sinopse de clipping semanal –sindisider semana de 11a 15de
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sinopse de clipping semanal –sindisider semana de 11a 15de
SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER SEMANA DE 11 A 15 DE FEVEREIRO Nesta semana, a matéria do jornal Valor Econômico sobre a expectativa de queda de até 50% nas importações de aço, publicada na semana passada, continuou a ser reproduzida por diversos veículos, como a versão digital da revista Manutenção & Tecnologia e os sites especializados InfoMet e Foundry Gate. O texto conta com declarações do presidente do SINDISIDER/INDA, Carlos Loureiro. Em setor, destaque para a notícia “Brasil tem recorde de exportação em 2012”, também no Valor, sobre o aumento do preço do ouro nos mercados internacionais decorrente, entre outros fatores, da crise econômica. Segundo o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, períodos de instabilidade financeira contribuem para a sustentação da demanda por ouro, realidade constatada no recorde positivo da balança comercial brasileira. Ainda sobre o impacto da crise econômica no mercado mundial e na indústria, ênfase para a agência Reuters, que aponta índices de que o bloco monetário está lentamente começando a sair da recessão. Apresentando dados fornecidos pelo escritório de estatísticas da União Europeia, Eurostat, o veículo menciona que a produção nas fábricas da zona do euro subiu em dezembro de 2012, pela primeira vez desde agosto do ano passado. No jornal O Estado de S. Paulo, a reportagem “Preço mais baixo da energia não chega à indústria de base” informa que companhias de uso intensivo de energia elétrica, como as siderúrgicas, devem continuar pagando caro pelo consumo de eletricidade. De acordo o veículo, após o anúncio do pacote de redução do custo de energia, executivos do setor de siderurgia vêm encontrando dificuldades para renegociar com o governo contratos de venda de eletricidade a preços inferiores. Boa leitura! 1 – INDA Setor de aço espera queda de até 50% nas importações As siderúrgicas contam em 2013 com um alívio na concorrência de material importado Fonte: Valor Econômico Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, esperam, especialmente com a melhora desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, a diminuição da importação de material. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo, com a elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00, irão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. Segundo dados das empresas, em 2012, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os negócios foram mais positivos, mais 1,1%, na mesma base de comparação. Segundo Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. Na sua avaliação, a importação de aço plano (chapas para utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos) vai cair em cerca 50% em 2013. "Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirma. Link:ahttp://www.revistamt.com.br/index.php?option=com_conteudo&task=viewNoticia&id= 2361 Notícias relevantes dessa terça-feira: Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. "Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Na sua avaliação, a importação de aço plano vai cair em cerca 50% em 2013. Link: http://salaacoes.blogspot.com.br/2013/02/flash-economico-05022013.html#more Setor espera queda de até 50% nas importações Carlos Loureiro, empresário e presidente da Inda: “A vantagem que existia com incentivos estaduais, câmbio e prêmio para fazer importações desapareceu”. Foto: Davilym Dourado/valor Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material importado. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo – elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 – vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano – Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão – registrem expansão de 6% a 8% no ano. No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os negócios foram mais animados – mais 1,1% – na mesma base de comparação. “Foi um ano muito fraco”, afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. “A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu”, comentou. Na sua avaliação, a importação de aço plano – chapas para utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos – vai cair em cerca 50% em 2013. “Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas”, afirmou. Isso começou a ser percebido já em dezembro. Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano, de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%. O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011, que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%), aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos) despencou mais de 90% em dezembro. Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a 9%. “Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses”, afirma. O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as 4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai representar quatro vezes o de 2012. “Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo aparente, que só cresceu meio porcento”. Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e com forte presença também em chapa grossa. Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização do produto até o fim do próximo mês. Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal. No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas. Fonte: Valor Econômico, Por Ivo Ribeiro Link: http://agenciat1.com.br/?p=45039 Setor espera queda de até 50% nas importações Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material importado. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação. "Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou. Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013. "Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já em dezembro. Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano, de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%. O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011, que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%), aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos) despencou mais de 90% em dezembro. Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a 9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma. O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as 4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo aparente, que só cresceu meio porcento". Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e com forte presença também em chapa grossa. Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização do produto até o fim do próximo mês. Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal. No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas. Link: http://www.infomet.com.br/noticias-semana-assine.php?cod_noticia=93534 Setor espera queda de até 50% nas importações Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material importado. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação. "Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou. Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013. "Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já em dezembro. Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano, de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%. O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011, que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%), aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos) despencou mais de 90% em dezembro. Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a 9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma. O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as 4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo aparente, que só cresceu meio porcento". Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e com forte presença também em chapa grossa. Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização do produto até o fim do próximo mês. Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal. No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas. Fonte: Valor Econômico Link: http://www.visotrader.com.br/home/php/index.php?page=noticias&id=5446 Brasil - Setor de aço espera queda de até 50% nas importações. Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material importado. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação. "Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou. Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013. "Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já em dezembro. Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano, de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%. O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011, que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%), aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos) despencou mais de 90% em dezembro. Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a 9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma. O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as 4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo aparente, que só cresceu meio porcento". Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas laminadas a frio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e com forte presença também em chapa grossa. Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização do produto até o fim do próximo mês. Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal. No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas. Fonte: Valor Econômico Link: http://foundrygate.com/br/noticias/ver/1852/brasil-setor-de-aco-espera-queda-de-ate50-nas-importacoes 2 – SETOR Brasil tem recorde de exportação em 2012 A crise econômica ajudou a inflar o preço do ouro nos mercados internacional e contribuiu para um recorde positivo na balança comercial brasileira: depois de registrar, em 2012, o maior valor com a venda do metal sob a forma semimanufaturada (mais de US$ 2,3 bilhões de ouro em barras, fios ou perfis), o país, em janeiro, bateu também o recorde de venda de ouro em um mês, com exportações de US$ 285,8 milhões - 4% acima do volume embarcado em janeiro de 2012. Foram 5,26 toneladas, 1% a mais que o volume de um ano atrás. A forte demanda por ouro para reservas monetárias e para joalheria ajudou a sustentar o mercado e fazer crescer as vendas brasileiras, que tiveram forte aceleração a partir de 2007. O recorde deste ano é significativo, por superar o valor de janeiro de 2012, quando as vendas cresceram 40% em valor e 16% em volume. "Quando há crise financeira, a turma corre para o ouro", resume o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes. O crescimento das classes médias nos países emergentes têm sido outro fator de sustentação da demanda, lembra. Em 2011, a cotação do ouro chegou a superar US$ 1,8 mil e, por um breve período, alcançar US$ 1,9 mil a onça troy (unidade de medida equivalente a 31,1 gramas), bem acima dos patamares atuais, em torno de US$ 1,7 mil. No Brasil, o auge das vendas ao exterior, em volume, foi o ano de 2010, quando as exportações quase chegaram a 46 toneladas. A alta de preços garantiu sucessivos recordes de exportação mesmo em 2012, quando houve um aumento da demanda interna, com compras de 34 toneladas feitas pelo Banco Central brasileiro, seguindo a tendência mundial de aumento das reservas internacionais em ouro. Por motivos tributários, o ouro é exportado como ativo financeiro, para bancos no exterior, o que impede os exportadores de ter um quadro muito preciso sobre a demanda final do ouro brasileiro. Não há dúvidas, no setor, porém, que a tendência é de alta. "Mesmo sem o ritmo do período recente, a oferta, no Brasil, vai crescer em função dos grandes investimentos nos últimos anos", prevê o diretor-presidente da Ad Hoc, Consultores Associados, Luciano de Freitas Borges, um dos mais ativos especialista do setor. Só uma das maiores investidores no setor, a AngloGold Ashanti, sediada na África do Sul, aplicou, entre 2010 e 2012, US$ 503 milhões, nos projetos Lamego, em Sabará, Minas Gerais e Córrego do Sítio, em Santa Bárbara, também cidade mineira; além da aquisição de 50% de participação na Mineração Serra Grande, em Goiás, onde já detinha metade do investimento. O Brasil já representa 10% a 12% da produção internacional da empresa, e 15% dos rendimentos. Borges, um crítico do novo Código de Mineração em estudo pelo governo, que ele acusa de inviabilizar as pesquisas por investidores e empresários de menor porte e de ter paralisado as outorgas de concessões de lavras, nota que, desde a década de 90 não se registram descobertas de depósitos gigantes, e aumentam as barreiras tecnológicas, políticas e ambientais para exploração de jazidas. Em médio prazo, porém, a maturação de grandes projetos, no Pará, Minas Gerais e outras regiões deve levar a produção anual a crescer pelo menos 50%, prevê. A demanda está garantida por fatores como a emergência das classes médias em regiões da China, da Índia e no Norte da África, onde o ouro ainda é o maior instrumento de reserva de valor. Os especialistas comentam que o mercado de ouro se beneficia de um pouco de crise, mas, com o agravamento da situação econômica, sofre devido à perda de liquidez e o aumento do temor dos investidores. Para Agostinho Tibério Marques, diretor financeiro da AngloGold Ashanti, foi essa incerteza que fez o mercado de ouro "andar de lado" no ano passado - como, aliás, comprovou o relatório anual sobre as tendências do setor, divulgado ontem pelo Conselho Mundial do Ouro (World Gold Council). O relatório indicou um recorde na demanda de US$ 236,4 bilhões, apesar de uma pequena queda, de 4%, no volume demandado; e previu que as compras da Índia, um dos principais atores no mercado, devem cair ligeiramente em volume, elevando, porém, os valores gastos "O ano passado foi atípico, muita indefinição, informações desencontradas