Aprendendo e Ensinando
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Aprendendo e Ensinando
Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social CID FERREIRA GOMES Governador do Estado do Ceará EVANDRO SÁ BARRETO LEITÃO Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social MARY ANNE LIBÓRIO DE PATRÍCIO RIBEIRO Coordenadoria de Proteção Social Básica e Segurança Alimentar e Nutricional REGINA ÂNGELA SALES PRACIANO Célula de Segurança Alimentar e Nutricional CÉLULA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Antônia Joelma Braga da Silva Denise dos Santos Lima Francisca Rufino Silva Francisco Claudemir Barbosa da Silva Jacqueline Maria Cruz Gurgel Lisiane Moraes de Holanda Margarida Heloísa Câmara Pereira Lopes Cavalcante Patrícia Abreu Barbosa Patricia Sales da Costa Saldanha Regina Ângela Sales Praciano Tatiane Elpídio da Silva Tatiane Maria Rodrigues do Nascimento EQUIPE DE ELABORAÇÃO Jacqueline Maria Cruz Gurgel Lisiane Moraes de Holanda Patrícia Abreu Barbosa Patricia Sales da Costa Saldanha Tatiane Maria Rodrigues do Nascimento 2012 Catalogação na Fonte Bibliotecária: Maria Zuila de Lima CRB/3 - 405 C387a Ceará. Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social Aprendendo e ensinando: manual de atividades em segurança alimentar e nutricional / Ceará. Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social - Fortaleza: [s.n.], 2012. 85p. : il. ISBN 1. Segurança Alimentar. 2. Nutrição. I. Título CDD 363.8 ÍNDICE Apresentação ................................. ............................................... 7 Introdução .................................................................................... 9 Localização do Projeto ................................................................. 13 Módulo I - Noções de Segurança Alimentar e Nutricional ........... 15 Módulo II - Gestão dos Equipamentos Públicos de Alimentação e 21 Nutrição ..................................................................... Módulo III - Alimentos Seguros .................................................... 27 Módulo IV - Técnicas de Produção de Alimentos ........................... 41 Módulo V - Aproveitamento Integral de Alimentos ....................... 55 Módulo VI - Aulas Práticas ........................................................... 61 Dinâmicas e atividades diversas ..................................................... 69 Algo mais ........................................................................................ 77 Músicas ..................................................................................... 79 Vídeos ........................................................................................ 101 Textos ........................................................................................ 105 Referências Bibliográficas ............................................................. 111 APRESENTAÇÃO O Manual de Atividades em Segurança Alimentar e Nutricional destina-se a atores sociais, engajados em programas e projetos, cujas ações oportunizam às populações em situação de vulnerabilidade para o acesso à garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada. Pretende-se subsidiar por meio da aplicação de atividades diversas, a difusão e implementação da Segurança Alimentar e Nutricional – SAN, na perspectiva de política pública como direito de cidadania. A Célula de Segurança Alimentar e Nutricional desta secretaria pretende investir na formação de gestores, técnicos, conselheiros por entender ser a capacitação, estratégia para instituir localmente o planejamento, execução e monitoramento de uma política de SAN, devendo esta, ser intersetorial na oferta dos serviços de qualidade. Regina Praciano Orientadora da Célula de SAN - CSAN 7 INTRODUÇÃO O que é Segurança Alimentar e Nutricional? “É a realização do DIREITO DE TODOS ao ACESSO regular e PERMANENTE a ALIMENTOS DE QUALIDADE, EM QUANTIDADE SUFICIENTE, sem comprometer o ACESSO A OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS, tendo como base PRÁTICAS ALIMENTARES PROMOTORAS DA SAÚDE, que respeitem a DIVERSIDADE CULTURAL e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis”. A segurança Alimentar e Nutricional consiste em: DIREITO DE TODOS É importante que as pessoas conheçam os seus direitos e entendam que alimentação é um direito constitucional e fundamental para a humanidade. ACESSO AO ALIMENTO Deve ser com qualidade e em quantidade suficientes. A alimentação deve ser PERMANENTE, ou seja, diariamente e em horários adequados. Precisamos de OUTRAS NECESSIDADES ESSENCIAIS à sobrevivência como: saúde, trabalho, moradia, lazer, etc. PRÁTICAS ALIMENTARES PROMOTORAS DA SAÚDE Ao adquirir os alimentos deve-se observar: período da safra, local de compra, características do produto, técnica de preparo, prazo de validade, rotulagem e higiene do local. Consuma alimentos em sua forma natural, prefira os orgânicos e evite os transgênicos. RESPEITO À DIVERSIDADE CULTURAL O Brasil é um país de grande extensão, constituído por etnias, raças e culturas variadas. 9 Passamos a discutir e a entender que Segurança Alimentar e Nutricional é um direito fundamental do ser humano e que através desta compreensão é possível nos instrumentalizarmos para lutar e combater a fome, a miséria, a desnutrição, a obesidade e tantos outros problemas advindos da situação de Insegurança Alimentar e Nutricional, que ainda se faz presente em nosso país e, em especial, no Estado do Ceará. Percebemos que, os primeiros passos já foram dados, mas a caminhada ainda é longa. Nesta caminhada, precisamos também garantir que nossa Soberania Alimentar seja respeitada e que o que tivermos para produzir, comercializar e consumir em nossas comunidades leve em consideração os nossos hábitos, costumes e tradições, garantindo-se desta forma a preservação de nossa identidade regional e cultural, muito importante na formação de nosso povo e na construção de uma nação forte e acima de tudo soberana. Destaca-se como uma das frentes de atuação que vem sendo implementada pelo Governo Federal, com parceria com Estados e Municípios, a implantação de sistemas descentralizados, a exemplo dos Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição – EPANs, direcionados ao fortalecimento do acesso à alimentação, como Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e Bancos de Alimentos, que vêm sendo nos contextos das cidades, reconhecidos como uma das grandes estratégias capazes de influenciar na ampliação e melhoria ao acesso à alimentação, contribuindo para alcançar a Segurança Alimentar e Nutricional daqueles que habitualmente e forçosamente tem que fazer refeições fora de casa. Os benefícios socioeconômicos desses equipamentos públicos não se restringem aos seus usuários diretos, na medida em que possibilitam a atuação junto a produtores, comerciantes, e a própria família do público alvo, ampliando seu raio de ação envolvendo gestores, técnicos e organizações da sociedade civil quando passa a irradiar informações para promoção de mudanças nos hábitos e práticas alimentares, como também nos aspectos do consumo saudável. Esse Manual constitui-se de uma variedade de atividades, como dinâmicas relacionadas às temáticas de SAN, que facilitam o aprendizado e propiciam um melhor relacionamento entre os participantes, além de aulas práticas, sugestões de músicas, vídeos e textos e referências bibliográficas que oferecem suporte na condução de todo o processo de capacitação. Assim, convidamos todos a mergulhar no mundo do conhecimento e, assim, fazer parte da magia do aprender e do ensinar. O nosso papel será o de facilitador que, incessantemente, descreverá o mundo para o participante, até o momento em que esse possa ser capaz de percebê-lo e agir de forma proativa. Este é o nosso papel: construir para que os outros possam reconstruir e, assim, darmos continuidade ao ciclo da vida. 10 “O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos”. Rubem Alves 11 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO Bela Cruz Amontada Itapipoca Caucaia Umirim Sobral Maracanaú FORTALEZA Tejuçuoca Pacatuba Aquiraz Palmácia Horizonte Paramoti Hidrolândia Ipueiras Aracati Quixadá Crateús São João do Jaguaribe Alto Santo Quixeramobim Tauá Iguatu Orós Lavras da Mangabeira Juazeiro Crato do Norte Santana do Cariri Missão Mauriti Velha Brejo Santo 13 MÓDULO I NOÇÕES DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL CONSTRUINDO O CONCEITO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DINÂMICA - Tempestade de Ideias OBJETIVO Ÿ Construir o conceito de SAN. TÉCNICA Ÿ Fazer uma tempestade de ideias; perguntar aos participantes o que sabem sobre SAN. Ÿ Colocar um desenho de uma família numa folha e fixar numa parede ou quadro. Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta o que é necessário para termos SAN; cada resposta é colocada em tarjetas em formas de setas (ou escrita em quadro) que serão direcionadas ao desenho da família (no centro da folha). Ÿ Após esgotar as ideias do grupo, o(a) facilitador(a) inicia formulação do conceito de SAN. Ÿ No segundo momento, retirar as tarjetas e fixar na parede formando um trem (se houver, colocar um desenho de um trem que encaixe as tarjetas – são os vagões). Ÿ Fazer reflexões: O que acontece se não houver os vagões? Se estiverem vazios? O que significa a figura do trem? MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Desenhos/figuras de família e de trem. Tarjetas. Pincéis. Fita gomada, etc. 17 MARCO REGULATÓRIO DE SAN DINÂMICA - Linha do Tempo OBJETIVO Ÿ Informar sobre os marcos regulatórios de SAN aos participantes. TÉCNICA Ÿ Organizar a turma em círculo. Ÿ O (A) facilitador (a) deve colocar uma linha/barbante no centro da sala com data de 21 anos. Ÿ Cada participante deverá colocar em tarjetas o dia em que nasceu, começou a estudar, casou etc. Ÿ O (A) facilitador a reflexão: esta é a linha do tempo de 21 anos atrás, o que passamos, as alegrias, dificuldades, as pessoas que nos deixaram, as que nasceram... Ÿ Em seguida, faz outra linha do tempo, sendo a linha da SAN, coloca os marcos legais no contexto internacional, nacional, estadual e municipal. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 18 Linha ou barbante. Tarjetas. Fita gomada. Pincéis atômicos. DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA - DHAA ATIVIDADE I - Apresentação de vídeos Ÿ Documentário: Garapa Ÿ Filme: Ilha das Flores Obs.: Livre escolha. OBJETIVO Ÿ Despertar a sensibilidade para os temas relativos ao DHAA. TÉCNICA Ÿ Dizer uma palavra que retrate o sentimento despertado com relação ao que foi assistido. MATERIAL Ÿ Aparelho de DVD e vídeos ou Notebook/Data show. ATIVIDADE II - Direito Humano à Alimentação Adequada - DHAA OBJETIVO Ÿ Refletir como a alimentação é um fator determinante da saúde/doença e da pobreza e quais as medidas que podemos fazer para encerrar o ciclo de pobreza TÉCNICA Ÿ Apresentar para o grupo o ciclo da saúde/doença e da pobreza. MATERIAL Ÿ Quadro branco ou papel madeira. 19 ATIVIDADE III - Representando provérbios OBJETIVO Ÿ Refletir sobre as questões: alimentação, direito ao alimento, acesso ao alimento etc. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) divide a turma em grupos de 5 pessoas e distribui provérbios que sejam bem conhecidos. Cada grupo vai representar com gestos (mímica) e os outros terão que identificar. Sugestões: - Saco vazio não para em pé - Quem não chora não mama - Farinha pouca, meu pirão primeiro - Onde come um, comem dois - O que é do homem o bicho não come - O primeiro milho é dos pintos - Nem só de pão vive o homem MATERIAL Ÿ Papel A4 ou ofício e caneta. ATIVIDADE IV - Os alimentos na língua portuguesa OBJETIVO Ÿ Descontrair e instigar os conhecimentos prévios. TÉCNICA Ÿ Mostrar os slides no compasso que espere a resposta dos participantes. MATERIAL Ÿ Notebook/Data show . Ÿ Pendrive. 20 MÓDULO II GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO - EPANS 16 GESTÃO DOS EPANS: COMPREENSÃO DOS EPANS ATIVIDADE - Conhecendo os EPANs OBJETIVOS Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Aprender sobre gestão de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição: RP, CC e BA. Entender suas características. Identificar suas funções. Perceber a forma de funcionamento dos equipamentos. Levantar informações sobre os programas basilares existentes no município. Conhecer as várias formas de monitorar o nível de satisfação dos usuários. Como o controle de produção e qualidade dos alimentos. TÉCNICA Ÿ Desenvolver a atenção e concentração a partir de slides. 23 CARACTERÍSTICAS DOS EPANS DINÂMICA - Quebra-Cabeça (O que é RP, CC, BA) OBJETIVOS Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Conhecer as características dos EPANs. Identificar a importância destes equipamentos para a SAN. Perceber as diferenças entre RP x CC x BA. Identificar os programas basilares desenvolvidos nos municípios. TÉCNICA Ÿ Dividir os participantes em 3 grupos. Ÿ O (A) facilitador (a) comenta sobre os tipos de EPANs através de slides. Após a explanação, pede ao primeiro grupo que escreva a função de um EPAN com tarjetas, depois o segundo grupo examinará a montagem e fará correções que achar necessário, e o terceiro irá concluir o trabalho indicando o fluxo dos alimentos desde a compra até a distribuição. Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta ao grupo se o EPAN é importante. Por quê? O que ele representa para as pessoas? Se o município possui algum outro EPAN. Qual? MATERIAL Ÿ Notebook/ Data-show. Ÿ Cartolinas coloridas. 24 MONITORAMENTO DINÂMICA - Urna falante OBJETIVOS Ÿ Conhecer a forma de monitoramento dos Equipamentos (EPANs)- RP, CC e BA. Ÿ Identificar pontos positivos e/ou negativos do equipamento. Ÿ Propor mudanças no trabalho desenvolvido caso necessário. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) inicia pedindo que cada participante coloque no papel alguma reclamação ou sugestão a respeito do conteúdo de hoje- não precisa se identificar. Ÿ Em seguida, o (a) educador (a) perguntará se querem que abra a urna pra ver o que foi dito. Todos expõem sua opinião. Ÿ O (A) facilitador (a) faz as considerações: Qual o objetivo de perguntarmos as opiniões? O que podemos fazer com as respostas? O que vai influenciar? MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Entender suas características. Urna feita de papel, ou uma caixa média ou outra se houver pronta. Papel A4 ou ofício. Caneta/lápis. 25 CONTROLE DE PRODUÇÃO E DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS ATIVIDADE – O seu saber OBJETIVO Ÿ Expor os conhecimentos dos participantes e promover a troca de saberes. TÉCNICA Ÿ Entregar figuras de alimentos ou situações com alimentos retiradas de revistas, por exemplo, a todos (as) participantes. Pedir que falem sobre a figura no tocante ao assunto exposto, tirando as dúvidas. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 26 Revistas. Tesoura. Cola. Papel. MÓDULO III ALIMENTOS SEGUROS GERENCIAMENTO PARA A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS ATIVIDADE- Alimentos Seguros OBJETIVO Ÿ Introduzir o conceito de alimentos seguros. TÉCNICA Ÿ Pedir que cada participante diga ou desenhe uma situação de perigo (quando o alimento corre risco de contaminação) que pode ser do preparo até a distribuição dos alimentos. Ÿ Após cada colocação, fazer uma reflexão de como estes perigos podem ser prejudiciais à saúde, e como podemos evitá-los. MATERIAL Ÿ Papel e caneta. 