Relatorio Anual do IIAM 2005
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Relatorio Anual do IIAM 2005
Relatório Anual de 2005 do Centro Zonal Noroeste Instituto de Investigação Agrária de Moçambique PREFACIO O relatório anual de 2005 é o primeiro após a formação do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique. Este documento relata os trabalhos de experimentação levados a cabo por esta unidade experimental do Centro Zonal Noroeste, até ao momento a única do Centro, durante a campanha agrícola 2004/05; é um resumo das actividades realisadas pelos sectores da EAL devendo-se para casos específicos recorrer aos relatórios dos sectores para mais detalhes. Todas estas actividades foram financiadas na sua maioria pelos fundos do PROAGRI Em termos de realizações, os trabalhos de campo não foram bem sucedidos principalmente no sector familiar devido ao desembolso tardio dos fundos, contudo houve um grande esforço por parte do pessoal técnico de forma a se poder pelo menos executar as actividades planificadas dentro da EAL principalmente a montagem de ensaios e campos de multiplicação/manutenção de semente, a pesar de outros factores negativos como é o caso da queda irregular das chuvas e a chegada tardia de adubos e pesticidas. Esperamos que a campanha 2005/06 seja melhor que esta. Eng. John Bulassi Kaunda Chefe da Estação Agrária de Lichinga Coordenador do Centro Zonal Noroeste INTRODUÇÃO. A Estação Agrária de Lichinga (EAL) têm como missão identificar tecnologias adequadas ao sector familiar, introduzir culturas adaptadas as zonas altas do país e, mais concretamente, a zona agro-ecológia 10. 1.1. Objectivos Gerais da EAL 1) Desenvolver práticas culturais simples adaptadas ao sector familiar; 2) Desenvolver, selecionar e introduzir variedades das culturas principais da região adaptadas ao sector familiar; 3) Recolher e preservar o gernoplasma local das principais culturas. 4) Produzir semente (pré)-básica de variedades adaptadas; 5) Preparar recomendações sobre práticas de cultivo e publicações de carácter-cientifico técnico; 6) Ajudar no treinamento e formação de extensionistas em coordenação com o Centro Provincial de Formação Agrária (CPFA) e os serviços Provinciais de Extensão Rural (SPER); 7) Apoiar tecnicamente a Direção Provincial da Agricultura (DPA) e os serviços Provinciais de Agricultura (SPA) nas áreas de fomento e fiscalização das actividades agrícolas. 1.2. Estatuto da EAL. A EAL é um Estabelecimento Experimental do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique( IIAM) e enquadra-se no Centro Zonal Noroeste e é a sede do mesmo Em Niassa, a EAL é uma instituição subordinada á Direção Provincial da Agricultura (DPA) 1.3. Estrutura da EAL A Estação Agrária de Lichinga (EAL) possui 10 sectores de trabalho a saber: Sector de Milho, mapira e mexoeira; Sector de Leguminosas de grão; Sector de Raízes e Tubérculos; Sector de Hortícolas; Sector de Agrometerologia; Sector de protecção de plantas; Sector de Fertilidade de solos; Sector de Sistemas de Produção; Sector de Comunicação (UNICOM, ) e Sector Administrativo Os programas de trabalho, de cada sector, são baseados nos problemas ligados à agricultura das áreas do planalto do país e, especialmente, nos problemas do sector familiar em Niassa. O objetivo da EAL é de trabalhar mais com os camponeses do sector familiar, usando metodologias mais participativas, a fim de produzir soluções para os múltiplos problemas do seu sistema de produção, porque eles são, até agora, os maiores produtores do país. Isto não deixa de parte os agricultores privados e as pequenas associações incipientes porque as recomendações existentes são, igualmente válidas para todos. O que está em causa é a metodologia e o tratamento que cabe a cada interveniente na produção agrária. Duma maneira geral, o sector de sistemas de produção faz a ligação entre a EAL e os camponeses. Junto com os técnicos do SPER, o sector faz o levantamento dos problemas dentro do sistema de produção deles e comunica-os á EAL. Que faz a priorização para os solucionar de forma gradual através da investigação. Existem sectores de culturas mais virados para a investigação agronómica (como os sectores de milho, feijão vulgar e raízes e tubérculos) e outros mais virados para a investigação dos factores limitantes à produção ( como protecção de plantas e fertilidade de solos). Os sectores propõem e ensaiam soluções dos problemas prioritários incluindo, na ultima fase, uma avaliação das novas tecnologias utilizando o sistema de produção do camponês Depois, o sector de sistemas de produção juntamente com o SPER fazem a divulgação das tecnologias recomendadas e aceitáveis pelos produtores. ACTIVIDADES REALISADAS DURANTE A CAMPANHA Sector de leguminosas de grão Técnicos Boina, G.,;Kaunda, J.B.; Muitia,A.M.; Fabião, A.;Chimoio,C. No Planalto de Lichinga, o Feijão vulgar é a leguminosa mais importante. É cultivada pelos camponeses não só como uma cultura de subsistência mas também como uma cultura de rendimento. Normalmente esta cultura é cultivada em três épocas: Sendo a primeira em Dezembro onde é consociada com a cultura do milho, a segunda é semeada normalmente no mês de Março e a terceira época tem sido habitualmente praticada nas baixas. Além da cultura do feijao vulgar, outras leguminosas como feijão bóer, Ervilha e soja também são cultivadas na região. Objectivos gerais do sector 9 Encontrar melhores variedades apropriadas de feijão vulgar com rendimentos estáveis para o sector familiar, nas condições do planalto de Lichinga; 9 Determinar os melhores maneios culturais para o feijão no sistema do camponês e avaliar outras espécies de feijões em consociação com o milho, com o objectivo de aumentar a produtividade do sistema; 9 Recolher e avaliar o germoplasma das variedades locais de feijão vulgar cultivadas na zona; 9 Manter o germoplasma das variedades locais e melhoradas; 9 Divulgar as novas tecnologias libertadas; 9 Produzir semente (pré) básica das variedades recomendadas (locais e introduzidas), 9 Avaliar outros feijões cultivados localmente como bóer, jugo, lima e soja. Na campanha 2004/05 foram realizadas as seguintes actividades: a) Montagem de ensaios On-station de avaliação de variedades de Soja; b) Montagem de ensaios On-station de avaliação de variedades de feijão vulgar; c) Multiplicação de semente de Soja e manutenção de variedades de feijão vulgar. Ensaios On-station de avaliação de variedades de soja 1. ensaio de avaliação de 10 variedades de soja É um programa local e é resultado de uma selecção de variedades do IITA Objectivo: Avaliar o comportamento das variedades de soja nas condições Agro-ecológicas do Planalto de Lichinga. Materiais e métodos: Este ensaio foi semeado em 11 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com 10 tratamentos e 4 repetições, 6 linhas de 5 metros de comprimento por talhão das quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 1012,5m2 e o compasso utilizado foi de de 75 x 5 cm, não foi aplicado nenhum insumo (adubos e produtos químicos). As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura das plantas, acamamento, data de colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV) e rendimento do grão. Para a análise estatistica dos dados em todos os ensaios foi usado o pacote estatistico MSTATC da Universidade de Michigan -USA Resultados e discussão: Os resultados de análise de variância mostram haver diferenças significativas entre as variedades em relação ao rendimento do grão e a incidência de antracnose. Para os outros factores analisados as diferenças não foram significativas. Como ilustra a tabela nº 1 Tabela 1 resultados do ensaio de 10 variedades de soja 2005 variedade Alt plantn.s. ALS n.s TGX 1895-33F 5 TGX 1895-4F 3 IAC 7 5 TGX 183510E 3.3 TGX 1876-4E 2.5 TGX1871-12E 3 TGX 1895-49F 5.2 TGX 1830-20E 3.5 TGX 1895-6F 3 TGX 1831-32E 3.5 MEDIA 3.7 CV 48.9 LSD 2.6 n.s. diferenças não significativas (P>0.05) * diferenças significativas (P<0.05) CBB ns RUST n.s. ANTH. n.s RNDTO* (kg/há) 4.5 3 2.5 2.5 4 3 5 3 4 2.5 3.4 50.1 2.5 4.5 3.5 2.5 5 2 2.5 3 3.5 4.5 1 3.2 56.3 2.6 1 2.5 1.5 1.5 1.5 5 2 1.5 1 1 1.8 65.4 1.8 692.3 1042.7 375.5 1192.7 1099 1175.5 875.5 1100.3 754.2 1232.3 954 31.3 433.7 2- ensaio de avaliação de 12 variedades de soja provenientes do iita Objectivos: Fornecer germoplasma promissor aos programas nacionais; Avaliar a reacção dos genótipos a diferentes pragas e doenças; e Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente. Materiais e métodos: Foi semeado no dia 5 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com 12 tratamentos e 4 repetições, por talhão tinha 6 linhas de 5 metros de comprimento das quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 1128,m2 e o compasso utilizado foi de 75 x 5cm, não foi aplicado insumos (adubos e produtos químicos). As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura das plantas, acamamento e data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV, Nemátodo) e rendimento do grão. Resultados e discussão: Os resultados da ANOVA mostram que houve diferenças significativas entre as variedades em relação ao rendimento do grão mas não houve difenças significativas para as outras variáveis analizadas. Ver tabela 2 Tabela 2 Resultados do ensaio de 12 variedades de soja 2005 