Revista Jul Ago 2013

Transcrição

Revista Jul Ago 2013
326 - JULHO | AGOSTO 2013
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa:�1,50
• Conjuntura: Abrandamento geral da economia mundial
• Comércio Externo: Abrandamento das exportações, no sector
• Entrevista ao Presidente do Conselho de Administração da JAYME DA COSTA
• IEP: Quadros Eléctricos – A importância da sua verificação
•CINEL: No Campeonato Mundial das Profissões
326 - Julho | Agosto 2013
ficha técnica
Revista Bimestral
(6 números por ano)
Propriedade e Edição:
ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico
Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA
Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25
e-mail: [email protected]
Contribuinte n.o: 500 851 573
Director:
J. Marques de Sousa
Redacção, Administração e Distribuição
ANIMEE - Delegação Norte
Edifício do Instituto Electrotécnico Português
Rua de S. Gens, 3717 – 4460-817 CUSTÓIAS
Telef. / Fax: 22 600 86 27
E-mail: [email protected]
Execução Gráfica:
Gráfica Maiadouro
Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim
Apartado 1006 – 4471-909 MAIA
e-mail: [email protected]
N.o de Depósito Legal: 93844/2002
NROCS N.o 117903
Tiragem: 2000 exemplares
sumário
22 Conjuntura
2.o Trimestre de 2013
26 Comércio Externo
Janeiro – Junho 2013
18 Entrevista
A Revista ANIMEE entrevista
Carlos Cardoso, Presidente do Conselho
de Administração da “Jayme Costa”
23 IEP
Quadros Eléctricos – A importância da
sua verificação
26 CINEL
CINEL participa no Campeonato Mundial
das Profissões (Worldskills) e no
Concurso Robot Bombeiro 2013
31 ANREEE
Representante autorizado
33 CERTIEL
Autoconsumo – Outra abordagem
326 - JULHO | AGOSTO 2013
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa:�1,50
36 CERTIF
• Conjuntura: Abrandamento geral da economia mundial
• Comércio Externo: Abrandamento das exportações,
no sector
• Entrevista ao Presidente do Conselho
de Administração da JAYME DA COSTA
• IEP: Quadros Eléctricos – A importância
da sua verificação
CERTIF certifica profissionais formados
pela ADENE
37 Empresas
Notícias sobre várias empresas
53 Calendário Fiscal
•CINEL: No Campeonato
Mundial das Profissões
Setembro e Outubro 2013
55 Cotações
Câmbios e cotações de metais
(Maio / Junho de 2013)
Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.
conjuntura
Síntese da Conjuntura
Sector Eléctrico e Electrónico
2.o Trimestre de 2013
1. Conjuntura Sectorial
Nota: Os índices que se seguem resultam da
média aritmética das respostas das empresas
associadas, segundo uma escala qualitativa de 1
a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de
cada um dos itens.
Os valores verificados relativamente ao Emprego
Qualificado foram ligeiramente inferiores ao
esperado, reflectindo o aumento da taxa de
desemprego no trimestre actual e, possivelmente, no próximo.
1.4Propensão ao Investimento
Investimento
Propensão a investir
1.1Volume de Negócios
Volume de Negócios
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
Mercado Português
2,3
2,5
Mercado Externo
2,9
3,0
As previsões relativas ao Volume de Negócios
neste trimestre andam muito próximas da realidade, sobretudo no que respeita ao mercado
interno. O Vol. Negócios mantém-se fraco no
mercado português, enquanto as expectativas de
melhoria no mercado externo se vão concretizando razoavelmente.
1.2Carteira de Encomendas
Carteira de Encomendas
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
2,6
2,6
O anúncio das medidas de impulso ao Investimento
em Maio último ainda não se repercutiram na
propensão a investir, que se mantém inalterável
e num nível baixo.
1.5Situação Financeira
Indicadores
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
Tesouraria/Liquidez
3,1
2,9
Dívidas de clientes privados
3,1
3,1
Dívidas ao Estado e Sector Público
2,8
2,9
Acesso ao crédito
2,7
2,7
Custo do crédito
2,6
2,7
Seguro Crédito à Exportação
2,5
2,5
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
Mercado Português
2,3
2,7
Mercado Externo
2,9
3,2
A previsão de melhoria na Carteira de Encomendas
para o próximo trimestre estende-se a ambos os
mercados (embora melhor no que toca ao mercado externo), traduzindo o aumento do indicador de sentimento económico das empresas em
Maio, em Portugal (+1,8) e na Zona Euro (0,8).
As perspectivas de estabilidade na Liquidez e na
recuperação de Dívidas de clientes privados e do
sector público concretizaram-se e mantêm-se
para o próximo trimestre. O acesso ao crédito
mantém-se difícil, embora se preveja um ligeiro
desagravamento no custo, fruto da recapitalização dos bancos e das directrizes europeias para
gradual melhoria das condições de crédito, como
forma de relançamento das economias.
1.3Emprego
1.6QREN
Emprego
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
QREN
2.o trim. 2013 3.o trim. 2013
Qualificado
2,8
2,9
Aprovação de projectos
2,7
2,9
Não Qualificado
3,1
3,2
Pagamento de comparticipações
2,5
2,7
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
2
conjuntura
A “Aprovação de Projectos” e o “Pagamento de
Comparticipações” tiveram um comportamento
inferior ao previsto no trimestre anterior; não
obstante, as perspectivas são de melhoria, indiciando apenas atraso nos processos.
Apesar da descida das taxas de variação real
do PIB no 1.o trimestre para -4% em termos
homólogos, os dados sobre o consumo privado,
a recuperação do indicador de clima económico
do INE e do índice geral de produção industrial,
sugerem um comportamento menos negativo da
economia no 2.o trimestre de 2013.
2. Conjuntura Portuguesa
No seguimento dos resultados da 7.a avaliação
do PAEF (Março 2013), apresentam-se as previsões do Banco de Portugal a par com as mais
recentes de Maio, elaboradas pela OCDE. São
mais pessimistas, em todas as suas componentes, as projecções da OCDE, em particular no
que toca ao Consumo Público e Investimento,
para os quais o Banco de Portugal prevê, por sua
vez, valores positivos em 2014. Somente para as
Exportações a OCDE prevê um crescimento ligeiramente superior ao do BP. De uma forma geral,
mantém-se um clima recessivo cuja recuperação muito lenta só começará a fazer sentir-se
em 2014, sustentada pela melhoria da Procura
Interna e das Exportações.
OCDE
B.P.
OCDE
2013
B.P.
2014
PIB
-2,7%
-2,3%
0,2%
1,1%
Consumo Privado
-4,0%
-3,8%
-1,5%
-0,4%
Consumo Público
-3,9%
-2,4%
-2,0%
1,5%
as previsões de fraco crescimento e inconstitucionalidade de algumas medidas orçamentais
em 2013.
As recomendações deste organismo insistiam
na necessidade de redução do défice estrutural,
na implementação das reformas estruturais e na
recuperação do crédito como forma de apoio à
economia. A recuperação mais rápida do sector
bancário, o maior uso dos fundos estruturais e as
exportações deverão impulsionar o investimento
e o crescimento económico.
No final de Maio, o Governo apresentou o
Orçamento Rectificativo, contemplando medidas
gerais e sectoriais que integram a segunda fase
de reforma do Estado e da Segurança Social e que
deverão gerar poupanças permanentes na ordem
dos 4.000 milhões de euros para garantir a sustentabilidade das contas públicas no médio prazo.
Foi também aprovada a Estratégia para o
Crescimento, Emprego e Fomento Industrial
(2013-2020), um pacote de incentivos fiscais ao
Investimento e estabelecidas as principais linhas
de intervenção dos fundos europeus para o ciclo
2014-2020.
Quer a nível económico e fiscal, quer laboral, o
governo pretende marcar a passagem da fase
do ajustamento para a fase do investimento e do
crescimento económico.
3. Conjuntura Internacional
• Eis as previsões económicas do PIB para a
economia mundial e europeia em 2013:
2013
Investimento (FBCF)
-10,6%
-7,1%
-0,7%
1,9%
MUNDO
3,1%
Procura Interna
-4,5%
-4,2%
-1,4%
0,4%
EUA
1,9%
-0,6%
Exportações
1,4%
2,2%
5,1%
4,3%
UE – Zona Euro
Importações
-3,1%
-2,9%
1,3%
2,7%
Alemanha
0,4%
1,0%
França
-0,2%
Espanha
-1,7%
Itália
-1,7%
Portugal
-2,3%
Angola
6,2%
Brasil
3,0%
China
8,0%
IHPC
0,0%
0,7%
0,2%
Fontes: OCDE e Banco de Portugal.
Nas suas previsões de Primavera, a OCDE previa
que o défice orçamental se situe em 6,4% do PIB
em 2013 e 5,6% em 2014, i. e, acima das metas
previstas no PAEF, o que significa que considera
pouco provável o cumprimento das metas, dadas
Fontes: OCDE, FMI e The Economist
Revista Animee
3
conjuntura
• Nas previsões de Primavera da OCDE, a
mesma insiste que a actividade económica
global está a melhorar gradualmente suportada por uma melhoria das condições financeiras e restauração da confiança. No entanto,
os riscos ainda são elevados, nomeadamente
ao nível das interacções entre bancos pouco
capitalizados, finanças públicas, economia
real fraca da zona euro e ausência de planos
de consolidação orçamental credíveis nos
EUA e no Japão.
As previsões de crescimento do comércio
mundial em volume são de 3,6% em 2013 e
5,8% em 2014.
• Nos EUA, o clima é de prudência: a revisão em
baixa do crescimento no primeiro trimestre
recomenda a continuação da política monetária, por forma a amparar os cortes da despesa
federal e recuperar a confiança das famílias e
das empresas. Entretanto, o mercado laboral
e o imobiliário dão sinais de recuperação.
• A Comissão Europeia propôs o prolongamento do co-financiamento comunitário para
os países sob programas de assistência financeira, o que corresponde, em 2014, a cerca de
500 milhões de euros distribuídos pela Grécia
(400 m.e), Portugal (100 m.e.) e Chipre (20m.e)
para ajudar a combater o desemprego jovem
e apoiar as PMEs.
No final de Maio, divulgou recomendações aos
estados membros com défice excessivo que
se traduzem numa atenuação da política de
austeridade em Portugal, Espanha, França,
Holanda, Polónia e Eslovénia (que terão mais
tempo para atingir um défice orçamental inferior a 3% do PIB), mas também numa advertência para a implementação mais célere das
reformas estruturais, realçando que a UE
enfrenta riscos económicos significativos no
curto prazo. A descida das taxas directoras do
BCE foi outra medida destinada a suportar a
retoma da economia da zona euro.
• Nos metais, os preços médios do cobre e do
minério de ferro desvalorizaram em Março,
em face das revisões em baixa do crescimento
económico mundial (tal como o índice global
de matérias- primas). O preço médio do barril
de brent sofreu queda acentuada em Abril e
oscilações várias ao longo do mês de Maio.
ANIMEE – Serviço de Economia
Associação Portuguesa das Empresas
do Sector Eléctrico e Electrónico
A
está ao serviço das empresas
filiadas na ANIMEE.
Envie-nos notícias da sua empresa,
para publicação.
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
4
Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Quando estamos preparados,
não receamos o futuro.
Quando em Junho de 2011 os motores eléctricos
passaram a ter que cumprir a classe de rendimento IE2,
os motores da WEG já a superavam.
O uso de motores com classe de rendimento IE3, será
obrigatório em 2015, mas, uma vez mais, a WEG produz
já motores IE3 de Alto Rendimento.
Ainda não há data confirmada para a classe de
rendimento IE4, mas pode escolher um motor IE4 da
WEG, agora mesmo.
A WEG produz o futuro, hoje.
Se quer estar à frente, visite www.weg.net
comércio externo
Análise ao Comércio Externo de
Equipamento Eléctrico e Electrónico
Janeiro – Junho 2013
1. Análise global – Sector Eléctrico e
Electrónico
A evolução do comércio externo do SEE no primeiro semestre de 2013 indicia a continuidade
de uma tendência decrescente, saldando-se
por uma variação homóloga das Exportações de
(+1%), inferior à do trimestre homólogo (+3%).
Apesar do melhor comportamento da economia
portuguesa neste segundo trimestre, o sector
eléctrico e electrónico acusou o abrandamento
das suas exportações para Países 3.os, que ultimamente compensavam a dependência excessiva de uma UE em contracção. A Importação, por
seu turno, assinala um ligeiro abrandamento na
sua diminuição em termos de variação homóloga
(-2%, face aos -4% do 1.o trimestre de 2013).
A taxa de cobertura da Importação pela Exportação (+87,5%) não registou alteração face ao
trimestre anterior, uma vez que Exportação e
Importação oscilaram em níveis praticamente
iguais.
1.1. Balança Comercial Portuguesa
No período Janeiro-Junho de 2013, a Exportação
Portuguesa de Mercadorias (+3,0%) apresenta
uma taxa de crescimento superior à do Sector
(+1%), reflectindo uma evolução mais favorável
neste 2.o trimestre, devido ao aumento do comércio extracomunitário (+8,6%) que compensa a
tendência para o crescimento cada vez mais
reduzido do mercado intracomunitário (+0,9%).
A atenuação da taxa negativa da importação
(-2,4%) reflecte também uma ligeira recuperação quer a nível da importação de bens da
UE (-3,7%), quer de países 3.os, onde recuperou
mesmo para níveis positivos (+0,9%).
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
6
Jan-Jun.
2012
Jan-Jun
2013
∆%
Exportação (Saídas)
23112
23810
+3,0%
Importação (Entradas)
28490
27803
-2,4%
Exportação
16714
16863
+0,9%
Importação
20567
19802
-3,7%
Exportação
6397
6948
+8,6%
Importação
7923
7993
+0,9%
Total
UE
3ºs. Países
Nota – valores em milhões de Euros
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística IP (Nº s preliminares de Comº Extº)
Numa análise ao comércio internacional a nível
dos principais Grupos de Produtos (2.o trimestre
2013/2.o trimestre 2012), destacam-se:
Grupos de Produtos com melhor comportamento:
Grupos de
Produtos
Combust. e Lubrif. (P.
Transf)
Export.
∆%
Grupos de
Produtos
Import.
∆%
+37,7
Mat. de Transporte e
Acess.
+14,5
Bens NE noutra categoria
+15,2
Prod. Alimentares e
Bebidas
+5,7
Prod. Alim e Bebidas
+11,4
Combust. e Lubrif. (P.
Transf)
+1,6
O grupo com melhor comportamento a nível
de exportação mantém-se “Combustíveis
e Lubrificantes (Produtos Transformados)”
(+37,7%), seguido de “Bens não especificados
(NE) noutra categoria”(+15,2%): ambos apresentam variações homólogas superiores às do
trimestre passado. Segue-se Prod. Alimentares
e Bebidas, um grupo a confirmar a melhoria do
seu comportamento quer ao nível das exportações (+11,4%), quer das importações (+14,5%).
comércio externo
Registe-se ainda a melhoria e comportamento
positivo de Mat. de Transporte e Acess. (+14,5%),
que no trimestre anterior exibia uma variação
homóloga de -15,9%. De resto, as taxas de
importação são positivas.
Grupos de Produtos com pior comportamento:
Grupos de
Produtos
Import.
∆%
Material Transp e
Acessór.
-3,4
Bens NE noutra categ
-32,8
Máq, O. Bens Capit. e
Acess
+3,0
Máq, O. Bens Capit. e
Acess
-3,2
Bens Consumo NE n.
categ
+5,8
Bens Consumo NE n.
categ
- 2,3
Grupos de
Produtos
Export.
