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Contas anuais consolidadas Relatório de auditoria Memória Demonstrações de resultados Balanço Relatório de gestão Relatório Anual 2006 114 Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de 2006 BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Milhares de euros) ACTIVO A) ACTIVOS NÃO CORRENTES I. Imobilizações corpóreas (nota 4) II. Projectos de concessões (nota 5) III. Investimentos imobiliários (nota 6) IV. Outros activos intangíveis (nota 7) V. Goodwill de consolidação (nota 8) VI. Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial (nota 9) VII. Activos financeiros não correntes (nota 10) VIII.Activos por impostos diferidos (nota 11) IX. Outros activos não correntes B) ACTIVOS CORRENTES I. Existências (nota 12) II. Devedores comerciais e outras contas a receber (nota 13) - Clientes por vendas e prestação de serviços - Pessoal - Activos por impostos correntes - Outras contas a receber e provisões III. Investimentos financeiros correntes IV. Caixa e equivalentes V. Outros activos correntes TOTAL ACTIVO As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante deste Balanço Consolidado. 2006 2005 20.028.404 993.490 5.298.226 2.630.411 307.651 329.149 9.579.598 506.517 356.707 26.655 8.849.598 839.467 4.194.103 2.008.134 212.115 255.777 141.207 707.006 464.928 26.861 7.098.442 4.418.087 1.831.266 1.429.575 1.045 200.507 200.139 129.004 710.596 9.489 5.457.098 3.447.499 1.591.424 1.136.479 356 247.249 207.340 31.576 375.035 11.564 27.126.846 14.306.696 BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Milhares de euros) PASSIVO 2006 2005 A) PATRIMÓNIO LÍQUIDO (NOTA 14) PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE I. Capital subscrito II. Prémio de emissão III. Reservas da sociedade dominante IV. Reservas em sociedades consolidadas V. Diferenças de conversão VI. Resultado da sociedade dominante VII. Dividendo por conta entregue no exercício VIII.Valores próprios PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS MINORITÁRIOS 3.008.900 2.194.080 284.636 145.435 722.502 715.314 (127.414) 542.207 (88.600) 0 814.820 1.979.749 1.834.258 274.471 145.435 471.865 626.262 31.357 413.126 (81.298) (46.960) 145.491 B) PASSIVOS NÃO CORRENTES I. Proveitos diferidos (nota 15) II. Provisões para riscos e gastos (nota 16.1) III. Recursos alheios de l/p (nota 17) III. Credores l/p (nota 18) IV. Passivos por impostos diferidos (nota 11) V. Dívidas não correntes com empresas associadas 17.972.773 400.758 60.323 16.372.263 417.843 719.862 1.724 8.010.874 456.274 55.570 6.681.029 610.019 207.101 881 C) PASSIVOS CORRENTES I. Recursos alheios c/p (nota 17) II. Credores c/p - Fornecedores - Pessoal - Passivos por impostos correntes - Outras contas a pagar III. Dívidas correntes com empresas associadas IV. Provisões para operações comerciais (nota 16.2) 6.145.173 2.824.389 3.155.502 2.777.122 13.485 183.084 181.811 3.102 162.180 4.316.073 1.810.865 2.385.068 1.967.977 6.936 142.610 267.545 1.531 118.609 27.126.846 14.306.696 TOTAL PASSIVO Contas anuais consolidadas As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante deste Balanço Consolidado. 115 Relatório Anual 2006 116 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS CONSOLIDADAS DOS EXERCÍCIOS ANUAIS TERMINADOS EM 31 DE DEZEMBRO (Milhares de euros) Volume de Negócios (nota 20) Trabalhos efectuados pela empresa para o imobilizado Outros rendimentos operacionais Imputação de subsídios de capital Outros ganhos TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS Variação de existências Aprovisionamentos Gastos de pessoal Dotações para amortizações de imobilizado Imparidade do goodwill de consolidação Variação das provisões comerciais Outros gastos operacionais Outras perdas TOTAL GASTOS OPERACIONAIS RESULTADO OPERACIONAL Rendimentos de participações em capital Rendimentos de outros valores negociáveis e créditos do activo imobiliário Outros juros e rendimentos similares Gastos financeiros líquidos imputados ao investimento Diferenças de câmbio TOTAL DE RENDIMENTOS FINANCEIROS Gastos financeiros e gastos similares Variação de valor de Instrumentos Financeiros ao justo valor Variação das provisões de investimentos financeiros Variação de provisões de imobilizado corpóreo, incorpóreo e carteira TOTAL GASTOS FINANCEIROS RESULTADO FINANCEIRO Resultado de associadas (nota 9) Resultado em vendas de activos (nota 22) RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS 2006 2005 4.684.664 113.846 64.765 20.394 6.706 4.890.375 4.176.957 104.198 93.013 647 20.805 4.395.620 916.798 (3.167.962) (582.610) (207.190) 0 3.367 (984.746) (6.112) (4.028.455) 342.009 (2.449.823) (448.776) (234.710) (521) (68.584) (909.177) (6.268) (3.775.850) 861.920 619.770 0 6.674 64.855 14.717 6.761 93.007 10.446 4.490 200.687 26.402 24.490 266.515 (445.099) 15.538 (1.350) 2.516 (428.395) (365.504) 5.830 (4.609) 9.757 (354.526) (335.388) (88.011) 181.563 14.751 (13.424) 95.670 722.846 614.005 (161.184) (191.660) RESULTADO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO 561.662 422.345 Atribuível a: INTERESSES MINORITÁRIOS SOCIEDADE DOMINANTE (19.455) 542.207 (9.219) 413.126 Imposto sobre o rendimento das sociedades Lucros por acção básicos (nota 21) Lucros por acção diluídos (nota 21) As Notas anexas número 1 a 29 descritas na Memória e o Anexo I são parte integrante desta Demonstração de Resultados consolidada. 1,93 1,93 1,47 1,47 ESTADO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADO (Milhares de euros) Resultado Líquido Minoritários Amortizações/provisões Resultado de sociedades contabilizadas por equivalência patrimonial (nota 9) Resultado financeiro Imposto (nota 11) FUNDOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES 542.207 19.455 187.120 (181.563) 352.089 161.184 1.080.492 2005 413.126 9.219 298.666 13.424 93.159 191.660 1.019.254 Clientes, OEPC e outros devedores Existências Credores comerciais Outros activos e passivos correntes VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (236.475) (970.589) 809.143 (324.581) (722.502) (207.323) (545.830) 237.857 12.319 (502.977) FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES OPERACIONAIS 357.990 516.277 Investimento líquido em imobilizado Investimentos em imobilizado corpóreo e incorpóreo Investimentos em projectos imobiliários Investimentos em projectos de concessões Investimentos em imobilizado financeiro Aquisições de subsidiárias líquidas da caixa adquirida Desinvestimentos em imobilizado corpóreo e incorpóreo Desinvestimentos em projectos imobiliários Desinvestimentos em projectos de concessões Desinvestimentos em imobilizado financeiro (10.894.487) (332.662) (738.416) (522.212) (9.208.698) (613.478) 58.685 79.358 77 382.859 (1.140.424) (309.294) (143.175) (584.197) (517.567) (129.243) 54.340 156 539 488.017 FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (10.894.487) (1.140.424) 15.903.202 1.522.554 (6.720.997) (445.099) 93.008 10.352.668 3.859.106 1.736.868 (4.669.527) (365.588) 272.429 833.288 (118.844) 259.345 140.501 (116.900) (19.341) (136.241) 378.889 378.889 130.061 130.061 10.872.058 827.108 335.561 202.961 375.035 710.596 172.074 375.035 Endividamento financeiro de longo prazo Endividamento financeiro de curto prazo Diminuição do endividamento financeiro Juros pagos Juros recebidos VARIAÇÃO DO ENDIVIDAMENTO FINANCEIRO Dividendos pagos Aquisição / alienação de acções próprias VARIAÇÃO DO FINANCIAMENTO PRÓPRIO Outras fontes de financiamento OUTRAS FONTES DE FINANCIAMENTO FLUXOS LÍQUIDOS DE TESOURARIA POR ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO VARIAÇÃO DE CAIXA E OUTROS MEIOS LÍQUIDOS EQUIVALENTES Saldo no início do período Saldo no fim do período Contas anuais consolidadas 2006 117 Relatório Anual 2006 118 ESTADO DE VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO (Milhares de euros) RENDIMENTOS E TOTAL DE GASTOS RECONHECIDOS RENDIMENTOS DIRECTAMENTE E GASTOS NO PATRIMÓNIO RECONHECIDOS TOTAL DE DIFERENÇAS COBERTURA VARIAÇÃO DO DIRECTAMENTE RENDIMENTOS VARIAÇÃO SALDO EM DE DO FLUXO PATRIM. LÍQUIDO NO RESULTADOS E GASTOS DISTRIBUIÇÃO DIVIDENDO AUMENTO VALORES DO PERÍM. SALDO EM 31-12-2004 CONVERSÃO DE CAIXA DE ASSOCIADAS PATRIMÓNIO DO EXERCÍCIO DO ANO DE RESULTADO POR CONTA DE CAPITAL PRÓPRIOS E OUTROS 31-12-2005 Capital social Prémio de emissão Reservas da sociedade dominante Reservas de sociedades consolidadas Diferenças de conversão Resultado do exercício Dividendo por conta Dividendos Valores próprios 266.153 145.435 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.318 0 0 0 0 0 274.471 145.435 511.329 0 (141.010) 0 (141.010) 0 (141.010) 83.052 0 (8.318) 26.812 0 471.865 522.603 2.051 15.041 0 17.092 0 17.092 103.889 0 0 (17.322) 626.262 (22.951) 282.230 (59.645) 0 (27.618) 54.308 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 54.308 0 0 0 0 0 413.126 0 0 0 54.308 413.126 0 0 0 0 (282.230) 59.645 35.644 0 0 0 (81.298) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (19.342) 1.617.536 56.359 (69.610) 413.126 343.516 0 (81.298) 0 Património Líquido Accionistas minoritários 339.490 12.821 12.821 0 PATRIMÓNIO LÍQUIDO 1.957.026 69.180 356.337 0 TOTAL (125.969) 0 (125.969) 0 0 0 12.821 (56.789) 413.126 0 (81.298) 0 0 0 0 0 0 0 0 31.357 413.126 (81.298) 0 (46.960) 7.470 (17.322) 1.834.258 0 (206.820) 145.491 7.470 (224.142) 1.979.749 ESTADO DE VARIAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO (Milhares de euros) RENDIMENTOS E TOTAL DE GASTOS RECONHECIDOS RENDIMENTOS DIRECTAMENTE E GASTOS NO PATRIMÓNIO RECONHECIDOS TOTAL DE DIFERENÇAS COBERTURA VARIAÇÃO DO DIRECTAMENTE RENDIMENTOS VARIAÇÃO SALDO EM DE DO FLUXO PATRIM. LÍQUIDO NO RESULTADOS E GASTOS DISTRIBUIÇÃO DIVIDENDO AUMENTO VALORES DO PERÍM. SALDO EM 31-12-2005 CONVERSÃO DE CAIXA DE ASSOCIADAS PATRIMÓNIO DO EXERCÍCIO DO ANO DE RESULTADO POR CONTA DE CAPITAL PRÓPRIOS E OUTROS 31-12-2006 TOTAL 274.471 145.435 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.165 0 0 0 284.636 145.435 471.865 0 (425) 0 (425) 0 (425) 94.262 0 (10.165) 20.999 145.966 722.502 626.262 0 36.612 (33.798) 2.814 0 2.814 204.631 0 0 (158.771) 0 0 0 0 0 542.207 0 0 0 (158.771) 0 542.207 (413.126) 0 81.298 0 32.935 0 0 0 0 (88.600) 0 0 0 0 0 0 0 385.825 0 (88.600) 0 67.959 27.573 2.194.080 18.590 14.506 0 (160.466) 560.797 400.331 0 31.357 (158.771) 413.126 0 (81.298) 0 0 0 (46.960) 0 1.834.258 (158.771) Património Líquido Accionistas minoritários 145.491 (6.454) PATRIMÓNIO LÍQUIDO 1.979.749 (165.225) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36.187 (33.798) 2.370 38.557 (33.798) (156.382) 542.207 (4.084) 0 (88.600) 0 0 0 0 (118.393) 0 0 0 0 46.960 0 0 0 0 0 0 654.823 715.314 (127.414) 542.207 (88.600) 0 0 814.820 0 67.959 682.396 3.008.900 Contas anuais consolidadas Capital social Prémio de emissão Reservas da sociedade dominante Reservas de sociedades consolidadas Diferenças de conversão Resultado do exercício Dividendo por conta Dividendos Valores próprios 119 Relatório Anual 2006 120 Memória das Contas Anuais Consolidadas do exercício anual terminado em 31 de Dezembro de 2006 1. ACTIVIDADE DA SACYR VALLEHERMOSO O Grupo Sacyr Vallehermoso é constituído pela sociedade dominante Sacyr Vallehermoso, S.A. e pelas suas sociedades dependentes e associadas pormenorizadas no Anexo I. A sociedade Sacyr Vallehermoso, S.A. surgiu como resultado da fusão por absorção do Grupo Sacyr, S.A. (sociedade absorvida) pela Vallehermoso, S.A. (sociedade absorvente) no exercício de 2003 tal e como se explica nas contas anuais no encerramento desse exercício. O domicílio social da sociedade dominante é Paseo de la Castellana, 83-85, está matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Madrid, tomo 1884, fólio 165, folha M-33841, matrícula 677, com o NIPC espanhol A28013811. Constitui o objecto social da sociedade dominante: a. A aquisição e a construção de propriedades imóveis urbanas para a sua exploração na forma de arrendamento ou para alienação. b. A reabilitação de edifícios para o seu ulterior arrendamento ou alienação. c. A compra e a venda de terrenos, direitos de edificação e unidades de aproveitamento urbanístico, bem como a sua ordenação, transformação, urbanização, parcelamento, reparcelamento, compensação, etc., e posterior edificação, e, se for o caso, intervindo em todo o processo urbanístico até à culminação com a edificação. d. A administração, conservação, manutenção e, em geral, tudo o relacionado com as instalações e os serviços das propriedades imóveis urbanas, bem como os terrenos, as infra-estruturas, as obras, as instalações de urbanização que correspondam aos mesmos em virtude do planeamento urbanístico, quer seja por conta própria ou alheia, e a prestação de serviços de arquitectura, engenharia e urbanismo relacionados com os referidos imóveis urbanos ou com a sua propriedade. e. A prestação e a comercialização de todo o tipo de serviços e fornecimentos relativos às comunicações, informática e redes de distribuição energética, bem como a colaboração na comercialização e mediação em seguros, serviços de segurança e transporte, tanto por conta própria como alheia. f. A gestão e a administração de espaços comerciais, residências e centros para a terceira idade, hotéis e residências turísticas e de estudantes. g. A contratação, gestão e execução de todo o tipo de obras e construções no seu sentido mais lato, públicas ou privadas, como estradas, obras hidráulicas, ferrovias, obras marítimas, edificação, obras ambientais, e, em geral, todas as relacionadas com o sector da construção. h. A aquisição, administração, gestão, promoção, exploração mediante arrendamento ou qualquer outra forma, construção, compra e venda de todo o tipo de bens imóveis, bem como a assessoria relacionada com as operações anteriores. i. A elaboração de todo o tipo de projectos de engenharia e arquitectura, bem como a direcção, supervisão e assessoria na execução de todo o tipo de obras e construções. j. A aquisição, posse, usufruto, administração e alienação de todo o tipo de valores mobiliários por conta própria, ficando excluídas as actividades que a legislação especial e, basicamente, a Lei do Mercado de Valores, outorga com carácter exclusivo a outras entidades. k. Gerir serviços públicos de abastecimento de água, saneamento e depuração. m. A exploração de minas e pedreiras e a comercialização dos seus produtos. n. O fabrico, compra, venda, importação, exportação e distribuição de equipamentos e a instalação de elementos e materiais de construção ou destinados à mesma. o. A aquisição, exploração sob qualquer forma, comercialização, cessão e alienação de todo o tipo de propriedade intelectual e patentes e demais modalidades de propriedade industrial. p. O fabrico e a comercialização de produtos préfabricados e outros relacionados com a construção. q. A direcção e a gestão de empresas filiais e sociedades participadas espanholas e estrangeiras mediante a participação nos órgãos de administração. A direcção estratégica e administrativa das suas sociedades filiais em Espanha e no estrangeiro, bem como a assessoria jurídica, económica, contabilística, laboral, orçamental, financeira, fiscal, comercial e informática das referidas sociedades. As actividades integrantes do objecto social descrito nas alíneas anteriores também poderão ser desenvolvidas indirectamente, através da participação noutras entidades ou em sociedades com objectos idênticos ou análogos. Pormenorizam-se as sociedades dependentes que formam o Grupo Sacyr Vallehermoso, bem como as suas actividades, os domicílios sociais e as percentagens de participação, no Anexo I desta Memória. 1. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO E SOCIEDADES DEPENDENTES Para efeitos de elaboração das Contas Anuais Consolidadas anexas, as sociedades que formam o Grupo classificam-se nas seguintes categorias: a) Sociedades dependentes: as sociedades juridicamente independentes que constituem uma unidade económica submetida à direcção única a nível estratégico e sobre as quais se exerce um domínio efectivo directa ou indirectamente; b) Empreendimentos conjuntos: aquelas nas quais a gestão é levada a cabo em conjunto com uma ou várias sociedades terceiras que participam no seu capital social; c) Sociedades associadas: aquelas em que uma ou várias sociedades do Grupo exerçam uma influência notável na sua gestão. a) Sociedades que formam o perímetro de consolidação A1) Exercício de 2005 As sociedades incluídas no perímetro de consolidação das contas anuais são apresentadas no Anexo I, pormenorizando-se a percentagem de participação detida, o grupo de classificação a que pertencem, bem como a actividade que exercem e o seu domicílio. As sociedades dependentes foram consolidadas pelo método de integração global que consiste na incorporação no Balanço da Sacyr Vallehermoso, S.A. de todos os bens, direitos e obrigações que compõem o património das sociedades dependentes, e de todas os rendimentos e gastos que concorrem para a determinação do resultado na Demonstração de Resultados. Os Empreendimentos Conjuntos Operadora del Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas II S.A., Sociedad Concesionaria Litoral Central S.A., Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur S.A., Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico S.A., Gestora de Autopistas, S.A., Sociedad de Operación y Logística S.L., Sociedad Concesionaria de Autopista del Valle, S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A., Aguas de Toledo AIE, Aparcamiento Recaredo AIE, Constructora ACS-Sacyr S.A., Constructora Necso-Sacyr S.A., Constructora SacyrNecso S.A., Tecnológica Lena S.A., Aplicación Urbana S.L., PK Inversiones, S.L., Provitae, S.L., Bardiomar, S.L., Boremer S.A., Valdemingómez 2000 S.A., Central Térmica La Torrecilla S.A., Promociones Eólicas del Altiplano S.A., Iniciativas Medioambientales del Sur S.L., Desgasificación de Vertederos S.A., Tecnologías Avanzadas de la Macaronesia S.A. (TECAMAC), Metrofangs, S.L. y GICSA-Zona Verde y Paisajismo AIE, foram consolidados pelo método de integração proporcional, que implica a incorporação no Balanço Consolidado da Sacyr Vallehermoso, S.A. e sociedades dependentes dos bens, direitos e obrigações do empreendimento conjunto e na Demonstração de Resultados Consolidada os rendimentos e os gastos que concorram para a determinação do resultado, na proporção que as participações das sociedades do Grupo representem no capital do empreendimento conjunto. As sociedades associadas foram contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial, segundo o qual o investimento numa associada é registado inicialmente pelo custo, e será incrementado ou diminuído pelo seu valor contabilístico para reconhecer a porção que corresponde ao investidor no resultado do exercício obtido pela entidade participada depois da data de aquisição. Contas anuais consolidadas l. A gestão de todo o tipo de concessões, subvenções e autorizações administrativas de obras, serviços e mistas do Estado, Comunidades Autónomas, Província e Município das quais seja titular e a participação accionista em sociedades daquelas. 121 Relatório Anual 2006 122 As contas anuais das sociedades mais significativas são auditadas pelos seguintes auditores externos: • ATTEST CONSULTING, S.L.: Nova Cala Villajoyosa, S.A., Aguas de Toledo, A.I.E. e Tecnológica Lena, S.L. • ERNST & YOUNG: Sacyr Vallehermoso, S.A., Sacyr, S.A.U., Scrinser, S.A., Cavosa Obras y Proyectos, S.A., Sacyr Italia, S.P.A., Autovía del Noroeste Concesionaria de la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia, S.A., Avasacyr S.L.U., Itinere Infraestructuras, S.A.U., Enaitinere, S.A.U., Sociedade Concesionaria de Palma Manacor, S.A., ENA, S.A., Autopistas del Atlántico, S.A. (AUDASA), Autopista Astur Leonesa (AUCALSA), Autopistas de Navarra (AUDENASA), Autopistas de Galicia, Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A., Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat Valenciana S.A., Valoriza Gestión S.A.U, Valoriza Energía, S.L.U., Valoriza Agua, S.L., Microtec Ambiente, S.A., Cafestore, S.A.U., Valoriza Facilities, S.A.U., Iberese, S.A., Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L., Secaderos de Biomasa, S.L., Olextra, S.A., Extragol, S.L., Compañía Energética de la Roda, S.L., Compañía Energética de Puente Genil, S.L., Emalsa, Sufi, S.A., Omicrón, S.A., Sacyr Chile, S.A., Constructora ACS-Sacyr, S.A., Cavosa Chile, S.A., Gesvial, S.A., Operadora del Pacífico, S.A., Itinere Chile, S.A., Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A., Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas del Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A., Vallehermoso División de Promoción, S.A.U., Tricéfalo, S.A., Testa Residencial, S.L.U., Trade Center Hotel, S.L.U., Testa Patrimonio en Renta, S.A., Somague SGPS, Grupo Somague Engenharia, Grupo Somague Itinere, Grupo Somague Ambiente e Grupo Somague Imobiliária. As restantes Sociedades consolidadas não submeteram as suas contas a auditoria externa no ano de 2005. • PRICE WATERHOUSE COOPERS: Autovía Vasco Aragonesa S.A. (AVASA), Autopista Madrid Sur, S.A., Gestora de Autopistas, S.A., Sociedad Concesionaria de Litoral Central, S.A., Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A., Constructora Sacyr-Necso, S.A., Constructora Necso-Sacyr, S.A. e Boremer, S.A.; • ECT AUDITORES: Ideyco, S.A.U., Prinur, S.A.U., Sadyt, S.A.U., Febide, S.A. e Prosacyr Ocio, S.L.; • KPMG PEAT MARWICK LTDA.: Autopista Central Gallega Concesionaria Española S.A. (ACEGA), Metro de Sevilla, Sociedad Concesionaria de la Junta de Andalucía, S.A. e Autopista del Henares, S.A. (HENARSA); • DELOITTE & TOUCHE: Build2Edifica S.A., Metrofangs, S.L., Valdemingómez 2000, S.A., Bardiomar, S.L. e Accesos de Madrid, Concesionaria Española, S.A.; • ACR: Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A. • KAUFMAN ROSSIN & CO.: Brickell Office e Testa American Corporation.; As sociedades Constructoras Andaluzas con Centroamérica, S.A., Constructora del Magdalena Medio, S.A., Sacyr Colombia, S.A., Comercializadora de oficinas en Pozuelo, S.A., Castellana Norte, S.A., Proixample, S.A., Nova Icaria, S.A., Jabalquinto, S.L., Dareling, S.A., Echezarreta, AIE e Millinium Energía, S.A. foram excluídas do perímetro de consolidação porque, no seu conjunto, o efeito da sua inclusão no consolidado é insignificante. As rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados das sociedades estrangeiras mais significativas incluídas na consolidação são convertidas em euros aplicando o método de taxa de câmbio de fecho de acordo com as seguintes taxas: TAXA DE CÂMBIO Médio Dólar / euro Peso chileno / euro Real brasileiro / euro Metical moçambicano / euro Kwanza angolano / euro Escudo cabo-verdiano / euro Pataca macaense / euro 1,2444 697,04 3,04 28.346,28 108,56 110,80 9,97 Fecho 1,1849 606,64 2,77 28.169,82 95,71 110,93 9,49 A2) Exercício de 2006 As sociedades incluídas no perímetro de consolidação das contas anuais anexas são apresentadas no Anexo I, com a discriminação da percentagem de participação detida, o grupo de classificação a que pertencem, bem como a actividade que exercem e o seu domicílio. As sociedades dependentes foram consolidadas pelo método de integração global que consiste na incorporação no Balanço da Sacyr Vallehermoso, S.A. de todos os bens, direitos e obrigações que compõem o património das sociedades dependentes, e de todas os rendimentos e gastos que concorrem para a determinação do resultado, na Demonstração de Resultados. Os Empreendimentos Conjuntos Sociedad de Operación y Logística, S.L., Operadora del Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas II S.A., Sociedad Concesionaria Litoral Central S.A., Sociedad As sociedades associadas foram contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial, segundo o qual o investimento numa associada é registado inicialmente pelo custo, e será incrementado ou diminuído pelo seu valor contabilístico para reconhecer a porção que corresponde ao investidor no resultado do exercício obtido pela entidade participada depois da data de aquisição. As contas anuais das sociedades mais significativas são auditadas pelos seguintes auditores externos: • ERNST & YOUNG: Sacyr Vallehermoso, S.A., Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L., Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L., Sacyr, S.A.U, Scrinser, S.A., Cavosa Obras y Proyectos, S.A., Sacyr Italia, S.P.A., Autovía del Noroeste Concesionaria de la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia, S.A., Avasacyr S.L.U., Itinere Infraestructuras, S.A.U., Enaitinere, S.A.U., Sociedad Concesionaria de Palma Manacor, S.A., ENA, S.A., Autopistas del Atlántico, S.A. (AUDASA), Autopista Astur Leonesa (AUCALSA), Autopistas de Navarra (AUDENASA), Autoestradas de Galicia, Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A., Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat Valenciana S.A., Autovía del Eresma Concesionaria de la Junta de Castilla y León, S.A., Autovía de Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A., Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A., Intercambiador de Transportes de Plaza Elíptica, S.A., Autopista de Guadalmedina Concesionaria Española, S.A., Neopistas, S.A.U., Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA), Valoriza Gestión S.A.U, Valoriza Energía, S.L.U., Valoriza Agua, S.L., Valoriza Conservación de Infraestructuras, S.A., Cafestore, S.A.U., Valoriza Facilities, S.A.U., Iberese, S.A., Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L., Secaderos de Biomasa, S.L., Olextra, S.A., Extragol, S.L., Compañía Energética de la Roda, S.L., Compañía Energética de Puente Genil, S.L., Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA), Sufi, S.A., Omicrón, S.A., Sacyr Chile, S.A., Constructora ACS-Sacyr, S.A., Cavosa Chile, S.A., Gesvial, S.A., Operadora del Pacífico, S.A., Itinere Chile, S.A., Sociedad Concesionaria do Elqui, S.A., Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A., Sociedad Concesionaria de Rutas del Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A., Vallehermoso División de Promoción, S.A.U., Tricéfalo, S.A., Testa Residencial, S.L.U., Trade Center Hotel, S.L.U., Testa Inmuebles en Renta, S.A., Parking Palau, S.A., Tesfran, Pazo de Congresos de Vigo, S.A., Hospital de Parla, S.A., Hospitalaria del Noreste, S.A., Somague SGPS, Grupo Somague Engenharia, Grupo Somague Itinere, Grupo Somague Ambiente e Grupo Somague Imobiliária; • PRICE WATERHOUSE COOPERS: Autovía Vasco Aragonesa, S.A. (AVASA), Sociedad Concesionaria de Litoral Central, S.A., Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A., Constructora Sacyr-Necso, S.A., Constructora Necso-Sacyr, S.A., e Europistas Concesionaria Española, S.A. • ECT AUDITORES: Ideyco, S.A.U., Prinur, S.A.U., Sadyt, S.A.U., Febide, S.A. e Prosacyr Ocio, S.L. • DELOITTE & TOUCHE: Bardiomar, S.L e Repsol YPF, S.A. • KAUFMAN ROSSIN & CO.: Brickell Office e Testa American Corporation. • ATTEST CONSULTING, S.L.: Aguas de Toledo, A.I.E. • SRL: Nodo di Palermo, S.P.A. e SIS, S.P.A. • PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDIT Y SALUSTRO REYDEL (MIEMBRO DE KPMG INTERNATIONAL): Co-auditoria da Eiffage. As sociedades Constructoras Andaluzas con Centroamérica, S.A., Constructora San José-A Caldera, S.A., Constructora del Magdalena Medio, S.A., Sacyr Colombia, Jabalquinto, S.L., Dareling, S.A., Echezarreta, AIE, Millinium Energía, S.A., Sociedad para la Valoración de la Biomasa de Andalucía, S.A., Comercializadora de Oficinas en Pozuelo, S.A., Contas anuais consolidadas Concesionaria de Vespucio Sur S.A., Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico S.A., Gestora de Autopistas, S.A., Autopista del Sol, S.A., Sociedad Concesionaria de Autopista del Valle, S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A., Aguas de Toledo AIE, Aparcamiento Recaredo AIE, Constructora ACS-Sacyr S.A., Constructora NecsoSacyr S.A., Constructora Sacyr-Necso S.A., Tecnológica Lena S.A., Constructora San José-San Ramón, S.A., Pazo de Congresos de Vigo, S.A., Cortijo del Moro, S.A., Claudia Zahara 22, S.L., Aplicación Urbana II, S.L., Sofetral, S.A., Compost del Pirineo, S.A., Boremer, S.A., Valdemingómez 2000 S.A., Central Térmica La Torrecilla S.A., Iniciativas Medioambientales del Sur S.L., Desgasificación de Vertederos S.A., Tecnologías Avanzadas de la Macaronesia S.A., Metrofangs, S.L., GICSA-Zona Verde y Paisajismo AIE, Túneles de Artxanda, S.A., Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A., C.E. de Linares, S.L., Desarrollos Eólicos Extremeños, S.L., PK Inversiones, S.L., Provitae, S.L. e Bardiomar, S.L., foram consolidados pelo método de integração proporcional, que implica a incorporação no Balanço Consolidado da Sacyr Vallehermoso, S.A. e sociedades dependentes dos bens, direitos e obrigações do empreendimento conjunto, e dos rendimentos e gastos que concorram para a determinação do resultado, na proporção que as participações das sociedades do Grupo representem no capital do empreendimento conjunto, na Demonstração de Resultados Consolidada. 123 Relatório Anual 2006 124 Biorreciclaje de Cádiz S.A. (49%), Iniciativas Medioambientales del Sur S.L. (50%), Inte RCD S.L. (25%), Inte RCD Bahía de Cádiz S.L. (60%), Eurocomercial S.A. (100%), Desgasificación de Vertederos S.A. (50%), Biomeruelo de Energía S.A. (20%), Tecnologías Avanzadas de Macaronesia S.A. (50%), Metrofangs S.L. (21,60%), Infoser Estacionamiento Regulado A.I.E. (16,67%), Gicsa – Zona Verde y Paisajismo, A.I.E. (50%); Castellana Norte, S.A., Proixample, S.A., Nova Icaria, S.A., Biothys, S.L., Enerbut, S.A., Agroconcer, S.A., Servicio de Estacionamiento Regulado, S.L., Residuos de Construcción e Demolición Navalcarnero, S.A., Tecnologías Medioambientales Asturianas, S.L., Sílices Turolenses, S.A., Ainco Canarias Internacional, S.L., foram excluídas do perímetro de consolidação porque, no seu conjunto, o efeito da sua inclusão no consolidado é insignificante. As rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados das sociedades estrangeiras mais significativas incluídas na consolidação são convertidas em euros aplicando o método de taxa de câmbio de fecho de acordo com as seguintes taxas: - Valoriza Agua, S.L., criada pela fusão entre Tratamientos y Recuperaciones de Ecosistemas, S.L. (Tyresa) e Nueva Nuinsa, S.L. (sociedade adquirida em 2005) com uma percentagem de participação de 100% e com um investimento de 95.131.603 de euros. Esta sociedade participa em 33% da sociedade Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (Emalsa), encarregada da gestão do ciclo integral da água nos municípios de Las Palmas de Gran Canaria, Santa Brígida, Puerto de La Luz e de Las Palmas; - Itinere Costa Rica, S.A., sociedade detentora de participações em concessionárias costa-riquenses. O seu único accionista é a Itinere Infraestructuras com 100%. Esta sociedade participa em 35% da sociedade Autopista do Valle, S.A.; - Itinere Costa Rica Valle del Sol, S.A., a Itinere Infraestructuras é o seu principal accionista com uma percentagem de participação de 100%; - Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A., com o objecto de explorar a auto-estrada AS18 e duplicação da via AS-17. Os seus principais accionistas são a Itinere Infraestructuras, S.A. (47,50%) e a Sacyr, S.A.U. (22,50%); - Autovía del Turia Concesionaria de la Generalitat Valenciana, S.A., com o objecto de explorar a via rápida CV-35 junto à variante norte da CV-50. Os seus principais accionistas são a Itinere Infraestructuras, S.A. (60%) e a Sacyr, S.A.U. (20%); - Inversora de Autopistas del Sur, S.L., com o objecto de explorar a auto-estrada R-4, com uma percentagem de participação de 10%; - Operación y Logística, S.A., (Operalia), sociedade concessionária com uma percentagem de participação de 50%; - Geida Skikda, S.L., sociedade de depuração e tratamento de águas com uma percentagem de participação de 25%; - Geida Beni Saf, S.L., sociedade de depuração e tratamento de águas com uma percentagem de participação de 25%; - Compañía Energética de las Villas, S.L., com o objecto de realizar projectos, serviços de TAXA DE CÂMBIO Médio Dólar / euro Peso chileno / euro Real brasileiro / euro Metical moçambicano / euro Kwanza angolano / euro Escudo cabo-verdiano / euro Pataca macaense / euro 1,2566 666,8 2,73 32.479,05 101,00 110,38 10,06 Fecho 1,3199 702,67 2,82 34.552,27 105,97 110,51 10,57 b) Alterações do perímetro de consolidação B1) Exercício de 2005 Durante o exercício de 2005, as principais alterações no perímetro de consolidação foram as seguintes: Entradas no perímetro de consolidação: - Grupo Sufi, estruturado em seis grandes linhas de negócio: construção, consultadoria, engenharia civil, engenharia industrial, tratamento de resíduos e serviços urbanos. As sociedades que formam este grupo são as seguintes: Omicron-Amepro S.A. (99,89%), Aplicaciones de la Biomasa S.A. (100%), Gestión de Partícipes del Biorreciclaje S.A. (33,34%), Compostela del Pirineo S.A. (100%), Sufi Cantabria S.L. (100%), Boremer S.A. (50%), Biomasas del Pirineo S.A. (44%), Valdemingómez 2000 S.A. (40%), Cultivos Energéticos de Castilla S.A. (44%), Central Térmica la Torrecilla S.A. (50%), Gestora Canaria de Lodos de Depuradora S.A. (85%), Servicios Medioambientales y Energéticos de Valencia 2007 S.A. (99,83%), Promociones Eólicas del Altiplano S.A. (50%), Parque Eólico La Sotonera S.L. (30,16%), Consultora de Ingeniería y Empresa S.L. (35,67%), Gestión y Infraestructuras de Canarias S.A. (27%), Partícipes del Biorreciclaje S.A. (33,34%), investigação e desenvolvimento para a comercialização de energia eléctrica e térmica, com uma percentagem de participação de 90%; - M-Capital, S.A., sociedade de promoção imobiliária com uma percentagem de participação de 7,45%. Saídas do perímetro de consolidação: - - Compañía Energética Puente del Obispo, S.L., com o objecto de realizar projectos, serviços de investigação e desenvolvimento para a comercialização de energia eléctrica e térmica, com uma percentagem de participação de 90%; - Grupo Finerge, pertencente à Somague Ambiente (em 50%) e à Valoriza Gestión S.A. (em 50%), alienado na totalidade com uma mais-valia de 91.247 milhares de euros; Compañía Energética Barragua, S.L., com o objecto de realizar projectos, serviços de investigação e desenvolvimento para a comercialização de energia eléctrica e térmica, com uma percentagem de participação de 90%; - Barajas Tercer Milenio, S.A., sociedade de promoção imobiliária, procedeu-se à sua liquidação; - La Vivienda Económica, S.A., sociedade imobiliária pertencente à Spica Siglo 21, S.L., foi alienada. Tecnológica Lena, S.L., o seu objecto é o fabrico, comercialização e instalação de peças préfabricadas de betão armado, bem como a construção, gestão e conservação de todo tipo de infra-estruturas, com uma percentagem de participação de 50%; Modificações nas percentagens de participação: - A Enaitinere, S.L. aumenta a sua participação na ENA Infraestructuras, S.A. em 30%. 10% são realizados através da aquisição pela Itinere Infraestructuras, S.A. de duas sociedades Al´Andalus Concesiones Uno. S.L. e TCN 21, S.L. que detêm respectivamente 5% da ENA Infraestructuras, S.A., ocorrendo posteriormente a fusão de ambas as sociedades com a Enaitinere, S.L. Depois, a Enaitinere, S.L. volta a aumentar a sua participação na ENA Infraestructuras, S.A. em 20%, adquirindo assim os 100%. Este aumento produz-se através da aquisição e posterior fusão da sociedade Ibergement Assesments, SL., que possuia 20% da ENA Infraestructuras, S.A.; - Intercambiador de Transporte de Plaza Elíptica, S.A., tem por objecto a construção, a conservação e a exploração de uma estação multimodal de transportes na Plaza Elíptica de Madrid, com uma percentagem de participação de 80%; - Sacyr Italia, S.p.A., sociedade construtora de obra civil em Itália, com uma percentagem de participação de 100%; - Nodo Di Palermo, S.c.p.A., com o objecto de instalação e manutenção da electrificação dos troços ferroviários de Palermo, com uma percentagem de participação de 99,80%; - A Sacyr Vallehermoso, S.A. realiza uma oferta pública de aquisição sobre o Grupo Somague adquirindo 110.612 acções e aumentando a sua percentagem de participação de 99,58% para 100%; - Puerta Oro Toledo, S.L., sociedade de promoção imobiliária com uma percentagem de participação de 35%; - A Sacyr Vallehermoso, S.A. aumenta a sua participação na Itinere Infraestructuras, S.A. de 82,68% para 82,75% através da aquisição de 94.321 acções ao BBVA; - Fortuna Golf, S.L., sociedade de promoção imobiliária com uma percentagem de participação de 100%; - - - Habitat Network, S.A., sociedade de promoção imobiliária com uma percentagem de participação de 9,09%; Testa Hospitalaria de Parla, S.A., tem por objecto a construção e a exploração da obra pública do hospital de Parla. A Testa, S.A. é o principal accionista com 60%. A Sacyr, S.A.U. possui 35% e a Valoriza Facilities, S.A. 5%; Testa Hospitalaria de Coslada, S.A., tem por objecto a construção e a exploração da obra pública do hospital de Coslada. A Testa, S.A. é o principal accionista com 60%. A Sacyr, S.A.U. possui 35% e a Valoriza Facilities, S.A. 5%; A Valoriza Energía, S.L. aumenta a sua percentagem de participação na Iberese, S.A. passando a deter 100%. B2) Exercício de 2006 Durante o exercício de 2006, as principais alterações no perímetro de consolidação foram as seguintes: b1) Entradas no perímetro de consolidação: - Eiffage, grupo multi-serviços francês, participada pela Sacyr Vallehermoso em 32,61%; - Europistas Concesionaria Española, S.A., sociedade exploradora da concessão da auto-estrada AP-1 Burgos, participada pela Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L. em 50%, e detentora de um Contas anuais consolidadas - 125 Relatório Anual 2006 126 grupo de sociedades concessionárias de autoestradas. As sociedades que formam este grupo são as seguintes: Túneles de Artxanda, S.A., sociedade concessionária dos túneis de Artxanda (50%); Autopista de Bizkaia, S.A., sociedade concessionária cujo objecto é a conservação e a exploração da Auto-estrada A-8 troço histórico de Bizkaia, (50%); Inversora Autopista de Levante, S.L., sociedade concessionária da auto-estrada Ocaña – La Roda (40%); Inversora de Autopistas del Sur, S.L., com o objecto de explorar a auto-estrada R-4 (25%); - Tecnologías Avanzadas Asturianas, S.L., sociedade cuja principal actividade é a prestação e a gestão de serviços públicos. O seu único accionista é a Sufi, S.A. com 100%; - Hidroandaluza, S.L., sociedade cujo objecto é a compra e venda de equipamentos informáticos e material electrónico e que é participada pela Sufi, S.A. em 100%; - Comercializadora de Compost, S.A., sociedade cuja actividade principal é o tratamento de resíduos e serviços urbanos e participada pela Sufi, S.A. em 100%; - Santacrucera de Aguas, S.L., sociedade cuja actividade principal é a depuração e tratamento de águas e participada pela Valoriza Agua, S.L. em 100%; - Geida Tlemcen, S.L., sociedade de depuração e tratamentos de água e participada pela Sadyt, S.A. em 33%; - Biomasa de las Navas, S.L., cujo objecto é a produção e comercialização de biomassa e participada em 100% pela Valoriza Energía, S.L.U.; - Compañía Energética Espiel, S.L., com o objecto de realizar projectos, serviços de investigação e desenvolvimento para a comercialização de energia eléctrica e térmica e participada pela Valoriza Energía, S.L.U. em 100%; - Geolit Climatização, S.L., cujo objecto é a compra e utilização de biomassa para a produção e venda de energia. O seu principal accionista é a Valoriza Energía, S.L.U. com 63,50%; - Compañía Energética Linares, S.L., sociedade de investigação e geração de energia e participada pela Valoriza Energía em 45%; - Desarrollos Eólicos Extremeños, S.L., sociedade de investigação e geração de energia e participada pela Valoriza Energía em 50%; Autopista del Sol, S.A., com o objecto de explorar a Auto-estrada San José – La Caldera e participada pela Itinere Costa Rica Valle del Sol, S.A. em 35%; - Autovía del Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A., tem por objecto a construção e exploração da Via Rápida de El Barbanza e o seu principal accionista é a Itinere Infraestructuras, S.A., com 80% de participação; Sacyr Costa Rica, S.A., sociedade cuja actividade principal é a contratação, gestão e execução de todo o tipo de obras e construções na Costa Rica. O seu único accionista é a Sacyr, S.A.U. com 100%; - Eurolink, S.C.P.A., sociedade construtora italiana, cujo objecto é a construção de um troço da ponte de Messina e participada pela Sacyr S.A.U. em 18,70%; - Constructora San José San Ramón, S.A., sociedade construtora costa-riquense, cujo objecto é a construção do corredor viário San José – San Ramón (auto-estrada de El Valle) e participada pela Sacyr, S.A.U., em 33%; - Repsol YPF, grupo integrado de petróleo e gás e participada pela Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L. em 20,01%; - Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L., sociedade detentora da participação na Europistas, o seu único accionista é a Sacyr Vallehermoso, S.A. com 100%; - Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L., sociedade detentora da participação na Repsol YPF, a Sacyr Vallehermoso, S.A. é o seu único accionista com 100%; - - - - - - Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (Emmasa), com o objecto de gerir o ciclo integral da água no município de Santa Cruz de Tenerife e participada pela Sacyr Vallehermoso, S.A. em 94,64%; Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A., tem por objecto a construção, conservação e exploração da concessão de uma estação multimodal de transportes na Moncloa. Os seus principais accionistas são a Itinere Infraestructuras, S.A. (60%) e a Sacyr, S.A.U. (20%); Autovía del Eresma Concesionaria de la Junta de Castilla y León, S.A., com o objecto da construção, conservação e exploração da via rápida de Valladolid – Segóvia. Os seus principais accionistas são a Itinere Infraestructuras, S.A. (53%) e a Sacyr, S.A.U. (20%); Autopista del Guadalmedina Concesionaria Española, S.A., tem por objecto a construção e exploração da Auto-estrada de Málaga e tem como principais accionistas a Itinere Infraestructuras, S.A. (70%) e a Sacyr, S.A.U. (10%); - Prinur Centroamérica, S.A., sociedade cuja actividade principal será a contratação, gestão e execução de todo o tipo de obras e construções e participada pela Prinur, S.A.U. em 99,16%; - Cortijo del Moro, S.A., sociedade de promoção imobiliária, participada pela Claudia Zahara 22, S.L. em 40%; - Tesfran, S.A., sociedade francesa proprietária do imóvel Torre Adria (no distrito financeiro de La Defense) e participada pela Testa, S.A. em 89,955%; - Pazo de Congresos de Vigo, S.A., cujo objecto é a construção, exploração e conservação do Auditório Pazo de Congresos de Vigo. Os seus principais accionistas são a Testa, S.A. (40%) e a Sacyr, S.A.U. (10%); - Hospital de Majadahonda, S.A., cujo objecto é a construção e exploração da obra pública Hospital Puerta de Hierro de Majadahonda. Participada pela Testa, S.A. em 20%; - 1401 Brickell Office LLC, sociedade estadounidense proprietária do imóvel 1401 da Avenida Brickell em Miami (Florida) e participada pela Testa American Corporation em 100%. - A Omicron-Amepro, S.A. transfere para a Sufi, S.A. parte do seu património por cisão parcial; transfere a participação de 30% que possui na Hidroandaluza, S.A., ficando esta participada pela Sufi, S.A. em 100%; transfere a participação de 25% que possui na sociedade Sílices Turolenses, S.A., ficando esta participada pela Sufi, S.A. em 50%; transfere a participação de 45% que possui na Comercializadora de Compost, S.A., ficando esta participada pela Sufi, S.A. em 100%; - A Itinere Infraestructuras, S.A. aumenta a sua percentagem de participação na sociedade Metro de Sevilla. S.A. de 27,83% para 31,13%; - A Itinere Chile, S.A. aumenta a sua percentagem de participação na sociedade Concesionaria del Elqui, S.A. de 72,67% para 75%; - Com a incorporação no perímetro da sociedade Europistas Concesionaria Española, S.A., (que por sua vez participa em 25% da sociedade Inversora de Autopistas del Sur), o Grupo Sacyr Vallehermoso passa a deter 35% desta última sociedade, pois o Grupo Itinere antes detinha 10%. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO b2) Saídas do perímetro de consolidação: a) Bases de apresentação - Ecorreciclaje de Arcos, S.L., sociedade pertencente à Sufi, S.A. que foi alienada; Promociones Eólicas del Altiplano, S.A., sociedade pertencente à Sufi, S.A. que foi alienada; b3) Alterações nas percentagens de participação: - A Sacyr Vallehermoso, S.A. aumenta a sua percentagem de participação na Itinere Infraestructuras, S.A. de 82,75% para 91,38%; - A Vallehermoso División Promoción, S.A.U. aumenta a sua percentagem de participação na Habitat Baix de 70% para 100%; - A Sufi, S.A. vende à Omicron-Amepro, S.A. os 35,67% da sua participação na Consultora de Ingeniería y Empresa, S.L., passando a OmicronAmepro a deter 100% desta sociedade; - A Sufi, S.A. vende 50% da sua participação na Compost del Pirineo, S.A., mantendo na sua posse os 50% restantes; - A Omicron-Amepro, S.A. transfere para a Hidroandaluza, S.A. a participação de 6,53% que possui na Sufi; Os Administradores da Sociedade dominante prepararam os presentes estados financeiros de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia. O Grupo Sacyr Vallehermoso adoptou a última versão de todas as normas aplicáveis emitidas pela Comissão de Regulação da União Europeia (em diante NIRF–UE) cuja aplicação fosse obrigatória em 31 de Dezembro de 2006. O Grupo não aplicou nenhuma norma ou interpretação que, tendo sido emitida, ainda não tenha entrado em vigor. Os efeitos potenciais que tenham surgido como consequência da aplicação de normas ou interpretações não obrigatórias em 31 de Dezembro de 2006 não são significativos. As contas anuais individuais de 2006 das sociedades do Grupo serão propostas à aprovação das suas respectivas Assembleias Gerais de Accionistas dentro dos prazos previstos pela lei vigente. Os Administradores da Sociedade dominante estimam que, como consequência do processo referido, não se produzirão alterações que possam afectar de forma significativa as Contas Anuais Consolidadas de 2006. As Contas Anuais Consolidadas do Grupo Sacyr Vallehermoso que correspondem ao exercício de 2006 foram formuladas pelo Conselho de Administração da Sociedade dominante em 7 de Março de 2007. Estima- Contas anuais consolidadas - 127 Relatório Anual 2006 128 se que serão aprovadas pela Assembleia Geral de Accionistas da Sociedade dominante sem modificações. Os números incluídos nos documentos que compõem estas contas anuais consolidadas são expressos em milhares de euros excepto indicação em contrário. b) Comparação da informação O Grupo Sacyr Vallehermoso apresenta, para efeitos comparativos, a informação financeira consolidada do exercício de 2005 observando os mesmos critérios aplicados na elaboração dos números do exercício de 2006. Não obstante o anterior, durante o exercício de 2006 o Grupo optou por modificar a estimativa contabilística na qual se baseia a amortização do valor económico dos seus activos revertíveis em projectos de concessões, isto é, daqueles que não se amortizam tecnicamente no período da concessão, bem como, se for o caso, o critério de imputação aos resultados da parte dos subsídios de capital vinculados a estes activos revertíveis. Consequentemente, o Grupo optou por amortizar este valor económico dos seus activos revertíveis de acordo com um método associado ao padrão de consumo económico dos activos da concessão. O efeito líquido que a mencionada alteração tem sobre a dotação para amortização de projectos de concessão e sobre a imputação dos subsídios de capital associados a activos revertíveis na Demonstração de Resultados Consolidada do exercício de 2006, implica o registo de um menor gasto pelo montante de 46.153 milhares de euros depois de impostos. O impacto desta alteração prevista para os próximos exercícios variará de ano para ano, sendo o efeito acumulado final zero, ao compensar-se no término do período da concessão das diferentes sociedades o efeito líquido mencionado anteriormente para o exercício de 2006. Com o objectivo de melhorar a compreensão da informação fornecida no Estado de Fluxos de Caixa, procedeu-se à modificação do agrupamento das rubricas do referido estado relativamente às apresentadas nas contas anuais do exercício de 2005. Para o cálculo dos Fundos Gerados pelas Operações realizaram-se duas modificações: a) Uma modificação formal: no exercício de 2005 partia-se do Resultado Operacional, enquanto no de 2006 se parte do Resultado Líquido. b) Uma modificação de conteúdo: no exercício de 2005 incluíam-se o imposto sobre o rendimento das sociedades e o resultado financeiro (este último era formado pelas rubricas “dividendos recebidos”, “juros recebidos” e “juros pagos”). No exercício de 2006, incluíram-se na “Variação do Capital Circulante Líquido” e na “Variação do Endividamento Financeiro” respectivamente. Isto implicou um impacto de +284.820 milhares de euros. Consequentemente, foram afectados: • A “Variação do Capital Circulante Líquido”: incluiuse o “imposto sobre o rendimento das sociedades” em “Outros activos e passivos correntes” já que se trata de um passivo corrente com a Administração Pública. Isto implicou um impacto de –191.660 milhares de euros. • A “Variação do Endividamento Financeiro”: incluiuse o resultado financeiro nas rubricas “Juros recebidos” e “Juros pagos”. Isto implicou um impacto de –93.160 milhares de euros. c) Políticas contabilísticas As presentes contas anuais, preparadas de acordo com as NIRF-UE, são compostas pelo Balanço Consolidado, pela Demonstração de Resultados Consolidada, pelo Estado dos Fluxos de Caixa Consolidado, pelo Estado das Variações do Património Líquido Consolidado e pelas Notas que são parte integrante das Contas Anuais Consolidadas. Estas contas são apresentadas de acordo com o critério do custo histórico excepto para os instrumentos financeiros mantidos para negociação e para os activos financeiros disponíveis para venda que foram valorizados ao seu justo valor. Os activos não correntes mantidos para venda são valorizados ao menor valor entre o seu valor contabilístico e o seu justo valor menos os custos de venda. As políticas contabilísticas foram aplicadas uniformemente em todas as sociedades do Grupo. Os principais princípios contabilísticos aplicados pelo Grupo Sacyr Vallehermoso na preparação das contas anuais consolidadas de acordo com as NIRF-UE são os seguintes: c.1) Uso de juízos e estimativas A informação contida nestas contas anuais é da responsabilidade dos Administradores do Grupo. A preparação das contas anuais de acordo com as NIRFUE exige que a Direcção faça juízos, estimativas e assunções que afectam a aplicação de políticas contabilísticas e os saldos dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e as assunções relacionadas baseiam-se na experiência histórica e noutros factores diversos entendidos como razoáveis de acordo com as circunstâncias, cujos resultados constituem a base para se estabelecerem os juízos sobre o valor contabilístico dos activos e passivos que não estão facilmente disponíveis através de outras fontes. As estimativas e as assunções respectivas são revistas continuamente; as revisões das estimativas c.2.) Bases de consolidação As Contas Anuais Consolidadas englobam os estados financeiros da Sacyr Vallehermoso, S.A. e das sociedades dependentes em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005. Os estados financeiros das sociedades dependentes são preparados para o mesmo exercício contabilístico que os da Sociedade Dominante, usando políticas contabilísticas uniformes. Quando é necessário, realizam-se os ajustamentos pertinentes para homogeneizar qualquer diferença que possa existir entre as políticas contabilísticas. A informação relativa às sociedades dependentes, empreendimentos conjuntos e associadas é apresentada no Anexo I que é parte integrante deste documento. c.2.1 Princípios de consolidação As sociedades incluídas no perímetro de consolidação são consolidadas desde a data em que se transmite o controlo da empresa para o Grupo, e a cessação da sua consolidação realiza-se no momento em o controlo é transferido para fora do Grupo. Nos casos em há uma perda de controlo sobre uma sociedade dependente, as Contas Anuais Consolidadas incluem os resultados da parte do exercício durante o qual o Grupo manteve o controlo sobre a mesma. c.2.4 Sociedades Associadas As empresas em que o Grupo Sacyr Vallehermoso não dispõe do controlo, mas exerce uma influência significativa foram integradas pelo método da equivalência patrimonial. Para efeitos de preparação destes estados financeiros consolidados considerou-se que se dispõe de influência significativa nas sociedades nas quais se detém mais de 20% de participação, salvo em casos específicos em que, dispondo de uma percentagem de participação inferior, a existência de influência significativa pode ser claramente demonstrada. Os investimentos em empresas associadas são registados no Balanço Consolidado pelo custo mais as alterações na participação posteriores à aquisição inicial, em função da participação do Grupo nos activos líquidos da associada, menos qualquer depreciação por imparidade necessária. A Demonstração de Resultados Consolidada reflecte a percentagem de participação nos resultados da associada. Quando se produz uma modificação reconhecida directamente no património da associada, o Grupo contabiliza a sua participação nestas modificações directamente no Património Líquido. c.2.5 Transacções entre sociedades incluídas no perímetro da consolidação As seguintes transacções e saldos foram eliminados no processo de consolidação: - Os débitos e créditos recíprocos e os gastos e rendimentos por operações internas dentro do Grupo. - Os resultados por operações de compra e venda de imobilizado corpóreo e os lucros não realizados em existências, no caso de o seu montante ser significativo. - Os dividendos internos e o saldo devedor correspondente aos dividendos por conta registados na sociedade que os distribuiu. c.2.2 Sociedades Dependentes A consolidação foi realizada através do método de integração global para as sociedades incluídas no perímetro de consolidação: (i) as sociedades dependentes em que a sociedade dominante detém uma participação directa ou indirecta superior a 50% por dispor da maioria dos direitos de voto nos correspondentes órgãos de administração; (ii) aquelas em que a participação é igual ou inferior a 50% quando existirem acordos com accionistas que permitam ao Grupo Sacyr Vallehermoso controlar a gestão da sociedade. c.2.3 Empreendimentos Conjuntos A consolidação foi realizada pelo método de integração proporcional para os empreendimentos conjuntos incluídos no perímetro de consolidação: têm dois ou mais participantes vinculados por um acordo contratual que estabelece a existência de controlo conjunto. Nesta rubrica, no Grupo Sacyr Vallehermoso incluemse as Uniões Temporárias de Empresas (UTES) e os Agrupamentos de Interesse Económico (AIE). c.2.6 Datas de encerramento do exercício A data de encerramento dos estados financeiros de todas as sociedades que compõem o Grupo Sacyr Vallehermoso é 31 de Dezembro. c.2.7 Interesses minoritários O valor da participação dos accionistas minoritários no património líquido e nos resultados das sociedades dependentes consolidadas é apresentado no capítulo “Património Líquido de Accionistas Minoritários” do Balanço Consolidado, e em “Interesses minoritários” da Demonstração de Resultados Consolidada, respectivamente. Contas anuais consolidadas contabilísticas são reconhecidas no período em que são revistas se afectarem apenas esse período, ou no período da revisão e futuros se a revisão afectar ambos. 