29 SAÚDE ATIVIDADE I - SAÚDE OBJETIVO Ÿ Conhecer as abordagens de saúde e temas geradores. TÉCNICA Ÿ Mostrar em slide o conceito de saúde. MATERIAL Ÿ CD/Notebook/ Data show. ATIVIDADE II - CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE OBJETIVOS Ÿ Transmitir ao grupo que a saúde não é apenas ausência de doença e que não está vinculada a medicação, como era trabalhado na abordagem tradicional. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) escreve no centro da cartolina ou papel madeira a palavra saúde e motiva o grupo a pensar: O que para eles é saúde? O que é necessário para ter saúde? Ÿ Coloca-se setas (em tarjetas) saindo da palavra saúde, registrando nestas as respostas dos participantes. Incentivar a reflexão de coisas que fazem com quem elas se sintam bem e que possam construir uma vida coletiva mais feliz. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 30 Som/CD com a música. Cartolina ou papel madeira. Pincel atômico. Notebook /Data Show MICRORGANISMOS DINÂMICA - Balão com glitter OBJETIVO Ÿ Conhecer os microrganismos e perceber as principais características. TÉCNICA Ÿ Entregar um balão de preferência colorido e pedir que encham e fiquem com este nas mãos. Passar cola e glitter nos balões. Os participantes devem ter atenção à recomendação: dançar conforme a música e não deixar o balão cair no chão. Ao final, mostrar os pontinhos (glitter) no corpo e ao seu redor e fazer comparação destes com os microrganismos. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Balões. Glitter. Cola. Som/ CD. ATIVIDADE - Mãos sujas OBJETIVO Ÿ Mostrar a técnica correta de higiene das mãos. TÉCNICA Ÿ Solicitar um (a) voluntário (a) para encenar como deve-se higienizar as mãos. Será usada tinta guache (de cor forte). Verificar a forma que este faz e depois corrigir caso necessário ressaltando como certos cantos ficam abandonados, portanto, sujos (com microrganismos). MATERIAL Ÿ Tinta guache. 31 HIGIENE - OS 4 H'S: PESSOAL, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS, AMBIENTAL E DOS ALIMENTOS HIGIENE PESSOAL ATIVIDADE I - Jogo das vantagens OBJETIVO Ÿ Conversar se há vantagens e desvantagens na falta de Higiene. TÉCNICA Ÿ Separar em duplas e dar uns 5 minutos para conversarem e depois decidir quem irá falar para os demais participantes. MATERIAL VESTIR FECHAR ABRIR BOCHECHAR SHAMPOO CORTAR UNHAS LAVAR ROSTO LAVAR MÃOS ASSOAR LIMPAR ROSTO ABRIR FECHAR VESTIR CORTAR CABELO LAVAR CABELO CORTAR UNHAS ESCOVAR DENTES LAVAR ROSTO LIMPAR MÃOS PUXAR AUTOCOLISMO Ÿ Nenhum. ATIVIDADE II - Música- Lava mão OBJETIVO Ÿ Interação e compreensão do tema. TÉCNICA Ÿ Ouvir e cantar juntos (as). MATERIAL Ÿ Som/ CD. 32 HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DINÂMICA - Balão quente pergunta inteligente OBJETIVO Ÿ Trabalhar os conteúdos. TÉCNICA Ÿ Elaborar as perguntas e colocar dentro dos balões vazios e enchê-los. Em círculo, passar um balão de pessoa a outra ao som de uma música animada, quando a música parar, a pessoa estoura e passa para o educador ler. Após a pessoa responder a pergunta, o (a) educador (a) complementa com as informações necessárias. Ÿ Sugestões de perguntas: - Você acha necessário lavar as bancadas após o uso? Por quê? - O que você entende por higienização? - Como você faria a limpeza de um ralador de alimentos ou picador de legumes? Obs.: Esta dinâmica pode ser usada em todos os conteúdos de higiene. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Balão. Papel. Tesoura. Caneta esferográfica. 33 HIGIENE DO AMBIENTE DINÂMICA - Compartilhando OBJETIVO Ÿ Fazer um trabalho em dupla e promover o conhecimento. TÉCNICA Ÿ Colocar as figuras ou nomes das etapas em tarjetas. Dividir para cada 2 participantes uma etapa para que seja montado o fluxo da higienização incluindo o material necessário. As etapas são: limpeza, lavagem, lavagem c/sabão, enxague e desinfecção. Cada dupla irá falar apresentando o que sabe e o instrutor (a) irá complementar. MATERIAL Ÿ Tarjetas coloridas. Ÿ Fita gomada. Ÿ Pincel atômico. 34 HIGIENE DOS ALIMENTOS DINÂMICA - Recordando OBJETIVO · Mostrar atitudes incorretas do manipulador (a) que poderão contaminar os alimentos. TÉCNICA Ÿ O (a) facilitador (a) deverá distribuir uma folha de papel e uma caneta para cada participante. Ÿ Em seguida, o (a) instrutor (a) deverá pedir que desenhe uma atitude do manipulador (a) que leve a uma contaminação do alimento. Ÿ O desenho deve ser colado na parede o participante deverá fazer um breve comentário sobre o desenho. Ÿ O restante do grupo poderá fazer outras considerações. MATERIAL Ÿ Folha de papel ofício. Ÿ Caneta/ canetinha. Ÿ Fita gomada. 35 AGENTES CONTAMINANTES DINÂMICA - Os 3 copos (Contaminação: química, física e biológica) OBJETIVO Ÿ Conhecer os tipos de contaminação. TÉCNICA Colocar em cima do birô 3 copos descartáveis ou de plástico. Dividir o grupo em 3 subgrupos e escolher 1 coordenador(a). Distribuir entre os 3 subgrupos 1 folha de papel. Pedir que o (a) coordenador (a) anote os nomes dos objetos, produtos ou situações que podem causar os diversos tipos de contaminação: anel, cabelo, pedra, mosca, formiga, barata, areia, plástico etc. Ÿ Em seguida, pedir para cada coordenador apresentar ao grupo e depositar o papel no copo respectivo a contaminação. Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ MATERIAL Ÿ Papel. Ÿ Copo descartável ou de plástico. 36 CUIDADO NA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS ATIVIDADE I - Cuidado na aquisição de alimentos OBJETIVO Ÿ Conhecer os perigos (contaminações) que podem ocorrer na aquisição de alimentos quando adquiridos. TÉCNICA Ÿ Mostrar figuras em slides de locais que vendam alimentos ex: bodega e supermercado que tenham falhas na higiene. Pedir que eles achem os erros, nomear as falhas e dizer os “por ques”. MATERIAL Ÿ Notebook / Data show. ATIVIDADE II- Pintura em papel OBJETIVO Ÿ Estimular os conhecimentos prévios e acrescentar informações. TÉCNICA Ÿ O (a) facilitador (a) deverá colar na sala 6 cartazes com papel madeira (cada pode ser metade de uma folha). Ÿ Deve distribuir entre os participantes pincéis atômicos para que sejam colocadas DICAS sobre o que devemos saber sobre o ato de comprar: 1 - cereais; 2 - frutas, verduras e legumes; 3 - leite e derivados; 4 - carnes; 5 - ovos; 6 - óleo e outros temperos. Ÿ O (a) instrutor (a) deverá fazer as considerações e/ou correções. MATERIAL Ÿ Papel madeira. Ÿ Pincéis atômicos. 37 ÁGUA DINÂMICA - Técnica de bilhetes OBJETIVO Ÿ Fixar conhecimentos sobre o uso racional da água. TÉCNICA Ÿ Dividir o grupo em 2 subgrupos. O (a) facilitador (a) deverá trazer perguntas em tarjetas Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ relacionadas ao tema, sem que as pessoas vejam. Colar com auxílio de fita gomada nas costas de cada pessoa. Pedir que cada um escolha uma pessoa aleatoriamente. Após a escolha este deve ler a pergunta e respondê-la. Ganha quem responder mais perguntas. Cada resposta vale 1 ponto. MATERIAL Ÿ Tarjetas. Ÿ Fita gomada. Ÿ Pincel atômico. DESTINO DOS RESÍDUOS ATIVIDADE - Cara metade OBJETIVO Ÿ Conhecer sobre a temática. TÉCNICA Ÿ Dividir o grupo em 2 para trabalhar a problemática dos resíduos: um preenche o que pode causar e o outro o que pode corrigir. Ÿ Distribuir entre os participantes papel contendo os problemas e pedir que escrevam o que foi pedido. MATERIAL Ÿ Papel ofício. 38 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS - DTA'S DINÂMICA - Teatro OBJETIVO Ÿ Ativar os (as) participantes e trabalhar o tema. TÉCNICA Ÿ Dividir o grupo em 3 para trabalhar 3 peças teatrais. Cada participante terá uma função: produção, texto, contra-regra, atores etc. Será dado uma situação para cada grupo e de acordo com a criatividade irão compor uma peça teatral de 5 minutos. MATERIAL Ÿ Material diversos (chapéus, óculos, cintos pulseiras, lenços, etc). DINÂMICA - Telefone sem fio OBJETIVOS Ÿ Fixar conhecimentos. Ÿ Descontração do grupo. TÉCNICA Ÿ Formar um círculo. Ÿ O facilitador sussurra uma frase para um participante somente uma vez e pede para que este repasse para o seu vizinho da direita e assim até o último participante. Ÿ Em seguida, o último participante deve repetir o que ouviu. Ÿ Depois se discute sobre a mensagem ouvida. MATERIAL Ÿ Nenhum. 