projeto pedagógico do curso de direito
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO CAXIAS-MA 2008 2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO MANTENEDORA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO LTDA. Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 - Caxias/ Ma CNPJ: 08.074.032/0001-43 MANTIDA: FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – FACEMA Endereço: Rua Aarão Reis no. 1000 – Caxias / Ma CURSO: BACHARELADO EM DIREITO DURAÇAÕ: Mínima: 10 semestres – 5 anos; Máxima: 16 semestres – 8 anos. Nº DE VAGAS: 200 vagas anuais (100 diurno / 100 noturno) COORDENADOR (A): Dr. Cláudio Alberto Gabriel Guimarães Endereço Profissional: Rua Osvaldo Cruz S/N – Centro 65010-120 - São Luis, MA - Brasil Telefone: (98) 9112-8050 E-mail: [email protected] Formação: Direito Titulação: Doutor Regime de Trabalho: Tempo Integral CARGA HORÁRIA DO CURSO: 4.052 horas TÍTULO ACADÊMICO: Bacharel em Direito ÁREAS DE ATUAÇÃO: Direcionamento para a atuação no âmbito do Direito Público, tendo em vista o perfil de Direito Constitucional aposto ao egresso. Contudo, a formação o habilitará também à atuação no âmbito do Direito Privado, haja vista o amplo campo de atuação profissional direcionado ao Bacharel em Direito. BASE LEGAL: Resolução: CNE/CES n° 9, de 29 de setembro de 2004 (Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito e dá outras providências). Parecer CNE/CES 08/2007 e Resolução CNE/CES 02/2007 – Carga Horária Mínima de 3.700 horas. 3 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO................................................................................... 2. FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO 05 DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA................................................. 06 3. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA........... 13 3.1. Considerações Gerais............................................................................ 13 3.2. Considerações Específicas.................................................................... 14 3.3. Inserção Regional.................................................................................. 22 3.4. Dados Históricos de Caxias................................................................... 23 3.5. Comarca de Caxias................................................................................ 24 4. MISSÃO INSTITUCIONAL..................................................................... 25 4.1. Missão do Curso..................................................................................... 26 5. PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO.................................................................................................. 27 6. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE DIREITO................................... 31 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO........................................................... 33 7.1. Amparo Legal.......................................................................................... 33 7.2. Concepção.............................................................................................. 34 7.3. Finalidades.............................................................................................. 34 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO............................................... 34 9. DIREITO CONSTITUCIONAL: BASE EPISTEMOLÓGICA DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA...................................................................... 37 10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA................................................................. 41 10.1 Estrutura Curricular................................................................................. 43 10.2. Currículo Pleno....................................................................................... 44 10.3. Diagramação da Matriz Curricular.......................................................... 45 10.4. Ementários e Bibliografia Básica e Complementar................................. 50 10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular.......................................... 104 10.6. Acompanhamento e Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem...... 106 10.7. Estágio Supervisionado.......................................................................... 110 10.8. Trabalho de Conclusão de Curso........................................................... 110 10.9. Concepção e Composição das Atividades Complementares................. 110 11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO.................................... 111 4 11.1. Aspectos Físicos..................................................................................... 111 11.2. Salas de Aula.......................................................................................... 116 11.3. Sala de Professores e Reunião.............................................................. 117 11.4. Gabinetes de Trabalho para Professores............................................... 117 11.5. Laboratório de Informática...................................................................... 118 11.6. Biblioteca................................................................................................ 119 11.7. Núcleo de Prática Jurídica...................................................................... 123 11.8. Corpo Docente....................................................................................... 124 11.8.1. Coordenação do Curso.......................................................................... 125 11.8.2. Núcleo Docente Estruturante................................................................. 126 11.9. Atendimento ao Discente........................................................................ 127 11.9.1 Programa de Nivelamento Acadêmico................................................... 127 11.9.2. Programa de Acompanhamento Psicológico ao Discente..................... 132 11.9.3. Programa de Acompanhamento Psicopedagógico ao Discente............ 135 11.9.4. Atividades de Monitoria.......................................................................... 138 12. PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA..... 140 12.1. Pesquisa................................................................................................ 140 12.2. Extensão................................................................................................ 142 13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO.......................... 144 REFERÊNCIAS..................................................................................... 145 ANEXOS................................................................................................ 146 5 1. APRESENTAÇÃO A Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão (FACEMA) apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Direito. Trata-se, pois, de um conjunto de diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica do curso. Nessa perspectiva, apresentamos a concepção do curso na descrição do conjunto de capacidades a serem desenvolvidas pelos seus destinatários, os referenciais a ela associados e, por conseguinte, a metodologia adotada. Trata-se de um posicionamento institucional frente ao contexto educacional e o desenvolvimento da área de conhecimento em pauta, amplamente discutido pela comunidade acadêmica. O objetivo central deste Projeto Pedagógico é possibilitar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica do docente com vistas à qualidade do ensino, uma vez que a docência é um ofício feito de saberes e de constantes reflexões e ressignificações. Além disso, pretende definir a identidade, a diferenciação e a originalidade do curso, bem como, sendo documento de reflexão, trazer-lhe novas perspectivas, antecipar e promover mudanças necessárias, reformular disciplinas (quando for o caso), criar mecanismos de avaliação permanente a fim de alcançar a excelência desejada na qualidade de ensino. O Projeto Pedagógico, também, define o perfil do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado; define os modos de articulação teoria e prática, do ensino, pesquisa e extensão, na perspectiva da formação de profissionais com compromisso social, ético para agir de forma individual e/ou coletiva, atendendo às demandas e necessidades relativas ao devir da sociedade. Nessa dimensão, o projeto tece sugestões de articulação e integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão no curso, evitando-se a fragmentação de disciplinas e adotando o princípio da interdisciplinaridade como prática. Por fim, a qualidade de ensino pressupõe a consciência clara das metas educacionais da Instituição com a articulação do Projeto Pedagógico de cada curso que a Instituição oferece e, sobretudo, deste projeto que foi elaborado levando em consideração o Plano de Desenvolvimento Institucional. A FACEMA visa, portanto, ofertar um Curso de Direito que prime pela formação qualitativa desse profissional para melhor atuar nos mais diversos campos de abrangência. 6 2. FUNDAMENTOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA Os cursos de Direito no Brasil tiveram, desde a sua criação no século XIX, a função de formar a burocracia dirigente da sociedade brasileira, reproduzindo e mantendo uma tradição que remonta à formação jurídica portuguesa a partir da reforma da Universidade de Coimbra em 1772, por Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal. Desde 1827, eles têm tido papéis relevantes na formação dos atores jurídicos que atuam junto aos locais de exercício do poder. Após 1930, o bacharel em Direito passou a perder espaços, antes cativos da burocracia estatal, para outros profissionais (tecnocratas), acentuando-se o fenômeno durante o regime militar pós64. Com esta nova ordem, os cursos constituíram-se em centros formadores de profissionais, em sua maioria desqualificados e que foram absorvidos em funções subalternas, havendo com isso uma diminuição da pressão da classe média com possibilidade de ascensão social. Os cursos, desde então, conformaram-se com uma pobre visão do positivismo legalista. O exegetismo, nos cursos jurídicos, é o símbolo maior do estado de desqualificação e distanciamento científico a que chegou a formação jurídica. Deixase de ensinar o Direito para ensinar a lei, através de comentários que tocam as raias da evidência ou do uso freqüente do argumento da autoridade. Observamos, com isso, uma crescente perda de significação social do Direito, situação que nos remete com intensidade aos ensinamentos de Roberto Lyra Filho que entende “o Direito que se ensina errado” em pelo menos dois sentidos: como o ensino do Direito em forma errada e a errada concepção do Direito que se ensina. Se o primeiro aspecto se refere a um vício de metodologia e o segundo, à visão incorreta dos conteúdos que se pretende ministrar, ambos permanecem vinculados, uma vez que não se pode ensinar bem o Direito errado; e o Direito, que se entende mal, determina, com esta distorção, os defeitos da formação do bacharel. Imersas nesta conjuntura, as escolas de Direito no Brasil, detiveram-se em suas práticas de ensino, naquilo que podemos nomear de ethos ideológico com seus deslocamentos teóricos, oscilando entre o jusnaturalismo (aristotélico/tomista) e o juspositivismo. Sobre essa conjuntura teórica construiu-se um modelo de ensino 7 jurídico de baixa qualidade, totalmente distanciado da realidade social concreta, permanecendo os juristas e acadêmicos presos em realidades conceituais criadas por eles e que passaram a constituir o seu mundo de trabalho, uma estratégia quase (se não totalmente) esquizofrênica de se relacionar com o mundo. Em seu primeiro momento, a visão naturalista impôs aos cursos de Direito um modelo pautado no universalismo da razão, a partir de uma abordagem transcendental do mundo e, mais adiante, apegada às leis da natureza. Uma metafísica natural. Já na visão juspositivista, o modelo era formatado desde os dogmas do Direito estatal onipresente, tendo como realidade fundamental um simples deslocamento das leis entre o príncipe, o legislador e o Estado. A expressão dessas matrizes construiu um “senso comum teórico” entre os bacharéis em Direito, impossibilitando-os de responder à pluralidade e às transformações do mundo contemporâneo. Esta incapacidade analítica em relação à pluralidade e a complexidade do mundo e, conseqüentemente, em relação à diversidade de conhecimento que daí surgiu, explica-se pela vinculação acrítica dos responsáveis pelas academias jurídicas ao discurso dominante emanado do poder. Como conseqüência, os discursos teóricos e os que se mantiveram em dissonância com as posturas oficiais receberam indistintamente a predicação de um conhecimento jurídico ilegítimo, panfletário, perfunctório, decorrendo dessa situação a construção histórica de uma cultura jurídica autoritária e submissa, destinada à formação profissional das classes dominantes e da burocracia estatal servil. Ainda hoje, grande parte dos cursos de Direito ainda se constituem num dos mais tradicionais e resistentes focos da universidade no que se refere às mudanças paradigmáticas, e suas características ainda estão ligadas ao velho modelo que privilegia o objeto e a estratégia discursiva centrada no professor. Ainda resiste a idéia de que bastam professores, alunos, códigos, manuais, salas de aula e um repertório de modelos práticos de processos juridicamente exemplares, para a realização da formação jurídica do aluno. De um modo geral, as atividades de pesquisa e extensão, bem como o desenvolvimento de uma visão crítica do fenômeno jurídico, não figuram no rol de atividades primordiais a serem desenvolvidas pela maioria dos cursos de Direito. A metodologia arraigada ao positivismo legalista e ao jusnaturalismo possibilitou a construção de estereótipos que diferenciam os cursos de Direito de 8 todas as demais áreas científicas: o professor distanciado do aluno e das atividades acadêmicas extraclasse, a impossibilidade de participação do aluno na construção dos conteúdos a serem desenvolvidos, a crença na sinonímia entre lei e Direito e na possibilidade de incorporação do justo pelos operadores jurídicos a partir do simples estudo dos textos legais. Ora, tais conjunturas jurídico-culturais não possuem mais qualquer função na sociedade contemporânea, se é que algum dia teve, dentro de uma perspectiva ética humanista. Não há mais espaço e tempo para serem dispensados no culto a modelos totalmente ultrapassados e disfuncionais que contribuição alguma pode dar para o desenvolvimento de um projeto social ecológico, visando unicamente à transformação social, no sentido de oferecer uma melhoria nas condições de vida de todos os cidadãos que necessitam de soluções para o atendimento de tal fim. Esse perfil imposto ao ensino jurídico do Brasil inteiro acabou desembocando na atual crise do ensino que teve seu apogeu nos anos oitenta, mas ainda permanece intensamente viva. Como conseqüência máxima dessa situação, o operador jurídico, egresso das instituições que oferecem um ensino superior tradicional, não consegue ir além das práticas advocatícias manualescas, sendo insatisfatório seu desempenho quando tenta enfrentar os conflitos numa sociedade que, historicamente, se construiu, pelo modo de ser dos operadores e atores sociais, indiferente à solidariedade social e à idéia de democracia, como forma de convivência sustentada por um Direito ético e solidário. Não podemos olvidar que, por outro lado, o fenômeno do Estado, ao qual esteve e continua a estar extrema e intimamente ligado o Direito moderno, tem apresentado, nas últimas décadas, câmbios radicais que alteraram profundamente suas características e sua funcionalidade. Temos hodiernamente sistemas políticos estatais que cada vez mais se reduzem e, em contrapartida, observamos o crescimento, cada vez mais intenso, de instâncias de tomada de decisões políticas não estatais, que têm abrangido normativamente âmbitos progressivamente maiores, antes abarcados pela atuação dos poderes públicos. Isto revela uma impotência do Estado em satisfazer todas as demandas que tradicionalmente lhe foram impostas, havendo, em razão desta situação, a necessidade de repensarmos os limites da atuação estatal, paralelamente à investigação de outras alternativas. A execução desta tarefa histórica é inviável dentro dos modelos curriculares e conteudistas tradicionalmente desenvolvidos nos cursos de Direito. Assim, há 9 enormes obstáculos epistemológicos existentes em função da manutenção do velho paradigma de ensino e conhecimento, que não permitem um estudo satisfatório dos fenômenos sociais contemporâneos, nem tampouco imaginar alternativas para a solução de novos conflitos, pois para a velha e ultrapassada dogmática, não há qualquer modificação fenomenológica que justifique a reengenharia do ensino jurídico. A não percepção pela dogmática tradicional desta crise do Estado moderno e do seu modelo normativo gera sérios reflexos na formação jurídico-cultural de nosso país, na medida em que permanece vigente um modelo de ensino jurídico conservador, que impede a transformação social pelo Direito, uma vez que se detém no estudo de fenômenos sociais cuja ocorrência não tem mais a mesma importância na configuração das condições sociais contemporâneas. Diante deste quadro, poderíamos elencar as seguintes características conservadoras e descontextualizadas do atual modelo de ensino jurídico: - deformação do ensino pela matriz ideológica liberal-individualista, cujas potencialidades para solução dos conflitos contemporâneos apresentam-se profundamente limitadas; - defasagem metodológica imposta pela manutenção da matriz positivista, e uma conseqüente impotência analítica dos fenômenos contemporâneos; - inexistência de produção do saber, uma vez que na maioria das escolas de Direito somente há a reprodução; - transformação de algumas escolas em mercados pedagógicos; - falta de qualificação de grande parte do corpo docente das escolas de Direito do país, em razão do não atendimento de uma série de exigências formuladas pelo Ministério da Educação, especialmente em relação à carga horária de comprometimento do professor com o curso e sua formação didático-pedagógica; - não cumprimento, por parte dos profissionais do Direito, das funções sociais que lhes são atribuídas, situação que lança graves reflexos sobre a coletividade a qual deve (ria) servir. Cientes de tal complexidade, após vários anos de estudos, efetivados por grupos de pesquisa, especialmente desde o início dos anos 90, os especialistas do Ministério da Educação acolheram uma quantidade significativa de idéias, sugestões e procedimentos formulados pelos pesquisadores, a fim de viabilizar a transformação do paradigma até então vigente para os Cursos de Direito em todo o país. O objetivo era estabelecer um padrão de qualidade para o ensino jurídico, 10 atacando a massificação acelerada e desqualificada que até então estava sendo praticada, e que vinha imprimindo uma série de características aos operadores jurídicos, não mais desejadas por sua descontextualização com o novo momento sócio-político-econômico vivido por nosso país, mas, sobretudo após o advento da nova Carta Constitucional de 1988. Desse processo resultou a elaboração da Portaria Ministerial de nº. 1886/94 e, mais recentemente, o Parecer 211/2004 e a Resolução 09/2004, que assumiram o lugar de principais instrumentos direcionadores e regulamentadores dos padrões de qualidade desejados para todos os cursos de Direito do Brasil. Essa legislação federal estabeleceu uma série de exigências didáticometodológicas e curriculares que instaram os cursos jurídicos a desvincularem-se dos padrões tradicionais. Diante desta situação, a proposição do atual projeto pedagógico justifica-se na medida em que busca contemplar todos os critérios desta legislação, bem como os princípios fundamentais estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases para o ensino superior. A Portaria, revogando as Resoluções de números 03/72 e 15/73, do extinto Conselho Federal de Educação, veio promover significativa influência na disciplina dos cursos jurídicos. Mas, a Resolução 09/2004, que revogou a Portaria 1886/94, consolidou o processo da efetiva modernização do ensino jurídico no Brasil. As exigências em relação a aspectos curriculares, que predominam no texto do referido documento normativo e diferenciam a atual regulamentação do ensino jurídico das disposições revogadas, são as seguintes: a) Carga horária mínima do Curso: a Resolução 09/2004, em seu artigo 11, define que a duração e a carga horária dos cursos de graduação serão estabelecidas em Resolução da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O Parecer CNE/CES n. 08/2007 e a Resolução CNE/CES 02/2007 definiram em 3.700 horas a carga horária mínima do curso. b) Integralização: mínimo de cinco anos. c) Conteúdos: O curso de graduação em Direito deverá contemplar, em seu projeto pedagógico e em sua organização curricular, conteúdos e atividades que atendam aos seguintes eixos interligados de formação: 11 I - Eixo de Formação Fundamental - tem por objetivo integrar o estudante no campo, estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber, abrangendo dentre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia, História, Psicologia e Sociologia. II - Eixo de Formação Profissional - abrangendo, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a aplicação observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente, dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Internacional e Direito Processual. III - Eixo de Formação Prática - objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos desenvolvidos nos demais eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Curso e Atividades Complementares. As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. A realização destas atividades é adicional às atividades do Estágio Supervisionado e as do Trabalho de Curso. d) Núcleo de Prática Jurídica - o Núcleo de Prática Jurídica será estruturado e operacionalizado de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente, podendo, em parte, contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia; em serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da OAB ou ainda em departamentos jurídicos oficiais, importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de 12 relatórios que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a avaliação pertinente. e) Estágio Supervisionado - é um componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização. As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, na forma definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até que se possa considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício das diversas carreiras contempladas pela formação jurídica. Tais são as referências que fundamentam a construção de um curso jurídico no Brasil, ainda com a discussão iniciada a partir da edição do Parecer CES/CNE 211/2004, que embasou a Resolução 09/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Direito, entrando em choque com muitos aspectos que já pareciam consolidados e até mesmo referenciados pelas políticas adotadas pelo Ministério da Educação através de seus órgãos, em particular a SESu e o INEP. Entretanto, a reação da comunidade jurídica se fez presente, em especial através da Ordem dos Advogados do Brasil, ao encaminhar Ofício ao Senhor Ministro da Educação visando manter os parâmetros em vigor, os quais contemplam as expectativas postas para a formação dos bacharéis em Direito. A ABEDI – Associação Brasileira de Ensino do Direito, também apoiou a iniciativa. Dessa forma, enquanto posto o debate, não há como desconhecer que o salto de qualidade obtido pela formação jurídica, desde a edição da Portaria 1886/94 até o Parecer CES/CNE 211/2004 e a Resolução 09/2004, não sofrerá solução de continuidade, apontando para, cada vez mais, uma formação que contemple um caráter humanista, solidário e interdisciplinar. 13 3. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA 3.1. Considerações gerais Hodiernamente no Brasil, por força do disposto no artigo 207 da Constituição Federal, o ensino superior, deve dedicar-se ao ensino, à pesquisa e à extensão, variando de acordo com as características da IES e da região, como dispõe a Lei de Diretrizes e Bases. Por um longo período, os cursos de Direito tornaram-se centros de reprodução do saber instituído, legitimando, sem qualquer questionamento, o saber político de uma determinada forma de dominação social através da lei, com total despreocupação de compreender a significação social do que se ensinava, nem tampouco as especificidades e necessidades regionais nos quais os cursos estavam inseridos. Para estes cursos, não há mais lugar na sociedade contemporânea. Os operadores acadêmicos, responsáveis pelo acontecimento do fenômeno universitário devem estar conscientes de que a funcionalidade de um curso de Direito atual e comprometido exige a sua interferência não só na produção do conhecimento pedagógico efetivo, mas, sobretudo, na construção teórica e na mudança das práticas vinculadas às soluções de conflitos, construindo oportunidades e caminhos plurais para resolvê-los. Propõe-se um curso de Direito comprometido com a finalidade de adequar-se ao seu ambiente de inserção, sem descuidar da formação de um egresso que também esteja apto a interferir nas principais questões que compõem o universo do fenômeno jurídico, bem como em todos os espaços característicos da sociedade contemporânea globalizada, cosmopolita e ao mesmo tempo regionalizada. O desenho da proposta curricular está voltado para, a par da complexidade e dinamicidade do mundo jurídico atual, preparar o profissional para utilizar-se do processo como instrumento técnico a serviço da ordem jurídica justa. A constante renovação do mundo contemporâneo exige a sensibilidade e o domínio do saber do operador do Direito, o que, pela flexibilização desta proposta 14 permite elevar consideravelmente a qualidade do ensino e, via reflexa, de nossos futuros graduandos. Assim, legitima-se a relevância social da proposta do Curso de Direito pelos seguintes aspectos: • necessidade de implantação de um curso de Direito que contemple as características sócio-econômicas da região de abrangência da IES; • distanciamento dos tradicionais padrões de ensino jurídico caracteristicamente legalista; • ênfase na compreensão do processo como meio de efetivação e análise crítica do direito material; • adoção de um modelo didático-pedagógico diferenciado privilegiador de processos de interação e construção do conhecimento; • renovação da estrutura pedagógica, adequando-a a necessidade de uso de novas e inéditas metodologias e tecnologias educacionais, a fim de implementar novos padrões de ensino, pesquisa e extensão, a serem permanentemente monitorados através de uma constante avaliação das condições infra-estruturais, humanas e pedagógicas, a partir da referência do papel do Curso no contexto da sociedade; • cumprimento integral das disposições legais previstas no Parecer 211/2004 e na Resolução 09/2004. • necessidade de transformação do perfil do operador jurídico, para agir na sociedade e no mercado de trabalho regional. 3.2. Considerações Específicas A cidade de Caxias hoje desponta como um modelo de cidade para o Estado do Maranhão. Aos poucos esta cidade de localização geográfica privilegiada e de arquitetura clássica onde realçam suas avenidas largas e arborizadas e suas praças limpas, vem conquistando seu espaço como uma das mais promissoras cidades do Estado. 15 A FACEMA reconhece esse fato e vem trabalhando para, através dos seus cursos, elevar cada vez mais o nome da cidade e satisfazer a expectativa e a necessidade dos seus moradores. A minimização dos problemas sociais e estruturais da cidade de Caxias é uma das metas delineadas pelo corpo organizativo da FACEMA, e o direcionamento destas ações vem sendo fundamentado em estudos que mostram as carências e potencialidades do município, fato que orientou os dirigentes na correta seleção para oferta dos cursos, buscando possibilitar a implantação de formações superiores indicadas pela população atual de estudantes caxienses que concluem o ensino médio, evitando, portanto a migração destes jovens para outros centros a fim de que concluam seus estudos na cidade natal sem deslocamentos, distanciamentos do seio familiar, e ainda garantindo uma diminuição dos gastos financeiros. A expectativa de escolarização mais elevada, de níveis de qualificação crescente, tem se revelado no comportamento da comunidade de Caxias, detentora de uma significativa infra-estrutura sócio-cultural e uma população fortemente apegada às suas tradições e atenta às mudanças sociais, políticas e econômicas. Tal afirmativa se faz pela análise da demanda em todos os níveis de ensino e mais recentemente pela continuidade dos estudos e preparação para o mercado de trabalho pela via de acesso ao ensino superior. A dimensão geopolítica, a representatividade nacional e institucional, bem como a especificidade referente aos níveis de escolarização já alcançados, ao estímulo e expectativa da população, constitui referência para a concepção da ampla necessidade social de crescimento desta cidade em todas as áreas educacionais, justificando, portanto, na esfera regional, a execução do presente projeto. Frente aos conflitos sociais ora existentes e aos futuros, urge a esperança de se conseguir num mundo democrático e humano, a dinâmica necessária para a defesa da cidadania e da vida social, em que todo aprendizado nos âmbitos teórico e prático se expressem com mais precisão e ainda, que os direitos e obrigações estabelecidos provoquem transformações sociais significativas, tornando a sociedade mais participativa. Um indivíduo dotado de uma formação jurídica de qualidade, como a que se propõe oferecer a FACEMA, empregará sua formação fundamental em defesa de uma sociedade politicamente organizada, tendo em vista os conhecimentos 16 que lhe serão garantidos durante o curso. Não obstante, sua formação sociopolítica o levará, a apreender sobre os problemas contemporâneos carregados de transformações, cabendo-lhe a tarefa de buscar as melhores soluções dentre padrões ético-sociais. Já a formação técnico-jurídica, aperfeiçoará o graduado em Direito à reflexão, análise e aplicabilidade das leis à sociedade, percebendo suas necessidades e seus limites construídos historicamente. Diante desta sólida formação dar-se-á uma prática efetiva, à construção de uma sociedade que pensa e realiza. A partir da inserção da FACEMA em Caxias, visualiza-se a prestação de serviços sociais mediada por atividades de prática jurídica em consonância com as Diretrizes Curriculares que prevêem atividades de natureza jurídica a serem complementadas a partir de convênios firmados com a Defensoria Pública e outras entidades públicas, judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais que possibilitem a participação dos alunos na prestação de serviços jurídicos e em assistência jurídica, ou em juizados especiais que venham a ser instalados em dependências da própria instituição de ensino superior. Assim, a FACEMA poderá além de otimizar as ações no campo judiciário de Caxias, dividindo as obrigações jurídicas em um atendimento social, como também estará contribuindo enquanto organização, no âmbito da Responsabilidade Social junto à comunidade caxiense. Essa prática do estágio, sob a supervisão de seus professores, realizada no âmbito da própria Faculdade, no escritório padrão para essa finalidade, propiciará ao aluno a complementação de sua formação acadêmica, de modo a compreender o Direito na sua ampla dimensão humana, pois o acadêmico de Direito, prestando serviços à comunidade estará obtendo a formação jurídica que no conceito de Franco Montoro “não se confunde com simples conhecimento das leis vigentes, para a sua aplicação mecânica aos casos concretos, mas corresponde na compreensão do direito em todas as suas dimensões, com os valores da dignidade humana, liberdade, segurança e justiça social.” (Citado em OAB. Ensino Jurídico, Novas Diretrizes Curriculares. CF OAB 1996, pág. 670). Entretanto, para que esta compreensão seja real, faz-se necessário que o futuro profissional do direito seja preparado para o exercício da cidadania, que tenha um ensino jurídico apto à criação de uma consciência participativa como operador do Direito, de modo que possa integrar-se nos múltiplos processos sociais, como agente da sociedade. 17 Uma das características principais da sociedade que se delineia no começo desse novo milênio é a pluralidade de opiniões, e complexidade de relações. Cada vez mais, vemos surgir mudanças nas relações sociais. Conseqüentemente, se clama por uma educação que insira as novas gerações de forma plena nesta saudável pluralidade, condição necessária para fortalecimento de um estado democrático, onde se afastem os perigos de “autoritarismo”, ingerências e “abuso de poder” que privem os cidadãos de uma verdadeira participação social. Como cita Marilena Chauí, autora da área de filosofia, em seu livro “Cultura e Democracia”, que para se ter uma sociedade justa, é necessário que a cultura não seja privilégio de poucos, entendida não como um simples consumo, mas também a produção dessa cultura, que deve ser estendida à totalidade da população. Baseando-se nesse pressuposto, não se pode entender um curso jurídico, senão voltado para a defesa dessa totalidade social, das sutis relações que surgem a todo instante, baseadas no direito e nas leis. Como já fazia, no século XVIII, o jurista italiano, César Beccaria, preocupado em condenar as penas cruéis e a tortura, abrindo espaço para a discussão a respeito do mundo que se descortinava, onde as novas e complexas relações sociais, já não podiam mais conviver com os imperativos da lei de uma sociedade imobilista, daquele século. Hoje vivemos a realidade da globalização das comunicações; da formação de grandes mercados, como o Nafta; o Mercado Comum Europeu, ou o mais próximo a nós, o Mercosul. O ensino de direito mira-se nessa direção. Como lembra José Geraldo de Souza Júnior, o ensino de direito deve desenvolver padrões de qualidade que levem “o estudante a pensar juridicamente a sociedade em dimensão totalizadora”. (OAB Ensino Jurídico - Novas Diretrizes Curriculares. CF.OAB. 1996, pág. 28). Já o professor Silvino Lopes Neto lembra que: “não raro ocorre um distanciamento entre o plano de verbalização e o plano do agir. Muitos operam no magistério do direito como que em uma verbalização em circuito fechado. Tem sido freqüente o esquecimento de municiar-se o futuro bacharel com um elenco de capacidades para a práxis profissional” (OAB - Ensino Jurídico - Novas Diretrizes Curriculares. CF OAB - 1996. pág. 34). Essa práxis só é verdadeira quando se alia o conhecimento teórico com a sociedade real, em toda a sua plenitude, complexidade, e positivismo. É isso que pretende a Faculdade: propiciar uma formação sociopolítica, técnico-jurídica e prática a seus alunos, O futuro profissional de Direito da FACEMA deverá atender integradamente a estes três perfis: o do jurista teórico, 18 o jurista técnico e do jurista crítico. Deverá saber pensar, criar e atuar com elevada qualificação técnica e refletir criticamente na busca de solução aos conflitos crescentes e diferenciados. Paralelamente à tradicional atividade forense, deverá ainda, estar presente de maneira crescente as atividades jurídicas preventivas, as mediações, as conciliações e arbitragens, como modos alternativos de realizações do direito. Inseridos como estamos nessa sociedade, preocupados com a fragilidade das relações interpessoais, buscamos o resgate de preceitos fundamentais ao cidadão, visando resgatar os princípios de cidadania e sociabilidade. É justa, pois, a pretensão da FACEMA de instalar um Curso Jurídico, em Caxias. Entendemos que a extensa proliferação de Cursos Jurídicos no Brasil causa descontentamento da OAB, como dito no livro que aponta os problemas e soluções para o ensino jurídico no país, intitulado “OAB - Ensino Jurídico: Parâmetros para Elevação da Qualidade e Avaliação”, editado pelo Conselho Federal da OAB, em 1993, como resultado da segunda fase de trabalho da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB. No entanto, a pretensão desta Instituição, não é favorecer a proliferação de Cursos Jurídicos, porque, mais que uma necessidade social, esse curso representa JUSTIÇA para uma região bastante ampla, com uma população que busca avidamente o resgate de sua cidadania, isto é por um crescimento pessoal, profissional e conseqüentemente por uma sociedade mais justa e de melhores oportunidades. O jovem profissional terá melhores condições e oportunidades de participar das atividades políticas e sociais em busca de soluções dos problemas que conhece, e assim colaborar com o desenvolvimento da região. Seguindo a orientação contida no referido trabalho da Comissão de Ensino Jurídico do Conselho Federal da OAB, esta Instituição se propõe a criar um Curso Jurídico de elevado padrão de qualidade e que venha realmente contribuir para o desenvolvimento sócio cultural de Caxias região Com isso, estará também fixando na região, os “filhos da terra”. Além da qualificação de seus professores, que garantirão a disponibilidade pedagógica do curso, propiciando aos graduandos, uma formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais, o curso jurídico da FACEMA 19 promoverá o desenvolvimento do senso ético profissional, associado à responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade. O desenvolvimento da capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente atualização; o desenvolvimento da capacidade de equacionar problemas e buscar soluções harmônicas conforme as exigências sociais; o desenvolvimento de uma visão atualizada de mundo e, em particular, a consciência dos problemas locais e nacionais. O curso de Direito da FACEMA manterá no próprio local, um Núcleo de Prática Jurídica, com as mais modernas instalações para prestação de assistência jurídica gratuita à população carente e para a realização de estágios, sempre orientados pelos professores da respectiva área, onde os alunos terão oportunidade de conviver e participar efetivamente das atividades forenses, atividades jurídicas preventivas, como elaboração de peças processuais, acompanhamento de processos, júris simulados, dentre outros. O Corpo Docente terá disponibilidade de horário para desenvolver amplo trabalho de pesquisa. Paralelamente a essas atividades, a FACEMA estará constantemente promovendo atividades extracurriculares, realizando cursos de extensão universitária, seminários e painéis de debates, convidando juristas de renome regional e nacional para a realização desses cursos e palestras. Os órgãos de justiça da cidade encontram-se aptos, a absorverem estagiários em formação e profissionais qualificados, egressos de cursos jurídicos. Não obstante isso é de se ressaltar que, além da estrutura judiciária, Caxias se encontra em região cuja demanda jurídica, contenciosa ou não, representa, ou mesmo explica a demanda por cursos jurídicos. Registra-se, adicionalmente, referenciando-se em novos parâmetros legislativos e em novos padrões dos processos de ensino e aprendizagem, que o PPC de Direito da FACEMA foi concebido visando à superação das posturas acadêmicas tradicionais locais em relação ao ensino jurídico. Para tanto, foram levadas em conta, além das peculiaridades locais e da região de influência da IES, as perspectivas do desenvolvimento social, político e econômico de Nação, numa 20 dimensão e perspectiva de transversalidade social, respeitando as novas fronteiras de País e de Mundo. Em uma região com uma vocação econômica já bem caracterizada um Curso de Direito precisa formar bacharéis voltados para a reformulação das condições de existência que caracterizam o nordeste brasileiro, além de formar profissionais que possam estar inseridos no mercado de trabalho internacional e que trafeguem com tranqüilidade no universo econômico e empresarial. Na região geo-educacional da FACEMA os índices de desenvolvimento humano – IDH – nordestinos convivem com produções econômicas características de universos menos desenvolvidos. Assim, todo ensino superior deve observar esta dicotomia e contribuir tanto para a diminuição dos espaços de identidade quanto para a preparação de profissionais aptos a conviverem com esferas de desenvolvimento menos favorecidas. Para que as modificações na estranha realidade de subdesenvolvimento do nordeste sejam corretamente levadas a efeito, e para que um profissional gerado no interior de uma zona geo-educacional com limitações econômicas como esta, faz-se mister que o conteúdo das disciplinas tenha atenção aos três eixos que compõe o ensino jurídico e também que a IES possa dialogar com o entorno e sentir não apenas as preocupações de mercado e o contexto internacional, mas também as demandas do próprio subdesenvolvimento ao qual ela está – geograficamente – adstrita. Para tanto, em primeiro lugar as disciplinas teóricas são compatíveis com o eixo de formação fundamental proposto pela Resolução CNE nº 9 e dotam o aluno de uma sensível carga teórica que o permita construir o alicerce sobre o qual advirão as competências do eixo de formação profissional e do eixo de formação prática. Em segundo lugar, as atividades de extensão e de pesquisa estarão conectadas com a sociedade civil, com as organizações não governamentais e com as entidades públicas, tudo para garantir a inserção da instituição no contexto que se deseja transformar. Neste sentido, o PPC do Curso de Direito da FACEMA privilegia estes dois aspectos importantes: a qualidade e profundidade dos conteúdos teóricos acadêmicos e o constante diálogo com o entorno social no qual o curso está inserido. Com isto, visa criar as melhores condições possíveis para que os egressos se coloquem no mercado de trabalho. 