VARIEDADE ALS (1-9) ns Anth (1-9) n.s RUST (1-9) ns TGX 1880-3E 2.7 TGX 1910-1F 3.3 TGX 1894-3F 3 TGX 1908-3F 3.7 TGX 1910 -14F 4.3 TGX 1910-11F 3.7 TGX 1910-7F 4 TGX 11888-15F 3.3 IAC-7 2.5 TGX 1910-15F 3 TGX 1910-17F 4.7 TGX1893-7F 4 MEDIA 3.5 CV 33.9 LSD 1.7 n.s. diferenças não significativas (P>0.05) * diferenças significativas (P<0.05) 2 3 2.5 1.5 1.5 2.5 2.5 2 2.3 2.5 2.7 2.3 2.3 40.6 1.3 3.5 2.7 3 3.5 5 4.5 4.3 3.3 3 3.5 3.5 3.5 3.6 31.2 1.6 RDTO (kg/há)* 1121.2 549.3 577.2 677.6 960.5 629.3 935.2 475 711.5 475.8 486.6 646.5 687.1 28.4 280.7 - ensaio de avaliação de 25 variedades de soja provenientes do iita Objectivos: Fornecer germoplasma promissores aos programas nacionais; Avaliar a reacção dos genótipos à diferentes pragas e doenças e Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente. Materiais e métodos O ensaio foi semeado no dia 4 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com 25 tratamentos e 4 repetições, 6 linhas de 5 metros de comprimento por talhão das quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 2350m2 e o compasso utilizado foi de 75 x 5 cm, não foi adubado e nem foi aplicado qualquer produto químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura da planta e data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV, Nemátodo) e rendimento do grão. Resultados e discussão: O ensaio não germinou por completo a variedade Soprano devido ao apodrecimento que teve durante o seu armazenamento causado por contacto com àgua, o que fez com que na análise estatística fossem consideradas apenas 24 tratamentos (variedades). Os resultados da análise da variância mostram que houve diferenças significativas em todas as variáveis analizadas nomeadamente o rendimento do grão, crestamento bacteriano, ferrugem e mancha angular como se mostra na tabela 3. Tabela 3 resultados do ensaio de 25 variedades de soja 2005 1 2 3 4 5 6 7 8 VARIEDADE S 512/6/21 S 514/6/51 S 460/6/14 S.518/6/56 S. DOCE IAC-7 S 460/6/34 S 519/6/6 ALS* 5.2 5 6 7 5 4 5 5.5 CBB* 1.5 1.5 2.2 3 2.5 2 3 2 RUST* 6.5 6.5 6.7 7 5 4.5 7 5.5 RDNTO(kg/há) * 1583.5 1200.5 1747.5 1423.2 1164.7 577.8 1741.5 1642.5 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 TGX 1835-10E SOPRANO S.510/6/11 S 519/6/14 TGX 1895-6F S 518/6/51 S 460/6/59 TGX 1830-20E S 519/6/30 STORN S 518/6/43 S 519/6/21 3 X 4.2 4 4.5 3.5 5 7 4 2.5 6.5 4 2 X 2.2 2 1.5 1.5 2 2 1 1.7 1.5 1 6 X 4.7 4 6 4 5.3 8.5 6 4.5 8.5 4 1449.6 X 937.8 1502.3 1061.2 1375.5 1643.5 874.2 1664 1171.7 1725.3 1466 21 22 23 24 25 TGX1831-32 SOMA S468/6/30 TGX 1895-33 S 510/6/26 MEDIA 3 6.5 5 5.5 4.5 4.8 1 3 2 3 2 2 3.2 6.5 6.2 6.7 6.3 5.8 998.2 1260 1433.5 671.2 1342.3 1319.1 C.V. LSD 30.8 2.1 45.8 1.3 31.3 2.6 20.8 387.1 * diferenças significativas (P<0.05) 4- ensaio de avaliação de 5 variedades de soja provenientes do programa regional Objectivos: 9 Fornecer germoplasma/variedades promissoras; 9 Identificar genótipos superiores e 9 Estudar a interacção genótipo & ambiente. Materiais e métodos: Este ensaio foi semeado no dia 18 de Janeiro de 2005 em blocos completos casualizados com 5 tratamentos e 3 repetições. Por talhão tinha 6 linhas de 5 metros de comprimento das quais 4 foram úteis. Area total do ensaio foi de 681m2 e foi usado o compasso de 75 x 5 cm, não foi adubado e nem foi aplicado qualquer produto químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram feitas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação, altura da planta e data da colheita; ataque de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, RUST, BMV, Nemátodo) e rendimento do talhão. Resultados e discussão: Por causa da falta de inoculantes e a dubos na altura da sementeira os talhões não foram sub-divididos como estava concebido anteriormente. Os resultados deste ensaio mostram que não houve diferenças significativas entre as variedades para os factores analizados como se pode observar na tabela 4 ...... Tabela 4 Resultados do ensaio de 5 variedades de soja 2005 ENTRADA 1 2 3 5 VARIEDADE 427/5/7 OCEPARA TGX 1485-1D TGX 1448-2E MEDIA CV LSD ALT.PLANTA(cm) ns 51.7 61.7 53.7 61.3 58 14.9 16.3 RENDTO Kg/ha ns 946.2 661.3 699.8 723.9 718.9 20.6 278.4 n.s. diferenças não significativas (P>0.05) Ensaios On-station de avaliação de variedades de feijão vulgar 1. Ensaio de avaliação de 15 variedades de feijão vulgar É um ensaio local originado a partir da selecção de linhas provenientes do programa regional (SARBEN) de melhoramento de feijão vulgar. Objectivos Avaliar o comportamento das variedades provenientes do CIAT nas condições agro-ecológicas de Lichinga e Caracterizar a morfologia das diferentes variedades Materiais e métodos: Foi semeado a 7 de Março de 2005 em blocos completos casualizados com 4 repetições e 15 tratamentos. Cada talhão teve 6 linhas de 5 metros de comprimento das quais 4 foram úteis. Área total do ensaio foi de 1468m2 e o compasso utilizado foi de 50 x 10 cm. Não foi adubado e não teve tratamento químico. Foram feitas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita, hábito de crescimento, incidência de pragas e doenças (ALS, CBB, ANTH, Rust, Rosca), rendimento do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Resultados e breve discussão: Os resultados de análise de variância mostram que houve diferenças significativas entre as variedades em relação a incidência da ferrugem e não em relação ao rendimento do grão conforme mostra a tabela 5.Somente duas variedades (UBR(92) 25 e Sugar 131) tiveram uma media de rendimento superior a testemunha(Encarnado). Tabela 5 resultados do ensaio de 15 variedades de f.vulgar 2005 VARIEDADE CIM 9314 APN 130 FERRUGEM(1-9)* 2.3 1 RENDIMENTO Kg/ha ns 573.3 541.3 DOR 715 ENCARNADO MORE 9201813 DOR 704 BRB 45 UBR (92) 25 G7938 XAN 76 REN 22 SDDT 54-65 DB-196 PRELON SUGAR 131 MEDIA CV LSD 1.3 3.5 1.7 1 1 1 1.3 1 1.2 1.5 1 1 1 1.4 50.5 1 773.5 777.5 514.2 646.2 696.8 866.5 677 629.2 450.8 681.2 526 619.2 852.5 655 32 299.5 n.s. diferenças não significativas (P>0.05) * diferenças significativas (P<0.05) 2 Ensaio de avaliação de 16 variedades elites de feijão vulgar É um ensaio do Programa Nacional de leguminosas de grão Objectivo: Avaliar o comportamento de 16 variedades elites de feijão vulgar nas diferentes regiões agro-ecologicas de Moçambique. Materiais e métodos: Foi semeado a 7 de Março de 2005 e colhido em 17 de junho de 2005. O delineamento utilizado foi de blocos completos casualizados com 16 tratamentos e 4 repetições. Cada talhão tinha 6 linhas de 5 m de comprimento das quais 4 foram linhas úteis. A àrea total do ensaio foi de 1024,5m2 e o compasso utilizado foi de 50 x 10 cm. Não foi adubado nem aplicado tratamento químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram realizadas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento de vagens, rendimento do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Resultados e discussão: Dos factores analisados estatisticamente somente houve diferenças singificativas para as diferentes variedades conforme mostra a tabela 6. Tabela 6 Resultados do ensaio de 16 variedades elites de F.vulgar 2005 Nº VARIEDADE ALS (1-9) ns 1 SXMO 2.7 2 PAN 148 2.2 3 D. CALIMA 1.7 4 ICA PIJAO 1 5 LYAMUNGO 85 1.2 6 CIM9504-1 1.7 7 STARR 2051 1.7 8 PAN 105 1.5 9 LYAMUNGO 94 1.5 10 PVA 773 1.3 11 PAN 196 1.7 12 JESCA 1.7 13 SELIAN 97 1.7 14 LYAMUNGO 90 1.5 15 PAN 159 2 16 PAN 109 1.3 Media 1.7 C.V. 39.4 LSD 1 n.s. diferenças não significativas (P>0.05) * diferenças significativas (P<0.05) Peso de 100 grãos* 52.7 33.5 48 17.5 40.5 40.7 47.3 20.2 34.5 43.7 35.3 42.7 43.7 49.2 37.7 37 39 5.4 3 RUST (19) n.s. 1.5 1.5 1.2 1 1.5 1 1.7 1 1.2 1 1 1 1.5 1.2 1.2 1 1.2 43.4 0.7 RENDTO DO GRAO (kg/há) ns 610.7 761.5 766 991 695 662.5 314.7 804.3 712.8 608 685.5 396.5 863.3 587.7 736 657.7 678.4 37.4 361.5 3- Ensaio de Avaliação de 154 linhas do Tipo Vermelho Moteado nas Condições de Baixo Fósforo. Objectivos - É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo de a valiar a resposta das variedades nas condições de baixo fósforo nas diferentes regiões Agro-ecológicas de Moçambique. Materiais e métodos: Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 20 de junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples. Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area total do ensaio foi de 384,6m2 e o compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado com o composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram realizadas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Resultados e breve discussão: Para todos ensaios de avaliação de linhas não foi possivel a combinação dos varios factores avaliados para estabelecer o indice de selecção. Assim, para a primeira fase combinou-se a penas o tamanho da semente e o rendimento de grão pondo os outros aspectos ser inclusos nas fases posteriores de selecção. A tabela 7 mostra as linhas seleccionadas a partir da combinação rendimento e tamanho da semente. Tabela 7 resultados do ensaio de avaliação de 154 linhas de f.v LP 2005 Entrada linhas Tamanho do grão(g) Rendimento(kg/ha) 1 CIM Rm00-231 LN 01 51 1725 2 CIM Rm00-pop 246 49 1654 3 CIM Rm00-pop 231 46 1650 4 CIM Rm00-230 LN 01 47 1613 5 CIM Rm00-228 LN 03 51 1613 6 CIM Rm00-224 LN 02 50 1563 7 CIM Rm00-241 LN 01 49 1413 8 CIM Rm00-230 LN 02 48 1400 9 CIM Rm00-237 LN 01 45 1396 10 CIM Rm00-222 LN 01 45 1375 11 CIM Rm00-239 LN 02 46 1329 12 CIM Rm00-pop 241 46 1313 13 CIM Rm00-309 LN 01 44 2175 14 CIM Rm00-pop309 48 1963 15 CIM Rm00-303 LN 02 45 1758 16 CIM Rm00-pop 319 45 1758 17 CIM Rm00-pop 308 47 1708 18 CIM Rm00-319 LN 02 48 1683 19 CIM Rm00-307 LN 01 48 1542 20 CIM Rm00-261 LN 01 49 1538 21 CIM Rm00-pop 303 47 1496 22 CIM Rm00-pop 314 48 1492 23 CIM Rm00-319 LN 01 46 1463 24 CIM Rm00-pop 289 43 1454 25 CIM Rm00-pop 291 44 1404 26 CIM Rm00-pop 307 48 1396 27 CIM Rm00-314 LN 01 48 1392 28 CIM Rm00-286 LN 02 42 1313 29 CIM Rm00-289 LN 01 46 1300 30 CIM Rm01-pop 28 49 1825 31 CIM Rm01-26 LN 03 49 1779 32 CIM Rm01-34 LN 03 46 1733 33 CIM Rm01-24 LN 01 44 1667 34 CIM Rm01-52 LN 03 44 1500 35 CIM Rm01-pop 52 44 1488 36 CIM Rm01-27 LN 03 49 1479 37 38 39 CIM Rm01-pop 104 CIM Rm01-03 LN 01 CIM Rm01-pop 100 LSD 49 47 46 1.7 1383 1329 1304 16.11 4- Ensaio de Avaliação de 154 linhas do Tipo Vermelho Moteado nas Condições de Baixo Nitrogénio. Objectivos É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo de a valiar a resposta das variedades nas condições de baixo nitrogênio nas diferentes regiões Agro-ecológicas de Moçambique. Materiais e métodos: Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 20 de junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples. Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area total foi de 384,6m2 e o compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado com o composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram realizadas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Resultados e breve discussão: A pesar de se ter avaliado varios factores, no momento de selecção foram considerados somente 2 factores nomeadamente o tamanho da semente e o rendimento deixando os outros factores para as fases mais avançadas de selecção. A tabela 8 mostra as linhas seleccionadas. Tabela 8 resultados do ensaio de avaliação de 154 linhas de f.vulgar LN 2005 Entrada Linhas Tamanho(g) Rendimento(kg/ha) 1 CIM Rm00-245 LN 04 44 1467 2 CIM Rm00-216 LN 01 45 1421 3 CIM Rm00-229 LN 03 41 1338 4 CIM Rm00-245 LN 3 45 1304 5 CIM Rm00-241 LN 01 44 1288 6 CIM Rm00-230 LN 02 48 1271 7 CIM Rm00-pop 220 45 1263 8 CIM Rm00-pop 246 46 1204 9 CIM Rm00-pop 287 47 1438 10 CIM Rm00-323 LN 02 42 1217 11 CIM Rm00-pop 329 44 1392 12 CIM Rm00-pop 314 43 1375 13 CIM Rm00-319 LN 02 47 1358 14 CIM Rm00-261 LN 01 45 1350 15 CIM Rm00-pop 331 48 1283 16 CIM Rm00-pop 261 45 1233 17 CIM Rm00-309 LN 01 44 1229 18 CIM Rm00-pop 308 44 1208 19 CIM Rm01-23 LN 01 44 1479 20 CIM Rm01-pop 52 44 1475 21 CIM Rm01-22 LN 02 44 1367 22 CIM Rm01-34 LN 03 54 1358 23 CIM Rm01-26 LN 01 32 1354 24 CIM Rm01-87 LN 09 35 1329 25 CIM Rm01-pop 04 46 1293 26 CIM Rm01-pop 100 48 1279 27 CIM Rm01-03 LN 01 48 1258 28 CIM Rm01-pop 104 38 1254 29 CIM Rm01-26 LN 03 44 1250 30 CIM Rm01-52 LN 03 40 1246 31 CIM Rm01-87 LN 05 43 1233 32 CIM Rm01-15 LN 01 45 1229 33 CIM Rm01-86 LN 07 46 1213 34 CIM Rm01-52 LN 01 42 1204 35 CIM Rm01-89 LN 07 45 1200 LSD 2.31 10.82 5. Ensaio do SARBEN (Southern África Regional Bean Evaluation Nursery), 2004/05 Objectivos É um ensaio do Programa Regional de Leguminosas de Grão proveniente do CIAT e tem como objectivo de: Fornecer germoplasma/variedades promessoras para programas nacionais; Monitorar genótipos na reacção de diferentes pragas e doençsa Identificar genótipos superiores e estudar a interacção genótipo & ambiente. Materiais e métodos: Foi semeado a 14 de Março de 2005 numa área total de 384,6m2 e colhido em 22 de junho de 2005. O delineamento utilizado foi de linhas simples com parcelas simples. Cada linha tinha 4 m de comprimento da qual foi considerada útil na totalidade. Area total do ensaio foi de 240m2 e O compasso utilizado foi de 60 x 10 cm. Foi adubado com o composto 12 –24 –12 a uma dose de 200kg/ha e não teve tratamento químico. As sachas foram realizadas sempre que fosse necessário. Foram realizadas as seguintes observações: Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, Rust, Rosca), rendimento do talhão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Resultados e breve discussão: Para dar continuidade do ensaio na campanha seguinte foi feita uma selecção das linhas onde se teve em conta nesta primeira fase somente dois factores que são o tamanho da semente e o rendimento devendo incluir-se outros factores nas fases seguintes da selecção. Na tabela 9 mostram-se as linhas seleccionadas Tabela 9 Resulatados do ensaio de 100 linhas de F.vulgar SARBEN 2005 Linhas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 LSD RA 13165-8-2-2 RA 13165-8-3 RA 13166-7-1-2 RA 13166-2-2-1 NM 12801/2 NM 12802/1 NM 12801/3 NM 12670 RA 13157/1-2 VTTT 924/19-3 VTTT 924/2-4-2VTTT 925/1-2-1 VTTT 925/1-4 VTTT 924/2-6-1 VTTT 925/1-2-2 CBM 56 CBM 105 COS 16 RAB 609 VTTT 924/10-4 VTTT 926/10-1 VTTT 920/24-3 VTTT 925/17-8-1 VTTT 917/6-1 VTTT 923/9-1 VTTT 924/19-8-1 VTTT 918/15-4 VTTT 918/15-2 VTTT 915/14-2 VTTT 923/9-5-3 VTTT 924/19-8-1 VTTT 924/19-8-2 BOA 1-5/9 BOA 5-8/2 CAL 143 ENCARNADO(t) Peso de grãos(g) 48 48 45 49 31 37 42 44 56 47 46 46 48 51 50 63 45 62 32 54 52 41 32 53 54 43 49 44 53 53 54 54 43 32 42 38 3.3 100 Rendimento (kg/ha) 1142 1350 1246 1367 1142 1325 1117 1208 1113 1021 1683 1075 1113 1113 1263 1158 1533 1354 1021 1738 1242 1588 1021 1238 1163 1208 1029 1217 1279 1304 1233 1904 1754 1608 1054 1108 17.78 6-Ensaios de observação de linhas de feijão vulgar de classes de mercado É um ensaio do Programa Nacional de Leguminosas de Grão e tem como objectivo Avaliar o comportamento de diferentes linhas de feijão vulgar de classe de mercado nas diferentes condições Agro-ecológicas de Moçambique. Foram avaliadas as seguintes classes: 33 linhas de feijão vulgar vermelho moteadas (red mottled lines); 65 linhas de feijão vulgar preto (black beans); 66 linhas de feijão vulgar tipo Calima (Calima lines); e 85 linhas de feijão vulgar (sugar lines). Materiais e métodos: Estes ensaios foram semeados no dia 17 de Março de 2005. foram feitas as seguintes observações; Datas de sementeira, emergência, 50% de floração, 50% de maturação e colheita; hábito de crescimento, incidência de doenças e pragas (ALS, CBB, ANTH, RUST), rendimento do grão, peso de 100 sementes e coloração do grão. Cada variedade tinha uma linha de 5 metros de comprimento com o compasso de 50 x 10 cm e sem repetição. Resultados: a)Ensaio de 33 linhas de F. Vulgar tipo vermelho moteado Resultados e Discussão: Foi feita a analise de Variância do rendimento de grão e do peso de 100 grão. A partir da combinação destes dois factores foram seleccionadas as melhores 20 linhas segundo o ilustrado na tabela 10. O peso de 100 sementes elegivel foi de mais de 30g e rendimento superior a 150kg/ha Tabela 10 Resultados do ensaio de 33 linhas de F.vulgar tipo vermelho moteado 2005 Entrada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Linhas RWR 1985 ACAL 143 CIM 9322-1 CIM 9314-30 AND 871 CAL 160 CIM 9314-31 CIM 9314-4 AFR 699 G 801 PAL 9302 A-2 CIM 9515-2 CIM9301-9 CIM 9311-4 MG 37 CIM 9515-4 AND 1064 CAL 143 G 3107 CIM 9411-8 LSD Peso de 100 grãos(g) 33 42 31 43 41 48 44 34 36 41 37 34 39 40 39 36 41 35 40 40 3.2 Rendimento (kg/ha) 176 244 296 588 924 696 748 496 576 364 368 412 400 308 376 414 300 492 396 260 18.1 b)Ensaio de avaliação de 65 linhas de F. Vulgar tipo Calima Neste ensaio foram seleccionadas 30 linhas tendo em conta ao caracter rendimento de cada linha e tamanho da semente . foi estabelecido como minimo para tamanho de semente 30 g /100 grãos e rendimento de 500Kg/ha Tabela 11 Resultados do ensaio de 65 linhas de F.vulgar tipo calima 2005 Entrada Linhas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 VTTT925/6-1-2 VTTT 921//16-3-2 VTTT 925/3-2-3 VTTT 925/6-4-2 VTTT 925/7-3 VTTT 919/12-2-2 VTTT 924/19-3-2-2 VTTT 925/3-2-4 VTTT 925/6-5 VTTT 925/8-1 VTTT 925/7-6 VTTT 921/16-2 VTTT925/8-7 VTTT 925/3-1 VTTT 919/12-2-1 VTTT 924/2-3 VTTT 916/21-3-2 VTTT925/6-1-1 GCI-CAL-34-AR GCI-PSS-SD-CR GCI-CAL-28-AR VTTT 925/7-4 VTTT 916/21-3-1 VTTT 916/21-3 VTTT 923/3-2-1 VTTT 925/3-2 VTTT 925/7-4 VTTT 925/3-2-2-1 VTTT 916/21-1-1 VTTT 924/15-3 LSD Peso de 100 grãos (g) 42 38 44 44 44 40 47 56 44 43 54 43 42 38 40 52 33 47 40 40 49 52 48 46 45 48 39 46 42 43 2.4 Rendimento (kg/ha) 1308 1176 1140 1116 1012 968 956 920 904 820 820 804 792 792 780 752 752 732 732 728 716 704 700 696 696 688 680 680 660 632 15.67 c)Ensaio de avaliação de 66 linhas de F.vulgar de tipo preto Resultados e breve discussão : para reduzir a quantidade de linhas a ser avaliadas foi estabelido um minimo de 18 g do peso de 100 sementes tendo em conta que quase todas linhas têm semente de menor tamanho e 150 kg de rendimento por hectar. Com base nestes factores foram seleccionadas 20 linhas que deverão entrar no ensaio com pelo penos duas repetições. Ver a tabela 12 Tabela 12 Resutados do do ensaio de 66 linhas 2005 Entrada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Linhas BRB 231 BRB 239 MN 13450-8-2 MN 13450-8-3 BSB 5-2 PAN 9121233 MN 13451-6-2 MN 13452-13-1 PAN 9021337 G 3010 MN 13451-6-9 MN 13451-6-5 MN 13451-6-8 MN 13451-6-4 MN 13451-6-7 MN 13450-8-1 MN 13451-6-6 MN 13450-8-2 MN 13449-11-3 BM 13437-25-2 Tamanho do grão(g) 18 18 21 21 18 19 23 19 20 18 19 18 20 19 19 20 31 23 22 19 Rendimento (kg/ha) 872 816 788 768 700 692 632 632 624 616 496 484 476 436 404 384 