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Comunicações Via Satélite Aspectos principais • Os satélites de comunicação vem se firmando cada vez mais como um eficiente meio de transmissão entre dois pontos afastados geograficamente para transmissão de dados pura e simples à área de entretenimento, passando pela transmissão de voz e, mais recentemente, pela Internet. • Várias tecnologias foram criadas de modo a adequar as redes via satélite aos diferentes perfis de tráfego. • Até o presente momento, nenhum outro meio de transmissão permite uma comunicação entre dois pontos quaisquer na superfície da terra. • Ao contrário do que alguns possam imaginar, o satélite de comunicação não se oferece como uma alternativa às comunicações ópticas em qualquer circunstância, mas apenas como uma opção de complemento. Um meio óptico possui capacidade de canais muitas vezes superior ao satélite, porém não consegue ter a mesma abrangência. Comunicações Via Satélite c k Meios de transmissão •PARES METÁLICOS / REDE EXISTENTE •CABOS COAXIAIS •FIBRAS ÓTICAS •RÁDIO TERRESTRE •SATÉLITE •COMBINAÇÕES bassat03.ppt Comunicações Via Satélite Meios de transmissão • Todo o percurso do sinal transmitido de um ponto A para um ponto B é denominado “Meio de Transmissão”. • O meio de transmissão, juntamente com os juntores de uma central telefônica, constituem o que se chama de “tronco”. • A rigor, até mesmo uma central telefônica ou um computador existente entre A e B fazem parte do meio de transmissão. • Cabos de pares, cabos coaxiais e cabos ópticos são geralmente chamados de “meio físicos” ou “meios confinados”. • Rádio-enlaces (terrestres ou via satélite) são também chamados”de “meios radio-elétricos” ou “meios não confinados”. Exercício: O meio de transmissão entre um telefone móvel celular e uma estação rádio-base é um meio confinado ou não confinado? Justifique. c k Comunicações Via Satélite Meios confinados PARES METÁLICOS CABOS COAXIAIS FIBRAS ÓTICAS COMBINACÕES bassat04.ppt Comunicações Via Satélite Meios confinados • Pares metálicos utilizam cobre (material de preço elevado e importado em grande parte). Por utilizarem bitolas reduzidas, visando menor custo, possuem baixa capacidade de transmissão. Modernas técnicas de modulação vem permitindo a fabricação de “modens” como HDSL, ADSL VDSL etc., que possibilitarão usar a rede metálica ainda por algum tempo, até que seja economicamente viável a implantação de fibra óptica nas residências. • Cabos coaxiais também utilizam cobre, porém sua geometria possibilita uma capacidade de transmissão bem maior que a dos pares metálicos, só que inferior ao da fibra óptica. • As fibras ópticas representam o que há de mais recente em tecnologia de transmissão em meio confinado. Além de utilizar sinais ópticos, imunes a interferências eletromagnéticas, possuem altíssima capacidade. Infelizmente apresentam problema similar ao dos demais meios físicos: grandes transtornos no caso de acidentes de rede. • Exercício: O meio óptico é confinado ou não confinado? Justifique. c k Comunicações Via Satélite Vantagens da comunicação via satélite •Grande área de cobertura •Largura de faixa considerável •Independe de infra-estrutura terrestre complexa •Implantação rápida •Baixo custo por localidade acrescentada •Topologia simples bassat15.ppt Comunicações Via Satélite Vantagens da comunicação via satélite • As vantagens de uma rede de comunicação via satélite convergem, em síntese, para uma única: Abrangência geográfica. • Nenhum outro meio de transmissão consegue ser tão eficiente quando se trata de atender vários pontos simultaneamente em uma grande área geográfica. Comunicações Via Satélite Tipos de cobertura 17,4o COBERTURA HEMISFÉRICA (42,5%) 5o 2o COBERTURA REGIONAL COBERTURA LOCAL trans076.ppt Comunicações Via Satélite Tipos de cobertura • As área de