infravermelho do composto (79o).......................... 298 Espectro 127. Espectro de massas do composto (79o) ................................... 298 Espectro 128. Espectro de massas de alta resolução do composto (79o)....... 1 299 Espectro 129. H-RMN (200 MHz) do composto (77p)..................................... 300 Espectro 130. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77p)..................................... 300 Espectro 131. Espectro de Infravermelho do composto (77p)......................... 301 Espectro 132. Espectro de massas do composto (77p)................................... 301 Espectro 133. Espectro de massas de alta resolução do composto (77p)....... 302 Espectro 134. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79p)..................................... 303 13 C-RMN (50 MHz) do composto (79p)..................................... 303 Espectro 136. Espectro de Infravermelho do composto (79p).......................... 304 Espectro 137. Espectro de massas do composto (79p)................................... 304 Espectro 138. Espectro de massas de alta resolução do composto (79p)....... 305 Espectro 139. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77q)..................................... 306 Espectro 135. 13 C-RMN (50 MHz) do composto (77q)..................................... 306 Espectro 141. Espectro de Infravermelho do composto (77q).......................... 307 Espectro 140. Espectro 142. Espectro de massas do composto (77q).................................... 307 Espectro 143. Espectro de massas de alta resolução do composto (77q)....... 308 Espectro 144. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79q)..................................... 309 Espectro 145. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79q)..................................... 309 Espectro 146. Espectro de Infravermelho do composto (79q).......................... 310 Espectro 147. Espectro de Massas do composto (79q).................................... 310 Espectro 148. Espectro de massas de alta resolução do composto (79q)...... 311 Espectro 149. 1H-RMN (200 MHz) do composto (74f)...................................... 312 Espectro 150. 13C-RMN (50 MHz) do composto (74f)....................................... 312 Espectro 151. Espectro de Massas do composto (74f)..................................... 313 Espectro 152. 1H-RMN (200 MHz) do composto (81)....................................... 314 Espectro 153. 13C-RMN (50 MHz) do composto (81)........................................ 314 Espectro 154. Espectro de infravermelho do composto (81)............................ 315 Espectro 155. Espectro de massas do composto (81)...................................... 315 Espectro 156. 1H-RMN (200 MHz) do composto (80)....................................... 316 Espectro 157. 13C-RMN (50 MHz) do composto (80)........................................ 316 Espectro 158. Espectro de Infravermelho do composto (80)............................ 317 Espectro 159. Espectro de massas do composto (80)...................................... 317 Espectro 160. Espectro de massas de alta resolução do composto (80)......... 317 Espectro 161. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77f)...................................... 318 13 C-RMN (50 MHz) do composto (77f)....................................... 318 Espectro 163. 1H-RMN (200 MHz) do composto (74h)..................................... 319 Espectro 164. 13C-RMN (50 MHz) do composto (74h)..................................... 319 Espectro 165. Espectro de massas do composto (74h)................................... 320 Espectro 166. 1H-RMN (200 MHz) do composto (85)....................................... 321 Espectro 167. 13C-RMN (50 MHz) do composto (85)........................................ 321 Espectro 162. Espectro 168. Espectro de massas do composto (85)...................................... 322 Espectro 169. 1H-RMN (200 MHz) do composto (86)....................................... 323 Espectro 170. 13C-RMN (50 MHz) do composto (86)........................................ 323 Espectro 171. Espectro de massas do composto (86)...................................... 324 Espectro 172. Espectro de massas de alta resolução do composto (86)......... 1 Espectro 173. H-RMN (200 MHz) do composto (87)....................................... Espectro 174. 13 C-RMN (50 MHz) do composto (87)........................................ 324 325 325 Espectro 175. Espectro de Massas do composto (87)...................................... 326 Espectro 176. 1H-RMN (200 MHz) do composto (20)....................................... 327 Espectro 177. 13C-RMN (50 MHz) do composto (20)........................................ 327 Espectro 178. Espectro de Infravermelho do composto (20)............................ 328 Espectro 179. Espectro de Massas do composto (20)...................................... 328 Espectro 180. 1H-RMN (200 MHz) do composto (90)....................................... 329 Espectro 181. 13C-RMN (50 MHz) do composto (90)........................................ 329 Espectro 182. Espectro de Infravermelho do composto (90)............................ 330 Espectro 183. Espectro de Massas do composto (90)...................................... 330 Espectro 184. 1H-RMN (200 MHz) do composto (91)....................................... 13 331 C-RMN (50 MHz) do composto (91)........................................ 331 Espectro 186. Espectro de Infravermelho do composto (91)............................ 332 Espectro 187. Espectro de Massas do composto (91)..................................... 332 Espectro 185. Espectro 188. 1H-RMN (200 MHz) do composto (92)....................................... Espectro 189. 13 333 C-RMN (50 MHz) do composto (92)....................................... 333 Espectro 190. Espectro de Infravermelho do composto (92)........................... 334 Espectro 191. Espectro de Massas do composto (92).................................... 334 Espectro 192. Espectro de Infravermelho do composto (93)........................... 335 Espectro 193. Espectro de Massas do composto (93).................................... 335 Espectro 194. Espectro de Infravermelho do composto (94)............................ 336 Espectro 195. Espectro de Massas do composto (94)...................................... 336 Espectro 196. Espectro de Infravermelho do composto (95)............................ 337 Espectro 197. Espectro de Massas do composto (95)..................................... 337 Espectro 198. 1H-RMN (200 MHz) do composto (96)....................................... 338 Espectro 199. 13C-RMN (50 MHz) do composto (96)....................................... 338 Espectro 200. Espectro de Infravermelho do composto (96)............................ 339 Espectro 201. Espectro de Massas do composto (96)..................................... 339 Espectro 202. 1H-RMN (200 MHz) do composto (97)....................................... 340 Espectro 203. 13C-RMN (50 MHz) do composto (97)....................................... 341 Espectro 204. Espectro de Infravermelho do composto (97).......................... 341 Espectro 205. Espectro de Massas do composto (97).................................... 341 1 Espectro 206. H-RMN (200 MHz) do composto (98)....................................... 13 342 C-RMN (50 MHz) do composto (98)........................................ 342 Espectro 208. Espectro de Infravermelho do composto (98)........................... 343 Espectro 209. Espectro de Massas do composto (98).................................... 343 Espectro 210. 1H-RMN (200 MHz) do composto (99)....................................... 344 Espectro 211. 13C-RMN (50 MHz) do composto (99)....................................... 344 Espectro 212. Espectro de Infravermelho do composto (99).......................... 345 Espectro 213. Espectro de Massas do composto (99)................................... 345 Espectro 207. Lista de Cromatogramas Cromatograma 1: Cromatograma do composto (49)........................................ 232 Cromatograma 2: Cromatograma do composto (66)........................................ 233 Cromatograma 3: Cromatograma do composto (51)........................................ 235 Cromatograma 4: Cromatograma do composto (67)........................................ 237 Cromatograma 5: Cromatograma do composto (68)........................................ 239 Cromatograma 6: Cromatograma do composto (52)........................................ 242 Cromatograma 7: Cromatograma do composto (73a)...................................... 244 Cromatograma 8: Cromatograma do composto (73b)...................................... 246 Cromatograma 9: Cromatograma do composto (73c)...................................... 248 Cromatograma 10: Cromatograma do composto (73d)................................... 250 Cromatograma 11: Cromatograma do composto (73e)................................... 252 Cromatograma 12: Cromatograma do composto (73f)..................................... 254 Cromatograma 13: Cromatograma do composto (73g)................................... 256 Cromatograma 14: Cromatograma do composto (73h)................................... 258 Cromatograma 15: Cromatograma do composto (73i).................................... 260 Cromatograma 16: Cromatograma do composto (73j).................................... 262 Cromatograma 17: Cromatograma do composto (73k)................................... 264 Cromatograma 18: Cromatograma do composto (73l).................................... 266 Cromatograma 19: Cromatograma do composto (73m).................................. 268 Cromatograma 20: Cromatograma do composto (73n)................................... 270 Cromatograma 21: Cromatograma do composto (73o)................................... 272 Cromatograma 22: Cromatograma do composto (73p)................................... 274 Cromatograma 23: Cromatograma do composto (73q)................................... 277 Cromatograma 24: Cromatograma do composto (77h)................................... 279 Cromatograma 25: Cromatograma do composto (79h)................................... 282 Cromatograma 26: Cromatograma do composto (77m).................................. 285 Cromatograma 27: Cromatograma do composto (77n).................................. 289 Cromatograma 28: Cromatograma do composto (79n).................................. 292 Cromatograma 29: Cromatograma do composto (77o).................................. 295 Cromatograma 30: Cromatograma do composto (79o).................................. 298 Cromatograma 31: Cromatograma do composto (77p)................................... 301 Cromatograma 32: Cromatograma do composto (79p)................................... 304 Cromatograma 33: Cromatograma do composto (77q)................................... 307 Cromatograma 34: Cromatograma do composto (79q)................................... 310 Cromatograma 35: Cromatograma do composto (74f)..................................... 313 Cromatograma 36: Cromatograma do composto (81)...................................... 315 Cromatograma 37: Cromatograma do composto (80)...................................... 317 Cromatograma 38: Cromatograma do composto (74h)................................... 320 Cromatograma 39: Cromatograma do composto (85)..................................... 322 Cromatograma 40: Cromatograma do composto (86)...................................... 324 Cromatograma 41: Cromatograma do composto (87)...................................... 326 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AC: Aquecimento convencional BINAP: 2,2’-bis(difenilfosfino)-1,1’-binaftil CCF: Cromatografia em camada fina CG-EM: Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas d – dupleto DCM: Diclorometano EM: Espectrômetro de Massas EMAR: Espectrometria de Massas de Alta Resolução ESI: Ionização por eletrospray. IV: Espectroscopia de Infravermelho J: constante de acoplamento m: multipleto m/z: relação massa/carga MO: microondas PF: Ponto de Fusão RMN 13C: Ressonância Magnética Nuclear de Carbono 13 RMN 1H: Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio s: simpleto SNAr: Substituição nucleofílica aromática t: tripleto t. a: temperatura ambiente : deslocamento químico SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1.1 Pequenas Moléculas e Células Tronco: Uma Abordagem para a 35 35 descoberta de novos fármacos....................................................................... 1.2 Purinas....................................................................................................... 39 1.3 Química de purinas .................................................................................. 42 1.3.1 Substituição nucleofílica aromática no C-6.................................... 43 1.3.2 Substituição nucleofílica aromática no C-2.................................... 46 1.3.3 Alquilação e/ou arilação no N-9........................................................ 49 1.4 Síntese da ligação carbono nitrogênio..................................................... 52 1.5 Métodos de redução de nitro compostos................................................ 60 2 Objetivo............................................................................................................... 63 3 Resultados e Discussão.................................................................................... 64 3.1 Estratégia de Síntese................................................................................. 64 3.2 Síntese de derivados de morfolinoanilinas.............................................. 66 3.2.1 Síntese da 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-iodo-4nitrobenzeno como reagente...................................................................... 66 3.2.2 Síntese da 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-cloro-4nitrobenzeno como reagente...................................................................... 68 3.2.3 Síntese da 4-morfolinoanilina............................................................ 70 3.2.4 Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida........................................ 70 3.2.5 Reações de Substituição Eletrofílica Aromática............................. 72 3.2.5.1 Reações de Iodação.................................................................... 72 3.2.5.2 Reações de Bromação................................................................ 74 3.3 Síntese de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno............................ 78 3.4 Reações de redução de compostos 1-amino-2,4-dinitro derivados..... 84 3.4.1 Redução com SnCl2 de derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzenos... 85 3.4.1.1 Redução da molécula N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina com SnCl2................................................................................................. 90 3.4.2 Reações de hidrogenação catalítica de derivados 1-amino-2,4dinitrobenzenos........................................................................................... 95 3.4.2.1 Redução da molécula 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina por hidrogenação catalítica........................................................................... 99 3.4.2.2 Redução da molécula N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina por hidrogenação catalítica........................................................................... 104 3.4.3 Reações utilizando hidrato de hidrazina como redutor de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzenos............................................... 106 3.4.3.1 Redução da molécula N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina utilizando hidrato de hidrazina............................................................... 110 3.4.3.2 Redução da molécula 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina utilizando hidrato de hidrazina................................................................................. 118 3.5 Síntese da 3-iodo-4-morfolinoanilina....................................................... 120 3.6 Reações de substituição nucleofílica aromática no núcleo purina...... 124 3.6.1 Estudo da Seletividade da Reação de Substituição Nucleofílica na molécula 2,6-dicloropurina.................................................................... 130 3.6.2 Reação de Substituição Nucleofílica do Cloreto da ligação Cl-C2 do Núcleo Purina......................................................................................... 130 3.7 Síntese de N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4-morfolinofenil)-9H-purina-2,6diamina.............................................................................................................. 137 4 Conclusão........................................................................................................... 141 5 EXPERIMENTAL................................................................................................. 143 5.1 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina.......................................................... 144 5.1.1 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-iodo-4- nitrobenzeno como substrato.................................................................... 5.1.2 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 144 1-cloro-4- nitrobenzeno como substrato.................................................................... 146 5.2 Síntese da 4-morfolinoanilina................................................................... 148 5.3 Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida............................................... 149 5.4 Síntese da N-bromosuccinimida (NBS)................................................... 150 5.5 Reações de substituição eletrofílica aromática...................................... 151 5.5.1 Reações de iodação........................................................................... 151 5.5.1.1 Reações de Iodação utilizando p-nitrobenzenomorfolina como substrato........................................................................................ 151 5.5.1.2 Reações de Iodação utilizando 4-morfolinoanilina como substrato.................................................................................................. 5.5.1.3 Reações de Iodação utilizando 151 N-(4- morfolinofenil)acetamida como substrato............................................ 152 5.5.2 Reações de bromação........................................................................ 153 5.5.2.1 Reações de bromação utilizando N-(4-morfolinofenil) acetamida como substrato..................................................................... 153 5.5.2.2 Reações de bromação utilizando 4-morfolinoanilina como substrato.................................................................................................. 153 5.3 Síntese do 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno..................................................... 154 5.4 Formação da ligação C-N.......................................................................... 155 5.5 Reações de Redução................................................................................. 161 5.5.1 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina..... 161 5.5.1.1 Reação de Redução com NaSH.................................................. 161 5.5.1.2 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 163 5.5.1.3 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 164 5.5.1.4 Reação de redução com SnCl2................................................... 164 5.5.2 Reações de redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina..... 166 5.5.2.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 166 5.5.2.2 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 167 5.5.2.3 Reação de redução com SnCl2................................................... 168 5.5.3 Reações de redução utilizando a N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina... 169 5.5.3.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 169 5.5.3.2 Reação de redução com SnCl2................................................... 170 5.5.4 Reações de redução utilizando a N-(4-bromofenil)-2,4- dinitroanilina................................................................................................ 171 5.5.4.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 171 5.5.4.2 Reação de redução com SnCl2................................................... 172 5.5.5 Reações de Redução utilizando a N-t-butil-2,4-dinitroanilina........ 173 5.5.5.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica.................... 173 5.5.5.2 Reação de redução com SnCl2................................................... 174 5.5.5.3 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 176 5.5.6 Reações de redução utilizando a N-butil-2,4-dinitroanilina............ 176 5.5.6.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 176 5.5.6.2 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 177 5.5.6.3 Reação de redução com SnCl2................................................... 178 5.5.7 Reações de redução utilizando a N-(4-metoxifenil)-2,4- dinitroanilina................................................................................................ 179 5.5.7.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 179 5.5.7.2 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 180 5.5.7.2a Síntese de 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1H- benzo[d]imidazol................................................................................. 181 5.5.7.2b Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C – relação substrato: hidrato de hidrazina (1:33).................................. 182 5.5.7.2c Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C utilizando metanol como solvente..................................................... 183 5.5.7.3 Reação de redução com SnCl2................................................... 183 5.5.7.3a Variação do número de equivalentes de SnCl2.................. 183 5.5.7.3b 7 equivalentes de SnCl2........................................................ 184 5.5.8 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina....... 186 5.5.8.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica...................... 186 5.5.8.2 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 187 5.5.8.3 Reação de redução com SnCl2................................................... 188 5.5.9 Reações de redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina...................................................................................... 190 5.5.9.1 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C.............. 190 5.5.9.2 Reação de redução com SnCl2................................................... 191 5.5.10 Reações de redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)piperidina.... 193 5.5.10.1 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C............ 193 5.5.10.2 Reação de redução com SnCl2................................................. 195 5.5.11 Reações de redução utilizando a N-metil-2,4-dinitro-N- fenilanilina.................................................................................................... 197 5.5.11.1 Reação de redução com SnCl2................................................ 197 5.5.12 Reações de redução utilizando a N-metil-2,4-dinitro-anilina........ 199 5.5.12.1 Reação de redução com SnCl2................................................. 199 5.5.12.2 Reação de redução com hidrato de hidrazina e Pd/C............ 200 5.6 Síntese da 2-morfolino-5-nitroanilina....................................................... 201 5.7 Síntese da 4-(2-iodo-4-nitrofenil)morfolina.............................................. 202 5.8 Síntese da 3-iodo-4-morfolinoanilina....................................................... 203 5.9 Síntese da N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida................................... 204 5.10 Escolha do solvente para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina........................................................... 205 5.11 Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6-dicloropurina.............................................................................................. 205 5.12 Reação de Substituição Nucleofílica de Cloreto da ligação Cl-C2 da 2,6-Dicloropurina.............................................................................................. 210 5.12.1 Utilizando 2,6-dicloropurina como reagente.................................. 210 5.12.2 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e ciclohexilamina como substrato................................................................ 5.12.3 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e 212 4- morfolinobenzeno-1,3-diamina................................................................... 213 5.12.4 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e anilina como reagente........................................................................................................ 214 5.12.4.1 Relação purina:amina (1:5) em DMSO em micro-ondas........ 215 5.12.5 Utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e 4- metoxi-anilina como substrato................................................................... 215 5.12.6 Utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e anilina como reagente............................................................................................. 216 5.12.7 Relação purina:amina (1:5) em n-pentanol em micro-ondas........ 217 6 Referências......................................................................................................... 218 Anexos................................................................................................................... 231 35 1 Introdução 1.1 Pequenas Moléculas e Células Tronco: Uma Abordagem para a descoberta de novos fármacos As células tronco são células não especializadas, auto renováveis, que podem gerar uma variedade de tipos de células no corpo e são encontradas em adultos e em tecidos fetais. Elas possuem capacidade de diferenciação para células maduras com funções especializadas como: células do coração, células da pele ou células nervosas. (SHANTHLY et al., 2006) As células tronco têm sido apontadas com um papel de fundamental importância no tratamento de doenças debilitantes e tecidos doentes. As células tronco mesenquimais foram isoladas de vários tecidos adultos e com isso tornam-se uma fonte de células renováveis para o uso na medicina regenerativa baseada na terapia celular. (HWANG, VARGHESE E ELISSEEFF, 2008) O objetivo da diferenciação nas células tronco é o seu diferenciamento em células mais especializadas em resposta a sinais específicos. Esforços estão sendo feitos para que se identifiquem estes sinais e as pequenas moléculas possuem indicativos de ser um deles. (RUBIN, 2008; ZHANG, ZHANG E XIE, 2013) As pequenas moléculas podem indicar alvos específicos de sinalização e/ou de síntese de proteínas de forma a possuir especial valor no trânsito, função e estado celular. Além disso, elas podem ser úteis no desenvolvimento de fármacos para o estímulo do sistema endógeno de pacientes para a regeneração da doença. (ZHU, WEI E DING, 2011) Estudos e síntese destas pequenas moléculas têm sido realizados a fim de compreender os mecanismos moleculares de diferenciação celular das células tronco através de pequenas moléculas. (ZANONI E VADALA, 2005) Análogos da purina e/ou pirimidina tem sido estudados como indutores da diferenciação de células tronco mesenquimais em processos de osteogênese, neurológicos, cardiológicos e ósseos. Isto pode acarretar poderosas ferramentas químicas para o entendimento do controle de diferenciação e com isso ser útil para a compreensão do complexo sistema biológico das células tronco. (WU et al., 2002; DING et al., 2003; WU et al., 2004; CHEN et al., 2006; ZHANG et al., 2007) 36 Além do processo de diferenciação também há o de dediferenciação. Dediferenciação descreve um fenômeno no qual células diferenciadas adquirem um estado de “quase célula tronco” antes de diferenciar em um ou mais tecidos alternativos. (JUNG E WILLIAMS, 2011) As pequenas moléculas também podem induzir este processo. Exemplos de pequenas moléculas que são utilizadas no processo de diferenciação e/ou dediferenciação celular podem ser visualizados na Figura 1. O N NH N N O N N 1 Purmorfamina Indutora de células tronco para osteoblastos (WU E SCHULTZ, 2009) 3 Cardiogenol C Indutora de células tronco para cardiomiócitos (KOLEY et al., 2011) 2 Reversina Indutora de células tronco para mioblatos (KOLEY et al., 2011) 4 Indutora de células tronco para células pancreáticas (ZHU, WEI E DING, 2011) 6 Indutora de células tronco para células do esqueleto 5 Indutora de células tronco para células neurais (LAIRSON et al., 2013) (SCHNUERCH et al., 2011) Figura 1. Pequenas moléculas que são utilizadas no processo de diferenciação e/ou dediferenciação celular 37 O entendimento e a utilização das células tronco requerem a realização de imagens não invasivas devido a necessidade de demonstração das células à nível molecular. Estas imagens não invasivas vêm sendo realizadas através da marcação das células tronco com radioisótopos, com nanopartículas paramagnéticas ou introdução de genes. Pesquisas cardiológicas têm sido realizadas a fim de melhorar a vascularização e função ventricular esquerda em isquemias miocárdicas. Estes estudos utilizaram a marcação das células tronco com [111In] hidroxiquinolina para monitoração das células transplantadas in vivo e a distribuição nos tecidos durante a terapia celular, com a realização das imagens por SPECT. (AICHER et al., 2003; BRENNER et al., 2004) Além da [111In] hidroxiquinolina, o [18F] FDG também foi utilizado na marcação de células tronco. Células tronco hematopoiéticas foram marcadas com [18F] FDG a fim de investigar a distribuição nos tecidos de uma injeção intracoronariana de pacientes com infarto do miocárdio (KANG et al., 2006). A desvantagem do uso desta molécula está no curto tempo de meia-vida do radioisótopo (18F- 109, 8 min), não permitindo a realização de imagens seqüenciais; apesar da alta resolução espacial e alta sensibilidade. Com o intuito de avaliar estas distribuições celulares de forma não invasiva, as nanopartículas superparamagnéticas tem sido utilizadas. Entretanto, a imagem, neste caso, é feita com equipamento de Ressonância Magnética Nuclear. O desenvolvimento de estudos com óxido de ferro superparamagnético (SPIO) vem sendo realizados. Os parâmetros estudados no uso de SPIO são os tipos de biopolímeros envoltos nas nanopartículas e a concentração de ferro a ser utilizada para manter a viabilidade celular. (NERI et al., 2008; PARK et al., 2008) Outra metodologia utilizada na terapia celular é a modificação genética das células, em que utilizam um sistema triplo de genes que codificavam uma proteína fluorescente para monitorar as células tronco mesenquimais em transplantes com uso de imagens por bioluminescência e PET. Os resultados demonstraram um bom potencial da técnica para o uso em pequenos animais. (LOVE et al., 2007) A manipulação genética também foi utilizada no estudo de doenças do sistema nervoso central com o uso de células tronco. O estudo foi realizado com a transdução de células tronco mesenquimais e a expressão da proteína fluorescente 38 verde. Além da expressão da proteína, as células tronco mesenquimais foram habéis para formar e se expandir como as células tronco neurais. (GORDON et al., 2008; STOJANOV et al., 2012) A desvantagem do uso desta técnica está na manipulação molecular das células em estudo, devido à possibilidade de reações imunes. Então, a chave deste instigante processo é a expansão de bibliotecas de moléculas sintéticas para que haja a varredura em várias células e se entenda o processo de indução de diferenciação de células tronco bem como o processo de dediferenciação. 39 1.2 Purinas Emil Fischer, vencedor do prêmio Nobel de Química em 1902, atribuiu o nome purina ao anel fundido de pirimidina e imidazol em 1884. (Figura 2) (LEGRAVEREND E GRIERSON, 2006). 7 6 1 2 N 5 N 4 N H 8 N 3 9 Figura 2. Purina O anel purina é um heterocíclico contendo nitrogênio encontrado na natureza, em organismos marinhos e plantas e é uma unidade inequívoca em sistemas biológicos. Exemplos de substâncias naturais contendo este anel heterocíclico são: xantina, cafeína e ácido úrico (Figura 3). Figura 3. Exemplos de substâncias naturais contendo anel purina Adenina e guanina são duas das mais comuns purinas encontradas (Figura 4) que são bases nitrogenadas encontradas no DNA. Este composto heterocíclico está envolvido em muitos processos biológicos e metabólicos, ancoragem de elementos em uma variedade de cofatores, além de estarem associados com enzimas, ciclo celular e sinalização celular. (DING et al., 2001; LEGRAVEREND, 2008) 40 Figura 4. Estrutura Química da Adenina e Guanina Compostos baseados no anel purina são uma importante ferramenta para o estudo químico-biológico no desenvolvimento de novos agentes terapêuticos para tratar um largo espectro de doenças. Estas estruturas possuem atividade para diversas doenças como: atividade antimicobactéria (BRAENDVANG E GUNDERSEN, 2007); antifíngica (TUNCBILEK et al., 2009) e antimitótica (KUMAR et al., 2012). Com isso, diversas modificações nas estruturas do anel purina têm sido estudadas em termos de estrutura-atividade para que a potência do fármaco seja aumentada. Algumas estruturas estudadas são demonstradas na Figura 5. 