Complementos da Tecnologia Mecânica. Fev
Transcrição
Complementos da Tecnologia Mecânica. Fev
Complementos da Tecnologia Mecânica. Fev-Jun 2009 Prova Teste 1 Teste2 Teste 3 adic N.Freq. 24.03.09 28.04.09 2.06.09 11.06.09 11.06.09 1 Barros Adriano Alfredo 9,6 7 4,3 13 10,0 2 Bila Júlia Inocência Gabriel 8,1 9,5 5,2 12,3 9,9 3 Canda Cumildo Moisés 9,8 4,7 11,8 9,5 F 4 Carlos Michon 11,5 9,6 10,3 10,5 5 Carvalho Dário Ussumane A. 11,1 8,4 7,9 13 11,1 6 Cipriano Marlon Frederico 7,9 7 6,7 ? 7,2 7 Devesse Estanislau Nascimento P. 9,2 3,5 5,2 6,0 8 João Filipe Joaquim 9,3 4,3 4,5 9 Jonas Joaquim José Alves 8,5 7,5 5,7 7,2 10 Manjanja Xavier Francisco 11,8 5,4 7,3 12,5 10,3 11 Manuel Inácio 10,4 6,7 8,6 12,4 10,5 12 Morais Gerson Lany 9,9 7,1 6,1 12 9,8 13 Muchanga Arcénio de Salvador A. 10,9 8,3 7,3 8,8 14 Nhambi Rogério 9,6 8,3 7,4 13 10,7 15 Noronha Sérgio 12,1 7,1 6,9 10 9,3 16 Pedro Clemente 10 7 4,4 10 8,6 17 Pereira Armando Enoque 12 9,7 7,8 9,8 18 Simango Ivo Ernesto 7,3 8,5 5,2 ? 7,0 19 Tembe João Emilio 10,4 8,1 5,7 10,3 9,2 20 Valentim Inocêncio Pascoal 5,4 5,5 3 4,6 21 Zimba Vania Maria Luis 10,2 9 5,3 13 10,6 Notas positivas 14 3 1 11 Notas negativas 7 18 18 10 Nota média 9,8 7,2 6,3 8,8 ? interrompei a prova oral por fraca preparação dos estudantes e falta do tempo N Nome Prof. Dr. Prof. Dr. Alexandre Kourbatov Tomas Massingue Observ. Admitido Admitido Admitido Admitido Admitido ? Excluído Excluído Excluído Admitido Admitido Admitido Excluído Admitido ? Excluído Admitido ? ? Excluído Admitido Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Teste 1. Complementos da Tecnologia Mecânica. 24.03.09 Pretende-se produzir 500 fechaduras por mês. A peça observada é uma bucha da fechadura que fica entre duas chapas fixas (veja figura a direita). No furo quadrado da bucha entra uma barra que gira a bucha. A bucha tem uma saliência que entra na ranhura do canhão da fechadura e desloca-o. Para esta bucha há de fazer o seguinte: 1. Apresentar o desenho completo da bucha acabada com indicação de dimensões, precisão, rugosidade, material e exigências técnicas. As dimensões tomar por medição do esboço e da escala. (10 p.) 2. Numerar as superfícies da bucha e apresentar a tabela com indicação de número, nome e quantidade das superfícies, seu destino, suas dimensões cos desvio fundamental e grau de tolerância, rugosidade e série das dimensões normais. (20 p.) 3. Descrever a complexidade da bucha. Calcular os coeficientes de: normalização CN, unificação CU, de superfícies que precisam usinagem Cspu e de precisão CP. Fazer as conclusões. (15 p.) 4. Escolher o tipo de produção, método de trabalho e o grau de automação e especialização do equipamento a usar. (3 p.) 5. Argumentar a escolha do material. Escolher o tipo da peça bruta e método da sua obtenção, argumentar sua escolha. (6 p.) 6. Apresentar o desenho da peça bruta com indicação de dimensões, precisão, rugosidade, material e exigências técnicas. (3 p.) Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Prof. Doutor Tomas Massingue 2 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Resolução do Teste 1. Complementos da Tecnologia Mecânica. 