cobertura de um satélite dependem basicamente de dois fatores: • Distância do satélite até a superfície da terra; • Frequência de operação. • Quanto maior a distância maior será a área de cobertura, de tal forma que com apenas 3 satélites geoestacionários é possível cobrir toda a superfície terrestre (proposto e demonstrado por Arthur Clarke). • Quanto maior a frequência, menos será a área de cobertura, uma vez que as antenas tem sua diretividade diretamente proporcional à frequência. Comunicações Via Satélite Coberturas locais • É possível proporcionar várias coberturas locais em regiões como a Europa, onde existem vários países com interesses diferentes em horários diferentes. • A cobertura local só é viável em freqüências da banda Ku ou acima. • Exercício: Por quê a banda C não é indicada em coberturas locais? Comunicações Via Satélite Diferenças em relação aos sistemas terrestres c k •Antenas de grande porte •Estações terrenas com alta potência •Potência limitada nos satélites bassat14.ppt Comunicações Via Satélite Diferenças em relação a um sistema terrestre • Antenas e transmissores de grande porte são necessárias para compensar a perda devida à grande distância da terra ao satélite. • Os satélites tem potência de transmissão e diâmetro de antena limitados devido ao elevado custo necessário para lançar um objeto de grandes dimensões. • Assim, a maior parte da potência necessária deve ser aplicada às estações terrenas. c k Comunicações Via Satélite O caso do retardo Enlaces via satélite •Limitações para voz devido a eco e “cortes” durante a conversação nos dois sentidos •Atraso em transações de dados quando ocorrem erros e retransmissões frequentes •Não há limitações significativas para áudio e vídeo Enlaces terrestres •Atrasos na transmissão geralmente não apresentam problema •Sérios atrasos ocorrem durante a instalação e o reparo bassat16.ppt Comunicações Via Satélite O caso do retardo • O tempo de propagação de ida e volta ao satélite é da ordem de 270 milissegundos. • Na prática, esse tempo se eleva, dependendo dos tempos de processamentos da informação que ocorrem nos diversos equipamentos. • Ocorrem ecos audíveis devido à grande distância. • Cortes existem devido à presença de supressores e canceladores de eco nos circuitos. Existem cortes ainda devido à redução da faixa da voz digitalizada. • Transmissões de dados apresentam maior tempo de resposta. Algumas técnicas são usadas para minimizar o retardo, como “cache” e “spoofing”. •Para algumas aplicações, há necessidade de ajustar o “time-out” do equipamento do usuário. • Existem protocolos inadequados à transmissão por satélite, independentemente dos ajustes que possam ser feitos. • Não existem problemas relevantes para transmissões de programações de áudio e vídeo. Retardo na propagação em enlace simples... Retardo na propagação (ms) Longitude relativa L 280 80o 70o 270 60o 260 50o 40o 250 30o 20o 0o 240 81,3o 230 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Latitude (graus) 55 60 65 70 75 80 85 Comunicações Via Satélite Espectro eletromagnético c trans072.ppt k Comunicações Via Satélite Espectro Eletromagnético • A exemplo do que ocorre com sistemas terrestres, o espectro eletromagnético para satélite já começa a dar sinais de saturação, exigindo coordenação cada vez mais rigorosa. • Mais cedo ou mais tarde deverão ser utilizadas freqüências mais elevadas. • Dentro de cada banda, reserva-se uma faixa superior para os lances de subida e uma faixa inferior para os lances de descida. • Exercício: Porque o lance de subida utilizada a faixa de frequência superior? c k . Comunicações Via Satélite Faixas de freqüência BANDA L -Subida (Up-Link) :1,6 GHz -Descida (Down-Link) :1,5 GHz BANDA S -Subida (Up-Link) :2,6 GHz -Descida (Down-Link) :2,5 GHz BANDA C -Subida (Up-Link) :6 GHz -Descida (Down-Link) :4 