redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos dentes de
Transcrição
redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos dentes de
UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO REDUÇÃO OCLUSOCERVICAL, MESIODISTAL E NA ÁREA DOS DENTES DE PACIENTES COM CANINOS DESLOCADOS POR PALATINO BAURU 2011 LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO REDUÇÃO OCLUSOCERVICAL, MESIODISTAL E NA ÁREA DOS DENTES DE PACIENTES COM CANINOS DESLOCADOS POR PALATINO Dissertação apresentada à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Odontologia, área de concentração: Biologia oral, sob orientação da Profa. Dra. Maria Fernanda Martins-Ortiz. BAURU 2011 Camargo, Lilian Souza Kretter de C1728i Redução oclusocervical, mesiodistal e na área dos dentes de pacientes com caninos deslocados por palatino / Lilian Souza Kretter de Camargo -- 2011. 119f. : il. Orientador: Profa. Dra. Maria Fernanda Martins-Ortiz Dissertação (Mestrado em Biologia Oral) – Universidade Sagrado Coração – Bauru – SP. 1. Dente retido. 2. Dente canino. 3. Anomalia dentária. 4. Agenesia dentária. 5. Microdontia. I. Martins-Ortiz, Maria Fernanda. II. Título. DADOS CURRICULARES LILIAN SOUZA KRETTER DE CAMARGO NASCIMENTO: 21/07/1985 – Bauru/SP FILIAÇÃO: José Fausto de Camargo Filho Maria de Lourdes Souza Kretter 2005/2008 Curso de Graduação em Odontologia – Universidade Sagrado Coração. Bolsista do PROUNI. 2007/2008 Iniciação Científica – Universidade Sagrado Coração. Bolsista do CNPq – PIBIC. 2009/2011(Em andamento) Mestrado em Biologia Oral – Universidade Sagrado Coração. Bolsista da CAPES. Dedico esse trabalho, de forma carinhosa e grata, aos meus queridos pais, Fausto e Lourdes e às minhas irmãs Livia e Lucinha, por compartilharem comigo todos os momentos difíceis e alegres durante a realização deste trabalho. AGRADECIMENTOS •A Deus, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar o caminho nas horas incertas e me suprir em todas as minhas necessidades. •À minha orientadora Profa. Maria Fernanda Martins-Ortiz, por acreditar em mim, me mostrar o caminho da ciência com muito amor e dedicação, fazer parte da minha vida como exemplo de profissional e de mulher. Agradeço, sobretudo, o privilégio de haver trabalhado em um tema para o qual você tanto valoriza e estuda. Muito obrigada por tudo! •Aos meus pais, Fausto e Lourdes, os mais profundos agradecimentos por suas sábias lições; infundiram-me a confiança necessária para realizar os meus sonhos. Todo meu caminho até aqui, muitas vezes com dificuldades, foi sustentado por muito apoio e incentivo dessas duas pessoas. Além de tudo, agradeço muito pelo reconhecimento e pelo orgulho que me demonstram. •Às minhas irmãs e melhores amigas, Livia e Lucinha, que trazem tanta luz e gosto para minha vida, um amor especial. Vocês são minhas maiores companheiras. Livia, além de tudo, pela companhia de geração, gestação, nascimento, aniversário, profissão... Lucinha, por todo amor e preocupação de todos os dias da minha vida... Obrigada por vocês existirem! •Ao André, que sempre me incentivou, apoiou, ajudou e entendeu a importância dessa etapa da minha vida. Muito obrigada pela sua companhia e amor, essenciais para qualquer conquista profissional. •Ao Profo. Maurício de Almeida Cardoso sou imensamente grata pela grande ajuda em disponibilizar todo o valioso arquivo de pacientes de muitos anos de trabalho em suas clínicas. A rara e rica amostra conseguida é fruto do seu exemplar trabalho. A realização dessa pesquisa só foi possível a partir da sua confiança e boa vontade, sempre dispensadas a minha pessoa desde o início da minha vida na odontologia. Levo-te como exemplo de profissional e inspiração para a docência. Muito obrigada! • À Profa. Solange de Oliveira Braga Franzolin meus agradecimentos por sua permanente solicitude em todas as fases do projeto com muito carinho, bem como pelo cuidado com sua avaliação na qualificação dessa pesquisa. Agradeço muito por toda ajuda e todo amor permanente, dispensado não só a mim, mas a todos que lhe conhecem, é unânime a adoração que todos têm pela sua pessoa. • Ao Profo. José Roberto Lauris pela realização da análise estatística, mesmo com muito trabalho e pouco tempo disponível, sempre me orientando e respondendo as minhas muitas dúvidas. Obrigada! •À coordenadora do meu curso de mestrado Profa. Leda Aparecida Francischone de Oliveira, por toda ajuda e atenção disponibilizadas com muito carinho, sempre. • Ao Profo. Alberto Consolaro meus agradecimentos por fazer parte da concepção desse trabalho e pela contribuição com seus valiosos ensinamentos. • Ao Antônio Geraldo de Oliveira pela grande contribuição com suas pesquisas, que fundamentaram meus estudos e me inspiraram em novas buscas. Admiro-o pela pessoa e profissional transmitidos por minha orientadora. • Ao Profo. e grande referência na odontologia Leopoldino Cappellozza Filho pela disponibilização de seus casos clínicos e permissão de permanência temporária em sua clínica para coleta da amostra da nossa pesquisa. A rica amostra coletada só foi possível pela sua compreensão e ajuda. Muito obrigada! • Aos Professores da disciplina de ortodontia da USC, José Antonio Zuéga Cappellozza, Sara Nader Marta, Maurício de Almeida Cardoso e Maria Fernanda Martins-Ortiz, pela autorização em realizar meu estágio em sua disciplina. • Às minhas colegas do curso, Marisa, Rachel, Patrícia, Viviane, Liliana, Lyzete, agradeço pela companhia e conselhos de todos os dias de encontros nas aulas. • Ao Fernando, meu agradecimento pela grande ajuda na seleção da amostra. • À Lilian, Gisele e Cristina pela ajuda e disposição em separar os modelos e prontuários dos pacientes. • À Cida e Val, da clínica de ortodontia da USC, meus agradecimentos pelo empenho em ajudar a todos. Obrigada! • À Angela, Edson, Ana Carolina, Luzeneide, Josiane, Graziela, Nara, Karine, Maria Luísa, Thaís e todos os funcionários da pós-graduação da USC pelo cuidado e simpatia sempre. Obrigada a todos! • À Universidade do Sagrado Coração por disponibilizar meu ensino, com muita qualidade e humanismo desde minha graduação e permitir a realização de parte da pesquisa em suas clínicas. Esse agradecimento estende-se à coordenadora do curso de odontologia Dra. Cláudia de Almeida Prado Piccino Sgavioli. •À CAPES pelo fornecimento da bolsa de estudos que garantiu o sustento financeiro para a realização do curso e desta dissertação de mestrado. EPÍGRAFE “Há os que olham e os que enxergam”. RESUMO A forte correlação entre o deslocamento palatino dos caninos (PDC) e outras anomalias dentárias indica a importância do diagnóstico precoce de possíveis alterações morfológicas para o planejamento e prognóstico ortodôntico dos pacientes acometidos. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a possível associação da retenção de caninos superiores à alterações na largura mesiodistal, comprimento oclusocervical e área da coroa dentária dos demais dentes permanentes. De um total de 3.045 prontuários, selecionou-se uma amostra de 134 pacientes divididos em dois grupos com 67 pacientes, um grupo experimental apresentando deslocamento palatino dos caninos (PDC) e outro controle sem qualquer anomalia dentária. Radiografias panorâmicas foram utilizadas para o diagnóstico do deslocamento dos caninos e modelos de gesso utilizados para a confirmação do diagnóstico e análise do tamanho das coroas, medindo-se com paquímetro digital, a largura mesiodistal e o comprimento oclusocervical dos dentes permanentes. Os dados obtidos foram submetidos ao teste t de Student (p<0,05) para comparação entre os grupos. Encontrou-se redução estatisticamente significante no tamanho das coroas dentárias, em praticamente todas as medidas em comparação ao grupo controle. Os dentes que mais apresentaram redução estatisticamente significante foram os segundos molares, segundos pré-molares e o canino inferior esquerdo. Os resultados indicam que o deslocamento palatino dos caninos (PDC) apresenta-se concomitantemente à uma redução das coroas dos demais dentes permanentes, reforçando a necessidade de diagnóstico precoce e plano de tratamento específico, considerando esta característica de alteração morfológica dentária nestes pacientes. Palavras-chave: Dente retido. Dente canino. Anomalia dentária. Agenesia dentária. Microdontia. ABSTRACT The strong correlation between the palatal displacement of canines (PDC) and other dental anomalies indicates the importance of early diagnosis of possible morphological changes to the planning and orthodontic prognosis of affected patients. The objective of this research was to evaluate the possible association of retention changes in the upper canines mesiodistal width, length and area of oclusocervical dental crown of the other permanent teeth. Of a total of 3,045 records, we selected a sample of 134 patients divided into two groups with 67 patients, an experimental group showing palatal displacement of canines (PDC) and a control without any dental anomaly. Panoramic radiographs were used for the diagnosis of displacement of the canines and plaster models used to confirm the diagnosis and analysis of the size of the crowns, measured with digital calipers, the mesiodistal width and length oclusocervical of permanent teeth. The data were subjected to Student's t test (p <0.05) for comparison between groups. It was found statistically significant reduction in the size of dental crowns, in nearly all measures compared to the control group. The more teeth that showed a statistically significant were the second molars, second premolars and lower left canine. The results indicate that palatal displacement of canines (PDC) is presented simultaneously with a reduction of the crowns of other permanent teeth, reinforcing the need for early diagnosis and specific treatment plan, considering this characteristic morphological changes in these dental patients. Keywords: Retained tooth. Canine. Dental anomaly. Dental agenesis. Microdontia. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Paquímetro digital...................................................................................................27 Figura 2 - Marcações realizadas nas coroas dentárias.............................................................33 Figura 3 - Marcações realizadas na coroas dentárias – dentes posteriores..............................33 Figura 4 - Marcação do eixo vestibular da coroa clínica.........................................................34 Figura 5 - Marcação do eixo vestibular da coroa clínica nos molares.....................................34 Figura 6 - Posicionamento da régua para demarcação da linha “mésiodistal”........................35 Figura 7 - Posicionamento do paquímetro para medir a linha EVCC.....................................35 Figura 8 - Posicionamento do paquímetro para medir a linha mésiodistal.............................36 Figura 9 - Modelos dentários de paciente do grupo controle..................................................46 Figura 10 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental........................................46 Figura 11 - Modelos dentários de paciente do grupo controle................................................47 Figura 12 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental........................................47 Quadro 1 - Variáveis estudadas para as disgenesias dentárias.............................................28 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Amostra total dividida por sexo............................................................................29 Gráfico 2 - Amostra total dividida pela idade.........................................................................30 Gráfico 3 - Amostra do grupo experimental dividida pela idade............................................30 Gráfico 4 - Amostra do grupo controle dividida pela idade....................................................30 Gráfico 5- Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino..............................39 Gráfico 6 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por disgenesia......39 Gráfico 7 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por sexo..............40 Gráfico 8 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por dente.............40 Gráfico 9 - Média dos comprimentos dos dentes por hemi-arco.............................................45 Gráfico 12 - Média das larguras dos dentes por hemi-arco.....................................................45 Gráfico 13 - Média das áreas dos dentes por hemi-arco..........................................................46 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Comparação entre os grupos quanto à distribuição por sexo...............................38 Tabela 2 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior direito......................................................................................................................................41 Tabela 3 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior esquerdo...................................................................................................................................42 Tabela 4 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior direito......................................................................................................................................43 Tabela 5 - Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior esquerdo...................................................................................................................................44 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA...........................................................17 1.1 AGENESIA DENTÁRIA...................................................................................................18 1.2 TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA.........................................................................................20 1.3 MICRODONTIA E CONOIDISMO DENTÁRIO.............................................................21 1.4 COMPRIMENTO DO ARCO, DIASTEMA E APINHAMENTO DENTÁRIO..............22 1.5 IMPLICAÇÕES CLÍNICAS ORTODÔNTICAS..............................................................24 2 OBJETIVOS.........................................................................................................................26 3 MATERIAL E MÉTODOS.................................................................................................27 3.1 MATERIAL........................................................................................................................27 3.2 MÉTODOS.........................................................................................................................27 3.2.1 Caracterização da amostra...........................................................................................28 3.2.2 Critérios de inclusão e exclusão....................................................................................29 3.2.3 Método de obtenção dos modelos.................................................................................30 3.2.4 Método de obtenção das radiografias..........................................................................30 3.2.5 Diagnóstico da retenção do canino...............................................................................31 3.2.6 Diagnóstico da agenesia dentária.................................................................................31 3.2.7 Diagnóstico da transposição dentária..........................................................................32 3.2.8 Diagnóstico do conoidismo dentário............................................................................32 3.2.9 Análise do tamanho da coroa dentária........................................................................32 3.2.10 Avaliação intra-examinador........................................................................................37 3.2.11 Cálculo amostral..........................................................................................................37 3.2.12 Análise dos dados.........................................................................................................37 4 RESULTADOS.....................................................................................................................39 4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DA AMOSTRA..........................................................................39 4.2 DISGENESIAS ASSOCIADAS.........................................................................................39 4.3 TAMANHO DA COROA DENTÁRIA: COMPRIMENTO, LARGURA E ÁREA.........42 4.4 COMPARAÇÃO VISUAL ENTRE OS GRUPOS............................................................47 5 DISCUSSÃO.........................................................................................................................49 5.1 DA CONCEPÇÃO DO TRABALHO................................................................................49 5.2 DOS MÉTODOS EMPREGADOS....................................................................................51 5.2.1 Sobre o tipo de estudo: Retrospectivo..........................................................................51 5.2.2 Sobre o modelo experimental: Radiografias panorâmicas e modelos de gesso........51 5.2.3 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Gerais....................................51 5.2.4 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Idade mínima e máxima de participação.............................................................................................................................52 5.2.5 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Terceiros molares................52 5.2.6 Sobre o diagnóstico da retenção do canino e das disgenesias....................................53 5.2.7 Sobre a forma de análise do tamanho da coroa dentária...........................................54 5.2.8 Sobre a análise estatística..............................................................................................55 5.3 DOS RESULTADOS..........................................................................................................55 5.3.1 Da amostra participante................................................................................................55 5.3.2 Da retenção do canino....................................................................................................56 5.3.3 Das disgenesias associadas.............................................................................................57 5.3.3.1 Do atraso da erupção dentária.......................................................................................59 5.3.3.2 Da agenesia dentária.....................................................................................................60 5.3.3.3 Da transposição dentária...............................................................................................61 5.3.3.4 Da microdontia e conoidismo dentário.........................................................................61 5.3.4 Da simplificação morfológica........................................................................................64 5.3.5 Do tamanho da coroa dentária dos demais dentes permanentes...............................65 6 CONCLUSÃO......................................................................................................................67 REFERÊNCIAS......................................................................................................................68 APÊNDICE A - Medidas obtidas a partir das medições das coroas dentárias.........................84 APÊNDICE B - Ficha para levantamento das disgenesias.....................................................100 APÊNDICE C - Ficha para quantificação das disgenesias.....................................................101 APÊNDICE D - Ficha comprimento-largura..........................................................................102 ANEXO A - Carta de aceitação do Comitê de ética em pesquisa..........................................103 ANEXO B – Artigo.................................................................................................................104 17 1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA São considerados dentes impactados aqueles que não conseguiram irromper, atingindo sua posição no arco dentário dentro do tempo esperado99 devido à falta de espaço, ao seu mau posicionamento ou a outros impedimentos46. Em termos de nosologia pode-se questionar sobre o termo “impactado”, pois a rigor, se o mecanismo predominante na etiologia do erro eruptivo do canino for de ordem genética conforme sugerem as evidências e pesquisas mais recentes4,37,63, então o termo impactado não seria o mais indicado, uma vez que o dente não estaria impedido mecanicamente de irromper, sendo que muitas vezes não há uma barreira ou obstáculo interferindo na trajetória eruptiva. Já o termo incluso seria incompleto, uma vez que todos os elementos dentários apresentam-se inclusos em seus alvéolos. O termo consagrado pela literatura é impactado, entretanto poderia-se sugerir o termo “retido” como o mais adequado à condição destes caninos. A retenção dentária constitui um problema freqüentemente encontrado na clínica ortodôntica, sendo o canino superior o segundo dente mais afetado, depois dos terceiros molares19, 106,109,170. Envolvendo problemas estéticos e funcionais, a retenção do canino atinge cerca de 1 a 2% da população, é mais comum na maxila e pelo lado palatino61. A etiologia da retenção do canino ainda não foi totalmente esclarecida, mas provavelmente é multifatorial3,17,102,147. Os principais fatores descritos usualmente na literatura são: discrepâncias em relação ao comprimento do arco e tamanho dos dentes, posição anormal do germe dentário, qualquer retenção ou perda precoce do canino decíduo, trauma local, presença de fissuras labiopalatinas, anquiloses, formações císticas e neoplásicas, dilacerações radiculares e dentes supranumerários17,20,133. A vivência clínica, especialmente ortodôntica, tem mostrado uma forte correlação entre a retenção do dente canino, especialmente o seu deslocamento palatino (PDC) e outras alterações dentárias, colocando em destaque uma possível influência genética na etiologia desse evento 66. Vários estudos têm associado ao deslocamento palatino do canino outras alterações dentárias17,96,120,123,149, como as agenesias dentárias, microdontias e transposições dentárias, apontando a hipótese de que estes eventos são covariáveis biológicos genéticos. Os termos que caracterizam os distúrbios do desenvolvimento, na maioria das vezes são confundidos e inadequadamente empregados. Conceitualmente, eles são divididos em três: malformações, que são alterações 18 estruturais e numéricas de órgãos e tecidos que ocorrem durante a fase da organogênese no período embrionário, ou seja, no período mais inicial do desenvolvimento; displasias, que são distúrbios na diferenciação final, na organização e na maturação dos tecidos, ocorrendo durante o período fetal e deformidades que alteram a forma e a posição final dos órgãos e partes anatômicas, pois os agentes que atuaram para provocá-las o fizeram bem no final do período fetal42. O termo mais utilizado na literatura é Anomalia dentária, referindo-se a todos os distúrbios do desenvolvimento. Mas na abrangência de uma maior quantidade de eventos relacionados à impacção do canino e à ordem genética estudada, o termo idealmente necessário é o de disgenesia dentária, que se refere a variáveis genéticas negativas, não as restringindo a uma ocorrência apenas no período da organogênese, não envolvendo a época de ocorrência a essas alterações dentárias. Peck120 e Leifert96 associaram o deslocamento palatino canino, principalmente à anodontia parcial e à microdontia, salientando que o controle genético parece exercer uma forte influência no desenvolvimento dentário, principalmente porque, afirmaram eles, numerosas síndromes hereditárias estão associadas com as disgenesias dentárias. Stahl e Grabowsky149 relacionaram o potencial de retenção dos caninos com a predisposição genética aos distúrbios de desenvolvimento da oclusão, como agenesias, deslocamentos de germes dentários, microdontia do incisivo lateral, incisivos girados ou inclinados, hipoplasia, transposição, etc. Pirinen, Arte e Apajalahti123 demonstraram em seu estudo que aproximadamente 36% dos indivíduos estudados apresentavam a retenção do canino associada a alguma agenesia dentária e que 9,4% apresentavam a impacção do canino e pelo menos um incisivo lateral superior conóide. 