Fascículo Número 114

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Fascículo Número 114
CINTAS DE
ELEVAÇÃO E AMARRAÇÃO
DE CARGAS
PREFÁCIO
O objetivo deste guia elaborado pela POLIFITEMA® é orientar boas práticas para
movimentação de cargas, pensando na segurança dos trabalhadores e na qualidade
das operações evitando acidentes e danos materiais.
Hoje no Brasil já podemos contar com uma norma Brasileira de elevação de cargas a
NBR 15637 parte 1 para cintas planas e NBR 15637 parte 2 para cintas Tubulares. Esta
norma foi elaborada com base em uma das melhores Normas de elevação de cargas
do Mundo a EN-1492 da Comunidade Européia e a POLIFITEMA® tem o orgulho de ter
colaborado com o comitê da ABNT para conclusão desta norma.
Respeito, responsabilidade e segurança devem ser dever de todos. Com isso podemos
preservar vidas, bens materiais e ganhar qualidade. Satisfazendo as necessidades da
empresa, dos clientes e principalmente de segurança pessoal.
Como recomendação preventiva a POLIFITEMA® acredita que, através de formação com
enfoque em conscientização, minimiza a possibilidade de acidente na movimentação
de cargas.
Em função disto, dispomos de um treinamento de aproximadamente 2 hs para usuários
de cinta com um conteúdo objetivo e direto, preparando operadores para reconhecer
aspectos básicos e imprescindíveis como: cintas normatizadas e não normatizadas,
código de coloração, fator de segurança, formas e capacidades, utilização de proteções,
modelos de cintas e principalmente critérios de recolhimento e inspeção de cintas.
Com este treinamento, além de conhecimento e conscientização de segurança no
trabalho, há também um ganho financeiro associado à melhor aquisição /utilização das
cintas, onde proporcionará aos clientes formados a habilidade de selecionar e utilizar o
modelo de cinta que mais se adeque à operação. Garantindo assim a utilização plena
da vida útil da cinta e, consequentemente reduzindo custos de reposição de material.
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
INDICE
Este guia aborda assuntos como:
• Planejamento para movimentação de carga
• Seleção de material de elevação
• Coeficiente de segurança
• Diferença entre cintas brancas e normatizadas coloridas
• Código de coloração
• Etiqueta de identificação
• Tabela de Formas x Capacidades
• Modelos de cintas
• Riscos de acidentes
• Resistência a calor e produtos químicos
• Inspeções de cintas
• Orientacnao de formas corretas de uso
• Cintas de amarração
• Resoluções do CONTRAN
• Orientações de segurança
• Formas de amarração
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CINTAS DE ELEVAÇÃO DE CARGAS
Desde muito tempo atrás o homem sente a necessidade
de movimentar cargas para executar grandes construções,
como as pirâmides e outras obras gigantescas. Devido a
isso houve a necessidade de aprimorar as técnicas de
elevação que se tornaram essenciais para a segurança
dos trabalhadores e a agilidade da obra.
Hoje em dia já podemos contar com uma alta tecnologia
que faz diminuir muito os riscos de acidentes, comparado ao
passado e uma agilidade que reduz os prazos de conclusão
do trabalho, mas o risco ainda existe e deve-se ter muita
atenção ao executar este tipo de trabalho, pois quando
vamos movimentar uma carga o principal fator é desafiar as
leis da física. (uma carga não fica suspensa no ar por si só).
LOCAL DESTINO
PERIGO
Carga sendo
Movimentada
Não ultrapasse
1200 Kg
1200 Kg
Muitos cuidados devem ser
levados em consideração
quando temos que desafiar
essa lei, e para isso, antes de
qualquer ação é preciso de
um planejamento completo.
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Cap. 5000 Kg
Cap. 5000 Kg
Peso 3000 Kg
ELEVAÇÃO DE CARGAS
PLANEJAMENTO
1.Carga
O primeiro passo é estudar a carga a ser movimentada, conhecer detalhes como:
peso, forma, centro de gravidade, tamanho, se existe ponto de fixação ou algo que
pode ser um elemento de risco para os meios de Elevação, como os cantos vivos,
pontiagudos, etc.
1200 Kg
1200 Kg
2.Meios
Após um estudo minucioso da carga, podemos através destes dados selecionar
e providenciar um meio de elevação com o tamanho, capacidade, modelo e as
proteções adequadas para efetuar a movimentação com segurança. Mas ainda
não é suficiente para iniciar o trabalho.
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3.Trajeto
Determinar o trajeto do percurso é fundamental. Temos de ter a certeza que o
material içado não encontrará nenhum obstáculo durante o trajeto, causando um
risco eminente para resolver o problema com a carga pendurada oferecendo riscos
desnecessários. O trajeto deve ter espaço para a passagem do material. Verificar se
o pé direito tem altura compatível e principalmente se há trabalhadores no local do
trajeto para que a área seja evacuada no momento da movimentação.
Importante: É absolutamente proibida a movimentação de cargas sobre vidas.
LOCAL DESTINO
PERIGO
Carga sendo
Movimentada
Não ultrapasse
4. Destino
Outro fator importante é verificar o local de destino do material. Saber
se ele está preparado para receber a carga, como por exemplo:
assentos, paletes, ou outros objetos onde a carga será baixada.
Obs.: Este é um erro muito comum e grave na movimentação de carga. Somente
quando a carga chega ao destino vem a preocupação com a preparação do local e
corre-se novamente um risco do material ficar suspenso até a preparação do local,
muitas vezes se arriscando e passando por baixo da carga içada.
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
5.Remoção
Uma atenção especial deve ser levada em consideração: Nunca se deve baixar a
carga em cima dos meios de elevação, podendo deixá-los presos e até colocar a
carga em desequilíbrio, dependendo do material de elevação que estiver usando.
Outro risco é o de tentar retirar este material de elevação que está preso e causar
acidentes de rompimento e chicoteamento, atingindo pessoas ou outros materiais
próximos, ou até causar desequilíbrio no material que já se encontrava seguro no
solo, podendo tombar, escorregar etc, além de danificar os materiais de elevação de
carga.
Nestas figuras as cintas
estão completamente livres
da carga preservando sua
integridade e prontas para
serem removidas.
Nestas figuras a carga foi
baixada em cima das cintas
danificando e tornando uma
operação arriscada ao tentar
removê-las
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6. Centro de Gravidade
Colocar o gancho de elevação perpendicular ao centro de gravidade da carga.
Obs.: Se a carga pender abaixe imediatamente e recalcule o centro de gravidade
corretamente.
7.Gancho
Verificar também a capacidade do gancho de elevação, saber se o mesmo é
compatível com a carga e somente com uma elaboração completa e um estudo
minucioso de todo o trabalho e que deve ser feito com todas as garantias de
segurança é indicado o início da movimentação.
Cap. 5000 Kg
Peso 3000 Kg
Cap. 5000 Kg
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
Ao utilizar cintas com olhais flexíveis
em qualquer circunstância o ângulo
formado na parte interna do olhal
da cinta não pode ser superior a um
ângulo de 20 graus.
Este ângulo não
deve ultrapassar
20 graus
Ao se conectar uma cinta de olhais flexíveis
a um equipamento de elevação a parte
do conjunto que suporta a cinta deve ser
essencialmente reta a menos que a largura
de suporte da cinta seja inferior a 150mm
caso em que o raio de curvatura da fixação do
aparelho de elevação deve ser no mínimo 1.5
vezes a largura de suporte da cinta.
Cintas
mais
largas
podem
ser
afetadas pelo raio interno do gancho,
como resultado da curvatura desse
gancho, que impede o carregamento
uniforme através da largura da cinta.
Não pode ser utilizado mais de dois pares de
olhais em um mesmo gancho.
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Quando falamos em cinta, a primeira dúvida é saber qual a diferença das cintas normatizadas 7:1 para as cintas brancas 5:1.
A primeira diferença e talvez a mais importante é o fator de segurança.
1. Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2
As cintas normatizadas tem um fator de segurança que suporta 7 vezes a capacidade
de carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 Kg esta cinta deve
romper em estado de teste com 7000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga
maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de sete vezes
a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes.
Uma cinta para 1000 quilos que suporta 7000 quilos só pode elevar 1000 quilos e com
isto manter o coeficiente de segurança 7:1. Caso esta regra seja desobedecida, perdese toda a garantia do produto e coloca a operação em grande risco de acidentes.
Carga de trabalho da cinta 1000 Kg
Carga de ruptura da cinta 7000 Kg
Peso 1000 Kg
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
2. Cintas Brancas 5:1
As cintas brancas tem um fator de segurança que suporta 5 vezes a capacidade de
carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 kg esta cinta deve
romper com 5000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga
maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de cinco vezes
a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes,
por exemplo, uma cinta para 1000 quilos que suporta 5000 quilos só pode elevar
1000 quilos e com isto manter o coeficiente de segurança 5:1. Caso esta regra seja
desobedecida, perde-se toda a garantia do produto e coloca a operação em grande
risco de acidentes.
Carga de trabalho da cinta 1000 Kg
Carga de ruptura da cinta 5000 Kg
Peso 1000 Kg
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3. Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2
Uma cinta de elevação de carga NBR 15637 tem um código de coloração que pode indicar
qual a capacidade da cinta, por exemplo: Cor = a capacidade da cinta na posição vertical.
Importante: deve-se verificar principalmente a etiqueta da cinta para constatar
a sua capacidade, pois existem empresas no Brasil que comercializam cintas
coloridas, porém não normatizadas com as cores da norma, confundindo o usuário
e induzindo-o ao erro. Deve-se ter atenção e na eventualidade de constatação de
irregularidade, o meio de elevação deve ser devolvido ao fabricante solicitando ao
mesmo a troca pelo material normatizado.
Roxo
1 tonelada 30 mm de Largura
Verde
2 toneladas 60 mm de Largura
Amarelo
3 toneladas 90 mm de Largura
Cinza
4 toneladas 120 mm de Largura
Vermelho
5 toneladas 150 mm de Largura
Marrom
6 toneladas 180 mm de Largura
Azul
8 toneladas 240 mm de Largura
Laranja
10 toneladas 300 mm de Largura
Acima de 10 toneladas todas são Laranja
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
4. Cintas Brancas 5:1
Uma cinta de elevação de cargas fator de segurança 5:1 não tem a
identificação de capacidade relacionada à cor, portanto, independente
da sua capacidade a cinta que a POLIFITEMA® comercializa é na
cor branca, para que não haja confusão com as cores da Norma.
Importante: deve-se verificar principalmente a etiqueta da cinta para constatar a sua
capacidade.
Branca
1 tonelada
Branca
2 toneladas
Branca
3 toneladas
Branca
4 toneladas
Branca
5 toneladas
Branca
6 toneladas
Branca
8 toneladas
Branca
10 toneladas
Ou seja, todas são de cor branca
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ETIQUETA DE IDENTIFIÇÃO
5. Cintas Normatizadas 7:1 NBR 15637-1 e 2
A etiqueta de identificação é como se fosse o registro da cinta, nela contém
informações necessárias para utilizar uma cinta de movimentação de carga, como a
capacidade, fabricante, fator de segurança etc.
Vertical 2 TON
Comprimento
6M
Fabricação
jan/09
Rastre 12399150200
Largura 60mm
Sling 60DB Verde
Produto 100% poliester
Fator de segurança 7:1
NBR 15637
POLIFITEMA
Vertical
Choquer
Basket
45 Graus 60 Graus
2000kg 1600kg 4000kg 2800kg 2000kg
(11) 2601-0788
Vertical 2 TON
Rastre 12399150200
Largura 60mm
Comprimento 6 M
Fabricação jan/09
Etiqueta de cinta normatizada
6. Cintas Brancas 5:1
A etiqueta da cinta branca é semelhante a da colorida, contém as informações
necessárias para utilização, porém seu fator de segurança é de 5:1 e não consta o
número da Norma.