41 O Cl H N O NH HO N H NH N N Purvalanol 12 Inibidor de Proteínas Kinases (TAKVORIAN E COMBS, 2004) N N N N HO 13 Inibidor de CDK (KHERSONSKY E CHANG, 2004) N H N N NVP-AAK980 (Novartis) 14 Inibidor de Tirosina Kinase Src (LEGRAVEREND E GRIERSON, 2006) NH2 N N N NH N N HN N OH N Roscovitina 15 Indutor de Apoptose Celular (DAVID-PFEUTY et al., 2010) N HO HO 17 Indutor de Apoptose contra Melanona Humano (MORALES et al., 2014) HO Neplanocin A 16 Atividade Antitumoral e Antiviral (KODE E PHADTARE, 2011) CF3 NH N OH N N N N N N Olomoucine 18 Inibidor de Kinase dependente de Ciclina (PICAUD et al., 2015) N N N N 19 Agente Quimioterápico em Células de Câncer de Fígado (DEMIR et al., 2015) Figura 5. Funcionalidade do anel purina 42 1.3 Química de Purinas O esqueleto purina se torna de enorme importância na área da química orgânica sintética por ser um bloco de construção com diversas propriedades biológicas e medicinais. O anel purina proporciona reações de substituição nucleofílica aromática, reações de acoplamento catalisadas ou não por metais, reações de arilação e/ou alquilação (Figura 6). Figura 6. Sítios ativos de reações no anel purina A diferença de reatividade entre as posições do C-2 e C-6 proporcionam reações de substituição nucleofílica aromáticas seletivas desde que R1 e R2 sejam haletos. A porção imidazólica do anel é passível de reações de alquilação e/ou arilação entre os tautômeros N-7 e N-9, além de C-8. A formação de bibliotecas de derivados de purina di, tri ou tetra substituídas é de fundamental importância para o alcance de alvos efetivos. O estudo de estruturaatividade é muito relevante devido a total influência que a entrada ou retirada de determinados grupos tem na potência da molécula alvo. Por isto, as avaliações de propriedades eletrônicas, solubilidade e tamanho tornam-se de total relevância. A introdução de um substituinte no carbono do componente pirimidínico (posições 2 e 6) podem mudar drasticamente a influência da habilidade do pareamento da base e/ou a seletividade dos sistemas celulares alvo (enzimas e 43 receptores), enquanto que a substituição na posição 8 pode preservar as propriedades no pareamento da base, mas com influência na formação triplex e/ou interação DNA-proteína. (HOCEK, 2003) De forma a prever as estratégias sintéticas e como a química no anel purina será abordada, em uma retroanálise as desconexões a serem feitas se baseiam na formação de dois fragmentos do anel pirimidínico além dos dois fragmentos do anel indol (Figura 7). Figura 7. Abordagem sintética As reações de substituição nucleofílica aromática nos anéis purina dependem da presença de substituintes eletronegativos que atuam como grupo de saída favorecendo reações deste tipo. Usualmente a suscetibilidade dos centros reativos é a seguinte: C-6; C-8 e C-2. (NOVOSJOLOVA, BIZDENA E TURKS, 2015) 1.3.1 Substituição Nucleofílica Aromática no C-6 A substituição de haleto no C-6 (Esquema 1) do núcleo purina é mais fácil do que a substituição de haleto no C-2. Este fato torna as condições reacionais mais brandas que as utilizadas para reação em C-2. Esquema 1. Esquema geral de substituição nucleofílica aromática no C-6 44 Ciszewski e colaboradores estudaram a reação e os resultados demonstraram que a reatividade do C-6 é maior e não necessita de catálise para que haja a substituição nucleofílica da ligação C-Cl. (CISZEWSKI et al., 2006) Verifica-se que o método tradicional de transformação química nesta posição é a substituição nucleofílica de halocompostos por aminas em solventes orgânicos polares, como n-butanol, n-pentanol, na presença de bases orgânicas, como Et3N e DIPEA e tempos reacionais de 6-24h. (MINETTI et al., 2005; ZATLOUKAL et al., 2008; HUANG et al., 2010; RIVKIN et al., 2010; KOLEY et al., 2011) De forma a desenvolver uma metodologia sintética na qual o tempo reacional fosse reduzido e houvesse a ampliação dos substratos utilizados (cloro derivados de purina, cloro derivados de nucleosídeos de purina e halo derivados de citosina) Qu e colaboradores desenvolveram um método sintético no qual se utilizouo aquecimento por microondas ao invés do aquecimento convencional. Os rendimentos obtidos foram superiores a 70%. (QU et al., 2006; HUANG et al., 2007; QU et al., 2007) A aplicabilidade da substituição nucleofílica aromática no C-6 do anel purina também ocorre em estruturas químicas mais complexas como na síntese de análogos de nucleosídeo 4-azaesteroidal de purina (Esquema 2). A reação foi realizada com piperazina presença de Et3N como base auxiliar sob refluxo em MeOH. Os produtos resultados obtiveram excelentes rendimentos e atividade anticancerígena. (HUANG et al., 2014) R1 R2 Rend. (%) H (22a) H (23a) 91 (24a) Cl (22b) -CH2CH3 (23b) 93 (24b) F (22c) -CH2CH2OH (23c) 90 (24c) F (22d) H (23d) 90 (24d) Esquema 2. Síntese de análogos de nucleosídeo 4-azaesteroidal de purina 45 Exemplos de transformação química no C-6 da purina devido à maior labilidade do átomo de cloro, incluem: 1) A formação de ligação C-C no C-6 com a arilação direta de 6-cloropurinas com 1-naftol promovida com AlCl3 anidro, Esquema 3 (GUO et al., 2010). Esquema 3. Reação de 1-naftol com derivados 6-cloropurinas 2) A formação de derivados de purina hidroxilados e alquilados, a partir da reação entre a 2,6 dicloropurina e alcoóis na presença de alumina como catalisador (Esquema 4). Nesta metodologia ocorre uma substituição nucleofílica (hidroxilação) e alquilação na posição N-9 e/ou N-7 dependendo do álcool utilizado (TUMMA, NAGARAJU E REDDY, 2010). Esquema 4. Hidroxilação de 2,6-dicloropurina com derivados 6-cloropurinas De forma a descobrir novos alvos terapêuticos, a formação de bibliotecas de novos compostos é fundamental. Logo, o desenvolvimento de metodologias sintéticas é fundamental. Uma delas é a promoção de reações em fase sólida. Nugiele e colaboradores desenvolveram uma metodologia de reação em fase sólida na qual é possível a inserção de diversos nucleófilos de forma seletiva na 46 posição 2 e na posição 6 com rendimentos satisfatórios. (NUGIEL, CORNELIUS E CORBETT, 1997) A diferenciação de reações deste tipo está na escolha do composto que será carregado na resina e sua tolerabilidade das condições e nucleófilos subseqüentes. (HAMMARSTROM et al., 2002; FRANZEN E TOIS, 2003; HAMMARSTROM et al., 2003) 1.3.2 Substituição Nucleofílica Aromática no C-2 Como a reatividade do C-2 é menor, condições reacionais mais drásticas são necessárias. (GRAY, KWON E SCHULTZ, 1997; NOVOSJOLOVA, BIZDENA E TURKS, 2015) Uma das estratégias sintéticas abordadas é primeiramente, fazer a alquilação no N-9 e após esta etapa realizar a SNAr no C-2, segundo Esquema 5. (TAKVORIAN E COMBS, 2004; CERNA et al., 2008; BIBIAN et al., 2013) Esquema 5. Estratégia Sintética de SNAr no C-2 O estudo de fármacos para o tratamento de doenças moduladas pelo receptor de adenosina e o de drogas comerciais como o Abacavir (Figura 8) é uma das drogas na qual a estratégia de amino purinas substituídas no C-2 é utilizada. 47 HN N N H2N N N OH 29 Abacavir Figura 8. Estrutura de Abacavir Foi desenvolvida uma N-arilação seletiva utilizando ácido borônico e acetato de cobre, Esquema 6. (JOSHI et al., 2004) Esquema 6. Reação de acoplamento de halo purinas com ácido borônico Em geral, o acoplamento de halopurinas com derivados de ácido borônico e são feitos por catálise de sais de paládio, Esquema 18. (HOCEK, 2003; CERNA et al., 2008) As reações de Buchwald Hartwig com paládio possuem enorme aplicabilidade em transformações de C-2. Nesta reação um grupamento X (Cl, bromo ou sulfonato) sofre substituição por uma amina mediada pelo paládio na presença de uma base. Lasksman em 2002 relatou sucesso no uso de diversas aminas na presença de Pd e BINAP para a formação da ligação C-N de derivados de nucleosídeos. (Esquema 7) (LAKSHMAN, 2002). 48 Esquema 7. Reação de acoplamento de halo purinas com ácido borônico As reações catalisadas por paládio possuem grande importância em transformações no C-2 de derivados de purina, entretanto a base utilizada juntamente com o solvente e o ligante para o paládio é determinante para este sucesso. Este fato se deve provavelmente a coordenação do paládio com o substrato. (VANDROMME et al., 2006; BOSCH et al., 2012; DEMANGE et al., 2013) Outras estratégias abordadas são a catálise ácida, o uso de ácido de Lewis e uso de microondas, de forma que haja a diminuição de tempos reacionais. A catálise ácida juntamente com a técnica de microondas é uma grande alternativa frente à baixa reatividade do C-2. Houve um aumento de derivados de purinas graças a essa proposta. (TAKVORIAN E COMBS, 2004; HUANG et al., 2010; KOLEY et al., 2011; LU et al., 2011; CALDERON-ARANCIBIA et al., 2015) Carbain e colaboradores propuseram um mecanismo de catálise promovida por ácido triflúor acético em 2,2,2-trifluoretanol (Esquema 8) para a formação de fragmentos heterocíclicos com potente inibição de kinases. (CARBAIN et al., 2014) O ácido trifluoroacético é um catalisador ácido que ativa o substrato por Nprotonação do anel heterocíclico. Entretanto sua concentração deve ser adequada de modo a não protonar a anilina e haver perda do nucleófilo com a formação do sal anilinium. 49 Esquema 8. Proposta de mecanismo na SNAr de flúor purina derivados catalisado por TFA 1.3.3 Alquilação e/ou Arilação no N-9 A alquilação e/ou arilação no N-9 de anéis purina ocorre com haletos de arila sob condições básicas e utilizando DMF, como solvente, Esquema 9. (KURIMOTO et al., 2003; KIM et al., 2004; MINETTI et al., 2005; VERONES et al., 2010; DEMANGE et al., 2013; AKINBOBUYI et al., 2015) Esquema 9. Alquilação de N-9 e/ou N-7 A desvantagem deste tipo de reação seria a formação de misturas de regioisômeros N-7 e N-9. A minimização deste problema seria o bloqueio estérico do N-7 através da SNAr prévia no C-6 com um grupamento volumoso, como imidazol (Esquema 10). A coplanaridade entre o anel purina e o anel imidazol juntamente com o volume do substituinte em C-6 minimiza a formação do isômero N-7 e fornece 9alquilpurinas regioisomericamente puro. (ZHONG E ROBINS, 2006) 50 Esquema 10. Alquilação de 2-cloro-6-(imidazol-1-il)purinas Com o objetivo de aumento de seletividade, N-9 arilações foram realizadas com ácido borônico na presença de acetato de cobre e trietilamina (N9> 90%), Esquema 11 (DING et al., 2001). Esquema 11. Alquilação de N-9 com ácido borônico Reações com ácido borônico na presença de acetato de cobre e fenantrolina possuem longos tempos reacionais (3-4 dias) além de rendimentos moderados (50%). (CERNA et al., 2008; AGUADO et al., 2010) A reação de acoplamento de purinas com haletos de arila permanece em estudo para que se possa predizer a seletividade (N-9/N-7) em função da estrutura do haleto e os substituintes presentes no anel purina. A fim de melhorar a estabilização do complexo formado entre o intermediário cobre-ligante no ciclo catalítico desenvolveu-se um estudo de arilação de purinas visando a investigação dos fatores que afetam a seletividade (N-9/N-7) (Esquema 12 - LARSEN E ULVEN, 2014). 51 Esquema 12. Alquilação de N-9 catalisada com brometo cuproso e um ligante 52 1.4 Síntese da ligação carbono nitrogênio A síntese da ligação carbono nitrogênio é de grande importância para a preparação de importantes blocos de construção para moléculas mais complexas e de grande importância, como: pirazóis e 4-azaindóis (KLAPARS et al., 2001); indóis (ANTILLA, KLAPARS E BUCHWALD, 2002); N-arilimidazóis (ZHU et al., 2007) e 1,2,3,4 tetrahidroquinolinas enantioseletivas. (ZHOU et al., 2012) A formação deste tipo de ligação baseia-se em reações de substituição nucleofílica aromática clássica com haletos de arila e aminas (BUNNETT E ZAHLER, 1951) ou em reações catalisadas por metais de transição, como cobre ou paládio: as chamadas reações de acoplamento. (HUANG et al., 2008; FISCHER E KOENIG, 2011; YOSHIKAI E NAKAMURA, 2012; DHAKSHINAMOORTHY, ASIRI E GARCIA, 2015) Os mecanismos mais conhecidos das reações de substituição nucleofílica aromática são: 1) Os processos em que há adição-eliminação, ou seja, ataque de um nucleófilo ao anel aromático, com a formação de um aduto σX aniônico (Esquema 13), nomeado complexo de Meisenheimer, seguida pela eliminação de um grupo de saída, como um haleto. (UM et al., 2012; ORMAZABAL-TOLEDO, CONTRERAS E CAMPODONICO, 2013; GAZITUA et al., 2014; OLOBA-WHENU E ISANBOR, 2015) Ar X + Y:- (Ar) X Y Ar Y + X:- CM (σX) Esquema 13. Mecanismo de substituição nucleofílica aromática por adição/eliminação Um exemplo deste tipo de reação é demonstrado entre aminas e 1-halo-2,4dinitrobenzenos (Esquema 14). De forma a haver maior estabilização do complexo formado, a presença de grupos retiradores de densidade eletrônica no anel aromático são ideais. Sendo o primeiro passo o ataque nucleofílico ao C-1, (k1), que está ligado ao grupo de saída, X, resultando na formação de complexo σ, ou complexo de Meisenheimer (2). A desprotonação deste complexo acarreta na formação do 53 complexo aniônico (3) e então a formação do produto desejado (4), devido a eliminação do haleto. (UM, MIN E DUST, 2007; UM et al., 2012) Esquema 14. Mecanismo proposto para a formação da ligação C-N Uma alternativa ao uso de catalisadores clássicos é o uso de catalisadores como compósitos sólidos de KF/Al2O3 sob irradiação de microondas para a síntese de compostos de diarilheteroátomos (Esquema 15. HUANG et al., 2013). Esquema 15. Síntese de compostos de diarilheteroátomos usando irradiação de microondas na presença de KF/Al2O3 2) Os processos nos quais benzinos são formados. Estes intermediários são bastante reativos e são formados a partir da remoção de dois átomos adjacentes, substituintes no anel aromático. (HEANEY, 1962; PELLISSIER E SANTELLI, 2003; WENK, WINKLER E SANDER, 2003; BHUNIA, YETRA E BIJU, 2012; TADROSS E STOLTZ, 2012; WU E SHI, 2013) A alta reatividade dos benzinos é atribuído à baixa energia do orbital LUMO devido à ligação tensionada ortogonal ao sistema aromático.(LANGENAEKER, DE PROFT E GEERLINGS, 1998). Arinos não simetricamente substituídos sofrem reações de adição regiosseletivas e a regiosseletividade é atribuído à distorção da estrutura no estado fundamental. (GOETZ E GARG, 2013; 2014; MEDINA et al., 2014) Um exemplo recente é a 54 adição orto de haloaminas aos arinos na síntese de análogos de um fármaco psicoativo.(HENDRICK E WANG, 2015) 3) Um terceiro tipo de reação ocorre pela adição do nucleófilo em posições ocupadas por um hidrogênio para a formação de adutos aniônicos σH.(MAKOSZA E KWAST, 1998; MAKOSZA E WOJCIECHOWSKI, 2004; MAKOSZA, 2011; MAKOSZA, 2014; BLAZIAK, MAKOSZA E DANIKIEWICZ, 2015) A conversão dos adutos aniônicos σH em produtos de substituição nucleofílica de hidrogênio via ânion hidreto não ocorre espontaneamente e necessita de um reagente adicional como um oxidante para que o processo ocorra.(MAKOSZA E WOJCIECHOWSKI, 2004; VERBEECK et al., 2010) Este mecanismo possui a vantagem de não ser essencial a utilização de halobenzenos para a formação de ligações C-N (HUERTAS, GALLARDO E MARQUET, 2000). 4) As reações de substitução nucleofílica aromática (via um mecanismo de metáteses de ligações) mediadas por metais de transição são as chamadas reações de Ullmann (e ou Goldberg) e as reações de Buchwald-Hartwig (BELETSKAYA E CHEPRAKOV, 2012; BARIWAL E VAN DER EYCKEN, 2013; VALENTE et al., 2014). As reações mediadas por cobre são as chamadas reações de Ullmann e de Goldberg (EVANO, BLANCHARD E TOUMI, 2008; MONNIER E TAILLEFER, 2009; LIN E SUN, 2013; SAMBIAGIO et al., 2014). Nestas reações, a otimização das condições reacionais é de suma importância. As condições reacionais originais utilizadas eram muito drásticas: altas temperaturas, longos tempos reacionais e quantidades estequiométricas de cobre.(FISCHER E KOENIG, 2011) Porém por volta de 2000, a importância do uso de ligantes, geralmente na forma bidentada, como, diaminas, aminoácidos, dióis e outros ligantes contendo nitrogênio e oxigênio, foi reconhecida e resultou em um renascimento destas reações. (MA E CAI, 2008; SPEROTTO, E. et al., 2010; SPEROTTO, ELENA et al., 2010; ZHOU et al., 2012; YANG et al., 2013) Neste tipo de reação acredita-se que a característica individual do substrato juntamente com a base, solvente, tipo e quantidade de ligante além da temperatura são fatores primordiais para que a reação de acoplamento ocorra com alta eficiência. Suspeita-se que em baixas concentrações de cobre haja a sua 55 coordenação no sistema de equilíbrio com o ligante e em altas concentrações o mesmo seja desativado por agregação. Entretanto, estudos adicionais precisam ser realizados para que o mecanismo detalhado seja elucidado. (LARSSON et al., 2009) Qichao e colaboradores desenvolveram um método para a N-arilação de Nheterocíclicos com haletos de arila substituídos catalisados por CuI/NaH em ausência de ligantes e gás inerte, Esquema 16. (YANG, Q. et al., 2012) Esquema 16. N-arilação de N-heterociclos com haletos de arila substituídos catalisados por CuI/NaH O mecanismo proposto para esta reação envolve a desprotonação do heterociclo pelo NaH (Esquema 17). Em seguida, uma reação de metátese de sais resulta na formação do reagente organo cobre. Este sofre uma reação de adição oxidativa na presença de haleto de arila gerando um intermediário Cu(II). Por último, a reação de eliminação redutiva resulta na formação do produto regenerando o catalisador. N Ar N N H CuI N H2 NaH N N Na Ar N Cu N NaX X ArX N N Cu Esquema 17. Mecanismo proposto para a reação de N-arilação de N-heterociclos catalisado com CuI/NaH 56 As reações catalisadas por paládio são as chamadas reações de arilação e/ou aminação de Buchwald-Hartwig. Reações de acoplamento catalisadas por paládio são bastante utilizadas na metodologia sintética moderna. (SCHLUMMER E SCHOLZ, 2004; VALENTE et al., 2012) As desvantagens deste tipo de reação são os longos tempos reacionais, geralmente acima de 40h; temperaturas de reação acima de 1000C e a necessidade de utilização de ligantes para os sais de paládio além de conduzir a reação sob atmosfera inerte e solvente anidro. (HILL et al., 2008; MINO et al., 2009; FISCHER E KOENIG, 2011; OLOBA-WHENU E ISANBOR, 2015) O principal problema em reações de acoplamento C-N em catálises homogêneas catalisadas por paládio tem sido a perda de estabilidade do complexo. Esta decomposição é devido ao estresse que o complexo é submetido durante o curso reacional. Este requer a troca do estado de oxidação do paládio de +2 para 0 durante as etapas de adição oxidativa e eliminação redutiva do mecanismo reacional (Esquema 18, DHAKSHINAMOORTHY, ASIRI E GARCIA, 2015). R1-R2 Pd0 Eliminação Redutiva R2-X Adição Oxidativa R2-PdII-X R2-PdII-R1 Transmetalação R1-L Esquema 18. Mecanismo geral para reações de acoplamento catalisadas por paládio De forma a minimizar o custo deste tipo de reação para a formação de ligação C-N esforços tem sido feitos para a busca por sistemas catalíticos de menor custo e 57 ambientalmente seguros, como o uso de Fe2O3 (GUO et al., 2008) ou CoCl2. (TOMA E YAMAGUCHI, 2010) As nanopartículas magnéticas têm chamado atenção dentro desta área devido à facilidade de preparação, larga área superficial, baixa toxicidade e preço além da grande facilidade de separação via uso da força magnética. Como os complexos de monofosfina paládio II (Figura 9) (NAIR et al., 2014); catalisadores de nanopartículas de paládio depositado eletroquimicamente em um suporte de grafeno-nafion examinado para reações de aminação de Buchwald–Hartwig e acoplamento de Heck (SHELKAR, SHENDAGE E NAGARKAR, 2015) e nanopartículas magnéticas (Esquema 19, ZARNAGHASH, PANAHI E KHALAFINEZHAD, 2015). Figura 9. Complexos de monofosfina paládio II Esquema 19. Reação de aminação de Buchwald Hartwig usando nanopartículas magnéticas de paládio 58 A otimização da metodologia sintética de aminação de Buchwald Hartwig foi feita com a investigação da seleção de catalisador, a quantidade da amina quiral, o solvente e a base utilizada. Com isso, é possível o aumento de escala de reação com a formação de 2 Kg do produto desejado, um intermediário farmacêutico, com rendimento de 80% (Esquema 20) (SPERRY et al., 2014). Esquema 20. Reação de Aminação de Buchwald-Hartwig Uma classe de compostos formados a partir de uma reação SNAr utilizando 1halo-2,4-dinitrobenzenos. Estes compostos possuem grande versatilidade do ponto de vista sintético em função das possibilidades para a transformação química do grupo nitro. Por isso, são importantes intermediários para corantes, fármacos, dentre outros usos, como se demonstra na Figura 10. Estudos Catalíticos (LOPEZVIDAL et al., 2014) Estudos Enzimáticos (YANG, BABIAK E REYMOND, 2006) NHR O2N Transportadorde íons e metais (BELLAMY E OU, 1984; KOIKE et al., 1998; Pogorelic et al., 2007; De Estudos Catalíticos (LOPEZ-VIDAL et al., 2014) NO2 NR2 O2N NO2 Estudo de gens (FREITAG et al., 2011) Anti –fúngico (HUANG et al., 2013), viral (DAI et al., 2013) e microbiano (SATHAIAH et al., 2013) Estudo Cinético e mecanístico (PERSSON, AXELSSON E MATSSON, 1996) Reações de Redução (BELLAMY E OU, 1984; DE NORONHA, Polímeros ROMAO E FERNANDES, 2009),(HIRASHIMA (RUSANOV et al., 2011) E MANABE, 1975),(KISLYI et al., 2008) Figura 10. Aplicabilidade de derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzenos 59 Exemplos de estruturas de compostos 1-amino-2,4-dinitrobenzenos (Figura 11) juntamente com sua ampla funcionalidade em diversos segmentos como: fármacos contra leshimaniose (GEORGE et al., 2006), bactérias (RAMANA E SHARMA, 2013), tripanossoma (BOIANI et al., 2006), câncer (KHALAJ et al., 2006; YANG, J. et al., 2012) e agentes liberadores de NO, que são moléculas de vital importância no organismo humano e que sua disfunção pode causar males como: hipertensão, doenças cardiovasculares e resistência a insulina. (WADE et al., 2013) N N O2N N NO 2 O2N O 2S NH OH 57 4-(dibutilamino)-N-(2-hidroxifenil)3,5dinitrobenzenosulfonamida Atividade Anti-Leshimaniose (GEORGE et al., 2006) O N O2N O F NOH N O 59 5-((hidroxiimino)metil)-2,2-dimetil-2Hbenzo[d]imidazol 1,3-dióxido Atividade Anti-Tripanossoma (BOIANI et al., 2006) O NH H N O2N NO 2 58 1-(2,4-dinitrofenil) 4-metilpiperazina Atividade Bactericida (RAMANA E SHARMA, 2013) NH2 N N H N H O 60 3-(3-((2,4-dinitrofenil)amino)propil)5-fluoropirimidina-2,4(1H,3H)-diona Atividade Radiosensitiva (KHALAJ et al., 2006) O 2N O NO 2 NO 2 N H NO2 61 1-(3-((2,4-dinitrofenil)amino)propoxi)uréia Atividade Radiosensitiva(KHALAJ et al., 2006) O2 N N H 62 2,4-dinitro-N-fenitilanilina Agentes liberadores de NO (WADE et al., 2013) NO2 NH 63 4,6-dinitro-N , N -difenitilbenzeno-1,3-diamina Agentes liberadores de NO (WADE et al., 2013) Figura 11. Exemplos de estruturas de compostos 1-amino-2,4-dinitrobenzenos 1 3 60 A síntese destes compostos ocorre por reação de SNAr clássica a partir de 1halo-2,4 dinitrobenzeno com aminas apropriadas sob refluxo, utilizando solventes como metanol ou etanol. (BOIANI et al., 2006; GEORGE et al., 2006; KHALAJ et al., 2006; WADE et al., 2013) A reação de SNAr com utilização de suportes sólidos, como o KF/Al2O3, também possui vantagens, com o re-uso do catalisador, a facilidade na etapa de isolamento reacional e a realização da reação à temperatura ambiente (RAMANA E SHARMA, 2013). 1.5 Métodos de Redução de Nitro Compostos O grupo nitro aromático pode ser reduzido para a anilina através de diversas metodologias sintéticas. As mais comumente utilizadas são: redução com hidrazina (AYYANGAR et al., 1983); sistema borohidreto de sódio com efeito catalítico de sais de metais (NOSE E KUDO, 1988); ditionito de sódio (PARK, OH E JOUNG, 1993); hidrogenação catalítica com paládio-carbono. (DOWNING, KUNKELER E VANBEKKUM, 1997) ou metais como samário (YU, LIU E HU, 2001); zinco (KHAN et al., 2003); sulfeto de sódio (CARIATI et al., 2004; GALLAGHER et al., 2012) e ferro (PEHLIVAN et al., 2010) A redução seletiva de dinitro compostos para os correspondentes nitro anilinas é de grande importância industrial devido a importante estratégia para a síntese de intermediários de corantes, fármacos e agroquímicos. Esquema 21 (LIU E LU, 2009) NO2 NO 2 Redutores R NO2 NH2 + R R NH 2 NO2 Esquema 21. Equação geral de redução seletiva de compostos dinitrados A redução por hidrogenação catalítica com paládio como catalisador é um processo limitado pela difusão dos reagentes. (HALDAR E MAHAJANi, 2004) O esquema reacional da reação largamente estabelecido é demonstrado no Esquema 22. Este esquema envolve reações consecutivas, sendo o primeiro passo a 61 hidrogenólise da ligação N-O obtendo o nitrosobenzeno. Seguida por redução até hidroxilamina que é eventualmente reduzida até a anilina. Diversos outros intermediários podem ser formados também, mas normalmente todos são reduzidos até a anilina (FIGUERAS E COQ, 2001). Esquema 22. Intermediários reacionais na reação de redução por hidrogenação catalítica A redução de nitroaromáticos para anilinas por hidrazina pode ser catalisada por carbono (KNAPP, ZIV E ROSEN, 1989; LARSEN et al., 2000; YANG et al., 2015) ou sais metálicos (LAUWINER, ROTH E RYS, 1999). O esquema geral de redução pela hidrazina é demonstrado no Esquema 23. Esquema 23. Reação geral de redução do grupo nitro com hidrato de hidrazina O hidrato de hidrazina também pode ser utilizado suportado em alumina com aquecimento sob microondas e sem solvente utilizando FeCl3·6H2O como catalisador. (VASS et al., 2001) O uso de suportes sólidos oferece vantagens como condições reacionais mais brandas e com isso a maior tolerabilidade de grupos funcionais redutíveis presentes na molécula. (GKIZIS, STRATAKIS E LYKAKIS, 2013; MEHDIZADEH et al., 2014) Agentes redutores mais brandos como o borohidreto de sódio juntamente com ácidos de Lewis também tem sido de interesse na área de química orgânica sintética. (PERIASAMY E THIRUMALAIKUMAR, 2000) O uso de aditivos, como 62 NiCl2, níquel Raney e (NH4)2SO4, em conjunto com metodologias seletivas, rápidas e compatíveis com outros grupos funcionais na molécula é de fundamental importância. (SELTZMAN E BERRANG, 1993; GOHAIN, PRAJAPATI E SANDHU, 1995; POGORELIC et al., 2007; EL-HOUT et al., 2015) Os compostos nitro aromáticos são também reduzidos para suas respectivas aminas aromáticas em bom rendimento utilizando o sistema SnCl2 em meio etanol ou acetato de etila. (BELLAMY E OU, 1984) Uma alternativa para compostos que são parcialmente solúveis ou insolúveis em solventes orgânicos comuns é o uso de líquidos iônicos. Esta metodologia utiliza ultrassom a temperatura ambiente, o líquido iônico pode ser re-utilizado e grupos funcionais sensíveis a redução (CHO, CN e CH2OH) permanecem inalterados (RAI et al., 2005). A literatura descreve o uso de sais como sulfetos de sódio ou amônia para a redução de um número limitado de exemplos de derivados de 2,4-dinitroanilinas para obter os derivados do tipo 2-amino-4-nitroanilinas sob diversas condições reacionais. Há uma grande variação de rendimentos reportados (RAMAGE E TRAPPE, 1952; CASY E WRIGHT, 1966; GUERRET, ANCHER E LANGLOIS, 1983; CHAMBERS E DENNY, 1986; AL-EBAISAT, 2011; RENTON et al., 2012). Métodos alternativos para a redução regiosseletiva incluem: o uso de ouro suportado em TiO2 com alta pressão de H2,(LIU et al., 2014); platina encapsulada em um sistema sol-gel (PANDARUS et al., 2011); Pd/H2,(GOKER et al., 2009); Pd/C com ácido fórmico/Et3N,(SUBAT et al., 2005; PIERSANTI et al., 2007); uso de Se/CO em THF/H2O,(LIU E LU, 2009); Ru/C/H2 (HOU et al., 2008); nanopartículas de cobre e formiato de amônio em etilenoglicol (SAHA E RANU, 2008) 63 2. Objetivo O presente trabalho tem como objetivo principal desenvolver uma rota sintética para a síntese de um análogo a Reversina contendo um grupo funcional que possivelmente permitiria a introdução de um radionuclídeo. Esta molécula teria potencial interesse radiofarmacêutico para estudos biológicos utilizando células tronco marcadas. 64 3 Resultados e Discussão 3.1 Estratégia de Síntese O objetivo do trabalho foi a síntese de um análogo da Reversina, a molécula N6-ciclohexil-N2-(2-iodo-4-morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina,visando desenvolver uma abordagem sintética para a introdução de um radionuclídeo. (Figura 12). A Reversina é o composto N6-ciclohexil-N2-(4-morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina. (Chen et al., 2004) Figura 12. Reversina e análogos iodados de interesse A Reversina tem sido reportada como: antagonista de receptor de adenosina (Perreira et al., 2005); moduladora na capacidade de diferenciação dos préadipócitos para os adipócitos e os osteoblastos in vitro (Park et al., 2014); indutora de apoptose de células cancerígenas tireoidianas e de mama (Hua et al., 2012; Kuo et al., 2014) e promoção de de-diferenciação de células adultas no campo de células tronco (Chen et al., 2004; Piccoli et al., 2012). De modo a realizar a síntese da molécula N6-ciclohexil-N2-(2-iodo-4morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina, adotou-se a seguinte abordagem sintética: 1. Reações de substituição nucleofílica na molécula 2,6-dicloropurina; 2. Síntese de anilinas funcionalizadas. (Figura 13) 65 Figura 13. Retroanálise da molécula N6-ciclohexil-N2-(2-iodo-4-morfolinofenil)-9Hpurina-2,6-diamina A retroanálise da Figura 13 mostra duas desconexões de SNAr a partir do alvo, iodo Reversina, sendo a primeira desconexão no C-2 do núcleo purina e a segunda no C-6, em função da reatividade conhecida destas posições. (KOLEY et al., 2011) A primeira desconexão necessita da síntese da anilina altamente funcionalizada. 66 3.2 Síntese de derivados de morfolinoanilinas De forma a iniciar o planejamento sintético proposto para a obtenção de uma molécula derivada da Reversina, iniciou-se a abordagem sintética com a síntese das anilinas funcionalizadas. Para que este objetivo fosse atingido, primeiramente realizou-se o desenvolvimento de uma metodologia para a formação de 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir do 1-iodo 4-nitrobenzeno ou 1-cloro-4-nitrobenzeno. 3.2.1 Síntese da 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-iodo-4-nitrobenzeno como reagente As reações foram realizadas sob atmosfera de N2 à 120 0C, com uma relação halonitrobenzeno:morfolina de 1:1,5; CuI 10 mol% e DMF como solvente, com exceção do experimento 6, no qual utilizou-se DMSO (Esquema 24). Os parâmetros variáveis foram a base utilizada e o ligante. Esquema 24. Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir do 1-iodo-4-nitrobenzeno Através dos resultados obtidos (Tabela 1) observa-se um maior rendimento (83%) no experimento 6 com a utilização de K2CO3 como base, ácido pipecolínico como ligante, na temperatura de 120 0C durante 48 horas. O produto foi isolado através da extração com DCM e lavagem com NaCl 10% e purificado em coluna de sílica gel. A caracterização do produto foi realizada com as técnicas de IV, CG-EM e PF. 67 Tabela 1. Resultados obtidos para a reação de formação de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando o 1-iodo-4-nitrobenzeno como reagente Exp. Base Ligante Tempo Rendimento Relação molar 20mol% (h) (%) K2CO3 Ácido 24 62 2:1 pipecolínico K2CO3 Ácido 48 28 2:1 pipecolínico K2CO3 Ácido 48 38 2:1 pipecolínico Na2CO3 Ácido 48 52 3:1 pipecolínico Cs2CO3 Ácido 48 27 2:1 pipecolínico K2CO3 Ácido 48 83 2:1 pipecolínico K2CO3 Prolina 72 58 Glicina 72 57 - 48 65 em relação ao substrato 1 2 3 4 5 6 7 2:1 8 K2CO3 2:1 9 K2CO3 2:1 68 3.2.2 Síntese da 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-cloro-4-nitrobenzeno como reagente As reações foram realizadas sob atmosfera de N2 com uma relação halobenzeno:morfolina de 1:2 (Esquema 25). Os parâmetros variáveis foram: o uso ou não de base, CuI, ligante e solvente. Esquema 25. Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina a partir do 1-cloro-4-nitrobenzeno Através dos resultados obtidos (Tabela 2) observa-se um maior rendimento (96%) no experimento 3 no qual utilizou-se a temperatura de 160 0C durante 24 horas, sem o uso de CuI, base, ligante e solvente. Nestas condições reacionais utilizou-se uma razão 1-cloro-4-nitrobenzeno: morfolina de 1:4 de forma que a morfolina atuasse tanto como nucleófilo como solvente. A utilização da morfolina como solvente maximizou a concentração do nucleófilo em relação ao substrato eletrofílico e facilitou o processamento da reação. Os resultados mostraram um melhor rendimento para o substrato clorado e sem o uso de catalisadores de cobre e aminoácidos como ligantes. Portanto, optou-se pela utilização do 1-cloro-4-nitrobenzeno para a síntese da 4-(4-nitrofenil)morfolina. O 4-(4-nitrofenil)morfolina foi caracterizado pelas técnicas de RMN 1H, RMN 13 C, IV e CG-EM e está de acordo com os dados da literatura.(IBATA et al., 1991; ORGAN et al., 2008; HAJIPOUR et al., 2013; CHEN et al., 2014; HAJIPOUR et al., 2014) 69 Tabela 2. Resultados obtidos para a reação de formação de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando o 1-cloro-4-nitrobenzeno como reagente Exp. CuI Base Ligante Tempo mol% Relação (20 mol%) (h) Solvente Temp. Rend. (0C) (%) molar em relação ao substrato 1 - - - 48 DMF 160 76 2 - NEt3 - 24 - 160 52 1:1 3 - - - 24 - 160 96 4 11,1 K2CO3 - 24 DMF 120 73 K2CO3 Ácido 72 DMSO 120 69 2:1 pipecolínico K2CO3 Ácido 24 DMF 120 76 3:1 pipecolínico K2CO3 Glicina 24 DMF 120 57 Prolina 24 DMF 120 62 - 24 DMSO 120 60 2:1 5 6 7 11 11 12 2:1 8 12,8 K2CO3 2:1 9 - K2CO3 1,5:1 70 3.2.3 Síntese da 4-morfolinoanilina Esquema 26. Síntese da 4-morfolinoanilina A síntese da 4-morfolinoanilina foi feita através da hidrogenação catalítica da 4-(4-nitrofenil)morfolina (Esquema 26). O método proporcionou um rendimento de 92% em curto tempo reacional (1h) e o isolamento realizado através de filtração simples. 3.2.4 Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida Esquema 27. Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida A síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida ocorreu de maneira satisfatória através da reação de acetilação com anidrido acético na presença de ácido acético e acetato de sódio, à temperatura ambiente (Esquema 27). A síntese deste composto foi realizada de forma a aumentar a estabilidade do sistema 1,4-fenileno diamina, além de gerar um substrato alternativo para as reações de halogenação seguintes. 71 A caracterização por RMN de 1H destes compostos (4-(4-nitrofenil)morfolina ; 4-morfolinoanilina e N-(4-morfolinofenil)acetamida) mostrou os sinais dos hidrogênios ligados a morfolina como tripletos (J=6Hz) na faixa de 3,0-3,85 ppm. Os deslocamentos químicos provenientes da análise RMN de 13 C são mostrados na tabela 3. Tabela 3. Deslocamentos químicos da (4-(4-nitrofenil)morfolina ; 4-morfolinoanilina e N-(4-morfolinofenil)acetamida) e seus assinalamentos Estrutura Deslocamento Químico-δ δ Assinalamento (ppm) 2 1 NO2 3 5 4 N 6 2 3 O 6 51 67 O 6 3 4 5 N O 6 7 2 1 NH 3 5 68 2 8 47,24 C-5 66,48 C-6 112,73 C-3 125,97 C-2 139,04 C-1 155,15 C-4 51,32 C-5 67,25 C-6 116,40 C-3 118,40 C-2 140,05 C-1 144,57 C-4 24,53 C-8 50,07 C-5 67,01 C-6 116,58 C-3 121,75 C-2 131,04 C-1 148,26 C-4 168,43 C-7 Observa-se através dos deslocamentos químicos do RMN de 13 C os metilenos característicos da morfolina, na faixa de 47-67 ppm nos três compostos. 72 Visualiza-se o maior deslocamento químico de C-1 ligado ao grupo amino (140,05 ppm) da 4-morfolinoanilina comparando com o composto 4-(4-nitrofenil)morfolina (139,04 ppm). A N-(4-morfolinofenil)acetamida apresenta deslocamentos químicos característicos do grupamento acetamida, com a presença da metila em 24,53 ppm (C-7) e do carbono ligado a carbonila em 168,43 ppm. Os compostos também foram caracterizados por CG-EM, na qual visualiza-se o íon molecular esperados para cada um dos compostos. A partir da síntese dos três compostos obteve-se os substratos necessários para a etapa seguinte de halogenação. 