1.1 AGENESIA DENTÁRIA Agenesia, do grego, é a ausência completa de um órgão e seu primórdio embriológico. A agenesia dentária também pode ser denominada de anodontia parcial, hipodontia ou oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes75. A agenesia dentaria é a alteração de desenvolvimento mais comum em humanos144. De acordo com Zhu et al.172 sua etiologia pode estar relacionada a fatores nutricionais, 19 traumáticos, infecciosos, hereditários ou filogenéticos. Também são citados outros fatores como as doenças virais, na qual se destaca a rubéola ou certos distúrbios endócrinos. Entretanto, a hereditariedade tem sido considerada o fator etiológico principal da agenesia dentária e sua etiologia está relacionada com alterações no processo de formação e desenvolvimento da lâmina e dos subseqüentes germes dentários75. Vários são os modos de herança sugeridos para agenesia dentária: herança autossômica dominante98,163; herança autossômica recessiva12, ligada ao X6,7,47; ou herança poligênica36,152,167. A agenesia dentária possui penetrância incompleta e expressividade variável1,28,110,140,153. A morfogênese dentária, assim como o desenvolvimento de todo o embrião, ocorre sob estrito controle genético. Portanto, é possível que as diferenças nos tipos de agenesia sejam causadas, ou estejam associadas a diferentes loci de genes ou fatores genéticos140,157. O MSX1 (Muscle Segment Homeobox 1) e o PAX9 (Paired Box Gene 9) são os genes candidatos mais estudados para agenesia dentária de dentes permanentes, estando as mutações no MSX1 relacionadas a falhas no desenvolvimento de múltiplos dentes83,98,161,163. Em humanos, quatro mutações em MSX1 relacionadas com agenesia dentária foram até hoje descritas. Vastardis et al.163 relataram uma mutação por substituição de uma arginina por uma prolina (Arg196Pro) no homeodomínio de MSX1 em uma família portadora de uma forma grave de agenesia dentária autossômica dominante. Van Den Boogaard et al.161 analisaram uma outra família com um padrão semelhante de agenesia dentária associada com fendas orofaciais e encontraram uma mutação sem sentido no exon 1 (Ser105códonfinalizador). Outra mutação sem sentido em MSX1 causa a síndrome de Witkop, uma forma autossômica dominante de agenesia de dentes e unhas83. Finalmente, Lidral & Reising98 descreveram uma substituição de uma metionina por uma lisina (Met61Lys) em dois irmãos de uma família com agenesia dentária autossômica dominante. O PAX9 (Paired Box 9) é membro de uma família de nove diferentes fatores de transcrição e que aparentemente exerce seu papel durante os estágios do desenvolvimento127,160. PAX9 está localizado em humanos em 14q12-q13 e é expresso no mesênquima derivado da crista neural dos arcos maxilar e mandibular50,150. Camundongos deficientes em PAX9 apresentaram anomalias de desenvolvimento craniofacial e de membros, falha no desenvolvimento dentário, ausência de glândulas paratireóides e do timo e de outras estruturas derivadas das porções faríngeas. Além disso, em todos os animais deficientes em PAX9 foi observada fenda palatina, e o desenvolvimento 20 dentário foi interrompido no estágio de botão, sugerindo o papel deste gene na capacidade de indução do mesênquima dentário. Mutantes heterozigotos, entretanto, não apresentaram nenhuma anomalia evidente121. Pacientes que exibem agenesia dentária também apresentam um aumento na prevalência de outras anomalias de desenvolvimento como hipoplasia de esmalte e falha na erupção dentária1, alterações de forma e tamanho de incisivos laterais superiores (conóides), retenção de caninos, giroversões de pré-molares e encurtamento anormal das raízes11,13. Pacientes com ausência de incisivos laterais superiores freqüentemente apresentam alterações de forma e tamanho do incisivo lateral oposto e erupção ectópica do canino adjacente. Peck116 e Baccetti13 observaram que indivíduos com transposição de canino e primeiro pré-molar superior, apresentam um risco 13 vezes maior de ocorrência de agenesia de incisivos laterais na maxila. Essa associação tem sugerindo a hipótese de que tal condição é geneticamente regulada, mesmo não correspondendo a uma alteração sindrômica73,74. 1.2 TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA Transposição dentária é a troca de posicionamento de dois dentes adjacentes, ou o desenvolvimento ou a erupção de um dente em uma posição normalmente ocupada por um dente não adjacente116. A prevalência de transposição varia de 0,4% a 1% na população em geral27,35,51,100,139 e várias teorias têm sido propostas para explicar essa disgenesia, incluindo o intercâmbio de desenvolvimento dos germes dentários, o trajeto de erupção alterado, a presença de dentes decíduos retidos e traumas100. Além de fatores locais, muitos tipos de transposição têm sido associados a fatores que têm uma base genética, como maior incidência em mulheres88,116,124 e a outras disgenesias como incisivos laterais conóides, dentes supranumerários e dentes retidos35,88. Ely, Sherriff e Cobourne51 constataram que dos 75 pacientes que apresentavam transposição dental, 35% eram acometidos ainda pela hipodontia, 27% por incisivos laterais conóides e 76% por dentes retidos. Lmaz, Turkkahraman e Sayn100 encontraram em 14,3 % dos pacientes estudados que apresentavam transposição dentária a presença de incisivos laterais superiores conóides, 33,3% com agenesia dentária, 4,8 % com algum dente supranumerário e 9,5% com dentes 21 retidos. Em 2001, Kuftinec e Shapira88 verificaram que 18,5% de sua amostra de pacientes apresentavam alguma agenesia dentária, 95% microdontia de incisivos laterais, 32% retenção de caninos decíduos e 14% outros dentes retidos. Nesta base, tem sido sugerido que a etiologia fundamental para a transposição dentária é genética, dentro de um modelo de herança multifatorial13,51,116. 1.3 MICRODONTIA E CONOIDISMO DENTÁRIO Microdontia é a condição na qual os dentes parecem menores do que o normal quer ser generalizada e envolver todos os dentes, ou localizada71. Tem sido demonstrada na literatura, além de uma redução do número de dentes, também a redução de tamanho dos dentes68,114. Valores de prevalência dessa anomalia de 12,15%, 8,4% e 7,4% foram registrados por Arita e Freitas10, Campos29 e Lee95, respectivamente, sendo os dentes mais afetados na forma localizada o terceiro molar superior direito e o incisivo lateral superior esquerdo. Principalmente acometendo os incisivos laterais superiores, uma forma peculiar de microdontia recebe o nome de conoidismo, que se caracteriza pelo diâmetro mésiodistal da coroa estar reduzido, e as superfícies proximais convergindo para o bordo incisal156. Peck120 e Leifert96 associaram, em seus estudos, a microdontia ao deslocamento palatino do canino, correspondendo a uma característica do grupo de disgenesias associadas. Pirinen, Arte e Apajalahti123 mostraram em seu estudo que 9,4% dos indivíduos estudados apresentavam a retenção do canino e pelo menos um incisivo lateral superior conóide. Além da associação da microdontia e do conoidismo dentário com a retenção do canino, muitos estudos relacionam essa alteração de forma com outras disgenesias dentárias, principalmente com as agenesias15,73,74. Um fator importante a ser considerado, é que já se constatou na literatura que quanto maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mésiodistal da coroa dos demais dentes permanentes presentes68. Os resultados do estudo de Oliveira, Consolaro e Henriques114 são compatíveis com os de Baum & Cohem16, segundo os quais o tamanho mésiodistal da coroa dos dentes 22 remanescentes em pacientes anodônticos, tem uma maior redução na região dos incisivos. O que ainda não foi comprovado é se essa redução de tamanho atinge toda a estrutura dental, como a anatomia radicular e a distância gengivo-oclusal e não apenas a largura mésiodistal, como o exposto acima. 1.4 COMPRIMENTO DO ARCO, DIASTEMA E APINHAMENTO DENTÁRIO De acordo com o exposto, fica evidenciado que a etiologia da retenção do canino não é muito clara. Alguns autores a associam com um fator local: o comprimento do arco dentário. A alteração local mais comum associada à retenção do canino é a falta de espaço no arco dentário20,53,61. Ao contrário da retenção do canino por vestibular, alguns autores acreditam que o excesso de espaço no arco dentário superior poderia levar à retenção do canino por palatino, permitindo que o canino cruze do lado vestibular para o lado palatino. Stellzig, Basdra e Komposch151 encontraram um comprimento de arco suficiente em 82% dos indivíduos com caninos retidos por palatino. Da mesma forma, no estudo de Jacoby81, 85% dos caninos retidos por palatino tinham espaço suficiente para a erupção e nos caninos retidos por vestibular, 83% estavam diante de uma discrepância entre tamanho dentário e ósseo negativa. No entanto, Mcsherry106 e Richardson132 concluíram que os caninos retidos por palatino realmente não conseguiram inicialmente um cruzamento desse lado para o lado vestibular, mas continuaram a irromper pela via palatina em todo o seu desenvolvimento. Uma etiologia diferente foi discutida em outro estudo105. Essa pesquisa avaliou em uma amostra de pacientes com diagnóstico de retenção de canino, a largura maxilar e concluiu que uma deficiência transversal maxilar era a causa mecânica de deslocamento do canino por palatino. Por outro lado, Landberg e Peck90 observaram que não houve diferença estatisticamente significativa nas larguras anterior e posterior de arco maxilar entre indivíduos com caninos deslocados por palatino. E para Al-nimri e Gharaibeh3 condições de espaço na arcada superior não parecem desempenhar um papel significativo na etiologia da retenção de canino por palatino. Alterações de espaço na arcada dentária podem ser evidenciadas pela presença de apinhamentos ou diastemas69. Vego164 considerou o apinhamento dentário como sendo a perda do perímetro do arco 23 dentário. Esta perda pode se manifestar pelo fechamento de espaço ou por falta de contato dentário, resultando em rotação e/ou movimento contrário de um dente. Quando a discrepância de tamanho dentário acontece por redução da largura mesiodistal, verifica-se a presença de diastemas generalizados e, de uma forma mais comum, entre os incisivos superiores87. Em vista disso, a avaliação das dimensões da arcada dentária superior, bem como a presença de apinhamentos ou diastemas dentários é importante a fim de relacionar ou excluir a morfologia maxilar à etiologia da retenção do canino. Estudos da odontogênese indicaram que a posição, número, tamanho e forma dos dentes estão sob controle genético 145 e que mutações em genes reguladores do desenvolvimento são conhecidas por causar uma variedade de defeitos dentários157. Assim como o desenvolvimento das demais estruturas ectodérmicas, os dentes são órgãos oriundos de interações epitélio-mesênquima, portanto análises de padrões de expressão genéticos têm revelado associação de numerosos genes com a morfogênese dentária82. Esta associação de defeitos dentários e/ou maxilares pode ser explicada pela epigenética que leva em consideração os fatores bioquímicos que “ligam e desligam” os genes, relacionando-os com o meio ambiente onde estão as células e o organismo como um todo, e à luz de outros dois conceitos: 1º - Gene pleiotrópico: gene responsável por mais de uma característica morfológica e/ou funcional. Quando uma dessas características é modificada, podem-se modificar as demais, influenciando fortemente no fenótipo final da estrutura. Assim, mudar a forma ou o número de dentes pode promover modificações de posição e tempo de irrupção, por exemplo. 2º - Sistema poligênico: grupo de genes que atuariam harmoniosamente para determinar um grupo de características. Quando um destes genes sofre modificações, os demais seriam influenciados e modificariam os fenótipos das estruturas pelas quais são responsáveis. Mudar a forma pode ter relação com alterações na cor e no número de dentes43. Peck, Peck e Kataja117 afirmaram que os caninos deslocados por palatino seriam de origem poligenética ou multifatorial, que pode ser dividida em cinco categorias como: a ocorrência de outras disgenesias dentárias em conjunto com os caninos deslocados por palatino, ocorrência bilateral do problema, diferença de gênero quanto ao problema, ocorrência na mesma família e as diferentes ocorrências de acordo com as diferentes populações. Frente à complexidade do desenvolvimento dentário e dos maxilares, e 24 conseqüentemente, de seus distúrbios, levanta-se a hipótese de que as disgenesias dentárias formam um grupo de defeitos que provavelmente ocorram por alterações genéticas. A determinação da influência genética e conseqüentemente, da associação entre o deslocamento palatino do canino e outras disgenesias dentárias como a agenesia, transposição, microdontia e o conoidismo dentário; e as características maxilares desses pacientes se fazem importantes para o cirurgião dentista, especialmente para a clínica ortodôntica. Para obter resultados positivos, o ortodontista deve estar consciente das implicações periodontais, cirúrgicas e ortodônticas desses eventos66. Além disso, o estudo da inter-relação entre a morfologia dentária e maxilar, assim como dos seus distúrbios do desenvolvimento, também denominados como disgenesias, pode contribuir em pesquisas na identificação dos genes, cromossomos e mecanismos epigenéticos responsáveis pelas características dos dentes e maxilares humanos43. 1.5 IMPLICAÇÕES CLÍNICAS ORTODÔNTICAS A mais importante implicação clínica relacionada a associação das disgenesias dentárias é o diagnóstico precoce, que permite antecipar no planejamento ortodôntico uma possível redução de morfologia dentária podendo implicar no excesso de espaços no arco dentário ou presença de diastemas, indicando a possível necessidade de intervenções restauradoras ou transdisciplinares a fim de corrigir anormalidades de forma dentária e obter a estética final desejada, após a correção ortodôntica do posicionamento dos dentes28,29,30,31 . Outra implicação clínica da presença de disgenesias se relaciona à importância da morfologia dentária para as reabsorções radiculares durante o tratamento ortodôntico. Inicialmente, premissas básicas são fundamentais para entender a ocorrência das reabsorções dentárias durante o tratamento ortodôntico: - Não há causas sistêmicas para as reabsorções dentárias62,64; - A predisposição à reabsorção dentária está relacionada com a morfologia radicular: forma, comprimento e angulação entre coroa e raiz e a morfologia óssea: altura, espessura e forma da crista alveolar40,64. Corroborando com essas premissas Sameshima e Sinclair138 mostraram que a reabsorção dentária ocorre primariamente nos dentes anteriores, em especial nos incisivos centrais e laterais superiores e em dentes com formas radiculares anormais: forma de pipeta, pontiagudas e/ou dilaceradas. Em nenhum momento destes trabalhos, os autores incluíram 25 alterações sistêmicas entre os fatores diagnósticos e prognósticos das reabsorções dentárias nas movimentações ortodônticas. O estudo de Kjaer86 indica que há uma forte conexão entre as várias características morfológicas dentárias, tais como invaginação, comprimento e forma de raiz, taurodontismo, e a tendência à reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico e mais ainda, que há uma conexão entre anomalias na dentição, particularmente ectopia e agenesia, e a tendência à reabsorção radicular durante o tratamento ortodôntico. Em outro estudo, de Thongudomporn e Freer158, pacientes com qualquer anomalia dentária tinham um grau significativamente maior de reabsorção radicular em comparação com pacientes sem anomalias dentárias. Dentes invaginados, com raízes finas, formato de pipeta e curtas eram mais susceptíveis à reabsorção do que aqueles sem tais anomalias. Frente ao conhecimento sobre a etiopatogenia das reabsorções radiculares, é de grande importância para o clínico conhecer sua possível relação com as disgenesias, a fim de prever a ocorrência das reabsorções, podendo atuar de maneira especial para cada caso e evitar surpresas e agravos no decorrer do tratamento ortodôntico. A partir do exposto acima essa pesquisa tem o propósito de investigar a influência do deslocamento palatino de caninos à redução do tamanho e área dos demais dentes permanentes presentes no arco dentário e estudar a associação dessas disgenesias. 26 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL A partir de análise da literatura pertinente, este estudo teve o objetivo de avaliar a influência da presença de caninos deslocados por palatino no tamanho e área da coroa dentária dos demais dentes permanentes presentes no arco, bem como estudar as disgenesias que se associam a essa alteração dentária. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar a associação do deslocamento palatino de caninos com: 1. comprimento ou distância oclusocervical; 2. largura ou distância mesiodistal e; 3. área dos demais dentes permanentes e; Estudar a associação do deslocamento palatino do canino com: 1. a agenesia dentária; 2. a microdontia e; 3. a transposição dentária; dos demais dentes permanentes do mesmo paciente, brasileiro, da região de Bauru e Jaú, Estado de São Paulo. 27 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 MATERIAL - Paquímetro digital (ZEUSAN, São Paulo, Brasil) (Figura 1), - Régua em poliestireno 15cm (ACRIMET, São Paulo, Brasil), - Lápis comum (FABER – CASTEL, São Carlos, Brasil), - Caneta esferográfica comum (BIC, Rio de Janeiro, Brasil). Figura 1 – Paquímetro digital (ZEUSAN, São Paulo, Brasil) 3.2 MÉTODOS A amostra deste trabalho correspondeu à avaliação da documentação ortodôntica de 3.045 pacientes, obtendo um total de 134 prontuários que definitivamente participaram da pesquisa, não-sindrômicos, brasileiros, da região de Bauru e Jaú, Estado de São Paulo, a partir de exames radiográficos panorâmicos e modelos de gesso. O levantamento dos prontuários foi realizado durante três meses a partir da ordem seqüencial dos prontuários e a análise radiográfica e medições nos modelos foram realizadas em dois meses, incluindo a repetição dessa análise e medições em 20% da amostra. 28 3.2.1 Caracterização da amostra Em relação ao sexo, a composição da nossa amostra está demonstrada no gráfico: SEXO - Amostra total 34,85% 65,15% masculino feminino Gráfico 1- Amostra total dividida por sexo Em relação à idade, a composição da nossa amostra total e dividida por grupos (experimental e controle) está demonstrada nos gráficos: IDADE - Amostra total 1,49% 2,24% 5,23% 2,24% 0,75% 3,73% 12 anos 13,43% 44,03% 13 anos 14 anos 15 anos 26,86% 16 anos 17 anos 18 anos 21 anos 24 anos Gráfico 2 – Amostra total dividida pela idade. 29 1,49% IDADE - Grupo Experimental 2,99% 1,49% 1,49% 10,44% 12 anos 13 anos 52,24% 29,86% 14 anos 15 anos 16 anos 18 anos 24 anos Gráfico 3 – Amostra do grupo experimental dividida pela idade. 1,49% 8,96% IDADE - Grupo Controle 1,49% 2,99% 2,99% 35,82% 5,97% 16,41% 23,88% 12 anos 13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos Gráfico 4 – Amostra do grupo controle dividida pela idade. 3.2.2 Critérios de Inclusão e Exclusão Os pacientes foram divididos em dois grupos, obtidos após análise dos prontuários da 30 disciplina de Ortodontia do departamento de pós-graduação da Universidade do sagrado coração e de clínica privada de Bauru e Jaú, São Paulo. O critério para seleção desta amostra se baseou na condição de que as fichas apresentassem pelo menos uma radiografia panorâmica e modelos de estudo em gesso dos pacientes antes do início do tratamento ortodôntico. Tais radiografias deviam apresentar boa qualidade técnica e proporcionar visualização de todos os dentes, erupcionados ou não, e de suas estruturas circundantes. A idade mínima para os pacientes foi de 12 anos de idade, período de erupção do dente canino. Foram consideradas as alterações nos terceiros molares. O primeiro grupo, o experimental, foi constituído por 67 pacientes que apresentavam o deslocamento palatino do canino. O segundo grupo, o controle, foi constituído de igual número de pacientes do primeiro grupo, considerando a mesma distribuição quanto ao sexo e muito próxima quanto à idade, porém não apresentavam o deslocamento palatino do canino. A partir dos dois grupos, em relação às disgenesias dentárias, as variáveis estudadas obedeceram ao seguinte esquema: GRUPOS Agenesia Dentária Transposição dentária Microdontia e Conoidismo Grupo 1 (experimental) Presença de PDC Positivo / Negativo Positivo / Negativo Positivo / Negativo Positivo / Negativo Positivo / Negativo Positivo / Negativo Grupo 2 (controle) Ausência de PDC Quadro 1 – Variáveis estudadas para as disgenesias dentárias 3.2.3 Método de obtenção dos modelos Os modelos utilizados neste estudo foram os iniciais do tratamento ortodôntico, a partir de moldagem com alginato (hidrocolóide irreversível). 31 3.2.4 Método de obtenção das radiografias As radiografias utilizadas foram radiografias panorâmicas iniciais dos pacientes que se submeteram a algum tipo de tratamento ortodôntico. Essas radiografias foram realizadas em centros de radiologia específicos. 3.2.5 Diagnóstico da retenção do canino O método de diagnóstico do deslocamento palatino do canino foi a partir de exame radiográfico panorâmico e análise da anamnese dos pacientes, avaliando fatores como o posicionamento deste dente na radiografia, ou seja, sua angulação, o atraso na sua erupção53, a retenção prolongada do canino decíduo19 e a evolução de cada caso por se tratar de um estudo retrospectivo. Na evolução dos casos, o tratamento realizado nos pacientes participantes do grupo experimental foi o tracionamento do canino, comprovando mais uma vez a retenção deste dente. A localização do canino retido foi realizada conforme descrito no trabalho de Lindauer SJ et al101, a partir de exame radiográfico panorâmico, analisando o posicionamento deste dente na radiografia a partir da análise da localização da ponta da cúspide do canino superior retido em relação à ponta de cúspide do incisivo lateral. O método indica que quando a ponta da cúspide do canino está por mesial do longo do eixo do incisivo lateral, há retenção do canino por palatino, quando está sobreposta à metade distal do longo eixo do incisivo lateral a retenção palatina pode ocorrer e quando está por distal do longo eixo do incisivo lateral há um irrompimento normal do canino. O estudo retrospectivo permitiu a confirmação deste diagnóstico, sendo que somente os pacientes que realmente apresentavam o deslocamento palatino do canino foram incluídos no grupo experimental, que após certo tempo do diagnóstico necessitaram efetivamente de tracionamento ortodôntico do canino superior para a correção de seu posicionamento. 3.2.6 Diagnóstico da agenesia dentária O diagnóstico das agenesias dentárias foi estabelecido através da análise completa dos prontuários, em especial da ficha de anamnese e das radiografias panorâmicas. 32 A anamnese de cada paciente é importante para encontrar a história de qualquer perda dentária, desde extração ou trauma; e a radiografia panorâmica é recomendada para avaliação anterior15. 3.2.7 Diagnóstico da transposição dentária O diagnóstico da transposição dentária foi estabelecido a partir do exame radiográfico. Especialmente no diagnóstico da transposição dentária a radiografia panorâmica se torna imprescindível como relataram Ely, Sherriff e Cobourne51, os quais descrevem que as radiografias panorâmicas foram usadas para confirmar a presença de verdadeiras transposições, envolvendo tanto a coroa como a raiz dos dentes afetados. 3.2.8 Diagnóstico do conoidismo dentário O diagnóstico do conoidismo dentário foi feito com base no exame radiográfico, especialmente envolvendo os dentes incisivos centrais e laterais superiores. O conoidismo foi considerado quando o dente apresentou a coroa com morfologia cônica e tamanho aproximadamente 50% menor do que o tamanho considerado normal79. 3.2.9 Análise do tamanho da coroa dentária A análise do tamanho da coroa dentária foi realizada conforte metodologia descrita por Andrews8 duas medidas: - Distância mésiodistal (largura); - Distância gengivo-incisal/oclusal (comprimento); da coroa dentária de todos os dentes permanentes presentes na cavidade bucal. As medidas foram obtidas com um paquímetro digital aferido da marca ZEUSAN® nos modelos de gesso iniciais dos pacientes. Para obtenção da distância mesiodistal e oclusocervical de cada coroa dentária foram realizadas marcações correspondentes ao eixo vestibular da coroa clínica (EVCC) e o seu ponto central: o ponto do eixo vestibular (EV) em cada coroa dos modelos dentários. Todas as 33 marcações foram realizadas segurando os modelos de gesso em mãos de maneira a permitir a observação correta das linhas a serem demarcadas (Figuras 2 e 3). Figura 2 – Marcações realizadas nas coroas dentárias Figura 3 - Marcações realizadas na coroas dentárias – dentes posteriores 1- Marcação do Eixo vestibular da coroa clínica (EVCC) Para todos os dentes, exceto os molares, o EVCC corresponde à porção mais proeminente do lóbulo central da superfície vestibular de cada coroa; para os molares, o sulco vestibular que separa as duas grandes cúspides vestibulares. O EVCC em todos os dentes foi realçado com a superfície lateral de um lápis (Figura 17 34 4) e para os molares foi salientado com a ponta do lápis no sulco vestibular que separa as duas grandes cúspides vestibulares (Figura 5). Figura 4 – Marcação do eixo vestibular da coroa clínica Figura 5 – Marcação do eixo vestibular da coroa clínica nos molares 2- Marcação do ponto do Eixo vestibular (EV) O EV é o ponto do EVCC que separa a metade gengival da coroa clínica da sua metade oclusal. Esse ponto foi marcado utilizando a régua de 15 cm que era posicionada formando um ângulo de 90o com a linha EVCC na metade da coroa clínica e assim, foi traçada a linha 35 referente à distância mesiodistal de cada coroa dentária (Figura 6). Figura 6 – Posicionamento da régua para demarcação da “linha mésiodistal” 3- Medição da distância mésiodistal e gengivo-incisal/oclusal Após a demarcação das linhas foi realizada a medição da distância oclusocervical (correspondente ao comprimento) e da distância mesiodistal (correspondente a largura) de cada coroa dentária utilizando o paquímetro digital. O paquímetro digital em sua extremidade mais afilada foi posicionado na superfície vestibular de cada coroa primeiramente na linha EVCC (Figura 7) e assim, o valor obtido era anotado na ficha “comprimento-largura”. Em seguida, o paquímetro era posicionado permitindo-se medir a linha mesiodistal (Figura 8) e sua medida era anotada na ficha “comprimento-largura”. Nessa etapa também foi anotado o valor da área das coroas dentárias, a partir da multiplicação do valor comprimento e o valor largura. 