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1 www.redevita.com.br 2 www.redevita.com.br 3 www.redevita.com.br Opinião Opinião Tempos atuais Francisco Balestrin “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelos mesmos motivos”. Eça de Queirós José Maria de Eça de Queirós, o grande escritor de língua portuguesa, nasceu em Póvoa do Varzim, em 25 de novembro de 1845 e morreu em Paris, em 16 de agosto de 1900. Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O Crime do Padre Amaro, que é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX. Certo é que esta frase de impacto, provável fruto da observação do dia-a-dia, deve ter sido cunhada há mais de cem anos e, aparentemente, revela-se ainda atual, assim como seus romances. Estamos vivenciando um período muito eletrizante de nossa vida como cidadãos e como Instituições públicas e privadas, em mais um processo de reciclagem de nosso modelo político e de reafirmação de nossas escolhas, que definirá nossos destinos, pelo menos nos próximos 4 anos. Quando alguém busca um serviço profissional de saúde, busca, com certeza, um médico, um hospital o mais qualificado possível. De preferência uma instituição da qual se tenha referências positivas, se conheça a história e que tenha reiteradas vezes mostrado ser confiável e portadora dos melhores padrões de atendimento. Queremos segurança, qualidade, ética, honestidade e capacidade de resolução de nossos problemas. está também bem curiosa a coluna Túnel do Tempo, onde contamos um pouco da evolução dos conceitos de higiene pelo mundo. Quando Eça de Queirós cunhou tal aforismo, talvez estivesse se referindo aos políticos de sua época; mas talvez, também - e os grandes homens de qualquer tempo sempre conseguem se antecipar no futuro - estivesse se referindo aos dias de hoje. O que importa é que nós, possuídos do mais puro espírito cívico e utilizando de nosso discernimento e capacidade de análise, podemos intervir nesta realidade, assim como conseguimos com nosso trabalho e dedicação contribuir com a recuperação da saúde de nossos clientes. Também é interessante a matéria sobre lavagem de mãos que está na coluna Em Rede, que vem demonstrar que com pequenas ações diárias, muito se contribui para os conceitos de prevenção de doenças. Claro, também, que medicina e saúde não são apenas frutos de cuidados e ações pessoais. Assim os convido a ler e debater matérias que remetem ao nosso cotidiano, como Diabetes e os cuidados a se ter com ele, a utilização da pílula anticoncepcional e como seu uso mudou uma série de conceitos e preconceitos. Em visões de ponta na área hospitalar, dois belos artigos: um sobre a Sepse, infecção generalizada de alta gravidade, e o uso de células-tronco na recuperação de lesões de cartilagens. Vamos falar de nossa revista VITAL, sempre repleta de assuntos de interesse de nosso público, e nunca vazia de conteúdo como algumas por aí. Já vou entrar direto em nosso grande tema que são os cuidados que devemos, homens e mulheres, ter quando buscamos um serviço de estética. A visita ao Salão de Beleza, para elas, e ao Barbeiro, para eles, pode se transformar numa grande dor de cabeça se todos os cuidados com higiene e prevenção de contaminações não forem tomados. Vale a pena ler. Aliás, por falar em higiene, Gostaria de chamar a atenção para a importância da entrevista do Josier Vilar, vice-presidente do CMS da ACRJ e presidente do Sindhrio, na Seção Ping Pong. Vamos ver como um sério movimento de profissionais de saúde busca resgatar e preparar o Rio de Janeiro para 2016, e para que, além de tudo o que será feito, também na saúde ganhemos, o Rio e o Brasil, uma medalha de ouro. Expediente VITA www.redevita.com.br Presidente: Edson Santos Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] 4 www.redevita.com.br Diretor Regional Rio de Janeiro: José Mauro Rezende Diretor Regional Curitiba: José Octávio Leme Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Superintendente Hospital VITA Batel: Maurício Fogaça Superintendente Hospital VITA Curitiba: José Octávio Leme Superintendente Hospital e Maternidade VITA Volta Redonda: Deumy Rabelo VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour. Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues Salgueiro Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca Apoio Curitiba: Rafael Martins Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz e Rafael Martins Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951-4478). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Diagramação: Bianca Bacchelli. Revisão: Ligia Piola. Divirta-se: William Raphael. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Josemar (11.3865-6308) Email: [email protected]. Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788 São Paulo SP Cep 05420-002 Índice Índice Capa por Rodolpho Dantas 4 6 7 8 9 10 12 14 17 18 19 20 21 22 Opinião • Editorial: Tempos atuais, por Francisco Balestrin Saúde • Combatendo a Sepse grave nos hospitais • Como uma pílula mudou o mundo • Auditoria clínica verifica assistência • Como reconhecer e conviver com o Diabetes Artigo Médico • Restauração das lesões da cartilagem com células-tronco, por Alcy Vilas Boas Jr. Ping•Pong • Josier Villar explica como o Rio prepara o setor de Saúde para as Olimpíadas 2016 Gente • Palestra do Cremerj em Volta Redonda e futebol dos papais em Curitiba Capa • Beleza é fundamental! Desde que aliada à saúde e a alguns pequenos cuidados durante os tratamentos estéticos Túnel do Tempo • Higiene na antiguidade era bem diferente Vida Digital • Carro elétrico em Curitiba; Polaroid da Lady Gaga e outras fofocas tecnológicas Em Rede • VITA Consciente apaga o desperdício em Volta Redonda • Mais saúde no Hospital VITA Curitiba com o Café Seguro • Higienização das mãos é o maior aliado contra infecções • Perfil da Guadalupe, de Volta Redonda • Novidades do diagnóstico por imagem no Batel Cida Bandeira • Nesta edição, a antenadíssima colunista social escreve sobre a camiseta assinada pela seleção, os nascimentos na Logística em Curitiba, o novo Lounge em VR e muito mais 5 www.redevita.com.br Saúde Saúde Combatendo a Sepse Grave Sepse é uma síndrome que põe em risco a vida das pessoas que a desenvolvem; treinamento e protocolos de atendimento visam reduzir sua ocorrência Hospitais do mundo todo atualmente estão empreendendo um esforço conjunto para reduzir a incidência de sepse grave. Os Hospitais da Rede VITA utilizam protocolos internacionais (que são formas de sistematizar o atendimento a uma determinada enfermidade) para controlar essa síndrome e têm conseguido progressos para diminuí-la. Isso é feito, principalmente, com treinamento das equipes para reconhecer o mais rápido possível a sepse grave. A sepse acontece quando o organismo tem uma reação intensa a uma infecção (veja box), o que pode causar a falência de órgãos e levar à morte. Isso significa que a sepse não é transmissível; trata-se de uma síndrome, um conjunto de complicações que põem a vida do paciente em risco. Em 1988, o presidente eleito Tancredo Neves morreu de sepse; na época, a síndrome era conhecida como septi- Mirella Oliveira cemia, nome que hoje caiu em desuso. Segundo Mirella Oliveira, médica intensivista do Hospital VITA Batel, o objetivo dos protocolos e do treinamento na Rede VITA é reduzir em 25% a ocorrência de sepse grave. Segundo ela, quando se consegue identificar a síndrome no início, as chances de cura são muito maiores. Os pacientes mais expostos à sepse grave são os que têm baixa resistência imunológica. Controlando a síndrome Ao contrário do que possa parecer, a sepse grave não ocorre apenas nos hospitais; muitas vezes os pacientes chegam ao atendimento já com a síndrome. As equipes do pronto-socorro e das alas de internação estão treinadas para identificar os sintomas. Segundo o médico intensivista Alain Luy, da unidade de tratamento intensivo do Hospital VITA Curitiba, os primeiros sinais que podem denunciar a presença de sepse são: febre ou temperatura muito baixa (hipotermia), taquicardia, dificuldade para respirar e alteração da consciência. Está comprovado que quanto mais rápido se identifica a sepse grave, maior a chance de sucesso do tratamento, que consiste em uma série de medidas, das quais a mais importante é a utilização imediata de antibióticos. Os protocolos de atendimento e os programas de treinamento têm sido eficientes na redução das taxas de Sepse nos Hospitais da Rede VITA. Uma ilustre desconhecida Embora seja uma enfermidade importante, que até mereceu a criação de protocolos especiais para seu tratamento, a Sepse não é conhecida pelo publico leigo. “Na