3.2.5 Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 3.2.5.1 Reações de Iodação A partir dos substratos sintetizados anteriormente (4-(4-nitrofenil)morfolina, 4morfolinoanilina e N-(4-morfolinofenil)acetamida) realizou-se diversas reações com diferentes metodologias sintéticas conforme demonstrado na Tabela 4. Tabela 4. Condições reacionais nas reações de iodação Experimento Condições Reacionais 1 KICl2; MeOH:H2O (1:1); 2h, t.a. 2 KICl2; AcOH; 20 h, 50 0C. 3 KICl2; AcOH; 48 h, 90 0C 4 I2 ; Dioxano:Piridina(1:1); 3 h, 00C. 5 I2 (1:4); dioxano:piridina (1:1); 24h; t.a. 6 CF3COOAg: I2 (1:2); DCM; 2 h, 90 0C 7 CF3COOAg: I2 (1:1,5); DCM; 40 h; t.a. 8 CF3COOAg: I2 (1:1,5); DCM; 4,5 h; 50 0C 9 ICl-piridina; AcOH; 40h; t.a. 10 ICl-piridina; AcOH; 5 dias; 110 0C 11 Oxone: NaI (1:1,25); MeOH: H2O (1:1); 4 dias; t.a. 12 Oxone: NaI (1:1,25); MeOH: H2O (1:1); 3h; 110 0C 13 Ce(NH4)2(NO3)6: NaI (1:2); MeOH: H2O (1:1); 4 dias; t.a. 73 A proposta em todas as metodologias sintéticas foi o uso da espécie I+, esquema 28. Entretanto, mesmo com a diferença de reatividade entre os substratos, não obtevese o resultado esperado. O acompanhamento reacional foi realizado por CG-EM e mostrou somente a visualização do íon molecular do substrato. O I I+ O N O2N N O2N 51 O N H2N H2N I O N H N 67 O I+ N O O I+ N O N H 68 I Esquema 28. Reações de Iodação Dado a estrutura dos compostos derivados da morfolina, o iodo eletrofílico pode ter complexado com o anel morfolínico desativando o substrato para a reação de interesse. A formação de complexos morfolina-iodo é relatada na literatura como agente de iodação de fenóis (Esquema 29). (DA FROTA et al., 2009) O O N R 69 I+ N : I+ R 70 Esquema 29. Formação de complexo morfolina-iodo 74 3.2.5.1 Reações de Bromação Nas reações de bromação utilizou-se como substrato as moléculas: N-(4morfolinofenil)acetamida e 4-morfolinoanilina. Com as condições reacionais nas quais utilizou-se a 4-morfolinoanilina (Tabela 5) não se obteve o produto esperado em nenhum dos experimentos, com somente a visualização do íon molecular do substrato na CG-EM, conforme visualizado na figura 14 e respectivo EM. Esquema 30. Reações de Bromação utilizando 4-morfolinoanilina Tabela 5. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como reagente na reação de bromação Experimento Condições Reacionais 1 Relação aminoderivado: Br2 (1:2,6); DCM; 2,5h; t.a. 2 Relação aminoderivado: NBS (1:1); NH4OAc; ACN; 26h; t.a. 3 Relação aminoderivado: NBS (1:1); NH4OAc; ACN; 1,5h; 60 0C 75 100.000 (x1,000,000) T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 % 100 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 120 178 50 65 0 73 77 70 80 92 89 90 106 100 110 118 120 133 130 147 140 150 163 160 170 180 190 Figura 14. Cromatograma e espectro de massas da reação de bromação, experimento 1, utilizando a 4-morfolinoanilina Realizou-se as seguintes reações de bromação utilizando a N-(4- morfolinofenil)acetamida (Tabela 6). Tabela 6. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como reagente na reação de bromação Experimento Condições Reacionais 1 Relação derivado acetilado: Br2 (1:4); DCM; 3h; t.a. 2 Relação derivado acetilado: Br2 (1:4); NaHCO3; DCM; 7h; t.a. 3 Relação derivado acetilado: Br2 (1:3); NaHCO3; DCM; 24h; t.a. 4 Relação derivado acetilado: NBS (1:2); AcOH; 36h; t.a. 5 Relação derivado acetilado: NBS (1:4); NH4OAc; ACN; 4h; t.a. Todavia, nos experimentos 2, 4 e 5 houve indícios de formação de produto, mas a separação não foi satisfatória e não se conseguiu isolar o produto. Na reação na qual utilizou-se Br2/NaHCO3 à temperatura ambiente por 24 horas (experimento 3), visualiza-se no CG-EM a formação do produto bromado, como produto principal, conforme Figura 15 (m/z 298). 76 Esquema 31. Reação de bromação N-(4-morfolinofenil)acetamida e Br2/NaHCO3 67.935 (x1,000,000) 5.0 T IC 4.0 1.0 0.0 6.0 7.0 8.0 5.880 10.329 7.688 2.0 8.167 3.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 % 100 298 198 50 43 240 63 0 15.0 50.0 77 75.0 91 105 100.0 119 132 125.0 145 161 150.0 184 207 175.0 200.0 226 225.0 256 250.0 269 283 275.0 300.0 325.0 Figura 15. Cromatograma e espectro de massas da reação de bromação N-(4morfolinofenil)acetamida e Br2/NaHCO3 Diversos esforços foram feitos para o isolamento e purificação do produto, mas o objetivo não foi atingido. Comparando o espectro de RMN de 13 C do produto proveniente da reação de Br2/NaHCO3 com o espectro do reagente (Figura 16, evidencia-se a formação do produto desejado através da visualização do sinal com deslocamento químico em 125,52 ppm, característico da ligação carbono-bromo. 77 Figura 16. Comparação do espectro de RMN 13 C da reação de bromação da N-(4- morfolinofenil)acetamida e do reagente N-(4-morfolinofenil)acetamida Mas como o processo de isolamento e purificação do produto não foi efetivo, alterou-se a abordagem sintética a ser utilizada. Alterou-se a estratégia sintética e foi desenvolvida uma nova sequência de reações para a formação da ligação C-N em um novo substrato (dinitroclorobenzeno) e com isso, a introdução do halogênio via um sal de diazônio (Figura 17). Figura 17. Retroanálise de uma abordagem alternativa para a formação do derivado halogenado 78 3.3 Síntese de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno Inicialmente, realizou-se a nitração do 1-clorobenzeno para obter o 1-cloro2,4-dinitrobenzeno. Em um tempo de 2,5 h, a análise por CG-EM indicou que o substrato clorobenzeno foi totalmente consumido. A adição de gelo ao meio reacional precipitou um sólido amarelo pálido, facilmente filtrável em funil de Büchner. A recristalização foi feita em etanol. Após a obtenção do 2,4-dinitroclorobenzeno realizou-se a reação de substituição nucleofílica aromática utilizando etanol como solvente, conforme Esquema 32. Esquema 32. Preparação dos derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzeno A metodologia sintética utilizada possui dois procedimentos experimentais: as reações foram realizadas à temperatura ambiente (Método A) (Tabela 7) ou a 70 0C (Método B). (Tabela 8) As reações que ocorreram à temperatura ambiente foram as reações em que os nucleófilos utilizados foram: as aminas alifáticas, anilinas com grupos fortemente doadores de densidade eletrônica (grupamento metoxi) e a morfolina. Nos casos das reações que precisaram de uma maior temperatura, os nucleófilos utilizados foram: as aminas cíclicas, as anilinas com grupos fracamente doadores de densidade eletrônica (grupamento metila) e com grupos retiradores de densidade eletrônica (halogênios). Em função dos resultados obtidos visualiza-se que a força do nucleofílo influencia diretamente as reações de substituição nucleofílica aromática. O mecanismo reacional proposto para a reação de formação de ligação C-N seria o mecanismo de adição-eliminação. Neste mecanismo ocorre o ataque do nucleófilo ao anel aromático e eliminação do grupo de saída. No caso da reação de formação dos 1-amino-2,4-dinitrobenzeno ou 4-(4-nitrofenil)morfolina, há eliminação de cloreto.(UM et al., 2012; GAZITUA et al., 2014) 79 Na síntese dos 1-amino-2,4-dinitrobenzeno, a carga parcial positiva do carbono ligado ao cloro e a presença dos dois grupos retiradores de densidade eletrônica nas posições 2 e 4 no anel aromático (grupos nitro) favorecem o ataque do nucleofílo. Além disso, o ataque do nucleófilo ao carbono deficiente em densidade eletrônica é favorecido pela presença de grupos doadores de densidade eletrônica que aumentem a nucleofilicidade da amina e com isso sua reatividade frente as reações de substituição nucleofílica aromática. Há inúmeras sínteses de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno relatadas na literatura.(KOIKE et al., 1998; HUERTAS et al., 2000; BAKAVOLI et al., 2008; DIAS et al., 2008) Entretanto, as diferenças entre elas são, basicamente: os tipos de substrato utilizados e as condições reacionais, como solventes, bases, temperatura e utilização de sais de metais, como por exemplo Pd(OAc)2.(FENG et al., 2015) Devido a uma maior consciência ecológica, ocorre atualmente a busca por metodologias sintéticas que acarretem um menor dano ao meio ambiente, sem a utilização de solventes tóxicos,(ROSS AND FINKELSTEIN, 1957; MAIER and Pfleiderer, 2010; Rusanov et al., 2011) longos tempos reacionais(Henichart et al., 1980a; BOIANI et al., 2006; GULEVSKAYA et al., 2011; GAZITUA et al., 2014) e uso de metais pesados.(FENG et al., 2015) Baseada neste contexto, a metodologia sintética desenvolvida para a preparação de derivados de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno, tem como vantagens: uma abrangência de aminas primárias e secundárias (aminas alifáticas, cíclicas e aromáticas), o uso de solvente de fácil manipulação e de fontes renováveis, tempos reacionais curtos e sem a utilização de atmosfera inerte ou sais de metais. Os rendimentos reacionais obtidos foram em geral excelentes, sendo equivalentes ou melhores do que os rendimentos encontrados na literatura, segundo Tabela 7 e 8. 80 Tabela 7. Comparação de rendimentos dos produtos obtidos com valores encontrados na literatura para as reações de SNAr utilizando aminas e 2,4dinitroclorobenzeno à t.a. 1-amino-2,4Tempo (h) Rend. Obtido Rend. Lit. dinitrobenzeno (%) (%) NH O2 N 73a 5 91 100 (PIERSANTI et al., 2007) 6 70 70 (ORMAZABAL-TOLEDO et al., 2013); 98 (MAIER AND PFLEIDERER, 2010) 24 92 84 (FENG et al., 2015) 6 70 81 (VERBEECK et al., 2010); 94 (BURLOV et al., 2006); 85 (RAMANA AND SHARMA, 2013); 80 (ROSS AND FINKELSTEIN, 1957); 83 (BAKAVOLI et al., 2008); 24 89 93 (BOTTINI AND OLSEN, 1962); 96 (ROSS, 1959) 4 95 28 (GULEVSKAYA et al., 2011); 100 (HENICHART et al., 1980b) 5 95 71 (KOIKE et al., 1998) 1,5 96 87 (DIAS et al., 2008); 89 (RAMANA AND SHARMA, 2013) 17 (HUERTAS et al., 2000) 94 (RUSANOV et al., 2011); 80 (BOIANI et al., 2006)) NO 2 NH O 2N NO2 73b O2 N NH NO2 73c O2 N NH NO2 73d O 2N NH NO 2 73e O 2N OCH3 NH NO2 73f O 2N N 73g O2 N NO 2 N NO2 73h O 81 Tabela 8. Comparação de rendimentos dos produtos obtidos com valores encontrados na literatura para as reações de SNAr utilizando aminas e 2,4dinitroclorobenzeno à 70 0C 1-amino-2,4Tempo (h) Rend. Obtido Rend. Literatura (%) dinitrobenzeno (%) 76 (RAMANA et al., 2013) 4 94 86 (FENG et al., 2015) O 2N NH NO 2 73i O2N F 24 94 79 (BELL et al., 1966) Br 24 96 - CH3 5 97 34 (GULEVSKAYA et al., 2011) 1 96 80 (RAMANA et al., 2013); 40 (BOIANI et al., 2006) 4 91 24 100 100 (LIGUORI et al. 2011); 73 (GAZITUA et al., 2014); 6 (HUERTAS et al., 2000); 83 (BOIANI et al., 2006)) - 5 98 - 6 dias 98 - NH NO2 73j O2N NH NO2 73k O 2N NH NO2 73l O 2N N NO 2 73m N O 2N NO 2 73n 73o O2N N NO2 73p O2 N N NO2 73q 82 Obteve-se um conjunto de 17 moléculas derivadas de 1-amino-2,4dinitrobenzeno. Todas as moléculas foram caracterizadas pelas técnicas de RMN 1 H, RMN 13C, IV e CG-EM. As moléculas 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina e a 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4- tetrahidroquinolina são inéditas e de modo a confirmar sua identificação foram caracterizadas por EMAR, além de RMN 1H e 13 C, IV e CG-EM (Figura 18 e 19). Devido a baixa ionização destas moléculas com a utilização da técnica por ESI, optou-se pela técnica por APCI. Os resultados encontrados pela caracterização por EMAR revelam uma massa obtida (M+H+): 286,0824 para a 1-(2,4-dinitrofenil)indolina e 300,0974 para a 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4-tetrahidroquinolina. Valores estes condizentes com os valores calculados, 286,0822 e 300,0979 respectivamente. Na síntese destas moléculas obteve-se um rendimento de 98% em ambos os casos. Os resultados encontrados corroboram juntamente com as outras técnicas analíticas com a caracterização das moléculas. Figura 18. Espectro de massas de alta resolução da 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina 83 Figura 19. Espectro de massas de alta resolução da 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina A partir do conjunto destas 17 moléculas foi realizado o estudo de seletividade das reações de redução. 84 3.4 Reações de redução de compostos 1-amino-2,4-dinitro derivados O objetivo das reações de redução foi o estudo da regioseletividade da reação de redução dos compostos 1-amino-2,4-dinitro derivados. Com o objetivo de investigação da redução de um ou dos dois grupos nitro nas moléculas, realizou-se as seguintes metodologias de redução: Pd/C e H2, Pd/C e H2NNH2.H2O; SnCl2; NiCl2/borohidreto de sódio, ditionito de sódio, enxofre e sulfeto de sódio. Entretanto, o isolamento e purificação dos produtos obtidos não foram satisfatórios em sua grande maioria. Realizou-se a reação com sulfeto de sódio com a molécula 1-(2,4Dinitrofenil)morfolina na qual obteve-se o composto N,N'-(4-Morfolino-1,3- fenileno)diacetamida após a acetilação do produto reduzido, com 17% de rendimento e um tempo reacional de 5 dias. A literatura descreve o uso de sais como sulfetos de sódio ou amônia para a redução de um número limitado de exemplos de derivados de 2,4-dinitroanilinas para obter os derivados do tipo 2-amino-4-nitroanilinas sob diversas condições reacionais. Há uma grande variação de rendimentos reportados. (RAMAGE AND TRAPPE, 1952; CASY AND WRIGHT, 1966; GUERRET ET AL., 1983; CHAMBERS AND DENNY, 1986; AL-EBAISAT, 2011; RENTON et al., 2012) Portanto, optou-se pelo estudo com os derivados 2,4-dinitrados com as seguintes metodologias de redução: SnCl2, hidrogenação catalítica e redução com hidrazina. Os resultados obtidos variaram significativamente de acordo com a metodologia empregada; suscetibilidade dos grupos funcionais presentes na molécula; tempo reacional e concentração dos reagentes. 85 3.4.1 Redução com SnCl2 de derivados 1-amino-2,4-dinitrobenzenos As reações com SnCl2 foram realizadas utilizando como solvente acetato de etila à temperatura ambiente. O isolamento reacional baseou-se no caráter anfótero do SnCl2, no qual o mesmo foi precipitado com hidróxido de amônio e filtrado em Celite. De forma a avaliar a seletividade de redução dos grupos nitro, primeiramente realizou-se as reações com 4 equivalentes de SnCl2. Os resultados são mostrados na tabela 9. Tabela 9. Estudo das Reações com SnCl2 com 4 equivalentes de SnCl2 R-H 73h 73i 73d 73e 73f 73k Tempo (h) Substrato (%) 5-nitro derivados (%) (%) 2,0 8,9 71,1 Composto Direduzido (%) 20 0,5 98,7 1,25 - 26 12,5 87,5 - 26 47,6 52,3 - 18 3,9 83,8 12,3 26 - 100 - 86 Em geral, os resultados mostraram que não houve o consumo completo do substrato, apesar de longos tempos reacionais. A fim de que houvesse o total consumo de substrato, aumentou-se o número de equivalentes de SnCl2 para 7. Os resultados são mostrados na Tabela 10. 87 Tabela 10. Estudo das Reações com SnCl2 com 7 equivalentes de SnCl2 R-H 73h 73n 73m 73a 73i Tempo (h) Substrato (%) - 5-nitro derivados (%) 75,1 Composto direduzido (%) 24,9 0,5 1 - 78,6 21,4 55,4 44,5 5 33 27,3 9,8 62,8 8 95,91 4,0 - 49 - 4,7 80,9 49 8,4 15,1 76,5 16 - 34,1 65,9 2,5 - 49,5 50,5 6,5 - 45,1 54,9 2 - 60,5 39,5 4 - 46 53,9 NH2 73b 73e 73f 73k 73o 73p 1 73q Mistura de produto monoreduzido e substrato 88 A partir da mistura reacional realizou-se a reação de acetilação, de acordo como o esquema 33. Esquema 33. Reação de Acetilação Com o produto isolado da mistura acetilada iniciou-se o processo de separação entre os compostos. A princípio, optou-se pela separação entre os compostos com coluna de sílica gel, com diversos sistemas de solventes, mas os resultados não foram satisafatórios. Então, optou-se pela separação em Cromatotron. O processo de separação e purificação foi bastante complexo entre as moléculas estudadas. Mas conseguiu-se o isolamento, purificação e caracterização das seguintes moléculas demonstradas na Figura 20 com seus respectivos rendimentos. O2 N N O O HN N NH O O2 N N NH O 77h 36% O2N N 79o 27% 38% O HN N NH O O 77m 77n 15% 67% NH O 77p 60% 79n 22% N HN O NH O 77o NH N N O O 79h 62% O2 N HN NH O NH O 79p 40% O2 N N NH O HN N O NH O 77q 79q 29% 10% Figura 20. Rendimento das reações de redução com SnCl2 com 7 equivalentes de SnCl2 89 As análises por CG-EM demonstraram que a utilização do SnCl2 como redutor resulta na formação de somente um dos possíveis regioisômeros mono reduzidos. Os resultados obtidos resultaram na redução do grupo nitro na posição 2, orto ao grupo amina. A regiosseletividade da reação de redução com SnCl2 ocorre em função da capacidade do grupamento amina na posição 1 de coordenar com o sal redutor. (BELLAMY AND OU, 1984; RAI et al., 2005; GRIG-ALEXA et al., 2012) Os espectros de RMN de hidrogênio dos produtos reduzidos e acetilados mostraram a presença de dois prótons desblindados orto ao grupo nitro na posição 4 além de um grupo acetamida. A figura 21 mostra o espectro de RMN de 1H da N-(2morfolino-5-nitrofenil)acetamida onde observa-se um simpleto referente ao hidrogênio da ligação C3-H em 9,18 ppm, devido tanto ao efeito do grupo nitro na posição 4, quanto ao efeito anisotrópico da carbonila do grupo acetamida na posição 2. Um simpleto largo em 8,16 ppm é devido ao hidrogênio da ligação N-H amídica, e um dupleto em 7,93 ppm (J=10Hz) refere-se ao hidrogênio em C5-H que está acoplado com o hidrogênio da ligação C6-H em 7,19 ppm (J=10Hz). Os grupos metilenos pertencentes ao anel morfolina têm deslocamentos químicos 3,91 ppm e 2,95 ppm, enquanto o grupo metila da acetamida é observado em 2,26 ppm. CC1308073.esp 0.15 NO 2 3 5 Normalized Intensity 6 0.10 N O N H O CDCl3 7.27 0.05 0 1.00 9.5 9.0 1.001.12 8.5 8.0 1.08 7.5 7.0 4.65 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 4.65 3.5 3.0 3.52 2.5 2.0 Figura 21. Espectro de RMN de hidrogênio do composto mono reduzido N-(2morfolino-5-nitrofenil)acetamida 90 Com as aminas secundárias o processo de isolamento e purificação não foi satisfatório. As reações de acetilação demonstraram que houve uma mistura de produtos acetilados e possivelmente a formação de benzoimidazóis. Entretanto, as separações foram complexas e não foi possível realizar o isolamento e consequente caracterização. 3.4.1.1 Redução da molécula N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina com SnCl2 Em uma tentativa de melhor compreender o processo de redução, realizou-se a reação de redução da molécula N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina (Esquema 34). Com a conversão realizada, a mistura reacional foi isolada e separada em coluna de sílica gel, utilizando o sistema de solvente hexano:diclorometano em concentrações crescentes mais 0,05% de trietilamina, em frações nas quais foi possível identificar o composto mono e di reduzido através do CG-EM (Figura 22). Esquema 34. Reação de redução da N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina com SnCl2 65.892 (x1,000,000) T IC 3.0 34.108 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 Figura 22. Cromatograma da reação de redução da N-(4-Metoxifenil)-2,4dinitroanilina 91 Através do processo de separação, conseguiu-se somente o isolamento do produto di reduzido. Com o produto di reduzido isolado, realizou-se a reação de acetilação. Esperava-se que o íon molecular visualizado seria o m/z 313, característico do composto di reduzido acetilado, a molécula N,N'-(4-((4-metoxifenil)amino)-1,3fenileno)diacetamida, figura 23. Figura 23. N,N'-(4-((4-metoxifenil)amino)-1,3-fenileno)diacetamida Entretanto, obteve-se um único pico com valor m/z 295 (Figura 24). 100.000 (x100,000) T IC 3.0 2.0 1.0 0.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 % 100 253 295 50 0 43 44 64 50.0 77 75.0 92 115 127 141 153 100.0 125.0 150.0 169 184 175.0 207 200.0 238 225.0 254 250.0 275.0 300.0 Figura 24. Cromatograma e espectro de massas do composto m/z 295 Havia a possibilidade de decomposição térmica do composto durante o processo de separação cromatográfica com perda de m/z 18 e a visualização não do íon molecular (m/z 313) e sim de [M-18] +• 295. Os possíveis compostos provenientes da acetilação são demonstrados no esquema 35. 92 Esquema 35. Possíveis compostos provenientes da reação de acetilação O composto foi isolado e purificado com rendimento de 37%. A caracterização foi feita por RMN de 1H e 13C , IV e EMAR. O assinalamento da estrutura através do espectro de RMN de 1H é mostrado na tabela 11 em conjunto com seu espectro na figura 25. Tabela 11. Deslocamentos químicos da N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil-1Hbenzo[d]imidazol-5-il)acetamida e seus assinalamentos no espectro de RMN de 1H Estrutura Deslocamento Assinalamento Químico-δ δ (ppm) 80 2,04 H-11 2,37 H-16 3,85 H-15 6,98 H-7 7,15 H-13 7,30 H-6 7,43 H-12 7,94 H-17 9,93 H-4 93 Figura 25. Espectro de RMN de 1H do composto N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil-1Hbenzo[d]imidazol-5-il)acetamida No espectro de RMN de 13 C visualizam-se os sinais característicos das metilas presentes na estrutura com δ em 13,54; 23,49; 54,43; 55,05 ppm; além do sinal do carbono da carbonila com δ em 167,47 ppm (Figura 26). 94 CC1409181F7-10_C13.esp 39.92 39.51 39.09 38.67 38.25 DMSO 37.84 114.64 40.34 54.43 0.15 127.70 Normalized Intensity 0.20 180 160 140 120 Figura 26. Espectro de RMN de 13 100 80 Chemical Shift (ppm) 60 13.54 23.49 55.05 108.89 108.53 133.77 132.16 141.68 151.58 0.05 158.73 167.47 0.10 40 20 C do composto N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil-1H- benzo[d]imidazol-5-il)acetamida O espectro de massas de alta resolução do composto mostra o íon molecular com massa (M+H+): 296,1383; enquanto que a massa calculada (M+H+) foi 296,1399 (Figura 27). Figura 27. Espectro de massas de alta resolução do composto N-(1-(4-metoxifenil)2-metil-1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida De forma a avaliar a diferença ou similaridade da resposta de redução dos grupos nitro frente a diferentes metodologias de redução em comparação com a método por SnCl2, optou-se por realizar a redução por hidrogenação catalítica e com hidrato de hidrazina. 95 3.4.2 Reações de hidrogenação catalítica de derivados 1-amino-2,4dinitrobenzenos As reações por hidrogenação catalítica foram monitoradas por CG-EM e assim pode-se inferir através da visualização dos íons moleculares a formação dos isômeros mono reduzidos e do composto di reduzido. O tempo reacional foi determinado em função do consumo total de substrato. O isolamento das mesmas realizou-se por filtração simples para a retirada do catalisador e subsequente evaporação do material bruto. Os resultados apresentados no estudo com a reação de hidrogenação catalítica são demonstrados na Tabela 12. 96 Tabela 12. Estudo das reações de hidrogenação catalítica R-H Tempo 3-nitro 5-nitroderivados Composto di- (h) derivados (%) (%) reduzido (%) 1,5 - - 100 1,5 21,2 20,8 58 1,0 16,7 83,31 - 3,0 89,5 5 5,5 3,0 80,7 19,3 - 4,5 71,2 - 28,8 1,5 59,6 - 40,4 1,5 50,7 9,4 19,5 73h 73m 73i 73k 73c 73d 73f 73p 1: Mistura Substrato + Composto mono reduzido 97 O resultado esperado com a realização deste experimento seria a formação dos respectivos derivados triaminobenzeno. Entretanto, este fato somente ocorreu com a 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina com única formação do composto 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina. De forma a manter a estabilidade do composto frente a reações de oxidação, devido ao sistema 1,4fenilenodiamina e facilitar a caracterização do mesmo, o composto foi acetilado e formou-se o composto N,N'-(4-morfolino-1,3-fenileno)diacetamida com rendimento de 97% (Esquema 36). Esquema 36. Síntese do composto N,N'-(4-morfolino-1,3-fenileno)diacetamida a partir da reação de hidrogenação catalítica A caracterização do composto N,N'-(4-morfolino-1,3-fenileno)diacetamida por IV (Figura 28) permite verificar a visualização da banda de deformação axial da carbonila de amida em 1686 e 1658 cm-1; além das regiões de absorção de C-H de anel aromático em 3311 cm-1 e C-H de compostos alifáticos em 2951 e 2836 cm-1. 98 100 90 80 70 %Transmittance 30 1116.60 1248.70 1259.31 1366.34 1411.66 1474.34 1525.44 1545.69 1658.51 1686.47 2836.82 2849.35 2951.57 3196.48 3272.66 3311.23 3365.23 40 592.05 828.29 871.68 916.04 934.36 50 724.15 60 20 10 0 4000 Figura 28. 3000 Espectro de 2000 Wavenumber (cm-1) infravermelho do 1000 composto N,N'-(4-morfolino-1,3- fenileno)diacetamida A análise por CG-EM apresenta o íon molecular esperado do composto (m/z 277) (Figura 29). Além de outros picos decorrentes da fragmentação de grupamentos como o m/z 204 decorrente da perda do grupamento acetamida. % 100.0 176 277 75.0 43 50.0 134 204 25.0 57 0.0 Figura 29. 50.0 80 107 73 121 92 75.0 Espectro 100.0 de 125.0 189 202 218 147 160 150.0 massas 234 246 259 175.0 200.0 225.0 do composto 250.0 275.0 N,N'-(4-morfolino-1,3- fenileno)diacetamida Através da comparação dos tempos de retenção dos compostos obtidos a partir da mistura reacional com a metodologia de redução por SnCl2 e hidrogenação catalítica verifica-se que é possível identificar o isômero 5-nitroderivado. 99 3.4.2.1 Redução da molécula 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina por hidrogenação catalítica A redução da molécula 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina mostrou a formação dos dois compostos mono reduzidos, além da formação do composto di reduzido, de acordo com o cromatograma (esquema 37 e figura 30). Esquema 37. Reação de hidrogenação catalítica do composto 1-(2,4- (x1,000,000) T IC 2.0 58.045 dinitrofenil)pirrolidina 1.5 20.768 21.187 1.0 0.5 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Figura 30. Cromatograma da reação de redução por hidrogenação catalítica da 1(2,4-dinitrofenil)pirrolidina Através dos espectros de massas (Figura 32, 33 e 34) com a visualização dos íons moleculares característicos (m/z 177 e 207, respectivamente) foi possível a identificação que o primeiro pico trata-se do composto 4-(pirrolidin-1-il)benzeno-1,3diamino, o segundo pico o isômero 3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)anilina.e o terceiro pico, o isômero 5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)anilina. A inferência da identificação isomérica do segundo e terceiro pico pode ser feita em função da comparação com o tempo de retenção obtido na metodologia de redução com SnCl2. 100 Na metodologia de redução com SnCl2 houve a redução do grupo nitro orto ao grupo amina. No experimento desta molécula com SnCl2 visualiza-se o resultado da análise de CG-EM do composto 5-nitro-2-(pirrolidin-1-Il)anilina, com tempo de retenção de 5,7 minutos. (Figura 31) 4.0 55.455 44.545 (x1,000,000) 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Figura 31. Cromatograma da reação da 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina com SnCl2 No experimento com hidrogenação catalítica tem-se a visualização do tempo de retenção de 5,7 minutos para um dos isômeros, concluindo-se ser o mesmo. % 100.0 177 134 75.0 50.0 25.0 67 0.0 53 41 43 40 80 66 50 60 90 70 80 90 100 148 121 107 105 94 110 120 159 146 123 130 140 150 160 179 180 170 Figura 32. Espectro de massas do composto 4-(pirrolidin-1-il)benzeno-1,3-diamino % 100.0 160 75.0 173 190 119 50.0 25.0 0.0 207 65 132 92 41 40 50 60 70 80 90 145 106 107 79 80 52 53 100 110 161 120 130 140 150 160 170 180 190 Figura 33. Espectro de massas do isômero 3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)anilina 200 210 101 % 100.0 207 164 75.0 50.0 118 25.0 0.0 43 40 65 52 50 70 60 132 78 70 80 92 90 173 178 105 106 100 145 149 110 120 130 140 150 160 170 180 189 190 200 210 Figura 34. Espectro de massas do isômero 5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)anilina De modo a facilitar a separação dos compostos realizou-se a acetilação da mistura reduzida. O cromatograma deste resultado é mostrado no cromatograma da figura 35. 66.418 (x1,000,000) T IC 4.0 2.0 14.382 19.199 3.0 1.0 0.0 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.25 7.50 7.75 8.00 8.25 8.50 Figura 35. Cromatograma da reação de acetilação dos compostos reduzidos da 1(2,4-dinitrofenil)pirrolidina Entretanto, apesar de diversas tentativas para que a separação fosse realizada o material bruto não conseguiu ser separado nos seus três componentes individuais. Houve a separação, em uma fração com os produtos mono reduzidos e acetilados e outra fração com o produto composto di acetilado. Realizou-se a caracterização da mistura por CG-EM e RMN de 1H e 13C. Os compostos mono reduzidos e acetilados são mostrados na Figura 36. 102 Figura 36. Compostos N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida A análise por CG-EM mostra a mistura dos dois isômeros, conforme o cromatograma da figura 37. Os espectros de massas dos compostos mostram o íon molecular de 249, de acordo com massa dos isômeros mono reduzido e acetilado. 60.974 (x100,000) T IC 39.026 3.0 2.0 1.0 0.0 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.25 Figura 37. Cromatograma dos isômeros N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida A análise do espectro de hidrogênio por RMN (Figura 38) revela a proporção de 2:1 entre os compostos N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(5-nitro-2(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida. O isômero N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida apresenta um dupleto em 6,74 ppm com J = 8Hz referente ao hidrogênio em C3-H que está acoplado com o hidrogênio da ligação C4-H com deslocamento de 7,94 ppm. Pode-se observar um 103 dupleto com J = 2Hz relativo ao C6-H em 8,13 ppm e o hidrogênio da ligação N-H amídica em 9,96 ppm. O grupamento metila relativa as acetamidas possuem deslocamento de 2,02 ppm. A presença do grupo nitro na posição 3 juntamente com o grupo acetamida resulta neste isômero tendo apenas um hidrogênio mais desblindado em contraste ao isômero com o grupo nitro na posição 5. Com isto através da análise do RMN de 1 H pode-se inferir que o isômero N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida foi o composto principal e o isômero N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida, o composto minoritário. Figura 38. Espectro de RMN de hidrogênio da mistura dos compostos N-(5-nitro-2(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida e N-(3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida O resultado da análise de RMN- 1H mostra que o composto principal é o N-(3nitro-4-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida. Entretanto, a fração isolada da mistura reacional, através da normalização dos picos no cromatograma do CG-EM, mostrava uma relação do isômero N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida de 60%. Portanto, houve uma perda do composto majoritário ao longo do processo de purificação na 104 fração que foi isolada e analisada por RMN- 1H. Sendo este resultado oposto aos resultados do experimento com SnCl2. 3.4.2.2 Redução da molécula N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina por hidrogenação catalítica Com outra molécula, a N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina a resolução entre os picos dos isômeros mono reduzidos e o substrato não foi eficiente. Apesar do cromatograma ter a visualização de somente dois picos (Figura 39), através do espectro de massas (Figura 40), observa-se que o pico 1 mostra o íon molecular do composto mono reduzido m/z 235. Porém o pico 2 revela a mistura entre o outro isômero mono reduzido e o substrato (m/z 235 e 265) (Figura 41). 75.290 (x100,000) T IC 24.710 3.0 2.0 1.0 0.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 Figura 39. Cromatograma da reação por hidrogenação catalítica da N-ciclohexil-2,4dinitroanilina % 100.0 235 75.0 107 192 50.0 41 25.0 153 55 80 65 0.0 50.0 122 94 132 78 75.0 100.0 125.0 144 160 150.0 200 172 175.0 200.0 218 225.0 Figura 40. Espectro de massas dos isômeros mono reduzidos da ciclohexil-2,4dinitroanilina (Pico 1) 105 % 55 100.0 75.0 222 41 192 235 50.0 25.0 0.0 67 50.0 78 75.0 100.0 125.0 265 176 130 105 83 164 153 118 180 150.0 175.0 248 206 200.0 225.0 250.0 Figura 41. Mistura entre N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina e o composto mono reduzido Comparando-se com o cromatograma e EM do substrato puro (Figura 42) observa-se que há co-eluição com um dos isômeros mono reduzidos. (x1,000,000) T IC 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 % 100.0 222 55 75.0 41 50.0 25.0 0.0 67 50.0 78 83 75.0 105 118 100.0 130 125.0 149 164 150.0 175.0 265 230 176 179 248 192 207 200.0 225.0 250.0 Figura 42. Cromatograma e espectro de massas da N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina De forma a tentar a elucidar o problema da separação entre os compostos realizou-se a reação de acetilação na mistura, mas nem mesmo este artifício possibilitou a separação entre estes componentes. As reações de redução envolvendo as moléculas N-(4-bromofenil)-2,4dinitroanilina, N-butil-2,4-dinitroanilina e N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina houve a conversão para os compostos mono e di reduzidos. Mas, na etapa de acetilação durante o acompanhamento reacional por CG-EM, houve a visualização de uma 106 mistura entre os íons moleculares característicos dos compostos acetilados e mais a visualização do íon m/z [M+-18], indicando a possível formação dos derivados benzimidazólicos. A etapa de isolamento, separação e purificação não foi eficiente, não conseguindo-se caracterizar os compostos. 3.4.3 Reações utilizando hidrato de hidrazina como redutor de derivados de 1amino-2,4-dinitrobenzenos Nesta metodologia sintética, o isolamento dos produtos foi realizado através de uma filtração simples do catalisador em Celite. A vantagem desta metodologia se baseia da não utilização de um vaso pressurizado de um gás inflamável, como na hidrogenação catalítica. Esta reação se baseia na decomposição do hidrato de hidrazina com liberação de hidrogênio e nitrogênio (Larsen et al., 2000). O hidrogênio liberado na presença de paládio como catalisador reduz o grupo de interesse. Os resultados obtidos com as moléculas 2,4-dinitradas, nas quais foram utilizadas 18 equivalentes de hidrato de hidrazina, são mostrados na tabela 13. 