21 A proposta para o Curso de Direito da FACEMA, além de visar a competitividade do curso no mercado regional, pretende construir um novo perfil do operador jurídico, sintonizado com as necessidades do presente momento histórico local e regional. O Curso de Direito que ora se propõe é parte integrante do projeto institucional da IES, estando totalmente de acordo com as políticas e diretrizes estabelecidas no PDI, com investimentos arrojados, infra-estrutura física própria, tecnologia apropriada e recursos instrucionais diferenciados. Fica evidente a partir do montante dos investimentos aportados ao Projeto do Curso de Direito da FACEMA, que os propósitos institucionais são sérios, diferenciados e implicitamente contemplam uma qualidade conectada com a longevidade do Curso e com a efetiva contribuição para a realização dos projetos de vida dos seus alunos e egressos. Também, observa as linhas fundamentais da IES no seu comprometimento com a concretização de um processo de transformação social, a partir de critérios holísticos, humanista-solidários, o que coloca o Curso em sintonia com os movimentos acadêmicos, tendo como escopo primordial propiciar ao profissional a consciência do processo como um meio de efetivação dos direitos individuais e coletivos. A concepção do Curso de Direito recepciona um novo paradigma do ensino jurídico contextualizado às demandas e necessidades da região de abrangência da IES. A inserção desse curso no contexto social da região é, sem dúvida, relevante e necessário, uma vez que o desenvolvimento econômico regional se deve, primordialmente a uma característica ímpar, se comparada com outras regiões: o fato de ser composta por uma estrutura fundiária descompactada e menos concentradora de renda e por uma pluralidade econômica pelos setores de serviços, comercial, industrial e agrícola. E todos necessitam de profissionais da área jurídica, bem preparados para lidar com os problemas contemporâneos à globalização e às novas e inusitadas demandas que dela emanam. A dinâmica pedagógica do Curso de Direito da FACEMA busca enfatizar uma abordagem questionadora dos conteúdos, dentro de uma perspectiva dialética de trabalhar o saber, de modo a envolver os acadêmicos no estudo crítico do saber jurídico instituído. 22 3.3. Inserção Regional MARANHÃO Informações Gerais Fonte: http://pt.wikipedia.org Acessado em 10/03/2008 Área: 331.983,293 km². População: 6.117.996 habitantes (Censo 2007). Capital: São Luís com 957.515 habitantes. Densidade demográfica: 18,43 habitantes/km². Distribuição demográfica: urbana: 59,5 %, rural: 40,5 %. Localização: região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 01º S e 10ºS. Hora local: G.M.T. menos 3 (três) horas. Temperatura: Apenas pequenas variações no decorrer do ano. o média das mínimas: 21ºC. o média das máximas: 32ºC. Precipitação pluviométrica: média de 1200 mm a 2000 mm / ano. Quantidade de Municípios: 217. 5 Maiores Cidades Maranhenses: o São Luís – 957.515 habitantes. o Imperatriz – 229.671 habitantes. o Caxias – 143.197 habitantes. o Timon – 144.333 habitantes. o Codó – 110.574 habitantes 23 3.4. Dados Históricos de Caxias Caxias originou-se de um aglomerado de aldeias dos índios Timbiras e Gamelas, que ali se fixaram fugindo à perseguição do colonizador português. Falase, também, da ocupação das terras por um fazendeiro e de que em torno da fazenda teria se formado um arraial. As controvérsias são muitas, pois praticamente toda a documentação sobre a origem da cidade foi destruída durante a Guerra da Balaiada. Os focos de ocupação indígena deram-se, às margens do rio Itapecuru, sendo unificados, depois, pelos jesuítas que vieram da região do São Francisco, povoando São José das Aldeias, atual bairro da Tresidela. A denominação da cidade de Caxias foi uma homenagem à linda quinta real do Marquês de Pombal, antiga residência dos reis de Portugal. Ficou sendo Caxias das Aldeias Altas, mais tarde reduzida a Caxias. Essa palavra tem origem no nome “Cachia”, flor do arbusto chamado “Corona Christi”. O vocábulo deriva de cacho, antigamente escrito “Cachias”. A evolução histórica de Caxias registra-se muito antes dela ser Vila, pois, em 1796, era ponto central de comunicação entre as capitanias do Ceará, Pernambuco, Bahia e o vasto sertão. Os jesuítas, com seus trabalhos catequéticos, conseguiram socializar e juntar as aldeias abandonadas, e, em 1812, tornou-se Vila, época em que foram edificadas as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e de São José e, mais tarde, a de São Benedito. Um dos fatos marcantes na evolução de Caxias foi à luta pela adesão à Independência, quando as tropas comandadas pelo major Salvador Cardoso de Oliveira e por João da Costa Alecrim bateram as tropas comandadas pelo militar português, João da Cunha Fidiê. Na ocasião das lutas pela Independência, Caxias era a vila mais importante da província do Maranhão. A maior revolução maranhense (1838/41) teve seu ápice no Morro do Alecrim, antigo Morro das Tabocas, em um Quartel General ali localizado, após derrotar os rebeldes da Balaiada, Luís Alves de Lima e Silva, foi agraciado pelo Imperador com título honorífico de Barão de Caxias, Marquês e ,finalmente, depois de muitas glórias na Guerra do Paraguai, elevado a Duque. A guerra chamou-se Balaiada devido a um dos chefes, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, ter a alcunha de “Balaio” (balaio-cesto fabricado com talas de taquara, cipó ou bambu). A Balaiada teve sua origem numa escaramuça de tropeiros e soldados de polícia na longínqua Vila das Mangas do Iguará, próximo a Vargem 24 Grande, e estendeu-se por quase todo o interior do Maranhão, envolvendo cerca de 10 mil homens. Os balaios ocuparam cidades importantes como Caxias, que era rica, populosa, grande empório comercial e localizada em posição estratégica. Na análise do historiador maranhense Carlos Lima, a Balaiada “foi um grande e formidável desabafo contra a polícia a serviço do Coronel, contra o feitor cruel e subserviente”. 3.5. Comarca de Caxias A Comarca de Caxias, atualmente presta seus serviços a comunidade, estando sua organização judiciária assim definida: 1ª VARA - Dr. SIDARTA GAUTAMA FARIAS MARANHÃO 2ª VARA - Dr. ADINALDO ATAÍDES CAVALCANTE - Diretor do Fórum 3ª VARA - Dr. PAULO AFONSO VIEIRA GOMES 4ª VARA - Dr. ANTÔNIO MANOEL ARAÚJO VELOZO ENDEREÇO DO FÓRUM DA COMARCA: FÓRUM DES. ARTHUR ALMADA LIMA Praça Gonçalves Dias, s/nº - Centro - Cep. 65.600-000 Fones: (99) 3521-5159 – Geral fax 3421-6786 - 1ª Vara 3421-6556 - 2ª Vara 3421-6579 - 3ª Vara 3421-6957 - 4ª Vara 3521-5177 – Juizado 3521-5373 - Eleitoral (5ª Zona) 3521-1410 – Promotoria JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL - Dra. ALICE PRAZERES RODRIGUES 25 PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE CAXIAS PROMOTORIAS 1ª Promotoria de Justiça (1º Promotor de Justiça) ATRIBUIÇÕES Oficiar nos feitos da 1ª Vara não afetos a órgão de execução com atribuição específica. Defesa do Patrimônio Público e da probidade administrativa*. Defesa da ordem tributária e econômica*. Defesa da saúde*. 2ª Promotoria de Justiça Oficiar nos feitos da 2ª Vara não afetos a órgão de (2º Promotor de Justiça) execução com atribuição específica. Fiscalização de fundações e entidades de interesse social*. Curadoria de Massas Falidas*. Defesa do meio ambiente*. Curadoria de registros públicos*. 3ª Promotoria de Justiça Oficiar nos feitos da 3ª Vara não afetos a órgão de (3º Promotor de Justiça) execução com atribuição específica. Defesa do consumidor*. Oficiar nas habilitações de casamento processadas junto ao Registro Civil de Pessoas Naturais da 1ª Zona (3º Ofício Extrajudicial). 4ª Promotoria de Justiça Oficiar nos feitos da 4ª Vara não afetos a órgão de (4º Promotor de Justiça) execução com atribuição específica. Oficiar nas habilitações de casamento processadas junto ao Registro Civil de Pessoas Naturais da 2ª Zona (4º Ofício Extrajudicial). 5ª Promotoria de Justiça Oficiar nos feitos da 5ª Vara não afetos a órgão de (5º Promotor de Justiça) execução com atribuição específica. Defesa dos direitos do idoso e do portador de necessidades especiais*. Curadoria de acidente do trabalho*. Defesa dos direitos do cidadão*. 6ª Promotoria de Justiça Defesa da criança e do adolescente por aplicação (6º Promotor de Justiça) exclusiva da Lei 8.069/90. Defesa da educação*. 7ª Promotoria de Justiça Atuar junto ao Juizado Especial Cível e Criminal. (7º Promotor de Justiça) Exercer o controle externo da atividade policial. 4. MISSÃO INSTITUCIONAL A FACEMA é uma Instituição de Ensino Superior que atua, segundo seu Regimento Interno, pela legislação em vigor e por um marco referencial que se constitui na formação integral do aluno, como cidadão e profissional, em qualquer um dos níveis em que atuar: Graduação, Formação de Professores, Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa, afirmando o primado do homem sobre as coisas, da ética sobre a técnica, na crença de que a ciência e a técnica devam estar a serviço do homem. 26 A FACEMA tem como Missão: — Propiciar o desenvolvimento da dignidade humana, por intermédio do ensino, da investigação e dos serviços que prestará aos alunos, funcionários e comunidade de seu entorno, visando à construção de sociedade democrática justa e igualitária. Na consecução de sua missão, a FACEMA terá sua atuação pautada no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e adotará normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo, no âmbito de suas atividades e em suas instalações, ações não aderentes a tais princípios, ainda que se revistam de caráter meramente filosófico. 4.1. Missão do Curso A FACEMA pretende formar profissionais competentes para a atuação no mercado de trabalho, com sólida formação geral, notáveis no saber, habilitados ao eficiente e eficaz desempenho de suas funções, com senso ético e de responsabilidade social, como profissionais na área jurídica competentes a desenvolver soluções para situações problemas, visando o processo de desenvolvimento pleno ético e justo da nação. Dessa forma, a FACEMA tem como missão formar operadores jurídicos para o terceiro milênio, com perfil ético e mediante ações interdisciplinares no seio da comunidade. Tem como meta, ofertar um curso de excelência, de modo a prover a Sociedade e o Estado de quadros comprometidos com o exercício da cidadania, a distribuição da justiça e uma constate e pertinente defesa dos Direitos Humanos Fundamentais. O projeto do Curso de Direito busca portanto, oportunizar aos acadêmicos, sólida formação humanística, capaz de revelar-lhes as mutações sociais, para que o futuro profissional esteja apto a analisar conceitos, argumentos e interpretar valorativamente a produção do Direito, abstraindo idéias e teorias a partir da investigação, exercendo com ética a profissão mediante consciência histórica e atual do ordenamento jurídico e dos problemas que atingem a ordem social da Nação. 27 5. PRINCÍPIOS DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO O projeto pedagógico do curso de Direito caracteriza-se pelo conjunto de diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática pedagógica de todos os envolvidos com a dinâmica do curso. Não se restringe à mera reorganização de componentes curriculares, mas a adoção, por parte dos atores envolvidos (direção, coordenação e corpo docente), de um efetivo posicionamento científico e tecnológico. Esse posicionamento deverá estar embasado numa unidade epistemológica e no acompanhamento do estado da arte das diversas áreas de conhecimento do curso, sempre compatíveis com seus objetivos, ou seja, um Curso de Direito, voltado para as realidades políticas, sociais, culturais e econômicas da região sudoeste do Maranhão e em especial de Caxias, contudo não se desvinculando da realidade nacional e internacional para a problemática jurídica e em especial da área de especificidade do curso. Exigirá desses atores um processo contínuo de reflexão sobre a identidade do curso e o comprometimento com a qualidade e a eficácia de suas ações. Dentro do enunciado acima, o projeto pedagógico do CURSO DE DIREITO, a ser implantado na cidade de Caxias apresenta as seguintes funções: função articuladora enquanto proposta capaz de integrar os diversos componentes curriculares da sua habilitação com aquelas que vierem a se constituir em situações futuras. A função articuladora também se caracteriza quando docentes, discentes e gestão acadêmica estão habilitados a se expressarem e a reordenarem a prática pedagógica do curso, quando necessária, dentro dos limites vigentes nos preceitos institucionais e legais, o que se dará através do Núcleo Docente Estruturante; função identificadora enquanto possibilita a definição da identidade do curso de Direito, suas particularidades, peculiaridades em interface com outros cursos da FACEMA, busca formar cidadãos críticos, éticos, dentro de uma formação constitucionalista. Paralelamente, cabe ao especialista das ciências jurídicas a responsabilidade de auxiliar na construção social e política da nação brasileira, 28 maranhense e caxiense, trabalhando para que o Direito seja um instrumento da cidadania, da democracia e da liberdade. função de retroalimentação que permitir a avaliação permanente do próprio curso em seus múltiplos aspectos, principalmente das atividades docentes, discentes e sua gestão acadêmica; função política, ao colocar o curso de Direito como fator de inovação e de mudanças, na medida em que possibilite a formação de profissionais que respondam às exigências da sociedade e que acompanhem os avanços científicos e sociais. A função política do projeto pedagógico justifica-se, ainda, quando voltada para a formação da cidadania e para o desenvolvimento de um tipo de progresso material, ético e social direcionado para o interesse de toda a comunidade, e em especial da região Nordeste do Brasil; função proativa, ou seja, uma proposta de melhoria e de revitalização contínua do curso, derivada de um processo crítico de leitura contextual da realidade, de maneira que possibilite a antecipação de mudanças que venham a ocorrer, com vistas ao atendimento das demandas de todos os segmentos da sociedade. São apresentados a seguir os elementos que caracterizam, basicamente, o presente projeto pedagógico, os quais deverão fornecer, continuamente, os subsídios necessários às discussões, às reuniões de trabalho e a outras atividades que venham a resultar no desenvolvimento e aprimoramento constante do próprio projeto: Definição de uma estrutura curricular, decorrente dos objetivos definidos, do perfil do profissional que se pretende formar, de uma identidade e do direcionamento na área de formação, orientado para o conceito de competência desejada e socialmente requerida pelas premissas das Diretrizes Curriculares definidas pelo MEC, com vistas ao atendimento dos princípios da interdisciplinaridade. Esses componentes deverão marcar os pontos de referência para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento constante do projeto pedagógico do curso de Direito da Faculdade FACEMA; 29 Definição periódica (nunca superior a dois anos) do ementário das disciplinas, para que cada disciplina dentro do seu estado da arte e sem perder a sua identidade epistemológica, assuma posição e amplitude explícitas no projeto pedagógico, em função dos objetivos, dos eixos norteadores e das áreas de formação do curso, além de seu inter-relacionamento com as demais disciplinas, atendendo aos princípios da interdisciplinaridade; Definição das equipes de disciplinas e da qualificação docente, com o comprometimento da instituição e dos docentes com a sua qualidade, sendo responsabilidade de todos que compõem este quadro, a formação do futuro egresso desse curso. Neste contexto, cabe, por um lado, ao docente estar comprometido com a constante inovação e reconstrução do conhecimento e com a sua constante qualificação profissional. Por outro lado, cabe a instituição, o desenvolvimento de uma política permanente de estímulo e apoio a esses profissionais. Para a eficácia dos resultados desejados, os docentes serão agrupados em equipes de disciplinas, espaço de definição das necessidades de qualificação de seus componentes. Definição de uma metodologia de trabalho adequada ao desenvolvimento curricular, com definição de formas de coordenação para o curso, que possibilitem a orientação das ações a serem desenvolvidas no cotidiano do curso, sempre em busca da melhoria de qualidade do processo ensino-aprendizagem. Definição de uma metodologia de trabalho envolvendo o processo ensino e pesquisa, considerada como metodologia de ensino, com professores capazes de lidar com concepções que desenvolvam tanto a perspectiva da construção quanto da reconstrução do conhecimento, com vistas ao avanço científico das respectivas áreas de atuação. Definição do perfil desejável do aluno ingressante no curso. Na medida do possível, e de acordo com as normas e critérios da Instituição, deverá ser definido o perfil desejável do aluno do curso, o que implicará definirem-se as condições de ingresso, a permanência e o término do curso dentro dos padrões idealizados de competência científica e tecnológica. 30 A interdisciplinaridade deverá consistir em um trabalho conjunto, tendo em vista a interação de disciplinas, seus conceitos básicos, dados, metodologia, com base na organização cooperativa e coordenada do ensino, tendo como ponto referencial as áreas de Formação (fundamental, profissional e prática) de cada bloco de disciplinas. Para se atingir esse objetivo, procurar-se-á, sempre, na medida do possível, e com o respeito à estrutura epistemológica de cada disciplina, a operacionalização dos planos de ensino, de forma a possibilitar que as diferentes áreas de conhecimento se interpenetrem e se relacionem dentro de um processo de intensa cooperação. As discussões em torno dessa possibilidade colocam em jogo categorias e conceitos filosóficos, sociológicos, jurídicos dentre outros, com tensões, comparações e cruzamentos fundamentais para as teorias do conhecimento. O conhecimento interdisciplinar, segundo Japiassu1, “ao destruir a cegueira do especialista vai recusar o caráter territorial do poder pelo saber”. Atualmente, ensinase um saber fragmentado que decreta a morte da vida que é dinâmica, multifacetada e sem limites de horizontes. Por isso é que o “interdisciplinar provoca atitudes de medo e de recusa - porque constitui uma inovação, porque desinstala, incomoda”. A interdisciplinaridade, continua Japiassu (1994), “aparece como um princípio novo de reorganização das disciplinas científicas e de reformulações das estruturas pedagógicas de seu ensino". Opta-se, portanto, pela interdisciplinaridade como eixo norteador da prática pedagógica, visto que o trabalho nesta perspectiva supõe uma interação das disciplinas, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa, a complementaridade dos métodos, conceitos, estruturas e axiomas sobre os quais se fundam as diversas áreas do conhecimento, que formam o currículo de um curso. Deve-se lembrar que o currículo é uma prática a expressar uma função sociocultural de uma instituição no conjunto de atividades, mediante as quais, um grupo pode assegurar a seus membros a aquisição da experiência social, historicamente acumulada e culturalmente organizada. Ressalta-se ainda que, quando o projeto pedagógico define as características do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado nacional, 1 JAPIASSU, Hilton. A Questão da Interdisciplinaridade. Paixão de Aprender, Porto Alegre: S.M.E.R.S., 1994. 31 fundamentalmente ao Maranhão, e em especial a Região Nordeste do Brasil, articula a atividade de ensino com o compromisso profissional, voltado para as transformações sociais, ou seja, uma preparação do aluno que atenda às demandas do mercado e às aspirações e perspectivas dele, enquanto ser individual e membro de uma sociedade. 6. OBJETIVOS GERAIS DO CURSO DE DIREITO O curso está concebido para desenvolver-se em 05 (cinco) anos letivos, como termo médio de oferta, e num máximo de 08 (oito) anos letivos, apresentando como finalidade precípua formar recursos humanos de qualidade, que possam atuar como profissionais autônomos, assim como especialistas jurídicos a atuarem nas áreas do serviço público e privado. Pretende-se imprimir ao curso o sentido atual da realidade vivida pela sociedade do interior do Maranhão, que requer profissionais capazes de consolidar o Estado de Direito nesta sociedade, levando em consideração as características e comportamentos próprios dos indivíduos que compõem esse núcleo social. O Curso pretende ainda aprofundar o estudo das Instituições Jurídicas através do conhecimento científico, buscando visualizar soluções jurídicas que atendam às necessidades e aspirações do cidadão. Dentre seus pressupostos teóricos, pretende alcançar os seguintes objetivos: Assegurar através de uma estrutura curricular atualizada competência técnica e o compromisso profissional do futuro Bacharel em Direito, atendendo as diretrizes curriculares nacionais; Habilitar profissionais comprometidos e aptos para o desempenho das funções e cargos inerentes às especificidades do Direito, tanto na área privada como na pública, especialmente nesta última, atendo-se ao contexto sócio-político-econômico atual, às necessidades regionais e locais, bem como às exigências da globalização; Possibilitar uma formação profissional que atenda às demandas da sociedade e do mercado de trabalho e que contemple as dimensões sócio-política, técnico-jurídica e ético-axiológica; 32 Produzir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes para que os discentes possam atuar de forma critica, reflexiva e ética no exercício profissional; Preparar um profissional consciente e atualizado, particularmente no que se refere aos problemas e direitos sociais de uma sociedade difusa, compatíveis com o atual contexto sócio-econômico, tendo como especificidade o aprofundamento no Direito Constitucional; Complementar o mercado de trabalho específico, pela formação de profissionais competentes e respeitados pelos conhecimentos teóricos, bem como, pela capacidade de aplicação prática desses conhecimentos; Estimular pesquisas para produção do conhecimento cientifico no campo jurídico, como forma de conhecer, compreender e intervir com práticas que atendam o mercado de trabalho, as mudanças sócio-econômicas e tecnológicas do mundo moderno. Aos objetivos até aqui narrados aliam-se aqueles que estão inseridos no desempenho de uma atividade jurídica compatível com o mundo moderno e com as mudanças rápidas por que passa a comunidade nacional e especificamente da cidade de Caxias. Ressalta-se, ainda, a relevante contribuição das soluções jurídicas voltadas às aspirações da sociedade local e regional, fatores fundamentais para a conscientização e amadurecimento pleno do cidadão. Levando em consideração as características e peculiaridades de Caxias e em especial da região Nordeste do Brasil, o Curso pretende aprofundar o estudo das Instituições Jurídicas através do conhecimento científico, revertendo em benefícios da população, a integração entre o conhecimento teórico e as aplicações práticas deste mesmo conhecimento, fortificado as noções básicas de cidadania. Esse estudo só será possível a partir da interação entre a Faculdade de Direito e a comunidade local. Dessa forma, busca-se, portanto, criar não apenas um novo Curso de Direito, mas um curso jurídico voltado às necessidades sócioculturais e geográficas de Caxias e da região Nordeste do Brasil. Nesse sentido, em recente documento publicado, a OAB afirma: “Na atualidade, os cursos jurídicos devem propiciar uma formação sócio-política, técnicojurídica e prática de seus alunos. O profissional do direito, neste final de século, deve atender integradamente aos três perfis que pareciam dissociados na formação 33 acadêmica e na atuação prática: o jurista teórico, o do jurista técnico e do jurista crítico. Deve saber pensar e criar, atuar com elevada qualificação técnica e refletir criticamente na busca de solução aos conflitos crescentes e diferenciados do ambiente onde está inserido[...]” Com esse pensamento a FACEMA objetiva, através deste currículo pleno, oferecer além das disciplinas do eixo de formação fundamental, profissional e prática, fortificar princípios de cidadania e sociabilidade, bem como, direcionar o Curso de Direito à problematização do temas referentes ao Direito Constitucional, frente às necessidades da comunidade de Caxias e da região Nordeste do Brasil. 7. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO O regime acadêmico adotado pela FACEMA é o seriado SEMESTRAL. Cada semestre será desenvolvido em, no mínimo, cem (100) dias letivos conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases, excluídos os dias reservados a exames e provas. Cada semana terá seis dias úteis de atividades, devendo ser usados os sábados para aulas e para o desenvolvimento de atividades complementares. O projeto pedagógico ora apresentado, bem como o Plano de Desenvolvimento Institucional da FACEMA, demonstram a viabilidade e a exeqüibilidade da implantação do curso, o qual terá uma matriz curricular dividida em 10(dez) semestres, com carga horária total de 4.052 horas/aula. O curso de Direito da FACEMA atenderá a um público de 200 acadêmicos anuais, sendo assim distribuídos: NÚMERO DE VAGAS POR TURNO TURNO VAGAS DIURNO 100 NOTURNO 100 TOTAL GERAL 200 34 7.1. Amparo Legal O Curso de Direito tem suas Diretrizes Curriculares fixadas pelo MEC. O exercício das profissões da área jurídica está disciplinado no Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil, aprovado pela Lei nº 8.906, de 4/7/94. 7.2. Concepção O curso está concebido com vistas à formação de profissionais que busquem a compreensão dos processos e fenômenos das Ciências Jurídicas, aptos a desenvolverem as ações e práticas demandadas pela sociedade para a solução de seus problemas na área, valorizando a reflexão e a busca de inovações. 7.3. Finalidades Tem por finalidade formar profissionais da área em condições de atuarem com eficiência no mercado específico de trabalho, utilizando os mais modernos recursos disponíveis para a sua atividade e comportando-se, eticamente, dentro de padrões apurados e absolutamente consoantes com suas responsabilidades decisórias e operacionais. Pretende definir, a partir dos recursos formativos, materiais e humanos, um perfil profissiográfico que habilite o graduado a sentir e identificar caminhos e direcionamentos novos, instrumentalizando-o e oferecendolhe condições de apresentar-se como propulsor potencial do desenvolvimento da região em que se insere. 8. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil profissiográfico do Curso de Direito foi elaborado a partir da concepção e dos objetivos da FACEMA, do próprio Curso, tendo em vista as peculiaridades da região geo-educacional em que está situado, o mercado de 35 trabalho, as mudanças sócio-econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação de recursos humanos para a área jurídica. O curso jurídico da FACEMA deverá formar um Bacharel em Direito consciente de que, além do exercício da profissão jurídica que escolher, possui um compromisso social, político e econômico com o aperfeiçoamento das instituições jurídicas e um dever ético decorrente do exercício de sua função pública. O perfil e as habilidades estão a seguir descritos: a) Perfil formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações por que passa a sociedade brasileira e regional, dentro da ótica globalizada; senso ético-profissional, associado à responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade das normas jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da sociedade; capacidade de apreensão, transmissão crítico-reflexiva e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente atualização; capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais; capacidade de desenvolver formas extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos individuais, coletivos e difusos; visão atualizada de mundo e, em particular, consciência dos problemas vividos pela comunidade de Caxias e Região Nordeste do Brasil. b) Habilidades capacidade de compreensão, interpretação, argumentação e aplicação do Direito; capacidade de pesquisa da dogmática, da jurisprudência e da doutrina, para aplicação e produção criativa do Direito; capacidade de correta utilização da linguagem - com clareza, precisão e propriedade - fluência verbal e riqueza de vocabulário; 36 capacidade de utilização do raciocínio lógico, de persuasão e de reflexão crítica; capacidade de julgar e de tomar decisões. capacidade de dominar a técnica jurídica, nunca deixando de integrar teoria e prática; disposição para se comprometer com o desenvolvimento da cidadania, promovendo a democracia, o bem-estar da coletividade, a justiça e a melhoria da qualidade de vida, bem como a efetivação de práticas que estimulem a preservação da dignidade da pessoa humana. Com essas características, o perfil profissiográfico fica definido, e o Curso pode ser assim caracterizado, em termos de objetivos esperados e expectativas: a) Nome do Curso: Curso de Direito b) Título/Grau do Profissional: Bacharel em Direito com direcionamento para o Direito Constitucional; c) Características Pessoais, Atribuições e Responsabilidades do Profissional do Direito: certas aptidões específicas são necessárias em maior ou menor grau, conforme a especialização a que o Advogado se dedique e, como a FACEMA se propõe a formar um profissional do Direito com especificidade em Direito Constitucional, buscar-se-á enfatizar as disciplinas que venham a corroborar com esse intento. em geral, em qualquer especialização do Direito, são importantes as seguintes características pessoais: - fluência verbal e a rapidez, familiaridade e correção no uso da língua demonstrada verbalmente e pelo domínio da escrita, imprescindíveis para todo e qualquer caso, a ser exposto em juízo ou não, para execução de atos e processos em geral; - a sociabilidade e o desembaraço, agressividade e iniciativa são traços marcantes da personalidade que contribuem para o desempenho do trabalho que requer um constante relacionamento humano. O operador do Direito deverá demonstrar facilidade de interagir com pessoas, de adaptar-se a ambientes, fazer valer seus 37 pontos de vista e para procurar soluções acertadas, tendo em vista o bom desenvolvimento e o acesso de seu trabalho; - no geral, seja na Advocacia ou em qualquer outra carreira jurídica, exige-se muita leitura, exercício de memória, desenvolvimento da capacidade de análise e de associação de idéias; - segundo o Código de Ética Profissional, a conduta profissional dos Advogados é regida por um Código de Ética específico. Tal instituto legal baseia-se preponderantemente, na defesa dos interesses que lhe são confiados, zelo e prestígio de sua classe, na dignidade da Advocacia, no aperfeiçoamento das Instituições de Direito e, em sentido global, na manutenção da Ordem Jurídica. - ao Advogado cumpre guardar sigilo profissional e prestar serviços aos necessitados que o solicite, a observância do Código de Ética Profissional da Classe, a recusa do patrocínio de causa que considere imoral e ilícita; - dentre os direitos do profissional do Direito destaca-se o de exercer com liberdade e zelo a profissão, em todo o território nacional, na defesa dos direitos e interesses que lhe forem confiados. 8. DIREITO CONSTITUCIONAL: base epistemológica do Curso de Direito da FACEMA O desenvolvimento da humanidade faz-se por ciclos que se sucedem e se repetem opondo-se o conseqüente ao antecedente. Cada ciclo identifica-se por características específicas e contrapõe ao anterior, o qual é por ele negado. Ao repetir-se, no entanto, não apresenta a mesma configuração da anterior ao ciclo ao qual se contrapõe. Há sempre um fator, ou conjunto de fatores, que atuam de forma constante, e que fazem com que os ciclos reapareçam sempre diferenciados. As concepções do Estado e do Direito não refutam a essa característica. Em um dado momento, um determinado Estado toma uma feição mais autoritária, fazendo preponderar o seu interesse. Segue-se um ciclo mais liberal em que se reduz a presença do Estado. Há um fator que altera o ciclo que se repete e que é, segundo o chamava Pontes de Miranda, o "princípio da redução do quantum despótico". Em tal ordem de idéias, a cada ciclo, na expansão do poder estatal essa expansão é menor, ao passo que a cada ciclo de retração, maior é a retração com a conseqüente ampliação da auto–afirmação individual. 