Parte 1
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Parte 1
Hidráulica da Perfuração e Controle de Poço Prof. Paulo Couto Engenharia do Petróleo POLI/COPPE/UFRJ Parte Histórico P t 1 – Introdução I t d ã e Hi tó i Agosto / 2011 1 Onde está o petróleo? p 2 Onde está o petróleo? p 3 Onde está o petróleo? p 4 Onde está o petróleo? p Condições necessárias: Geração (rocha geradora) Migração (falhas geológicas ou fraturas) Acumulação (Rocha-reservatório: arenitos e carbonatos) Trapas ou armadilhas (rochas selantes) Cronologia dos acontecimentos Para comprovar: Perfurar poço 5 Onde está o petróleo? p Gas G Cap Oil Entrapment Water W t Seal Rock Reservoir Reservoi Rock Migration 120 F 120° Generation 350° F 2480 6 Onde está o petróleo? p OBS Operations Streamer Operations 3D Seismic Data 7 Onde está o petróleo? p 8 Onde está o petróleo? p Seção sísmica da Bacia de Santos 9 Onde está o petróleo? p 10 Onde está o petróleo? p Para comprovar: PERFURAR O POÇO!!! Ç 1 Perfuração: ç Fundamentos Broca Rotação Peso Limpeza Cimento 12 Perfuração: ç Fundamentos Blowout: Fluxo incontrolável de fluidos (gás, g ) óleo e/ou água) para dentro do poço. poço 13 Perfuração: ç Fundamentos BLOWOUT Kick: fluxo INDESEJÁVEL de fluidos para dentro do poço ki k pode d ser controlável t lá l por té i d O kick técnicas de perfuração e controle de poço adequadas Quando o kick torna-se incontrolável: BLOWOUT!!! 14 15 16 17 18 Perfuração: ç Fundamentos Objetivo: j Perfurar um poço com segurança: Seguindo normas e procedimentos adequados Sem causar instabilidades das formações ç (colapso, fraturamento) Sem permitir influxo de fluidos da formação (água, óleo, gás) Evitar kick e blowout 19 Histórico Revolução industrial Óleo combustível era utilizado p para iluminar residências Uso crescente de máquinas a vapor → necessidade de óleo lubrificante Escassez de óleo de baleia Necessidade de um substituto para o óleo de b l i baleia 20 Histórico Primeira atividade de perfuração de poços adequadamente documentada: Charleston, Virgilia Ocidental, EUA Irmãos David e Joseph Ruffner Poço de sal. Inicio em 1806 e termino em 1808 Processo de percussão Profundidade de quase 60 pés, dos quais 40 pés eram de rocha. Revestimento com madeira para prevenir a contaminação da salmoura com água doce. 2 Histórico Perfuração Comercial: Pensilvânia,, 1853 George Bissell Óleo de Sêneca: remédio → iluminação Desafios: Produzir em quantidade Produzir com baixo custo Seneca Oil Company Perfuração ç Percussiva ((irmãos Ruffner)) 22 Histórico Seneca Oil Company Edwin Laurentine Drake (ferroviário ( aposentado) William A A. Smith (sondador) 27 de agosto de 1859: primeiro óleo t d profundidade f did d (69 pés) é ) 21 metros de Produção: cerca de 25 barris de óleo por dia 23 Histórico 24 Histórico 25 Histórico 26 Histórico 27 Histórico Perfuração rotativa: o poço de Lucas Spindletop, p p, Texas,, 1901 Formação anticlinal: exsudação de gás Patillo Higgins: corretor de imóveis e geólogo Acreditava haver óleo a 305 metros de profundidade Formação altamente inconsolidada P f Perfuração ã percussiva i era iinfrutífera f íf 28 Histórico Perfuração rotativa: o poço de Lucas Anthony Lucas Hamil Brothers of Corsicana contratada para perfurar um poço Início em 27 de outubro de 1900 Equipamento: sonda rotativa Fluido de perfuração para resfriar a ferramenta cortante, prevenir desmoronamentos e limpar o fundo do poço. Primeiro óleo: dia 10 de janeiro 48 mil barris por dia! 29 Histórico O “Lucas Gusher” em 10 de janeiro de 1901 Spindletop, Texas, EUA 30 Boiler Avenue, Spindletop, 1903 Histórico 3 Histórico Árvore de Natal utilizada por Lucas para controlar a vazão do poço. Primeiro poço a utilizar árvore de Natal. 32 Histórico 33 Histórico Torres de perfuração na praia de Huntington Beach, Califórnia, 1910. 34 Histórico Perfuração offshore: Sondas terrestres montadas em píeres p Campo de Summerland, Califórnia, 1897 Píeres com mais de 100 metros além da praia 35 Histórico 36 Histórico Caddo Lake, Louisiana, EUA, 1911: Gulf Refining g Co. Frota de balsas, rebocadores e bate-estacas flutuantes Plataforma Ferry Lake nº1, na localidade de Caddo Lake na Louisiana Louisiana, EUA EUA. Primeiro poço: produção de 450 barris por dia Plataformas a cada 200 metros em uma área lacustre de aproximadamente 40 mil quilômetros quadrados. 37 Histórico Localidade de Caddo Lake em 1913. 38 Histórico Perfuração offshore no Golfo do México: Campo p de Creole,, litoral da Louisiana,, EUA Pure Oil Co. e a Superior Oil Co., 1938 Estrutura offshore para instalar uma sonda Deck de madeira medindo 100 por 60 metros Lâmina d’água rasa (cerca de 5 metros) Distância de 1 milha da costa da Louisiana Plataforma fixada utilizando 300 pilares de madeira tratada (pinheiro) 39 Histórico 40 Histórico Primeira perfuração fora do alcance visual da costa: 1947 – Kerr-McGee Oil Lâmina d’água d água de 7 metros Distância de 18 milhas da costa da Louisiana Ship Shoal Block 32: Embarcação móvel com todas as instalações para perfuração e produção 4 Histórico 42 Histórico 43 Histórico Primeira plataforma submersível “Breton Rig 20” 1949 Lâmina d’água â ad água de 3 metros 44 Histórico Plataformas semisubmersíveis: Conversão da submersível Blue Water 1 em semisubmersível em 1961 Surgiu de uma observação de campo Boa estabilidade na configuração semisubmersível Primeira plataforma semi-submersível construída t íd especificamente ifi t para este t fim: fi Ocean Driller em 1963 45 Histórico Blue Water 1 46 Histórico Ocean Driller 47 Histórico Primeiro Navio-Sonda: Cuss 1,, 1960 Dedicado ao projeto Mohole Perfurar várias locações da crosta terrestre Não era dedicado à E&P na indústria do petróleo 48 Histórico 49 Bibliografia g Recomendada Bourgoyne, A.T., M.E. Chenevert, K. Milheim, and F.S. Young. Applied Drilling Engineering, SPE Textbook Series Richardson Series, Richardson, Texas (1986) (1986). Rocha, L.A.S e Azevedo, C.T. Projeto de Poços de Petróleo: Geopressões e Assentamento de Colunas de Revestimentos. Interciência, Rio de Janeiro (2007). Rocha, al. Perfuração oc a, L.A.S S et a e u ação Direcional. ec o a Interciência, e c ê c a, 2ª. Edição, Rio de Janeiro (2008). Artigos g diversos da SPE ((www.onepetro.org). p g) Acesso gratuito a partir da UFRJ. 50