28/01/2016 - Ata de Reunião do Conselho de Administração do IBGC
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28/01/2016 - Ata de Reunião do Conselho de Administração do IBGC
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA CNPJ nº 01.082.331/0001-80 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 28 DE JANEIRO DE 2016 DATA, HORÁRIO E LOCAL: 28 de janeiro de 2016, às 09h00, na sede do Instituto – São Paulo, reunião do Conselho de Administração do INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. PRESENÇAS: Srs. Eliane Lustosa, Emilio Carazzai, Fernando Alves, Ricardo Setúbal, Robert Juenemann e Sandra Guerra estiveram presentes na reunião deste Conselho durante todo o período. Marta Viegas participou a partir das 10h00. Roberto Waack participou a partir do horário do almoço. Emilio Carazzai participou até a hora do almoço e retornou à reunião às 14h45. AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS: Luiz Cabrera CONVIDADOS PRESENTES: Além dos Conselheiros, estiveram presentes na reunião os Srs. Angelim Curiel, Henri Vahdat, Heloisa Bedicks, Emilio Martos, Alexandre Tanaami, Marcos Jacobina e Sandra Nagano. Gilberto Mifano participou por teleconferência do trecho da reunião que tratou sobre o item 6.2 CAC de Governança e Indicação. MESA: Presidida pela Sra. Sandra Guerra, Presidente do Conselho de Administração (PCA) e secretariada pelos Srs. Denis Cuenca e Tatiana Larizzatti. INFORMAÇÕES E DELIBERAÇÕES 1. Estrutura Organizacional 1.1 Sessão Aberta: O Diretor Administrativo apresentou a nova proposta de estrutura organizacional, passando pelo escopo, premissas, metodologia e plano de trabalho. O trabalho foi ancorado nas aspirações do CA (colhidos em agosto/2015 em Itupeva) e nos objetivos estratégicos. Foi apresentado o modelo de operação atual da Superintendência de Conhecimento, área que atualmente conta com 19 funcionários, ao passo que a área de back-office hoje tem 22 funcionários. Foram identificados 6 macroprocessos na Área de Conhecimento (Locus & Eventos; Pesquisas & Publicações; Advocacy; Cursos). Foi apresentado o modelo de operação atual da Superintendência de Operações, área que hoje conta com 22 profissionais e abrange 10 macroprocessos (Planejamento, Jurídico & Assessoria a órgãos de Governança; Marketing, Relacionamento & Captação; Administração & Finanças; Tecnologia da Informação; Recursos Humanos; Certificação & Capítulos; Logística de Cursos e Eventos). Apesar do processo de planejamento ser maduro e 1 estruturado, envolvendo os principais stakeholders (força), o fato do mesmo não estar internalizado pela Superintendência de Operações é uma fraqueza. Marketing e Administração & Finanças precisam de maior estruturação e qualificação (raise the bar). Foi recomendado que se contrate um profissional para cuidar especificamente da gestão de TI. Foi apresentado o modelo de operação atual da Superintendência Geral, área que conta com uma Superintendente e uma Analista, sendo que esta última também dá suporte ao CA e à Diretoria. Foram identificados 4 macroprocessos nessa área (Governança, Planejamento & Gestão; Representação Institucional; Comunicação & Advocacy). O ponto a ser analisado é o quanto o tempo da Superintendente Geral está dividido para questões internas (planejamento e outros) e externas (representação institucional). O último direcionamento dado pelo Conselho é de que a Superintendente Geral deveria assumir mais um papel de COO, cuidando de dentro de casa, no lugar de CEO. Foram apresentados os direcionadores para o novo modelo de operação, que é tridimensional e centrado em um propósito de valor, combinando as atividades primárias de funcionamento de uma ONG com atividades secundárias e sinérgicas de negócios educacionais que lhe dão sustentação e ajudam a disseminar o propósito. A Influência é um grande pilar do Instituto (temos que ter a ambição de sermos 2 influentes) e precisa ser incorporado