∆%
Apesar de negativa (-3,4%) e de se manter na
liderança dos grupos de produtos com pior
comportamento, a quebra nas exportações em
“Material de Transporte e Acessórios” é bastante menor relativamente ao trimestre anterior
(-15,9%). O mesmo sucede a nível das importações com Máq, O. Bens Capital e Acessórios
(-3,2% de variação homóloga no 2.o trimestre
face a -14,2%, no primeiro). Bens de consumo NE
noutra categ. registou igualmente uma melhoria
ao nível das exportações (de +3,4% para +5,8%),
enquanto Bens NE noutra categ. continua a ser
o grupo com pior comportamento nas importações, ainda que com tendência a aligeirar
(-48,7% no trimestre anterior).
1.2. Exportação de Equipamento Eléctrico e
Electrónico
Vejamos quais os subsectores com melhor
comportamento no período de Janeiro-Junho de
2013:
• Componentes Electrónicos (+8%) – Prossegue
o bom ritmo do aumento das exportações no
qual se destaca o aumento exponencial de
Processadores e Controladores combinados
c/ memória e o comportamento positivo de
Relés de tensão <60V e Intensid > 2.a (+6,56%).
No entanto, as taxas em decréscimo dos restantes principais produtos, explicam o abrandamento global do crescimento deste sector.
• Telecomunicações, Electrónica Profissional
e Informática (+23%) – ligeira diminuição da
taxa de crescimento face ao período anterior
(+27%), onde se destacam novamente telefones para redes sem fio (+57%), O. Painéis
indicadores c/ dispos. LCD ou LED (25,3%)
e também Receptores de Rádio Navegação
(+37%).
• Aparelhagem Ligeira de Instalação (+14%)
– com uma taxa de crescimento ligeiramente
menor que a do trimestre anterior (+19%),
O. Quados de Tensão <1000V (+18%) e O.
Tomadas de Corrente (+19%) continuam a ser
os produtos líderes, registando-se porém,
pela primeira vez, uma quebra perturbadora
em Disjuntores < 63A (-1,20%), habitualmente
com taxas elevadas de crescimento.
• Máquinas, Equipamentos e Aparelhagem
Industrial (+8%) – a taxa de crescimento
homóloga mantém-se positiva, mas bastante
menor (tal como a do trimestre anterior, 13%),
assinalando uma forte quebra face aos níveis
de 2012 (+43%). A quebra nos Transformadores
de Dieléctrico Líquido >10 000 KVA persiste
(-41%), enquanto se mantém o bom comportamento em Equipamentos para Energias
Renováveis (+13,7%), ambos com peso relevante em termos de valor neste subsector.
Relativamente aos restantes grupos:
As Cablagens (-10%) apresentam quebra
menor face ao trimestre anterior, enquanto
que Fios e Cabos Isolados recuperam mesmo
para uma taxa positiva (+2%).
Mantém-se a tendência negativa de um dos
ramos de maior peso no sector, Electrónica de
Consumo (-18%), enquanto que Aparelhagem e
Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo
recupera para valores positivos (+4%), através
do crescimento em O. Armários de Comando
Numérico (+18%).
1.3. Importação de Equipamento Eléctrico e
Electrónico
Mantém-se o desagravamento do sector em
geral (-2%) face ao trimestre anterior (-4%), com
tendência para a estabilização das taxas nos
Revista Animee
7
comércio externo
vários subsectores, com variações percentuais
positivas ou negativas entre 1 a 3 pontos percentuais.
A taxa de variação mais significativa continua ser
a de “Electrónica de Consumo” (-23%).
Com menor peso, mas taxas negativas mais
acentuadas em termos homólogos, temos Fios e
Cabos Isolados (-11%) e Lâmpadas e Material p/
Iluminação (-13%).
De assinalar o aumento da taxa de crescimento
de Aparelhagem Ligeira de Instalação de +3%
para +12%, quer pela sua variação percentual,
quer pelo seu peso no sector.
2. Exportação por Zonas Económicas e
Países Clientes
A variação homóloga de +4% do valor das exportações para a União Europeia, no período Janeiro/
Junho 2013 traduz-se numa recuperação do
peso desta região em 1,5 pp.
Dentro dos Países da UE, confirmam-se os
aumentos de peso relativo em um ponto percentual da Alemanha (37%), Espanha (18%)
e Reino Unido (10%), em termos homólogos.
Confirmam-se ainda – uma vez que já reflectidas
no trimestre anterior – as perdas de peso em
um pp da França (+11%) e da República Checa
(+2%).
se pela recuperação das importações de Países
3.os (+34%), que se traduz no aumento em 1,4 pp
do seu peso relativo. As restantes zonas económicas tendem a estabilizar no peso relativo.
Dentro dos países da UE com maior peso, destacam-se ainda a Alemanha (+5%) e a Holanda
(+4%), cujos pesos relativos aumentaram em
2 e 1 pontos percentuais, respectivamente.
Variações de -8% e -19% nas importações do
Reino Unido e da Hungria, traduziram-se também numa diminuição do seu peso em um ponto
percentual.
4. Perspectivas
As últimas previsões de crescimento para a
Economia Mundial do FMI, apontam para um
crescimento do comércio em volume em 3,1%,
em 2013 e 5,4% em 2014. Constata-se um menor
potencial de crescimento das economias emergentes devido a uma diminuição da procura
interna e um abrandamento das economias
avançadas (previsões de +1,2% em 2013 e +2,1%
em 2014) e ainda uma evolução ligeiramente
mais desfavorável do que o previsto para a Zona
Euro em 2013.
Confirmam-se ainda perdas de peso de menos
de 1 ponto percentual no Sudeste Asiático, USA
e Japão.
Segundo o FMI, é o elevado risco de estagnação
dos países periféricos que influencia a diminuição do potencial de crescimento da Zona Euro,
pelo que insiste nas recomendações de implementação das reformas estruturais. A instabilidade em Portugal, o equacionar de um novo
perdão da dívida à Grécia são exemplos, entre
outros. Apesar de tudo, o aumento do índice
de confiança da Zona Euro aumentou neste
segundo trimestre, corroborando a análise da
OCDE, que prevê uma estabilização até final do
ano, preparando a transição para uma retoma
em 2014.
3. Importação por Zonas Económicas e
Países Fornecedores
Previsão para as taxas de variação do PIB em
2013-2014:
O menor crescimento das exportações neste
semestre explica-se essencialmente por um
abrandamento na diversificação para países 3.os
(+1%), que se acentuou ao longo de 2012.
É a UE, com uma variação global de -4% e uma
perda de peso de 1,7 pp que melhor explica a
variação das importações como um todo (-2%).
A diferença para esta variação ser menor explican.o 326 - Julho / Agosto 2013
8
2013
2014
3,1%
3,8%
UE – Zona Euro
- 0,3%
1,1%
Portugal
- 1,8%
0,5%
Mundo
comércio externo
Nos EUA, prossegue a política monetária expansionista e mantêm-se previsões de crescimento
modesto até final do ano, a rondar os 1,4% neste
2.o trimestre, com ligeiro aumento até final do
ano.
O índice global de matérias-primas do FMI
recuou ligeiramente em Junho, com a descida
de 3.8% no índice dos metais (minério de ferro e
cobre, sobretudo) a ser amortecida pela valoriza-
ção de 2.8% das matérias primas agrícolas, não
se registando qualquer variação na energia.
A intenção do Banco Central da China de tornar
mais restritiva a sua política monetária penalizou
as cotações das matérias-primas e em particular
os metais.
ANIMEE – Serviço de Economia
SAÍDAS E ENTRADAS POR RAMOS DE ACTIVIDADE
JANEIRO / JUNHO DE 2013
RAMOS DE ACTIVIDADE
SAIDAS
(EXPORTAÇÃO)
2013
2012
∆%
ENTRADAS
(IMPORTAÇÃO)
2013
2012
Máquinas,Equipamentos e Aparelhagem Industrial
449 218 604
415 414 098
8%
270 135 673
Fios e Cabos Isolados
221 262 557
217 794 395
2%
95 087 571
Cablagens
120 747 039
133 767 638 -10%
260 249 677
∆%
4%
107 005 161 -11%
91 186 577
83 005 345
10%
97 640 791
94 003 984
4%
44 855 748
43 136 715
4%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
250 313 253
203 350 959
23%
853 935 872
845 017 301
1%
Componentes Electrónicos
Aparelhagem e Sistemas de Medida, Controlo e Automatismo
232 075 247
215 669 114
8%
331 379 247
344 095 461
-4%
Acumuladores e pilhas
45 526 108
34 328 063
33%
41 897 573
34 846 882
20%
Lâmpadas e material p/Iluminação
44 216 775
44 915 943
-2%
67 949 284
78 435 017 -13%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
151 342 042
133 130 653
14%
139 727 348
124 396 853
Electrónica de Consumo
463 798 244
566 874 766 -18%
292 544 746
380 326 022 -23%
Electrodomésticos
112 767 186
105 006 523
7%
177 562 931
165 531 455
7%
1% * 2 406 262 570 2 466 045 889
-2%
TOTAL
2 188 907 846 2 164 256 136
12%
Fonte: INE- N.os Provisórios
* Por questões inerentes à Nomenclatura dos produtos, é possível que este valor não abarque a totalidade das exportações do sector, neste
período.
Revista Animee
9
comércio externo
Saídas Áreas Económicas - Jan/Jun - 2013/2012
Exports Economic Areas - Jan/Jun - 2013/2012
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2012
2013
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Saídas Áreas Económicas - Jan/Jun 2013 - Repartição %
Exports Economic Areas - Jan/Jun 2013 - % Breakdown
EFTA
1%
UNIÃO EUROPEIA
70%
PALOPS
11%
SUDASIA
3%
U.S.A
3%
JAPÃO
1%
REST. PAÍSES
11%
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
10
1600
1800
comércio externo
Saídas Países UE - Jan/Jun 2013 - Repartição %
Export EU Countries - Jan/Jun 2013 - % Breakdown
HUNGRIA
2%
REP. CHECA
2%
POLÓNIA
3%
ALEMANHA
39%
R.UNIDO
11%
ITÁLIA
5%
HOLANDA
3%
FRANÇA
11%
BÉLGICA
5%
ESPANHA
19%
Saídas Países UE - Jan/Jun - 2013/2012
Exports EU Countries - Jan/Jun - 2013/2012
POLÓNIA
HUNGRIA
REP CHECA
R.UNIDO
ITÁLIA
2012
2013
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
100
200
300
400
500
600
700
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Revista Animee
11
comércio externo
Entradas Áreas Económicas - Jan/Jun - 2013/2012
Imports Economic Areas - Jan/Jun - 2013/2012
REST. PAISES
JAPÃO
U.S.A
SUDASIA
2012
2013
PALOPS
EFTA
UNIÃO EUROPEIA
0
1000
500
1500
2000
2500
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Entradas Áreas Económicas - Jan/Jun 2013 - Repartição %
Imports Economic Areas - Jan/Jun 2013 - % Breakdown
EFTA
0%
SUDASIA
10%
U.S.A.
1%
JAPÃO
1%
REST. PAISES
3%
UNIÃO
EUROPEIA
83%
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
12
3000
comércio externo
Entradas Países UE - Jan/Jun 2013 - Repartição %
Imports EU Countries - Jan/Jun 2013 - % Breakdown
HUNGRIA POLÓNIA
3%
2%
R.UNIDO
2%
ITÁLIA
5%
ALEMANHA
26%
IRLANDA
7%
BÉLGICA
2%
HOLANDA
12%
FRANÇA
8%
ESPANHA
33%
Entradas Países UE - Jan/Jun - 2013/2012
Imports EU Countries - Jan/Jun - 2013/2012
POLÓNIA
HUNGRIA
R.UNIDO
ITÁLIA
IRLANDA
2012
2013
HOLANDA
FRANÇA
ESPANHA
BÉLGICA
ALEMANHA
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Valores em Milhões de Euros
Values in Million Euros
Revista Animee
13
comércio externo
SAÍDAS (Exportação) – JANEIRO / JUNHO DE 2013
(por ramos de actividade e principais produtos)
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2013/12
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
85.03.00.99
O. Ptes das posições 85.01 e 85.02, excepto as das 85030010 e 85030091
85.04.23.00
Transformadores de Dieléctrico Líquido > 10.000 KVA
127 164 291
13,76%
49 143 505
-41,08%
85.11.30.00
Distribuidores e bobinas de Ignição
35 155 190
69,67%
85.37.20.91
Quadros de comando eléct/distrib > 1000 V e < 72,5 KV
24 232 432
15,59%
85.37.20.99
Quadros de comando eléct/distrib > 72,5 KV
28 786 633
20,24%
19 358 974
15,14%
Fios e Cabos Isolados
85.44.49.20
Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts p/ Telecomunicações
85.44.49.93
Outros Condutores Eléctricos < 80 Volts
89 507 675
1,20%
85.44.49.95
Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V
41 960 420
-23,71%
85.44.49.99
Outros Condutores Eléctricos p/ tensão > 1000 V
27 802 598
24,44%
85.44.60.90
Outros Condutores > 1000 V c/ out. condutores 17 372 227
5,08%
85.36.90.10
Conexões e Elementos de Contacto para Fios e Cabos
11 066 148
-40,79%
85.44.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição e para Veículos Automóveis
65 408 802
-17,18%
85.44.42.90
Outros Condutores Eléctricos < 80 V c/peças de conexão
42 896 069
22,79%
Cablagens
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
85.37.10.10
Armários Comando Numérico p/Máq. Aut.Proc.Dados < 1000 V
3 730 236
-60,94%
85.37.10.91
Aparelhos Comando Memória Programável
3 104 638
0,37%
85.37.10.99
O. Armários de Comando Numérico 90.28.30.11
Contadores de Electricidade p/ Corrente Alterna Monofásica
86 705 119
17,89%
70 594
-81,81%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
84.71.30.00
O. Partes e Acessórios das Máq. da pos 8471
19 324 913
-23,56%
85.17.12.00
Telefones p/ redes celulares e p/ o. redes sem fio
36 440 574
57,22%
85.26.91.20
Receptores de Rádio Navegação
37 929 397
37,08%
85.31.20.95
O. Painéis Indicadores c/ disp. LCD ou LED
36 937 892
25,38%
85.43.70.90
O. Ptes de Máq. e aparelhos eléctricos c/ função própria
13 278 252
-1,95%
18 494 723
-44,37%
4 343 208
-91,78%
78 383 375
6,56%
Componentes Electrónicos
85.32.21.00
Condensadores Fixos de Tântalo
85.32.25.00
Condensadores Fixos Dieléctricos Papel ou de plástico
85.36.41.90
Relés Tensão < 60 V p/ Intensidade > 2 Amperes
85.41.40.90
O. Dispositivos Fotosensíveis Semicondutores
85.42.31.10
Processad e controladores, combin c/ memór, conv ou.o. Circuit
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
14
9 440 811
-48,46%
82 372 758
12322,05%
comércio externo
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2013/12
Acumuladores e Pilhas
85.06.80.80
O. Pilhas e baterias de pilhas
2 103 701
408,23%
85.07.10.20
Acumulad. de Chumbo de arranque c/ electrólito líquido
3 390 118
-11,63%
85.07.20.80
Outros Acumuladores de Chumbo
32 315 015
33,33%
85.48.10.91
Desperdícios, resíduos de pilhas, baterias de pilhas e acumuladores
eléctr. contendo chumbo
3 544 436
-2,67%
Lâmpadas e Material para Iluminação
94.05.10.91
Apar.de Ilumin de o.mater.p/ lâmp. e tubos de incandescência
5 214 566
0,93%
94.05.10.98
Outros Aparelhos Iluminação p/ lâmpadas de descarga
5 222 620
-13,38%
94.05.20.99
Out. Candeeiros de o. Matérias
2 677 589
11,75%
94.05.40.10
Projectores
2 910 545
-10,00%
94.05.40.99
Outros Apar. Eléctricos de Iluminação de outras Matérias
7 108 900
-6,30%
13 285 254
-1,20%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
85.36.20.10
Disjuntores < 63 A
85.36.50.80
Outros Interruptores, Seccionadores e Comutadores 9 739 358
-18,91%
85.36.69.90
Outras Tomadas de Corrente
9 610 109
18,82%
85.37.10.99
Outros Quadros de Tensão < 1000 V
86 705 119
17,89%
85.46.90.10
Isoladores de Plástico 12 871 875
8,12%
22 562 010
13,54%
Electrónica de Consumo
85.25.80.19
O. Câmaras de televisão
85.27.21.20
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. automóv.,
capazdescodificar sinais RDS e c/ sist. Leitura p/ raio laser
280 986 746
-21,88%
85.27.21.59
Ap. Recep/Radiodif, c/ fonte ext.energia, util. em automóv,
capaz descod.sinais RDS comb. c/ ap. reprod/grav. som
39 716 334
-49,35%
85.29.10.31
Antenas Exteriores p/ Receptores de Rádio e TV Via Satélite
13 446 381
35,76%
85.29.90.92
O. Ptes de câmaras de TV das subposições 85258011, 85258019
e aparelh das posições 8527 e 8528
17 222 548
278,83%
Electrodomésticos
84.18.30.20
Outros Congeladores Horizontais < 400 L 9 544 120
-12,55%
85.16.40.00
Ferros Eléctricos de Passar
9 463 357
43,36%
85.16.50.00
Fornos Micro-Ondas
14 263 360
1,33%
85.16.71.00
Aparelhos para Preparação de Café ou Chá
25 588 277
32,02%
85.16.90.00
Partes de Aparelh Electrotérmicos
7 730 953
-0,36%
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Jun 13)
Revista Animee
15
comércio externo
ENTRADAS (Importação) – JANEIRO / JUNHO DE 2013
(por ramos de actividade e principais produtos)
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2013/12
Máquinas e Equipamentos e Aparelhagem Industrial
8428.10.20
Elevadores e Monta Cargas Eléctricos
8431.31.00
Partes Elevad. Monta-Cargas e Esc. Rolantes
8503.00.99
8512.20.00
8538.10.00
13 147 814
-13,11%
9 074 269
-13,57%
O. Partes das Pos 85.01 e 85.02, excepto a da 85030010 e 85030091
35 198 620
14,64%
Apar. de Iluminação / Sinaliz. Visual eléctr. utilizados em automóveis
15 612 940
1,36%
Quadros , Painéis, consolas e o. Suportes da pp 85.37
15 509 733
33,10%
Fios p/ Bobinar de cobre envernizado/esmaltados
18 710 085
-6,37%
8544.11.90
O. Fios p/ bobinar de cobre
10 250 911
13,12%
8544.49.93
O. Condut. Eléctricos < 80 V
7 922 161
-7,10%
23 418 813
-6,69%
9 422 230
-7,06%
Fios e Cabos Isolados
8544.11.10
8544.49.95
Outros Condutores Eléctricos > 80 V < 1000 V
8544.70.00
O. Cabos de Fibras Ópticas
Cablagens
8536.90.10
Conexões Elementos de Contacto p/ Fios e Cabos
26 326 674
-2,01%
8544.30.00
Jogos de Fios p/ Velas de Ignição p/ Aeronaves Civis
33 139 525
35,30%
8544.42.90
Out.Condutores Eléctricos < 80 V c/ Peças de Conexão 26 173 410
-0,53%
Aparelhos de Medida, Controlo e Automatismo
8537.10.91
Aparelhos de Comando Memória Programável
5 316 293
-2,70%
8537.10.99
Outros Armários de Comando Numérico
28 621 318
24,72%
9030.40.00
O. Aparelh p/ técnicas telecomunicação
1 488 606
-34,57%
9030.89.30
O. Inst. e Aparelhos electrónicos
1 511 824
76,27%
9032.10.89
O.Termóstatos electrónicos
1 933 187
-40,39%
Telecomunicações, Electrónica Profissional e Informática
8471.30.00
Máq. Aut. Process.Dados Digitais Portáteis Peso < 10K,
Contendo Pelo Menos 1 CPU, 1 Teclado e 1 Écran (Tela)
163 066 725
13,53%
8517.12.00
Telefones para redes celulares e outras redes sem fio
208 465 515
20,02%
8517.62.00
Apar. p/ recepção, conversão e transmissão ou regeneração de voz,
imagens e dados, incluindo aparelhos de comutação e encaminhamento
71 530 872
-3,76%
8531.20.95
O Painéis indicadores c/ dispos. LCD ou LED
31 421 026
-28,13%
8538.90.99
O. Ptes quadros, painéis, cons, cabinas e o. Suptes pos 85.37
32 893 560
-5,97%
-25,36%
Componentes Electrónicos
8534.00.11
Circuitos Impressos de camada múltipla
31 715 719
8536.49.00
Outros Relés
14 500 902
63,19%
8541.40.90
O. Disp. Fotosensíveis semicondutores
23 734 289
-43,30%
8542.31.90
O. process. e controladores, mm comb. c/ memór, conv ou o.circ.
90 786 071
76,50%
8542.39.90
Outros circuitos integrados electrónicos
44 359 510
-17,29%
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
16
comércio externo
RAMOS DE ACTIVIDADE
P. PAUTAL
DESIGNAÇÃO
VALOR EUROS
∆%2013/12
Acumuladores e Pilhas
8504.40.55
Carregadores de Acumuladores
8507.10.20
Acumuladores Chumbo Arranque c/Electrólito Líquido
8507.10.80
8507.20.20
8507.20.80
3 133 371
47,19%
18 398 510
30,39%
O. Acumuladores Chumbo Arranque 5 874 579
7,51%
O. Acumuladores Chumbo que funcionem c/ Electrólito Líquido 3 425 948
5,73%
O. Acumuladores Chumbo 3 801 758
79,43%
Lâmpadas e Material para Iluminação
8539.21.92
Lâmpadas incandescentes halogéneo tensão > 100 V
3 618 990
30,09%
8539.31.90
O. Lâmpadas Fluorescentes
8 188 612
-22,99%
9405.10.91
Apar. Ilumin O. Matérias p/ Lâmpadas e Tubos Incandescência
4 170 819
8,82%
9405.10.98
O. Ap. de Iluminação p/ lâmpadas de descarga
7 231 453
-33,84%
9405.40.99
O. Ap. Eléctricos Ilumin. e outras matérias
6 435 376
-5,39%
Aparelhagem Ligeira de Instalação
8536.49.00
O. Aparelhos p/ protecção de circuitos eléctricos
14 500 902
63,19%
8536.50.80
Out. Interruptores Seccionadores e Comutadores 12 595 020
-26,98%
8536.69.90
Out. Tomadas de Corrente
16 129 351
44,70%
8537.10.99
Out. Quadros de Tensão < 1000V
28 621 318
24,72%
8538.10.00
Quadros, painéis, consolas desprovidos dos seus elementos
15 509 733
33,10%
Electrónica de Consumo
8522.90.80
Partes e Acess. p/ Apar. reprodução e gravação de som
35 998 721
-26,69%
8525.80.30
Aparelhos fotográficos digitais
12 676 103
-13,27%
8528.72.40
Ap. TV c/ ecrã de cristais líquidos
61 929 666
-34,41%
8529.90.92
O. Ptes Câmaras TV das subposições 85258011, 85258019
e apar. das subposições 8527 e 8528
32 191 896
-14,91%
8529.90.97
O. Partes
25 564 123
-11,34%
10 260 210
38,88%
9 551 785
5,91%
Electrodomésticos
84.18.10.80
Partes de Frigoríficos e Congeladores e Apar. Reprod. Frio
8422.11.00
Máq.de Lavar Louça tipo doméstico
8450.11.90
Máq.de Lavar Roupa Automáticas > 6 Kg. e < 10kg
14 229 711
26,64%
8516.71.00
Aparelhos p/ preparação de café ou chá
10 549 501
73,67%
8516.90.00
Partes de apar. electrotérmicos
21 052 953
-6,78%
Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística I.P.
Dados Estatísticos de Comércio Externo (Jan-Jun 13)
Revista Animee
17
entrevista
JAYME DA COSTA continua a investir
na melhoria e actualização dos
seus produtos
Jayme da Costa –
Mecânica e Electricidade S.A. é uma
empresa, quase centenária, que se apresenta com uma missão
de “Liderança nos equipamentos e instalações
eléctricas pela Inovação,
Competitividade, Serviço, Qualidade e respeito pelo Ambiente e Segurança”. A Revista
ANIMEE entrevista Carlos Cardoso, Presidente
do Conselho de Administração da Empresa.
Revista Animee (RA)
Sendo o Grupo Jayme da Costa uma empresa
com sede no Norte de Portugal conta já com
uma presença global em Portugal e no Mundo?
Carlos Cardoso (CC)
Efectivamente, o Grupo Jayme da Costa tem hoje
uma presença consolidada em Portugal, com a
sua sede localizada nos Carvalhos em Vila Nova
de Gaia, onde temos também a fabrica de aparelhagem de baixa e media tensão, e ainda outro
edifício no Sul do país em Palmela. Assim garantimos uma razoável cobertura de toda a geografia
A Jayme da Costa
O grupo Jayme da Costa teve a
sua génese com a constituição da
empresa Jayme da Costa – Mecânica e
Eletricidade S.A. fundada em 1916, por
Artur Augusto dos Santos, Joaquim
Mendes da Costa e Artur Martins
Nogueira, inicialmente com a denominação social de “Santos, Costa &
Nogueira, Lda.”. Tinha sede na Rua
dos Correeiros, n.o 14 – 20, Lisboa e
a sua actividade consistia no fabrico e
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
18
portuguesa, assegurando uma rápida resposta e
qualidade de serviço aos nossos clientes.
Fora de Portugal dispomos de filiais ou delegações na Europa (França, Espanha), África (Angola,
Argélia, Cabo Verde e Moçambique), na América
do Sul (Uruguai e Brasil) e na Ásia em Macau.
RA
Como perspectiva a evolução dos mercados e de
que forma isso afectará a actividade da Jayme
da Costa em Portugal?
CC
As grandes áreas de actividade do grupo centram-se maioritariamente no fabrico e comercialização de aparelhagem eléctrica de baixa e media
tensão ate aos 36 KV e nos serviços de engenharia
e construção para os sectores de produção, transporte e distribuição energia, indústria e infraestruturas. Apesar da actual conjuntura económica
e instabilidade em Portugal não ser favorável ao
investimento, bem como de alguma incerteza
regulatória e legislativa em alguns países, continuamos a desenvolver a nossa actividade de uma
forma crescente adaptando os nossos produtos
e serviços as necessidades dos nossos clientes.
Não actuamos nos grandes mercados, preferi-
comercialização de equipamento eléctrico de baixa e média tensão, motores
e outros equipamentos industriais.
Em 3 de Abril de 1916, entra para a
sociedade o sócio Jayme da Costa,
que viria a desempenhar um papel
preponderante no desenvolvimento
da sociedade. Em 6 de Julho de 1918,
a denominação social é alterada para
“Jayme da Costa, Limitada”. – Em 28 de
Agosto de 1972, a “Jayme da Costa,
Limitada” é transformada em sociedade anónima, adoptando a denominação que perdura até hoje – “Jayme
da Costa – Mecânica e Eletricidade, SA”.
Alguns dos manuais de instalação,
operação e manutenção de equipamentos e motores eléctricos, desenvolvidos pela Sociedade eram utilizados na Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto.
entrevista
mos a especialização em determinados produtos
e países. As crises no sector bancário têm de
algum modo cerceado alguns investimentos nos
sectores da energia e infraestruturas, mas acreditamos que a tendência nos próximos anos será
ainda de crescimento. Obviamente em Portugal
necessitaremos de mais tempo para atingir os
níveis de investimento da ultima década. Em 2012,
a maioria do investimento em energias renováveis foi direccionado para os projectos de energia
solar. Para 2013, as perspectivas económicas
apontam para uma retoma muito moderada da
economia mundial, condicionada às incertezas
relacionadas com as políticas de consolidação
orçamental e fiscal vigentes em praticamente
todas as economias avançadas e emergentes. Os
mercados emergentes serão sempre boas apostas para a Jayme da Costa.
RA
Como se têm desenvolvido as actividades das
restantes empresas do Grupo Jayme da Costa?
abrandamento dos investimentos no mercado
nacional. Em consequência do agudizar da crise
económica intensificou-se o aumento da entrada
de novos concorrentes e a consequente pressão
sobre as margens. O Grupo Jayme da Costa, através Marpe, mantém no entanto uma posição de
destaque no sector do gás natural, estando qualificada para operar nas concessionárias Beiragás,
Tagusgás, Lusitâniagás e Lisboagás e, ao nível
dos gasodutos em aço, na REN – Rede Eléctrica
Nacional. Também aqui se tem optado por actuar
em mercados em expansão tendo identificado
oportunidades na construção de gasodutos em
países como a Argélia. O investimento no sector
das águas e saneamento continua a ser escasso
e com uma evidente indefinição estratégica para
o sector, o que acaba por afectar a actividade da
Marpe que é um dos principais instaladores de
rede de águas junto da EPAL – Empresa Pública
de Águas de Lisboa.
CC
A crise financeira que se arrasta desde 2008 teve
um grande impacto na área da construção civil e
consequentemente na área das infra-estruturas
desenvolvida pelas empresas do Grupo Jayme da
Costa. Para além disso, a contínua redução do
investimento público e privado tem imposto uma
contracção nesta área de actividade, o que contagia outros sectores de actividade relacionados.
No gás natural, um sector tradicional para o
grupo Jayme da Costa, no seguimento do verificado em anos transactos, vem-se registando um
Até à independência das ex-províncias
ultramarinas, a Sociedade teve instalações fabris em Angola e Moçambique.
Em 1989, o capital da Sociedade foi
alienado a um conjunto de investidores que acreditavam, face às
perspectivas de desenvolvimento
Nos últimos anos, a empresa do Grupo Jayme
da Costa – Enerluz tem desenvolvido esforços
de entrada em novos mercados e diversificação
da economia nacional e aos activos
intangíveis da Sociedade, ser possível
recuperar a empresa. Renovou-se a
equipa dirigente da Sociedade. Em
1995, a Sociedade obteve a certificação de qualidade, segundo a norma
EN NP ISO 9002, tendo sido uma das
primeiras empresas do sector a consegui-lo. Em 1998 obteve a certificação segundo a norma NP EN ISO 9001
e a certificação ambiental segundo
a norma NP EN ISO 14001 em 2001.
Entre 1989 e 1996, o volume de negó-
cios da Sociedade cresceu a uma taxa
média de 16% ao ano. Em Maio de
1997 concretizou-se a aquisição de
100% do capital social da sociedade
MARPE – Construções e Instalações
Técnicas, SA (MARPE) que desenvolvia
a sua actividade em sectores complementares e onde se esperava um
forte crescimento, nomeadamente os
sectores de instalador de gás natural (redes primárias, secundárias e
terciárias) e ambiente (estações de
tratamento águas residuais).
Revista Animee
19
entrevista
de produtos tendo consolidado a sua posição no
sector das telecomunicações através do fornecimento de armários de distribuição aos operadores de televisão por cabo. Na área das energias
renováveis, destaca-se o fornecimento de caixas
de reagrupamento para parques fotovoltaicos
representando já esta actividade uma fatia muito
significativa das suas vendas.
Ao longo dos últimos anos, a empresa do Grupo
Jayme da Costa – SisInt consolidou a sua posição mercado de automação e controlo, gestão
de redes de electricidade, de telecomunicações
e sonoras, e nas instalações eléctricas. A conjuntura da economia portuguesa também se
reflectiu no desempenho da SisInt, gerando uma
retracção do volume de negócios em Portugal
mas foi compensada pelo aumento do volume de
negócios efectuado fora de Portugal, com especial destaque para Macau e Brasil.
Angola e Moçambique são mercados com potencial interesse para a Jayme da Costa dado o
enorme programa de investimento previsto para
a região. Temos uma empresa local em Angola
(Luanda) e Moçambique (Maputo) onde desenvolvemos actividades comerciais que se têm evidenciado bastante interessantes e promissoras, por
exemplo, ao nível das distribuidoras de energia.