129 Relatório Anual 2006 130 c.2.8 Conversão de estados financeiros de sociedades estrangeiras As rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados das sociedades estrangeiras incluídas na consolidação são convertidas aplicando o método da taxa de câmbio de fecho segundo a qual a conversão implica: • Todos os bens, direitos e obrigações são convertidos utilizando a taxa de câmbio vigente na data de encerramento das contas das sociedades estrangeiras. • As rubricas da Demonstração de Resultados são convertidas utilizando uma taxa de câmbio média. • A diferença entre o valor do património líquido das sociedades estrangeiras, incluindo o saldo da Demonstração de Resultados de acordo com o ponto anterior, convertidos à taxa de câmbio histórica e a situação patrimonial líquida que resulte da conversão dos bens, direitos e obrigações de acordo com o ponto primeiro anterior, regista-se, com o sinal negativo ou positivo correspondente, no património líquido do Balanço consolidado na rubrica “Diferenças de conversão”. c.3.) Goodwill O goodwill adquirido numa combinação de negócios é valorizado inicialmente, no momento da aquisição, ao seu custo, sendo este o excesso do custo da combinação de negócios sobre a participação da Sociedade dominante no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis adquiridos da sociedade participada. Depois do reconhecimento inicial, o goodwill é valorizado pelo seu custo menos as perdas por imparidade do valor acumuladas. Realizam-se os testes de imparidade do valor do goodwill anualmente, ou com mais frequência se os acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indicam que o valor escriturado pode estar em imparidade. Para o propósito do teste de imparidade, o goodwill adquirido numa combinação de negócios é, desde a data de aquisição, imputado a cada unidade geradora de caixa do Grupo ou a grupos de unidades geradoras de caixa que se prevê que usufruam das sinergias da combinação, independentemente de qualquer outro activo ou passivo do Grupo imputado a estas unidades ou grupos de unidades. A imparidade do goodwill é determinada avaliando o valor recuperável da unidade geradora de caixa ou grupo de unidades, com as quais o goodwill está relacionado. Se o montante recuperável da unidade ou unidades geradoras de caixa for menor do que o seu valor escriturado, o Grupo regista uma perda por imparidade. O Grupo invocou a isenção que permite não adoptar a NIRF 3 de forma retroactiva para combinações de negócios realizadas antes da data de transição. Portanto, no Balanço Consolidado incluem-se os goodwill, líquidos das amortizações acumuladas praticadas até 31 de Dezembro de 2003, originados antes da data de transição, pela diferença surgida entre os valores das aquisições e o valor teórico contabilístico mais as mais-valias tácitas que se podem imputar a activos dos mesmos na data da sua aquisição. As perdas correspondentes a imparidades do goodwill não podem ser objecto de reversão em períodos futuros. As aquisições posteriores de percentagens no capital de sociedades dependentes são registadas pela diferença entre o valor pago e o valor registado como goodwill. c.4) Outros activos intangíveis Nesta rubrica recolhem-se as concessões administrativas, as aplicações informáticas, as despesas de desenvolvimento, os direitos de trespasse e os direitos de emissão de gases de efeito de estufa. Contabilizam-se pelo seu custo de aquisição ou produção menos a amortização acumulada e as perdas por imparidade acumuladas existentes. Um activo intangível será reconhecido se e apenas se for provável que gere lucros futuros ao Grupo e que seu custo possa ser valorizado de forma fiável. As concessões administrativas são registadas pelo montante satisfeito pelo Grupo a título de pagamento de exploração e são amortizadas linearmente durante os anos de exploração. Os custos incorridos em cada projecto individualizado de desenvolvimento são capitalizados quando o Grupo pode demonstrar: - a viabilidade técnica para completar o activo intangível para que este seja apto para o seu uso ou venda; - a intenção de completar o activo para o usar ou vender; - como o activo vai gerar benefícios económicos futuros; - a disponibilidade dos recursos para o completar, e - a capacidade para mensurar de forma fiável o gasto durante o seu desenvolvimento. Os custos de desenvolvimento capitalizados são amortizados durante o período em que se espera obter proveitos ou rendimentos do mencionado projecto. A conta de “Direitos de trespasse” recolhe os valores satisfeitos pelos direitos de arrendamento de locais. Amortiza-se linearmente em cinco anos. A conta de “Direitos de emissão de gases de efeito de estufa” recolhe os direitos recebidos de acordo com os correspondentes planos nacionais de atribuição. A partir da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e o Protocolo de Quioto, estabelece-se o objectivo de conseguir que a Comunidade Europeia possa satisfazer o compromisso de redução das emissões de gases de efeito de estufa, por isso estabelece-se um regime para o comércio de direitos deste tipo de gases. Os direitos de emissão de gases são valorizados ao preço de aquisição ou ao preço de produção. Em 02/01/2006 a revista “CO2 Spain” publicou o preço de cada direito de emissão de CO2 de 22,35 euros. Serão valorizados no início do ano natural a que correspondam. A contrapartida regista-se na conta de subsídios de capital e vai sendo transferida para o resultado do exercício na proporção em que são consumidos. Não são objecto de amortização, mas vai dotando-se uma provisão de gastos por emissão de gases, registada na rubrica de “Provisão para riscos e gastos”, à medida que sejam consumidos os direitos de emissão de gases de efeito de estufa. Em Abril do exercício seguinte liquidam-se com a Administração os Direitos consumidos e ajustam-se as contas de direitos de emissão de gases do imobilizado incorpóreo, a conta da provisão, bem como a conta de subsídios oficiais. Os ganhos ou perdas derivados do abate de um activo intangível são valorizados como a diferença entre os recursos líquidos obtidos da alienação e o valor contabilístico do activo, e registam-se na Demonstração de Resultados quando se dá baixa do activo. c.5) Imobilizado corpóreo O imobilizado corpóreo contabiliza-se ao custo de aquisição, que inclui todos os custos e gastos directamente relacionados com os elementos do imobilizado adquiridos até que os referidos elementos estejam em condições de funcionamento, incluindo as revalorizações legais que o Grupo adoptou até à data de transição para ajustar o valor do imobilizado corpóreo com a inflação; menos a amortização acumulada e qualquer perda por imparidade sofrida. capacidade, eficiência ou um alargamento da vida útil dos bens são capitalizados como custo acrescido dos correspondentes bens. Os gastos de reparação e manutenção incorridos durante o exercício são debitados na Demonstração de Resultados Consolidada. Os activos locados em que, de acordo com os termos contratuais, o Grupo assume substancialmente todos os riscos e benefícios que a sua propriedade envolve, são classificados como locações financeiras. A propriedade adquirida através destas locações é contabilizada por um valor equivalente ao menor do seu justo valor e o valor presente dos pagamentos mínimos estabelecidos no início do contrato de locação, menos a depreciação acumulada e qualquer perda por imparidade sofrida. O gasto de depreciação regista-se na Demonstração de Resultados Consolidada de forma linear sobre a vida útil estimada de cada componente do imobilizado corpóreo. Os elementos são amortizados a partir do momento em que estão disponíveis para a sua colocação em funcionamento. A amortização dos elementos do imobilizado corpóreo é realizada sobre os valores de custo, seguindo o método linear durante os anos de vida útil estimados seguintes, à excepção da maquinaria, cuja amortização é calculada de forma degressiva em praticamente todos os casos. Construções para uso próprio Maquinaria Elementos para instalações de obra Utensílios, ferramentas e meios auxiliares Elementos de transporte Mobiliário Equipamentos informáticos Instalações complexas especiais Outro imobilizado 50-68 5-10 2-4 4-8 5-8 9-12 3-4 2-4 5 Em cada encerramento de exercício, o Grupo revê e ajusta, se necessário, os valores residuais, a vida útil e o método de amortização dos activos corpóreos. Os custos financeiros directamente imputáveis à aquisição ou desenvolvimento do imobilizado corpóreo são capitalizados, de acordo com o tratamento contabilístico permitido pela NIC 23, quando os activos exijam um período superior a um ano para estarem em condições de uso. c.6) Investimentos imobiliários Os custos de ampliação, modernização ou benfeitoria que representem um aumento da produtividade, Os investimentos imobiliários são valorizados ao preço de aquisição que incluem os custos directamente Contas anuais consolidadas A conta de “Aplicações informáticas” recolhe o valor dos programas de computador adquiridos a terceiros e exclusivamente naqueles casos em que está prevista a utilização dos mesmos durante vários anos. Amortizase à razão de 25% anual. 131 Relatório Anual 2006 132 imputáveis necessários para a sua colocação em funcionamento e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento, incluindo os custos associados à transacção. Depois do reconhecimento inicial, o Grupo contabiliza os investimentos imobiliários ao seu valor de custo, aplicando os mesmos requisitos que para o imobilizado corpóreo. Os custos financeiros directamente imputáveis à aquisição ou desenvolvimento são capitalizados, de acordo com o tratamento contabilístico permitido pela NIC 23, quando os activos exijam um período superior a um ano para estarem em condições de uso. Algumas sociedades consolidadas realizaram certas dotações para a amortização de determinados elementos do imobilizado revertível com uma vida útil prevista inferior ao período da concessão. Estes elementos são amortizados no período de vida útil prevista. Quanto ao restante investimento em projectos de concessão, isto é, os activos revertíveis que não são amortizados tecnicamente no período da concessão, durante o exercício de 2006, o Grupo optou por aplicar um método de amortização associado ao padrão de consumo económico do activo de concessão. Os custos de benfeitoria que representam um aumento na rentabilidade dos imóveis em arrendamento são incorporados em cada ano como maior valor dos mesmos. Pelo contrário, os gastos de manutenção e reparações que não melhoram a sua utilização ou alargam a sua vida útil são debitados na Demonstração de Resultados Consolidada no momento em que se produzem. c.8) Activos financeiros Abatem-se os investimentos imobiliários quando são alienados ou retirados de forma permanente do uso e não se esperam lucros económicos futuros da sua alienação. Os ganhos ou perdas pela retirada ou alienação do investimento são reconhecidos na Demonstração de Resultados do período em que se produzem. Classificam-se outros investimentos financeiros mantidos pelo Grupo como disponíveis para venda e contabilizam-se pelo seu justo valor, sendo qualquer perda ou ganho resultante reconhecido directamente no património. Quando se procede à venda destes investimentos, qualquer perda ou ganho acumulado contabilizado directamente no património é reconhecido na Demonstração de Resultados. A amortização dos investimentos imobiliários é realizada sobre os valores de custo seguindo o método linear em função da vida útil estimada revista anualmente, que é de 50 – 68 anos. c.7) Projectos de concessão A rubrica de “Projectos de concessão”, tanto em exploração como em construção, inclui os estudos técnicos e económicos, projectos, expropriações, indemnizações e reposição de serviços e servidões, construção de estaleiros e instalações, os gastos de direcção e administração da obra, os gastos financeiros assumidos durante o período de construção procedentes de fontes de investimento que financiem efectivamente o investimento no projecto de concessão e todos os custos necessários para a construção assumidos antes da colocação em condições de exploração. Determinados elementos adquiridos antes de 31 de Dezembro de 2003 incluem as revalorizações de activos que o Grupo adoptou até à data de transição para ajustar o valor à inflação. A diferença positiva de valorização resultante de comparar o valor teórico dos fundos próprios à data da compra de determinadas sociedades dependentes com o valor do investimento realizado é registada na rubrica de Investimento em Auto-estrada em Exploração, sempre que existam mais-valias tácitas no momento da compra que justifiquem a referida diferença positiva. Os investimentos financeiros classificados como mantidos para negociação são registados pelo seu justo valor, sendo qualquer perda ou ganho reconhecido na Demonstração de Resultados Consolidada. O justo valor é o preço de mercado à data do Balanço. Caso um investimento disponível para venda não tenha um preço de mercado de referência num mercado activo e não existam outros métodos alternativos para se poder determinar este justo valor, o investimento é valorizado ao custo menos a perda por imparidade correspondente. Os empréstimos, as contas a receber e os investimentos financeiros nos quais o Grupo tem a vontade expressa e a possibilidade de os manter até ao seu vencimento, são registados pelo seu custo amortizado menos as perdas por imparidade que possam existir. No Balanço Consolidado, os empréstimos e as contas a receber com vencimento inferior a 12 meses contados a partir da data do mesmo são classificados como activos correntes e aqueles com vencimento superior a 12 meses são classificados como activos não correntes. O Grupo contabiliza as provisões oportunas por imparidade dos empréstimos e contas a receber quando existem circunstâncias que permitem classificar, de forma razoável, estes activos como de cobrança duvidosa. c.9) Imparidade c.9.1 Imparidade de activos tangíveis e intangíveis As perdas por imparidade são reconhecidas para todos os activos ou, se for o caso, das suas unidades O valor contabilístico dos activos não correntes do Grupo é revisto à data do Balanço para determinar se há indícios da existência de imparidade. No caso de existência destes indícios e, em qualquer caso para o goodwill, calcula-se o valor recuperável destes activos. O valor recuperável é o maior do preço líquido de venda ou o seu valor em uso. A fim de determinar o valor em uso, os fluxos futuros de tesouraria são descontados ao seu valor presente utilizando taxas de desconto antes de impostos que reflictam as estimativas actuais do mercado da valoração temporária do dinheiro e dos riscos específicos associados com o activo. Para os activos que não geram fluxos de tesouraria altamente independentes, o valor recuperável é determinado para as unidades geradoras de caixa a que pertencem os activos mensurados. As perdas por imparidade reconhecidas relativas às unidades geradoras de caixa são imputadas, em primeiro lugar, à redução dos goodwill atribuídos a estas unidades e, em segundo lugar, à redução do valor contabilístico de outros activos com base na análise individual dos activos que apresentem indícios de imparidade. As perdas por imparidade são revertidas, excepto no caso do goodwill, se houve alterações nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável. A reversão de uma perda por imparidade é contabilizada na Demonstração de Resultados Consolidada. Uma perda por imparidade apenas pode ser revertida até ao ponto em que o valor contabilístico do activo não exceda o valor que teria sido determinado, líquido de amortizações, se não tivesse sido reconhecida a mencionada perda por imparidade. c.9.2 Imparidade de activos financeiros Quando a diminuição do justo valor de um activo financeiro disponível para venda foi reconhecida directamente com débito no património e há evidência objectiva de que o activo está em imparidade, as perdas acumuladas que foram registadas com débito no património são reconhecidas na Demonstração de Resultados do exercício. O valor das perdas acumuladas reconhecidas na Demonstração de Resultados é a diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual. Uma perda por imparidade de um investimento num instrumento de capital classificado como disponível para venda reverte através de débitos no património, não se registando na Demonstração de Resultados. Se o justo valor de um instrumento financeiro de rendimento fixo classificado como disponível para venda aumenta e se estes aumentos puderem ser objectivamente relacionados com um facto ocorrido depois do momento em que a perda por imparidade foi reconhecida na Demonstração de Resultados, esta perda é revertida na Demonstração de Resultados. O valor recuperável dos investimentos para manutenção até ao seu vencimento e as contas a receber ao seu valor amortizado é calculado como o valor presente dos fluxos futuros de tesouraria estimados, descontados utilizando a taxa de juro efectiva original. Os investimentos a curto prazo não se descontam. As perdas por imparidade correspondentes a investimentos financeiros para manutenção até ao seu vencimento ou de contas a receber contabilizadas ao seu valor amortizado, revertem no caso de o aumento posterior do valor recuperável poder ser relacionado de forma objectiva com um facto ocorrido depois do momento em que a perda por imparidade foi reconhecida. c.10) Existências Os terrenos, as promoções em curso e os imóveis terminados, destinados todos eles a venda, são valorizados ao preço de aquisição ou ao custo de execução de acordo com a seguinte discriminação: • Imóveis: valorizam-se segundo o sistema de custos indicado mais à frente para as promoções em curso ou ao preço de custo em caso de aquisição de imóveis já construídos, incluindo os custos directamente relacionados com a compra; • Promoções em curso: incluem-se os custos incorridos nas promoções imobiliárias cuja construção não terminou. Estes custos incluem os directamente aplicáveis à construção que tenham sido aprovados pelos técnicos responsáveis da direcção da obra, os gastos correspondentes à promoção e os gastos financeiros incorridos durante o período de construção. Uma vez iniciada a construção, inclui-se no valor dos edifícios e outras construções o valor de custo dos terrenos sobre os quais se edificou. • Terrenos e adaptação de terrenos: são valorizados ao seu preço de aquisição, incluindo os custos directamente relacionados com a compra. Da mesma forma, incluem-se como maior valor dos solos e terrenos sem edificar os custos de urbanização, projecto e planeamento até o momento da conclusão da obra de acondicionamento do terreno. A rubrica de existências inclui os gastos financeiros assumidos durante o período de construção. Contas anuais consolidadas geradoras de caixa, quando o seu valor escriturado excede o valor recuperável correspondente. As perdas por imparidade são contabilizadas na Demonstração de Resultados Consolidada. 133 Relatório Anual 2006 134 Os aprovisionamentos de matérias-primas e auxiliares e os materiais para consumo são valorizados ao custo de aquisição. Os produtos e os trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, a mão-de-obra e os gastos directos de produção em que se tenha incorrido. O Grupo ajusta o valor das existências quando o custo contabilizado excede o seu valor de mercado. Os gastos de início da obra incluem os custos incorridos até o momento de começo da execução da obra, que se imputam ao custo em função do grau de acabamento da obra ao longo da duração da sua execução. Na actividade imobiliária regista-se a imparidade para as promoções em que se estimam perdas, sendo estas cobertas na sua totalidade. c.11) Devedores Nos Balanços Consolidados anexos, os saldos de clientes por vendas e das prestações de serviços incluem os títulos descontados pendentes de vencimento em 31 de Dezembro, figurando a sua contrapartida como dívidas com entidades de crédito. reconhecidas como provisões representam a melhor estimativa dos pagamentos necessários para compensar o valor presente destas obrigações à data do Balanço Consolidado. As provisões são revistas na data de encerramento de cada Balanço Consolidado e são ajustadas com o objectivo de reflectirem a melhor estimativa actual do passivo correspondente em cada momento. A política seguida relativamente à contabilização de provisões para riscos e gastos consiste em registar o valor estimado para fazer frente às responsabilidades prováveis ou certas, nascidas de litígios em curso e por indemnizações ou obrigações pendentes, avais e outras garantias similares. A sua dotação é efectuada aquando do nascimento da responsabilidade ou da obrigação que determina a indemnização ou o pagamento. A provisão para conclusão de obras, incluída no Passivo do Balanço, corresponde ao valor estimado das possíveis obrigações para conclusão de obras cujo pagamento ainda não é determinável quanto ao seu valor exacto ou é incerto quanto à data em que se produzirá, dependendo do cumprimento de determinadas condições. As dotações são efectuadas de acordo com as melhores estimativas do resultado anual, estando as mesmas entre 0,5% e 1% da obra executada. c.12) Caixa e outros meios líquidos equivalentes c.16) Passivos financeiros A caixa e os outros meios líquidos equivalentes compreendem o dinheiro em caixa, em bancos e os depósitos a curto prazo com uma data de vencimento original de três meses ou inferior e que não estão sujeitos a variações significativas. c.13) Custos de aumento de capital Os custos incorridos relacionados com os aumentos de capital são contabilizados como uma redução dos fundos obtidos a título de património líquido, líquidos de qualquer impacto tributável. c.14) Valores próprios As acções da Sociedade Dominante detidas pelo Grupo são contabilizadas como uma redução do património líquido. Não se reconhece qualquer perda ou ganho no resultado do exercício derivado da compra, venda ou amortização de acções próprias. O ganho ou a perda na venda destas acções é registado directamente no património. c.15) Provisões As provisões são reconhecidas no Balanço Consolidado quando o Grupo tem uma obrigação presente (quer seja legal ou implícita) como resultado de factos passados e é provável que se exija a saída de recursos que incorporem benefícios económicos futuros para o pagamento das mesmas. As quantias Os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor menos os custos da transacção imputáveis. Após o seu reconhecimento inicial, os passivos financeiros são contabilizados pelo seu valor amortizado sendo a diferença entre o custo e o valor de resgate registada na Demonstração de Resultados Consolidada sobre o período de duração do empréstimo em função da taxa de juro efectiva do passivo. Os passivos com vencimento inferior a 12 meses contados a partir da data do Balanço são classificados como correntes, enquanto os com vencimento superior são classificados como passivos não correntes. O Grupo tem dois planos de pensões que complementam as prestações que os trabalhadores de determinadas empresas receberão da Segurança Social quando atinjam a idade de reforma. Estes benefícios sociais são externalizados de acordo com a legislação vigente em Espanha, e preparados através de plano de contribuição definida no caso da Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA) e através de contratos de seguros no caso da Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA). Ambos os planos de pensões foram valorizados por peritos actuários no encerramento do exercício de acordo com a NIC 19. O custo por serviços passados é reconhecido como gasto linearmente no período médio restante até à consolidação definitiva do direito a receber as contribuições. Quando as contribuições resultam irrevogáveis de forma imediata ou após qualquer alteração num plano de contribuição definida, o custo por serviços passados é reconhecido imediatamente. O passivo por contribuições definidas é a soma do valor actual das obrigações e dos ganhos ou perdas actuariais não reconhecidos, reduzido pelo custo de serviços passados ainda não reconhecidos e pelo justo valor dos activos do plano com os quais se liquidam directamente as obrigações. O activo é valorizado como a soma do custo por serviços passados ainda não reconhecidos mais o valor actual de qualquer benefício económico disponível por devoluções do plano ou por reduções nas contribuições futuras para o mesmo. c.17) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio na data da transacção. As perdas ou ganhos derivados das transacções em moeda estrangeira são registados na Demonstração de Resultados à medida que se produzem. As contas a receber e a pagar em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio de fecho do exercício. As diferenças de câmbio não realizadas provenientes das transacções são recolhidas na Demonstração de Resultados Consolidada. c.18) Subsídios oficiais Os subsídios oficiais são registados quando existe uma segurança razoável de que o subsídio será recebido e de que serão satisfeitas todas as condições estabelecidas para a obtenção do subsídio referido. Quando se trata de um subsídio relacionado com uma rubrica de gastos, o Grupo regista o subsídio como rendimentos na Demonstração de Resultados e no período necessário para igualar o subsídio, segundo uma base sistemática, aos gastos que este está destinado a compensar. Quando o subsídio está relacionado com um activo, o Grupo regista o seu justo valor como um rendimento diferido e imputa-o ao resultado de cada exercício em proporção com a depreciação experimentada no mesmo pelos activos financiados com os referidos subsídios. c.19) Imposto sobre os lucros O gasto por Imposto sobre os lucros de cada exercício é calculado como a soma do imposto corrente que resulta da aplicação da correspondente taxa de imposto sobre a base tributável do exercício, uma vez aplicadas as bonificações e as deduções que sejam fiscalmente admissíveis, e da variação dos activos e passivos por impostos diferidos que sejam reconhecidos nas contas de resultados. O gasto por imposto sobre os lucros é reconhecido na Demonstração de Resultados Consolidada excepto nos casos em que este imposto está relacionado com rubricas directamente reflectidas no património líquido, em cujo caso o imposto é reconhecido nesta rubrica. A Sacyr Vallehermoso, S.A. e as suas sociedades participadas que cumprem o estabelecido no Real Decreto 4/2004 de 5 de Março pelo qual se aprova o texto refundido da Lei do Imposto sobre o Rendimento, optaram, mediante acordo dos respectivos Órgãos de Administração de cada sociedade, adoptar o Regime de Consolidação Fiscal para o período de 2006, realizando a regulamentar comunicação à A.EA.T., a qual comunicou à sociedade-mãe do grupo fiscal o seu número de identificação fiscal 20/02. Os activos e os passivos por impostos correntes são os montantes estimados a pagar ou a receber da Administração Pública, de acordo com as taxas de imposto vigentes à data do Balanço, e incluindo qualquer outro ajustamento por impostos correspondente a exercícios anteriores. O imposto sobre os lucros diferido é contabilizado seguindo o método de registo dos passivos, para todas as diferenças temporárias entre a base fiscal dos activos e passivos e os seus valores contabilísticos nos estados financeiros. O Grupo reconhece um passivo por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis excepto: • quando o passivo por impostos diferido resulta do reconhecimento inicial de um goodwill ou de um activo ou passivo numa transacção que não é uma combinação de negócios e que no momento da transacção não afectou nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal. • relativamente às diferenças temporárias tributáveis associadas com investimentos em sociedades dependentes, associadas e participações em empreendimentos conjuntos, se o momento da reversão das diferenças temporárias puder ser controlado pela Sociedade Dominante e é provável que a diferença temporária não reverta num futuro previsível. O Grupo reconhece os activos por impostos diferidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, os Contas anuais consolidadas As perdas e ganhos actuariais são reconhecidos como gastos ou rendimentos quando o valor líquido acumulado não reconhecido dos mesmos para cada plano individual no final do exercício anterior exceder em 10% do maior entre a obrigação comprometida e o justo valor dos activos do plano nessa data. Estes ganhos ou perdas são registados ao longo da vida laboral média esperada restante dos empregados que participam nestes planos. 135 Relatório Anual 2006 136 créditos fiscais não utilizados e as bases tributáveis negativas não aplicadas, na medida em que for provável que haverá um benefício fiscal contra o qual se poderá utilizar a diferença temporária dedutível, o crédito fiscal ou então as bases tributáveis negativas não utilizadas, excepto: O justo valor para os contratos de divisas a prazo é determinado tomando como referência as taxas de câmbio a prazo actuais para contratos de vencimento similar. O justo valor para os instrumentos financeiros de taxa de juro é determinado tomando como referência o valor de mercado de instrumentos similares. • quando o activo por impostos diferidos relativo à diferença temporária dedutível resulte do reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não é uma combinação de negócios, e que, no momento da transacção não afectou nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal; Para contabilizar as coberturas, estas são classificadas como: • quanto às diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em sociedades dependentes, associadas e participações em empreendimentos conjuntos, o activo por impostos diferidos apenas é reconhecido na medida em que for provável que as diferenças temporárias reverterão num futuro previsível e houver suficiente benefício fiscal disponível contra o qual aplicar as diferenças temporárias. O Grupo revê o valor contabilístico dos activos por impostos diferidos em cada encerramento de exercício e são reduzidos na medida em que já não for provável que se disponha de suficientes benefícios fiscais para permitir que parte ou todo o activo por impostos diferidos se possa aplicar. Da mesma forma, o Grupo revê em cada encerramento de exercício os activos por impostos diferidos não contabilizados e reconhece-os na medida em que for provável que o benefício fiscal futuro permita recuperar o activo por impostos diferidos. Os impostos diferidos activos e passivos são valorizados às taxas efectivas de impostos que se espera que sejam aplicáveis ao exercício em que os activos se realizem ou os passivos se liquidem, com base nas taxas de imposto (e legislação fiscal) aprovadas ou que estão praticamente aprovadas à data do Balanço. c.20) Instrumentos financeiros derivados e de cobertura O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados tais como contratos de divisas e swaps de taxas de juro para a cobertura do risco de taxa de câmbio e do risco de taxa de juro. Estes instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que se contrata o derivado e são posteriormente revalorizados pelo seu justo valor. Os derivados são contabilizados como activos quando o justo valor é positivo e como passivos quando o justo valor é negativo. Qualquer perda ou ganho proveniente de alterações no justo valor dos derivados que não cumprem os requisitos para contabilização como de cobertura são levados directamente a ganho ou perda do exercício. • coberturas do justo valor, quando cobrem a exposição a alterações no justo valor de um activo ou passivo registado; • coberturas de fluxos de caixa, quando cobrem a exposição à variação dos fluxos de caixa que é imputável tanto a um risco concreto associado a um activo ou passivo como a uma transacção prevista; • coberturas de um investimento líquido num negócio no estrangeiro. Uma cobertura do risco de taxa de câmbio num compromisso firme é contabilizada como uma cobertura de fluxos de caixa. No princípio da relação de cobertura, o Grupo designa e documenta a relação de cobertura à qual se deseja aplicar a contabilidade de coberturas, o objectivo de gestão do risco e a estratégia para empreender a cobertura. A documentação inclui a identificação do instrumento de cobertura, a rubrica ou a transacção cobertas, a natureza do risco que se está a cobrir e como a entidade vai avaliar a eficácia do instrumento de cobertura para compensar a exposição às alterações no justo valor da rubrica coberta ou nos fluxos de caixa imputáveis ao risco coberto. Espera-se que as referidas coberturas sejam altamente efectivas para compensar modificações no justo valor ou fluxos de caixa, e são avaliadas de forma contínua para se determinar se realmente foram altamente efectivas ao longo dos períodos financeiros para os quais foram designadas. As coberturas que cumprem os rigorosos critérios para a contabilização de coberturas são contabilizadas do seguinte modo: - Coberturas do justo valor As coberturas do justo valor são coberturas da exposição do Grupo às modificações do justo valor de um activo ou passivo reconhecido, de um compromisso firme não reconhecido, ou de uma parte identificada desse activo, passivo ou compromisso firme, que é imputável a um risco particular e que pode afectar o ganho ou a perda. Para coberturas do justo valor, o valor contabilístico da rubrica coberta é ajustado pelos ganhos e perdas imputáveis ao risco coberto, o derivado é novamente valorizado pelo seu justo valor, e os ganhos e perdas dos dois são registados nos resultados. Quando um compromisso firme não reconhecido é designado como rubrica coberta, as sucessivas modificações no justo valor da obrigação firme imputáveis ao risco coberto são reconhecidas como um activo ou passivo com o correspondente ganho ou perda reconhecidos na Demonstração de Resultados. As modificações no justo valor dos instrumentos de cobertura também são reconhecidas como ganho ou perda. O Grupo cessa a contabilização da cobertura do justo valor se o instrumento de cobertura vencer ou se for vendido, se terminar ou se for exercido, se já não cumprir os critérios para a contabilização da cobertura ou se o Grupo revogar a designação. - Cobertura de fluxos de caixa As coberturas de fluxos de caixa são coberturas da exposição à variação nos fluxos de caixa que é imputável a um risco concreto associado a um activo ou passivo reconhecido ou a uma transacção prevista altamente provável, e pode afectar o ganho ou a perda. A parte efectiva do ganho ou perda do instrumento de cobertura é reconhecida directamente no património líquido, enquanto a parte não efectiva é reconhecida na Demonstração de Resultados. Os montantes registados no património são transferidos para a Demonstração de Resultados quando a transacção coberta afecta os ganhos ou perdas, como quando um rendimento ou gasto financeiro coberto é reconhecido, ou quando se produz uma venda ou compra prevista. Quando a rubrica coberta é o custo de um activo ou passivo não financeiro, os valores registados no património são transferidos ao valor contabilístico inicial do activo ou passivo não financeiro. Se já não se prevê que ocorra a transacção prevista, os montantes previamente registados no património são transferidos para a Demonstração de Resultados. Se um instrumento de cobertura vencer ou se for vendido, terminar ou se for exercido sem ser substituído ou renegociado, ou se sua designação como cobertura for revogada, os montantes previamente reconhecidos no património líquido permanecem no mesmo até que a transacção prevista ocorra. Se não se prevê que ocorra a transacção relacionada, o montante é transferido para a Demonstração de Resultados. Demonstração de Resultados. Quando se abate o investimento no negócio no estrangeiro, o valor acumulado de qualquer dos mencionados ganhos ou perdas reconhecidos directamente no património líquido é transferido para a Demonstração de Resultados. c.21) Partes relacionadas O Grupo considera como partes relacionadas os seus accionistas directos e indirectos, as sociedades vinculadas e associadas, os seus conselheiros e directores-chave, bem como as pessoas físicas ou jurídicas dependentes dos mesmos. c.22) Reconhecimento de Resultados De uma forma geral, os rendimentos e os gastos são imputados em função do critério da especialização, isto é, quando se produz a corrente real de bens e serviços que os mesmos representam, independentemente do momento em que se produza a corrente monetária ou financeira derivada deles. Para o reconhecimento dos rendimentos devem cumprir-se os seguintes requisitos: - transferência dos riscos da propriedade; - transferência do controlo dos bens; - os rendimentos e os gastos, tanto os incorridos como os pendentes de incorrimento, podem ser valorizados com fiabilidade, e - é provável que a sociedade receba os benefícios económicos correspondentes à transacção. Dentro do Grupo Sacyr Vallehermoso, cabe destacar os métodos de reconhecimento de resultados de certas áreas de negócio: 1. Sociedades construtoras Os rendimentos do contrato englobam a soma do preço estipulado no contrato mais o valor das modificações no trabalho originalmente previsto, bem como as reclamações e incentivos que é provável que se recebam e que se possam quantificar com suficiente fiabilidade. Os custos do contrato compreendem: - Cobertura de um investimento líquido • Os custos líquidos directamente relacionados com o contrato, tais como a mão-de-obra, os materiais, etc.; • Os custos imputáveis à actividade objecto do contrato, tais como seguros, gastos financeiros e custos indirectos como a assistência técnica não directamente relacionada com o contrato específico, que se distribuem de modo uniforme segundo métodos sistemáticos e racionais; Contas anuais consolidadas As coberturas de um investimento líquido num negócio no estrangeiro, incluindo a cobertura de uma rubrica monetária contabilizada como parte do investimento líquido, são contabilizadas de modo similar às coberturas de fluxos de caixa. Os ganhos ou as perdas do instrumento de cobertura relacionados com a parte efectiva da cobertura são reconhecidos directamente no património, enquanto qualquer ganho ou perda relacionados com a parte não efectiva é reconhecido na 137 Relatório Anual 2006 138 • Outros custos facturáveis ao cliente de acordo com as condições do contrato, que incluem alguns custos gerais de administração e custos de desenvolvimento, sempre e quando estiverem previstos e especificados no contrato; • Os custos que não possam ser atribuídos à actividade de contratação, ou que não possam ser distribuídos pelos contratos específicos, serão excluídos dos custos do contrato de construção. A contabilização dos rendimentos e gastos associados a um contrato de construção é diferente conforme se possa estimar ou não com fiabilidade o resultado do contrato. Para que o resultado do contrato possa ser avaliado com suficiente fiabilidade, devem cumprir-se os seguintes requisitos: • Tem de ser provável que a entidade obtenha os benefícios económicos previstos no contrato; • Os custos do contrato podem ser identificados claramente, e podem ser quantificados de forma fiável; • Adicionalmente, para os contratos com preço fixo tem de ser possível, à data do Balanço, mensurar de forma fiável tanto os custos necessários para completar a construção como a fase de acabamento da mesma, de forma que os custos reais incorridos possam ser comparados com estimativas prévias. proporcionalmente à relação entre custos incorridos e custos totais previstos, registando-se a parte pendente de amortização na rubrica de “Existências” do Balanço Consolidado. Os custos estimados para retirada da obra ou empreitada são provisionados na rubrica “Provisões para operações comerciais” do Balanço Consolidado, com periodização ao longo da execução da mesma, e imputando-se ao custo na proporção entre custos estimados e produção realizada; os custos que se produzem desde a conclusão da obra até à liquidação definitiva da mesma são debitados contra a provisão realizada. 2. Sociedades imobiliárias Observa-se o método de reconhecer em cada exercício os resultados e imputar as vendas como Volume de Negócios, quando se tenham transferido ou transmitido substancialmente para o comprador os riscos e direitos derivados da propriedade dos bens. As quantias recebidas dos clientes antes da entrega do imóvel são registadas como “Adiantamentos de clientes” na rubrica de “Credores comerciais” no passivo do Balanço. Para as promoções em que se estimam perdas, efectuam-se provisões para as cobrir na sua totalidade, quando se tem conhecimento desta circunstância. c.23) Empréstimos hipotecários sub-rogáveis Se o resultado do contrato puder ser estimado com suficiente fiabilidade, reconhecem-se os rendimentos e os custos do contrato em função do “Estado de realização do contrato” à data do Balanço. Os empréstimos hipotecários sub-rogáveis são incluídos na rubrica de dívidas com entidades de crédito dos Balanços Consolidados. Se o resultado do contrato não puder ser estimado de forma fiável, reconhecem-se rendimentos apenas até o montante dos custos que se podem recuperar, e registam-se como gastos aqueles em que se incorre durante o período. Se se estimar que o resultado do contrato é uma perda, esta será contabilizada imediatamente. c.24) Adiantamentos recebidos por pedidos Para determinar o estado de realização do contrato, que define o montante de proveito ou benefício a contabilizar, o Grupo Sacyr Vallehermoso utiliza o método da percentagem de acabamento (proporção dos custos incorridos relativamente ao total de custos estimados). c.25) Indemnizações por despedimento A diferença entre o montante da produção na origem de cada uma das obras e o montante certificado para cada uma delas, até à data das contas anuais, é recolhida na conta de “Clientes por obra executada pendente de certificação” na rubrica de Devedores. Perante a ausência de qualquer necessidade previsível de cessação anormal do emprego e dado que os empregados que se reformam ou cessam voluntariamente os seus serviços não recebem indemnizações, os eventuais pagamentos por indemnizações são debitados como gastos no momento em que se toma a decisão e esta é comunicada ao interessado. Não há intenção de efectuar despedimentos de pessoal fixo do quadro num Os trabalhos auxiliares para a execução de obras, que incluem as instalações gerais e específicas de obras e os gastos de estudos e projectos, são imputados Esta conta dentro da rubrica de “Credores comerciais” do Passivo do Balanço Consolidado anexo recolhe as facturações cobradas a clientes por conta de trabalhos que estão pendentes de execução, bem como dos imóveis pendentes de entrega. Excepto no caso de causa justificada, as sociedades estão obrigadas a indemnizar os seus empregados contratados por obra ou serviço quando cessam funções nas obras em que foram contratados. futuro próximo, pelo que não se efectuou qualquer provisão para este efeito nos anos de 2005 e 2006. c.26) Ambiente Os custos incorridos na aquisição de sistemas, equipamentos e instalações cujo objecto seja a eliminação, limitação ou controlo dos possíveis impactos que o normal desenvolvimento da actividade da sociedade pudesse ocasionar sobre o ambiente são considerados investimentos em imobilizado. Os restantes gastos relacionados com o ambiente, distintos dos realizados para a aquisição dos elementos de imobilizado são considerados como gastos do exercício. No que respeita às possíveis contingências que em matéria ambiental se pudessem produzir, os administradores consideram que estas estão suficientemente cobertas com as apólices de seguro de responsabilidade civil subscritas. 4. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 nas diferentes contas do imobilizado corpóreo e as suas correspondentes amortizações acumuladas foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM 31-DEZ-04 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. Terrenos e construções 192.522 26.473 Instalações técnicas e maquinaria 188.884 42.518 Outras instalações, utensílios e mobiliário 56.652 9.403 Adiantamentos e imobilizado corpóreo em340.961 curso 197.572 Outro imobilizado corpóreo 48.155 6.836 Provisões 0 (3.747) CUSTO 827.174 279.055 Terrenos e construções (21.109) (3.576) Instalações técnicas e maquinaria (104.557) (27.156) Outras instalações, utensílios e mobiliário (37.663) (7.089) Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso (743) 0 Outro imobilizado corpóreo (33.154) (11.208) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (197.226) (49.029) TOTAL 629.948 230.026 (7.559) (22.598) (5.987) (39.204) (10.428) 0 (85.776) 2.240 17.001 5.508 2.186 6.985 33.920 (51.856) (13.382) 54.525 1.307 (156.200) 247 0 (113.503) 31 (536) 331 743 (156) 413 (113.090) VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05 37.714 47.618 3.138 60.191 13.553 0 162.214 (1.664) (12.075) (1.445) 0 (4.556) (19.740) 142.474 1.093 236.861 3.431 314.378 1.128 65.641 1 403.321 999 59.362 0 (3.747) 6.652 1.075.816 (128) (24.206) (3.154) (130.477) (606) (40.964) (307) 1.879 (492) (42.581) (4.687) (236.349) 1.965 839.467 (Milhares de euros) SALDO EM 31-DEZ-05 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. Terrenos e construções 236.861 5.555 Instalações técnicas e maquinaria 314.378 69.966 Outras instalações, utensílios e mobiliário 65.641 12.755 Adiantamentos e imobilizado corpóreo em403.321 curso 183.881 Outro imobilizado corpóreo 59.362 16.656 Provisões (3.747) (10.413) CUSTO 1.075.816 278.400 Terrenos e construções (24.206) (3.898) Instalações técnicas e maquinaria (130.477) (43.263) Outras instalações, utensílios e mobiliário (40.964) (8.009) Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso 1.879 0 Outro imobilizado corpóreo (42.581) (7.651) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (236.349) (62.821) TOTAL 839.467 215.579 (8.906) (23.305) (3.381) (24.988) (5.023) 0 (65.603) 1.088 19.587 3.150 0 6.422 30.247 (35.356) 3.553 5.245 1.190 (66.763) 50 9.492 (47.233) 30 (622) (365) (6) (1.235) (2.198) (49.431) VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06 15.733 22.215 4.163 (3.220) 4.563 0 43.454 (2.207) (4.953) (8.496) 0 (3.178) (18.834) 24.620 (1.242) 251.554 (1.780) 386.719 (639) 79.729 0 492.231 (552) 75.056 0 (4.668) (4.213) 1.280.621 114 (29.079) 1.706 (158.022) 530 (54.154) 0 1.873 474 (47.749) 2.824 (287.131) (1.389) 993.490 Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 139 Relatório Anual 2006 140 Nos exercícios de 2005 e 2006, dentro da linha de “Adiantamentos e imobilizado corpóreo em curso” destacam-se as centrais energéticas em construção do Grupo Valoriza e as obras realizadas pelo Grupo Testa no projecto da Torre SyV (Madrid) e em diversos imóveis em construção para futura exploração por arrendamento. Durante o exercício de 2006, o Grupo capitalizou os gastos financeiros nos custos de construção dos imóveis por um montante de 5.246 milhares de euros. O valor capitalizado no exercício de 2005 ascende a 3.925 milhares de euros. Em 31 de Dezembro de 2006 não existem compromissos significativos de aquisição de imobilizado corpóreo. O montante das perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade figuram dentro da Demonstração de Resultados na rubrica de “Variação de provisões de imobilizado incorpóreo, corpóreo e carteira”. Os valores que correspondem ao capital de dívidas financeiras afectas esta rubrica ascendem, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a 214.672 e 163.473 milhares de euros, respectivamente. Não existe imobilizado corpóreo não afecto à exploração. 5. PROJECTOS DE CONCESSÕES Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes amortizações acumuladas foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM 31-DEZ-04 Projectos de concessões 4.754.871 Projectos de concessões em construção 87.142 CUSTO 4.842.013 Amortização (1.091.060) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (1.091.060) TOTAL 3.750.953 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05 320.811 80.300 401.111 (140.508) (140.508) 260.603 33.218 0 33.218 (10.138) (10.138) 23.080 (1.896) (1.051) (2.947) 2.408 2.408 (539) 146.749 (144.013) 2.736 (395) (395) 2.341 166.296 21.920 188.216 (30.551) (30.551) 157.665 5.420.049 44.298 5.464.347 (1.270.244) (1.270.244) 4.194.103 (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 SALDO EM 31-DEZ-05 Projectos de concessões 5.420.049 Projectos de concessões em construção 44.298 CUSTO 5.464.347 Amortização (1.270.244) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA (1.270.244) TOTAL 4.194.103 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. 14.507 362.250 376.757 (91.784) (91.784) 284.973 (198) 0 (198) 121 121 (77) (1.056) 12.564 11.508 932 932 12.440 VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06 1.126.585 (126.638) 6.433.249 0 (4.729) 414.383 1.126.585 (131.367) 6.847.632 (210.806) 22.375 (1.549.406) (210.806) 22.375 (1.549.406) 915.779 (108.992) 5.298.226 Os projectos de concessões em construção e em exploração das sociedades concessionárias do Grupo no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006 são os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO DE 2006 EXPLORAÇÃO CONSTRUÇÃO Autopistas del Atlántico (AUDASA) Autopista Astur-Leonesa (AUCALSA) Autopista Vasco Aragonesa (AVASA) Autopistas de Navarra (AUDENASA) Autoestradas de Galicia Autovía del Noroeste CCARM Viastur Concesionaria del Principado Autovía del Turia Autovía del Eresma Autopista del Barbanza Autopista de Guadalmedina Europistas Concesionaria Española Túneles de Artxanda Investimento em auto-estradas em Espanha S.C. Lagos S.C. Elqui S.C. Rutas del Pacífico S.C. Vespucio Sur S.C. Litoral Central S.C. Autopista Nororiente Autopista del Valle Autopista del Sol Triangulo do Sol Investimento em auto-estradas no exterior AUTO-ESTRADAS Testa hospitalaria de Parla Testa hospitalaria de Coslada HOSPITAIS Itemosa (Intercambiador de Moncloa) Itepesa (Intercambiador Plaza Elíptica) ESTAÇÕES MULTIMODAIS Sacyr S.A.U. (Plaza de la Encarnación) Sacyr S.A.U. (Comisarías Gisa) OUTROS TOTAL 2.298.903 787.922 669.665 433.488 170.888 97.071 0 0 0 0 0 1.074.514 52.071 5.584.522 231.840 221.456 181.253 125.863 35.913 0 0 0 52.402 848.727 6.433.249 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.433.249 0 0 0 548 0 0 72.517 48.770 10.107 5.844 228 0 0 138.014 0 0 0 0 0 64.805 3.353 401 7.306 75.865 213.879 57.736 57.851 115.587 41.993 32.375 74.368 7.980 2.569 10.549 414.383 EXERCÍCIO DE 2005 EXPLORAÇÃO CONSTRUÇÃO 2.295.608 786.129 666.210 432.948 170.700 96.954 0 0 0 0 0 0 0 4.448.549 268.540 256.512 209.952 144.013 41.556 0 0 0 50.927 971.500 5.420.049 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.420.049 0 0 0 0 0 0 5.347 5.473 0 0 0 0 0 10.820 0 0 0 0 0 33.103 375 0 0 33.478 44.298 0 0 0 0 0 0 0 0 0 44.298 Contas anuais consolidadas Os projectos de concessões em fase de construção incluem juros de dívidas que financiam efectivamente o investimento na auto-estrada. Estes gastos financeiros foram activados na rubrica de “Investimento em autoestradas em construção”. O Investimento em autoestrada em exploração inclui igualmente os juros que foram capitalizados pelas sociedades concessionárias. 141 Relatório Anual 2006 142 No encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, o valor dos gastos financeiros capitalizados por sociedades era o seguinte: (Milhares de euros) Autopistas del Atlántico (AUDASA) Autopista Astur-Leonesa (AUCALSA) Autopistas de Navarra (AUDENASA) Autoestradas de Galicia Autopista Vasco Aragonesa (AVASA) Autovía del Noroeste CCARM S.C. Elqui S.C. Lagos S.C. Rutas del Pacífico S.C. Litoral Central S.C. Vespucio Sur GASTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS (CONCESSÕES EM EXPLORAÇÃO) 2006 2005 105.825 92.027 17.685 453 17.050 4.303 11.566 17.796 11.890 1.642 32.951 313.188 105.825 92.027 17.685 225 17.050 4.303 13.397 20.613 13.772 1.902 38.166 324.965 (Milhares de euros) Autovía del Turia, S.A. Viastur Concesionaria del Principado Autovía del Eresma S.C. Autopista Nororiente S.C. Vespucio Sur Itepesa (Intercambiador Plaza Elíptica) Testa hospitalaria de Parla, S.A. Testa hospitalaria de Coslada, S.A. GASTOS FINANCEIROS CAPITALIZADOS (CONCESSÕES EM CONSTRUÇÃO) 2006 2005 2.250 2.675 1.176 685 0 737 1.557 2.022 11.102 30 23 0 (4) 26.329 0 0 0 26.378 6. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes amortizações acumuladas foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Construções para arrendamento Provisões CUSTO Construções para arrendamento AMORTIZAÇÃO ACUMULADA TOTAL SALDO EM 31-DEZ-04 2.038.004 (23.345) 2.014.659 (117.918) (117.918) 1.896.741 ACRÉSCIMOS 18.576 0 18.576 (31.625) (31.625) (13.049) RECLASSIFICAÇÃO EFEITO DE DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS T. DE CÂMBIO (229) 13.853 13.624 72 72 13.696 110.764 0 110.764 (18) (18) 110.746 0 0 0 0 0 0 SALDO EM 31-DEZ-05 2.167.115 (9.492) 2.157.623 (149.489) (149.489) 2.008.134 (Milhares de euros) Construções para arrendamento Provisões CUSTO Construções para arrendamento AMORTIZAÇÃO ACUMULADA TOTAL SALDO EM 31-DEZ-05 2.167.115 (9.492) 2.157.623 (149.489) (149.489) 2.008.134 ACRÉSCIMOS 654.546 0 654.546 (39.297) (39.297) 615.249 No exercício de 2005, como movimentos mais significativos na rubrica de construções para arrendamento, cabe destacar os três edifícios de escritórios sitos na rua Princesa, 3-5 e Ventura Rodríguez, 7 (Madrid), Príncipe de Vergara, 187 (Madrid) e Juan Esplandiú, 11 (Madrid). Durante este exercício entrou em exploração um edificio de escritórios em Sant Cugat (Barcelona), a ampliação do Centro Comercial Porto Pi (Palma de Mallorca) e as residências Sants (Barcelona). Durante o exercício de 2006, como movimentos mais significativos na rubrica de construções para arrendamento, cabe destacar a aquisição de dois edifícios de escritórios sitos no bairro de La Defense em Paris (França) e outro no n.