Um Sonho Possível

Transcrição

Um Sonho Possível
WARNER BROS. PICTURES Apresenta
Uma Produção ALCON ENTERTAINMENT
Um Filme de JOHN LEE HANCOCK
(The Blind Side)
Uma Distribuição WARNER BROS.
www.UmSonhoPossivelFilme.com.br
Sumário
Elenco
pg. 03
Ficha Técnica
pg. 03
Sinopse
pg. 04
Sobre a produção
pg. 06
Sobre o elenco
pg. 19
Sobre os realizadores
pg. 27
2
UM SONHO POSSÍVEL
•
ELENCO PRINCIPAL
Leigh Anne Tuohy
SANDRA BULLOCK
Sean Tuohy
TIM McGRAW
Michael Oher
QUINTON AARON
Srta. Sue
KATHY BATES
•
FICHA TÉCNICA
Diretor
JOHN LEE HANCOCK
Roteirista
JOHN LEE HANCOCK
Baseado num livro de
Produtores
MICHAEL LEWIS
GIL NETTER, ANDREW A. KOSOVE,
e BRODERICK JOHNSON
Produtores Executivos
Desenhista de Produção
Editor
Música de
Figurinista
TIMOTHY M. BOURNER e ERWIN STOFF
MICHAEL CORENBLITH
MARK LIVOLSI
CARTER BURWELL
DANIEL ORLANDI
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SINOPSE
Sandra Bullock (“A Proposta”), Tim McGraw (“Tudo pela Vitória”) e a
atriz vencedora do Oscar® Kathy Bates (“Louca Obsessão”) estrelam o filme da
Alcon Entertainment e da Warner Bros. Pictures, “Um Sonho Possível”,
trazendo-nos a inesquecível história verídica do astro do futebol americano
Michael Oher.
O adolescente Michael Oher (QUINTON AARON) sobrevive sozinho,
vivendo como um sem-teto, quando é encontrado na rua por Leigh Anne Tuohy
(SANDRA BULLOCK). Tomando conhecimento de que o garoto é colega de turma
de sua filha, Leigh Anne insiste que Michael — que veste apenas bermuda e
camiseta em pleno inverno — deixe-a resgatá-lo do frio. Sem hesitar por um
momento sequer, ela o convida a passar a noite em sua casa. O que começa
com um gesto de bondade evolui para algo maior, pois Michael passa a fazer
parte da família Tuohy, apesar de terem origens bem diferentes.
Vivendo no novo ambiente, o adolescente tem de encarar outros
desafios. E à medida que a família ajuda Michael a desenvolver todo o seu
potencial, tanto no campo de futebol americano quanto fora dele, a presença
de Michael na vida da família Tuohy conduz todos por uma jornada de
autodescoberta.
“Um Sonho Possível” tem direção de John Lee Hancock (“Rookie – Um
Profissional do Perigo”), que também é o autor do roteiro, baseado no livro The
Blind Side: Evolution of a Game, de Michael Lewis. Gil Netter, Andrew A.
Kosove e Broderick Johnson são os produtores, e Molly Smith, Erwin Stoff e
Timothy M. Bourne, os produtores executivos.
Sandra Bullock e Tim McGraw estrelam nos papéis de Leigh Anne e Sean
Tuohy, e Kathy Bates interpreta a dedicada tutora de Michael Oher, Srta. Sue.
Quinton Aaron faz o papel de Michael Oher. O filme também conta com o
talento dos jovens atores Lily Collins e Jae Head, como as crianças da família
Tuohy, Collins e S.J., respectivamente.
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Entre os realizadores estão o diretor de fotografia Alar Kivilo, o
desenhista de produção duas vezes indicado ao Oscar® Michael Corenblith
(“Apollo 13”, “O Grinch”), o editor Mark Livolsi, o figurinista Daniel Orlandi e o
compositor Carter Burwell.
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SOBRE A PRODUÇÃO
“O tackle esquerdo ideal é grande… Ele tem o quadril largo
e coxas enormes. Tem braços longos, mãos gigantes
e pés tão velozes quanto um soluço.
Trata-se de uma combinação rara e valiosa,
cuja necessidade pôde ser confirmada naquele jogo
de segunda à noite e por Lawrence Taylor.
Pois naquele dia ele não só mudou a vida de Joe Theismann,
como também a minha”.
Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível”
Família e futebol americano eram coisas que não faziam parte das
vivências de Michael Oher. No entanto, foram as duas coisas que mudaram sua
vida para sempre.
Ele cresceu no abandono, num conjunto habitacional pobre em Memphis,
apropriadamente chamado de Hurt Village (N.T.: em português seria algo como
Bairro da Dor). Não lhe tinham sido oferecidas muitas opções, muito menos
oportunidades. Mas isso foi antes de seu caminho cruzar com uma força
incansável, personificada por Leigh Anne Tuohy. O que aconteceu a seguir foi
uma série de eventos em que seria difícil acreditar, não fosse pelo fato de
serem reais. Michael se tornou membro da família Tuohy, que incentivou suas
habilidades dentro e fora do campo de futebol americano, tendo como
resultado uma história inspiradora que continua acontecendo nos dias de hoje.
O diretor e roteirista John Lee Hancock comenta: “Na verdade são duas
histórias distintas, sendo que uma delas pode ser resumida numa pergunta:
quem é Michael Oher e por que os astros conspiraram a favor desse menino de
um conjunto habitacional de Memphis? E, do outro lado, há uma bela história
sobre como sua família singular evoluiu, tendo no centro a relação pouco
convencional entre mãe e filho. O esporte, especificamente o futebol
americano, foi a mola propulsora da história, mas ele poderia ter sido bailarino
ou pianista, não faria a menor diferença. A jornada de Michael e da família
Tuohy é a essência do filme”.
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Sandra Bullock, que interpreta Leigh Anne Tuohy, diz: “A beleza da
história reside em você pensar que é uma coisa e depois ver que é outra, e
geralmente essas são as melhores coisas da vida. Achei que o roteiro seria
sobre futebol americano, mas quando o li, eu vi que era sobre a família”.
Ela completa: “E embora seja óbvio tudo o que a família Tuohy fez por
Michael Oher, não foi uma via de mão única. Eles sem dúvida praticaram uma
boa ação acolhendo o garoto em um lar repleto de amor e generosidade. Mas,
de seu lado, ele trouxe à tona um lado da família que eles nem tinham
percebido que estava faltando. Eles pareciam ter todo o sucesso e a alegria do
mundo, mas quando Michael surgiu, foi como se ele fosse a peça do quebracabeça que estava faltando”.
A observação da atriz é confirmada pela pessoa real que ela interpreta
no filme, Leigh Anne Tuohy, que declara: “Acho que Michael causou um
impacto muito maior nas nossas vidas do que nós na dele. A gente se acostuma
com as coisas e passa a não lhes dar o devido valor, mas quando Michael foi
morar conosco ele nos fez perceber como éramos abençoados. Passamos a ver
a vida de outra forma depois que ele entrou para a família”.
O modo como Michael Oher se tornou parte da família Tuohy foi
retratado pela primeira vez no best-seller The Blind Side: Evolution of a Game,
de autoria de Michael Lewis, que já havia tratado de beisebol em outro bestseller, Moneyball. O escritor revela que deparou com a história de Oher e da
família Tuohy quase por acidente. “Para quem quiser interpretar a coisa toda
como uma espécie de milagre, há muitas provas”, ele diz, fazendo graça.
Lewis, que estudou com o marido de Leigh Anne, Sean Tuohy, no ensino
médio, havia entrado em contato com o antigo colega de turma no intuito de
entrevistá-lo para um artigo sobre o técnico de beisebol da escola. Isso acabou
levando-o a um encontro com Michael e a tomar conhecimento da relação
deste com os Tuohy.
O livro The Blind Side combina a história de Michael a um profundo olhar
sobre como a posição de tackle esquerdo numa equipe de futebol americano
adquiriu importância, graças a uma única e inesquecível partida em que
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Lawrence Taylor encerrou a carreira do quarterback Joe Theismann, em
novembro de 1985.