39 LEGISLAÇÃO VIGENTE DA ANVISA DINÂMICA - Legislação Vigente OBJETIVO Ÿ Conhecer a temática. TÉCNICA Ÿ O (a) instrutor (a) deverá distribuir tarjetas entre os participantes. Ÿ Cada um deverá escrever o que sabe e/ou pensa sobre o tema. Ÿ O (a) facilitador (a) pede que todos leiam o que escreveram, um a um e vai colocando na parede como uma tempestade de ideias, agrupando as iguais e separando as mais diferentes. Ÿ Ao término das falas, o facilitador vai fazer uma síntese do que foi escrito. Ÿ Explicar, fazer correções, acrescentar, fortalecer ou reestruturar caso necessário. MATERIAL Ÿ Tarjetas de papel e fita gomada. 40 MÓDULO IV TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DINÂMICA – Alimento preferido OBJETIVOS Ÿ Motivar a interação e despertar os conhecimentos sobre o tema TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deve pedir que cada participante pense seu alimento preferido e escreve em um papel seis afirmativas sobre esse alimento ( fruta, legume, refeição). Essas afirmativas podem tratar dos seguintes aspectos: características como aparência e sabor; dicas de preparo, curiosidades etc.). Ÿ Os participantes devem trocar os papéis e tentar adivinhar qual o alimento preferido do colega. Ÿ Por exemplo: Meu alimento preferido... - é um doce típico do Nordeste. - feito da cana-de-açúcar. - muito usado como sobremesa. - pode ter vários sabores e formas. - a maior feita até hoje tem 3 toneladas. MATERIAL Ÿ Cartolina. Ÿ Pincéis. 43 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DINÂMICA I– Dicas de alimentação saudável OBJETIVO Ÿ Ampliar conhecimentos e estimular a criatividade. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deverá distribuir aos participantes palavras relacionadas com alimentação saudável e pedir que escrevam uma frase a partir da palavra recebida. Esta frase deve dar uma dica para a promoção da alimentação saudável. MATERIAL Ÿ Cartolina ou papel A4. Ÿ Pincéis. DINÂMICA II - Rodinha de alimentos OBJETIVO Ÿ Compartilhar conhecimentos e desenvolver o senso crítico. TÉCNICA Ÿ Cada participante deverá retirar a figura de um alimento de um saco e terá que questionar sobre as características deste alimento estimulando o sentindo crítico de “saudável” e “não saudável” (caso não pertença à roda de alimentos). Ÿ O (A) facilitador (a) deve sintetizar/resumir os temas expostos durante a dinâmica, salientando as ideias chaves da roda de alimentos para uma alimentação saudável, variada e equilibrada. MATERIAL Ÿ Saco de papel 44 VALOR NUTRITIVO DOS ALIMENTOS DINÂMICA - O conteúdo do saco OBJETIVOS Ÿ Perceber os diversos nutrientes e suas funções no organismo. Ÿ Refletir a importância dos alimentos para a saúde. TÉCNICA Ÿ Formar um grande círculo e distribuir entre os participantes sacos de papel. Ÿ Colocar no centro do círculo objetos pesados e leves (ex.: pequenas pedras, sementes, papel Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ amassado, etc.) Pedir que cada participante escolha e coloque dentro do seu saco os objetos escolhidos - só pesados, só leves, misturados, deixar o saco vazio. Dividir em grupo conforme estas categorias. O (A) facilitador (a) faz algumas perguntas: Se colocarmos só objetos leves, o que acontece com o saco? E se houver uma ventania? E se colocarmos só objetos pesados? Assim por diante. Deve-se mostrar cartazes coloridos com figuras dos 4 grupos básicos de alimentos e suas funções. Concluir juntamente com os participantes: Saco vazio não fica em pé = homem; O saco muito cheio fica difícil de levantar = obesidade; o misturado é o ideal para que nos tenhamos a presença dos 4 grupos básicos de alimentos nas refeições principais (café, almoço e jantar). MATERIAL Ÿ Sacos de papel e materiais diversos como pedras, sementes, papéis, algodão, madeira, etc. Ÿ Cartazes pré- elaborados com as figuras dos grupos. 45 GRUPOS DE ALIMENTOS DINÂMICA - Recordando e escrevendo OBJETIVO Ÿ Conhecer os grupos básicos de alimentos. TÉCNICA Ÿ Pedir aos participantes que sentem em círculo no chão. Deverá ter revistas, papel tipo Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ madeira, cola, tesoura, etc. O (A) facilitador (a) deve solicitar aos participantes individualmente que recortem das revistas as figuras que indiquem os alimentos correspondentes as refeições realizadas no dia anterior, respeitando os horários (Ex. café da manhã, almoço, jantar etc.) e colem na cartolina. Após o término da tarefa, o (a) instrutor (a) solicitará que todos troquem a sua tarefa com o vizinho do lado direito. Colocará um contorno de pirâmide em uma parede, depois explicará a figura- a pirâmide (devido a ser fácil de visualizar o que deve ser consumido em maior e menor quantidade, o fato dela ser dividida em 4 vezes, que representa o número de grupos de alimentos e o fato dela atualmente ter uma escada. Monta-se a pirâmide alimentar, colocando as figuras no interior da pirâmide. Vamos pegar as feitas pelo nosso vizinho e fazer as considerações: nº de refeições, se as nossas refeições contemplam os 4 grupos básicos, etc. MATERIAL Ÿ Cartaz com o contorno da pirâmide. Ÿ Figuras, revistas, papel madeira, cola, tesoura, pincéis, etc. 46 ÉPOCA DA SAFRA E PREÇO DOS ALIMENTOS DINÂMICA - Da safra OBJETIVO Ÿ Identificar os vegetais da época/safra e os valores nutricionais que os correspondem. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) entrega em folha impressa a atividade seguinte: preencha os nomes de frutas e verduras que você considere de época, coloque no mês da sua produção e os valores correspondentes de 1 a 3 ( que equivale a valor de 1 a 3 reais). Ÿ Ao preencher você troca com o colega da direita a atividade para fazer a correção devida. Ao final conversa-se sobre todo o assunto e preenche-se no quadro. MATERIAL Ÿ Papel impresso com a atividade. 47 CARACTERISTICAS DOS ALIMENTOS COM QUALIDADE DINÂMICA - Jogo da Memória OBJETIVOS Ÿ Identificar as características dos alimentos saudáveis. Ÿ Saber mais sobre as mudanças das características sensoriais dos alimentos. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explicar o jogo: pedir que cada membro vire 2 figuras de cada vez, na tentativa de acertar um alimento saudável e um deteriorado, sendo um de cada vez, até terminar as figuras. Ÿ Ganha quem tiver mais figuras. Ÿ Após identificar o (a) ganhador (a). O (A) facilitador (a) deverá estimular as respostas para as perguntas (ex. O peixe fresco como se apresenta? Os olhos, cor, firmeza da pele). MATERIAL Ÿ Figuras prontas de jogo da memória. 48 COMBATE AOS PRECONCEITOS QUE PREJUDICAM A ADOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES MAIS SAUDÁVEIS DINÂMICA - Tabus alimentares OBJETIVOS Ÿ Trabalhar o tema e estimular a reflexão. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deverá contar uma estória. Ex.: uma dona de casa está fritando um peixe para o almoço. 1º compra o peixe; 2º limpa-o (pré-preparo), corta a cabeça e o rabo e joga fora; 3º tempera; 4º leva-o a frigideira com óleo para fritar; 5º diariamente ela repete esta ação. O esposo um dia observa a esposa preparando o peixe e pergunta: porque você corta a metade do peixe e joga fora? A esposa respondeu: eu aprendi observando a minha mãe fazendo. Ele voltou e perguntou: porque estas partes são desperdiçadas? Ela falou não sei. O esposo ficou curioso para saber o porquê de se jogar metade do peixe fora. Ao encontrar com a sogra, ele logo pergunta por que ela jogava a cabeça e o rabo do peixe fora. Ela prontamente responde: porque minha caçarola é pequena e não cabe o peixe inteiro para fritar. Ÿ O (A) facilitador (a) deverá explorar a temática. Não consumir determinados alimentos porque ouviu dizer que faz mal. Tem que saber o porque. Ex.: Leite com manga. Explicar que essa mistura não era aceita pelos donos das vacas (no tempo da escravidão), pois estes não queriam que os escravos tomassem o seu leite. MATERIAL Ÿ Nenhum. 