GHz bassat09.ppt Comunicações Via Satélite Faixas de frequência • As bandas L e S são utilizadas principalmente em serviços móveis, enquanto a banda C em serviços fixos. • A banda C é predominantemente usada em satélites geo-estacionários. É a banda mais usada, juntamente com a banda Ku. Requer rígida coordenação com sistemas terrestres de micro-ondas. A faixa de 6GHz ainda é bastante usada nos sistemas terrestres da EMBRATEL. • Exercício: Qual a principal vantagem em utilizar uma frequência mais baixa para serviços móveis? c k Comunicações Via Satélite Faixas de frequência BANDA X - Subida(Up-Link) : 8 GHz - Descida(Down-Link) : 7 GHz Obs: Exclusivo de uso militar . BANDA Ku - Subida(Up-Link) : 14 GHz - Descida(Down-Link) : 12 GHz Obs: Problemas de atenuação devido a chuvas BANDA Ka - Subida(Up-Link) : 30 GHz - Descida(Down-Link) : 20 GHz Obs:Grandes problemas de atenuação devido a chuvas bassat10.ppt Comunicações Via Satélite Faixas de frequência • A banda X é usada exclusivamente para fins militares. • A banda Ku não necessita de coordenação com sistemas terrestres, já que é de uso exclusivo para comunicações via satélite. Porém apresenta atenuação elevada devido a chuvas. • A banda Ka proporcionará maior capacidade de transmissão, porém as perdas devido a chuvas são severas, além de exigir processamento a bordo. • Exercício: O Brasil, ao implantar a primeira rede via satélite própria optou pela banda “C”. Qual, na sua opinião, teria sido o principal motivo? Comunicações Via Satélite Faixas de freqüência para Serviço Fixo C-band WW WW 3,4 GHz 4,2 GHz 4,8 GHz WW R1 5,725 GHz 4,5 GHz 5,850 GHz 7,075 GHz Ku-band Locação primária e exclusiva Locação primária e compartilhada uplink downlink WW R2 10,7 GHz R1: Região 1 (Europa, África e CIS) 12,5 GHz R2: Região 2 (as Américas) R3: Região 3 (Índia, Ásia, Austrália, Pacífico) WW: o mundo inteiro 11,7 GHz 12,75 GHz R1 R3 12,1 12,2 GHz GHz WW R1 WW 13,25 GHz 13,75 GHz 12,2 GHz R2 R3 R1 12,7 12,75 GHz GHz R1 R2R3 WW 14,3 14,4 14,5 GHz GHz GHz Ka-band R1 R2 R3 WW 17,7 GHz 19,7 GHz R2 R3 27 GHz R2 WW 27,5 GHz WW 20,1 GHz 21,2 GHz R2 R1 R3 29,5 GHz 29,9 GHz WW 31 GHz bassat115.ppt Comunicações Via Satélite Faixas de freqüência para Serviço Fixo • Os serviços fixos abrangem as comunicações entre estações terrenas em operação em um ponto fixo. • A esta categoria também pertencem as estações “transportáveis”, uma vez que operaram em pontos fixos após os deslocamentos, ou seja, não funcionam enquanto se deslocam. • Na figura, as setas para cima indicam os lances de subida, enquanto as setas para baixa indicam os lances de descida. • As setas se referem a alocação exclusiva, isto é, não existe risco de interferência com outros sistemas. As setas hachuradas se referem a alocação compartilhada, ou seja, as freqüências podem ser utilizadas por outros sistemas, havendo necessidade de coordenação. • Exercício: Qual a grande desvantagem em se usar freqüências nas bandas C e K para comunicações móveis? Comunicações Via Satélite Reutilização de freqüências para a banda Ku Obs.: Os números se referem às freqüências centrais dos transponderes 14.030 14.091 14.152 14.213 14.274 14.335 14.396 14.457 Polarização vertical do lance de subida 1V 3V 2V 5V 4V 6V 7V 8V 14.044 14.150 14.166 14.227 14.288 14.349 14.410 14.471 Polarização horizontal do lance de subida 1H 11.730 Polarização horizontal do lance de descida 1H 3H 2H 5H 4H 6H 7H 3H 5H 4H 6H 7H 1V 2V 3V 4V 5V 6V MHz 8H 11.744 11.805 11.866 11.927 11.988 12.049 12.110 12.171 Polarização vertical do lance de descida MHz 8H 11.791 11.852 11.913 11.974 12.035 12.096 12.157 2H MHz 7V MHz 8V sat114.ppt Comunicações Via Satélite Reutilização de freqüências • A reutilização de freqüências permite dobrar a capacidade de transmissão. Este método consiste em transmitir dois sinais na mesma freqüência, porém