Designado para proteger um quarterback daquilo que ele não tem como
ver que vai acontecer, um bom tackle esquerdo costuma ganhar um salário
inferior apenas ao do próprio quarterback. Michael Lewis admite: “No início,
fiquei achando que isso era bizarro, já que ninguém presta muita atenção ao
tackle esquerdo. Mas quando fui me informar melhor, soube que o mercado
havia atribuído imenso valor a essa posição e que ela havia evoluído para um
determinado tipo físico: um elefante fantasiado de bailarina, na falta de uma
definição melhor. Isso despertou meu interesse. E quando Sean me contou que
Michael estava sendo sondado para a posição de tackle esquerdo, vi que tudo
se encaixava”.
Tim McGraw, que interpreta Sean Tuohy, ressalta que não é preciso ser
fã de futebol americano, nem mesmo fã de esportes, para apreciar “Um Sonho
Possível”. “Mesmo que você não se interesse por futebol americano, nem por
qualquer esporte, a história por trás do filme é tão enternecedora que vai
agradar a todos”.
O produtor Broderick Johnson concorda: “O apelo da história é sua
combinação de emoção e humor, tal qual o esporte, que tem tido sua cota de
imprensa negativa nos últimos anos. Na realidade, boa parte das notícias
atualmente é sobre as coisas que estão indo mal, e o filme mostra algo muito
positivo que aconteceu e transformou Michael Oher e a família Tuohy. É uma
história inspiradora num mundo dividido, em grande medida, pelos que ‘têm’ e
os que ‘não têm’. Ela demonstra que se pode ser um bom samaritano, e que
você pode se beneficiar disso tanto quanto a pessoa a quem você ajudar. É uma
boa diversão, mas também é impactante”.
É importante frisar que quando o livro foi publicado, e quando o filme
estava sendo realizado, parte da história de Michael ainda estava acontecendo.
O produtor Andrew A. Kosove explica: “É uma história sobre fatos atuais, mas
acho que isso representava mais oportunidades do que complicações. É
bastante atual, pois no século 21 passamos a entender que não existe um único
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tipo de família. Vivemos numa sociedade formada por famílias com diferentes
configurações, em que só o que importa são o amor e o apoio uns aos outros.
Acho isso maravilhoso e é uma mensagem com a qual as pessoas podem se
identificar hoje em dia, nesta era”.
O fato de o filme se situar nos dias de hoje beneficiou Hancock, que diz:
“Adorei o livro e conversei bastante com Michael Lewis, um escritor fantástico,
mas, sempre que possível, é importante conhecer as pessoas reais envolvidas e
saber como elas falam, em vez de apenas ler sobre elas. Passar algum tempo
com os Tuohy e com Michael, conviver com a família, foi impagável”.
Para os Tuohy, ver esse capítulo de suas vidas se tornar um livro bestseller e em seguida uma grande produção do cinema foi de certa forma
confuso. “Quando Michael Lewis ligou pela primeira vez, pretendia escrever um
pequeno e simpático artigo. Ainda não entendemos como, em algum momento
do caminho, o pequeno artigo simpático se transformou em um livro e agora
em um filme”, conta, rindo, Sean Tuohy.
“Os Tuohy abriram sua casa e suas vidas, então sentimos o peso da
responsabilidade de lhes fazer jus, o que não é pouca coisa. Precisávamos
divertir as pessoas, porém também queríamos que saíssem do cinema com uma
compreensão genuína de quem são essas pessoas. Sei que isso era muito
importante para o John, que estava determinado no sentido de que não
podíamos fazer nada que não correspondesse à realidade. Foi uma das coisas
de que gostei bastante ao trabalhar com ele, que é um cineasta incrível”, diz
Sandra Bullock.
Kosove acrescenta: “John Lee Hancock e a Alcon têm uma parceria de
mais de dez anos. Ele é um roteirista fantástico e um excelente diretor, e mais
uma vez não decepcionou”.
O produtor Gil Netter comenta: “Todos os envolvidos, de ambos os lados
da câmera, tinham um objetivo comum. O elenco inteiro e a equipe de
realizadores queriam fazer jus a essa história extraordinária e às pessoas por
trás dela. Toda a produção foi uma experiência muito gratificante, do começo
ao fim, e tenho muito orgulho deste filme”.
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“Este time é sua família e você precisa protegê-lo…
Tony é o seu quarterback. Proteja a retaguarda dele.
Quando olhar para ele, pense em mim. Como você me protege.”
Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível”
A escalação do filme começou com Sandra Bullock, segundo Kosove, “a
primeira e única escolha para o papel de Leigh Anne Tuohy”.
Bullock recorda: “Era um roteiro lindamente escrito. Tinha tudo no lugar
certo. Fiquei impressionada como o John deu a cada um dos personagens um
caminho de evolução, cada personagem tinha sua própria trajetória”.
No entanto, Hancock teve de convencer a atriz a aceitar o papel da
esposa e mãe obstinada que, com um simples ato de bondade, tirou Michael
Oher das sombras, literal e figurativamente.
Hancock lembra: “Sandy gostou do roteiro, mas tinha dificuldades em
imaginar como retratar Leigh Anne. Nós nos reunimos e ela fez inúmeras
perguntas, mas não fui capaz de dar as respostas que ela buscava”.
Bullock conta: “Essa foi minha maior ressalva. John tentava explicar
como ela era, mas não era o suficiente. Eu continuava com a sensação de que
faltava algo”.
Hancock continua: “Acho que Sandy ficou compreensivelmente frustrada
com minha incapacidade de descrever a personagem, mas é que Leigh Anne é
indescritível. É uma das características maravilhosas dela. Acabei dizendo,
‘Sandy, você vai ter de conhecê-la.’ Então fomos para Memphis e eu a
apresentei a Leigh Anne. Acabamos passando um dia inteiro com Leigh Anne e
tudo o que isso acarreta: loucura, confusão, diversão, risadas, e muitas coisas
feitas em pouquíssimo tempo. Ao final, Sandy me disse, ‘Certo, já entendi.’ Ela
tinha vivenciado em primeira mão o tornado que é o ‘tempo da Tuohy’, e então
fomos embora”.
“Quando vi a pessoa por inteiro, entendi por que John não conseguia
defini-la. Como explicar toda aquela energia? Ao fim de um dia com Leigh Anne
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eu estava exausta. Ela consegue fazer o que quer e do jeito que quer. Ela não
se importa com o que é preciso, simplesmente quer as coisas feitas do seu
jeito. Tudo o que posso dizer é que se houvesse mais pessoas como Leigh Anne
Tuohy o mundo seria um lugar melhor administrado, mais harmonioso e mais
produtivo, mas desde que seguindo as regras dela”, diz Bullock, rindo. “Foi
assustador pensar em interpretá-la, mas era um desafio e eu não poderia
recusar. Ela é uma pessoa incrível”.
Interpretar Leigh Anne ia além de transmitir sua personalidade singular.
Bullock teria de mudar seu conhecido cabelo castanho, pois a personagem é
bem loura, e também treinou com Francie Brown para dominar o sotaque de
Leigh Anne, bem como a cadência e as inflexões de sua voz.
Contudo, para que Brown pudesse ser eficiente, precisava ouvir a fonte.
Leigh Anne Tuohy revela: “Ela me cercou. Telefonou e disse, ‘Fale Leigh Anne
trinta
vezes.
Fale
Sean.’
Algumas
palavras
ela
me
fazia
repetir
incessantemente, e eu ficava pensando, ‘Não deu para captar nas primeiras
dez vezes?’ Ela foi bem persistente e fez um bom trabalho”.
Bullock, que também é do sul dos Estados Unidos, observa: “Muitos
pensam que o sotaque do sul é um só, mas existem vários. Mas não se tratava
apenas da pronúncia de Leigh Anne. Minha professora explicou que era preciso
atentar para a intenção por trás das palavras dela. Quando entendemos a
intenção, ajudou bastante. Eu não queria fazer uma imitação exata, pois isso
seria caricatura, porém ela leva a vida de um jeito que você precisa
acompanhar, caso contrário fica para trás. Queríamos capturar o máximo que
pudéssemos da essência de Leigh Anne”.
A personalidade forte de Leigh Anne Tuohy dificultou a escalação para o
papel de seu marido, Sean Tuohy. O diretor esclarece: “Quando se convive com
a família Tuohy, percebe-se que ela é o motor, mas ele é o ímã que mantém
todos unidos. Sean é completamente seguro e está muito à vontade com quem
ele é. Tem aquela atitude de ex-atleta do sul, uma altivez”.
“Tinha de ser um ator que tivesse presença na tela para contracenar
com o furacão Leigh Anne”, confirma Johnson. “Um ator que fizesse Sean
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parecer ter a mesma importância que ela, embora aparecendo menos tempo na
tela”.