49 TÉCNICA DE PREPARO DO ALIMENTO DINÂMICA - Técnica de preparo OBJETIVOS Ÿ Ativar os participantes e instruir sobre o tema. TÉCNICA Ÿ Dividir o grupo em 3 subgrupos: pré-preparo, preparo e cocção dos alimentos. Ÿ Cada grupo deverá conversar entre si e tirar possíveis dúvidas. Ÿ Em seguida, fazer uma breve dramatização para os outros participantes a respeito da sua etapa na técnica de preparo. MATERIAL Ÿ O facilitador deverá levar material necessário para a dramatização. 50 ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS DINÂMICA - Armazenagem OBJETIVO Ÿ Identificar os tipos e as condições de armazenagem. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deve explicar as condições dos locais de armazenamento dos alimentos (temperatura, ventilação, higiene, etc.). Ÿ Fazer 3 desenhos (geladeira, freezer e almoxarifado) em papel madeira e fixar na parede. Ÿ Em tarjetas, colocar os nomes dos alimentos e distribuir entre os participantes aleatoriamente. Ÿ Pedir para os participantes colocarem no local adequado justificando o porquê e os cuidados antes de colocá-los no local. Obs.: O grupo pode corrigir. MATERIAL Ÿ Tarjetas de cartolina. Ÿ Papel madeira (3 folhas) e fita gomada. 51 PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS DINÂMICA - Palavra Cruzada OBJETIVO Ÿ Fixar conhecimentos relativos ao planejamento de cardápios. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deverá levar a palavra cruzada desenhada em papel madeira, fixando em um quadro branco ou na própria parede. Ÿ De forma espontânea os participantes irão preencher e o instrutor por sua vez fará as complementações. Dicas: - Horizontais (1 - que fornece energia no cardápio) (2 - número de refeições diárias) - Verticais (1 - o que fornece vitaminas e minerais) MATERIAL Ÿ Pincel atômico. Ÿ Folha de papel madeira. Ÿ Fita gomada. 52 PREPARAÇÕES NUTRITIVAS DE BAIXO CUSTO DINÂMICA – Escolha Saudável OBJETIVO Ÿ Tornar mais compreensivo o estudo do tema e identificar o nível de aprendizagem do grupo TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) coloca o cartaz com a Pirâmide Alimentar em local visível. Ÿ Divide o grupo em subgrupos e para cada subgrupo distribuir uma folha de papel madeira. Ÿ Solicitar que montem uma “preparação nutritiva de baixo custo”, observando a distribuição quantitativa, a proporção e os tipos de alimentos que compõe a pirâmide alimentar. Ÿ Em seguida cada subgrupo apresenta ao grupão sua produção e faz suas considerações. Ÿ O instrutor complementa as explanações de cada subgrupo. MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Folhas de papel madeira. Pincel atômico. Figuras de alimentos. Fita gomada. Cartaz da Pirâmide Alimentar. 53 MÓDULO V APROVEITAMENTO INTEGRAL DE ALIMENTOS CONCEITO DE APROVEITAMENTO INTEGRAL ATIVIDADE – Debate OBJETIVO Ÿ Trabalhar o tema. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) deverá debater formas que contribuam para diminuição do desperdício de alimentos e aumento do volume de lixo em sua cidade. Ÿ Em seguida, solicitar aos participantes as seguintes atividades: - Dizer oralmente uma dica; - Em grupo, os participantes registraram por escrito as dicas mais interessantes; - O grupo criará uma forma para divulgar uma das dicas. MATERIAL Ÿ Papel. Ÿ Caneta. A FOME NO BRASIL ATIVIDADE - Discurso OBJETIVO Ÿ Refletir sobre o tema. TÉCNICA Ÿ Cada participante deverá discursar durante 1 minuto sobre o que esta pessoa deseja repassar para as outras pessoas a respeito do tema proposto ou seja, sua opinião. MATERIAL Ÿ Nenhum. 57 DOENÇAS DA FOME DINÂMICA - Doenças da fome OBJETIVO Ÿ Compartilhar conhecimentos. TÉCNICA Ÿ Fazer um círculo e distribuir tarjetas. Ÿ Pedir que escreva um aprendizado do conteúdo para ser compartilhado com o grupo. Ÿ Colocar as tarjetas no meio do círculo, para serem observadas e discutidas. MATERIAL Ÿ Tarjetas. Ÿ Pincel atômico COMO UTILIZAR OS ALIMENTOS INTEGRALMENTE ATIVIDADE - Entrevista OBJETIVO Ÿ Estimular aos participantes o discurso e os conhecimentos prévios. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) sugere que um voluntário (a) seja o repórter e que 3 ou mais pessoas sejam os entrevistados. Pode levar perguntas prontas ou deixar por conta da criatividade do repórter, sendo relacionadas ao conteúdo exposto. MATERIAL Ÿ Nenhum. 58 AVALIAÇÃO DE CARDÁPIOS DINÂMICA – Superposição de figuras OBJETIVO Ÿ Perceber os nutrientes existentes nos alimentos. Ÿ Identificar formas de preparo de alimentos que “enriqueçam” os alimentos. Ÿ Entender como a forma de preparo pode modificar o valor nutritivo dos alimentos. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) utiliza a apresentação em slides com uma ficha de composição dos alimentos e explica o que contem em cada exemplo de alimentos. Ÿ Ex.: Arroz branco x farelo de arroz; farinha de trigo x farelo de trigo; jerimum x semente de jerimum x casca de jerimum. Ÿ Aos poucos vai mostrando as diferenças e semelhanças ao longo da apresentação; mostrase, em seguida, alimentos que só possui calorias como refrigerantes, salgadinhos, bombons, açúcar, etc. MATERIAL Ÿ Notebook/Data show. Ÿ Variação: pode-se usar também transparências e retroprojetor ou cartazes com os desenhos e tarjetas coloridas de cartolina. 59 MÓDULO VI AULAS PRÁTICAS ATIVIDADE I OBJETIVOS Ÿ Perceber como a forma de preparo pode contribuir ou não para o desperdício de alimentos bem como dos nutrientes. Ÿ Propor novas técnicas de preparo de alimentos. Ÿ Avaliar a fixação dos conteúdos. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) seleciona junto com os participantes as preparações que serão executadas. Separar os ingredientes. Ler o modo de fazer das preparações e retirar possíveis dúvidas. Ÿ Dividir a turma em 4 equipes. A primeira faz a atividade, a segunda observa anotando os pontos fortes e fracos e a terceira fará a distribuição (servir), e a quarta auxiliará na limpeza e organização. MATERIAL Ÿ Ingredientes, receitas. Ÿ Materiais de limpeza. Ÿ Papel. 63 ATIVIDADE II OBJETIVO Ÿ Aplicar teorias à prática. TÉCNICA Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo. Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos. MATERIAL Ÿ Receita: Farofa de Banana Ingredientes - 3 bananas - 1/2 copo de óleo - 1 pires de cheiro verde - 2 tomates picados - 1/2 copo de farinha de mandioca - 1 cebola média picada - Sal a gosto Modo de Preparo - Refogar, em um pouco de óleo, a casca da banana picada bem fina, a banana picada em rodelas, a cebola e o tomate; - Acrescentar o fubá, o farelo e a farinha de mandioca; - Mexer em fogo baixo até ficar tudo bem refogado; - Apagar o fogo e colocar o restante do óleo e o cheiro verde. 64 ATIVIDADE III OBJETIVO Ÿ Aplicar teorias à prática. TÉCNICA Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo. Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos. MATERIAL Ÿ Receita: Refrigerante alternativo Ingredientes - 1/2 litro de água - 2 cenouras grandes - 1 limão com casca (galego, rosa ou capeta) - Suco de dois limões comuns · Modo de preparo - Bater no liquidificador ½ litro de água e duas cenouras grandes; - Coar (o resíduo coado pode ser usado no arroz, na farofa, no bolo etc.); - Voltar o suco para o liquidificador e acrescentar o limão com casca e o suco dos dois limões; - Bater novamente, coar e servir. 