17 36 Figura 7 – Posicionamento do paquímetro para medir a linha EVCC Figura 8 – Posicionamento do paquímetro para medir a linha mesiodistal No intervalo entre as medições de cada linha de cada coroa dentária o paquímetro era zerado. As marcações eram realizadas nos dois modelos (superior e inferior) de cada paciente, primeiro no modelo superior e em seguida no inferior. A metodologia foi seguida obedecendo à seqüência: marcação + medição + anotação para cada paciente. Após a realização dessa seqüência de um paciente, trocava-se de paciente e era iniciada a seqüência de outro paciente. Entre cada troca de paciente (marcação + medição + anotação) o paquímetro era zerado e desligado. 37 Todos os valores obtidos foram anotados na ficha “comprimento-largura” que continha: o comprimento, a largura e a área da coroa dentária dos pacientes. 3.2.10 Avaliação intra-examinador Com o intuito de avaliar o erro do método, avaliado por meio dos erros casuais e sistemáticos foram efetuadas novas medições em duas ocasiões diferentes, com um intervalo de 30 dias entre cada medição, em 20% da amostra empregada neste trabalho, visando determinar confiabilidade aos resultados da pesquisa. Um único e mesmo examinador analisou todas as radiografias e realizou uma nova seqüência: marcação + medição + anotação nos modelos em 20% da amostra. Essa segunda seqüência obedeceu exatamente a mesma metodologia da primeira seqüência. A fim de se quantificar essa avaliação, fundamentando a validade da pesquisa e sua reprodutibilidade foi quantificado o Erro do método. Para verificar o erro sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado. Na determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg80: erro d 2n 2 onde, d = diferença entre 1a. e 2a. medições; n = número de repetições. 3.2.11 Cálculo amostral Adotando-se erro =5% e poder do teste de 80% ( = 20%), para se detectar uma diferença igual ou maior do que 0,5 desvios padrão é necessária uma amostra de 64 elementos em cada grupo. No presente estudo a amostra foi constituída de 67 elementos em cada grupo. 3.2.12 Análise dos dados Os dados foram descritos pelos parâmetros de média e desvio padrão em tabelas e gráficos. Para comparação entre os grupos Experimental e Controle foi utilizado o teste t de Student para grupos independentes. 38 Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Todos os cálculos foram executados no programa Statistica versão 5.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA). 39 4 RESULTADOS A partir da análise estatística dos dados obtidos neste estudo, obtivemos os seguintes resultados: 4.1 COMPATIBILIZAÇÃO DA AMOSTRA A idade média dos pacientes pertencentes a cada grupo está apresentada na tabela 1, mostrando que o grupo controle (13,90) é aproximadamente um ano mais velho do que o grupo experimental (12,97). Tabela 1 – Comparação entre os grupos quanto à idade. Medida Idade (anos) Experimental Controle Média Dp Média Dp 12,97 1,85 13,90 2,65 dif. P 0,93 0,020 * * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) 4.2 DISGENESIAS ASSOCIADAS A prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino foi de 17,6%, conforme mostra o gráfico 5: 18,1% Presença de disgenesias 81,9% Ausência de disgenesias Gráfico 5 - Prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino 40 O número de cada disgenesia encontrada nos pacientes que apresentavam o deslocamento palatino do canino está representado no gráfico 6 , a prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino por sexo está demonstrada no gráfico 7 e a prevalência das disgenesias associadas ao deslocamento palatino do canino por dente está demonstrada do gráfico 8. 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 AGENESIA MICRODONTIA TRANSPOSIÇÃO CHAVE DE FENDA Gráfico 6 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por disgenesia 8 7 6 5 Feminino 4 Masculino 3 2 1 0 CHAVE DE FENDA MICRODONTIA AGENESIA Gráfico 7 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por sexo 41 2oPMI 2oMS AGENESIA MICRODONTIA 2oPMS CHAVE DE FENDA ILS 0 2 4 6 8 Gráfico 8 - Prevalência das disgenesias associadas à impacção do canino por dente 4.3 TAMANHO DA COROA DENTÁRIA: COMPRIMENTO, LARGURA E ÀREA A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes superiores do lado direito estão especificados na tabela 2, divididos por: comprimento, largura e área. 42 Tabela 2- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior direito. Experimental Controle Área Largura Comprimento Medida dif. P 0,98 0,39 0,028* 7,86 1,04 0,40 0,034* 0,96 9,08 1,16 0,22 0,462ns 7,06 1,03 7,42 0,94 0,36 0,040* 2º PMSD 5,84 0,84 6,25 1,04 0,41 0,018* 1º MSD 5,24 0,88 5,72 0,96 0,48 0,003* 2º MSD 4,70 0,86 5,28 0,98 0,58 0,002* ICSD 8,49 0,69 8,79 0,61 0,29 0,010* ILSD 6,45 0,77 6,92 0,58 0,46 <0,001* CSD 7,65 0,80 7,92 0,52 0,28 0,072ns 1º PMSD 6,80 0,53 7,14 0,38 0,34 <0,001* 2º PMSD 6,36 0,56 6,84 0,63 0,47 <0,001* 1º MSD 9,59 0,66 10,32 0,67 0,72 <0,001* 2º MSD 9,19 0,85 9,96 0,63 0,78 <0,001* ICSD 79,66 12,28 85,83 11,65 6,17 0,003* ILSD 48,39 9,99 54,42 8,84 6,03 <0,001* CSD 68,10 12,75 72,14 11,97 4,03 0,205ns 1º PMSD 48,05 7,96 53,02 7,42 4,97 <0,001* 2º PMSD 37,26 6,76 42,50 8,07 5,24 <0,001* 1º MSD 50,34 9,65 58,89 10,14 8,54 <0,001* 2º MSD 43,27 9,54 52,48 10,60 9,21 <0,001* média dp Média Dp ICSD 9,36 1,07 9,75 ILSD 7,46 1,09 CSD 8,86 1º PMSD ICSD – incisivo central superior direito; ILSD – incisivo lateral superior direito; CSD – canino superior direito; 1º PMSD – primeiro pré-molar superior direito; 2º PMSD – segundo pré-molar superior direito; 1º MSD – primeiro molar superior direito; 2º MSD – segundo molar superior direito ns – diferença estatisticamente não significativa * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) 43 A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes superiores do lado esquerdo estão especificados na tabela 3, divididos por: comprimento, largura e área. Tabela 3- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco superior esquerdo. Experimental Controle Área Largura Comprimento Medida dif. P 0,86 0,48 0,007* 8,08 0,90 0,60 0,001* 1,74 9,16 1,16 0,64 0,046* 7,04 1,04 7,39 0,89 0,35 0,040* 2º PMSE 5,83 0,88 6,30 0,76 0,47 0,002* 1º MSE 5,21 1,05 5,92 0,76 0,71 <0,001* 2º MSE 4,76 0,89 5,66 0,89 0,90 <0,001* ICSE 8,51 0,68 8,73 0,75 0,22 0,075ns ILSE 6,38 0,70 6,91 0,59 0,53 <0,001* CSE 7,37 0,56 7,84 0,51 0,47 <0,001* 1º PMSE 6,75 0,54 7,10 0,46 0,35 <0,001* 2º PMSE 6,45 0,55 6,74 0,53 0,29 0,003* 1º MSE 9,64 0,71 10,26 0,64 0,61 <0,001* 2º MSE 9,22 1,03 10,10 0,63 0,88 <0,001* ICSE 79,95 12,79 86,20 11,12 6,25 0,003* ILSE 47,80 9,26 55,82 7,94 8,03 <0,001* CSE 63,29 16,05 72,04 11,46 8,74 0,005* 1º PMSE 47,65 8,52 52,59 8,22 4,94 0,001* 2º PMSE 37,57 6,54 42,42 6,17 4,85 <0,001* 1º MSE 50,42 11,82 60,69 8,11 10,27 <0,001* 2º MSE 44,21 10,81 57,25 10,34 13,04 <0,001* Média dp Média Dp ICSE 9,38 1,17 9,86 ILSE 7,47 1,08 CSE 8,53 1º PMSE ICSE – incisivo central superior esquerdo; ILSE – incisivo lateral superior esquerdo; CSE – canino superior esquerdo; 1º PMSE – primeiro pré-molar superior esquerdo; 2º PMSE – segundo pré-molar superior esquerdo; 1º MSE – primeiro molar superior esquerdo; 2º MSE – segundo molar superior esquerdo ns – diferença estatisticamente não significativa * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) 44 A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes inferiores do lado direito estão especificados na tabela 4, divididos por: comprimento, largura e área. Tabela 4- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior direito. Experimental Controle Área Largura Comprimento Medida dif. P 0,75 0,27 0,081ns 8,04 0,76 0,44 0,005* 1,15 9,12 1,11 0,57 0,005* 7,45 0,79 7,98 0,84 0,52 <0,001* 2º PMID 6,50 0,94 6,98 0,77 0,48 0,002* 1º MID 5,79 1,00 6,51 0,93 0,72 <0,001* 2º MID 5,37 1,11 6,09 0,89 0,72 0,001* ICID 5,07 0,40 5,45 0,38 0,39 <0,001* ILID 5,59 0,47 5,97 0,35 0,38 <0,001* CID 6,42 0,55 6,82 0,46 0,40 <0,001* 1º PMID 6,81 0,68 7,22 0,49 0,41 <0,001* 2º PMID 6,87 0,57 7,23 0,56 0,35 0,001* 1º MID 10,54 0,99 11,00 0,76 0,46 0,004* 2º MID 9,70 0,84 10,34 0,80 0,64 <0,001* ICID 40,05 6,62 44,38 5,34 4,33 <0,001* ILID 42,45 6,94 47,84 5,50 5,40 <0,001* CID 55,04 9,58 62,13 9,52 7,08 <0,001* 1º PMID 50,81 7,94 57,58 7,99 6,77 <0,001* 2º PMID 44,64 7,47 50,34 6,88 5,70 <0,001* 1º MID 60,75 10,69 71,43 10,98 10,68 <0,001* 2º MID 51,99 11,14 62,87 10,59 10,89 <0,001* Média dp Média Dp ICID 7,88 0,98 8,15 ILID 7,59 1,03 CID 8,55 1º PMID ICID – incisivo central inferior direito; ILID – incisivo lateral inferior direito; CID – canino inferior direito; 1º PMID – primeiro pré-molar inferior direito; 2º PMID – segundo pré-molar inferior direito; 1º MID – primeiro molar inferior esquerdo; 2º MID – segundo molar inferior direito ns – diferença estatisticamente não significativa * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) 45 A comparação entre os valores obtidos medindo-se a coroa dentária dos dentes inferiores do lado esquerdo estão especificados na tabela 5, divididos por: comprimento, largura e área. Tabela 5- Comparação entre os grupos Experimental e Controle nas medidas do arco inferior esquerdo. Experimental Controle Área Largura Comprimento Medida dif. P 0,76 0,45 0,004* 8,15 0,88 0,61 <0,001* 1,35 9,28 1,17 0,77 0,001* 7,37 0,80 8,03 0,83 0,66 <0,001* 2º PMIE 6,56 0,71 6,99 0,78 0,43 0,002* 1º MIE 5,60 0,96 6,19 0,78 0,59 <0,001* 2º MIE 5,29 0,74 6,04 0,85 0,75 <0,001* ICIE 5,13 0,37 5,38 0,43 0,25 <0,001* ILIE 5,59 0,53 5,98 0,41 0,38 <0,001* CIE 6,56 0,60 7,02 0,53 0,45 <0,001* 1º PMIE 6,78 0,55 7,21 0,48 0,43 <0,001* 2º PMIE 6,74 0,63 7,20 0,49 0,46 <0,001* 1º MIE 10,61 0,93 11,07 0,84 0,46 0,004* 2º MIE 9,66 0,80 10,34 0,77 0,68 <0,001* ICIE 40,26 6,38 44,60 5,49 4,34 <0,001* ILIE 42,17 7,37 48,65 5,90 6,48 <0,001* CIE 56,15 11,85 65,30 11,45 9,15 <0,001* 1º PMIE 50,10 7,71 57,86 8,05 7,76 <0,001* 2º PMIE 44,36 7,48 50,15 6,57 5,78 <0,001* 1º MIE 59,51 12,18 68,28 8,87 8,78 <0,001* 2º MIE 51,27 9,16 62,66 10,33 11,39 <0,001* média dp Média Dp ICIE 7,84 0,99 8,28 ILIE 7,53 1,04 CIE 8,51 1º PMIE ICIE – incisivo central inferior esquerdo; ILIE – incisivo lateral inferior esquerdo; CIE – canino inferior esquerdo; 1º PMIE – primeiro pré-molar inferior esquerdo; 2º PMIE – segundo pré-molar inferior esquerdo; 1º MIE – primeiro molar inferior esquerdo; 2º MIE – segundo molar inferior esquerdo * - diferença estatisticamente significativa (p<0,05) 46 Para melhor visualização, esses valores estão representados nos Gráficos 9, 10 e 11, divididos por comprimento, largura e área. Gráfico 9 – Média dos comprimentos dos dentes por hemi-arco Gráfico 10 – Média das larguras dos dentes por hemi-arco 47 Gráfico 11 – Média das áreas dos dentes por hemi-arco 4.4 COMPARAÇÃO INDIVIDUAL ENTRE OS GRUPOS A comparação a partir de fotografias dos modelos de gesso dos pacientes de cada grupo foi feita a partir das figuras abaixo: Figura 9 - Modelos dentários de paciente do grupo controle Figura 10 - Modelos dentários de paciente do grupo experimental 48 Figura 11 - Modelos dentários de pacientes do grupo controle Figura 12 - Modelos dentários de pacientes do grupo experimental 49 5 DISCUSSÃO 5.1 DA CONCEPÇÃO DO TRABALHO Durante o planejamento terapêutico, não raro, o ortodontista, ou mesmo o clínico geral em sua avaliação inicial, se depara com dentes retidos. De essencial importância e posicionamento estratégico nos arcos dentários, o canino é o dente mais acometido pela retenção, depois dos terceiros molares. A partir de vários estudos17,96,120,123,149 nos sustentamos na hipótese de que essa alteração dentária “carrega” consigo outras alterações simultâneas. Entre as principais alterações potencialmente associadas à retenção do canino, especificamente o deslocamento palatino do canino, a que tem destaque é a agenesia, principalmente pela maior freqüência de aparecimento11,13,116. O grande número de pesquisas estudando a associação do deslocamento palatino do canino à agenesia nos trouxe informações que dá destaque a outra alteração: a microdontia. Baseados na premissa de que esses e outros defeitos dentários correspondem a um grupo de alterações de ordem genética96,117,120,149 e de que já de constatou na literatura que quanto maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mesiodistal da coroa dentária dos demais dentes68, levantamos a hipótese de que a presença de caninos deslocados por palatino literatura como manifestação de uma possível poligenia, conforme sugere a 96,117,120,149 , também poderia afetar o tamanho e forma de outros dentes permanentes, além da posição de um único elemento dentário35,88, ou seja simplificando a morfologia dos outros dentes presentes na cavidade bucal. Apesar de existirem estudos indiretamente relacionados à nossa hipótese o que ainda não foi comprovado é se essa simplificação morfológica atinge toda a estrutura dentária e todos os outros dentes presentes na boca. A grande importância e o valor do estudo da associação das disgenesias dentárias está no diagnóstico precoce e na possibilidade de determinar o prognóstico do tratamento no planejamento ortodôntico ou avaliação inicial, permitindo intervenções necessárias específicas para cada paciente, inclusive o alertando e orientando sobre o futuro e expectativas do seu tratamento. É nesse caminho que enfatizamos a importância da participação do cirurgião-dentista na determinação dos prováveis fatores etiológicos dos distúrbios do desenvolvimento dentário, de importância fundamental na antecipação do diagnóstico das más oclusões e no planejamento terapêutico. 50 Principalmente para o ortodontista, além do diagnóstico precoce, outras implicações clínicas da associação das disgenesias dentárias são: - O aumento do risco de reabsorções radiculares decorrentes do tratamento ortodôntico, quando de alterações e reduções morfológicas113; - Espaços no arco dentário ou presença de diastemas devido à alteração da morfologia coronária. O diagnóstico correto desta morfologia alterada implica no planejamento adequado para a estabilidade do fechamento dos espaços, uma vez que o ortodontista corrige posição, mas não forma dentária. Muitas vezes torna-se necessária a intervenção restauradora na recuperação da normalidade de determinadas coroas dentárias significantemente reduzidas. Consolaro 40, Furquim64 e Oliveira113 demonstraram que a predisposição à reabsorção dentária está relacionada com a morfologia radicular e a morfologia óssea. Ainda Sameshima & Sinclair138 mostraram uma maior ocorrência da reabsorção dentária em dentes com formas radiculares de pipeta, pontiagudas e dilaceradas. Corroborando com a nossa hipótese faz-se a dedução de que a simplificação morfológica atinja toda a estrutura dentária, inclusive a morfologia radicular, associando à previsão de um maior risco às reabsorções radiculares decorrentes do tratamento ortodôntico. Vale lembrar que o diagnóstico correto quanto a alterações de forma é fundamental para contribuir com a estabilidade do fechamento de diastemas. A prática ortodôntica se depara diariamente com a grande possibilidade de recidiva do fechamento de diastemas. Isso pode ocorrer por diversos fatores, entre eles em decorrência do diminuto tamanho das coroas, acarretando inclinação lingual acentuada dos incisivos, aumentando demasiadamente o ângulo interincisivos ou simples instabilidade de posição na tábua óssea em relação à Borda Wala. Assim, enfatiza-se que a ortodontia limita-se a correções de posição e não de forma dentária. O diagnóstico das reduções promovidas pela presença de alterações de origem poligênica quando da presença de caninos retidos é fundamental para o planejamento ortodôntico conjuntamente com a dentística restauradora, quando necessário for, para recuperar a normalidade de posição e forma, conferindo estabilidade e estética ao sorriso no final do tratamento. A perspectiva de serem reveladas associações específicas, determinando quais defeitos e em quais dentes acontecem, principalmente com os caninos retidos que sofrem de alterações freqüentemente e são de fundamental importância no planejamento ortodôntico, torna premente a necessidade desses estudos. 51 Ainda estudar a relação entre a morfologia dentária e maxilar, assim como dos seus distúrbios do desenvolvimento - as disgenesias - pode contribuir para as pesquisas na identificação dos genes, cromossomos, mecanismos epigenéticos responsáveis pelas características dos dentes e maxilares humanos, impulsionando estudos futuros com mapeamento genético desses pacientes. 5.2 DOS MÉTODOS EMPREGADOS 5.2.1 Sobre o tipo de estudo: Retrospectivo O tipo de estudo retrospectivo permitiu a inclusão de pacientes que realmente apresentavam o deslocamento palatino do canino pela possibilidade de acesso a informações de todo o tratamento e finalização do caso. Para o grupo experimental só foram incluídos pacientes que após certo tempo do diagnóstico da retenção precisaram de tração em algum canino para o seu correto posicionamento. 5.2.2 Sobre o modelo experimental: Radiografias panorâmicas e modelos de gesso A utilização dos modelos de gesso e radiografias panorâmicas iniciais dos pacientes foram devido a exclusão de qualquer alteração que pudesse influenciar no diagnóstico das anomalias dentárias e retenção dos caninos. 5.2.3 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Gerais Apesar da avaliação inicial de 3.045 prontuários e radiografias panorâmicas a fim de se coletar pacientes para participarem do grupo experimental dessa pesquisa, a redução para 67 pacientes participantes não reflete prevalência do deslocamento palatino do canino nessa amostra de 3.045 pacientes, porque além da implicação de aparecimento da retenção do canino por palatino, para a obtenção dessa amostra foram excluídos: 52 - Pacientes com idade abaixo dos 12 anos e acima dos 25 anos; - Prontuários com documentação deficiente; - Pacientes em fase de dentadura mista; - Pacientes com perda dentária; - Pacientes com restaurações, cárie e/ou qualquer alteração de forma artificial. 5.2.4 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Idade mínima e máxima de participação No estudo da cronologia e graus de erupção dos caninos permanentes, Correia44 em 1997 concluiu que a idade média para o estágio final de erupção clínica, em ambos os sexos, estabeleceu-se na faixa etária de 8,5 a 9,5 anos e 11,0 a 11,5 anos, respectivamente para os caninos permanentes inferiores e superiores. Além do exame clínico e palpação palatina, recentes estudos tomográficos revelam que reabsorções até severas já estão presentes aos nove anos de idade, mostrando que é possível detectar a retenção do canino ainda nessa idade129. Porém, nas radiografias panorâmicas ainda não se pode diagnosticar essa reabsorção e conseqüentemente a retenção do canino. Portanto e a fim de garantir o correto diagnóstico da retenção do canino, se estabeleceu que a idade mínima de participação para nosso estudo fosse de 12 anos. Em relação à idade máxima para compor a amostra do nosso estudo, foi determinada a idade de 25 anos, a fim de se excluir possíveis alterações decorrentes da idade dos pacientes: perdas dentárias, desgastes oclusais/incisais, reabsorções ósseas e retrações gengivais; os quais podem interferir no tamanho da coroa dentária. 5.2.5 Sobre os critérios de inclusão e exclusão da amostra: Terceiros molares Neste estudo foram incluídas as alterações nos terceiros molares. Características singulares acompanham os terceiros molares, tais como: erupção ectópica, retenção, impacção e associações com outras alterações. Dentre as alterações mais comumente associadas estão: pericoronarites, cistos, cáries, reabsorções dos segundos 53 molares e as anomalias, principalmente agenesias e alterações de tamanho e forma dentária46,91,94. 5.2.6 Sobre o diagnóstico da retenção do canino e das disgenesias Na literatura encontramos os trabalhos de Verri et al.166 e o de Carvalho et al.30 que também utilizam prontuários e radiografias para o diagnóstico de caninos retidos. Brook23, ao avaliar os critérios e as variáveis influentes nas pesquisas de anomalias de forma, número e tamanho dos dentes, sugeriu que a pesquisa de ausências congênitas de dentes podem ser estudadas sem a utilização de radiografias, entretanto, demonstrou que o exame radiográfico é fundamental para estudos de prevalência desta condição. Buenviaje & Rapp26 utilizaram para o diagnóstico das anomalias de desenvolvimento a radiografia panorâmica e também radiografias interproximais e concluíram que esta última por si só teria pouca utilidade. Segundo esses mesmos autores, a radiografia panorâmica aumenta a possibilidade de detecção precoce dessas alterações, reduzindo o número de tomadas intrabucais e, conseqüentemente, a exposição à radiação. Pilo et al.122 descreveram ainda, que o exame panorâmico seria superior à radiografia periapical isolada, no diagnóstico das anomalias dentárias. Além da utilização do exame radiográfico para o diagnóstico das agenesias dentárias é fundamental a anamnese de cada paciente, a fim de se encontrar a história de qualquer perda dentária, desde extração ou trauma. Especialmente no diagnóstico da transposição dentária a radiografia panorâmica se torna imprescindível, como relataram em seu estudo Ely, Sherriff e Cobourne51 em 2005, no qual descrevem que as radiografias panorâmicas foram usadas para confirmar a presença de uma verdadeira transposição, envolvendo tanto a coroa como a raiz dos dentes afetados. Em relação ao posicionamento, o canino retido por palatino apresenta imagem maior e mais nítida e em aproximadamente 90% dos casos consegue-se localizá-lo apenas com radiografias panorâmicas. A partir da análise da localização da ponta de cúspide do canino superior retido em relação a ponta de cúspide do incisivo lateral nas radiografias panorâmicas. Lindauer et al.101 concluíram que quando a ponta de cúspide do canino encontra-se por mesial do longo eixo do incisivo lateral, irrompido, ocorre a retenção palatina destes dentes. Quando a ponta de 54 cúspide encontra-se sobreposta á metade distal da raiz do incisivo lateral, a retenção palatina do canino pode ocorrer. No entanto, quando a ponte de cúspide estiver por distal da raiz do incisivo lateral, não sobreposta, ocorre o irrompimento normal do canino no arco dentário. 5.2.7 Sobre a forma de análise do tamanho da coroa dentária Para a análise do tamanho da coroa dentária, duas metodologias distintas se aproximavam das necessidades do nosso estudo. No estudo da influência da anodontia parcial de terceiro molar na simplificação morfológica dos incisivos superiores e inferiores de Souza148 em 2011, radiografias periapicais dos incisivos foram digitalizadas e as medidas de comprimento e largura foram obtidas a partir do programa Image J. Uma régua serviu para a calibração do programa e as linhas referentes ao comprimento e largura dos elementos dentários eram definidas visualmente pelo examinador da pesquisa. No estudo de Andrews8, para a definição das seis chaves da oclusão e com o intuito de projetar o novo aparelho: Straight Wire foram quantificadas a angulação, a inclinação, a proeminência vestibular relativa de cada coroa, e outros fatores relevantes. Para a realização desse estudo Andrews8 determinou o centro da coroa clínica a partir de eixos referentes ao comprimento e largura da coroa dentária e as medidas eram obtidas utilizando um paquímetro nos próprios modelos de gesso dos pacientes. Analisando essas duas metodologias pudemos definir os fatores de variação para os resultados de cada estudo. No primeiro estudo, que utiliza radiografias digitalizadas podem ser definidos quatro fatores de variação: - Radiografias periapicais; - Digitalização (escaneamento); - Régua para calibração (Image J); - Examinador. Já para o segundo estudo são encontrados três fatores de variação: - Modelos de gesso; - Paquímetro; - Examinador. 