107 Tabela 13. Estudo das Reações utilizando Hidrato de Hidrazina R-H Tempo Substrato 3-nitro 5-nitroderivados Composto (h) (%) derivados (%) (%) Di-reduzido (%) 5 - - 100 45,8 - 54,1 4,5 67,3 28,5 73h 20 - 73n 18 73m 73a 93 84 6,8 9,2 - 93 29,3 15,4 54,6 - 60 91,1 8,9 - - 42 - 5,1 79,4 4,3 6 - 3,2 2,1 94,61 8 - 55,1 - 44,9 73d 73e 73f 73p 73q 1 Mistura de produtos di reduzidos saturados e insaturados 108 As reações foram monitoradas por CG-EM e assim pode-se inferir através da visualização dos íons moleculares a formação dos isômeros mono reduzidos e do composto di reduzido. Observa-se através dos resultados que os tempos reacionais foram maiores quando comparados às reações realizadas por hidrogenação catalítica. Nesta metodologia de redução por hidrato de hidrazina e na reação de hidrogenação catalítica, somente há formação do triamino derivado da molécula 1(2,4-dinitrofenil)morfolina. Porém, o tempo reacional aumentou de 1,5 para 5 horas. Em relação a quantidade estequiométrica de hidrato de hidrazina necessária para a redução dos dois grupos nitro, é necessário ter 3 equivalentes do reagente para cada mol de substrato, portanto o uso de 18 equivalentes foi um excesso considerável. Observa-se com os resultados que não há seletividade entre os grupos a serem reduzidos e nos compostos 2,4-dinitrados nos quais as aminas são alifáticas, a conversão das reações de redução é bastante reduzida e que não há consumo total do substrato. De forma a avaliar se a seletividade da redução dos compostos dinitrados estava relacionada ao número de equivalentes do agente redutor utilizado, optou-se por utilizar a 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina, como molécula teste para esta verificação. (Tabela 14) 109 Tabela 14. Avaliação da seletividade da reação de redução da 1-(2,4dinitrofenil)morfolina frente ao número de equivalentes do hidrato de hidrazina e tempo reacional n0 de equiv. de Tempo H2NNH2.H2O (h) 4-morfolino- 2-morfolino- 4-morfolinobenzeno- 3-nitroanilina 5-nitroanilina 1,3-diamina (%) 75h 74h (%) (%) 5 0,5 32 58 9,6 5 1 25,6 52,3 22,2 18 0,5 7 43 50,2 18 1 1,7 35 63,2 18 5 - - 100 Através dos resultados apresentados na tabela 14, observou-se que com 5 equivalentes de hidrato de hidrazina, a 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina foi reduzida para a obtenção de uma mistura 1:2 dos compostos monoreduzidos. Utilizando uma quantidade maior de redutor observou-se que o 4-morfolino-3nitroanilina foi reduzido mais facilmente para o composto di-reduzido resultando em uma seletividade maior para a formação do 2-morfolino-5-nitroanilina. Com esta metodologia realizou-se experimentos adicionais com o substrato N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina, como: variação do número de equivalentes de hidrato de hidrazina, variação de solvente e modificação das condições reacionais. 110 3.4.3.1 Redução da molécula N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina utilizando hidrato de hidrazina • Variação do número de equivalentes de hidrato de hidrazina No experimento em que houve a variação do número de equivalentes de hidrato de hidrazina com a N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina visualiza-se através dos resultados descritos na Tabela 15. Observou-se que há uma redução preferencial pelo N1-(4-metoxifenil)-4nitrobenzeno-1,2-diamina, independente do aumento do número de equivalentes do reagente. O aumento do número de equivalentes do reagente acarreta em uma maior formação do composto di-reduzido. Através da comparação dos tempos de retenção obtidos com a metodologia por redução com SnCl2, na qual a redução ocorre no grupo nitro orto ao grupamento amina, pode-se identificar os isômeros através da análise de CG-EM. Tabela 15. Variação do número de equivalentes de hidrato de hidrazina com a N-(4metoxifenil)-2,4-dinitroanilina n0 de equiv. Tempo N1- N1- N1-(4- de Reacional (4-metoxifenil)-2- (4-metoxifenil)-4- metoxifenil)benzeno- H2NNH2.H2O (h) nitrobenzeno-1,4- nitrobenzeno-1,2- 1,2,4-triamina diamina diamina 76f 75f 74f (%) (%) (%) 20 42 6,0 88,7 5,2 33 18 6,3 69,5 24,1 111 • Modificação de solvente Em relação ao solvente, realizou-se a reação em metanol com os mesmos 18 equivalentes molares de hidrato de hidrazina quando realizadas em etanol. O resultado foi mostrado na tabela 16. Tabela 16. Modificação de solvente com a N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina Solvente Tempo N-(4- N1- N1- N1- Metoxifenil)- (4- (4- (4- 2,4- metoxifenil)-2- metoxifenil)- metoxifenil)benzeno- dinitroanilina nitrobenzeno- 4- 1,2,4-triamina (%) 1,4-diamina nitrobenzeno- (%) (%) 1,2-diamina (%) Etanol 42 - 5,1 79,4 4,3 52,7 2,8 35,4 9,1 horas Metanol 4 dias Apesar de acompanhada por 4 dias por CG-EM (Figura 43), não houve o total consumo de substrato. Fato este provavelmente devido a menor solubilidade do substrato em metanol, diminuindo, portanto a taxa de conversão. 112 35.389 52.662 (x1,000,000) 4.0 T IC 3.0 9.139 2.0 2.809 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 Figura 43. Reação da N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina em metanol • Reação de Acetilação O experimento de redução com hidrato de hidrazina com a N-(4-metoxifenil)2,4-dinitroanilina e posterior reação de acetilação resulta na visualização do valor do íon molecular menos dezoito ([M-18]+). De forma a elucidar se este valor observado era decorrente da decomposição térmica no sistema CG-EM ou formação de benzoimidazol, utilizou-se a mistura reacional proveniente da reação de redução com 18 equivalentes de hidrato de hidrazina por 42 horas e separou-se em coluna de sílica gel, utilizando o sistema de solvente hexano:diclorometano em concentrações crescentes e 0,05% de trietilamina. Em uma destas frações obtidas provenientes da separação foi possível identificar o composto mono reduzido, que foi obtido com rendimento de 39%. Esta estrutura foi confirmada por CG e EM (Figura 44) além de RMN de hidrogênio e carbono. A inferência da formação deste isômero pode ser realizada por comparação com a metodologia utilizando SnCl2, no qual obtém-se o isômero N1-(4-metoxifenil)4-nitrobenzeno-1,2-diamina com tempo de retenção de 10 minutos. 113 100.000 (x1,000,000) T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 % 100.0 259 75.0 244 50.0 198 25.0 0.0 41 52 50.0 169 63 78 75.0 91 106 115 100.0 130 142 125.0 153 150.0 182 175.0 214 200.0 229 225.0 250.0 Figura 44. Cromatograma e espectro de massas do composto N1-(4-metoxifenil)-4nitrobenzeno-1,2-diamina Esta fração foi acetilada com anidrido acético, ácido acético e acetato de sódio à temperatura ambiente por 1 hora. O objetivo deste procedimento era a partir do composto mono reduzido separado da mistura reacional obter somente o composto mono acetilado. Entretanto, o íon molecular visualizado também foi o íon molecular do composto mono acetilado menos 18 unidades (Figura 45). 114 100.000 (x1,000,000) T IC 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 8.5 9.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.5 12.0 12.5 13.0 13.5 14.0 14.5 15.0 15.5 % 100.0 283 75.0 50.0 25.0 0.0 63 44 51 50.0 77 75.0 92 103 100.0 119 126 125.0 153 141 169 150.0 181 175.0 196 237 207 200.0 253 222 225.0 268 250.0 281 275.0 Figura 45. Cromatograma e espectro de massas do composto mono acetilado A elucidação estrutural somente pode ser vislumbrada através dos espectros de RMN de 1H e 13C, no qual observou-se deslocamentos químicos característicos. No espectro de RMN de 13C (Figura 46) observou-se em 23,18 ppm o carbono relativo a metila do grupamento acetamida; em 54,88 ppm a metila do grupamento metoxi; os deslocamentos químicos de 111,18 a 156,04 ppm relativos aos carbonos dos anéis aromáticos e 169,00 ppm, o carbono relativo a carbonila. 115 metoxihidracetfrio_C13.esp 39.10 D MSO 39.51 38.68 1.0 0.9 0.7 38.26 23.18 39.93 54.88 37.84 0.2 136.53 132.11 169.00 156.04 0.3 145.91 0.4 111.18 124.62 114.40 0.5 40.35 0.6 123.42 122.19 N orm alized Intensity 0.8 0.1 160 140 120 Figura 46. Espectro de RMN de 100 80 Chemical Shift (ppm) 60 40 20 13 C do composto N-(2-((4-metoxifenil)amino)-5- nitrofenil)acetamida Realizou-se o tratamento do composto N1-(4-metoxifenil)-4-nitrobenzeno-1,2diamina com anidrido acético sob aquecimento durante 18 horas (Esquema 38). O resultado é a formação do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1H- benzo[d]imidazol com 94% de rendimento. Esquema 38. Síntese do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1H- benzo[d]imidazol a partir da reação de hidrato de hidrazina (81) 116 A caracterização por RMN de 1H e 13 C (Figura 47 e 48) corrobora com a estrutura proposta. Figura 47. Espectro de RMN de 1H-benzo[d]imidazol (81) 1 H do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro- 117 CC1404031_quente_c13.esp 39.93 DMSO 40.35 39.51 1.0 0.9 0.7 0.1 160 150 140 130 40.76 39.09 120 110 Figura 48. Espectro de RMN de 13 100 90 80 Chemical Shift (ppm) 70 60 50 40 14.57 55.96 115.64 118.51 127.47 0.2 143.24 141.92 141.10 160.15 156.74 0.3 114.85 110.67 0.4 38.67 0.5 41.18 0.6 128.77 Normalized Intensity 0.8 30 20 10 C do composto 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro- 1H-benzo[d]imidazol No cromatograma e o EM (Figura 49) do composto visualiza-se o íon molecular 283. (x100,000) 100.000 7.5 T IC 5.0 2.5 0.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 % 100 283 50 0 44 63 253 51 77 50.0 75.0 92 103 100.0 126 153 152 125.0 150.0 169 181 175.0 196 207 200.0 222 225.0 237 268 250.0 282 275.0 Figura 49. Cromatograma e espectro de massas do composto 1-(4-metoxifenil)-2metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol 118 A partir dos resultados obtidos avalia-se que a visualização do íon molecular menos 18 unidades, foi decorrente da desidratação da molécula no sistema cromatográfico, no produto acetilado à temperatura ambiente 3.4.3.2 Redução da molécula 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina utilizando hidrato de hidrazina A redução de 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina com as metodologias de hidrogenação catalítica ou redução com hidrato de hidrazina resultaram na desidrogenação do anel indolina para obter derivados indólicos, os compostos 82 e 83 (Esquema 39). Compostos indolínicos sofrem desidrogenação em presença de catalisadores como Pd/C, conforme relatado na literatura. (NISHIGUCHI et al., 1976; MOORES et al., 2006) Esquema 39. Formação de produtos concorrentes as reações de redução por hidrogenação catalítica ou hidrato de hidrazina com o composto 1-(2,4-dinitrofenil)indolina Os produtos reduzidos e acetilados provenientes da molécula 1-(2,4dinitrofenil)-indolina revelam a formação de 10,6% de N-(2-(1H-indol-1-il)-5nitrofenil)acetamida, que é o produto monoreduzido insaturado na metodologia por hidrogenação catalítica. Na redução com hidrato de hidrazina a separação somente foi possível entre os compostos di reduzidos e acetilados saturados e insaturados. Conforme observase no cromatograma e EM da figura 50, no qual há uma relação de 86 e 14% entre os íons moleculares dos compostos N,N'-(4-(1H-indol-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida e N,N'-(4-(indolin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida. 119 85.989 (x1,000,000) T IC 4.0 3.0 14.011 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 % O 100 307 HN 50 43 0 42 O N 63 50.0 77 89 75.0 117 100.0 223 N H 265 222 133 125.0 148 150.0 192 205 167 175.0 200.0 248 225.0 250.0 281 290 275.0 300.0 % O 100 50 0 309 HN O N H 43 266 N 42 65 50.0 80 91 75.0 108 100.0 207 118 133 125.0 150 150.0 224 252 167 180 175.0 200.0 225.0 250.0 281 292 275.0 300.0 Figura 50. Cromatograma e espectro de massas dos compostos 4-(indolin-1il)benzene-1,3-diamina e 4-(1H-indol-1-il)benzeno-1,3-diamina Comparando-se os resultados obtidos com as três metodologias de redução observa-se que somente a redução por SnCl2 foi seletiva à redução do grupamento nitro orto a amina. Além disso, o processo de separação e purificação entre os compostos foi mais efetivo possibilitando a separação e identificação estrutural dos produtos mono reduzidos, além de possibilitar a comparação com os resultados das reações de redução utilizando os outros métodos. 120 3.5 Síntese da 3-iodo-4-morfolinoanilina Com o estabelecimento da metodologia de redução regioseletiva satisfatória para a molécula 4-(2,4-dinitrofenil)morfolina, utilizando cloreto estanoso à temperatura ambiente em meio acetato de etila pode-se dar continuidade ao desenvolvimento do trabalho. O isolamento e purificação da molécula 2-morfolino-5-nitroanilina pode ser realizado com rendimento reacional de 70%. A introdução do átomo de iodo foi feita via formação de sal de diazônio e adição de KI com rendimento de 53% e a reação subsequente que foi a redução do grupo nitro com SnCl2 em meio acetato de etila com rendimento de 66%. A sequência reacional é demonstrada no Esquema 40. Esquema 40. Rota sintética para a obtenção da 3-iodo-4-morfolinoanilina e seu derivado acetilado Na caracterização da molécula 3-iodo-4-morfolinoanilina (86) por RMN de 1H visualiza-se os hidrogênios alifáticos do anel morfolina (H-6 e H-7) com deslocamento químico em 2,89 e 3,86 ppm. Os hidrogênios relativos ao anel aromático são observados em 6,66 e 6,88 ppm (H-4 e H-5) na forma de dupletos com J de 10 Hz e um simpleto em 7,22 ppm relativo a H-2. Os dois hidrogênios relativos a grupamento amina possuem deslocamento químico de 3,56 ppm na forma de simpleto, conforme figura 51. 121 Figura 51. Espectro de RMN de 1H da 3-iodo-4-morfolinoanilina A análise de EMAR (Figura 52) revela uma massa de 305,0150, enquanto que a massa calculada é de 305,0145. Figura 52. Espectro de massas de alta resolução da 3-iodo-4-morfolinoanilina De forma a prevenir possíveis oxidações do sistema 1,4-fenilenodiamina realizou-se a reação de acetilação da 3-iodo-4-morfolinoanilina, conforme esquema 41. 122 Esquema 41. Reação de acetilação da 3-iodo-4-morfolinoanilina Comparando-se o espectro de RMN de 1H da 3-iodo-4-morfolinoanilina com o do composto N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida (figura 53) visualiza-se a presença dos hidrogênios relativos a metila do grupamento acetamida em 2,2 ppm na forma de simpleto e o hidrogênio ligado ao nitrogênio da amida em 8 ppm. 1.0 CC1503311_IODOACETILADO.esp 0.9 0.8 N orm alized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 C D CL3 7.27 0.2 0.1 0 0.91 0.82 1.00 8.0 7.5 0.94 7.0 3.99 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.81 3.5 3.0 3.19 2.5 Figura 53. Espectro de RMN de 1H da N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida 2.0 123 O composto foi caracterizado por EM no qual visualiza-se o íon molecular esperado m/z 346. (Figura 54) % 100 346 246 50 43 0 57 65 50.0 92 75.0 106 100.0 119 132 125.0 149 150.0 167 189 175.0 207 218 200.0 225.0 288 259 272 250.0 275.0 304 300.0 Figura 54. Espectro de massas da N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida 325.0 350.0 124 3.6 Reações de Substituição Nucleofílica Aromática no Núcleo Purina 3.6.1 Estudo da Seletividade da Reação de Substituição Nucleofílica na molécula 2,6-dicloropurina A proposta de reações de substituição nucleofílica na molécula 2,6dicloropurina baseou-se nos resultados obtidos por Koley e colaboradores. (KOLEY et al., 2011). De forma a avaliar a influência do solvente neste tipo de reação estudou-se os seguintes solventes: n-butanol, acetoniltrila, DMF e metanol durante 3 horas. (Esquema 42) Esquema 42. Estudo de diferentes solventes para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina Através dos resultados apresentados na Tabela 17 verifica-se que o maior rendimento obtido seria para os solventes polares próticos. Optou-se pelo uso do 1-butanol devido a maior solubilidade da 2,6dicloropurina. Tabela 17. Comparação dos resultados para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina utilizando solventes diferentes Solvente Temperatura (0C) Rendimento (%) n-butanol 90 70 Acetoniltrila 70 55 DMF 90 49 Metanol 70 75 125 A diferenciação entre a reatividade do C-6 e C-2 da 2,6-dicloropurina garante uma seletividade entre os carbonos e com isso a síntese de uma série de derivados 2-cloro-6-amino purina. (Esquema 43) Esquema 43. Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6-dicloropurina Sintetizou-se um conjunto de 10 moléculas, nos quais os rendimentos variaram de 12 à 91% com tempos reacionais de 2 à 7 horas. Os resultados foram obtidos utilizando n-butanol como solvente e DIPEA como base da reação. (Tabela 18) 126 Tabela 18. Resultados da reação de substituição nucleofílica no C6 da 2,6dicloropurina Entrada R 1 Tempo Rendimento reacional (h) (%) 3 82 5 65 5 28 3 68 6 12 7 34 3 58 2 91 6 71 5 31 90 2 91 3 92 4 93 5 NH2 94 6 95 7 96 8 97 9 98 10 99 127 Observa-se através dos resultados da síntese de 2-cloro-6-amino derivados que obtém-se rendimentos satisfatórios frente a uma diversidade de nucleófilos. Os resultados obtidos confirmam a ordem de substituição nucleofílica aromática no núcleo 2,6-dicloropurina já propostos pela literatura, nos quais relatam que o C-6 é o centro mais eletrofílico relativo ao C-2. (HUANG et al., 2007; TUMMA et al., 2010; BOSCH et al., 2012) As moléculas foram sintetizadas em ausência de atmosfera inerte ao contrário do proposto por Koley e colaboradores, trazendo com isso uma vantagem ao método proposto pela literatura. (KOLEY et al., 2011) A caracterização dos produtos foi realizada por RMN 1H, RMN 13 C, IV e por infusão direta no EM. Com os espectros de 1H visualizou-se os hidrogênios presentes nos núcleos purina, conforme demonstrado na figura 55 da molécula 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6amina (96). CC110518.esp N orm alized Intensity 0.15 0.10 D MSO 2.50 0.05 0 0.95 11 10 0.99 2.00 2.02 0.99 9 8 7 6 Chemical Shift (ppm) 5 4 3 2 1 Figura 55. Espectro de RMN de 1H (200 MHz) da 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina 128 Observa-se os hidrogênios aromáticos com deslocamento químico na faixa de 7-7,81 ppm, enquanto que o hidrogênio ligado ao carbono do anel imidazol em 8,28 ppm e o hidrogênio do nitrogênio do anel imidazol (N-9) em 10,14 ppm. 13 Entretanto, com o RMN C não visualizou-se todos os carbonos do núcleo purina. Isto pode estar ocorrendo em função do tempo de relaxamento dos carbonos do núcleo purina. No espectro de RMN 13 C (Figura 56) da mesma molécula visualiza-se os carbonos relativos ao anel aromático com deslocamentos químicos de 120 à 138 ppm e somente dois carbonos relativos ao anel purina (δ 140, 72 e 151,91 ppm) 1.0 CC110518_C13.esp 0.9 0.8 0.6 128.33 0.5 0.4 0.1 220 200 180 160 DMSO 140.72 151.91 0.2 138.55 0.3 123.12 120.68 Normalized Intensity 0.7 140 120 100 Chemical Shift (ppm) 80 60 40 20 Figura 56. Espectro de RMN de 13C (50 MHz) da 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina Portanto, a confirmação de formação dos produtos foi feita através da EM-ESI no modo negativo com a visualização do íon molecular ([M-H+]-1). O EM-ESI da 2cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina é mostrado na figura 57. 129 Figura 57. Espectro de massas da molécula 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina 130 3.6.2 Reação de substituição nucleofílica do cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina Inicialmente, repetiu-se o procedimento proposto por (KOLEY et al., 2011). O autor propõe a reação dos compostos 2-cloro-6-amino derivados com 2,5 equivalentes de amina em n-butanol catalisados com TMSCl à 120 0C for 14 h em bloco aquecido. A proposta da substituição nucleofílica aromática catalisada por ácidos já foi proposta na literatura, não somente com TMSCl (CISZEWSKI et al., 2006) mas também com TFA (LU et al., 2011). De forma a tentar reproduzir os procedimentos propostos pela literatura, os realizou com os seguintes substratos: 2,6-dicloropurina (20), 2-cloro-N-(4- metoxifenil)-9H-purin-6-amina (97) e 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina (99). Não obteve-se nenhum resultado satisfatório com estes três substratos diferentes na reação com TMSCl, mesmo utilizando aminas de diferentes reatividades como nucleófilos, conforme demonstrado no Esquema 44. Cl N N Cl N H N 20 NH HN N N N H N N R1 N Cl R1 NH2 0 n-BuOH, TMSCl, 120 C N H R1 N N H 99 OCH3 HN N Cl N N N H 97 Esquema 44. Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina com TMSCl 131 Outra tentativa de reprodução de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina frente a métodos da literatura com a catálise ácida (TMSCl) (CISZEWSKI et al., 2006; KOLEY et al., 2011) foi a modificação do solvente para 1-pentanol. Esta modificação permitiu uma maior temperatura de aquecimento. A reação foi realizada em placa de carbeto de silício à 150 0C por 5 dias e o uso da diamina (4-morfolinobenzeno-1,3-diamina) como nucleófilo (Esquema 45). Entretanto, o resultado também não foi o esperado. Esquema 45. Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 da 2cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina (99) e 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina (76h) em n-pentanol Devido a baixa reatividade do C-2 para SNAr mesmo com a utilização de longos tempos reacionais para a reação com TMSCl, os resultados não foram satisfatórios, optou-se pela modificação do tipo de aquecimento. O longo tempo reacional associado a alta temperatura, possivelmente decompôs o substrato. Então, a reação catalisada com TFA foi realizada por aquecimento em microondas (MO). (Esquema 46) 132 n-Bu OH, T FA, 110 0 C, 4 0 min Esquema 46. Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C2 do Núcleo Purina com TFA Nos experimentos realizados utilizamos a relação purina: amina de 1:47, 1:29 e 1:15. Este é um parâmetro de suma importância na otimização das condições reacionais pois o TFA utilizado possui uma função dupla. Ele possui tanto a função de protonação do átomo de nitrogênio do anel heterocíclico como a desativação do nucleófilo. Por isso, a quantidade de amina deve ser bastante superior para que o equilíbrio da espécie não protonada e protonada seja deslocado para o sentido da espécie ativa. (LU et al., 2011; CARBAIN et al., 2014) Entretanto, também não houve a formação do produto, mesmo variando a relação purina: amina e tempo reacional. A reação foi acompanhada através do espectro de massas 58, no qual visualiza-se o íon molecular da 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina (Massa calculada ([M-H+]-1): 274,0; massa obtida ([M-H+]-1): 273,8) 133 OCH3 HN N N Cl N N H [M-H+]-1 274,0 Figura 58. Reação entre da 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e anilina com n-butanol e TFA à 110 0C Além da abordagem sintética por catálise ácida tentou-se realizar a substituição nucleofílica do cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina com outras abordagens sintéticas. Como trata-se da formação de uma ligação C-N considerou-se uma abordagem via reação de Ullmann (Ma and Cai, 2008). Desta forma, realizou-se diversas reações com uso de ligantes como: glicina, prolina e ácido pipecolínico, catalisadas com CuI e solvente DMF em temperaturas de 145 0C. (Tabela 19, experimento 1, 2, 3, 4, 9 e 10) 134 Tabela 19. Condições reacionais empregadas na reação de substituição nucleofílica do cloreto da ligação Cl-C2 do núcleo purina Experimento Condições Reacionais 1 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; DMF; 145 0C; 24 h 2 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; glicina; DMF; 145 0C; 72 h 3 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; ácido pipecolínico; DMF; 145 0C; 72 h 4 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; prolina; DMF; 145 0C; 72 h 5 Relação purina: amina (1:1); DIPEA; ACN; 80 0C; 72 h 6 Relação purina: amina (1:4); 2,6-lutidina; etilenoglicol; 200 0C; 2 dias 7 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; i-PrOH; 175 0C; 10 min em MO 8 Relação purina: amina (1:47); TFA; n-BuOH 110 0C; 10 min em MO 9 Relação purina: amina (1:4); DIPEA; DMF; 140 0C; 40 min em MO 10 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; DMSO; 150 0C; 72 h 11 Relação purina: amina (1:29); TFA; n-butanol; 110 0C; 10 min em MO 12 Relação purina: amina (1:15); TFA; n-butanol; 110 0C; 40 min em MO 13 Relação purina: amina (1:6); KI; NaH; K2CO3; DMF; 175 0C; 20 min em MO Além de modificação de solventes polares tanto próticos como apróticos (npentanol, i-PrOH, ACN, DMSO, etilenoglicol), formas de aquecimento convencionais e por microondas; tempos reacionais de 24h a 2 dias e troca de bases (K2CO3, 2,6lutidina, NaH). Todos os resultados encontrados não foram satisfatórios sob estas condições e foram verificados por EM por infusão direta, com a visualização somente do íon molecular do substrato. O núcleo purina permite a transformação em 4 posições proporcionando a formação de derivados di-, tri- ou tetra-substituídos. Conforme demonstrado na figura 59 observa-se a possiblidade de reações de substituições nucleofílicas aromáticas nas posições 1 e 2 além de alquilações e/ou arilações nas posições 3 e 4. 135 Figura 59. Transformações Químicas do Núcleo Purina Existem relatos para a realização, primeiramente, de uma transformação química em N-9 para posteriormente realizar as transformações subseqüentes em C-6 e C-2 (HUANG et al., 2007; TUMMA et al., 2010; AKINBOBUYI et al., 2015). Este fato acarretaria em um aumento da eletrofilicidade do anel purina e facilitaria o deslocamento do cloreto no C-2. Entretanto, como nosso objetivo era a formação de uma análogo da Reversina, optou-se por não realizar nenhuma reação na porção do anel imidazol. Então, em um nova abordagem sintética utilizou-se NaBF4 com aquecimento em microondas (MO) e aquecimento convencional (AC). (HUANG et al., 2010) Os resultados foram bastante promissores já que o EM dos produtos reacionais mostravam mistura entre reagente e produto, conforme demonstrado nos EM da figura 60 e61. A separação em coluna de sílica gel não foi satisfatória para a separação do produto formado. 136 Figura 60. Espectro de massas da reação entre da 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina e 4-metoxi-anilina com NaBF4 e DMSO à 180 0C por 40 min em MO Figura 61. Espectro de massas da reação entre da 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina e 4-metoxi-anilina com NaBF4 e DMSO à 180 0C por 24h em AC 137 3.7 Síntese de N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4-morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina A partir dos resultados promissores obtidos na reação de substituição nucleofílica do cloreto da ligação Cl-C2 da molécula 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina (99) utilizando NaBF4 com aquecimento em MO, realizou-se a síntese da molécula alvo (101). (Esquema 47) A síntese foi realizada com um relação purina:amina (1:5), NaBF4 , n-pentanol como solvente, à 180 0C por 60 minutos em MO. A purificação da molécula foi feita em coluna de sílica gel utilizando hexano como solvente. Possivelmente ocorre a formação de produtos de decomposição durante o aquecimento e o uso de um solvente apolar se mostrou o mais satisfatório para que a separação ocorresse. No entanto, a análise dos espectros evidenciam a formação da molécula. Porém, as análises de RMN de 1H e 13C ainda revelam a presença de impurezas. Esquema 47. Síntese da N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4-morfolinofenil)-9H-purina-2,6diamina O espectro de RMN de 1H (Figura 62) mostra os sinais correspondentes aos hidrogênios do anel aromático com dois dupletos com δ 6,56 e 6,91 ppm e um simpleto com δ 7,03. Os hidrogênios correspondentes ao anel morfolina são os dois simpletos com δ 2,73 e 3,70 ppm e os hidrogênios relativos ao ciclohexano são o multipleto com δ 0,79-1,31 ppm. 138 CC1504301_MA.esp DMSO 0.10 2.50 Normalized Intensity 0.15 0.05 0 0.72 0.84 0.71 7.0 6.5 0.65 6.0 5.5 3.97 5.0 4.5 4.0 3.5 Chemical Shift (ppm) Figura 62. Espectro de RMN de 3.99 3.0 10.34 2.5 2.0 1.5 1.0 1 H da molécula N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4- morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina O espectro de RMN de 13 C (Figura 63) mostra a região dos alifáticos compreendida entre 22,23 e 66,96 ppm. A ligação carbono-iodo com δ 100,56 ppm e a maior blindagem da ligação carbono-nitrogênio (δ 147,66 ppm) em substituição a ligação carbono-cloro (δ 153,17 ppm), figura 64. 139 CC1504301_MA_C13.esp 40.62 40.34 40.06 39.79 39.51 39.23 38.95 D MSO 0.09 0.07 14.23 29.11 28.57 43.19 112.67 122.16 122.00 100.56 0.02 141.77 0.03 147.66 0.04 22.23 56.32 53.32 0.05 18.82 0.06 66.96 N orm alized Intensity 0.08 0.01 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Figura 63. Espectro de RMN de 60 50 40 30 20 10 13 C da molécula N6-ciclohexil-N2-(3-iodo-4- morfolinofenil)-9H-purina-2,6-diamina (101) CC1106222_C13.esp 24.87 25.26 0.10 32.28 N orm alized Intensity 0.15 38.26 40.77 40.35 39.93 39.51 39.10 38.68 D MSO 150 48.96 139.91 153.17 0.05 140 130 120 110 100 Figura 64. Espectro de RMN de amina (99) 90 80 70 Chemical Shift (ppm) 13 60 50 40 30 20 10 C da molécula 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6- 140 Através da comparação do espectro de RMN do 13 C do reagente 3-iodo-4- morfolinoanilina (Figura 65) juntamente com o do produto formado evidencia-se a formação da ligação C-N. Observa-se a ligação C-I com deslocamento químico por volta de 100 ppm e os carbonos relativos ao anel morfolino em 53 e 67 ppm. Entretanto, apesar de evidências da formação da molécula de interesse, o processo de separação ainda necessita ser otimizado para que obtenha-se a molécula pura. NH2 67.37 I 1.0 53.16 C DC L3 77.63 77.00 76.37 CC1503311_IODOAMINADO_C13.esp N 0.9 O 0.5 0.3 99.99 144.61 144.23 0.4 121.52 0.6 115.79 0.7 125.79 N orm alized Intensity 0.8 0.2 0.1 152 144 136 128 120 112 104 96 Chemical Shift (ppm) 88 80 72 64 Figura 65. Espectro de RMN de 13C da 3-iodo-4-morfolinoanilina (86) 56 48 141 4. Conclusão De modo que o objetivo principal do trabalho fosse atingido com a síntese de uma molécula heterocíclica derivada do núcleo purina análoga a Reversina, este trabalho resultou no estudo de reações de substituição nucleofílica aromática em compostos 1-halo-4-nitrobenzeno, 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno e 2,6-dicloropurina. A partir da molécula 1-halo-4-nitrobenzeno realizou-se a reação de SNAr para obter a 4-(4-nitrofenil)morfolina que foi utilizada para preparar 4-morfolinoanilina e N(4-morfolinofenil)acetamida. Diversos métodos de bromação e de iodação foram testados utilizando estes derivados, visando preparar compostos halogenados via a reação de substituição eletrofílica aromática. Entretanto, não obteve-se o produto desejado. De forma a introduzir o halogênio via um sal de diazônio, alterou-se a estratégia sintética para investigar uma nova sequência de reações que partiu da reação de SNAr utilizando o 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno. Um conjunto de 17 moléculas, derivadas de 1-amino-2,4-dinitrobenzeno, na qual obteve-se rendimentos superiores a 90%, e a obtenção de moléculas inéditas, foram sintetizados e caracterizados. Alguns destes produtos foram utilizados para investigar a redução regiosseletiva dos grupos nitro frente o uso de redutores como SnCl2, Pd/C/H2, Pd/C/H2NNH2.H2O, entre outros reagentes. O uso de SnCl2 promoveu a redução seletiva do grupo nitro na posição orto ao grupo amino, enquanto a regiosseletividade dos outros métodos era dependente na quantidade de redutor, tempo e temperatura. Com o estabelecimento do um método de redução seletiva (SnCl2/AcOEt) sintetizou-se o composto 2-morfolino-5-nitroanilina e prosseguiu-se com uma sequência de reações para a introdução de iodo, via o sal diazônio e sua decomposição na presença de iodeto, resultando na obtenção de 3-iodo-4morfolinoanilina com rendimento de 66%. As reações com o núcleo purina foram investigadas através de reações de SNAr no C-2 e no C-6 frente a diferentes metodologias sintéticas. Os resultados confirmaram a diferença de seletividade entre C-2 e C-6, revelando a maior reatividade do centro eletrofílico C-6 de acordo com os resultados na literatura. Os derivados de 2-cloro-6-aminopurina foram obtidos a partir da reação 142 com nucleófilos em meio butanol na presença de DIPEA com rendimentos satisfatórios. Reações de SNAr no C-2 foram estudadas com diferentes metodologias sintéticas relatadas na literatura e os resultados mais promissores foram obtidos com o uso de NaBF4 em microondas. Com o estabelecimento da metodologia sintética de reações de SNAr no C-2 e C-6 do núcleo purina e a obtenção do composto 3-iodo-4-morfolinoanilina, realizouse a reação para a obtenção do derivado iodado da Reversina. Os resultados permitiram a síntese do derivado iodado da Reversina. Este composto foi sintetizado, a partir de uma sequência reacional, com reações de SNAr primeiramente no C-6 da 2,6-dicloropurina, obtendo a 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin6-amina e posterior reação de SNAr no C-2 utilizando 3-iodo-4-morfolinoanilina como nucleófilo. A caracterização completa do composto foi dificultada uma vez que não observou os sinais de 13 C do núcleo purina e a possibilidade do produto requerer mais uma etapa de purificação. Como perspectivas futuras para o desenvolvimento deste trabalho serão a confirmação da obtenção da molécula de interesse e sua completa caracterização; o desenvolvimento da metodologia sintética para promoção da substituição do para 123 127 I I em reações de radioiodação; testes de incorporação da molécula em células tronco e os estudos biológicos utilizando as células tronco marcadas. 