Evolução determina diretrizes
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Evolução determina diretrizes
Órgão de Divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio I n f o r m a t i v o Ano XII - 2009 Abr/Mai/Jun edição sumário 83 03 Coaching Empresarial 04 Moradias Populares 06 NBR 10821 com novo nome Evolução determina diretrizes A AFEAL se dirige para o futuro sob a perspectiva traçada pelo Planejamento Estratégico, que acaba de ser revisado, depois de 11 anos. A recém-eleita gestão 2009-2011 da AFEAL ganha, assim, um verdadeiro presente, pois desenvolverá dezenas de ações estabelecidas a partir de intenso trabalho. Foram 48 horas de reuniões realizadas em três finais de semana, sob a coordenação de José Luiz Basso, da Basso’s & Associados. O novo Conselho Deliberativo da associação, eleito no dia 28 de abril último, é presidido pelo empresário Roberto Papaiz. Tem como vice-presidente Lucinio Abrantes dos Santos e Antonio Molina Spina. Os demais membros são: André Rédua Martinho; Antonio Antunes; Aparecido Bonifácio; Darcio Gadioli; Domingos Moreira Cordeiro; Eduardo José Lopes; Eduardo Yokota; Erivam Boff; Harry Wottrich; João Alexandre Fabossi; José Carlos Cattel; José Carlos Noronha; José Sabioni de Lima; Lage Mourão Gozzi; Lauriberto Mucholin; Moacir Serafim; Paolo Papaiz; Raul Ferreira Costa Junior; e Sérgio do Canto Paiva. Já o Conselho Fiscal é composto por membros efetivos que são o 1º Conselheiro: Wady Abrahão Oliveira; 2º Conselheiro: Juarez Amaro da Silva; e 3º Conselheiro: Jorge Henrique Rosas da Silva. Os suplentes são Luis Mauro Leite Gonçalves; Orlando Carlos Guimarães Collucci e Laércio Basso. Atuação responsável “Em 48 horas de reuniões e muito trabalho, foram utilizadas várias ferramentas e feitas inúmeras análises para gerar dados que, em seguida, vão embasar as decisões executivas”, explica o consultor José Luiz Basso que coordenou o Planejamento Estratégico em 1998 e, agora, sua revisão. A primeira etapa envolveu alinhamento e análise das questões, finalizando com as conclusões e proposições. “Os dois últimos dias foram, talvez, os mais importantes porque as conclusões estavam sen- do percebidas espontaneamente”, diz, acrescentando que as definições contaram com a base sólida do ‘Código de Ética’ da AFEAL. O grupo elencou oito Diretrizes que, agora, serão detalhadas e traduzidas em ações. Surpreso com o nível de maturidade dos cerca de 25 participantes do grupo - que ele considera acima da média das associações de classe - o consultor observa que “mesmo sendo concorrentes, todos conseguem tratar os temas de interesse da AFEAL acima de seus interesses particulares”. Ele destaca o patamar elevado das discussões que tiveram, como única preocupação, encontrar caminhos para o fortalecimento da associação. “A AFEAL revelou que tem, como valor verdadeiro e forte, a transparência. Há uma preocupação, também acima da média, de fazer o certo – é o que chamamos de atuação responsável”, comenta Basso. Edson Fernandes, gerente nacional do PSQ – Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumínio e consultor que implementou durante anos os cursos de gestão empresarial aos associados da AFEAL, considera que nos últimos 11 anos houve um salto cultural no setor. “Quando realizamos a primeira edição do Planejamento Estratégico, os associados ainda não tinham superado a condição de ‘serralheiros’. Naquele momento, ocuparam-se de definir ações para a melhoria das indústrias como treinamento de mão-de-obra, implantação de sistema da qualidade, melhoria da comunicação e com os fornecedores. Hoje, já se identificam como empresários fabricantes de esquadrias de alumínio, com uma visão mais estratégica, de mercado, de futuro. Houve uma evolução significativa”, comenta. Na sua visão, o Planejamento Estratégico mostrou que a AFEAL poderá cumprir o papel de entidade agregadora da cadeia produtiva das esquadrias de alumínio, desde as indústrias de transformação primária do alumínio e as extrusoras até os fabricantes dos demais insumos. 