dor - USP
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dor - USP
Conjunto de perturbações do aparelho locomotor › coluna vertebral e membros superiores com maior importância Doença multifatorial: › fatores biomecânicos presentes na atividade; › fatores psicossociais relacionados à organização do trabalho; › fatores ligados à psicodinâmica do trabalho ou aos desequilíbrios psíquicos gerados em certas situações especiais de trabalho na gênese do processo de adoecimento. Séc. XVIII – Bernardino Ramazzini descreveu a “doença dos escribas”. Fins do séc. XIX – De Quervain descrevia o “Entorse das Lavadeiras”. Meados do séc. XX – DORT passou a ser encarado como grave problema de saúde do trabalhador. Occupational cervicobrachial disorders (Japão) Cumulative trauma disorders (EUA) Repetitive strain disorders (Austrália e Brasil) O nome lesões por esforços repetitivos mostrou-se inadequado: › O termo lesão significa um dano bioquímico, celular ou tecidual, que, na maioria dos casos não pode ser demonstrado › Os esforços repetitivos não são a única causa desse prejuízo à saúde. 1998 – proposta do INSS de adortar-se o termo distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho › Usado na OMS e em meios acadêmicos atualmente Categorias das mais distintas são acometidas: pedreiros, operários caixas de bancos, domésticas enfermeiras, processadores de carne bovina › motoristas de caminhão › Pianistas › etc › › › › › › Sério problema de saúde pública Prejudicada por: › falta de padronização › subnotificação dos casos Dados oficiais: proporção de 11/1 › estima-se que este número seja na verdade maior Custos sociais Correspondem a mais de 80% dos diagnósticos que resultaram em concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez pela Previdência Social em 1998 Na cidade de São Paulo, onde foram examinados 1.560 pacientes, o sexo feminino representou 87% dos casos; sendo que a faixa etária mais afetada oscilava entre 26 e 35 anos Nos EUA... A indenização referente aos DORT é 50% mais custosa que a reivindicada por trauma agudo (acidente de trabalho) O tempo perdido de trabalho nos pacientes com DORT nos EUA é extremamente maior do que com os outros distúrbios musculoesqueléticos Estimativa › 60% dos Dos 20% dos trabalhadores lesionados afastamentos › 37% apresentam distúrbios mentais menores Decorrência de LER › Angústia › Ansiedade › 75% dos comunicados Afastamento do trabalho › Estado depressivo LER não é uma doença, mas conseqüência das condições de trabalho Tendência de aumento da proporção de casos de LER/DORT entre as doenças relacionadas ao trabalho › 21% em 1982 65% em 1998 Incidência de DORT 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 DORT Outros 1982 1998 Fonte: Annual Survey of Occupational Injury and Illnesses Setores de ocorrência: maior › manufatura (72%) › serviços (10%) › mercado varejista (6%). Incidência no setor de manufatura 3X maior que a total Profissões acometidas por DORT 12% 6% Manufatura Serviços Varejo Outros 10% 72% Fonte: Annual Survey of Occupational Injury and Illnesses Sexo: maior incidência entre as mulheres Idade: sem grande importância IMC proporcional Fumo ↑DORT em coluna lombar Fatores psicossociais: alto nível de estresse e alta demanda no trabalho (MMSS) Lombalgias: › levantamento de cargas pesadas, › flexão e rotação repetidas do tronco, › vibrações de corpo inteiro Pescoço e Ombros: › posturas estáticas Escritório: telefone, mouse, teclado, calculadora “Postura de costas redondas” Membros Superiores: › repetição, › Força, › vibração Segundo as Normas Técnicas do INSS: › Grau de adequação do posto de trabalho a › › › › › › › zona de atenção e a visão Frio, vibrações e pressões locais sobre o tecidos Posturas inadequadas, com 3 mecanismos que possam causar o distúrbio Carga ósteomuscular Carga estática com membro mantido contra a gravidade Invariabilidade da tarefa Exigências cognitivas Fatores organizacionais e posicionais Precisa-se caracterizar a exposição quanto: › região anatômica exposta aos fatores de risco; › intensidade dos fatores de risco; › organização temporal da