em polarizações diferentes. No caso de polarização linear, teremos dois sinais sendo transmitidos nas polarizações vertical e horizontal, ocupando a mesma faixa de freqüência. No caso de polarização circular, teremos dois sinais sendo transmitidos nas polarizações direita e esquerda. • Seja um sinal sendo transmitido na polarização horizontal. Sempre haverá sinal sendo transmitido também na polarização vertical. Por mais elaborada que seja a antena, não significa que a diferença entre os dois sinais será infinita. Este fator deverá ser levado em conta ao se definir as freqüências de operação de uma estação terrena. • O valor mínimo recomendado para isolação entre as polarizações ortogonais é da ordem de 26 dB. Isto quer dizer que se um sinal está sendo transmitido na polarização vertical, a transmissão do mesmo sinal na polarização vertical deverá estar 26 dB abaixo do sinal de polarização horizontal, de forma a permitir reutilizar a mesma freqüência na polarização vertical, sabendo que o outro sinal na mesma polarização estará 26 dB abaixo. • O valor acima não é obrigatório, mas apenas uma recomendação mínima. Normalmente as operadoras são mais rígidas, chegando a exigir uma isolação de polarização de 30 dB para antenas de pequeno diâmetro e 33 dB para grandes diâmetros. • Exercício: Suponha que desejamos transmitir 60 canais de voz com banda plena, porém dispomos apenas de uma faixa disponível suficiente apenas para 30 canais em cada polarização. Faça um diagrama indicando de que forma seria possível transmitir os 60 canais com reutilização de freqüência. Comunicações Via Satélite Reutilização de freqüências fD Satélite B fU B Satélite f B = faixa alocada fD = frequência de descida fU = frequência de subida X Pol fD fU Y Pol Por polarização ortogonal fD fD fU f f fU f Por separação angular dos feixes em um satélite com feixes múltiplos c k Comunicações Via Satélite Segmentos espacial e terrestre - SEGMENTO ESPACIAL: Satélite + Estações de Controle - SEGMENTO TERRESTRE: Estações terrenas de comunicações bassat21.ppt Comunicações Via Satélite Segmentos espacial e terrestre • O acesso ao segmento espacial pelas estações do segmento terrestre é rigidamente controlado pelas operadoras do satélite, não só a nível nacional (para o caso de interferências com sistemas terrestres) como internacional (para o caso de interferência em outros satélites e entre os próprios satélites. • No Brasil, a Anatel é responsável por toda a coordenação a níveis nacional e internacional. • Todo acesso ao segmento espacial no Brasil deve ser precedido de autorização prévia da Star One. Esta autorização envolve estudo de interferência eletromagnética, alocação de freqüências e testes de avaliação de vários parâmetros das estações terrenas • Exercício: Os receptores residenciais de TV por assinatura não são controlados pela Anatel. Por que? Comunicações Via Satélite Segmentos espacial e terrestre Segmento espacial SATÉLITE Lance de subida Lance de descida ESTAÇÃO DE CONTROLE (TT&C) ESTAÇÃO TRANSMISSORA TERRENA ESTAÇÃO RECEPTORA TERRENA Segmento terrestre sat116.ppt c k Comunicações Via Satélite Principais fornecedores de SE • • • • • Hughes (Boeing) Space Systems/Loral Lockheed Martin Spar Matra (Alcatel) bassat23.ppt Comunicações Via Satélite Principais fornecedores de SE • Boeing, Space Systems/Loral e Lockheed Martin são empresas estadunidenses e se destacaram durante anos na indústria bélica. Ainda detém a maior fatia do mercado mundial. • A SS/Loral venceu a licitação da Anatel para ocupar a posição orbital 63ºW, com previsão de lançamento para junho de 2001. • A Spar é uma indústria aeroespacial canadense. • A Matra é uma indústria aeroespacial francesa, recentemente incorporada pela Alcatel, também francesa. • Existem outras empresas, européias e asiáticas, porém com menor