1 Editorial Poder, verbo para conjugar “Yes, we can”. Mais do que um slogan da campanha que marcou a eleição de Barack Obama, a frase encerra a diretriz política do partido Democrata americano de transformação. Sim, eles podem porque têm consciência do poder histórico acumulado. A frase foi também estratégica ao capturar e fazer valer todo o orgulho e ambição daquele povo. Assim como um país, todos precisam ter diretrizes estabelecidas e estratégias para atingi-las. Não seria diferente com uma associação empresarial. Onze anos se passaram desde a primeira edição do Planejamento Estratégico realizado pela AFEAL, quando fabricantes de esquadrias de alumínio já constituam um parque fabril e iniciavam a trajetória em busca de produtos de qualidade. Mas, poucos entre eles sabiam disso. Os fabricantes ainda carregavam o estigma de ‘serralheiros’, denominação dos tempos dos caixilhos de aço que incorporava conceitos negativos, como o de produtos artesanais, nada estanques, precários. O mercado assim nos identificava e, como tal, nos tratava. A partir Planejamento Estratégico, a diretriz das dezenas de ações que nortearam o trabalho da AFEAL foi induzir os associados a atingir a excelência em produtos e forjar sua identificação como empresários. A maioria se mobilizou e muito investiu para que o salto qualitativo acontecesse. Os antigos ‘serralheiros’ assumiram a sua real condição de empresários. A cultura de auto-respeito, nascida entre os empresários do setor nesses 11 anos, se reflete no respeito que o mercado, agora, nos dedica. A revisão do Planejamento Estratégico em fase de finalização constata essa evolução e aponta novas diretrizes. Talvez a mais ambiciosa seja fazer da AFEAL o pólo aglutinador de toda a cadeia produtiva das esquadrias de alumínio, dos transformadores aos fabricantes de produtos acabados, passando pelos fabricantes de insumos. Diante desse e de outros desafios é possível afirmar: Sim, nós podemos. Boa leitura! Roberto Papaiz Diretor-presidente AFEAL 2 Capa “O objetivo será a elevação da qualidade dos caixilhos e a consolidação, junto ao mercado, de uma imagem que reflete o setor, constituído por indústrias que adotam uma postura empresarial e profissional na fabricação de produtos de qualidade”, afirma Fernandes. Segundo ele, a estratégia é fazer com que a AFEAL tenha maior articulação com a sociedade, tanto no âmbito público como no privado, relacionandose com os elos da cadeia produtiva, o mercado e instituições como o Ministério das Cidades e órgãos das várias instâncias do poder. Fortalecimento “A revisão do Planejamento Estratégico nos levou à constatação de que realizamos e está em andamento muito do que foi traçado há 11 anos. Mostrou, também, o envolvimento dos associados e a ansiedade de que tudo o que foi definido seja implementado, com bons resultados. Esse é um trabalho que se projeta para os próximos dois anos, quando faremos nova revisão para apurar a sua implantação”, comenta Lage Mourão Gozzi, empresário que presidiu a AFEAL entre 1999 e 2001. Para ele, a revisão fortalece a associação, assegura seriedade e oferece diretrizes para que o trabalho de sua diretoria tenha foco e objetivos claros. “O Planejamento Estratégico nos deu consciência de que as ações voltadas para o mercado, abrangendo o relacionamento com as demais entidades da cadeia produtiva da construção civil, órgãos governamentais e a sociedade, foram priorizadas e com ótimos resultados. Agora, temos que fazer um trabalho interno de aproximação com os associados, para que participem