Massagem e Sensibilidade
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Massagem e Sensibilidade
Armando S. B. Austregésilo Massagem e Sensibilidade Desenhos João Carlos Favoretto Fotos Augusto Siqueira Agradecimentos: Deixo aqui uma recordação aos meus amigos, que de si deram horas de trabalho para a realização desta obra; a Lucio de Souza, Roberto Gama Garcia; Lucia Gracie e Osvaldo Celso Soares Marques, minha eterna gratidão. Armando S. B. Austregésilo Comentário Este trabalho vem nos brindar com uma interpretação diferente para o termo "massagem". Durante muito tempo, no Ocidente, entendemos por massagem aquele conjunto de manobras manuais, eventualmente apoiadas por um vibrador, forçosamente aplicadas sobre uma mesa e com o auxílio de talco ou óleo. A figura do massagista geralmente nos sugeria força física. E o massageado sempre esperava receber uns amassamentos, fricções, percussões etc. Suas divisões mais conhecidas eram a massagem estética, a desportiva e a terapêutica. Entretanto, nunca se associou a esta ultima, a possibilidade de atuar diretamente sobre o funcionamento de praticamente todos os órgãos do corpo, inclusive sobre o psiquismo, de uma forma imediata e bem objetiva. Então, durante os últimos anos, diferentes pesquisadores e escritores dos Estados Unidos e Europa, relataram, compilaram, montaram estatísticas, realizaram testes de laboratório e praticaram a experimentação prática de vários métodos chineses e japoneses, conhecidos hoje pelos nomes de shiatsu, tui-na, kuatsu, do-in etc., assim como seus primos mais próximos, a moxabustão, acupuntura, acupressura e outros. Então ocorreu uma fusão algo eclética e muito positiva entre Oriente e Ocidente. Por exemplo: a mesa de massagem tornou-se facultativa graças a um melhor preparo físico do massagista. O talco e os óleos passaram a ser usados em alguns casos e em outros não. O massagista desta nova geração tornou-se mais informado, flexível, capaz de aplicar com as mãos, não apenas os toques, mas também a energia (ki ou prana), elemento essencial em caso de tratamento de saúde. Além disso, com a inclusão de uma filosofia milenar, oriental, à massagem contemporânea, o massagista passou a ser também um orientador alimentar e psicológico. Logo, quando aqui dizemos "massagem" a palavra tem um sentido absolutamente novo, distantemente aparentada com o que se conhece (e pratica) comumente sob o mesmo nome. Portanto, uma lacuna foi preenchida, com a publicação deste livro. E por que eu escrevo esta apresentação ou comentário: porque a Yoga, minha especialidade, é, em princípio, técnica irmã do assunto abordado; Yoga que também é citada no texto do livro e principalmente por ter sido escrito pelo Prof. Armando Austregésilo, antigo aluno de nossa escola, economista, que tendo trabalhado em computadores, optou por outra ciência igualmente exata, a massagem psico-orgânica. Pessoalmente conheço muitos casos de sua bemsucedida utilização e desejo que outras pessoas possam contar com uma terapia de apoio, terapia natural, profilática e sem efeitos colaterais. Por isso, aqui fica o meu aval e o meu respeito por esse trabalho. Prof. De Rose Introdução A idéia central de Massageamento teria surgido no momento em que o Homem, ainda na fase primitiva da Humanidade, ao se acidentar em luta, corrida ou salto, levou a mão instintivamente ao lugar da dor e descobriu que um grande alívio advinha daqueles toques. A própria arqueologia mostra que em templos e palácios das antigas civilizações - Hindu, Chinesa, Egípcia, Persa - havia alusões a figuras humanas que praticavam exercícios corporais em si próprios ou em outros. Em nossa História, consta uma infinidade de povos que cultuavam a forma física - Helênicos em Esparta ou os Romanos - que difundiram no Ocidente a idéia do massageamento do corpo através dos toques e da hidroterapia. Através dos tempos, a Massagem tem tido sempre um papel consciente nas mais diversas formas do desenvolvimento humano. Hoje, em todo o mundo, os estudiosos da matéria insistem para o fato da Massagem servir como importante ponto de apoio aos esportes, terapias e finalmente para o dia-a-dia tão sofisticado do homem atual. O trabalho que ora desenvolvemos em nosso centro, no Rio de Janeiro, se orienta pelas diversas correntes em curso nos mais distantes pontos do planeta, tendo franco parentesco com a filosofia reichiana. Muito embora, por vezes tenha sido necessário sutilizar e aprimorar os conceitos éticos vigentes, a Massagem no Brasil começa agora a tomar um novo rumo, com o árduo trabalho de informar que o fato de tocar ou ser tocado no corpo, não impõe, necessariamente, nenhum obstáculo e princípios morais ou religiosos de qualquer espécie. Muito ao contrário, a forma a que nos propomos praticar e difundir, se assemelha mais a um diálogo espontâneo de comunicação espiritual (já que o corpo é o templo do espírito) e não um recurso de uma gratificação meramente sensorial. Fica aqui firmado o propósito cultural do nosso trabalho - Um Diálogo com o Corpo. Armando Austregesilo 1ª Parte 1. Técnica Ocidental a) O Toque Para aquele que nunca praticou massagem, o ponto mais difícil é a forma de tocar o corpo da outra pessoa. Como num diálogo de palavras, quando ainda não conhecemos o interlocutor ou acabamos de ser apresentados formalmente, faltam-nos palavras e as conversas costumam se constituir de perguntas e respostas rápidas e frias. No nosso caso, o diálogo é composto de tato, que por ser muito mais ativo do que o sentido da audição, requer de ambas as partes muito mais empenho. Um conselho que deixamos aos que se iniciam nas sendas da massagem é que antes de mais nada, procure relaxar todos os seus músculos, esvaziar completamente seu campo de atenção, afastando os pensamentos relacionados com o mundo exterior ao momento da massagem e aguçar ao máximo a sua visão tátil. Aconselhamos que o massageador atrite bem suas mãos (já de olhos fechados), procurando perceber cada milímetro destas partes de seu próprio corpo. Ao iniciar o toque procure transmitir sentimentos como os seguintes: - afeto - respeito - harmonia - sensibilidade - interesse mútuo. Muito importante também é o fato de que durante toda a prática da massagem, ambos (massageador e massageado) não devem se abstrair da prática, pois seria o mesmo que abandonar um interlocutor em meio a uma conversa, transformando-a em monólogo. Consultando um famoso livro norte-americano de massagem, pude reter estes conselhos que enumerarei a seguir: 1. Utilize as várias pressões que suas mãos podem imprimir sobre o corpo do massageado. 2. Porém, o mais importante é que suas mãos estejam transmitindo relaxa mento, e para isso, é necessário que todo o seu corpo esteja realmente relaxado. 3. Deixe suas mãos amoldarem-se aos contornos das partes do corpo sobre as quais estão passando. 4. Mantenha velocidade e pressão uniforme sobre cada parte. Isto não significa que tenham que ser iguais do início ao fim da massagem - variar é necessário e útil. 5. Use o peso e mobilidade do seu corpo para aplicar a massagem - não abuse de sua força! 6. Busque não interromper o contato com o corpo do massageado, e se o fizer, procure cobrir o "buraco" com sua voz. 7. Massageie com todo seu corpo, a massagem deve favorecer a ambos. 8. Lembre-se que a massagem é sobre um corpo vivo e não sobre um intrincado mecanismo inerte. b) Técnicas e Efeitos de Massageamento Deslizamentos Uma sessão de Massagem terá bom começo se iniciamos com a aposição de ambas as mãos sobre o segmento a ser trabalhado; não sem antes esfregá-las e senti-las como parte integrante da dinâmica do nosso ser. Em seguida, devemos nos lembrar que estes primeiros toques constituem a apresentação entre as duas pessoas. Inicia-se o deslizamento sempre pelo toque suave e superficial, com o paulatino aprofundamento durante o trabalho. A técnica: Tocar a área a ser trabalhada com toda a palma das mãos e superfície dos dedos, buscando abranger a maior porção possível. Deslocar ambas as mãos, simultaneamente ou alternadas, no sentido longitudinal, seguindo a topografia da região. Lembrar de tomar, em massagem, a totalidade do segmento, variando a pressão desde a mais suave até a mais profunda. Óleo: no deslizamento, as mãos devem estar com boa quantidade de óleo, bem como é necessário untar levemente todo o segmento, permitindo assim, o perfeito deslize. Efeitos: atua sobre as terminações nervosas sensitivas da pele. Lento e prolongado: tem efeito calmante, pois diminui a sensibilidade e a dor. Ligeiro e breve: pode ter efeito tonificante. * O Deslizamento Neuro-Tátil Praticado por grupos de pessoas afins (estudiosos ou praticantes com experiência), esta forma de deslizamento a várias mãos, é eficiente como restaurador do equilíbrio físico-emocional-mental, tendo seu efeito principalmente representado pela agradável sensação de afeto percebida pelo massageado. Sua técnica difere do deslizamento somente pelo fato de que existem várias mãos em ação simultânea e por empregar obrigatoriamente o sentimento de afeto, representado pelos toques em forma de carícia respeitosa. É necessário o conhecimento do emprego de cores, manas kriya e pránáyáma. Fricção Esta manobra dá seqüência aos deslizamentos. Para seu emprego, deve-se passar a atenção, que estava em toda a superfície da mão, às extremidades dos dedos, região que tocará agora o corpo do massageado. A técnica: Deslocar lentamente as extremidades dos dedos, em pequenos círculos, ou de forma retilínea alternada, sob pressão média ou profunda. Seguir com toda a atenção os contornos do segmento a ser trabalhado, com cuidados especiais sobre órgãos e articulações. Óleo: ter apenas as extremidades dos dedos molhadas de óleo. Efeitos: quando profunda, exerce ação direta sobre os tecidos e vasos. Drena a circulação de retorno (linfa e sangue venoso). Rápida, é excitante. Amassamento ou Amassadura Existem várias formas de amassamentos, que consistem em segurar o músculo ou grupo de músculos, deslocando no sentido de afastamento do osso. A atenção do massageador, de acordo com o tipo de amassadura, permanece nas extremidades dos dedos (como na fricção), ou expande-se para toda superfície da mão. As técnicas: Reptante; rolante; pinçamento; compressão óssea. • Reptante Com as extremidades dos dedos unidas (em alicate), segurar o músculo formando uma prega. Alternar o movimento retilíneo entre as