384 384 336 248 d)Ensaio de avaliação de 84 linhas de F.vulgar de tipo sugar Resultados e breve discussão: Foram seleccionadas 20 linhas com tamanho de grão superior ou igual a 40g /100 sementes e rendimento superior ou igual 500 kg /ha para dar continuidade na campanha seguinte onde já se vai ter em conta para a selecção outros factores como pragas e doenças .tabela 13 Tabela 13 Resultados do ensaio de 84 linhas de F.vulgar 2005 Entrada Linhas Tamanho do grão(g) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 VTTT 923/3-3 VTTT 923/10-3-3 VTTT 923/12-2 VTTT 925/1-5 VTTT 925/9-1-3 GCI-RSS-49-HR GCI-SW-SS-CR GCI-RSS-32-AR VTTT 925/1-4 VTTT 924/2-4-1 VTTT 925/2-8-1 VTTT 925/2-1-2 GCI-RSS-48-HR VTTT 924/12-5-3 GCI-RSS-47-RR VTTT 925/4-4-1 GCI –CAL-29-AR GCI-RSS-39 VTTT 924/4-3-2 VTTT 924/14-2 LSD 57 50 47 56 47 43 43 53 44 46 43 48 47 47 38 40 46 47 42 46 2.5 Rendimento grão(kg/ha) 1544 1380 1093 1088 1052 896 876 840 832 808 784 772 764 756 756 756 740 728 704 688 15.8 do sector de milho, mapira e mexoeira Tecnicos: Florêncio Jonas, Valerio Mussa, Antonio Guido e Andre F. Hombe Na Campanha 2004/2005 o Sector de Milho montou 10 ensaios e 12 campos de Produção de sementes de diversas variedades, com a seguinte descrição Ensaios de:variedades de milho Ensaio de variedades de milho MZN0512 sem adubo Objectivo: Avaliar o comportamento de Variedades de polinização aberta experimentais sob- condições de fertilidade óptima e sob- óptima em diferentes locais. Materiais e métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005 e colhido no dia 17/07/2005 teve 3 repetições e 16 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados com o delineamento de ALPHA LATTCE 3X4, que durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados: data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio foi de 6356,9 kg/ha com coeficiente de variação de 22. o tratamento 13 (WEEVILA/B) teve maior rendimento comparativamente ao tratamento 1(LRSDMR/EV84300SR) com a media de 5063 kg/ha e por outra a testemunha (SUSSUMA) com 6514 kg/ha como ilustra a tabela 1. Tabela no. 1 Resultados do ensaio de variedades de milho MZN0512 sem adubo Tratamento LSRDMR/EV84300SR OOSADVEF2 AAGR95TZECOMMP4 AGR99TSECOMP4DMRSRF3 CHAGALANE CHAGALANE EAC ECAVL-1 EV8430SR TSAGANO MATUBA-1DMR TSECOMP3C3F3 TZECOMDTCF3 WEEVILA/B ZM423 ZM523 TEST SUSSUMA C.V Media(x) Alttura planta(cm) 136 147 130 141 146,3 144,3 147,7 118 153 137 144,7 150,3 141,3 147,7 155,3 135,3 9,8 142,8 Peso 100 semente(g) 23,3 30,7 26 29,7 29 28,7 31,7 26 28 22,7 23 27,3 29 30,3 27,3 26 14,1 28,3 Rend. (kg/ha) 5063 6549 6878 7042 5562 5542 5422 6359 5618 6946 7024 7059 7405 6723 5983 6514 22 6356,9 Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA b) Ensaio de variedades de milho MOZQ0511 com adubo Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes condições agro-ecológicas. Materiais e métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005, teve 2 repetições, 11 talhões/bloco e 66 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados com o delineamento de ALPHA LATTCE 6X11, que durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados: data de sementeira,,Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Mstatc com o desenho ALPA LATICE na qual constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi de 6440,5 kg/ha com coeficiente de variação de 40,9. o tratamento 21 teve maior rendimento comparativamente ao tratamento 2 e 7 como indica a tabela 2. Tabela no. 2 Resultados do ensaio de variedades de milho MOZQO511 com adubo Tratamento 1. SYN-1Q/P28Q 2. . SYN-2Q\P28Q. 3. SYN-6Q\P28Q 4. SYN-3Q\P28Q. 5. SYN-4Q\P28Q. 6. CMLQ-3\P28Q. 7. SYN-4Q\SYN-2Q 8. SYN-3Q\SYN-1Q 9. SYN-3Q 10. SYN-4Q 11. SYN-1Q 12. SYN-5Q 13. SYN-1Q\SYN-3Q 14. SYN-2Q 15. SYN-2Q\SYN-4Q 16. COMP-1Q\SYN-1Q 17. COMP-5Q\SYN-2Q 18. COMP-4Q\SYN\1Q 19. COMP-1Q 20. POP62QSR 21. SUSSUMA 22. TESTEMUNHA C.V Media(x) Alttura planta(cm) 145 DE 160 B 155 BC 160 B 150 CD 160 B 155 BC 170 A 155 BC 140 EF 135 FG 145 DE 158 B 138 F 115 I 90 K 105 J 125 H 130 GH 140 EF 150 CD 140 EF Peso 100 semente(g) 34 A 26 BCD 24BCDEF 28 B 21 DEFGH 21DEFGH 27 BC 27 BC 28 B 22 CDEFGH 22 CDEFGH 25 BCDE 25 BCDE 18 GH 20 EFGH 17 H 22 CDEFGH 22 CDEFGH 23 BCDEFG 17 H 19 FGH 18 GH Rend. (kg/ha) 2,7 141,8 14,9 23 40,9 6440,5 4 598 DEF 2976 F 15110 AB 4153 EF 74 96 CDEF 5102 DEF 2933 F 11920 ABC 6922 CDEF 7647 CDEF 4601 DEF 3571 EF 4339EF 11160 BC 8260 CD 7390 CDEF 3862 EF 9524 CD 1680 0 A 7843 CDEF 4601DEF 2976 F Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA c) Ensaio de variedades de milho MOZQ0511 sem adubo Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes condições agro-ecológicas. Materiais e métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 18 de Janeiro de 2005, teve 2 repetições, 11 talhões/bloco e 66 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados sem uso de adubos com o delineamento de ALPHA LATTCE 6X11, que durante a condução do ensaio foram recolhidas os seguintes dados: data de sementeira,Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Os dados foram analizados pelo pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da Universidade de Michigan-EUA. Desta analise constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi de 7896,9 kg/ha com coeficiente de variação de 31,6. como indica a tabela 3. Tabela no. 3 Resultados do ensaio de variedades de milho MOZQO511 sem adubo. Tratamento Alttura NS planta(cm) Peso100 semente(g) SYN-1Q/P28Q COML5Q SYN-6/Q/P28 SYN-3Q SYN-4Q SYN-4Q/P28Q SYN-2Q COMP-1Q//SY-1Q SYN-2Q/SYN—4Q SUSSUMA COMP-45/SYM-2Q SYN-4Q/SYN-2Q SYN-3Q/SYN-2Q SYN-1Q Teste normal COMP-4/Q/SYN-1Q SYN-3Q/P28Q P0P6200QSR SMLQ-3/P28Q SYN-2Q/P28Q SYN-1Q/SYN-3Q SYN-4Q//P28Q 94,3 98,3 123,3 116 130,3 93,3 145,3 108,3 122,6 111,6 101,7 18,3 105,3 111,6 139,3 117,3 116 121 119,3 135,3 138 78,3 25 ABCD 23 DCDEF 24 ABCDE 25 ABCD 30 22 BCDEF 27 AB 21BCDEF 18 EF 25 ABCD 23 BCDEF 25 ABCD 27 AB 30 A 19DEF 17 F 19 DEF 19DEF 18 EF 20 CDEF 26 ABC 25 ABCD CV (X) Media (X) 196 115,6 16,5 21,9 Rend. (kg/ha) 6208 EFH 774 CDEFH 6576 DEFH 5833 EG A 6753 DEFG 7504 CDEFH 8512 BCDEFH 7347 CDEFH 12670 A 563 H 8321 BCDEFH 12120 AB 10390 ABCD 10710 ABC 6190 EFH 7359 CDEFH 9418 ABCDEF 6587 DEFH 10120 ABCDE 8571 BCDFH 4868 H 9941 ABCDE 31,6 7896,9 Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA Ensaio de: híbridos duplos d) ensaio de Hibridos Tropicais de grão branco IEWVO4O3 EVF14B-SET16 Objectivo: Avaliar o comportamento dos Híbridos Duplos em Diferentes condições agro-ecologicas Materiais e métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 21 de Dezembro de 2004, teve 3 repetições, 3 talhões/bloco e 12 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc da Universidade de Michigan-EUA. Desta foram feitas as seguintes observações ,data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento. Resultados e discussão: Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio foi de 3345,2 kg/ha, o tratamento 7 mostrou-se com maior rendimento comparativamente ao tratamento 9 (local) e 11 como indica a tabela 4. Tabela no.4 Resultados do ensaio de HIBRIDOS Tropicais madurez precoce de grão branco IEWVO4O3 EVF14B-SET16 Tratamento Peso 100 semente(g) 18 de 17 e 21 cde 24 bc 27 b 18 de 25 bc 35 a 23 bcd 24 bc 24 bc 0f Rend. (kg/ha) SO3TEW/LN SO3TEW-SEG SO3TEW-SCB/FAN SO3TEWPp/BM SO3 TEW-FM(ER) SO3TEW-MR/STress S98TEWW-A S99TEW-1GH-AXB Check -LOCAL S99TEW-3GHAXB S97TEWGH AYB (B92) Local obrigon (F) Alttura planta(cm) 205 bc 110 d 180 bc 200 bc 168 c 190 bc 190 bc 295 a 220 b 185 bc 175 bc 175 bc LSD Media (x) 48,9 195,7 5,7 21,3 1443 3345,2 3910 bc 3778 bcd 4286 b 2579 d 3262 bcd 2968 cd 7101 a 2894 cd 3019 cd 2746 cd 0e 3599 bc Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA Ensaio de variedaes( Mother and baby) Foram avaliados dois (2) um com adubo e um sem adubo, os mesmos tiveram o seguinte objectivo: Objectivo: Avaliar o potencial de rendimento e aceitabilidade de novas variedades de milho nas condições reais de insumos e sem insumos em diferentes locais de Moçambique. Materiais e métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 20 de Dezembro de 2004, sendo área útil de 8,4 m2 com um delineamento de Blocos completos casualizados com 3 repetições, 6 blocos, 6 talhões/ por bloco e 12 .tratamentos ou seja 3 repetições . Desta foram feitas as seguintes observações ,data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Os dados foram analisados pelo pacote estatístico Mstatatc da Universidade de Michigan-EUA com o desenho APHA –LATICE. Desta analise verificou-se que media de rendimento do ensaio foi de 3946,8 kg/ha, sendo o tratamento 8 mostrou-se com maior rendimento (4591 kg/ha) comparativamente ao tratamento 2 e 6 como indica a tabela 5. Tabela no 5. Rendimento do ensaio de HIBRIDOS tropicais de grão branco e madudes precoce do CIMMYTY Tratamento Peso 100 semente(g) 16 c 25 abc 19nbc 24 abc 29 abc 35 a 34 a 25abc 29abc 25abc 31ab 24abc Rend. (kg/ha) CMTO41O21 CMT041023 CMT041025 CMS011053 CMT041027 CMT041029 CMT031007 RE CMTO41031 CMT031023 CMT031037 Local check-1-local local check-2-local Alttura pl2anta(cm) 177,6 173,3 182,6 183,6 193 183,6 181,6 168,6 180,3 182,6 164,6 180 CV (%) Media (X) 7,5 179,2 11 26,3 15,8 3946,8 4400 c 3129 k 3374 j 3762 i 4322 d 2857 l 4074 f 4591 a 3980 h 4574 b 4299 e 4001 g Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA Ensaio de variedades de milho MZN0511 com adubo Objectivo: Avaliar o comportamento de Variedades de polinização aberta experimentais sob- condições de fertilidade óptima e sob- óptima em diferentes locais. Materiais e Métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 17 de Janeiro de 2005, teve 3 repetições, 4 talhões por bloco e 16 tratamentos, sendo area util de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da Universidade de Michigan-EUA. Durante a condução do ensaio foi adubado e foram observações como data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Da analise feita constatou-se a media de rendimento do ensaio de 4636,7 kg/ha com coeficiente de variação de 18,8%. o tratamento 12 teve maior rendimento comparativamente ao tratamento 6 com a media de 3095 kg/ha como ilustra a tabela 6. Tabela no. 6 Resultados do ensaio de variedades de milho MZN0511 com adubo Tratamento 1. LSRDMR/EV84300SR 2. OOSADVEF2 3. AAGR95TZECOMMP4 4. AGR99TSECOMP4DMRSRF3 5. CHAGALANE 6. CHAGALANE EAC 7. ECAVL-1 8. EV8430SR 9. TSAGANO 10. MATUBA-1DMR 11. TSECOMP3C3F3 12. TZECOMDTCF3 13. WEEVILA/B 14. ZM423 15. ZM523 16. TEST SUSSUMA Alttura planta(cm) 195 bc 110 gh 120 fgh 155 cdefg 155 cdefg 190 bcd 175 bcd 180 bcd 175 bcd 283 a 128 efh 165 cdef 140 defh 74 h 217 b 155 edefg Peso 100 semente(g) 22 f 27 de 29 cd 30 cd 29 ed 22 f 36 ab 31 cd 37 a 23 ef 31cd 33 abc 31 cd 32 bc 24 ef 32bc Rend. (kg/ha) 4729 bcde 5857 abc 3315 de 4917 bcd 3429 de 3095 e 3783 de 4649 bcde 4881 bcd 3367 de 5610 abc 6790 a 3448 de 6111 ab 3841 abc 4365 cde C.V (%) Media (X) 16,9 155,3 8,9 29,3 18,8 4636,7 Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA f) Ensaio de avaliação de híbridos tropicais de grão branco do CIMMYT-SET-20 campanha 04/2005 Objectivo: Avaliar o comportamento de Híbridos Duplos Experimentais sob diferentes condições agro-ecológicas. Materiais e Métodos: Este ensaio foi montado e semeado no dia 20 de Dezembro de 2004, teve 3 repetições, 4 talhões/bloco e 20 tratamentos, sendo área útil de 8,4 m2 com desenho em analise de Blocos completos casualizados no pacote estatístico Mstatatc –Alfa Latice da Universidade de Michigan-EUA. Durante o ensaio foram recolhidos diferentes dados tais como: data de sementeira, Stand Inicial e Final, Floração masculina e feminina, Altura da planta e maçaroca, Aspecto de planta e maçaroca, Incidência de pragas e doenças, Número de maçarocas na colheita, Peso de espigas, Peso do grão, % de humidade do grão e rendimento do grão. Resultados e discussão: Da analise feita constatou-se que a media de rendimento do ensaio foi de 4780,9 kg/ha com coeficiente de variação de 23,7. o tratamento 6 teve maior rendimento (6343 kg/ha) comparativamente aos tratamentos, mas não havendo diferenças significativas entre estes rendimentos que também mostram encorajadores para o sector familiar como ilustra a tabela 7. Tabela no.7 Rendimento do ensaio de HIBRIDOS-ILWH0407 SET20 Tropicais de grão branco e madures precoce do CIMMYTY-04/2005 Tratamento Alttura planta(cm) Peso 100 Rend. (kg/ha) semente(g) CMSO223001 CMS023003 CMSS023005 CMS023007 CMS023009 CMS993015 CMS023011 CMS023013 CMS023015 CMS023017 CMS023019 CM023021 CM003001 CMS003017 CMS013003 CMS993037 CMS973047 CMS933133 Local -1 local -2 205 FGGHI 193 I 200HI 215 CDEFGHI 208EFGHI 235 BCD 210 DEFGHI 240 BC 213 DEFGHI 200 HI 270 A 213 DEFGHI 218 DEFGHI 230 BCDEEFGH 220 BCDEFGH 243 B 228 BCDEFG 233 BCDDE 228 BCDEFG 203 GHI 46 abc 37 de 32 defg 40 bcd 30 efg 36 de 38 cde 37 de 33 def 51 a 32 defg 30 efg 48 ab 27 fg 24 g 38 cde 35 def 40 bcd 33 def 31efg 4014 5561 4294 5668 5401 6343 4983 4408 4660 5757 4860 4808 4525 4699 3529 3789 4469 5071 5410 3370 CV (%) Media (X) LSD 6,9 220,2 25,1 15,1 35,9 8,8 23,7 4780,9 Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA. Sector de Protecção de plantas Técnico: Carlindo Tocoro Este sector,é responsável pela montagem de ensaios especializados e faz tratamentos fitossanitarios dentro da EAL e no sector familiar, identificação de pragas e doenças dando recomendações para o seu controle. Na campanha 2004-05, o sector continuou com os trabalhos de tratamento fitossanitario das diversas culturas dentro da Estação e no sector familiar sempre que fosse necessario. Sector de Fertilidade de solos Técnicos: Florêncio Jonas, Raul Chaibo e Félix Timo Este sector continuou a montagem de ensaios ligados a conservação e manutenção de fertilidade de solos, nesta campanha agricola montou 4 ensaios a saber: 1. Ensaio de Pousio Melhorado dentro da EAL Objectivo Demostrar, estabelecer como verdade que a espécie melhorada (tephrosia vogelli-mata peixe) pode aumentar os rendimentos na cultura de milho sem o uso de fertilizantes inorgânicos. Materiais e Métodos: O ensaio foi montado com um desenho de blocos completos casualizados com quatro (4) repetições e quatro (4) tratamentos com um compasso de 90X40cm. O primeiro tratamento por talhão foi semeado a espécie tephosia, no segundo plot o sistema tradicional do camponês, no terceiro plot foi tephosia com milho e o quarto foi semeado milho com aplicação de fertilizante, isto tudo para o primeiro ano do ensaio. A área útil do talhão foi de 11.2 m2. A espécie tephosia foi semeada com um compasso de 45cm entre plantas com 3 sementes por covacho. Depois de semeadas a Tephrosia, uma vez atingida 30 cm de altura foi semeado o milho na razão de 3 plantas por covacho e depois foi feito o desbaste. Para o milho foi feita uma adubação com composto (12-24-12) a razão de 50 kg/há de azoto (N) e 20 kg/há de P aos 10 dias depois de emergência (dde), mais tarde aos 35 dde foi aplicado a UREA (46-0-0). Resultados e Discussão: Da analise feita pelo pacote estatístico MSTACT, mostram haver diferencias significativas em todas variáveis analisadas sendo: o numero de espigas, peso total de espigas, peso 20 espigas e peso grao20 espigas. De salientar que os tratamentos 1 e 3 não foram colhidos devido que a Tephorsia atingiu uma grande cobertura o que não foi possivel a sementeira do milho nestes talhões como ilustra a tabela abaixo. Tabela no 1. Resultados do ensaio de pousio melhorado na EAL Peso20 Pesograo20 Rend. (kg/há) esp.(kg) esp.(kg) * * b Peso total esp. (kg) * b b b B 247,8 a 142,8a 14,8 a 1,8 a 1,8 a 1176,5 a b b b b b b 257 a 119,5 a 13,4 a 1,8 a 1,8 a 1092,4 a 20,9 42,1 34,6 36,3 47,6 5.4 20,2 0,4 25,8 0,4 41,2 374,2 Tratamento No. Ptas No. colheita espigas * * 1. Tephosia b 2.Milhofertilizante 3. Tephosiamilho 4. Milho (camponês) C.V(%) LSD Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA. 2. Ensaio de níveis de adubação N & P do milho Objetivo: • Determinar os niveis de absorção do nitrogenio e fosforo quando os outros nutrientes e factores de crescimento não são limitantes • Determinar a recuperação aparente de nutrientes Materiais e metodos: O ensaio teve um desenho factorial N&P em blocos completos casualizados com 3 repeticoes. O nitrogenio com 4 niveis dos quais 0; 40; 80 e 120 kgN/ha. O fosforo com 3 níveis 0; 40 e 80 kgP205/ha. O desenho comprendeu com 32m2 área do talhao, 3 linhas úteis, 6m de cumprimento da linha util, 3 sementes por covacho que depois de desbaste ficando uma e area total do ensaio de 2164m2. Durante a condução do ensaio foram efetuadas e registadas as seguintes medições: número de plantas por talhão, número de maçarocas, peso das massarocas por talhão, peso do grão e percentagem de humidade do grão. Codigo dos tratamentos (T): 0 kgN/ha+0 kg P205/ha T1 40 kgN/ha+0kgP205/ha T2 80kgN/ha+0kg P205/ha T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 T10 T11 T12 120kgN/ha+0kgP205/ha 0kgN/ha+40kgP205/ha 40kgN/ha+40kgP205/ha 80kgN/ha+40kgP205/ha 120kgN/ha+40kgP205/ha 0kgN/ha+80kgP205/ha 40kgN/ha+80kgP205/ha 80kgN/ha+80kgP205/ha 120kgN/ha+80kgP205/ha Resultados e discussão: Os resultados da análise mostram haver diferenças significativas quanto aos tratamentos, sendo o melhor tratamento 12 em relação ao tratamento1 o que se pode afirmar-se que ao aplicar doses de adubação rende mais que o não adubado isto é a dose de 40, 80 e 120kgN/ha, o tratamento (1) que não foi adubado teve menor rendimento (555.3kg/ha) como ilusta a tabela 2 Tabela2 Ensaio de adubacão mineral NP do milho-2005 1 2 3 4 5 6 7 8 9 36 abcd 46.3 ab 45.3 abc 49.3 a 45 abc 40 abc 44.3 abc 23.3 d 38 abc P.Tptas (kg) N.S 2.8 c 7.7 ab 7.8 ab 8.7 a 5.2 bc 7.2 ab 8.3 ab 6.1 abc 6.9 ab 10 33 bcd 8.6 ab 30.3 abcd 4 abc 3.6 ab 2.7 abc 282.3 a 11 31.7 cd 8.0 ab 28.3 bcd 4 abc 3.7 ab 2.8 ab 264.3 abc 19.8 1962 ab 12 42.3 abc 7.0 ab 38.3 ab 4.2 ab 4.4 a 3.4 a 277.7 ab 20.5 2341.7 a 23.0 1327.5 22.6 1170 23.5 939.7 11.5 47.5 4.9 1.7 23.5 652.6 Trata N. ptas * ment. Media 39.5 C.V (%) 21.2 LSD 6.2 N. Mass. 18.7 d 40.3 ab 39 ab 43 a 34 ab 35.3 ab 35 ab 20 cd 33 abc P.T.mass. P.A.ma Ptgrao( P1000 (kg) ss.