intensamente e se orgulhem dela”, revela Mourão. Presente e ativo em todas as reuniões do Planejamento Estratégico, Michael Eidinger, gerente geral da Schüco Brasil, já viveu processos semelhantes em empresas. “Mas, desconhecia alguns ensinamentos que assimilei com o consultor e que, agora, levo para implementação na Schuco para enriquecer trabalho similar já realizado”, diz ele, reproduzindo o que a maioria dos empresários do grupo declarou. Para ele, esse trabalho abre os olhos dos participantes, evidencia muita coisa e é preciso que ocorra com a freqüência de, pelo menos, dois anos na associação. “Sem o planejamento, achamos que sabemos o que estamos fazendo, mas ficamos meio perdidos. Esse planejamento posiciona toda a estratégia da AFEAL. Muitos assuntos importantes para a sua evolução estão sendo redirecionados, aumentando a motivação e a força para dar prosseguimento às novas ações”, observa e continua: “Merece destaque a postura de imparcialidade do consultor José Luiz Basso, ao mesmo em que orientou, indicando caminhos para os grupos, mesmo diante de questões amplas e complexas”, diz, concluindo que “todas as ações definidas pelo Planejamento Estratégico são perfeitas ferramentas para fazer com que a nova gestão da AFEAL tenha uma atuação de excelente qualidade”. Os seis Pilares Fernando Rosa, secretário-executivo da AFEAL, explica que “o Planejamento Estratégico estabelece como `Missão’ da associação: ‘Promover e apoiar a integração e desenvolvimento permanente do setor de esquadrias de alumínio’”. Os seus `Valores’ são o comprometimento, determinação, ética, inovação, integração e transparência. “Foram traçadas oito Diretrizes que resultam em cerca de 30 Objetivos”, diz Rosa, acrescentando que a base de tudo são os seis `Pilares’: • Conhecimento – Aquisição e disseminação de informações que contribuam para o desenvolvimento do setor. • Representatividade – Reconhecimento das partes interessadas (associados, colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e sociedade) das ações desenvolvidas pela AFEAL. • Regulatório – Fomento, criação, aprimoramento e divulgação de regras para proteger a sociedade e fortalecer a isonomia competitiva, em que se destacam as normas técnicas e o PSQ – Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumínio. • Associativismo – Instrumento de agregação do setor, promovendo o debate, iniciativas e ações conjuntas. • Sustentabilidade – Inserção da AFEAL e conscientização de seus associados no ambiente da construção sustentável, considerando o tripé Meio Ambiente + Viabilidade Econômica + Responsabilidade Social. • Serviço – Atuação permanente na promoção de ações voltadas para o desenvolvimento de associados e clientes Normas Técnica NBR 10821 ganha nova designação ‘Norma para Esquadrias Externas de Edificações’ será a nova designação para a norma ‘mãe’ das esquadrias, a NBR 10821, em fase de revisão. Esse foi um dos resultados de consenso a que chegaram os representantes do CB-2 da ABNT com membros das comissões de Caixilhos e de Ferragens para Esquadrias e da comissão de Portas de Madeira. A norma abrangerá as várias tipologias de portas e janelas produzidas com todos os tipos de materiais. Foi consenso, também, que a NBR 10821 avaliará e citará as normas de Fechaduras, Dobradiças e demais componentes. “Os métodos de ensaio definidos nos projetos de norma para Portas de Madeira (Partes 1, 2 e 3), que irão para consulta pública no próximo mês, prevêem ensaios mecânicos que serão abordados na revisão da norma de caixilhos NBR 10821, no item Resistência às Operações de Manuseio. Portas de alumínio e aço serão ensaiadas em laboratório para que a comissão possa avaliar se os produtos atendem os requisitos solicitados para Porta Externa nos projetos de Porta de Madeira”, explica