143 5. Experimental Os principais solventes e/ou reagentes utilizados durante o procedimento experimental como: acetato de etila (AcOEt), acetonitrila (ACN), anidrido acético (Ac2O), ácido acético (AcOH), diclorometano (CH2Cl2), metanol (MeOH), etanol (EtOH), N,N-dimetilformamida (DMF), dimetilsulfóxido (DMSO), N,N- diisopropiletilamina(DIPEA), bromo (Br2), trietilamina (NEt3) foram grau PA e procedência VETEC ou TEDIA. O acompanhamento das reações através da cromatografia em camada fina (CCF) foi realizado utilizando-se de folhas de alumínio revestidas de Sílica Gel 60 (Merck Kieselgel 60 F254). A caracterização dos produtos foi realizada através dos seguintes equipamentos: - Espectroscopia de RMN 1H e 13 C utilizando um aparelho Bruker DPX 200 ou 300. As amostras foram preparadas por dissolução em solventes deuterados como: CDCl3 e DMSO-d6. Os espectros de RMN tiveram os deslocamentos químicos relatados em ppm e o os dados expressos como: s (simpleto), d (dupleto), t (tripleto), m (multipleto) ou dd (duplo dupleto); - Espectroscopia de IV utilizando um aparelho Nicolet 505 Magma (FTIR). Os espectros de IV foram obtidos com pastilha de KBr; - Espectrometria de Massas utilizando um Espectrofotômetro de Massa QTOF (Micromass, Manchester, UK). A técnica de ionização utilizada foi a de ionização por eletrospray, no modo positivo. As condições utilizadas foram: temperatura de 100 0C, temperatura de dessolvatação de 100 0C, voltagem capilar de 3kV e voltagem de cone de 30V; - Cromatografia Gasosa utilizando um cromatógrafo gasoso Shimadzu acoplado a detector de massas GCMS-QP2010S. Fonte de ionização de impacto de elétrons (70 eV) e coluna capilar de sílica DB-5ms de 30 m x 0,25µm x 0,25mm; - Os valores de ponto de fusão foram obtidos utilizando um aparelho MelTemp II. 144 5.1 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina 5.1.1 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-iodo-4-nitrobenzeno como substrato Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-iodo-4-nitrobenzeno; morfolina; CuI, ligante, base e solvente sob atmosfera de N2 à 120 0C. As quantidades utilizadas dos reagentes, catalisador, ligante, base e solvente foram modificadas a cada experimento e são mostradas na Tabela 20. O acompanhamento reacional foi feito por cromatografia por camada fina (CCF) utilizando-se a mistura hexano:acetato de etila (1:1), como eluente. A mistura reacional foi tratada com solução de NaCl 10% e extraída com diclorometano. A fase orgânica foi seca com Na2SO4 e concentrada em evaporador rotatório sob pressão reduzida. O produto bruto foi purificado em coluna de sílica gel utilizando-se da mistura hexano:acetato de etila, como eluente. O solvente foi evaporado sob pressão reduzida. 1-iodo-4-nitrobenzeno IV (ν ν, cm-1): 3091; 1918; 1594; 1513; 1340; 1178; 1105; 1052; 1008; 852; 836; 734; 674 EM (m/z): 249; 219; 203; 76 Ponto de Fusão (0C): 162-164 Literatura (0C): 169-171 (SMITH E HO, 1990) 145 Tabela 20. Detalhes experimentais para a reação de formação de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando o 1-iodo-4-nitrobenzeno como substrato Exp. 1-iodo-4-nitrobenzeno Morfolina CuI Base Ligante Tempo (g; mmol) (g; mmol) (g; mol) (g;mmol) (g;mmol) (h) Solvente Rend. Ponto (%) de Fusão 0 ( C) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0,2517; 1,0 0,2505; 1,0 0,2491; 1,0 0,2513; 1,0 0,2503; 1,0 0,2515; 1,0 0,2521; 1,0 0,2526; 1,0 0,2507; 1,0 0,1640; 1,9 0,1427; 1,6 0,1416; 1,6 0,1525; 1,7 0,1360; 1,6 0,1614; 1,8 0,1425; 1,6 0,1391; 1,6 0,1672; 1,9 0,0280; 0,1 0,0296; 0,1 0,0379; 0,2 0,0227; 0,1 0,0225; 0,1 0,0263; 0,1 0,0329; 0,2 0,0307; 0,2 0,0217; 0,1 K2CO3 Ácido pipecolínico 0,2838; 2,0 0,0289; 0,2 K2CO3 Ácido pipecolínico 0,2927; 2,1 0,0275; 0,2 K2CO3 Ácido pipecolínico 0,2875; 2,1 0,0268; 0,2 Na2CO3 Ácido pipecolínico 0,3129; 2,9 0,0270; 0,2 Cs2CO3 Ácido pipecolínico 0,6665; 2,0 0,0284; 0,2 K2CO3 Ácido pipecolínico 0,2976; 2,1 0,0265; 0,2 K2CO3 Prolina 0,2865; 2,1 0,0259; 0,2 K2CO3 Glicina 0,2785; 2,0 0,0212; 0,3 K2CO3 - 0,3267; 2,4 24 DMF 62 105-106 48 DMF 28 103-105 48 DMF 38 103-105 48 DMF 52 103-105 48 DMF 27 103-105 48 DMSO 83 113-115 72 DMF 58 117-120 72 DMF 57 110-112 48 DMF 65 - 146 5.1.2 Síntese de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando 1-cloro-4-nitrobenzeno como substrato Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-cloro-4-nitrobenzeno; morfolina ; base e solvente sob atmosfera de N2. As quantidades utilizadas dos reagentes, base, temperatura e solvente foram modificadas a cada experimento e são mostradas na tabela 21. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. A mistura reacional foi tratada com solução de NaCl 10% e extraída com diclorometano. A fase orgânica foi seca com Na2SO4 e concentrada em evaporador rotatório sob pressão reduzida. O produto bruto foi purificado em coluna de sílica gel utilizando-se da mistura hexano:acetato de etila, como eluente. O solvente foi evaporado sob pressão reduzida. 1-cloro-4-nitrobenzeno RMN 1H (CDCl3): δ 7,53 (2H, d, 10 Hz); 8,19 (2H, d, 10 Hz); RMN 13C (CDCl3): δ 125,13; 129,78; 141,57; 146,75; IV (ν ν, cm-1): 3103; 3068; 2846; 2447; 2284; 2214; 1920; 1603; 1577; 1517; 1476; 1343; 1093; 1012; 846; 740; 675; 534 EM (m/z): 157; 127;111; 99; 75; 50 Ponto de Fusão (0C): 75-77 Literatura (0C): 79-81 (HAJIPOUR et al., 2005) 147 Tabela 21. Detalhes experimentais para a reação de formação de 4-(4-nitrofenil)morfolina utilizando o 1-cloro-4nitrobenzeno como substrato Exp. 1-cloro-4-nitrobenzeno Morfolina CuI Base Ligante Tempo (g; mmol) (g; mmol) (g; mol) (g;mmol) (g; mol) (h) 1 0,1731; 1,1 0,1871; 2,1 - - - 48 2 0,1720; 1,1 0,2495; 2,9 - NEt3 - 24 3 0,1572; 1,0 0,3578; 4,1 - - - 24 4 0,1662; 1,0 0,1672; 1,9 0,0212; 0,1 K2CO3 - 24 5 0,1606; 1,0 0,1932; 2,2 0,0210; 0,1 K2CO3 Ácido 0,3041; 2,2 pipecolínico Solvente Temperatura 0 Rend. ( C) (%) DMF 160 76 - 160 52 160 96 DMF 120 73 72 DMSO 120 69 24 DMF 120 76 24 DMF 120 57 24 DMF 120 62 24 DMSO 120 60 0,2914; 2,1 0,0270; 0,21 6 0,1628; 1,0 0,1795; 2,1 0,0210; 0,1 K2CO3 Ácido 0,3578; 2,6 pipecolínico 0,0270; 0,21 7 8 9 0,1622; 1,0 0,1635; 1,0 1,5811; 10,0 0,2103; 2,4 0,1813; 2,1 1,7947; 20,6 0,0233; 0,1 0,0244; 0,1 - K2CO3 Glicina 0,2968; 2,1 0,0198; 0,3 K2CO3 Prolina 0,2822; 2,0 0,0237; 0,2 K2CO3 - 2,0819; 15,1 148 4-(4-nitrofenil)morfolina (51) RMN 1H (CDCl3): δ 3,36 (4H, t, 6 Hz); 3,85 (4H, t, 6 Hz); 6,81 (2H, d, 10 Hz); 8,10 (2H, d, 10 Hz); RMN 13C (CDCl3): δ 47,24; 66,48; 112,73; 125,97; 139,04; 155,15 IV (ν ν, cm-1): 2966; 2868; 1601; 1583; 1484; 1320; 1242; 1106; 1052; 926; 825; 754; 652; 494 EM (m/z): 208; 150; 120; 77 Ponto de Fusão (0C): 143-145 Literatura (0C): 145-146 (ORGAN et al., 2008) 5.2 Síntese da 4-morfolinoanilina Em um vaso reacional adicionou-se 4-(4-nitrofenil)morfolina (2,0879g; 10,0 mmol) e AcOEt (80 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,3804g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1 hora. O acompanhamento reacional foi feito por cromatografia por camada fina (CCF) utilizando-se a mistura hexano:acetato de etila (1:1), como eluente. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O solvente foi evaporado sob pressão reduzida. 149 4-morfolinoanilina (67) Rendimento: 92% RMN 1H (CDCl3): δ 3,03 (4H, t, 6 Hz); 3,31 (2H,s); 3,86 (4H, t, 6 Hz); 6,66 (2H, d, 10 Hz); 6,81 (2H, d, 8 Hz); RMN 13C (CDCl3): δ 51,32; 67,25; 116,40; 118,40; 140,05; 144,57 IV (ν ν, cm-1): 3409; 3384; 3329; 3226; 2950; 2854; 1643; 1514; 1447; 1376; 1260; 1229; 1107; 1061; 917; 830; 709; 538; EM (m/z): 178; 120; 92; 65 Ponto de Fusão (0C): 120-123 Literatura (0C): 131 (SAGLIK et al., 2014) 5.3 Síntese da N-(4-morfolinofenil)acetamida Em um balão de fundo redondo adicionou-se 4-morfilinoanilina (0,8924g; 5,0 mmol), anidrido acético (1,8333g 17,9 mmol;) e acetato de sódio (0,4127g 5,0 mmol;) em solução de 5 mL de ácido acético. A solução foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 1 hora. A mistura reacional foi tratada com solução de Na2CO3 10% e extraída com diclorometano. A fase orgânica foi seca com Na2SO4 e concentrada em evaporador rotatório sob pressão reduzida. O produto bruto foi purificado em coluna de sílica gel utilizando-se de acetato de etila (100%), como eluente. O solvente foi evaporado sob pressão reduzida. 150 N-(4-morfolinofenil)acetamida (68) Rendimento: 59% RMN 1H (CDCl3): δ 2,15 (3H, s); 3,12 (4H, t, 6 Hz); 3,85 (4H, t, 4 Hz); 6,89 (2H, d, 10 Hz); 7,32 (1H, s); 7,40 (2H, d, 10 Hz); RMN 13C (CDCl3): δ 24,53; 50,07; 67,01; 116,58; 121,75; 131,04; 148,26; 168,43 IV (ν ν, cm-1): 3276; 2959; 2827; 1654; 1533; 1452; 1374; 1312; 1226; 1120; 922; 820; 588; 544 EM (m/z): : 220; 178; 162; 120; 43 Ponto de Fusão (0C): 205-207 Literatura (0C): 201-203 (CHRISTENSEN et al., 1996) 5.4 Síntese da N-bromosuccinimida (NBS) Em um erlemeyer de 250 mL adicionou-se succinamida (16,2160g; 0,2 mol); hidróxido de sódio (6,4753g; 0,2 mol) e água destilada (40mL). A mistura foi colocada em banho de gelo. Adicionou-se gota a gota de bromo (25g; 0,2 mol) por 30 minutos. Manteve-se a reação sob agitação por mais 20 minutos. O sólido branco formado foi filtrado em funil de Buchnner e lavado com água gelada. NBS Rendimento: 39% RMN 1H (CDCl3): δ 2,73 (4H, s); RMN 13C (CDCl3): δ 29,49; 178,08 151 5.5 Reações de Substituição Eletrofílica Aromática 5.5.1 Reações de Iodação 5.5.1.1 Reações de Iodação utilizando p-nitrobenzenomorfolina como substrato Tabela 22. Condições reacionais utilizando p-nitrobenzenomorfolina como substrato na reação de iodação Experimento Condições Reacionais 1 Relação nitroderivado: KICl2 (1:2); MeOH:H2O (1:1); 2h, t.a. 2 Relação nitroderivado: KICl2 (1:2); AcOH; 20 h, 50 0C. 3 Relação nitroderivado: KICl2 (1:2); AcOH; 48 h, 90 0C 5.5.1.2 Reações de Iodação utilizando 4-morfolinoanilina como substrato Tabela 23. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como substrato na reação de iodação Experimento Condições Reacionais 1 Relação aminoderivado: KICl2 (1:2); MeOH:H2O (1:1); 2,5h, t.a. 2 Relação aminoderivado: I2 (1:5); Dioxano:Piridina(1:1); 3 h, 00C. 3 Relação aminoderivado: CF3COOAg: I2 (1:2:2); DCM; 2 h, 90 0C 152 5.5.1.3 Reações de Iodação utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato Tabela 24. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato na reação de iodação Experimento Condições Reacionais 1 Relação derivado acetilado: ICl-piridina (1:1,25); AcOH; 40h; t.a. 2 Relação derivado acetilado: ICl-piridina (1:1,25); AcOH; 5 dias; 110 0C 3 Relação derivado acetilado: Oxone: NaI (1:1,25:1,25); MeOH: H2O (1:1); 4 dias; t.a. 4 Relação derivado acetilado: Oxone: NaI (1:1,25:1,25); MeOH: H2O (1:1); 3h; 110 0C 5 Relação derivado acetilado: Ce(NH4)2(NO3)6: NaI (1:2:1,8); MeOH: H2O (1:1); 4 dias; t.a. 6 Relação derivado acetilado: I2 (1:4); dioxano:piridina (1:1); 24h; t.a. 7 Relação derivado acetilado: CF3COOAg: I2 (1:1,5:2); DCM; 40 h; t.a. 8 Relação derivado acetilado: CF3COOAg: I2 (1:1,5:2); DCM; 4,5 h; 50 0C Não se obteve nenhum resultado positivo quanto à formação esperada do produto nas reações de iodação. 153 5.5.2 Reações de bromação 5.5.2.1 Reações de bromação utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato Tabela 25. Condições reacionais utilizando N-(4-morfolinofenil)acetamida como substrato na reação de bromação Experimento Condições Reacionais 1 Relação derivado acetilado: Br2 (1:4); DCM; 3h; t.a. 2 Relação derivado acetilado: Br2 (1:4); NaHCO3; DCM; 7h; t.a. 3 Relação derivado acetilado: Br2 (1:3); NaHCO3; DCM; 24h; t.a. 4 Relação derivado acetilado: NBS (1:2); AcOH; 36h; t.a. 5 Relação derivado acetilado: NBS (1:4); NH4OAc; ACN; 4h; t.a. 5.5.2.2 Reações de bromação utilizando 4-morfolinoanilina como substrato Tabela 26. Condições reacionais utilizando 4-morfolinoanilina como reagente na reação de bromação Experimento Condições Reacionais 1 Relação aminoderivado: Br2 (1:2,6); DCM; 2,5h; t.a. 2 Relação aminoderivado: NBS (1:1); NH4OAc; ACN; 26h; t.a. 3 Relação aminoderivado: NBS (1:1); NH4OAc; ACN; 1,5h; 60 0C 154 Não se obteve nenhum resultado positivo quanto à formação esperada do produto nas reações de bromação. 5.3 Síntese do 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno Em um erlenmeyer de 250 mL adicionou-se clorobenzeno (10,12 g; 90 mmol) e ácido sulfúrico (97%, 30 mL). A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética e banho de gelo. Sob adição gota a gota, adicionou-se ácido nítrico (65%, 15 mL; 333 mmol) mantendo-se a temperatura a 60-80 0C. Após a adição completa do ácido nítrico, a mistura foi aquecida a 80-90 0C por 2,5 h. Com o término da reação, adicionou-se gelo à mistura reacional e filtrou-se o sólido obtido em funil de Büchner. O produto foi recristalizado em álcool etílico. Rendimento: 65%; RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 7,80 (1H, d, J = 8Hz); 8,39 (1H, dd, J=8 e 2 Hz); 8,75 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13C (CDCl3, ppm): δ 121,06; 127,25; 133,19; 146,31; 147,77; IV (ν ν, cm-1): 3106; 2881; 1544; 1456; 1350; 850; 835; PF.: 46-48 0C, Lit. 52-53 0C.; Sólido amarelo pálido. 155 5.4 Formação da ligação C-N: Procedimento A: Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-cloro-2,4-dinitrobenzeno (1,012 g; 5 mmol), o nucleófilo (1,2 equivalentes), a trietilamina (1,4 equivalentes) e o álcool etílico (5 mL). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente. O monitoramento reacional foi realizado por CCF e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. O produto foi separado por partição entre o ácido clorídrico 6 mol.L-1 e diclorometano, e a fase orgânica seca com Na2SO4. A fase orgânica foi filtrada e evaporada sob pressão reduzida, resultando na obtenção de um produto bruto. Este foi filtrado em coluna cromatográfica com sílica, eluindo com mistura hexano:diclorometano. Procedimento B Igual a o procedimento A, mas com aquecimento à temperatura de 70 0C. N-Metil-2,4-dinitroanilina (73a) Rendimento: 91% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,14 (3H, d, J= 4 Hz); 6,93 (1H, d, 8 Hz); 8,32 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz); 8,58 (1H, s), 9,20 (1H, d, 2 Hz); RMN 13C (CDCl3, ppm): δ 30,44; 113,71; 124,44; 130,63; 149,35; IV (ν ν, cm-1) : 3352; 3093; 1620; 1521; 1336; 1227; 833; PF: 157-159 0C, Lit.: 171 0C (BRZOZOWSKI E SLAWINSKI, 2010); Sólido laranja; 156 N-Propil-2,4-dinitroanilina (73b) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,09 (3H, m); 1,80 (2H, m); 3,41 (2H, m); 6,90 (1H, d, J= 10 Hz), 8,25 (1H, dd, J= 10 e 2Hz); 8,61 (1H, s); 9,12 (1H, s, J= 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 11,61; 22,25; 45,47; 114,12; 124,51; 130,48; 136,11; 148,64; IV (ν ν, cm-1): 3371; 3107; 2966; 1624; 1521, 1169, 1135; 823; PF: 89-90 0C, Lit.: 98-99 0C (GULEVSKAYA et al., 2009); Sólido amarelo; N-Isopropil-2,4-dinitroanilina (73c) Rendimento: 92% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,39 (6H, d, J= 6 Hz); 4,0 (1H, m); 6,93 ( 1H, d, J= 8 Hz ); 8,24 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz ); 8,50 (1H, s); 9,11 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13C (CDCl3, ppm): δ 22,37; 44,99; 114,09; 124,44; 130,19; 135,66; 147,49; IV (ν ν, cm-1): 3333; 3123; 1624; 1522; 1419; 1300; 1112; 1058; 917,00; 821; PF: 88-90 0C, Lit.: 95-96 0C (GULEVSKAYA et al., 2009); Sólido amarelo; N-Butil-2,4-dinitroanilina (73d) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,00 (3H, t, J= 8 Hz); 1,50 (2H, m); 1,8 ( 2H, m); 3,4 (2H, m), 6,91 (1H, d, J=10 Hz); 8,26 (1H, dd, J=10 e 2 Hz); 8,55 (1H, s); 9,12 (1H, d, J=2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 13,80; 20,28; 30,87; 43,48; 114,08; 124,46; 130,45; 136,06; 148,57; IV (ν ν, cm-1): 3358; 3111; 2959; 1621; 1521; 1420; 1112; 823; PF: 84-85 0C, Lit.: 89-900C (BURLOV et al., 2006); Sólido amarelo; 157 N-t-butil-2,4-dinitroanilina (73e) Rendimento: 89% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,55 (9H, s); 7,13 (1H, d, J= 10 Hz ); 8,16 (1H, dd, J= 10 e 2 Hz); 8,86 (1H, s); 9,10 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13C (CDCl3, ppm): δ 29,5; 53,1; 115,6; 124,8; 129,5; 131,0; 135,5; 147,9; IV (ν ν, cm-1): 3341; 2985; 1623; 1519; 1334; 1123; 1057; 913; 831; PF: 135-138 0C, Lit.: 151-153 0C (GULEVSKAYA et al., 2009); Sólido amarelo; N-(4-Metoxifenil)-2,4-dinitroanilina (73f) Rendimento: 95% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,89 (3H, s); 7,10 (3H, m); 7,27 (2H, d, J= 8 Hz); 8,13 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz), 9,16 (1H, d, 2Hz); 9,89 (1H, s); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 55,55; 115,37; 115,95; 124,01; 127,40; 129,12; 129,78; 130,65; 137,01; 147,94; 159,06; IV (ν ν, cm-1): 3423; 3329; 2847; 1618; 1511; 1246; 1029; 742; PF: 115-117 0C, Sólido vermelho. Lit.:.139-141 0C (GULEVSKAYA, TYAGLIVAYA, VERBEECK, MAES E TKACHUKA, 2011) N,N-dietil-2,4-dinitroanilina (73g) Rendimento: 95% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,20 (6H, t, J= 7 Hz); 3,32 (4H, q, J= 7 Hz); 7,07 (1H, d, J= 8 Hz); 8,20 (1H, dd, 8 e 2 Hz), 8,62 (1H, d, 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 12,59; 46,42; 118,53; 124,07; 127,74; 136,90; 137,67; 148,20; IV (ν ν, cm-1): 3119; 2982; 1606; 1577; 1327; 1146; 1003; 810; PF: 63-65 0C, Sólido amarelo. Lit.: 69 0C (BECKWITH E MILLER, 1954) 158 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina (73h) Rendimento: 96% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,27 (4H, m); 3,86 ( 4H, m); 7,1 (1H, d, J= 10 Hz); 8,27 (1H, dd, J= 10 e 4 Hz), 8,67 (1H, d, J=4Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 50,85; 66,11; 119,15; 123,53; 128,31; 138,53; 138,90; 149,28; IV (ν ν, cm-1): 3117; 2988; 2864; 1605; 1500; 1324; 1255; 1118; 909; PF.: 113-115 0C, Sólido laranja. Lit.: 117-118oC (GULEVSKAYA et al., 2009) N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina (73i) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,2 – 2,2 (10H, m); 3,63 (1H, sl); 6,95 (1H, d, J= 10 Hz); 8,25 (1H, dd, J= 10 e 2 Hz), 8,63 (1H, s); 9,12 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 24,83; 25,78; 32,91; 52,40; 114,71; 125,10; 130,67; 136,14; 147,99; IV (ν ν, cm-1): 3351; 3113; 2942; 2856; 1620; 1421; 1263; 1089; 830; PF: 148-150 0C, Lit.: 151-1530C (GULEVSKAYA et al., 2009); Sólido amarelo; N-(4-fluorofenil)-2,4-dinitroanilina (73j) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 7,1-7,5 (5H, m); 8,28 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz ); 9,27 (1H, d, J= 2 Hz); 10,0 (1H, s); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 116,03; (117,31; 117,76 JC-F=22,5 Hz); 124,27; (128,05; 128,23 JC-F=9,9 Hz); 130,25; 131,36; (132,85; 132,91 JC-F=3,3Hz); 137,77; 147,66; 159,47; 164,42; IV (ν ν, cm-1): 3311; 3108; 1619; 1508; 1341; 1144; 927; 820; PF: 165-167 0C; Sólido laranja; 159 N-(4-bromofenil)-2,4-dinitroanilina (73k) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 7,1 – 7,3 (3H, m); 7,66 (2H, d, J= 10 Hz ); 8,19 (1H, dd, J= 10 e 2 Hz); 9,17 (1H, d, J= 2 Hz); 9,9 (1H, s); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 115,98; 121,17; 124,09; 127,15; 130,11; 131,58; 133,52; 135,95; 137,88; 146,71; IV (ν ν, cm-1): 3304; 3084; 1618; 1517; 1335; 1143; 1013; 796; PF: 148-150 0C; Sólido vermelho; N-(p-toluil)-2,4-dinitroanilina (73l) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 2,43 (3H, s); 7,13 (1H, d, J= 10 Hz); 7,18 (2H, d, J= 8 Hz); 7,30 (2H, d, J= 8 Hz ); 8,13 (1H, dd, J= 10 e 2 Hz ); 9,16 (1H, d, J= 2 Hz); 9,94(1H, s) RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 21,17; 116,15; 124,13; 125,63; 129,90; 130,89; 131,00; 134,07; 137,29; 138,00; 147,57; IV (ν ν, cm-1): 3312; 3107; 1621; 1518; 1335; 1266; 1058; 918; 803; PF: 124-125 0C, Sólido marrom; Lit.: 133-135 0C (GULEVSKAYA, TYAGLIVAYA, VERBEECK, MAES E TKACHUKA, 2011); 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina (73m) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,05 (4H, t, J= 6 Hz); 3,33 (4H, t, J= 6 Hz); 6,86 (1H, d, J= 10 Hz), 8,13 (1H, dd, 10 e 2 Hz); 8,60 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 25,67; 51,14; 115,60; 123,91; 127,61; 135,05; 135,56; 145,64; IV (ν ν, cm-1): 3121; 2989; 1609; 1525; 1323; 1142; 1067; 958; 868; PF: 95-97 0C, Sólido vermelho. Lit.: 660C (BHATTACHARJEE, SINGH E GUPTA, 2007); 160 1-(2,4-dinitrofenil)piperidina (73n) Rendimento: 70% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 1,73 (6H, m); 3,24 (4H, m); 7,10 (1H, d, J= 10 Hz), 8,20 (1H, dd, 10 e 2 Hz); 8,67 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 23,73; 25,65; 52,07; 119,32; 124,14; 128,25; 137,66; 149,97; IV (ν ν, cm-1): 3082; 2925; 2852; 1603; 1524; 1324, 1241; 821; PF: 84-85 0C, Sólido laranja. Lit.: 91-92 0C (NUDELMAN E PALLEROS, 1981) 2,4-dinitro-N-fenil-N-metilanilina (73o) Rendimento: 100% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,47 (3H, s,); 7,10 (2H, d, 9 Hz); 7,22 (1H, t, 12 Hz); 7,37 (1H, t, 15 Hz); 8,27 (1H, dd, J= 9 e 3 Hz); 8,61 (1H, d, 3Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 42,87; 121,64; 123,45; 123,64; 126,51; 128,20; 130,44; 139,23; 139,61; 146,60; 147,72; IV (ν ν, cm-1) : 3352; 3093; 1620; 1521; 1336; 1227; 833; PF: 157-159 0C, Sólido laranja. Lit.: 168-169 0C (BRZOZOWSKI E SLAWINSKI, 2010) 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina (73p) Rendimento: 98% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,19 (2H, m); 3, 89 (2H, m); 6,80-7,20 (4H, m); 7,66 (1H, m); 8,23 (1H, m); 8,78 (1H, m); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 29,16; 54,28; 111,83; 120,08; 123,67; 123,75; 125,81; 127,09; 127,92; 132,81; 137,88; 139,30; 143,09; 143,28; IV (ν ν, cm-1): 3110; 3084; 1529; 1577; 1520; 1478; 1334; 1131; 742; EMAR (m/z): Massa calculada (M+H+): 286,0822; massa obtida (M+H+): 286,0824; PF: 115-116 0C; Sólido vermelho; 161 1-(2,4-Dinitrofenil)-1,2,3,4-tetrahidroquinolina (73q) Rendimento: 98% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 2,10 (2H, m); 2,90 (2H, t, J= 6 Hz); 3,63 (2H, t, J= 6 Hz); 6,79-7,19 (4H, m), 7,50 (1H, d, J= 10 Hz); 8,25 (1H, dd, J= 10 e 2 Hz); 8,72 (1H, d, J= 2 Hz); RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 22,93; 26,50; 50,75; 117,57; 123,22; 123,56; 125,46; 126,79; 127,79; 128,4; 129,86; 140,26; 140,55; 141,03; 146,91; IV (ν ν, cm-1): 3442; 3078; 2932; 1608; 1531; 1332; 1309; 1085; 917,19; 833; EMAR (m/z): Massa calculada (M+H+): 300,0979; massa obtida (M+H+): 300,0974; PF: 88-90 0C; Sólido vermelho; 5.5 Reações de Redução 5.5.1 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)morfolina 5.5.1.1 Reação de Redução com NaSH Preparação do NaSH Em um erlenmeyer de 125 mL, adicionou-se Na2S.9 H2O (5,4511g; 22,7 mmol) em 17 mL de H2O até sua completa solubilização. Foram adicionados, aos poucos, NaHCO3 ( 2,0667g; 24,6 mmol) até a completa solubilização. 162 Adicionou-se 17 mL de MeOH e resfriou-se a solução à menos de 20 0C em banho de gelo e sal. A solução foi mantida sob agitação magnética por 15 minutos. O fino sólido branco formado foi filtrado em funil de vidro sinterizado e lavado com 30 mL de MeOH. A água de lavagem foi reservada. Reação de Redução Em um balão de fundo redondo adaptado a um condensador, adicionou-se 4(2,4-dinitrofenil)morfolina (0,242g; 0,9 mmol) em 3 mL de MeOH. Aqueceu-se até a fervura. Adicionou-se, gota a gota, da solução de NaSH preparada recentemente. O acompanhamento reacional foi feito por cromatografia por camada fina (CCF) utilizando-se a mistura hexano:acetato de etila (1:3), como eluente. Após 5 dias de reação, a mistura reacional foi tratada com 30 mL de água e extraída com diclorometano. A fase orgânica foi seca com Na2SO4 e concentrada em evaporador rotatório sob pressão reduzida. O produto bruto foi tratado com anidrido acético para obter o produto acetilado, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. N,N'-(4-Morfolino-1,3-fenileno)diacetamida (79h) Rendimento: 17% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,15 (3H, s); 2,21 (3H, s); 2,84 (4H, m); 3,86 (4H, m); 7,12 (1H, d, J=8 Hz); 7,75 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz ); 8,12 (1H, d, J=2 Hz); 8,58 (1H, s); RMN 13C (DMSO-d6, ppm): δ 24,39; 24,92; 52,73; 67,57; 110,70; 115,87; 121,30; 133,62; 135,71; 136,60; 168,29; 168,57; IV (ν, cm-1) : 3365; 3272; 2951; 2836; 1686; 1658; 1525; 1411; 1116; 916,04; 828; EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 300,1318; massa obtida (M+Na+): 300,1303; Sólido amarelo; PF: 162-164 0C 163 EM (m/z): 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina (76h) 193; 134; 107; 67 EM (m/z): N,N'-(4-Morfolino-1,3-fenileno)diacetamida (79h) 277; 234; 204; 176; 134 5.5.1.2 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se 4-(2,4-dinitrofenil)morfolina (0,5062 g; 2,5 mmol), e AcOEt (25 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,095g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1 hora. O acompanhamento reacional foi feito por cromatografia por camada fina (CCF) utilizando-se a mistura hexano:acetato de etila (1:1), como eluente. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. N,N'-(4-Morfolino-1,3-fenileno)diacetamida (79h) Rendimento: 97% EM (m/z): 277; 234; 204; 176; 134 164 5.5.1.3 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 4-(2,4-dinitrofenil)morfolina (0,2537g; 1,0 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0202g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,5769g; 18 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 5 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. N,N'-(4-Morfolino-1,3-fenileno)diacetamida (79h) Rendimento: 94% EM (m/z): 277; 234; 204; 176; 134 EM (m/z): 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina (76h): 193; 134; 107; 67 5.5.1.4 Reação de Redução com SnCl2 Variação do número de equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 4-(2,4-dinitrofenil)morfolina (0,2542g; 1,0 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,9142g; 4,0 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. A cada 30 min, adicionou-se mais 1 equivalente de SnCl2.2H2O até o total consumo de substrato. 165 O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Experimento 1 1 Substrato SnCl2.2H2O Tempo (g; mmol) (g; mmol) (h) 0,2542; 1,0 0,9142; 4,0 0,5 1 1,5 2 2 3 0,1270; 0,5 0,1265; 0,5 1,1404; 5,0 0,5 0,6811; 3,0 0,5 0,7947; 3,5 0,5 0,5677; 2,5 2,5 N-(2-Morfolino-5-nitrofenil)acetamida (77h) Rendimento: 62% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,26 (3H, s); 2,95 (4H, m); 3,91 (4H, m); 7,19 (1H, d, J=10 Hz); 7,93 (1H, dd, J=10 Hz); 8,16 (1H, s); 9,18 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6,ppm): δ 24,79; 51,96; 67,15; 115,37; 119,32; 120,14; 133,38; 144,87; 168,14; IV (ν,cm-1) : 3324; 3092; 2858; 2251; 1605; 1529; 1331; 1115; 943; 831; EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 288,0954; massa obtida (M+Na+): 288,0956; Sólido amarelo; PF: 112-114 0C EM (m/z): 265; 222; 192; 164; 118 166 N,N'-(4-Morfolino-1,3-fenileno)diacetamida (79h) Rendimento: 36% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,15 (3H, s); 2,21 (3H, s); 2,84 (4H, m); 3,86 (4H, m); 7,12 (1H, d, J=8 Hz); 7,75 (1H, dd, J= 8 e 2 Hz ); 8,12 (1H, d, J=2 Hz); 8,58 (1H, s); RMN 13C (DMSO-d6, ppm): δ 24,39; 24,92; 52,73; 67,57; 110,70; 115,87; 121,30; 133,62; 135,71; 136,60; 168,29; 168,57; IV (ν, cm-1) : 3365; 3272; 2951; 2836; 1686; 1658; 1525; 1411; 1116; 916,04; 828; EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 300,1318; massa obtida (M+Na+): 300,1303; Sólido amarelo; PF: 162-164 0C. EM (m/z): 277; 234; 204; 176; 134 5.5.2 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina 5.5.2.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina (0,1244 g; 0,5 mmol), e AcOEt (25 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,025g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1,5 horas. O acompanhamento reacional foi feito por cromatografia por camada fina (CCF) utilizando-se a mistura hexano:acetato de etila (1:1), como eluente. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. 167 Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel com mistura de solvente diclorometano:acetato de etila (1:4) e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. 5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)anilina e 3-nitro-4-(pirrolidin-1-il)anilina. RMN 1H (DMSO, ppm): δ 1,88 (6H, m); 2,02 (6H, m); 3,08 (4H, m); 6,74 (0,5H,d, 8 Hz); 7,01 (1H, d, 8 Hz); 7,52 (1H, dd, 8 Hz e 2 Hz); 7,85 (0,6H, d, 2 Hz); 7,92 (0,4H, dd, 8 Hz e 2 Hz); 8,13 (1H,d, 2 Hz); 9,57 (1H,s); 9,96 (1H,s) RMN 13 C (DMSO, ppm): δ 22,95; 23,72; 25,16; 25,24; 49,96; 50,12; 113,94; 116,11; 116,66; 121,92; 123,43; 125,43; 126,34; 128,23; 135,40; 135,81; 138,93; 150,47; 168,13; 169,38 EM (m/z): Pico 1: 249; 206; 191; 160; 149; 70 Pico 2: 249; 232; 202; 176; 161; 131; 119 N,N'-(4-(pirrolidin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida (79m) Rendimento: 35% RMN 1H (DMSO, ppm): δ 1,84 (4H, m); 1,98 (3H, s); 2,04 (3H, s); 3,07 (4H,m); 6,82 (1H, d, 10 Hz); 7,33 (1H, dd, 10 e 2 Hz); 7,60 (1H, s); 9,07 (1H,s); 9,71 (1H,s) RMN 13 C (DMSO, ppm): δ 23,53; 23,75; 24,52; 50,40; 116,20; 116,67; 117,52; 127,92; 131,92; 139,50; 167,59; 168,23 5.5.2.2 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina (0,1209g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0306g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,3191g; 10,0 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. 168 Após 18 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel utilizando a mistura hexano:acetato de etila (1:1), como eluente e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. Conversão Mistura Aminada EM (m/z): 4-(pirrolidin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 177, 148, 134, 121,80 (28,5%) Composto mono reduzido 1: 207, 190, 173, 160, 145, 132, 119 (4,1%) Composto mono reduzido 2: 207, 189, 173, 164, 132, 118 (67,3%) 5.5.2.3 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)pirrolidina (0,1215g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8127g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 3 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. O produto foi purificado em Cromatotron utilizando sistema hexano: acetato de etila (1:5). 169 N-(5-nitro-2-(pirrolidin-1-il)fenil)acetamida (77m) Rendimento: 15% RMN 1H (DMSO, ppm): δ 1,88 (4H, m); 2,02 (3H, s); 3,44 (4H, m); 6,77 (1H, d; J=9Hz); 7,85(1H,d; 3Hz); 7,94 (1H; dd; J=9Hz e 3 Hz); 9,59 (1H, s) RMN 13 C (DMSO, ppm): δ 22,64; 24,82; 49,63; 113,62; 121,62; 123,07;125,99; 135,46; 150,13; 168,92 5.5.3 Reações de Redução utilizando a N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina 5.5.3.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina (0,1346 g; 0,5 mmol), e AcOEt (25 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,0238g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1 hora. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel utilizando hexano:acetato de etila(1:1) e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. 170 EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina: 265; 230; 222; 192; 176; 55 (3,2%) Composto mono reduzido acetilado 1: 277; 260; 248; 234; 192; 164 (67,8%) Composto mono reduzido acetilado 2: 277; 260; 247; 234; 192; 153; 149; 107 (29,0%) 5.5.3.2 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina (0,1355 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,7949g; 3,5 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 8 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina: 235; 192; 153; 107; 55 (4,0%) Mistura composto mono reduzido mais N-ciclohexil-2,4-dinitroanilina: 265; 235; 222; 192; 164; 153; 118; 55 (96%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-ciclohexil-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol-1-amina: 259; 216; 177; 147; 131; 83; 55 (16,4%) N-(2-(ciclohexilamino)-5-nitrofenil)acetamida 277; 234; 192; 164; 55 (70,6%) Composto não identificável: 281;271; 229; 207; 147 (12,9%) 171 5.5.4 Reações de Redução utilizando a N-(4-bromofenil)-2,4-dinitroanilina 5.5.4.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se N-(4-bromofenil)-2,4-dinitroanilina (0,1727g; 0,5 mmol), e AcOEt (10 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,0220g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 3 horas. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-(4-bromofenil)benzeno-1,2,4-triamina: 277/279; 197/199; 122; 105; 95/97 (5,5%) Composto mono reduzido 1: 307/309; 273/275; 260/262; 180/182; 154; 127; 91; 77 (5,0%) Composto mono reduzido 2: 307/309; 277/279; 228; 181/183; 154; 127; 91; 77 (89,5%) 172 5.5.4.2 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-bromofenil)-2,4dinitroanilina (0,1713 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,7938g; 3,5 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 2,5 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel em concentrações crescentes de hexano:AcOEt e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 307/309; 277/279; 181/183; 154; 91; 77 (49,5%) N1-(4-bromofenil)benzeno-1,2,4-triamina: 277/279; 197/199; 122; 95 (50,5%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada 1-(4-bromofenil)-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol: 331/333; 301/303; 285/287; 205/207; 163/165; 153; 138; 103; 63 (71,8%) N-(1-(4-bromofenil)-2-metil-1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida: 343/345; 301/303; 281; 205/207; 221; 207; 153 (28,2%) 173 5.5.5 Reações de Redução utilizando a N-t-butil-2,4-dinitroanilina 5.5.5.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se N-t-butil-2,4-dinitroanilina (0,1230g; 0,5 mmol), e AcOEt (5 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,0250g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 3 horas. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 209; 194; 153; 136; 107; 57 (80,7%) Composto mono reduzido 2: 209; 194; 153; 136; 107; 57 (19,3%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada Composto mono reduzido acetilado 1: 251; 236; 194; 153; 57; 43 (83,5%) Composto mono reduzido acetilado 2: 251; 236; 194; 153; 57; 43 (16,5%) 174 5.5.5.2 Reação de Redução com SnCl2 Uso de 4 equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-t-butil-2,4-dinitroanilina (0,1220 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,4689g; 2,1 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 26 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 209; 194; 153; 123; 107; 57 N-t-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 224; 183; 153; 57 EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada Composto mono reduzido acetilado 1: 251; 236; 194; 153; 57; 43 (35,7%) N,N'-(4-(tert-butilamino)-1,3-fenileno)diacetamida: 263; 248; 206; 190; 165; 122; 95; 57 (64,2%) 175 Uso de 7 equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-t-butil-2,4-dinitroanilina (0,1211 g; 0,51 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8243g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 49 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-(t-butil)benzeno-1,2,4-triamino: 179; 122/123; 95 (76,5%) Composto mono reduzido 1: 209; 194; 153; 123; 107; 57 (15,1%) N-t-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 224; 183; 153; 57 (8,4%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-t-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 224; 183; 153; 57(85%) Composto não identificável: 224; 205; 182; 154; 108 (15%) 176 5.5.5.3 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-t-butil-2,4-dinitroanilina (0,1241g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0207g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,3372g; 10,5375 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 60 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 209; 194; 153; 107; 80; 57 (8,9%) N-t-butil-2,4-dinitroanilina 239; 224; 183; 57 (91,1%) 5.5.6 Reações de Redução utilizando a N-butil-2,4-dinitroanilina 5.5.6.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se N-butil-2,4-dinitroanilina (0,1195 g; 0,5 mmol), e AcOEt (5 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,0267g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 4,5 horas. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. 177 EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-butilbenzeno-1,2,4-triamina: 179; 136; 122; 109; 95 (28,8%) Composto mono reduzido 1: 209; 166; 120 (71,2%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada 1-butil-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol: 233; 190; 144; 76 (56,4%) N-(2-(butilamino)-5-nitrofenil)acetamida: 251; 233; 208; 166; 120 (43,6%) 5.5.6.2 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-butil-2,4-dinitroanilina (0,1202g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0204g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,2950g; 9,2 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 93 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 209; 166; 136; 119 (15,4%) N-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 196; 150 (29,3%) Composto mono reduzido 2: 209; 166; 136; 119 (54,6%) 178 5.5.6.3 Reação de Redução com SnCl2 Uso de 4 equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-butil-2,4-dinitroanilina (0,1265 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,4601g; 2,0 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 26 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 196; 166; 104 (12,5%) Composto mono reduzido 1: 209; 166; 120; 78 (87,5%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 196; 166; 104 (10,9%) 1-butil-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol: 233; 190; 144,76 (89,1%) Uso de 7 equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-butil-2,4-dinitroanilina (0,1223 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8429g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. 179 A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 54 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação, purificado em coluna de sílica gel e evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-butilbenzeno-1,2,4-triamina: 179; 136; 122; 109; 95 (76,5%) Composto mono reduzido: 209; 194; 153; 136; 123; 107; 80; 57 (15,1%) N-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 224; 183; 153; 57; 41 (8,4%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-butil-2,4-dinitroanilina: 239; 224; 183; 57 (84,9%) Composto não identificável: 224; 182; 154; 108; 79 (15%) 5.5.7 Reações de Redução utilizando a N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina 5.5.7.1 Reação de Redução por Hidrogenação Catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina (0,1577 g; 0,5 mmol), e AcOEt (5 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 180 10% (0,0278g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1,5 horas. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina: 229; 214; 197; 108 (40,4%) Composto mono reduzido: 259; 244; 229; 198; 169 (59,6%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol: 283; 253; 237; 196; 153 (82,6%) N-(2-((4-methoxifenil)amino)-5-nitrofenil)acetamida: 301; 295; 253; 238; 207 (17,4%) 5.5.7.2 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-metoxifenil)-2,4dinitroanilina (0,2950g; 1,0 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0218g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,5366g; 16,7687mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 42 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. 181 A mistura aminada obtida foi separada por coluna de sílica gel utilizando o sistema de solvente hexano:diclorometano em concentrações crescentes e 0,05% de trietilamina. Separou-se o composto mono reduzido e o mesmo foi utilizado para a reação de acetilação padrão e de formação do benzoimidazol. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina: 229; 214; 197; 77 (15,5%) Composto mono reduzido 1: 259; 244; 225; 197; 182; 169 (5,1%) Composto mono reduzido 2: 259; 244; 229; 198; 182; 169 (79,4%) N1-(4-metoxifenil)-4-nitrobenzeno-1,2-diamina (74f) Rendimento: 39% EM (m/z): 259; 244; 229; 198; 169 RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,83 (3H, s); 5,31 (1H,s); 5,81 (1H, s); 6,91 (4H, m); 7,08 (2H, d, 6 Hz); 7,69 (2H,d, 6 Hz) RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 53,81; 55,99; 112,90; 113,03; 115,40; 118,37; 124,13; 133,69; 134,48; 140,73; 142,22; 157,04 5.5.7.2a Síntese de 1-(4-metoxifenil)-2-metil-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N1-(4-metoxifenil)-4- nitrobenzeno-1,2-diamina (0,0566g; 0,2 mmol) e anidrido acético (3,5 mL; 34,3 mmol) à 100 0C por 25 horas. A mistura reacional foi evaporada foi evaporado sob pressão reduzida e purificado em coluna de sílica gel utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (3:1). 182 Rendimento: 94% EM (m/z): Pico 1: 283; 253; 237; 196; 153; 63 RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 2,45(3H,s); 3,88 (3H, s); 7,21 (3H, t, 8Hz); 7,52 (2H, d, 10 Hz); 8,08 (1H,dd, 2 e 8 Hz); 8,47 (1H,d, 2 Hz) RMN 13 C (CDCl3, ppm): δ 14,16; 55,54; 110,25; 114,43; 115,22; 118,09; 127,05; 128,35; 140,68; 141,50; 142,83; 156,33; 159,73 5.5.7.2b Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C – Relação Substrato: Hidrato de Hidrazina (1:33) Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-metoxifenil)-2,4dinitroanilina (0,1470g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0107g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,5335g; 16,6719mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 18 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. EM (m/z): Mistura Aminada N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina: 229; 214; 197; 77 (29,1%) Composto mono reduzido 1: 259; 244; 225; 197; 182; 169 (6,3%) Composto mono reduzido 2: 259; 244; 229; 198; 182; 169 (69,5%) 183 5.5.7.2c Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C utilizando metanol como solvente Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-metoxifenil)-2,4dinitroanilina (0,1443g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0102g) e 10 mL de metanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,2875g; 9,0 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 4 dias de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. EM (m/z): Mistura Aminada N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina: 229; 199; 183; 154 (9,8%) Composto mono reduzido 1: 259; 244; 225; 207; 197; 169 (2,7%) N-(4-metoxifenil)-2,4-dinitroanilina: 289; 274; 255; 182; 154 (51,9%) Composto mono reduzido 2: 259; 244; 229; 198; 182; 169 (35,5%) 5.5.7.3 Reação de Redução com SnCl2 5.5.7.3a Variação do número de equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-metoxifenil)-2,4dinitroanilina (0,1456 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,2277g; 1,0 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente e monitorada por CG-EM. Manteve-se a reação sob agitação magnética até o total consumo de substrato. 184 O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Experimento 1 Substrato SnCl2.2H2O Tempo (g; mmol) (g; mmol) (h) 0,1456; 0,5038 0,2277g; 1,0092 0,5 1,5 2 0,4744; 2,1025 0,5 18 Experimento Tempo Substrato (h) 1 2 (%) Composto Composto mono reduzido 1 di reduzido (%) (%) 0,5 100 - - 1,5 91,1 8,9 - 0,5 80 20 - 18 3,9 83 12,3 5.5.7.3b 7 equivalentes de SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-(4-metoxifenil)-2,4dinitroanilina (0,1490 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8161g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 16 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado 185 com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. A mistura aminada obtida foi separada por coluna de sílica gel utilizando o sistema de solvente hexano:diclorometano em concentrações crescentes e 0,05% de trietilamina. A partir de cada fração separada foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina: 229; 214; 197; 108 (65,6%) Composto mono reduzido: 259; 244; 198; 169 (32,4%) N1-(4-metoxifenil)benzeno-1,2,4-triamina EM (m/z): 229; 214; 197; 108 N-(1-(4-metoxifenil)-2-metil-1H-benzo[d]imidazol-5-il)acetamida (80) Rendimento: 37% EM (m/z): 295; 253; 207; 141 RMN 1H (DMSO, ppm): δ 2,04 (3H, s); 2,37 (3H,s); 3,85 (3H,s); 6,98 (1H, d, 8 Hz); 7,15 (2H, d, 8 Hz); 7,30 (1H, d, 10 Hz); 7,43 (2H,d, 10 Hz); 7,94 (1H, s); 9,93 (1H,s) RMN 13 C (DMSO, ppm): δ 13,53; 23,49; 54,43; 55,05; 108,53; 108,89; 114,64; 127,70; 132,16; 133,77; 141,68; 151,58; 158,73; 167,47 EMAR (m/z): Massa calculada (M+H+): 296,1399; massa obtida (M+H+): 296,1383; 186 5.5.8 Reações de redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina 5.5.8.1 Reação de redução por hidrogenação catalítica Em um vaso reacional adicionou-se se 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina (0,1466 g; 0,5 mmol), e AcOEt (5 mL). Após total solubilização, adicionou-se Pd/C 10% (0,0269g). Pressurizou-se o vaso reacional para uma pressão de 30-40 psi de hidrogênio e o manteve sob agitação durante 1,5 horas. O acompanhamento reacional foi feito por CG-EM. O isolamento da reação foi realizado por filtração simples para a retirada do catalisador e diversas lavagens com AcOEt. O produto foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada 4-(indolin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 225; 210; 207; 180 (19,2%) 4-(1H-indol-1-il)benzeno-1,3-diamina: 223; 207; 195 (4,3%) Composto Mono Reduzido Insaturado: 253; 207; 149 (16,4%) Composto Mono Reduzido 1: 255; 238; 221; 208; 196 (50,7%) Composto Mono Reduzido 2: 255; 240; 221; 207 (9,4%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-(2-(1H-indol-1-il)-5-nitrofenil)acetamida: 295; 252; 207; 192; 180 (10,6%) Composto Mono Reduzido Acetilado 1: 297; 280; 254; 208; 118 (21,1%) Composto Mono Reduzido Acetilado 2: 297; 280; 263; 252; 208/207 (56,2%) N,N'-(4-(indolin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida: 309; 292; 266; 224; 207 (12,1%) 187 N-(2-(Indolin-1-il)-5-nitrofenil)acetamida (77p) Rendimento: 34,2% EM (m/z): 297; 280; 263; 252; 208/207 RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,97 (3H, s); 3,15 (2H, t, J=8 Hz); 3,92 (2H, t, J= 8 Hz); 6,36 (1H, d, J=8 Hz); 6,81 (1H, t, J=8 Hz); 7,03 (1H, t, J=8 Hz); 7,21 (1H, d, J=8 Hz); 7,50 (1H, d, J=8 Hz); 8,00 (1H, dd, J=8 e 2 Hz); 8,61 (1H, d, J=2 Hz); 9,49 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,56; 28,40; 53,17; 109,96; 120,21; 120,42; 121,52; 125,01; 126,62; 131,40; 131,86; 142,24; 143,24; 146,07; 168,90; IV (ν ν, cm-1): 3421; 3272; 2848; 1666; 1591; 1529; 1481; 1334; 1097; 898; EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 320,1005; massa obtida (M+Na+): 320,1001; 5.5.8.2 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina (0,1462g; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0251g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,3229g; 10,1 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 2 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada 4-(indolin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 225; 223; 210; 197; 108 (94,6%) Composto Mono Reduzido 1: 255; 238; 221; 208; 180; 91; 65 (3,2%) Composto Mono Reduzido 2: 255; 238; 221; 208; 180; 91; 65 (2,1%) 188 EM (m/z): Mistura Acetilada N,N'-(4-(1H-indol-1-il)-1,3-fenilenoe)diacetamida: 307; 265; 223/222 (86%) N,N'-(4-(indolin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida:309; 266; 224; 207 (14%) 5.5.8.3 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)-indolina (0,1448 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8453g; 3,7 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 2 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação e a mistura separada por Cromatotron utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:1). EM (m/z): Conversão Mistura Aminada 4-(indolin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 225; 210; 108 (39,5%) 2-(indolin-1-il)-5-nitroanilina: 255; 240; 208; 118 (60,5%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-(2-(Indolin-1-il)-5-nitrofenil)acetamida: 297/298; 254; 208/207; 118/117 (68%) N,N'-(4-(Indolin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida: 309; 266; 224; 208; 118 (32%) 189 N-(2-(Indolin-1-il)-5-nitrofenil)acetamida (77p) Rendimento: 60% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,97 (3H, s); 3,15 (2H, t, J=8 Hz); 3,92 (2H, t, J= 8 Hz); 6,36 (1H, d, J=8 Hz); 6,81 (1H, t, J=8 Hz); 7,03 (1H, t, J=8 Hz); 7,21 (1H, d, J=8 Hz); 7,50 (1H, d, J=8 Hz); 8,00 (1H, dd, J=8 e 2 Hz); 8,61 (1H, d, J=2 Hz); 9,49 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,56; 28,40; 53,17; 109,96; 120,21; 120,42; 121,52; 125,01; 126,62; 131,40; 131,86; 142,24; 143,24; 146,07; 168,90; IV (ν ν, cm-1): 3421; 3272; 2848; 1666; 1591; 1529; 1481; 1334; 1097; 898; EM (m/z): 297/298; 254; 208/207; 118/117 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 320,1005; massa obtida (M+Na+): 320,1001; PF: 200-2020C. N,N'-(4-(Indolin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida (79p) Rendimento: 40% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,00 (6H, 2xCH3); 3,10 (2H, t, J=8 Hz); 3,68 ( 2H, t, J= 8 Hz); 6,10 (1H, d, J=8 Hz); 6,65 (1H, t, J=6 Hz); 6,93 (1H, d, J=6 Hz); 7,17 (2H, m); 7,47 (1H, d, J=8 Hz); 8,13 (1H, s); 9,11 (1H, s); 9,98 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 24,41; 28,82; 54,58; 108,55; 114,43; 116,35 118,67; 124,24; 125,05; 127,34; 127,76; 130,90; 131,83; 135,35; 137,18; 150,60; 168,82; 169,21; IV (ν ν, cm-1): 3440; 3251; 2821; 1658; 1604; 1537; 1484; 1427; 1226; 1020,18; 744; EM (m/z): 309; 266; 224; 208; 118 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 332,1369; massa obtida (M+Na+): 332,1374; PF: 215-217 0C. 190 5.5.9 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina 5.5.9.1 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina (0,1543; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0211g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,3317g; 10,4 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 8 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação e a mistura separada por Cromatotron utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:1). EM (m/z): Conversão Mistura Aminada 4-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)benzeno-1,3-diamino: 239; 224; 210; 108 (44,9%) 2-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-5-nitroanilina: 269; 252; 221; 208; 195 (55,1%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-(2-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-5-nitrofenil)acetamida: 311; 294; 281; 263; 250; 221; 206 (65,4%) 191 N,N'-(4-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-1,3-fenilene)diacetamida: 323; 280; 265; 221; 202; 132;117 (34,5%) N,N'-(4-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-1,3-fenilene)diacetamida (79q) Rendimento: 19% EM (m/z): 323; 280; 265; 221; 202; 132;117 RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,99 (3H, s); 2,03 (3H, s); 2,81 (2H, s); 6,01 (1H, d, J=8 Hz); 6,55 ( 1H, t, J= 6 Hz); 6,79 (1H, t, J=6 Hz); 6,96 (1H, d, J=6 Hz); 7,10 (1H, d, J=8 Hz); 7,50 (1H, d, J=8 Hz); 8,14 (1H, s); 8,91 (1H, s); 10,0 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 21,17; 23,42; 23,51; 26,84; 49,96; 113,49; 115,83; 116,72; 122,47; 125,87; 127,24; 128,70; 133,43; 135,37; 136,85; 144,67; 167,91; 168,28; 5.5.9.2 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)-1,2,3,4tetrahidroquinolina (0,1730 g; 0,6 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8175g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 4 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação e a mistura separada por Cromatotron utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:1). EM (m/z): Mistura Aminada 4-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)benzeno-1,3-diamino: 239; 224; 210; 108 (53,9%) 2-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-5-nitroanilina: 269; 254; 222; 195; 117 (46%) 192 EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-(2-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-5-nitrofenil)acetamida: 311; 294; 281; 263; 250; 221; 206 (59,2%) N,N'-(4-(3,4-dihidroquinolin-1(2H)-il)-1,3-fenilene)diacetamida: 323; 280; 265; 221; 202; 132;117 (40,8%) N-(2-(3,4-Diidroquinolin-1(2H)-il)-5-nitrofenil)acetamida (77q) Rendimento: 29% Aspecto físico: Sólido laranja; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,97 (6H, m); 2,82 (2H, t, J=6 Hz); 6,25 ( 1H, d, J= 8 Hz); 6,72 (1H, t, J=6 Hz); 6,88 (1H, t, J=6 Hz); 7,04 (1H, d, J=6 Hz); 7,39 (1H, d, J=8 Hz); 7,94 (1H, dd, J=8 e 2 Hz); 8,72 (1H, d, J=2 Hz); 9,40 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 21,35; 23,58; 26,88; 49,85; 116,28; 119,17; 119,57; 120,17; 125,19; 126,21; 127,01; 129,48; 134,36; 142,70; 143,38; 145,96; 169,16; IV (ν ν, cm-1): 3311; 3081; 1685; 1529; 1340; 1257; 1093; 734; 715; EM (m/z): 311; 268; 222; 195; 132; 117 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 334,1162; massa obtida (M+Na+): 334,1169; PF: 114-116 0C. N,N'-(4-(3,4-Diidroquinolin-1(2H)-il)-1,3-fenileno)diacetamida (79q) Rendimento: 10% Aspecto físico: Sólido marrom; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,00 (9H, m); 2,81 (2H,m); 3,34 (2H, m); 6,03 (1H, d, J=10 Hz); 6,55 (1H, t, J=6 Hz); 6,79 (1H, t, J=6 Hz); 6,94 (1H, d, J=6 Hz); 7,08 (1H, d, J=10 Hz); 7,48 (1H, d, J=6 Hz); 8,14 (1H, s); 8,91 (1H, s); 10,0 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 22,11; 24,32; 24,42; 27,75; 50,88; 114,41; 116,83; 117,67; 123,41; 126,80; 128,16; 129,64; 134,43; 136,26; 137,74; 145,56; 168,91; 169,27; 193 IV (ν ν, cm-1): 3255; 3197; 3126; 1658; 1602; 1484; 1427; 1367; 1305; 744; EM (m/z): 323; 280; 265; 221; 132; 117 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 346,1525; massa obtida (M+Na+): 346,1521; PF: 175-177 0C. 5.5.10 Reações de Redução utilizando a 1-(2,4-dinitrofenil)piperidina 5.5.10.1 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)piperidina (0,1264; 0,5 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0221g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,3320g; 10,375mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 20 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada 4-(piperidin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 191; 134; 122; 80 (45,8%) 5-nitro-2-(piperidin-1-il)anilina: 221; 192; 164; 153; 118; 84 (54,1%) 194 EM (m/z): Mistura Acetilada N-(5-Nitro-2-(piperidin-1-il)fenil)acetamida: 263; 234; 220; 205; 192; 174; 164; 118; 84 (52,8%) N,N'-(4-(piperidin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida: 275; 246; 232; 217; 204; 176; 134; 84 (47,2%) N-(5-Nitro-2-(piperidin-1-il)fenil)acetamida (77n) Rendimento: 14% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,58 (2H, m); 1,71 (4H,m); 2,15 ( 3H, s); 2,93 (4H, m); 7,16 (1H, d, J=10 Hz); 7,92 (1H, d, J=8 Hz); 8,60 (1H, s); 9,08 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,63; 25,23; 51,50; 118,32; 119,28; 120,27; 131,02; 141,29; 151,11; 168,74; IV (ν ν, cm-1): 3209; 2948; 1654; 1508; 1340; 1240; 1091; 1022; 817; EM (m/z): 263; 234; 220; 205; 192; 174; 164; 118; 84 N,N'-(4-(Piperidin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida (79n) Rendimento: 27% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,50 (2H, m); 1,68 (4H,m); 2,00 (3H, s); 2,11 (3H, s); 2,69 (4H, m); 7,01 (1H, d, J=10 Hz); 7,46 (1H, dd, J=2 e 10 Hz); 8,07 (1H, s); 8,75 (1H, s); 9,85 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 24,25; 26,42; 53,50; 112,44; 115,20; 120,37; 133,12; 135,63; 139,42; 168,36; IV (ν ν, cm-1): 3263; 2937; 2802; 1650; 1529; 1429; 1369; 1243; 1205; 1027,89; 908; 817; EM (m/z): 275; 246; 232; 217; 204; 176; 134; 84 195 5.5.10.2 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 1-(2,4-dinitrofenil)piperidina (0,1310 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,8077g; 3,6 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 60 minutos. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. Com o produto bruto obtido foi realizada a reação de acetilação e a mistura separada por Cromatotron utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:5). EM (m/z): Mistura Aminada 4-(piperidin-1-il)benzeno-1,3-diamina: 191; 134; 122; 80 (21,4%) 5-nitro-2-(piperidin-1-il)anilina:221; 192; 164; 153; 118; 84 (78,6%) EM (m/z): Mistura Acetilada N-(5-Nitro-2-(piperidin-1-il)fenil)acetamida: 263; 234; 220; 205; 192; 174; 164; 118; 84 (81,5%) N,N'-(4-(piperidin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida: 275; 246; 232; 217; 204; 176; 134; 84 (18,5%) 196 N-(5-Nitro-2-(piperidin-1-il)fenil)acetamida (77n) Rendimento: 67% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,58 (2H, m); 1,71 (4H,m); 2,15 ( 3H, s); 2,93 (4H, m); 7,16 (1H, d, J=10 Hz); 7,92 (1H, d, J=8 Hz); 8,60 (1H, s); 9,08 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,63; 25,23; 51,50; 118,32; 119,28; 120,27; 131,02; 141,29; 151,11; 168,74; IV (ν ν, cm-1): 3209; 2948; 1654; 1508; 1340; 1240; 1091; 1022; 817; EM (m/z): 263; 234; 220; 205; 192; 174; 164; 118; 84 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 286,1162; massa obtida (M+Na+): 286,1169; PF: 103-104 0C. N,N'-(4-(Piperidin-1-il)-1,3-fenileno)diacetamida (79n) Rendimento: 36% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,50 (2H, m); 1,68 (4H,m); 2,00 (3H, s); 2,11 (3H, s); 2,69 (4H, m); 7,01 (1H, d, J=10 Hz); 7,46 (1H, dd, J=2 e 10 Hz); 8,07 (1H, s); 8,75 (1H, s); 9,85 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 24,25; 26,42; 53,50; 112,44; 115,20; 120,37; 133,12; 135,63; 139,42; 168,36; IV (ν ν, cm-1): 3263; 2937; 2802; 1650; 1529; 1429; 1369; 1243; 1205; 1027,89; 908; 817; EM (m/z): 275; 246; 232; 217; 204; 176; 134; 84 EMAR (m/z) Massa calculada (M+Na):298,1525; massa obtida (M+Na):298,1512 PF: 178-180 0C. 197 5.5.11 Reações de Redução utilizando a N-metil-2,4-dinitro-N-fenilanilina 5.5.11.1 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-metil-2,4-dinitro-N-fenilanilina (0,1387 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,7946g; 3,5 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 6,5 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. A mistura aminada obtida foi separada por coluna de sílica gel utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:1) e 0,05% de trietilamina. Com as frações separadas foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Mistura Aminada N1-metil-N1-fenilbenzeno-1,2,4-triamina: 213; 198; 182; 99; 77 (54,9%) N1-metil-4-nitro-N1-fenilbenzeno-1,2-diamina: 243; 228; 214; 196; 181 (45,1%) 198 N-(2-(Metil(fenil)amino)-5-nitrofenil)acetamida (77o) Rendimento: 27% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,84 (3H, s); 3,24 (3H, s); 6,76 (2H, d, J=8 Hz ); 6,89 (1H, t, J=8 Hz); 7,22 (2H, t, J=8 Hz); 7,37 (1H, d, J=10 Hz); 7,97 (1H, dd, J=10 e 2 Hz); 8,69 (1H, d, J=2 Hz); 9,35 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,69; 55,27; 117,52; 119,55; 120,63; 120,78; 126,30; 129,23; 134,03; 143,47; 146,67; 147,80; 169,17; IV (ν ν, cm-1): 3263; 2937; 2854; 2802; 1681; 1650; 1529; 1429; 1369; 1027,89; 917; 817; EM (m/z): 285; 242/243; 196; 181 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 308,1005; massa obtida (M+Na+): 308,1009; PF: 142-144 0C. N,N'-(4-(Metil(fenil)amino)-1,3-fenileno)diacetamida (79o) Rendimento: 38% Aspecto físico: Sólido amarelo; RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 1,95 (3H, s); 2,04 (3H, s); 3,08 (3H, s); 6,53 (2H, d, J=6 Hz); 6,69 (1H, t, J=4 Hz); 7,02 (1H, d, J=4 Hz); 7,13 (2H, t, J=4 Hz); 7,49 (1H, dd, J=6 e 2 Hz); 8,17 (1H, s); 9,04 (1H, s); 10,02 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6, ppm): δ 23,82; 23,95; 54,89; 113,76; 113,90; 116,10; 117,45; 127,38; 128,67; 134,37; 135,66; 137,26; 149,10; 168,34; 168,76; IV (ν ν, cm-1): 3261; 3201; 1658; 1484; 1365; 1292; 112; 1027; 865; 746; EM (m/z): 297; 254; 240; 212; 198 EMAR (m/z): Massa calculada (M+Na+): 320,1369; massa obtida (M+Na+): 320,1371; PF: 174-176 0C. 199 5.5.12 Reações de Redução utilizando a N-metil-2,4-dinitro-anilina 5.5.12.1 Reação de Redução com SnCl2 Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-metil-2,4-dinitro-anilina (0,1013 g; 0,5 mmol), cloreto estanoso dihidratado (SnCl2.2H2O) (0,7945g; 3,5 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 33 horas. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. A mistura aminada obtida foi separada por coluna de sílica gel utilizando o sistema de solvente hexano:acetato de etila (1:1) e 0,05% de trietilamina. Com as frações separadas foi realizada a reação de acetilação. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 167; 147; 133; 119; 105; 94; 65 (9,8%) Composto mono reduzido 2: 167; 137; 94 (62,8%) N-metil-2,4-dinitro-anilina: 197; 177; 167; 105; 94; 78; 52 (27,3%) EM (m/z): Conversão Mistura Acetilada N-metil-2,4-dinitro-anilina: 197; 177; 105; 93; 78; 63; 51 (7,8%) 1,2-dimetill-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol e/ou nitrofenil)acetamida: 191; 161; 145; 130; 104; 77; 63 (89,1%) N-(2-(metilamino)-5- 200 1,2-dimetill-5-nitro-1H-benzo[d]imidazol e/ou N-(2-(metilamino)-5- nitrofenil)acetamida: 191; 167; 150; 145; 130; 120; 104; 77 (3,2%) 5.5.12.2 Reação de Redução com Hidrato de Hidrazina e Pd/C Em um balão de fundo redondo, adicionou-se N-metil-2,4-dinitro-anilina (0,0353; 0,1 mmol) Pd/C 1 mol% (0,0138g) e 10 mL de etanol. Após agitação magnética, adicionou-se lentamente hidrato de hidrazina (0,2113g; 6,6 mmol). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética e adaptada a um sistema de refluxo. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. Após 93 horas de reação, o isolamento da reação foi feito com filtração em Celite e lavagem da suspensão com etanol. O filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. EM (m/z): Conversão Mistura Aminada Composto mono reduzido 1: 167; 119; 105; 94; 65; 52 (6,8%) Composto mono reduzido 2: 167; 119; 105; 94; 65; 52 (9,2%) N-metil-2,4-dinitro-anilina: 197; 167; 105; 94; 78; 63 (84%) 201 5.6 Síntese da 2-morfolino-5-nitroanilina Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 4-(2,4-dinitrofenil)morfolina (1,2836g; 5,1 mmol), SnCl2.2H2O (5,6513g; 25,0 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura obtida foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente por 30 minutos. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e lavado com acetato de etila. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. O produto bruto obtido foi purificado em coluna de sílica gel utilizando o sistema hexano:acetato de etila (1:1) e evaporado sob pressão reduzida. 2-morfolino-5-nitroanilina (74h) Rendimento: 70% RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 2,99 (4H, s); 3,87 (4H, s); 4,17 (2H, s); 6,97 (1H, d, J=10 Hz); 7,59 (2H, m); RMN 13 C (DMSO-d6,ppm): δ 50,53; 67,13; 109,55; 114,29; 118,84; 141,43; 144,30; 144,53 EM (m/z): 223; 208; 192; 164; 118; 202 5.7 Síntese da 4-(2-iodo-4-nitrofenil)morfolina Em um balão de fundo redondo, adicionou-se 2-morfolino-5-nitroanilina (0,1132g; 0,5 mmol), H2SO4 concentrado (1mL; 18,8 mmol), 1 mL de água destilada e solubilizou-se o sólido amarelo. Colocou-se o balão em banho de gelo e sal e adicionou-se lentamente NaNO2 (0,0392g; 0,6 mmol) resfriada previamente. A mistura foi mantida sob agitação magnética por 10 minutos e adicionado KI ( 0,0987g; 0,5946 mmol). A agitação magnética à temperatura ambiente foi mantida por 10 minutos e depois feito a alteração a de refluxo por 30 minutos. O monitoramento reacional foi realizado por CG-EM. O isolamento da reação foi feito com adição de água destilada e extraído com diclorometano. O filtrado foi evaporado, seco com Na2SO4 .e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. O produto bruto obtido foi purificado em coluna de sílica gel utilizando o sistema hexano:diclorometano e evaporado sob pressão reduzida. 4-(2-iodo-4-nitrofenil)morfolina (85) Rendimento: 53% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 3,15 (4H, s); 3,93 (4H, s); 7,03 (1H, d, J=10 Hz); 8,21 (1H, dd, 10 e 2 Hz); 8,69 (1H, d, 2Hz) RMN 13 C (CDCl3,ppm): δ 52,15; 66,74; 94,12; 112,59; 119,54; 124,79; 135,99; 143,33; 158,82 EM (m/z): 334; 276; 207; 103; 76; 203 5.8 Síntese da 3-iodo-4-morfolinoanilina Em um balão de fundo redondo, adicionou-se o 4-(2-iodo-4-nitrofenil)morfolina (0,065g; 0,2 mmol), SnCl2.2H2O (0,7849g; 3,5 mmol) e 5 mL de acetato de etila. A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente e monitorada por CG-EM. Após 5 horas de reação, o produto foi isolado pela adição de hidróxido de amônio concentrado. Após a precipitação, o sólido formado foi filtrado em Celite, e o resíduo lavado com acetato de etila. A fase orgânica do filtrado foi separada e seca com Na2SO4 e o solvente removido por evaporação sob pressão reduzida. O produto foi purificado em coluna de sílica gel utilizando diclorometano como solvente. 3-iodo-4-morfolinoanilina (86) Rendimento: 66% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 2,89 (4H, s); 3,56 (2H,s); 3,86 (4H, s); 6,66 (1H, d, J=10 Hz); 6,88 (1H, d, 10 Hz); 7,22 (1H, s); RMN 13 C (CDCl3,ppm): δ 53,16; 67,37; 99,99; 115,79; 121,52; 125,79; 144,23; 144,61; EM (m/z): 304; 246; 119; 92; EMAR (m/z): Massa calculada (M+H+): 305,0145; massa obtida (M+H+): 305,0150 204 5.9 Síntese da N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida Em um balão de fundo redondo, adicionou-se o 3-iodo-4-morfolinoanilina (0,1671g; 0,5 mmol), acetato de sódio (0,0200g; 0,2 mmol); anidrido acético (0,1398g; 1,3 mmol) e ácido acético (5 mL). A mistura reacional foi mantida sob agitação magnética à temperatura ambiente e monitorada por CG-EM. Após 1 hora de reação, a mistura reacional foi tratada com uma solução aquosa de carbonato de sódio (10%) e extraída com diclorometano (3x30 mL). A fase orgânica foi seca com Na2SO4 e o solvente evaporado em evaporador rotatório sob pressão reduzida. O produto foi purificado em coluna de sílica gel utilizando hexano: acetato de etila (1:5), como solvente. N-(3-iodo-4-morfolinofenil)acetamida (87) Rendimento: 31% RMN 1H (CDCl3, ppm): δ 2,15 (3H, s); 2,93 (4H, s); 3,88 (4H, s); 6,95 (1H, d, J=9 Hz); 7,53 (1H, d, 9 Hz); 7,85 (1H, s); 7,96 (1H, s); RMN 13 C (CDCl3,ppm): δ 53,16; 67,37; 99,99; 115,79; 121,52; 125,79; 144,23; 144,61; EM (m/z): 346; 288; 246; 205 5.10 Escolha do solvente para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina Em um balão de fundo redondo foram adicionados 2,6-dicloropurina (5mmol; 0,945g), etanolamina (5 mmol; 0,305g), DIPEA (6 mmol; 0,774g) e 5 mL de solvente. A mistura reacional foi mantida sob refluxo. A solução foi refrigerada e o sólido obtido foi filtrado em funil de Buchner e lavado com n-butanol gelado. O produto foi seco ao ar. Tabela 27. Escolha do solvente para as reações de substituição nucleofílica aromática no C-6 da 2,6-dicloropurina Solvente Temperatura (0C) Rendimento (%) n-butanol 90 70 Acetoniltrila 70 55 DMF 90 49 Metanol 70 75 5.11 Reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6dicloropurina Em um balão de fundo redondo foram adicionados 2,6-dicloropurina; a amina correspondente, DIPEA e de n-butanol (5 mL). A mistura reacional foi agitada e mantida sob aquecimento à 90 0C. A solução foi refrigerada e o sólido obtido foi filtrado em funil de Buchner e lavado com n-butanol gelado. O produto foi seco ao ar. 206 O procedimento foi feito de acordo com (KOLEY et al., 2011). Tabela 28. Quantidades empregadas na reação de substituição nucleofílica de cloreto da ligação Cl-C6 da 2,6-Dicloropurina Entrada 1 Amina 2,6-dicloropurina DIPEA Tempo reacional (g; mmol) (g; mmol) (g; mmol) (h) Etanolamina 1,8918; 10,0 1,5188; 11,8 3 0,1899; 1,0 0,1634; 1,3 6 0,1902; 1,0 0,1644; 1,3 3 0,3797; 2,0 0,3296; 2,5 5 0,3788; 2,0 0,3261; 2,5 5 1,8988; 10,0 1,5347; 11,9 2 0,3932; 3,2 0,3218; 2,5 7 0,9718; 5,1 0,8283; 6,4 3 0,3835; 2,0 0,3448; 2,7 31 0,3946; 2,1 0,4687; 3,6 12 1,2075; 20,0 2 Etilenodiamina 0,076; 1,3 3 Anilina 0,0952; 1,0 4 4-bromoanilina 0,3562; 2,1 5 4-iodoanilina 0,4717; 2,1 6 4-metoxianilina 1,2402; 10,1 7 2-metoxianilina 0,2922; 2,4 8 3-metoxianilina 0,6621; 5,4 9 Ciclohexilamina 0,2162; 2,2 10 α-naftilamina 0,3065; 2,1 207 Dados Espectroscópicos 2,6-dicloro-9H-purina (20) Fórmula Molecular: C5H2Cl2N4 RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 8,72 (2H, s); RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 147,46; 150,81; IV (ν,cm-1) : 2827; 1608; 1564; 1357; 1232; 1159; 875; 628; 553; EM (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 187,0; massa obtida ([M+H+]-1): 187,3; PF: 186-1870C; Lit.: 182-183 0C (LU et al., 2011) ((2-cloro-9H-purin-6-il)amino)etanol (90) Fórmula Molecular: C7H8ClN5O Rendimento: 82% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 3,55 (61H, s); 7,93 (2H,s); 8,11 (2H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 42,79; 59,57; 116,53; 140,14; 153,05; 154,66; IV (ν,cm-1) : 3158;2775; 1633; 1552; 1351; 1249; 1141; 937; 611; 538; 212 EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 212,0; massa obtida ([M+H+]-1):: 212,3; PF: 2230C; Lit.: 210-215 0C (KOLEY et al., 2011) N-(4-iodofenil) 2-cloro-9H-purin-6-amina (91) Fórmula Molecular: C11H7ClIN5 Rendimento: 65% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 7,66 (4H,s); 8,28 (1H,s); 10,24 (1H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 86,50; 122,74; 136,88; 138,49; 140,90; 151,72; IV (ν,cm-1) : 2991; 1627; 1560; 1484; 1313; 1176; 1155; 933; 800; 609; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 369,9; massa obtida ([M+H+]-1): 370,1; 406,1; 522,1; PF: 2450C (decomp.); 208 N-(4-bromofenil) 2-cloro-9H-purin-6-amina (92) Fórmula Molecular: C11H7BrClN5 Rendimento: 28% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 7,08 (1H, t, 8 Hz); 7,36 (2H, t, 8 Hz); 7,81(2H, d, 8 Hz); 8,28 (1H,s); 10,14 (1H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 120,68; 123,12; 128,33; 138,55; 140,72; 151,91; IV (ν,cm-1) : 3039; 2780; 1633; 1253; 937; 838; 728; 609; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 322,0; massa obtida ([M+H+]-1): 324,2; 360,1; 476,1; PF: 2600C (decomp.); 2-cloro-N-(3-metoxifenil)-9H-purin-6-amina (93) Fórmula Molecular: C12H10ClN5O Rendimento: 68% IV (ν,cm-1) : 3004; 2786; 1637; 1560; 1245; 1176; 1099; 960; 937; 744; 680; 597; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 274,1; massa obtida ([M+H+]-1): 274,3; 426,2 PF: 218-2220C; Lit.: 238 0C (ZATLOUKAL et al., 2008) 2-cloro-N-(naftalen-1-il)-9H-purin-6-amina (94) Fórmula Molecular: C15H10ClN5 Rendimento: 12% IV (ν,cm-1) : 3191; 3113; 2871; 1612; 1565; 1425; 1378; 1241; 1189; 935; 788; 617; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 294,1; massa obtida ([M+H+]-1): 294,3; 446,2; PF: 3000C ; 2-cloro-N-(2-metoxifenil)-9H-purin-6-amina (95) Fórmula Molecular: C12H10ClN5O Rendimento: 34% IV (ν,cm-1) : 3380; 3062; 1621; 1488; 1303; 1211; 1180; 960; 746; 624; 601; 578; 209 EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 274,1; massa obtida ([M+H+]-1): 274,3; 426,2 PF: 231-2340C; Lit.: 258 0C (ZATLOUKAL et al., 2008) 2-cloro-N-fenil-9H-purin-6-amina (96) Fórmula Molecular: C11H8ClN5 Rendimento: 58% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 7,08 (1H, t, 8 Hz); 7,36 (2H, t, 8 Hz); 7,81(2H, d, 8 Hz); 8,28 (1H,s); 10,14 (1H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 120,68; 123,12; 128,33; 138,55; 140,72; 151,91; IV (ν,cm-1) : 3039; 2780; 1633; 1253; 937; 838; 728; 609; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 244,0; massa obtida ([M+H+]-1): 244,2; PF: 2950C; Lit.: 320 0C (ZATLOUKAL et al., 2008) 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina (97) Fórmula Molecular: C12H10ClN5O Rendimento: 91% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 3,74 (4H,s); 6,93 (2H, d, 10 Hz); 7,66 (2H, d, 10 Hz); 8,23 (1H,s); 9,99 (1H, s) RMN 13 C (DMSO- d6,ppm): δ 55,81; 114,39; 123,51; 132,23; 141,01; 152,96; 156,22; IV (ν,cm-1) : 3002; 2780; 1637; 1511; 1249; 1101; 935; 808; 609; 555; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 274,1; massa obtida ([M+H+]-1): 274,3; 310,2 PF: 300-3050C (decomp.); Lit.: >300 0C (ZATLOUKAL et al., 2008) N1-(2-cloro-9H-purin-6-il)etano-1,2-diamina (98) Fórmula Molecular: C7H9ClN6 Rendimento: 71% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 3,98 (14H, s); 8,17 (1H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 116,77; 140,51; 152,85; 154,59; 210 IV (ν,cm-1) : 3097; 2973; 1625; 1589; 1299; 1253; 1162; 939; 788; 630; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 211,1; massa obtida ([M+H+]-1): 211,4; 244,3; 363,2; 399,2 PF: 3300C(decomp.); 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina (99) Fórmula Molecular: C11H14ClN5 Rendimento: 51% RMN 1H (DMSO- d6, ppm): δ 1,13-1,98 (10H,m); 7,89 (1H, s); 8,10(1H, s) RMN 13C (DMSO- d6,ppm): δ 24,87; 25,26; 32,28; 48,96; 139,91; 153,17 IV (ν,cm-1) : 3006; 2993; 2854; 1629; 1560; 1452; 1348; 1236; 1137; 954; 923; 788; 601; EM (ESI-1) (m/z): Massa calculada ([M+H+]-1): 250,1; massa obtida ([M+H+]-1): 250,3; 286,2; 402,1 PF: 2400C ; Lit.: 291 0C (KOLEY et al., 2011) 5.12 Reação de Substituição Nucleofílica de Cloreto da ligação Cl-C2 da 2,6Dicloropurina 5.12.1 Utilizando 2,6-dicloropurina como reagente Em um balão de fundo redondo foram adicionados 2,6-dicloropurina; a amina correspondente, n-butanol (5 mL) e 7 gotas de TMSCl. A mistura reacional foi agitada e mantida sob aquecimento à 120 0C. A solução foi refrigerada e o sólido obtido foi filtrado em funil de Buchner e lavado com n-butanol gelado. O produto foi seco ao ar. As massas empregadas estão descritas na Tabela 29. 