º 1401 da Avenida Brickell de Miami (Estados Unidos da América). Dentro das construções para arrendamento está incluída uma operação de leasing, (em que o Grupo é arrendatário) sobre 8 imóveis situados em distintas províncias espanholas e arrendados a sociedades pertencentes ao Grupo Endesa. O custo bruto dos bens na origem é de 333.000 milhares de euros, sendo o seu custo líquido em 31 de Dezembro de 2006 e RECLASSIFICAÇÃO EFEITO DE DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS T. DE CÂMBIO (4.759) 13.504 8.745 5.735 5.735 14.480 38.793 (9.492) 29.301 (4.645) (4.645) 24.656 (33.391) 0 (33.391) 1.283 1.283 (32.108) SALDO EM 31-DEZ-06 2.822.304 (5.480) 2.816.824 (186.413) (186.413) 2.630.411 2005 de 315.281 e 321.323 milhares de euros, respectivamente. A operação de leasing vence em 14 de Fevereiro de 2018 e o preço da opção de compra ascende a 115.884 milhares de euros. O contrato de locação financeira foi subscrito no exercício de 2003. A discriminação de pagamentos pendentes do capital originados pelo referido contrato em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 é a seguinte: (Milhares de euros) Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Posteriores TOTAL 2006 2005 0 8.419 8.755 9.106 9.470 9.848 10.242 174.651 230.491 8.777 9.016 9.262 9.515 9.774 10.041 10.315 173.511 240.211 Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 143 Relatório Anual 2006 144 Todos os contratos de arrendamento no Grupo Testa, com excepção dos celebrados em outros países, são realizados de acordo com a Lei 29/1.994 de 24 de Novembro sobre Arrendamentos Urbanos. De acordo com a Lei citada e atendendo à composição da carteira de imóveis da Testa, existem dois tipos de contrato: O quadro seguinte mostra a facturação que o Grupo realizará em exercícios futuros por contratos de arrendamento que tem vigentes em 31 de Dezembro de 2006 e estimando as revisões anuais dos mesmos até à data de expiração do contrato, momento em que não se realiza a hipótese de renovação do mesmo. Para o cálculo das revisões, utilizou-se como índice 2,5% para todos os exercícios. Uso para habitação A Lei estabelece no seu artigo 9 que a duração do contrato será livremente acordada pelas partes. A TESTA tem como norma fixar um prazo de um ano de duração obrigatório para ambas as partes. Tal como diz o referido artigo 9, no vencimento deste prazo, o contrato é prorrogável por prazos anuais por vontade do arrendatário, até que atinja uma duração mínima de 5 anos, em cuja altura se extingue o contrato. Em cada prorrogação anual, aplica-se uma revisão da renda equivalente ao Índice Geral Nacional do IPC. Nas habitações livres, fixa-se uma renda no contrato na qual está tudo incluído (os gastos), nas de HPO, a renda é a vigente no momento para este tipo de habitações e, em separado, mas no mesmo recibo facturam-se mensalmente os Serviços e Fornecimentos. Além da caução legal (uma mensalidade), solicitamos uma garantia bancária por uma quantia equivalente a 4-6 meses de renda, conforme os casos. Uso distinto de habitação A Lei contempla o livre acordo das partes nas questões de prazo, renda, etc. Normalmente, fixa-se um prazo acordado com o arrendatário e a renda é actualizada anualmente de acordo com o Índice Geral Nacional do IPC. Em prazos superiores a quatro anos, normalmente acorda-se uma revisão da mesma aos preços de mercado do momento da revisão, coincidindo com o ano 4-5, 8-10, etc. Nestes contratos, estabelece-se a renda mais gastos e solicita-se, além da caução legal (duas mensalidades de renda), uma garantia bancária para seis mensalidades (renda mais gastos mais IVA). (Milhares de euros) 2006 Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Posteriores TOTAL 0 264.885 264.180 250.894 243.661 211.597 2.689.421 3.924.638 2005 190.688 210.562 209.962 193.079 185.962 182.510 2.454.501 3.627.264 O justo valor dos investimentos imobiliários em função das avaliações realizadas por um perito independente em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 ascende a 3.821.237 e 2.865.726 milhares de euros, respectivamente. Os valores que correspondem ao capital de dívidas financeiras afectas a esta rubrica ascendem em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a 845.869 e 1.131.007 milhares de euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2006 não existem compromissos significativos de aquisição de investimentos imobiliários. O valor das perdas por imparidade e reversões de perdas por imparidade figuram na Demonstração de Resultados na rubrica de “Variação de provisões de imobilizado incorpóreo, corpóreo e carteira” 7. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 nesta rubrica e as suas correspondentes amortizações acumuladas foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Gastos de desenvolvimento Concessões administrativas Direitos de trespasse Aplicações informáticas Adiantamentos CUSTO Gastos de desenvolvimento Concessões administrativas Direitos de trespasse Aplicações informáticas AMORTIZAÇÃO ACUMULADA TOTAL SALDO EM 31-DEZ-04 1.369 170.080 2.794 15.453 0 189.696 (351) (9.491) (205) (9.679) (19.726) 169.970 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05 0 27.279 60 1.830 55 29.224 0 (9.743) (178) (3.627) (13.548) 15.676 4 24.123 0 478 1.095 25.700 0 (5.935) (4) (201) (6.140) 19.560 (1.369) (59) 0 (1.199) (912) (3.539) 0 0 0 1.050 1.050 (2.489) 0 9 0 0 0 9 351 (361) 0 (532) (542) (533) 0 4 11.697 233.129 0 2.854 75 16.637 0 238 11.772 252.862 0 0 (1.773) (27.303) 0 (387) (68) (13.057) (1.841) (40.747) 9.931 212.115 (Milhares de euros) Gastos de desenvolvimento Concessões administrativas Direitos de trespasse Aplicações informáticas Adiantamentos Direitos de emissão de gases de efeito de estufa CUSTO Concessões administrativas Direitos de trespasse Aplicações informáticas AMORTIZAÇÃO ACUMULADA TOTAL SALDO EM 31-DEZ-05 RECLASSIFIC. ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. VARIAÇÃO DE EFEITO DE SALDO EM PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06 4 233.129 2.854 16.637 238 0 73.490 0 1.567 0 0 (32.674) 0 (502) (238) (4) 25.956 161 2.194 0 0 53.797 0 1.721 0 0 (5.135) 0 (6) 0 0 348.563 3.015 21.611 0 0 252.862 (27.303) (387) (13.057) (40.747) 212.115 3.316 78.373 (10.432) (180) (2.676) (13.288) 65.085 0 (33.414) 9.591 0 494 10.085 (23.329) 0 28.307 (3.395) (30) 0 (3.425) 24.882 0 55.518 (20.616) 0 (1.135) (21.751) 33.767 0 (5.141) 266 0 6 272 (4.869) 3.316 376.505 (51.889) (597) (16.368) (68.854) 307.651 As concessões administrativas recolhem em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 os direitos de exploração de imóveis em regime de arrendamento em Bentaberri com o Governo da Comunidade Autónoma do País Basco por um período de 75 anos e com vencimento no ano 2074, a concessão outorgada pelo IVIMA para a exploração de habitações em Usera (Madrid) por um prazo de 20 anos e com vencimento no ano 2.019, uma concessão na promoção denominada “Campo de tiro de Leganés” por um prazo de 20 anos com vencimento no ano 2019, uma concessão administrativa com a autoridade portuária de Barcelona para a exploração de um hotel, com vencimento em 2022, momento em que se prorrogará automaticamente até 2052, uma residência na rua Rodríguez Marín (Madrid) por um prazo de 98 anos e com vencimento no ano 2099 e um hotel na rua Passeig Taulat 278 (Barcelona) por um prazo de 50 anos e com vencimento no ano 2.052. Durante o exercício de 2005, ocorreram incorporações dentro da linha de “Concessões administrativas”. Correspondem fundamentalmente à liquidação do Imposto sobre Transmissões Patrimoniais relativa aos Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 145 Relatório Anual 2006 146 contratos de concessão administrativa outorgados às sociedades do Grupo constituídas nesse exercício (Autovía del Turia e Viastur). As restantes entradas correspondem fundamentalmente ao reconhecimento da correcção monetária derivada da prestação a pagar à administração concedente por parte da sociedade portuguesa Triângulo do Sol. No exercício de 2006 ocorreram incorporações na rubrica “Concessões administrativas”. Correspondem principalmente à prestação de 59 milhões de euros que a Sacyr Vallehermoso, S.A. pagou pelo uso do mercado da água de Santa Cruz de Tenerife. passou de ser integrada pelo método de equivalência patrimonial no exercício de 2005 para a integração global em 2006. Os montantes que correspondem ao capital de dívidas financeiras afectas a esta rubrica ascendem em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a 15.120 e 26.593 milhares de euros, respectivamente. 8. GOODWILL DE CONSOLIDAÇÃO 8.1. Movimento Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 na rubrica de Goodwill de Consolidação foram os seguintes: Na mesma rubrica produziu-se um incremento por variação do perímetro, devido principalmente à alteração no método de consolidação da sociedade Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A., que (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM 31-DEZ-04 HOLDING Somague SGPS GRUPO VALORIZA Sufi Emalsa Filiais da Somague Ambiente GRUPO SOMAGUE Filiais da Somague Engenharia GRUPO ITINERE Filiais da Somague Itinere GRUPO VALLEHERMOSO Fortuna Golf Habitat Network Filiais da Somague Imobiliária TOTAL 81.396 81.396 0 0 0 0 50.048 50.048 0 0 0 0 0 0 131.444 RECLASSIFICAÇÃO E ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS TRANSFERÊNCIAS IMPARIDADE 534 534 125.124 101.362 19.290 4.472 4.977 4.977 2.671 2.671 1.737 306 1.431 0 135.043 0 0 (7) 0 0 (7) (10.182) (10.182) 0 0 0 0 0 0 (10.189) 0 0 2.570 0 0 2.570 (13.699) (13.699) 10.992 10.992 137 0 0 137 0 0 0 (521) 0 (521) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (521) SALDO EM 31-DEZ-05 81.930 81.930 127.166 101.362 18.769 7.035 31.144 31.144 13.663 13.663 1.874 306 1.431 137 255.777 (Milhares de euros) SALDO EM 31-DEZ-05 HOLDING Somague SGPS Itinere Infraestructuras GRUPO VALORIZA Sufi Emalsa Filiais da Somague Ambiente GRUPO SOMAGUE Filiais da Somague Engenharia GRUPO ITINERE Filiais da Somague Itinere GRUPO VALLEHERMOSO Fortuna Golf Habitat Network Filiais da Somague Imobiliária TOTAL 81.930 81.930 0 127.166 101.362 18.769 7.035 31.144 31.144 13.663 13.663 1.874 306 1.431 137 255.777 RECLASSIFICAÇÃO E ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS TRANSFERÊNCIAS IMPARIDADE 95.314 0 95.314 325 0 0 325 0 0 0 0 0 0 0 0 95.639 No exercício de 2005, à excepção do goodwill gerado pela aquisição da Emalsa, que sofreu imparidade em 521 milhares de euros, o Grupo Sacyr Vallehermoso, depois de realizar o teste de imparidade sobre todos os goodwill existentes, não detectou a necessidade de registar perdas de valor dos mesmos na Demonstração de Resultados Consolidada. Em 25 de Janeiro de 2005, e com objecto de integrar as distintas unidades de negócio da Somague SGPS dentro das diferentes matrizes de divisão do Grupo Sacyr Vallehermoso, realizou-se a operação de venda das sociedades da Somague SGPS (Holding) às diferentes matrizes de negócio do Grupo. Desta forma, a partir da data mencionada anteriormente, a Somague SGPS é integrada unicamente pela sociedade holding e pela Somague Engenharia. A coluna de transferência indica a transferência de goodwill das divisões do Grupo Somague para as divisões do Grupo Sacyr Vallehermoso. No exercício de 2006, foi realizada a reclassificação do goodwill de consolidação existente pela sociedade Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A., através da mudança de método de integração, ao passar do método de equivalência patrimonial em 2005 para a integração proporcional em 2006. Este goodwill está capitalizado em 2006 como maior valor das Concessões Administrativas desta sociedade. Da mesma forma, com efeito desde 1 de Janeiro de 2006, o Grupo adquiriu 8,63 % da sociedade Itinere Infraestructuras, S.A., ao passar a percentagem de participação de 82,75% em 2005 para 91,38 % em 2006. Como consequência da compra surgiu um goodwill de 95.314 milhares de euros. 0 0 0 (3.300) (3.300) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (3.300) 0 0 0 (18.769) 0 (18.769) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (18.769) 0 0 0 (175) 0 0 (175) 0 0 (23) (23) 0 0 0 0 (198) SALDO EM 31-DEZ-06 177.244 81.930 95.314 105.247 98.062 0 7.185 31.144 31.144 13.640 13.640 1.874 306 1.431 137 329.149 8.2. Teste de perda por imparidade do goodwill de consolidação No encerramento de cada exercício, o Grupo realiza um teste de imparidade para cada uma das unidades geradoras de caixa às quais se atribuíram goodwill. Para este efeito, realiza-se uma análise com o propósito de identificar o valor recuperável. Entendese como valor recuperável o maior entre o justo valor menos os custos de venda e o valor em uso. Entende-se como justo valor o preço ao qual uma sociedade pudesse ser vendida entre partes interessadas e devidamente informadas numa transacção realizada em condições de independência mútua. Uma vez determinado o valor recuperável de cada unidade geradora de caixa, compara-se valor referido com o seu valor contabilístico, entendido este como a soma do seu património e do seu goodwill líquido. Se o valor recuperável referido for inferior ao valor contabilístico, reconhece-se uma perda irreversível por imparidade na Demonstração de Resultados. Caso o referido valor recuperável não possa ser determinado de forma fiável (geralmente, quando a sociedade não está cotada num mercado financeiro organizado), calcula-se mediante outros métodos de valorização. Cabe destacar três situações: 1. Goodwill capitalizados como maior valor dos projectos de concessões: - Nestes casos realiza-se uma valorização por desconto dos dividendos que receberá o accionista até ao fim da concessão. O desconto é realizado utilizando uma TIR Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 147 Relatório Anual 2006 148 referida a um título a dez anos do país onde opera a concessionária e um coeficiente Beta que reflicta a alavancagem da sociedade. tempo e considerando os riscos específicos associados ao activo. 8.3.- Valorização de aquisições 2. Goodwill capitalizados como maior valor dos investimentos imobiliários e das existências: - Nestes casos realiza-se uma valorização de acordo com os Standards de Valorização e Avaliação publicados em 31 de Julho de 2003 pela Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) da GrãBretanha e de acordo com os Standards Internacionais de Valorização (IVS) publicados pelo Comité Internacional de Standards de Avaliação (IVSC). 3. Restantes Goodwill - Nestes casos realiza-se uma valorização por desconto dos fluxos de caixa futuros esperados, aplicando uma taxa de desconto que reflecte o valor do dinheiro no A seguir pormenorizam-se, quanto às principais combinações de negócios realizadas pelo Grupo Sacyr Vallehermoso durante os exercícios de 2005 e 2006, os activos líquidos adquiridos e o goodwill existente, se for o caso, bem como a contribuição dos negócios adquiridos para o Volume de Negócios e para o resultado do Grupo durante o exercício. Durante o ano de 2005, com efeito desde 1 de Janeiro de 2005, o Grupo adquire 100% das acções da Sufi, S.A., uma empresa nacional não cotada especializada no tratamento de resíduos. O valor recuperável dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição foram: (Milhares de euros) VALOR CONTABILÍSTICO AJUSTAMENTOS Imobilizado Existências Contas a receber Caixa e equivalentes TOTAL ACTIVOS Passivos não correntes Passivos correntes TOTAL PASSIVOS Total activos líquidos Interesses minoritários TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS LÍQUIDOS ADQUIRIDOS 59.287 3.487 67.721 12.534 143.029 (43.414) (58.342) (101.756) 41.273 858 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 JUSTO VALOR 59.287 3.487 67.721 12.534 143.029 (43.414) (58.342) (101.756) 41.273 858 40.415 PREÇO DE COMPRA - Dinheiro entregue e custos directamente associados 141.777 GOODWILL 101.362 O custo total da combinação foi de 141.777 milhares de euros, que inclui o dinheiro entregue e os custos directamente imputáveis à combinação. (Milhares de euros) 2005 O negócio adquirido proporcionou um Volume de Negócios de 133.819 milhares de euros durante o exercício de 2005 e um resultado do exercício de (2.712) milhares de euros líquidos de impostos, dos quais 22 milhares de euros correspondem a Interesses Minoritários. O fluxo de caixa gerado pela operação de compra da Sufi, S.A. durante o ano de 2005 foi: Dinheiro líquido adquirido com a subsidiária 12.534 Dinheiro entregue (141.777) DINHEIRO SURGIDO NA AQUISIÇÃO (129.243) Em 28 de Novembro de 2006, o Grupo adquire 50% das acções da Europistas Concesionaria Española, S.A. O justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição foi: (Milhares de euros) VALOR CONTABILÍSTICO AJUSTAMENTOS Projectos de concessões Investimento contabilizado pelo método de equivalência patrimonial Outros activos TOTAL ACTIVOS Recursos alheios l/p Passivos por impostos diferidos l/p Outros passivos não correntes Passivos correntes TOTAL PASSIVOS Total activos líquidos Interesses minoritários TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS LÍQUIDOS ADQUIRIDOS PREÇO DE COMPRA - Dinheiro entregue e custos directamente associados O negócio adquirido proporcionou ao Grupo Sacyr Vallehermoso um Volume de Negócios de 5.513 milhares de euros durante o exercício de 2006 e um resultado do exercício de (2.540) milhares de euros líquidos de impostos, dos quais (660) milhares de euros correspondem a Interesses Minoritários. O fluxo de caixa gerado pela operação de compra da Europistas Concesionaria Española, S.A. durante o ano de 2006 foi: (Milhares de euros) 213.260 90.302 51.692 355.254 203.321 5.428 7.197 73.126 289.072 66.182 (33.091) 33.091 689.597 975.187 0 1.664.784 0 499.435 0 0 499.435 1.165.349 (582.143) 583.206 JUSTO VALOR 902.857 1.065.489 51.692 2.020.038 203.321 504.863 7.197 73.126 788.507 1.231.531 (615.234) 616.297 616.297 O valor recuperável do Grupo Europistas é baseado no valor em uso. Para calcular este valor utilizou-se o método do desconto dos dividendos que o accionista receberá até no fim da concessão. Para o desconto mencionado utilizou-se uma TIR referida a um título nacional a dez anos (concretamente, o título utilizado situa-se à volta de 4,10%) com um spread entre 100 p.b. e 400 p.b. em função do risco e duração de cada uma das concessões. O incremento dos rendimentos é determinado pelo crescimento da intensidade média diária (IMD) do tráfego, juntamente com a inflação. Para este efeito, utilizaram-se as seguintes taxas de inflação: 3% até 2009, 2,5% até 2019 e 2% a partir deste ano. 2006 Contas anuais consolidadas Dinheiro líquido adquirido com a subsidiária 2.819 Dinheiro entregue (616.297) DINHEIRO SURGIDO NA AQUISIÇÃO (613.478) 149 Relatório Anual 2006 150 9. INVESTIMENTOS CONTABILIZADOS PELO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 na rubrica de “Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial” foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDOS EM VARIAÇÕES NO PARTICIPAÇÃO SALDO EM 31/12/2004 TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO NO RESULTADO ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS 31/12/05 Build2Edifica, S.A. GRUPO SACYR Alazor Inversiones, S.A. Tacel Inversiones, S.A. Aeropuertos Región de Murcia, S.A. IRASA S.C. Palma Manacor Metro de Sevilla, S.A. A. Madrid Sur Filiais de Somague Itinere GRUPO ITINERE Filiais de Sufi Filiais de Somague Ambiente GRUPO VALORIZA Camarate Golf, S.A. Promociones Residenciales Sofetral, S.A. Nova Benicalap, S.A. Aplicaçao Urbana II, S.A. Nova Cala Villajoyosa, S.A. Club de Campo as Mariñas, S.A. Barajas 3º Milenio, S.A. Mola 15, S.L. La Vivienda Económica, S.A. Claudia Zahara 22, S.L. Puerta Oro de Toledo, S.L. Habitat Network M Capital, S.A. Filiais de Somague Imobiliária GRUPO VALLEHERMOSO Parking Palau, S.A Centro D’Oci Les Garverres, S.L. PK Hoteles, S.L. GRUPO TESTA Filiais de Somague Engenharia Filiais de Somague Itinere Filiais de Somague Ambiente Filiais de Somague Imobiliária GRUPO SOMAGUE GRUPO SACYR VALLEHERMOSO 325 325 36.396 3.296 139 4.175 7.000 23.931 0 0 74.937 0 0 0 4.644 1.294 383 12.399 1.338 176 6.179 620 16.583 0 0 0 0 0 43.616 1.344 652 5.123 7.119 6.011 25.951 4.094 25 36.081 162.078 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25.951 25.951 0 4.094 4.094 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 25 0 0 0 0 0 (25.951) (4.094) (25) (30.070) 0 0 0 6.189 568 0 0 0 0 21.206 (16.114) 11.849 1.374 0 1.374 0 (1.294) 0 (12.399) 1 0 (6.179) 0 (16.583) 6.953 2.100 253 386 0 (26.762) 0 0 565 565 0 0 0 0 0 (12.974) 30 30 (8.607) (1.530) (29) (1.862) 0 0 (1.097) (1.379) (14.504) 1.032 1.214 2.246 (1) 0 6 0 (153) 0 0 0 0 (151) 0 3 8 (34) (322) 90 (81) 6 15 (889) 0 0 0 (889) (13.424) 0 0 3.014 0 0 389 0 0 0 5.625 9.028 6.661 1.349 8.010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 31 0 0 0 0 676 0 0 0 676 17.745 (15) 340 (15) 340 0 36.992 0 2.334 0 110 0 2.702 0 7.000 0 23.931 0 20.109 (2.545) 11.538 (2.545) 104.716 (50) 9.017 (4.985) 1.672 (5.035) 10.689 0 4.643 0 0 (104) 285 0 0 0 1.186 0 176 0 0 0 620 0 0 0 6.802 0 2.100 0 256 0 394 0 22 (104) 16.484 (345) 1.089 0 571 0 5.694 (345) 7.354 (4.174) 1.624 0 0 0 0 0 0 (4.174) 1.624 (12.218) 141.207 (Milhares de euros) SALDOS EM 31/12/2005 VARIAÇÕES PARTICIPAÇÃO NO PERÍMETRO NO RESULTADO 340 0 Build2Edifica, S.A. 0 28.050 Eurolink S.C.P.A. 340 28.050 GRUPO SACYR 36.992 0 Alazor Inversiones, S.A. 2.334 0 Tacel Inversiones, S.A. 110 0 Aeropuertos Región de Murcia, S.A. 2.702 0 IRASA 7.000 0 S.C. Palma Manacor 23.931 0 Metro de Sevilla, S.A. 20.109 0 A. Madrid Sur 11.538 0 Filiais de Somague Itinere 104.716 0 GRUPO ITINERE 9.017 (7.133) Filiais de Valoriza 1.672 0 Filiais de Somague Ambiente 10.689 (7.133) GRUPO VALORIZA 4.643 0 Camarate Golf, S.A. 285 0 Nova Benicalap, S.A. 1.186 0 Nova Cala Villajoyosa, S.A. 176 0 Club de Campo as Mariñas, S.A. 620 0 Mola 15, S.L. 6.802 (6.801) Claudia Zahara 22, S.L. 2.100 0 Puerta Oro de Toledo, S.L. 256 0 Habitat Network 394 0 M Capital, S.A. 22 (22) Filiais de Somague Imobiliária 16.484 (6.823) GRUPO VALLEHERMOSO 1.089 0 Parking Palau, S.A 571 0 Centro D’Oci Les Garverres, S.L. 0 3.632 Hospital de Majadahonda, S.A. 5.694 0 PK Hoteles, S.L. 7.354 3.632 GRUPO TESTA 1.624 0 Filiais de Somague Engenharia 1.624 0 GRUPO SOMAGUE 0 2.058 Autopistas de Bizkaia, S.A. 0 539.403 Inversora Autopistas de Levante, S.L. 0 524.030 A. Madrid Sur 0 1.065.491 GRUPO SyV PARTICIPACIONES 0 6.525.550 Repsol YPF, S.A. 0 6.525.550 GRUPO SyV PART. MOBILIARIAS 0 1.868.879 Eiffage, S.A. 0 1.868.879 GRUPO EIFFAGE GRUPO SACYR VALLEHERMOSO 141.207 9.477.646 O aumento produzido durante o exercício de 2006 nesta rubrica deve-se principalmente à aquisição de 20,01% da sociedade Repsol YPF, S.A. e de 32,61% da sociedade Eiffage, S.A. Ambas as sociedades foram incorporadas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial. O movimento do exercício de 2006 por “Variação de património líquido” decompõe-se em -33.798 milhares de euros por reservas em sociedades consolidadas e -82.893 milhares de euros por diferenças de conversão. DIVIDENDOS VARIAÇÃO DO SALDO EM RECEBIDOS PATRIMÓNIO LÍQUIDO ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS 31/12/06 42 0 (2) 0 40 0 (7.649) 0 (1.314) 0 (39) 0 (1.836) 0 0 0 0 0 47 0 2.616 0 (8.175) 0 554 0 205 0 759 0 (10) 0 37 0 (884) 0 (131) 0 0 0 0 0 0 0 26 0 58 0 0 0 (904) 0 131 0 (55) 0 0 0 (252) 0 (176) 0 2.605 0 2.605 0 94 0 (3.999) 0 284 0 (3.621) 0 88.838 (87.946) 88.838 (87.946) 102.197 (21.601) 102.197 (21.601) 181.563 (109.547) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (105.972) (105.972) (10.719) (10.719) (116.691) 0 0 0 2.868 0 0 817 0 2.838 0 0 6.523 66 916 982 0 0 0 0 0 0 0 0 29 0 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.534 (31) 351 0 28.048 (31) 28.399 0 32.211 0 1.020 0 71 0 1.683 0 7.000 0 26.769 (216) 19.940 (291) 13.863 (507) 102.557 (265) 2.239 0 2.793 (265) 5.032 0 4.633 (1) 321 0 302 (16) 29 0 620 0 1 0 2.100 (23) 259 0 481 0 0 (40) 8.746 0 1.220 0 516 0 3.632 (6) 5.436 (6) 10.804 (1.265) 2.964 (1.265) 2.964 0 2.152 0 535.404 0 524.314 0 1.061.870 0 6.420.470 0 6.420.470 0 1.938.756 0 1.938.756 (2.114) 9.579.598 Em 31 de Dezembro de 2006, a cotação da Repsol YPF ascende a 26,20 euros por acção, o que significa uma valorização da participação da Sacyr Vallehermoso de 6.400.523 milhares de euros. Este valor está abaixo do preço médio de compra, que ascende a 26,71 euros por acção. Não obstante o anterior, o valor em uso da Repsol YPF é superior ao valor contabilístico da participação. Por sua vez, a cotação da sociedade francesa Eiffage ascende, no encerramento do exercício de 2006, a 72,05 euros por Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 151 Relatório Anual 2006 152 acção, o que implica valorizar esta participação em 2.189.285 milhares de euros. Este valor supera em 10,54 euros por acção o preço médio de compra, que ascendeu a 61,51 euros por acção. Seguidamente oferece-se a informação financeira resumida das principais empresas contabilizadas pelo método de equivalência para os exercícios de 2005 e 2006: (Milhares de euros) TOTAL ACTIVOS Grupo Repsol YPF 45.201.000 Grupo Eiffage 22.213.000 Alazor Inversiones, S.A. 1.135.842 Lusoponte 868.506 Inversora de Autopistas del Sur, S.L. 776.103 Infraestructuras y Radiales, S.A. (IRASA) 635.770 Inversora Autopista de Levante, S.L. 598.319 Metro de Sevilla, S.A. 355.729 Autoestradas do Oeste 214.285 S.C. Palma Manacor, S.A. 161.627 Eurolink, S.c.p.A. 153.567 Hospital de Majadahonda, S.A. 131.065 (*) Dados das sociedades a 100%. Consideraram-se como sociedades associadas aquelas em que o Grupo exerce uma influência significativa na sua gestão, independentemente de que, em algum caso, não se atinja 20% de percentagem de participação. EXERCÍCIO 2006 VOLUME DE NEGÓCIOS RESULTADO 53.092.000 10.745.000 28.681 65.010 20.348 22.807 5.139 9.677 0 2.525 19.634 0 3.124.000 377.000 (6.097) 10.003 557 (8.074) 54 0 (12.976) 0 0 0 TOTAL ACTIVOS 744.174 894.783 646.047 587.467 282.990 209.493 107.505 EXERCÍCIO 2005 VOLUME DE NEGÓCIOS RESULTADO Fora do perímetro Fora do perímetro 25.222 63.774 358 19.047 Fora do perímetro 2.009 0 2.344 Fora do perímetro Fora do perímetro (6.885) 11.421 (41.607) (3.545) 0 (14.898) 0 10. ACTIVOS FINANCEIROS NÃO CORRENTES Os movimentos havidos durante os exercícios de 2005 e 2006 nas diferentes contas desta rubrica foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM RECLASSIFIC. VARIAÇÃO DO EFEITO DA SALDO EM 31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-05 Créditos sociedades contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial Carteira de valores l/p Outros créditos Instrumentos financeiros justo valor Depósitos e fianças constituídos l/p CUSTO Provisões PROVISÕES TOTAL 68.320 255.748 418.138 138.641 20.562 901.409 (6.651) (6.651) 894.758 3.016 101.879 110.913 0 44.527 260.335 (2.593) (2.593) 257.742 (27.654) (200.075) (121.357) (138.641) (612) (488.339) 321 321 (488.018) 0 (23.591) (18.316) 0 41 (41.866) 0 0 (41.866) (2.425) (13.607) 1.405 0 192 (14.435) (3.524) (3.524) (17.959) 0 1.130 101.211 0 8 102.349 0 0 102.349 41.257 121.484 491.994 0 64.718 719.453 (12.447) (12.447) 707.006 (Milhares de euros) SALDO EM RECLASSIFIC. VARIAÇÃO DO EFEITO DA SALDO EM 31-DEZ-05 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFERÊNCIAS PERÍMETRO T. DE CÂMBIO 31-DEZ-06 Créditos sociedades contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial 41.257 Carteira de valores l/p 121.484 Outros créditos 491.994 Instrumentos financeiros justo valor 0 Depósitos e fianças constituídos l/p 64.718 CUSTO 719.453 Provisões (12.447) PROVISÕES (12.447) TOTAL 707.006 11.634 (9.509) 24.311 (8.859) 60.489 (90.579) 18.285 0 2.399 (34.500) 117.118 (143.447) (12.523) 825 (12.523) 825 104.595 (142.622) 645 (91.019) (23.203) 0 0 (113.577) 0 0 (113.577) 0 188 7.710 0 95 7.993 (79) (79) 7.914 A procedência da carteira de valores por divisões durante os exercícios de 2005 e 2006 é a seguinte: 0 (366) (56.403) 0 (30) (56.799) 0 0 (56.799) 44.027 45.739 390.008 18.285 32.682 530.741 (24.224) (24.224) 506.517 (Milhares de euros) Sacyr Vallehermoso, S.A. Empresa Mixta de Aguas de Sta. Cruz de Tenerife (EMMASA) Grupo Sacyr Grupo Itinere Grupo Valoriza Grupo Vallehermoso Grupo Testa Grupo Somague TOTAL 2006 2005 18.000 89.188 188 3.460 1.636 4.776 6.880 182 10.617 45.739 0 3.453 8.616 6.915 6.885 182 6.245 121.484 Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 153 Relatório Anual 2006 154 De acordo com as exigências do artigo 86 do Texto Refundido da Lei de Sociedades Anónimas espanhola, as empresas do Grupo cumprem com o requisito de notificar as sociedades sobre as quais tinham adquirido uma participação superior a 10%; e se já possuíam esta participação, comunicaram as aquisições adicionais ou as vendas superiores a 10%. No exercício de 2004, o Grupo adquiriu 0,47% do Grupo BBVA. Este investimento fez parte do plano acordado no Conselho de Administração de 24 de Novembro de 2004 de aquisição de uma participação relevante de cerca de 3,1% no capital do Grupo BBVA. Durante o exercício de 2005, o Conselho de Administração decidiu cancelar esta operação, o que representou uma mais-valia de 145.151 milhares de euros. Esta mais-valia figura na Demonstração de Resultados de 2005 na rubrica de “Outros juros e rendimentos similares”. Em 31 de Dezembro de 2005, a Sacyr Vallehermoso, S.A. possuía 1.023.571 títulos da empresa francesa Eiffage, S.A. representativos de 2,2834% do capital, e que estavam incluídos na rubrica “Carteira de valores a longo prazo”. No exercício de 2006, foram reclassificadas como participações em empresas associadas. A rubrica de “Outros créditos” recolhe, nos anos de 2006 e 2005, fundamentalmente, o saldo pendente de cobrança a longo prazo correspondente aos subsídios de capital e outras compensações para a realização de obras encomendadas pelo Ministério das Obras Públicas do Chile, recolhidas nos contratos das sociedades Elqui, Lagos, Rutas, Litoral e Vespucio Sur. 11. SITUAÇÃO FISCAL 11.1. Grupo fiscal consolidado Como se indica na nota 3.c.19. da Memória Consolidada correspondente ao exercício de 2006, a Sacyr Vallehermoso, S.A. e as suas sociedades participadas, que cumprem o estabelecido no Real Decreto 4/2004 de 5 de Março, pelo qual se aprova o texto refundido da Lei do Imposto sobre Sociedades, optaram mediante acordo dos respectivos Órgãos de Administração de cada sociedade, recorrer ao Regime de Consolidação Fiscal para o período 2006, realizando a regulamentar comunicação à A.EA.T., que comunicou à sociedade-mãe do grupo fiscal o seu número de identificação fiscal 20/02. As sociedades que formam o perímetro fiscal são as seguintes: Aurentia, Autoestradas, Aucalsa, Autovía del Noroeste, Audasa, Avasacyr, Biomasa de Las Navas, Biomasas de Puente Genil, C.E. Barragua, C.E. Escombreras, C.E. Espiel, C.E. Las Villas, Cafestore, Capace, Cavosa, C.E. Puente del Obispo, C.E. La Roda, C.E. Pata de Mulo, Comercializadora del Compost, Consultora de Ingeniería y Empresa, ENA Infraestructuras, Enaitinere, Erantos, Eurocomercial, Fortuna Golf, Gescentesta, Gesfontesta, Gestora Canaria de Lodos de Depuradora, Hidroandaluza, Ideyco, Inchisacyr, Intercambiador de Plaza Elíptica, Itaceco, Itinere Infraestructuras, Navinca, Neopistas, Nisa, Obras y Servicios de Galicia, Olextra, OmicrónAmepro, Prinur, Promociones Renovables do Maestrazgo, Prosacyr Hoteles, Prosacyr Ocio, Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, Sacyr Vallehermoso Participaciones, Sacyr Vallehermoso, Sacyr, Sadyt, Santa Crucera de Aguas, Scrinser, Secaderos de Biomasa, Servicios Medioambientales e Energéticos de Valencia 2007, Spica Siglo XXI, Sufi Cantabria, Sufi, Tecnologías Avanzadas Asturianas, Hospital del Noreste, Hospital de Parla, Testa Inmuebles en Renta, Testa Residencial, Trade Center Hoteles, Tradirmi, Valoriza Agua, Valoriza Conservación y Infraestructuras, Valoriza Energía, Valoriza Facilities, Valoriza Gestión e Vallehermoso División Promoción. 11.2. Exercícios sujeitos a inspecção fiscal Permanecem abertos à inspecção fiscal, em geral, os últimos quatro exercícios para todos os impostos que lhes sejam aplicáveis. Os administradores da sociedade dominante estimam que os passivos fiscais que possam resultar da inspecção por parte das autoridades fiscais dos referidos exercícios não são significativos. 11.3. Taxa de imposto As principais taxas nominais de imposto utilizadas no cálculo do imposto sobre os lucros das sociedades do grupo são as seguintes: • • • • Espanha: 35% Portugal: 27,5% Chile: 17% Brasil: 33% O gasto por imposto sobre os lucros registado pelo Grupo Sacyr Vallehermoso nos exercícios de 2005 e 2006 ascende a 191.660 e 161.184 milhares de euros, respectivamente, o que representa uma taxa de imposto efectiva de 31,2% e de 22,3% para estes exercícios. A variação na taxa de imposto efectiva entre os exercícios de 2005 e 2006 é motivada, principalmente, pelo elevado montante de resultados positivos provenientes das sociedades consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, que passaram de –13.424 milhares de euros para +181.563 milhares de euros. Estes resultados não têm agregado o efeito do imposto. A conciliação entre o gasto por imposto resultante de multiplicar o lucro contabilístico pela taxa de imposto aplicável em Espanha e o imposto sobre os lucros real é a seguinte: (Milhares de euros) RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS Imposto calculado à taxa de imposto nacional (35%) Diferenças permanentes (1) Ajustamentos de consolidação (2) Compensação BINs não activadas Deduções e bonificações (3) Mais-valias isentas de tributação em Portugal (4) Ajustamento por taxas de imposto internacionais Ajustamento por alteração da taxa de imposto (5) Ajustamento BI Chile IMPOSTO SOBRE OS LUCROS TAXA EFECTIVA Activo por impostos diferidos Passivo por impostos diferidos IMPOSTO CORRENTE 2006 2005 722.844 252.995 (116.507) 103.354 (272) (88.032) 0 (15.487) 20.446 4.687 161.184 22,3% (108.221) (512.761) (459.798) 614.005 214.902 (18.595) 67.656 (52) (44.482) (19.237) (13.218) 0 4.686 191.660 31,2% 11.126 (64.507) 138.279 (1) As diferenças permanentes são ocasionadas pelos acontecimentos que dão lugar a divergências entre as normas contabilísticas e fiscais na classificação de rendimentos e gastos e de maisvalias e menos-valias. (2) Os ajustamentos de consolidação recolhem as diferenças entre o resultado antes de impostos consolidado e a soma das bases tributáveis das sociedades que formam o perímetro de consolidação. Estas diferenças correspondem principalmente à eliminação de dividendos e provisões de carteira intragrupo, assim como a resultados dos investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. (3) Deduções No exercício de 2005 destacam-se: • Deduções por dupla tributação de dividendos da Itinere, S.A. (35.481 milhares de euros), pelos dividendos recebidos da ENA e AVASA; • Deduções por dupla tributação de dividendos da Vallehermoso División Promoción, S.A.U. (3.478 milhares de euros), pelos dividendos recebidos da sua filial Iparan, S.L; • Deduções por investimento dedicado à protecção do ambiente na divisão de serviços (Valoriza), por um valor de 2.589 milhares de euros; • Deduções por dupla tributação de dividendos da holding Sacyr Vallehermoso, S.A. (2.102 milhares de euros). No exercício de 2006 destacam-se: • Deduções por dupla tributação de dividendos (42.943 milhares de euros), pelos dividendos recebidos por: Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L. de Repsol (87.946 milhares de euros); AVASACYR de AVASA (27.750 milhares de euros); ENA de AUDENASA (7.000 milhares de euros); • Dedução por investimento no estrangeiro da sociedade holding Sacyr Vallehermoso (23.500 milhares de euros); • Isenção fiscal de AUDENASA sobre a parte dos lucros que não excedam 10% do capital social (5.965 milhares de euros); • Deduções por investimento dedicado à protecção do ambiente na divisão de serviços (Valoriza), pelo valor de 1.592 milhares de euros. (4) As mais-valias isentas de tributação em Portugal eram devidas porque a normativa fiscal portuguesa aplicável na Somague Ambiente exclui de tributação o rendimento derivado da venda de participações adquiridas há mais de três anos a empresas com as quais existam relações especiais. Este foi o caso da venda da Finerge, que foi adquirida pela Somague Ambiente à Somague Engenharia em 5 de Maio de 2000 e alienada no exercício de 2005. Contas anuais consolidadas (5) A reforma fiscal publicada no BOE (Boletim Oficial do Estado) com data de 29 de Novembro de 2006 inclui, entre outras, a modificação da taxa geral de imposto do Imposto sobre o Rendimento das Sociedades, passando de 35% para 32,5% no exercício de 2007 e para 30% para exercícios posteriores. Como consequência desta modificação, os Administradores da Sociedade procederam ao ajustamento do saldo dos impostos diferidos de activo e de passivo, valorizando-os à taxa de imposto aplicável no momento estimado da sua reversão. Com base no anteriormente comentado, o saldo dos impostos diferidos de activo e de passivo viu-se reduzido em 20.446 milhares de euros, sendo a sua contrapartida a Demonstração de Resultados do exercício de 2006, concretamente na rubrica "Imposto sobre o Rendimento das Sociedades”. 155 Relatório Anual 2006 156 11.4. Movimento de impostos diferidos O movimento dos impostos diferidos de activo e de passivo no exercício de 2005 foi o seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos SALDO EM 31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS 453.802 142.594 0 102.306 EFEIT O TAXA CÂMBIO (8.011) (37.472) 3.346 290 IMPACTO NO PATRIMÓNIO 15.791 (617) SALDO EM 31-DEZ-05 464.928 207.101 O movimento dos impostos diferidos de activo e de passivo no exercício de 2006 foi o seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos SALDO EM 31-DEZ-05 464.928 207.101 VARIAÇÃO DE EFEIT O IMPACTO NO SALDO EM ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS PERÍMETRO TAXA CÂMBIO PATRIMÓNIO 31-DEZ-06 157.834 200.564 Nos exercícios de 2005 e 2006, os activos e passivos por impostos diferidos originados contra resultados, devem-se principalmente à desactivação da carga financeira das sociedades concessionárias, à amortização dos projectos de concessões e ao ajuste sobre as vendas da actividade de promoção imobiliária. A coluna de “Efeito no património” detalha o valor dos activos e passivos por impostos diferidos gerados como consequência do efeito no património pela valorização dos instrumentos financeiros de cobertura de fluxos de caixa. O incremento dos passivos por impostos diferidos do exercício de 2006 por variações no perímetro de consolidação resulta dos ajustamentos relativos à combinação de negócios descrita na nota 8.3. Registaram-se impostos diferidos nas operações de investimento em sociedades dependentes, associadas e participações de empreendimentos conjuntos, quando o valor fiscal e o contabilístico do investimento referido diferem. (233.998) (173.601) 0 499.435 (10.476) (12.215) (21.581) (1.422) 356.707 719.862 11.5. Bases tributáveis negativas Algumas das sociedades do Grupo têm bases tributáveis negativas acreditadas que podem compensar individualmente nos exercícios seguintes àquele em que foram geradas. A discriminação das Bases Tributáveis negativas pendentes de aplicação em 31 de Dezembro de 2005 para exercícios futuros é a seguinte: GUPO FISCAL CONSOLIDADO (Milhares de euros) ANO DE GERAÇÃO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 TOTAL (48) (92) (9) (193) (612) (1.344) (720) (3.018) OUTRAS SOCIEDADES ANO DE GERAÇÃO 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 TOTAL OUTRAS SOCIEDADES (Milhares de euros) (Milhares de euros) ANO DE GERAÇÃO (7) (31) (26) (35) (328) (352) (704) (1.483) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 TOTAL (7) (31) (26) (35) (328) (352) (470) (348) (1.597) A discriminação das Bases Tributáveis negativas pendentes de aplicação em 31 de Dezembro de 2006 para exercícios futuros é a seguinte: GUPO FISCAL CONSOLIDADO (Milhares de euros) Durante o exercício de 2006 produziu-se um incremento significativo das bases tributáveis negativas pendentes de compensação devido fundamentalmente à incorporação do Grupo Sufi no perímetro de consolidação fiscal. ANO DE GERAÇÃO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 TOTAL (73) (92) (9) (169) (682) (1.366) (741) (7.193) (2.407) (10.378) (23.110) O período para compensar as bases tributáveis negativas é de quinze anos a partir da data de geração das mesmas. Nenhuma destas bases tributáveis foi reflectida como activo por impostos diferidos no Balanço do Grupo. 12. EXISTÊNCIAS A composição das Existências do Grupo em 31 de Dezembro de 2005 e 2006 era a seguinte: Terrenos e terrenos para edificação Promoções em curso Imóveis Trabalhos auxiliares e gastos iniciais Adiantamentos Materiais de construção e outros aprovisionamentos Adaptação de terrenos Produtos em curso e semiacabados Comerciais Produtos acabados Subprodutos resíduos e mat. recuperados Provisões TOTAL 2006 2005 2.457.611 1.162.417 240.862 214.875 180.071 70.585 65.394 14.619 9.056 3.385 18 (806) 4.418.087 1.854.764 994.972 172.730 89.547 185.477 46.363 62.613 28.497 9.671 3.028 23 (186) 3.447.499 Contas anuais consolidadas (Milhares de euros) 157 Relatório Anual 2006 158 O valor das existências do Grupo em 31 de Dezembro de 2006 inclui gastos financeiros e outros gastos, tendo sido incorporado durante o exercício de 2006 um montante de 79.657 milhares de euros. No exercício de 2005 incorporaram-se gastos financeiros no valor de 36.698 milhares de euros. Em 31 de Dezembro de 2006, parte dos imóveis e promoções em curso encontra-se hipotecada em garantia da devolução dos empréstimos bancários subrogáveis obtidos para financiar a actividade específica de promoção. Da rubrica “Promoções em curso”, 709.346 milhares de euros são de ciclo curto e 453.085 milhares de euros são de ciclo longo em 31 de Dezembro de 2006 (691.725 milhares de euros de ciclo curto e 303.247 milhares de euros de ciclo longo a 31 de Dezembro de 2005). A composição desta rubrica do Activo do Balanço de Situação Consolidado no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006 é a seguinte: (Milhares de euros) Clientes Obra executada pendente de certificação Empresas contab. por mét. Equivalência patrimonial, devedores Devedores vários Pessoal Activos por impostos Provisões TOTAL 2006 2005 RESULTADO DEPOIS DE IMPOSTOS 191.023.471,13 203.587.052,13 Reserva Legal 2.033.115,80 1.663.458,20 Reservas Voluntárias 47.733.152,86 87.689.456,85 Dividendos 141.257.202,47 114.234.137,08 Dos 141.257.202,47 euros correspondentes a dividendos, equivalentes a 0,50 euros por acção, decidiu-se a distribuição por conta de: • 28.833.324,66 euros em 12 de Julho de 2006 (0,1050 euros por acção), pagos em 21 de Julho de 2006. 13. DEVEDORES COMERCIAIS E OUTRAS CONTAS A RECEBER 2006 (Euros) 2005 1.209.383 1.126.916 220.192 9.563 2.634 3.517 236.085 232.639 1.045 356 200.507 247.249 (38.580) (28.816) 1.831.266 1.591.424 14. PATRIMÓNIO LÍQUIDO A composição e o movimento do património líquido nos exercícios de 2005 e 2006 são apresentados no Estado de Variações no Património Líquido Consolidado, que é parte integrante das contas anuais consolidadas. • 29.879.376,03 euros em 4 de Outubro de 2006 (0,1050 euros por acção), pagos em 16 de Outubro de 2006. • 29.886.802,37 euros em 13 de Dezembro de 2006 (0,1050 euros por acção), pagos em 16 de Janeiro de 2007. • 52.657.699,41 euros em 7 de Março de 2007 (0,1850 euros por acção), pagáveis em 13 de Abril de 2007. Os montantes relativos aos dividendos correspondentes ao exercício de 2006 são pormenorizados na alínea e) desta nota. O montante acordado e pago nos exercícios de 2005 e 2006 figura contabilizado na rubrica “Dividendo por conta entregue no exercício” do Passivo do Balanço, reduzindo o património líquido no montante mencionado. O montante acordado e pendente de pagamento no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, figura contabilizado na rubrica “Outras dívidas” do Passivo do Balanço. b) Capital Social a) Distribuição do resultado da Sacyr Vallehermoso, S.A. (sociedade-mãe) Em 31 de Dezembro de 2006 o capital social da Sociedade está representado por 284.636.213 acções ao portador de um euro de valor nominal cada uma, totalmente subscritas e desembolsadas, que usufruem de iguais direitos políticos e económicos. A proposta de distribuição dos resultados da sociedade-mãe Sacyr Vallehermoso, S.A. correspondente aos exercícios de 2005 e 2006, formulada pelos Administradores e pendente de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas no caso do exercício de 2006 é a seguinte: Em Assembleia Geral de Accionistas celebrada em 5 de Maio de 2006, o capital social foi aumentado em 10.165.579 euros, correspondentes a 10.165.579 acções de um euro de valor nominal, a razão de 1 acção nova por cada 27 antigas. O aumento realizouse com débito das reservas. No exercício de 2005, o capital social foi aumentado em 8.317 milhares de euros, correspondentes a 8.317.291 acções de um euro de valor nominal, à razão de 1 acção nova por cada 32 antigas. O aumento realizou-se com débito da “Reserva de fusão por revalorização Lei 79/1980”. O saldo desta conta ascende a 53.231 e 54.894 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2005 e 2006, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2006, a totalidade das acções emitidas e colocadas em circulação estão admitidas à cotação no Mercado Contínuo da Bolsa. Esta reserva, constituída ao abrigo da citada Ordem Ministerial, até à entrada em vigor do Real Decreto-Lei 15/1977, é de livre disposição. A composição accionista da Sociedade no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, conforme consta nos registos da Comissão Nacional do Mercado de Valores (C.N.M.V.), é a seguinte: Em 11 de Maio de 2005, acordou-se em Assembleia Geral transferir o saldo desta conta, com um valor de 6.557 milhares de euros, para as reservas voluntárias. - Reserva Orden del Ministério de Hacienda de 25 de Junho de 1958 - Fundo de Previsão para Investimentos Torreal, S.A. 10,001% 9,832% Cymofag, S.L. 8,914% 8,659% Prilou, S.L. 8,441% 8,441% Participaciones Agrupadas, S.R.L. 7,999% 7,999% Rimefor Milenio Nuevo, S.L. 7,686% 7,686% Actividades Inmobiliarias y Agrícolas, S.A. 6,061% 6,061% Finavague, S.L. 5,165% 5,182% Mutua Madrileña Automovilista 5,006% 0,000% Prilomi, S.L. 5,000% 5,000% CXG Corporación Caixagalicia, S.A. 5,000% 0,000% Outras participações inferiores a 5% 30,727% 41,140% TOTAL 100,000% 100,000% c) Prémio de emissão No exercício de 2006, o Prémio de Emissão não sofreu movimentos. O prémio de emissão tem as mesmas restrições e pode destinar-se aos mesmos fins que as reservas voluntárias, incluindo a sua conversão em capital social. d) Reservas da Sociedade dominante - Reserva legal As sociedades estão obrigadas a destinar um mínimo de 10% dos lucros de cada exercício para a constituição de um fundo de reserva até que este atinja, pelo menos, 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível aos accionistas e apenas poderá ser utilizada para cobrir, no caso de não haver outras reservas disponíveis, o saldo devedor da Demonstração de Resultados. Em 11 de Maio de 2005, acordou-se em Assembleia Geral, transferir o saldo desta conta, com um valor de 5.311 milhares de euros, para as reservas voluntárias. - Reserva de fusão por revalorização Lei 76/1980 Por motivo da fusão aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária de Accionistas da Vallehermoso, S.A. (actualmente Sacyr Vallehermoso, S.A.) de 22 de Dezembro de 1988 e ao abrigo do regime fiscal estabelecido na Lei 76/1980 de 26 de Dezembro sobre Regime Fiscal das Fusões de Empresas, a Sociedade e as sociedades absorvidas procederam à revalorização de determinados elementos patrimoniais por um montante global de 12.901 e 8.366 milhares de euros, respectivamente. Este último montante foi eliminado no processo de fusão. Na Lei 78/80, estabelece-se que os activos ao abrigo destes benefícios fiscais não poderão ser alienados num período mínimo de cinco anos a partir da data de revalorização, e não impõe qualquer outra restrição para a livre disposição da “Reserva por revalorização Lei 76/80”. Em 11 de Maio de 2005 acordou-se em Assembleia Geral aumentar o capital social em 8.318 milhares de euros com débito desta reserva e reclassificar o resto, com um valor de 4.584 milhares de euros, como reservas voluntárias. - Reservas voluntárias As reservas voluntárias são de livre disposição em 31 de Dezembro de 2006. Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO EXERCÍCIO 2006 2005 A Vallehermoso, S.A. (actualmente Sacyr Vallehermoso, S.A.) usufruiu em 1987 e 1988 dos benefícios fiscais do Fundo de Previsão para Investimentos estabelecidos para as sociedades imobiliárias protegidas pelo Real Decreto 2631/1982 de 15 de Outubro. Este fundo ficou materializado em elementos de activo fixo que têm relação directa com a actividade da Sociedade. 159 Relatório Anual 2006 160 Durante o exercício de 2006 foram modificadas nas seguintes rubricas: • 87.689 milhares de euros por distribuição do resultado do exercício de 2005; • 10.167 milhares de euros, por aumento de capital com débito das reservas voluntárias aprovado em Assembleia Geral em 5 de Maio de 2006; • 46.961 milhares de euros, pela diminuição de acções próprias. Durante o exercício de 2005, as reservas voluntárias foram aumentadas nas seguintes rubricas: • 6.557 milhares de euros, por transferência do saldo da “Reserva Orden de Ministério de Hacienda de 25 de Junho de 1958”; • 5.311 milhares de euros, por transferência do saldo do “Fundo de Previsão para Investimentos”; • 4.584 milhares de euros, por reclassificação da parte da “Reserva de fusão por revalorização Lei 76/1980” que não se utilizou no aumento de capital. e) Dividendos No exercício de 2005, o Conselho de Administração da Sociedade acordou pagar aos accionistas quatro dividendos por conta do resultado do exercício: • 72.258 milhares de euros, por distribuição do resultado do exercício de 2004; DATA DE ACORDO DATA DE PAGAMENTO DIVIDENDO POR CONTA (EUROS) DIVID / ACÇÃO (EUROS) 13-Jul-05 5-Out-05 29-Nov-05 8-Mar-06 29-Jul-05 14-Out-05 13-Jan-06 12-Abr-06 27.027.440,80 27.074.963,60 27.195.256,60 32.936.476,08 0,10 0,10 0,10 0,12 No dia 12 de Julho de 2006, o Conselho de Administração da Sociedade acordou pagar aos accionistas um dividendo por conta do resultado do exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor nominal da acção, o que representou uma distribuição total de 28.833 milhares de euros. O seguinte quadro demonstra a existência de liquidez suficiente para efectuar a distribuição referida: SACYR VALLEHERMOSO, S.A. ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006 Tesouraria e investimentos em 31 de Maio de 2006 Crédito disponível em 31 de Maio de 2006 Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL 91.862,25 27.124.325,35 20.918.259,97 48.134.447,57 JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006 Lucro Depois de Impostos em 31 de Maio de 2006 Dotação para Reserva Legal L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL 143.622.978,52 2.033.115,80 141.589.862,72 0,00 141.589.862,72 DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006 ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 12 DE JULHO DE 2006 Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Acções em autocarteira Acções com direito a dividendo Dividendo proposto por acção (em Euros) DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*) 284.636.213 10.033.121 274.603.092 0,1050 28.833.324,66 Contas anuais consolidadas (*) O dividendo será exigível e pagável no dia 21 de Julho de 2006. 161 Relatório Anual 2006 162 No dia 4 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração da Sociedade acordou pagar aos accionistas um dividendo por conta do resultado do exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor nominal da acção, o que representou uma distribuição total de 29.879 milhares de euros. O seguinte quadro demonstra a existência de liquidez suficiente para efectuar a distribuição referida: SACYR VALLEHERMOSO, S.A. ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006 Tesouraria e investimentos em 31 de Agosto de 2006 Crédito disponível em 31 de Agosto de 2006 Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL 127.475,87 32.446.222,14 49.183.123,73 81.756.821,74 JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006 Lucro Depois de Impostos em 31 de Agosto de 2006 Dotação para a Reserva Legal L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL 154.488.943,08 2.033.115,80 152.455.827,28 28.833.324,66 123.622.502,62 DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006 ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 4 DE OUTUBRO DE 2006 Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Acções em autocarteira Acções com direito ao dividendo Dividendo proposto por acção (em Euros) DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*) (*) O dividendo será exigível e pagável no dia 16 de Outubro de 2006. 284.636.213 70.727 284.565.486 0,1050 29.879.376,03 No dia 13 de Dezembro de 2006, o Conselho de Administração da Sociedade acordou pagar aos accionistas um dividendo por conta do resultado do exercício de 2006 equivalente a 10,5 % do valor nominal da acção, o que representou uma distribuição total de 29.887 milhares de euros. O seguinte quadro demonstra a existência de liquidez suficiente para efectuar a distribuição referida: SACYR VALLEHERMOSO, S.A. ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006 Tesouraria e investimentos em 31 de Outubro de 2006 Crédito disponível em 31 de Outubro de 2006 Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL 17.890.726,96 121.160.563,25 113.689.885,44 252.741.175,65 JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006 Lucro Depois de Impostos em 31 de Outubro de 2006 Dotação para a Reserva Legal L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL 211.556.364,24 2.033.115,80 209.523.248,44 58.712.700,69 150.810.547,75 DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006 ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 13 DE DEZEMBRO DE 2006 Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Acções em autocarteira Acções com direito ao dividendo Dividendo proposto por acção (em Euros) DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*) 284.636.213 0 284.636.213 0,1050 29.886.802,37 Contas anuais consolidadas (*) O dividendo será exigível e pagável no dia 16 de Janeiro de 2007. 