Hancock conta que eles encontraram tudo o que procuravam no ator e
astro da música country Tim McGraw. “Quando surgiu o nome de Tim McGraw,
achei que seria uma ótima escolha. Eu admirava seu trabalho no cinema e ele
possuía todas as qualidades que estávamos buscando. Ele era perfeitamente
adequado para o papel e realmente foi fantástico. Adorei trabalhar com ele”.
De fato, McGraw se encaixou no papel com mais naturalidade ainda do
que os realizadores haviam previsto. Tanto McGraw quanto o verdadeiro Sean
Tuohy cresceram em Louisiana, e tal como Sean o ator se destacou nos
esportes ao longo da vida. McGraw atesta: “Sempre fui atleta, não me lembro
de nenhum momento em que não tenha praticado esportes. Achava que essa
seria minha carreira, até que fui para a universidade e comprei um violão. E o
resto é história”.
O ator acrescenta que as semelhanças foram apenas parte dos motivos
que o levaram a aceitar o papel. “Sean é uma boa pessoa, e a inspiradora
história do que ele e a família fizeram por esse rapaz – o tempo, o empenho e o
amor que ele dedicou – é incrível. E um filme positivo sobre o esporte é algo
que gosto de ver, porque o esporte, se praticado corretamente e com um bom
técnico, pode ensinar muito sobre nós mesmos e sobre a vida em geral”, ele
pondera.
As palavras de McGraw são ratificadas pela história do personagem
central do filme. Encontrar o ator certo para representar Michael Oher foi sem
dúvida o maior desafio enfrentado pelos realizadores. Era necessário que
tivesse a idade certa, o tamanho descomunal de Michael, e um jeito reservado
inato.
Hancock recorda: “O processo de escalação do nosso Michael Oher foi
longo e exaustivo; era como encontrar uma agulha num palheiro. Fizemos uma
busca país afora, fomos a diversas cidades e contratamos produtores de elenco
locais para procurarem atores com as qualificações adequadas, física e
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espiritualmente, na falta de uma palavra melhor. Era uma combinação
bastante específica. Resumindo, precisávamos de um gigante gentil”.
E eles encontraram a mistura perfeita de tamanho e personalidade num
aspirante a ator chamado Quinton Aaron, que morava em Nova York quando foi
chamado para um teste para “Um Sonho Possível”. Duas semanas depois,
estava voando para Los Angeles para se encontrar com Hancock e os
produtores.
Hancock conta: “Vimos muitos atores que não se encaixavam. Quando vi
a gravação de Quinton, havia algo que faltava aos demais. Quando ele passou
pela porta, meu primeiro instinto foi de abraçá-lo, e foi essa característica que
me cativou em primeiro lugar. Ele também tem um rosto que intriga; quando
está parado e olha para você daquele jeito, há uma história ali que dá vontade
de descobrir. Tive a intuição de que era ele, que estávamos prestes a mudar
sua vida de maneira espetacular”.
Aaron diz que ganhar o papel principal de Michael Oher “foi melhor do
que um sonho”, e acrescenta que sentiu uma forte ligação com seu alter ego da
tela. “Quando li a história, vi que tínhamos muito em comum. Nenhum de nós
teve a presença do pai ao crescer. Eu era o garoto mais alto da turma, assim
como ele. Eu guardo as coisas para mim, sou tímido, e ele também era assim.
Teve uma época em que joguei futebol americano, mas eu não jogava bem”.
Hancock ressalta: “Eu sabia que Quinton tinha jogado pouco futebol
americano na escola, mas a preocupação era que ele aparentasse ser capaz de
estar em campo. Nós contratamos treinadores, que o submeteram a dieta e
exercícios. Ele perdeu bastante peso, mas, sobretudo, passou a ter a aparência
de um atleta”.
Aaron, que perdeu mais de 45 quilos na preparação para o papel, relata:
“Eu estava decidido a fazer tudo o que fosse preciso, porque quando a gente
ama o que faz, a dedicação é de 110 por cento. Antes de as filmagens
começarem passei por sete semanas de treinamento intensivo, com duas
sessões diárias de exercícios, que continuaram durante as filmagens. Comecei a
chamar John Lee Hancock de ‘técnico Lee’, porque ele estava sempre me
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incentivando e me fazendo sentir bem em tudo o que eu fazia. Ele é uma ótima
pessoa e foi uma honra trabalhar com ele, com Sandra e Tim, que também
foram uma inspiração para mim. Foi muito divertido, adorei cada minuto”.
Aaron compartilhou a experiência de trabalhar num filme pela primeira
vez com seus dois colegas de elenco mais novos: Lily Collins, que interpreta a
filha adolescente, Collins; e Jae Head, que faz o filho de dez anos, Sean Junior,
apelidado de S.J., que é o primeiro a fazer amizade com Michael na escola.
“Nós aprendíamos e dividíamos novas experiências, então foi bem
divertido”, diz Lily Collins. “Desde o começo parecíamos irmãos de verdade.
Quinton cuidava de mim e dizia que era meu guarda-costas; ele é bem grande,
parece um urso de pelúcia, e acho que era assim o relacionamento entre
Collins e Michael. E Jae! Assim que a gente se conheceu, começamos a andar
juntos para cima e para baixo, a fazer provocações como só os irmãos fazem”.
Jae Head destaca que seu personagem foi mais que amigo e irmão de
Michael. “S.J. também era o treinador dele, e isso foi bem legal. Ele é leal ao
irmão mais velho e é capaz de fazer qualquer coisa para ajudar esse irmão. Ele
ajuda a ensinar a ele como jogar futebol americano, e eu acho que o S.J. tem
muita responsabilidade por Michael ter virado tackle esquerdo na universidade.
Acho mesmo”, diz o menino, sorrindo.
Fora do campo de futebol, a maior responsável pelo fato de Michael
ingressar na faculdade foi sua tutora, a srta. Sue, que ficou bastante próxima
da família Tuohy. O papel coube à atriz premiada com o Oscar® Kathy Bates,
que, coincidentemente, é da mesma região de Memphis, no Tennessee, que a
personagem. Esse fato agradou em cheio à verdadeira Sue, que diz:
“Considero-a a atriz ideal para me interpretar, foi uma verdadeira honra”.
Bates comenta: “Sue e eu não nos conhecemos pessoalmente, mas
tivemos uma longa conversa ao telefone. Descobri que crescemos muito perto
uma da outra. Foi de grande ajuda ouvir sua voz e suas histórias sobre Michael.
Eu não conhecia a história de Michael por completo, mas depois de ler o roteiro
fiquei muito tocada por ela e pelo fato de ser verídica e ainda estar
acontecendo. Acho que o público vai adorar essa história. Ela ainda está
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acontecendo, é real e mostra o poder do mandamento de tratar o próximo
como gostaríamos que nos tratassem”.
Para os realizadores, um dos prazeres de fazer a escalação para “Um
Sonho Possível” foi convidar os verdadeiros técnicos da liga universitária SEC
(Southeastern Conference) que treinaram Michael, para aparecerem como eles
mesmos. A produtora executiva Molly Smith foi encarregada de recrutá-los a
jogar no time do filme. Ela diz: “Por ter sido criada no sul, cresci no ambiente
do futebol da SEC e sou uma grande fã de futebol americano, então foi o
máximo poder convidá-los a atuarem como eles mesmos no filme. O que mais
os convenceu, claro, foi a chance de conhecer Sandra Bullock pessoalmente. O
mais difícil foi a logística de reunir todos eles aqui em determinados dias, o
que foi um feito e tanto, já que afinal estavam ocupados trabalhando. Mas
ficaram entusiasmados em vir para cá e se divertiram bastante”.
Os técnicos que participam do filme são: Nick Saban, ex-LSU e
atualmente no Alabama; Tommy Tuberville, ex-Auburn; Houston Nutt, que era
do Arkansas e agora está no Ole Miss; Phil Fulmer, que era do Tennessee; Ed
Orgeron, que era do Ole Miss e agora é técnico auxiliar no Tennessee; e o
lendário Lou Holtz, que era do South Carolina.
“Foi um dos melhores dias da minha carreira”, declara Hancock. “Sou fã
do futebol universitário, então conhecer esses técnicos e trabalhar com eles foi
simplesmente incrível”.
Para a cena de recrutamento, Hancock instruiu os técnicos a fazerem o
que sabem fazer melhor: vender. “Eles são vendedores natos; é o que eles
fazem o tempo todo e se saíram muito bem. Com Lou Holtz, até eu tive
vontade de jogar pelo South Carolina”, conta o diretor, rindo.
“Sabe, quando eu dirigia por Kingdom Come
procurando você, uma coisa não me saía da cabeça…
Sei que já devia ter perguntado isso há muito tempo,
mas, você tem vontade de jogar futebol americano?”
Leigh Anne Tuohy em “Um Sonho Possível”
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“Um Sonho Possível” foi filmado quase inteiramente em locação em
Atlanta, na Georgia, que se passou por Memphis, no Tennessee. O produtor
executivo Timothy M. Bourne observa: “A maioria das cidades sulinas são
parecidas, e Atlanta não fica muito distante de Memphis, geográfica e
emocionalmente. E é um ótimo lugar para filmagens. Há muitos profissionais lá
e uma excelente infraestrutura. Oferece muitas vantagens e o povo é
maravilhoso. É imbatível”.
O desenhista de produção Michael Corenblith diz: “Ao conceber o pano
de fundo da história passada em Memphis, lembrei do trabalho de um fotógrafo
de belas artes chamado William Eggleston, que passou a vida inteira nessa
região. Achei que a palheta de cores dele, sua sensibilidade, eram adequadas
ao visual do filme, então quando fui me encontrar com John Lee, levei comigo
um livro com o trabalho de Eggleston. E aí, quando nos encontramos com o
diretor de fotografia Alar Kivilo, ele apareceu com o mesmo livro. Naquele
momento eu soube que estávamos no caminho certo”.
Ao criar os cenários, Corenblith quis acentuar a disparidade entre East
Memphis, onde os Tuohy moram, e a extrema pobreza de Hurt Village, do outro
lado da cidade.
Uma residência particular no bairro sofisticado de Buckhead, em
Atlanta, fez as vezes da casa dos Tuohy, refletindo o gosto de Leigh Anne
Tuohy, que é decoradora. “Leigh Anne foi muito generosa e abriu as portas de
sua casa para nossa decoradora de set, Susan Benjamin. Susan passou dois dias
com a família e assim pudemos reproduzir o estilo de decoração de Leigh
Anne”, diz Corenblith.
O figurinista Daniel Orlandi teve o mesmo acesso à família, o que
facilitou o trabalho de criar o guarda-roupa do elenco.
As escolas particulares Atlanta International School e The Westminster
Schools, situadas em Buckhead, se passaram pela escola particular Wingate
Christian School, onde Michael Oher se torna um improvável aluno e onde ele
conhece os Tuohy.
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Do lado oposto está Hurt Village, que foi recriada num conjunto
habitacional em East Atlanta, que estava praticamente abandonado. Corenblith
explica: “Um dos golpes de sorte foi encontrarmos um imenso conjunto
habitacional que estava prestes a ser demolido, portanto estava praticamente
vazio. Era do tamanho de Hurt Village, e representaria o oposto da vizinhança
onde mora a família Tuohy. O contraste direto entre esses dois mundos se
tornou um modo de personificar a trajetória de Michael, que para mim, como
desenhista de produção, é a maneira mais clara de contar a história”.
Michael Lewis enfatiza: “Se esta história não for contada, as pessoas
podem supor que Michael Oher é apenas um grande atleta predestinado a estar
na NFL. Mas quando olhamos mais de perto, vemos que se ele não tivesse saído
daquele ambiente não teria sequer chegado ao campo de futebol americano da
escola de ensino médio, e muito menos à universidade e à NFL. Já estaria
morto ou na cadeia, ou simplesmente esquecido”.
Sean Tuohy concorda: “Michael já foi um menino a quem o mundo não
dava nenhum valor. Que importância se dá a meninos como ele que não têm
dom para o esporte? Imagine os que são ignorados, é uma coisa terrível. Esta
história nos diz que temos de fazer mais para ajudar essas crianças, e que
todas elas têm valor”.
Michael Oher pondera: “Sei que existem pessoas com muito mais talento
que eu, mas que nunca chegaram lá. Então, se as pessoas ouvirem a minha
história, vão saber que, se dermos uma chance a alguém, haverá esperança
para essa pessoa”.
“Existem outros Michael Oher por toda parte, crianças maravilhosas que
precisam de um lar, que querem uma família”, afirma Leigh Anne Tuohy. “Não
é necessário procurar muito, pois eles estão debaixo do nosso nariz. E não
precisam ser brilhantes no futebol americano. Não precisam ser alguém que se
destaca em nada além de amar você e desejar ser amado de volta”.
John Lee Hancock conclui: “Acho apropriado que este filme seja lançado
nos Estados Unidos na época do feriado de Ação de Graças, pois tem tudo a ver
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com gratidão. Mostra que devemos valorizar o que temos e ser gratos. E
também que devemos ter consciência do que muitas pessoas não têm”.
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SOBRE O ELENCO
SANDRA BULLOCK (Leigh Anne Tuohy) é uma das mais requisitadas
atrizes para papéis principais em Hollywood e acaba de ser agraciada com o
Globo de Ouro de Melhor Atriz de Drama por seu desempenho em “Um Sonho
Possível”.
Recentemente, estrelou ao lado de Bradley Cooper a comédia “All About
Steve”, que ela também produziu por meio de sua empresa, a Fortis Films.
Contracenou com Ryan Reynolds na comédia romântica de sucesso “A
Proposta”, que faturou mais de 300 milhões de dólares ao redor do mundo.
Bullock foi elogiada ao atuar há pouco em dois dramas, na biografia de Truman
Capote “Confidencial”, em que interpretou a escritora Harper Lee, o no
vencedor do Oscar® de Melhor Filme em 2004, “Crash – No Limite”, dirigido por
Paul Haggis, que lhe rendeu um Screen Actors Guild (SAG) Award pelo conjunto
do elenco.
Bullock já havia atuado em vários filmes de sucesso quando sua carreira
foi catapultada por “Velocidade Máxima”, em 1994. Os dois filmes seguintes,
“Enquanto Você Dormia”, pelo qual foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor
Atriz de Comédia ou Musical, e “A Rede” foram ambos sucessos de público e
crítica.
Posteriormente, foi novamente indicada ao Globo de Ouro de Melhor
Atriz de Comédia ou Musical pela comédia “Miss Simpatia”, que ela produziu
por intermédio da Fortis Films. Sob o selo da Fortis Films ela ainda produziu e
estrelou “Quando o Amor Acontece”, que marcou sua estreia em produção; “Da
Magia à Sedução”; “Um Tira à Beira da Neurose”; “Amor à Segunda Vista”, com
Hugh Grant; e “Miss Simpatia 2: Armada e Poderosa”.
Em seus créditos estão ainda o suspense psicológico “Premonição”; o
drama romântico “A Casa do Lago”, com Keanu Reeves; a comédia dramática
“Divinos Segredos”, com a diretora estreante Callie Khouri; e o suspense
“Cálculo Mortal”, do qual foi produtora executiva. Trabalhos mais antigos são:
“Forças do Destino”, “28 Dias”, a animação “O Príncipe do Egito”, “Velocidade
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Máxima 2”, “No Amor e na Guerra”, “Tempo de Matar”, “Corações Roubados”,
“Recordações”, “O Demolidor”, “Um Sonho, Dois Amores” e “O Silêncio do
Lago”.
Estreou como roteirista e diretora com o curta-metragem “Making
Sandwiches”, que estrelou ao lado de Matthew McConaughey. O filme foi
lançado no Festival Internacional de Cinema de Sundance em 1997.
Na televisão, Bullock foi produtora executiva do programa de grande
audiência “The George Lopez Show”, exibido na ABC durante seis temporadas e
que ainda pode ser visto em outros canais.
Além do Globo de Ouro por “Um Sonho Possível”, de outras indicações
ao prêmio, e de um Screen Actors Guild (SAG) Award, Bullock recebeu inúmeros
prêmios e indicações por seu trabalho, entre eles dois Blockbuster
Entertainment Awards, quatro MTV Movie Awards, um American Comedy
Award, oito Teen Choice Awards, e quatro People’s Choice Awards de Estrela
de Cinema Favorita. Além disso, em 1991 e novamente em 1996, foi eleita
Estrela do Ano da ShoWest pela Associação Nacional dos Proprietários de
Cinemas.