duas mãos (uma vai e a outra volta). Soltar a primeira prega e tomar outra logo a seguir àquela; repetir tantas vezes quanto necessário ao englobamento de toda a área a trabalhar. • Rolante Mãos esticadas, paralelas, transversais ao osso. Geralmente aplicado sobre braços e pernas. Com movimento alternado e com pressão, como que formando um rolo compressor contra a massa muscular. • Pinçamento Os dedos em forma de pinças seguram parte da massa muscular e com ágeis golpes separam-na do osso, soltando em seguida e tomando outra parte próxima a ser trabalhada. As mãos podem agir em conjunto ou alternadamente. • Compressão Óssea Principalmente para os membros, esta maneira de massagear constitui-se na tomada do segmento (do braço, por exemplo), com as duas mãos em forma cilíndrica, e na compressão de ambas e da massa muscular contra o osso. O ciclo (10 movimentos podem ser assim descritos: as mãos comprimem, soltam, deslocam-se longitudinalmente e tornam a comprimir, sucessivamente até completar a área). Óleo: nos amassamentos deve-se distinguir as mãos do massageado e a pele do massageado. A superfície da área a ser trabalhada em seguida deve estar bem untada, para que em nenhum instante haja agressão a seus tecidos; as mãos devem estar com pouco óleo para facilitar a apreensão da massa muscular. Efeitos: o amassamento atinge em profundidade a região tocada. Move a linfa intersticial e o sangue no local. Se executado lento, remove os produtos tóxicos acumulados no músculo pelo trabalho, diminuindo a fadiga e as contrações musculares. Se executado rápido, é estimulante, melhora o tônus e a nutrição muscular, através da aceleração da circulação sangüínea. Indicado para atrofia por desuso. Percussão Sendo um massageamento intermitente, requer do massageador toda a atenção e criatividade para manter o diálogo com o massageado. Consiste no golpeamento ritmado de determinada área, preferivelmente sobre as regiões dos grandes ossos. As técnicas: Palmar, Ulnar; Tomborilamento. • Palmar Formar conchas com as mãos, afastá-las alguns centímetros da superfície da pele: com movimentos alternados martelar, delicada e firmemente, a região de trabalho. É indicada para regiões de maior sensibilidade. Ex: região ventral. • Ulnar Colocar as mãos em faca, com os dedos ligeiramente afastados, pois no toque, eles se unirão, doando maior energia ao golpe. Afastar as mãos alguns centímetros e então iniciar o ciclo de golpes alternados, seguros e de profundidade média. Atenção para o fato de que somente o dedo mínimo deve tocar o corpo do massageado. • Tamborilamento Utilizar as extremidades dos dedos, mais precisamente a polpa das extremidades. Percutir com todos os dedos, alternados entre si, com movimentos suaves e relaxados. Óleo: dispensável untar as mãos e mesmo a pele do massageado; deve ser aproveitado o óleo já existente, ou untar levemente. Efeitos: tonificante e estimulante dos músculos. Melhora a circulação e nutrição muscular. Excita as terminações nervosas sensitivas e motoras superficiais, atuando também sobre centros nervosos, o que produz uma estimulação geral. Vibração Utiliza os efeitos das ondas vibratórias produzidas pelo movimento de balanço, conseguido pelos braços, transferido às mãos, que atuam direto sobre a pele do massageado. A técnica: Principalmente utilizada para os membros, as vibrações têm, em geral, as mãos colocadas na extremidade do membro, quando se inicia o movimento de balanço, produzido pelos braços. Óleo: suficiente que a área trabalhada esteja úmida. Efeitos: tem efeitos calmantes, analgésicos e antiespasmódicos. Atua sobre as terminações nervosas, diminuindo a superexcitabilidade. Executada plana e deslizante tem efeitos calmantes. Se penetrante, é ligeiramente excitante. c) Manobras Quando nos propomos a massagear, a primeira atitude a ser tomada é a concentração de nossas melhores energias. Sua canalização para nossas mãos (atritando-as), volta todo o nosso interesse para o diálogo que se inicia. Em seguida, passamos aos toques de abertura, responsáveis pelos primeiros sentimentos do ato da massagem, após os quais voltamos nossa atenção para a seqüência previamente escolhida. O entrosamento entre os vários tempos de uma massagem é denominado manobra. De maneira geral, as manobras iniciais são lentas e superficiais e aos poucos vão se tornando rápidas e profundas. O sentido de uma manobra é o da periferia para o centro (do segmento massageado), acompanhando a circulação de retorno. As manobras dividem-se em três partes: entrada ou preparação, parte principal, saída ou transformação. Entrada ou Preparação: é o momento em que começamos a executar uma nova manobra, onde os primeiros movimentos, ainda leves, sugerem ao massageado a nova sensação que será experimentada. Por exemplo: o início de uma percussão, onde as cuteladas são apenas carícias superficiais. Parte Principal: é representada pela execução pura de uma técnica, com objetivo determinado. Exemplo: uma vibração. Saída ou Transformação: é o momento da decisão de alteração da técnica e a preparação para a nova técnica. Podemos classificar as manobras, quanto ao tempo de execução, em: Lentas São manobras executadas com toda atenção ao diálogo, onde preferivelmente devemos executar as mentalizações. Aguçam a sensibilidade do tato. Efeitos: calmante, antiespasmódico e analgésico. Rápidas São manobras que se executam em ritmo acelerado, onde a cadência deve estar conjugada à respiração do massageador. Em geral, requerem deslizamentos, que separam estas manobras das antecedentes e posteriores. Efeitos: estimulante, ativador circulatório e desintoxicante. d) Criatividade em Manobras Leia com atenção a descrição das técnicas e das manobras. Pratique-as na ordem aconselhada, em um amigo. Depois, convide-o para outra prática no dia seguinte. E deixe suas mãos criarem. Não fuja completamente da nossa ordem, mas, atenção crie a sua forma. e) Movimentações e Exercícios Movimentações: feitas pelo massageador no como do massageado; são também chamadas de exercícios passivos. Flexão: movimento que segue as articulações. Exemplo: dobrar a perna à altura do joelho. Tombar a cabeça para frente. Extensão: movimento contrário ao das articulações. Exemplo: como flexão da perna entendemos o movimento feito quando deitados em decúbito frontal, dobra-se as pernas no sentido do joelho. A extensão pode ser exemplificada com o movimento de esticamento das pernas. Inclinação Lateral: movimento da coluna e cabeça para os lados. Exemplo: cabeça tombada à esquerda. Rotação: movimento em torno de um eixo. Exemplo: girar a cabeça elevada para a direita ou esquerda. Adução: afastamento de membros da linha central do corpo. Exemplo: abertura dos braços. Adução: aproximação de membros da linha central do copo. Exemplo: fechamento das pernas. Circundução movimentação circular em torno de um ponto. Exemplo: girar a cabeça e pescoço em torno da vértebra proeminente, 360º em ambos os sentidos. Levantamento ou Tração: movimento de esticamento da parte trabalhada. Exemplo: esticamento da coluna vertebral. Abaixamento: movimento de retorno do segmento à posição inicial. Exemplo: pressão sobre a cabeça. Os Meridianos que compõem a grande Circulação 2. Técnica Oriental (J.Borsarello) O que caracteriza a terapêutica asiática é a sua unidade ligada às grandes leis da Natureza. As leis tradicionais descrevem os fenômenos físicos-cíclicos que ocorrem em relação ao copo humano e a seu próprio Universo; evidenciados pelos ritmos e suas combinações, a saber: vigília e sono; inspiração e expiração; sístole-diástole; noite-dia. a) As Cinco Grandes Leis - Circulação no corpo de uma energia cíclica. - Existência de uma polaridade Yin-Yang (positiva-negativa) sobre todos os seres viventes. - Projeções cutâneas dos órgãos profundos sobre a pele. - Circulação de energia ao nível da pele sobre trajetos precisos. - Existência sobre esses trajetos de pontos nos quais a massagem suaviza a dor em local particular. Essas leis procuram criar raciocínios lógicos baseados na Lei da Dor, as relações da dor com pontos cutâneos a massagear, os trajetos de energia por analogia à zona dolorosa, enfim, às características próprias da dor como venha a ser percebida: linear, difusa, fixa e errática. Circulação de Energia Os chineses partiram do princípio que, para haver vida no organismo, era necessária a existência de uma energia cíclica. Esta energia sulca os corpos de forma regular e se distribui harmoniosamente pelo corpo. E que cada parte, cada órgão, recebe na sua hora, sua cota de energia. Não nos referimos aos órgãos mas sim às suas projeções ao nível da pele (meridianos). A energia circula normalmente de órgão a órgão, ou seja, de meridiano a meridiano como a agulha de um relógio em um esquema de meridianos onde, a qualquer desequilíbrio de energia nesta circulação, causará retenções e faltas energéticas, sensíveis na forma de dor (espontânea ou às palpações). A Polaridade Yin-Yang ou Negativa-Positiva A evidência de uma polaridade universal é semelhante às oposições que durante muito tempo passaram despercebidas. Frio-quente; repousomovimento; direita-esquerda; energia elétrica bipolar; polaridade atômica; equilíbrio ácido-base nos líquidos orgânicos. Equilíbrio Yin-Yang Os chineses deram grande importância a esta oposição, e regularam sua filosofia e medicina nesta polaridade. Saúde significa equilíbrio de polaridade. E os desequilíbrios podem ser observados da seguinte forma: Yang: Yin: músculo contraído; câimbra; espasmo; pele seca. músculo flácido, que não contrai; parte úmida. Como Yang, entendemos tonificar; e como Yin, dispersar. Toda uma série de sinais forma um repertório, capaz de determinar a polaridade da aflição. Esta dualidade foi simbolizada pelo "tao". Os chineses, muito observadores das leis naturais e de suas alternâncias permanentes que nos rodeiam, levaram esta noção a todos os fenômenos naturais, como a própria ciência moderna está se apercebendo. Noções Básicas de Polaridade YinYang Yin (-) Noite Lua Feminino Ascendente Expansão Frio Emoção Yang (+) Dia Sol Masculino Descendente Contração Quente Físico Caminho Aparente do Sol As Fontes de Energia Ki (Ch'l) 1) 2) 3) 4) macrocósmica materna-paterna respiração (prana) alimentação (anna) 5) pessoa a pessoa As Projeções Cutâneas dos Órgãos Profundos É comum a perplexidade do homem ocidental diante do fato de um órgão