A partir da Marpe, empresa do Grupo Jayme da
Costa, temos vindo a procurar novas áreas geográficas para oferecer os nossos serviços, o que
já permitiu a angariação de várias encomendas
no mercado moçambicano.
RA
Em que medida a actividade do Grupo Jayme da
Costa se tem desenvolvido nos mercados externos a Portugal?
CC
No mercado francês, onde a Jayme da Costa tem
desenvolvido as suas actividades há já alguns
anos, as alterações políticas, legislativas e regulatórias no sector, associada ao plano de consolidação orçamental, traduziram-se em redução
no investimento durante o último ano mas as
actividades comerciais em curso tem permitido
à Jayme da Costa angariar novos projectos para
2013.
Outro mercado que se reveste de importância
para o Grupo é a América Latina, mais especificamente Brasil e Uruguai. O mercado do Brasil tem
crescido muito acentuadamente e no Uruguai o
sector da energia eléctrica é amplamente baseado em energia hidroeléctrica nacional e onde
está em curso um programa de investimento
em projectos de energia renováveis estando a
Jayme da Costa já envolvida em vários projectos
de energia. Perspectiva-se ainda que a estrutura
comercialização de armários de distribuição de energia e telecomunicações de utilização urbana.
Nos anos seguintes, a Sociedade foi
adquirindo participações maioritárias num conjunto de sociedades, em
áreas de negócio complementares e
onde se identificam perspectivas de
crescimento:
2000 Enerluz – Representações e
Equipamentos, Lda. – Montagem e
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
20
2003 SisInt – Supervisão, Conservação,
Manutenção e Gestão de Redes de
Energia, Lda. Automatização e controlo de sistemas, instalação, manutenção, conservação e gestão de
redes de energia.
Em Dezembro de 2007 foi constituída
uma nova sociedade, Jayme da Costa
– Sociedade Gestora de Participações
Sociais S.A. – da qual ficaram a ser
sócios os accionistas da Sociedade,
tendo como objecto exclusivo a gestão de participações sociais.
Em Maio de 2008 foi constituída a
empresa Jayme da Costa – Engenharia
e Sistemas Lda., com sede em Luanda
– Angola.
Em Abril de 2009 foi constituída a
sociedade Jayme da Costa Energie
SARL Unipersonnelle, com sede em
Paris – França. Desenvolve as activida-
entrevista
criada no Uruguai possa ser utilizada como plataforma de expansão, prospecção e realização de
novos projectos em mercados contíguos e próximos do Uruguai como sejam o Peru e Chile.
Não obstante os projectos anteriormente descritos, todos os actuais produtos são alvo de constantes aperfeiçoamentos para responderem às
sucessivas alterações normativas aplicáveis.
RA
A aparelhagem e os equipamentos eléctricos
de Média Tensão sempre foram associados à
marca “Jayme da Costa” no sector eléctrico.
Como está esse mercado e quais os desenvolvimentos que estão em curso?
CC
Na área de aparelhagem e equipamento, a Jayme
da Costa tem vindo a consolidar a sua posição no
mercado. Esta área de negócios registou um
desempenho muito positivo em 2012, face a 2011,
com um acréscimo no volume de actividade em
resultado do fornecimento de aparelhagem para
mercados estrangeiros. Nesta área de actividade,
a expansão/entrada em Angola e Moçambique
apresenta-se como prioritária já que as normas
técnicas portuguesas utilizadas nestes países e
as suas enormes carências constituem os condimentos para que estes mercados se apresentem
como uma oportunidade de crescimento e compensação para a estagnação do mercado nacional. Por outro lado, a Jayme da Costa continua
a investir na melhoria e actualização dos seus
produtos, estando envolvida em vários desenvolvimentos e projectos inovadores nomeadamente
o telecomando de equipamentos para a rede de
distribuição aérea de Media Tensão, os projectos
Inovgrid, Mobilidade Eléctrica, com o desenvolvimento dum posto de carregamento eléctrico
para utilização em espaços públicos e privados.
RA
Em resultado das actividades da Jayme da Costa
nos mercados externos levou à necessidade de
reforçar os recursos humanos?
CC
Na Jayme da Costa o número de colaboradores
não tem variado de forma significativa mantendo-se nos 120 colaboradores. Houve contudo
reforço do corpo técnico com admissão de engenheiros e técnicos especializados para as áreas
de desenvolvimento e produção. Em termos
consolidados, o Grupo Jayme da Costa conta com
cerca de 270 colaboradores sendo preocupação
constante a manutenção duma estrutura flexível, com elevado recurso à subcontratação das
actividades de menor valor acrescentado, que
permite responder melhor a eventuais oscilações da procura.
des no âmbito das energias renováveis
nomeadamente fotovoltaicas e eólica.
Em 2012 foi constituída a sociedade
Abakate/Jayme da Costa Ingeñeria y
sistemas com sede em Montevideo
– Uruguai. Desenvolve as actividades
no âmbito das energias renováveis
fotovoltaicas e eólica.
Também em 2012 foi constituída a
sociedade Jayme da Costa Engenharia
e Sistemas – Moçambique, Lda. com
sede em Maputo - Moçambique.
Revista Animee
21
iep
Quadros Eléctricos
A importância da
sua verificação
Introdução
A segurança de pessoas e bens está dependente
da forma como são projectadas, executadas,
exploradas e conservadas as instalações eléctricas (Decreto-Lei n.o 272/92 de 3 de Dezembro).
Neste artigo realça-se a importância do quadro
eléctrico como elemento principal de uma instalação de utilização, que deve ser com frequência
controlado e verificado, para o bom desempenho
daquela e para a manutenção das condições de
segurança dos seus utilizadores.
vistos nas Regras Técnicas das Instalações
Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT – Portaria
n.o 949-A/2006 de 11 de Setembro), tendo em
vista a obtenção do certificado de exploração,
considera, entre outras, a inspecção visual e a
realização de ensaios aos quadros eléctricos.
Na inspecção visual dos quadros eléctricos
incluem-se a verificação da classe de isolamento
do “conjunto de aparelhagem”, a identificação
dos circuitos e canalizações e dos condutores
de fase, neutro e de protecção pelas respectivas cores (L1- castanho, L2-preto, L3-cinzento,
N- azul claro e PE- verde/amarelo). Verifica-se
ainda a adequação dos índices de protecção contra a penetração de sólidos e líquidos (IP) e contra impactos mecânicos (IK), face à classificação
das influências externas do local da instalação
e, por último, as características da aparelhagem
(corrente nominal e calibre dos disjuntores, sensibilidade das protecções diferenciais e poder de
corte dos disjuntores, etc.)
Dos ensaios realizados, destacam-se:
O quadro eléctrico é, por definição, o conjunto
de equipamentos, convenientemente agrupados,
incluindo as suas ligações, estruturas de suporte
e invólucro, destinado a proteger, a comandar ou a
controlar instalações eléctricas. É também usado
o termo “conjunto de aparelhagem” com o mesmo
significado que o indicado para quadro, por ser esse
o termo usado na norma relativa a estes equipamentos (EN 61 439).
Instalações novas – antes da entrada
em exploração
A verificação das instalações eléctricas, para
avaliação do cumprimento dos requisitos pre-
– verificação da continuidade dos condutores de
protecção, ligações equipotenciais e interligação das massas condutoras à terra de protecção;
– medição da resistência de isolamento entre
os circuitos activos e a terra de protecção;
– medição da resistência de terra de protecção,
loop ou impedância da malha de defeito;
– actuação de comutadores, botões de pressão e botoneiras de emergência e disparo de
diferenciais, para confirmação da sua aptidão
para a função a que se destinam.
Na actividade de inspecção que o Instituto Electrotécnico Português desenvolve há praticamente 15 anos, diariamente detectamos situações
Revista Animee
23
iep
não conformes relacionadas com os quadros
eléctricos e com a sua instalação, das quais destacamos:
– pisos distintos do edifício não estão dotados de
quadro eléctrico, com função de quadro de entrada do piso – secção 801.1.1.4.4 das RTIEBT
– estabelecimentos recebendo público, com os
quadros eléctricos e os dispositivos de seccionamento, comando e protecção dos circuitos acessíveis ao público, onde se incluem
por exemplo os quadros eléctricos sem fechadura situados em zona acessível – secção
801.2.1.1.8 das RTIEBT
– falta de corte geral nos quadros eléctricos –
secção 801.1.1.6 das RTIEBT
– falta ou deficiente identificação dos circuitos
nos quadros eléctricos – secção 514.1 das
RTIEBT
Nota-se ainda uma grande percentagem de casos em que os quadros de entrada ligados directamente à rede, não possuem classe II de isolamento ou isolamento equivalente, contrariando
também as secções 531.2.4, 801.5 e 803.2.2 das
já referidas RTIEBT.
equipamentos de utilização e ao aumento de
número de cargas/equipamentos e, ainda, alterações significativas (aumento) dos valores da
resistência de terra.
Estas situações propiciam a que mais facilmente
possam ocorrer curto-circuitos e falhas de ligação equipotencial das massas condutoras aos
circuitos de protecção, entre outros, deixando,
portanto, de estar reunidas as condições de
garantia de protecção de pessoas.
Para salvaguardar a segurança das pessoas e
bens, deve ter-se especial atenção à manutenção
e verificação periódica das instalações, nomeadamente, à operacionalidade da aparelhagem de
protecção. É ainda aconselhável que seja verificada a continuidade dos circuitos de protecção
(tomadas e equipamentos acessíveis) e feita a
medição dos valores da resistência de terra de
protecção e da resistência de isolamento.
Para esta questão particular das classes de isolamento, a Direcção Geral de Energia e Geologia
(DGEG) publicou o documento “Classes de Isolamento dos Quadros Eléctricos – Resposta a Perguntas Frequentes” disponível em http://www.dgeg.pt.
O Instituto Electrotécnico Português, tem capacidade quer em meios humanos quer materiais,
(nas suas áreas de inspecção e laboratório de
ensaios) para fazer a avaliação da correcta
instalação dos quadros eléctricos, face ao preconizado nas RTIEBT, e/ou executar os ensaios
previstos nas normas aplicáveis aos quadros
eléctricos.
Instalações em exploração
Com o passar do tempo, verifica-se uma diminuição dos valores da resistência de isolamento,
devido à natural degradação dos materiais e dos
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
24
Autoria: Eng.o Gil Maltez
Responsável Técnico pela área das instalações eléctricas
do Instituto Electrotécnico Português
cinel
CINEL participa no Campeonato
Mundial das Profissões
(Worldskills) e no Concurso
Robot Bombeiro 2013
Entre os dias 02 e 07 de Julho realizou-se a 42.a
Edição do Campeonato Mundial das Profissões –
Worldskills. Este ano, o país anfitrião foi a Alemanha, mais concretamente na cidade universitária
de Leipzig.
Os campeonatos mundiais de profissões foram
implementados há 63 anos, tendo Portugal e Espanha sido os seus fundadores. Desde então Portugal tem marcado sempre presença.
O CINEL, desde há vários anos que se tem apresentado a concurso, competindo com países como
a Coreia, o japão, Singapura, Alemanha cuja tradição em indústria eletrónica é bem conhecida.
Nesta competição participou com um concorrente e respectivo jurado na prova de Electrónica Industrial (referência Worldskills: Electronics
– Trade 16). O concorrente do CINEL, João Leitão,
foi formando de um curso de Aprendizagem de
Electrónica Médica e teve de passar uma série de
fases eliminatórias até chegar a esta competição.
Assim, foi campeão nacional no Campeonato Nacional das Profissões em Faro e ficou em 6.o Lugar no Campeonato Europeu das Profissões em
Spa Francorchamps – Bélgica.
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
26
A prova de Electrónica Industrial foi constituída
por 4 módulos cuja composição resulta de uma
intervenção participada pelos diversos países
concorrentes. Assim, cada país propõe um módulo que é sujeito a votação e a partir do qual se
selecionam as provas, sendo uma por módulo.
Nesta competição foram seleccionados os seguintes projectos:
1. Módulo de Hardware Design (Coreia) – Esta
prova consistia no dimensionamento, construção e montagem de uma placa reguladora
de intensidade de luz de um Led de Alto Brilho
com recursos a vários patamares de intensidade.
2. Módulo de Assemblagem (Suíça) – Esta prova
consistia na montagem e teste de um relógio
de alarme com leitor de SD Card.
cinel
3. Módulo de Programação (China Taipei) – Esta
prova consistia na programação por fases
de uma placa com um ecrã de leds RGB em
matriz. Na primeira fase os concorrentes
tinham de colocar um determinado texto a
correr no ecrã. Sempre que a placa detectasse uma vibração, o texto mudava de cor.
Na segunda fase, o ecrã funcionava como
um detector de nível de água. Sempre que se
inclinava a placa, surgia no ecrã a posição da
placa consoante a sua inclinação. Na terceira
fase, era pedido aos concorrentes que colocassem no ecrã o símbolo da Worldskills e
que consoante o posicionamento da placa, a
imagem rodava, de maneira a ficar sempre
direita. Na última fase do projecto, a placa
funcionava como um voltímetro, em que com
o recurso a um potenciómetro, os terminais
de saída debitavam uma voltagem de 0 a 5V.
No ecrã surgia o valor exacto da voltagem
seleccionada.
4. Módulo de Detecção de Avarias e Medições
(Singapura) – Este projecto consistia num
transmissor de FM Stereo. Os concorrentes tinham que detectar 6 avarias na placa,
repará-las e em seguida efectuar 5 medições
de teste.
No final da competição, em primeiro lugar ficaram os concorrentes da Suiça e China Taipei, não
houve segundos classificados e em terceiro lugar ficaram os concorrentes da Coreia e Japão.
O concorrente português ficou em 15.o lugar.
As próximas competições serão em Lille – França (Euroskills de 2014) e em São Paulo – Brasil
(Worldskills 2015). O CINEL espera representar
Portugal nestas próximas competições.
Concurso Robot Bombeiro 2013
No passado dia 6 de Julho decorreu o concurso
de robótica Robô Bombeiro, no Instituto Politécnico da Guarda.
Trata-se de uma competição onde as várias equipas apresentam as suas soluções para a resolução de um problema aparentemente simples:
numa habitação existe um fogo. Deverá o robô
percorrer os mais variados quartos, encontrar e
apagar o fogo.
Sob estas orientações, aparentemente simples,
as equipas procuram encontrar novos meios de
resolver situações que envolvem a navegação autónoma do robô, a deteção da chama e sua extinção e tudo isto minimizando os possíveis estragos
na habitação..
Este concurso vem no seguimento de outros já
existentes, como sendo o Robot Soccer, onde o
desafio é colocar equipas autónomas de robôs a
competir num jogo de futebol.
Revista Animee
27
cinel
Assim, procura-se de uma forma divertida, encontrar soluções que podem ser replicadas para
outras situações como o caso dos rovers que neste momento percorrem o planeta Marte.
Além de estimularem o interesse e criatividade
dos jovens concorrentes, trocam-se experiências
e conhecimentos que de ano para ano vão sendo
renovados e inovados.
Na edição deste ano, o CINEL conseguiu o prémio
de inovação, apresentando neste concurso uma
plataforma de 32 bits e usando rodas omnidirecionais mecanum, que permitem melhores per-
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
28
formances e controlo sobre o movimento do robô,
pois consegue-se que a máquina se movimente
em qualquer direção.
Assim, e no seguimento de uma longa tradição
de desenvolvimento e inovação, consegue-se, de
ano para ano, subir a fasquia da exigência e da
criatividade.
