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Abril de 2015. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PMSB E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGIRS PRODUTO 6 – Documento final Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico, com definição de objetivos e metas Concepção de Programas, Projetos e Ações, Definição das ações emergenciais e de contingência Mecanismos e procedimentos para monitoramento e avaliação da execução do plano Prefeitura Municipal de Araranguá Rua Dr. Virgulino de Queirós, n° 200 Araranguá/SC Fone (48) 3521-0900 Site: www.ararangua.sc.gov.br Consultoria: Universidade do Extremo Sul Catarinense/Parque Científico e Tecnológico Rod. Jorge Lacerda, km 4,5 - Sangão Criciúma – SC Fone: (48) 3444-3702 E-mail: [email protected] Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DA UNESC – IPARQUE INSTITUTO DE PESQUISAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS – IPAT Prof. Dr. Gildo Volpato Reitor Prof. Dr. Marcos Back Diretor do IPARQUE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ Sandro Roberto Maciel Prefeito Municipal Rodrigo Turatti Vice-Prefeito Everson Casagrande Diretor SAMAE - Coordenador Técnico PMSB Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 EQUIPE DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO Eng. José Tadeu Emídio – Coordenador Urbanista Paulo Ricardo da Silva Engª Sanitarista Suzana Campos Bertoncini Assistente Social Ana Lucia Gioppo Calegari COLABORADORES Eng° Everson Casagrande – Diretor Geral SAMAE Eng° Mario César Copetti – Diretor Técnico SAMAE Maria Aparecida Costa – Secretária da Saúde Lilian – Coordenadoria de ESF – Secretaria da Saúde Dirlei – Coordenadoria de ESF – Secretaria da Saúde Jânio Antônio Beber– EPAGRI/Araranguá Joélcio Anastácio – Fiscal da Dengue Ana Selan – Fiscal da VISA – Setor de Vigilância Sanitária Roberto Mota – Fiscal da VISA – Setor de Vigilância Sanitária Sodré de Abreu – Fiscal da VISA – Setor de Vigilância Sanitária Alfredo Afrânio Roman - Diretor da Secretaria de Obras Eng.º Civil Marcio Daniel - Secretaria de Obras Desenhista Enevaldo Clemes de Mello - Secretaria de Obras Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 COMITÊ EXECUTIVO - EQUIPE TÉCNICA IPAT/UNESC Engº Ambiental MSc. Sérgio Luciano Galatto - Responsável Técnico pelo Plano de Saneamento Engª Ambiental MSc. Morgana Levati Valvassori – Responsável Técnica pelo Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Engº Ambiental Esp. Fernando Basquiroto de Souza Engª Ambiental Cristiane Bardini Dal Pont Engª Ambiental Bruna Borsatto Lima Engª Ambiental Adrielli da Silva Oenning Engº Ambiental Esp. Eder Costa Cechella Engº Ambiental Ives Fiegenbaun Engº Civil e Agrimensor Vilson Paganini Bellettini Engº Civil Geovani de Costa Engº Químico MSc. José Alfredo Dallarmi da Costa Arquiteta Raquel Stoltz Back Eng° Agrimensor Tales Garcia Antunes Química MSc. Nadja Zim Alexandre Biólogo MSc. Jader Lima Pereira Engº Agrônomo MSc. Mario Ricardo Guadagnin Economista MSc Amauri de Souza Porto Junior Matemático e Estatístico Andrigo Rodrigues Assistente Social Lutiele da Silva Ghelere Advogado Daniel Preve Assistente Nicole Victor Gomes Assistente Lucas Lima Pereira Assistente Lydia Maria Comin Cardoso Desenhista Amarildo Silva Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 18 2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 21 3 METODOLOGIA..................................................................................................... 26 4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 38 5 PRINCÍPIOS........................................................................................................... 40 6 DIRETRIZES .......................................................................................................... 42 7 CONCEITOS .......................................................................................................... 44 7.1 Abastecimento de Água ................................................................................... 44 7.2 Esgotamento Sanitário..................................................................................... 45 7.3 Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana .............................................. 46 7.4 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos ............................................. 47 7.5 Saúde e Controle de Vetores........................................................................... 49 8 METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E ALTERNATIVAS DE SOLUÇÕES ........................................................................................................ 51 8.1 Sistema de Esgotamento Sanitário .................................................................. 52 8.2 Sistema de Abastecimento de Água ................................................................ 61 8.3 Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana ........................... 68 8.4 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos .......................... 77 8.5 Saúde e Controle de Vetores........................................................................... 85 9 ELABORAÇÃO DOS CENÁRIOS DE CRESCIMENTO DO MUNICÍPIO ............... 90 9.1 Metodologia ..................................................................................................... 90 9.2 Expansão urbana e ocupação do território ...................................................... 91 9.3 Aspectos legais de planejamento de Araranguá............................................ 100 9.4 Ocupação do solo e serviços de saneamento ............................................... 113 9.5 Cenários de crescimento do município .......................................................... 113 9.5.1 Cenário Tendencial ..................................................................................... 115 9.5.2 Cenário Exploratório ................................................................................... 124 10 PROJEÇÃO POPULACIONAL, PROJEÇÕES DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS ................................................................................. 127 10.1 Projeção Populacional ................................................................................. 127 10.2 Projeções de demandas e Prospectivas Técnicas ...................................... 133 10.2.1 Sistema de Abastecimento de Água ..................................................... 133 10.2.3 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos................ 160 10.2.4 Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana ................. 185 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento vi Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 11 POTENCIAL DE ARRECADAÇÃO PELA COBRANÇA DE TAXAS E TARIFAS ................................................................................................................................ 196 11.1 Projeção da receita operacional direta de água........................................... 196 11.2 Projeção de receita com o manejo dos resíduos sólidos ............................. 200 11.3 Projeção de receita operacional direta com o sistema de esgotamento sanitário ............................................................................................................... 203 12 PLANO DE METAS EMERGENCIAIS, DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO ................................................................................................................................ 210 13 IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA AS METAS DOS SETORES DE SANEAMENTO ......................................................... 250 14 INDICADORES E SISTEMA DE INFORMAÇÕES ............................................. 261 14.1 Indicadores de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário .............. 263 14.2 Indicadores de Resíduos Sólidos ................................................................ 273 14.3 Indicadores de Drenagem Urbana ............................................................... 291 14.4 Indicadores Sociais ...................................................................................... 300 14.5 Sistema de Informação ................................................................................ 305 15 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO: INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL (ISA)......................................................................... 308 15.1 Metodologia ................................................................................................. 309 15.1.1 Indicador de Drenagem – Idr................................................................. 318 15.1.2 Indicador de Esgoto Sanitário – Ies....................................................... 319 15.1.3 Indicador de Resíduos Sólidos – Irs ...................................................... 321 15.1.4 Indicador de Abastecimento de Água - Iab ........................................... 323 15.1.5 Indicador de Controle de Vetores – Icr .................................................. 328 15.2 Apresentação e Análise dos Resultados ..................................................... 329 15.2.1 UTAP Sanga da Toca ............................................................................... 329 15.2.2 UTAP Cidade Alta ..................................................................................... 333 15.2.3 UTAP Hercílio Luz .................................................................................... 339 15.2.4 Análise Integrada dos resultados .............................................................. 342 16 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS ........................................... 350 16.1 Ações EMERGENCIAIS PARA O setor de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana ............................................................................................... 353 16.2 Ações Emergenciais para o Sistema de Abastecimento de Água ............... 364 16.2.1 Diretrizes para formulação do Plano de Segurança da Água ................... 367 16.3 Ações Emergenciais para o Sistema de Esgotamento Sanitário ................. 372 16.4 Ações Emergenciais para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos ................................................................................................. 374 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento vii Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 17 MECANISMOS PARA DIVULGAÇÃO, ACESSO AOS PLANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL........................................................................................ 378 18 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 393 18.1 Estratégias de comunicação ........................................................................ 396 18.2 Canais de Comunicação: estratégias e meios ............................................. 398 19 COMPATIBILIZAÇÃO do PMSB COM As POLÍTICAs E PLANOs DE RECURSOS HÍDRICOS ............................................................................................................... 401 20 RECOMENDAÇÕES PARA REVISÃO DO PLANO ........................................... 412 21 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 413 ANEXOS ANEXO I – MAPAS DO PLANO ANEXO II – SISTEMA DE INDICADORES ANEXO III – DOCUMENTOS DE REGISTRO DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS ANEXO IV – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ANEXO V – TABELAS COM CÁLCULOS DO INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL - ISA ANEXO VI – MINUTA DE PROJETO DE LEI Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento viii Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Relação de UTAP, bacias e microbacias hidrográficas de Araranguá. ... 33 Tabela 2 – Etapas, populações atendidas e vazão do projeto SES de Araranguá. .. 53 Tabela 3 – Adaptação de dados do IBGE/2010 para área total de Araranguá. ........ 54 Tabela 4 - Principais corpos d’água da UTAP Cidade Alta. ...................................... 70 Tabela 5 - Principais corpos d’água da UTAP Hercílio Luz. ...................................... 70 Tabela 6 - Principais corpos d’água da UTAP Sanga da Toca.................................. 71 Tabela 7 - Estimativa de população residente......................................................... 127 Tabela 8 - Estimativa das populações Urbana e Rural (2000-2034). ...................... 131 Tabela 9 – Estimativa da necessidade de produção de água ao longo do período do plano. ...................................................................................................................... 138 Tabela 10 – Estimativa de evolução do número de economias e ligações ao longo do horizonte do plano. .................................................................................................. 139 Tabela 11 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 1 ao longo do período do plano. .................................................................................................... 140 Tabela 12 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 2 / ETA 3 ao longo do período do plano. ...................................................................................... 141 Tabela 13 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 4 ao longo do período do plano. .................................................................................................... 142 Tabela 14 – Estimativa da necessidade de reservação do SAA ao longo do período do plano. ................................................................................................................. 143 Tabela 15 – Estimativa de investimento em reservação de água ao longo do horizonte do plano. .................................................................................................. 144 Tabela 16 – Estimativa das necessidades da rede de distribuição ao longo do horizonte do plano. .................................................................................................. 145 Tabela 17 – Estimativa de investimento em rede de distribuição ao longo do horizonte do plano. .................................................................................................. 146 Tabela 18 – Estimativa da necessidade de atendimento da população rural em SAA ao longo do período do plano. ................................................................................. 147 Tabela 19 – Estimativa de investimento em SAA na área rural ao longo do horizonte do plano. ................................................................................................................. 148 Tabela 20 – Dados de investimentos Projeto Empresa Habitark. ........................... 150 Tabela 21 – Estimativa de população atendida e rede implantada por projeto SES ao longo do horizonte do plano. ................................................................................... 153 Tabela 22 – Estimativa de investimentos em rede coletora de esgotamento sanitário ao longo do horizonte do plano. .............................................................................. 154 Tabela 23 – Estimativa de evolução do número de economias e ligações de SES ao longo do horizonte do plano. ................................................................................... 155 Tabela 24 – Estimativa de investimentos em ETEs ao longo do horizonte do plano. ................................................................................................................................ 156 Tabela 25 – Estimativa de evolução das vazões de contribuição sanitária ao longo do horizonte do plano. ............................................................................................. 157 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento ix Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 26 – Estimativa da necessidade de atendimento da população rural ao longo do horizonte do plano. ............................................................................................. 158 Tabela 27 – Estimativa de eficiência de remoção de carga orgânica ao longo do horizonte do plano. .................................................................................................. 159 Tabela 28 - Estimativa de geração de resíduos sólidos urbanos. ........................... 161 Tabela 29 - Estimativa de custos com o serviço de coleta dos resíduos sólidos urbanos. .................................................................................................................. 163 Tabela 30 - Estimativa de investimento com destinação final do RSU.................... 164 Tabela 31 - Indicadores de densidade dos RSU. .................................................... 165 Tabela 32 - Estimativa do volume de RSU encaminhados para aterro sanitário..... 167 Tabela 33 - Estimativa de custo com serviço de coleta seletiva e valorização dos RSU. ........................................................................................................................ 169 Tabela 34 - Estimativa de resíduos valorizáveis e volume a depositar em aterro sanitário. .................................................................................................................. 172 Tabela 35 - Estimativa de arrecadação e despesas com o sistema de reciclagem e deposição em aterro sanitário. ................................................................................ 175 Tabela 36 - Estimativa de volume de RSU para coleta e disposição final com reciclagem prévia. ................................................................................................... 177 Tabela 37 - Estimativa de custo com a destinação final dos RSU, com reciclagem prévia. ..................................................................................................................... 179 Tabela 38 - Estimativa da ampliação da coleta convencional na área rural do município. ................................................................................................................ 181 Tabela 39 - Comparativo de custos......................................................................... 183 Tabela 40 - Fonte de dados. ................................................................................... 184 Tabela 41 – Projeção de estimativa de custos das redes de microdrenagens do município de Araranguá. ......................................................................................... 190 Tabela 42 – Projeção de estimativa de custos das redes de macrodrenagens do município de Araranguá. ......................................................................................... 191 Tabela 43 – Projeção de crescimento das vias no município, seguindo a projeção do aumento da população de Araranguá. .................................................................... 193 Tabela 44 – Estimativa de pavimentação das vias da UTAP Cidade Alta seguindo a projeção de 5% ao ano. .......................................................................................... 194 Tabela 45 – Projeção de estimativa de custos das pavimentações da UTAP Cidade Alta no município de Araranguá. ............................................................................. 195 Tabela 46 - Estimativa da receita operacional direta de água (ROpDA) (2006-2034). ................................................................................................................................ 197 Tabela 47 - Projeção da arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá (2007-2034). ................................................................ 200 Tabela 48 - Testes qualificativos do primeiro modelo de regressão linear. ............. 204 Tabela 49 - Testes qualificativos do segundo modelo de regressão linear. ............ 206 Tabela 50 - Cenários para a Receita Operacional Direta de Esgoto (R$). .............. 208 Tabela 51 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Abastecimento de Água. ......................................................................................... 213 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento x Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 52 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ........................................................................................... 220 Tabela 53 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais de Drenagem Urbana. ................................................... 224 Tabela 54 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos..................................................... 235 Tabela 55 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o controle de vetores – saúde. ...................................................................................................... 245 Tabela 56 – Síntese dos custos estimados para todas as ações propostas no Plano ao longo de 20 anos. ............................................................................................... 249 Tabela 57 – Indicadores de desempenho para os Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. ............................................................................... 264 Tabela 58 - Indicadores de desempenho. ............................................................... 274 Tabela 59 - Classificação de desempenho para o Indicador de Drenagem. ........... 292 Tabela 60 – Resultados dos Indicadores que compõem o Idr por bairros/localidades. ................................................................................................................................ 299 Tabela 61 - Indicadores de desempenho. ............................................................... 302 Tabela 62 - Cabeçalho do banco de dados. ............................................................ 306 Tabela 63 – Cabeçalho dos indicadores. ................................................................ 307 Tabela 64 - Situação da salubridade por faixa de situação (%). ............................. 312 Tabela 65 - Classificação de desempenho para o Indicador de Drenagem. ........... 318 Tabela 66 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Sanga da Toca....................................................................... 331 Tabela 67 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Cidade Alta. ........................................................................... 335 Tabela 68 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Hercílio Luz. ........................................................................... 341 Tabela 69– Municípios da Bacia do Rio Araranguá e suas características e vinculações regionais. Projeto Piava Sul, 2011. ...................................................... 407 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xi Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Mapa de localização. ................................................................................ 21 Figura 2 – Delimitação das Unidades Territoriais de Análise e Planejamento - UTAP. .................................................................................................................................. 31 Figura 3 – Registro da 1ª Reunião com os secretários do governo, diretoria do SAMAE e engenheiros da UNESC............................................................................ 33 Figura 4 – Registro da 2ª Reunião para discussão e aprovação dos Planos. ........... 35 Figura 5 – Registro da Reunião ocorrida em 20 de outubro. ..................................... 36 Figura 6 – Registro da Reunião ocorrida em 04 de novembro. ................................. 37 Figura 7 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao Sistema de Esgotamento Sanitário. ........................................................................................ 58 Figura 8 – Fluxograma dos objetivos estabelecidos para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ................................................................................................................... 59 Figura 9 – Fluxograma das ações propostas para o Sistema de Esgotamento Sanitário. ................................................................................................................... 60 Figura 10 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao Sistema de Abastecimento de Água. ........................................................................ 65 Figura 11 – Fluxograma dos objetivos estabelecidos para o Sistema de Abastecimento de Água. ........................................................................................... 66 Figura 12 – Fluxograma das ações propostas para o Sistema de Abastecimento de Água. ......................................................................................................................... 67 Figura 13 - Mapa de declividade (graus) do município de Araranguá. ...................... 68 Figura 14 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos Problemas relacionados ao Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. .................................... 74 Figura 15 - Fluxograma dos Objetivos estabelecidos para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. ........................................................................ 75 Figura 16 - Fluxograma das Ações propostas para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana..................................................................................... 76 Figura 17 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados aos Resíduos Sólidos Urbanos. ....................................................................................... 79 Figura 18 – Fluxograma dos Objetivos para gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos. .................................................................................................................................. 80 Figura 19 – Fluxograma das Ações propostas para Resíduos Sólidos Urbanos....... 81 Figura 20 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados aos Resíduos Sólidos Especiais. ..................................................................................... 82 Figura 21 – Fluxograma dos objetivos para gestão dos Resíduos Sólidos Especiais. .................................................................................................................................. 83 Figura 22 – Fluxograma das ações para gestão dos Resíduos Sólidos Especiais. .. 84 Figura 23 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao controle de vetores. ................................................................................................... 87 Figura 24 – Fluxograma dos objetivos para controle de vetores. .............................. 88 Figura 25 – Fluxograma das ações para controle de vetores.................................... 89 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xii Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 26 - Infraestrutura viária da região litoral sul de Santa Catarina no período 1935-1940. ................................................................................................................ 94 Figura 27 - Roteiro e evolução dos desmembramentos na Bacia do Araranguá. ..... 95 Figura 28 - Antiga estação de trem da comunidade de Barranca em 1985. ............. 96 Figura 29 - Bairro Barranca. ...................................................................................... 96 Figura 30 - Bairros da Cidade de Araranguá. ............................................................ 97 Figura 31 - Condicionantes Urbanos do Parque Industrial 01. ................................ 110 Figura 32 - Imagem resultante da multiplicação de resultados entre os zoneamentos de 1981 e 2003. ...................................................................................................... 112 Figura 33 - Evolução Urbana da sede de Araranguá. ............................................. 116 Figura 34 - UTAP Cidade Alta e vetores de crescimento tendencial. ...................... 116 Figura 35 - Vetores de crescimento nas localidades de Sangradouro e Lagoa da Serra. ...................................................................................................................... 117 Figura 36 - Vetores de crescimento e interação com a UTAP Cidade Alta na localidade de Forquilha Grande. ............................................................................. 118 Figura 37 - Sanga da Areia em 1978. ..................................................................... 119 Figura 38 - Vetores de crescimento em Sanga da Areia. ........................................ 119 Figura 39 - UTAP Sanga da Toca e vetores de crescimento tendencial. ................ 120 Figura 40 - Localidade de Itoupava em 1978. ......................................................... 120 Figura 41 - Itoupava em 2012. ................................................................................ 121 Figura 42 - Vetores de Crescimento no Distrito de Morro dos Conventos e na localidade de Canivete. ........................................................................................... 122 Figura 43 - Localidades de Barra Velha e Campo Mãe Luzia em 1978. ................. 123 Figura 44 - Vetores de crescimento nas localidades de Barra Velha e Campo Mãe Luzia. ....................................................................................................................... 123 Figura 45 - UTAP Hercílio Luz e vetores de crescimento tendencial. ..................... 124 Figura 46 - Vetores de crescimento do cenário exploratório do Município. ............. 126 Figura 47 - Estimativa da população residente. ...................................................... 129 Figura 48 - Estimativa da população Urbana e Rural (2000-2034). ........................ 132 Figura 49 - Estimativa de dimensão para o volume de resíduos gerados no Município de Araranguá........................................................................................................... 165 Figura 50 - Estimativa da receita operacional direta de água (ROpDA) (2006-2034). ................................................................................................................................ 199 Figura 51 - Projeção da arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá (2007-2034). ................................................................ 202 Figura 52 - Volume de esgoto coletado (ES005) versus População. ...................... 205 Figura 53 - Receita operacional direta de esgoto versus Volume de esgotos coletado, Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água e População. ........................................................................................... 207 Figura 54 - Receita operacional direta de esgoto - Efetivo versus Ajustado. .......... 208 Figura 55 – Objetivos dos indicadores. ................................................................... 262 Figura 56 – Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Cidade Alta. .. 295 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xiii Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 57 - Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Hercílio Luz. ... 296 Figura 58 - Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Hercílio Luz. ... 297 Figura 59 – Valores médios do Idr em cada UTAP e para todo município. ............. 298 Figura 60 – Menu inicial do sistema de informações do município de Araranguá. .. 307 Figura 61 – Fluxograma dos Indicadores ISA/ARA. ................................................ 313 Figura 62 – A) Ponto de alagamento da Av. Getúlio Vargas, bairro centro. B) Ponto de alagamento e sedimentos, R. Eng. Mesquita. C) Ponto de inundação, R. Prefeito Walter Belinzoni. D) Ponto de alagamento, ao final da Av. XV de Novembro, bairro Mato Alto. ................................................................................................................ 319 Figura 63 – A) e B) R. Coronel Apolinário Pereira, bairro Vila São José, rede de esgoto predial sem tratamento com lançamento direto no rio Araranguá. C) e D) Próximo à R. Rui Barbosa, margens com a BR 101 no bairro Centro, aspectos de final de rede de drenagem pluvial ao rio Araranguá com contaminação por esgoto sanitário. .................................................................................................................. 321 Figura 64 - A) Resíduos depositados a margem da rua Celso Ramos, bairro Coloninha. B) Resíduo de poda depositado no passeio público na rua Elviro Francisco Pedroso, Balneário Ilhas. C) Resíduos espalhados em torno da lixeira na rua Beira Mar, Balneário Ilhas. D) Lixeiras em frente a rua Vereador Mario Costa, bairro Jardim das Avenidas. .................................................................................... 323 Figura 65 - A) Vista da Lagoa dos Bichos e sistema de captação. B) Entorno da lagoa. C) Detalhe de reservatório da ETA 01. D) Detalhe da saída da água após decantador lamelar.................................................................................................. 325 Figura 66 - A) Detalhes da Lagoa da Serra, casa de bombas e rede adutora de Água bruta. B) Manancial Lagoa da Serra. C) Detalhes do canal de recepção de água bruta. D) Detalhe dos decantadores lamelares. ...................................................... 326 Figura 67 - A) e B) Detalhes do Açude Belinzoni. C) Sistema de dosagem de flúor. D) Macromedidor de vazão. ......................................................................................... 326 Figura 68 - A) e B) Casas de bombas. C) Detalhe da escada de aeração. D) Detalhe da calha parshall. .................................................................................................... 327 Figura 69 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente à UTAP Hercílio Luz. ........................................ 344 Figura 70 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente a UTAP Sanga da Toca.................................... 346 Figura 71 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente à UTAP Cidade Alta. ........................................ 347 Figura 72 – Apresentação do pior, melhor e a média do ISA/ARA para as três UTAP do município de Araranguá. .................................................................................... 348 Figura 73 – Fluxograma de ações e comunicações em situações de emergência. 353 Figura 74 – Objetivos do PSA. ................................................................................ 368 Figura 75 - Etapas para o desenvolvimento de um Plano de Segurança da Água. 371 Figura 76 – Convite para primeira rodada de audiências públicas. ......................... 379 Figura 77 – Registro da primeira audiência pública ocorrida na UTAP Cidade Alta. ................................................................................................................................ 380 Figura 78 – Registro da primeira audiência pública na UTAP Sanga da Toca. ....... 385 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xiv Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 79 – Registro da primeira audiência pública na UTAP Hercílio Luz. ............ 387 Figura 80 – Convite para segunda rodada de audiências públicas. ........................ 390 Figura 81 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Hercílio Luz. ........... 391 Figura 82 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Cidade Alta. ............ 391 Figura 83 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Sanga da Toca. ...... 391 Figura 84 – Registro da última audiência pública. ................................................... 392 Figura 85 – Estratégia de envolvimento da população na elaboração do Plano. .... 396 Figura 86 – Delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá. ......................... 408 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xv Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Bairros e localidades por UTAP no município de Araranguá. ................. 32 Quadro 2 – Causas de alagamentos na drenagem Urbana do Município. .............. 187 Quadro 3 – Causas de inundações no Município. ................................................... 188 Quadro 4 – Conceituação das diretrizes estabelecidas para o sistema de drenagem urbana. .................................................................................................................... 227 Quadro 5 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DAS CIDADES. ....................................................................................................... 252 Quadro 6 – Fontes de financiamento para Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL – DEFESA CIVIL. .................. 255 Quadro 7 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). ............................................................................... 255 Quadro 8 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. .............................................................................. 256 Quadro 9 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. ............................................................................... 256 Quadro 10 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE........................................................................ 257 Quadro 11 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – BNDES. 257 Quadro 12 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Caixa Econômica Federal. ................................................................................................ 258 Quadro 13 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Ministério do Trabalho e Emprego. .......................................................................................... 258 Quadro 14 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Ministério da Justiça. ............................................................................................................... 259 Quadro 15 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Secretaria Geral da Presidência da República. ........................................................................ 259 Quadro 16 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento MINISTÉRIO DA SAÚDE ........................................................................................ 260 Quadro 17- Indicadores Ambientais/Ecológicos. ..................................................... 283 Quadro 18 – Indicadores Sociais. ........................................................................... 284 Quadro 19 – Indicadores Político/Institucional. ....................................................... 284 Quadro 20- Indicadores de 2ª e 3ª ordem, fórmulas e finalidades. ......................... 314 Quadro 21 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Drenagem urbana. ................................................................................................................................ 360 Quadro 22 – Alternativas para evitar a paralisação do Sistema de Abastecimento de Água. ....................................................................................................................... 365 Quadro 23 – Etapas para elaboração de PSA. ....................................................... 368 Quadro 24 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Esgotamento Sanitário. ................................................................................................................. 372 Quadro 25 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Resíduos sólidos. 375 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xvi Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 26 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Cidade Alta. ................................................................. 382 Quadro 27 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Sanga da Toca. ........................................................... 386 Quadro 28 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Hercílio Luz. ................................................................ 388 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento xvii Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 1 APRESENTAÇÃO Saneamento Ambiental pode ser definido como o conjunto de ações que objetivem a melhoria da salubridade abrangendo os serviços de abastecimento de água com qualidade e quantidade, a coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos e esgoto doméstico, a drenagem das águas pluviais, a promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, o controle de vetores transmissores de doenças, a fim de promover a saúde, o bem estar e a cidadania da população (MORAES, 2001). De acordo com Tucci (1999) ao longo das últimas décadas o Brasil apresentou um crescimento significativo da população urbana. Este processo de urbanização acelerado tornou inadequada a infraestrutura das cidades, sendo os efeitos sentidos no abastecimento de água, transporte e tratamento de esgoto doméstico, drenagem urbana e controle de cheias. Conforme Viegas, Borja e Moraes (2012) este acentuado crescimento demográfico nas sedes municipais, associado ao processo de urbanização, favorece a ocupação desordenada da população em áreas com restritas condições sanitárias e de infraestrutura. A maioria dos municípios brasileiros ainda apresenta precárias condições de salubridade ambiental. Isso se deve à inexistência ou precariedade dos serviços públicos de saneamento, fato este agravado pela falta de planejamento no âmbito municipal, o que favorece desperdício de recursos com ações descontinuadas e de baixa eficácia (MORAES et al, 1999). O saneamento é um dos principais indicadores de desenvolvimento, devido à sua relação com a saúde pública. Conforme a OMS (2011) o saneamento inadequado é uma das principais causas de doenças em todo o mundo. A melhoria da qualidade e a redução do déficit e das desigualdades no acesso aos serviços de saneamento ambiental estão entre os grandes desafios para a sociedade brasileira, em especial, para as instituições atuantes no respectivo setor. Os processos de gestão no setor são marcados pelo conflito entre as condições objetivas e as reais necessidades das cidades e localidades que serão beneficiadas pelos serviços de saneamento (BRASIL, 2006). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 18 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Conforme afirma o Ministério das Cidades: As ações de saneamento ambiental se constituem em uma meta social diante de sua essencialidade à vida humana e à proteção ambiental, o que evidencia o seu caráter público e o dever do Estado na sua promoção, constituindo-se em ações integrantes de políticas sociais (BRASIL, 2011). No Brasil, a Constituição Federal estabelece ser de competência da União a elaboração de diretrizes para o setor de saneamento visando o desenvolvimento urbano. No entanto, estabelece aos municípios a responsabilidade de organizar e prestar os serviços públicos de interesse local. Desta forma, a partir de 2007 o país passou a dispor de um marco regulatório para o setor, com a sanção da Lei Federal Nº 11.445, a chamada Política do Saneamento. Dentre demais atribuições, esta lei estabelece a Política Pública de Saneamento Básico e institui aos municípios a obrigatoriedade de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. O Plano constitui-se como principal instrumento para o planejamento, regulação, fiscalização e o controle social da qualidade dos serviços de saneamento básico. Além disso, conforma-se requisito indispensável aos municípios na participação dos programas de crédito e de transferência de recursos não onerosos, em especial os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB tem como objetivo a posterior formulação de um instrumento legal, norteador das políticas de saneamento básico do município e transformador social, por meio da universalização dos serviços públicos de saneamento. Para tanto, ele compreende o planejamento dos serviços, contemplando basicamente cenários de crescimento do município, objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para universalização do atendimento; programa, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e metas; ações de emergência e contingência; mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. Cumprindo as determinações e princípios da Lei Federal Nº 11.445/2007, o município de Araranguá instituiu a Política Municipal de Saneamento Ambiental e Macrodrenagem através da Lei Nº 2.859 de 19 de fevereiro de 2010. Quanto à regulação, o município deve escolher a agência reguladora a qual deve se conveniar. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 19 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os diagnósticos para o PMSB contemplam uma análise da situação do saneamento básico considerando áreas afins como habitação, economia e saúde, garantindo o tratamento intersetorial de suas condições. Isto inclui a promoção da segurança hídrica, prevenção de doenças e redução das desigualdades sociais, o desenvolvimento econômico, a ocupação adequada dos solos e a prevenção e redução dos acidentes ambientais. A participação e o controle social fazem parte do processo construtivo do plano, conforme prevê a Lei nº 11.445/2007. As consultas públicas são feitas através de audiências públicas realizadas por Unidades Territoriais de Análise e Planejamento – UTAP. O Plano Municipal de Saneamento Básico, realizado a partir do Contrato Nº 026/2013 firmado entre o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto SAMAE e a FUCRI – Fundação Educacional de Criciúma, mantenedora da UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense foi elaborado a partir das informações obtidas na realização dos Diagnósticos do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana, Diagnóstico socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura, contando com a participação da população na construção através das audiências públicas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 20 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 2 INTRODUÇÃO O município de Araranguá está localizado ao sul de Santa Catarina, inserido na microrregião do extremo sul catarinense, pertencente à AMESC – Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense. A situação geográfica da cidade de Araranguá é privilegiada, estando às margens da BR 101. Localizada no corredor do Mercosul, entre as duas capitais Florianópolis (210 Km) e Porto Alegre (220 Km), conforme mostra Figura 1. Figura 1 - Mapa de localização. Fonte: Elaborado pelo IPAT. De acordo com os dados do IBGE (Cidades, 2010), Araranguá possui uma área de 303,303 km² e uma densidade demográfica de 202,14 hab./km², com latitude de 28º56’05” S e longitude 49º29’09” W e altitude de 13m. Araranguá foi fundada em 1880, porém há raízes históricas muito antes desta data. Os primeiros moradores da cidade foram os índios Sambaquis, Xoklengs e Guarani, aproximadamente 6.000 a.C., que ocupavam o distrito de Ilhas e Morro dos Conventos, moravam próximo ao mar, rios e lagoas, garantindo a pesca e a Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 21 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 água para o seu próprio consumo. Os Guaranis eram grandes artesãos de cerâmica e produtores de mandioca, habitavam em grandes aldeias, por toda a cidade. Em 1728 com a rota dos tropeiros, foi aberto o Caminho dos Conventos, e durante a Guerra dos Farrapos, o povoado local abrigou alguns refugiados de Laguna (cuja jurisdição pertencia à área que mais tarde se constituía no município), provavelmente no início do século XIX. A princípio se estabeleceram às margens do Morro dos Conventos, na época o local era conhecido como Capão da Espera, hoje conhecido com distrito de Hercílio Luz, local onde surgiram as primeiras casas e comércios, afastando as populações indígenas da região. O expansionismo provocou a ocupação das terras ao sul do município de Laguna, onde migraram os açorianos e italianos na região, e um grupo menor de alemães. Os açorianos vieram para região, para cultivar o trigo, mas o clima inviabilizou a cultura que provocou a adaptação para o cultivo de mandioca, já os italianos e alemães além das atividades agrícolas, desenvolveram as atividades comerciais na região. Pela lei provincial nº 272, de 04/05/1848, foi criado o distrito denominado Nossa Senhora Mãe dos Homens. Pela lei provincial nº 532, de 19/03/1864, Nossa Senhora Mãe dos Homens passou a denominar-se Campinas (mudança de sede). Em 1880 pela lei provincial nº 901, 03/03/1880, foi desmembrado dos municípios de Laguna e Tubarão, constituído distrito sede e instalada em 28/02/1883, sede na vila de Campinas, atual Araranguá. A origem do nome da cidade é a fusão de papagaio grande, arara com guá (vale, baixada), o que atribui o local a denominação de Vale das araras. Há outras versões que une os termos ara e anguá que juntos significariam o barulho, rumor dos papagaios ou a que registra a transformação do termo guarani, ararerunguay em araringuá que significa rio de areia preta. Pelo decreto estadual ou por do Governo Provisório nº 45, de 03/02/1991, é criado o distrito de Passo do Sertão, anexado ao município de Araranguá. Pela lei estadual nº 48, de 02/09/1892, é criado o distrito de Cresciuma e anexado ao município de Araranguá. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município era constituído de três distritos: Araranguá, Cresciuma e Passo do Sertão. Pela lei municipal nº123, de 02/02/1912, é criado o distrito de Nova Veneza e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 22 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 anexado ao município de Araranguá. Pela lei municipal nº 141, de 02/01/1914, é criado o distrito de Sombrio, desmembrado do distrito Passo do Sertão e anexado ao município de Araranguá. Pela lei municipal nº 171, de 09/07/1917, é criado o distrito de Cangicas e anexado ao município de Araranguá. No ano de 1928, o município era constituído de seis distritos: Araranguá, Cangicas, Cresciuma, Nova Veneza, Passo do Sertão e Sombrio. Pela lei municipal nº 197, de 10/01/1923, o distrito de Cangicas passou a denominar-se Hercílio Luz. Pela lei municipal nº 225, de 12/11/1924, é extinto o distrito de Sombrio, sendo seu território anexado ao distrito de Passo do Sertão. Pela lei municipal nº 237, de 01/01/1925, é criado o distrito de Meleiro e anexado ao município de Araranguá. Pela lei estadual nº 1516, de 04/11/1925, desmembra do município de Araranguá os distritos de Cresciuma e Nova Veneza, para formar o novo município Cresciuma. Pela lei municipal de nº 253, de 12/01/1926, é recriado o distrito de Sombrio e anexado novamente ao município de Araranguá. Pela lei estadual nº 1709, de 11/10/1930 é criado o distrito de Volta Grande, desmembrado do distrito de Sombrio e anexado ao município de Araranguá. Sob a mesma lei citada acima, é criado o distrito de Turvo, desmembrado do distrito de Meleiro e anexado ao município de Araranguá. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município se constituía de sete distritos: Araranguá, Hercílio Luz, Meleiro, passo do Sertão, Sombrio, Turvo e Volta Grande. Pelo decreto lei estadual nº 238, de 01/12/1938, o distrito de Hercílio Luz passou a denominar-se Morrêtes. No quadro fixado para vigorar no período de 1939 a 1943, o município é constituído de sete distritos: Araranguá, Meleiro, Morrêtes (ex Hercílio Luz), Passo do Sertão, Sombrio, Turvo e Volta Grande. Pelo decreto lei estadual nº 941, de 31/12/1943, o distrito de Volta Grande, passou a denominar-se Jacinto Machado, o distrito Morrêtes a denominarse Maracajá. Ainda sob o decreto lei acima citado, são criados os distritos de Timbé, desmembrado dos distritos de Turvo e Meleiro e o distrito de Praia Grande, desmembrado do distrito de Passo do Sertão. No período 1944 a 1948, o município se constituía de nove distritos: Araranguá, Maracajá (ex Morrêtes), Jacinto Machado (ex Volta Grande, Meleiro, Passo do Sertão, Praia Grande, Sombrio, Timbé e Turvo. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 23 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Pela lei estadual n 247, de 30/12/1948, desmembra do município de Araranguá, os distritos de Turvo, Jacinto Machado, Meleiro, Praia Grande e Timbé, formando assim o novo município de Turvo. Em divisão territorial no ano de 1950, o município era constituído de quatro distritos: Araranguá, Passo do Sertão, Maracajá e Sombrio. Pela lei estadual nº 133, de 30/12/1953, é desmembrado do município de Araranguá os distritos de Sombrio e Passo do Sertão, formando assim o novo município de Sombrio. Em divisão no ano de 1955, o município de constituía em dois distritos: Araranguá e Maracajá. Pela lei municipal nº 2, de 18/11/1955, é criado o distrito de Hercílio Luz e anexado ao município de Araranguá. Em divisão territorial datada no ano de 1960, o município se constituía em três distritos: Araranguá, Maracajá e Hercílio Luz. Pela lei estadual nº 1063, de 12/05/1967, é desmembrado do município de Araranguá, o distrito de Maracajá, onde é elevado à categoria de município. No ano de 1979, o município de Araranguá, se constituía em dois distritos: Araranguá e Hercílio Luz. Pela lei municipal de n 1128, de 02/09/1988, são criados os distritos de Balneário Arroio do Silva e Sanga da Toca, anexados ao município de Araranguá. No ano de 1995, o município de Araranguá é constituído de quatro distritos: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Hercílio Luz e Sanga da Toca. Pela lei estadual nº 10055, de 29/12/1995, desmembra de Araranguá o distrito de Balneário Arroio do Silva, onde o mesmo é elevado à categoria de município. No ano de 1997, o município se constituía de três distritos: Araranguá, Hercílio Luz e Sanga da Toca. Pela lei nº 1656, de 13/06/1996, é criado o distrito de Balneário Morro dos Conventos e anexado ao município de Araranguá. No ano de 1999, o município se constituía de 4 distritos: Araranguá, Hercílio Luz, Balneário Morro dos Conventos e Sanga da Toca, assim permanecendo a divisão datada em 2003, seguindo até os dias de hoje. As principais atividades econômicas da cidade são a indústria, o comércio e a agricultura. O setor agrícola é movido por aproximadamente 16% da população que reside no meio rural. Entre os principais cultivos estão: arroz, mandioca, feijão, fumo e milho. No setor industrial, os destaques são: metalurgia, cerâmica, indústria moveleira e confecções. A produção do mel coloca o município como o maior Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 24 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 exportador do país, com a produção do melhor mel do mundo, através do título concedido à empresa Araranguaense – Prodapys – em 2007, na Apimondia, um dos maiores congressos de apicultura do mundo. No turismo e hotelaria está o grande potencial de crescimento. Por possuir inúmeras belezas naturais, Araranguá vem se tornando uma cidade voltada para a indústria sem chaminé, trazendo assim, maior qualidade de vida com crescimento sustentável para seus habitantes e visitantes. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 25 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 3 METODOLOGIA A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico seguiu as orientações do Termo de Referência, que dividiu o processo de elaboração em seis produtos. O primeiro produto previu a constituição dos Comitês de Coordenação, Execução e Equipe de Fiscalização, além da elaboração do Plano de Mobilização Social, no qual foram apresentadas as estratégias de envolvimento social no planejamento municipal. Como produto dois foram elaborados os diagnósticos setoriais relativos ao Sistema de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana e o Diagnóstico socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura no período de janeiro a maio de 2014. Em função da grande quantidade de informações apresentadas em todos estes produtos, o Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos foi dividido em 6 Volumes, sendo estes: I) Diagnóstico do Sistema de Abastecimento de Água; II) Diagnóstico do Sistema de Esgotamento Sanitário; III) Diagnóstico do Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana; IV) Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos; V) Diagnóstico Socioeconômico, Cultural, Ambiental e de Infraestrutura; VI) Prognósticos, Programas, Projetos e Ações, Mecanismos de avaliação e Monitoramento. Este relatório apresenta o Volume VI e Produto 6, que correspondem ao conteúdo final dos seguintes produtos: 3: Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico, com definição das ações emergenciais e de contingência, contemplando: - Alternativas de gestão (incluindo a prestação) dos serviços; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 26 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Demanda dos serviços públicos de saneamento básico – curto, médio e longo prazos e cenários alternativos (conforme apresentam os capítulos 9 e 10); - Definição de diretrizes e estratégias (conforme apresenta o capítulo 8); - Compatibilização da demanda por saneamento básico com ações do plano, hierarquização das áreas de intervenção prioritária; definição de ações e metas de curto, médio e longo prazo; ações para atendimento aos padrões de potabilidade da água para consumo humano e condições adequadas para outros usos; projeção de investimentos para alcançar as metas e viabilizar a universalização do acesso aos serviços (conforme apresentam as planilhas do capítulo 12); - Indicação de possíveis fontes de recursos (conforme apresenta o capítulo 13); - A descrição de todos os órgãos, instrumentos, sistemas, capacidade institucional para a gestão dos serviços nos quatro componentes do saneamento básico é apresentada nos Volumes I, II, III e IV que descrevem os diagnósticos. - Procedimentos e mecanismos para a compatibilização com as políticas e os planos nacional e estadual de recursos hídricos (conforme apresentado no capítulo 19); - Análise da viabilidade social, econômica e ambiental da prestação dos serviços considerando os cenários, objetivos, metas, programas, projetos e ações (conforme análise realizada nos capítulos 10, 11, 12 e 13). 4: Concepção de programas, projetos e ações, definição das ações emergenciais e de contingência contemplando: - Programação de ações imediatas; definição dos programas, projetos e ações com estimativas de custos (conforme apresentado no capítulo 12); - Formulação de mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e efetividade dos programas, projetos e ações (conforme capítulos 14 e 15); - Mecanismos de promoção do direito à cidade, da saúde, qualidade de vida, sustentabilidade ambiental, melhoria do gerenciamento e da prestação dos serviços correspondem aos resultados diretos e indiretos da aplicação das ações propostas neste Plano; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 27 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Planos de racionamento e atendimento a aumentos de demanda temporária; regras e diretrizes para situações críticas, de contingência e desastres, na prestação de serviços; diretrizes para a articulação com o plano local de risco e para formulação do plano de segurança da água (conforme descrito no capítulo 16). 5: Mecanismos e procedimentos para monitoramento e avaliação da execução do plano contemplando: - Procedimentos para o monitoramento dos objetivos e metas; procedimentos para a avaliação de indicadores técnicos, operacionais e financeiros da prestação dos serviços; salubridade ambiental, incluindo indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos; determinação dos valores dos indicadores e definição dos padrões e níveis de qualidade e eficiência a serem seguidos pelos prestadores de serviços (conforme apresentado nos capítulos 14 e 15); - Mecanismos para divulgação e acesso do plano no município, assegurando o pleno conhecimento da população (conforme descrito no capítulo 17). Para elaboração deste estudo e dos diagnósticos foram utilizados dados primários levantados em campo pela equipe técnica, dados secundários coletados em instituições públicas e privadas, as quais possuem informações cadastrais relacionadas à prestação de serviços do saneamento, além de consultas em livros e publicações especializadas. Dentre as instituições consultadas cita-se: i) PMA - Prefeitura Municipal de Araranguá; ii) UNESC/IPAT - Universidade do Extremo Sul Catarinense/Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas / Instituto de Pesquisa Socioeconômica Aplicada; iii) SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, iv) SAMAE; v) IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De acordo com as orientações da Política Nacional de Saneamento Básico instituída pela Lei n° 11.445/2007 foi estabelecida como unidade espacial de planejamento a bacia hidrográfica. Para facilitar a elaboração dos relatórios técnicos, o planejamento das ações e a participação popular, o município foi dividido por Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 28 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 microbacias elementares, denominadas UTAP - Unidades Territoriais de Análise e Planejamento. Para a definição das UTAP (Unidades Territoriais de Análise e Planejamento), foram utilizados mapas disponibilizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços da Prefeitura Municipal de Araranguá, juntamente com mapa planialtimétrico/hidrográfico da Bacia do Rio Araranguá, proveniente do Plano de Recursos Hìdricos da Bacia do Rio araranguá, permitindo a constituição de um banco de dados e o cruzamento dos diferentes temas estudados no projeto. Foram coletados os seguintes dados cartográficos: • Mapa Planialtimétrico da Bacia do Rio Araranguá (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, 2014); • Mapa Urbano de Araranguá, (Prefeitura Municipal de Araranguá, 2013); • Mapa do Perímetro Urbano de Araranguá, (Prefeitura Municipal de Araranguá, 2008); • Mapa do Perímetro Urbano de Araranguá Galeria Pluvial, (Prefeitura Municipal de Araranguá, 2008); • Ortofoto SDS, (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, 2010). Os documentos foram analisados com o objetivo de verificar a completitude e a consistência das informações. A divisão das UTAP seguiu, necessariamente, a divisão elementar das Bacias Hidrográficas, visto a irregularidade de ocupação. Para facilitar o estudo, algumas microbacias e sub-bacias foram agrupadas. A delimitação pode ser visualizada através da Figura 2, sendo: - UTAP Sanga da Toca: agrupando parte das microbacias dos rios Itoupava, Mãe Luzia e Araranguá, delimitando áreas urbanas do município, e lagoas da Costa do Caverá e Lagoa da Serra que se encontram na bacia do Rio Mampituba; - UTAP Cidade Alta: agrupando parte das Microbacias do rio Araranguá, cortando a maior parte da área do município. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 29 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - UTAP Hercílio Luz: agrupando parte das Microbacias dos rios Araranguá, Rio do Porcos, dividindo a área litoral do município, juntamente com a Lagoa dos Bichos, manancial de abastecimento do município, estando na bacia do Rio Mampituba. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 30 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 2 – Delimitação das Unidades Territoriais de Análise e Planejamento - UTAP. Fonte: Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT/UNESC, 2014. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 31 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 De acordo com a delimitação proposta, os distritos, bairros, localidades e balneários estão agrupados conforme mostra o Quadro 1. Quadro 1 – Bairros e localidades por UTAP no município de Araranguá. UTAP Sanga da Toca UTAP Cidade Alta UTAP Hercílio Luz Bairros/Localidades Bairros/Localidades Bairros/Localidades 1 - Sanga do Marco 1 - Dezesseis 1 - Espigão da Pedra 2 - Volta Silveira 2 - Volta Silveira II 2 - Barro Vermelho 3 - Forquilha Grande 3 - Santa Rosa de Lima 3 - Pontão 4 – Operária 4 - Vila São José 4 - Campo Mãe Luzia 5 - Morro do Pronto 5 - Barranca 5 - Lagoa Mãe Luzia 6 - Santa Rita 6 - Centro 6 - Rio dos Anjos 7 - Taquarussu 7 – Coloninha 7 - Barra Velha 8 – Campinho 8 – Cidade Alta 8 - Ilhas 9 – Campo Novo 9 – Aeroporto 9 - Hercílio Luz 10 – Fundo do Cedro 10 – Alto Feliz 10 - Rio Negro 11 – Campo Verde 11 – Urussanguinha 11 - Rio dos Porcos 12 - Sanga da Areia 12 – Nova Divinéia 12 – Morro Agudo 13 – Sanga da Toca 13 – Lagoão 13 – Canjiquinha 14 – Sanga da Toca 1 14 – Mato Alto 14 – Manhoso 15 – Soares 15 – Sangradouro 15 – Canivete 16 – Costa do Caverá 16 – Jardim das Avenidas 16 – Morro dos Conventos 17 – Fundo Grande 17 – Jardim Cibele 18 – Santa Catarina 18 – Volta Curta 19 – Ranchinho 19 – Lagoa da Serra 20 – Caverazinho 21 – Polícia Rodoviária 22 – Itoupava A hidrografia do município de Araranguá caracteriza-se pelas bacias do rio Araranguá e rio Mampituba. A Tabela 1 apresenta a relação das UTAP, bacias e microbacias hidrográficas de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 32 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 1 – Relação de UTAP, bacias e microbacias hidrográficas de Araranguá. UTAP Bacia Hidrográfica Área da Bacia (Km²) Microbacia Área das Microbacias (Km²) 47,11 3,07 6,99 Sanga da Toca Rio Araranguá 83,39 Rio Itoupava Rio Mãe Luzia Rio Araranguá Sanga da Toca Rio Mampituba 70,32 Lagoa do Caverá 12,14 Cidade Alta Rio Araranguá 42,38 Rio Araranguá Lagoa da Serra 30,39 3,24 Cidade alta Rio Mampituba 3,79 Rio Araranguá Rio dos Porcos Lagoa Mãe Luzia Lagoa dos Bichos 47,56 26,36 3,65 2,26 Hercílio Luz Rio Araranguá 101,11 Fonte: Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Araranguá, em fase de estudo pelos órgãos Profill, Comitê Araranguá e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, 2014. Conforme determina o Termo de Referência para elaboração dos Planos de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, durante o desenvolvimento dos trabalhos deve haver reuniões entre a Contratada e o Contratante. A primeira reunião com secretários da prefeitura, SAMAE e técnicos da UNESC ocorreu no dia 10 de fevereiro no SAMAE (Figura 3). Participaram a diretoria do SAMAE, engenheiros da UNESC e secretários do governo, a fim de solicitar o acesso às informações para elaboração dos diagnósticos. Figura 3 – Registro da 1ª Reunião com os secretários do governo, diretoria do SAMAE e engenheiros da UNESC. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 33 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O município, através do Decreto nº 6.523 de 12 de maio de 2014 instituiu o Comitê de Coordenação, responsável pela coordenação, condução e acompanhamento dos trabalhos e o Comitê Executivo, responsável pela elaboração do Plano. O Comitê de Coordenação é constituído por representantes do SAMAE, Poder Executivo, Secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde, Câmara de Vereadores, Fundação Ambiental de Araranguá, Ministério Público, Defesa Civil e União das Associações de moradores. O Comitê Executivo é formado por um engenheiro da Prefeitura, um do SAMAE e técnicos representantes do IPARQUE/UNESC. Para acompanhamento e aprovação dos produtos gerados, foi nomeada também pelo município através do Decreto Municipal Nº 6.630 de 28 de julho de 2014 a Equipe de Fiscalização, composta por um coordenador, um urbanista, um engenheiro sanitarista e um assistente social. Como forma de garantir a participação efetiva da sociedade, foram eleitos nas primeiras audiências públicas representantes das comunidades, sendo nomeados como delegados, totalizando 15 representantes, cinco em cada UTAP. Os delegados foram convidados para participar das reuniões de apresentação e discussão e para validar as propostas que serão apresentadas nas próximas audiências públicas. Para facilitar o encontro e a ampla discussão com todos estes atores sociais, foram propostas seis reuniões integradas, conforme cronograma estabelecido no Plano de Mobilização Social (Produto 1). A primeira reunião ocorreu no dia 03 de junho com a participação do SAMAE e do Comitê de Coordenação, com objetivo de discutir o Produto 1. A segunda reunião envolveu representantes dos dois Comitês, Equipe de Fiscalização e delegados e aconteceu no SAMAE no dia 6 de agosto. Foram apresentados, discutidos e aprovados o Produto 1 e o Produto 2 – Diagnóstico da Situação do Saneamento. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 34 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 4 – Registro da 2ª Reunião para discussão e aprovação dos Planos. A terceira reunião envolveu secretários do município, Fundação de Meio Ambiente e Equipe de Fiscalização e ocorreu no SAMAE no dia 20 de outubro (Figura 5). Foram apresentados, discutidos e aprovados os conteúdos do Produto 3 Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico, com definição das ações emergenciais e de contingência; Produto 4 Concepção de programas, projetos e ações, definição das ações emergenciais e de contingência e Produto 5 - Mecanismos e procedimentos para monitoramento e avaliação da execução do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 35 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 5 – Registro da Reunião ocorrida em 20 de outubro. A quarta reunião ocorreu também nas dependências do SAMAE no dia 04 de novembro, reunindo Comitê de Coordenação e delegados nomeados nas audiências públicas (Figura 6). Foram apresentados e discutidos os conteúdos dos Produtos 3, 4 e 5. A partir da aprovação de todos os envolvidos, foi realizada mais uma rodada de audiências no município, contemplando as três Unidades Territoriais de Análise e Planejamento. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 36 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 6 – Registro da Reunião ocorrida em 04 de novembro. A contratada entregou os três produtos previstos no Termo de Referência em um único relatório ao município, por este motivo, reduziu a quantidade prevista de reuniões no Plano de Mobilização Social. No dia 18 de março foi realizada a última audiência, correspondendo à I Conferência Municipal de Saneamento. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 37 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 4 OBJETIVOS Os objetivos do Plano de Saneamento Básico do município de Araranguá, conforme estabelecem a Política Federal de Saneamento Básico são: 1) Contribuir para o desenvolvimento e a redução das desigualdades locais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social; 2) Priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda; 3) Proporcionar condições adequadas de salubridade sanitária às populações rurais e de pequenos núcleos urbanos isolados; 4) Assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade sanitária, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social; 5) Incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico; 6) Promover alternativas de gestão que viabilizem a autossustentação econômica e financeira dos serviços de saneamento, com ênfase na cooperação com os governos estadual e federal; 7) Fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico; 8) Apresentar diagnósticos da situação local referente ao abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana, manejo das águas pluviais e drenagem urbana além do diagnóstico social e a caracterização física do município; 9) Elaborar cenários de crescimento para auxiliar no planejamento estratégico das ações a serem executadas nos setores que compõem o saneamento; 10) Fixar metas para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico com qualidade, integralidade, segurança, sustentabilidade ambiental, social e econômica, regularidade e continuidade baseadas no perfil do déficit de saneamento básico e nas características locais; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 38 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 11) Definir Programas, Projetos, Ações e Propostas de Intervenção; 12) Apresentar Programação Física, Financeira e Institucional para o cumprimento das metas; 13) Estabelecer instrumentos de avaliação e monitoramento das ações em saneamento; 14) Estabelecer estratégias e ações para promover a saúde ambiental, salubridade ambiental, a qualidade de vida e a educação ambiental nos aspectos relacionados ao saneamento básico; 15) Estabelecer condições técnicas e institucionais para a garantia da qualidade e segurança da água para consumo humano e os instrumentos para a informação da qualidade da água à população; 16) Definir ações para promover a redução na geração de resíduos sólidos, estabelecendo práticas de reutilização e soluções de reciclagem; 17) Definir ações para promoção da coleta seletiva e a inclusão social e econômica de catadores de materiais recicláveis; 18) Definir ações para o manejo sustentável das águas pluviais urbanas de acordo com as normas de ocupação do solo; 19) Apresentar Ações de Emergência e Contingência; 20) Assegurar o controle social garantindo à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 39 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 5 PRINCÍPIOS A garantia de acesso a todos os cidadãos à salubridade ambiental deve ser vista como uma prioridade, o que direciona a prestação de serviços de saneamento básico para uma ótica menos mercadológica e mais social. Isso não significa que o serviço deva ser estatizado ou prestado de forma gratuita, gerando ônus, mas deve possibilitar a inserção das camadas populares de baixa renda a serviços de qualidade. Partindo destes pressupostos, os princípios básicos que norteiam a elaboração do Plano de Saneamento, e que são apresentados pela Lei Federal 11.445/2007, pelo Ministério das Cidades e Ministério Público Estadual são: - Universalização no atendimento da população em relação ao abastecimento de água tratada, esgoto tratado e coleta de resíduos sólidos, além da progressiva resolução dos problemas relacionados à drenagem pluvial, visando melhorar a qualidade de vida da população de Araranguá. - Equidade: igualdade de qualidade dos serviços; - Integralidade: compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; - Prestação dos serviços de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente, à segurança da vida e do patrimônio público e privado, habilitando a cobrança de tributos; - Integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos; - Eficiência e sustentabilidade econômica; - Articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida; - Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 40 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; - Salubridade ambiental como um direito social e patrimônio coletivo; - Assegurar o controle social garantindo à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 41 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 6 DIRETRIZES As diretrizes que devem nortear o processo, que inicia com o planejamento do setor de saneamento como um todo e deve culminar com concretização gradativa dos princípios estabelecidos, estão elencadas em conjunto com as ações realizadas no Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Quanto aos processos participativos: - Assegurar o controle social garantindo à sociedade informações e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação; - Divulgação dos diagnósticos e das propostas do Plano, inclusive com a realização de audiências públicas; - Elaboração do plano através de processo democrático e participativo de forma a incorporar as necessidades da sociedade e atingir função social dos serviços prestados; - Definição de canais e instrumentos para a participação popular no processo de elaboração do Plano; - Definição de estratégias de comunicação e canais de acesso às informações, com linguagem acessível a todos os segmentos sociais; - Prever o acompanhamento e participação no processo de elaboração do plano de representantes do Comitê de Bacia Hidrográfica. Quanto à Integralidade e intersetorialidade: - Integração de diferentes componentes da área de Saneamento Ambiental; - Orientação pela bacia hidrográfica – os diagnósticos foram realizados por microbacias, bem como, a participação popular e a elaboração das propostas de intervenção; - Promover a compatibilização do Plano de Saneamento com o Plano de Bacia Hidrográfica; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 42 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Promover a integração das propostas do plano aos demais planos locais e regionais das políticas de saúde, habitação, mobilidade, meio ambiente, recursos hídricos, prevenção de riscos e inclusão social. Quanto aos diagnósticos: - Identificação das condições de acesso aos serviços e os impactos da situação nas condições de vida da população, utilizando indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, apontando as causas das deficiências detectadas; - Contemplar a perspectiva dos técnicos e da sociedade; - Reunir e analisar, quando disponíveis, informações e diretrizes de outras políticas correlatas ao saneamento básico. Quanto ao processo de aprovação: - Prever a formalização do Plano por decreto do executivo municipal ou por Lei discutida e aprovada na Câmara Municipal; - Adotar horizontes de planejamento emergencial, de curto, médio e longo prazo para definição dos objetivos e metas, prevendo revisão do Plano a cada quatro anos, de forma a orientar o Plano Plurianual do município. Quanto às propostas do PMSB: - Definir objetivos e metas para a universalização dos serviços de saneamento básico de qualidade à população, admitidas soluções graduais e progressivas, prevendo tecnologias apropriadas à realidade local; - Promoção da saúde pública – por meio de obras e informação definidas como propostas de intervenção e programas; - Promoção da educação sanitária e ambiental que vise à construção da consciência individual e coletiva e de uma relação mais harmônica entre o homem e o ambiente; - Conceber programas, projetos e ações para o investimento e a prestação de serviços; - Prever a sustentabilidade da prestação dos serviços de saneamento; - Prever mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência, efetividade e eficácia das ações programadas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 43 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 7 CONCEITOS Para facilitar a compreensão dos termos técnicos empregados neste Plano, apresentam-se os principais conceitos empregados na área do saneamento. 7.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1) Bacia Hidrográfica pode ser entendida como a região limitada pela área de drenagem de um corpo d’água, servindo como limites os divisores de água. 2) Sistema de Abastecimento de Água (SAA) – Unidades operacionais compostas por captação, estação de recalque de água bruta, adutora de água bruta, estação de tratamento, reservatórios, subadutoras de água tratada, estação de recalque de água tratada, redes de distribuição de água e ramal predial. 3) Água Tratada – Água de uma fonte de abastecimento, submetida a um tratamento prévio, através de processos físicos, químicos e biológicos com a finalidade de torná-la potável para o consumo humano. 4) Estação de Tratamento de Água (ETA) - Unidade operacional do sistema de abastecimento de água, constituída de equipamentos e dispositivos que permitem tratar através de processos físicos, químicos e biológicos a água bruta captada, transformando-a em água potável para consumo humano. 5) Manancial de água – Corpo d’água utilizado para abastecimento público, primordialmente para o consumo humano. 6) Mata Ciliar - Faixa de vegetação que nasce às margens dos rios e dos lagos, que tem grande importância na proteção dos mananciais. 7) Tabela Tarifária – Documento oficial da Prestadora de Serviços, que rege as práticas de preços para as diversas faixas de consumo e categoria de usuários. 8) Reservatório de Compensação – Construído à jusante da ETA para compensar os picos de demanda e de reservação de água tratada. Este reservatório desempenha o papel de pulmão: enche quando a vazão produzida pela ETA é maior que a vazão bombeada, e esvazia quando a vazão produzida pela ETA é menor que a vazão bombeada. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 44 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 9) Reservatórios de Acúmulo – Construídos após as adutoras principais de água tratada que permitem reservação de água para bairros e localidades, tendo em vista qualquer obstrução a montante deste reservatório. 7.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO 1) Esgoto Sanitário é toda e qualquer água servida oriunda de instalações domiciliares, comerciais, hospitalares e industriais. 2) Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é uma unidade operacional do sistema de esgotamento sanitário, constituída de equipamentos e dispositivos que permitem tratar os esgotos sanitários, através de processos físicos, químicos e principalmente biológicos, transformando-os de forma a atender aos padrões estabelecidos pela legislação. 3) Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) são unidades operacionais compostas por coletor predial, rede coletora de esgotos, interceptores, estações elevatórias, linhas de afastamento, estação de tratamento de esgoto e emissários destinados a promover saúde, conforto, qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável. 4) Despejos Domésticos são resíduos líquidos resultantes do uso da água pelo homem, em seus hábitos higiênicos e necessidades fisiológicas, bem como em atividades de limpeza doméstica e de trabalho. 5) Coletor predial é o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular. 6) Coletor público é a tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento. 7) Corpo Receptor é o local ou curso d’água destinado para o lançamento de efluentes tratados. 8) Esgoto Pluvial é o despejo líquido, proveniente de águas de chuva. 9) Tarifa de Esgoto é o valor cobrado referente à prestação dos serviços de esgotamento sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 45 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 7.3 MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA 1) Sistema de Drenagem Urbana é o conjunto integrado de processos ambientais, tecnológicos e institucionais que objetivam minimizar os riscos a que as populações estão sujeitas, diminuir os prejuízos causados por inundações e contribuir para o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável (TUCCI, 1997). 2) Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana. 3) Alagamento é um evento caracterizado por acúmulo de água decorrente da ausência ou precariedade do sistema de drenagem urbana. 4) Enchente corresponde a uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. 5) Inundação é o extravasamento do canal natural do rio para áreas marginais habitualmente não ocupadas pelas águas. 6) Tempo de concentração (tc) é o tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da bacia participe na vazão do fundo do vale. 7) Período de retorno é entendido como o tempo no qual é provável que ocorra pelo menos uma cheia de tal ordem ou outras que lhe superem a grandeza. 8) Microdrenagem consiste em um sistema de condutos pluviais, ou seja, estruturas locais coletoras da águas pluviais. Estas estruturas são projetadas para atender a drenagem com precipitações de riscos moderados, sendo assim, promovem o escoamento das águas das chuvas que caem nas áreas urbanas, assegurando o trânsito público e protegendo as pessoas e seus bens contra inundações. Os dispositivos utilizados nos sistemas de microdrenagem são: sarjetas e vias públicas; bocas-de-lobo; tubos de ligação ou ramais; poços de visita; caixas de passagem e canalizações. 9) Macrodrenagem: constituída de sistemas que envolvem áreas de pelo menos 2 Km², relativo aos canais e galerias de escoamento final das águas pluviais provenientes do sistema de microdrenagem, representando os grandes troncos coletores. As estruturas de macrodrenagem visam melhorias nas condições de Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 46 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 escoamento das águas, de forma a neutralizar problemas como erosões, assoreamento e inundações ao longo dos principais talvegues. Os sistemas de macrodrenagem podem ser de canal fechado, o qual consiste basicamente em estruturas de concreto, margeadas por interceptores de esgotos de ambos os lados; de canal aberto que são canalizações abertas no meio de avenidas; e de leito preservado, o qual pode ser considerado quando a área em questão ainda não é densamente povoada, sendo uma alternativa de menor agressão à estética e paisagística aos fundos de vale, realizando uma menor intervenção nos cursos d’água, evitando o emprego de obras estruturais. 7.4 LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 1) Define-se resíduos sólidos aqueles encontrados no estado sólido e semi-sólido que resultam de atividades da comunidade, de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isto soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT, 1897). 2) Resíduo Domiciliar é aquele gerado nas atividades diárias das residências, comércios, órgãos públicos, de prestação de serviços, igrejas, clubes, bem como áreas não críticas de hospitais e outros similares, exceto aqueles perigosos e infectantes. A responsabilidade da coleta e disposição final é da prefeitura municipal. 3) Resíduos de Serviços de Saúde: são aqueles gerados em estabelecimentos hospitalares, bancos de sangue, farmácias e drogarias, postos e centros de saúde, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análise e pesquisa, consultórios médicos e odontológicos, necrotérios, ambulatórios, sanitários incluindo culturas, vacinas vencidas, sangue e hemoderivados, órgãos, tecidos, perfurocortantes, resíduos farmacêuticos, resíduos químicos, resíduos comuns entre outros. 4) Resíduos Industriais provêm de atividades de pesquisa e produção de bens, bem como os provenientes das atividades de mineração e aqueles gerados Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 47 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 em áreas de utilidades e manutenção dos estabelecimentos industriais. O tratamento e a disposição final são de responsabilidade do gerador. 5) Resíduos de Demolição e Construção Civil são aqueles gerados em construções, demolições, implosões, reformas, infraestrutura urbana, entre outros, compostos principalmente por areia, argamassa, tijolos, cerâmica e madeira, sendo grande parte passível de ser reciclada ou reutilizada. 6) Resíduos Públicos: gerados na varrição dos logradouros públicos, da limpeza de bocas de lobo e lixeiras públicas. 7) Conceitua-se manejo de resíduos sólidos as atividades de separação, acondicionamento, armazenamento, coleta e transporte para fins de processamento, tratamento e disposição final. 8) Reutilização consiste no aproveitamento do resíduo sem que este seja submetido a um processo de transformação. 9) Reciclagem é o processo de reprocessamento dos resíduos sólidos, transformando-os em produtos novamente comerciáveis, normalmente com características e funções diferentes do produto inicial. 10) O manejo de resíduos sólidos possui como princípios: i) a não geração; ii) a minimização da geração; iii) reutilização; iv) reciclagem; v) o tratamento; vi) a disposição final; vii) cooperação entre o Poder Público, setor produtivo e sociedade civil. Qualquer forma de tratamento dos resíduos sólidos deverá atender à legislação e normas ambientais vigentes. 11) Aterro Sanitário é uma técnica de disposição de resíduos sólidos no solo sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais através de técnicas de engenharia. Deve possuir licença ambiental. 12) Compostagem é um processo biológico de decomposição da matéria orgânica encontrada em restos de vegetais que forma um composto que pode ser utilizado como fertilizante. 13) O gerenciamento e a destinação final dos resíduos sólidos industriais, de serviços de saúde (instituições privadas), de construção e demolição e outros especiais são de responsabilidade dos geradores. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 48 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 7.5 SAÚDE E CONTROLE DE VETORES 1) Endemia é a presença contínua de uma doença ou um agente infeccioso em uma área geográfica determinada. 2) Epidemia é a manifestação de um número de casos de alguma doença, que excede claramente a incidência prevista, em um período de tempo determinado, em uma coletividade ou região. 3) Morbidade é a ocorrência de uma doença em uma população. Os indicadores são as taxas de incidência e prevalência. 4) Taxa de Mortalidade é a medida de frequência de óbitos em uma população durante um determinado período, normalmente um ano. 5) Taxa bruta de mortalidade inclui os óbitos por todas as causas na população geral. 6) Taxa de mortalidade específica inclui somente os óbitos por uma determinada causa ou grupo de idade, ou sexo, em uma população específica. 7) Reservatório de agentes infecciosos: qualquer ser humano, animal, artrópode, solo, matéria, ou uma combinação deles, nos quais normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso do qual depende para sua sobrevivência, de maneira que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível. 8) Risco para a saúde pública significa a probabilidade de que se produza um evento que possa afetar adversamente a saúde das populações humanas, considerando em particular a possibilidade de que se propague internacionalmente ou possa implicar um perigo grave e direto. 9) Surto é a ocorrência de dois ou mais casos de um evento de saúde vinculados epidemiologicamente. 10) Vetor é um ser vivo (inseto ou outro animal) que assegura a transmissão de um agente infeccioso. 11) Vigilância Epidemiológica é o conjunto de atividades que proporcionam informações indispensáveis para conhecer, detectar ou prever qualquer mudança na ocorrência das doenças ou nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, com a finalidade de recomendar, oportunamente, as medidas indicadas que conduzam à prevenção e ao controle de doenças. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 49 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 12) Virulência é o grau de patogenicidade de um agente infeccioso, indicado pelas taxas de letalidade, ou por sua capacidade de invadir e lesar os tecidos do hóspede ou por ambos os parâmetros. 13) Zoonose: Infecção ou doença infecciosa transmissível, em condições naturais, dos animais vertebrados para os humanos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 50 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8 METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E ALTERNATIVAS DE SOLUÇÕES Na primeira fase da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico foram realizados cinco diagnósticos, abordando os Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos, Manejo das Águas Pluviais e Drenagem Urbana e Diagnóstico Socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura do município. Cada diagnóstico com detalhes dos sistemas auxilia na indicação de diretrizes para resolução dos problemas verificados. Com intuito de facilitar a compreensão dos problemas apresentados detalhadamente nos diagnósticos, este capítulo apresenta uma metodologia denominada MASP – Metodologia para identificação do problema e procura de soluções, amplamente utilizada para planejamento estratégico em diferentes níveis organizacionais. Esta metodologia é apresentada como ferramenta para análise da situação do saneamento e planejamento das ações que atendam às necessidades sociais a partir da percepção geral dos níveis de problemas, efeitos, causas e soluções. O uso do MASP possibilita também uma abordagem lógica e estruturada na solução de problemas. Permite visualizar o problema em um processo por etapas, simplificando o entendimento. A metodologia apresentada por Monteiro (2001) utilizada neste trabalho baseia-se no trabalho desenvolvido por Héctor Sanín Angel “Guia Metodológica General para la Preparación y Evaluación de Proyectos de Inversión Social” de 1995. Para cada setor do saneamento são apresentados fluxogramas que determinam: 1) Efeitos e Causas dos problemas; 2) Objetivos para gestão; 3) Ações propostas. O MASP contextualiza a realidade, identifica os desafios e apresenta objetivos e alternativas de melhorias em consonância com as metas estabelecidas, baseadas nas aspirações da comunidade e nas leis vigentes. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 51 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8.1 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Conforme dados atualizados do IBGE (2013), Araranguá possui população estimada de 64.405 habitantes com déficit de atendimento em Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES) de 100%, embora através de levantamentos de dados primários e secundários no município de Araranguá, o Sistema de Esgotamento Sanitário já se encontra em estado avançado de implantação. A rede coletora de esgoto referente à primeira etapa se encontra parcialmente implantada. As Estações de Tratamento de Esgoto Modulares ETEM 1 e ETEM 2 se apresentam em processo de execução de obra, sendo que a ETEM 1 está com implantação em andamento através da empresa SETEP e a ETEM 2 se encontra em processo de relocação de obra devido aos problemas estruturais e de fundação no local escolhido anteriormente. Como grande parte das instalações são modulares, deverão ser executadas fundações para estruturar os tanques modulares e demais instalações. Obras civis de edificações em alvenaria e concreto armado do projeto deverão ser refeitas. Tendo em vista a redução do déficit de 100% de atendimento em esgotamento sanitário, a empresa projetista SULCONSULT (2008) dividiu o projeto em dois memoriais, sendo que o primeiro memorial trata de recursos disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento – MCIDADES/PAC e o segundo memorial trata dos recursos disponibilizados pelo Orçamento Geral da União – OGU. Em conformidade com o SAMAE, Prefeitura Municipal de Araranguá e SULCONSULT (2008), foi estabelecido o seguinte encaminhamento de recursos financeiros para Etapa 1: Recursos de MCIDADES/PAC abrangendo as seguintes bacias: - Bacia 1 – Coloninha; - Bacia 2 – Vila São José; - Bacia 3 – Centro e parte do bairro Urussanguinha; O tratamento de esgoto destas bacias será feito através de Estação de Tratamento de Esgoto Modular 2 (ETEM 2), localizada no bairro Coloninha, sendo o Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 52 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 emissário de esgoto tratado direcionado para o córrego que passa ao lado do terreno da futura estação de tratamento. Os recursos do OGU abrangem as seguintes bacias: - Bacia 4 – Urussanguinha; - Bacia 5 – Alto Feliz. O tratamento de esgoto destas bacias será feito através de Estação de Tratamento de Esgoto Modular 1 (ETEM 1), localizada no bairro Urussanguinha, sendo o emissário de esgoto tratado direcionado para o córrego que passa ao lado do terreno da futura estação de tratamento. A segunda etapa irá contemplar as bacias 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15. A Tabela 2 detalha as etapas, populações atendidas e vazão do projeto SES de Araranguá, conforme previsto no memorial elaborado em 2008. Mais detalhes podem ser obtidos no volume “Diagnóstico do Sistema de Esgotamento Sanitário”. Tabela 2 – Etapas, populações atendidas e vazão do projeto SES de Araranguá. SES ETEM SES ETEM 1 SES ETEM 2 SES ETEM 1/ ETEM 2 Etapas Ano Recursos População atendida (hab.) Vazão (l/s) Etapa 1 2014 OGU 4.210 9,787 Etapa 2 (fim de plano) 2034 15.452 37,517 Etapa 1 2014 12.129 24,592 Etapa 2 (fim de plano) 2034 15.224 36,454 Total Etapa 1 2014 16.339 34,38 Total Etapa 2 (fim de plano) 2034 30.676 73,97 MCIDADES/PAC OGU e MCIDADES/PAC Fonte: adaptado de dados de SULCONSULT (2008). Deve-se salientar a importância da implantação das duas etapas do sistema de rede coletora e tratamento de esgoto sanitário (SES). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 53 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quanto às fossas sépticas, não há menção se estas atendem aos requisitos da Norma ABNT NBR 7229/92 referente a aspectos construtivos e de limpeza periódica. Forma de esgotamento sanitário por vala está sendo considerada como esgoto a céu aberto. Dados do Censo Demográfico de 2010 indicam na área total do município 45,2% das instalações sanitárias através de fossa séptica, 21,3% através de fossa rudimentar, 33% com esgotamento através de rede pluvial e apenas 0,5% através de vala ou lançamento a céu aberto, conforme detalhes da Tabela 3. Tabela 3 – Adaptação de dados do IBGE/2010 para área total de Araranguá. Forma de esgotamento sanitário Nº domicílios Percentual (%) Rede geral pluvial 6.487 33,0 Fossa séptica 8.876 45,2 Fossa rudimentar 4.195 21,3 Vala 96 0,5 Total 19654 100 Fonte: adaptado de SIDRA/Censo demográfico, IBGE (2010). Conforme Art. 43 da Lei n° 11.445/07, a prestação dos serviços de coleta e esgotamento sanitário deve atender a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao atendimento dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de acordo com as normas regulamentares e contratuais. Para o atendimento à Lei Federal nº 11.445/07, a qual prevê a universalização do acesso da população a sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário, deve haver ações para redução dos impactos ambientais e de saúde pública. Conforme Art. 45, ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana deverá ser conectada às redes públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, disponíveis e sujeitas ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços. Cabe ao SAMAE dar continuidade na implantação de sistemas de rede coletora e tratamento de esgoto sanitário (SES) tendo em vista uma programação planejada para universalização de atendimento e operação e manutenção eficiente de todos os sistemas já existentes, bem como participar junto à prefeitura em Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 54 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 procedimentos de aprovação de condomínios e loteamentos junto ao órgão competente da prefeitura através da análise e aprovação destes projetos. De acordo com o Art. 34 da Lei Complementar nº 146/2012 que disciplina o Código de Obras de Araranguá, uma obra é considerada concluída quando tiver garantida a solução de esgotamento sanitário prevista em projeto aprovado, atestado por documento expedido pelo Departamento de Vigilância em Saúde. Conforme Art. 165 do Código de Obras, não é permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede de esgotos. Conforme Art. 168, quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada de sistema de fossa séptica e filtro anaeróbio cujo efluente será lançado em poço absorvente (sumidouro ou valas de infiltração), conforme as NBRs 7229/93 e 13969/97 da ABNT, ou sucedâneas e aprovadas pelo Departamento de Vigilância em Saúde. Recomenda-se o atendimento do Código de Obras que assegure: - Que o projeto e execução de instalações sanitárias de edificações estejam de acordo com as normas ABNT NBR 8.160/99, NBR 7229/93 e NBR 13969/97; - A qualidade de execução destas instalações sanitárias como um sistema estanque, quanto aos materiais de construção e aspectos dimensionais e fornecedores específicos para coibir o fornecimento e/ou construção de fossas sépticas inadequadas ou inferiores aos padrões sugeridos pela ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97, gerando risco de contaminação do meio ambiente; - Correta manutenção e limpeza de tanques sépticos (TS), sendo recomendado um intervalo entre limpezas entre um ou dois anos e/ou que atenda Norma ABNT NBR 7229/93, mantendo-se cerca de 10% do lodo no TS para não ocorrer perda de eficiência de tratamento na instalação; - Que o processo de licenciamento de quaisquer edificações seja concedido mediante apresentação de projeto sanitário dimensionado de acordo com as normas ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97 e que nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela municipalidade e expedido o respectivo Alvará de uso; - Que contemple e assegure, após a conclusão das obras, a requerida vistoria ao órgão competente da municipalidade, num prazo de 30 (trinta) dias, Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 55 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 sendo necessário que o proprietário solicite um laudo de vistoria das instalações sanitárias de acordo com normas ABNT NBR 7229/93/NBR 13969/97 ao órgão competente da municipalidade, antes do fechamento das fossas sépticas, filtros anaeróbios ou sumidouros. No caso da elaboração de uma lei para zoneamento do uso do solo, recomenda-se que a mesma contemple a regularização dos novos loteamentos com redes de coleta de esgoto sanitário e outras recomendações para adequação a este PMSB. Recomenda-se à Prefeitura Municipal e SAMAE, através de campanhas de conscientização, orientar a população para implantação de sistema de tratamento de esgoto doméstico individual, constituído de caixa de gordura, fossa séptica e filtro anaeróbio conforme ABNT NBR 8.160/99, NBR 7229/1993 e NBR 13969/1997 anterior à ligação de esgoto doméstico com a rede pluvial até a execução de projeto de SES. Para as áreas rurais, com densidade populacional de até 2 habitantes por hectare, recomenda-se à Prefeitura Municipal, através de Programas de Educação Ambiental, orientar a população rural a implantar sistema de tratamento individual através de Tanque séptico, seguido de Filtro Anaeróbio e Sumidouro, conforme ABNT NBR 7.229/93 e NBR 13.969/97. Recomenda-se à Prefeitura Municipal e SAMAE realizarem estudos de viabilidade técnica e econômica para implantação de SES – Sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário por Tanque Séptico + Filtro anaeróbio, conforme ABNT NBR 7.229/93 e NBR 13.969/97, para comunidades de até 250 habitantes de bairros periféricos e/ou rurais não atendidos, tendo em vista a operação adequada e satisfatória destes sistemas em municípios vizinhos. Recomenda-se à Prefeitura Municipal e SAMAE, orientar a população através de programas de educação ambiental e/ou campanhas de orientação à população quanto à correta manutenção e limpeza de caixas de gordura, tanques sépticos (TS), tendo em vista atendimento da Norma ABNT NBR 7.229/93; Recomenda-se à Prefeitura Municipal e SAMAE orientar a população quanto à remoção com segurança sanitária e correta disposição final dos resíduos destas instalações sanitárias. A limpeza e transporte destes resíduos deve ser feita por Caminhões limpa-fossa com atividade regularizada (N° AuA) pela FATMA, Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 56 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 procedendo a disposição final conforme legislação específica para Resíduos Sólidos conforme norma ABNT NBR 10.004-2004 – Classificação de Resíduos Sólidos. O MASP referente ao Sistema de Esgotamento Sanitário é apresentado através da Figura 7 – Efeitos e Causas, Figura 8 – Objetivos e Figura 9 - Ações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 57 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 7 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao Sistema de Esgotamento Sanitário. . Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 58 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 8 – Fluxograma dos objetivos estabelecidos para o Sistema de Esgotamento Sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 59 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 9 – Fluxograma das ações propostas para o Sistema de Esgotamento Sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 60 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A Lei n° 9.748/1994, a qual dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina, reitera que a utilização dos recursos hídricos deve ter como prioridade o abastecimento humano com padrões de qualidade compatíveis, sendo este recurso com abrangência universalizada de acesso através das diretrizes preconizadas pela Lei N° 11.445/2007 do Saneamento Básico. O município de Araranguá é atendido pela autarquia SAMAE, sendo que as quatro estações de tratamento de água apresentam uma capacidade de produção de 262,5 L.s-1 ou 945 m3.h-1 de água tratada. Os mananciais superficiais Lagoa da Serra, Açude Belinzoni e Lagoa dos Bichos têm grande potencial para suprir demanda atual e futura de captação quanto ao volume de água. No entanto, no perímetro destes corpos hídricos tem se verificado risco real de contaminação devido à presença de residências, camping, haras, devendo-se manter a integridade do entorno destes mananciais lacustres conforme Inciso II do Art. 4º da Lei federal nº 12.651 de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e Área de Preservação Permanente (APP). De acordo com Inciso II do Art. 4º da Lei nº 12.651/2012, considera-se Área de Preservação Permanente (APP) em zonas rurais as áreas no entorno de lagoas naturais com faixa marginal de 50 (cinquenta) metros até 20 hectares e 100 (cem) metros, acima de 20 hectares; em zonas urbanas, faixa de 30 (trinta) metros. Considerando que os mananciais superficiais Lagoa da Serra e Lagoa dos Bichos com 110 ha e 36 hectares, respectivamente, estejam em área rural, deve ser preservada faixa marginal de 100 (cem) metros. Considerando que o manancial superficial Açude Belinzoni com 2,6 ha esteja em área urbana, deve ser preservada faixa marginal de 30 (trinta) metros, atendendo a Lei nº 12.651/2012. Conforme informado pelo SAMAE, há um esforço para ações de controle ou de eliminação de despejos de esgoto sanitário e resíduos industriais e agrícolas no entorno dos mananciais superficiais lacustres, tendo em vista o município não ter capacidade de produção de água por nascentes. Recomenda-se ações que venham atender o disposto no Inciso II do Art. 4º da Lei nº 12.651/2012. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 61 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quanto ao Distrito de Hercílio Luz, este é atendido por mananciais subterrâneos rasos de boa qualidade, embora possa haver risco de contaminação com sais ferrosos, sendo que a ETA 4 tem tecnologia adequada para remoção de sais ferrosos. Portanto, deve-se manter sua integridade, tendo em vista possibilidade de contaminação de lençóis freáticos. Recomenda-se ao SAMAE um estudo de capacidade de recarga do aquífero utilizado, para que dessa forma a vazão explorada deste manancial não exceda a taxa de recarga natural do aquífero, o que ocasionaria um rebaixamento de nível freático por superexploração do mesmo. Há uma atividade de lavra de areia em jazida com proximidade superficial aproximada de 1.000 metros das ponteiras deste manancial subterrâneo, sendo recomendado ao SAMAE e/ou instituições competentes a verificar junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) se a licença deste empreendimento pode influenciar em riscos de contaminação ou rebaixamento do lençol freático. Recomenda-se a elaboração de estudo para verificar o impacto da jazida frente a contaminação deste aquífero subterrâneo. Na localidade de Espigão da Pedra, dentro da UTAP Hercílio Luz, não ocorre atendimento por abastecimento público SAMAE, sendo captado água de baixa qualidade em ponteiras individuais. Por ser uma localidade limítrofe com o município de Criciúma, a população local solicitou soluções por parte do SAMAE e também da CASAN. O SAMAE Araranguá se dispõe a atender de imediato a localidade com água tratada, a partir da escolha final da comunidade local. Quanto ao número de amostras realizadas pelo SAMAE em conformidade com atendimento do número de amostras exigidas pela Portaria n° 2914/2011, verificou-se em geral o não atendimento do Sistema de Saída do tratamento da ETA 1 nos meses de janeiro e fevereiro do ano 2014, embora atenda plenamente quanto ao sistema de distribuição. Recomenda-se reestruturação do sistema de tratamento com atendimento integral à Portaria n° 2914/2011 para ETA 1, incluindo fluoretação e análise de parâmetro Flúor na saída da ETA. Quanto ao número de amostras realizadas em conformidade com atendimento do número de amostras exigidas e Portaria n° 2914/2011, verificou-se em geral atendimento integral do Sistema de Saída do tratamento da ETA 2 e ETA 3 e sistema de distribuição nos meses de janeiro e fevereiro do ano 2014. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 62 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quanto ao número de amostras realizadas em conformidade com atendimento do número de amostras exigidas pela Portaria n° 2914/2011, verificouse em geral o não atendimento do Sistema de Saída do tratamento da ETA 4 nos meses de janeiro e fevereiro do ano 2014, embora atenda plenamente quanto ao sistema de distribuição. Recomenda-se o atendimento integral à Portaria n° 2914/2011 para ETA 1, incluindo fluoretação e análise de parâmetro Flúor na saída da ETA 4. Recomenda-se que o SAMAE implante ou otimize rotinas de atualização contínua de relatórios operacionais de produção de água e relatórios de controle de qualidade na saída do tratamento e da rede de distribuição com frequência mensal nos quatros sistemas de produção, ou seja, ETA 1, ETA 2, ETA 3 e ETA 4 para que se possa implantar sistemas internos de indicadores de confiabilidade que permitam as melhorias operacionais e de controle de qualidade necessárias. Todas as estações de tratamento de água necessitam de Licenciamento Ambiental, incluindo processo de tratamento e disposição final adequada do lodo de ETA através da implantação de ETL (Estações de Tratamento de Lodo) para atendimento à legislação ambiental. A ETA 2 e a ETA 3 possuem sistema automatizado de macromedição, sendo recomendada instalação de sistema de macromedição na saída do tratamento da ETA 1 e ETA 4 para melhor avaliar a eficiência e capacidade de produção global das ETAs. A capacidade de reservação atual do município é de 2.439 m3, representando 87% das necessidades de reservação. Recomenda-se atendimento de 100% da reservação necessária. Quantos aos projetos de rede de abastecimento de água, embora o atendimento na área rural seja de apenas 150 habitantes com atendimento às comunidades rurais Sanga do Marco e Fundo Grande, está em implantação a rede de abastecimento das comunidades de Vila Santa Catarina e Sanga da Areia, atendendo 400 ligações ou 1.600 habitantes, sendo que há boas perspectivas de implantação de extensões de rede, abrangendo todo o bairro Polícia Rodoviária até o final de 2014; as comunidades de Volta Curta, Santa Rosa de Lima e Itoupava a partir da extensão da rede de reservatórios da ETA 2 e ETA 3; atendimento em 2015 das comunidade de Sanga da Toca a partir da extensão dos reservatórios das ETA Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 63 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 2 e ETA 3; atendimento em 2015 da Comunidade de Manhoso a partir de extensão de rede da ETA 1 – Morro dos Conventos; previsão de implantação de ETA compacta nas Comunidades de Barro Vermelho e Espigão da Pedra, conforme entendimentos com a população em função de qual prestadora de serviços fará o atendimento. Quantos aos projetos de melhorias nas estações de tratamento de água, estão previstos ainda em 2014, melhoria nas placas de decantação, substituição das tubulações de recalque e motor da ETA I; reforma na captação, casa de química e melhoria nas placas de decantação da ETA II; projeto de um novo laboratório e casa de química na ETA III; construção de novos filtros e cisterna na ETA III. O MASP referente ao Sistema de Abastecimento de Água é apresentado através da Figura 10 – Causas e Efeitos, Figura 11 – Objetivos e Figura 12 – Ações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 64 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 10 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao Sistema de Abastecimento de Água. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 65 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 11 – Fluxograma dos objetivos estabelecidos para o Sistema de Abastecimento de Água. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 66 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 12 – Fluxograma das ações propostas para o Sistema de Abastecimento de Água. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 67 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8.3 SISTEMA DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA A erosão do solo é um “processo acelerado de desagregação, transporte e deposição das partículas de solo pela ação da água, vento ou gelo, fortemente influenciado pela ação do homem” (EPAGRI, 1994, p.89). No município de Araranguá, as principais classes de solo são gleissolos, cambissolos, argissolos, organossolos, espodossolos e neossolos quartzarênicos. Considerando estas classes de solos, as áreas mais suscetíveis à erosão são àquelas em áreas com altas declividades, a Figura 13 apresenta os locais com maiores declividades no município de Araranguá. Figura 13 - Mapa de declividade (graus) do município de Araranguá. As maiores declividades encontram-se no Morro dos Conventos, Morro do Espigão da Pedra, e outros morros localizados nos bairros Barro Vermelho e Centro. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 68 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Há ainda processos erosivos nas margens dos rios, ocorrendo usualmente em taludes íngremes e sem cobertura vegetal. No município de Araranguá a ocupação urbana desenvolveu-se sobre os terrenos residuais arrasados da Bacia do Paraná, onde ocorrem rochas alteradas da Formação Rio do Rastro que ocorrem na forma de morros testemunhos, recobertos por depósitos fluviais distais da Bacia Hidrográfica do Araranguá, com sistemas meandrantes formando diversos paleocanais, intensamente antropisados pela agricultura de irrigação. Alguns bairros, como por exemplo Barranca e Vila São José, avançam pelas planícies aluvionares do rio Araranguá e estão sujeitos a eventos de inundação sazonal. Esta inundação ocorre de forma gradual, possibilitando a operação de um sistema de alerta para a evacuação dos moradores especificado no Plano de Contigência da Defesa Civil de Araranguá. Na bacia, já são desenvolvidos projetos de monitoramento do nível, operados e desenvolvidos pela Epagri/SC Nas margens do Rio Araranguá ocorrem inundações, do tipo lenta e gradual, após atingir a cota de 2,5 m, causadas pelas chuvas de grande intensidade que ocorrem nas cabeceiras dos afluentes do rio Araranguá, próximos a Serra Geral, cujos rios compõem a bacia hidrográfica do rio Araranguá. Processo intensificado pela ausência de mata ciliar, pelo cultivo de arroz em canchas que ficam cheias de água na época das chuvas,e pela ação das marés que represam a água do rio, diminuindo a vazão para o oceano. Os meandros do rio e as cotas baixas próximas ao mar também dificultam o escoamento das águas. Através da base cartográfica encaminhada pela Prefeitura de Araranguá foi elaborado o Mapa de Inundação e Alagamento que demonstra os pontos críticos com alagamentos devido a fatores como subdemensionamento das seções das tubulações, galerias danificadas etc. As áreas com risco de inundação dos corpos hídricos do município ocorrem a partir da cota 2,5 metros, sendo o maior nível registrado até o momento atingindo a cota de 5,0 metros. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Ministério de Minas e Energia, através do Governo Federal, realizou no município de Araranguá em agosto de 2012, uma ação emergencial para reconhecimento de áreas de risco e alto risco de inundação desenvolvendo arquivos que estão disponíveis na Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 69 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Em caso de intensas precipitações o Presidente da COMPDEC fará o monitoramento do nível dos rios através de visitas in loco das margens dos mesmos baseando-se também nas informações repassadas pelo corpo de bombeiros. O aviso dos riscos será repassado através de rádios locais, telefones e quando possível avisado in loco, através da Prefeitura Municipal, Polícia, Bombeiros e Secretaria de Obras. A UTAP Cidade Alta localiza-se na região central do município de Araranguá, compreendendo uma área de 46,18 km². As chuvas intensas que aumentam o volume do rio Araranguá atingem principalmente os bairros Barranca, Vila São José e Centro. Os bairros que estão inseridos na referida UTAP são: Centro, Mato Alto, Lagoão, Nova Divinéia, Aeroporto, Cidade Alta, Jardim Cibelli, Alto Feliz, Urussanguinha, Coloninha, Barranca, Vila São José, Jardim das Avenidas e as localidades de Lagoa da Serra, Sangradouro, Volta Curta, Santa Rosa de Lima, Dezesseis e Volta Silveira ll. A hidrografia desta Unidade Territorial de Planejamento é composta por córregos, lagos e pelo rio Araranguá. A Tabela 4 apresenta os principais corpos d’água da UTAP. Tabela 4 - Principais corpos d’água da UTAP Cidade Alta. Corpo d’água Extensão (m) Área da sub-bacia (km²) Rio Araranguá Lagoa da Serra 9.496,57 - 30,39 3,24 Fonte: Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT/UNESC, 2014. Foram diagnosticados nesta UTAP 46 pontos críticos de alagamento e/ou inundação. A UTAP Hercílio Luz localiza-se na região rural e costeira do município de Araranguá, compreendendo uma área de 101,11 km². A hidrografia da referida UTAP é constituída por córregos, Lagoa dos Bichos, Lagoa Mãe Luzia, Rio dos Porcos e Rio Araranguá. Conforme apresenta a Tabela 5, os principais corpos d’água da UTAP Hercílio Luz são: Tabela 5 - Principais corpos d’água da UTAP Hercílio Luz. Corpo d’Água Extensão (m) Área da sub-bacia (km²) Rio Araranguá 20.035,25 47,56 Rio dos Porcos 8.184,70 26,36 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 70 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Corpo d’Água Extensão (m) Área da sub-bacia (km²) Lagoa dos Bichos - 2,26 Lagoa Mãe Luzia - 3,65 Fonte: Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT/UNESC, 2014. Foram diagnosticados nesta UTAP 16 pontos críticos de alagamento e/ou inundação. A UTAP Sanga da Toca abrange grande parte do município de Araranguá, compreendendo uma área de 153,71 km². A UTAP é formada pelo Distrito de Sanga da Toca, pelos bairros Santa Catarina, Polícia Rodoviária e Sanga da Areia e pelas localidades Sanga da Toca 1º, Costa do Caverá, Itoupava, Morro do Pronto, Fundo do Cedro, Taquarussu, Soares, Campo Novo, Campo Verde, Campinho, Operária, Riachinho, Caverazinho, Forquilha Grande, Sanga do Marco e Volta do Silveira. A hidrografia é caracterizada pela presença de córregos, lagoas e pelo rio Itoupava. Conforme apresenta a Tabela 6, os principais corpos dágua da UTAP Sanga da Toca são: Tabela 6 - Principais corpos d’água da UTAP Sanga da Toca. Corpo d’Água Extensão (m) Área da sub-bacia (km²) Rio Araranguá 2.842,95 6,99 Rio Mãe Luzia 3.348,22 3,08 Rio Itoupava 16.709,61 47,11 Lagoa Costa do Caverá - 12,14 Fonte: Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas IPAT/UNESC, 2014. Mais detalhes podem ser obtidos no volume “Diagnóstico do Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana”. Como principais medidas preventivas para alagamentos e inundações recomendam-se o controle do uso e ocupação do solo e a necessidade de elaborar mapeamento que impeça a ocupação de áreas impróprias, direcionando o crescimento para áreas mais adequadas como prevê a Lei Complementar Nº 150/2012 que institui o Plano Diretor do Município de Araranguá em seu Artigo 38: Art. 38 São ações estratégicas no campo da Política Municipal de Habitação: VII - coibir as ocupações em áreas de risco e não edificáveis; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 71 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 XI - promover a remoção de famílias que estejam residindo em áreas de risco, em locais de interesse ambiental ou em locais de interesse urbanístico e garantir alternativas habitacionais para essas famílias; XII - garantir alternativas construtivas habitacionais para as famílias localizadas em áreas de vulnerabilidade, em decorrência das mudanças climáticas; XIII - recuperar as áreas de preservação ambiental, ocupadas por moradia, não passíveis de urbanização e regularização fundiária; (ARARANGUA, Lei 150/2012). Outras propostas são: - O monitoramento de eventos climáticos em parceria com a Defesa Civil e EPAGRI como sugere o Artigo 60 em seu inciso XIII que define as ações estratégicas no campo do meio ambiente onde deve monitorar eventos climáticos em parceria com a Defesa Civil e com EPAGRI/CIRAM; - Aumento de área permeável diminuindo o volume do deflúvio superficial; - Aumento da extensão e ampliação da rede de galeria pluvial existente; - Estudos correspondentes à contenção das margens dos rios e a estabilização de transportes e deposição de sedimento; - Análise de custos dos investimentos na implantação das obras de engenharia bem como custos com desapropriação das áreas de risco e operação e manutenção do sistema; - Realizar estudos específicos de regularização fundiária; - Desenvolver o sistema municipal de informações; Como sugestão as propostas apresentadas para o Plano Diretor citam-se: - Aumentar a taxa de permeabilidade mínima nas Zonas Central (ZC), Zonas Residenciais (ZR), Zona Industrial (ZI) e Zona Mista (ZM), Zona Expansão Residencial (ZER) para instalação de Loteamentos, residencial ou industrial, entre outros; - Fiscalizar a instalação de rede de drenagem nos Loteamentos a serem implantados com escoamento superficial e sistema de coleta por tubulação com dispositivos coletores. Recomenda-se também a intensificação da equipe de manutenção e limpeza e o estabelecimento de rotina de limpeza de bocas de lobo e sarjetas; implantação de meio fio em todas as ruas pavimentadas, criando assim as sarjetas, que funcionam também como elemento hidráulico, atuando como canal aberto e evitando que materiais sejam carreados para o interior das bocas de lobo e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 72 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 tubulações; elaborar e apoiar ações de educação ambiental voltadas à população para evitar que resíduos sejam lançados diretamente na drenagem pluvial. No tratamento das inundações nas áreas urbanas, podem-se fracionar os recursos em ações diretas como projetos e execução de obras de engenharia, recuperação e limpeza de drenagem; ações indiretas de coleta e análise de dados (caracterização física, cadastro de redes e obras de engenharia, etc.), pesquisa e desenvolvimento tecnológico, fiscalização, comunicação social e educação ambiental; e nos instrumentos de apoio como normalização técnica, legislação e regulação, instrumentos de avaliação de resultados, eficácia das medidas e eficiência dos sistemas. A população também precisa estar ciente da importância do seu papel para evitar ações que gerem efeitos adversos que representam sérios prejuízos à saúde, segurança e bem estar. Conclui-se que o manejo e a drenagem das águas pluviais, tanto na área urbana como na área rural, deve ser estruturado e planejado. As normas e legislações específicas precisam ser criadas e principalmente fiscalizadas pela municipalidade. O MASP sobre o Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana é apresentado através da Figura 14 – Efeitos e Causas, Figura 15 – Objetivos e Figura 16 - Ações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 73 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 14 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos Problemas relacionados ao Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 74 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 15 - Fluxograma dos Objetivos estabelecidos para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 75 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 16 - Fluxograma das Ações propostas para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 76 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8.4 SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Buscando sistematizar as problemáticas levantadas no diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos com as ações a serem implantadas para melhoria do sistema de gestão existente elaborou-se o MASP Metodologia para identificação do problema e procura de soluções. O serviço de coleta e transporte dos resíduos sólidos domiciliares é realizado pela Prefeitura Municipal. Após a coleta são encaminhados para destinação final do aterro sanitário da empresa Preservale Saneamento Ambiental, situado no município de Araranguá. A coleta e transporte dos resíduos de serviços de saúde (das unidades de saúde municipais) ficam a cargo da empresa terceirizada Colix Soluções Ambientais. Esta encaminha os RSS coletados para tratamento e disposição final na empresa Global Gerenciamento de Resíduos, localizada no município de Içara. O serviço de limpeza urbana é realizado em partes pela Prefeitura Municipal – Setor de Obras, empresa terceirizada Ivo Pereira e presidiários do Presídio Regional de Araranguá através do contrato de ressocialização dos apenados. Relacionado a reciclagem dos materiais passíveis de valorização, verificou-se que a maior parcela de resíduos gerados no município é encaminhada diretamente para o aterro sanitário, sendo uma pequena parcela dos materiais recicláveis coletada pela cooperativa Cooperar. No Centro de Triagem da Cooperativa é realizada segregação, enfardamento e comercialização dos materiais recicláveis. Atualmente os principais problemas detectados no gerenciamento de RSU estão relacionados com a falta de locais adequados e infraestrutura para destinação final dos resíduos. Também se aponta como carência a estrutura física e técnica para gerenciar os sistemas de gestão de resíduos no município, bem como fiscalizar o cumprimento das ações previstas em Lei. Devido a estes fatores foram encontrados, em diferentes localidades, disposição irregular de resíduos domiciliares e de construção civil em terrenos baldios e vias públicas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 77 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A Figura 17 apresenta os efeitos e causas dos problemas relacionados aos resíduos sólidos urbanos (RSU) e sequencialmente na Figura 18 e Figura 19 os objetivos e ações propostas para gestão destes. Na Figura 20, Figura 21 e Figura 22 apresentam-se os fluxogramas com efeitos e causas, objetivos e ações para gestão de resíduos sólidos especiais (de construção civil, industriais e de serviços de saúde). Ressalta-se que tais resíduos devem ser gerenciados de forma diferenciada, baseada em normas e leis específicas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 78 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 17 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados aos Resíduos Sólidos Urbanos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 79 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 18 – Fluxograma dos Objetivos para gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 80 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 19 – Fluxograma das Ações propostas para Resíduos Sólidos Urbanos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 81 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 20 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados aos Resíduos Sólidos Especiais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 82 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 21 – Fluxograma dos objetivos para gestão dos Resíduos Sólidos Especiais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 83 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 22 – Fluxograma das ações para gestão dos Resíduos Sólidos Especiais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 84 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 8.5 SAÚDE E CONTROLE DE VETORES Durante o período de realização do Diagnóstico Socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura do Plano de Saneamento Básico de Araranguá, foram diagnosticadas ações necessárias para a universalização do serviço público de saneamento básico, com serviços e produtos de qualidade. Como principais problemas que afetam a população, destacam-se as doenças transmitidas por vetores, dessa forma, recomenda-se: - Ampliar o controle de vetores e prevenções de doenças; - Controlar a população de ratos, baratas, fiscalizando diretamente os terrenos baldios e demais locais de proliferação do município; - Promover campanhas publicitárias junto aos cidadãos para conscientização e prevenção de doenças transmitidas por vetores. Outro problema que ocorre no município é o saneamento básico inadequado de aproximadamente 86 famílias que vivem sem banheiros, em situações precárias, expondo à população ao risco de contrair doenças. Foi verificada grande população de animais abandonados nas ruas, principalmente gatos e cachorros. Este fato causa problemas ao município como o aumento de resíduos sólidos espalhados nas ruas, gerando poluição ao meio urbano e rural e obstrução das drenagens pluviais existentes. Além disso, aumenta o risco de acidentes envolvendo meios de transporte. Esses animais abandonados acabam se procriando e consequentemente, aumentando a população nas ruas. Sendo assim recomenda-se que a prefeitura busque parcerias com clínicas veterinárias e associações de proteção aos animais, para promover cuidados com os cães e gatos soltos. No Programa de Saúde Familiar, observou-se a falta de informações sobre as famílias, como problemas de saúde não identificados e também deficiências no acompanhamento de patologias. É necessário que haja um acompanhamento correto, para que tais patologias e doenças possam ser prevenidas. Dessa forma, recomenda-se promover cursos de capacitação dos agentes de saúde. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 85 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A população também precisa estar ciente da importância do seu papel para evitar ações que gerem efeitos adversos que representam sérios prejuízos à saúde, segurança e ao seu bem estar. Conclui-se que o sistema social, tanto na área urbana como na área rural, deve ser estruturado e planejado. As normas e legislações específicas precisam ser criadas e principalmente fiscalizadas pela municipalidade. O MASP sobre o Sistema Social é apresentado através da Figura 23– Efeitos e Causas, Figura 24 – Objetivos e Figura 25 - Ações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 86 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 23 – Fluxograma de Efeitos e Causas dos problemas relacionados ao controle de vetores. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 87 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 24 – Fluxograma dos objetivos para controle de vetores. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 88 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 25 – Fluxograma das ações para controle de vetores. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 89 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 9 ELABORAÇÃO DOS CENÁRIOS DE CRESCIMENTO DO MUNICÍPIO Os cenários de crescimento municipal constituem um instrumento para o estabelecimento de metas nas diversas áreas da gestão municipal. Além disso, representam subsídio fundamental para auxiliar no planejamento estratégico das ações nos setores que compõem o saneamento básico. O esforço consiste em identificar questões-chave do desenvolvimento socioeconômico em termos territoriais do município, a fim de referenciar e caracterizar a evolução dos sistemas de saneamento. O objetivo da elaboração de cenários de crescimento é identificar possíveis vetores pelos quais a expansão territorial possa ocorrer. Trata-se de equacionar e ponderar fatores admissíveis de desenvolvimento. Neste trabalho será considerado o período de 20 anos de planejamento a partir do ano de 2014. 9.1 METODOLOGIA O cruzamento de informações cartográficas legais e temáticas, associadas a indicadores populacionais e socioeconômicos, bem como, as informações de órgãos públicos de planejamento do município, possibilitaram uma análise acerca dos possíveis cenários de crescimento da ocupação territorial do município de Araranguá considerando um horizonte de 20 anos (até 2034). Entre os recursos que auxiliaram na elaboração dos cenários destacam-se: Indicadores socioeconômicos e de crescimento populacional apresentados no Diagnóstico Social do PMSB; Recursos visuais do Google Earth 2014; Plano Diretor do Município de Araranguá; Ortofotos de 1957 e 1978; Dissertações, Teses, livros; Setores censitários IBGE do Censo Demográfico. Para a melhor compreensão do desenvolvimento de Araranguá e sua estrutura urbana, através dos recursos mencionados, foram estudados os seguintes temas: Expansão urbana e ocupação do território; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 90 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Aspectos legais de planejamento de Araranguá; Ocupação do solo e serviços de saneamento. Com base nos dados obtidos e na análise dos materiais criados, foram elaborados os cenários prospectivos, indicando a situação atual de ocupação do município e as principais direções do desenvolvimento urbano. A partir disso, foram elaboradas projeções de crescimento da ocupação no território municipal, de acordo com dois cenários admissíveis pautados nas seguintes condições: Cenário Tendencial (conservador): a partir dos dados existentes, foi elaborada uma projeção refletindo a tendência recente de crescimento da ocupação municipal; Cenário Exploratório: a partir da situação atual foi elaborada uma projeção que contém níveis de crescimento da ocupação municipal acima da situação tendencial, levando em conta fatores exógenos e endógenos que estimulem o aumento da ocupação. Desta forma, podem ser vislumbradas situações que necessitariam de propostas de intervenção em relação aos setores do saneamento analisados no Plano Municipal de Saneamento Básico. Esses cenários procuram dar resposta, portanto, a objetivos gerais de compreensão e de previsão das necessidades de consumo e distribuição de água, por exemplo, principalmente no que se refere à sua incidência espacial específica no território do município. Os cenários de crescimento foram elaborados inicialmente por UTAP Unidade Territorial de Análise e Planejamento, podendo assim se obter um nível maior de detalhamento. Compõem esta divisão as UTAP Sanga da Toca, Cidade Alta, e Hercílio Luz. 9.2 EXPANSÃO URBANA E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO Reconstituir o percurso espaço-temporal de uma cidade é passo fundamental para compreendê-la em sua totalidade. A simples ocupação dos variados lugares leva a adaptações ambientais e culturais heterogêneas. Segundo Spósito (2007), “A cidade de hoje, é o resultado cumulativo de todas as outras cidades de antes, transformadas, destruídas, reconstruídas”. Para isso, é necessário conhecer, a sua origem, a definição do núcleo inicial, e a sua evolução até a atualidade. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 91 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O Caminho dos Conventos e o Pouso Capão da Espera Araranguá surgiu como área de passagem entre Laguna e o Rio Grande do Sul. Inicialmente, os colonizadores instalaram-se no Distrito de Morro dos Conventos, para, em seguida, fixarem-se na margem direita do Rio Araranguá. De acordo com Hobold (1994), os primeiros habitantes ali se fixaram em 1728 para atender às necessidades de tropeiros e bandeirantes. Em seguida, “paulistas à procura de índios”, “imigrantes europeus e refugiados da Guerra dos Farrapos”, ocuparam o local (Silva, 2001). A abertura do Caminho dos Conventos estimulou as primeiras ocupações, ocorridas entre 1727 e 1730, fazendo a conexão pelo litoral entre o Rio Grande do Sul e São Paulo e Minas Gerais via Laguna. Conhecido como Pouso Capão da Espera, onde hoje se encontra o distrito de Hercílio Luz, de acordo com Dall’Alba (1997), foi o primeiro núcleo residencial e comercial formado para as recorrentes paradas dos tropeiros. Capão da Espera, sito pela localização geográfica quase no início da estrada Conventos/Curitiba, é pouso obrigatório para as tropas, vindas do sul antes de enfrentarem a íngreme e perigosa escalada ao Planalto da Serra do mar, pela Serra da Pedra... enquanto as manadas dos animais tropeados descansavam ou abasteciam junto às aguadas e nas pastagens ou vegetação silvestre, no local onde atualmente está assente a Praça Hercílio Luz, onde os tropeiros e seus camaradas acomodavam-se para umas horas de repouso[...](HOBOLD; 1994 p. 51). Em 1728, por conta de um decreto de Dom João V., a imigração açoriana foi iniciada com o propósito de proteger o território sob o domínio português. Como consequência dessa preocupação em estabelecer ligação entre o interior e a costa e de assegurar e apoiar a Colônia do Sacramento, que era zona de segurança, surgem outros povoados litorâneos fundados por vicentistas e lagunenses. Entre estes povoados destaca-se o atual município de Araranguá (SCHATTAT,1993). Esta população, segundo Galvão (1884) apud Azevedo (2004) foi enviada para o Rio Grande do Sul, para o interior de Laguna e também Capão da Espera. Neste último, o antigo povoado já se mantinha através do comércio com os tropeiros, a agropecuária, a extração da madeira e da agricultura de subsistência. Cascaes apud Silva (2001), mostra que em Açores, tradicionalmente os alimentos de peixe e farinha eram complementares. Assim, como os habitantes de Hercílio Luz, Morro Agudo e Ilhas tinham essa ascendência, procuraram estabelecer-se na pesca e agricultura. Juntamente com a chegada dos açorianos, a Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 92 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 criação de uma rota entre Vacaria e Lages, levou a comunidade a apoiar-se primordialmente na agricultura já que a circulação de tropeiros decaiu. A sede em Campinas Englobando o terreno entre as margens dos rios Mampituba e Urussanga até a Serra do Mar, foi criada a Freguesia Nossa Senhora da Mãe dos Homens em maio de 1848, a qual incluía o Capão da Espera e, em concordância com Hobold (1994), tinha como sede a localidade de Campinas, hoje o centro de Araranguá. Com isso, houve o incremento nas culturas de cana-de-açúcar e de mandioca, o que trouxe também um adensamento populacional. A zona que ficava ao sul e oeste da Freguesia, dadas as suas características geográficas de solo arenoso era o celeiro da mandioca. A brava e a mansa. Outrossim, estavam implantados, ao longo do rio Araranguá, na área que mediava entre a localidade de Cangicas e o rio Forquilhinha, num espaço de aproximadamente 36 quilômetros, nada menos que 72 engenhos canavieiros produzindo açúcar grosso, tipo “mascavo”, e quase um número idêntico de alambiques... Produtos de exportação, com amplo amparo do governo Federal, o açúcar era acondicionado em caixas de madeiras da região (HOBOLD, 1994 p. 62). A região de Araranguá também teve seu povoamento incitado pela migração europeia, especialmente da Itália e da Alemanha, na metade do século XIX. Esse novo grupo, de acordo com Azevedo (2004), instalou-se principalmente no interior da Freguesia de Nossa Senhora Mãe dos Homens, fundando as colônias de Meleiro, Turvo, Criciúma e Itoupava. A Freguesia conseguiu sua emancipação de Laguna em 1880, sendo o estabelecimento categórico do Município realizado em 1883. Nessa época, a sede possuía algumas casas, além da capela e do quartel próximos à praça, como podese notar no apontamento de um morador em Hobold (1994): Possuía, em 1894, aproximadamente 28 casas, sendo aproximadamente 20 cobertas de telha de barro e as restantes eram feitas de palha e estuque. Na pequena praça de 50 metros em quadro estava situada a capela de tábuas toscas... Em frente a mesma, numa casa de estuque e palha, instalava-se o quartel e pouco atrás em outra maior, a municipalidade (HOBOLD, 1994 p.64). A Cidade das Avenidas e a BR-101 Para esta área, o engenheiro Antônio Lopes Mesquita projetou largas avenidas – implantadas em 1886 - fato que conferiu o título de “Cidade das Avenidas” ao município. Já em 1926 o ramal da estrada de ferro chegou à localidade Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 93 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 de Barranca, na margem esquerda do Rio Araranguá, e em 1927 foi iniciado o transporte de passageiros até Imbituba. Além do transporte de indivíduos, o de cargas por via férrea substituiu o pluvial e promoveu a economia do município, sobretudo por sua fácil conexão a Laguna, porto de escoamento até São Paulo e Rio de Janeiro. Figura 26 - Infraestrutura viária da região litoral sul de Santa Catarina no período 1935-1940. Fonte: Ramos (2006) apud Comasetto (2008). Motivados em parte pelo desenvolvimento regional da época, entre as décadas de 1920 e 1950, diversos municípios emanciparam-se de Araranguá, a exemplo de, em 1925, Criciúma, em 1948, Turvo e, em 1953, Sombrio. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 94 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 27 - Roteiro e evolução dos desmembramentos na Bacia do Araranguá. Fonte: Laboratório de Análise Ambiental do Departamento de Geociências, CFH - UFSC apud Comasetto (2008). Em seguida, as políticas nacionais e estaduais são voltadas para a expansão rodoviarista, o que culminou em obras desta infraestrutura em Santa Catarina em 1947 e a retirada da estrada de ferro de Araranguá. A estruturação da BR-101, acreditava-se, impulsionaria as comunicações intermunicipais e a agilidade de escoamento impulsionaria a indústria e a agricultura. Simultaneamente, o almejado desenvolvimento industrial impeliu o êxodo rural nas décadas de 1950 a 1970, segundo Azevedo (2004), atrás de honorários mensais e infraestrutura. Até a década de 1970, o perímetro urbano crescia ao redor do centro e na margem direita do rio, segundo Azevedo (2004). O Bairro da Barranca, no entanto, ali se formou pela implantação da estação ferroviária e está localizado em área baixa e frequentemente inundada. Entre as décadas de 19601970, algumas indústrias foram introduzidas na localidade que se caracteriza por cidadãos de renda média e baixa. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 95 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 28 - Antiga estação de trem da comunidade de Barranca em 1985. Fonte: Costa (2005). Figura 29 - Bairro Barranca. Fonte: Núcleo de Pesquisas Urbanas – UNISUL (2002) apud Azevedo (2004). A instalação da BR-101, entretanto, incentivou a malha urbana para sudoeste, já que a linearidade da via foi acompanhada. Isso ocorreu pelo forte adensamento em torno da BR-101, fato esse que também levou a propagação de loteamentos periféricos ao centro da cidade. Assim, o traçado desta rodovia, como se pode ver na Figura 30, incitou a constituição de novos bairros, como Alto Feliz, Cidade Alta e Mato Alto. Estes cresceram com indústrias, galpões armazenagem e serviços. Por outro lado, os bairros Coloninha, Vila São José e Urussanguinha eram Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 96 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 preponderantemente residenciais. O último foi iniciado nos anos 1950 e em 1979 podia ser considerado consolidado. Neste mesmo ano, de acordo com Azevedo (2004), já “havia uma rua que partia do Bairro Alto Feliz em direção sul, e posteriormente para sudoeste, alcançando a BR 101”. Esse traçado tornou-se importante municipalmente, integrando o anel viário e configura o perímetro urbano. Figura 30 - Bairros da Cidade de Araranguá. Fonte: Núcleo de Pesquisas Urbanas - UNISUL (2002) apud Azevedo (2004). Segundo Proença (1987) as atividades econômicas de agricultura, turismo, a indústria de calçados e a pesca, na data de sua publicação, já eram de importância no desenvolvimento do município. A atividade pesqueira, apesar de ter crescido comercialmente, por muito tempo permaneceu como atividade de subsistência, e foi um dos elementos influenciadores da urbanização litorânea. Assim, a faixa costeira e próxima ao rio Araranguá, desde os seus primórdios, dedicou-se à pesca artesanal. Com a crescente urbanização, também aumentou o comércio de pescado através de intermediários. E, concomitantemente, o mercado estimulou a especulação imobiliária. Dessa forma, dependentes dos intermediários e com o surgimento de outras formas de pesca, o pescador, encontra-se pressionado pela expansão urbana e o turismo em seu espaço (a faixa de pesca é reduzida), pela alta Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 97 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 concorrência, e a desvalorização do seu produto (já que há uma extensa cadeia de intermediários até o consumidor). O crescimento da industrialização na produção pesqueira interferiu sobre a produtividade da pesca artesanal, afetando a situação socioeconômica do seu profissional. Sem condição de competir com o barco de pesca, a mercê da sorte de capturar peixes em número, tamanho e qualidade valorizados no setor do comércio, sujeito às redes de intermediação na venda do pescado e dependente de condições climáticas favoráveis, o pescador artesanal é compelido a dispender mais horas no trabalho e/ou outros trabalhos. [...] Muito embora aqui em Araranguá não ocorra o processo da pesca industrial, aparecem nas épocas das safras barcos pesqueiros bem aparelhados, de outros lugares como Torres, Imbituba, Laguna. (PROENÇA,1987) Por isso, o pescador procura trabalhos complementares, ainda tentando manter a pesca como ofício para sua família. No entanto, este novo ofício acaba tornando-se o principal, já que oferece condicionantes mais estáveis de eficiência e renda, bem como a pesca é convertida em lazer e consumo do próprio pescador. De acordo com as entrevistas em Silva (2001), “a pesca virou um refúgio para desempregados e aposentados, sendo um meio de não passar fome, e a fixação da barra é uma reivindicação importante, porque traz uma forte economia para a região e seria fonte de emprego”. Da mesma maneira, a migração para os núcleos urbanos é influenciada pelo desejo de melhores condições de vida para os seus descendentes, o que além da busca por estudo, muitas vezes, é interpretado como não concentrar-se na pesca. O jornal Preto no Branco (1990) apud Schattat (1993) sobre a migração na localidade de Ilhas que historicamente era considerada pesqueira diz: A população de Ilhas fica em torno de 100 habitantes, na sua maioria idosa e aposentada. O êxodo entre os jovens da comunidade é constante, face a falta de oportunidade e de mercado de trabalho (PRETO NO BRANCO (1990 apud SCHATTAT,1993). Da mesma maneira, o trabalho artesanal local feminino (das esposas dos pescadores), que tradicionalmente produzia cestos, esteiras, chapéus de palha e tapetes, foi perdendo sua importância pela dificuldade de comercialização e o baixo preço recebido pelas artesãs – visto que sofrem com o mesmo problema de intermediários. Assim, da mesma forma que seus maridos, as mulheres buscaram outros empregos, sendo os mais comuns (segundo Schattat, 1993) os de faxineira, caseira e lavadeira. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 98 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Schattat ainda confirma com suas entrevistas o “esvaziamento da profissão de pescador”. Fato este que, segundo o autor, tem levado a descaracterização histórica e econômica local. O movimento migratório do campo para a cidade de Araranguá caracterizou o crescimento urbano a partir da década de 1970, através de um grande volume de loteamentos, trazendo um novo desenho à cidade, descaracterizando o traçado original projetado pelo Engenheiro Mesquita. (AZEVEDO, 2004). Por isso, em 1981 foram criados a delimitação dos bairros existentes e o Plano Diretor, o qual procurava conciliar novos empreendimentos com a urbanização vigente e planejar a ocupação do solo. Entretanto, o projeto da Cidade das Avenidas foi sendo descaracterizada, a expansão do perímetro urbano foi efetivado em 1989 pela Lei nº 1235 e novos loteamentos foram estabelecidos junto a BR-101, ainda com pouca infraestrutura. Somente na área central este plano manteve suas características, sendo que as únicas avenidas originais que se estendem além desta área central e interligam outros bairros são a Sete de Setembro, Capitão Pedro Fernandes e a Getúlio Vargas. Esta descontinuidade do planejamento do sistema viário original gera nos novos bairros redução das dimensões das ruas e das quadras (AZEVEDO, 2004). A parte central de Araranguá ainda comporta diversos vazios urbanos, entre eles a região do aeroporto desativado, o qual experimenta a problemática da ocupação informal. Nas zonas inundáveis, também ocorre a mesma questão a exemplo dos bairros Alto Feliz, Urussanguinha, Centro, Barranca e Cidade Alta e “receber restrições quanto a sua ocupação, pelo perigo que cerca os moradores, pelo maior dispêndio econômico para implantação e manutenção de infraestrutura urbana nestas áreas de baixios” (AZEVEDO, 2004). As áreas de Preservação Permanente, da mesma maneira, deveriam consolidar a fiscalização e evitar invasões. Em 1967 e em 1995 ocorrem os últimos desmembramentos em Araranguá: de Maracajá e Balneário Arroio do Silva, respectivamente. A partir da década de 1990 As formas de expansão concêntrica e linear se mantiveram a partir da década de 1990. Porém, o acesso ao Morro dos Conventos passa a estar em evidência com tendência de urbanização. Concomitantemente, o acesso a BR-101 fortaleceu o município como núcleo econômico do extremo sul de Santa Catarina. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 99 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Conforme a Prefeitura Municipal de Araranguá, a economia se distingue com o turismo e a hotelaria, sendo considerados de grande potencial, além dos setores agrícola e industrial. Este último foca na cerâmica, na metalurgia, nas confecções, nos móveis e na produção de mel. Já a agricultura, tem destaque para o arroz, o feijão, o milho, a mandioca e o fumo. Da mesma maneira, o ensino superior atrai estudantes para a cidade que sedia um campus do Instituto Federal de Santa Catarina e um da Universidade Federal de Santa Catarina. Esse movimento ocupacional ainda persiste na cidade de Araranguá. Fazse necessária a apreensão do nível de fragilidade do espaço e estimular o contínuo planejamento territorial, a utilização de instrumentos de política urbana, rural e litorânea e a sustentabilidade ambiental. Além do crescimento do tecido urbano, o desenvolvimento municipal se dá especialmente quando há o aperfeiçoamento social e de gestão pública, com a valorização da qualidade de vida e participação cidadã. 9.3 ASPECTOS LEGAIS DE PLANEJAMENTO DE ARARANGUÁ O Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257 de 2001, torna o planejamento municipal e o plano diretor obrigatórios para a maioria dos municípios do Brasil. Regulamentando os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, determina diretrizes para o ordenamento público e de razão social e ambiental. No caso de Araranguá, encontram-se o mapa do Perímetro Urbano de Araranguá-SC - Zoneamento da Lei nº 864 de 1981, que dispõem sobre o urbanismo, e a Lei nº 150, Plano Diretor do Município de Araranguá de 2012. O Ofício nº 197/IPAT – 2013 de 20 de dezembro 2013 foi entregue a Prefeitura, solicitando, entre outros dados, o Plano Diretor. Como resposta, obtiveram-se as leis e o mapa de zoneamento supracitado (somente em versão impressa), mas não o mapa de Macrozoneamento integrante do Plano de 2012. O Plano Diretor do Município de Araranguá de 2012 auxilia a organização municipal demandada pela sua constante transformação. É recurso elementar da política de desenvolvimento, auxiliando o exercício da iniciativa privada e do Poder Público bem como respeitando as demandas comunitárias e ambientais. Assim, a Política Urbana do Município estipula como objetivos no Art. 8: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 100 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Art. 8º São objetivos da Política Urbana do Município de Araranguá: I - reorganizar a estrutura urbana, adequando-a segundo seu crescimento e justa distribuição dos equipamentos e serviços públicos; II - estabelecer alternativas de expansão urbana, adotando-se normas de zoneamento e sistema viário, garantindo-se uma urbanização com qualidade; III - conservar e valorizar o patrimônio municipal mediante a promoção de usos compatíveis com as tendências de mudança e dinamização da economia, garantindo uma urbanização contemporânea, porém coerente com o patrimônio cultural; IV - desenvolver projetos que contribuam diretamente para a melhoria da qualidade ambiental e urbanística do município de Araranguá; V - priorizar a elaboração e execução de programas, planos e projetos para pessoas que se encontram em situações de risco, vulneráveis e desfavorecidas; e VI - utilizar instrumentos redistributivos de renda e da terra, e controle público sobre o uso e ocupação do espaço da cidade, para uma urbanização socialmente justa e sustentável. (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012) E de suas ações estratégicas (Art. 17): I - elaborar e implantar Lei de zoneamento do uso e ocupação do solo que proíba e fiscalize a ocupação das áreas impróprias, direcionando o crescimento urbano às áreas mais adequadas para a urbanização; II - promover a regulamentação do uso e ocupação do solo rural; III - elaborar o Plano de Regularização Fundiária; IV - promover hierarquização das vias em função de suas características e usos; V - transferir o paço municipal para a área do Campo de Aviação, promovendo a urbanização daquela área; VI - implantar o prolongamento da Av. XV de Novembro de forma a promover a estruturação da área urbana na região sul da cidade em direção a Sanga da Toca; VII - elaborar estudo para a implementação de novas centralidades na área urbana da cidade; VIII - implantar os contornos perimetrais da cidade de forma a criar novos espaços urbanos e organizar o sistema viário da cidade; IX - implantar e estimular a utilização dos Instrumentos do Estatuto das Cidades de forma a garantir a função social da propriedade; e X - elaborar e implementar a Lei do Perímetro Urbano, estabelecendo os limites urbanos, criação de novos núcleos urbanos e áreas de expansão urbana (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Dessa forma, o Município se desenvolveria de forma ordenada, fato considerado no Cenário de Crescimento Tendencial. Outro ponto de interesse do Plano e da política municipal é o turismo ecológico e da orla litorânea - como o distrito de Morro dos Conventos com a praia e a fonte termal do Paiquerê, como opção de turismo no inverno. Além disso, a Política de Desenvolvimento Turístico Sustentável do município destaca “a cultura como elemento identificador e fomentador da identidade local” e “o setor turístico enquanto valorização do patrimônio artístico, histórico e ambiental do município”. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 101 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A Lei Complementar nº 150/2012 procura assegurar o desenvolvimento sustentável protegendo patrimônio cultural, respeitando as condicionantes naturais e refreando a especulação imobiliária. Também considera como Patrimônio Cultural Municipal o conceito imaterial sendo que “A preservação deste Patrimônio visa à proteção, recuperação e conservação da memória construída da cidade”. Dessa forma, a cultura luso-açoriana, a área do Farol do Morro dos Conventos, a consolidação do Museu de Araranguá e a definição de um programa de tombamento do patrimônio histórico são defendidas no Art. 49 como ação estratégica de valorização. SEÇÃO IX DA CULTURA Art. 47 A Política Municipal de Cultura objetiva incentivar a produção cultural e assegurar o acesso de todos os cidadãos e segmentos da sociedade às fontes da cultura e tem como princípios: I - o incentivo à criação, produção, pesquisa, difusão e preservação das manifestações culturais nos vários campos da cultura e das artes; [...] III - a superação da distância entre produtores e receptores de informação e cultura, oferecendo à população o acesso à produção cultural, renovando a auto-estima, fortalecendo os vínculos com a cidade, estimulando atitudes críticas e cidadãs e proporcionando prazer e conhecimento; e IV - a valorização, reconhecimento e preservação do patrimônio cultural local. Parágrafo Único - Para efeito desta Lei, o patrimônio cultural é integrado pelos bens materiais e imateriais que constituem partes estruturadoras da identidade e memória coletiva araranguaense, como edificações isoladas e/ou conjuntos, ruas, bairros, traçados urbanos, praças, paisagens, sítios arqueológicos, monumentos naturais, além de saberes e manifestações que, por sua importância para consolidar a identidade cultural, merecem a proteção do Município. (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012) Já a Seção V - Da Habitação – do Capítulo II – Do Desenvolvimento Socioeconômico e da Infraestrutura Social – busca atender as diversas demandas habitacionais da população, especialmente a de baixa renda e entre suas ações estratégicas (Art. 38) destacam-se: [...] V - prover moradia na área rural; [...] XI - promover a remoção de famílias que estejam residindo em áreas de risco, em locais de interesse ambiental ou em locais de interesse urbanístico e garantir alternativas habitacionais para essas famílias; [...] XIII - recuperar as áreas de preservação ambiental, ocupadas por moradia, não passíveis de urbanização e regularização fundiária; [...] XV - ampliar as áreas destinadas à habitação de interesse social; XVI - promover o acesso à terra, através da utilização adequada das áreas ociosas; (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012) Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 102 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 E ainda a Política Municipal de Desenvolvimento Humano e Qualidade de Vida em seu caráter universal de direito cidadão frisa: Art. 35 São ações estratégicas na política de desenvolvimento humano e qualidade de vida: I - buscar medidas de desenvolvimento que auxiliem na qualificação e disponibilização de atividades proporcionando, desta forma, um aumento na renda da população; e II - integrar e coordenar ações de saúde, educação, meio ambiente, habitação, assistência social, cultura, esportes e lazer, universalizando o acesso e assegurando maior eficácia aos serviços sociais indispensáveis ao combate das causas da pobreza e à melhoria das condições de vida da população (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). A Política Ambiental do Município de Araranguá considera como Patrimônio Ambiental os quesitos culturais e naturais e tem como princípios: I - a implementação das diretrizes contidas na Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Orgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentares da Legislação Federal, da Legislação Estadual e da Legislação Municipal, no que couber; II - a proteção e recuperação do meio ambiente e da paisagem urbana; III - o controle e redução dos níveis de poluição e de degradação em quaisquer de suas formas; V - a preservação de áreas especiais, ecossistemas naturais e paisagens notáveis, objetivando a criação de unidades de conservação de interesse local; VI - a garantia da existência e o desenvolvimento das condições básicas de produção, regularização, disponibilização e conservação de recursos hídricos necessários ao atendimento da população e das atividades econômicas do Município; VII - a promoção da educação ambiental dentro e fora das escolas, visando a conscientização da população quanto à correta destinação dos resíduos; VIII - a promoção da eficiência do consumo de energia, buscando a otimização e evitando o desperdício; e IX - as unidades de planejamento e gestão das macrobacias e seus afluentes (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). As ocupações em fundos de vale, áreas de mananciais e sujeitas às inundações são proibidas pelas diretrizes dessa Política. Esta ainda define o Sistema Municipal de Áreas Verdes para garantir usos compatíveis – considerados os culturais, esportivos e turísticos - com a sua preservação, a articulação de espaços e é constituído por: I - espaços públicos e privados com vegetação significativa, parques e Unidades de Conservação (UCs), cujas funções são proteger as características ambientais existentes e oferecer espaços públicos adequados e qualificados ao lazer da população; II - áreas naturais preservadas; e III - áreas que sejam identificadas e caracterizadas como de Preservação Permanente (APPs) (Plano Diretor do Município de Araranguá, 2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 103 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Entre as suas ações estratégicas (Art. 60) pode-se acentuar: [...] IV - estabelecer plano de uso e ocupação do solo para as várzeas e áreas de influência da bacia do Rio Araranguá, no âmbito do município, incentivando a produção agrícola sustentável e a produção orgânica nestes locais; [...] XVII - fiscalizar as áreas que sejam caracterizadas de Preservação Permanente (APP), não permitindo edificações nesses locais; [...] XXVIII - preservar e/ou proteger os sítios arqueológicos; [...] XXXVII - garantir a permeabilidade do solo urbano e rural; [...] XL - controlar a ocupação do solo nas áreas próximas aos poços de captação de água subterrânea; [...] XLII - proteger os cursos e corpos d`água do município, suas nascentes e matas ciliares; XLIII - desassorear e manter limpos os cursos d`água, os canais e galerias do sistema de drenagem, respeitada a legislação ambiental; XLIV - implementar sistemas de coleta de águas pluviais nas áreas urbanizadas do território, de modo a evitar a ocorrência de alagamentos. (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Inserida na Política Ambiental do Município de Araranguá, a Política municipal de Saneamento Ambiental tem como escopo “universalizar o acesso aos serviços de saneamento básico, mediante ações articuladas em saúde pública, desenvolvimento urbano e meio ambiente”. O sistema Municipal de Viação pretende articular vias e bairros para a sua integração e diminuir a dependência do sistema viário urbano com relação a área central da cidade. Para isso, foram inseridas como ações estratégicas as seguintes questões: a) solicitar a municipalização da Rodovia Jorge Lacerda (SC-499), no trecho urbano; b) adequar o uso das rodovias federais e estaduais que cortam o município; c) elaborar e implantar hierarquização viária; d) implantar novo terminal rodoviário interestadual e intermunicipal, lindeiro ao trecho municipalizado da BR-101 (Via Rápida), integrado ao Sistema Municipal de Transporte Coletivo Urbano; e) implantar novo terminal urbano, readequando a localização na área central, oferecendo conforto e segurança ao usuário; [...] l) criar plano de conservação e melhoria dos acessos às comunidades rurais e pesqueiras; e m) criar plano de parceria na conservação dos acessos às propriedades rurais e pesqueiras (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 104 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O Título III expõe sobre a Organização Territorial, acolhendo todo o município para a estruturação espacial sobre a forma do Macrozoneamento e da orientação do uso e ocupação do solo, o qual pondera: I - o equilíbrio entre as atividades urbanas e rurais; II - a capacidade de sustentação ambiental; III - a divisão do território em bacias hidrográficas; IV - o patrimônio natural e cultural; V - a segurança individual e coletiva; VI - a qualidade de vida; VII - a necessidade de eliminar a segregação sócio-espacial e evitar os grandes deslocamentos entre moradia, trabalho e serviços; e VIII - a oferta suficiente ou projetada de infra-estrutura e serviços, compreendendo: a) saneamento básico; b) transporte público coletivo; c) drenagem; d) pavimentação; e) iluminação pública; f) equipamentos públicos e comunitários; e g) outros serviços urbanos essenciais (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Segundo o Plano Diretor de 2012 o Perímetro Urbano deve ser delimitado em lei específica, contando com áreas de expansão urbana bem como núcleos urbanos, e é o limite da zona urbana da cidade. Segundo o Art. 1º da Lei nº 1235 de 1989 o Perímetro Urbano de Araranguá fica delimitado da maneira a seguir: Uma linha que parte do entroncamento do rio Araranguá com a ponte da BR 101, seguindo pela margem do mesmo por 600 metros tomando então a direção sudoeste, prosseguindo 950 metros por uma linha paralela à BR 101, onde toma o sentido noroeste seguindo por 800 metros onde dobra à esquerda num ângulo de 90º, tomando novamente a direção sudoeste e prosseguindo por mais 800 metros, onde toma a direção sudeste, prosseguindo por uma linha reta até encontrar a rua Maria de Souza, e pela mesma por 60 metros, onde dobra à direita e toma a direção sudoeste, sempre por uma linha paralela por 600 metros a Rodovia BR 101 até o quilômetro 421, onde volta pelo outro lado da BR 101, no sentido noroeste, também por uma linha paralela em 600 metros a esta rodovia federal, até o quilômetro 415, ponto onde dobra à direita e toma a projetada perimetral sul, seguindo pela mesma até um ponto localizado à 100 metros da Rodovia Governador Jorge Lacerda, prosseguindo por uma linha paralela à mesma até encontrar a rodovia SC 449, que leva ao Balneário Arroio do Silva, prosseguindo por uma linha com 100 metros paralela à estrada municipal ARA 227, que leva ao Balneário Morro dos Conventos, até o entroncamento da mesma com a rua Governador Celso Ramos, seguindo por uma linha paralela em 100 metros à esta rua até encontrar a projetada perimetral nordeste, prosseguindo pela mesma até encontrar o rio Araranguá, cruzando o mesmo e seguindo na projetada avenida até a rodovia BR 101, cruzando a mesma e prosseguindo por 200 metros, onde dobra à esquerda, no sentido sudoeste e prossegue paralela à esta rodovia federal até encontrar novamente o rio Araranguá e pela margem do mesmo até a ponte da BR 101 onde fecha o perímetro urbano do Município (LEI Nº 1235/1989). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 105 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Para o Distrito de Sanga da Toca o perímetro urbano foi delimitado na Lei nº 1128/1988, a qual cria os Distritos de Arroio de Silva e Sanga da Toca e delimita: Art. 3 º - O novo Distrito de SANGA DA TOCA, desmembrado do DistritoSede de Araranguá, obedecerá as seguintes delimitações: I - Com o Distrito-Sede de Araranguá: partindo da Foz da Sanga do figueira, no Rio Itoupaba - Sanga do Veado (coordenadas UTM 640.00Km E e 6797,60Km N), daí em linha reta até o pontilhão em cima da Sanga do Campinho (coordenadas UTM 639,47Km E e 6794,65Km N); por esta acima até a sua nascente (coordenadas UTM 640,60Km E e 6793,30Km N). daí em linha reta até a BR 101 (coordenadas UTM 640,70 E e 6791,52Km N), na nascente da Sanga da Areia e por esta abaixo até a Foz do Rio Sangrador. II - Com o Distrito de Balneário Arroio do Silva: a partir da Foz do Sanga da Areia, no Rio Sangrador, segue por este até a Foz da Lagoa do Caberá; segue por meio desta até o limite municipal com Sombrio. III - Com os Municípios Turvo e de Sombrio: pelos limites intermunicipais (LEI Nº 1128/1988). E ainda, a Lei nº 2906 de 09 de agosto de 2010 diz: Art. 1º Torna para fins urbano área de terra localizada as Margens da BR101, Km 425, Distrito de Sanga da Toca, a parcela de 20.293,00 (vinte mil, duzentos e noventa e três metros quadrados), desmembrado de uma área maior de 218.206,40 (duzentos e dezoito mil, duzentos e seis metros e quarenta centímetros quadrados), cadastrado no sistema Nacional de Cadastro Rural sob nº 809.160.062.022-8, Registrado e Matriculado no Serviço de Registro de Imóveis de Araranguá, sob nº 3.648, Livro 2.; Coordenadas UTM SAD 69, PONTO 1 E 2259.136 N 2452.441; Ponto 2 N 2413.866 E 2335.582; Ponto 3 E 2172.200 N 2396.843; Ponto 4 E 2355.338 N 2258.530; com as seguintes confrontações: Ao Norte: com área remanescente de ELZA EMERIM, medindo 193,90m; Ao Sul: Com área remanescente de SONIA REGINA PEDROSO MATHEUS, medindo 229,50m; Ao Leste: Com área de NORBERTO MARTIM VIANA MATHEUS, medindo 96,76 m; Ao OESTE: Com a Rodovia BR- 101, medindo 101,70m (LEI Nº 2906/2010). E a Lei nº 2915 de 19 de agosto de 2010 seleciona outra área para fins urbanos: Art. 1º Torna para fins urbanos área de terra localizada no Distrito de Sanga da Toca, sendo uma área remanescente de 48.698,40 m², constante da matrícula nº 20.207, Lº 2 RG, com as seguintes medidas e confrontações: ao Norte, com terras de Valdeci Francisco da Silva; o Leste, com terras de Olívio Francisco da Silva; ao Oeste, com terras de José Lédio Pires e Bento Norberto Matheus, e ao Sul, partindo do leste para o oeste, com terras de Santino Severino de Souza, fazendo um repiquete em direção ao norte, com terras de Bento Norberto Matheus. Cadastrado no INCRA sob o nº 810.010.007.633-4 (LEI Nº 2915/2010). No entanto, são encontradas as leis nº440/69 e 1703/96 que definem o perímetro urbano do Distrito de Hercílio Luz e relativa ao Balneário Morro dos Conventos, respectivamente. A primeira decreta: Art. 2º - O Perímetro Urbano do Distrito de Hercílio Luz, obedecerá a seguinte delimitação: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 106 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Partindo do Rio Araranguá, - Marco nº 1, seguindo em rumo Norte, até o marco nº 2, deste em rumo Leste, até o Marco nº 3, daí em rumo Sul, até o marco nº 4, deste em rumo Oeste, acompanhando o Rio Araranguá, até o ponto de partida do Marco nº 4 (LEI Nº440/69). Já o Distrito de Morro dos Conventos fica contido em: - inicia no Marco Demarcatório nº 640 (coordenadas: 28.57"18` (S) LAT e 49.22"35` (W) LONG); seguindo na direção noroeste pela divisa com o Município de Balneário Arroio do Silva, passando pelo Marco Demarcatório nº 639 (coordenadas: 28.56"40` (S) LAT e 49.23"20` (W) LONG), prolongando-se ainda em linha reta e seca até a projeção da Rodovia ARA 239; indo em direção a esta pelo rumo norte, até encontrar a Rodovia ARA 227 (acesso principal do Balneário);cruzando esta na localidade denominada Canivete e seguindo pela Rodovia ARA 240 até encontrar a Rodovia Interpraias, junto ao seu Marco nº 365, seguindo por esta até encontrar o Rio Araranguá; segue pela margem direita deste até encontrar a Linha de Preamar Média de 1831 (LPM/1831) e por esta até o MD 640, início do perímetro (LEI Nº 1703/96). Os mapas referentes às leis de perímetro urbano assim como as tabelas de parâmetros urbanísticos não foram identificados. No entanto, o Balneário Morro dos Conventos possui definição de Zonas e atividades proibidas. Estas últimas no Setor A são: Matadouros, abatedouros e congêneres; Hospitais, hospícios, manicômios e congêneres; Presídios e instituições penitenciárias; Circos e parques itinerantes; Cemitérios; Quartéis, batalhões e congêneres; Usinas de energia elétrica; Depósito de lixo e usinas de reciclagem; Indústria de qualquer natureza. E no Setor B: Matadouros, abatedouros e congêneres; Hospitais, manicômios e congêneres; Presídios e instituições penitenciárias; Quartéis, batalhões e congêneres; Usinas de energia Convencionais, sendo permitidas fontes de energia alternativas, tais como: Eólica (ventos) e Solas; Usinas de reciclagem de lixo e depósitos ou aterros sanitários de qualquer categoria. As Zonas de Preservação indicadas na Planta Geral de Zoneamento (não disponibilizada) são “aquelas que visam preservar os recursos e as paisagens naturais, bem como a salvaguarda do equilíbrio ecológico” e são estipuladas da seguinte maneira: 01 - São áreas "nom aedificandi". 02 - Não serão tolerados qualquer tipo de deposto de resíduos nestas áreas, bem como a remoção de vegetações de qualquer espécie. 03 - Nas praias e dunas não poderão ocorrer alterações do relevo, bem como não será admitido qualquer extração de areia. 04 - Não poderão ser construídos muros, cercas ou elementos demarcatórios de qualquer espécie. (LEI Nº 1703/96) Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 107 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 As Zonas Verdes, subdivididas em Zonas Verdes de Recreação e Zonas Verdes de Uso Privado e são fixadas como: Espaços urbanos, de uso público ou privado, que se destinam a criação ou preservação da cobertura vegetal, a pratica de atividades de lazer e recreação, a proteção e/ou ornamentação de obras viárias, bem como a intermediação com Zonas de Preservação, dunas, orla marítima e elementos hídricos [...] (LEI Nº 1703/96). As Zonas Residenciais subdividem-se em: § 1º - Zonas Residenciais Exclusivas (ZRE) - São aquelas que admitem somente o uso residencial. § 2º - Zonas Residenciais Predominantes (ZRP) - São aquelas que além do uso residencial, admitem também o uso comercial (LEI Nº 1703/96). Por outro lado, as Zonas Turísticas Residenciais são “destinadas a viabilizar e concentrar equipamentos, edificações e empreendimentos que sirvam à atividade turística” e as Zonas de Expansão Urbana “são os vazios urbanos destinados à expansão do sistema viário da AUE. Estas zonas assumirão os condicionantes urbanos das zonas contíguas, devendo sua intervenção estar diretamente ligada a esta” (Lei nº1703/96). Já a Lei nº 150, Plano Diretor do Município de Araranguá de 2012 estipula o Macrozoneamento Municipal subdividido em Macrozona Urbana, Macrozona de Faixas Lindeiras, Macrozona de Desenvolvimento turístico, Macrozona de Desenvolvimento Industrial, Macrozona Rural e Macrozona de Conservação Ambiental. A primeira condiz com as áreas estabelecidas nos perímetros urbanos municipais, contanto com infraestrutura, maior quantidade de equipamentos urbanos e adensamento populacional. Entre seus objetivos estão: [...] III - controlar e direcionar os vetores do crescimento urbano para áreas aptas à urbanização, de forma a permitir a não ocupação das áreas frágeis do ponto de vista ambiental; e IV - permitir a estruturação dos pequenos núcleos urbanos existentes, ou que serão criados no município, interligando-os entre si de forma a desenvolver o espaço urbano em rede (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Na Macrozona de Faixas Lindeiras estão inseridas as faixas de domínio das rodovias e do Rio Araranguá e busca: I - disciplinar a implantação de empreendimentos de comércio geral e serviços devido ao potencial logístico gerado pelas vias; II - oportunizar a geração de emprego e renda nas vias citadas; e III - estabelecer padrão de uso e ocupação do solo ao longo das marginais às Vias citadas, no território municipal de Araranguá, privilegiando aqueles compatíveis com o caráter da via, de forma a evitar os possíveis conflitos Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 108 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 entre o seu tráfego e as atividades urbanas (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). O objetivo da Macrozona de desenvolvimento Turístico: I - garantir a possibilidade de desenvolvimento de atividades turísticas, desde que respeitadas as áreas que sejam identificadas e caracterizadas como de Preservação Permanente - APPs em seu território, bem como outras áreas que a legislação municipal estabelecer como de preservação ambiental; e II - fomentar a utilização do potencial paisagístico do município para o estabelecimento de estruturas geradoras de emprego e renda voltadas ao turismo (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Já a Macrozona de Desenvolvimento Industrial comporta áreas com potencial de expansão desta atividade, com pouco impacto ambiental e dotadas de infraestrutura. As faixas de até 500m a partir da BR-101 foram consideradas preferenciais para a concentração dessas Macrozonas. Por outro lado, a Macrozona Rural, objetiva: I - fortalecer as atividades rurais no Município; II - promover a estruturação de zonas agropecuárias, agroindustriais e dos pequenos núcleos urbanos existentes, além de outros a serem criados no município, de forma ordenada; III - garantir e indicar a expansão ordenada dos vetores de crescimento das malhas urbanas da Cidade; IV - estruturar uma rede de espaços de atividades urbanas interligados entre si, cuja escala não comprometa o uso rural da terra; V - potencializar a atividade rural do município a partir do atendimento da população rural com equipamentos e serviços públicos sem a necessidade de deslocamento até o Distrito Sede Municipal; VII - respeitar o módulo rural definido pelo INCRA para efeito do parcelamento do solo rural; e VIII - definir afastamentos adequados para todas as edificações nas áreas rurais, com relação as vias públicas de circulação vicinal e das divisas dos lotes (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). E ainda, a Macrozona de Conservação Ambiental visa a proteção de áreas frágeis ambientalmente e tem como propósito: I - delimitar, conservar e recuperar quando for o caso, os ecossistemas naturais; II - garantir a utilização racional do solo a partir da elaboração de plano de manejo para sua ocupação e uso; III - resguardar e preservar os recursos hídricos; IV - preservar e recuperar a biodiversidade local, a estabilidade geológica, o fluxo gênico de fauna e flora e a proteção do solo; e V - garantir e preservar a paisagem natural, bem como o bem estar das populações humanas nativas (PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ, 2012). Os Instrumentos de Gestão Urbana e Ambiental procurar efetivar a função social da propriedade urbana e da cidade e emprega os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade e “são passíveis de parcelamento, edificação ou utilização Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 109 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 compulsórios, (...) os imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados localizados nas áreas urbanas do município” Segundo o Plano Diretor. Caso esse instrumento não resolva a problemática, o Município poderá aplica o IPTU Progressivo no Tempo e depois a Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública. A Lei nº 864 de 1981 aprovou o Plano Físico Territorial de Araranguá. Nele, as áreas urbanas do Município estão divididas em Zonas, como se vê no Mapa do Perímetro Urbano de Araranguá-SC – Zoneamento. Dos condicionantes urbanísticos, foi encontrado o do Parque Industrial 01 da Zona Industrial, e podem ser avaliados na Figura 31. Figura 31 - Condicionantes Urbanos do Parque Industrial 01. Fonte: Lei nº 864 de 1981 As leis nº 2857/2010 e nº157/2013 delimitam ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social). Nessas são habilitadas a execução única de Habitações de Interesse Social. A primeira delimita 4 áreas apoiadas no Programa “Minha Casa Minha Vida do Governo Federal”. Entre elas, a ZEIS 1 tem como situação: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 110 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ZEIS - 1 - Situada no Bairro Lagoão, em uma área de 10.000,36m², coordenadas UTM SAD 69, ponto 1 N 6.794.748,801 E 646.453,482, ponto 2 N 6.794.874,635 E 646.333,965, ponto 3 N 6.794.834,615 E 646.292,830, ponto 4 N 6.794.680,051 E 646.414,514, confronta ao LESTE com Rua Carlos Cardoso, ao NORTE com João Arcenego Anastácio e Joelcio Arcenego Anastácio Mat. 61.931, ao OESTE com Airton Luiz Turatti Mat. 9.158, e ao SUL com Airton Luiz Turatti Mat. 9.158 (LEI Nº 2857/2010). A ZEIS 02, Conjunto residencial Flôr do Campo divide-se em duas áreas, com 10.156,87 m² cada uma. E ainda, as habitações populares da ZEIS 03 ocupam 4.550,55 m² e o Conjunto Residencial da ZEIS 04, área B1 = 8.203,12 m² área B2 = 3.647,90 m². Já a Lei nº 157 de 2013 demarca uma área no Bairro Coloninha: Um terreno urbano, objeto da Matrícula nº 66.254, situado no lugar Morro Agudo, atualmente bairro Coloninha, neste Município de Araranguá/SC, com a área de 20.00,00 m² com as seguintes confrontações - frente ao Leste, com terras de Dico Luchina, atualmente Rua sem denominação; fundos ao Oeste, com terras de Reduzino Manoel Francisco e outros; extremando ao Norte, com terras de Alzemiro Manoel Francisco e ao Sul, com terras de Darcy Lindolfo Gomes (LEI Nº157 de 2013). As Zonas Especiais de Interesse Social são “são áreas do território municipal, públicas ou privadas, destinadas, primordialmente, à recuperação urbanística, à regularização fundiária e a produção e manutenção de habitação de interesse social” para o aperfeiçoamento da qualidade de vida no município. O Mapa do Perímetro Urbano de Araranguá-SC – Zoneamento foi adaptado pelo IPAT (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) para facilitar a visualização das zonas e atualizar a malha urbana, conforme o Anexo I. Nele, as Zonas Residenciais encontram-se principalmente próximas ao Rio Araranguá de parte da área municipalizada da BR-101, estendendo-se pelos bairros Jardim das Avenidas, Coloninha, Urussanguinha, Vila São José, Barranca, Alto Feliz. Já as Zonas Comerciais fazem algumas bordas com vias principais (como o caminho para o Morro dos Conventos), além de encontra-se no centro juntamente com Zonas Mistas. As Zonas Industriais neste plano estão claramente delimitadas na extensão da BR-101, que na época ainda não havia sido duplicada. E ainda as Zonas de Preservação e Verdes de Recreação encontram-se como pequenas áreas roxas e amarelas, respectivamente. No entanto, em Azevedo (2004), foi feita a análise de um Plano Diretor proposto (e não implantado) pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 111 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Dele, pode-se retirar a Figura 32 e algumas análises sobre as modificações na urbanização desde o seu planejamento. Figura 32 - Imagem resultante da multiplicação de resultados entre os zoneamentos de 1981 e 2003. Fonte: Azevedo (2004). Neste mapa, as manchas rosas representam locais que apesar de seu zoneamento estipular outros usos, tornaram-se comerciais. Como exemplo verificam-se as manchas próximas da Via Rápida e das machas marrons. Isso ocorreu pela influência da grande movimentação de pessoas e consequente tendência comercial do local. As áreas em marrom, por outro lado, sofreram com a inclinação habitacional e tornaram-se áreas mistas. Da mesma forma, as manchas em alaranjado estão marcadas como ampliadas para habitação já que durante estes anos foram ocupadas por residências. Segundo Azevedo (2004) as localizações em verde claro experimentam o risco de inundação, sendo a mancha a oeste próximo a um córrego e a mancha ao norte próximo ao Rio Araranguá e em sua maioria com cota abaixo de 5 metros de altura. Nestas áreas a ocupação não é aconselhável igualmente às áreas em tom verde escuro, as quais são de preservação ou de uso público, conforme Azevedo (2004). Por último, as áreas em azul, para o autor, devem ser consideradas de uso público e se tratam de escolas, creches e postos de saúde. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 112 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 9.4 OCUPAÇÃO DO SOLO E SERVIÇOS DE SANEAMENTO O adensamento urbano, de maneira geral, leva ao desmatamento, altos índices de impermeabilização do solo, poluição das faculdades hídricas – com despejo de resíduos sólidos e esgotamento sanitário na água – e habitações em áreas impróprias. A falta de planejamento urbano leva a adversidades estruturais, especialmente no saneamento básico. Edificações ilegais surgem quando da falta de fiscalização e acirram a inadequação de infraestrutura. O crescimento populacional precisa ser pensado de forma que esse incremento seja recebido com qualidade de vida, considerando a urgência no abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos, a resolução da drenagem e manejo de águas pluviais. Evitar a degradação ambiental é princípio fundamental para a sustentabilidade municipal, levando em conta áreas urbanizáveis, de risco e expansão urbana. Concerne ao município ponderar as necessidades e capacidades do Sistema de Saneamento Básico da cidade para a criação de um espaço ordenado, justo e economicamente viável através do planejamento. É nesse quadro que se insere o estudo dos cenários de crescimento do município e como as soluções de saneamento básico vão se interligar com essas demandas. 9.5 CENÁRIOS DE CRESCIMENTO DO MUNICÍPIO A ocupação urbana de Araranguá está concentrada próxima ao traçado da BR-101, especialmente na parte municipalizada da rodovia, que corta o perímetro urbano - estendendo até o Balneário Morro dos Conventos. Além desse aglomerado, há a apropriação ao longo do Rio Araranguá formando pequenos núcleos. A análise feita no tópico "Unidades Territoriais de Análise e Planejamento deste Diagnóstico Social" mostra que “a população está concentrada na área central/urbana do município de Araranguá, na delimitação da UTAP Cidade Alta, tanto em número de pessoas residentes quanto em densidade demográfica", já sobre a UTAP Hercílio Luz "graças à condição balneária, há o menor número de residentes fixos”. A urbanização se apresenta em crescimento, com as áreas rurais possuindo tendência de diminuir relativamente. Essa transição rural-urbana vem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 113 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 acompanhando a tendência nacional, especialmente a partir da transição das décadas de 1970-1980, quando após a emancipação de Maracajá, Araranguá passou a apresentar um maior número de habitantes no núcleo urbanizado do que na zona agrária e um crescimento intercensitário de 102,14% na área urbana. Desde então as taxas de crescimento da área urbana e da área rural vem se aproximando apesar de o crescimento urbano se manter superior. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, Araranguá contava com um total de 61.310 habitantes e densidade demográfica de 202,14 hab./km². O meio urbano dispunha de 82,41% (50.526) dos moradores, enquanto que a área rural o número era de 17,59% (10.784). Ainda de acordo com o IBGE, houve um acréscimo estimado de 5,05% na população araranguaense, passando assim para 64.405 habitantes. Como consequência do turismo sazonal nos 12,3 km de costa (Google Earth, 2013), há uma expressiva variação populacional se comparados os meses de dezembro a março e de abril a novembro. No título "População flutuante" deste diagnóstico ainda se estima que aproximadamente 20.107 pessoas migrem para Araranguá durante o verão - ou seja, um número igual a aproximadamente um terço da população em 2010 segundo o IBGE. O Diagnóstico socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura, através do modelo auto regressivo integrado de média móvel (ARIMA 1, 1, 1), no título Projeção populacional calculou um incremento de 590 residentes por ano chegando a 75.931 habitantes em 2034. Dessa forma, podem-se estimar os impactos no município, especialmente no saneamento básico. Considerando um modelo exploratório de crescimento, com fatores que gerariam um nível de crescimento acima da tendência, são observados o preenchimento de vazios urbanos e a ocupação de áreas menos dinâmicas ao redor das manchas urbanas atuais. No entanto, devem ser consideradas as limitações de expansão da ocupação, sejam elas de ordem natural ou antrópica – como é o caso das Áreas de Proteção Ambiental e da Zona Rural. Importantes condições devem nortear as medidas que preveem a universalização dos serviços de saneamento: (1) a tendência de continuidade de grandes áreas rurais mesmo com a diminuição área de ocupação; (2) a expansão da Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 114 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 área urbana no centro e no litoral (3) a manutenção das Áreas de Proteção Ambiental. A preservação dos recursos naturais está prevista nas legislações municipal, estadual e federal. Mais importante que a projeção de crescimento, a forma como o município conduzirá a ocupação do território determinará a inserção de novos moradores. Essa condição estimula a reflexão acerca dos resultados obtidos, cabendo uma intensa fiscalização em loteamentos para que a pressão imobiliária não acabe por desconfigurar a paisagem local. Outra ferramenta importante para determinar o crescimento para os próximos 20 anos é a análise de ortofotos e imagens de satélite. Neste caso, foram utilizadas ortofotos de 1957, 1978, além de imagens de satélite até 2014 (Google Earth). Neste intervalo de 57 anos, é possível visualizar os vetores de crescimento formados. 9.5.1 Cenário Tendencial De acordo com o tópico "Metodologia" do Diagnóstico socioeconômico, cultural, ambiental e de infraestrutura, as UTAP são consideradas níveis de desagregação internos ao município, uma vez que as cidades apresentam padrões diferenciados de desenvolvimento entre as localidades. Optou-se por uma divisão alternativa das Unidades Territoriais de Análise e Planejamento, baseada na divisão por setor censitário, conforme o censo demográfico realizado em 2010 pelo IBGE. Esta se mostrou uma rica fonte de informações desagregadas, as quais permitem a análise intramunicipal com o maior número possível de informações sociais, econômicas e demográficas. 9.5.1.1 UTAP Cidade Alta Localizados na porção centro-norte de Araranguá, os bairros e comunidades pertencentes à UTAP Cidade Alta compõem a maior concentração de residentes. Vivem nesta UTAP 43.162 habitantes, representando 70,40% da população total de Araranguá. Compreendendo a sede administrativa, possui uma área aproximada de 46,17 km², a menor área de análise, porém apresenta a maior densidade demográfica, com 934,85hab./km². Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 115 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 33 - Evolução Urbana da sede de Araranguá. Fonte: Núcleo de Pesquisas Urbanas - UNISUL (2002) apud Azevedo (2004). O crescimento na UTAP Urbana deverá ocorrer, preenchendo os vazios urbanos e expandindo-se principalmente na direção dos balneários, mas também rumo à duplicação da BR-101. O planejamento urbano é parte essencial do desenvolvimento sustentável e conforto dos habitantes. Figura 34 - UTAP Cidade Alta e vetores de crescimento tendencial. Fonte: IPAT (2014). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 116 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Além disso, o turismo, a proximidade da sede urbana e por se tratar de acesso ao Balneário Morro dos Conventos, devem incentivar o crescimento de Lagoa da Serra e Sangradouro. Figura 35 - Vetores de crescimento nas localidades de Sangradouro e Lagoa da Serra. Fonte: IPAT (2014) adaptado de Google Earth (2012). 9.5.1.2 UTAP Sanga da Toca A UTAP Sanga da Toca está localizada na porção sudoeste do município e em parte do entorno da UTAP Cidade Alta, compreendendo uma área de aproximadamente 153,70 km2. Faz limites com os municípios de Sombrio, Ermo, Turvo, Meleiro, e Maracajá. A Unidade Territorial de Análise e Planejamento Sanga da Toca possui 14.516 residentes, o que representa 23,68% da população de Araranguá. É a segunda menor UTAP em termos populacionais e a maior em área geográfica, porém a densidade demográfica é de 94,44 hab./km2. A UTAP Sanga da Toca caracteriza-se por áreas rurais com alguns núcleos, em geral pequenos (à exceção dos bairros e localidades mais próximos a sede do município como a localidade Operária e os bairros Santa Catarina e Polícia Rodoviária). Considerando a expansão da UTAP Cidade Alta, o crescimento da UTAP Sanga da Toca se dará principalmente nas suas fronteiras, contando com também com o vetor de crescimento da BR-101. Um exemplo desse crescimento é visível na Figura 36, na localidade de Forquilha Grande. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 117 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 36 - Vetores de crescimento e interação com a UTAP Cidade Alta na localidade de Forquilha Grande. Fonte: IPAT (2014) adaptado de Google Earth (2012). Nessa possibilidade haverá o grande desenvolvimento ao redor da BR101, agora duplicada, visando a logística das empresas. Este crescimento do número de empresas atrairia diretamente o aumento de habitações no entorno destas áreas, além da intensificação do uso da SC-285 e SC- 447 pelo contato com os municípios vizinhos. Como exemplo desse desenvolvimento pode-se observar o Bairro Sanga da Areia na ortofotos de 1978 (Figura 37) e na imagem de satélite 2012 adaptada (Figura 38). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 118 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 37 - Sanga da Areia em 1978. Fonte: Secretaria do Estado do Planejamento de Santa Catarina. Figura 38 - Vetores de crescimento em Sanga da Areia. Fonte: IPAT (2014) adaptado de Google Earth (2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 119 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 39 - UTAP Sanga da Toca e vetores de crescimento tendencial. Fonte: IPAT (2014). Por outro lado, comunidades mais afastadas, como Itoupava, devem manter um crescimento lento, como é visível na comparação da Figura 40 e da Figura 41. Figura 40 - Localidade de Itoupava em 1978. Fonte: Secretaria do Estado do Planejamento de Santa Catarina. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 120 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 41 - Itoupava em 2012. Fonte: Google Earth (2012). 9.5.1.3 UTAP Hercílio Luz A UTAP Hercílio Luz conta com 3.632 residentes (sem contar a população flutuante que é maior neste local), o que significa 5,92%, ou seja, o menor número de habitantes do município de abril a novembro. A segunda menor área de Araranguá, 101,10km², possui uma densidade demográfica de 35.92 hab/Km², a menor do município. Com 15 bairros/localidades, cobre toda a faixa costeira e faz divisa com os municípios de Balneário Rincão e Criciúma ao norte e Maracajá a noroeste, com a UTAP Cidade Alta a oeste e com Balneário Arroio do Silva ao Sul. Nesta Unidade Territorial de Análise e Planejamento o desenvolvimento da urbanização é feito em grande parte pela atração turística de veraneio da população flutuante. Dessa maneira, a região que mais crescerá, serão as proximidades do Balneário Morro dos Conventos, seguida da localidade de Barra Velha. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 121 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 42 - Vetores de Crescimento no Distrito de Morro dos Conventos e na localidade de Canivete. Fonte: IPAT (2014) adaptado de Google Earth (2012). Nesse sentido, áreas rurais, em boa parte devem se manter como tais, porém o crescimento de Morro dos Conventos se aproximará da UTAP Cidade Alta e do Rio Araranguá, bem como o desenvolvimento de Barra Velha será direcionado para a Lagoa Mãe Luzia e pelo o município de Balneário Rincão. Assim, pode-se comparar a Figura 43 e a Figura 44. Nelas, vê-se que tanto a localidade de Campo Mão Luzia, quanto a localidade de Barra velha vem consolidando seu crescimento fortemente. É, portanto necessário atentar para as áreas de preservação próximas às dunas, lagoas, ao rio e ao mar. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 122 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 43 - Localidades de Barra Velha e Campo Mãe Luzia em 1978. Fonte: Secretaria do Estado do Planejamento de Santa Catarina. Figura 44 - Vetores de crescimento nas localidades de Barra Velha e Campo Mãe Luzia. Fonte: IPAT (2014) adaptado de Google Earth (2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 123 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 45 - UTAP Hercílio Luz e vetores de crescimento tendencial. Fonte: IPAT (2014). 