2009 1. O desenho da bucha acabada – 10 p. 1. Desvios não indicados: furos – H14, veios – h14, outros - ±IT14/2 2. Arredondar bordos agudos R0,5 3. Raios transitórios de usinagem R0,5 e de fundição R2 4. Material – ferro fundido GG200 2. Parâmetros das superfícies da bucha observada – 20 p. N Nome da superfície Qtd Destino 1 Face 2 2 Chanfro externo 2 3 Cilindro externo 2 Define comprimento, é base tecnológica Facilita entrada no furo da chapa Desliza no furo da chapa, é a base construtiva 4 Cilindro externo 1 5 Chanfro interno 8 6 Furo quadrado 1 Define batente, diâmetro limite externo, é base tecnológica Facilita entrada da barra Passagem da barra, transmissão 3 Dimensões Rugosid. 20h14 40 C=0,5±IT14/2 α=45±AT14/2 φ20b12 L=2±IT14/2 L=16b12 R0,5±IT14/2 φ25h14 40 C=0,5±IT14/2 α=45±AT14/2 10b12 R0,5±IT14/2 40 10 40 20 Série Normal 10 10 1 10 20 5 10 5 10 1 5 10 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov da rotação Evitar bordos R0,5±IT14/2 agudos 8 Face da saliência Define resistência L=5±IT14/2 da Saliência B=10±IT14/2 9 Superfície perfilada 1 Entra na ranhura B=10b12 do canhão e R3±IT14/2 desloca-o L=36h14 * Está previsto o tratamento simultâneo de todos os bordos agudos 7 Superfície boleada 1* (6) 2 40 10 40 10 5 5 40 20 10 3. A bucha está constituída de 20 superfícies de forma simples e de precisão normal* com excepção duma superfície perfilada 9 da saliência que vai precisar a ferramenta especial.* Para fabricar furo quadrado também será necessário fabricar uma ferramenta especial, brocha. Todos as superfícies de boleamento podem ser trabalhadas simultaneamente. * Pela forma a bucha representa o cilindro oco com uma saliência que dificulta a usinagem do cilindro externo 4.* Duas superfícies 3 e 9 têm baixa rugosidade pois trabalham com atrito. 5 superfícies 1, 4 e 8 são livres e podem ser não usinadas se a peça bruta vai ter a precisão elevada, pois superfícies 1 e 4 são bases tecnológicas.* Em geral a peça é simples.* De 14 superfícies, três superfícies (4, 6 e 9) não são normalizadas pela forma, daí CN =17/20 = 0,85, * é bastante alto o que é bom, mas duas superfícies vão precisar ferramentas especiais. A superfície 4 pode ser não trabalhada.* 10 superfícies são unificadas (1, 2, 3, 5 e 8), daí Cu=16/20=0,8, * isso permite diminuir o número das ferramentas. * 5 superfícies podem ser não usinadas (1, 4 e 8), isso vai facilitar a fabricação da peça, * daí Cspu=15/20 = 0,75. * O grau de tolerância médio GTm = (12⋅3 + 14⋅17)/20 = 13,7, * é de precisão normal, o que facilita a fabricação da peça. * CP = 1 - 1/13,7 ≈ 0,93* 4. A peça é de dimensões pequenos e de complexidade simples. Tendo em conta o programa mensal de 500 peças, escolha-se da tabela a produção em série grande.* Para diminuir o tempo de tratamento na produção em série grande escolhemos o método de trabalho em cadeia. * Alem disso, há de largamente usar o equipamento automatizado e especializado para aumentar produtividade.* 5. A bucha pode ser feita do ferro fundido cinzento, pois é mais barato, trabalha com forças e velocidade de atrito pequenas e temperaturas do meio ambiente.** Para evitar a usinagem do cilindro 4 com saliência no meio há de fazer peça bruta por fundição de precisão, sem linha de separação no cilindro 4.