a engenheira Fabiola Rago, coordenadora da comissão de revisão da norma técnica de caixilhos. Segundo ela, quando a Porta de Madeira for instalada em locais externos sujeitos à água e vento, serão solicitados os ensaios de permeabilidade ao ar, estaqueidade à água e cargas uniformemente distribuídas, previstos na NBR 10821. Os produtos em madeira deverão cumprir o mesmo desempenho solicitado às portas de alumínio, aço e PVC. Enquanto isso, o grupo de estudos de Componentes definiu que os textos já elaborados e os que ainda estão em preparação serão oficialmente introduzidos em uma Comissão de Estudos do CB-02 da ABNT. A coordenadora do grupo, antecipa que a norma intitulada ‘Componentes para Esquadrias’, terá um único número e abrangerá várias partes, como: • Parte 1 - Dobradiças de abas tipo convencional • Parte 2 - Dobradiças de abas para perfil estreito • Parte 3 - Roldanas • Parte 4 - Articulações Fabíola Rago • Parte 5 - Fechos • Parte 6 - Recolhedores para persianas • Parte 7 - Motorização para persianas • Parte 8 - Escovas de vedação • Parte 9 - Componentes em nylon • Parte 10 - Palhetas para persianas PSQ Construtora Schahin exige qualificação Na Schahin Engenharia, de nada adianta o fabricante informar que produz esquadrias com consagradas linhas de perfis. É exigência estar qualificado no PSQ – Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumínio para participar das cotações e das obras. É exigência estar qualificado no PSQ Julio Fernandez A informação é do arquiteto Julio Fernandes, comprador da construtora há 13 anos. “Adquirimos produtos somente de empresas que, comprovadamente, cumprem as normas técnicas em razão da melhoria contínua de nossos empreendimentos e, também, porque temos obras financiadas pela Caixa Econômica Federal – grande impulsionadora do PBQP-H”, diz ele. Os requisitos da construtora, principalmente quando se trata de obras de grandes clientes como a Petrobras, abrangem certificados de ensaios do caixilho e de origem do material. “Quando fecho o contrato com a indústria de esquadrias, o fornecedor precisa apresentar os certificados de garantia, de procedência e de qualidade do perfil de alumínio. Providencia, também, o ensaio do caixilho”, explica Fernandes. Ele justifica o pedido que faz do certificado de procedência do perfil, dizendo que está cada vez mais comum a oferta de alumínio reciclado – material inadequado, porque deforma, flamba e amassa. “Mesmo que a indústria nos informe que o caixilho foi produzido com linha de perfil consagrada, recebemos os protótipos da janela e porta-balcão que serão instalados na sala do apartamento e mandamos ensaiar”, informa, dizendo que essa é a garantia de que o produto é conforme e estanque. Já nas obras populares que a Schahin executa para prefeituras e a CDHU, o fabricante do caixilho padronizado de alumínio deve responder às exigências de preço, prazo de atendimento ao cronograma da obra e aprovação dos protótipos instalados no apartamentomodelo. “Mas, só vou orçar com as indústrias qualificadas no PSQ”, garante. A Caixa, segundo ele, envia auditor para verificações mensais de quantidade e qualidade do que está sendo utilizado na obra. “A qualidade das esquadrias padronizadas melhorou absurdamente com o Programa Setorial da Qualidade. Estão mais robustas, bem acabadas e chegam na obra com selo do fabricante”, testemunha o comprador. Segundo ele, o PSQ restringiu o leque de opções de fornecimento do produto, ao qualificar as empresas. A Schahin Engenharia não adota fornecedores fixos. “Na minha última cotação, apresentaram-se 13 fabricantes de caixilhos, todos qualificados no programa - o que é muito saudável”, conclui. 