55 Levando em consideração a maior fidelidade dos modelos de gesso e a fim de se excluir fatores de variação dos resultados da pesquisa, a metodologia escolhida foi a de Andrews8, que inclusive corresponde ao trabalho mais consagrado da ortodontia. 5.2.8 Sobre a análise estatística O erro do método deve ser quantificado para fundamentar a validade da pesquisa e sua aplicação clínica. A determinação da confiabilidade na identificação dos pontos de referência para a obtenção de medidas constitui pré-requisito fundamental para uma interpretação segura e utilização correta dos dados obtidos. Cada medida observada pode ser analisada pelo seu valor real e pela sua componente de erro. A confiabilidade é verificada a partir de medidas repetidas107. Dois tipos de erro podem ocorrer em mensurações realizadas em um objeto qualquer: erro sistemático, ou constante, que corresponde a uma superestimação ou uma subestimação da verdadeira grandeza média, e o erro casual, ou acidental, que é definido como o erro em que, devido ao concurso de um grande número de fatores, a diferença entre a medida e a grandeza mensurada ora é positiva ora é negativa e que, quanto maior for o número de medidas efetuadas, a soma algébrica dessas diferenças tende mais nitidamente a anular-se 135. Para verificar o erro sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado e na determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg80. Para a comparação entre os dois grupos que correspondem a nossa pesquisa foi utilizado o teste t de Student, que é o teste recomendado para comparação da média de dois grupos, no nosso caso: Grupo impactado e Grupo controle. Além disso, para determinar a quantidade de pacientes necessários para compor cada grupo, a fim de dar confiabilidade à pesquisa foi feito o cálculo amostral. 5.3 DOS RESULTADOS 5.3.1 Da amostra participante 56 Na comparação entre os grupos, em relação à idade a amostra não se mostrou exatamente compatível, ao demonstrar uma diferença de um ano entre o grupo experimental e o grupo controle, sendo que o grupo controle apresentou uma idade mais elevada do que o grupo controle. Apesar dessa diferença, não há interferência nos resultados da pesquisa, levando-se em consideração a margem de idade entre os pacientes (jovens) e a pequena diferença apresentada: para o grupo controle a média de idade foi de aproximadamente 14 anos e para o grupo experimental de 13 anos, tratando-se de uma diferença sem significância clínica para a coleta de dados ou resultados da pesquisa em questão, em que se abrangeu uma faixa de idade de 12 a 25 anos. 5.3.2 Da retenção do canino 5.3.2.1 Sexo De acordo com a maioria dos estudos a retenção do canino manifesta-se mais freqüentemente no sexo feminino20,57,60,92,129,136,166, corroborando com o nosso estudo, onde dos 67 pacientes participantes do grupo experimental, ou seja, que apresentavam o deslocamento palatino do canino, 65,15% era do sexo feminino. Bishara20 demonstrou que as retenções são duas vezes mais comuns nos jovens do sexo feminino (1,7%), do que no masculino (0,51%). O estudo realizado por Ribeiro129 teve o propósito de determinar a posição e as principais características dos caninos retidos. Os dentes foram classificados de acordo com suas posições nos arcos dentários, tipo de retenção, presença de dentes no arco dentário, proximidade com esses, possíveis alterações relacionadas à retenção e o tipo de tratamento escolhido. A retenção de canino teve maior prevalência em pacientes jovens do sexo feminino. A predileção por um dos sexos, no caso o feminino, dá suporte a etiologia genética dessa alteração dentária, concomitantemente a outras observações: ocorrência de outras anomalias dentárias associadas; ocorrência bilateral da retenção; ocorrência familiar e ocorrência em populações diferentes117. 57 5.3.2.2 Idade Considerando a faixa etária participante da nossa pesquisa (12-25 anos), 92% dos pacientes se encaixam na faixa entre 12 e 14 anos, semelhante ao demonstrado na literatura. Carvalho et al.30 encontraram uma ocorrência maior na faixa etária entre 19-20 anos; Ribeiro 129 também relatou em seu trabalho que a faixa etária mais acometida foi entre 11 a 20 anos, o que nos leva a conclusão que o problema normalmente é descoberto nos pacientes mais jovens e, portanto, a amostra do nosso estudo se encaixa na faixa etária de maior prevalência dessa alteração. 5.3.2.3 Localização O aparecimento da retenção de caninos teve prevalência unilateral, em 65% dos pacientes, demonstrando certa diferença em comparação com outros resultados observados (90,32%89 e 77,78%129). Em comparação com os dois lados, em nosso estudo a retenção acometeu principalmente o lado direito do arco dentário (54,73%), ao contrário da grande maioria dos estudos da literatura46,53,61,78. 5.3.3 Das disgenesias associadas As disgenesias dentárias têm uma grande importância clínica se considerarmos as alterações funcionais e estéticas provocadas em seus portadores. Quando levamos em consideração sua prevalência, o significado clínico das mesmas eleva-se consideravelmente, haja visto que em algumas populações a prevalência chegou a 22,5%32 e 45,03%71. Em nosso trabalho, inclusive, a prevalência observada entre os 67 pacientes examinados, que apresentavam a retenção de canino, foi de 17,9%. Apesar da nossa amostra ainda apresentar a retenção do canino associada, nossos valores são bem próximos aos encontrados por Vasconcelos162(16%). Uma observação a ser feita é que em nosso país, as prevalências gerais, bem como as de grupos dentários específicos não são uniformes, em função do aspecto multirracial de 58 nossa população. Em relação ao sexo, os nossos achados equipararam-se aos de outros autores111,129,168,169, que encontraram diferenças entre eles, demonstrando uma preferência para o sexo feminino. É relatado na literatura que o deslocamento palatino do canino pode carregar consigo outras alterações, principalmente as agenesias dentárias e a microdontia17,96,120,123,149. O nosso estudo obteve resultados que corroboram com os encontrados pelos autores estudados17,96,120,123,149. Dos 67 pacientes do grupo experimental, 17,9% apresentava ainda alguma outra disgenesia dentária. Dos 17,9% de pacientes que apresentavam alguma alteração associada à retenção do canino por palatino, foram encontradas, em nosso estudo, quatro tipos de disgenesias: o conoidismo dentário, em 25% dos dentes alterados; a microdontia, em 41,66% dos dentes alterados; morfologia de chave de fenda, em 8,33% dos dentes alterados e a agenesia, em 41,66% dos dentes alterados. O conoidismo dentário e a microdontia foram associados e a porcentagem total foi de 66,66%. A porcentagem desses resultados é explicada devido ao fato de que duas pacientes apresentavam além da retenção do canino por palatino outras duas disgenesias associadas, uma a associação de agenesia do elemento dentário 12 e do 22 e outra, agenesia do elemento dentário 22 e conoidismo do 12. No estudo de Peck120 no qual estuda a concomitante ocorrência da má posição do canino com as agenesias dentárias: caninos deslocados por palatino, transposição entre o canino e o incisivo lateral inferior e transposição entre o canino e o primeiro pré-molar superior, os resultados relacionando o mau posicionamento dos caninos às agenesias dentárias foram positivos nos três tipos de mau posicionamento, inclusive na retenção de canino com deslocamento para palatino, sugerindo distúrbios genéticos, especificamente nos genes MSX1 e PAX9. Stahl e Grabowsky149 estudaram a predisposição genética para distúrbios dentários em pacientes com retenção de canino em radiografias panorâmicas e comprovaram a maior freqüência de distúrbios da dentição em pacientes com essa alteração. Pirinem, Arte e Apajahlat123 em 1996, estudaram 106 pacientes e seus familiares para alterações dentárias, 36% desses pacientes tinham agenesia dentária e os autores concluíram que a retenção de canino pertence ao espectro de anormalidades associadas à agenesia dentária. Os resultados dessas duas pesquisas mostraram que os distúrbios mais freqüentes foram a agenesia dentária e a microdontia, como encontrado no nosso estudo, onde a agenesia e a microdontia foram 59 superiores às outras alterações. Esse resultado é compatível com a quase totalidade dos trabalhos estudados1,74,75,121,144,172. 5.3.3.1 Do Atraso na erupção dentária Já se sabe que certas anomalias dentárias aparecem freqüentemente associadas em um mesmo paciente, mais do que se esperaria ao acaso. Isso se explica porque um mesmo defeito genético pode originar diferentes manifestações ou fenótipos, incluindo agenesias, microdontias, ectopias e inclusive, um atraso no desenvolvimento dentário13,21,65,67,68,117,119,120. O espectro clínico de doenças relacionadas à erupção dentária inclui problemas tanto sindrômicos como não sindrômicos que vão desde o retardo, a um fracasso completo da erupção. Defeitos nesse mecanismo podem causar doenças como a anquilose dentária, falha primária da erupção, a falha da erupção devido ao comprimento inadequado do arco dentário e a retenção do canino. Frazier-Bowers et al.63 em 2010, estudaram a associação do gene PTH1R a falhas na erupção dentária e observaram que alguns indivíduos previamente diagnosticados com anquilose apresentaram alterações no gene PTH1R. Os autores então, associaram as alterações na erupção dentária a outros distúrbios dentários, inclusive à retenção do canino e levantaram a hipótese de que a etiologia de falhas na erupção dentária pode ser genética. Garib66 discutiu em seu estudo a associação das alterações dentárias à etiologia genética e salientou que jovens que apresentam agenesias dentárias geralmente alcançam a maturidade oclusal mais tardiamente. A dentadura permanente pode se completar alguns anos mais tarde do que a idade usual. Somado ao generalizado atraso no desenvolvimento dentário comumente observado em pacientes com anomalias, um tipo dentário específico pode exibir uma odontogênese marcantemente atrasada em relação ao restante da dentição: os segundos pré-molares. Os segundos pré-molares apresentam uma grande instabilidade de desenvolvimento. Além da alta prevalência de agenesia, esses dentes comumente exibem atrasos de desenvolvimento, especialmente quando existe a agenesia de outros dentes permanentes65. Em nosso estudo pacientes com deslocamento palatino do canino apresentaram um atraso na erupção dentária em 23,8% da amostra, apresentando pelo menos um dente com 60 atraso de erupção. Os dentes que apresentaram um retardo na erupção foram os pré-molares superiores e inferiores e os primeiros molares inferiores. É importante salientar que os segundos molares não foram considerados devido a idade de erupção para esse grupo de dentes ser aos 12 anos e parte da amostra apresentar 12 anos. Nossos resultados são similares aos demonstrados na literatura15,21,23, os quais salientam a influência genética nesses eventos, inclusive no processo da erupção dentária. 5.3.3.2 Da agenesia dentária Conforme relatado anteriormente a agenesia dentária foi a segunda disgenesia mais freqüente na nossa amostra de pacientes, após a microdontia. O que contraria a maioria dos estudos, que conclui que a agenesia dentária é a anomalia mais comum24,77,110,130,131,142. Os resultados deste estudo foram mais próximos aos apresentados por Dermaut e De munick49, com 35%; Castilho et al.31 e Ruidiaz137, com 33% e Chai & Ngeow34 com 35%. E maiores que os encontrados por Fanning56, com 1,9%; Symons et al.154 , com variação de 1,6% a 9,6%; Glavam e Silva72 com 3,13%; Zhu et al.172, com 3,7% e Bravo et al.22, com 1,7%; Ciamponi & Frassei38, que obteve 9,31%; Backman & Wahlin14, com 8,9%; Ribeiro et al.129, com 9%; Polder et al.125, com 7,2% e Larmour et al.93 que variou entre 2,6% a 11,3%. Em 1998, Ahmad1 demonstrou em seu estudo que pacientes que exibem agenesia dentária também apresentam um aumento na prevalência de outros distúrbios do desenvolvimento. Baccetti13 e Arte11 as associaram principalmente à retenção do canino e às alterações de forma e tamanho de incisivos laterais superiores. Além das associações à retenção do canino, nosso estudo encontrou uma associação entre a agenesia do elemento dentário 22 e o conoidismo do elemento dentário 12, sustentando a hipótese dos estudos descritos. Em nossos pacientes, a agenesia dentária aconteceu em dois tipos de dentes, 80% em incisivos laterais superiores e uma ocorrência no 2º pré-molar inferior. Estes resultados apresentam concordância com outros estudos38,125,141 que concluem que a prevalência de agenesias é semelhante entre todos os grupos dentários (excluindo os terceiros molares), sendo superada apenas pelos segundos pré-molares inferiores e pelos incisivos laterais 61 superiores , dentes estes que apresentam freqüências semelhantes estatisticamente. Já foi demonstrado que a agenesia do terceiro molar é a mais comum. As opiniões variam sobre o segundo dente mais comumente ausente, alguns pesquisadores acreditam que é o incisivo lateral superior, enquanto que outros, a agenesia do segundo pré-molar inferior tem uma incidência maior. Os resultados expressos neste trabalho mostram que a ordem decrescente das agenesias foi : 80% nos incisivos laterais superiores e 20% no segundo pré-molar inferior. Esses dados se aproximam aos encontrados por Glavam e Silva72; Ruidiaz et al.137; Zhu et al.172; Guedes-pinto 76; Ciamponi & Frassei38; Estácio e Souza54; Ribeiro129, que obtiveram esta mesma seqüência dentária. Discordando de Rocha et al.134; Dermaut et al.49; Symons et al.154; Antoniazzi et al.9; Chai & Ngeow34; Backman & Wahlin14 ; Brucker & Stello 25 ; Polder125; pois encontraram uma prevalência maior para os segundos pré-molares superiores seguidos dos incisivos laterais inferiores. Também de Tristão et al.159, que encontrou incidência maior nos segundos pré-molares inferiores seguidos dos segundos pré-molares superiores e dos incisivos laterais superiores; e de Kirkham et al.85 e Larmour et al.93, com prevalência maior para os segundos pré-molares inferiores seguidos pelos incisivos laterais superiores. É importante salientar que parece haver uma forte influência da prevalência da agenesia dentária com o tipo racial e étnico: pré-molares em Europeus9,14,18,25,34,49,103,125,154, laterais superiores nos EUA e Brasil38,54,72,76,129,137,172 e centrais inferiores em orientais48. 5.3.3.3 Da transposição dentária Foram relatadas na literatura associações entre a transposição dentária e o conoidismo, dentes supranumerários e inclusive, dentes inclusos. Ely, Sherriff e Cobourne51 associaram a transposição dentária a dentes inclusos em 76% dos pacientes; Lmaz, Turkkahraman e Sayn100 a 9,5% dos pacientes e Kuftinec e Shapira88 em 14% dos pacientes com retenção de caninos. A partir daí também foi sugerida uma ordem genética para essa alteração, dentro de um modelo de herança multifatorial13,51,117. Apesar dos relatos anteriores nosso estudo não encontrou nenhum paciente que apresentou a associação dão deslocamento palatino do canino à transposição dentária. 62 5.3.3.4 Da microdontia e conoidismo dentário Dentre as disgenesias encontradas no nosso estudo, a microdontia foi a mais freqüente, (66,66%), conforme relatado na literatura17,96,120,123,149. Apesar da porcentagem encontrada para freqüência da agenesia e da microdontia em nossa pesquisa, estudos relatam uma maior freqüência para a agenesia dentária33,59. Cecchi33 demonstrou a importância do exame radiográfico panorâmico no estudo da prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento e concluiu que a alteração mais observada foi a anodontia (20%), seguindo-se a microdontia (7,54%), os dentes supranumerários (3,52%), sendo a mais rara a macrodontia (0,70%). Felix59 mostrou uma prevalência de 10,7% para a agenesia dentária e de 2,27% para a microdontia. Em relação ao dente mais alterado pela microdontia a maioria dos estudos mostra maior freqüência de aparecimento nos incisivos laterais superiores33,58,66,84,128,142 ; mas também à referência para preferência pelo primeiro molar superior59 , em nosso estudo, corroborando com a grande maioria dos resultados da literatura, o dente mais afetado foi o incisivo lateral superior (60%), mas essa freqüência foi seguida pelo segundo pré-molar superior (20%) e segundo molar superior (20%). O conoidismo dentário se caracteriza por uma alteração peculiar principalmente nos incisivos laterais superiores142. Nosso estudo obteve uma freqüência de 100% nesse grupo de dentes. Os dentes conóides apresentam uma significante diminuição de massa (estrutura) dentária, notada principalmente no sentido mésiodistal, e é por isso que também podem ser classificados como microdentes111,128,142. Portanto, dentes conóides são considerados, na dentição normal, uma microdontia isolada, já que na maioria das vezes o incisivo lateral superior é mais freqüentemente afetado. A partir do exposto, considerando o conoidismo dentário como uma forma de microdontia os resultados foram obtidos somando o número de microdentes (41,66%) ao de dentes conóides (25%): 66,66%. No estudo retrospectivo realizado por Leifert96, para investigar a associação da retenção de canino com outras alterações dentárias, os resultados mostraram que o risco de retenção de canino foi significativamente maior em pacientes com agenesia e incisivos laterais conóides e o estudo concluiu no contexto da associação dessas alterações, que um 63 desenvolvimento retardado do incisivo lateral superior, e sua conseqüente microdontia é mais preocupante em relação à retenção do canino. 58 pacientes com deslocamento palatino do canino foram estudados para a agenesia e incisivos laterais conóides por Peck118. Para as agenesias, o estudo mostrou que essa alteração é mais freqüente na ausência de terceiros molares e segundos pré-molares e para os dentes conóides há um aumento significante nos pacientes que apresentavam a retenção do canino. Conforme nosso estudo, essas descobertas são consistentes com a hipótese de que as alterações dentárias: agenesia, microdontia e retenção de canino são covariàveis biológicas genéticas. Então, a redução do tamanho dentário representaria uma expressão parcial do mesmo defeito genético que define a agenesia. Isso explica a clássica associação entre a agenesia unilateral do incisivo lateral superior e a microdontia do dente contralateral. Aproximadamente 20% dos pacientes com agenesia de segundos pré-molares também apresentam microdontia dos incisivos laterais superiores65. A anodontia parcial mostrou no trabalho de Oliveira112 que influencia no tamanho mesiodistal da coroa dos dentes permanentes remanescentes, em décimos ou centésimos de milímetros, tal como ocorreu em outros trabalhos, nos quais se utilizou a mesma metodologia4,6,11,14,39,90,114. Na etiopatogenia da anodontia parcial, a transmissão hereditária através de um gene pleiotrópico6,7,12,47,98,163 ou de um sistema poligênico36,152,167 pode ser responsável por várias características do arco dentário. Estes tipos de transmissão, provavelmente, são as responsáveis pelo fato de que, quando ocorre anodontia parcial, outras estruturas, incluindo outros dentes, podem ser afetadas de forma incompleta, ou mesmo completa. Este fenômeno seria assim, uma expressividade variável em função de uma penetrância incompleta de uma ação genética. Garn & Lewis68 demonstraram que o tamanho mesiodistal da coroa dos dentes remanescentes em pacientes anodônticos, tem uma maior redução na região dos incisivos. Oliveira112 explica que à medida que aumenta a expressividade fenotípica de um gene anodôntico, é de se esperar uma redução mais evidente do tamanho mesiodistal da coroa dos dentes remanescentes. E nesse estudo se concluiu esse fenômeno, pois quando havia anodontia parcial de terceiros molares associada à de pré-molares, houve acentuada redução mesiodistal nas coroas dos pré-molares superiores presentes, bem como dos caninos, além dos incisivos laterais superiores. 64 Com essas observações, fica evidenciada, e mais uma vez comprovada a afirmação de Garn & Lewis: “quanto maior é o número de dentes ausentes, maior é a redução mesiodistal da coroa dos dentes remanescentes” 68. Apesar da ausência de uma discussão extensa sobre alterações na morfologia de estruturas dentárias associadas às agenesias, Oliveira112 conclui que características morfológicas dentárias como tubérculos de carabelli, cúspides, raízes, estando associadas à anodontia parcial, implicam em uma maior atenção por parte do clínico, quando de um planejamento de um tratamento, pela possibilidade de estarem associadas e fazerem parte de um conjunto de disgenesias. É a partir daí que podemos discutir a hipótese central do nosso estudo, se a associação de disgenesias dentárias pode provocar diminuição dos dentes remanescentes e de suas estruturas, já que a agenesia dentária comprovadamente provoca essa redução e que está intimamente relacionada a outras disgenesias, principalmente ao deslocamento palatino do dente canino. A fim de facilitar a compreensão dessas alterações e do uso correto do termo, que Consolaro43 definiu e criou o conceito “Simplificação morfológica” para toda redução das características dentárias que implicam nessas alterações genéticas associadas. 5.3.4 Da simplificação morfológica A partir dos estudos das disgenesias associadas, podemos concluir que ainda não temos o conhecimento preciso sobre quais os genes e cromossomos estão envolvidos na determinação de nossas características dentárias e maxilares. Os genes mais associados à origem da anodotnia parcial são os genes MSX1 e PAX983,98,161,163. Porém, pesquisas mais recentes também a associam aos genes AXIN2 e CDH170,97. Mas, clinicamente, sabemos que, quando mudamos o número de dentes - como na anodontia parcial -, mexemos em outras características dos dentes presentes, tal como a forma da coroa e da raiz, resultando3,6,7,10,14 no fenômeno da simplificação morfológica. Consolaro 43, então conceituou “Simplificação morfológica” para tais características: a) as cúspides ficam mais baixas e menos anguladas, b) a face oclusal apresenta-se com menos sulcos, 65 c) o diâmetro mésiodistal se reduz, d) os tubérculos de Carabelli desaparecem ou ficam reduzidos no primeiro molar, e) os cíngulos diminuem ou não se apresentam nos dentes anteriores e superiores, f) o segundo molar superior perde a cúspide distolingual, g) as raízes se apresentam mais curtas em relação à coroa, h) a forma triangular é predominante nos pacientes anodônticos parciais. 5.3.5 Do tamanho da coroa dentária dos demais dentes permanentes Apesar da freqüente observação clínica da associação do deslocamento palatino do canino com diminuição dos outros dentes, inclusive interferindo grandemente na conclusão dos casos ortodônticos, com excesso de espaço nos arcos dentários, há uma escassez de trabalhos que associam e estudam diretamente a impacção do dente canino ao tamanho de todos os outros dentes permanentes presentes na cavidade bucal. O trabalho de Oliveira, Consolaro e Henriques114 estudou a associação da anodontia parcial com o tamanho mesiodistal das coroas de dentes permanentes. Para a realização da pesquisa foram estabelecidos dois grupos, um controle e outro experimental ou anodôntico, com 82 pacientes cada um. Os resultados obtidos pelas medidas de todos os dentes presentes nos 164 pacientes, após um tratamento estatístico, permitiram uma conclusão de que associada à ocorrência da anodontia parcial houve uma redução do tamanho mesiodistal das coroas de dentes permanentes remanescentes. Esta redução foi mais acentuada à medida que aumentava o grau de severidade da anodontia parcial. O estudo que mais se aproxima ao nosso, de Landberg e Peck90, analisou a associação da retenção de caninos deslocados por palatino ao tamanho mesiodistal das coroas dentarias dos incisivos superiores e inferiores em 31 pacientes. Os resultados mostraram que, em média, o diâmetro mésiodistal da coroa dos incisivos superiores e inferiores foram menores na amostra com retenção de canino do que na amostra controle. A partir de uma avaliação completa, de todos os dentes, nosso estudo também demonstrou resultados similares aos desse estudo, de que os incisivos superiores e inferiores do grupo experimental apresentaram dimensões, inclusive distância mesiodistal, menores do que os do grupo controle, indicando 66 um padrão generalizado de tamanho reduzido dos dentes dos pacientes que apresentavam retenção de canino. 