* Pois a peça é pequena, a produção é em série grande, para receber a rugosidade das superfícies não usinadas Rz40* e a superfície 4 única, * escolha-se a fundição em cera perdida. * 6. O desenho da peça bruta. (3 p.) 1. Desvios não indicados: furos – H14, veios – h14, outros - ±IT14/2 2. Raios de fundição R2 3. Material – ferro fundido GG200 Em total 57 pontos = 20 v. 1 p. ≈ 0,35 v. Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 4 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Teste 2. Complementos da Tecnologia Mecânica. 28.04.09 Para chapa a baixo apresentada fazer o seguinte: 1. Escolher as bases tecnológicas e apresentar o esquema de brocagem do furo φ20H7 sem parte textual. (11 p.) 2. Calcular as sobrespessuras e cotas intermediárias para furo φ20H7 que sofre brocagem, rectificação de desbastamento e acabamento. (21 p.) 3. Numerar as superfícies da chapa, escolher e apresentar a sequência de tratamento delas na produção em série pequena. Os resultados apresentar em forma duma tabela única. (14 p.) № sup Nome da superfície Qtd Dimensões, precisão Rz № trat Método do tratamento GT Rz 4. Elaborar e apresentar a rota de tratamento da chapa com indicação do № e nome das fases e equipamento necessário para produção em série pequena. (23 p.) 1. Desvios não indicados: furos – H14, veios – h14, outros - ±IT14/2 2. Raios transitórios e de boleamento – R0,5 3. Material – aço 40Cr4, HRC30-35 Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Prof. Doutor Tomas Massingue 5 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Resolução do Teste 2 de Complementos da Tecnologia Mecânica de 28.04.09 1. A chapa observada tem como base construtivas o plano inferior 2 e dois planos da banqueta 8. Estas superfícies podem ser usadas como as bases tecnológicas para trabalhar furo φ20H7.* Estas bases eliminam 6 graus de liberdade que não pode ter a peça para garantir uma disposição pretendida do furo.* Alem disso, a face curta da banqueta é a base de medição da dimensão 100±0,03 do furo, o que elimina o defeito de posicionamento para esta dimensão.* Para eliminar o defeito de aperto há de apertar a chapa com força perpendicular ao plano 2.* Para aumentar a estabilidade de instalação da chapa é melhor usar como base tecnológica principal todo o plano 2. Assim ele elimina 3 graus de liberdade, tendo 3 pontos de apoio com dispositivo.* Os planos da banqueta são bastante curtos. Para orientação mais segura da chapa pode-se usar um ponto de apoio na face cumprida da banqueta 8, outro ponto de apoio no plano 7 perto do furo φ20H7 e mais um ponto de apoio no plano curto da banqueta 8.* Veja o esquema de instalação e de tratamento a baixo. (5 p. – peça, instalação, ferramenta, dimensões, movimentos) 2. Cálculo das sobrespessuras e cotas intermediárias para furo φ20H7, Ra1,25 N Método tratam. GT 1 Brocagem 2 3 ρ, εc, 2Zmin μm μm μm 80 * 45 *** - 10 17 3 5 7 0 Rz, μm T, μm 11 40 * Rect.desb 9 Rect.acab 7 Dcalc mm IT mm - 19,551 * 20 * 370 * 20 100 * Dcalc Darred 2Zreal Max Min Max Min Max Min 0,13 * 19,551 19,421 * 19,53 19,4 * - - 19,921 * 0,052 19,921 19,869 * 19,912 19,86 * 0,46 * 0,382 * 20,021 * 0,021 20,021 20,0 20,021 20 * 0,14 * 0194 * ρc = 2⋅20 = 40 μm – a broca curta tem rigidez elevada; ρd = 