verdade, é difícil compreender o que é a sepse”, argumenta Luy, “pois não é uma doença, mas uma síndrome provocada por uma doença”. Segundo ele, quando um paciente tem sepse, normalmente os 6 www.redevita.com.br Alain Luy leigos identificam apenas a enfermidade que desencadeou a síndrome, por exemplo pneumonia ou meningite. O que é sepse Em poucas palavras, sepse é uma resposta inflamatória em reação a uma infecção, com várias manifestações, ou seja, uma síndrome. Por exemplo, quando alguém está com gripe, pode ter, ao mesmo tempo, febre, dor de cabeça e batimento cardíaco acelerado. Esse conjunto de manifestações é um tipo de sepse leve, conhecida tecnicamente como sepse não complicada. Quando a síndrome afeta o funcionamento de um ou mais órgãos, ela é considerada sepse grave e é este tipo que os hospitais estão procurando reduzir. “A sepse grave é muito perigosa porque a disfunção nos órgãos muitas vezes continua mesmo depois que a infecção que a provocou já foi controlada”, explica Mirella. Fatores como baixa resistência imunológica e enfermidades crônicas elevam a probabilidade de ocorrência de sepse; mas supõe-se que fatores genéticos também influenciem esse risco. Sintomas Os sintomas mais comuns em pacientes sépticos são: • Febre (temperatura corporal elevada) • Em alguns casos, hipotermia (temperatura corporal baixa) • Dificuldade para respirar • Pele quente, algumas vezes avermelhada • Taquicardia (batimento cardíaco acelerado) • Fraqueza generalizada • Alteração da consciência (confusão) Fontes: Folha de S. Paulo, International Sepsis Forum Saúde Saúde A pílula que mudou o mundo Júlio Aragão Dentre todos os medicamentos e terapias concebidos durante a história moderna, a pílula anticoncepcional foi o que maior efeito surtiu sobre o estilo de vida Júlio Aragão é das pessoas. A diretor clínico da desvinculação Maternidade VITA quase compleVolta Redonda ta do sexo e da reprodução foi importante coadjuvante na revolução sexual iniciada na década de 60. Como não ver na pílula um fator associado à mudança de padrões profissionais nas carreiras das mulheres, que hoje podem optar por postergar a maternidade para 30 anos ou mais? Como não identificar nas mudanças nos tamanhos das famílias um reflexo da anticoncepção? Arrisco dizer que caso não dispuséssemos deste método, muitas conquistas femininas das últimas décadas talvez não pudessem ter se concretizado. Inicialmente, trabalhando com doses altíssimas de 150 microgramas (150 µg), as pílulas apresentavam vários efeitos colaterais, derivados principalmente do estrogênio. Posteriormente a dosagem foi gradualmente reduzida, estudo após estudo, atingindo 50, 30 e hoje temos pílulas de 15 e 20 µg no mercado. Uma interpretação comumente errônea de várias pessoas é a de achar que pílulas de baixas dosagens são “fracas” e por isso apresentam baixa eficácia. Na realidade, a dose certa para cada caso é decidida pelo médico de acordo com as características e necessidades de cada paciente. Em outras palavras, não existe anticoncepcional fraco ou forte, existe a medicação mais indicada para cada caso. Na maioria das vezes a opção ficará na faixa entre 30 e 15 µg; hoje a indicação de pílulas de 50 µg é uma exceção. Claro, não falamos aqui de uma panaceia que pode ser aplicada a qualquer mulher sem restrições. Seu uso deve ser cuidadoso em pacientes em aleitamento, fumantes, hipertensas ou diabéticas, entre outras situações. Já em pacientes com história de câncer de mama, com insuficiência hepática, história de embolismo e grávidas a contraindicação é absoluta. Outro aspecto pouco conhecido é o fato de muitas pessoas desconhecerem ou se esquecerem que o anticoncepcional é uma medicação, e como tal, pode interagir com outras medicações. Alguns antibióticos podem ocasionar queda da eficácia dos anticoncepcionais. Além disso, algumas medicações utilizadas para epilepsia e depressão podem ter seu efeito diminuído pelo anticoncepcional. A consulta com um médico é essencial para avaliar os riscos e benefícios de cada tipo de anticoncepcional para uma determinada mulher, ou mesmo a indicação de outro método mais adequado ao caso. Auditoria clínica é a prova dos nove Para assegurar que a assistência ao paciente está sendo prestada com a qualidade prevista, o Hospital VITA Curitiba faz auditorias regularmente e verifica os resultados Os Hospitais da Rede VITA tomam uma série de medidas para prestar a melhor assistência aos pacientes. Mas mesmo com todo o planejamento e treinamento, é preciso verificar se todo esse esforço está realmente dando resultado, ou seja, se a assistência está dentro dos níveis de qualidade que se deseja. “Auditoria clínica” é o nome que se dá a esse controle, que visa medir como o atendimento ocorre no dia a dia do Hospital e funciona como uma espécie de “prova dos nove” da assistência. “A auditoria é realizada de forma sistemática e nos permite avaliar a qualidade da assistência prestada, comparando com critérios previamente estabelecidos”, explica Adriana Kraft, gerente de enfermagem do Hospital VITA Curitiba. As auditorias clínicas Osni Silvestri (ACs) são periódicas e realizadas por equipes Segundo Osni Silvestri, gerente formadas por médico, médico do Hospital VITA Curitiba, enfermeiro e um ouum dos aspectos mais importro profissional, como tantes das Auditorias Clínicas nutricionista ou fisioé o retorno que dá às equipes, terapeuta. Elas trazem com vários tipos de informações. para o Hospital inforO Hospital já tem informações Adriana Kraft mações importantes, acumuladas de mais de 50 Audique possibilitam melhorar continuamente a torias Clínicas e conseguiu uma redução nas qualidade da assistência. Além disso, as ACs chamadas “não conformidades”. Ele ressalta podem ser utilizadas para: avaliar desempeque o Hospital já tem Acreditação com Nìvel nho das equipes, avaliar a qualidade dos de Excelência, certificação que atesta a registros assistenciais, prevenção de riscos qualidade dos serviços prestados, e também e seleção de temas a serem abordados nos uma Acreditação Internacional, focada na treinamentos. segurança assistencial. 7 www.redevita.com.br Saúde Saúde Todo cuidado com o diabetes Aumentam os casos de diabetes tipo 2 no País, e aproximadamente metade dos diabéticos não segue o tratamento adequadamente Para que as células do nosso organismo tenham energia, elas precisam absorver a glicose que está em circulação no sangue, e um elemento essencial desse processo de absorção de glicose é um hormônio chamado insulina, que é produzida pelo pâncreas. O diabetes é caracterizado pela falta de insulina nas células do portador, ou porque ela não é produzida pelo organismo, ou porque as células apresentam resistência à insulina. Estou obeso? Isoladamente, o índice de massa corpórea não significa muito, mas pode ser mais um motivo para você marcar sua visita ao médico ou ao nutricionista. Veja em que faixa você está usando a seguinte fórmula: IMC = peso (quilos) / estatura (metros) ao quadrado Ou seja: divida seu peso em quilos pela sua altura elevada ao quadrado. Por exemplo, uma pessoa mede 1,70 e pesa 85 kg. A altura ao quadrado é 2,89. Então 85 dividido por 2,89 dá um IMC de 29,4, ou seja, sobrepeso. IMC • Classificação menor que 16,0 magreza grau III 16,0 - 16,9 magreza grau II 17,0 - 18,4 magreza grau I 18,5 - 24,9 adequado 25,0 - 29,9 sobrepeso (pré obeso) 30,0 - 34,9 obesidade grau I 35,0 - 39,9 obesidade grau II maior que 40,0 obesidade grau III Sintomas do Diabetes Tipo 2 • Aumento da sede • Aumento do número de micções (principalmente à noite) • Dores em membros inferiores • Infecções frequentes • Alteração visual (visão embaçada) • Dificuldade na cicatrização de feridas • Formigamento nos pés • Aparecimento constante de furúnculos Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes 8 www.redevita.com.br Dorilene Ferreira de Almeida Dorilene Ferreira de Almeida, médica endocrinologista de Volta Redonda, explica que existem vários tipos de diabetes. O diabetes do tipo 1 é congênito (de nascença) e caracteriza-se pela incapacidade do organismo de produzir insulina. Já o tipo 2 também tem fatores genéticos, mas é mais relacionado ao sedentarismo e à obesidade. Neste tipo, o organismo do portador apresenta uma resistência à absorção da insulina. Tanto em um tipo quanto no outro, o nível elevado de glicose no sangue causa uma série de complicações, como alterações na visão, renais e circulatórias, explica Dorilene. Existem ainda outros tipos de diabetes, além do 1 e 2, mas são menos comuns. Atualmente, a grande preocupação dos médicos é o crescimento dos casos do diabetes tipo 2, já que a população vem