6 Notícia GESTÃO Os benefícios do Coaching Empresarial BNDES: R$ 1 bilhão para empresas do PBQP-H Coaching, uma arte Pilar Aznar Tendência em todo o mundo e que já aportou no Brasil, o Coaching é ferramenta que ajuda o empresário a desenvolver as estratégias necessárias para conseguir atingir suas metas. Pilar Aznar, diretora da Forward Coaching, explica que o profissional, ou seja, o Coach, atua junto ao empresário, ajudando-o a focar, desenhar a empresa ideal, resolver e esclarecer conflitos, desenvolver habilidades, estabelecer metas e traçar planos de ação bem definidos para alcançar seus objetivos. “O empresário consegue ter uma visão mais clara e veraz de sua empresa e dos seus objetivos, assim como do gerenciamento e de novas possibilidades de negócios”, diz. Segundo ela, Coaching é um conjunto de técnicas que auxiliam na análise e avaliação de situações; no desenvolvimento de novos comportamentos; a ter consciência dos padrões mentais atuantes em cada situação; na melhoria do autoconhecimento; na superação de crenças rígidas que impedem a conquista dos propósitos. “O trabalho vai além ao ajudar o empresário a criar estratégias para lidar com a adversidade; incrementar as áreas da inteligência emocional, analítica, lógica, a criatividade, a assertividade e os conhecimentos técnicos. Ele desenvolve sua capacidade de liderança e de trabalho em equipe; melhora a comunicação; aumenta a satisfação em todas as áreas da vida; e otimiza os resultados”, enumera. A profissional cita estudo realizado pelo ICI Institute - Instituto de Coaching Integrado – com executivos que passaram pelo processo, e que comprova a eficiência do método. “Os Coachees (executivos) pesquisados classificaram o retorno quantitativo em seis vezes o investimento feito”, diz ela. E mais: 77% deles obtiveram melhor relacionamento de trabalho com subordinados; 71% com seus chefes; 63% com seus pares; e 44% registraram aumento de comprometimento com a empresa. 3 A atividade do coaching teve início nos Estados Unidos, no final de 1980. A partir de então, proliferaram as escolas, o que motivou o estabelecimento do ICF - International Coach Federation, maior associação de profissionais de Coachees, com mais de 5 mil membros em 30 países. “O Coaching é usado por milhares de líderes de negócios que sabem, verdadeiramente, como desenvolver sua equipe, sem abusar do seu poder, mas acreditando nos funcionários, desafiando-os, apoiando-os, fornecendo mais ‘feedback’ positivo do que negativo”, ressalta Pilar, acrescentando que o Coach não é necessariamente um psicólogo, ele não dá conselhos, nem consultoria. “Por seus conhecimentos e experiência em cargos executivos, o profissional ajuda o cliente a encontrar soluções e caminhos de maneira mais efetiva”. Para tanto, a atitude de qualquer Coachee de sucesso é a vontade de querer melhorar, o que implica uma abertura para novos conceitos, novas maneiras de pensar e novos etilos de comportamento. O Coaching pode ser feito apenas pelo empresário ou por ele e seu ‘staff’, nas seguintes áreas: Coaching para negócios, com foco em melhores resultados de negócios e em macro situações. “Quanto mais alto o cargo executivo, mais solitário, pois há menos pessoas com quem possa conversar abertamente. Neste caso, pode ser utilizado o Coaching junto com a Consultoria. A duração é bem flexível, dependendo da necessidade do executivo ou empresário, podendo durar um mês ou vários anos”, diz Pilar Aznar. Coaching de Skills/Competências, com foco em um projeto atual do Coachee. “O trabalho envolverá o desenvolvimento de um método, estratégia ou comportamento relacionado ao sucesso de um projeto”, revela, dizendo que o período é curto, podendo acontecer em uma única consulta, uma semana, um mês. Coaching de Performance/Desempenho, com foco na eficácia do desempenho do Coachee no cargo atual, através do desenvolvimento das habilidades necessárias