TIM McGRAW (Sean Tuohy) conquistou seu espaço no topo do
entretenimento mundial, atuando em múltiplas mídias. Um dos mais bemsucedidos artistas da arena musical, vendeu mais de quarenta milhões de CDs e
teve mais de trinta canções em primeiro lugar nas paradas de sucesso do
mundo todo. Seu contínuo status como um dos maiores astros da música
country é constantemente confirmado pelos ingressos esgotados de suas turnês.
Seu décimo CD gravado em estúdio, Southern Voice, foi lançado em outubro de
2009.
Ao longo da carreira musical, McGraw ganhou vários prêmios e
indicações, entre eles três Grammy, catorze prêmios da Academy of Country
Music, onze prêmios da Country Music Association, dez prêmios American Music
e três People’s Choice Awards.
20
Como ator, McGraw marcou presença em longas-metragens, a começar
pela bem-sucedida estreia em 2004, no filme de Peter Berg, “Tudo pela
Vitória”.
Mais
recentemente,
coestrelou
com
Vince
Vaughn
e
Reese
Witherspoon a comédia de 2008, “Surpresas do Amor”, dirigida por Seth
Gordon. Trabalhou no suspense de ação de 2007, “O Reino”, com o diretor
Peter Berg, e estrelou a aventura para a família de 2006, “Flicka”.
Além de estrelar “Flicka”, McGraw foi produtor executivo da trilha
sonora do filme, que incluía a canção “My Little Girl”, interpretada por ele nos
créditos finais do filme. Juntamente com Tom Douglas, compôs a música, que
foi indicada a Melhor Canção no Critic’s Choice Award. Em 2008, McGraw e
Douglas escreveram um livro infantil, My Little Girl, publicado pela Thomas
Nelson.
No decorrer dessa infinidade de sucessos, os olhos de McGraw sempre
estiveram voltados para a música, assumindo o controle dos projetos mais
recentes e imprimindo sua marca nos materiais que seleciona para gravar.
Em 2007, McGraw e a esposa Faith Hill fizeram história ao encerrar a
turnê de dois anos “Soul2Soul” com uma bilheteria total de 142 milhões de
dólares. Sendo a turnê norte-americana de música country, com duração de
mais de um ano, com o maior valor total de ingressos vendidos da história da
música country, englobou 117 shows em 92 cidades, em dois países.
No mesmo ano, o CD Let It Go estreou em primeiro lugar tanto nas
paradas da música pop quando da música country, e rapidamente se tornou
disco de platina. Entre os CDs anteriores estão: Live Like You Were Dying, Tim
McGraw and the Dancehall Doctors, Set This Circus Down, A Place in the Sun, e
o primeiro, que levou seu nome.
Na televisão, McGraw apresentou três especiais de alta audiência na
NBC.
QUINTON AARON (Michael Oher) faz sua estreia numa grande produção
em longa-metragem em “Um Sonho Possível”. Anteriormente, apareceu no
filme de Michel Gondry “Rebobine, Por Favor”, com Jack Black e Mos Def, e em
21
“Vale Tudo”, com Channing Tatum e Terrence Howard. Aaron atuou no curtametragem “Mr. Brooklyn”.
Na televisão, Aaron participou de episódios de “Law & Order” e “Law &
Order: Special Victims Unit”.
KATHY BATES (Srta. Sue) já foi homenageada inúmeras vezes por seu
trabalho em teatro, cinema e televisão. Venceu o Oscar® e o Globo de Ouro
pelo desempenho como Annie Wilkes, uma fã obcecada por um escritor, no
filme de Rob Reiner baseado num livro de Stephen King, “Louca Obsessão”, de
1990. Em 1999, recebeu indicações ao Oscar®, ao Globo de Ouro e ao BAFTA, e
ainda ganhou um Screen Actors Guild (SAG) Award e um Critics Choice Award
pela atuação no filme de Mike Nichols “Segredos do Poder”. Mais
recentemente, foi indicada ao Oscar® pela terceira vez pelo papel em “As
Confissões de Schmidt”, de Alexander Payne, que ainda lhe valeu indicações ao
Globo de Ouro e ao SAG Award, bem como um prêmio do National Board of
Review na categoria Melhor Atriz Coadjuvante. Seu trabalho no cinema também
foi reconhecido com indicações ao Globo de Ouro e ao BAFTA por “Tomates
Verdes Fritos”, de Jon Avnet, e com uma indicação ao SAG pelo conjunto do
elenco do filme de maior bilheteria de todos os tempos, “Titanic”, de James
Cameron.
Bates tem vários projetos em andamento, como os filmes “Valentine’s
Day” e “Wedlocked”, que devem ser lançados em 2010, e a minissérie do canal
FX “Alice”, em que interpreta a Rainha de Copas.
Entre seus filmes mais recentes estão o drama de época “Chéri”, de
Stephen Frears, em que contracena com Michelle Pfeiffer; o drama
independente “Por Amor”, com Pfeiffer e Ashton Kutcher; o aclamado
“Pecados Íntimos”, de Sam Mendes, em que voltou a atuar com Leonardo
DiCaprio e Kate Winslet; e a refilmagem de ficção científica “O Dia em que a
Terra Parou”, que estreou em primeiro lugar nas bilheterias.
De sua longa lista de créditos também se pode citar “P.S. Eu Te Amo”,
“Titio Noel”, “Armações do Amor”, “A Agenda Secreta do Meu Namorado”, “O
22
Mistério da Libélula”, “Jovens Justiceiros”, “O Rei da Água”, “Lembranças
Vivas”, “Eclipse Total”, “Caminho de Pedras”, “Por Trás Daquele Beijo”,
“Neblina e Sombras”, “Brincando nos Campos do Senhor”, “Dick Tracy”,
“Mulher Até o Fim”, “James Dean – O Mito Sobrevive”, “Liberdade Condicional”
e “Procura Insaciável”. A atriz emprestou sua voz à comédia de animação de
Jerry Seinfeld, “Bee Movie – A História de uma Abelha”, bem como a “A Menina
e o Porquinho” e “A Bússola de Ouro”.
Na televisão, Bates venceu um Globo de Ouro e um SAG Award, e foi
indicada ao Emmy pelo telefilme da HBO de 1996, “The Late Shift”. Recebeu
indicações ao Emmy, ao Globo de Ouro e ao SAG Award pelo desempenho no
musical “Annie”; outra indicação ao SAG Award pelo papel no filme “Uma
Prova de Amor”; e outras quatro indicações ao Emmy pelo trabalho em “3rd
Rock from the Sun”, “A Sete Palmos”, “Warm Springs” e “Ambulance Girl”, que
ela também dirigiu.
Seu trabalho por trás das câmeras, como diretora, também foi
reconhecido. Dirigiu o telefilme do A&E “Dash and Lilly”, estrelado por Sam
Shepard e Judy Davis, e que recebeu nove indicações ao Emmy, inclusive uma
para Bates na categoria Melhor Diretor. Dirigiu cinco episódios da elogiada série
da HBO “A Sete Palmos”, vencendo um Diretors Guild of America Award pelo
episódio intitulado “Twilight”. Ainda dirigiu o telefilme “Fargo” e episódios de
séries como “Oz”, “Nova York Contra o Crime” e “Homicide: Life on the
Street”.
Conquistou a atenção de crítica e público pela primeira nos palcos de
Nova York. Foi indicada ao Tony ao retratar a filha suicida na montagem
original da Broadway da peça de Marsha Norman, premiada com o Pulitzer,
“’Night, Mother”. Ganhou um Prêmio Obie pelo trabalho como Frankie na
montagem original do circuito off-Broadway de “Frankie and Johnny in the
Clair de Lune”.
Natural de Memphis, Tennessee, Bates se formou em Belas Artes em
1970, na Southern Methodist University, que lhe concedeu o título de doutor
honorário em 2002.
23
LILY COLLINS (Collins Tuohy) é uma atriz adolescente em ascensão,
além de apresentadora e jornalista. Atualmente ela trabalha com Paul Bettany,
Karl Urban e Stephen Moyer no suspense “Priest”, que tem lançamento
programado para outubro de 2010.
Fez uma participação recente em dois
episódios da série “90210”, entre eles o episódio final da temporada.
