aprendizagem cooperati a é o coração do aprendizado aseado em
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aprendizagem cooperati a é o coração do aprendizado aseado em
METODOLOGIA DO ENSINO EM QUÍMICA AULA 04: METODOLOGIAS E RECURSOS NO ENSINO DE QUÍMICA TÓPICO 04: METODOLOGIA DA APRENDIZAGEM COOPERATIVA A aprendizagem cooperativa é o coração do aprendizado baseado em problemas. Relaciona-se com a aprendizagem colaborativa, que enfatiza o “aprendizado natural” (em oposição ao treinamento resultante de situações de aprendizagem altamente estruturadas), que ocorre como um efeito da comunidade onde os alunos trabalham juntos em grupos não estruturados e Fonte [1] criam sua própria situação de aprendizado. Os alunos são incentivados a trabalhar em equipe de forma a todos alcançarem o mesmo objetivo. Elementos-chave surgem como críticos para uma cooperação verdadeira: VERSÃO TEXTUAL Interdependência positiva; Responsabilização individual; Interação promotora; Habilidades sociais; E processamento de grupo. Eis o que cada um destes elementos significa para os membros do corpo docente. Primeiro, deve ser assegurado que cada estudante deve perceber que está ligado(a) a outros de tal maneira a sentir que não terá sucesso algum a não ser que os outros também o tenham. Em cada encontro deve estruturada uma interdependência positiva de modo a cada aluno assumir uma responsabilidade aprender o material designado, e de certificar-se de que todos os membros do grupo o aprendam também. Para que uma situação de aprendizagem seja cooperativa, os alunos devem acreditar em que, ou todos nadam juntos, ou todos afundarão. Segundo, deve ser estruturada uma responsabilização individual de tal modo que o desempenho de cada estudantes seja avaliado: a) dando-se um teste individual a cada aluno; b) pedindo para cada estudante explicar ao colega o que tem aprendido; c) observando cada grupo e documentando a contribuição de cada membro. DICA O propósito da aprendizagem cooperativa é fazer com que cada membro do grupo seja uma pessoa mais forte nos seus próprios direitos. Estudantes aprendem juntos de modo a subsequentemente poder desempenhar melhor como indivíduos. Terceiro, deve ser assegurado que os alunos promovam, face a face o sucesso uns dos outros (ajudando, dando assistência, apoiando, animando, e valorizando os esforços uns dos outros para aprender). Fazer isto propicia processos cognitivos como o de explicar verbalmente o jeito de resolver problemas, passar o conhecimento de um para todos os colegas, e conectar o presente com o que foi aprendido no passado. Fazer isto também leva a processos interpessoais como o desafiar cada um a raciocinar e tirar conclusões, bem como a desenvolver modelos e a facilitar os esforços para aprender. As respostas verbais e não verbais dos membros de outro grupo proporcionam importante respaldo (feedback) ao desempenho de um estudante. Os estudantes também passam a se conhecer a um nível tanto pessoal quanto profissional. Para se conseguir uma interação face a face significativa, o tamanho do grupo precisa ser pequeno (de dois a quatro membros). Quarto, os alunos devem aprender as habilidades sociais necessárias e usá-las adequadamente. O sucesso de um esforço cooperativo exige as habilidades interpessoais e o potencial de grupos pequenos. Pedir a indivíduos não capacitados para cooperar tende a se transformar em coisa fútil. Liderança, tomada de decisão, construção de confiança, comunicação e as habilidades para administrar conflitos, são coisas que devem ser ensinadas com tanta precisão e tanto senso de propósito quanto as habilidades acadêmicas. Quinto, é preciso ter consciência de que os estudantes levam algum tempo para se engajarem no processamento de grupo. É preciso identificar os meios para melhorar os processos que os membros vêm usando para maximizar seu próprio aprendizado e o aprendizado mútuo. Os alunos se concentram na melhoria contínua desses processos assim: a) Descrevendo quais ações do membro foram úteis ou menos úteis no sentido de assegurar eficientes