Vertical 2,5 TON
Comprimento
6M
Fabricação
jan/09
Largura 60mm
Sling 60DB
Produto 100% poliester
Fator de segurança 5:1
Rastre 12399150209
POLIFITEMA
Vertical
Choquer
Basket
45 Graus 60 Graus
2500kg 2000kg 5000kg 3500kg 2500kg
(11) 2601-0788
Vertical 2,5 TON
Rastre 12399150209
Largura 60mm
Comprimento 6 M
Fabricação jan/09
Etiqueta de cinta branca 5:1
Verso
Atenção - Precauções de uso
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
Largura 60mm
Sling 60DB
Vertical 2,5 TON
Comprimento
6M
Fabricação
jan/09
Vertical 2,5 TON
Comprimento
6M
Fabricação
jan/09
Vertical
Choquer
Basket
45 Graus 60 Graus
2500kg 2000kg 5000kg 3500kg 2500kg
Polifitema Ind e Com Ltda (11) 3573 45 00
Largura 60mm
Sling 60DB
POLIFITEMA
Produto 100% poliester
Fator de segurança 5:1
Vertical
Choquer
Basket
45 Graus 60 Graus
2500kg 2000kg 5000kg 3500kg 2500kg
Rastre 12399150209
Rastre 12399150209
POLIFITEMA
Produto 100% poliester
Fator de segurança 5:1
Polifitema Ind e Com Ltda (11) 3573 45 00
Largura 60mm
Sling 60DB
POLIFITEMA
Produto 100% poliester
Fator de segurança 5:1
Vertical
Choquer
Basket
45 Graus 60 Graus
2500kg 2000kg 5000kg 3500kg 2500kg
Polifitema Ind e Com Ltda (11) 3573 45 00
Vertical 2,5 TON
Rastre 12399150209
Largura 60mm
Comprimento 6 M
Fabricação jan/09
Vertical 2,5 TON
Comprimento
6M
Fabricação
jan/09
Rastre 12399150209
Vertical 2,5 TON
Rastre 12399150209
Largura 60mm
Comprimento 6 M
Fabricação jan/09
No verso das etiquetas
constam precauções de uso.
A cor de fundo da etiqueta
também é uma identificação
que define qual a matéria
prima que a cinta é fabricada.
Vertical 2,5 TON
Rastre 12399150209
Largura 60mm
Comprimento 6 M
Fabricação jan/09
1- Nunca utilize cintas sem proteção se a carga apresentar cantos vivos, agudos, cortantes ou ásperos
2- Não utilizar em temperaturas acima de 100 graus centigrados
3- Descartar a cinta avariada, danificada ou com sinais de desgaste
4- Respeitar as formas de elevação conforme desenhos de uso da etiqueta
5- Inspecionar as cintas a cada nova operação
6- Evitar mais de um par de cinta no mesmo gancho
7- Posicionar a cinta corretamente
8- Usar ganchos de apoio com uma polegada de seção lisa e redonda no mímimo
9- A cinta de poliester não pode ter contato com produtos químicos tipo base
10-Qualquer dúvida ligue para (11) 3573 45 00 e consulte o Departamento Técnico
Etiqueta de cor azul indica que a
cinta é 100% poliéster (PES)
Etiqueta de cor verde indica que a
cinta é 100% poliamida (Nylon) (PA)
Etiqueta de cor marrom indica que
a cinta é 100% polipropileno (PP)
7 .Observações Gerais
Nas cintas que são acopladas a acessórios metálicos como ganchos, manilhas, elos
e outros, que tenham coeficiente de segurança 4:1 deve-se considerar o fator de
segurança de todo o conjunto pelo menor.
Exemplo:
Se
acoplarmos
um
gancho olhal em uma
cinta de elevação 7:1
devemos
considerar
o fator de segurança
deste conjunto como 4:1
sempre pelo fator menor;
Todas as vezes que
montamos um conjunto
de cintas com acessórios
o fator de segurança da
cinta é mantido, mas o
fator de segurança dos
acessórios metálicos é
menor, portanto, sempre
devemos considerar para
os conjuntos o menor
fator
de
segurança.
Prevalecendo
para
todos
os
conjuntos
exemplificados o fator de
segurança 4:1.
Gancho
Fator 4:1
Cinta
Fator 7:1
Cinta com Gancho
Fator 4:1
Acessório
Fator 4:1
Cinta
Fator 7:1
Cinta com Acessório
Fator 4:1
Acessório
Fator 4:1
Cinta
Fator 5:1
Cinta com Acessório
Fator 4:1
Acessório
Fator 4:1
Cinta
Fator 5:1
Cinta com Acessório
Fator 4:1
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Agora que já temos conhecimento do que se trata o fator de segurança e sua
importância, existe uma regra que é válida para todos os materiais de elevação de
carga, independente do fator de segurança (7:1, 5:1 ou 4:1) ou tipos (cinta, cabos,
correntes), são os ângulos que os meios de elevação são submetidos quando
acoplados ou envolvidos na carga. Com estes ângulos as capacidades dos meios de
elevação podem mudar para mais ou menos.
Ao comprar uma cinta, a recomendação por Norma é que a mesma seja
comercializada na forma vertical.
Exemplo: Ao adquirir uma cinta de 1000 quilos, esta cinta está apta para levantar
nesta forma (vertical) 100% da sua capacidade, ou seja, 1000 quilos.
Nesta forma a cinta está sofrendo
um esforço de 1000 Kg
Vertical
Portanto, com uma cinta de 1000kg
utilizada nesta forma é permitido
o uso em até 1000kg
Peso 1000 Kg
16
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Com esta mesma cinta, podemos aplicá-la em forma basket.
A mesma cinta de 1000 quilos, em forma basket ganha capacidade e pode ser
utilizada para erguer 2000 quilos, mantendo seu fator de segurança.
Importante
Basket os lados da cinta seguem em paralelo, porém se colocarmos os dois olhais
da cinta no mesmo gancho descaracteriza o formato basket e a capacidade de
duplicação deixa de ser válida.
Nesta forma o esforço é de
1000 quilos de cada lado,
portanto temos 2000 quilos
de capacidade.
Basket
Com uma cinta de 1000kg
utilizada nesta forma é permitido
o uso em até 2000kg
17
45 graus
Nesta forma cada lado da cinta
pode suportar até 700 quilos,
podemos então utilizar para uma
carga de 1400 quilos.
45 graus
Portanto, com uma cinta de 1000kg utilizada
nesta forma é permitido o uso em até 1400kg.
60 graus
Nesta forma cada lado da cinta
pode suportar até 500 quilos,
podemos, então utilizar para uma
carga de 1000 quilos.
60 graus
Portanto, com uma cinta de 1000kg utilizada nesta
forma é permitido o uso em até 1000kg.
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ELEVAÇÃO DE CARGAS
Choker
80 % da Capacidade nominal
(Vertical) = 800 quilos.
Choker
Portanto, com uma cinta de 1000kg utilizada
nesta forma é permitido o uso em até 800kg.
Observação importante:
Perigo: ângulos acima de 60 graus não são permitidos. Com esta forma a tensão da
cinta é maior do que o próprio peso da carga tornando insuficiente a capacidade da
cinta de elevação e colocando a operação em risco de acidente.
Acima de
60 Graus
PROIBIDO
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Todas as formas permitidas estão descritas nas etiquetas dos produtos, garantindo a
segurança para o usuário. Em caso de formas desejadas que não estiverem descritas
na etiqueta a recomendação é não utilizar, pelo fato de não saber qual a capacidade
correta para esta situação. Em uma tabela de formas podemos demonstrar como
funciona para cada cinta, sempre iniciada pela cinta na forma vertical a regra é:
Vertical
Choker
Basket
De 0º a 45º
Graus
De 45º a 60º
Graus
100%
80%
200%
140%
100%
Cintas de Quatro
Pernas
de 45º a 60º
Cintas de Quatro
Pernas
de 0º a 45º
Choker em
conjunto duplo
de 45º a 60º
Conjunto
duplo de
45º a 60º
Choker em
conjunto duplo
de 0º a 45º
Conjunto
duplo de
0º a 45º
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
Basket
Choker
www.polifitema.com.br
Vertical
Se adquirirmos uma cinta para 1000 quilos a mesma pode ser aproveitada como:
• 1000 quilos na forma vertical
• 800 quilos na forma choker
• 2000 quilos na forma basket
• 1400 quilos na forma 45 graus
• 1000 quilos na forma 60 graus
Veja a tabela completa de formas
Cinta Anel
Cinta com Olhal
Conjunto
de Cintas
Capacidade x forma
1,0
0,8
2,0
1,4
0,7
0,5
1,4
1,12
1,0
0,8
2,1
1,5
1.000 Kg
1000
800
2000
1400
1000
700
500
1400
1120
1000
800
2100
1500
2.000 Kg
2000
1600
4000
2800
2000
1400
1000
2800
2240
2000
1600
4200
3000
3.000 Kg
3000
2400
6000
4200
3000
2100
1500
4200
3360
3000
2400
6300
4500
4.000 Kg
4000
3200
8000
5600
4000
2800
2000
5600
4480
4000
3200
8400
6000
5.000 Kg
5000
4000 10000 7000
5000
3500
2500
7000
5600
5000
4000
10500
7500
6.000 Kg
6000
4800 12000 8400
6000
4200
3000
8400
6720
6000
4800
12600
9000
8.000 Kg
8000
6400 16000 11200 8000
5600
4000 11200 8960
8000
6400
16800
12000
10000 8000 20000 14000 10000 7000
5000 14000 11200
10000
8000
21000
15000
10.000 Kg
20
ELEVAÇÃO DE CARGAS
1
OUTROS RISCOS COMUNS
Outros riscos comuns são as cintas de pernas
Quando as cintas de pernas são adquiridas já montadas pela POLIFITEMA®, as
descrições das etiquetas são corretas, podendo ser utilizadas de acordo com o que
está descrito, mas, quando estes conjuntos são montados no próprio canteiro, por
exemplo, com utilização de manilhas, para formação de cintas de pernas, devemos
ter a seguinte atenção:
• Se forem utilizadas duas cintas de 1000 quilos cada não é permitido somar e chegar
ao resultado de 2000 quilos; Caso haja a influência de ângulos. O ângulo da abertura
das pernas é o que vai determinar a capacidade.
• Até 45 graus duas cintas de 1000 quilos vão resistir 70% cada e 1400 Kg a soma
das 2 peças - conforme calculo: 1+1 = 1,4.
• De 45 a 60 graus duas cintas de 1000 quilos vão resistir 50% cada e 1000 Kg a
soma das duas peças conforme cálculo: 1+1 = 1.
Conjunto
duplo de
0º a 45º
Conjunto
duplo de
45º a 60º
Choker em
conjunto duplo
de 0º a 45º
1,4
1,0
1,12
1.000 Kg
1400
1000
1120
2.000 Kg
2800
2000
2240
3.000 Kg
4200
3000
3360
4.000 Kg
5600
4000
4480
5.000 Kg
7000
5000
5600
6.000 Kg
8400
6000
6720
8.000 Kg
11200
8000
8960
10.000 Kg
14000
10000
11200
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Cinta Anel
Cinta com Olhal
Conjunto
de Cintas
Capacidade x forma
21
EXEMPLO PARA 4 CINTAS
Ao utilizar 4 cintas de 1000 quilos, por exemplo, não se deve somar 1+1+1+1 = 4
se houver influência de ângulos, pois os ângulos vão determinar sua capacidade
correta. Se o ângulo for até 45 graus a soma das 4 cintas de 1000 quilos vai ser igual
a 2100 quilos.