163 Relatório Anual 2006 164 No dia 7 de Março de 2007, o Conselho de Administração da Sociedade decide pagar aos accionistas um dividendo por conta do resultado do exercício de 2006 equivalente a 18,5 % do valor nominal da acção, o que representou uma distribuição total de 52.658 milhares de euros. O seguinte quadro demonstra a existência de liquidez suficiente para efectuar a distribuição referida: SACYR VALLEHERMOSO, S.A. ESTADO CONTABILÍSTICO DE LIQUIDEZ PREVISTO PARA EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007 7.141.127,69 91.621.258,23 (30.726.003,46) 68.036.382,46 Tesouraria e investimentos em 31 de Dezembro de 2006 Crédito disponível em 31 de Dezembro de 2006 Recebimentos e pagamentos previstos até ao dia do acordo SALDO LÍQUIDO DISPONÍVEL JUSTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE RESULTADOS PARA A DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006, ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007 Lucro Depois de Impostos em 31 de Dezembro de 2006 Dotação para a Reserva Legal L.D.I. MENOS DOTAÇÃO PARA RESERVAS DIVIDENDO JÁ DISTRIBUÍDO POR CONTA QUANTIA MÁXIMA DISTRIBUÍVEL 191.023.471,13 2.033.115,80 188.990.355,33 88.599.503,06 100.390.852,27 DISTRIBUIÇÃO DO DIVIDENDO POR CONTA DO EXERCÍCIO 2006 ACORDADO NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO DIA 7 DE MARÇO DE 2007 Acções emitidas da sociedade SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Acções em autocarteira Acções com direito ao dividendo Dividendo proposto por acção (em Euros) DIVIDENDO POR CONTA ACORDADO (*) 284.636.213 0 284.636.213 0,1850 52.657.699,41 (*) O dividendo será exigível e pagável no dia 13 de Abril de 2007. f) Valores próprios Em 31 de Dezembro de 2006, o Grupo não possui acções da Sociedade Dominante. O movimento da autocarteira durante os exercícios de 2005 e 2006 é o seguinte: SALDO 31/12/04 Acções compradas Acções vendidas Aumento liberado SALDO 31/12/05 Acções compradas Acções vendidas Aumento liberado SALDO 31/12/06 2.228.583 7.302.150 (7.012.665) 0 2.518.068 14.685.962 (17.345.312) 141.282 0 Na Assembleia Geral Ordinária de Accionistas, celebrada em 5 de Maio de 2006, aprovou-se, para compensar na retribuição ao accionista a perda de poder de compra pela subida do IPC, um aumento de capital social por um valor de 10.165.579 euros, mediante a emissão de 10.165.579 novas acções de um euro de valor nominal cada uma com débito das reservas voluntárias de livre disposição e na proporção de uma acção nova por cada 27 em circulação. Como consequência desta operação, à sociedade dominante correspondeu um total de 141.282 acções novas. No encerramento do exercício de 2006, a cotação de SyV foi de 45,00 euros por acção, o que significa uma revalorização de 118,45% em relação ao encerramento do exercício anterior (20,60 euros por acção), situando o Grupo como o segundo valor mais rentável do selectivo índice bolsista espanhol IBEX-35. g) Património líquido de accionistas minoritários O saldo incluído nesta rubrica do Património Líquido do Balanço Consolidado recolhe o valor da participação dos accionistas minoritários no património das sociedades consolidadas dependentes. Da mesma forma, o saldo apresentado na Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica “Interesses minoritários” representa o valor da participação destes accionistas minoritários nos resultados do exercício. A diminuição do Património líquido dos accionistas minoritários durante o exercício de 2005 deveu-se basicamente à aquisição dos 30% restantes do Grupo ENA (de 70% para 100%) e de 0,4238% do Grupo Somague (de 99,5762% para 100%). Por outro lado, o aumento do Património líquido dos accionistas minoritários durante o exercício 2006 devese basicamente ao resultado do exercício imputável aos interesses minoritários, à compra de 50% da sociedade Europistas Concesionaria Española, S.A. e à aquisição de 89,95 % da sociedade francesa Tesfran, S.A. 15. RENDIMENTOS DIFERIDOS Os movimentos desta rubrica durante os exercícios de 2005 e 2006 foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM RECLASSIF. VARIAÇÃO DO EFEIT 31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO SALDO EM 31-DEZ-05 Subsídios de capital Outros rendimentos TOTAL 374.226 40.415 414.641 451.062 5.212 456.274 23.096 84.773 107.869 (20.637) (112.174) (132.811) 0 0 0 0 0 0 74.377 (7.802) 66.575 EXERCÍCIO 2006 SALDO EM RECLASSIF. VARIAÇÃO DO EFEIT 31-DEZ-05 ACRÉSCIMOSDECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO SALDO EM 31-DEZ-06 Subsídios de capital Outros rendimentos TOTAL 451.062 5.212 456.274 392.062 8.696 400.758 16.119 24.042 40.161 Esta rubrica corresponde fundamentalmente a subsídios de capital do Grupo Itinere. A Junta da Galiza concedeu à Autoestradas de Galicia, S.A. (AUTOESTRADAS), conforme figura no documento da concessão administrativa outorgada em 11 de Setembro de 1995, subsídios de capital de carácter a fundo perdido por um valor de 72.121 milhares de euros. Este subsídio, contemplado no Caderno de Cláusulas Particulares da Concessão, foi concedido para garantir a rentabilidade da concessão e encontra-se inteiramente cobrado. Por sua vez, a AUTOESTRADAS tem um subsídio de capital a fundo perdido, em virtude do convénio acordado com a Junta da Galiza para a subvenção do troço compreendido entre o PK 19+600 e 19+960 da auto-estrada A-57, no valor de 1.052 milhares de euros. Este subsídio encontra-se completamente cobrado. Até 31 de Dezembro de 2006 foi reconhecido como rendimentos em AUTOESTRADAS um montante de 13.569 milhares de euros (12.428 milhares de euros em 2005). (24.480) (26.832) (51.312) 1.383 0 1.383 2 6.417 6.419 (52.024) (143) (52.167) As sociedades Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A., Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A. e Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A. registaram em 31 de Dezembro de 2004 subsídios de capital outorgados pelo Ministério de Obras Públicas (MOP) do Chile em virtude das condições contempladas nos contratos de concessão e que são cobrados anualmente ao longo do período da concessão. Estes subsídios têm por objecto assegurar a rentabilidade das concessões. Estes subsídios anuais são uma obrigação de pagamento em qualquer eventualidade, de valor fixo e determinado, expressos originalmente em Unidades de Fomento, que o MOP deve realizar anualmente. A obrigação de pagamento do MOP a este título torna-se efectiva nas condições que recolhem as bases de licitação do respectivo Contrato de Concessão, que indicam que devem efectivar-se sempre que se tenha outorgado a Autorização da Colocação em Serviço Provisória da Obra - numa data estabelecida, ao valor da UF do último dia do mês anterior ao da data de pagamento. Nos anos seguintes, o pagamento realiza-se na mesma data de Contas anuais consolidadas (Milhares de euros) 165 Relatório Anual 2006 166 cada ano. Para o último ano da Concessão, caso se considere menos de 12 meses, o pagamento será proporcional aos meses em que esteve operacional. 16. PROVISÕES E PASSIVOS CONTINGENTES 16.1. Provisões para riscos e gastos Os movimentos desta rubrica no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006 foram os seguintes: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 SALDO EM RECLASSIF. VARIAÇÃO DO EFEIT 31-DEZ-04 ACRÉSCIMOS DECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO Prov. para impostos Outras provisões TOTAL 2.959 42.866 45.825 16.170 21.296 37.466 (8.568) (19.153) (27.721) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 SALDO EM 31-DEZ-05 10.561 45.009 55.570 (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 Prov. para pensões e obrig. similares Prov. para impostos Outras provisões TOTAL SALDO EM RECLASSIF. VARIAÇÃO DO EFEIT 31-DEZ-05 ACRÉSCIMOSDECRÉSCIMOS E TRANSFER. PERÍMETRO T. CÂMBIO 0 10.561 45.009 55.570 7.217 (2.154) 4.291 (6.087) 27.315 (20.855) 38.823 (29.096) 2.262 0 (19.465) (17.203) 1.315 0 10.917 12.232 0 0 (3) (3) SALDO EM 31-DEZ-06 8.640 8.765 42.918 60.323 A composição das principais provisões para riscos e encargos por segmento é a seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Prov. para impostos Outras provisões TOTAL EMMASA 0 0 0 VALLEHERMOSO 5.456 8.521 13.977 VALORIZA SOMAGUE RESTO TOTAL 3.015 4.117 7.132 19 28.446 28.465 2.071 3.925 5.996 10.561 45.009 55.570 (Milhares de euros) EMMANSA Prov. para pensões e obrig. similares Prov. para impostos Outras provisões TOTAL 5.794 0 16.544 22.338 VALLEHERMOSO A rubrica de “Outras provisões” corresponde principalmente a uma série de litígios e reclamações de terceiros derivadas da actividade de cada segmento, que foram registados de acordo com as melhores estimativas existentes no encerramento do exercício, sem que exista nenhuma de quantia relevante. Adicionalmente, a rubrica de “Outras provisões” recolhe, para o grupo luso Somague, as garantias derivadas das responsabilidades próprias da actividade construtora pela execução e conclusão dos contratos de obra. A sociedade participada Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA) possui um HIPÓTESE EM 01/01/2006 Taxa de desconto das Obrigações Taxa de crescimento salarial Taxa esperada de rentabilidade dos Activos IPC Taxa de crescimento Pensão Máxima Segurança Social HIPÓTESE EM 31/12/2006 Taxa de desconto das Obrigações Taxa de crescimento salarial Taxa esperada de rentabilidade dos Activos IPC Taxa de crescimento Pensão Máxima Segurança Social DISTRIBUIÇÃO ESTRATÉGICA DOS ACTIVOS DO FUNDO Renda Fixa Privada Euro Renda Variável Europeia Renda Variável não Europeia Imóveis zona Euro TOTAL 0 5.949 9.420 15.369 VALORIZA 2.011 512 9.276 11.799 SOMAGUE RESTO TOTAL 156 493 3.613 4.262 679 1.811 4.065 6.555 8.640 8.765 42.918 60.323 plano de pensões de contribuição definida para cobrir a obrigação de complementar as prestações que os seus empregados recebem da Segurança Social até atingir 100% da retribuição que cada empregado recebe no momento da reforma, bem como pagar estas retribuições aos beneficiários em caso de viuvez e orfandade. A sociedade preparou a totalidade dos compromissos de reforma através da constituição de fundos de pensões externos que à data do encerramento do exercício foram valorizados de acordo com a NIC 19. As hipóteses de valorização foram as seguintes: PERCENTAGEM 4,20% 3,75% 6,25% 2,25% 1,75% PERCENTAGEM 4,50% 3,75% 6,25% 2,25% 1,75% PERCENTAGEM 37,50% 27,50% 20,00% 15,00% 100,00% Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 167 Relatório Anual 2006 168 A política de reconhecimento dos ganhos ou perdas actuariais é a amortização do mesmo durante a vida laboral restante dos trabalhadores, que no caso concreto é de 18 anos, excepto se o ganho ou perda não reconhecido no final de cada exercício superar os OBRIGAÇÕES DO PLANO PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006 Custo por serviço Custo por juros Passivo actuarial dos melhoramentos no plano (GANHO) / PERDA ACTUARIAL Aquisições Reduções Liquidações Benefícios pagos PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006 ACTIVOS DO PLANO JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006 Rendimento esperado (GANHO) / PERDA ACTUARIAL Contribuições Aquisições Liquidações Benefícios pagos pelo Fundo JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006 POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31/12/2006 (Défice) / Superavit Montantes sem reconhecer: (Ganho) / Perda actuarial Melhoramentos no plano Activo não reconhecido (PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO GASTO ANUAL POR PENSÕES Custo por serviço Custo por juros Rendimento esperado Amortização (Ganho) / Perda actuarial Amortização melhoramentos no plano Reduções Liquidações Benefícios adicionais Custo fiscal das apólices individuais GASTO ANUAL POR PENSÕES RECONCILIAÇÃO (Provisão) / Activo Balanço em 01/01/2006 Gasto anual por pensões Contribuições (Provisão) / Activo Balanço em 31/12/2006 10% do valor actual dos activos ou da obrigação por contribuição definida. A conciliação dos movimentos durante o período, bem como o valor actual dos activos e passivos afectos ao plano é o seguinte: MILHARES DE EUROS 14.790 895 621 1.019 0 0 1.651 1.221 14.453 MILHARES DE EUROS 9.324 583 (565) 1.077 0 1.651 668 9.230 MILHARES DE EUROS (5.223) 690 0 0 (4.533) MILHARES DE EUROS 895 621 583 0 0 0 (236) 0 412 1.109 MILHARES DE EUROS (5.466) (1.109) 2.042 (4.533) HIPÓTESES FUTURAS RENOVAÇÕES APÓLICES Taxa de juro técnica custo prémios de poupança Taxa de juro custo prémios de risco Tabelas de sobrevivência Tabelas de mortalidade Aumento futuro salário pensionável Aumento futuro salário bruto IPC e aumento bases e pensão máxima de Segurança Social Aumento de pensões HIPÓTESES FUTURAS PLANO ESTRATÉGICO DE DOTAÇÕES Taxa de juro técnica Tabelas de sobrevivência Aumento futuro salário pensionável Aumento futuro salário bruto IPC e aumento bases e pensão máxima de Segurança Social Aumento de pensões compromissos mediante contratos de seguros tanto para o pessoal activo como passivo. No encerramento do exercício, a sociedade procedeu à valorização dos compromissos por pensões cobertos por contratos de seguros de acordo com a NIC 19, utilizando as seguintes hipóteses: PERCENTAGEM 3,50% 2,00% PER2000 NP GKM/F 95 2,80% 2,60% 2,00% 0,00% PERCENTAGEM 5,00% PER2000 NP 3,30% 3,10% 2,50% 2,50% Contas anuais consolidadas Por sua vez, a sociedade Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA tem o compromisso de complementar as prestações da Segurança Social recebidas pelos empregados incorporados na empresa antes de 1 de Janeiro de 1994 em caso de reforma, incapacidade permanente, viuvez ou orfandade. Com a obrigação de exteriorização dos compromissos por pensões, a sociedade optou pela externalização destes 169 Relatório Anual 2006 170 O valor actual dos activos e passivos afectos ao plano é o seguinte: OBRIGAÇÕES DO PLANO VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006 Pessoal activo por prestações devidas asseguradas Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento TOTAL VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 01/01/2006 ACTIVOS DO PLANO JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006 Pessoal activo por prestações devidas asseguradas Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS 01/01/2006 MILHARES DE EUROS (PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO OBRIGAÇÕES DO PLANO VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006 Pessoal activo por prestações devidas asseguradas Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento TOTAL VALOR ACTUAL PASSIVO ACTUARIAL EM 31/12/2006 ACTIVOS DO PLANO JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006 Pessoal activo por prestações devidas asseguradas Pessoal passivo por prestações asseguradas em curso de pagamento TOTAL JUSTO VALOR ACTIVOS 31/12/2006 (1.809) MILHARES DE EUROS (PROVISÃO) / ACTIVO DE BALANÇO RECONCILIAÇÃO (Provisão) / Activo Balanço em 01/01/2006 Gasto anual por pensões Contribuições (Provisão) / Activo Balanço em 31/12/2006 (1.958) MILHARES DE EUROS (1.809) (568) 419 (1.958) 3.114 4.355 7.469 MILHARES DE EUROS 2.095 3.565 5.660 3.372 4.300 7.672 MILHARES DE EUROS 2.177 3.537 5.714 16.2. Provisões para operações comerciais A composição das provisões para operações comerciais por segmentos é a seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Provisões para operações comerciais TOTAL VALLEHERMOSO 51.401 51.401 SACYR 51.877 51.877 RESTO TOTAL 15.331 15.331 118.609 118.609 (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 VALLEHERMOSO Provisões para operações comerciais TOTAL 52.718 52.718 Os principais saldos das provisões por operações comerciais correspondem: • Vallehermoso (Actividade promotora): corresponde a custos e obrigações estimados para a completa finalização da promoção, o que inclui as obrigações que possam surgir depois da entrega das unidades de cada promoção e até ao vencimento do seguro decenal. Não existe provisão para uma promoção que considerada individualmente necessite de discriminação adicional. SACYR 64.024 64.024 RESTO TOTAL 45.438 45.438 162.180 162.180 • Sacyr (Actividade construtora): corresponde aos custos e obrigações estimados para retirada da obra ou empreitada, cujo pagamento ainda não é determinável quanto ao seu montante exacto ou data de pagamento. O critério geral de reconhecimento destas provisões está descrito na nota 3 da Memória. 16.3. Passivos contingentes Em 31 de Dezembro de 2005 e 2006 as sociedades do Grupo tinham prestado avais por um montante de 1.909.058 e 2.089.448 milhares de euros, respectivamente. A composição dos avais prestados por segmentos é a seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 GARANTIAS FINANCEIRAS NACIONAL EXTERIOR GARANTIAS TÉCNICAS NACIONAL EXTERIOR Holding Sacyr Itinere Valoriza Vallehermoso Testa Somague TOTAL 13.768 0 36.354 88.862 609.401 13.852 0 762.237 101 621.413 90.444 5.421 84.230 12.951 0 814.560 0 0 0 72.605 374 0 122 73.101 0 247.878 9.000 4 2.000 0 278 259.160 TOTAL 13.869 869.291 135.798 166.892 696.005 26.803 400 1.909.058 (Milhares de euros) GARANTIAS FINANCEIRAS NACIONAL EXTERIOR Holding Sacyr Itinere Valoriza Vallehermoso Testa Somague TOTAL 10.152 80.514 62.381 12.487 654.036 5.279 0 824.849 0 22.958 12.161 3.635 0 0 0 38.754 GARANTIAS TÉCNICAS NACIONAL EXTERIOR 0 674.384 98.962 97.258 161.450 15.349 0 1.047.403 0 145.801 20.110 12.044 347 0 140 178.442 TOTAL 10.152 923.657 193.614 125.424 815.833 20.628 140 2.089.448 Contas anuais consolidadas EXERCÍCIO 2006 171 Relatório Anual 2006 172 Nas divisões de construção – Grupo Sacyr e Grupo Somague - as garantias correspondem à responsabilidade habitual da actividade construtora pela execução e terminação dos contratos de obra. Na divisão de promoção imobiliária – Grupo Vallehermoso -, distingue-se entre: • Avais técnicos, relativos aos contratos de execução e venda das promoções, concursos de solo e quantias por conta entregues pelos compradores de imóveis. Na divisão de concessões de infra-estruturas – Grupo Itinere – distingue-se igualmente entre garantias técnicas (correspondentes a fianças de licitação, de construção e de exploração de auto-estradas de portagem) e garantias financeiras (correspondentes a fianças bancárias). • Avais financeiros, que correspondem basicamente aos pagamentos aprazados na compra de terrenos. 17. RECURSOS ALHEIOS Os avais do Grupo Valoriza correspondem fundamentalmente aos contratos de execução de obras. VENCIMENTO EXERCÍCIO 2005 A composição da dívida financeira do Grupo no encerramento do exercício de 2005, por divisões e vencimentos, é a seguinte: (Milhares de euros) 2006 SACYR VALLEHERMOSO, S.A. 505.166 Dívidas com entidades de crédito 68.470 Obrigações e outros valores negociáveis 436.696 GRUPO SACYR 37.780 Dívidas com entidades de crédito 37.780 Obrigações e outros valores negociáveis 0 GRUPO ITINERE 311.394 Dívidas com entidades de crédito 171.535 Obrigações e outros valores negociáveis 139.859 GRUPO VALORIZA GESTIÓN 66.314 Dívidas com entidades de crédito 66.314 Obrigações e outros valores negociáveis 0 GRUPO VALLEHERMOSO 758.852 Dívidas com entidades de crédito 758.852 Obrigações e outros valores negociáveis 0 GRUPO TESTA 56.490 Dívidas com entidades de crédito 56.490 Obrigações e outros valores negociáveis 0 GRUPO SOMAGUE 74.869 Dívidas com entidades de crédito 74.869 Obrigações e outros valores negociáveis 0 TOTAL 1.810.865 2007 153.059 153.059 0 32.666 32.666 0 82.308 55.371 26.937 38.029 38.029 0 1.101.681 1.101.681 0 117.749 117.749 0 20.329 20.329 0 1.545.821 2008 2009 114.374 114.374 0 3.322 3.322 0 118.103 55.231 62.872 35.321 35.321 0 197.840 197.840 0 126.987 126.987 0 42.207 42.207 0 638.154 71.593 71.593 0 2.557 2.557 0 39.547 36.599 2.948 10.973 10.973 0 43.319 43.319 0 59.243 59.243 0 53.302 23.302 30.000 280.534 2010 POSTERIOR DÍVIDA TOTAL 23.406 0 867.598 23.406 0 430.902 0 0 436.696 1.884 2.661 80.870 1.884 2.661 80.870 0 0 0 37.921 3.049.666 3.638.939 34.175 1.885.828 2.238.739 3.746 1.163.838 1.400.200 12.740 74.269 237.646 12.740 74.269 237.646 0 0 0 5.562 28.182 2.135.436 5.562 28.182 2.135.436 0 0 0 53.705 902.401 1.316.575 53.705 902.401 1.316.575 0 0 0 8.228 15.895 214.830 8.228 15.895 184.830 0 0 30.000 143.446 4.073.074 8.491.894 A composição da dívida financeira do Grupo no encerramento do exercício de 2006, por divisões e vencimentos, é a seguinte: EXERCÍCIO 2006 (Milhares de euros) 2007 798.881 SACYR VALLEHERMOSO, S.A. 798.881 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 91.849 GRUPO SACYR 91.849 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 211.388 GRUPO ITINERE 177.615 Dívidas com entidades de crédito 33.773 Obrigações e outros valores negociáveis 85.217 GRUPO VALORIZA GESTIÓN 85.217 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 1.308.917 GRUPO VALLEHERMOSO 1.308.917 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 168.056 GRUPO TESTA 168.056 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 106.409 GRUPO SOMAGUE 106.409 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 2.032 GRUPO SyV PARTICIPACIONES MOBILIARIAS 2.032 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 49.678 GRUPO SyV PARTICIPACIONES 49.678 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis EMMASA- EMP. MIXTA DE AGUAS 1.962 DE STA. CRUZ DE TENERIFE 1.962 Dívidas com entidades de crédito 0 Obrigações e outros valores negociáveis 2.824.389 TOTAL 2008 2009 1.620.912 1.620.912 0 36.350 36.350 0 152.558 85.348 67.210 44.994 44.994 0 1.394.825 1.394.825 0 269.267 269.267 0 47.446 47.446 0 0 0 0 668.500 668.500 0 377.319 377.319 0 15.536 15.536 0 102.136 99.651 2.485 39.840 39.840 0 234.840 234.840 0 66.677 66.677 0 62.759 32.759 30.000 0 0 0 0 0 0 488 488 0 4.235.340 298 298 0 899.405 2010 2011 623.438 210.000 623.438 210.000 0 0 3.328 1.884 3.328 1.884 0 0 89.522 132.783 85.886 62.349 3.636 70.434 14.210 15.328 14.210 15.328 0 0 2.611 0 2.611 0 0 0 67.028 79.147 67.028 79.147 0 0 8.509 2.361 8.509 2.361 0 0 0 5.175.000 0 5.175.000 0 0 0 118.788 0 118.788 0 0 POSTERIOR DÍVIDA TOTAL 100.000 100.000 0 22.309 22.309 0 3.066.733 1.894.416 1.172.317 109.952 109.952 0 27.477 27.477 0 1.356.438 1.356.438 0 8.083 8.083 0 0 0 0 0 0 0 3.730.550 3.730.550 0 171.256 171.256 0 3.755.120 2.405.265 1.349.855 309.541 309.541 0 2.968.670 2.968.670 0 2.006.613 2.006.613 0 235.567 205.567 30.000 5.177.032 5.177.032 0 836.966 836.966 0 310 322 1.957 5.337 310 322 1.957 5.337 0 0 0 0 808.956 5.735.613 4.692.949 19.196.652 Contas anuais consolidadas VENCIMENTO 173 Relatório Anual 2006 174 O Grupo Sacyr Vallehermoso possui dívida em moeda distinta do euro. A sua composição em Dezembro de 2006 e 2005 é a seguinte: (Milhares de euros) TIPO FINANCIAMENTO SOCIEDADE Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A. Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A. Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A. Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A. Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A. Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A. Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A. Sociedad de Operación y Logística, S.L. SOCIEDADES CHILENAS CGS Cesl Asia Sanear Ág uas de Mandaguahy Triângulo do Sol SGI S Somague Engenharia, S.A. Sogel Engibrás Engibrás SOCIEDADES DA SOMAGUE Financiamento projecto Financiamento projecto Financiamento projecto Emissão de títulos Financiamento projecto Emissão de títulos Financiamento projecto Leasing Apólices Apólices Apólices Apólices Apólices Leasing Apólices Apólices Apólices Leasing de de de de de MOEDA DÍVIDA de 2006 MOEDA 2006 MILHARES 2005 MOEDA 2005 MILHARES DISTINT A EURO DE EUROS DISTINT A EURO DE EUROS Unidades Fomento Unidades Fomento Pesos chilenos Unidades Fomento Unidades Fomento Unidades Fomento Pesos chilenos Unidades Fomento de de de de de 3.883 4.754 101.332 124.056 4.150 4.931 122.965 146.106 27.540.120 39.194 0 0 de 2.613 68.181 2.618 77.566 de 1.820 47.487 1.639 48.575 de 5.391 140.670 5.531 163.872 25.177.555 35.831 1.442 42.716 110 2.860 116 3.451 28.999 11.000 2.663 732 16.498 2.773 0 787 0 0 559.611 2.749 1.043 947 260 5.867 2.105 0 598 0 0 13.570 31.499 14.302 3.550 1.523 22.871 2.878 1.200 836 0 0 605.251 3.343 1.518 1.294 555 8.335 2.440 1.017 709 0 0 19.211 de de crédito empréstimo empréstimo empréstimo empréstimo MOP (Macau) MOP (Macau) BRL (Brasil) BRL (Brasil) BRL (Brasil) USD de empréstimo USD de crédito USD de crédito BRL (Brasil) BRL (Brasil) A composição do vencimento da dívida em moeda distinta do euro nos exercícios de 2006 e 2005 para as sociedades chilenas é a seguinte: VENCIMENTO (Milhares de euros) Sociedades chilenas 2006 Sociedades chilenas 2005 2007 2008 2009 2010 POSTERIOR TOTAL 54.068 18.704 21.648 25.185 440.006 559.611 2006 2007 2008 2009 POSTERIOR TOTAL 16.169 19.405 18.877 23.079 527.721 605.251 A composição do vencimento da dívida em moeda distinta do euro nos exercícios de 2006 e 2005 para as sociedades da Somague é a seguinte: (Milhares de euros) Sociedades da Somague 2006 Sociedades da Somague 2005 2007 2008 2009 2010 7.258 697 3.138 116 2006 2007 2008 8.076 5.853 111 18. CREDORES DE LONGO PRAZO A composição do saldo, em 31 de Dezembro de 2005 e 2006, dos credores de largo prazo é a seguinte: (Milhares de euros) 2006 Outros credores 362.729 Desembolsos pendentes sobre acções não exigidos 41.002 Instrumentos financeiros derivados 14.112 TOTAL 417.843 2005 535.457 1.428 73.134 610.019 Quanto aos instrumentos financeiros, em termos gerais, não é política do Grupo subscrever instrumentos financeiros que exponham o Grupo a contingências adversas dos mercados e possam implicar uma diminuição do seu património. Apenas se o risco a assumir assim o aconselhar, serão subscritos instrumentos financeiros derivados ou similares, tentando conseguir uma eficácia máxima na sua relação de cobertura com o subjacente, evitando posições especulativas no mercado financeiro nacional e internacional. A tentativa de adaptação dos passivos financeiros às melhores condições do mercado leva o Grupo em ocasiões ao refinanciamento de determinadas dívidas. A renegociação de uma dívida ou subjacente implicará a adaptação do instrumento financeiro derivado que no seu caso actue como cobertura do risco associado aos seus fluxos. POSTERIOR TOTAL 2.362 13.570 2009 POSTERIOR TOTAL 3.150 2.020 19.211 O Grupo, após uma análise exaustiva da carteira de instrumentos derivados, classificou os mesmos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, que são aqueles que permitem cobrir os fluxos de caixa da dívida. Atendendo aos requisitos da NIC 39, o Grupo realizou testes de eficácia prospectivos e retrospectivos a todos os instrumentos derivados de cobertura. Como consequência deste teste, o Grupo classificou os derivados em: • Cobertura eficaz, quando a relação entre a evolução do instrumento de cobertura e o subjacente se encontra dentro da intervalo 80%-125%. Nestes casos registou-se a valorização destes derivados contra o património líquido; • Cobertura ineficaz, registando o efeito da variação dos derivados catalogados como ineficazes ou especulativos contra os resultados do exercício. Em 31 de Dezembro de 2004, as opções sobre acções do BBVA detidas pelo Grupo foram classificadas como instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa sobre uma transacção prevista. Em 15 de Fevereiro de 2005, o Conselho de Administração decidiu cancelar os instrumentos de cobertura oportunamente contratados com o objectivo de alcançar uma participação significativa do BBVA, bem como o investimento financeiro em acções do BBVA, tudo com o fim de adquirir 3,1% do capital social. As mais-valias antes de impostos pelo cancelamento desta operação foram de 145,1 milhões de euros. Seguidamente descriminam-se os derivados de activo e passivo líquidos contratados pelo Grupo no encerramento dos exercícios de 2005 e 2006, a sua valorização, e uma separação por vencimento dos valores nocionais: Contas anuais consolidadas VENCIMENTO 175 Relatório Anual 2006 176 DERIVADOS (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 NOCIONAIS 2006 (48.134) 1.513.820 117.181 8.359 44.262 1.344.018 (25.000) 434.068 24.000 30.000 80.000 300.068 NOCIONAL 2009 2010 POSTERIORES 36.915 798.656 1.251.681 8 213.719 80.972 Cobertura de taxa de juro Cobertura de fluxos de caixa Derivados não designados de cobertura De taxa de juro DERIVADOS NOCIONAL 2007 2008 VALORIZAÇÃO POSTERIORES (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 Cobertura de taxa de juro Cobertura de fluxos de caixa Derivados não designados de cobertura De taxa de juro VALORIZAÇÃO NOCIONAIS 2007 11.691 1.878.964 (201.786) (7.518) 416.314 7.657 O valor nocional dos contratos de derivados formalizados responde à base sobre a qual se realizam os cálculos da liquidação do derivado e não implica risco assumido pelo Grupo. O valor registado contra o Património em 31 de Dezembro de 2006 correspondente aos derivados de cobertura de fluxos de caixa ascende a 36.612 milhares de euros negativos depois de impostos. No início do exercício, o valor existente ascendia a 123.478 milhares de euros negativos depois de impostos, gerados principalmente pelas opções sobre as acções do BBVA citadas anteriormente. 2008 (6.502) 113.958 (Milhares de euros) 2005 2006 2007 2008 Posteriores TOTAL (9.438) (7.330) (7.045) (24.320) (48.133) (Milhares de euros) A imputação prevista em resultados nos próximos exercícios do montante dos derivados de cobertura de fluxos de caixa registados no património é a seguinte: 2006 2007 2008 2009 2010 Posteriores TOTAL 472 6.363 3.325 311 1.220 11.691 19. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS O Grupo Sacyr Vallehermoso está exposto a diversos riscos: • Risco de taxa de juro: o principal risco a que o Grupo está exposto actualmente é o risco de taxa de juro derivado da dívida com entidades financeiras que se pormenorizam na nota correspondente desta Memória. financeiros de cobertura de fluxos de caixa tais como trocas financeiras de taxa de juro (swaps), contratos a prazo (forward rate agreement), opções de taxa de juro, collars, etc. A estrutura da dívida financeira do Grupo classificada por risco de taxa de juro, diferenciando entre dívida a uma taxa de juro fixa e protegida, depois de considerados os derivados contratados como cobertura e a dívida referida a uma taxa de juro variável, é a seguinte: A fim de minimizar a exposição do Grupo a este risco formalizaram-se contratos de instrumentos (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 VALOR % A taxa de referência da dívida contratada pelas sociedades do Grupo Sacyr Vallehermoso é fundamentalmente a Euribor. • Risco de taxa de câmbio: a política do Grupo é contratar o endividamento na mesma moeda em que se produzem os fluxos de cada negócio. Por isso, actualmente não existe nenhum risco relevante relativo às taxas de câmbio. Dentro deste tipo de risco, cabe destacar a flutuação da taxa de câmbio na conversão dos estados financeiros das sociedades estrangeiras cuja moeda funcional é distinta do euro. Não obstante, devido à expansão geográfica que o Grupo tem experimentado nos últimos anos, no futuro podem surgir situações de exposição ao risco de taxa de câmbio face a moedas estrangeiras, pelo que nesse caso se contemplará a melhor solução para minimizar este risco através da contratação de 3.751.315 15.445.337 19.196.652 19,54% 80,46% 100,00% 3.583.749 4.908.145 8.491.894 42,20% 57,80% 100,00% instrumentos de cobertura, sempre dentro da norma estabelecida pelos critérios corporativos. • Risco de crédito: o Grupo não tem um risco de crédito significativo devido à elevada solvência dos clientes e ao reduzido período de cobrança negociado com estes. • Risco de liquidez: o Grupo mantém uns níveis de liquidez suficientes para cobrir as obrigações previstas no curto prazo mediante a contratação de linhas de crédito com entidades financeiras e investimentos financeiros temporários. No caso de se produzirem excessos de tesouraria pontuais, e sempre que a melhor gestão financeira assim o indique, realizar-se-ão investimentos financeiros temporários em depósitos de máxima liquidez e sem risco. Não entra entre as possibilidades consideradas pelo Grupo a aquisição de opções ou futuros sobre acções, ou qualquer outro depósito de alto risco como método para investir os excessos de tesouraria. Contas anuais consolidadas Dívida a taxa de juro fixa ou protegida Dívida a taxa de juro variável TOTAL EXERCÍCIO 2005 VALOR % 177 Relatório Anual 2006 178 20. RENDIMENTOS E GASTOS A distribuição do valor líquido do Volume de Negócios, correspondente à actividade ordinária do Grupo nos exercícios de 2005 e 2006, por divisões e por mercados geográficos era a seguinte: (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2005 Holding Grupo Sacyr Grupo Itinere Grupo Valoriza Grupo Vallehermoso Grupo Testa Grupo Somague TOTAL ESPANHA CHILE 333 0 1.150.435 111.489 283.658 44.814 274.583 0 1.215.200 0 191.577 0 0 0 3.115.786 156.302 PORTUGAL 0 0 1.758 64.159 25.879 0 716.283 808.078 BRASIL 0 0 30.592 4.557 0 0 0 35.150 FRANÇA 0 0 0 0 0 0 0 0 CHINA ITÁLIA 0 0 0 22.315 0 0 0 22.315 0 23.239 0 0 0 0 0 23.239 OUTROS MERCADOS TOTAL 0 333 0 1.285.163 100 360.921 0 343.299 0 1.241.078 14.272 205.849 24.030 740.314 38.402 4.176.957 (Milhares de euros) EXERCÍCIO 2006 Holding Grupo Sacyr Grupo Itinere Grupo Valoriza Grupo Vallehermoso Grupo Testa Grupo Somague TOTAL ESPANHA CHILE 447 0 1.560.104 49.771 314.966 63.142 378.029 0 1.226.983 0 203.186 0 0 0 3.683.715 112.913 PORTUGAL 0 0 1.675 65.475 18.289 0 638.286 723.725 BRASIL FRANÇA 0 0 0 0 32.631 0 4.431 0 0 0 0 23.658 0 0 37.062 23.658 CHINA ITÁLIA 0 0 0 22.722 0 0 0 22.722 0 24.814 0 0 0 0 0 24.814 OUTROS MERCADOS TOTAL 0 447 2.321 1.637.010 277 412.692 14.404 485.061 0 1.245.272 19.219 246.063 19.833 658.119 56.054 4.684.664 Durante os exercícios de 2005 e 2006 não se efectuaram transacções com empresas do Grupo ou empreendimentos conjuntos excluídos do perímetro de consolidação. As transacções com empresas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial correspondem aos rendimentos realizados por Vallehermoso División de Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A., Sufi, S.A., Eurocomercial, S.A.U., Neopistas, S.A.U., Desgasificación de Vertederos, S.A. e Sacyr, S.A.U. em operações com as seguintes sociedades: (Milhares de euros) Eurlink, S.C.P.A. TRANSACÇÕES DA SACYR S.A.U. Repsol YPF, S.A. TRANSACÇÕES DA NEOPISTAS, S.A.U. S.C. Palma Manacor, S.A. Metro de Sevilla, S.A. Tacel Inversiones, S.A. TRANSACÇÕES DA ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. Inte RCD, S.L. Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L. Biomeruelo de Energía, S.A. TRANSACÇÕES DA SUFI, S.A. Biomeruelo de Energía, S.A. TRANSACÇÕES DA EUROCOMERCIAL, S.A.U. Biomeruelo de Energía, S.A. TRANSACÇÕES DA DESGASIFICACIÓN DE VERTEDEROS, S.A. Mola 15, S.L. TRANSACÇÕES DA VALLEHERMOSO DIV. PROMOCIÓN, S.A.U. 21. LUCROS POR ACÇÃO Os lucros básicos por acção calculam-se dividindo o lucro líquido do ano imputável aos accionistas ordinários da dominante pelo número de acções ordinárias em circulação. 2006 2005 1.462 1.462 1.023 1.023 449 169 0 618 0 0 0 0 48 48 124 124 0 0 0 0 0 0 0 205 12 217 8 1 1 10 26 26 0 0 24 24 dominante pelo número médio de acções ordinárias em circulação durante o ano mais o número médio de acções ordinárias que se emitiriam na conversão de todas as acções ordinárias potencialmente diluíveis em acções ordinárias. Dado que não há acções potenciais em circulação nos exercícios de 2005 e 2006, o lucro básico por acção coincide com o diluído. RESULTADO ATRIBUÍDO À DOMINANTE (MILHARES DE EUROS) Número médio ponderado de acções em circulação (milhares de acções) Menos: número médio de acções próprias (milhares de acções) NÚMERO MÉDIO DE ACÇÕES PARA DETERMINAR O LUCRO BÁSICO POR ACÇÃO LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR ACÇÃO (EUROS) 2006 2005 542.207 284.636 (3.735) 280.901 413.126 284.636 (2.975) 281.661 1,93 1,47 Contas anuais consolidadas Os lucros diluídos por acção calculam-se dividindo o lucro líquido atribuível aos accionistas ordinários da 179 Relatório Anual 2006 180 Durante o ano de 2006, tal e como se indica na nota 14 b), realizou-se um aumento de capital com débito das reservas. Como consequência disto, o número de acções ordinárias em circulação antes desta operação foi ajustado como se a operação mencionada tivesse ocorrido no princípio do primeiro período sobre o qual se apresenta informação. 22. RESULTADO EM VENDAS DE ACTIVOS A composição dos resultados em vendas de activos da Demonstração de Resultados Consolidada é apresentada no seguinte quadro: Não houve nenhuma transacção sobre acções ordinárias ou acções potenciais ordinárias entre a data de encerramento dos estados financeiros e a de conclusão destes estados financeiros. (Milhares de euros) Holding Sacyr Itinere Valoriza Vallehermoso Testa Somague TOTAL 2006 2005 (15) (380) 6.082 1.882 181 7.001 0 14.751 0 1.894 183 94.586 (216) 140 (917) 95.670 No exercício de 2005, os resultados em vendas de activos correspondem fundamentalmente ao Grupo Valoriza, que obteve umas mais-valias antes de impostos de 91.247 milhares de euros com a venda do grupo luso Finerge. 23. CARTEIRA POR ACTIVIDADE A composição da carteira por actividade e natureza em 31 de Dezembro de 2006 e a sua evolução relativamente a 2005 é a seguinte: (Milhares de euros) 2006 24. REMUNERAÇÃO E OUTRAS PRESTAÇÕES DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 24.1. Exercício de 2005 Durante o exercício de 2005, produziram-se os seguintes movimentos no Conselho de Administração: i. Na Assembleia de 11 de Maio de 2005, nomeiam-se as entidades “PRILOMI, S.L.” e “ACTIVIDADES INMOBILIARIAS Y AGRÍCOLAS, S.A.” como conselheiros da Sociedade pelo prazo estatutário de cinco anos, sendo designados pelo Conselho de Administração de 11 de Maio de 2005 José Manuel Loureda López como representante da “PRILOMI, S.L.” e Víctor Guillamón Melendreras como representante de “ACTIVIDADES INMOBILIARIAS Y AGRÍCOLAS, S.A.”. ii. Na mesma Assembleia com data de 11 de Maio de 2005, ratificam-se as nomeações pelo prazo estatutário de cinco anos dos conselheiros Manuel Manrique Cecilia e “PRILOU, S.L.”, nomeados por cooptação, ao abrigo do artigo 138 da L.S.A., pelo Conselho de Administração de 10 de Novembro de 2004 e 15 de Dezembro de 2004, respectivamente. iii. Reelege-se Manuel Manrique Cecilia como 1º Vicepresidente e Conselheiro Delegado da Sacyr Vallehermoso e membro da sua Comissão Executiva e a “PRILOU, S.L.” (representada por José Manuel 4.924.196 714.228 2.445.687 55.828.320 4.161.709 9.890.417 77.964.557 3.686.430 813.470 2.023.670 50.925.468 3.712.495 6.868.155 68.029.688 VAR. ABS. VAR. % 1.237.766 (99.242) 422.017 4.902.852 449.215 3.022.261 9.934.869 33,58% -12,20% 20,85% 9,63% 12,10% 44,00% 14,60% Loureda Mantiñán) como membro da Comissão Executiva da Sacyr Vallehermoso, S.A., no Conselho de Administração de 11 de Maio de 2005. iv. Decide-se fixar em dezasseis o número de conselheiros da Sociedade, dentro dos limites mínimo e máximo que estabelecem os Estatutos, por Assembleia Geral de 11 de Maio de 2005. v. Aceita-se a demissão apresentada por “ALMARFE, S.L.” do seu cargo de conselheira da sociedade e de Juan Miguel Sanjuán Jover do cargo de conselheiro, bem como de todos quantos desempenha no seio do Conselho de Administração e dos seus órgãos e comissões. vi. Nomeia-se conselheiro da sociedade por cooptação a entidade “GRUPO SATOCAN, S.A.”, que ocupa a vaga deixada por Juan Miguel Sanjuán Jover. Da mesma forma e de acordo com a decisão do Conselho de Administração de 13 de Julho de 2005, aceita-se a designação de Juan Miguel Sanjuán Jover como representante do “GRUPO SATOCAN, S.A.”. vii. Nomeia-se a conselheira “GRUPO SATOCAN, S.A.”, representada por Juan Miguel Sanjuán Jover, vogal da Comissão de Auditoria e a conselheira “PRILOU, S.L.”, representada por José Manuel Loureda Mantiñán, vogal da comissão de Nomeações e Retribuições. Contas anuais consolidadas Sacyr (Carteira de obras) Somague (Carteira de obras) Vallehermoso (Carteira de pré-vendas) Itinere-Europistas (Carteira de receitas) Testa (Arrendamentos a vencimento) Valoriza (Carteira de serviços) TOTAL 2005 181 Relatório Anual 2006 182 Não existem obrigações contraídas em matéria de pensões nem de pagamento de prémios de seguros de vida relativos aos membros do Conselho de Administração. Tão-pouco existem acordos em virtude dos quais os membros do Conselho de Administração da Sociedade dominante tenham direito a receber da Sociedade uma indemnização por motivo da sua cessação como conselheiros. Seguidamente faz-se constar a descriminação individualizada das Remunerações estatutárias recebidas durante 2005 pelos conselheiros com cargo vigente à data de encerramento do exercício: (Euros) REMUNERAÇÕES ESTATUTÁRIAS DE CONSELHEIROS CONSELHO 60.000,00 Luis Fernando del Rivero Asensio 60.000,00 Manuel Manrique Cecilia 60.000,00 Nueva Compañía de Inversiones, S.A. 60.000,00 Diogo Alves Diniz Vaz Guedes 60.000,00 Demetrio Carceller Arce 60.000,00 Prilou, S.L. 60.000,00 Participaciones Agrupadas, S.R.L. 60.000,00 Torreal, S.A. 25.000,00 Grupo Satocan, S.A. 35.000,00 Juan Miguel Sanjuán Jover (Baja 13.07.2005) 60.000,00 Corporación Caixa Galicia, S.A. 60.000,00 Matías Cortés Domínguez 60.000,00 Vicente Benedito Francés 60.000,00 José Seixas de Queiroz Vaz Guedes 35.000,00 Actividades Inmobiliarias y Agricolas, S.A. 35.000,00 Prilomi, S.L. 30.000,00 Almarfe, S.L. (Baja 08.06.2005) 880.000,00 TOTAL COMISSÃO EXECUTIVA 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 40.000,00 COMISSÃO AUDITORIA COM. NOM. E RETRIB. 20.000,00 8.333,33 20.000,00 20.000,00 8.333,33 11.666,67 20.000,00 20.000,00 280.000,00 60.000,00 68.333,33 TOTAL 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 120.000,00 108.333,33 120.000,00 80.000,00 33.333,33 46.666,67 80.000,00 80.000,00 60.000,00 60.000,00 35.000,00 35.000,00 30.000,00 1.288.333,33 Seguidamente faz-se constar a descriminação individualizada das Retribuições Salariais recebidas durante 2005 pelos conselheiros com cargo vigente na data de encerramento do exercício: (Euros) RETRIBUIÇÕES SALARIAIS DE CONSELHEIROS Luis Fernando del Rivero Asensio Manuel Manrique Cecilia Vicente Benedito Francés Diogo Alves Diniz Vaz Guedes José Seixas de Queiroz Vaz Guedes TOTAL FIXO 1.250.000,00 520.931,79 248.144,01 362.950,00 257.922,00 2.639.947,80 VARIÁVEL TOTAL 0,00 420.555,12 126.178,28 254.065,00 64.480,00 865.278,40 1.250.000,00 941.486,91 374.322,29 617.015,00 322.402,00 3.505.226,20 O Comité de Direcção de SyV foi formado por: Luis do Rivero Asensio, Manuel Manrique Cecilia, Vicente Benedito Frances, Diogo Alves Vaz Guedes, Jose Antonio Guio de Prada, Javier Pérez Gracia, Ana de Pro García, Marta Silva de La Puerta, Fernando Rodríguez-Avial Llorent, Gonzalo Ferre Moltó, Javier Gayo Pozo, Luis Janini Tatay e Rafael del Pozo García. A remuneração dos membros do Comité de Direcção que não faziam parte do Conselho de Administração ascendeu, durante o exercício de 2005, a 3.305.024,78 €. dos quais os membros do Conselho de Administração da Sociedade dominante tenham direito a receber da Sociedade uma indemnização por motivo da sua cessação como conselheiros. Desde Janeiro de 2006, os membros do Conselho de Administração recebem as seguintes retribuições acordadas pelo Conselho de Administração da SyV sob proposta da Comissão de Nomeações e Retribuições: - Pelo desempenho do cargo de Conselheiro: 72.000 euros brutos anuais. 24.2. Exercício de 2006 - Pelo desempenho do cargo de membro da Comissão Executiva: 48.000 euros brutos anuais. Durante o exercício de 2006, produziram-se as seguintes modificações no Conselho de Administração da Sociedade dominante: - Pelo desempenho do cargo de membro da Comissão de Auditoria ou de Nomeações e Retribuições: 24.000 euros brutos anuais. i. José Seixas de Queiroz Vaz Guedes cessou funções no Conselho em 11 de Janeiro de 2006. ii. Vicente Benedito Francês cessou funções no Conselho em 5 de Maio de 2006. ii. Francisco Javier Pérez Gracia foi nomeado Conselheiro em 11 de Janeiro de 2006. iv. Mutua Madrileña Automovilista (representada por Carlos Cutillas Cordón) foi nomeada conselheira em 4 de Outubro de 2006. Não existem obrigações contraídas em matéria de pensões nem de pagamento de prémios de seguros de vida relativos aos membros do Conselho de Administração. Tão-pouco existem acordos em virtude Por outro lado, o Conselho da SyV, sob proposta da Comissão de Nomeações e Retribuições e em conformidade com o artigo 43.1 dos Estatutos sociais acordou que o Presidente e os 1º e 3º Vicepresidentes, que na actualidade são Conselheiros executivos e tendo uma retribuição como tais ao abrigo do artigo 43.2 dos Estatutos, receberão na sua condição de membros do Conselho a mesma quantia que recebem os demais membros do Conselho. No entanto, para o 2º Vice-presidente, sendo Conselheiro não executivo e não tendo qualquer retribuição ao abrigo do artigo 43.2 dos Estatutos sociais, foi decidido atribuir-lhe uma quantia fixa pela sua condição 2º de Vice-presidente do Conselho para o exercício de 2006 e ao abrigo do artigo 43.1 dos Estatutos sociais de 350.000 euros brutos anuais. (Euros) CONSELHO 72.000,00 Luis Fernando del Rivero Asensio 72.000,00 Manuel Manrique Cecilia 350.000,00 Nueva Compañía de Inversiones, S.A. 72.000,00 Diogo Alves Diniz Vaz Guedes 72.000,00 Demetrio Carceller Arce 72.000,00 Prilou, S.L. 18.000,00 Mutua Madrileña Automovilistica 72.000,00 Participaciones Agrupadas, S.R.L. 72.000,00 Torreal, S.A. 72.000,00 Grupo Satocan, S.A. 72.000,00 Corporación Caixa Galicia, S.A. 72.000,00 Matías Cortés Domínguez 30.000,00 Vicente Benedito Francés (Baja 05.05.2006) José Seixas de Queiroz Vaz Guedes Baja 11.01.2006) 6.000,00 72.000,00 Actividades Inmobiliarias y Agricolas, S.A. 72.000,00 Prilomi, S.L. 66.000,00 Francisco Javier Perez Gracia 1.334.000,00 TOTAL COMISSÃO EXECUTIVA COMISSÃO AUDITORIA 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00 COM. NOM. E RETRIB. 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 24.000,00 12.000,00 24.000,00 24.000,00 6.000,00 348.000,00 78.000,00 96.000,00 TOTAL 120.000,00 120.000,00 398.000,00 120.000,00 144.000,00 144.000,00 18.000,00 144.000,00 96.000,00 96.000,00 108.000,00 96.000,00 30.000,00 6.000,00 78.000,00 72.000,00 66.000,00 1.856.000,00 Contas anuais consolidadas REMUNERAÇÕES ESTATUTÁRIAS DE CONSELHEIROS 183 Relatório Anual 2006 184 Seguidamente faz-se constar a composição individualizada das Remunerações estatutárias recebidas durante 2006 pelos conselheiros com cargo durante o exercício: Seguidamente faz-se constar a descriminação individualizada das Retribuições Salariais recebidas durante 2006 pelos conselheiros com cargo durante o exercício: (Euros) RETRIBUIÇÕES SALARIAIS DE CONSELHEIROS Luis Fernando del Rivero Asensio Diogo Vaz Guedes Manuel Manrique Cecilia Francisco Javier Pérez Gracia TOTAL O Comité de Direcção da SyV é formado por Luis Fernando do Rivero Asensio, Manuel Manrique Cecilia, Marta Silva de Lapuerta, Vicente Benedito Francés, Fernando Rodríguez Avial, Rafael do Pozo Garcia, Javier Pérez Gracia, Javier Gayo Pozo, José Antonio Guio de Prada, Ricardo Martín Lucas, José Manuel Naharro Castrillo, José Carlos Otero Fernández, Ana de Pro Gonzalo, Fernando Lozano, Luis Janini Tatay e Salvador Font Estrany. A remuneração dos membros do Comité de Direcção que não faziam parte do Conselho de Administração ascendeu durante o exercício de 2006 a 3.901.687,86 €. Para efeitos do previsto no artigo 127.ter 4 da Lei de Sociedades Anónimas, comunicam-se as seguintes actividades, participações, cargos ou funções dos conselheiros da Sacyr Vallehermoso, S.A. durante o exercício em sociedades de objecto social com género de actividade igual, análogo ou complementar ao da sociedade ou ao do Grupo do qual é mãe (segundo a interpretação ampla que o ICAC realiza deste artigo e considerando-se, além disso, que esta informação se refere a sociedades ou actividades incluídas no Grupo mencionado, excepto se for indicado expressamente outra coisa): • Luis Fernando del Rivero Asensio é membro dos conselhos da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A., Valoriza Gestión, S.A.U., Vallehermoso División Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A., Europistas, S.A., Autovía del Noroeste Concesionaria de la Comunidad Autónoma da Región de Murcia, S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A., Autopistas de Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A., Autopistas del Atlántico Concesionaria Española, S.A., Somague, S.G.P.S., S.A., Repsol FIXO 1.250.000,00 362.950,00 537.726,00 224.378,00 2.375.054,00 VARIÁVEL TOTAL 0,00 254.055,00 376.408,46 157.064,00 787.527,46 1.250.000,00 617.005,00 914.134,46 381.442,00 3.162.581,46 YPF, S.A. e Tesfran, S.A. (Presidente). Também é administrador solidário da Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L.U. e da Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L.U. • Manuel Manrique Cecilia é membro dos conselhos da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A.U., Valoriza Gestión, S.A.U., Vallehermoso División Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A., Inchisacyr, S.A., Obras y Servicios de Galicia y Asturias, S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A., Itinere Chile, S.A., Autopistas de Navarra, S.A., Scrinser, S.A., Europistas, S.A. e Somague Engenharia, S.A. Além disso, tem uma participação de 13.100 acções na Tesfrán (sociedade do Grupo), através da Telbasa Construcciones e Inversiones, S.L. (sociedade alheia ao Grupo) da qual é titular de cem por cento do seu capital e que é propietária de locais geridos em regime de arrendamento. • José Manuel Loureda Mantiñán (representante no Conselho da Prilou, S.L.) é membro dos conselhos da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A.U., Valoriza Gestión, S.A.U. (Presidente), Vallehermoso División Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A., Autopista Vasco Aragonesa Concesionaria Española, S.A. e Somague, S.G.P.S., S.A. • Nueva Compañía de Inversiones, S.A. é, fora do Grupo, conselheiro da Sociedad General de Aguas de Barcelona, S.A. da qual possui 0,014% do capital, bem como Presidente Conselheiro Delegado da Torreal, S.A.. Indirectamente, por meio de participações directas ou indirectas da Torreal, S.A. participa na Sociedad General de Aguas de Barcelona, S.A. em 6,656%, na Miralver Spi, S.L.U. em 100%, na Promociones Inmobiliarias Molinar, • Torreal, S.A. é conselheiro da Itinere Infraestructuras, S.A. e Valoriza Gestión, S.A.U., por meio de José Díaz Rato Revuelta e de Pedro del Corro García-Lomas, respectivamente. Também fora do Grupo, a Torreal, S.A. conta com as seguintes participações directas ou indirectas: 6,656% do capital da Sociedad General de Aguas de Barcelona, S.A., 100% da Miralver Spi, S.L., 50% da Promociones Inmobiliaria Molinar, S.A. e 27,41% da SAR Residencial y Asistencial, S.A. Por último, Pedro del Corro García-Lomas é conselheiro da Testa Inmuebles en Renta, S.A. e, fora do Grupo, é Presidente da Miralver Spi, S.L. e conselheiro da Torreal, S.A. e da Torreal Sociedad de Capital Riesgo de Régimen Simplificado, S.A. e conta, também fora do Grupo, com as seguintes participações: 1,29% do capital da SAR Residencial y Asistencial, S.A. • Diogo Alves Diniz Vaz Guedes é membro do conselho da Valoriza Gestión, S.A. Da mesma forma, fora do Grupo, detém uma participação correspondente a 68,599% no capital social da Esquilo SGPS, S.A. na qual é Presidente, e através dela mantém uma posição maioritária na Aquapura Hotels Resort e SPA, S.A. com 61,75%, ArtepuraInvestimentos Imobiliarios, S.A. com 74,976% % e Enerpura - Energía e Ambiente, S.A. com 99,60 %, exercendo o cargo de Presidente em cada uma delas. • Participações Agrupadas, S.L. é membro do conselho da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Sacyr, S.A.U. e Vallehermoso División Promoción, S.A.U. • Grupo Satocán, S.A. é, fora do Grupo, accionista maioritário da Satocan, S.A., sociedade construtora centrada na Comunidade Canária, por sua vez participada directamente ou por meio de pessoas vinculadas familiarmente, até um cem por cento do seu capital, por Juan Miguel Sanjuán y Jover, que é a pessoa física representante do Grupo Satocan, S.A. para o exercício do cargo de conselheiro da Sacyr Vallehermoso, S.A. • CXG Corporación Caixagalicia, S.A. participa nas seguintes sociedades, alheias ao Grupo: Autovía del Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A., 20%; Astroc Mediterráneo, S.A., 5%, C por G Desarrollos Inmobiliarios, S.L., 100%, C por G Paim, S.L., 100%, Fonrestaura II, S.A., 6,67%, Home Galicia, S.A., 100%, Lazora, S.A., 6,54%, Desarrollos Territoriales Inmobiliarios, S.A., 25%, Sociedad de Fomento y Desarrollo Turístico, S.A., 24,999%, Sociedad Gestora de Promociones Inmobiliarias y Desarrollo Empresarial, S.L., 50%, Tasagalicia Consult, S.A., 100%, Tasagalicia, S.A., 90,50%, Bia Galicia S.A. de Seguros y Reaseguros 50%, Correduría de Seguros, S.A., 100%, Plásticos Ferro GPF, S.L., 20,134%, Unión Fenosa, S.A., 9,99%, Caja de Seguros Reunidos (Caser), S.A., 6,880%, Gas Galicia, S.A., 10%, Islalink, S.A., 26%, Reganosa 10%, Investimentos Ibéricos SGPS, S.A., 50%, Galp Energía SGPS, S.A., 3% e Torre de Hércules, S.L., 100%. Também participa indirectamente, por meio de C por G Desarrollos Inmobiliarios, S.L., nas seguintes sociedades alheias ao Grupo: Albazul del Castillo, S.L.U., 100%; Altabrava del Mar, S.L.U., 100%, Atlántica Cyo, S.L., 50%, Blancacima del Noroeste, S.L.U., 100%, Boreal Desarrollo Inmobiliario, S.A., 20%, Comarexur, S.L., 50%, Cincovillas del Golf, S.L., 50%, Construziona Galicia, S.L., 17%, Daeca Comarex, S.L., 75%, Desarrollos Inmobiliarios Fuenteamarga, S.L., 33%, G.P.S. del Noroeste 3000, S.L., 50%, Galeras Entreríos, S.L., 50%, Galicat Invest, S.L., 50%, Hayedo de Montesaltos, S.L.U., 100%, Ingalix Desarrollos Inmobiliarios, S.L., 50%, Jocai XXI, S.L., 50%, Landix Operações Urbanísticas, S.L., 50%, Proboin, S.L., 25%, Promociones Urbanísticas Hayaplus, S.L., 50%, Saltavalles de Azul, S.L., 50% e Señorio del Retiro, S.L., 33,33%. CXG Corporação Caixagalicia, S.A. é membro do Conselho de Administração das seguintes sociedades com o mesmo, análogo ou complementar género de actividade que a Sacyr Vallehermoso, S.A.: Desarrollos Territoriales Inmobiliarios, Gas Galicia, SDG, S.A., Investimentos Ibéricos, SGPS, S.A., Autovía de Barbanza, Sociedad Consesionaria de la Xunta de Galicia, S.A., Isalink, S.A., Fonrestaura II, S.A. e Astroc Mediterráneo, S.A. Por último, José Luis Méndez López (representante da CXG Corporación Caixagalicia, S.A., no conselho) é membro do Conselho de Administração das seguintes sociedades: CXG Corporación Caixagalicia, S.A. (Presidente e Conselheiro Delegado), Unión Fenosa, S.A. (Vice-presidente e membro da Comissão Executiva), Caja de Seguros Reunidos, Compañía de Seguros y Reaseguros, S.A. (Vice-presidente) e Promoción Urbanística Integral 2.005, S.L.; também exerce por conta alheia a actividade de Director-geral da Caja de Ahorros de Galicia. • Mutua Madrileña Automovilista, S.S.P.F., fora do Grupo, conta com as seguintes participações sociais, entre directas e indirectas: 100% na Inmomutua Madrileña, S.A.U., 2,94% das Actividades de Construcción y Serviços, S.A. e 99,88% na Mutuamad Infraestructuras, S.L. Está representada no conselho da Sacyr Vallehermoso, S.A. por Carlos Contas anuais consolidadas S.A. em 50% e na SAR Residencial e Asistencial em 27,41%. Além disso, Juan Abelló Gallo é Presidente e Conselheiro Delegado da Nueva Compañía de Inversiones, S.A., além de seu representante no Conselho da Sacyr Vallehermoso, S.A. 185 Relatório Anual 2006 186 Javier Cutillas Cordón, que, fora do Grupo, exerce o cargo de Presidente e Conselheiro Delegado na Inmobiliaria Chamartín, S.A., Chamartín Ocio y Deportes, S.L., Chamartín Monterroso, S.L., Chamartín Sur, S.L. e Chamartín Renta y Desarrollo, S.L.; bem como o cargo de Conselheiro Delegado em Chamartín Área Centro, S.L. • Javier Pérez Gracia é membro dos conselhos da Testa Inmuebles en Renta, S.A., Valoriza Gestión, S.A.U., Vallehermoso División Promoción, S.A.U., Itinere Infraestructuras, S.A., Autopistas de Navarra, S.A., Avasacyr, S.A., Neopistas, S.A., Iberese, S.A., Gescentesta, S.A., Ibergement Assesments, S.L., Tacel Inversiones, S.A., Autopista Vasco Aragonesa de Servicios y Concesiones, S.A. e Iberese, S.A., Europistas, S.A. (Presidente), Hospital de Parla, S.A. (Presidente) e Hospital del Noreste, S.A. (Presidente); e administrador da Ena Infraestructuras, S.A. e da Enaitinere, S.L. • Demetrio Carceller Arce é membro do conselho da Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Fora do Grupo, é conselheiro da Servicios y Obras Canarios, S.A. (Presidente), Inmuebles del Archipiélago, S.A., e Canariense de Urbanización, S.A. • José Manuel Loureda López (representante no Conselho da Prilomi, S.L.) é membro do Conselho da Sacyr, S.A.U. Além disso, é director suplente da Sociedad Concesionaria Autopistas Nororiente, S.A. Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A., Sociedad Concesionaria Vespucio Sur, S.A. e Sociedad Operación y Logística Infraestructuras, S.A. Em cumprimento do disposto no artigo 114.2 da Lei do Mercado de Valores, realizaram-se durante o exercício as seguintes operações entre conselheiros e sociedade: (i) exercício do direito de opção de venda outorgado em 2005 pela Sacyr Vallehermoso, S.A. a favor da CXG Corporación Caixagalicia, S.A. sobre a totalidade das acções que a CXG Corporación Caixagalicia, S.A. detinha em Itinere Infraestructuras, S.A. representativas de 8,62% do seu capital social e, (ii) da assinatura do contrato de opção de venda outorgado pela Itinere Infraestructuras, S.A. a favor da CXG Corporación Caixagalicia, S.A. sobre acções que esta detém na Autovía de Barbanza Concesionaria de la Xunta de Galicia, S.A. representativas de 20% do seu capital. O Grupo Sacyr Vallehermoso realiza transacções com partes vinculadas dentro das condições gerais do mercado, sendo as mais significativas dos exercícios de 2005 e 2006 as discriminadas a seguir: NOME VINCULADO A EMPRESA SyV CAIXAGALICIA CXG CORPORACIÓN CAIXAGALICIA, S.A. SACYR VALLEHERMOSO, S.A. PARTICIPACIONES AGRUPADAS, S.R.L. Financiamento Avais SACYR, S.A. Financiamento Avais VALLEHERMOSO DIVISIÓN Financiamento PROMOCIÓN, S.A.U. Avais TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Financiamento ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. Avais ENAITINERE, S.A. Financiamento VIASTUR Financiamento SyV PARTICIPACIONES, S.A. Financiamento SyV PARTICIPACIONES MOBILIARIAS, S.A. Financiamento AUDENASA Financiamento ENA INFRAESTRUCTURAS, S.A. Avais SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. Financiamento TOTAL CAIXAGALICIA IBERESE, S.A. VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. ENA INFRAESTRUCTURAS, S.A. PALACIO DE CONGRESOS DE VIGO, S.A. SACYR VALLEHERMOSO, S.A. SOMAGUE INMOBILIARIA, S.A. SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. ENAITINERE, S.A. ENA TOTAL CAIXANOVA 62.600 36.100 6.000 7.000 26.640 29.000 0 275 22.920 8.250 20.000 17.400 21.600 3.000 6.000 98.228 47.710 75.000 2.549 18.600 0 0 62.312 21.600 2.755 3.409 6.460 20.239 0 275 22.920 3.402 20.000 16.901 21.600 0 3.307 62.736 23.585 75.000 2.549 18.600 0 0 40.000 0 40.000 0 10.000 10.000 10.000 10.000 0 275 0 275 50.000 20.000 47.889 0 318.785 320.362 261.261 234.553 Financiamento Avais 600 600 600 600 571 600 581 0 Financiamento Avais 31.846 550 33.855 0 27.047 550 19.607 0 Avais 8.242 0 4.000 Opção venda Itinere 4.000 6.000 Opção compra Itinere 6.000 Financiamento 50.000 0 Financiamento 7.100 13.600 Financiamento 800 6.000 Derivados 164.992 165.298 Avais 0 550 274.730 230.503 8.242 0 0 0 0 0 50.000 0 4.550 4.840 800 5.660 0 0 0 550 92.360 31.238 UNICAJA PARTICIPACIONES AGRUPADAS, S.R.L. SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Avais 10.000 0 7.085 0 Financiamento 62.000 42.000 54.664 40.438 Compra de terreno 37.404 0 0 36.000 VALLEHERMOSO DIVISIÓN Financiamento 126.964 131.648 149.606 92.598 PROMOCIÓN, S.A.U. Avais 30.000 30.000 28.793 20.907 SACYR, S.A. Financiamento 6.000 6.000 1.582 0 Avais 0 6.000 0 4.288 ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. Financiamento 20.000 20.000 20.000 20.000 SyV PARTICIPACIONES, S.A. Financiamento 10.000 0 10.000 0 BIPUGE Financiamento 4.877 0 4.853 0 EXTRAGOL, S.A. Financiamento 747 898 747 898 OLEXTRA, S.A. Financiamento 610 726 610 726 COMPAÑÍA ENERGÉTICA PATA DE MULO, S.A. Financiamento 3.863 4.048 3.863 4.048 SECADEROS DE BIOMASA, S.A. Financiamento 4.364 5.280 4.364 5.280 Financiamento 1.949 2.081 1.601 1.981 SUFI, S.A. Avais 1.500 696 976 696 OMICRON Avais 0 22 0 22 ENAITINERE, S.A. Financiamento 7.138 7.350 7.138 7.350 TOTAL UNICAJA 327.416 256.749 295.882 235.232 CAJA ÁVILA PARTICIPACIONES AGRUPADAS, S.R.L. VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. ENAITINERE, S.A. TOTAL CAJA ÁVILA Interm. Compra de terreno 0 Financiamento 12.000 Financiamento 1.603 13.603 1.956 12.000 1.650 13.650 0 11.918 1.603 13.521 0 195 1.650 1.845 Contas anuais consolidadas CAIXANOVA OPERAÇÃO MONTANTES MONTANTES DISPONÍVEIS DISPONIBILIZADOS (MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS) 2006 2005 2006 2005 187 Relatório Anual 2006 188 (continuação) MONTANTES MONTANTES DISPONÍVEIS DISPONIBILIZADOS (MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS) 2006 2005 2006 2005 NOME VINCULADO A EMPRESA SyV OPERAÇÃO CAJA MURCIA PARTICIPACIONES AGRUPADAS, S.R.L. VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. SyV PARTICIPACIONES MOBILIARIAS, S.A. AUTOVÍA DEL NOROESTE C.C.A.R.M., S.A. TOTAL CAJA MURCIA Financiamento CAFESTORE SACYR, S.A. PRINUR, S.A. TOTAL CAMPSA RED, S.A. Comercial Comercial Comercial 145 9 9 163 0 0 0 0 Comercial 26 15 0 0 Opção compra Itinere 0 Opção venda Itinere 0 Compra acções Itinere 119.750 6.000 4.000 0 0 0 0 0 0 0 CAMPSA RED, S.A. REPSOL YPF, S.A. CÍTRICOS DEL SURESTE LUIS DEL RIVERO/ SACYR VALLEHERMOSO, S.A. JOSÉ MANUEL LOUREDA CXG CORPORACIÓN CXG CORPORACIÓN CAIXAGALICIA, S.A. CAIXAGALICIA, S.A. SACYR VALLEHERMOSO, S.A. 115.115 102.485 120.574 70.547 10.000 0 Financiamento 10.000 0 Financiamento 3.142 3.497 3.142 3.497 128.257 105.982 133.716 74.044 (50) 0 9 (41) 0 0 0 0 EYCOVA, S.L. MANUEL MANRIQUE SACYR VALLEHERMOSO, S.A. SACYR, S.A.U. TOTAL EYCOVA, S.L. Comercial Comercial 1 5 6 0 0 0 0 1 1 0 0 0 GESPEVESA REPSOL YPF, S.A. SACYR, S.A.U. Comercial 59 0 3 0 FRANCISCO JAVIER FRANCISCO JAVIER PÉREZ GRACIA PÉREZ GRACIA VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. Venda habitação 25 0 1.105 0 JOSÉ MANUEL LOUREDA VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. Venda habitação 481 34 0 481 VALORIZA CONSERVACIÓN Comercial 119 0 136 0 SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Seguros 243 0 9 0 11 6 783 1.043 0 0 0 0 0 1 4 14 0 0 0 0 PRILOU, S.L. LA RESTINGA, C.B. FRANCISCO JAVIER PÉREZ GRACIA MUTUA MADRILEÑA MUTUA MADRILEÑA AUTOMOVILISTA AUTOMOVILISTA VALLEHERMOSO DIVISIÓN Seguros PROMOCIÓN, S.A.U. SCRINSER Seguros SACYR, S.A.U. Seguros TOTAL MUTUA MADRILEÑA AUTOMOVILISTA PETROCAT REPSOL YPF, S.A. SACYR, S.A.U. Comercial 1 0 0 0 REPSOL BUTANO, S.A. REPSOL YPF, S.A. CAFESTORE Comercial 141 0 (1) 0 REPSOL COMERCIAL REPSOL YPF, S.A. CAFESTORE Comercial 1.328 0 357 0 REPSOL COMERCIAL REPSOL YPF, S.A. DE PROD. PETROLÍFEROS SUFI, S.A. Comercial CAVOSA Comercial SACYR, S.A.U. Comercial TOTAL REPSOL COMERCIAL DEPROD. PETROLÍFEROS 0 126 753 879 0 0 0 0 (5) 126 65 186 0 0 0 0 REPSOL PETRÓLEOS, S.A. S.A. DEPURACIÓN Y TRATAMIENTOS Sistema de filtragem 54 0 54 0 CAVOSA Comercial SACYR, S.A.U. Comercial TOTAL REPSOL YPF LUBRICANTES Y ESPECIALIDADES 4 911 915 0 0 0 4 208 212 0 0 0 REPSOL YPF, S.A. REPSOL YPF REPSOL YPF, S.A. LUBRICANTES Y ESPECIALIDADES (continuação) MONTANTES MONTANTES DISPONÍVEIS DISPONIBILIZADOS (MILHARES DE EUROS)(MILHARES DE EUROS) 2006 2005 2006 2005 VINCULADO A EMPRESA SyV OPERAÇÃO REPSOL YPF, S.A. ACCIONISTA SIGNIFICATIVO TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. NEOPISTAS VALORIZA FACILITIES TESTA RESIDENCIAL, S.A. TOTAL REPSOL YPF, S.A. Arrendamento habitações 44 Comercial (1.092) Comercial 35 Arrendamento habitações 93 (920) SDAD. CATALANA DE PETROLIS ACCIONISTA SIGNIFICATIVO TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Arrendamento escritórios 127 0 SOLRED, S.A. REPSOL YPF, S.A. SACYR, S.A.U. SCRINSER CAVOSA CAFESTORE VALORIZA CONSERVACIÓN SACYR VALLEHERMOSO, S.A. AUDASA AUCALSA AUDENASA AUTOESTRADAS OMICRON-AMEPRO, S.A. SUFI, S.A. TOTAL SOLRED, S.A. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial Comercial 547 154 8 77 377 21 (10.803) (4.430) (3.537) (1.478) (9) (105) (19.178) SOCIEDAD GENERAL CONSELHEIRO COMUM TESTA INMUEBLES EN RENTA, S.A. Comercial DE AGUAS DE BARCELONA, S.A. UNIÓN FENOSA COMERCIAL, S.L. 0 0 0 0 0 0 (119) 0 0 (119) 0 7 2 0 577 0 1 (952) (207) (125) (141) (10) (130) (978) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31 0 0 0 CXG CORPORACIÓN CAIXAGALICIA SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Comercial 1 0 1 0 UNIÓN FENOSA CXG CORPORACIÓN DISTRIBUCIÓN, S.L. CAIXAGALICIA SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Comercial 104 0 1 0 UNIÓN FENOSA, S.A. CONSELHEIRO COMUM SACYR VALLEHERMOSO, S.A. VALORIZA FACILITIES TOTAL UNIÓN FENOSA, S.A. Comercial Comercial 517 5.215 5.732 0 0 0 2 1.134 1.136 0 0 0 TORREAL, SCR, S.A. NUEVA COMPAÑÍA DE SACYR VALLEHERMOSO, S.A. INVERSIONES, S.A. ITINERE INFRAESTRUCTURAS, S.A. TOTAL TORREAL, SCR, S.A. Compra de 31,94% de SUFI Compra de 100% de TCN21, S.L. 0 46.129 0 0 0 0 18.399 64.528 0 0 0 0 TORREAL, S.A. SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Compra de 0,57% de SUFI 0 824 0 0 D. LUIS JAVIER D. MATÍAS CORTÉS CORTÉS DOMÍNGUEZ DOMÍNGUEZ SACYR VALLEHERMOSO, S.A. Comercial 420 1.730 0 0 TELBASA CONSTRUCCIONES E INVERSIONES D. MANUEL MANRIQUE CECILIA VALLEHERMOSO DIVISIÓN Venda habitação PROMOCIÓN, S.A.U. SACYR, S.A. Arrendamento escritórios TOTAL TELBASA CONSTRUCCIONES E INVERSIONES 0 664 0 0 6 6 6 670 1 1 0 0 GRUPO SATOCÁN, S.A. GRUPO SATOCÁN, S.A. VALLEHERMOSO DIVISIÓN PROMOCIÓN, S.A.U. 0 0 0 1.027 D. PEDRO DEL CORRO GARCÍA LOMAS Compra de terreno Contas anuais consolidadas NOME 189 Relatório Anual 2006 190 25. ACONTECIMENTOS POSTERIORES AO ENCERRAMENTO 0,1850 euros por acção. Este dividendo será pagável no próximo 13 de Abril. Os factos mais importantes acontecidos com posterioridade ao encerramento do exercício de 2006 foram: Com esta última distribuição, a remuneração total, com débito do exercício económico de 2006, ascendeu a 0,50 euros brutos por título, o que representa um aumento de 19% relativamente a 2005. • Em 11 de Janeiro de 2007, a Sacyr Vallehermoso, através da sua participada Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S. L., recebeu da REPSOL YPF, S.A. um dividendo de 0,36 euros brutos por acção, o que representou um rendimento líquido total de 72,12 milhões de euros. • Em 16 de Janeiro de 2007, a Sacyr Vallehermoso distribuiu pelos seus accionistas um dividendo bruto de 0,105 euros por título por conta do exercício de 2006. • No mês de Janeiro, Salvador Font Estrany entrou para o Grupo Sacyr Vallehermoso, como novo director-geral adjunto da Presidência, com responsabilidade estratégica na área de energia. O Grupo reafirma a sua aposta neste sector, convencido de que o vasto percurso e experiência profissional de Salvador Font contribuirão de forma decisiva para consolidar a presença da SyV no sector. Font tem uma vasta experiência no sector energético, onde desempenhou cargos de responsabilidade na petrolífera Cepsa e na companhia eléctrica Iberdrola. • Em 31 de Janeiro, o Conselho de Administração da Repsol YPF, sob proposta da Sacyr Vallehermoso, nomeou conselheiro externo dominial José Manuel Loureda Mantiñán. Fundador da Sacyr, Loureda ocupou numerosos cargos de responsabilidade dentro do Grupo desde o seu início, destacando-se o de Conselheiro Delegado até ao ano 2000, exercício em que acedeu à presidência. Depois da fusão com a Vallehermoso, foi nomeado Presidente do Grupo, ocupando na actualidade o posto de Conselheiro da Sacyr Vallehermoso e a presidência da Valoriza, filial de serviços do Grupo. Com esta nova incorporação, a Sacyr Vallehermoso conta com três conselheiros na empresa energética. No mesmo conselho nomearam-se diversos cargos para as distintas comissões da empresa. Luis del Rivero, Presidente da Sacyr Vallehermoso e conselheiro da Repsol desde Novembro de 2006, foi nomeado para a Comissão Delegada, Juan Abello, Conselheiro da Sacyr Vallehermoso e da petrolífera desde Novembro de 2006, foi nomeado para a de Estratégia, Investimentos e Concorrência, cargo para o qual também foi nomeado José Manuel Loureda. • Em 7 de Março de 2007, o Conselho de Administração da Sacyr Vallehermoso, aprova um dividendo bruto por conta do exercício de 2006 de O “Pay-Out” da empresa, ou seja, a percentagem dos lucros que a sociedade destina ao pagamento de dividendos situou-se em 26,05%. Na área de Construção do Grupo, a sociedade-mãe Sacyr, S.A.U., resultou adjudicatária, após o encerramento de 2006, das seguintes obras: • Construção, em UTE, com a também empresa construtora do Grupo Cavosa, do troço “ParbayónCacicedo”, pertencente à Via Rápida S-30, Circunvalação da Baía de Santander, na Cantábria, com um valor total de 67,4 milhões de euros (IVA não incluído). • Construção, em UTE, com a empresa construtora do Grupo Prinur, da Via Rápida A-7, Nova Circunvalação Oeste de Málaga, troço de ligação, com um valor total de 60,35 milhões de euros (sem IVA). • Construção do novo Hospital de Manises (Valência). Com um orçamento de 26,29 milhões de euros (sem IVA), o consórcio vencedor em UTE é formado pela Sacyr, 60%, Rover Alcisa, 20%, e Secop, 20%. • Construção de plataforma e via no nó de Castellbisbal para a ligação do ramal do Vallés com o Porto de Barcelona e Can Tunis. Com um orçamento de 22,05 milhões de euros e um prazo de execução de 12 meses. O consórcio vencedor é formado pelas empresas do Grupo Sacyr, 40%, Scrinser, 30% e pela participada portuguesa Neopul, 30%. • Construção da interligação do canal do baixo Guadalquivir e a barragem de Torre de Águila, em Utrera (Sevilha), por 19,38 milhões de euros (sem IVA). • Construção de 117 habitações “Los Cardos, Fase II”, em Málaga, com um valor de 17,6 milhões de euros. • Construção de 161 habitações no “Campus de la Salud, fase IV”, Granada, com um valor de 15,8 milhões de euros. • Construção do hospital de alta resolução em Alcalá La Real (Jaén), com um valor de 12,09 milhões de euros e um prazo de execução de 26 meses. O novo centro contará com uma área de 25.000 metros quadrados e prestará serviço a uma população de 28.500 habitantes. • Construção de 84 habitações “Marqués de Monteliú”, em Barcelona, com um valor de 11,08 milhões de euros. • Construção de 83 habitações em Sotorrebollo, Saragoça, com um valor de 7,7 milhões de euros. • Urbanização em San Juan de Aznalfarache, Sevilha, com um valor de 5,6 milhões de euros. • Construção, em UTE com a empresa construtora também do Grupo, Prinur, de um edifício de recepção de visitantes junto da Porta da Ponte Romana, em Córdova, com um valor de 4,01 milhões de euros (sem IVA). para o arrendamento de um edifício, actualmente em processo de adequação. Este imóvel, que dispõe de 20.000 metros quadrados, será inaugurado em regime de arrendamento em 2008, podendo a empresa unificar as sedes das suas quatro divisões e da holding num único edifício. • Os activos imobiliários do Grupo Testa foram avaliados pela consultora independente CB Richard Ellis em 4.592 milhões de euros, mais 31,9% do que em 2005, com umas mais-valias latentes de 1.532 milhões de euros, mais 31,1% do que no exercício anterior. 26. AMBIENTE • Em 29 de Janeiro de 2007, a Sufi, filial de serviços ambientais do Grupo, conseguiu a adjudicação da redacção do projecto, construção e exploração de uma estação de tratamento de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) no município madrileno de Arganda del Rey, e a exploração do centro de transferência de Villarejo de Salvanés, também em Madrid, com um valor total de 17,2 milhões de euros. O contrato, adjudicado pelo Departamento de Gestão e Desenvolvimento do Ambiente da Comunidade de Madrid (GEDESMA), terá uma duração de dois anos, prorrogável por mais dois, e prestará serviço a uma população de 350.000 habitantes. • Em Janeiro de 2007, a Sufi também conseguiu a adjudicação do contrato de Limpeza e Recolha de resíduos urbanos no porto de La Cruz (Tenerife), com um valor total de 14,75 milhões de euros e uma duração de 10 anos. Quanto à área de promoção imobiliária, liderada pela Vallehermoso División Promoción, produziram-se os seguintes acontecimentos posteriores ao encerramento: • A consultora independente CB Richard Ellis avaliou o valor dos activos imobiliários da área de promoção, em 31 de Dezembro de 2006, em 7.800 milhões de euros, contra os 6.130 milhões de 2005, o que representa 27,2% de aumento, com umas mais-valias latentes de 3.309 milhões de euros, contra os 2.338 milhões do exercício anterior (uns 41,5% mais). Desta avaliação, 4.704 milhões correspondem a solo e 3.096 milhões a obra em curso e outras. Na área patrimonial, liderada pela Testa Inmuebles en Renta, cabe destacar os seguintes acontecimentos depois do encerramento de 2006: • Em 11 de Janeiro de 2007, a Testa assinou um acordo com o Grupo de cosméticos L’Oréal España O Grupo, em linha com a sua política ambiental, vem empreendendo distintas actividades e projectos relacionados com o cumprimento da legislação vigente neste âmbito. No que respeita às possíveis contingências que em matéria ambiental se possam produzir, o Grupo considera que estas se encontram suficientemente cobertas com as apólices de seguro de responsabilidade subscritas, não havendo portanto qualquer provisão constituída a este título nos Balanços em 31 de Dezembro de 2005 e 2006. 27. HONORÁRIOS DE AUDITORIA Os honorários de todas as empresas de auditoria da Sociedade Dominante e Dependentes de acordo com o Perímetro de Consolidação ascenderam a 1.537.692 euros durante o exercício de 2006 e a 1.200.863 euros durante o exercício de 2005. Os auditores do Grupo realizaram trabalhos distintos dos próprios de auditoria por um montante de 485.283 euros durante o exercício de 2006 e de 200.214 durante o exercício de 2005. 28. PESSOAL O número médio de empregados para os exercícios de 2005 e 2006 é o seguinte: NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS Com título superior Com título médio Técnicos sem título Administrativos Restante pessoal TOTAL NÚMERO MÉDIO DE EMPREGADOS 2006 2005 1.738 1.053 2.372 1.778 8.160 1.615 934 2.040 1.491 5.987 15.101 12.067 Contas anuais consolidadas No segmento de Serviços, liderado pela Valoriza Gestión, S.A., cabe destacar os seguintes acontecimentos posteriores ao encerramento: 191 Relatório Anual 2006 192 29. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS - Repsol YPF: participação no Grupo Repsol YPF e na sua sociedade detentora; O Grupo Sacyr Vallehermoso considera dois tipos de segmentação das suas actividades: - Promoção: negócio de promoção imobiliária (Grupo Vallehermoso); - Património: negócio de património em arrendamento (Grupo Testa); - Eiffage: participação no Grupo Eiffage. - - Primária: em função das suas áreas de negócio, já que esta reflecte de maneira mais transparente a origem e a natureza dos riscos e rendimentos do Grupo. Secundária: por áreas geográficas, diferenciando o negócio nos diferentes mercados. A segmentação primária responde à organização e à estrutura de direcção vigentes no Grupo com base em sete áreas de negócio: - - - - Holding: estrutura corporativa do Grupo, representada pela sua sociedade holding Sacyr Vallehermoso, S.A. e Inchisacyr, S.A.; Construção: negócio de construção de obra civil e edificação em Espanha, Portugal, Chile, Itália, Costa Rica e outros mercados (Grupos Sacyr e Grupo Somague); Concessões: negócio de concessões de autoestradas (Grupo Itinere e Grupo Europistas); Serviços: negócio de multi-serviços (Grupo Valoriza e Emmasa); Adicionalmente, dentro da informação por segmentos, inclui-se uma coluna de “Ajustamentos de consolidação”. A segmentação secundária discrimina cada segmento de negócio primário por áreas geográficas, informando sobre: - os rendimentos externos, baseados na localização de clientes; - os activos brutos, que incluem: imobilizações corpóreas, projectos de concessões, investimentos imobiliários e activos intangíveis, baseados na localização dos activos; - as aquisições de imobilizado, que incluem: imobilizações corpóreas, projectos de concessão, investimentos imobiliários e activos intangíveis, baseadas na localização dos activos. 2006 (Milhares de euros) AJUSTAMENTOS DE HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS REPSOL YPF PROMOÇÃO PATRIMÓNIO EIFFAGE CONSOLIDAÇÃO TOTAL ACTIVO A)ACTIVOS NÃO CORRENTES I. Imobilizações corpóreas II. Projectos de concessões III. Investimentos imobiliários IV. Outros activos tangíveis V. Goodwill de consolidação VI. Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial VII. Activos financeiros não correntes VIII. Activos por impostos diferidos IX. Outros activos não correntes B)ACTIVOS CORRENTES I. Existências II. Devedores comerciais e outras contas a receber III. Investimentos financeiros correntes IV. Caixa e equivalentes de caixa V. Outros activos correntes 5.614.558 6.902 0 0 58.864 0 950.825 182.931 83.379 0 29.323 27.467 7.114.008 35.754 5.139.715 0 37.652 13.640 603.517 379.980 5.779 0 69.069 105.248 6.421.087 0 0 0 0 0 307.848 9.880 0 54.950 9 1.875 3.166.202 378.043 69.353 2.466.108 109.985 0 69.882 (4.219.523) 20.028.404 0 0 993.490 0 0 5.298.226 0 109.353 2.630.411 0 2.749 307.651 0 180.919 329.149 0 5.543.018 5.774 0 31.366 575.058 8.130 13.171 1.164.425 395.737 327.085 0 5.032 25.302 12.961 146 6.420.469 0 618 0 8.743 218.123 930 13.338 51.687 2.157.416 1.025 297.681 324.343 3.075 422.921 25.944 159.216 0 4.326.213 4.091.923 127.287 38 0 0 (470.641) 7.098.442 (1.599) 4.418.087 43.391 1.546.143 6.478 37.734 793 260.086 0 15.772 181.924 7.847 128.455 3.042 264.889 3.150 128.887 51 9.935 87.946 61.335 0 201.457 1.029 31.804 0 27.929 84 99.236 0 0 0 0 0 (444.402) 1.831.266 (15.264) 129.004 0 710.596 (9.376) 9.489 10.803 1.938.760 0 9.579.598 130.701 (1.868.878) (4.512.544) 506.517 1.209 0 0 356.707 0 0 0 26.655 5.666.245 3.108.241 7.438.351 1.026.438 6.580.303 4.634.061 3.293.489 69.882 (4.690.164) 27.126.846 A)PATRIMÓNIO LÍQUIDO PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS MINORITÁRIOS 1.059.759 1.059.759 601.517 593.096 1.038.812 332.708 276.247 266.258 163.015 163.015 464.517 461.714 1.148.827 1.081.255 69.882 (1.813.676) 3.008.900 69.882 (1.833.607) 2.194.080 0 8.421 706.104 9.989 0 2.803 67.572 B)PASSIVOS NÃO CORRENTES I. Rendimentos diferidos II. Provisões para riscos e gastos III. Recursos alheios l/p IV. Credores l/p V. Passivos por impostos diferidos VI. Dívidas não correntes com empresas associadas 3.703.323 0 2.963 2.931.669 765.964 2.727 285.218 0 4.334 208.566 65.926 6.392 5.921.258 381.912 18 4.331.020 506.911 701.397 343.315 16.703 34.137 227.698 60.627 2.558 6.349.600 0 0 5.175.000 1.174.600 0 1.891.018 447 15.370 1.659.754 214.958 489 1.887.442 1.696 3.501 1.838.556 37.258 6.299 0 0 0 1.592 0 0 132 0 903.163 2.221.506 798.881 198.258 91.549 1.928.151 478.281 261.066 217.215 406.876 87.180 316.109 67.688 2.032 65.656 2.278.526 1.308.917 915.642 257.220 168.055 79.894 0 0 0 0 0 0 595 2.446 546 0 0 0 0 52.718 1.249 0 1.693 7.578 0 0 0 TOTAL ACTIVO PASSIVO TOTAL PASSIVO 0 12.733 0 2.507 92.590 0 5.666.245 3.108.241 7.438.351 1.026.438 6.580.303 4.634.061 3.293.489 19.931 814.820 0 (2.408.401) 17.972.773 0 0 400.758 0 0 60.323 0 0 16.372.263 0 (2.408.401) 417.843 0 0 719.862 0 1.724 (468.087) 6.145.173 0 2.824.389 (458.714) 3.155.502 0 0 (9.373) 3.102 162.180 0 69.882 (4.690.164) 27.126.846 Contas anuais consolidadas C) PASSIVOS CORRENTES I. Recursos alheios c/p II. Credores c/p III. Dívidas correntes com empresas associadas IV. Provisões para operações comerciais V. Outros passivos correntes 0 193 Relatório Anual 2006 194 2006 (Milhares de euros) HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS REPSOL YPF PROMOÇÃO AJUSTAMENTOS DE PATRIMÓNIO EIFFAGE CONSOLIDAÇÃO TOTAL DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 8.717 2.620.818 417.141 512.051 0 1.246.752 251.169 0 (371.984) 4.684.664 0 43.686 0 51 52.454 4.727 42.557 0 105 2.668.207 8.202 5.732 17.131 1.337 449.543 36.940 18.409 3.263 3.119 573.782 0 0 0 0 0 0 1.884 0 1.198 1.249.834 0 694 0 896 252.759 0 0 0 0 0 63.977 113.846 (48.197) 64.765 0 20.394 0 6.706 (356.204) 4.890.375 Variação de existências Aprovisionamentos Gastos de pessoal Dotações para amortizações de imobilizado Imparidade do goodwill de consolidação Variação das provisões comerciais Outros gastos operacionais Outras perdas TOTAL GASTOS OPERACIONAIS (114) 113.807 (3.000) (1.515.589) (21.662) (320.217) 0 (4.162) (47.948) 4.324 (280.847) (161.325) 0 0 0 798.785 (1.647.198) (24.829) (4) (749) (6.629) 0 0 0 0 916.798 283.583 (3.167.962) 0 (582.610) (96.750) (18.972) 0 (2.557) (41.643) 0 0 0 0 6.669 (21.512) (33) (46.572) (754.263) (76.572) (296) (1.384) (518) (69.610) (2.539.919) (225.983) 0 (2.070) (80.171) (2.942) (542.003) 0 0 (1) 0 (1) 0 20.616 (46.045) (153) (901.381) 0 (303) (53.743) (819) (103.890) 0 0 0 0 0 0 0 0 3.367 72.621 (984.746) 0 (6.112) 354.332 (4.028.455) RESULTADO OPERACIONAL (17.156) (1) 348.453 148.869 0 (1.872) 861.920 Rendimentos de participações em capital Rendimentos de outros valores negociáveis e créditos do activo imobilizado Outros juros e rendimentos similares Gastos financeiros líquidos imputados ao investimento Diferenças de câmbio TOTAL RENDIMENTOS FINANCEIROS Gastos financeiros e gastos similares Variação de valor de instrumentos financeiros a justo valor Variação das provisões de investimentos financeiros Variação de provisões imobilizado corpóreo, incorpóreo e carteira TOTAL GASTOS FINANCEIROS Volume de negócios Trabalhos efectuados pela empresa para o imobilizado Outros rendimentos operacionais Imputação de subsídios de capital Outros ganhos TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS RESULTADO FINANCEIRO (4.635) (40.761) (1.872) (207.190) 128.288 223.560 31.779 167.499 0 3 0 0 0 0 0 (167.502) 0 2 13.762 17.379 36.953 4.001 23.130 14 4.442 0 14 1.261 2.692 4 5.027 0 0 (15.987) (21.165) 6.674 64.855 0 0 181.263 737 670 55.739 6.787 8.024 41.945 1.947 (505) 5.898 0 0 14 0 0 3.953 5.246 (1.428) 8.849 0 0 0 0 0 (204.654) 14.717 6.761 93.007 (101.406) (30.807) (209.493) (13.454) (28.387) (19.778) (78.926) 0 37.152 (445.099) (142) 0 13.950 0 0 0 1.730 0 0 15.538 688 (1.201) 0 (698) 0 (139) 0 0 0 (1.350) 5 37.157 2.516 (428.395) 0 (100.860) (447) 0 (32.455) (195.543) (773) 0 (14.925) (28.387) 0 (19.917) 3.731 (73.465) 0 0 80.403 23.284 (153.598) (9.027) (28.373) (15.964) (64.616) 0 (167.497) (335.388) 0 (13) 2.645 (380) (11.797) 6.083 759 1.879 88.838 0 (903) 181 (177) 102.198 7.001 0 RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS 63.234 153.837 64.248 25.390 60.464 331.767 91.077 102.198 60.595 (48.288) (35.055) (6.192) 9.931 (117.304) (24.871) 0 0 (161.184) 123.829 105.549 29.193 19.198 70.395 214.463 66.206 102.198 (169.369) 561.662 0 (1.959) (13.660) (1.244) 0 227 (573) 0 (2.246) (19.455) Resultado de associadas Resultado em vendas de activos Imposto sobre o rendimento das sociedades Resultado consolidado do exercício Atribuível a: INTERESSES MINORITÁRIOS SOCIEDADE DOMINANTE 0 0 (169.369) 181.563 14.751 722.846 2005 (Milhares de euros) AJUSTAMENTOS DE PROMOÇÃO PATRIMÓNIO CONSOLIDAÇÃO HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS TOTAL A)ACTIVOS NÃO CORRENTES I. Imobilizações corpóreas II. Projectos de concessões III. Investimentos imobiliários IV. Outros activos tangíveis V. Goodwill de consolidação VI. Investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial VII. Activos financeiros não correntes VIII. Activos por impostos diferidos IX. Outros activos não correntes 2.042.745 4.696 0 0 1.764 0 762.572 180.152 0 0 32.730 27.467 5.154.438 36.426 4.194.103 0 36.423 13.663 462.002 261.396 0 0 28.450 127.166 288.933 8.963 0 60.947 17 1.874 2.453.734 347.831 0 1.836.077 112.731 0 (2.314.826) 3 0 111.110 0 85.607 8.849.598 839.467 4.194.103 2.008.134 212.115 255.777 0 2.020.667 12.297 3.321 1.967 499.435 2.391 18.430 104.716 505.046 264.061 0 10.688 29.524 4.196 582 16.481 16.853 179.267 4.531 7.355 147.024 2.716 0 0 (2.511.543) 0 (3) 141.207 707.006 464.928 26.861 B)ACTIVOS CORRENTES I. Existências II. Devedores comerciais e outras contas a receber III. Investimentos financeiros correntes IV. Caixa e equivalentes de caixa V. Outros activos correntes 21.971 890 1.511.254 181.232 199.760 3.191 333.581 18.352 3.544.251 3.245.357 29.208 75 (182.927) (1.598) 5.457.098 3.447.499 21.063 5 13 0 1.131.382 17.805 170.041 10.794 123.559 853 68.586 3.571 223.559 640 91.030 0 263.047 12.261 23.586 0 7.452 0 21.681 0 (178.638) 12 98 (2.801) 1.591.424 31.576 375.035 11.564 2.064.716 2.273.826 5.354.198 795.583 3.833.184 2.482.942 A)PATRIMÓNIO LÍQUIDO PATRIMÓNIO LÍQUIDO DA DOMINANTE PATRIMÓNIO LÍQUIDO DE ACCIONISTAS MINORITÁRIOS 949.063 949.063 558.569 553.750 375.467 297.873 264.450 255.382 321.709 318.704 1.075.238 1.075.238 (1.564.747) (1.615.752) 1.979.749 1.834.258 0 4.819 77.594 9.068 3.005 0 51.005 145.491 B)PASSIVOS NÃO CORRENTES I. Rendimentos diferidos II. Provisões para riscos e gastos III. Recursos alheios l/p IV. Credores l/p V. Passivos por impostos diferidos VI. Dívidas não correntes com empresas associadas 525.946 0 2.474 362.432 161.040 0 254.905 0 28.555 183.050 43.300 0 4.566.024 444.064 0 3.327.545 754.298 40.117 238.720 7.301 7.132 171.332 48.867 3.339 1.869.879 82 13.977 1.376.585 317.213 162.022 1.315.824 4.828 3.432 1.260.085 45.724 1.623 (760.424) (1) 0 0 (760.423) 0 8.010.874 456.274 55.570 6.681.029 610.019 207.101 0 0 0 749 0 132 0 881 C) PASSIVOS CORRENTES I. Recursos alheios c/p II. Credores c/p III. Dívidas correntes com empresas associadas IV. Provisões para operações comerciais V. Outros passivos correntes 589.707 505.165 72.521 1.460.353 112.649 1.295.818 412.707 311.394 99.782 292.413 66.314 223.339 1.641.596 758.852 830.320 91.879 56.490 32.588 (172.582) 1 (169.300) 4.316.073 1.810.865 2.385.068 0 12.021 0 0 51.877 9 1.531 0 0 0 1.205 1.555 0 51.401 1.023 0 2.106 695 0 (1) (3.282) 1.531 118.609 0 2.064.716 2.273.827 5.354.198 795.583 3.833.184 2.482.941 ACTIVO TOTAL ACTIVO (2.497.753) 14.306.696 PASSIVO (2.497.753) 14.306.696 Contas anuais consolidadas TOTAL PASSIVO 195 Relatório Anual 2006 196 2005 (Milhares de euros) AJUSTAMENTOS DE PATRIMÓNIO CONSOLIDAÇÃO TOTAL HOLDING CONSTRUÇÃO CONCESSÕES SERVIÇOS PROMOÇÃO 2.056 2.278.555 362.955 367.578 1.246.502 209.958 (290.647) 4.176.957 0 45.828 0 238 48.122 12.799 55.686 0 542 2.347.582 12.415 25.443 334 1.383 402.530 27.144 3.613 283 15.438 414.056 40 450 30 2.653 1.249.675 3.925 395 0 551 214.829 47.875 (38.402) 0 0 (281.174) 104.198 93.013 647 20.805 4.395.620 Variação de existências Aprovisionamentos Gastos de pessoal Dotações para amortizações de imobilizado Imparidade do goodwill de consolidação Variação das provisões comerciais Outros gastos operacionais Outras perdas TOTAL GASTOS OPERACIONAIS (54) 0 (16.964) 5.753 (1.202.176) (267.445) 0 (16.558) (42.231) 733 (226.517) (94.697) 335.566 (1.227.727) (21.176) 11 (720) (6.295) 0 223.875 32 342.009 (2.449.823) (448.776) (3.456) (29.760) (145.118) (20.975) (1.601) (32.041) (1.759) (234.710) 0 (9.798) (32.623) 64 (62.831) 0 (28.882) (725.042) (2.836) (2.250.388) 0 (80) (55.286) (1.367) (260.640) (521) (3.091) (52.242) (1.194) (398.504) 0 (26.384) (59.572) (33) (1.000.927) 0 (349) (41.720) (902) (82.016) 0 0 57.308 0 279.456 (521) (68.584) (909.177) (6.268) (3.775.850) RESULTADO OPERACIONAL (14.709) 97.194 141.890 15.552 248.748 132.813 (1.718) 619.770 Rendimentos de participações em capital Rendimentos de outros valores negociáveis e créditos do activo imobilizado Outros juros e rendimentos similares Gastos financeiros líquidos imputados ao investimento Diferenças de câmbio TOTAL RENDIMENTOS FINANCEIROS 119.938 0 0 100 15 0 (109.607) 10.446 3.610 145.291 0 (1) 268.838 8.448 33.348 0 (2.450) 39.346 2.785 19.580 26.378 25.055 73.798 618 2.065 24 (120) 2.687 2.227 955 0 0 3.197 0 6.477 0 2.006 8.483 (13.198) (7.029) 0 0 (129.834) 4.490 200.687 26.402 24.490 266.515 Gastos financeiros e gastos similares Variação de valor de instrumentos financeiros a justo valor Variação das provisões de investimentos financeiros Variação de provisões imobilizado corpóreo, incorpóreo e carteira TOTAL GASTOS FINANCEIROS (30.859) (25.054) (248.756) (8.612) (16.171) (56.160) 20.108 (365.504) 2.075 64 2.413 0 0 1.307 (29) 5.830 (777) (138) 537 (823) (3.408) 0 0 (4.609) 0 (29.561) (362) (25.490) 0 (245.806) (103) (9.538) 0 (19.579) 10.140 (44.713) 82 20.161 9.757 (354.526) 239.277 13.856 (172.008) (6.851) (16.382) (36.230) (109.673) (88.011) 0 0 (858) 22.549 (14.503) 183 2.246 94.586 (323) (216) 14 140 0 (21.572) (13.424) 95.670 RESULTADO CONSOLIDADO ANTES DE IMPOSTOS 224.568 132.741 (44.438) 105.533 231.827 96.737 (132.963) 614.005 Imposto sobre o rendimento das sociedades (39.018) (34.217) 10.483 (9.402) (83.512) (36.021) Resultado consolidado do exercício 185.550 98.524 (33.955) 96.131 148.315 60.716 (132.936) 422.345 Atribuível a: INTERESSES MINORITÁRIOS SOCIEDADE DOMINANTE 0 185.550 (1.461) 97.063 (13.998) (47.953) (1.802) 94.329 172 148.487 0 60.716 7.870 (125.066) (9.219) 413.126 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Volume de negócios Trabalhos efectuados pela empresa para o imobilizado Outros rendimentos operacionais Imputação de subsídios de capital Outros ganhos TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS RESULTADO FINANCEIRO Resultado de associadas Resultado em vendas de activos 27 (191.660) RENDIMENTOS EXTERNOS 2006 ACTIVOS BRUTOS AQUISIÇÕES DE IMOBILIZADO RENDIMENTOS EXTERNOS 2005 ACTIVOS BRUTOS AQUISIÇÕES DE IMOBILIZADO 447 447 81.475 81.475 63.964 63.964 333 333 17.537 17.537 3.272 3.272 CONSTRUÇÃO Espanha Portugal Chile Itália Outros Costa Rica 2.295.129 1.560.104 638.286 49.771 24.814 19.833 2.321 480.988 244.397 174.952 37.440 5.919 12.845 5.435 150.849 132.305 7.558 3.653 3.035 3.459 839 2.025.476 1.150.435 716.283 111.489 23.239 24.030 0 382.663 140.229 168.547 47.851 2.884 23.152 0 68.513 32.761 29.239 608 1.571 4.334 0 CONCESSÕES Espanha Chile Brasil Portugal Costa Rica 412.691 314.966 63.142 32.631 1.675 277 6.803.672 5.822.162 870.014 106.277 74 5.145 236.584 181.995 39.458 10.367 2 4.762 360.922 283.658 44.814 30.592 1.758 100 5.570.195 4.508.858 962.515 98.274 121 427 431.504 330.060 73.888 27.060 66 430 SERVIÇOS Espanha Portugal China Argélia Brasil 485.061 378.029 65.475 22.722 14.404 4.431 555.836 347.630 204.102 3.766 32 306 133.175 74.649 57.993 476 26 31 343.298 252.268 64.158 21.784 531 4.557 340.278 203.902 132.799 3.290 10 277 116.647 59.535 56.475 549 10 78 PROMOÇÃO Espanha Portugal 1.245.272 1.226.983 18.289 70.068 17.680 52.388 4.998 3.747 1.251 1.241.079 1.215.200 25.879 72.726 5.520 67.206 35.033 169 34.864 246.064 203.186 23.658 19.220 3.339.691 2.590.459 598.491 150.741 798.506 152.794 598.491 47.221 205.849 191.577 0 14.272 2.567.249 2.430.338 0 136.911 72.999 72.328 0 671 4.684.664 11.331.730 1.388.076 4.176.957 8.950.648 727.968 HOLDING Espanha PATRIMÓNIO Espanha França EUA TOTAL Contas anuais consolidadas (Milhares de euros) 197 Relatório Anual 2006 198 Anexo 1 NOTA: As percentagens indirectas são calculadas em função do titular da participação. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA GRUPO SACYR VALLEHERMOSO CORPORATIVAS E HOLDINGS Holding do Grupo Sacyr ValleHermoso Sacyr Vallehermoso, S.A. Madrid. Eiffage, S.A. França. 32,61% Sacyr Vallehermoso, S.A. Método de Grupo multi-serviços equivalência patrimonial francês Sacyr Vallehermoso Participaciones, S.L. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Posse da participação na Europistas Conc. Esp. SA Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Posse da participação na Repsol YPF, SA 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de construção Inchisacyr, S.A. Madrid. 90,25% 9,75% Sacyr Vallehermoso, S.A. Sacyr, S.A.U. Integração global Posse de participações na Sacyr Chile Sacyr Chile, S.A. Chile. 91,75% 8,25% Sacyr, S.A.U. Inchisacyr Integração global Posse de participações em construtoras chilenas 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding da Somague Engenharia Cavosa, Obras y Proyectos, S.A. Madrid. 91,00% 9,00% Prinur, S.A.U. Sacyr, S.A.U. Integração global Explosões, explosivos e perfurações Scrinser, S.A. Barcelona. 85,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Prinur, S.A.U. Sevilha. 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Prinur Centroamérica, S.A. El Salvador. 100,00% Prinur, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Ideyco, S.A.U. Toledo. 100,00% Prinur, S.A.U. Integração global Ensaios técnicos e controlo de qualidade Cavosa Chile, S.A. Chile. 100,00% Cavosa, S.A. Integração global Explosões, explosivos e perfurações Febide, S.A.U. Vizcaya. 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile CONSTRUÇÃO CORPORATIVAS E HOLDINGS Sacyr, S.A.U. Madrid. Somague, S.G.P.S. Portugal. CONSTRUÇÃO Constructora ACS-Sacyr, S.A. Chile. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Constructora Sacyr-Necso, S.A. Chile. 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile Constructora Necso-Sacyr, S.A. Chile. 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Consorcio Cavosa Agecomet Chile. 60,00% Cavosa Chile, S.A. Integração global Construção no Chile Tecnológica Lena, S.L. Astúrias. 35,00% 15,00% Sacyr, S.A.U. Cavosa, S.A. Integração proporcional Construção de obra civil Intercambiador de Transporte de Plaza Elíptica, S.A. Madrid. 80,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção, conservação e exploração da estação multimodal da Plaza Elíptica Constructora San José - San Ramón, S.A. Costa Rica. 33,00% Sacyr, S.A.U. Integração Construção do corredor viário proporcional San José- San Ramon 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção na Itália SIS, S.C.P.A. Itália. 60,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção na Itália Nodo Di Palermo, S.p.A. Itália. 99,80% SIS, S.C.P.A. Integração global Construção na Itália Somague Engenharia, S.A. Portugal. 100,00% Somague, SGPS Integração global Construção de obra civil e edificação Sacyr Costa Rica, S.A. Costa Rica. 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção na Costa Rica 18,70% Sacyr, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Construção na Itália 74,95% 25,05% Prinur, S.A.U. Sacyr, S.A.U. Integração global Serviços integrais de internet 6,16% Sacyr, S.A.U. Itinere Infraestructuras, S.A. Madrid. 91,38% Sacyr Vallehermoso, S.A. Itinere Chile, S.A. Chile. 88,26% 7,06% 4,68% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Inchisacyr global Ena Infraestructuras, S.A. Exploração de concessões no Chile Somague Itinere - Concessões de Infra-estruturas, S.A. Portugal. 80,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Somague Ambiente, S.A. global Exploração de concessões Europistas Concesionaria Española, S.A. Madrid. 50,00% SOCIEDADE Obras y Servicios de Galicia y Asturias, S.A.U. Santiago de Compostela. Sacyr Italia, S.p.A. Itália. Eurolink, S.c.p.A. Itália. NOVAS TECNOLOGIAS Aurentia, S.A. Madrid. Build2Edifica, S.A. Madrid. Método de Portal de construção equivalência patrimonial na internet CONCESSÕES CORPORATIVAS E HOLDING 100,00% Integração global Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Holding de concessão Construção e exploração da auto-estrada AP-1 Burgos-Armiñon Participação na ENA Infraestructuras SA Contas anuais consolidadas Enaitinere, S.L.U. Madrid. Sacyr Vallehermoso Participac., S.L. Integração global 199 Relatório Anual 2006 200 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO Avasacyr, S.L.U. Madrid. 100,00% ENA Infraestructuras, S.A. Madrid. 100,00% Itinere Costa Rica, S.A. Costa Rica. 100,00% TITULAR DA PARTICIPAÇÃO (Continuação) MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Enaitinere, S.L.U. Integração global ACTIVIDADE REALIZADA Participação na Autopista Vasco Aragonesa SA Construção e exploração de auto-estradas Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Posse de participações em global concessionárias costa-riquenses CONCESSIONÁRIAS 100,00% ENA Infraestructuras S.A. Integração global Concessão auto-estrada El Ferrol-Tuy Autopista Concesionaria Astur-Leonesa, S.A. (AUCALSA) 100,00% Astúrias. ENA Infraestructuras S.A. Integração global Concessão auto-estrada Campomanes-León 50,00% ENA Infraestructuras S.A. Integração global Concessão auto-estrada Irurzun- Auto-estrada Ebro Autoestradas de Galicia, S.A. (AUTOESTRADAS) A Corunha. 100,00% ENA Infraestructuras S.A. Integração global Concessão auto-estrada A Corunha-Carballo Neopistas, S.A.U. (NEOPISTAS) Madrid. 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Construção e exploração de áreas de serviço Autopistas del Atlántico, C.E.S.A. (AUDASA) A Corunha. Autopista de Navarra, S.A. (AUDENASA) Navarra. Autopista Vasco Aragonesa C.E., S.A. (AVASA) Vizcaya. 50,00% Infraestructuras y Radiales, S.A. (IRASA) Madrid. Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A. Murcia. Integração proporcional Concessão auto-estrada A-68 15,00% Autopista Vasco Aragonesa Método de C.E., S.A. (AVASA) equivalência patrimonial Concessão auto-estrada R-2 12,50% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da equivalência patrimonial Construção e exploração de aeroportos 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Concessão via rápida do Noroeste Metro de Sevilla Sociedad Conc. de la Junta de Andalucía, S.A. Sevilha. 31,13% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da equivalência patrimonial Exploração linha 1 metro de Sevilha Alazor Inversiones, S.A. (ALAZOR) Madrid. 13,50% 11,66% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da ENA Infraestructuras S.A. equivalência patrimonial Concessão auto-estradas R-3 e R-5 9,36% 9,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da ENA Infraestructuras S.A. equivalência patrimonial Concessão auto-estrada Compostela-Alto St. Domingo Autovía del Noroeste Concesionaria de la CARM, S.A. (AUNOR) Murcia. Tacel Inversiones, S.A. (TACEL) Madrid. Avasacyr, S.A.U. Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A. Chile. 75,00% Itinere Chile, S.A. Integração global Concessão Rota 5 Chile (Los Vilos-La Serena) Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A. Chile. 99,95% Itinere Chile, S.A. Integração global Concessão Rota 5 Chile (Rio Bueno-Pto. Montt) Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Concessão Rota 68 Chile (Santiago-ValparaísoViñas del Mar) Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração Concessão Rede Viária Litoral proporcional Central (AlgarroboCasablanca-Cartagena) Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A. Chile. 48,00% 2,00% Itinere Chile, S.A. Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Concessão Circunvalação (Américo Vespucio – Chile) PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Sociedad Concesionaria de Rutas II, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Construção e exploração de áreas de serviço (Vella Veramonte) Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A. Chile. 99,90% 0,10% Itinere Chile, S.A. Sacyr Chile, S.A. Integração global Concessão Acesso Nororiente – Santiago Sociedad Concesionaria de Palma-Manacor, S.A. Ilhas Baleares. 35,00% 5,00% Gestora de Autopistas, S.A. (GESA) Chile. 49,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Gestión Vial, S.A. (GESVIAL) Chile. 99,99% Itinere Chile, S.A. Integração global Exploração de concessões no Chile Operadora del Pacífico, S.A. (OPSA) Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Sociedad de Operación y Logística, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Inversora de Autopistas del Sur, S.L. Madrid. 25,00% Europistas Conc. Española, S.A. Método da 10,00% ENA Infraestructuras S.A. equivalência patrimonial Concessão auto-estrada R-4 Autovía del Turia, Conc. de la Generalitat Valenciana, S.A. Valência. 60,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Concessão via rápida CV-35 juntamente com a variante norte da CV-50 Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A. Astúrias. 47,50% 22,50% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Concessão auto-estrada AS-18 e duplicação da via AS-17 Itinere Infraestructuras, S.A. Método da Sacyr, S.A.U. equivalência patrimonial Concessão estrada C-715 Palma-Manacor 100,00% Itinere Costa Rica, S.A. Integração global Exploração de concessões Autopista del Valle S.A. Costa Rica. 35,00% Itinere Costa Rica, S.A. Integração proporcional Concessão corredor San José-San Ramón Intercambiador de Transportes de Moncloa, S.A. Madrid. 60,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Construção e exploração da Sacyr, S.A.U. global estação multimodal da Moncloa Autovía del Eresma Conc. de la Junta de Castilla y León, S.A. Burgos. 53,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Autopista del Sol, S.A. Costa Rica. 35,00% Autovía del Barbanza Conc. de la Xunta de Galicia, S.A. A Corunha. 80,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Construção e exploração da via rápida do Barbanza Autopista del Guadalmedina Concesionaria Española, S.A. Málaga. 70,00% 10,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Construção e exploração da via rápida de Málaga Túneles de Artxanda, S.A. Vizcaya. 50,00% Europistas Conc. Española, S.A. Autopistas de Bizkaia, S.A. Vizcaya. 50,00% Europistas Conc. Método da Conservação e exploração Española, S.A. equivalência patrimonial da via rápida A-8 Inversora Autopista de Levante, S.L. Madrid. 40,00% Europistas Conc. Método da Concessão da via rápida Española, S.A. equivalência patrimonial Ocaña-La Roda Itinere CR Valle del Sol, S.A. Costa Rica. CR Valle del Sol Integração proporcional Integração proporcional Construção e exploração da via rápida Valladolid – Segóvia Exploração da via rápida San José – La Caldera Concessionária dos Túneis de Artxanda SERVIÇOS CORPORATIVAS E HOLDINGS Valoriza Gestión, S.A.U. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de serviços Contas anuais consolidadas SOCIEDADE 201 Relatório Anual 2006 202 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Somague Ambiente, S.A. Portugal. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental Valoriza Energía, S.L.U. Madrid. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Projectos de geração de energia Valoriza Agua, S.L. Badajoz. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental Valoriza Facilities, S.A.U. Madrid. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Gestão integral de património imobiliário 93,47% 6,53% Valoriza Gestión, S.A.U. Hidroandaluza, S.A. Integração global Gestão ambiental 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental 20,01% Sacyr Vallehermoso Partic Mobil, S.L. Método da equivalência patrimonial Empresa internacional integrada de petróleo e gás Iberese, S.A. Vizcaya. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de geração de energia Olextra, S.A. Sevilha. 72,59% 12,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Extragol, S.L. Sevilha. 43,76% 25,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Secaderos de Biomasa, S.A. (SEDEBISA) Sevilha. 83,28% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de extracção de óleo de bagaço de azeitona Biomasas de Puente Genil, S.L. Sevilha. 83,08% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L. Sevilha. 83,08% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética de La Roda, S.L. Sevilha. 75,00% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética Barragua, S.L. Sevilha. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Las Villas, S.L. Sevilha. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Puente del Obispo, S.L. Sevilha. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Biomasa de las Navas, S.L. Sevilha. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Espiel, S.L. Sevilha. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Geolit Climatización, S.L. Jaén. 63,50% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Desarrollos Eólicos Extremeños, S.L. Cáceres. 50,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração proporcional Projectos de investigação e geração de energia SOCIEDADE Sufi, S.A Madrid. SERVIÇOS Ambiente Valoriza Conservación de Infraestructuras, S.A. Madrid. Energia Repsol YPF, S.A. Madrid. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA 45,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração proporcional Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Escombreras, S.L. Madrid. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Serviços de telecomunicações Burosoft, Sistemas de Información, S.L. Madrid. 70,00% Valoriza Facilities, S.A.U. Integração global Desenvolvimento de sistemas de informação Empresa Mixta de Aguas de Santa Cruz de Tenerife, S.A. (EMMASA) Ilhas Canárias. 94,64% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Abastecimentos de água Aguas de Toledo, A.I.E. Toledo. 50,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração proporcional Abastecimentos de água em Toledo Geida Skikda, S.L. Madrid. 25,00% Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras y Tratamientos (SADYT) equivalência patrimonial Geida Beni Saf, S.L. Madrid. 25,00% Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras y Tratamientos (SADYT) equivalência patrimonial Geida Tlemcen, S.L. Madrid. 33,00% Sociedad Anónima Depuración Método da Exploração de dessalinizadoras y Tratamientos (SADYT) equivalência patrimonial Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA) Ilhas Canárias. 33,00% SOCIEDADE Compañía Energética Linares, S.L. Sevilha. Novas tecnologias Águas Nueva Nuinsa, S.L. Integração proporcional Abastecimento de água em Las Palmas Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Depuração e tratamento de águas 100,00% Valoriza Agua, S.A. Integração global Depuração e tratamento de águas Omicrón Amepro, S.A. Madrid. 100,00% Sufi, S.A. Integração global Estudos, obras, fornecimentos e serviços de Engenharia Civil e Ambiental Promociones Renovables del Maestrazgo, S.L. Sevilha. 100,00% Sufi, S.A. Integração global Tratamento de lamas de depuração e biomassa de origem urbana, residual Gestión Partícipes del Biorreciclaje, S.A Cádis. 33,34% Sufi, S.A. Método da Actividades relacionadas com a equivalência gestão e tratamento de RSU patrimonial Tecnologías Avanzadas Asturianas, S.L. Astúrias. 100,00% Sufi, S.A. Integração global 50,00% Sufi, S.A. Integração Promoção de centrais de proporcional compostagem de lamas de EDAR 100,00% Sufi, S.A. Integração global 21,60% Sufi, S.A. Integração Gestão, construção durante proporcional 15 anos da Estação depuradora de San Adria de Beso Sociedad Anónima Depuración y Tratamientos (SADYT) 100,00% Murcia. Santacrucera de Aguas, S.L. Ilhas Canárias. Grupo Sufi Sufi Cantabria, S.L. Madrid. Metrofangs, S.L. Barcelona. Aplicação de sistemas ambientais digitais para tratamento de RSU Contas anuais consolidadas Compost del Pirineo, S.A. Huesca. Manutenção e conservação de parques e jardins, limpeza viária urbana e de interiores 203 Relatório Anual 2006 204 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Boremer, S.A. Madrid. 50,00% Sufi, S.A. Integração proporcional Contratação e gestão de serviços de saneamento e limpeza de obras Biomasas del Pirineo, S.A. Huesca. 44,00% Sufi, S.A. Método da Promoção do aproveitamento equivalência energético de biomassa patrimonial Valdemingómez 2000, S.A. Madrid. 40,00% Sufi, S.A. Integração Projecto de desgaseificação do proporcional aterro de Valdomingomez Cultivos Energéticos de Castilla, S.A. Burgos. 44,00% Sufi, S.A. Método da Promoção do aproveitamento equivalência energético de biomassa patrimonial Central Térmica la Torrecilla, S.A. Madrid. 50,00% Sufi, S.A. Integração proporcional Infoser Estacionamiento Regulado, A.I.E. Madrid. 16,67% Sufi, S.A. Método da Serviços auxiliares de controlo e equivalência estacionamento regulado em patrimonial vias públicas de Madrid Gestora Canaria de Lodos de Depuradora, S.A. Ilhas Canárias. 85,00% Sufi, S.A. Integração global Contratação com os produtores da remoção de lamas Serv. Med. y Energéticos de Valencia 2007,S.A. Valência. 99,83% Sufi, S.A. Integração global Projecto, construção e execução de todo o tipo de obras, públicas ou privadas Parque Eólico la Sotonera, S.L. Saragoça. 30,16% Sufi, S.A. Consultora de Ingeniería y Empresa S.L. A Corunha. 100,00% Omicrón Amepro S.A. Hidroandaluza, S.A. Sevilha. 100,00% Sufi, S.A. Integração global Compra e venda de equipamentos informáticos Comercializadora del Compost, S.A. Madrid. 100,00% Sufi, S.A. Integração global Saneamento público, depuração de águas residuais e esgotos Gestión de Infraest. Canarias, S.A. Ilhas Canárias. 27,00% 70,00% Sufi, S.A. Tecnologías Avanzadas de Macaronesía, S.A. Integração global Realização de estudos, obras e projectos Partícipes del Biorreciclaje, S.A. Madrid. 33,34% Sufi, S.A. Biorreciclaje de Cádiz, S.A. Cádis. 49,00% Partícipes del Biorreciclaje S.A. Método da equivalência patrimonial Gestão, armazenamento, transporte, tratamento e eliminação de resíduos Iniciativas Medioambientales del Sur, S.L. Cádis. 50,00% Sufi, S.A. Integração proporcional Limpeza viária, recolha, transporte e tratamento de resíduos, depuração de água Inte RCD, S.L. Sevilha. 25,00% Sufi, S.A. Método da equivalência patrimonial Promoção, desenvolvimento de resíduos de construção e demolição Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L. Cádis. 60,00% Inte RCD, S.L. Método da equivalência patrimonial Promoção, desenvolvimento de resíduos de construção e demolição 100,00% Sufi, S.A. Integração global SOCIEDADE Eurocomercial, S.A.U. Astúrias. Promoção de centrais de geração de energia eléctrica Método da Produção de energias equivalência patrimonial renováveis Integração Estudo, projecto e direcção de global obra no âmbito da consultadoria no sector da engenharia Método da Gestão de resíduos equivalência patrimonial Projectos para engenharia, consultadoria e importação e exportação de equipamentos para seu armazenamento e venda PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Desgasificación de Vertederos, S.A. Madrid. 50,00% Eurocomercial, S.A.U. Integração proporcional Aproveitamento do biogás resultante da desgasificação de aterros Biomeruelo de Energía, S.A. Cantabria. 20,00% Eurocomercial, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Exploração de centrais de geração de energia Tecnologías Avanzadas de la Macaronesía, S.A. Ilhas Canárias. 50,00% Omicrón Amepro, S.A. Integração proporcional studos, obras, fornecimentos e serviços de Engenharias Civil e Ambiental Gicsa Zona Verde y Paisajismo, A.I.E. Ilhas Canárias. 50,00% Gestión e Infraestructuras de Canarias, S.A. Integração proporcional Obras e manutenção de espaços ajardinados nas Canárias 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Serviços de Hotelaria e exploração de lojas 50,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração proporcional Exploração do parque de estacionamento de Recaredo em Toledo Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de promoção Somague Imobiliária, S.A. Portugal. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Holding de promoção Erantos, S.A.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Navinca, S.A. Barcelona. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Iparan Promociones Inmobiliarias, S.L. Vizcaya. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Prosacyr Ocio, S.L. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Tradirmi, S.L.U Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Capace, S.L.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Tricéfalo, S.A. Madrid. 60,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Nova Benicalap, S.A. Valência. 22,50% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Spica Siglo 21, S.L. Madrid. 99,97% 0,03% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Tradirmi, S.L. Integração global Promoção imobiliária Aplicaçao Urbana, S.A. Portugal. 25,00% 25,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração Somague Inmobiliaria, S.A. proporcional Promoção imobiliária Nova Cala Villajoyosa, S.A. Madrid. 25,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Promoção imobiliária SOCIEDADE Outros serviços Cafestore, S.A. Madrid. Vinci Park Sacyr Aparcamientos, A.I.E. (Ap. Recadero) Madrid. PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA CORPORATIVAS E HOLDINGS Método da equivalência patrimonial Contas anuais consolidadas PROMOTORAS 205 Relatório Anual 2006 206 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Promociones Residenciales Sofetral, S.A. Madrid. 30,00% Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Integração proporcional Promoção imobiliária Club de Campo As Mariñas, S.A. A Corunha. 