ao modelo, tanto para o pilar Conhecimento, quanto para Educação. Será incorporado o anel Influência entre Propósito e Conhecimento & Educação. Foram apresentadas ações recomendadas para curto e médio prazos. O Instituto passaria a ter 3 Superintendências (Conhecimento – renomeada para Advocacy, Educação e Operações & Relacionamento), com redistribuição de parte dos macroprocessos e contratação de 8 novos funcionários: 4 estagiários (Pesquisa & Conteúdo, Advocacy, Marketing e RH), analista de TI, pesquisador, gerente de treinamento e superintendente de Advocacy. Os Conselheiros sugeriram analisar quais dessas funções podem ser terceirizadas por questões de orçamento e espaço físico. Também questionaram a necessidade e prós e contras de se implantar uma terceira Superintendência e benefícios em se contratar estagiários ao passo em que é preciso imprimir mais senioridade à equipe. Também levantaram a questão do crescimento vs perpetuidade, passando por um balanceamento de receitas. A Superintendente Geral manifestou preocupação sobre o impacto financeiro em 2016 da contratação de uma 3ª Superintendência. Parking Lot (pendências): 1. Timesheet – precisa ser implantado, independentemente de haver sistema ou não (pode ser feito inicialmente em Excel para aculturação). 2. Comissões – precisam passar por uma revisão 3. Sponsorship de Comissões 4. Gestão de Conhecimento 5. Retenção de talentos – profissionais da área de conhecimento precisam ter plano de carreira e podem ser formados como black belts de assuntos específicos 6. Aplicação de tecnologia nos processos educacionais, favorecendo a padronização e alinhamento de discurso (tirocínio docente) 7. CCI - repensar o programa de Certificação e relacionamento com a comunidade CCI 8. Comissões – precisam passar por uma revisão 9. Oportunidades de terceirização 2. Pendências do Conselho: A Secretaria lembrou que o prazo para envio de eventuais comentários sobre a Carta de Opinião Responsabilidade Corporativa se encerra amanhã (29/01/2016). 3. Estratégico 3.1 Anuidades de 2016: A proposta é de correção de 5% para as anuidades PF e PJ, com 5% de desconto para pagamentos realizados antes do prazo de vencimento (30/04) e cobrança de multa de 2% mais correção monetária para pagamentos em atraso, foi aprovada pelo Conselho. Esta proposta contempla somente renovações. Novas associações seguem com valor integral e joia de 80% para PF. Decisão: A proposta foi aprovada pelo CA. 3 4. Gestão do IBGC 4.1 Certificações – análise estratégica anual: O Gerente de Certificação apresentou o projeto de certificação para os próximos 4 anos (até 2020), passando por um estudo de viabilidade de novas certificações: Secretaria de Governança, COAUD e parceria com ABRAPP/ICSS – certificação dos RPPS (este último ainda em processo embrionário). A PCA encaminhará à Superintendente Geral um material do IRC como benchmarking. O Conselho recomendou que se tome muito cuidado em relação aos RPPS (yellow flag), que exigiria um trabalho diferente do que é feito hoje (seria uma espécie de auditoria de Governança Corporativa) e o tipo de controle que pode ser mantido. Também recomendou ponderar se o excesso de certificações realça ou deprecia a credibilidade. As regras e grades das certificações CA e CF serão revisadas. Temos que raise the bar para termos um grupo de alto calibre, mas, ao mesmo tempo tomar cuidado para, não sermos tão restritivos num primeiro momento (pré-seleção), celebrando experiências e primando pela pluralidade, sem mediocrizar o grupo. O momento da entrevista técnica é uma oportunidade de aplicação de um conjunto de macro indicadores para uma escolha qualificada. O grupo de avaliadores tem que ser muito bem selecionado. O programa de exame será ajustado, incluindo temas de vanguarda como Crises Management, Big Data e Conduta Ética. Será solicitado um orçamento para atualização do conteúdo atual pela COPEAD. Serão discutidas regras para auto regulação dos programas de certificação e uma campanha de valorização do CCI. A lista de CCI será compartilhada com os Conselheiros, para que possam pensar em outros nomes que podem ser atraídos. Decisão: A melhoria do banco (plataforma de consulta) de Conselheiros, com investimento na ordem de R$ 75 mil, permitindo uma melhor identificação do perfil do candidato e indicação de opção para divulgar nome, foi pré-aprovada pelo CA. O material será enviado por e-mail ao COAUD para validação final. O Conselho sugeriu que sejam pensadas outras atividades para envolver os Conselheiros certificados, para que o relacionamento não seja estritamente corporativo e abranja o mundo externo. 5. Atividades do IBGC 5.1 RA 2015: Fernando Alves e Sandra Guerra fizeram algumas considerações adicionais sobre os textos “Palavra do Conselho” e “Conselho em 2015”. A Coordenadora de Comunicação verificará o que pode ser aplicado dos comentários feitos sobre um documento no outro, e reenviará os documentos alterados ao CA amanhã, com prazo de revisão até 02/02/2016. 5.2 Código Nacional: Marta Viegas apresentou um overview do projeto Código Nacional, que parte do conteúdo dos Códigos do IBGC e da ABRASCA. Cada Capítulo ficou sob responsabilidade de uma instituição participante do Grupo de Trabalho e o projeto está caminhando bem. “One share, one vote” é a regra geral e itens relacionados à regulação 4 ficaram de fora. Foi acordado com a CVM que o documento final será entregue no dia 30 de junho e a equipe envolvida vai rever o cronograma de trás para frente para cumprimento desse prazo, passando pelas validações necessárias junto ao CA. 6. Colegiados de Apoio ao CA 6.1 CAC de Conduta 6.1.1 Procedimentos/necessidades de alterações estatutárias x AGO 2016: Por solicitação da PCA, na ausência do Diretor Jurídico, Robert Juenemann, que vem acompanhando de perto as discussões junto ao CAC de Conduta, apresentou as propostas de alteração nos textos do Estatuto Social e Código de Conduta. Em relação ao Estatuto, o propósito das alterações é resguardar o Instituto através da adoção de um processo único. Fernando Alves lembrou que, na maioria das instituições, a AGE é a última instância à qual o penalizado recorre. No caso do IBGC, o CA deliberou, na RCA de dezembro último, pela criação de um Colegiado Independente Recursal (não é Colegiado de Apoio ao Conselho), o que precisa ficar mais claro e qualificado na nova redação estatutária. O Estatuto também deverá prever as 3 categorias de penalidade a associados (advertência, suspensão e exclusão). Este novo Colegiado será composto por 7 membros propostos pelo CA e ratificados em Assembleia. E será instalado com um número mínimo de 3 membros não conflitados com o caso em questão. Em relação ao Código de Conduta, foi apresentada a proposta final de texto, com alterações feitas pelo CAC de Conduta, ao qual serão feitos novos ajustes, incluindo a inclusão da criação do Colegiado Independente Recursal. No item 4.4., letra c, foi cogitado que a regra geral fosse denúncia identificada, sendo que, excepcionalmente, o CAC poderia avaliar denúncias não identificadas. Mas a manutenção do anonimato precisa ser preservada, então o texto deste item foi mantido. Nas letras g e n, será incluída a ameaça à reputação do Instituto. Na letra k será excluído o trecho “embora não possam ser anônimas”. A letra r será complementada: “...do próprio CAC Conduta e do CA”. A Convocação da AGE (1ª convocação), na qual a alteração estatutária será ratificada, será feita no dia 05/02, com data de realização em 09/03, às 9h. Decisão: Robert Juenemman trabalhará nos ajustes do Estatuto e Código, e compartilhará os novos textos. Por recomendação do CA, será solicitado a todos os professores de Cursos do Instituto, mesmo que associados, que assinem o Código de Conduta. 