sobre a crise europeia, incerteza sobre a Grécia", lista o diretor. "Muita gente se desfez de investimento em ouro para cobrir necessidades de capital, pagar compromissos." Embora reconheça a existência de estimativas no mercado que apontam para a possível superação da marca dos US$ 2 mil por onça troy em futuro próximo, Marques não vê, por enquanto, mudanças significativas na demanda, que manteve a cotação de 2012 do metal em US$ 1,67 mil, patamar elevado em termos históricos. Link: www.valor.com.br/ Produção industrial da zona do euro sobe com lenta recuperação da economia A produção nas fábricas da zona do euro subiu no fim do ano passado pela primeira vez desde agosto, um sinal de que o bloco monetário está lentamente começando a sair da recessão. A produção industrial nos 17 países que compartilham o euro subiu 0,7 por cento em dezembro ante o mês anterior, informou nesta quarta-feira o escritório de estatísticas da UE, Eurostat. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento modesto de 0,2 por cento em dezembro ante novembro. O maior aumento foi registrado em bens ao consumidor duráveis e não duráveis, de refrigeradores a ravióli, com a produção de ambos subindo 2,0 por cento em dezembro. A fabricação de maquinário para produzir outros bens, um indicador de negócios futuros, também avançou 1,3 por cento na comparação mensal. A Alemanha, maior economia da Europa, registrou um auemnto de 0,8 por cento na produção no mês. Mas na comparação com dezembro de 2011 a produção geral na zona do euro teve queda de 2,4 por cento, em linha com as expectativas. Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE91C01E20130213 Preço mais baixo da energia não chega à indústria de base Executivos do setor de siderurgia reclamam da dificuldade de renegociar contratos a preços mais em conta Passado o pacote de redução do preço das contas de luz de residências e indústrias abastecidas pelas distribuidoras de energia, a medida que o governo qualificou diversas vezes como "reforma estrutural" pode ficar capenga porque não estabeleceu regras claras para beneficiar também as indústrias de base do País. Embora se esperasse que a eletricidade vendida no chamado mercado livre também viesse a ficar mais barata, as companhias de uso mais intensivo de energia devem continuar pagando caro pela energia consumida. Desde o início da formulação do pacote, o consenso dentro do governo era de que o ataque às altas tarifas acabaria beneficiando os consumidores ligados no chamado mercado regulado ou cativo, no jargão do setor elétrico -, ou seja, todos que recebem a energia diretamente das distribuidoras. Imaginava-se que, com a queda nos preços de geração e transmissão, a energia comercializada no mercado livre - negociada diretamente entre quem gera e quem consome a eletricidade - também pudesse ter algum desconto. Mas executivos do setor de siderurgia têm reclamado da dificuldade em renegociar contratos de venda de energia a preços mais em conta após o pacote do governo. De acordo com uma fonte do ramo de produção de alumínio, a Eletronorte sequer aceitou marcar uma reunião até o momento para rediscutir o custo que vem sendo pago pelo setor, enquanto o desconto para as indústrias no mercado regulado foi de até 32%. "Durante a tramitação das medidas provisórias que formavam o pacote, nós defendíamos que parte das cotas de energia com custo reduzido pudessem ser repassadas para o mercado livre, o que garantiria também um desconto para esses consumidores", afirmou o presidente executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa. Dificuldades. Na avaliação do executivo, agora será difícil para a indústria negociar contratos mais em conta com os produtores de energia, porque as companhias do setor já perderam muitas receitas com as medidas do governo e já passam por um processo de reestruturação. A maior delas, a Eletrobrás, deve concluir em até 30 dias um plano para cortar radicalmente custos e aumentar receitas onde for possível. "As empresas de energia já estão pressionadas e devem buscar seu reequilíbrio justamente no mercado livre. Está muito complicado conseguir negociar algo nesse momento", completou Pedrosa. Ainda assim, ele aposta que dificilmente os consumidores do mercado livre migrarão em massa para o mercado cativo em busca do desconto. "Essa é uma alternativa, mas com certeza é somente a última das opções. O mercado regulado é menos previsível para as grandes indústrias, que precisam de condições especiais de fornecimento", explicou. Segundo Pedrosa, o resultado do pacote para a economia já está garantido, mas o impacto das medidas não será completo porque os custos