(kg) kg) graos(g) 1.2 e 1.0 e 0.8 e 187.7 d 4.4 a 3.4 abc 2.6 abc 238 abc 3.6 abc 3.2 bcd 2.4 bcd 230.7 bcd 4.5 a 3.8 ab 2.8 ab 227 cd 2.3 de 2 de 1.6 de 235.7 abc 3.3 abcd 3 bcd 2.3 bcd 237.7 abc 3.7 abc 3.3 abc 2.6 abc 236.7 abc 2.8 cd 2.4 cd 1.8 cd 264 abc 2.9 bcd 2.7 bcd 2.4 bcd 253.7 abc %Hr Rend (kg/ha) 18.5 20.7 20.5 20.3 18.8 19.2 18.8 20.7 20.6 555.3 e 1803.3 abc 1681.2 bcd 1991.9 ab 1078.5 de 1623.1 bcd 1803.9 abc 1275.5 cd 1636.8 bcd 20 1918 abc 7.0 29.5 23.3 3516.9 13 3. Ensaio de doses de adubação nitrogenada e fosforica do milho (micro-nutrientes) Objetivo: Determinar as doses economicamente viaveis para cada uma das duas variedades de milho momeadamente Sussuma e Manica nas diferentes zonas agro-ecologicas. Materiais e metodos: O ensaio foi montado e semeado no dia 31 de janeiro de 2005 e teve um desenho factorial com um delineamento de blocos completos casualizados com 3 repeticoes, nitrogenio com 4 niveis sendo 0; 40; 80 e 120kgN/ha e fosforo com 3 niveis 0; 30 e 60 kg. O compasso entre linhas e plantas de 80cmX25cm, area do talhao 8m2 e sub-talhao 16m2, linhas uteis 4, comprimento da linha util 4m, 3 sementes por covacho e ficando uma depois de desbaste, area total do ensaio 1888.1m2, 8 linhas de milho por talhao tendo cada variedade 4 linhas. A densidade populacional aproximadamente 50000 plantas/ha. . Na condução do ensaio foram efetuadas e registadas as seguintes medicoes: peso das massarocas por talhão, peso do grão e percentagem de humidade do grão. Codigo dos tratamentos (T): 0 kgP205/ha 0 kgN/ha T1 0 kgP205/ha 40 kgN/ha T2 0kgP205/ha 80 kgN/ha T3 0 kgP205/ha 120 kgN/ha T4 30 kgP205/ha 0 kgN/ha T5 30 kgP205/ha 40 kgN/ha T6 30 kgP205/ha 80kgN/ha T7 30 kgP205/ha 120kgN/ha T8 30 kgP205/ha 120kgN/ha T9 60 kgP205/ha 120kgN/ha T10 60 kgP205/ha 120kgN/ha T11 60 kgP205/ha 120kgN/ha T12 60 kgP205/ha 120kgN/ha T13 60 kgP205/ha 120kgN/ha T14 60kgK20 60kgK20 60kgK20 60kgK20 18kgS/ha 18kgS/ha 18kgS/ha 20kgCaO/ha 20kgCaO/ha Resultados e discussão: Os resultados da analise feita pelo pacote estatistico ANOVA da Universidade de Michigam-USA, mostra haver diferenças significativas quanto aos tratamentos a respeito as duas variedades em termos de rendimento e as doses aplicadas, o tratamento 7 com a variedade sussuma teve maior rendimento do grão (2915.7kg/ha) assim como o tratamento 11 a mesma variedade com 2729.7 kg/ha) e teve menor rendimento a variedade ZM621 com 447.7 kg/ha sendo o tratamento no.1. A media de rendimento do ensaio foi de 1646.1 kg/ha. De salientar que estes rendimentos mostram ser baixos em parte devido a sementeira tardia do ensaio que influenciou no periodo com a irregularidade das chuvas......conforme a tabela abaixo. tabela no3. resultados do ensaio de doses de adubação mineral do milho ZM621-Sussuma-2005 Trat 1 2 3 variedade No.dias N.ptas Peso Emer- colheita total Plantas floraç. (kgs) ZM621 73.7 17.7 0.7 Sussuma 73.7 18.3 1.2 ZM621 71.3 13.7 1.6 Sussuma 74 21 1.7 ZM621 70.3 16.3 1.9 Sussuma 72.7 24.7 2.2 No. Peso mass total mass (kg) 4.7 0.3 8.7 0.5 10 0.9 13.7 0.9 11.3 0.9 11.7 1.1 Peso Total Grão (kg) 0.2 0.4 0.6 0.7 0.7 0.8 % Hum Rend. (kg/ha) 5.9 18 17.7 18.2 18 18 ZM621 68.3 17.3 1.8 14 1 0.7 18.8 Sussuma ZM621 Sussuma ZM621 Sussuma ZM621 73 72.3 70.3 69.7 73.3 70 21.3 18.7 18.7 17.3 21.7 17.7 2.1 1.1 1 1.9 2.6 1.9 14 9 10 13.3 16.3 10 1.1 0.5 0.4 1.1 1.4 0.9 0.8 0.4 0.3 0.8 1 0.7 18.9 15.7 15.3 19.1 17.6 17.4 Sussuma ZM621 Sussuma ZM621 Sussuma 71.7 70.7 72.3 68.3 72 24.7 16.7 19.7 19.3 18.7 2.6 1.9 2 1.9 2 17.3 9 11.3 11 12 1.7 0.9 1.3 0.9 1 1.2 0.7 0.9 0.6 0.7 16.7 18 18.8 18.5 19.3 ZM621 Sussuma ZM621 Sussuma ZM621 Sussuma 69.3 69.7 71.3 70 71.7 67.7 11.3 19.3 15.7 18 17.7 17 2.1 1.5 2.4 2.7 2.4 2 10.7 11.3 9 15 12.3 10.7 1 0.6 0.9 1.5 1.3 1 0.8 0.5 0.7 1.1 0.9 0.7 17.9 18.4 17.5 17.9 17 18.9 ZM621 Sussuma ZM621 Sussuma Media LSD C.V 67.7 70.3 71 72 71 2.2 1.9 17 16.7 16.3 21.3 18.3 6.5 21.3 2.2 2.1 1.2 1.4 1.9 0.9 22.9 10.3 11 6.3 13 11.3 6.8 35.7 1.1 1.2 0.3 0.6 0.9 0.7 38.7 0.8 0.9 0.2 0.4 0.7 18.7 20.1 12 16 17.3 5.7 18.4 447.7 S 884.3 P 1310.2 N 1593.8 LM 1718 HIJK 1822.7 GHI 1685.9 JKL 1986 F 896.9 P 741.4 Q 1967.2 F 2478.1 C 1686.8 JKL 2915.7 A 1600 KLM 2227.3 D 1527.3 M 1762.5 GHIJ 1834.4 GH 1117.9 O 1736 GHIJ 2729.7 B 2181.2 DE 1705.4 IJKL 1845.4 G 2080.5 EF 571.7 R 1038.3 O 1646.1 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 39.7 39.7 (%) Os valores seguidos da mesma letra (colunas) não diferem significativamente entre si (P >0,05) pelo teste de ANOVA. 4. Ensaio de gestão agrobiologica de nutrientes, milho em rotacao/consociação, milho+F. Boer, milho e soja com adubação minima de N e P. Objectivo: Determinar o sistema de consociação sustentavel e a capacidade de suprimento de N de leguminosas consociadas e incorporadas para o milho. Determinar as doses minimas de adubacao quimica optimas para completar o suprimento de nutrientes na consociacao sustentavel. Determinar os efeitos da consociacao e do efeito da incorporacao de restolhos de leguminosas. Materiais e métodos: O ensaio foi montado e semeado no dia 07 de Dezembro de 2004, o mesmo teve um desenho monofactorial de blocos completos casualizados com 4 tratamentosX3 repeticoes. Cada tratamento representa um sistema de cultivo/maneio; todos os tratamentos receberao uma adubação baselar de 20kgN/ha e 30kgP205/ha. As culturas consociadas sao milho, f. Boer e soja. Area do talhao 32m2. compasso para o milho 80X40cm; f. Boer 40X30cm e soja 40X30cm, comprimento da linha 8cm, 3 sementes por covacho ficando uma depois de desbaste, para soja 2 plantas depois do desbaste. Resultados e discussão: Da analise feita pelo pacote estatistico ANOVA todos tratamentos mostram não haver diferenças significativas, sendo o tratamento 3 com o maior rendimento de 1510,4 kg/ha. Porem o rendimento medio do ensaio foi de 1237 kg/ha e o tratamento 1 teve menor rendimento de 937,5 kg/ha como ilustra a tabela a baixo. Tabela 4 Ensaio de gestão agrobiologica de nutrientes-2005 Tratame N. nt. N.S ptas P.Tptas N. Mass. (kg) N.S 1 73.7 5.8 49 2 74.3 5.7 54.7 3 74.7 7 54.3 4 70.7 7.1 57 Media 73.35 4.975 53.75 C.V (%) 4.3 26.7 13.9 LSD 6.2 3446.5 14.9 P.T.mas P.A.mas Ptgrao( Pam.(kg P1000 s.(kg) s.(kg) kg) ) graos(g) 2.7 1.2 1.8 0.5 0.2 2.9 1.2 2 0.4 0.2 3.7 1.5 2.9 0.4 0.2 3.7 1.6 2.8 0.4 0.2 3.25 1.375 2.375 0.425 0.2 34.6 20.5 34.4 17.5 7.4 2263 574.1 1657.2 156.6 33.2 Letras com medias iguais não diferem significativamente na ANOVA *-diferença significativa para P<0.05 N.S- não significativa para P>0.05 %Hr 14.2 14 13.7 13.8 13.93 8 2.2 Rend (kg/ha) 937.5 1,041.7 1,510.4 1,458.3 1,237.0 34,,3 863.2 Sector de Raízes e Tubérculos Técnicos: Guilherme Damba, João Limas e Mesa Bonzo O sector tem como objectivos gerais na província: 1. Seleccionar variedades de batata-doce, batata-reno e mandioca adaptadas a região, em condições de baixo insumos, para o sector familiar. 2. Identificar práticas culturais e tecnologias simples, para melhorar e acelerar a produção das mesmas culturas no sector familiar. 3. Produzir ramas, semente ou estacas de variedades recomendadas para sua divulgação e libertação no sector familiar em coordenação com os SPER. 4. Coleccionar, avaliar e manter variedades locais e ( introduzidas) de batata-doce, batata-reno e mandioca, para servir como base as futuras investigações. Nesta campanha, o sector teve o programa de montar e gerir (4) quatro ensaios, além do programa de manutenção e multiplicação de variedades de batata-doce, batatareno e diversas de mandioca nos campos da EAL, a saber: I. Ensaio de níveis de adubação de Nitrogénio e Fósforo de batata-reno, II. Ensaio de avaliação de 11 clones de batata-reno com uma testemunha III. Ensaio de avaliação de 10 variedades de batata-doce. IV. Ensaio de avaliação de cinco (5) variedades de batata-reno proveniente de Portugal. I. Ensaio de níveis de adubação de N e P na cultura de batata-reno variedade Diamante. Objectivo: Determinar a dose óptima de Nitrogénio e de Fósforo para a cultura de batata-reno nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga Material e Métodos: O ensaio foi montado no dia 10 de Janeiro de 2005 com um delineamento de blocos completos casualizados, 3 repetiçõe com 7 tratamentos, a variedade usada para este fim foi diamante, na qual usou-se um compasso de 0.90 m X 0.30 m. A sua colheita foi efectuada no dia 27 de Abril de 2005. Resultados: O ensaio de niveis de adubacao de Nitrogenio (N) e de Fosforo (P) na cultura de batatareno teve os seguintes resultados. 1. As melhores doses são de 125 N combinado com 75 P e 100 N combinado com 60 de P conforme a tabela 1 abaixo indica. 