Além de atuar, Collins fez a cobertura das convenções dos partidos
Democrático e Republicano para a revista Seventeen, redigiu um blog para o
Seventeen.com para a campanha da Nickelodeon “Kids Pick the President” (As
crianças escolhem o presidente), e colabora como redatora para a CosmoGIRL e
a revista Los Angeles Times. Tem créditos de apresentadora em “Live from the
Red Carpet at the Oscars®” para a E! Network, e em “Countdown to Kids’
Choice!”, o pré-programa da Nickelodeon sobre o Kids’ Choice Awards, em
2008 e 2009.
Como o rosto da Nickelodeon, ela mantém o público adolescente
atualizado com as últimas novidades do entretenimento e da cultura pop, como
foi o caso da histórica posse do presidente Barack Obama, a primeira vez em
que a rede cobriu uma posse presidencial. Atualmente, ela é apresentadora do
programa da Nickelodeon “Hollywood Hang”, e pode ser vista fazendo
reportagens dos sets de filmagem das séries da Nick, pré-estreias de filmes,
premiações, shows e outros eventos com celebridades.
Em 2008, Collins recebeu o Best International Model Award, no Spanish
Glamour Awards, em Madri, Espanha. Também ganhou um One to Watch Award
na edição de 2008 do Young Hollywood Awards.
Natural de West Sussex, Inglaterra, Collins começou a atuar ainda
criança, com um papel na versão inglesa da série de TV “Growing Pains”.
Mudou-se para os Estados Unidos aos seis anos e começou a se apresentar em
musicais e peças dramáticas na Youth Academy for Dramatic Arts. Com 15 anos,
descobriu a paixão pelo jornalismo e começou a trabalhar para a popular
revista de moda Elle Girl UK, onde criou e escreveu uma coluna de uma página
24
informando os leitores sobre as tendências nos lugares da moda de Hollywood e
Los Angeles, intitulada “LA Confidential”. Collins expandiu seu interesse em
escrever e fazer reportagens para a televisão, como apresentadora da turnê da
Nickelodeon “Slime Across America”.
Ela freqüenta a Escola de Comunicação Annenberg da University of
Southern California, onde estuda Comunicação. Como a primeira representante
universitária a ter assento no conselho do The Maple Counseling Center, Collins
criou o “Talk More, Create Connections”, programa que promove debates
abertos entre pais e filhos.
JAE HEAD (SJ Tuohy) apesar da pouca idade, já trabalhou em cinema e
televisão. Natural do Texas, Head estreou na comédia de ação “Hancock”,
dirigida por Peter Berg e estrelada por Will Smith, Charlize Theron e Jason
Bateman.
Na televisão, apareceu em diversos episódios da série elogiada pela
crítica “Friday Night Lights”, além de participar como convidado especial nas
séries “Law & Order: Special Victims Unit” e “How I Met Your Mother”. Head
fez uma participação em “MADtv” e foi visto no piloto “The Angriest Man in
Suburbia”.
RAY MCKINNON (Técnico Cotton) é um cineasta premiado, além de ator.
Em 2002, ganhou um Oscar® de Melhor Curta-Metragem de Ação ao Vivo pela
comédia de humor negro “The Accountant”, seu primeiro trabalho como
roteirista e diretor. Em 2004, estreou como roteirista e diretor de um longametragem com o filme independente “Chrystal”, também seu primeiro crédito
como produtor. Estrelado por Billy Bob Thornton, Lisa Blount e McKinnon,
“Chrystal” ficou entre os dezesseis filmes selecionados para a competição de
drama no Festival de Cinema de Sundance em 2004, sendo lançado nos cinemas
em 2005.
McKinnon em seguida roteirizou, dirigiu e estrelou “Randy and the Mob”,
que venceu o Audience Choice Award e o President’s Award no Festival de
25
Cinema de Nashville de 2007, sendo lançado nos cinemas no mesmo ano. O
projeto mais recente de McKinnon é o drama “That Evening Sun”, que ele
produziu e que estrela juntamente com Hal Holbrook. O filme teve pré-estreia
em 2009 no SXSW Festival, em Austin, Texas, vencendo o Audience Award e um
Prêmio Especial do Júri pelo conjunto do elenco. Também ganhou o Audience
Award nos festivais de cinema de Nashville e Sarasota, e o Prêmio do Júri nos
festivais de cinema de Atlanta, Newport International, Little Rock, Indie
Memphis e New Hampshire.
Seus filmes anteriores são “Desaparecidas”, “E Aí, Meu Irmão, Cadê
Você?”, “The Grass Harp”, “A Rede”, “Apollo 13”, “Um Mundo Perfeito” e
“Bugsy”.
Na televisão, teve um papel fixo na aclamada série da HBO
“Deadwood”, como o reverendo H.W. Smith. Fez participações como convidado
especial em diversas séries. McKinnon vendeu há pouco um piloto original,
intitulado “Rectify”, para a AMC, e será produtor executivo do projeto.
Nascido
e
criado
na
Georgia,
McKinnon
começou
a
atuar
profissionalmente no teatro, em Atlanta. É casado com sua musa e colega
produtora, a atriz Lisa Blount.
# # #
26
SOBRE OS REALIZADORES
JOHN
LEE
HANCOCK
(diretor/roteirista)
dirigiu
“Rookie
–
Um
Profissional do Perigo”, estrelado por Dennis Quaid, que foi vencedor do ESPY
Award de 2002 de Melhor Filme Sobre Esportes. Também dirigiu e foi um dos
roteiristas do drama histórico “Álamo”, estrelado por Quaid e Billy Bob
Thornton.
Mais recentemente, Hancock foi um dos roteiristas do drama musical
“The Goree Girls”, que será estrelado por Jennifer Aniston, com lançamento
programado para 2010. Seus próximos filmes serão o drama “The Starling”, do
qual será diretor, e o drama baseado nos fatos ligados ao furacão Katrina, “The
American Can”, de que será diretor e um dos roteiristas.
Natural de Texas City, Texas, Hancock se formou em Direito na Baylor
University. Mudou-se para Los Angeles, e então deixou a área jurídica pela
oportunidade de iniciar a companhia teatral Legal Aliens com o ator Brandon
Lee. Roteirizou e dirigiu várias peças originais para a companhia, antes de
começar a carreira no cinema e na televisão.
Seu primeiro roteiro para uma grande produção do cinema foi “Um
Mundo Perfeito”, que teve direção de Clint Eastwood, que foi ainda produtor e
estrelou o filme com Kevin Costner e Laura Dern. A seguir, Hancock escreveu
“Meia-Noite no Jardim do Bem e do Mal”, adaptação para o cinema do
aclamado livro, igualmente dirigida por Eastwood. O primeiro crédito como
produtor veio com o drama para a família “Meu Cachorro Skip”, protagonizado
por Kevin Bacon, Diane Lane e Frankie Muniz, sob a direção de Jay Russell.
Para a televisão, criou a série da CBS “L.A. Doctors”, da qual era
produtor executivo, diretor e roteirista. Posteriormente, foi produtor executivo
da série dramática “Falcone”, tendo dirigido alguns episódios.
No momento é consultor do Laboratório de Roteiros do Sundance
Institute.
27
GIL NETTER (produtor) produziu recentemente o sucesso de bilheteria
“Marley & Eu”, protagonizado por Jennifer Aniston e Luke Wilson. Foi também
produtor executivo da aventura de fantasia “Eragon”.
Seus créditos como produtor incluem a comédia romântica “Amor em
Jogo”, com Drew Barrymore e Jimmy Fallon; o filme para a família “Flicka”,
com Tim McGraw e Maria Bello; o suspense “Por um Fio”, dirigido por Joel
Schumacher e estrelado por Colin Farrell; e a comédia “Cara, Cadê o Meu
Carro?”, com Ashton Kutcher e Seann William Scott.
Antes, foi presidente da Zucker Brothers Productions por sete anos,
período em que foi produtor executivo de filmes como “O Casamento do Meu
Melhor Amigo”, “Lancelot – O Primeiro Cavaleiro”, “Corra que a Polícia Vem Aí
33 1/3”, “Corra que a Polícia Vem Aí 2 ½”, e “Caminhando nas Nuvens”.
ANDREW A. KOSOVE (produtor) e BRODERICK JOHNSON (produtor)
fundaram, presidem e são CEOs da Alcon Entertainment, que financiou e/ou
produziu uma imensa variedade de filmes.