65 pacientes com retenção de canino foram avaliados no estudo de Paschos115. Foram medidas a largura mesiodistal e vestíbulo-lingual de cada dente maxilar, além da analise do espaço do arco dentário. Comparando-se as larguras dos dentes dos pacientes com retenção de canino unilateral com o quadrante correspondente contralateral, foi observada uma diferença estatisticamente significativa, ou seja, que os incisivos centrais e laterais e os caninos do lado afetado eram menores do que os do lado não-afetado do mesmo paciente e que o arco dentário desses pacientes apresentavam espaços excessivos. Além da análise do tamanho dos incisivos superiores e inferiores, conforme realizado nos estudos anteriores, nossa pesquisa avaliou todos os grupos dentários e demonstrou que todas as médias das medidas de comprimento e largura de todos os dentes do grupo controle foram maiores do que as medidas dos dentes do grupo experimental, ou seja, dos pacientes que apresentavam deslocamento palatino do canino, conseqüentemente a área da coroa dentária de todos os dentes dos pacientes pertencentes ao grupo controle foi maior do que a área da coroa dentária de todos os dentes dos pacientes pertencentes ao grupo experimental. Desses valores apenas cinco medidas não apresentaram diferença estatisticamente significante: a média dos comprimentos, média das larguras e área dos caninos superiores direitos; a média das larguras dos incisivos centrais superiores esquerdos e a média dos comprimentos dos incisivos centrais inferiores direitos. Em relação ao comprimento, o dente que teve maior diferença dos valores da média entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar superior esquerdo, seguido do canino inferior esquerdo. Em relação à largura, o dente que teve maior diferença dos valores da média entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar superior esquerdo, seguido do segundo molar superior direito. Em relação à área, o dente que teve maior diferença dos valores da média entre o grupo controle e experimental foi: o segundo molar superior esquerdo, seguido do segundo molar inferior esquerdo. Os menores dentes (área) do grupo experimental foram: os segundos pré-molares superiores direitos e os menores dentes (área) do grupo controle foram: os segundos prémolares superiores esquerdos. Ao se comparar o comprimento e a largura dos dentes anteriores definidos por vários autores 108 ao comprimento e a largura dos dentes do nosso estudo, para o grupo controle, as medidas de comprimento do nosso estudo foram pouco menores em todos os dentes anteriores 67 superiores e inferiores, do que a dos autores estudados. Já as medidas de largura, para o grupo controle foram mais similares. Para os dentes posteriores, a comparação com as medidas do nosso grupo controle foi feita com o trabalho de Yamaguto e Vasconcelos171. Esses autores fizeram a determinação das medidas dentárias mesiodistais em indivíduos brasileiros leucoderma com oclusão normal, portanto essa comparação foi realizada nas medidas referentes às larguras dos dentes estudados. O nosso estudo apresentou medidas referentes à largura dos dentes similares as do estudo de Yamaguto e Vasconcelos171. 6 CONCLUSÃO Além da correlação existente entre o deslocamento palatino do canino e outras anomalias dentárias, os resultados deste estudo indicam que a retenção do canino por palatino apresenta-se também concomitantemente à uma redução significante das coroas dos demais dentes permanentes, reforçando a importância do diagnóstico precoce para a compreensão mais ampla das características destes pacientes permitindo a elaboração de plano de tratamento e prognóstico ortodôntico adequado. 68 REFERÊNCIAS * 1. Ahmad W, et al. A locus for autossomal recessive hypodontia with associated dental anomalies maps to chromosome 16q12.1. Am J Hum Genet. 1998; 26(4):987-91. 2. Almeida FLD, Santos NC, Cavalcante MA, Gandelman IHA. Caninos inclusos e impactados: abordagem ortocirúrgica. Rev Bras Odontol. 1995; 52(5):50-3. 3. Al-nimri KS, Bsoul E. Maxillary palatal canine impaction displacement in subjects with congenitally missing maxillary lateral incisors. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2011; 140(1): 81-6. 4. Al-nimri KS, Gharaibeh T. Space conditions and dental and occlusal features in patients with palatally impacted maxillary canines: an aetiological study. Eur J Orthod. 2005; 27(5):461-65. 5. Alvares LC, Tavano O. Anomalias dentárias e do complexo maxilomandibular. In: ______. Curso de radiologia em odontologia. 2a. ed. São Paulo: Santos; 1990. p. 186-90. 6. Alvesalo L, Portin P. The inheritance pattern of missing, peg-shaped and strongly mesiodistally reduced upper lateral incisor. Acta Odontol Scand. 1969; 27(3):563-73. 7. Alvesalo L.The influence of sex chromosome genes on tooth size in man: a genetic and quantitative study. Am J Orthod. 1971; 60(4):420. 8. Andrews LF. Medições. In: ______. Straight wire: o conceito e o aparelho. San Diego: L.A. Wells; 1989. p. 25-33. 9. Antoniazzi MCC, et al. Estudo da prevalência de anodontia de incisivos laterais e segundos pré-molares em leucodermas brasileiros, pelo método radiográfico. Rev Odontol UNESP. 1999; 28(1):177-85. _________________________ * Baseadas na norma do International Committee of Medical Journal Editors (Vancouver), de 2009. 69 10. Arita ES, Freitas A. Estudo das prevalências das anomalias dentárias através do exame radiográfico intrabucal (técnica do paralelismo). Rev Fac Odonto USP. 1985; 23(1):1-26. 11. Arte S, et al. Characteristics of incisor-premolar hypodontia in families. J Dent Res. 2001; 80(5):1445-50. 12. Atasu M, Akyuz S. Bilateral absence of maxillary and mandibular second premolars: a clinical, genetic and dermatoglyphic study. J Clin Pediatr Dent. 1994 ; 18(3):219-21. 13. Baccetti T. A controlled study of associated dental anomalies. Angle Orthod. 1998; 68(3):267-74. 14. Backman B, Wahlin YB. Variations in number and morphology of permanent teeth in 7-yearold Swedish children. Inter J Pediatr Dent. 2001; 11:11-17. 15. Bailleul-forestier I, et al. The genetic basis of inherited anomalies of the teeth. Part 2: syndromes with significant dental involvement. European journal of medical genetics. 2008; 51(5):383-408. 16. Baum BJ, Cohen MM. Studies on agenesis in the permanent dentition. Am J Phys.Anthropol. 1971; 35(1):125-8. 17. Bayram M, Ozer M, Sener I. Maxillary canine impactions related to impacted central incisors: two case reports. J Contemp Dent Pract. 2007; 8(6):72-81. 18. Bhaskar NN. Desenvolvimento e crescimento dos dentes. In: Bhaskar NN. Histologia e embriologia oral de Orban. 8a. ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1978. p.42. 19. Bishara SE, et al. Management of impacted canines. Am J Orthod. 1976; 69(4):371-87. 20. Bishara SE. Impacted maxillary canines: a review. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1992; 101(2): 159-71. 21. Bjerklin K, Kurol J, Valentin J. Ectopic eruption of maxillary first permanent molars and association with other tooth and developmental disturbances. Eur J Orthod. 1992; 14(5):36975. 70 22. Bravo SP, et al. Anodoncia no sindrómica: estudio clínicoradiográfico. Rev Adm Publica. 2004; 61(5):171-5. 23. Brook AH.Variables and criteria in prevalence studies of dental anomalies of number, form and size. Community Dent Oral Epidemiol. 1975; 3(6):288-93. 24. Brown MR, Edmondson DH, Rout PG. Atlas of dental and maxilofacial radiology and imaging. Barcelona: Mosby; 1995. 25. Brucker MR, Stello D. Avaliação da prevalência de agenesias dentárias de indivíduos com mais de nove anos de idade da população do Rio Grande do Sul através de radiografias panorâmicas. Rev Odonto Cienc. 2003; 18(42):323-30. 26. Buenviaje TM, Rapp P. Dental anomalies in children: a clinical and radiographic survey. J Dent Child. 1984; 51(1):42-6. 27. Burnett SE. Prevalence of maxillary canine-first premolar transposition is a composite African sample. Angle Orthod,. 1999; 69(2):187-9. 28. Burzynski NJ, Escobar VH. Classification and genetics of numeric anomalies of dentition. Birth Defects Orig Artic Ser.1983; 19(1):95-106. 29. Campos PSF. Estudo da prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento, através do exame radiográfico panorâmico, numa amostra populacional da cidade de Salvador [dissertação]. Salvador: Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal da Bahia; 1996. 30. Carvalho PL, et al. Estudo da prevalência das anomalias dentais por meio das radiografias panorâmicas. Rev. odontol. Univ. St. Amaro. 1997; 2(3):28-30. 31. Castilho JCM, et al. Prevalência de anodontia entre estudantes do 2o grau da cidade de São José dos Campos: correlação dessa anomalia entre terceiros molares e outros órgãos dentários. Rev Odontol UNESP. 1990; 19(1):269-76. 32. Castro JFL, Oliveira SB, Sales RD. Prevalência das anomalias dentárias em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico. Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. 2004; 9(5). 71 33. Cecchi P. Prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento através das radiografias panorâmicas para documentação ortodôntica de pacientes na faixa etária de 8 a 20 anos na cidade do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro: Faculdade de Odontologia do RJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2003. 34. Chai WL, Ngeow WC. Familial cases of missing mandibular incisor: three case presentations. Dent Update. 1999; 26:298-302. 35. Chattopadhyay A, Srinivas K. Transposition of teeth and genetic etiology. The Angle Orthodontist. 1996; 66(2):147-52. 36. Chosack A, Eidelman E, Cohen T. Hypodontia: a polygenic trait – a family study among Israeli Jews. J Dent Res. 1975; 54(1):16-19. 37. Chung DD, Weisberg M, Pagala M. Incidence and effects of genetic factors on canine impaction in an isolated Jewish population. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2011; 139(4):331-5. 38. Ciamponi AL, Frassei VAS. Anodontias parciais congênitas de dentes permanentes: estudo da prevalência em crianças residentes na cidade de São Paulo. RPG Rev Pos-Grad. 1999; 6(3):213-7. 39. Consolaro A, Oliveira AG, Henriques JFC. Relação entre a Anadontia Parcial e os dentes permanentes de brasileiros. I. Associação de sua ocorrência com o tamanho mesiodistal das coroas dentárias.. Rev Odont USP. 1991; 5(1):7-14. 40. Consolaro A. Reabsorções dentárias nas especialidades clínicas. 2a. ed. Maringá: Dental Press; 2005. 41. Consolaro A. A reabsorção radicular ortodôntica é inflamatória, os fenômenos geneticamente gerenciados, mas não é hereditariamente transmitida. Sobre a identificação dos receptores P2X7 e CP-23. R. Dental Press Ortodon. Ortop. Facial. 2009a; 14(4):25-32. 42. Consolaro A. Distúrbios do desenvolvimento: a precisão dos termos é essencial. Rev Clin Ortodont Dental Press. 2009b; 8(5):107-13. 43. Consolaro A. O gene e a epigenética: as características dentárias e maxilares estão relacionadas com fatores ambientais ou Os genes não comandam tudo! Ou o determinismo genético acabou?Rev Clin Ortodont Dental Press. 2009c; 14(6). 72 44. Correia LB. Estudo da cronologia e graus de erupção dos caninos permanentes em escolares de 7 a 14 anos de idade na cidade do Recife [dissertação]. Recife: Faculdade de Odontologia de Pernanbuco, Universidade de Pernanbuco; 1997. 45. Currier JH. A computadorized geometric analysis of human dental arch form. Am J Orthod. 1969; 56(2):164-79. 46. Dachi SF, Howell FV. A survey of 3,874 routine full-mouth radiographs II: a study of impacted teeth. Oral Surg Oral Med Oral Pat. 1961; 14(10):1165-69. 47. Dahllberg AA. Inherited congenital absence of six incisors, deciduous and permanent. J Dent Res. 1937; 16(1):59-62. 48. Davis PJ. Hypodontia and hyperdontia of permanent teeth in Hong Kong schoolchildren. Community Dent Oral Epiodemiol. 1987; 15:218-220. 49. Dermaut LR, De munick A. Apical root resorption of upper incisors caused by intrusive tooth movement: a radiographic study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1986; 90(4):321-6. 50. Deutsch U, Dressler GR, Gruss P. Pax 1, a member of a paired box homologous murine gene family, is expressed in segmented structures during development. Cell. 1988; 53(4):617-25. 51. Ely NJ, Sherriff M, Cobourne MT. Dental transposition as a disorder of genetic origin. The European Journal of Orthodontics. 2005; 28(2):145-51. 52. Ennes JP, Martis-ortiz MF, Consolaro A. Incomplete root formation: Morphology and implications in Orthodontics. In: Annual session of the American association of orthodontics; 2001 101st; Toronto: American Association of Orthodontics; 2001. p. 80. 53. Ericson S, Kurol J. Longitudinal study and analysis of clinical supervision of maxillary canine eruption. Community Dent Oral Epidemiol. 1986; 14(3):172-6. 54. Estácio A, Souza MMG. Agenesia bilateral de incisivos laterais superiores - relato de caso clínico. J Bras Ortodon Ortoped Facial. 2000; 5(25):21-8. 55. Esteves A, Bommarito S. Avaliação da profundidade do palato e das dimensões do arco dentário superior em indivíduos com má oclusão e diferentes tipos faciais. Rev Dent Ortodon Ortop Facial. 2007; 12(4):84-98. 73 56. Esteves A, Bommarito S. Avaliação da profundidade do palato e das dimensões do arco dentário superior em indivíduos com má oclusão e diferentes tipos faciais. Rev Dent Ortodon Ortop Facial. 2007; 12(4):84-98. 57. Fanning EA. Effect of extraction of deciduous molars on the formation and eruption of theirs successors. Angle Orthod. 1962; 32:44-53. 58. Fastlicht S. Treatment of impacted canines. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1954; 40:891905. 59. Fehrenbach MJ, Bath-balogh M. Anatomia, Histologia e Embriologia dos dentes e das estruturas orofaciais. 2a. ed: Manole; 2008. 60. Felix LFC. Estudo da prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento por meio de radiografias panorâmicas numa amostra populacional de indivíduos nascidos na cidade de João Pessoa-PB [tese]. São Paulo-SP: Faculdade de Odontologia de São Paulo, Universidade de São Paulo; 2003. 61. Fergunson, J.W. Management of the unerupted maxillary canine. British Dental Journal. 1990; 169:11-16. 62. Fournier A, Turcotte JY, Bernard C. Orthodontic considerations in the treatment of maxillary impacted canines. Am J Orthod. 1982; 81(3):236-9. 63. Francischone TRCG. Reabsorção dentária: determinação de sua freqüência em pacientes com endocrinopatias [tese]. Bauru-SP: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo; 2002. 64. Frazier-bowers AS, Puranik CP, Mahaney MC. The etiology of eruption disorders - further evidence of a 'genetic paradigm'. Semin Orthod. 2010; 16(3):180-5. 65. Furquim LZ. Perfil endocrinológico de pacientes ortodônticos com e sem reabsorções dentárias: correlação com a morfologia radicular e da crista óssea alveolar [tese]. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo; 2002. 66. Garib DG, Peck S, Gomes SC. Increased occurrence of dental anomalies in patients with second premolar agenesis. Angle Orthod. 2009; 79(3). 74 67. Garib DG, et al. Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios do desenvolvimento dentário. Dental Press J Ortodon. 2010; 15(2). 68. Garn SM, Lewis AB. The relationship between third molar agenesis and reduction in tooth number. Angle Orthod. 1962; 14-8 69. Garn SM, Lewis AB. The gradient and the pattern of crown-size reduction in simple hypodontia. Angle Orthod. 1970; 40(1):51-8. 70. Gartner CF, Goldenberg FC. A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico na fase da dentadura mista. Revista Odonto. 2009; 17(33). 71. Gerits, A.; Nieminen, S.; Muynck, D.; Carels, C. Exclusion of coding region mutations in MSX1, PAX9 and AXIN2 in eight patients with severe oligodontia phenotype. Orthodontics craniofacial research. 2006; 9(3):129-36. 72. Girondi, J. R. et al. Estudo da prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento em cada população, com o uso de radiografias panorâmicas. Rev Odont Univ Cidade de São Paulo. 2006; 18(1):15-21. 73. Glavam PRC, Silva RHH. Prevalência e localização de hipodontias em crianças. Rev Gaúcha Odontol. 1995; 43(4):232-4. 74. Gomes RR. Manifestações bucais em indivíduos com oligodontia e seus familiares do hospital universitário de Brasília [dissertação]. Brasília: Universidade de Brasília; 2008. 75. Gomes SC. Avaliação da prevalência de anomalias dentárias associadas à agenesia de segundos pré-molares. Brazilian Oral Research. 2008; 21:286. 76. Grieco FAD, et al. Prevalência de agenesia dentária em pacientes ortodônticos da cidade de São Paulo. Rev Pós Grad. 2007; 13(4):312-7. 77. Guedes-Pinto AC. Odontopediatria. 6a. ed.São Paulo: Santos; 1997. 78. Hattab FN, et al. Oligodontia of the permanent dentition in two sisters with polycystic ovarin syndrome. Oral Surg Oral Pathol Oral Radiol Endod. 1997; 84(4):368-71. 75 79. Heydt KVD. The surgical uncovering and orthodontic positioning of unerupted maxillary canines. Am. J. Orthod. 1975; 68(3):256-76. 80. Holtta P, et al. Agenesis and microdontia of permanent teeth as late adverse effects after stem cell transplantation in young children. Cancer. 2005; 103(1):181-90. 81. Houston WJB. The analysis of errors in orthodontic measurements. Am J Othod. 1983; 83(5):382-90. 82. Jacoby H. The etiology of maxillary canine impactions. Am J Orthod. 1983; 84(2):125-32. 83. Jernvall J, Thesleff I. Reiterative signaling and patterning during mammalian tooth morphogenesis. Mech Dev. 2000; 92(1):19-29. 84. Jumlongras D, et al. A nonsense mutation in MSX1 causes Witkop Syndrome. Am J Hum Genet. 2001; 69(1):67-74. 85. Kahn MA. Oral and Maxillofacial Pathology. 2001. 86. Kirkham J, Kaur R, Stillman EC, Blackwell PG, Elcock C, Brook AH. The patterning of hipodontia in a group of young adults in Sheffield, UK. Arch Oral Biol. 2005; 50(2):287-91. 87. Kjaer, I. Morphological characteristics of dentitions developing excessive root resorption during orthodontic treatment. European Journal of Orthodontics. 1995; 17(1):25-34. 88. Kreia TB, Guariza Filho O, Tanaka O. O dilema dos diastemas interincisivos superiores em ortodontia.In: ______.Nova visão em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares. São Paulo: Santos; 2002. p. 907-11. 89. Kokich VO Jr, Kinzer GA, Janakievski J. Congenitally missing maxillary lateral incisors: restorative replacement.Counterpoint. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2011; 139(4):435,437,439. 90. Kokich VO Jr, Kinzer GA. Managing congenitally missing lateral incisors Part I: Canine substitution. J. Esthet Restor Dent 2005; 17(1):5-10. 91. Kuftinec MM, Shapira Y. Maxillary tooth transposition: characteristic features and accompanying dental anomalies. AJO/DO. 2001; 119(2):127-34. 76 92. Kuftinec MM, Stom D, Shapira Y. The impacted maxillary canine: I. Review of concepts. J Dent Child. 1995; 317-24. 93. Landberg BJ, Peck S. Tooth-size reduction associated with occurrence of palatal displacement of canines. Angle Orthodontist. 2000; 70(2):126-8. 94. Langlade M. Diagnóstico etiopatogênico.In:______. Diagnóstico ortodôntico. São Paulo: Santos; 1995. p. 115. 95. Lappin MM. Practical management of the impacted maxillary cuspid. Am J Orthod. 1951; 37:769-78. 96. Larmour CJ, et al. Hypodontia – a retrospective review of prevalence and etiology. Part I. Quintessence Int. 2005; 36(4):263-70. 97. Laskin DM. Evaluation of the third molar problem. J. Amer. dent.1971; 82:824-8. 98. Lee KB. Estudo da prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento através de radiografias panorâmicas, numa amostra populacional da cidade de São Paulo [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo; 1999. 99. Leifert S, Jonas IE. Dental anomalies as microsymptom of palatal canine displacement. J Orofac Orthop. 2003; 64(2):108-20. 100. Letra A, Menezes R, Granjeiro JM, Vieira AR. AXIN2 and CDH1 polymorphisms, tooth agenesis, and oral clefts. Res A Clin Mol Teratol. 2010; 85(2):169-73. 101. Lidral AC, Reising BC. The role of MSX1 in human tooth agenesis. J Dent Res. 2002; 81(4):274-8. 102. Lindauer SJ, et al. Canine impaction identified early with panoramic radiographs. J Am Dent Ass. 1992; 123(3):91-7. 103. Lmaz HH, Turkkahraman H, Sayn MO. Prevalence of tooth traspositions and associated dental anomalies in a Turkish population. Dentomaxillofacial Radiology. 2005; 34:32-35. 77 104. Lopes PA. Probabilidades & estatística. 1a. ed.Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 1999. 105. Maahs MAP, Berthold TB. Etiologia, diagnóstico e tratamento de caninos superiores permanentes impactados. Rev Cie méd biol. 2004; 3(1):130-8. 106. Maklin M.; Dummett Jr CO, Weinberg R. A study of oligodontia in a sample of New Orleans children. Journal of Dentistry for Children. 1979; 478-82. 107. Martins PP, et al. Avaliação radiográfica da localização de caninos superiores não irrompidos. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2005; 10(4). 108. Mcconnell TL, et al. Maxillary canine impaction in patients with transverse maxillary defi ciency. Journal of Dentistry for Children. 1996; 63(3):190-5. 109. Mcsherry PF. The evaluation of options for treatment and buried maxillary canine. Dental Update. 1996; 23:7-10. 110. Mendes AJD, Santos-Pinto A. Algumas diretrizes estatísticas para a avaliação do erro do método na mensuração de variável quantitativa. Rev dent press ortodon ortopedi facial.2007; 12(1):78-83. 111. Mondelli J. Estética e cosmética em clínica integrada restauradora. São Paulo: Santos; 2006. 112. Mulick JF. Impacted canines. J Clin Orthod. 1979; 13(12):824-34. 113. Neville BW, et al. Patologia oral e maxilofacial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998. 114. Neville, B.W, et al. Oral & maxillofacial pathology. 2th. ed. Philadelphia: W. B. Saunders; 2001. 115. Oliveira AG. Associação da anodontia parcial com o tamanho e morfologia dos dentes permanentes, com apinhamento dentário e com as dimensões do arco dentário de brasileiros [dissertação]. Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo; 1988. 78 116. Oliveira AG. Análise de fatores preditivos da reabsorção dentária radicular no tratamento ortodôntico [tese]. Campinas: São Leopoldo Mandic; 2010. 117. Oliveira AG, Consolaro A, Henriques JFC. Relação entre a anodontia parcial e os dentes permanentes de brasileiros. I: Associação de sua ocorrência com o tamanho mesiodistal das coroas dentárias. Rev Odont U.S.P. 1991; 5(1):7-14. 118. Paschos E, et al. Investigation of maxillary tooth sizes in patients with palatal canine displacement.J Orofac Orthop. 2005; 66(4):288-98. 119. Peck L, Peck L, Attia Y. Maxillary canine-first premolar transposition, associated dental anomalies and genetic basis. Angle Orthod, 1993; 63(2):99-109. 120. Peck S, Peck L, Kataja M. The palatally displaced canine as a dental anomaly of genetic origin. Angle Orthod. 1994; 64(4):249-56. 121. Peck S, Peck L, Kataja M. Prevalence of tooth agenesis and pegshaped maxillary lateral incisor associated with palatally displaced canine (PDC) anomaly. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1996; 110(4):441-3. 122. Peck S, Peck L, Kataja M. Mandibular lateral incisor-canine transposition, concomitant dental anomalies, and genetic control. Angle Orthod. 1998; 68(5):455-66. 123. Peck S, Peck L, Kataja M. Concomitant occurrence of canine malposition and tooth agenesis: evidence of orofacial genetic fields. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002; 122:657-60. 124. Peters H, et al. PAX genes and organogenesis: PAX9 meets tooth development. Eur J Oral Sci. 1998; 106:38-43. 125. Pilo RP, et al. Diagnosis of developmental anomalies using panoramic radiographs. ASDC J. Dent. Child. 1987; 54(4):267-72. 126. Pirinen S, Arte S, Apajalahti S. Palatal displacement of canine is genetic and related to congenital absence of teeth. J Dent Res. 1996; 75(10):1742-6. 127. Plunkett DJ, et al. A study of transposed canines in a sample of orthodontic patients. British Journal of Orthodontics. 1998; 25(3):203-8. 79 128. Polder BJ, Van”T Hof MA, Van Der Linden FPGM., Kuijpers-Jagtman AM. A meta-analysis of the prevalence of dental agenesis of permanent teeth. Community Dent Oral Epidemiol. 2004; 32(3):217-26. 129. Proffit WR, Fields JHWH, Sarver DM. Ortodontia contemporânea. 4a. ed.Rio de Janeiro: Elsevier; 2007. 130. Read AP. Pax genes - paired feet in three camps. Nat Genet. 1995; 9(4):333-4. 131. Regezi JA, Sciubba JJ. Patologia bucal: correlações clínico-patológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991. 132. Ribeiro AC. Estudo do posicionamento e outras características de dentes caninos retidos [monografia]. Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas; 2002. 133. Ribeiro FPF. Anomalias de número, agenesias e dentes supranumerários - revisão da literatura. Rev CROMG. 2001; 7(2):104-7. 134. Ribeiro RA, et al. Prevalência de anomalias de desenvolvimento dental entre 129 crianças e adolescentes de Juiz de Fora (MG); um estudo radiográfico. Rev CRO MG. 2000; 6(1):46-51. 135. Richardson G, Russell KA. A review of impacted permanent maxillary cuspids-diagnosis and prevention. J Can Dent Assoc. 2000; 66(9):467-501. 136. Ries Centeno GA. Cirurgia bucal con patologia clínica e terapêutica.In:______. Extracción de dentes retenidos. Buenos Aires: El Ateneo; 1986. p. 211-27. 137. Rocha NMO, et al. Estudo da prevalência de agenesias dentárias. RGO; 1983; 31(1):84-6. 138. Rodrigues MS. Vocabulário brasileiro de estatística. n. 203.São Paulo: Boletim da Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras da USP; 1956. 139. Röhrer A. Displaced and impacted canines. Int J Orthod Oral Surg. 1929; 15:1003-20. 80 140. Rosa M, Zachrisson BU. The space-closure alternative for missing maxillary lateral incisors: an update. J Clin Orthod 2010; XLIV(9):540-549. 