211 Tabela 29. Quantidades empregadas na Reação de Substituição Nucleofílica de Cloreto da ligação Cl-C2 da 2,6-Dicloropurina Entrada Amina 2,6- DIPEA Tempo (g; mmol) dicloropurina (g; mmol) (h) 0,3821; 2,0 0,1699; 1,3 6 0,1902; 1,0 0,1644; 1,3 3 0,3827; 2,0 0,3484; 2,7 5 0,3849; 2,0 0,3247; 2,5 5 1,8994; 10,0 1,5252; 11,8 2 0,3837; 2,0 0,3257; 2,5 7 0,9864; 5,2 0,7882; 6,1 3 0,3921; 2,1 0,3304; 2,6 31 0,3942; 2,1 0,3645; 2,8 12 (g; mmol) 1 Etilenodiamina 0,063; 1,05 2 Anilina 0,2327; 2,5 3 4-bromoanilina 0,8933; 5,2 4 4-iodoanilina 1,1072; 5,0 5 4-metoxianilina 3,3792; 27,5 6 2-metoxianilina 0,6529; 5,3 7 3-metoxianilina 1,5408; 12,5 8 Ciclohexilamina 0,5050; 5,1 9 α-naftilamina 0,8364; 5,8 Não se obteve nenhum resultado satisfatório com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada com infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 212 5.12.2 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e ciclohexilamina como substrato Tabela 30. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina e ciclohexilamina como reagente Experimento Condições Reacionais 1 Relação purina: amina (1:2,5); n-pentanol; TMSCl; 120 0C; 18 h (Koley et al., 2011) 2 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; DMF; 145 0C; 24 h 3 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; glicina; DMF; 145 0C; 72 h 4 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; ácido pipecolínico; DMF; 145 0C; 72 h 5 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; prolina; DMF; 145 0C; 72 h 6 Relação purina: amina (1:1); DIPEA; ACN; 80 0C; 72 h Não se obteve nenhum resultado positivo com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada por infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 213 5.12.3 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e 4-morfolinobenzeno1,3-diamina Em um balão de fundo redondo foram adicionados 2-cloro-N-ciclohexil-9Hpurin-6-amina (0,1272g; 0,5 mmol), 4-morfolinobenzeno-1,3-diamina (0,1379g; 0,7 mmol), DIPEA (0,2154 g; 1,7 mmol;), n-pentanol (3 mL) e 7 gotas de TMSCl. A mistura reacional foi mantida sob aquecimento em uma placa de carbeto de silício à 150 0C por 5 dias. Adicionou-se 10 mL de água destilada à mistura reacional e resfriou-se a solução por 2 horas. O produto obtido foi filtrado em funil de vidro sinterizado e lavado com água destilada gelada. Não se obteve nenhum resultado positivo com esta reação. A caracterização dos produtos foi realizada por infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 214 5.12.4 Utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e anilina como reagente Tabela 31. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6-amina e anilina como reagente Experimento Condições Reacionais 1 Relação purina: amina (1:4); 2,6-lutidina; etilenoglicol; 200 0C; 2 dias 2 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; i-PrOH; 175 0C; 10 min em MO 3 Relação purina: amina (1:47); TFA; n-BuOH 110 0C; 10 min em MO (Lu et al., 2011) 4 Relação purina: amina (1:4); DIPEA; DMF; 140 0C; 40 min em MO Não se obteve nenhum resultado positivo com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada por infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 215 5.12.4.1 Relação purina:amina (1:5) em DMSO em microondas Em um frasco reacional foram adicionados 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina (0,1271g; 0,5 mmol;), p-anisidina (0,3180g; 2,6 mmol;), NaBF4 (0,3312g; 3,0 mmol) e DMSO (2 mL). A mistura reacional foi mantida sob aquecimento em microondas à 180 0C por 40 minutos. Adicionou-se 10 mL de água destilada à mistura reacional e resfriou-se a solução por 2 horas. O sólido obtido foi filtrado em funil de vidro sinterizado e lavado com água destilada gelada. O sólido foi purificado em coluna de sílica gel utilizando AcOEt como solvente. O procedimento experimental foi repetido aumentando o tempo reacional para 50 minutos. O procedimento foi feito de acordo com (HUANG et al., 2010) Não se obteve nenhum resultado positivo com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada por infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 5.12.5 Utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e 4-metoxi-anilina como substrato 216 Tabela 32. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin6-amina e 4-metoxi-anilina como substrato Experimento 1 Condições Reacionais Relação purina: amina (1:1); n-pentanol; TMSCl; 120 0C; 24 h (KOLEY et al., 2011) 2 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; DMF; 145 0C; 24 h 3 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; glicina; DMF; 145 0C; 72 h 4 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; ácido pipecolínico; DMF; 145 0C; 72 h 5 Relação purina: amina (1:2); K2CO3; CuI; prolina; DMF; 145 0C; 72 h 6 Relação purina: amina (1:2); DIPEA; DMSO; 150 0C; 72 h 7 Relação purina: amina (1:3); NaBF4; DMSO; 180 0C; 24h 8 Relação purina: amina (1:5); NaBF4; DMSO; 180 0C; 30 min em MO Não se obteve nenhum resultado positivo com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada por infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 5.12.6 Utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin-6-amina e anilina como reagente 217 Tabela 33. Condições reacionais utilizando 2-cloro-N-(4-metoxifenil)-9H-purin6-amina e anilina como substrato Experimento Condições Reacionais 1 Relação purina: amina (1:29); TFA; n-butanol; 110 0C; 10 min em MO 2 Relação purina: amina (1:15); TFA; n-butanol; 110 0C; 40 min em MO 3 Relação purina: amina (1:6); KI; NaH; K2CO3; DMF; 175 0C; 20 min em MO Não se obteve nenhum resultado positivo com estas reações. A caracterização dos produtos foi realizada com infusão direta da amostra em espectrômetro de massas e visualizada somente o íon molecular do reagente. 5.12.7 Relação Purina:Amina (1:5) em n-pentanol em microondas Em um frasco reacional foram adicionados 2-cloro-N-ciclohexil-9H-purin-6amina (0,0274g; 0,1 mmol), 3-iodo-4-morfolinoanilina (0,1578g; 0,5 mmol), NaBF4 (0,0615g; 0,6 mmol,) e n-pentanol (3 mL). A mistura reacional foi mantida sob aquecimento em microondas à 180 0C por 60 minutos. O sólido obtido foi purificado em coluna de sílica gel utilizando hexano como solvente. RMN 1H (DMSO-d6, ppm): δ 0,79-1,31 (10H, m); 2,73 (4H, s); 3,70 (4H, s); 5,56 (1H, s); 6,56 (1H, d, J=9 Hz); 6,91 (1H, d, J=9 Hz); 7,03 (1H, s); RMN 13 C (DMSO-d6,ppm): δ 14,23; 18,82; 22,23; 28,57; 29,11; 43,19; 53,32; 56,32; 69,96; 100,56; 112,67; 122,0; 122,16; 141,77; 147,66; 218 6 Referências AGUADO, L. et al. 9-Arylpurines as a novel class of enterovirus inhibitors. Journal of Medicinal Chemistry, v. 53, n. 1, p. 316-324, 2010. AICHER, A. et al. Assessment of the tissue distribution of transplanted human endothelial progenitor cells by radioactive labeling. Circulation, v. 107, n. 16, p. 2134-2139, 2003. AKINBOBUYI, B. et al. Facile syntheses of functionalized toll-like receptor 7 agonists. Tetrahedron Letters, v. 56, n. 2, p. 458-460, 2015. AL-EBAISAT, H. S. Synthesis and biological activities of some benzimidazoles derivatives. Journal of Applied Sciences and Environmental Management, v. 15, n. 3, p. 451-454, 2011. ANTILLA, J. C.; KLAPARS, A.; BUCHWALD, S. L. 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7.5 5.0 2.5 0.0 3.50 3.75 4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 Cromatograma 1: Cromatograma do composto (49) % 75 100.0 111 75.0 157 50.0 50 25.0 0.0 51 40 40 85 63 50 60 70 127 99 74 80 92 90 100 110 122 120 Espectro 4 Espectro de massas do composto (49) 130 137141 140 150 160 170 180 233 (66) 80 70 674.97 1918.85 60 1008.60 1052.96 1105.03 1178.31 %Transmittance 50 40 1469.51 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 734.76 1513.87 0 1340.31 1351.88 10 836.97 852.40 20 1309.45 1571.73 1594.87 3091.38 30 1000 (x1,000,000) T IC 5.0 100.000 Espectro 5: Espectro de infravermelho do composto (66) 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 2: Cromatograma do composto (66) % 76 100 50 249 50 203 74 0 92 63 50.0 75.0 101 100.0 122127 125.0 147152 150.0 165 177 175.0 191 Espectro 6 Espectro de massas do composto (66) 200.0 219 221 233 225.0 250.0 275.0 234 (51) 1.0 CC111101.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 CDCl3 7.27 0.2 0.1 0 2.16 8.5 2.06 8.0 7.5 7.0 4.00 6.5 6.0 5.5 Chemical Shift (ppm) 5.0 4.5 4.0 4.00 3.5 47.24 1.0 112.73 125.97 CC111101_C13.esp 66.48 Espectro 7. 1H-RMN (200 MHz) do composto (51) 0.9 0.8 CDCl3 77.87 77.23 76.60 0.6 0.5 0.4 0.3 139.04 155.15 Normalized Intensity 0.7 0.2 0.1 160 152 144 136 128 120 112 104 96 Chemical Shift (ppm) Espectro 8. 13C-RMN (50 MHz) do composto (51) 88 80 72 64 56 48 235 90 80 690.40 652.80 926.64 754.04 825.40 1106.96 1119.49 1242.92 20 1320.06 30 1052.00 1387.55 1446.37 1484.94 1583.30 1601.62 40 2868.64 50 2966.03 %Transmittance 60 438.73 494.66 537.09 561.19 70 10 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 9: Espectro de infravermelho do composto (51) (x1,000,000) T IC 7.0 6.0 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 3: Cromatograma do composto (51) % 150 100.0 208 75.0 50.0 120 77 25.0 42 0.0 51 50.0 104 65 92 75.0 119 100.0 131 125.0 149 161 150.0 Espectro 10 Espectro de massas do composto (51) 178 180 175.0 192 210 200.0 225.0 236 (67) 1.0 RMN_2014.188.001.1r.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 2.01 2.00 7.5 7.0 4.12 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 2.09 4.0 3.5 4.14 3.0 2.5 Espectro 11. 1H-RMN (200 MHz) do composto (67) CC1210161_C13.esp 77.87 77.23 76.59 CDCl3 Normalized Intensity 0.8 51.32 0.9 67.25 118.40 116.40 1.0 0.7 0.6 0.5 0.3 140.55 144.57 0.4 0.2 0.1 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 12. 13C-RMN (50 MHz) do composto (67) 60 50 40 30 20 10 237 60 55 50 45 538.05 %Transmittance 506.23 830.22 917.00 924.71 5 1061.64 1107.92 1113.71 1229.42 1260.27 1514.83 10 1166.74 1447.34 1643.08 15 2831.03 2854.18 3329.55 3384.51 20 2950.60 2959.28 3226.38 3409.58 25 709.69 768.51 1376.95 35 30 1035.60 1365.38 40 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 13: Espectro de infravermelho do composto (67) 100.000 (x1,000,000) T IC 7.5 5.0 2.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 4: Cromatograma do composto (67) % 120 100.0 178 75.0 50.0 25.0 0.0 65 41 40 52 50 92 7477 60 70 80 89 90 106 107 100 110 133 120 130 Espectro 14 Espectro de massas do composto (67) 147 140 159163 150 160 170 179 180 238 (68) CC1210301.esp 0.55 0.50 0.45 0.35 CDCl3 0.30 7.27 Normalized Intensity 0.40 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0 2.05 0.62 7.5 2.07 7.0 4.20 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 4.17 3.5 3.0 3.00 2.5 77.85 77.22 76.59 Espectro 15. 1H-RMN (200 MHz) do composto (68) RMN_2014.185.001.1r.esp 0.15 50.07 121.75 0.20 116.58 Normalized Intensity 67.01 0.25 131.04 148.26 168.43 0.05 24.53 0.10 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 16. 13C-RMN (50 MHz) do composto (68) 60 40 20 239 70 65 60 55 %Transmittance 820.58 832.15 922.79 1120.46 1374.05 15 1515.80 1533.16 3276.52 20 1226.52 1452.16 25 1312.34 1603.55 30 2827.18 2848.39 35 530.34 544.80 588.19 601.69 40 2959.28 3122.24 3188.77 45 779.11 1014.39 1052.00 1172.53 50 1654.65 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 17: Espectro de infravermelho do composto (68) 100.000 (x1,000,000) T IC 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 5: Cromatograma do composto (68) % 120 100.0 220 75.0 50.0 43 162 25.0 0.0 65 52 50.0 64 92 77 75.0 178 106 100.0 133 125.0 146 150.0 Espectro 18 Espectro de massas do composto (68) 189 174 175.0 207 200.0 225.0 240 O N Br O CC1302061.esp 0.8 0.7 Normalized Intensity 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCL3 7.27 0.1 0 4.00 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 Espectro 19. 1H-RMN (200 MHz) do composto N-bromosuccinimida CC1302061_C13.esp 29.49 77.64 77.00 76.37 CDCL3 0.7 0.5 0.4 178.08 Normalized Intensity 0.6 0.3 0.2 0.1 200 180 160 140 120 100 Chemical Shift (ppm) 80 60 40 Espectro 20. 13C-RMN (50 MHz) do composto N-bromosuccinimida 20 241 (52) 1.0 CC1304291.1r.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 CDCL3 0 1.00 9.5 1.06 9.0 8.5 1.04 8.0 Chemical Shift (ppm) 7.5 7.0 6.5 6.0 Espectro 21. 1H-RMN (200 MHz) do composto (52) CC1304291_C13.esp 0.9 77.63 77.00 76.37 121.06 1.0 127.25 133.19 CDCl3 Normalized Intensity 0.8 0.7 0.6 0.5 133.88 0.4 147.77 146.31 0.3 0.2 0.1 0 152 144 136 128 120 112 104 Chemical Shift (ppm) 96 Espectro 22 . 13C-RMN (50 MHz) do composto (52) 88 80 72 64 242 80 75 70 478.27 514.91 541.91 731.86 5 691.37 1544.73 10 1350.91 1605.47 3106.81 15 1046.21 25 20 659.55 30 835.04 850.47 901.57 917.96 1138.78 1156.13 1246.77 1456.98 2881.18 35 1963.21 40 2700.86 45 2604.44 50 603.62 55 %Transmittance 420.41 60 981.61 1706.72 1756.86 1803.15 1831.11 65 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 23 . Espectro de Infravermelho do composto (52) (x1,000,000) 7.5 T IC 5.0 2.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 6. Cromatograma do composto (52) % 75 100.0 202 75.0 110 50.0 25.0 0.0 40 63 50 84 61 50.0 89 75.0 98 100.0 126 121 125.0 140 156 150.0 Espectro 24 . Espectro de Massas do composto (52) 172 175.0 186 200.0 243 (73a) 1.0 CC1306262_1.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 9.5 9.0 1.03 1.03 8.5 1.04 8.0 7.5 7.0 3.28 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 3.5 3.0 56 48 40 2.5 2.0 Espectro 25 . 1H-RMN (200 MHz) do composto (73a) CC1306262_C13.esp 77.85 77.22 76.59 CDCl3 1.0 0.9 Normalized Intensity 0.8 0.7 0.6 0.5 0.1 152 144 136 128 120 112 30.44 113.71 0.2 149.35 0.3 124.44 130.63 0.4 104 96 88 80 72 Chemical Shift (ppm) Espectro 26 . 13C-RMN (50 MHz) do composto (73a) 64 32 24 244 70 65 60 55 419.45 50 40 35 30 645.08 703.90 745.36 833.11 5 923.75 10 1108.89 1136.85 1182.17 1227.49 1273.77 1285.34 1309.45 1336.45 3352.69 15 1407.80 20 1492.66 1521.58 1586.19 1620.90 3093.31 3113.56 25 512.98 1460.84 %Transmittance 798.40 528.41 45 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 27 . Espectro de Infravermelho do composto (73a) (x1,000,000) T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 3.25 3.50 3.75 4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 Cromatograma 7. Cromatograma do composto (73a) % 105 100.0 75.0 78 197 50.0 76 25.0 66 0.0 93 106 90 70 80 90 100 110 121 120 133 130 150 140 150 167 160 Espectro 28 .. Espectro de Massas do composto (73a) 170 180 180 190 196 200 245 (73b) 0.9 CC1306172.esp 0.8 0.7 Normalized Intensity 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 CDCl3 0 1.00 0.95 1.07 9 1.09 8 2.20 7 6 5 4 Chemical Shift (ppm) 2.21 3 3.32 2 1 0 Espectro 29 . 1H-RMN (200 MHz) do composto (73b) CC1306172_C13.esp 77.87 77.23 76.59 CDCl3 1.0 0.9 0.5 0.4 11.61 22.25 45.47 114.12 0.6 124.51 130.48 0.7 148.64 Normalized Intensity 0.8 136.11 0.3 0.2 0.1 0 160 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) 60 Espectro 30 . 13C-RMN (50 MHz) do composto (73b) 50 40 30 20 10 0 246 70 65 1842.68 60 55 50 20 636.40 704.87 744.40 832.15 923.75 1073.21 1105.03 1135.89 1113.71 1234.24 1169.63 1250.63 1300.77 1316.20 1363.45 1421.30 1336.45 1500.37 1521.58 1585.22 1620.90 1624.76 25 2875.39 2935.17 2966.03 30 15 3371.98 10 5 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 501.41 35 3107.77 %Transmittance 514.91 889.04 40 799.36 45 1000 Espectro 31 . Espectro de Infravermelho do composto (73b) (x1,000,000) T IC 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 6.75 7.00 7.25 Cromatograma 8. Cromatograma do composto (73b) % 100.0 196 75.0 50.0 25.0 0.0 41 51 57 50.0 78 65 75.0 92 104 105 100.0 225 122 125.0 138 150 150.0 166 164 180 190 175.0 Espectro 32 .. Espectro de Massas do composto (73b) 209 200.0 225.0 247 (73c) CC1308281_1.esp 0.55 0.50 0.45 Normalized Intensity 0.40 0.35 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 CDCl3 0 1.00 10 1.001.11 9 1.09 8 7 1.07 6 5 Chemical Shift (ppm) 6.56 4 3 2 1 22.37 Espectro 33 . 1H-RMN (200 MHz) do composto (73c) CC1308281_C13_f.esp 1.0 CDCl3 77.64 77.00 76.37 0.9 0.8 44.99 114.09 0.5 124.44 130.19 0.6 0.4 147.49 Normalized Intensity 0.7 135.66 0.3 0.2 0.1 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) 70 Espectro 34 . 13C-RMN (50 MHz) do composto (73c) 60 50 40 30 20 10 248 70 1742.40 65 60 50 35 30 25 5 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 917.00 3333.41 10 1058.75 1112.74 15 1162.88 1285.34 1300.77 1331.63 1419.37 1509.05 1522.55 1594.87 1624.76 2941.92 2972.78 2981.46 3110.67 3123.20 20 516.84 637.37 649.90 712.58 742.47 821.54 760.79 %Transmittance 40 482.12 527.44 1935.25 45 1790.61 1827.25 55 1000 Espectro 35. Espectro de Infravermelho do composto (73c) (x1,000,000) T IC 6.0 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 Cromatograma 9. Cromatograma do composto (73c) % 100.0 210 75.0 50.0 43 52 0.0 118 91 25.0 50.0 63 75 75.0 107 100.0 134 135 125.0 225 164 149 150.0 166 180 175.0 Espectro 36. Espectro de Massas do composto (73c) 192 196 200.0 226 225.0 249 (73d) 1.0 CC1306173.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 0.971.07 9 1.09 8 2.21 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 2.202.26 3.32 3 2 1 Espectro 37. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73d) CC1306173_C13.esp 77.84 77.20 76.56 CDCl3 1.0 20.28 13.80 0.6 43.48 124.46 114.08 130.45 0.7 0.5 0.3 136.06 0.4 148.57 Normalized Intensity 0.8 30.87 0.9 0.2 0.1 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 38. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73d) 60 50 40 30 20 10 250 50 45 40 35 505.27 586.26 25 745.36 922.79 1331.63 5 1071.28 1112.74 1137.81 1420.34 1429.98 1621.87 3358.48 10 1521.58 1586.19 15 2871.53 2930.35 2959.28 3111.63 20 641.23 702.94 832.15 %Transmittance 30 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 39. Espectro de Infravermelho do composto (73d) (x1,000,000) T IC 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 Cromatograma 10. Cromatograma do composto (73d) % 100.0 196 75.0 50.0 25.0 51 65 0.0 77 80 75.0 92 104 100.0 122 125.0 150 138 149 150.0 239 166 180 175.0 Espectro 40. Espectro de Massas do composto (73d) 204 200.0 223 225.0 240 251 NH NO2 O2N (73e) Simon_Cintia.316.001.1r.esp 0.13 0.12 0.11 0.10 Normalized Intensity 0.09 0.08 0.07 0.06 0.05 0.04 0.03 0.02 CDCl3 0.01 0 1.00 0.91 1.05 1.07 8 7 9 9.94 6 5 4 Chemical Shift (ppm) 3 2 1 29.58 Espectro 41. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73e) CC1308282_C13.esp 1.0 CDCl3 77.76 77.12 76.49 0.9 0.8 0.6 53.12 124.81 0.4 115.59 0.5 129.55 Normalized Intensity 0.7 135.53 0.1 131.02 0.2 147.93 0.3 0 150 140 Espectro 42. 130 13 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) 60 C-RMN (50 MHz) do composto (73e) 50 40 30 20 10 252 80 75 70 65 1830.14 55 50 45 622.90 657.62 35 831.18 744.40 1138.78 1057.78 1123.35 5 1254.49 1274.74 1334.52 10 1363.45 15 1499.41 1519.66 1590.05 1623.79 3341.12 20 2985.31 3109.70 3133.81 25 913.14 30 521.66 40 761.76 955.57 %Transmittance 474.41 60 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 43. Espectro de Infravermelho do composto (73e) (x1,000,000) T IC 5.0 2.5 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 Cromatograma 11. Cromatograma do composto (73e) % 50 224 40 30 183 20 239 10 75 0 75.0 91 107 100.0 117 130 153 149 125.0 150.0 167 178 175.0 192 207 200.0 Espectro 44. Espectro de Massas do composto (73e) 241 225.0 250.0 253 (73f) 1.0 CC1308122.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 10.0 1.00 9.5 1.08 9.0 8.5 2.033.29 8.0 7.5 7.0 6.5 Chemical Shift (ppm) 3.36 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 1 127.40 Espectro 45. H-RMN (200 MHz) do composto (73f) CDCl3 1.0 77.62 76.98 76.35 115.37 CC1308122_C13.esp 0.9 0.7 137.01 0.3 0.2 55.55 130.65 147.94 0.4 115.95 0.5 124.01 129.78 0.6 159.06 Normalized Intensity 0.8 0.1 0 160 152 144 136 128 120 112 104 96 Chemical Shift (ppm) Espectro 46. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73f) 88 80 72 64 56 48 254 80 75 70 65 60 55 45 5 1029.82 1057.78 1122.39 1511.94 10 1246.77 1277.63 1334.52 15 1420.34 1458.91 1582.33 1618.01 3329.55 20 3423.08 25 2847.43 2919.75 30 742.47 815.75 850.47 927.61 35 501.41 587.23 522.62 655.69 40 3105.85 %Transmittance 50 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 47. Espectro de Infravermelho do composto (73f) (x1,000,000) 2.0 T IC 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 Cromatograma 12. Cromatograma do composto (73f) % 100.0 289 75.0 50.0 25.0 0.0 41 51 50.0 63 77 75.0 123 92 101 100.0 125.0 154 153 182 181 150.0 175.0 274 209 210 200.0 Espectro 48. Espectro de massas do composto (73f) 227 242 255 225.0 250.0 275.0 300.0 255 (73g) CC1306174_1.esp 0.9 0.8 0.7 Normalized Intensity 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 0.94 1.00 8.5 8.0 1.03 7.5 7.0 4.14 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 Chemical Shift (ppm) 3.5 6.58 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 Espectro 49. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73g) CC1306174_C13.esp 77.84 77.21 76.58 CDCl3 1.0 0.9 12.59 46.42 0.7 0.6 0.4 118.53 0.5 127.74 124.07 Normalized Intensity 0.8 0.2 0.1 160 150 137.67 136.90 148.20 0.3 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 50. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73g) 60 50 40 30 20 10 256 70 65 60 55 531.30 50 442.59 508.16 588.19 625.80 653.76 756.94 40 35 30 25 15 1525.44 1577.51 1606.44 10 2982.42 3010.38 3083.67 3119.34 20 5 0 3000 716.44 739.58 810.93 918.93 1003.78 934.36 1061.64 1095.39 1131.06 1146.49 1188.92 1261.24 1327.77 %Transmittance 45 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 51. Espectro de Infravermelho do composto (73g) (x1,000,000) T IC 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 3.00 3.25 3.50 3.75 4.00 4.25 4.50 4.75 5.00 5.25 5.50 5.75 6.00 6.25 6.50 Cromatograma 13. Cromatograma do composto (73g) % 100.0 224 75.0 164 196 50.0 25.0 150 91 104 90 0.0 117 118 132 239 180 138 100.0 125.0 160 150.0 207 181 175.0 200.0 Espectro 52. Espectro de massas do composto (73g) 226 225.0 257 NO2 O2N N O (73h) CC1305201.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 9.5 9.0 0.95 8.5 0.94 8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 Chemical Shift (ppm) 4.58 5.5 5.0 4.5 4.29 4.0 3.5 3.0 66.11 CC1305201_C13.esp 50.85 Espectro 53. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73h) 1.0 CDCl3 77.63 77.00 76.36 0.9 0.8 119.15 128.31 0.5 123.53 0.6 0.4 149.28 Normalized Intensity 0.7 0.3 138.90 138.53 0.2 0.1 170 160 Espectro 54. 150 13 140 130 120 110 100 90 Chemical Shift (ppm) 80 C-RMN (50 MHz) do composto (73h) 70 60 50 40 30 258 65 60 55 50 431.98 509.12 564.09 45 15 5 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 942.07 10 644.12 20 2864.78 25 668.22 744.40 751.15 829.25 909.29 30 1021.14 1107.92 1069.35 1118.53 1239.06 1173.49 1210.13 1255.45 1296.91 1324.88 1380.80 1338.38 1347.06 1450.23 1500.37 1581.37 1530.26 1605.47 35 2918.78 2988.21 3092.35 3117.42 %Transmittance 40 1000 Espectro 55. Espectro de Infravermelho do composto (73h) (x1,000,000) T IC 7.5 5.0 2.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 Cromatograma 14. Cromatograma do composto (73h) % 76 100.0 103 118 75.0 236 253 91 50.0 51 119 63 132 45 164 177 190 219 149 25.0 195 0.0 50.0 75.0 100.0 125.0 150.0 175.0 206 200.0 Espectro 56. Espectro de massas do composto (73h) 225.0 250.0 259 (73i) CC1306042.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 0.98 1.06 9 1.07 8 1.08 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 2.22 2.06 0.63 5.38 4 3 2 1 32.91 Espectro 57. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73i) CC1306042_C13.esp CDCl3 0.9 24.83 78.17 77.54 76.90 1.0 0.8 25.78 114.71 130.67 0.5 52.40 125.10 0.6 0.4 0.3 147.99 Normalized Intensity 0.7 136.14 0.2 0.1 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 58. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73i) 60 50 40 30 20 10 260 70 65 60 55 35 30 10 3000 1050.07 1089.60 1138.78 2942.89 3351.73 15 2856.10 3113.56 20 1263.17 1333.56 1421.30 1517.73 1588.12 1620.90 25 2000 Wavenumber (cm-1) 509.12 40 601.69 653.76 714.51 746.33 830.22 45 920.86 %Transmittance 50 1000 Espectro 59. Espectro de Infravermelho do composto (73i) (x1,000,000) T IC 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 Cromatograma 15. Cromatograma do composto (73i) % 100.0 222 55 75.0 41 50.0 25.0 0.0 67 50.0 78 83 75.0 105 118 100.0 130 125.0 149 164 150.0 175.0 265 230 176 179 248 192 207 200.0 Espectro 60. Espectro de Massas do composto (73i) 225.0 250.0 261 F NH O2N NO2 (73j) CC1308211.esp 0.45 0.40 Normalized Intensity 0.35 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0 CDCL3 1.00 0.90 10.0 1.04 9.5 9.0 8.5 8.0 Chemical Shift (ppm) 4.03 1.13 7.5 7.0 6.5 6.0 Espectro 61. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73j) CC1308211_C13.esp 77.89 77.26 76.63 CDCl3 1.0 0.9 0.7 0.6 0.5 130.25 128.05 124.27 117.76 117.31 116.03 Normalized Intensity 0.8 0.1 137.77 132.91 164.42 0.2 159.47 0.3 147.66 0.4 0 180 170 160 150 140 130 120 110 100 Chemical Shift (ppm) Espectro 62. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73j) 90 80 70 60 50 40 30 262 80 445.48 70 538.05 1892.82 60 506.23 1341.27 1619.94 1508.09 1520.62 3311.23 10 627.73 741.51 784.90 820.58 834.08 927.61 1061.64 1125.28 1144.56 1209.17 1239.06 1320.06 30 20 1426.12 40 3108.74 %Transmittance 663.40 50 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 63. Espectro de Infravermelho do composto (73j) (x1,000,000) 4.0 T IC 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 Cromatograma 16. Cromatograma do composto (73j) % 100.0 277 75.0 50.0 184 25.0 0.0 4651 50.0 63 75 75.0 95 157 107 121 133 146 100.0 125.0 150.0 172 175.0 200 214 200.0 Espectro 64. Espectro de massas do composto (73j) 230 231 225.0 247 260 250.0 275.0 263 Br NH O2N 0.15 NO2 (73k) CC1308271.esp Normalized Intensity 0.10 0.05 CDCl3 0 1.00 1.02 10.0 9.5 1.19 9.0 2.26 8.5 8.0 Chemical Shift (ppm) 2.03 1.53 7.5 7.0 6.5 Espectro 65. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73k) CC1308271_C13.esp 77.75 77.12 76.48 CDCl3 0.9 0.1 144 136 115.98 146.71 0.2 137.88 135.95 0.3 121.17 0.4 130.11 0.5 124.09 0.6 127.15 133.52 0.7 131.58 Normalized Intensity 0.8 128 120 112 104 96 88 Chemical Shift (ppm) Espectro 66. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73k) 80 72 64 56 48 264 70 65 60 55 586.26 50 40 15 10 1335.48 5 741.51 796.47 3304.48 20 1486.87 1497.48 1517.73 1578.48 1592.94 1618.01 25 497.55 30 1013.43 1060.67 1076.10 1125.28 1143.60 1267.02 1275.70 1320.06 1421.30 35 3084.63 %Transmittance 624.83 641.23 45 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 67. Espectro de Infravermelho do composto (73k) (x1,000,000) T IC 1.5 1.0 0.5 0.0 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 Cromatograma 17. Cromatograma do composto (73k) % 100.0 337 75.0 166 139 50.0 63 25.0 0.0 50 40 50.0 182 83 75.0 102 100.0 127 154 125.0 150.0 213 228 175.0 200.0 246 259 274 291 307 320 225.0 250.0 Espectro 68. Espectro de massas do composto (73k) 275.0 300.0 325.0 350.0 265 CH3 NH O2N NO2 (73l) cc1308272.esp 0.40 0.35 Normalized Intensity 0.30 0.25 0.20 0.15 0.10 CDCl3 0.05 0 1.00 10.0 1.00 9.5 1.08 9.0 8.5 2.07 2.20 1.14 8.0 7.5 3.35 7.0 6.5 6.0 5.5 Chemical Shift (ppm) 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 Espectro 69. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73l) CC1308272_C13.esp 1.0 77.76 77.13 76.49 125.63 130.89 CDCl3 0.9 138.00 0.2 21.17 131.00 0.3 137.29 0.4 134.07 0.5 116.15 0.6 124.13 129.90 0.7 147.57 Normalized Intensity 0.8 0.1 0 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 70. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73l) 60 50 40 30 20 266 70 60 493.70 506.23 2000 Wavenumber (cm-1) 741.51 803.22 3000 634.48 4000 839.86 918.93 927.61 0 1518.69 1609.33 1621.87 3312.19 10 1058.75 1124.31 1141.67 1266.06 1281.49 1317.16 1335.48 1422.27 1496.51 20 2923.60 30 661.47 40 3042.20 3107.77 %Transmittance 534.19 1834.97 1899.57 1963.21 50 1000 Espectro 71. Espectro de Infravermelho do composto (73l) (x1,000,000) 5.0 T IC 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 9.0 9.5 10.0 Cromatograma 18. Cromatograma do composto (73l) % 100.0 273 75.0 180 50.0 25.0 0.0 65 41 51 50.0 77 75.0 91 139 102 115 127 100.0 125.0 152 150.0 168 175.0 193 210 200.0 Espectro 72. Espectro de massas do composto (73l) 226 239 225.0 256 250.0 275.0 267 NO2 O2N N (73m) CC1308283_1.esp 0.30 Normalized Intensity 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 CDCl3 0 1.00 9.0 1.05 8.5 1.08 8.0 7.5 7.0 4.34 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 3.5 4.30 3.0 2.5 2.0 Espectro 73. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73m) CC1308283_C13.esp 1.0 51.14 0.9 0.8 0.7 115.60 0.6 127.61 123.91 Normalized Intensity 25.67 77.76 77.13 76.49 CDCl3 0.5 0.3 0.2 135.56 135.05 145.64 0.4 0.1 0 150 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) 60 Espectro 74. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73m) 50 40 30 20 10 268 80 70 507.19 536.12 583.37 60 %Transmittance 1433.84 1458.91 1462.77 2862.85 2877.32 2956.39 2989.17 3087.52 3121.27 40 647.98 722.22 742.47 759.83 814.79 868.79 908.32 958.46 1067.42 1105.03 1113.71 1178.31 50 30 20 1142.63 1268.95 1290.16 1302.70 1323.91 1492.66 1506.16 1525.44 1574.62 1609.33 10 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 75. Espectro de Infravermelho do composto (73m) (x1,000,000) T IC 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Cromatograma 19. Cromatograma do composto (73m) % 100.0 190 220 75.0 50.0 149 76 25.0 41 51 0.0 50.0 63 89 75.0 103 100.0 237 143 118 162 132 125.0 150.0 174180 175.0 Espectro 76. Espectro de massas do composto (73m) 203 200.0 222 225.0 269 NO2 O2N N (73n) 1.0 CC1306043.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 CDCl3 0.1 0 1.00 9.0 8.5 1.04 1.06 8.0 7.5 7.0 4.35 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.5 6.55 3.0 2.5 2.0 25.65 Espectro 77. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73n) 52.07 Simon_Cintia.265.001.1r.esp CDCl3 77.86 77.23 76.59 1.0 0.9 0.8 23.73 119.32 128.25 0.5 124.14 0.6 0.4 0.2 137.66 0.3 149.97 Normalized Intensity 0.7 0.1 0 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 Chemical Shift (ppm) 64 Espectro 78. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73n) 56 48 40 32 24 1.5 270 70 65 60 55 587.23 50 40 35 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 744.40 5 821.54 10 1496.51 1524.48 1577.51 1603.55 15 937.25 1012.46 1058.75 1107.92 1132.99 1241.95 1302.70 1324.88 20 2852.25 2925.53 2950.60 3082.70 3110.67 25 512.98 30 654.72 717.40 854.32 %Transmittance 624.83 423.31 45 1000 Espectro 79. Espectro de Infravermelho do composto (73n) (x1,000,000) T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Cromatograma 20. Cromatograma do composto (73n) % 100.0 234 75.0 50.0 25.0 41 0.0 204 67 55 50.0 76 91 75.0 103 100.0 118 130 125.0 189 149158 175 150.0 175.0 251 192 Espectro 80. Espectro de Massas do composto (73n) 200.0 216 225.0 250 250.0 271 N O2N NO2 (73o) 0.40 CC1308212R.esp 0.35 0.25 0.20 0.15 CDCl3 7.27 Normalized Intensity 0.30 0.10 0.05 0 1.01 1.07 8.5 2.23 1.69 2.10 8.0 7.5 7.0 2.98 6.5 6.0 5.5 Chemical Shift (ppm) 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 Espectro 81. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73o) CC1308212R_C13.esp 0.55 0.45 0.40 0.15 0.10 139.61 139.23 0.20 147.72 146.60 0.25 42.87 0.30 121.64 0.35 128.20 126.51 Normalized Intensity 0.50 123.45 130.44 77.85 77.43 77.00 CDCl3 0.05 152 144 136 128 120 112 104 96 88 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 82. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73o) 72 64 56 48 40 32 272 70 65 60 55 432.95 471.52 555.41 641.23 50 15 10 1320.06 1491.69 1530.26 1584.26 1608.37 20 522.62 25 1069.35 1083.82 1132.03 1158.06 1263.17 1284.38 1355.73 30 926.64 35 663.40 698.12 742.47 747.29 829.25 906.39 40 3099.10 3115.49 %Transmittance 45 5 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 83. Espectro de Infravermelho do composto (73o) (x1,000,000) T IC 5.0 2.