das indústrias que operam no mercado livre acabam reverberando em toda a cadeia produtiva do País. "O governo tem uma agenda clara de buscar a competitividade da indústria nacional, mas, no cenário atual, todo o esforço não parece ter sido suficiente para ser um fator de decisão para novos investimentos", concluiu. Sem obrigação. Procurada pela reportagem, a Eletronorte respondeu, por meio de sua assessoria, que não há "obrigação regulatória" para conceder a redução de preços nos contratos originados pelos leilões do mercado livre. "Esses contratos são vinculados ao preço, e não à tarifa. Dessa forma, reiteramos decisão do Governo Federal de manutenção dos contratos vigentes". O Ministério de Minas e Energia não comentou o assunto. Link: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,preco-mais-baixo-da-energia-nao-chegaa-industria-de-base-,996417,0.htm Com corte de vagas, produtividade sobe em dez setores industriais Prejudicada por aumentos de custos generalizados, concorrência dos importados e pela demora da economia em reagir, a indústria fez ajustes de mão de obra em 2012 e reduziu o número de horas pagas em 1,9%, movimento insuficiente, no entanto, para compensar a queda de 2,7% da produção nas fábricas. O resultado foi uma perda de 0,8% da produtividade do trabalho do setor no ano passado, segundo cálculos do Valor Data com base na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após o crescimento zero de eficiência observado em 2011. Num recorte por setores, o quadro pode parecer menos desfavorável, já que, dos 18 segmentos industriais pesquisados, dez ficaram mais produtivos. Economistas observam, porém, que esse ganho foi obtido muito mais às custas de cortes de pessoal do que de aumentos de produção, quadro que reforça a avaliação de que 2012 foi um ano perdido para a indústria. A única exceção seria o setor de madeira, que produziu 8,8% a mais no ano passado, com queda parecida, de 8,3%, no número de horas trabalhadas. Para 2013, a expectativa é que haja alguma recuperação da produtividade industrial, já que o nível atual de ociosidade de mão de obra permite avanços na produção sem maiores contratações. O economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério César de Souza, nota que o setor de madeira teve um desempenho excepcional após um 2011 fraco, quando a produção encolheu 0,5%, e também com forte contenção no número de horas pagas. "É um setor exportador que pode estar se valendo da competitividade dada pelo câmbio e pela desoneração da folha de pagamento", diz. Souza, no entanto, não vê com entusiasmo a alta da produtividade nesse ramo, nem em outros segmentos da indústria, como em calçados, têxtil e produtos de metal. Em calçados e têxtil, observa o economista-chefe do Iedi, a produção recuou 3,6% e 4,2% em 2012, respectivamente, com quedas ainda maiores, de 6,4% e 4,8%, no número de horas pagas. Em sua opinião, a medida de desoneração da folha ajudou a não aprofundar a crise nesses setores, mas não foi suficiente para reverter a tendência de queda da produção porque ainda há uma concorrência acirrada com importados. De modo geral, afirma Souza, o aumento da produtividade em alguns setores observado no ano passado não foi "virtuoso", porque foi produto de demissões, enquanto a atividade nas fábricas continuou em retração. Para 2013, a perspectiva de recuperação da produtividade do trabalho na indústria é baseada em trajetória inversa à observada ao longo do ano passado, diz Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria. Isto porque, por ter segurado cortes em 2012 com a expectativa de reação futura da economia, e também devido aos altos custos trabalhistas e à escassez de mão de obra qualificada, o setor não precisa aumentar seu quadro de funcionários para produzir mais este ano. "Com a retomada do crescimento, o nível de emprego não deve sofrer grandes alterações", afirmou Bacciotti. "Muito provavelmente" a produção industrial terá um resultado positivo este ano, com alta entre 2% e 2,5%, estima Souza, do Iedi, mas o emprego avançará a passos bem mais lentos, sem recuperar o recuo de 1,4% registrado em 2012. "O ideal seria que produção e emprego crescessem juntos, mas a economia não está em seu funcionamento normal, pois estamos passando por um momento de incerteza", diz o economista, o que motiva empresários a adiar decisões de investimentos e também de contratações de pessoal. Para Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, a expectativa de que o dólar fique abaixo de R$ 2 ao menos por alguns meses para inibir pressões inflacionárias deve dificultar ainda mais a retomada esperada para a indústria, que, em seu