9.5.2 Cenário Exploratório Neste Cenário, como a interação entre as UTAP será intensa, decidiu-se apresentá-las de maneira simultânea. É importante ressaltar que o crescimento previsto neste cenário, se dá principalmente sob a forma de urbanização, destacando ainda mais o decréscimo populacional relativo na atividade rural. Nessa situação, a UTAP Urbana deverá sofrer com a supervalorização, de acordo com o mercado imobiliário. Especialmente na zona central, os espaços vazios serão ocupados e o gabarito das edificações aumentará significativamente. Todo esse crescimento deve levar a uma interligação entre UTAP Cidade Alta e a UTAP Sanga da Toca que está ao seu redor. Os vetores de crescimento são os mesmos presentes no Cenário Tendencial, apenas aumentando de intensidade. Assim, considera-se o crescimento da urbanização nas proximidades do da BR-101 e da UTAP Cidade Alta e conexões com os municípios vizinhos. Será formada desta maneira, uma ocupação ampla do território dentro destas zonas que sofrem com a proximidade do núcleo urbanizado. O crescimento será acelerado, e além da invasão do perímetro rural, haverá o grande desenvolvimento empresarial/industrial (motivado por fortes Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 124 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 investimentos neste segmento), visando à logística das empresas, ao longo da BR101. Impulsionados pelo crescimento da BR-101 outros vetores de crescimento são a SC-285 e a SC-447. Caso não haja um planejamento adequado, haverá risco destas áreas tornarem-se, em parte, periferia das sedes municipal. Sob outro viés, o impulso no turismo tencionaria o crescimento de áreas próximas às localidades de Lagoa da Serra, Sangradouro, Canivete, Ilhas e Barra Velha. Dessa maneira, essas áreas podem se interligar, formando um roteiro de veraneio por toda a extensão da costa e aproximando-se amplamente do Rio Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 125 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 46 - Vetores de crescimento do cenário exploratório do Município. Fonte: IPAT (2014). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 126 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 10 PROJEÇÃO POPULACIONAL, PROSPECTIVAS TÉCNICAS PROJEÇÕES DE DEMANDAS E 10.1 PROJEÇÃO POPULACIONAL Para o município de Araranguá foram elaboradas projeções da população com vistas a estimar o número total de habitantes em um horizonte de 20 anos, a partir de 2014, considerando dados oficiais do DATASUS. Estes números foram obtidos por meio de modelos estatísticos e podem sofrer inúmeras interferências, visto a dinamicidade de um município costeiro como Araranguá, portanto, o objetivo é apresentar uma base, considerando a trajetória da evolução populacional durante o período 1997-2013. Dentre os modelos estatísticos estimados, concluiu-se que o melhor resultado obtido foi o de um modelo auto-regressivo integrado de média móvel (ARIMA 1, 1, 1). O modelo adotado permite estimar i) a previsão para a população residente do município de Araranguá e ii) os limites superior e inferior para a projeção dessa população em um intervalo de confiança de 95%. Os resultados da estimativa são apresentados e ilustrados na Tabela 7 e Figura 47. Da regressão estimada conclui-se que a população residente crescerá a uma taxa de aproximadamente 590 habitantes por ano até 2034. A projeção calculada para a população em 2034 será de 75.931 habitantes, com 95% de chance de ser algum valor dentro do intervalo entre 72.764 e 79.098 habitantes. Naturalmente a previsão ignora fatores exógenos que possam alterar a trajetória de crescimento populacional estimada, pois o cálculo considera apenas o ritmo de crescimento dessa população observada no período 1997-2013. Elementos exógenos como, por exemplo, a instalação de empresas de grande porte, com alta demanda de mão-de-obra não residente no município, podem afetar essa trajetória estimada. Tabela 7 - Estimativa de população residente. Ano População DATASUS População Estimada 1997 52594 1998 54216 53188 1999 55842 54494 2000 57472 55803 Erro Padrão Limite Inferior Limite Superior Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 127 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ano População DATASUS População Estimada 2001 55927 57115 2002 56908 56692 2003 57930 57465 2004 60076 58281 2005 61263 59668 2006 62442 60646 2007 57119 61626 2008 59134 59566 2009 59537 60676 2010 61339 61116 2011 61817 62191 2012 62308 62717 2013 64405 63247 Erro Padrão Limite Inferior Limite Superior 2014 64422 1490 61501 67343 2015 64793 1598 61661 67924 2016 65300 1613 62138 68462 2017 65860 1615 62694 69027 2018 66441 1616 63274 69608 2019 67030 1616 63863 70197 2020 67622 1616 64455 70789 2021 68215 1616 65048 71381 2022 68808 1616 65641 71975 2023 69401 1616 66234 72568 2024 69995 1616 66828 73162 2025 70589 1616 67422 73756 2026 71182 1616 68015 74349 2027 71776 1616 68609 74943 2028 72370 1616 69203 75537 2029 72963 1616 69796 76130 2030 73557 1616 70390 76724 2031 74150 1616 70984 77317 2032 74744 1616 71577 77911 2033 75338 1616 72171 78505 72764 79098 75931 2034 1616 Fonte: Elaborado a partir de dados publicados pelo DATASUS. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 128 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 47 - Estimativa da população residente. 80.000 79.098 76.724 75.000 73.756 70.000 65.000 70.789 70.589 67.622 67.422 73.557 75.931 72.764 70.390 64.455 60.000 55.000 50.000 1995 2000 2005 2010 População DATASUS 2015 População Estimada 2020 2025 Limite Inferior 2030 2035 2040 Limite Superior FONTE: Elaborado a partir de dados publicados pelo DATASUS. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 129 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Da regressão estimada conclui-se que a população residente crescerá a uma taxa de aproximadamente 590 habitantes por ano até 2034. A projeção calculada para a população em 2034 será de 75.931 habitantes, com 95% de chance de ser algum valor dentro do intervalo entre 72.764 e 79.098 habitantes. Naturalmente a previsão ignora fatores exógenos que possam alterar a trajetória de crescimento populacional estimada, pois o cálculo considera apenas o ritmo de crescimento dessa população observada no período 1997-2013. Elementos exógenos como, por exemplo, a instalação de empresas de grande porte, com alta demanda de mão-de-obra não residente no município, podem afetar essa trajetória estimada. A projeção das populações urbana e rural consiste em cálculo realizado conforme os dados calculados para a população total estimada, portanto adota-se uma metodologia mais simples, baseada em uma progressão aritmética para a proporção das populações urbana e rural do município. A equação característica da proporção da população urbana é definida por: : Proporção da população urbana no ano . Sendo: : Intercepto calculado. : Coeficiente angular calculado. : Ano. A proporção da população rural consistirá na simples diferença entre um (equivalente a 100%) e a proporção da população urbana calculada. A equação característica da proporção da população rural é definida por: Sendo: : Proporção da populaça rural no ano . Segundo dados dos Censos do IBGE para os anos 2000 e 2010, a proporção da população Urbana de Araranguá correspondia à 82,35% em 2000 e 82,41% em 2010 (IBGE, 2014). A proporção da população Rural, por sua vez, correspondia à 17,65% em 2000 e 17,59% em 2010. O cálculo da equação característica da proporção da população urbana resultou em: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 130 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os resultados da projeção das populações urbana e rural são apresentados na Tabela 8 e ilustrados na Figura 48. Tabela 8 - Estimativa das populações Urbana e Rural (2000-2034). Ano Urbana (%) Rural (%) População Estimada Urbana Rural 2000 82,35% 17,65% 55803 45956 9848 2001 82,36% 17,64% 57115 47039 10076 2002 82,36% 17,64% 56692 46694 9998 2003 82,37% 17,63% 57465 47334 10131 2004 82,38% 17,62% 58281 48009 10271 2005 82,38% 17,62% 59668 49156 10512 2006 82,39% 17,61% 60646 49965 10681 2007 82,39% 17,61% 61626 50775 10850 2008 82,40% 17,60% 59566 49081 10484 2009 82,40% 17,60% 60676 50000 10676 2010 82,41% 17,59% 61116 50366 10750 2011 82,42% 17,58% 62191 51256 10935 2012 82,42% 17,58% 62717 51693 11024 2013 82,43% 17,57% 63247 52134 11114 2014 82,43% 17,57% 64422 53105 11316 2015 82,44% 17,56% 64793 53415 11378 2016 82,45% 17,55% 65300 53837 11463 2017 82,45% 17,55% 65860 54303 11558 2018 82,46% 17,54% 66441 54785 11656 2019 2020 82,46% 82,47% 17,54% 17,53% 67030 67622 55275 55767 11755 11855 2021 82,47% 17,53% 68215 56259 11955 2022 82,48% 17,52% 68808 56753 12055 2023 82,49% 17,51% 69401 57246 12155 2024 2025 82,49% 82,50% 17,51% 17,50% 69995 70589 57740 58234 12255 12355 2026 82,50% 17,50% 71182 58728 12455 2027 82,51% 17,49% 71776 59222 12554 2028 82,51% 17,49% 72370 59716 12654 2029 2030 82,52% 82,53% 17,48% 17,47% 72963 73557 60210 60704 12754 12853 2031 82,53% 17,47% 74150 61198 12953 2032 82,54% 17,46% 74744 61692 13052 2033 82,54% 17,46% 75338 2034 82,55% 17,45% 75931 FONTE: Elaborado a partir de dados do IBGE (2000, 2010). 62186 62681 13151 13251 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 131 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 48 - Estimativa da população Urbana e Rural (2000-2034). 65000 62681 60704 58234 55000 55767 53415 45000 35000 25000 15000 5000 1995 2000 2005 2010 11378 11855 12355 12853 2015 2020 2025 2030 Urbana 13251 2035 2040 Rural FONTE: Elaborado a partir de dados do IBGE (2000, 2010). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 132 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 10.2 PROJEÇÕES DE DEMANDAS E PROSPECTIVAS TÉCNICAS Baseado na projeção populacional do município para os próximos vinte anos apresenta-se neste capítulo cálculos que indicam as demandas e auxiliam no planejamento das ações propostas. Para realização destas projeções foram utilizadas informações oriundas dos diagnósticos (dados primários e secundários), recomendações técnicas, bibliografias especializadas e recomendações legais. As projeções são apresentadas por setor de saneamento, com detalhamento da metodologia de cálculo. 10.2.1 Sistema de Abastecimento de Água Para as projeções de demanda para o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) foram considerados os seguintes fatores: Produção de Água, Ligações de Água e Hidrometração, Reservação de Água, Rede de Distribuição, Licenciamento Ambiental. Produção de Água Conforme detalhado na Tabela 9, as projeções de produção de água foram definidas a partir de dados de projeção populacional na área urbana e rural, índices de atendimento do sistema público, índice de perdas, produção atual, capacidade de produção da ETA 1, ETA 2, ETA 3 e ETA 4 com o objetivo de estimar ocorrências de déficit ou superávit de produção e consequentemente necessidades de ampliação da ETA. Conforme dados atualizados em Julho de 2013 do SAMAE, o atendimento em Araranguá é de 99% da população urbana, 5,3% da população rural e 82,54% população total, tendo em vista necessidade de universalização do atendimento do SAA em 20 anos (2015-2034). Os índices de perdas estão diretamente associados à qualidade da infraestrutura e da gestão dos sistemas conforme SNIS (2012) (BRASIL, 2014). De acordo com SNIS (2012), para se investigar as causas de perdas de água em patamares acima do aceitável, algumas hipóteses podem ser levantadas, tais como: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 133 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Falhas na detecção de vazamentos; - Redes de distribuição funcionando com pressões muito altas; - Problemas na qualidade da operação dos sistemas; - Dificuldades no controle das ligações clandestinas e na aferição/calibração dos hidrômetros; - Ausência de programa de monitoramento de perdas. De acordo com SNIS (2012), dados nacionais de índices de perdas se apresentam muito elevados, indicando a necessidade dos prestadores de serviços atuarem em ações relacionadas à eficiência de administração, no tocante ao gerenciamento de perdas de águas, sustentabilidade da prestação de serviços, modernização de sistemas e qualificação dos trabalhadores. Ações contínuas de redução e controle de perdas assegura benefícios em curto, médio e longo prazos, com eficiência e eficácia. O índice de perdas na distribuição (IN049) dos prestadores de serviço participantes do SNIS 2012 indicou IN049 de 34,8% para Santa Catarina e 36,9% como média brasileira (BRASIL, 2014). O índice de perdas totais no SAA de Araranguá inclui perdas no tratamento, recalque, reservação e rede de distribuição, com média em 2014 de 25% conforme SAMAE, devendo ser gradativamente reduzido para ordem de 20% em plano emergencial, 20% para 15% em curto prazo e de 15% para 10% em médio prazo sobre o volume fornecido até o final do plano em longo prazo, conforme detalha Tabela 9. Como critérios de dimensionamento, foram considerados dados de capacidade de produção das quatro ETAs de 262,48 L.s-1, demanda média ou produção atual de 76,49 L.s-1 e coeficientes K1 e K2, de 1,2 e 1,5, respectivamente, conforme Tabela 9. A planilha de necessidade de produção de água apresentou déficit negativo ou superávit de produção positivo ao longo do plano, sendo a capacidade de tratamento das quatro estações de tratamento de água suficientes para atender a demanda populacional. Ligações de Água A partir de dados de população atendida e número de economias ativas residenciais, município de Araranguá possui uma taxa de ocupação de 3,67 hab./economia e 4 hab./ligação conforme apresenta a Tabela 10. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 134 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tendo em vista que Araranguá tem índice de hidrometração de 100% das ligações, referente à estimativa de evolução do número de economias e ligações ao longo do horizonte do plano, a Tabela 10 indica um incremento de 5.724 novas ligações com hidrômetro ao longo do plano sendo também estabelecido um índice de substituição de hidrômetros de 15% ao ano. Este índice se baseia em comparativo com índice médio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). Segundo SABESP, a vida útil de um hidrômetro é de 8 anos e a idade média dos hidrômetros na Grande São Paulo é de 3,8 anos e o prazo médio de troca é de seis anos. Em Araranguá, conforme dados do SAMAE, foram substituídos mais de 3.000 hidrômetros antigos entre 2013 e 2014, sendo que atualmente há hidrômetros instalados entre os anos 2003 e 2014, sendo que o período médio de troca adotado pelo SAMAE é de cinco anos. O índice economia/ligação se apresenta no valor de 1,18 ao longo do plano e a participação das economias residenciais de água no total das economias de água é de 92,89%, valores coincidindo com dados descritos no Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – SNIS/2012. Reservação de Água Para verificação da capacidade de Reservação Necessária, adotou-se como padrão de atendimento condicionante ao volume disponível igual ou superior a 1/3 da vazão máxima diária. A planilha de necessidade de reservação do Sistema ETA 1 – Morro dos Conventos apresentou Reservação Existente de 309 m3 e Reservação Necessária de 768 m3 com déficit positivo ou necessidade de incremento de Reservação inicial de 459 m3. Está sendo proposto incremento de 600 m3 em curto prazo e incremento de 200 m3 em médio prazo, totalizando incremento de 800 m3 ao longo do plano, conforme dados da Tabela 11. A planilha de necessidade de reservação do Sistema ETA 2 / ETA 3 – Lagoa da Serra e Açude Belinzoni apresentou Reservação Existente de 2.000 m3 e Reservação Necessária de 1.737 m3 com déficit negativo ou sem necessidade de incremento de reservação inicial. Está sendo proposto incremento de 200 m3 em médio prazo e de 300 m3 em longo prazo, totalizando incremento de 500 m3 ao longo do plano, conforme dados da Tabela 12. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 135 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A planilha de necessidade de reservação do Sistema ETA 4 – Distrito Hercílio Luz apresentou Reservação Existente de 130 m3 e Reservação Necessária de 144 m3 com pequeno déficit positivo ou com necessidade de incremento de reservação inicial de 14 m3. Está sendo proposto incremento de 50 m3 em curto prazo e de 50 m3 em médio prazo, totalizando incremento de 100 m3 ao longo do plano, conforme dados da Tabela 13. A planilha de necessidade de reservação do Sistema SAA global apresentou Reservação Existente de 2.439 m3 e Reservação Necessária de 2.643 m3 com déficit positivo ou necessidade de incremento de Reservação inicial de 204 m3. Está sendo proposto incremento de 650 m3 em curto prazo, incremento de 450 m3 em médio prazo e incremento de 300 m3 em longo prazo totalizando incremento de 1.400 m3 ao longo do plano, conforme dados da Tabela 14. De acordo com Tabela 15, está previsto um investimento em Reservação de Água de R$ 650.000,00 em curto prazo, R$ 450.000,00 em médio prazo e R$ 300.000,00 em longo prazo totalizando um investimento de R$ 1.400.000,00 ao longo do plano. Rede de distribuição Tendo em vista dados de rede de distribuição de 368,38 km (índice AG005) conforme SNIS (2012), a Tabela 16 indica 413 Km de rede de distribuição para o SAA global conforme dados atualizados do SAMAE em maio de 2014. Está sendo adotado índice anual de 1% para substituição de redes de distribuição, relação de extensão de rede/ligação de 31 metros/ligação e 7,78 metros/habitante. Conforme Tabela 17, até o final do horizonte do plano (2034) estima-se 177.444 metros de incremento de rede, 100.132 m de substituição de rede, com total de 277.576 metros de rede de distribuição e investimento de R$ 16.654.563,41 até o horizonte de 20 anos com custo médio de R$ 60,00/metro de rede. Quanto à estimativa de investimento na área rural ao longo do horizonte do plano, estão previstos 189.765 metros de incremento de rede, 938 metros de substituição de rede com total de 190.703 metros e investimentos de R$ 2.860.539,75 conforme Tabela 18 e Tabela 19. Para área rural está sendo adotado para redes de distribuição uma relação de extensão de rede/ligação de 60 metros/ligação tendo em vista maior Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 136 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 distanciamento entre residências e mantendo custo médio de R$ 15,00/metro de rede, conforme dados de custos de implantação de redes pelo SAMAE em 2014. Licenciamento Ambiental Estão sendo previstos licenciamentos ambientais das quatro estações de tratamento de água, ETA 1, ETA 2, ETA 3 e ETA 4 para prazo imediato, dentro do horizonte do plano conforme Planilha de SAA. Considerando projeto e implantação de Estações de Tratamento de Lodo de ETA (ETL) para tratamento e destinação final do lodo de efluente de lavagem dos filtros e de descarga do fundo dos decantadores para atendimento à legislação ambiental como condicionante dos licenciamentos ambientais, estão sendo consideradas estas implantações de ETL em prazo imediato dentro do horizonte do plano conforme Planilha de SAA. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 137 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 9 – Estimativa da necessidade de produção de água ao longo do período do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). **Obs.: População urbana e rural atendida com base em dados SAMAE (junho/2014 e março/2015). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 138 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 10 – Estimativa de evolução do número de economias e ligações ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). **Obs.: População atendida com base em dados SAMAE (junho/2014). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 139 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 11 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 1 ao longo do período do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 140 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 12 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 2 / ETA 3 ao longo do período do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 141 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 13 – Estimativa da necessidade de reservação do sistema ETA 4 ao longo do período do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 142 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 14 – Estimativa da necessidade de reservação do SAA ao longo do período do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 143 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 15 – Estimativa de investimento em reservação de água ao longo do horizonte do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 144 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 16 – Estimativa das necessidades da rede de distribuição ao longo do horizonte do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 145 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 17 – Estimativa de investimento em rede de distribuição ao longo do horizonte do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 146 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 18 – Estimativa da necessidade de atendimento da população rural em SAA ao longo do período do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). **Obs.: População atendida com base em dados SAMAE (junho/2014). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 147 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 19 – Estimativa de investimento em SAA na área rural ao longo do horizonte do plano. *Obs.: População rural atendida com base em dados SAMAE (março/2015). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 148 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Projeções para o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Para as projeções das demandas referentes ao Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), foram considerados parâmetros tais como rede coletora requerida, rede coletora implantada, investimentos em rede coletora e ETEs, índice de cobertura, índice de economias e ligações de esgoto, evolução das vazões de contribuição sanitária, atendimento da população rural, eficiência de remoção de carga orgânica. Rede Coletora de Esgoto De acordo com Tabela 21, para a rede coletora de esgoto de Araranguá foi considerado 12,48 metros de extensão de rede por ligação, tendo em vista 236.927 metros de rede para 18.983 ligações de esgoto no final do plano, considerando etapas de implantação em 20 anos entre 2015 e 2034. Conforme dados de SULCONSULT – Consultoria e Engenharia Ltda., uma parte do Projeto de SES de Araranguá está desmembrado em dois projetos específicos conforme recursos financeiros do Ministério das Cidades (MCidades/PAC) e OGU, restante do Projeto de SES Araranguá está sendo elaborado pela projetista Habitark e será executado em etapas. A Tabela 12 detalha as populações atendidas nos projetos de SES ao longo do plano. A população atendida no final de plano será de 75.932 habitantes, através de 18.983 ligações de esgoto, sendo 4 habitantes/ligação e 3,12 metros de rede por habitante. Não está sendo considerado índice de substituição de rede até o horizonte do plano. De acordo com dados de SULCONSULT – Consultoria e Engenharia Ltda. descritos na Tabela 22, segue os valores de investimentos em Projetos de SES Araranguá para a primeira etapa de implantação já em fase de conclusão: - Investimento SES – Recursos OGU: R$ 5.789.657,73, incluindo investimento ETE – SES: R$ 2.398.362,07 e Rede – SES: R$ 3.391.295,66; - Investimento SES – Recursos MCidades/PAC: R$ 10.624.474,82, incluindo investimento ETE: R$ 3.547.914,57 e Rede – SES: R$ 7.076.560,25; - Valor total: R$ 16.414.132,55 De acordo com dados da Habitark Engenharia Ltda. descritos na Tabela 20, Tabela 21 e Tabela 23, segue dados de investimentos em Projeto de complementação de SES Araranguá com início previsto a curto prazo: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 149 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 20 – Dados de investimentos Projeto Empresa Habitark. Etapa Total Quant. Etapa (m) Custo implantação (R$) Custo Implantação da Rede Coletora 181.274 m 25.588.301,79 Custo Implantação dos Dispositivos de Inspeção 2792 un 3.274.559,41 Custo Implantação da Rede de Recalque 23.2446,00 m 4.863.817,80 Custo Implantação das Estações Elevatórias 24 un 1.864.745,37 Investimento Rede Coletora 35.591.424,37 Emissário ETE 02 - DN 400mm 917,00 m 487.667,58 Emissário ETE Morro dos Conventos - DN 150mm 1.667,00 m 272.527,25 Emissário ETE Hercílio Luz - DN 150mm 336,00 m 54.920,26 Emissário ETE Ilha - DN150mm 156 m 25.435,14 Investimento total Emissários 840.550,23 Investimento Emissários e Rede Coletora 36.431.974,60 Custo Implantação das Estações de Tratamento 4 un Total 5.608.390,00 42.040.364,60 Conforme Tabela 23, prevê-se implantação de 236.927 metros de rede de esgoto e 3.076 metros de emissários entre 2014 e 2034 com investimento previsto de R$ 46.899.808 com custo estimado de R$ 195,55/metro de rede de esgoto construída. A Tabela 23 detalha a estimativa de evolução do número de economias e ligações de SES ao longo do horizonte do plano. Conforme dados dos projetos do SES de Araranguá, está sendo considerado para Projeto SulConsult um coeficiente de infiltração de 0,05 L/s.km e para Projeto Habitark um coeficiente de infiltração de 0,2 L/s.km. Estações de Tratamento de Esgoto Conforme Tabela 24, prevê-se investimento de R$ 5.946.276,64 referente a R$ 2.398.362,07 de investimento na implantação de Estação de Tratamento de Esgoto Modular (ETEM 1) através de recursos OGU e R$ 3.547.914,57 de Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 150 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 investimento na implantação de Estação de Tratamento de Esgoto Modular (ETEM 2) através de recursos MCidades/PAC. A implantação destas ETEs está sendo considerada para prazo emergencial. Em curto prazo ainda há previsão de investimento de R$ 5.608.390,00 em quatro Estações de Tratamento de Esgoto, sendo que a ETEM 2 receberá novo módulo de tratamento com capacidade média de 112,22 L.s-1; serão implantadas ETE Morro dos Conventos com capacidade de 9,15 L.s-1, ETE Hercílio Luz com capacidade de 0,98 L.s-1, ETE ILHAS com capacidade de 1,87 L.s-1. Contribuição per capita adotada pelo Projeto SulConsult foi de 108 L/hab.dia e contribuição per capita adotada pelo Projeto Habitark foi de 120 L/hab.dia conforme Tabela 25. A Tabela 25 detalha estimativa de evolução das vazões de contribuição sanitária ao longo do horizonte do plano, sendo estimado vazão média diária total + infiltração de 23,17 L.s-1 em 2015 com implantação do Projeto SulConsult em prazo emergencial e vazão média diária total + infiltração de 108,46 L.s-1 a partir de 2022 em curto prazo com implantação de primeira fase do Projeto Habitark. Ao final do plano está estimado vazão média diária total + infiltração de 152,85 L.s-1. Para cálculo do déficit de produção das ETEs, está se comparando capacidade das ETEs com picos de vazão máxima diária de esgoto sanitário de todos os sistemas de esgotamento sanitário, não se prevendo déficit ao longo do plano. Sistemas Alternativos de Tratamento de Esgotos Sanitários A Tabela 26 detalha a cobertura de atendimento em áreas rurais não atendidas, sendo previsto a forma de intervenção pelo município, podendo ser implantado sistemas de tratamento coletivo ou por domicílio de Fossa Séptica seguida de Filtro Anaeróbio ou Sistemas de infiltração no solo, tais como vala de infiltração ou sumidouro conforme ABNT NBR 7229:1992 e NBR 13969:1997. Áreas não atendidas pelo sistema público de esgotamento sanitário devem ser contempladas de alguma forma pelo Plano Municipal de Saneamento Básico. A Lei nº 11.445/2007 preconiza universalização de atendimento de SES às comunidades rurais, seja por ampliação de rede coletora urbana ou ações específicas para garantia de saneamento básico através de adequação do tratamento de esgoto sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 151 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Projeção de eficiência de remoção de carga orgânica de esgoto sanitário A Tabela 27 detalha a estimativa de eficiência de remoção de carga orgânica para população urbana e total ao longo do horizonte do plano, tendo em vista que o Projeto de Sistema de Esgotamento Sanitário a ser executado em duas etapas contempla a área urbana do município. Para cálculo da carga orgânica em termos de DBO5 (Demanda Bioquímica de Oxigênio), foi multiplicado a população atendida pela taxa per capita de 45 g DBO5/dia.hab., valor adotado conforme parâmetros de projetos executivos SulConsult e Habitark. Considerando que as etapas do projeto atenderão a população total ao final do horizonte do plano, haverá 100% de remoção da carga orgânica da população total do município, conforme detalhe da Tabela 19. De acordo com a Tabela 27, a remoção de carga orgânica em termos de DBO5 para população urbana atendida por SES será de 735 kg/dia e de 3.417 kg/dia para início e final do plano, respectivamente. Considerações sobre comparação de alternativas de tratamento local dos esgotos (na bacia) ou centralizado (fora da bacia) utilizando ETEs Considerando sistemas unifamiliares, utilizando sistema tipo fossa séptica + filtro anaeróbio seguindo para rede de drenagem pluvial urbana ou seguindo para sumidouro, ambos têm limitações sanitárias e ambientais devido à dificuldade de se exigir a implantação adequada e manutenção e limpeza correta destes sistemas e elevado risco dos sumidouros em contaminar lençóis freáticos, principalmente em áreas urbanas. Desta forma, a Lei N° 11.445/2007 preconiza o tratamento de esgoto sanitário através de rede coletora específica com tratamento adequado em estações de tratamento de esgoto que atendam plenamente as legislações ambientais federais, tais como CONAMA 357/2005 ou CONAMA 430/2011. Por questões de custo per capita de coleta e tratamento de esgoto e capacidade de pagamento destas taxas pela população, se opta por tratamento não local mas sim centralizado ou fora da bacia, adequando o tratamento em conjunto de diversas bacias. Portanto, todas as áreas urbanas do município devem ser contempladas com rede coletora e tratamento de esgoto. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 152 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 21 – Estimativa de população atendida e rede implantada por projeto SES ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010) e SAMAE. **Obs.: População atendida com base em dados SAMAE (junho/2014). *** Obs.: Dados conforme Projeto SULCONSULT Ltda. ****Obs.: Dados conforme Projeto Habitark Engenharia Ltda. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 153 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 22 – Estimativa de investimentos em rede coletora de esgotamento sanitário ao longo do horizonte do plano. * Obs.: Dados conforme Projeto SULCONSULT Ltda. **Obs.: Dados conforme Projeto Habitark Engenharia Ltda. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 154 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 23 – Estimativa de evolução do número de economias e ligações de SES ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). **Obs.: População atendida com base em dados SAMAE (junho/2014). *** Obs.: População atendida SES total conforme Projeto SULCONSULT Ltda e Habitark Engª Ltda. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 155 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 24 – Estimativa de investimentos em ETEs ao longo do horizonte do plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 156 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 25 – Estimativa de evolução das vazões de contribuição sanitária ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população urbana e rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). **Obs.: População atendida com base em dados SAMAE (junho/2014). *** Obs.: População atendida SES total conforme Projeto SULCONSULT Ltda. e Projeto Habitark Engenharia Ltda. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 157 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 26 – Estimativa da necessidade de atendimento da população rural ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 158 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 27 – Estimativa de eficiência de remoção de carga orgânica ao longo do horizonte do plano. *Obs.: Estimativa de população rural elaborada com base em IBGE (2000, 2010). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 159 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 10.2.3 Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos O gerenciamento dos resíduos sólidos dos municípios baseia-se na integração de ações normativas, operacionais e financeiras, que sejam planejadas e desenvolvidas estrategicamente pelo município, a fim de compreender soluções voltadas para a coleta, segregação, tratamento e destinação final. Buscando estabelecer as projeções para o município de Araranguá, considerando a melhoria consistentemente mantida durante a progressão dos anos, elaborou-se os cenários com foco principal nos serviços regulares de coleta e destinação final adequada, incluindo neste sistema o processo de valorização dos materiais recicláveis/reutilizáveis. As tabelas a seguir apresentam a projeção para os resíduos sólidos do município. A Tabela 28 apresenta a estimativa da geração dos resíduos sólidos urbanos. Esta tabela é constituída por alguns indicadores utilizados para base de cálculos. A coluna do índice de atendimento aponta a porcentagem da população total atendida pela coleta convencional de RSU. Respectivamente a quinta e sexta coluna indicam o número de habitantes da área urbana e da área rural contemplados com o serviço e as três últimas colunas apresentam a estimativa de geração de resíduos sólidos. A projeção da população foi baseada em um modelo auto-regressivo integrado de média móvel para a proporção das populações urbana e rural do município. No cálculo de geração de RSU, utilizou-se como dado inicial a geração per capita de 0,54 kg/hab.dia, calculada para o município de Araranguá no ano de 2014. Conforme cita Barros (2013), a geração de resíduos tende a subir aproximadamente 1% ao ano, devido ao aumento de renda e consequentemente do consumo dos habitantes. Sendo assim considerou-se este aumento para base de cálculos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 160 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 28 - Estimativa de geração de resíduos sólidos urbanos. Período do plano (anos) Ano 1 Índice de atendimento (%) População atendida (hab) Geração de resíduos (t) População urbana População rural Urbana Rural Diária Mensal Anual 2015 100 75 53415 8533,5 33,48 1018,46 12.221,57 2 2016 100 80 53837 9170,4 34,40 1046,23 12.554,79 3 2017 100 90 54303 10402,2 35,68 1085,17 13.022,02 4 2018 100 100 54785 11656 37,00 1125,42 13.505,06 5 2019 100 100 55275 11755 37,70 1146,75 13.761,03 6 2020 100 100 55767 11855 38,41 1168,45 14.021,40 7 2021 100 100 56259 11955 39,14 1190,47 14.285,59 8 2022 100 100 56753 12055 39,87 1212,84 14.554,09 9 2023 100 100 57246 12155 40,62 1235,53 14.826,31 10 2024 100 100 57740 12255 41,38 1258,56 15.102,74 11 2025 100 100 58234 12355 42,15 1281,93 15.383,22 12 2026 100 100 58728 12455 42,93 1305,65 15.667,79 13 2027 100 100 59222 12554 43,72 1329,69 15.956,30 14 2028 100 100 59716 12654 44,52 1354,10 16.249,23 15 2029 100 100 60210 12754 45,33 1378,87 16.546,43 16 2030 100 100 60704 12853 46,16 1403,98 16.847,71 17 2031 100 100 61198 12953 47,00 1429,47 17.153,60 18 2032 100 100 61692 13052 47,85 1455,31 17.463,69 19 2033 100 100 62186 13151 48,71 1481,52 17.778,27 20 2034 100 100 62681 13251 49,58 1508,16 18.097,86 TOTAL Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 304.998,70 161 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Considerando o crescimento socioeconômico da população e paralelo a este, o aumento no consumo e geração de resíduos sólidos, constata-se que o quantitativo produzido pelos habitantes ao longo dos vinte anos chegará a um total de 304.998,70 toneladas de material bruto. Com esta massa, o valor a ser empregado para o serviço de coleta dos resíduos sólidos será de R$ 48.649.847,21 (vide Tabela 29) e para a destinação final em aterro sanitário, o montante de R$ 47.675.949,70 (Tabela 30). Em ambas as tabelas a coluna de prazos estabelece os períodos do plano para execução das ações, que são imediato/emergencial, curto, médio ou longo prazo. Na coluna quatro e cinco da Tabela 29 é feito o link da produção mensal e anual determinada na Tabela 28. Para cálculo dos custos com a coleta convencional, aplicou-se o quantitativo pago por tonelada pelo município no ano de 2013. Os valores foram ajustados anualmente através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). O valor empregado para o ajuste foi de 5,88%, média encontrada para os últimos dois anos do índice (2012 a 2013). Para cálculo dos custos com a destinação final em aterro sanitário, aplicou-se o quantitativo pago por tonelada depositada no ano de 2013. Os valores também foram reajustados anualmente pelo IPCA. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 162 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 29 - Estimativa de custos com o serviço de coleta dos resíduos sólidos urbanos. Período do plano (ano) Ano 1 2015 Prazos Imediato ou emergencial Custos com serviço de coleta (R$) Produção mensal (t) Produção anual (t) 1018,46 12.221,57 1.036.213,24 1046,23 12.554,79 1.127.055,26 Anual 2 2016 3 2017 1085,17 13.022,02 1.237.736,34 4 2018 1125,42 13.505,06 1.359.128,20 5 2019 1146,75 13.761,03 1.466.320,10 6 2020 1168,45 14.021,40 1.581.914,06 7 2021 1190,47 14.285,59 1.706.489,81 8 2022 1212,84 14.554,09 1.840.790,75 9 2023 1235,53 14.826,31 1.985.484,60 10 2024 1258,56 15.102,74 2.141.426,24 11 2025 1281,93 15.383,22 2.309.449,32 12 2026 1305,65 15.667,79 2.490.479,67 13 2027 1329,69 15.956,30 2.685.475,98 14 2028 1354,10 16.249,23 2.895.582,21 15 2029 1378,87 16.546,43 3.121.916,39 16 2030 1403,98 16.847,71 3.365.673,23 17 2031 1429,47 17.153,60 3.628.275,52 18 2032 1455,31 17.463,69 3.911.063,69 19 2033 1481,52 17.778,27 4.215.627,04 20 2034 1508,16 18.097,86 4.543.745,57 Curto Médio Longo TOTAL Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Período 3.401.004,83 7.954.642,92 8.926.839,83 28.367.359,62 48.649.847,21 163 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 30 - Estimativa de investimento com destinação final do RSU. Período do plano (ano) Ano 1 2015 Prazos Imediato ou emergencial Produção anual (t) Custos com destinação final (R$) Anual 12.221,57 1.015.469,80 12.554,79 1.104.493,29 2 2016 3 2017 13.022,02 1.212.958,70 4 2018 13.505,06 1.331.920,48 5 2019 13.761,03 1.436.966,56 6 2020 14.021,40 1.550.246,50 7 2021 14.285,59 1.672.328,42 8 2022 14.554,09 1.803.940,86 9 2023 14.826,31 1.945.738,16 10 2024 15.102,74 2.098.558,07 11 2025 15.383,22 2.263.217,59 12 2026 15.667,79 2.440.623,98 13 2027 15.956,30 2.631.716,75 14 2028 16.249,23 2.837.616,96 15 2029 16.546,43 3.059.420,27 16 2030 16.847,71 3.298.297,46 17 2031 17.153,60 3.555.642,84 18 2032 17.463,69 3.832.770,02 19 2033 17.778,27 4.131.236,46 20 2034 18.097,86 4.452.786,55 Curto Médio Longo TOTAL Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Período 3.332.921,78 7.795.402,81 8.748.137,79 27.799.487,32 47.675.949,70 164 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Para realizar a projeção do volume encaminhado para o aterro sanitário no período de vinte anos, utilizou-se a Tabela 32. No cálculo da produção anual (m³) sem compactação e com compactação, foi considerado para o primeiro indicador o valor de densidade encontrado com a composição gravimétrica realizada com os resíduos do município. Para a estimativa do volume compactado, aderiu-se o valor de densidade de resíduos sólidos estabilizados, proposto por Barros (2013) (Tabela 31). Tabela 31 - Indicadores de densidade dos RSU. Indicador Valor Densidade do resíduo sólido recém-compactado (t/m³) 0,18 Densidade de resíduos sólidos estabilizados (t/m³) 0,6 Segundo Barros (2013), em um aterro sanitário o material empregado para cobertura dos resíduos deve ser aproximadamente 15% do volume depositado no turno de trabalho. Assim, para estimativa do volume de cobertura, utilizou-se este indicador. Estima-se que a quantidade de resíduos gerados no horizonte do plano ocupe depois de compactados e estabilizados um volume de 650.921,89 m³ (Tabela 32). Esse montante corresponde a uma área de aproximadamente 650 metros de comprimento por 100 metros de largura, com uma camada de resíduos de 10 metros de espessura, conforme pode ser verificado na Figura 49. Ressalta-se que as dimensões acima especificadas são determinadas para efeito de visualização do tamanho e espaço que o volume de resíduos tende a ocupar. Figura 49 - Estimativa de dimensão para o volume de resíduos gerados no Município de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 165 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Considerando a quantidade de resíduos gerados, destaca-se a importância e o desafio do município em conscientizar os cidadãos, técnicos e planejadores para a necessidade de reduzir o volume produzido, bem como de implantar mecanismos de valorização dos materiais, visando à diminuição do volume a ser encaminhado para aterro sanitário, bem como contribuir para o aumento do tempo de vida deste. Memorial de cálculo para estimativa do volume de RSU encaminhado para aterro sanitário: • Produção anual • Material de cobertura • Volume a aterrar Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 166 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 32 - Estimativa do volume de RSU encaminhados para aterro sanitário. Período do plano (ano) Ano Produção anual (t) Produção anual (m³) Produção anual - resíduos sólidos compactados e estabilizados (m³) Material de cobertura (m³) Volume a aterrar (m³) 1 2015 12.221,57 67.897,64 20.369,29 3.055,39 23.424,69 89.765,72 2 2016 12.554,79 69.748,81 20.924,64 3.138,70 24.063,34 113.829,06 3 2017 13.022,02 72.344,55 21.703,36 3.255,50 24.958,87 138.787,93 4 2018 13.505,06 75.028,14 22.508,44 3.376,27 25.884,71 164.672,64 5 2019 13.761,03 76.450,19 22.935,06 3.440,26 26.375,32 191.047,95 6 2020 14.021,40 77.896,65 23.368,99 3.505,35 26.874,34 217.922,29 7 2021 14.285,59 79.364,38 23.809,31 3.571,40 27.380,71 245.303,01 8 2022 14.554,09 80.856,03 24.256,81 3.638,52 27.895,33 273.198,34 9 2023 14.826,31 82.368,39 24.710,52 3.706,58 28.417,10 301.615,43 10 2024 15.102,74 83.904,11 25.171,23 3.775,69 28.946,92 330.562,35 11 2025 15.383,22 85.462,31 25.638,69 3.845,80 29.484,50 360.046,85 12 2026 15.667,79 87.043,28 26.112,99 3.916,95 30.029,93 390.076,78 13 2027 15.956,30 88.646,10 26.593,83 3.989,07 30.582,90 420.659,69 14 2028 16.249,23 90.273,50 27.082,05 4.062,31 31.144,36 451.804,04 15 2029 16.546,43 91.924,60 27.577,38 4.136,61 31.713,99 483.518,03 16 2030 16.847,71 93.598,41 28.079,52 4.211,93 32.291,45 515.809,48 17 2031 17.153,60 95.297,80 28.589,34 4.288,40 32.877,74 548.687,22 18 2032 17.463,69 97.020,51 29.106,15 4.365,92 33.472,08 582.159,30 19 2033 17.778,27 98.768,15 29.630,45 4.444,57 34.075,01 616.234,31 20 2034 18.097,86 100.543,69 30.163,11 4.524,47 34.687,57 650.921,89 TOTAL 650.921,89 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Volume acumulado (m³) 167 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Na Tabela 33 tem-se a estimativa do custo a ser empregado na operação destinada a realizar a coleta e transformação dos resíduos recicláveis, considerando os diversos processos empregados na valorização. Na coluna quatro da tabela é apresentado o percentual da população do município atendido pela coleta seletiva, com estimativa de crescimento anual para este serviço, conforme a elaboração das metas do plano. Buscando estimar o montante a ser gasto com a coleta seletiva durante os vinte anos de projeção, lançou-se o valor gasto com a coleta convencional multiplicado por 2,5. O valor encontrado para a coleta foi então multiplicado pela massa total de resíduos. O cálculo aplicado para determinação do valor da coleta seletiva foi embasado na referência de Barros (2013), que afirma que o custo com este serviço é 2,5 vezes mais caro do que a coleta convencional, comparando os programas já implantados nos municípios brasileiros. Os investimentos estimados para este processo são limitados ao emprego dos processos operacionais simples, salvo que estes valores podem ser elevados, em um cenário com tecnologia complexa. Sobreposto à diminuição dos custos relacionados na tabela abaixo, relaciona-se ao município o incentivo à população quanto a diminuição da geração dos resíduos sólidos secos bem como dos rejeitos. O montante a ser destinado neste serviço é de R$ 42.582.711,42 considerando o crescimento gradativo no atendimento do serviço de coleta seletiva para a população. Ressalta-se que esta estimativa considera apenas o custo com a coleta, uma vez que o município tem a possibilidade de escolher pela implantação de uma central de triagem ou estabelecer convênio com munícipios vizinhos que já tenham cooperativas implantadas. Assim sendo, os custos com a valorização do produto seriam de responsabilidade da cooperativa de catadores, cabendo ao município, se optar, ajudar com os custos do centro de triagem. Entretanto, nesta projeção estes custos não foram considerados. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 168 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 33 - Estimativa de custo com serviço de coleta seletiva e valorização dos RSU. Ano 2015 Prazos Índice de atendimento dos serviços coleta seletiva (%) Custo com serviço de coleta seletiva (R$) Anual Período Custos com atividade de valorização (R$) Anual Custos total com atividade de coleta seletiva e valorização (R$) Período Anual 15 182.637,41 25 331.081,24 43 625.382,82 625.382,82 2018 45 718.658,04 718.658,04 2019 50 861.485,84 861.485,84 2016 2017 2020 Imediato ou emergencial 182.637,41 1.139.101,47 966.575,05 57 1.142.951,77 1.142.951,77 2022 58 1.254.532,07 1.254.532,07 2023 59 1.376.473,60 1.376.473,60 60 1.509.745,42 65 1.763.888,57 2026 70 2.048.473,70 2.048.473,70 2027 75 2.366.638,29 2.366.638,29 2028 80 2.721.919,25 2.721.919,25 2029 85 3.118.096,45 3.118.096,45 2030 87 3.440.650,44 92 3.922.269,56 2032 95 4.365.840,29 4.365.840,29 2033 100 4.953.492,76 4.953.492,76 2034 100 4.911.918,85 4.911.918,85 2031 Médio Longo 6.698.581,29 29.800.825,89 0,00 331.081,24 52 2025 4.944.202,78 0,00 2021 2024 Curto Período 0,00 0,00 966.575,05 1.509.745,42 1.763.888,57 3.440.650,44 3.922.269,56 TOTAL Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 1.139.101,47 4.944.202,78 6.698.581,29 29.800.825,89 42.582.711,42 169 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A Tabela 34 faz a síntese do material que tende a ser encaminhado para o aterro sanitário com a implantação/ampliação da coleta seletiva. Na eficiência do atendimento à população para a coleta seletiva, tem-se o indicativo do percentual da população que recebe o serviço, com estimativa de crescimento anual para este, conforme a elaboração das metas do plano. Na coluna de composição dos resíduos apresenta-se a estimativa do volume de material reciclável, orgânico e rejeito presente na fração de resíduos da população atendida, ou seja, a fração do material é estimada baseando-se no volume de resíduo produzido pela população atendida pela coleta seletiva, sendo que o volume considerado para os cálculos é do montante de RSU sem ser triado. Cabe lembrar que as porcentagens de cada tipo de material são estabelecidas conforme a composição gravimétrica realizada no município em estudo e apresentada no Diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. O total valorizado é determinado pela quantidade de material reciclável e orgânico que tende a ser recolhida pela coleta seletiva. Quanto aos resíduos a depositar no aterro, considera-se apenas o material que não possui valor econômico/mercado para o município. Subtraindo a massa total a ser valorizado, teve-se uma resultante de 160.898,92 toneladas de rejeito a ser depositada no aterro sanitário. Destaca-se que esta massa é proveniente da parcela de resíduos gerada pela população atendida pela coleta seletiva e pelo serviço de compostagem. Além disso, é importante frisar que a composição dos resíduos pode sofrer variação, devido à abrangência do sistema pelos cidadãos, ou seja, quanto maior o número de domicílios aderirem aos programas e melhor for a triagem na fonte geradora, menor será a massa de rejeito, bem como os materiais terão melhor qualidade, devido a não contaminação pelos rejeitos. Na sequência é apresentado o memorial de cálculo para estimativa de RSU valorizáveis e volume a depositar em aterro sanitário. • Composição dos resíduos recicláveis Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 170 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Composição dos resíduos orgânicos • Composição dos rejeitos • Total valorizado • Resíduo a depositar em aterro Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 171 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 34 - Estimativa de resíduos valorizáveis e volume a depositar em aterro sanitário. Composição dos resíduos (t) Eficiência no atendimento a população para o serviço de Recicláveis Orgânicos Rejeito compostagem (%) 47% 32% 21% Ano Produção anual (t) Eficiência no atendimento a população para coleta seletiva (%) 1 2015 12.221,57 10 15 861,62 586,64 2 2016 12.554,79 15 30 1475,19 1205,26 3 2017 13.022,02 25 32 2631,75 4 2018 13.505,06 43 35 5 2019 13.761,03 45 6 2020 14.021,40 50 7 2021 14.285,59 8 2022 Período do plano (ano) Total valorizado (t) Resíduo a depositar em aterro (t) 384,98 1.448,26 10.773,32 659,13 2.680,45 9.874,34 1333,45 1175,89 3.965,20 9.056,81 2856,32 1512,57 1276,23 4.368,89 9.136,18 37 3233,84 1629,31 1444,91 4.863,15 8.897,89 40 3426,83 1794,74 1531,14 5.221,57 8.799,83 52 42 3827,11 1919,98 1709,98 5.747,09 8.538,50 14.554,09 57 45 3967,44 2095,79 1772,69 6.063,23 8.490,85 9 2023 14.826,31 58 47 4111,34 2229,88 1836,98 6.341,21 8.485,10 10 2024 15.102,74 59 50 4258,97 2416,44 1902,95 6.675,41 8.427,33 11 2025 15.383,22 60 52 4699,57 2559,77 2099,81 7.259,34 8.123,88 12 2026 15.667,79 65 53 5154,70 2657,26 2303,17 7.811,96 7.855,83 13 2027 15.956,30 70 54 5624,59 2757,25 2513,12 8.381,84 7.574,45 14 2028 16.249,23 75 55 6109,71 2859,86 2729,87 8.969,58 7.279,66 15 2029 16.546,43 80 56 6610,30 2965,12 2953,54 9.575,42 6.971,01 16 2030 16.847,71 85 57 6889,03 3073,02 3078,08 9.962,05 6.885,66 17 2031 17.153,60 87 58 7417,22 3183,71 3314,08 10.600,93 6.552,68 18 2032 17.463,69 92 59 7797,54 3297,15 3484,01 11.094,68 6.369,01 19 2033 17.778,27 95 60 8355,79 3413,43 3733,44 11.769,21 6.009,05 20 2034 18.097,86 100 60 7825,52 3474,79 3496,51 11.300,31 6.797,56 TOTAL 160.898,92 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 172 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Em relação à arrecadação convertida com a valorização dos materiais passíveis de reciclagem ou reaproveitamento, apresenta-se a Tabela 35. Para cálculo foram utilizadas as seguintes fórmulas: • Valor arrecadado anualmente com material reciclável • Valor arrecadado anualmente com material orgânico * Quando o município não possuir serviço de compostagem, o cálculo acima deve ser realizado buscando apontar o gasto total para dispor este em aterro sanitário. Sendo assim o Torg será o valor total pago para coleta e disposição em aterro sanitário, Tmédo o valor pago por tonelada coletada e depositada e Vorg o volume dos resíduos orgânicos a serem depositados durante o período de um ano. • Valor para disposição de resíduos em aterro sanitário • Saldo adquirido com a valorização dos materiais Seguindo paralelamente a visão de arrecadação e custos com os serviços, é estabelecido o valor médio arrecadado com os materiais recicláveis/reaproveitáveis, bem como para o valor pago na coleta, transporte e tratamento/depósito dos resíduos não valorados no município. Os valores foram ajustados anualmente pelo IPCA. Na última coluna desta mesma tabela é realizada análise de custo/benefício que a valorização dos materiais tende a proporcionar ao município, na qual os valores empregados nesse processo são somados aos valores pagos para disposição do rejeito. É importante destacar que o valor arrecadado na coleta seletiva não está somado ao salto adquirido, pois este está ligado diretamente com o Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 173 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 montante que a prefeitura municipal tende a economizar com o serviço, isso porque o valor obtido com a venda dos materiais tende a custear as despesas da cooperativa que executa o serviço de coleta e triagem. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 174 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 35 - Estimativa de arrecadação e despesas com o sistema de reciclagem e deposição em aterro sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 175 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Com a efetiva realização e ampliação da coleta seletiva, é sabível que o volume a ser encaminhado ao aterro sanitário tende a diminuir. Considerando o volume a ser desviado do montante de resíduos para o sistema de valorização e comparando a Tabela 32 e a Tabela 36 houve o decréscimo de 43,12% do volume total. É possível afirmar que o aterro sanitário receberá durante o período de vinte anos, cerca de 370.265,64 m³. Este fator influencia diretamente na área necessária a ser destinada a esta atividade. Para cálculo dos parâmetros utilizou-se as seguintes fórmulas: • Resíduos para disposição final • Resíduo a depositar • Resíduo compactado • Material de cobertura • Volume a aterrar Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 176 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 36 - Estimativa de volume de RSU para coleta e disposição final com reciclagem prévia. Período do plano (ano) Ano Resíduos para disposição final (t) Resíduos a depositar (m³) Resíduo compactado (m³) Material de cobertura (m³) Volume a aterrar (m³) Volume acumulado (m³) 1 2015 10.159,75 56.443,07 16.932,92 2.539,94 19.472,86 84.741,65 2 2016 8.717,78 48.432,09 14.529,63 2.179,44 16.709,07 101.450,72 3 2017 9.056,81 50.315,63 15.094,69 2.264,20 17.358,89 118.809,61 4 2018 9.136,18 50.756,53 15.226,96 2.284,04 17.511,00 136.320,61 5 2019 8.897,89 49.432,69 14.829,81 2.224,47 17.054,28 153.374,89 6 2020 8.799,83 48.887,93 14.666,38 2.199,96 16.866,34 170.241,23 7 2021 8.538,50 47.436,09 14.230,83 2.134,62 16.365,45 186.606,68 8 2022 8.490,85 47.171,41 14.151,42 2.122,71 16.274,14 202.880,82 9 2023 8.485,10 47.139,43 14.141,83 2.121,27 16.263,10 219.143,92 10 2024 8.427,33 46.818,50 14.045,55 2.106,83 16.152,38 235.296,30 11 2025 8.123,88 45.132,65 13.539,79 2.030,97 15.570,76 250.867,07 12 2026 7.855,83 43.643,50 13.093,05 1.963,96 15.057,01 265.924,08 13 2027 7.574,45 42.080,30 12.624,09 1.893,61 14.517,70 280.441,78 14 2028 7.279,66 40.442,53 12.132,76 1.819,91 13.952,67 294.394,45 15 2029 6.971,01 38.727,83 11.618,35 1.742,75 13.361,10 307.755,56 16 2030 6.885,66 38.253,67 11.476,10 1.721,42 13.197,52 320.953,07 17 2031 6.552,68 36.403,76 10.921,13 1.638,17 12.559,30 333.512,37 18 2032 6.369,01 35.383,38 10.615,01 1.592,25 12.207,27 345.719,64 19 2033 6.009,05 33.383,63 10.015,09 1.502,26 11.517,35 357.236,99 20 2034 6.797,56 37.764,21 11.329,26 1.699,39 13.028,65 370.265,64 TOTAL 370.265,64 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 177 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Considerando que o cenário ideal atenda ao crescimento da valorização dos materiais, o valor a ser empregado para a coleta e disposição final dos resíduos domiciliares (rejeito) é R$ 46.461,022,42 (vide Tabela 37). Analisando a Tabela 29, Tabela 30 e Tabela 37, é possível afirmar que haverá uma redução de R$ 49.864.774,49 com o serviço de coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos urbanos encaminhados para aterro sanitário. Memorial de cálculo para estimativa de custo com a destinação final dos RSU com reciclagem prévia • Custo com serviço de coleta • Custo da destinação final Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 178 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 37 - Estimativa de custo com a destinação final dos RSU, com reciclagem prévia. Período do plano (ano) Ano 1 2015 2 2016 3 2017 4 Prazos Resíduos para disposição final (t) Custos com serviço de coleta Anual Período Custos de destinação final (R$) Anual 10.159,75 861.400,40 8.717,78 782.603,22 9.056,81 860.845,62 843.612,77 2018 9.136,18 919.450,23 901.044,20 5 2019 8.897,89 948.122,58 929.142,58 6 2020 8.799,83 992.809,27 7 2021 8.538,50 1.019.968,96 999.550,70 8 2022 8.490,85 1.073.917,32 1.052.419,10 9 2023 8.485,10 1.136.292,84 1.113.545,95 10 2024 8.427,33 1.194.915,84 11 2025 8.123,88 1.219.620,19 12 2026 7.855,83 1.248.726,51 1.223.728,86 13 2027 7.574,45 1.274.795,45 1.249.275,94 14 2028 7.279,66 1.297.220,83 1.271.252,40 15 2029 6.971,01 1.315.263,38 1.288.933,76 16 2030 6.885,66 1.375.550,65 17 2031 6.552,68 1.386.001,25 18 2032 6.369,01 1.426.364,93 1.397.811,23 19 2033 6.009,05 1.424.881,94 1.396.357,92 20 2034 6.797,56 1.706.630,83 1.672.466,63 Imediato ou emergencial Curto Médio Longo TOTAL Período 844.156,45 2.504.849,24 4.954.268,35 4.799.555,37 11.206.709,25 766.936,67 972.934,70 1.170.995,40 1.195.205,21 1.348.014,17 1.358.255,57 23.465.382,22 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 2.454.705,89 4.855.091,28 4.703.475,42 10.982.367,62 22.995.640,20 179 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ao considerar os cenários prospectivos do município visto a carência do mesmo, utilizou-se como base a Tabela 38, tendo em vista atingir os objetivos desejados para solucionar os possíveis problemas de disposição inadequada dos RSU diagnosticados no município. Na coluna referente à população não atendida pelos serviços de coleta e disposição final de RSU, apresenta-se o número de habitantes que residem na área rural, seguido do índice de atendimento da área e por fim o número de pessoas que não são contempladas com este serviço. Na sexta coluna é realizada a projeção de ampliação gradativa do serviço, conforme as metas do plano estabelecem. Na sequência apresenta-se a população que passará a ser contemplada. Memorial de cálculo para estimativa da ampliação da coleta seletiva na área rural do município • População a ser atendida • Número de famílias a serem atendidas Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 180 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 38 - Estimativa da ampliação da coleta convencional na área rural do município. Período do plano (ano) Ano 1 População rural não atendida pelos serviços de coleta e disposição final (hab) Índice de atendimento (%) População a ser atendida (hab) Número de famílias a ser atendida (un) 8534 2222 População rural total Índice de atendimento População descoberta 2015 11378 70 3413 75 2 2016 11463 75 2866 80 9170 2388 3 2017 11558 80 2312 90 10402 2709 4 2018 11656 90 1166 100 11656 3035 5 2019 11755 100 0 100 11755 3061 6 2020 11855 100 0 100 11855 3087 7 2021 11955 100 0 100 11955 3113 8 2022 12055 100 0 100 12055 3139 9 2023 12155 100 0 100 12155 3165 10 2024 12255 100 0 100 12255 3191 11 2025 12355 100 0 100 12355 3217 12 2026 12455 100 0 100 12455 3243 13 2027 12554 100 0 100 12554 3269 14 2028 12654 100 0 100 12654 3295 15 2029 12754 100 0 100 12754 3321 16 2030 12853 100 0 100 12853 3347 17 2031 12953 100 0 100 12953 3373 18 2032 13052 100 0 100 13052 3399 19 2033 13151 100 0 100 13151 3425 20 2034 13251 100 0 100 13251 3451 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 181 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Buscando estimar um cenário ideal para a gestão dos resíduos sólidos urbanos no Município de Araranguá, elaboraram-se todas as planilhas baseadas na melhoria contínua da gestão dos resíduos, elevando o nível de importância relativo às diretrizes legais em vigor e as recomendações das normas técnicas brasileiras. A partir desses pontos, estabeleceu-se o comparativo de custos entre o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos sem a valorização dos materiais e com a valorização (Tabela 39). Sabe-se que o custo com a implantação do programa de coleta seletiva, tende aumentar os investimentos da prefeitura municipal, entretanto a recuperação desses materiais e da fração orgânica compostável é uma atividade obrigatória a ser realizada pelos municípios, segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ademais, o programa de valorização dos materiais traz elencado a si, muitos benefícios ambientais e sociais. A começar, esta atividade tende a minimizar a poluição dos recursos naturais através da deposição irregular, além de aumentar a vida útil do aterro sanitário e diminuir a exploração dos recursos naturais renováveis e não renováveis. Esta atividade garante também a geração direta de empregos. Pessoas que trabalham como catadores nas ruas, expostos a intempéries, tem a possibilidade de trabalhar em um local adequado, saindo da rua e fazendo parte das cooperativas de catadores, de forma a melhorar sua qualidade de vida. Dá ainda a oportunidade dos cidadãos preservarem o ambiente, assumindo a responsabilidade pelo resíduo que geram. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 182 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 39 - Comparativo de custos. Serviço sem valorização (R$) Período do plano (ano) Ano 1 2015 1.036.213,24 1.015.469,80 2 2016 1.127.055,26 1.104.493,29 3 2017 1.237.736,34 4 2018 5 Serviço com valorização (R$) Coleta domiciliar Coleta seletiva e valorização Venda de recicláveis e destinação final de rejeitos Destinação final em aterro Total coleta e destinação final com valorização Diferença dos serviços com e sem valorização 2.051.683,04 861.400,40 182.637,41 -182.833,09 844.156,45 2.071.027,35 -19.344,31 2.231.548,54 782.603,22 331.081,24 -373.596,04 766.936,67 2.254.217,16 -22.668,61 1.212.958,70 2.450.695,03 860.845,62 625.382,82 -524.192,04 843.612,77 2.854.033,25 -403.338,22 1.359.128,20 1.331.920,48 2.691.048,67 919.450,23 718.658,04 -617.745,38 901.044,20 3.156.897,85 -465.849,18 2019 1.466.320,10 1.436.966,56 2.903.286,66 948.122,58 861.485,84 -719.796,05 929.142,58 3.458.547,05 -555.260,39 6 2020 1.581.914,06 1.550.246,50 3.132.160,56 992.809,27 966.575,05 -825.590,33 972.934,70 3.757.909,35 -625.748,79 7 2021 1.706.489,81 1.672.328,42 3.378.818,23 1.019.968,96 1.142.951,77 -952.670,82 999.550,70 4.115.142,25 -736.324,02 8 2022 1.840.790,75 1.803.940,86 3.644.731,61 1.073.917,32 1.254.532,07 -1.076.842,76 1.052.419,10 4.457.711,25 -812.979,64 Coleta domiciliar Destinação Total coleta e final em aterro destinação final 9 2023 1.985.484,60 1.945.738,16 3.931.222,76 1.136.292,84 1.376.473,60 -1.199.696,48 1.113.545,95 4.826.008,86 -894.786,10 10 2024 2.141.426,24 2.098.558,07 4.239.984,31 1.194.915,84 1.509.745,42 -1.351.153,02 1.170.995,40 5.226.809,68 -986.825,37 11 2025 2.309.449,32 2.263.217,59 4.572.666,91 1.219.620,19 1.763.888,57 -1.541.163,72 1.195.205,21 5.719.877,68 -1.147.210,77 12 2026 2.490.479,67 2.440.623,98 4.931.103,65 1.248.726,51 2.048.473,70 -1.733.917,25 1.223.728,86 6.254.846,32 -1.323.742,67 13 2027 2.685.475,98 2.631.716,75 5.317.192,73 1.274.795,45 2.366.638,29 -1.947.257,04 1.249.275,94 6.837.966,72 -1.520.773,99 14 2028 2.895.582,21 2.837.616,96 5.733.199,17 1.297.220,83 2.721.919,25 -2.183.256,01 1.271.252,40 7.473.648,49 -1.740.449,32 15 2029 3.121.916,39 3.059.420,27 6.181.336,67 1.315.263,38 3.118.096,45 -2.444.098,96 1.288.933,76 8.166.392,55 -1.985.055,88 16 2030 3.365.673,23 3.298.297,46 6.663.970,69 1.375.550,65 3.440.650,44 -2.688.932,34 1.348.014,17 8.853.147,60 -2.189.176,91 17 2031 3.628.275,52 3.555.642,84 7.183.918,36 1.386.001,25 3.922.269,56 -3.003.548,83 1.358.255,57 9.670.075,20 -2.486.156,84 18 2032 3.911.063,69 3.832.770,02 7.743.833,71 1.426.364,93 4.365.840,29 -3.317.141,17 1.397.811,23 10.507.157,62 -2.763.323,91 19 2033 4.215.627,04 4.131.236,46 8.346.863,50 1.424.881,94 1.396.357,92 11.471.970,88 -3.125.107,39 8.996.532,11 96.325.796,92 4.953.492,76 1.706.630,83 4.911.918,85 23.465.382,22 42.582.711,42 -3.697.238,27 4.543.745,57 4.452.786,55 48.649.847,21 47.675.949,70 -3.829.378,36 -34.210.047,94 1.672.466,63 22.995.640,20 12.120.394,67 123.253.781,78 -3.123.862,56 -26.927.984,86 20 2034 TOTAL Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 183 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Memorial de cálculo para o comparativo de custos dos serviços de coleta e disposição final de resíduos, com e sem valorização. Tabela 40 - Fonte de dados. Serviço sem valorização Serviço com valorização Dado Fonte Coleta domiciliar Tabela 29– coluna 6 Destinação final em aterro Tabela 32 – coluna 5 Coleta domiciliar Tabela 36 – coluna 5 Coleta seletiva e valorização Tabela 33 – coluna 9 Venda de recicláveis e destinação final de rejeitos Tabela 35 – coluna 13 Destinação final em aterro Tabela 36 – coluna 7 • Total coleta e destinação final • Total coleta e destinação final com valorização • Diferença dos serviços com e sem valorização Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 184 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 10.2.4 Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana O município está inserido na Bacia do Rio Araranguá, composta pelos rios Mãe Luzia, rio Itoupava, rio Araranguá, rio dos Porcos e pelas Lagoas da Serra, Lagoa dos Bichos, Lagoa Mãe Luzia e Lagoa Costa do, sendo que em sua totalidade possui uma área sub-bacias de 300,91 Km², dentro do território catarinense. O sistema de drenagem urbana do município é composto por drenagem superficial e subterrânea, captado através de bocas de lobo e caixas com grelhas na sarjeta, que encaminham as águas para os cursos de água naturais, em especial o rio Araranguá, visto que a gleba urbana e a área rural desenvolvem-se as margens do mesmo. Segundo informações dos técnicos municipais da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços da Prefeitura, há um cadastro oficial da rede de drenagem municipal disponibilizado através do Mapa do Perímetro Urbano de Araranguá Galeria Pluvial. Os dados constantes neste mapa referem-se a setembro de 2008 estando desatualizado até o presente documento do plano. O cadastro apresenta a localização das tubulações, bocas de lobo e caixas de ligação em vários bairros centrais do município. Também se encontram descritos os diâmetros das tubulações, bem como seus comprimentos que totalizam 114.065 metros de tubulações dos mais variados diâmetros. As informações contidas neste cadastro ajudam os técnicos da secretaria na resolução dos problemas de alagamentos que ocorrem no município identificado no Diagnóstico do Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. A pavimentação com Asfalto (CBUQ), Blocos de concreto e saibro está presente em 26,16% das vias do município, sendo que em parte destas vias não existem meio-fio que possibilitam a criação das sarjetas para a drenagem do deflúvio superficial. Na UTAP Cidade Alta, que compreende grande parte da área urbana do município, a pavimentação está presente em 46,99% das vias. Na maioria das vias pavimentadas do município existem microdrenagens, sendo observado dispositivo de drenagens nas ruas principais da área urbana e travessia de vias. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 185 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O sistema de macrodrenagem não conta com nenhum dispositivo de detenção ou amortecimento de vazão das águas pluviais, sendo que em épocas de precipitações extremas o transbordamento das calhas dos corpos hídricos se deposita no leito maior na área rural representado principalmente por pastagens, agricultura e residências. A manutenção realizada pela equipe de profissionais da drenagem urbana do município acontece duas vezes ao ano, conforme informação repassada pelo Secretário de Obras, sendo executados os seguintes serviços: - Varrição e limpeza de sarjetas; - Desobstrução de bocas de lobo e tubulações; - Substituição de dispositivos danificados. A realização da limpeza de sarjetas é feita pela Secretaria de Obras que formou parceria com o governo municipal para utilizar a mão de obra do Presídio de Araranguá. Caracterização de Áreas com Risco de Alagamento ou Inundação Problemas Identificados na Microdrenagem das UTAP Estudadas De acordo com os dados levantados em campo e com o auxílio dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços, os principais problemas no sistema de microdrenagem encontrados no município, são de estrangulamento das redes de drenagem existentes que resultam em alagamentos pontuais principalmente devido ao subdimensionamento ou inexistência dos sistemas de drenagem como tubulações, bueiros, bocas de lobo e galerias com função de travessia de via pública. O crescimento intenso urbano sem planejamento, a falta de estudos hidrológicos para caracterização das vazões máximas de cada bacia do município, lançamento de resíduos sólidos nas redes de microdrenagens, a predominância da manutenção corretiva sobre a preventiva nas redes de drenagem localizadas e a falta de pavimentação, também são fatores que contribuem para os problemas de alagamentos do município. Grande parte da área rural do município não possui pavimentação bem como a existência de microdrenagens sendo o escoamento realizado pelos córregos existentes. Os problemas encontrados, vão desde o assoreamento dos corpos hídricos, estrangulamentos nos bueiros e pontes, em Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 186 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 travessias de vias públicas e a ocupação irregular em áreas de preservação permanente que configura o leito maior dos rios presentes no município. No Anexo I apresenta-se os Mapas de Inundação e Alagamento das UTAP Cidade Alta, Sanga da Toca e Hercílio Luz. Na zona rural do município, o deflúvio pluvial é realizado através de rios, córregos e áreas de infiltração pertencente ao sistema de macrodrenagem local, o que acentua a necessidade da preservação destes sistemas naturais, além da manutenção e se necessário, a construção de estruturas que garantam a eficiência do mesmo. Todo deflúvio originário das precipitações ocorridas na área urbana segue em direção aos rios e córregos da região que desembocam no rio Araranguá, desaguando na costa marítima no Balneário Morro dos Conventos e Ilhas em Araranguá. Na UTAP Cidade Alta, a qual pertence grande parte da área urbana do município, os alagamentos provenientes das chuvas intensas nos pontos críticos ocorrem devido ao subdimensionamento das redes de drenagens existentes que não suportam a vazão da enchente, alagando as ruas pavimentadas e invadindo as residências. O Quadro 2 apresenta as causas dos alagamentos encontrados no município de acordo com o diagnóstico elaborado na primeira fase do Plano de Saneamento Básico. Quadro 2 – Causas de alagamentos na drenagem Urbana do Município. SETOR PROBLEMA CAUSA Sistema de microdrenagem subdimensionado Inexistência de Drenagem Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Alagamentos em pontos isolados Aumento da Impermeabilização do solo, aumento das vazões máximas e sua frequência. Predominância da Manutenção Corretiva sobre a Preventiva Lançamento de resíduos sólidos no sistema de microdrenagem Falta de pavimentação Erosão da Pavimentação Tubulações danificadas que permitem a infiltração do solo arenoso Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 187 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Problemas Identificados na Macrodrenagem do Município Com o crescimento intenso da urbanização, os sistemas de macrodrenagem vêm sendo canalizados por estruturas artificiais que contribuem para a diminuição da vazão, pois o confinamento do fluxo das águas dos corpos hídricos sem os devidos estudos hidrológicos impede o escoamento, provocando o transbordamento do sistema construído, principalmente nas macrodrenagens na área urbana do município. Os leitos dos corpos d’água dentro das áreas urbana e rural, apresentamse com certo grau de assoreamento, por vegetações nativas ou sedimentos oriundos de enchentes ocorridas ao longo do tempo, tendo em vista a identificação da falta de limpeza dos rios, como demonstrado no diagnóstico. A falta de vegetação ciliar ao longo das macrodrenagens faz com que sedimentos se desprendam das margens provocando o alargamento da seção e tornando as águas mais rasas, o que por sua vez, acarreta em épocas de enchentes o carregamento e deposição de sedimentos em pontos específicos como bueiros, pontes e galerias do sistema de drenagem. No caso do rio Araranguá que cruza a área rural do município existem problemas relacionados a inundação do rio que atingem as margens e córregos existentes em várias localidades. O Quadro 3 apresenta as causas das inundações encontrados no município de acordo com o diagnóstico elaborado na primeira fase do Plano de Saneamento Básico. Quadro 3 – Causas de inundações no Município. SETOR PROBLEMA CAUSA Ocupação do solo do leito maior dos rios e córregos Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Inundações de áreas ribeirinhas Desmatamento da cobertura vegetal nas Áreas de Preservação Permanente - APP Problemas estruturais como obstruções ao escoamento em pontes, drenagens, aterros e córregos. Macrodrenagens Assoreadas Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 188 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Problemas Identificados na Pavimentação do Município Através do Diagnóstico de Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais pode-se identificar a carência de pavimentação em todas as UTAP estudadas e vias com pavimentação precária necessitando de manutenção. A falta da pavimentação e redes de microdrenagens prejudica o escoamento do volume precipitado ocorrendo alagamentos em pontos isolados. Outro problema encontrado no município foram os inúmeros recalques nos solos de base das vias no perímetro urbano que abriram em alguns casos crateras enormes que colocam em risco os motoristas e pedestres de Araranguá. As causas evidenciadas na fase do diagnóstico mostraram que devido as tubulações subterrâneas das drenagens serem antigas, o escoamento em períodos de precipitação extrema tende a aumentar a velocidade do fluxo d’água, causando avarias nas drenagens permitindo a infiltração do solo de cobertura das tubulações. Aliado a isso, o solo predominante no município é o arenoso, que infiltra com extrema facilidade nas tubulações danificadas, transportado com o fluxo d’água e depositado no fundo das redes de drenagens, diminuindo a seção transversal e consequentemente o volume e a velocidade do escoamento. Demandas da Drenagem De acordo com levantamento realizado em campo e descrito no Diagnóstico de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana o município possui redes de drenagens subdimensionadas na maioria das ruas pavimentadas resultando em alagamentos pontuais nas UTAP Cidade Alta, Sanga da Toca e Hercílio Luz. Há a necessidade de realizar estudo hidrológico para redimensionar as redes de tubulação existentes em algumas vias na área urbana para eliminar os atuais alagamentos. Para a estimativa de custos dos sistemas de microdrenagem e macrodrenagem foram usadas tabelas de referência nacionais como a SICRO 2 do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes) e SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) disponibilizada pela Caixa Econômica Federal. Como o plano desenvolve no horizonte de vinte anos os custos estimados são atrelados ao reajustamento anual fornecido pelo DNIT e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 189 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Fundação Getúlio Vargas (IBRE – Instituto Brasileiro de Economia) na tabela de Índices de Reajustamento de Obras Rodoviárias no item drenagem. A seguir a Tabela 41 demonstra os custos para as redes de microdrenagens. Tabela 41 – Projeção de estimativa de custos das redes de microdrenagens do município de Araranguá. Projetos Ações Prazos Custos Total (R$) Plano Diretor Municipal de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana Elaborar dispositivos legais para implantação e conservação da drenagem Urbana Emergencial 48.760,98 Curto 104.596,49 Cadastro Técnico da Microdrenagem do Município Atualizar Cadastro Técnico Georreferenciado das Redes de Drenagens Existentes Emergencial 115.899,29 Estudos Hidrológicos Fornecer subsídios para determinação das vazões para dimensionamento das estruturas hidráulicas Emergencial 230.000,00 Emergencial 357.001,43 Curto 743.399,31 Médio 761.409,52 Longo 2.133.146,49 Manutenção das Redes de Microdrenagens Limpeza e Conservação das Tubulações, Caixas Receptoras e Sarjeta. Redimensionamento das Microdrenagens Existentes Redimensionar as redes de drenagens nos locais de alagamentos Emergencial 1.312.362,78 Curto 2.732.789,03 Ampliação e Substituição das Redes de Microdrenagem Ampliar substituir as redes de microdrenagem nas ruas pavimentadas. Emergencial 6.853.181,33 Curto 14.270.671,98 TOTAL DOS CUSTOS 29.663.218,63 Fonte: Elaboração do IPAT a partir de dados das tabelas de referências do DNIT, SINAPI e Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias. A seguir a Tabela 42 demonstra os custos para as redes de macrodrenagens. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 190 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 42 – Projeção de estimativa de custos das redes de macrodrenagens do município de Araranguá. Custos Total (R$) Projetos Ações Prazos Mapeamento das Áreas de riscos de Inundação/deslizamentos Mapear áreas com riscos de inundação ao longo dos rios principais e deslizamentos nas encostas Emergencial 100.318,26 Curto 208.896,99 Emergencial 680.879,66 Desassoreamento das Macrodrenagens Remoção de material assoreado e conservação dos corpos hídricos do município Elaborar Cadastro técnico das nascentes no município Cadastramento e Preservação de Nascentes Desocupação de Áreas de Risco Preservação das Macro e Microdrenagens Médio 1.452.174,18 Longo 4.068.376,03 81.091,50 Curto 168.829,29 Emergencial 58.304,01 Curto 121.408.92 Médio 124.350,28 Emergencial 16.479,49 Curto 31.928,84 Médio 29.752,59 Longo 73.137,86 Emergencial 11.792,64 Curto 25.296,23 Médio 26.763,24 Emergencial 10.154,96 Curto 19.405,19 Médio 18.082.48 Campanha de conscientização para evitar ocupação de áreas de APP ou especialmente protegidas por lei Campanha de conscientização para reutilização e retenção das águas da chuva 1.417.824,77 Emergencial Programa de incentivo a preservação das nascentes Campanha de conscientização para preservação dos dispositivos de microdrenagem e Macrodrenagens Curto TOTAL DOS CUSTOS 8.745.247,39 Fonte: Elaboração do IPAT a partir de dados das tabelas de referências do DNIT, SINAPI e Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias. Demandas da Pavimentação As demandas referentes à pavimentação foram construídas levando-se em conta a disponibilidade de estruturas de drenagem em vias pavimentadas para as áreas urbanizadas do município, o incremento de novas vias a serem implantadas, e a implantação de rede drenagem nestas vias. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 191 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Atualmente, o município conta com aproximadamente 736.700 metros de vias municipais, dos quais aproximadamente 192.714 metros possuem pavimentação representando 26,16% da totalidade de vias. A UTAP Cidade Alta possui 127.285 metros de vias com asfalto, lajotas ou saibro representando 17,28% das vias do município. Na UTAP Hercílio Luz a pavimentação está presente em 2,54% que equivalem a 18.767 metros de vias, enquanto na UTAP Sanga da Toca existem 46.661 metros de ruas pavimentadas representado 6,3% do total de vias de Araranguá. Através do diagnóstico ficou evidenciada a ineficiência dos sistemas de drenagem subterrâneo e dispositivos coletores em grande parte da área urbana que servem para escoar os eventos de precipitação para os córregos e rios existentes, sendo necessário o redimensionamento das microdrenagens existentes em vias principais. A maioria dos alagamentos verificados na fase do diagnóstico deve-se ao fato das vias não possuírem pavimentação impedindo que o escoamento superficial ocorra. Na maior parte das vias pavimentadas as microdrenagens não estão presentes e nas vias com drenagens subterrâneas há alagamentos devido ao subdimensionamento das tubulações. Para a estimativa de crescimento de novas vias nas áreas urbana e rural, foi utilizada a relação entre a extensão total de vias e o número de habitantes. Dessa forma, para o município de Araranguá esta relação é de 11,43 metros/habitante. A projeção populacional para o plano estima o aumento de crescimento populacional nas áreas urbana e rural, sendo que a população urbana reside nas três UTAP estudadas para o Plano de Saneamento de Araranguá. Portanto, a projeção de crescimento de novas vias para o município contempla as três UTAP no cenário ideal seguindo a projeção de crescimento populacional para a malha viária do município no horizonte do Plano, conforme demonstra a Tabela 43. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 192 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 43 – Projeção de crescimento das vias no município, seguindo a projeção do aumento da população de Araranguá. Demanda População Estimada (Hab.) Total de Vias do Município(m) 64.422 736.701 64.793 740.943 65.300 746.741 2017 65.860 753.145 4 2018 66.441 759.789 5 2019 67.030 766.525 6 2020 67.622 773.295 7 2021 68.215 780.076 8 2022 68.808 786.857 9 2023 69.401 793.638 10 2024 69.995 800.431 11 2025 70.589 807.224 12 2026 71.182 814.005 13 2027 71.776 820.798 14 2028 72.370 827.591 15 2029 72.963 834.372 16 2030 73.557 841.165 17 2031 74.150 847.946 18 2032 74.744 854.739 19 2033 75.338 861.531 20 2034 75.931 868.312 Período do Plano Ano 0 2014 1 2015 2 2016 3 Prazos Emergencial Curto Médio Longo Total de Vias Implantadas Nos Prazos do Plano (m) 16.444 33.712 27.148 54.307 131.612 Fonte: Elaboração do IPAT a partir de dados dos Setores Censitários/Censos Demográficos do IBGE, 2000-2010. No cenário adotado para o plano de saneamento básico busca-se obter o atendimento completo da pavimentação e drenagem urbana para as vias atuais do município e as que porventura venham a ser criadas ao longo do horizonte do plano. Cabe salientar que para o surgimento de novas vias o município criou através da Lei Nº 150/2012 em seu artigo 104º inciso 7º a infraestrutura mínima para implantação de novos loteamentos que seja dotada de pavimentação com lajotas ou asfalto, meio-fio em todas as unidades imobiliárias, inclusive as áreas públicas e rede de tubulação de esgoto pluvial, para não onerar a administração pública. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 193 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A estimativa de crescimento demográfico foi parâmetro para estimar o crescimento das vias no município de Araranguá. Seguindo esta tendência adotouse um percentual de 5% ao ano como meta para pavimentar as vias urbanas atuais na UTAP Cidade Alta, pois se considerou que a maior parte da população urbana encontra-se nesta unidade territorial. O objetivo é garantir que o órgão público atenda os anseios da população pavimentando 100% das ruas da área urbana nesta UTAP ao final do plano. A Tabela 44 apresenta a estimativa de ruas pavimentadas em cada período do plano. Tabela 44 – Estimativa de pavimentação das vias da UTAP Cidade Alta seguindo a projeção de 5% ao ano. Período Plano Ano 0 2014 1 2015 2 2016 3 Prazos Vias Vias Sem Percentual das Pavimentadas Pavimentação Vias (m) (m) Pavimentadas (%) 127.286 143.600 0,00% 134.466 136.420 5,00% 141.646 129.240 5,00% 2017 148.826 122.060 5,00% 4 2018 156.006 114.880 5,00% 5 2019 163.186 107.700 5,00% 6 2020 170.366 100.520 5,00% 7 2021 177.546 93.340 5,00% 8 2022 184.726 86.160 5,00% 9 2023 191.906 78.980 5,00% 10 2024 199.086 71.800 5,00% 11 2025 206.266 64.620 5,00% 12 2026 213.446 57.440 5,00% 13 2027 220.626 50.260 5,00% 14 2028 227.806 43.080 5,00% 15 2029 234.986 35.900 5,00% 16 2030 242.166 28.720 5,00% 17 2031 249.346 21.540 5,00% 18 2032 256.526 14.360 5,00% 19 2033 263.706 7.180 5,00% 20 2034 270.886 0 5,00% Emergencial Curto Médio Longo Vias Pavimentadas no Período (m) 100,00% 21.540 35.900 28.720 57.440 143.600 Fonte: Elaboração IPAT a partir de dados dos Setores Censitários/Censos Demográficos do IBGE, 2000-2010 e Diagnóstico do Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 194 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os valores estimados na Tabela 45 para pavimentar as vias existentes na UTAP Cidade Alta consideram o reajuste anual conforme Índice de Reajustamento de Obras Rodoviários do DNIT, item Pavimentação e as tabelas de referência do DNIT e SINAPI. Tabela 45 – Projeção de estimativa de custos das pavimentações da UTAP Cidade Alta no município de Araranguá. Projetos Implantação da Pavimentação nas Vias Urbanas Ações Pavimentação de todas as vias da área urbana do município Prazos Custos Total (R$) Emergencial 8.190.550,60 Curto 37.801.637,17 Médio 38.630.938,87 Longo 107.890.376,65 TOTAL DOS CUSTOS 192.513.503,29 Fonte: Elaboração do IPAT a partir de dados das tabelas de referências do DNIT, SINAPI e Índice de Reajustamento de Obras Rodoviárias. Conforme a Lei Nº 150/2012 que instituiu o Plano Diretor de Araranguá as diretrizes do sistema viário visam incentivar o trabalho conjunto entre a Prefeitura Municipal e as comunidades locais com vistas ao investimento na melhoria da infraestrutura em loteamentos parcialmente implantados. São ações estratégicas para o Sistema Municipal de Viação, criar cadastro hierarquizado das vias não pavimentadas, priorizando-as em programa de pavimentação. Nas UTAP estudadas o plano sugere a necessidade de pavimentação nas vias com implantação das microdrenagens necessárias para o bom deflúvio em épocas de precipitação intensa. Grande parte das UTAP Hercílio Luz e Sanga da Toca são compostas pela população rural do município existindo também a necessidade de pavimentação na grande parte das vias nos loteamentos existentes com a implantação de drenagens nas travessias de vias e pontes. O escoamento se dá superficialmente nas vias pelas macrodrenagens existentes as margens das ruas sem pavimentação que seguem em direção aos corpos d’água receptores. Para o plano não foi estimada a pavimentação nestas UTAP por se encontrar grande parte da área rural do município. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 195 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 11 POTENCIAL DE ARRECADAÇÃO PELA COBRANÇA DE TAXAS E TARIFAS Este item apresenta uma estimativa do potencial de arrecadação para os setores de saneamento que hoje são tarifados (abastecimento de água e coleta de lixo) e para esgotamento sanitário (que passará em breve ser tarifado), para os próximos 20 anos. Foram utilizados como base os valores de arrecadação do serviço de abastecimento de água, arrecadados através do SAMAE e do recolhimento da Taxa de Coleta de Lixo cobrada pela Prefeitura Municipal de Araranguá. O detalhamento relativo à arrecadação da Taxa de Coleta de Lixo consta também no Diagnóstico do Sistema e Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos e referente à arrecadação do abastecimento de água as informações detalhadas constam no Diagnóstico do Sistema de Abastecimento de Água. 11.1 PROJEÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL DIRETA DE ÁGUA Conforme detalhamento de informações do diagnóstico, foram elaboradas projeções da receita operacional direta do serviço de distribuição de água do município de Araranguá de vinte anos, a partir de 2012, considerando dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), administrado pelo Ministério das Cidades. Estes números foram obtidos por meio de modelos estatísticos e podem sofrer inúmeras interferências, visto a dinamicidade do município de Araranguá. Portanto, o objetivo é apresentar uma base para a receita operacional direta de água do SAMAE/Araranguá, considerando i) a receita operacional direta de água do período 2006-2011, publicados pelo SNIS e ii) a trajetória da evolução populacional durante o período 2006-2034, estimadas e apresentadas nesse plano. Do SNIS utilizou-se a variável “FN002 - Receita operacional direta de água (R$/ano)” como referência para as projeções. Os dados disponibilizados refletem valores monetários nominais, portanto ignoram o efeito exercido pela inflação ao longo do tempo. Os valores nominais foram corrigidos através de cálculo Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 196 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 realizado a partir da trajetória do IPCA, tomando como base de referência o ano de 2013. Dentre os modelos estatísticos estimados, concluiu-se que o melhor resultado obtido foi o de um modelo auto-regressivo de ordem um para a variável da receita operacional de água, ajustado pelo método de Cochrane-Orcutt, testado com variáveis que mensuram a população do ano presente e do ano anterior (defasada). O modelo adotado permite estimar i) a previsão para a receita operacional direta de água do município de Araranguá e ii) os limites superior e inferior para a projeção dessa receita em um intervalo de confiança de 95%. Os resultados da estimativa são apresentados na Tabela 46 e ilustrados na Figura 50. Tabela 46 - Estimativa da receita operacional direta de água (ROpDA) (20062034). Ano Receita Operacional Direta de Água (SNIS) Receita Operacional Direta de Água Estimada 2006 4.541.147,70 4.554.342,62 2007 5.107.298,35 5.120.612,75 2008 5.025.278,88 5.067.227,21 2009 5.561.963,40 5.588.809,81 2010 6.186.066,81 5.973.301,26 2011 6.569.950,09 6.686.607,29 Erro Padrão Limite Inferior Limite Superior 2012 6.953.354,94 143.422,28 6.496.921,24 7.409.788,64 2013 7.318.923,40 196.025,80 6.695.081,81 7.942.764,99 2014 7.794.178,03 232.220,85 7.055.147,65 8.533.208,42 2015 8.095.588,33 259.580,37 7.269.487,75 8.921.688,91 2016 8.409.164,97 281.180,09 7.514.324,44 9.304.005,49 2017 8.719.394,68 298.666,27 7.768.905,32 9.669.884,04 2018 9.020.797,54 313.054,57 8.024.518,18 10.017.076,91 2019 9.311.601,24 325.028,61 8.277.215,16 10.345.987,33 2020 9.591.566,84 335.076,15 8.525.204,98 10.657.928,69 2021 9.861.002,80 343.559,96 8.767.641,69 10.954.363,92 2022 10.120.372,54 350.758,16 9.004.103,53 11.236.641,55 2023 10.370.295,81 356.889,01 9.234.515,69 11.506.075,92 2024 10.611.550,13 362.126,87 9.459.100,80 11.763.999,46 2025 10.844.484,33 366.613,03 9.677.758,04 12.011.210,63 2026 11.069.414,78 370.463,29 9.890.435,24 12.248.394,32 2027 11.287.215,07 373.773,43 10.097.701,19 12.476.728,95 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 197 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Receita Operacional Direta de Água Estimada Erro Padrão Limite Inferior Limite Superior 2028 11.498.139,29 376.623,28 10.299.555,93 12.696.722,65 2029 11.702.414,89 379.079,77 10.496.013,86 12.908.815,91 2030 11.900.832,03 381.199,35 10.687.685,56 13.113.978,49 2031 12.093.370,59 383.029,78 10.874.398,88 13.312.342,31 2032 12.280.773,34 384.611,66 11.056.767,38 13.504.779,30 2033 12.463.171,57 385.979,59 11.234.812,25 13.691.530,88 2034 12.640.677,50 387.163,13 11.408.551,63 13.872.803,36 Ano Receita Operacional Direta de Água (SNIS) FONTE: Elaborado a partir de dados publicados pelo SNIS. Da regressão estimada conclui-se que a receita operacional direta de água crescerá a uma taxa média de aproximadamente R$ 288 mil por ano até 2034, paralelamente ao crescimento do número de habitantes. A projeção calculada para a receita operacional direta de água em 2034 será de aproximadamente R$ 12,640 milhões, com 95% de chance de ser algum valor dentro do intervalo entre R$ 11,408 milhões e R$ 13,872 milhões. Naturalmente a previsão ignora fatores exógenos que possam alterar tanto a trajetória da receita operacional direta de água quanto a trajetória do crescimento populacional estimado. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 198 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 50 - Estimativa da receita operacional direta de água (ROpDA) (2006-2034). 15,000 13,000 12,641 11,901 11,000 10,844 ) $ R ( s 9,000 e õ h li M 9,592 7,000 5,000 3,000 2000 2005 2010 Receita Operacional Direta de Água (SNIS) 2015 2020 2025 Receita Operacional Direta de Água Estimada 2030 Limite Inferior 2035 2040 Limite Superior FONTE: Elaborado a partir de dados publicados pelo SNIS. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 199 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 11.2 PROJEÇÃO DE RECEITA COM O MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Seguindo os preceitos do presente diagnóstico, foram elaboradas projeções da arrecadação destinada aos serviços de coleta de resíduos sólidos do município de Araranguá para os próximos vinte anos, a partir de 2013, levando em consideração dados fornecidos pela Prefeitura Municipal. A projeção foi calculada por meio de modelagem estatística e pode sofrer inúmeras interferências, visto a dinamicidade do município de Araranguá. Alterações na política arrecadatória, por exemplo, podem afetar a trajetória prevista de modo significativo, e foge ao escopo do presente trabalho induzir cálculos pautados nessa premissa. Portanto, o objetivo é apresentar uma base para a arrecadação destinada aos serviços de coleta de resíduos sólidos considerando i) a arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do período 2007-2013 e ii) a trajetória da evolução populacional durante o período 2007-2034, estimadas e apresentadas nesse plano. Os dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Araranguá refletem valores monetários nominais, portanto ignoram o efeito exercido pela inflação ao longo do tempo. Os valores nominais foram corrigidos através de cálculo realizado a partir da trajetória do IPCA, tomando como base de referência o ano de 2013. Dentre os modelos estatísticos estimados, concluiu-se que o melhor resultado obtido foi o de um modelo auto-regressivo integrado de média móvel com um termo de média móvel (0, 0, 1). O modelo adotado permite estimar i) a previsão para a arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá e ii) os limites superior e inferior para a projeção dessa receita em um intervalo de confiança de 95%. Os resultados da estimativa são apresentados na Tabela 47 e ilustrados na Figura 50. Tabela 47 - Projeção da arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá (2007-2034). Ano Receita Coleta Receita Coleta Lixo Lixo Estimada Deflacionada* Erro Padrão Receita Coleta Lixo (Limite Inferior) Receita Coleta Lixo (Limite Superior) População Estimada 2007 718.274,85 844.826,49 61.626 2008 754.097,18 712.594,13 59.566 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 200 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ano Receita Coleta Receita Coleta Lixo Lixo Estimada Deflacionada* Erro Padrão Receita Coleta Lixo (Limite Inferior) Receita Coleta Lixo (Limite Superior) População Estimada 2009 841.777,51 840.703,08 60.676 2010 866.756,98 828.571,75 61.116 2011 891.883,31 894.302,32 62.191 2012 889.064,08 879.343,12 62.717 2013 968.786,26 907.440,97 63.247 2014 999.768,01 44.242,94 913.053,44 1.086.482,59 64.422 2015 950.833,31 62.568,96 828.200,40 1.073.466,22 64.793 2016 967.821,23 62.568,96 845.188,32 1.090.454,14 65.300 2017 986.578,17 62.568,96 863.945,26 1.109.211,08 65.860 2018 1.006.018,29 62.568,96 883.385,38 1.128.651,20 66.441 2019 1.025.722,50 62.568,96 903.089,59 1.148.355,41 67.030 2020 1.045.528,80 62.568,96 922.895,89 1.168.161,71 67.622 2021 1.065.374,26 62.568,96 942.741,35 1.188.007,17 68.215 2022 1.085.235,46 62.568,96 962.602,55 1.207.868,37 68.808 2023 1.105.102,01 62.568,96 982.469,10 1.227.734,92 69.401 2024 1.124.971,24 62.568,96 1.002.338,33 1.247.604,15 69.995 2025 1.144.841,14 62.568,96 1.022.208,23 1.267.474,05 70.589 2026 1.164.711,37 62.568,96 1.042.078,46 1.287.344,28 71.182 2027 1.184.581,94 62.568,96 1.061.949,03 1.307.214,85 71.776 2028 1.204.452,51 62.568,96 1.081.819,60 1.327.085,41 72.370 2029 1.224.322,74 62.568,96 1.101.689,83 1.346.955,65 72.963 2030 1.244.193,31 62.568,96 1.121.560,40 1.366.826,22 73.557 2031 1.264.063,87 62.568,96 1.141.430,96 1.386.696,78 74.150 2032 1.283.934,44 62.568,96 1.161.301,53 1.406.567,35 74.744 2033 1.303.805,01 62.568,96 1.181.172,10 1.426.437,92 75.338 2034 1.323.675,58 62.568,96 1.201.042,67 1.446.308,49 75.931 * - Os dados de arrecadação com coleta de lixo foram fornecidos pela Prefeitura Municipal de Araranguá e foram corrigidos pelo IPCA. FONTE: Elaborado a partir de dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 201 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 51 - Projeção da arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá (20072034). 1.500.000,00 80.000 1.400.000,00 75.000 1.300.000,00 70.000 1.100.000,00 65.000 1.000.000,00 900.000,00 Habitantes R$ Deflacionados 1.200.000,00 60.000 800.000,00 55.000 700.000,00 600.000,00 Receita Coleta Lixo Deflacionada* Receita Coleta Lixo Estimada Receita Coleta Lixo (Limite Inferior) Receita Coleta Lixo (Limite Superior) 2034 2033 2032 2031 2030 2029 2028 2027 2026 2025 2024 2023 2022 2021 2020 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 50.000 População Estimada FONTE: Elaborado a partir de dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 202 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Da regressão estimada conclui-se que a arrecadação oriunda da cobrança de taxas de coleta de lixo do município de Araranguá crescerá a uma taxa média de aproximadamente R$ 19,8 mil por ano até 2034, paralelamente ao crescimento do número de habitantes. A projeção calculada para a receita operacional direta de água em 2034 será de aproximadamente R$ 1,323 milhões, com 95% de chance de ser algum valor dentro do intervalo entre R$ 1,201 milhões e R$ 1,446 milhões. Naturalmente a previsão ignora fatores exógenos que possam alterar tanto a trajetória da receita operacional direta de água quanto a trajetória do crescimento populacional estimados. 