0 μm; ρe = 20 μm – brocagem com dispositivo condutor; ρ1 = 402 + 0 + 20 2 = 45 μm; εp = 0 – há coincidência das bases; εa = 0 – força de aperto é perpendicular a cota; εd = ITdisposição /3 = 60/3 = 20 μm; dispositivo único para desbastamento e aço de construção; εc = 20 μm 6 ρ ρ Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 3. Sequência de tratamento das superfícies № sup 1 ** 2 ** Plano 2 20h14 40 3 ** Furo 1 φ20H7 100±0,03 20*±0,1 5 4 * 5 * Chanfro 4 40 Furo 1 40 1 Brocagem 14 40 Superf. Boleam. Plano 22 2 C=1±IT14 α=45o±AT14 φ12,5H14 15±IT14/2 12,5*±0,1 R0,5±IT14 40h14 № trat 1 2 1 2 1 2 3 1 40 40 Banqueta 2 1 1 2 1 2 3 Limagem Corte Fresagem s/acab Fresagem desbast. Rectif. desbast. Rectif. acab. 14 14 14 12 10 8 40 80 40 60 15 5 6* 7 ** 8 *** Nome da superfície Plano Qtd 2 Dimensões, precisão 150h14 40 25js8 30±IT14/2 R0,5±IT14 7,5*±0,1 Rz 5 Método do tratamento GT Rz Corte Fresagem s/acab Laminagem quente Fresagem s/acab Brocagem Rectif. desb. Rectif. acab. Escareamento 14 14 14 14 11 9 7 14 80 40 150 40 40 10 5 40 4. Rota de tratamento da chapa 10. Corte da chapa em tiras * Guilhotina. Paquímetro 180x0,1 20. Corte das tiras * Guilhotina. Paquímetro 180x0,1 30. Fresagem de semiacabamento de dois planos 7 ** Fresadora vertical. Morsa mecânica. Fresa frontal, T5K10. Bucha adaptadora. Paquímetro 120x0,1 40. Fresagem de semiacabamento de dois planos 2 * Fresadora vertical. Morsa mecânica. Fresa frontal, T5K10. Bucha adaptadora. Paquímetro 120x0,1 7 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 50. Fresagem de semiacabamento de dois planos 1 * Fresadora vertical. Morsa mecânica. Fresa frontal, T5K10. Bucha adaptadora. Paquímetro 180x0,1 60. Fresagem de desbastamento de duas banquetas 8 * Fresadora vertical. Morsa mecânica. Fresa frontal, T5K10. Bucha adaptadora. Paquímetro 120x0,05 70. Limagem de bordos agudos ** Bancada de serralheiro. Lima murça, plana média. Escantilhões R0,5 e R0,8 80. Brocagem de dois furos φ12,5 e φ20H7 e abertura de 4 chanfros **** Furadora vertical. Dispositivo condutor. Brocas helicoidais curtas com cabo cónico φ12,5 e φ19,4, P6M6. Escareador 90o, P6M5. 3 buchas adaptadoras. Paquímetro 120x0,02. Escantilhão 45o. 90. Têmpera volumétrica em dois meios * Forno eléctrico. Banho de óleo 100. Revenimento alto * Forno eléctrico 110. Rectificação de desbastamento de duas banquetas 8 ** Rectificadora plana. Morsa mecânica. Rebolo abrasivo E60K6. Paquímetro 120x0,02 120. Rectificação de desbastamento do furo φ20H7 ** Rectificadora interna. Morsa autocentrante. Rebolo abrasivo E60K6. Paquímetro 120x0,01. Escantilhão 100±0,03 130. Rectificação de acabamento de duas banquetas 8 * Rectificadora plana. Morsa mecânica. Rebolo abrasivo E40K6. Calibre fêmea 25js8 140. Rectificação de acabamento do furo φ20H7 * Rectificadora interna. Morsa autocentrante. Rebolo abrasivo E40K6. Calibre macho 20H7. Paquímetro 120x0,01. Escantilhão 100±0,03 150. Controle de qualidade final ** Bancada de controlador. Paquímetro 180x0,01. Calibre fêmea 25js8. Calibre macho 20H7. Escantilhões 100±0,03, R0,5, 45o O número total dos pontos certos – 69. 