Se o ângulo for de 45 a 60 graus a soma das 4 cintas de 1000 quilos vai ser igual a
1500 quilos. Veja exemplos de outras capacidades na tabela:
Lembrando que ao adquirir as cintas de pernas montadas pela POLIFITEMA® as
capacidades e formas corretas já vêm descritas em suas respectivas etiquetas.
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Cintas de Quatro
Pernas
de 0º a 45º
Cintas de Quatro
Pernas
de 45º a 60º
Cinta Formada
em Pernas
Conjunto
de Cintas
22
2,1
1,5
1.000 Kg
2100
1500
2.000 Kg
4200
3000
3.000 Kg
6300
4500
4.000 Kg
8400
6000
5.000 Kg
10500
7500
6.000 Kg
12600
9000
8.000 Kg
16800
12000
10.000 Kg
21000
15000
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Para escolha correta de uma cinta de elevação devemos também estar atentos a
alguns detalhes como :
1
2
3
4
5
6
Comprimento
Largura
Camada
Capacidade
Padrão
Modelo
1.Comprimento
O Comprimento da cinta tem grande influência no ângulo.
Em algumas formas de elevação a capacidade é diretamente proporcional ao
comprimento, ou seja, quanto maior a cinta, menor a acentuação do ângulo e maior
a sua capacidade. E quanto menor a cinta, maior a acentuação do ângulo e menor
a sua capacidade.
Comprimento Longitudinal
2. Largura
As cintas tem larguras variáveis entre 30 mm e 600 mm, e a escolha da mais
adequada pode facilitar o trabalho.
Largura
23
3.Camada
As camadas das cintas também servem para compensação das larguras. Se
necessitarmos de uma cinta para 10000 quilos (10 ton.) teremos uma cinta de 300mm
de largura com duas camadas. Caso 300 mm seja uma largura imprópria para o
respectivo uso existe a possibilidade de confeccionarmos uma cinta especial com
150mm de largura e 4 camadas.
Denominação das Camadas
Uma camada = cinta SB
Duas camadas = cinta DB
Três camadas = cinta T
Quatro camadas = cinta Q
24
ELEVAÇÃO DE CARGAS
4. Capacidade
Quando falamos em escolher a capacidade de uma cinta a forma de uso
deve estar explícita na solicitação para que não haja confusão e que não seja o
material desejado ou até mesmo uma concorrência desleal. Só para lembrar, a
forma tem grande influência na capacidade e pode haver a seguinte confusão:
Ao solicitar uma cinta de 4000 quilos, por exemplo, é possível receber 4 propostas de
quatro produtos completamente diferente um do outro.
Exemplo
Fornecedor 1 = 2 ton.
Fornecedor 2 = 3 ton.
Fornecedor 3 = 4 ton.
Fornecedor 4 = 5 ton.
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Vertical
Choker
De 45º a 60º
Graus
Basket
De 0º a 45º
Graus
2000
1400
1000
2800
2000
Cinta com Olhal
1.000 Kg
1000
800
2.000 Kg
2000
1600
3.000 Kg
3000
2400
4.000 Kg
5.000 Kg
6.000 Kg
4000
5000
6000
4000
6000
4200
3000
4000
5600
4000
10000
7000
5000
4800
12000
8400
6000
3200
8000
8.000 Kg
8000
6400
16000
11200
8000
10.000 Kg
10000
8000
20000
14000
10000
Portanto pode existir uma discrepância muito grande pela ausência da informação
da forma na solicitação da cinta, podendo a mesma ser, uma cinta de 2 ton. na
vertical, que é igual a 4 ton. na basket, de 3 ton. na vertical que é igual a 4,2 ton. a
60 graus, de 5 ton. na vertical, que é igual a 4 ton. na choker, ou de 4 ton. na vertical.
Conclusão, a possibilidade de obter orçamentos com dispersão alta de valores e
ainda, a de não receber o material necessário é muito grande.
25
5.Padrão
Definir o padrão também é muito importante e as opções são: cintas normatizadas
coloridas 7:1 ou cintas brancas 5:1.
6.Modelo
Existem também vários modelos de cintas para poder atender os mais variados tipos
de carga com uma cinta apropriada.
SLING
Colorida 7:1
Branca 5:1
RING
Colorida 7:1
Branca 5:1
Branca 5:1
BAND
STEEL
26
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Colorida 4:1
Branca 4:1
ER - Eslinga Redonda
Modelo Anel
Modelo Sling
LEG
1 Perna
2 Pernas
3 Pernas
4 Pernas
Colorida 4:1
Branca 4:1
Cintas Especiais
27
PECULIARIDADES DAS CINTAS
Além do modelo cada cinta tem características diferentes umas das outras, como por
exemplo: largura, cor, comprimento útil, tamanho do olhal, quantidade de camadas
e uma capacidade máxima de trabalho para cada forma de uso da cinta.
Sling Colorida 7:1 NBR 15637-1
Uma cinta plana com olhais reforçados
nas extremidades, e que podemos chamar
de carro chefe das cintas de elevação de
cargas no Brasil por se tratar do modelo
mais vendido e solicitado pelos usuários.
Esta cinta tem características bem marcantes
e específicas para seu reconhecimento.
Trata-se de uma cinta plana com olhais do próprio tecido nas extremidades.
Largura
Olhal
Comprimento mínimos
28
ELEVAÇÃO DE CARGAS
ESPECIFICAÇÕES
• Sling 30 DB Roxa
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
ROXO
Vertical
Comprimento útil mínimo............1 m
Olhal ..........................................300mm
Largura .....................................30mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................7 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Roxa
R
NB 37-1
156
1000
800
2000
1400
1000
Código
SLG30DB
1.000 Kg
• Sling 60 DB Verde
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
VERDE
Vertical
Comprimento útil mínimo............1 m
Olhal ..........................................300mm
Largura .....................................60mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................14 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Verde
R
NB 37-1
156
2000
1600
4000
2600
2000
Código
SLG60DB
2.000 Kg
• Sling 90 DB Amarela
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
AMARELO
Vertical
Comprimento útil mínimo............1 m
Olhal ..........................................300mm
Largura .....................................90mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................21 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Amarela
R
NB 37-1
156
2400
6000
4200
3000
Código
SLG90DB
3.000 Kg
3000
• Sling 120 DB Cinza
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
CINZA
Vertical
Comprimento útil mínimo............1,2 m
Olhal ..........................................400mm
Largura .....................................120mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................28 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Cinza
R
NB 37-1
156
4000
3200
8000
5600
4000
Código
SLG120DB
4.000 Kg
29
• Sling 150 DB Vermelha
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
Choker
VERMELHO
Vertical
Comprimento útil mínimo...........1,5 m
Olhal ..........................................500mm
Largura .....................................150mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................35 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Vermelha
R
NB 37-1
156
1000
7000
5000
Código
SLG150DB
5.000 Kg
5000
4000
• Sling 180 DB Marrom
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
MARROM
Vertical
Comprimento útil mínimo............1,8 m
Olhal ..........................................600mm
Largura .....................................180mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................42 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Marrom
R
NB 37-1
156
6000
4800
12000
8400
6000
Código
SLG180DB
6.000 Kg
• Sling 240 DB Azul
Choker
Basket
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
AZUL
Vertical
Comprimento útil mínimo............2,5 m
Olhal ..........................................900mm
Largura .....................................240mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................56 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Azul
R
NB 37-1
156
6400
16000
11200
8000
Código
SLG240DB
8.000 Kg
8000
• Sling 300 DB Laranja
30
ELEVAÇÃO DE CARGAS
8000
20000
De 0º a 45º
Graus
Basket
10000
De 45º a 60º
Graus
Choker
LARANJA
Vertical
Comprimento útil mínimo............2,5 m
Olhal ..........................................900mm
Largura .....................................300mm
Camada .....................................Dupla
Carga de Ruptura ......................70 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Laranja
R
NB 37-1
156
14000
10000
Código
SLG300DB
10.000 Kg
Ring Colorida 7:1 NBR 15637-1
A Ring trata-se de uma cinta plana em formato de anel sem fim. Este modelo de cinta
destaca-se por seu formato, que possibilita que ela seja girada a cada movimentação,
variando seu ponto de contato com a carga e aumentando assim sua durabilidade.
A identificação de capacidade pode ser feita pela sua cor.
Largura
Comprimento mínimos
Ring Colorida 7:1 NBR 15637-1
De 45º a 60º
Graus
De 0º a 45º
Graus
ROXO
Basket
Comprimento útil mínimo............0,60 m
Largura .....................................30 mm
Camada .....................................Simples
Carga de Ruptura ......................7 toneladas
Fator de Segurança....................7:1
Cor .............................................Roxa
Choker
R
NB 37-1
156
Vertical
1000
800
2000
1400
1000
Código
RNG30SB
1.000 Kg
Como na Sling a Ring também tem diversas variações de acordo com sua capacidade,
consulte um de nossos representantes ou nosso catálogo técnico.
31
Leg POLIFITEMA® 4:1 NBR 15637-1
A Leg POLIFITEMA® é uma cinta com uma, duas, três ou quatro pernas. Esta cinta
possui um fator de segurança 4:1 e destaca-se por possuir acessórios metálicos em
suas extremidades para ser conectado a carga, trata-se também de um produto
muito mais leve e mais fácil de manusear do que outros meios de elevação, como
cabos de aço e correntes.
Além disso a LEG POLIFITEMA® tem outras peculiaridades que devem ser observadas
no momento de sua aquisição como:
Atentar-se ao Elo principal com relação as suas medidas quando escolhemos a Leg
pela sua capacidade.
Obs: O Elo padrão da cinta pode não encaixar no gancho do guindaste ou ponte
rolante quando, o equipamento for de grande capacidade e a necessidade da Leg
for para pequenas cargas, ou quando o equipamento for muito antigo e possui um
gancho muito grande etc.
Este problema pode ser resolvido facilmente mudando o tipo de elo a ser acoplado
na cinta.
O gancho que fica na extremidade da cinta também por vários motivos pode não
encaixar na carga (também pode ser substituído por um gancho compatível).
Outra peculiaridade é o comprimento útil do conjunto que temos como padrão
a totalidade do conjunto somando o tamanho da cinta mais o tamanho do elo e
mais o tamanho do gancho. Diferente de muitos usuários que considera seu
tamanho somente o comprimento da cinta, neste caso é necessário informar
que necessita de uma cinta Leg da capacidade escolhida com a quantidade
de pernas selecionada e mencionar que a medida desejada deve ser de cinta.
Exemplo de solicitação: 1 Leg 3 pernas amarela com capacidade de 0 a 45 4,2 ton
90mm de largura com 3 metros de cinta + acessórios.