participação no mercado mundial. • Exercício: Expresse sua opinião sobre o fato de não existir fabricante de segmento espacial no Brasil. c k Comunicações Via Satélite Classificação dos satélites quanto à estabilização Tri-axial Antena Estrutura central Painéis solares Giro-estabilizado trans077.ppt Comunicações Via Satélite Classificação dos satélite quanto à estabilização • Satélites giro-estabilizados são cilíndricos a o giro em torno do próprio eixo já proporciona estabilização no eixo de rotação, restando, assim, criar apenas mais dois mecanismos. São mais simples, portanto. Todavia, a luz só consegue atingir cerca de um terço dos painéis solares. Com efeito, possuem menor capacidade de fornecimento de energia. • Satélites tri-axiais possuem 3 mecanismos de estabilização (daí sua forma cúbica), sendo, assim, mais complexos. Entretanto, apresentam vida útil geralmente superior e conseguem, graças à sua construção, expor todos os painéis solares à luz. • Exercício: Tente associar, por meio de um desenho, a forma cúbica do satélite tri-axial com os mecanismos de estabilização em 3 eixos. Comunicações Via Satélite Satélite giro-estabilizado (Brasilsat B) c k Altura: 8,3 m Diâmetro: 3.65 m Peso: 1052 kg Altura: 3,43 m Comunicações Via Satélite Satélite giro-estabilizado • Os satélites giro-estabilizados são mais baratos e de construção mais simples, porém são limitados no que diz respeito ao aproveitamento de energia solar, já que apenas um terço do seu corpo consegue receber a luz do sol, ficando os dois terços restantes à sombra. • Os atuais satélites da Star One (Embratel) são giro-estabilizados nas gerações A e B. Porém os da geração C serão tri-axiais c k Comunicações Via Satélite Satélite tri-axial bassat31.ppt Comunicações Via Satélite Satélite tri-axial • Os satélites tri-axiais são de tecnologia mais moderna. Devido à sua maior complexidade e vida útil, são mais caros. • Seus painéis solares são giratórios, possibilitando sua exposição total ao sol, o que não ocorre som os giro-estabilizados. • Exercício: Sua avó deve ter-lhe ensinado a andar de bicicleta. O que ela talvez não tenha dito é que o pneu da bicicleta é um exemplo de um dispositivo chamado giroscópio. Partindo do que acontece com uma bicicleta quando a velocidade está maior, tente fazer uma comparação com o sistema de estabilização de um satélite tri-axial. Estabilização tri-axial Painel solar Refletor Eixo tangencial Trajetória na órbita Eixo radial Para a Terra Eixo perpendicular P1-pg29 Comunicações Via Satélite Estabilização tri-axial • A estabilização do corpo do satélite (controle de atitude), consiste em implementar 3 sistemas giroscópicos, cada um controlando um dos 3 eixos perpendiculares entre si, conforme mostra a figura. • As principais funções desse sistema são: - Manter a antena permanentemente apontada na direção desejada; - Controlar as manobras do satélite durante o lançamento; • A correção da atitude é feita através do acionamento de retrofoguetes instalados ao redor do corpo do satélite. A periodicidade do acionamento dos retrofoguetes dependerá da precisão desejada no apontamento da antena. • Exercício: Por que os satélites giro-estabilizados tem o controle de atitude mais simples?. c k Comunicações Via Satélite Principais subsistemas do satélite bassat50.ppt Comunicações Via Satélite Principais subsistemas do satélite Subsistemas de: • comunicações • telemetria, telecomando e posição orbital • controle de atitude • energia • controle de reação • motor de apogeu • Exercício: Apenas como preparativo para as próximas aulas e, mais uma vez lembrando-se das aulas de geografia, defina o que é APOGEU e o que é PERIGEU. Comunicações Via Satélite Principais subsistemas do satélite • O subsistema de comunicações tem a função de converter a frequência do sinal de subida para a frequência