profundo ter sua projeção eletiva sobre um território cutâneo (Intestino grosso - Índex - Espádua - Face). Embora sejam conhecidos no Ocidente diversos sintomas e até pontos sintomáticos tidos como sinal de "problema profundo" iriscopia; exame de língua; sintomas de sarampo; rubéola; catapora... Circulação da Energia Sobre Trajetos Cutâneos Precisos Uma vez determinadas às zonas lineares cutâneas representantes dos órgãos profundos, os chineses se aperceberam que onde terminava um meridiano começava outro, formando assim, uma rede fechada de circulação. Tendo-se, para comparar, os fios envolvendo um solenóide. Os chineses representaram 12 linhas no corpo humano: longitudinais, bilaterais simétricas ao eixo central-vertical e as batizaram com o nome do órgão representado. Como idéia geral: - De pé, braços elevados - face central - podemos ver no alto (parte superior), os meridianos do coração, pulmão e circulação-sexualidade (este último representa de uma só vez o pericárdio, a sexualidade e a circulação do sangue). - Embaixo: o fígado, os rins e o baço-pâncreas. A energia destes meridianos é ascendente (Yin). - De dorso, vemos os meridianos descendentes articulados aos anteriores. No alto, vemos o IG; ID e o TA (representando este, a respiração digestão e regulação térmica). Embaixo, se articulando com os precedentes ao nível da cabeça, vêem-se: E; VB e B. A Grande Circulação tem como previsão natural, desvios constituídos por vias secundárias. Desta forma, quando temos excesso de energia numa região, podemos transferi-la para outro meridiano através das vias secundárias. Desta forma, para os orientais, existem relações entre meridianos ainda não conhecidas no Ocidente, como por exemplo: A Grande Circulação de Energia Horário Meridiano Símbolo 3-5 Pulmões (P) 5-7 lntestino Grosso (IG) 1º Ciclo 7-9 Estômago (E) 9-11 Baço-pâncreas (BP) 11-13 Coração (C) 13-15 Intestino Delgado (ID) 2º Ciclo 15-17 Bexiga (B) 17-19 Rins (R) 19-21 Circulação-sexualidade (CS) 21-23 Triplo Aquecedor (TA) 3º Ciclo 23-1 Vesícula Biliar (VB) 1-3 Fígado (F) Oposição dos Meridianos Dia X Noite Pulmões Intestino grosso Estômago Baço-pâncreas Coração Intestino delgado x x x x x x Bexiga Rins Circulação sexo Triplo aquecedor Vesícula biliar Fígado Final (Yin) (Yang) (Yang) (Yin) (Yin) (Yang) (Yang) (Yin) (Yin) (Yang) (Yang) (Yin) Os Cinco Elementos Assim: Madeira cria Fogo e destrói Terra Fogo cria Terra e destrói Metal Terra cria Metal e destrói Água Metal cria Água e destrói Madeira Água cria Madeira e destrói Fogo Lei da Geração Na seqüência externa, vemos os elementos dando origem ao próximo elemento; por transformação dizemos que cada elemento é "mãe" de seu próximo. Lei de Dominância Na seqüência interna, vemos a dominância de cada elemento sobre o elemento gerado pelo próximo elemento. Dizemos que a "avó" (mãe da mãe), domina o neto (filho do filho). Principais Relações Entre os Meridianos - Acoplados (Passagem-Lo): C-ID, B-R, CS-TA, VB-F, P-IG, E-BP - Esposo-Esposa (pulsos): C-P, BP-F, E-VB, ID-IG, B-TA, R-CS - Meio-dia - Meia-noite: P-B, C-VB, ID-F, R-IG, CS-E, TA-BP - Pequena Circulação: Yang: TA - E - IG ID - VB - B Yin: CS - BP - P C-F-R - Vasos Maravilhosos: é um grande sistema geral de derivação que compreende um conjunto de condutos, sem função quando o fluxo energético é normal, e são ativados no momento em que um desequilíbrio de energia perturba a ordem em uma zona. No homem normal, existe uma forma de chave que se abre no momento de uma afecção, automaticamente, levando o excesso de energia para um vaso maravilhoso. No homem em desequilíbrio, este sistema não se abre espontaneamente, sendo necessária à pressão do ponto cutâneo correspondente (chave do vaso maravilhoso). Existem vasos maravilhosos ligados a meridianos Yang e a meridianos Yin (separadamente). - Vasos Mistos: Jenn Mo – concepção Ascendentes Tou Mo - sistema nervoso Podemos crer que a energia de um se liga à origem de outro por vias secundárias. São meridianos por possuírem pontos próprios; e são vasos maravilhosos por servirem de "ladrão" para os meridianos nobres. Não têm pontos de comando embora seus pontos primeiros sirvam de ponto Lo. Os Pontos de Comando • Ponto de Alarme - é utilizado para verificar a intensidade de energia no meridiano. Estão geralmente localizados sobre os órgãos com quem se relacionam. Abreviatura: PA • Ponto de Tonificação - usado para aumentar a quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PT • Ponto de Sedação - ao contrário do anterior, presta-se para diminuir a quantidade de energia no meridiano. Abreviatura: PS • Ponto Fonte - ponto ambivalente, usado para reforçar a tonificação ou a sedação da energia no meridiano. Seu nome corresponde à ligação do ponto com o órgão ou função. Abreviatura: PF • Ponto de Assentamento - de utilização menos freqüente, está geralmente localizado sobre a ramificação interna do meridiano da bexiga, na altura correspondente ao órgão a que se relaciona. É usado para casos de sintomas crônicos. Efeito geral tonificante. Abreviatura: PAs • Ponto Geki - ponto japonês, utilizado para sintomas agudos. Efeito geral sedante. Abreviatura: PG • Ponto Horário - ponto a ser usado no intervalo de tempo correspondente à maior energia no meridiano. Ponto de tratamento. Abreviatura: PH 1. Meridiano do Pulmão Código no N º Abreviatura Nome Brasileiro Mapa 1 PA P1 Estúdio Central 2 PT P9 Abismo Supremo Nome Chinês Tchong-Fou Trae-luann 3 PS P5 Pântano do Pé (Cotovelo) Tchre-Tsre 4 PF P9 Abismo Supremo Trae-luann 5 PAs B13 6 7 PG PH P6 P8 Assentamento dos Pulmões Oco Máximo Conduto do Meridiano Fei-lu Krong-Tsoé Tsing-Tsiu • PA - P1 - Estúdio Central - Tchong-Fou Loc.: No segundo espaço intercostal, sobre a linha para-axilar, a qual se encontra a duas distâncias, por fora, da linha mamilar.Sobre o tórax, no espaço intercostal, na margem lateral superior da terceira costela, 6 tsun da linha média. • PT e PF - P9 - Abismo Supremo - Trae-luann Loc.: Sobre a artéria radial, ao nível da articulação da mão. • PS - P5 - Pântano do Pé (Cotovelo) - Tchre-Tsre Loc.: Na articulação do cotovelo, imediatamente por fora do tendão do bíceps. Para achá-lo flexionar o cotovelo. • PG - P6 - Oco Máximo - Krong-Tsoé Loc. : Sobre a linha que une o Ponto P5 e o Ponto P7, a cinco distâncias abaixo da articulação do cotovelo. • PAs - B13 - Assentamento dos Pulmões - Fei-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da terceira vértebra torácica. • PH - P8 - Conduto do Meridiano - Tsing-Tsiu Loc.: Sobre a artéria radial, na altura da apófise do rádio. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Pulmão: (Yin - Radial - Do alto) - 3-5 Excesso Tosse ( ) Dorso dolorido/Lado ( ) Transpiração/Poliúria ( ) Bocejos/Espirros ( ) Falta Espádua, Dorso frio ( ) Insônia ( ) Mudança de pele ( ) Dor clavicular ( ) 2. Meridiano do Intestino Grosso Código no N º Abreviatura Nome Brasileiro Mapa 1 PA E25 Eixo Celeste 2 PT IG11 Pântano Curvo 3 PS IG2 Segundo Intervalo 4 PF IG4 Fundo do Vale Assentamento do Int. 5 PAs B25 Grosso 6 PG IG7 Escoamento Tépido 7 PH IG1 Iang dos Mercadores Nome Chinês Tienn-Tchrou Tsiou-Tchre El-Tsienn Ro-Kou Ta-Tchrang-lu Oenn-Leou Chang-lang • PA - E25 - Eixo Celeste Tienn-Tchou Loc.: Sobre a horizontal do umbigo, a duas distâncias da linha média.Sobre a linha horizontal que passa pelo umbigo, a 2 cun da lateral ao umbigo. • PT - IG11 - Pântano Curvo - Tsiou-Tchre Loc.: Cotovelo flexionado na extremidade externa da prega de flexão, em um oco. • PS - IG2 - Segundo Intervalo - El-Tsienn Loc.: Sobre o bordo externo do indicador, lado do polegar, distal da articulação metacarpofalângica.Situa-se numa concavidade distal à articulação metacarpofalangiana, na margem radial, fechar a mão para localizar. Situa-se no prolongamento da dobra de flexão metacarpofalangiana. • PF - IG4 - Fundo do Vale - Ro-Kou Loc.: No ângulo formado pelos extremos proximais do primeiro e segundo metacarpianos, em um oco. Entre o primeiro e o segundo ossos metacarpianos ou saliência muscular, quando se faz a abdução do polegar. • PAs - B25 - Assentamento do Intestino Grosso - Ta-Tchrang-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da quarta vértebra lombar. • PG - IG7 - Escoamento Tépido - Oenn-Leou Loc.: Bordo externo do antebraço, a cinco distâncias acima da articulação da mão. Situa-se a 2 cun proximal ao IG6, na linha traçada entre o IG5e o IG11. . • PH - IG1 - lang dos Mercadores - Chang-lang – Loc.: Sobre a extremidade do dedo indicador, a dois milímetros de trás e por fora do ângulo ungueal, lado do polegar. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Intestino Grosso: (Yang - Radial - Do alto) - 5-7 Excesso Constipação ( ) Boca seca ( ) Corpo quente ( ) Melhora pelo calor ( ) Falta Diarréia ( ) Erupções/Prurido ( ) Corpo frio ( ) Agrava com calor ( ) 3. Meridiano do Estômago Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA VC12 Estômago Central 2 PT E41 Vale do Alargamento 3 PS E45 Pagamento Cruel 4 PF E42 Assalto do Yang Assentamento do 5 Pas B21 Estômago 6 PG E34 Colina das Vigas 7 PH E36 Terceira Distância Nome Chinês Tchong-Koann Tsie-Tsri Li-Toé Tchrong-lang Oe-lu Leang-Tsiou Sann-Li • PA - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno.No abdome, na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical. • PT - E41 - Vale do Alagamento - Tsie-Tsri Loc.: Garganta do pé, debaixo do bordo inferior da tíbia, a meia distância entre os maléolos, por dentro do extensor comum. • PS - E45 - Pagamento Cruel - Li-Toé Loc.: Ângulo ungueal lateral do segundo artelho, a dois milímetros por trás e por fora. • PF - E42 - Assalto do Yang - Tchrong-lang Loc.: Na extremidade proximal do segundo metatarsiano, a três distâncias do espaço interdigital do segundo e terceiro artelhos. • PAs - B21 - Assentamento do estômago - Oe-lu – Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima segunda vértebra torácica. • PG - E34 - Colina das Vigas - Leang-Tsiou Loc.: A duas distâncias acima do bordo superior da rótula, entre o vasto lateral e o reto da coxa. • PH - E36 - Terceira Distância - Sann-Li Loc.: A três distâncias por baixo da ponta da rótula, entre o tibial anterior e o extensor comum dos artelhos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Estômago: (Yang - Anterior - De baixo) - 7-9 Excesso Câimbras de estômago ( ) Acidez ( ) Boca rachada ( ) Lábios rachados ( ) Pesadelos ( ) Erupções ( ) Falta Digestão lenta ( ) Vômito de água após as refeições ( ) Rosto vermelho ( ) Emotividade/Lágrimas ( ) Pés frios ( ) 4. Meridiano do Baço-Pâncreas Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA F13 Porta Grande 2 PT BP2 Grande Capital 3 PS BP5 Cerro dos Mercadores 4 PF BP3 Suprema Claridade Assentamento do Baço5 PAs B20 Pâncreas 6 PG BP8 Força Celeste 7 PH BP3 Grande Capital Nome Chinês Tchang-Menn Ta-Tou Tchang-Tsiou Trae-Po Pi-lu Ti-Tsi Ta-tou • PA - F13 - Porta Grande - Tchang-Menn Loc.: Na extremidade livre da décima primeira costela. • PT - BP2 - Grande Capital - Ta-Tou Loc.: Bordo interno do pé, adiante da articulação metatarsofalângica do hálux, em um oco, debaixo da linha articular, na linha da mudança da coloração da pele, entre a pele das regiões plantar e dorsal. , • PS - BP5 Cerro dos Mercadores - Tchang-Tsiou Loc.: Garganta do pé, adiante e debaixo do maléolo interno, em um oco, por dentro do tendão do extensor do hálux. • PF e PH - BP3 - Suprema Claridade - Trae-Po Loc.: Bordo interno do pé, detrás da articulação metatarsofalângica do hálux, em um oco , na linha de mudança de cor da pele, entre a pele da região plantar e do dorso do pé. • PAs - B20 - Assentamento do Baço-Pâncreas - Pi-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima primeira vértebra torácica. • PG - BP8 - Força Celeste - Ti-Tsi Loc.: Bordo posterior da tíbia, a três distâncias, por baixo da interlinha articular do joelho. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Baço-Pâncreas: (Yin - Meridiano - De baixo) - 9-11 Excesso Ventre mole ( ) Poucas eliminações ( ) Articulações dolorosas ( ) Suspiros/Pesadelos ( ) Obsessão ( ) Falta Eliminações abundantes ( ) Fadiga desde a manhã até 17:00h ( ) Aerogastria ( ) Frio e moleza nos pés ( ) 5. Meridiano do Coração Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA VC14 Grande Barreira 2 PT C9 Assalto Menor 3 PS C7 Porta da Evolução 4 PF C7 Porta da Evolução 5 PAs B15 Assent. do Coração 6 PG C6 Pequeno Vale do Yin 7 PH C8 Oficina Menor Nome Chinês Tsiu-Koann Chao-Tchrong Chenn-Menn Chenn-Menn Sinn-lu Inn-Tsri Chao-Fou • PA - VC14 - Grande Barreira - Tsiu-Koann Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo da ponta do apêndice xifóide. A 6 cun acima da borda da cicatriz umbilical, ou a 2 cun do ponto VC12, na sua linha média. • PT - C9 - Assalto Menor - Chao-Tchrong Loc.: Lado dorsal do dedo mínimo, dois milímetros por trás e por fora do angulo ungueal interno (lado do polegar). No ângulo ungueal radial do quinto dedo da mão, no canto radial da unha. • FS a PF - C7 - Porta da Evolução - Chenn-Menn Loc.: Bordo interno do osso pisciforme, sobre a Prega de Flexão da mão com o pulso, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, sobre a borda posterior do osso do punho, (psiforme), medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo. • PAs - B15 - Assentamento do Coração - Sinn-lu Loc.: A duas distâncias da linha média por baixo da apófise espinhosa da quinta vértebra torácica. • PG - C6 - Pequeno Vale do Yin - Inn-Tsri Loc.: Meia distância proximal da prega da munheca, sobre a artéria ulnar. Na face ulnar, sede distal do antebraço, medialmente ao tendão do músculo flexor do carpo, a o,5 cun da borda posterior do osso do punho (psiforme). • PH - C8 - Oficina Menor - Chao-Fou Loc.: Palma da mão, sobre o bordo interno, (lado polegar), do quinto metacarpiano, perto de sua extremidade distal; flexionando o dedo, o ponto está onde cai a extremidade do dedo mínimo, sobre a palma da mão. Onde o dedo anular toca a palma da mão, quando os dedos da mão são fletidos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Coração: (Yin - Cubital - Do alto) - 11-13 Excesso Riso fácil e soluços ( ) Desordenado/Rosto vermelho ( ) Superexcitação ( ) Dor no coração e braços ( ) Falta Tristeza ( ) Rosto pálido ( ) Pavor e angústia ( ) Esfalfamento por esforço ( ) 6. Meridiano do Intestino Delgado Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA VC4 Origem da Barreira 2 PT ID3 Pequeno Vale Posterior 3 PS ID8 Pequeno Mar 4 PF ID4 Osso da Munheca 5 PAs B27 Assent. do Int. Delgado 6 PG ID6 Auxílio aos Velhos 7 PH ID5 Vale do Yang Nome Chinês Koann-luann Reou-Tsri Siao-Rae Oann-Kou Siao-Tcharang-lu Iang-Lao Iang-Kou • PA - VC4 - Origem da Barreira - Koann-luann Loc.: Linha média anterior, três distâncias abaixo do umbigo. A 3 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical ou, a 2 cun sobre a margem superior do púbis. • PT - ID3 - Pequeno Vale Posterior - Reou-Tsri Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente proximal da articulação metacarpofalângica do dedo mínimo. Fechando a mão, em um oco que se forma na extremidade da Prega. Na face ulnar, em uma depressão proximamente à articulação metacarpofalangiana do quinto dedo da mão, quando se fecha a mão, e onde ocorre a mudança da cor da pele entre a região palmar e dorsal da mão. • PS - ID8 - Pequeno Mar - Siao-Rae Loc.: Parte póstero-interna do cotovelo, em um oco, estando o antebraço em flexão, sobre o nervo ulnar. Na face posterior da articulação do cotovelo, na incisura do nervo cubital, em uma depressão entre o olécrano e o (epitróclea ) do úmero. Evidencia-se bem com braço flexionado. • PF - ID4 - Osso da Munheca - Oann-Kou Loc.: Bordo ulnar da mão, em uma depressão que forma a articulação do quinto metacarpiano e o osso hamato. • PAs - B27 - Assentamento do Intestino Delgado - Siao-Tchrang-lu – Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da primeira vértebra sacral. • PG - ID6 - Auxílio aos Velhos - lang-Lao – Loc.: Lado posterior do antebraço, a uma distância proximal do estilóide ulnar, em um oco. Fletindo-se o cotovelo e a mão encontra-se o ponto no sulco formado pela margem radial do osso ulna, 1 cun proximal ao processo estilóide da ulna. • PH - ID5 - Vale do Yang - lang-Kou Loc.: Bordo ulnar da mão, imediatamente distal da apófise estilóide, ao nível da prega de flexão da munheca. Na face ulnar em uma depressão formada pelo processo estilóide da ulna com o osso do punho (psiforme). Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Intestino Delgado: (Yang - Cubital - Do alto) - 13-15 Excesso Rosto vermelho/Boca seca ( ) Abscessos da boca ( ) Urinas raras ( ) Alegre/Risonho ( ) Falta Lábios azuis/Bordas brancas ( ) Magreza ( ) Urinas freqüentes ( ) Transpirações abundantes ( ) 7. Meridiano da Bexiga N º Abreviatura 1 2 3 4 5 6 7 PA PT PS PF PAs PG PH Código no Mapa VC3 B67 B65 B64 B28 B63 B66 Nome Brasileiro Eixo Central Yin Extremo Ligadura Óssea Osso Capital Assentamento da Bexiga Porta de Ouro Vale Comunicante Nome Chinês Tchong-Tsi Tche-Inn Chou-Kou Tsing-Kou Prang-Koang-lu Tsinn-Menn Trong-Kou • PA - VC3 - Eixo Central - Tchong-Tsi Loc.: Linha média anterior, a uma distância, por cima do bordo superior do púbis (entre o bordo superior do púbis e o umbigo há cinco distâncias). A 1 cun acima do ponto VC2, a 4 cuns abaixo da borda cicatriz umbilical, sobre a margem superior do púbis. • PT - B67 - Yin Extremo - Tche-Inn Loc.: Ângulo ungueal externo do quinto artelho, dois milímetros por fora e por trás. • PS - B65 - Ligadura Óssea - Chou-Kou Loc.: Extremidade distal do quinto metatarsiano, atrás da articulação metatarsofalângica, em um oco. • PF - B64 - Osso Capital - Assentamento da Bexiga - Tsing Kou Loc.: Extremidade proximal do quinto metatarsiano, sobre seu rebordo póstero-inferior. • PAs - B28 - Assentamento da Bexiga - Prang-Koang-lu Loc.: A duas distâncias da linha média posterior, ao nível da segunda vértebra sacral. • PG - B63 - Porta de Ouro - Tsinn-Menn Loc.: A uma e meia distâncias à frente e abaixo à ponta do maléolo lateral. • PH - B64 - Vale Comunicante - Trong-Kou Loc.: Sobre o bordo externo do pé, adiante (distal) da articulação metatarsofalângica do quinto artelho. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Bexiga: (Yang - Posterior - De baixo) - 15-17 - Excesso Agitação/Prostatite ( ) Retenção da urina ( ) Pollakyrie ( ) Cefaléia na evacuação intestinal ( ) Falta Cérebro com problemas ( ) Urinas abundantes ( ) Incontinência ( ) 8. Meridiano dos Rins N º Abreviatura 1 2 3 4 5 6 7 PA PT PS PF PAs PG PH Código no Mapa VB25 R7 R1 R3 B23 R5 R10 Nome Brasileiro Porta da Capital Corrente Posterior Fonte Borbulhante Pequeno Vale Supremo Assentamento dos Rins Fonte de Água Vale do Yin Nome Chinês Tsing-Menn Fou-Leou Iong-Tsiuann Trae-Tsri Chenn-Iu Choe-Tsiuann Inn-Kou • PA - VB 25 - Porta da Capital - Tsing-Menn Loc.: Na extremidade livre da décima segunda costela. Na lateral da cintura, na extremidade da décima Segunda costela. • PT - R7 - Corrente Posterior - Fou-Leou Loc.: Parte interna da perna, a duas distâncias acima do maléolo interno, a uma distância atrás do bordo posterior da tíbia, sobre a artéria tibial posterior. • PS - R1 - Fonte Borbulhante - Iong-Tsiuann Loc.: Planta do pé, estando os dedos em flexão, em um oco que se forma na parte anterior. • PF - R3 - Pequeno Vale Supremo - Trae-Tsri Loc.: Parte interna do pé, meia distância atrás do maléolo interno, em cima do calcâneo, sobre a artéria tibial posterior. • - PAs - B23 - Assentamento dos Rins - Chenn-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da segunda vértebra lombar. • PG - R5 - Fonte de Água - Choe-Tsiuann Loc.: Na vertical do ponto R3, a uma distância para baixo. • PH - R10 - Vale do Yin - Inn-Kou Loc.: Na extremidade interna da dobra da flexão do joelho (flexionar o joelho para localizar) ao mesmo nível dos pontos B54 e F8. Quanto Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Rins: (Yin - Posterior - De baixo) - 17-19 – Excesso Excesso de decisão ( ) Urina rara/Colorida ( ) Pés pesados/Quentes ( ) Língua seca/Cefaléia ( ) Falta Indecisão/Palavra confusa ( ) Urinas freqüentes/ Odor especial ( ) Pés e pernas frias ( ) Transpiração abundante ( ) 9. Meridiano da Circulação-Sexualidade Código N º Abreviatura Nome Brasileiro Nome Chinês no Mapa 1 (Circ.)PA CS1 Lago Celeste Tienn-Tchre 2 (Sex.)PA R11 Osso Transverso (Púbis) Rong-Kou 3 PT CS9 Assalto Central Tchong-Tchrong 4 PS CS7 Grande Platô Ta-Ling 5 PF CS7 Grande Platô Ta-Ling 6 PAs B14 Assent. Circ. Sex. Tsiue-Inn-lu 7 PG CS4 Porta do Limite Tsri-Menn 8 PH CS8 Palácio das Fadigas Lao-Kong • PA - (Circulação) - CS1 - Lago Celeste - Tienn-Tchre – Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, por fora do mamilo. Sobre a linha axilar anterior, no quarto espaço intercostal, 1 cun lateral do mamilo. • PA - (Sexualidade) - R11 - Osso Transverso: Púbis - Rong-Kou – Loc.: Bordo superior do púbis, a meia distância da linha média. • PT - CS9 - Assalto Central - Tchong-Tchrong Loc.: Extremidade do dedo médio, a dois milímetros detrás do ângulo ungueal interno, lado polegar. • PF e PS - CS7 - Grande Platô - Ta-Ling Loc.: Na metade da dobra de flexão da munheca. • PAs - B14 - Assentamento da Circulação-sexualidade - Tsiue-Inn-Iu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da quarta vértebra torácica. • PG - CS4 - Porta do Limite - Tsri-Menn Loc.: A sete distâncias por baixo da prega do cotovelo; a cinco distâncias por cima da prega de flexão da munheca, entre o rádio e a ulna. A 10 cm (5 cun) da prega de flexão do punho entre o tendão do músculo longo palmar e o tendão do músculo flexor radial do carpo. • PH - CS8 - Palácio das Fadigas - Lao-Kong Loc.: Na metade da dobra transversal média da palma da mão; flexionando os dedos sobre o oco da mão, o ponto fica entre os dedos anular e médio. Sobre a palma da mão, no centro da mesma, junto à borda, entre os terceiro e quarto dedos. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Circulação-sexualidade: (Yin - Mediano - Do alto) - 19-21 Excesso Opressão/Cólera ( ) Coração agitado/Dores surdas/Arquejo para rir ( ) Falta Depressão moral ( ) Fadiga/Sem alegria ( ) Alegria/Cefaléias congestivas/Mau Rigidez na laringe ( ) hálito ( ) 10. Meridiano do Triplo Aquecedor Código N º Abreviatura Nome Brasileiro Nome Chinês no Mapa 1 (Geral)PA VC5 Porta da Pedra Che-Menn 2 (Resp.)PA VC17 Meio do Peito Trann-Tchong 3 (Digest.)PA VC12 Estômago Central Tchong-Koann (Gen.Urin.) 4 C7 Cruzamento dos Yin Inn-Tsiao PA 5 PT TA3 Ilhota Central Tchong-Tchou 6 PS TA10 Poço Celeste Tienn-Tsing 7 PF TA4 Mar de Yang Iang-Tchre 8 PAS B22 Assent.Triplo Aquecedor Sann-Tsiao-lu 9 PG TA7 Reunião com os Ancestrais Roe-Tsong 10 PH TA6 Fosso em Forquilha Tche-Keou • - PA - (Geral) - VC5 - Porta da Pedra - Che-Menn – Loc.: Linha média anterior, duas distâncias abaixo do umbigo. Também conhecido por: Hara - centro energético do corpo. A 2 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical ou a 3 cun sobre a margem superior do púbis. • PA - (Respiração) - VC17 - Meio do Peito - Trann-Tchong – Loc.: Linha média anterior, a uma distância e meia da ponta do esterno, ao nível da horizontal que passa pelos mamilos, no quarto espaço intercostal. Na altura do quarto espaço intercostal, na linha medial do esterno na altura do mamilo. • PA - (Digestão) - VC12 - Estômago Central - Tchong-Koann – Loc.: Linha média anterior, a quatro distâncias acima do umbigo, ou ponto médio da linha que liga o umbigo à ponta do esterno. No abdome na linha mediana, entre o processo xifóide do osso esterno e a cicatriz umbilical. • PA - (Gênito-Urinário) - VC7 - Cruzamento dos Yin - Inn-Tsiao – Loc.: Linha média anterior, a meia distância, por baixo, do umbigo. A 1 cun abaixo da borda da cicatriz umbilical. • PT - TA3 - Ilhota Central - Tchong-Tchou Loc.: Lado dorsal da mão, entre o quarto e o quinto metacarpiano, a uma distância do ponto TA2, na horizontal do ponto ID3. • PS - TA10 - Poço Celeste - Tienn-Tsing Loc.: A uma distância, por cima da fossa olecraniana; pegar com o braço flexionado. No tendão do músculo tríceps braquial. • PF - TA4 - Mar de Yang - Iang-Tchre Loc.: Dorso da mão, no prolongamento do espaço formado pelo terceiro e quarto metacarpianos, num oco formado pela articulação do rádio e da munheca. Sobre o dorso da mão, ao nível da prega de extensão do punho, entre o tendão músculo extensor comum dos dedos e o tendão músculo próprio do quinto dedo, entre a ulna, e o semilunar e o piramidal. • PAs - B22 - Assentamento do Triplo Aquecedor - Sann-Tsiao-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa da primeira vértebra lombar. • PG - TA7 - Reunião com os Ancestrais - Roe-Tsong – Loc.: A três distâncias da dobra posterior da munheca, a uma distância, para o lado ulnar, do eixo do braço. Sobre o dorso do antebraço, junto à borda interna da ulna, a (3 cun) da prega dorsal do punho, à altura do TA6. • PH - TA6 - Fosso em Forquilha - Tche-Keou Loc.: A três distâncias, por cima, da dobra dorsal da munheca, em um oco, entre o rádio e a ulna. Sobre o dorso do antebraço junto a borda interna do rádio, a (3 cun) da prega dorsal do punho, 1 cun acima do TA5 (entre os ossos rádioe ulna.) Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Triplo Aquecedor: (Yang - Mediano - Do alto) - 21-23 Excesso Triste/lrritável ( ) Insônia com desejo de dormir ( ) Dor revelada por vento/Respiração curta/Inapetência ( ) Poliúria ( ) Falta "Tudo é esforço" ( ) Fraqueza moral e física/Tristeza /Aborrecimentos/Os membros não obedecem ( ) Insuficiência Urinária ( ) Frio ( ) 11. Meridiano da Vesícula Biliar Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA VB23 Músculos Bruscos 2 PT VB43 Vale Estreito 3 PS VB38 Apoio de Yang 4 PF VB40 Mercado da Colina Assentamento da Vesícula 5 PAs B19 Biliar 6 PG VB36 Curva Pelo Exterior 7 PH VB41 Descedouro das Lágrimas Nome Chinês Tchre-Tsinn Sie-Tsri Iang-lou Tsiou-Siu Tann-lu Oae-Tsiou Linn-Tsri • PA - VB23 - Músculos Bruscos - Tchre-Tsinn Loc.: No quarto espaço intercostal, a uma distância, para o centro, da linha axilar. • PT - VB43 - Vale Estreito - Sie-Tsri Loc.: No espaço interdigital do quarto e quinto artelhos, sobre a primeira falange do quarto artelho. Na face dorso lateral do pé, entre as cabeças do quarto e quinto ossos metatársicos. • PS - VB38 - Apoio do Yang - Iang-lou Loc.: A quatro distâncias, por cima, do maléolo externo, sobre o bordo anterior da fíbula, pouco abaixo do ponto onde o osso se cobre de músculos. A 8 cm (4 cun) sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda anterior da fíbula. • PF - VB40 - Mercado da Colina - Tsiou Siu – Loc.: À frente e abaixo do maléolo externo, sobre a articulação calcâneo-cubóide. Anteriormente e inferiormente ao maléolo lateral, em uma depressão que se encontra no lado externo do tndão do músculo extensor comum dos dedos. • PAs - B19 - Assentamento da Vesícula Biliar - Tann-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, debaixo da apófise espinhosa da décima vértebra torácica. • PG - VB36 - Curva Pelo Exterior - Oae-Tsiou Loc.: A sete distâncias, por cima, do maléolo externo. A 14 cm (7 cuns) sobre a vertical que sobe da ponta do maléolo lateral, na borda posterior da fíbula, ao nível do ponto VB35. • PH - VB41 - Descedouro das Lágrimas - Linn-Tsri Loc.: No espaço formado entre o quarto e o quinto metacarpiano, em seu extremo proximal. Na face dorso lateral do pé, em uma depressão interóssea localizada na base do quarto e quinto ossos metatársicos, medial ao tendão do músculo extensor comum dos dedos, do quinto dedo. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yang (+) Vesícula Biliar: (Yang - Mediano - De baixo) Excesso Sonolência ( ) Grandes suspiros ( ) Boca amarga pela manhã ( ) Articulações dolorosas ( ) Inchação abaixo dos joelhos ( ) Falta Insônia ( ) Dores erráticas ( ) Dores do busto e clavícula ( ) Inchação da bochecha e queixo ( ) Inchação dos seios ( ) 12. Meridiano do Fígado Código N º Abreviatura Nome Brasileiro no Mapa 1 PA F14 Porta da Época 2 PT F8 Fonte da Curva 3 PS F2 Intervalo Ativo 4 PF F3 Assalto Supremo 5 PAs B18 Assent. do Fígado 6 PG F6 Capital Central 7 PH F1 Grande Abundância • PA - F14 - Porta da Época - Tsri-Menn Loc.: No sexto espaço intercostal, sobre a linha mamilar. Nome Chinês Tsri-Menn Tsiou-Tsiuann Sing-Tsienn Trae-Tchrong Kann-lu Tchong-Tou Ta-Toun • PT - F8 - Fonte da Curva - Tsiou- Tsiuann Loc.: Na extremidade interna da dobra de flexão do joelho, contra a tuberosidade da tíbia, atrás do tendão do sartório. • PS - F2 - Intervalo Ativo - Sing-Tsienn Loc.: No espaço interdigital do primeiro e segundo artelhos, sobre a base do hálux. No dorso do pé, no espaço localizado entre as cabeças do primeiro e segundo ossos metatársicos, ou posterior a articulação metatarsofalangiana. • PF - F3 - Assalto Supremo - Trae-Tchrong Loc.: No extremo proximal do espaço interósseo, formado pelo primeiro e segundo metatarsiano, sobre o primeiro metatarsiano.No dorso do pé, no espaço interósseo entre o primeiro e o segundo ossos metatársicos e a 1,5 cun acima do ponto F2. • PAs - B18 - Assentamento do Fígado - Kann-lu Loc.: A duas distâncias da linha média, abaixo da apófise espinhosa na nona vértebra dorsal. • PG - F6 - Capital Central - Tchong-Tsou Loc.: Face interna da tíbia, próximo ao seu bordo posterior, a sete distâncias, por cima, do maléolo interno.A 14 cm (7 cun) sobre a ponta do maleolo medial, na borda posterior da tíbia. • PH - F1 - Grande Abundância - Ta-Toun Loc.: Ângulo ungueal externo do hálux, a dois milímetros por trás do mesmo. Quando Tonificar ou Sedar o Meridiano Yin (-) Fígado: (Yin - Anterior - De baixo) Excesso Cólera ( ) Pele amarela ( ) Micções difíceis/dolorosas ( ) Problemas com regras ( ) Dores lombares ( ) Dores no aparelho genital ( ) Priapismos ( ) Falta Pavor ( ) Pele branca ( ) Constipações/Evacuações cinza e amarela ( ) Frigidez/Impotência ( ) Dores/coxas e pq. bacia ( ) Sangue coagula lentamente ( ) Admirações constantes ( ) Meridiano - Vaso da Concepção Central Anterior Meridiano - Sistema Nervoso Central Posterior Tabela de Meridianos e Pontos Principais • Meridianos Yin do Alto Trajetos: Espádua - Dedos Zona Radial: Pulmão Zona Ulnar: Coração Entre Eles: Circulação-sexualidade • Meridianos Yang do Alto Trajetos: Dedos - Braço - Espádua - Face Zona Radial: Intestino Grosso Zona Ulnar: Intestino Delgado Entre Eles: Triplo Aquecedor • Meridianos Yin de Baixo Trajetos: Artelhos - Membros Inferiores - Abdômen Peito Zona Interna: Posterior - Rins - Anterior - Fígado Entre Eles: BP • Meridianos Yang de Baixo Trajetos: Cabeça - Pescoço - Dorso - Membros Inferiores - Artelhos Zona Anterior: Estômago Zona Lateral: Vesícula Biliar Zona Posterior: Bexiga Pontos Chaves dos Vasos Maravilhosos Yang: Yin: B62 - VB41 (embaixo); TA5 - ID3 (em cima) BP4 - R6 (embaixo); P7 - CS6 (em cima) Determinação da Polaridade (positiva - negativa) Como na acupuntura, a massagem oriental utiliza os pontos, porém com fricção suave ou forte ("Formas de Massagem Chinesa" - Stephan Palos, pág. 144). Ela necessita da determinação a priori do sinal do desequilíbrio, que podemos obter observando uma série de características, através de interrogatórios e