relações de trabalho, e relatando que todos os membros do grupo atingiram seus alvos de aprendizagem; b) Tomando decisões sobre quais comportamentos devem continuar e quais devem ser mudados. O processamento de grupo pode resultar em: I) Enxugamento do processo de aprendizagem visando torná-lo mais simples (reduzindo a complexidade); II) Eliminação de ações inadequadas e inábeis (submetendo o processo à prova de erros); III) Melhoria contínua das habilidades dos alunos de trabalhar como parte de uma equipe, e IV) Dar aos membros do grupo uma oportunidade de celebrar seus trabalhos difíceis e sucessos. O uso desta metodologia em sala de aula permite alcançar três objetivos: Sucesso acadêmico, qualidade de relacionamentos e ajustamento psicológico. Mais que ajudando os alunos a perceberem que suas atitudes influenciam em sua própria aprendizagem, promove o protagonismo que será uma característica levada para toda a vida do estudante, garantindo além do conhecimento da disciplina a sua formação cidadã. CONTRIBUIÇÃO Por fim, veja abaixo no arquivo disponibilizado roteiros de aulas Ácido-Base na Disciplina de Química Orgânica com aplicação de uma avaliação individual: Clique aqui no arquivo disponibilizado (Visite a aula online para realizar download deste arquivo.) LEITURA COMPLEMENTAR Pesquisas de Química [3] ACD / ChemSketch Freeware [4] Portal do Professor [5] ChemToddler [6] Ciência em Casa [7] Exploratorium [8] Mundo da Química [9] Ponto Ciência [10] Resumo Teórico [11] LADIQ [12] Blog do Lulaquímico [13] WebEduc [14] Todo Dia com Química [15] FÓRUM Discuta com seus colegas estas metodologias e recursos disponíveis para o ensino em química e compartilhe ideias e experiências sobre este assunto. ATIVIDADE DE PORTFÓLIO 1. Desenvolva uma lista de exercícios utilizando as dicas propostas no tópico 1 da aula. 2. Desenvolva um experimento que possa ser desenvolvido em qualquer escola de ensino médio e explique a aplicação dos conceitos de química. 3. Faça um planejamento de uma aula de 50 minutos utilizando algum recurso de informática possível. 4. Elabore um roteiro de aula utilizando a metodologia da aprendizagem cooperativa. (Utilize o arquivo disponibilizado como exemplo). REFERÊNCIAS 1. A APRENDIZAGEM COOPERATIVA NA SALA DE AULA, UM GUIA PRATICO PARA O PROFESSOR; Lopes, José; Silva, Helena Santos; LIDEL Editora, 1ª Ed., ISBN: 9727575900; 2209, 308 p. 2. EDUCAÇAO INTERCULTURAL E APRENDIZAGEM COOPERATIVA; Diaz-Aguado, Maria José; Editora Porto; 1ª Ed., ISBN: 9720341653; 2003, 600 p. 3. VYGOTSKY E A APRENDIZAGEM COOPERATIVA; Editora Livros Horizonte; 1ª Ed., Cidade de Porto, ISBN: 9722413414; 2004, 1136 p. 4. METODOS DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA PARA O JARDIM; Lopes, José; Silva, Helena Santos; Editora Porto, 1ª Ed., ISBN: 9896470383, 2009, 208 p. 5. TRAMAS - PROCEDIMENTOS PARA A APRENDIZAGEM COOPERATIVA; Gisbert, David Duran; Monereo, Carles; Artmed Editora; 1ª Ed., ISBN: 8536303247, 2005, 172 p. 6. COOPERATIVE LEARNING, INCREASE COLLEGE FACULTY INSTRUCTIONAL PRODUCTIVE; David W. Johnson, Roger T. Johnson and Karl A. Smith; John Wiley Ed.; 1ª Ed., ISBN: 1878380095, 1991, 172 p. FONTES DAS IMAGENS 1. http://3.bp.blogspot.com/_NUvTNGLsSu0/TJPutWeYBCI/AAAAAAAA ACc/MahbjNQwH3g/s1600/communities,social,networkc2b3a7a2431ba3cea94844a9fd005e20_h.jpg 2. http://www.adobe.com/go/getflashplayer 3. http://crispassinato.wordpress.com/2008/07/19/programas-softwaresde-quimica/ 4. http://www.acdlabs.com/resources/freeware/chemsketch/ 5. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html 6. http://www.chem-toddler.com/ 7. http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/index.html 8. http://www.exploratorium.edu/education 9. http://www.mundodaquimica.com.br/ 10. http://www.pontociencia.org.br/ 11. http://www.fisica.net/quimica/ 12. http://ladiq.blogspot.com.br/ 13. http://lulaquimico.wordpress.com/ 14. http://webeduc.mec.gov.br/ 15. http://www.tododiacomaquimica.com.br/home/ Responsável: Prof. Marcelo Oliveira Santiago Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual