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Ano I _ nº 1 _ agosto/2005 _ R$ 6,50 Sin city, um espetáculo visual e narrativo que você nunca viu O divertido Quarteto Fantástico mostrou o lado mais leve das Hq’s nestas férias Spielberg e Cruise contam os segredos de Guerra dos Mundos O universo dos sonhos de Hayao Miyazaki A FANTÁSTICA fABRICA DE CHOCOLATE Já nas locadoras!!! Em DVD e VHS EDIÇÃO DE AGOSTO! 02 Correio 04 Em cartaz 08 Presidente Angus H. Abdulak Redação Diretor de Redação: Ricardo Matsumoto Diretora de Arte: Márcia M. Salem Editor: Carlos Delfin Designer: Maciel S. Linhais Publicidade Diretora: Daniela Bernardino Gerentes: Rafael Cerqueira, e Dirceu Araújo Coordenador de Publicidade: Maycon Gessiler Assist. de Coord. de Publicidade: Ana Maria Duarte Supervisoras de Promoção e Eventos: Elllen Biggario. 14 17 MARVEL LIGHT O responsável por Homem Aranha e X-man motram o lado mais leve das HQs com o divertido Quarteto Fantástico 21 EGOS EM CONFLITO Spielberg e Cruise falam sobre o fim da humanidade e a criação de Guerra dos Mundos. Markenting/Circulação Gerente: Denis Oliveiras Supervisor de Produto: Robson S. Trinca Planej. e Contr. Produção: Wagner Andeiros Gerente de Vendas Diretas: Diana Kent O PECADO MORA AO LADO Robet Rorigues e Frank Miller traduzem em celulóide a série de HQs Sin City Assinaturas Diretor: Flavio Gerente de Assinaturas: Armando Mendonça Supervisor de Vendas Pessoais: Paolo Garcia A DOCE VIDA Um dos clássicos mais cultuados do cinema , A Fantática Fabrica de Chocolate ganha novissima roupagem 26 AS VIAGENS DE MIYAZAKI Hayoa Miyazaki volta aos cinema com O Castelo Animado Administração/Finanças Diretor: Vitor Palialol Representantes Brasília: A4 Representação - Tel./Fax (61) 222-7478/4056 Pernambuco: Comunicação Uha – Tel./Fax (81) 3368-9784 Representante Internacional: Multimedia, Inc. (Canadá)- Tel. (1) 408-903-5000 – Fax (1) 4107-365-9808 31 Bastidores e curiosidades 35 Trilhas de filmes 37 TV 41 DVD e Vídeo 45 Guias 49 55 Plug Extras A DO lsividade o exotico mu c x e ndo om c TAKE ONE invade velar todos os segredo e r s da a ar de T p im Bu rton e Johnny Depp hcolate C e ad c nov i a ver ábr F são de A a Fantástic OCE VIDA Por Rodrigo Salem, de Londres “M inha filha de cinco anos diz que tem uma mãe cantora e um pai pirata”, reclama Johnny Depp, completando logo depois: “Agora ela acha que o pai é um pirata disfarçado de Willy Wonka.” Lily Rose Melody tem a desculpa da idade, mas é impossível imaginar Depp como um ser humano real ou normal, fazendo compras ou indo ao dentista. Um dos principais culpados por essa dose de esquizofrenia está a poucos metros de nosso pequeno bate-papo, sem se importar muito com astro. Tim Burton, afinal, precisa pela quarta vez na carreira confiar no parceiro para outra exigente, porém inesquecível, interpretação. Ápos as unhadas afiadas para depp em Edward Mãos de Tesoura, confiar o sonho de uma vida em Ed Wood e reencontrar as raíze góticas em A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, o cineasta joga toda a responsabilidade no amigo reimaginar A fantástica Fábrica de Chocolata, que tem as ingratas missões de fazer o mundo esquecer do clássico camp de Depp e Burton em 1971 com gene estúdio Wilder e ao mesmo tempo, atrair fãs da mesma obra. Esquizofrênico o bastante para você? Não o bastante para Tim Burton. Logo após completar o doce Peixe Grande, o diretor se viu num momento crucial da vida quando teve o primeiro filho com a atriz Helena Bonham Carter em 2003. A paternidade, no entanto, teve pouca influencia na escolha de A Fantástica Fábrica como o seu próximo projeto. “A experiência de ter um filho tem mais a ver com um filme de terror estrelado por aliens”, brinca Burton em entrevista exclusiva concedida no pátio das empresas Willy Wonka, construídas no estúdio Pinewood, em Londres.”E não vou forçar Billy Ray a ver nenhum tipo de produção. Só espero que ele não queira assistir a Teletubbies.” Johnny Depp, o homem por trás dos trejeitos glam do recluso dono da fábrica de chocolates, entra por outro caminho.”Claro que não escolho meus projetos penando nas crianças. Mas também não quero ficar escondendo o DVD dos meus filmes no fundo da estante”, confessa o homem que já foi viciado (e traficante) em cocaína travesti e assassino sem olhos, mas só percebido pelo público mainstream por causa do capitão Jack Sparrow, de Piratas do Caribe. “Fico realmente lisonjeado quando um garoto grita: ‘Olha o capitão Jack, mãe’. Adoro crianças.” Xadrez e Playstation Sorte sua, Johnny. Quando chegamos ao Pinewood, em meados de outubro de 2004, os astro está ensaiando exaustivamente com as cinco crianças escolhidas por Burton para achar Peixe Grande Hoje todas as crianças estão fascinadas por Harry Potter, mas quando eu era pequeno ele era o autor de que eu mais gostava. Vestido com sua tradicional roupa escura, o lendário diretor de filmes como “Edward Mãos de Tesoura”, “Ed Wood” e “A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça” não abandnou o visual gótico nem nas Bahamas! Tim Burton conta como foi recriar um clássico sem prder a própria identidade. Durante as entrevistas de “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas” o senhor explicou que a primeira versão não lhe agradava? Nunca quis criticar a adaptação de Stuart. O que eu quis dizer é que quando somos crianças temos nossos filmes favoritos, e sei que “Charlie e a Fábrica de Chocolate” é o favorito de muita gente, mas nunca foi para mim. É só isso. Eu nunca quis dizer que fosse um filme ruim. Na versão de Stuart tiraram o pai de Charlie do filme, e nós achamos melhor deixá-lo. O que tentamos é que fosse a adaptação mais fiel e autêntica do livro de Dahl. Por exemplo, não queria que o rio de chocolate fosse simplesmente água marrom: queria que parecesse um rio de chocolate. Esta é a segunda vez que trabalha em uma adaptação de Roald Dahl para o cinema, depois de “James and the giant peach”... Sempre gostei muito de Dahl como autor. Além disso, seus textos têm um senso de humor muito especial. 10 TAKE one Charlie surpreso ao encontrar o bilhete dourado E como mágica, eis os visitantes já na fábrica... o bilhete dourado e ganhar uma turnê VIP pelos bastidores da fábrica de chocolates Willy Wonka. Philip Wiegratz (o gordão Augustus Gloop), Julia Winter (a mimada Veruca Salt), Annasophia Robb (a viciada em chicletes, Violet Beauregarde), Jordan Fry (o televisivo Mike Teavee)e, é claro, Freddei Highmore (o simples e umilde Charlie) repassam suas falas e Depp, caracterizado com imensos óculos redondos, um terno de fazer inveja a Clovis Bornay e cabelinho típico de um The Who em ínicio de carreira, ouve atentamente, sem a menor pose de seuperstar. “Ele é incrível. Johnny me fez sentir bem-vindo nas filmagens e aprendo o tempo todo com ele. O modo como entra nos personagens é impressionante”, exalta o pequeno highmore, que conheceu seu colega famoso no set de Em Busca da Terra do Nunca e ganhou sua admiração. “Freddie não é apenas um bom garoto. È um homem bom, um grande ator. É um privilégio trabalhar com alguém assim”,rebate Depp.”Além disso ele está A idéia foi sua, ou encomenda de estúdio? Sim, me ofereceram. É um livro de que eu sempre gostei, mas também era um desses projetos que esteve dando voltas durante anos antes de se concretizar, e por isso fui muito afortunado de terem me oferecido num momento em que eu estava disponível. Alguma vez o senhor pensou que Johnny Deep não fosse o ator ideal para interpretar Wonka? Essa foi a primeira vez que não precisei convencer nenhum executivo para que o contratasse. Antes que eu pudesse abrir a boca, o pessoal do estúdio me perguntou: o que você acha de Johnny Depp? O senhor acha que Wonka é meio louco? Não, eu creio que se percebe que é um homem que tem uma grande repressão emocional. Quando as pessoas estão traumatizadas, colocam barreiras em me ensinando a jogar xadrez e um pouco de ´Playstation.” A indicação de Highmore e a presença da equipe técnica de Tim Burton em A Fantástica Fábrica de Chocolate termina rendendo poucas histórias sobre as dificuldades de levantar um filme ou fofocas sobre escolhas polêmicas – na verdade, os rumores envolvendo a disputa de marylin Manson e Chistopher Walken pelo papel icônico de Willy Wonka nunca passaram disso... rumores. “Johnny sempre foi minha primeira escolha”, confirma Burton. “Ele me surpreende sempre e é tão diferente de Gene Wilder. É meu homem de confiança.” Isso é tão verdadeiro que depp nem precisou ler o roteiro para aceitar o papel, atitude rara quando se trata de um ator exigente e conhecido por recusar grandes produções pela qualidade do texto. “Estava filmando The Libertine no Canadá quando Tim me ligou, pedindo para encontrá-lo para jantar em Nova York”, detalha o ator. “Ele nem preciso terminar a pergunta e eu já estava falando: ‘sim’.” Parque Surreal A nova versão do lomga recebeu algumas midanças, tais mudanças, na verdade, são inserções criadas por Tim Burton para transforma Willy Wonka num personagem mais humano, com origem e motivações. Em sua nova toda parte. Mas além disso eu conheci muita gente que é um gênio em certas coisas e totalmente ineficiente em outras áreas da vida. Creio que Willy Wonka é uma combinação desses dois elementos. Quase todos os seus filmes têm elementos fantásticos. Sempre foi sua opção, ou Hollywood o rotulou? Não creio que seja uma rotulação, mas devido ao tipo de filmes de que eu gostava quando menino, porque minha inspiração sempre foram os filmes que tinham elementos fantásticos. O motivo pelo qual faço os filmes que faço é simplesmente porque vejo o cinema com um meio visual e desfruto muito de todos aqueles filmes que fazem um bom uso da imagem, e conseqüentemente da imaginação. Rodrigo Salem TAKE one 11 versão, Wonka ganha uma infância controlada pelo pai dentista (vivido por Christopher lee), além de mais detalhes sobre suas aventuras antes de se tornar recluso por quinze anos em sua própria fabrica – uma delas nos leva ao dia em que Wonka constrói um castelo de chocolate para um rei indiano, que não passa de um parágrafo no texto original e recebe contornos e ação no longa. “É apenas para darmos um senso de história ao personagem”, afirma o diretor. “Essa é uma grande oportunidade para ser fiel ao livro, que sempre foi um dos meus preferidos. Foi um dos primeiros textos a combinar humor e temas dark, atraindo crianças e adultos ao mesmo tempo. Nada contra o filme anterior, mas essa era a forma que qeuria ver a adaptação”. Há pouco menos de um ano para descobrir se a visão de burton para A Fantastica fabrica de Chocolate cumpri suas ambições, uma coisa é certa: o mundo criado por Alex McDowell (Minority Report, Clube da Luta) é um verdadeiro parque de diversões surreal. São doze sets gigantescos , divididos por períodos de filmagem. O primeiro – e, de acordo com Zanuk, o mais impressionante – foi o cenário do rio de chocolate, destruído uma semana antes de chegarmos a Pinewood. Foram usados mais de 140 mil galões de água para a brincadeira, três meses de trabalho intenso e até uma cachoeira com pouco mais de 20 metros de altura foi construída na parte do principal soundstage do local. “Nada contra efeitos especiais, mas atores gostam de estar dentro de um set, principalmente quando estamos falando de crianças. Sentir-se realmente no local, fazer chocolate parecer chocolate e não água marrom era essencial”, explica o cineasta. O senso prático de Burton só encontrou contratempo quando uma câmera de 500 mil dólares caiu no rio de chocolate e não barras de chocolate (foram feitas 100mil réplicas das barras Wonka de madeira e 1.900 verdadeiras). A sala dos esquilos é a maior e protagonista de uma das cenas mais bacanas e difíceis do filme. São cerca de duzentos banquinhos que ficam na saída de gigantescos depósitos de nozes. 12 TAKE one Cores Primárias Outro ingrediente vital para o visual de A Fantástica Fábrica de Chocolate é o tratamento dos pequenos Umpa-Lumpas. Criados por Dahl como criaturas minúsculas que vivem na selva e se alimentam de cacau, eles viraram anões psicodélicos na versão de 1971 que só faziam cantar depois de cada “julgamento” de cada uma das crianças dentro da fábrica. Apesar das músicas (compostas por Danny Elfman, mas ms não cantadas pelo ex-Oingo Boingo) ainda existirem, as criaturas agora ganham sua devida história (wonka faz uma oferta que não podem recusar) e a única face do ator Deep Roy. “Ele não é um anão, mas um ator minúsculo que faria Danny De Vito se sentir como um gigante”, brinca Kanuk. Mesmo assim, Roy precisou passar por diferentes experiências para aparecer no filme. A mais simples é o truque de câmera usado em O Senhor dos Anéis, colocando os Umpa-Lupas em perspectiva. A segunda é virar molde para seis animatronics, que repetem com detalhes suas feições. A terceira é o velho recurso digital, que o encolheu de seu alto 1,30 metros para a desejada altura de 76 centímetros. “As cores de seus uniformes definem suas funções. Mas a cara é a mesma”, fala o produtor. Se as cores definem os Umpa-Lumpas, elas também servem de diretriz visual para todo o longa. Enquanto o mundo exterior é cinzento, com nenhuma cor primária, o interior da fábrica é extremamente colorido, sem nenhum cinza. “Essa escolha de cores é para definir o quão é diferente o mundo de Charlie. Ele mora num barraco sujo, numa rua muito parecida com as avenidas inglesas na época da Revolução Industrial. Dentro da fábrica, é a esperança em forma de cores fortes e berrantes”, explica o designer de produção. “Gosto dessa combinação de luz e trevas. Sempre respondi bem a esse tipo de extremos. Por isso gosto de trebalhar tanto em estúdios. Aqui podemos fazer essa mistura de cores”, confirma Burton. Estranhos no Ninho WILLY WONKA (Johnny Depp) O exêntrico dono dasindustrias de doces Wonka ganha uma história mais rica no filme de Tim Burton. Criado pelo pai dentista (Christopher Lee), o pequeno Willy sofreu com uma infância repleta de aparelhos dentários e uma atração périgosa por chocolates. cresceu e montou seu império. Pena que tenha passado quinze anso trancado na fábrica que finalmente abrirá os potões para outros olhos. VERUCA SALT (Julia Winter) Mimada, curiosa e extremamente arrogante, Veruca faz o pai comprar milhares de barras e chocolate para encontrar seu bilhete dourado. Mas sua mania de grandeza pode ser a passagem para fora da fábrica de chocolate ALGUSTUS GLOOP (Philip Wiegratz) Quem olha para o tamanho de Augustus sabe que seu destinio é sair diferente de uma fábrica de chocolates. sua gula sem medida até tem cura e Wonka - com seus rios de chocolate - talvés saiba qual é. O problema é que o caso extremo necessita de atitudes drásticas VIOLETE BEAUREGARDE (Annasophia Robb) Uma cópia xerox da mãe(Misse Pyle), Violet vive com sua roupa de ginática e cabelo sempre no lugar. Típica americana pré-adolescente, ela só tem um vício: chicletes. nada mais apropriado para tetar uma das novas invenções de Wonka, ou não. CHARLIE BUCKET (Freddie Highmore) O pequeno charlie cresceu debaixo da sombra da imponente fábrica Wonka. Seu casebre vagabundo undo abriga seus pais (Noah taylor e helena Bonham Carter), além ém do vovôs Joe (David Kally) e George (David Morris) e das vovòs Josephine (Eileen Essel) e Georgina (Liz Liz Smith). A vida miserável só será aplacada pelo bilhete dourado que dá passagem para o mundode Willy Wonka. MIKE TEAVEE (Jordan Fry) seu nome já diz tudo. Mike não larga a TV e o video videogame por nada neste mundo... a não ser pra uma visita patrocinada às industrias Wonka. No entanto, entanto seu comportamento agressivo não será um trunfo na supost perigosa sala de invenções de Willy. Você tem um bom motivo para ligar na TNT em Agosto! ACONTECE NOS FILMES. ACONTECE NA VIDA. ACONTECE NA site: www.tnt.com.br
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QUESTÕES – A ABORDAGEM DO FILME NA SALA DE AULA
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