141. Ruidiaz VC, Zepeda G, Hernandez M. Agenesia dental en una muestra de pacientes ortodônticos Del Hospital Infantil de México. Rev Adm Publica. 1996; 53(4):211-15. 142. Sameshima GT, Sinclair PM. Predicting and preventing root resorption: part I. Diagnostic factors. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2001; 119(5):505-10. 143. Sandham A, Harvie H. Ectopic eruption of the maxillary canine resulting in transposition with adjacent teeth. Tandlaegebladet. 1985; 89(1):9-11. 144. Sàndor GKB, et al. Genetic mutations in certain head and neck conditions of interest to the dentist. J Can Dent Assoc. 2001; 67(10):577-84. 145. Santos MAV. Contribuições ao estudo das anodontias e suas associações com síndromes. [dissertação]. Rio de Janeiro: Faculdade de Odontologia da UERJ, Universidade Estadual do Rio de Janeiro;1994. 146. Shafer WG, Hine MK, Levy BM. Tratado de patologia bucal. 4a. ed.Rio de Janeiro: Interamericana; 1985. 147. Shapira Y, Kuftinec MM. Early diagnosis and interception of potencial maxillary canine impaction. J Am Dent Assoc. 1998; 129:1450-54. 148. Shapiro SD, Farrington FH. A potpourri of syndromes with anomalies of dentition. Birth Defects Orig Artic Ser. 1983; 19(1):129-40. 149. Sharpe T. Neural crest and tooth morphogenesis, Adv Dent Res. 2001; 15:4-7. 150. Shellhart WC, Jasper S, Abrams H, Wilson T. Case report: management of significant incisor root resorption associated with maxillary canine impaction. Angle Orthod. 1998; 68(2):18792. 151. Silva Filho OG, et al. Irrupção ectópica dos caninos permanentes superiores: soluções terapêuticas. Ortodontia. 1994; 27:50-66. 81 152. Souza LPT. Influência da anodontia parcial de terceiro molar na simplificação morfológica dos incisivos superiores e inferiores [tese]. Bauru: Universidade do Sagrado Coração; 2011. 153. Stahl F, Grabowsky R. Maxillary canine displacement and genetically determined predisposition to disturbed development of the dentition. J Orofac Orthop. 2003; 64(3):16777. 154. Stapleton P, et al. Chromosomal localization of seven Pax genes and cloning of a novel family member Pax9. Nature Genet. 1993; 3:292-304. 155. Stellzig A, Basdra EK, Komposch G. The etiology of canine impaction–space analysis. Fortschritte der Kieferorthopädie. 1994; 55:97-103. 156. Suarez BK, Spence MA. The genetics of hypodontia. J Dent Res. 1974; 53(4):781-5. 157. Svinhufvud E, Myllarniemi S, Norio R. Dominant inheritance of tooth malpositions and their associations to hypodontia. Clin Genet. 1988; 34(6):373-81. 158. Symons AL, et al. Anomalies associated with hypodontia of the permanent lateral incisor and second premolar. The Journal of Clinical Pediatric Dentistry. 1993; 17(2). 159. Tanaka MM, Johnston LE. The prediction of the size of unerupted canines and premolares in a contemporary orthodontic population. J Am Dent Assoc. 1974; 88(4):798-801. 160. Teixeira MCB, et al. Transformação estética de dente conóide: relato de caso. J Bras odontoped odontol Bebê. 2003; 6(31):230-3. 161. Thesleff I. Genetic basis of tooth development and dental defects. Acta Odontol Scand. 2000; 58(5):191-4. 162. Thongudomporn U, Freer TJ. Anomalous dental morphology and root resorption during orthodontic treatment: a pilot study. Australian Orthodontic Journal.1998; 15(3):162-7. 163. Tristão MC, et al. Avaliaçäo radiográfica da ocorrência de agenesia de dentes permanentes. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2003; 57(5):337-41. 82 164. Underhill DA. Genetic and biochemical diversity in the Pax gene family. Biochem Cell Biol. 2000; 78(5):629-38. 165. Van Den Boogaard MJH. et al. MSX1 mutation is associated with orofacial clefting and tooth agenesis in humans. Nat Genet. 2000; 24(4):342-3. 166. Vasconcelos RJH, et al. Ocorrência de dentes impactados. Rev Cir Bmf. 2003; 3(1). 167. Vastardis H, et al. A human MSX1 homeodomain missense mutation causes selective tooth agenesis. Nat Genet. 1996; 13(4):417-21. 168. Vego L. A longitudinal study of mandibular arch perimeter. Angle Orthod. 1962; 32(3):18792. 169. Velloso TRG, et al. Anodontia parcial: forma e tamanho dos dentes remanescentes e prováveis implicações clínicas. In: Reunião anual da sociedade brasileira de pesquisa odontológica - SBPqO, 2001, Águas de Lindóia. Pesquisa Odontológica Brasileira - Brazilian Oral Research. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2001. p. 123. 170. Verri RA, et al. Estudo clínico-radiográfico da incidência dos dentes inclusos em 3000 indivíduos. Rev. Assoc. Paul. Cirurg. Dent. 1973; 27(5):274-9. 171. Vieira AR. Oral clefts and syndromic forms of tooth agenesis as models for genetics of isolated tooth agenesis. J Dent Res. 2003; 82(3):162-5. 172. Watanabe PCA, et al. Estudo radiográfico (ortopantomográfico) da Incidência das anomalias dentais de número na Região de Piracicaba- SP. ROBRAC. 1997; 6(21):32-8. 173. Whittington BR, Durward CS. Survey of anomalies in primary teeth and their correlation with the permanent dention. N Z Dent J. 1996; 92:4-8. 174. Wolf JE, Mattila K. Localization of impacted maxillary canines by panoramic tomography. Dentomaxillofac. Radiol. 1979; 8(2):85-91. 175. Yamaguto OT, Vascolcelos MHF. Determinação das medidas dentárias mésio-distais em indivíduos brasileiros leucodermas com olcusão normal. Dental Press Ortodon Ortop Facial. 2005; 10(5):99-107. 83 176. Zachrisson BU. Improving orthodontic results in cases with maxillary incisors missing. Am J Orthod 1978; 73(3):274-89. 177. Zhu JF, et al. Supernumerary and congenitally absent teeth: a literature review. J Clin Pediatr Dent. 1996; 20(2):87-95. 84 APÊNDICE A – Medidas obtidas a partir das medições das coroas dentárias Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSD_compr 10,47 9,5 11,74 11,16 10,87 7,9 10,3 8,7 10,65 10,48 9,23 9,56 9,76 8,35 10,62 9,48 8,43 9,37 6,16 9,28 9,87 10,93 8,63 8,15 9,66 9,27 9,39 8,3 8,31 9,5 9,37 10,47 9,61 10,54 9,86 11,25 8,31 8,48 8,13 9,85 9,64 9,55 7,11 10,1 7,01 8,91 11,43 8,51 9,51 8,99 8,74 9,53 10,76 9,04 7,98 9,56 9,52 8,75 9,56 8,66 8,98 9,34 9,11 9,87 8,46 8,3 10,39 ILSD_compr 7,88 5,08 7,44 8,58 9,16 6,74 7,66 7,6 6,41 9,04 8,18 7,96 7,01 5,46 7,46 7,68 6,67 8,04 7,06 6,67 8,47 9,36 6,23 6,85 7,14 7,44 8,29 7,9 7,11 8,26 7,32 8,11 7,37 9,79 6,96 9,44 7,36 6,42 5,57 7,72 7,49 7,46 6,31 10 4,95 7,58 ausente 6,56 8,11 6,46 7,56 7,92 9,11 7,08 6,14 7,09 6,43 9,34 7,72 ausente 7,76 8,6 5,74 8,06 6,95 6,77 7,11 CSD_compr 9,03 7,44 impactado impactado 9,13 impactado 8,98 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 9,54 impactado impactado 10,2 impactado impactado 9,82 impactado impactado impactado 7,72 impactado 9 impactado 7,7 impactado impactado impactado impactado impactado 9,33 9,13 impactado impactado impactado impactado impactado 9,31 impactado impactado impactado 7,27 10,8 impactado 9,37 impactado 8,51 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 8,4 impactado impactado 7,69 impactado impactado 1º PMSD_compr 2º PMSD_compr 1º MSD_compr 2º MSD_compr 7,54 6,74 4,45 4,49 7,04 5,72 5,34 4,7 5,9 ausente 5,61 ausente 7,14 6,59 5,47 5,47 8,41 6,84 5,65 4,31 5,25 4,84 4,47 3,53 ausente 6,42 3,15 3,36 6,68 5,49 4,82 5,19 6,47 6,88 5,54 ausente 7,81 5,54 5,56 5,47 7,52 6,49 6 5,76 7,33 6,54 4,79 4,32 7,23 6,3 4,33 4,51 6,68 5,16 4,75 3,91 7,82 6,85 4,78 3,97 7,58 5,66 4,69 4,34 6,4 4,59 4,98 3,41 8,36 6,7 5,51 5,43 7,56 5,91 4,2 4,53 7,97 6,49 5,24 3,36 8,55 7,09 6,73 4,48 9,59 5,72 6,3 4,73 4,61 5,46 4,95 4,69 5,84 5,26 4,27 4,21 6,71 6,01 5,47 4,1 6,86 5,78 5,55 4,74 7,73 5,11 5,65 5,55 7,41 5,53 5,71 4,44 6,18 4,94 6,86 6,12 7,44 6,79 7,09 6,81 6,21 ausente 5,7 ausente 8,22 6,07 6,49 6,78 6,98 5,85 4,09 3,98 9,29 7,31 6,12 6,18 7,91 6,51 5,57 4,92 7,77 6,26 6,86 ausente 7,86 5,93 5,77 5,17 6,42 5,6 4,71 4,3 ausente 6,13 4,22 4,5 6,82 5,66 5,27 ausente 8,09 5,96 5,32 4,37 7,19 7,31 6,52 6,3 5,8 4,9 3,59 3,65 8,34 6,4 6,43 5,82 3,97 3,36 3,9 ausente 6,58 5,51 4,57 3,56 7,9 6,09 5,31 4,8 5,28 4,16 4,86 ausente 7,77 6,31 5,66 3,84 6,85 ausente 5,46 4,44 6,88 5,18 4,75 ausente 5,07 3,88 4,32 ausente 5,96 ausente 6,04 4,4 7,48 4,51 4,45 ausente 6,31 5,09 4,21 ausente 6,72 5,42 4,01 ausente 7,05 5,89 5,36 4,83 7,14 6,4 4,39 ausente 7,23 6,18 5,06 4,26 6,65 5,42 4,1 3,99 8,08 6,97 7,29 ausente 8,04 7,11 5,45 5,75 6,49 ausente 5,6 ausente 6,48 4,53 4,4 ausente 7,83 6,29 5,83 ausente 6,47 5,44 5,35 4,91 6,39 5,17 6,11 4,15 85 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSE_compr 10,45 9,94 11,82 11,56 10,14 8,21 9,44 8,4 10,56 10,7 9,6 9,83 10,42 8,27 10,79 9,47 8,68 9,7 6,7 9,3 9,56 10,92 8,74 7,94 10,15 9,78 10,18 8,61 8,31 10,03 8,48 10,37 8,83 11,6 10,87 10,67 8,1 8,47 7,32 9,25 9,49 10,43 6,35 10,69 7,09 8,57 11,54 8,35 9,52 9,27 8,39 8,47 10,77 9,63 8,51 8,33 9,31 9,82 9,33 9,36 8,65 8,52 9,78 8,87 8,26 8,82 10,21 ILSE_compr 7,85 5,61 6,81 ausente 7,34 6,74 6,46 7,79 7,52 9,02 8,85 8,17 7,28 5,95 8,36 8,12 6,35 7,34 6,35 6,76 10,09 8,71 6,18 5,55 7,3 7,47 9,89 8,24 7,37 6,92 6,99 8,58 7,68 9,83 7,23 8,16 7,1 5,88 ausente 7,84 7,65 6,53 6,63 8,69 5,55 8,51 ausente 6,9 8,68 7,17 7,58 6,66 8,18 7 6,32 6,12 7,46 9,67 7,82 ausente 8,81 8,14 ausente 7,25 6,46 6,69 7,26 CSE_compr impactado impactado 6,24 impactado impactado 7,13 impactado impactado impactado impactado 6,54 7,17 impactado 8,33 impactado 9,55 7 impactado impactado impactado impactado 9,42 7,57 impactado impactado impactado impactado 8,58 impactado 11,36 6,14 9,99 impactado 12,48 impactado ausente impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 9,28 impactado impactado impactado 5,8 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 8,86 8,76 9,32 8,38 11,62 9,17 8,21 impactado impactado 9,55 6,76 1º PMSE_compr 2º PMSE_compr 1º MSE_compr 2º MSE_compr 7,38 6,43 4,97 4,76 6,78 6,17 3,98 4,16 5,76 ausente 4,03 ausente 7,54 6,81 6,1 5,67 7,51 5,77 5,04 4,22 5,64 4,95 4 3,97 7,81 6,01 4,25 4,61 7,36 5,28 5,06 4,53 6,96 6,49 5,06 ausente 7,52 7,25 6,27 4,92 8,03 6,47 5,45 5,06 7,46 6,51 5,14 4,51 8,31 6,71 5,29 4,29 6,09 5,72 4,66 4,48 7,64 6,34 6,13 4,83 7,38 5,65 4,19 3,28 6,67 3,63 4,91 3,94 6,88 5,71 5,4 5,48 3,56 5,03 3,01 3,66 7,69 6,44 5,3 5,33 8,56 6,51 6,39 5,36 8,46 6,55 5,97 5,24 5,87 5,72 5,26 4,06 5,15 5,62 4,31 4,65 6,1 4,51 3,8 3,81 6,83 6,05 6,55 3,01 7,06 5,92 5,85 5,81 6,81 4,97 5,03 4,47 6,85 6,63 5,61 6,05 7,54 6,5 7,24 6,6 5,84 ausente 5,07 ausente 7,85 6,35 5,82 5,19 6,89 5,92 3,84 3,51 10,17 7,55 7,15 6,35 8,2 6,85 5,89 5,76 7,53 5,95 9,03 ausente 7,58 6,4 5,36 5,06 6,08 4,98 4,92 3,3 ausente 4,53 5,23 4,6 ausente 6,49 4,4 ausente 7,83 5,41 4,52 ausente 7,88 6,93 5,92 6,29 5,93 4,98 4,07 4,03 7,1 6,84 5,45 5,55 ausente ausente 3,79 ausente 7,02 5,6 4,83 3,32 7,88 5,82 6,47 ausente 4,71 4,92 ausente ausente 6,76 5,7 5,14 ausente 6,44 ausente 5,56 5,73 6,65 5,49 3,69 ausente 6,21 3,66 4,63 ausente 8,76 5,86 6,68 5,3 7,63 3,49 4,64 ausente 5,58 4,72 4,61 ausente 5,76 4,02 4,07 4,11 7,41 6,12 6,34 4,33 6,43 6,38 4,98 ausente 7,69 6,09 4,77 4,37 6,82 5,76 4,48 3,94 8,08 6,56 7,72 5,87 7,62 7,02 5,69 5,53 6,89 ausente 4,35 ausente 6,15 5,26 4,65 ausente 7,23 6,44 6 ausente 7,85 5,64 4,47 ausente 7,1 5,18 5,46 5,44 86 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSD_larg 8,43 7,97 8,56 9,56 9,33 8,55 8,62 8,20 9,36 8,08 7,70 7,80 8,86 9,50 8,79 7,61 9,03 8,71 7,37 7,97 8,60 8,41 7,87 8,90 7,96 7,98 8,20 7,89 6,46 8,16 8,33 9,29 8,30 8,51 7,85 8,78 7,88 7,11 7,63 8,82 8,83 8,31 9,02 8,28 9,22 8,97 9,97 8,30 8,26 9,20 10,19 10,40 8,43 8,44 8,54 8,30 8,28 8,48 8,39 8,60 8,98 8,39 7,74 8,51 9,63 8,11 8,26 ILSD_larg 6,35 7,74 6,80 7,62 6,81 5,80 6,36 7,07 7,08 5,65 5,14 5,59 6,99 4,38 6,35 5,42 6,67 6,73 6,38 6,01 6,71 7,14 5,56 6,36 5,67 6,34 6,20 6,89 5,09 6,71 6,39 6,71 6,70 5,53 5,95 6,95 6,69 5,72 5,73 7,08 6,80 5,79 6,58 6,93 6,30 7,39 ausente 6,49 6,69 7,38 7,95 7,88 6,85 6,52 6,34 6,02 6,68 7,51 6,85 ausente 6,88 6,42 3,80 6,78 7,50 5,69 6,37 CSD_larg 7,76 5,79 impactado impactado 8,12 impactado 7,67 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 7,67 impactado impactado 8,15 impactado impactado 7,46 impactado impactado impactado 7,44 impactado 7,22 impactado 6,86 impactado impactado impactado impactado impactado 7,51 8,03 impactado impactado impactado impactado impactado 6,43 impactado impactado impactado 7,99 9,63 impactado 7,94 impactado 8,27 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 7,14 impactado impactado 8,18 impactado impactado 1º PMSD_larg 6,48 6,81 7,47 7,46 6,58 6,31 ausente 7,09 7,73 6,76 5,96 6,55 6,74 6,73 6,05 6,12 7,07 7,30 6,97 7,01 6,68 6,53 6,32 6,52 6,26 6,43 7,05 6,27 5,72 6,30 6,76 6,66 6,89 5,83 6,51 8,02 6,59 6,13 ausente 7,95 7,05 6,51 6,89 6,55 6,84 6,99 8,79 6,52 6,73 7,42 6,99 7,34 6,35 6,77 6,44 6,73 6,85 6,94 6,95 6,67 7,04 6,69 6,92 7,04 7,83 6,50 7,18 2º PMSD_larg 6,05 6,76 ausente 6,90 6,43 5,92 5,91 5,95 8,06 6,38 4,78 6,50 5,96 6,17 6,55 5,90 6,57 6,28 6,60 6,36 6,27 5,81 6,59 6,90 6,74 6,51 6,60 5,83 5,36 6,17 ausente 6,21 6,66 6,62 5,95 6,35 5,72 5,82 6,34 6,60 6,19 5,74 6,23 6,11 5,34 6,87 8,42 6,59 6,42 ausente 6,17 7,01 ausente 5,92 6,26 6,54 6,35 6,85 6,96 6,03 7,09 6,98 ausente 6,28 6,48 6,02 6,63 1º MSD_larg 9,73 8,70 9,68 9,71 9,51 9,15 9,18 9,15 10,20 9,78 8,72 9,13 8,91 10,22 9,48 9,97 10,54 9,83 9,25 9,48 9,09 9,15 9,56 9,35 8,84 9,50 9,40 9,72 8,26 9,07 8,47 8,91 9,29 10,30 8,53 10,73 10,14 8,91 8,87 9,67 9,90 9,47 10,10 10,65 9,29 9,72 11,61 9,97 9,42 10,58 9,19 10,03 10,15 9,62 9,74 9,73 10,10 9,48 9,72 9,39 11,34 9,58 9,21 9,28 11,40 9,11 8,99 2º MSD_larg 9,54 7,62 ausent 10,26 8,40 8,45 9,62 9,11 ausente 9,53 8,94 8,38 8,68 8,80 6,36 8,96 9,79 10,87 8,59 9,92 9,60 7,86 8,43 9,89 8,83 9,43 9,37 9,28 8,64 9,33 ausente 9,74 8,93 9,67 8,58 ausente 9,49 8,02 9,06 ausente 8,34 9,76 9,86 9,87 ausente 9,94 10,96 ausente 9,59 10,51 ausente ausente 9,51 ausente ausente ausente 10,63 ausente 9,52 8,19 ausente 8,79 ausente ausente ausente 9,06 8,86 87 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSE_larg 8,31 8,1 9,23 9,7 9,05 8,24 9,07 8,24 9,29 8,54 7,51 7,74 9,1 9,18 8,89 7,5 9,49 8,79 7,78 7,98 8,27 8,26 7,71 9,01 7,79 8,03 7,83 8,07 6,73 8,39 8,26 8,24 8,65 8,76 7,67 8,79 7,76 7,47 7,01 8,7 9,19 8,35 9,15 8,49 8,58 9,04 10,23 8,62 8,26 9,31 9,42 9,86 8,62 8,85 8,33 8,46 8,43 8,68 8,26 8,37 9,21 8,39 7,98 8,2 9,97 8,43 8,32 ILSE_larg 6,18 4,45 5,72 ausente 6,7 5,74 6,18 6,83 7,18 4,87 5,41 5,78 6,47 5,53 5,78 5,35 6,77 6,33 6,59 6,05 7,01 6,21 5,34 6,6 5,5 6,43 6,69 6,28 5,56 5,78 6,24 6,8 6,55 5,56 6,69 6,9 6,96 5,89 ausente 6,8 6,48 5,2 6,16 6,59 6,03 7,22 ausente 6,67 6,88 7,23 7,78 8 6,76 7,02 6,13 5,7 6,94 7,25 6,89 ausente 7,07 6,44 ausente 6,42 7,71 6,37 6,7 CSE_larg impactado impactado 6,44 impactado impactado 6,49 impactado impactado impactado impactado 6,49 7,16 impactado 7,15 impactado 6,28 7,83 impactado impactado impactado impactado 7,32 7,18 impactado impactado impactado impactado 7,62 impactado 8,16 7,71 7,98 impactado 7,8 impactado ausente impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 7,76 impactado impactado impactado 7,12 impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado impactado 7,91 ,7,43 7,85 7,57 8,35 7,03 6,94 impactado impactado 6,95 7,69 1º PMSE_larg 5,56 6,03 6,13 7,27 6,79 5,86 6,96 7,25 7,66 7,07 5,91 6,72 6,66 6,42 6,31 6,25 7,17 7,04 6,59 7,15 7,12 6,75 6,72 6,32 6,65 6,09 7,74 6,26 5,99 7,18 7,17 6,19 6,14 6,64 6,47 7,06 6,96 6,24 ausente ausente 7,28 6,31 6,57 6,7 ausente 6,96 8,96 6,6 6,88 7,34 6,48 7,32 7,35 6,3 6,88 6,31 6,39 6,91 6,79 6,89 6,76 6,72 6,88 7,02 7,68 6,66 6,71 2º PMSE_larg 5,55 6,53 ausente 6,76 6,38 6,11 6,75 6,27 7,85 6,31 5,4 6,16 6,14 6,33 5,65 5,73 6,48 6,99 6,73 6,52 6 5,95 6,7 6,56 6,51 6,33 6,5 5,86 5,75 6,09 ausente 6,7 6,49 6,05 6,26 6,33 5,47 5,71 6,18 8,07 6,25 6,06 6,76 6,76 ausente 7,06 7,77 6,74 6,71 ausente 6,71 7,32 6,11 5,31 6,49 6,22 6,46 7,11 7 6,34 6,87 7,02 ausente 6,44 6,76 6,24 6,99 1º MSE_larg 10,31 9,24 9,64 9,9 8,93 8,48 9,84 9,65 9,94 9,85 9,32 9,44 9,7 9,7 9,21 9,86 10,79 10,74 9,34 9,84 9,43 8,45 9,32 9,03 9,38 9,75 9,79 9,82 8,12 7,07 9,1 9,46 9,06 9,86 9,19 10,74 9,92 8,57 9,47 9,63 9,79 9,92 10,21 10,06 9,05 10,42 11,89 9,53 9,15 10,6 8,54 10,23 10,49 9,37 9,57 9,42 10,22 9,66 9,59 10,45 10,28 10,06 9,8 9,58 10,68 9,33 9,34 2º MSE_larg 10,45 9,64 ausente 10,74 8,51 9,32 10,31 9,5 ausente 9,73 9,02 9,02 9,24 8,85 9,09 5,43 8,82 10,08 8,7 9,76 9,07 7,94 8,73 9,08 8,86 8,34 10,92 9,03 8,88 9,66 ausente 9,7 9,24 9,61 9,68 ausente 9,04 7,71 9,57 ausente ausente 9,1 9,6 10,08 ausente 9,98 ausente ausente ausente 10,2 ausente ausente 9,61 ausente ausente 7,4 11,19 ausente 8,9 8,86 10,65 9,01 ausente ausente ausente ausente 6,74 88 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICIE_compr 8,26 7,19 10,17 9,59 9,52 7,34 8,56 6,99 7,88 7,37 7,6 8,71 9,68 7,79 7,7 7,39 6,14 9,22 6,13 7,59 7,71 7,08 7,3 7,53 8,82 7,61 7,7 7,68 7,76 8,91 8,22 7,11 7,76 8,81 9,22 9,37 6,83 7,82 7,41 8,19 8,93 6.07 7,57 8,81 6,39 8,92 9,72 6,31 6,39 7,29 6,89 7,16 9,26 7,65 7,63 7,21 8,92 7,74 7,1 7,81 8,37 7,77 7,52 6,85 7,27 5,68 8,08 ILIE_compr 7,13 7,33 9,64 9,53 9,72 6,83 8,57 7,37 8,42 8,16 9,12 8,01 8,05 8,01 7,78 7,25 6,17 8,7 5,68 7,02 8,49 6,03 6,9 7,23 8,28 8,42 8,27 7,15 7,5 9,11 7,15 8,19 6,32 9,04 7,72 9,11 6,29 7,55 6,95 7,17 7,72 6.75 6,21 7,93 5,91 8,01 8,41 7,07 6 7,49 7,84 6,57 9,48 7,62 6,89 5,78 7,83 6,9 7,08 6,74 8,26 8,27 6,96 6,92 6,99 5,11 6,51 CIE_compr 8,44 6,71 10,6 9,93 10,21 6,83 9,2 9,11 7,51 10,46 8,96 8,17 9,67 7,04 8,7 9,51 6,17 12,06 7,74 7,97 8,88 8,53 7,01 ,7,78 6,87 10,15 9,39 7,86 8,41 9,16 9,05 10,22 7,04 11,07 9,63 10,02 8,11 7,94 6,47 7,87 6,72 8.98 8,54 7,67 7,54 8,34 10,67 7,91 8,52 8,58 7,88 8,37 10,26 9,36 7,7 impactado 7,16 8,51 7,49 9,63 11,53 9,27 7,7 7,14 6,51 5,66 7,82 1º PMIE_compr 2º PMIE_compr 1º MIE_compr 2º MIE_compr 7,33 6,78 5,54 5,66 6,88 6,65 5,88 5,36 7,24 ausente 5,98 ausente 7,89 7,53 6,09 5,98 8,6 7,16 6,54 6,32 6,47 5,51 5,12 5,45 ausente 7,35 4,23 4,31 7,51 6,5 5,21 6,46 7,39 5,9 6,42 ausente 7,03 6,86 6,43 6,01 7,81 7,2 5,9 5,94 8,01 7,19 5,72 5,52 ausente 6,41 5,16 5,56 6,43 5,66 5,29 5,41 7,66 7,08 7,17 4,82 7,3 6,64 5,03 5,14 6,24 5,25 3,66 6 8,18 7,98 6,82 5,7 6,64 5,35 5,72 4,74 7,43 6,23 5,6 5,43 8,11 6,47 7,35 5,75 7,63 6,54 6,17 5,68 7,58 6,16 5,85 4,16 6,9 6,27 5,4 4,34 7,53 6,67 5,77 4,04 8,04 6,91 6,42 5,19 8,47 7,21 6,85 5,59 6,45 6,11 5,55 5,55 ausente 6,14 ausente 5,79 8,54 ausente ausente 6,25 ausente ausente 5,22 ausente 8,06 6,05 3,66 ausente 6,66 6,12 5,81 4,51 9,66 7,75 7,6 5,93 7,71 7,67 5,91 5,76 8,59 6,83 5,53 5,04 7,16 6,72 ausente 5,26 6,9 6,56 5,69 5,25 5,74 ausente 5,62 5,57 7,22 5,58 5,09 ausente 5,86 5,57 5,73 5,72 7.47 7.79 ausente 7,35 6,97 5,51 4,53 4,9 ausente 7,84 7,97 5,8 ausente ausente 3,62 4,09 7,42 6,33 5,75 4,35 8,65 7,98 6,37 ausente 6,04 5,01 5,19 4 7,88 6,58 5,11 5,72 7,01 6,73 5,33 ausente 7,13 6,49 5,23 ausente 7,67 6,97 4,68 4,62 8 6,35 5,1 3,83 7,49 ausente 3,47 4,09 6,93 6,39 5,49 5,51 8 6,05 4,99 4,6 7,37 5,95 5,23 5,24 7,67 ausente 5,62 ausente 7,06 5,87 5,77 5,17 7,34 6,46 5,71 5,81 8,42 7,11 76,54 5,56 7,32 6,66 7,12 5,89 6,73 ausente 5,01 ausente 6,02 ausente 4,75 ausente 7,07 6,29 5,03 5,04 5,34 7,45 3,72 3,83 8 6,36 5,78 5,7 89 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICID_compr 8,3 7,61 9,96 9,33 9,32 7,15 7,81 7,03 7,76 7,52 7,97 8,13 9,83 8,05 8,78 8,43 7,51 8,73 5,78 8,04 7,73 8,27 7,35 7,95 8,92 7,59 8,17 7,2 7,62 8,19 8,3 6,34 8,21 9,11 9,63 9,21 7,19 7,75 7,27 8,57 8,74 7,1 7,34 8,9 6,61 9,2 9,82 7 6,07 7,66 6,69 6,89 9,26 7,22 7,93 6,9 8,28 7,44 6,23 7,94 8,35 7,95 7,82 7,13 7,64 5,44 7,03 ILID_compr 7,68 6,8 9,16 9,58 9,36 7,06 7,29 7,38 7,55 8 7,79 8,17 8,81 7,96 7,79 7,52 6,75 8,75 5,81 8,46 8,32 7,3 6,39 7,77 9,09 8,35 7,67 7,27 6,76 8,05 7,91 7,14 8,01 9,75 8,36 9,23 6,48 7,26 6,25 6,68 7,64 7,22 6,8 8,27 6,56 7,61 10,12 7,26 6,95 7,65 7,17 6,71 9,81 7,54 7,3 6,7 7,36 7,34 6,03 6,65 8,1 8,41 7,28 5,88 6,94 4,55 7,08 CID_compr 8,58 7,16 impactado 9,84 9,95 6,67 8,26 7,3 6,78 9,53 9,52 9,44 7,82 7,44 8,38 8,84 9,07 11,27 7,98 8,43 9,47 9,9 7,65 8,99 9,3 9,61 9,59 8,68 8,46 9,07 8,14 9 7,96 11,04 9,32 9,28 8,51 8,49 7,6 7,22 6,64 8,97 7,57 10,23 impactado 8,36 impactado 7,65 8,48 9,82 7,69 7,78 10,59 8,44 8,34 8,56 9,11 6 7,49 8,14 11,42 impactado 7,62 6,53 7,83 7,8 8,21 1º PMID_compr 2º PMID_compr 7,94 6,74 7,42 5,91 ausente ausente 8,27 7,39 8,79 7,15 5,93 5,38 ausente 7,61 6,29 6,11 7,11 6,18 7,2 7,26 8,1 7,65 7,96 7,05 ausente 6,73 6,62 5,4 8,15 7,44 7,9 6,1 6,4 5,98 8,12 7,25 7,61 7,79 7,55 6,87 8,63 8,05 7,87 6,86 7,36 6 6,77 6,01 8,4 6,14 7,74 6,74 8,76 7,3 7,55 6,26 5,68 4,91 7,94 ausente 5,96 ausente 8,37 7,23 7,18 5,44 7,37 7,39 7,72 7,19 9,17 7,03 7,57 6,99 7,35 6,46 6,83 5,74 6,46 5,52 6,73 5,65 7,59 7,39 6,84 5,15 ausente 7,6 5,58 3,78 7,27 3,21 9,5 7,68 6,38 5,67 7,75 5,52 7,14 7,19 7,37 7,03 7,45 6,85 7,64 7,32 7,26 ausente 6,98 6,54 7,43 5,69 7,74 6,07 7,48 6,46 7,28 5,82 6,98 6,28 7,88 6,73 7,94 7,29 7,01 ausente 6,64 ausente 8,12 6,92 7,97 7,34 7,43 6,17 1º MID_compr 6,51 5,8 6,12 6,54 5,95 4,74 5,78 5,34 5,69 7,28 6,08 5,88 4,55 5,17 6,11 5,13 5,22 6,76 6,1 5,52 7,01 5,5 4,83 5,51 5,27 6,03 7,08 10,17 6,07 ausente 5,12 6,05 5,37 7,14 6,11 5,51 6,79 5,95 5,49 4,61 5,61 ausente 5,34 8,05 ausente 4,47 6,06 2,8 5,48 5,46 5,18 4,4 6,65 5,18 6,06 4,84 5,38 5,48 6,42 5,79 7,1 5,84 5,45 5,17 6 4,44 6,01 2º MID_compr 5,54 5,28 ausente 5,01 6,11 4,99 4,48 5,05 ausente 5,08 6,12 5,85 4,73 4,59 6,95 4,69 4,64 6,79 6,07 5,42 6,38 6,41 4,56 5,5 4,09 5,93 6,43 9,74 5,06 6,16 ausente 4,09 4,05 6,44 5,34 5,19 6,05 4,86 4,96 ausente 5,24 8,04 4,91 6,83 3,18 4 ausente 3,61 6,49 ausente ausente ausente 4,89 4,38 4,99 4,55 4,02 ausente 5,52 5,43 5,93 6,01 ausente ausente 4,57 4,21 5,22 90 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICIE_larg 5,66 4,6 5,32 5,42 5,46 5,19 4,9 4,98 5,81 4,96 4,96 4,73 5,36 5,45 4,96 4,34 5,01 5,21 4,96 4,88 4,87 5,16 4,92 5,58 5,11 5,08 5,03 4,92 4,41 5,02 4,91 5,61 4,77 5,33 5,72 5,25 5,41 4,39 4,61 4,95 5,74 5,07 5,33 5,14 5,29 5,17 5,86 5,37 5,12 5,53 6,04 5,6 4,75 5,37 5,12 5,13 5,06 5,12 5,05 5,08 5,39 4,09 4,53 4,99 5,25 5,15 5,23 ILIE_larg 5,33 5,39 6,3 5,75 5,56 5,14 5,77 5,53 5,84 5,26 5,6 5,02 5,52 6,32 4,77 3,75 4,79 5,75 5,4 5,54 5,54 5,56 5,35 6,14 5,49 5,46 5,46 5,54 4,77 5,3 5,6 6,1 5,67 5,07 5,31 5,05 5,46 4,88 4,94 6,15 5,39 5,5 5,74 6,29 5,63 6,5 6,7 6,61 6,08 6,25 6,93 5,99 5,35 6 5,82 5,17 6,15 4,89 5,17 5,44 5,77 5,43 5,31 5,67 6,37 5,45 5,88 CIE_larg 7,08 6,34 7,65 6,89 7,06 5,98 6,63 6,63 7,35 6,66 6,17 6,07 6,77 5,61 6,28 5,92 5,27 7,47 6,66 6,35 6,38 5,58 6,44 6,37 6,34 7,51 7,72 6,48 5,12 6,58 6,15 6,79 6,67 6,53 6,04 6,37 6,36 5,47 5,72 6,9 6,47 6,32 6,54 7,34 5,75 6,54 8,06 6,49 6,8 7,02 7,73 7,66 6,74 6,59 6,77 impactado 6,98 6,48 6,77 6,09 6,8 6,54 6,03 5,97 7,01 6,99 6,36 1º PMIE_larg 6,22 6,64 7,86 6,83 6,51 6,39 ausente 6,67 7,08 7,16 5,66 6,14 ausente 5,72 6,78 6,17 6,21 7,41 6,4 7,28 6,42 6,43 6,65 6,26 6,2 6,34 6,58 6,47 ausente 7,5 ausente 6,26 6,61 6,84 6,99 6,76 6,62 5,29 6,55 7,28 6,7 6,3 6,52 ausente ausente 7,16 8,43 6,67 7,17 7,06 7,25 7,58 7,54 7,02 7,3 6,56 7,28 7,21 6,9 6,88 7,83 6,26 6,8 6,66 7,29 6,63 7,23 2º PMIE_larg 6,46 6,48 ausente 7,46 5,84 6,25 6,84 6,59 6,79 6,32 5,87 6,35 6,2 6,29 6,37 6,17 5,96 8,12 6,16 6,95 6,54 6,8 6,6 5,99 6,86 6,19 6,93 6,42 4,72 ausente ausente 6,82 6,82 6,99 6,83 6,57 7,04 5,72 ausente 7,22 6,61 6,7 6,57 7 ausente 7,05 9,14 6,77 7,03 7,34 7,43 7,3 6,46 ausente 6,88 7,03 7,28 ausente 7,38 6,99 7,46 6,74 ausente ausente 7,07 6,75 7,24 1º MIE_larg 10,41 10,21 10,77 10,98 10,95 10,19 11,18 9,9 9,87 11,49 10,78 10,5 9,8 10,2 10,67 10,61 10,21 12,03 9,71 11,55 8,51 10,06 9,51 9,67 9,88 10,64 11,04 10,23 ausente ausente 11,13 9,71 10,5 12,2 10,94 11,68 ausente 9,62 10,69 10,8 10,62 ausente 10,6 11,64 10,39 11,41 12,55 10,06 10,8 11,44 11,26 11,07 11,57 9,58 11,02 10,36 10,29 10,89 10,55 10,69 12,38 6,58 10,14 11,52 10,76 11,94 9,72 2º MIE_larg 10,48 9,34 ausente 9,77 9,36 9,1 9,37 9,12 ausente 11,38 9,16 9,31 9,78 9,93 9,6 9,67 10,88 10,55 8,87 9,72 9,52 9,18 8,68 9,11 9,53 10,09 10,72 9,91 10,15 10,44 ausente ausente 9,51 9,65 9,76 10,89 9,78 7,98 9,68 ausente 8,98 9,76 6,86 10,19 8,51 9,03 ausente 9,31 12,05 ausente ausente 9,42 9,39 9,68 9,5 10,02 11,14 ausente 9,46 9,5 9,57 9,18 ausente ausente 9,94 10,06 9,44 91 Grupo Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Impactado Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICID_larg 5 5,05 5,12 5,73 5,43 4,82 5,01 4,92 5,24 4,91 4,51 4,62 5,07 5,32 5,49 4,55 4,82 5,62 4,07 5,09 5,1 5,19 5,2 4,88 5,23 5,07 5,31 4,53 4,25 5,03 5 5,03 4,28 5,26 5,08 5,31 5,11 4,67 4,3 5,47 5,75 5,3 5,5 5,1 5,12 5,62 5,56 5,58 5,23 5,22 6,07 5,54 5,13 4,87 5,17 5 5,24 5,44 4,83 5,02 4,66 4,77 4,39 4,85 5,65 4,79 4,31 ILID_larg 5,63 5,36 5,35 5,74 5,86 5,07 5,9 5,59 6,58 5,14 5,36 5,22 5,74 4,94 5,53 5,4 5,57 6,44 5,46 5,48 5,4 5,24 5,44 5,4 5,46 5,81 5,3 5,27 4,29 5,51 5,49 6,02 5,79 5,58 5,09 5,44 5,35 5,56 4,78 6,21 6,09 5,72 6,28 5,95 5,62 6,13 6,26 6,5 6,09 5,05 6,47 6,46 5,57 5,94 6 5,95 5,45 5,08 5,33 5,28 4,78 4,99 5,08 5,15 6,29 5,71 5,36 CID_larg 6,82 6,03 impactado 7,16 6,68 5,55 6,16 6,3 6,44 6,12 5,72 5,97 6,83 5,55 6,19 5,72 6,39 7,35 6,82 6,84 6,71 5,94 6,1 5,95 7,12 6,63 6,94 6,05 4,93 6,64 6,24 6,73 6,54 