2. A média do rendimento no ensaio foi de 22,2 t/ha Tabela 1: Resultados do ensaio de níveis de adubação de batata-reno 2005 Trat NPCOLH NTNCOM NTCOM PTNCOM PTCOM 1 55 246 150 4.4 8.1 REND (t/ha) 18.7 2 56 301 153 5.2 7.7 17.8 198 6.7 10.3 23.8 198 6.1 10.3 23.8 206 7.8 10 23.1 214 7.2 10.9 25.2 188 D 187.0 39.3 0.6 5.4 10 23.1 6.1 41.6 0.9 9.6 34.1 0.8 22.2 E E 3 57 302 C 4 55 332 C 5 52 439 B 6 57 395 A 7 58 268 Média CV % LSD 55.7 9.7 0.5 326.1 34.9 0.8 Ensaio de Avaliação de 11 clones de batata-reno proveniente de Nairobi-Quenia. Objectivo: A avaliar o comportamento dos 11 clones élites proveniente de Nairobi-Quenia,nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga. Este ensaio vai ser conduzido em cinco campanhas para apurar os melhores clones e sua designação como variedades. Material e Métodos: O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 11 clones uma testemunha variedade Amesthyst, este foi armado com 4 repetições e o cultivo foi feito em matutos A sementeira foi efectuada no dia 06 de Janeiro de 2005 em covachos distanciados a 0.40 m entre plantas e 0.90 m entre linhas. A colheita foi efectuada no dia 20 de Abril de 2005 tendo ocupado uma área de 377.5 m². Os principais levantamentos durante a condução do ensaio foram os seguintes; O estado de desenvolvimento das plantas, insidência de pragas e doenças, peso de tubérculos comerciais e não comerciais e o rendimento. Resultados: Os clones que renderam melhor foram: 1.CIP 392639.34 2.CIP 393617.54 E a testemunha variedade Amesthyst Os piores clones são os que sofreram ataque forte da murcha bacteriana (Pseudomona Solanum ) a saber: 1. CIP 391058.175 2. CIP 393280.82 e 3. CIP393382.44 Amédia do rendimento no ensaio foi de 18.3 ( t/ha), segundo abaixo indica a tabela 2. Tabela 2: Resultados do ensaio de 11 clones de batata-reno 2005 Tratamentos NPCOLH NTNCOM NTCOM PTNCOM PTCOM CIP 381381.13 CIP 391047.34 CIP 391058.175 CIP 391580.30 CIP 392639.34 CIP 392657.8 CIP 393084.31 CIP 393280.82 CIP 393371.58 CIP 393382.44 8 8 3 9 10 6 8 6 7 8 91 52 28 52 70 61 66 42 61 90 52 22 10 42 68 38 47 20 50 26 2.1 1.6 0.9 1.8 2.5 2.2 2.1 1.5 1.9 2.2 4 CD 2.3 EF 2 F 3.8 CD 5.8 A 3.1 DE 3.7 CD 1.6 F 4.5 BC 1.8 F REND (t/ha) 20 11.5 10 19 29 15.5 18.5 8 22.5 9 CIP 393617.54 Amesthyst Média CV % LSD 8 9 7.5 18.1 2.1 148 129 74.2 37.7 40.4 74 63 42.7 29.2 18.1 3 3.2 2.1 42.3 1.2 5.8 A 5.4 AB 3.2 31.7 1.6 29 27 18.3 9 Os resultados são apresentados acima na tabela 2. parece que existem alguns clones prometedores como 1.CIP 392639.34, CIP 393617.54 que apresentam valores similares que a testemunha(variedade Amesthyst). Ensaio de Avaliação de 10 variedades de batata-doce. Objectivo: Avaliar e caracterizar o comportamento de 10 variedades de batata-doce recomendadas no planalto nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga. Esta é a segunda campanha deste ensaio com o fim de seleccionar novas variedades de batata-doce bem adaptadas às condições do planalto. Material e Métodos: O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 10 variedades a saber: (INIA-39, Taimung, Chingova, Var-B, INIA-2534, TIS-188-4, Japan, V. Ulongue, Resisto e INIA-5 ), em 3 repetições, o cultivo foi feito em matutos com um compasso de 1,20 m entre linhas e 0,30 m entre plantas. O ensaio foi plantado no dia 25/01/05, em cada talhão foram feitas observações seguintes: N° de plantas na colheita, peso de tubérculos comercias e não comercias e rendimento, a sua colheita foi efectuada no dia 31 de Agosto de 2005 numa área de 832.2 m². Resultados: As variedades que renderam melhor foram: 9 Vila-Ulongue, INIA-39, Taimung, Chingova, TIS-188-4 e Japan. As variedades que foram piores são: 9 INIA-2534 e Resisto conforme a tabela 3 . Tabela 3: Resultados do ensaio de 10 variedades de batata-doce 2004/05 Tratamentos NPCOLH NTNCOM NTCOM INIA-39 14 31 23 PTNCOM PTCOM REND (T/ha) 3.6 AB 8.6 3 Taimung Chingova Var-B INIA-2534 TIS-1884 Japan VilaUlongue Resisto INIA-5 Média CV % LSD 15 16 15 11 14 15 14 29 26 19 14 26 21 46 16 25 19 11 24 16 22 10 13 13.7 17.6 4.2 12 20 24.4 32.4 13.7 13 12 18.1 24.2 7.5 3.6 3.2 2.3 1.3 3.2 3.2 4.3 AB B C E B B A 1.4 DE 2.2 CD 3.6 32 1.5 7.2 10 8.2 4.4 6.5 8.4 5.7 3 26 19 10 26 26 36 5.4 4.5 6.89 33.5 3.9 12 18 17.9 9 A média do rendimento das variedades foi de 17.9 t/ha. 9 Houve diferenças significativa entre as variedades (P>0.05). IV. Ensaio de 5 variedades de batata-reno provenientes de Portugal Objectivo: Avaliar e caracterizar o comportamento de 5 variedades de batata-reno proveniente de Portugal recomendadas para testar nas condições agroclimáticas do planalto de Lichinga. Esta é a primeira campanha deste ensaio com o fim de seleccionar novas variedades de batata-reno bem adaptadas às condições do planalto. Material e Métodos: O ensaio foi feito em blocos completos casualizados, contou com 5 variedades (Caesar, Mondial, Arnova, Liseta e Red Scarlett ) e uma ( 1 ) testemunha (Diamante) em quatro repetições, o cultivo foi feito em matutos com 0.80 m entre linhas e 0,30 m entre plantas. O ensaio foi semeado no dia 22/07/05, em regadio, cada talhão foram feitas observações seguintes: N° de plantas na colheita, peso de tubérculos comercias e não comercias. Resultados: Tabela 4: Resultados do ensaio de 5 variedades de batata-reno provenientes de Portugal NPCOLH Rep Variedades 1 1 1 1 1 2 Adubo Sem. Adub 0 0 0 CAESAR MONDIAL RED SCARLETT ARNOVA 0 LISETA 0 CAESAR 0 NT/P (20) PT/P ( 20 kg ) Com. Adubo 1,016 1,016 1,016 Sem.adub Com.adub Sem.adubo Com.adub Sem.adub Com.a 20 20 20 5 16 20 20 43 55 69 92 81 1,5 1,9 3,9 3,8 4,7 4,6 1,016 1,016 1,016 20 20 13 13 19 16 65 59 53 71 58 84 3,2 2,9 3,1 3,2 3,5 5,9 2 2 2 2 MONDIAL RED SCARLETT ARNOVA LISETA 0 0 1,016 1,016 20 20 20 20 93 71 91 119 4,9 3,9 3,4 3,9 0 0 1,016 1,016 11 20 12 20 61 54 71 71 3 3,6 5,1 3,8 1. As variedades que renderam melhor com adubo foram: CAESAR, ARNOVA, RED, SCARLETT e MONDIAL, 2. As variedades que renderam melhor sem adubo foram: MONDIAL, RED, SCARLETT e LISETA 3. O ensaio de 5 variedades de batata-reno proveniente de Portugal teve alguns constrangimentos tais como: • Havia uma variação grande entre plantas e número de tubérculos colhidos devido a qualidade e quantidade de material disponível para semear mas também ligado com o ataque forte de Traça-da-batateira (Phytophthora operculella) ao longo do ensaio. • A escasses de água na represa da EAL já que o mesmo foi montado na época fresca. Sector de horticolas Tecnico: Mussenda Rajabo Não possui trabalho de investigação por falta de pessoal para o efeito, contudo, os tecnicos de outros sectores fazem um esforço de formas a se conseguir pequenas produções de semente tais como cebola, couve, tomate, paprica, pimento, alface e berinjela para além de pepino e abóbora Sector de agrometeorologia Técnicos: Jaime Pedro, Mussenda Rajabo e Isaque David Este sector está encarregue de fornecer os dados agro-meteorológicos, ensaios de datas de sementeiras e multiplicação de semente de girassol por não existir trabalho de investigação nesta cultura dentro da Estação. Produção de Semente na EAL Dentro da Estação foi semeada uma área de cerca de 4 ha de feijão vulgar, 1.9 ha de soja, 4 ha de milho, 3 ha de girassol, 0.3ha de mapira, 0.5ha de batata reno e 0.3ha de batata doce totalizando 14ha, contudo, devido a irregularidade das chuvas a maior parte da área semeada não foi colhida facto que comprometeu o cumprimento dos compromissos assumidos com os nossos parceiros em termos de fornecimento de semente básica para a campanha 2005/6. normalmente a semente de qualidade produz-se em regadio na época fresca mas devido a falta de água na represa por insuficiência das chuvas e perca de profundidade da própria represa não foi possivel realizar esta actividade Produção de semente dentro da EAL Cultura Variedade Producäo em kgs 2004 2005 IAC - 6 1850 183 Soja OCEPARA 650 218 427/5/7 435 IAC - 7 10 BONUS 50 138 ICA - Pijäo 100 219 INIA - ZAMBEZE 40 61 Feijäo Vulgar IKINIMBA 46 37 PVA - 773 45 46 SEMOC - 1 17 D. CALIMA 40 6 ENC. LOCAL 20 Milho Obregon f 3650 619 Manica 150 250 Sussuma 380 399 Matuba 1500 1055 Matequenha 66.5 Changalane 120 Girassol Black record 480 100 Peredovic 520 86 Mapira 35 B.Reno Diamante 958.7 1263.5 Holanda Rosita Amesthyst 373.3 Area(ha) 2004 -- 2005 0.4 0.69 0.8 0.01 0.78 0.38 0.82 0.14 0.81 0.12 0.8 0.16 1 0.2 0.4 2 0.25 0.1 2.5 0.5 0.3 1.05 Sector admnistrativo Para a realização de todas actividades planificadas, este sector tem a missão de administrar os recursos materiais, humanos e financeiros que a EAL dispõem para o efeito Para minimizar a falta de pessoal, está em processo de contratação de um contabilista que irá ocupar o lugar da contabilista que passou para o PAN, contudo ainda se sente a falta de um técnico para a secção de recursos humanos pois é uma das secções chaves para o melhor funcionamento da Estação. Nos últimos anos a EAL trabalha com apenas fundos do Proagri não dispondo assim , de fundo de funcionamento (OGE), este somente existe para pagamento de salários do pessoal do quadro. No âmbito do Proagri foi desembolsado 96% do valor planificado como se pode observar na tabela a seguir. Orçamento do proagri ano 2005 Orçamento Planificado EAL 3.970.416.000,00 R. Institucional 1.789.320.000,00 Total 5.759.736.000,00 Desembolsado 3.725.901.850,00 1.798.411.000,00 5.524.312.850,00 Aquisições: Durante 2005 foi adquirido o seguinte equipamento para a EAL: 1. Um viatura de cabine dupla (Nissan Hardbody 4X4) 2. Uma máquina fotocopiadora 3. Um aparelho de fax 4. Um datashow e 5. Uma máquina fotográfica digital Construções e Reabilitações Está em construção uma casa de tipo 2 para técnicos da EAL Foi colocado um portão na entrada principal da Estação Aberto um poço para abastecimento de agua às residências Reabilitada a rede eléctrica e instalado um pára-raio Reabilitada uma casa de tipo 3 e apetrechada com respectivo mobiliário Outras actividades em curso/realizadas Criação de um banco de germoplasma de fruteiras para responder as necessidades de investigação e fornecimento de material para enxertia no viveiro a ser instalado dentro da EAL (fundos da Ajuda Irlandesa). Com o financiamento do Centro Cooperativo Sueco foram instalados campos de multiplicação de batata reno no Distrito de Lichinga abrangendo 17 associações de produtores nas comunidades de Lussanhando, Matemangué, Nahossa e Malica onde esperamos que a semente dali produzida seja entregue a outros produtores, alargando-se assim o número de beneficiários