ganhando peso, e a obesidade desencadeia esse diabetes. A boa notícia é que, se for diagnosticado a tempo, esse tipo de diabetes pode ser revertido com mudanças de hábitos alimentares e atividade física regular. O diabetes tipo 2 é pelo menos dez vezes mais comum que o tipo 1. Prevenção Um diagnóstico precoce ajudar a prevenir ou, dependendo do caso, curar o diabetes tipo 2. A melhor forma de fazer isso é consultar um clínico geral e solicitar um exame de glicose, ou ainda aproveitar alguma oportunidade em campanhas de prevenção de diabetes para aferir seu nível de glicose. Jaqueline Rocha Magalhães Considera-se normal um nível de glicose de até 99 (mg/dL), o que não significa que você tenha diabetes caso seu nível seja 110 ou 120; mas certamente é motivo para consultar um endocrinologista, mesmo que você não esteja sentindo nada. Segundo Dorilene, muitos de seus pacientes são encaminhados por clínicos, oftalmologistas e neurologistas, que identificam sinais de diabetes. Tratamento No caso do diabetes tipo 1, o paciente precisa conviver com injeções diárias de insulina para se manter saudável - ele próprio mede a glicose com um exame doméstico e aplica a insulina. Os casos do tipo 2 são tratados com medicamentos para diminuir a resistência do organismo à insulina, dieta e exercícios para redução de peso; também pode ser necessária a aplicação de insulina, juntamente com a medicação. Dorilene alerta para os diabéticos que não seguem à risca o tratamento. Segundo ela, muita gente fica satisfeita se tinha um nível de 400 e agora tem um de 200. Mas isso não é suficiente para proteger dos danos que o diabetes pode causar. “O diabetes não dói, e os danos ocorrem a longo prazo”, diz ela; “mas é preciso manter a glicose no nível dos não-diabéticos para permanecer saudável”. Como vencer a batalha da dieta Segundo a nutricionista Jaqueline Rocha Magalhães, do Hospital VITA Volta Redonda, a dieta faz parte do tratamento do diabético, assim como a atividade física. Para ela, o melhor caminho para ter sucesso na dieta é ter um plano alimentar traçado por uma nutricionista, que criará uma dieta balanceada e saborosa, respeitando os hábitos alimentares da pessoa. Muitas vezes as pessoas adotam dietas drásticas sem orientação, para emagrecerem rápido, mas não conseguem mantê-las, o que ocasiona o conhecido “efeito sanfona” de ganho e perda de peso. “O melhor resultado de uma dieta não é a velocidade com que se perde peso, mas conseguir manter as mudanças de hábito alimentar”, diz Jaqueline. Segundo ela, quando se consegue persistir na dieta, os resultados podem demorar, mas acabam surgindo e são mais duradouros, além de trazerem a melhora na saúde que se deseja. “Tenho pacientes que levaram um ano para perder 30 quilos, mas hoje conseguem manter essa conquista, e já se acostumaram à nova dieta”, afirma. Jaqueline lembra que nem todo diabético é gordo e vice-versa, embora o obeso tenha maior chance de desenvolver o diabetes. Artigo Médico Artigo Médico O uso de células-tronco mesenquimais para a restauração das lesões da cartilagem Alcy Vilas Boas Jr. As Células-Tronco Mesenquimais (CTMs), são células progenitoras pluripotentes que podem ser estimuladas para diferenciar-se em tecidos específicos como cartilagem, tecido ósseo e vascular. As CTMs podem ser retiradas facilmente da medula óssea ou outros tecidos de origem mesenquimal (por exemplo, gordura) e manterão o seu potencial pluripotente, em contraste com as células que formam a cartilagem, os condrócitos maduros, que para fazer a reconstrução da cartilagem devem ser retirados cirurgicamente de um suprimento limitado, e de uma área onde não haja suporte de peso. As CTMs são comumente isoladas em culturas celulares, ou por fracionação por densidade de gravidade (centrifugação). Apesar das características promissoras e seu potencial para reverter algumas patologias associadas à artrose, lesões de cartilagem que têm sua origem degenerativa são distintas de lesões traumáticas focais da cartilagem que são decorrentes de traumas agudos, e esta diferenciação deve ser levada em consideração. Especificamente, as lesões agudas da cartilagem geralmente ocorrem em articulações saudáveis, na maioria dos casos em pacientes jovens, e a lesão focal provavelmente requer um tratamento localizado. Em contraste, pacientes com artrose são mais idosos. E geralmente toda a superfície articular está envolvida e requer tratamento. O tratamento das lesões pode apresentar alívio sintomático e atraso na progressão da doença e seus sintomas, mas sem tratamento efetivo da doença qualquer melhora será de curta duração. Alguns pesquisadores sugerem que a lesão de tecidos em doenças degenerativas articulares é progressiva, e que pode estar relacionada com a perda ou alteração funcional da população das CTMs. Nota-se que um número suficiente de células com potencial de ação condrogênica adequada pode ser isolado por pacientes portadores de artrose, indiferentemente de sua idade ou da etiologia da patologia. Os resultados sugerem que o uso terapêutico das CTMs para a regeneração da cartilagem articular em portadores de artrose traz bons resultados. Um dos pontos O mecanismo mais importanexato que guia tes na terapia a aderência das baseada nas CTMS implantaCTMs é a maneidas não é cora pela qual esnhecido; mas é tas células são claro que estas colocadas na células secreartic ulação. O tam um largo uso de injeção espectro de mo direta destas léculas bioaticélulas na artivas que apreculação é possentam imuno sível em todos regulação e atios estágios da vidades regenedoença, quanrativas. Fatores do está restrita bioativos secreàs camadas de tados por estas cartilagem. Encélulas inibem tretanto, o dea cicatrização, senvolvimento suprimem apopde arcabouços tosis, estimulam ou matrizes é angiogênese e necessário para aumentam a mi suportar as cétose das célululas quando las progenitoras existe uma amintrínsecas. O pla exposição Alcy Vilas Boas Jr. é médico ortopedista e Doutor em complexo efeito e comprometi- Medicina pela Universidade Charité de Berlim, Alemanha. multifacetado mento estrutuque resulta da ral do osso subcondral. atividade secretória das CTMs tem sido descrito como “atividade trófica”, o que é diferente da A injeção intrarticular de CTMs é tecnicamente sua capacidade de diferenciação. a forma mais simples utilizada nas terapias da artrose. A articulação deve ser preparada A regeneração biológica das articulações, com artroscopicamente, com a retirada de tecido ina restauração da anatomia e função perdida flamatório, ressecção de osteófitos e a abrasão através da degeneração resultante da artrose, do osso subcondral; microfraturas também poé o futuro da medicina articular, restaurando dem ser associadas a este procedimento. Após a função e devolvendo aos pacientes a quaa injeção ele se distribui através do espaço lidade de vida e a funcionalidade. articular e haverá uma interação entre estas células e as células receptivas da superfície. Poder alterar a história natural desta patoAs articulações expostas às CTMs demonslogia, muda completamente o enfoque de tram evidência de regeneração da cartilagem tratamento oferecido até então às vítimas articular através de fibrocartilagem e pode-se da doença. A única opção, advogada pela identificar no novo tecido formado. A degenemaioria dos ortopedistas até agora, que é a ração da cartilagem articular, remodelação dos artroplastia total joelho (prótese), fica lado osteófitos e a esclerose do osso subcondral a lado com a reconstrução biológica, que também se mostram reduzidos nas articulaanalogamente é chamada de “bioprótese” ou ções tratadas por esta técnica. prótese biológica. 9 www.redevita.com.br Entrevista Rio quer preparar setor de Saúde para Jogos Olímpicos Receber os Jogos Olímpicos de 2016 será uma grande oportunidade para o setor turístico do Rio de Janeiro, e também para muitas outras atividades econômicas, entre elas, a Saúde. Para poder oferecer o que há de melhor em qualidade assistencial aos visitantes e fazer com que o quadro de excelência em Saúde se perpetue, a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro (Sindhrio) apresentaram em julho o projeto Junta Rio pela Saúde, um movimento de apoio ao desenvolvimento setorial da saúde do estado do Rio de Janeiro. De acordo com Josier Villar - vicepresidente do Conselho de Medicina e Saúde da ACRJ e presidente do Sindhrio - a ideia é, com o apoio das operadoras de planos de saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que as entidades elaborem um programa piloto no Rio de Janeiro, visando qualificar as instituições prestadoras de serviços para as melhores práticas de gestão. Nesta entrevista, Villar expõe os objetivos do movimento, e como ele pode favorecer os pacientes, o turismo e as instituições de Saúde. VITAL - Qual o objetivo do movimento Junta Rio pela Saúde? Josier Villar - É um movimento criado pelo Sindhrio e pela ACRJ, que visa criar, dentro da rede assistencial de saúde do Rio de Janeiro, um projeto de revitalização e qualificação das entidades que compõem essa rede; que a coloque em condições de ter um padrão internacional de atendimento até o ano de 2016, quando acontecem os Jogos Olímpicos na cidade. Mas nós não estamos apenas atendendo a uma exigência do COI; estamos fazendo um movimento setorial, para que fique um legado a nossa cidade e uma melhor organização do setor de Saúde. 