Relatório e Contas COP 2015
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Relatório e Contas COP 2015
RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015 INDICE GERAL PREÂMBULO .................................................................................................................................................... 3 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 6 ORGÂNICA ....................................................................................................................................................... 9 APOIO JURÍDICO .................................................................................................................................................... 10 GABINETE DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO .................................................................................................... 10 PROPRIEDADES OLÍMPICAS...................................................................................................................................... 11 FINANCIAMENTO ........................................................................................................................................... 12 PLANO DE MARKETING CICLO OLÍMPICO RIO 2016 ..................................................................................................... 14 MARKETING E FINANCIAMENTO DO MOVIMENTO OLÍMPICO ......................................................................................... 16 LISBOA2BAKU ...................................................................................................................................................... 16 ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS................................................................................................................................................................ 18 SUPORTES DE COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................. 18 TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO .......................................................................................................................... 20 106.º ANIVERSÁRIO DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ............................................................................................ 21 PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA .......................................................................................................................... 22 PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA..................................................................................................................... 23 Projeto Rio 2016 .......................................................................................................................................... 24 Projeto Esperanças Olímpicas...................................................................................................................... 24 MISSÕES OLÍMPICAS .............................................................................................................................................. 25 1os Jogos Europeus – Baku 2015 .................................................................................................................. 25 XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 ........................................................................... 32 XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 ........................ 34 PROGRAMAS COI-SOLIDARIEDADE OLÍMPICA - ATLETAS ............................................................................................... 35 VALORES OLÍMPICOS ............................................................................................................................................. 36 Programa de Educação Olímpica................................................................................................................. 36 Dia Olímpico 2015 – Ensinando Valores Olímpicos ..................................................................................... 37 Conferências ................................................................................................................................................ 38 Conferência do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz ....................................................... 38 Conferência: Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA ............................ 39 Conferência: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica............................... 40 Conferência: Atleta Olímpico Brasileiro Gustavo Borges “ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o mesmo sucesso das piscinas” ................................................................................................................................................ 40 Visitas de Estudo ao COP ............................................................................................................................. 41 DIPLOMACIA DESPORTIVA ............................................................................................................................. 42 REPRESENTAÇÕES INSTITUCIONAIS ............................................................................................................................ 42 REPRESENTAÇÕES INTERNACIONAIS........................................................................................................................... 42 CERIMÓNIAS E EVENTOS OFICIAIS .............................................................................................................................. 44 DOCUMENTOS OFICIAIS .......................................................................................................................................... 45 INTERCÂMBIOS COM COMITÉS OLÍMPICOS NACIONAIS ................................................................................................. 45 PROJETOS ERASMUS + ......................................................................................................................................... 46 PROJETOS ESPECIAIS............................................................................................................................................... 47 1 INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 48 CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO............................................................................................. 49 Formação Avançada de Técnicos Desportivos ............................................................................................. 49 Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo .......................................................................... 50 ARQUIVOS ........................................................................................................................................................... 50 Arquivo Histórico ......................................................................................................................................... 51 Arquivo Fotográfico ..................................................................................................................................... 52 PRÉMIOS COP/FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP CIÊNCIAS DO DESPORTO 2015 ................................................................... 52 MESTRADO EXECUTIVO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DESPORTIVAS - MEMOS ........................................................... 53 CICLO DE CONFERÊNCIAS. O HOMEM MÁQUINA. DISCURSOS SOBRE O CORPO ................................................................. 54 COLEÇÃO DE FASCÍCULOS: VALORIZAR SOCIALMENTE O DESPORTO: UM DESÍGNIO NACIONAL.............................................. 55 ÓRGÃOS SOCIAIS............................................................................................................................................ 56 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 60 CONTAS CONTAS DO EXERCICIO BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2015 PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS ANEXOS ENTIDADES INTEGRADAS RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS 2 PREÂMBULO O ano de 2015 marca a transição na gestão estratégica do Comité Olímpico de Portugal (COP). Após os exercícios de 2013 e 2014 predominantemente focados na reorganização orgânica e administrativa, e da implementação de projetos estruturantes, como é o caso do Programa de Preparação Olímpica, procurou-se consolidar estas linhas de orientação estratégica a par de um quadro ação focado em dinamizar os demais eixos de desenvolvimento delineados pela Comissão Executiva no seu programa de ação. O objetivo visou alavancar o posicionamento estratégico do desporto português como fator crítico na agenda educativa, social, politica e económica, de acordo com a sua vocação institucional e missão de promover o valor social do desporto ao serviço do desenvolvimento humano. Neste propósito, sem embargo de canalizar a generalidade dos seus recursos, nomeadamente aqueles que provêm de financiamento público, na gestão do Programa de Preparação Olímpica, foi introduzido um assinalável incremento de ações no que respeita aos eixos de diplomacia desportiva e de investigação, estudos e desenvolvimento estabelecendo parcerias tendo em vista uma maior diversificação de fontes de financiamento e envolvimento de parceiros institucionais, nacionais e estrangeiros, no quadro da suas politicas de responsabilidade social e corporativa, bem como por via de programas da Solidariedade Olímpica e da União Europeia. Com efeito, o processo de análise e prestação de contas elaborado neste reporte tem por referência os eixos de orientação estratégica que dão forma ao programa de ação apresentado por esta Comissão Executiva no início do seu mandato para concretizar a missão do Comité Olímpico de Portugal. Promover o Olimpismo e contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica, ao gerir e planear de uma forma criteriosa, objetiva e sustentável um programa de ação, com vista a potenciar o retorno do investimento e o valor da intervenção das federações em conformidade com o posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas nesta área. Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Orgânica Financiamento Elevar o valor desportivo da alta competição, integrado numa política de afirmação desportiva do País Participação desportiva Diplomacia desportiva Investigação, estudos e desenvolvimento Figura 1 Matriz de orientação estratégica do Comité Olímpico de Portugal 3 Esta grelha de leitura, que ancora todos os documentos previsionais e de reporte dos exercícios desta Comissão Executiva, possibilita ainda um maior escrutínio no processo de prestação de contas pois harmoniza e facilita a leitura comparativa com o que foi delineado no Plano de Atividades de 2015. A este propósito impõe-se desde já esclarecer que um modelo e uma grelha de leitura são instrumentos de síntese que visam simplificar uma realidade muito mais complexa, volátil e dinâmica, pelo que enquanto referenciais de ação necessitam de ser dotados de um conjunto de mecanismos que garantam a necessária adequabilidade e plasticidade ao contexto. Daqui resulta que o reporte das atividades de 2015 está para além de um exercício comparativo entre o previsto em Plano de Atividades e o executado em Relatório de Atividades, por diversas ordens de razão. Desde logo por razões de ordem financeira, uma vez que apenas os projetos com efetivo compromisso jurídico e cabimento financeiro são executados, como determinam os mais elementares princípios de boa gestão financeira. Depois, porque ao longo de um ano o contexto oferece oportunidades para alargar e desenvolver projetos previstos, incrementar ações não previstas relevantes nos eixos de orientação estratégica do COP. Mas também condicionalismos que comprometem, no todo ou em parte, a implementação do que foi programado. Reside assim na esfera da gestão de risco a capacidade para potenciar as oportunidades e condicionar as debilidades no propósito de acrescentar valor aos serviços prestados pelo COP a fim de cumprir de forma eficaz e eficiente os compromissos assumidos em sede de Plano de Atividades, bem como aqueles que durante o exercício se afigurem como relevantes para levar a cabo os objetivos do seu programa de ação estratégica. Ora, na presente conjuntura desportiva e económica do país, são vários os desafios que persistem para levar a cabo esta missão e consolidar um plano estratégico para o efeito, os quais podem ser agrupados em fatores de ordem interna, nomeadamente no âmbito da eficiência organizacional, e de elementos de ordem externa, onde o grau de influência da organização é menor. Neste sentido, o COP em 2015 centrou a sua intervenção nos seguintes objetivos: Continuar o processo de estabilização financeira da organização, através do reforço da abordagem a potenciais patrocinadores e parceiros institucionais tendo em vista 4 diversificar recursos e reduzir o peso do financiamento público em projetos especiais e na gestão corrente à margem do Programa de Preparação Olímpica (PPO). Assegurar as condições necessárias à instalação e ao normal funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto nos termos e prazos estabelecidos na legislação em vigor; Implementar e normalizar os instrumentos e processos de gestão orgânica e funcional iniciada em 2013, no quadro de um conjunto de medidas de boa governação, tendo por referência as orientações da Agenda Olímpica 2020; Proceder à reforma estatuária do COP, atualizando as suas normas de referência com a versão em vigor da Carta Olímpica e adequando-as aos demais documentos de referência do Movimento Olímpico, em particular o Código de Ética do COI e os Princípios Básicos e Universais de Boa Governação do Movimento Olímpico e Desportivo; Acompanhar o processo de reforma estatutária com a melhoria continua da organização através do desenvolvimento de medidas em diversos pilares de boa governação, tornando o COP uma entidade mais robusta perante o avolumar de ameaças à integridade do desporto; Cimentar parcerias para o desenvolvimento e implementação de projetos em áreas cruciais para a promoção dos valores olímpicos e salvaguarda da integridade desportiva, particularmente no âmbito da educação para os valores olímpicos, boa governação das organizações desportivas, integridade nas apostas desportivas e integração social de refugiados através do desporto; Desenvolvimento e candidatura a financiamento externo plurianual de projetos especiais destinados a potenciar a investigação no domínio das ciências do desporto e relacionadas com o desporto; divulgação do património e da memória histórica do olimpismo; e formação especializada dos agentes desportivos envolvidos na preparação de atletas olímpicos. Face ao exposto o exercício de 2015 marca claramente a transição de um período de reforma organizacional e reenquadramento do Programa de Preparação Olímpica para um alargamento do espectro de intervenção do COP na consolidação de projetos plurianuais num conjunto de áreas estruturantes nos eixos estratégicos 3, 5 e 6. E pela primeira vez, nos últimos três anos, o resultado liquido apurado é positivo 5 INTRODUÇÃO O Relatório e Contas que se apresenta para os efeitos do disposto no n.º 1 do art.º 18.º dos Estatutos do Comité Olímpico de Portugal segue os seguintes princípios orientadores estabelecidos nos documentos previsionais e de reporte do COP, por forma a facilitar a sistematização e comparabilidade das informações, bem como a comodidade de leitura harmonizando uma grelha de análise para estes documentos: Os relatórios de atividades das entidades integradas no COP, a Academia Olímpica de Portugal (AOP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), constam em anexos ao presente relatório, apresentados e aprovados em sede própria nos termos dos respetivos estatutos, seguindo assim o figurino habitual atento à especificidade e ao quadro de competências destas entidades; A parte expositiva pretende sublinhar as iniciativas, ações e projetos concebidos e implementados durante o ano, num registo coerente e sintético, facilitador de uma análise crítica, evitando a exaustão do leitor em torno de pormenores despiciendos e irrelevantes. Os elementos de ordem financeira encontram-se reportados na parte de Contas; O registo enunciado encontra-se desenhado de acordo com as orientações estratégicas previstas e esquematizadas no programa de ação desta Comissão Executiva. Face às determinantes de contexto que trouxeram alterações assinaláveis na dinâmica organizacional, com a entrada em funções de uma nova estrutura executiva e um quadro de competências alargadas na gestão do PPO, a governação do COP procurou, por um lado, acomodar e corrigir as disfuncionalidades iniciais que estas circunstâncias naturalmente acarretam e, por outro, estabelecer os mecanismos necessários ao reforço da coesão interna e da interdependência com os seus parceiros institucionais, essenciais para sustentar uma gestão fundada nos pilares que esta Comissão Executiva assumiu perante os membros do COP: Assumir que o desígnio de “valorizar socialmente o desporto” só é possível quando “a ação de um Comité Olímpico Nacional ultrapassa a de uma entidade estritamente preocupada com a gestão dos factos desportivos”; Abrir o COP à comunidade através da disponibilização de um conjunto e recursos e serviços no apoio às atividades das entidades seus membros, bem como de outros parceiros institucionais; Criar as condições estruturais para um modelo organizacional que concilie o benevolato dos membros dos órgãos sociais com funções de decisão, com as 6 competências técnicas asseguradas por um quadro de colaboradores devidamente qualificados que responde perante a Comissão Executiva. Com efeito, seguindo o estabelecido no seu programa de ação em conformidade com as recomendações do Comité Olímpico Internacional e de outras entidades de referência em matéria de boa governação, esta Comissão Executiva procedeu à distribuição de áreas de intervenção pelo seu presidente, vice-presidentes e vogais, criou e estabilizou a estrutura orgânica e funcional do COP com o respetivo regime de competências e organigrama, que ora se reproduz. COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ASSEMBLEIA PLENÁRIA CONSELHO FISCAL COMISSÃO EXECUTIVA ACADEMIA OLÍMPICA PORTUGAL COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS COMISSÕES CONSULTIVAS DIRETOR GERAL DIRETOR GERAL GABINETE DE ESTUDOS E PROJETOS CHEFE DE MISSÃO GABINETE DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM DEPARTAMENTO DE ALTO RENDIMENTO E REPRESENTAÇÃO DESPORTIVA GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS DEPARTAMENTO COMERCIAL E DE MARKETING GABINETE JURÍDICO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E DE RECURSOS Figura 2 - Organigrama Geral do Comité Olímpico de Portugal Foram introduzidas, ainda em 2014; duas alterações na dinâmica da estrutura. A primeira, tendo em vista reforçar a coordenação entre as unidades orgânicas e entre estas e a Comissão Executiva através da criação do cargo de diretor-geral. A segunda, numa dupla perspetiva de reforçar a proximidade e celeridade de intervenção junto das federações, bem como fixar no interior da estrutura a experiência de programação e gestão de missões olímpicas, com um chefe de missão a funcionar em regime de permanência integrado na orgânica do COP. Tem-se procurado, num contexto pouco favorável ao desenvolvimento desportivo, continuar a corrigir os acentuados desequilíbrios entre competências administrativas ou operacionais e competências técnicas, por forma a conferir ao funcionamento do COP uma dinâmica mais profissionalizada fomentando as sinergias necessárias para contrabalançar uma perspetiva departamentalizada, exclusivamente centrada na gestão corrente, com uma perspetiva interdepartamentalizada, empenhada na gestão transversal de projetos, os quais 7 assumem preponderância crescente no desenvolvimento das modernas organizações desportivas. Assim, têm vindo a ser criados ganhos de eficiência suprindo tais assimetrias e enraizando esta cultura organizacional no sentido de qualificar a carteira de projetos e programas a cargo do COP, que cada vez mais se alargam para lá do PPO, e, por essa via, internalizar também maior eficiência e mudança nos processos relacionados com as suas atividades de gestão regular e na qualidade dos serviços prestado aos seus membros. Para este propósito as comissões consultivas, não remuneradas, e compostas por especialistas e representantes de diversos domínios relacionados com o desporto, constituem um suporte determinante para qualificar os processos de tomada de decisão da Comissão Executiva e o posicionamento institucional do COP nas respetivas áreas: Comissão Ambiente e Desporto Comissão Cultura e Desporto Comissão de Desporto para Todos Comissão de Economia e Fiscalidade no Desporto Comissão de Treinadores Comissão Desporto, Trabalho e Tempos Livres Comissão Educação Física e Desporto na Escola Comissão Jurídica Comissão Médica Comissão Mulheres e Desporto Também a título não remunerado permanece o apoio de consultores externos ao Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em matérias relacionadas com o planeamento, programação e gestão do Programa de Preparação Olímpica e respetivos projetos. Tendo por referência a esquematização da matriz estratégica anteriormente apresentado sem deixar de ter em consideração a interdependência e transversalidade de projetos entre os seus eixos - serão de seguida apresentadas em cada eixo, após uma breve introdução geral sobre as ações aí integradas, as fichas-síntese com informações relativas à execução de cada projeto. 8 ORGÂNICA Concluída a restruturação orgânica do COP através da aprovação e entrada em vigor da sua estrutura funcional e regulamento de pessoal foram agilizados os procedimentos necessários à agilização da sua implementação com objetivo de melhoria contínua na administração eficiente de recursos e correção de disfuncionalidades no funcionamento da estrutura, sendo conferida prioridade no serviço prestado junto das federações desportivas e outras entidades externas, procurando assim internalizar efeitos positivos no funcionamento da estrutura administrativa. Procurou-se dotar a unidade orgânica responsável por estas atribuições dos meios necessários para o efeito, tendo esta unidade focado primeiramente a sua intervenção na regularização de processos relativos à gestão financeira e contabilística do COP, bem como na normalização dos circuitos e processos documentais relativos aos compromissos financeiros do COP. A gestão administrativa e de recursos humanos, atendendo à prioridade na estabilização financeira do COP e ao volume de trabalho relacionado com esse desiderato, e encontrandose na esfera de competências da mesma unidade orgânica, teve um processo de consolidação mais diferido, iniciando-se no último trimestre do ano a implementação de um sistema técnico visando facilitar o controlo e registo de acesso e assiduidade em complementaridade com a consolidação de informação nos processos individuais de cada colaborador. Operou-se um conjunto de alterações nos processos e circuitos de gestão documental a fim de eliminar redundâncias e agilizar o tempo de resposta desde a entrada até ao processamento, emissão e arquivo de documentos As melhorias de eficiência organizacional têm necessariamente por base a eficácia e qualidade no serviço que o COP presta às federações desportivas, assim como à generalidade dos seus membros, parceiros e patrocinadores, sendo os indicadores de avaliação e desempenho dos recursos do COP medidos por este referencial. Nesta perspetiva o COP continuou a assegurar o regular funcionamento dos serviços prestados às federações desportivas pelo Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo tendo aumentado o volume de processos de assessoria jurídica externa no acompanhamento, redação e negociação de contratos e outros instrumentos jurídicos, bem como no reforço de uma política de gestão de marca e propriedade intelectual. 9 Apoio jurídico O COP estabilizou o enquadramento orgânico no acompanhamento especializado dos processos jurídicos através da prestação de serviços de consultoria e patrocínio jurídico por um conjunto de especialistas em diversas áreas do direito, em estreita articulação com o Gabinete Jurídico e o membro da Comissão Executiva do COP responsável por esta área. De destacar a nova redação dos estatutos do COP que, após ter sido aprovada pela Comissão Executiva do COP, se encontra em análise pelo Comité Olímpico Internacional, após a qual se procederá à apresentação, discussão e aprovação em Assembleia Plenária, seguida de ulterior regulamentação. Apoio Jurídico Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Resultados previstos e alcançados Observações Apoiar as várias atividades do COP com assessoria e aconselhamento jurídico nas várias fases dos projetos. Redação e Acompanhamento jurídicos de procedimentos de negociação contratual. Gabinete Jurídico 21 contratos e protocolos comerciais e institucionais finalizados durante 2015. Reenquadramento jurídico e contratual dos funcionários COP. Processo de Revisão dos Estatutos COP iniciado e em fase final. Vários processos negociais transitam para 2016. Revisão estatutária e regulamentação transitam para 2016 após análise do COI Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo entrou em funcionamento no ano de 2014 e veio dar cumprimento ao disposto no decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro, onde se estabelece o estatuto dos dirigentes desportivos em regime de voluntariado, atribuindo ao COP, no seu artigo 4.º, a organização e gestão de um centro de prestação de serviços de informação e consulta jurídica gratuitos a favor dos dirigentes desportivos, com custos de funcionamento suportados pelo Estado. Este gabinete presta um leque de serviços de consultoria no apoio ao funcionamento das organizações desportivas, através da afetação de consultoria jurídica externa e apoio das unidades orgânicas do COP nas áreas de comunicação, imagem e marketing. Após as alterações estatutárias determinadas pela nova redação do regime jurídico das federações desportivas que concentraram a generalidade das ações levadas a cabo por este gabinete durante o ano de 2014, o volume de consultas a este gabinete estabilizou, pelo que diminui o recurso aos serviços de especialistas externos. 10 Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Descrição Sumária Atender às solicitações de apoio feitas pelas Federações Desportivas Nacionais e demais agentes associativos Ações desenvolvidas Audição, tratamento e resposta dos pedidos de informação e auxílio feitos pelos Membros COP e alguns atletas durante o ano. Unidade orgânica responsável Resultados previstos e alcançados Gabinete Jurídico Todos os pedidos atendidos pronta e positivamente. Propriedades Olímpicas Incumbe aos Comités Olímpicos Nacionais responder perante o Comité Olímpico Internacional em relação à observância no seu país das Regras estabelecidas na Carta Olímpica relativas à proteção dos direitos sobre os Jogos Olímpicos e sobre qualquer propriedade olímpica, pondo em curso as medidas de prevenção e proteção adequadas para o efeito. Em Portugal estas competências surgem reforçadas pelas disposições do decreto-lei n.º 155/2012, de 18 de Julho, que estabelece o regime de proteção jurídica a que ficam sujeitos os símbolos olímpicos, designados por propriedades olímpicas de acordo com a terminologia usada na Carta Olímpica. Dando em primeira instância primordial enfoque a uma abordagem pedagógica e preventiva, a orgânica do COP dispõe hoje dos meios necessários para exercer o direito que a lei lhe confere de “impedir terceiros, sem o seu consentimento, de usar, no exercício de quaisquer atividades económicas, qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou serviços, e que, em consequência da semelhança entre os sinais, possa causar um risco de confusão, ou associação, no espírito do consumidor com as propriedades olímpicas ou equiparadas”. As orientações e a metodologia de aplicação deste regime de proteção foi objeto de aprovação da Comissão Executiva, centralizando no Gabinete Jurídico a condução dos processos e reduzindo os encargos com serviços externos nos diversos domínios de propriedade intelectual e direitos de autor associados às propriedades olímpicas. Cumpre, no entanto, aperfeiçoar e agilizar os mecanismos de vigilância e proteção, particularmente perante a carência de informação e conhecimento de agentes desportivos e comerciais em relação ao enquadramento normativo nesta área, e a proliferação de alertas e casos de utilização indevida, com ou sem intuitos comerciais. 11 Neste cenário procurou-se também no ano de 2015 instituírem-se orientações ao nível da orgânica interna tendo em vista implementar uma política de marca robusta, onde se harmonizam procedimentos para divulgar, prevenir e zelar pela correta utilização dos símbolos e marcas registadas associadas ao Movimento Olímpico junto de entidades terceiras, procurando liderar pelo exemplo através do qual o COP faz uso destes recursos nos seus espaços de comunicação e informação, bem como na definição da sua linha gráfica e imagem corporativa na construção da identidade da organização. Propriedades Olímpicas Promover a criação, desenvolvimento e execução de estratégias para a área da Marca e dos Direitos de Propriedade Intelectual do COP, incluindo a proteção das propriedades olímpicas. Descrição Sumária Litigância, registos de marca e direitos de autor Registos de marca nacional; Diversas reclamações junto do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual; Renovação de domínios Serviços especializados em proteção de direitos de propriedade intelectual Lançamento e continuação de várias medidas e ações de proteção de marca; Criação de princípios e mecanismos internos de regulação de utilização de marcas olímpicas; Reavaliação do portfolio de direitos e dos recursos externos de apoio ao projeto. Objetivos Horizonte temporal Tutela preventiva. Defesa dos Direitos do COP e do COI, Licenciamento, Propriedade Industrial (Regra 14 da Carta Olímpica, Estatutos e Regulamento Geral do COP, Decreto-Lei n.º 155/2012, de 18 de julho, e n.º 4 do art.º. 12.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro). Janeiro a dezembro 2015 Interposição de processos judiciais, vigilância, reclamações e oposições de registos de marca. Processo de implementação Licenciamentos, mediação, Ambush Marketing, aquisições de serviços de agente oficial de propriedade industrial Projeto permanente, a continuar e desenvolver em 2016 FINANCIAMENTO A sustentabilidade financeira representa a pedra basilar de toda a governação da organização, pois é através da eficácia das medidas implementadas para concretizar esse objetivo que, por um lado, é possível criar valor através dos recursos, públicos e privados, que são confiados ao COP, e, por outro, encontrar soluções de financiamento que viabilizem os seus projetos e diversifiquem a base de apoios escassa e intermitente, nomeadamente do tecido empresarial, que em muito penaliza a generalidade das organizações desportivas nacionais. Para fazer face e inverter estes dados de partida, e por forma a dar conhecer a potenciais parceiros, patrocinadores e mecenas a estratégia e os projetos que fazem parte do programa de ação do COP, foi estruturado no início do exercício do atual mandato um Plano de Marketing com vários segmentos, com uma matriz de compromissos, obrigações e 12 direitos, o qual tem sido amplamente divulgado e apresentado junto dos principais grupos económicos, empresas, entidades do sector social, organismos governamentais na área do turismos e investimento externo e outros potenciais parceiros. Naturalmente que o aproximar dos Jogos Olímpicos, e a realização dos Jogos Europeus em 2015, têm despertado o interesse de entidades que pretendem ativar os seus produtos e serviços, associando-os a uma imagem inovadora, credível e responsável ligada aos valores e princípios de solidariedade, respeito e amizade em que se edifica o Movimento Olímpico. As negociações e os compromissos firmados ao longo do ano pretendem romper com os horizontes de curto prazo com que vários parceiros se procuram associar à imagem mediática dos Jogos sem acautelar um justo retorno por esse privilégio, pelo que, com o aporte do Gabinete Jurídico, tem sido consolidada uma matriz de direitos e deveres que formaliza o referencial de todo o processo negocial preparado e conduzido pelo Departamento Comercial e Marketing, no sentido de corrigir tais assimetrias e procurar potenciar relações de marketing e institucionais de maior confiança e estabilidade, enquadradas por um regime contratual harmonizado com os diversos programas do Plano de Marketing do COP Ainda assim, apesar de resultados animadores no último trimestre, particularmente com o fecho de compromissos relativos à Casa de Portugal, que aporta o prestigio de um dos maiores símbolos nacionais por ocasião dos Jogos Olímpico do Rio de Janeiro 2016, formalizando uma parceria estratégica crucial com a Marinha Portuguesa para viabilizar o Navio Escola Sagres como embaixada itinerante no Rio, bem como os patrocínios oficiais firmados para os trajes e equipamento desportivos, numa perspetiva com horizonte alargado ao ciclo Tóquio 2020, o envolvimento do tecido empresarial e os apoio privados encontram-se aquém dos objetivos previstos no programa de ação do COP para a diversificação de fontes de financiamento, essenciais para a sustentabilidade e desenvolvimento da organização, não só pela durabilidade dos compromissos nas propostas apresentadas em sede de negociação, pelo balanço das contrapartidas, como também por alguns condicionalismos na assunção de relações de confiança e parceria de longo prazo. Tratam-se de desafios cruciais para o futuro do COP, que tudo deve fazer naquilo que estiver ao seu alcance para encontrar mecanismos que, sem comprometer a sua missão, permitam acomodar os legítimos interesses de patrocinadores e parceiros e viabilizar soluções mais eficientes no desenvolvimento de projetos autossustentáveis, onde o retorno não sendo muitas vezes imediato se afigura crucial para abrir, aproximar e difundir a intervenção do COP junto dos diversos segmentos da sociedade civil, sem a confinar ao reduto restrito das organizações desportivas. 13 Os programas que dão forma ao Plano de Marketing procuram, em cada uma das suas vertentes, garantir as condições para sustentadamente se alcançar tal meta. Seja no âmbito do patrocínio, do licenciamento de produtos associados ao COP, da hospitalidade relacionada com os Jogos, ou da responsabilidade social no apoio às carreiras duais de atletas integrados no PPO, como acontece com as bolsas de estudo através da parceria com os Jogos Santa Casa, ou em projetos de colaboração com autarquias locais na esfera da educação e formação. Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016 Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016 Descrição Sumária Continuação da implementação do Plano de Marketing do COP para o Ciclo Olímpico Rio 2016, em 5 eixos principais de financiamento: Programa de Patrocínios, Programa de Licenciamento, Programa de Responsabilidade Social, Programa Olímpico Solidário e Programa Hospitalidade. Ações desenvolvidas Foram realizadas no ano de 2015, dezenas de reuniões e contactos com empresas de várias áreas de negócio a quem foram apresentadas as oportunidades de associação ao COP, nos diversos programas, tendo sido realizadas e concretizadas negociações com empresas de referência. Unidade orgânica responsável Departamento Comercial e Marketing; Para além do Programa IOC Top Partner, no ano de 2015 foi possível obter financiamento e apoios para as atividades através dos contratos estabelecidos para os seguintes programas: Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Programa de Patrocínio; Programa de Licenciamento; Programa de Hospitalidade; Programa de Responsabilidade Social; Programa Olímpico Solidário; Ano 2015 Identificação e análise das empresas, estruturar propostas e apresentações, agendar reuniões, negociações, formalização de contratos, implementação e gestão; Gestão de patrocínios REN, ABREU, BMW, SHENKER, SAMSUNG angariação de 4 novos Contratos de Patrocínios; SALSA, JOMA, REPSOL, LUSIADAS. Gestão e Angariação de relação com MARINHA PORTUGUESA de contrato de Hospitalidade no âmbito de projeto da Casa de Portugal JO Rio 2016. Resultados previstos e alcançados Gestão de JOGOS SANTA CASA, SHAMIR, e angariação de 2 Contratos de Responsabilidade Social na área de emprego; GO FIT e ADECCO Gestão de 2 Contratos de Olímpico & Solidário CM LISBOA e CM CALDAS RAINHA; Gestão de 1 Contrato de Licenciamento; INCM e negociação de 1 parceiro de gestão global do Licenciamento e Merchandising COP. Gestão CISION e negociação de Contratos de Parceiro Media; RTP e SPORTTV. Gestão de Relação com IOC e Programa IOC Top Partners, IOC Licensing, estabelecendo contactos com CocaCola, McDonalds, Panasonic, P&G, Omega, Visa e Atos para ativação em 2016 a nível do território de Portugal. 14 Observações Foi estabelecida uma relação de credibilidade e proximidade com as principais empresas de Portugal, promovendo a nova estratégia do COP para a área do marketing, contribuindo para o aumento da confiança na organização que permita o aumento do envolvimento de mais empresas com os programas de marketing para o Ciclo Olímpico Rio 2016. O COP privilegia na sua estratégia de valorização social do desporto um relacionamento institucional que, mais do que uma relação de patrocínio, estabeleça compromissos duradouros de responsabilidade social com quem pretenda associar-se aos seus projetos. Trata-se, por isso, de um quadro de parceria institucional que mais do que uma relação financeira ou comercial procura estabelecer bases sólidas para uma relação de confiança mútua, firmando vínculos de responsabilidade social, educação, formação profissional, assim como compromissos corporativos e institucionais perante desafios que o desporto, e o Movimento Olímpico em particular, enfrentam na sua afirmação social. Sublinha-se, a este propósito e como referência, o protocolo formalizado com a Santa Casa no apoio em bolsas de estudo de atletas olímpicos, enquadrado por regras de acesso e aproveitamento escolar definidas em regulamento específico, tendo no ano letivo de 2015/2016 atribuído bolsas aos seguintes atletas: ATLETISMO CANOAGEM Ricardo Domingos Pires Ribas Teresa do Rosário Afonso Portela Instituto de Estudos Superiores de Fafe Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal Universidade Lusófona de Humanidades e Sílvia Matuszewska Saiote Tecnologias GINÁSTICA Instituto Superior Técnico Diogo Ferreira Tribolet de Abreu Instituto Superior Técnico Pedro Ribeiro Ferreira Universidade Lusófona de Humanidades e JUDO Telma Alexandra Pinto Monteiro Tecnologias Faculdade de Ciências e Tecnologia Catarina Sofia Ramos Antunes Instituto Superior Técnico - Universidade de Catarina de Jesus Pereira dos Santos da Silva 1 Lisboa Faculdade Ciências Sociais e Humanas Inês Cristo Ventura Marques Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Leonor Pinto Amaral Empresa Faculdade de Motricidade Humana RUGBY Maria Ana da Silva Heitor Faculdade de Desporto da Universidade do Catarina Isabel dos Santos Ribeiro Porto Faculdade de Medicina da Universidade Porto Daniela Tavares Correia Instituto Piaget Arlete Cristina Lima Gonçalves Universidade Lusófona de Humanidades e Isabel Brito e Cunha Noronha Ozório Tecnologias Universidade do Minho Rui Pedro Rebelo Bragança TAEKWONDO Universidade do Minho Nuno Miguel Pinto e Costa Tabela 1 - Lista de atletas apoiados com bolsas de estudo COP/Santa Casa no ano letivo 2015/2016 1 Em aprovação. 