Traumeel: Medicamento Regulador da Inflamação
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Traumeel: Medicamento Regulador da Inflamação
Traumeel: Medicamento Regulador da Inflamação IAH AC Traumeel: Medicamento Regulador da Inflamação © IAH 2009 Neste curso apresentaremos Traumeel como uma nova classe de medicamento utilizado para o tratamento dos processos inflamatórios. De fato, Traumeel não é um AINE clássico, mas um medicamento regulador da inflamação. A argumentação desta afirmação é a base desta conferência. 1 Processos fisiológicos • A maioria dos processos fisiológicos do corpo humano são autorreguladores • Respiração • Pressão arterial • Ritmo cardíaco • Sistema de defesa •… • Necessita-se da autorregulação para adaptar a reação do organismo aos impulsos de mudanças de fora do próprio organismo e de seu entorno © IAH 2009 2 A maioria dos processos fisiológicos do corpo humano é controlada mediante sistemas de auto-regulação. Estes sistemas se equilibrarão ao redor de um objetivo adaptável, em um modelo de onda mediante a ação alternada de agonistas e antagonistas. A maioria das atividades de controle é induzida através de mediadores como citocinas, hormônios, interleucinas, etc. Exemplos destes sistemas de auto-regulação são a pressão arterial, o ritmo cardíaco, as atividades de defesa, o estado de sono-vigília, o ciclo menstrual, o tônus muscular, o ritmo respiratório e outros muitos. Os sistemas de auto-regulação podem ser definidos como sistemas biológicos equipados com sistemas de retroalimentação inibidores, de forma que uma mudança tende a contrariar-se em grande parte ou em sua totalidade. A ativação avançada deste sistema disparará imediatamente o sistema inibidor correspondente, de modo que se impeça que este processo vá maia longe ainda e após haver eliminado o estímulo agressor, o sistema possa retornar ao nível inicial. As interações entre desencadeamento e retroalimentação são sutis no organismo, utilizando microdoses ou nanodoses de mediadores. As doenças podem ser definidas como causadas por desregulação destes processos, desvios importantes do objetivo ou objetivos completamente alterados, que já não são adequados. 2 Sistemas autorreguladores no corpo humano • Tem um objetivo adaptativo • Tem sistemas de retroalimentação positivos ou negativos para manter o controle sobre a saída • Utilizam agonistas e antagonistas para o controle • São úteis • Podem desregular-se • Podem tornar-se rígidos © IAH 2009 3 Os sistemas de auto-regulação do organismo possuem algumas características destacáveis. Tem um objetivo adaptativo, o que significa que o sistema se adaptará às circunstâncias e influências em uma forma reguladora. Mediante o sistema de retroalimentação, se utilizam modelos de ondas de adaptação e correção para manter a maior regulação possível até um ponto fixo. O modelo de onde é contínuo e a adaptação a uma nova circunstância não é, absolutamente, linear. Para controlar a adaptação se utilizam alternativamente agonistas e antagonistas para compensar em torno do ponto de referência. Os sistemas de auto-regulação são adequados, o que significa que a energia empregada para cumprir o objetivo é mínima para um resultado máximo. Os sistemas de auto-regulação podem ser desregulados ou bloqueados devido à influências externas ou a uma falsa informação de retroalimentação. A afluência de informação desregulada levará quase sempre à doença. 3 O sistema de defesa é um sistema de autorregulação para defender o organismo © IAH 2009 A inflamação é um exemplo destacado de alteração do sistema de autoregulação nas defesas do organismo. A inflamação é um processo de limpeza que tem lugar, sobretudo ao nível da matriz extra-celular para tentar desfazer-se de agentes causadores estranhos ou das próprias toxinas do organismo. Para isso é gerada a mobilização das forças de defesa, principalmente locais, para atacar e eliminar as toxinas. 4 A inflamação é uma manifestação autorregulada de defesa, majoritariamente local, que gera: • Dor • Tumefação • Rubefação • Aumento da temperatura local • Perda da função do tecido © IAH 2009 5 Dor, tumefação, vermelhidão, febre e perda da função do tecido afetado (calor, rubor, dor, tumor e perda da função) são só expressões e resultados do que está acontecendo no organismo: uma tentativa de adaptar a regulação da defesa ao estado de intoxicação. Simultaneamente à liberação dos mediadores da inflamação, se secretarão os correspondentes mediadores antiinflamatórios, compensando-se assim o efeito inflamatório e antiinflamatório até alcançar a homeostase. 