32
ELEVAÇÃO DE CARGAS
• Cintas Leg
Largura
Leg uma perna
Leg duas pernas
Leg três pernas
Leg quatro pernas
• Leg 1 Perna
Vertical
Largura
Abertura
Altura
Altura
Altura
Comprimento útil
Altura
Abertura
Largura
Capacidade
1,0
60 x 100mm
125 x 24mm
Roxo
30mm
1.000 Kg
1000
75 x 135mm
162 x 29mm
Verde
60mm
2.000 Kg
2000
90 x 160mm
200 x 35mm
Amarelo
90mm
3.000 Kg
3000
100 x 180mm
256 x 45mm
Cinza
120mm
4.000 Kg
4000
100 x 180mm
256 x 45mm
Vermelho
150mm
5.000 Kg
5000
33
• Leg 2 Perna
Leg duas pernas
60 x 100mm
75 x 135mm
90 x 160mm
100 x 180mm
100 x 180mm
Conjunto
duplo de
0º a 45º
45º a 60º
Abertura
Altura
Altura
Largura
Conjunto
duplo de
125 x 24mm
162 x 29mm
200 x 35mm
256 x 45mm
256 x 45mm
Roxo
Verde
Amarelo
Cinza
Vermelho
Largura
30mm
60mm
90mm
120mm
150mm
1,4
1400
2800
4200
5600
7000
1,0
1000
2000
3000
4000
5000
0º a 45º
45º a 60º
2,1
1,5
• Leg de 3 a 4 Pernas
Leg três pernas
Leg quatro pernas
60 x 100mm
75 x 135mm
90 x 160mm
100 x 180mm
100 x 180mm
34
Abertura
Altura
Altura
Largura
125 x 24mm
162 x 29mm
200 x 35mm
256 x 45mm
256 x 45mm
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Roxo
Verde
Amarelo
Cinza
Vermelho
Largura
30mm
60mm
90mm
120mm
150mm
2100
4200
6300
8400
10500
1500
3000
4500
6000
75000
Eslinga Redonda POLIFITEMA® NBR 15637-2
A Eslinga Redonda POLIFITEMA® é uma cinta tubular construída de uma forma bem
diferente de uma cinta plana, a construção desta cinta consiste em produzir uma
cinta com filamento de poliéster não tecido em quantidade variável de acordo com
a capacidade desejada e envolvida por uma capa de proteção para manter a
integridades dos filamentos internos que são os responsáveis pela capacidade da
cinta, esta capa tem a função apenas de proteger os filamentos internos e não faz
parte de sua capacidade de carga.
De acordo com a forma de colocar esta capa, desenvolvemos 3 modelos de ER
• ER Comum
Uma cinta de diversas capacidades com capa de proteção.
• ER Com Capa Dupla
Ou seja a ER comum com uma capa extra de proteção para aumentar sua durabilidade
referente a abrasão no contato com a carga.
• ER Em Formato Sling
Ou seja uma ER com uma capa de reforço extra que aumenta sua durabilidade e
transforma em uma cinta com olhais semelhante a cinta Sling.
35
• Cinta Modelo ER
Este modelo se destaca pelo seu alto desempenho e performance devido a sua
flexibilidade, leveza e a capacidade de se acomodar facilmente à carga, além
de proporcionar cintas com grandes capacidades de carga como cintas para 100
toneladas.
A cinta ER também pode ser confeccionada em forma de LEG a qual denominamos
de LEG ER. Esta cinta também conta com o padrão de cores e o fator de segurança 7:1.
De 45º a 60º
Graus
Vertical
Choker
Basket
1,0
0,8
2,0
1,4
De 0º a 45º
Graus
Cinta
Capacidade x forma
Roxo
1.000 Kg
1000
800
2000
1400
1
1000
Verde
2.000 Kg
2000
1600
4000
2800
2000
Amarelo
3.000 Kg
3000
2400
6000
4200
3000
Cinza
4.000 Kg
4000
3200
8000
5600
4000
Ve r m e l h o
5.000 Kg
5000
4000
10000
7000
5000
Marrom
6.000 Kg
6000
4800
12000
8400
6000
Azul
8.000 Kg
8000
6400
16000
11200
8000
Laranja
10.000 Kg
10000
8000
20000
14000
10000
Laranja
15.000 Kg
15000
12000
30000
21000
15000
Laranja
20.000 Kg
20000
16000
40000
28000
20000
Laranja
25.000 Kg
25000
20000
50000
35000
25000
Laranja
30.000 Kg
30000
24000
60000
42000
30000
Laranja
35.000 Kg
35000
28000
70000
49000
35000
Laranja
40.000 Kg
40000
32000
80000
56000
40000
Laranja
50.000 Kg
50000
40000
100000
70000
50000
36
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Sling Branca 5:1 Brancas
Uma cinta plana com olhais reforçados nas
extremidades, e que podemos chamar de
carro chefe das cintas de elevação de cargas
no Brasil por se tratar do modelo mais
vendido e solicitado pelos usuários. Esta
cinta tem características bem marcantes e
específicas, para seu reconhecimento todas
as capacidades são na cor branca para
diferenciar das cintas normatizadas, esta é
uma linha mais econômica porém com um
fator de segurança 5:1.
Trata-se de uma cinta plana com olhais nas extremidades
Largura
Olhal
Comprimento mínimo
As cintas brancas também tem características diferentes umas das outras como por
exemplo: largura, comprimento útil, tamanho do olhal, quantidade de camadas e
uma capacidade máxima de trabalho para cada forma de uso da cinta.
Consulte nosso catálogo ou um de nossos representantes.
37
BAND POLIFITEMA® 5:1
A cinta modelo Band POLIFITEMA® tem um fator de segurança 5:1 e apesar de
ser parecida com a Sling existe uma diferença nos olhais, neste modelo o olhal
acompanha o sentido longitudinal da cinta, ou seja, o olhal fica na mesma direção
que a superfície da cinta.
Largura
A Band POLIFITEMA® também se destaca devido sua largura, com este modelo de
cinta podemos produzir cintas com larguras de até 600mm ideal para movimentar
peças com acabamentos como pinturas e revestimentos sem danificar a peça, devido
a sua grande largura esta cinta distribui melhor a pressão de contato entre a carga
e a cinta.
Um exemplo fácil de entender seria a elevação de barcos de fibra com uma cinta
com grandes larguras, o trabalho de levantamento pode ser feito sem que cause
danos no casco.
A Cinta Band POLIFITEMA® também tem outra peculiaridade, por se tratar de uma
cinta de largura avantajada não é recomendado seu uso em forma choker, esta
forma e obtida através da transposição da cinta por dentro do olhal, por se tratar
de uma cinta larga ocorrerá um esmagamento da cinta pelo seu próprio olhal
prejudicando o seu desempenho de capacidade.
Portanto, para que possamos exigir o máximo de sua capacidade de trabalho
sem comprometer a segurança seu uso é indicado em forma vertical, Basket, 45
graus e 60 graus.
38
ELEVAÇÃO DE CARGAS
• Cintas tipo Steel
A Cinta Steel POLIFITEMA® trata-se de uma Sling, porém, com olhais de aço nas
extremidades acompanha todas as dimensões da Sling mas ao invés de um olhal
do próprio tecido é fixado um olhal oval de aço com a capacidade proporcional a
cinta, ou seja, se fizermos uma cinta Steel para 4 ton na vertical deve ser utilizado um
olhal para 4 toneladas na cinta, não muda nada em caso de colorida, a cinta tem
um fator de segurança 7:1 e nas cintas brancas o fator de segurança e de 5:1, mas
os acessórios metálicos devido sua alta resistência contra abrasão e devido suas
Normas de fabricação possui um fator de segurança 4:1.
Comforme visto anteriormente, quando temos uma diferença de fator de segurança
sempre deve prevalecer o do menor, ou seja, cinta de poliéster com fator de
segurança 7:1 + acessório metálico fator de segurança 4:1 = fator do conjunto = 4:1
então independentemente da cinta utilizada na cinta Steel Branca ou Colorida o fator
de segurança deste item e de STEEL POLIFITEMA® 4:1.
Steel Branca 4:1
Steel Colorida Normatizada 4:1
Steel com ER Normatizada 4:1
39
PROTEÇÕES
Proteções são grandes aliados dos meio de elevação, além de proteger a cinta e aumentar
a sua durabilidade também aumenta a segurança na movimentação de cargas.
E existem vários modelos e diferentes materiais como poliéster, couro, poliuretano e PVC.
Proteção de Couro
Proteção de PVC
Proteção de Poliéster
Proteção de PU para cantos
Proteção de Poliuretano
O objetivo das proteções em cintas de levantamento de carga é anular ações nocivas
a cinta como cantos vivos ou pontiagudos, abrasivos ou qualquer outro que pode
desgastar ou cortar a cinta precocemente.
Para isso é necessário escolher a proteção correta como couro, PVC, poliéster,
poliuretano, variando de acordo com a nocividade do material a ser elevado.
O tamanho também deve ser levado em consideração no ato da escolha para que
não fique curta de mais para o trabalho.
40
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Proteção de Poliéster
A proteção de poliéster pode ser feita em modelos luva, travada e lateral
1 . A proteção de poliéster tipo luva é produzida do mesmo material da cinta, unindo
duas peças de cintas pela lateral e deixando o centro livre para que a cinta possa ser
passada pelo meio, neste tipo não há limite de tamanho podendo ser colocada em
toda a cinta ou em algumas peças menores para serem posicionadas nos pontos
nocivos da cargas a cada movimentação.
2 . Travada, trata-se de uma peça de poliéster (o mesmo material da cinta) costurada
em cima da camada da cinta com o objetivo de protegê-la, ficando travada em locais
determinados pelo cliente nos pontos onde a cinta entra em contato com a carga ou
em toda sua extensão, este tipo não pode se locomover.
3 . Proteção lateral de poliéster, trata-se de uma proteção costurada na lateral da
cinta para que proteja as suas bordas contra os danos possíveis na movimentação.
Luva de poliéster corrediça
pode ser movida para os lados.
Proteção de poliéster travado em um ponto determinado da cinta.
Proteção lateral de poliéster.
41
Proteção de Couro
A forma de aplicação na cinta também pode variar como por exemplo:
1 . Travada, ou seja, um pedaço de couro costurado diretamente em um ponto
determinado da cinta ou em todo corpo da mesma, lembrando sempre que o
tamanho máximo da proteção de couro sem emenda é de 2 metros, em caso de
necessitar uma proteção com tamanho maior haverá inevitavelmente emendas.
Nesta proteção, outra determinação a ser feita no ato da solicitação deste tipo de
proteção deve-se a quantidade de lados, podendo ter proteção de um lado ou dos
dois lados da cinta.
2 . Luva: A proteção tipo luva trata-se de duas peças de couro costurada pelas
laterais deixando uma abertura central para que a cinta seja passada por ela
envolvendo a mesma, este tipo de proteção permite que ela seja corrediça podendo
ser ajustada para que ela fique exatamente na área de contato com a parte nociva
da carga, exige também que a cada movimentação observe-se se está posicionada
corretamente para que ela desempenhe a sua função. Referente a medida, tem a
mesma validade da anterior, ou seja, somente é possível fazer luvas com no máximo
2 metros de comprimento sem emenda, acima desta medida haverá inevitavelmente
emendas na proteção de couro.
ESTA PROTEÇÃO PODE CORRER
PARA OS LADOS DE ACORDO COM
A NECESSIDADE DA OPERAÇÃO
42
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Proteção de PVC
A proteção de PVC trata-se de uma luva de PVC tipo mangueira chata, esta
proteção é aplicada na cinta somente em formato de luva ou passando a cinta por
dentro e podendo ser total ou corrediça. Sempre vale lembrar que ao se tratar de
uma proteção com pequenas peças, antes de cada movimentação a mesma deve
ser posicionada nos pontos críticos da operação e em caso de proteção total este
cuidado não precisa ser tomado.
ESTA PROTEÇÃO PODE CORRER
PARA OS LADOS DE ACORDO COM
A NECESSIDADE DA OPERAÇÃO
Proteção de PU
Dentre essas, a proteção de poliuretano se destaca pelo seu alto desempenho em
situações extremas.
Proteção de poliuretano, esta proteção se subdivide em alguns modelos de aplicação:
Luva 1 lado e 2 lados, luva tipo Clip, aplicação direto na cinta 1 lado e 2 lados.
Como em todas as outras proteções tipo luva pode ser aplicado em partes ou uma
única proteção na cinta, esta luva pode proteger a cinta de apenas um dos lados
chamada de proteção luva de PU um lado ou outra proteção que protege a cinta dos
dois lados chamada de proteção luva de PU 2 lados.
Luva de PU tipo Clip, esta proteção tem uma abertura longitudinal em um dos lados
com o objetivo de facilitar sua colocação na cinta.