atividade duração do ciclo de trabalho distribuição das pausas estrutura de horários; › tempo de exposição aos fatores de risco. Fatores Agravantes › Ausência de pausa durante a jornada de trabalho › Traumatismos anteriores › Ambientes de temperaturas baixas ou muito altas Fatores Contribuintes › Sustentação de pesos › Jornada prolongada de › › › › trabalho Postura estática Tensão excessiva Móveis e equipamentos inadequados Postura inadequada Fatores Biomecânicos › Ritmo acelerado de trabalho › Força excessiva com as mãos › Repetitividade de um mesmo movimento Fatores Ergonômicos › Equipamentos inadequados › Equipamentos de trabalho mal ajustados Vértebra e Disco Intervertebral Forças biomecânicas (internas e externas) Microfratura da borda da cartilagem articular Tecido cicatricial Degeneração da estrutura discal Diminuição da capacidade de carga e de trabalho Tendões e Ligamentos Movimento repetitivo ou sobreesforço do tendão ou ligamento Microrrupturas transversais ou longitudinais das fibras Proliferação de fibroblastos, angiogênese e produção de matriz colágena de forma desorganizada Aumento da secção transversal, porém, com diminuição da resistência e firmeza Músculos Fadiga › perda da capacidade de contração do músculo antes que ocorra a lesão › fibras em fadiga se encontram em repouso: recrutamento inapropriado de outras fibras e conseqüente sobrecarga e lesão. A lesão da fibra pode levar semanas ou meses para a recuperação As fibras mais resistentes à fadiga (fibras lentas): › mais solicitadas para trabalhos de menor força, repetitivos e de resistência › mais vulneráveis à contração até o limite da lesão muscular mais facilmente lesionadas. Músculos Desbalanceamento muscular induzido pela postura “Hipótese Cinderela” Mecanismo de lesão pela restauração da perfusão Dano mitocondrial induzido pelo estresse Ferramentas manuais vibratórias Raízes Nervosas Compressões externas: › Hérnias › Estenoses › protrusões discais Principais localizações das Lesões por Esforços Repetitivos Osteo-articular Compressão Musculo-tendinoso Funcional Cervicalgias Artroses Síndrome do desfiladeiro torácico Artrose Tendinites Síndrome do Túnel do carpo Síndrome de Guyon Epicondilite Tenossinovites Músculos Ligamentos Tendões Discos, articulações Meniscos Higromas Tendinites Nervo ciático Adaptado de Meyer & Dyevre Ada A. Assunção - UFMG Múltiplos sinais e sintomas: › › › › › › › › › › › Dor sensação de fraqueza Cansaço Peso Dormências Formigamentos alteração de sensibilidade Agulhadas Choques sinais flogísticos hipo e atrofias Importante caracterizar: › Localização › forma e momento de instalação › duração e evolução temporal › Intensidade › fatores de melhora/piora. Grau I › Refere sensação de peso e desconforto no membro afetado › Dor espontânea localizada nos membros superiores › Não há irradiação nítida da dor › Melhora com repouso Grau II › Dor persistente e intensa › Aparece durante a jornada de trabalho › Intermitente › É tolerável e permite o desempenho das funções laborais › Apresenta redução da produtividade Dor localizada Distúrbios de sensibilidade Recuperação mais demorada Grau III › Dor persistente, forte e com irradiação › › › › definida Repouso atenua a intensidade da dor Perda de força muscular Sensível queda de produtividade Impossibilidade de exercer as funções laborais Sinais clínicos: › Edema freqüente › Hipertonia muscular constante › Alterações na sensibilidade e da força Retorno às atividades: › Problemáticos › Prognóstico reservado Grau IV › Dor forte, intensa e contínua, pode ser insuportável › Paciente em intenso sofrimento › Movimentos acentuam a dor Irradia por todo o membro afetado › › › › › › Perda de força muscular Perda dos movimentos Atrofias Capacidade laboral Invalidez Alterações psicológicas Quadros de depressão Ansiedade Angustia Definição: Neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo Causa: aumento da pressão dentro do canal do carpo Sintomas: Parestesia principalmente à noite na área de enervação do nervo mediano Sinais: • Phalen +: piora dos sintomas com manutenção do punho dobrado durante 1 