38 Não bastasse a natural propensão do ser humano ao convívio em sociedade, somos compelidos a um comportamento mediado pela capacidade de sapiência de que somos dotados, ante a constatação de que em grupo com a soma de esforços, sendo eleitos os objetivos comuns, é possível atingi-los com maior facilidade. O convívio em grupo implica sempre, em grau maior ou menor, interferência dos atos individuais na esfera alheia. Da mesma forma, a existência de inúmeros atos que se devem condicionar pelo respeito a fins comuns, quer seja positivamente, buscando produzir condições favoráveis à consecução desses objetivos, quer negativamente, abstendo-se de práticas prejudiciais ao atendimento dos objetivos comuns, compõe uma estrutura complexa e intrinsecamente interativa, implicando a inarredável necessidade de coordenação. Na junção desses dois fatores, ou seja, da interferência recíproca dos comportamentos e do condicionamento da ação individual aos objetivos da coletividade, reside a gênese das noções de Estado e de Direito. É bem verdade que primitivamente as noções de Estado e de Direito, sendo desnecessária aqui a discussão acerca da precedência de um ou outro, estiveram mais associadas à imposição da força de um indivíduo ou grupo sobre os demais, impelidos pelo réprobo intuito de dominação. Nesse contexto, passaram a ser analisados os direitos fundamentais, os quais funcionam como instrumento de medida para o grau de democracia de um país. Tais direitos buscam resguardar o homem em sua liberdade, igualdade e fraternidade, lemas já exteriorizados na revolução francesa, o que faz levar tais direitos a serem analisados a partir da seguinte divisão: a) Os direitos fundamentais de primeira dimensão: direitos civis e políticos; b) Os direitos fundamentais de segunda dimensão: direitos sociais, econômicos e culturais; c) Os direitos fundamentais de terceira dimensão: direitos de solidariedade; d) Os direitos fundamentais de quarta dimensão: direito à democracia e os direitos relacionados à biotecnologia. Os direitos fundamentais de primeira geração contemplam os direitos de liberdade, expressando poderes de agir e a não-ingerência dos poderes públicos na esfera privada do indivíduo, correspondendo ao status negativus da teoria de Jellinek. No entendimento do professor Paulo Bonavides, em seu livro “Curso de 39 Direito Constitucional”, os direitos de primeira geração caracterizam-se pela titularidade do indivíduo, pela oponibilidade contra o Estado, com forte traço de subjetividade, de natureza negativa. No entanto, a força, entendida como poder de soberania do Estado e imposição aos seus súditos, ou seja, como o próprio jus imperii, não é um componente desprezível, muito pelo contrário é um fator essencial, pois da mensuração de sua intensidade se extrai a inspiração mais ou menos totalitária de um Estado, com maior ou menor espaço para o indivíduo. Essas considerações são fundamentais à compreensão da transição de um Estado de modelo liberal-iluminista para um Estado de modelo social, neoliberal. O modelo econômico do liberalismo, sob inspiração de Adam Smith, Jeremias Benthan e John Stuart Mill, é o capitalista. O incremento da Revolução Industrial em cuja matriz produtiva se vislumbra um centro de gravidade localizado no acúmulo de capital, que se encontra em mãos de poucos, não tardou a causar graves desequilíbrios sociais, descortinando graves falhas e contradições no modelo então vigente. Está aberta a porta para o próximo ciclo que retoma um modelo em que o Estado tem posição proeminente. O modelo que se começa a se construir já incorpora as conquistas do liberalismo no campo dos direitos individuais. Por isso o Estado Social preconiza um Estado ativo e intervencionista, sem que isso negue o conjunto de conquistas do cidadão frente ao Estado. Busca-se, como se vê, uma harmonia, um equilíbrio entre o interesse individual e o coletivo, ou seja, o indivíduo deve exercer seu direito dentro do limite da observância dos interesses individuais alheios e dos interesses coletivos, hoje ditos trans-individuais ou intersubjetivos. Durante este século, o Estado Social penetrou com seus dogmas, em maior ou menor escala, em todos os sistemas jurídicos ocidentais de orientação romano–canônica, buscando transformar a igualdade formal do liberalismo em uma igualdade concreta, material. O Estado–Social, contudo, mantém o modelo capitalista, não buscando como as utópicas doutrinas socialistas, estabelecer uma igualdade de resultados, mas sim uma igualdade de possibilidades, através da promoção de um mínimo de condições de desenvolvimento humano dentro do contexto da sociedade, pugnando pela observância dos direitos fundamentais de segunda geração, os quais exigem uma postura positiva do Estado na consecução da justiça social. 40 A Constituição de 1988 é bem o retrato dessa tentativa, vez que constitui o conjunto de normas jurídicas supremas que estabelecem os fundamentos de organização do Estado e da Sociedade, dispondo e regulando a forma de Estado, a forma e o sistema de governo, o seu regime político, seus objetivos fundamentais, o modo de aquisição e exercício do poder, fixando uma declaração de direitos e garantias fundamentais e as principais regras de convivência social. Além disso, como resultado de novas reivindicações do indivíduo, principalmente diante do impacto tecnológico e do estado contínuo de beligerância, surgiram os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao ideal de fraternidade e de solidariedade, preocupados com o respeito aos interesses difusos, com a preservação da própria existência do grupo. Faz parte desse cenário o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à autodeterminação dos povos, ao reconhecimento mútuo de direitos entre vários países. Para o professor Paulo Bonavides, a globalização econômica e a política neoliberal pugnam pela existência de uma quarta geração de direitos fundamentais, consistindo numa universalização de direitos no plano institucional, sendo que deles depende a materialização da sociedade aberta do futuro. Compreende-se, conforme o citado doutrinador, os direitos à democracia direta e globalizada, ao pluralismo, à informação e os relacionados à biotecnologia, bases de legitimação de uma possível globalização política, mas que permanecem apenas no âmbito doutrinário, sem a devida referência no Direito Constitucional positivo brasileiro. Nesse ínterim, a matriz curricular do Curso de Direito da FACEMA foi estruturada no sentido de impulsionar a análise das quatro dimensões dos direitos fundamentais, haja vista que algumas áreas do Direito, além do Direito Constitucional, possuem institutos e dão margem às relações nas quais sobreleva a presença dos valores individuais e sociais, visualizando-se o interesse, direto ou indireto, de caráter público. Por vezes alguns institutos, comuns a várias áreas do Direito e presentes em relações de natureza díspar, irradiam sua influência sobre uma vasta abrangência, trazendo consigo o caráter publicístico que lhes é inerente. A identificação dessas relações e institutos é fácil; basta verificar os diplomas legais para verificarmos a preponderância de valores individuais ou de valores sociais, coletivos. São exemplos as leis 8078/90 e 8245/91, tratando respectivamente das relações de consumo e das relações locatícias de imóveis urbanos. Em numerosos dispositivos das leis 8078/90 e 8245/91 se identificam a 41 presença direta ou indireta de valores sociais. No campo locatício busca-se solucionar o problema habitacional ao mesmo tempo em que se defere especial proteção ao inquilino. À moradia está fundamentalmente relacionada à dignidade humana, fundamento da República do Brasil conforme o inc. III do art. 1º da CF. Na defesa do consumidor, contemplada constitucionalmente no art. 5º inc. XXXII objetiva promover um equilíbrio entre as partes visando diminuir as desigualdades econômicas. Visualiza-se, portanto como tônica a humanização do Direito, que se coaduna com a idéia do contratualismo, já que o Estado deve servir a todos, pois é de cada indivíduo que obtém legitimação. Se cada um abre mão de parte de sua autodeterminação, de sua autonomia para o Estado, deve ele buscar agir em prol de cada qual e de todos. 10. ESTRUTURA PEDAGÓGICA A estrutura de organização curricular indicada obedece às Diretrizes Curriculares exteriorizadas na Resolução CNE/CES n° 9/2004, bem como ao Parecer CNE/CES 08/2007 e à Resolução CNE/CES 02/2007, que dispõem sobre as disciplinas do currículo mínimo e a carga horária mínima de 3.700 horas/aula, viabilizando, também, o aprendizado do conhecimento transmitido através de disciplinas conexas, que permitam ao futuro Bacharel em Direito conhecer o seu mundo e o mundo do conhecimento, que predeterminam a sua formação, visando à aplicação do Ordenamento Jurídico vigente. Está definitivamente superada a proposta da formação tecnicista do Bacharel em Direito, assim como de uma formação retórica, para aproximar a sua formação das novas conquistas tecnológicas viabilizando a convivência deôntica (dever ser) dos padrões de justiça e liberdade com os novos itens impositivos (ônticos) da tecnologia. A criação do curso de graduação em Direito da FACEMA apóia-se, por conseqüência, nas disciplinas jurídicas definidas nas Diretrizes Curriculares - que articulam disciplinas obrigatórias básicas e profissionais regulares, os Estágios de Prática Jurídica, formação complementar interdisciplinar, com formação especializada e Trabalhos Monográficos de Conclusão de Curso. Para alcançar 42 estes resultados, o curso manterá uma forte base profissional, uma estrutura eficiente para o desenvolvimento de atividades práticas e um bom programa de pesquisa. Neste sentido, o quadro geral das disciplinas que deverão ser oferecidas, em apoio às disciplinas jurídicas clássicas, foi desenvolvido para atender, não apenas às exigências de modernização da ordem jurídica e institucional, mas, no seu conjunto, define um perfil específico para o Bacharel, vinculando-o às demandas da sociedade brasileira e às exigências formativas específicas para o Estado do Maranhão e área de abrangência e à imprescindível contribuição que os estudos jurídicos devem prestar ao desenvolvimento regional e social da cidade de Caxias. O curso irá formar o Bacharel numa dimensão integrativa entre a Ordem Jurídica e o Poder Judiciário, concentrando-se numa proposta de aprofundamento das disciplinas que se vinculam às políticas para o moderno desenvolvimento brasileiro e regional. Assim, o curso organiza-se a partir de disciplinas obrigatórias regulares que deverão embasar a formação dos alunos e, por outro lado, em disciplinas obrigatórias complementares e eletivas ou especializadas que deverão habilitá-los a contribuírem para a modernização do Estado Brasileiro, especialmente no âmbito do Direito Constitucional, e para o desenvolvimento sócio-econômico da região Sudoeste do Maranhão. As disciplinas elencadas na matriz curricular apóiam-se em programas de vocação dogmática e as disciplinas de nítida vocação interdisciplinar deverão privilegiar o desenvolvimento do raciocínio hermenêutico como subsídio, não apenas para o exercício profissional, mas também para desenvolver o interesse pelas pesquisas. O curso de Direito estará, por conseguinte, organizado em Coordenadoria específica, onde se instalará a coordenação de Estágios e a coordenação de pesquisas que servirão de suporte para monografias no currículo, e em especial para as monografias de conclusão de Curso. As disciplinas obrigatórias complementares traduzem a vocação da proposta do curso e serão oferecidas em condições de perfeita integração com as disciplinas obrigatórias mínimas, básicas ou profissionais. É propósito da FACEMA, ditado no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, subsidiar e favorecer o desenvolvimento das linhas de pesquisa, assim como das Atividades Complementares e dos Estágios curriculares e extracurriculares, estes através da 43 implantação do Núcleo de Prática Jurídica e da realização de convênios com as instituições jurídicas presentes na região. Por outro lado, e, complementarmente, serão oferecidos Seminários Especiais de natureza eletiva, como especial forma de se atender ao desenvolvimento das Atividades Complementares, indicadas nas Diretrizes Curriculares. Os Seminários Especiais terão uma vocação integrativa do aluno com as demais disciplinas ofertadas pela Faculdade, no curso de Direito e em outros cursos, e com outros movimentos da sociedade, do Estado e do ensino superior. Em face da multidisciplinaridade do Direito e sua interação inegável com as demais ciências sociais é que se verifica a necessária implementação de suas diretrizes didático-pedagógicas, tendo por finalidade a formação curricular voltada para a identificação do Direito como elemento intrínseco ao equilíbrio social, à estruturação de poder e à proteção do cidadão, coibindo práticas arbitrárias e abusos, seja na relação horizontal – os indivíduos entre si ou vertical – o Estado e o indivíduo. A partir de uma análise antropológica é possível a constatação da coincidência entre o homem – seu comportamento - e sua produção intelectual e material sendo elas indissociáveis da formação sociocultural e, conseqüentemente de sua concepção do mundo e do papel que nele exerce como ser criativo e agente de mudanças. Atendendo a tais preceitos, e considerando-se que o ensino jurídico envolve não só o estudo da norma, dos atos ou valores jurídicos em si considerados, mas a própria experiência jurídica genericamente identificada – a vida em sociedade e sua correlação ao ordenamento, o presente projeto didático-pedagógico foi elaborado a partir de premissas básicas de coerência educacional - curricular e extracurricular, tornando a FACEMA, o referencial de um novo ensino jurídico. A oferta de matérias e respectivos conteúdos programáticos e toda a elaboração das diretrizes básicas concentram-se na capacitação acadêmica, em seus aspectos humanísticos e éticos. Por fim, o presente projeto, em face da natureza variável do direito e da norma jurídica, orienta-se pelo princípio básico de adequação e conformação de suas disposições à realidade social, aos avanços sócio-políticos e econômicos e às inovações tecnológicas, tornando-o atualizável sem, contudo, distanciar das diretrizes básicas ora traçadas e da sua realização 44 efetiva. Para tanto o curso foi concebido visando oferecer um currículo flexível, conciliando teoria e prática e adaptável às realidades sociais e regionais, voltado para formar um operador do direito capaz de atender o mercado de trabalho sem perder a sensibilidade para os valores de uma sociedade em mudança. 10.1. ESTRUTURA CURRICULAR A Estrutura Curricular do Curso proposto permite uma perfeita integração entre ensino, pesquisa e extensão, em obediência ao que dispõe RESOLUÇÃO CNE/CES N° 9, DE 29 DE SETEMBRO DE 2004, em anexo, apresentamos: Regulamentação das Atividades Complementares Obrigatórias - curso de Ciências Jurídicas da FACEMA; Regulamentação do Estágio e do Núcleo de Prática Jurídica da FACEMA; Regulamentação do Trabalho de Conclusão do curso de Ciências Jurídicas da FACEMA; Plano Institucional de Pesquisa para o curso de Ciências Jurídicas da FACEMA; Plano Institucional de Extensão para o Curso de Ciências Jurídicas da FACEMA; Programa de Atendimento ao Discente; Curso de Direito FACEMA - Projeto de Avaliação Institucional. 10.2. CURRÍCULO PLENO O currículo pleno do curso de Direito foi elaborado com base nas Diretrizes Curriculares fixadas pelo MEC, destacando-se: composição tridimensional integrada, interligando-se disciplinas de formação geral, disciplinas profissionalizantes e atividades práticas; as disciplinas de formação geral devem desenvolver a formação fundamental do aluno, capacitando-o ao estudo jurídico, à interdisciplinaridade, à reflexão crítica, às transformações sociais e jurídicas e às teorias gerais; as disciplinas profissionalizantes devem igualmente observar uma perspectiva crítica, capacitando o discente a enfrentar, como profissional, as transformações que o mundo contemporâneo oferece, de forma vertiginosa, com a introdução de novos métodos e técnicas; 45 a prática estará associada às disciplinas profissionalizantes, segundo as metodologias adotadas pelos professores e aprovadas pela coordenação, inclusive possibilitando a multidisciplinaridade entre as várias áreas de conhecimento, e para com os outros cursos oferecidos pela IES, no sentido de gerar uma maior integração acadêmica, cabendo observar nesse sentido a relação que provavelmente surgirá entre o Curso de Direito e os Cursos da área de saúde, posto que, se a especificidade daquele é em Direito Constitucional, em ambos haverá a abordagem em torno do indivíduo, da problemática do respeito aos direitos fundamentais, à dignidade da pessoa humana, à cidadania e diante do papel do Estado frente à necessidade de saneamento dos problemas sociais; o estágio de prática jurídica será desenvolvido pelo Núcleo de Prática Jurídica, para todas as profissões da área da Ciência do Direito, e em especial no âmbito Constitucional; as Atividades Complementares permearão todo o curso e serão oferecidas nos termos da regulamentação constante deste projeto, a ser aprovada pelo Conselho Superior da FACEMA, constando de monitoria, iniciação científica, extensão, participação em congressos, seminários, conferências e outros eventos acertados entre o aluno e a coordenação do curso; evitou-se a pulverização de disciplinas, mantendo-se densa carga horária nas disciplinas resultantes do desdobramento das matérias previstas, integrando-se a estas as novas demandas do conhecimento científico; evitou-se, ainda, a superposição de atividades e repetição de conteúdos em disciplinas afins. 10.3. DIAGRAMAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR 1º SEMESTRE CH Introdução ao Direito 72 Sociologia Geral e Jurídica 54 Filosofia Geral e Jurídica 72 Português e Linguagem Jurídica I 54 Ciência Política e Teoria Geral do Estado 54 Metodologia da Pesquisa Jurídica 54 TOTAL 360 Atividades Complementares 20 46 2º SEMESTRE Economia Política 54 Hermenêutica Jurídica 54 Português e Linguagem Jurídica II 54 História do Direito 54 Antropologia Jurídica 36 Psicologia Forense 36 Direito Constitucional I 72 TOTAL 360 Atividades Complementares 20 3º SEMESTRE Direito Constitucional II 72 Direito Civil I 72 Direito Penal I 72 Teoria Geral do Processo 72 Direito Administrativo I 72 TOTAL 360 Atividades Complementares 20 4º SEMESTRE Direito Civil II 72 Direito Penal II 72 Direito Administrativo II 72 Direito Processual Civil I 72 Direito Constitucional III 36 Ética Geral e Jurídica 36 TOTAL 360 Atividades Complementares 20 47 5º SEMESTRE Direito Civil III 72 Direito Penal III 72 Direito Eleitoral 72 Direito Processual Civil II 72 Direito Empresarial I 72 TOTAL 360 Atividades Complementares 20 6º SEMESTRE CH Direito Civil IV 72 Direito Penal IV 72 Direito Processual Civil III 72 Direito Empresarial II 72 Direito Econômico e Financeiro 72 Eletiva 36 TOTAL 396 Atividades Complementares 20 7º SEMESTRE Direito Civil V 72 Direito Processual Penal I 72 Direito Falimentar 72 Direito do Trabalho I 72 Direito Processual Administrativo 36 Prática Jurídica I (Cível) 54 Estágio Supervisionado I 36 TOTAL 414 Atividades Complementares 20 8º SEMESTRE Direito Civil VI 72 Direito do Trabalho II 72 48 Direito Processual Penal II 72 Direito Internacional Público 54 Direito do Consumidor 54 Prática Jurídica II (Penal) 54 Estágio Supervisionado II 36 TOTAL 414 Atividades Complementares 20 9º SEMESTRE Direito Civil VII 72 Direito Processual do Trabalho 72 Direito Tributário 72 Monografia Jurídica I 36 Direito Previdenciário 72 Prática Jurídica III (Trabalho) 54 Estágio Supervisionado III 36 TOTAL 414 Atividades Complementares 20 10º SEMESTRE Direito Internacional Privado 54 Direito Processual Constitucional 54 Direito Agrário e Ambiental 72 Direito Processual Tributário 36 Eletiva 36 Eletiva 36 Monografia Jurídica II 36 Prática Jurídica IV (Administrativa e Tributária) 54 Estágio Supervisionado IV 36 TOTAL 414 Atividades Complementares 20 TOTAL GERAL 4.052 49 DISCIPLINAS ELETIVAS Disciplinas CH Direito dos Interesses Difusos e Coletivos 36 Direito da Criança e do Adolescente 36 Direito do Idoso 36 Informática Aplicada ao Direito 36 Medicina Legal 36 Direitos Humanos e Movimentos Sociais 36 Biodireito 36 Libras 36 TOTAL 288 RESUMO DO CURSO CURSO DIREITO VAGAS (anuais) Integral Diurno 100 DURAÇÃO DO CURSO MÍNIMA 10 SEM ORD DISCIPLINAS 01 DISCIPLINAS FUNDAMENTAIS 02 DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES 03 Noturno 100 MÁXIMA 16 SEM C.H. % 648 15,99% 2664 65,74% DISCIPLINAS COMPLEMENTARES DE HABILITAÇÃO 108 2,66% 03 PRÁTICA JURÍDICA 216 5,34% 04 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 144 3,56% 05 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200 4,94% 06 MONOGRAFIA 72 1,77% 4052 100% TOTAL 50 10.4.EMENTÁRIOS E BIBLIOGRAFIA BASICA E COMPLEMENTAR 1O. SEMESTRE INTRODUÇÃO AO DIREITO Direito, Sociedade e Estado. Natureza e Cultura. Ciências afins do Direito. Noção de Direito: origem do Direito. Definição e elementos. Categorias jurídicas. Leis e normas jurídicas. Direito e moral. Direito, eqüidade e justiça. Fontes do Direito: estatais e não estatais - Hermenêutica jurídica e aplicação do Direito. Direito objetivo e direito subjetivo. Direito positivo e direito natural. Relações jurídicas: sujeitos do Direito. Enciclopédia jurídica: direito público e privado. Fundamentos do Direito: principais doutrinas idealistas, positivistas e críticas. Noções de administração da justiça. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão dominação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 385p. GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 465p. NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 438p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANCATO, Ricardo Teixeira. Instituições de Direito Público e de Direito Privado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 328p. COELHO, Fernando Luiz. Teoria Crítica do Direito. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. 604p. POLETTI, Ronaldo. Introdução ao direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 326p. 51 SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA Bases filosóficas do pensamento e conhecimento das ciências sociais na evolução histórica. Ideologia, sociedade e estrutura social urbana e rural. Alternativas de desenvolvimento para os sistemas sociais. Subdesenvolvimento. Análise de problemas especiais relativos à sociedade brasileira. Direito e sociedade. A sociologia aplicada ao Direito. Direito como fator social. Direito e controle social. O Direito, a solução de conflitos e a mudança social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURKHEIM, Émile. O Suicídio. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2005. 448p. FARIA, José Eduardo. CAMPILONGO, Celso Fernandes (Colab.). Sociologia Jurídica no Brasil. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor , 1991. 61p. LEVY-BRUHL, Henri. Sociologia do direito. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 141p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de sociologia jurídica. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. 219p. DURKHEIM, Émile. Regras do Método Sociológico. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 165p. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 328p. FILOSOFIA GERAL E JÚRIDICA Conceituação. Grandes temas da filosofia. Distinção entre os conhecimentos: empírico, científico, filosófico e teológico. Relevância da filosofia para a sociedade contemporânea. Filosofia, Direito e Filosofia do Direito - Clássicos da Filosofia do Direito - Tendências filosóficas atuais em Filosofia do Direito. 52 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo, Martins Fontes, 2007. 1211p. ADEODATO, João Mauricio. Filosofia do direito: uma critica a verdade na ética e na ciência. 3.ed. São Paulo, Saraiva, 2005. 304p. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 749p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CRETELLA JR., José. Curso de Filosofia do Direito. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 257p. GOYARD-FABRE, Simone. Princípios Filosóficos do Direito Político Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 526p. SALDANHA, Nelson. Filosofia do Direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. 244p. PORTUGUÊS E LINGUAGEM JURÍDICA I Comunicação jurídica. Vocabulário jurídico. Enunciação e discurso jurídico. Estilística jurídica. Brocardos jurídicos e locuções latinas. Argumentação jurídica. Teoria e prática de textos jurídicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de português jurídico. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 301p. VIANA, Joseval Martins. Manual de redação forense e prática jurídica. 3. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2007. 354p. KASPARY, Adalberto J. O verbo na linguagem jurídica: acepções e regimes 6 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 333p. 53 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NASCIMENTO, Edmundo Dantes. Linguagem forense. 11. ed. São Paulo: Saraiva: 2007. 368p. PEIXOTO, F. Balthar. Redação na vida profissional. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 158p. SILVA, de Plácido e. Vocabulário Jurídico. 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 1498p. CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO Conceito. Sociedade Civil e Sociedade Política. Evolução histórica do pensamento político. Movimentos sociais. Poder Político. Revolução e Golpe de Estado. Origem e evolução do Estado. Estado Moderno e Contemporâneo. Teoria do Estado. Elementos do Estado: povo, território e governo soberano. Formas de Estado: unitário e composto. Federação e Confederação. Partidos Políticos e Sistemas Partidários. Função social do Estado Contemporâneo e Direitos Humanos. Formas de Governo: parlamentarismo e presidencialismo - Formas de Estado e Federação Regimes de Governo e Democracia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZAMBUJA, Darcy. Introdução à Ciência Política. 12 ed. São Paulo: Globo, 1999. 345p. BOBBIO, Norberto. Estado governo sociedade: para uma teoria geral da política. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. 176p. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 27ed. São Paulo: Saraiva 2007. 316p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 14. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006. 551p. 54 MORAIS, José Luiz Bolson; STRECK, Lenio Luiz. Ciência política e teoria do estado. 7ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. 211p. ROCHA, Leonel Severo (Org.). Teoria do Direito e do Estado. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1994. 136p. METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA Formas de conhecimento. O método científico. Hipóteses, leis e teorias científicas. Sistemas científicos. Pesquisa científica. Elaboração e apresentação de trabalhos. Conceituação: funções e objetivos da metodologia científica. Metodologia científica aplicada à Pesquisa Jurídica. O conhecimento: tipos e modos. Ciência e pesquisa. Estrutura e redação de trabalhos científicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 166p. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 176p. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 180p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio (Colab.). Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 222p. BEZZON, Lara Crivelaro (Org.); CRIVELARO, Lana Paula (Colab.); MIOTTO, Luciana Bernardo (Colab.). Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e apresentação. 3. ed. Campinas: Alínea, 2005. 76p. DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 293p. 55 2O. SEMESTRE ECONOMIA POLÍTICA O problema econômico e seus fundamentos. A organização econômica. Mecanismos para tomada de decisões. Mercado. Sistemas econômicos e agregados. A crise de Economia Política e a emergência do socialismo. As mudanças de paradigma e as lutas pelo progresso social. Sistema monetáriofinanceiro. Desenvolvimento econômico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GASTALDI, J. Pestrelli. Elementos de economia política. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. NUNES, Antonio José Avelãs. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2006. PAULO NETTO, José. Economia política - uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning. 2005.852p. ROSSETTI, Jose Paschoal. Introdução a Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 922p. SINGER, Paul. Aprender economia. 23. ed. São Paulo: Contexto, 2004. 202p. HERMENÊUTICA JURÍDICA Lógica da aplicação da norma jurídica e métodos de interpretação. Teoria do argumento jurídico. Teoria da interpretação. Conceito e objeto da Hermenêutica Jurídica. Processos de Integração do Direito. 56 BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANÇA, R. Limongi. Hermenêutica jurídica. 9ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. 190p MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do Direito. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 342p. STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica Jurídica e(m) crise. 7. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007. 366p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOUCALT, C.E. de Abreu; RODRIGUEZ, José Rodrigo. Hermenêutica Plural. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 481p. FERRARA, Francesco. Como Aplicar e Interpretar as leis. 1.ed. São Paulo: Líder, 2002. 88p. SALDANHA, Nelson. Ordem e Hermenêutica. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. 318p. PORTUGUÊS E LINGUAGEM JURÍDICA II Estudos da Linguagem e do Discurso. Português e Prática Forense. Análise do Discurso. Semiótica Geral e Jurídica. Redação Oficial (estudo sobre as Petições). BIBLIOGRAFIA BÁSICA FETZNER, Néli Luiza Cavalcante. Lições de Gramática Aplicadas ao Texto Jurídico. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 179p. MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português Forense: A produção do sentido. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 432p. VIANA, Joseval Martins. Argumentação no Discurso Jurídico. São Paulo: Yendis, 2005. 318p. 57 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo ao Discurso: Introdução à Filosofia da Linguagem. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2004. 280p. BITTAR, Eduardo Carlos B. Linguagem Jurídica. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 407p. SOURIOUX, Jean- Louis. LERAT, Pierre. Análise de Texto: método geral e aplicações no Direito. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 106p. HISTÓRIA DO DIREITO Direito e Justiça na Antigüidade. Direito Medieval e Dogmática Canônica. Direito na Sociedade Moderna. O Direito na Sociedade Capitalista. História do Direito na América Latina. História do Direito no Brasil. Novos Direitos e Globalização Econômica. A história das declarações dos direitos do homem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito Geral e Brasil. 6. ed. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2008. 578p. DAVID, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2002. WOLKMER, Antônio Carlos. Fundamentos de História do Direito. 4. ed. Belo Horizonte: Del Rey. 2007. 440p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BITTAR, Eduardo C. B. (org). História do direito brasileiro: leituras da ordem jurídica nacional. São Paulo: Atlas, 2003. 454p. CRETELLA JR., José. Curso de Direito Romano. 30. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 370p. NASCIMENTO, Walter Vieira. Lições de História do Direito. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 300p. 58 ANTROPOLOGIA JURÍDICA O pensamento antropológico. Antropologia jurídica. Saberes antropológicos. Leituras antropológicas do direito. Antropologia e direitos humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Elizete Lanzonni. Iniciação ao conhecimento da antropologia. São Paulo: Conceito Editorial, 2007. 168p. MELO, Luiz Gonzaga. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 526p. RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e política no mundo contemporâneo. Brasília: UnB, 2000. 320p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. 104p. LINTON, Ralph. Homem: Uma introdução a antropologia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 772p. VAZ, Henrique C. de Lima. Antropologia filosófica. 8. ed. São Paulo: Loyola, 2006. 274p. PSICOLOGIA FORENSE Contextualização histórica da Psicologia Forense. A interface entre Psicologia e Direito. Fundamentos, fontes e métodos da Psicologia Forense. O trabalho do Psicólogo na área forense. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTOÉ, Sônia. Sujeito de Direto-Sujeito do Desejo. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 144p. FIORELLI, José Osmir; MAGINI, Rosana Cathya Rogozzoni. Psicologia jurídica. 59 São Paulo: Atlas, 2009. 428p. JACÓ-VILELA, Ana Maria. Psicologia Social: Abordagem Sócio Histórico e Desafios Contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: UERJ, 2004. 240p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRITO, Leila Maria Torraca. Jovens em conflito com a lei. 2. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2000. 164p. FOUCAULT, Michel. Verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: NAU, 2005. 158p. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 34. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007. 262p. DIREITO CONSTITUCIONAL I Estado e Constituição - O Estado Constitucional: a idéia de Constituição, origem e características do constitucionalismo - Constituição em sentido material e formal Direito Constitucional: conceito e objeto - Fontes - Poder Constituinte e Poder de Reforma - Interpretação e aplicabilidade das normas constitucionais. Formação Constitucional do Brasil. A Constituição de 1988: origem. Princípios e objetivos fundamentais. Separação de poderes e funções do Estado. Estrutura e organização do Estado Brasileiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. São Paulo: Almedina, 2007. 1524p. GAMA, Ricardo Rodrigues. Manual de direito constitucional. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2007. 319p. MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; GONEL, Paulo Gustavo. Curso de direito constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1364p. 60 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2008. 830p. MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 936p. TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2007. 232p. 3O. SEMESTRE DIREITO CONSTITUCIONAL II Declaração de direitos. Direito fundamentais. As garantias dos direitos fundamentais. Direitos e deveres individuais e coletivos. Direitos sociais. Direitos à nacionalidade. Direitos políticos. Organização político-administrativa. Organização dos Poderes. Defesa do Estado e das Instituições Democráticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LENZA, Pedro. Curso de direito constitucional esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 856p MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 936p. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 924p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FACHIN, Zulmar. Curso de direito constitucional. 3. ed. São Paulo: Método, 2008. 608p. SAMPAIO, José Adercio Leite. Direito a intimidade e a vida privada: Uma visão jurídica da sexualidade, da família, da comunicação e informações pessoais, da vida e da morte. Belo Horizonte: Del Rey, 1998. 615p. 61 LEDUR, José Felipe. Direitos Fundamentais Sociais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.216p. DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL I) Princípios fundamentais: O Direito Civil; fontes de direito; interpretação e integração da norma jurídica; relação jurídica e direitos subjetivos - Conflitos de leis no tempo (Direito Intertemporal) e no espaço (Direito Internacional Privado) - Sujeitos de direitos: personalidade jurídica - Pessoas naturais: estado e capacidade; incapacidades; emancipação; domicílio e residência; morte e ausência; registro civil de pessoas naturais - Direitos da Personalidade - Pessoas jurídicas: natureza; classificação; limites da personalidade jurídica e desconsideração desta; registro civil de pessoas jurídicas - Objeto de direitos: os bens e suas classificações; o patrimônio geral e patrimônios especiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. v. 01. 25. ed. São Paulo: Saraiva: 2008. 592p. FIUZA, CESAR. Direito Civil: Curso Completo. 10. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. 1088p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: parte geral. v. 01. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 354p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARAL, Francisco. Direito Civil: Introdução. 6. ed. Rio de janeiro: Renovar, 2006. 674p. ESPINDOLA, Eduardo. A Lei de Introdução ao código civil brasileiro. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. 492p. VIANA, Marco Aurélio. Curso de Direito Civil – Parte Geral. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. 376p. 62 DIREITO PENAL I Introdução - A Norma Penal - Aplicação da Lei Penal - Do Crime - Da Ação - Da Tipicidade - Da Tentativa - Da Injuricidade - Da Culpabilidade - Do Concurso de Pessoas. Concurso de Crimes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 602p. JESUS, Damásio Evangelista de. Direito penal - parte geral. v.1. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 750p. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal I. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 484p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANIBAL, Bruno. Direito Penal: parte geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 257p. BONFIM, Edilson Mougenot. Direito Penal da Sociedade. 2. ed. São Paulo: Oliveira Mendes, 1998. 302p. JESUS, Damásio de. Código Penal Anotado. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 1185p. TEORIA GERAL DO PROCESSO Noções introdutórias e históricas. Faculdades Fundamentais do Direito Processual: Jurisdição, Ação, Defesa e Processo. Processo e Constituição. Aplicação do Direito Processual. Princípios Processuais. 63 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; DINAMARCO, Cândido Rangel; GRINOVER, Ada Pellegrini. Teoria Geral do Processo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 384p. PORTANOVA, Rui. Princípios do Processo Civil. 7. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. 308p. ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 270p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVIM, J. E. Carreira. Teoria Geral do Processo. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 388p. COELHO, Fabio Alexandre. Teoria geral do Processo. 2. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2007. 720p. CONRADO, Paulo Cesar. Introdução a Teoria Geral do Processo Civil. 2. ed. São Paulo: Max Limonad, 2003. 376p. DIREITO ADMINISTRATIVO I Atividades e funções do Estado. O Direito Administrativo: sua posição, fontes e conceitos; sua codificação. Sujeitos do Direito Administrativo. Pessoas Administrativas. O Ato Administrativo. A Administração Pública. Teoria Geral do Serviço Público. Poder de Polícia. Agentes Administrativos. Responsabilidade do Estado pelos atos de seus agentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLANCHET, Luiz Alberto. Curso de direito administrativo. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2007. 240p. MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 432p. 64 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 1096p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito administrativo. 6. ed. Salvador: Juspodivm, 2007. JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 851p. MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo. 24. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007. 