José Domingues
Joaquim Moura
Engenharia
com
TIA Portal
Potência + Eficiência
SIMATIC S7-1500 + TIA Portal
www.siemens.pt/S7-1500
Alto desempenho e facilidade de
utilização: SIMATIC S7-1500 é a nova
geração de controladores integrados
no TIA Portal, constituindo um novo
marco na área de automação:
Nova dimensão de potência:
+ Desempenho excepcional com
redução dos tempos de resposta
e elevada qualidade de controlo
+ Tecnologia integrada para
comunicação total com drives,
através de funções Motion Control
e PROFIdrive
Nova dimensão de eficiência:
+ Design inovador e operação simples
para startup, funcionamento
e manutenção simples para
controladores e acionamentos
+ Diagnóstico de sistema integrado
para transparência total de todo
o sistema, é gerado automaticamente
e exibido de maneira uniforme
+ TIA Portal para obter o mais elevado
nível de eficiência de engenharia
e retorno de investimento
Intuitivo, eficiente, comprovado:
O TIA Portal dá um novo significado
à automação
+ Segurança totalmente integrada
oferece integridade ao operador
e aos equipamentos
*Respostas para a indústria.
Answers for industry.*
anreee
Representante
autorizado
A nova Diretiva dos Resíduos de Equipamentos
Elétricos e Eletrónicos – Diretiva 2012/19/UE – que
deverá ser transposta para direito nacional até 28
de fevereiro do próximo ano, introduz algumas diferenças significativas relativamente à anterior.
Uma dessas diferenças é a introdução da figura
do representante autorizado.
O representante autorizado é, basicamente, uma
pessoa singular ou coletiva, residente em território do Estado Membro o qual, mediante um
contrato, assume em nome de um produtor não
residente, as suas obrigações locais para o cumprimento da Diretiva nesse Estado Membro.
– Porque surge esta figura?
Atualmente, muitos Estados Membros não permitem o registo de produtores não residentes porque, alegam estes, não existindo uma presença
contactável e imputável localmente, é impossível
garantir o cumprimento da lei quando existem situações de incumprimento.
Embora o argumento seja válido, impossibilitar o
registo de empresas não residentes não elimina
a existência, nesses mercados, de muitos equipamentos delas provenientes e, não havendo ninguém que assuma a responsabilidade por esses
equipamentos (porque o produtor não residente
não se pode registar), estão a encarecer a fatura
a pagar por todos os cumpridores e a criar concorrência desleal.
Estão nesta situação muitos equipamentos de
venda à distância (pela Internet), como sejam:
equipamentos de consumo, informática e telecomunicações.
Outros Estados Membros, como Portugal, permitem o registo de Produtores não residentes,
tendo estes obviamente que cumprir todas as
obrigações dos produtores nacionais. Existem
atualmente mais de cinquenta produtores estrangeiros registados na ANREEE.
Embora permitamos o registo a produtores não
residentes, temos a mesma dificuldade apontada
atrás. Isto é, em caso de incumprimento, há uma
impossibilidade prática de levar a aplicação da
justiça nacional a um produtor não local.
A figura do representante autorizado nasce para
resolver esta dificuldade mas vai, na verdade, um
pouco mais longe.
Como regra fundamental diz a nova Diretiva, no
seu preâmbulo n 8, que os produtores devem ter
presença no Estado Membro onde estão a colocar
equipamentos.
A título excecional, diz ainda esse preâmbulo que,
a fim de reduzir as barreiras existentes ao bom
funcionamento do mercado interno, os EstadosMembros deverão permitir aos produtores que
não estejam estabelecidos no seu território, mas
que estejam estabelecidos noutro Estado-Membro, possam nomear um representante autorizado
que seja responsável pelo cumprimento das obrigações desse produtor, nesse Estado membro.
Para quem está familiarizado com o conceito de
produtor – que continua a ser quem fabrica, revende sobre marca própria e importa EEE – este
novo conceito de Representante Autorizado pode
causar alguma confusão e até parecer que vai eliminar por completo a necessidade das empresas
nacionais que importam, de terem que estar registadas e de declararem.
Convém, por isso, esclarecer bem esse ponto, já
que muitas empresas Portuguesas são importadoras.
Revista Animee
31
anreee
Se uma empresa Portuguesa está a importar
equipamentos elétricos para colocá-los em território nacional seja para venda, oferta, ou para
qualquer uso que não o próprio e, se esses equipamentos provêm de um Estado Membro ou de
um país fora da comunidade, essa empresa, quer
pela Diretiva anterior quer pela nova, é considerada Produtora, tendo que estar registada e declarar o que coloca no mercado.
– O que muda então, com a figura do representante autorizado?
Existem duas mudanças de fundo.
Primeiro, se a empresa estrangeira é um produtor sediado num Estado Membro pode, se assim
o desejar, assumir a responsabilidade pelos seus
distribuidores – as empresas importadoras nacionais – nomeando um representante autorizado
em Portugal, o qual regista-se e passa a declarar
tudo o que essa empresa estrangeira coloca em
Portugal.
Se tal acontece, os seus distribuidores nacionais
ficam (por esse fornecedor estrangeiro) desonerados dos encargos de registo e de terem que declarar o que colocam no mercado.
É, portanto, uma facilidade que é dada a empresas já produtoras em algum Estado Membro, de
poderem assumir e controlar as suas obrigações
em Estados Membros onde não têm presença física.
Convém realçar que se um produtor comunitário não residente faz todas as suas vendas para
um dado Estado Membro através de distribuidores locais, os quais estão registados (produtor/
importador), a nomeação de um representante
autorizado é uma possibilidade e não uma obrigação.
Sendo que a existência de um representante autorizado acarreta custos, é natural que muitos
produtores não residentes e que façam todas
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
32
as suas vendas para um dado Estado Membro
através dos seus distribuidores nesse mercado
(que estarão registados), não use esse direito e
não nomeie representante autorizado. Nesta situação, as empresas importadoras permanecem
registadas e terão que continuar a fazer declarações periódicas.
A segunda mudança é a obrigatoriedade de nomeação de representantes autorizados para empresas que façam vendas à distância e que não
estão presentes nos mercados onde colocam diretamente equipamentos em utilizadores finais.
Ou seja, é a forma de fechar o ciclo, fazendo com
que todos os equipamentos que sejam colocados
em qualquer mercado – quer por venda à distância, quer por empresas importadoras locais
– sejam declarados e que haja posteriormente
alguém responsável pelo seu tratamento quando
forem deitados fora.
certiel
Autoconsumo – Outra
abordagem
Desde a última alteração, no início deste ano, das
tarifas remuneratórias aplicadas à energia produzida por unidades de micro e de miniprodução
que se espera uma verdadeira renovação legislativa no setor fotovoltaico para instalações de
pequena dimensão, como é o caso das unidades
de produção descentralizada de energia elétrica,
aliás já prevista na atual legislação.
É consenso generalizado que não há razões para
manter dois regimes jurídicos tal como vigoram
atualmente, ou seja, uma plataforma para instalações tidas como microprodutoras e uma outra
para um conjunto de unidades com potência
superior, neste caso designadas por instalações
de miniprodução, escalonadas entre si em função da potência de ligação à rede.
Independentemente do setor da energia fotovoltaica poder vir a ver a “fusão” de duas legislações
que ainda coexistem, os valores de remuneração
e as potências a atribuir que daí possam surgir
deixarão, muito provavelmente, de ser apelativos
face às alterações verificadas no início deste ano
nesta matéria.
De facto, no caso da microprodução fotovoltaica,
normalmente associada a instalações de consumo doméstico, a tarifa bonificada de referência, para as unidades certificadas em 2013, é de
0,1960 €/kWh para os primeiros 8 anos (0,1650 €/
kWh para o subsequente período de 7 anos), valor
com tendência a baixar nos anos seguintes (a
Portaria n.o 431/2012, de 31 de dezembro, prevê
uma redução anual da tarifa de referência de
0,1300 €/kWh). Por outro lado, a tarifa do regime
geral parte de um valor de referência de 2012 de
0,1393 €/kWh, sendo atualizada anualmente pela
variação do índice de preços no consumidor, o que
conduz a um valor de 0,1418 €/kWh para 2013,
com tendência para aumentar nos anos seguintes
na medida em que a inflação seja positiva.
Acreditamos, face às várias declarações dos responsáveis políticos intervenientes, que o conceito
legislativo em vigor de tarifa bonificada, que até
hoje tem sido uma fonte de crescimento técnico
e económico para o setor fotovoltaico, se encontra em fim de ciclo para dar lugar ao chamado
“autoconsumo” ou “net-metering”.
Os modelos em causa (o atual, o “autoconsumo”
ou o “net-metering”) são, do ponto de vista elétrico, praticamente iguais – com exclusão do
autoconsumo puro, em que a instalação consumidora associada não está ligada à rede de distribuição, sendo a energia produzida em excesso
relativamente ao consumo em cada momento,
guardada, normalmente em baterias, para ser
utilizada quando o consumo excede a produção.
De facto, existe uma energia elétrica que é produzida e que é, em parte, consumida localmente,
sendo o excedente entregue à rede para ser
distribuída conjuntamente com a restante energia que nesta circula. A diferença fundamental
encontra-se na forma como a energia é medida e
no conceito de compra e venda que é utilizado.
Na situação atual, toda a energia produzida é
medida no contador de produção e vendida,
sendo a energia consumida medida noutro contador e paga integralmente ao comercializador
de último recurso.
Nos outros regimes, sendo a ligação da produção feita a jusante do contador de consumo,
desta energia só é medida como entregue à
rede a que, em cada momento, exceder o consumo associado, devendo a restante, consumida
localmente, ser considerada como energia de
substituição da que, sem a produção, seria fornecida pela rede, e ao preço desta ser valorizada.
O excedente entregue à rede pode ou não ser
pago ao produtor ou ser objeto de encontro, em
quantidade, com a energia recebida da rede.
Revista Animee
33
certiel
Qualquer que seja o modelo ou a forma como o
projeto seja encarado (projeto financeiro ou de
eficiência energética) a questão que se coloca
é sempre a mesma: aquilo que o produtor/consumidor recebe ou que o consumidor/produtora
deixa de pagar compensa o investimento a realizar? O modo de produzir energia e os hábitos
de a consumir, ou mesmo a forma como se olha
para o investimento efetuado por cada futuro
produtor/consumidor (prosumer) são matérias
que aparentemente pouco ou nada terão a ver
com a atividade da CERTIEL.
Puro erro, pois desde que a campanha “Usar
bem a Energia é um dever de cidadania” foi
lançada pela CERTIEL, há cerca de dois anos,
que é difícil encontramos um tema em que faça
tanto sentido falar dela como agora face com o
previsto autoconsumo. Esta campanha, independentemente da ordem proposta, assenta em três
pilares fundamentais:
• Segurança elétrica;
• Eficiência energética;
• Renovação elétrica.
A Segurança das instalações elétricas deve estar
sempre presente para quem as projeta e para
quem as executa, sejam elas para consumo ou
para produção. A inexistência, ainda, de regulamentação técnica para instalações particulares
de produção fotovoltaica, como o são as unidades
em questão, levou a que CERTIEL, já em 2008,
adaptasse um conjunto de regras desenvolvidas
por outros países europeus e com elas criasse,
para aplicação à realidade nacional, aquilo a que
se chamou um “Guia Prático de Instalações de
Microprodução”. Estando agora em causa uma
mudança no conceito legislativo a aplicar às instalações fotovoltaicas, e por consequência, também na execução, é certo que é dever de todos
estarmos atentos a essa nova realidade e antecipar erros futuros. Não será por acaso que não
são conhecidos acidentes em instalações fotovoltaicas domésticas, e aqui, seguramente, o mérito
será de todos os intervenientes. Acreditamos
que o método aplicado, assente numa perspetiva de continuidade, deverá ser melhorado.
A Segurança, tal como o Sol, é para todos nós!
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
34
A Eficiência que tanto se promove atualmente,
e bem, poderá ter muitas formas de ser vista e
analisada. Uma delas, será naturalmente a mais
intuitiva, ou seja, uma instalação que produz
energia elétrica, e da qual o seu proprietário
usufrui, é sem dúvida uma fonte de poupança
na energia consumida e por consequência paga;
Outra análise que deverá ser feita, é a resposta
a várias questões: A instalação serve os interesses de consumo energético do seu proprietário?
A energia que é produzida terá qualidade para
não influenciar negativamente a utilização dos
eletrodomésticos em uso, danificando-os?
Estaremos a produzir para consumir e ainda
assim termos desperdício energético evitável?
Esta última questão depende muito da formação
e informação do profissional. Se a formação é
da sua “quase” exclusiva responsabilidade, já
a informação fica fortemente comprometida se
não houver um conhecimento das necessidades
e mesmo até dos hábitos do produtor. As falhas
energéticas, os picos ou abaixamentos de tensão
e os sobreaquecimentos, entre muitas outras
possibilidades, são sempre problemas que se
projetam na falta de eficiência da instalação.
A Renovação das instalações elétricas está
diretamente relacionada com a segurança e
com a eficiência destas, devendo ser estes os
seus principais objetivos. Face ao estado atual
do mercado da construção e aos incentivos à
reabilitação urbana existentes, é previsível que
venhamos a ter nos próximos anos uma maior
incidência dos nossos profissionais nas instalações elétricas dos edifícios em reabilitação.
Será sempre uma mais-valia para o utilizador
final se a sua instalação elétrica, mesmo sem
uma produção fotovoltaica, estiver preparada,
se possível, para vir a ser dotada de uma unidade que produza energia elétrica para o seu
consumo. A CERTIEL tem vindo desde há anos
a promover uma requalificação das instalações
que responda ou possa responder, no futuro,
a todas as vertentes técnicas previsíveis atualmente. Estamos convencidos que, tal como para
outras tecnologias e equipamentos, também na
renovação e reabilitação urbana haverá espaço
e mentalidades para usar bem a energia, cumprindo assim os deveres de cidadania.
© buchachon - Fotolia.com
Parceiro de Confiança
no seu Negócio
Credibilidade, imparcialidade e rigor
reconhecidos na certificação de produtos
e de sistemas de gestão.
• Presente em 25 países
• Membro de vários Acordos de
Reconhecimento Mútuo
www.certif.pt
Acreditada pelo IPAC
como organismo
de certificação de
produtos, serviços
e sistemas de gestão
Membro de:
R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected]
certif
CERTIF
certifica profissionais
formados pela ADENE
A Certif-Associação Para a Certificação, líder
de mercado em Portugal na área da certificação de produtos e serviços (quota superior a
90 por cento) entrou recentemente na área da
certificação de pessoas, designadamente profissionais formados pela ADENE Agência para a
Energia que exercem a sua atividade no setor da
Energia.
Esta aposta está alinhada com o interesse da
ADENE Agência para a Energia, entidade gestora
do Sistema Nacional de Certificação Energética
e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE),
que no âmbito das suas competências na área da
eficiência energética e das energias renováveis,
pretendeu reforçar a formação dos profissionais
portugueses com o lançamento de novos cursos
que permitem aos formandos, desde que reúnam os pré-requisitos de qualificação CERTIF,
vir a obter a marca de certificação concedida
pela CERTIF.
Por outro lado, reforça ainda mais a presença da
CERTIF neste sector de atividade, representada
através da certificação de produtos solares térmicos e de produtos de software aplicáveis à avaliação do desempenho energético de edifícios.
Tendo por base os desafios ambientais associados ao consumo de energia, é essencial que
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
36
os agentes económicos (entidades e empresas)
desenvolvam e implementem sistemas e processos visando a melhoria da eficiência energética
decorrente das suas atividades.
Foi neste enquadramento que a ADENE iniciou a
sua oferta com o curso “Qualificação de Auditores
ISO 50001”, e ao seguir as metodologias da
CERTIF, permitirá que aos formandos aprovados
no mesmo, possam ter acesso à marca CERTIF
Auditor Certificado para o grau de Auditor interno,
Auditor ou Auditor Coordenador de acordo com
pré-requisitos de qualificação CERTIF.
Para além dos formandos deste curso, e desde
que reúnam os requisitos de pré-qualificação
CERTIF, outros profissionais ligados ao sector
da energia, como os Projetistas de Sistemas
Solares Térmicos, e no âmbito do SEEP (Sistema
de Etiquetagem Energética de Produtos) os
Projetistas de Janelas Eficientes (SEEP) e os
Instaladores de Janelas Eficientes (SEEP) poderão vir a obter a marca de certificação CERTIF.