10 10 Todo o setor está se reunindo nesse movimento, para juntar instituições e profissionais nesse desafio de qualificação da rede; www.redevita.com.br www.redevita.com.br daí o nome do movimento, Junta Rio pela Saúde. Temos convidado representantes de todo o ciclo produtivo da Saúde para trabalhar, ajudar e contribuir para essa qualificação. VITAL - Como será implementado o projeto? JV - A primeira etapa, que já está sendo executada através de um censo do setor já iniciado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) em todas as instituições cadastradas no Sindicato, quantificará e qualificará as informações em um atlas, para sabermos: quantos e quem somos, onde estamos, o que fazemos, como está a estrutura de qualificação da nossa rede, conhecer melhor as pessoas que atuam nessa rede de assistência, os processos e equipamentos que são utilizados e os sistemas de gestão. JV - Depois iniciaremos um processo de mapeamento de problemas através do Instituto SOI, um instituto de gestão de excelência, formado por um grupo de professores ligados à PUC do Rio de Janeiro, que fará um levantamento dos possíveis problemas gerenciais das nossas instituições. Após esse diagnóstico, poderemos propor soluções do ponto de vista de qualificação da rede propriamente dita. Algumas instituições, como a Fundação Dom Cabral, Fundação Getúlio Vargas, Coppead (escola de negócios da UFRJ), Consórcio Brasileiro de Acreditação estarão nos ajudando nesse trabalho; tudo isso feito numa parceria entre o Sindhrio, Associação Comercial do Rio de Janeiro e operadoras de planos de saúde. A meta é aperfeiçoar os problemas de gestão que identificarmos através de ferramentas de qualificação, entre elas a Acreditação. Queremos ter até 2016 um grande número de instituições com certificações de qualidade, para que o Comitê Olímpico Internacional perceba que não só na questão esportiva o Rio de Janeiro estará em condições de oferecer um padrão mundial de assistência. Estima-se que mais de um milhão de pessoas estarão na cidade para os Jogos Olímpicos e Para-Olímpicos. Teremos que aproveitar esta oportunidade. VITAL - As fontes pagadoras irão remunerar melhor entidades qualificadas? JV - O nosso desafio é fazer com que todas as instituições que não têm certificação de qualidade se certifiquem. Na realidade, a Acreditação não pode ser um fator para uma remuneração melhor porque as instituições acreditadas já ganham mais do que as outras: perdem menos, desperdiçam menos, têm melhores controles, etc.; esse certificado deveria, até, ser uma exigência da sociedade. A meta deveria ser não termos nenhuma instituição prestadora de serviços de Saúde, seja pública ou privada, que não fosse certificada com processos de qualidade. No meu entender, a Agência Nacional de Saúde (ANS), que é a agência brasileira reguladora do setor, deverá estabelecer um prazo, cinco ou dez anos, um período que julgue adequado para que todos os hospitais, todas as clínicas, todas as instituições prestadoras de assistência tenham um processo de qualidade. E dessa forma as instituições naturalmente passarão a ter uma melhor rentabilidade. Tanto isso é verdadeiro que se você observar os melhores hospitais do Brasil em termos de qualidade do atendimento e desfecho clínico, ou por resultados econômico-financeiros, são todos hospitais acreditados. rede seria muito melhor. Saberemos que o que está ali tem um nível de qualidade que atende às nossas exigências e necessidades. VITAL - É um objetivo ambicioso. É factível? O papel do nosso sindicato continuará sendo o de ajudar nossas instituições a serem certificadas. Então não tenho dúvida de que valorizando a qualidade do atendimento, teremos muito mais condições de garantir a sustentabilidade econômica e financeira do sistema. JV - Acreditação, ou outra certificação de qualidade, é um bom negócio tanto do ponto de vista econômico quanto técnico, e deverá ser uma exigência. Como esse conceito de qualidade ainda não é totalmente disseminado pelos prestadores de serviço de uma maneira uniforme, isso tem que se tornar um item regulador, ser obrigatório ter acreditação em cinco anos, algo assim. É o mesmo que aconteceu com os remédios genéricos e os similares. Os similares desaparecerão do Brasil em 2014, porque todo laboratório fabricante deverá apresentar bioequivalência, para demonstrar que seu produto, de fato, contém os componentes que afirma ter. Em 2014 termina o prazo de dez anos que o governo deu, e a partir de então não existirão mais medicamentos similares, só genéricos com bioequivalência demonstrada. O mesmo deverá acontecer com hospitais, clínicas e laboratórios de análises. Todos deverão demonstrar que trabalham com qualidade, a partir de uma determinada data. Será dado um prazo razoável para que eles se adaptem e mostrem resultados mensuráveis. VITAL - Pacientes seriam beneficiados por essa qualificação? JV - Não tenho a menor dúvida. Se pudermos escolher pelo livro de referência do plano de saúde, como é feito hoje, com certeza da qualificação da VITAL - Essa mudança expandiria o turismo de saúde? JV - Se conseguirmos organizar uma cidade como o Rio de Janeiro (a mais bonita do mundo, do meu ponto de vista) em termos de qualificação da nossa rede assistencial, faremos com que as pessoas que quiserem se tratar optem, obviamente, por ficar em cidades como a nossa para seu tratamento, com a garantia de que terão um bom atendimento, mais barato e melhor que em outros lugares. Essa segurança pode ser, por exemplo, um fator alavancador de oportunidades: a pessoa vem para o Rio de Janeiro num fim de semana, aproveita e faz um check-up, um pequeno procedimento e fica mais alguns dias se recuperando. Isso movimenta o setor hoteleiro, os familiares vão aos restaurantes, usam os táxis. É um tipo de turismo cada vez mais intenso. Existem padrões mundiais de qualidade, como os certificados de Acreditação, que garantem o nível de atendimento que aquela instituição oferece. Então você pode viajar tranquilo para fazer um tratamento num hospital em qualquer parte do mundo que tenha esse certificado. 11 www.redevita.com.br Gente Gente Dia dos Pais com futebol O Hospital VITA Curitiba e o Hospital VITA Batel comemoraram juntos o Dia dos Pais, com um torneio de futebol society entre equipes mistas, formadas por pais (ou candidatos a) de ambos os Hospitais. O time vermelho foi o campeão. Coral da Cruz O Coral da Cruz, formado por integrantes da Igreja Luterana da Cruz, apresentou em junho seu repertório de música sacra no Hospital VITA Batel, sob a regência de Gisella Olsson Shchlagenhauser. O coral existe há vinte anos e um dos integrantes é o Guilherme do Departamento Financeiro. 12 www.redevita.com.br Vitória Meia Mussarella, Meia Calabresa As vencedoras da Gincana da Qualidade do Hospital VITA Batel comemoram a vitória com uma bela pizza. Além das vantagens gastronômicas para as ganhadoras, a Gincana ofereceu também uma oportunidade de integrar as equipes com relação à Acreditação. Presidente do Cremerj dá palestra no Hospital VITA Volta Redonda O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Luís Fernando Soares Moraes, esteve no Hospital VITA Volta Redonda em julho para apresentar a palestra “O Novo Código de Ética Médica e Suas Implicações na Prática Médica”. Na foto, Sidnei Ferreira (diretor primeiro secretário do Cremerj) (esq.), Vera Lúcia Mota da Fonseca (segunda vice-presidente do Cremerj), Luis Fernando Soares Moraes (presidente do Cremerj), Rônel Mascarenhas (diretor clínico do Hospital VITA Volta Redonda), Júlio Cesar Meyer (conselheiro do Cremerj) e Olavo Guilherme Marassi Filho (coordenador da Seccional Volta Redonda do Cremerj). Acelerando na Madrugada Volta Redonda foi palco da 19ª edição da prova Trilha da Meia-Noite, dia 24 de julho. Participaram da competição 58 jipes, 70 motos e 50 bikes, com a presença de competidores de Minas, Rio e São Paulo. Cerca de 10.000 pessoas estiveram presentes na Praça Brasil, a mais movimentada de Volta Redonda, para assistir as provas e os shows musicais do evento, que foi coordenado pelo Jeep Clube de Volta Redonda e teve o patrocínio do Hospital VITA Volta Redonda. 