65 ATIVIDADE IV OBJETIVO Ÿ Aplicar teorias à prática. TÉCNICA Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo. Ÿ O (A)facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos. MATERIAL Ÿ Receita: Bolinho de Abóbora ou Batata Doce (ou bagaço de milho ou de coco). Ingredientes - 1 xícara de abóbora cozida e amassada - 1 colher de sobremesa de fermento - Sal e açúcar - Farinha de trigo o suficiente para fritar as colheradas Modo de preparo - Cozinhar a abóbora, retirar as cascas e amassar; - Misturar todos os ingredientes; - Acrescenta-se aos poucos a farinha de trigo até dar o ponto; - Fritar em óleo quente. 66 ATIVIDADE V OBJETIVO Ÿ Aplicar teorias à prática TÉCNICA Ÿ Os participantes do curso vão para a cozinha preparar a receita proposta. Cada pessoa deve exercer uma função na cozinha para realizar o preparo. Ÿ O (A) facilitador (a) pergunta sobre o valor nutritivo de cada alimento e complementa com outras informações enquanto as pessoas preparam os alimentos. MATERIAL Ÿ Receita: Suco de couve com limão Ingredientes - 3 limões bem lavados (com casca) - 2 folhas de couve bem lavadas ou folhas de seriguela ou pitanga - 1 litro de água - Açúcar a gosto Modo de preparo - Colocar no liquidificador todos os ingredientes; - Servir com gelo; - Pode-se acrescentar ou substituir o limão por caju, maracujá, abacaxi ou sua casca, laranja, etc. 67 DINÂMICAS E ATIVIDADES DIVERSAS DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO DINÂMICA I - Crachás com desenho OBJETIVOS Ÿ Apresentação dos participantes; Ÿ Conhecer mais os participantes; Ÿ Identificar o local de trabalho de cada participante. TÉCNICA Ÿ Distribuir os crachás entre os participantes. Ÿ Cada um coloca o seu nome e faz um pequeno desenho de como gostaria de ser lembrado. Ÿ O (A) facilitador (a) pedirá que cada participante diga o seu nome e descreva em poucas palavras o que é o seu desenho. Ÿ Explicar o que este desenho se parece com ele (a). Ÿ O (A) instrutor (a) explicará no final da apresentação que o nosso cérebro guarda melhor as figuras que as letras. MATERIAL Ÿ Crachás. Ÿ Pincéis atômicos. 71 DINÂMICA II - Crachás em dupla OBJETIVOS Ÿ Promover o conhecimento mútuo. Ÿ Estimular a vivência grupal. TÉCNICA Ÿ Formar duplas e dar um tempo de 10 minutos para cada um falar seu nome- que gosta de ser chamado, e falar de si para o outro. Ÿ Deve-se sugerir que cada um diga ao outro o que mais gosta e o que menos gosta na vida. Ÿ Ao final um apresenta o outro e coloca o crachá no colega de dupla. MATERIAL Ÿ Crachás. Ÿ Pincéis atômicos. 72 DINÂMICA III - Gravuras OBJETIVOS Ÿ Facilitar a apresentação pessoal. Ÿ Transmitir ao grupo de forma indireta, gostos ou preferências pessoais. Ÿ Exercitar o falar em público. TÉCNICA Ÿ Arrumar as cadeiras em círculo e as gravuras espalhadas pelo chão. Ÿ Após todos sentados, inicia-se as instruções: Cada pessoa deve escolher apenas uma gravura Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ com a qual tenha se identificado. Após todos escolherem a sua gravura, cada participante se apresentará, dizendo seu nome e o porquê de sua escolha. Ao final, pode-se conversar mais a respeito do que foi vivenciado. Houve alguma revelação que surpreendeu alguém? (o que foi dito pela pessoa que se apresentou?). O que você sentiu no momento de escolher sua gravura? Gostaria de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou? MATERIAL Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Gravuras diversas que podem ser de revistas, encartes, etc. Papel branco (tipo 60 Kg). Cartolina. Tesoura. Cola. 73 ATIVIDADE REGRAS DE CONVIVÊNCIA OBJETIVO Ÿ Estabelecer normas/regras de convivência entre os participantes. TÉCNICA Ÿ O (A) facilitador (a) distribui 5 tarjetas para os participantes. Ÿ Pedir que desenhem o que eles achem importante para que a oficina aconteça bem, por exemplo: Se é permitido atender celular durante as aulas das oficinas, o horário de tolerância, o número de falta, o horário do intervalo/lanche. MATERIAL Ÿ Tarjetas coloridas de cartolina. Ÿ Pincéis atômicos. 74 ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO ATIVIDADE I - PRATO CHEIO Os participantes completarão a frase: Vou levar pra casa um prato cheio de __________________ Pode-se fazer no quadro branco ou um disco de cartolina dupla face em formato de ATIVIDADE II – PAINEL O (A)facilitador (a) monta um painel com as seguintes frases: Aprendi hoje que _________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Já sabia que _____________________________________________________________________ Quero saber mais sobre ____________________________________________________________ ATIVIDADE III - SABOR DO DIA O (A) facilitador (a) coloca a frase em painel ou quadro para os participantes completarem associando sua resposta ao sabor ou característica de um alimento. *Meu dia teve sabor _______________________________________________________________ ATIVIDADE IV - SMILE O (A) facilitador (a) leva um painel pronto com as carinhas smile. Coloca três carinhas que corresponderão a regular, bom e ótimo. ATIVIDADE V - CAIR NA ÁGUA O (A) facilitador (a) desenha um boneco pendurado e uma poça d'água abaixo. Solicita um voluntário pra começar a atividade. Coloca a pergunta e a resposta será colocada ao lado do desenho com um tracejado (tipo a brincadeira da forca). A cada erro da letra você vai desenhando o boneco respectivo à pessoa. Se não completar a palavra a tempo, o boneco cairá na poça d'água. 75 ALGO MAIS MÚSICAS, VÍDEOS E TEXTOS MÚSICAS MÚSICAS É Autor: Gonzaguinha É! A gente quer valer o nosso amor A gente quer valer nosso suor A gente quer valer o nosso humor A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração A gente quer suar, mas de prazer A gente quer é ter muita saúde A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade... É! A gente não tem cara de panaca A gente não tem jeito de babaca A gente não está Com a bunda exposta na janela Pra passar a mão nela... É! A gente quer viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação... É! É! É! É! É! É! É!... É! A gente quer valer o nosso amor A gente quer valer nosso suor A gente quer valer o nosso humor A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração A gente quer suar, mas de prazer A gente quer é ter muita saúde A gente quer viver a liberdade A gente quer viver felicidade... É! A gente não tem cara de panaca A gente não tem jeito de babaca A gente não está Com a bunda exposta na janela Prá passar a mão nela... É! A gente quer viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão A gente quer viver uma nação... 81 MÚSICAS Tareco e Mariola Autor: Flávio José Eu não preciso de você O mundo é grande e o destino me espera Não é você quem vai me dar na primavera As flores lindas que eu sonhei no meu verão Eu não preciso de você Já fiz de tudo pra mudar meu endereço Já revirei a minha vida pelo avesso Juro por Deus não encontrei você mais não Cartas na mesa O jogador conhece o jogo pela regra Não sabes tu eu já tirei leite de pedra Só pra te ver sorrir pra mim não chorar Você foi longe Me machucando provocou a minha ira Só que eu nasci entre o velame e a macambira Quem é você pra derramar meu mungunzá Eu me criei Ouvindo o toque do martelo na poeira Ninguém melhor que mestre Osvaldo na madeira Com sua arte criou muito mais de dez Eu me criei Matando a fome com tareco e mariola fazendo versos dedilhados na viola Por entre os becos do meu velho Vassoural. 