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 Cromatograma 21. Cromatograma do composto (73o) % 100.0 180 75.0 273 50.0 25.0 152 51 63 0.0 42 226 77 50.0 91 75.0 104 115 127 100.0 125.0 168 140 150.0 175.0 256 196 210 200.0 Espectro 84. Espectro de massas do composto (73o) 242 225.0 250.0 275.0 273 O2N NO2 N (73p) 1.0 CC1310212.esp 0.9 0.8 CDCl3 Normalized Intensity 7.27 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0 0.91 9.5 9.0 0.95 8.5 1.00 8.0 4.16 7.5 2.02 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 2.00 3.5 3.0 2.5 2.0 Espectro 85. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73p) CC1310212.002.001.1r.esp 77.42 77.00 76.57 CDCl3 1.0 0.9 0.7 0.2 29.16 132.81 139.30 137.88 0.3 143.28 143.09 0.4 54.28 0.5 111.83 0.6 127.92 127.09 125.81 123.75 123.67 120.08 Normalized Intensity 0.8 0.1 0 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 Chemical Shift (ppm) 64 Espectro 86. 13C-RMN (50 MHz)) do composto (73p) 56 48 40 32 24 16 274 60 55 50 45 %Transmittance 3000 742.47 5 750.19 765.61 10 1334.52 1487.84 1520.62 1577.51 1592.94 1609.33 15 1131.06 1148.42 1252.56 20 916.04 1064.53 1387.55 2935.17 3084.63 3110.67 25 654.72 709.69 30 829.25 981.61 35 431.02 452.23 505.27 528.41 40 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 87. Espectro de Infravermelho do composto (73p) (x1,000,000) T IC 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 9.0 9.5 10.0 Cromatograma 22. Cromatograma do composto (73p) % 100.0 192 285 75.0 50.0 25.0 0.0 41 240 51 63 50.0 165 180 77 89 103 117128139 75.0 100.0 125.0 164 150.0 175.0 222 208 200.0 Espectro 88. Espectro de massas do composto (73p) 225.0 251 268 269 250.0 275.0 275 Espectro 89. Espectro de massas de alta resolução do composto (73p) 276 NO2 O2N N (73q) 1.0 CC1404032.esp 0.9 0.8 0.6 0.5 CDCl3 0.4 7.27 Normalized Intensity 0.7 0.3 0.2 0.1 0 1.00 1.00 8.5 1.04 4.22 7.5 7.0 8.0 2.10 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 2.05 3.5 3.0 2.10 2.5 2.0 Espectro 90. 1H-RMN (200 MHz) do composto (73q) CC1404032_C13.esp 77.64 77.00 76.37 CDCl3 1.0 0.9 50.75 0.5 26.50 0.6 22.93 0.7 129.86 127.79 126.79 125.46 123.56 123.22 117.57 Normalized Intensity 0.8 140.55 140.26 0.2 141.03 0.3 146.91 0.4 0.1 0 144 136 128 120 112 104 96 88 80 72 Chemical Shift (ppm) Espectro 91. 13C-RMN (50 MHz) do composto (73q) 64 56 48 40 32 24 277 100.000 (x1,000,000) T IC 5.0 2.5 0.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.5 12.0 12.5 13.0 13.5 14.0 Cromatograma 23. Cromatograma do composto (73q) % 100.0 282 251 75.0 299 206 50.0 25.0 0.0 41 51 63 50.0 191 77 89 103 75.0 130 152 167 208 235 264 283 100.0 125.0 150.0 175.0 200.0 225.0 250.0 275.0 300.0 Espectro 92. Espectro de massas do composto (73q) Espectro 93. Espectro de massas de alta resolução do composto (73q) 278 NO2 O N N H O (77h) CC1308073.esp 0.15 Normalized Intensity 0.10 CDCl3 7.27 0.05 0 1.00 9.5 1.001.12 9.0 8.5 1.08 8.0 7.5 7.0 4.65 6.5 6.0 5.5 Chemical Shift (ppm) 5.0 4.5 4.0 4.65 3.5 3.0 3.52 2.5 Espectro 94. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77h) RMN_2014.301.001.1r.esp 77.63 77.00 76.36 CDCl3 1.0 0.9 0.7 0.6 0.5 0.1 24.79 144.87 168.14 0.2 133.38 0.3 120.14 119.32 115.37 0.4 51.96 67.15 Normalized Intensity 0.8 0 180 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 95.13C-RMN (50 MHz) do composto (77h) 60 40 20 2.0 279 80 2251.52 70 732.83 743.44 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 %Transmittance Espectro 96. Espectro de Infravermelho do composto (77h) 100.000 (x1,000,000) T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 8.6 8.7 8.8 8.9 9.0 9.1 9.2 9.3 9.4 Cromatograma 24. Cromatograma do composto (77h) % 164 43 75.0 50.0 118 192 222 25.0 65 78 91 0.0 50.0 75.0 105 100.0 134 148 146 125.0 150.0 177 208 175.0 265 206 200.0 Espectro 97.Espectro de massas do composto (77h) 234 247 225.0 250.0 267 427.16 645.08 943.04 4000 1331.63 1529.30 1605.47 0 913.14 1115.64 1239.06 1306.56 10 831.18 1042.35 1147.46 20 1370.20 1451.19 30 671.12 843.72 1177.35 40 1686.47 2858.03 2921.67 2965.06 50 3092.35 3324.73 60 280 Espectro 98.Espectro de massas de alta resolução do composto (77h) 281 O HN O N H N (79h) O 0.40 CC1307041.esp 0.35 0.30 CDCl3 0.20 7.27 Normalized Intensity 0.25 0.15 0.10 0.05 0 1.00 1.07 8.5 1.64 8.0 1.12 7.5 7.0 4.46 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 4.44 3.5 3.0 3.353.32 2.5 2.0 Espectro 99.1H-RMN (200 MHz) do composto (79h) CC1307041_C13.esp 77.63 77.00 76.36 CDCl3 0.55 67.57 0.45 52.73 0.40 0.35 0.30 110.70 0.10 168.57 168.29 0.15 136.60 135.71 133.62 0.20 24.92 24.39 121.30 0.25 115.87 Normalized Intensity 0.50 0.05 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 100. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79h) 70 60 50 40 30 20 282 100 90 80 70 %Transmittance 1116.60 1248.70 1259.31 1366.34 1411.66 1474.34 1525.44 1658.51 1686.47 1545.69 30 2836.82 2849.35 2951.57 3196.48 3272.66 3311.23 3365.23 40 20 10 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 101. Espectro de Infravermelho do composto (79h) 100.000 (x1,000,000) 1.75T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 Cromatograma 25. Cromatograma do composto (79h) % 100.0 176 277 75.0 43 50.0 134 204 25.0 57 0.0 50.0 80 107 73 121 92 75.0 100.0 125.0 147 160 150.0 189 202 218 175.0 200.0 234 225.0 Espectro 102. Espectro de massas do composto (79h) 246 259 250.0 275.0 592.05 828.29 871.68 916.04 934.36 50 724.15 60 283 Espectro 103. Espectro de massas de alta resolução do composto (79h) 284 (77m) 0.40 CC1407091F2.esp 0.35 0.30 DMSO 2.50 Normalized Intensity 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 0 1.00 1.06 1.03 10 9 1.02 8 4.30 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 3.37 4.56 3 2 1 Espectro 104. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77m) CC1407091F2_C13.esp 180 160 140 120 113.62 22.64 38.39 49.63 150.13 0.05 135.46 0.10 125.99 123.07 121.62 0.15 168.92 Normalized Intensity 40.06 24.82 39.78 39.51 39.23 38.95 38.67 DMSO 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 105. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77m) 60 40 20 285 100.000 (x100,000) T IC 1.0 0.5 0.0 -0.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Cromatograma 26. Cromatograma do composto (77m) % 100 206 43 70 50 52 50.0 160 77 75.0 91 104 100.0 118 131 125.0 149 145 150.0 249 177 191 204 175.0 200.0 Espectro 106. Espectro de massas do composto (77m) 221 225.0 250.0 286 (79m) CC1401101-F6.esp 0.25 0.15 DMSO 0.10 2.50 Normalized Intensity 0.20 0.05 0 1.00 10 0.97 9 1.02 1.08 8 1.04 7 4.13 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 3 Espectro 107. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79m) 2.84 3.23 4.02 2 287 CC1401101-F6_C13.esp 24.52 40.35 39.93 39.51 39.09 38.67 DMSO 50.40 23.75 38.26 23.53 117.52 116.67 116.20 139.50 168.23 0.10 131.92 127.92 0.15 40.76 0.20 167.59 Normalized Intensity 0.25 0.05 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 108. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79m) 70 60 50 40 30 20 288 NO2 O N N H (77n) 1.0 CC1407092F1.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 DMSO 2.50 0.2 0.1 0 1.00 9.0 0.99 1.01 8.5 8.0 1.00 7.5 4.05 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.5 3.0 3.15 4.26 2.36 2.5 2.0 1.5 Espectro 109. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77n) CC1407092F1_C13.esp 39.51 DMSO 39.93 39.09 1.0 0.9 23.63 40.34 38.68 38.26 131.02 141.29 0.2 151.11 0.3 168.74 0.4 120.27 119.28 0.5 40.76 51.50 0.6 25.23 0.7 118.32 Normalized Intensity 0.8 0.1 0 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) 60 Espectro 110. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77n) 40 20 0 289 65 60 55 474.41 551.55 646.05 659.55 746.33 817.68 858.18 887.11 1022.10 1091.53 1240.02 1130.10 1257.38 1278.59 1340.31 1465.66 1488.80 1508.08 1537.01 1654.65 50 45 35 2996.89 25 2848.39 2927.46 30 3168.52 3209.02 %Transmittance 40 2948.67 20 15 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 111. Espectro de Infravermelho do composto (77n) (x1,000,000) 2.5 T IC 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 Cromatograma 27 Cromatograma do composto (77n) % 100.0 263 84 43 75.0 220 50.0 25.0 0.0 164 174 118 55 50.0 75.0 234 205 145 91 65 192 105 131 100.0 125.0 203 246 265 150.0 175.0 200.0 225.0 Espectro 112. Espectro de massas do composto (77n) 250.0 8.5 290 Espectro 113. Espectro de Massas de Alta Resolução do composto (77n) 291 O HN O N N H (79n) 1.0 CC1407092F3.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 DMSO 2.50 0.2 0.1 0 1.00 1.01 10 1.01 9 1.07 1.06 8 4.17 3.21 3.28 4.33 2.40 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 3 2 1 Espectro 114. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79n) CC1407092F3_C13.esp 39.93 DMSO 40.35 39.51 1.0 0.9 0.7 26.42 0.5 39.10 40.77 0.6 53.50 Normalized Intensity 0.8 0.1 24.25 120.37 0.2 115.20 112.44 168.36 0.3 139.42 135.63 133.12 0.4 0 180 170 160 150 140 130 120 110 100 90 Chemical Shift (ppm) 80 70 Espectro 115. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79n) 60 50 40 30 20 292 70 65 60 55 50 35 10 5 0 4000 3000 1429.02 1529.30 1606.44 1650.79 1681.65 3263.02 3286.16 15 1205.31 1228.45 1243.88 1369.23 20 2937.10 3197.45 25 1274.74 30 2788.61 2802.11 2854.18 3072.10 3128.02 %Transmittance 40 493.70 557.34 603.62 728.97 755.97 790.68 917.96 817.68 1010.53 1027.89 1105.03 1126.24 2738.47 45 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 116. Espectro de Infravermelho do composto (79n) (x1,000,000) 1.75T IC 1.50 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5 Cromatograma 28. Cromatograma do composto (79n) % 100.0 275 75.0 50.0 43 232 84 176 134 25.0 0.0 55 67 50.0 75.0 92 108 122 100.0 125.0 204 145 164 150.0 217 246 190 191 175.0 200.0 225.0 Espectro 117. Espectro de massas do composto (79n) 258 250.0 275.0 293 Espectro 118. Espectro de massas de alta resolução do composto (79n) 294 (77o) CC1409231F1-2.esp 0.45 0.40 0.35 Normalized Intensity 0.30 0.25 0.20 0.15 2.50 DMSO 0.10 0.05 0 1.00 0.99 1.03 1.15 2.15 1.06 2.13 9 8 7 3.36 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 3.23 3 2 Espectro 119. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77o) CC1409231F1-2_C13.esp 39.93 DMSO 40.35 39.51 1.0 0.9 0.7 0.1 170 160 150 140 40.77 39.10 23.69 55.27 134.03 147.80 146.67 143.47 0.2 169.17 0.3 41.18 0.4 117.52 129.23 0.5 38.68 0.6 126.30 120.78 Normalized Intensity 0.8 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 120. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77o) 60 50 40 30 20 10 0 295 70 65 60 55 50 35 10 5 0 4000 3000 1429.02 1529.30 1606.44 1650.79 1681.65 3263.02 3286.16 15 1205.31 1228.45 1243.88 1369.23 20 2937.10 3197.45 25 1274.74 30 2788.61 2802.11 2854.18 3072.10 3128.02 %Transmittance 40 493.70 557.34 603.62 728.97 755.97 790.68 917.96 817.68 1010.53 1027.89 1105.03 1126.24 2738.47 45 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 121. Espectro de Infravermelho do composto (77o) (x1,000,000) 6.0 T IC 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 Cromatograma 29. Cromatograma do composto (77o) % 100.0 285 75.0 242 50.0 43 77 25.0 51 0.0 50.0 243 91 181 104 65 75.0 118127 100.0 125.0 154 168 151 150.0 175.0 196 209 200.0 228 268 225.0 250.0 Espectro 122. Espectro de Massas do composto (77o) 275.0 14.0 296 Espectro 123. Espectro de massas de alta resolução do composto (77o) 297 O HN O N N H (79o) CC1409231F3.esp 0.30 Normalized Intensity 0.25 0.20 0.15 0.10 0.05 DMSO 0 1.00 1.00 10 0.99 9 1.04 2.16 1.04 1.09 2.07 8 7 6 Chemical Shift (ppm) 3.13 5 4 3.27 3.13 3 2 Espectro 124. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79o) CC1409231F3_C13.esp 39.78 39.51 39.24 DMSO 0.8 40.06 38.95 0.5 113.90 128.67 0.6 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) 23.82 54.89 38.67 40.34 23.95 117.45 127.38 137.26 135.66 0.1 170 116.10 113.76 0.2 134.37 0.3 149.10 0.4 168.76 168.34 Normalized Intensity 0.7 70 Espectro 125. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79o) 60 50 40 30 20 298 75 457.05 70 65 25 1687.44 30 3261.09 20 15 746.33 35 688.47 1112.74 1141.67 40 1263.17 1292.09 1421.30 1348.02 1430.95 1484.94 1529.30 1598.72 1658.51 2807.89 2867.68 2925.53 2985.31 3039.31 3060.53 3128.02 3201.31 45 10 5 603.62 50 %Transmittance 640.26 829.25 885.18 1012.46 1027.89 55 505.27 60 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 126. Espectro de Infravermelho do composto (79o) (x1,000,000) T IC 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 Cromatograma 30. Cromatograma do composto (79o) % 100.0 297 75.0 50.0 25.0 43 254 77 0.0 42 50.0 65 75.0 198 240 163 212 91 109122 181 134 151 225 298 280 100.0 125.0 150.0 175.0 200.0 225.0 250.0 275.0 300.0 Espectro 127. Espectro de massas do composto (79o) 15.0 299 Espectro 128. Espectro de massas de alta resolução do composto (79o) 300 O2N O N H N (77p) 0.055 CC1406091F1.esp 0.050 0.045 0.040 Normalized Intensity 0.035 0.030 0.025 0.020 0.015 DMSO 0.010 0.005 0 1.00 10 0.97 9 1.09 1.18 1.12 1.12 1.08 1.04 8 7 6 Chemical Shift (ppm) 2.20 5 2.26 4 3.35 3 2 Espectro 129. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77p) CC1406091F1_C13.esp 40.35 39.93 39.51 39.09 38.67 DMSO 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 130. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77p) 70 60 50 28.40 40 30 23.56 53.17 38.25 40.76 170 109.96 168.90 0.05 146.07 143.24 142.24 0.10 131.86 126.62 125.01 120.42 120.21 0.15 131.40 Normalized Intensity 0.20 20 301 70 65 898.68 1097.32 1317.16 1334.52 40 1265.09 3272.66 3421.15 3432.73 1457.94 1481.09 1529.30 1591.01 1666.22 50 45 1429.02 55 2848.39 2923.60 %Transmittance 757.90 829.25 60 35 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 131. Espectro de Infravermelho do composto (77p) 100.000 (x1,000,000) 2.5 T IC 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 Cromatograma 31. Cromatograma do composto (77p) % 100.0 297 75.0 43 50.0 208 0.0 207 118 25.0 65 41 50 77 91 100 117 254 150 298 238 180 152 167 280 237 200 250 Espectro 132. Espectro de Massas do composto (77p) 300 12.0 302 Espectro 133. Espectro de Massas de Alta Resolução do composto (77p) 303 O HN O N H N (79p) CC1406091F4.esp 0.09 0.08 0.07 0.05 0.04 DMSO 0.03 2.50 Normalized Intensity 0.06 0.02 0.01 0 1.02 10 1.04 1.05 9 8 1.17 2.19 1.13 1.08 1.06 7 6 Chemical Shift (ppm) 2.82 5 2.38 4 6.57 3 2 Espectro 134. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79p) 0.65 CC1406091F4_C13.esp 0.60 DMSO 0.55 0.50 0.40 0.35 0.30 0.10 0.05 28.82 54.58 150.60 0.15 169.21 168.82 0.20 24.41 0.25 137.18 135.35 130.90 127.76 127.34 125.05 124.24 118.67 116.35 114.43 108.55 Normalized Intensity 0.45 0 170 160 150 140 130 120 110 100 90 Chemical Shift (ppm) 80 70 Espectro 135. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79p) 60 50 40 30 20 304 65 60 45 15 744.40 3251.45 20 1367.30 1427.09 1484.94 1537.01 1604.51 1658.51 25 1226.52 1299.81 30 2821.39 35 3050.88 3124.17 3197.45 3440.44 %Transmittance 40 588.19 603.62 659.55 821.54 889.04 964.25 1020.18 50 416.56 480.20 547.69 55 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 136. Espectro de Infravermelho do composto (79p) 100.000 (x1,000,000) T IC 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 Cromatograma 32. Cromatograma do composto (79p) % 100.0 309 75.0 50.0 266 43 25.0 0.0 65 42 50 80 208 224 207 108 91 118 133 100 150 150 252 276 292 180 167 200 250 Espectro 137. Espectro de Massas do composto (79p) 300 12.0 305 Espectro 138. Espectro de massas de alta resolução do composto (79p) 306 O2N O NH N (77q) 0.11 CC1406101F2.esp 0.10 0.09 0.08 Normalized Intensity 0.07 0.06 0.05 0.04 0.03 DMSO 2.50 0.02 0.01 0 1.00 1.02 1.07 1.08 1.00 1.09 1.06 1.07 9 8 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 2.16 4 3 5.53 2 Espectro 139. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77q) CC1406101F2_C13.esp 40.34 38.67 38.25 0.45 40.76 39.93 39.51 39.09 DMSO 0.35 0.30 0.15 26.88 23.58 21.35 49.85 116.28 0.20 145.96 143.38 142.70 134.36 129.48 127.01 126.21 125.19 119.57 0.25 169.16 Normalized Intensity 0.40 0.10 0.05 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 140. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77q) 60 40 20 1 307 65 60 50 480.20 576.62 599.76 655.69 877.47 55 45 3311.23 15 1685.51 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 734.76 20 715.47 1579.44 1591.01 25 1076.10 1093.46 1232.31 1257.38 1186.03 1290.16 1305.59 1340.31 1376.95 1423.23 1448.30 1529.30 30 821.54 35 2844.53 2923.60 2942.89 3081.74 3145.38 %Transmittance 40 1000 Espectro 141. Espectro de Infravermelho do composto (77q) 100.000 (x1,000,000) T IC 3.0 2.0 1.0 0.0 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0 32.5 Cromatograma 33. Cromatograma do composto (77q) % 100.0 311 75.0 50.0 268 43 117 132 25.0 0.0 195 65 41 50 77 91 133 152 167 100 150 192 200 222 253 223 294 313 250 Espectro 142. Espectro de Massas do composto (77q) 300 35.0 37.5 308 Espectro 143. Espectro de massas de alta resolução do composto (77q) 309 O HN O N N H (79q) CC1406101F4.esp Normalized Intensity 0.15 0.10 0.05 2.50 DMSO 0 1.00 1.01 10 1.03 1.07 1.09 1.090.99 0.97 0.89 9 8 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 2.77 2.43 9.29 3 2 4 Espectro 144. 1H-RMN (200 MHz) do composto (79q) CC1406101F4_C13.esp 40.79 40.37 39.95 39.53 39.12 DMSO 0.40 0.30 0.10 24.42 24.32 22.11 27.75 38.70 41.21 50.88 145.56 0.15 117.67 114.41 0.20 137.74 136.26 134.43 129.64 128.16 126.80 123.41 0.25 169.27 168.91 Normalized Intensity 0.35 0.05 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) 70 Espectro 145. 13C-RMN (50 MHz) do composto (79q) 60 50 40 30 20 10 310 70 65 60 %Transmittance 25 1427.09 1484.94 1525.44 1602.58 3255.30 30 744.40 35 603.62 3064.38 3126.09 3197.45 40 1201.45 1257.38 1305.59 1367.30 45 2815.61 2842.60 2923.60 50 825.40 1010.53 1089.60 55 20 1658.51 15 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 146. Espectro de Infravermelho do composto (79q) 100.000 (x1,000,000) TIC 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 15.0 16.0 17.0 18.0 19.0 20.0 21.0 22.0 23.0 Cromatograma 34. Cromatograma do composto (79q) % 100.0 323 75.0 50.0 280 43 132 25.0 0.0 117 51 50 65 77 108 100 150164176 193 150 221 210 238 200 265 290304 250 Espectro 147. Espectro de Massas do composto (79q) 300 332 311 Espectro 148. Espectro de massas de alta resolução do composto (79q) 312 NO2 H2N NH H3CO (74f) CC1403181F5-7.esp 0.55 0.50 0.45 0.35 0.30 CDCl3 0.25 7.27 Normalized Intensity 0.40 0.20 0.15 0.10 0.05 0 2.03 8.0 1.87 3.80 7.5 7.0 0.85 6.5 0.61 6.0 3.10 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 Espectro 149. 1H-RMN (200 MHz) do composto (74f) CC1403181F5-7_C13.esp 77.84 77.42 77.00 CDCl3 1.0 0.9 0.7 0.6 0.5 0.1 55.99 118.37 134.48 133.69 157.04 0.2 142.22 140.73 0.3 113.03 112.90 0.4 115.40 124.13 Normalized Intensity 0.8 0 160 152 144 136 128 120 112 104 Chemical Shift (ppm) 96 Espectro 150. 13C-RMN (50 MHz) do composto (74f) 88 80 72 64 56 313 100.000 (x1,000,000) T IC 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 Cromatograma 35. Cromatograma do composto (74f) % 100.0 259 75.0 244 50.0 198 25.0 0.0 41 52 50.0 169 63 78 75.0 91 106 115 100.0 130 125.0 142 153 150.0 182 175.0 Espectro 151. Espectro de Massas do composto (74f) 214 200.0 229 225.0 250.0 314 (81) 1.0 metoxihidracetquente.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 DMSO 2.50 0.2 0.1 0 0.99 8.5 1.00 8.0 2.01 3.07 7.5 3.00 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 4.0 2.95 3.5 3.0 2.5 Espectro 152. 1H-RMN (200 MHz) do composto (81) metoxihidracetquente_c13.esp 39.93 39.51 39.09 DMSO 38.25 115.22 0.35 38.67 0.40 40.34 0.45 128.35 0.30 0.10 118.09 114.43 110.25 127.05 142.83 141.50 140.68 0.15 156.33 0.20 159.73 0.25 14.16 55.54 Normalized Intensity 0.50 40.76 0.55 0.05 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 153. 13C-RMN (50 MHz) do composto (81) 60 40 20 315 45 40 731.72 744.26 %Transmittance 491.58 707.61 832.98 916.88 1456.95 2848.58 2932.48 2964.30 3078.10 15 1084.69 1138.69 1148.34 1234.17 20 813.69 1012.36 25 645.89 854.20 30 433.72 440.47 615.03 35 10 0 4000 3000 1289.14 1317.11 1332.54 1491.67 1531.21 1599.68 1608.36 5 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 154. Espectro de Infravermelho do composto (81) (x100,000) 100.000 7.5 T IC 5.0 2.5 0.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 Cromatograma 36. Cromatograma do composto (81) % 100 283 50 0 44 63 253 51 77 50.0 75.0 92 103 100.0 126 153 152 125.0 150.0 169 181 175.0 196 207 200.0 Espectro 155. Espectro de massas do composto (81) 222 225.0 237 268 250.0 282 275.0 316 (80) CC1409181F7-10.esp DMSO 0.10 2.50 Normalized Intensity 0.15 0.05 0 0.63 0.71 1.85 1.01 2.02 1.00 10 9 8 7 6 Chemical Shift (ppm) 3.01 5 2.62 3.00 4 3 2 1 Espectro 156. H-RMN (200 MHz) do composto (80) CC1409181F7-10_C13.esp 39.92 39.51 39.09 38.67 38.25 DMSO 37.84 114.64 40.34 54.43 0.15 127.70 Normalized Intensity 0.20 180 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 157. 13C-RMN (50 MHz) do composto (80) 60 40 20 13.54 23.49 55.05 108.89 108.53 133.77 132.16 141.68 151.58 0.05 158.73 167.47 0.10 317 70 65 30 25 1247.74 2854.18 2925.53 3251.45 35 835.04 40 1297.88 1324.88 1477.23 1513.87 1556.30 1608.37 1681.65 45 %Transmittance 875.54 908.32 50 1008.60 1035.60 1106.96 1172.53 1741.43 55 499.48 580.48 597.83 613.26 60 20 15 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 1000 Espectro 158. Espectro de Infravermelho do composto (80) 100.000 (x100,000) T IC 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 Cromatograma 37. Cromatograma do composto (80) % 100 253 295 50 0 43 44 64 50.0 77 75.0 92 115 127 141 153 100.0 125.0 150.0 169 184 175.0 207 200.0 238 225.0 254 250.0 Espectro 159. Espectro de massas do composto (80) Espectro 160. Espectro de massas de alta resolução do composto (80) 275.0 300.0 318 NO2 O NH N H H3CO (77f) metoxihidracetfrio.esp 0.8 0.7 Normalized Intensity 0.6 0.5 0.4 0.3 DMSO 2.50 0.2 0.1 0 1.17 1.01 8.5 8.0 2.02 2.01 1.00 7.5 7.0 3.03 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 2.99 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 Espectro 161. 1H-RMN (200 MHz) do composto (77f) metoxihidracetfrio_C13.esp 114.40 39.93 39.51 39.10 38.68 38.26 DMSO 124.62 0.40 55.65 0.10 0.05 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 162. 13C-RMN (50 MHz) do composto (77f) 60 23.18 18.11 40.35 111.18 136.53 132.11 123.42 122.19 0.15 145.91 0.20 156.04 0.25 37.84 54.88 0.30 169.00 Normalized Intensity 0.35 40 20 0 319 NO2 NH2 N O (74h) 1.0 CC1503031_AMINA.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 CDCL3 7.27 0.2 0.1 0 1.61 8.0 0.88 7.5 2.06 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 Chemical Shift (ppm) 4.5 3.91 4.0 4.05 3.5 3.0 2.5 67.13 CC1503031_AMINA_C13.esp 50.53 Espectro 163. 1H-RMN (200 MHz) do composto (74h) 1.0 0.9 0.8 CDCL3 77.63 77.00 76.37 109.55 114.29 118.84 0.6 0.4 0.3 141.43 0.5 144.53 Normalized Intensity 0.7 0.2 0.1 144 136 128 120 112 104 96 88 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 164. 13C-RMN (50 MHz) do composto (74h) 72 64 56 48 40 320 100.000 (x1,000,000) 7.5 T IC 5.0 2.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 38. Cromatograma do composto (74h) % 100 164 118 50 42 0 65 52 50 60 78 70 80 92 90 132 104 100 223 110 120 130 146 153 150 160 140 178 170 180 Espectro 165. Espectro de massas do composto (74h) 208 192 190 200 210 221 220 230 321 NO2 I N O (85) 1.0 CC1504091_IODO.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 CDCL3 7.27 0.2 0.1 0 0.99 9.5 9.0 1.14 8.5 1.00 8.0 7.5 7.0 4.39 6.5 6.0 5.5 Chemical Shift (ppm) 5.0 4.5 4.0 3.73 3.5 3.0 2.5 Espectro 166. 1H-RMN (200 MHz) do composto (85) CC1504091_IODO_C13.esp 66.74 52.15 77.63 77.00 76.36 CDCL3 0.8 0.5 124.79 0.4 119.54 0.6 135.99 Normalized Intensity 0.7 94.12 112.59 0.2 143.33 158.82 0.3 0.1 0 168 160 Espectro 167. 152 13 144 136 128 120 112 104 96 Chemical Shift (ppm) 88 C-RMN (50 MHz) do composto (85) 80 72 64 56 48 322 (x1,000,000) 1.50T IC 100.000 1.25 1.00 0.75 0.50 0.25 0.00 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 39. Cromatograma do composto (85) % 100 276 50 0 103 76 42 57 50.0 119 91 75.0 100.0 207 131 125.0 161 150.0 230 179 175.0 200.0 225.0 246 260 250.0 Espectro 168. Espectro de massas do composto (85) 304 287 275.0 300.0 334 333 325.0 323 (86) 1.0 CC1503311_IODOAMINADO.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 CDCL3 7.27 0.2 0.1 0 0.94 8.0 7.5 1.04 1.00 7.0 4.29 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 1.86 4.0 4.20 3.5 3.0 2.5 Espectro 169. 1H-RMN (200 MHz) do composto (86) CC1503311_IODOAMINADO_C13.esp 53.16 1.0 67.37 77.63 77.00 76.37 CDCL3 0.9 125.79 0.6 0.5 0.3 99.99 144.61 144.23 0.4 115.79 0.7 121.52 Normalized Intensity 0.8 0.2 0.1 152 144 Espectro 170. 136 13 128 120 112 104 96 88 Chemical Shift (ppm) C-RMN (50 MHz) do composto (86) 80 72 64 56 48 324 (x1,000,000) 100.000 5.0 T IC 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 40. Cromatograma do composto (86) % 100 304 246 50 65 0 52 50.0 119 92 79 75.0 106 100.0 132 125.0 147 162 150.0 177 191 175.0 200.0 218 232 225.0 260 250.0 273 289 275.0 300.0 Espectro 171. Espectro de Massas do composto (86) Espectro 172. Espectro de massas de alta resolução do composto (86) 325.0 325 (87) 1.0 CC1503311_IODOACETILADO.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 CDCL3 7.27 0.2 0.1 0 0.91 0.82 1.00 8.0 7.5 0.94 3.99 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 3.81 4.0 3.5 3.0 3.19 2.5 2.0 Espectro 173. 1H-RMN (200 MHz) do composto (87) CC1503311_IODOAMINADO_C13.esp 53.16 1.0 67.37 77.63 77.00 76.37 CDCL3 0.9 0.5 0.3 99.99 144.61 144.23 0.4 115.79 0.6 121.52 0.7 125.79 Normalized Intensity 0.8 0.2 0.1 152 144 136 128 120 112 104 96 88 Chemical Shift (ppm) 80 Espectro 174. 13C-RMN (50 MHz) do composto (87) 72 64 56 48 326 100.000 (x1,000,000) T IC 1.5 1.0 0.5 0.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 11.0 12.0 13.0 14.0 15.0 16.0 Cromatograma 41. Cromatograma do composto (87) % 100 346 246 50 43 0 57 65 50.0 92 75.0 106 100.0 119 132 125.0 149 150.0 167 189 175.0 207 218 200.0 225.0 288 259 272 250.0 275.0 Espectro 175. Espectro de massas do composto (87) 304 300.0 325.0 350.0 327 Cl N N Cl N N H (20) 1.0 DCP.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 DMSO 0.3 0.2 0.1 0 2.00 22 20 18 16 14 12 10 8 Chemical Shift (ppm) 6 4 2 0 -2 -4 Espectro 176. 1H-RMN (200 MHz) do composto (20) 0.70 DCP_C13.esp 0.65 0.60 0.55 0.50 Normalized Intensity 0.45 0.40 0.35 0.30 0.25 150.81 147.46 0.20 0.15 0.10 DMSO 0.05 0 220 200 180 160 140 120 100 Chemical Shift (ppm) 80 Espectro 177. 13C-RMN (50 MHz) do composto (20) 60 40 20 0 -20 1762.65 1826.29 60 538.05 875.54 Espectro 178. Espectro de Infravermelho do composto (20) 553.48 628.69 644.12 767.54 950.75 1357.66 1232.31 Espectro 179. Espectro de massas do composto (20) 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 3000 4000 1159.03 30 680.76 50 1255.45 1564.01 0 1384.66 10 1608.37 2553.33 2667.11 2724.97 2784.75 2827.18 2952.53 2969.89 3074.02 3108.74 20 1018.25 1477.23 1405.87 40 %Transmittance 328 80 70 329 (90) 1.0 CC110511.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 DMSO 2.50 0.2 0.1 0 2.00 1.90 9.5 9.0 8.5 8.0 61.02 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 Chemical Shift (ppm) 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 Espectro 180. 1H-RMN (200 MHz) do composto (90) CC110511_C13.esp 39.51 DMSO Normalized Intensity 0.30 0.25 0.20 0.15 160 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 181. 13C-RMN (50 MHz) do composto (90) 60 42.79 59.57 116.53 140.14 0.05 154.66 153.05 0.10 40 20 55 Espectro 182. Espectro de Infravermelho do composto (90) Espectro 183. Espectro de massas do composto (90) 611.33 20 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 937.25 956.53 1633.44 0 1066.46 25 1249.67 10 1141.67 1552.44 5 1351.88 1382.73 1448.30 1488.80 35 2607.33 2649.76 2694.11 2775.11 30 3000 4000 2977.60 2996.88 3031.60 3158.88 3220.59 15 1176.38 40 538.05 678.83 713.54 50 786.83 856.25 45 %Transmittance 330 75 70 65 60 331 I HN N N Cl N N H (91) CC1106162.esp 0.45 0.40 0.35 Normalized Intensity 0.30 0.25 0.20 0.15 DMSO 2.50 0.10 0.05 0 1.00 11 1.00 10 9 4.46 8 7 6 Chemical Shift (ppm) 5 4 3 2 Espectro 184. 1H-RMN (200 MHz) do composto (91) CC1106162_C13.esp 39.51 DMSO 0.45 0.35 0.30 0.25 0.05 170 160 150 86.50 0.10 140.90 151.72 0.15 138.49 0.20 122.74 136.88 Normalized Intensity 0.40 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) 70 Espectro 185. 13C-RMN (50 MHz) do composto (91) 60 50 40 30 20 332 75 70 65 60 55 50 40 15 10 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) 800.33 20 489.84 557.34 609.41 25 2777.04 30 933.39 1006.68 1155.17 1176.38 1060.67 1224.60 1251.59 1313.31 1390.45 1442.52 1484.94 1560.15 1627.65 35 2962.17 2991.10 3043.17 %Transmittance 45 1000 Espectro 186. Espectro de Infravermelho do composto (91) Espectro 187. Espectro de massas do composto (91) 333 Br HN N N Cl N N H (92) 0.11 RMN_2014.140.001.1r.esp 0.10 0.09 0.08 Normalized Intensity 0.07 0.06 0.05 0.04 DMSO 2.50 0.03 0.02 0.01 0 0.84 12 11 0.88 2.002.00 10 9 8 7 Chemical Shift (ppm) 6 5 4 3 2 Espectro 188. 1H-RMN (200 MHz) do composto (92) CC1106142_C13.esp 0.25 131.50 0.15 DMSO 122.89 Normalized Intensity 0.20 152.18 115.18 138.44 0.10 0.05 170 160 150 140 130 120 110 100 90 80 Chemical Shift (ppm) Espectro 189. 13C-RMN (50 MHz) do composto (92) 70 60 50 40 30 20 0 Espectro 190. Espectro de Infravermelho do composto (92) Espectro 191. Espectro de massas do composto (92) 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 491.77 557.34 609.41 40 802.25 933.39 10 844.68 1010.53 1155.17 1178.31 1224.60 1240.02 1253.52 1313.31 1394.30 1442.52 1488.80 1562.08 1629.58 20 3000 4000 2684.47 2778.96 2993.03 3048.95 3116.45 3137.66 30 678.83 50 %Transmittance 334 90 80 70 60 Espectro 193. Espectro de massas do composto (93) 744.40 Espectro 192. Espectro de Infravermelho do composto (93) 597.83 615.19 680.76 20 10 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 858.18 937.25 960.39 40 3000 4000 1099.24 1159.03 1176.38 1637.29 0 1060.67 30 1245.81 1315.23 1380.80 1427.09 1465.66 1440.59 1560.15 2589.97 2611.19 2638.18 2682.54 2709.54 2786.68 2831.03 2952.53 3004.60 3106.81 3116.45 3137.66 50 %Transmittance 335 (93) 90 80 70 60 336 (94) 90 80 70 1612.22 0 3000 2000 Wavenumber (cm-1) Espectro 194. Espectro de Infravermelho do composto (94) Espectro 195. Espectro de Massas do composto (94) 1000 617.12 10 1189.88 1241.95 1303.66 1378.88 1425.16 1479.16 1565.94 20 4000 769.47 788.76 1143.60 3133.81 3191.66 30 846.61 935.32 40 2871.53 2958.31 50 3411.51 %Transmittance 60 337 H3CO HN N N Cl N N H (95) 70 65 60 55 50 %Transmittance 45 40 35 30 10 746.33 931.46 960.39 1112.74 1180.24 1211.10 1245.81 1303.66 1434.80 1456.02 1488.80 1538.94 1581.37 1621.87 3380.66 15 2836.82 2940.96 2962.17 3062.45 3089.45 3108.74 20 5 0 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) Espectro 196. Espectro de Infravermelho do composto (95) Espectro 197. Espectro de Massas do composto (95) 1000 578.55 601.69 624.83 25 338 HN N N N Cl N H (96) CC110518.esp Normalized Intensity 0.15 0.10 DMSO 2.50 0.05 0 0.95 11 0.99 2.00 2.02 0.99 10 9 8 7 6 5 Chemical Shift (ppm) 4 3 2 Espectro 198. 1H-RMN (200 MHz) do composto (96) 1.0 CC110518_C13.esp 0.9 0.8 0.6 128.33 0.5 0.4 0.1 220 200 180 160 DMSO 140.72 151.91 0.2 138.55 0.3 123.12 120.68 Normalized Intensity 0.7 140 120 100 Chemical Shift (ppm) 80 Espectro 199. 13C-RMN (50 MHz) do composto (96) 60 40 20 1 485.98 534.19 811.90 838.90 50 Espectro 200. Espectro de Infravermelho do composto (96) 728.97 0 557.34 609.41 684.62 Espectro 201. Espectro de massas do composto (96) 1253.52 10 937.25 958.46 1101.17 1176.38 1220.74 1303.66 1382.73 1432.87 1496.51 1560.15 1633.44 20 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 3000 4000 2615.04 2638.18 2686.40 2709.54 2780.89 3006.53 3039.31 30 2915.89 3091.38 3137.66 40 %Transmittance 339 80 70 60 340 (97) CC1108231.esp Normalized Intensity 0.15 0.10 0.05 2.50 DMSO 0 1.00 10 1.04 9 2.18 2.16 8 7 4.62 6 Chemical Shift (ppm) 5 4 3 2 Espectro 202. 1H-RMN (200 MHz) do composto (97) RMN_2014.151.001.1r.esp 39.51 DMSO 0.40 156.22 152.96 0.15 0.10 0.05 180 160 132.23 0.20 123.51 0.25 55.81 114.39 0.30 141.01 Normalized Intensity 0.35 140 120 100 Chemical Shift (ppm) Espectro 203. 13C-RMN (50 MHz) do composto (97) 80 60 40 678.83 727.04 70 60 555.41 568.91 609.41 808.04 Espectro 204. Espectro de Infravermelho do composto (97) 1000 2000 Wavenumber (cm-1) 935.32 1249.67 Espectro 205. Espectro de massas do composto (97) 1511.94 0 960.39 20 1101.17 1174.45 1218.81 1303.66 1444.44 1592.94 1637.29 10 1382.73 2613.11 2638.18 2684.47 40 3000 4000 2780.89 2834.89 2954.46 3002.67 3068.24 3139.59 30 825.40 1041.39 50 %Transmittance 341 90 80 342 H2N NH N N Cl N N H (98) 1.0 CC1105232.esp 0.9 0.8 Normalized Intensity 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 2.50 0.2 0.1 DMSO 0 1.00 9 13.91 8 7 6 5 4 Chemical Shift (ppm) 3 2 1 Espectro 206. 1H-RMN (200 MHz) do composto (98) CC1105232_C13.esp 0.15 0.10 160 116.77 0.05 154.59 152.85 140.51 Normalized Intensity 39.51 DMSO 140 120 100 80 Chemical Shift (ppm) 60 Espectro 207. 13C-RMN (50 MHz) do composto (98) 40 20 0 343 90 80 561.19 1018.25 70 4000 3000 2000 Wavenumber (cm-1) Espectro 208. Espectro de Infravermelho do composto (98) Espectro 209. Espectro de massas do composto (98) 630.62 0 1299.81 1589.08 1625.72 10 939.18 950.75 20 1253.52 1357.66 2973.74 3054.74 3097.17 30 1162.88 1442.52 1457.94 40 539.98 759.83 788.76 823.47 1402.02 50 3201.31 3259.16 %Transmittance 60 1000 344 HN N N Cl N N H (99) CC1106222.esp 0.25 Normalized Intensity 0.20 0.15 0.10 2.50 DMSO 0.05 0 1.00 0.97 9 8 10.45 7 6 5 4 Chemical Shift (ppm) 3 2 1 Espectro 210. 1H-RMN (200 MHz) do composto (99) CC1106222_C13.esp 24.87 25.26 0.10 32.28 Normalized Intensity 0.15 38.26 40.77 40.35 39.93 39.51 39.10 38.68 DMSO 150 48.96 139.91 153.17 0.05 140 130 120 110 100 90 80 70 Chemical Shift (ppm) Espectro 211. 13C-RMN (50 MHz) do composto (99) 60 50 40 30 20 10 80 788.76 70 Espectro 212. Espectro de Infravermelho do composto (99) Espectro 213. Espectro de massas do composto (99) 1000 601.69 10 428.13 530.34 553.48 673.05 725.11 30 2000 Wavenumber (cm-1) 954.61 1629.58 0 923.75 931.46 2854.18 2923.60 2939.03 1137.81 1236.17 1348.02 1369.23 1452.16 1471.44 1560.15 40 3000 4000 3006.53 3035.45 3156.95 3234.09 3274.59 20 2802.11 50 %Transmittance 345 90 60