A certificação de pessoas é voluntária, mas
permite aos profissionais que obtenham a certificação um reconhecimento imparcial, credível
e rigoroso das suas competências, que lhes
poderá ajudar a consolidar ou melhorar o seu
posicionamento no mercado de trabalho.
empresas
A ABB simplifica a selecção
e a aquisição de motores de
baixa corrente de irrupção
A partir da análise da sua extensa base instalada,
a ABB identificou os requisitos mais comuns para
motores de baixa corrente de irrupção (LIC, Low
Irruption Current) e criou um conjunto de motores
pré-calculados de concepção melhorada. Estes
motores estão optimizados para as aplicações
mais correntes, tornando muito mais simples a
selecção do motor apropriado e encurtando os
tempos de entrega.
A ABB, líder em tecnologias de energia e automação, desenvolveu um conjunto de motores
pré-calculados de baixa corrente de irrupção
para a satisfação dos requisitos de aplicações
em extrusoras, bombas e compressores. Os
motores combinam assim a excelente fiabilidade
da plataforma de motores modulares assíncronos de alta tensão da ABB (tipo AM) com o
melhor desempenho possível nas aplicações a
que se destinam.
Os motores LIC são utilizados para minimizar
perturbações em redes de alimentação fracas.
Quando um motor normal arranca numa rede
fraca, a elevada corrente de arranque pode causar uma queda de tensão passível de perturbar o
funcionamento de outros equipamentos. Redes
deste tipo são frequentes em localizações remotas e mais comuns em sectores tais como os das
indústrias extractivas, química, do petróleo ou do
gás, e no transporte marítimo.
Como refere Karita Forss, gestora de produto
de motores assíncronos de alta tensão da ABB,
“Sendo nós um fornecedor de longa data de
motores LIC, identificámos uma oportunidade
para satisfazer a necessidade que os nossos
clientes sentem de um desempenho óptimo nas
suas aplicações. Estudámos os requisitos LIC
mais comuns e criámos um conjunto abrangente
de motores pré-calculados para aplicações em
bombas, compressores e extrusoras. Assim,
ajudamos os nossos clientes a encontrarem a
solução perfeita num abrir e fechar de olhos.”
“Um benefício adicional do projecto foi a melhoria do desempenho de arranque globalmente
dentro da nossa gama de motores modulares
assíncronos de alta tensão, aumentando assim a
competitividade de toda esta família de produtos.
Um cliente que encomende um motor modular
assíncrono de alta tensão da ABB – seja ele LIC
ou não – pode ter a certeza de ir ter um motor
robusto e fiável com um desempenho óptimo
para a sua aplicação específica.”
A tecnologia LIC da ABB baseia-se numa concepção melhorada para o rotor, segundo a qual as
barras rotóricas são fabricadas a partir de ligas
seleccionadas de cobre de alta resistividade, e a
forma e a dimensão das barras são customizadas
para a obtenção do desempenho desejado para o
motor. Daqui resultam correntes de arranque de
somente 3,5 a 4,5 vezes a corrente nominal, em
comparação com um valor de 7 vezes para um
motor normal.
A gama LIC padrão da ABB é formada por motores de 11 kV em versões de 2, 4 e 6 pólos, dimensões de carcaça entre 560 e 900 e potências
máximas úteis de 4 a 11 MW. Os motores são
fornecidos com protecções não faiscante (Ex nA)
ou com pressurização interna (Ex p), para utilização em atmosferas explosivas, e estão também
disponíveis em versão para área segura.
Continua Karita Foss, “Também fabricamos
motores LIC com outras dimensões de carcaça
e optimizados para outras aplicações. Os operadores das instalações industriais podem confiar
nas nossas soluções fortes para os seus problemas de redes fracas.”
Revista Animee
37
empresas
A ABB completa a aquisição
da Power-One
A ABB torna-se líder mundial na parte
mais atractiva da cadeia
de valor fotovoltaica
A ABB, o grupo líder em tecnologias para energia
e automação, e a Power One Inc., líder no fornecimento de energia renovável e em soluções
eficientes de conversão eléctrica e de gestão
de sistemas eléctricos, confirmaram que a ABB
completou a aquisição previamente anunciada da
Power One.
A transacção posiciona a ABB como um líder global no fornecimento de inversores solares, que
desempenham um papel crítico na conversão da
energia solar em corrente eléctrica, e no controlo da sua incorporação no sistema eléctrico.
A Power One dispõe de uma das ofertas mais
completas do mercado de inversores solares,
com uma gama que cobre aplicações para o
sector residencial e empresas de electricidade,
e uma ampla capacidade global de fabrico.
Possui também um portefólio de soluções eléctricas que complementa o da ABB. A Power One
emprega cerca de 3.500 pessoas, principalmente
na China, Estados Unidos e Eslováquia.
Joe Hogan, CEO da ABB, declarou: “A aquisição
da Power-One amplia o nosso negócio de renováveis e traz importantes oportunidades de criação de valor para os nossos clientes, colaboradores e accionistas. A combinação da Power-One
e da ABB enquadra-se perfeitamente na nossa
estratégia para 2015 e dá lugar a um actor global
com a escala adequada para competir com êxito.
É com muito prazer que damos as boas-vindas
aos colaboradores da Power-One”.
Richard J. Thompson, CEO da Power-One, afirmou: “Estamos satisfeitos por nos unirmos à
família ABB e prevemos um brilhante futuro
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
38
comum. Juntos, poderemos responder melhor
à crescente procura mundial de soluções inovadoras para as energias renováveis, e fortalecer
assim a nossa liderança global. A ABB é o sócio
adequado, e este é o momento ideal para que as
nossas empresas unam as suas forças”.
O portefólio da ABB, líder em electrotecnia e
automação, juntamente com a sua presença
global e a sua organização de serviços, fazem
da empresa um actor natural no sector solar
fotovoltaico. A ABB tem vindo a incorporar as
suas soluções na indústria solar fotovoltaica
desde há muitos anos. O inversor solar é uma
das tecnologias que mais rapidamente se estão
a desenvolver na electrónica de potência. Requer
a dedicação de importantes recursos de investigação e desenvolvimento (I&D). Em 2012, A ABB
investiu globalmente cerca de 1.500 milhões de
dólares em I&D.
Ulrich Spiesshofer, director da divisão Discrete
Automation and Motion da ABB, assegurou:
“A união destas duas empresas de êxito criará
um importante crescimento impulsionado pelo
valor acrescentado, e baseado na presença global, na elevada qualidade, e na liderança tecnológica. Estamos certos de que será uma colaboração bem sucedida”.
O Grupo ABB (www.abb.com), líder em tecnologias de energia e automação, possibilita às
empresas de electricidade, água e gás, e à indústria, melhorar o seu desempenho, reduzindo o
impacto ambiental. O Grupo ABB opera em cerca
de 100 países e emprega aproximadamente
145.000 pessoas.
empresas
Oxford University responde
à procura de BYOD com
a modernização da sua
infraestrutura de rede de
TI da Alcatel-Lucent
A Alcatel-Lucent foi selecionada para levar a cabo
a modernização da infraestrutura de TI de St.
Anne’s College, uma das maiores faculdades da
Universidade de Oxford, através da evolução da
sua rede sem fios (Wi-Fi) melhorando o “serviço
ao cliente” dos 550 estudantes matriculados e
do seu pessoal, devido à crescente utilização dos
seus próprios laptops, tablets e smartphones.
os equipamentos à rede correta, e é significativamente mais rápida, o que oferece a todos os
nossos utilizadores uma experiência superior.
E desde que implementámos pela primeira vez
a tecnologia empresarial da Alcatel-Lucent não
tivemos de fazer pedidos de suporte ao nosso
integrador, Khipu Networks. A solução simplesmente faz o que é necessário.”
A modernização inclui a implementação da família de produtos OmniSwitch da Alcatel-Lucent,
que proporcionará à faculdade de St. Anne’s uma
rede avançada e flexível e facilitará um serviço
Wi-Fi de qualidade empresarial através do acesso
sem fios 802.11n, com elevado desempenho para
todos os alunos nas instalações escolares.
David Parker, Vice-Presidente e Diretor Geral
das atividades Empresariais da Alcatel-Lucent no
Reino Unido e Irlanda, explicou: “Esta modernização é essencial para a faculdade de St. Anne’s
College, para proporcionar um serviço sem fios
fiável e com cobertura generalizada. Com o
fenómeno BYOD (Trás o teu próprio Dispositivo)
impulsionado principalmente pela procura dos
utilizadores finais, este é um grande exemplo de
uma instituição de ensino superior que adota esta
tendência e modernização da sua infraestrutura
de IT para suportar o compromisso de melhor
servir os alunos e funcionários. Esperamos
estender os limites desta solução para obter
uma cobertura completa da faculdade.”
A solução foi instalada pelo Parceiro da AlcatelLucent Khipu Networks – um fornecedor de soluções de segurança, com uma forte presença no
sector da educação no Reino Unido, outros países
da Europa e da África do Sul. Oferece soluções de
controle e acesso à rede para além de suportar a
solução de monitorização de rede a partir da plataforma Networks Sentry da Bradford Networks
existente na faculdade de forma a garantir uma
melhor segurança.
Acerca deste projeto, Ben West, director adjunto
do IT do Colégio St. Anne, comentou: “poderemos atingir uma área maior com a nossa nova
infraestrutura de rede, e protegê-la com mais
segurança. Podemos separar as nossas redes, o
que provou ser um elemento essencial na expansão das nossas instalações de conferências nos
últimos anos. A rede atribui automaticamente
Este projeto é o segundo pedido importante
de infraestrutura de rede de um Centro de
Educação Superior, no Reino Unido, anunciado
pela Alcatel-Lucent nos últimos seis meses,
como continuação da implementação de uma
vasta solução de Rede de Área Local LAN sem
fios na Universidade de Portsmouth. Além disso,
nos Estados Unidos, a Alcatel-Lucent anunciou
a instalação de uma inovadora infraestrutura de
rede para a Universidade da California.
Revista Animee
39
empresas
Parceria entre serviço de
certificação Energética
Bosch e Bosch Car Service
oferece 2.610 milhões
de euros em serviços de
certificação energética
O serviço de certificação energética da Bosch e a
Bosch Car Service, serviço de oficinas automóvel
líder em todo o mundo, uniram esforços para classificar energeticamente a casa dos Portugueses e
incentivar o comportamento sustentável.
No âmbito da sua estratégia de sustentabilidade
e desenvolvimento energético, a empresa uniu
dois dos seus melhores serviços para possibilitar
às famílias e empresas portuguesas melhorar
o seu consumo energético tanto a nível residencial como durante viagens de automoóveis,
facilitando para isso o acesso à classificação do
desempenho energético de um edifício e também
a um conjunto de benefícios para a viatura.
O objetivo passa por garantir que os interessados
tenham acesso às oportunidades de melhoria do
desempenho energético nas suas casas e ainda
da qualidade do ar interior dos seus veículos,
permitindo igualmente potenciar reduzir custos
energéticos, aumentar o conforto e ainda, diminuir o impacto ambiental.
A parceria, que decorrerá até ao dia 30 de
Setembro de 2013, irá permitir que os clientes
Bosch Car Service tenham acesso a descontos
de 30€ no Serviço de Certificação Energética da
Bosch. Por sua vez, os clientes da Certificação
Energética Bosch que peçam o certificado, recebem um desconto de 50% no carregamento do Ar
Condicionado, um desconto de 25% do filtro do
habitáculo Bosch, e ainda um check-up gratuito
nas oficinas da Bosch Car Service.
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
40
Cada oficina vai receber 18 mil euros em cheques oferta, que se destinam aos seus clientes. No total, serão oferecidos cerca de 2.610
mlhões de euros aos portugueses que pretendam certificar as suas casas como energeticamente eficientes.
“Estamos perante uma época em que os portugueses estão mais atentos às preocupações energéticas, muito devido a todas as alterações a que
têm assistido nos últimos anos, quer seja a nível
ambiental, energético ou económico. A Bosch, como
empresa que estuda constantemente o mercado e
as preferências dos seus consumidores, apostou
numa parceria que juntou duas das áreas em que
os portugueses mais gastam: conforto do lar e conforto no automóvel”, explica Rui Oliveira, responsável pelo serviço de certificação. “Sabemos que
o automóvel continua a ser um meio de transporte
muito utilizado pela população portuguesa e, uma
vez que estamos perante uma economia energética, juntámos o útil ao agradável e possibilitámos
a convergência de esforços para ajudar a munir as
casas dos portugueses de ferramentas essenciais
para se tornarem eficientes e, desta forma, pouparem na fatura energética mensal”, conclui.
empresas
BOSCH CAR instala
armazéns automáticos
verticais
VRC WAREHOUSE TECHNOLOGIES
equipou a unidade de produção de Braga
da multinacional
A VRC WAREHOUSE
TECHNOLOGIES, fornecedor preferencial da BOSCH
para sistemas automáticos de armazenagem
vertical, instalou, recentemente, dois Armazéns
Automáticos HÄNEL ROTOMAT na fábrica de
Braga, BOSCH CAR – MULTIMEDIA PORTUGAL,
LDA. Esta instalação, em operação em plena área
produtiva, cumpre requisitos únicos, incluindo
proteção electroestática ESD. Devido às dimensões do material a acondicionar, estes equipamentos foram produzidos numa linha especial da
fábrica HÄNEL, em Wiesentheid, na Alemanha.
Segundo Pedro Pereira, da BOSCH CAR –
MULTIMEDIA PORTUGAL, LDA., “este investimento possibilitou uma forte redução de espaço
de solo, restrição do acesso ao material e inventário permanente em tempo real”.
A aplicação constitui um armazém avançado
de telas na produção, e é gerida por uma versão especial do software FLUX, desenvolvido à
medida pela VRC, para a BOSCH. As telas são
dispensadas em fluxo tenso, diretamente para
as printers das várias linhas de produção, e
retornam aos armários automáticos verticais
Hänel Rotomat, no final do seu ciclo de impressões.
A unidade BOSCH CAR – MULTIMEDIA
PORTUGAL, LDA é a principal fábrica da divisão
Car Multimedia da Bosch e a maior empresa do
Grupo em Portugal, tendo iniciado a sua atividade
em 1990. A empresa foca-se no desenvolvimento
de soluções inteligentes concebidas para tornar
a integração, no interior do veículo, de funções
de entretenimento, navegação, telemática, e
assistência à condução, mais flexível e mais eficiente do que alguma vez foi.
A VRC WAREHOUSE TECHNOLOGIES, sedeada
em Famalicão, é a representante oficial da
marca alemã Hänel Gmbh em Portugal, Espanha
e Chile. Com experiência de 20 anos na tecnologia do armazenamento automático vertical e com
certificação ISO 9001 desde 1995, assegurando
um serviço técnico 24/7.
Revista Animee
41
empresas
Efacec é fornecedora
preferencial de tecnologia
para o Bahrain
Fornecimentos de sistemas à Electricity and Water
Authority (EWA) totalizam cerca de 10 milhões de
euros de valor global.
Alcançando um importante marco tecnológico, a
Electricity and Water Authority, utility do Bahrain
para a produção, transporte e distribuição de
electricidade e água, acaba de dar por concluído
o comissionamento da última, de um conjunto de
50 subestações, todas elas equipadas com sistemas integrados de automação, protecção e controlo Efacec.
A empresa tem vindo a fornecer tecnologia, de
forma continuada, à EWA, enquanto cliente final,
confirmando-se a preferência desta utility pela
integração de soluções Efacec na expansão da
rede eléctrica do Bahrain, com vista a suprir as
crescentes necessidades de energia do país.
Os sistemas fornecidos assentam na plataforma de
automação Efacec CLP 500 e baseiam-se na arquitectura mais avançada para automação de sistemas de energia, a norma internacional IEC 61850.
A Efacec foi um dos primeiros fabricantes a disponibilizar soluções segundo esta norma, sendo também um activo promotor do seu desenvolvimento.