em cada situação/função. A duração pode ser alguns meses, ou até anos, quando se está desenvolvendo continuamente performance em diferentes áreas e/ou habilidades. Coaching de Desenvolvimento, com foco em responsabilidades de cargo futuro ou no futuro da carreira. “Envolve o desenvolvimento de competências para a carreira, novas funções ou responsabilidades. A duração pode ser de vários meses a um ano”, comenta. O BNDES está lançando um programa de R$ 1 bilhão para apoiar a meta do governo federal de construção de 1 milhão de moradias nos próximos dois anos. Detalhe: somente as empresas da cadeia da construção civil qualificadas pelo PBQP-H terão direito ao financiamento, inclusive, através do Cartão BNDES. O motivo anunciado pelo Banco é elevar o patamar da qualidade do setor. O programa se estende às empresas que necessitarem de empréstimo para se capacitarem, de forma a se adequarem às regras do programa do Ministério das Cidades. O ‘Programa BNDES Construção Civil’ tem três objetivos principais: promover investimentos em ampliação da capacidade de produção das empresas; promover o aumento do patamar de qualidade das empresas; e estimular a produção de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), inclusive por meio do Cartão BNDES. Serão financiadas iniciativas como a implantação ou modernização de unidades industriais, capacitação técnica de pessoal e investimentos no desenvolvimento e melhoria de processos, produtos e sistemas de gestão da qualidade. O Cartão BNDES financia as compras de materiais, componentes e sistemas construtivos destinados à execução de obras civis. Além do Cartão BNDES, o programa prevê a criação de dois subprogramas: ‘BNDES Construção Industrializada’ e ‘BNDES Qualidade Construção’. Ambos têm prazo de vigência até 31 de março de 2011. Para se inscrever no Cartão BNDES, siga os seguintes passos: • entre em http://www.bndes.gov.br/ • clique em Saiba mais sobre o Cartão BNDES • entre em Financiamento de materiais para a construção civil. seja um fornecedor. • No site, ao lado do produto, há a informação ‘contatar o fornecedor’, com um telefone e e-mail que fornecerá as lojas autorizadas mais próximas. Conjuntura Moradias populares, materiais qualificados O programa ‘Minha casa, minha vida’, que prevê a construção de um milhão de novas moradias com ênfase no segmento de baixa renda, apresenta vários desafios para a indústria da construção civil. Entre eles, a capacidade de fornecimento de materiais e a garantia de conformidade às normas técnicas. Executivos comprometidos com o PSQ - Programa Setorial de Qualidade de Esquadrias de Alumínio alertam para a necessidade de assegurar, junto ao governo federal, a exigência de uso de caixilhos qualificados. 1 milhão de moradias em apenas dois anos. “Mas, veja, o próprio governo disse ‘não me cobre prazo’”, observa. O interesse do setor em fornecer para o segmento de moradias populares será bastante particularizado, variando de acordo com o portfólio de produtos de cada empresa. “O segmento de caixilhos especiais não terá produtos, nem preços para atender às moradias para baixa renda. Nem mesmo o segmento de padronizados terá produtos de tão baixo valor agregado. O que nos levará a mapear as novas obras para identificar os produtos que temos para cada faixa”, ressalta. Os sistemistas também vêm com otimismo o programa governamental Harry Wottrich Entre os pioneiros no PSQ de esquadrias de alumínio, Harry Wottrich, diretor da Trifel, entende que o crescimento proposto envolve risco de fornecimento de produtos não-conformes por empresas que estão fora do PBQP-H. “A AFEAL terá que fazer gestões junto ao governo federal para que determine a adoção de esquadrias de alumínio qualificadas pelo programa”, sugere. Ele lembra que, em 2008, melhor