minuto • Tinnel +: percussão do nervo mediano causando choque e formigamento flexão e extensão repetidas do punho, principalmente se associada a força, vibração ou compressão palmar (digitar, empacotar, ferramentas manuais vibratórias); Definição: Degeneração do disco cervical com alterações do forâmen intervertebral ou do canal espinhal quepodem comprimir e irritar as raízes nervosas, a medula espinhal ou as artérias vertebrais. Sintomas: Predominantes são os de distúrbios de raízes nervosas dor à movimentação e compressão, hipoestesia, fraqueza muscular, e dor à compressão. Sinais: Atrofia, limitação à movimentação, hipotonia local durante esforço contratura estática ou imobilização por tempo prolongado de segmentos corporais tensão crônica esforços excessivos com o pescoço e cintura escapular tarefas de alta demanda visual vibrações de corpo inteiro exemplos: › › › › › trabalho manual sobre escrivaninhas mesas ou bancadas Microcomputadores uso prolongado de telefone trabalhos que exigem atenção carregar peso sobre a cabeça Definição: Dor na região lombar (entre última costela e o início da nádega), com períodos de melhora e piora que podem ser espontâneos ou não trabalho permanentemente em pé com pouca deambulação permanentemente sentado, posição inclinada para frente, para os lados, com torção do tronco ou com a cabeça inclinada para a frente braços executando tarefas acima ou na altura dos ombros esforços de transportar pesos vibração de corpo inteiro operação de máquinas exemplos: › › › › › alimentação de prensas hidráulicas com chapas metálicas cuidados de enfermagem trabalhos de escritório e recepção operação de tratores e empilhadeiras saída e entrada repetida em veículos Definição: Inflamação da bainha do abdutor longo e extensor curto do polegar (Ligamento anular do carpo), no 1º compartimento dorsal do punho, associada principalmente a trauma crônico secundário e sobrecarga das atividades diárias das mãos e punho. Sintomas: Dor crônica, perda da força, perda do movimento do polegar Sinais: Finkelstein +: flexão completa do polegar até a palma, seguida pelo desvio ulnar do punho causando dor. movimentos repetidos do polegar pinça de polegar associada com flexão, extensão, rotação ou desvio ulnar repetido do carpo › principalmente se associado com força polegar mantido elevado e/ou abduzido e uso prolongado de tesouras Exemplos: › torcer roupas › apertar botão com o polegar › Uso de ferramentas retas, como chaves de fenda Definição: Consiste em uma inflamação das bainhas sinoviais, resultantes da sobrecarga muscular estática, somada a movimentos repetitivos de flexão e extensão dos dedos › ocorre principalmente em digitadores e operadores de mouse Sintomas: manifestação mais importante é a dor, juntamente com outros sinais inflamatórios, desencadeada ou agravada por movimentos repetitivos. Outras queixas: parestesia edema subjetivo rigidez matinal alterações subjetivas de temperatura limitação dos movimentos, repercussões sobre o trabalho › diminuição da produtividade sintomas gerais associados › Ansiedade › Fadiga › distúrbios do sono › irritabilidade. a Sinais: Na tenossinovite dos extensores dos dedos: dor na porção dorsal da mão + fraqueza nas mãos bem como sensação de queimação. Na tenossinovite do flexores dos dedos: dor e inflamação na parte interna da mão, principalmente no movimento de flexão dos dedos (quando se fecha a mão, por exemplo). movimentos repetidos de mão e dedos fixação antigravitacional de punhos em extensão força vibração estresse mecânico dos tendões Exemplos: › Digitação › operação do mouse Definição: Uso excessivo ocasiona inflamação, com dor local, pode acometer vários tendões e bainhas sinoviais. (extensor dos dedos e flexor radial do carpo) Sintomas: Dor Sinais: Sinais flogísticos Definição: Inflamação aguda ou crônica do tendão da cabeça longa do bíceps no sulco intertubercular do úmero, normalmente associada a tendinite de supra-espinhal Sintomas: Dor na face anterior do úmero Piora dos movimentos (flexão do antebraço supinado) associada com esforço. Sinais: Dor à palpação pode haver