1066p. 4O. SEMESTRE DIREITO CIVIL II (PARTE GERAL II) Fatos jurídicos, atos jurídicos, atos ilícitos e negócios jurídicos: caracterização - O negócio jurídico e seus elementos constitutivos, essenciais e acidentais (condição, termo e modo) - Invalidade e ineficácia do negócio jurídico: erro, dolo, coação, simulação. - Atos ilícitos e abuso de direito - Fatos justificados: estado de necessidade, legítima defesa. - Extinção de direitos: prescrição; decadência; renúncia - Prova de atos e negócios jurídicos e registros públicos a eles relativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral . 41. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 376p. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. v. 1. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 748p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. v. 1. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 594p. 65 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, 1597p. FIUZA, César. Direito Civil: Curso Completo. 10. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008. 1088p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: parte geral. v. 01. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 354p. DIREITO PENAL II Das Penas: espécies, cominação, aplicação, suspensão condicional, livramento condicional, efeitos da coordenação, reabilitação. Das Medidas de Segurança. Da Ação Penal. Da Extinção da Punibilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 602p. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte geral. v. 1. 10. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal I. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 484p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECCARIA, Cesare. Delitos e das penas. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2007. 128p. KUEHNE, Maurício. Lei de Execução penal anotada. 5. ed. Curitiba: Juruá, 2007. 816p. MARTINS, Jorge Henrique Schaefer. Penas alternativas. 2. Ed. Curitiba: Juruá, 2006. 242p. 66 DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Direito Processual Civil: características, faculdades, princípios. Disposições gerais do CPC. A jurisdição e a ação. As partes e os procuradores. Competência. Atos processuais. Formação, suspensão e extinção do processo. Processo de Conhecimento: Procedimento Sumário. Procedimento Ordinário. Petição Inicial. Resposta do Réu. Julgamento conforme o estado do processo. Provas. Audiência. Sentença e Coisa Julgada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRUDA, Alvim. Manual de Direito Processual Civil. v. 1. 12 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. v. 1. 17. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. 530p. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1. 48. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 892p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROSO, Darlan. Manual de Direito Processual Civil. v. 1. 2 ed. São Paulo: 2007. 608p. RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de Direito Processual. v.2. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003. 453p. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil: processo de conhecimento. v. 01. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 416p. DIREITO ADMINISTRATIVO II Servidores Públicos – Da licitação – Dos Contratos Administrativos: conceitos, espécies, controle e fiscalização. Do controle dos atos da Administração Pública – Bens Públicos – Recursos naturais - Domínio Público - Intervenção na propriedade privada. Intervenção no domínio econômico. 67 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 824p. GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1030p. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 839p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 15 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 687p. ARAÚJO, Edmir Netto. Curso de direito administrativo. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 1312p. MAFFINI, Rafael. Direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 270p. DIREITO CONSTITUCIONAL III Ordem econômica e financeira. Princípios gerais da atividade econômica. Ordem social. Seguridade Social. Educação, Cultura e Desporto. Controle da Constitucionalidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Controle da Constitucionalidade. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 222 p. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 30. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 924p. TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1279p. 68 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. Rio de Janeiro: Impetus, 2007. 998p. CASTRO, João Bosca Marcial de. Controle de constitucionalidade das leis e a intervenção do senado federal. Rio de Janeiro: Nuria Fabris, 2008. CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Controle da Constitucionalidade. Salvador: Juspodivm, 2007. 328p. ÉTICA GERAL E JURÍDICA O que é a Ética. Ética Geral e Direito. Ética jurídica. Ética jurídica no âmbito das diversas profissões jurídicas. Estatuto da OAB. Código de Ética e Disciplina da Advocacia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, Roberto A. R. de. O que é justiça: uma abordagem dialética. 6. ed. Piracicaba-SP: Alfa-Omega, 2004. 123p. BRAGA, Marino. Deontologia jurídica na prática judiciária. Curitiba: Juruá, 2008. 166p. VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. 304p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 6. ed. São Paulo: RT, 2008. 526p. SILVA, José Carlos Sousa. Ética na advocacia. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2000. 87p. SINGER, Peter. Ética Prática. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 399p 69 5o. SEMESTRE DIREITO CIVIL III (OBRIGAÇÕES) A obrigação. Tutela do crédito; garantias e privilégios creditórios. Obrigações civis e naturais. Confronto com os Direitos das Coisas, Comercial e do Trabalho. Divisão fundamental das obrigações. Responsabilidade civil. Obrigações negociais. Teoria geral dos contratos. Obrigações unilaterais, ou por declaração unilateral. Enriquecimento sem causa. Modalidades das obrigações. Transmissão das obrigações. Adimplemento das obrigações. Meios indiretos de adimplemento. Inadimplemento imputável (ao devedor). Convenções modificativas da responsabilidade. Inadimplemento não imputável (ao devedor). Extinção das obrigações sem adimplemento. Responsabilidade civil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das Obrigações. v. 2. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, 496p. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das Obrigações. 1ª parte. v. 4. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações – Teoria Geral dos Contratos. v. 2. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 600p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações. v. 2. 21. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 490p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Responsabilidade Civil. v. 4. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 286p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Parte Geral das Obrigações. v. 2. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 289p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. v. 4. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 338p. 70 DIREITO PENAL III Dos crimes contra a pessoa - Dos crimes contra o patrimônio - Dos crimes contra a propriedade imaterial - Dos crimes contra a organização do trabalho - Dos crimes contra o sentimento religioso e o respeito aos mortos - Dos crimes contra os costumes - Dos crimes contra a família. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 2. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 649p. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 2. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 521p. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 3. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 416p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – parte especial. v. 2. 35. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 516p. PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – parte especial. v.2. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. DIREITO ELEITORAL Disposições Gerais. Da Justiça Eleitoral. Da Representação Política. Dos Sistemas Eleitorais. Dos Direitos Políticos. A legislação brasileira sobre o tema. Da Elegibilidade e Inelegibilidade. Das Coligações. Das Convenções para a escolha de candidatos. Do Registro de candidatos. Da arrecadação e da aplicação de recursos nas Campanhas Eleitorais. Da Prestação de Contas. Das Pesquisas e Testes PréEleitorais. Da Propaganda Eleitoral. Do Direito de Resposta. Das Mesas Receptoras. Da fiscalização das Eleições. Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em 71 Campanhas Eleitorais. Dos procedimentos sancionadores do abuso de poder. Dos Recursos em matéria Eleitoral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CÂNDIDO, Joel J. Direito eleitoral brasileiro. 13. ed. São Paulo: Edipro, 2008. 656p. PINTO, Djalma. Direito Eleitoral – Improbidade Administrativa e Responsabilidade Fiscal. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 406p. RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 8.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 831p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DUARTE, Eduardo Damian. Noções de Direito Eleitoral. 2.ed. São Paulo: Ferreira, 2007. 130p. GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 2. ed. São Paulo: Del Rey, 2008. 504p. PINTO, Djalma. Elegibilidade no direito brasileiro. São Paulo: Atlas, 2008. 156p. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II O Processo nos Tribunais. Uniformização de jurisprudência. Declaração de inconstitucionalidade. Homologação de sentença estrangeira. Recursos. Apelação. Agravos. Embargos. Recursos inominados. Recurso Especial. Recurso Extraordinário. Processo Cautelar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. v.2. 15. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 430p. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v.2. 41. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 806p. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Processo Cautelar – Com Análise das Reformas do Cpc. 24. ed. Rio de Janeiro: Leud, 2008. 616p. 72 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil – Processo Cautelar. v.4. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 396p. MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Curso de Processo Civil – Processo do Conhecimento. v.2. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral dos Recursos, Recursos em Espécie e Processo de Execução. v. 2. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 582p. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Medidas de Urgência, Tutela Antecipada e Ação Cautelar. Procedimentos Especiais. v. 3. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 530p. DIREITO EMPRESARIAL I Conceito - Histórico - Atos de Comércio - Comerciante: qualidade, prerrogativas e obrigações - Empresa e Empresário - Registro de Comércio - Propriedade Industrial - Comerciante Individual - Sociedades Mercantis - Micro-Empresa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 497p. MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial. 31. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2007. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.1. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 521p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: direito de empresa. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 461p. FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 752p. 73 REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v. 1, 27. ed., São Paulo: Saraiva, 2007. 541p. 6O. SEMESTRE DIREITO CIVIL IV (CONTRATOS) Teoria geral dos contratos. Compra e venda; permuta; promessa de compra e venda - Doação - Locação de coisas - Prestação de serviços - Empreitada - Comodato e mútuo – Depósito - Mandato e gestão de negócios - Edição e representação dramática - Sociedade - Constituição de renda - Seguro - Jogo e aposta - Fiança Contratos inominados - Declarações unilaterais de vontade: títulos ao portador e promessa de recompensa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. v. 3. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 620p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Dos Contratos e das Declarações Unilaterais de Vontade. v. 3. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 432p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em Espécie. v. 3. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 640p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das Obrigações Contratuais e Extra-Contratuais. v. 3. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das Obrigações. 2ª parte. v. 5. 35. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 551p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações – Teoria Geral dos Contratos. v. 2. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 600p. 74 DIREITO PENAL IV Dos crimes contra a incolumidade pública. Dos crimes contra a fé pública. Dos crimes contra a administração pública. Econômico. Contravenções Penais. Direito Penal Direito Penal Ambiental. Outras leis penais especiais: drogas, segurança nacional, imprensa, abuso de autoridade, responsabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 3. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 706p. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Legislação Penal especial. v. 4. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 792p. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 3. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 416p. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte especial. v. 4. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 417p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DELMANTO, Celso. Código Penal Comentado. 7 ed. São Paulo: Renovar, 2007. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: parte especial. v. 3. 5. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal – parte especial. v. 3. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 514p. PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro – parte especial. v.3. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Processo de Execução - A execução em geral: partes, competência, título executivo, responsabilidade patrimonial, liquidação da sentença - As diversas espécies de execução: na legislação codificada e na legislação extravagante - Embargos do devedor - Remição - Suspensão e extinção do processo. Procedimentos Especiais - 75 Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e de jurisdição voluntária na legislação codificada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. v.3. 13. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 560p. CÂMARA, Alexandre Freitas. A Nova Execução de Sentença. 5. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. 211p. THEODORO JÚNIOR, Humberto. A Reforma da Execução do Título Extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 287p. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. v.3. 38. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 650p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Processo Civil – Execução. v.3. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 500p. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral dos Recursos, Recursos em Espécie e Processo de Execução. v. 2. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 582p. MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil – Medidas de Urgência, Tutela Antecipada e Ação Cautelar. Procedimentos Especiais. v. 3. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 530p. DIREITO EMPRESARIAL II Títulos de crédito: letra de câmbio, nota promissória, duplicata e cheque. Institutos do direito cambiário: endosso, aval, protesto e aceite. O cheque pós-datado. Conhecimento de depósito e warrant. Cartões de crédito. Obrigações no direito comercial. Compra e venda mercantil. Locação mercantil. Shopping centers. Contrato de penhor e de fiança mercantil. Contrato de representação comercial. Leasing, factoring e franchising. 76 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e Prática dos Títulos de Crédito. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 586p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 497p. MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 490p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BITTAR, Carlos Alberto. Contratos comerciais. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008. FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 752p. MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro. v. 3. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.1. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 521p. REQUIAO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v.2. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 748p. DIREITO ECONÔMICO E FINANCEIRO Direito Econômico: Noções Introdutórias e conceitos básicos - Princípios Constitucionais - Legislação nacional referente ao tema - Livre Mercado e Intervenção Estatal na economia - Direito Econômico e Crimes Econômicos - Direito Penal Econômico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 548p. ROSA JR, Luis Emygdio F. Manual de Direto Financeiro e Direito Tributário. 20. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. 942p. 77 OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 638p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas,2008. 754p. JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 426p. PASCOAL, Valdecir. Direito Financeiro e Controle Externo. 6. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2007. 7O. SEMESTRE DIREITO CIVIL V (COISAS) Posse - Propriedade - Condomínio. Direitos reais sobre coisas alheias: de gozo, de aquisição e de garantia - Registro de imóveis - Propriedade literária, científica e artística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. v. 4. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 656p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Coisas. v. 5. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 432p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direitos Reais. v. 5. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 626p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007. 78 GONÇALVES, Carlos Roberto. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v.5. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 642p. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito das Coisas. v. 3. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 473p. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direitos Reais. v. 4. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. DIREITO PROCESSUAL PENAL I Teoria Geral do Direito Processual Penal - Inquérito Policial - Prisão Provisória Ação penal pública, privada e privada subsidiária - Jurisdição e competência Sujeitos do processo - Sanções processuais - Nulidades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ , Fernando. Curso de Processo Penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 741p. MIRABETE, Júlio Fabrini. Processo Penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 820p. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 1184p. NUCCI, Guilherme de Souza. Individualização da Pena. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 400p. TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Manual de Processo Penal. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 930p. DIREITO FALIMENTAR Fundamentos do direito falimentar. Pressupostos do estado de falência. Procedimento falimentar. Recuperação judicial e falência. Da recuperação judicial. 79 Da falência. Do procedimento para a decretação da falência. Arrecadação e custódia dos bens. Pedido de restituição. Da classificação dos créditos. Dos efeitos da decretação da falência sobre as obrigações do falido. Ineficácia e revogação de atos praticados antes da falência. Realização do ativo. Pagamento dos credores. Encerramento da falência: extinção das obrigações do falido. Recuperação extrajudicial. Dos crimes falimentares. Intervenção e liquidação extrajudicial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de Falência e Recuperação de Empresa. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 411p. MAMEDE, Gladston. Falência e Recuperação de Empresas. v.4. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 640p. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. v.3. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 776p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais: direito de empresa. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 461p. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 20. ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 497p. FAZZIO JÚNIOR, Aldo. Manual de Direito Comercial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 752p. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. V.1. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 521p. DIREITO DO TRABALHO I Direito do Trabalho: Histórico, conceito, divisão e fontes - Direito Individual do Trabalho - Empregado e Empregador - Contrato de Trabalho - A Estabilidade - O Fundo de Garantia do tempo de Serviço - Salário e Remuneração - A Duração do Trabalho - Regulamentações Especiais de Trabalho. 80 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELGADO, Maurício Godinho. Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2008. 1478p. GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Élson. Curso de Direito do Trabalho. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 776p. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 870p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 11. ed. rev e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 507p. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1392p. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1277p. PROSCURCIN, Pedro. Compendio de Direito do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Ltr, 2007. 317p. DIREITO PROCESSUAL ADMINISTRATIVO Direito processual administrativo: conceito, histórico, possibilidades - Justiça e processualidade administrativa - Teoria geral do processo administrativo - Processos administrativos em espécie. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Nelson Nery. Processo Administrativo e suas espécies. 5. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2006. 277p. CRETELLA Jr., José. Prática do Processo Administrativo. 4. ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 271p. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. 839p. 81 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAZ, Petrônio. Processo Administrativo Disciplinar. São Paulo: Servanda, 2007. 448p. LINS, Adriane de Almeida; DENYS, Débora Vasti. Manual de processo administrativo disciplinar. São Paulo: Fórum, 2007. 136p. SOUSA, Otavio Augusto Reis de. A Antecipação da tutela e as pessoas jurídicas de direito público. São Paulo: LTr, 2003. PRÁTICA JURÍDICA I (Cível) e ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - NPJ Orientação de estágio. Estatuto da OAB. Direito Civil – Parte Geral, Obrigações, Contratos, Coisas e Responsabilidade Civil. Direito Processual Civil – Procedimento Comum Ordinário. Procedimento Sumário. Procedimentos especiais do CPC e Legislação extraordinária. Petição inicial e respostas. Tutela de urgência e evidência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO JÚNIOR, Gediel Claudino de. Prática no Processo Civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 770p. MONTENEGRO FILHO, Misael. Processo Civil – Técnica e Procedimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 492p. SANTOS, Jorge Sincora dos. Prática Forense Civil. 7. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2007. 268p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVAREZ, Anselmo Prieto; FINOTTI, Nelson. Manual de Processo Civil e Prática Forense. 1.ed. São Paulo: Campus Jurídico, 2007. 402p. DELLORE, Luiz; MARIN, Marco Aurélio; TARTUCE, Fernanda. Manual de Prática Civil. 2. ed. São Paulo: Método, 2007. 328p. FARINELI, Alexsandro M. Prática Processual Civil. 1. ed. Rio de Janeiro: Mundo Jurídico, 2008. 780p. 82 8O. SEMESTRE DIREITO CIVIL VI (FAMÍLIA) Casamento: Processo de Habilitação, Impedimentos e sua Oposição. Efeitos Jurídicos. Entidade familiar. Dissolução da Sociedade Conjugal e Divórcio. Filiação Legítima. Reconhecimento dos Filhos Ilegítimos. Tutela. Curatela. Ausência. Parentesco. Alimentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito de Família. v. 6. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 464p. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Direito de Família. v. 2. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 418p. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. v. 6. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 475p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. v. 5. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 705p. MADALENO, Rolf. Ações de Direito de Família. 1. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 295p. PEREIRA, Áurea Pimentel. Alimentos no Direito de Família e no Direito dos Companheiros. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito de Família. v. 5. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 604p. 83 DIREITO DO TRABALHO II Direito Coletivo do Trabalho - Origens históricas dos sindicatos - Direito Sindical Internacional - OIT - Conflitos Coletivos de Trabalho e suas formas de solução - A greve e o Lock-out - Perspectivas do Direito Sindical no Brasil. Direito Processual do Trabalho: conceito, histórico, características, princípios - Justiça do Trabalho: Organização e Competência - O Processo Trabalhista: O Dissídio Individual, O Dissídio Coletivo - Recursos - Execução - perspectivas do Direito Processual do Trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELGADO, Maurício Godinho. Direito do Trabalho. 7. ed. São Paulo: Ltr, 2008. 1478p. GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Élson. Curso de Direito do Trabalho. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 776p. MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 870p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 11. ed. rev e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. 507p. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1392p. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1277p. PROSCURCIN, Pedro. Compendio de Direito do Trabalho. 1. ed. São Paulo: Ltr, 2007. 317p. DIREITO PROCESSUAL PENAL II Teoria Geral da Prova - Atos de Comunicação Processual - Procedimento comum e demais constantes do Código de Processo Penal - Júri - Recursos. Execução penal. 84 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ , Fernando. Curso de Processo Penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 741p. MIRABETE, Júlio Fabrini. Processo Penal. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 820p. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAPEZ , Fernando. Execução Penal. 13. ed. São Paulo: Damásio de Jesus, 2007. 226p. MIRABETE, Júlio Fabrini. Execução Penal. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 874p. NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 6.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 1184p. TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Manual de Processo Penal. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 930p. DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Introdução e Desenvolvimento Histórico do Direito Internacional Público - Sujeitos de Direito Internacional Público - Organizações Internacionais - O homem e a humanidade - Direitos Fundamentais - Normas de DIP - Costume - Tratados Princípios Gerais do Direito - Atos Unilaterais - Atos das Organizações Internacionais - Doutrina e Jurisprudência - Conflitos de Normas no DIP - Conflito entre normas de DIP - Conflito entre norma de DIP e norma de Direito Interno - Responsabilidade internacional - Jurisdição do Estado - População e nacionalidade - Imunidade de Estado - Imunidade diplomática - Imunidade consular - Proteção Diplomática Condição do Estrangeiro - Domínio Público Internacional - Domínio territorial e aéreo - Rios Internacionais - Espaço Exterior - Domínio Marítimo - Ártico e Antártida – Tratados Internacionais para o Meio Ambiente – ECO 92, KYOTO, etc. - Solução de Conflitos - Solução pacífica de conflitos - Solução não pacífica de conflitos. 85 BIBLIOGRAFIA BÁSICA HUSEK, Carlos Alberto. Curso de Direito Internacional Público. 8. ed. São Paulo: Ltr, 2008. 328p. MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 877p. REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 244p. SEITENFUS, Ricardo A.S.; VENTURA, Deisy. Direito Internacional Público. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. 286p. SILVA, Roberto Luiz. Direito Internacional Público. 3. ed. São Paulo: Del Rey, 2008. 498p. DIREITO DO CONSUMIDOR Direito do Consumidor: Relações de consumo. Noções Introdutórias e Conceitos Básicos - Legislação Brasileira Específica - Os Direitos do Consumidor e sua proteção - A Defesa do Consumidor em Juízo. Desconsideração da personalidade jurídica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANCO, Ana Maria Saad C.; SAAD, José Eduardo Duarte; Saad, Eduardo Gabriel. Código de Defesa do Consumidor Comentado. 6. ed. São Paulo: Ltr, 2006. 1184p. GAMA, Helio Zaghetto. Curso de Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. 265p. NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 844p. 86 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FILOMENO, José Geraldo Brito. Curso Fundamental de Direito do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2007. 224p. GRINOVER, Ada Pellegrini (et.al.). Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. 1217p. KHOURI, Paulo R. Roque A. Direito do Consumidor. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2006. 260p. NETTO,Felipe Peixoto Braga. Manual de Direito do Consumidor à Luz da Jurisprudência do STJ. 2. ed. Salvador: Juspodium, 2008. 340p. VASCONCELOS, Fernando Antônio de; BRANDÃO, Fernando Holanda de VASCONCELOS. Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 188p. PRÁTICA II (PENAL) E ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – NPJ Inquérito Policial. Relaxamento de prisão em flagrante. Liberdade provisória. Medidas Cautelares. Crime. Competência. Ação Penal. Procedimento Sumário. Procedimento Ordinário. Juizado Especial Criminal. Júri: Júri Simulado. Crimes de Falência. Crimes de Funcionários Públicos. Injúria. Calúnia. Recursos. Revisão Criminal. Habeas Corpus. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPEZ, Fernando; COLNAGO, Rodrigo Henrique. Prática Forense Penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 267p. NUCCI, Guilherme de Souza; NUCCI, Naila Cristina Ferreira. Prática Forense Penal. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 416p. TOURINHO FILHO, Fernando Costa. Prática de Processo Penal. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 889p. 87 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Prática de Processo Penal e Peças Processuais. 8.ed. São Paulo: Damásio de Jesus, 2007. 71p. ISHIDA, Valter Kenji. Prática Jurídica Penal. São Paulo: Atlas, 2007. 336p. SILVA, Antônio Julião. Prática de Execução Penal. 3.ed. Curitiba: Juruá, 2007. 266p. 9O. SEMESTRE DIREITO CIVIL VII (SUCESSÕES) Princípios gerais do Direito Sucessório. Sucessão legítima. Sucessão testamentária. Inventário e partilha. Inventário extrajudicial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucessões. v. 6. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 435p. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: Direito das Sucessões. v. 6. 35. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucessões. v.7. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 412p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Código Civil e legislação em vigor. Theotonio Negrão e José Ferreira Gouvêa, - 26. ed.- São Paulo: Saraiva, 2007. CATEB, Salomão de Araújo. Direito das Sucessões. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito das Sucessões. v. 6. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 520p. RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil: Direito das Sucessões. v.7. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 360p. 88 RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Sucessões. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 820p. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Direito Processual do Trabalho: conceito, histórico, características, princípios. Justiça do Trabalho: Organização e Competência. A constituição procedimental trabalhista. O Processo Trabalhista: de conhecimento e de execução. Os processos Individuais e coletivos do trabalho. Os Recursos trabalhistas e o Recurso Extraordinário. A Ação Executória trabalhista. Os procedimentos especiais e o rito sumário. Os procedimentos acessórios. Perspectivas do Direito Processual do Trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 19. ed. São Paulo: Saraiva. 2008. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 6.ed. São Paulo: Ltr, 2008. 1264p. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho – Doutrina e Prática Forense. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 794p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1392p. GIGLIO, Wagner D. Direito Processual do Trabalho. 16. ed. São Paulo: Saraiva. 2007. 640p. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 933p. SARAIVA, Renato. Curso de Direito Processual do Trabalho. 5. ed. São Paulo: Método, 2008. 1072p. 89 DIREITO TRIBUTÁRIO O sistema Constitucional Tributário. Tributo. Legislação Tributária. Obrigação Tributária. Crédito Tributário. Lançamento tributário. Capacidade Tributária. Suspensão. Extinção e Exclusão do Crédito Tributário. Importo. Taxa e Preço Público. Contribuição de Melhoria. Empréstimo Compulsório. Contribuição de Melhoria e Contribuições Sociais e Impostos Federais, Estaduais e Municipais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 512p. COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. 917p. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Constitucional Tributário. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 23. ed. São Paulo: Malheiros, 2007. CASSONE, Vittorio. Direito Tributário. 19. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 420p. HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 17. ed. São Paulo: Atlas,2008. 754p. MARTINS, Ives Gandra. O Sistema Tributário na Constituição. 6. Ed., São Paulo: Saraiva, 2007. 776p. DIREITO PREVIDENCIÁRIO O Direito Previdenciário - Autonomia e Fontes. A Seguridade social na via administrativa e na via judicial. Custeio da Seguridade social. Contribuintes. Salário de Contribuição. Segurados e Dependentes. Benefícios Previdenciários. Salário Benefício. Carência. Acidentes complementar. Seguro-desemprego. de Trabalho. Previdência Privada ou 90 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário. 9. ed. São Paulo: Conceito Editorial, 2008. 800p. IBRAIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário.11. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. 10. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2008. 622p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAS, Eduardo Rocha; MACEDO, José Leandro Monteiro de. 1. ed. Curso de Direito Previdenciário. São Paulo: Método. 2008. 816p. GONÇALES, Odonel Urbano. Manual de Direito Previdenciário. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 316p. MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direito Previdenciário Complementar Procedimentar. 1. ed. São Paulo: Ltr, 2007. 342p. MARTINS, Moacir Alves. Manual Prático de Direito Previdenciário. 1. ed. São Paulo: Impactus, 2008. 336p. MONOGRAFIA I - PESQUISA Elaboração de um projeto de pesquisa: estrutura e conteúdo. Especificidade do projeto de pesquisa na área do Direito. O projeto da pesquisa monográfica. Elaboração do projeto de pesquisa da Monografia do Curso de Direito. Publicações científicas. Referências bibliográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina. Metodologia do trabalho científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 228p. MEZZAROBA, Orides, MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 344p. 91 NUNES, Luiz Antônio Rizatto. Manual da monografia jurídica. 6. ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 284p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTILHO, Maria Augusta de. Roteiro para Elaboração de Monografias em Ciências Jurídicas. 4. ed. São Paulo; Saraiva, 2008. 130p. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 176p. LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. 542p. MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antônio. Monografia no curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 308p. PASOLD, Cesar Luiz. Prática da pesquisa jurídica. 10 ed. Florianópolis: OAB/SC, 2007. 247p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2007. 304p. PRÁTICA JURÍDICA III (TRABALHO) E ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – NPJ Orientação de estágio – Estatuto da OAB – Teoria e Prática Trabalhista (Rito sumaríssimo e Ordinário): Petição inicial – Defesa (contestação) - Instrução Probatória - Conciliação - Sentença - Embargos de Declaração - Recurso Ordinário Recurso de Revista - Agravo de instrumento - Execução: provisória e definitiva – Embargos à Execução – Embargos de Terceiros – Mandado de Segurança. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. Legislação Complementar e Jurisprudência. 33. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 1392p. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. 41. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 772p. 92 VIANNA, Guaraci de Campos. Prática Forense Trabalhista. 2. ed. São Paulo: Freitas Bastos, 2008. 714p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHOHFI, Thiago; CHOHFI, Marcelo Chaim. Prática Forense e Trabalhista. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 251p. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho – Doutrina e Prática Forense. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 794p. WINTER, Vera Regina Loureiro; WINTER, Eduardo Loureiro. Prática Trabalhista. Estudo de Casos. 