Sob a bandeira da Alcon, Kosove e Johnson acabam de produzir “The
Book of Eli”, dirigido por Albert e Allen Hughes e estrelado por Denzel
Washington, Gary Oldman e Mila Kunis. Estão produzindo a comédia “The
Lottery Ticket”, dirigida por Erik White e estrelada por Bow Wow e Ice Cube,
que deve ser lançada no final de 2010.
A Alcon produziu o elogiado filme para a família “Meu Cachorro Skip”,
que originou um contrato de distribuição com a Warner Bros. Pictures; a
comédia “Cara, Cadê o Meu Carro?”, com Ashton Kutcher; o suspense de
Christopher Nolan “Insônia”, com Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank; e o
filme para a família “Deu Zebra!”, que combinou animação e live action.
Entre os títulos mais recentes da Alcon estão o sucesso “Quatro Amigas e
um Jeans Viajante” e sua sequência, “Quatro Amigas e um Jeans Viajante 2”,
ambos estrelados por Amber Tamblyn, America Ferrara, Blake Lively e Alexis
Bledel; o suspense de ação “16 Quadras”, estrelado por Bruce Willis; e a
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comédia romântica e dramática “P.S. Eu Te Amo”, com Hilary Swank e direção
de Richard LaGravenese, que arrecadou mais de 150 milhões de dólares mundo
afora.
O contrato de distribuição de longa duração firmado com a Warner Bros.
Pictures foi renovado por mais cinco anos, englobando quinze filmes.
MICHAEL LEWIS (escritor) publicou nove livros sobre temas diversos,
todos eles, com exceção de um, incluídos na lista de mais vendidos do New
York Times. Antes de The Blind Side, publicado originalmente em 2006,
escreveu Moneyball, que trata de beisebol, porém também da maneira como o
mercado avalia as pessoas. Entre suas outras obras estão: The New New Thing,
sobre o Vale do Silício durante o boom da internet; Losers, sobre a campanha
presidencial de 1996; e Liar’s Poker, história sobre Wall Street, parcialmente
baseada
em
sua
própria
experiência
de
trabalho
como
gerente
de
investimentos do Salomon Brothers.
Ele é colaborador da revista Vanity Fair e também escreve com
freqüência para a The New York Times Magazine. Seus artigos já apareceram
nos veículos: The New Yorker, Gourmet, Slate, Sports Illustrated, Foreign
Affairs e Poetry Magazine. Foi editor e colunista do semanário inglês The
Spectator, e editor sênior e correspondente do The New Republic. Além disso,
filmou e narrou pequenas peças para o programa “Nightline”, da ABC-TV, e fez
um documentário em quatro partes sobre as conseqüências sociais da internet,
para a BBC.
Lewis cresceu em Nova Orleans e continua profundamente interessado
na cidade e envolvido com ela. Formou-se em História da Arte em Princeton e
fez mestrado em Economia na London School of Economics. Mora em Berkeley,
Califórnia, com a mulher, Tabitha Soren, e os três filhos, Quinn, Dixie e
Walker. Seu livro mais recente é Home Game: An Accidental Guide to
Fatherhood, sobre sua experiência na criação dos filhos.
29
MOLLY SMITH (produtora executiva) está desenvolvendo vários projetos
por meio de sua produtora, a 2S Films, incluindo as adaptações do best-seller
do New York Times Something Borrowed, de Emily Giffin, e do best-seller
internacional As Mulheres Francesas Não Engordam, de Mireille Guiliano.
Smith cultivou a paixão pela realização de filmes na Tisch School of the
Arts, da Universidade de Nova York, onde começou a formar um currículo
trabalhando em produções ao longo dos anos em que cursou a universidade.
Iniciou a carreira trabalhando em diversas produções da Alcon Entertainment,
como “O Enigma do Colar”, estrelado por Hilary Swank; “Insônia”, de
Christopher Nolan, protagonizado por Swank, Al Pacino e Robin Williams; e
“Amor de Aluguel”, de Troy Beyer.
Acabou se tornando executiva de produção da Alcon, ajudando a
supervisionar a produção de “Curtindo a Liberdade”, estrelado por Mandy
Moore, o bem-sucedido filme para a família “Deu Zebra!”, filmado em locação
na África do Sul. Após esses dois filmes, começou a trabalhar como produtora
autônoma e trabalhou em projetos como o filme sobre dança “Ela Dança, Eu
Danço” e o piloto da ABC “Traveler”.
Em 2007, Smith se uniu a Wendy Finerman e à Alcon Entertainment para
produzir seu primeiro filme, “P.S. Eu Te Amo”, roteirizado e dirigido por
Richard LaGravenese, e estrelado por Hilary Swank e Gerard Butler.
TIMOTHY M. BOURNE (produtor executivo) produziu o drama “Ritmo
Total”, e foi produtor executivo dos filmes “Welcome Home, Roscoe Jenkins”,
“Uma Chamada Perdida”, “ATL – O Som do Gueto”, e “O Rei do Jogo”. No
momento trabalha como produtor executivo da comédia “The Lottery Ticket”,
estrelada por Bow Wow e Ice Cube, que será lançada em 2010.
Bourne trabalhou em vários filmes da diretora Penny Marshall, tendo
sido coprodutor de “Um Novo Homem”, “Um Anjo em Minha Vida” e “Os
Garotos da Minha Vida”, e gerente de produção de “Quero Ser Grande”,
“Tempo de Despertar” e “Uma Equipe Muito Especial”. Além disso, foi
30
coprodutor de “Para Sempre Cinderela”, de Andy Tennant, “Muppets do
Espaço”, da Jim Henson Company, e “The Adventures of Elmo in Grouchland”.
Anteriormente, trabalhou com o diretor Mike Nichols em “A Difícil Arte
de Amar” e “Uma Secretária de Futuro”, e com Barbra Streisand em “O
Príncipe das Marés”. Também estão em seus créditos “Um Amor para
Recordar”, “Jogada de Verão”, “Marcas do Silêncio”, “Dormindo com o
Inimigo”, “O Crime que o Mundo Esqueceu” e “Os Muppets Conquistam Nova
York”.
Bourne iniciou a carreira procurando locações para “Sonhos Eróticos
Numa Noite de Verão”, de Woody Allen, e em seguida trabalhou nos filmes do
diretor “Zelig”, “Broadway Danny Rose”, “Hannah e suas Irmãs” e “A Era do
Rádio”. Filho do desenhista de produção indicado ao Oscar® Mel Bourne,
nasceu e cresceu em Manhattan.
ERWIN STOFF (produtor executivo) conquistou reconhecimento tanto
como produtor quanto como agente de talentos, carreira que desempenha há
trinta anos. Trabalhou em diversos projetos de grande sucesso, como produtor
ou produtor executivo, como por exemplo “Matrix”. É sócio majoritário da
empresa 3 Arts Entertainment, da qual foi um dos fundadores há mais de vinte
anos.
Como produtor, seus créditos mais recentes são a refilmagem “O Dia em
que a Terra Parou” e “Os Reis da Rua”. Foi produtor executivo do sucesso
estrondoso de ficção científica “Eu Sou a Lenda”, dirigido por Francis Lawrence
e estrelado por Will Smith.
Foi produtor de “O Homem Duplo”, do roteirista e diretor Richard
Linklater; “A Família da Noiva”, estrelado por Bernie Mac e Ashton Kutcher; e
do suspense de ação “Constantine”, de Francis Lawrence. Stoff foi produtor
executivo de “A Casa do Lago”, “Hard Ball – O Jogo da Vida”, “Virando o Jogo”,
“Matrix”, “Advogado do Diabo”, “Paixão Bandida”; “Casa de Sangue”;
“Máquina Quase Mortífera” e do enorme sucesso “Austin Powers – O Agente
Bond Cama”, estrelado por Mike Myers.
31
Produziu também o filme de ação “Corridas Clandestinas”, estrelado por
Laurence Fishburne; “Doce Novembro”, com Charlize Theron; e “Paixão de
Ocasião”, com Jennifer Aniston. Começou a carreira como coprodutor de “Dois
Loucos no Tempo”, estrelado por Keanu Reeves.
ALAR KIVILO (diretor de fotografia) foi responsável recentemente pela
fotografia do elogiado telefilme da HBO “Taking Chance”, com Kevin Bacon, e
da comédia de Harold Ramis “Ano Um”.
Natural de Montreal, Kivilo iniciou a carreira filmando documentários e
curtas-metragens, como “Boys and Girls”, que venceu o Oscar® de Melhor
Curta-Metragem de Ação ao Vivo em 1984.