82 MÚSICAS Vilarejo Autora: Marisa Monte Há um vilarejo ali Onde areja um vento bom Na varanda, quem descansa Vê o horizonte deitar no chão Pra acalmar o coração Lá o mundo tem razão Terra de heróis, lares de mãe Paraíso se mudou para lá Por cima das casas, cal Frutas em qualquer quintal Peitos fartos, filhos fortes Sonho semeando o mundo real Toda gente cabe lá Palestina, Shangri-lá Vem andar e voa Vem andar e voa Vem andar e voa Lá o tempo espera Lá é primavera Portas e janelas ficam sempre abertas Pra sorte entrar Em todas as mesas, pão Flores enfeitando Os caminhos, os vestidos, os destinos E essa canção Tem um verdadeiro amor Para quando você for (Repetir) 83 MÚSICAS Meio Dia Mastruz com Leite Escorro o suor do meio dia Assobiando a melodia Eu tento saciar Com o gole da cabaça Passa a sede mas não passa O jejum o jejum há O sol esquenta minha cabeça Vixe maria não se esqueça Também de esquentar Com seus beijos minha vida E o sobejo da comida Que sobrou do jantar João acabou-se a farinha E o querosene da cozinha No feijão "gurgui" já deu Pai traz um vestido de chita Que eu quero ficar bonita Bonita que nem um mateu Tenha paciência minha gente Foi a seca e a enchente E o culpado não sou eu 84 MÚSICAS O Sal da Terra Autor: Beto Guedes Anda! Quero te dizer nenhum segredo Falo nesse chão, da nossa casa Vem que tá na hora de arrumar... Tempo! Quero viver mais duzentos anos Quero não ferir meu semelhante Nem por isso quero me ferir Vamos precisar de todo mundo Pra banir do mundo a opressão Para construir a vida nova Vamos precisar de muito amor A felicidade mora ao lado E quem não é tolo pode ver... A paz na Terra, amor O pé na terra A paz na Terra, amor O sal da ... Terra! És o mais bonito dos planetas Tão te maltratando por dinheiro Tu que és a nave nossa irmã Canta! Leva tua vida em harmonia E nos alimenta com teus frutos Tu que és do homem, a maçã... Vamos precisar de todo mundo Um mais um é sempre mais que dois Pra melhor juntar as nossas forças É só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora Para merecer quem vem depois... Deixa nascer, o amor Deixa fluir, o amor Deixa crescer, o amor Deixa viver, o amor O sal da terra 85 MÚSICAS Peixe Vivo Autor: Milton Nascimento A minha alma chorou tanto, Que de pranto está vazia Desde que aqui fiquei, Sem a sua companhia Não há pranto sem saudade Nem amor sem alegria É por isso que eu reclamo Essa tua companhia Como pode um peixe vivo Viver fora da água fria? Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia? Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia? 86 MÚSICAS Farofa Autor: Sílvio Brito Comprei um quilo de farinha, Pra fazer farofa, pra fazer farofa, pra fazer farofa-fá!(2x) Comprei um pé de porco (farofa fá) E orelha de porco (farofa fá) Puis tudo isso no fogo (farofa fá) E remexi direito (farofa- fá) Com a fome de um lobo,(farofa fá) Eu enchi o meu peito (farofa fá) (Refrão) Fá faro faro faro, faro faro faro, faro faro faro fafá! (2x) Farinha de mandioca (farofa fá) Pimenta malagueta (faro fa fa) Eu gosto de farofa (farofa fá) Como e não faço careta (farofa fá) Mas sou forte como um touro (farofa fá) Da cabeça inteligente (farofa fá) Só não mastigo tijolo (farofa fá) Porque estraga os dentes (farofa fá) Evebary now! (Refrão) 87 MÚSICAS Cio da Terra Autores: Milton Nascimento e Chico Buarque Debulhar o trigo Recolher cada bago do trigo Forjar no trigo o milagre do pão e se fartar de pão Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a doçura do mel, se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra propicia estação de fecundar o chão. 88 MÚSICAS O Bicho Autor: Manuel Bandeira Vi ontem um bicho Na imundice do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava; Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. 89 MÚSICAS Uni Duni Tê Autor: Trem da Alegria Eu quis saber Da minha estrela guia Onde andaria Meu sonho encantado Fada madrinha, vara de condão Esse meu coração Sonhando acordado... Vai nos levar P’rum mundo de magia Onde a fantasia Vai entrar na dança E quando o brilho Do amor chegar Quero é mais brincar Melhor é ser criança... Uni, duni, duni, tê Ô, ô, ô, ô, ô, ô Salamê-Minguê Ô, ô, ô, ô, ô, ô Sorvele Colorê Sonho encantado Onde está você? (2x) 90 A carruagem vai Seguir viagem O Trem da Alegria Vai pedir passagem Na direção do amor Que eu preciso Do meu paraíso Doce paisagem...Vai nos levar P’rum mundo de magia Onde a fantasia Vai entrar na dança E quando o brilho Do amor chegar Quero é mais brincar Melhor é ser criança... Uni, duni, duni, tê Ô, ô, ô, ô, ô, ô Salamê-Minguê Ô, ô, ô, ô, ô, ô Sorvele Colorê Sonho encantado Onde está você? (2x) MÚSICAS Panela Velha Autor: Sérgio Reis Tô de namoro com uma moça solteirona, A bonitona quer ser a minha patroa, Os meus parentes já estão me criticando Estão falando que ela é muito coroa, Ela é madura, já tem mais de trinta anos Mas para mim o que importa é a pessoa, Não interessa se ela é coroa Panela velha é que faz comida boa Menina nova é muito bom, mas mete medo Não tem segredo e vive falando à toa Eu só confio em mulher com mais de trinta Sendo distinta a gente erra ela perdoa, Para o capricho pode ser de qualquer raça Ser africana, italiana ou alemoa, Não interessa se ela é coroa Panela velha é que faz comida boa A nossa vida começa aos quarenta anos, Nascem os planos do futuro da pessoa, Quem casa cedo logo fica separado, Porque a vida de casado às vezes enjoa, Dona de casa tem que ser mulher madura, Porque ao contrário o problema se amontoa, Não interessa se ela é coroa Panela velha é que faz comida boa Vou me casar pra ganhar o seu carinho, Viver sozinho a gente desacossoa E o gaúcho sem mulher não vale nada É que nem peixe viver fora da lagoa, Tô resolvido, vou contrariar meus parentes Aquela gente que vive falando à toa, Não interessa se ela é coroa Panela velha é que faz comida boa 91 MÚSICAS Meu Alimento Autor: Mastruz com leite Acordei bem cedo pra te ver Estava tão carente o meu coração Você é o meu café você é o meu pão O meu alimento natural Você é minha flor, minha rosa de amor Meu cassino de emoções De noite ele vem, vem me chamar Sempre querendo ser o dono E sempre, sempre depois do jantar Me ama, me ama, me ama, Mais uma noite eu quero te ver Mais um dia claro te ter Você é minha sede, é minha fome Você também me consome Te amo, te quero Ô, me faz um bem A gente se dá muito bem (2x) 92 MÚSICAS Comida Titãs (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto) Bebida é água Comida é pasto Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? A gente não quer só comida, A gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida, A gente quer saída para qualquer parte A gente não quer só comida, A gente quer bebida, diversão, balé. A gente não quer só comida, A gente quer a vida como a vida quer. Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? A gente não quer só comer, A gente quer comer e quer fazer amor. A gente não quer só comer, A gente quer prazer pra aliviar a dor. A gente não quer só dinheiro, A gente quer dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro, A gente quer inteiro e não pela metade. Bebida é água. Comida é pasto. Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? 93 MÚSICAS Planeta Água Composição: Guilherme Arantes Água que nasce na fonte Serena do mundo E que abre um profundo grotão Água que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão... Águas escuras dos rios Que levam A fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias E matam a sede da população... Águas que caem das pedras No véu das cascatas Ronco de trovão E depois dormem tranquilas No leito dos lagos No leito dos lagos... Água dos igarapés Onde Iara, a mãe d'água É misteriosa canção Água que o sol evapora Pro céu vai embora Virar nuvens de algodão... Gotas de água da chuva Alegre arco-íris Sobre a plantação Gotas de água da chuva Tão tristes, são lágrimas Na inundação... 94 Águas que movem moinhos São as mesmas águas Que encharcam o chão E sempre voltam humildes Pro fundo da terra Pro fundo da terra... Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água...