2. ed. São Paulo: IOB, 2007. 560p. 10O. SEMESTRE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Conceito - História e principais doutrinas - Fontes - Codificações e tentativas de codificação - Condição jurídica do estrangeiro - Conflitos interespaciais - Aplicação, prova e interpretação do direito estrangeiro - Questões de Direito Civil Internacional – Questões de Contratos Internacionais - Questões de Direito Processual Civil Internacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Amílcar de. Direito Internacional Privado. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 550p. DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Direito Internacional Privado. 6. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. 332p. RECHSTEINER, Beat Walter. Direito Internacional Privado – Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 416p. 93 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARAL, Renata Campetti. Direito Internacional Público e Privado. São Paulo: Verbo Jurídico, 2008. 221p. BREGALDA, Gustavo. Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado. São Paulo: Atlas, 2007. 276p. LIMA, Jean Carlos. Direito Internacional Privado - Fundamentos. São Paulo: Jean Carlos Lima, 2007. 250p. MELLO, Christiane Bernardes de Carvalho. Direito Internacional Privado e Relação Jurídica. São Paulo: Ltr, 2006. DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL O processo legislativo. Inconstitucionalidade de leis. Jurisdição constitucional e Processo Constitucional. O controle de constitucionalidade das leis. A Constituição de 1988 e os instrumentos de proteção constitucional. Direito constitucional processual/direito processual constitucional. O devido processo legal. Ação direta de constitucionalidade e ação de inconstitucionalidade. Mandado de Segurança. Hábeas Corpus. Hábeas Data. Ação Popular e Ação Civil Pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARACHO, José Alfredo de Oliveira. Direito Processual Constitucional. Rio de Janeiro: Fórum, 2006. 882p. BARROSO, Luís Roberto. Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 360p. MARTINS, Ives Gandra da Silva; MENDES, Gilmar Ferreira. Controle Concentrado de Constitucionalidade. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 592p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 1632p. CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Direito Processual Constitucional. 3. ed. 94 São Paulo: Saraiva, 2007. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Do Processo Legislativo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 328p. MEDINA, Paulo Roberto de Gouveia. Direito Processual Constitucional. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 312p. SIQUEIRA JR, Paulo Hamilton. Direito Processual Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2006. 520p. DIREITO AGRÁRIO E AMBIENTAL Direito Agrário: Noções Introdutórias e Conceitos Básicos. Reforma Agrária. Princípios Constitucionais. Legislação Nacional Específica. Tributação da Terra e Atividade Rural. Assistência Financeira e Creditícia. Ecologia e Meio Ambiente - A crise ambiental - O movimento ecológico - Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável - Direito Ambiental - Conceito - Fontes - Princípios - Campos de Avaliação - O Direito e os recursos ambientais - Direito Ambiental Brasileiro - Direito Ambiental Comparado - As conferências internacionais sobre meio ambiente e ecologia - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Princípios legais supranacionais para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato. Direito Constitucional Ambiental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007. 456p. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 600p. OPTIZ, Oswaldo; OPTIZ, Silvia. Curso Completo de Direito Agrário. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 488p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DERANI, Cristiane. 2008. 320p. Direito Ambiental Econômico. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 95 FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Princípios do Direito Processual Ambiental 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 160p. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2007. 1111p. MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 250p. SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 6. ed. São Paulo: Malheiros, 2007. SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 608p. DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO Processo administrativo tributário. Recursos administrativos. Processo judicial tributário; conceitos fundamentais: jurisdição, ação e competência. Controle da constitucionalidade em matéria tributária. Ação declaratória de inexistência de relação jurídica tributária. Ação anulatória de lançamento fiscal. Ação de consignação em pagamento. Ação de repetição de indébito. Mandado de Segurança em matéria tributária. Liminares: cautelar, mandado de segurança e tutela antecipada. Execução fiscal. Execução contra a Fazenda Pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOREGGIO NETO, Ângelo; AMARAL, Ivanete Fátima do. Manual Prático de Direito Processual Tributário. 1. ed. Rio de Janeiro: Janina, 2007. 355p. CAMPOS, Dejalma de. Direito Processual Tributário. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 350p. PAULSEN, Leandro. Direito Processual Tributário. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008. 516p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JANCZESKI, Célio Armando. Direito Processual Tributário. 1. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2005. 342p. 96 MARINS, James. Direito Processual Tributário Brasileiro (Administrativo e Judicial). 1. ed. São Paulo: Dialética, 2005. 735p. PREVITALLI, Cleide. O processo tributário. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. MONOGRAFIA II – TCC Elaboração, estrutura, redação e apresentação gráfica da monografia jurídica. Elaboração de referências bibliográficas. Socialização da monografia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina. Metodologia do trabalho científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 228p. MEZZAROBA, Orides, MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 344p. NUNES, Luiz Antônio Rizatto. Manual da monografia jurídica. 6. ed., São Paulo: Saraiva, 2008. 284p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CASTILHO, Maria Augusta de. Roteiro para Elaboração de Monografias em Ciências Jurídicas. 4. ed. São Paulo; Saraiva, 2008. 130p. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 176p. LEITE, Eduardo de Oliveira. A monografia jurídica. 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. 542p. MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antônio. Monografia no curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 308p. PASOLD, Cesar Luiz. Prática da pesquisa jurídica. 10 ed. Florianópolis: OAB/SC, 2007. 247p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2007. 304p. 97 PRÁTICA JURÍDICA IV (ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA) E ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – NPJ Procedimento administrativo disciplinar. Procedimento administrativo fiscal. Contencioso administrativo versus sistema judiciário - Noções. Requerimentos Administrativos. Mandado de Segurança. Ação Popular. Execução Fiscal e instrumentos de defesa do contribuinte. Orientação de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NISHIYAMA, Adolfo Mamoru. Prática Tributária. São Paulo: Atlas, 2007. 622p. CAMPOS, Dejalma de. Direito Processual Tributário – Prática Administrativa e Judicial. 3. ed. São Paulo: Riedeel, 2007. 175p. MEDEIROS, Wilson dos Santos. Prática Forense de Direito Administrativo e Municipal. Rio de Janeiro: Imperium, 2007. 608p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOREGGIO NETO, Ângelo; AMARAL, Ivanete Fátima do. Manual Prático de Direito Processual Tributário. 1. ed. Rio de Janeiro: Janina, 2007. 355p. CASTRO, Alexandre Barros. Procedimento Administrativo e Tributário – Teoria e Prática. São Paulo: Saraiva, 2008. 256p. SEABRA, Antonio Luiz Bandeira. Prática Forense da Improbidade Administrativa. 4. ed. São Paulo: Syslook, 2007. 666p. DISCIPLINAS ELETIVAS DIREITO DOS INTERESSES DIFUSOS E COLETIVOS Direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos: conceituação. Aspectos relativos à tutela dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. O sistema norte-americano das ações coletivas. A ação civil pública. O ministério público e a ação civil pública. A defesa dos interesses difusos e coletivos nas leis 7347/85 e 8078/90. O inquérito civil público. A coisa julgada em matéria de interesses difusos e 98 coletivos. A execução judicial referente a interesses difusos e coletivos. Ministério Público e Defesa do Consumidor. O ajuizamento de ações civis públicas. O ministério público na defesa dos investidores no mercado de valores mobiliários. O ministério público na defesa das pessoas idosas e deficientes. A Ação civil pública no estatuto da criança e do adolescente. O Ministério público e a defesa dos contribuintes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAZZILLI, Hugo Nigro. Defesa dos Interesses Difusos em Juízo. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 784p. SMANIO, Gianpaolo Poggio. Interesses Difusos e Coletivos. 8 ed. São Paulo: Atlas , 2007. 174p. SOUZA, Moutauri Ciochetti. Interesses Difusos em Espécie. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 352p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA NETO, Amaro Alves. Processo Civil e Interesses Difusos e Coletivos Questões Resolvidas Pela Doutrina.- 3 ed. São Paulo: Atlas, 2003. CAPEZ, Fernando. Lei dos Crimes Ambientais, Tutela Interesses Difusos e Coletivos, Improbidade Administrativa. São Paulo: Atlas, 2003. MAZZILLI, Hugo Nigro. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. 5. ed. São Paulo: Damásio de Jesus, 2005. 184p. PINTO, Antonio Luiz de T. Interesses Difusos e Coletivos - São Paulo: Saraiva, 2004. YOSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006. 553p. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Princípios do Direito da Criança e do Adolescente. Proteção integral. Direito Fundamental. Menoridade e Responsabilidade Penal. Política de Atendimento. Atos infracionais. Medidas sócio-educativas. Justiça da infância e da juventude. O 99 Ministério Público e o Advogado. Procedimentos. Crimes e infrações administrativas. Prevenção e Prevenção Especial. Adoção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente – Doutrina e Jurisprudência. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 510p. MACIEL, Katia Regina Ferreira Andrade. Curso de Direito da Criança e do Adolescente – Aspectos Teóricos e Práticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. PEREIRA, Tânia da Silva. Direito da Criança e do Adolescente – Uma Proposta Interdisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar. 2008. 1110p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CURY, Munir. Estatuto da criança e do adolescente comentado. São Paulo: Malheiros, 2006. ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 310p. GARCEZ, Sergio Matheus. O Novo Direito da Criança e do Adolescente. Rio de Janeiro: Alínea, 2008. 116p. DIREITO DO IDOSO Estudo da Legislação Federal que trata do idoso (Constituição Federal, Lei nº 10.741/2003). Política nacional do idoso. Princípios. Objeto. Diretrizes. Formas de atendimento. Legislação Estadual. O idoso no Código Civil e no Código Penal. Benefício de prestação continuada. Acessibilidade e gratuidade no transporte coletivo. 100 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAGA, Pérola Melissa V. Direitos do Idoso – De Acordo com o Estatuto do Idoso. São Paulo: Quartier Latin, 2005. 288p. CABRERA, Carlos Cabral. Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso – Doutrina e Legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. 376p. GODINHO, Robson Renault. Direitos dos Idosos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. 240p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LIMA, Fábio Bonini Simões de. O novo estatuto do idoso nasceu velho? Boletim IBCCRIM, v. 12, n. 144, p.12, nov. 2004. RAMOS, Paulo Roberto Barbosa. Fundamentos Constitucionais do Direito à Velhice. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2002. 157 p. SÉGUIN, Elida. Minorias e Grupos Vulneráveis: uma abordagem jurídica. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 252 p. TAVARES, José de Farias. Estatuto do Idoso. Rio de Janeiro: Forense, 2006.216p. INFORMÁTICA APLICADA AO DIREITO Informática e Direito. Sociedade da Informação. Proteção da propriedade intelectual: o software, as bases de dados; o Direito de autor na sociedade da informação; proteção jurídica de comunicações eletrônicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO, José Carlos de Araújo; CASTRO, Aldemario Araújo. Manual de Informática Jurídica e Direito da Informática. Rio de Janeiro: Forense, 2005. 371p. BLUM, Renato Muller da Silva Opice; BRUNO, Marcos Gomes da Silva; APRUSIO, Juliana Canha. Manual de Direito Eletrônico e Internet. Porto Alegre: Aduaneiras, 2006. 680p. PECK, Patrícia. Direito Digital. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 448p. 101 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LUCCA, Lousanne Arnoldi de; SIMÃO FILHO, Adalberto. Direito e Internet – Aspectos Jurídicos Relevantes. 2.ed. São Paulo: Quartier Latin, 2005. PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 152p. ROVER, Aires José (org.). Direito e Informática. São Paulo: Manole, 2004. ROVER, Aires José. Informática no direito: inteligência artificial, introdução aos sistemas especialistas legais, Curitiba: Juruá, 2001. VEIGA, A. Legislação de Direito da Informática. Coimbra Editora, 2004. DIREITOS HUMANOS E MOVIMENTOS SOCIAIS O fundamento axiológico dos direitos humanos e a questão de sua vigência universal; Direitos humanos e direitos fundamentais: os graus de positividade; Os direitos humanos como princípios e como norma; no plano nacional e internacional; hierarquia e força vinculante; Os direitos humanos nas relações jurídicas subjetivas; A titularidade dos direitos humanos: limites e crítica ao direito processual; Os fundamentos dos direitos da personalidade; O fundamento do direito de liberdade nas várias manifestações; O fundamento da igualdade nas várias manifestações; O fundamento dos direitos sociais e econômicos; O fundamento dos direitos coletivos dos povos; A formação da consciência ética: educação sentimental e educação técnica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos 5. ed. São Paulo, Saraiva, 2007. 577p. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 216p. PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 576p. 102 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JELIN, Elizabeth, HERSHBERG, Eric. Construindo a Democracia – Direitos Humanos, Cidadania e Sociedade na América Latina. São Paulo: Edusp, 2006. 336p. MORAIS, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. 335p. PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e Justiça Internacional. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 305p. SIQUEIRA JR, Paulo Hamilton; OLIVEIRA, Miguel Augusto Machado de. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. 286p. MEDICINA LEGAL Diagnósticos legais. Determinação médico-forense do sexo. Impotência sexual. Genética. Doenças hereditárias: fundamentos genéticos. Tanatologia forense e diagnóstico médico-forense da morte. Infanticídio. Traumatologia. Lesões- classificação. Asfixiologia. Psiquiatria e psicologia forense. Incapacidade civil por transtornos de conduta. Fármaco-dependências. Conceito, causas e classificação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CROCE, Delton e CROCE JR, Dalton. Manual de Medicina Legal . 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 839p. FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 676p. MARANHÃO, Odon Ramos. Curso Básico de Medicina Legal. 8 ed. São Paulo: Malheiros, 2005. 512p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO,Leonardo Mendes. Medicina Legal para o Acadêmico de Direito. São Paulo: Del Rey, 2006. 176p. DOUGLAS, William. Medicina Legal. 6. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2005. 103 FÁVERO, Flamínio. Medicina Legal. 12 ed. Belo Horizonte: Vila Rica, 1991. GOMES, Hélio. Medicina Legal. 33 ed. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 2003. 565p. BIODIREITO Estudos dos temas ligados ao Biodireito: Aborto; Clonagem; Eutanásia; Ética médica; Transgênicos. Bioética. Biotecnologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOZA, Heloisa Helena; MEIRELLES, Jussara M. L. de; BARRETTO, Vicente de Paulo. (Org.). Novos temas de biodireito e bioética. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. 257p. BARBOZA, Heloisa Helena; BARRETTO, Vicente de Paulo. (Org.). Temas de biodireito e bioética. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. CARVALHO, Francisco Neto de. Direito, biologia e sociedades em rápida transformação. Coimbra: Almedina, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DAWKINS, Richard. A escalada do monte improvável: uma defesa da teoria da evolução. Tradução de Suzana Sturlini Couto, São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ESTÉFANI, Rafael Junqueira de. Reproducción asistida, filosofía ética y filosofía jurídica. Madrid: Tecnos, 2002. LORENZ, Konrad. Os fundamentos da etologia. Tradução de Pedro Mello Cruz e Carlos C. Alberts, São Paulo: UNESP, 2001. MATEO, Martín Mateo. Bioética y derecho. Barcelona: Ariel, 2001. MATURANA R., Humberto. A ontologia da realidade. Org. por Cristina Magro, Miriam Graciano e Nelson Vaz, Belo Horizonte: UFMG, 2003. MAYER, Ernest. O desenvolvimento do pensamento biológico. Tradução de Ivo Martinazzo, Brasília: UnB, 2002. RUSE, Michael. Sociobiologia: senso ou contra-senso? Tradução de Cláudia Regis Junqueira, Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 2000. 104 LIBRAS - LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Aspectos Gramaticais em LIBRAS. Aspectos Morfossintáticos da Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS. Classificadores e parâmetros lingüísticos. Prática em diálogos e compreensão da conversação em LIBRAS. Aspectos teóricos e práticos da escrita do Surdo. Novos paradigmas sobre a representação dos signos em LIBRAS através de registro gráfico – Sign Writing e outros modelos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, K.; IORIO, M. C. M ( org). Próteses Auditivas: Fundamentos Teóricos e aplicações Clínicas. 2ª ed. São Paulo: Editora Lovise, 2003. P. 47-74. CICCONE, M. Comunicação Total: Introdução, Estratégias. 2ª ed. A Pessoa Surda. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1996. FROTA, S. Fundamentos em Fonoaudiologia, Audiologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan S. A 2003. SOARES, M.A.L. Educação do Surdo no Brasil. São Paulo: EDUSF, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOLDFELD, M. A Criança Surda: Linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 3ªed. São Paulo: Plexus, 2004. KOZLOWSKI, L. A Percepção Auditiva e Visual da Fala. Editora Revinter, Rio de Janeiro: 1997. QUADROS, R. M. Educação de Surdos - A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 10.5. Metodologia do Desenvolvimento Curricular A metodologia proposta no curso visa à rigor, solidez e a integração dos conhecimentos teóricos e práticos, voltados para a formação do profissional e do cidadão. Nessa direção, o currículo do curso em vista do desenvolvimento de suas atividades, baseia-se na concepção de interdisciplinaridade, concebidas como formas de ações que reconhecem e promovem à conectividade, a integração, a 105 acessibilidade, o diálogo e a integralização das experiências entre disciplinas do próprio curso (interdisciplinaridade intracurso) bem como, com a realidade social. Nessa concepção, os diversos professores têm a oportunidade de ressignificar suas práticas pedagógicas, consideradas as redes de saberes e fazeres das quais participam. A interatividade nesse curso tem sentido de rompimento da linearidade pedagógica, da superação emissão/recepção para a postura participativa que respeita e reconhece as diferenças individuais e que trabalham o processo de aprendizagem com organização ativa, global e contextualizada. A concepção de interdisciplinaridade entendida como colaboração entre disciplinas, guardadas as especificidades de cada uma (MORIN, 2001) traz a perspectiva do movimento ininterrupto de dinâmica curricular que possibilita a criação e recriação da aprendizagem proporcionando, inclusive, encontros e interações como atividades próprias do ser humano enquanto ser sóciohistórico. Nessa perspectiva, os planos de trabalho docente, buscam evidenciar a natureza dialógica da interatividade e da interdisciplinaridade como forma de superação da visão de disciplina como estoque fragmentário de conhecimento em busca do saber como totalidade, implicando, pois, a construção coletiva do conhecimento entendida como ação efetiva e participativa dos sujeitos num diálogo intensivo. Assim, objetivamente, as formas de realização da interdisciplinaridade serão através de atividades de ensino, projetos de extensão e investigação, por meio, seja de núcleos de pesquisa, que serão criados na medida em que se fortalecerão grupos de estudos em determinadas áreas ou campos de conhecimentos. Vale ressaltar ainda que para a integração entre teoria e prática, o curso prevê no âmbito de suas atividades a consideração da realidade inerente à prática profissional como base para a realização do processo de ensino, a reflexãoação–reflexão, dessa prática articulada com a teoria, de forma a contribuir para a autonomia intelectual, profissional e senso de responsabilidade social e cidadã do formando em Direito. As metodologias de ensino partem das aulas preletivas para as ações mais avançadas, privilegiando as atividades que conduzam o educando a crítica e à reflexão. Com apoio em moderna tecnologia educacional, serão desenvolvidos seminários, painéis, simpósios, estudo de casos, júris simulados e práticas ligadas às disciplinas profissionalizantes. 106 Os alunos, professores e a coordenação do curso de Direito da FACEMA terão, à sua disposição, todos os elementos materiais da moderna tecnologia educacional para que possam utilizá-los, ao lado dos recursos convencionais empregados no processo ensino-aprendizagem. Assim, a relação professor-aluno pode ser potencializadora do aprender-aprender e aprender-fazer mediante: Práticas de interdisciplinaridade desde o 1º semestre do Curso; Disponibilização gratuita de correio eletrônico para estudantes e professores; Acesso às principais informações da Faculdade, em página específica na WEB; Informações, on-line sobre seus cursos, pesquisas, programas e áreas específicas de saber; Atualização permanente de alunos, professores e corpo técnico para o emprego de ferramentas materiais e virtuais de uso acadêmico, especialmente softwares educacionais; Emprego, nas práticas pedagógicas, do mais funcional equipamento de multimídia; Utilização remota e presencial, por docentes e discentes, dos recursos da Biblioteca, concebida esta como centro de informação e de promoção do conhecimento técnico-científico; Laboratórios de informática. 10.6. Acompanhamento e Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem A avaliação do processo ensino-aprendizagem da FACEMA será realizada na perspectiva de compromisso com a aprendizagem de todos os discentes, não como meio de submissão ou punição, mas como um processo de conscientização, motivação e aperfeiçoamento do ensino. Sob essa proposta, a avaliação de desempenho do aluno será por disciplina, de forma contínua, quantitativa, qualitativa e processual, incluindo, ainda, a freqüência e o aproveitamento do discente. Considerando a conformidade quanto ao aspecto legal do referido quesito, adotaremos como instrumento, o Regimento Interno que dispõe das seguintes prerrogativas a serem observadas em todos os cursos desenvolvidos pela IES: 107 CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR Art. 68. A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento, e a Faculdade considera que a avaliação do desempenho escolar em seus Cursos deve: I - constituir-se em processo contínuo e sistemático, de natureza diagnóstica formativa, que possa realimentar permanentemente o processo educativo em seus objetivos, conteúdos programáticos e procedimentos de ensino; II- utilizar-se de procedimentos, estratégias e instrumentos diferenciados, articulados de forma coerente com a natureza da disciplina e com os domínios de aprendizagem desenvolvidos no processo de ensino; III - manter coerência entre as propostas curriculares, o plano de ensino desenvolvido pelo professor e o próprio processo de avaliação do desempenho e rendimento escolar do aluno; IV- constituir-se em referencial de análise do rendimento do aluno, do desempenho da disciplina e do Curso, possibilitando intervenção pedagógico-administrativa em diferentes níveis, do professor, do próprio aluno, da Coordenadoria de Curso e a Direção Acadêmica e Geral da Faculdade, com vistas a assegurar a qualidade da formação do profissional e do cidadão. Art. 69- A avaliação de desempenho escolar integra o processo de ensino e aprendizagem como um todo articulado, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento do aluno nas Atividades curriculares e de ensino de cada disciplina. Parágrafo único. São Atividades curriculares de ensino as preleções, pesquisa, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais, monografia, previstas nos planos de ensino, apreciados pelo Colegiado de Curso. Art. 70- O aproveitamento do desempenho escolar do aluno é avaliado mediante verificações parciais e verificação final expressas em notas de zero (0) a dez (10), permitindo-se apenas um (01) decimal. Art. 71- A verificação do processo ensino–aprendizagem faz-se, em cada disciplina, considerando os seguintes aspectos: I - desenvolvimento de capacidades cognitivas e habilidades específicas; II - assimilação progressiva de conhecimento; 108 III - trabalho individual em atividades curriculares de estudo e de aplicação de conhecimento. § 1º Ao conjunto desses aspectos verificados no semestre letivo ou período especial correspondem as seguintes notas: a) - Nota de Verificação Periódica (NVP); b) - Nota de Verificação Final (NVF); c) - Nota Final (NF). § 2º A Nota de Verificação Parcial (NVP) é atribuída, obrigatoriamente, como resultado da verificação do aproveitamento do aluno ocorrido na disciplina em até dois períodos distintos, no semestre letivo, de acordo com o plano de ensino apreciado pelo Colegiado de Curso. § 3º A nota de Verificação Final (NVF) é atribuída, como resultado da avaliação síntese do aproveitamento do aluno referente ao conteúdo programático global da disciplina. § 4º A Nota Final (NF) corresponde à média aritmética simples das Notas de Verificação Parcial (NVP) e de Verificação Final (NVF). § 5º O aluno que tenha obtido Nota de Verificação Periódica (NVP) no período regular inferior a quatro (4) ficará impedido de se submeter à Avaliação Final, e automaticamente reprovado na disciplina considerada. Art. 72- Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de Curso supervisionar o controle dessa obrigação, intervindo em caso de omissão. §1º O prazo para o professor lançar as notas relativas às atividades de avaliação é de 5 (cinco) dias úteis após a sua conclusão. Art. 73- Atendida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) às aulas e demais Atividades curriculares, o aluno é aprovado com média final de aproveitamento não inferior a sete (7). § 1º É atribuída nota zero (0) ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor quando da elaboração de trabalhos de verificação parciais, provas, ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo de aplicação de sanções previstas Nesse regimento. 109 § 2º As notas correspondentes à Nota Final, em disciplinas cursadas sem aproveitamento, serão substituídas no histórico escolar do aluno, quando cursadas novamente com aprovação. §3º - A freqüência aos trabalhos escolares só será permitida aos alunos que estejam regularmente matriculados. Art. 74- O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas datas fixadas, poderá requerer, na Secretaria Acadêmica, segunda chamada por disciplina, no prazo máximo de três (3) dias úteis a contar da data de suas realizações, segundo as normas estabelecidas pelo CONSEP. Art. 75- É assegurado aos alunos portadores de doenças infecto-contagiosas e as alunas gestantes, Direito a tratamento excepcional, através do recurso de atividades e exercícios domiciliares (Atividade Pedagógica Domiciliar-APD), com dispensa de freqüência regular, de conformidade com a legislação vigente e as normas constantes desse Regimento Geral e outras aprovadas pelo CONSEP. §1º - Os requerimentos relativos à APD disciplinados nesse Regimento Geral e demais aprovadas pelo CONSEP devem ser instruídos com atestado médico ou laudos comprobatórios. Art. 76- É garantido ao aluno o Direito a pedido de reconsideração e revisão das notas atribuídas pelo professor da disciplina ao seu desempenho escolar, de acordo com a regulamentação do CONSEP. Art. 77- É considerado aprovado o aluno que: I - obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais Atividades programadas, em cada disciplina; II - obtiver, na nota final da disciplina, nota igual ou superior a sete (7), na escala de zero (0) a dez (10). Art. 78- É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas cursadas no semestre cursado. § 1º Admite-se, ainda, a promoção com dependência de, no máximo, 2 (duas) disciplinas por semestre, não-cumulativas. Art. 79- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus Cursos, de acordo com as normas do sistema de ensino ( Art 47, §2º, LDB). 110 Art. 80 - O aluno reprovado em mais de duas (2) disciplinas no semestre poderá cursar apenas as disciplinas objeto da reprovação e ter reconhecido o aproveitamento das disciplinas com aprovação.” 10.7. Estágio Supervisionado As atividades práticas reais ou simuladas são essenciais para a formação profissional do futuro bacharel em Direito e serão desenvolvidas através de estágios supervisionados, estabelecidos no currículo pleno a partir do 7º semestre do Curso, preenchendo uma carga horária total de 144 horas, desenvolvidos pelo Núcleo de Prática Jurídica, conforme regulamento estabelecido neste projeto e no Plano de Desenvolvimento Institucional desta IES. 10.8. Trabalho de Conclusão de Curso: Como trabalho final do Curso deverá ser elaborada uma Monografia pelo discente, a ser desenvolvida numa carga horária de 72 horas/aula, dividida em dois momentos estabelecidos na matriz curricular: Monografia Jurídica I e Monografia Jurídica II, com defesa perante Banca Examinadora. A Monografia será orientada por professor de disciplina do Curso, de acordo com o Regulamento específico estabelecido neste projeto. 10.9. Concepção e Composição de Atividades Complementares Segundo o parecer CNE/CES 0055/2004 as Atividades Complementares são “componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com Estágio Curricular Supervisionado.” Nessa perspectiva é que pela regulamentação interna da Faculdade de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA, essa IES concebe como Atividades Complementares as práticas intra e/ou extra-acadêmicas que propiciem estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, e de inserção em 111 outros espaços de aprendizagem no âmbito da sociedade, de modo a contribuir com o processo de formação pessoal e profissional dos educando. As Atividades Complementares abrangem as modalidades de pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação científica e disciplinas não previstas no currículo pleno, preenchendo uma carga horária obrigatória de 200 horas, divididas em 20 horas por semestre do curso, nos termos da regulamentação que integra esse Projeto. 11. INFRA-ESTRUTURA DO CURSO DE DIREITO 11.1. Aspectos físicos A FACEMA, no seu aspecto geral, oferece estrutura física que viabiliza o desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Direito, composta de salas de aulas, laboratórios de informática, área de convivência, biblioteca com acervos atualizados, além de outros espaços e equipamentos comuns à Faculdade, tais como: auditório, elevador, secretaria, salas de coordenações, sala de atendimento individual do aluno, salas de Núcleo Docente Estruturante (NDE), sala de reunião para professor, sala de professor TI, reprografia, lanchonete e outros. O prédio da FACEMA é construído em um terreno de 15.000 m². A área total construída para o desenvolvimento dos 02 (dois) primeiros anos do Curso é de 5.100 m². A construção foi planejada e executada obedecendo a rigorosos critérios quanto a: Dimensionamento das dependências e escolha dos materiais de acabamento, de acordo com os critérios de avaliação do MEC; Acessibilidade para portadores de necessidades especiais; Integração das áreas físicas que desenvolvem atividades afins; Segurança e conforto para o público que transita na instituição (todos os ambientes são climatizados e monitorados por câmeras). O prédio é construído em 04 (quatro) pavimentos: térreo, 1º, 2º e 3º andares. O quadro abaixo identifica a área construída das dependências da instituição: 112 TÉRREO Descrição Área ACESSO 76,10m² VIVÊNCIA 197,40m² CANTINA 20,00m² REPROGRAFIA 20,00m² SALA DE REUNIÃO 20,00m² NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ADMINSTRAÇÃO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE DIREITO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE ENFERMAGEM NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE FISIOTERAPIA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE PEDAGOGIA 9,70m² 9,70m² 9,70m² 9,70m² 9,70m² WC MASCULINO 8,12m² WC FEMININO 8,12m² WC PNE 3,52m² FOYER AUDITÓRIO 44,50m² ANTE-SALA AUDITÓRIO 29,80m² COPA APOIO AUDITÓRIO 10,07m² D.M.L. 3,80m² WC MASCULINO AUDITÓRIO 10,94m² WC FEMININO AUDITÓRIO 10,94m² AUDITÓRIO (324 POLTRONAS) 349,10m² SALA DE SOM/ILUMINAÇÃO DO AUDITÓRIO 20,80m² SUBSTAÇÃO DE ENERGIA 63,50m² SALA DE PROFESSOR TEMPO INTEGRAL 72,19m² PABX/CPD 13,15m² TESOURARIA 22,50m² ARQUIVO 9,11m² 113 TÉRREO Descrição Área SECRETARIA FINANCEIRA 26,72m² CONTABILIDADE 6,72m² R.H. 7,00m² HALL ELEVADOR 1 65,36m² FOSSO ELEVADOR 3,60m² ÁREA DE SERVIÇO 11,60m² COPA 7,65m² ALMOXARIFADO 8,86m² WC MASCULINO (VESTIÁRIO) 11,38m² WC FEMININO (VESTIÁRIO) 13,84m² WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,08m² WC PNE 3,52m² D.M.L 3,52m² CIRCULAÇÃO 85,37m² RECEPÇÃO DIRETORIA 13,70m² DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 22,70m² DIRETORIA GERAL 22,70m² SALA DE REUNIÃO 23,38m² WC DIRETORIA ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA 2,73m² WC DIRETORIA GERAL 2,73m² BIBLIOTECA 382,90m² SALA DE ESTUDO EM GRUPO 14,95m² (x 4) SALA MULTIMÍDIA 14,95m² LEITURA DE PERIÓDICOS 16,58m² ESTUDO INDIVIDUAL 18 CABINES (25,96m²) LAN HOUSE 9 CABINES (13,75m²) ESTUDO COLETIVO 100,49m² CONSULTA AO ACERVO 6,48m²) ATENDIMENTO 15,45m² SALA BIBLIOTECÁRIA 8,97m² 114 TÉRREO Descrição Área ACERVO 76,95m² CIRCULAÇÃO 47,94m² SECRETARIA ACADEMICA 50,87m² ARQUIVO SECRETÁRIA ACADEMICA 11,05m² REPROGRAFIA – SECRETARIA ACADEMICA 6,36m² ATENDIMENTO DISCENTE/PROTOCOLO 7,40m² ESPERA DISCENTE 14,08m² JARDINS (ÁREA VERDE) 647,30m² BOSQUE (ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL) 3.642,85m² ESTACIONAMENTO PARA MOTOCICLETAS 260,50m² ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS (72 VAGAS) 900,00m² GUARITA 3,05m² WC GUARITA 2,40m² ATENDIMENTO DOCENTE 11,12m² ATENDIMENTO AO ALUNO 7,90m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE DIREITO 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE ENFERMAGEM 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE FISIOTERAPIA 7,94m² COORDENAÇÃO DE CURSO DE PEDAGOGIA 7,94m² DIRETORIA ACADEMICA 7,94m² CIRCULAÇÃO 15,38m² SALA DE PROFESSORES 43,07m² WC MASCULINO PARA PROFESSORES 2,91m² WC FEMININO PARA PROFESSORAS 2,91m² 1° PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² 115 1° PAVIMENTO Descrição Área ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 161,93m² LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 89,69m² LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM 89,69m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III 88,40m² LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR IV 88,40m² SALA DE PREPARO I 27,42m² SALA DE PREPARO II 27,42m² LABORATÓRIO DE ANATOMIA HUMANA 140,34m² WC MASCULINO 17,44m² WC FEMININO 17,44m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² VIVÊNCIA 510,19m² 2º PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 191,44m² WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,35m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² SALA DE AULA 1 A 11 58,66m² LABORATÓRIO DE FISIOTERAPIA 58,66m² 116 3° PAVIMENTO Descrição Área HALL ELEVADOR 17,77m² ESCADA INTERNA 18,20m² HALL 10,05m² ESCADA EXTERNA 8,88m² CIRCULAÇÃO 191,44m² WC MASCULINO 17,35m² WC FEMININO 17,35m² WC PNE 3,52m² DML 3,52m² SALA DE AULA 12 A 21 58,66m² LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 58,66 m² A manutenção e conservação das instalações físicas serão realizadas por pessoal da própria instituição e também mediante terceirização, através de contratos com empresas especializadas. A expansão da área física da IES esta sendo construída em um prédio anexo que acolherá as dependências necessárias para a conclusão dos cursos da faculdade. A planta baixa da expansão da construção esta anexada a este projeto. O novo prédio abrigará uma ampla biblioteca, o Núcleo de Pratica Jurídica, salas de aula e demais dependências. 11.2. Salas de Aula As Salas de aula possuem 58,86 m² cada uma. Para os 02 (dois) anos iniciais de funcionamento dos Cursos foram construídas 21 (vinte e uma) salas que estão localizadas no 2º e 3º pavimentos da Instituição. As salas possuem iluminação artificial e natural adequadas, são climatizadas e dotadas também de ventilação natural. Apresentam ainda, uma acústica apropriada para a interlocução entre docentes e discentes, são equipadas com projetores de multimídia e computadores 117 com acesso à internet tipo Wi-Fi, possibilitando ao docente ministrar aulas com projeção de informações atualizadas tecnologicamente e em tempo real. As carteiras dos docentes e discentes são confortáveis e alcochoadas. 