15 Marketing e Financiamento do Movimento Olímpico O Comité Olímpico Internacional implementou um programa global tendo em vista valorizar as competências dos Comités Olímpicos Nacionais (CONs) em gestão de marketing, disponibilizando aos CONs ferramentas e um plano de formação em marketing olímpico, possibilitando ativar patrocínios - particularmente junto das empresas que fazem parte do programa TOP - The Olympic Partner Programme - bem como implementar as suas orientações na gestão deste programa e demais recomendações em estratégia de marketing e publicidade, tendo por referência as alterações que a Carta Olímpica sofreu neste matéria e outro documentos de referência do COI e dos Comités Organizadores de Jogos Olímpicos. The Academy 2015 Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Participação em Formação Internacional sobre Marketing e Formas de Financiamento das Organizações Desportivas, organizada pela Solidariedade Olímpica e TSE Consulting. Workshops, partilha de experiências e estudos de caso em marketing olímpico Departamento Comercial e Marketing; Solidariedade Olímpica – Comité Olímpico Internacional The Academy 26 a 29 de Maio 2015 Programa da Formação Internacional Conhecimento de boas práticas e exemplos internacionais de financiamento das organizações desportivas. Oportunidade privilegiada de formação, treino e consolidação de competências na área do marketing desportivo Lisboa2Baku2 Respondendo a um desafio dos Comités Olímpico Europeus para assinalar através de projetos originais a primeira edição dos Jogos Europeus realizados em Baku, capital do Azerbaijão, foi levado a cabo o projeto Lisboa2Baku o qual procurou mobilizar o suporte do 2 http://www.lisboa2baku.com/ http://comiteolimpicoportugal.pt/acompanhe-o-diario-de-bordo-de-jorge-cristovao/ 16 tecido empresarial e a emoção do público em torno deste desafio que ligou, por bicicleta, Lisboa a Baku através do ciclista de aventura Jorge Cristóvão que transportou a bandeira nacional que veio a ser entregue ao Chefe de Missão aos Jogos Europeus em Baku. Este evento promocional, com financiamento exclusivamente externo, ganhou o prémio dos Comités Olímpicos Europeus atribuído na Assembleia Geral Extraordinária dos Comités Olímpicos Europeus (COE), que decorreu em Belek na Turquia3. Lisboa2Baku – Jogos Europeus Baku 2015 Descrição Sumária Corresponder a desafio da organização dos Jogos Europeus de Baku 2015 para a iniciativa de melhor promoção a nível nacional. Ações desenvolvidas Ligação de Lisboa a Baku em Bicicleta BMW Cruise pelo ciclista de aventura Jorge Cristóvão entre o dia 10 de Abril e 10 de Junho, visitando 9 Comités Olímpicos Nacionais em Espanha, França, Mónaco, Itália, Europeus, Grécia, Turquia, Geórgia e Azerbaijão. Unidade orgânica responsável Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações 3 Departamento Comercial e Marketing Gabinete Comunicação e Imagem Financiamento de patrocinadores e parceiros da Iniciativa. Orçamento Iniciativa. Março de 2015 a junho 2015; Negociação de patrocínios e parceiros Acompanhamento diário da iniciativa Concretização da iniciativa, com excelente impacto mediático e com o Premio de Melhor Ação de Promoção dos Jogos Europeus Baku 2015 atribuído pelos Comités Olímpicos Europeus. Apoios Financeiros que excederam os custos da iniciativa. http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-distinguido-com-a-melhor-acao-de-promocao-dos-jogos-europeus/ 17 ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS A afirmação da relevância social, económica e política do desporto reside, para o COP, na capacidade de potenciar a criação de economias de escala e de valor no seio das organizações e agentes que operam no, e com o, sistema desportivo, através de medidas destinadas a corrigir assimetrias no quadro das competências e atribuições que lhe são conferidas. Por outro lado, à medida que se disseminam as plataformas de comunicação e acesso a informação, e se diversificam padrões de consumo de informação, torna-se cada vez mais exigente as organizações saberem estruturar o seu posicionamento estratégico no espaço comunicacional e direcionar conteúdos de forma eficaz e direta. A revista Olimpo, com edição trimestral, tem procurado nesta medida vincar o posicionamento institucional do COP numa perspetiva que pretende aprofundar o conhecimento sobre a história do Movimento Olímpico e acompanhar a atualidade das iniciativas desenvolvidas pelo COP. A harmonização gráfica, alinhada com a imagem institucional do COP, bem como a diversificação de temas e a participação de parceiros institucionais nos conteúdos da revista foi um caminho que o COP procurou assumir e terá ainda um árduo percurso a consolidar, numa perspetiva integradora dos seus diversos suportes de comunicação. Por outro lado, o COP deu cumprimento ao compromisso com a instalação e entrada em funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto, em conformidade com os termos e os prazos legais que a lei determina, dispondo hoje o sistema desportivo de uma instância jurisdicional independente há décadas ansiada para uma administração célere, transparente e eficaz da justiça na resolução de conflitos e litígios. De salientar também a organização do aniversário do COP que congregou a família olímpica numa cerimónia destinada a assinalar as principais missões desportivas que o COP liderou durante o ano e distinguir atletas e entidades cujo desempenho desportivo de excelência e relevantes serviços prestados ao Movimento Olímpico deva ser reconhecido nos termos do regulamento de prémios e galardões do Comité Olímpico de Portugal. Suportes de Comunicação Perante um espaço mediático saturado de informação, nomeadamente de informação desportiva, compete ao COP encontrar as melhores opções para diferenciar o seu posicionamento institucional através de estratégias de comunicação que potenciem a 18 expressão mediática das suas ações, numa perspetiva valorizadora da sua missão e da importância social do desporto. Por isso, o COP tem vindo a procurar neste contexto enraizar uma mensagem positiva, proactiva e colaborante, não só no seio do sistema desportivo, mas também junto de uma rede de parceiros a qual valoriza os traços distintivos do Movimento Olímpico - a sua matriz de valores e princípios - e contribua para colocar o COP como uma referência neste âmbito, dando expressão à diversidade de ações desenvolvidas num quadro de afirmação social do desporto, distante de circunstancialismos pessoais que penalizam a forma como muitas vezes é menorizado no espaço mediático. Nesta perspetiva têm vindo a ser aprimorados e desenvolvidos os conteúdos e o arranjo das plataformas de comunicação do COP. Atualmente o site do COP constitui uma referência de pesquisa e recolha de informação para a generalidade dos agentes desportivos e relacionados com o desporto, agregando vários micro-sites afetos a projetos específicos, tendo o COP A fim de dar a conhecer e aferir o trabalho desenvolvido no seio da comunicação empresarial, o Comité Olímpico de Portugal apresentou uma candidatura ao Grande Prémio APCE 2015 (Associação Portuguese de Comunicação de Empresa) em duas categorias: “Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial”, através do Projeto do Arquivo Histórico do COP e na categoria “Capa”, com a imagem de capa da Revista Olímpo. Suportes de Comunicação Descrição Sumária Desenvolvimento de plataformas de comunicação: site, revista, Facebook e newsletter digital Microsite Missão Baku 2015 Ações desenvolvidas Gestão diária de conteúdos pelo GCI quer no site quer nas redes sociais Desenvolvimento, revisão de conteúdos, estrutura e imagem do site Adjudicação de orçamento, criação de conteúdos, layout e disponibilização online de microsite Baku 2015 Consulta de mercado, análise e adjudicação do serviço fotográfico de cobertura à missão aos Jogos Europeus Baku 2015 Monitorização e atualização da agenda desportiva Revisão de todos os conteúdos, estrutura e imagem do site Proposta e validação de conteúdos para a revista Redação de conteúdos para a revista Adjudicação de serviços vídeo e fotografia em função dos eventos promovidos pelo COP Revisão da revista Distribuição da revista Preparação de Newsletter Digital Fontes de financiamento Fundos Próprios, Solidariedade Olímpica e Receitas de Sponsorização e venda de espaço publicitário Horizonte temporal Janeiro a dezembro de 2015 Resultados previstos e alcançados Relação mais próxima com os públicos-alvo Dinamismo da comunicação e reforço de imagem do COP junto dos seus parceiros e patrocinadores 19 Tribunal Arbitral do Desporto4 Supridas as normas consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional no diploma que criou o Tribunal Arbitral do Desporto através da alteração da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, foram criadas as condições para em 2015 se vir a “Promover a celeridade, transparência e eficácia na resolução de conflitos e litígios desportivos através da arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto” conforme inscrito neste eixo do programa de ação do COP. A criação desta entidade, cuja instalação se encontra legalmente incumbida ao COP, responde aos anseios das organizações desportivas em consolidar um sistema alternativo de resolução de litígios compaginável com a celeridade e especificidade exigida aos conflitos jurídicos emergentes da ordem desportiva. Tendo sido empossados em setembro de 2014 os membros do Conselho de Arbitragem Desportiva (CAD) ficaram reunidas as condições para dar cumprimento às formalidades legalmente previstas para a instalação do tribunal, nomeadamente a constituição da lista de árbitros e aprovação do regimento e regulamentos de processo e custas. A Comissão Executiva do COP, através de um processo aberto de seleção de candidaturas, que procurou aportar rigor, transparência e idoneidade na escolha dos 10 árbitros que a lei lhe determina indicar ao CAD nos termos do disposto na alínea k) do n.º 1 do artigo 21.º da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, na redação alterada pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, homologou o relatório final do respetivo júri em proposta aprovada em reunião realizada no dia 26 de janeiro de 2015, com a lista seguinte lista de personalidades: 4 Carlos Manuel Lopes Ribeiro Elsa Maria da Silva Matos Ribeiro João Manuel da Boa de Jesus José Mário Ferreira d’Almeida Lúcio Miguel Teixeira Correia Luís Filipe Brito da Silva Guerra Luís Filipe Ramos Gonçalves Pereira Manuel Afonso Diniz Nuno Albuquerque Pedro Melo http://www.tribunalarbitraldesporto.pt/ 20 O Comité Olímpico de Portugal, após consulta ao Conselho de Arbitragem Desportiva e ao Presidente do Tribunal Arbitral do Desporto veio, no dia 2 de julho de 2015, a oficialmente declarar instalado o Tribunal Arbitral do Desporto, para os efeitos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, com sede nas instalações do Comité Olímpico de Portugal sitas na Rua Braamcamp, n.º 12, R/C Dt.º - 1250-050 Lisboa. Tendo em vista a entrada em funcionamento regular do TAD o COP assumiu um conjunto de diligências e compromissos destinados a garantir a regularidade dos trabalhos do Conselho de Arbitragem Desportiva, assegurar o seu secretariado e alojar um domínio de alojamento autónomo de comunicações eletrónicas. 106.º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal5 Aniversário COP 2015 Descrição Sumária Realização da cerimónia anual comemorativa do 106º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal, no dia 14 de Dezembro de 2015, no espaço do Centro de Congressos de Lisboa na Junqueira, com a realização de cerimónia com transmissão televisiva pela SPORTTV e com um jantar para cerca de 350 convidados com a entrega dos prémios e galardões anuais do COP. Ações desenvolvidas Organização global da cerimónia, desde o conceito, identificação do espaço, negociação de fornecedores, coordenação interna e externa, envio e confirmação de convidados, produção da cerimónia; Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados 5 Gabinete de Apoio à Presidência e Relações Internacionais; Departamento Comercial e Marketing Gabinete de Comunicação e Imagem Orçamento COP com Patrocinadores e Parceiros; Setembro a dezembro 2015 Conceção, negociação, produção e gestão Maior envolvimento e participação de atletas Organizar, exclusivamente através de recursos humanos próprios, uma celebração que reúna os membros do COP e seus parceiros institucionais numa cerimónia que distinga diversos agentes desportivos cujo desempenho ou carreira desportiva sejam motivo de reconhecimento http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-premiou-os-melhores-do-desporto-em-2015/ 21 PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA O eixo de participação desportiva concentra-se em duas dimensões estratégicas reportadas neste capítulo. A primeira, focada no contexto específico de prática desportiva, tem em vista qualificar o processo de preparação olímpica e cobre os projetos integrados no Programa de Preparação Olímpica e as Missões Olímpicas. A segunda dimensão integra um conjunto de ações e projetos que têm por objetivo reforçar o envolvimento e identidade social com o desporto, procurando colmatar as lacunas de subrepresentação e menor prioridade na agenda de líderes de opinião, empresariais e políticos, dando a conhecer facetas e testemunhos privilegiados sobre a importância do desporto em diversas áreas de desenvolvimento social, com particular incidência para a educação e promoção dos valores e princípios consignados na Carta Olímpica, que aos Comités Olímpicos Nacionais incumbe sensibilizar, incutir e generalizar na comunidade. Naturalmente, a gestão do Programa de Preparação Olímpica (PPO) e a organização das Missões Olímpicas constituem a atividade nuclear do COP e aquela que administra maiores recursos da estrutura. Esta área sofreu alterações significativas com o enquadramento da preparação olímpica através de um contrato programa plurianual assinado com o Estado num horizonte de três ciclos olímpicos, vertido no contrato programa de desenvolvimento desportivo n.º 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 17 de fevereiro de 2014, sob o n.º 108/2014, e respetivo programa desportivo plurianual em anexo. Neste enquadramento importa sublinhar que a Comissão Executiva do COP deliberou, com o propósito de acompanhar com maior regularidade e proximidade a preparação dos atletas integrados no PPO, aprovar a integração na estrutura orgânica do COP de um Chefe de Missão responsável também pelo planeamento e organização de todas as missões olímpicas, internalizando a experiência adquirida neste domínio, tendo em vista concretizar os princípios vertidos no programa de ação nesta área, que ora se recuperam: O COP não deve ser apenas um entreposto financeiro entre o Estado e as federações na gestão do processo olímpico, mas deve assumir a coordenação e supervisão, técnica e estratégica, de todo o projeto olímpico em estreita ligação com as federações; O modelo de estrutura a implementar deve apontar na criação de uma unidade técnica responsável pela avaliação, acompanhamento e reporte de todo o projeto olímpico, que garanta a participação de todas as federações desportivas mas também a respetiva independência e autonomia face aos interesses particulares de cada federação; 22 Competirá àquela unidade técnica harmonizar e coordenar os planos de preparação propostos pelas federações, tendo um horizonte de planeamento mínimo a dois ciclos olímpicos (8 anos), de acordo com os objetivos fixados para a representação portuguesa, trabalhando em estreita articulação com as estruturas e agentes técnicos das federações com vista a potenciar o rendimento dos atletas, apresentando à direção executiva medidas para suprir as dificuldades diagnosticadas ao longo deste processo. Tem ainda na sua esfera de competências a recolha e análise de informação técnica, relevante e atualizada, sobre os atletas integrados no processo de preparação olímpica. Programa de Preparação Olímpica Programa de Preparação Olímpica Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Desenvolvimento e coordenação técnica e estratégica dos Programas de Preparação Olímpica em parceria com as Federações Desportivas e a Administração Pública Desportiva. 1. 2. 3. 4. 5. Gestão das integrações, prolongamentos e saídas dos Projetos Rio 2016 e Esperanças Olímpicas; Avaliação dos planos de atividade, dos relatórios de atividades e financeiros e balancetes dos centros de resultados; Divulgação dos critérios de qualificação internacionais; Acompanhamento da evolução das qualificações para os Jogos Olímpicos Rio 2016; Acompanhamento logístico, administrativo e desportivo das Missões Olímpicas realizadas em 2015. Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com o Presidente e com o Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos. Previsão e execução orçamental Orçamento 2015 Projeto Rio 2016 3 815 625,00 € Esperanças Olímpicas 337 500,00 € Deteção e Desenvolvimento de 196 875,00 € Talentos Gestão 150 000,00 € Total 4 500 000,00 € Fontes de financiamento Contrato-programa 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro. Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Execução Orçamental Projeto Rio 2016 3 828 188,92 € Esperanças Olímpicas 271 160,00 € Deteção e Desenvolvimento de 0,00 € Talentos Gestão 150 000,00 € Total 4 249 348,92 € O Programa de Preparação Olímpica insere-se no compromisso de um Contrato-programa plurianual a executar de 2013 a 2017. Os saldos apurados a cada ano civil são transitados ao abrigo do clausulado do Contrato-programa 1/DDF/2014, sendo o balanço final apurado a 31 de dezembro de 2016, uma vez que 2017 será apurado individualmente. 1. 2. 3. 4. Divulgação dos critérios de cada Projeto do Programa de Preparação Olímpica; Definição dos instrumentos de controlo; Elaboração de um plano de acompanhamento das suas atividades; Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas. De acordo com o texto formalizado em sede do Contrato-programa, agora em vigor, e dado que a sua execução engloba o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013, consideram-se como resultados previstos, os seguintes. 25 % dos atletas integrados no Nível 1, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, devem alcançar classificações de pódio; 50 % dos atletas integrados no Nível 2, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de finalista; 80 % dos atletas de Nível 3, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de semifinalista. Pelo facto de a sua concretização só poder ser avaliada em 2016, essa análise será realizada em sede do relatório correspondente a esse ano. 23 Observações No caso particular do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos, as iniciativas realizadas pelo COP não se refletiram em efetiva despesa, pelo que apenas em 2016 serão evidenciados custos com a implementação deste Projeto. Assim, durante o ano de 2015 os atletas, por modalidade, integrados no Projeto Rio 2016 e no Projeto Esperanças Olímpicas foram: Projeto Rio 2016 Modalidade Atletismo Canoagem Ciclismo Equestre Esgrima Futebol Ginástica Judo Lutas Amadoras Natação Remo Rugby Taekwondo Ténis Ténis de Mesa Tiro Tiro com Armas de Caça Triatlo Vela Total Atletas Modalidades Jan 2015 Jun Dez 25 11 4 1 0 18 7 8 1 2 2 24 5 1 4 2 1 3 3 122 18 25 11 6 1 0 18 7 10 1 4 0 24 5 1 4 2 2 3 3 127 17 15 7 6 2 1 18 6 10 0 4 0 12 4 1 6 2 0 3 6 103 16 Tabela 1 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em três períodos de 2015 Projeto Esperanças Olímpicas Modalidade Andebol Atletismo Basquetebol Canoagem Ciclismo Equestre Esgrima Futebol Ginástica Hóquei Judo Jan 2015 Jun Dez 14 29 12 9 13 4 1 18 3 16 8 14 29 12 9 13 4 1 18 3 16 8 0 20 0 15 2 0 0 0 1 0 7 24 Natação Pentatlo Moderno Rugby Taekwondo Ténis Ténis de Mesa Tiro com Armas de Caça Triatlo Vela Voleibol Total Atletas Modalidades 17 1 12 5 3 8 1 7 10 4 195 21 21 1 12 5 3 8 1 7 10 4 199 21 16 0 0 2 0 3 2 3 5 0 76 11 Tabela 2 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em três períodos de 2015 Missões Olímpicas Organizaram-se as seguintes missões olímpicas durante o ano de 2015: 1os Jogos Europeus – Baku 2015 - 12 – 28 de junho6 XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia - Tbilisi 2015 – 25 julho – 1 de agosto7 XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 - 24 a 31 de janeiro8 1os Jogos Europeus – Baku 2015 1os Jogos Europeus – Baku 2015 12 – 28 de junho Descrição Sumária Unidade orgânica responsável Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Os Jogos Europeus 2015 foram a primeira edição de um evento multidesportivo quadrienal para atletas dos Comités Olímpicos Europeus. Realizaram-se em Baku (Azerbaijão) com a presença de 6342 atletas e 3171 oficiais provenientes dos 49 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu. Chefia de Missão Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva 390.800,00 € Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 67/DDF/2015 6 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18178 7 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18181 8 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18172 25 Horizonte temporal Open Day #3 - 5-6/fevereiro/2015 1os Jogos Europeus - 12 - 28 junho 2015 Resultados previstos e alcançados Apuramento para os JO Rio 2016, confirmação/revelação de talentos nacionais e monitorização dos resultados de atletas integrados nos projetos que compõem o Programa de Preparação Olímpica CONSTITUIÇÃO DA MISSÃO De acordo com as limitações de quotas impostas pelo Comité Organizador dos Jogos Europeus Baku 2015 (BEGOC), os recursos humanos e financeiros disponíveis, foi constituída uma equipa de trabalho de apoio à Missão. Foi aprovado e divulgado um Regulamento da Missão, compreendendo a definição de normas e procedimentos, direitos e deveres de todos os elementos integrantes da representação portuguesa. Procurando prestar o melhor apoio a todos os atletas e oficiais em Baku, estes foram os elementos que fizeram parte da equipa da Missão, com diferentes responsabilidades e funções. Chefia da Missão Chefe de Missão José Garcia Adjunto do Chefe de Missão Marco Alves CHEFE DE MISSÃO O Chefe de Missão Rio 2016, tendo sido eleito em fevereiro de 2014, no seio da Comissão Executiva do COP e por candidatura apresentada pelos seus membros ficou encarregue de planear e organizar as missões portuguesas a todos os eventos sob a égide do Comité Olímpico Internacional durante o presente ciclo olímpico. ADJUNTO DO CHEFE DE MISSÃO Para o exercício do cargo de Adjunto do Chefe de Missão foi proposto pelo Chefe de Missão o nome de Marco Alves, Diretor do Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva (DARRD). Esta proposta foi votada e aprovada pela Comissão Executiva em 26 de janeiro de 2015. EQUIPA ADMINISTRATIVA A equipa administrativa foi constituída, integralmente, por funcionários do COP tendo sido, desde o início, assumida uma dinâmica de multidisciplinaridade e complementaridade. COP Coordenadora Administrativa e Logística Coordenadora Protocolo e Convidados Catarina Monteiro Maria José Farinha 26 EQUIPA ADMINISTRATIVA Assessor Técnico Assessor Técnico Filipe Jesus Pedro Rodrigues EQUIPA MÉDICA A equipa médica foi presidida e chefiada pela Dra. Maria João Cascais, Presidente da Comissão Médica do COP. Foi da sua responsabilidade a escolha dos médicos e fisioterapeutas que integraram a Missão, assim como a articulação entre a equipa médica e os médicos das respetivas Federações. COP EQUIPA MÉDICA Médica Chefe Médico Médico Médico Fisioterapeuta Fisioterapeuta Fisioterapeuta Fisioterapeuta Fisioterapeuta Maria João Cascais António Valério Rosa José Carlos Ferreira Vítor Coelho Ana Leite André Ruivo Marc Reis Rita Fernandes Susana Nogueira ADIDO DE IMPRENSA A função de Adido de Imprensa foi exercida em Baku por Leandro Barroso, elemento do Gabinete de Comunicação e Imagem do COP. VOLUNTÁRIO DE APOIO AO NOC PORTUGAL Perante a possibilidade criada pelo BECOG para que cada Comité Olímpico Nacional indicasse um candidato a voluntário de apoio à comitiva nacional, foi dirigido pelo Chefe de Missão, um convite ao Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) para que indicasse um seu representante para dar apoiar a Missão Portuguesa. A escolha recaiu sobre o seu assessor Ricardo Bendito, atento ao seu perfil, o trabalho a desenvolver e a disponibilidade necessária. Nº MODALIDADES MODALIDADES TOTAL MULHERES HOMENS 1 BADMINTON 3 1 2 2 CANOAGEM 13 7 6 3 CICLISMO 9 1 5 ESTRADA 27 CONTRA RELÓGIO 1 BTT 1 BMX 1 1 4 FUTEBOL DE PRAIA 12 5 GINÁSTICA 15 12 ACROBÁTICA 4 1 AERÓBICA 1 1 ARTÍSTICA 1 3 TRAMPOLINS 2 2 5 9 6 JUDO 14 7 KARATÉ 1 8 LUTAS AMADORAS 5 2 3 9 NATAÇÃO 9 3 6 10 TAEKWONDO 4 1 3 11 TÉNIS DE MESA 6 3 3 12 TIRO 2 1 1 13 TIRO ARMAS CAÇA 2 14 TRIATLO 5 2 3 100 36 65 Aa Joana Vasconcelos Aa Márcia Aldeias Aa Maria de Fátima Cabrita Aa Teresa Portela Aa Hélder Silva Aa David Fernandes Aa Diogo Lopes Aa Emanuel Silva Aa Fernando Pimenta Aa João Ribeiro TOTAL BADMINTON Atletas (3) Aa Sónia Gonçalves Aa Ângelo Silva Aa Ricardo Silva Oficiais (2) Ao Bruno Pimentel Ao Bruno Gomes CANOAGEM Atletas (13) Aa Beatriz Gomes Aa Francisca Laia Aa Helena Rodrigues 1 2 Oficiais (5) Ao Ricardo Machado Ao Ryszard Hoppe 28 Ao Hélio Lucas Ao José Sousa Ao Luís Alves CICLISMO BMX Atleta (1) Aa André Martins Oficial (1) Ao Alexandre Almeida ESTRADA Atletas (6) Aa Daniela Reis Aa Edgar Pinto Aa Fábio Silvestre Aa Filipe Cardoso Aa José Gonçalves Aa Rafael Reis Oficiais (3) Ao José Poeira Ao António Castro Ao Paulo Silva BTT Atletas (2) Aa Joana Monteiro Aa David Rosa Oficial (1) Ao Pedro Vigário FUTEBOL DE PRAIA Atletas (12) Aa João Saraiva (Madjer) Aa Nuno Belchior Aa Tiago Petrony Aa José Maria Aa Rui Coimbra Aa Tiago Batalha Aa Bruno Torres Aa Jordan Santos Aa Alan Cavalcanti Aa Bernardo Martins Aa Bruno Novo Aa Elinton Andrade Oficiais (9) Ao Pedro Dias Ao Mário Narciso Ao Tiago Reis Ao Eduardo Farinha Ao Manuel Silva Ao Basil Ribeiro Ao Nuno Ferreira Ao Luís Bilro Ao Jilmar Silva GINÁSTICA ACROBÁTICA Atleta (5) Aa Inês Germano Aa Jéssica Leite Aa Joana Patrocínio Aa João Martins Aa Susana Pinto Oficiais (2) Ao Lourenço França Ao João Dias ARTÍSTICA FEMININA Atleta (1) Aa Mariana Pitrez Oficial (1) Ao Cristina Gomes ARTÍSTICA MASCULINA Atletas (3) 29 Aa Aa Aa Oficial (1) Ao Bernardo Almeida Simão Almeida Vasco Barata Pedro Almeida AERÓBICA Atleta (2) Aa Ana Maçanita Aa Tiago Faquinha Oficiais (1) Ao Alexandra Barroso TRAMPOLINS Atletas (4) Aa Ana Rente Aa Beatriz Martins Aa Diogo Ganchinho Aa Ricardo Santos Oficiais (2) Ao Carlos Matias Ao Carlos Nobre JUDO Atletas (14) Aa Ana Cachola Aa André Alves Aa Carlos Luz Aa Célio Dias Aa Diogo César Aa Diogo Lima Aa Joana Ramos Aa Jorge Fernandes Aa Jorge Fonseca Aa Leandra Freitas Aa Nuno Carvalho Aa Sergiu Oleinic Aa Telma Monteiro Aa Yahima Ramirez Oficiais (4) Ao Rui Vieira Ao João Neto Ao Tsuyoshi Tsunoda Ao Maria Inês Vigário KARATÉ Atleta (1) Aa Filipe Reis Oficial (1) Ao Joaquim Gonçalves LUTAS AMADORAS Atletas (6) Aa Hugo Passos Aa João Carvalho Aa Zurab Bekauri Aa Liliana Santos Aa Vânia Guerreiro Oficiais (2) Ao Luís Fontes Ao Pedro Silva NATAÇÃO Atletas (9) Aa Ana Rita Faria Aa Maria Francisca Cabral Aa Raquel Pereira Aa Madalena Azevedo Aa Alexandre Coutinho Aa Gabriel Lopes Aa Guilherme Pina Aa João Pedro Gil Aa João Vital Oficiais (2) Ao José Silva Ao Luís Cameira TAEKWONDO Atletas (4) 30 Aa Joana Cunha Aa João Silva Aa Júlio Ferreira Aa Pedro Palma Aa Mário Silva Aa Rui Bragança Oficiais (2) Ao Hugo Serrão Ao Joaquim Peixoto Oficiais (2) Ao Bruno Salvador Ao Lino Barruncho Tabela 3 – Lista de atletas e oficiais da Missão Portuguesa aos Jogos Europeus Baku 2015 TÉNIS DE MESA Atletas (6) Aa Ana Neves Aa Fu Yu Aa Leila Oliveira Aa João Geraldo Aa Marcos Freitas Aa Tiago Apolónia Oficiais (2) Ao António Fernandes Ao Francisco Santos TIRO Atletas (2) Aa Joana Castelão Aa João Costa Oficiais (2) Ao Domingos Rodrigues Ao José Pego TIRO COM ARMAS DE CAÇA Atletas (2) Aa José Bruno Faria Aa João Paulo Azevedo Oficiais (1) Ao Custódio Ezequiel TRIATLO Atletas (5) Aa Ana Ramos Aa Melanie Santos Aa João Pereira 31 XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 7 – 23 de fevereiro Descrição Sumária Unidade orgânica responsável Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento O Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) 2015 é a XIII edição de uma competição multidesportiva bianual dedicada a jovens talentos. Realizar-se-á em Tbilisi (Geórgia) e contará com a participação de cerca de 4000 atletas e oficiais provenientes de 50 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu. Chefia de Missão Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva 120.000,00 € Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 67/DDF/2015 Horizonte temporal Seminário de Chefes de Missão – 23-26 Abril 2015 FOJE - 25 julho / 1 agosto 2015 Resultados previstos e alcançados Revelação de jovens talentos que se espera confirmem, mais tarde, o seu valor nos Jogos Olímpicos. A comitiva lusa ao XIII FOJE Tbilisi 2015 composta por 37 elementos - 24 dos quais atletas - teve a seguinte constituição: Comité Olímpico de Portugal (3) Chefe de Missão José Garcia Coordenadora da Missão Catarina Monteiro Fisioterapeuta Teresa Torres Atletismo (10) Oficiais (2) Chefe de Equipa José Costa Treinador Paulo Reis Fatoumata Diallo 400m Joana Carlos Atletas (8) Micaela Sereno 100m 200m Disco Peso Patrícia Silva 800m Daniel Chagas 200m 32 Diogo Guerra 100m Barreiras Marcelo Dias 2000m Obstáculos Rúben Antunes Martelo Chefe de Equipa José Poeira Mecânico Herlânder Abel Ciclismo (5) Oficiais (2) Gonçalo Ferreira Atletas (3) Pedro José Lopes Contrarrelógio Estrada Pedro Miguel Lopes Ginástica Artística (5) Oficiais (1) Chefe de Equipa Leonor Feijó Atletas (3) Mariana Marianito Rita Araújo Juíza (1) Paula Barata Competição Individual Competição por Equipas Competição Individual Competição por Equipas Competição Individual Competição por Equipas Ana Rita Figueiredo Judo (5) Oficiais (1) Atletas (4) Chefe de Equipa Marco Morais Patrícia Sampaio -70Kg Francisco Mendes -55Kg Jaime Santos -81Kg Alexandre Teodósio -90Kg Chefe de Equipa Daniel Marinho Natação (6) Oficiais (1) Ana Guedes Atletas (4) Sara Alves 100m Costas 100m Mariposa 4 x 100m Estilos Mistos 400m Livres 800m Livres 4 x 100m Estilos Mistos 33 100m Bruços 200m Bruços 4 x 100m Estilos Mistos 100m Livres 200m Livres 4 x 100m Estilos Mistos António Mendes José Luz Árbitra (1) Ana Rita Patacas Ténis (3) Oficiais (1) Chefe de Equipa Atletas (2) Filipa Martins Vasco Martins Singulares Tomás Soares Tabela 4 – Lista de atletas e oficiais XIII Festival Olimpico da Juventude Europeia - Tbilisi 2015 XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno Voralberg & Liechtenstein 2015 24 a 31 de janeiro Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável 1. 2. 1. 2. Total Orçamentado Executado 17 500,0 € 3 121,63 € Contrato-programa 67/DDF/2015 – 3 121,63€ Jan Participação no FOJE Horizonte temporal 1. 2. Processo de implementação Organização da participação da Missão Portuguesa no FOJE de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 que decorreu entre os dias 24 e 31 de janeiro; Acompanhamento à distância da operação logística, administrativa e desportiva da Missão Portuguesa ao evento. Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal, com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Organização da Missão Portuguesa ao XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno (FOJE de Inverno) Voralberg & Liechtenstein 2015; Coordenação logística e desportiva da participação no evento em articulação com a Federação Nacional e o Comité Organizador. 3. 4. Fev – Abr Balanço da participação e elaboração de relatório Definição em conjunto com a Federações dos critérios de participação no FOJE de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015; Discussão sobre a contratualização de apoios púbicos com o Instituto Português do Desporto e da Juventude, IP Co-coordenação com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos a organização e a participação da Missão Portuguesa no FOJE de Inverno; Articulação com o Comité Organizador das questões relacionadas com a acreditação, viagens e inscrições desportivas; 34 5. 6. Acompanhamento à distância da Missão durante a realização do evento; Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas. Quando considerado o Plano de Atividades para 2015, esta ação foi realizada no âmbito do desenvolvimento do Programa de Preparação Olímpica de Inverno. No entanto e uma vez que durante o ano transato não existiram, por parte da tutela, desenvolvimentos sobre o projeto apresentado, houve necessidade de autonomizar a participação neste FOJE de forma a darmos inicio ao processo de identificação de jovens atletas e a sua participação nos eventos de cariz olímpico. Resultados previstos e alcançados Os FOJE de Inverno são uma excelente oportunidade para os atletas nacionais demonstrarem o seu valor desportivo e se revelarem como potenciais talentos nacionais para futuras participação olímpicas portuguesas contando Portugal apenas com duas participações (2007 e 2009) em 12 edições já realizadas. Com esta participação aumentámos mais uma vez a visibilidade dos desportos de inverno no nosso país, alertámos as comunidades de emigrantes Portugueses espalhadas pelo mundo onde muitos atletas Portugueses já competem e impulsionámos uma política de objetivos e obrigações para o ciclo olímpico de PyeongChang2018. Programas COI-Solidariedade Olímpica - Atletas Deu-se continuidade ao financiamento às federações desportivas por via das medidas de apoio lançadas em 2013 pelo gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional, sob a forma de bolsa individual para atletas, para os Jogos Olímpicos de Sochi 2014 e Rio 2016, bem como uma linha de apoio à participação em competições de qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude, conforme se resume. Solidariedade Olímpica - Programas Mundiais Descrição Sumária Atribuição de financiamento às Federações com Modalidades presentes no programa desportivo dos Jogos Olímpicos através dos projetos desenvolvidos pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional. Ações desenvolvidas Receção e validação dos relatórios quadrimestrais e anuais dos projetos sobre os quais as candidaturas realizadas foram comtempladas, a saber: Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Team Support Grant 2013-2016 Unidade orgânica responsável Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com as áreas técnicas de cada Federação considerada para estes apoios Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Team Support Grant 2013-2016 Orçamento 60 000,00 USD 24 000,00 USD 29 400,00 USD Execução Orçamental 50 000,00 USD 24 000,00 USD 29 400,00 USD Programas Mundiais da Solidariedade Olímpica Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Team Support Grant 2013-2016 2015 √ √ √ 2016 √ √ Receção e validação dos relatórios quadrimestrais e anuais por parte das Federações; Validação junto do DAFRH Envio e validação por parte do Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico de Portugal 35 Resultados previstos e alcançados Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" 2 dos 5 atletas apoiados por via deste projeto vieram a concretizar resultados desportivos que lhes permitiram a integração no Projeto Rio 2016, encontrando-se os 3 restantes ainda a disputar a qualificação para os próximos Jogos Olímpicos. Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Os apoios para as modalidades de inverno no âmbito dos programas do Gabinete da Solidariedade Olímpica apresentavam um hiato entre a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno e os Jogos Olímpicos de Verão. Por via deste programa a Solidariedade Olímpica garantiu a possibilidade da continuidade do financiamento aos Atletas que tendo sido apoiados no programa Olympic Scholarships for athletes "Sochi 2014" se mantenham em preparação para os Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018. Team Support Grant 2013-2016 Infelizmente o apoio concedido por via deste programa à Seleção Nacional de Rugby 7s Masculina não se traduziu na qualificação para a estreia da modalidade no programa desportivo dos Jogos Olímpicos. Valores Olímpicos Em 2015 foi alargado o número de iniciativas com vista a sedimentar uma das principais atribuições a cargo de um Comité Olímpico Nacional relacionada com a educação e promoção dos valores olímpicos e dos princípios fundamentais do Olimpismo no seio do desenvolvimento social, através da promoção de programas de educação olímpica e outras iniciativas, nomeadamente culturais, relacionadas com o Movimento Olímpico, conforme dispõem os documentos de referência a este respeito. De seguida agrupam-se os projetos e iniciativas desenvolvidas ao longo do ano nesta área. Identificam-se os objetivos, perspetivas de desenvolvimento e parceiros envolvidos. Programa de Educação Olímpica Programa de Educação Olímpica Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Pretende-se com o Programa de Educação Olímpica levar o Olimpismo e os Jogos Olímpicos até às escolas do 1.º Ciclo e promover nos seus alunos mais prática desportiva e formação olímpica. Com o Programa pretende-se disponibilizar conteúdos pedagógicos, abordando diferentes áreas do Movimento Olímpico como: a história, os Valores Olímpicos, a simbologia, e os Jogos Olímpicos. Para além destes conteúdos, fazem ainda parte deste Programa um conjunto de sugestões de atividades e experimentação de prática desportiva, bem como visitas e conversas com atletas Olímpicos. 1 - Desenvolvimento de conteúdos pedagógicos tendo por base o OVEP (IOC) e o Programa TRANSFORMA (RIO 2016); 2 - Celebração de Protocolo de Colaboração com a CM Lisboa; 3 - Apresentação do Programa de Educação Olímpica a vários possiveis patrocinadores; 4 - Atividade 'piloto' na Escola Básica Sarah Afonso; 5 - Definição de formato e conteúdos para desenvolviemnto de plataforma online (site) para dar suporte ao Programa. Gabinete de Estudos e Projetos Receitas Próprias do COP Candidatura a financiamento público submetida e a aguardar validação 36 Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações 1 - Desenvolvimento de conteúdos - de outubro a dezembro 2 - Assinatura de Protocolo de Cooperação entre o COP e a CM Lisboa - 11 de novembro 3 - Definição de formato e conteúdos do site - dezembro 4 - Atividade 'piloto' na Escola Básica Sarah Afonso - 17 de dezembro Foi solicitado ao CEO do Comité Organizador do Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO 2016, Leonardo Gryner, a autorização para a utilização dos conteúdos do Programa Transforma; Iniciou-se a produção e adaptação de conteúdos para a implementação do Programa de Educação Olímpica em Portugal com criação de uma linha gráfica específica; Iniciou-se em dezembro a definição e implementação de uma plataforma digital para dar suporte a este Programa. O ano de 2015 marca o arranque da implementação do Programa de Educação Olímpica. A atividade ‘piloto’ realizada na Escola Básica Sarah Afonso (com a colaboração da Federação de Andebol de Portugal e da Federação Portuguesa de Esgrima e com a presença do atleta olímpico Joaquim Videira), que contou com a participação da totalidade das turmas da escola, ou seja, cerca de 100 alunos do 1.º Ciclo, deixou antever que o Programa de Educação Olímpica, com o envolvimento das escolas, poderá ter muito sucesso. Está previsto celebrar um Protocolo de Cooperação com a CM de Setúbal e implementar o Programa no âmbito de ‘Setúbal, cidade europeia do desporto’. Existem vários contatos de escolas que se pretendem associar ao Programa no decorrer do ano de 2016. Notícias: http://comiteolimpicoportugal.pt/programa-de-educacao-olimpica/ http://comiteolimpicoportugal.pt/17241/ Dia Olímpico 2015 – Ensinando Valores Olímpicos A organização das comemorações do Dia Olímpico obedeceu a um novo figurino, no qual se procurou alargar a base de participantes e diversificar a oferta de iniciativas, através de experimentação de várias disciplinas do programa dos Jogos Olímpicos, com a presença de vários atletas e antigos campeões olímpicos, conjugada com uma exposição alusiva à história do olimpismo e à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos Em 2015 as comemorações tiveram lugar na cidade de Santarém e difundiram-se por outras zonas do país, em articulação com autarquias, escolas e clubes locais Dia Olímpico Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável As celebração do DIA OLIMPICO têm vindo ano após ano a ganhar mais notoriedade e diversividade nos locais onde decorrem. Estas atividades tiveram como objetivo promover a prática desportiva, o bem-estar, a cultura e a educação, através dos três pilares do Dia Olímpico – Mexe-te, Aprende e Descobre. Em 2015 as atividades decorreram em Santarém, Alvito, Almada e Lousada, de 25 de maio a 30 de setembro com a realização de diversas atividades com crianças e adolescentes. 1. Conferência de Imprensa (Santarém) - 25 de maio 2. Exposição Olímpica (Santarém) - de 25 de maio a 1 de junho 3. Formação na Escola (St. Peter's School) - 28 de maio 4. Caminhada Dia Olímpico|Experiências Desportivas (Santarém) - 31 de maio 5. Experiências Desportivas para as Escolas (Santarém) - 1 de junho 6. Atividades Desportivas (Alvito) - 3 de junho 7. Caminhada e Atividades Desportivas (Almada) - 7 de junho 8. Conferência do Dia Olímpico (Santarém) - 23 de junho 9. Exposição Olímpica (Lousada) - de 7 de setembro a 15 de outubro 10. Free Running Olímpico (Lousada) - 16 de setembro 11. Caminhada (Lousada) - 26 de setembro Gabinete de Estudos e Projetos 37 Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Solidariedade Olímpica: 4.000 USD Orçamento Geral do COP 1. Conferência de Imprensa (Santarém) - 25 de maio 2. Exposição Olímpica (Santarém) - 25 de maio 3. Formação na Escola (St. Peter's School) - 28 de maio 4. Caminhada Dia Olímpico|Experiências Desportivas (Santarém) - 31 de maio 5. Experiências Desportivas para as Escolas (Santarém) - 1 de junho 6. Atividades Desportivas (Alvito) - 3 de junho 7. Caminhada e Atividades Desportivas (Almada) - 7 de junho 8. Formação (Santarém) - 23 de junho 9. Exposição Olímpica (Lousada) - de 7 de setembro a 15 de outubro 10. Free Running Olímpico (Lousada) - 16 de setembro 11. Caminhada (Lousada) - 26 de setembro A implementação do Dia Olímpico fez-se em estreita colaboração com a CM de Santarém (1, 4, 5 e 8). Para além desta, verificaram-se ainda parcerias com o St. Peter's School (3); Associação dos Municípios do Alentejo Central (AMCAL) e Clube da Natureza de Alvito (6); CM Almada (7) e CM Lousada (9, 10 e 11). Nas actividade 5 e 6 foram contatadas Federações Desportivas no sentido de ficarem responsáveis pela dinamização da sua modalidade. Sempre que possível esta responsabilidade foi transferida para as Associações Regionais. A dinâmica dos espaços e o envolvimento das escolas foi coordenado diretamente pelos serviços de Desporto das diversas Autarquias. A imagem e divulgação nacional ficaram a cargo do COP. Foram realizadas todas as atividades previstas (atividades de experimentação de modalidades; exposição sobre o Olímpismo e os Valores Olímpicos; Corrida do Dia Olímpico). Foi ainda reforçada a notoriedade da marca olímpica; divulgados os valores do desporto e do olimpismo, nomeadamente junto das crianças e jovens; ativados alguns TOP Sponsors em Portugal; foram produdidos alguns materiais de promoção do Dia Olímpico, nomeadamente bandeiras, beach flags e faixas promocionais que poderão ser utilizadas nas atividades dos proximos anos. Estas iniciativas possibilitaram uma oportunidade priveligiada de aproximação do COP à Sociedade Civil. Notícias: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/santarem-alvito-almada-e-lousada-recebem-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/rosa-mota-e-nuno-delgado-embaixadores-do-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/centenas-de-escalabitanos-participaram-na-festa-do-olimpismo/ http://comiteolimpicoportugal.pt/colegio-st-peters-school-associa-se-as-celebracoes-do-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/almada-celebrou-olimpismo/ Conferências Conferência do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz Descrição Sumária No âmbito das celebrações do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz, organizou-se no dia 6 de abril na sede do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, uma conferência dedicada ao tema, em que Vítor Serpa, Diretor do jornal A Bola, foi o orador convidado. Ações desenvolvidas 1. Definir o orador a convidar; 2. Convidar os Membros do COP, patrocinadores e parceiros, bem como, as demais instituições e personalidades ligadas ao desporto e ao olimpismo; 3. Registar a atividade no âmbito do mapa internacional; 4. Preparar o auditório para a sessão e transmissão do vídeo do COI. Unidade orgânica responsável Gabinete de Estudos e Projetos 38 Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Orçamento Geral do COP 6 de abril de 2015 1. 2. 3. 4. Definir e contatar o autor; Enviar os respetivos convites; Registar a atividade no mapa internacional das iniciativas alusivas a estas celebrações; Preparar o espaço para a realização da Conferência. Com a organização desta conferência foi possível colocar Portugal no mapa das atividades internacionais alusivas a estas celebrações. Houve uma elevada participação e interesse na conferência a qual contou com o auditório do COP praticamente lotado. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-do-dia-internacional-do-desporto-para-o-desenvolvimento-e-paz/ Conferência: Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA Descrição Sumária Aproveitando a vinda a Portugal do Diretor Geral do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Leonardo Gryner) foram encetados contato no sentido de ser proferida um Conferência no COP cujos temas a abordar foram os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica – Transforma. 1. 2. 3. Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 Envio de convites aos Membros do COP e demais entidades e personalidade do desporto e olimpismo; Organização do espaço para a conferência. Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP 18 de maio de 2015 1. 2. 3. Contatar o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO 2016; Enviar os respetivos convites; Preparar o espaço para a realização da Conferência. Poder dotar as Federações Desportivas de mais informações sobre a evolução dos preparativos da organização dos JO e dar a conhecer o Programa de Educação Olímpica e estratégias pedagógicas de mobilização social para os valores olímpicos Notícia Site: http://comiteolimpicoportugal.pt/diretor-geral-jogos-olimpicos-rio-2016-da-palestra-no-cop/ 39 Conferência: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica Descrição Sumária Ações desenvolvidas No sentido a assinalar o contributo que Nelson Mandela deu ao desporto foi organizada, na sede do COP a Conferência sob o tema: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica proferida pela Embaixadora da Africa do Sul, Keitumetse Matthews. Na mesma ocasião foi descerrada uma inscrição de Nelson Mandela, no atrium de entrada do COP, alusiva ao valor social do desporto. 1. 2. 3. 4. Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Contatos com a Embaixada de África do Sul e definição de data para o evento; Envio de convites aos Membros do COP e demais entidades e personalidade do desporto e olimpismo; Montagem de painéis expositivos (propriedade da Embaixada) relativos à vida e obra de Nelson Mandela e África do Sul; Organização do espaço para a conferência e exposição Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP 6 de maio de 2015 1. 2. 3. Contatar a Embaixada; Enviar os respetivos convites; Organização do espaço para a realização da Conferência e exposição. Descerrada uma inscrição de Nelson Mandela, no atrium de entrada do COP e promovida/ divulgada a vida e obra de Nelson Mandela em prol do Desporto e da humanidade. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-papel-do-desporto-na-promocao-da-paz-e-no-combate-a-discriminacaoetnica/ Conferência: Atleta Olímpico Brasileiro Gustavo Borges “ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o mesmo sucesso das piscinas” “ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o mesmo sucesso das piscinas” Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Sessão de trabalho sobre capacitação, liderança e gestão de carreira pelo nadador olímpico brasileiro Gustavo Borges destinada primordialmente a atletas e aos desafios relacionados com as carreiras duais, na qual partilhou as suas experiências e as competências que os atletas de alto rendimento podem acrescentar como mais-valias ano mundo empresarial 1. 2. 3. Ativação e divulgação da conferência com o GO FIT Envio de convites aos Atletas Olímpicos e Membros do COP e demais entidades e personalidade do desporto e olimpismo; Organização do espaço para a conferência. Departamento Comercial e Marketing Orçamento Geral do COP 40 Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações 7 de maio de 2015 1. 2. 3. Organizar a conferência com a GO FIT; Enviar os respetivos convites; Preparar o espaço para a realização da Conferência. Partilhar exemplo de Gustavo Borges junto dos atletas olímpicos em Portugal, com oportunidade de associação e promoção do programa de responsabilidade social na área de emprego e ao programa de formação atletas speakers. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/gustavo-borges-inspirou-atletas-portugueses/ Visitas de Estudo ao COP Considerando a relevância em “recolher para o seio da mensagem olímpica o tópico da educação desportiva das crianças e dos jovens como elemento central do olimpismo” como elemento crucial do seu programa de ação para alargamento da participação desportiva o COP tem vindo a abrir a sua sede para o exterior, no desejo de a tornar uma casa do olimpismo, não só para os seus membros mas para a população em geral, particularmente os mais jovens. Visitas de Estudo ao Comité Olímpico de Portugal Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações De acordo com as solicitações apresentadas ao COP foram realizadas duas visitas de estudo onde foi possível partilhar informações e factos sobre os Jogos Olímpicos e proporcionar momentos de debate com a presença de atletas olímpicos. 1. 2. Visita de Estudo da 12ª Assembleia Municipal de Jovens de Sesimbra - 55 alunos e 12 Professores e Auxiliares; Visita de Estudo da Escola de Judo Nuno Delgado - 20 alunos e 2 Professores. Gabinete de Estudos e Projetos 20 de março de 2015 (1) 8 de julho de 2015 (2) 1. 2. 3. Respostas aos pedidos efetuados pelas instituições e marcação de data; Preparação da visita com enquadramento de espólio do COP e apresentação em auditório do Movimento Olímpico; Realização das visitas de estudo e debate com atletas olímpicos. Divulgação junto do público mais jovem das temáticas relacionadas com o Movimento Olímpico, dos Jogos Olímpicos e dos Atletas Olímpicos Portugueses. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-recebeu-assembleia-municipal-de-jovens-de-sesimbra/ 41 DIPLOMACIA DESPORTIVA O quadro de representação institucional do COP, a nível nacional e internacional, tem aprofundado e estabelecido parcerias num conjunto de matérias relevantes na sustentabilidade e desenvolvimento do sistema desportivo nacional, nomeadamente naquelas que são as prioridades da Agenda Olímpica 2020 e onde o país tem maiores vulnerabilidades. O COP tem tomado posição institucional, quando consultado para o efeito ou em iniciativa própria, no desenho e na regulação de políticas públicas, com especial atenção nas reformas que subsistem por fazer e nas medidas que ignoraram ou não acautelaram devidamente as orientações definidas na referida Agenda ou os legítimos interesses das organizações e agentes desportivos, como sejam a regulação do mercado de apostas desportivas, a fiscalidade dos agentes desportivos, o mecenato, as alterações nos programas curriculares no ensino básico e secundário, a Estratégia Nacional para a Atividade Física, as medidas de combate à corrupção e proteção da integridade no desporto, ou as políticas de combate à discriminação e promoção da igualdade de género. A consolidação desta agenda estabelece-se em três vertentes de intervenção estratégica. As representações institucionais de membros e colaboradores do COP; as representações e parcerias internacionais e a emissão de documentos oficiais. Representações Institucionais Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto Conselho de Administração da Fundação do Desporto Conselho Consultivo da Fundação do Desporto Comissão Executiva de Gestão dos CAR – Fundação do Desporto Conselho Nacional Antidopagem Grupo de Trabalho para o Regime Jurídico das Federações Desportivas Grupo de Trabalho para o Estatuto do Atleta-Estudante Assembleia-geral da Federação Académica do Desporto Universitário Conselho Nacional do Desporto – Comissão Permanente Conselho Consultivo do Instituto Português do Desporto e da Juventude, I.P. Conselho Fiscal da Associação de Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa Conselho de Acompanhamento das Parcerias da RTP 2 Presidente Secretário-geral António Aleixo João Paulo Bessa Artur Lopes Margarida Dias Ferreira Elisabete Jacinto Margarida Dias Ferreira Presidente (por inerência) Artur Lopes Presidente João Paulo Almeida Representações Internacionais 12º Festival Olímpico da Juventude Europeia Inverno – Dornbirn (Vorarlberg), Áustria - 25 a 30 de janeiro (Chefe de Missão ao FOJE Inverno) Seminário Chefes de Missão 1os. Jogos Europeus Baku 2015 – Baku, Azerbaijão – 10 a 14 de fevereiro (Chefe de Missão) 42 Seminário Chefes de Missão 13º. FOJE – Tbilisi – 22 a 25 de abril (Chefe de Missão) 36º. Seminário dos COE – Antalya, Turquia – 15 e 16 de maio (Secretário-Geral e Diretor Geral) 1 os Jogos Europeus Baku 2015 – 12 a 28 de junho (Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, vogal da CE, Chefe de Missão) Assembleia Geral da ACOLOP – Macau (vogal da CE) – 19 de julho 13º. FOJE – Tbilisi, Geórgia – 26 a 31 de julho (Secretário-Geral) Visita técnica ao Rio de Janeiro e Recife – 7 a 15 de agosto (Presidente, Chefe de Gabinete e Diretor Comercial e Marketing) Seminário de Gestão TIC dos CNOS – CNO Espanhol – Madrid – 2 a 5 de outubro (Presidente e Diretor Geral) XX Geral da ACNO – Washington [(Presidente, Diretor Geral e Vice-Presidente Rosa Mota (a convite da ACNO)] – 28 a 31 de outubro 44ª. Assembleia Geral dos COE – Praga (Presidente, Secretário-Geral e Vice Presidente Rosa Mota) – 20 e 21 de novembro Jornadas de Diplomacia Desportiva Internacional e modelo desportivo – Barcelona (Presidente) – 27 de novembro Reuniões projeto SIGGS Arnhem – 04/02/2015 (Diretora Gabinete de Estudos e Projetos) Bruxelas – 10/03/2015 e 09/07/2015 (Diretor Geral e Diretora Gabinete de Estudos e Projetos) International Conference on “Sport, Youth and Human Rights”9 – European Week of Sport – Apresentação sobre o valor social do desporto – 8/09/2015 (Diretor Geral) FITS Forum - Genebra – Participação no painel de debate “Sport, Business & Ethics: Worlds Apart?” 3 e 4/09/2015 (Diretor Geral) “Flagship event of the European Week of Sport”, 9/09/2015 (Diretor Geral) Reuniões - International Centre for Sport Security Good Governance & Financial Integrity Task Force - Londres – 07/07/2015 (Diretor Geral) Sport and Youth Policy Task Force - Londres – 19/11/2015 (Diretor Geral) SIGA - Steering Group Meeting on Good Governance – Genebra – 10/12/2015 (Diretor Geral) SIGA - Steering Group Meeting on Sports Betting Integrity- Genebra – 11/12/2015 (Diretor Geral) 9 http://www.theicss.org/images/uploads/sport-youth-and-human-rights-conference-event-guide.pdf?lbisphpreq=1 43 Cerimónias e eventos oficiais O COP acolheu e participou também num conjunto de visitas institucionais, conferências e cerimónias protocolares, das quais se destacam, entre outras, as seguintes: Visita de delegação do International Council of Sport Science and Physical Education (ICSSPE) – 30 de Janeiro10 ICSS – Inter Regional Sports Policy Summit – 16 e 17 de março – Palácio Foz (Lisboa)11; Cerimónia de homenagem ao desporto português por sua Excelência o Presidente da República – 27 de maio – Palácio de Belém12, onde foram agraciados os atletas e entidades com as seguintes insígnias: – Nélson Évora – Grã-Cruz da Ordem do Infante D.Henrique – Carlos Lopes – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Emanuel Silva – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Fernando Pimenta – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Francis Obikwelu – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – José Manuel Gentil Quina – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Mário Gentil Quina – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Vanessa Fernandes – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique – Francisco Rebelo de Andrade – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Hugo Passos – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – João Alves – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Nuno Delgado – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Olga Pinto – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Paulo Coelho – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Rui Costa – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Rui Silva – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique – Comité Olímpico de Portugal – Membro-Honorário da Ordem do Infante D.Henrique – Comité Paralímpico de Portugal – Membro-Honorário da Ordem do Infante D.Henrique Cerimónia de assinatura de protocolo de cooperação com a Marinha Portuguesa constituindo o Navio Escola Sagres (NRP Sagres) como embaixada nacional itinerante e a Casa de Portugal no Rio de Janeiro, por ocasião dos Jogos Olímpicos 2016 – Lisboa - 11 de dezembro13 http://comiteolimpicoportugal.pt/o-corpo-editorial-do-icsspe-visitou-o-cop/ http://comiteolimpicoportugal.pt/cimeira-inter-regional-sobre-politicas-desportivas-e-cooperacao-inter-regional/ 12 http://comiteolimpicoportugal.pt/presidente-republica-promove-homenagem-nacional-ao-desporto/ 13 http://comiteolimpicoportugal.pt/navio-escola-sagres-sera-casa-de-portugal-nos-jogos-olimpicos-rio-2016/ 10 11 44 Cerimónia de entrega de menção honrosa do prémio “Mulheres e o Desporto 2015″ do Comité Olímpico Internacional a Ticha Penicheiro – 22 de dezembro Sala-Museu Pedro Augusto Ferreira do Ginásio Clube Figueirense14 Documentos oficiais No âmbito de processos de consulta suscitados junto do COP, ou de audiências com entidades oficiais, foram produzidos os seguintes documentos: Parecer sobre a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar15; Proposta ao Conselho Nacional do Desporto sobre a atribuição de Prémios em reconhecimento do valor e mérito de êxitos desportivos obtidos nos Jogos Europeus Proposta ao Conselho Nacional do Desporto sobre Requisitos de acesso à Cédula de Treinador de Desporto de Grau II Intercâmbios com Comités Olímpicos Nacionais O COP procurou ao longo de 2015 estreitar laços com diversos Comité Olímpicos Nacionais, particularmente os que se situam na esfera lusófona, através de posições comuns e de concertação estratégica em reuniões internacionais, mas também no apoio à formação de técnicos e recursos humanos de comités congéneres como foi o caso do Comité Olímpico de Cabo Verde cujos elementos se deslocaram várias vezes a Lisboa, bem como do Comité Olímpico de Moçambique através do apoio da Solidariedade Olímpica. Intercâmbio com Comité Olímpico de Moçambique Descrição Sumária No âmbito da cooperação existente entre os Países de Língua Oficial Portuguesa o COP foi contatado diretamente pela Solidariedade Olímpica no sentido de poder receber dois colegas do NOC de Moçambique e lhes ser facultada informações e experiências em programas similares. Ações desenvolvidas 1. Ações de partilha de informação e de projetos realizadas no COP com os diversos departamentos e gabinetes; 2. Visita ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior e Estádio Universitário de Lisboa. Unidade orgânica responsável Previsão e execução orçamental 14 Gabinete de Estudos e Projetos em articulação com a restante estrutura do COP Previsão de Custos: 0€ Custos: 1.769,50€ Executado: 1.769,50€ (reembolsados pela Solidariedade Olímpica) http://comiteolimpicoportugal.pt/ticha-penicheiro-recebeu-mencao-honrosa-do-premio-mulheres-e-desporto-do-coi/ 15http://comiteolimpicoportugal.pt/estrategia-nacional-para-a-promocao-da-actividade-fisica-da-saude-e-do-bem-estar/ 45 Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Solidariedade Olímpica 11 a 19 de abril 1. 2. 3. 4. Contatos com a Solidariedade Olímpica e NOC Moçambique; Emissão de documentação para obtenção de vistos; Transferes do aeroporto para o hotel e vice-versa; Enquadramento no COP e Visitas ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior e Estádio Universitário de Lisboa Partilha de informações e experiências entre os dois Comités Olímpicos. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/delegacao-do-comite-olimpico-de-mocambique-estagia-no-cop/ Projetos ERASMUS + Diversos parceiros internacionais, particularmente Comités Olímpicos Nacionais, têm manifestado o interesse na colaboração do COP em projetos comunitários na área do desporto. Neste propósito, tendo por referência as prioridades apresentadas no Programa Erasmus + para o desporto16, e considerando os recursos disponíveis e as propostas apresentadas, o COP tem privilegiado domínios de intervenção em áreas com maiores carências de regulação, estudo e abordagem transversal em Portugal, como é o caso da boa governação e das carreiras duais. Projetos ERASMUS+ Descrição Sumária O Comité Olímpico de Portugal em conjunto com outras entidades parceiras integrou as candidaturas a três projetos Europeus financiados no âmbito do ERASMUS+ financiados pela Comissão Europeia. 1. Projeto de “Suporte à Implementação de BOA GOVERNAÇÃO no Desporto / Support the Implementation of GOOD GOVERNANCE in Sport” – SIGGS, liderado pelo EOC – EU e com a participação de mais 7 Comités Olímpicos Nacionais e outras entidades parceiras. Página de Internet: http://www.siggs.eu/ Ações desenvolvidas 2. Projeto “Desporto para Todos”/ “Sport for Everyone”, liderado pelo Comité Olímpico Francês e com a participação de mais 5 Comités Olímpicos europeus. Página de Internet: http://sportforeveryone.franceolympique.com/ 3. Projeto “Formação de Atletas em Gestão de Eventos Desportivos”/ “Training Athletes for Sports Events Management” – TASEM, liderado pelo Instituto nacional de Educação Física da Catalunha (Espanha) e com 13 parceiros. 16 http://ec.europa.eu/programmes/erasmus-plus/documents/erasmus-plus-programme-guide_en.pdf 46 Unidade orgânica responsável Previsão e execução orçamental Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Gabinete de Estudos e Projetos e Diretor Geral Encargos assumidos e geridos pelas entidades líderes dos projetos Lideres dos Projetos europeus: 1. Gabinete dos Comités Olímpicos Europeus – EOC-EU 2. Comité Nacional Olímpico e Desportivo de França - CNOSF 3. Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha (Espanha) Fevereiro a dezembro de 2015 1. 2. 3. 4. 5. Preparação e envio de contributos para cada um dos Projetos; Envio de Cartas de Suporte aos Projetos; Sessões de esclarecimento Acompanhamento da fase de autoavaliação dos indicadores de boa governação Reuniões realizadas: a. SIGSS Arnhem – 04/02/2015 Bruxelas – 10/03/2015 e 09/07/2015 b. Sport for Everyone Paris – 26/11/2015 Integração do COP em projetos internacionais financiados no âmbito do programa de apoio da Comissão Europeia - ERASMUS+. Diplomacia Europeia, partilha de informações e experiências com outros parceiros europeus; Presença do COP em ambientes internacionais. Implementação de mecanismos de suporte à boa governação de organizações desportivas em Portugal Notícia: SIGGS: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-apoio-a-implementacao-da-boa-governacao-no-desporto-siggs/ http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-apresentou-projeto-siggs-as-federacoes-desportivas-nacionais/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-intermedia-do-siggs-no-cop/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-intermedia-do-siggs-realizada-em-lisboa/ Sport for Everyone: http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-sport-for-everyone-apoiado-pela-comissao-europeia-no-ambito-do-erasmus/ Projetos especiais O Comité Olímpico de Portugal perante as prioridades definidas na Agenda Olímpica 2020 e o avolumar de riscos à boa governação das organizações desportivas, à integridade das competições e ao mercado de apostas desportivas, bem como as debilidades latentes do sistema desportivo português face a estas ameaças apresentou uma candidatura especial ao Comité Olímpico Internacional, visando apoiar um programa de ação destinado a desenvolver mecanismos de prevenção, educação, regulação, monitorização e sancionamento tendo em vista reduzir tais vulnerabilidades. Considerando os recursos envolvidos e os requisitos técnicos associados, tal como um forte compromisso das autoridades competentes e outros parceiros relevantes o COP apresentou também este projeto ao Instituto Português do Desporto e da Juventude, IP e desenvolveu um programa de ação para a integridade nas apostas desportivas para a Santa Casa da Misericórdia, aguardando resposta destas entidades. 47 No final do ano o COP viu aprovada pelo Comité Olímpico Internacional uma candidatura ao programa de apoio extraordinário a refugiados através do Projeto “Viver o Desporto, Abraçar o Futuro” destinado a facilitar e promover a integração de migrantes e refugiados em Portugal através da inclusão do desporto nos programas de integração, por via da facilitação de atividades desportivas, enquadramento no sistema desportivo federado e provisão de bens e serviços desportivos no quadro das instituições da Agenda Europeia para a Migração. Por último, no exercício da afirmação externa do desporto português e valorização do potencial do país o COP foram intensificadas diversas intervenções no sentido de sensibilizar agentes empresariais, turísticos, políticos e económicos para o impacto em várias áreas de interesse estratégico nacional da realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no país com maior número de falantes de língua portuguesa, tendo sido firmado um protocolo de colaboração com a Marinha Portuguesa destinado a oficializar o Navio Escola Sagres como a (NRP Sagres), enquanto embaixada nacional itinerante, e Casa de Portugal no Rio de Janeiro por ocasião dos Jogos Olímpicos17. INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO A área de estudos e projetos de investigação e desenvolvimento foi assumida como um novo espaço de intervenção para a qual o COP considera o seu contributo importante para esbater lacunas que subsistem neste domínio, nomeadamente nas seguintes áreas, conforme sublinhado em anteriores documentos de reporte: Apoio técnico na preparação, avaliação e controlo do treino; Formação especializada de treinadores e técnicos no apoio a atletas olímpicos; Fomentar a recolha de dados e investigação para sustentar estratégias e opções de política desportiva baseada em indicadores precisos e atuais As fragilidades reconhecidas na relação entre a ciência e o desporto, acentuadas com as recentes alterações ao financiamento do sistema científico nacional, exigem cada vez mais um enfoque num conjunto de prioridades, sob pena de se desperdiçarem recursos escassos, pelo que em 2015 deu-se continuidade às ações escalonadas nos projetos quadrienais iniciados em 2013 e procurou-se alargar o âmbito de intervenção destas projetos. 17 http://comiteolimpicoportugal.pt/navio-escola-sagres-sera-casa-de-portugal-nos-jogos-olimpicos-rio-2016/ 48 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo No âmbito do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo (CPDD) foi dada continuidade ao desenvolvimento desta plataforma de recursos técnico-científicos destinada a recolher informação e prestar serviços destinados a responder a carências específicas dos agentes desportivos envolvidos nos projetos de preparação olímpica, aproximando assim a pesquisa e investigação científica das reais necessidades daqueles que operam no terreno. O centro é composto pelo Portal do Conhecimento, funcionando como uma plataforma informática de partilha de recursos científicos (artigos, teses, vídeos de sessões formativas e agenda de eventos) organizados por áreas temáticas, e pela organização de sessões de formação especializada para treinadores e técnicos envolvidos no PPO, em áreas com carências identificadas através do trabalho desenvolvido junto daquelas federações. Em 2015 foram concretizadas as seguintes ações do CPDD, desenvolvidas sob a coordenação científica do Prof. Pedro Mil-Homens. Formação Avançada de Técnicos Desportivos Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Formação Avançada de Treinadores Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento No seguimento da Formação de Treinadores iniciado em 2014, deu-se continuidade à área da Formação Avançada de Treinadores, tendo em conta um levantamento de necessiades efetuado junto das federações desportivas. Das três ações previstas em Plano de Atividades, foram organizadas apenas as duas seguintes: uma Formação Internacional, com a presença do formador internacional Inigo Mujica, no Porto (11 de abril) e uma Formação de Treinadores de âmbito local, com o formador Rui Lança, em Lousada (18 de novembro). 1. 2. Planeamento do Treino. Novas tendências do planeamento do treino para atletas de elite Psicologia e Coaching Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP Horizonte temporal 11 de abril, no Porto - Planeamento do Treino. Novas tendências do planeamento do treino para atletas de elite" 18 de novembro, em Lousada - Psicologia e Coaching Processo de implementação 1. Foram encetadas parcerias com a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto - FADE-UP (1) e com a C. M. de Lousada (2); 2. Foram dirigidos os convites aos oradores: Inigo Mujika (1); Rui Lança (2); 3. Foram definidos os locais e datas para realizar as formações; 4. Definidos os temas e programas das Formações; 5. Imagem e Divulgação; 6. Gestão das inscrições e pagamentos (1); 7. Preparados e distribuídos os materiais aos participantes. Resultados previstos e alcançados Dos três momentos de formação previstos inicialmente, foram realizados dois (66,7%). Ambas as atividades superam as expetativas iniciais relativamete ao número de participantes. 49 Observações Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-de-treinadores-em-lousada/ http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-avancada-de-treinadores-por-inigo-mujika/ Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo 18 Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Descrição Sumária A implementação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo iniciado em 2014 teve a sua continuidade no decorrer de 2015 nomeadamente com a fase de colocação de conteúdos e disponibilização online que ocorreu a 9 de novembro de 2015. Ações desenvolvidas 1. Formatações a adaptações finais do software de suporte ao Centro de Pesquisa; 2. Convites endereçados aos Professores das diversas Instituições de Ensino Superior para integrarem o painel de Revisores Técnico Científicos; 3. Migração do Servidor local COP para o servidor CLOUD de forma a garantir um maior nível de segurança e capacidade de aumento de espaço de armazenamento de acordo com as necessidades; 4. Lançamento do Portal – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo a 9 de novembro de 2015. Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP Janeiro a dezembro de 2015 1. 2. 3. Migração do servidor COP para o servidor CLOUD; Disponibilização online do Portal do CPDD a 9/11/2015; Atualização de conteúdos de acordo com os contributos recebidos. Disponibilização online do Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Tendo sido o Portal CPDD disponibilizado online a 9/11/2015 não dispomos de estatísticas significativas que permitam avaliar o impacto, nomeadamente contabilizando o número de acessos e downloads efetuados. Noticia http://comiteolimpicoportugal.pt/centro-de-pesquisa-desenvolvimento-desportivo/ Arquivos A análise, tratamento, conservação, restauro e divulgação do arquivo histórico do COP tem sido um projeto emblemático - e pioneiro em várias vertentes - para preservar o património e a memória histórica do desporto e do Olimpismo em Portugal, oferecendo um contributo importante para a produção de conhecimento científico e o estudo nesta área, fora de um contexto estritamente académico ou exclusivo de um circuito restrito de técnicos, investigadores ou simples colecionadores. 18 Em breve disponível em http://comiteolimpicoportugal.pt/centro-de-pesquisa/ 50 Esta ferramenta, mais do que dar a conhecer, sem qualquer tipo de discriminação, como se exige a um Comité Olímpico, o seu acervo documental, pretende difundir e alargar o conhecimento, quebrando barreiras que persistem enraizadas no que concerne à universalidade no acesso público à informação, respeitando naturalmente os condicionalismos que a legislação possa impor em matéria de confidencialidade e privacidade de dados. Em 2015 foram desenvolvidas as ações calendarizadas tendo em vista a disponibilização ao público dos documentos até ao ano de 1988. O COP submeteu e viu aprovada pela Fundação Calouste Gulbenkian a candidatura que elaborou para, à semelhança do seu arquivo documental, recuperar, proteger e classificar o seu acervo fotográfico, através do projeto “Olimpismo em Imagens. Um século de História do Desporto. Arquivo Histórico19 Arquivo Histórico Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Visando recuperar, classificar e proteger o acervo documental do COP que é parte integrante da história do desporto português e do movimento olímpico nacional foi criado o Projeto do Arquivo Histórico do COP permitindo a todos a respetiva consulta assim como evitar a degradação progressiva desse acervo, o seu desaparecimento, ou até, o acesso fora das normas usuais de consulta de documentos. 1. Identificação e Descrição de documentos no software 'Archeevo' (1968 a 1992); 2. Digitalização e integração dos Documentos para pesquisa online. Gabinete de Estudos e Projetos Solidariedade Olímpica Orçamento Geral do COP Janeiro a dezembro de 2015 (projeto de 2013 a 2016) 1. 2. 3. 4. Tratamento, organização, descrição da documentação; Digitalização (por empresa de outsourcing) e integração das imagens na plataforma; Migração do servidor COP para o servidor CLOUD; Disponibilização online de um segundo lote de documentação a 4 de dezembro de 2015. Disponibilização de 141 mil documentos para consulta através da página de internet do COP que abrangem o período até 1988. O COP tem conhecimento de diversos estudos/trabalhos com a referência de utilização de informação oriunda do Arquivo Histórico e tem recebido alguns pedidos de informações complementares e autorização para utilização de informação disponibilizada online. Haverá uma 3ª fase de disponibilização de documentação em 2016 referente ao período de 1988 a 1992. Observações Noticia: http://comiteolimpicoportugal.pt/arquivo-historico-do-comite-olimpico-de-portugal-cerca-de-141-mil-documentosdisponibilizados-para-consulta/ 19 http://www.arquivo.comiteolimpicoportugal.pt/ 51 Arquivo Fotográfico Arquivo Fotográfico Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados No sentido de recuperar, classificar e proteger o acervo fotográfico do COP que é parte integrante da história do desporto português e do movimento olímpico nacional foi desenvolvido e submetido a concurso de financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian o projeto “Olimpismo em Imagens. Um século de História do Desporto”. O projeto submetido (em fevereiro de 2015) foi considerado ilegível para receber apoio financeiro por parte daquela Fundação para o ano de 2015/2016. 1. Desenvolvimento e submissão do Projeto à Fundação Calouste Gulbenkian; 2. Concurso para a contratação de 2 bolseiros (10 meses); 3. Análise das candidaturas apresentadas, seleção das candidatas para a fase de entrevista. Gabinete de Estudos e Projetos Fundação Calouste Gulbenkian: Financiamento a 100% (14.810€) Janeiro a dezembro de 2015 (projeto a desenvolver em 2015/2016) O início dos trabalhos de organização, tratamento, higienização, descrição e disponibilização online deverá ocorrer no final do primeiro semestre de 2016. Resultados a apurar em 2016 Noticias: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-de-tratamento-do-arquivo-fotografico-do-cop-financiado-pela-fundacaocalouste-gulbenkian/ http://comiteolimpicoportugal.pt/olimpismo-em-imagens-um-seculo-de-historia-do-desporto/ Prémios COP/Fundação Millenium BCP Ciências do Desporto 2015 A edição de 2015 veio afirmar o prestígio dos Prémios COP/Fundação Millenium BCP Ciências do Desporto e o seu interesse pela comunidade científica através de um aumento do número de trabalhos a concurso e de uma acentuada procura de informação e consulta aos serviços do COP pelos candidatos, nesta iniciativa que pretende fomentar a qualidade da investigação científica em diversas vertentes das ciências do desporto e de outras ciências cujo desporto seja o objeto de estudo e investigação. Prémios COP/ Fundação Millennium bcp Ciências do Desporto 2015 Descrição Sumária Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da investigação em Ciências do Desporto em Portugal, o COP em parceria da Fundação Millennium bcp, organizou a segunda edição dos prémios de investigação anuais nas diversas áreas das ciências do desporto. Em 2015 estiveram a concurso as áreas de: Fisiologia e Biomecânica do Desporto, Economia, Direito e Gestão do Desporto e História e Sociologia do Desporto. Concorreram à segunda edição dos prémios Ciências do Desporto 32 candidaturas às três categorias a concurso: Economia, Direito e Gestão do Desporto (8 candidaturas); Fisiologia e Biomecânica do Desporto (19 candidaturas); História e Sociologia do Desporto (5 candidaturas). 52 Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados 1 - Desenvolvimento de regulamento 2015 e aprovação pela CE do COP - janeiro 2 - Abertura do Concurso e Receção das Candidaturas - dia 15 de setembro 3 - Verificação da elegibilidade das candidaturas - 20 de setembro 4 - Constituição de júri para análise de cada uma das três áreas - 29 de setembro 5 - Distribuição, recolha e apuramento dos vencedores e menções honrosas - 15 de outubro 6 - Cerimónia de Atribuição dos prémios - 28 de janeiro de 2016 7 - Pagamento dos Prémios aos vencedores - primeira quinzena de fevereiro de 2016 Gabinete de Estudos e Projetos Fundação Millennium bcp – 15.000€ Receitas Próprias do COP 1 - Desenvolvimento do regulamento 2015 e aprovação pela CE do COP - janeiro de 2015. 2- Abertura do Concurso e Receção das Candidaturas - dia 31 de março de 2015. 3 - Verificação da elegibilidade das candidaturas - 15 de setembro 4 - Constituição de júri para análise de cada uma das três áreas - 29 de setembro 5 - Distribuição, recolha e apuramento dos vencedores e menções honrosas - 15 de outubro 6 - Cerimónia de Atribuição dos prémios - 28 de janeiro de 2016 7 - Pagamento dos Prémios aos vencedores - primeira quinzena de fevereiro de 2016 A implementação desta atividade teve como suporte fundamental a parceria estabelecida em 2014 entre o COP e a Fundação Millennium bcp através da assinatura , assim como o envolvimento e o contributo de um conjunto de especialistas que constituiram o júri e avaliaram os trabalhos candidatos, de cada uma das três áreas a concurso. Foi recebido um número superior de trabalhos de investigação (32) relativamente à edição de 2014. Foi verificado um incentivo da produção de estudos relacionados com o desporto em geral e o olimpismo em particular; e a divulgação e promoção de trabalhos realizados nas áreas das Ciências do Desporto. Com base na avaliação do Júri, foram premiados trabalhos vencedores e duas menções honrosas em Economia, Direito e Gestão do Desporto e em Fisiologia e Biomecânica do Desporto; e atribuida uma menção honrosa em História e Sociologia do Desporto. Notícias: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/comite-olimpico-de-portugal-lanca-premios-copfundacao-millennium-bcp-ciencias-dodesporto-2015/ http://comiteolimpicoportugal.pt/premios-cop-fundacao-millennium-bcp-ciencias-do-desporto-2015/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-internacional-tera-cerimonia-de-abertura-no-dia-28/ Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS O processo de candidatura e análise à edição inglesa e espanhola do Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas obedece a um procedimento público de candidatura e análise independente por júri, nos termos de um regulamento aprovado pela Comissão Executiva do COP e divulgado no seu site, possibilitando a todos os interessados que reúnam as condições definidas pelo Comité Olímpico Internacional de apresentarem as suas candidaturas a este mestrado que o COP promove na sua página e junto dos seus membros. Considerando que em 2014 a candidatura vencedora e posteriormente admitida junto do COI não veio a ser eleita, a edição de 2015 foi a primeira a ter um candidato apurado de acordo com o novo quadro regulador. 53 Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal À semelhança dos anos anteriores o Comité Olímpico de Portugal centralizou as candidaturas ao Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS para o ano letivo 2015/ 2016 na sua 19.ª edição em inglês e 6ª edição em espanhol. 1. 2. 3. Gabinete de Estudos e Projetos Solidariedade Olímpica / Participante Ano letivo 2015/ 2016 1. Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Observações Partilha de informação e respetivos formulários para a formalização de candidaturas por parte dos interessados; Verificação e validação da candidatura apresentada; Seleção e submissão internacional. 2. 3. 4. Disponibilização de informações relativas ao MEMOS no Site/ FB do COP e comunicação a todas as Federações Desportivas; Verificação das candidaturas apresentadas e seleção do(s) candidato(s); Elaboração de carta de apoio e solicitação de bolsa da SO para suporte de custos; Envio das informações para o secretariado do MEMOS. A candidatura apresentada ao COP através da Federação Portuguesa de Natação para o MEMOS – Inglês foi validada pelo COP e submetida internacionalmente. A candidatura foi aceite no MEMOS, mas encaminhada para a edição MEMOS em espanhol. Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/candidaturas-abertas-para-o-memos-20152016/ Ciclo de Conferências. O Homem Máquina. Discursos sobre o Corpo Ciclo de Conferências. O Homem Máquina. Discursos sobre o Corpo Descrição Sumária Dirigido prioritariamente ao publico em geral sem ligações regulares ao sistema desportivo, este projeto teve como objetivo criar um espaço de encontro com diversas personalidades (escritores, politicos, jornalistas, desportistas, academicos, médicos, artistas plasticos, etc.) sobre as diversas leituras e estudos existentes sobre o corpo, numa perspetiva histórica e cultural. Ações desenvolvidas Atlas do Corpo e da Imaginação - 12 de março, Oeiras Pensar o Corpo através do Desporto, Hoje: Limite ou Superação? Harmonia ou Excesso? - 8 de Abril, Évora A Estética do Corpo Desportivo - 10 de abril, Lousada Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP 54 Horizonte temporal 1. Atlas do Corpo e da Imaginação - 12 de março, Oeiras (Prof. Gonçalo M. Tavares) 2. Pensar o Corpo através do Desporto, Hoje: Limite ou Superação? Harmonia ou Excesso? - 8 de Abril, Évora (Prof. João Tiago Lima) 3. A Estética do Corpo Desportivo - 10 de abri, Lousada (Profª. Teresa Lacerda) Processo de implementação - Parcerias com as seguintes Câmaras Municipais/ Universidade: CM Oeiras (1); Universidade de Évora (2); CM Lousada. - Convite aos oradores: Prof. Gonçalo M. Tavares (1); Prof. João Tiago Lima (2); Profª. Teresa Lacerda (3); 1. Definir o local e data; 2. Articulação com o parceiro (Universidade/Município) 2. Definir o tema e contatar os preletores; 3. Imagem e Divulgação; 4. Gestão das inscrições. Resultados previstos e alcançados Foram realizadas as 3 ações previstas (100%), embora nem todas tenham sido realizadas no primeiro trimestre de 2015. A publicação final, que sofreu um atraso devido à não entrega dos textos finais por parte dos autores, encontra-se na fase final de implementação. Notícias: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/11899/ http://comiteolimpicoportugal.pt/quinta-sessao-do-ciclo-de-conferencias-o-homem-maquina-discursos-sobre-o-corpodecorreu-ontem/ http://comiteolimpicoportugal.pt/sexta-sessao-do-ciclo-de-conferencias-o-homem-maquina-discursos-sobre-o-corpodecorreu-em-lousada/ Coleção de Fascículos: Valorizar Socialmente o Desporto: Um desígnio Nacional Coleção de Fascículos: Valorizar Socialmente o Desporto: Um desígnio Nacional Descrição Sumária Ações desenvolvidas Unidade orgânica responsável Fontes de financiamento Horizonte temporal Processo de implementação Resultados previstos e alcançados Em 2015 deu-se continuidade à edição de textos sobre temas relevantes na agenda desportiva contribuindo para sensibilizar e alargar a discussão em torno destes problemas no âmbito da coleção de fascículos “Valorizar Socialmente o Desporto”. 5. 6. 7. 8. Definir os temas a publicar e contatar os possíveis autores para cada uma das temáticas; Formatação e articulação com a gráfica para as revisões finais; Publicação dos números: 3 (janeiro), 4 (abril), 5 (julho) e 6 (dezembro); Disponibilização online na página do COP. Gabinete de Estudos e Projetos Orçamento Geral do COP Janeiro a dezembro de 2015 1. 2. 3. 4. Definir o tema e contatar o autor; Receber o texto, formatar e enviar para a gráfica; Receber as maquetes e fazer as revisões finais; Publicar (1.000 exemplares) e disponibilizar online na página do COP. Foram publicados 4 Fascículos, cada um com uma tiragem de 1.000 exemplares: #3 – Programa de Preparação Olímpica; #4 – Desporto, Crescimento Económico e Emprego #5 – A Igualdade de Género no Desporto; #6 – O Desporto na Descolonização Portuguesa 55 Publicações: Observações http://comiteolimpicoportugal.pt/programa-de-preparacao-olimpica/ http://comiteolimpicoportugal.pt/desporto-crescimento-economico-e-emprego/ http://comiteolimpicoportugal.pt/docs/fasciculo-5-cop-a-igualdade-de-genero-no-desporto/ http://comiteolimpicoportugal.pt/o-desporto-na-descolonizacao-portuguesa/ No ano de 2016 está prevista a publicação de mais 4 números da coleção. ÓRGÃOS SOCIAIS No seguimento do sufrágio eleitoral para o ciclo olímpico 2013/2016 realizado a 26 de março de 2013 tomaram posse no dia 3 de abril de 2013 os seguintes membros dos órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal. Comissão Executiva Presidente: José Manuel Marques Constantino da Silva Vice-Presidente: António Nogueira Lopes Aleixo Vice-Presidente: Artur Manuel Moreira Lopes Vice-Presidente: Hermínio José Sobral Loureiro Gonçalves Vice-Presidente: Mário Miguel Oliveira Marques dos Santos20 Vice-Presidente: Rosa Maria Correia dos Santos Mota Secretário Geral: José Manuel Saraiva de Lemos Araújo Tesoureiro: Joaquim José Oliveira Lopes Vogal: Amílcar António Miranda Gomes Saavedra Vogal: Elisabete dos Santos Marques Jacinto Vogal: João Paulo Vilas-Boas Vogal: João Joaquim Salgado da Silva21 Vogal: Leandro Rodrigues da Graça Silva Vogal: Luis Manuel Lopes Claro Vogal: Margarida Eugénia Dias Ferreira Presidente da Academia Olímpica de Portugal: Luis Manuel de Oliveira Gomes da Costa22 Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos: João André Pinto Neto23 CONSELHO FISCAL Presidente: João Paulo Faria Brito da Silva Secretário: António Pedro Vieira Nunes Relator: Fernanda Maria Guerreiro Piçarra Formalizou a renúncia ao cargo através de carta assinada a 8 de outubro de 2013. Faleceu em 3 de junho de 2013. 22 Tomou posse a 7 de junho de 2013 sucedendo a Sílvio Almeida Cardoso Rafael. 23 Tomou posse a 9 de outubro de 2013 sucedendo a Nuno Miguel Santos Barreto. 20 21 56 Foram delegadas, ao abrigo do disposto no n.º 1 da norma do Regulamento Geral do COP as seguintes competências nos membros da Comissão Executiva: Relações Internacionais Relações Institucionais Missões Olímpicas Alto Rendimento Formação, Investigação e Desenvolvimento Território, Ambiente e Novas Práticas Modalidades Não Olímpicas Assuntos Jurídicos Administração Financeira e Patrimonial Organização e Recursos Humanos Atletas Olímpicos Comunicação e Imagem Juventude, Educação e Mulheres Formação de Treinadores Artur Lopes Herminio Loureiro / Rosa Mota Mário Miguel Santos António Aleixo João Paulo Vilas Boas Presidente João Salgado Margarida Dias Ferreira Leandro Silva Luis Claro Rosa Mota Presidente Elisabete Jacinto Amílcar Saavedra Realizaram-se 13 reuniões da Comissão Executiva no ano de 2015. A Comissão Executiva entendeu, como forma de aproximar o COP da realidade das federações desportivas, convidar a assistir a algumas das suas reuniões um presidente de federação desportiva de modalidade olímpica, o qual encerra os trabalhos com uma breve apresentação da sua modalidade. Segue-se a agenda anual de reuniões: 25.ª Reunião – 26 de janeiro 1. Votação final da mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 120/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceiro media com a Cision (Proposta Nº 121/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceria de responsabilidade social com a Ingesport (Proposta Nº 122/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação do relatório final de avaliação das candidaturas de árbitros a indicar pelo COP para o TAD (Proposta Nº 123/CE/2015); 5. Apresentação, discussão e aprovação do acordo de colaboração com a UTAD no âmbito do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (Proposta Nº 124/CE/2015); 6. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de candidatura de Rosa Mota ao Prémio Príncipe de Astúrias dos Desportos (Proposta Nº. 125/CE/2015); 7. Apresentação, discussão e aprovação da designação do Adjunto de Missão aos Jogos Europeus Baku 2015 (Proposta Nº. 126/2015); 8. Apresentação, discussão e aprovação da cedência, a titulo definitivo, do funcionário José Manuel Lopes Costa para o exercício de funções de secretário do Conselho de Arbitragem Desportiva do Tribunal Arbitral do Desporto (Proposta Nº. 127/2015); 9. Relatório final do processo de inquérito à funcionária Maria Helena Caldas Saraiva; 10. Análise do modelo de aniversário do COP. 57 26.ª Reunião – 2 de março 1. Apresentação, discussão e aprovação da atribuição de prémio aos alunos com os dois melhores trabalhos na disciplina de Direito do Desporto da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (Proposta Nº 128/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação do indeferimento do pedido da Ordem dos Psicólogos Portugueses para adesão, como Membro Extraordinário, ao COP (Proposta Nº 129/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação da candidatura de Patrícia Nunes Penicheiro aos Prémios Mulheres e Desporto COI 2015 (Proposta Nº 130/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceria de responsabilidade social com a Adecco (Proposta Nº 131/CE/2015); 5. Votação final da mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 120/CE/2015); * 6. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas 2014. 27.ª Reunião – 30 de março 1. Apresentação, discussão e aprovação do Documento Orientador do Comité Olímpico de Portugal sobre a Situação Desportiva Nacional (Proposta Nº 132/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Deslocações em Serviço Integradas em Missões Olímpicas e Representações Institucionais do COP (Proposta Nº 133/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Organização do Dia Olímpico 2015 (Proposta Nº 134/CE/2015). 28.ª Reunião – 27 de abril 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de distribuição às Federações da verba a ser disponibilizada pelos Comités Olímpicos Europeus ao COP de acordo com o mérito dos resultados desportivos na primeira edição dos Jogos Europeus (Proposta Nº 135/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de edição da obra “Lima Bello – A vela, o Olimpismo e a vida” e do pagamento de € 5.000,00, acrescidos de IVA, de honorários à jornalista responsável pelo projeto (Proposta Nº 136/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e votação final do Concurso da Mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 137/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de colaboração entre o COP e a Fundação Minerva – Cultura - Ensino e Investigação Científica/Universidade Lusíada de Lisboa (Proposta Nº 137/CE/2015). 29.ª Reunião – 25 de maio 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de contratação de serviços de arquivista para conclusão da divulgação do arquivo histórico do COP (Proposta Nº 139/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de cooperação entre a Direção-Geral da Educação, a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e o Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 140/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação da contratação de Carina Micaela Gonçalves Capontes (Proposta Nº 141/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação da utilização da designação “Olimpíadas” por entidades terceiras (Proposta Nº 142/CE/2015); 58 5. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre o Comité Olímpico de Portugal e a Universidade Europeia (Proposta Nº 143/CE/2015); 6. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre o Comité Olímpico de Portugal e a Universidade Aberta (Proposta Nº 144/CE/2015). 30.ª Reunião – 20 de julho 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de atribuição de subsídio de refeições em deslocações em serviço ao estrangeiro de funcionários e colaboradores do COP integrados em missões olímpicas e representações institucionais do COP (Proposta Nº 145/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação da candidatura de João Filipe Gaspar Rodrigues à Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional (Proposta Nº 146/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação do acordo de revogação de contrato de trabalho sem termo assinado com a funcionária Maria Helena Caldas Saraiva (Proposta Nº 147/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação da cedência do funcionário José Manuel Lopes Costa ao Tribunal Arbitral do Desporto para desempenhar a função de Secretário-Geral (Proposta Nº 148/CE/2015). 31.ª Reunião – 28 de setembro 1. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório do Chefe de Missão aos 1os Jogos Europeus – Baku 2015; 2. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório ao XIII FOJE – Tbilisi 2015; 3. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo a celebrar com o Tribunal Arbitral do Desporto para cedência da antiga sede do COP (Proposta Nº 149/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de patrocínio de marca de equipamentos desportivos a estabelecer entre o COP e a JOMA Espanha (Proposta Nº 150/CE/2015); 5. Apresentação, discussão e aprovação da ratificação da nomeação do Chefe de Missão Pedro Farromba aos II Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno (Proposta Nº 151/CE/2015); 6. Apresentação, discussão e aprovação do Programa de Ação do Comité Olímpico de Portugal sobre a Boa Governação e Integridade no Desporto (Proposta Nº 152/CE/2015); 7. Informação sobre o Programa “SIGGS - Support the Implementation of GOOD GOVERNANCE in Sport”; 32.ª Reunião – 26 de outubro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de contrato de patrocínio com a SALSA para o Ciclo Rio 2016 (Proposta Nº 153/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre a Associação Portuguesa de Cidades Europeias do Desporto e o Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 154/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação da alteração ao Regulamento de Prémios e Galardões do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 155/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração com a Sociedade de Advogados Vieira de Almeida (Proposta Nº 156/CE/2015); 5. Designação do Adido Olímpico para os Jogos Olímpicos Rio 2016 59 33.ª Reunião – 16 de novembro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de atribuição de prémios e galardões do COP (Proposta Nº 157/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2016; 3. Distribuição da proposta de revisão estatutária após contributos enviados pelos membros da Comissão Executiva. 34.ª Reunião – 30 de novembro 1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de participação nos Jogos do Mediterrâneo (Proposta Nº 158/CE/2015); 2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta do Prémio Ética Desportiva (Proposta Nº 159/CE/2015); 3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta do Prémio do Comité Olímpico Internacional “Desporto e Inovação” (Proposta Nº 160/CE/2015); 4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de nomeação do Adjunto do Chefe de Missão aos Jogos Olímpicos Rio 2016 (Proposta Nº 161/CE/2015); 5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de revisão estatutária após contributos enviados pelos membros da Comissão Executiva (Proposta Nº 162/CE/2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS O documento que aqui se apresenta está longe de ser um relato exaustivo de todas as iniciativas levadas a cabo durante o ano de 2015, ele reporta uma panorâmica dos projetos, ações, iniciativas e eventos realizados. Não expressa as rotinas administrativas diárias necessárias para garantir que aquilo que agora se apresenta corra como planeado. Não dá nota de estados de alma e frustrações por momentos menos conseguidos. Não revela as incidências e os condicionalismos em levar junto das federações e de outras entidades que servimos uma resposta mais ágil, mais eficaz e assertiva no exercício das atribuições conferidas ao COP. Num contexto de enorme escrutínio na boa governação das entidades desportivas, as organizações operam num equilíbrio cada vez mais ténue entre a estabilidade e a urgência da mudança. A estabilidade dos processos, e a firmeza dos princípios e valores enquanto referencial de credibilidade junto daqueles a quem se serve e, simultaneamente, a mudança, salvaguardando a reputação moral das organizações desportivas, os seus valores únicos e a integridade que deve presidir à sua governação perante as ameaças e os danos que têm assolado o mundo do desporto. 60 Por isso um relato de atividades está para além de uma mera formalidade administrativa e contabilística, ou de uma simples rotina destinada a apurar o balanço entre aquilo que se projeta e o que se executa. Entre o que foi feito e o que ficou por prazer. A prestação de contas é muito mais do que isso. Representa um imperativo moral perante aqueles que nos confiam os destinos das entidades que dirigimos. Representa dar-lhes conta, de forma simples, precisa e transparente, sobre o que foi feito para que todos possamos alcançar o lugar que aspiramos para o desporto e o Olimpismo em Portugal. Mas representa também um tributo à dedicação e ao empenho de todos aqueles que tornaram possível concretizar este desígnio. Que perseveraram, em condições difíceis e com escassez de meios, em levar a sua missão a bom porto. Que se sentem honrados por servir o país, e o desporto português nas atribuições e responsabilidades que o Comité Olímpico de Portugal lhes confia. Reitero o que tenho vindo a afirmar em diversos momentos. A avaliação deste trabalho far-se-á num horizonte temporal mais alargado. Porventura, será até difícil quantificar o impacto de alguns projetos aqui apresentados, mas olhando para trás – e é isso que se pretende num relato de atividades – seguimos confiantes em consolidar este desígnio, nos termos programáticos que apresentámos a sufrágio, de preservar em afirmar o valor social do desporto em Portugal Lisboa, 24 de fevereiro de 2016 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL José Manuel Constantino Presidente 61 BALANÇO 2015 COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Montantes expressos em EURO RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2015 2014 ATIVO Ativo não corrente: Ativos fixos tangíveis…………………………………………………... 5 1 323 765,21 1 326 077,93 Ativos intangíveis………………..……………………………………... 5 944,42 1 982,75 Outros ativos financeiros………………..……………………………… 6 1 294,62 - 1 326 004,25 1 328 060,68 Ativo corrente: Adiantamentos a fornecedores…………………………………………. 7 - 826,29 Estado e outros entes públicos…………………………………………. 12 862,32 1 086,04 Outras contas a receber………………………………………………… 8 612 127,94 894 524,69 Diferimentos………………………………………………………………. 9 111 952,68 6 051,02 Caixa e depósitos bancários……………………………………………. 4 48 126,38 61 741,81 773 069,32 964 229,85 2 099 073,57 2 292 290,53 Total do Ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais: Fundos…………………………….……………………………………….. 10 109 909,19 309 518,25 Reservas ………………………………………………………………….. 10 19 494,64 19 494,64 - - Resultados transitados…………………………………………………… Resultado líquido do período…………………………………………….. 10 Total do Fundo de Capital 129 403,83 329 012,89 20 076,09 (199 609,06) 149 479,92 129 403,83 Passivo Passivo não corrente: Provisões………………………………………………………………….. 11 Estado e outros entes públicos …………………………………………. 12 Outras contas a pagar.………………………………………………….. 15 10 000,00 95 994,60 107 306,77 - 22 737,93 10 000,00 226 039,30 Passivo corrente: Fornecedores…………………………………………………………….. 13 91 445,51 88 973,81 Estado e outros entes públicos…………………………………………. 12 193 489,04 169 243,84 Fundadores/bem./patrocinadores/doadores/associados/membros…. - - Financiamentos obtidos………………………………………………….. 14 497 500,00 632 138,47 Diferimentos………………………………………………………………. 9 22 685,00 16 433,10 Outras contas a pagar…………………………………………………... 15 1 134 474,10 1 030 058,18 1 939 593,65 1 936 847,40 1 949 593,65 2 162 886,70 2 099 073,57 2 292 290,53 Total do passivo Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo O Anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 2015 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Montantes expressos em EURO RUBRICAS NOTAS PERÍODOS 2015 2014 RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados............................................................................................. 16 713,20 - Subsídios, doações e legados á exploração....................................................................... 17 6 013 018,00 5 739 320,07 Fornecimentos e serviços externos.................................................................................... 18 (977 985,62) (755 085,42) Gastos com o pessoal......................................................................................................... 19 (729 559,14) (628 129,87) Provisões (aumentos/reduções).......................................................................................... 11 65 161,03 - Outros rendimentos e ganhos.............................................................................................. 20 325 221,55 291 121,93 Outros gastos e perdas....................................................................................................... 21 (4 584 117,56) (4 746 602,64) 112 451,46 (99 375,93) (46 793,43) (47 901,21) 65 658,03 (147 277,14) (39 789,40) (49 213,79) 25 868,63 (196 490,93) (5 792,54) (3 118,13) 20 076,09 (199 609,06) Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização........................................................ 5 Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados................................................................................ 22 Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período........................................................................ Resultado líquido do período O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 12 DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES 2015 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES A 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Montantes expressos em EURO RUBRICAS NOTAS Vendas e serviços prestados.................................................................................. 2015 PERÍODOS 2014 713,20 - 713,20 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas…………………..… Resultado bruto Outros rendimentos……………………………………………………………………… 390 382,58 291 121,93 Gastos administrativos …………………………………………………………….…… 6 013 018,00 (1 439 183,39) 5 739 320,07 (1 325 894,31) Gastos da Pratica Olímpica…………...………………………………………………… (4 729 913,07) (4 360 021,96) (169 359,29) (491 802,87) 65 658,03 (147 277,14) (39 789,40) (49 213,79) Resultados antes de impostos 25 868,63 (196 490,93) Imposto sobre o rendimento do período..................................................................... (5 792,54) (3 118,13) Resultado líquido do período 20 076,09 (199 609,06) Subsídos à exploração …………………………………………………………………. Outros gastos .......................................................................................................... Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Gastos de financiamento (líquidos)……...…………………………………….……….. O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS 2015 COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 Montantes expressos em EURO MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas POSIÇÃO NO INÍCIO DO ANO DE 2014 Fundos 695 498,20 Reservas 19 494,64 Resultados Resultado líquido transitados do período 0,00 -385 979,95 TOTAL dos Fundos Patrimoniais 329 012,89 Alterações do período: Alterações de políticas contabilísticas 0,00 Outras alterações reconhecidas nos Fundos Patrimoniais -385 979,95 -385 979,95 385 979,95 0,00 0,00 Resultado líquido do período 0,00 -199 609,06 -199 609,06 186 370,89 -199 609,06 -199 609,06 129 403,83 Resultado extensivo POSIÇÃO NO FIM DO ANO DE 2014 10 309 518,25 19 494,64 0,00 0,00 385 979,95 Montantes expressos em EURO MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas POSIÇÃO NO INÍCIO DO ANO DE 2015 Fundos 309 518,25 Reservas 19 494,64 Resultados Resultado líquido transitados do período 0,00 -199 609,06 TOTAL dos Fundos Patrimoniais 129 403,83 Alterações do período: Alterações de políticas contabilísticas 0,00 Outras alterações reconhecidas nos Fundos Patrimoniais -199 609,06 -199 609,06 199 609,06 0,00 0,00 Resultado líquido do período Resultado extensivo POSIÇÃO NO FIM DO ANO DE 2014 10 109 909,19 19 494,64 0,00 O Anexo faz parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. 0,00 199 609,06 0,00 20 076,09 20 076,09 219 685,15 20 076,09 20 076,09 149 479,92 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2015 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Método Directo) Montantes expressos em EURO PERÍODOS NOTAS 2015 2014 Actividades Operacionais Recebimentos de clientes - - 6 308 238,92 5 475 361,21 Pagamentos de Apoios (2 671 757,29) (2 382 291,80) Pagamento de Bolsas (1 625 580,00) (1 717 437,50) Pagamentos a Fornecedores (984 844,78) (764 106,39) Pagamentos ao Pessoal (759 224,17) (630 449,26) 266 832,68 (18 923,74) Recebimentos de subsídios Caixa gerada pelas operações Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (3 876,04) (3 507,66) (60 009,64) (46 995,22) 202 947,00 (69 426,62) (40 177,00) (79 351,34) (1 023,61) (144,55) Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a : Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros (933,95) Outros activos Adiantamento activo fixo tangível Recebimentos provenientes de : Activos fixos tangíveis 19 000,00 Juros e rendimentos similares - - (42 134,56) (60 495,89) 2 115 000,00 2 635 500,00 (2 249 638,47) (2 415 361,53) Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de : Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a : Financiamentos obtidos Outras actividades de financiamento (Projecto Olímpico) Juros e gastos similares Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) - - (39 789,40) (39 070,45) (174 427,87) 181 068,02 (13 615,43) 51 145,51 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 4 61 741,81 10 596,30 Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 48 126,38 61 741,81 O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO 2015 COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Montantes expressos em Euros) 1.Introdução O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL (COP), NIF 501498958, com a Natureza Jurídica de Associação, é uma Instituição de Utilidade Pública sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e natureza associativa, de duração ilimitada, criado de harmonia com as normas estabelecidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI). Foi constituído em 26 de Outubro de 1909, tem a sede social na Rua Braamcamp, N.º 12 R/ch Dto., em Lisboa, sob regime de arrendamento urbano e a sede administrativa na Travessa da Memória, 36/38, em Lisboa, sob regime de cedência por um período de 50 anos, cedida pela Edilidade. Atividade O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL exerce a atividade de Coordenação e de Representação Nacional nos Jogos Olímpicos. O Comité congrega o universo das estruturas desportivas portuguesas federadas e a generalidade das organizações sectoriais e gere o Programa de Preparação Olímpica de Portugal e os aspetos organizativos da Missão aos Jogos Olímpicos. Autorização para emissão As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 29 de Fevereiro de 2016, pelo Presidente da Comissão Executiva, Dr. José Manuel Marques Constantino da Silva. É do entendimento da Comissão Executiva que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do Comité Olímpico de Portugal, bem como a sua posição e desempenho financeiro, e fluxos de caixa. De acordo com os Estatutos, as contas agora apresentadas pela Comissão Executiva são ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Plenária. 2. Referencial contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras 2.1. Bases de Preparação As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística das Entidades do Setor não Lucrativo (SNC-ESNL), em vigor para os exercícios iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2012. Devem entender-se como fazendo parte daquelas Normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, de Contas e a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) e as Normas Interpretativas. 1 As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 foram obtidas a partir dos registos contabilísticos do Comité, os quais foram preparados, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística para as entidades do setor não lucrativo (SNC-ESNL). As demonstrações financeiras incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas e por funções, a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o presente anexo. As demonstrações financeiras foram preparadas na base da continuidade das operações e em conformidade com os conceitos contabilísticos fundamentais de prudência, consistência, especialização dos exercícios, substância sobre a forma e materialidade, respeitando as características qualitativas da relevância, fiabilidade e comparabilidade. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC-ESNL requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela entidade, com impacto significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como dos rendimentos e gastos do período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência da Comissão Executiva e nas suas melhores expetativas em relação a ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. 2.2. Derrogação das disposições do SNC-ESNL Não existem, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC-ESNL. 2.3. Indicação das contas de Balanço e de Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. Os valores do balanço a 31 de Dezembro de 2015 e da Demonstração dos Resultados em 2015 são na íntegra comparáveis com os do exercício anterior. 3. Principais políticas Contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: 3.1. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade. Este custo inclui o custo de aquisição à data de transição para NCRF-ESNL, e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data. 2 O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil, ou a capacidade produtiva dos ativos são reconhecidos no custo do ativo. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes dentro dos limites das taxas legalmente fixadas (nomeadamente no Decreto Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro, e no Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro), de forma a reintegrarem os ativos durante a sua vida útil, a qual se estima por classe de ativo: Classe do Ativo Fixo Tangível - Edifícios e outras construções - Equipamento básico e Instalações - Equipamento de transporte - Equipamento administrativo e mobiliário - Outros Ativos Fixos Tangíveis Vida Útil 50 anos 5 anos 4 anos 3-5 anos 5-7 anos A depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entra em funcionamento. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados, nas rubricas Outros rendimentos e ganhos e Outros gastos e perdas. Imparidade de Ativos fixos tangíveis e intangíveis: Sempre que existam indícios de perda de valor dos Ativos Fixos Tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do Ativo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados e o valor contabilístico do Ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2. Ativos fixos intangíveis Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base sistemática/linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis, pelo método das quotas constantes. Classe do Ativo Fixo Intangível - Software Vida Útil 3 anos 3 3.3. Contas a receber As rubricas de contas a receber são reconhecidas ao justo valor (valor nominal), dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial, deduzido dos respetivos ajustamentos por imparidade. As perdas por imparidade dos clientes e outras contas a receber são registadas, sempre que existe evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transação. As perdas de imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Ajustamentos de contas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam. 3.4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa, incluem: Caixa, Depósitos bancários, Outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais de 6 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários, se existirem, são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa. 3.5. Fundos Na rubrica de Fundos Patrimoniais a conta Fundos engloba a acumulação dos resultados líquidos aprovados referentes a cada período de prestação de contas. 3.6. Financiamento obtidos Os financiamentos obtidos são reconhecidos ao custo e são classificados no passivo corrente e no passivo não corrente no caso de a entidade ter o direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os gastos com o pagamento de juros suportados no exercício encontram-se registados na Demonstração dos resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. Neste exercício, foi mantida pelo banco Millennium-BCP uma conta-corrente (caucionada) com o COP, com um limite de utilização até € 600.000,00,. 3.7. Contas a pagar As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial. 4 3.8. Imposto sobre o rendimento O Comité Olímpico de Portugal é uma Instituição Desportiva de Utilidade Pública, não exercendo a título principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola, pelo que beneficia de isenção de tributação em sede de IRC, ao abrigo do Artigo 10º do Código do IRC. Assim, os subsídios destinados a financiar a realização dos fins estatutários não são sujeitos a IRC, considerando-se ainda rendimentos isentos os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito destinados à direta e imediata realização dos fins estatutários. Contudo, o número 3 do artigo 11º exclui da isenção de IRC os rendimentos provenientes de qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola exercida, ainda que a título acessório, em ligação com as atividades culturais, recreativas e desportivas, nomeadamente os rendimentos provenientes de publicidade, direitos respeitantes a qualquer forma de transmissão, bens imóveis, aplicações financeiras e jogo do bingo. O rendimento tributável é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias sendo, nos termos do n.º 5 do artigo 87.º do Código do IRC, tributados à taxa de 21,5 %. 3.9. Benefícios aos empregados O Comité Olímpico de Portugal não tem qualquer responsabilidade contratual com o pagamento de complementos de pensões de reforma. 3.10. Provisões As provisões são reconhecidas quando existe uma obrigação: i) presente legal e construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que não seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e, iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a obrigação é divulgada como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota. As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa. 3.11. Rendimentos e Gastos Os Rendimentos e Gastos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes Réditos e Gastos são reconhecidas como Ativos ou Passivos, se qualificarem como tal, numa rubrica de Diferimentos. 5 3.12. Rédito O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo a serviços no decurso normal da atividade do COP. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribuídos. 3.13. Subsídios Monetários Subsídios relacionados com rendimentos: Os subsídios que são concedidos para assegurar uma rentabilidade mínima e compensar deficits de exploração de um dado exercício são imputados como rendimentos desse exercício, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Os subsídios à exploração obtidos do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) são reconhecidos tendo em consideração o exercício e a Olimpíada para os quais foram atribuídos. Os subsídios são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Os subsídios que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. 3.14. Transações em moeda estrangeira A moeda funcional do Comité é o euro, por ser essa que representa fidedignamente os efeitos económicos das transações, acontecimentos e condições subjacentes. As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados operacionais ou financeiros consoante a natureza da transação que lhe dá origem. 3.15. Outros gastos e perdas Na rubrica de outros gastos e perdas estão incluídos os gastos de âmbito desportivo, nomeadamente os gastos relacionados com a atribuição de bolsas a atletas e treinadores e o apoio financeiro às federações no âmbito da execução do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016 (PPO Rio 2016). 3.16. Principais estimativas e julgamentos apresentados As estimativas com impacto nas demonstrações financeiras do COP são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Comissão Executiva, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. 6 A natureza intrínseca das estimativas pode levar a um reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de Ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que se seguem: Estimativas contabilísticas relevantes As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pelo Comité e a sua divulgação. 3.14.1. Provisões O Comité Olímpico de Portugal analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. 3.14.2. Ativos tangíveis A determinação das vidas úteis dos Ativos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Comissão Executiva para os Ativos e negócios em questão, considerando também as práticas adotadas por entidades congéneres, tendo em consideração o caráter de determinadas classes de Ativos. 3.14.3. Imparidade A determinação de uma eventual perda de imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da entidade, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas ao Comité. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de Ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte da Comissão Executiva no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais. 7 4. Fluxos de Caixa Em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores: 2015 Numerário Depósitos imediatamente mobilizáveis TOTAL 2014 3.532,65 44.593,73 48.126,38 48.126,38 3.705,27 58.036,54 61.741,81 61.741,81 A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método direto, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. 5. Ativos Fixos Ativos Fixos Tangíveis Os movimentos dos ativos Fixos Tangíveis para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 são os seguintes: Edifícios e outras construções Equip. Básico 1 de Janeiro 2014 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Líquido 1-01-2014 1.668.301,62 -451.248,06 1.217.053,56 Adições Transferências e abates Depreciação – Exercício Depreciação – Abates Valor Líquido 31-12-2014 AF tangíveis em curso TOTAL 102.159,38 -91.804,08 45.707,00 45.707,00 2.283.500,86 -977.420,54 1.306.080,32 5.658,00 -1.885,81 3.772,19 970,81 -1.968,71 -997,90 60.000,00 60.000,00 79.999,82 -28.070,00 -45.967,22 14.035,00 19.997,60 144,55 -1.933,99 175.517,59 -170.892,28 4.625,31 103.130,19 -93.772,79 9.357,40 105.707,00 105.707,00 2.335.430,66 -1.009.352,73 1.326.077,93 5.802,55 -3.819,80 1.982,75 Mobiliário Equip. Administ. O. Activos Tangíveis AF tangíveis em curso TOTAL 70.588,15 -70.588,15 - 130.669,37 -115.762,66 14.906,71 175.517,59 -170.892,28 4.625,31 103.130,19 -93.772,79 9.357,40 105.707,00 105.707,00 2.335.430,66 -1.009.352,73 1.326.077,93 5.802,55 -3.819,80 1.982,75 1.500,00 -2.006,03 -506,03 - -2.288,39 31,70 -2.256,69 -3.747,18 2.231,23 -1.515,95 5.130,00 -3.049,68 -21,16 -2.059,16 32.472,00 32.472,00 40.177,00 -44.731,49 2.241,77 -2.312,72 1.023,61 -2.061,94 -1.038,33 28.479,80 -22.461,71 6.018,09 70.588,15 -70.588,15 - 130.669,37 -118.019,35 12.650,02 175.517,59 -172.408,23 3.109,36 108.260,19 -96.843,63 11.416,56 138.179,00 138.179,00 2.375.607,66 -1.051.842,45 1.323.765,21 6.826,16 -5.881,74 944,42 Instalações Equip. Transporte 53.477,98 -53.014,40 463,58 26.683,56 -18.824,65 7.858,91 98.658,15 -84.623,15 14.035,00 1.058,96 -33.387,21 -32.328,25 -231,50 -231,50 296,24 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Liquido 31-12-2014 1.669.360,58 -484.635,27 1.184.725,31 53.477,98 -53.245,90 232,08 Activo Fixo Tangível Edifícios e outras construções Equip. Básico 1 de Janeiro 2015 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Líquido 1-01-2015 1.669.360,58 -484.635,27 1.184.725,31 Adições Transferências e abates Depreciação – Exercício Depreciação – Abates Valor Líquido 31-12-2015 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor Liquido 31-12-2015 Activo Fixo Tangível Equip. Administ. O. Activos Tangíveis 121.004,95 -113.392,47 7.612,48 167.508,22 -164.513,70 -1.631.03 -1.334,79 -28.070,00 14.035,00 -14.035,00 9.664,42 -2.370,19 7.294,23 8.009,39 -6.378,58 1.630,81 26.979,80 -20.455,68 6.524,12 70.588,15 -70.588,15 - 130.669,37 -115.762,66 14.906,71 Instalações Equip. Transporte 53.477,98 -53.245,90 232,08 26.979,80 -20.455,68 6.524,12 1.075,00 -33.408,71 -32.333,71 -231,50 -231,50 1.670.435,58 -518.043,98 1.152.391,60 53.477,98 -53.477,40 0,58 Mobiliário AF intangíveis -1.789,44 AF intangíveis 8 Do total das aquisições realizadas em 2015, no montante de € 40.177,00, destacamse os Ativos Fixos Tangíveis em Curso, no montante de € 32.472,00, que dizem respeito aos honorários dos arquitetos responsáveis pelo Projeto do “Museu Olímpico”, que acresceram aos valores já realizados em anos anteriores (2014: € 60.000,00; 2013 e anteriores: € 45.707,00), totalizando em 31 de Dezembro de 2015, € 138.179,00. O aumento (adições) verificado no Ativo Fixo Tangível, no ano de 2015, refere-se respetivamente às seguintes rubricas: o Edifício Sede: Instalação de tubagem para ar condicionado; o Instalações: Bomba circuladora para apetrechamento dos gabinetes de diversos Departamentos; o Outros Ativos Tangíveis: Três equipamentos de ar condicionado para apetrechamento dos gabinetes; Imobilizações em poder de Terceiros: Centro de Estágio de Rio Maior: € 53.477,98 Equipamento Clínico, totalmente depreciado. Imobilizações implantadas em propriedade alheia: Edifício da Sede Administrativa (reconstrução): € 1.670.435,58 (valor líquido contabilístico € 1.152.391,60), o qual está a ser depreciado por um período de 50 anos. Ativos Fixos Intangíveis O valor registado em ativos fixos intangíveis, no montante de € 6.826,16, refere-se maioritariamente à aquisição efetuada em 2013 de software informático específico, destinado à gestão e consulta pública do: “Centro de Pesquisa e Arquivo Histórico do COP”. O acréscimo registado no ano de 2014 diz respeito à aquisição de uma nova versão do software de controlo de assiduidade do Pessoal, no valor de € 144,55 e o acréscimo registado no ano de 2015 diz respeito à aquisição de um software antivírus com 30 licenças, no valor de 1.023,61 euros. A amortização global do ano, ascendeu a € 2.061,94 (2014: € 1.933,99). 