cenário, foi postergada para o segundo semestre. "O processo de recuperação da produtividade, que exige aumento de produção ou ajuste maior no pessoal, terá pela frente um período mais árduo porque o mercado internacional vai ficar um pouco mais difícil", avalia Silveira. Se não houver reação mais consistente da produção, o analista da RC não descarta que o setor precise fazer ainda mais demissões em 2013 para conter custos, que continuarão elevados, mesmo com medidas como a desoneração da folha de pagamentos e a queda das tarifas de energia elétrica, de até 32% para o setor industrial. "O problema é que a indústria opera com ociosidade de capacidade produtiva e também de mão de obra. Sem produzir em seu nível máximo, o setor não consegue diluir seus custos fixos", explica. Link: http://www.valor.com.br/brasil/3003346/com-corte-de-vagas-produtividade-sobe-emdez-setores-industriais Compras do governo garantem pedidos de máquinas de construção Licitações de retroescavadeiras e motoniveladores, em volumes sem precedentes, estão movimentando o mercado de máquinas para construção no Brasil. Para quatro empresas que ganharam contratos até o momento, Caterpillar, JCB, Randon e CNH, representam vendas que já garantiram bom desempenho entre 2012 e este ano. No âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo federal decidiu que cada município pequeno, de até 50 mil habitantes, terá uma retroescavadeira e, recentemente, estendeu essa "universalização" a motoniveladoras. Os equipamentos ajudarão em obras urbanas, como manutenção de esgotamento sanitário, mas principalmente para restaurar estradas e facilitar o escoamento da produção agrícola. Fora o aspecto social de levar tecnologia a essas cidades que, de outra forma, não teriam o equipamento, há o peso dessas compras em termos de negócios. Considerado o número de 4.855 municípios atendidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que está realizando os leilões, as encomendas ultrapassarão nove mil máquinas. Só no ano passado, que foi um ano ruim em todo o setor de bens de capital, entraram no mercado 1,7 mil retroescavadeiras, vendidas na primeira grande licitação, realizada no fim de 2011. O número é representativo até em termos das vendas totais de máquinas de linha amarela (que incluem outros equipamentos, como escavadeiras e rolos compactadores). Um estudo feito pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema) mostrou que foram vendidos no Brasil, no ano passado, 29,7 mil equipamentos dessa linha, em um recuo de 3% em relação a 2011. Sem as vendas de retroescavadeiras para o MDA, esse recuo teria sido de 8,5%. Para 2013, já estão licitadas 4,8 mil máquinas. Número que provavelmente chegará a 5,6 mil unidades, por R$ 1,38 bilhão, via aditivos. Outra licitação, de cerca de duas mil motoniveladoras, será realizada para completar a oferta de um equipamento de cada linha para cada município pequeno. Se no mercado como um todo, o impacto disso tudo é relevante, para as empresas que vencem os lotes, é expressivo. "Em concorrência de máquinas, quando se fala em dez unidades já é algo grande, então essas compras são totalmente fora do padrão até em níveis mundiais", disse o diretor para América Latina da JCB, Carlos Hernández. A multinacional britânica foi a maior vencedora da primeira concorrência. Ela levou o fornecimento 1.240 retroescavadeiras, incrementando seu faturamento de 2012 em R$ 200 milhões. O valor garantiu a alta no faturamento da companhia no país, que passou de R$ 600 milhões, em 2011, para cerca de R$ 720 milhões, no ano passado. No fim de 2012, a empresa ganhou mais três lotes que podem chegar até R$ 148,6 milhões, considerado o teto dos contratos. A Randon, única de origem brasileira a atuar nesse mercado, foi a segunda vencedora da licitação de 2011, com R$ 90 milhões, e saiu-se bem também nas compras do fim do ano passado, com lotes que podem chegar a R$ 100,5 milhões. "Sem dúvida essas vendas para o MDA ajudaram a Randon Veículos a ter bons anos", disse o diretor corporativo da Randon Implementos e Veículos, Norberto Fabris. Ele admitiu que, sem as vendas na primeira licitação de retroescavadeiras, a divisão não teria apresentado expansão em 2012. O porte das concorrências atraiu a Caterpillar, que não costuma entrar em licitações no país. A americana trouxe os preços mais competitivos e ganhou a maior fatia dos lotes da segunda licitação de retroescavadeira e da primeira de motoniveladoras. O total, em contratos já assinados, provavelmente superará R$ 880 milhões. Apesar de se dizer mais resistente a oscilações de mercado, pela variedade de portfólio e pela forte presença que tem no