(2x) Água que nasce na fonte Serena do mundo E que abre um Profundo grotão Água que faz inocente Riacho e deságua Na corrente do ribeirão... Águas escuras dos rios Que levam a fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias E matam a sede da população... Águas que movem moinhos São as mesmas águas Que encharcam o chão E sempre voltam humildes Pro fundo da terra Pro fundo da terra... Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água...(2x) MÚSICAS Xote Ecológico Composição: Luíz Gonzaga Não posso respirar, não posso mais nadar A terra tá morrendo, não dá mais pra plantar Se planta não nasce se nasce não dá Até pinga da boa é difícil de encontrar Cadê a flor que estava ali? Poluição comeu. E o peixe que é do mar? Poluição comeu E o verde onde que está? Poluição comeu Nem o Chico Mendes sobreviveu 95 MÚSICAS Farinha Autor: Djavan A farinha é feita de uma planta da família das Euforbiáceas, euforbiáceas De nome manihot utilíssima que um tio meu apelidou de macaxeira E foi aí que todo mundo achou melhor!... A farinha tá no sangue do nordestino Eu já sei desde menino o que ela pode dar E tem da grossa, tem da fina se não tem da quebradinha Vou na vizinha pegar pra fazer pirão ou mingau Farinha com feijão é animal! O cabra que não tem eira nem beira Lá no fundo do quintal tem um pé de macaxeira A macaxeira é popular é macaxeira pr`ali, macaxeira pra cá E em tudo que é farinhada a macaxeira tá Você não sabe o que é farinha boa Farinha é a que a mãe me manda lá de Alagoas 96 MÚSICAS Comer, comer - Balão Mágico Composição: Brazilian Genghis Khan Quero acordar bem cedinho Fazer um lanchinho Laranja, café, leite e pão Quero também chocolate, iogurte, abacate, biscoito, presunto e melão Quero comer toda hora uma torta de amora, bolinha de anis ou caju Eu gosto mais de torrada e uma baita fritada de carne de cobra e tatu (2x) Até de tatu? De cobra faz mal! Mas que comilão! Não, Não, não! Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Quero comer no almoço um bife bem grosso, polenta, batata e arroz Eu quero carne assada, banana amassada com leite e sucrilho depois Quero ensopado de frango, sorvete, morango, suspiro, pudim e manjar Eu vou ficar numa boa comer a leitoa com broa depois do jantar (2x) Depois do jantar? Será que vai dar? Não vai aguentar! 1 2 3 Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Se eu não como me dá nó nas tripas Me ataca a gripe, não posso dormir Incha meus olhos, eu fico tão fraco que até um mosquito vai me destruir Se eu não como não posso brincar, Não consigo falar e começo a tremer Eu como de uma só vez a comida de um mês até minha barriga crescer (2x) Comida de um mês? Comendo outra vez? De uma só vez? 1 2 3 Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer Comer comer, comer comer é o melhor para poder crescer 97 MÚSICAS Tropicana Composição: Alceu Valença / Vicente Barreto Da manga rosa Quero gosto e o sumo. Melão maduro, sapoti, juá. Jaboticaba, teu olhar noturno; Beijo travoso de umbu cajá. Pele macia, Ai! Carne de caju! Saliva doce, doce mel, Mel de uruçu. Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vem me desfrutar! Linda morena, Fruta de vez temporana, Caldo de cana caiana, Vou te desfrutar! Morena Tropicana, Eu quero teu sabor. Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x) 98 MÚSICAS Filho do Dono Composição: Petrucio Amorim Não sou profeta Nem tão pouco visionário Mas o diário desse mundo Tá na cara Um viajante na boleia do destino Sou mais um fio Da tesoura e da navalha Levando a vida Tiro versos da cartola Chora viola Nesse mundo sem amor Desigualdade rima com hipocrisia Não tem verso nem poesia Que console o cantador A natureza na fumaça se mistura Morre a criatura E o planeta sente a dor O desespero No olhar de uma criança A humanidade fecha os olhos pra não ver Televisão: fantasia e violência aumenta o crime e cresce a fome do poder Boi com sede (bis) Bebe lama Barriga seca Não dá sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa Porque sou filho do dono 99 MÚSICAS Lavar As Mãos Autor: Arnaldo Antunes Uma Lava outra, lava uma Lava outra, lava uma mão Lava outra mão, lava uma mão Lava outra mão Lava uma Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira Lava uma (mão), lava outra (mão) Lava uma, lava outra (mão) Lava uma A doença vai embora junto com a sujeira Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira Água uma, água outra Água uma (mão), água outra Água uma A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira Lava uma mão, mão, mão, mão Água uma mão, lava outra mão Lava uma mão Lava outra, lava uma 100 VÍDEOS VÍDEOS 103 TEXTOS A Fábula da Convivência Durante uma glaciação, muito remota, quando parte do globo terrestre estava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos- espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro e, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aqueles inversos tenebrosos. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhe forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. Afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doía muito... Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. 107 É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios! É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor! É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente! “O amor é o bem maior, riqueza de valor para o coração...” Hoje é tempo de ser feliz! A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a ideia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe... Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!" Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura. 108 Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos! Infelicidade, talvez seja o contrário. O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã! Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores... Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa. Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem... Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena... Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo. Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo. Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida. Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito... A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..." Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?) Padre Fábio de Melo 109 Amizade A amizade consegue ser tão complexa... Deixa uns desanimados, outros bem felizes... É a alimentação dos fracos É o reino dos fortes Faz-nos cometer erros Os fracos deixam se ir abaixo Os fortes erguem sempre a cabeça os assim assim assumem-os Sem pensar conquistamos O mundo geral e construímos o nosso pequeno lugar deixando brilhar cada estrelinha Estrelinhas... Doces, sensíveis, frias, ternurentas... Mas sempre presentes em qualquer parte Os donos da Amizade... 110 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Fundação Roberto Marinho. Caderno de Atividades Pedagógicas. Educação à mesa. Brasília, 2004. 80p. MILITÃO, Albigenor e Rose. S.O.S. Dinâmica de Grupo - 2ª ed. Fortaleza: Imagem Domínio, 1999. 169p. RECINE, Elisabetta. Educação nutricional para alunos do ensino fundamental. Brasília, 2001. 125p. Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas. Educação popular em segurança alimentar e nutricional: uma metodologia de formação com enfoque de gênero. Belo Horizonte, 2008. 232p. Secretaria da Ação Social. Coordenadoria da Proteção Social e Medidas Socioeducativas. Dinâmicas de grupo. Fortaleza. 2005. Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Alimentação e nutrição projeto amor à vida: educando pela paz. Secretaria da Ação Social._Ceará. Fortaleza, 2005.87p. GONÇALVES, Ana Maria; PERPÉTUO, Susan Chiode. Dinâmica de grupos na formação de lideranças – Rio de Janeiro: DP&A editora, 1998. 3ª edição. 152 p. 111