5 A cascata da inflamação TH-0 Antígeno APC TH-1 TH-2 defesa celular CD8+ defesa humoral BC MF © IAH 2009 EOP MC 6 A inflamação é um complexo processo de aumento das defesas, controlado mediante diversos mecanismos de ativação e regulação. É importante que o antígeno que penetra no organismo seja captado rapidamente por uma célula apresentadora de antígeno (CPA). No complexo maior de histocompatibilidade de classe II (MHC-classe II) das proteínas características do antígeno das CPA, se apresentará para ativar a defesa inespecífica e específica ante este antígeno. Os pró-linfócitos se transformarão em células cooperadoras T competentes devido ao fato de que “copiam” a informação MHC das CPA. Cria-se assim uma rota Th-1 que se ocupará de uma célula de defesa estimulada frente a este antígeno, principalmente mediante ativação de macrófagos e células citotóxicas (células CT ou células CD8+). Através desta via se eliminarão as células danificadas e afetadas por antígenos (como vírus). Por outro lado, está a criação de uma rota Th-2 fora da informação MHCm que gerará e aumentará uma defesa humoral frente ao antígeno. Isso de realiza, sobretudo por ativação e células B, ativação de eosinófilos e desregulação de mastócitos. Este último, por meio da liberação de histaminas, melhora o transporte de células de defesa e por liberação de fosfolipídios, se formam mediadores pró-inflamatórios domo prostaglandinas e leucotrienos. 6 Enfoque da inflamação pela medicina convencional • A inflamação é considerada uma doença, que deve ser inibida por qualquer medio • Os medicamentos antiinflamatórios convencionais bloqueiam o processo de regulação que controla a atividade de limpeza do sistema de defesa © IAH 2009 7 Na medicina convencional, a inflamação não é considerada um processo de limpeza ou restauração, mas uma característica da doença. Por conseguinte, dever-se-ia inibi-la por qualquer meio para se restabelecer a saúde. A inflamação pode ser primária ou secundária, mas o enfoque da medicina convencional segue sendo o mesmo: utilizam-se medicamentos anti-inflamatórios para bloquear a cascata do processo de inflamação. 7 Enfoque da inflamação pela medicina convencional • Utilizando todo tipo de medicamentos supressores que atuam sobre o processo inflamatório • AINEs comuns • Inibidores da COX-II • Inibidores da 5-LOX • Corticóides • Antihistamínicos • Estabilizadores de mastócitos •… © IAH 2009 8 A maioria dos medicamentos convencionais utilizados em uma inflamação possui uma característica em comum: de uma ou outra forma bloqueiam uma rota do processo de inflamação. Os aspectos bloqueados podem ser enzimas (p. ex. ciclooxigenase, 5-lipooxigenase...) ou um receptor (bloqueadores H1, bloqueadores de mastócitos na febre do feno...). Mais habitual é a utilização de AINEs de amplo espectro e a classe mais específica é a de inibidores da COX-II. Além da supressão dos sintomas da inflamação, todos eles intervém nos sistemas reguladores da cascata da inflamação, e por conseguinte, desregularão o processo natural de defesa destinado a depurar o organismo. Do ponto de vista da homotoxicologia, os medicamentos antiinflamatórios convencionais empurram o organismo de luta a uma reação de deposição, o que significa que as homotoxinas causadoras se “condensarão” na matriz extracelular. 8 Principais reações adversas dos AINEs convencionais • Transtornos gastrointestinais • Inibição da agregação plaquetária (efeito anti-tromboxano, risco de hemorragias) • Dano renal (pode levar à retenção de sódio e água) © IAH 2009 9 O organismo compensará o bloqueio da rota da COX mediante AINEs aumentando a síntese de LOX (reações adversas: espasmo bronquial devido a níveis altos de leucotrienos) e problemas com aumento de episódios trombóticos devido a um incremento de tromboxanos (problemática da COX-II). Como o organismo tenta eliminar por todos os meios (todas as rotas inflamatórias e as metaloproteinasas) a intoxicação causal, qualquer supressão de uma rota se compensará com um aumento de outras rotas pró inflamatórias, como vaso comunicantes. As conseqüências das rotas inflamatórias bloqueadas e sua compensação através de outras rotas inflamatórias conduzem a transtornos gastrointestinais e alterações da agregação plaquetária. Algumas das moléculas utilizadas no tratamento convencional da inflamação são nefrotóxicas e podem causar lesões renais. 9 Contra-indicações de AINEs convencionais • Insuficiência cardíaca grave • Úlcera gástrica e duodenal • Hipersensibilidade a AAS ou a qualquer outro AINE • Lesões renais e hepáticas graves • COX-II deverá ser utilizado com precaução em caso de insuficiência cardíaca © IAH 2009 Devido à reações adversas diretas, os AINEs clássicos estão contra-indicados em casos de insuficiência cardíaca grave e de úlcera gástrica / duodenal. Algumas pessoas são hipersensíveis, intolerantes ou alérgicas ao ácido acetilsalicílico ou a outros componentes utilizados nos AINEs, pelo que não devem usar este tipo de medicamento. Devido a sua nefrotoxicidade e hepatotoxicidade, os AINEs estão contraindicados em casos de lesões renais e hepáticas graves. Em especial, a classe de inibidores da COX-II deve ser utilizada com precaução em insuficiência cardíaca. 10 Definição homotoxicológica de doença • As doenças são a expressão de mecanismos de defesa biologicamente adequados frente a homotoxinas endógenas e exógenas, ou a expressão do esforço do organismo para compensar os danos produzidos por toxinas © IAH 2009 Do ponto de vista homotoxicológico, a doença é produzida pela reação do corpo diante da presença de homotoxinas prejudiciais. O que reconhecemos como sintomas clínicos da doença é o resultado da reação do sistema à ameaça. Isto significa que a doença não é a presença de sintomas por si só, mas que estes somente devem ser vistos como uma demonstração de uma atividade de defesa contínua. Enquanto se considere os sintomas clínicos somente como uma ameaça para a qualidade de vida do paciente e todo o tratamento vise à eliminação destes sintomas, os resultados serão superficiais e na realidade estaremos colocando em risco a longo prazo a saúde do paciente. Um tratamento bioterapêutico leva em conta as homotoxinas geradoras da enfermidade e mediante a estimulação do próprio sistema de defesa do corpo, afetará a causas reais da doença. A bioterapia sempre é um tratamento regulador e não um tratamento supressor. Adequado: Este termo é extremamente importante na definição homotoxicológica de doença. Significa que a reação do sistema de defesa será proporcional as necessidades para se chegar ao objetivo. Isso inclui todos os aspectos reguladores ao que se refere à homotoxicologia. A mobilização da defesa realiza-se no nível necessário para se chegar ao objetivo, que na maioria dos casos é a eliminação da homotoxina e sua atividade interativa negativa com a célula e com seu ambiente, e a restauração da homeostase. A regulação do nível de atividade realiza-se mediante um mecanismo complexo de sistemas auto-reguladores que atuam entre si, e isso através de muitos mediadores e sistemas de retro-alimentação diferentes. A maioria das reações do sistema de defesa está orientada, mas se pode produzir reações inadequadas (não orientadas) que geram doenças por si mesmas. Por exemplo, as doenças auto-imunes são uma reação inadequada do sistema de defesa. O sistema imune ataca os próprios tecidos, que em condições normais seriam tolerados e não atacados. Ocorre o mesmo em reações alérgicas como a febre do feno. A reação do sistema de defesa não guarda relação com o risco do agressor (o pó ou o pólen) e, portanto não está adequada. 11 Definição homotoxicológica de inflamação • Inflamação é a expressão de mecanismos de defesa biologicamente adequados frente a homotoxinas endógenas e exógenas © IAH 2009 Da mesma forma, poderíamos definir a inflamação como uma expressão de defesa biologicamente adequada. O processo de inflamação tem como objetivo eliminar a carga tóxica e o dano e restabelecer a saúde mediante a mobilização local das células de defesa. 12 Inflamação em medicina anti-homotóxica • A inflamação é um proceso de limpeza mediante o qual se eliminam as homotoxinas, principalmente a nivel do espaço extra-celular • A inflamação é controlada por sistemas de autorregulação • O control normalmente é realizado através de todo tipo de mediadores • Citocinas como intérferons (p. ex. IFN-γ,…), interleucinas (p. ex. IL-2, IL-8,… e quimiocinas (TNF-α, TGF-β,…) • Hormônios (p. ex. DHEA, cortisol,…) • Os medicamentos anti-homotóxicos intervém no processo de regulação como moduladores © IAH 2009 Assim, para resumir podemos afirmar que a inflamação é um processo de limpeza e restauração controlado por sistemas de auto-regulação. O controle do processo de realiza mediante a liberação de todo o tipo de mediadores como citocinas e hormônios. Com os medicamentos anti-homotóxicos intervimos modulando estes processos de controle através da estimulação ou inibição da secreção de mediadores por células ativas de defesa. 