Brasil, inclusive como base de exportação, a Caterpillar admite a relevância dessas encomendas para o faturamento da subsidiária brasileira. "Não podemos negar que foram negócios importantes e que impulsionam as vendas aqui, compensando uma menor atividade do mercado local", afirmou Luiz Carlos Calil, presidente da empresa no Brasil. A Caterpillar não divulga faturamento por país, mas a receita na América Latina, em 2012, somou US$ 8,8 bilhões, segundo balanço da companhia. A CNH, do grupo Fiat, ficou com as menores participações nas disputas fechadas no fim do ano passado e, ainda assim, mostrou-se contente. Com a marca Case, levará até R$ 53,3 milhões na licitação de retroescavadeiras, e, com a New Holland, vai faturar até R$ 193 milhões em motoniveladoras. "Existia certa pressão da matriz para ganharmos mais, mas acho que levamos um bom lote", disse o diretor da Case Construction Equipment para a América Latina, Roque Reis. A New Holland, apesar de ter ficado bem atrás da concorrente Caterpillar, se mostrou satisfeita. "Esse volume equivale a cerca de oito meses de produção", disse Marco Borba, diretor comercial da marca para a América Latina. A New Holland tem garantida a venda de 459 motoniveladoras, número que pode chegar a 603 com aditivos. Link: http://www.valor.com.br/empresas/3003312/compras-do-governo-garantem-pedidosde-maquinas-de-construcao Crise afeta os emergentes e países crescem bem abaixo do esperado Em 2012, os chamados países periféricos foram os que mais frustraram as expectativas de crescimento, e não as regiões desenvolvidas. Levantamento da LCA Consultores mostra que a média das projeções para os Estados Unidos indicava, no início do ano passado, crescimento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, o que, pelas estimativas mais recentes, deve ser cumprido. Para a zona do euro, as projeções apontavam para queda de 0,3%. O recuo deve ser de 0,4%.China, Brasil, Índia e África do Sul, porém, cresceram, mas todos ficaram aquém das expectativas. As projeções apontavam, por exemplo, alta de 7,3% para a Índia e 8,4% para China. Os dois emergentes devem contabilizar crescimento de 5,4% e 7,8%, respectivamente. O Brasil, para onde se projetava expansão de 3,3%, deve ficar com PIB em torno de 1% em 2012.Para Bráulio Borges, economista-chefe da LCA, o quadro mostra que os países emergentes foram muito mais atingidos em 2012 pelo cenário internacional do que nos anos anteriores. Em alguns países, como China e Coreia do Sul, a frustração de crescimento é resultado de um aperto na política fiscal e monetária.Para o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, as projeções de crescimento do ano passado para os emergentes se basearam na hipótese de que os Brics e outros países periféricos se isolariam do impacto da crise mundial. Ele avalia, porém, que o crescimento dessas economias não foi apenas resultado de uma contaminação do cenário internacional."O fato de alguns países latino-americanos como Peru, Colômbia e México terem cumprido a projeção de crescimento estabelecida no início do ano revela que a frustração do PIB em outros locais aconteceu por razões domésticas", diz. Vale acredita que o crescimento frustrado para Brasil e Argentina é derivado de problemas estruturais domésticos não resolvidos que tornaram os países sensíveis aos humores externos.A economia argentina, diz ele, tem mantido uma política altamente intervencionista, dirigida pela presidente Cristina Kirchner, e que, na prática, dificulta a expansão, na sua opinião. No Brasil, estima Vale, há menos intervencionismo, mas o país parou de avançar em reformas estruturais importantes que impediram a demanda doméstica de responder aos estímulos ao consumo.Como um exemplo de país que foi contrário à onda de expansão frustrada de 2012, o México, de acordo com levantamento da LCA, deve superar a estimativa de crescimento de 3,3% em 2012. Os últimos dados disponíveis mostram que o país teve expansão de 3,9%. Fabio Silveira, sócio da RC Consultores, explica que o México tem uma estrutura própria, com produção industrial voltada aos americanos. Isso faz com que uma melhora na economia dos Estados Unidos se reflita mais rapidamente para os mexicanos. Os americanos não chegaram a surpreender, mas devem registrar crescimento efetivo em 2012 bem próximo ao estimado para o ano. "Mas é preciso lembrar que a economia do México também sofreu muito com a desaceleração americana e agora há uma reposição dessa perda. Além disso, o ponto favorável para o país é que a indústria não chegou a perder tanta participação na composição do PIB, como aconteceu com o Brasil." Para Vale, há outros componentes