observações: tátil, visual precisa. Classificações (Yin x Yang) Sobre a Pessoa Yin (-) Obesidade ( ) Calmo/Silencioso ( ) Olhos Fixos/Ternos/Meio fechados( ) Apático/Rosto pálido ( ) Rara pilosidade/Cabelos abundantes ( ) Amam o açúcar ( ) Hipersalivação ( ) Sono profundo ( ) Olhos e cabelos claros ( ) Fotofobos ( ) Flacidez muscular ( ) Inativo/Tímido ( ) Amam cores mortas ( ) Frios/Depressões contínuas ( ) Regras longas e abundantes ( ) Quanto a Dores Yin (-) Crônica/Antiga/Permanente ( ) Noturna/Melhora com movimento ( ) Melhora pelo calor e pressão ( ) Pele descorada/Úmida/Edema ( ) Suor ( ) Profunda/Difusa/Óssea ( ) Pesada/Visível ( ) Ardente/Contusão ( ) Fixa ( ) Piora com frio ( ) Flacidez/Moleza/Cansaço ( ) Yang (+) Magreza ( ) Falante/Excitado ( ) Olhos vivos/Móveis ( ) Esportivo/Rosto corado ( ) Calvo/pilosidade em excesso ( ) Amam o sal ( ) Boca seca ( ) Sono leve ( ) Olhos e cabelos escuros ( ) Amam a luz ( ) Câimbras freqüentes ( ) Ativo/Intrépido ( ) Amam cores vivas ( ) Não Frios/Alegres ( ) Ciclo curto ( ) Yang (+) Aguda/Recente/lntermitente ( ) Diurna/Agrava com movimento ( ) Agrava pelo calor e pressão ( ) Pele vermelha/Seca/Escamada ( ) Tipo torção/Fulgurante ( ) Corrente elétrica/Em descarga ( ) Em picada/Superficial localizada ( ) Em batimento ( ) Localização móvel ( ) Melhora com frio ( ) Formigamento/Contraturas ( ) Sono profundo ( ) Espasmos/Prurido ( ) 3. Yoga e Sensibilidade Falaremos agora de técnicas yoguis que nos auxiliam numa prática de massagem, e que com o uso, sentiremos o perfeito entrosamento e benefícios. Para o melhor entendimento deste capítulo, recomendamos um estudo em livros específicos. Consultar Bibliografia. a) Yoga Nidra (Relaxamento com Sugestão) Yoga Nidra, um método milenar hindu, compõe-se de duas partes: o relax (induzido no nosso caso, pelo massageador ao massageado), descritivo, onde com voz pausada, ritmada, sugere-se o afrouxamento de toda musculatura do corpo, parte por parte, de forma consciente-passiva. E as sugestões, que se constituem em desejos conscientes de se obter este ou aquele efeito sobre a nossa saúde psicofísica. Executado com o massageado em posição de shavásana (em qualquer das suas variações). b) Pránáyáma São exercícios respiratórios, onde objetivamos harmonizar o fluxo energético do nosso corpo. Sem nos esquecermos que o ato de respirar, conscientemente, constitui por si só uma forma ampla de massageamento do corpo. A respiração é um processo vegetativo, automático e inconsciente, porém, se a tornamos consciente, através dos exercícios yoguis, estaremos beneficiando todo o corpo, criando momentos de concentração da nossa mente e tornando voluntário um ato tão importante do nosso metabolismo. Podemos classificar os respiratórios da seguinte forma: 1. Área de Atividade - clavicular ou parte alta dos pulmões - costal ou parte baixa pulmonar - diafragmática - completa ou em todas as partes 2. Volume Pulmonar Utilizado - superficial - profundo 3. Freqüência de Movimentos - rápida - lenta - irregular - rítmica 4. Tempos da Respiração - inspiração - puraka - retenção com ar - kumbhaka - expiração - rechaka - retenção sem ar – sunyaka 5. Quanto à Polaridade - positiva ou solar (narina direita para os homens - esquerda para mulheres) - negativa ou lunar (narina esquerda para os homens - direita para mulheres) Descrição dos exercícios mais freqüentes de Pránáyáma - Todos os exercícios descritos aqui, deverão ser praticados na posição sentada, pernas cruzadas, coluna ereta e olhos fechados. Em caso de impossibilidade desta posição, escolher o decúbito dorsal, com pernas e braços afastados, também com os olhos fechados. A respiração yogui é puramente nasal, lenta, tranqüila, profunda ou superficial (de acordo com o exercício), silenciosa, tornando-se pouco a pouco ritmada. - O fluxo de ar obedece à movimentação diafragmática, ou seja: . Quando o ar é inspirado o abdômen se expande, possibilitando o total enchimento dos pulmões. . Quando o ar é expirado o abdômen se contrai, lançando a total expulsão do ar pelos pulmões. - A prática constante desses exercícios, nos aproxima, gradualmente, de nosso biorritmo, ou seja, da forma ideal-individual do ato de respirar. Nota: Executar depois de ter feito uma desobstrução parcial das narinas com água. Os exercícios: a) BHÁSTRIKA ou respiração do fole. Inspiramos e expiramos bem aceleradamente por ambas as narinas, em correspondência com a expansão e contração do abdômen. Inicialmente durante 30/60 segundos, aumentar lentamente com o passar das semanas. b) VAMAH KRAMA ou respiração alternada sem ritmo Obstruímos a narina direita (com o dedo polegar da mão correspondente), e inspiramos pela narina oposta. Com os pulmões cheios, retemos o fluxo e alternamos as narinas (obstruindo agora a narina esquerda e liberando a oposta). Expiramos pela narina esquerda, tomando o cuidado de reter o fluxo com os pulmões completamente vazios. Aí não alternamos as narinas. Inspiramos pela mesma narina que havia expirado, até encher totalmente os pulmões, retemos o fluxo e alternamos as narinas. Expiramos pela narina oposta, completando um ciclo, que deverá ser repetido algumas vezes. c) KUMBHAKA BANDHA ou respiração ritmada com contrações Inspiramos lentamente, pelas duas narinas, tombando a cabeça para trás. Retemos o fluxo, comprimindo a língua contra o céu da boca (aquela região macia perto da garganta). Permaneçamos com a respiração suspensa, durante o tempo que for possível, sem exageros; depois começamos a expirar, soltando a língua, elevando a cabeça e tombando-a para frente até que o queixo toque o peito, quando já estaremos sem ar nos pulmões. Retemos assim sem ar, abdômen contraído, aproveitando para comprimir os esfíncteres do ânus e da uretra. Deste ponto, reiniciamos o exercício, inspirando novamente... Repetir o mesmo ciclo durante 30/60 segundos no início, aumentando lentamente, este tempo, com o passar das semanas. 4. Emprego de Cores Para aumentar nossa capacidade de concentração, autodoação e ampla troca de energias, utilizamos a mentalização (canalização de sentimentos exteriorizáveis) empregando algumas cores, assim: AZUL-CELESTE - Sempre que pretendermos acalmar o massageado, ou o ambiente da prática e até a nós mesmos, devemos visualizar a emanação de energia sutil da cor Azul-Celeste, que tem sua origem em forma de facho luminoso e aos poucos se espalha, envolvendo todo o local, o corpo ou parte, trazendo um gradual aumento de tranqüilização, facilmente perceptível. Efeito geral: sedação. ALARANJADO - Devemos visualizar a energia alaranjada, quando nosso objetivo for o aumento da saúde física, ou a vitalização do nosso paciente. Efeito Geral: tonificação. VERDE - Por sugerir a idéia de Natureza Vegetal, o Verde age como restaurador do Equilíbrio Emocional, sendo recomendado para crises de nervos. Efeito Geral: sedação. VIOLETA/LILAS - Para enfocar esta cor, será necessário citar o Conceito de Karma, somatório de nossas ações e conseqüentes reações. É uma noção mais ampla que o Destino, já que este preconiza a imutabilidade consciente dos fatos de nossa vida. O uso do Violeta ou Lilás, visa a sutilização consciente dos efeitos de atos passados. Efeito geral: sedação. PRATEADO - A mentalização de uma redoma de energia Prateada, à volta do nosso alvo, tornará possível a concentração e isolamento do mesmo, em relação ao meio que o cerca. Efeito geral: tonificação. DOURADO - A utilização desta cor será feita quando for notada falta de disposição, cansaço ou queda de energia na prática. Efeito geral: tonificação. ROSA - A cor Rosa amplia nossos sentimentos de Afeto, Amizade, Compreensão, Ternura e possibilita a obtenção da Harmonia Universal. Efeito geral: sedação. AMARELO - Estimulante de nossa capacidade intelectual. Bem empregado para aumentos de memória. Dinamismo. Efeito geral: tonificante. 5. O Zodíaco e o Corpo Humano - Áries Touro Gêmeos Câncer Leão Virgem Libra Escorpião Sagitário Capricórnio Aquário Peixes cabeça, face e principalmente a boca. pescoço e nuca (voz). ombros e pulmões. estômago, aparelho digestivo e seios. coração, circulação sangüínea, parte dorsal da coluna. mãos, ventre e intestinos. nádegas, rins e bexiga. órgãos genitais internos e externos. coxas e quadris. ossos, articulações e principalmente os joelhos. tornozelo, veia safena e energia nervosa. pés, sistema linfático e brônquios. 2.a Parte 1. Técnica de Acupuntura e Moxabustão • Acupuntura e moxabustão são dois diferentes métodos terapêuticos. • Acupuntura trata enfermidades pela punção de pontos "determinados" no corpo humano, com agulhas metálicas que induzem estimulação, pelos vários métodos de manipulação. As agulhas são de vários tamanhos e formas. • Moxabustão trata as enfermidades através da estimulação térmica, pela aplicação do calor produzido pela ignição do bastão de moxa, ou "certas outras substâncias", sobre áreas específicas da superfície da pele. A Manipulação das Agulhas Filiformes • Conhecimentos Gerais: Existem muitas espécies de agulhas filiformes de diferentes tamanhos, de uso clínico. O comprimento das agulhas filiformes, atualmente em uso, alcança de 0,5 a 5 polegadas (1,27cm a 12,70cm), assim: 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4 e 5 polegadas. Vide a Tabela: Calibre - 26 - 28 - 30 - 32 Diâmetro(mm) - 0,45 - 0,38 - 0,32 - 0,26 • Uma rigorosa inspeção das agulhas precisa ser feita antes do uso. Estar certo de que não há ferrugem, secção torta ou ganchos, para que não haja acidentes ou sofrimento por parte do paciente durante o tratamento. Cuidados Prévios com o Paciente • Colocá-lo em posição de fácil acesso aos pontos selecionados. Se o paciente estiver em posição desajeitada, onde fadiga ou desmaio possa ocorrer, facilitará para que haja dobra ou quebra da agulha, na hora da troca de posição. • O decúbito frontal é aconselhado para: - região frontal e facial. - tórax e abdômen. - parte anterior das extremidades inferiores. • O decúbito dorsal é aconselhado para: - occipital, nuca, lombo-dorsal. - parte posterior das extremidades inferiores. - virar de lado para tratamento dos pontos laterais. • A posição sentado, confortável, é aconselhado para: - a cabeça e alto das costas. - extremidades superiores. • Antes de iniciar o tratamento, esterilize a pele do paciente, sobre e à volta dos pontos, com álcool 75º. • Selecione as agulhas de comprimento correspondente à formação do corpo do paciente e harmoniosa com a tolerância do corpo, assim como a localização dos pontos. Método de Inserção das Agulhas Existem muitos modos de inserir a agulha, porém os mais freqüentes e que trazem menor pena para o paciente são: a) Método de Inserir a Agulha Auxiliada Pela Pressão com o Dedo Pressionar ao lado do ponto de acupuntura, com a unha do polegar ou indicador da mão esquerda. Segure o cabo da agulha com o polegar e o índice da mão direita. Quando a atenção do paciente se voltar para a pressão do dedo, inserir a agulha rapidamente, bem próximo da unha sobre o ponto desejado. Este método é indicado para pequenas agulhas (até 1,5 polegada). b) Método Para Inserir Agulhas Grandes Segure a extremidade da agulha entre o polegar e indicador da mão esquerda, deixando 0,2 ou 0,3 polegadas da agulha exposta. Segure o cabo da agulha com o polegar e indicador da mão direita. Assim que a extremidade da agulha se aproxima da superfície da pele, um ágil movimento dos dedos da mão esquerda fazem penetrar a agulha, ao mesmo tempo em que os dedos da mão direita movem-se para baixo, coordenadamente. Agora, com o corpo da agulha suportado pela mão esquerda, inicia-se o movimento giratório com os dedos da mão direita, para alcançar camadas mais profundas. Este método é aconselhado para agulhas maiores que 3 polegadas. c) Método de Rápida Inserção da Agulha Segure o corpo da agulha com o polegar e o indicador da mão direita, com 0,2 ou 0,3 polegadas, da ponta exposta, e fixe-a cuidadosamente ao ponto. A agulha é feita penetrar rapidamente na pele. Assim, segurando a parte baixa do corpo da agulha com o polegar e indicador da mão esquerda, aplica-se pressão para baixo, com movimentos coordenados dos dedos correspondentes da mão direita. O cabo da agulha é girado e pressionado, até fazer penetrar a ponta ao nível desejado. Este método é usado tanto para agulhas longas ou curtas. d) Método de Inserir a Agulha com Pinçamento Para Cima da Pele Pinçar para cima a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador da mão esquerda; então, insere-se a agulha no ponto, com a mão direita. Este método é apropriado para localizações onde o músculo é fino. Exemplo: ponto 4 do meridiano do estômago. e) Método de Inserir a Agulha com os Dedos Esticando a Pele Esticar a pele em volta do ponto, com o polegar e indicador (ou médio) da mão esquerda; então, introduza rapidamente a agulha com a mão direita, até a profundidade desejada e na direção correta. Este método é indicado para regiões onde a pele é folgada, com rugas e pregas. Exemplo: região do abdômen. Técnica de Moxabustão Esta técnica trata as enfermidades com o calor produzido por um bastão ígneo de moxa, aplicado sobre os pontos ou regiões do corpo. O bastão de moxa é feito com folhas secas de Artemísia Vulgaris reduzidas a pó fino e retirando o grosso dos resíduos. Ela utiliza a propriedade de aquecimento e desobstrução dos acúmulos energéticos em pontos do meridiano, eliminando o frio e depósitos prejudiciais, promovendo assim o perfeito funcionamento dos órgãos. O bastão de moxa pode ser feito como um longo e grosso cigarro, enrolando-se o pó previamente preparado, em um pedaço de papel fino. Moxabustão Direto É usado com a aplicação direta do pó de Artemísia em forma de cone, ao ponto desejado. Queima-se o cone de pó, de cima para baixo, até que o paciente perceba com clareza o calor em sua pele. Pode-se repetir o método de 3 a 5 vezes. Neste método, é comum o uso de alho ou gengibre, entre a base do cone e a pele. 2- Do-In - Técnica Oriental de Automassageamento Esta técnica, a mais difundida entre nós das acupunturas digitais, utiliza-se dos mesmos meridianos e pontos chineses, já citados neste trabalho. Como particularidade, temos os toques de forte pressão, efetuados no próprio corpo com as extremidades dos dedos. Em seu desenvolvimento e conseqüente divulgação, foram estabelecidos muitos procedimentos, coerentes com a filosofia oriental (a um estímulo localizado, corresponde uma região benéfica restabelecedora do fluxo energético da região). Há também dois graus distintos de tratamento: - o primeiro - que observa sinais de desequilíbrio por verificação apurada dos pontos de alarme e pulsos chineses, e que estabelece todo um procedimento de estímulo aos pontos de comando, e que, por sua complexidade aparente, restringe-se aos estudiosos e profissionais de massagem. - o segundo - mais popular, que se utiliza do estímulo cadenciado de pontos específicos, previamente experimentados com êxito em casos freqüentes de desequilíbrio energético. Conhecido este último como primeiros socorros. Prática Característica de Massagem e Sensibilidade Preparativos: Local - Deve ser amplo e acolhedor. Limpo, calmo, gostoso e com temperatura próxima dos 25ºC. Será bom ter música instrumental suave, em volume que permita ouvir mudanças eventuais na respiração do (da) massageado (a). A queima de incenso será feita antes da chegada da pessoa, permanecendo somente o perfume durante a massagem. As roupas do (a) massageador (a) devem ser leves, claras e folgadas, de forma a facilitar os movimentos e o contato livre como a corpo. As roupas do(a) massageado(a) devem ser as mínimas possíveis, respeitando, entretanto, os costumes da pessoa. Recepção - Receba a pessoa com calma, com atenção, carinho e curiosidade sobre o máximo de detalhes dos hábitos diários da pessoa. Questione sobre as horas de sono, vontade e capacidade de dormir. Sobre a forma de alimentação, vícios, funcionamento do intestino e bexiga, disposição, medicação, ciclos, humores, exercícios físicos, cirurgias. Além do nome, endereço e telefone - anote tudo, inclusive sobre o trabalho executado nesta massagem, bem como, atualize a cada nova massagem. Peça para que a pessoa se sinta bem à vontade e que avise de qualquer sensação dolorosa durante a massagem, ou qualquer outra sensação, como também, entre uma massagem e outra. A Massagem - Deite o(a) massageado(a) em decúbito frontal, em mesa ou preferencialmente no chão, sobre colchonete fino e resistente, em lençóis limpos, com os olhos fechados, cabeça de lado (alternando o lado regularmente), e braços ao longo do corpo, pernas ligeiramente afastadas. Inicio - Coloque-se sobre o paciente (de pé, de joelhos, com um pé e um joelho no chão, ou de cócoras), mas sem forçar o seu corpo. Inicie pelo cóccix e região sacra da coluna, tocando com a polpa dos polegares, de tal forma que o centro de gravidade de seu corpo caia sobre os polegares e aumente a pressão graduando maior ou menor peso aplicado pelos polegares. Peça ao(a) massageado(a) que informe sobre dores ou desconfortos percebidos pelo toque nas diversas regiões do corpo. Atenção: Não deixe o seu corpo cansar, bem como, mantenha sua respiração ritmada e lenta. Troque constantemente de posição para não ter chance de cansar! • Friccione todas as vértebras da coluna desde o sacro até a 1ª torácica, repita umas três vezes este massageamento. Toque sobre a apófise (processo espinhoso) de cada vértebra, graduando com máxima atenção a pressão mais conveniente durante este toque. Para massagear a coluna cervical será necessário que o(a) massageado(a) coloque suas mãos sobrepostas, sob a testa, de forma a deixar a nuca pronta para ser tocada. Toque também três vezes cada vértebra da região cervical, conforme fez antes nas colunas torácica e lombar. • Pressione a seguir com as polpas dos polegares pontos que você determinará ao longo de uma linha paralela à coluna, e que tocará dos ombros até o final da caixa torácica (evitando pressionar a região lombar). Repetir três vezes a manobra e depois eleger outra linha mais afastada da coluna, até trabalhar toda a caixa torácica. • Deslize as mãos (tocando as eminências tênar e hipotênar) pela região lombar da coluna, deslocando as mãos do centro (coluna) para as laterais do corpo, de forma a deixar o peso do corpo ser transferido para as mãos, com cuidado, pois se trata de parte sensível (região renal) do corpo. Repetir as passadas algumas vezes até perceber que a região está bem trabalhada. Para pessoas sensíveis podemos substituir as eminências pelos polegares. • Pressione com o dorso dos dedos a região dos glúteos que os orientais denominam "Nanikosh" (depressão natural, lateral dos glúteos, junto à articulação coxofemoral), região esta freqüentemente dolorosa em pessoas que sofrem de ciatalgia. Repita o movimento colocando o peso de seu como, progressivamente, sobre suas mãos, desde que seja suportável pela pessoa que recebe a massagem. Dê atenção especial ao ponto VB30 (que aparece no desenho a seguir), trabalhando cuidadosamente com os polegares. Pessoas que sofrem de dores ciáticas, terão este ponto e região muito sensíveis, portanto, respeite a sensibilidade da pessoa e aplique a pressão moderadamente, de forma progressiva e não agressiva. • Termine o trabalho das costas com o amassamento lento e continuado das regiões musculares, tais como ombros, nuca e glúteos, trabalhando com as "mãos cheias" de músculos, utilizando o processo de "amassamento de pão" semelhante ao processo de modelagem de uma massa amorfa. Faça todo este trabalho com os olhos fechados, dando toda a sua atenção ao movimento executado, respeitando o seu próprio corpo, bem como, o corpo e a sensibilidade do(a) massageado(a), seguindo o ritmo do fluxo respiratório (que deve ser harmonioso entre você e a pessoa), de tal forma que você não se canse, ao contrário, termine toda a massagem tão descansada como começou. • Passe agora para a sola dos pés da pessoa, colocando-se entre os pés do(a) massageado(a), e apoiando os pés sobre as suas pernas. Pressione com a polpa de seus polegares ponto a ponto da sola dos pés e observe a sensibilidade da pessoa e procure identificar pontos dolorosos na sola dos pés. Quando encontrar um ponto doloroso, detenha-se por alguns instantes no local, variando a pressão de mais suave até pressão forte, respeitando o limite de resistência da pessoa, e desta forma, aumentando a atenção da consciência da pessoa para o local da dor (esse processo de conscientização desencadeará uma reação do próprio corpo da pessoa, que por si só, já constitui todo um tratamento). Use também outras partes de sua mão neste trabalho, tais como, o "nó dos dedos" e as eminências tênar e hipotênar. • Trabalhe cada um dos artelhos com rolamento tomando o artelho entre seus dedos - polegar, indicador e médio, desde a articulação metatarso-falângica até a extremidade do artelho. Quando estiver terminando este artelho, faça uma pressão lateral ao lado da unha do artelho. Termine o trabalho dos artelhos, cuidando dos espaços entre os mesmos e depois girando todos os artelhos juntos. • Faça agora o giro do pé em torno do tornozelo e pressione, com o polegar e o dedo indicador, o tendão de Aquiles, estimulando desta forma os meridianos da bexiga e do rim. • Para massagear as pernas, posicione-se entre os pés da pessoa e com os polegares faça pressões ritmadas seguindo o tendão de Aquiles e o seu prolongamento até a altura dos joelhos. Repita estas pressões calmamente várias vezes aumentando a força dos dedos progressivamente, e de tal forma que não chegue a agredir com o toque. Depois pegue a massa muscular da perna, ainda de baixo para cima (do tornozelo até o joelho) e amasse esta musculatura com cuidado e determinação, atuando sobre a circulação sangüínea e proporcionando à pessoa uma sensação agradável de descanso e prazer. Detenha-se por algum tempo nesta manobra. • Para as coxas o trabalho é bem semelhante ao das pernas, porém como a massa muscular é mais consistente, trabalhe uma coxa de cada vez. Você fará pressão com os polegares ou com o dorso da mão na parte central da coxa, colocando o peso do seu tronco sobre as mãos para conseguir maior força e depois fará os amassamentos com ambas as mãos, sempre no sentido joelho-quadril. Detenha-se com determinação nesta parte de músculos grandes do corpo. • Agora vire o(a) seu(sua) massageado(a) para o decúbito dorsal e dobre as suas pernas, de forma que, a coluna lombar fique apoiada no solo. Os braços ficam ao longo do corpo e você orienta verbalmente que a pessoa deve relaxar a musculatura do ventre e do abdômen que será trabalhada. Com a palma das mãos, faça um deslizamento circular amplo em toda a região do ventre, aumentando suavemente a pressão das suas mãos de forma que a pessoa não sinta cócegas. O movimento deve ser feito no sentido horário para pessoas que têm o funcionamento normal do intestino ou no caso de prisões de ventre. Já para as pessoas que estão com o intestino solto, faça o movimento no sentido anti-horário. Com a polpa dos dedos siga o caminho do intestino grosso, iniciando do lado direito da pessoa, na borda do reto abdominal, massageando com cuidado e com precisão o trajeto do intestino até o final. Tome cuidado de não usar pressão excessiva, pois se trata de região sensível do corpo. Faça agora uma pressão repetida ao longo da linha central anterior do corpo, desde o púbis até o esterno, altura da clavícula. Esse toque também deve ser cuidadoso e não exagerado. • O trabalho da caixa torácica difere do homem para a mulher pelo fato de as mulheres possuírem mamas que se constituem em partes sensíveis do corpo e que devem ser tocadas apenas com deslizamentos suaves e sensoriais, sem pressão forte e sem produzir excitação de ordem sensual. Para evitar constrangimentos, caso você não tenha intimidade com a paciente, apenas diga para ela que toque por si mesma as mamas. No caso de pessoa mais descontraída, faça um movimento suave envolvendo a mama com toda a sua mão e aplique o deslizamento. Já em um homem nós daremos atenção ao trabalho de fricção com a polpa dos dedos, trabalhando entre as costelas, do centro (esterno) até os flancos, repetidamente. • Os ombros, os braços e os antebraços formam um prolongamento do tronco e são massageados entre as nossas duas mãos, com um trabalho de amassamentos contínuos onde envolvemos a massa de músculos pressionando e buscando pontos mais sensíveis. Fazemos também fricções detalhadas com polpas de dedos nas articulações do cotovelo e do punho. • As mãos serão massageadas como os pés, com pressões dos polegares em toda a palma, bem como, com rolamento. Nós trabalhamos cada um dos dedos, desde a articulação metacarpo-falângica até a extremidade do dedo. Pressionando com polegar e indicador, ao lado da unha, num estímulo nos pontos extremos dos Meridianos. Trabalhe sem pressa pois a massagem das mãos é uma das mais agradáveis do corpo. • Para trabalhar o rosto e a cabeça, sente-se acima da cabeça da pessoa e de frente para ela, que permanece deitada em decúbito dorsal. Com os polegares e demais dedos trabalhe com fricção a mandíbula como se estivesse "escovando" as gengivas. E repita da mesma forma nos maxilares, desde a articulação com a mandíbula até a linha central. A face (zigomático) é friccionada de forma circular, e as vertentes do nariz são deslizadas com pressão média desde o alto até as narinas. 1. Os olhos são massageados fechados e com fricção suave de toda a borda óssea da cavidade ocular. Com a polpa do dedo indicador ou polegar você fará uma leve pressão sobre as pálpebras deslizando esta sobre o globo ocular. (Não faça massagem nos olhos se a pessoa estiver de lente de contato). 2. A testa é massageada com o deslizamento lateral dos polegares, do centro para as têmporas, onde fazemos um círculo ao final do deslizamento. 3. Um tamborilamento com todos os dedos, desde a testa até a mandíbula pode ser aplicado no final do trabalho. • O couro cabeludo é trabalhado com fricção ativa de todos os dedos, entre os cabelos e de forma progressiva aumentamos a pressão. Este exercício se assemelha ao "cafuné" e completa a massagem. O Tato e o Nosso Tempo No momento em que os meios de comunicação atacam em massa os problemas da nossa gente, onde se ouvem os gritos voltados à abertura político-social e maior participação popular na vida comum nacional, retoma-se, em vários pontos do território, os protestos aos alarmantes níveis de poluição do meio. As águas recebem atenção pelo altíssimo grau de contaminação, desde os rios até a nossa costa, principalmente a do Sul do país; o ar torna-se a cada dia mais visível a olho nu, com sua carga de gases residuais, proveniente em maior parte da indústria e concentração habitacional; a poluição sonora já se destaca, fechando aeroportos à noite e limitando a utilização de máquinas em determinadas áreas; a poluição visual, que se manifesta em grande parte pela procura crescente de aparelhos oculares e que de tempos em tempos retira anúncios das estradas, onde estão ocultas colinas e vales, nem sempre tão verdes. Não conseguiríamos, porém, relacionar em tão pouco espaço, os níveis já alcançados e nem é de nosso interesse criar um clima de terror, mas apenas conscientizar. Enfoquemos por exemplo um campo bem ao nosso alcance: a poluição tátil, causada pelo comportamento social, onde o cidadão está sujeito ao uso de roupas padronizadas, produzidas em grande escala, obedecendo mais aos usos e costumes morais e menos às necessidades do próprio corpo. Vestidos em uniformes rotineiros, da manhã até à noite, de segunda à sextafeira, de janeiro a dezembro, dos cabelos aos pés - caminhamos lado a lado sem permitir o toque alheio, até mesmo em meio a um aglomerado. Todos, absolutamente todos nós, convivemos sem nos tocar, além das nossas mãos, em cumprimentos rápidos ou em grupos reservados, quando nos permitimos abraçar e beijar apenas nos entra-e-sai ou em festividades. Pois é; não estarão os nossos poros clamando pela luz solar? Ou, ao menos, pelo tato afetivo dos nossos companheiros? Estudos estatísticos europeus mostram os norte-americanos retraídos no contato físico-social, em comparação aos cidadãos do Velho Continente. Perguntamos: e nós, "latinos sul-americanos", cheios de ranços coloniais ibéricos que reforçam tanto o "machismo" responsável por regras impostas ao vestuário e ao comportamento entre nós? Como seria bom se nos desnudássemos, sempre que o sol permitisse, sem os chamados "equívocos". Pudéssemos nos tocar e ser tocados em toda a superfície do corpo, em afeto, sem macular a moral reinante. Porém, afastando-nos das situações utópicas, partamos para um chamado de alerta. Tenhamos em mente que o tato também é responsável pelo equilíbrio emocional. Sugerimos as trocas freqüentes de massagens, em todas as suas formas, como arma eficaz ao combate à poluição tátil. Deixemos que mãos amigas, partidárias de trocas constantes, nos toquem o corpo e façam circular com maior intensidade nossas energias, em afeto e compreensão. Este é um pedido dos poros de nossa pele. Há três anos, um grupo de alunos do Instituto Brasileiro de Yoga, do Rio de Janeiro, uniu-se para pesquisar as diversas formas de tratamento por massagem, utilizadas nos quatro cantos do planeta. Deste estudo, e através de práticas experimentais, constituímos, por composição sistemática, um novo método de transmissão dos conhecimentos sobre esta arte, que denominamos "massagem e sensibilidade". Constituiu-se principalmente de um diálogo tátil, na forma de manipulação dos meridianos chineses e sus pontos de comando, utilizando a concentração de nossas energias e a conseqüente transmissão aos setores necessitados de nosso corpo. Empregamos também a alimentação vegetariana, as compressas vegetais, os recursos yoguis - músico e cromoterápicos - que ampliam o potencial de cada prática. Voltamos os nossos interesses para o infindável universo de situações humano-sociais, que se nos apresentam a cada passo, cuidando com atenção a cada indivíduo e respectivo enfoque da vida. Guardando distância das terapias médico-psicológicas, nos dispomos a reintegrar cada ser humano, são ou não, ao seu movimento natural. O Autor 3. Bibliografia Indicada Massagem 1. 2. 3. 4. 5. 6. BORSARELLO. J. - A Acupuntura e o Ocidente BORSARELLO, J. - La Massage dans la Médecine Chinoise CANÇADO, Juracy L. - Do-In DOWNING, George - O Livro de Massagem GUNTHER, Bernard - Sensibilidade e Relaxamento LEBOYER, Frédérick - Shantala - Un Art Traditionnel: le Massage des Enfants 7. MORANT, George Soulié de - L'Acuponture Chinoise 8. SUSSMANN, David J. - Acupuntura, Teoria e Prática 9. SUSSMANN, David J. - Que é Acupuntura Alimentação 1. 2. 3. 4. 5. 6. BALBACH, A. - As Curas do Limão e da Laranja BALBACH, A. - As Frutas na Medicina Doméstica BALBACH, A. - As Hortaliças na Medicina Doméstica BRANDT, Drª Johanna - O Valor Medicinal da Uva CASTANHO, Dieno - Como Ter Boa Saúde e Prolongar a Mocidade WAERLAND, Ebba - Alimentação Waerland Outros 1. 2. 3. 4. BEAN, Orson - O Milagre da Orgonoterapia BLAY, A. - Hotha Yoga DE ROSE, Prof, - Prontuário de Svásthya Yoga REICH, Wilhelm - A Função do Orgasmo 5. YESUDIAN - Yoga e Saúde