Em seguida, Kivilo passou a
trabalhar em videoclipes, o que o levou a fazer comerciais e a criar sua própria
produtora, a Propeller. Nos dez anos seguintes, dirigiu e cuidou da fotografia
de muitos comerciais premiados em Cannes, bem como com o Prêmio Bessie e
o Prêmio Clio.
Em 1987, Kivilo cuidou da fotografia de seu primeiro longa-metragem,
“Da”, seguido de “Um Plano Simples”, de Sam Raimi. Desde então, foi diretor
de fotografia dos filmes “Alta Frequência”, “A Casa de Vidro”, “A Guerra de
Hart”, “Aurora Boreal”, “A Sangue Frio”, “A Casa do Lago” e “O Vigia”.
Por seu trabalho na televisão, Kivilo foi indicado ao Emmy e ao American
Society of Cinematographers (ASC) Award pelo filme da HBO “Gotti”, e a um
ASC Award pela minissérie “The Invaders”. Na TV, também tem em seus
créditos os filmes da HBO “Normal”, “Weapons of Mass Distraction” e
“Rebound”.
MICHAEL CORENBLITH (desenhista de produção) foi duas vezes indicado
ao Oscar®, a primeira pelo drama da vida real de Ron Howard, “Apollo 13”, e a
outra pelo criativo “O Grinch”, baseado na obra de Dr. Seuss, igualmente
dirigido por Howard. Ganhou um BAFTA por “Apollo 13” e foi indicado ao Art
Diretors Guild (ADG) Award por “O Grinch”. Foi novamente indicado ao ADG
Award por outro filme de Ron Howard, o premiado “Frost/Nixon”.
32
As colaborações de Corenblith com Ron Howard ainda incluem “O Preço
de Um Resgate” e “EDtv”. Anteriormente, trabalhou com John Lee Hancock no
drama histórico “Álamo”, que lhe valeu um prêmio da Alamo Battlefield
Association em reconhecimento por suas recriações de San Antonio de Bexar e
Alamo, com os maiores cenários já construídos na América do Norte. Também
estão em seus créditos “Motoqueiros Selvagens”, “Be Cool – O Outro Nome do
Jogo”, a refilmagem de “Poderoso Joe”, “Mundo Proibido” e “Ele Disse, Ela
Disse”.
Na televisão, Corenblith faturou um Emmy Award em 1983, pelo trabalho
como cenógrafo na 55ª edição da entrega do Oscar®. Também trabalhou nas
séries “Dexter” e “Eerie, Indiana”.
Formado pela Universidade do Texas em Austin, Corenblith estudou na
UCLA e ingressou na indústria do entretenimento como designer de iluminação
para a TV. Passando para o cinema, começou como cenógrafo ou diretor de
arte nos filmes “Um Vagabundo na Alta Roda”, “A Marca da Pantera”,
“Burglar”, “Inferno Vermelho” e “Duro de Matar 2”.
DANIEL ORLANDI (figurinista) já trabalhou várias vezes com o diretor
Ron Howard, mais recentemente em “Anjos e Demônios”, estrelado por Tom
Hanks, e no premiado drama “Frost/Nixon”, protagonizado por Frank Langella
e Michael Sheen. Os filmes anteriores de Howard são “O Código Da Vinci” e “A
Luta pela Esperança”, com Russell Crowe e Renée Zellweger.
Seus créditos no cinema também incluem o épico histórico de John Lee
Hancock “Álamo”; o filme no estilo dos anos 1960 “Abaixo o Amor”, estrelado
por Renée Zellweger e Ewan McGregor; os suspenses dirigidos por Joel
Schumacher “Número 23” e “Por um Fio”; “Canguru Jack”, de Jerry
Bruckheimer; e “As Férias da Minha Vida”, estrelado por Queen Latifah.
Trabalhou em três ocasiões com o ator Robert De Niro, nos filmes “Entrando
Numa Fria”, “Ninguém É Perfeito” e “Estranha Obsessão”.
Na televisão, Orlandi venceu um Emmy em 1989 pelo trabalho em “The
Magic of David Copperfield XI”. Também está em seus créditos a primeira
33
temporada da série cômica “Ed”, e os telefilmes “Witness to the Mob” e
“Marilyn and Me”.
Formado pela Carnegie-Mellon University, Orlandi começou a trabalhar
com Bob Mackie no filme “Dinheiro do Céu” e em inúmeros especiais de TV,
bem como na bem-sucedida coleção de alta costura de Bob Mackie.
MARK LIVOLSI (editor) trabalhou com o diretor David Frankel na função
de editor das comédias “Marley & Eu” e “O Diabo Veste Prada”, sendo indicado
ao Prêmio Eddie da American Cinema Editors pelo segundo. Já havia sido
indicado ao prêmio pelo trabalho no filme de sucesso de David Dobkin
“Penetras Bons de Bico”, e mais recentemente voltou a trabalhar com Dobkin
em “Titio Noel”.
Foi editor de vários filmes de sucesso, incluindo “Vanilla Sky”, “Tudo
Acontece em Elizabethtown”, “Quase Famosos”, “Do Jeito que Ela É”, “Show
de Vizinha”, “Max and Grace” e “Jogo da Garrafa”.
Como editor assistente, Livolsi trabalhou em “Crimes & Pecados”,
“Thomas Crown - A Arte do Crime”, “À Primeira Vista”, “Entre o Céu e a
Terra”, “Encontro Marcado”, “Desconstruindo Harry”, “As Filhas de Marvin”,
“Caindo
em
Tentação”,
“Neblina
e
Sombras”,
“Simplesmente
Alice”,
“Surpresas do Coração” e “O Rio Selvagem”.
Tem ainda em seus créditos: “Sombras do Real”, “Quebrando os
Mandamentos”, “A Difícil Arte de Amar”, “Morte no Inverno”, “Contos de Nova
York”, “Uma Fazenda do Barulho” e “Poder e Cobiça”.
CARTER BURWELL (música) há pouco compôs a trilha sonora do
aclamado filme de Spike Jonze “Onde Vivem os Monstros”, e do suspense de
imenso sucesso “Crepúsculo”.
Ele se formou no Harvard College em 1977. Em Harvard, estudou
animação com Mary Beams e George Griffin, música eletrônica com Ivan
Tcherepnin, e frequentou um curso de estudos independentes no MIT Media Lab
34
(então conhecido como Architecture Machine Group). Depois de se formar,
tornou-se assistente de professor no Harvard Electronic Music Studio.
Em 1979, seu filme de animação “Help, I'm Being Crushed to Death by a
Black Rectangle” ganhou o primeiro lugar no Festival de Cinema de
Jacksonville, e ficou em segundo lugar no Festival Internacional de Animação
de Ottawa. A seguir, trabalhou como Chief Computer Scientist no Cold Spring
Harbor Laboratory em Long Island, onde criou software para processamento de
imagem, entre outras coisas.
Entre 1982 e 1987, trabalhou no Instituto de
Tecnologia de Nova York, chegando ao posto de diretor de pesquisa de som
digital. Nesse período, trabalhou em diversos anúncios e filmes animados por
computador.
Na década de 1980, Burwell iniciou uma carreira paralela na música,
tocando com diferentes bandas em Nova York, em especial The Same, Thick
Pigeon e Radiante. Ele também compôs para dança, principalmente para o
RAB, que estreou no Festival de Avignon em 1984; teatro, “The Myth Projeto”,
no Naked Angels em 1989; e cinema, para “Gosto de Sangue”, “Psicose 3” e
“Arizona Nunca Mais”.
Passou a compor trilhas para cinema, para os filmes: “Ajuste Final”,
“Barton Fink - Delírios de Hollywood”, “A Roda da Fortuna”, “Rob Roy”, “Fargo
– Uma Comédia de Erros”, “Teoria da Conspiração”, “A Trapaça”, “Deuses e
Monstros”, “Três Reis”, “Quero Ser John Malkovich“, “Antes do Anoitecer”, “O
Homem que Não Estava Lá”, “Adaptação”, “O Amor Custa Caro”, “Kinsey –
Vamos Falar de Sexo”, “Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto”,
“Queime Depois de Ler” e “Crepúsculo”. Simultaneamente, lecionou e
continuou a compor para dança e teatro, destacando-se “The Return of Lot’s
Wife”, “Cara Lucia” e “Theater of the New Ear”.
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