19,99% Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária Mola 15, S.L. Madrid. 20,00% Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária Camarate Golf, S.A. Madrid. 26,00% Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária Claudia Zahara 22, S.L. Sevilha. 40,00% Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Promoção imobiliária SOCIEDADE M. Capital, S.A. Málaga. Puerta de Oro Toledo, S.L. Madrid. Integração proporcional 7,45% Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária 35,00% Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária Habitat Baix, S.L. Barcelona. 100,00% Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Fortuna Golf, S.L. Madrid. 100,00% Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Habitat Network, S.A. Madrid. 9,09% Cortijo del Moro, S.A. Sevilha. 100,00% Claudia Zahara, S.L. Integração proporcional Promoção imobiliária 99,33% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de património Nisa, V.H., S.A.U. Barcelona. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Trade Center Hotel, S.L.U. Barcelona. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Testa Residencial, S.L.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Testa American Real Estate Corporation Estados Unidos da América. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em Gesfontesta, S.A. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Prosacyr Hoteles, S.A. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Gescentesta, S.A. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Itaceco, S.L. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento Vallehermoso División Método da Promoción, S.A.U. equivalência patrimonial Promoção imobiliária PATRIMÓNIO EM ARRENDAMENTO CORPORATIVAS E HOLDINGS Testa Inmuebles en Renta, S.A. Madrid. PATRIMONIAIS Bardiomar, S.L. Barcelona. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2006 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Provitae Centros Asistenciales, S.L. Madrid. 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento PK Inversiones, S.L. Madrid. 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento PK Hoteles, S.L. Madrid. 32,50% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Método da equivalência patrimonial Património em arrendamento Parking Palau, S.A. Valência. 33,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Método da equivalência patrimonial Património em arrendamento Hospitalaria de Parla, S.A. Madrid. 60,00% 35,00% 5,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Valoriza Facilities, S.A.U. Património em arrendamento Hospitalaria del Noreste, S.A. Madrid. 60,00% 35,00% 5,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. global Valoriza Facilities, S.A.U. Património em arrendamento Centre d’Oci Les Gavarres, S.L. Barcelona. 21,50% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Método da equivalência patrimonial Património em arrendamento Tesfrán, S.A. França. 89,96% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Pazo de Congresos de Vigo, S.A. Pontevedra. 40,00% 10,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração Sacyr, S.A.U. proporcional Património em arrendamento Hospital de Majadahonda, S.A. Madrid. 20,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Método da equivalência patrimonial Património em arrendamento Contas anuais consolidadas SOCIEDADE 207 Relatório Anual 2006 208 NOTA: As percentagens indirectas são calculadas em função do titular da participação. PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA CORPORATIVAS E HOLDINGS Sacyr Vallehermoso, S.A. Madrid. Sacyr, S.A.U. Madrid. Holding do Grupo Sacyr ValleHermoso 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de construção 82,75% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de concessões Valoriza Gestión, S.A.U. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de serviços Vallehermoso División Promoción, S.A.U. Madrid. 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de promoção imobiliária 99,33% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding de património em arrendamento 100,00% Sacyr Vallehermoso, S.A. Integração global Holding Somague Engenharia Inchisacyr, S.A. Madrid. 88,26% 7,06% 4,68% Itinere Infraestructuras, S.A. Inchisacyr, S.A. ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Posse de participações na Sacyr Chile Sacyr Chile, S.A. Chile. 91,75% 8,25% Sacyr, S.A.U. Inchisacyr, S.A. Integração global Posse de participações em construtoras chilenas Itinere Chile, S.A. Chile. 88,26% 7,06% Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração Inchisacyr, S.A. global Posse de participações em construtoras chilenas Enaitinere, S.A.U. Madrid. 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração global Posse de participações na ENA SA Avasacyr, S.L.U. Madrid. 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração global Posse de participações na AVASA ENA Infraestructuras, S.A.U. Madrid. 100,00% Itinere Costa Rica, S.A. Costa Rica. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Madrid. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Holding de sociedades energéticas Cavosa, Obras y Proyectos, S.A. Madrid. 91,00% 9,00% Prinur, S.A.U. Sacyr, S.A.U. Integração global Explosões, explosivos e perfurações Scrinser, S.A. Barcelona. 85,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Prinur, S.A.U. Sevilha. 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Ideyco, S.A.U. Toledo. 100,00% Prinur, S.A.U. Integração global Ensaios técnicos e controlo de qualidade Cavosa Chile, S.A. Chile. 100,00% Cavosa, S.A. Integração global Explosões, explosivos e perfurações Itinere Infraestructuras, S.A. Madrid. Testa Inmuebles en Renta, S.A. Madrid. Somague, S.G.P.S. Portugal. Enaitinere, S.A.U. Integração global Holding do Grupo ENA Itinere Infraestructuras, S.A.U Integração Posse de participações em global concessionárias costa-riquenses CONSTRUÇÃO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Constructora ACS-Sacyr, S.A. Chile. 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile Constructora Sacyr-Necso, S.A. Chile. 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile Constructora Necso-Sacyr, S.A. Chile. 50,00% Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Construção no Chile 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção de obra civil Consorcio Cavosa Agecomet Chile. 60,00% Cavosa Chile, S.A. Integração global Construção no Chile Tecnológica Lena, S.L. Astúrias. 35,00% 15,00% Sacyr, S.A.U. Cavosa, S.A. Integração proporcional Construção de obra civil Intercambiador de Transporte de Plaza Elíptica, S.A. Madrid. 80,00% Sacyr, S.A.U. Integração Construção, conservação e global exploração da estação multimodal da Plaza Elíptica 100,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção na Itália SIS, S.C.P.A. Itália. 60,00% Sacyr, S.A.U. Integração global Construção na Itália Nodo Di Palermo, S.p.A. Itália. 99,80% SIS, S.C.P.A. Integração global Construção na Itália 100,00% Somague, SGPS Integração global Construção de obra civil e edificação 100,00% ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Concessão auto-estrada El Ferrol-Tuy 100,00% ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Concessão auto-estrada Campomanes-León 50,00% ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Concessão auto-estrada Irurzun- Auto-estrada Ebro Autoestradas de Galicia, S.A.U. (AUTOESTRADAS) A Corunha. 100,00% ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Concessão auto-estrada A Corunha-Carballo Neopistas, S.A.U. (NEOPISTAS) Madrid. 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Construção e exploração de áreas de serviço Autopista Vasco Aragonesa C.E., S.A. (AVASA) Vizcaya. 50,00% Avasacyr, S.A.U. Integração proporcional Concessão auto-estrada A-68 Infraestructuras y Radiales, S.A. (Irasa) Madrid. 15,00% Autopista Vasco Aragonesa C.E., S.A. (AVASA) Método da equivalência patrimonial Concessão auto-estrada R-2 Aeropuertos de la Región de Murcia, S.A. Murcia. 12,50% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da equivalência patrimonial Construção e exploração de aeroportos 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Concessão via rápida do Noroeste SOCIEDADE Febide, S.A.U. Bilbau. Obras y Servicios de Galicia y Asturias, S.A.U. Santiago de Compostela. Sacyr Italia, S.p.A. Itália. Somague Engenharia, S.A. Portugal. MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Autopistas del Atlántico, C.E.S.A.U. (AUDASA) A Corunha. Autopista Concesionaria Astur-Leonesa, S.A.U. (AUCALSA) Oviedo. Autopista de Navarra, S.A. (AUDENASA) Pamplona. Autovía del Noroeste Concesionaria de la CARM, S.A.U. (AUNOR) Murcia. Contas anuais consolidadas CONCESSÕES 209 Relatório Anual 2006 210 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO (Continuação) MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO Metro de Sevilla Sociedad Conc. de la Junta de Andalucía, S.A. Sevilha. 27,83% Itinere Infraestructuras, S.A. Alazor Inversiones, S.A. (ALAZOR) Madrid. 13,50% 11,66% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da ENA Infraestructuras, S.A.U. equivalência patrimonial Concessão auto-estradas R-3 e R-5 9,36% 9,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Método da ENA Infraestructuras, S.A.U. equivalência patrimonial Concessão auto-estrada Compostela-Alto St. Domingo Tacel Inversiones, S.A. (TACEL) Madrid. Método da equivalência patrimonial ACTIVIDADE REALIZADA Exploração linha 1 metro de Sevilha Sociedad Concesionaria del Elqui, S.A. Chile. 72,66% Itinere Chile, S.A. Integração global Concessão Rota 5 Chile (Los Vilos-La Serena) Sociedad Concesionaria de Los Lagos, S.A. Chile. 99,95% 0,05% Itinere Chile, S.A. ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Concessão Rota 5 Chile (Rio Bueno-Pto. Montt) Sociedad Concesionaria Rutas del Pacífico, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Concessão Rota 68 Chile (Santiago-ValparaísoViñas del Mar) Sociedad Concesionaria Litoral Central, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração Concessão Rede Viária Litoral proporcional Central (AlgarroboCasablanca-Cartagena) Sociedad Concesionaria de Vespucio Sur, S.A. Chile. 48,00% 2,00% Itinere Chile, S.A. Sacyr Chile, S.A. Integração proporcional Concessão Circunvalação (Américo Vespucio – Chile) Sociedad Concesionaria de Rutas II, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Construção e exploração de áreas de serviço (Vella Veramonte) Sociedad Concesionaria de Autopista Nororiente, S.A. Chile. 99,90% 0,10% Itinere Chile, S.A. Sacyr Chile, S.A. Integração global Concessão Acesso Nororiente – Santiago Sociedad Concesionaria de Palma-Manacor, S.A. Palma de Mallorca. 35,00% 5,00% Gestora de Autopistas, S.A. (Gesa) Chile. 49,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Gestión Vial, S.A. (Gesvial) Chile. 99,99% 0,01% Itinere Chile, S.A. ENA Infraestructuras, S.A.U. Integração global Exploração de concessões no Chile Operadora del Pacífico, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Sociedad de Operación y Logística, S.A. Chile. 50,00% Itinere Chile, S.A. Integração proporcional Exploração de concessões no Chile Inversora de Autopistas del Sur, S.L. Madrid. 10,00% ENA Infraestructuras, S.A.U. Método da Sociedade Holding equivalência Concessão auto-estrada R-4 patrimonial Autovía del Turia, Conc. de la Generalitat Valenciana, S.A. Valência. 60,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Sacyr, S.A.U. Integração global Viastur Concesionaria del Principado de Asturias, S.A. Oviedo. 47,50% 22,50% Itinere Infraestructuras, S.A. Sacyr, S.A.U. Integração Concessão auto-estrada AS-18 global e duplicação da via AS-17 100,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Integração global Exploração de concessões 35,00% Itinere Costa Rica, S.A. Integração proporcional Concessão corredor San José-San Ramón Itinere CR Valle del Sol, S.A. Costa Rica. Autopistas del Valle S.A. Costa Rica. Itinere Infraestructuras, S.A. Método da Sacyr, S.A.U. equivalência patrimonial Concessão estrada C-715 Palma-Manacor Concessão via rápida CV-35 juntamente com a variante norte da CV-50 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO (Continuação) MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA 80,00% 20,00% Itinere Infraestructuras, S.A. Somague Ambiente, S.A. Integração global Exploração de concessões Erantos, S.A.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Navinca, S.A.U. Barcelona. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Iparan Promociones Inmobiliarias, S.L.U. Bilbau. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Prosacyr Ocio, S.L.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Tradirmi, S.L.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Capace, S.L.U. Madrid. 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Tricéfalo, S.A. Madrid. 60,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Nova Benicalap, S.A. Valência. 22,50% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Spica Siglo 21, S.L. Madrid. 99,97% 0,03% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Tradirmi, S.L.U. Promoção imobiliária Aplicação Urbana, S.A. Portugal. 25,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Nova Cala Villajoyosa, S.A. Madrid. 25,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Promociones Residenciales Sofetral, S.A. Madrid. 30,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Club de Campo As Mariñas, S.A. A Corunha. 19,99% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Mola 15, S.L. Madrid. 20,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Camarate Golf, S.A. Madrid. 26,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Claudia Zahara 22, S.L. Madrid. 40,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária 7,45% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Puerta Oro Toledo, S.L. Madrid. 35,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Habitat Baix, S.L. Barcelona. 70,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Somague Itinere - Concessões de Infra-estruturas, S.A. Portugal. M. Capital, S.A. Málaga. Fortuna Golf, S.L.U. Madrid. Habitat Network, S.A. Madrid. 9,09% Integração global Vall. Div. Promoción, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Promoção imobiliária Contas anuais consolidadas PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA 211 Relatório Anual 2006 212 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 SOCIEDADE PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO (Continuação) MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA 100,00% Vall. Div. Promoción, S.A.U. Integração global Promoção imobiliária Nisa, V.H., S.A.U. Barcelona. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Trade Center Hotel, S.L.U. Barcelona. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Testa Residencial, S.L.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Testa American Real Estate Corporation EUA 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Gesfontesta, S.A.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Prosacyr Hoteles, S.A.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Gescentesta, S.A.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Itaceco, S.L.U. Madrid. 100,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração global Património em arrendamento Bardiomar, S.L. Madrid. 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento Provitae Centros Asistenciales, S.L. Madrid. 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento PK Inversiones, S.L. Madrid. 50,00% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Integração proporcional Património em arrendamento PK Hoteles, S.L. Madrid. 32,50% Testa Inmuebles Método da en Renta, S.A. equivalência patrimonial Património em arrendamento Parking Palau, S.A. Valência. 33,00% Testa Inmuebles Método da en Renta, S.A. equivalência patrimonial Património em arrendamento Testa Hospitalaria de Parla, S.A. Madrid. 60,00% Somague Inmobiliara, S.A. Portugal. PATRIMÓNIO EM ARRENDAMENTO 35,00% 5,00% Testa Hospitalaria de Coslada, S.A. Madrid. 60,00% 35,00% 5,00% Centre d’Oci Les Gavarres, S.L. Barcelona. 21,50% Testa Inmuebles en Renta, S.A. Sacyr, S.A.U. Valoriza Facilities, S.A.U. Integração global Projecto de execução, construção e exploração do hospital de Parla Testa Inmuebles en Renta, S.A. Sacyr, S.A.U. Valoriza Facilities, S.A.U. Integração global Projecto de execução, construção e exploração do hospital de Coslada Testa Inmuebles Método da en Renta, S.A. equivalência patrimonial Património em arrendamento SERVIÇOS Ambiente Microtec Ambiente, S.A.U. Madrid. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental Sociedad Anónima Depuración y Tratamientos (SADYT) Murcia. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Depuração e tratamento de águas PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO Iberese, S.A. Vizcaya. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de geração de energia Olextra, S.A. Sevilha. 75,59% 12,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Extragol, S.L. Sevilha. 43,76% 25,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Secaderos de Biomasa, S.A. (SEDEBISA) Sevilha. 83,28% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de extracção de óleo de bagaço de azeitona Biomasas de Puente Genil, S.L. Sevilha. 83,08% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética de Pata de Mulo, S.L. Sevilha. 83,08% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética de La Roda, S.L. Sevilha. 75,00% 15,00% Valoriza Energía, S.L.U. Iberese, S.A. Integração global Projectos de geração de energia Compañía Energética Barragua, S.L. C/ Luis Montoto 107-113, Edificio Cristal, portal B 1º, Módulo Q. Sevilha. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Las Villas, S.L. Jaén. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Compañía Energética Puente del Obispo, S.L. Sevilha. 90,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Projectos de investigação e geração de energia Valoriza Facilities, S.A.U. Madrid. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Gestão integral de património imobiliário Cafestore, S.A. Madrid. 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Serviços de Hotelaria e exploração de lojas 50,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração Exploração do parque de proporcional estacionamento de Recaredo em Toledo 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental 74,95% 25,05% Prinur, S.A.U. Sacyr, S.A.U. Integração global Serviços integrais de internet 6,16% Sacyr, S.A.U. Método de equivalência patrimonial Portal de construção na internet SOCIEDADE MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Energia Serviços Vinci Park Sacyr Aparcamientos, A.I.E. (Ap. Recadero) Madrid. Somague Ambiente, S.A. Portugal. Aurentia, S.A. Madrid. Build2Edifica, S.A. Madrid. Compañía Energética Escombreras, S.L.U. Madrid. 100,00% Valoriza Energía, S.L.U. Integração global Serviços de telecomunicações Burosoft, Sistemas de Información, S.L. Madrid. 70,00% Valoriza Facilities, S.A.U. Integração global Desenvolvimento de sistemas de informação 100,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Integração global Consultadoria e gestão ambiental Águas Valoriza Agua, S.L.U. Mérida. Contas anuais consolidadas Novas tecnologias 213 Relatório Anual 2006 214 PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO Aguas de Toledo, A.I.E. Toledo. 50,00% Valoriza Gestión, S.A.U. Geida Skikda, S.L. Madrid. 25,00% Sociedad Anónima Depuración Método da y Tratamientos (SADYT) equivalência patrimonial Exploração de dessalinizadoras Geida Beni Saf, S.L. Madrid. 25,00% Sociedad Anónima Depuración Método da y Tratamientos (SADYT) equivalência patrimonial Exploração de dessalinizadoras Empresa Mixta de Aguas de Las Palmas, S.A. (EMALSA) Las Palmas. 33,00% Valoriza Agua, S.L.U. Método da equivalência patrimonial Abastecimento de água em Las Palmas Sufi, S.A. Madrid. 93,47% 6,53% Valoriza Gestión, S.A.U. Omicron Amepro, S.A. Integração global Gestão ambiental Omicrón Amepro, S.A. Madrid. 99,89% Sufi, S.A. Integração Estudos, obras, fornecimentos global e serviços de Engenharia Civil e Ambiental 100,00% Sufi, S.A. Integração global 33,34% Sufi, S.A. Método da Actividades relacionadas com a equivalência gestão e tratamento de RSU patrimonial Compost del Pirineo, S.A.U. Huesca. 100,00% Sufi, S.A. Integração Promoção de centrais de global compostagem de lamas de EDAR Sufi Cantabria, S.L.U. Madrid. 100,00% Sufi, S.A. Integração global Metrofangs, S.L. Barcelona. 21,60% Sufi, S.A. Integração Gestão, construção durante proporcional 15 anos da Estação depuradora de San Adria de Beso Boremer, S.A. Madrid. 50,00% Sufi, S.A. Integração proporcional Biomasas del Pirineo, S.A. Huesca. 44,00% Sufi, S.A. Método da Promoção do aproveitamento equivalência energético de biomassa patrimonial Valdemingómez 2000, S.A. Madrid. 40,00% Sufi, S.A. Integração Projecto de desgaseificação do proporcional aterro de Valdomingomez Cultivos Energéticos de Castilla, S.A. Burgos. 44,00% Sufi, S.A. Método da Promoção do aproveitamento equivalência energético de biomassa patrimonial Central Térmica la Torrecilla, S.A. Madrid. 50,00% Sufi, S.A. Integração Promoção de centrais de proporcional geração de energia eléctrica Infoser Estacionamiento Regulado, A.I.E. Madrid. 16,67% Sufi, S.A. Método da Serviços auxiliares de controlo e equivalência estacionamento regulado em patrimonial vias públicas de Madrid Gestora Canaria de Lodos de Depuradora, S.A. Las Palmas. 85,00% Sufi, S.A. Integração Contratação com os produtores global da remoção de lamas Serv. Med. y Energéticos de Valencia 2007,S.A. Valencia. 99,83% Sufi, S.A. Integração Projecto, construção e execução global de todo o tipo de obras, públicas ou privadas SOCIEDADE MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO Integração proporcional ACTIVIDADE REALIZADA Abastecimentos de água em Toledo Sufi Aplicaciones de la Biomasa, S.A.U. Sevilha. Gestión Partícipes del Biorreciclaje, S.A Cádis. Tratamento de lamas de depuração e biomassa de origem urbana, residual Aplicação de sistemas ambientais digitais para tratamento de RSU Contratação e gestão de serviços de saneamento e limpeza de obras PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO DO EXERCÍCIO DE 2005 (Continuação) PERCENTAGEM DE PARTICIPAÇÃO TITULAR DA PARTICIPAÇÃO Promociones Eólicas del Altiplano, S.A. Murcia. 50,00% Sufi, S.A. Integração proporcional Produção de energias renováveis Parque Eólico la Sotonera, S.L. Saragoça. 30,16% Sufi, S.A. Método da equivalência patrimonial Produção de energias renováveis Consultora de Ingeniería y Empresa, S.L. A Corunha. 35,67% 64,33% Sufi, S.A. Omicrón Amepro S.A. Gestión de Infraest Canarias, S.A. Sta. Cruz de Tenerife. 27,00% Sufi, S.A. Integração 70,00% Tecn. Avanz. Macaronesía, S.A. global Partícipes del Biorreciclaje, S.A. Madrid. 33,34% Sufi, S.A. Método da equivalência patrimonial Gestão de resíduos Biorreciclaje de Cádiz, S.A. Cádis. 49,00% Partícipes del Biorreciclaje, S.A. Método da equivalência patrimonial Gestão, armazenamento, transporte, tratamento e eliminação de resíduos Iniciativas Medioambientales del Sur, S.L. Cádis. 50,00% Sufi, S.A. Integração Limpeza viária, recolha, proporcional transporte e tratamento de resíduos, depuração de água Inte RCD, S.L. Sevilha. 25,00% Sufi, S.A. Método da equivalência patrimonial Promoção, desenvolvimento de resíduos de construção e demolição Inte RCD Bahía de Cádiz, S.L. Cádis. 60,00% Inte RCD, S.L. Método da equivalência patrimonial Promoção, desenvolvimento de resíduos de construção e demolição 100,00% Sufi, S.A. Desgasificación de Vertederos, S.A. Madrid. 50,00% Eurocomercial, S.A.U. Integração Aproveitamento do biogás proporcional resultante da desgaseificação de aterros Biomeruelo de Energía, S.A. Cantábria. 20,00% Eurocomercial, S.A.U. Método da equivalência patrimonial Tecnologías Avanzadas de la Macaronesía, S.A. Las Palmas. 50,00% Omicrón Amepro, S.A. Integração Estudos, obras, fornecimentos proporcional e serviços de Engenharias Civil e Ambiental Gicsa Zona Verde y Paisajismo, A.I.E. Tenerife. 50,00% Gestión e Infraestructuras de Canarias, S.A. Eurocomercial, S.A.U. Oviedo. MÉTODO DE CONSOLIDAÇÃO ACTIVIDADE REALIZADA Integração Estudo, projecto e direcção de global obra no âmbito da consultadoria no sector da engenharia Realização de estudos, obras e projectos Integração Projectos para engenharia, global consultadoria e importação e exportação de equipamentos para seu armazenamento e venda Integração proporcional Exploração de centrais de geração de energia Obras e manutenção de espaços ajardinados nas Canárias Contas anuais consolidadas SOCIEDADE 215 Relatório Anual 2006 216 Relatório de gestão consolidado exercício 2006 1. EVOLUÇÃO ECONÓMICA GERAL E DOS SECTORES DA NOSSA ACTIVIDADE EM 2006 1.1. Contexto económico internacional Durante mais um exercício, a economia mundial continuou a crescer de forma satisfatória. Mais concretamente, o ano de 2006 terminou com um aumento do PIB de 5,1%, a maior taxa dos últimos exercícios. O motor da economia voltaram a ser os países emergentes, com a Ásia à cabeça. Por sua vez, o crescimento do comércio mundial foi de 9,6%, 2,2 pontos superior a 2005. Todas as principais economias fecharam, como veremos de seguida, um exercício económico positivo. Dos três grandes blocos, a União Europeia e o Japão cresceram mais do que o previsto, com os Estados Unidos da América ligeiramente abaixo. A economia mundial foi novamente refreada pelo forte encarecimento do petróleo durante o primeiro semestre do exercício, bem como do preço das matérias-primas metálicas, que cresceu 65% em 2006, e 130% nos últimos três anos. Outro aspecto a destacar a nível internacional foi a progressiva apreciação do euro face ao dólar, 11,42% relativamente a 2005, que impediu uma recuperação maior do sector externo europeu, mas que também ajudou a suavizar as tensões inflacionistas. Os Estados Unidos da América atingiram em 2006 um crescimento de 3,3% do seu PIB, o que voltou a demonstrar, mais uma vez, a força da primeira economia mundial. Embora as previsões indicassem uma subida de 3,5%, o valor real é o maior dos últimos dois exercícios. Este agravamento face ao previsto deveu-se à desaceleração do mercado imobiliário, bem como ao mau comportamento da indústria automóvel. Para o exercício de 2007 espera-se que o crescimento da primeira potência continue a ser positivo e que alcance níveis entre os 2,5% e 3% do PIB. Ao nível dos preços, os Estados Unidos da América fecharam 2006 com uma inflação de 2,5%, e 2,6% no caso da inflação subjacente, o melhor valor dos últimos três anos. Apesar de o valor ser muito bom, está acima do desejado pelas autoridades monetárias americanas, 2%. O menor aumento de preços em 2006 coincide com uma ligeira desaceleração económica do país e com a descida no preço do crude durante os últimos meses do ano que, não devemos esquecer, continua a ser o mais quente da história. O principal problema da economia estado-unidense em 2006 tornou a ser, tal como nos exercícios precedentes, o forte desequilíbrio produzido na balança comercial. O défice situou-se nos 763.588 milhões de dólares, o que representa um incremento de 6,5% relativamente a 2005. Este desajuste deveu-se às duas rubricas mais deficitárias nas relações comerciais estado-unidenses. Por um lado, as compras de petróleo superaram em 270.918 milhões de dólares as vendas, e por outro, as importações procedentes da China foram 232.549 milhões de dólares superiores às exportações, o que significa 15,4% de aumento relativamente a 2005. O valor total das importações de bens e serviços pelos Estados Unidos da América atingiu os 2,2 bilhões de dólares, contra umas exportações de 1,4 bilhões. Em relação às taxas de juro, a Reserva Federal levou a cabo três subidas consecutivas durante o ano, até aos 5,25%. Os aumentos realizaram-se durante o primeiro semestre, com o objectivo de minorar os efeitos dos elevados preços dos produtos energéticos na inflação do país. Para 2007, prevê-se que os juros se mantenham nesta taxa e inclusivamente possam descer um quarto se a inflação se for contida. O ano de 2006 foi um exercício económico melhor do que o previsto para a União Europeia. Concretamente, segundo o Eurostat (gabinete de estatística comunitária), o PIB da zona euro cresceu 2,7%, o que significa quase dobrar os 1,4% de 2005, e obter o melhor valor desde 2001. É necessário recuar até ao exercício de 2000 para encontrar um crescimento melhor, 3,8%. A economia da União Europeia também Por países, e com os dados disponíveis até este momento, o crescimento mais elevado foi experimentado pela Polónia, com 5,8% de aumento no PIB, seguido pela Espanha, 3,9%, pelos Países Baixos, 2,9% e pela Alemanha e Reino Unido, ambos com subidas de 2,7%. Pelo contrário, a França e a Itália, com crescimentos de PIB de 1,9%, foram os que menores subidas experimentaram. A inflação anual da eurozona situou-se em 2006 em 1,9%, três décimas abaixo da alcançada em 2005, e em 2,1% na Europa dos vinte e cinco. Por países, o mais inflacionista foi a Grécia, com 3,2%, seguida pelo nosso país, 2,7%, Portugal, 2,5% e a Irlanda, 2,4%. Pelo contrário, os menos inflacionistas foram a Finlândia, com 1,2%, a Suécia e a Alemanha, ambos com 1,4% e a Áustria, 1,6%. Fora da zona euro, cabe destacar Malta, com 0,8%, a Letónia, 6,8%, a Hungria, 6,6%, e os 3% de inflação do Reino Unido. No que respeita às taxas de juro na zona euro, o Banco Central Europeu efectuou durante o exercício um total de cinco subidas consecutivas de um quarto cada uma, até as situar em 3,5% em 31 de Dezembro. Estes aumentos produziram-se, fundamentalmente, pelas altas inflacionistas causadas pela subida dos produtos energéticos durante o primeiro semestre. Fora da eurozona, sublinhar que as taxas de juro do Reino Unido estão em 5%, após a subida realizada em 2006 pelo Banco de Inglaterra para tentar controlar a inflação do país. As previsões para 2007 não são nada animadoras, visto que todos os analistas estão de acordo em que o Banco Central Europeu subirá novamente as taxas até as situar em níveis de 3,75% ou 4% para o final do ano. Quanto ao Japão, 2006 voltou a ser um exercício económico muito bom, com a sua economia a crescer ao ritmo mais rápido dos últimos três anos. Mais concretamente, o seu PIB experimentou um crescimento de 4,8%, superando todas as previsões, devido à reactivação do consumo privado, que representa 55% do PIB. Relativamente aos juros, as autoridades monetárias nipónicas subiram a taxa durante o mês de Julho até 0,25%, depois de a terem mantido durante seis anos em 0%, para reactivar a economia, afectada por um baixo crescimento, crescente desemprego e deflação. Esta taxa manteve-se durante todo o exercício e pode ser aumentada durante 2007 se a economia nipónica continuar a recuperar. A economia chinesa cresceu 10,7% durante 2006, voltando a superar todas as expectativas, o que representa um crescimento com dois de dígitos pelo quarto ano consecutivo. Com um PIB de 2,05 biliões de euros, já se converteu na quarta economia mundial. Se o crescimento se mantiver a este ritmo, poderá roubar a terceira posição à Alemanha em 2008. As autoridades chinesas estão preocupadas pois desejavam um crescimento mais baseado no consumo interno e não tão centrado nas exportações e investimentos. Em 2006, a produção industrial chinesa atingiu os 12,5%, conseguiu-se conter a inflação em 1,5% e as vendas a retalho aumentaram 13,7%. Os rendimentos per capita nas zonas urbanas cresceram 10,4% depois da inflação, e 7,4% no campo. Apesar destas subidas, a China ainda continua abaixo dos cem primeiros países do planeta em níveis de rendimento. Durante mais um ano, o superavit comercial chinês disparou, concretamente até aos 135.019 milhões de euros, mais 75% do que em 2005. As exportações cresceram 27,2% relativamente a 2005 e situaram-se em 737.280 milhões de euros, enquanto as importações cresceram 20%, com valor de 602.260 milhões. Para 2007, as previsões económicas são 8% de crescimento do PIB, limitado pelo próprio governo chinês para evitar um sobreaquecimento da economia. A América Latina e Caraíbas registaram, durante 2006, um crescimento de 5% do PIB, o que significa que pelo quarto ano consecutivo a região ultrapassou os 4% de aumento. O bom andamento da economia da América Latina deve-se em parte ao crescimento que a economia mundial tem experimentado e à avultada procura nos mercados internacionais das matériasprimas que a região produz e a sua consequente alta dos preços. Também se observou em 2006 a crescente confiança dos investidores estrangeiros na região. A zona continuou a criar emprego, sobretudo assalariado, o que permitiu situar a taxa de desemprego em 8,7% contra os 9,1% de 2005. Além disso, pela primeira vez nos últimos anos, os salários reais também foram favorecidos pela maior procura de trabalho, subindo 3% em termos reais. Para 2007 espera-se uma ligeira recessão do crescimento, estimando-se um incremento do PIB para a zona de 4,2%, como consequência da desaceleração da economia mundial e por isso, uma provável descida nas matérias-primas. Alguns países como o México, Venezuela, Trinidade e Tobago, Colômbia ou Equador continuarão a beneficiar do preço do petróleo e da sua procura contínua. 1.2. Economia nacional A economia espanhola cresceu 3,9% durante 2006, contra os 3,4% de 2005, a taxa mais alta desde o exercício de 2000, quando o PIB do nosso país cresceu 5%. Além disso, converteu-se mais uma vez na economia mais dinâmica da eurozona, com uma diferença relativamente ao crescimento de União Europeia de 1,0 pontos percentuais e 1,2 pontos acima dos países da zona euro, o que representa uma maior Contas anuais consolidadas cresceu no seu conjunto a uma taxa de 2,9%, contra os 1,7% obtidos em 2005. 217 Relatório Anual 2006 218 convergência real entre a economia espanhola e as restantes da União Económica. Analisando o crescimento económico, do ponto de vista da despesa, há que dizer que pela primeira vez se quebra a tendência de crescimento seguida durante os últimos três anos pela procura nacional e externa. A procura nacional contribuiu com 4,9 pontos percentuais para o PIB, contra os 5,2 de 2005, devido à moderação da despesa em consumo final e da formação bruta de capital fixo. Durante 2006, a procura externa diminuiu a sua contribuição negativa para o PIB em sete décimas, ao passar de -1,7 pontos de 2005 para -1 ponto, devido à aceleração da actividade exportadora face à importadora. Do ponto de vista da procura externa, as exportações de bens e serviços cresceram 6,2%, contra os 1,5% do ano anterior. Concretamente, as exportações de bens aceleraram o seu crescimento até 5,6%, depois da estagnação em 2005, enquanto as de serviços também aceleraram, embora a um ritmo menor, 7,5% contra os 4,5% de 2005. A Espanha, apesar de ter conseguido melhorar a contribuição negativa do sector exterior para o PIB, voltou a acumular o maior défice por conta corrente da zona euro, como consequência do comportamento negativo da balança de rendimentos e transferências correntes e de capital. A necessidade de financiamento superou os 76.000 milhões de euros (uns 7,8% do PIB), contra os 59.000 milhões de 2005 (uns 6,5% do PIB). Na óptica da oferta, de assinalar que se produziram contribuições positivas para o crescimento do PIB em todos os grandes ramos de actividade da nossa economia. Durante mais um ano, o sector da construção foi o mais dinâmico com um aumento de 6%, impulsionado tanto pela edificação residencial como pela obra em infra-estruturas, seguido pelo de serviços, com um incremento de 3,6%, industrial, 3,3%, energético, com 2%, e, por último, o primário com um desenvolvimento de 0,3%. Durante 2006, a actividade transformadora apresentou uma pauta de crescimento constante, destacando-se o fabrico de maquinaria e de equipamentos eléctricos, bem como electrónicos e ópticos e, em menor medida, a indústria do automóvel. Verificou-se, também, uma recuperação da indústria têxtil, do couro e da confecção. Por sua vez, os serviços de mercado desaceleraram o seu crescimento em 2006, 3,4% contra os 4,6% de 2005, destacando-se os ramos de intermediação financeira e, em menor medida, os das tecnologias da informação e comunicações, além dos serviços prestados a empresas. No que respeita ao mercado de trabalho durante 2006, o Inquérito de População Activa (IPA) mostrou dados muito positivos para este exercício. A taxa de desemprego situou-se em 8,3% da população activa, a taxa mais baixa dos últimos 27 anos. O número de desempregados diminuiu 30.600 pessoas durante 2006, e situou-se nas 1.810.600 pessoas. No conjunto do exercício, foram criados 687.600 empregos, mais 3,56% do que no período anterior, atingindo o número total de ocupados, um novo máximo histórico de 20.001.800 pessoas. A Segurança Social encerrou o exercício de 2006 com mais 601.025 inscritos, pelo que o número médio de inscritos chegou aos 18.915.407. A taxa de crescimento médio interanual, em Dezembro, foi de 3,28%, contra os 3,08% de 2005, sem ter em conta o Processo de Normalização de Trabalhadores Estrangeiros realizado neste exercício. Em 2006, o maior número de inscrições ocorreu entre espanhóis, 77,95%, enquanto 22,05% eram estrangeiros. Por regimes, o Geral cresceu 4,52%, com 625.881 novos inscritos e o de Independentes 2,87%, que representam mais 85.133 de inscritos. Por sectores de actividade, o maior aumento registou-se na Educação, com uma variação de 10,38% e 54.453 novos inscritos. A construção moderou o seu crescimento até se situar nos 6,96%, registando 120.763 novos inscritos. Outro grupo de forte crescimento foi o das Actividades Imobiliárias e de Arrendamento e Serviços de Empresas, com um incremento de 8,71% relativamente a 2005, e 164.346 novos inscritos. Por género, os homens representam 58,44% do total de inscritos, 11.053.606, e as mulheres 41,56%, 7.861.801 inscritos. Quanto aos estrangeiros, as inscrições aumentaram 8,02%, com um total de 1.823.974 pessoas, dos quais 350.298 são comunitários e 1.473.676 de países de fora da União Europeia. No que se refere à evolução dos preços em 2006, a inflação espanhola situou-se nos 2,7%, contra os 3,7% de 2005. Trata-se da inflação no fim do ano mais baixa desde 2003 e produziu-se como consequência da contenção dos preços energéticos. Além disso, atenuou-se substancialmente a diferença com o resto da zona euro até se situar em 0,8 pontos percentuais, o que melhora a competitividade de Espanha face aos demais países comunitários. A boa evolução do preço do petróleo, durante o segundo semestre de 2006, devido principalmente a que as temperaturas estão a ser mais altas do que o normal, o que reduz o consumo dos lares, possibilitou este bom comportamento dos preços. Por sectores, os que mais encareceram durante este ano foram o da habitação, com uma subida de 4,9%, e os do ensino e da hotelaria, ambos com um aumento de 4,4%. Pelo contrário, os dois únicos grupos que registaram quedas de preços foram o das comunicações com 1,5%, e do lazer e cultura, com -0,6%. Por comunidades autónomas, as menos inflacionistas foram as Canárias, com 2%, e Navarra, 2,1%, e pelo contrário, Andaluzia e Aragão, com subidas de 2,9%, e a Catalunha e as Baleares, com aumentos de 2,8%, foram as que registaram maiores subidas. Para 2007, espera-se que o índice de preços se situe em 2,8%. Até Setembro manter-se-á no limiar dos 2,5%, crescendo no último trimestre e dependendo sempre do comportamento do preço do petróleo. Quanto à actividade económica do Estado, de assinalar que até ao mês de Novembro, registou um superavit de 21.951 milhões de euros, em termos de contabilidade nacional, o que equivale a 2,26% do PIB, contra os 14.709 milhões, 1,62% do PIB, obtidos no mesmo período do ano anterior. Este superavit é a diferença entre os recursos não financeiros do Estado, que ascenderam a 136.734 milhões de euros, e despesas não financeiras que se elevaram até aos 114.783 milhões. A cobrança total por rendimentos não financeiros, entregues tanto pelo Estado como pelas Administrações Territoriais, ascendeu a 177.769 milhões de euros durante os onze primeiros meses, mais 10,3% do que em 2005. Os impostos directos aumentaram até aos 94.855 milhões, mais 15,2%, com aumentos significativos no IRPS, 14,4%, e o Imposto Sobre o Rendimento de Sociedades, 17%, devido ao bom comportamento do segundo pagamento fraccionado. As receitas por impostos indirectos atingiram, nos onze primeiros meses, os 72.403 milhões de euros, mais 7,8% do que no ano anterior. A arrecadação por IVA ascendeu aos 52.638 milhões de euros, mais 9,7% do que em 2005. Os impostos especiais atingiram os 17.001 milhões de euros, mais 2,6% do que no exercício anterior. O Imposto sobre Produtos Petrolíferos cresceu 1,8% relativamente a 2005, até se situar nos 9.499 milhões de euros, enquanto o Imposto sobre Tabaco, 5.486 milhões, aumentou 1,4%. Quanto aos pagamentos não financeiros, representaram até Novembro um total de 115.292 milhões de euros, o que equivale a um incremento anual de 6,2%. Os pagamentos por gastos de pessoal elevaram-se até aos 19.293 milhões, mais 7,4% do que em 2005, como consequência do melhoramento nas retribuições em determinadas áreas da Administração Pública. Os gastos financeiros ascenderam a 15.470 milhões de euros, menos 11,9% do que no exercício anterior. As transferências correntes cresceram 13,7% até Novembro devido às transferências para as Administrações Territoriais. Em operações de capital, os pagamentos destinados a financiar os investimentos reais aumentaram 1,6%. O Estado teve, durante os onze primeiros meses, uma capacidade de endividamento de 5.145 milhões de euros, contra uma necessidade de endividamento de 575 milhões de euros no mesmo período do exercício anterior. No que se refere à Bolsa espanhola, o seu principal indicador, o selectivo Ibex-35, obteve uma rentabilidade em 2006 de 31,79%, com mais de um bilião de euros negociados, o máximo da sua história. É o quarto ano em alta consecutivo, nos quais se obteve uma revalorização total de 134,33%. Além disso, bateram-se numerosos recordes na contratação, dividendos, benefícios empresariais e entradas na bolsa, o que possibilitou que o Ibex lidere o ranking de rentabilidade dos principais índices mundiais e tenha fechado 2006 como o melhor exercício bolsista da história. A última sessão do ano encerrou nos 14.146,5 pontos, muito longe dos 12.968,5 pontos do máximo, marcado no intradia, de 7 de Março de 2000. Por sectores, construtoras, imobiliárias, companhias eléctricas e bancos foram os que registaram um melhor comportamento. As empresas líderes do Ibex foram a Metrovacesa, com uma revalorização de 152% como consequência da operação empresarial na qual está imersa, a nossa sociedade Sacyr Vallehermoso, com 140%, se incluirmos dividendos e aumento liberado, seguidos, a alguma distância, pela Acerinox e FCC, com revalorizações de 79% e 71,4%, respectivamente. A remuneração aos accionistas situou-se em quase 23.000 milhões de euros, o que representa triplicar a de 2000. O investimento estrangeiro monopolizou mais de metade do volume de contratação do mercado, com 60%, seguido pelas entidades financeiras e empresas de investimento colectivo, com 19% cada uma. Para finalizar, fazer uma menção à evolução do euro durante 2006 face ao dólar estado-unidense. A moeda europeia terminou o ano na zona de máximos, concretamente em 1,3144 dólares por euro, o que representa uma revalorização de 11,42% no exercício, a maior desde 2003 quando subiu 20,04%. A economia americana está a perder força como consequência do arrefecimento do sector da construção, o que se reflectiu na cotação da sua moeda. Para 2007 as previsões sobre nossa moeda, relativamente ao dólar, são que continue a subir até níveis próximos do máximo de Dezembro de 2004, quando atingiu o nível dos 1,36 dólares. Alguns analistas deram o alarme pois estes níveis podem estrangular as exportações europeias e afectar seriamente o ciclo expansivo em que a economia europeia se encontra imersa. 1.3.- Os sectores da nossa actividade 1.3.1. O Sector da construção Durante mais um exercício, o sector da construção continuou a ser o motor principal da economia espanhola, com um crescimento de 6% relativamente a Contas anuais consolidadas No que respeita à inflação subjacente, que exclui os alimentos frescos e os produtos energéticos do seu cálculo, pode dizer-se que diminuiu bastante até se situar nos 2,5%, menos quatro décimas do que em 2005. 219 Relatório Anual 2006 220 2005 e com mais 2,1 pontos percentuais do que a economia nacional que, como já se mencionou anteriormente, situou o seu crescimento do PIB em 3,9%. O consumo de cimento em 2006 voltou a crescer pelo décimo ano consecutivo atingindo o número recorde de 55,74 milhões de toneladas, mais 8,2% do que em 2005. Este valor consolida a Espanha como o primeiro consumidor de cimento da União Europeia e o quinto do mundo, atrás da China, Índia, Estados Unidos da América e Japão. O sector cimenteiro fechou o exercício com um aumento de 15% das importações de cimento e clinker (material do qual se obtém), visto que entraram um total de 12,3 milhões de toneladas procedente, fundamentalmente, da China e do Egipto. O nosso país é o principal importador deste produto na Europa, e o segundo do mundo, atrás dos Estados Unidos da América. As exportações tornaram a cair durante mais um ano, exportaram-se 1,13 milhões de toneladas, o que representa uma descida de 22,10% relativamente a 2005. A licitação pública em 2006 fechou com 47.187,48 milhões de euros contratados, o que representa 19,5% de crescimento relativamente a 2005. Por tipos de obra estiveram, em primeiro lugar, as estradas com 11.297,94 milhões de euros, 24,2% do total, seguido pelo equipamento social (docente, sanitário, desportivo e vários) com 9.493,04 milhões de euros, 20,3% do total, a urbanização com 7.258,29 milhões de euros, 15,5%, as ferrovias com 6.299,48 milhões de euros, 13,5% do total e as obras hidráulicas com 5.932,12 milhões de euros, 12,7%. euros licitados pelo novo organismo público Sociedade Estatal de Infra-estruturas de Transporte Terrestre (SEITT), para a execução de investimentos em estradas e ferrovias. Pelo contrário, as Autoridades Portuárias acusaram descidas de 49,5% relativamente ao exercício anterior, com licitações de 479,15 milhões de euros, contra os 948,65 milhões de 2005. No que respeita às licitações da Administração Autónoma e Local, estas verificaram variações de 30,4% e -1,7%, respectivamente, em relação a 2005. Por Comunidades, cabe destacar as subidas do Governo das Canárias, com um aumento de 220,1% e um total de 934,34 milhões de euros licitados, a Deputação Regional da Cantábria, com um aumento de 206,3% e um total de 499,96 milhões de euros, a Junta de Castela A Mancha, com 200,5% e 1.785,95 milhões de euros, a Cidade Autónoma de Ceuta, com um aumento de 113,7% e 30,36 milhões de euros, o Governo de Navarra, com 96,4% e 287,4 milhões, a Junta da Estremadura, com 84,4% e 431,66 milhões de euros, a Generalitat Valenciana, com 55,3% de variação e 1.585,33 milhões de euros licitados e a Junta da Andaluzia, com um aumento de 53,4% e 2.183,44 milhões de euros. Inversamente, as Comunidades que mais viram decrescer as suas licitações foram a Cidade Autónoma de Melilha, com uma variação de -63% e 14,47 milhões de euros licitados, a Região de Murcia, com -57,2% e 234,73 milhões, o Governo das Ilhas Baleares, com -48,3% e 138,09 milhões, a Junta de Castela e Leão, com -21,7% e 969,62 milhões e a Junta da Galiza, com -18,3% e 711,11 milhões de euros. Por organismos, a Administração Local absorveu 31,7% das obras licitadas, com 14.976,35 milhões de euros, seguida pelas Comunidades Autónomas, com 15.944,77 milhões de euros, 33,8%, o Ministério do Fomento, com 11.616,97 milhões de euros, 24,6%, o Ministério do Ambiente, com 2.668,54 milhões de euros, 5,7%, e por último a restante Administração Geral do Estado, com 1.980,85 milhões de euros, 4,2%. Quanto à Administração Local, as Administrações Provinciais e Municípios licitaram obras no valor de 2.897,07 milhões, mais 64,7% do que em 2005, as outras Administrações, no valor de 1.108,68 milhões, mais 50,4% e os Municípios que não são capital de província, no valor de 6.920,32 milhões de euros, mais 23,5%. Os únicos que reduziram as suas licitações foram as Municípios que são capital de província, com 4.050,29 milhões de euros, menos 43,3% do que em 2005. Dentro da Administração Geral do Estado, que no seu conjunto experimentou um incremento em obras licitadas de 35,3%, relativamente a 2005, o Ministério do Ambiente aumentou as suas licitações em 124%, destacando-se as Sociedades Estatais da Água, com 329,4% de aumento, ao passar de 275,24 milhões de euros para 1.181,97 milhões. Também neste Ministério, de destacar os aumentos da Direcção Geral de Costas, com um aumento de 122,6% das suas licitações, e a Direcção Geral da Água, com 117,2%. Quanto ao volume de licitação por Comunidades, a Catalunha, com 7.469,33 milhões de euros ficou em primeiro lugar, seguida pela Andaluzia 6.653,11 milhões, a Comunidade de Madrid, 5.095,09 milhões, a Comunidade Valenciana, 3.842,57 milhões, Castela A Mancha, 3.601,47 milhões, o País Basco, 3.289,28 milhões, Castela e Leão, 2.571,1 milhões, a Galiza, 2.490,29 milhões e Aragão, 2.433,02 milhões. No Ministério do Fomento, a Direcção Geral de Ferrovias aumentou as suas licitações em 127,9%, ao passar de 589,47 milhões de euros para 1.343,48 milhões, também aumentaram as licitações das Entidades Públicas AENA e ADIF, com 1.364,91 milhões de euros e 3.350,64 milhões de euros licitados, que representam subidas de 47,5% e 8,6%, respectivamente. Destacar os 1.417,87 milhões de As grandes construtoras espanholas voltaram a destacar-se durante o exercício económico de 2006, ao protagonizarem numerosos movimentos corporativos, entre os quais cabe mencionar a intensificação dos seus investimentos em empresas cotadas, especialmente dentro do sector eléctrico e energético, como o caso da Sacyr Vallehermoso que adquiriu 20,01% da Repsol YPF. Entre todas elas investiram em 2006 mais de 36.000 milhões de euros. As previsões para o sector, durante 2007, continuam a ser muito favoráveis, visto que o Orçamento Geral do Estado voltará a considerar a política de infra-estruturas como uma das suas áreas preferenciais. Concretamente, durante o próximo exercício, o Estado destinará para as infra-estruturas um total de 14.169 milhões de euros, mais 9,6% do que em 2006. A isto há que somar o gasto a realizar pelas entidades públicas e sociedades comerciais tuteladas pelo Ministério do Fomento e pelo Ministério do Ambiente, pelo que o total do gasto atingirá os 21.849 milhões de euros, mais 8,6% do que em 2005. A rubrica mais importante corresponderá a investimentos, com um total de 17.420 milhões, e serão destinados a três grandes áreas: transportes, gestão, infra-estruturas e qualidade da água e acções ambientais. As ferrovias levarão a maior parte dos fundos com 5.568 milhões de euros, seguidas pelas estradas, com 4.186 milhões dedicados à ampliação e conservação da rede viária estatal, pelas obras hidrológicas, com 3.520 milhões de euros, pelos aeroportos e segurança aérea, com 2.058 milhões e pelas acções portuárias, com 1.288 milhões de euros. Com estes fundos continuarão a ser desenvolvidos, entre outros, o Plano Estratégico de Infra-estruturas e Transporte 2005-2020 (PEIT), bem como o programa A.G.U.A., como veremos no ponto dedicado aos serviços. Entre os projectos estrela para o próximo exercício, podemos assinalar, entre outros: a construção dos troços ferroviários “San Sebastián-Vitoria” e “VitoriaBilbau”, conhecido como a “E basca” e que representará investimentos superiores a 4.178 milhões de euros, a construção da segunda ponte da cidade de Cádis, com um investimento estimado de mais de 300 milhões de euros (será a mais alta de Espanha, e a segunda da Europa, com pilares de 180 metros de altura), ou os contratos para a remodelação e conservação das vias rápidas mais antigas ou da primeira geração (A-1,A-2,A-3 e A-4) que contemplarão investimentos superiores a 6.300 milhões de euros. 1.3.2. O Sector de concessões de auto-estradas Durante o exercício de 2006, a rede de auto-estradas de portagem em exploração no nosso país chegou aos 3.099,57 km, 9,05% mais extensa do que a de 2005, enquanto a rede de construção ascendia aos 354 km, incluindo ambos os dados também os troços sem portagem. Além disso, estão em estudo 526,5 km. As empresas concessionárias arrecadaram no ano de 2006 um total de 1.821,95 milhões de euros pela cobrança de portagens nas auto-estradas espanholas, um crescimento do volume de 8,61% relativamente a 2005. Quanto aos tráfegos, realizou-se um total de 642,4 milhões de transacções, das quais 22,45% foram com teleportagem. A Intensidade Média Diária (IMD) atingiu os 24.331 veículos de média diária, correspondendo 21.015 a veículos ligeiros e 3.316 a veículos pesados. Durante 2006 foi aberto ao tráfego um total de 240,7 km de novas auto-estradas de portagem: a Autoestrada AP-36 “Madrid-Levante”, entre a localidade toledana de Ocaña e La Roda, em Albacete; A Autoestrada AP-41 “Madrid-Toledo”, entre a M-40, Madrid, e a circunvalação de Toledo; e a Auto-estrada de portagem virtual, na qual participa o nosso Grupo, através da Itinere, MA-15 “Palma-Manacor”, nas Ilhas Baleares. Para 2007, e a nível nacional, prevê-se novamente, que se adjudiquem grandes projectos de concessões, entre os quais cabe destacar os seguintes, para os quais a Itinere já apresentou as suas ofertas ou está a estudar a sua participação: • Aeroporto da Região de Murcia: Construído em terrenos do município de Murcia, em concreto dentro do Campo de Cartagena, e com uma superfície estimada de 327 hectares, o projecto consiste na construção, exploração e manutenção, durante um período de 40 anos, da instalação mencionada. Implica, entre outras acções, a construção de uma pista de 3.000 metros de extensão, duas vias de saída rápida, uma saída perpendicular de pista, uma via de rodagem paralela à pista, uma plataforma de estacionamento para aeronaves de 80.000 metros quadrados, a construção do terminal de passageiros, uma torre de controlo, um edifício terminal de carga, um parque de estacionamento para veículos e os acessos ao aeroporto. O investimento total previsto é de 220 milhões de euros e a sua adjudicação está prevista para o princípio de 2007. Os rendimentos previstos, para toda a vida da concessão, são 3.714 milhões de euros. Contas anuais consolidadas Convertidas em grandes holdings multi-serviços continuaram com os processos, iniciados anos antes, de diversificação e internacionalização, que permitem evitar uma dependência excessiva do negócio construtor, como as actividades de serviços e concessões de infra-estruturas. Como exemplo, os últimos movimentos estratégicos permitiram que os grandes grupos espanhóis se posicionassem entre os dez maiores gestores de infra-estruturas a nível mundial, e assim o viram os investidores nacionais e estrangeiros, que tornaram a situar o nosso sector como líder da Bolsa espanhola durante 2006. Os cinco grandes grupos espanhóis tiveram capitalizações superiores a 8.900 milhões de euros, destacando a segunda posição conseguida pela nossa sociedade, com 12.808 milhões de euros. A nível europeu, as empresas espanholas apenas foram superadas pelos grandes grupos franceses Bouygues e Vinci. 