Com esta tecnologia Efacec, também já instalada
em diversas outras geografias, desde a Europa, à
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
42
Ásia e à América, a EWA conta com uma solução
estado-da-arte, de acordo com os avanços tecnológicos de redes inteligentes, permitindo uma
operação autónoma, eficaz e segura da sua rede
eléctrica.
A subestação de Al Estithmar Al Senaa’e, a última a ser comissionada, situa-se na maior zona
industrial do Bahrain, junto ao importante porto
de Khalifa Bin Salman, localização considerada
estratégica para o desenvolvimento do país. Oficialmente designado como Reino do Bahrain, este
país situa-se na costa ocidental do Golfo Pérsico,
fazendo parte de uma região actualmente considerada importante para o desenvolvimento futuro
de diversas actividades da Efacec.
Curiosidades
A introdução da norma internacional IEC 61850
tem possibilitado o desenvolvimento do sector
eléctrico no ambiente de sistemas de automação
de subestações, já que pretende garantir a interoperabilidade entre IEDs (Intelligent Electronic
Devices) de diferentes fabricantes, podendo estes
trocar informações entre si e executar todo o tipo
funções de protecção e automatismos utilizados
nas subestações. É considerada uma das arquitecturas chave para redes inteligentes.
empresas
Efacec fornece celas Normafix
para o Líbano
A Electricidade do Líbano (EDL)
levou a concurso a reabilitação
de Subestações de Média Tensão em todo o país.
O concurso, dividido em três
lotes (EDL North, EDL Middle
e EDL South), só permitia que
cada prestador de serviços
ganhasse um lote e a César
Debbas & Fils (CDF), parceiro
da Efacec no Líbano, ganhou o
lote EDL South, o maior em concurso.
Na sequência do resultado deste concurso, a Efacec Aparelhagem assinou um contrato para fornecimento de 2000 celas da gama Normafix 24,
com a duração de três anos e com renovações
automáticas.
De realçar ainda que o contrato agora estabelecido pode no futuro potenciar um aumento significativo no fornecimento, já que as necessidades
previstas são muito superiores aos números que
estiveram na base deste contrato.
O Líbano é um mercado que a Efacec tem vindo a
trabalhar há já vários anos, tendo fornecido mais
de 1000 celas, reconhecidas como um produto
com excelente performance.
Por último, é de referir que a CDF não é apenas
parceiro comercial da Efacec, mas também industrial. Neste contrato a Efacec Aparelhagem
fornece as celas já assembladas, mas a parceria
com a CDF prevê a possibilidade de fornecermos
as celas em Kits e estas serem montadas nas
suas instalações industriais.
Efacec fornece Quadros MT
para a CORPOELEC
A Efacec forneceu Quadros Efacec Normacel Intempérie à CORPOELEC, eléctrica venezuelana.
Esta solução, desenvolvida pela Efacec Aparelhagem, teve uma forte componente de engenharia e
logística, que culminou com êxito, com a chegada
das primeiras unidades ao local da operação.
Recorda-se que o contrato assinado pela Efacec
Aparelhagem e a CORPOELEC engloba o fornecimento de 52 Quadros com entregas faseadas
durante dois anos.
Os quadros móveis de 13.8 kV destinam-se a facilitar os trabalhos de substituição dos quadros
(obsoletos) existentes e foram colocados nas Subestações Morón, Coro I, Coro II e em Guacara.
Este fornecimento, realizado em tempo considerado recorde pelo próprio cliente, desenvolve-se
agora com o fornecimento dos quadros fixos.
Revista Animee
43
empresas
Clientes aconselham vivamente
a Rittal como fornecedor
No âmbito do objetivo “Cliente 100% Satisfeito” a
Rittal realizou um inquérito de satisfação, através do qual pretende avaliar a performance da
empresa nas suas diversas vertentes, bem como
a perceção que os clientes têm da mesma.
Assim, elaborou-se um conjunto de 14 perguntas
que focava aspetos gerais, como por exemplo a
imagem da empresa no mercado ou a facilidade
de contacto com a mesma até aspetos mais específicos como por exemplo prazo de entrega de
produtos especiais ou apoio técnico pós-venda.
O inquérito foi enviado para um horizonte de
aproximadamente 300 clientes tendo sido rececionadas 63 respostas válidas.
Facilidade de contacto com a nossa empresa
Suf
Bom
Mt Bom
Acompanhamento e disponibilidade
do Departamento Comercial
Na avaliação os clientes tinham a possibilidade
de escolher respostas desde “muito negativo, a
negativo, suficiente, Bom e Muito Bom”.
Os resultados foram francamente bons, sendo
que, num horizonte de 1008 respostas, 0,1% foi
“muito negativo”, 2,48% “negativo”, 20,34% “suficiente”, 58,13% “Bom” e 18,95% “Muito Bom”.
Assim, 77,08% das respostas classificaram-nos
acima do “Bom”, o que reflete bem o excelente
comportamento da Rittal Portugal.
Resultado das respostas do Inquérito:
Facilidade de acesso à informação
no website www.rittal.pt
Atendimento telefónico
Suf
Bom
Mt Bom
Negativo
Suf
Bom
Mt Bom
Capacidade de desenvolver o produto
em função da necessidade do cliente
Negativo
Negativo
Suf
Suf
Bom
Bom
Mt Bom
Mt Bom
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
44
O inquérito foi realizado através de uma plataforma
on-line, entre os dias 10 e 12 de Abril de 2013.
Qualidade dos produtos fornecidos
Suf
Bom
Mt Bom
empresas
35
30
25
Prazo de entrega de produtos standart
20
15
Prazo de entrega de produtos especiais
10
5
0
Mt Neg
Negativo
Suf
Apoio Técnico / Assistência Pós-venda
Bom
Mt Bom
N Resp
Cumprimento dos prazos
de entrega estabelecidos
Capacidade de resolução de situações
de carácter urgente
Mt Neg
Negativo
Suf
Bom
Mt Bom
Negativo
Negativo
Suf
Suf
Bom
Bom
Mt Bom
Mt Bom
N Resp
Actividades de Marketing
Qualidade de entrega - transporte,
acondicionamento e embalagem
Resolução de assuntos de carácter financeiro
Negativo
Negativo
Negativo
Suf
Suf
Suf
Bom
Bom
Bom
Mt Bom
Mt Bom
Mt Bom
50
40
�������������������������������������
30
20
Avaliação da Rittal portugal como fornecedor
10
0
Mt Neg
Negativo
Suf
Bom
Mt Bom
N Resp
Como conclusão podemos retirar deste inquérito as seguintes ilações:
1. Temos um grande número de respostas que nos classifica com Suficiente e por isso temos espaço
de melhoria para Bom e Muito Bom. Também as respostas com Bom poderão melhorar para Muito
Bom
2. Genericamente os clientes elogiam e gostam de trabalhar com a Rittal
3. O trabalho que temos vindo a desenvolver no mercado Português é reconhecido pelos clientes e por
isso deve ser mantido e intensificado.
Revista Animee
45
empresas
Schneider Electric lança
nova Smart-UPS C
Disponível nos modelos 1000/1500 VA,
para torres e Racks
A Schneider Electric,
especialista global
em gestão de energia, lançou a nova
Smart-UPS C que
se encontra disponível nos modelos de
1000 e 1500VA, tanto
em formato de torre
como rack.
São várias as especificidades que destacam este
novo modelo de UPS como um produto de excelência, sendo elas:
•
•
•
•
•
•
Novo visor LCD;
Uma saída de onda sinusoidal;
Modo Poupança de alta eficiência;
Regulação de voltagem automatizada;
Comunicações via USB;
Software da edição Powerchute Business;
Os atributos da Smart-UPS C são semelhantes
aos dos restantes modelos que fazem parte
da gama Smart-UPS, mas oferece ainda uma
solução de nível de servidor UPS com uma boa
relação qualidade-preço destinado a pequenas e
médias empresas.
A gama Smart-UPS da Schneider Electric, que já
ganhou vários prémios, é a mais popular em todo
o mundo para a proteção de servidores, armazenamento e proteção da potência de rede. É a
opção mais adequada para a proteção de dados
e equipamentos críticos, garantindo sempre uma
energia limpa e fiável.
Além da sua fiabilidade e facilidade de gestão, as
Smart-UPS têm uma eficiência extremamente
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
46
elevada, quer seja em níveis baixos, médios ou
altos de carga, o que as torna ideais para os
atuais servidores multi-core ou virtualizados que
têm grandes variações de carga.
Disponíveis em vários formatos – torre, rack,
rack/torre, convertível, existe um modelo disponível para qualquer tipo de orçamento. De
facto, as Smart-UPS apresentam-se como UPS
com o valor otimizado, contando também com
as características de disponibilidade e gestão,
necessárias para servidores de entrada de nível
e para redes de voz e dados.
“É extremamente importante adaptarmos a
nossa oferta às várias necessidades do mercado”, afirma Maria de Lurdes Carvalho, VicePresidente do IT Business da Schneider Electric.
“Torna-se, também para nós, fulcral continuarmos a reforçar a posição da gama Smart-UPS,
que já vendeu mais de 20 milhões de unidades,
como o produto de confiança dos gestores de
topo das TI.”
Sobre a Schneider Electric
Especialista global em gestão de energia e presente em
mais de 100 países, a Schneider Electric fornece soluções integradas para vários segmentos de mercado,
sendo líder nos setores da Energia & Infraestruturas,
Fabricantes Industriais e de Máquinas, Não-Residencial, Centros de Dados e Redes, e Residencial. Mobilizados para tornar a energia segura, fiável, eficiente, produtiva e ecológica, os mais de 140.000 colaboradores da
Schneider Electric atingiram 24 mil milhões de euros de
volume de negócios em 2012, comprometendo-se junto
dos indivíduos e organizações com o objectivo de os ajudar a fazer o máximo com a sua energia.
ONO
M
L
88%
IA G
EC
empresas
Nova iluminação exterior
no edifício da Schréder em
Carnaxide: uma iluminação
dinâmica com elevada
economia energética
B
LO A
Da palavra aos actos, é como se pode classificar
a decisão da Schréder em proceder à substituição da iluminação do parque de estacionamento
e da fachada do seu edifício sede, em Carnaxide,
por novos equipamentos com tecnologia LED e
sistema de controlo DMX.
No estacionamento foram utilizados 5 projetores
NEOS com 16 High Power LED, consumo de 27W,
em substituição de 7 Neos 2/70W, consumo 84W.
dos para a via, de forma a assegurar uma iluminação confortável e de segurança.
Desta forma conseguimos uma solução de iluminação adequada ao espaço, tecnologicamente
inovadora, com uma redução energética de 88%
face à solução anterior e que combina o conforto
da iluminação ambiente com o dinamismo da
fachada.
Na fachada, pretendia-se um conceito de iluminação dinâmica ao longo de todo edifício,
combinando com uma iluminação estática na
zona de circulação. Para o efeito o serviço de
I&D – Investigação e Desenvolvimento, do Centro
de Competências da Schréder, desenvolveu o
versátil projetor Capi que pode funcionar simultaneamente como uplight e downlight ou apenas
em uma das funcionalidades. Para o varrimento
da fachada e em substituição dos 19 Focal/75W
(lâmpadas de cor azul) existentes, foram utilizados 19 projetores CAPI, versão uplight/downlight. Os LED superiores, 3 High Power LEDs Azuis
(Consumo de 4W), estão integrados num sistema
de controlo DMX, permitindo desta forma ter
uma iluminação dinâmica na parte superior do
edifício. Os LED inferiores, 3 High Power LED em
Branco Neutro (Consumo de 4W), estão orientaInstalação
Antiga
Nova
Quantidade
luminárias
Potência
unitária (W)
Estacionamento
7x70W
7x84W
Fachada
19x75W
19x90W
Estacionamento
5x16 HP LED
5x27W
Fachada
19x6 HP LED
19x8W
Potência
total (W)
Consumo
anual (kWh)
2.298,00
5.032,60
287,00
629,00
Economia
88%
Revista Animee
47
ONO
M
L
54%
IA G
EC
empresas
Nova variante em São
Domingos de Rana:
iluminação de performance
com as luminárias teceo
da Schréder
B
LO A
A Câmara Municipal de Cascais inaugurou no
passado mês de Dezembro uma nova e importante via rodoviária, trata-se da Avenida Conde Riba
D’Ave, esta nova via facilita as ligações entre Carcavelos e Oeiras.
percursos pedonais foi utilizada a versão TECEO1
com 32LEDs, fotometria extensiva Lensoflex®2,
LEDs em branco neutro, instalada em coluna
com hu=4m sem braço.
Perante os novos desafios impostos à mobilidade
e desenvolvimento sustentável das zonas urbanas, esta nova via surge com um perfil de uma
via para cada lado, passeios de ambos os lados
da via e ciclovia.
No que respeita à iluminação a solução adoptada
passou pela luminária TECEO, a luminária TECEO
está equipada com tecnologia LED e foi desenvolvida para possibilitar performances fotométricas
optimizadas associados a custos mínimos de exploração para o dono de obra.
As versões da luminária TECEO instaladas foram, para a via o modelo TECEO2 equipado com
80 LEDs, fotometria extensiva
Lensoflex®2, LEDs em branco neutro, instalada
em coluna com hu=8m e braço de 1,5m, para os
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
48
Comparativamente a uma solução tradicional recorrendo a lâmpadas de descarga este projecto
permitiu uma economia em termos de energia de
54%.
empresas
Equipa portuguesa de
Formula Student escolhe
motores elétricos Siemens
para subir ao pódio
este tipo de veículos que necessitam atingir velocidades elevadas num curto espaço de tempo,
conciliadas com travagens bruscas frequentes.
Para permitir manter o binário a velocidades
elevadas os motores são refrigerados a água,
reduzindo-se assim as suas perdas de energia
o que se traduz num equipamento energeticamente eficiente.
• Motor do FST 05e desenvolvido pela Siemens
apresenta elevada performance e eficiência
energética
• Envolvimento da empresa no projeto visa promover a engenharia portuguesa e fomentar a
produção nacional
Dois motores elétricos da Siemens, de elevada performance e eficiência energética, foram
instalados pela equipa de alunos do Instituto
Superior Técnico (IST) no protótipo de Formula
Student elétrico desenvolvido em Portugal.
O baixo peso e compacticidade dos motores
elétricos usados no Formula Student agora
apresentado foram determinantes na performance final e no desenho otimizado do veículo e
assumiram-se como fatores determinantes para
os alunos terem escolhido tecnologia de ponta
da Siemens.
Estes motores foram desenvolvidos para aplicações exigentes em termos de fiabilidade e operação, permitindo rampas de aceleração curtas
e velocidades elevadas bem como tempos de
travagem curtos. O SIMOTICS M do tipo 1FE1 é
um motor de elevada performance, adequado a
O protótipo foi equipado com dois motores elétricos Siemens SIMOTICS M do tipo 1FE1, um em
cada roda traseira, sincronizados na propulsão.
Esta tecnologia de ponta faz com que o novo
bólide “esconda” algumas vantagens determinantes sobre os seus mais diretos concorrentes,
nomeadamente uma melhor distribuição de
peso e redução do centro gravidade, bem como
a ausência do tradicional eixo diferencial, substituída pela sincronização, em protocolo Siemens,
a 100 Mega-bit/seg (Drivecliq).
A propulsão agora instalada no FST 05e, em conjunto com os chassis monocoque, os apêndices
aerodinâmicos (asas e fundo plano), a suspensão
e jantes integrais em fibra de carbono assim
como um diferencial eletrónico, fazem do novo
modelo do Formula Student, o quinto já construído no Instituto Superior Técnico, o carro mais
tecnológico alguma vez feito em Portugal.
Para o acionamento dos motores foram escolhidos os conversores de frequência do tipo
SINAMICS S120, de montagem modular, que
permitem uma solução personalizada com elevada flexibilidade e performance do sistema. Esta
solução integrada Siemens, motor e conversor de
frequência, é no fundo o órgão vital deste projeto,
por ser o que permite ao veículo atingir grandes
velocidades rapidamente e alcançar a meta.
