Com amor, a garota chamada Estrela

Transcrição

Com amor, a garota chamada Estrela
Pela primeira vez,
Estrela conta sua versao dos fatos
Nesta continuação de A extraordinária garota
chamada Estrela, a história se passa depois que a
jovem se muda da cidade e deixa tudo para trás: o Arizona,
sua escola, os lugares encantados no deserto e, principalmente,
Leo. Ela não para de pensar nele, e parece que seus momentos
felizes estão cada vez mais raros.
Ela começa uma nova vida com pessoas muito peculiares: sua
vizinha Dootsie, de 5 anos de idade; Betty Lou, que está há
anos sem sair de casa; Charlie, que passa as tardes no cemitério;
Alvina e sua unha cintilante; e Perry Delloplane, o garoto de
olhos azuis que reivindica seu coração. Em cartas para Leo,
ela narra sua versão dos fatos do passado e conta as aventuras
que vive no presente, nas quais reencontra a alegria de viver,
conquista a todos e vai transformando a vida daquele lugar.
Jerry Spinelli é o
autor de mais de 20 livros para adolescentes, entre eles Maniac Magee,
vencedor da Newbery Medal, Wringer,
que ganhou a Newbery Honor, Crash,
Eggs e Knots in My Yo-Yo String,
sua autobiografia, e A extraordinária
garota chamada Estrela (Stargirl),
publicado pela Editora Gutenberg.
Formou-se no Gettysburg College,
na Pensilvânia, onde mora com sua
esposa, a escritora e poeta Eileen
Spinelli, com quem tem seis filhos,
que fornecem uma quantidade inesgotável de material para seus livros.
Veja mais no site:
www.jerryspinelli.com
Foto do autor: divulgação
Com amor, a garota chamada Estrela mostra que tudo o que nos
faz diferentes, em vez de nos afastar, pode nos deixar ainda mais
próximos uns dos outros.
Ouse ser diferente
“Spinelli produziu um conto poético e alegórico sobre
a grandeza e a raridade do verdadeiro inconformismo.”
The New York Times
ISBN: 978-85-8235-250-2
9 788582 352502
Estou desaparecendo, Leo. Como
o truque de Dootsie, só que esse é
real. Quem você é, se perde sua pessoa
favorita? É possível perder sua pessoa favorita sem se perder? Procurei
a Estrela e ela tinha partido. Não sou
mais eu. Fui até as pilhas de pedra
hoje. Tive a sensação de que o homem
cambaleante apareceria novamente,
e apareceu. Ainda vestindo o gorro
verde-musgo, o cordão e o casaco
de marinheiro, ainda andando pelos
cascalhos. Parou na minha frente e
disse: “Está me procurando?” e continuou, sem esperar uma resposta.
Gritei atrás dele: “Estou procurando
por mim! Você me viu por aí?!”, mas
ele apenas continuou a andar, com o
pompom verde balançando...
VERNIZ