importantes para a expansão mexicana, como um otimismo político com o novo presidente Enrique Peña Nieto, que marca a volta do Partido Revolucionário Institucional (PRI) após 12 anos na oposição e promete fazer mudanças estruturais. Silveira, da RC Consultores, reconhece que os diversos países reagiram de forma diferente aos fatores externos. Ele estima, porém, que em 2012 ficaram mais claros os alcances de uma desaceleração da economia chinesa, principalmente em países exportadores de commodities. Em 2011, lembra ele, o comércio exterior contribuiu de forma positiva para o PIB brasileiro, fato que não se repetiu no ano passado em razão da queda de preço de itens importantes da pauta de exportação. Link: http://www.valor.com.br/brasil/3003354/crise-afeta-os-emergentes-e-paises-crescembem-abaixo-do-esperado Minério: China retoma compras A retomada do apetite chinês pelo principal produto da pauta exportadora do Estado, o minério de ferro, já reflete nos números relativos aos embarques estaduais da commodity no primeiro mês deste ano. No período, a China importou 7,3 milhões de toneladas do insumo, 40,3% a mais que as 5,2 milhões de toneladas adquiridas em janeiro de 2012. As aquisições chinesas do minério extraído no Estado em janeiro renderam US$ 636,5 milhões, o que representa 63,5% de toda a receita gerada com os embarques da commodity no período (US$ 1,002 bilhão). Em relação ao montante desembolsado pelos chineses no mesmo mês de 2012 para adquirir o insumo (US$ 467,7 milhões), há um crescimento de 36%. No entanto, a diferença de preços da tonelada do insumo siderúrgico no mercado chinês ainda está cerca de 3% abaixo no primeiro mês deste ano em comparação com janeiro de 2012. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). No total nacional, os embarques do insumo em janeiro somaram US$ 1,002 bilhão, contra US$ 709,3 milhões no mesmo período do exercício passado, um aumento de 41,2%. Em volume, as vendas externas da commodity foram 45,5% maiores, também indicando a retomada da demanda. Porém, com base nos números relativos apenas à quantidade e ao valor gerado com as exportações de minério no primeiro mês de cada ano, em 2013 ainda há uma diferença de 2,3%, para menos, nos preços do produto, mas que também já mostra uma tendência de recuperação. A receita gerada com o total dos embarques estaduais em janeiro somou US$ 2,646 bilhões, uma alta de 13,8% em relação ao mesmo mês um exercício antes (US$ 2,325 bilhões). As importações, ao contrário, somaram US$ 1,008 bilhão ante US$ 1,036 bilhão, queda de 2,7%, no mesmo confronto. Com esses resultados, o saldo da balança comercial do Estado para janeiro ficou superavitário em US$ 1,638 bilhão, com alta de 27% frente o resultado de idêntico período 2012 (US$ 1,289 bilhão). No ano passado, o comércio exterior de Minas Gerais teve forte retração. Pressionada pelas quedas de preço e demanda das principais commoditiesestaduais, como o minério de ferro e o café, a receita gerada com as exportações caiu 19,3% em 2012 frente a 2011. No caso das importações, o recuo foi de 7,5%. Esse resultado achatou o saldo da balança comercial mineira, que, embora tenha continuado positivo, retraiu praticamente 25% na mesma base de comparação. Link: www.dcomercio.com.br Vale foi a empresa que mais exportou em janeiro, diz Mdic Por Thiago Resende | Valor BRASÍLIA - A Vale foi a empresa brasileira que mais exportou em janeiro. Em segundo lugar ficou a Petrobras que também foi a companhia que mais comprou bens estrangeiros no mês. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Em janeiro deste ano, as vendas da Vale ao exterior somaram US$ 1,8 bilhão - uma alta de 26,6% em relação a janeiro de 2012. O resultado das exportações da Vale representa 11,29% do total exportado pelo país no mês passado. Na comparação com janeiro de 2012, a Petrobras exportou bem menos, caindo de US$ 1,7 bilhão para US$ 368 milhões. A queda foi de 79,1%. As exportações da Brasil Foods em janeiro deste ano foram de US$ 314 milhões, com crescimento de 85,13% ante igual mês de 2012 (US$ 170 milhões). Em relação à importação, as maiores aquisições foram feitas pela Petrobras, com US$ 4,1 bilhões, representando 20,70% do total das compras brasileiras no mês. Na comparação com janeiro do ano passado, quando as compras somaram US$ 2,3 bilhões, houve um avanço de 78,30% nos gasto. Na sequência, ficou a Embraer, com importações de US$ 233 milhões — queda de 5,86% em relação a igual mês do ano passado (US$ 248 milhões). Link: http://www2.valoronline.com.br/brasil/3001794/vale-foi-empresa-que-mais-exportouem-janeiro-diz-mdic
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