6.2 CAC de Governança e Indicação 6.2.1 Relato do Coordenador: O Coordenador do CAC Governança & Indicação fez um breve relato sobre o Processo Eleitoral, que está correndo bem, com um bom número de inscrições, manifestações de apoio à grande parte das candidaturas e entrevistas em andamento até 15/02. Fez um agradecimento à Analista de Gestão Corporativa, que está dando suporte a todo o processo. 5 7. Comitês do CA 7.1 Comitê de Pessoas 7.1.1 Ratificação dos critérios de remuneração variável 2016: O Diretor Administrativo informou que o Comitê de Pessoas propôs ao CA a ratificação da política de remuneração variável para 2016, sem alterações. Decisão: A recomendação do Comitê de Pessoas foi aprovada pelo Conselho. 7.2 Comitê de Auditoria 7.2.1 Orçamento 2015 – informações financeiras, contábeis e de auditoria: O Superintendente de Operações apresentou a demonstração de resultados de 2015. A receita projetada para o ano foi atingida, diferente do ocorrido em 2014. O Resultado Operacional subiu de 4% em 2014 para 8% em 2015. O resultado líquido foi de R$ 2,1 MM, o dobro do ano anterior. Os encargos referentes a pessoal passaram a ser provisionados e, de maneira geral, as contabilizações estão sendo cada vez mais ajustadas. A partir do crescimento dos volumes aplicados foi possível negociar melhores taxas junto aos bancos. Uma série de negociações foi realizada para redução de custos, inclusive de aluguel. Conselheiros mencionaram que precisamos estudar um espaço maior para Cursos. O COAUD discutiu as propostas de auditoria externa recebidas, tendo requerido à Gestão que solicitasse um orçamento à BDO, que vem realizando um bom trabalho nos últimos anos. Decisão: O CA validou o fornecedor BDO, recomendando que o processo seja conduzido por outro sócio e que a Gestão tente baixar o valor da proposta de R$ 29,5 mil para R$ 28 mil, equiparando com o menor orçamento recebido (KPMG). O fluxo de caixa será aprimorado e informatizado, e passará a ser apresentado regulamente ao Conselho a partir da reunião de 25/02. A Secretaria enviará convocação para a RCA (via teleconferência) de aprovação das Demonstrações Financeiras, com participação da auditoria independente, que será realizada em 15/02, às 14h. O CA solicitou que o Diretor Jurídico compartilhe o parecer de um tributarista a respeito da decisão do STJ referente à cobrança de COFINS sobre receitas próprias de entidades de educação sem fins lucrativos. Temas extra pauta: - Roberto Waack ressaltou a discussão de que Conselhos devem priorizar e manter no radar a gestão de riscos de baixa probabilidade e alto impacto. Isso não pode escapar do âmbito da Governança. A matriz do IBGC será alterada para incorporar essa questão, que também deverá ser trabalhada para fora pela área de Advocacy, através de material escrito e fóruns de discussão. - O Conselho discutiu a solicitação de reprodução da íntegra do Código das Melhores Práticas na composição de obras independentes. Decisão: O IBGC não autorizada a reprodução do código para iniciativa com fins lucrativos. A autorização só poderá ocorrer nos casos em que o código seja anexado à publicação, em encadernação separada, mediante revisão do instituto dos termos da apresentação do produto editoria. O CA recomenda a inclusão deste assunto na lista de políticas, clareando decisões futuras quanto a esta orientação. 6 8. Sessão Exclusiva: Não ocorreu no final da reunião. A convite de Fernando Alves, a RCA de 25 de fevereiro será realizada na PwC, sendo iniciada com almoço e apresentação sobre tax morality. Nada mais havendo a tratar a Presidente encerrou a reunião, lavrando-se a presente ata que vai por ela e pelo Secretário assinada, e que será levada a registro no competente Cartório do 7º Ofício de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de São Paulo, Capital. São Paulo, 28 de janeiro de 2016 Sandra Guerra Eliane Lustosa Emílio Carazzai Fernando Alves Marta Viegas Ricardo E. Setúbal Robert Juenemann Roberto Waack 7
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