5,35 6,03 6,45 6,21 5,81 5,51 6,63 6,36 6,43 6,71 7,16 impactado 6,31 impactado 6,91 6,69 7,28 7,6 7,23 6,74 6,65 6,66 7,09 6,54 6,52 5,95 6,15 6,8 impactado 6,76 5,19 6,95 6,55 6,13 1º PMID_larg 6,34 6,46 ausente 7,62 5,95 6,25 ausente 6,86 7,12 6,88 6,14 5,94 ausente 6,26 6,58 6,54 6,83 7,46 6,38 6,91 6,8 7,14 7,28 9,92 6,18 6,49 6,5 6,21 5,33 7,6 6,72 5,98 6,65 7,41 6,99 7,09 6,74 5,64 6,03 7,38 6,76 6,47 6,69 ausente 6,35 7,01 8,68 6,46 7,34 6,85 7,73 7,02 7,06 6,83 7,12 7,05 7,19 7,04 6,98 6,53 7,24 6,66 6,73 6,6 7,47 6,27 6,2 2º PMID_larg 6,84 7,11 ausente 7,41 5,85 5,67 6,48 6,89 7,66 6,45 6,37 6,49 6,28 6,69 7,28 7,06 5,94 7,8 6,51 7,44 6,81 6,2 6,83 6,49 6,45 7,14 6,65 6,1 7,11 ausente ausente 5,99 6,41 6,59 6,79 7,57 6,6 6,45 6,52 7,36 6,53 6,53 6,57 7,09 6,65 8,26 8,68 7,47 7,12 7,3 7,26 7,16 6,7 ausente 6,94 7,31 7,22 7,03 6,64 6,26 7,24 6,92 ausente ausente 7,77 6,44 7,73 1º MID_larg 10,43 9,72 9,31 11,95 11,18 10,37 11,06 9,86 10,48 9,45 10,82 10,8 9,91 9,83 11,23 11,23 11,04 11,69 9,8 10,77 9,24 10,2 10,27 10,49 10,31 10,45 11 5,16 9,23 ausente 10,91 10,48 10,83 11,98 10,6 11,2 10,81 9,98 10,58 11,05 10,68 ausente 10,57 11,44 ausente 10,97 12,68 9,75 10,72 11,29 11,36 10,71 11,45 9,91 10,69 9,94 10,23 10,9 10,61 10,04 12,21 9,74 10,15 10,85 10,81 11,48 9,48 2º MID_larg 10,17 9,43 ausente 9,7 9,05 9,57 9,38 8,96 ausente 8,58 9,32 8,8 9,83 9,08 10,23 9,73 10,64 10,89 8,55 10,23 10,05 9,38 9,48 9,68 8,97 9,65 9,44 6,2 10,55 10,72 ausente 11,45 9,91 10,23 9,52 11,24 10,09 8,68 9,54 ausente 9,08 10,72 9,68 10,59 8,97 9,24 ausente 9,54 11,25 ausente ausente ausente 10,02 9,59 8,8 9,14 9,65 ausente 10,09 9,71 10,79 9,53 ausente ausente 10,34 9,37 10,09 92 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSD_compr 9,85 9,23 11,7 9,65 9,57 11,25 9,1 9,25 9,04 9,04 9,41 8,81 10,35 8,77 10,61 8,66 8,26 8,45 10,54 10,1 10,94 10,54 9,81 11,08 10,01 8,41 10,33 12,07 10,83 10,18 9,6 9,58 8,73 8,86 9,8 10,54 10,89 10,29 9,98 10,34 10,61 9,24 9,95 10,7 9,16 9,95 10,29 10,21 9,3 10,51 8 8,3 8,42 10,72 10,5 9,3 9,83 10,2 9,36 11,08 9,55 11,33 7,23 9,66 8,17 9,44 8,03 ILSD_compr 7,28 6,26 10,79 7,52 6,33 8,07 8,16 9,12 6,88 6,56 7,8 8,26 8,21 7,33 8,94 ausente 5,56 7,81 8,9 8,11 9,57 6,77 7,48 9,15 7,38 7,33 9,33 9,69 8,64 6,92 7,19 9 6,97 6,76 9,05 7,75 8,89 8,4 9,53 8,06 7,71 6,95 7,18 7,04 7,3 7,67 7,87 8,21 7,92 8,5 7,62 6,15 6,69 7,63 7,2 7,94 8,06 800 7,93 9,21 8,4 10,22 5,93 7,44 6,9 8,01 7,5 CSD_compr 9,28 7,37 11,3 9,54 8,31 7,96 8,19 10,11 8,79 8,51 8,57 9,01 8,97 7,35 10,82 7,42 9,19 7,66 8,95 10,81 8,76 9,89 7,4 9,1 10,26 8,89 8,55 11,95 9,06 10,8 8,29 9,45 7,92 8,48 11,48 8,97 9,88 8,29 10,56 9,03 9,44 10,24 9,58 9,96 9,75 8,45 9,38 9,25 11,39 9,52 7,7 8,09 7,26 9,76 11,78 8,31 8,04 8,51 7,62 10,34 9,18 8,66 7,35 8,17 8,18 7,88 9,29 1º PMSD_compr 2º PMSD_compr 1º MSD_compr 2º MSD_compr 7,15 7,12 6,28 6,26 6,71 5,66 4,98 ausente 8,05 6,42 5,62 6,07 7,67 6,62 4,56 4,35 6,55 4,63 3,58 4,52 6,95 ausente 6,36 4,95 6,92 5,19 4,75 ausente 7,28 6,99 5,76 5,54 6,94 4,9 4,74 3,64 6 5,64 5,36 3,7 6,98 5,85 4,8 ausente 8,62 7,5 7 4,27 7,11 6,91 5,58 ausente 6,34 5,57 5,56 3,64 8,89 ausente 6,79 5,65 6,47 4,85 4,67 4,73 7,2 6,28 5,57 4,14 6,17 5 4,47 3,8 7,04 6,32 5,57 5,63 8,31 6,82 6,26 6,26 7,45 6,52 4,09 ausente 7,21 6,4 5,14 ausente 8 6,86 5,12 4,78 8,26 6,92 5,99 4,33 6,6 5,06 5,42 ausente 7,17 5,46 4,67 ausente 7,6 7,14 5,76 5,65 9,14 6,73 6,9 5,21 8,06 6,13 5,85 6,16 9,29 8,41 6,99 6,13 6,94 5,24 3,2 5,76 9,5 9,29 7,88 7,18 6,31 2,65 5,3 ausente 6,76 5,88 4,64 4,82 8,25 6,6 5,7 5,11 8,17 7,92 7,67 7,59 8,06 7,08 5,99 ausente 6,58 5,85 5,24 4,68 7,82 7,04 5,45 ausente 7,27 6,62 6,41 ausente 8,23 6,8 6,15 ausente 7,82 6,67 5,52 ausente 6,89 6,08 5,52 4,57 7,05 5,04 5,73 ausente 6,16 5,78 4,45 3,94 7 6,65 7,35 6,71 7,85 6,12 5,89 ausente 7,57 6,14 6,7 5,77 9,94 8,42 7,35 6,29 8,11 6,45 4,3 5,32 7,01 5,13 7,05 6,04 5,93 4,77 4,87 ausente 6,73 6,3 6,14 4,77 7,51 ausente 6,25 6,9 9 7,85 7,1 5,71 6,84 ausente 6,02 5,82 7,03 6,6 5,26 ausente 7,7 7,23 7,09 6,32 7,75 5,73 5,73 5,02 7,32 5,06 5,62 ausente 9,28 6,64 5,85 5,5 8,02 6,07 6,16 5 5,98 5,78 4,76 4,04 5,32 5,58 5,07 4,88 6,82 6,45 6,69 5,5 6,57 5,98 5,86 4,06 7,87 6,4 6,77 6,62 93 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSE_compr 10,72 9,66 11,78 9,43 8,96 10,37 8,34 9,13 8,57 9,16 9,66 10,3 9,77 8,99 9,74 10,24 8,9 9,29 10,58 10,85 10,92 9,82 9,48 10,5 10,98 8,72 10,02 11,64 10,8 10,27 9,28 9,14 9,66 8,99 9,83 10,79 10,87 10,48 10,53 9,75 10,62 8,88 9,67 9,82 9,33 10,56 9,64 10,48 9,12 11,21 9,03 8 9,24 10,63 10,52 9,45 9,98 10,14 9,71 11,28 10,23 11,13 8,01 9,98 8,52 10,1 8,75 ILSE_compr 8,28 7,19 10,87 8,7 6,71 7,43 7,15 8,91 6,49 7,26 8,28 8,95 8,01 7,02 8,72 6,99 7,14 7,37 8,47 10,15 9,16 6,97 7,52 8,59 7,17 7,39 8,56 10,04 8,23 7,12 7,04 8,54 6,73 7,59 8,66 8,95 9,03 9,22 8,94 7,8 8,36 7,95 7,36 7,99 8,78 7,64 8,56 8,01 7,99 9,44 7,8 7,07 7,55 8,06 9,31 7,88 8,19 8,04 6,97 8,73 8,17 9,44 7 7,92 7,75 8,05 7,82 CSE_compr 9,22 9,43 9,95 10,44 7,8 11,11 7,63 10,53 8,47 7,89 9,61 9,13 8,76 7,16 10,17 8,57 9,56 8,32 8,78 10,2 8,72 9,71 7,32 9,02 9,04 8,54 8,62 12,21 8,86 11,6 8,63 9,71 8,56 8,28 10,64 10,19 10,57 9,29 10,65 8,89 9,17 10,62 10,57 10,22 9,76 8,8 9,35 8,7 10,14 9,9 7,63 8,07 7,8 9,32 10,81 8,76 7,79 9,12 7,37 10,26 9,8 9,92 5,94 7,74 8,26 8,26 8,14 1º PMSE_compr 2º PMSE_compr 1º MSE_compr 2º MSE_compr 7,57 7,54 6,76 6,41 7,07 5,93 5,72 ausente 6,36 6,63 5,88 6,66 6,99 6,21 5,35 4,37 7,17 5,52 4,21 3,94 7,84 ausente 6,08 5,74 6,99 5,78 5,89 ausente 8 7,34 5,75 6,43 6,35 5,77 4,57 ausente 6,55 5,72 4,7 4,47 6,46 6,01 5,78 ausente 9,15 7,78 6,07 4,66 7,21 5,44 5,7 ausente 6,81 6,11 5,95 ausente 8,54 6,73 5,87 5,67 7,6 5,44 6,58 ausente 7,05 5,31 5,55 3,84 6,3 4,98 5,7 4,38 7,15 6,38 5,63 5,38 8,47 6,67 6,85 6,32 7,61 6,49 5,45 ausente 7,01 6,19 5,72 ausente 7,4 6,69 4,97 5,53 8,25 6,25 6,37 5,24 6,62 5,62 5,74 ausente 7,17 6,06 5,48 ausente 9 7,47 6,11 5,78 10,68 7,03 6,57 5,24 7,61 6,75 5,08 5,65 7,4 7,87 7,67 4,91 6,18 4,93 5,18 5,85 8,27 7,48 6,86 6,41 5,92 5,63 5,68 ausente 7,05 5,71 4,83 4,84 8,2 6,52 6,13 5,68 8,28 7,08 6,88 7,3 7,99 6,6 7,1 ausente 6,64 5,4 6,23 5,38 7,87 7,22 5,79 ausente 7,21 6,51 6,2 6,35 8,18 6,1 6,23 ausente 8 6,09 4,4 ausente 7,09 5,91 6,1 ausente 6,93 5,53 5,22 ausente 6,62 5,63 5,59 ausente 7,13 6,43 7,26 6,16 8,13 6,73 6,02 ausente 7,14 6,19 6,02 6,04 9,39 7,38 5,92 5,56 8,07 6,63 4,63 5,53 6,39 7,27 6,08 6,33 5,92 5,09 5,43 ausente 6,56 5,78 5,81 5,23 6,98 ausente 7,82 6,89 8,91 7,5 6,64 7,04 7,09 ausente 6,62 5,79 6,39 5,54 5,82 ausente 7,19 6,15 7 6,23 7,49 ausente 5,48 ausente 6,84 5,19 6,07 ausente 8,53 7,04 5,36 5,35 7,13 6,12 6,09 6,31 7,03 5,54 5,02 ausente 6,2 5,61 5,54 4,53 7,52 6,91 7,62 6,61 7,17 5,79 5,61 4,22 7,3 7,78 6,9 7,42 94 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSD_larg 8,78 8,30 9,62 9,66 8,93 8,32 9,24 8,11 7,52 9,36 8,89 8,47 10,01 8,57 8,63 9,40 8,67 8,19 7,71 8,73 8,62 9,67 8,87 9,87 9,11 8,26 8,61 8,59 9,20 8,16 8,68 7,82 8,73 8,96 9,09 8,97 9,43 8,26 9,43 8,95 9,59 9,72 8,60 8,47 9,44 8,17 9,31 8,41 7,92 8,44 7,98 8,17 9,42 8,28 8,20 8,38 9,07 8,23 9,53 10,12 8,10 9,69 8,78 8,97 9,19 7,99 8,04 ILSD_larg 7,27 6,25 7,07 7,73 7,87 7,23 7,54 6,40 5,72 7,29 7,30 6,85 7,84 7,33 7,41 ausente 6,93 5,49 6,71 7,00 7,34 7,51 6,55 7,27 6,80 6,42 7,19 6,75 7,52 7,18 6,85 6,26 6,60 7,18 7,28 6,92 6,84 6,29 7,35 7,11 7,18 8,43 6,71 6,74 7,06 6,37 6,42 6,22 6,13 6,78 6,05 7,14 7,11 6,90 7,77 6,55 7,40 5,69 7,06 7,14 6,07 8,04 6,86 7,11 6,59 6,39 6,17 CSD_larg 8,75 7,23 8,36 8,38 8,08 8,04 7,48 7,24 7,15 7,94 8,07 7,90 7,73 8,29 7,62 7,98 8,00 7,83 7,84 8,78 7,75 8,76 7,68 7,94 7,93 7,91 7,94 8,02 8,19 7,93 7,66 7,22 8,38 8,06 9,04 8,16 8,32 7,41 8,70 7,93 7,80 9,05 8,25 8,12 8,32 7,41 7,59 7,34 8,30 8,08 7,61 7,12 7,59 7,45 8,56 7,46 8,96 6,65 8,11 7,97 6,54 8,42 7,67 7,75 8,18 7,65 7,32 1º PMSD_larg 7,00 7,15 7,07 7,61 7,29 6,75 7,58 6,99 6,94 7,45 7,24 7,01 7,12 7,27 7,66 7,47 7,20 6,78 6,64 7,43 7,63 7,99 6,97 6,96 7,42 7,07 7,26 7,37 7,47 6,78 6,59 6,62 7,18 7,08 7,61 6,53 7,65 6,58 7,33 7,27 7,46 7,66 7,14 7,51 7,13 6,68 7,78 7,00 7,18 7,00 6,30 7,40 6,73 7,02 7,66 7,36 7,30 6,61 7,34 7,32 6,72 7,23 6,45 6,97 7,43 6,96 6,25 2º PMSD_larg 6,83 6,18 7,38 6,86 6,54 ausente 6,56 6,85 6,00 7,41 7,56 6,44 6,99 7,13 ausente 6,48 6,72 6,24 6,79 6,87 7,02 7,51 6,54 6,69 7,32 6,78 6,98 6,73 7,25 7,41 6,04 5,65 6,20 6,96 6,95 6,91 6,95 6,68 7,18 8,21 7,15 7,40 6,78 6,00 6,31 6,31 7,25 6,83 7,04 7,01 6,66 6,76 6,30 ausente 7,40 10,21 6,97 6,61 6,33 6,83 6,24 6,59 6,63 6,22 6,99 6,66 6,19 1º MSD_larg 10,20 10,84 10,98 10,75 10,09 10,03 10,72 9,33 9,58 10,22 10,47 9,20 11,04 10,80 10,75 10,82 10,08 9,38 9,91 10,06 11,78 11,09 11,04 9,35 10,40 9,92 10,22 10,31 11,28 10,25 9,99 9,43 10,34 9,88 11,21 9,99 9,85 10,67 10,57 11,73 10,21 11,80 9,84 9,14 10,33 110,70 10,84 10,68 10,84 10,76 9,30 9,79 9,62 9,77 11,18 10,51 10,23 9,75 10,15 11,80 9,24 10,39 10,03 10,06 10,74 9,95 9,09 2º MSD_larg 9,66 ausente 11,36 10,32 10,04 9,77 ausente 9,55 9,23 9,82 aa 9,29 ausente 10,49 11,49 9,77 9,78 9,63 9,66 9,42 ausente ausente 9,56 10,45 ausente ausente 9,38 9,73 10,28 9,56 9,54 10,37 ausente 9,45 10,46 10,98 ausente 10,28 ausente ausente ausente ausente 9,59 ausente 10,45 9,57 ausente 10,87 10,80 9,72 8,92 ausente 10,48 8,57 10,62 ausente ausente 9,33 10,31 ausente 9,10 10,42 9,97 10,85 10,25 9,54 9,55 95 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICSE_larg 8,87 8,05 9,01 10,15 8,86 8,68 8,95 7,79 7,83 9,16 9,33 4,79 9,7 8,24 8,58 9,49 8,43 8,26 8 8,97 8,61 9,52 9,1 9,61 9,27 8,24 9,44 8,69 9,3 8,17 8,15 7,8 8,59 869 8,97 8,37 8,96 8,19 9,14 9 9,54 9,74 9,08 9,04 9,05 8,29 9,64 8,48 8,12 8,17 8,32 8,02 8,6 8,47 8,92 8,55 9,33 8,25 9,5 9,43 8,26 9,44 9,49 9,54 8,43 8,31 8,05 ILSE_larg 7,48 6,48 7,05 8,03 7,9 7,68 7,08 6,21 5,74 7,66 7,75 5,3 7,32 7,68 7,11 7,92 6,63 5,9 6,53 7,02 6,99 6,97 6,51 7,84 6,93 6,92 6,97 6,96 6,92 7,04 6,8 5,94 7,43 6,9 7,08 6,78 7,38 6,34 7,55 7,71 6,63 7,54 6,35 6,7 7,31 6,48 6,72 6,7 6,32 6,78 5,69 7,12 6,74 6,97 7,25 6,74 7,58 6,17 7,03 7,24 6,23 7,63 6,89 6,76 6,03 6,39 6,55 CSE_larg 8,22 7,56 8,68 8,82 8,02 7,96 7,47 7,29 7,04 7,87 8,59 6,91 7,67 8,15 7,19 7,74 7,96 7,82 7,68 8,37 7,98 8,6 7,86 7,93 8,46 7,78 7,93 8,52 8,41 7,31 7,37 7,67 8,26 7,99 8,28 7,22 8,42 8,17 8,36 7,71 7,58 8,35 8,58 8,25 8,36 6,85 7,96 7,02 7,91 7,56 6,92 7,4 7,35 7,64 8,32 7,68 8,87 7,31 7,91 8,02 6,7 7,41 7,18 7,46 8,04 7,97 7,6 1º PMSE_larg 7,02 6,86 7,31 7,94 7,09 7,01 7,38 6,8 6,35 7,78 7,43 7,33 6,82 7,26 7,23 7,37 7 6,73 6,37 7,08 7,38 7,79 7,25 6,98 7,24 7,17 7,82 8,08 7,53 6,17 6,91 6,7 7,24 6,82 7,19 7,46 6,99 6,63 7,34 7,45 7,28 7,58 7,27 6,93 7,33 6,61 8,13 7,14 6,96 7,29 6,39 6,87 6,56 6,66 7,71 6,65 7,01 6,69 7,75 7,17 6,3 7,51 7,03 6,99 6,96 6,65 5,8 2º PMSE_larg 6,67 6,54 7,12 7,16 6,92 ausente 6,51 6,59 6,81 7,23 7,3 6,71 6,72 7,05 6,54 6,28 7,03 6,34 6,46 6,79 7,03 7,73 7,73 5,79 7,31 6,35 6,97 6,99 7,2 6,73 5,98 5,45 6,38 6,96 6,85 7,06 6,6 5,75 7,22 6,8 6,78 7,01 6,94 7,92 6,62 6,43 7,32 6,81 7,04 6,63 7,27 7 5,79 ausente 7,58 ausente 7,057 6,15 ausente 6,36 6,05 6,12 6,89 6,62 6,51 6,56 5,2 1º MSE_larg 10,07 9,5 10,97 10,49 10,24 9,6 10,27 10,05 9,25 11,11 11,34 10,79 10,38 10,22 9,91 10,39 9,47 9,67 9,91 10,28 10,11 10,44 10,75 10,26 10,6 10,16 9,88 10,31 11,52 9,71 9,57 9,55 9,68 9,47 10,16 10,18 11,05 10,17 10,86 11,25 11,53 11,69 11,3 10,58 9,63 9,54 11,13 10,59 9,91 9,76 9,03 9,62 9,7 9,96 9,98 10,2 9,98 9,05 10,78 11,95 10,52 10,81 9,97 10,05 9,93 10,28 10,04 2º MSE_larg 9,49 ausente 10,96 10,76 9,59 10,23 ausente 10,72 ausente 10,12 ausente 9,21 ausente ausente 11,38 ausente 961 10,08 9,6 9,93 ausente ausente 9,83 9,85 ausente ausente 9,44 10,6 10,81 10,24 10,11 10,06 ausente 9,06 10,61 11,24 ausente 10,55 ausente 11,41 ausente ausente ausente ausente ausente 10,09 ausente 10,83 10,43 10,16 8,98 ausente 9,37 9,51 9,57 9,37 ausente 9,77 ausente ausente 9,62 10,49 ausente 10,06 10,88 9,92 9,56 96 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICIE_compr 8,81 8,03 9,56 8,64 7,53 9,8 8,35 8,51 8,39 8,4 7,71 7,16 8,8 8,01 8,56 9,83 8,31 7,66 8,62 8,5 8,38 7,78 7,74 7,75 9,53 7,36 7,5 8,72 8,42 9,48 8,15 9,61 6,69 7,64 8,15 9,92 8,46 8,82 9,25 8,7 8,86 7,63 7,46 8,04 8,71 8,07 8,08 7,9 8,1 8,37 7,81 6,48 8,41 8,63 8,89 7,39 8,13 8,31 8,87 7,74 8,97 9,71 7,22 8,05 6,9 7,45 7,63 ILIE_compr 8,26 8,86 9,09 8,6 6,61 8,38 7,43 8,76 7,78 7,22 8,68 6,71 8,34 8,17 8,09 7,59 8,35 7 8,09 8,53 7,95 8,4 8,05 9,04 8,51 6,2 7,47 9,52 8,37 8,84 7,98 10,71 6,69 8,34 8,26 9,8 8,22 9,06 8,67 8,4 8,87 7,19 6,6 8,46 8,81 9,11 8,59 7,26 7,46 8,07 8,6 6,6 8,54 7,98 9,19 7,19 7,68 8,52 8,39 9,5 8,27 8,96 6,07 8,07 7,08 7,79 7,89 CIE_compr 9,53 7,05 10,49 9,45 8,12 9,55 7,67 9,77 8,85 7,89 9,97 8,54 7,95 7,8 9,41 9,03 8,94 7,87 9,13 10,98 8,53 10,08 8,53 9,54 9,46 7,99 7,07 12,6 8,85 10,86 8,44 10,05 7,95 8,41 10,2 11,73 11,32 10,01 12,06 8,51 9,81 10,66 9,15 10,8 8,96 8,8 8,77 8,55 9 9,36 7,85 7,81 8,47 9,14 9,72 10,08 10,01 10,3 8,15 10,1 10 10,86 8,9 9,56 8,16 8,45 10,17 1º PMIE_compr 2º PMIE_compr 1º MIE_compr 8,21 7,82 7,25 8,16 5,46 5,48 8,39 7,35 6,56 8,84 6,88 4,99 7,55 6,12 5,9 7,84 7,1 6,1 8,14 7,42 5,91 8,81 8,72 7,13 6,77 6,32 5,07 7,38 6,25 6,4 8,26 7,66 5,85 8,75 8,49 7,08 7,83 6,77 6,4 8,02 7,36 6,68 8,72 6,98 5,41 8,1 ausente 5,93 7,1 6,34 5,19 7,21 6,11 5,69 8,73 7,41 6,15 9,42 7,29 6,6 8,52 6,64 5,28 8,09 6,44 4,59 7,98 7,48 5,4 8,09 6,71 5,29 7,4 6,47 5,05 6,35 6,42 6 7,31 6,98 6,45 10,27 8,23 6,21 8,37 7,08 6,42 8,94 8,23 6,42 7,57 6,31 6,17 7,82 7,84 7,91 7,42 5,84 5,56 7,69 6,4 5,26 8,22 7,01 5,93 8,41 7,67 7,99 8,29 7,01 6,16 7,06 5,83 5,7 8,42 7,86 6,01 8,09 6,41 6 8,28 7,04 7,3 8,39 7,36 4,88 8,07 7,06 5,1 8,17 7,31 6,99 8,75 8,47 6,71 7,7 6,48 6,34 7,68 6,93 684 8,28 6,93 6,98 7,79 7,39 6,42 752 6,88 6,06 6,91 6,25 7,31 7,42 5,54 5,66 5,92 6,36 6,46 6,9 ausente 7,69 9,34 8,73 6,68 7,64 ausente 7,37 7,36 6,16 5,93 8,38 7,3 7,32 7,08 6,23 5,55 7,49 ausente 5,96 7,67 7,38 6,97 10,46 7,8 5,89 6,99 5,91 5,4 9,63 6 5,3 8,54 8,13 6,53 7,78 6,88 6,16 9,54 7,42 7,39 2º MIE_compr 5,99 ausente 6,39 5,3 5,04 6,64 ausente 6,38 5,49 4,97 ausente 5,77 ausente 4,85 5,95 5,9 5,03 4,86 6,22 ausente 5,24 ausente 5,9 5,99 ausente ausente 4,88 6,58 4,67 6,73 5,01 8,24 ausente 5,53 6,68 8,26 ausente 6,55 ausente ausente ausente ausente 5,44 ausente 6,66 6 6,33 6,51 6,38 7,16 6,27 ausente 5,98 7,28 5,49 6,65 ausente 7 4,62 ausente 7,17 6,27 ausente 5,39 6,28 5,52 6,45 97 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICID_compr 8,06 7,13 10,01 8,35 6,66 8,83 8,18 8,25 8,32 8,63 8,28 7,23 8,63 8,28 7,6 9,22 8,34 6,99 8,39 8,53 8,16 8,37 7,42 8,16 9,79 7,18 7,45 8,78 8,58 8,51 8,27 9,27 7,38 7,75 8,47 9,47 8,39 8,82 8,92 8,27 8,46 7,52 6,41 8,16 7,66 8,25 7,67 7,32 8,68 7,31 7,87 6,61 8,68 8,63 8,85 7,96 8,1 8,32 8,97 8,29 8,37 8,96 6,66 8,56 6,63 7,93 7,85 ILID_compr 8,22 7,13 9,28 8,59 8,35 8,12 7,51 9,06 8,25 7,01 7,82 6,64 9,15 7,68 7,9 7,59 7,67 7,05 8,19 8,82 7,91 7,86 7,67 7,63 8,86 6,85 7,49 8,43 8,87 9,37 8,26 9,22 6,89 7,56 843 7,96 7,78 9,14 9,29 8,51 8,63 6,54 6,2 7,6 7,53 8,92 8,72 7,41 8,22 7,63 8,26 7,29 8,14 9,05 9,49 7,37 7,26 8,37 8,12 8,36 8,33 8,6 7,03 7,45 7,1 8,69 8,06 CID_compr 9,18 7,53 10,68 9,84 7,5 9,48 7,01 10,69 8,24 8,83 9,61 8,69 8,7 7,4 10,24 9,33 8,34 7,78 9,06 10,24 9,04 9,87 8,31 9,34 8,9 7,51 6,83 9,84 9,87 10,85 8,94 9,29 8,04 8,51 9,95 9,82 8,62 10,42 11,63 9,3 9,19 10,9 8,84 10,22 8,8 7,9 11,24 8,49 8,93 933 7,36 7 8,54 8,48 10,53 10,3 8,42 9,86 8,94 10,46 10,46 10,47 8,52 8,08 7,97 9,13 9,34 1º PMID_compr 2º PMID_compr 1º MID_compr 2º MID_compr 7,89 7,4 6,88 6,42 6,65 5,7 5,51 ausente 8,13 7,29 7,23 6,4 8,36 7,14 4,77 6,04 7,14 6,43 5,63 5,19 8,06 7,01 6,35 6,27 7,87 6,71 6,05 ausente 9,03 7,96 7,24 6,22 7,24 6,28 5,71 4,46 7,75 6,41 6,74 5,65 7,58 6,07 6,66 ausente 8,88 8,2 7,37 6,15 7,13 5,93 5,66 ausente 8,04 7,2 6,14 4,89 8,97 7,59 5,56 5,78 7,5 6,09 6,38 ausente 7,16 6,11 6,05 5,04 7,35 6,39 5,58 4,85 8,46 7,21 5,77 4,68 9,22 7,6 7,25 ausente 7,35 7,03 6,14 5,05 7,92 6,42 6,1 ausente 8,93 7,47 5,7 5,87 8,31 7,12 6,42 6,07 6,94 5,84 6,47 ausente 7,65 6,12 5,37 ausente 7,98 7,84 7,1 6,27 9,26 8,02 7,27 6,81 8,52 6,91 6,6 5,4 8,91 8,35 7,19 7,05 7,73 6,13 7,15 5,6 9,9 8,67 9,21 8,03 7,73 6,82 6,07 ausente 8,11 650 5,69 5,15 8,65 7,31 6,5 4,97 8,49 8,52 8,85 8 8,31 7,62 6,02 ausente 7,38 6,59 5,54 6,18 8,47 7,78 6,01 ausente 7,62 6,47 5,72 ausente 8,1 6,9 8,32 ausente 8,3 7,31 5,43 ausente 7,78 ausente 6,03 6,36 8,28 6,85 6,71 ausente 8,4 7,43 6,73 5,85 7,82 6,86 6,47 6,49 8,5 7,43 7,1 5,96 7,74 6,72 7,17 6,98 8,25 7,75 6,66 ausente 8,04 7,09 6,81 6,08 7,03 5,55 6,49 6,49 6,22 5,45 5,1 ausente 6,98 6,31 6,09 6,29 7,25 ausente 7,53 7,62 8,52 8 7,37 6,77 7,24 ausente 6,63 6,4 7,38 6,39 6,36 ausente 8,56 7,36 7,54 6,99 6,9 6,58 5,85 4,81 6,84 7,55 6,26 ausente 7,8 6,68 7,59 7,24 11,19 0,754 5,47 6,08 7,25 5,87 6 ausente 6,29 5,86 4,97 5,22 8,14 7,63 7,69 6,58 7,87 7,11 7 5,43 9,14 8,26 9,31 7,92 98 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICIE_larg 5,39 5,19 5,48 6,33 5,32 5,17 5,95 5 5,17 5,87 6,13 4,79 5,54 5,88 5,24 5,71 5,1 4,77 4,55 5,52 5,72 5,48 5,42 5,36 6,02 5,51 5,61 4,52 5,53 4,92 5,55 4,93 5,13 5,59 5,09 5,6 6,01 5,11 5,4 5,7 4,77 5,16 5,47 5,87 4,59 5,48 5,53 5,12 5,33 5,3 5,16 5,24 5,18 5,46 5,1 5,45 6,7 5 6,04 5,97 5,14 5,4 5,49 5,28 5,26 5,33 4,5 ILIE_larg 5,82 5,82 6,43 7,11 6,08 5,72 6,52 5,81 5,67 6,9 6,26 5,3 5,99 6,25 656 6,54 5,9 5,55 5,63 6,24 5,76 6,35 6,44 6,06 6,22 5,89 6,27 5,72 6,36 5,65 5,24 5,75 5,98 5,94 6,4 5,8 6,36 5,89 6,2 5,85 5,01 5,7 6,6 6,06 5,48 5,66 5,78 6,1 6,01 5,91 5,82 5,89 5,25 6,01 5,63 6 6,46 5,35 6,88 6,02 5,98 6,23 5,93 5,89 5,58 5,72 5,24 CIE_larg 7 6,38 7,89 7,73 6,89 6,58 7,1 6,58 6,23 7,13 7,36 6,91 7,34 7,13 6,83 6,88 6,95 6,54 6,33 7,42 6,73 7,43 6,74 6,8 6,95 6,93 7,2 7,1 7,28 9,69 6,55 6,93 6,98 6,63 7,3 7,63 7,47 7,13 7,7 6,99 6,74 7,82 7,28 7,13 6,71 6,52 7,31 6,92 6,6 7,32 7,32 7,01 6,01 6,56 6.5 7,04 7,89 6,45 7,38 7,06 6,78 7,02 6,35 6,67 7 6,65 6,19 1º PMIE_larg 7,31 6,95 7,25 7,83 6,92 7,27 8,59 7,26 6,99 7,72 7,56 7,33 7,36 7,48 7,9 6,9 6,47 6,43 6,77 7,97 7,11 8,01 6,76 7,38 7,21 7,15 7,55 7,34 7,47 7,48 6,66 6,54 6,97 7,07 7,67 7,64 7,31 7,35 6,96 7,65 7,42 7,77 7,06 7,08 6,48 6,73 7,68 7,56 7,05 7,67 6,96 7,01 6,65 6,9 7 6,76 7,7 6,88 7,14 7,03 7 8,5 6,53 6,58 6,82 6,73 6,35 2º PMIE_larg 7,82 7,03 7,35 7,55 6,31 6,69 7,45 7,42 7,61 7,96 7,66 6,71 6,98 7,19 8,02 ausente 6,99 6,71 6,39 7,94 7,25 7,91 6,89 7,22 7,57 7,34 7,09 7,26 7,65 6,67 6,19 6,44 7,13 6,58 6,73 7,27 7,11 7,36 7,46 7,56 6,39 8,26 7,61 7,46 7,43 7,07 7,37 7,57 7,39 6,88 6,79 7,45 6,36 ausente ausente ausente 7,45 6,64 7,14 ausente 6,89 8,25 7,32 7,19 7,1 736 6,29 1º MIE_larg 10,31 10,86 11,75 11,88 11,05 10,18 11,65 10,55 10,53 11,83 10,83 10,79 11,45 12,02 12,36 11,9 9,5 9,96 11,53 11,12 10,54 11,14 11,23 10,75 11,57 10,38 10,89 11,11 11,93 10,82 10,88 9,86 10,69 11,65 11,6 10,29 12,58 9,83 12,04 12,07 10,8 11,93 11,51 11,14 9,63 10,42 13,11 11,38 12,05 10,84 10,53 10 9,85 11,1 ausente 11,56 10,93 9,31 12,13 12,27 10,2 12,09 10,91 11,85 11,56 10,42 9,18 2º MIE_larg 10,01 ausente 11,17 10,42 11,52 10,31 ausente 10,25 9,03 10,11 ausente 9,21 ausente 10,42 10,68 12,34 9,36 8,91 9,92 ausente 10,85 ausente 10,32 10,33 ausente ausente 10,48 12,44 9,69 10,3 10,08 10,11 ausente 9,59 11,74 1075 ausente 10,6 ausente ausente ausente ausente 10,73 ausente 9,9 11,21 10,03 11,63 10,76 9,97 10,03 ausente 9,67 9,71 ausente 10,43 ausente 10,03 10,32 ausente 9,1 10,38 ausente 10,38 11,03 10,14 9,76 99 Grupo Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Controle Paciente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 ICID_larg 5,45 4,89 5,59 6,09 5,6 5,52 5,85 5,71 5,09 5,98 5,92 5,12 6,19 5,51 5,66 5,44 5,11 4,6 4,8 5,72 5,21 6,11 5,53 5,72 5,79 5,65 5,35 5,44 5,81 4,98 5,33 4,7 5,48 5,19 5,17 5,64 5,79 5,23 5,55 5,32 4,98 5,42 5,8 5,81 5,62 5,07 5,65 5,27 5,79 5,11 5,08 5,75 5,06 5,65 5,65 5,69 5,9 5,02 5,7 6,11 4,88 5,15 5,41 5,49 5,86 4,6 5,07 ILID_larg 5,62 5,65 6,44 6,54 6,42 5,72 6,26 5,46 5,45 6,83 6,19 5,55 6,3 6,24 6,13 6,28 6,3 5,45 5,5 6,12 5,59 6,43 6,09 6,44 6,18 6,07 6,05 5,71 6,08 5,66 5,82 5,66 5,66 6,21 6,36 5,77 5,83 6,75 6,13 5,81 5,55 5,71 6,15 6,11 5,75 5,68 6,01 6,03 5,72 5,68 5,75 6,08 5,62 6,4 6 5,74 612 5,45 6,54 6,4 5,9 6,31 5,79 5,77 5,78 5,64 5,44 CID_larg 6,96 6,29 7,74 6,94 7,03 6,53 6,79 6,33 6,37 7,09 7,44 6,82 7,18 7,23 6,8 6,81 6,95 6,41 5,96 7,44 6,49 7,36 6,78 7,24 6,9 6,88 6,83 6,7 7,48 7,02 6,36 6,4 7,29 6,65 7,11 7,32 7,33 6,21 7,27 6,42 6,51 7,28 7,62 7,43 6,43 6,42 7,17 6,56 6,44 7,39 5,71 7,02 6,28 6,55 6,5 6,88 7,46 6,2 7,22 6,96 6,07 7,12 6,26 6,26 6,84 6,62 6 1º PMID_larg 7,02 6,25 7,16 7,69 6,88 7,12 7,86 7,13 6,86 7,61 7,69 7,04 7,13 7,45 7,69 6,61 6,76 6,84 6,88 8,32 7,35 8,01 6,74 7,06 8,08 7,1 7,54 7,29 7,59 6,93 6,49 6,65 7,13 8,03 6,96 7,41 7,71 7,38 7,14 7,61 6,84 8,3 7,78 6,88 6,76 6,61 7,65 7,74 7,41 7,38 6,55 6,98 6,98 7,25 7 7,74 7,38 6,77 7,57 7,29 7,12 8,15 6,79 6,29 6,57 7,01 6,32 2º PMID_larg 7,02 7,05 7,29 7,71 6,43 7 7,76 7,15 7,85 7,61 7,92 6,73 7,08 7,91 7,47 6,84 6,84 6,51 7,16 7,57 7,65 8,13 6,97 7,85 7,29 6,69 7,15 7,42 7,99 6,94 6,7 6,08 7,38 7,35 6,7 7,37 8,37 6,84 7,43 8,29 6,38 8,15 ausente 7,68 6,37 6,86 8,13 6,97 7,91 6,6 6,87 7,3 6,51 ausente ausente ausente 7,17 6,62 7,57 7,61 6,58 8,18 6,84 6,67 7,49 6,76 6,49 1º MID_larg 10,96 10,87 12,17 12,26 10,71 9,48 11,24 10,8 10,36 11,68 10,85 10,73 11,1 1,303 11,51 11,96 9,34 10,08 10,77 11,39 10,71 11,15 10,75 11,13 12 10,4 10,8 11,26 11,87 10,68 10,48 1087 10,66 11,88 11,56 11,6 12,69 9,71 11,55 11,89 10,9 12,59 11,52 10,65 10,13 10,21 12,05 11,4 11,43 10,02 9,75 10 985 10,7 10,7 11,32 10,74 9,79 11,86 12 10,6 11,72 10,59 10,73 11,36 11,48 10,19 2º MID_larg 10,1 ausente 11,66 10,79 10,96 11,46 ausente 10,11 8,61 11 ausente 9,66 ausente 12,94 10,71 ausente 9,77 9,08 9,58 ausente 10,5 ausente 10,41 10,5 ausente ausente 9,86 11,45 9,69 10,55 9,41 9,97 ausente 9,35 9,19 10,9 ausente 10,27 ausente ausente ausente ausente 10,72 ausente 10,09 10,16 11,86 11,26 ausente 10,08 10,26 ausente 1,045 9,24 ausente 10,14 ausente 10,4 10,63 ausente 987 10,54 ausente 10,78 10,49 10,1 9,77 100 APÊNDICE B – Ficha para levantamento das disgenesias Ficha no : _____ Paciente: _____________________________________________________________ 101 APÊNDICE C - Ficha para quantificação das disgenesias Ficha no : _____ Paciente: _____________________________________________________________ AGENESIA DENTÁRIA: Ausência: Presença: Dentes: TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: Ausência: Presença: Dentes: MICRODONTIA: Ausência: Presença: Dentes: CONOIDISMO DENTÁRIO: Ausência: Presença: Dentes: 102 APÊNDICE D – Ficha comprimento-largura Paciente: ________________________________________________________________ no _____ Gênero: ( ) feminino Dente ( ) masculino Idade: ____________ ( ) Bauru ( )Jaú ( ) USC Comprimento (C – I/O) Largura (M- D) Comprimento (C – I/O) Largura (M- D) Comprimento (C – I/O) Largura (M- D) Comprimento (C – I/O) Largura (M- D) ICSD ILSD CSD 1º PMSD 2º PMSD 1º MSD 2º MSD Dente ICSE ILSE CSE 1º PMSE 2º PMSE 1º MSE 2º MSE Dente ICIE ILIE CIE 1º PMIE 2º PMIE 1º MIE 2º MIE Dente ICID ILID CID 1º PMID 2º PMID 1º MID 2º MID 103 ANEXO A – Carta de aprovação do comitê de ética em pesquisa 104 ANEXO B – Artigo Trabalho submetido à revista American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics OCCLUSOCERVICAL LENGHT, MESIODISTAL WIDTH AND TOOTH CROWN AREA REDUCTION IN INDIVIDUALS WITH PALATALLY DISPLACED CANINE (PDC) Lilian Souza Kretter CAMARGO (1), DDS, MSc, Maria Fernanda MARTINS-ORTIZ(2), DDS, MSc, PhD Mauricio de Almeida CARDOSO (2), DDS, MSc, PhD Leopoldino CAPELOZZA FILHO (2), DDS, MSc, PhD Renata CASTRO, (2), DDS, MSc, PhD 1. Graduate MS student, Department of research and post graduation. University of Sagrado Coração, Bauru, Brazil 2. Research Professor, Department of research and post graduation. University of Sagrado Coração, Bauru, Brazil Corresponding Author: Renata Castro Address: Rua Irmã Arminda, 10-50. Jardim Brasil 17011-160 – Bauru/SP – Brazil Email address: [email protected] Phone#: 55-15 -97835152 Fax# : 55-14-21077032 105 ABSTRACT Introduction: The strong correlation between palatally displaced maxillary canines (PDCs) and other dental anomalies highlights the importance of early diagnosis of possible morphological disorders for orthodontic treatment planning and prognosis of affected patients. This study evaluated the possible association between retention of maxillary canines and alterations in mesiodistal width, occlusocervical length and tooth crown area of other permanent teeth. Methods: A sample of 134 patients selected from a total of 3,045 records was divided in two groups with 67 patients, being one experimental group with PDC and a control group without any dental anomalies. Panoramic radiographs were used for diagnosis of canine displacement and dental casts were assessed to confirm the diagnosis and analyze the facial crown size, measuring the mesiodistal width and occlusocervical length of permanent teeth with a digital pachymeter. Data were analyzed by the Student t test (p<0.05) for comparison between groups. Results: There was statistically significant reduction in tooth crown size in nearly all measurements compared to the control group. The second molars, second premolars and mandibular left canines presented the greatest statistically significant reduction. Conclusion: The results indicate that PDC occurs concomitantly with a reduction in crown size of other permanent teeth, reinforcing the need of early diagnosis and specific treatment planning, considering dental morphological alterations of these individuals. 