ano da construção civil no país, a Caixa Econômica Federal financiou em torno de 400 mil imóveis. Diante desse volume, o setor chegou perto de viver um ‘apagão’ no fornecimento de materiais. “No caso dos caixilhos, nós, fabricantes, sofremos com o atraso de entrega de matéria-prima, do alumínio ao vidro, passando por componentes. Nas obras, faltaram produtos como aço e cimento, e até mesmo caminhão betoneira”, enumera Wottrich, para concluir que o mercado brasileiro não está preparado para um crescimento tão grande. O governo terá que impor o uso de caixilhos qualificados Segundo ele, a indústria de esquadrias de alumínio também não está preparada para atender a demanda de Gerente da JAP, Aparecido Bonifácio revela estar empolgado com o programa que “privilegia a construção civil e tem um apelo social muito grande para a retomada do emprego e girar a roda da economia”. Segundo ele, a empresa se interessa pelo segmento de baixa renda, “pois partimos do princípio de que o governo, através do PBQP-H, vai apoiar o programa nos produtos normalizados. Assim, as empresas que participam do PSQ de Esquadrias que oferecerem seus produtos terão condições concorrenciais semelhantes à da Jap”, estima Boni. Entretanto, ele admite alguma dificuldade de acreditar que a promessa de 1 milhão de residências venha a ocorrer num curto espaço de tempo. Aparecido Bonifácio “Serão necessários alguns anos e, assim, o parque industrial brasileiro de janelas de alumínio terá condições de atender, até porque a tecnologia envolvida na produção das esquadrias permite absorver uma mão-de-obra sem grandes sofisticações de qualificação”, destaca. Diretor-executivo da MGM, José Belato Junior acredita que a indústria José Belato Junior brasileira tem capacidade para atender essa demanda e diz que a empresa que dirige, sediada no sul de Minas Gerais, vem se preparando para esse crescimento com investimentos produtivos e em participação nos PSQs de esquadrias de alumínio, aço e de fechaduras. “Temos capacidade instalada para cerca de 100 mil peças de aço/mês e outras 30 mil/mês de alumínio e hoje estamos com ociosidade em torno de 30%”, revela. Os sistemistas também vêm com otimismo o programa governamental. José Carlos Noronha É o que revela José Carlos Noronha, Coordenador do Comitê de Mercado de Construção Civil da ABAL – Associação Brasileira do Alumínio. “Os extrusores têm interesse em desenvolver novos sistemas e, também, adequar os produtos existentes, de forma a oferecer aos fabricantes de caixilhos produtos homologados pelo Programa Setorial da Qualidade de Esquadrias de Alumínio, para que possam atender o mercado de moradias de baixa renda”. O próprio governo disse ‘não me cobre prazo’ Segundo ele, a indústria de extrusão tem capacidade instalada suficiente para atender a demanda que virá. “Mesmo com o grande crescimento do setor, em 2008, registramos 5% de ociosidade”, diz ele 4 Curtas Quem ainda não teve a oportunidade de ter em mãos o livro “A Esquadria de Alumínio na Arquitetura – Design e Tecnologia”, lançado pela AFEAL em novembro último, poderá visualizar textos e obras no site www.afeal.com.br Estão publicados os textos na íntegra e, ainda, 30 das mais de 100 obras apresentação na edição impressa. O livro, documento histórico dos 25 anos da associação, também está disponível para compra. A AFEAL investiu na qualificação da mão-de-obra, que deu um salto nos últimos dois anos, formando cerca de 600 profissionais. O Curso de Serralheria formou cerca de 180 profissionais, num total de 15 turmas, em parceria com a Alcoa e o Senai Tatuapé. Na unidade Leopoldina, o mesmo curso alcançou sua 12ª edição com 144 alunos formados. A novidade foi a criação do Curso de Instalação, que na sua quarta turma tem 50 profissionais qualificados. O Curso de