Aplicação de PU direto na Cinta, trata-se de uma proteção de PU aplicada diretamente
na cinta total ou em pontos localizados da cinta podendo ser de um lado ou dos 2
lados da cinta e chamamos proteção de PU aplicado 1 lado ou 2 lados.
43
Proteções de PU
APLICADO 2 LADOS
Clip com abertura para
colocação da cinta
Tipo luva 2 lados com abertura
central para passagem da cinta
Peças protetoras de cantos fabricadas em poliuretano para serem posicionadas nos
cantos da carga, este tipo de proteção tem como opção a utilização de imãs para
que ela possa se fixar magneticamente em peças de ferro facilitando seu manuseio.
POSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO DE IMÃ
44
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Posicionamento de proteções
O posicionamento da proteção também tem que ser observado e deve ser feito de
forma que a cinta não entre em contato com a parte nociva da carga em momento
algum da movimentação.
Exemplo: Quando houver a necessidade de tombar uma peça os cuidados são os
mesmos, mas vale a pena repetir, deve haver um cuidado minucioso ao posicionar a
luva de proteção para que ela acompanhe o movimento da peça garantindo que em
nenhum momento da operação a cinta fique desprotegida e entre em contato com
os cantos vivos da peça que vão alternando com a movimentação.
Para esclarecer melhor essa informação segue abaixo um esquema da operação.
A cinta POLIFITEMA® vermelha acompanhada com uma luva de proteção de poliuretano
na cor amarela, está sendo utilizada de uma forma que a luva foi posicionada para
que estrategicamente em nenhum momento a cinta entre em contato com a peça
garantindo assim uma segurança contra cortes ou rompimento da cinta por canto
vivo no ato da movimentação.
Uma atenção especial também deve ser levada em consideração, o operador deve
ter muito cuidado e manter uma distância segura da peça, caso ocorra um acidente
a peça não deve atingi-lo e ao andar para trás ele corre risco de tropeçar, cair, bater
em algo etc.
45
VANTAGENS
Vantagens das cintas em comparação a outros meios de elevação
Flexibilidade sem danificar após o uso. Os cantos da carga são muito nocivos aos
meios de elevação. Os cabos de aço, por exemplo, podem deformar e formar o que
comumente é conhecido como canela de cachorro e a obrigatoriedade por norma
de ter de ser descartado por apresentar este defeito. A cinta, por sua resiliência com
uma proteção adequada de cantos tem a capacidade de retornar à condição inicial
de uso após a sua utilização, estando apta para um novo uso.
Peso
A cinta é muito mais leve que os
outros materiais de elevação de
mesma capacidade como o cabo
de aço e a corrente, além de não
ser necessária a lubrificação.
46
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Cinta
Cabo
Volume para armazenagem
A cinta pode ser dobrada e ocupar muito menos volume de armazenagem que o
cabo por exemplo e quanto maior a capacidade e o tamanho esta diferença fica
cada vez mais evidente.
Manutenção
A manutenção da cinta é simples e barata restringindo-se a limpeza para retirada da
sujeira como graxa, óleo, pó etc.
A lavagem deve ser feita com sabão neutro e deixar secar na sombra.
Não oferece risco de acidente ou ferimentos ao manuseá-la por ser confeccionada
em fibras de multifilamentos sintéticos, não machuca as mãos dos trabalhadores.
Diferentes dos cabos que quando tem alguns de seus filamentos rompidos podem
ser um grande perigo de acidente de trabalho podendo ferir as pessoas, devido ao
seu peso também oferece risco de queda sobre os trabalhadores podendo causar
lesões principalmente nos membros.
47
A cinta também não oferece risco de danificar a carga como, marcar a embalagem,
riscar peças pintadas ou com algum outro acabamento. Com sua largura a cinta
proporciona uma área maior de contato com a carga distribuindo a pressão por uma
área maior, diferente do cabo de aço, por exemplo: Seria impossível movimentar um
iate com casco de fibra de 20 ton. com cabo de aço, os estragos seriam provocados
imediatamente no momento da elevação.
Com a cinta esta operação acontece com grande segurança sem danificar ou
marcar a área de encosto da cinta.
48
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Economia
A cinta é mais econômica devido a sua alta durabilidade com a utilização correta.
Pode evitar acidentes de trabalho, sem machucar principalmente as mãos dos
trabalhadores.
Agiliza as operações, por ser leve e maleável o trabalho leva menos tempo e tem um
preço de venda muito atrativo.
Definição de canto vivo
Raio = r
Espessura da cinta = s
Definição de canto vivo:
Quando o raio do canto for igual
ou menor que a espessura da
cinta então tem-se um canto vivo.
Neste caso o raio é menor
que a espessura da cinta,
portanto, temos um canto
vivo (estamos utilizando uma
proteção de poliuretano e
anulando o canto vivo).
r
S
Neste outro caso o raio
é maior que a espessura
da cinta, portanto, não é
preciso o uso de proteção.
49
RESISTÊNCIA TÉRMICA / QUÍMICA
Temperatura
• Ponto de Fusão 260 graus centígrados.
100
90
80
• Ponto de amolecimento 230 a 240 graus
centígrados.
70
60
50
40
• Temperatura limite para utilização de -40 a
+100 graus centígrados.
30
20
10
0
• Inflamabilidade, o poliéster não propaga
chama mas queima com ela e assim que
retirada a chama, para de queimar.
Resistência a componentes químicos
Deve-se ter uma atenção especial
ao colocar cintas em contatos com
elementos químicos para ter certeza de
que não vai colocar a operação em risco,
veja a tabela com alguns elementos.
Ácidos
Base
Minerais
Orgânicos
Oxidantes
Potássio
Amoníaco
Soda
Boa
Boa
Boa
Boa
Boa
Boa
Redutores
50
Zinco
S ódio
Boa
Boa
Solventes orgânicos
Álcoois
Boa
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Aldeídos
Gasolina
Éteres
Má
Boa
Má
INSPEÇÃO
As inspeções em todo material de elevação deve ser feito antes de cada movimentação
pelo usuário e uma periódica mais criteriosa por profissionais treinados e aptos para
função, em caso de dúvidas de suas condições a indicação é não utilizar e entrar em
contato com o departamento técnico do fabricante.
A inspeção tem como objetivo achar defeitos que possam oferecer risco de acidentes
no momento da movimentação de carga.
Para facilitar esta inspeção é necessário que a cinta esteja limpa, pois o grande
acumulo de sujeira pode ocultar os defeitos.
Para inspecionar uma cinta devemos
colocá-la em uma bancada plana.
Examinar minuciosamente ambos
os lados, examinar cuidadosamente
os olhais, as proteções e se for
corrediça deslocar para examinar a
cinta que está por baixo e examinar
com muito cuidado os acessórios.
51
Critérios eliminatórios
Desgaste por abrasão, este tipo de
desgaste pode atingir um ponto máximo
de 10%, acima disso diminui o fator de
segurança e a cinta deve ser descartada.
Corte no sentido transversal
Este tipo de dano ocorre quando a
cinta sofre uma tensão desequilibrada
ou quando entra em contato direto
sem proteção com cantos vivos,
cortantes, abrasivos ou agudos da
carga provocando o descarte da cinta
se atingir 10% da largura da cinta.
52
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Corte no sentido longitudinal
Geralmente ocorre por entrar em
contato com uma parte não plana da
carga e quando esse corte ultrapassa
10% da largura da cinta deve-se
descartar a mesma.
Corte lateral
Este tipo de dano ocorre quando
a cinta entra em contato direto
sem proteção com cantos
vivos, cortantes, abrasivos ou
agudos da carga provocando o
descarte da cinta se atingir 10%
da largura da cinta.
Olhais danificados
Cintas que sofrem desgaste no
olhal, se este dano continuar e
danificar totalmente o reforço
de proteção do olhal e atingir a
parte interna do olhal deve-se
descartar esta cinta.
Queimaduras
Queimaduras podem ser provocadas por
espirros de solda, por encostar a cinta em
uma superfície quente demais ou até mesmo
por contato com alguns produtos químicos e
também deve ser retirada de uso.
53
Cintas sem Etiquetas
Cintas sem etiquetas de identificação não
devem ser utilizadas. Mesmo que a cinta
esteja sem uso, a indicação é não utilizar.
No caso do fabricante ser conhecido esta
cinta deve ser devolvida para que seja
fixada a etiqueta corretamente e deixe a
cinta apta para o uso, caso o fabricante
não seja conhecido a mesma deve ser
descartada imediatamente pelo fato
de não ter nenhum conhecimento de
capacidade, procedência etc...
Nas cintas Tubulares
Em cintas tubulares deve se atentar
aos danos na capa, este dano não
pode chegar ao ponto de transpor a
capa expondo os filamentos internos
da cinta, quando este ponto é atingido
o descarte é inevitável.
Acessórios
Acessórios das cintas também devem ser inspecionados em busca de corrosão,
trincas, rachaduras, deformações, alongamento, amassamentos, desgaste por
abrasão causados por arrastes e mudanças de suas medidas originais.
54
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Nós
Cintas com Nós nunca devem ser utilizadas, estes nós podem reduzir de 25% a 75%
da capacidade da cinta colocando em risco eminente de acidentes.
ERRADO
ERRADO
No caso da necessidade
de conectar uma cinta em
outra a recomendação é
usar conectores.
ERRADO
CERTO
Todo operador de movimentação
de carga tem o dever de saber
que nunca deve-se passar com
carga sobre vida de pessoas,
isso é expressamente proibido .
ERRADO
55
ERRADO
Com a utilização de um balancim
esta operação se torna mais segura
balanceando o peso e permitindo
o encosto da cinta na carga de
maneira uniforme e total.
Uso incorreto que provoca uma
má distribuição de tensão na cinta
devido ao mau posicionamento
da cinta dado ao ângulo de
inclinação, não permitindo que
a cinta encoste com toda sua
largura na carga.
CORRETO
ERRADO
Nunca apoie a cinta na extremidade
da carga sem que ela esteja totalmente
apoiada e também nunca utilize cintas mais
largas que a própria carga para elevação.
Se sobrar parte da cinta sem apoiar na carga
o risco é de rasgar a cinta e a carga cair.
56
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Nunca utilizar cintas sem proteções
em cantos vivos agudos ou abrasivos
sem proteções.
ERRADO
CORRETO
Deve-se também estar atento ao
posicionamento das proteções e a todos
os cantos vivos da carga, dependendo do
formato da carga, a cinta pode estar exposta
a parte nociva tanto na parte inferior como
também na parte superior da carga. Neste
caso a proteção deve estar posicionada
corretamente anulando estes cantos.
CORRETO
Para movimentação conforme a
figura, o indicado é o uso de duas
cintas modelo anel trabalhando
em forma choker para impedir o
deslizamento da cinta.
57
ERRADO
Utilizar apenas uma cinta neste
tipo de operação é muito arriscado
principalmente pelo fato do corpo da
cinta estar apenas passando pelo
gancho e os olhais fixos na carga,
correndo um grande risco desta cinta
deslizar pelo gancho, pois não esta
presa e a carga pode tombar e cair.
ERRADO
Os encaixes nos ganchos devem
ser feitos de forma que a cinta ou o
acessório fique apoiado no centro
do gancho e nunca pela ponta, isso
pode provocar esforços em local
inapropriado do gancho podendo
causar abertura do mesmo e o
desprendimento da carga.
58
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Nunca utilize as amarras dos
fardos para conectar as cintas
de elevação. As amarrações
não são dimensionadas para
elevar cargas e sim apenas para
amarrar os fardos e por esse
motivo as amarras podem não
suportar a elevação da carga,
romper e causar acidentes.
ERRADO
CORRETO
Tome cuidado especialmente com as instalações aéreas tais como tubulações de
água, gás, elétricas etc.