13 www.redevita.com.br Capa Cuide da beleza com segurança Os tratamentos estéticos, mesmo os mais comuns, como fazer as unhas, envolvem alguns riscos; veja nesta reportagem os cuidados que você deve ter para se manter bela e saudável Quando a médica infectologista Marta Fragoso participou do programa de en trevistas “Tempo de Viver”, da TV Educativa de Curitiba, ela não esperava que o assunto da entrevista, os riscos para a saúde no salão de beleza, despertasse tanto interesse. Várias telespectadoras ligaram para perguntar a Marta, que é gerente do Núcleo da Segurança Assistencial dos Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, como fazer para se proteger ao tratar das mãos, pés, unhas e cabelos. “As pessoas são pouco informadas sobre esse assunto, e geralmente não têm ideia de que podem correr riscos ao cuidarem da beleza”, diz Marta. Como a preocupação com a saúde nos salões vem aumentando, Marta vem até mesmo orientando alguns sobre como proceder. Ela, que também é uma cliente de salões de beleza, sabe que o estabelecimento precisa seguir certos cuidados para proteger a saúde das clientes e de seus próprios profissionais. “Corto o cabelo, faço escova, pinto as unhas, faço pé e mão”, diz Marta, “mas tenho meus objetos de uso pessoal”. Nem esmalte é recomendável compartilhar. Por incrível que pareça, existem fungos que podem ser transmitidos pelo esmalte; por isso a mulher deve ter seus próprios esmaltes e levar para a manicure. 14 www.redevita.com.br Riscos no Salão de Beleza Toda mulher sabe que é comum acontecer algum sangramento durante alguns dos tratamentos; o que pouca gente sabe é que para uma esterilização eficiente não basta passar álcool ou acetona nos instrumentos. O vírus da hepatite b, por exemplo, sobrevive até sete dias mesmo em superfícies metálicas, e alguns fungos, pelo mesmo período. A maioria dos tratamentos feitos em salão de beleza envolve algum tipo de risco de contaminação, por doenças fúngicas (causadas por fungos), herpes e outras doenças virais, porque se compartilham instrumentos perfurocortantes, como o alicate de cutícula. Entre as doenças que podem ser transmitidas, se os instrumentos não forem esterilizados adequadamente, estão herpes, hepatite B e C e Aids. A esterilização deve ser feita em um aparelho chamado autoclave, também utilizado nos hospitais. Por isso a cidade de Curitiba tem hoje uma lei que obriga os salões de beleza a terem uma pequena autoclave para seus instrumentos. Você pode se certificar de que seu salão efetua uma verdadeira esterilização, ou levar seus próprios alicates, espátulas e tesouras de unha, e não compartilhá-los com ninguém. Segundo Marta, enquanto os instrumentos de metal precisam ser esterilizados, os de madeira devem ser simplesmente descartados, o que inclui lixas e palitos. As baciazinhas e outros recipientes para água morna, para mãos e pés, podem estar contaminados com fungos, e transmitir a onicomicose, uma micose de unha difícil Assim como vidros de esmalte, ter os próprios instrumentos garante segurança de ser tratada, ou mesmo a conhecida frieira. No caso de depilação, a cera também deve ser descartável. O reaproveitamento da cera pode ser um vetor para transmissão de micoses. Cabelos ameaçados Fabiane Brenner Juliana Varassin De acordo com Fabiane Brenner, dermatologista do Hospital VITA Curitiba, os problemas mais comuns relativos à estética das pacientes que vêm ao seu consultório são os cabelos e as unhas. “Depois de vários tratamentos seguidos, não há cabelo que resista, e a mulher pode ficar, literalmente, careca”, diz Fabiane. Segundo ela, os tratamentos de tintura e alisamento mexem na estrutura do cabelo, e isso pode fragilizá-los a ponto de cair. Felizmente, isso não afeta o cabelo que está nascendo. Os tratamentos capilares acontecem com a aplicação de produtos químicos durante um determinado tempo. Mas se o produto for muito agressivo ou, o que é mais comum, se ficar tempo demais agindo sobre o cabelo, a estrutura capilar é danificada, deixando o cabelo quebradiço ou esfarelado. Segundo Fabiane, o ideal é que a mulher pergunte, antes de começar uma pintura ou outro tratamento, quanto tempo o produto deve agir. Então ela própria deve lembrar o cabeleireiro que o período está se esgotando, porque é comum que o profissional vá atender outros clientes e eventualmente se esqueça do tempo, que é um fator essencial. O compartilhamento de pentes e escovas pode transmitir micoses de couro cabeludo ou mesmo piolhos. Embora o uso do formol em tratamentos capilares seja proibido, ele ainda é usado por vários cabeleireiros. E finalmente a popular chapinha de alisamento é origem de queimaduras, de pele e do cabelo. Fabiane também orienta que a estrutura dos cabelos é mantida basicamente por dois tipos de ligação química: as pontes de hidrogênio e as pontes de enxofre. As pontes de hidrogênio são mais fáceis de quebrar e de recuperar. Quem faz “chapinha” está quebrando as pontes de hidrogênio para alisar os cabelos; mas ao chegar perto da umidade, elas se recuperam e desfazem o efeito. Já as pontes de enxofre são quebradas nos tratamentos permanentes e fragilizam as estruturas capila- Deixe a cutícula Nas unhas, o maior risco não é perdê-las, como os cabelos, pois são estruturas bem mais resistentes. O problema é adquirir uma infecção. Tanto o potinho de água, quanto a retirada da cutícula e a aplicação de esmaltes são oportunidades de Marta Fragoso: visita ao salão de beleza sem abrir mão da segurança res. “É preciso evitar tratamentos seguidos, ou corre-se o risco de perder cabelo”, diz Fabiane. contaminação, desde uma simples micose até, hipoteticamente, a transmissão de hepatite e HIV. Um estudo da Secretaria da Saúde de São Paulo estima que 10% das manicures e pedicures da cidade sejam portadoras de hepatite. Muitas mulheres têm preferido fazer as unhas sem retirar completamente a cutícula, já que essa película ao redor da unha é essencial para protegê-la. Você também pode recomendar à manicure que retire apenas o excesso de cutícula, a parte que já está solta ou que se solta naturalmente. A cutícula é uma membrana que recobre a matriz da unha, e quando é retirada a pele fica exposta à entrada de produtos químicos, bactérias e vírus. 15 www.redevita.com.br Capa Capa Fabiane explica que nem toda micose de pele ou de unha é adquirida no salão de beleza. Existem muitas oportunidades no dia-a-dia para que isso aconteça; mas o tratamento de pés e mãos envolve riscos consideráveis. Só para lembrar, uma das recomendações mais importantes é que a cliente tenha seus próprios instrumentos, como alicates de cutícula, e não os compartilhe com ninguém. Segundo Fabiane, a verruga em torno da unha costuma ser transmissível. Por isso quem tem esse problema deve evitar ir à manicure. Ela explica que existem mais de 100 tipos de vírus hpv, e muitos deles contaminam a pele, embora não causem câncer. Muitas verrugas são virais, isto é, causadas por vírus; mas nem toda verruga é viral. Tratamentos estéticos Os tratamentos estéticos mais comuns, não cirúrgicos, são os seguintes: Peeling - São técnicas abrasivas, feitas de forma mecânica ou química, indicadas para clareamento de manchas, melhora da textura da pele e rejuvenescimento. Toxina botulínica - A toxina botulínica tem o efeito de bloqueio de rugas da mímica facial, o que ocorre com a atrofia de alguns grupos musculares. A técnica permite corrigir uma linha de expressão e também rugas “estabelecidas”, como as de franzir a testa. Também é usada como ação preventiva antienvelhecimento. Depilação: atenção contra o reuso da cera Atenção aos riscos Em busca da beleza, mulheres e homens têm procurado tratamentos cada vez mais rápidos e invasivos. A médica Juliana Varassin, do Hospital VITA Batel, cita entre os procedimentos mais modernos a carboxiterapia, que é a aplicação de gás carbônico (CO2) no tecido subcutâneo, para tratamento de flacidez, estrias e para estimulação da produção de colágeno, substância responsável por dar firmeza à pele. O tratamento é feito com agulhas, e deveria ser aplicado apenas por médicos. Mas tem sido feito também em centros de estética, sem acompanhamento médico. Cremes anti-aging - “Aging” significa envelhecimento, em inglês. Os cremes anti-aging agem na hidratação e nutrição da pele, estímulo do colágeno, melhora da textura e, claro, prevenção antienvelhecimento Estes alertas não significam que você deva deixar de ir a seu salão de beleza, mas sugerir que você se informe sobre o tratamento que está prestes a fazer, especialmente se for algum novo tipo, e descobrir qual é o profissional capacitado para Como se pode imaginar, os médicos dermatologisaplicá-lo. O noticiário tas costumam ser contra as tatuagens, porque o está repleto de históprocesso de aplicá-las expõe a pessoa a algumas rias de problemas, e doenças. Das muitas pessoas que fazem tatuagens, até mortes, causados algumas decidem removê-las, o que é feito com luz. por tratamentos feitos O pigmento da tatuagem não é colocado na superfísem a estrutura, cuicie da pele, que descama, mas em uma camada um dados e profissionais pouco mais profunda, que impede que a tinta saia. indicados, geralmenA remoção é feita com laser de uma cor que tenha te por uma questão afinidade com o pigmento, o que significa, de certa de valores. forma, “sintonizar” com a cor para dissolvê-la. Remoção de tatuagens O tratamento costuma ser feito em várias sessões, dependendo do tamanho, profundidade e pigmento da tatuagem. O laser é extremamente preciso; entretanto nem sempre se consegue a remoção completa da tatuagem. 