13 Tabela de Evolução da Doença: Inflamação • A inflamação é a segunda fase na • • tabela À esquerda da divisão regulação/compensação Onde o sistema de defesa reage com regulação até intoxicação Fases de la Fases da inflamación inflamação © IAH 2009 Na Tabela de Evolução da Doença a inflamação é a segunda fase depois da excreção. De fato, regulando a defesa contras as homotoxinas presentes se limpa o terreno extra-celular, de forma que já não se vê ameaçada a função celular. Todas as inflamações agudas em diferentes tecidos ou órgãos se classificam nesta segunda fase. A supressão do processo de inflamação empurrará o paciente à fase seguinte, que é a fase de deposição. Nesta terceira fase as homotoxinas já não são eliminadas, mas se armazenam na matriz extra-celular, onde a longo prazo obstruirão ou desregularão uma correta função celular. 14 A Reacção de Assistência Imunológica (RAI) e medicamentos anti-homotóxicos (profesor H. Heine) Medicamento anti-homotóxico La D se refiere a diferentes potenciaciones de las sustancias; D4-D8 é uma selecção de um intervalo Absorção de D1-D14 oral, s.c., Mediadores Procesamiento nasal, i.v., que estimulan aerosol, i.m. la regulação Macrófago basal Formação de motivos (5-15 aminoácidos) Diferenciação de las células T en células Th3 reguladoras com motivo “Homing”(alojamiento preferencial e dirigido) Ganglio linfático linfócitos reguladores (Th3) com reconocimiento por similitud (principio de similitud) p. ej., articulação inflamada Complejo principal de histocompatibilidad (MHC) Célula T (prolinfocito) linfócitos B productores de inmunoglobulinas Organotropismo Histiotropismo Formação de clones en los ganglios linfáticos © IAH 2009 TGF-β IL-4 IL-10 Supresión de los correspondientes Th1 e Th2 linfócitos proinflamatorios (Th1, Th2) 15 A reação de assistência imunológica, que é um princípio da imunologia moderna, foi utilizada pelo professor Hartmut Heine para postular o mecanismo de ação de alguns componentes orgânicos a concentrações baixas nos medicamentos antihomotóxicos. O professor Hartmut Heine foi um histologista que ao final de 1997 publicou sua hipótese da “Via de reação de assistência imunológica”, um modelo farmacodinâmico (demonstrado in vitro) para as substâncias orgânicas no intervalo de D1 a D14. O modelo de Heine é muito importante. Concentrações moleculares muito pequenas de componentes orgânicos, como na fórmula de Traumeel S, estimulam uma reação imune mediada por TH-3. A imagem anterior explica o modelo de Heine. Quando se introduz um fármaco anti-homotóxico com proteínas de baixa potência no SRSF (Sistema de Regulação da Substância Básica), as células apresentadoras de antígeno e as células dendríticas o eliminarão mediante fagocitose. As proteínas características se transportam de novo até a superfície dos macrófagos em forma de cadeias curtas de aminoácidos. Esta apresentação é característica e específica de antígeno. O mesmo se apresenta como um “motivo” ao MHC da superfície celular (MHCV: Complexo Principal de histocompatibilidade). 15 A Reacção de Assistência Imunológica (RAI) e medicamentos anti-homotóxicos (profesor H. Heine) Medicamento anti-homotóxico La D se refiere a diferentes potenciaciones de las sustancias; D4-D8 é uma selecção de um intervalo Absorção de D1-D14 oral, s.c., Procesamiento Mediadores nasal, i.v., que estimulan aerosol, i.m. la regulação Macrófago basal Formação de motivos (5-15 aminoácidos) Diferenciação de las células T en células Th3 reguladoras com motivo “Homing”(alojamiento preferencial e dirigido) Ganglio linfático linfócitos reguladores (Th3) com reconocimiento por similitud (principio de similitud) p. ej., articulação inflamada Complejo principal de histocompatibilidad (MHC) Célula T (prolinfocito) linfócitos B productores de inmunoglobulinas Organotropismo Histiotropismo Formação de clones en los ganglios linfáticos © IAH 2009 TGF-β IL-4 IL-10 Supresión de los correspondientes Th1 e Th2 linfócitos proinflamatorios (Th1, Th2) 16 Estes motivos ou padrões são reconhecidos pelos linfócitos T virgens que estão de paso, que, mediante seus receptores, interagem com eles. Portanto, há uma interação entre seus RLT (receptores dos linfócitos T) e o motivo apresentado pelas CPA. Esta interação é o sinal para que se convertam em linfócitos TH-3 (linfócitos reguladores). Os novos linfócitos TH-3 se transportarão ao gânglio linfático mais próximo (“homing”: alojamento preferencial), onde se multiplicarão de maneira idêntica (clone). Os linfócitos TH-3 ativados buscam linfócitos promotores da inflamação (TH-1, TH-2) na zona da inflamação, cujos motivos dependem das substâncias estranhas que desencadearam a inflamação. O linfócito TH-3 buscará linfócitos com um motivo similar. Tão logo se confirme a similaridade, os linfócitos TH-3 começam imediatamente a síntese de TGF-β (Fator de Crescimento e Transformação beta) de atividade elevada, que reduzirá a atividade dos linfócitos TH-1 e TH-2. a inibição da atividade TH-1 e TH-2 dará lugar `inibição da estimulação da inflamação por estes linfócitos, o que dará lugar menos sintomas de inflamação e manos atividade inflamatória. Em resumo, podemos afirmar que Traumeel S estimula a formação de linfócitos TH-3 específicos que, mediante a liberação de TGF-beta, inibirão a atividade dos linfócitos TH-1 e TH-2. 