O material elevado pode esbarrar nessas redes, provocar grandes estragos e expor
todos ao redor a um grande perigo de vazamento de gás, descargas elétricas e outros .
CUIDADO
Observe se a carga está unitizada e
segura especialmente no caso de peças
soltas ou em cargas compostas por
vários componentes, se a carga não
estiver consolidada parte dela pode se
desprender e cair, portanto, se detectar
um caso semelhante, a indicação é:
antes de iniciar a elevação compactar a
carga com amarrações de forma que ela
fique unitizada por inteiro e não ofereça
risco de alguma parte se deslocar
durante a movimentação.
59
TREINAMENTOS
Todo o pessoal envolvido na movimentação de cargas deve ser treinado para
exercer a função, para estes profissionais deve ser claro os critérios de segurança
e a boa prática para movimentação. Não deve haver dúvidas referentes a critérios
para inspeção e descartes dos meios de elevação, por isso, ele deve receber um
treinamento que o torne capaz de identificar quando uma cinta deve ser retirada de
operação ou quando uma cinta precisa de proteções para garantir sua integridade.
No momento do descarte de uma cinta a recomendação é cortar a mesma de
forma que impossibilite que outra pessoa reaproveite em outros setores, portanto a
recomendação é cortar em varias partes antes de descartar.
Este guia faz relembrar algumas práticas que se faz necessário para segurança dos
trabalhadores envolvidos na movimentação de cargas e colocá-las em uso podem
diminuir muito os riscos de acidentes. Um bom trabalhador deve ter responsabilidade
sobre sua função, respeito pelas regras da empresa, pelos colegas de trabalho,
pensar sempre em sua segurança e na de todos ao redor, por isso o tema deste guia
é Respeito, Responsabilidade e Segurança.
60
ELEVAÇÃO DE CARGAS
Para conhecer melhor nossos produtos solicite um catálogo de cintas de
elevação. Neste catálogo você pode conhecer todos os modelos
e especificações técnicas.
Dispomos de duas versões a sua escolha - Impresso ou Digital em PDF, que
podem ser solicitadas através do nosso site ou e-mail.
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61
Capítulo 2
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Respeito
Responsabilidade
Segurança
Cinta de Amarração
cinta
Resistência
Segurança
No dia 06 de outubro de 2010 entrou em vigor a Norma de segurança NBR 15883-1
Cálculo de tensão. Esta parte da norma mostra como calcular a forma, o tipo de
amarração, a capacidade suficiente, a tensão adequada, o número mínimo de
amarrações, entre outros fatores importantes para uma amarração de carga segura.
No dia 07 de outubro de 2010 entrou em vigor a Norma de segurança NBR
15883-2 cintas de amarração que especifica os requisitos de segurança para
cintas de amarração visando o transporte seguro de cargas em veículos.
Portanto é de suma importância a aquisição destas Normas para profissionais
envolvidos com transporte e amarração de cargas no Brasil e estas Normas podem
ser compradas diretamente na ABNT através do site www.abnt.org.br.
Este guia mostra que com uma amarração de carga adequada é possível diminuir
acidentes nas estradas e ganhar em segurança para todos os envolvidos nas
estradas e ruas do nosso país.
Com isso podemos preservar vidas, bens materiais e ganhar qualidade no transporte
de cargas, satisfazendo a necessidade do cliente que usa este serviço com a
segurança que todos precisam.
O conteúdo deste guia aborda assuntos como:
• Acidentes que poderiam ser evitados;
• Dicas de amarração de cargas;
• Instruções de uso correto de material de amarração;
• Leis que regulamentam arrumação e amarração de carga, como automóveis, toras
de madeira e produtos siderúrgicos.
Visando melhoria contínua da segurança dos trabalhadores que todos os dias se
dedicam a transportar as riquezas de nosso país.
62
AMARRAÇÃO DE CARGAS
RISCO DE ACIDENTES
Risco de acidentes podem existir através da carga ou parte da carga que por uso errôneo
ou não uso dos meios de amarração de cargas. No transporte a carga pode tombar ou
escorregar, perder o equilíbrio e causar acidentes com danos pessoais ou materiais.
Alguns exemplos gráficos tentam demonstrar algumas destas possibilidades de
risco/acidentes.
1 . Risco da Queda
da Carga sem a
devida amarração.
3 . Carga torta, para fora
da carroceria com risco
de queda e perigo ao
passar em túneis, passar
próximo a rede elétrica,
ponto de ônibus e risco
para quem trafega na
mão contrária .
2 . Amarração insuficiente ou equipamento mau
dimensionado.
4 . Perigo por carga ou parte da carga desprendida
por falta de amarração, amarração inadequada ou
insuficiente que pode atingir pessoas nas vias, pontos
de ônibus, calçadas ou outros lugares próximo a via
de transporte, podendo causar lesões ou até um
acidente fatal.
63
5 . Perigo da carga desprendida por falta de amarração, amarração inadequada ou
insuficiente atingir veículos como carros, motos ou caminhões que trafegam na mesma
via ou em via contrária e causar lesões ou até um acidente fatal e muitas vezes quando
o desprendimento da carga acontece para trás o motorista pode não perceber o que
aconteceu e continuar normalmente sua viagem sem prestar o devido socorro.
6 . Perigo por carga mal arrumada e que
ultrapassa as dimensões da carroceria,
carga sem amarração ou amarração
insuficiente por baixo da lona e ao iniciar
o transporte a carga pode tombar e ficar
escorada na lona ultrapassando os limites
da carroceria, correndo o risco de passar
em túneis e abalroar na parede, risco
também para carros e caminhões que
trafegam na mão contrária e colidir com a
parte sobressalente da carga.
7 . Essa carga sobressalente também
pode ser perigosa para o motorista e para
rede elétrica, podendo atingir postes de
energia instalados nas calçadas das vias
públicas.
64
AMARRAÇÃO DE CARGAS
8 . Perigo de parte da carga tombar ou se
deslocar atingindo outras cargas dentro da
carroceria ou atingir o próprio equipamento de
transporte, danificando-os e causando prejuízos.
9 . Amarrar cargas para
armazenamento vertical
também é importante devido
ao fato de existir o perigo
desta carga se desequilibrar
e cair sobre trabalhadores
ou pessoas que circulam
dentro dos armazéns.
10 . Equipamento muito velho sem as mínimas
condições de segurança circulam nas vias como
uma ameaça a todos.
?
11 . Risco de carga sobressalente abalroar
ou desprender atingindo motociclistas ou
outros veículos no trânsito.
65
12 . Material de amarração ou carga
mal acomodada na carroceria pode
provocar acidentes se enroscando
em algo ou alguém.
13 . Ganchos e partes
sobressalente da carroceria
também podem provocar
acidentes.
14 . Antes de soltar as amarras de
uma carga é importante verificar
se ela está estável, no transporte a
carga sofre vibrações podendo se
acomodar, afrouxar as amarras e
tombar sem romper as amarras, isso
pode acontecer pela falta de reaperto
das amarrações após algum tempo
de trajeto ou até mesmo pela falta
de tensão na amarração. Portanto,
verificar a estabilidade da carga
antes de desamarrar pode evitar
acidentes, o risco é de a carga cair
sobre pessoas que estejam próximo
ao local da descarga. O risco é
principalmente para quem está
efetuando o descarregamento.
66
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Alguns Casos Reais:
Tombamento de veículo
em
curva,
ou
por
ultrapassagem,
através
de carga deslocada que
por uma má distribuição
de peso ou amarração
insuficiente pode causar
acidente.
Estes tipos de acidentes e outros perigos podem acontecer dentro das empresas
ou nas ruas e estradas por onde todos os dias circulam milhares de caminhões e
caminhonetes com carga em nosso país.
Em Janeiro de 2009 uma matéria do jornal de Uberaba chocou os leitores com um
acidente que talvez pudesse ser evitado com um pouco mais de cuidado no momento
da amarração de cargas.
Motorista de uma carreta
morre esmagado pela
própria carga em acidente
na BR-050. Um dos motivos
do acidente se deu ao
fato da carga estar com
amarração insuficiente.
67
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A amarração insuficiente, a utilização de produtos de baixa qualidade,
ou de capacidade duvidosa pode causar grandes problemas e
oferecer muitos perigos, tanto para o motorista e ao ajudante,
como
também
para
outras
pessoas
que
estiverem
próximas.
Caso de distração, problemas com a pista, visibilidade e outros podem causar colisões
e com a desaceleração muito rápida o peso da carga aumenta muito e já aconteceram
casos que a amarração não foi suficiente e ocasionaram grandes tragédias.
No momento da colisão o material de amarração se rompe, a carga desliza e invade
a cabine destruindo tudo que vem pela frente, este tipo de ocorrência pode acontecer
por vários motivos entre eles a arrumação da carga, falta de tensão na amarração,
material de amarração muito fraco, de baixa qualidade, ou insuficiente etc.
Por isso no momento de selecionar o material de amarração que vai adquirir, o
mais importante é analisar a qualidade, procedência e não somente o preço, exigir
do vendedor a marcação da resistência no próprio material. Lembre-se, o prejuízo
também pode ser seu, portanto compre corretamente, amarre com segurança e
execute um bom trabalho.
A corda atualmente é o material mais utilizado por motoristas brasileiros para amarrar
carga e são vendidas em muitos estabelecimentos sem as principais informações
necessárias para amarração de carga, como resistência, alongamento etc.
A corda é vendida pelo diâmetro então fica difícil saber qual sua resistência. Os
revendedores na sua maioria buscam somente preços baixos e com isso a qualidade
é comprometida, podendo ser um grande problema na amarração de carga
principalmente quando são exigidas nas piores condições durante o transporte.
Um grande problema também é o fato de se ver muitos “nós” na amarração e com
isso a resistência reduz de 25 a 50% aproximadamente, contudo fica difícil calcular
qual a quantidade de corda suficiente para amarrar uma determinada carga.
68
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Para o uso de cabos de aço é preciso estar atento nos filamentos de aço que surgem
quando ele começa a deformar, estes filamentos podem causar acidentes de trabalho
machucando principalmente as mãos ao manuseá-los.
Hoje já podemos pensar em um futuro próximo no que se refere à segurança na
amarração de cargas no Brasil. A cinta já vem sendo bastante utilizada e aprovada
pelos usuários proporcionando qualidade, agilidade e segurança.
O CONTRAN já estabeleceu algumas resoluções como a 246, 293 e 305 que
estabelece com força de lei a utilização correta dos meios de amarração de cargas
para alguns segmentos.
Neste guia são abordado temas que já podem ir preparando o mercado de transporte
e conscientizando transportadores que circulam com mercadorias mas tem dúvidas
de como amarrar uma carga com segurança. Mostramos também neste guia parte
da linha de amarração de carga que a POLIFITEMA® disponibiliza no mercado.
Dicas: Forças que agem sobre a carga
• Em uma situação normal de transporte surge uma força que chamamos de força centrífuga durante o transporte. Além do peso da carga a amarração deve suportar
tensões variáveis contínuas que acontece na aceleração, desaceleração, curvas etc;
• Quando o caminhão inicia sua movimentação a carga sofre uma tensão para trás;
• Quando o caminhão faz curvas tanto para direita como para esquerda a carga
também sofre uma tensão. A maior tensão é na manobra de frenagem onde a carga
sofre uma tensão maior para frente.
69
Todos estes fatores devem ser levados em consideração no momento de planejar a
amarração de uma carga para o transporte rodoviário, seja ele de curto ou longo trajeto.
Os valores em % do peso da carga estão demonstrados na ilustração abaixo.
Lado
50%
Frente
80%
Traseira
80%
Lado
50%
É importante sempre atentar se o tipo de transporte que está executando se encaixa em
alguma regulamentação do CONTRAN para poder seguir as instruções previstas por lei.