16 www.redevita.com.br “Um dos primeiros sinais de que você pode estar lidando com charlatões é Tratamentos à base de luz - Existem diversos tipos de tratamentos com luz, com uso de leds, luz pulsada e laser. Eles têm diversas finalidades, entre elas o tratamento de acne, manchas, tatuagens, lesões vasculares (as “veinhas”), melhora do aspecto geral da pele e antienvelhecimento. quando oferecem mil maravilhas, resultados extraordinários e não avisam você para os riscos envolvidos”, diz Juliana. Segundo ela, qualquer procedimento tem seus riscos, e um profissional confiável irá alertar o cliente sobre eles. Para Juliana, que é especialista em medicina estética, informar o paciente claramente contribui para o sucesso de um tratamento estético. “O cliente tem de ficar sabendo não só dos resultados que ele deseja, como também de todas as fases, nem sempre agradáveis, e dos riscos”. No caso de um tratamento dermatológico do tipo peeling, por exemplo, a pessoa vai descamar, ficar vermelha e feia durante um período, até chegar ao resultado esperado. “Se ela não estiver informada claramente de que vai enfrentar essa fase, pode desanimar e interromper o tratamento pela metade”, diz Juliana. Se o paciente sabe que o que vai acontecer é normal, ele já fica preparado e tem mais confiança. Túnel do Tempo Túnel do Tempo Nossos não muito limpos antepassados A palavra higiene vem de Higeia, a deusa grega da saúde, filha de Esculápio, deus da Medicina. Desde a descoberta da teoria dos germes na segunda metade do século XIX, higiene e sanitarismo têm sido as maiores armas contra as doenças. Na Idade Média, a expectativa de vida mal chegava à adolescência, não apenas devido à grande mortalidade infantil, que distorce bastante a média para baixo, mas também porque europeus e o resto do mundo viviam em condições precárias, de pouca higiene e quase sem medidas sanitárias. Banhos em Roma - Tomar banho regularmente era um costume habitual da civilização romana. Os banhos públicos eram construídos na área urbana e consistiam de banheiras grandes como piscinas, tanques frios e quentes, saunas e serviços de spa, onde as pessoas podiam ser depiladas e massageadas. Cólera na água - Na metade do século XIX, surtos de cólera levaram a uma epidemia de grandes proporções em Londres, matando milhares de pessoas. Na época, pouco se sabia sobre as origens ou contágio de doenças. Acreditava-se que a cólera era causada por gases venenosos de esgotos ou covas abertas. O médico John Snow observou que a maioria das mortes por cólera ocorria perto de uma fonte em Broad Street, onde os residentes frequentemente paravam para beber água. Ele removeu a alavanca da fonte e a proliferação da doença parou quase imediatamente. As teorias e observações de Snow foram grande contribuição para o entendimento das origens de doenças infecciosas e auxiliaram a disseminar o consumo de água limpa. História da escova de dentes - A escova de dentes surgiu por volta do ano 3.500 AC e era usada por egípcios e babilônios. As pessoas mascavam uma ponta de um graveto até que as fibras da madeira formassem uma escova, que era usada para limpar os dentes. Esses gravetos foram os antepassados das escovas de dente Miswak, feitas de galhos da árvore Salvadora pérsica, que são usadas em algumas comunidades muçulmanas e podem ser compradas na Índia e Paquistão. Escova de dentes Miswak, usada até hoje Réplica da bomba de água em Broad Street Ruínas de uma antiga casa de banhos romana Sem odores - As privadas são conhecidas desde os tempos babilônicos, mas foi em 1596 que John Harrington inventou um banheiro fechado, com descarga, para a rainha Elizabeth I. A privada caiu no esquecimento por quase duzentos anos, até 1775, quando o relojoeiro Alexander Cummings patenteou o precursor da privada moderna, com descarga e sifão, que deixa um pouco de água no fundo e isola o ambiente dos odores. Modelo de privada patenteado por Harrington em 1775 Semmelweis convenceu os médicos a lavarem as mãos Mãos limpas - Em 1847, o médico húngaro Ignaz Semmelweis fez surpreendentes observações que levaram para os médicos a prática de lavar as mãos. Enquanto trabalhava em uma clínica obstétrica em Viena, Semmelweis percebeu que uma febre fatal ocorria mais frequentemente em mulheres tratadas por estudantes de medicina que haviam acabado de realizar autópsias em vítimas de infecções. Ele estabeleceu uma norma de lavagem de mãos com solução clorada antisséptica, o que reduziu as taxas de mortalidade em 10 a 20 vezes em três meses. Hotéis sem banho - Por volta da metade do século XIX, muitos hotéis do Rio de Janeiro não ofereciam o luxo de tomar um banho. O Hotel Pharoux inaugurou, então, uma grande atração: sua própria casa de banhos, aberta ao público, utilizando água encanada do chafariz do Largo do Paço. Esse diferencial atraiu muitos hóspedes e logo a concorrência passou a oferecer banhos, duchas e banheiras também. O slogan da Casa de Banhos Pharoux era: “Venha tomar banho na Pharoux, que é do que o senhor precisa”. A Casa de Banhos Pharoux era aberta ao público 17 www.redevita.com.br Dicas de sites e tecnologia Curitiba quer carro elétrico Aprenda a digitar na web Se você “cata milho” no teclado do computador, saiba que vale a pena perder algum tempo estudando como digitar com todos os dedos, por vários motivos: isso permite que você escreva sem olhar para as teclas e assim possa corrigir mais rapidamente os erros; é também a melhor forma de transcrever material, olhando para o original e não para as teclas; finalmente, porque a cara de espanto das pessoas quando você digita enquanto conversa com elas é impagável. O site Sense-Lang (http://www.senselang.org) tem vários cursos de digitação gratuitos, que você pode usar sem instalar nada, inclusive um para teclados em português do Brasil, em http://bit. ly/9Skclq (digite exatamente assim; é um endereço condensada pelo serviço Bit.ly). As lições incluem a cedilha, mas não os caracteres acentuados. 18 www.redevita.com.br O carro elétrico i-MiEV da Mitsubishi foi apresentado em agosto na Prefeitura de Curitiba. O modelo de quatro lugares tem autonomia de 160 km e suas baterias podem ser recarregadas em tomadas comuns; uma carga completa demora cerca de sete horas. Ao contrário de modelos elétricos híbridos, que usam um motor de combustão em conjunto, o i-MiEV é totalmente elétrico. Para que o sonho de ter carros elétricos rodando pela cidade seja concretizado, será preciso baixar o preço. Com impostos, o carro custaria cerca de R$ 120 mil no Brasil. A Mitsubishi espera receber incentivos suficientes para poder oferecê-lo pela metade desse valor. Polaroid da Lady Gaga chega em 2011 A máquina de fotos instantâneas Polaroid, que muitos pensavam ter sido enterrada pelas câmeras digitais, está dando a volta por cima. A empresa nomeou a cantora Lady Gaga como sua diretora de criação, e o primeiro modelo criado pela cantora-performer-designer chega às lojas ano que vem. Como será essa câmera é uma pergunta que realmente não temos a menor condição de responder, porque Gaga faz “poker face” quando questionada; podemos apenas supor que será beeeem estranha. A Polaroid conheceu o auge do sucesso nos anos 1960 e 1970, mas deixou de produzir os famosos filmes instantâneos em 2008. O segredo da ressurreição da Polaroid são seus novos modelos, câmeras digitais que imprimem fotos instantaneamente. O