11.3. Sala de professores e Reunião As instalações para docentes: sala de professores e reunião são climatizadas e bem iluminadas, e equipadas com computadores e impressoras de última geração com acesso a internet e sistema Wi-Fi. A acústica é adequada para o desenvolvimento das atividades pedagógicas. O mobiliário foi adquirido com a preocupação de oferecer aos docentes, coordenadores e funcionários conforto e adequação para que trabalhem sem prejuízo postural. Os ambientes são dotados de banheiro masculino e feminino e sala de repouso para o corpo docente. 11.4. Gabinetes de trabalho para professores O gabinete do coordenador mede 9,70 m² e localiza-se próximo a sala do Diretor Acadêmico. É climatizado e equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) mede 20 m², é climatizado e equipado com computador e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O gabinete de professores de tempo integral, é amplo, contando com climatização, iluminação natural e artificial, sendo composto por quatro espaços individuais de área de trabalho equipados com computadores e acesso a internet pelo sistema Wi-Fi. O mobiliário adquirido para os gabinetes de trabalho para professores e NDE acompanha o padrão de excelência adotado nas demais dependências do setor acadêmico. 118 11.5. Laboratório de Informática A FACEMA disponibiliza aos seus acadêmicos dois Laboratórios de Informática com 25 (vinte e cinco) máquinas cada, perfazendo um total de 50 (cinqüenta) computadores. As 50 (cinqüenta) máquinas apresentam a configuração de Pentium IV 3.06, 512 de Memória RAM, HD de 80 Gigabytes, Gravador de Cd, com Conexão em Rede Estruturada e WI-FI. O acesso a internet banda-larga é através do provedor Embratel com 1 (um) MegaBytes full. A manutenção e conservação das instalações físicas e do maquinário, é realizadas por pessoal da própria instituição e/ou mediante terceirização, através de contratos firmados com empresas especializadas. a) Horário de funcionamento O Laboratório assegura acesso diário, de 2ª a 6ª feira das 8h às 22 h, e aos sábados das 8h às 12 h, para que os docentes e discentes tenham plenas condições de desenvolvimento de seus estudos, práticas investigativas, trabalhos, consultas e serviços, Cursos de Extensão e Atividades Complementares. b) Política de acesso e uso A utilização do Laboratório é atividade essencial para o curso tanto dentro da carga horária como em outros horários, de acordo com a organização de cada disciplina e da administração dos Laboratórios. As Atividades em Laboratório poderão ser em grupo ou individualizadas, com acompanhamento direto do professor responsável pela disciplina, auxiliado por monitores e pessoal técnico de apoio. c) Plano de conservação e atualização tecnológica A conservação e atualização dos equipamentos é efetivada a partir de uma análise constante a cargo do pessoal técnico de apoio, com o auxílio do 119 pessoal da manutenção, os quais verificarão a necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos existentes. A atualização de software é feita também mediante análise periódica do pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do Curso como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 11.6. Biblioteca A Biblioteca tem espaço físico total de 382,90 m², distribuídos em: 04 (quatro) salas para estudo em grupo; 01 (uma) sala para bibliotecária; Área do acervo bibliográfico; Balcão com 03 (três) terminais de consulta ao acervo; Balcão com 02 (dois) terminais de atendimento ao aluno; 01 (uma) sala para projeção de multimídia; Espaço para leitura de periódicos; 18 (dezoito) cabines para estudo individual; e, 15 (quinze) mesas para estudo coletivo. A Biblioteca tem capacidade instalada para 154 (cento e cinqüenta e quatro) usuários sentados. O ambiente é todo climatizado e dispõe de boa iluminação natural e artificial. O acervo é composto por livros, periódicos impressos e eletrônicos fitas de vídeos, DVDs, base de dados assinada e em CD-ROMs. O quadro abaixo demonstra o quantitativo e tipo de acervo para os 02 (dois) primeiros anos do curso: ANO/QUANTIDADE TIPO DE ACERVO 2008 2009 Títulos 320 120 Exemplares 2000 800 Periódicos assinados (revistas/jornais) 11 7 Fitas de vídeo/CD/DVD 5 2 Livros: 120 Base de dados assinada 1 1 Base de dados em CD-Rom 2 3 Software 1 2 Os periódicos assinados são de informação geral, acadêmicos e científicos, nacionais ou estrangeiros, cobrindo todas as áreas do conhecimento humano em que a Faculdade atua. A hemeroteca é integrada, ainda, por coleções de publicações especializadas, editadas no Brasil e no exterior. A comunidade acadêmica poderá contará com trinta e cinco periódicos no quinto ano de funcionamento da Faculdade. O acervo é integrado, também, por vídeos educacionais, culturais e científicos (total de 60), abrangendo todas as áreas e, em especial, os Cursos ministrados. Para atender às disciplinas de formação pré-profissional e profissional, a Biblioteca colocará à disposição de alunos e professores um acervo de software adequados aos cursos oferecidos. Serão 10 aplicativos, ao final do quinto ano. Informatização A Biblioteca é integralmente informatizada, tanto o acervo, como empréstimo, aquisição e esta disponível para seus usuários com as seguintes facilidades: Acesso remoto para consultas /reservas do acervo (a ser implantado via Internet); Acervo eletrônico (DVD – CD/ROM); Consultas do acervo em terminais; Controle de movimentação de acervo (empréstimo/consultas/ cobrança) com relatórios estatísticos; Integração com a área acadêmico-administrativa, possibilitando o efetivo controle na cobrança de livros não devolvidos; Interligação com redes nacionais e internacionais (COMUT, IBICT, Internet) e outras bibliotecas cooperantes (empréstimos entre bibliotecas). 121 Base de dados com 500 (quinhentos) títulos, sendo 100 (cem) destes, na área do Curso de Direito. Para tal processo, a instituição coloca à disposição da Biblioteca, profissionais de informática, não só para a implantação dos sistemas, mas também para seu gerenciamento e treinamento dos usuários ao acesso às bases de dados, proporcionando à comunidade acadêmica segurança, confiabilidade e agilidade na recuperação da informação. Para o tratamento das informações, descrição bibliográfica e classificação, a Faculdade celebrou convênio com órgão que dispõe de processo de catalogação cooperativa, visando menor dispêndio de tempo e maior confiabilidade. A Biblioteca conta, no seu primeiro ano de funcionamento, com os seguintes equipamentos: 02 microcomputadores funcionando como servidor e conectado à Internet; 02 impressoras; 02 leitores de impressão digital; 09 terminais para acesso a internet; 03 terminais para consulta local do acervo; e. Ambiente totalmente coberto pelo sistema Wi-Fi, gratuito ao aluno. Além dos 09 terminais da Biblioteca para acesso à Internet, a comunidade acadêmica tem à sua disposição, já no primeiro ano de funcionamento da Faculdade, mais 50 terminais, nos laboratórios de informática. A atualização tecnológica desses equipamentos é realizada periodicamente, de acordo com o plano diretor de tecnologia da informação -PDTI. O aumento do número de terminais à disposição dos usuários manterá a relação inicial, de acordo com a evolução dos usuários, especialmente, alunos e professores. Facilidades para Acesso à Informações (Bases de Dados, Internet) As facilidades para acesso à Informações podem ser resumidas em: 122 Comutação Bibliográfica através da BIREME, COMUT,e a base de dados assinada INFOTRAC CUSTOM da empresa DotLib (fornecimento de cópias de artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas, do IBICT/CNPq). Acesso à Internet; Acesso a redes de informação científica e tecnológica; Acesso a Bibliotecas Virtuais; Acesso a Revistas Eletrônicas; Pesquisa em CD-ROM; Pesquisa bibliográfica por e-mail. Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar: INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO IBICT/CNPq www.ibict.br FENACON www.fenacon.org.br Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais www.eac.feasp.usp.br e Financeiras Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br International Accounting Standards Committee www.iasc.org.uk – IASC Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br CNPq www.cnc.com.br Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br Biblioteca Nacional www.bn.br BIREME www.bireme.br 123 O acervo bibliográfico da FACEMA atende plenamente às exigências definidas pelo MEC, contemplando 3 (três) títulos de bibliografia básica com 25 (vinte e cinco) volumes de cada um deles, bem como 3 (três) títulos de bibliografia complementar e 09(nove) volumes de cada um deles. 11.7. Núcleo de Prática Jurídica O Núcleo de Prática Jurídica terá por finalidade: desenvolver as atividades de Estágio Curricular, de acordo com a programação do curso; desenvolver Estágio Extracurricular junto aos órgãos e entidades jurídicas, através de convênios firmados com a Prefeitura local, com a Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Justiça do Trabalho, Justiça Federal, além de outros a serem firmados de acordo com as necessidades do Curso, visando o maior desenvolvimento das atividades práticas; desenvolver o Estágio Profissional da Advocacia, de acordo com Convênio a ser assinado com o Conselho Seccional da OAB, tendo por base a Legislação em vigor. O Núcleo de Prática Jurídica será dirigido por um Coordenador indicado pelo Colegiado do Curso, referendado pelo CONSEP. O Núcleo será composto, em sua estrutura física, por: Escritório de Assistência Jurídica, que funciona como extensão comunitária prestando consultoria e assessoria à comunidade carente; Laboratório Jurídico, para o exercício simulado das diversas práticas profissionais jurídicas, contendo entre outras, instalações para um Cartório Simulado Modelo e de sala especialmente projetada para as atividades jurídicas simuladas; Arquivo de Autos Findos, para o estudo de casos e processos encerrados. Sala de audiências/ Conciliação, Instrução e Julgamento; Sala da Coordenação; Salas para Ministério Público e para a OAB; Sala destinada às atividades de arbitragem, negociação e mediação. Secretaria do Núcleo. 124 O Núcleo de Prática Jurídica terá sua atuação definida em regulamento apresentado neste projeto. 11.8. Corpo Docente O corpo docente do Curso de Direito da FACEMA é composto por 14 professores, sendo 08 Doutores e 06 Mestres, com larga experiência no campo educacional, sobretudo no âmbito da Educação Superior e, estão imbuídos em contribuir com a formação critica e filosófica do profissional que pretendem formar. Segue o quadro demonstrativo do Corpo Docente previsto para os dois primeiros anos de funcionamento. COORDENAÇÃO CPF TITULAÇÃO Cláudio Alberto Gabriel Guimarães 253762173-53 Doutor 1º SEMESTRE/DISCIPLINA Introdução ao Direito Sociologia Jurídica Geral C.H. 72 e Filosofia Geral e Jurídica Português e Linguagem e Jurídica I Ciência Política e Teoria Geral do Estado Metodologia da Pesquisa Jurídica 54 72 54 54 54 DOCENTE Fernando José Cunha Belfort Jacqueline Aguiar da Silva Paulo Roberto Barbosa Ramos Raimunda Celestina Mendes da Silva Nestor Alcebíades Mendes Ximenes Cláudio Alberto Gabriel Guimarães FORM. BÁSICA Direito TIT. FORM. R.T. Doutor Direito TI Especialista Direito TI Doutor Direito TP Doutora Letras TI Mestre Direito TI Doutor Direito TI 2º SEMESTRE/DISCIPLINA Economia Política 54 Hermenêutica Jurídica 54 Português e Linguagem Jurídica II 54 História do Direito 54 Antropologia Jurídica 36 Francisco Tavares de Miranda Filho Eliud José Pinto da Costa Raimunda Celestina Mendes da Silva Nestor Alcebíades Mendes Ximenes Arydimar Vasconcelos Gaioso Mestre Economia TI Doutor Direito TP Doutora Letras TI Mestre Direito TI Mestre Ciências Sociais TI 125 Psicologia Forense 36 Direito Constitucional I 72 Sandra Maria Fortaleza Alexandre Reis Siqueira Freire Doutora Psicologia TP Mestre Direito TI Mestre Direito TI Mestre Direito TI Doutor Direito TP Doutor Direito TI Doutor Direito TP Mestre Direito TI Doutor Direito TP Doutor Direito TP Doutor Direito TP Doutor Direito TP Doutor Direito TI 3º SEMESTRE/DISCIPLINA Direito Constitucional II 72 Direito Civil I 72 Direito Penal I 72 Teoria Geral do Processo 72 Direito Administrativo I 72 Alexandre Reis Siqueira Freire Christianne Matos de Paiva Roberto Carvalho Veloso Fernando José Cunha Belfort Robertônio Santos Pessoa 4º SEMESTRE/DISCIPLINA Direito Civil II 72 Direito Penal II 72 Direito Administrativo II 72 Direito Processual Civil I 72 Direito Constitucional III 36 Ética Geral e Jurídica 36 Christianne Matos de Paiva Roberto Carvalho Veloso Robertônio Santos Pessoa Eliud José Pinto da Costa Paulo Roberto Barbosa Ramos Cláudio Alberto Gabriel Guimarães 11.8.1. Coordenação do Curso Compreendendo o papel da Coordenação de Curso como de gestão da produção acadêmica, percebe-se sua atuação nos espaços de planejamento e incentivo da produção acadêmica, da infra-estrutura, da melhoria da qualidade, no acompanhamento das Atividades de ensino, Pesquisa e extensão e na efetivação de convênios e parcerias científicos e institucionais, havendo a necessidade que o ocupante de tal função apresente vasta experiência de administração acadêmica e de magistério superior, além de amplo conhecimento das peculiaridades do Direito, obtido através de contínua capacitação. Nesse sentido, preenchendo as exigências já ditadas para o exercício de tal função, conforme pode ser comprovado no Curriculum Vitae abaixo resumido, 126 apresenta-se como Coordenador do Curso o Prof. Dr. Cláudio Alberto Gabriel Guimarães, responsável pela implantação deste projeto. CURRICULUM RESUMIDO DO COORDENADOR DO CURSO PROF. DR. CLÁUDIO ALBERTO GABRIEL GUIMARÃES Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (1991), especialização em Direito, Estado e Sociedade pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999), especialização em Magistério Superior pelo Centro Universitário do Maranhão - UNICEUMA (2000), mestrado em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), doutorado em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Atualmente é professor titular do Centro Universitário do Maranhão UNICEUMA, das Escolas Superiores dos Ministérios Públicos do Maranhão e Santa Catarina e Promotor de Justiça do Estado do Maranhão. É membro da Diretoria Nacional da Associação Brasileira de Professores de Ciências Penais - ABPCP, membro fundador do Instituto Panamericano de Política Criminal - IPAN. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria da pena: Fundamentação e Legitimação do Direito de Punir, Criminologia Crítica, Direitos Humanos e Dogmática Penal. 11.8.2. Núcleo Docente Estruturante Todo o desenvolvimento e implantação do curso são planejados pelo Núcleo de Docente Estruturante, formado por 5 (cinco) docentes, dentre estes o Coordenador do Curso, o que corresponde a 35% dos professores previstos para os dois primeiros anos do curso, relação que deverá ser mantida durante os anos subseqüentes. Os integrantes do NDE do Curso de Direito é composto por 100% de doutores, sendo 80% (04 professores) com formação acadêmica na área do curso em tese, e 20% (01 professor) em áreas afins, comprometendo-se com a plena exeqüibilidade do currículo pleno definido neste projeto pedagógico por eles estabelecido. 127 11.9. Atendimento ao Discente O Plano de Atendimento ao Discente a ser desenvolvido pela FACEMA, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional, envolve o programa de nivelamento, a monitoria, o programa de acompanhamento de egressos e o sistema de orientação discente, sendo que este funcionará com a disponibilização de 20% do total da hora /aula do professor para o atendimento ao aluno ou grupo de alunos que necessitem de um acompanhamento específico fora da sala de aula. Além desse acompanhamento, o acadêmico poderá ter atendimento psicológico, através do Programa de Acompanhamento Psicológico, inserido no Plano de Atendimento ao Discente, para auxiliar nas questões que envolvem relações interpessoais, bem como dificuldades de aprendizagem, nos moldes definidos adiante. 11.9.1. Programa de Nivelamento Acadêmico Considerando que a maioria dos alunos ingressantes nos Cursos de Graduação apresenta dificuldades diversas, serão oferecidos Cursos de Nivelamento. Os trabalhos Interdisciplinares implementados em diversos Cursos constituem outra forma de qualificar os alunos em tais questões, conforme definido abaixo: 1. Coordenação de Nivelamento Acadêmico A Coordenação de Nivelamento Acadêmico (CNA) é um serviço para auxiliar os alunos da Faculdade. A CNA contribui para a superação das lacunas da educação básica na formação, ajudando os acadêmicos a realizarem um Curso Superior de qualidade. O trabalho desenvolvido pela CNA envolve um conjunto de atividades por meio das quais, o aluno amplia a carga horária e aperfeiçoa o desempenho. O trabalho tem início com uma avaliação em sala de aula, feita por todos os professores que atuam nas disciplinas escolhidas. Os alunos são selecionados pelo 128 grau das dificuldades que apresentam e encaminhados às atividades extra-classe, que ocorrem aos sábados. As aulas são ministradas por professores especializados nas respectivas disciplinas. 2.Justificativa O programa de nivelamento acadêmico da FACEMA faz parte do seu planejamento anual, coadunando com a missão da IES de oferecer um ensino de qualidade. Trata-se de um procedimento de estudo e uma atividade pedagógica de fundamental importância para a formação do acadêmico, especialmente quando se consideram as deficiências da educação básica. São estas deficiências que justificam seu propósito principal de oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos e proporcionar, por meio de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos necessários ao bom desempenho acadêmico e à aquisição das competências próprias da profissão almejada. O propósito principal do nivelamento é oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por meio de orientações em sala de aula, bem como atividades extras que propiciem o resgate de conhecimentos adormecidos e a aquisição de conhecimentos novos. Como se sabe, a formação oferecida no ensino fundamental e médio deixa muito a desejar, sendo comum as queixas dos docentes do ensino superior quanto às graves falhas de formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos, sobretudo no início da vida acadêmica. Grande parte destes alunos não consegue organizar as idéias em textos escritos, cometendo erros graves na ortografia e gramática, e ainda, apresentam sérias dificuldades no raciocínio lógico-matemático. Com a ampliação do acesso ao ensino superior, ampliaram-se também os problemas, pois esta expansão não ocorreu de forma isolada. Foi gradativamente acompanhada por uma expansão dos demais níveis (fundamental e médio) cujas deficiências de conhecimentos / competências instrumentais básicas são sobejamente conhecidas. Assim, a FACEMA procura lidar com esta realidade e institui, para seus calouros, o programa de nivelamento acadêmico, que pode ser definido como um procedimento de estudo e uma atividade pedagógica de fundamental importância para sua formação, como acadêmico. 129 Espera-se que o referido projeto nivele os alunos, contribuindo para a superação das lacunas herdadas dos ensinos nos níveis anteriores e auxilie-os na realização de um curso superior que seja referência na educação local e regional, propiciando a formação de profissionais competentes e qualificados para atuação no mercado de trabalho. 3. Mecanismos de Nivelamento Na prática docente, temos observado que alunos ingressantes chegam, ao Ensino Superior, cada vez mais limitados quanto às capacidades e às habilidades necessárias para cursá-lo e para concluí-lo. Esses quesitos referem-se tanto a aspectos de raciocínio lógico como afetivo-emocionais necessários para a resolução de situações-problema, domínio de conhecimento, bem como responsabilidade, compromisso, ética, iniciativa, perseverança e criatividade. Tem-se o propósito de ampliar condições de rendimento e humanização que possibilitam o sucesso acadêmico e profissional. Porém, não basta lamentarmos as insuficiências da realidade educacional na qual nos encontramos, pois não é “privilégio” dessa Instituição de Ensino Superior. O que precisamos é investir com persistência em mudanças bem fundamentadas e sistemáticas. Para isso, é essencial oferecer um trabalho didático-pedagógicoeducacional que avalie e estimule o desenvolvimento de competências, tais como: capacidade de expressão, tanto na língua materna quanto em diferentes linguagens, de compreensão de fenômenos, de resolução de problemas, de construção de argumentos para viabilizar uma interação comunicativa, de articulação entre o individual e o coletivo, por meio da elaboração de Projetos/propostas de intervenção na realidade (MACHADO 2000, p.143). A Comissão Própria de Avaliação (CPA) auxiliará muito na identificação das defasagens dos alunos ingressantes. O questionário socioeconômico e cultural aplicado apontará dados importantes que nortearão ações dos discentes do primeiro semestre. Nesse questionário, serão levantados alguns dados quanto à realização de nivelamento dos alunos, como: se o ingressante tem conhecimento de idiomas, se veio de cursinho pré-vestibular ou direto do Ensino Médio, se possui conhecimentos de informática, além de noções básicas de gramática e operações fundamentais da área matemática, e ainda, quais as suas expectativas quanto à 130 vida acadêmica. Pautadas nos resultados das análises da CPA, as atividades didáticopedagógicas integram dimensões do processo de ensino-aprendizagem e envolvem os alunos de todos os Cursos da Faculdade. Assim, a Diretoria Geral propôs e fornece suporte – por meio dos Coordenadores de Cursos – a dois Projetos de nivelamento: 1) Projeto em Língua Portuguesa. O Projeto recebe o nome de “Comunicação e Expressão Escrita: ferramentas para a vida social e profissional” e envolve todos os alunos de primeiro semestre, logo nas primeiras semanas, de todos os cursos oferecidos pela Instituição: Cursos de Graduação, tecnológicos e seqüenciais. O Projeto tem como objetivo geral fortalecer as bases de estudo e conhecimento em Língua Portuguesa/ Leitura e Produção de Textos, a fim de instrumentalizar o aluno em seu processo de aquisição de novas informações e de construção de conhecimento no patamar do Ensino Superior, com vistas à atuação profissional desejada. O Projeto conta com aulas que visam criar espaços de Ensinoaprendizagem que possam levar o aluno a: Reorganizar e reavaliar seu conhecimento prévio das estruturas da Língua Portuguesa; Conscientizar-se de que o conhecimento e uso do Língua Portuguesa padrão é uma ferramenta eficaz e desejável à sua formação profissional; Comunicar-se com clareza e coerência nas diversas situações da vida social e profissional; Fazer inferências sobre textos, interagir com eles e ser agente da leitura; Desenvolver habilidades de leitura que o levem à percepção de que ler é uma prática social que promove transformação e incorporação de significados; Ler e escrever crítica e reflexivamente. Para isso, a FACEMA trabalhará com os acadêmicos calouros de todos os seus cursos, os conteúdos abaixo descritos: Coesão e Coerência textual; Aspectos referentes ao estudo da Gramática, Ortografia e Pontuação; 131 Produção de textos Narrativos, Descritivos e Dissertativos; Exercícios hermenêuticos de compreensão textual; Pluralização e singularização de palavras; Regência e concordância verbal e nominal. Os objetivos do Projeto comungam com a proposta de ensino proferida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, que têm entre seus princípios básicos incentivar uma sólida formação geral, encorajar o conhecimento nas mais diversas áreas e desenvolver a capacidade e a liberdade para aprender. 2) Programa de Matemática. O Programa recebe o nome de “Ressignificando Conceitos Matemáticos Básicos”. O Projeto visa desenvolver nos acadêmicos habilidades conceituais na área de matemática, para aprimorar o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, viabilizando a atuação desejada do aluno na resolução de problemas que envolvam cálculos, a fim de que as análises desenvolvidas no âmbito da academia possam contar com maior precisão, bem como auxiliar no aprimoramento do raciocínio lógico-matemático. Para isso, são utilizadas propostas de análises de atividades que envolvem o emprego da lógica, as quais são agrupadas em: Análise de histórias que visam confrontar a utilização de conhecimentos pautados no senso comum e a atitude crítica diante da informação; Percepção visual em seqüências e em captação de informações, tabulação de dados estatísticos; Resolução de desafios envolvendo movimento e seqüências; Resolução de atividades lógico-matemáticas, que envolvam cálculos e operações racionais; Recorrência e possibilidade de ocorrências em eventos aleatórios e seqüenciais; Para tais habilidades, a FACEMA viabilizará o referido curso, que terá como pontos a serem trabalhados com os alunos: 1) Expressões algébricas – simplificação e valor numérico; 2) Equações – reconhecimento quanto ao grau dos polinômios – tipos de resolução da equação do 1º grau, segundo as propriedades aditiva e 132 multiplicativa; 3) Produtos notáveis (os seis principais tipos), com a respectiva demonstração geométrica; 4) Resolução de equações do 2º grau – reconhecimento de equações de 2ª grau incompletas, completas e seus métodos de resolução; 5) Problemas que envolvam equações de 1º e 2º graus e sistemas de equações de 1º grau; 6) Resolução de problemas de raciocínio lógico-matemático. Os objetivos dos referidos projetos residem em: - Oferecer a oportunidade aos alunos calouros da FACEMA, de participarem das revisões de conteúdos das disciplinas fundamentais do ensino médio: Matemática e Língua Portuguesa; - Motivar os acadêmicos a qualificarem-se cada vez mais para o enfrentamento do mercado de trabalho; - Otimizar a formação continuada do acadêmico da FACEMA. Além do programa de nivelamento, também serão oferecidos cursos de extensão, grupos de estudo e revisão de conteúdos para aqueles que tenham necessidade. Além disso, os professores realizarão provas "diagnósticas" no início do semestre, procurando conhecer as deficiências do grupo e dimensionar os conteúdos que serão trabalhados, de tal forma que possam suprir as necessidades dos discentes. 11.9.2. Programa de Acompanhamento Psicológico ao Discente Além disso, a FACEMA, comprometida com o desenvolvimento social, disponibiliza dos discentes o programa de apoio psicológico, a ser desenvolvido por psicólogo, escolhido preferencialmente entre o quadro docente da IES, com atividades a serem desenvolvidas em tempo integral. a) Objetivos do programa 133 O Programa de Acompanhamento Psicológico aos discentes da FACEMA tem por objetivo atender a uma necessidade e demanda por parte dos alunos de receberem, ao longo de seus estudos, um acompanhamento psicológico que possibilite aos mesmos uma oportunidade de crescimento no âmbito psicoemocional e acadêmico. O programa almeja contribuir para a capacitação dos discentes ao exercício da profissão escolhida, no caso de operador do Direito. b) Eixos norteadores do programa São dois os eixos norteadores do Programa de Acompanhamento Psicológico: 1. Elaboração do perfil psico-emocional; 2. Auto-avaliação do próprio discente. c) Viabilização da elaboração de um perfil psico-emocional c.1. Teste psico-emocional: O Programa de acompanhamento psicológico prevê que se faça no início do segundo semestre letivo, com os estudantes calouros, e no décimo semestre com os estudantes concluintes, um teste com o objetivo de elaborar-se o perfil psicoemocional do estudante. Os estudantes serão incentivados a realizar este teste, porém, a sua participação não é obrigatória. Trata-se de uma oferta da FACEMA ao aluno, sendo que os resultados deste teste são entregues pelo profissional da área psicológica diretamente ao aluno. O perfil psico-emocional será elaborado por profissional qualificado e habilitado. As formas e os instrumentos a serem utilizados pelo profissional para a elaboração do perfil são de competência do profissional. Ele poderá fazer uso de testes psicológicos, questionários, entrevistas individuais, dinâmicas de grupo,dentre outros. O objetivo da elaboração de um perfil psico-emocional aos alunos é possibilitar aos alunos uma oportunidade de refletirem a respeito de si mesmos, refletirem sobre seus sonhos e objetivos, refletirem seus projetos de vida, avaliarem a decisão tomada de estudar na FACEMA (Direito). O perfil também poderia servir 134 de instrumento para detectar possíveis candidatos a um acompanhamento psicoterapêutico, proporcionando aos alunos oportunidade de se familiarizarem com a idéia e de buscarem auxílio. c. 2. Acompanhamento Psicológico Ao longo dos semestres do curso de Direito, tal qual acontecerá com os demais cursos da IES, os alunos serão acompanhados pelo psicólogo, através de entrevistas individuais (pelo menos uma vez ao longo dos semestres), dinâmicas de grupo ou com uma turma, conforme se julgar necessário. Objetivo desta ação é acompanhar a evolução do aluno como pessoa e em relação ao seu meio, incentivar o aluno no desenvolvimento de seus potenciais, detectar possíveis limitações ou dificuldades que o aluno esteja enfrentando, procurando tomarem-se as medidas necessárias para que o aluno seja ajudado. Além disso, o acompanhamento visa avaliar, juntamente com o aluno, a necessidade de um maior investimento de tempo em diálogos junto aos professores, acompanhamento psicoterápico, trabalho conjunto com a turma. Enfim, procura-se, mediante o acompanhamento, criar um espaço que possibilite ao aluno uma oportunidade para o auto-conhecimento e esclarecimento de dúvidas. c. 3. Elaboração de um perfil psico-emocional. No final do último semestre do Curso, será feito um novo teste psicoemocional, à semelhança do que foi descrito no item “c.1”, com vistas a observar o crescimento e desenvolvimento (ou não) do estudante no período em que estudou na FACEMA. Os discentes serão incentivados a realizarem os testes relativos a este perfil psico-emocional, porém, novamente a realização do mesmo não é obrigatória. Os resultados do teste psicoemocional serão objeto de diálogo entre o aluno e o profissional da área da psicologia. a) A auto-avaliação do estudante Uma segunda forma de propiciar e oportunizar o desenvolvimento integral do aluno é através do exercício da auto-avaliação, que é feita a partir de um roteiro 135 com perguntas que podem servir de impulso para a auto-avaliação. Os quatro pilares da educação definidos pela Unesco (saber ser, saber fazer, saber aprender e saber conviver) deverão estar contemplados neste questionário de auto-avaliação. b) Observação final Os documentos (pareceres, relatórios, memorandos, testes, dentre outros), gerados pelo processo do Programa de Acompanhamento Psicológico serão de uso interno da FACEMA, com acesso restrito ao aluno e respectivos profissionais envolvidos na elaboração dos documentos. Os documentos serão anexados à pasta do aluno na secretaria da citada IES. c) Horário de funcionamento As atividades do programa de atendimento psicológico serão desenvolvidas em sala designada, inicialmente em três dias da semana, das 14:00 às 22:00 horas. Os horários de atendimento poderão vir a ser ampliados de acordo com a demanda do público discente. 11.9.3. Programa de Acompanhamento Psicopedagógico Objetivo Geral: Oferecer apoio e orientação aos discentes da FACEMA, estabelecendo diretrizes que ajudem no processo de aprendizagem e auxiliem na tomada de decisões mais adequadas às situações de dificuldades que se expõem. Objetivos Específicos: - Promover orientação acadêmica no que diz respeito à vida escolar e a aprendizagem do discente; - Proporcionar acompanhamento e orientação ao discente que apresenta problemas psicopedagógicos que afetam a sua aprendizagem. 136 Metodologia No procedimento técnico para prestação de apoio e acompanhamento psicopedagógico, será utilizado como instrumentos, entrevistas, observações, testes psicológicos e de orientação vocacional, encaminhamentos, atividades de grupo, dinâmicas de grupo e avaliações. Atividades / Metas A FACEMA dispõe de um Serviço de Apoio e Acompanhamento Psicopedagógico (SAAP). Esse serviço é gratuito e se define como não clínico. Presta atendimento aos estudantes e possui um caráter preventivo. É formado por uma equipe interdisciplinar de profissionais vinculados ao campo da psicopedagogia, pedagogia e da psicologia. Esta diversidade favorece o caráter especial de suas intervenções, visto que permite abranger um amplo campo epistemológico. As bases teóricas mais significativas que definem esse serviço são: a psicologia evolutiva, a psicologia humanista, o modelo sistêmico, o modelo construtivista, teorias da comunicação. O SAAP desenvolverá as seguintes atividades: 1. Programa de Melhoria Pessoal O SAAP desenvolverá um Programa de Melhoria Pessoal, com a intenção de contribuir para a formação integral do estudante e abordar, com medidas de apoio psicopedagógico, àquelas situações de tensão e estresse que incidem negativamente na vida do estudante. 2. Orientação Psicopedagógica O SAAP terá a seguinte finalidade: conversar com alunos que tenham problemas que afetam a sua aprendizagem; orientar quanto ao seu desempenho e fluxo escolar; mostrar como a instrução e/ou os cursos podem desenvolver mecanismos de integração dos alunos com as atividades profissionais relacionadas aos cursos. 137 3. Psicodiagnóstico Os alunos encaminhados ao SAAP poderão ser submetidos a um psicodiagnóstico, para identificação do seu problema, através de entrevistas, observações, testes psicológicos e de orientação vocacional, dinâmicas de grupo e avaliações. 4. Encaminhamentos Os alunos que apresentarem problemas de aprendizagem, ou problemas psicossociais serão encaminhados para tratamento com especialistas fora da instituição. 5. Contatos com professores Sempre que julgar necessário, o SAAP manterá contato com professores do aluno que apresentar problemas, buscando encontrar meios que possam ajudar esse aluno no seu desempenho. 6. Encontros com professores e equipe interdisciplinar O SAAP promoverá encontros com professores e equipe interdisciplinar para apresentação de relatórios e discussão de questões relacionadas ao serviço. O SAAP está sob coordenação de um Profissional de Formação Específica - Psicologia e Psicopedagogia, que estará atendendo em horários a serem pré-definidos pela Direção a partir do primeiro ano de funcionamento. 11.9.4. Atividades de Monitoria A FACEMA entende que dentre os programas educativos que enriquecem o currículo, um programa de monitoria contribui de forma decisiva, podendo estimular o interesse pela carreira docente. Assim pretende-se implantar a monitoria 138 como parte integrante das atividades do curso, visando o aproveitamento de alunos que apresentam atributos indicativos para a função de monitor. Finalidades: Propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades de prática de ensino, nas funções de assessoramento ao professor nas atividades didático-pedagógicas: elaboração de questões didáticas, auxílio na elaboração de material para aulas, realização de levantamento bibliográfico; Assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente do Curso de Direito nas funções universitárias; Aprimorar o processo ensino-aprendizagem na perspectiva discente. Cabe ao Monitor: Orientar os alunos na realização de trabalhos individuais ou de grupo e na aquisição de outros elementos necessários às suas atividades; Auxiliar o docente na seleção de conteúdo e na elaboração de material didático para as aulas da monitoria; Realizar levantamento bibliográfico de temas da disciplina; Exercer tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas, trabalhos didáticos e atendimento a alunos no estudo e desenvolvimento da disciplina a que se vincule; Orientar trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência; Fazer relatório trimestral das atividades desenvolvidas durante a monitoria. PROCESSO SELETIVO DOS MONITORES: A seleção dos candidatos às vagas de monitoria, obedece aos seguintes critérios: A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de Direito que comprove competência na disciplina ou atividade em que pretenda atuar, com nota igual ou superior a sete; A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente; 139 O processo de seleção será organizado e aplicado por um professor da disciplina, objeto da monitoria. OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA: Para o exercício de suas funções, ao monitor é concedida uma bolsa, cujo valor é fixado pela Faculdade. A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre letivo, podendo ser renovada; A renovação da bolsa de monitoria depende do desempenho do monitor, conforme avaliação do professor da disciplina; O monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, cabendo à Mantenedora aplicar, ao exercício da monitoria, os mesmos critérios adotados para os estagiários; O monitor exerce suas atividades sob orientação de professor responsável pela disciplina ou atividade; O horário das atividades do monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as atividades discentes; As atividades de monitor obedecem, em cada semestre, ao plano estabelecido pelo professor, aprovado pelo Colegiado do Curso; É vedado ao monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor da disciplina. 12. PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACEMA 12.1. Pesquisa A pesquisa de novos conhecimentos constitui um primeiro passo para a compreensão da profundidade das mudanças que atravessa a sociedade e para a indicação de caminhos possíveis para a reconstrução das instituições sociais do país. Tais conhecimentos novos devem fornecer subsídios às práticas dos enfermeiros, sendo utilizados para suas atividades de estudo e atuação prática. Além disso, a pesquisa possibilitará ao aluno de Direito investigar fenômenos complexos que exijam a abordagem de diversos ramos do 140 conhecimento. Fazendo uso dos conhecimentos metodológicos aprendidos durante o curso, da teoria, da informática e da prática. O curso de Direito será integrado ao Núcleo de Pesquisa da Faculdade de Ciência e Tecnologia do Maranhão - FACEMA. Os eixos de pesquisa a serem definidos buscarão orientar os alunos inseridos nos projetos de pesquisa conforme Programa de Iniciação Científica. Do ponto de vista da consolidação da tríade Ensino, Pesquisa e Extensão pelo corpo docente se torna essencial para substituir a figura do professor mero reprodutor do conhecimento, por um educador capaz de pensar criticamente a enfermagem, através do conhecimento por ele produzido através da pesquisa. Por outro lado, a pesquisa deve ser considerada como fundamental à qualidade do ensino superior. Deverá, também, ser utilizada para aprofundamento dos conteúdos teóricos das matérias do curso. A produção de novos conhecimentos através da pesquisa depende das condições institucionais que devem pautar a tradição acadêmica: autonomia de cátedra, pluralidade política e salários compatíveis com o grau de titulação. Por outro lado, estes saberes devem visar uma utilidade, senão imediata, ao menos passível de ser apropriada pela comunidade. Isto implica dizer que a produção acadêmica deve estar em sintonia com as demandas locais, para tornar-se social e útil. Através das temáticas de pesquisa adotadas, que seguem as ênfases propostas pelo curso, foram por sua vez escolhidas em consonância com as realidades locais e suas demandas por produções acadêmicas voltadas especificamente para a área da jurisdição. PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A atividade de iniciação científica representa a possibilidade do aluno de vivenciar programas de pesquisa na área de Direito, o que pode estimulá-lo para a investigação desde o início de sua formação. Desta forma é intenção que estas atividades possam fazer parte do cotidiano dos alunos do Curso de Direito como parte de um projeto maior que é o de imprimir qualidade ao curso. Finalidades: Incentivar os discentes a realizarem pesquisas em vista da produção do conhecimento; 141 Apoiar a execução de Projetos de pesquisa de discentes; Estimular a participação de discentes em eventos científicos com produção própria. Cabe ao aluno de iniciação científica: Participar das reuniões de grupos de iniciação científica; Participar e desenvolver estudos juntamente com os professores da FACEMA ou desenvolver projeto de pesquisa próprio; Participar e apresentar trabalhos científicos em congressos científicos da região em nível nacional e internacional; Realizar trabalhos de transcrição de fitas e digitação; Processo seletivo para iniciação científica; Ser aprovado na disciplina Metodologia da Pesquisa e mostrar interesse para a investigação; Disponibilidade de tempo para participar de grupos de iniciação científica. Análise de histórico escolar e de curriculum vitae; Entrevista individual ou em grupo. OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: Manutenção de registros completos e exatos das observações realizadas; Realização de reuniões de grupos de iniciação científica com contribuições pertinentes; Elaboração de relatórios mensais sobre as atividades desenvolvidas. Promoção de atividades de treinamento e atualização; Organização e desenvolvimento de eventos de divulgação científica. 12.2. Extensão As diversas atividades previstas no Programa de Extensão visam favorecer a integração da comunidade universitária com ela própria e com a comunidade externa; a troca de experiências entre instituições de ensino e de serviço, bem como aprofundar conhecimentos e competências em áreas específicas. O Programa de Extensão buscará fomentar parcerias, intercâmbios e contatos com 142 outras instituições da área de saúde, com o propósito de incrementar os esforços para o desenvolvimento desses programas. Finalidades: Propiciar integração com a própria comunidade universitária e com diferentes segmentos sociais; Incrementar a qualificação, a competência e do desempenho de alunos, professores e enfermeiros assistenciais; Identificar junto à comunidade universitária, à comunidade geral e ao mercado de trabalho as necessidades de atividades de extensão; Executar junto à comunidade Projetos de extensão, que atendam diferentes parcelas da população. Cabe ao aluno de extensão: Participar das reuniões dos grupos de extensão; Participar das reuniões de discussão e de estudo no local de desenvolvimento do projeto de extensão; Participar de reuniões técnicas dos professores sobre a extensão; Participar de encontros científicos e apresentar trabalhos relativos às atividades de extensão; Publicar, juntamente com o docente responsável, os resultados dos trabalhos de extensão. PROCESSO SELETIVO PARA PROGRAMA DE EXTENSÃO: A inscrição será realizada conforme número de vagas fixado semestralmente; A inscrição ao exame de seleção será feita por aluno matriculado no Curso de Direito; Análise de histórico escolar e de curriculum vitae; Disponibilidade de tempo para participar do programa de extensão; Participação em entrevista individual ou em grupo. 143 CONVÊNIOS FIRMADOS A FACEMA estabelecerá convênios com diversas instituições, sejam elas publicas ou privadas, com as quais manterá uma relação de parceria. Tais laços serão, muitas vezes, estabelecidos e reforçados através da atuação conjunta em projetos específicos. A utilização deste modelo de parceria gerará inúmeras oportunidades de troca de conhecimento e aprimoramento para os nossos alunos. As parcerias com empresas serão firmadas com a intenção de estimular a colaboração entre a área acadêmica e a comunidade profissional. Através delas, será possível disponibilizar, gratuitamente ou a custo reduzido, na IES, modernas soluções disponíveis atualmente no mercado. Além disso, permitirão que enriqueçamos nossos Cursos com a experiência prática dos profissionais das empresas parceiras, e que contemplemos, em nossas atividades de ensino e pesquisa, as demandas mais urgentes das empresas que constituem o mercado de trabalho de nossos formandos. Essas parcerias também incluirão a realização de palestras de profissionais dessas empresas sobre os temas abordados nas várias disciplinas afins. A FACEMA também estabelecerá convênio com alguns estabelecimentos comerciais, que ofereçam descontos aos alunos e funcionários em seus produtos e serviços. Esses convênios poderão incluir Cursos de idiomas, livrarias, dentre outros. 13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO Acompanhar as atividades e avaliá-las leva-nos à reflexão, a partir de dados concretos sobre como o Curso se organiza para colocar em ação o seu Projeto Pedagógico. A avaliação do Projeto Pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). Esse caráter criador é conferido pela autocrítica. 144 Avaliadores, que conjugam as idéias de uma visão global, avaliam o Projeto Pedagógico, não como algo estanque, desvinculado dos aspectos políticos e sociais. Não rejeitam as contradições e os conflitos. A avaliação tem um compromisso mais amplo do que a mera eficiência e eficácia das propostas conservadoras. Portanto, acompanhar e avaliar o Projeto Pedagógico é avaliar os resultados da própria organização do trabalho Pedagógico. Considerando a avaliação desta forma, é preciso entender o Projeto Pedagógico do Curso como uma reflexão de seu cotidiano, daí a necessidade de uma reflexão coletiva dos atores envolvidos no processo, ou seja, professores e alunos, na busca de uma avaliação permanente com vistas à consolidação da proposta. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação./ Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito. Parecer CNE/CES Nº 055, de 18/02/04. BRASIL. Ministério da Educação. Carga Horária Mínima de 3.700 horas. Parecer CNE/CES Nº 211, de 08/07/04. BRASIL. Ministério da Educação. LEI 9394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 20/12/1996. CURY, Carlos R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. RODRIGUES, Horácio Wanderlei. Ensino do Direito no Brasil: Diretrizes Curriculares para o Curso de Direito. Florianópolis: Fund. Boiteux, 2004. ____________________________. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Direito: legislação, pareceres e documentos oficiais do período de 1994 a 2005. Florianópolis: UFSC, 2005.<disponível em http:www.ccj.ufsc.br> 145 ANEXOS 146 Anexo I - Projeto e Regulamento das Atividades Complementares para o Curso de Direito da FACEMA Este projeto dispõe sobre o regime das atividades complementares próprias do Curso de Direito da Faculdade FACEMA e estabelece a sua forma de realização e validação, sendo parte integrante das normas disciplinadoras do currículo pleno de graduação. Compreende-se como atividade complementar aquela não especificada na grade curricular respectiva, embora prevista sua realização nos correspondentes períodos letivos e necessários para a integralização da carga horária do curso, a ser cumprida pelo aluno sob várias formas à sua escolha, de acordo com a programação ajustada com a respectiva Comissão Permanente das Atividades Complementares. A escolha e a validação das atividades complementares deverão objetivar a flexibilização curricular, propiciando ao aluno a ampliação epistemológica, a diversificação temática e o aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação acadêmica. A programação das atividades complementares ficará sujeita a validação perante a Comissão Permanente das Atividades Complementares, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do curso, expressos no Projeto Pedagógico. A validação da atividade complementar será requerida justificadamente pelo aluno interessado, instruindo o pedido com a comprovação de freqüência, comparecimento, ou participação e, se for o caso, de aproveitamento, devendo juntar ainda relatório circunstanciado, no caso de eventos em geral. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de compatibilidade, as atividades complementares oferecidas pela Comissão Permanente das Atividades Complementares, diretamente ou através dos núcleos multidisciplinares, de prática jurídica, ou de pesquisa e produção científica. O aluno poderá consultar a Comissão Permanente das Atividades Complementares, prévia e justificadamente, sobre a pertinência da atividade complementar que pretenda desenvolver, a qual, uma vez aceita, ficará sujeita à comprovação referida acima. 147 O processo de requerimento, validação e comprovação da atividade complementar será encaminhado aos setores competentes, para os necessários registros acadêmicos, que deverão constar dos históricos escolares individuais, e final arquivamento, alvitrando-se o processamento eletrônico e a comunicação através de sistemas informatizados. O aluno deverá desenvolver uma programação com 200 (duzentas) horas de atividades complementares durante o ciclo acadêmico, indispensáveis à colação de grau. A periodização e a carga horária reservada às atividades complementares são discriminadas e distribuídas ao longo do Curso de Direito, podendo ser desenvolvidas a qualquer época durante o período acadêmico. É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo como Atividade Complementar, de cargas horárias ou conteúdos, trabalhos, atividades ou práticas próprias das disciplinas do currículo pleno, ou desenvolvido nas Visitas Orientadas, Laboratórios de Prática Jurídica e Serviço de Assistência Jurídica, ou destinados à elaboração e defesa de Monografia Final de Curso, também não serão consideradas para esse efeito as atividades de pesquisa ou extensão que não estejam expressas e previamente vinculadas ao regime de atividades complementares. As Atividades previstas no Currículo Pleno, mesmo que de Prática Forense, não serão objeto de complementação das Atividades Complementares. No período correspondente, o aluno deverá comprovar consoante programação ajustada com a Comissão Permanente das Atividades Complementares, sob acompanhamento desta: Seminários Temáticos: Seminários Temáticos na Área Jurídica; Simpósios, Encontros, Conferências, Congressos, Semanas Jurídicas, audiências, julgamentos. Eventos Diversos na Área do Direito: Em congressos, como Congressistas e Debatedores; em Seminários, como Seminaristas e Debatedores. Júri, Cursos da OAB e outras atividades inerentes, e etc. 148 Monitorias na Área de Direito: Acompanhamento dos alunos do Curso ao docente em tarefas pertinentes ao mundo acadêmico jurídico - escolhidos por meio de processo seletivo, Concursos internos e outras atividades comparadas. Projeto e Programa de Pesquisa: Elaboração de estudo ou trabalhos monográficos de pesquisa e indicação científica no campo do Direito, (exceto monografia final). Pesquisas realizadas pelo aluno na FACEMA, Instituições reconhecidas por órgãos competentes na esfera jurídica, aceitos pela Comissão Permanente das Atividades Complementares. Extensão Solidária ou Comunitária: Participação efetiva em projetos, programas ou atividades de extensão na área jurídica, com função específica ou associados ao ensino, abertos à Comunidade em geral, patrocinados ou não pela FACEMA através da Coordenação de Atividades Complementares ou por essa aceitos e reconhecidos. Projeto Programa de Extensão: Aplicação em atividades baseadas em projetos de pesquisa institucional ou de iniciativa docente aceita pela Comissão Permanente de Atividades Complementares. Disciplinas Extracurriculares em Áreas Afins: Aprovação em disciplinas dadas na Instituição, desde que não aproveitadas na carga horária do Curso de Direito e que sejam afins, objetivando a multidisciplinaridade entre os Cursos oferecidos pela IES. Dos atos ou decisões da Comissão Permanente das Atividades Complementares, caberá análise junto ao Coordenador do Curso de Direito da Faculdade FACEMA bem como ao colegiado da IES. 149 Anexo II - Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da FACEMA DA ESTRUTURA O Núcleo de Prática Jurídica, instituído como determina a Lei de Diretrizes e base da educação, resolução do MEC e artigo 9º § 1º Lei nº 8.906, é essencial à prática e treinamento simulado dos acadêmicos de Direito e iniciantes da carreira jurídica formados na instituição. O Núcleo de Prática Jurídica – NPJ é composto por 3 (três) centros sendo: Centro de Assistência Judiciária- CAJ, Centro de Prática Simulada- CEPS e o Centro de Convênios- CEC, integra sua estrutura também a Secretaria do NPJ. Incumbem ao Núcleo de Prática Jurídica, as medidas necessárias para garantir o aprendizado prático dos acadêmicos de Direito e aos iniciantes da carreira jurídica formados na instituição. São atribuições do Núcleo de Prática Jurídica: I – Contribuir no aprendizado prático dos Acadêmicos de Direito e dos iniciantes da carreira jurídica formados na instituição; II – Promover a avaliação periódica de seus inscritos, para suas adequações ao exercício da carreira jurídica; III – Estimular e promover a participação coletiva nos processos simulados; IV – Elaborar casos simulados para que os Acadêmicos possam desenvolver a técnica, dentro dos parâmetros das Leis vigentes no país; V – Estabelecer regras para as práticas nos centros que integram a estrutura do NPJ; VI - Zelar pelo efetivo cumprimento das determinações deste regimento pelos Centros que compõem o NPJ. DA SECRETARIA A Secretaria do NPJ compete as funções administrativas, incluindo as informações escolares e a guarda dos documentos relativos aos estagiários. 150 DO CENTRO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA Ao CAJ compete a função de atendimento gratuito ao público em geral, proporcionando acompanhamento jurídico aos carentes, propondo as respectivas ações ou defendendo-os até final decisão judicial. DO CENTRO DE PRÁTICAS SIMULADAS O Centro de Prática Simulada-CEPS é composto por um cartório simulado, pelas Varas simuladas Cível, Penal e Trabalhista e pelo Núcleo de arbitragem, mediação e negociação. A direção do CEPS compete ao Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica. O Cartório Judicial Simulado tem a exclusiva função de gerenciar o trâmite burocrático do processo simulado. A orientação técnica nas diversas áreas das Varas Simuladas compete aos orientadores das respectivas unidades. DAS VARAS SIMULADAS As Varas Simuladas Cível, Trabalhista e Penal, tem como função movimentar os processos em nível de Magistrado Simulado, provocando despachos, audiências, debates e sentença final. DO CENTRO DE CONVÊNIO O Centro de Convênio, órgão destinado a promover convênios com o Poder Público em geral, Judiciário e Ministério Público para melhor desenvolvimento dos Acadêmicos de Direito e aos iniciantes da carreira jurídica. 151 DO HORÁRIO As atividades didáticas do Centro de Prática Simulada e do Centro de Assistência Judiciária ocorrem nos seguintes turnos e horários: turno da manhã das 8:00 horas às 12:00 horas e o turno da tarde das 14:00 horas às 18:00 horas. DAS ATIVIDADES GERAIS De forma geral, o Centro de Prática Simulada, terá suas atividades centradas na simulação orientada de casos práticos, em ambiente interno; em trabalhos práticos diversos, inclusive com redação de peças processuais e profissionais; em visitas a órgãos jurisdicionais e no acompanhamento orientado de audiências reais, no fórum, com relatórios e no estudo de peças, rotinas e passos do processo, nos diversos procedimentos, pelo exame de autos findos. Além disso, deverá ser efetuado treinamento de técnicas de negociação coletiva, mediação, conciliação e arbitragem. Dentre os instrumentos a serem utilizados destaca-se o Cartório Judicial Simulado, por onde deverá tramitar o processo simulado. DO INGRESSO DOS ESTAGIÁRIOS O estágio no Núcleo de Prática Jurídica é obrigatório aos alunos que estejam regularmente matriculados a partir do 7º (sétimo) semestre letivo do curso de Direito da FACEMA. A inscrição no Núcleo de Prática Jurídica será regulada por instrução contida em Resolução Interna baixada pelo Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica. Quando completada a carga horária mínima de horas de atividades entre prática e assistência jurídica, o estagiário poderá ser desligado do Núcleo de Prática Jurídica, mediante requerimento. A ausência do estagiário às atividades obrigatórias, estando matriculado no estágio, por 2 (duas) semanas consecutivas, sem a devida justificação, a critério 152 do Coordenador, dará causa ao seu desligamento, de oficio, resultando em faltas e conseqüente reprovação. DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS A prática jurídica deverá ser conduzida em permanente atenção aos preceitos éticos profissionais de todos os ramos de atividade dos operadores do Direito. No desempenho do estágio de prática no âmbito do Núcleo de Prática Jurídica, o estagiário deverá observar o presente Regulamento, bem como das demais normas do Núcleo de Prática Jurídica e dos demais órgãos da Instituição. São também deveres do estagiário do Núcleo de Prática Jurídica: a) Proceder sempre com urbanidade e cortesia, de forma compatível com a postura esperada para os operadores do direito; b) Proceder com responsabilidade e diligência no desenvolvimento das atividades no Núcleo; c) Desempenhar satisfatoriamente a função que lhe for designada no processo real ou simulado pelo Orientador responsável, ou que lhe couber em decorrência de aceitação voluntária; d) Cumprir os horários estabelecidos para as atividades obrigatórias; e) Zelar permanentemente pela preservação do bom nome do Núcleo de Prática Jurídica e dos demais órgãos da Instituição. f) Não receber sob qualquer hipótese ou alegação, dinheiro, vantagem ou presentes de clientes ou de familiares destes; g) Contribuir para o aprimoramento da assistência Judiciária aqui prestada, zelando pelo bom nome do Núcleo de Prática Jurídica, como também pela conservação de suas instalações, móveis, livros, imóveis e equipamentos; h) Atender os clientes e tratar os Serventuários da Justiça, os Defensores Públicos, os representantes da FACEMA, OAB adequadamente, com o devido respeito; i) Tratar com seriedade, respeito e urbanidade os magistrados, representantes do Ministério Público e advogados, dispensando-lhes o tratamento devido; 153 j) Permanecer na Secretaria do Núcleo apenas o necessário para o desempenho do serviço, se comunicando sempre em tom moderado, evitando brincadeiras e conversas particulares; DO COORDENADOR O Coordenador Geral do NPJ tem como subordinados os orientadores dos centros e nas questões administrativas, o secretário do núcleo. Compete ao Coordenador Geral a coordenação, o planejamento, o desenvolvimento e o controle das atividades referentes aos estágios no NPJ. São atribuições específicas do Coordenador Geral do NPJ: a) Estruturar o funcionamento do Núcleo, definindo os fluxos e rotinas de serviços, bem como as atribuições dos Orientadores; b) Manter atualizados e operantes os recursos necessários a propiciar ao estagiário condições similares à realidade do meio profissional dos diversos operadores do Direito. c) Controlar e acompanhar a avaliação dos estagiários; d) Funcionar como instância recursal das decisões dos Orientadores; e) Repassar periodicamente à Secretaria do Núcleo as informações atinentes à avaliação dos estagiários, bem como de ocorrências disciplinares, e as soluções adotadas. DOS ORIENTADORES Os orientadores subordinam-se diretamente ao Coordenador Geral do NPJ, e a eles não se vinculam subordinados diretos. Com liberdade de cátedra, compete aos orientadores do CEPS prestar, diretamente aos estagiários, a orientação técnica em sua área de atuação, bem como as instruções básicas ao desempenho das atividades. São também atribuições do orientador: a) Designar trabalhos diversos a serem realizados pelos estagiários; b) Promover visitas a órgãos jurisdicionais, ou outros de interesse para a prática jurídica, acompanhando os estagiários; 154 c) Determinar roteiro de audiências reais a serem assistidas pelos estagiários, se for o caso, observando a variedade de feitos, procedimentos, Juízos e Instâncias. d) Funcionar como Juiz do processo simulado, nas audiências ou em despachos, ou, preferencialmente, e a seu critério, designar estagiários para o exercício da função; e) Registrar as ocorrências relevantes referentes aos estagiários, no desempenho de suas atividades de estágio, com fins avaliativos; f) Auxiliar o Coordenador Geral no processo de avaliação dos estagiários. DA SECRETARIA DO NÚCLEO Pela Secretaria responde o Secretário do Núcleo, subordinada diretamente ao Coordenador Geral do NPJ, nas questões administrativas e tem como subordinados os funcionários lotados na Secretaria. A Secretaria do NPJ tem como atribuição principal prestar o apoio administrativo e organizacional à Coordenadoria Geral e aos Centros, possibilitando o bom funcionamento do Núcleo. São atribuições específicas da Secretaria: a) Manter arquivos de toda a documentação e legislação referente ao NPJ, bem como da correspondência recebida e expedida; b) Manter arquivos de toda a documentação escolar dos estagiários, no que relacionado ao Núcleo de Prática Jurídica; c) Elaborar as declarações e certidões pertinentes aos estágios, e expedir aquelas de sua alçada; d) Manter os registros de acompanhamento das atividades, das avaliações e das ocorrências disciplinares referentes aos estagiários do Núcleo; e) Manter os registros da quantidade de horas de estágio acumuladas pelos estagiários; f) Administrar e requerer o suprimento de materiais, móveis e equipamentos necessários ao bom funcionamento do Núcleo. 155 DA ÁREA DE ATUAÇÃO: As atividades do Núcleo de Prática Jurídica se desenvolverão nas áreas CÍVEL, PENAL, TRABALHISTA, CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVA, TRIBUTÁRIA E PREVIDENCIÁRIA. O estagiário será inscrito no NPJ de acordo com o período e acompanhando as disciplinas de Prática Jurídica nas quais estiver matriculado. É obrigatório ao estagiário até o final do estagio supervisionado o cumprimento de 144(cento e quarenta e quatro) horas. DO PROCESSO SIMULADO A atividade principal do CEPS trata-se do emprego da via judicial simulada para a composição da lide decorrente dos relatos detalhados de fatos simulados distribuídos aos grupos, nas Orientações Coletivas. No decurso do processo simulado, deverão ser observados os prazos e procedimentos legais reais. O trâmite de todos os processos se fará pelo Cartório Judicial Simulado, e as citações, intimações e demais comunicações pertinentes se realizarão pelo Diário Oficial da FACEMA, a ser publicado nos quadros de aviso do Cartório Judicial Simulado do Núcleo de Prática Jurídica. Em grau recursal serão admitidos todos os recursos previstos em Lei. DOS DESPACHOS Na atividade de despachos o Juiz simulado proferirá, nos processos simulados, despachos ordinários, decisões interlocutórias ou sentenças, conforme o caso. Poderão exercer o cargo de Juiz simulado nessa atividade os estagiários encaminhados pelo orientador responsável pela atividade de orientação coletiva e audiência a que se refira o processo em fase de despacho. A participação do estagiário na atividade é de caráter voluntário, sem restrição, contudo aos integrantes dos grupos representantes das partes na lide é obrigatória. 156 Na elaboração dos despachos, o estagiário, na qualidade de Juiz simulado, permanecerá sob acompanhamento e orientação do orientador responsável pela atividade de despachos, que se limitará, contudo, ao trato dos aspectos técnicos do trabalho, sem interferir no exame do mérito das questões, que cabe exclusivamente ao Juiz simulado. DAS AUDIÊNCIAS É atividade destinada à oitiva das partes, à discussão de determinadas questões pertinentes ao processo simulado, à produção de prova testemunhal, ou à execução de certos atos processuais, sempre realizados sob a presidência do magistrado, cujo cargo será ocupado pelo orientador da área, ou por estagiário que a ele tenha previamente se candidatado. Do que vier a ocorrer em audiência será lavrada a respectiva ata. A atividade é de comparecimento obrigatório aos estagiários para cujas causas for a audiência designada, bem como para os que previamente se candidatarem a nela atuar como Juiz, membro do Ministério Público, escrivão, testemunha ou outros cargos. DAS VISITAS ORIENTADAS Durante o curso do estágio, serão designadas visitas orientadas a órgãos jurisdicionais ou não, de relevante interesse ao aprendizado da prática jurídica. As visitas, cujas datas serão previamente divulgadas, serão organizadas e conduzidas por orientador da área. A atividade é de comparecimento facultativo aos estagiários. DOS TRABALHOS DIVERSOS Além das atividades descritas no anexo trabalhista, civil, constitucional, administrativa, tributária, previdenciária e penal, os orientadores poderão definir outros trabalhos diversos, de igual cunho instrucional prático. 157 A entrega dos trabalhos, pelos estagiários interessados, deverá ser feita ao orientador solicitante, que se encarregará de seu exame e da atribuição de valor. A contemplação, em horas, recebida pela atividade será considerada para o cômputo total de horas no estágio. As atividades constantes como trabalho diverso são voluntárias aos estagiários. DO CÔMPUTO DA CARGA HORÁRIA O tempo despendido pelos estagiários no curso das atividades desenvolvidas será registrado, após a devida comprovação, e acumulado para fins de cômputo da carga horária cumprida no Núcleo de Prática Jurídica, conforme a seguir descrito. a) A participação dos estagiários nas atividades será contemplada com horaaula, sempre considerada em números inteiros, arredondando-se as frações de hora para o número inteiro consecutivo; b) Somente será considerada a quantidade de horas efetivamente dedicadas à atividade, compreendida necessariamente entre o inicio e o término da audiência ou evento. Em nenhuma hipótese será computado o tempo dedicado a estudos, a elaboração de peças processuais, a deslocamentos e a espera do inicio das atividades. c) A participação em orientações coletivas e audiências simuladas será comprovada por lista de presença elaborada pelo orientador e corresponderá a 2 (duas) horas por evento. d) O exercício de algum cargo simulado nas audiências simuladas não possibilita a contagem de horas além das correspondentes à duração da atividade, por se ele obrigatória a todos; e) A presença nas orientações individuais não implicará em contemplação de horas para o estagiário; f) As horas correspondentes à participação voluntária do estagiário como magistrado atuando em despachos, ou em outro cargo simulado, quando for o caso, serão comprovadas por declaração do Orientador presente, que deverá consignar expressamente a data e os horários de inicio e fim do evento; 158 g) A quantidade de horas em visitas orientadas será comprovada por lista de presença elaborada pelo Orientador, em que conste expressamente a data e a duração do evento; h) O tempo despendido na assistência a audiências reais será comprovado pela ata da audiência ou por relatório apresentado pelo estagiário; i) Nos trabalhos diversos definidos pelos Orientadores, o estagiário receberá a quantidade de horas que corresponderem ao valor atribuído pelo Orientador, na análise do trabalho apresentado; j) Para conhecimento e controle, quinzenalmente será publicada lista com a totalização das horas até então acumuladas por cada estagiário. 159 Anexo III - Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão do Curso de Direito do currículo pleno do Curso de Direito da FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO - FACEMA, indispensável para a colação de grau. Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso, nas disciplinas de Monografia I e II consiste em pesquisa individual orientada, relatada sob forma de Monografia, em qualquer área do conhecimento jurídico, no âmbito do Curso de Direito. Art. 3º. Os objetivos gerais do Trabalho de Conclusão de Curso são os de propiciar aos alunos do Curso de Direito a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica do Direito. TÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Art. 4º. Compete ao Colegiado do Curso de Direito: I - analisar, em grau de recurso, as matérias atinentes à Monografia Jurídica; II - resolver os casos omissos neste Regulamento e interpretar seus dispositivos; III - tomar, em primeira instância, todas as demais decisões e medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento; IV - analisar e aprovar alterações neste Regulamento; 160 TÍTULO III DA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA Art. 5º. A Coordenação de Monografia, a cargo de professor indicado pela Coordenação do Curso, sendo-lhe exigido, no mínimo, matrícula em curso de pósgraduação – nível mestrado. Art. 6º. À Coordenação de Monografia compete: I - elaborar, anualmente, o calendário de todas as atividades relativas ao trabalho de Conclusão de Curso, em especial o cronograma das defesas; II - atender aos alunos matriculados nas disciplinas de Monografia, nos períodos vespertino e noturno, conforme agendamento prévio; III - proporcionar, com a ajuda do professor da disciplina Monografia I, orientação básica aos alunos em fase de iniciação do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso; IV - elaborar, juntamente com os professores orientadores, as fichas de freqüência e avaliação das atividades das disciplinas de Monografia; V - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores orientadores e alunos matriculados nas disciplinas de Monografia; VI - indicar professores orientadores para os alunos que não os tiverem; VII - manter arquivo atualizado com os projetos de monografia em desenvolvimento; VIII - manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras; IX - providenciar o encaminhamento à Biblioteca de cópias das monografias aprovadas; X - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento; XI - indicar, para aprovação pelo Colegiado do Curso, as bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso; XII - apresentar anualmente, ao Colegiado do Curso de Direito, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenação de Monografia. 161 TÍTULO IV DOS PROFESSORES ORIENTADORES Art. 7º. O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido sob a orientação de um professor do Curso de Direito. Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de parte da carga horária dos professores à atividade de orientação, na forma prevista nas normas internas da FACEMA. Art. 8º. Cabe ao aluno escolher o professor orientador, devendo, para esse efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos estabelecidos neste Regulamento para a entrega do projeto de monografia. § 1º. Ao assinar o projeto de monografia, o professor está aceitando a sua orientação. § 2º. Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da FACEMA, que não o seu orientador, para atuar como co-orientador, desde que obtenha a aprovação expressa de seu orientador e realize essa atividade de forma voluntária, sem ônus para a FACEMA. § 3º. O nome do co-orientador deve constar dos documentos e relatórios entregues pelo aluno. Art. 9º. Não encontrando o aluno nenhum professor que se disponha a assumir a sua orientação, deve solicitar à Coordenação de Monografia que lhe indique um orientador. Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, a Coordenação de Monografia deve observar o Plano de Atividades do Curso e levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de interesse dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de orientandos entre eles. Art. 10. Cada professor pode orientar, no máximo, 5 (cinco) alunos concomitantemente. Parágrafo único. A carga horária quinzenal , por aluno, destinada à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso, para fins do cômputo da carga didática do docente no Plano de Atividades do Curso, obedece às normas específicas em vigor na FACEMA. 162 Art. 11. A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído. Parágrafo único. É da competência da Coordenação de Monografia a solução de casos especiais, cabendo recurso, das suas decisões, ao Colegiado do Curso de Direito. Art. 12. O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografia; II - atender quinzenalmente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado; III - entregar à Coordenação de Monografia, semestralmente, as fichas de freqüência e avaliação devidamente preenchidas e assinadas; IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhe forem entregues pelos orientandos; V - participar das defesas para as quais estiver designado; VI - assinar, juntamente com os demais membros das banca examinadora, as fichas de avaliação das monografias e as atas finais das sessões de defesa; VII - requerer à Coordenação de Monografia a inclusão dos Trabalhos de Conclusão de Curso de seus orientandos na pauta semestral de defesas; VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento. Art. 13. A responsabilidade pela elaboração da monografia é integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação. Parágrafo único. O não-cumprimento do disposto nos artigos 15 e 25 deste Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, através de comunicação oficial à Coordenação de Monografia. 163 TÍTULO V DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 14. É considerado aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso todo aquele regularmente matriculado nas disciplinas de Monografia I e II, pertencente ao currículo pleno do Curso de Direito. Art. 15. O aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: I - freqüentar as reuniões convocadas pela Coordenação de Monografia ou pelo seu orientador; II - manter contatos, no mínimo, quinzenais com o professor orientador para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas; III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenação de Monografia para entrega de projetos, relatórios parciais e versão final do Trabalho de Conclusão do Curso; IV - entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades desenvolvidas; V - elaborar a versão final de seu Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com o presente Regulamento e as instruções de seu orientador e da Coordenação de Monografia; VI - entregar à Coordenação de Monografia, no curso do semestre em que estiver matriculado na disciplina de Monografia I, três cópias impressas e uma cópia em disquete, de seu projeto final de Monografia, trabalho pelo qual será avaliado; VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender a versão final de seu Trabalho de Conclusão de Curso; VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento. TÍTULO VI DOS PRÉ-REQUISITOS E DAS VAGAS 164 Art. 16. Poderá matricular-se na disciplina de Monografia I o aluno que tiver cursado ou estiver cursando, no mínimo, quatro disciplinas do nono semestre do Curso. Parágrafo único. A disciplina de Metodologia da Pesquisa Jurídica constitui pré-requisito para a matrícula em Monografia I, assim como a matrícula em Monografia II exige aprovação em Monografia I. Art. 17. A matrícula na disciplina de Monografia II atribui ao aluno o direito de defender seu trabalho, conforme calendário estabelecido semestralmente pela Coordenação de Monografia, tendo por base o calendário acadêmico da FACEMA. Parágrafo único. Eventual não realização de matrícula na disciplina de Monografia II, no semestre letivo imediatamente posterior à aprovação em Monografia I retirará o aluno da listagem de orientados do até então Professor Orientador escolhido, dependendo, a continuidade da orientação com o respectivo docente, em caso de nova matrícula em Monografia II, da existência de vagas e interesse do mesmo. Art. 18. O número total de vagas oferecidas por semestre para as disciplinas de Monografia deve ser, no mínimo, em todos os turnos do Curso, igual ao número oferecido para as demais disciplinas obrigatórias. TÍTULO VII DO PROJETO DE MONOGRAFIA Art. 19. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com este Regulamento e com as orientações do seu professor orientador e do professor da disciplina Monografia I. Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT e da FACEMA, no que for aplicável, sobre documentação. Art. 20. A estrutura do projeto de monografia compõe-se de: I- apresentação; II - objeto; III - objetivos; IV - justificativas; V - revisão bibliográfica; 165 VI - metodologia; VII - cronograma; VIII - levantamento bibliográfico inicial; IX - anexos (quando houver). Art. 21. O projeto preliminar de monografia deve ser entregue à Coordenação de Monografia, em duas vias assinadas pelo aluno e pelo orientador sugerido, até o último dia letivo do semestre anterior à matrícula na disciplina de Monografia II. Art. 22. Para a aprovação do projeto final de monografia devem ser levadas em consideração as normas deste Regulamento e a existência ou não de monografia já apresentada e defendida com base em projeto idêntico ou similar. Parágrafo único. É considerado aprovado o aluno que alcançar nota igual ou superior a sete como resultado final, devendo, no caso do mesmo não alcançar essa nota, ser-lhe concedido novo prazo, a ser definido pelo professor orientador, para sanar as deficiências apresentadas. Art. 23. Aprovado o projeto de monografia, a mudança de tema só é permitida mediante a elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos: I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a 15 (quinze) dias, contados da data de início do período letivo; II - haver a aprovação do professor orientador; III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou a concordância expressa de outro docente em substituí-lo; IV - haver a aprovação da Coordenação de Monografia. Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador. 166 TÍTULO VIII DOS RELATÓRIOS PARCIAIS Art. 24. Os relatórios semestrais parciais sobre o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, apresentados pelos alunos, devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no período respectivo e ser entregues aos professores orientadores até o 5º (quinto) dia útil de cada mês. TÍTULO IX DA MONOGRAFIA Art. 25. A monografia, expressão formal escrita do relatório final atinente ao Trabalho de Conclusão do Curso, deve ser elaborada considerando-se: I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT e da FACEMA sobre documentação, no que forem eles aplicáveis; II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 30 deste Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área do Direito, obrigatoriamente aqueles identificados pelas disciplinas ofertadas no currículo pleno. Art. 26. A estrutura da monografia compõe-se de: I - folha de rosto; II - folha de aprovação; III - resumo; IV - sumário; V - introdução; VI - desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão bibliográfica; VII - considerações finais (ou conclusão); VIII - referências bibliográficas (ou bibliografia); IX - anexos (quando for o caso). § 1º. O trabalho de monografia jurídica deverá ser encadernado em brochura ou espiral, possuindo, no mínimo 30(cinqüenta) e no máximo 100 (cem) páginas de texto escrito. 167 § 2º. Monografias que extrapolem o limite de tamanho serão consideradas excepcionais e devem, para apresentação, possuir a aprovação da Coordenação de Monografia. TÍTULO X DA BANCA EXAMINADORA Art. 27. A monografia é defendida pelo aluno perante banca examinadora composta pelo professor orientador, que a preside, e por outro membro, por indicação da Coordenação de Monografia. § 1º. Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre os professores de outros Cursos da FACEMA, com interesse na área de abrangência da pesquisa. § 2º. Quando da designação da banca examinadora deve também ser indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento. Art. 28. A comissão examinadora somente pode executar seus trabalhos com 2 (dois) membros presentes, não podendo ser o orientador e o co-orientador. § 1º. Não comparecendo algum dos professores designados para a banca examinadora, deve ser comunicado, por escrito, ao Coordenador do Curso. § 2º. Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da banca examinadora fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo do cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior. Art. 29. Todos os professores do Curso de Direito podem ser convocados para serem orientadores de monografias, bem como para participar das bancas examinadoras, mediante indicação da Coordenação de Monografia, aprovada pelo Colegiado do Curso. Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a eqüidade no número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras. TÍTULO XI DA DEFESA DA MONOGRAFIA Art. 30. As sessões de defesa das monografias são públicas. 168 Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os conteúdos das monografias antes de suas defesas. Art. 31. A Coordenação de Monografia deve elaborar calendário anual fixando prazos para a entrega das monografias, designação das bancas examinadoras e realização das defesas. Art. 32. Ao término da data limite para a entrega das cópias das monografias, a Coordenação de Monografia deve divulgar a composição das bancas examinadoras, os horários e as salas destinados às suas defesas. Art. 33. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo de 15 (quinze) dias para procederem à leitura das monografias. Art. 34. Na defesa, o aluno tem de 20 (vinte) a 30 (trinta) minutos para apresentar seu trabalho e cada componente da banca examinadora até 20 (vinte) minutos para fazer sua argüição, dispondo ainda o discente de outros 10 (dez) minutos para responder cada um dos examinadores. Art. 35. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de argüição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca examinadora. § 1º. Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde o professor apõe suas notas para cada item a ser considerado. § 2º. A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros da comissão examinadora. § 3º. A nota final do aluno, quando o orientador e o co-orientador compuserem a banca, é resultado da média ponderada das suas notas. § 4º. Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete) na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora. Art. 36. A banca examinadora pode determinar ao aluno que reformule aspectos de sua monografia, neste caso ficando a nota condicionada a implementação das alterações. Parágrafo único. O prazo para apresentar as alterações determinadas é de no máximo 30 (trinta) dias a contar da data da defesa, devendo a versão definitiva ser entregue ao Coordenador de Monografia, com a conferência e aprovação do Professor Orientador. 169 Art. 37. A comissão examinadora pode reunir-se antes da sessão de defesa pública e, se aprovado por maioria, devolver a monografia para reformulações. Parágrafo único. Cabe à Comissão de Monografia a determinação de nova data para defesa oral da monografia. Art. 38. A não entrega da monografia pelo aluno na data aprazada, ou a ausência do mesmo para a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, equivale a desistência da disciplina. Art. 39. A avaliação final, assinada por todos os membros da banca examinadora, deve ser registrada no livro de atas respectivo e, em caso de aprovação, nas cópias da monografia destinadas à biblioteca central da FACEMA. Parágrafo único. Compete ao Colegiado do Curso analisar os recursos das avaliações finais. Art. 40. Nas disciplinas de monografia, não há exame final e/ou regime de intensivo, sendo considerado aprovado o aluno que alcançar nota igual ou superior a sete, como resultado final do trabalho, devendo, no caso de não alcançar essa nota, ser-lhe concedido o prazo de 30 (trinta) dias para sanar as deficiências apresentadas e submeter-se a nova banca examinadora. §.1º. O não saneamento das deficiências e/ou não submissão à nova banca examinadora, no prazo acima indicado, equivale à desistência da disciplina. §.2º. A segunda avaliação inferior a sete acarretará na automática reprovação do aluno na respectiva disciplina. Art. 41. É vedada a mudança de tema, após apresentado o projeto de monografia. TÍTULO XII DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DA MONOGRAFIA Art. 42. Da versão definitiva da monografia deve ser encaminhada ao Coordenador de Monografia em 3 (três) exemplares impressos e uma cópia em disquete, na forma prevista neste regulamento. Art. 43. A entrega da versão definitiva da monografia é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada, no mínimo, com 30 (trinta) dias de antecedência em relação à data marcada para a formatura do seu autor. 170 TÍTULO XIII DA AVALIAÇÃO Art. 44. O Trabalho de Conclusão de Curso é avaliado em cada um dos semestres em que é desenvolvido. § 1º. A nota da disciplina de Monografia I é atribuída pelo professor orientador, resultante da avaliação dos relatórios parciais mensais, do projeto final de monografia, bem como das revisões bibliográficas. § 2º. A avaliação em Monografia II resulta da defesa da Monografia, segundo os critérios estabelecidos no artigo 35. TÍTULO XIV DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 45º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos competentes na estrutura da FACEMA, revogando todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de Direito. 171 Anexo IV – Projeto de Pesquisa do Curso de Direito da FACEMA 1. CONCEPÇÃO DE PESQUISA : A pesquisa pode ser considerada "um diálogo inteligente com a realidade, calcado na atitude de questionamento crítico e produtivo" (DEMO, Pedro Universidade e Qualidade, Brasília: IPLAN/SEC, 1989). Ela será um desdobramento do ensino de qualidade, dele indissociável porque ensinar não é transmitir informações e conhecimentos, mas orientar o aluno no processo de investigação e na busca permanente do saber produzido pela pesquisa, perpetuado no ensino e aplicado na extensão, que também é pesquisa e que está sempre testando o ensino. Nesse sentido, a pesquisa é um "componente de todo processo emancipatório, desde a construção da consciência crítica, até a proposta concreta de enfrentamento de problemas e entraves à construção do sujeito social critico e criativo" (op. cit.). No desenvolvimento da atividade de pesquisa, na comunidade acadêmica da Universidade são relevantes os seguintes pressupostos: a) É necessário desmistificar a pesquisa: A pesquisa deve deixar de ser considerada como uma atividade sofisticada que exige extremo domínio de instrumentações matemáticas, estatísticas e lógicas; da mesma forma, ela não se dirige somente a levantamentos empíricos, que só cobrem uma parte da realidade social. O processo de pesquisa exige teorias, metodologias, empírica e prática. Pode-se empreender pesquisa teórica, pesquisa metodológica (para a construção de instrumentos de captação da realidade), pesquisa empírica e pesquisa prática (para produzir conhecimentos a partir da práxis, confrontando teorias, ou como realização científica em si). b) É necessário cotidianizar a pesquisa como atitude: A pesquisa é uma atividade essencial na Universidade, encontrando-se na base do ensino e da extensão. O professor deve ser, antes de tudo, um pesquisador, com produção própria, porque quem não construiu um espaço próprio científico não está equipado, adequadamente, para ensinar. O conhecimento de um professor deve ser por ele mesmo construído. 172 Costuma-se associar a palavra pesquisa a um grupo seleto de profissionais que efetuam importantes estudos em laboratório, geralmente na área das Ciências Biológicas, Física, Química, área médica, dentre outras. Em contraposição a uma concepção caricatural, propõe-se trazer a pesquisa para o dia - a - dia do professor, desenvolvendo, nele e nos alunos, a atitude de pesquisa. A pesquisa é componente do processo de emancipação do professor, do aluno e da comunidade. Consciência Crítica Enfrentamento dos Problemas Crítico Pesquisa Emancipação Construção Criativo PESQUISA É UM ELO ENTRE: Ciências Pesquisa Emancipação Saber Pesquisa Mudar c) A pesquisa deve estar presente em toda duração do processo educativo - da pré-escola à universidade: A pesquisa não deve aparecer apenas no ensino superior, muito menos na pós - graduação, na separação artificial entre um pequeno grupo seleto que pesquisa e a maioria que só dá aulas, mas deveria estar presente em todo o processo educativo. Isso significa que a criança também deve aprender a dominar os instrumentos do conhecimento (aprender a aprender). d) A pesquisa contribui para a mudança social: quando se afirma ser a pesquisa um diálogo inteligente com a realidade é preciso deixar claro que esse 173 diálogo inteligente com a realidade não é movido, apenas, pela curiosidade, mas, sobretudo, pelos interesses sociais envolvidos em todo o processo emancipatório. e) Na instituição de ensino superior o aluno deve ser levado à elaboração própria: Na realidade brasileira, predomina o mero ensino, que corresponde à mera aprendizagem. De modo geral, trata-se de cópia e imitação. O professor não tem produção própria, até porque na formação acadêmica nunca se exigiu isso. Se o professor apenas transmite conhecimentos alheios, é figura totalmente dispensável diante, por exemplo, dos meios modernos de comunicação. f) A pesquisa leva à formação de um novo tipo de mestre: Como princípio educativo, a pesquisa leva à formação do novo mestre, o que supõe ciências emancipatórias. Não se trata apenas de aprender, mas de aprender a aprender, ou seja, de desenvolver a solução dos problemas levantados. O novo mestre deverá ser a figura capaz de dialogar, primeiro porque construiu bagagem própria, por meio do tirocínio científico, e, segundo, porque construiu posicionamento político próprio. Assim, educação emancipatória se comprova no novo mestre que, tendo se formado pela pesquisa, é capaz de motivar o surgimento de outros mestres, evitando, sempre, reduzir o aluno a discípulo. Científico Pesquisa Novo Mestre Diálogo Posicionamento Político – crítico Diálogo Educação Emancipatória Surgimento de Novos Mestres g) A pesquisa altera a tradicional relação Professor - aluno e muda os rumos da avaliação: na relação professor/aluno, quando a pesquisa é uma realidade, "a avaliação terá de tomar outros rumos, a começar pela constatação de que não se restringe a aferir a aprendizagem". Reprovar ou aprovar aluno não pode ser o objetivo de professor. 174 Num primeiro momento, é fundamental criticar o método autoritário e simplificado a prova, na qual o aluno é incitado a assumir atitude de discípulo, para apenas reproduzir o que escutou e copiou em aula. Com efeito, há correlação estreita entre a prova e aula; o professor que apenas ensina (vive de dar aula), só pode recorrer à prova, como resposta copiada de uma transmissão também copiada do conhecimento alheio. A prova pode, no máximo, justificar-se circunstancialmente, quer por premência de tempo, diante do número excessivo de alunos, quer para aferir tão somente a aprendizagem. Num segundo momento, é essencial relacionar a prova com o procedimento típico do discípulo que precisa recorrer à fraude, por falta de condições de criatividade própria. Suas são as fraudes principais: decorar a matéria e apelar para a cola na prova. Decorar é fraude contra o conceito emancipatório da pesquisa e o processo de formação do novo mestre. Colar é fraude contra o princípio educativo, segundo o qual não vale reproduzir ou falsificar, mas criar soluções. É importante o trabalho construído fora da sala de aula, o que dá particular relevância à biblioteca e ao acesso aos materiais de consulta pelos quais os alunos aprendem a "dar conta de um tema", abandonando de vez a condição de discípulos. A avaliação que tem como meta averiguar se o aluno tem avançando no projeto de fazer-se elaborador de ciência, precisa basear-se na produção científica do aluno, feita com pesquisa, discussão e acompanhamento. Reproduz o que o que escutou Professor que apenas ensina Prova Aluno na atitude de discípulo Reproduz copiou Reproduz o que escutou 175 Professor: Professor: Avalia Prova: Reproduz receptor do transmissor pela Aluno que copiou conhecimen do to alheio prova o assume conheciment atitude o alheio discípulo de Premência de Tempo Justificativa da Prova Número excessivo de alunos Aferir só conhecimento Meta da Pesquisa O aluno está avançando no projeto de fazer-se elaborador da ciência? Produção Pesquisa Discussões Base da científica Acompanhamento avaliação em Trabalho fora Pesquisa do aluno de classe Biblioteca Materiais de consulta 1.1. Organização, Administração e Financiamento da Pesquisa A organização e a administração da pesquisa será de responsabilidade do Núcleo de Pesquisa e Extensão da FACEMA, que receberá do corpo docente e discente as propostas de projetos, analisando-os, hierarquizando-os, segundo sua importância e pertinência em relação às linhas básicas de pesquisa e extensão estabelecidas pela Instituição. 176 O fluxo de entrada de projetos de pesquisa, no Núcleo de Pesquisa e Extensão, deverá manter-se aberto, e o professor estimulado a desenvolver a atitude de pesquisa em seus alunos e, a elaborar e, encaminhar novos projetos. O Núcleo de Pesquisa e Extensão da FACEMA buscará captar recursos em outras fontes, governamentais e não-governamentais, e, diretamente, com as empresas da região, além de agências internacionais de formato a pesquisa. 1.2 . PROVIDÊNCIA PARA A CONSOLIDAÇÃO DA PESQUISA Serão adotadas as seguinte medidas, já planejadas, para a perfeita implementação da pesquisa: Manutenção e dinamização das ações sistemáticas para o estímulo ao desenvolvimento da atitude de pesquisa em professores e alunos, por meio de palestra, seminário, reuniões e outros eventos; Fiscalização rigorosa e permanente das atividades referentes à monografia no curso de Direito e oferecimento de assistência técnica ao aluno para a elaboração da mesma; Oferecimento, no curso de Direito, das disciplinas de Metodologia Científica, Monografia I e II, objetivando a iniciação científica dos alunos; Elaboração de material de apoio para os professores pesquisadores; Criação de um espaço próprio para os pesquisadores, equipado com um terminal de computador com acesso aos principais sites para pesquisa, na Internet; Editoração de uma revista científica para circulação dos resultados da pesquisa na Faculdade e para trabalhos científicos em geral; Realização de estudos, em nível de coordenação, para a definição de áreas e temas prioritários de pesquisa; Estabelecimento de contatos com órgãos e instituições de amparo à pesquisa objetivando levantar recursos para o desenvolvimento da pesquisa. 177 2. LINHAS DE PESQUISA A partir do Projeto Pedagógico do Curso de Direito, foram definidas as seguintes linhas gerais de pesquisa interdisciplinares, no âmbito do "objeto" do curso de Direito da FACEMA: a) O Direito, a partir da abordagem dos Direitos Fundamentais, Ética, Cidadania no âmbito nacional; b) O Direito, a partir da ótica do Direito Constitucional e Identidades Coletivas, a partir da abordagem regional e nacional; c) O Direito como abordagem das Políticas Públicas na Ordem Constitucional, no âmbito dos Direitos Difusos e Coletivos. No tocante aos problemas que sofre a comunidade de Caxias e região Nordeste do Brasil, sob o prisma jurídico, podemos destacar alguns temas a serem trabalhadas: I- A influência do agronegócio como fator determinante da política econômica e suas implicações na sociedade de Caxias; II - A política econômica neoliberal e suas implicações nos direitos sociais; III - Os Crimes hediondos como reflexos da crise econômica do país; IV - Defensoria Pública: objetivos, funcionamento e dificuldades; V- Levantamento das carências sociais, econômicas e culturais, que interferem no aumento da criminalidade de Caxias e da região Nordeste do Brasil; VI - O processo de ocupação do solo e o Direito Ambiental no Maranhão; VII - O Direito do Consumidor e os serviços básicos oferecidos pelo Governo à comunidade de Caxias e a região Nordeste do Brasil; VIII - A população carcerária dos presídios da região Nordeste do Brasil e as limitações ao pleno cumprimento à Lei de Execuções Penais; IX - Os presidiários e o uso de drogas: diagnóstico, perfil, criminalidade, recuperação; X- A implementação de políticas públicas sob a ótica do respeito às identidades coletivas. 178 3. CONVÊNIOS A SEREM FIRMADOS Dentre os convênios a serem firmados pela Faculdade para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, destacam-se, especificamente, os seguintes: CIEE - Centro de Integração Empresa Escola, para estágios em empresas privadas, públicas, sociedade de economia mista, fundações e órgãos públicos estaduais e municipais; SEBRAE, objetivando a cooperação cultural, promoção de cursos, eventos e pesquisa de dados; Secretaria Municipal de Saúde e IML para pesquisas na área de Medicina Legal; Instituto Nacional de Assistência médica da Previdência Social: estágio, pesquisa e extensão; OAB: estágio, pesquisa, extensão, e outras mais. 4. PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA O curso de Direito da FACEMA editará uma revista jurídica com publicação perene e periodicidade bimestral, destinada a divulgar a produção científica de seus docentes e discentes e artigos envolvendo os problemas jurídicos regionais e nacionais. Esta publicação ensejará o intercâmbio com as instituições e publicações congêneres, enriquecendo a hemeroteca jurídica da FACEMA. 179 Anexo V – Projeto de Extensão do Curso de Direito da FACEMA 1. CONCEPÇÃO A extensão é um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa, viabilizando as funções básicas das instituições de ensino superior junto à sociedade. Por meio dela, diferentes áreas do conhecimento e variados segmentos da sociedade podem intercambiar-se e transformar-se mutuamente. Pretende-se que a extensão seja compromissada e direcionada às expectativas da população regional, mediante a oferta de programas e atividades que levantarão e analisarão os problemas, buscando sua solução e aprofundando o conhecimento mútuo entre o curso de Direito da FACEMA e a sociedade, melhorando suas relações e qualidade de vida, ao tempo em que se recicla o ensino e a pesquisa. A extensão é assim um recurso de retroalimentação da Faculdade, capaz de viabilizar o desenvolvimento da IES e da comunidade por ela servida. Afigura-se, também, como um dos fatores de grande importância no processo de mudança vivido, simultaneamente, pela Faculdade e pela sociedade. 1.1. Política A linha básica da política de extensão do curso de Direito da FACEMA é a da inserção da Faculdade no contexto regional, como instrumento ativo no processo de construção e desenvolvimento sócio, econômico, político e cultural. A integração com empresas e instituições comunitárias de produção de conhecimento e tecnologia. O estímulo à criatividade e à originalidade e a consciência da mudança e da necessidade de uma educação permanente. É preciso observar também, os compromissos assumidos com a região, destacando aqueles que mais se afinam com a ação extensionista: o de contribuir para o esforço de ordenação do crescimento regional e preservação da dignidade da pessoa humana; o de estimular o desenvolvimento cultural da região e de promover a difusão cultural e o de contribuir para a melhora da educação básica na região. 180 Emergirão, institucionais desses relacionadas à pressupostos extensão: e compromissos, Política de Apoio duas às políticas Ações de Desenvolvimento Comunitário e Política de Desenvolvimento Cultural. Para que essas políticas se expressem em programas efetivos será necessário traçar as linhas mestras para a institucionalização da extensão na IES e orientações à comunidade acadêmica sobre programas, projetos e atividades de caráter extensionista. A Política de Apoio às Ações de Desenvolvimento Comunitário, a ser viabilizada em programas permanentes, projetos e atividades, se fundamentará num diagnóstico dos problemas regionais, nas áreas: de segurança, direitos individuais e coletivos, cidadania e meio ambiente, educação e cultura, assim como nos aspectos sócio - políticos e econômicos. Esses diagnósticos terão caráter permanente e serão mantidos atualizados. Concomitante com a concepção do Projeto de Política de Desenvolvimento Institucional da Faculdade se formulará as Políticas de Apoio às Ações do Desenvolvimento Comunitário e de Desenvolvimento Cultural, idealizandose uma série de ações nesse sentido. Tais ações se concentrarão, sobretudo, nas áreas jurídica, educacional, sócio - administrativa e cultural. Pretende-se de forma perene, aperfeiçoar, dinamizar e consolidar tais serviços e expandir as atividades de extensão, diversificando-as, de modo a abranger os mais amplos setores da comunidade, incrementando a retroalimentação do sistema. 1.2. Organização, Administração e Financiamento da Extensão A organização e a administração da Extensão será realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão. A existência de uma Comissão de Extensão na estrutura do Núcleo significa a real e clara intenção de que a extensão de fato aconteça, que seja uma realidade. Essa Comissão deve viabilizar os projetos e programas de extensão, provendo as condições para que aconteça a ação irradiadora da IES. A extensão é uma via de duas mãos: a mesma ação extensionista que atravessa os muros institucionais e se espraia na comunidade, retoma trazendo consigo alguma coisa; é um falar e ouvir, levar e trazer, dar e receber. No entanto, o berço da extensão, assim como o do ensino e da pesquisa, é a Coordenação do 181 Curso. Nesta, são gestadas as atividades, projetos e programas de extensão, mediante a interação professor/professor, professor/aluno, comunidade acadêmica/comunidade externa. O curso de Direito da FACEMA atuará também, junto às empresas da região, na prestação de serviços, objetivando captar outros recursos para os seus programas de extensão. Deve, ainda, manter relações com organizações, regionais e nacionais ou mesmo estrangeiras, voltadas para o apoio e fomento das ações extensionistas. 1.3. Metas As metas para a consolidação da Extensão, são: a) Em relação à infra-estrutura necessária: Destinar espaço físico suficiente e adequado para o funcionamento do órgão responsável pela pesquisa e extensão, de forma a abranger os diversos serviços e setores criados. Construção do Centro Cultural do curso de Direito com Previsão de espaço específico para: * apresentação de projeções (cinema e vídeo); * palestras, conferência, seminários e simpósios; * setor de simpósios e congressos; * oficinas (Work shops); Construção da Praça da Cultura, contendo: * anfiteatro destinado a apresentação de manifestações literárias, e exibições em multimídia. * infra estrutura para instalação de um datashow; * Display eletrônico; * vitrine para o Museu Rápido; * instalação de terminais com várias funções atendendo à área cultural; * utilização das paredes e colunas para colocação de painéis, criando um espaço alternativo para exposições com teor da realidade jurídica. 182 Instalação de computadores para acesso direto à comunidade acadêmica e aos visitantes, com várias funções, entre elas informações sobre a programação jurídica e cultural da região; Implementação do acervo em CD - ROM, contendo títulos das diversas áreas jurídicas e culturais indispensáveis ao aprofundamento teórico e prático do corpo docente e discente; Estabelecimento de contatos com órgãos e instituições de financiamento de programas de extensão, objetivando a captação de recursos; Estabelecimento de contatos com empresas da região objetivando parcerias e captação de recursos para o desenvolvimento de projetos de extensão. b) Na vertente da Difusão Jurídico Cultural cumprimento da programação do Núcleo de Pesquisa e Extensão; organização e instalação de um Banco de Dados, cobrindo o região Nordeste do Brasil mediante o levantamento de bibliotecas, e instituições jurídico-culturais, necessárias ao aprimoramento da pesquisa e extensão; expansão permanente das atividades extensionistas, cobrindo a cidade de Caxias e municípios vizinhos, para atuar inicialmente nas áreas do direito constitucional, direito agrário, direito ambiental, segurança pública, direito do consumidor, direito do trabalho, direito penal. projeto da Semana Jurídica, aberto aos docentes e discentes, bem como a toda a comunidade local de Caxias e cidades vizinhas, objetivando tratar dos mais variados temas jurídicos, imprescindíveis ao desenvolvimento social, econômico, político e cultural; lançamento do Concurso de Monografias Jurídicas do curso de Direito da FACEMA. c) Na vertente dos Cursos de Extensão e Seminários abertos à comunidade: dinamizar e diversificar a programação, referente a eventos culturais, sociais, cívicos, recreativo e, especificamente, jurídicos, desenvolvidos na Semana Jurídica; 183 realização de cursos gratuitos para as comunidades carentes, sobre os mais variados temas jurídicos, relevantes aos anseios da comunidade local; participação na reciclagem de profissionais e operadores do Direito; realização de cursos jurídicos abertos à comunidade; realização de Cursos de atualização na área jurídica em convênio com outras instituições congêneres; d) Na vertente de Prestação de Serviços à comunidade: canalizar o tempo disponível de professores em regime de TI ou TP para prestação de serviços à comunidade, como decorrência lógica da existência de um enorme potencial disponível nesses professores; interagir com órgãos jurídicos, educacionais, administrativos, sociais e de comunicação, para desenvolver projetos e atividades conjuntos; criar e produzir material gráfico, de conteúdo jurídico e direitos do cidadão, de interesse da comunidade; oferecer consultoria na área do Direito; programar ações conjuntas com o Fórum local, para atendimento às comunidades carentes; oferecer a Caxias, bem como a todas as comunidades na vizinhança da FACEMA, no âmbito jurídico: conhecimento, e informações técnicas diversas, visando o desenvolvimento do projeto de extensão "Ação Itinerante", que prevê a realização de palestras, mini-cursos, oficinas e o oferecimento de assessoria e serviços correspondentes as suas áreas de atuação, mediante ações itinerantes executadas in loco por professores e estagiários; incentivar na comunidade, o conhecimento de seus direitos e deveres, propiciando, simultaneamente, aos acadêmicos do curso Jurídico, vivências práticas, através da interação com a comunidade, mediante o desenvolvimento do Programa Permanente de Extensão; criação de serviços de assessoramento jurídico às associações de moradores, escolas públicas, organizações sem fins lucrativos que trabalhem com a comunidade de Caxias, bem como aos alunos, professores e funcionários da instituição. 184 e) A vertente dos Convênio e Parcerias: estabelecer contatos com empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, fundações, órgãos públicos estaduais e municipais e entidades filantrópicas em geral objetivando convênio e parcerias; ampliar a modalidade de estágio e o campo de estágio, procurando, sempre, novos convênios; 2. CONVÊNIOS A SEREM FIRMADOS Dentre o universo de convênios de interesse do curso Jurídico, relacionam-se os seguintes, objetivando, bolsas de estudo, estágio, intercâmbio e cooperação, pesquisas para realização de monografias nos cursos graduação e pósgraduação, colaboração cultural, promoção de cursos e eventos, a serem firmados com as instituições: SESI - Serviço Social da Indústria; Caixa Econômica Federal; Universidade Federal do Maranhão; Universidade Estadual do Maranhão; Associação dos Magistrados do Maranhão Ministério Público do Estado do Maranhão CIEE - Centro de Integração Empresa Escola; SEBRAE; Secretaria de Segurança Pública; Escolas Públicas e Privadas do entorno da FACEMA. 3. PROJETOS E EVENTOS DE EXTENSÃO - A SEREM REALIZADOS: Sintetizando tudo o que foi colocado acima, os programas de extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, desenvolver-se-ão na forma de atividades permanentes ou projetos circunstanciais elaborados pelo Núcleo de Pesquisa e 185 Extensão, visando à intercomplementaridade das abordagens e dos recursos. O Curso de Direito da FACEMA, manterá atividades de extensão, com as seguintes linhas metodológicas : Criação de um Centro de Atividades de Extensão, com agenda anual de eventos envolvendo docentes e discentes do curso jurídico, bem como docentes e discentes de outros cursos de graduação da FACEMA., visando uma maior interação entre os vários cursos, assim como, com toda a sociedade do entorno da FACEMA, constando de: * seminários de atualização, nos mais variados âmbitos do Direito; * programa de cursos de extensão, envolvendo temas atuais, como: - Preservação Ambiental; Direito Agrário; Direitos Humanos e Cidadania; Código de Defesa do Consumidor; Análise do Estatuto da Terra, Direito do Trabalho e Previdência, atualização das Leis Trabalhistas; novidades no Direito Processual Penal; atualização em Direito Penal; analise do Sistema Tributário Nacional, atualização do ICMS; Legislação Social, Sistema fundiário nacional; do Biodireito, e etc. * programa de convênios com diversas instituições da região Nordeste do Brasil; * serviços de orientação e assistência jurídica, preferencialmente às populações necessitadas, com base na estrutura e na ação do Núcleo de Prática Jurídica e Estágio, por meio do Centro de Assistência Judiciária, com atendimento previsto nas seguintes áreas direito agrário, civil, direito comercial, direito trabalhista, direito penal, e etc. * prestação de serviços, de assessoria e consultoria à comunidade empresarial preferencialmente no atendimento às microempresas e cooperativas vinculadas ao agronegócio, nas áreas do Direito Comercial, Tributário, Civil, Previdenciário, Administrativo e Constitucional. Serviços de intermediação, de oportunidades de estágio para alunos do Curso de Direito da FACEMA; Participação em eventos de natureza cultural, artística e científica que possam envolver os alunos de Direito da FACEMA; Estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional e que se relacionem diretamente com os problemas referentes, as necessidades da 186 comunidade no âmbito jurídico; Publicação de trabalhos de interesse cultural e jurídico, relevantes à comunidade de Caxias e à Região Nordeste do Brasil, bem como a divulgação de estudos e técnicas, advindos das pesquisas realizadas pelos discentes e docentes acerca da realidade local; Promover a articulação da extensão com a pesquisa e o ensino, visando integrar, sempre que possível, o saber acadêmico com a realidade vivenciada pelo egresso de Direito no contexto local. Desta forma, estão programadas as seguintes atividades de extensão, a serem iniciadas a partir da aprovação desse projeto: Criação de um “Grupo de Teatro - (permanente), com objetivo a incentivar o cultivo e as manifestações das artes cênicas e literárias, prestigiar as atividades culturais da Faculdade congregando e desenvolvendo os acadêmicos de Direito no setor das artes cênicas, tão importante no âmbito do direito penal, especificamente no juri, visando incrementar a interação do discente de direito com a comunidade local e regional; Jornada Científica e Cultural em Direito Público (permanente), objetivando proporcionar atualização científica e aprimoramento cultural, relativos ao Direito Público, para os acadêmicos, professores, profissionais do Direito e a comunidade externa; Projeto “Preso Cidadão”: De caráter permanente - objetivando realizar com a comunidade discente e docente, especificamente com os professores e alunos da Prática Forense do Curso de Direito, o acompanhamento do indivíduo que esteja cumprindo pena nas cadeias públicas das cidades da região Nordeste do Brasil, visando levar os alunos, com o auxílio dos seus respectivos professores a conhecer a realidade do preso, bem como o acompanhamento e análise dos processos penais; Seminários de Direito Privado (permanente): mesa redonda sobre temas de Direito 187 Privado, promovendo um encontro entre a comunidade acadêmica da Faculdade, entidades diversas, órgãos públicos, estudantes e comunidade em geral; Projeto “ Festival de Livros Jurídicos da Faculdade” objetivando estimular o hábito da leitura de obras jurídicas; democratizar a leitura pela presença de variada gama de publicações recentes; provocar a aproximação da comunidade acadêmica e regional com a Biblioteca; facilitar acesso à produção bibliográfica do pais; Projeto “Ação Itinerante”, de caráter permanente, buscando atender às recomendações do MEC , e a política governamental “Comunidade Solidária e Ação de Cidadania”; visando possibilitar a interação do professor e do acadêmico de Direito com a comunidade, favorecendo a troca enriquecedora entre as duas partes; levar a Caxias e aos municípios vizinhos os produtos decorrentes do ensino e da pesquisa; buscando realizar com os professores da Prática Forense, assim como, com todos os alunos do curso de Direito, acompanhamento da Comunidade local. O que se ensejaria levando o aluno até os bairros e vilas mais carentes dessas cidades para atendimento local, no último Sábado de cada mês. Palestras Culturais de atualização Jurídica, de caráter permanente, levando a comunidade de Caxias principalmente às escolas, sindicatos, associação de moradores, núcleos comunitários – através dos alunos e professores, “o Direito aplicado ao cidadão” e de que forma esse mesmo cidadão poderá pleitear esse direito. Lançamento da Revista Jurídica do Curso de Direito da FACEMA, de caráter permanente e periodicidade bimestral. Seminários Culturais, sobre os mais variados temas relevantes ao curso de Direito, que deverão ser oferecidos a comunidade acadêmica e local sempre no final de cada mês; Semana Jurídica do Curso de Direito da FACEMA., com painéis relativos ao Direito de Família, Direito Agrário, Direito Ambiental, Direito do Consumidor, Direito e 188 Cidadania, Segurança Pública, Direito do Menor, Direito Judiciário, Direito e Justiça e, etc., com apresentadores e debatedores escolhidos dentre os mais renomados expoentes da comunidade regional e estadual. ANEXO VI - Regulamento das Atividades Complementares As Atividades Complementares, conforme Resolução do Conselho Nacional de Educação nº. 09/2004, configuram componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando. Estas possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimentos e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Na FACEMA as Atividades Complementares possuem regulamentação própria, que abriga a todos os cursos, inclusive o Curso de Direito. A Resolução CONSEP n. 03/2009 de 20 de maio de 2009 aprovou o Regulamento das Atividades Complementares no âmbito da FACEMA.