Para os transportes não previstos nas regulamentações do Contran é necessário agir
com responsabilidade e pensar em segurança.
Para isso deve-se exigir no momento da aquisição dos materiais de amarração,
garantias e marcações no próprio material de amarração que confirmem o mínimo
de informações que possam proporcionar segurança e resistir às forças de tensão
que serão exigidas durante o transporte. A cinta de amarração tem como padrão
uma etiqueta com marcações que deve obrigatoriamente estar fixada no próprio
conjunto de amarração.
Informações indispensáveis para um planejamento de amarrar uma carga:
Antes de amarrar a carga deve-se verificar se o material de amarração apresenta
danos ou defeito que possam prejudicar a segurança, então utilize somente os meios
de amarração que estão aptos para função.
Após adquirir os materiais de amarração deve-se seguir o segundo passo com muita
atenção nas condições dos meios de amarração.
www.fitacabo.com.br
Cinta
www.fitacabo.com.br
70
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Corda
Cabo
Selecione e utilize somente material de amarração sem defeitos.
Obs.: Os defeitos muitas vezes podem ser evitados através de uso de proteções.
O próximo passo é efetuar uma boa distribuição da carga na carroceria do caminhão
e não ultrapassar os limites de peso exigido por lei.
Recomenda-se
não
utilizar
nenhum meio de amarração
em cantos da carga que pode
danificar o material de amarração
sem as devidas proteções. As
proteções além de garantir a
segurança contra cortes ou
desgaste também aumentam a
vida útil das amarrações.
CERTO
ERRADO
Proteção
Para escolha e utilização da cinta correta deve-se levar em consideração o tamanho,
o peso e a forma da carga a ser amarrada para poder determinar a força necessária
dos meios de amarração.
Existem diferentes tipos de materiais e capacidades. Ex: Fitas de 50mm de largura
temos disponíveis para as capacidades:1,5 toneladas, 3 toneladas, 4 toneladas e 5
toneladas e 100 mm de largura, 6 toneladas e 10 toneladas.
A forma de amarração também define a capacidade da cinta e sempre devemos
adquirir cintas que apresentam em sua etiqueta de identificação o fator de segurança
que deve ser no mínimo 2: 1.
71
Essa é uma das vantagens da cinta, ela possui uma etiqueta que
demonstra sua capacidade de carga facilitando claramente o
quanto de resistência você pode contar, diferente da corda ou cabo
de aço que normalmente não apresentam esta característica.
Cnpj 000.000.000/0000-00
Data 00/00/00
Cap rupt linear 3.000 kgf
100% poliester
OS 999999999999999
Norma EN 12195-2
AMARRAÇÃO
Rastreab.....OS99999999
Largura....................50mm
Compr.........................9 M
Carga..................5.000 kgf
Fator seg.....................2:1
Data Fabr............00/00/00
100% Poliester
2500 kgf
5.000 kgf
NBR 15883
PROIBIDO USO
EM ELEVAÇÃO
Industria
Brasileira
Cnpj 000.000.000/0000-00
Data 00/00/00
Cap rupt linear 1500 kgf
100% polipropileno
OS 999999999999999
Norma EN 12195-2
AMARRAÇÃO
Rastreab.....OS99999999
Largura....................50mm
Compr.........................9 M
Carga..................1500 kgf
Fator seg.....................2:1
Data Fabr............00/00/00
100% Polipropileno
7500 kgf
1500 kgf
NBR 15883
PROIBIDO USO
EM ELEVAÇÃO
A cor da etiqueta também define qual
é a matéria prima da cinta. A azul é de
poliéster, a marrom é de polipropileno.
Esta etiqueta é necessária para garantir
a segurança e deve constar em todo
material de amarração.
Cnpj
000.000.000/0000-0
0
Data 00/00/00
AMARRAÇÃO
Rastreab.....OS99999999
Largura....................50mm
Compr.........................9 M
Carga..................5.000 kgf
Fator seg.....................2:1
Data Fabr............00/00/00
100% Poliester
2500 kgf
5.000 kgf
NBR 15883
PROIBIDO USO
EM ELEVAÇÃO
Industria
Brasileira
Industria
Brasileira
A forma de amarração também tem grande influência para decidir como deve ser a
amarração e dependendo do ângulo que aplicamos a amarração sua capacidade
pode variar . Deve-se também levar em consideração que em uma única cinta pode
haver a influência de mais de um ângulo se levarmos em consideração os eixos
transversal, longitudinal e vertical.
O fator predominante para decisão do tipo
de amarração que deve ser feito é a própria
carga, por exemplo:
1 . A carga tem o centro de
gravidade muito alto, o tipo
de amarração a ser feita é a
que evita o tombamento.
2 . Podemos também ter uma carga
que pode ter um peso elevado e
dimensões pequenas, então, devemos
amarrar no centro longitudinal da
carroceria e usar amarração diagonal.
72
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Vista por cima
3 . Carga composta por muitos
elementos como: caixas pequenas,
deve-se primeiro compactar a carga
antes de amarrar no caminhão ou
fazer uma amarração que supra tanto
a necessidade de compactação como
a amarração na carroceria usando por
exemplo cantoneiras.
4 . Amarração por
atrito é uma das mais
utilizadas no transporte
de cargas consolidadas.
Esta amarração é chamada de amarração por atrito porque é
exatamente isso que ela faz, aumenta o atrito da carga com
a carroceria do caminhão apertando a carga para baixo, com
isso o valor de atrito aumenta e impede o deslocamento da
carga para qualquer direção.
A utilização de calços na acomodação da carga pode ajudar muito na amarração
e sem eles deve-se utilizar mais meios de amarração. Estes calços geram o que
chamamos de força de bloqueio ajudando a impedir que a carga escorregue
tornando assim a amarração mais segura.
Calços
73
Importante:
Reapertar as amarrações após alguns KM rodados é recomendado devido as
vibrações, pois durante o transporte a carga pode se acomodar afrouxando os meios
de amarração. Com o reaperto não se corre o risco das amarrações se soltarem e
caírem pela estrada podendo causar acidentes, perder parte da carga ou o próprio
material de amarração.
Os meios de amarração devem ser suficientemente fortes e com comprimento
adequado para o respectivo uso. Devemos verificar se o ponto de ancoragem do
veículo é de capacidade compatível ao da amarração, caso seja de capacidade
inferior orienta-se que faça um ponto de ancoragem que seja de capacidade igual
ou maior que o da amarração.
CORRETO
Amarrar a carga usando a ripa da guarda como ponto de ancoragem pode ser
perigoso, por se tratar de um ponto que pode não ter resistência suficiente para
segurar a carga, podendo se romper inclusive no momento da amarração ou até
pior, em uma manobra brusca esta ripa pode sofrer uma tensão maior, romper,
deixando a carga sem amarração e correndo o risco de perder a carga, colocando
em risco a si próprio e os outros envolvidos no trânsito ao seu redor.
ERRADO
74
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Cargas dinâmicas como, por exemplo, líquidos, exigem um maior esforço dos meios
de amarração do que as cargas estáticas. No transporte de cargas dinâmicas a força
centrífuga como subida, decida, curvas, aceleração e frenagem fazem com que a
carga se mova dentro dos seus recipientes causando uma tensão maior nos meios
de amarração comparado a uma carga estática. Portanto neste tipo de transporte é
necessário mais meios de amarração ou com maior capacidade de resistência para
poder resistir com segurança estas tensões maiores geradas durante o transporte.
Cargas
dinâmicas
não são
somente líquidos, quarto de
bois, por exemplo, também é
considerada carga dinâmica e deve
ser travada tanto em cima como
por baixo evitando que se mova.
A prática do motorista e a prudência do mesmo é fundamental para este tipo de
transporte, a atenção redobrada pode evitar manobras bruscas como frenagens,
desvios inesperados, entrar em curvas com velocidade inadequada entre outras
podem evitar acidente, pois estas manobras bruscas causam tensão elevadas nos
meios de amarração e quando mau dimensionados podem provocar acidentes.
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Independente da capacidade da cinta em relação à carga deve haver no mínimo duas
cintas para amarração por atrito e dois pares de cintas para amarração diagonal em
cada unidade de carga solta. Esta exigência se faz pela necessidade de estabilidade
da carga, que não está segura mesmo que esteja amarrada com uma cinta de alta
capacidade se não for respeitada a regra de estabilidade, portanto se esta regra não
for seguida a carga pode se deslocar pela falta da estabilidade sem arrebentar a
amarração e se desprender.
Amarração por atrito
mínimo 2 cintas
Exigência de
estabilidade
Amarração diagonal mínimo
2 pares de cinta
75
Proibido elevar
cargas com cintas
de amarração.
Nunca utilize a
cinta de amarração
para elevar cargas.
ERRADO
Nunca utilize as
amarrações
feitas
para
unitizar
as
cargas como ponto
de ancoragem de
cintas de elevação.
ERRADO
As amarrações não são dimensionadas para elevar cargas, apenas para amarrar e
unitizar as cargas. Por esse motivo as amarras podem não suportar a elevação da
carga podendo se romper e causar acidentes.
A utilização de alavancas para tencionar as catracas só é permitido para catracas
que tem o dispositivo para acoplar a alavanca, como as catracas fixas que possuem
o dispositivo de acoplamento da alavanca e deve ser utilizada com o auxílio deste
elemento, porém as catracas móveis não devem ter o auxílio de nenhum tipo de
alavancas ou estacas para serem tensionadas podendo então utilizar somente as
mãos para executar a tarefa sem danificar a catraca. Dependendo do tamanho
da alavanca ou estaca utilizada incorretamente pode provocar uma sobrecarga
desnecessária e perigosa para amarração, danificar os componentes da catraca e
diminuir a vida útil do material de amarração.
ERRADO
76
AMARRAÇÃO DE CARGAS
CORRETO
A cinta deve ser passada pelo centro do eixo da catraca com uma sobra suficiente
para que não corra o risco de se soltar do centro. Ao acionar a catraca a cinta
deve enrolar no eixo da catraca com no mínimo 2,1/4 de volta para garantir a
segurança total da amarração:
Obs.: A amarração pode até parecer segura, mas somente após enrolar por 2,1/4
de volta no eixo a amarração pode ser exigida nas piores condições de tensão sem
correr o risco de a cinta deslizar pelo eixo e se soltar.
Mínimo
2,1/4
de voltas
Uma atenção especial deve-se ter em casos onde a amarração é curta ou o material
a ser amarrado é muito rígido. O pré-tensionamento com a mão pode impedir o
número de voltas recomendado para a segurança, então é recomendado que não
puxe muito com a mão o excesso de cinta e deixe uma quantidade para que enrole
o recomendado e que a cinta fique totalmente tensionada.
Os intervalos de temperatura podem se alterar com o meio químico. Nesse caso a
recomendação do fabricante ou fornecedor deve ser consultada. Uma mudança
de temperatura durante o transporte pode influenciar na resistência da fita. A
resistência de amarração deve ser examinada na entrada de regiões quentes.
77
PASSO A PASSO
Passo a passo para utilizar a Catraca Móvel
1º . Verifique se
não há torções na
cinta, conecte os
ganchos no ponto
de ancoragem
da carroceria do
caminhão.
2º . Passe a cinta
pelo eixo da
catraca.
3º . Puxe toda
a cinta prétensionando
a amarração.
4º . Inicie a amarração
acionando a catraca
abrindo e fechando
fazendo com que a
cinta enrole no eixo
garantindo no mínimo
2,1/4 de voltas.
5º . Ao terminar
a amarração
certifique que a
catraca esteja
totalmente
fechada.
7º . Abra a
catraca girando
em 180º e pronto
a amarração
está desfeita.