Antennagate do iPhone Adeus, joystick O lançamento do iPhone 4, em 24 de junho, foi o mais bem sucedido já feito pela Apple: 3 milhões de unidades do celular foram vendidas no primeiro mês. Mas assim que começaram a usar o aparelho, alguns usuários notaram que se segurassem o telefone de determinada forma, a força do sinal caía muito. O problema ficou conhecido como Antennagate, em homenagem ao escândalo político Watergate, que tirou o presidente Nixon da presidência dos EUA em 1974. A Apple respondeu inicialmente sugerindo que os usuários evitassem segurar o aparelho de certa forma; depois disse que era um problema de software; argumentou que a questão afetava poucos usuários; finalmente ofereceu um estojo de borracha grátis para todo proprietário do produto. O iPhone 4 ainda não começou a ser vendido no Brasil, mas pelo menos a demora deve ser suficiente para evitar que o Antennagate se repita por aqui. O episódio não abalou as vendas do aparelho. Ainda neste ano chegam ao mercado dispositivos para controlar jogos que captam o movimento do corpo dos jogadores graças a sensores, e permitem, assim, que você jogue sem ter de usar o joystick. A Microsoft prepara o lançamento do Kinect, para Xbox 360, enquanto a Sony vai lançar o Move, para PlayStation 3. O Kinect capta o movimento dos jogadores por câmeras; já o Move, da Nintendo, requer que o jogador segure um controle sem fio. O destaque do Move é que permite que até quatro pessoas joguem ao mesmo tempo, enquanto o Kinect identifica a face e voz do jogador. Vai ter muita gente caindo no chão para fazer jogadas radicais. Na foto, dois jogadores testam o Kinect durante a exposição E3 de videogames nos EUA. Em Rede Em Rede Sabendo usar não vai faltar O Programa VITA Consciente começou com uma charada para os colaboradores; o objetivo foi conscientizar para o uso racional de energia Em julho, os colaboradores do Hospital VITA Volta Redonda foram surpreendidos com uma estranha instalação nos corredores da unidade: um painel preto com uma lâmpada acesa dentro, e um ponto de interrogação. Durante três dias o painel ficou ali, gerando curiosidade e muitas perguntas. No quarto dia, a resposta: a lâmpada foi apagada, simbolizando o fim do desperdício de eletricidade e marcando o início do Programa VITA Consciente. Nessa primeira fase, o objetivo foi conscientizar os colaboradores para a importância de economizar energia. Luis Paulo Espíndola, engenheiro clínico do Grupo VITA, fez uma palestra sobre o uso racional de energia elétrica no início do Programa VITA Consciente. Segundo ele, é possível reduzir a conta de luz em pelo menos 30% adotando medida simples (veja quadro). As pessoas colaboraram com sugestões, e o Hospital verificará os resultados avaliando os níveis de consumo de energia. No Hospital, a principal atenção dos colaboradores deve ser quanto ao consumo no horário de pico, entre 17h30 e 20h30. O Hospital VITA Volta Redonda já adotou diversas medidas para reduzir o consumo, como instalação de equipamentos mais eficazes, ajuste de temperatura do ar-condicionado e outras. Com isso, reduzimos o impacto sobre o meio-ambiente e nossa “pegada de carbono” (quanto cada um significa em termos de emissão de carbono), colaborando para redução do “efeito estufa”. Como economizar energia • Diminuir o tempo do banho • Mudar a temperatura do chuveiro para verão, quando possível • Reduzir o uso do ferro de passar roupa • Apagar a luz de aposentos que não estão sendo usados • Trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes Luis Paulo Espíndola Cartaz do programa VITA Consciente Aceita um café seguro? Reuniões buscam sensibilizar os colaboradores do Hospital VITA Curitiba para a importância da segurança em suas vidas O Hospital VITA Curitiba criou uma nova maneira de falar com seus colaboradores sobre a questão de segurança: é o “Café Seguro”. A primeira edição apresentou materiais perfuro-cortantes e biológicos e a segunda, ergonomia. A terceira edição já está programada, mas o assunto ainda é segredo, já que o sigilo sobre o tema é uma das “estratégias” do “Café Seguro” para captar a atenção das pessoas. O evento é anunciado em convites e cartazes, que dizem: “Você está convidado para um café seguro”, mas não anunciam o assunto. Isso gera curiosidade e motivação para uma palestra gostosa, participativa, que é encerrada, claro, com café e guloseimas. O objetivo do “Café Seguro” é reforçar a conscientização dos colaboradores para a segurança no trabalho. Para isso foi adotada uma metodologia bastante participativa, onde os colaboradores opinam sobre o conteúdo, dão sugestões e fazem críticas construtivas. O treinamento diferenciado busca fazer as pessoas pensarem sobre Eliane Duda, Talita Rennê Mendonça, Neide Aparecida da Rosa e Marcelo Barbosa o assunto e opinarem se as informações passadas de fato correspondem à realidade no dia-a-dia do Hospital. Os responsáveis destinadas aos colaboradores da Enfermagem; pelo Café Seguro do Hospital são Eliane Duda, mas futuramente serão estendidas também do Serviço Especializado em Engenharia de Separa o pessoal administrativo. Para Barbosa, as gurança e Medicina do Trabalho (SESMT); Talita pessoas em geral tendem a esquecer o quanto Rennê Mendonça, da Educação Continuada; a segurança é importante para a qualidade de Neide Aparecida da Rosa, da Chefia de Enfervida de cada um, dentro ou fora do Hospital. magem; e Marcelo Barbosa, do SESMT. Depois do Café Seguro o número de acidentes no Hospital diminuiu, o que mostra que essa é Por enquanto as edições do Café Seguro foram uma iniciativa saborosa e eficaz. 19 www.redevita.com.br Em Rede Em Rede Salve vidas com sabonete A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) convidou todos os hospitais do país a participarem do Primeiro Desafio Global para a Segurança do Paciente, cujo tema foi “Salve Vidas: Higienize as Mãos”, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 5 de maio de 2010. Os Hospitais da Rede VITA participaram promovendo campanhas pela higienização das mãos em cada uma das unidades. É importante ressaltar que a higienização das mãos é um procedimento seguido à risca pelos profissionais de Saúde da Rede VITA; mas é preciso treinar constantemente e sedimentar o hábito, para que ele permaneça e se estenda para a vida do funcionário fora do Hospital e também para as pessoas que não trabalham com saúde. VITA Curitiba Márcia Bueno, enfermeira do Controle de Infecção e Arianny Brondani, enfermeira da Epidemiologia do Hospital VITA Curitiba, foram as responsáveis pela campanha de Higienização das Mãos no Hospital. Segundo Márcia, foi feita uma camiseta comemorativa e distribuído um panfleto explicativo, com todos os passos da higienização para profissionais de Saúde. As orientações foram dadas para todos os departamentos, desde a recepção do Hospital até os anestesistas, mostrando a importância da higienização. “O pessoal administrativo também está dentro do Hospital, e é importante que eles adotem os mesmos cuidados que o pessoal da assistência, para não disseminar micro-organismos dentro da área hospitalar”, Como lavar as mãos Veja a seguir as recomendações da OMS para lavar as mãos para o dia-a-dia (no caso de profissionais de Saúde, o procedimento é bem mais detalhado; se esse é seu caso, informe-se com o Controle de Infecção Hospitalar de sua unidade): • Use a quantidade de sabão suficiente para que a espuma cubra toda a superfície das mãos • Dedique 15-20 segundos só no ato de esfregar; o ritual completo deve durar cerca de 50 segundos • Capriche na limpeza do espaço entre os dedos; esfregue também o dorso e o punho • Em ambientes coletivos, seque com toalha descartável • Se a torneira não for automática, use a tolha de papel para fechá-la, ou lave também a torneira antes de lavar as mãos 20 www.redevita.com.br diz Márcia. “Além de ser uma segurança para a saúde deles próprios”. Para Márcia, o hábito de higienizar as mãos vem crescendo, mas ainda não é suficientemente difundido entre a população brasileira. “Por exemplo, no caso da gripe, se as pessoas lavassem mais as mãos, o contágio seria muito menor”, argumenta. Mensalmente, Márcia visita os pais de crianças internadas na UTI Pediátrica do Hospital VITA Curitiba para lhes explicar a importância de lavar as mãos, como forma de popularizar esse ato tão simples e tão importante. VITA Batel Também no Hospital VITA Batel a campanha aconteceu no dia 5 de maio. Segundo Evelyn Carignano, enfermeira-chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HVBT, o objetivo foi reforçar para os profissionais de Saúde a importância de lavar as mãos, para prestar uma