retração do músculo aspecto de “braço de popeye” (se houver ruptura do tendão) teste de Yergason e/ou Appley manutenção do cotovelo supinado e fletido (carregar pesos) Definição: Processo inflamatório que pode envolver as bolsas sinoviais subacromial, subdeltóidea, subtendínea do infra-espinhal e subtendínea do redondo maior. Sintomas Dor intermitente, em especial à noite. Sinais: Dor à movimentação. › Para realizar abdução › Rotação externa › Elevação dos membros superiores Definição: Inflamação aguda ou crônica que acomete a inserção de tendões (entese) em epicôndilo medial (comprometimento do nervo ulnar) ou epicôndilo lateral (comprometimento do nervo radial). Sintomas: Dor principalmente durante movimentos de pronação e/ou flexão de punho e dedos (medial) supinação e/ou extensão de punhos e dedos (lateral). Sinais: Dor à palpação, durante movimentação ativa. movimentos com esforços estáticos e preenção prolongada de objetos com o punho estabilizado em extensão com o braço também estendido e nas pronosupinações repetidas com utilização de força Exemplos: › › › › › uso prolongado de martelo apertar parafusos desencapar fios Tricotar operar motoserras Definição: Síndrome dolorosa ou dor miofascial isolada ou associada com tendinites e tenossinovites, em decorrência dos esforços do trabalho, principalmente pela sobrecarga funcional estática. Sintomas: Dor espontânea Cefaléia Fraqueza Fadiga muscular Sinais: Dor à palpação Aumento de tônus Contratura muscular. Anamnese ocupacional Exame físico: geral, ortopédico e neurológico Vistoria do posto de trabalho (se possível) ou relatório detalhado do ambiente, condições e atividades exercidas no trabalho Além dos dados que se busca na anamnese comum, pesquisar: › História da vida profissional › Dados sobre a atividade que o trabalhador suspeita ter sido a causa do distúrbio de saúde apresentado › Relação do quadro clínico com as tarefas de trabalho INSS preconiza que se pesquise: › Ambiente e trabalho (percepção de temperatura, ruído, poeira, iluminação, radiação) › Equipamentos, Ferramentas e Mobiliário (qualidade e manutenção, necessidade do uso de força ou de repetição por inadequação, imposição de desvios posturais, freqüência de reposição) › Organização do trabalho (ritmo, pausas, turnos, hierarquia, horas-extras, estímulo à produtividade, competição, pressão, relacionamentos interpessoais) Muita atenção às queixas de dor e de incapacitação funcional Dor: › Sintoma mais freqüente de LER/DORT › Freqüentemente é o único sintoma da LER/DORT e não pode ser descaracterizado na ausência de outros achados › Deve ser bem caracterizada Incapacidade Funcional: › › › › › › localização inicial Evolução segmentos corporais acometidos atividades prejudicadas alterações sensoriais e motoras períodos e motivos de afastamento do trabalho e de outras atividades Pesquisar também os aspectos psicossociais do trabalho: › satisfação no trabalho › possibilidade de evolução profissional › pressões de chefe e colegas › Competição › controle sobre sua tarefa › suporte social › autopercepção sobre a capacidade de exercer sua atividade É necessário a realização dos exames físicos: Geral Ortopédico neurológico Após a realização dos exames físicos geral e especial, voltar a atenção para o segmento corporal acometido, na seguinte seqüência: inspeção estática inspeção dinâmica palpação óssea e de partes moles exames neurológicos testes e manobras especiais Principais segmentos acometidos: Coluna cervical Coluna lombar Ombro Cotovelo Punho Mãos e Dedos Exames Laboratoriais › hemograma completo › provas de atividade reumática e ácido úrico › dosagem de TSH, T3 e T4 Exames de Imagem › RX (lombalgias resistentes ao tratamento) › ultra-sonografia (médico dependente, deve ser usada apenas correlacionada à clínica) › tomografia computadorizada (distúrbios de discos intervertebrais), › RNM (lesões de ligamento, tendões, bolsas sinoviais) Eletroneuromiografia › Principalmente no diagnóstico complementar de síndrome do túnel do carpo doloroso e produz muitos falso-positivos e falso-negativos Principais doenças do sistema osteomuscular e do tecidoconjuntivo que possuem sinais e sintomas semelhantes ao grupo LER/DORT: › Fibromialgia › Síndrome Miofascial › Outras: gota, DM, distúrbios da tireóide, distrofia simpatoreflexa, tumores ósseos e de partes moles, síndrome da costela cervical, artrite reumatóide, lúpus eritematoso, mixedema, hanseníase, artropatias infecciosas e doenças reumáticas e metabólicas. Conservador: Repouso e afastamento › Indicado de 10 a 15 dias › Afastado do trabalho quando Grau III ou IV Fisioterapia Imobilização (órteses) compressas/banhos quentes Acupuntura Medicamentos › › › › › Antiinflamatórios Analgésicos Vitaminas Medicação sintomática Antidepressivos RPG Reeducação Postural Global Alongamentos Atividades Recreacionais Ginástica Laboral Psicoterapia Cirúrgico Paliativo › 72% Melhora com repouso + medicação › 89% Melhora com repouso + medicação + prevenção › 97% Melhora com repouso + medicação + prevenção + métodos e técnicas › 3% Indicado tratamento cirúrgico Introdução pausa para descanso Introdução programas treinamento de prevenção Adoção equipamentos proteção individual Redução de jornada de trabalho Modificações no processo e na organização do trabalho Diminuir a sobrecarga muscular de trabalho repetitivo, mecanizado ou automatizado Estudo ergonômico dos Postos de Trabalho Adequação do mobiliário, máquinas, dispositivos, equipamentos e ferramentas as características do trabalhador Monitorização dos trabalhadores através da avaliação periódica de saúde para detectar precocemente possíveis lesões Preparação psicológica e social dos participantes Contribuição direta ou indireta para a melhoria do relacionamento interpessoal Redução › › • Acidentes de trabalho Lesões por esforços repetitivos Aumento da produtividade Também denominada de ginástica de pausa, ginástica do trabalho, ginástica compensatória e atividade física na empresa/trabalho. Aquecimento Antes da jornada –Aquecer a musculatura a ser utilizada Ativadores e Compensatórios Intervalos -Aliviar as tensões -Fortalecer a musculatura Relaxamento Final da jornada – Duração e Frequência • De 10 a 12 minutos por sessão • De 05 a 06 dias por semana Aplicação de um conjunto de conhecimentos científicos, visando adaptar o trabalho ao homem. Compreender os fatores existentes no contexto da produção de bens e serviços, eliminando ou reduzindo os efeitos negativos tendo em vista aos interesses de: › › › › trabalhadores gestores usuários consumidores. praticidade, conforto físico e psíquico Trabalho sentado adaptado: Altura e características de superfície compatíveis com a atividade, com distância olhos ao campo de trabalho e altura do assento Área de trabalho de fácil alcance e visualização. Dimensões que permitam mobilidade adequada Pode precisar suporte para os pés cadeira deve estar levemente inclinada para trás Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função Pouca ou nenhuma conformação do assento Borda frontal arredondada Encosto em forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar Suporte adequado para os documentos, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual Extensão de punho + desvio ulnar Extensão de punho + abdução dos braços Suporte para antebraço. Mantém os pulsos em posição neutra. Reduz o cansaço e a tensão no antebraço, pescoço e ombros. Descanso para os pulsos. Previne e reduz fadiga nos ombros, abrasão nos pulsos, síndrome do túnel de carpo e LERs. Luvas Aquece as mãos. Promove a boa circulação e proporciona o correto alinhamento dos pulsos. Teclado com forma ergonômica. Teclado com design que permite movimentação natural dos dedos durante a digitação. Locais de atenção constante – laboratórios, sala de controle, escritórios: Nível de ruído permitido pelo INMETRO (conforto até 65 dB) Temperatura entre 20 e 23 graus Umidade relativa do ar maior que 40% Atividades com sobrecarga muscular estática ou dinâmica é dever do empregador: › Incluir pausas para descanso › Quando do retorno ao trabalho após mais de 15 dias de afastamento, retorno às atividades deve ser gradativo
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