Revista Animee
49
empresas
Inauguração do maior
parque eólico offshore
equipado com 175 turbinas
Siemens
No dia 4 de Julho foi inaugurado o maior parque
eólico do mundo construído no mar, o London
Array. A Siemens forneceu 175 turbinas eólicas
e a respetiva ligação à rede elétrica do London
Array. Juntamente com a Dong Energy, e ao
abrigo de um acordo de longo prazo, a Siemens
também será responsável pela assistência técnica das turbinas. Propriedade de um consórcio,
constituído pelas empresas Dong Energy, E.ON
e Masdar, que é também responsável pelo seu
desenvolvimento e construção, este parque tem
uma potência instalada de 630 megawatts (MW) e
fornecerá energia limpa suficiente para 500.000
lares britânicos. O parque eólico London Array
reduzirá as emissões anuais de CO2 em cerca
de 900.000 toneladas, ou seja, o equivalente às
emissões de 300.000 carros.
A Siemens forneceu e instalou as 175 turbinas
eólicas do parque, cada um com um rotor de 120
metros de diâmetro e uma potência de 3,6 MW.
Adicionalmente, a empresa forneceu a ligação
à rede elétrica através de uma subestação em
terra e duas subestações no Mar do Norte. A eletricidade gerada pelas turbinas eólicas é agrupada no mar e transportada até à costa por cabos
submarinos de alta tensão. O parque eólico será
operado e mantido a partir de uma central, especificamente construída para este fim, na cidade
de Ramsgate.
A energia eólica marítima já desempenha um
papel importante nos sistemas de fornecimento
de energia da Europa do Norte. A Inglaterra e
a Alemanha que representam os mercados de
energia offshore mais importantes, têm planos
de desenvolvimento ambiciosos. O objetivo do
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
50
governo alemão é dispor de 10 GW de potência offshore instalada até 2020. No caso da
Inglaterra, a meta situa-se em 18 GW de energia
eólica até 2020, ou seja, o suficiente para satisfazer quase um quinto das necessidades de
energia elétrica do país.
O setor de energia português tem sido reconhecido como um exemplo para outros na Europa,
com o uso de tecnologias que colocam Portugal
na vanguarda daqueles que tentam diversificar as
fontes, afastando-se dos combustíveis fósseis.
A energia eólica tem dominado, com 4.310
dos 10.367 megawatts (MW) de capacidade de
energia (renovável) instalada na rede elétrica,
alimentados por ventos vindos do Atlântico e das
montanhas ao norte. No final de abril do ano passado, Portugal tinha 219 parques eólicos e 2.254
turbinas eólicas.
empresas
WEG lança novo Conversor
de Frequência com PLC
incorporado - CFW500
A WEG lançou uma nova linha de Conversores de
Frequência, com uma performance excepcional
no controlo de motores de indução trifásicos.
A linha CFW500 é tecnologicamente avançada
proporcionando um alto nível de controlo a um
preço acessível.
A nova linha de Conversores de Frequência
CFW500 da WEG é robusta, flexível e inteligente
e está disponível com potências de 0,18 kW a 22
kW. Esta linha foi concebida para ser versátil,
podendo ser utilizada em múltiplas aplicações
de automação industrial, como por exemplo:
bombas centrífugas e de processo, ventiladores
e compressores.
Os Conversores de Frequência CFW500 estão
baseados no desenho „plug and play‟ modular,
extremamente fácil de usar e de programar.
Incluem um micro-PLC incorporado que pode
ser programado segundo o protocolo normalizado IEC 61131-3. Vêm ainda com macros préprogramadas para uma série de aplicações, por
exemplo: posicionamento, temporização e aceleração. Os utilizadores podem simplesmente
programar o drive usando o mostrador HMI, ou
por meio de um computador através de uma
variedade de interfaces (RS232, USB, RS485). Ao
contrário de outros fornecedores a WEG oferece
gratuitamente aos seus clientes o seu software
WLP para programação e monitorização.
os tornam fáceis de adaptar para as aplicações
específicas dos clientes.
A HMI intuitiva e simples de usar proporciona
indicação de até três variáveis simultâneas, tais
como velocidade, assim como indicação das unidades principais e estatísticas de rendimento.
Estes Conversores de Frequência podem operar
em temperatura ambiente de até 50°C.
“A nossa linha CFW500 foi desenvolvida para
ser extremamente fácil de usar e operar,” disse
Paulo Krüger, Gerente do European Automation
Centre da WEG. “Estou satisfeito porque os nossos clientes podem agora beneficiar da programação avançada e características de controlo
para aumentar a produtividade e melhorar a
qualidade dos seus processos, mas a um preço
aceitável. Em condições típicas as aplicações não
funcionam sempre a plena carga e os clientes ao
instalarem o Conversor de Frequência CFW500
podem obter poupanças monetárias significativas
ao controlarem a velocidade do seu processo e
ajustá-lo em qualquer altura à carga específica.”
Esta linha, que foi desenhada tendo em mente
a simplicidade de instalação e operação, pode
identificar até 64 módulos plug-in diferentes.
A linha CFW500 é ideal para suportar conceitos
de automação descentralizada e é fácil de ligar
a todos os fieldbus mais importantes incluindo
Profibus-DP, DeviceNet e CANopen. Os drives
oferecem módulos plug-in de expansão, que
Revista Animee
51
empresas
Décio da Silva recebe
Prémio Personalidade Brasil
Alemanha 2013
O Presidente do Conselho de Administração
da WEG, Décio da Silva foi homenageado pela
Câmara Brasil-Alemanha.O evento aconteceu no
passado dia 12 de Maio, em São Paulo.
sua gestão, a WEG recebeu inúmeros prémios
no Brasil e internacionalmente, como reconhecimento pelas suas iniciativas ligadas à inovação,
sustentabilidade e excelência dos produtos.
“Receber essa distinção é sem dúvida uma honra.
É o reconhecimento de todo um legado deixado
pelos três fundadores da WEG, pela valorosa
equipa de conselheiros, directores e milhares de
colaboradores que não mediram esforços para
trazer o que há de melhor em modelo de gestão,
tecnologia e negócios para a companhia”, afirma
o presidente do Conselho de Administração.
Décio da Silva, Presidente do Conselho de
Administração da WEG, foi homenageado com
o Prémio Personalidade Brasil-Alemanha 2013.
Este reconhecimento é um dos maiores concedido pelos dois países a pessoas que ofereceram
contribuições de relevância para o fortalecimento das relações económicas bilaterais. Pelo
lado alemão, a homenagem foi para MariaElisabeth Schaeffler, sócia-proprietária do Grupo
Schaeffler – um dos maiores conglomerados
industriais familiares da Europa.
Décio da Silva foi o homenageado pelo lado
brasileiro. O empresário iniciou sua carreira
na WEG em 1979, acumulando experiência em
diferentes áreas. Em 1989 foi eleito presidente
da companhia. Nos dezoito anos em que ocupou
esse cargo, não só manteve intacto o espírito e
os princípios de seus fundadores, como também
transformou a WEG numa multinacional brasileira, presente nos 5 continentes. Ao longo de
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
52
Instituído em 1995, o Prémio Personalidade
Brasil-Alemanha é uma iniciativa da Câmara
Brasil-Alemanha de São Paulo sob o patrocínio
do Conselho Integrado das Câmaras Alemãs no
Brasil. A iniciativa também conta com o apoio da
Confederação Alemã das Câmaras de Comércio
e Indústria – DIHK (Deutscher Industrie und
Handelskammertag). O prémio atesta ainda o
reconhecimento público às contribuições de
ordem pessoal, profissional ou cultural de pessoas que fortaleceram os laços de amizade e de
parceria entre os dois países.
A cerimónia anual de entrega do prémio é realizada rotativamente, uma vez em cada país.
Ela abre os trabalhos do Encontro Económico
Brasil-Alemanha, que este ano está na sua 31.a
edição (40.a edição da Comissão Mista BrasilAlemanha). A galeria de homenageados com o
Prémio Personalidade Brasil-Alemanha é integrada por ministros de Estado, políticos, empresários e líderes em suas áreas de atuação. Este
ano a cerimónia de entrega aconteceu no Club
Transatlântico, em São Paulo, Brasil.
calendário fiscal
Setembro 2013
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3– Até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT):
a) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
b) Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
c) Segundo pagamento por conta do imposto relativo ao ano de 2013, para os sujeitos passivos que aufiram rendimentos empresariais e profissionais (Categoria B).
4– Até ao dia 30:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal):
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Julho, acompanhada dos respectivos
anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas tesourarias de finanças com sistema local de cobrança, multibanco,
CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
6– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
7–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
8– Até ao dia 30:
1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC,
(excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC).
2 Segundo pagamento por conta do IRC relativo ao ano de 2013.
Imposto Municipal sobre Imóveis:
9–Pagamento, até ao dia 30, da segunda prestação.
Segurança Social:
10– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respectiva de dia 1 a dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
11– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
12–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês.
.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
Revista Animee
53
calendário fiscal
Outubro 2013
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.o e 12.o do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B e F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias).
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Agosto, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança,
multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
6– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
7– Pagamento mediante a respectiva guia, até ao dia 20, em qualquer Tesouraria da Fazenda Pública, instituições de crédito autorizadas, Internet, ou correios, das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante
o mês anterior.
8– Até ao dia 31
1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC,
(excepto os referidos nos artigos 97.º e 98.º do CIRC).
2Efectuar a 2.a prestação do pagamento especial por conta, do exercício de 2013.
Segurança Social:
9– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respectiva, do dia 1 ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
10– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
11–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
54
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE MAIO DE 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,84660
0,84310
0,84310
0,84420
0,84690
0,84440
0,84430
0,84410
0,84640
0,84550
0,84480
0,84560
0,84910
0,85570
0,85520
0,85700
0,85560
0,85530
0,85700
0,85570
0,85360
0,84920
DOLAR
1,31910
1,31140
1,31070
1,31070
1,31350
1,31420
1,29880
1,29730
1,28640
1,28900
1,28690
1,28530
1,28660
1,29230
1,28880
1,29390
1,29390
1,29380
1,29520
1,29440
1,30060
1,29823
F.SUIÇO
1,22440
1,22350
1,22800
1,23330
1,23360
1,22900
1,24300
1,24040
1,24990
1,24440
1,24490
1,24600
1,24760
1,25990
1,24860
1,24660
1,24520
1,25330
1,24800
1,24870
1,24060
1,24185
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – MAIO 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COT.MÉDIA
OURO
1 113,03
1 120,39
1 105,52
1 094,40
1 106,87
1 086,21
1 075,25
1 062,40
1 054,03
1 057,63
1 058,96
1 080,85
1 067,01
1 074,51
1 092,01
1 071,35
1 082,53
PRATA
18,09
18,29
18,17
18,02
18,22
17,65
17,53
17,41
16,85
17,44
17,40
17,50
17,19
17,38
17,65
17,15
17,62
PLATINA
1 127,28
1 145,19
1 132,22
1 133,54
1 147,21
1 147,98
1 149,86
1 125,81
1 131,66
1 140,60
1 128,96
1 120,73
1 123,38
1 131,03
1 121,79
1 133,82
PALÁDIO
521,57
529,49
520,33
538,87
540,50
573,31
574,25
571,07
575,94
580,36
573,40
566,55
576,74
582,51
572,04
559,80
COBRE
5 208,48
5 430,84
5 524,15
5 577,46
5 563,08
5 690,25
5 666,00
5 515,78
5 504,65
5 695,47
5 660,94
5 739,16
5 788,13
5 652,93
5 595,49
5 609,06
5 560,15
5 597,57
5 567,43
5 586,68
CHUMBO
1 500,27
1 502,21
1 541,16
1 559,57
1 531,35
1 527,18
1 527,02
1 515,08
1 525,60
1 556,45
1 557,61
1 585,96
1 589,03
1 571,23
1 588,99
1 621,58
1 634,50
1 661,00
1 686,14
1 567,47
ZINCO
1 382,76
1 388,97
1 404,21
1 424,06
1 405,42
1 413,23
1 406,00
1 393,42
1 388,67
1 408,81
1 405,90
1 425,07
1 424,20
1 412,55
1 408,92
1 406,71
1 418,31
1 444,68
1 447,02
1 411,00
ALUMINIO
1 366,84
1 393,93
1 404,97
1 436,24
1 418,73
1 422,85
1 408,69
1 399,64
1 398,37
1 430,18
1 409,01
1 426,24
1 421,88
1 416,82
1 402,35
1 397,43
1 405,96
1 434,64
1 442,03
1 412,46
PETRÓLEO
77,82
79,45
80,13
79,61
79,44
79,49
79,40
79,12
80,21
81,12
81,28
81,54
80,76
79,39
79,48
79,33
80,56
79,08
78,95
77,19
79,67
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
Revista Animee
55
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE JUNHO DE 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,85180
0,85580
0,85100
0,84310
0,85130
0,85390
0,84820
0,84950
0,85150
0,84760
0,85620
0,85580
0,85450
0,85330
0,85120
0,84860
0,84820
0,85310
0,85720
0,85167
DOLAR
1,30080
1,30920
1,30670
1,31070
1,32600
1,32730
1,32770
1,33150
1,33030
1,33370
1,33740
1,34060
1,32000
1,31800
1,30860
1,31340
1,30240
1,30320
1,30800
1,31871
F.SUIÇO
1,24560
1,23970
1,23710
1,22800
1,22730
1,23050
1,23230
1,22900
1,23220
1,23080
1,23150
1,23260
1,23190
1,22570
1,22410
1,22680
1,22620
1,23269
1,23380
1,23146
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – JUNHO 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
COT. MÉDIA
OURO
1085,72
1067,45
1070,02
1080,42
1043,59
1038,57
1048,58
1034,92
1043,00
1037,34
1022,36
1024,91
975,15
980,27
976,23
971,52
944,79
945,94
911,31
1 015,90
PRATA
17,50
17,13
17,24
17,36
16,43
16,35
16,46
16,25
16,57
16,36
16,26
16,17
15,05
15,18
14,95
14,93
14,33
14,28
14,42
15,96
PLATINA
1143,14
1135,04
1150,23
1165,79
1133,48
1114,29
1115,84
1087,50
1088,48
1075,95
1075,22
1062,21
1032,58
1042,49
1039,28
1027,11
1020,42
1011,36
1006,88
1 080,38
PALÁDIO
580,41
573,63
577,03
579,84
573,15
565,06
567,90
548,25
549,50
536,85
528,64
519,17
503,03
513,77
511,23
511,65
500,61
493,40
491,59
538,14
COBRE
5635,38
5604,57
5679,57
5577,94
5491,70
5300,99
5337,05
5300,41
5295,80
5263,93
5211,98
5201,03
5157,58
5141,88
5072,21
5173,60
5133,22
5145,41
5160,93
5 309,75
CHUMBO
1698,95
1694,93
1719,22
1682,69
1650,08
1604,01
1606,54
1571,16
1578,59
1574,19
1552,27
1553,04
1521,97
1530,35
1525,29
1564,64
1560,20
1563,84
1573,39
1 596,07
ZINCO
1465,64
1460,43
1473,18
1446,17
1435,52
1381,00
1380,58
1363,50
1366,61
1361,63
1358,61
1368,79
1359,85
1372,53
1363,29
1407,80
1382,83
1387,35
1393,73
1 396,27
ALUMINIO
1451,80
1453,18
1483,89
1470,59
1458,14
1392,68
1388,11
1361,62
1364,73
1341,76
1342,16
1337,09
1324,62
1326,25
1321,26
1358,31
1330,62
1319,44
1323,39
1 376,30
PETRÓLEO
78,87
78,86
78,86
79,05
78,85
77,58
78,00
78,82
79,63
79,08
79,27
79,16
77,39
76,56
77,30
77,10
78,06
79,09
78,10
78,40
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
n.o 326 - Julho / Agosto 2013
56
A