1 p. = 20/60 ≈ 0,29 Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 8 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Teste 3. Complementos da Tecnologia Mecânica 2.06.09 Para produzir o casquilho de CuPb30 apresentado a direita na produção em série pequena realizar o seguinte: 1. Descrever a fase 30 de torneamento de semiacabamento dos cilindros externos do casquilho, duma face a direita, 4 chanfros externos e interno e de acabamento do cilindro φ25s7 no torno CNC. Indicar o conteúdo das suas passagens, dimensões intermediárias a obter com desvios, ferramentas, medidores, etc. As dimensões intermediárias tomar segundo as sobrespessuras recomendadas aproximadas. Usar Svm=0,2 mm/v e nm=500 r.p.m. O esquema de instalação do casquilho está apresentado na figura a baixo. (12 p.) 2. Apresentar os esquemas de tratamento com trajectórias de deslocamento das ferramentas para fase 30 descrita na linha anterior. Indicar as dimensões intermediárias a obter com desvios admissíveis, rugosidade, ferramenta, elementos de instalação e movimentos. 3. Elaborar uma parte do programa de torneamento do casquilho no torno CNC DynaMyte, para primeira passagem da fase 30 onde se tratam a face direita, dois cilindros e dois chanfros direitos externos. Apresentar a descrição dos comandos a usar. 4. Calcular o defeito de tratamento do diâmetro φ25,4h9 e o defeito de ajustamento da ferramenta, tendo as seguintes dimensões: φ25,35 - 1 peça; 25,36 – 3 peças; φ25,37 – 8 peças; φ25,38 – 18 peças; φ25,39 – 9 peças; φ 25,40 – 4 peças e φ25,41 – 2 peças. Fazer conclusão e dar recomendações. O valor de um nónio da máquina é 0,01 mm. 5. Determinar a força de aperto Q necessária para cilindragem do diâmetro φ26 de φ30, o diâmetro da rosca M do parafuso do mandril de três grampos especial apresentado a baixo e o comprimento da chave L necessários para garantir a força de aperto desejada. Tomar Pz = 500 N, Py = 250 N e Px = 125 N. (14 p.) Prof. Doutor Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Tomas Massingue 9 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov Resolução do Teste 3 de CTM de 2.06.09 1. Descrição da fase 30 (20 p.) 30. Torneamento de semiacabamento de 2s cilindros externos, da face direita, de 3 chanfros externos, de um interno e de acabamento do cilindro φ25s7 Torno paralelo CNC DynaMyte. * A. Instalar peça no mandril de 3s grampos especial pelo furo e face esquerda e tirar. Mandril de 3s grampos especial. * 1. Tornear face direita até 20-0,52, chanfro externo direito 1±0,25x450±10,* cilindro φ25s7 até φ26-0,13, l = 3-0,25 e R0,5±0,25,* chanfro intermediário até φ28-0,52, 0,5±0,25x450±10 e cilindro φ28 Rz40 * Ferro cortante para cilindrar externo de encoste, P6M5, BxH=12x12.* Paquímetro 120x0,01. Escantilhões R0,5 e 450.* 2. Abrir chanfro externo esquerdo 0,5±0,25x450±10, Rz40 * Ferro cortante para chanfrar externo esquerdo, = 450, P6M5, BxH=12x12. * 3. Abrir chanfro interno direito 0,7±0,25x450±10, Rz40 * Ferro cortante para chanfrar interno, = 450, P6M5, BxH=12x12. * Porta-ferramenta para ferramentas internas. * 4. Tornear cilindro externo φ25s7 até φ25,4-0,052, l = 3-0,25 e R0,5±0,25, Ra2,5 ** Ferro cortante para cilindrar externo encoste, P6M5, BxH=12x12.