16 3 vias de ação conhecidas NF-κβ Traumeel IL-1 TNF-α TGF-β © IAH 2009 17 Traumeel possui capacidade reguladora da inflamação, por isso se denomina medicamento regulador da inflamação (MRI). Conhecem-se três principais via farmacocinéticas fora da pesquisa básica. Os componentes de Traumeel influirão no fator de transcrição nuclear kappa beta (NF-κβ) de forma que se ativará um menor número de genes proinflamatórios para estimular a secreção de mediadores proinflamatórios fora da célula. Outra ação de Traumeel é a inibição de IL-1 e TNF-alfa, dos fortes mediadores proinflamatórios, que são regulados à baixa. A terceira ação farmacocinética conhecida é a estimulação e formação das células Treg específicas (linfócitos Th-3 conhecidos como uma variante das células CD4+) que mediante a liberação de fator transformador do crescimento beta(TGF-beta) inibirá as células pró-inflamatórias Th-1 e Th-2. 17 3 vias de ação conhecidas Traumeel TGF-β © IAH 2009 18 O professor H. Heine postulou que uma das principais atividades de Traumeel é sua capacidade para estimular a produção de células Th-3 específicas (células T reguladoras), que mediante a liberação de TGF-beta inibirão a atividade das células proinflamatórias Th-1 e Th-2. [1] A investigação básica que constitui o fundamento deste postulado foi a pesquisa realizada em 1995 pelo professor Weiner na Universidade de Boston. Descobriu que proteínas específicas em doses altas induzirão a produção de linfócitos T CD4+ pro inflamatórios (células Th-1 e Th-2), enquanto que microdoses destas mesmas proteínas induzirão a produção de linfócitos T CD4+ anti-inflamatórios (células Treg). Em imunologia este fenômeno é conhecido como “tolerância oral” e faz referência ao fato de que o organismo está programado para ser tolerante se expõe-se a pequenas quantidades de proteína estranha (do contrário, o organismo reagiria em defesa a todo o que se enfrenta, sejam quantidades tóxicas ou não). Heine levou a cabo uma pesquisa básica sobre a produção de TGF-beta por pequenas doses de diferentes proteínas (extratos de plantas e órgãos) em cultivos de sangue completos e, ao que parece, sua teoria se confirmou para muitos deles. Embora nem todas as proteínas parecem ativar a produção de TGF-beta, os principais componentes de Traumeel o fazem. O TGF-beta tem dois efeitos principais de grande interesse para compreender os resultados terapêuticos que obtemos com Traumeel. Como já foi mencionado antes, TGF-beta inibirá as células T pro inflamatórias com um motivo similar sobre seus TCR ao que tem a célula Treg. Além disto, o TGF-beta possui um forte efeito estimulador sobre os fibroblastos, os fibroblastos geram a matriz de proteoglucanos (PG) e glucosaminoglucanos (AG) do meio extra-celular. Os fibroblastos também reparam o colágeno danificado. Durante a fase de choque de uma inflamação (fase ácida) a estrutura de PG e GAG se degrada, mas na fase de anti-choque a estrutura é reparada pelos fibroblastos. O TGF-beta estimulará diretamente a ação dos fibroblastos e criará uma nova matriz em um tempo muito menor. Como a matriz é a estrutura básica na cicatrização de feridas, isso explica o valor de Traumeel na cicatrização de feridas e traumatismos de origem diversa. Como a matiz é também um filtro biofísico que selecionará a transmissão de substâncias que viajam dos capilares à células e vice-versa, a qualidade de vida da célula dependerá diretamente da qualidade e pureza desta matriz. Uma razão mais que suficiente para repará-la mais rapidamente quando é danificada pela inflamação e conservá-la o mais pura possível mediante uma defesa precisa e adequada. [1] Heine, H., Biologische Medizin, 1998, 12-14. 18 3 vias de ação conhecidas Traumeel IL-1 TNF-α © IAH 2009 19 Outra investigação básica recente[1] revelou o efeito inibidor de Traumeel sobre IL-1beta e TNF-alfa. Ambos mediadores são antagonistas do cortisol. De fato, são promotores da inflamação mediada por Th-1, enquanto cortisol é o mecanismo de retroalimentação negativo para IL-1 e TNF-alfa. No equilíbrio entre agonistas e antagonistas, uma inibição de IL-1beta e TNF-alfa favorecerá o efeito do cortisol, que é antiinflamatório. Ademais, esta nova investigação mostra que o cortisol tem de fato alguns de seus efeitos antiinflamatórios periféricos mediante a secreção de TGF-beta. Está claro que devido a este efeito vemos uma forte redução dos sintomas clínicos em pacientes com inflamação que utilizam Traumeel. [1] Porozov S, Cahalon L Weiser M, Branski D, Lider O, Oberbaum M., Inhibition of IL-1β and TNF alpha Secretion from Resting and Activated Human Immunocytes by Homeopathic Medication Traumeel S. Clinical & DevelopmentalImmunology. 2004 ;11(2): 143-149. 19 3 vias de ação conhecidas NF-κβ Traumeel © IAH 2009 20 O NF-k beta ou fator de transcrição nuclear kappa beta tem um papel especial no processo da inflamação. Os radicais livres, os produtos bacterianos e as citocinas se unem a receptores sobre a parede celular e a continuação, através de uma série de mensageiros intermediários, se produzirá a liberação de NFkbeta. NF-k beta migrará ao núcleo celular, onde desencadeará a transcrição de mediadores inflamatórios como a IL-1 e TNF-alfa. Os componentes da fórmula de Traumeel (da família das asteráceas ou compostas) contêm helenina, uma lactona sesquiterpénica que produz uma forte inibição de NF-kbeta. Assim se pode afirmar que Traumeel também inibe diretamente o NF-kbeta e através deste, inibe a liberação de citocinas proinflamatórias pela célula. Esta afirmação encaixa com os resultados obtidos na investigação básica anteriormente citada, acerca do efeito inibidor de Traumeel sobre IL-1 e TNFalfa. Ambos mediadores são fortes indutores da migração de NF-kbeta ao núcleo. O efeito inibidor de IL-1 e TNF-alfa tem um efeito sinérgico com a ainibição direta de NF-kbeta pela helenina contida nos componentes de Traumeel. 20 Traumeel estimula a secreção de TGF- β • Traumeel estimula a formação de células reguladoras T específicas (Th-3: CD4+ células inibidoras da inflamação) que mediante a secreção de TGF-β inibirão as células Th-1 e Th-2 (células T proinflamatórias CD4+) • TGF-β inibe no começo da cascata da inflamação (acima: células T proinflamatórias) • TGF-β estimula a atividade de fibroblastos (geração de matriz: melhor cicatrização de tecidos e feridas) © IAH 2009 21 Da mesma forma pela qual as células Treg intervém na cascata da inflamação com TGF-beta para regular à baixa as células CD4+ pro inflamatórias, os componentes de Traumeel regularão a inflamação no mais alto da cascata. Quanto mais alto de uma reação em cadeia intervirmos regulando, maior o número de parâmetros estarão implicados nesta regulação. 21 A cascata da inflamação TH-0 Antígeno APC TH-1 TH-2 defesa celular CD8+ defesa humoral BC MF © IAH 2009 EOP MC 22 A inflamação é um complexo processo de aumento das defesas, controlado mediante diversos mecanismos de ativação e regulação. É importante que o antígeno que penetra no organismo seja captado rapidamente por uma célula apresentadora de antígeno (CPA). No complexo maior de histocompatibilidade de classe II (MHC-classe II) das proteínas características do antígeno das CPA, se apresentará para ativar a defesa inespecífica e específica ante este antígeno. Os pró-linfócitos se transformarão em células cooperadoras T competentes devido ao fato de que “copiam” a informação MHC das CPA. Cria-se assim uma rota Th-1 que se ocupará de uma célula de defesa estimulada frente a este antígeno, principalmente mediante ativação de macrófagos e células citotóxicas (células CT ou células CD8+). Através desta via se eliminarão as células danificadas e afetadas por antígenos (como vírus). Por outro lado, está a criação de uma rota Th-2 fora da informação MHCm que gerará e aumentará uma defesa humoral frente ao antígeno. Isso de realiza, sobretudo por ativação de células B, ativação de eosinófilos e desregulação de mastócitos. Este último, por meio da liberação de histaminas, melhora o transporte de células de defesa e por liberação de fosfolipídios, se formam mediadores pró-inflamatórios domo prostaglandinas e leucotrienos. 22 A cascata da inflamação TH-0 Antígeno APC TH-1 TGF-β defesa celular CD8+ TGF-β defesa humoral TH-3 BC MF © IAH 2009 TH-2 EOP MC 23 Na imagem superior pode-se ver a regulação à baixa das células Th-3 mediante o TGF-beta. O TGF-beta inibe a atividade de TH-1 e TH-2 e é um importante regulador na manutenção do processo inflamatório dentro de limites razoáveis. Como mostra a imagem, esta regulação à baixa está no ponto mais alto da cascata da inflamação e não na parte inferior, como é o caso dos medicamentos convencionais como AINEs (inibidores da síntese de prostaglandinas). 23 TH0 DH EA Co rti s ol Th-3 Th-2 Th-1 IL-2 IL-4, 13 IFN gamma TGF-beta IL-5 IL-10 TNF Inflamação Inibição © IAH 2009 Alergia 24 Os pesquisadores chamam a pregnenolona, e posteriormente DHEA, como a o mãe dos hormônios, porque o corpo a utiliza para fabricar muitos outros hormônios, como os hormônios sexuais, que são necessários para muitas funções corporais (p. ex. estrógenos, testosterona, progesterona, cortisol...). São responsáveis pela manutenção de muitas funções corporais como o metabolismos das gorduras e o metabolismo mineral, o controle do estresse e a manutenção das características masculinas e femininas, entre outras. O corpo produz DHEA e o converte nestes outros hormônios quando é necessário. O DHEA estimula a imunidade celular ou move o equilíbrio a reações mediadas por TH1, nas quais o cortisol inibe as reações TH-1 e estimula a longo prazo as reações mediadas por TH-2. Podemos afirmar que a secreção a longo prazo de cortisol (p. ex. estresse) induzirá o movimento do equilíbrio até o lado de TH-2, induzindo alergias, algumas doenças auto-imunes e inclusive câncer. Algumas doenças autoimunes estão mediadas por TH-1 (p. ex. doença de Crohn). Como os linfócitos reguladores TH-3, mediante a liberação de TGF-β, inibem ambos os lados do equilíbrio (inibição), não intervém diretamente no desequilíbrio, mas na intensidade da expressão tanto de TH-1 como de TH-2. Por estudos de investigação1 sabemos que Traumeel S inibe a secreção de IL-1 β e TNF- α. Estes dois mediadores inibem a produção de cortisol. Por este motivo Traumeel S tem efeito inibidor da inflamação, entre outros. Porozov S, Cahalon L Weiser M, Branski D, Lider O, Oberbaum M., Inhibition of IL-1β and TNF alpha Secretion from Resting and Activated Human Immunocytes by Homeopathic Medication Traumeel S. Clinical & Developmental Immunology. 2004 ;11(2): 143-149 24 Inibidores Interleucinas e outros mediadores linfócitos NK TH-2 Mastocitos células dendríticas IL-12 F-β TG TH-3 TGF Ativadores IL-4 -β Eosinófilo IL-10 TH-1 IL-2 IFN-γ IL-2 IFN-γ Linfócito B IgG2a TH-2 IFN-γ IFN -γ/ TN Fβ Linfócito Tc Ativação IL-12 Linfócito B Macrófago Ativação © IAH 2009 IL-4 IL-5 IL-3 IL-4 IL-6 IL-13 IL-10 Mastócito Outras clases de Ig Crescimiento 25 Muitos mediadores regulam uma resposta imune. Embora ambos os lados do equilíbrio TH1/TH2 induzam diferentes ações, ambos sejam capazes de “controlar” e inibir reciprocamente suas próprias ações. Uma via mediada por TH-1 inibirá, mediante a liberação de intérferon gama, a via TH-2 e, o inverso, o linfócito TH2, mediante a liberação de interleucina 10, pode inibir a via TH1. Acima das vias TH1 E TH2 está o linfócito regulador (linfócito TH3 ou Treg) que, mediante a liberação do fator de crescimento e transformação beta, pode inibir tanto a via TH1 como a TH2. Durante o funcionamento da defesa celular ou humoral se ativam diferentes imunócitos. Em ambas as vias a atividade da célula final da cadeia influencia sobre a entrada da via. Os macrófagos estimulam a atividade TH1 mediante a liberação de IL-2, embora eles mesmos sejam ativados pela liberação de IFN-y e TNF-β que são liberados pelo linfócito TH1. Desta forma se estabelece um fluxo. Vê-se um fluxo similar na via TH2. Os mastócitos induzem uma atividade TH2 que, mediante a liberação das interleucinas 3, 4 e 10 ativarão os mastócitos. Em conclusão, cabe afirmar que as vias TH1 e TH2, com retro-alimentação positiva, estimulam seu próprio ciclo, que só é inibido pela inibição mútua entre TH1 e TH2 e o efeito regulador supervisor das células de Treg. 25 Eixo e FENÔMENOS DE REGULAÇÃO HARMONÍA Eixo X © IAH 2009 TEMPO 26 Em uma inflamação vemos as vias TH-1 e TH-2 alternando ao redor de um ponto de equilíbrio pré-estabelecido. O desoxicortisol estimulará um estado TH1, enquanto que o cortisol induzirá um estado TH-2. O predomínio de um deles produzirá um estado característico prolongado de defesa celular ou humoral, com todas as conseqüências que já se mencionou antes. Um dos objetivos da imuno-modulação é manter o padrão ondulatório movendo-se até que se alcance um ponto pré-estabelecido harmonioso ou até que se chegue o mais próximo possível deste ponto. Este quadro sempre explica o risco do bloqueio prolongado de TH-1 mediante a utilização de corticóides na terapia convencional, porque esta medicação empurrará o paciente a uma defesa mediada por TH-2 e o manterá na mesma, com todas as suas conseqüências. 26 Traumeel S inibe as citocinas proinflamatórias • Se tem comprovado que Traumeel possui um forte efeito inibidor sobre IL-1β, TNF-α e IL-81 • IL-1β e TNF-α são citocinas proinflamatórias que tem um forte efeito antagonista sobre cortisol • Mediante inibição de IL-1β e TNF-α se intensifica o efeito do cortisol do próprio organismo 1 Porozov S, Cahalon L Weiser M, Branski D, Lider O, Oberbaum M., Inhibition of IL-1β and TNF alpha Secretion from Resting and Activated Human Immunocytes by Homeopathic Medication Traumeel S. Clinical & Developmental Immunology. 