6. Investimentos Financeiros Os movimentos dos investimentos financeiros para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 são os seguintes: 2015 Fundos: FCT: Saldo Inicial Variação do periodo Saldo Final 1.294,62 1.294,62 2014 - 9 A rubrica de Investimentos financeiros é composta pelo Fundo de Compensação de Trabalho (FCT). O Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) é um fundo autónomo, com personalidade jurídica, dirigido por um conselho de gestão. É financiado pelas entidades empregadoras, sendo a entidade gestora o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I.P. O FCT é um fundo de capitalização individual destinado ao pagamento parcial (até 50%) da compensação por cessação do contrato de trabalho dos seus trabalhadores. O valor do fundo corresponde à entrega por parte do empregador do valor de 0,925% da retribuição base mensal do trabalhador. 7. Adiantamentos a Fornecedores A sub-conta “Adiantamentos a Fornecedores” apresentava um saldo devedor, em 31 de Dezembro de 2014, de € 826,29. Este valor representava o remanescente do patrocínio em espécie de € 12.000,00 (acrescido de IVA) acordado com a empresa SAMSUNG, para o Ciclo Olímpico de 2009-2012, o qual foi regularizado durante o ano de 2015. 8. Outras contas a receber Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Outras contas a receber” eram os seguintes: 2015 Devedores diversos Entidades privadas (Patrocinadores) Bolsas de atletas Fornecedores (Saldos devedores) Entidades privadas (Protocolos) Federações Pessoal (Adiantamentos) IPDJ (Contrato-Programa TAD) IEFP (Apoio Medida Estágio-Emprego) Outros Acréscimos de rendimentos IPDJ (Contrato-Programa Rio2016) COI (Projeto Arquivo Histórico Moz/Portugal) TOTAL 2014 19.450,00 13.000,00 12.931,30 8.021,91 2.176,88 1.568,75 6.942,73 64.091,57 34.747,50 824,34 836,40 10.253,41 50.000,00 3.936,90 668,85 101.267,40 542.606,21 5.430,16 548.036,37 612.127,94 793.257,29 793.257,29 894.524,69 As principais rubricas das outras contas a receber respeitam a: - IPDJ (execução do Programa Preparação Olímpica Rio 2016): corresponde ao saldo acumulado da execução do Contrato-Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016 celebrado com o Instituto Português do Desporto e da Juventude (Ver Nota 17 – Subsídios à exploração). 10 - IPDJ (Contratos-Programa TAD): o valor em dívida, em 2014, do Contrato-Programa de apoio (reforço) à instalação do Tribunal Arbitral do Desporto foi recebido durante o ano de 2015. De salientar que, a partir de Setembro de 2015, o TAD é uma entidade independente do COP pelo que foi efetuado o encontro de contas com aquela entidade relativo às verbas recebidas para o suporte das suas atividades. - Entidades privadas (Patrocinadores): respeita, essencialmente, ao valor referente a uma parcela do contrato de patrocínio celebrado com a REN, no valor de € 18.450,00 (em 2014, respeitava, essencialmente, ao valor referente à parcela do ano de 2014 do contrato de patrocínio celebrado com a Samsung, a qual foi recebida no início do ano de 2015). - Pessoal (adiantamentos): refere-se, a valores de adiantamentos ao pessoal, com planos de amortizações de curto prazo, para reembolso ao COP. 9. Diferimentos O detalhe desta rubrica é apresentado como segue: 2015 Gastos a reconhecer Missão Rio 2016 Seguros FOJE (Festival Olímpico de Juventude Europeia) Renda (Edifício sede) Outros custos diferidos Rendimentos a reconhecer REN (Patrocínio) Fundação Calouste Gulbenkian Conferências e Seminários Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO) Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO) 2014 103.160,30 3.346,45 961,23 743.,39 3.741,31 111.952,68 3.986,02 1.890,00 175,00 6.051,02 15.000,00 7.405,00 280,00 22.685,00 11.159,05 5.274,05 16.433,10 Os valores incluídos na rubrica “Missão Rio 2016” correspondem às despesas já incorridas pelo COP na preparação da Missão aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (essencialmente, despesas de alojamento dos atletas), cujo reconhecimento será efetuado em 2016 aquando da realização dos Jogos. A rubrica “REN (Patrocínio)” inclui a verba referente à parcela do ano de 2016 do contrato de patrocínio do programa de preparação olímpica no valor de € 15.000. A rubrica “Fundação Calouste Gulbenkian” inclui a verba recebida referente a um subsídio para apoio à concretização do Projeto de recuperação, preservação e disponibilização online do arquivo fotográfico do COP no valor de €7.405,00 (50% do valor acordado), e cujo reconhecimento efetuado durante o ano de 2016. Em 2014, as rubricas “Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO)” e “Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO)” incluíam as verbas recebidas do Comité Olímpico Internacional, no valor € 16.433,10, e cujo reconhecimento foi efetuado proporcionalmente ao valor anual das despesas efetuadas durante o ano de 2015. 11 10. Fundos Patrimoniais O detalhe desta rubrica é apresentado como segue: 2015 Fundos Patrimoniais Fundos Reservas Resultados transitados 2014 109.909,19 19.494,64 129.403,83 20.076,09 149.479,92 Resultado líquido do período TOTAL 309.518,25 19.494,64 329.012,89 (199.609,06) 129.403,83 Os Fundos Patrimoniais, mais concretamente os Fundos, encontram-se afetados pelos Resultados Líquidos Negativos apurados no exercício de 2014 (€ -199.609,06), e pelos Resultados Líquidos Positivos do exercício corrente (€ 20.076,09). A rubrica “Reservas” inclui a doação, em 2009, de uma viatura de passageiros (totalmente amortizada), recebida do Comité Olímpico Internacional (CIO). (ver pf mapa de Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2015) 11. Provisões Decomposição das provisões do ano de 2015: Provisões Quantia escriturada inicial Impostos Outras provisões - TOTAL 95.994,60 95.994,60 Aumentos - - - Reversões - 65.161,03 65.161,03 - 20.833,57 20.833,57 - 10.000,00 10.000,00 Utilizações Quantia escriturada final Neste exercício foram revertidas uma parte das provisões constituídas em exercícios anteriores no valor de € 65.161,03 e utilizado um montante de € 20.833,57 referente ao valor remanescente do processo a pagar à Segurança Social, tendo sido reduzido o seu valor para € 10.000,00, montante que se estima ser suficiente para salvaguardar eventuais pagamentos futuros, relacionados com o tratamento contributivo e fiscal do processo do funcionário José Tomé. 12 12. Estado e Outros Entes Públicos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos com o Estado eram os seguintes: 2015 Ativo corrente Outros 2014 862,32 862,32 1.086,04 1.086,04 - 107.306,77 107.306,77 107.306,77 22.961,80 37.163,20 17.727,40 5.791,87 2.538,00 193.489,04 194.351,36 90.000,00 32.011,28 24.003,72 16.931,82 3.118,13 3.178,89 169.243,84 276.550,61 Passivo não corrente Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) Passivo corrente Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) Imposto s/ Valor Acrescentado – IVA Contribuições p/ Segurança Social Imposto s/ Rendimento – IRS Imposto s/ Rendimento – IRC Outros TOTAL O Valor em dívida à Direção Geral do Tesouro (DGT), relativo à de restituição de verbas referente à amoedação dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, ascendia a 31 de Dezembro de 2015 a € 107.306,77 (2014: € 197.306,77). Durante o exercício de 2013, o plano de pagamentos conforme acordo celebrado entre o COP e aquele Organismo, cujo prazo limite terminava em 2014, foi renegociado, tendo a Diretora-Geral da DGT concedido ao COP, a título excecional, a dilação do prazo de pagamentos até 2016, com o seguinte plano de pagamentos: 2014 - 1º semestre: € 25.000,00 (já liquidado) - 2º semestre: € 25.000,00 (já liquidado) 2015 - 1º semestre: € 45.000,00 (já liquidado) - 2º semestre: € 45.000,00 (já liquidado) 2016 - 1º semestre: € 50.000,00 - 2º semestre: € 57.306,77 13. Fornecedores As dívidas a fornecedores tinham a seguinte decomposição a 31 de Dezembro de 2015 e a 31 de Dezembro de 2014: 2015 Fornecedores c/c TOTAL 91.445,51 91.445,51 2014 88.973,81 88.973,81 13 A 31 de Dezembro de 2015, evidencia-se a verba em dívida do COP a duas empresas, dado o seu maior significado: (i) à AIP Feiras, congressos e Eventos., no valor de € 17.807,08, (ii) à Redinteg, no montante de € 9.782,73. Os restantes valores dividem-se em importâncias de menor significado e estão repartidos pelos diversos fornecedores operacionais do Comité. 14. Financiamentos obtidos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica Financiamentos obtidos apresenta a seguinte decomposição: 2015 Financiamentos Obtidos Conta-corrente caucionada Livrança TOTAL 2014 497.500,00 497.500,00 582.138,47 50.000,00 632.138,47 O valor inscrito nesta rubrica refere-se à utilização da conta-corrente (caucionada) do Millennium BCP cuja dívida se situava em 31 de Dezembro de 2015 em € 497.500,00. Em 31 de Dezembro de 2014, esta rubrica incluía ainda uma livrança aceite pelo mesmo banco, no montante de € 50.000,00, vencida em 27 de Fevereiro de 2015. A conta corrente caucionada foi contratada junto do Millennium BCP em 22 de Abril de 2013, até um montante máximo de € 300.000,00, com vencimento em 10 de Outubro de 2013, garantida por livrança assinada pela Comissão Executiva, e remunerada a uma taxa Euribor a 30 dias acrescida de um spread de 7,25%. Durante o mês de Novembro de 2013, a conta corrente foi renovada pelo período de um ano, tendo o montante sido aumentado até um limite máximo de € 600.000,00. Em 2015, o limite da conta-corrente não teve qualquer alteração, verificando-se no entanto em Dezembro uma redução do spread para 5,25 % (2014: 6,25%). 14 15. Outras contas a pagar Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Outras contas a pagar” eram os seguintes: As principais rubricas das outras contas a pagar respeitam a: 2015 Passivo não corrente Acordo extrajudicial (funcionário COP) Credores diversos Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016) Comité Organizador Jogos Olímpicos Rio 2016 Bolsas académicas (Santa Casa da Misericórdia) Acordo extrajudicial (funcionário COP) Entidades diversas Cartões de crédito Federações (Outras dívidas) Pessoal Bolsas Atletas (Projeto Olímpico – Rio 2016) Outros (Particulares) Acréscimos de gastos Remunerações a liquidar Schoolarships (Bolsas atribuídas pelo CIO) Prémios Ciência do Desporto Juros e gastos similares Outros gastos operacionais TOTAL 2014 - 22.737,93 22.737,93 894.777,70 36.817,62 30.000,00 22.737,93 10.852,75 8.792,14 1.371,69 159,06 10.203,02 1.015.711,91 841.312,11 19.250,00 22.737,94 23.997,71 4.114,17 5.143,10 500 11.082,96 928.137,99 74.102,57 22.368,42 15.000,00 7.291,20 118.762,19 1.134.474,10 89.873,38 10.988,52 1.058,29 101.920,19 1.030.058,18 - Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016): Refere-se ao valor em dívida em 2015 às Federações incluídas no Programa de Preparação Olímpica - Rio 2016, referente aos programas de apoio à preparação olímpica. - Comité Organizador Jogos Olímpicos Rio 2016: Corresponde ao valor de uma parcela dos alojamentos da Missão Portuguesa e convidados aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. - Acordo extrajudicial (funcionário COP): Este valor respeita à dívida a 31 de dezembro de 2015, resultante do acordo extrajudicial celebrado com o funcionário do Comité Eng. José Tomé, a liquidar o ultimo pagamento durante o ano de 2016, no valor de € 22.737,93 (2014: € 45.475,87). - Bolsas académicas: Respeita ao valor de bolsas por liquidar, atribuídas no âmbito do contrato celebrado com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (ver Nota 20 – Outros rendimentos e ganhos). - Remunerações a liquidar: Este valor refere-se às remunerações do período de férias e do subsídio de férias de 2015 dos trabalhadores do COP, a liquidar em 2016. - Schoolarships: Este valor refere-se a bolsas a entregar às Federações, no âmbito do programa comparticipado pela Solidariedade Olímpica (CIO). 15 16. Vendas As vendas dizem respeito à edição e comercialização da obra “A Vela, o Olimpismo e a Vida”, biografia do Engenheiro Fernando Lima Bello, no valor de € 713,20. 17. Subsídios, doações e legados à exploração Decomposição: 2015 Instituto Português do Desporto e Juventude Contrato-Programa Olímpico Rio 2016 Projeto Rio 2016 Esperanças Olímpicas Projeto Deteção de Talentos Projeto Rio 2016 (Saldo da execução de 2014) Gestão do Programa de Preparação Olímpica Outros Contratos-Programa Atividades Regulares Jogos Europeus - Baku Festival Olímpico de Juventude Europeia Tribunal Arbitral Desporto Participação 3ºs Jogos Lusofonia - Goa Participação JO Juventude - Nanjing 2014 Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi Outras entidades Comité Internacional Olímpico (CIO) Comité Organizador dos Jogos Europeus (Baku) Comité Internacional Olímpico - Meridian TOP VIII Comité Olímpico Europeu (COE) ICSS Fundação Millennium IEFP (medida Estágio-Emprego) ACOLOP Outros TOTAL 2014 3.815.625,00 337.500,00 196.875,00 (250.651,08) 150.000,00 4.249.348,92 3.565.625,00 337.500,00 196.875,00 260.021,96 150.000,00 4.510.021,96 540.000,00 266.878,37 33.121,63 (28.410,58) 811.589,42 400.000,00 50.000,00 175.000,00 87.875,00 20.000,00 732.875,00 366.999,02 193.658,00 188.421,82 162.211,76 20.000,00 15.000,00 1.574,76 4.214,30 952.079,66 6.013.018,00 219.887,14 130.899,98 71.317,71 20.000,00 15.000,00 6.299,04 31.960,33 1.058,91 496.423,11 5.739.320,07 Contrato Programa Rio 2016 Em 26 de Julho de 2013, foi assinado com o IPDJ, o Contrato Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016, para o ano de 2013, no valor de € 1.700.000,00, com vista à execução dos Projeto Preparação Olímpica e Gestão do Programa de Preparação Olímpica. Posteriormente, em 11 de Fevereiro de 2014, o Comité Olímpico de Portugal celebrou com o IPDJ o Contrato Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, no valor global de € 15.700.000, com vista à execução do Projeto de Preparação Olímpica para a XXXI Olimpíada (2013/2016) – Rio 2016, do Projeto Esperanças Olímpicas e do Projeto Deteção e Desenvolvimento de Talentos, com a seguinte calendarização: 16 Ano 2013: € 1.700.000 Ano 2014: € 4.250.000 Ano 2015: € 4.500.000 Ano 2016: € 4.550.000 (a esta verba será ainda acrescido o apoio à Missão Olímpica ao Rio 2016, no montante de € 700.000,00). A execução financeira do PPO - Rio 2016 nos anos de 2013 a 2015, pode resumir-se da seguinte forma: Contrato Programa – Rio 2016 Ano Verba contratualizada Verba Verba recebida Aplicada Saldo Ano 2013 1.700.000,00 1.700.000,00 2.233.235,33 -533.235,33 Ano 2014 4.250.000,00 4.250.000,00 4.510.021,96 -260.021,96 Ano 2015 4.500.000,00 4.500.000,00 4.249.348,92 250.651,08 10.450.000,00 10.450.000,00 10.992.606,21 -542.606,21 TOTAL A 31 de Dezembro de 2015, o saldo da execução orçamental é negativo (déficit), ascendendo a um de montante de € 542.606,21. Tendo em consideração o carácter plurianual do Contrato-Programa, este saldo transita anualmente, de acordo com o estipulado, sendo a aferição financeira final efetuada aquando da entrega do Relatório Final do Programa Olímpico Rio 2016, no qual é previsível a recuperação do saldo negativo existente a esta data. Contrato Programa Atividades Regulares/Tribunal Arbitral do Desporto O Contrato-Programa para o Desenvolvimento da Prática Desportiva, assinado em 19 de Fevereiro de 2015, incluía uma verba de € 50.000,00 para o apoio financeiro Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). / Tendo em consideração que, a partir do mês de Setembro de 2015, o TAD é uma entidade autónoma e independente do Comité, foi efetuado um encontro de contas com esta entidade e entregue a verba de € 28.410,58, referente ao valor não executado da verba recebida para financiamento desta entidade. Comité Organizador dos Jogos Europeus (Baku) A verba recebida do Comité Organizador dos Jogos Europeus de Baku, no montante total de 193.658,00 euros, corresponde ao apoio financeiro recebido pela participação da Missão e aos prémios de mérito dos atletas de Portugal. 17 18. Fornecimento e serviços externos O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é o seguinte: 2015 Fornecimentos e serviços externos Deslocações e estadas Trabalhos especializados Equipamentos desportivos e troféus Informação desportiva Transporte de equipamentos Rendas e Alugueres Comunicação Honorários Vigilância e segurança Eletricidade Limpeza, higiene e conforto Seguros Materiais de escritório Combustíveis Apoio médico e medicamentoso Livros e documentação técnica Água Gás Despesas de representação Conservação e reparação Outros serviços Outros fornecimentos e serviços TOTAL 304.522,08 267.935,84 122.891,76 50.585,43 37.843,00 26.890,37 23.460,21 18.660,00 14.914,45 14.466,61 13.303,26 12.911,98 11.227,18 11.073,28 6.864,03 5.550,84 5.253,48 4.634,13 1.540,00 1.345,21 14.099,82 8.012,66 977.985,62 2014 244.585,04 256.695,62 39.061,03 9.344,40 11,70 18.890,01 26.320,99 22.919,30 15.603,07 12.001,17 14.671,24 18.451,99 7.306,45 8.762,77 9.050,55 3.060,65 2.289,69 4.622,13 20.903,18 3.630,86 11.680,39 5.223,19 755.085,42 No que respeita aos fornecimentos e serviços externos suportados no exercício, salienta-se o seguinte: - Deslocações e estadas: relacionam-se, essencialmente, com os gastos relacionados com a representação e participação em eventos desportivos e com as deslocações das respetivas Missões. Trabalhos especializados: relacionam-se essencialmente com serviços de artes gráficas, manutenção do edifício da Sede, advocacia, contabilidade, auditoria, informática e catering dos eventos organizados pelo COP. - Equipamentos desportivos e Transporte de equipamentos: inclui, essencialmente, os equipamentos desportivos para a participação portuguesa nos Jogos Europeus de Baku e no Festival Olímpico da Juventude Europeia em Tiblisi, e os custos com o transporte do material de apoio às Missões presentes naqueles eventos. - Informação desportiva: inclui, entre outros, o custo com o serviço de recolha, gestão e análise de dados desportivos e informações de todos os desportos profissionais. - Honorários: relacionam-se com o pagamento a prestadores de serviços, sobretudo relacionados com o Centro de Estágio de Rio Maior, Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico e de Apoio Técnico e Desportivo. 18 19. Gastos com pessoal Os gastos incorridos na rubrica de gastos com pessoal são apresentados no quadro seguinte: 2015 Gastos com o pessoal Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguro de acidentes trabalho Outros gastos com o pessoal Indemnizações TOTAL 2014 584.433,02 122.224,43 3.748,58 1.553,11 17.600,00 729.559,14 507.890,94 111.507,17 4.829,21 3.902,55 628.129,87 Em 2015 e em 2014, os órgãos sociais não auferiram qualquer remuneração. O número médio de funcionários a 31 de Dezembro de 2015 era de 22 trabalhadores (2014: 21 trabalhadores), estando dois funcionários com licença sem retribuição, um deles para conclusão de doutoramento na área do Desporto, e cujo posto de trabalho foi ocupado por um funcionário contratado a termo. O outro funcionário, também com licença sem retribuição, é o funcionário que litigou contra o Comité (José Tomé), tendo o Tribunal decidido pela sua reintegração, a que se seguiu um pedido de licença sem retribuição, pelo próprio. A rubrica “Indemnizações”, no valor de € 17.600,00, refere-se ao valor do acordo de cessação do contrato com a funcionária Maria Helena Saraiva. 20. Outros rendimentos e ganhos O detalhe da rubrica de outros rendimentos e ganhos é apresentado no quadro seguinte: Publicidade e Marketing Amoedação (Moeda Comemorativa Rio 2016) Correções relativas a períodos anteriores Reembolsos (Alojamento, transportes e outros) Inscrições (Seminários patrocinados pelo COP) Ganhos na alienação de ativos fixos tangíveis Outros TOTAL 2015 212.268,34 77.212,54 22.662,93 5.642,00 2.920,00 4.515,74 325.221,55 2014 258.000,00 12.659,55 9.800,58 4.805,00 4.965,00 891,80 291.121,93 O valor de maior significado evidenciado na rubrica Publicidade e Marketing, refere-se aos apoios financeiros obtidos pelo Comité, provenientes de entidades privadas [Santa Casa da Misericórdia da Lisboa (SCML)(€ 61.000), Samsung (€ 51.000,00) e Schenker (€ 39.160,10]. A verba recebida da SCML teve por objetivo o financiamento para a atribuição de bolsas académicas aos atletas com bom aproveitamento escolar, ficando o Comité com uma verba reduzida para a gestão do programa de bolsas. 19 21. Outros gastos e perdas O detalhe da rubrica de outros gastos e perdas é apresentado no quadro seguinte: Gastos de âmbito desportivo Instituto Português do Desporto e da Juventude Projecto Olímpico – Federações Projecto Olímpico – Atletas Projecto Olímpico – Treinadores Federações (Outros apoios) Apoio YOG Nanjing 2014 Bolsas Académicas Compensação de remunerações Schoolarships (Bolsas c/ apoio da SO) Prémios de âmbito desportivo Patrocínios de atletas Inscrições e Taxas de Participação Materiais de Desporto Outros Outros gastos Impostos e taxas Regularizações relativas a exercício anteriores Quotizações Dívidas incobráveis Diversos TOTAL 2015 2014 2.561.018,92 910.450,00 627.880.00 4.099.348,92 96.003,61 68.200,35 59.250,00 27.548,87 22.368,42 15.500,00 14.906,00 303.777,25 2.882.656,96 882.175,00 595.190,00 4.360.021,96 7.257,00 165.750,00 18.634,46 10.988,52 15.000,00 33.627,18 15.423,85 6.510,80 4.633.213,77 117.544,17 33.039,94 21.531,02 7.291,97 1.584,29 180.991,39 4.584.117,56 97.056,46 7.788,73 3.316,61 5.227,07 114.899,67 4.746.602,64 Gastos de âmbito desportivo Nos gastos de âmbito desportivo (IPDJ), estão incluídos os gastos com a execução do programa de preparação olímpica Rio 2016, nomeadamente os apoios atribuídos às federações e as bolsas concedidas a atletas e treinadores (Nota 17). As rubricas “Bolsas Académicas” e “Prémios de Âmbito Desportivo” respeitam ao valor das bolsas de estudo atribuídas a atletas integrados no PPO – Rio 2016 e ao valor dos prémios de âmbito desportivo atribuídos após a seleção dos trabalhos de cariz científico apresentados a concurso, os quais foram financiados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Millennium BCP. Em “Federações (Outros apoios)” estão incluídos os pagamentos dos prémios relativos a classificações de mérito obtidas nos Jogos Europeus de Baku, no valor total de € 44.950,00. A rubrica “Apoio YOG Nanjing 2014” corresponde às verbas pagas às federações decorrente das candidaturas que foram aprovadas no âmbito da sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude “Nanjing 2014”, e cujo programa foi objeto de comparticipação pela Solidariedade Olímpica (CIO). 20 A rubrica “Schoolarships” respeita às bolsas atribuídas durante o ano de 2015 e 2014, no âmbito do programa de apoio comparticipado pelo Comité Olímpico Internacional (Solidariedade Olímpica). Em 2014, as rubricas de “Inscrições e Taxas de Participação” e de “ Materiais de Desporto” incluem os gastos de âmbito desportivo com a participação nas Missões aos 3ºs Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi 2014 e Jogos Olímpicos da Juventude - Nanjing 2014. Outros gastos A rubrica “Impostos e taxas” incluem, fundamentalmente, a parcela do valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) suportado pelo COP na aquisição de bens e serviços para as suas atividades, no valor total de €110.933,47 (2014: € 85.314,71). A rubrica “Correções relativas a exercícios anteriores” inclui a regularização, com maior significado (€ 24.714,13), referente ao TAD e ao encontro de contas efetuado com esta entidade relativo às verbas do ano de 2014. A rubrica “Dívidas incobráveis”, no valor de € 7.291,97, refere-se ao encontro de contas efetuado relativamente a saída da colaboradora Maria Helena Saraiva. 22. Juros e Gastos similares suportados Decomposição: 2015 Juros de financiamentos obtidos Serviços bancários (comissões) Outros TOTAL 31.165,40 7.689,59 934,41 39.789,40 2014 39.070,45 10.140,07 3,27 49.213,79 Os Juros de financiamento obtidos e os gastos de serviços bancários estão relacionados com a utilização da conta corrente (caucionada) do Millennium BCP e com as despesas bancárias das operações de pagamento de atividades operacionais. 23. Responsabilidades contratuais Em 31 de Dezembro de 2015, o Comité não tem quaisquer responsabilidades contratuais assumidas, para além das registadas e divulgada nas demonstrações financeiras. 24. Acontecimentos após data de balanço Não há conhecimento até à data do encerramento das contas de qualquer acontecimento que possa alterar de alguma forma as contas agora apresentada. 21 MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2015 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE 2015 Rendimentos ( em Euros) ORÇAMENTO Periodo: Janeiro a Dezembro Sub total Total TOTAL COP 7 275 078 TOTAL DAFRH Remunerações Amortizações e Depreciações Consumos Instalações Encargos Gerais 677 233 677 233 TOTAL AOP Administracao Geral Relações Internacionais Projetos Formação Comunicação Publicações Despesas a debitar pelo COP TOTAL Comissões Plano de Ação Comissão Mulheres e o Desporto Eventos diversos da Comissão Ambiente e Desporto 10 000 4 000 TOTAL DCM 406 435 Programa de Preparação Olímpica Federações Programas COI - SO - Atletas Programa de Preparação Olímpica dos Desporto de Inverno TOTAL CdM(solo) 1os Jogos Europeus Foje 2015 (Tiblissi) TOTAL GCI Open Day Federações Kit Atletas TOTAL 153,28% -360 800 0,00% 0,00% 0,00% 153,28% 22,91% 10 851 8 148 4 247 6 000 3 000 3 500 11 890 44,92% 22,03% 41,41% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,98% 2 223 42 573 2 115 12 1 777 34 000 1 500 4 958 14 427 3 500 5 000 3 000 1 885 1 000 6 000 988 55,58% 0,00% 0,00% 0,83% 3,82% 0,00% 0,00% 0,00% 52,88% 0,00% 0,00% 1,16% 26 26 - 9 974 4 000 0,19% 0,26% 0,00% 346 168 61 000 - 0 100,18% -90 133 39 000 25 000 5 000 400 20 000 135,20% 61,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5 750 800 5 240 000 4 674 327 4 375 699 250 651 240 000 496 878 94,43% 51,35% 0,62% 510 800 4 249 349 123 228 3 122 298 628 390 800 266 878 123 922 68,29% 120 000 31 750 88 250 26,46% - 0,00% 0,00% 0,00% 4 500 000 240 000 500 000 81,28% 83,51% - - TOTAL GEP 97 300 Arquivo Histórico COP 12 700 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Portal-Biblioteca Digital 15 800 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Formação Avançada22 Treinadores 800 Valores Olímpicos 46 000 Emergency fund+Special fund 0 Fundação Millenium 0 TOTAL GJ Propriedades Olímpicas Contencioso e Apoio Jurídico Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Tribunal Arbitral do Desporto 1 038 033 407 168 256 035 100 000 25 000 5 000 400 20 000 TOTAL DARRD (incl. CdM) TOTAL DARRD (solo) 88,03% 4 965 14 000 Execução % 6 404 601 8 849 2 302 3 003 83 000 4 000 34 000 1 500 5 000 15 000 3 500 5 000 3 000 4 000 1 000 6 000 1 000 Valor por Executar 14 154 19 700 10 450 7 250 6 000 3 000 3 500 11 890 Gestão Corrente Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico Visita CAR's - Reuniões com Atletas Athlete Career Programme Semana Olímpica Encontro Anual de Atletas Olímpicos Forum Carreiras Duais Olímpicos na Escola Plano de Formação de Atletas Postais dos Atletas 7º IOC ACP Forum Comunicação Acumulado a Dezembro 1 038 033 61 790 TOTAL CAO Programa de Patrocínios Programa de Responsabilidade Social Programa de Licenciamento Programa de Cartão Olímpico Programa Olímpico e Solidário Seminário de Marketing Olímpico CONTABILIDADE 184 520 5 000 47 000 132 520 7 275 078 220 860 23 042 16 433 2 605 6 860 156 920 15 000 -10 342 -633 20 195 39 140 -156 920 -15 000 226,99% 181,43% 104,01% 11,43% 14,91% 0,00% 0,00% 45 068 11 413 33 654 5 000 35 587 98 866 24,42% 0,00% 0,00% 24,28% 25,40% 6 404 601 88,03% GASTOS (em Euros) ORÇAMENTO Periodo: Janeiro a Dezembro Sub total CONTABILIDADE Acumulado a Dezembro Total TOTAL COP 7 224 054 TOTAL DAFRH 6 378 732 1 121 096 Remunerações Amortizações e Depreciações Consumos Instalações Encargos Gerais 490 791 46 793 50 669 500 115 61 790 Administracao Geral Relações Internacionais Projetos Formação Comunicação Publicações Despesas a debitar pelo COP 20 164 3 423 4 392 80 000 Gestão Corrente Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico Visita CAR's - Reuniões com Atletas Athlete Career Programme Semana Olímpica Encontro Anual de Atletas Olímpicos Forum Carreiras Duais Olímpicos na Escola Plano de Formação de Atletas Postais dos Atletas 7º IOC ACP Forum Comunicação 4 000 34 000 1 500 5 000 15 000 3 500 5 000 3 000 4 000 1 000 3 000 1 000 TOTAL Comissões Plano de Ação Comissão Mulheres e o Desporto Eventos diversos da Comissão Ambiente e Desporto 10 000 3 000 13 000 TOTAL DCM 60 60 - 123 688 Programa de Patrocínios Programa de Responsabilidade Social Programa de Licenciamento Programa de Cartão Olímpico Programa Olímpico e Solidário Seminário de Marketing Olímpico Aniversario COP Programa de Preparação Olímpica Federações Programas COI - SO - Atletas Programa de Preparação Olímpica dos Desporto de Inverno TOTAL CdM(solo) 131 497 -3 910 11 164 -106 024 80 855 59 250 6 189 42 213 78,87% 109,12% 81,95% 126,90% 45,28% -464 7 027 2 858 6 000 3 000 3 500 11 890 102,35% 32,76% 60,58% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 14,14% -1 065 34 000 1 500 4 905 13 694 3 500 5 000 3 000 -820 1 000 3 000 126,63% 0,00% 0,00% 1,90% 8,71% 0,00% 0,00% 0,00% 120,49% 0,00% 0,00% 9 940 3 000 0,46% 0,60% 0,00% 188 507 24 188 91 500 1 500 2 000 2 000 2 500 0 TOTAL DARRD (incl. CdM) TOTAL DARRD (solo) 97,08% 11 312 5 065 95 1 306 4 820 26 Execução % 88,30% 27 979 19 700 10 450 7 250 6 000 3 000 3 500 11 890 TOTAL CAO - 1 088 369 622 288 42 884 61 833 394 091 TOTAL AOP Valor por Executar 152,41% -56 667 32 250 -4 689 2 000 2 000 2 500 -42 213 334,28% 64,75% 412,63% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5 500 800 4 990 000 4 881 223 4 394 093 651 98 378 496 878 99,98% 59,01% 0,62% 510 800 4 249 349 141 622 3 122 487 130 4 250 000 240 000 500 000 88,74% 88,06% 1os Jogos Europeus - Baku 2015 390 800 1 435 665 -44 865 111,48% Foje 2015 120 000 0 41 869 78 131 34,89% 9 595 -9 595 0,00% - 3 000 5 000 0,00% 0,00% 0,00% 78 594 36 262 8 330 5 316 28 687 7 298 7 470 17 484 17 313 61,33% 83,25% 52,72% 23,31% 62,36% 102 688 26 005 76 683 5 000 3 000 20 995 55 837 54,76% 0,00% 0,00% 55,33% 57,87% (Tiblissi) Missão Rio 2016 TOTAL GCI Open Day Federações Kit Atletas 0 8 000 3 000 5 000 TOTAL GEP 128 160 Arquivo Histórico COP 43 560 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Portal-Biblioteca Digital15 800 Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Formação Avançada Treinadores 22 800 Valores Olímpicos 46 000 TOTAL GJ Propriedades Olímpicas Contencioso e Apoio Jurídico Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Tribunal Arbitral do Desporto TOTAL 187 520 5 000 3 000 47 000 132 520 7 224 054 6 378 732 88,30% CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 2015 PARECER DO CONSELHO FISCAL 2015 oo COMITÉ OLlMNCO O i PÖRTUÖAi PARECER DO CONSELHO FISCAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTES AO EXERCÍCIO DE 2015 No âmbito das competências expressas no artigo 24.2 dos Estatutos do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL, cumpre-nos apresentar o Parecer sobre o Refatórío e Contas compostas por Balanço, Demonstração de Resultados e competente anexo e demais documentos de prestação de contas referentes ao exercício de 2015, a submeter à apreciação da Assembleia Plenária. . O. Conselho-Fiscal efetuou reuniões de acompanhamento da atividade de COMíTE OLÍMPICO DE PORTUGAL, tendo analisado a informação financeira disponível, com resuitaco £avoré\eí, nada tendo chegado ao seu conhecimento que possa afectar a conformioacie o essa informação. O Balanço do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2015 evidencia um total de 2,099.073,57 euros (2,292.290,53- em 2014} e um total do fundo.de capital de 149.479,92 euros (129.403,83 euros em 2014), Incluindo um resultado líquido do período positivo de 20.076,09 euros (valor negativo de 199.609,06 euros em 2014). O valor do passivo cifra-se èm 1.949.593,65 euros (2.162 886,70. euros em 2014), sendo 1.939.593,65 euros de passivo corrente (1.936.847,40 eurcs em 201.4} correspondente a 99,5% do passivo total (89,5% em 2014). Parecer Face à .-análise dos documentos de prestação de contas, bem como tícs emrnentos de informação que para o efeito foram disponibilizados ao Conselho flscaç somos de Parecer que sejam aprovados o Relatório e Contas do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL respeitantes ao exercício de 2015 apresentados pela Comissão Executiva. Lisboa, 8 de Março de 2016 O CONSELHO FISCAL / Presidente A i António Pedro Vieira Nunes Secretário Fernanda Piçarra : Relator RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL 2015 Comité Olímpico de Portugal Academia Olímpica de Portugal Relatório de Atividades e Contas – 2015 – Lisboa, 29 de fevereiro de 2016 Relatório de Atividades e Contas – 2015 Auscultados os membros da AOP em «reunião de membros» a realizada para o efeito, em 27.fev.2016, em Lisboa Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 2 Relatório de Atividades e Contas – 2015 ÍNDICE I INTRODUÇÃO I.1. Nota introdutória ... 4 II ORGÂNICA II.1. Composição do Conselho Diretivo II.2. Reuniões do Conselho Diretivo II.3. Reuniões de Membros II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto II.6. Novos Membros II.7. “Relatório administrativo” ... 7 ... 8 …9 …9 III ATIVIDADE NACIONAL III.1. XXVI Sessão Anual III.2. 7.ª Sessão para Membros III.3. Ações de divulgação do Olimpismo III.4. Representação institucional III.5. Outras atividades/ações III.6. Página de Internet e Facebook III.7. Newsletter III.8. “recortes” ... 10 ... 11 ... 12 … 15 … 18 … 20 … 22 … 23 ... 5 …5 …7 IV ATIVIDADE INTERNACIONAL IV.1. Academia Olímpica Internacional ... 25 IV.2. Associação Panibérica de Academias Olímpicas ... 26 V APRECIAÇÃO GLOBAL V.1. Balanço Geral ... 27 VI Contas ... 28 ANEXOS ... 29 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 3 Relatório de Atividades e Contas – 2015 Em cumprimento do estabelecido na alínea f) do número 2 do artigo 8.º do Regulamento Geral da Academia Olímpia de Portugal, apresenta-se de seguida o Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2015 I INTRODUÇÃO I.1. Nota introdutória O presente relatório pretende afirmar-se no tempo, sobretudo, como um importante documento de construção de memória futura. Tal desígnio resulta daquilo que deve ser o objetivo magno de todo e qualquer relatório, reportar todas ações desenvolvidas num determinado período de tempo, em cumprimento de prévio plano de atividades. Tal documento, assumirá por isso uma maior importância muito em função do tempo passado sobre a ação desenvolvida, naquilo que se pretende – a cada momento – que seja a construção permanente de um passado devidamente documentado e sobre o qual se dissipem ao máximo duvidas sobre a história de uma determinada organização. É nesse sentido que se apresenta o presente «Relatório de Atividades e Contas», relativo ao período anual de 2015, certos porém que na tentativa permanente de incluir máxima, e ao máximo, informação fiável e fidedigna, poderão ter ficado ainda assim de fora elementos eventualmente importantes. O conselho diretivo da AOP Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 4 Relatório de Atividades e Contas – 2015 II ORGÂNICA II.1. Composição do Conselho Diretivo Cargo Membro n.º Nome Presidente 190 Luis Gomes da Costa Vice-Presidente 633 Tiago Nunes Viegas Secretário-Geral 701 Rui Carvalho Vogal 184 Helena Pinto Coelho Vogal 671 Fernando Costa Vogal 705 Catarina Esteves Vogal 695 Gustavo Marcos II.2. Reuniões do Conselho Diretivo Durante o ano de 2015 o CD realizou nove reuniões mensais (não tendo estas tido lugar nos meses de maio, agosto e outubro) sobre as quais foram produzidas as respetivas atas, quer em formato papel, quer em formato digital, que se encontram devidamente arquivadas. - 18 de janeiro - 9 de fevereiro - 9 de março - 13 de abril - 8 de junho - 13 de julho - 30 de setembro - 9 de novembro - 12 de dezembro Entre outros assuntos, muitos deles relativos à «gestão corrente», apresentam-se de seguida as propostas submetidas em reuniões do CD da AOP: - 18 de janeiro - Proposta 1-2015-LGC - Calendário de reuniões do CD para 2015 - Proposta 2-2015-LGC - Representação da AOP nas sessões da AOI 2015 - Proposta 3-2015-LGC - Classificador de Arquivo AOP (anexo A) - Proposta 4-2015-TV - Novos Membros AOP Afonso Candeias (ratificação) Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 5 Relatório de Atividades e Contas – 2015 (cont.) - Proposta 5-2015-TV - Novos Membros AOP Artur Madeira (ratificação) - Proposta 6-2015-TV - Novos Membros AOP Catarina Esteves (ratificação) - Proposta 7-2015-TV - Novos Membros AOP Claudia Santos (ratificação) - Proposta 8-2015-TV - Novos Membros AOP Fábio Silva (ratificação) - Proposta 9-2015-TV - Novos Membros AOP Gabriel Cardoso (ratificação) - Proposta 10-2015-TV - Novos Membros AOP José Carlos Brito (ratificação) - Proposta 11-2015-TV - Novos Membros AOP José Esteves (ratificação) - Proposta 12-2015-TV - Novos Membros AOP Paulo Neto (ratificação) - Proposta 13-2015-TV - Novos Membros AOP Leila Marques (ratificação) - Proposta 14-2015-TV - Novos Membros AOP Jorge Pina (ratificação) - Proposta 15-2015-TV - Distinção AOP 2014 Alexandre Mestre (ratificação) - Proposta 16-2015-TV - Distinção AOP 2014 José Costa (ratificação) - Proposta 17-2015-LGC - Homenagem AOP 2014 Carlos Lopes (ratificação) - Proposta 18-2015-LGC - Reorganização do Conselho Diretivo e redistribuição de áreas - 9 de fevereiro - Proposta 19-2015-LGC - Definição do Perfil de Competências para RH da AOP - Proposta 20-2015-LGC - Caderno de encargos para realização de Sessão Anual da AOP - Proposta 21-2015-LGC - Cedência a título definitivo de obra ao Museu do Desporto - RATIFICAÇÃO - Proposta 22-2015-RC - Relatório da XXV Sessão Anual da AOP – Odivelas 2014 - Proposta 23-2015-GM/HPC - Alteração ao Regulamento do Concurso para Bolseiros à AOI - 9 de março - Proposta 24-2015-LGC - Concurso Bolseiros-Jovens Participantes à sessão de jovens da AOI - Proposta 25-2015-LGC - Adjudicação de viagens para deslocações às sessões AOI - Proposta 26-2015-LGC - Relatório de Atividades e Contas AOP 2014 - Proposta 27-2015-RC - XXVI Sessão Anual AOP - Loulé - 13 de abril - Proposta 25-2015-CG - Adjudicação de viagens para deslocações às sessões AOI - Proposta 27-2015-RC - XXVI Sessão Anual AOP - Loulé - Proposta 28-2015-CG - Celebração de protocolo para programa radiofónico diário na RDP - Proposta 29-2015-LGC - Informação para base de dados dos membros da AOP - Proposta 30-2015-LGC - Aprovação de Uniforme oficial da AOP em representações internacionais - Proposta 31-2015-LGC - Delegação de competência para assinatura no Assessor do CD da AOP - Proposta 32-2015-LGC - Adjudicação de uniformes oficiais da AOP para as sessões AOI 2015 - 8 de junho - Proposta 33-2015-CG - Celebração de protocolo com CAO e AAOP para edição de livro sobre os atletas olímpicos portugueses - 13 de julho - Proposta 34-2015-GM - Formação de Atletas Olímpicos - Proposta 35-2015-GM - Apelo de Paris - Olimpismo: Vetor de Educação (ratificação) - 30 de setembro - Proposta 38-2015-LGC - Criação do Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana - adesão - Proposta 39-2015-LGC - Indicação de representante da AOP na Comissão Organizadora dos Jogos de Quelfes - Proposta 40-2015-LGC - Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2016 - Proposta 41-2015-LGC - Assunção da qualidade de membro AOP de Loic Pedras - Proposta 43-2015-LGC - Concurso Bolseiros/Jovens Participantes à sessão de jovens da AOI 2016 - 9 de novembro - Proposta 42-2015-HPC - Revisão do Regulamento Geral da AOP (ratificação) - Proposta 44-2015-TV - Concurso Imprensa Regional 2015 - Proposta 45-2015-TV - Composição do Júri de Concurso Imprensa Regional 2015 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 6 Relatório de Atividades e Contas – 2015 (cont.) - Proposta 46-2015-LGC - Novos Membros AOP Filipe Santos - Proposta 47-2015-CE - Definição de estrutura para novo site da AOP - Proposta 48-2015-CE - Adjudicação do novo site da AOP - Proposta 49-2015-LGC - Coordenador da Comissão Cientifica Congresso 30 anos AOP - Proposta 50-2015-LGC - Regimento Interno de funcionamento do CD da AOP - Proposta 51-2015-RC - Relatório da 7.ª Sessão para Membros da AOP - Torres Novas 2015 - Proposta 52-2015-RC - Programa geral do 29.º aniversário da AOP - Proposta 53-2015-TV/HPC - Regulamento do Concurso a Bolseiros da AOI - Proposta 54-2015-LGC - Programa Embaixadores AOP 2016 - 12 de dezembro - Proposta 41-2015-LGC - Assunção da qualidade de membro AOP de Loic Pedras - Proposta 55-2015-CG - Novos Membros Alcides Costa - RATIFICAÇÃO - Proposta 56-2015-CG - Novos Membros Rui Biscaia - RATIFICAÇÃO - Proposta 57-2015-CG - Novos Membros Andreia de Almeida - RATIFICAÇÃO - Proposta 58-2015-CG - Novos Membros Tiago Ribeiro - RATIFICAÇÃO - Proposta 59-2015-CG - Novos Membros Núria Morgado - RATIFICAÇÃO - Proposta 60-2015-CG - Novos Membros Carla Borrego - RATIFICAÇÃO - Proposta 61-2015-CG - Plano de Viagem ao Museu Olímpico - Proposta 62-2015-CG - Adjudicação Exposição Cartazes Olímpicos - Proposta 63-2015-LGC - Adjudicação livro 30 anos AOP - Proposta 64-2015-GM - Novos Membros Custódio Moreno - RATIFICAÇÃO - Proposta 65-2015-LGC - Novos Membros Susana Feitor - RATIFICAÇÃO - Proposta 66-2015-LGC - Novos Membros Maria José Torres - RATIFICAÇÃO II.3. Reuniões de Membros Foram realizadas três reuniões de membros no período em referência; a primeira para aprovação do «Relatório e Contas de 2014», tendo tido lugar a 7 de março, em Lisboa – sede da AOP, com 15 presenças. A segunda reunião – para apresentação, discussão e votação da «Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2016» – teve lugar no dia 10 de outubro, em Lisboa – sede do COP, com 19 presenças. Foi realizada ainda uma terceira reunião, a 24 de outubro, na Biblioteca Municipal, em Torres Novas, com ponto único, a revisão do Regulamento Geral da AOP, contando com 19 presenças. Esta reunião foi enquadrada no programa geral da 7.ª Sessão de Membros. II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal A AOP esteve presente em quase todas as reuniões da Comissão Executiva do COP, tendo – sempre que solicitada – manifestado a sua posição nos mais diversos assuntos, reforçando assim o seu papel de órgão integrado junto do “Comité”, numa lógica colaboração e cooperação permanente e mútua. No impedimento do Presidente a AOP fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, o que aconteceu por duas vezes. - 26 de janeiro - 2 de março Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 7 Relatório de Atividades e Contas – 2015 (cont.) - 30 de março - 27 de abril - 25 de maio - 20 de julho - 28 de setembro - 26 de outubro - 30 de novembro - 21 de dezembro II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto A AOP esteve presente nas três reuniões do Conselho Nacional do Desporto (CND), que tiveram lugar a 21 de abril, 18 de junho e 21 de setembro, na Sala da Biblioteca Nacional do Desporto, tendo sido abordados os seguintes assuntos: - 21 de abril - Conselho Nacional de Educação – designação de membro do CND - Iniciativas legislativas . Proteção do nome, imagem e atividades desenvolvidas pelas federações desportivas; . Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e Contrato de Formação Desportiva. - Apresentação de propostas de orientação estratégica da política nacional do desporto e propostas de matérias a serem apreciadas pela Comissão Permanente para e no ano de 2016 - Situação atual do fitness nacional - Regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto – reflexão sobre o Plano Nacional de Formação de Treinadores – documento apresentado pela Confederação de Treinadores de Portugal - Novo Regulamento de Intermediários de Futebol - Estratégia concertada – Saúde – Promoção da atividade física, saúde e bem-estar - 18 de junho - Tribunal Arbitral do Desporto – Designação de Vogal para o Conselho Diretivo do TAD - Audição do CND relativamente à inscrição no Registo de Agentes Desportivos de Alto Rendimento - Regulamentação do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online - 21 de setembro - Prémios de Mérito Desportivo – Audição do CND relativamente aos resultados obtidos por: . Pedro Fraga, no campeonato da Europa de Remo 2014 . Pedro Gonçalves e Paulo Moreira, no Campeonato da Europa de Katas - Requisitos de acesso à Cédula de Treinador de Desporto de Grau II – COP - Regime de apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento – Conselheiro Pedro Couceiro - Relatório do grupo de trabalho sobre o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e Contrato de Formação Desportiva - Balanço do setor do desporto no quadriénio 2011-2015 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 8 Relatório de Atividades e Contas – 2015 II.6. Novos membros No decorrer do ano de 2015 assumiram a condição de membros da AOP os seguintes elementos: - Alcides Costa - Andreia de Almeida - Carla Borrego - Custódio Moreno - Filipe Santos - Núria Morgado - Maria José Torres - Rui Biscaia - Susana Feitor - Tiago Ribeiro Os presentes elementos obtiveram a sua condição de membros da AOP pela participação nos “cursos” (sessões anuais) desenvolvidos pela «Academia» em diferentes momentos, e alguns deles em mais que um momento, e pela manutenção da sua ligação à «Academia», procurando desenvolver ações no âmbito do Olimpismo. De destacar que, e pela sua frequência nas Sessões da Academia Olímpica Internacional, Núria Morgado assumiu a sua condição de membro pela participação na Sessão de Jovens e Carla Borrego (docente da Escola Superior de Desporto de Rio Maior) pela sua participação na Sessão de Educadores. Susana Feitor, atleta olímpica com carreira de enorme relevância no Atletismo, na disciplina de Marcha, assumiu a sua condição de membro, a convite do Conselho Diretivo, pelo “reconhecido mérito por serviços relevantes prestados ao Movimento Olímpico”. II.7. “Relatório” administrativo A modernização administrativa encetada no inicio do mandato permite na atualidade ter uma noção real e efetiva dos “números” que envolvem a atividade corrente diária da AOP, dando estes uma noção mais verdadeira e precisa de todo o trabalho administrativo que é desenvolvido. Desta forma, destacam-se no presente “relatório” os seguintes dados: - n.º de registos de entrada (comunicações externas): - n.º de ofícios produzidos: - n.º de circulares enviadas: - n.º de declarações emitidas: 1067 239 39 6 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 9 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III ATIVIDADE NACIONAL III.1. XXVI Sessão Anual A cidade de Loulé, no distrito de Faro (Algarve), acolheu a Sessão Anual da AOP. Foi de 29 a 31 de maio que teve lugar a XXVI Sessão Anual, sob o tema geral «Os caminhos da Educação e do Olimpismo», com um total de 19 participantes. Do programa da sessão fizeram parte os seguintes temas e oradores: - Conferência de Abertura . «Caminhos da Educação e do Olimpismo», Dr. Manuel Porras (Centro de Estudos Olímpicos da Universidade Pablo de Olavide – Sevilha) - 1.º painel . «A Educação, o Desporto e o desenvolvimento local: a experiência do Louletano Desportos Clube», por Carlos Cabrita – Professor de Ed. Física e Treinador do Louletano Desportos Clube . “O que é a Academia Olímpica de Portugal?”, por Luis Gomes da Costa – Presidente do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal - 2.º painel: Educação… Física, Desportiva e Olímpica . “Pierre de Coubertin e a dimensão humanista do Olimpismo: caminhos da Educação e do Olimpismo”, por Gustavo Marcos – Membro do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal . “A Educação Física… princípios, valores e ideais”, por Francisco Sobral – Docente Universitário no INUAF - Loulé . “O Desporto Escolar enquanto educação desportiva”, Paulo Gomes – Coordenador Nacional do Desporto Escolar . “Educação Olímpica: o projeto do Agrupamento de Escolas João da Rosa”, por Custódio Moreno – Docente do 1.º Ciclo – Coordenador - 3.º painel: Imprensa Desportiva: os valores da Educação e do Desporto . “Visão da imprensa regional”, por Mário Proença – Diretor do jornal regional «O Olhanense» . “Visão da imprensa nacional”, por Cipriano Lucas – Diário de Noticias . “Visão olímpica”, por Raquel Nunes – Comissão Organizadora dos Jogos do Rio 2016 - 4.º painel: . Caminhos da Educação e Olimpismo, por Elsa Pereira – Universidade do Algarve - 5.º painel: . Mesa Redonda com Atletas Olímpicos/Paralímpicos, com Jorge Costa, Hélder Farroba e Ezequiel Canário - 6.º painel: . Agenda 2020, por Manuel Boa de Jesus - 7.º painel: . Cidades Europeias do Desporto: objetivos e legados, com a presença dos “projetos” desenvolvidos pelas CM de Guimarães e CM de Loulé A “sessão”, para além da Câmara Municipal de Loulé, teve ainda como parceiros locais o INUAF – Instituto Afonso III, o Desporto Escolar e o IPDJ – Delegação Regional do Algarve. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 10 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.2. 7.ª Sessão para Membros A cidade de Torres Novas, também no âmbito da sua programação das comemorações dos 30 anos de elevação a cidade, acolheu a 7.ª Sessão para Membros, entre 23 e 25 de outubro, sob o tema geral “Saberes Olímpicos”, com um total de 22 participantes. Foi de destacar nesta sessão a presença do orador convidado Vanderson Verbat, gerente geral de Educação do Comité Rio 2016, entidade responsável pela organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que apresentou o programa educativo «Transforma». Do programa da sessão fizeram parte os seguintes temas e oradores: 23.outubro.2015 – 6.ª-feira 18.30h Cerimónia de abertura da VII Sessão para Membros da AOP - Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas - Presidente do Comité Olímpico de Portugal - Presidente da Academia Olímpica de Portugal 19.00h Conferência de abertura “O Programa de Educação Olímpica «Transforma», Rio 2016” - Vanderson Verbat (Gerente Geral de Educação do Comité Rio 2016) 21.30h Mesa-redonda “Obstáculos à igualdade de género no desporto” - Maria José Carvalho (FADEUP) - Alcides Costa (Universidade Lusíada) 24.outubro.2015 – sábado 09.30h «Programa Embaixadores AOP 2016» - Luís Gomes da Costa (AOP) 10.00h “Educação Olímpica: valores de sempre e tendências atuais” - David Catela (Membro AOP) - Carla Borrego (ESDRM) - Paulo Martins (AOP / FMH) 12.00h “Torres Novas e o desporto” - João Gonçalves (Professor de Educação Física) 14.30h Reunião de Membros (extraordinária) - Revisão do Regulamento Geral da AOP 18.30h Apresentação de trabalhos desenvolvidos por membros da AOP ** - Teresa Rocha (Estudo “Perceção olímpica nos jovens”) - Gustavo Marcos (VII Jogos de Quelfes - 2016) 25.outubro.2015 – domingo 09.30h “Agenda Olímpica 2020” - Mário Santos (AOP – Chefe de Missão aos Jogos de Londres 2012) 10.00h “Tribunal Arbitral do Desporto” - Rui Morgado (Associação Portuguesa de Direito Desportivo) 11.30h “Jogos de Baku 2015: em direção ao Rio 2016” - José Garcia (Chefe da Missão aos Jogos Rio 2016) Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 11 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.3. Ações de divulgação do Olimpismo - Férias Desportivas: CM de Loures julho/agosto – A AOP participou no projeto «Verão com Desafios», levado a cabo pela Câmara Municipal de Loures em regime de Ocupação de Tempos Livres no período de 6 de julho a 14 de agosto. A iniciativa consistiu em três turnos quinzenais com 60 participantes em cada um, divididos por três escalões etários: 6-9 anos, 10-12 anos e 13-15 anos. Aos participantes foram proporcionadas atividades diversificadas, de âmbitos desportivo, cultural e psicossocial. A participação da AOP traduziu-se na dinamização da ação «O Olimpismo explicado aos jovens», abrangendo vários grupos dos três turnos envolvidos. O objetivo foi o de proporcionar experiências à volta da temática olímpica fora do contexto escolar. - Programa Transforma – Rio 2016 22 e 23 de outubro – Aproveitando a presença em Portugal do gerente geral de Educação do Comité Rio 2016, Vanderson Berbat, para participar como palestrante na 7.ª Sessão para Membros da AOP (Torres Novas, 23 a 25 de outubro), a Academia Olímpica de Portugal e o Desporto Escolar organizaram em parceria duas conferências de apresentação do programa Transforma, o projeto educativo desenvolvido pelo comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. As sessões tiveram lugar a 22 de outubro, em Lisboa (Agrupamento de Escolas D. Dinis), e no dia seguinte, em Torres Novas (Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes). As conferências foram destinadas a professores, distribuídos segundo a proveniência (zonas Centro e Sul em Lisboa; zonas Centro e Norte em Torres Novas), tendo no conjunto reunido cerca de 75 participantes. - Exposição com a União de Freguesias de Pontinha e Famões 2 a 13 de novembro – Exposição no âmbito da Gala do Desporto da União de Freguesias de Pontinha e Famões (concelho de Odivelas). A AOP colaborou através da montagem de uma exposição de painéis disponibilizados pelo Museu Nacional do Desporto, dedicados à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos modernos. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 12 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - Aula na Universidade Europeia 5 de novembro – A convite da Universidade Europeia (licenciatura em Gestão do Desporto), por via do Dr. Rui Biscaia, a AOP promoveu em Lisboa, uma aula sobre “Olimpismo, os valores e ideias olímpicos”, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa. - Seminário: «A Gestão de carreiras no Desporto» 10 de novembro – Seminário «A Gestão de Carreiras no Desporto. Os casos do futebol e health clubs». Luís Gomes da Costa apresentou uma comunicação nesta iniciativa da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, organizada pelo Curso de Licenciatura em Desporto, no âmbito da unidade curricular de Sociologia do Desporto e realizada no auditório daquela escola. - 7.º Workshop Taekwondo 14 de novembro – Rui Carvalho, Afonso Candeias e Andreia de Almeida representaram a AOP neste evento, realizado no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, dinamizando uma banca de materiais promocionais e acompanhando uma exposição de painéis disponibilizados pelo Museu Nacional do Desporto, dedicados à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos modernos. - Aula na Escola Superior de Educação de Setúbal 18 de novembro – Aula aberta. Luís Gomes da Costa ministrou uma aula de apresentação da AOP na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, a convite desta instituição universitária. A aula foi dirigida aos alunos do curso de Gestão do Desporto. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 13 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - Sessão expositiva na Faculdade de Motricidade Humana 20 de novembro – A membro Cláudia Santos realizou na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa uma exposição informativa/ação de divulgação acerca da Academia Olímpica Internacional e da Academia Olímpica de Portugal. A iniciativa foi dirigida aos alunos do 1.º ano do curso de Gestão do Desporto. - Aula na Escola Superior de Educação de Setúbal 20 de novembro – «Formar pelo Olimpismo para um Clube com Valores». Luís Gomes da Costa apresentou uma comunicação nesta iniciativa da Câmara Municipal de Lousada, em colaboração com a Confederação dos Treinadores de Portugal, realizada no Auditório Municipal de Lousada e que contou ainda com a participação dos membros da AOP Teresa Rocha e Conrado Durántez (membro honorário, presente nesta iniciativa enquanto presidente da Academia Olímpica Espanhola). - Conferência «Olimpismo, Gestão do Desporto, Educação Olímpica e Responsabilidade Social» 7 de Dezembro – Conferência «Olimpismo, Gestão do Desporto, Educação Olímpica e Responsabilidade Social». Tiago Viegas representou a AOP nesta iniciativa da Universidade Lusíada, dinamizada por Alcides Costa e que contou com intervenções dos membros Paulo Martins, Paulo Nunes e Teresa Rocha. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 14 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.4. Representação institucional A presença institucional da AOP tem permitido também vincar uma posição desta entidade do sistema desportivo nacional e continuar a afirmá-la no contexto desportivo. A “abertura” da AOP à sociedade civil, meio académico e sistema desportivo, sendo um objetivo, permite ainda a contínua afirmação de valor e reconhecimento público pelas mais diversas entidades que formulam convites para os mais diversos eventos, ações e cerimónias. Em paralelo e não menos relevante o facto de o Conselho Diretivo solicitar a diversos membros da «Academia» a representação desta em diversos atos públicos, no âmbito do desporto nacional, quando tal se justifica, ora pela maior proximidade dos membros “chamados” a representar a AOP nos eventos, ora ainda pela impossibilidade de estar em todos os eventos que para tal tenha sido convidado. - Eventos: 30.jan – Exposição «Jogos Tradicionais – 100% Futuro», em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP na inauguração da exposição «Jogos Tradicionais – 100% Futuro», levada a efeito pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa. 22.mar – Fórum Internacional de Jogos Tradicionais, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP no Fórum Internacional de Jogos Tradicionais, levado a efeito pela CPCCRD na Biblioteca Nacional do Desporto, em Lisboa. 26.mar – Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, em Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP na cerimónia de abertura da Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, levado a efeito pela Federação de Ginástica de Portugal no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa. 29.mar – Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, em Lisboa. Tiago Viegas representou a AOP na jornada das finais e na cerimónia de encerramento da Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, levado a efeito pela Federação de Ginástica de Portugal no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa. 4.abr – Final 4 da Taça de Portugal de Seniores Femininos de Voleibol, em Paredes. Gabriel Cardoso representou a AOP na última jornada da Final 4 da Taça de Portugal de Seniores Femininos de Voleibol, realizada no Pavilhão Rota do Móveis, em Paredes. 11.abr – VI Jogos de Quelfes, em Olhão. Rui Carvalho representou a AOP na cerimónia de abertura dos VI Jogos de Quelfes, realizada no Auditório Municipal de Olhão. 17.abr – Conferência de imprensa da 38.ª Corrida da Liberdade, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta conferência de imprensa, realizada na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, em Lisboa. 18.abr – Conferência «Ocupação dos Tempos Livres dos Adultos – Interação e Socialização», em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta conferência, realizada no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 15 Relatório de Atividades e Contas – 2015 19.abr – VI Jogos de Quelfes, em São Brás de Alportel. Tiago Viegas representou a AOP na cerimónia de encerramento dos VI Jogos de Quelfes, realizada em São Brás de Alportel. 6.mai – Conferência «O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica», em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta conferência, proferida pela embaixadora da África do Sul em Lisboa, Keitumetse Matthews, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. 14.mai – Apresentação nacional da Plataforma FITescola, em Lisboa. Gustavo Marcos representou a AOP nesta cerimónia, realizada no Salão Nobre da Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa. 16.mai – Jogo da seleção nacional de seniores masculinos de voleibol Portugal-Holanda, em Matosinhos. José Cancela Moura representou a AOP neste encontro a contar para a Liga Mundial de voleibol, realizado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. 18.mai – Conferência «Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica Transforma», em Lisboa. Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas representaram a AOP nesta conferência, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, e proferida por Leonardo Gryner, diretor-geral do comité organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. 26.mai – Lançamento do livro «A Vela, o Olimpismo e a Vida», de Carla Rocha. Fernando Costa representou a AOP nesta sessão, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. 6.jun – Cerimónia de abertura do V Congresso de Treinadores de Língua Portuguesa. Manuel Sousa representou a AOP nesta sessão, realizada no Auditório da Fábrica de Santo Tyrso, em Santo Tirso. 13.jun – Cerimónia de encerramento da 5.ª Taça Ibérica de Futebol para Juristas. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia, realizada no Restaurante Casa Velha, em Cascais. 13 e 14.jun – Playoff da Liga SportZone de Futsal. A convite de Bruno de Carvalho, presidente do Sporting Clube de Portugal, Rui Carvalho (dia 13) e Tiago Viegas (dia 14) representaram a AOP na tribuna de honra dos jogos 3 e 4 desta fase do campeonato de futsal, realizados no Pavilhão Multiusos de Odivelas. 19.jun – Dia da Adop. Rui Carvalho representou a AOP nesta sessão comemorativa da Autoridade Antidopagem de Portugal, realizada no Estádio Universitário de Lisboa. 27.jun – 9.ª Gala do Desporto do Alentejo Central. Luís Gomes da Costa representou a AOP neste acontecimento, realizada no Cine-teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo. 1.jul – Cerimónia de Entrega de Prémios de Mérito Desportivo, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta cerimónia organizada pela Federação Portuguesa de Corfebol e levada a efeito no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa. 24.jul – Apresentação da Missão Portuguesa ao Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilissi-2015, em Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia organizada pelo Comité Olímpico de Portugal e levada a efeito na respetiva sede, em Lisboa. 24.set – Jogos de Quelfes. Luís Gomes da Costa representou a AOP na reunião da Comissão Geral Organizadora dos VII Jogos de Quelfes, na qual foi decidida a constituição de um Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 16 Relatório de Atividades e Contas – 2015 25.set – Cerimónia de Comemoração do 7.º Aniversário do Comité Paralímpico de Portugal, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta cerimónia organizada pelo CPP e levada a efeito no Hotel D. Pedro Palace, em Lisboa. 1.out – 8.ª Gala do Desporto Universitário, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta iniciativa organizada pela Federação Académica do Desporto Universitário, que decorreu na Aula Magna da Universidade de Lisboa. 13.out – Tomada de posse dos órgãos sociais da Federação Académica do Desporto Universitário, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta cerimónia organizada pela FADU e levada a efeito no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa. 17.out – Taça EHF, Sporting-Holstebro (2.ª-mão). Luís Gomes da Costa representou a AOP neste jogo, realizado no Pavilhão Multiusos de Odivelas. 11.nov – 20.ª Gala do Desporto. Tiago Viegas representou a AOP nesta cerimónia da Confederação do Desporto de Portugal, realizada no Casino Estoril. 16.nov – Cerimónia de apresentação do 50.º aniversário do CNID. Luís Gomes da Costa, Tiago Viegas e Fernando Costa representaram a AOP nesta iniciativa do CNID-Associação dos Jornalistas de Desporto, levada a efeito na Sala do Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa. 7.dez – 18.º aniversário da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia levada a efeito na ESDRM. 10.dez – Jantar do 36.º aniversário do Panathlon Clube de Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia realizada no Palácio Real Hotel, em Lisboa. 14.dez – 106.º aniversário do Comité Olímpico de Portugal. Vários membros do Conselho Diretivo representaram a AOP nesta sessão comemorativa, levada a cabo no Centro de Congresso de Lisboa. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 17 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.5. Outras atividades/ações - 29.º Aniversário Academia Olímpica de Portugal No dia 4 de dezembro a Academia Olímpica de Portugal completou mais um aniversário. Para a sua celebração o Conselho Diretivo preparou uma cerimónia com base na intervenção de um conferencista convidado, de renome, o Dr. Vitor Serpa, diretor do jornal «A Bola». A dita cerimónia teve lugar no auditório do Comité Olímpico de Portugal, no dia 5 de dezembro (sábado) e o programa apresentou diversos momentos que remetem também para a vida da própria Academia, como o é a adesão de novos membros. Estiveram presentes cerca de quarenta e cinco pessoas, entre convidados institucionais – das mais diversas entidades do sistema desportivo nacional – e membros. Vítor Serpa, diretor do jornal «A Bola», apresentou uma comunicação de extremo valor e interesse que versou “A ideologia olímpica. O ideal olímpico de Coubertin aos tempos de hoje”. Em paralelo, o Conselho Diretivo procedeu no decorrer da cerimónia a uma homenagem a David Sequerra, ilustre membro da AOP e que a ela muito se dedicou e para a qual deu em permanência enormes contributos para a sua criação e consolidação, também enquanto órgão do Comité Olímpico. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 18 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - Programa de rádio com Antena 1: «Era uma vez os Jogos» Na sequência de proposta aprovada pelo Conselho Diretivo na reunião de 13 de abril foi possível estabelecer com a direção de programas da Antena 1, em dezembro de 2015, uma parceria com vista à criação de um programa radiofónico semanal dedicado à temática olímpica e inscrito no contexto da aproximação dos Jogos Rio 2016. O projeto traduzir-se-á numa série com o título genérico «Era uma vez os Jogos», composta de 28 episódios com a duração individual de sete minutos, a emitir aos domingos, desde 24 de janeiro até 31 de julho de 2016. Cada episódio será dedicado a uma edição efetiva dos Jogos da Olimpíada, compondo-se de um primeiro momento de referência aos acontecimentos e às personagens que marcaram a história da edição em análise e de um segundo momento com referência a aspetos dos Jogos Olímpicos da antiguidade. O projeto aponta para a possibilidade de presença de convidados com vista à apresentação de testemunhos e para a utilização de registos sonoros históricos com relevância para o tema do programa. - CEO Guadiana A AOP integrou em 2015 a Comissão Instaladora do Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana (CEOG), a primeira estrutura do género criada com abrangência transfronteiriça, envolvendo os municípios de Vila Real de Santo António (Portugal) e Ayamonte (Espanha). Para além destas autarquias, o CEOG envolve a participação da Universidade de Huelva, do Centro de Estudos Olímpicos da Universidade Pablo de Olavide (Sevilha), da Universidade do Algarve, com a colaboração do Comité Olímpico Espanhol, da Academia Olímpica de Portugal e da Academia Olímpica Espanhola. O CEOG nasceu por decisão unânime da Comissão Geral Organizadora dos VII Jogos de Quelfes e traduzir-se-á na criação de fundos bibliográficos de temática olímpica na Biblioteca Municipal Vicente Campinas (Vila Real de Santo António) e na Biblioteca Municipal de Ayamonte. A efetivação do projeto apenas se consumará após aprovação final do Comité Olímpico de Portugal, entidade a quem assiste a pronúncia sobre a verificação de condições para a constituição deste tipo de “entidades”, cumpridos todos os requisitos formais e condições de funcionamento. - Revisão do Regulamento Geral da AOP O Regulamento Geral da AOP, enquanto documento “maior” e orientador da organização, teve a sua última atualização no ano de 2006. Verificou assim o CD da AOP a necessidade de proceder à sua revisão, de acordo com o apresentado no seu “programa de ação” para o mandato. Tal processo de revisão, assente numa proposta base apresentada pelo CD, foi remetida para análise dos membros, tendo depois sido apresentada, discutida e votada em sede de reunião de membros – convocada exclusivamente para o efeito –, tendo esta tido lugar em Torres Novas, à data de 24 de outubro. O documento entrará em vigor, em função da aprovação final dos Estatutos do Comité Olímpico de Portugal, o que deverá ter lugar no ano de 2016. Pela sua importância o documento aprovado constará dos anexos do relatório. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 19 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.6. Página de Internet e Facebook As limitações apontadas no último plano de atividades e orçamento para a página oficial da AOP (sítio Web) não foram ainda ultrapassadas por razões diversas. No entanto, em dezembro último foi aprovada em reunião de Conselho Diretivo a construção de um novo web site, abandonando de vez as plataformas “open source”, que estiveram na origem de muitos dos problemas no site existente, causando desta forma transtornos evidentes nos últimos anos. Um sítio da internet está entretanto em vias de adjudicação, após realização de algumas reuniões com duas empresas, para análise e discussão de propostas, quer sobre a forma, quer sobre conteúdos, devendo o mesmo ficar online e apresentado aos seus membros tão breve quanto possível. Por tudo isto, a página de rede social Facebook continuou a apresentar-se como uma ferramenta de promoção e divulgação das ações da Academia Olímpica de Portugal, tendo havido no último ano uma maior preocupação nas publicações regulares, tendo permitindo manter os elevados fluxos de navegação que chegaram a atingir os 17.418 seguidores. Com a entrada online do novo sítio de internet, pretende-se que estas duas plataformas – facebook e sítio da internet – estejam diretamente interligados de forma que quer os seguidores da AOP na rede social, quer os membros que não tenham acesso a referida “rede”, possam simultaneamente ter acesso e conhecimento do dia-a-dia da «Academia». De seguida mostram-se os gráficos estatísticos da ação da página da Academia Olímpica de Portugal na rede social do facebook desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de Dezembro de 2015. - Número total de “gostos” Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 20 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - Alcance das publicações - Gostos, comentários e partilhas - Alcance total Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 21 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - Numero total de gostos III.7. Newsletter A newsletter AOP foi durante muito tempo a forma privilegiada de comunicação com os membros da «Academia», para além de dar a conhecer o desenvolvimento da sua atividade regular a outras organizações do sistema desportivo nacional. Contudo, tal como no ano anterior, por razões diversas não foi possível concebê-la, pelo que se procurou reforçar outros canais de comunicação (página de facebook, circulares internas e revista «Olimpo») no sentido de assegurar maior e mais alargado acesso à informação relativa ao "dia-a-dia” da AOP. Verifica-se neste momento a perspetiva de solucionar este importante défice de comunicação através de uma solução integrada, em resultado da nova plataforma do sítio de internet. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 22 Relatório de Atividades e Contas – 2015 III.8. “recortes” - Revista Olimpo destaca atividade da Academia Olímpica de Portugal A revista Olimpo tem continuado a destacar as atividades da AOP, tendo sido realçado na edição n.º 143 a XXV Sessão Anual e o 28.º Aniversário, onde se procedeu à homenagem ao atleta Olímpico Carlos Lopes. Na edição n.º 144 o destaque foi para a participação na Sessão de Diretores da Academia Olímpica Internacional, onde a AOP esteve representada pelo seu presidente Luis Gomes da Costa e pelo vicepresidente Tiago Viegas. No n.º 145 a «Olimpo» destacou o trabalho de investigação realizado por Teresa Rocha, membro da AOP. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 23 Relatório de Atividades e Contas – 2015 - The Official Journal of the Interntional Olympic Academy Na última edição do «Journal» da Academia Olímpica Internacional, com data de outubro, dá especial destaque ao tema da Agenda Olímpica 2020, enquanto processo de renovação do Movimento Olímpico. O mesmo assunto já tinha sido eleito para tema da 55.ª Sessão Internacional da AOI para Jovens Participantes (23 de maio a 6 de junho), iniciativa que, como as demais sessões realizadas este ano em Olímpia, é objeto de reportagem neste número. Neste mesmo n.º a AOP merece destaque pela realização da XXVI Sessão Anual de Membros. - Outros recortes Sendo diversas as referências à AOP e/ou à sua atividade em órgãos de comunicação social, sobretudo locais, importa no entanto reportar os mesmos, que, pela sua natureza, serão apresentados como anexos. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 24 Relatório de Atividades e Contas – 2015 IV ATIVIDADE INTERNACIONAL IV.1 Academia Olímpica Internacional - 2 a 9 de maio, Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas representaram a AOP na 13.ª Sessão Internacional da AOI para Diretores de Academias Olímpicas Nacionais. “Decorreu de 2 a 9 de maio, em Olímpia, a 13.ª Sessão Internacional da AOI para Diretores de Academias Olímpicas Nacionais, este ano subordinada ao tema «O valor da Excelência como ferramenta educativa», tendo a AOP sido representada por Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas, respetivamente presidente e vice-presidente da AOP. No âmbito da sessão, os representantes da AOP tiveram oportunidade de manter contactos produtivos com os representantes das academias olímpicas de Angola e Cabo Verde no quadro da relação entre academias lusófonas, sendo de assinalar que esta foi a primeira presença em Olímpia de representantes da AO Cabo-verdiana, recentemente formada”. - 23 de maio a 6 de junho, Fábio Silva e Núria Morgado representaram o COP na 55.ª Sessão para Jovens Participantes da Academia Olímpica Internacional. “Uma vez mais a Academia Olímpica de Portugal esteve representada na Sessão de Jovens participantes da Academia Olímpica Internacional, realizada em Olímpia, perto do sítio arqueológico onde ocorreram os Jogos Olímpicos da Antiguidade. À data da sessão, apenas o representante masculino era membro da «Academia», vindo a representante feminina a adquirir a condição de membro da AOP em dezembro de 2015. A sessão reuniu cerca de 200 participantes de todo o mundo, em representação das academias e comités olímpicos nacionais. Portugal fez-se representar por Fábio Silva e Núria Morgado, selecionados através de concurso promovido pela AOP para o efeito. A sessão assumiu este ano o tema "Movimento Olímpico: o processo de renovação e adaptação", complementadas por inúmeras atividades de grupo e palestras em torno do mesmo, nas quais todos os participantes têm a oportunidade de participar e intervir, apresentando a sua opinião. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 25 Relatório de Atividades e Contas – 2015 Como é habitual, os participantes tiveram ainda oportunidade de visitar o recinto arqueológico de Olímpia e os museus anexos, bem como os principais pontos turísticos da capital Atenas. Os representantes portugueses registaram participação ativa nas atividades das «noites sociais», nas quais os participantes podem mostrar algo culturalmente relevante do seu país”. - 10 a 17 de julho, Carla Borrego e Paulo Martins participaram na 11.ª Sessão Internacional para Educadores e Dirigentes de Escolas Superiores de Educação Física. “A Academia Olímpica de Portugal fez-se representar na 11.ª Sessão Internacional para Educadores e Dirigentes de Escolas Superiores de Educação Física, realizada nas instalações da Academia Olímpica Internacional, em Olímpia. A sessão contou com cerca de 60 participantes, provenientes de mais de 30 países. Tal como no caso da sessão para jovens, nesta sessão, à data da sua realização, apenas o representante masculino era membro da «Academia», vindo a representante feminina a adquirir a condição de membro da AOP em dezembro de 2015. Carla Borrego, docente da Escola Superior de Rio Maior, assumiu entretanto a condição de membro da AOP, ao passo que, Paulo Martins – já membro da AOP – é docente da Faculdade de Motricidade Humana e Vice-presidente da Associação de Atletas olímpicos de Portugal.” IV.2 Associação Panibérica de Academias Olímpicas No ano após a realização do XVI Congresso, em Portugal, na primeira vez que tal teve lugar num país falante da língua portuguesa, a atividade junto da APAO foi manifestamente mais reduzida. Contudo procurou-se sempre dar resposta pronta às diversas solicitações apresentadas, bem como dar a conhecer a atividade, quer da AOP (nos seus aspetos mais relevantes), quer da relação com as Academias de países com língua oficial, considerando a responsabilidade junto destas pela condição de membro da direção da APAO. Neste domínio particular de relação com países lusófonos é de destacar o aprofundar da relação com a Academia Angolana e a recém criada Academia Cabo-verdiana. Não menos importante e de destaque, os esforços desenvolvidos no sentido de averiguar o estado de ação da Academia de Moçambique. Merece nota de destaque, no seio das relações com as “academias lusófonas”, o convite da Academia Olímpica Angolana à AOP para a sua sessão anual, integrada nas comemorações do 18.º aniversário, que tiveram lugar a 10 de julho. Não foi no entanto possível a presença no evento. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 26 Relatório de Atividades e Contas – 2015 V APRECIAÇÃO GLOBAL V.1. Balanço Geral O ano em referência do presente relatório fica indelevelmente marcado por dois aspetos que de todo marcaram a ação da Academia Olímpica de Portugal (AOP). Por um lado, a resolução da situação de inexistência de recurso humano afeto à AOP, por outro, a mudança de instalações. Quanto ao primeiro, e mediante a urgente necessidade de afetar uma pessoa para acompanhamento da atividade diária da AOP, quer nos domínios administrativos, quer eventualmente técnicos, a solução encontrada permitiu melhorar apreciavelmente a gestão corrente e, sobretudo, começar a perspetivar a consolidação de algum trabalho inerente ao cumprimento da missão própria. Relativamente ao segundo aspeto – mudança de instalações – a solução encontrada, à margem de qualquer outra eventual apreciação, permitiu a que a AOP em toda a linha apresentasse ganhos diversos, ora no que respeita à proximidade de toda a estrutura funcional do Comité, ora no que remete para a acentuada diminuição de custos operacionais, agora diluídos nos de funcionamento geral do COP (ex.: consumíveis diversos, limpeza, comunicações, outros). Com a necessidade de fazer diminuir o orçamento inicialmente previsto e apresentado aos membros e, consequentemente, ao COP, por via da redução do financiamento estatal, a alteração da sede da AOP acabou também por ser benéfica no sentido em que se reduziram os custos inerentes ao espaço físico até então ocupado. No entanto, e apesar da limitação financeira imposta, a concretização, quer da XXVI Sessão Anual (Loulé) e 7.ª Sessão para Membros (Torres Novas), nunca foi colocado em causa e a sua concretização traduziu-se em momentos de elevado significado para a vida da AOP, pelo sucesso, envolvência e abrangência conseguida em ambos os eventos, conseguidos com custos consideravelmente reduzidos sem que a qualidade da organização pudesse ser colocada em causa. Internacionalmente, e no que respeita às sessões da Academia Olímpica Internacional (AOI), releva-se a presença nacional nas três sessões: Diretores, Jovens e Educadores. Na sessão de Diretores a AOP fez-se representar pelo seu Presidente e Vice-presidente, tendo estes procurado uma ação muito proativa no estabelecimento de contactos e partilha de experiências com outros dirigentes de Academias. Tendo-se mantido a larga tradição da presença de Jovens, também ao nível da sessão de Educadores a aposta na representação nacional foi manifestamente dirigida a docentes do ensino superior (ESDRM e FMH). Contudo, alguns “velhos” problemas não tiveram ainda a solução que todos os membros ambicionarão, como de resto é também manifesta intenção e vontade do CD, mas conseguiram-se ainda assim alguns passos significativos no sentido de resolução tão breve quanto possível… referimo-nos à apresentação de um novo sítio de internet e ao lançamento do concurso de Imprensa Regional, com a designação «Prémio David Sequerra». Relativamente à “comunicação” com os membros, e para além da tentativa de reforço com informação por via eletrónica através de circulares internas, não se conseguiu suprimir a lacuna da newsletter da AOP, estando esta em vias de boa solução através da plataforma do novo sítio de internet. É nesta lógica e contexto de atuação que marcou o ano de 2015 que se procurou redigir o presente relatório de atividades e contas, para os naturais e sempre oportunos contributos dos membros, mediante eventuais erros, lapsos ou omissões detetados. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 27 Relatório de Atividades e Contas – 2015 VI CONTAS Num período de recessão económica vivida em Portugal ao qual o COP não foi exceção, a AOP sofreu naturalmente, por reflexo, contingências orçamentais traduzidas numa diminuição da dotação que lhe havia sido inicialmente prevista para o ano de 2015. Ainda que contando sempre com o apoio incondicional do COP na prossecução da sua atividade a AOP, assumindo uma postura de cooperação perante a conjuntura económica vivida, teve de fazer uma gestão ainda mais racional e espartana dos recursos disponíveis. Salienta-se a por isso a poupança substancial decorrente da mudança de instalações para a sede do COP com a inerente diminuição dos custos relativos a rendas, eletricidade, água, limpeza, comunicações e outras. Por último cumpre referir que não se tendo revelado possível compatibilizar as normas contabilísticas vigentes e praticadas pelo COP com a realidade concreta da AOP, nomeadamente enquadrando e relacionando desde logo a despesa/receita com o plano de atividades, por manifesta transparência junta-se em anexo o “Balancete de Centro de Custos – Contabilidade Geral” do COP, relativo à AOP, refletindo todos os movimentos financeiros efetuados em 2015, apresentando-se em baixo quadro síntese das contas da AOP de modo a possibilitar uma perceção mais fácil das mesmas. 2015 Movimentos de Receita Reembolso Solidariedade Olímpica Inscrições na XXVI Sessão Anual e 7.ª Sessão de Membros Transferências COP 480,00€ 28.976,60€ TOTAL 30.281,81€ 825,21€ Movimentos de Despesa 29.º Aniversário Participação em eventos e ações de formação (palestras, exposições, etc.); Reuniões CD Sessão Anual e para Membros Informação e documentação Atividade Internacional Apoio e despesas administrativas Diversos TOTAL 751,75€ 3.301,03€ 8.469,92€ 263,30€ 3.855,00€ 12.803,30€ 837,51€ 30.281,81€ Academia Olímpica de Portugal Lisboa, 29 de fevereiro de 2016 Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 28 Relatório de Atividades e Contas – 2015 ANEXOS - Regulamento Geral da AOP - Notas de Imprensa da XXVI Sessão Anual - Nota de Imprensa da 7.ª Sessão de Membros - Nota de Imprensa do 29.º Aniversário Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 29 Academia Olímpica de Portugal Regulamento Geral Documento aprovado em reunião de membros extraordinária - Torres Novas – 24.out.2015 - Lisboa, 10 de novembro de 2015 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, VOCAÇÃO, MISSÃO E SEDE Artigo 1.º Denominação e natureza jurídica A Academia Olímpica de Portugal, adiante designada por AOP, é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal, adiante designado por COP, sem personalidade jurídica, com autonomia na prossecução do seu objeto e com estrutura orgânica própria. Artigo 2.º Normas por que se rege A AOP rege-se pelo presente Regulamento Geral, pelos Estatutos do COP, pela Carta Olímpica e pelas disposições legais subsidiariamente aplicáveis. Artigo 3.º Vocação e missão 1- A AOP tem por vocação divulgar o espírito olímpico entre todos os agentes desportivos e a população em geral e promover acções que visem a sua observância nas competições desportivas e na vida em sociedade, consagrando-se os actos exemplares que, pela sua capacidade inspiradora, possam influenciar positivamente a Humanidade e contribuir para a criação de um mundo melhor. 2- A fim de concretizar a vocação estabelecida no número anterior, a AOP estabelece como missão promover o estudo, a investigação e a divulgação dos valores e ideais olímpicos consagrados na Carta Olímpica, em todo o território nacional, prioritariamente junto de crianças e jovens em idade escolar. Artigo 4.º Sede A sede da AOP é em Lisboa, podendo ser transferida para outro local por proposta do Conselho Diretivo, aprovada em Assembleia Plenária, e posteriormente aprovada pela Comissão Executiva do COP. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 2 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão CAPÍTULO II ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Artigo 5.º Os órgãos São órgãos da AOP: a) a Assembleia Plenária; b) o Conselho Diretivo. Artigo 6.º Composição da Assembleia Plenária 1- A Assembleia Plenária é constituída por todos os membros da AOP. 2- A Assembleia Plenária é presidida pelo Presidente do Conselho Diretivo da AOP. Artigo 7.º Competências da Assembleia Plenária À Assembleia Plenária compete deliberar sobre as propostas que lhe sejam submetidas, designadamente o plano de atividades e respetivo orçamento, o relatório de atividades e contas, o Regulamento Geral, o Regulamento Eleitoral e a decisão quanto ao montante da quota anual a pagar pelos membros. Artigo 8.º Funcionamento da Assembleia Plenária 1- Os membros da AOP reúnem-se: a) em sessão ordinária, 2 (duas) vezes por ano, mediante convocatória do presidente do Conselho Diretivo da AOP enviada aos membros com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias, da qual fará constar a ordem de trabalhos – em conformidade com o estabelecido na alínea g) do n.º 3 do artigo 11.º – indicando-se o dia, hora e local da reunião; b) em sessão extraordinária: b.1.) sempre que o presidente do Conselho Diretivo da AOP julgue conveniente, mediante convocatória expedida com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias, indicando qual a ordem de trabalhos, bem como o dia, hora e local da reunião; Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 3 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão b.2) sempre que a sua realização seja requerida por, pelo menos, 10% (dez por cento) dos membros da AOP, em carta registada com aviso de receção, contendo a necessária fundamentação do pedido de reunião e indicação da respetiva ordem de trabalhos, dirigida ao presidente do Conselho Diretivo da AOP, que, após verificação destes formalismos, convocará a dita reunião extraordinária de membros, encarregando-se de comunicá-la aos membros com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias. Da convocatória fará constar a ordem de trabalhos e a indicação do dia, da hora e do local da reunião. 2- Qualquer reunião de membros, nos termos e para os efeitos do estabelecido no n.º 1 deste artigo, só poderá funcionar e deliberar em primeira convocatória desde que estejam presentes pelo menos metade dos seus membros, salvo o estabelecido nos números seguintes. 3- Sem prejuízo do escrupuloso respeito de todos requisitos supramencionados referentes à legalidade da constituição da reunião de membros, esta poderá funcionar e deliberar em segunda convocatória, independentemente do número de membros presentes, passados 30 (trinta) minutos da hora marcada para o início dos trabalhos. 4- As deliberações serão sempre tomadas por maioria simples dos votos dos membros presentes ou dos membros ausentes que se façam representar legalmente, mediante procuração, com assinatura reconhecida, conferida a outro membro, munindo-o de especiais poderes para o ato em concreto. 5- A Assembleia Plenária com caráter eletivo tem Mesa composta pelo presidente do COP, que preside, e por dois secretários por si designados. 6- Em caso de impossibilidade de marcar presença, o presidente do COP poderá fazer-se representar por outro elemento da Comissão Executiva do COP por si designado. Artigo 9.º Eleição do Conselho Directivo 1- A eleição do Conselho Diretivo realiza-se em Assembleia Plenária especialmente convocada para o efeito pelo presidente do COP, até ao final do mês de maio do ano subsequente ao dos Jogos da Olimpíada, regendo-se no demais pelo estabelecido no Regulamento Eleitoral. 2- O Conselho Diretivo é eleito por voto secreto entre todos os membros da AOP, para mandatos de quatro anos. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 4 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão Artigo 10.º Composição do Conselho Diretivo 1- O Conselho Diretivo é composto por sete (7) membros: um (1) presidente, um (1) vice-presidente, um (1) secretário-geral, um (1) tesoureiro e três (3) vogais. 2- Qualquer membro eleito para o Conselho Directivo da AOP que, durante o mandato, se veja perante a impossibilidade legal de exercício das respectivas funções ou pretenda voluntariamente renunciar ao cargo poderá ser substituído pelo elemento suplente para o efeito constante da lista apresentada quando das eleições, salvo outra solução que, em função das circunstâncias do caso concreto, o presidente do Conselho Directivo entenda mais conveniente. 3- O exercício de qualquer dos cargos do Conselho Diretivo não é remunerado. Artigo 11.º Competências do Conselho Directivo 1- Ao Conselho Directivo cabem os poderes de gestão para concretização da missão da AOP, estando as suas competências apenas limitadas pelas confinadas expressamente ao COP. 2- No seguimento dos poderes conferidos no n.º 1 que antecede, compete ao Conselho Diretivo, designadamente: a) praticar todos os atos necessários à prossecução da missão consagrada; b) gerir as actividades da AOP, cumprindo e fazendo cumprir o Regulamento Geral, os demais regulamentos internos e as deliberações, bem como administrar os seus fundos; c) programar todas as ações da AOP, designadamente de caráter cultural, educativo, cientifico e de investigação; d) elaborar o plano de atividades e respetivo orçamento, a submeter à consideração dos membros e, a posteriori, à Comissão Executiva do COP para aprovação; e) elaborar o relatório de atividades e contas, a submeter à consideração dos membros e, a posteriori, à Comissão Executiva do COP para aprovação; f) elaborar e aprovar os regulamentos internos necessários ao bom funcionamento da AOP; g) selecionar e propor à Comissão Executiva do COP a nomeação dos bolseiros às sessões da AOI; h) avaliar periodicamente o grau de execução do plano de atividades, procedendo aos ajustamentos necessários para cumprimento do mesmo; i) prestar as informações solicitadas pelo presidente do COP; Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 5 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão j) emitir pareceres sempre que solicitado pelo presidente do COP ou por outros organismos públicos em que a AOP esteja representada ou sempre que seja solicitada a sua intervenção; k) nomear comissões especializadas, de caráter permanente ou temporário, que visem criar e desenvolver projetos ou programas que aprofundem a prossecução da missão da AOP; l) estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas, de âmbito nacional ou internacional, designadamente desportivas, escolares, culturais, científicas ou outras; m) estabelecer e manter relações permanentes com a Academia Olímpica Internacional, com outras academias nacionais e internacionais, bem como com associações que agrupem academias nacionais onde a AOP se inclua; n) decidir sobre a oportunidade de implementação da quota anual dos membros da AOP, bem como da forma do respetivo pagamento. 3- É da competência do presidente do Conselho Diretivo: a) representar a AOP na Comissão Executiva do COP e junto de entidades externas; b) convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretivo; c) emitir voto de qualidade, em caso de empate, nas reuniões que preside; d) assinar o expediente dirigido a entidades de nível institucional idêntico ou superior; e) dirigir as sessões anuais e demais cursos organizados pela AOP; f) avalizar a frequência dos cursos e assinar os respectivos diplomas; g) convocar e dirigir as Assembleias Plenárias da AOP, sem caráter eletivo, nunca inferiores a duas por ano, uma para apresentação e discussão do plano de atividades e orçamento e outra para apresentação e discussão do relatório de atividades e contas. 4- Ao vice-presidente compete, nomeadamente, substituir o presidente do Conselho Diretivo nas suas ausências e impedimentos ou sempre que por este seja designado. 5- Ao secretário-geral compete assegurar a realização e actualização das tarefas administrativas, inerentes à organização e funcionamento internos da AOP, além de outras que lhe sejam confiadas no âmbito do decidido pelo Conselho Diretivo. 6- Ao tesoureiro compete assegurar o acompanhamento da tesouraria corrente, a gestão do orçamento anual e a monitorização do mesmo junto do COP, controlando as despesas efectuadas e a receita disponível; 7- Aos vogais compete desempenhar as funções e as tarefas inerentes aos temas, aos assuntos, aos processos ou às tarefas que lhe sejam confiados no âmbito do decidido pelo Conselho Diretivo. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 6 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão Artigo 12.º Funcionamento do Conselho Diretivo 1- O Conselho Diretivo reúne, pelo menos, uma vez por trimestre e sempre que seja convocado pelo seu presidente. 2- As convocatórias para as reuniões do Conselho Diretivo são feitas por correio electrónico com a antecedência mínima de oito (8) dias, a não ser que a urgência do assunto exija prazo menor. 3- O Conselho Diretivo delibera por maioria simples dos votos dos membros presentes, tendo o presidente voto de qualidade. Artigo 13.º Regime financeiro 1- A AOP não tem autonomia financeira, dependendo da atribuição de uma verba anualmente inscrita no orçamento do COP. 2- Sem prejuízo do estabelecido no número anterior, os recursos financeiros da AOP poderão também ser constituídos, nomeadamente, por: a) receitas provenientes de inscrições em cursos, ações de formação ou eventos por si organizados; b) contribuições, donativos ou patrocínios; c) produto das quotas anuais que venham a ser pagas pelos membros; d) doações, legados ou heranças de que beneficie, ficando considerados neste caso como receitas extraordinárias do COP, consignadas à AOP; e) todos os rendimentos que lhe sejam afetos; f) outros rendimentos permitidos por lei. CAPÍTULO III MEMBROS Artigo 14.º Qualidade de membro São membros da AOP: a) os seus fundadores; Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 7 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão b) os bolseiros portugueses às sessões da Academia Olímpica Internacional; c) todos os que forem admitidos ao abrigo do estabelecido no presente regulamento, designadamente os membros honorários. Artigo 15.º Admissão de membros 1- Compete exclusivamente ao Conselho Diretivo a admissão de novos membros, nos termos e para os efeitos do referido na alínea c) do artigo anterior, que na sua decisão ponderará livremente, tendo em consideração qualquer dos seguintes critérios: a) reconhecido mérito por serviços relevantes prestados ao movimento olímpico; b) postura de irrepreensível respeito pela ética e demais valores proclamados pela Carta Olímpica; c) apreciação positiva de trabalho desenvolvido pelo próprio e subordinado a tema proposto pelo CD da AOP, na sequência de participação em sessão para novos membros; d) mediante proposta de pelo menos três (3) elementos do CD da AOP, acompanhado de carta de recomendação e trabalho escrito sobre tema relacionado com o olimpismo; 2- A admissão de novos membros será deliberada em reunião do Conselho Diretivo, por unanimidade de votos, sendo posteriormente comunicada ao(s) próprio(s) no momento em que o Conselho Diretivo entender oportuno. 3- O ato solene de admissão de novos membros ocorrerá na data de celebração do aniversário da AOP. Artigo 16.º Perda da qualidade de membro 1- A qualidade de membro perde-se: a) voluntariamente, por manifestação de vontade do membro, comunicada por escrito ao Conselho Diretivo da AOP; b) por manifesta e reiterada carência de contato postal, telefónico ou electrónico devidamente atualizado, em resultado do desinteresse pela atividade da AOP; c) por decisão do Conselho Diretivo nos termos dos números seguintes. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 8 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão 2- O Conselho Diretivo tem competência para, deliberando por unanimidade de votos, decidir acerca da perda de qualidade de membro. 3- Para o efeito, o Conselho Diretivo deverá assegurar-se que estão cumulativamente verificados os seguintes requisitos: a) prática de actos contrários aos ideais preconizados na Carta Olímpica e, como tal, desconformes à vocação da AOP; b) conduta susceptível de comprometer a imagem da AOP. 4- A decisão, devidamente fundamentada, será comunicada ao membro visado por carta registada com aviso de recepção ou outro meio sujeito a comprovativo de receção pelo destinatário. 5- Da decisão do Conselho Diretivo da AOP cabe recurso para o COP, a apresentar no prazo de trinta (30) dias a contar da comunicação referida no número precedente. Artigo 17.º Direitos e deveres dos membros 1- São direitos dos membros: a) participar nas iniciativas desenvolvidas pela AOP; b) propor, apoiar e desenvolver a realização de iniciativas no âmbito da missão da AOP; c) obter informação regular referente à atividade desenvolvida e/ou a desenvolver pela AOP; d) ter capacidade eletiva ativa e passiva; e) apresentar proposta de realização de Assembleia Plenária, com carácter extraordinário, em conformidade com o estabelecido na alínea b.2) do n.º 1 do artigo 8.º; f) votar o plano de atividades e orçamento e o relatório de atividades e contas. 2- São deveres dos membros: a) cumprir e fazer cumprir a missão da AOP; b) informar previamente o Conselho Diretivo da AOP das atividades desenvolvidas e/ou a desenvolver no âmbito da condição de membro da AOP, solicitando o apoio necessário par tal; c) pagar a quota anual nos termos do que vier a ser fixado em conformidade com o disposto no artigo 7.º e na alínea n) do n.º 2 do artigo 11.º; d) exercer os cargos para os quais sejam eleitos; Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 9 Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão e) revelar no seu quotidiano uma conduta condizente com os valores e ideais humanistas do Olimpismo enquanto filosofia de vida; f) manter o secretariado da AOP informado sobre qualquer atualização dos contatos postal, eletrónico e telefónico. CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 18.º Dúvidas e casos omissos Quaisquer dúvidas que se suscitem relativamente à interpretação e aplicação do presente regulamento, qualquer lacuna ou caso omisso que entretanto sejam detetados serão, em qualquer dos casos, solucionados pelo Conselho Diretivo da AOP. Artigo 19.º Revogação O presente Regulamento Geral revoga o regulamento anterior, aprovado em Assembleia Plenária realizada no dia 4 de Fevereiro de 2006. Artigo 20.º Aprovação e entrada em vigor O presente Regulamento Geral produzirá efeitos na data de aprovação dos Estatutos do COP, em sede de reunião plenária, tendo sido aprovado em Reunião Extraordinária de Membros realizada em Torres Novas, no dia 24 de Outubro de 2015. Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal 10 XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal acontece em Loulé 23 hours ago Page 1 of 2 XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal acontece em Loulé [http://4.bp.blogspot.com/VVFXuEPJ7Po/VV24pHV795I/AAAAAAAAKTA/WFxWo8PmPTE/s1600/Cartaz%2Bolimpico.jpg] No âmbito de «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015», a Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens, em todo o território nacional. Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão Anual, iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em 2015, conhece a 26ª edição. Esta edição é subordinada ao tema geral «Os Caminhos da Educação e do Olimpismo», tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas. Além da parceria oficial da «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015», a XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e Juventude. Publicado 23 hours ago por Daniel Pina Etiquetas: Desporto Educação Eventos Loulé http://algarveinformativo.blogspot.pt/2015/05/xxvi-sessao-anual-da-academia-olimpi... 22-05-2015 XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal acontece em Loulé 0 Comentar como: Publicar Page 2 of 2 Adicione um comentário Seleccionar perfil Pré-visualiza http://algarveinformativo.blogspot.pt/2015/05/xxvi-sessao-anual-da-academia-olimpi... 22-05-2015 Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal realiza-se em Loulé Page 1 of 2 INÍCIO | FICHA TÉCNICA | ESTATUTO EDITORIAL | CONTACTOS PUB | SEJA FÃ SIGA-NOS SOCIEDADE Sexta-feira, 22 de Maio de 2015 | 11:07 DESPORTO POLÍTICA ECONOMIA PAÍS MUNDO BLOGS DESPORTO Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal realiza-se em Loulé PUB Gosto 21-05-2015 Partilhar 6 Tweet 0 - 11:18 A Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no programa oficial da “Cidade Europeia do Desporto – Loulé 2015”. PUB ÁREA CLIENTES Allô Pizza Os apreciadores da verdadeira pizza italiana conhecem a casa, local agradável, bom ambiente e boa-disposição. ver mais Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens. Restaurante Os Arcos A melhor gastronomia algarvia ver mais Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas. Escola de Condução C.C.S Escola de Condução para Motociclos e Veículos Ligeiros. ver mais Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e Juventude. Algarve Primeiro COMENTÁRIOS http://www.algarveprimeiro.com/d/sessao-anual-da-academia-olimpica-de-portugal-r... 22-05-2015 Loulé: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal Page 1 of 3 Meu Região Sul On-Line Novo registo E-mail: Password: Entrar Não me recordo da password Sexta-feira, 22 | MAI | 2015 11:08 Lua Nova Director: José Mateus MorenoDirector: Jose Moreno Chefe de Redacção: Edgar Pires Faro OK Pesquisa Rápida... Newsletter | Alertas Flash | Empresa Editora | Ficha Técnica | Contactos Definir como homepage | primeira página Actualidade Sociedade Saúde Economia Ambiente Cultura Desporto Internacional primeira página > Desporto > Notícia ver anteriores Editorial Podemos ter ruas mais hospitaleiras?... Podemos! Opinião Humana reforça ação solidária da Associação EXISTIR através da doação de vestuário Câmara de Faro reforça laços com município moçambicano de Nampula “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015” abrir Editorial ACTA apresenta «Os Emigrantes» em Albufeira Loulé: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal Futebol mais opinião | José Manuel de Sousa * E se houver gás na costa... do Algarve...? Dinis Caetano * Empreendedorismo e Plano de Negócios: transformar oportunidades em criação de valor António Nóbrega ALOJAMENTO LOCAL - Novo regime legal realidade ou ficção Rafaela Nogueira * Mantenha os pés saudáveis durante o Verão Adicionar aos favoritos Últimas 20 No âmbito de “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no programa oficial da “Cidade Europeia do Desporto – Loulé 2015”. Lagoa: Orquestra de Jazz do Algarve promove conferência e jam session no dia 29 de maio Rotary Clube de Albufeira promove palestra com Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens, em todo o território nacional. Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão Anual, iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em 2015, conhece a 26ª edição. Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas. Informação em Video Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e Juventude. A Ficha de Inscrição está disponível em www.cm-loule.pt. Inscrições através do telefone 929272300, [email protected] ou facebook.com/Academia Olímpica de Portugal. .diariOnline RS José Cotter * EQUIDADE NA SAÚDE: UM DIREITO NEM SEMPRE RESPEITADO! 10:58 quinta-feira, 21 maio 2015 Enviar a um amigo Comentar esta notícia [0 comentários] Imprimir esta notícia Criar alerta Flash-Mail João Bárbara Pela Vida mas sobretudo pela Dignidade do Ser humano Leonel Marcelino AS SOMBRAS, AS LUZES E AS LUMINÁRIAS edições anteriores primeira página Edição impressa: Nº2015 Publicada em: 25|04|2015 Anos de edição: XXIII Libério Ribeiro * Diagnóstico precoce da asma infantil previne insucesso escolar Ver páginas PDF José Manuel de Sousa * Um des-Acordo Ortográfico Tabela de Preços Assinatura Anual Edição impressa _Álvaro Viegas * AS RAZÕES DE UMA MUDANÇA Dossiers ver todos os dossiers Futebol - Época 2014 / 2015 Cristina Viegas ACREDITA… Prestação dos Algarvios O diariOnline vai continuar a editar de forma organizada a seleção de notícias d... Toastmaster Internacional Clube Rubricas Duralex Gastronomia Ti Genoveva Consultório DECO Livros novos Horóscopo Inquéritos Comunicação e Liderança - Algarve A missão de um clube Toastmasters é proporcionar um ambiente positivo e de apren... ver todos Tem sido noticiado recentemente que a Comissão Europeia considera a cobrança de portagens nas http://www.diario-online.com/noticia.php?refnoticia=153185 Informação Luso Brasileira O que interessa mutuamente a brasileiros e portugueses 22-05-2015 “Loulé CED 2015”: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal | 29 a 31 ... Page 1 of 5 FRIDAY, MAY 22ND, 2015 | • Acerca AGENDA BY JORGE MATOS DIAS ON 21 DE MAIO DE 2015 • ( DEIXE O SEU COMENTÁRIO ) No âmbito de “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015” 2015”, a Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no programa oficial da “Cidade Europeia do Desporto – Loulé 2015” 2015”. Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens, em todo o território nacional. Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão Anual, iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em 2015, conhece a 26.ª edição. Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-... 22-05-2015 “Loulé CED 2015”: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal | 29 a 31 ... Page 2 of 5 quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas. Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e Juventude. A Ficha de Inscrição está disponível em www.cm-loule.pt (http://www.cm-loule.pt). Inscrições através do telefone 929272300, [email protected] (mailto:[email protected]) ou facebook.com/Academia Olímpica de Portugal. Programa (http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-olimpica-de-portugal-29 -a-31-de-maio/programa-36/) Por: Município de Loulé http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-... 22-05-2015 “Loulé CED 2015”: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal | 29 a 31 ... Page 3 of 5 Cartaz http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-... 22-05-2015 ATUALIDADE 6 30/outubro/2015 Saberes Olímpicos 7ª Sessão para Membros da Academia foi em Torres Novas O auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas acolheu nos dias 23, 24 e 25 de outubro, a 7ª Sessão para Membros da Academia Olímpica de Portugal. Subordinada ao tema “Saberes Olímpicos” abordou temas da atualidade, tais como o Programa de Educação dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 – «Transforma», a «Agenda 2020», o Tribunal Arbitral do Desporto, a Missão Baku 2015 e a Missão Rio 2016, entre outros. C oube ao presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira ser o primeiro a intervir na sessão de abertura deste encontro, que teve lugar na sexta-feira ao fim da tarde. O autarca começou por dizer que é para Torres Novas “uma honra ter aqui a Academia Olímpica de Portugal”, tendo este encontro se realizado nesta cidade, muito graças à “pressão de João Henriques”um torrejano, membro da Academia. O Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, por seu lado agradeceu à autarquia a disponibilidade para ser parceira nesta sessão. Isto quando é objetivo da organização trazer estes eventos para fora de Lisboa. “É nosso objetivo trazer a reflexão olímpica para fora do contexto da capital, sempre em colaboração com os municípios. “A Academia Olímpica é uma escola de formação de quadros que sirvam o movimento desportivo. Registo com agrado ter havido para com esta sessão, a preocupação de ter sido listado um conjunto de temas que acompanham as preocupações do sistema desportivo. Temos a preocupação de trazer para reflexão temas da atualidade”, afirmou José Manuel Constantino. Luís Gomes Costa, presidente do Conselho Diretivo da Academia, foi o último a intervir neste momento de abertura do encontro e apresentou qual a missão da Academia e os seus objetivos. “A Academia Olímpica de Portugal, enquanto órgão integrado no Comité Olímpico de Portugal, apresenta como missão a promoção e divulgação dos valores e ideais olímpicos, em todo o território nacional, com particular destaque entre as crianças e jovens em idade escolar. Complementarmente, e no contexto da referida missão, o estudo e investigação do Movimento Olímpico em todas as suas mais diversas vertentes afiguram-se hoje, e cada vez mais, como uma necessidade presente, no sentido de conhecendo melhor o passado, permitindo assim uma melhor e mais estruturada construção do futuro”, afirmou o responsável. “Ao longo da sua existência, de quase 29 anos, a Academia tem vindo a desenvolver múltiplas ações, eventos e atividades no âmbito da referida Junta de Freguesia de Riachos tomou posse U dre Simas», que deixou o cargo de Presidente da Junta e com quem colaborou durante 2 anos. Disse que foi para si «um tempo de enriquecimento pessoal e de lealdade mútua». Antecipando o trabalho que se avizinha, disse que Riachos se tem de preparar para a festa da Bênção do Gado em 2016 e que a Junta «tem de dar o exemplo, mantendo Riachos limpo, com as rotundas e espaços verdes alindados, entradas de Riachos mais cuidadas», prometendo «trabalhar para que isso aconteça». Há também a vontade da Junta fazer uma intervenção no largo da Igreja Velha, tornando-o «mais aberto, mais atrativo, mais polivalente» e há vontade de ter a obra «pronta antes da festa», pelo que contam que a Câmara os ajude no «grande desafio». Célia Ramos Lince-ibérico morre atropelado na A23 N a quinta-feira, dia 22, a nova Assembleia de Freguesia, que resultou dos resultados eleitorais intercalares de 5 de outubro, tomou posse. José Júlio Ferreira, do Partido Socialista, é o novo presidente da Junta de Freguesia de Riachos. Recordamos que as eleições intercalares ocorreram na sequência da demissão, em julho deste ano, do presidente da junta de freguesia, Alexandre Simas. José Júlio Ferreira alcançou a vitória com 1344 votos, seguindo-se o Bloco de Esquerda como força mais votada, com 721 votos e a CDU com 413 votos No seu discurso de tomada de posse José Júlio Ferreira agradeceu a presença do Presidente da Câmara, vereadores e entidades políticas, militares e religiosas presentes. Felicitou todos os que foram eleitos e que tomaram posse, fazendo votos para que nos próximos quase dois anos, consigam «construir pontes para uma efetiva melhoria das condições de vida na freguesia de Riachos». Endereçou uma «palavra especial para Alexan- promoção e divulgação do «ideário olímpico», de entre as quais se destacam a organização de concursos diversos, exposições, sessões de esclarecimento e sensibilização, ações de formação, debates, entre outras. Contudo, e como «ponto alto» e de maior destaque – até pelo seu âmbito específico e objetivos – a atividade anual da AOP tem a sua referência maior na organização do seu “congresso”, enquanto momento de formação por excelência, assumindo este e desde sempre a designação de “Sessão Anual”. Mais recentemente, a curta mas significativa história da Academia, levou a que se sentisse a necessidade de anualmente reunir os que assumem já a condição de membro, no sentido de promover momentos de reflexão e debate mais profundos de temas de interesse mais específico, ora do Desporto, ora do Movimento Olímpico, sem esquecer no entanto a dinâmica crescente do Desporto Adaptado, que resulta também na discussão e análise daquilo que é hoje uma realidade presente, o Movimento Paralímpico Internacional”, foi explicado. Ao longo destes dias foram assim abordados temas como: Obstáculos à Igualdade de Género no Desporto, Educação Olímpica: valores de sempre, tendências atuais, Torres Novas e o Desporto, Agenda Olímpica 20+20 - Tribunal Arbitral do Desporto, Jogos de Baku 2015: em direção ao Rio 2016. Disse também o novo Presidente que a Casa do Povo irá ter melhoramentos, de forma faseada, dando-se início em primeiro lugar à substituição dos quadros elétricos. A Junta irá ainda «encarar de vez o arranjo do muro do cemitério e o seu alargamento» e apoiar as coletividades e associações culturais e desportivas. LML m exemplar de lince-ibérico, um macho de 4 anos, foi encontrado morto, por atropelamento, na autoestrada 23 (A23), próximo de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, informou a GNR. “O animal foi atropelado mortalmente durante a noite de quarta-feira para quinta-feira, de 21 para 22, foi recolhido pelos bombeiros e entregue no posto da GNR de Vila Nova da Barquinha. Não há registo de incidente nem da viatura que terá embatido no lince, uma vez que deve ter seguido a sua marcha”, disse a capitã Irina Pinto, do Destacamento Territorial da GNR de Torres Novas. Sofia Castel-Branco, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), disse que foi “com tristeza” que recebeu a notícia, tendo feito notar que o atropelamento rodoviário é hoje “a maior causa de morte” do lince-ibérico. Hongo, assim se chamava o macho de lince-ibérico, nasceu em Aznalcar, Espanha, em 2011, tendo sido localizado em Doñana, a 16 de outubro de 2012, e, posteriormente, em maio de 2013, numa zona de caça associativa em Vila Nova de Milfontes, Portugal. “Este lince apresentava um comportamento dispersante, tendo realizado um longo percurso desde o sul de Espanha. Apesar de ter vivido durante cerca de dois anos na zona do sudoeste alentejano, nunca estabilizou a totalidade do seu território”, notou a dirigente. ATUALIDADE 30/outubro/2015 7 Conhecido o Projeto do novo Quartel dos Bombeiros “O Almonda” foi ao encontro da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, para conhecer mais pormenores sobre o projeto do novo quartel dos bombeiros, que inclui a remodelação do edifício atual dos soldados da paz. Arnaldo Santos , o Presidente da Associação, já fez saber que gostaria de ver o novo edifício pronto no espaço de dois anos e confia «plenamente» de que esse objetivo pode ser atingido. P - Com o projeto feito pode-se dizer que em fase estamos? R - Podemos dizer que estamos a 20% do processo. No dia 29 de outubro (quinta-feira) terá sido feita a escritura do terreno. Os bombeiros vão comprar o terreno (contíguo ao atual quartel) para ali edificar um novo edifício. Esta compra só é possível porque será celebrado um protocolo com a Câmara Municipal de Torres Novas, que prevê no espaço de dois anos a Câmara pague a totalidade do terreno. P – Mas numa primeira fase serão os bombeiros a comprar o terreno? R – Ao fim dos dois anos a Câmara compra o terreno, mas de início a Associação terá de recorrer a empréstimo bancário para realizar a compra. É uma questão de oportunidade e não a queremos perder. Mais tarde a Câmara vai comprar a totalidade do terreno pelo valor estipulado do terreno, foi esse o compromisso assumido com os bombeiros torrejanos. A P – O novo edifício vai ocupar todo o terreno? R – O terreno que não for necessário será depois da propriedade da Câmara, que ali pretende fazer avançar uma renovação urbana e, pelo que se sabe, irá constituir uma ARU, para avançar com a remodelação, da Travessa da Palha e dar um novo arranjo urbanístico. P – E o custo do projeto, também foi protocolado com a Câmara? R – A Associação também está a pagar o projeto, sendo depois reembolsada pelo município. É o que está previsto no protocolo. E os bombeiros vão ser donos e promotores da obra. A Câmara será uma parceira, no financiamento, na parte que não for comparticipada pelos fundos europeus. E nós vamos concorrer aos fundos do “Portugal 2020”. P – E quanto a valores de todo o investimento, podemos falar deles? R – O projeto ronda os 56 mil euros, a aquisição do terreno custa 380 mil euros e a construção está prevista para cerca de um milhão de euros. E estamos agora a acelerar a compra do terreno porque surgiu uma boa oportunidade de compra e porque nos queremos preparar para a abertura dos quadros de apoio comunitários. P – E se não houver apoio dos fundos europeus? R – Se não houver quadro de apoio europeu a obra será suportada inteiramente pelo município, foi o que ficou acordado. Mas no passado os fundos europeus apoiaram a 85% a construção de quartéis. Porém sabemos que agora há menos verbas. Mas vamos ver se temos oportunidade através de uma linha de apoio do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Vamos concorrer. Sabemos que é difícil, mas temos de tentar. P – E com a obra pronta, os bombeiros ficam apetrechados para o futro? R – A obra concluída significa que teremos condições necessárias para prestar o socorro nas próximas décadas. Este é um sonho com 15 anos, pelo qual se luta desde 2001. Agora parece ser o início da concretização de um sonho, do qual vão resultar melhores condições para a habitabilidade dos bombeiros. P – Do projeto percebe-se que só estão previstos lugares para os veículos de combate a incêndios, os chamados veículos vermelhos. É assim? R – O estacionamento previsto ainda é um pouco reduzido para as nossas necessidades, pois temos mais de 40 veículos no total. Teremos de resolver isso. Convinha que fosse ao mesmo tempo, é verdade. P – Acredita que a obra estará concluída no prazo que já anunciou, em dois anos? R – A perspetiva é de que o quartel possa estar concluído em 2017. É um objetivo que nos parece exequível se tudo correr bem. P – E na pior perspetiva? R – Não quero falar nela… P – Havia a hipótese de se aproveitar a construção de um novo quar- tel e transferi-lo para outro local da cidade. Porém a Associação optou por mantê-lo onde está. Porquê? R – Os quartéis de bombeiros voluntários estão normalmente inseridos na comunidade. E nós queríamos que assim continuasse. Acredito também que a obra vai dar uma melhoria qualitativa à vida dos voluntários com muito significado e também quantitativa. Gostava muito de o poder inaugurar em outubro de 2017. Súmula do projeto A obra de remodelação e recuperação do quartel atual irá manter o exterior do edifício, a entrada principal, receção, comando, serviços administrativos, garagem, novas salas de formação, camaratas, vestiários/balneários masculinos e femininos. No edifício novo, será feita garagem, espaços de apoio para equipamentos e fardamento, camaratas, balneários/vestiários, refeitório, sala do bombeiro e bar com acesso do público. Programa educativo “Transforma” em debate Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas, acolheu no dia 23 de outubro, uma conferência orientada pelo responsável do programa educativo «Transforma», Vanderson Berbat, um programa que leva os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 até às escolas oferecendo informação e orientação para que todos criem novas aulas e atividades que integrem a rotina do desporto escolar. Apenas duas dezenas de professores e respon- sáveis marcaram presença nesta conferência, que se desenvolveu em torno de temas, tais como “A Categorização dos Desportos” e “ A prática desportiva nas escolas”. Esta conferência surge no âmbito do programa educativo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, numa parceria entre a Academia Olímpica de Portugal e o Município de Torres Novas. «Transforma» é o programa educativo que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 às escolas, oferecendo informação, orientação e inspiração para que todas as escolas do país criem e desenvolvam novas aulas e atividades que integrem os Jogos e os seus valores na rotina escolar. As escolas participantes podem aceder livremente ao conteúdo pedagógico do «Transforma» na internet, que inclui material didático de referência, cursos de formação e desafios escolares. Célia Ramos LML abola.pt Página 1 de 2 TERÇA-FEIRA, 01-03-2016, ANO 17, N.º 5876 NOTÍCIAS NACIONAL LOJA D'ABOLA INTERNACIONAL MODALIDADES PESQUISA EM A BOLA MOTORES SELEÇÃO EURO 2016 IMPRENSA EDIÇÃO DIGITAL DESTAQUES REAL MADRID «Estamos todos com Cristiano» - Zidane - Zinedine Zidane esclareceu esta terça-feira que as declarações de Cristiano... MANCHESTER UNITED Rúben Neves e mais nove na lista de Mourinho - Rúben Neves, médio do FC Porto, é referido em Inglaterra... ESPANHA «Há excesso de avançados na seleção» - Del Bosque - Na contagem decrescente para o Europeu de França, Vicente del... OLIMPISMO Vítor Serpa evoca legado de Pierre de Coubertin no aniversário da Academia Olímpica LIVERPOOL Benteke no mercado Poderá resumir-se a uma temporada a experiência de Christian Benteke ao serviço do Liverpool. Noticia o The... 22:31 - 05-12-2015 A- A A+ «A Ideologia Olímpica» foi tema central da preleção de Vítor Serpa, diretor de A BOLA, este sábado, na sede do Comité Olímpico de Portugal, ponto alto da cerimónia oficial de comemoração do 29.