do sinal de descida. • O subsistema de telemetria, telecomando e controle de posição orbital proporcionam a monitoração das condições do satélite, acionamento de retrofoguetes, manutenção do apontamento das antenas e medição da distância entre o satélite e a estação de controle. • O controle de atitude permite manter a orientação dos eixos do satélite em relação à sua órbita em torno da terra. • O subsistema de energia é responsável pela geração de eletricidade para o satélite, a partir dos painéis solares que carregam as baterias. • O subsistema de reação, ou de propulsão, formado por retro-foguetes e tanques de combustível, possibilita a correção norte-sul/leste-oeste na órbita, bem como a correção de atitude. • O motor de apogeu é utilizado para conduzir o satélite até sua posição orbital. Vista explodida de um satélite giro-estabilizado Despun forward thermal barrier Spinning forward thermal radiator 4 / 6, 11 / 14 GHz telemetry and command bicone antennas Transmit / receive feed horn and assembly Forward solar panel Solar panel extension drive (3) Primary thermal radiator Despun playload compartment Spun / Despun lock (4) BAPTA Earth sensor (2) Spun electronics Radial thruster (2) Solar panel extension rack (3) Antenna deployment and positioning mechanism Antenna support beam AFT thermal barrier AFT solar panel 14 / 11 GHz shared aperture reflectors Spinning section Propulsion tank (4) Axial thruster (2) Apogee motor Vista explodida de um satélite tri-axial Refletor da antena Solid state multiplexers Torre da antena Battery packs Transponder panels Sensor terreno East panel South solar array boom Battery packs Attitude processing electronics Hydrazine tanks Transponder control electronics West panel Structure central core Apogee kick motor Command logic decoder Central logic processor Momentum wheels Três diferentes gerações Comunicações Via Satélite Estações de controle • As estações de controle do segmento espacial, embora terrestres, fazem parte do segmento espacial, já que são responsáveis pelo controle e pelo rastreamento do satélite. •As estações de controle de comunicações fazem a supervisão de todas as estações terrenas que transmitem para o respectivo satélite. • No caso do Brasilsat, o controle é feito pela Star One, através das estações de Guaratiba e Tanguá (RJ), e Mosqueiro (PA). • A estação de Guaratiba é a mais importante de todas. Suas principais atividades são: • Controle das estações terrenas pelo COCC (Centro de Operações e Controle de Comunicações; • Telemetria e telecomando pelo CCSE (Centro de Controle do Segmento Espacial. Comunicações Via Satélite Estações de controle •A estação de Tanguá é mais antiga e foi implantada na época em que o Brasil não possuía satélite próprio. Sua principal atividade é servir como contingência em caso de falha na estação de controle de Guaratiba, com a qual está permanentemente interligada. • A estação de Mosqueiro é utilizada para medir a distância do satélite até o Centro de Controle, através do tempo de propagação de ida e volta. • Exercício: Na sua opinião, a Estação de Controle de Guaratiba poderia ter sido implantada em outro estado do Brasil? Comunicações Via Satélite Segmento terrestre • O segmento terrestre abrange todas as estações de comunicação uni e bi-direcionais que se utilizam do satélite como repetidor. • Até maio de 2000 existiam cerca de 3 mil estações terrenas licenciadas, cada uma delas integrando ou não uma determinada rede. • Exercício: Dentro do conceito de segmentos terrestre e espacial, como estariam classificadas as estações de recepção de sinal de TV por assinatura (DirecTV, SkyNet etc)? Enlaces de RF e de banda-básica Satélite Lance de subida Lance de descida Enlace de RF Fonte da mensagem Destino da mensagem Enlace de banda-básica terminal do usuário terminal do usuário Diagrama