78
AMARRAÇÃO DE CARGAS
6º . Para soltar a
amarração puxe a
trava de segurança
Obs.: Não segure
a cinta coloque a
mão somente na
catraca.
REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações do CONTRAN
Para amarração de veículos existe uma regulamentação do CONTRAN através
Resolução 305.
NA RESOLUÇÃO Nº 305 DE 06 DE MARÇO DE 2009
Estabelece requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações para
Transporte de Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas
Paletizadas – CTVP.
No Art. 10
Estabelece que todas as rodas de cada veículo transportado deverão estar firmemente
ancoradas à estrutura de apoio, por meio de cintas cuja resistência total à ruptura seja,
de no mínimo, o dobro do peso do veículo.
Verifique na integra esta resolução. Isso
pode ser feito pela internet através do
site www.denatran.gov.br/resolucoes.
htm e selecionar a resolução 305.
79
NA RESOLUÇÃO Nº 246, DE 27 DE JULHO DE 2007
Esta Resolução altera a nº 196, de 25 de julho de 2006, do CONTRAN, e fixa requisitos
técnicos de segurança para o transporte de toras de madeira bruta com comprimento
superior a 2,50 metros.
Estas toras devem ser transportadas no sentido longitudinal do
veículo, com disposição vertical ou piramidal (triangular) conforme
exemplificado em uma figura ilustrativa que virá a seguir neste guia.
As toras devem estar obrigatoriamente contidas:
IV – carga fixada à carroçaria do
veículo por cabos de aço ou cintas de
poliéster, com capacidade mínima
de ruptura à tração de 3.000kgf
tensionadas por sistema pneumático
auto-ajustável ou catracas fixadas na
carroçaria, sendo necessários, no mínimo, 2 (dois) cabos de fixação por tora.
É indispensável a leitura completa da resolução para os transportadores de Tora e
pode ser feito através do site www.denatran.gov.br/resolucoes.htm e selecionar a
resolução 246.
A RESOLUÇÃO Nº 293, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008
Fixa requisitos de segurança para circulação de veículos que transportem produtos
siderúrgicos.
A leitura completa da resolução é indicado a todos os
envolvidos neste tipo de transporte.
Para amarração de bobina deitada deve ser usado um
conjunto de amarração de cabo de aço ou cintas, catracas
e ganchos com resistência total e comprovada a ruptura
por tração de no mínimo o dobro do peso da bobina.
A quantidade de conjuntos para amarração de bobinas com
peso menor que 20 toneladas, deve ser no mínimo
2 conjuntos de amarração.
Bobinas com peso acima de 20 toneladas no mínimo 3 dispositivos de amarração.
80
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Fixação
da
bobina
no piso da carreta.
Deve ser utilizado berços
e cunhas de madeira ou
para fusos que cumpra os
requisitos da resolução.
Veja a ilustração de
um modelo.
É indispensável a leitura completa da resolução para os transportadores de bobina
e pode ser feito através do site:
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm e selecionar a resolução 293.
O transporte de bobinas colocadas sobre o veículo com seus eixos na posição vertical
em relação ao plano da carroçaria do mesmo deverá obedecer adicionalmente aos
seguintes requisitos ( figura ).
1 – Cintas ou cabos de aço ( duas ou três )
2 – Manta de borracha ( duas )
3 – Cunhas ( 4 cunhas )
Posicionamento dos dispositivos de amarração: O posicionamento da cinta ou cabo
de aço sobre a bobina deve formar um “X” no seu centro.
Para bobina com peso maior que 20 toneladas o terceiro dispositivo de amarração
deve passar no centro da bobina.
É indispensável a leitura completa da resolução para os transportadores de bobina
e pode ser feito através do site www.denatran.gov.br/resolucoes.htm e selecionar
a resolução 293.
81
Formas de amarração para transporte rodoviário de tubos de aço:
No transporte de tubos metálicos deverão ser atendidas algumas condições dentre elas:
Opcionalmente, será aceito o berço exemplificado em figuras que estão disposta
na resolução. As cargas deverão estar amarradas com cabos de aço ou cintas
com resistência total à ruptura correspondente a duas (2) vezes o peso da carga
transportada, travados e contidos no chassi do veículo.
Cunha
Berço das
camadas
seguintes
Berço da
primeira
camada
Os tubos com diâmetro superior a 0,40m (quarenta centímetros), para serem
transportados em quantidades que obriguem o empilhamento, deverão ser
separados, individualmente na horizontal, por berços que proporcionem perfeita
acomodação e segurança da carga, conforme especificado
na Resolução no Anexo VI, figura A ou separados por
pontaletes com cunhas nas laterais, na forma do Anexo
VI, figura B admite-se, também, a arrumação de tubos
de grande diâmetro, até o máximo de 1,55m (um
0,40 =<D>=1,55
metro e cinqüenta e cinco centímetros), em forma
de pirâmide, com 3 (três) tubos, desde que as
dimensões da carga não ultrapassem a 3,20m
(três metros e vinte centímetros) de largura,
4,70m (quatro metros e setenta centímetros)
0,40 =<D>=1,55
0,40 =<D>=1,55
de altura e 23m (vinte e três metros) de
comprimento, sem excesso de peso,
conforme especificado na figura.
Largura máxima: 3,2m
82
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Conteúdo resumido sobre formas de amarração com cintas para transporte
rodoviário de chapa de aço no transporte de chapas metálicas deverão ser
atendidas as seguintes condições:
As chapas com comprimento e largura menores do que as da carroçaria do veículo
deverão estar firmemente amarradas às mesmas, por meio de cabos de aço ou cintas
com resistência à ruptura por tração de no mínimo, o dobro do peso total das chapas,
garantindo assim sua estabilidade mesmo nas condições mais desfavoráveis.
As chapas com largura
excedente a da carroçaria do
veículo, além da amarração,
terão seus vértices anteriores
e posteriores protegidos
por cantoneiras metálicas,
conforme especificado na
figura ao lado:
600
mm
400
mm
200
mm
200
mm
3mm
Cantoneira exigida na Resolução
Proteção da fita no canto vivo inferior
Proteção da fita no canto vivo superior
Estas
cantoneiras
impedem
o
escorregamento das chapas tanto para
os lados como para frente e para trás,
devemos lembrar que chapas tem cantos
vivos por isso devemos proteger as
fitas de amarração em todos os pontos
em que a fita entra em contato com os
cantos e por se tratar de uma carga que
ultrapassa as larguras da carroceria esse
contato acontece na parte superior e na
parte inferior da carga.
É indispensável a leitura completa da resolução para os transportadores de chapas
e pode ser feito através do site www.denatran.gov.br/resolucoes.htm e selecionar
a resolução 293.
83
Os berços ou pontaletes a que se referem a arrumação da carga, deverão ser em
número de: 2 (dois) por camada, para tubos de até 6m (seis metros) de comprimento,
e de 3m (três metros), no mínimo, por camada, para tubos de comprimento superior
a 6m (seis metros).
Admite-se arrumação por encaixe de
tubos, de modo que cada tubo tenha
por apoio dois outros da camada
inferior, quando a viga com cunhas
laterais será exigida apenas na base do
empilhamento. A Resolução completa
está disponível no site
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
e selecionar a Resolução 293.
No transporte de perfis poderão ser utilizados veículos com carroçarias convencionais
ou com carroçarias dotadas de escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano
do assoalho das mesmas e que ofereçam plena resistência aos esforços provocados
pela carga, nas condições mais desfavoráveis.
Em ambos os casos, os perfis deverão estar firmemente amarrados à carroçaria do
veículo através de cabos de aço ou cintas, com resistência total à ruptura por tração
correspondente a duas (2) vezes o peso da carga transportada, nas extremidades e
na parte central da carga.
O transporte de sucatas de metais poderá
ser efetuado sob a forma de blocos
compactados ou em peças isoladas
de formatos diversos. Quando a carga
ultrapassar a altura das guardas laterais,
as peças superiores deverão estar
devidamente protegidas por cantoneiras
de madeira ou metal, colocadas
longitudinalmente à carga, amarradas e
travadas com cabos de aço ou cintas, com resistência total à ruptura correspondente
a duas (2) vezes o peso da carga transportada.
= 2x
84
AMARRAÇÃO DE CARGAS
O carvão acondicionado em sacos poderá ser transportado em caminhões com
carroçarias convencionais, desde que atendidas as seguintes condições:
Quando ultrapassarem a altura das guardas laterais da carroçaria do veículo,
limitada a 4,40m (quatro metros e quarenta centímetros), as pilhas de sacos de
carvão serão obrigatoriamente amarradas com cordas, cabos de aço ou cintas, com
resistência total à ruptura por tração correspondente a 2 (duas) vezes o peso da carga
transportada, inclusive quando acomodadas na forma denominada “fogueira”.
= 2x
O descumprimento do disposto na Resolução 293 sujeitará o infrator à aplicação das
sanções previstas no art. 171, nos incisos IX e X do art. 230, na alínea a do inciso II e o
inciso IV do art. 231 e no art. 235 do Código de Trânsito Brasileiro.
A RESOLUÇÃO Nº 293, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008
Fixa requisitos de segurança para circulação de veículos que transportem produtos
siderúrgicos como: CARVÃO A GRANEL OU ENSACADO- MINÉRIO DE FERRO OU DE
OUTROS METAIS - BARRAS – BOBINAS – CHAPA – LINGOTE – PERFIL – SUCATA –
TARUGO – TUBO – VERGALHÃO.
É indispensável a leitura completa da resolução para os transportadores dos itens
acima e pode ser feito através do site www.denatran.gov.br/resolucoes.htm e
selecionar a resolução 293.
Transportar com responsabilidade é dever de todo motorista, e um bom profissional
responsável pensa em segurança.
Desejamos a Todos Uma BOA VIAGEM com segurança!
85
PRODUTOS
Aplicação: a catraca é fixada no chassi do caminhão por isso o nome de Catraca Fixa
Conjunto de amarração de carga com catraca Fixa
Catraca
Fixa
Tipo e
tamanho
da cinta
Modelo do
gancho
O tipo de catraca pode ser 50mm tubo furado
CFT-50, 50mm acionamento sextavado
CF-50 CF-100 cantoneira e CF-100.
O modelo e capacidade da cinta também
deve ser levado em consideração, modelos
de gancho: Jota, Garra, Garra Chapa e o
Triângulo são os mais usados.
As Capacidades de cintas São:
Para fita de 50mm de largura = 1,5 ton PP 3 ton Poliéster - 4 ton Poliéster -5 ton Poliéster
Para fita de 100 mm de largura = 6 ton
Poliéster e 10 ton Poliéster
A catraca é ancorada no ponto de fixação do caminhão por isso o nome de Catraca Móvel.
Conjunto da amarração de carga com catraca m óvel
Tamanho da Parte longa
Capacidade da Cinta
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Tipo de Catraca
Tamanho do
Rabicho
Modelo do
Gancho
AMARRAÇÃO DE CARGAS
Para montar um conjunto de amarração
de carga com catraca móvel devemos
considerar tipo da catraca, CM-25,
35, 50 ou 100mm determinar rabicho
onde o padrão é 25= 200mm, 35=
300mm, 50= 350mm e 100= 500mm
Tipo do Gancho:
• Jota, Triângulo, Garra são os mais
utilizados, o tamanho da parte longa e a
capacidades da cintas que são:
• Para fita de 25mm de largura = 0,4 ton 0,6 ton Poliéster
• Para fita de 35mm de largura = 0,8 ton PP - 1 ton Poliéster
• Para fita de 50mm de largura = 1,5 ton PP - 3 ton Poliéster - 4 ton Poliéster -5 ton Poliéster
• Para fita de 100 mm de largura = 6 ton Poliéster e 10 ton Poliéster
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