221 Relatório Anual 2006 222 • Auto-estrada de portagem virtual M-404 entre a M-407 e a M-307 em Madrid: Este projecto, licitado pelo Conselho de Transportes e Infra-estruturas da Comunidade de Madrid, implica a duplicação da estrada M-404 que afecta os municípios madrilenos de Serranillos do Valle, Griñón, Cubas de la Sagra, Torrejón de la Calzada, Torrejón de Velasco, Valdemoro e Ciempozuelos. O investimento total previsto é de 146,5 milhões de euros e um prazo da concessão de 30 anos. Prevê-se que 18.000 veículos circulem diariamente pela auto-estrada. A sua adjudicação está prevista para princípios de 2007. • Plano de Conservação e Manutenção das vias rápidas denominadas de primeira geração (A-1, Madrid-Irún; A-2, Madrid-Saragoça; A-3, MadridValência; e A-4, Madrid-Córdova). Durante 2006, o Ministério do Fomento deu luz verde a este ambicioso projecto que englobará a conservação e manutenção integral de 2.096 km de vias rápidas de primeira geração, e incluirá também uma percentagem de obra nova, o que representará um investimento total superior 6.300 milhões de euros. Os contratos de concessão serão de 20 anos e serão financiados através de portagem virtual. Os consórcios vencedores receberão uma prestação por tráfego e a Administração fixará um sistema de penalizações por incumprimento dos critérios de qualidade e disponibilidade da infra-estrutura. No total está prevista a licitação 18 contratos, 11 dos quais de forma iminente, já que não necessitam de declaração de impacto ambiental. Em concreto, o Conselho de Ministros autorizou durante 2006 ao Ministério do Fomento a licitação das concessões para levar a cabo a adequação, reforma e conservação de um total de oito troços, que somam um total de 750,6 km situados nas vias rápidas A-31, A-1, A-2 e A-4 com um custo total de quase 5.197 milhões de euros. • Diversas Comunidades Autónomas têm previsto licitar em 2007 novas vias rápidas de portagem virtual. Em concreto, a Comunidade Valenciana tem previsto licitar três novos troços, a Generalitat da Catalunha, quatro novos troços; e a Junta da Galiza dois novos troços, bem como algumas linhas de eléctricos e metros ligeiros, como o de “MóstolesNavalcarnero”, licitado pela Comunidade de Madrid. O panorama das concessões de auto-estradas a nível internacional também é bastante animador. Durante os próximos exercícios, muitos países levarão a concurso numerosos projectos, destacando-se os seguintes onde o Grupo Sacyr Vallehermoso, através da Itinere Infraestructuras, S.A., já está presente ou a estudar a sua futura participação: • Irlanda: a Itinere encontra-se pré-qualificada para a construção, financiamento e exploração da autoestrada de circunvalação de Dublin: M-50. Com um investimento total aproximado de 350 milhões de euros e um prazo de 35 anos para a concessão, está previsto que a National Roads Authority adjudique o projecto no início de 2007. A Itinere também está seleccionada para a execução de outro projecto, a auto-estrada com portagem M7-M8 entre Portlaoise e Castletown. Também com um prazo de 35 anos para a concessão, e um investimento aproximado de 300 milhões de euros, espera-se também a resolução durante o primeiro trimestre de 2007. Outros projectos que serão licitados em breve, no país celta, são o Metro Norte de Dublin, com um investimento superior a 1.500 milhões de euros, bem como a concessão de numerosos hospitais, prisões, escolas, etc. • Portugal: No país vizinho há quatro grandes projectos de auto-estradas de portagem, dos quais o da “Grande Lisboa” está já em curso, e a autoestrada de portagem A4/IP4 “Amarante-Vila Real” acaba de sair a licitação. Outra obra fundamental que sairá a concurso no início de 2007 é o novo aeroporto de Lisboa, que será construído a 50 km a sul da capital, e contará com um investimento, incluindo todas as instalações aeroportuárias, de 3.500 milhões de euros. Também está prevista a concessão para três hospitais. • Chile: O país andino levou a concurso a nova Concessão da Rota 5 Norte, troço “La SerenaCaldera”, estrada já existente de 411 km, com execução de 98 km de segundas faixas, 26 km de vias lentas e 40 km de reabilitação da estrada existente e outros melhoramentos, com um investimento estimado para as obras de 4,6 milhões de Unidades de Fomento (uns 105 milhões de euros). Actualmente, a Itinere Infraestructuras, através da Itinere Chile, é concessionária do troço anterior, “Los Vilos-La Serena”, de 240 km e que já está em exploração. Outro projecto que também está em estudo, por parte do governo chileno, é a auto-estrada “Concepción-Cabrero”, de 73 km de extensão e com um orçamento aproximado de 130 milhões de euros. Adicionalmente, estão em estudo outros projectos de iniciativa privada, um deles proposto pelo nosso Grupo: Concessão da Rota 5 Sul “Puerto Montt-Pargua” de 54 km de extensão e com um investimento estimado de 70 milhões de euros. • Estados Unidos da América: Diversos estados norte-americanos estão a levar a cabo planos de desenvolvimento de novas infra-estruturas, principalmente de transportes, e a privatização de auto-estradas de portagem. Actualmente, existem pelos menos dez projectos interessantes com investimentos superiores a 15.000 milhões de euros. Os últimos que saíram a licitação são: a U. S. Route-460 Corridor, entre Richmond e Norfolk na Virgínia, com um investimento aproximado de 1.400 milhões de dólares, a North Tarrant Express, em Fortworth, Texas, com um investimento aproximado de 650 milhões de dólares, e a privatização da • Brasil: O programa de concessão de sete troços de Auto-estradas Federais, cuja licitação era iminente, sofreu um novo atraso porque 2006 foi um ano eleitoral e foram introduzidos novos ajustamentos pelo Governo Federal. Ao que parece, a licitação será realizada em 2007, sendo os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais os primeiros a iniciarem a licitação. Todos estes projectos somam um total de 2.600 km e contemplam investimentos superiores a 7.350 milhões de euros. Os prazos das concessões serão de 25 anos prorrogáveis. • Outros: Durante 2007 sairão a concurso numerosas concessões de infra-estruturas em países como a Costa Rica, Canadá, Alemanha, Bélgica, Itália, Grécia e os novos países da União Europeia. 1.3.3. O mercado da habitação Durante mais um exercício, o mercado da habitação continuou a ser o principal motor da economia espanhola, e isto apesar das previsões de desaceleração deste mercado, como consequência dos preços altos e das sucessivas subidas das taxas de juro efectuadas pelo Banco Central Europeu. O ano de 2006 saldou-se novamente por um recorde na construção e conclusão de habitações, bem como no número de projectos aprovados. Concretamente, e segundo os dados publicados pela companhia especializada no sector, a Sociedad de Tasación, em 2006 iniciou-se a promoção de 798.700 habitações e concluíram-se 584.500 casas. Por outro lado, aprovaram-se 820.100 novos projectos, o que representa um aumento de 22,86% relativamente ao exercício anterior. O preço da habitação livre nova e usada continuou a aumentar durante 2006. Mais concretamente, e segundo os dados fornecidos pelo Ministério da Habitação, 9,1% relativamente a 2005, situando-se o metro quadrado, no fecho do exercício, nos 1.990,5 euros. A habitação nova, no conjunto das capitais de província espanholas, atingiu os 2.763 euros por metro quadrado construído, o que significa um aumento de 9,8% em relação ao registado em 2005. Nas restantes cidades, a taxa de crescimento chegou aos 12,3%, com 2.066 euros por metro quadrado. Desde Dezembro de 1985, os preços médios das habitações em Espanha subiram um 10,7% anual acumulativo. De novo, as cidades mais caras para a aquisição de casa nova foram Barcelona, onde se pagou em média a 4.192 euros o metro quadrado, Madrid, com 3.870 euros, e San Sebastián onde se pagou a 3.807 euros. Pelo contrário, os preços mais baixos registaram-se em Pontevedra, 1.405 euros por metro quadrado, Badajoz, 1.423 euros, e Lugo, com 1.452 euros por metro quadrado. Quanto aos aumentos mais pronunciados, há que assinalar Saragoça com um incremento de 17,4% relativamente a 2005, Albacete, com mais 17,1%, e Cuenca, com 16,1%. No extremo oposto, estão cidades como Vitoria, onde se registaram os menores coeficientes de crescimento no valor das casas novas durante os últimos 12 meses, com 1,7%, Oviedo com 3,9% e Zamora, com 4,9%. Analisando os aumentos por comunidades autónomas, as que registaram preços de mercado superiores à média nacional foram Madrid, com 3.870 euros por metro quadrado, a Catalunha, com 3.837 euros, e o País Basco, com 3.248 euros por metro quadrado. Mais uma vez, esta última comunidade autónoma tornou a ser a única comunidade pluriprovincial a situar todas as suas capitais com preços médios de habitação nova acima dos 3.000 euros por metro quadrado. Pelo contrário, as comunidades autónomas com menores preços de mercado relativamente à média nacional foram a Estremadura, com 1.524 euros por metro quadrado, Murcia, com 1.613 euros, e a Galiza com 1.699 euros. Quanto ao aumento dos preços médios por comunidades, Aragão, com um aumento de 16,9% relativamente a 2005, situou-se em primeiro lugar, seguida por Castela A Mancha, com um aumento de 13,2%, Comunidade Valenciana, com 13,1% de crescimento, e Catalunha, com 13%. As mais moderadas no crescimento foram as Astúrias, com 3,9%, o País Basco, com 5,8% e a Comunidade de Madrid onde a subida foi de 6,6%. Realizando uma análise a nível provincial, pode dizerse que as províncias com preços mais altos são Barcelona, com 2.756 euros por metro quadrado, Vizcaya, com 2.632 euros, e Madrid, com 2.533 euros por metro quadrado. Pelo contrário, as que ostentam preços mais baixos são Zamora, 966 euros por metro quadrado, Guadalajara, 1.001 euros por metro, e Ourense, com 1.010 euros por metro quadrado. É importante destacar as fortes revalorizações que se produziram neste último ano em Guipúzcoa, com um 27,9% de subida, Teruel, com 23,9%, e Lugo, com 22% de variação anual. Inversamente, León, Valladolid e Zamora, foram as que cresceram menos, com taxas de 3,7%, 4,9% e 6,7%, respectivamente. Quanto à habitação usada, a nível nacional, registou-se um incremento de 8,6% em 2006. Em Barcelona, os preços subiram 8,2%, situando-se nos 4.865 euros por metro quadrado, sendo a capital mais cara de Espanha. O distrito de Les Corts registou a variação mais importante, com 15,8%, seguido por SantsMontjuïc, com 14,4% e Sant Andreu, com 13,4%. Pelo contrário, Gràcia, L’eixample e Sarriá Sant Gervasi foram os que registaram menores subidas, com taxas de 6,4%, 6,7% e 9%, respectivamente. Contas anuais consolidadas Northwest Parkway, em Denver, Colorado, e com um investimento próximo dos 400 milhões de dólares. A Itinere está e estará presente nas ofertas que se realizem para estas concessões. 223 Relatório Anual 2006 224 Em Madrid, o preço da habitação em segunda mão experimentou uma variação de 5,2%, a subida menos significativa dos últimos anos, situando-se o metro quadrado em 4.274 euros. Por distritos, Carabanchel foi o que subiu mais, com 12,4%, seguido de Vallecas, com 9,7%, e Moratalaz, com 9,1%. Inversamente, Vicálvaro e San Blas foram os que tiveram menores subidas com 0,8% e 2,7%, respectivamente. Por sua vez, a habitação com protecção oficial (HPO), cujo preço está regulado pela Administração, experimentou um crescimento de 7,5% neste último exercício, ao atingir os 1.015,7 euros por metro quadrado. Relativamente às previsões do mercado da habitação, para 2007, todos os especialistas assinalam que o preço da casa nova subirá em torno dos 8%-10%, mantendo-se os aumentos superiores a 10% em certas zonas, devido à escassez e encarecimento do solo, bem como nas comunidades que sofrem o denominado “efeito metrópole” pela sua proximidade às grandes capitais, como é o caso de Castela A Mancha, com Madrid. Em 2007, o mercado da habitação continuará a ser muito activo. Espera-se que o número de casas construídas supere as 600.000. As zonas com maior potencial de desenvolvimento continuarão a ser Madrid, onde a maior parte da habitação nova se concentrará na coroa metropolitana (sobretudo no sul e noroeste), Barcelona, Valência e Valladolid. Também há que juntar Segóvia, Guadalajara, Cuenca e Toledo, como consequência da sua proximidade com a capital espanhola e dos fortes investimentos em infra-estruturas que se estão a levar a cabo nestas províncias. A costa espanhola continuará com o dinamismo experimentado durante estes últimos anos, com crescimento tanto na oferta como na procura. O bom clima, e a proximidade geográfica com a Europa, voltarão a situar o nosso país como um dos mais atractivos para os que procuram turismo residencial. O comprador nacional e estrangeiro valoriza cada vez mais os serviços e elementos complementares que dão valor acrescentado aos grandes desenvolvimentos. Actividades como o golfe, a natureza, o termalismo e o spa, estão a converter-se em factores cada vez mais importantes e necessários, em detrimento de outros como ser primeira linha de praia. Além disso, os grandes projectos costeiros cuidam cada vez mais o aspecto ambiental e de serviços não lúdicos, como o atendimento de saúde e os transportes. A Costa del Sol, na Andaluzia, e a Costa Blanca, em Alicante, permanecerão como as zonas mais procuradas, seguidas pela Costa Cálida (Murcia), Baleares, Costa del Azahar (Castellón), e Costa de La Luz (Huelva). Espera-se que a produção anual de imóveis para férias se situe entre as 120.000 e 140.000 habitações, o que representa mais de 20% do total da produção prevista da habitação em Espanha. A imigração continuará a ser um factor positivo para o mercado imobiliário espanhol. Durante 2006 este colectivo comprou umas 50.000 habitações no nosso país, protagonizando uma de cada três compras de habitações, sobretudo usadas. Ao terem um poder aquisitivo mais baixo, estão a adquirir habitações menos procuradas pelos cidadãos espanhóis, permitindo que estes se desfaçam dessas casas e adquiram activos imobiliários de preços mais elevados. Em Espanha residem mais de quatro milhões de estrangeiros, pelo qual em quatro anos atingir-se-ão as 60.000 compras anuais, das quais umas 15.000 casas serão de nova construção. Resumidamente, é previsível que em 2007 continue o clima de confiança dos investidores no sector imobiliário devido às forças e oportunidades do mesmo. A economia espanhola continuará, durante mais um ano, a crescer acima da média da União Europeia e da zona euro, pelo que se espera que o mercado seja capaz de absorver a oferta de habitações a um ritmo adequado. 1.3.4. O sector patrimonial Em Madrid, a oferta de imóveis em 2006 saldou-se de forma muito favorável. O volume de absorção bruta aproximou-se a 800.000 m2, o número mais alto dos últimos seis anos, segundo um relatório da Jones Lang LaSalle. A taxa de disponibilidade encontra-se em níveis muito baixos. No interior da M-30 apenas existe 2,9% de escritórios disponíveis. Da mesma forma, no Distrito de Negócios continua a registar-se certa escassez de superfície, o que ocasionou que a taxa de disponibilidade, em Prime, se situe em volta dos 2%. Por outro lado, o remanescente de escritórios incorporado foi de uns 310.000 m2, dos quais mais de metade corresponde à Cidade das Comunicações da Telefónica, situada na zona de Las Tablas. Em 2007, prevê-se uma suavização do desequilíbrio, visto que se inaugurarão os escritórios de elevado standing da Torre Espacio, a primeira das quatro torres que se estão a construir no complexo Quatro Torres Bussiness Area. O investimento de escritórios em Madrid alcançou um volume total de 2.500 milhões de euros. Este valor superou em 25% o do ano anterior. Em cada operação que saiu ao mercado, existiram, pelos menos, oito investidores com intenção de compra a preço. Ao longo do exercício de 2006, levaram-se a cabo mais de 35 operações que afectaram uma superfície de 450.000 m2. Por outro lado, existe uma forte procura internacional, sobretudo por investidores privados suíços e holandeses, com intenção de entrarem no mercado local, embora tenham dificuldades de penetração devido à falta de oferta existente. Por outra parte, este mesmo fenómeno repercute sobre os investidores espanhóis que procuram oportunidades no estrangeiro. Da mesma forma, está a provocar um aumento do preço e uma queda de rentabilidades, alcançando valores próximos dos 6%. A periferia é a área que oferece as rentabilidades mais elevadas. A A taxa de desocupação global desceu em 2006. Situase nos 5,4%, equivalente a uma superfície de um milhão de metros quadrados. Relativamente à procura, de assinalar que em 2006 se superaram todas as expectativas e que se ultrapassou a procura de 2005. A absorção bruta chegou aos 970.000 m2. A absorção líquida anual ganhou 220.000 m2, o que permite enfrentar o futuro imediato com optimismo. No ano 2006 realizaram-se 815 transacções, o que representou o nível máximo desde o ano de 2000, superando em 5,15% as do ano passado. Quanto à distribuição geográfica, a entrega de superfície nova foi caracterizada pela descentralização, localizando-se 86% da mesma na periferia. Foi nesta zona onde se produziram as operações mais volumosas (24.000 m2 em quatro edifícios na Foresta, 20.000 m2 em Manoteras e 20.000 m2 na rua Josefa Valcárcel). A superfície média contratada durante 2006 situa-se em torno dos 1.000 m2. No entanto, este valor, que representa a tendência central deste indicador, esconde um desvio significativo em termos geográficos. Como consequência dos maiores custos, a superfície média contratada no centro da cidade situa-se ligeiramente acima dos 600 m2, enquanto na periferia encontram-se superfícies médias de 1.230 m2. 49% das transacções foram realizadas no centro urbano e os 51% restantes nas áreas descentralizadas. Se se considerar a tipologia de edifícios, os produtos mais procurados são os imóveis destinados para uso exclusivo como escritórios. 74% da contratação anual e 67% das operações assinadas foram formalizados nesta categoria. O preço máximo no distrito de negócios situou-se em 34,50 euros/ m2/mês, mais 26% do que no ano anterior. No eixo Castellana e ruas vizinhas, os preços aumentaram 16%, embora a subida global na zona interior à M-30 se situe em 12%. O aumento, desde o princípio do ano, em Prime foi de 30%, superando os prognósticos mais optimistas. Espera-se que em 2007 se amplie o parque actual com 850.000 m2 de escritórios, estando 15,5% praticamente comprometido. A oferta futura promete ser abundante, já que aumentarão consideravelmente as taxas de disponibilidade, segundo Aguirre Newman. Há que destacar a entrega da Fase II do Almeda Park (55.000 m2) e o Edifício Meridian (22.000 m2). Em Barcelona, no final de 2006, a superfície disponível total no mercado de escritórios manteve a sua linha descendente, atingindo os 220.000 m2, o que significa uma taxa global de disponibilidade de 4,72%, um ponto inferior à taxa do ano anterior. Esta taxa diminuiu em todas as zonas da Cidade Condal, à excepção das Novas Áreas de Negócios que incorporaram, na oferta de escritórios da cidade, 31.200 m2 como consequência da entrega do primeiro edifício de Arlington Business Park, em Viladecans e da disponibilidade de três novos edifícios em Sant Cugat e de um em Cornellá, no Parque Arboritum. Uma análise da oferta, por sectores geográficos, constata que o Distrito de Negócios lidera a renda prime, com 25,50 euros/m2/mês, seguido pelo Centro Cidade, com 22,40 euros/m2/mês, o distrito Novas Áreas de Negócios, com 22 euros/m2/mês e, por último, a Periferia, com 16 euros/m2/mês. De forma global, o comportamento foi para a alta e as maiores subidas produziram-se nas Novas Áreas de Negócios. Durante os próximos 24 meses, serão entregues 788.917 m2 de novos escritórios. Nas Novas Áreas de Negócios desenvolver-se-ão cerca de 400.000 m2 de oferta de escritórios, período em que será lançada no mercado a maior parte do produto. Relativamente à procura, o mercado de escritórios em Barcelona e na sua periferia atingiu em 2006 uma absorção de 360.000 m2, volume inferior ao registado durante o ano anterior, segundo dados da CB Richard Ellis. O número de operações fechadas situou-se em torno das oitenta. Em relação às superfícies contratadas, praticamente 40% foram grandes superfícies, superiores a 3.000 m2, seguidas pelas superfícies que oscilam entre 500 e 1.000 m2, representando uma quarta parte do total. Os sectores mais procurados foram o sector de serviços, tecnológico e o de bens de consumo, atingindo o primeiro deles cerca de 40% do total. No entanto, o sector Público ficou situado no penúltimo lugar com 11%, o que nos indica o predomínio do sector privado em 2006, ao contrário do ano anterior, em que o sector público foi muito activo. No sector de centros comerciais, as transacções alcançaram em Espanha, ao longo de 2006, um valor de 2.900 milhões de euros, o que representou um incremento de 46%, com uma superfície comercial de 11.254.710 m2. Estes números colocam a Espanha como o segundo mercado europeu, depois da Alemanha, país onde se produziram mais transacções. As transacções de centros comerciais dominaram o mercado do investimento, ao representarem quase 80% do mercado. Neste sector, manteve-se o interesse dos investidores internacionais no mercado espanhol, foram inclusivamente os protagonistas, visto que chegaram a realizar 87% das operações, com 66% relativamente ao ano anterior. Outro indicador positivo foi a Área Bruta Locável (ABL) que integrou, este último ano, 1.025.000 m2, a mais alta inaugurada desde 2003. Estima-se que, em 2007, a ABL chegará aos 11.942.000 m2. Este número situa a Contas anuais consolidadas envolvente da A-1 foi uma das localizações mais atractivas pelas suas excelentes comunicações, enquanto os imóveis situados no centro urbano são adquiridos com vista a realizar uma alteração de uso. 225 Relatório Anual 2006 226 Espanha como o quarto país europeu que mais área destinará à construção de centros comerciais. Segundo dados da Associação Espanhola de Centros Comerciais, em 2006 inauguraram-se 23 novos centros e ampliaram-se outros 4, proporcionando uma nova superfície comercial de 869.475 m2, o que significa um incremento de 8,15% relativamente à existente em 2005. Estes novos centros comerciais criaram 23.800 novos postos de trabalho. Por tipologia, a distribuição dos centros comerciais é a seguinte: a maior parte deles estão catalogados como pequenos centros comerciais, com 29,2% e uma ABL de 1.583.039 m2. Em segundo lugar, estão os Hipermercados, com 22,5% e uma ABL de 1.221.927 m2. Em terceiro lugar, os catalogados como médios centros comerciais, com 21,6% e uma ABL de 2.864.072 m2. Geograficamente, 18,8% da ABL localiza-se na Comunidade de Madrid e na Andaluzia. A Catalunha ocupa o 4º lugar do ranking, acolhendo 8,6% da ABL total. As maiores densidades de centros comerciais são registadas em Madrid, com 416 m2 de ABL/1.000 hab., e nas Astúrias, com 396 m2 de ABL/1.000 hab. Em 2007, prevê-se a inauguração de 30 novos centros, o que significará uma nova superfície comercial de 900.000 m2. Espera-se que a tendência dos últimos períodos se mantenha, com valores para a ABL nova similares à média dos últimos cinco anos. Segundo dados da consultora Jones Lang Lasalle, esta disponibilidade de superfície, unida a um grande número de projectos em desenvolvimento, colocarão a densidade futura nos 370 m2 por cada 1.000 habitantes em Espanha. O desenvolvimento das novas tipologias experimentado nos últimos anos conferiu um valor acrescentado aos produtos, mostrado pelas suas percentagens de absorção de ABL: factory outlets (69%), parques comerciais (59%) e centros de lazer (28%). 1.3.5. O sector de serviços e ambiente No sector energético, o objectivo da política europeia é alcançar um fornecimento sustentável, competitivo e seguro. As energias renováveis estão a desempenhar um papel estratégico colaborando de forma activa na luta contra a alteração climática e na garantia do fornecimento. A Directiva 2001/77/CE enunciou como objectivo um 22,1% da electricidade consumida pela UE em 2010 proveniente de energias renováveis. Desde do início de 2007, a Comissão Europeia arrancou com um plano de acção para responder aos principais desafios que o sector enfrenta. A Espanha também apostou nas energias renováveis estabelecendo o objectivo, no quadro da antes referida Directiva, de que 29,4% da electricidade consumida em 2010 seja renovável. No plano da acção política, uma prova do compromisso da Espanha com estas energias limpas é a implementação do Plano de Energias Renováveis (PER) plurianual (2005-2010) que pretende que, no final da sua vigência, 12,5% da energia consumida no nosso país tenha sido gerada a partir de fontes energéticas renováveis, mais 6,7% do que em 2005. O valor total dos incentivos à produção de electricidade com energias renováveis ascenderá a 1.828 milhões de euros no ano 2010. O papel destas energias é estratégico, pelo menos de uma perspectiva tripla: ambientalmente, contribuem de forma eficiente para a redução das emissões de gases de efeito de estufa, em particular de CO2. Energeticamente, ajudam na redução da nossa dependência dos produtos petrolíferos e na diversificação das nossas fontes de abastecimento, ao promover recursos autóctones. Economicamente, o sector é uma mina de novos empregos. Os projectos que se prevê entrarem em funcionamento até o ano 2010 mobilizarão um investimento de 23.598 milhões de euros e apenas 2,9% dos fundos investidos corresponderão a fundos públicos (680,9 milhões de euros). Entre as energias renováveis emergentes, a energia solar fotovoltaica é uma das que se apresentam como uma alternativa aos combustíveis fósseis, especialmente desde que a Administração Geral do Estado e outras administrações autónomas e locais oferecem subsídios para promover a sua implantação. Os investimentos em parques fotovoltaicos para a venda de electricidade são uma alternativa real entre investidores que procuram novas oportunidades nas quais arriscar o seu capital. Durante os últimos 10 anos, o mercado fotovoltaico cresceu a ritmos anuais superiores a 40%. Em 2006 instalaram-se 6.000 MWp em todo o mundo, dos quais 54 MWp se encontravam em Espanha, segundo dados da World Watch. Estima-se que se deverão instalar ainda outros 85.000 MWp para que esta energia seja competitiva no mercado, pelo que se prevê um investimento próximo dos 50.000 milhões de euros. A Espanha tem um potencial destacado porque a radiação solar diária é superior a 4Kwh/m2 em quase todo o território. Segundo os peritos, um objectivo viável é alcançar os 1.000 MWp no ano 2010. Por outro lado, a indústria fotovoltaica espanhola ocupa o segundo lugar na Europa e o quarto no mundo. Da mesma forma, vislumbra-se a implantação de novas centrais de produção de energia termossolar na metade meridional da península, onde se regista a maior insolação, e, de forma especial, nas zonas áridas do sudeste. As grandes empresas do sector estão a mobilizar-se para localizar os lugares mais adequados onde situarem as centrais termossolares. Em relação a este tipo de energia, o objectivo do PER é atingir os 500 MW de potência instalada em 2010. Na actualidade, a biomassa satisfaz 14% do consumo energético mundial. Na União Europeia, e em Espanha, este número é substancialmente inferior e situa-se nos 3,7% e 3%, respectivamente. Apesar disso, o potencial energético da biomassa no nosso país ascende, segundo estimativas da World Watch, a 25,7 Mtep, considerando os resíduos sólidos urbanos, lamas de depuradoras, resíduos industriais, florestais, agrícolas e pecuários. O PER prevê que a biomassa gere 2.039 ktep no ano 2010, das quais 583 ktep correspondem a biomassa térmica. Quanto à produção de electricidade a partir de biomassa, o objectivo é alcançar um crescimento, durante o período do plano, de 1.695 MW para o qual se conta com um programa de combustão combinada de biomassa e carvão nas centrais térmicas existentes. Em relação ao mercado da água, cabe dizer que em Espanha se consome um total de 22.771 milhões de m3/ano, segundo os dados do INE de 2005. Deste consumo global, 77,7% destinam-se ao sector agrário, 15,5% ao abastecimento urbano e 6,8% ao consumo industrial. Dado que os recursos hídricos são limitados, as tecnologias baseadas na dessalinização da água do mar podem contribuir para satisfazer a crescente procura que existe actualmente. Segundo dados do Ministério do Ambiente, actualmente as centrais dessalinizadoras produzem 500 hm3/ano. Nos próximos anos, estima-se que este volume possa aumentar até aos 1.100 hm3/ano. Do total de água dessalinizada, cerca de três terços são utilizados para uso urbano e industrial e o restante para regadio. Actualmente, existem em Espanha mais de 900 centrais dessalinizadoras em exploração. A capacidade instalada é superior a 1,45 milhões de m3/dia. O volume de negócio gerado pela construção e exploração de centrais dessalinizadoras foi de 360 milhões de euros, mais 9% do que em anos anteriores. A Espanha ocupa a quarta posição mundial em capacidade de dessalinização, atrás da Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos e Estados Unidos da América. A eficiência energética da dessalinização desenvolveuse significativamente nos últimos anos, convertendo-a numa das melhores alternativas de acção. Os possíveis efeitos negativos das salmouras residuais são perfeitamente evitáveis com as técnicas disponíveis. O custo da água dessalinizada diminuiu de forma muito significativamente nos últimos anos, basicamente como consequência da redução do custo energético, dos avanços tecnológicos e do desenvolvimento de mercados. Por exemplo, para uso agrícola, o custo da água passou em pouco tempo de 3 €/ m3 para um valor que oscila entre 0,70 e 0,45 €/m3 à saída da central. O ano de 2007 será fundamental para o programa A.G.U.A. (Acções para a Gestão e Utilização da Água), ambicioso projecto que pretende garantir 1.100 hectómetros cúbicos de água por ano, através da dessalinização e outras medidas; o equivalente necessário para abastecer 10 milhões de pessoas. Das 31 centrais que estão projectadas, actualmente apenas há 6 em funcionamento, pelo que será no próximo ano que se começará a construir a maioria. Calcula-se que as 25 centrais restantes estarão todas a funcionar no princípio de 2009. A Acuamed, sociedade estatal que gere a maior parte das infra-estruturas previstas na bacia do Mediterrâneo, conta com um orçamento de 3.000 milhões de euros. Em 31 de Dezembro, 28% dos projectos encontravam-se em execução e 34% em licitação. Os 38% restantes sairão em 2007. 2. EVOLUÇÃO DO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO 2.1. A diversificação e crescimento de um grande grupo O Grupo Sacyr Vallehermoso voltou a encerrar um exercício económico excepcional e de referência em todas as actividades que realiza através das suas distintas divisões: Construção (com a Sacyr e a Somague à cabeça), Concessões de Infra-estruturas (com a Itinere), Promoção imobiliária (com a Vallehermoso), Património imobiliário (com a Testa), e Serviços (com a Valoriza). Novamente, a Sacyr Vallehermoso demonstrou que é uma das empresas mais rentáveis e sólidas do seu sector, tanto a nível nacional como europeu, tal e como o corroborou a maioria dos investidores ao apostar na nossa empresa e ao situá-la, em 2006, como a segunda mais rentável do selectivo índice bolsista espanhol, o Ibex 35. Com uma valorização anual de 118,45%, e uma capitalização bolsista de 12.808,63 milhões de euros, o Grupo posicionou-se como a segunda empresa construtora de Espanha e a quarta a nível europeu. A Sacyr Vallehermoso fechou 2006 com uma cotação de 45 euros por acção, proporcionando um lucro por acção (LPA) de 1,95 euros por título, contra os 1,52 euros de 2005, mais 28,29%. A expansão e força do Grupo durante 2005 foram reflectidas nas suas Contas Consolidadas. A Sacyr Vallehermoso facturou um total de 4.684,66 milhões de euros, mais 12,15% do que em 2005. O Lucro Atribuível atingiu os 542,21 milhões de euros, mais 31,24% do que no período anterior, o que torna a situar o Grupo como um dos mais rentáveis do sector. A margem bruta, medida como a relação entre o Resultado Operacional e o Volume de Negócios, foi de Contas anuais consolidadas As previsões apontam para uma liderança mundial da Espanha neste sector, combinando a disponibilidade dos recursos energéticos – radiação recebida e número de horas de sol por ano -, do solo localizações adequados - e a tecnologia necessária para a produção deste tipo de energia. 227 Relatório Anual 2006 228 18,4%, confirmando, durante mais um exercício, a elevada rentabilidade alcançada. posteriormente se descrever o sucedido em cada unidade de negócio. O Grupo obteve um EBITDA de 1.065,74 milhões de euros, mais 15,39% do que em 2005, o que coloca o rácio EBITDA/ Volume de Negócios nos 22,7%, contra os 22,1% do ano anterior. O Cash Flow gerado situouse nos 744,87 milhões de euros, mais 4,65% do que em 2005. Durante 2006, a Sacyr Vallehermoso converteu-se no primeiro accionista do grupo multi-serviços francês Eiffage, com 32,61% do capital social da companhia francesa e com um investimento total de 1.868,88 milhões de euros. O total do Balanço de 2006 atingiu os 27.126,84 milhões de euros, mais 89,61% do que 2005, e o Património Líquido os 3.008,90 milhões, mais 51,98% do que no ano anterior. Todos estes níveis de crescimento e rentabilidade obtidos em 2006 ficam garantidos pela carteira de Construção, Concessões, Serviços, Promoção e Património do Grupo, que chegou, em 31 de Dezembro, aos 77.964,56 milhões de euros, mais 14,6% do que no período anterior. O valor de todos os activos imobiliários do Grupo (Grupo Vallehermoso e Grupo Testa) atingiu, em 31 de Dezembro, os 12.392 milhões de euros, mais 28,9% do que em 2005, e representam umas mais-valias latentes de 4.841 milhões de euros, mais 38% do que no exercício anterior. O Grupo Sacyr Vallehermoso efectuou durante 2006 investimentos num montante de 11.739 milhões de euros, discriminados da seguinte forma: • Compra de 20,01% da companhia energética Repsol YPF, S.A. por um montante de 6.526 milhões de euros; • Compra de 30,33% da Eiffage, até chegar aos 32,61% do total da sociedade, por um montante de 1.780 milhões de euros; • Na área de Concessões foram investidos 1.456 milhões de euros, destacando-se os 615,77 milhões destinados à aquisição da Europistas; • Na área de Promoção imobiliária foram investidos 847 milhões de euros em solo e obras em curso para novas promoções de habitações; • Na área do Património imobiliário foram investidos 775 milhões de euros, destacando-se os 600 milhões destinados à compra da Torre Adriá em Paris, França, e os 51 milhões para a compra do edifício Brickell 1401 de Miami, Estados Unidos da América; • Na área de Serviços foram investidos 231 milhões de euros no desenvolvimento de novos projectos de energia, água, ambiente e multi-serviços. A seguir descrevem-se alguns dos factos mais significativos ocorridos durante 2006 para A Eiffage é o terceiro grupo construtor francês, depois da Vinci e Bouygues, e o sexto a nível europeu por volume de vendas. Foi fundada no ano 1844, e no decurso da sua longa história, realizou projectos tão importantes como a Torre Eiffel (1889) em Paris ou o Viaduto de Millau (2004) em Aveyron, que é a ponte mais alta do mundo, com 343 metros de altura. Actualmente, a Eiffage conta com mais de 54.000 trabalhadores integrados numa rede internacional de 500 filiais, agrupadas em cinco divisões distintas: • Eiffage Construction: esta divisão engloba todas as actividades de edificação e imobiliário como são a construção de habitações, centros comerciais, edifícios industriais, escritórios, hospitais, bem como a reabilitação de edifícios históricos. Em 2006, o Volume de Negócios deste ramo de actividade chegou aos 3.370 milhões de euros, mais 7,7% do que em 2005, dos quais 520 milhões corresponderam à actividade imobiliária. • Eiffage Travaux Publics: este ramo de actividade, cuja sociedade-mãe é a Appia, desenvolve todas as actividades relacionadas com a obra civil. Desde a construção e manutenção de estradas, portos e alta velocidade ferroviária, até ao fabrico de aglomerados, arroteamentos e escavações. Em 2006 foi a divisão que mais Volume de Negócios proporcionou ao Grupo Eiffage, com um total de 3.635 milhões de euros, mais 11,6% do que em 2005. • Forclum: esta divisão engloba todas as actividades de instalação eléctrica e climática, e compreende o desenho, montagem, exploração e gestão de redes de energia e comunicações (fibra óptica). Em 2006, o Volume de Negócios deste grupo atingiu os 2.006 milhões de euros, mais 14,4% do que em 2005. • Eiffel: este ramo de actividade desenvolve todo o tipo de estruturas metálicas como plataformas petrolíferas, coberturas metálicas de edifícios, pontes, obras de arte, etc. Em 2006 as vendas deste ramo situaram-se nos 244 milhões de euros, mais 31,2% do que em 2005. • Eiffage Concessions: esta divisão engloba a construção, exploração e manutenção de concessões de infra-estruturas de transporte. De destacar a participação da Eiffage na empresa Autoroutes Parin Rhin Rhone (APRR), sociedade parcialmente privatizada em 2005 pelo Estado francês, e que representa a gestão e exploração de Monte de Piedad de Guipúzcoa e San Sebastián, “A Kutxa”, e na data referida, possuía 32,387% do capital social da Europistas. A Eiffage está fortemente implantada na Europa. Além da França opera, através das suas filiais, em diversos países como a Bélgica, Espanha, Alemanha, Polónia, Portugal, Itália e Luxemburgo. Em 16 de Outubro de 2006, e como consequência da existência de um grupo concorrente interessado na Europistas, a Sacyr Vallehermoso Participaciones e a Telekutxa, modificaram a sua oferta realizada em Agosto, elevando a contraprestação, oferecida em dinheiro, até aos 9,15 euros por cada acção da Europistas. A Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) autorizou a modificação da OPA no dia 2 de Novembro, ficando o prazo de aceitação da mesma prorrogado até o dia 21 desse mesmo mês. A Eiffage facturou em 2006 um total de 10.745 milhões de euros, mais 27,4% do que em 2005, fundamentalmente pela inclusão da APRR nas suas contas consolidadas. Destas vendas, 9.199 milhões provêm da França (85,61%), 1.421 milhões da restante Europa (13,22%), e 125 milhões do resto do mundo (1,17%). O Lucro Atribuível do grupo atingiu os 377 milhões de euros, mais 24,8% do que no período anterior. Em 23 de Novembro, a CNMV tornou público o resultado da OPA. A oferta conjunta da Sacyr Vallehermoso Participaciones e da Telekutxa foi aceite por um total de 79.163.578 títulos, representando 86,99% das acções às quais se estendeu de modo efectivo a oferta e 58,82% do capital social da Europistas. A operação teve portanto um resultado positivo, ao superar-se o limite mínimo de 27% fixado pelos oferentes para a validade da mesma. Durante 2006, a Eiffage distribuiu um dividendo bruto de 1,5 euros por acção. À Sacyr Vallehermoso corresponderam 21,6 milhões de euros desta distribuição. A Sacyr Vallehermoso Participadas e a Telekutxa possuem, em conjunto desde esse momento, 91,21% da Europistas (50% Sacyr Vallehermoso e 41,21% as caixas bascas). O objectivo da operação não é outro que o desenvolvimento de um projecto industrial a longo prazo, mediante a fusão da Europistas com a Itinere Infraestructuras, S.A., empresa-mãe da divisão de concessões do Grupo Sacyr Vallehermoso. Está previsto que esta operação corporativa tenha lugar durante o exercício de 2007, pelo que a empresa resultante estará cotada na Bolsa Espanhola com um valor próximo dos 5.000 milhões de euros, reforçando a posição actual da Itinere como um dos líderes mundiais do negócio de concessões de infra-estruturas. A carteira da Eiffage situou-se nos 8.740 milhões de euros, mais 17,3% do que em 2005. A Eiffage, cotada na Bolsa de Paris, terminou 2006 com uma cotação de 72,05 euros por acção, o que representa uma revalorização anual de 57,83% e uma capitalização bolsista total de 6.713,07 milhões de euros. No mês de Julho, a Sacyr Vallehermoso e a Eiffage constituiram um Grupo de Coordenação, com o objectivo de discutir as perspectivas, estratégias e possíveis projectos de cooperação entre ambas as sociedades. O Grupo de Coordenação é composto pelo Presidente e o Director Financeiro de cada Sociedade e reúnem-se em alternância com as sessões do Conselho da Eiffage, ao qual se dá conta dos debates tidos no seio do Grupo. Em 4 de Agosto de 2006, a Sacyr Vallehermoso, através da sua filial, Sacyr Vallehermoso Participaciones S.L.U., juntamente com a empresa Telekutxa, S.L., lançaram uma Oferta Pública de Aquisição de Acções (OPA) sobre a totalidade das acções da Europistas Concesionaria Española, S.A. A efectividade desta Oferta foi condicionada à aquisição de 27% do capital da empresa (36.340.254 acções) e a contraprestação oferecida foi de 6,13 euros por título, pagáveis em dinheiro. A Telekutxa, S.L. é uma sociedade participada pelas entidades financeiras bascas Bilbao Bizkaia Kutxa, “BBK”, Caja de Ahorros de Vitoria e Álava, “Caja Vital”, e Caja de Ahorros e Posteriormente, a Sacyr Vallehermoso procederá à realização, no prazo de dois ou quatro anos, conforme os casos, de uma oferta pública de venda e/ou subscrição de acções, com o objectivo da manutenção do grupo fusionado na Bolsa, e para que conte com um capital flutuante, em valor bolsista, de pelo menos 1.000 milhões de euros. A Europistas foi constituída como Sociedade Anónima em Maio de 1968 e tem como principal objecto social, a construção, conservação e exploração de auto-estradas, túneis, pontes e estradas de portagem. Em 31 de Dezembro de 2006 esta empresa participava nas seguintes sociedades concessionárias: • Autopista de peaje AP-1 “Burgos Armiñón”: participada em 100% pela Europistas. A duração desta concessão expira em Agosto de 2018. • Túneles de Artxanda Concesionaria de la Deputación Foral de Bizcaia, S.A.: participada pela Europistas em 50%, é a sociedade concessionária Contas anuais consolidadas 2.205 km de auto-estrada compreendidos no eixo Paris-Dijon-Lyon-Grenoble-Clermont Ferrand. Isto converteu a Eiffage num dos principais grupos europeus a nível de concessões. Outra empresa a destacar neste ramo é a Viaducto de Millau. Em 2006, depois da inclusão da APRR pela primeira vez, o Volume de Negócios desta divisão chegou aos 1.490 milhões de euros, contra os 106 milhões de 2005. 229 Relatório Anual 2006 230 dos Túneis de Artxanda, que ligam o centro de Bilbau ao corredor do Txorierri, que dá acesso ao aeroporto da capital basca. A concessão termina no ano 2048. crédito a longo prazo, liderado pelas entidades financeiras Santander, Citigroup, Calyon e Cajamadrid, e onde também participam outras vinte e cinco entidades nacionais e estrangeiras. • Autopistas de Bizcaia, S.A.: participada pela Europistas em 50%, é a sociedade operadora da concessão do troço vizcaíno da auto-estrada A-8. O prazo desta concessão termina em 2013. O investimento na Repsol YPF baseia-se numa estratégia de diversificação e crescimento do Grupo Sacyr Vallehermoso e procura complementar as outras divisões da nossa sociedade através da participação num negócio de longo prazo e com rentabilidade sustentada, o que permitirá trazer maiores margens e resultados para o Grupo. • Autopista Madrid Levante Concesionaria Española, S.A.: participada pela Europistas em 40%, através da sociedade Inversora de Autopistas de Levante, S.L., é a empresa concessionária da auto-estrada Ocaña (Toledo) a La Roda (Albacete). A concessão termina em 2039, com possibilidade de prorrogação por mais quatro anos. • Autopista Madrid Sur Concesionaria Española, S.A.: participada pela Europistas em 25% através da sociedade Inversora de Autopistas del Sur, S.L., onde a Sacyr Vallehermoso também participa, através da Itinere Infraestructuras, em 10%, é a empresa concessionária da auto-estrada radial 4 (R4) Madrid-Ocaña. A concessão termina no ano 2065. A Europistas facturou em 2006 um total de 69,90 milhões de euros, e obteve um Lucro Atribuível de 26,05 milhões de euros. É uma sociedade cotada do Mercado Contínuo espanhol, e terminou 2006 com uma cotação de 7,90 euros por acção e uma capitalização bolsista total de 1.063,29 milhões de euros. Em 22 de Dezembro de 2006, o Conselho de Administração da Europistas aprovou a sua nova composição, nomeando Francisco Javier Pérez Gracia como novo presidente da concessionária, e Alicia Vivanco González como vice-presidente, em representação da Bilbao Bizkaia Kutxa, “BBK”. Também foram nomeados conselheiros da sociedade Luis del Rivero, presidente da Sacyr Vallehermoso, Manuel Manrique, primeiro vice-presidente e conselheiro delegado da Sacyr Vallehermoso, Francisco Javier Pérez Gracia, conselheiro delegado da Itinere, José María Orihuela, director-geral de operações da Itinere, e Carlos Mijangos Gorozarri, director de Auto-estrada de Portagem em Espanha da Itinere. Em Dezembro de 2006, a Sacyr Vallehermoso, através da sua participada Sacyr Vallehermoso Participaciones Mobiliarias, S.L., converteu-se no primeiro accionista de referência na companhia energética Repsol YPF, S.A. A posição em 31 de Dezembro na petrolífera era de 20,01% após cancelar de forma antecipada instrumentos financeiros, contratados com os Bancos Santander e Citigroup, sobre acções desta sociedade, e as compras realizadas de forma directa desde princípios do mês de Setembro. A aquisição desta participação significou um investimento total de 6.525,55 milhões de euros, dos quais 5.175 milhões foram financiados através de um A Repsol YPF é a petrolífera líder em Espanha e uma das dez maiores petrolíferas privadas do mundo. É a primeira empresa em Estações de Serviço em Espanha e Argentina, com cerca de sete mil estações de abastecimento em todo o mundo. Também é a primeira sociedade comercializadora em Espanha e na América Latina em Gases Liquefeitos do Petróleo (GLP), e a terceira a nível mundial, com vendas superiores a 3,6 milhões de toneladas a mais de quinze milhões de clientes. Quanto a produtos químicos, é líder em Espanha e Portugal, com mais de dois mil e quinhentos produtos, sendo também líder mundial em plásticos para a agricultura. A Repsol YPF participa nas companhias energéticas Gas Natural SDG, S.A., com 30,847%, e na Compañía Logística de Hidrocarburos CLH, S.A. com 25%. Com cerca de 36.000 empregados está presente a nível internacional em mais de 30 países dos cinco continentes, através das suas quatro divisões principais: • Exploração e produção de petróleo e gás: com um posicionamento forte nas zonas estratégicas da América do Sul, Golfo do México, Caraíbas e Norte de África. • Refinamento e Marketing: fundamentalmente na América do Sul e Europa. • Petroquímica: em países como a Argentina, México, Espanha, Portugal, Itália, Dinamarca e Argélia. • Gás e electricidade: Com uma forte presença em Espanha, América do Sul, e Itália. A força da Repsol YPF durante o exercício de 2006 ficou demonstrada nas suas Contas Consolidadas. Durante este ano facturou um total de 53.092 milhões de euros, mais 6,02% do que em 2005. O seu EBITDA situou-se nos 9.053 milhões de euros e o Lucro Atribuível chegou aos 3.124 milhões de euros. As previsões para os próximos exercícios são muito prometedoras devido à procura crescente de petróleo e gás tanto por parte dos países industrializados como dos emergentes. A Repsol YPF está cotada no selectivo Ibex 35 da Bolsa espanhola e na bolsa estado-unidense. Terminou Em 29 de Novembro de 2006, o Conselho de Administração da Repsol YPF nomeou conselheiros Luis do Rivero, presidente da Sacyr Vallehermoso, e Juan Abelló, segundo vice-presidente da nossa sociedade. Outros factos significativos sucedidos no Grupo, durante o exercício e ordenados cronologicamente, foram: Na reunião do Conselho de Administração do Grupo Sacyr Vallehermoso, celebrada em 11 de Janeiro de 2006, José Vaz Guedes apresentou a sua renúncia ao cargo de conselheiro. Vaz Guedes foi proposto para ocupar a vice-presidência da Itinere com o objectivo de reforçar o perfil internacional desta divisão. Também ocupa os cargos de vice-presidente da Somague SGPS, vice-presidente da concessionária brasileira de auto-estradas Triângulo do Sol, conselheiro da também brasileira Braest e conselheiro da Sofip SGPS. Para ocupar a vaga deixada por Vaz Guedes, o Conselho de Administração nomeou conselheiro, pelo sistema de cooptação, Francisco Javier Pérez Gracia, director-geral corporativo da empresa nesse momento, e actual conselheiro delegado da Itinere e presidente da Europistas. Em 10 de Março de 2006, a Sacyr Vallehermoso comprou 12.113.908 acções da Itinere Infraestructuras, S.A. (8,625% da sociedade) à CXG Corporación Caixagalicia, S.A., por um valor total de 119,75 milhões de euros, passando a deter, desde essa data, 91,376% da empresa filial líder do negócio de concessões. Em 5 de Maio de 2006, teve lugar em Madrid a Assembleia Geral de Accionistas do Grupo. Neste acto, além do exame e aprovação das Contas Anuais de 2005, acordou-se, entre outras medidas, um aumento de capital pelo valor de 10.165.579 euros através da emissão de 10.165.579 acções de um euro de valor nominal cada, com débito das reservas voluntárias de livre disposição, e na proporção de uma acção nova por cada vinte e sete antigas. Esta operação realizou-se para compensar, na retribuição ao accionista, a perda de poder de compra causada pela subida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em 2005. Depois deste aumento, o capital social da nossa sociedade passou a ser composto por 284.636.313 acções de um euro de valor nominal cada uma, número que permaneceu constante até à data. As novas acções começaram a cotar em bolsa em 10 de Julho de 2006. A Assembleia Geral de Accionistas procedeu também à ratificação nos seus cargos de conselheiros o Grupo Satocan, S.A., representado por Juan Miguel Sanjuán Jover, e Francisco Javier Pérez Gracia como novos conselheiros, pelo prazo de cinco anos. O número de membros do conselho foi fixado em quinze, abaixo do limite estatutário de dezoito membros. Em 4 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração da Sacyr Vallehermoso, nomeou como conselheiro da nossa sociedade Carlos Cutillas Cordón em representação da companhia seguradora Mutua Madrilleña, accionista importante da nossa sociedade. Durante 2006, como veremos seguidamente, o Grupo Sacyr Vallehermoso continuou a crescer em todos os sectores da sua actividade. 2.1.1. A nossa actividade de construção (Sacyr – Somague) A área de Construção do Grupo continuou a crescer de forma muito significativa durante mais um ano. O Grupo, na ramo da actividade construtora, foi o adjudicatário de importantes contratos dos licitados pelos distintos Organismos Estatais (Ministério do Fomento, Ministério do Ambiente, ADIF, AENA, etc), Organismos Autónomos (Comunidades Autónomas) e Organismos Locais (Municípios), bem como numerosos contratos de Obra Civil e Edificação levados a concurso por organismos privados. Entre as adjudicações de 2006, e dentro do âmbito nacional, cabe destacar: • Construção da auto-estrada de Málaga AP-46 “Alto de Las Pedrizas-Málaga”. Conta com um orçamento de 227,68 milhões de euros. Devido à orografia do terreno, deverão realizar-se três túneis duplos e 18 viadutos duplos. A via terá uma extensão total de 24,5 km e partirá de El Alto de las Pedrizas e terminará em Puerto de La Torre, onde enlaçará com a circunvalação oeste de Málaga. A auto-estrada será explorada pela sociedade do Grupo Itinere durante um período de 36 anos prorrogáveis para 40. • Construção da Central Dessalinizadora de ÁguilasGuadalentín em Murcia. Com um orçamento total de 205,80 milhões de euros e um prazo de execução de 22 meses, as obras compreendem a execução de uma nova central dessalinizadora de 60 hectómetros cúbicos anuais de capacidade (180.000 metros cúbicos diários). A água produzida abastecerá a Mancomunidade de Los Canales del Taibilla (para abastecimento urbano de Águilas e do Alto Guadalentín) e as comunidades de regantes de Águilas, Lorca e Puerto Lumbreras, bem como a Comunidade de Regantes de Pulpí. O consórcio adjudicatário é formado pelas empresas do Grupo Sacyr, 25%, e Sadyt, 25%, e pelos externos Ferrovial Agromán, 25%, e Cadagua, 25%. Este projecto faz parte do ambicioso Programa A.G.U.A. do Ministério do Ambiente. • Construção da Estação Multimodal de Transportes de Moncloa (Madrid), com um valor total de 97 Contas anuais consolidadas o exercício de 2006 com uma cotação de 26,20 euros por acção e uma capitalização bolsista de 31.986,62 milhões de euros, o que a posicionou no sexto lugar no selectivo, e no quinto lugar no ranking europeu no seu sector. 