em blocos de um transponder AP Faixa de Faixa de freqüências freqüências de subida de descida RX no Satélite D I V I S O R D E Freqüência do oscilador local (fixa) R F AP AP AP AP AP AP C O M B I N A D O R D E R F TX do Satélite EIRPD Comunicações Via Satélite Diagrama em blocos de um transponder • Como já foi dito, salvo no caso dos satélites com processamento a bordo, o satélite de comunicações é bem simples do ponto de vista funcional. • Pouco há o que acrescentar, quando comparado a um repetidor terrestre comum. • O sinal que chega da terra em uma dada faixa de frequência é amplificado, convertido com auxílio de um oscilador local e retransmitido para a terra em outra faixa de frequência. • Exercício: Com base no diagrama a seguir e na tabela de transponderes, calcular a frequência de um satélite em banda C. Satélite com regeneração a bordo com transmissão multiplexada na descida DEMULTIPLEXER FDMA LNA LO f2 DEM DEM DEM fM TDM MULTIPLEXER DEM M BASEBAND SWITCHING MATRIX f1 TWT DEM freqüência freqüência f 1 M FDMA uplink f M TDM MOD tempo 2 M TDM downlink tempo c k Comunicações Via Satélite Transponderes do Brasilsat, geração B Subida vertical-Descida horizontal TPDR 1AE . 2AE 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 11A 12A Freq. Central Subida Descida 5866.5 3644.5 5905 3680 5945 3720 5985 3760 6025 3800 6065 3840 6105 3880 6145 3920 6185 3960 6225 4000 6265 4040 6305 4080 6345 4120 6385 4160 Larg. faixa 33 MHz 36 MHz Subida horizontal-Descida vertical TPDR 1BE 2BE 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 8B 9B 10B 11B 12B Freq. Central Subida Descida 5885 3660 5925 3700 5965 3740 6005 3780 6045 3820 6085 3860 6125 3900 6165 3940 6205 3980 6245 4020 6285 4060 6325 4100 6365 4140 6405 4180 Larg. faixa 36 MHz trans011.ppt Comunicações Via Satélite Transponderes do Brasilsat B2 e B3 • A grande complexidade de um satélite está mais associada ao seu controle orbital do que na parte destinada às comunicações, a não ser no caso dos satélites com processamento a bordo. • Do ponto de vista de telecomunicações, o satélite é geralmente um repetidor no espaço, onde o elemento básico é o “transponder”. • Transponder é um equipamento instalado a bordo do satélite, consistindo de amplificador de recepção, conversor de frequência e amplificador de transmissão. • O Brasilsat B2 e B3 possuem 28 transponderes, sendo 14 em cada polarização. Cada transponder, exceto um, possui uma largura de faixa de 36 MHz. Apenas um deles possui 33 MHz de faixa. Além da faixa útil, existe uma banda de guarda de 2 MHz de cada lado, de modo a evitar interferência entre dois transponderes adjacentes. • A largura de faixa total dos satélites B2 e B3 é de 575 MHz cada um. • Exercício: Tente explicar como é possível caberem 28 transponderes de 36 MHz em apenas 575 MHz de faixa. Exemplo de reutilização de freqüências Divisores Multiplexadores de saída de potência Multiplexadores de entrada Reg A, ímpar H H ímpar Cadeia de alimentadores TWTA Reg B, ímpar H Recepção H H Receptores/ conversores de descida redundantes 4:2 V ímpar TWTA TWTA Matriz de redundância H par Matriz de redundância Reg A, par H Reg B, par Reg C, par Reg D, par V Cadeia de alimentadores V Recepção V V par H = horizontal V = vertical Reg C, ímpar V V TWTA Reg D, ímpar H V Refletor gradeado c Comunicações Via Satélite Diagrama em blocos de uma estação terrena SAT USUÁRIOS D ADOS AN TEN A TELEFONI A A LIM TELEGRAFI A TELEVISÃ O MT MU X TX MO D CON V C OMB AP C OMB S UB C OMB DI F USÃ O FACSI MILE O UTROS OU TRO S MO D OU TRO S CON V SUB OU TRO S AP AN TEN A A LIM OUTR OS DEM LN A D ADOS TELEFONI A OUTR OS C ONV DE SC. TELEGRAF I A TELEVISÃ O MT MU X RX DEM DI V OUTR OS L NA DI V CON V D ESC DI FUSÃ O FAC SI MILE O UTROS trans070.ppt k Comunicações Via Satélite Diagrama em blocos-Estação Terrena • Do ponto