ver tabela Com fundos da Ajuda Irlandesa, em 2004 foi iniciada a construção de um laboratório de cultura de tecidos que neste momento se encontra paralizada por falta de fundos incluindo a aquisição do respectivo equipamento, actividades que esperamos sejam reactivadas em 2006 porque estão contempladas no plano de actividades no âmbito da cooperação da Irlanda com a província do Niassa para 2006. Estas actividades estão inseridas no âmbito do relançamento da cultura de batata reno no país e na provincia do Niassa em particular . Para o incremento de produção e productividade e qualidade da batata reno foi desenhado um programa pelo IIAM que para além da componente regeneração de variedades (laboratório de cultura de tecidos e estufas) inclui também o treinamento do pessoal a trabalhar no laboratório e aquisição e introdução de germoplasma desta cultura do CIP e de outros paises(Portugal, Africa do Sul e Zimbabwe), tendo sido já adquiridos 11 clones do CIP (Kenya) e 5 variedades de Portugal que estão sendo testadas ao nivel da EAL, Angónia e Umbelúzi. ANEXOS: Resumo comparativo dos ensaios on-station Sector/programa Leguminosas de grão Milho Raizes e Tubérculos Fertilidade de solos Mapira e Mexoeira Protecção de plantas Agro-meteorologia cultura Soja Feijão. vulgar milho Batata reno Batata doce milho Mapira Milho Feijão vulgar girassol 2004 4 8 9 2 1 4 2 2 1 1 34 Total 2005 4 12 10 3 1 4 0 0 0 34 Actividade de multiplicação de semente de B.reno em colaboração com a Cooperação Sueca Distrito Lichinga Sub-total Nome da associação Empresa associativa Boas vindas Rapazes unidos 1 de Junho União familiar Casa agraria Centro de produção 16 de Junho 4 de Outubro 3 de Fevereiro Bombala Liberdade das mulheres Eduardo Mondlane Acordo de Lusaka EQUIMEPE2001 25 de Setembro Chigumula Aldeia/zona Lussanhando Membro Homem 12 Área (ha) Mulher 18 1 Lussanhando Lussanhando Lussanhando Lussanhando Lussanhando Matemangue 6 5 6 5 20 25 8 10 9 9 20 25 3 5 4 4 5 2 Matemangue Naossa Naossa Malica Lussanhando 14 10 6 6 39 15 6 6 10 0,7 1 1 0,5 10 parcelas Lussanhando Lussanhando Lussanhando Lussanhando Lussanhando 6 4 3 4 4 136 4 7 8 7 8 209 9 parcelas 17 parcelas 9 parcelas 13 parcelas 11 parcelas Total 345 Dados climáticos temperatura(oC) meses max minima precip(mm) Hum. Relat Setembro 25.5 12.2 0.4 56 Outubro 27.4 14.1 64 58.3 Novembro 26.2 14.8 57.3 80 Dezembro 21.4 15 327.3 54.3 Janeiro 24.9 15.2 238.8 83.3 Fevereiro 26.4 15.4 91.2 81.7 Marco 26.8 14.6 129.6 81 Abril 24.8 12.9 41.3 80.3 Maio 23.7 11.1 19.5 75 Junho 22.1 10.3 54.9 69 Julho 21.4 9 9.1 65 Agosto 23.7 10.2 1.4 56.7 Total 294.3 154.8 1034.8 840.6 Media(X) 24.5 12.9 86.2 70 Fig. dados meteorologicos da campanha 04/05-EAL 30 350 300 25 250 200 15 150 Precip/HR (mm) Temp. (oC) 20 temp.max tem. min precip HR 10 100 5 50 os to Ag Ju lh o Ju nh o o M ai ril Ab co M ar Fe ve re iro Ja ne iro o D ez em br o ov em br N ut ub ro 0 O Se t em br o 0 Meses Pessoal do quadro No. Nome completo Categoria 1 António Fernando Guarda 2 Alberto fabião Tecnico Agrario D 1a 3 Damião Novaela Trabalhador Agricola Manual 4 Valério Mussa Tecnico Agrario D 1a 5 Alexandre Jaquissone 6 Isaqui David Cond. Veic. Lig. D 3a Trabalhador Agricola Manual Carreira Auxiliar (agente de servico) Assistente tecnico Agropecuario e pescas Auxiliar Agropecuario Assistente tecnico Agropecuario e pescas Operario Auxiliar Agropecuario e pescas Data de admisao 24/03/1988 Data de Nascimento 15/08/1956 Habilitacoes nao tem 24/04/1988 24/05/1963 9a classe 12/1/1988 9/9/1960 Observações 6a classe 27/12/1990 21/11/1964 9a classe 24/03/1988 20/02/1956 6a classe 14/01/1988 23/9/1959 7a classe 7 Carlindo Tocoro Auxiliar Tec. Agrario de 2a Auxiliar tecnico Agro-pecuario e pescas 24/04/1988 25/09/1961 9a classe 8 Jaime Pedro Auxiliar Tec. Agrario de 3a Auxiliar tecnico Agro-pecuario e pescas 24/08/1988 31/12/1963 9a classe 9 André Francisco Hombe Tecnico Agrario D 1a 23/12/1982 16/04/1965 9a classe 10 Luciano Selemane Guarda 24/03/1988 16/04/1965 7a classe 11 Francisco josé Brás Dias Guarda 12 Raúl Chaibo Sibane Tecnico Agrario C 2a 13 Estevão Najane 14 Graciano Malingamoio Dactilografo de 1a Continuo 15 Mateus Bauleque Guarda 16 Iassine Rachide Jardineiro de 1a 17 Paulo Wissiquesse Trabalhador Agricola Manual Assistente tecnico Agropecuario e pescas Auxiliar (agente de servico) Auxiliar (agente de servico) Tecnico Profissional Agropecuario e pescas Assistente tecnico Auxiliar (agente de servico) Auxiliar (agente de servico) Auxiliar (agente de servico) Auxiliar Agropecuario e pescas 18 Mussenda Rajabo Tecnico Agrario D 2a 24/04/1988 16/10/1965 9a classe 19 José Bernardo Amado Trabalhador Agricola Manual Assistente tecnico Agropecuario e pescas Auxiliar Agropecuario e pescas 1/4/1990 15/06/1955 6a classe 20 Joaquina F. José Meneses Tecnico Agrario D 1a 24/04/1988 8/4/1967 9a classe 21 Matias Saide Trabalhador Agricola Manual Assistente tecnico Agropecuario e pescas Auxiliar Agropecuarioi e pescas 1/4/1982 12/9/1963 6a classe 22 Sofinho Alcolete Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/1/1996 5/9/1969 6a classe 23 Bibiana Muahicale Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 24/03/1988 1/2/1996 27/12/1990 2/3/1971 17/12/1964 7a classe 12a classe 1/3/1991 9/12/1966 6a classe 24/03/1988 6/12/1965 7a classe 24/03/1988 24/03/1988 2/2/1992 nao tem 17/08/1955 1/5/1967 19/03/1956 6a classe 6a classe nao tem 24 Mariano Momade Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 2/2/1992 25 Agostinho Sobra Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 3/1/1997 26 Rosalina Riate Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/2/1982 15/06/1958 nao tem 27 Olinda Agostinho Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/1/1990 28/07/1964 6a classe 28 Rachide Amado Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/3/1993 15/10/1973 6a classe 29 Carlos Ali Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 15/02/1997 30 Carolino Antonio Martinho Eng. Agronomo A de 2a Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 25/08/1996 31 John Bulassi Kaunda Eng. Agronomo A de 2a Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 9/1/1998 7/10/1967 Licenciado 32 Caxeiro Eugénio Tecnico Agrario C 2a 14/08/1991 2/3/1962 12a classe 33 Victor João Trabalhador Agricola Manual Tecnico Profissional Agropecuario e pescas Auxiliar Agropecuario e pescas 2/2/1990 8/6/1969 6a classe 34 Guilhermino Boina Eng. Agronomo A de 2a Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 14/08/1991 35 Antonio Waite Continuo Auxiliar (agente de servico) 20/09/2004 36 37 Pedro Andre Amade Miliano Muitia Eng. Agronomo A de 2a Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 1/8/1997 38 Samuel Alifa Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/6/1990 39 Felismino Manuel Tayar Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 12/2/1997 20/01/1977 6a classe 40 Julieta Quimo Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/1/1985 30/12/1958 nao tem 17/08/1971 2/1/1970 2/8/1963 31/01/1970 31/12/1969 4/3/1973 15/01/1970 8/5/1960 6a classe 6 a classe 6a classe Licenciado Licenciado 7a classe Mestrado 3a classe Mestrado na Australia bacherelato em Cuamba 41 Martins Aide Ali Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/2/1994 42 Sabite Laithe Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/4/1999 43 Regina Limo Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/4/1992 3/3/1950 nao tem 44 Elisa Ncura Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/6/1985 2/2/1966 nao tem 45 Maria Saude Trabalhador Agricola Manual Auxiliar Agropecuario e pescas 1/2/1990 20/08/1947 nao tem 46 Domingos Tivane Jardineiro de 1a Auxiliar 24/03/1988 15/08/1944 nao tem 5/6/1965 13/09/1969 6a classe 6a classe Pessoal Fora do quadro Nome completo Categoria Carreira 1 Guilherme Damba Eng. Agronomo A de 2 Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 2 Florêncio Bonifacio Jonas Eng. Agronomo A de 2 Tecnico Superior Agro-pecuario e pescas N1 3 Félix Timo Tecnico medio C de 2a 4 Manuel Bonifâcio Zacarias João Limas de Fatima Lázaro Tecnico medio C de 2a Tecnico medio C de 2a Tecnico Profissional Agro-pecuario e pescas Tecnico Profissional 6 Luis M. Sousa 7 Mesa Bonzo Cond. Veiculos Tecnico Basico D de 2a 8 Augusta Pedro 9 Dane Martinho 5 Tecnico medio C de 2a Tecnico medio C de 2a Tecnico Profissional Agro-pecuario e pescas Operario Data de admisao 1/3/2001 Data de Nascimento 28/08/1968 Habilitações Licenciado 16/07/1999 2/7/1973 Licenciado 1/10/2003 4/11/1970 12a classe 10/4/1970 12a classe 12a classe 1/10/2003 6/6/2003 9a classe Assistente tecnico Agropecuario e pescas Tecnica Profissional 2/8/1997 1957 9a classe 6/6/2003 4/11/1974 12a classe Tecnico Profissional 6/6/2003 1/6/1977 12a classe observações 10 Catariana Rafael 11 Crispim Chimoio 12 Antonio Guido Tecnico medio C de 2a 13 Basilio Artur Guarda 14 Saide Jafar Omar Alberto Vasco Nhanthumbo Guarda 15 Tecnico medio C de 2a Tecnico medio C de 2a Guarda Tecnico Profissional 6/6/2003 4/3/1980 12a classe Tecnico Profissional Agro-pecuario e pescas Tecnico Profissional Agro-pecuario e pescas Agente de servico Agente de servico Agente de servico 1/8/1997 9/7/1969 12a classe 1/8/1997 23/09/1974 12a classe 8/10/1983 16/09/1963 6a classe 6/5/2001 6/5/2002 10/10/1967 30/03/1957 3a classe nao tem