Desenho de Esquadrias teve cinco turmas e 120 alunos, e foi iniciado o Módulo avançado do Curso de Desenho de Esquadrias de Alumínio em Auto Cad 2D. A qualificação no programa CEM – Cálculo de Esquadrias Metálicas - avançou com dez turmas, num total de 95 alunos formados. O IV SAIE Brasil - Salão Itinerante de Esquadrias - chega a Olinda entre 25 e 27 de agosto próximo, no Centro de Convenções de Pernambuco. “O evento reunirá apresentações de insumos, máquinas e equipamentos para o desenvolvimento de trabalhos técnicos e artísticos de serralheria, produção de esquadrias. E, pela primeira vez, traz soluções em vidro, material sempre presente na indústria de esquadrias”, destaca o realizador Cesar Tavares. Ele se refere às mostras paralelas, XI Exposerralheria - Exposição de Produtos para Serralheria e à edição regional da Fenavid - Feira Nacional do Vidro, Alumínio, Molduras & Cia, além do VI Sebraser - Seminário Brasileiro de Serralheria. Mais detalhes no site www.saiebrasil. com.br O projeto de norma “Alumínio e suas ligas – Tratamento de Superfície – Colagem de Vidros com Selante Estrutural”, criado no CB - 35 (ABAL) e desenvolvido na AFEAL, está em fase de consulta nacional e apreciação de todos, até dia 18 de maio. O texto está disponível no site www.abntnet.com.br/consultanacional. Basta clicar em CB -35, acessando o projeto de norma de número 35:000.05-019. É preciso cadastrar-se para baixar o conteúdo na integra. EXPEDIENTE O “Informativo AFEAL” é uma publicação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio, AFEAL, dirigida aos associados e entidades do setor da construção civil. Está disponível no site da AFEAL. DIRETORIA EXECUTIVA Presidente - Roberto Papaiz Vice-presidente - Harry Wottrich Diretor Tesoureiro - Waldir Trózo Diretor Secretário - Antonio M. Spina Secretário-Executivo - Fernando Rosa R. Dr. Elias Chaves, 122, Campos Elíseos CEP 01205-010, São Paulo - SP F: (11) 3221-7144 [email protected] - www.afeal.com.br Editora Responsável: Hosana Pedroso (MTb 11.656) Diagramação: Fernanda Santos Impressão: NeoBand Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: Trimestral Distribuição Gratuita 5 Mercado Motores Fermax Palhetas com faixa Antireflexo FISE Roldana Master lançamento UDINESE Além de produtos de qualidade, a Fermax busca sempre oferecer ao mercado a mais completa linha de itens que compõe uma esquadria. Um exemplo disso são os motores para persianas integradas, disponíveis em quatro versões: com controle remoto SLI-R (110 V/220 V) e com controle manual SLI (110 V/220 V). O tubo utilizado é de 60 mm (não fornecido) e o manual de instruções acompanha o produto. 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O foco para 2009 passou a ser a melhoria da produtividade e duas são as ações: 1) maior investimento em treinamento e desenvolvimento de pessoal, tanto operacional quanto de gestão administrativo-financeiro; 2) investimento tecnológico, tanto em máquinas quanto em dispositivos. Tudo isso com as mãos fechadas, ou seja, buscando os recursos nos ganhos em produtividade - tarefa difícil, impulsionada pelo berro da crise. Consulte: 2219 0707 www.cosbiem.com.br 7 Associados AFEAL Esquadrias Especiais - Fabricante Mato Grosso do Sul AGAEFE ESQUAD. DE ALUMÍNIO E FERRO LTDA. São Paulo Paraíba A.G. ALUMÍNIO LTDA. GUERRAL IND. E COM. REPRESENTAÇÃO LTDA. ADALUME ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA. ALGRAD ESQUADRIAS E FACHADAS ESP. LTDA ALUMINY ESQUAD. DE ALUMÍNIO LTDA.- ME ALUS ALUMINIUM COMERCIAL LTDA.-ME Pernambuco IANE IND. E COM. LTDA. PÓRTICO ESQUADRIAS LTDA. ALUTINGA IND.E COM. DE CAIX. DE ALUM. LTDA. Paraná ARMEL ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA. ENGEVIDROS ENG. E COM. DE VIDROS LTDA. 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