º aniversário da Academia Olímpica de Portugal (AOP). A AOP é uma entidade fundada em 1986 e que estuda, investiga e divulga os ideais olímpicos através de ações de promoção, formação e eventos diversos. Uma reflecção «perturbadora», avisou Vítor Serpa, porque obriga a uma permanente análise sobre o Desporto, adaptada aos novos tempos, é certo, mas impossível de fazer sem o confronto com o espírito fundador do olimpismo. Espírito que brotou de Pierre de Coubertin, pai dos Jogos da Era Moderna, e emergiu, com vitalidade, em 1894, Sorbonne, Paris, no primeiro congresso olímpico. «Para Pierre de Coubertin o olimpismo não é uma religião que eleva o corpo aos reinos dos céus», frisou Vítor Serpa, é antes «um projeto de transformação do Mundo pelo Desporto». Um projeto «corajoso» que, dito de outra forma, «não tem por finalidade o desenvolvimento do Desporto mas do desenvolvimento cultural e social pelo Desporto». Um projeto, resumindo, de «valores». Perceber este espírito passou também por acompanhar a visita guiada que o diretor de A BOLA fez pelos congressos olímpicos até 1939. «Eram também encontros culturais, que juntavam muito mais do que os homens do Desporto, também os da cultura, da arte, da escrita ou intelectuais». Congressos que «deslumbravam por serem geradores de ideais», reposta a mais um repto de Coubertin, para quem «o Desporto não pode ser envolvido fora da educação e da cultura». Recolocar o Homem no centro ´O homem é um asno, o ténis é um casino e o mundo é a... ESTILOS E ESPANTOS Há alguém capaz de travar Novak Djokovic e Serena Williams? Ou há algum amante do futebol que não gostasse de... ESTILOS E ESPANTOS Em tom irónico Blatter disse-lhe: «Esperam de ti milagres». Também ninguém... PARA LÁ DO QUE SE VÊ Lewandowski foi o homem que, ao sair do banco, marcou cinco golos em apenas dez minutos e levou Pep Guardiola à... DESPORTO NAS ÚLTIMAS 24 HORAS Com a II Grande Guerra chegou também um novo caminho para o olimpismo. E, desde 1939, foi preciso esperar quatro décadas por novo congresso olímpico. E o olimpismo perdeu a «utopia» de querer regenerar o Mundo, cedendo aos «interesses económicos e vontades políticas». Os tempos são outros, os interesses também, o olimpismo movimenta-se num mundo de milhares de milhões de euros. Também é verdade, que é visto e acompanhado que nunca. E chega a 2015 com o tal «perturbador» desafio de confrontar consigo, com os valores e o seu espírito fundador. Que fazer? http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=586555 MAIS VISTAS MAIS COMENTADAS MAIS DO DIA 1. Leões garantem que eventual castigo a Slimani nunca teria efeito para o «derby» 2. Jonas na frente da corrida pela Bota de Ouro 3. Jorge Jesus explica saída de Slimani e entrada de Barcos 3/1/2016 abola.pt Página 2 de 2 «O olimpismo precisa de recuperar a capacidade transformadora. Pelo exemplo, pela convicção, pela escolha dos melhores, mais irrequietos, melhores». Ciente que «tem de voltar a colocar o Homem no centro» e de regressar à sua matriz «cultural, artística, filosófica, despertando para os valores da própria vida». Para isso, precisa também de «recuperar autonomia económica e política», consciente que «a solução para fenómenos como a corrupção ou o doping não está na retórica ou nas ações de punição». Onde ir então buscar a solução? «À escola, onde se devem começar a ensinar os valores universais da vida». «É a Educação, estúpido 4. Messi ou Ronaldo? Carol Muniz não tem dúvidas… 5. Teo Gutierrez jogou em Guimarães com a camisola da Liga Europa MUNDOS NAS ÚLTIMAS 24 HORAS MAIS VISTAS James Carville, especialista em marketing político e estratega da campanha de Bill Clinton às eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 1992, ainda hoje é citado em todo o mundo por uma frase que preferiu quando respondeu à pergunta sobre o que fazia ganhar umas eleições: «É a economia, estúpido». MAIS DO DIA 1. Estado Islâmico executou oito dos seus combatentes de origem holandesa 2. Fotografia de Britney Spears causa polémica entre os fãs Por isso, se fosse possível Coubertin confrontar-se com James Carville para lhe explicar a razão de ser do espírito olímpico, dir-lhe-ia, na expressão de Vítor Serpa, «é a educação, estúpido». 3. «Nunca presenciei eutanásia no SNS» Bastonária da Ordem dos Enfermeiros David Sequerra homenageado 4. Boeing da TACV arrestado em Amesterdão A cerimónia de aniversário da Academia Olímpica de Portugal contou com mais dois momentos importantes. Primeiro a admissão de dez novos membros da Academia Olímpica de Portugal, sendo o nome mais mediático o de Susana Feitor, que foi atleta olímpica. 5. Homens assaltam carrinha de valores e estão em fuga Muito sentida e comovente foi a homenagem surpresa prestada a David Sequerra, que levou o próprio às lágrimas, com muitas dificuldades em falar na declaração de agradecimento. Homem ligado ao Desporto há cinco décadas, em especial ao movimento olímpico, mas também ao nível da Federação Portuguesa de Futebol, nas seleções de formação. E ao jornalismo, no Mundo Desportivo, sendo um dos fundadores do Clube Nacional de Imprensa Desportiva (CNID). E à escrita, um pensador nato e acutilante. Fotos de Sérgio Miguel Santos/ASF Jorge Pessoa e Silva COMENTÁRIOS 0 Faça um comentário (máx: 300) Login Já não é possível comentar esta notícia. MAIS DE OLIMPISMO Desenvolvimento , Estratégia e “Realpolitik” (art igo de Gustavo... 23-02-2016 - 23:17 OLIMPISMO. 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Orgânica Interna .................................................................................................................... 4 1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias ............................................................................... 4 2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico............................................................................... 4 3. Comunicação e Imagem ..................................................................................................... 5 4. Eventos e Iniciativas ........................................................................................................... 6 B. Orgânica Externa ................................................................................................................. 16 1. Apoio a Atletas ................................................................................................................. 16 2. Sistema Desportivo .......................................................................................................... 18 3. Relacionamento Internacional ......................................................................................... 20 4. Promoção Social do Olimpismo ....................................................................................... 25 III. Avaliação Final ............................................................................................................... 27 www.comissaoatletasolimpicos.com 2 Relatório de Atividades 2015 I. Introdução A Comissão de Atletas Olímpicos estabeleceu como objetivos para o ano de 2015 a consolidação do trabalho desenvolvido no Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico, com o intuito de prestar um apoio mais abrangente aos atletas olímpicos ou em preparação olímpica. Igualmente, seguindo as recomendações do Grupo de Trabalho para as Carreiras Duais dos atletas, pretendia-se para o ano de 2015 organizar um grande momento público de discussão da temática por parte de todas as entidades envolvidas. O facto de 2015 ser o ano da realização dos I Jogos Europeus – Baku 2015, bem como ser um ano de capital importância para muitos atletas no sentido de garantirem o apuramento olímpico fazia antever um aumento significativo do fluxo de trabalho e aumento do contato e acompanhamento ao atletas por parte da CAO. A CAO desenvolveu o seu trabalho em 4 áreas chave de atuação: Figura 1- Pilares de atuação da CAO www.comissaoatletasolimpicos.com 3 Relatório de Atividades 2015 II. Atividades Desenvolvidas e Recursos A. Orgânica Interna 1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias Os membros da Direção da CAO exercem as suas funções de forma voluntária e, sem qualquer tipo de renumeração, mantendo ativas carreiras desportivas ou profissionais. Estas exigem da grande maioria dos seus membros contantes períodos de ausência do que impedem um contato presencial mais regular entre todos os membros. Neste sentido, existe um contato regular entre todos os membros da CAO através de correio eletrónico. Foram ainda realizadas duas reuniões ordinárias presenciais: 20/01 – Centro de Alto Rendimento do Jamor; 11/11 – Comité Olímpico de Portugal; 2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico Em 2015, verificou-se a tendência dos anos anteriores relativamente ao aumento do número de solicitações de apoio por parte dos atletas ao Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico (GAAO). Este aumento é o reflexo do trabalho de aproximação aos atletas que a CAO tem desenvolvido. O contato regular, bem como a presença do assessor da CAO nos I Jogos Europeus Baku 2015 foram fatores chave para este crescimento. A prestação de um apoio direto e personalizado aos atletas olímpicos e de alto rendimento em temáticas de âmbito desportivo, académico, profissional, jurídico ou pessoal é um dos principais pilares de atuação desta comissão, O GAAO efetua igualmente um acompanhamento à gestão do Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016, apoiando a comunicação entre a Chefia de Missão/ Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva do COP e os atletas. Recursos Humanos: 1 Técnico Superior Nº de solicitações e situações apoiadas: 83 www.comissaoatletasolimpicos.com 4 Relatório de Atividades 2015 Tipologia do apoio solicitado 5 Informativo 6% 43% 42% Jurídico Técnico 9% Mediação Figura 2- Tipologia do Apoio solicitado pelos atletas 3. Comunicação e Imagem Durante o ano de 2015 começou a desenvolver-se o novo site na Comissão de Atletas Olímpicos. Pretende-se que este seja um polo aglutinador de toda a informação relevante para os atletas olímpicos ou de alto rendimento. Neste sentido o novo site destina-se maioritariamente a atletas, tendo sido desenvolvido de acordo com as suas necessidades. Este está em fase de conclusão, prevendo-se o seu lançamento no 1º trimestre de 2016. A presença da CAO nas redes sociais continuou a ser efetuada através do Facebook. O contato com os atletas foi efetuado de forma regular através de e-mail, Whatsapp e por via telefónica. O lançamento do novo site levará a uma redefinição da estratégia de comunicação para 2016. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 4. Eventos e Iniciativas 1. Programa Atletas Speakers 6 Figura 3- Telma Monteiro numa palestra para os funcionários do COP Os atletas olímpicos são por norma pessoas com um percurso de vida de grande esforço, dedicação e superação em prol do “sonho olímpico”. Os valores olímpicos da excelência, respeito e amizade, bem como os princípios éticos e de fair play, são valores que devem ser transmitidos à sociedade. Os atletas são muitas vezes solicitados para participar em ações de diversos âmbitos, em escolas, empresas, entidades públicas entre outras. Perante este cenário, a CAO lançou o programa Atletas Speakers que visa dar aos atletas a formação e apoio necessário para que estes possam desenvolver uma atividade como speakers motivacionais junto de empresas, crianças ou público em geral. Para o desenvolvimento do programa a CAO contou com a colaboração da Carla Rocha, formadora e apresentadora do programa de rádio “Rocha no ar” da RFM. Com 20 anos de carreira na rádio, 10 à frente do programa líder de audiências “café da manhã”, tem aproveitado a sua experiência profissional e formação académica para desenvolver o potencial de comunicação de empresários, quadros diretivos e executivos de empresas, ajudando-os a melhorar a forma como comunicam junto das suas equipas e clientes. As candidaturas foram abertas para todos os atletas olímpicos ou integrantes no Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 Estrutura do Programa: 1ª Fase: Técnicas de apresentação: Sessão de formação em grupo; 7 2ª Fase: Sessões individuais: Entre 3 a 5 sessões de treino de comunicação individuais para cada atleta com a duração de 60 minutos cada uma. Objetivos: No final do treino os atletas deverão estar aptos a estruturar uma apresentação com base nas suas histórias e experiências e a entregar esse conteúdo de forma cativante e inspiradora. Participaram no programa os seguintes atletas: Álvaro Marinho (Vela); Célio Dias (Judo); David Rosa (Ciclismo); Filipa Cavalleri (Judo); Jéssica Augusto (Atletismo); Joana Pratas (Vela); João Silva (Triatlo); Joaquim Videira (Esgrima); José Costa (Vela); Mariana Lobato (Vela); Marisa Barros (Atletismo); Naide Gomes (Atletismo); Nuno Barreto (Vela); Sara Carmo (Vela); Silvia Saiote (Ginástica); Telma Monteiro (Judo); A anteceder o arranque da 1ª fase do programa, numa formação aberta a todos os atletas, decorreu no dia 24 de Abril no COP, uma palestra do atleta olímpico e speaker profissional brasileiro Gustavo Borges que serviu de inspiração para os atletas nacionais que estavam prestes a iniciar o programa. Esta palestra foi promovida pelo COP e pelo Go Fit, com o apoio da CAO, integrada na cerimónia de assinatura dos protocolos do COP com os parceiros do Programa de Responsabilidade Social do COP – vertente emprego. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 8 Figura 4 - Atletas no Programa Atletas Speakers com o atleta olímpico brasileiro Gustavo Borges, o Presidente do COP e os representantes das empresas parceiras do COP na vertente emprego No seguimento da grande notoriedade que o projeto atingiu, a CAO foi convidada a participar com o programa Atletas Speakers num encontro de empresários promovido pela empresa ActionCoach. Participaram nesta ação os atletas Joaquim Videira, Marisa Barros, Nuno Barreto, Filipa Cavalleri e Telma Monteiro, numa sessão conduzida pela formadora Carla Rocha. 2. Conferência Carreiras Duais Figura 5- Guy Taylor durante a sua preleção na Conferência Carreiras Duais A temática das carreiras duais dos desportistas é um dos principais pilares de preocupação e atuação da CAO. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 A CAO tem vindo a desenvolver um trabalho no sentido de implementar em Portugal um sistema mais condizente com as necessidades específicas dos atletas. Neste âmbito, com o objetivo de promover o debate sobre esta temática e seguindo uma das recomendações emanadas do relatório do Grupo de Trabalho para as Carreiras Duais e do Estatuto do Atleta Estudante, foi organizada a Conferência Carreiras Duais, no dia 5 de Novembro no auditório da Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados R.L.. Programa: Horário 10h00 10h30 10h40 11h30 11h40 12h00 12h10 12h15 12h20 Momento Receção aos convidados Abertura Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS) - International Case Study Questões e Respostas Coffee Break Cerimónia Assinatura Protocolo COP+VdA Intervenção COP Intervenção VdA Encerramento A principal preleção da sessão - Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS) - International Case Study ficou a cargo do orador Guy Andrew Taylor, Diretor Nacional do Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS), Presidente do EU Expert Group “Human Resources Development in Sports” e Presidente do EU Expert Group “Education an Training in Sports”; Presidiu à mesa o Presidente da Comissão de Treinadores do COP, o Prof. José Curado. O TASS é um programa desenvolvido com fundos governamentais que resulta de uma parceria única entre jovens atletas, órgãos governamentais de desporto, estabelecimentos de ensino superior, estabelecimentos de ensino secundário e demais agentes do sector de ensino. Este tem como objetivo ajudar os atletas a equilibrar a sua carreira académica com os treinos, competições e a sua performance enquanto atletas. O TASS possui igualmente um programa para apoiar os profissionais das entidades desportivas e dos estabelecimentos de ensino que trabalhem no suporte ao desenvolvimento das carreiras duais dos atletas. Devido ao seu sucesso, o TASS foi convidado a assessorar o Comité Olímpico Internacional no desenvolvimento do Sector de Educação do Athletes Career Programme. www.comissaoatletasolimpicos.com 9 Relatório de Atividades 2015 Este é um dos mais interessantes programas a nível mundial de apoio às carreiras duais, constituindo um importante exemplo para o processo de implementação de um sistema adaptado às especificidades e necessidades nacionais. 10 Paralelamente à conferência realizou-se a assinatura do protocolo do COP com a Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados, R.L. no âmbito do programa de Responsabilidade Social do COP – vertente emprego. 3. Semana Olímpica 2015 A Semana Olímpica 2015 decorreu na cidade de Santarém, de 23 a 27 de Novembro, com o apoio da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Santarém. Esta edição funcionou num formato inovador, tendo as atividades sido desenvolvidas em 5 escolas distintas do Concelho de Santarém (uma escola por dia). Receberam as atividades da Semana Olímpica 2015, após seleção por parte da Câmara Municipal de Santarém, as seguintes escolas: 23 de Novembro: EB 2+3 Mem Ramires; 24 de Novembro: EB 2+3 Alexandre Herculano; 25 de Novembro: EB 2+3 Afonso Henriques Alcanede; 26 de Novembro: EB 2+3 D. Manuel I Pernes; 27 de Novembro: EB2+3 D. João II. Como tem sido prática habitual, foram convidadas a participar todas as federações olímpicas nacionais. Participaram nas atividades as federações de Andebol, Atletismo, Canoagem, Golfe, Natação, Rugby, Tiro com Arco e Voleibol. Mapa de Atividades: 23 de Novembro Atletismo Canoagem Natação Triatlo 24 de Novembro Atletismo Canoagem Rugby Tiro com Arco 25 de Novembro Golfe Voleibol 26 de Novembro Andebol Golfe Voleibol Figura 6- Mapa de atividades da Semana Olímpica 2015 www.comissaoatletasolimpicos.com 27 de Novembro Andebol Atletismo Canoagem Relatório de Atividades 2015 O modelo utilizado para a edição de 2015 traz um conjunto de vantagens e desvantagens, relativamente ao modelo adotado nas edições anteriores (montagem de um ponto único de atividades, deslocando-se as escolas ao local). 11 Principais vantagens: Maior impacto nos participantes; Maior envolvimento das escolas participantes; Desvantagens: Menor número de participantes globais; Não realização da exposição; Maior esforço logístico; A semana Olímpica 2015 recebeu a visita dos atletas Joaquim Videira (Esgrima), Mariana Lobato e Nuno Barreto (Vela), Francisca Laia (Canoagem) e Mário Silva (Taekwondo). Participaram na Semana Olímpica aproximadamente 800 jovens. Figura 7- Nuno Barreto e Mariana Lobato em conversa com os jovens participantes na Semana Olímpica www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 4. Encontro Nacional de Atletas Olímpicos (ENAO) O ENAO é uma iniciativa da CAO e que visa promover o contato e confraternização entre os atletas olímpicos/ em preparação olímpica, assumindo igualmente um carater informativo sobre temáticas que seja do interesse e utilidade para o desenvolvimento das suas carreiras desportivas, académicas ou profissionais dos atletas. Considerando a proximidade da data prevista para a realização do ENAO com o I Encontro da Missão Olímpica Rio de Janeiro 2016, previsto para o início de 2016, e no sentido de não sobrecarregar as agendas dos atletas, foi decidido não realizar o ENAO em 2015, voltando este a ser realizado em 2016. 5. Olímpicos na Escola A CAO atribui uma grande importância à valorização e promoção do desporto e dos atletas na sociedade, assumindo enorme importância o envolvimento dos atletas com a comunidade escolar. Como tal, a CAO tem colaborado com diversas entidades no sentido de promover visitas dos atletas às escolas ou o seu envolvimento com jovens em iniciativas similares. Em 2015 a CAO apoio as seguintes iniciativas: Escola EB 2,3 Piscinas - Lumiar St. Peters School Assembleia Municipal Jovens Escola Sarah Afonso – Lisboa Atletas presentes Organização Joaquim Videira e Célio Dias Escola Edi Maia COP Álvaro Marinho, Carlos Ribeiro Ferreira e Joana COP Pratas Joaquim Videira e Pedro Macedo COP Figura 8 - Ações apoiadas pela CAO - Olímpicos na Escola 6. Formação para Atletas Realizou-se a 23 de Abril, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto a edição do Norte da formação “Estratégias de Ativação da Marca do Atleta no Digital”, com o objetivo de valorizar a presença e comunicação dos atletas ao nível digital. www.comissaoatletasolimpicos.com 12 Relatório de Atividades 2015 13 Figura 9 - Cartaz da Formação Esta formação foi gratuita e exclusiva para: 1. 2. 3. 4. Atletas no Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016; Atletas Olímpicos das 3 últimas edições dos Jogos Olímpicos; Atletas integrados no Projeto Esperanças Olímpicas; Atletas participantes nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014. Formador: Marcos Castro Consultor e formador nas áreas do marketing, com particular enfoque no marketing digital, desportivo e de eventos, com experiência internacional. Tem uma especialização em marketing e comunicação digital pelo Sports Business Institute de Barcelona, uma pós-graduação em marketing digital no IPAM, e mestrado em Gestão Desportiva na FADEUP. É gestor de projetos e membro do Comité de Comunicação da Federação Europeia de Hóquei. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 Participaram na formação os atletas: Rui Bragança (Taekwondo); Jéssica Augusto (Atletismo); Nuno Mendes (Remo); Pedro Fraga (Remo); Filipa Martins (Ginástica); Manuel Campos (Ginástica); Figura 10 - Participantes na formação 7. Dossier do Atleta Em 2015 foi finalizada a elaboração do Dossier do Atleta, iniciando-se a sua distribuição em 2016. O Dossier do Atleta é constituído por uma Pen Drive USB contendo a grande maioria da informação relevante para a carreira desportiva dos atletas, bem como para a sua carreia dual e preparação para o pós-carreira desportiva. www.comissaoatletasolimpicos.com 14 Relatório de Atividades 2015 Desta forma será possível aceder facilmente a informação atualizada sobre medidas de apoio, direitos e deveres inerentes à sua carreira desportiva e pessoal/profissional. 15 Figura 11 - Foto de uma pen drive - Dossier do Atleta Principais Objetivos: Informar os atletas de todos os seus direitos e deveres; Garantir que os atletas têm conhecimento de todas as medidas de apoio previstas para a sua carreira desportiva e académica/profissional; Fornecer uma ferramenta de apoio à carreira dos atletas; Potenciar o relacionamento dos atletas com os demais agentes do sistema desportivo. Figura 12 - Ilustração das entidades a conhecer no Dossier do Atleta www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 B. Orgânica Externa 1. Apoio a Atletas 16 1. Carreira Desportiva a) Acompanhamento à gestão do Programa de Preparação Olímpica A CAO manteve um acompanhamento e colaboração próxima com a gestão do Programa de Preparação Olímpica. b) Acompanhamento ao funcionamento dos Centros de Alto Rendimento A CAO tentou manter, através do contato com os atletas, um acompanhamento próximo às condições de treino oferecidas aos desportistas nos centros de alto rendimento desportivos, destacando-se a relação de trabalho estabelecida entre esta entidade e o Centro de Alto Rendimento do Jamor. c) Seguro do Praticante de Alto Rendimento No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde a sua implementação, a CAO continuou a acompanhar os processos de ativação do Seguro do Praticante de Alto Rendimento, esclarecendo dúvidas e efetuando a ligação entre os atletas e as entidades responsáveis (Loja Império Bonança dos Olivais e o Instituto Português do Desporto e Juventude). 2. Carreira Dual Ao nível das carreiras duais dos atletas foram desenvolvidos trabalhos nas seguintes áreas: a) Acompanhamento ao Programa de Responsabilidade Social do Comité Olímpico de Portugal Tal como verificado no ano transato, a CAO manteve um apoio e acompanhamento próximo do desenvolvimento do Programa de Responsabilidade Social do COP, efetuando igualmente a ligação entre esta entidade e os atletas. b) Apoio a atletas na compatibilização das carreiras desportivas e académicas O quadro normativo vigente em Portugal prevê um conjunto de medidas de apoio aos atletas no processo de conciliação das carreiras desportivas com o desenvolvimento da carreira académica. No entanto, estas medidas de apoio carecem, em muitos casos, de uma aplicabilidade prática por parte dos estabelecimentos de ensino. Neste sentido, a CAO tem vindo a assumir um papel de www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 apoio e representação de atletas junto dos respetivos estabelecimentos de ensino, no sentido da defesa dos direitos dos desportistas. c) Requisição de Atletas 17 Ao longo do ano a CAO recebeu diversas exposições por parte dos atletas relativamente ao processo de requisição destes para estágios e competições junto das suas entidades empregadoras, processo esse claramente definido em termos legais mas que tem tido algumas dificuldades na sua aplicabilidade prática. Como tal, a CAO encetou conversações para o desenvolvimento de um sistema de requisições mais enquadrado com as necessidades dos diversos intervenientes (atletas, federações e entidades empregadoras). d) Integração dos atletas na Carreira Militar Tendo por base alguns exemplos internacionais de sucesso, a CAO iniciou um processo de estudo para a implementação de um sistema de integração dos atletas nacionais na carreia militar. Esta poderá ser uma excelente medida do apoio às carreiras duais e pós-carreira dos atletas olímpicos. 3. Pós-Carreira Tal como as questões das carreiras duais, a CAO pretende que a transição da carreira desportiva para uma carreira profissional por parte dos atletas decorra da forma mais fluída e harmoniosa possível. Como tal, ao longo de 2015 foram desenvolvidas atividades nas seguintes áreas: a) Seguro de Vida Mantendo o trabalho que vem sendo realizado, a CAO continuou a acompanhar os processos de ativação do Seguro em Caso de Vida, efetuando a ligação entre os atletas integrados neste processo e o IPDJ. O ano de 2015 marcou o encerramento dos processos que tiveram início em 2011, tendo sido efetuado um acompanhamento e análise individual destes. b) Subvenção Temporária de Reintegração Tal como verificado nos processos do Seguro em Caso de Vida, a CAO tem apoiado diretamente diversos atletas no acesso à Subvenção Temporária de Reintegração, quer a nível técnico ou informativo, efetuando um acompanhamento próximo destes processos junto do IPDJ. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 c) Athlete Career Programme O programa Athlete Career Programme (ACP) continuou o trabalho de apoio direto a 2 atletas que se encontram da desenvolver um programa de inplacement na empresa lee Hetch Harrison, parceira da Adecco, para o apoio e desenvolvimento de uma estratégia de procura de emprego mais ativa e assertiva. Este programa tem sentido algumas dificuldades na sua plena função, maioritariamente por: Dificuldades financeiras para fazer face às reais necessidades dos atletas e ao desenvolvimento do trabalho ideal no apoio aos atletas; Não existir muita empregabilidade do sistema desportivo nacional, principal ponto de interesse dos atletas. 2. Sistema Desportivo 1. Comissão Executiva e Assembleia Plenária do COP A CAO manteve uma participação ativa nas reuniões da Comissão Executiva, bem como nas Assembleias Plenárias do Comité Olímpico de Portugal. 2. Conselho Nacional do Desporto A CAO participou de forma ativa e regular nos trabalhos do Conselho Nacional do Desporto. 3. Tribunal Arbitral do Desporto A Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, alterada pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, incumbiu ao Conselho de Arbitragem Desportiva estabelecer a lista de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Nos termos do disposto no artigo 21.º, 1, g), 2, da Lei n.º 74/2013, competia à Comissão de Atletas Olímpicos apresentar ao Conselho de Arbitragem Desportiva propostas de 4 árbitros, tendo sido escolhidos posteriormente dois destes para integrar a lista de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto. Perante isto, a CAO definiu como critérios para a seleção de árbitros: Ser atleta olímpico; Ter experiência no âmbito do sistema desportivo e em processos de arbitragem; Ter conhecimento da legislação nacional. www.comissaoatletasolimpicos.com 18 Relatório de Atividades 2015 Desencadeado o processo de candidaturas, foram propostos os seguintes atletas: Paulo Jorge Martins; Francisco Nuno Vaz Serra Fernandes; Nuno Miguel Santos Barreto; João Carlos Calvete Pereira da Costa. Após o processo de entrevista e análise por parte do TAD, integraram a lista de árbitros os atletas Paulo Jorge Martins e Francisco Nuno Vaz Serra Fernandes. 4. Relacionamentos Institucionais A Comissão de Atletas Olímpicos manteve um fluido relacionamento com as entidades do sistema desportivo nacional, demonstrando sempre total abertura e disponibilidade em qualquer questão que vise a melhoria das condições de preparação dos atletas e do trabalho dos clubes e federações desportivas nacionais. Destaque para o relacionamento com a Federação Académica de Desporto Universitário, no sentido de juntar esforços no desenvolvimento das carreiras duais dos atletas. 5. Conferências e Cerimónias oficiais A CAO foi convidada a participar na Conferência “ O combate ao doping em Portugal”, promovido pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tendo decorrido no dia 26 de Janeiro na Assembleia da República. Nesta conferência a preleção da CAO, a cargo de João Neto, focou as principais alterações presentes no pelo novo código mundial antidopagem. Noutro âmbito, a CAO foi uma das entidades convidadas a discursar, representando os atletas, na Homenagem ao Desporto Nacional promovida pela Presidência da República no dia 27 de Maio. Nesta Cerimónia, a representação da CAO foi efetuado pelo seu Presidente, João Neto, tendo sido homenageados diversos atletas olímpicos e paralímpicos pelos seus resultados desportivos a nível mundial, foram igualmente agraciados o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de Portugal. www.comissaoatletasolimpicos.com 19 Relatório de Atividades 2015 20 Figura 13 - João Neto discursa na Homenagem ao Desporto promovida pela Presidência da República 3. Relacionamento Internacional a) I Jogos Europeus – Baku 2015 A Comissão Organizadora dos I Jogos Europeus – Baku 2015 (BEGOC) possibilitou que os Comités Olímpicos Nacionais nomeassem um voluntário para assumir funções de NOC Assistant do seu respetivo comité. Perante esta oportunidade, entendeu por bem a Chefia de Missão aos Jogos Europeus do COP convidar a CAO a indicar um voluntário que apoiasse o trabalho da Missão durante os Jogos Europeus. Considerando a importância para a CAO deste momento, constituindo uma oportunidade impar para reforçar a ligação entre esta entidade os atleta, bem como para a importância do apoio a ser dado à Missão, decidiu esta comissão indicar para o cargo o assessor da CAO, Ricardo Bendito. Pesou nesta decisão o facto de este estar perfeitamente inteirado do trabalho desenvolvido no seio do COP e da Missão, bem como ser o principal ponto de contato entre a CAO e os atletas. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 Esta função implicou a sua presença em Baku de 2 de Junho a 1 de Julho. A organização dos Jogos Europeus assumiu os custos de deslocação entre Istambul e Baku (Ida) e de Baku a Milão (Regresso), ficando a cargo da CAO as deslocações Lisboa – Istambul e Milão- Lisboa. 21 Figura 14 - Ricardo Bendito com o atleta David Rosa O alojamento foi assegurado pelo BEGOC na Media Village, bem como todas as refeições. O trabalho a desenvolver durante os Jogos consistia em: Apoiar a Missão em todas as suas necessidades; Reforçar a ligação da CAO com os atletas presentes; Esta foi uma oportunidade única na história da CAO e foi de extrema importância para o relacionamento entre a CAO e os atletas presentes. b) 7º IOC ACP International Forum A cidade de Lima (Peru) recebeu, de 26 a 28 de Maio, o 7º Forum Internacional do IOC ACP. A representação da CAO foi assegurada pela atleta Susana Feitor, que coordena dentro desta entidade a pasta do programa ACP. Este foi mais um importante momento para a troca de experiências internacionais sobre a implementação do programa de apoio aos atletas para o seu pós-carreira desportiva. Do programa do evento merecem destaque as seguintes sessões: Unlocking the value of partnerships; Strengthen each position on the team; Strengthen the Employment Pillar; Athletes: the heart of the IOC ACP – The core to our vision; www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 Strengthening the hear of the ACP – increasing athlete participation; A presença dos representantes nacionais no evento foi assegurada pelo Comité Olímpico Internacional. c) 7º Forum Internacional de Atletas Promovido pela Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional, realizou-se em Lausanne, de 8 a 11 de Outubro o 7º Fórum Internacional de atletas. Este Forum providenciou uma oportunidade única para os representantes dos atletas discutirem assuntos de especial relevância para os atletas. Os principais objetivos desta adição foram: Apoiar a implementação das recomendações da Agenda 2020 relacionadas com os atletas; Desenvolver as Comissões de Atletas. A CAO esteve representada no evento pela atleta Susana Feitor. Figura 15 - Participantes no 7º Forum Internacional de Atletas do IOC www.comissaoatletasolimpicos.com 22 Relatório de Atividades 2015 Este evento continha um extenso programa, de onde se destaca as seguintes temáticas: Online Tools for Athletes; Athletes Comissions’ Management; How to effectively lead an Athletes’ Commission; CAS: Safeguarding the interest of Athletes Olympic Solidarity How ACs can benefit from new media A participação dos representantes nacionais foi assegurada pelo Comité Olímpico Internacional. d) 8º Forum Europeu de Atletas Realizou-se no dia 17 de Outubro, em Bratislava, o 8º Forum Europeu de Atletas, promovido pela Comissão de Atletas dos Comités Olímpicos Europeus. A CAO foi representada pelo seu assessor, Ricardo Bendito. Estiveram representados no evento as Comissões de Atletas/ Comités Olímpicos dos seguintes países: Albânia, Azerbaijão, Bielorrússia, Bélgica, Croácia, República Checa, Estónia, Finlândia, macedónia, França, Geórgia, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Moldávia, Mónaco, Holanda, Polónia, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia. Este foi um importante momento para a troca de experiências entre todos os presentes. O programa incluía diversas temáticas relevantes para o trabalho da CAO, tais como: European Games – Legacy & Future; EG Baku 2015 – Antidoping Procedures; Wada – The new Code; Olympic Solidarity & IOC Athletes Career Programme; Rule 40 & 50 of the Olympic Charter; EOC Athletes’ Commission; EU Sports Office; Use of Social Media during the Olympic Games; EYOF – Athletes’ Experience. A presença dos representantes de cada país era apoiada por parte dos Comités Olímpicos Europeus com 500 dólares. www.comissaoatletasolimpicos.com 23 Relatório de Atividades 2015 24 Figura 16 - Participantes no 8º Forum Europeu de Atletas e) Candidatura de João Rodrigues à Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional O Comité Olímpico Internacional (COI) lançou o processo de candidatura para as próximas eleições para a Comissão de Atletas do COI, a decorrer durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. A Agenda Olímpica 2020 veio reafirmar o comprometimento do COI em colocar os atletas como o coração do Movimento Olímpico e reforçar o seu suporte a estes, dentro e fora do campo de jogo. A Comissão de Atletas do COI tem uma importância e um papel preponderante nesta matéria. Tal como verificado noutras olimpíadas, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 serão eleitos 4 atletas de 4 modalidades distintas para a Comissão de Atletas do COI. São elegíveis para a Comissão de Atletas do COI os atletas que cumpram os seguintes requisitos: Tenham participado nos Jogos Olímpicos Londres 2012 ou que irão competir no Rio de Janeiro 2016 (consideram-se para este efeito os atletas que recebam uma acreditação Aa anterior ao Sports Entries Deadline – 18 de Julho de 2016); Fluente em Inglês ou Francês. www.comissaoatletasolimpicos.com Relatório de Atividades 2015 As candidaturas são apresentadas pelos Comités Olímpicos Nacionais, podendo cada comité nacional apresentar uma única candidatura. Tendo o COP delegado na CAO a responsabilidade de liderar este processo, a CAO divulgou esta informação junto de todos os atletas elegíveis, solicitando aos interessados que apresentassem a sua candidatura. Foi recebida uma única candidatura, de João Filipe Gaspar Rodrigues, tendo sido esta candidatura aprovada em Comissão Executiva do COP. O atleta em questão possui um vasto currículo desportivo, onde se destacam as 6 participações olímpicas – estando já qualificado para a 7ª participação, e diversos títulos a nível Mundial e Europeu. Perante este cenário a CAO formalizou a candidatura do atleta João Rodrigues junto do Comité Olímpico Internacional, tendo esta sido aceite. 4. Promoção Social do Olimpismo 1. Representação em Eventos Desportivos, de entidades desportivas e/ou atletas. No âmbito do seu relacionamento institucional, a CAO efetuou um esforço para responder positivamente ao maior número possível de convites recebidos, tendo marcado presença nos seguintes eventos: www.comissaoatletasolimpicos.com 25 Relatório de Atividades 2015 Entidade CPP IPDJ CAR Jamor COP Univ. Lusófona COP COP Panathlon F.P. Golfe COP AAOP DGE COP TAD ETIC COP COP COP ADOP COP F.P. Golfe LPFP DGE COP Quinta das Fontes C.M. Lousada IPDJ IPDJ Santa Casa Misericórdia FADU FADU CLT F.P. Golfe AAOP FADU COP CDP COP AOP Panathlon COP Evento Reunião Anual Programa Preparação Paralimpica Cadernos Ética no Desporto Conferência "A relação dos atletas com a comunicação social" Apresentação Projeto Lisboa2Baku Apoio ao estudo "Atletas de A.R. no pós-carreira" Formação Avançada de Treinadores Cerimónia Partida Ciclista - Lisboa2Baku O Desporto Escolar Golfe Openday - lisboa Conferência "o papel do Desporto na promoção da Paz e no combate à discriminação Étnica" 12º Aniversário Cerimónia de Abertura dos Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar Conferência " Os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA" Tomada de Posse dos Árbitros do TAD Projeto ETIC - Entrevista a um atleta Encontro da Missão Baku 2015 Lançamento do Livro " A Vela, o Olimpismo e a Vida" Dia Olímpico 2015 Dia da ADOP Cerimónia de Apresentação da Moeda Olímpica Golfe Openday - Coimbra Apresentação da Taça CTT Encontro Nacional de Centros de Formação Desportiva de Atividades Náuticas Apresentação da Missão aos FOJE - Tiblisi 2015 I Night Fun Racing Artigo de Opinião - Olimpismo Cerimónia de Entrega dos Prémios de Mérito Desportivo Semana Europeia do Desporto Subida da Glória 8ª Gala do Desporto Universitário Forum FADU Criação da Confederação Lusófona de Treinadores Golfe Openday - Porto Tertúlia AAOP - Canoagem Encontro Nacional da Juventude Cerimónia de Cunhagem da Moeda comemorativa do Jogos Olímpicos Rio 2016 Gala do Desporto Assinatura do Contrato de Patrocínio com a Joma 29º Aniversário AOP Jantar de Aniversário Gala de Aniversário do COP Figura 17 - Participação em eventos e apoio a iniciativas www.comissaoatletasolimpicos.com 26 Relatório de Atividades 2015 III. Avaliação Final O ano de 2015 encerra com um balanço extremamente positivo pelo trabalho desenvolvido. A crescente relação de proximidade entre a CAO e os atletas nacionais é um facto a registar, sendo cada vez mais os atletas que se envolvem com a CAO e reconhecem nela o seu papel “representativo da classe”. A participação nacional nos Jogos Europeus de Baku encheu toda a população de orgulho nos seus atletas. Destacando o excelente trabalho do COP e da Missão na organização, agradecemos a oportunidade proporcionada de estarmos presentes a acompanhar e apoiar a missão e os atletas. Esta oportunidade superou largamente as nossas expectativas e ajudou à crescente valorização da CAO por parte dos atletas. O Programa Atletas Speaker foi um enorme sucesso no seu primeiro ano de implementação. A atenção disponibilizada pelo COP a este programa e o trabalho desenvolvido pela formadora Carla Rocha trouxeram a este uma dimensão muito superior ao previsto. A grande adesão e entusiasmo dos atletas demonstram que esta foi uma aposta certeira da CAO e do COP. O ano de 2015 fica igualmente marcado pela oportunidade de receber em Portugal um dos maiores especialistas mundiais ao nível das carreiras duais dos atletas. Na conferência Carreiras Duais dos Atletas foi possível ouvir a preleção de Guy Taylor sobre os trabalhos do programa Talented Athletes Scholarship Scheme, um dos melhores programas mundiais nesta área. A atenção que a Presidência da República dispensou ao desporto, culminando da Cerimónia de Homenagem ao Desporto Nacional merece o nosso louvor, esperando que continue a haver por parte das entidades competentes o reconhecimento devido ao desporto nacional. Finalizando, gostaríamos de destacar a preocupação que o Comité Olímpico de Portugal tem dispensado na defesa dos atletas nacionais e na criação das melhores condições para as suas carreiras desportivas, académicas, profissionais e pessoais. O Programa de Responsabilidade Social do COP constitui um verdadeiro exemplo a seguir em termos internacionais. www.comissaoatletasolimpicos.com 27