de vista de “hardware”, uma estação terrena tem muita semelhança com um equipamento de micro-ondas terrestres. A grande diferença reside na parte de “software”, principalmente quando se trata de transmissão digital. Junto com o sinal de banda básica, outras informações são inseridas para garantir sigilo e qualidade. • Como se pode ver pelo diagrama, uma única estação pode ser aproveitada para atender vários usuários simultaneamente. • Exercício: O diagrama da página seguinte é um dos mais importantes do curso. Após a explicação do instrutor, descrever com suas palavras o diagrama em blocos de uma estação terrena. c Comunicações Via Satélite Diagrama em blocos de uma estação terrena trans071.ppt k Comunicações Via Satélite Diagrama em blocos (RF)-Estação Terrena • O diagrama a seguir representa um subsistema de RF na configuração (1+1), ou seja, um dos sistemas transmite constantemente enquanto o outro é ativado automaticamente em caso de falha do primeiro. • A comutação para o sistema reserva é independente em relação à transmissão e à recepção, isto é, se houver falha em um dos receptores, o transmissor associado não será comutado. • A letra “C” no diagrama indica “Monitoramento e Controle”. • Exercício: Após a explicação do instrutor, descrever com suas palavras o diagrama em blocos do sub-sistema de RF de uma estação terrena. Estação de pequeno porte (1) Cabo de FI tipo 950-1450 MHz ou 140 MHz ou 70 MHz UNIDADE EXTERNA (ODU) UNIDADE INTERNA (IDU) Portas de entrada e saída Estação de pequeno porte (2) Conversor de subida Amplificador de potência Alimentador Duplexado r UNIDADE INTERNA (IDU) Sintetizador de freqüência remota Amplificador de baixo ruído Cabo de FI Conversor de descida Demodulador Fonte de energia UNIDADE EXTERNA (ODU) F o n t e Sintetizador de Freqüências Decodificador FEC Modulador codificador FEC Interface de banda básica Portas de entrada e saída c Comunicações Via Satélite Amplificadores de Baixo Ruído - LNA trans074.ppt k Comunicações Via Satélite Amplificadores de Baixo Ruído - LNA • O LNA é o principal elemento do sistema de recepção, tanto do satélite quanto da estação terrena. Preferencialmente é instalado diretamente acoplado ao alimentador da antena, pois além de operar com níveis bastante reduzidos, deve captar a menor potência de ruído possível e prover a primeira amplificação do sinal. Sua faixa de passagem deve ser equivalente a toda a banda de recepção do satélite e seu ganho típico é da ordem de 55 dB. •O amplificador maior na figura é utilizado na banda C, enquanto que os outros dois são utilizados nas bandas Ku e Ka. Observar as diferenças de tamanho. Pode-se concluir que os receptores em banda “V” serão ainda menores. • Os parâmetros dos LNA utilizados nos cálculos de enlace são o ganho e a temperatura de ruído (medida em Kelvins). A temperatura em Kelvin é tomada em relação ao zero absoluto (- 273 oC). Comunicações Via Satélite Amplificadores de Baixo Ruído - LNA Quanto maior a frequência de operação do LNA, maior será a temperatura de ruído. • É bastante comum o LNA ser construído com o primeiro estágio de conversão, formando um bloco apenas, denominado LNB (Low Noise Blockdownconverter) e que converte o sinal de recepção em banda C em um sinal em banda L, com a mesma largura de faixa. • Uma outra forma de conversão consiste em utilizar um LNC (Low Noise Converter). Neste componente ocorrem duas conversões, sendo uma igual à do LNB e a seguinte limitando a faixa do sinal em apenas um ou dois transponderes. • Exercício: Tente explicar (mesmo que intuitivamente) se uma temperatura de ruído maior representa uma vantagem ou uma desvantagem para o cálculo de enlace. LNB – Diagrama simplificado Conversor de Baixo Ruído Irradiador Alimentador Transição ou polarizador Ganho: 50 dB
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