2004 ;11(2): 143-149 © IAH 2009 27 27 Traumeel S inibe os fatores de transcrição nuclear • NF-κβ é um complexo de fatores de transcrição nucleares que, por impulso dos antígenos, migra ao núcleo celular e ativa genes específicos para que estimulem a célula à liberação de citocinas proinflamatórias (como o TNF-alfa) • As asteráceas presentes em Traumeel iniben a migração de NF-κβ © IAH 2009 28 Indicações de Traumeel • Traumeel é adequado para o tratamento de • Inflamações primárias e secundárias, especialmente do • sistema musculoesquelético (artrite, componente inflamatório em artrose reativada, poliartrite escapulohumeral, tendinite,…) Traumatismos de todo tipo • Lesões desportivas (contusões, distorssões, entorses, microlesões após exercício,…) • Lesões de tecidos moles © IAH 2009 29 Devido a suas propriedades reguladoras da inflamação, Traumeel pode ser utilizado para o tratamento da maioria das inflamações primárias e secundárias. Embora tenha um amplo espectro de indicações, é utilizado principalmente em inflamações do sistema locomotor. É um grande medicamento para o tratamento de lesões esportivas, já que a maioria destas afecções vem acompanhada de inflamação. Além disso, devido à microdoses e nanodoses de seus componentes, descarta-se o risco de dopping. 29 Síntese farmacocinética • TGF-β inibe as vias proinflamatórias mediadas por Th-1 e Th-2 • Libera-se IL-1 e TNF-α por impulsos inflamatórios • Os antígenos desencadearão nos receptores celulares a descomposição de NF-κβ e estimularão a liberação de citocinas proinflamatórias, graças à estimulação de genes específicos • Hipótese: TGF-β é responsável pela inibição de IL-1, TNF-α e NF-κβ na cascata da inflamação © IAH 2009 30 30 Fórmula de Traumeel • Achillea millefolium • Aconitum napellus • Arnica montana • Atropa belladonna • Bellis perennis • Calendula officinalis • Chamomilla recutita • Echinacea angustifolia © IAH 2009 • Echinacea purpurea • Hamamelis virginiana • Hepar sulfuris • Hypericum perforatum • Mercurius solubilis Hahnemanni • Symphytum officinalis 31 A fórmula de Traumeel consiste em 13 componentes em doses muito sutis, que cobrem os principais sintomas de uma inflamação. 31 Fórmula de Traumeel Ação antisupurativa Aumento do tônus e estabilização da permeabilidade vascular, congestão sanguínea, estase venosa Echinacea ang e purp., Mercurius sol. Hahn., Hepar sulfuris Aconitum, Hamamelis, Millefolium, Bellis, Belladonna, Arnica Inflamação Estimulação da circulação Calendula, Arnica, Echinacea purp., Symphytum Analgésico Aconitum, Arnica, Chamomilla, Hypericum © IAH 2009 32 Como se observa neste esquema existe 4 efeitos clínicos principais gerados após a utilização de Traumeel. Um grupo de componentes influenciará em nível de permeabilidade e tônus vascular, assim como na congestão venosa. Outros componentes criam um efeito anti-supurativo. O terceiro grupo de componentes possui efeito analgésico e o último grupo estimula a circulação. Todos eles, junto com o efeito regulador da inflamação, produzem um efeito rápido e positivo na redução da imagem clínica da inflamação. 32 Formas farmacêuticas de Traumeel • Solução injetável: 1 a 3 vezes ao dia 1 ampola via i.m, s.c., i.d., intra-articular o periarticular • Gotas: 10 gotas 3 vezes ao dia • Comprimidos: 1 comprimido 3 vezes ao dia (para deixar dissolver na boca) • Pomada: aplicação local 2 vezes ao dia, com bandagem caso necessário • Gel*: aplicação local 2 vezes ao dia • Ampolas bebíveis*: uma ampola ao dia *Em função do país © IAH 2009 33 No mundo se comercializam 6 formas farmacêuticas. O slide mostra a dose e freqüência de cada forma farmacêutica. Nem todas as formas estão disponíveis em todos os países do mundo, mas se estiver, as doses e freqüências serão as mesmas. 33 Traumeel: síntese • Não é um AINE, mas um medicamento regulador da inflamação (MRI) • Em inflamações do sistema locomotor e lesões desportivas • Artrite, tendinite,… • Distorsões, contusões,… • Traumeel S tem mostrado in vitro que: • Modula as células proinflamatórias Th-1 e Th-2 (TGF-β)1 • Modula IL-1β, TNF-α e IL-82 • Seguro e com boa tolerância • Muito eficaz 1 Porozov, et al., Clinical and Developmental Immunology, june 2004, Department of Immunology, Weizmann Institute of Science, Israël 2 Heine,H.: Immunological Bystander Reaction © IAH 2009 34 Como síntese, pode-se afirmar que Traumeel é um medicamento regulador da inflamação utilizado em inflamações e lesões esportivas. Traumeel tem efeitos reguladores através da modulação de mediadores da inflamação. Tem se comprovado que é um medicamento seguro e com boa tolerância, com uma elevada eficácia nas indicações citadas. 34
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