* tf30 tai=0,3 * t=2, Svm=0,2, Vr=47, nm=500, tp, ta * t=0,5, Svm=0,2, Vr=47, nm=500, tp, ta * t=0,7, Svm=0,2, Vr=33, nm=500, tp, ta * t=0,3, Svm=0,2, Vr=41, nm=500, tp, ta * 2. Esquemas de tratamento com trajectórias de deslocamento das ferramentas (16 p.) 0, ±0,25x45°±1° 10 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 3. Programa de torneamento no torno CNC DynaMyte para fase 30 000 START MM 01 001 TOOL 1 002 FR X/M= 100 003 FR Z/M= 100 004 SET UP >dczx 005 SPINDLE ON 006 SPD SP = 500 007 CONTROL 4 008 GO fX 18.000 009 Z 2.000 010 GO Z 0.000 011 GO X 24.000 012 GO X 26.000 013 Z -1.000 014 GO Z -17.000 015 GO X 27.000 016 GO X 28.000 017 Z -17.500 018 GO Z -21.000 019 X>CLR X 020 Z>CLR Z (8 p.) Início do programa Instalação da ferramenta 1 para cilindrar externo Instalação do avanço radial (0,2⋅500=100) Instalação do avanço longitudinal Instalação do zero da peça e da ferramenta Ligação da rotação da árvore principal Instalação da frequência de rotação Ligação do fornecimento do líquido lubrificante Aproximação rápida da ferramenta 1 * Penetração da ferramenta Facejamento Abertura do chanfro direito 1x450 * * * * Semiacabamento φ26 Facejamento * 0 Abertura do chanfro intermediário 0,5x45 * Semiacabamento φ28 Afastamento da ferramenta para 0f * 4. Cálculo do defeito de tratamento e de ajustamento da ferramenta (12 p.) IT = 0,052 mm; dmaxadm = 25,4 mm; dminadm = 25,4 – 0,052 = 25,348 mm; * dmadm = (25,4+25,348)/2 = 25,374 mm * - dimensão média do campo de tolerância dm = di/n = (25,35+25,26⋅3+25,37⋅8+25,38⋅18+25,39⋅9+25,4⋅4+25,41⋅2)/45 = =25,38133 mm – dimensão média aritmética ** (d − d m ) 2 = 0,012579mm. **** – desvio padrão σ= ∑ i n Δ = 6 ⋅ σ = 6 ⋅ 0,012579 = 0,075472mm * - defeito de tratamento. O defeito de tratamento - 0,075472 mm é maior da tolerância - 0,052 mm. Por isso há necessidade de diminuir os regimes de tratamento. * Δaj=dmadm – dm = 25,374 – 25,38133 = 0,00733 mm.* O defeito de ajustamento – 0,00733 mm é menor do valor de um nónio da máquina 0,01 mm, por isso não há necessidade de corrigir a disposição da ferramenta. * 5. Determinação da força de aperto necessária e parâmetros do dispositivo (11 p.) No caso de aperto da peça na bucha de 3s grampos a força de aperto necessária K ⋅ Pz ⋅ R − Px ⋅ f 2 ⋅ R2 Q= * 3 f1 ⋅ R1 − f1 ⋅ f 2 ⋅ R2 K = 1,5⋅1,1semiacabamento ⋅1corte continuo⋅1,4aperto manual⋅1aperto cómodo⋅1,5há torque= 3,465 *** R = (30+26)/4 = 14 mm; R1 = 19,6/2 = 9,8 mm; R2 = (26+19,6)/4 = 11,4 mm Tomamos f1 = f2 = 0,12 – deslizamento da liga de cobre pelo aço, Rz20÷40 * 3,465 ⋅ 500 ⋅ 14 − 125 ⋅ 0,12 ⋅ 11,4 Q= = 7160 N ** 3 ⋅ 0,12 ⋅ 9,8 − 0,12 ⋅ 0,12 ⋅ 11,4 Para cunha N = 3⋅Q⋅tg(α+2ϕ). Daí N = 3⋅7160⋅tg(6+12) = 6979 N * 11 Universidade Eduardo Mondlane Complementos da Tecnologia Mecânica 2009 Departamento de Engenharia Mecânica Prof. Doutor Alexandre Kourbatov O diâmetro médio da rosca que garante a força N Æ d = C N [σ r ] ; C = 1,4; [σr] = 100 MPa 6979 Então d = 1,4 = 11,7 mm. Tomamos rosca M12 * 100 O torque que necessário aplicar para parafuso para garantir a força N Æ M = 0,22⋅d⋅N Então M = 0,22⋅11,1⋅6979 = 17043 N⋅mm * O comprimento necessário da chave Æ L ≥ M / Fo. Força do operário Fo = 150 N Então L ≥ 17043 / 150 = 113,6 mm. Serve chave normal. * O número dos pontos certos – 67. 1 p. = 20/67 ≈ 0,3 Prof. Doutor Alexandre Kourbatov 12