106 INTRODUCTION AND LITERATURE REVIEW In addition to clinical orthodontic experience, the literature1,2,3,4 has demonstrated a strong correlation between palatally displaced maxillary canine (PDC) and other dental anomalies, emphasizing a possible genetic influence on the etiology of these events5. The potential of palatal displacement of canines has been mainly related to tooth agenesis1,2,3,4, microdontia, peg-shaped teeth1,4,dental transposition6and reduction of lateral incisors5. It is suggested that PDCs occur because of a genetically controlled mechanism, with polygenetic or multifactorial origin, considering five characteristics: occurrence of other dental anomalies in combination with retained maxillary canines, bilateral occurrence of the disorder, gender dimorphism, recurrence in the family and different prevalence in different populations. Dental anomalies are often interrelated. Besides the specific association of microdontiaand peg-shaped teeth with PDCs5, other studies relate this alteration of shape to tooth agenesis8,9,10. It has been observed that the greater the number of missing teeth, the greater is the mesiodistal reduction in crown size of the other permanent teeth10.The study of Baum & Cohem9 demonstrated that, in individuals with partial anodontia, the mesiodistal size of crowns is reduced at the incisor region. However, it is not known whether this reduction in size in individuals with partial anodontia would involve the entire tooth structure, affecting the root anatomy and occlusocervical distance of other permanent teeth. An association has also been suggested between the reduction in tooth morphology and occurrence of root resorptions in orthodontic treatment11,12,13,14. Thus, the strong correlation between PDCs and other dental anomalies indicates the importance of early diagnosis of possible morphological disorders for adequate orthodontic planning of affected individuals15. Therefore, this study analyzed the possible association between PDCs and alterations in mesiodistal width, occlusocervical length and area of tooth crown of other permanent teeth. METHODS The sample of 134 records of individuals aged 12 to 25 years was selected by analysis of 3,045 records of orthodontic patients.The experimental group was composed of 107 67 non-syndromic individuals presenting PDCs (mean age 12.9). The control group selection followed the sequential order of records and included individuals without displacement of canines or other dental anomalies. The control group had the same number of individuals and distribution of gender (65.15% females and 34.85% males) and similar age (mean age: 13.9). Canine retention was diagnosed on panoramic radiographs as described by LindauerSJ et al16, assessing the positionof this tooth on the radiograph according to the location of the cusp tip of the retained maxillary canine in relation to the cusp tip of the lateral incisor. According to this method, when the cusp tip of the canine is mesially positioned in relation to the long axis of the lateral incisor, the canine is palatally displaced; when it is superimposed to the distal half of the long axis of the lateral incisor, palatal retention may occur; and when it is distally positioned in relation to the long axis of the lateral incisor the canine erupts normally. This retrospective study allowed verification of the diagnosis. Only individuals actually presenting palatally displaced canines were included in the experimental group, who effectively required orthodontic traction of the maxillary canine to correct its positionafter the diagnosis. Analysis of tooth crownsize The tooth crown size was analyzed and measured as described by Andrews17. The dental casts were held in the hands to allow correct observation and demarcation of the following lines: 1- Facial Axis of Clinical Crown (FACC) The facial axis of the clinical crown (FACC) was a line established by Andrews’17 method and marked with a pencil tip representing the most prominent portion of the facial central lobe for all teeth except molars (Figure 1a). The buccal groove that separates the two large buccal cusps (Figure 1b) was used to demarcate this line for the molars. 108 Fig. 1a – Demarcation of the Facial Axis of Clinical Crown (FACC) line Fig. 1b – Demarcation of the Facial Axis of Clinical Crown (FACC) line 2- Facial Axis point (FA) The FA (point of the FACC that separates the gingival and occlusal halves of the clinical crown) was demarcated using a 15-cm ruler that was positioned forming a 90 o angle with the FACC line on half of the clinical crown, to trace the line referring to the mesiodistal distance of each tooth crown (Figure 2). Fig. 2 – Ruler positioning for demarcation of the mesiodistal line 3- Measurement of mesiodistal and occlusocervical distance After demarcation of lines (Figure 3 e 4) they were measured on each tooth crown using the thin tip of a digital pachymeter (Figure 5 e 6). 109 Fig. 3 – Demarcations on tooth crowns anterior and posterior teeth Fig. 5 – Positioning of pachymeter for Fig. 4 – Demarcations on tooth crowns of of anterior and posterior teeth Fig. 6 – Positioning of pachymeter for measurement of the FACC line measurement of the mesiodistal line Statistical analysis Means and standard deviations were calculated for all measurements obtained. The experimental and control groups were compared by the Student t test (p<0.05) for independent groups. All calculations were performed on the software Statistica version 5.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA). To analyze the method error, new measurements were performed in 20% of the sample 30 days after the first measurements and calculations were performed by the Dahlberg formula: si d 2 / 2n Sample calculation Considering an error = 5% and test power of 80% ( = 20%), a sample of 64 individuals in each group was necessary to detect a difference equal to or greater than 0.5 standard deviations. The present sample included 67 individuals in each group. RESULTS The measurements of tooth crowns of individuals with palatally displaced canines were reduced compared to the control group. Only the mean length, width and area of maxillary right canines; mean width of maxillary left central incisors and mean length of mandibular right central incisors did not present significant difference (Tables I, II, III and IV). 110 These results are presented in Graphs 1, 2 and 3; divided in length, width and area, respectively. Table I – Comparison between experimental and control groups in the measurements of maxillary right hemiarche Width Length Measurements Control dif. P Mean Sd Mean Sd MxRCI 9,36 1,07 9,75 0,98 0,39 0,028* MxRLI 7,46 1,09 7,86 1,04 0,40 0,034* MxRC 8,86 0,96 9,08 1,16 0,22 0,462ns MxR1stPM 7,06 1,03 7,42 0,94 0,36 0,040* MxR2ndPM 5,84 0,84 6,25 1,04 0,41 0,018* MxR1stM 5,24 0,88 5,72 0,96 0,48 0,003* MxR2ndM 4,70 0,86 5,28 0,98 0,58 0,002* MxRCI 8,49 0,69 8,79 0,61 0,29 0,010* MxRLI 6,45 0,77 6,92 0,58 0,46 <0,001* MxRC 7,65 0,80 7,92 0,52 0,28 0,072ns st 6,80 0,53 7,14 0,38 0,34 <0,001* nd 6,36 0,56 6,84 0,63 0,47 <0,001* st 9,59 0,66 10,32 0,67 0,72 <0,001* nd MxR2 M 9,19 0,85 9,96 0,63 0,78 <0,001* MxRCI 79,66 12,28 85,83 11,65 6,17 0,003* MxRLI 48,39 9,99 54,42 8,84 6,03 <0,001* MxRC 68,10 12,75 72,14 11,97 4,03 0,205ns MxR1stPM 48,05 7,96 53,02 7,42 4,97 <0,001* MxR2ndPM 37,26 6,76 42,50 8,07 5,24 <0,001* MxR1stM 50,34 9,65 58,89 10,14 8,54 <0,001* MxR2ndM 43,27 9,54 52,48 10,60 9,21 <0,001* MxR1 PM MxR2 PM MxR1 M Area Experimental MxRCI – maxillary right central incisor; MxRLI – maxillary right lateral incisor; MxRC – maxillary right canine; MxR1stPM– maxillary right first premolar; MxR2ndPM– maxillary right second premolar; MxR1stM– maxillary right first molar; MxR2ndM– maxillary right second molar ns – non-statistically significant difference * - statistically significant difference (p<0.05) 111 Table II – Comparison between experimental and control groups in the measurements of maxillary left hemiarche Experimental Control Area Width Length Measurements dif. P 0,86 0,48 0,007* 8,08 0,90 0,60 0,001* 1,74 9,16 1,16 0,64 0,046* 7,04 1,04 7,39 0,89 0,35 0,040* MxL2ndPM 5,83 0,88 6,30 0,76 0,47 0,002* MxL1stM 5,21 1,05 5,92 0,76 0,71 <0,001* MxL2ndM 4,76 0,89 5,66 0,89 0,90 <0,001* MxLCI 8,51 0,68 8,73 0,75 0,22 0,075ns MxLLI 6,38 0,70 6,91 0,59 0,53 <0,001* MxLC 7,37 0,56 7,84 0,51 0,47 <0,001* MxL1stPM 6,75 0,54 7,10 0,46 0,35 <0,001* MxL2ndPM 6,45 0,55 6,74 0,53 0,29 0,003* MxL1stM 9,64 0,71 10,26 0,64 0,61 <0,001* MxL2ndM 9,22 1,03 10,10 0,63 0,88 <0,001* MxLCI 79,95 12,79 86,20 11,12 6,25 0,003* MxLLI 47,80 9,26 55,82 7,94 8,03 <0,001* MxLC 63,29 16,05 72,04 11,46 8,74 0,005* MxL1stPM 47,65 8,52 52,59 8,22 4,94 0,001* MxL2ndPM 37,57 6,54 42,42 6,17 4,85 <0,001* MxL1stM 50,42 11,82 60,69 8,11 10,27 <0,001* MxL2ndM 44,21 10,81 57,25 10,34 13,04 <0,001* Mean Sd Mean Sd MxLCI 9,38 1,17 9,86 MxLLI 7,47 1,08 MxLC 8,53 MxL1stPM MxLCI – maxillary left central incisor; MxLLI – maxillary left lateral incisor; MxLC – maxillary left canine; MxL1stPM– maxillary left first premolar; MxL2ndPM– maxillary left second premolar; MxL1stM– maxillary left first molar; MxL2ndM– maxillary left second molar ns – non-statistically significant difference * - statistically significant difference (p<0.05) 112 Table III – Comparison between experimental and control groups in the measurements of mandibular right hemiarche Experimental Control Area Width Length Measurements dif. P 0,75 0,27 0,081ns 8,04 0,76 0,44 0,005* 1,15 9,12 1,11 0,57 0,005* 7,45 0,79 7,98 0,84 0,52 <0,001* MdR2ndPM 6,50 0,94 6,98 0,77 0,48 0,002* MdR1stM 5,79 1,00 6,51 0,93 0,72 <0,001* MdR2ndM 5,37 1,11 6,09 0,89 0,72 0,001* MdRCI 5,07 0,40 5,45 0,38 0,39 <0,001* MdRLI 5,59 0,47 5,97 0,35 0,38 <0,001* MdRC 6,42 0,55 6,82 0,46 0,40 <0,001* MdR1stPM 6,81 0,68 7,22 0,49 0,41 <0,001* MdR2ndPM 6,87 0,57 7,23 0,56 0,35 0,001* MdR1stM 10,54 0,99 11,00 0,76 0,46 0,004* MdR2ndM 9,70 0,84 10,34 0,80 0,64 <0,001* MdRCI 40,05 6,62 44,38 5,34 4,33 <0,001* MdRLI 42,45 6,94 47,84 5,50 5,40 <0,001* MdRC 55,04 9,58 62,13 9,52 7,08 <0,001* MdR1stPM 50,81 7,94 57,58 7,99 6,77 <0,001* MdR2ndPM 44,64 7,47 50,34 6,88 5,70 <0,001* MdR1stM 60,75 10,69 71,43 10,98 10,68 <0,001* MdR2ndM 51,99 11,14 62,87 10,59 10,89 <0,001* Mean Sd Mean Sd MdRCI 7,88 0,98 8,15 MdRLI 7,59 1,03 MdRC 8,55 MdR1stPM MdRCI – mandibular right central incisor; MdRLI – mandibular right lateral incisor; MdRC – mandibular right canine; MdR1stPM– mandibular right first premolar; MdR2ndPM– mandibular right second premolar; MdR1stM– mandibular right first molar; MdR2ndM– mandibular right second molar ns – non-statistically significant difference * - statistically significant difference (p<0.05) 113 Table IV – Comparison between experimental and control groups in the measurements of mandibular left hemiarche Experimental Control Length Measurements dif. P 0,76 0,45 0,004* 8,15 0,88 0,61 <0,001* 1,35 9,28 1,17 0,77 0,001* 7,37 0,80 8,03 0,83 0,66 <0,001* MdL2ndPM 6,56 0,71 6,99 0,78 0,43 0,002* MdL1stM 5,60 0,96 6,19 0,78 0,59 <0,001* MdL2 M 5,29 0,74 6,04 0,85 0,75 <0,001* MdLCI 5,13 0,37 5,38 0,43 0,25 <0,001* MdLLI 5,59 0,53 5,98 0,41 0,38 <0,001* MdLC 6,56 0,60 7,02 0,53 0,45 <0,001* MdL1stPM 6,78 0,55 7,21 0,48 0,43 <0,001* MdL2ndPM 6,74 0,63 7,20 0,49 0,46 <0,001* MdL1stM 10,61 0,93 11,07 0,84 0,46 0,004* MdL2ndM 9,66 0,80 10,34 0,77 0,68 <0,001* MdLCI 40,26 6,38 44,60 5,49 4,34 <0,001* MdLLI 42,17 7,37 48,65 5,90 6,48 <0,001* MdLC 56,15 11,85 65,30 11,45 9,15 <0,001* MdL1stPM 50,10 7,71 57,86 8,05 7,76 <0,001* MdL2ndPM 44,36 7,48 50,15 6,57 5,78 <0,001* MdL1stM 59,51 12,18 68,28 8,87 8,78 <0,001* MdL2ndM 51,27 9,16 62,66 10,33 11,39 <0,001* Mean Sd Mean Sd MdLCI 7,84 0,99 8,28 MdLLI 7,53 1,04 MdLC 8,51 MdL1stPM Area Width nd MdLCI – mandibular left central incisor; MdLLI – mandibular left lateral incisor; MdLC – mandibular left canine; MdL1stPM– mandibular left first premolar; MdL2ndPM– mandibular left second premolar; MdL1stM– mandibular left first molar; MdL2ndM– mandibular left second molar ns – non-statistically significant difference * - statistically significant difference (p<0.05) 114 Graph 1 – Mean occlusocervical lengths of teeth by hemiarch Graph 2 – Mean mesiodistal width of teeth by hemiarch Graph 3 – Mean tooth crown facial area of teeth by hemiarch 115 DISCUSSION Concerning the methods used in this study, a double-blind investigation was impossible because tooth crowns were measured on the initial dental casts of individuals, i.e. dental casts visibly presenting retention of some canine. According to most studies, canine retention is more frequent in females18,19,20,21,22, corroborating the present finding of 65.15% of females among the 67 individuals in the experimental group in this study. This predilection for the female gender supports the genetic etiology of this dental disorder, concomitantly with other observations: occurrence of associated dental anomalies; bilateral manifestation of impaction; familial recurrence; and occurrence in different populations7. The present results corroborate previous studies1,2,3,4,5,23 that report associations of canine retention and other dental anomalies. Among the 67 patients in the experimental group, i.e. presenting canine impaction, 17.9% also presented other dental anomaly. Based on the assumption that the afore mentioned anomalies and other dental alterations represent a group of alterations of genetic origin1,2,4,7and that the literature has demonstrated that the greater the number of missing teeth, the greater is the mesiodistal reduction of the tooth crownof other teeth10, we hypothesized that the presence of impacted canines as a possible manifestation of polygenesis, as suggested in the literature1,2,4,7, might also affect the size and shape of other permanent teeth24,25 besides the position of a single tooth6,26, i.e. simplifying or reducing the morphology of other teeth in the oral cavity, as a manifestation of genetic covariance5. Landberg and Peck24 analyzed the association of impaction of palatally displaced canines and the mesiodistal tooth crown size of maxillary and mandibular incisors in 31 patients. The results demonstrated that, in the average, the mesiodistal diameter of the crowns of maxillary and mandibular incisors was smaller in individuals with canine impaction compared to control samples.The authors further suggest a pattern of generalized reduction in tooth size in individuals with retained maxillary canines, which would explain why most cases of orthodontic treatment planning in these patients do not involve extractions. A group of 65 individuals with retention of maxillary canines was assessed in the study of Paschos25, measuring the mesiodistal and buccolingual width of each maxillary tooth, as well as the dental arch space. Comparison of tooth widths of patients with 116 unilateral canine retention with the corresponding contralateral quadrant revealed a statistically significant difference, i.e. the central and lateral incisors and canines at the affected side were smaller compared to the non-affected side of the same patient, and the dental arch of these patients presented excessive spaces. Based on a more complete evaluation, assessing all types of teeth, this study demonstrated similar results, confirming a generalized pattern of morphological simplification11,12 or reduction of teeth of patients with PDC. This study was more comprehensive because it involved analysis of all types of teeth besides evaluating the size of maxillary and mandibular incisors, which demonstrated that all mean measurements of length and width of all teeth in the control group were greater than the measurements of teeth in the experimental group. In patients with canine retention, consequently the buccal surface tooth crown area of all teeth of patients in the control group was greater than the tooth crown area of all teeth of patients in the experimental group. Among these values, only four measurements did not present significant difference: the mean length and mean width of maxillary right canines, mean width of maxillary left central incisors, and mean length of mandibular right central incisors. With regard to length, the maxillary left second molar presented the greatest difference in mean values between the control and experimental groups, followed by the mandibular left canine. Concerning width, the maxillary left second molar exhibited the greatest difference in mean values between the control and experimental groups, followed by the maxillary right second molar. In relation to the area, the maxillary left second molar presented the greatest difference in mean values between the control and experimental groups, followed by the mandibular left second molar. The smallest teeth (area) in the experimental group were the maxillary right second premolars, and the smallest teeth (area) in the control group were the maxillary left second premolars. The importance and value of studies on the possible association of tooth developmental disorders is mainly related to the early diagnosis and possibility of better prognosis of the orthodontic treatment outcomes. This broader vision of the dental characteristics of patients and affected families allows a more comprehensive initial evaluation, favoring the planning, allowing specific customized interventions, informing on the treatment expectations and the possible involvement of future generations2,15,27. 117 The early diagnosis of dental anomalies allows to anticipate a possible reduction in tooth morphology in the orthodontic planning, which may imply excessive spaces in the dental arch or presence of diastemas, indicating the possible need of restorative or transdisciplinary interventions to correct anomalies of dental shape and achieve the desired final esthetics, after orthodontic correction of tooth positioning28,29,30,31. The study of Kjaer13 indicated correlation between several dental morphological characteristics, such as root invagination, length and shape, taurodontism and root resorption during orthodontic treatment, indicating a connection between dental anomalies, especially ectopic eruption and agenesis, and tendency of 14 root resorption during orthodontic treatment. In another study conducted by Thongudompornand Freer , patients with any dental anomaly presented significantly greater occurrence of root resorption compared to patients without dental anomalies during orthodontic treatment. Invaginated teeth, with thin, pipette-shaped and short roots were more susceptible to resorption compared to teeth without these anomalies. The relationship between tooth resorption and root morphology and the alveolar crest shape11,12 highlight the importance of studies and early diagnosis of possible associated anomalies of dental shape concerning the possible occurrence of root resorptions during orthodontic treatment13,14. CONCLUSIONS In addition to the correlation between retention of maxillary canine and other dental anomalies, the present results indicated that canine retention also occurs concomitantly with a statistically significant reduction in the crowns of other permanent teeth, reinforcing the importance of early diagnosis to better understandthe characteristics of these individuals, allowing adequate orthodontic treatment planning and prognosis. Acknowledgements: The authors wish to thank Drs. Daniela Garib, Antonio Geraldo Oliveira and Laurindo Furquim and for their invaluable advice and knowledge contribution to the study. They also appreciate and thank Dr. J. Roberto Lauris for his assistance with the statistical analyses and Dr. Fernando Kleinübing Rhoden for the experimental support in the conduct of this research. 118 REFERENCES 1. Leifert S, Jonas IE. Dental anomalies as microsymptom of palatal canine displacement. J Orofac Orthop 2003; 64(2):108-20. 2. Peck S, Peck L, Kataja M. Concomitant occurrence of canine malposition and tooth agenesis: evidence of orofacial genetic fields. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2002; 122:657-60. 3. Pirinen S, Arte S, Apajalahti S. Palatal displacement of canine is genetic and related to congenital absence of teeth. J Dent Res 1996; 75(10):1742-6. 4. Stahl F, Grabowsky R. Maxillary canine displacement and genetically determined predisposition to disturbed development of the dentition. J Orofac Orthop 2003; 64(3):16777. 5. Peck S, Peck L, Kataja M. Prevalence of tooth agenesis and peg-shaped maxillary lateral incisor associated with palatally displaced canine (PDC) anomaly. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1996;110:441-3. 6. Kuftinec MM, Shapira Y. Maxillary tooth transposition: characteristic features and accompanying dental anomalies. AJO/DO 2001; 119(2):127-34. 7. Peck S, Peck L, Kataja M. The palatally displaced canine as a dental anomaly of genetic origin. Angle Orthod 1994; 64(4):249-56. 8. Bailleul-forestier I, et al. The genetic basis of inherited anomalies of the teeth. Part 2: syndromes with significant dental involvement.European journal of medical genetics 2008; 51(5):383-408. 9. Baum BJ, Cohen MM. Studies on agenesis in the permanent dentition. Am J Phys.Anthropol 1971; 35(1):125-8. 10. Garn SM, Lewis AB.The gradient and the pattern of crown-size reduction in simple hypodontia. Angle Orthod 1970; 40(1):51-8. 11. Oliveria AG, Consolaro A, Junqueira JLC, Martins-Ortiz MF, Franzolin SOB. Analysis of predictors of root resorption in the orthodontic treatment (Part I).J of Dentistry and Oral Hygiene 2011; 3(3). 12. Oliveria AG, Consolaro A, Junqueira JLC, Martins-Ortiz MF, Franzolin SOB. Analysis of predictors of root resorption in the orthodontic treatment (Part II).J of Dentistry and Oral Hygiene 2011; 3(6). 13. Kjaer, I. Morphological characteristics of dentitions developing excessive root resorption during orthodontic treatment. European Journal of Orthodontics 1995; 17(1):25-34. 14. Thongudomporn U, Freer TJ. Anomalous dental morphology and root resorption during orthodontic treatment: a pilot study. Australian Orthodontic Journal 1998; 15(3):162-7. 15. Garib DG, Alencar BM, Lauris JR, Baccetti T. Agenesis of maxillary lateral incisors and associated dental anomalies. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2010; 137(6):732-3. 16. LindauerSJ, et al. Canine impaction identified early with panoramic radiographs. J Am Dent Ass 1992; 123(3):91-7. 17. Andrews LF. Measurements. In: ______. Straight wire: the concept and the appliance. San Diego: L.A. Wells; 1989. p. 25-33. 18. Bishara SE. Impacted maxillary canines: a review. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1992; 101(2): 159-71. 19. Fastlicht S. Treatment of impacted canines. Am J Orthod Dentofacial Orthop 1954; 40:891-905. 20. Fergunson, J.W. Management of the unerupted maxillary canine. British Dental Journal 1990; 169:11-16. 119 21. Lappin MM. Practical management of the impacted maxillary cuspid. Am J Orthod 1951; 37:769-78. 22. Röhrer A. Displaced and impacted canines. Int J Orthod Oral Surg 1929; 15:1003-20. 23. Bayram M, Ozer M, Sener I.Maxillary canine impactions related to impacted central incisors: two case reports. J Contemp Dent Pract 2007; 8(6):72-81. 24. Landberg BJ, Peck S. Tooth-size reduction associated with occurrence of palatal displacement of canines. Angle Orthodontist 2000; 70(2):126-8. 25. Paschos E, Huth KC, Fassler H, Rudzki-Janson I.Investigation of maxillary tooth sizes in patients with palatal canine displacement.J Orofac Orthop 2005; 66(4):288-98. 26. Chattopadhyay A, Srinivas K. Transposition of teeth and genetic etiology. The Angle Orthodontist 1996; 66(2):147-52. 27. Janson G, Camardella LT, de Freitas MR, de Almeida RR, Martins DR.Treatment of a Class II subdivision malocclusion with multiple congenitally missing teeth. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2009; 135(5):663-70. 28. Kokich VO Jr, Kinzer GA, Janakievski J. Congenitally missing maxillary lateral incisors: restorative replacement.Counterpoint. Am J Orthod Dentofacial Orthop 2011; 139(4):435,437,439. 29. Kokich VO Jr, Kinzer GA. Managing congenitally missing lateral incisors Part I: Canine substitution. J. Esthet Restor Dent 2005; 17(1):5-10. 30. Rosa M, Zachrisson BU. The space-closure alternative for missing maxillary lateral incisors: an update. J Clin Orthod 2010; XLIV(9):540-549. 31. Zachrisson BU. Improving orthodontic results in cases with maxillary incisors missing. Am J Orthod 1978; 73(3):274-89.