231 Relatório Anual 2006 232 milhões de euros. Prestará um serviço diário a mais de 140.000 utilizadores de autocarro e a outros 170.000 de metropolitano, sendo a instalação número um das deste tipo. O complexo, formado por três níveis, um para o metropolitano, outro para os autocarros e outro para interligação entre ambos e zona comercial, começou a ser construído em Março e espera-se que seja inaugurado em meados de 2007, sendo a concessão explorada pelo consórcio vencedor, em que também participa a empresa de concessões do Grupo Itinere, em 60%, durante 35 anos. • Construção da auto-estrada Valladolid-Segóvia, “Autovía del Eresma”, troço compreendido entre Segóvia e Cuellar. Conta com um orçamento de 95 milhões de euros e um prazo de execução de 32 meses. O consórcio vencedor é formado pela Sacyr, 73%, Río los Ausines, 20%, e Construcciones Lerma, 7%. • AVE: Adaptação para 220 km/h do Troço “Alcazar de San Juan-Manzanares” da linha de Alta Velocidade “Madrid-Alcazar de S. Juan”. Com um orçamento de 80,9 milhões de euros, o consórcio vencedor é formado pelas empresas do Grupo Sacyr, e a participada portuguesa especialista em ferrovias, Neopul. • Construção da Plataforma da linha do AVE “MadridSaragoça-Fronteira Francesa”: troço “Cornellá do Terri-Vilademuls” (Barcelona), com um orçamento de 80,39 milhões de euros. O consórcio vencedor é formado pelas empresas do Grupo Sacyr, 35%, Cavosa, 35%, e Scrinser, 30%. • Demolição e construção do novo Auditório-Palácio de Congressos de Vigo, com um orçamento aproximado de 85,7 milhões de euros. • Construção da auto-estrada com portagem virtual entre Padrón e Santa Uxía de Ribeira (A Corunha), “Autovía del Barbanza”. Orçamento 78,45 milhões de euros. • Construção da nova estrada Vic-Olot. Estrada C-37, troço e boca norte do túnel de Bracons-Sant Esteve dén Bas (La Vall dén Bas), (Gerona). Com um orçamento de 77,4 milhões de euros. • Modernização da rede de rega de Viar (Sevilha). O projecto implica as obras da rede de rega, filtragem e telecontrolo nos municípios de Cantillana, Villaverde del Río, Burguillos, Guillena, Alcalá del Río e La Algaba. Tem um orçamento de 52,44 milhões de euros e um prazo de execução de 36 meses. O consórcio vencedor é formado pela Sacyr, 80%, e pela Dominion Instalaciones y Montajes, 20%. • Ampliação da central potabilizadora de Abrera (Barcelona). Com um orçamento de 48,7 milhões de euros e um prazo de execução de 22 meses, a central converter-se-á na maior do mundo com a tecnologia de dessalinização por electrodiálise, permitindo obter um caudal de 200.000 metros cúbicos diários, suficientes para abastecer uma população de 800.000 pessoas. O consórcio vencedor é formado, em 50%, pelas empresas do Grupo Sacyr e Sadyt. • Construção de 500 habitações no município de La Línea de la Concepción (Cádis), para a promotora Promaga, S.A.U. e com um orçamento de 44,4 milhões de euros. • Construção do novo Hospital de Valdemoro (Madrid). Com um orçamento de 38,89 milhões de euros, este centro hospitalar prestará serviço a uma população superior a 100.000 habitantes. Contará com 133 camas em quartos individuais e prevê-se a sua inauguração em 2007. • Urbanização dos novos sectores S4 e S5 da localidade de Pinto (Madrid), com um orçamento de 31,95 milhões de euros. • Execução do projecto de reforço do abastecimento de água a Aranjuez (Madrid) e à sua zona de influência, desde a conduta Almoguera-Algodor nos municípios de Colmenar de Oreja e Aranjuez. Com um orçamento de 28,93 milhões de euros e um prazo de execução de 14 meses, o consórcio vencedor é formado pela Sacyr, 80%, e pela CIOPSA, 20%. • Construção do quartel da Polícia Local em Saragoça. Com um orçamento de 27,27 milhões, o consórcio vencedor é formado pela Sacyr, 65%, e pela Marcor Ebro, 35%. • Ligação entre as centrais potabilizadoras de “La Pedrera” e “Torrealta” em Alicante. Com um orçamento de 20,99 milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses, permitirá fornecer a água, procedente de diversas dessalinizadoras, a treze municípios alicantinos e ao município de Murcia, totalizando uma população próxima dos 600.000 habitantes. • Execução das obras do sistema integral de abastecimento de água da cidade de Lugo: construção de uma nova Estação de Tratamento de Água Potável (ETAP), uma estação de bombagem para elevar a água tratada para um novo depósito, e as distintas condutas que formam as infra-estruturas hidráulicas, com um orçamento total de 20,61 milhões de euros. O consórcio vencedor é formado pelas empresas do Grupo Sacyr, 70%, e pela Sadyt, 30%. • Execução das obras de reforma dos Comissariados dos Mossos D’Esquadra de Sant Feliu, El Prat e Sabadell, por um valor de 19,09 milhões de euros. • Edificação de 153 habitações em Cambrils (Tarragona), para a promotora Luma Nuevo Milenio, com um orçamento de 15,97 milhões de euros. • Construção da ligação dos Polígonos Industriais de Cabanillas del Campo (Guadalajara), com um orçamento total de 14,42 milhões de euros. A UTE vencedora da obra é formada em 50% pela Sacyr e pela Rayet Construcción. • Construção do novo Palácio de Congressos de Saragoça. Com um orçamento de 11,13 milhões de euros, a nova instalação, de 22.285 metros quadrados e com capacidade para 1.450 espectadores, encontra-se no recinto preparado para a Exposição Universal de Saragoça 2008. • Construção de um novo edifício no Aeroporto de San Pablo (Sevilha), para EADS-CASA e com um orçamento de 10,96 milhões de euros. No estrangeiro, foram adjudicadas as seguintes obras ao Grupo: • No mês de Marzo, a Sacyr Vallehermoso, através do consórcio formado pela Itinere, FCC, pela portuguesa Soares da Costa Concessões e pela costa-riquense, Corporación M&S Internacional, resultou adjudicatário da concessão para a construção, financiamento, operação e manutenção da auto-estrada de portagem “Autopista del Sol” entre San José e Caldera, na Costa Rica. A via terá uma extensão de 77 km e representa um investimento total de 204 milhões de euros, realizando a Sacyr Costa Rica, S.A. a construção da via e a Itinere Costa Rica a exploração da concessão durante 25 anos. • Durante o mês de Maio, a Sacyr foi adjudicatária, através da sua filial italiana SIS, das obras de modernização e adequação para auto-estrada de primeiro nível, de um troço da antiga via rápida “Salerno-Reggio Calabria”, em Itália. A extensão da via é de 31 km e conta com um orçamento estimado de 815 milhões de euros. O troço adjudicado estende-se entre o Viaduto Calore, no ponto quilométrico 108, e o enlace Lauria Norte, no quilómetro 139. Devido à dificuldade orográfica da zona, será necessário construir 36 novos viadutos com uma extensão total de 12,65 km; 13 túneis duplos com uma extensão de tubo de 14,12 km, e 6 falsos túneis duplos de 2 km em total. • Em 24 de Julho, a Sacyr Vallehermoso tornou-se, através do consórcio formado pela Itinere, FCC e PJ Hegarty, ofertante preferencial (Preferred Bidder) no concurso para o desenho, construção, financiamento e exploração da auto-estrada de portagem N6 “Galway-Ballinasloe” na Irlanda. A via, de 56 km de extensão e 32 km de estradas de acesso, conta com um orçamento de 288 milhões de euros só para a construção. A exploração da concessão, durante 36 anos prorrogáveis para 40, será realizada pela Itinere Infraestructuras. O Grupo de Construção, liderado pela Sacyr, S.A.U. e pela Somague, facturou em 2006 um total de 2.620,82 milhões de euros, mais 15,02% do que no exercício anterior, situando-se o Lucro Atribuível em 103,59 milhões de euros, mais 6,72% do que em 2005. A margem bruta, medida como a relação entre o Resultado Operacional e o Volume de Negócios foi de 4,9%, o que confirma a boa rentabilidade alcançada. O EBITDA (calculado como o Resultado Operacional mais amortizações e mais a variação das provisões) situou-se nos 190,56 milhões de euros, mais 22,28% do que em 2005, o que situa o rácio EBITDA/Volume de Negócios em 7,27%. O total do Balanço de 2006 chegou aos 3.108,24 milhões de euros. O alto nível de crescimento e a rentabilidade obtidos estão garantidos pela carteira de construção que atingiu, em 31 de Dezembro, os 5.638,43 milhões de euros. 2.1.2. A nossa actividade de concessões (Itinere) A Itinere Infraestructuras, S.A., sociedade-mãe da actividade de concessões no Grupo Sacyr Vallehermoso, continuou o seu forte processo expansivo durante este exercício. Mais concretamente, em 31 de Dezembro de 2006, a Itinere contava com participações num total de 20 concessões de auto-estradas em exploração, somando mais de 2.435 km. Participa também em 13 novas concessões, que actualmente estão em período de construção e que somam mais 859 km. A nível geográfico, está presente, além de no nosso país, em Portugal, Chile, Brasil, Costa Rica e Bulgária. Com todos estes dados, a Itinere posicionou-se como segundo operador de auto-estradas de Espanha, com 21,7% de cota de mercado, em número de km, e 17% a nível de receitas. A Itinere é um dos maiores gestores de infra-estruturas a nível mundial, e o principal operador de auto-estradas do Chile. Durante o ano de 2006, a Itinere tornou-se adjudicatária, por ordem cronológica, das seguintes concessões: • Durante o mês de Janeiro, a Junta de Castela e Leão adjudicou a um consórcio liderado pela Itinere, a construção, manutenção e exploração através de “portagem virtual” do troço da autoestrada Valladolid-Segóvia, “Autovía del Eresma”, compreendido entre as localidades de Segóvia e Cuellar. Este troço tem um total de 48,5 km de extensão e representa um investimento estimado de Contas anuais consolidadas • Construção do acesso ao porto de Málaga, 2ª fase, troço MA-21 A, com um orçamento total de 17,73 milhões de euros. 233 Relatório Anual 2006 234 95 milhões de euros na construção e outros 196 milhões ao longo do período da concessão. O consórcio vencedor é formado pela Itinere (53%), Sacyr (20%), Río Los Ausines (20%) e Construcciones Lerma (7%). A concessão terá uma duração de 35 anos durante os quais a Itinere prevê receitas totais de 461 milhões de euros. O prazo previsto para a colocação em serviço é de 32 meses, estimando-se um tráfego de 10.000 veículos diários durante o primeiro ano de funcionamento. • Em 26 de Janeiro, o consórcio formado pela Itinere (60%) e pela Sacyr (20%) conseguiu a adjudicação do concurso para a construção, conservação e exploração em regime de concessão, durante um período de 35 anos, da nova estação multimodal de transportes de Moncloa (Madrid). O contrato para a construção desta infra-estrutura ascende a 97 milhões de euros e os trabalhos começaram no passado mês de Março, prevendo-se a sua inauguração em Maio de 2007. Esta estação servirá diariamente mais de 140.000 utilizadores de autocarro e outros 170.000 de metropolitano, sendo a instalação número um das deste tipo. O complexo será formado por três níveis: no primeiro haverá 36 cais de autocarro, no terceiro estarão os cais de metropolitano, e no piso intermédio a ligação entre ambos os serviços. Convergirão nele as linhas 3 e 6 do suburbano madrileno, 20 linhas de autocarros urbanos e 55 de linhas de autocarros interurbanos. Adicionalmente, está a ser construído um estacionamento subterrâneo para a Junta Municipal da Moncloa onde também se situará o átrio de passageiros. • Em 10 de Fevereiro a Junta da Galiza adjudicou, ao consórcio formado pela Itinere (80%) e pela CXG Corporación Caixagalicia, S.A. (20%), a construção, manutenção e exploração da auto-estrada de portagem virtual entre Padrón e Santa Uxía de Ribeira na província de A Corunha, conhecida como “Autovía del Barbanza”. O prazo da concessão é de 30 anos e o investimento estimado de 94 milhões de euros. Com 40 km de extensão, e devido à orografia do terreno, esta via será formada por 11 viadutos, 31 passagens superiores, 51 passagens inferiores e um falso túnel. Para o primeiro ano de exploração, espera-se um tráfego de 16.000 veículos diários, atingindo mais de 40.000 no final da concessão. • No mês de Março, o consórcio formado pela Itinere, FCC, pela portuguesa Soares da Costa Concessões e pelo parceiro local costa-riquense, Corporación M&S Internacional, resultou adjudicatário da concessão para a construção, financiamento, operação e manutenção da auto-estrada de portagem entre San José e Caldera, denominada “Autopista del Sol”, na Costa Rica. A nova via terá uma extensão de 77 km divididos em três troços: o primeiro, entre San José e Ciudad Colón, compreende 14,2 km, o segundo, entre Ciudad Colón e Orotina, e que é de nova construção, tem 38,8 km, e o terceiro troço, de 23,8 km, entre Orotina e Caldera, apenas dispõe de uma faixa por sentido pelo que será melhorado. O projecto implicará um investimento total aproximado de 204 milhões de euros. A construção durará dois anos e o prazo da concessão será de 25 anos. • Em 24 de Julho, a National Roads Authority de Irlanda seleccionou o consórcio formado pela Itinere (45%), FCC (45%), e PJ Hegarty (10%) como ofertante preferencial (Preferred Bidder), no concurso convocado para o desenho, construção, financiamento e contrato de gestão da auto-estrada de portagem N6 entre Galway e Ballinasloe, na Irlanda. Este projecto está dentro do corredor estratégico este-oeste que pretende unir Dublin a Galway e permitirá, além de uma significativa poupança de tempo, ajudar no desenvolvimento das regiões do centro e oeste do país. O projecto implica a construção de uma via de 56 km e duas faixas por sentido, um enlace de 7 km ao bypass de Loughrea (via única) e 32 km de estradas de acesso. Implicará também construir 4 enlaces, em Glennascaul, Athenry, Carrowkeel e West Ballinasloe, bem como 26 passagens superiores, 6 inferiores, 3 passagens sobre o caminho-de-ferro, 1 viaduto e uma área de portagem cerca de Cappataggle. A duração da concessão será de 30 ou 35 anos, segundo negociações do consórcio vencedor com a administração irlandesa, e o investimento total rondará os 350 milhões de euros, 288 dos quais se destinarão à construção da via. A assinatura do contrato será levada a cabo durante o primeiro trimestre de 2007 e prevê-se que a obra esteja terminada em Agosto de 2009. • Em 1 de Setembro, o Ministério do Fomento adjudicou, ao consórcio liderado pela Itinere (70%) e pela Sacyr (10%), o contrato para a construção, conservação e exploração da Auto-estrada AP-46 “Alto de Las Pedrizas-Málaga”. Este contrato foi o maior adjudicado por este Ministério durante 2006. Com um investimento previsto total de 367 milhões de euros e uma duração da concessão de 36 anos, prorrogáveis para 40, a nova via terá uma extensão de 24,5 km. Partirá desde El Alto de Las Pedrizas, em Villanueva de Cauche, e passará pelos municípios de Antequera, Casabermeja e Almogía, para terminar em Puerto de La Torre (noroeste de Málaga), onde enlaçará com a futura Ronda de Circunvalação Oeste da capital malaguenha. A oferta do consórcio adjudicatário inclui a portagem gratuita durante todo o ano das 0:00 horas até às 6:00 da manhã, para veículos ligeiros, e das 22:00 horas até às 8:00 da manhã, para veículos pesados, o que representa 42% das horas do ano. Também se farão importantes descontos por habitualidade, maiores de 65 anos e pessoas com mobilidade reduzida. O projecto contará também com a tecnologia mais avançada em sistemas de gestão de tráfego, destacando o sistema de teleportagem, a detecção automática de ocorrências e a intercomunicação directa com a Direcção-Geral de Viação. A via será aberta ao público em Dezembro de 2009 e esperase que circulem por ela mais de 17.000 veículos diários. • Em Novembro de 2006, a Itinere, através da sua sociedade participada chilena Gesvial, resultou adjudicatária pela Direcção de Viária do Ministério das Obras Públicas, no Chile, de dois contratos de conservação de estradas na ilha de Chiloé (Chile). O primeiro dos contratos, incluídos no Plano de Investimentos de Chiloé, é o denominado “Conservação Global Norte de Ancud I Etapa” e contempla obras em 36 caminhos da comuna de Ancud. A rede a conservar totaliza 313,5 km e conta com um orçamento de 1,81 milhões de euros. O segundo contrato é “Conservação Global Quellón I Etapa, Província de Chiloé”, contempla obras em 43 caminhos das comunas de Chonchi, Queilen e Quellón. A rede a conservar totaliza 335,56 km e conta com um orçamento de 1,52 milhões de euros. No mês de Dezembro, a Itinere inaugurou o último troço da auto-estrada de portagem virtual MA-15 “Palma Manacor” (Ilhas Baleares), depois de três anos de obras intensas. No acto estiveram presentes a presidente do Conselho de Mallorca, Maria Antonia Munar, os vice-presidentes Nadal e Mulet, bem como outros conselheiros e presidentes de município, que sublinharam a qualidade e modernidade das obras. A via tem uma extensão de 41,7 km, implicou um investimento de 117,81 milhões de euros e o prazo da concessão é de 33 anos. A nível societário, o Grupo Itinere realizou em 2006 as seguintes operações: • Em 10 de Janeiro de 2006, a Itineré aumentou a sua participação na companhia Metro de Sevilla Sociedad Concesionaria de la Junta de Andalucía, S.A. até elevar a sua percentagem para 31,13%. Esta entidade associada tem como objecto a construção e exploração da Linha 1 do suburbano da capital hispalense e a Itinere já possuía 27,83% da mesma. Esta participação foi adquirida à Rusvel Concesiones, S.A., como consequência da venda da sua participação. • Durante o mês de Junho, a filial lusa Somague Itinere vendeu a empresa brasileira Vianorte, participada pela Somague Itinere Brasil em 12,49%, obtendo umas mais-valias de 3,91 milhões de euros. • No mês de Agosto, e com o objectivo de reforçar a estrutura organizativa da Itinere, para enfrentar com total garantia os planos de crescimento e diversificação geográfica do Grupo, nomeou-se Javier Pérez Gracia como Conselheiro Delegado da Itinere. É também Conselheiro da Sacyr Vallehermoso, e desempenhou, entre outros, o cargo de Director-geral Corporativo do Grupo desde Junho de 2003. • No dia 30 de Outubro formalizou-se a compra, por parte da Itinere Chile S.A., dos 42 títulos da S. C. do Elqui que a Excavaciones y Proyectos de Chile S.A. (EPSA) possuía. • Durante o mês de Dezembro, e com o objectivo de melhorar a gestão societária, levou-se a cabo a fusão das sociedades concessionárias portuguesas Oesterota e Auto-estradas do Oeste. • No mês de Dezembro, Fernando Ferreyra foi nomeado Director-geral da Itinere Norteamérica. Será o responsável da Itinere para os mercados estado-unidense e canadense a partir dos escritórios que esta empresa terá em Washington DC. O Sr. Ferreyra, licenciado em Relações Internacionais e MBA em Economia Internacional, participou em mais de 45 transacções de infraestruturas em projectos localizados nos EUA, Canadá, Espanha, Singapura e América Latina. Desempenhou diversos cargos de responsabilidade entre os quais cabe destacar o de director gerente no Depfa Bank, vice-presidente em Dexia Credit Local em Nova Iorque e director de investimento no Inter-American Development Bank de Washington. Do ponto de vista financeiro, 2006 voltou a ser também um exercício muito importante para a Itinere, destacando as seguintes operações: • Durante o mês de Abril, a Itinere fechou o contrato de financiamento para a construção da auto-estrada de portagem virtual AS-18 entre Gijón e Oviedo (Astúrias), por um montante de 105 milhões de euros e um prazo de vencimento de 25 anos. Esta operação foi fechada com o Banesto, Bank of Scotland e Caixa Banco de Inversión, contando com a Jones Day como assessor legal. Contas anuais consolidadas O projecto destaca pela dificuldade orográfica da zona que será superada com a construção de três túneis duplos, com um total de 1.863 metros debaixo de terra, e 18 viadutos duplos, destacando entre estes, o viaduto 12.7 que terá mais de 25.000 metros quadrados de tabuleiro e com pilares de mais de 60 metros de altura. 235 Relatório Anual 2006 236 • No mês de Maio de 2006, levou-se a cabo o refinanciamento de parte da dívida das sociedades concessionárias Autopistas del Atlántico (Audasa), e Autopista Astur Leonesa (Aucalsa), ambas pertencentes ao subgrupo Ena. Concluiu-se com êxito a emissão de obrigações, com benefícios fiscais, das sociedades referidas por um montante total de 117,4 milhões de euros. Concretamente, a Audasa captou 68,6 milhões de euros (102,69% do montante da emissão) e a Aucalsa um total de 51,26 milhões de euros (101,23% do montante da emissão) o que demonstra a boa aceitação por parte dos investidores. Obviamente foi necessário realizar um rateio entre os solicitantes. As obrigações destas duas sociedades têm um vencimento de 10 anos, com um cupão de 3,7% de juro, pagável anualmente. • Durante o mês de Dezembro realizou-se o financiamento da empresa do Grupo especializada na exploração de áreas de serviço, a Neopistas. Concretamente, o crédito ascendeu a 12,7 milhões de euros e foi assinado com o Banco Espírito Santo. Tem um prazo de vencimento de 14 anos, com juros pagáveis de forma semestral. O Grupo de Concessões, liderado pela Itinere Infraestructuras, facturou, no exercício de 2006, um total de 411,63 milhões de euros, mais 13,4% do que em 2005, graças à evolução do tráfego positiva em todas as suas sociedades concessionárias e às revisões tarifárias autorizadas. A margem bruta situouse nos 53,9%, o que demonstra a boa rentabilidade da área. O Lucro Atribuível chegou aos 19,88 milhões de euros. O EBITDA foi de 316,21 milhões de euros, mais 10,1% do que em 2005, o que situa o rácio EBITDA/Volume de Negócios em 76,8%. O total do Balanço atingiu os 5.390,16 milhões de euros, sendo o investimento em auto-estradas e outras vias de portagem de 5.306,66 milhões de euros, e de 255,87 milhões as que se encontram em construção. O Património Líquido, em 31 de Dezembro, chegou aos 418,66 milhões de euros. Seguidamente analisam-se brevemente os principais factos ocorridos, em 2006, nos distintos negócios agrupados nesta área do Grupo: ambiente, água, energia e multi-serviços. Ambiente O negócio de ambiente é dirigido pela Sufi. Esta linha de negócio fechou este exercício com uma facturação de 235,21 milhões de euros, mais 22,74% do que 2005, e um rendimento de 8,13 milhões de euros. O seu EBITDA situou-se nos 22,18 milhões de euros. O total do Balanço atingiu os 292 milhões de euros e o seu Património Líquido os 65,23 milhões de euros. Ao longo do exercício, resultou adjudicatária dos seguintes contratos importantes: • Gestão do Serviço de Estacionamento Regulado de Madrid, Zona 6, que compreende os bairros de Imperial, Acacias, Chopera, Legazpi, Delicias, Adelfas, Estrella e parte de Atocha. O consórcio vencedor, onde a Sufi participa em 60%, regulará um total de 29.085 lugares de estacionamento mediante 707 parquímetros e 300 controladores. A duração inicial do contrato é de onze anos, com possibilidade de prorrogação por mais 14 anos, o que implica umas receitas totais de 336,8 milhões de euros. • Serviço de limpeza da localidade madrilena de Parla. Com um orçamento de 168,71 milhões de euros e uma duração de dez anos. • Serviços de limpeza viária e recolha de resíduos sólidos urbanos da cidade de Cádis. Com um orçamento de 128,33 milhões de euros e uma duração de dez anos, o consórcio vencedor é formado pela Sufi, 70%, e pela Cointer, 30%. • Serviço de limpeza e recolha de resíduos sólidos urbanos da cidade de Toledo. Com um orçamento de 57,36 milhões de euros e uma duração de dez anos. • Ampliação da Central de Compostagem de Granollers (Barcelona). Com um orçamento de 19,94 milhões de euros, o consórcio vencedor é formado, em 50%, pela Sufi e Hera-Amasa. O crescimento e a alta rentabilidade desta área estão garantidos pela elevada carteira de concessões, que se situou, em 31 de Dezembro, em 55.828,32 milhões de euros. • Serviço de Jardinagem do município de La Línea de la Concepção (Cádis). Com um orçamento de 16,54 milhões e uma duração de 15 anos, o consórcio vencedor é formado a 50% pela Sufi e Rayet. 2.1.3. A nossa actividade de serviços (Valoriza) • Construção de uma Central de Compostagem no município de Abajas (Burgos). Com um orçamento de 9,41 milhões de euros, o consórcio é formado pela Sufi, 75%, e pela Tebycon. A área de serviços do Grupo Sacyr Vallehermoso, liderada pela sociedade Valoriza Gestión, S.A., voltou a concluir um bom exercício económico. Continuou-se a apostar na estratégia de crescimento e diversificação deste ramo de actividade. • Manutenção das zonas verdes do município madrileno de Guadarrama. Com um orçamento de 7,13 milhões de euros e uma duração de dez anos. Desde o início de 2006, todas as actividades ligadas ao ciclo integral da água, desde a captação à reutilização e devolução ao meio ambiente, são agrupadas sob a marca Valoriza Agua em Espanha e AGS em Portugal e no Brasil. Neste ano, o Grupo consolidou o seu negócio do ciclo integral através da adjudicação do maior concurso de privatização de gestão de água licitado em Espanha nos últimos anos. A Valoriza Agua gerirá durante os próximos 25 anos a empresa Emmasa, encarregada do ciclo integral da água da cidade de Santa Cruz de Tenerife, com uma população de 220.000 habitantes e que regista um consumo diário de 55.000 metros cúbicos. Entre as instalações que esta sociedade gerirá, há que destacar uma central dessalinizadora de água do mar que trata 21.000 metros cúbicos de água salgada por dia. Este novo contrato junta-se à compra, em meados de 2005, de 33% da Emalsa, a sociedade que gere o ciclo integral da distribuição de água potável nas quatro maiores cidades da ilha de Gran Canaria, incluindo a capital Las Palmas. A Emalsa abastece mais de 400.000 pessoas e conta, entre outras instalações, com uma dessalinizadora de água do mar com uma capacidade de produção de 80.000 metros cúbicos de água por dia. A Sacyr Vallehermoso conta com uma grande experiência na gestão da água. Além de ser líder no mercado insular canário, tem uma vasta presença em Portugal, onde abastece mais de 1,3 milhões de pessoas em 15 municípios, como Setúbal, Cascais, Gondomar e Barcelos. Também está presente no Brasil onde são exploradas duas concessões no Estado de São Paulo. A Sadyt, sociedade dependente da Valoriza Agua, e líder no âmbito da dessalinização, continuou com a sua forte expansão dentro e fora do nosso país. Em Espanha, durante 2006, foi adjudicatária dos seguintes projectos: • Construção da Central Dessalinizadora “ÁguilasGuadalentín” em Murcia. Com 60 hectómetros cúbicos anuais de capacidade (180.000 metros cúbicos diários), abastecerá a Mancomunidade de Los Canales del Taibilla (abastecimento urbano de Águilas e do Alto Guadalentín), e as comunidades de regantes de Águilas, Lorca e Puerto Lumbreras, bem como a Comunidade de Regantes de Pulpí. O projecto faz parte do ambicioso programa A.G.U.A. do Ministério do Ambiente e conta com um orçamento total de 205,8 milhões de euros. O consórcio adjudicatário é formado, entre outros, pela Sadyt, 25%, e pela Sacyr, 25%. • Execução do sistema integral de abastecimento de água da cidade de Lugo: construção de uma nova Estação de Tratamento de Água Potável (ETAP), uma estação de bombagem para a elevação do água tratada para um novo depósito, e as distintas condutas que formam as infra-estruturas hidráulicas. O projecto conta com um orçamento de 20,61 milhões de euros. Fora do nosso país, a Sadyt adjudicou durante o mês de Fevereiro, o contrato para fornecimento de uma central dessalinizadora na cidade de Djerba (Tunísia) à empresa estatal Sonede (Sociedade Nacional de Exploração e Distribuição de Água). A Sadyt fornecerá a central prémontada em contentores, duas linhas de 5.000 metros cúbicos por dia de capacidade de produção cada uma, que depois será montada na sua localização definitiva. O contrato ascende a 1,8 milhões de euros. Energia Quanto ao negócio de energia, agrupado sob a marca Valoriza Energia, o Grupo continuou a desenvolver novos projectos de engenharia durante 2006, bem como a execução e gestão de centrais de biomassa e cogeração. A Valoriza e a sua filial Iberese executaram, no passado, mais de 80 centrais de cogeração para clientes privados (800 MW instalados). Durante 2006, podemos assinalar os seguintes factos significativos levados a cabo pela Valoriza Energía: • Durante o mês de Novembro foi inaugurado o Complexo de Tratamento Integral de Biomassa de Puente Genil (Córdova). Trata-se de um centro pioneiro dedicado à gestão integral da indústria oleícola, onde por um lado se desenvolvem as actividades relacionadas com a obtenção de óleo de bagaço de azeitona, através da também sociedade do Grupo, Secaderos de Biomasa, e por outro se tratam e reduzem as lamas oleícolas mediante cogeração, actividade realizada pela nossa sociedade Compañía Energética Pata de Mulo, e por último a exploração de uma central de valorização energética de biomassa mediante o aproveitamento do bagaço, podas do olival e outras biomassas disponíveis. Actividade realizada pela Biomasas de Puente Genil, companhia também do nosso Grupo. A energia gerada neste último processo é introduzida directamente na rede. • Também durante o mês de Novembro, a Valoriza Energía chegou a um acordo de colaboração com a empresa israelita Solel, empresa líder mundial em tecnologia para o aproveitamento da energia solar, para desenvolverem projectos em Espanha e no estrangeiro. O consórcio criado promoverá inicialmente três centrais solares com uma capacidade instalada de 150MW, o que representará investimentos superiores a 700 milhões de euros. Multi-serviços No que respeita ao negócio dos multi-serviços, a nossa empresa Valoriza Facilities, especializada na limpeza integral de edifícios e instalações, encerrou um Contas anuais consolidadas Água 237 Relatório Anual 2006 238 exercício excelente ao ser adjudicatária de importantes contrato como foram, entre outros: • Serviço de limpeza do Metro de Madrid, Linhas 3, 4, 6, 8, 9 e 11. Inclui a limpeza de 91 estações (74 já existentes e 17 de abertura próxima), bem como de parte do material móvel, comboios e vagões. A duração do contrato é de quatro anos, prorrogáveis por mais um, por um montante total de 72 milhões de euros. A equipa estimada para prestar o serviço é de 600 operários. • Limpeza dos centros e instalações da Universidade de Málaga, por um prazo de dois anos, prorrogáveis por mais dois. Conta com um orçamento de 12 milhões de euros para os dois primeiros anos e uma equipa de 250 pessoas. • Serviço de limpeza do Hospital Universitário de La Princesa (Madrid). Por um montante total de 9 milhões de euros e com um prazo de dois anos, prorrogáveis por mais dois. • Limpeza dos comboios do Serviço Suburbano de Madrid que têm como base as estações de Chamartín, Alcalá de Henares, Alcobendas-San Sebastián de Los Reyes, Cercedilla, Colmenar Viejo, El Escorial, Guadalajara, Principe Pío e Villalba. A limpeza será interior e exterior. Com um orçamento de 8,2 milhões de euros, a duração do contrato é de dois anos, prorrogáveis por mais dois. • Serviço de limpeza integral das instalações municipais do Município de Leganés (Madrid): polidesportivos, escolas, centros da terceira idade, etc. O valor do contrato ascende a 4,3 milhões de euros e tem uma duração de dois anos, prorrogáveis por mais dois. • Limpeza dos centros e instalações da Universidade de Cantábria. Com um orçamento total de 2,75 milhões de euros e um prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois. A Cafestore, empresa do Grupo, especializada na exploração de áreas de serviço em vias rápidas e auto-estradas, abriu durante 2006 as seguintes semiáreas: • Área de “Valtierra”. Situada no ponto quilométrico número 14 da AP-15, Auto-estrada de Navarra, no município de Valtierra. • Área de “Ugaldebieta”. Situada no ponto quilométrico número 131 da AP-8, “Auto-estrada do Cantábrico”, no município de Abanto-Izerbana (Vizcaya). • Área de “Manzanares”. Localizada na via rápida A-4, quilómetro 167,1, na localidade de Manzanares (Ciudad Real). • Área de “Quintanilla”. Situada no ponto quilométrico 15,4, da A-52 “Auto-estrada das Rías Bajas”, no município de Quintanilla de Urz (Zamora). • Área de “Hoznayo”. Situada no quilómetro 195 da via rápida A-8, na localidade de Entrabasaguas (Cantábria). A Valoriza Infraestructuras é a empresa do Grupo especializada na manutenção e conservação de estradas. No fecho de 2006 mantém e conserva mais de 2.300 km de estradas. A divisão de Serviços do Grupo Sacyr Vallehermoso, que também inclui a gestão de Emmasa, participada directamente pela sociedade dominante do Grupo, fechou o exercício de 2006 com uma facturação de 512,05 milhões de euros, mais 39,3% do que em 2005 e o seu Resultado Atribuível situou-se nos 17,95 milhões de euros. O EBITDA atingiu os 52,82 milhões de euros, pelo que o rácio EBITDA/Volume de Negócios chegou aos 10,3%. O Balanço atingiu os 987,17 milhões de euros e o Património Líquido os 276,43 milhões, o que implica um crescimento de 4,53% relativamente ao exercício anterior. A actividade desta área do nosso Grupo, para os próximos exercícios, está completamente garantida pela sua carteira, que em 31 de Dezembro de 2006 atingiu os 9.890,42 milhões de euros, mais 44% do que no exercício anterior. Os objectivos para 2007 e exercícios seguintes estão centrados no desenvolvimento harmonioso dos negócios existentes procurando a massa crítica de actividade que permita ir optimizando a rentabilidade de cada uma das linhas de negócio. Em qualquer caso, estar-se-á atento ao desenvolvimento de novas oportunidades que permitam melhorar a rentabilidade ou consolidar sinergias com outras actividades do Grupo. 2.1.4. A nossa actividade de promoção imobiliária (Vallehermoso) A divisão de Promoção Imobiliária do Grupo concluiu um excelente exercício de 2006. As habitações vendidas chegaram às 5.131 unidades (mais 6,36% do que em 2005), o que representou uns rendimentos de 1.654 milhões de euros (mais 8,2% do que no exercício anterior). Quanto ao número de casas entregues, alcançou-se o número de 3.775 unidades. Quanto à distribuição geográfica das vendas contratadas durante 2006, a relação foi: Zona norte 24,3%, Zona Centro 22,6%, Catalunha 11,3%, Andaluzia 15,6%, Levante 9,1%, Galiza 5,6%, Outros 11,5%. A Vallehermoso empreendeu, durante este último exercício, investimentos na compra de solo por um A consultora independente CB Richard Ellis avaliou o valor dos activos imobiliários da área de promoção, no encerramento do exercício, em 7.800 milhões de euros, contra os 6.130 milhões de 2005, o que representa um aumento de 27,2%, com umas mais-valias latentes de 3.309 milhões de euros, contra os 2.338 milhões do exercício anterior (mais 41,5%). Desta avaliação, 4.704 milhões corresponderiam ao solo e 3.096 milhões à obra em curso e outras. A facturação total do Grupo Vallehermoso atingiu, em 2006, os 1.246,75 milhões de euros. O Lucro Atribuível situou-se nos 214,69 milhões de euros, o que representa um aumento de 44,6% relativamente aos resultados obtidos em 2005, pelo que se superou amplamente as previsões realizadas durante o ano. Durante 2006, a Testa continuou com a sua expansão fora do nosso país. Concretamente, no fim de Março, realizou a sua primeira incursão em França, com a compra de um edifício, conhecido como Torre Adriá, na exclusiva zona de negócios de La Defense (Paris). Com uma superfície total de 54.000 metros quadrados, distribuídos por 40 pisos de escritórios, o edifício, concluído em 2002, está totalmente arrendado à multinacional de serviços petrolíferos Technip, mediante um contrato de longo prazo. O investimento total ascendeu aos 600 milhões de euros e efectuou-se através da Tesfran, filial criada pela Testa para operar no país gaulês. Esta empresa iniciou a cotação em 28 de Julho de 2006 na Bolsa de Paris, a um preço de 20 euros por acção, que é o valor nominal das suas acções. A Tesfran terminou 2006 com uma cotação de 19,5 euros por acção, o que representa uma variação negativa de 2,56% no ano. O Cash Flow gerado por este subgrupo situou-se nos 196,77 milhões de euros, mais 9,4% do que em 2005. Em 27 de Março de 2006, a Testa formalizou a compra de um edifício de escritórios em Miami (Estados Unidos da América). Está situado na avenida Brickell 1401, a melhor zona de negócios desta cidade. Com um total de 17.300 metros quadrados de superfície, distribuídos por 14 pisos de escritórios, acaba de ser totalmente renovado. Está totalmente arrendado, sendo o seu principal inquilino o Grupo Santander, que ocupa aproximadamente um terço da área locável. Durante 2005, as rendas líquidas ascenderam a 3,24 milhões de dólares. O total do Balanço de 2006 atingiu os 4.634,06 milhões de euros e o Património Líquido os 464,52 milhões, o que representa um incremento de 44,39% relativamente a 2005. Na mesma transacção, a Testa também adquiriu a possibilidade de construir, na mesma parcela que o edifício ocupa, um novo imóvel com uma área locável de 38.100 metros quadrados. As vendas contratadas, pendentes de contabilizar na Demonstração de Resultados em 31 de Dezembro, ascendem a 2.445,69 milhões de euros, mais 20,85% do que à mesma data de 2005. Esta operação representou um investimento para a Testa de 51 milhões de euros. O EBITDA desta divisão situou-se nos 330,39 milhões de euros, o que significa um crescimento de 19,4% relativamente a 2005. O rácio EBITDA/Volume de Negócios atingiu os 26,5%. 2.1.5. A nossa actividade de Património imobiliário (Testa) O Grupo Testa, área de negócio de Património dentro do Grupo Sacyr Vallehermoso, fechou também um muito bom exercício económico. No início do mês de Março de 2006, o Município de Vigo adjudicou a construção e exploração do novo Auditório-Palácio de Congressos “Casa Mar”, a um consórcio formado, entre outros, pelas sociedades do Grupo Testa e Sacyr, com 40% e 10% de participação cada uma. Com um orçamento estimado de 85,7 milhões de euros e um prazo para a concessão de trinta e cinco anos, o novo edifício deverá estar terminado em três anos. Situado na avenida Beiramar de Vigo contará com quatro salas, um hotel, uma zona de lazer e uso comercial, e um parque de estacionamento. Com estas operações está a consolidar-se o negócio nesta cidade americana, visto que a Testa conta com outro edifício na Avenida Brickell 111, o “Mellon Financial Center”. Com uma área locável para escritórios de 48.000 metros quadrados, em 30 pisos, e 1.105 lugares de garagem, o edifício tem um grau de ocupação próximo dos 100%. Entre os seus inquilinos encontram-se entidades financeiras espanholas, como a Caixanova e CXG Corporación Caixagalicia, S.A., bem como empresas e escritórios de advogados americanos, como Mellon e Wachovia. Durante 2006, a Torre Sacyr Vallehermoso, propriedade da Testa, atingiu aos 144 metros de altura, 36 pisos, o que dá uma ideia do alto grau de avanço deste edifício tão emblemático da nova zona de negócios de Madrid. Com uma altura total de 235 metros, distribuídos por 52 pisos, está prevista a sua conclusão para finais de 2008. O edifício, desenhado pelos arquitectos espanhóis Enrique Álvarez-Sala e Carlos Rubio Carvajal, será o único, do conjunto das quatro torres em execução na antiga Cidade Desportiva do Real Contas anuais consolidadas valor total de 769,2 milhões de euros, o que situou a reserva de solo, em 31 de Dezembro, em 15,96 milhões de metros quadrados, que equivalem a 4,2 milhões de metros edificáveis, ou, o que é o mesmo, a mais de 32.448 habitações. 239 Relatório Anual 2006 240 Madrid, que combinará escritórios com um hotel de cinco estrelas que terá 450 quartos e serviços como spa, piscina e restaurante, entre outros e que será gerido pelo grupo Hotusa. conseguindo um Lucro Atribuível 65,64 milhões de euros, mais 8,1% do que no ano anterior. A margem bruta situou-se em 59,3%, o que demonstra a alta rentabilidade obtida por esta divisão. Também se encontram muito avançadas as obras dos três centros hospitalares nos quais a Testa participa, juntamente com as também sociedades do Grupo, Sacyr e Valoriza Facilities. Os três hospitais de Parla, Coslada e Majadahonda, todos eles na Comunidade de Madrid, entrarão em funcionamento em 2007. Estes centros serão geridos pela Testa, durante os trinta anos de vida das concessões, a troco de uma prestação anual que pagará à Administração madrilena. O EBITDA chegou aos 190,81 milhões de euros, mais 15,5% do que em 2005, situando o rácio EBITDA/Volume de Negócios num excelente 76%. A Testa tem um património em arrendamento de 1.542.789 metros quadrados que lhe proporcionaram, durante 2006, um total de 245,5 milhões de euros de facturação por rendas. Do total destes rendimentos a título de rendas, 64,9% correspondem a escritórios (159,3 milhões de euros), 15,4% a centros comerciais (37,9 milhões de euros), 8% a hotéis (19,7 milhões de euros) e os 11,7% restantes (28,6 milhões de euros) a rendas de pavilhões, habitações, residências de terceira idade e parques de estacionamento. A taxa média total de ocupação de todos os seus imóveis situou-se nos 97,9%, mais 0,62% do que em 2005, e o rendimento unitário médio/metro quadrado/ocupado/ano atingiu os 15,39 euros, mais 12,8% do que em 2005. Quanto ao mercado de escritórios, a Testa dispõe de 582.460 metros quadrados e de 9.534 lugares de garagem, principalmente em Madrid (313.566 metros e 5.380 lugares de estacionamentos) e Barcelona (106.005 metros e 1.648 lugares de estacionamentos). A Testa criou, durante 2005, a Gescentesta para gerir melhor os sete centros comerciais que a empresa tem, mais os dos Fundos Imobiliários que também administra, distribuídos por diversas cidades espanholas. A GescenTesta administra um total de 140.014 metros quadrados e 836 locais, nos quais se efectua uma ampla oferta comercial, de lazer e de restauração. O grau de ocupação é de 92,6%. Relativamente ao arrendamento de habitações, a Testa gere uma bolsa de 1.355 imóveis e 1.137 lugares de estacionamento, o que representa um total de 104.803 metros quadrados, concentrados fundamentalmente em Madrid e na sua periferia. Os nove hotéis propriedade da Testa somam uma superfície de 85.674 metros quadrados, distribuídos por 1.884 quartos. São estabelecimentos de alto nível, totalmente equipados e catalogados como hotéis de quatro e cinco estrelas. Encontram-se arrendados, para a sua exploração, às melhores cadeias hoteleiras. O Grupo Testa fechou 2006 com uma facturação de 251,17 milhões de euros, mais 19,6% do que em 2005, O Cash Flow gerado por este subgrupo situou-se nos 103,85 milhões de euros, mais 25,2% do que em 2005. O total do Balanço de 2006 chega aos 3.295,54 milhões de euros e o Património Líquido aos 1.148,83 milhões, o que representa 6,84% mais do que em 2005. Os activos imobiliários do Grupo Testa foram avaliados pela consultora independente CB Richard Ellis em 4.592 milhões de euros, mais 31,9% do que em 2005, com umas mais-valias latentes de 1.532 milhões de euros, 31,1% mais do que no exercício anterior. 2.2. Mercado geográfico O Grupo Sacyr Vallehermoso está presente, através das suas empresas participadas, em todos os continentes. No exercício de 2006, continuou a consolidar o seu negócio nos países onde já se encontra presente como o Chile, Portugal, Itália, Estados Unidos da América, Costa Rica, Brasil, Argélia, etc. Além disso, o Grupo manteve a sua forte política de internacionalização e diversificação, procurando novas oportunidades geográficas de negócio. De destacar, entre estas, a presença a nível mundial, através da nossa participação na companhia líder energética Repsol YPF que, como já foi indicado em pontos anteriores do Relatório de Gestão, está fortemente implantada em toda a América, África, Europa e Ásia. É também importante a entrada do Grupo Sacyr Vallehermoso em França através da compra de 32,61% da Eiffage, terceiro grupo multi-serviços francês, e da aquisição do imóvel de escritórios “Torre Adriá” no emblemático distrito financeiro de La Défense (Paris) através da filial francesa Tesfran. Outro país onde o Grupo estará presente a partir de agora é a Irlanda, com a adjudicação de obras através da Itinere Infraestructuras e da Somague. Concretamente, no mês de Julho, a National Roads Authority seleccionou ao consórcio formado pela Itinere, 45%, FCC, 45%, e PJ Hegarty, como ofertante preferencial, no concurso convocado para o projecto, construção, financiamento e contrato de gestão da auto-estrada de portagem N6 “Galway-Ballinasloe”. Enquadrado no corredor estratégico que une Galway e Dublin, o projecto inclui a construção de uma autoestrada de portagem de 56 km, e duas faixas por sentido, entre as localidades de Galway e Ballinasloe, um enlace de 7 km ao bypass de Loughrea (faixa única) e 32 km de estradas de acesso. O investimento A Somague, a principal empresa construtora de Portugal, voltou a liderar pelo segundo ano consecutivo o ranking português de contratação, impondo-se ao resto das grandes construtoras lusas. Em concreto, foi adjudicatária 13 grandes contratos com a Administração central portuguesa no valor de 99,2 milhões de euros, o que a coloca à frente dos grupos Mota-Engil, com 62 milhões de euros, Construtora do Tâmega, com 58,2 milhões, e Teixeira Duarte, com 46,7 milhões. Durante 2006, a Somague também foi adjudicatária de importantes contratos adjudicados por outros organismos, tanto públicos como privados. As principais adjudicações em Portugal foram: • Acabamentos na Basílica de Fátima. Com um orçamento de 28,5 milhões de euros. • Construção do Centro Comercial “Dolce Vita Tejo”, em Lisboa, com um orçamento de 23,1 milhões de euros. • Construção do terminal marítimo para cruzeiros em Ponta Delgada (Açores), com um orçamento de 17,8 milhões de euros. • Desenho e construção do Parque de Combustíveis de “Terparque Praia da Victoria” (Açores), com um orçamento de 15,46 milhões de euros. • Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Bairro de Alcântara, em Lisboa. Com um orçamento de 15,45 milhões de euros. • Construção dos edifícios para a sede da Agência Europeia de Segurança Marítima, para o Observatório Europeu de Droga e Toxicodependência e recuperação do Edifício do Relógio, em Lisboa. Com um orçamento de 12,18 milhões de euros. • Electromecânica da Nova Igreja de Fátima. Por 11,5 milhões de euros. Fora de Portugal, a Somague continuou a ganhar adjudicações importantes projectos em todos os países onde já está presente como Espanha, Angola, e Cabo Verde. Além disso, manteve a sua expansão geográfica ganhando um importante contrato na Irlanda. De entre todos destacamos: • Construção do Hotel “Riu Boavista” na ilha de Boavista (Cabo Verde), com um orçamento de 24,94 milhões de euros. • Construção de 58 blocos de vivendas no Condomínio Morro Bento, Luanda (Angola), com um orçamento de 23,34 milhões de euros. • Adaptação para 220 km/h do Troço “Alcazar de San Juan-Manzanares” da linha de Alta Velocidade “Madrid-Alcazar de S. Juan”. Com um orçamento de 20,22 milhões de euros, o consórcio vencedor é formado pela empresa especializada em trabalhos ferroviários do Grupo Somague, a Neopul. • Projecto e construção do centro de manutenção ferroviária de Portlaoise, a 100 km a oeste de Dublin (Irlanda). A empresa Neopul executará este projecto em 18 meses e conta com um orçamento de 18,43 milhões de euros. • Trabalhos para a clínica Girasol-Sonangol, em Luanda (Angola), com um orçamento de 10,1 milhões de euros. • Construção do hotel “Riu Funana” (2ª fase), na Ilha do Sal (Cabo Verde), com um orçamento de 9,02 milhões de euros. A Somague tem sido a empresa construtora que melhor está a suportar a forte crise económica que o nosso país vizinho atravessa e que está a ter consequências para todos os sectores, incluindo o de construção. Espera-se que nos próximos exercícios a licitação de obras recupere, já que estão em estudo importantes projectos nos quais a Somague também estará presente, como a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa, que contará com um investimento superior a 3.500 milhões de euros, as linhas de alta velocidade ferroviária Badajoz-Lisboa e Lisboa-Porto, com um investimento estimado superior a 8.000 milhões de investimento, e a auto-estrada de portagem A4/IP4 “Amarante-Vila Real”. A Somague encerrou 2006 com uma facturação de 662,02 milhões de euros e uns resultados, depois de impostos, de 7,53 milhões de euros. Obteve um EBITDA de 34,4 milhões de euros, o que situa o rácio EBITDA/Volume de Negócios em 5,2%. O total do Balanço de 2006 atingiu os 726,54 milhões de euros e o Património Líquido os 143,7 milhões. A actividade da Somague está garantida para os próximos exercícios, tal e como mostra a sua carteira de construção que, a 31 de Dezembro de 2006, atingia os 714,23 milhões de euros. Em 2006, o Grupo Sacyr Vallehermoso continuou a consolidar a sua implantação em Itália ao conseguir a adjudicação neste país de, através da sua filial italiana SIS, outro importante projecto como é a modernização e adequação para auto-estrada de primeiro nível, um troço da antiga via rápida “Salerno-Reggio Calabria”. Com uma extensão de 31 km e um orçamento estimado de 815 milhões de euros, o troço adjudicado estende-se entre o Viaduto Calore (km. 108) e o enlace Lauria Norte (km. 139). A obra será executada numa zona de montanha pelo que será necessário construir 36 novos viadutos com uma extensão total de 12,65 Contas anuais consolidadas total rondará os 350 milhões de euros, dos quais 288 milhões serão destinados à construção da autoestrada. 241 Relatório Anual 2006 242 km; 13 túneis duplos com uma extensão de tubo de 14,12 km; e 6 falsos túneis com 2 km de extensão no total. Outro país onde o Grupo continuou a sua implantação foi a Costa Rica. Concretamente durante os primeiros dias de Fevereiro, através da participada Itinere Costa Rica, obteve da concessão para a construção, financiamento, operação e manutenção da autoestrada de portagem entre as localidades de San José e Caldera. A via, conhecida como “Autopista del Sol” terá uma extensão de 77 km e representará um investimento total de 204 milhões de euros. O prazo da concessão será de 25 anos e o prazo para a execução das obras de dois. A Itinere Chile tornou a consolidar-se, mais um ano, como a primeira empresa concessionária do país andino. A nossa empresa conta com um investimento global comprometido superior a 1.600 milhões de euros e mais de 620 km de auto-estradas em exploração. Actualmente tem já operacionais as seguintes vias: Concessões do Elqui (entre Los Vilos e La Serena, com 228,65 km); Concessão de Los Lagos (Río Bueno e Puerto Montt, com 136 km); Auto-estrada Rota 68 (entre Santiago e Valparaíso, com 109 km) e Rede Viária Litoral Central (entre Cartagena e Algarrobo, de 72 km). As obras de construção da Auto-estrada “Acesso Norte-Oriente a Santiago” avançam conforme o planeado, estando previsto o seu término para finais de 2008. A nova via converter-se-á na quinta auto-estrada urbana de Santiago, capital do Chile. Com uma extensão de 21,5 km e um investimento previsto superior a 160 milhões de euros, unirá de forma rápida as zonas oriente e norte da cidade, beneficiando uma população superior a 500.000 habitantes. Além disso, possibilitará o futuro desenvolvimento do Valle de Chacabuco, impulsionando novas áreas urbanas para a cidade de Santiago. Durante 2006, a Itinere Chile, através da sua participada Gesvial, foi adjudicatária de contratos de conservação de estradas na Ilha de Chiloé. O primeiro dos mesmos, incluído no Plano de Investimentos de Chiloé, é o denominado “Conservação Global Norte de Ancud I Etapa” e contempla obras em 36 caminhos da comuna de Ancud. A rede a conservar totaliza 313,5 km e conta com um orçamento de 1,81 milhões de euros. O segundo contrato é “Conservação Global Quellón I Etapa, Província de Chiloé”, contempla obras em 43 caminhos das comunas de Chonchi, Queilen e Quellón. A rede a conservar totaliza 335,56 km e conta com um orçamento de 1,52 milhões de euros. A Itinere Chile estuda projectos de novas estradas para empreender no Chile por um valor de 330 milhões de dólares. Um deles corresponde a uma iniciativa do nosso Grupo apresentada ao Governo chileno e que foi declarada de interesse público no país. Trata-se da denominada concessão Rota 5 Sul “Puerto MonttPargua”, de 54 km de extensão e um investimento estimado de 70 milhões de dólares. Também se encontra em estudo outro troço da Rota 5, correspondente ao acesso Norte a La Serena-Caldera, com um valor de 130 milhões de dólares. Inclui a execução, manutenção e exploração de 414,4 km de auto-estrada, o desdobramento para dupla faixa em 100 km e obras de melhoramento no resto. O prazo da concessão seria de 22 anos. Outro projecto em estudo é a auto-estrada Concepción-Cabrero, de 73 km de extensão e um orçamento de 130 milhões de euros. O Grupo Itinere Chile terminou 2006 com uma facturação de 63,31 milhões de euros e uns resultados, depois de impostos, de 15,7 milhões de euros. Obteve um EBITDA de 57,94 milhões de euros, o que situa o rácio EBITDA/Volume de Negócios em 91,5%. O total do Balanço de 2006 atingiu os 1.235,39 milhões de euros e o Património Líquido chegou aos 205,1 milhões de euros. O Grupo Sacyr Vallehermoso continuará com a sua política de internacionalização durante os anos vindouros, e sem dúvida que estará presente em todos aqueles novos países onde surjam projectos e concessões de infra-estruturas, como é o caso, entre outros, dos Estados Unidos da América, Brasil, Grécia e os novos países da União Europeia. 3. VALORES PRÓPRIOS Em 31 de Dezembro de 2006, a sociedade dominante não possui acções próprias. Partindo de um saldo inicial de 2.518.068 acções, durante o exercício de 2006 foram comprados 14.685.962 títulos da Sacyr Vallehermoso e vendidas 17.345.312 acções. Na Assembleia Geral Ordinária de Accionistas, celebrada em 5 de Maio de 2006, aprovou-se, para compensar na retribuição ao accionista, a perda de poder de compra pela subida do IPC, um aumento de capital social no valor de de 10.165.579 euros através da emissão de 10.165.579 novas acções de um euro de valor nominal cada uma com débito das reservas voluntárias de livre disposição e na proporção de uma acção nova por cada vinte e sete em circulação. Como consequência desta operação, à sociedade dominante correspondeu um total de 141.282 acções novas. No encerramento do exercício, a cotação da Sacyr Vallehermoso foi de 45,00 euros por acção, o que representou uma revalorização de 118,45% no ano, situando o nosso Grupo como o segundo valor mais rentável do IBEX-35. 4. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS QUE O GRUPO SACYR VALLEHERMOSO ENFRENTA O Grupo Sacyr Vallehermoso está exposto a uma série de riscos e incertezas. Entre os riscos financeiros cabe destacar: • Riscos de taxa de juro: É o principal risco a que o Grupo está exposto, devido à dívida que mantém com as entidades financeiras que se descriminaram na Memória. A direcção financeira da Sociedade, a fim de minimizar a exposição a este risco, formalizou contratos de instrumentos financeiros de cobertura de fluxos de caixa, tais como trocas financeiras de taxa de juro (swaps), contratos a prazo (foward rate agreement), opções de taxa de juro, collars, etc. que protegem a Sociedade de futuras e previsíveis subidas de taxas. Administrações Estatais, Autónomas e Locais do nosso país, assim como das dos outros mercados geográficos onde o Grupo opera. Estas Administrações realizam os seus pagamentos de forma pontual, segundo as condições estipuladas nos respectivos contratos assinados com elas, desfrutando, todas elas, de excelentes classificações creditícias. Por tudo isto, o Grupo não tem um risco de crédito devido à elevada solvência dos seus clientes e ao reduzido período de cobrança negociado com estes. • Risco de liquidez: O Grupo mantém uns níveis de liquidez suficientes para cobrir as obrigações previstas no curto e médio prazo, mediante a disposição das linhas de crédito que mantém com diferentes entidades financeiras e dos seus investimentos financeiros temporários. No caso de se produzirem excessos de tesouraria pontuais, e sempre que a melhor gestão financeira assim o indique, realizar-se-ão investimentos financeiros temporários em depósitos de máxima liquidez e sem risco. Não entra, entre as possibilidades consideradas pelo Grupo, a aquisição de opções ou futuros sobre acções, ou qualquer outro depósito de alto risco como método para investir os seus excedentes financeiros. Outros riscos aos quais se encontra submetido o Grupo são: • Riscos ambientais; O investimento maioritário da Sociedade no exterior materializou-se no Chile, país que goza de uma elevada estabilidade económica, política e social. Não obstante, devido à expansão geográfica que o Grupo está a experimentar nos últimos anos, no futuro podem apresentar-se situações de exposição ao risco da taxa de câmbio face a moedas estrangeiras, pelo que, nessa eventualidade considerar-se-á a melhor solução para minimizar este risco mediante a contratação de instrumentos de cobertura, sempre dentro do procedimento estabelecido pelos critérios corporativos. • Risco de crédito: Uma grande parte dos rendimentos do Grupo provém directamente das • Riscos por danos ocasionados nos trabalhos; • Riscos relacionados com a previsão dos riscos laborais; • Riscos por perda de bens. O Grupo conta com suficientes sistemas de controlo para identificar, quantificar, avaliar e corrigir todos estes riscos, a fim de poderem ser minimizados ou evitados. Quanto às principais incertezas que o Grupo enfrenta, de assinalar, principalmente, as relacionadas com a sua divisão de Concessões de Infra-estruturas, liderada pela Itinere, relativamente às modificações que se possam produzir na implantação da Normativa Contabilística Internacional (NIIF-UE), que podem afectar de uma forma muito considerável os resultados presentes e futuros desta divisão e, consequentemente, os do Grupo Sacyr Vallehermoso. Actualmente encontram-se em discussão diversas interpretações da normativa, por parte das autoridades competentes tanto a nível nacional como a nível europeu. Contas anuais consolidadas • Riscos de taxa de câmbio: A política do Grupo é contratar o endividamento na mesma moeda em que se produzem os fluxos de cada negócio. Por isso, na actualidade não existe nenhum risco relevante relativo às taxas de câmbio. Dentro deste tipo de risco, cabe destacar a flutuação da taxa de câmbio na conversão dos estados financeiros das sociedades estrangeiras cuja moeda funcional é distinta do euro. 243