assistência mais segura. Houve palestras nos diversos setores do Hospital e distribuição de material didático. “As pessoas estão muito mais conscientes da importância da higienização”, afirma Evelyn. A ação teve apoio do SESMT e Educação Continuada. Para ela, um dos efeitos positivos do recente surto de gripe tipo A foi disseminar entre a população o hábito de lavar as mãos constantemente. “Apesar de ser um ato muito simples, a higienização das mãos é a ferramenta mais importante para uma assistência segura ao paciente e para manter a saúde no dia-a-dia”, garante. Quando lavar as mãos A higienização é um ato simples, que pode se tornar um aliado poderoso no combate a qualquer tipo de infecção, mas é indispensável nas seguintes situações, para qualquer pessoa: • Antes de manipular alimentos • Após ir ao banheiro • Após mexer em dinheiro • Após andar em transporte público Material distribuído nos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel sobre higienização das mãos VITA Volta Redonda O Hospital VITA Volta Redonda apoiou a iniciativa da ANVISA, por entender a importância da prática da higienização das mãos na redução de infecções hospitalares, garantindo assim a segurança dos pacientes, funcionários e demais usuários. Na semana da campanha, o Hospital estimulou o treinamento da técnica de higienização das mãos entre todos os serviços, em especial os assistenciais, ação que alcançou a participação de 437 colaboradores. O Hospital distribuiu folhetos explicativos para os acompanhantes, mostrando a eles a importância da lavagem das mãos. Além disso, banners e folhetos também foram espalhados nas áreas mais estratégicas. Todas as categorias profissionais e serviços foram envolvidos e receberam informações sobre a importância do evento. O trabalho foca a manutenção desta prática como o hábito mais importante do dia-a-dia do profissional da Saúde. Em Rede Em Rede A intrépida Guadalupe Por chamar a todos de “amado” e “cheirosa”, além de estar sempre alegre, Guadalupe, de Volta Redonda, ganhou o apelido de “Amada” Ela nasceu em Volta Redonda, mas Santarém, no Pará, é também muito importante em sua vida. “Nossas férias eram sempre em Santarém, porque minha mãe é de lá”, explica Guadalupe Baeta, enfermeira do Hospital VITA Volta Redonda. Periodicamente ela visita a cidade, às margens do rio Tapajós, com seus igarapés (riachos), pupunha, açaí, cupuaçu (frutas) e também muitos carapanãs (pernilongos). Também já viajou pela rodovia Transamazônica e subiu o rio Amazonas diversas vezes. Faz parte de seus planos visitar novamente a cidade, em breve, levando os dois filhos, Vítor e Lucas. Guadalupe começou a trabalhar no Hospital VITA Volta Redonda em 1999, pouco depois que o controle havia passado da CSN para o Grupo VITA. Mas desde que nasceu sua história está ligada ao Hospital. “Minha mãe, Rosalba, trabalhava como técnica de enferma- gem no Hospital da CSN”, conta Guadalupe; “então eu e meus dois irmãos estávamos sempre por aqui”. Ela chegou a passar o Natal, o Ano Novo e o Dia das Crianças no Hospital, quando a mãe estava da plantão. Tornar-se enfermeira foi uma escolha natural na vida de Guadalupe; ela observava como Perfil a mãe, que já está aposentada, Guadalupe Baeta chegava em casa satisfeita com Hobby: viajar o trabalho de cuidar de outras Esporte: caminhar pessoas. “Uma vez eu peguei Prato: peixe catapora e passei para as outras Cor: verde em enfermagem: “É uma família Mania: carro limpo crianças, do bairro Conforto, Apelido: “Amada” de enfermeiras”, diz Guadalupe. onde morávamos”, conta GuaEla completou o curso de técnico dalupe, “e minha mãe ia de casa de enfermagem aos 18 anos, em casa, ajudando as mães a cuidarem das graduou-se enfermeira em Vassouras (RJ) e crianças, com muita alegria e carinho”. Ela tamfez pós-graduação na Universidade Estadual bém admira a tia Maria Ivone, que é doutora do Rio de Janeiro. Diagnóstico por imagem no Batel Serviço está aberto para convênios e permite que os médicos consultem resultados através da Internet O Serviço de Diagnóstico por Imagem do Hospital VITA Batel, que inicialmente era voltado apenas para o atendimento de seus pacientes, está cadastrando convênios para atender também clientes externos. Entre os diagnósticos oferecidos pelo serviço estão tomografia, ultrassonografia e raio-x, Segundo Maurício Fogaça, superintendente do Hospital, o serviço permite que os médicos acessem as imagens geradas nos exames pela Internet, a partir de seus próprios consultórios, e até mesmo controlem a visualização Sistema permite acesso online a imagens tridimensional. “Não é necessário Fogaça. Segundo ele, a inovação deixou os imprimir, pois é possível ver na tela, seja no médicos muito satisfeitos e a confidencialidade próprio consultório ou nos computadores que dos exames é protegida por senha. disponibilizamos no Hospital VITA Batel”, diz “Além de ser uma grande comodidade para os nossos pacientes, que têm o suporte desses diagnósticos dentro do Hospital, também é uma facilidade para médicos e pacientes da região do bairro Batel e entorno”, diz Pedro Lucheti, gerente de Logística do Hospital VITA Batel. O novo setor deve se tornar uma importante fonte de novas receitas para o Hospital, sem afetar o seu funcionamento normal, já que são exames rápidos e realizados com horário marcado, afirma Lucheti. Fogaça explica que existem vantagens adicionais de se ter um sistema de diagnóstico online. Entre elas, poder compartilhar os exames com outros médicos rapidamente, por exemplo, para uma segunda opinião quanto a um diagnóstico; e a economia de custos em relação a filmes e ao processo de revelação. Além disso, tendo controle total sobre o serviço de diagnóstico, é possível integrá-lo plenamente aos processos de qualidade do Hospital VITA Batel. 21 www.redevita.com.br Fãs dos Titãs A banda Titãs foi atração do 2º Circuito Musical Nissei, que aconteceu na semana passada, no Teatro Positivo. Médicos e personalidades da área da Saúde lotaram o grande auditório para curtir os maiores sucessos do grupo. Entre eles o Hipólito Carraro Junior, neurologista e chefe da UTI do Hospital VITA Curitiba, com a esposa Gisele Sotta Viliotto. Tudo em casa Adivinhe onde a Myriam Paulino Oliveira, supervisora de Enfermagem do Hospital VITA Volta Redonda, deu à luz ao lindo João Marcelo? Claro que só poderia ser na Maternidade VITA Volta Redonda. Na foto, ela recebe o “Kit Bebê” das mãos da enfermeira Tania Maria Domingos, supervisora de Enfermagem da Maternidade. Haja fôlego O enfermeiro do trabalho Wildiner Araújo, do Hospital VITA Curitiba, venceu a 4ª Travessia de Guaratuba (1.600 m a nado), em 14 de agosto, na categoria 30 a 35 anos. No dia seguinte, não satisfeito, pegou o segundo lugar, na categoria amadores, na corrida de 10 km do Circuito Estações Adidas, em Curitiba. Presença Profilática Representantes do Hospital VITA Volta Redonda participaram do evento Profilaxia de Tromboembolismo Venoso, promovido pela Aventis, no Rio de Janeiro. Na foto, Graziella Di Salvio (esq.), a palestrante Magda A. dos Santos, Guadalupe Moreira e Vanessa Marletta. 22 www.redevita.com.br Louco por cinema O Hospital VITA Batel tem um novo gerente de Logística: é o Pedro Lucheti Jr, economista, que já trabalhou em empresas de planos de saúde. Pedro é maluco por cinema. Para se ter ideia, no último feriado ele assistiu 15 (quinze!) filmes. Perto do Lounge Os pacientes do Hospital VITA Volta Redonda que vão fazer uma cirurgia agora têm a seu dispor o “lounge de pré-internação”, com TV, poltronas confortáveis e vestiário, tudo para deixar a pessoa mais tranquila. Além do conforto, o paciente também recebe informações sobre o procedimento. Camiseta Selecionada Quando os jogadores da Seleção Brasileira passaram por Curitiba, em maio, deixaram uma camiseta assinada para ser sorteada entre os funcionários dos Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba, e a ganhadora foi a Heslyen Rocio Calazans, técnica de enfermagem do Centro Cirúrgico do VITA Curitiba, que vestiu a camisa do time, literalmente. Baby Boom na Logística Serão os astros, a água, ou mera coincidência? Não se sabe. Mas o fato é que quatro jovens da Gerência de Logística do Hospital VITA Curitiba resolveram engravidar ao mesmo tempo; duas já deram à luz e duas estão grávidas. Na foto, o gerente de Logística, Adriano Carvalho, com Danieli Dolberth da Silva (Contratos); Luciana Cristina Zanette (Governadoria) e a filha Ana Beatriz; Fabrine Cecon (Farmácia) e o filho Luca Israel; e Patrícia Catarina (Recepção). 23 www.redevita.com.br 24 www.redevita.com.br
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