11.3 PROJEÇÃO DE RECEITA OPERACIONAL DIRETA COM O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO O fato de Araranguá não possuir um sistema específico para cobrança dos serviços de esgoto impossibilita a estimativa da receita operacional direta de esgoto no horizonte por metodologia de séries temporais. Para contornar esse problema foram estimadas duas regressões lineares múltiplas através do método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO), com dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e pelo DATASUS, para uma amostra contendo observações de alguns municípios brasileiros no intervalo dos anos 2009-2011. As variáveis utilizadas nas regressões foram: População; Volume de esgotos coletado (1.000m³/ano) (ES005); Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água (percentual) (IN056); e Receita operacional direta de esgoto (R$/ano) (FN003). A primeira regressão tem por objetivo estimar a equação de correlação das variáveis Volume de esgotos coletado (1.000m³/ano) (ES005) (variável dependente) e População (variável independente). A equação estimada segue discriminada abaixo: = 16,43*** -6,194*** Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 203 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Sendo: : Logaritmo natural da variável Volume de esgotos coletado (1.000m³/ano) (ES005). : Logaritmo natural da variável População Ambas as variáveis são significativas ao nível de confiança de 1,0%. Na Tabela 48 apresenta-se os resultados qualificativos dos testes realizados para validação do modelo. Tabela 48 - Testes qualificativos do primeiro modelo de regressão linear. Média var. dependente 5,978544 D.P. var. dependente 1,363662 Soma resíd. quadrados 111,4477 E.P. da regressão 0,834595 R-quadrado 0,627753 R-quadrado ajustado 0,625426 F(1, 160) 269,8217 P-valor(F) 3,68E-36 Log da verossimilhança -199,5707 Critério de Akaike 403,1415 Critério de Schwarz 409,3166 Critério Hannan-Quinn 405,6487 FONTE: Elaboração própria através do Software Gretl. O Teste de White para a heteroscedasticidade (Hipótese nula: sem heteroscedasticidade) resultou em: Estatística de teste: LM = 1,48724 com p-valor = P(Qui-quadrado(2) > 1,48724) = 0,475389. O Teste da normalidade dos resíduos (Hipótese nula: o erro tem distribuição Normal) resultou em: Estatística de teste: Quiquadrado(2) = 30,9539 com p-valor = 1,89862e-007. O Teste de Chow para a falha estrutural na observação 102 (Hipótese nula: sem falha estrutural) resultou em: Estatística de teste: F(2, 158) = 1,50453 com p-valor = P(F(2, 158) > 1,50453) = 0,225287. A Figura 52 demonstra a relação entre as variáveis utilizadas na equação descrita. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 204 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 52 - Volume de esgoto coletado (ES005) versus População. l_vol_esgoto_coletado_ES005 versus l_pop (com ajustamento por mínimos quadrados) 10 Y = -3,66 + 0,999X 9 l_vol_esgoto_coletado_ES005 8 7 6 5 4 3 2 8 9 10 11 12 13 l_pop Fonte: Elaboração própria através do Software Gretl. A segunda regressão tem por objetivo estimar a equação de correlação das variáveis Receita operacional direta de esgoto (R$/ano) (FN003) (variável dependente Volume de esgotos coletado (1.000m³/ano) (ES005) e Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água (percentual) (IN056) (variáveis independentes). A equação estimada segue discriminada abaixo: = 4,172*** 10,29*** Sendo: : Logaritmo natural da variável Receita operacional direta de esgoto (R$/ano) (FN003). : Logaritmo natural da variável Volume de esgotos coletado (1.000m³/ano) (ES005). : Logaritmo natural da variável Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água (percentual) (IN056). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 205 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ambas as variáveis são significativas ao nível de confiança de 1,0%. Na Tabela 49 os resultados qualificativos dos testes realizados para validação do modelo: Tabela 49 - Testes qualificativos do segundo modelo de regressão linear. Média var. dependente 10,71901 D.P. var. dependente 2,119036 Soma resíd. quadrados 667,3724 E.P. da regressão 2,042322 R-quadrado 0,965486 R-quadrado ajustado 0,96527 F(1, 160) 2237,9 P-valor(F) 1,10E-117 Log da verossimilhança -344,5439 Critério de Akaike 693,0879 Critério de Schwarz 699,2631 Critério Hannan-Quinn 695,5951 Fonte: Elaboração própria através do Software Gretl. O Teste de White para a heteroscedasticidade (Hipótese nula: sem heteroscedasticidade) resultou em: Estatística de teste: LM = 26,7723 com p-valor = P(Qui-quadrado(5) > 26,7723) = 6,317e-005. O Teste da normalidade dos resíduos (Hipótese nula: o erro tem distribuição Normal) resultou em: Estatística de teste: Quiquadrado(2) = 13,7929 com p-valor = 0,00101136. O Teste de Chow para a falha estrutural na observação 102 (Hipótese nula: sem falha estrutural) resultou em : Estatística de teste: F(3, 157) = 19,9324 com p-valor = P(F(3, 157) > 19,9324) = 5,33547e-011. A Figura 53 demonstra a relação entre as variáveis utilizadas na equação descrita. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 206 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 l_deflac_FN003 l_deflac_FN003 Figura 53 - Receita operacional direta de esgoto versus Volume de esgotos coletado, Índice de atendimento total de esgoto referido aos municípios atendidos com água e População. l_indice_pop_atend_IN056 l_deflac_FN003 l_vol_esgoto_coletado_ES005 l_pop Fonte: Elaboração própria através do Software Gretl. A Figura 54 compara os resultados da equação estimada com os dados observados no SNIS. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 207 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 54 - Receita operacional direta de esgoto - Efetivo versus Ajustado. 18 efetivo = previsto 16 14 l_deflac_FN003 12 10 8 6 4 2 6 8 10 12 14 l_deflac_FN003 previsto Fonte: Elaboração própria através do Software Gretl. A Tabela 50 apresenta projeções para a variável Receita operacional direta de esgoto (R$/ano), em valores monetários do ano de 2013, para um horizonte de vinte anos. Apresenta-se três cenários distintos, sendo que no primeiro 20,0% da população paga pelos serviços de esgoto, enquanto nos segundo e terceiro cenários essas proporções variam para 50,0% e 100,0%, respectivamente. Tabela 50 - Cenários para a Receita Operacional Direta de Esgoto (R$). Receita Operacional Direta de Esgoto estimada Ano População Vol. Esgoto Coletado (1.000m³/ano) Cenário 1: Cenário 2: Cenário 3: % Pop. Atendida = 20,00 % Pop. Atendida = 50,00 % Pop. Atendida = 100,00 2014 64.422 1.651,874 100.569,74 199.684,40 335.489,74 2015 64.793 1.661,380 101.294,79 201.124,00 337.908,40 2016 65.300 1.674,370 102.287,30 203.094,66 341.219,32 2017 65.860 1.688,718 103.385,82 205.275,80 344.883,85 2018 66.441 1.703,604 104.528,01 207.543,66 348.694,07 2019 67.030 1.718,696 105.688,48 209.847,82 352.565,31 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 208 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Receita Operacional Direta de Esgoto estimada Ano População Vol. Esgoto Coletado (1.000m³/ano) Cenário 1: Cenário 2: Cenário 3: % Pop. Atendida = 20,00 % Pop. Atendida = 50,00 % Pop. Atendida = 100,00 2020 67.622 1.733,863 106.857,46 212.168,85 356.464,87 2021 68.215 1.749,057 108.030,98 214.498,92 360.379,61 2022 68.808 1.764,250 109.207,07 216.834,08 364.302,91 2023 69.401 1.779,443 110.385,70 219.174,29 368.234,71 2024 69.995 1.794,662 111.568,86 221.523,49 372.181,59 2025 70.589 1.809,881 112.754,54 223.877,70 376.136,89 2026 71.182 1.825,073 113.940,72 226.232,90 380.093,87 2027 71.776 1.840,292 115.131,39 228.597,02 384.065,83 2028 72.370 1.855,510 116.324,54 230.966,06 388.046,04 2029 72.963 1.870,703 117.518,14 233.335,97 392.027,74 2030 73.557 1.885,921 118.716,19 235.714,74 396.024,31 2031 74.150 1.901,113 119.914,65 238.094,32 400.022,23 2032 74.744 1.916,331 121.117,54 240.482,70 404.034,95 2033 75.338 1.931,549 122.322,83 242.875,85 408.055,68 2034 75.931 1.946,741 123.528,48 245.269,69 412.077,58 Fonte: Elaboração própria através do Software Gretl. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 209 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 12 PLANO DE METAS EMERGENCIAIS, DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO De acordo com o Termo de Referência os programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e metas devem ser compatíveis com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento e as formas de acompanhamento e avaliação e de integração entre si e com outros programa e projetos de setores afins. O Plano de Saneamento indica formas para execução dos programas, projetos e ações. As metas ou ações são os resultados mensuráveis que contribuem para que os objetivos sejam alcançados de forma gradual (BRASIL, 2009). Para alcançar os objetivos propostos e os princípios básicos de universalização, integralidade e equidade, foram estipuladas as metas do Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos partindo de pontos fundamentais: • Discussões técnicas embasadas nos diagnósticos dos setores integrantes do saneamento municipal, considerando a realidade das entidades envolvidas no processo; • Reuniões comunitárias para possibilitar a participação social. As reivindicações da população foram devidamente consideradas nas decisões a serem tomadas. Os Programas, Projetos e Ações para o saneamento municipal estão subdivididos pelos setores: • Abastecimento de Água; • Sistema de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana; • Sistema de Esgotamento Sanitário; • Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos; • Controle de Vetores. A programação da execução dos programas, projetos e ações é desenvolvida considerando metas em períodos diferentes, totalizando 20 anos, sendo: • Emergencial – até 3 anos; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 210 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Curto Prazo – entre 4 a 8 anos; • Médio Prazo – entre 9 a 12 anos; • Longo Prazo – entre 13 a 20 anos. A divisão dos períodos foi proposta seguindo metodologia utilizada em inúmeros planos elaborados no país, no estado e na região, como por exemplo, dos municípios de Cocal do Sul, Nova Veneza e Jaguaruna. Para cada ação proposta estima-se o custo para o período, o custo total estimado para 20 anos, os setores responsáveis diretamente pela execução e possíveis fontes de financiamento. Além disso, são estabelecidas as prioridades para os programas e ações, sendo considerados os níveis I (mais importante), II e III. As metas para o município de Araranguá têm por objetivo a universalização, a integralidade e a equidade dos serviços de saneamento, contemplando diversas ações, tais como obras de micro e macrodrenagem, aquisição de equipamentos, implantação de rede e estação de tratamento de esgoto em todo o município, desenvolvimento de campanhas educativas, de capacitação, entre outras. Apresenta-se uma programação financeira estimada em trabalhos semelhantes realizados na região e orçamentos realizados com base no CUB – Custo Unitário Básico de Edificações residenciais, comerciais e industriais; SINAPI – Índices da construção civil; Manuais do Ministério das Cidades – Dimensionamento das necessidades de investimentos para a universalização dos serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários no Brasil; consulta ao SAMAE e Secretaria de Obras. Ressalta-se que valores exatos de determinadas ações podem variar conforme elaboração de projetos básicos de engenharia, que consideram muito mais fatores do que os abordados pelo Plano, bem como de definições futuras quanto à forma de execução e obtenção de recursos junto aos órgãos de fomento. Considerando que o Plano deverá ser revisto em prazo não superior a quatro anos, os projetos previstos para implantação dentro deste período devem ser desenvolvidos inicialmente. No processo de revisão do Plano poderá haver mudanças em alguns projetos propostos devido ao desempenho dos serviços Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 211 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 implantados e dos resultados alcançados mediante engajamento da população, como por exemplo, programa de coleta seletiva (FUNASA, 2012). As tabelas na sequência apresentam o planejamento por setores do saneamento. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 212 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 51 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Abastecimento de Água. SETO R PROGRAMA Sistema de Abastecimento de Água Metas Institucionais e JurídicoLegais Programa de identificação, proteção e controle de mananciais superficiais e subterrâneos Programa de ampliação, manutenção e modernização do Sistema de Abasteciment o de Água (SAA) PRIORID ADE I I I PROJETO Fiscalização contínua nas Áreas de Proteção de Mananciais Superficiais Ações de controle de despejos e contaminante s em mananciais conforme Lei nº 12.651 Projeto de ampliação, manutenção e modernização do SAA ETA 1 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL Fiscalização contínua nas Áreas de Proteção de Mananciais Superficiais conforme Lei Complementar nº 149/2012 e Lei nº 12.651/2012 (1) Estudo de controle de capacidade de recarga em mananciais subterrâneos conforme Lei nº 12.651 (2) Ações de controle de contaminantes em mananciais subterrâneos conforme Lei nº 12.651 (3) CUSTO CURTO MÉDIO CUSTO LONGO CUSTO CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) I Responsáve l pelo Programa Fontes de Financiame nto Fundação do Meio Ambiente, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores Fundação do Meio Ambiente, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores 150.000,00 I 150.000,00 SAMAE SAMAE 50.000,00 I 50.000,00 SAMAE SAMAE 45.000,00 I 45.000,00 SAMAE SAMAE 400.000,00 I 400.000,00 SAMAE SAMAE 125.000,00 I 125.000,00 SAMAE SAMAE I 400.000,00 SAMAE SAMAE SAMAE SAMAE Ações de controle de despejos nos mananciais Lagoa da Serra, Açude Belinzoni e Lagoa dos Bichos conforme Lei nº 12.651 (4) Cercamento do Açude Belinzoni Limpeza da vegetação do Açude Belinzoni Reestruturação da ETA 1 e inserção da etapa de Fluoretação para atendimento à Portaria n° 2914/2011 (5) Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 1 (6) CUSTO PRIORID ADE 400.000,00 I Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 213 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETO R PROGRAMA PRIORID ADE PROJETO AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL Implantação de ETL da ETA 1 (7) Instalação de macromedidor na saída da ETA 1 (8) Licenciamento ambiental (LAO) da ETA 1 PRIORID ADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsáve l pelo Programa Fontes de Financiame nto 300.000,00 I 300.000,00 SAMAE SAMAE 30.000,00 I 30.000,00 SAMAE SAMAE 10.000,00 I 10.000,00 SAMAE SAMAE II 600.000,00 SAMAE SAMAE III 200.000,00 SAMAE SAMAE 300.000,00 I 300.000,00 SAMAE SAMAE 10.000,00 I 10.000,00 SAMAE SAMAE 200.000,00 I 200.000,00 SAMAE SAMAE 800.000,00 I 800.000,00 SAMAE SAMAE 600.000,00 I 600.000,00 SAMAE SAMAE 10.000,00 I 10.000,00 SAMAE SAMAE III 200.000,00 SAMAE SAMAE III 300.000,00 SAMAE SAMAE I 200.000,00 SAMAE SAMAE SAMAE SAMAE SAMAE SAMAE CUSTO CURTO Construção de reservatórios 600 m3 para SAA ETA 1 CUSTO MÉDIO Projeto de ampliação, manutenção e modernização do SAA ETA 2 e ETA 3 LONGO Construção de reservatórios 200 m3 para SAA ETA 2 e ETA 3 200.000,00 200.000,00 Construção de reservatórios 300 m3 para SAA ETA 2 e ETA 3 Implantação de ETL da ETA 4 (13) Projeto de ampliação, manutenção e modernização do SAA ETA 4 CUSTO 600.000,00 Construção de reservatórios 200 m3 para SAA ETA 1 Implantação de ETL da ETA 2 (9) Licenciamento ambiental (LAO) da ETA 2 Readequação da ETA 2 (10) Readequação da ETA 3 (11) Ampliação da ETA 3 em andamento (12) Licenciamento ambiental (LAO) da ETA 3 CUSTO 200.000,00 300.000,00 Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 4 (14) Instalação de macromedidor na saída da ETA 4 (15) Readequação da 30.000,00 100.000,00 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento II 30.000,00 I 100.000,00 214 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETO R PROGRAMA PRIORID ADE PROJETO AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL ETA 4 (16) Licenciamento ambiental (LAO) da ETA 4 PRIORID ADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsáve l pelo Programa Fontes de Financiame nto I 10.000,00 SAMAE SAMAE II 50.000,00 SAMAE SAMAE II 50.000,00 SAMAE SAMAE I 1.839.039,75 SAMAE SAMAE 466.200,00 I 466.200,00 SAMAE SAMAE 128.000,00 I 128.000,00 SAMAE SAMAE 180.000,00 I 180.000,00 SAMAE SAMAE 47.300,00 I 47.300,00 SAMAE SAMAE 200.000,00 I 200.000,00 SAMAE SAMAE 15.000,00 I 15.000,00 SAMAE SAMAE II 100.000,00 SAMAE SAMAE 100.000,00 III 100.000,00 SAMAE SAMAE 7.186.761,38 II 16.654.563,41 SAMAE SAMAE CUSTO CURTO Implantação de SAA em comunidade rural Procedimento s de qualidade e gestão ambiental em SAA Ampliação e substituição Implantação em curto prazo Implantação do cadastro técnico georreferencia do do SAA Estimativa de ampliação e MÉDIO CUSTO LONGO CUSTO 10.000,00 Construção de reservatório 50 m3 para SAA ETA 4 Implantação de rede em comunidade rural Implantação de rede em comunidade rural (17) Implantação de rede em comunidade rural (18) Implantação de rede em comunidade rural (19) Implantação de rede em comunidade rural (20) Implantação de ETA e rede em comunidade rural (21) Implantação de rotinas de atualização de relatórios operacionais de produção de água (22) CUSTO 1.894.890,60 Estimativa de ampliação e 50.000,00 645.750,00 Construção de reservatório 50 m3 para SAA ETA 4 Implantação em médio prazo 50.000,00 227.250,00 Implantação em longo prazo 966.039,75 100.000,00 4.223.956,83 Estimativa de ampliação e 3.348.954,60 Implantar procedimentos de qualidade e gestão ambiental em SAA Estimativa de ampliação e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 215 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETO R PROGRAMA Programa de controle de perdas e uso racional da água Programa de monitorament o de qualidade e dos padrões de potabilidade da água PRIORID ADE II I AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) PROJETO EMERGENCIAL CUSTO CURTO CUSTO MÉDIO de redes substituição de redes substituição de redes substituição de redes Redução do índice de perdas Reduzir índice de perdas físicas de 25% para 20% 100.000,00 Reduzir índice de perdas físicas de 20% para 15% 100.000,00 Reduzir índice de perdas físicas de 15% para 10% Melhorar campanhas de consumo de água tratada Campanha contínua de conscientização (23) 360.000,00 Campanha contínua de conscientizaçã o (23) 600.000,00 Campanha contínua de conscientizaçã o (23) Total 6.361.390,60 6.919.706,83 CUSTO LONGO CUSTO PRIORID ADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsáve l pelo Programa Fontes de Financiame nto II 300.000,00 SAMAE SAMAE I 2.400.000,00 SAMAE SAMAE substituição de redes 100.000,00 480.000,00 Campanha contínua de conscientizaçã o (23) 4.806.204,60 960.000,00 9.512.801,13 27.570.103,16 Observações Resumo de Projeto ou Ação Projeto ou Ação detalhado (1) Fiscalização contínua nas Áreas de Proteção de Mananciais Superficiais conforme Lei Complementar nº 149/2012 e Lei nº 12.651/2012 Fiscalização contínua nas Áreas de Proteção de Mananciais Superficiais para coibir contaminação destes devido à presença de residências, camping, haras conforme atendimento ao Art. 93 da Lei Complementar nº 149/2012 que institui o Código Ambiental de Araranguá e ao Inciso II do Art. 4º da Lei nº 12.651/2012, que considera Área de Preservação Permanente (APP) em zonas rurais as áreas no entorno de lagoas naturais com faixa marginal de 50 (cinquenta) metros até 20 hectares e 100 (cem) metros, acima de 20 hectares; em zonas urbanas, faixa de 30 (trinta) metros. (2) Estudo de controle de capacidade de recarga em mananciais subterrâneas conforme Lei nº 12.651 Estudo de capacidade de recarga do aquífero utilizado para captação da ETA 4 para avaliar se a vazão explorada do manancial não excede a taxa de recarga natural do aquífero, o que ocasionaria um rebaixamento de nível freático por superexploração do mesmo. (3) Ações de controle de contaminantes em mananciais subterrâneos conforme Lei nº 12.651 Elaboração de estudo de impacto de jazida de lavra de areia com proximidade de 1.000 metros das ponteiras do manancial subterrâneo da ETA 4, junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) se a licença do empreendimento pode influenciar em riscos de contaminação ou rebaixamento do lençol freático. (4) Ações de controle de despejos nos mananciais Lagoa da Serra, Açude Belinzoni e Lagoa dos Bichos, conforme Lei nº 12.651 Ações de controle de despejos de esgoto sanitário, resíduos sólidos e de atividades agrícolas e de pecuária para manter a preservação do entorno dos mananciais, conforme Inciso II do Art. 4º da Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e Área de Preservação Permanente (APP). (5) Reestruturação da ETA 1 e inserção da etapa de Fluoretação para atendimento à Portaria n° 2914/2011 (6) Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 1. (7) Implantação de ETL da ETA 1 Projeto e implantação de Estação de Tratamento de Lodo (ETL) da ETA 1 sendo previsto tratamento e destinação final do lodo do efluente de lavagem dos filtros e de descarga do fundo dos decantadores para atendimento à legislação ambiental. (8) Instalação de macromedidor na saída da ETA 1 Instalação de macromedidor com telemetria na saída da ETA 1 para obtenção de dados de vazão reais do sistema. (9) Implantação de ETL da ETA 2 Projeto e implantação de Estação de Tratamento de Lodo (ETL) de ETA 2 sendo previsto tratamento e destinação final do lodo do efluente de lavagem Reestruturação do sistema de tratamento e de recalque de água tratada da ETA 1 com melhoria nas placas de decantação, substituição das tubulações de recalque e motor da ETA e inserção da etapa de Fluoretação para atendimento à Portaria n° 2914/2011. Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 1, incluindo fluoretação para atendimento à Portaria nº 2914/2011. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 216 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 dos filtros e de descarga do fundo dos decantadores para atendimento à legislação ambiental. (10) Readequação da ETA 2 Readequação da ETA 2 incluindo reforma na captação, casa de química e melhoria nas placas de decantação (11) Readequação da ETA 3 Readequação da ETA 3 incluindo projeto de novo laboratório e casa de química. (12) Ampliação da ETA 3 em andamento (13) Implantação de ETL da ETA 4 (14) Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 4. Adequações de amostragens de parâmetros de saída do sistema de tratamento da ETA 4, incluindo fluoretação para atendimento à Portaria nº 2914/2011. (15) Instalação de macromedidor na saída da ETA 4 Instalação de macromedidor com telemetria na saída da ETA 4 para obtenção de dados de vazão reais do sistema. (16) Readequação da ETA 4 Readequação do sistema de tratamento ETA 4 com inserção da etapa de Fluoretação para atendimento à Portaria n° 2914/2011 (17) Implantação de rede em comunidade rural Implantação de rede de abastecimento das comunidades de Loteamento Fonte D’água, Sanga do Marco, Volta Curta e Santa Rosa de Lima, Canjiquinha, Lagoa da Serra, Caverá, Ilhas. (18) Implantação de rede em comunidade rural Implantação de rede de abastecimento das comunidades de Itoupava a partir da extensão da rede de reservatórios da ETA 2 e ETA 3. (19) Implantação de rede em comunidade rural Implantação de rede de abastecimento das comunidades de Sanga da Toca a partir da extensão dos reservatórios das ETA 2 e ETA 3. (20) Implantação de rede em comunidade rural Implantação de rede de abastecimento das comunidades de Manhoso a partir de extensão de rede da ETA 1 – Morro dos Conventos. (21) Implantação de ETA e rede em comunidade rural Implantação de ETA compacta e rede de abastecimento nas comunidades de Barro Vermelho e Espigão da Pedra. (22) Implantação de rotinas de atualização de relatórios operacionais de produção de água. (23) Campanha contínua de conscientização Implantação em andamento de ampliação do sistema de filtração com construção de três filtros rápidos com fluxo descendente e camada filtrante mista e ampliação da capacidade de reservação da ETA 3, com construção de novo reservatório, que amplia volume de armazenamento de 200 m3 para 450 m3. Projeto e implantação de Estação de Tratamento de Lodo (ETL) de ETA 4 sendo previsto tratamento e destinação final do lodo do efluente de lavagem dos filtros e de descarga do fundo dos decantadores para atendimento à legislação ambiental. Implantação e otimização de rotinas de atualização contínua de relatórios operacionais de produção de água e relatórios de controle de qualidade na saída de tratamento e rede de distribuição com frequência mensal nos quatro sistemas de produção para possibilitar implantação de sistemas internos de indicadores de confiabilidade que permitam melhorias operacionais e de controle de qualidade necessárias. Campanha contínua de conscientização para: i) incentivo à redução do desperdício doméstico de água tratada através de distribuição de informativos à população com procedimentos para detecção de vazamentos em elementos da instalação hidráulica, tais como válvulas e torneiras, extravasores (torneira da bóia) em caixas d´água, válvulas de vaso sanitário; e ii) incentivo à redução de contaminações em caixas d’água através da distribuição de informativos à população com procedimentos para limpeza e higienização destes reservatórios. Campanha contínua de conscientização para consumo de água tratada para prevenção de doenças de veiculação hídrica e riscos de consumo de água não tratada. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 217 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os programas, projetos e ações apresentados estão referenciados a partir de necessidades e carências descritas no Diagnóstico do Sistema de Abastecimento de Água com base em informações do SAMAE de Araranguá, tendo em vista a principal fonte de financiamento o próprio serviço autônomo. Programa de Metas Institucionais e Jurídico-Legais: Como ação emergencial deste programa, está a fiscalização contínua nas Áreas de Proteção de Mananciais Superficiais para coibir contaminação destes devido à presença de residências, camping, haras conforme atendimento ao Art. 93 da Lei Complementar nº 149/2012 que institui o Código Ambiental de Araranguá e ao Inciso II do Art. 4º da Lei nº 12.651/2012, que considera Área de Preservação Permanente (APP) em zonas rurais as áreas no entorno de lagoas naturais com faixa marginal de 50 (cinquenta) metros até 20 hectares e 100 (cem) metros, acima de 20 hectares; em zonas urbanas, faixa de 30 (trinta) metros. Tendo prioridade I, são responsáveis pelo programa a Fundação do Meio Ambiente, Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores. Programa de identificação, proteção e controle de mananciais superficiais e subterrâneos: Este programa inclui Projeto de ações de controle de despejos e contaminantes em mananciais, conforme Lei nº 12.651, inserindo ações emergenciais de controle de contaminantes em mananciais subterrâneos e ações de curto prazo para controle de contaminantes em mananciais superficiais. Programa de ampliação, manutenção e modernização do Sistema de Abastecimento de Água (SAA): Este programa inclui Projeto de ampliação, manutenção e modernização dos SAA ETA 1, ETA 2, ETA 3 e ETA 4, Implantação de SAA em comunidade rural, Procedimentos de qualidade e gestão ambiental em SAA, Ampliação e substituição de redes. Programa de controle de perdas e uso racional da água: Este programa inclui projeto de redução do índice de perdas na rede de distribuição de água. Programa de eficiência energética: Este programa inclui projeto de implantação de campanhas contínuas de conscientização para: i) incentivo à redução do desperdício doméstico de água Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 218 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 tratada através de distribuição de informativos à população com procedimentos para detecção de vazamentos em elementos da instalação hidráulica, tais como válvulas e torneiras, extravasores (torneira da bóia) em caixas d´água, válvulas de vaso sanitário; e ii) incentivo à redução de contaminações em caixas d’água através da distribuição de informativos à população com procedimentos para limpeza e higienização destes reservatórios. Programa de monitoramento de qualidade e dos padrões de potabilidade da água: Este programa inclui projeto de melhoria de campanhas de consumo de água tratada para prevenção de doenças de veiculação hídrica e riscos de consumo de água não tratada. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 219 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 52 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Esgotamento Sanitário. SETOR PROGRAMA PRIORIDADE PROJETO Sistema de Esgotamento Sanitário Implantar Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Implantação, operação, manutenção e ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL CUSTO CURTO Implantação da primeira etapa do SES ETEM 1 com recursos OGU (1) 5.789.657,73 Implantação da primeira etapa do SES ETEM 2 com recursos MCidades/PAC (2) 10.624.474,82 CUSTO Implantação da etapa do SES conf. Projeto Habitark 29.314.993,00 LONGO Implantação da etapa do SES conf. Projeto Habitark Adequação legal do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Obtenção de outorga de lançamento de esgoto tratado (3) Obtenção de Licenciamento Ambiental de Operação (LAO) (4) Implantação de campanhas de orientação Campanha de orientação (6) 10.000.000,00 2.000,00 20.000 Implantar procedimentos de qualidade e gestão ambiental Campanha de orientação (5) CUSTO 12.725.372,00 Implantação de SES nas áreas rurais I II CUSTO CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento I 5.789.657,73 SAMAE OGU 10.624.474,82 Gestão e Qualidade do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Programa de orientação da população em relação à implantação do SES. MÉDIO PRIORIDADE 100.000,00 I 42.040.365,00 III 10.000.000,00 II MCidades/PAC SAMAE SAMAE/MCidades 2.000,00 SAMAE SAMAE II 20.000 SAMAE SAMAE III 100.000,00 SAMAE SAMAE 108.000 Campanha de orientação (5) 144.000 II 252.000 SAMAE SAMAE 108.000 Campanha de orientação (6) 144.000 II 252.000 SAMAE SAMAE Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 220 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETOR PROGRAMA PRIORIDADE PROJETO Implantação de fiscalização contínua de domicílios Programa de monitoramento de sistemas individuais de tratamento de esgoto em área sem Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) I Implantação de campanha contínua de limpeza de instalações e disposição final de resíduos Implantação de campanha contínua para orientação de implantação de tratamentos individuais em áreas rurais Implantação de serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL CUSTO CURTO CUSTO MÉDIO CUSTO LONGO CUSTO PRIORIDADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área urbana (7) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área urbana (7) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área urbana (7) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área urbana (7) I Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área rural (8) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área rural (8) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área rural (8) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área rural (8) I Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal Campanha contínua de orientação para disposição de resíduos (9) 15.000,00 Campanha contínua de orientação para disposição de resíduos (9) 30.000,00 Campanha contínua de orientação para disposição de resíduos (9) 45.000,00 Campanha contínua de orientação para disposição de resíduos (9) 60.000,00 I 150.000,00 Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal 15.000,00 Campanha contínua de orientação para manutenção e limpeza (10) 30.000,00 Campanha contínua de orientação para manutenção e limpeza (10) 45.000,00 Campanha contínua de orientação para manutenção e limpeza (10) 60.000,00 I 150.000,00 Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal Campanha contínua de orientação para manutenção e limpeza (10) Campanha contínua para orientação de implantação de tratamentos individuais em áreas rurais (11) Campanha contínua para orientação de implantação de tratamentos individuais em áreas rurais (11) Campanha contínua para orientação de implantação de tratamentos individuais em áreas rurais (11) Campanha contínua para orientação de implantação de tratamento individuais em áreas rurais (11) I Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal Serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa (12) Serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa (12) Serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa (12) Serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa (12) I Vigilância Sanitária Municipal Vigilância Sanitária Municipal Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 221 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETOR PROGRAMA PRIORIDADE PROJETO AÇÕES/PRAZO/CUSTOS (R$) EMERGENCIAL Total CUSTO CURTO 16.680.132,55 Resumo de Projeto ou Ação CUSTO 29.664.993,00 MÉDIO CUSTO LONGO 12.815.372,00 CUSTO 10.220.000,00 PRIORIDADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento 69.380.497,55 Projeto ou Ação detalhado (1) Implantação da primeira etapa do SES ETEM 1 com recursos OGU Implantação da primeira etapa do SES ETEM 1 com recursos OGU para atender população de 4.210 habitantes. Extensão de rede coletora geral de projeto de 17.608,60 metros. (2) Implantação da primeira etapa do SES ETEM 2 com recursos MCidades/PAC Implantação da primeira etapa do SES ETEM 2 com recursos MCidades/PAC para atender população de 12.129 habitantes. Extensão de rede coletora geral de projeto de 37.318,17 metros. (3) Obtenção de outorga de lançamento de esgoto tratado Obtenção de outorga de lançamento de esgoto tratado em corpo hídrico junto à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) (4) Obtenção de Licenciamento Ambiental de Operação (LAO) Obtenção de Licenciamento Ambiental de Operação (LAO) atendendo as condições de validade do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). Sistema já possui LAI em órgão ambiental competente. (5) Campanha de orientação Campanha de orientação de interligação correta da rede coletora e cobrança de tarifas após implantação do SES. (6) Campanha de orientação Campanha de orientação quanto aos transtornos causados pelas obras de implantação de redes coletoras e ligações domiciliares. (7) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área urbana Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada de sistemas de tratamento individuais em área urbana sem SES. Local com rede pluvial: fossa séptica + filtro anaeróbio; Local sem rede pluvial: fossa séptica + filtro anaeróbio + sumidouro, conforme ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97. (8) Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada em área rural Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada de sistemas de tratamento individuais em área rural sem SES. Local sem rede pluvial: fossa séptica + filtro anaeróbio + sumidouro, conforme ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97. (9) Campanha contínua de orientação para disposição de resíduos Campanha contínua para orientação quanto à remoção com segurança sanitária e correta disposição final dos resíduos de fossas sépticas e filtros anaeróbios. (10) Campanha contínua de orientação para manutenção e limpeza Campanha contínua para orientação de correta manutenção e limpeza de caixas de gordura, tanques sépticos e filtros anaeróbios conf. ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97. (11) Campanha contínua para orientação de implantação de tratamentos individuais em áreas rurais Campanha contínua para orientação de implantação de sistemas de tratamento individuais (tipo fossa séptica e filtro anaeróbio) em áreas rurais conforme ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97 onde não há sistema de esgotamento sanitário (SES). (12) Serviço contínuo de regularização de empresas de limpa fossa Serviço contínuo de cadastro, regularização, licenciamento ambiental e fiscalização de empresas de limpa fossa que atuam no município. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 222 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Estes programas, projetos e ações estão referenciados a partir de necessidades e carências descritas no Diagnóstico de Sistema de Esgotamento Sanitário com base em informações do SAMAE Araranguá e empresa projetista SULCONSULT Consultoria e Eng. Ltda., tendo em vista principais fontes de financiamento recursos do OGU, MCidades/PAC e SAMAE Araranguá. Os principais programas previstos constam na tabela anterior, abrangendo: Programa de Implantação, operação, manutenção e ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES): Este programa inclui projetos para implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) com ações emergenciais e de médio prazo, adequação legal do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) com ações de curto prazo, gestão e qualidade do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) com ações de longo prazo. Programa de orientação da população em relação à implantação do SES: Este programa inclui implantação de campanhas de orientação de interligação correta da rede coletora e cobrança de tarifas após implantação do SES e de orientação quanto aos transtornos causados pelas obras de implantação de redes coletoras e ligações domiciliares. Programa de monitoramento de sistemas individuais de tratamento de esgoto em área sem Sistema de Esgotamento Sanitário (SES): Este programa inclui ações de fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada de sistemas de tratamento individuais em área urbana sem SES; Fiscalização contínua dos domicílios sem instalação adequada de sistemas de tratamento individuais em área rural sem SES; Campanha contínua para orientação quanto à remoção com segurança sanitária e correta disposição final dos resíduos de fossas sépticas e filtros anaeróbios; Campanha contínua para orientação de correta manutenção e limpeza de caixas de gordura, tanques sépticos e filtros anaeróbios; Campanha contínua para orientação de implantação de sistemas de tratamento individuais em áreas rurais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 223 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 53 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Manejo de Águas Pluviais de Drenagem Urbana. SISTEMA DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRNAGEM URBANA SET OR PROGRAMA Programa de Estruturação do Setor Programa de Manutenção e Universalizaç ão das Redes de Microdrenage ns Programa de Manejo de águas Pluviais PRIO RIDA DE I I I PROJETO AÇOES/PRAZOS/CUSTOS (R$) EMERG. Plano Diretor Municipal de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana Elaborar dispositivos legais para implantação e conservação da drenagem Urbana Cadastro Técnico da Microdrenagem do Município Atualizar Cadastro Técnico Georreferencia do das Redes de Drenagens Existentes Estudos Hidrológicos Fornecer subsídios para determinação das vazões para dimensioname nto das estruturas hidráulicas. Manutenção das Redes de Microdrenagens Limpeza e Conservação das Tubulações, Caixas Receptoras e Sarjeta. Redimensionam ento das Microdrenagens Existentes Redimensiona r as redes de drenagens nos locais de alagamentos Ampliação e Substituição das Redes de Microdrenagem Ampliar substituir as redes de microdrenage m nas ruas pavimentadas. Mapeamento das Áreas de riscos de Inundação/desli zamentos Mapear áreas com riscos de inundação ao longo dos rios principais e CUSTO (R$) CURTO 48.760,98 Elaborar dispositivos legais para implantação e conservação da drenagem Urbana CUSTO (R$) MÉDIO CUSTO (R$) LONGO CUSTO (R$) 104.596,49 PRIO RIDA DE I 115.899,29 I 230.000,00 357.001,43 Limpeza e Conservação das Tubulações, Caixas Receptoras e Sarjeta. 1.312.362,78 Redimensionar as redes de drenagens nos locais de alagamentos 6.853.181,33 Ampliar substituir as redes de microdrenagem nas ruas pavimentadas.. 100.318,26 Mapear áreas com riscos de inundação ao longo dos rios principais e 743.399,31 Limpeza e Conservação das Tubulações, Caixas Receptoras e Sarjeta. 761.409,52 Limpeza e Conservação das Tubulações, Caixas Receptoras e Sarjeta. 2.732.789,03 14.270.671,98 2.133.146,49 I I Ampliar substituir as redes de microdrenagem nas ruas pavimentadas.. 208.896,99 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento I I CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento 153.357,47 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios do Município 115.899,29 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios Município 230.000,00 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios Município 3.994.956,75 Secretária de Transportes, Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios Município 4.045.151,81 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Ministério da Cidades (Secretária Nacional de Saneamento Ambiental) (SNSA) 21.123.853,31 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Ministério da Cidades (Secretária Nacional de Saneamento Ambiental) (SNSA) 309.215,25 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Agencia Nacional das Águas (OGU – Orçamento Geral da União) 224 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SET OR PROGRAMA PRIO RIDA DE PROJETO Desassoreamen to das Macrodrenagen s Cadastramento e Preservação de Nascentes Programa de Educação Ambiental II Desocupação de Áreas de Risco Preservação das Macro e Microdrenagens AÇOES/PRAZOS/CUSTOS (R$) EMERG. CUSTO (R$) CURTO deslizamentos em encostas deslizamentos em encostas Remoção de material assoreado e conservação dos corpos hídricos do município 680.879,66 Remoção de material assoreado e conservação dos corpos hídricos do município 81.091,50 Elaborar Cadastro técnico das nascentes no município 58.304,01 Programa de incentivo a preservação das nascentes 16.479,49 Campanha de conscientização para evitar ocupação de áreas de APP ou especialmente protegidas por lei Elaborar Cadastro técnico das nascentes no município Programa de incentivo a preservação das nascentes Campanha de conscientizaçã o para evitar ocupação de áreas de APP ou especialmente protegidas por lei Campanha de conscientizaçã o para preservação dos dispositivos de microdrenage me Macrodrenage ns Campanha de conscientizaçã o para reutilização e retenção das águas da chuva 11.792,64 Campanha de conscientização para preservação dos dispositivos de microdrenagem e Macrodrenagens 10.154,96 Campanha de conscientização para reutilização e retenção das águas da chuva CUSTO (R$) MÉDIO 1.417.824,77 Remoção de material assoreado e conservação dos corpos hídricos do município CUSTO (R$) LONGO 1.452.174,18 Remoção de material assoreado e conservação dos corpos hídricos do município CUSTO (R$) 4.068.376,03 168.829,29 PRIO RIDA DE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento 7.619.254,65 Secretária de Transportes Obras e Serviços Urbanos Agencia Nacional das Águas (OGU – Orçamento Geral da União) 249.920,79 Fundação Municipal de Meio Ambiente Agencia Nacional das Águas (OGU – Orçamento Geral da União) II 304.063,20 Fundação Municipal de Meio Ambiente Agencia Nacional das Águas (OGU – Orçamento Geral da União) II 151.298,78 Fundação Municipal de Meio Ambiente Recursos Próprios do Município 63.852,12 Secretária de Transportes, Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios do Município 47.642,63 Secretária de Transportes, Obras e Serviços Urbanos Recursos Próprios do Município I II 121.408,92 Programa de incentivo a preservação das nascentes 31.928,84 Campanha de conscientização para evitar ocupação de áreas de APP ou especialmente protegidas por lei 25.296,23 Campanha de conscientização para preservação dos dispositivos de microdrenagem e Macrodrenagen s 19.405,19 Campanha de conscientização para reutilização e retenção das águas da chuva 124.350,28 Programa de incentivo a preservação das nascentes 29.752,59 Campanha de conscientizaçã o para evitar ocupação de áreas de APP ou especialmente protegidas por lei 26.763,24 Campanha de conscientizaçã o para preservação dos dispositivos de microdrenage me Macrodrenage ns 18.082,48 Campanha de conscientizaçã o para reutilização e retenção das águas da chuva Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 73.137,86 II II 225 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SET OR PROGRAMA Programa de Pavimentação das Vias Municipais PRIO RIDA DE PROJETO II Implantação da Pavimentação nas Vias Urbanas AÇOES/PRAZOS/CUSTOS (R$) EMERG. Pavimentação de todas as vias da área urbana do município CUSTO TOTAL DAS AÇÕES POR PERÍODO TOTAL DAS AÇÕES CUSTO (R$) CURTO 8.190.550,60 Pavimentação de todas as vias da área urbana do município 18.066.776,93 CUSTO (R$) MÉDIO 37.801.637,17 Pavimentação de todas as vias da área urbana do município 57.646.684,21 CUSTO (R$) LONGO 38.630.938,87 Pavimentação de todas as vias da área urbana do município 41.043.471,16 CUSTO (R$) 107.890.376,65 PRIO RIDA DE II CUSTO TOTAL DAS AÇÕES (R$) Responsável pelo Programa Fontes de Financiamento 192.513.503,2 9 Secretária de Transportes, Obras e Serviços Urbanos Ministério das Cidades (PAC 2 – Pavimentação e Qualificação e Vias Urbanas) 114.165.037,03 R$ 230.921.969,34 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 226 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O setor de manejo de águas pluviais e drenagem urbana deve atender metas específicas para sua estruturação havendo o controle dos sistemas seguindo as seguintes diretrizes: - Universalização dos sistemas de microdrenagens nas regiões urbanas, balneários e rurais; - Atendimento adequado dos serviços de manejo de aguas pluviais e drenagem nas áreas do município; - Promover a coleta e disposição final das águas pluviais urbanas atendendo aos dispositivos legais vigentes ou aqueles que venham a ser fixados pela administração do sistema; - Prevalência da manutenção preventiva em relação a manutenção corretiva dos serviços drenagem urbana; - Priorizar a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados a qualquer tempo, atendendo aos padrões mínimos, dispositivos legais ou aqueles que venham a ser fixados pela administração do sistema; - Disponibilizar sistema de geração de informações com dados coletados em campo que venham a alimentar as variáveis dos sistemas; - O município deve atuar com isonomia na prestação de serviços apurando e promovendo a solução das reclamações dos usuários, quando julgadas procedentes; - Capacitação técnica e pessoal dos profissionais envolvidos nos trabalhos buscando a melhoria contínua do desempenho profissional. Dentro das diretrizes elencadas anteriormente o Quadro 4 apresenta de forma sucinta e clara o conceito e diretrizes estabelecidas para o plano. Quadro 4 – Conceituação das diretrizes estabelecidas para o sistema de drenagem urbana. DIRETRIZES CONCEITO Universalização do sistema de Drenagem Disponibilidade do serviço de coleta das águas pluviais em toda área urbana e balneários do município. Eficiência das Microdrenagens As redes de drenagem pluvial nas vias urbanas não apresentem problemas com alagamentos. Eficiência das Macrodrenagens Sem ocorrência de inundações nas áreas ribeirinhas dos corpos hídricos Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 227 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 DIRETRIZES CONCEITO Água pluvial com Qualidade Sem ocorrência de ligações clandestinas de esgoto sanitário e a disposição de resíduos sólidos Capacitação técnica e Pessoal Promover a formação continuada de Profissionais para os serviços Eficiência na Prestação do Serviço Atendimento das solicitações dos munícipes nos prazos fixados em leis População Satisfeita Prestação do serviço atendendo às expectativas da população local Estruturação do Setor de Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais O Município não dispõe de um Plano Diretor de Drenagem Urbana que é o conjunto de diretrizes que determinam a gestão do sistema de drenagem em uma cidade, dificultando as ações reguladoras no setor a nível municipal. Também não dispõe de um setor exclusivo de serviços de drenagem urbana, cujos mesmos são executados pela Secretaria de Transportes, Obras e Serviços Urbanos o que dificulta as ações referentes à fiscalização e controle de obras neste Município. Segundo Silva e Pruski (2005), o plano diretor de drenagem é um instrumento de planejamento dinâmico, articulado com as políticas de desenvolvimento regional e que objetiva planejar e propor, em seu âmbito espacial, prioridades de ações espaciais e temporais escalonadas, com custos devidamente avaliados, a fim de compor o modelo de gerenciamento integrado destes recursos da bacia hidrográfica sob a visão do desenvolvimento sustentável. Tem caráter vinculante com o setor público envolvido, indicativo para o setor privado e deve ter caráter participativo nas distintas fases do processo. O plano deverá criar ações de gestão, planejamento e projeto na drenagem urbana com objetivo de minimizar a intervenção humana no espaço de forma a não aumentar os riscos de impactos sobre a sociedade e meio ambiente e mitigar os existentes, por meio da adequada distribuição da água no tempo e no espaço e redução dos poluentes gerados pela população. A finalidade da estruturação do setor é de dotar o órgão público de subsídios técnicos e institucionais que permitam reduzir os impactos dos Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 228 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 alagamentos e inundações no meio ambiente do município e criar as condições para uma gestão sustentável da drenagem urbana. Para Pinto e Pinheiro (2006) deve-se objetivar a minimização de impactos ambientais e sociais decorrentes do escoamento das águas pluviais, de possíveis inundações, deslizamentos e demais impactos associados à gestão de águas pluviais. Sistemas de Manejo de Águas Pluviais O Município de Araranguá se desenvolveu as margens dos rios Mãe Luzia, rio Itoupava e principalmente do rio Araranguá. Devido ao relevo da região, o município apresenta de baixa a média declividade dos corpos d’águas que tem consequência direta sobre a disponibilidade de energia para o transporte das águas sobre a superfície dos terrenos, fazendo com que os escoamentos gerados fluam no sentido do mar de forma mais lenta. Cabe ressaltar o fato de sua infraestrutura de drenagem ter sido implantada ao longo dos anos sem maiores critérios técnicos, sem a caracterização das bacias hidrográficas, sem adoção de cadastro das redes de drenagem, ocupação e uso do solo com taxas de impermeabilização maiores que os previstos nos instrumentos do planejamento urbano e sem controle do funcionamento dos sistemas de drenagem através de indicadores socioambientais. Desta forma, o aumento da população acompanhado do aumento do número de edificações e consequente a impermeabilização das áreas urbanas acaba provocando um subdimensionamento dos sistemas implantados com o aumento da velocidade dos escoamentos superficiais acarretando nos alagamentos existentes no município. Fatores relacionados ao crescimento urbano como o aumento do grau de impermeabilização do solo, dos desmatamentos para usos urbanos e agricultura, da erosão, das ocupações indevidas de locais sob a influência das águas (fundos de vales, leitos secundários de rios e córregos), entre outros, vem a contribuir para o agravamento e o mau funcionamento do sistema de drenagem urbana. Os maiores conflitos identificados na área urbana referem-se ao subdimensionamento das redes de microdrenagens existentes que em épocas de precipitação intensa ocasiona alagamentos pontuais nas vias do município e a Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 229 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 inundação dos rios principais que demandam um grande volume de água no meio urbano atingindo vias públicas, comércio local e residências. Cadastro Técnico de Microdrenagens O cadastramento da drenagem urbana do município deverá ser atualizado por meio de um sistema corporativo de geoprocessamento que identificará e armazenará os dados relativos as microdrenagens existentes no município. O geoprocessamento é uma abordagem multidisciplinar que combina diferentes áreas do conhecimento, como a Tecnologia de Informação, métodos matemáticos, cartografia e geografia. As técnicas e metodologias aplicadas no geoprocessamento estão relacionadas à aquisição, armazenamento, tratamento de dados e representações de dados e informações georreferenciadas, isto é, dados e informações referenciados a um sistema de coordenadas conhecidas. Ao ser aplicado na administração pública, o objetivo principal de um sistema de geoprocessamento é a centralização das diferentes bases de dados existentes, contribuindo na integração das informações. Outro fator importante está no auxílio de tomadas de decisão, de forma rápida e eficiente, configurando-se em um suporte fundamental para o planejamento urbano em suas diversas dimensões. Manutenção das redes de Microdrenagens e Macrodrenagens O município deve elaborar um programa para desassoreamento e manutenção dos sistemas de micro e macrodrenagem, abrangendo a desobstrução de córregos, rios, canais, bueiros e tubulações e os dispositivos que compõem a microdrenagem. Esta medida visa à remoção de todos os detritos (areia, pedregulhos, rochas em decomposição, restos de vegetação, etc.) depositados ao longo do sistema de drenagem, principalmente em pontos onde causa obstrução na passagem das águas pluviais em períodos de chuvas intensas. Como prevê a Lei Municipal 150/2012 que instituiu o Plano Diretor em seu artigo 71º inciso XII, que tem como ações estratégicas desassorear, manter limpos e redimensionar os cursos d`água, canais e galerias do sistema de drenagem, respeitada a legislação ambiental. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 230 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O programa de manutenção preventiva terá prevalência sobre o programa de manutenção corretiva, refletindo em um sistema de drenagem eficiente, evitando a ocorrência de alagamentos em pontos isolados na cidade. O programa deverá garantir a manutenção preventiva da rede de drenagem pluvial e seus dispositivos de coleta, ao menos duas vezes ao ano. Caso ocorram pontos de alagamentos isolados em locais onde a manutenção preventiva foi realizada de forma adequada, deverão ser realizados estudos complementares para verificar se a rede está ou não subdimensionada. Estudos Hidrológicos Os Estudos Hidrológicos buscam medir a área de contribuição dos corpos hídricos existentes no município, fornecendo subsídios para determinação das vazões para dimensionamento das estruturas hidráulicas, verificando o fluxo de água em razão do tempo de recorrência, e projetar os próximos anos. São utilizados para suportar a construção, reformas ou ampliação de pontes, travessia de dutos, construção de barragens, transposição de rios, projetos de irrigação, análise de áreas de inundação para agricultura, e ocupação planejada (loteamentos). Deverão ser coletados elementos que permitam a caracterização fisiográfica das bacias contribuintes, como plantas topográficas, levantamentos aerofotogramétricos, cartas geográficas e outras cartas ou mapas disponíveis. O estudo deverá apresentar a relação de plantas, cartas e mapas utilizados, com indicação das suas características, como tipo, escala, data e entidade executante. Redimensionamento dos Dispositivos existentes Na fase do diagnóstico de drenagem urbana detectou-se carências relacionadas as microdrenagens cujo em período de extrema precipitação impedem o deflúvio ocasionando alagamentos em pontos isolados. O plano sugere que sejam feitos estudos para verificar a eficiência das atuais redes de drenagem possibilitando a elaboração de projeto para o redimensionamento das tubulações existentes procurando eliminar os atuais problemas encontrados. Ampliação das Redes de Microdrenagens O programa trata da implantação de redes de drenagem em conjunto com a pavimentação das vias urbanas não atendidas. Seguindo o principio da Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 231 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 universalização do sistema considera-se que ao longo do plano todas as ruas existentes em área urbana e aquelas que forem criadas sejam atendidas com execução de sistema de microdrenagens promovendo a eficiência do setor. Para os novos loteamentos o município instituiu através da lei 150/2012 o parcelamento e uso do solo no artigo 104º que estabelece a obrigatoriedade de pavimentação, meio-fio em todas as unidades imobiliárias, inclusive as áreas públicas e rede de tubulação de esgoto pluvial. No o horizonte do plano é previsto a universalização da pavimentação e redes de microdrenagens nas vias existentes do município. Mapeamento das Áreas de Risco A implantação deste programa trata da definição das áreas ocupadas nas margens do leito de inundação das macrodrenagens e das zonas de regulamentação quando existirem. Deve estabelecer a adequação ao que está na legislação vigente (Lei nº. 12.608/12), devendo ser aplicada para a proteção das margens de rios e suas matas ciliares. O objetivo principal é fornecer ações para identificar, caracterizar e orientar a tomada de decisões para a redução dos danos resultantes desses processos, principalmente dos escorregamentos, erosões diversas, assoreamento e inundações, com prejuízo a infraestrutura existente e populações sujeitas a estes riscos. Na Lei Municipal 150/2012, Artigo 55 constituem as diretrizes da Política Municipal Ambiental que é de restringir ou proibir na forma da Lei, o uso e a ocupação de fundos de vale, áreas sujeitas à inundação, áreas de mananciais hídricos. Já no Artigo 60º estão definidas as ações e estratégias que regem o campo do meio ambiente. A Lei nº 12.608/2012 institui a Politica Nacional de Proteção e Defesa Civil obrigando os municípios a criarem o Plano Municipal de Áreas de Risco (PMRR) com o objetivo de mapear as áreas com riscos e posteriormente planejar ações a serem implantadas para redução dos problemas gerados com os desastres causados pelas enchentes, escorregamentos de encostas, erosões etc. O mapeamento dos riscos é considerado um instrumento essencial no registro da atual situação e no acompanhamento de transformações futuras, Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 232 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 identificando a problemática das áreas a serem feitas intervenções, criando cadastro socioeconômico das famílias que residem nestas áreas. Este plano dará ao gestor municipal ferramentas para conhecer a evolução das áreas de risco do seu município, elaborando e readequando as leis que regem o planejamento urbano. Desassoreamento das Macrodrenagens A proteção contra o assoreamento é caracterizada pela boa cobertura de mata ciliar nas margens dos rios. Sem essa proteção ocorrem diversos prejuízos ecológicos, entre eles, a dificuldade de operação no tratamento de água para abastecimento humano, entupimento das tubulações de captação e assoreamento dos cursos d’água, diminuindo sua seção de escoamento. A ausência de mata ciliar aumenta gradativamente a taxa de escoamento superficial, diminuindo a infiltração no solo. Esta situação contribui com os índices de alagamento no município, e a qualidade da água do corpo hídrico possui profunda relação com as condições de proteção do mesmo, uma vez que a erosão e o assoreamento do rio prejudicam o correto desenvolvimento da flora e da fauna aquática, que contribuem com a diminuição do índice de qualidade da água. Este programa sugere que seja realizado um efetivo controle dos processos erosivos e do assoreamento dos cursos d’água, incluindo o acompanhamento da evolução do estado de erosão e sedimentação nos corpos hídricos próximos a área urbana, prevendo a identificação e erradicação de ocupação em áreas de risco. Cadastramento e Preservação de Nascentes O município deverá promover ações para cadastrar todas as nascentes existentes nas bacias integrantes do município e criar programa de apoio a preservação dos corpos hídricos. Na Lei Municipal 150/2012 o artigo 60º orienta as ações estratégicas no campo do meio ambiente permitindo ao munícipio criar mecanismos de incentivo à preservação do entorno das nascentes pelos produtores rurais e proteger os cursos e corpos d`água do município, suas nascentes e matas ciliares. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 233 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No campo da drenagem urbana o artigo 71º define as ações estratégicas que orienta a realizar estudo específico que delimite as áreas de proteção dos poços e nascentes existentes. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 234 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 SETOR Tabela 54 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO EMERGENCIA L 3 anos Implantação e ampliação de lixeiras públicas Ampliar o número de lixeiras públicas CUSTO CURTO 5 anos 30.000,00 Manter o número de lixeiras Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Implantação de lixeiras comunitárias na área rural Remoção das lixeiras públicas, para depósito de resíduos domiciliares, das avenidas e calçadão Programa de Gerenciamento dos resíduos sólidos I Ampliação da coleta convencional (1) Adequar os caminhões de coleta de RSU conforme NBR 14.599/2003, NBR 14.148/1998 e NBR 13.334/1995 Aquisição caminhões Instalar lixeiras comunitárias na área rural CUSTO MÉDIO 4 anos 20.005,90 Manter o número de lixeiras CUSTO LONGO 8 anos 20.654,47 Manter o número de lixeiras CUSTO 58.512,16 79.200,00 I Ampliar frequência de coleta nas localidades rurais (1) I Ampliar cobertura da coleta pública para atender toda a população do município (1) Comprar 2 caminhões para coleta convencional I II Remomer as lixeiras públicas utilizadas para depósito de resíduos domiciliares das avenidas e calçadão (1) Realizar a adequação dos caminhões e inspeção periódica PRIORI DADE I 58.226,21 550.000,00 Manter inspeção periódica dos caminhões Comprar 2 caminhões para coleta convencional 120.035,41 570.000,00 Manter inspeção periódica dos caminhões Comprar 2 caminhões para coleta convencional 123.926,82 600.000,00 Manter inspeção periódica dos caminhões Comprar 2 caminhões para coleta convencional Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 351.072,97 630.000,00 II II CUSTO TOTAL DAS AÇÕES RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA FONTES DE FINANCIAMENTO 129.172,53 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços PPP (parceria público privada) 79.200,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços PPP (parceria público privada) - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Planejamento Urbano, Captação de Recursos e Projetos Especiais Recursos Próprios do Município - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Recursos Próprios do Município - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Recursos Próprios do Município 653.261,41 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Recursos Próprios do Município 2.350.000,0 0 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Planejamento Urbano, Captação de Recursos e Projetos Ministério das Cidades 235 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ SETOR ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO EMERGENCIA L 3 anos CUSTO CURTO 5 anos CUSTO MÉDIO 4 anos CUSTO LONGO 8 anos CUSTO PRIORI DADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA FONTES DE FINANCIAMENTO Especiais Composição gravimétrica realizada nas 4 estações, a cada 4 anos – revisão plano Realizar composição gravimétrica Projeto PEV, ATT e manejo de RCC Implantar 3 Pontos de Entrega Voluntária, 1 Área de Transbordo e Triagem e 1 área de manejo de resíduos da construção civil 1.600,00 Manter as composições gravimétricas Manter as composições gravimétricas 620.574,00 Projeto Compostagem 1.600,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e/ou FAMA Recursos Próprios do Município 620.574,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e/ou FAMA CEF, Ministério das Cidades, do Meio Ambiente 160.000,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e/ou FAMA BNDES, Ministério das Cidades, do Meio Ambiente - Procuradoria Geral do Município e Câmara de Vereadores Recursos Próprios do Município - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços, Procuradoria Geral do Município e Camara de Vereadores Recursos Próprios do Município I - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços, Secretaria de Administração e Secretaria de Finanças Recursos Próprios do Município II - Secretaria de Desenvolvimento Recursos Próprios II II Implantar Unidade de Compostage m Elaborar e aprovar instrumentos legais para a formalização do programa de coleta seletiva e reciclagem (2) Manter as composições gravimétricas 160.000,00 Horas técnicas II III Projetos de Leis Estabelecer por lei um modelo de lixeira padrão (2) Sustentabilidade financeira da gestão de resíduos Revisar a Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (2) Horas técnicas Horas técnicas Estudar formas de cobrança da Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento II 236 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ SETOR ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO EMERGENCIA L 3 anos CUSTO CURTO 5 anos CUSTO MÉDIO 4 anos CUSTO LONGO 8 anos CUSTO PRIORI DADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos desvinculada do IPTU (2) Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Administração FONTES DE FINANCIAMENTO do Município Realizar um estudo de viabilidade técnica/econômi ca para terceirização da coleta convencional (2) Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Administração e Secretaria de Finanças Elaborar Plano de Gerenciamento de RCC 25.000,00 Recursos Próprios do Município Realizar cadastro das áreas de depósito irregular de resíduos (2) Horas técnicas PRAD do Passivo Ambiental Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA Elaborar Plano de Gerenciamento de RSS 25.000,00 Substituir, padronizar e identificar adequadamente os coletores de RSS, conforme normas técnicas e legislação 9.800,00 Manter cadastro atualizado Horas técnicas Elaborar Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas para o passivo ambiental gerado pela disposição irregular de resíduos (antigo lixão) 270.000,00 Substituir as lixeiras danificadas 13.003,84 Manter cadastro atualizado Substituir as lixeiras danificadas Horas técnicas 13.425,41 Manter cadastro atualizado Substituir as lixeiras danificadas Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Horas técnicas 38.032,91 II 25.000,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços II - FAMA Recursos Próprios do Município II 270.000,00 FAMA Recursos Próprios do Município II 25.000,00 Secretaria de Saúde e FAMA Recursos Próprios do Município II 74.262,16 Secretaria de Saúde Recursos Próprios do Município 237 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ SETOR ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO EMERGENCIA L 3 anos CUSTO CURTO 5 anos CUSTO MÉDIO 4 anos CUSTO LONGO 8 anos CUSTO PRIORI DADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA FONTES DE FINANCIAMENTO I 20.000,00 FAMA Recursos Próprios do Município I 39.586.492, 53 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e FAMA Recursos Próprios do Município 37.000,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e/ou FAMA Iniciativa Privada (ações sociais), Ministério das Cidades 540.000,00 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Planejamento Urbano, Captação de Recursos e Projetos Especiais Ministério das Cidades Recursos Próprios do Município específica Elaborar Plano de Coleta Seletiva 20.000,00 Implantar Coleta seletiva 20% 611.282,75 I Projeto de Ampliação da Coleta Seletiva Programa de Coleta Seletiva Melhorias no Centro de Triagem Ampliar coleta seletiva Programa de Educação Ambiental I Projeto de implantação de campanhas informativas 84.249,70 65% 6.080.795, 33 Ampliar coleta seletiva 100% 29.552.273, 85 II Manter campanha para divulgação dos procedimento s, locais e frequência das coletas convencional e seletiva Manter Campanha para incentivar a compostagem domiciliar Implantar Campanha para incentivar a compostagem domiciliar Campanha Ampliar coleta seletiva 37.000,00 Aquisição de Caminhão para realizar a coleta seletiva Implantar campanha para divulgação dos procedimentos, locais e frequência das coletas convencional e seletiva 45% 3.342.140,60 160.000,00 Aquisição de Caminhão para realizar a coleta seletiva 176.718,80 Manter campanha para divulgação dos procedimento s, locais e frequência das coletas convencional e seletiva 13.337,26 Manter Campanha para incentivar a compostage m domiciliar 180.000,00 Aquisição de Caminhão para realizar a coleta seletiva 182.447,82 Manter campanha para divulgação dos procedimentos, locais e frequência das coletas convencional e seletiva 516.857,43 I 960.273,70 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e FAMA 13.769,64 Manter Campanha para incentivar a compostagem domiciliar 39.008,10 II 66.115,00 FAMA e Secretaria de Interior Recursos Próprios do Município I 4.000,00 Secretaria de Recursos Próprios 4.000,00 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 200.000,00 II 238 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ SETOR ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO EMERGENCIA L 3 anos CUSTO CURTO 5 anos CUSTO MÉDIO 4 anos CUSTO LONGO 8 anos CUSTO PRIORI DADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES orientativa sendo o público alvo a população que deposita os resíduos domiciliares nas lixeiras públicas das avenidas e calçadão, para regularizar os locais de depósito Programa Gestão de Resíduos nos prédios públicos II I Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e Secretaria de Planejamento Urbano, Captação de Recursos e Projetos especiais Projeto Coleta de óleo utilizado na frota de veículos da Prefeitura Coletar e destinar adequadamente óleo lubrificante gerado na manutenção dos veículos da frota municipal 317,92 Projeto Fiscalização da gestão de resíduos Manter equipe de fiscalização para coibir disposição irregular de resíduos sólidos em terrenos baldios e em áreas de preservação (2) Projeto de fiscalização de planos Implantar sistema de fiscalização e cobrança dos planos de gerenciamento de resíduos dos geradores, conforme art. 20 da Lei 12.305/2010 (2) Programa de Fiscalização e Capacitação RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA Coletar e destinar adequadamen te óleo lubrificante gerado na manutenção dos veículos da frota municipal Coletar e destinar adequadame nte óleo lubrificante gerado na manutenção dos veículos da frota municipal Coletar e destinar adequadament e óleo lubrificante gerado na manutenção dos veículos da frota municipal FONTES DE FINANCIAMENTO do Município II 3.328,61 Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços Horas técnicas (2) II - FAMA Recursos Próprios do Município Horas técnicas (2) II - FAMA Recursos Próprios do Município 666,86 688,48 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 1.655,35 Recursos Próprios do Município 239 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ SETOR ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRAMA PRIORI DADE PROJETO Projeto Treinamentos para gestão de resíduos EMERGENCIA L 3 anos CUSTO CURTO 5 anos CUSTO MÉDIO 4 anos CUSTO LONGO 8 anos CUSTO PRIORI DADE CUSTO TOTAL DAS AÇÕES RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA FONTES DE FINANCIAMENTO Recursos Próprios do Município Capacitar os profissionais da área da limpeza urbana, disponibilizar e fiscalizar o uso correto dos EPI, conforme NBR 12980/1993 (2) Manter Capacitação dos profissionais da área da limpeza urbana Manter Capacitação dos profissionais da área da limpeza urbana Manter Capacitação dos profissionais da área da limpeza urbana I - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços e FAMA Treinamento e capacitação dos funcionários das Unidades de Saúde sobre o correto gerenciamento dos RSS (2) Manter treinamentos e capacitação dos funcionários das Unidades de Saúde sobre o correto gerenciament o dos RSS Manter treinamentos e capacitação dos funcionários das Unidades de Saúde sobre o correto gerenciament o dos RSS Manter treinamentos e capacitação dos funcionários das Unidades de Saúde sobre o correto gerenciamento dos RSS I - Secretaria de Saúde e/ou FAMA Recursos Próprios do Município I - PMA Recursos Próprios do Município Ampliar o quadro de funcionários da PMA para suprir as ações de fiscalização (4) 2.077.050,58 4.925.108,67 7.215.707,97 Total 31.387.412,77 45.605.279,99 (1) Não foram considerados custos, pois se utilizaria o mesmo caminhão e funcionários que trabalham atualmente. (2) Não foram considerados custos, pois estas atividades devem fazer parte do escopo das Secretarias. (3) O valor vai depender do PRAD da área e das despesas com monitoramento, que serão rateadas com as outras prefeituras responsáveis. (4) Esta meta está relacionada a quantidade e nível de escolaridade dos contratados. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 240 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O sistema de manejo de resíduos sólidos, quando gerenciado inadequadamente, favorece a proliferação de problemas na ordem sanitária, que tendem refletir na qualidade de vida a população. A solução destes problemas constitui-se em medidas e ações desempenhadas para prover a gestão dos resíduos sólidos. Desta forma, o alcance dos objetivos e metas propostos no PMSB foi englobado dentro de programas que devem ser implantados durante o período de vinte anos. Na sequência são descritos os programas propostos para o gerenciamento dos resíduos sólidos municipais. Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos: Este programa tem como finalidade o gerenciamento correto dos resíduos sólidos urbanos gerados no município. Para tanto, a gestão inicia na fase de acondicionamento adequado dos resíduos. Complementarmente a coleta pública deve ocorrer de forma eficiente e os equipamentos utilizados – caminhões – devem estar de acordo com a legislação específica, citada detalhadamente no diagnóstico do Sistema de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos. Na coleta o serviço deve ser de qualidade e atender toda a população do município. Dentro deste aparato projetou-se a implantação de 120 kits (com duas lixeiras) de lixeiras públicas, sendo a cada ano subsequente realizada a aquisição de 12 novos kits, seja para fazer a troca das danificadas ou para expandir a quantidade. Deve-se priorizar a implantação dessas lixeiras em locais com grande fluxo de pedestres. Nas localidades rurais, priorizando as que as residências não ficam em aglomerados, foi projetada a implantação de seis lixeiras comunitárias, a fim de facilitar a coleta dos resíduos, totalizando a aquisição de 48 lixeiras comunitárias. Sabe-se que a eficiência da coleta seletiva está diretamente ligada a qualidade dos materiais recebidos na Central de Triagem. Assim recomenda-se que a cada revisão do PMSB (quatro anos) seja realizada uma campanha trimestral para realização da composição gravimétrica dos resíduos gerados pelos munícipes (período de um ano para abranger as quatro estações), proporcionando a atualização dos percentuais dos materiais gerados. Ademais devem ser realizadas campanhas de conscientização e ampliação da abrangência da coleta seletiva. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 241 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A fim de facilitar a todos os cidadãos a destinação correta para os resíduos gerados, indicou-se a implantação de três pontos de entrega voluntária (PEV), uma área de transbordo e triagem e uma área para manejo de resíduos da construção civil, onde serão recebidos os materiais trazidos pela população. O diagnóstico realizado apontou que 32% do montante de resíduo gerado no município é composto de material orgânico. Legalmente, conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios não podem mais enviar para aterro sanitário materiais passíveis de reciclagem e/ou reutilização. Para tanto se estabeleceu a implantação de uma unidade de compostagem para receber o material orgânico e podas e gerar composto orgânico. Sugeriu-se que sejam criadas leis que estabeleçam a criação do programa de coleta seletiva e a padronização das lixeiras. Entretanto para que o cumprimento da última exigência seja efetivamente atendido, é fundamental a fiscalização das residências e obras. Outro projeto é referente a Sustentabilidade Financeira da Gestão dos Resíduos, no qual incube a revisão da taxa de coleta de lixo para a garantia e manutenção da qualidade dos serviços públicos, além da desvinculação da taxa de coleta de lixo do IPTU, a fim de atingir todas as residências, inclusive as da área rural. Quanto aos resíduos de construção civil, se faz necessário a elaboração do Plano de Gerenciamento dos RCC, que embasará o sistema de gestão desde o acondicionamento até a destinação final. Através do diagnóstico verificou-se a existência de diversas áreas com disposição irregular de RCC. Assim sugeriu-se que essas áreas e todas as outras que estiverem irregulares sejam cadastradas pelo município e subsequentemente reabilitadas. Passivo ambiental é a área que ao longo de anos foi utilizada para disposição incorreta de resíduos sólidos e sofreu alterações negativas, prejudicando significativamente os componentes ambientais. Dentro do município foi identificada uma antiga área utilizada para disposição dos resíduos sólidos urbanos de Araranguá. Atualmente esta se encontra abandonada e sem ações destinadas a recuperação. Dentro do plano de metas sugeriu-se a elaboração de um estudo da área e Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 242 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No tocante aos resíduos do serviço de saúde tem-se em estância emergencial a substituição, padronização e identificação dos coletores de RSS nas unidades de saúde do município. Projetaram-se a colocação de dez novos coletores devidamente identificados por unidade de saúde. Para cada ano seguinte, considerou-se a substituição de duas novas lixeiras, por possíveis dados decorrentes. Recomendou-se ainda a elaboração do Plano de Gerenciamento dos RSS, que trata subsídios na gestão destes resíduos. Programa de Coleta Seletiva: Este programa é constituído em caráter emergencial por dois projetos/ações, sendo estes a elaboração de um plano que vise estabelecer diretrizes a serem seguidas na implantação e gerenciamento da coleta seletiva, e o processo de implantação da coleta seletiva. Seguindo o dinamismo nos anos seguintes, a coleta seletiva deve seguir o crescimento proposto no quadro de projeções estabelecido para o município no PMSB. Programa de Educação Ambiental Sabe-se que a eficiência da coleta seletiva é resultado de uma conscientização estruturada e bem efetuada com a população – público alvo do programa, para isso o projeto de implantação de campanhas informativas visa a divulgação dos procedimentos, locais e frequência das coletas seletivas e convencional. Além deste, incluem neste programa o projeto para incentivar a realização de compostagem domiciliar. Ressalta-se que essas ações devem ser contínuas e devem englobar toda a população envolvida. Programa Gestão de Resíduos nos prédios públicos Todo o óleo utilizado na frota de veículos da Prefeitura de Araranguá, quando descartado, deve ser armazenado adequadamente e destinado para locais legalmente licenciados para o recebimento. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 243 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Programa de Fiscalização e Capacitação: Este programa foi subdividido em três projetos, sendo o primeiro constituído pela fiscalização de gestão de resíduos, ou seja, a prefeitura deve manter um quadro de funcionários para realizar a fiscalização de disposição irregular de resíduos, coibindo e punindo os infratores. Outro projeto dar-se-á pela fiscalização de planos, onde todo o gerador será obrigado a elaborar e implantar o Plano de gerenciamento de Resíduos, conforme a Lei 12.305/2010. E o último projeto trata-se de treinamentos para a gestão de resíduos com a capacitação de funcionários da limpeza urbana e da área da saúde. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 244 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 55 – Programas, Projetos, Ações com respectivos custos para o controle de vetores – saúde. AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ SETOR PROGRA- PRIORIMA DADE PROJETO EMERGENCIAL 3 anos - CUSTO - Controle de vetores e prevenção de doenças patológicas Saúde Saúde Araranguá - I Cães e Gatos Buscar parceria com o Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma 315.000,00 CURTO 5 anos Controlar a população de ratos, moscas e baratas, fiscalizando diretamente os terrenos baldios do município e demais locais de proliferação. Promover campanhas de orientação junto aos cidadãos para a prevenção de doenças transmitidas por vetores, capacitando os servidores públicos para a educação em saúde, com palestras e distribuição de material informativo. Buscar parceria com o Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma CUSTO Sem custos (técnicos da PMA) 18.000,00 525.000,00 MÉDIO 4 anos - Promover campanhas de orientação junto aos cidadãos para a prevenção de doenças transmitidas por vetores, capacitando os servidores públicos para a educação em saúde, com palestras e distribuição de material informativo. Buscar parceria com o Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma LONGO CUSTO CUSTO CUSTO TOTAL DAS AÇÕES Sem custos (técnicos da PMA) Sem custos (técnicos da PMA) 8 anos - Controlar a população de ratos, moscas e baratas, fiscalizando diretamente os terrenos baldios do município e demais locais de proliferação. 19.200,00 Promover campanhas de orientação junto aos cidadãos para a prevenção de doenças transmitidas por vetores, capacitando os servidores públicos para a educação em saúde, com palestras e distribuição de material informativo. 400.000,00 Realização de campanhas, como palestras e distribuição de materiais informativos nas comunidades e escolas sobre a questão do abandono de animais nas ruas, explicando os fatores que prejudicam a população. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 48.000,00 12.000,00 85.200,00 1.252.000,00 PRIOR Responsável Ipelo Programa DADE Fontes de Financiamento I Vigilância Epidemiológica II Recursos do Governo Vigilância Federal, Epidemiológica Estadual e Municipal I Recursos do Governo Vigilância Federal, Epidemiológica Estadual e Municipal. - 245 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 AÇÕES/PRAZO/CUSTOS R$ PROGRA- PRIORISETOR MA DADE PROJETO EMERGENCIAL 3 anos CUSTO CURTO 5 anos Buscar parcerias Buscar parcerias com com ONGS e Clínicas ONGS e Clínicas Veterinárias para Veterinárias para promover 200.000,00 promover cuidados cuidados com com cães e gatos soltos (castração, cães e gatos adoção). soltos (castração, adoção) Criação de banco de dados das CID (Classificação Profissionais internacional de da Área da doenças) para Saúde aprimorar o acompanhamento de famílias. População de Araranguá Conscientizar a população do município sobre educação ambiental e sanitarista 4.000,00 Treinamento para agentes, comunitárias e profissionais da saúde do município e profissionais do departamento da Tecnologia da Informação. 10.800,00 Realização de campanhas, como palestras e distribuição de materiais informativos nas comunidades e escolas sobre educação ambiental e sanitária. 529.800,00 897.000,00 CUSTO MÉDIO 4 anos 300.000,00 Buscar parcerias com ONGS e Clínicas Veterinárias para promover cuidados com cães e gatos soltos (castração, adoção). 36.000,00 Realizar levantamento e acompanhar as informações sobre as famílias e patologias e armazená-las no banco de dados 18.000,00 Realização de campanhas, como palestras e distribuição de materiais informativos nas comunidades e escolas sobre educação ambiental e sanitária. LONGO CUSTO CUSTO 8 anos 220.000,00 CUSTO TOTAL DAS AÇÕES 720.000,00 33.600,00 Realizar levantamento e acompanhar as informações sobre as famílias e patologias e armazena-las no banco de dados 19.200,00 Realização de campanhas, como palestras e distribuição de materiais informativos nas comunidades e escolas sobre educação ambiental e sanitária. 692.000,00 184.800,00 76.800,00 48.000,00 50.400,00 96.000,00 PRIOR Responsável Ipelo Programa DADE Fontes de Financiamento I Recursos do Governo Vigilância Federal, Epidemiológica Estadual e Municipal. I Secretaria de Saúde de Recursos do Governo Federal, Estadual e Municipal Secretaria de Saúde Recursos do Governo Federal, Estadual e Municipal. I 2.303.600,00 TOTAL Fonte: Instituto de Pesquisas Socioeconômica Aplicada - IPESE, 2014. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 246 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os Programas, Projetos e Ações para o controle de vetores e saúde foram divididos em quatro temáticas: • Controle de Vetores e prevenção de doenças patológicas; • Controle de animais abandonados, como os cães e gatos; • Treinamento com os profissionais da saúde; • Criação de um banco de dados das CIDs. As metas para o município de Araranguá têm por objetivo a universalização, a integralidade e a equidade dos serviços de saneamento, contemplando diversas ações sociais, aprimorando a qualidade de vida da população Araranguaense. O projeto controle de vetores e prevenção de doenças patológicas tem como objetivo controlar a população de ratos, moscas e baratas, visando à diminuição de doenças patológicas e proliferações de vetores. Dessa forma, a Prefeitura do município tem como função fiscalizar diretamente a proliferação de vetores em terrenos baldios e demais locais do município. Estas ações não geram custos adicionais, já que esta fiscalização é realizada por profissionais da Prefeitura de Araranguá. Ainda no projeto controle de vetores, sugere-se que se realizem campanhas junto aos cidadãos para instruí-los sobre a prevenção de doenças causadas por vetores, capacitando servidores públicos para a educação em saúde, com palestras e distribuições de materiais informativos. Esta etapa do projeto deverá ser realizada em curto, médio e longo prazo. O projeto controle de animais abandonados tem como objetivo, além de controlar a população, eliminar a existência destes nas ruas, já que podem causar acidentes, aumento de resíduos sólidos obstruindo as “bocas de lobo”, entre outros problemas. Sendo assim, neste projeto sugere-se a realização de parcerias com o Centro de Zoonose de Criciúma-SC, além de buscar parcerias com clínicas veterinárias e ONGs do município a fim de promover cuidados a estes animais, como também a castração para controle de animais soltos e realizar campanhas publicitárias, conscientizando a população sobre os fatores que esses animais soltos causam a população em geral e a cidade. O treinamento com os profissionais da saúde tem como objetivo capacitar os agentes comunitários, bem como a criação de um banco de dados de acordo com Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 247 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 a classificação internacional das doenças, tendo como principal objetivo cadastrar as famílias, bem como suas patologias, a fim de acompanhar tais doenças, diagnosticando e tratando cada família de acordo com o problema. Considerando que o Plano deverá ser revisto em prazo não superior a quatro anos, os projetos previstos para implantação dentro deste período devem ser desenvolvidos inicialmente. No processo de revisão do Plano poderá haver mudanças em alguns projetos propostos devido ao desempenho dos serviços implantados e dos resultados alcançados mediante engajamento da população, como por exemplo, programa de coleta seletiva (FUNASA, 2012). Como síntese da estimativa dos custos para implantação dos Programas, Projetos e Ações propostos para o município de Araranguá, apresenta-se a Tabela 56. O total dos custos por período considerando o somatório referente aos anos estipulados para cada prazo, sendo: • Emergencial – 3 anos; • Curto Prazo – 5 anos; • Médio Prazo – 4 anos; • Longo Prazo – 8 anos. Ressalta-se que valores exatos de determinadas ações podem variar conforme elaboração de projetos básicos e executivos, que consideram muito mais fatores do que os abordados pelo Plano, bem como de definições futuras quanto à forma de execução e obtenção de recursos junto aos órgãos de fomento. Considerando que o Plano deverá ser revisto em prazo não superior a quatro anos, os projetos previstos para implantação dentro deste período devem ser desenvolvidos inicialmente. No processo de revisão do Plano poderá haver mudanças em alguns projetos propostos devido ao desempenho dos serviços implantados. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 248 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 56 – Síntese dos custos estimados para todas as ações propostas no Plano ao longo de 20 anos. PRAZO/CUSTO PREVISTO (R$) SETOR TOTAL POR SETOR DURANTE 20 ANOS (R$) EMERGENCIAL CURTO MEDIO LONGO Sistema de Abastecimento de Água 6.169.890,60 6.273.956,83 4.578.954,60 8.546.761,38 25.569.563,41 Sistema de Esgotamento Sanitário 16.680.132,55 29.664.993,00 12.815.372,00 10.220.000,00 69.380.497,55 Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana 18.066.776,93 57.646.684,21 41.043.471,16 114.165.037,03 230.921.969,34 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos 2.077.050,58 4.925.108,67 7.215.707,97 31.387.412,77 45.605.279,99 Controle de vetores e Saúde 529.800,00 897.000,00 692.000,00 184.800,00 2.303.600,00 TOTAL POR PERÍODO 43.523.650,66 99.407.742,71 66.345.505,73 164.504.011,18 TOTAL DAS AÇÕES PREVISTAS PARA 20 ANOS Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 373.780.910,28 249 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 13 IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA AS METAS DOS SETORES DE SANEAMENTO Atualmente o Brasil passa por um momento único no tocante à política de saneamento básico, amparado principalmente pela Lei 11.445/2007 – Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico. Junto ao marco regulatório, desenvolveu-se em nível nacional, uma série de ações institucionais, que visam estimular as melhorias sanitárias em sua integralidade, através das diversas formas de financiamento. Dentre as principais maneiras de busca por recursos para os setores do saneamento, destacam-se (Ministério das Cidades, 2006): - Cobrança direta dos usuários – Taxa ou Tarifa: é a forma essencial de financiamento dos serviços públicos. Quando bem elaborada, uma política de cobrança por taxação ou tarifação, torna-se suficiente para financiar o andamento dos serviços, seja através de investimentos, empréstimos de curto prazo ou constituição de fundo próprio. - Subvenções públicas – Orçamentos Gerais: até a década de 1970, era a forma mais comum de financiamento dos serviços de água e esgoto, predominando até hoje para os serviços de manejo de resíduos sólidos e águas pluviais. Trata-se de recursos com disponibilidade instável e restrições em razão dos limites orçamentários. - Inversões diretas de capitais públicos e/ou privados (empresas estatais públicas ou mistas): forma eficazmente utilizada pelas Companhias Estaduais, principalmente durante o PLANASA 1971-1986 e até hoje em alguns estados. No entanto, o uso desta forma tem se mostrado pouco eficaz ou aplicado de forma ineficiente. - Empréstimos – capitais de terceiros (Fundos e Bancos): foi largamente utilizado entre 1972 e 1986 e retomado com bastante força a partir de 2006, contando a partir de então com recursos do FAT (BNDES) e passando a financiar concessionárias privadas. - Concessões e PPP (modalidades especiais de concessões): modalidade com regulação recente ainda pouco utilizada como forma de financiamento dos serviços principalmente pelos estados. O Plano Plurianual (PPA) de Araranguá, instituído pela Lei nº 3.176 de 22 de julho de 2013 estabelece os projetos e os programas de longa duração do Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 250 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período de 2014 a 2017. Estão previstos recursos para a área ambiental, especialmente em ações de drenagem urbana. Na sequência são apresentadas possíveis fontes de financiamento para os setores do saneamento, de acordo com a instituição mantenedora do programa e/ou linha de financiamento. A administração pública municipal poderá recrutar financiamentos com base em projetos tecnicamente consistentes e que se mostrem viáveis aos anseios da população. Desta forma, os quadros na sequência apresentam possíveis fontes de financiamentos para a obtenção de recursos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 251 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 5 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DAS CIDADES. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES SANEAMENTO PARA TODOS: Visa financiar empreendimentos ao setor público e ao setor privado Setor Público - Estados, municípios, Distrito Federal, concessionárias públicas de saneamento, consórcios públicos de direito público e empresas públicas não dependentes e setor privado. ORIGEM DOS RECURSOS Contrapartida do solicitante e FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Pró-Saneamento Estados, Municípios e Distrito Federal. Secretária Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) DRENAGEM URBANA SUSTENTÁVEL: Ação apoio à implantação e ampliação de sistemas de drenagem urbana sustentáveis. Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãos das respectivas administrações diretas e indiretas. Orçamento Geral da União e contrapartida. SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de águas pluviais e; Manejo de resíduos sólidos. Ações para o aumento da cobertura dos sistemas de esgotamento sanitário e abastecimento de água; melhoria das condições de salubridade ambiental associadas ao manejo das águas pluviais; aumento da cobertura dos serviços de resíduos sólidos urbanos domiciliares; entre outros. Drenagem Urbana, Residuos Sólidos, Esgotamento Sanitário, Abastecimento de Água. - Esgoto Sanitário; - Abastecimento de Água; - PROSANEAR – Saneamento Integrado; - Desenvolvimento Institucional; - Drenagem Urbana; - Resíduos Sólidos; - Elaboração de Estudos e Projetos; - Resíduos da Construção. Manejo de águas pluviais. Intervenções estruturais voltadas à redução das inundações e melhoria das condições de segurança sanitária, patrimonial e ambiental dos municípios. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 252 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento nas áreas mais carentes ; implantação de infraestrutura de drenagem urbana; desenvolvimento de ações integradas de limpeza pública, serviços de resíduos sólidos urbanos; entre outros. PRÓ-MUNICÍPIOS: Programa de Apoio ao Desenvolvimento Urbano de Municípios de Pequeno, Médio e Grande Porte Estados, municípios e Distrito Federal. Orçamento Geral da União e contrapartida. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de águas pluviais e; Manejo de resíduos sólidos. SERVIÇOS URBANO DE ÁGUA E ESGOTO: Famílias de baixa renda, com demanda de recursos federais pelos estados, municípios e Distrito Federal. Chefe do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou seu representante legal. Orçamento Geral da União e contrapartida. Abastecimento de água e; Esgotamento sanitário. Apoio a sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Áreas urbanas localizadas em todo o território nacional. Orçamento Geral da União (OGU) Emendas Parlamentares, Contrapartidas dos Estados, Municípios e Distrito Federal. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário e; Manejo de resíduos sólidos. Melhorias na infraestrutura urbana em áreas degradas, insalubres ou em situação de risco. Governo do estado, prefeituras municipais e companhia de saneamento. Fundo de Garantia do Tempo e do Serviço – FGTS, Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT/BNDES e recursos próprios de outros agentes financeiros. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de águas pluviais e; Manejo de resíduos sólidos. Abastecimento de água; esgotamento sanitário; saneamento integrado; desenvolvimento institucional; manejo de águas pluviais; manejo de resíduos sólidos; redução e controle de perdas; preservação e recuperação de mananciais; estudos e projetos; Plano de Saneamento Básico; tratamento industrial de água e efluentes líquidos e reuso de água. PRO-INFRA: Programa de Investimentos Públicos em Poluição Ambiental e Redução de Risco e de Insalubridade em Áreas Habitadas por População de Baixa Renda. PRO-INFRA: Promoção da melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população urbana e rural por meio de investimentos em saneamento básico Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 253 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO FORTALECIMENTO DA GESTÃO URBANA: Reforçar a capacidade técnica e institucional dos municípios nas temáticas de planejamento urbano e gestão territorial. PARTICIPANTES Estados, municípios e Distrito Federal. ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Orçamento Geral da União e contrapartida. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de águas pluviais e; Manejo de resíduos sólidos. Desenvolvimento institucional e elaboração de projetos de engenharia, estudos e planos de saneamento básico. Implementação de projetos voltados aos serviços de saneamento, abastecimento de água, coleta de esgoto e lixo, transporte público, acessibilidade, regularização fundiária e acesso à moradia e urbanização. Implantação e Melhoria de Serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas , para Prevenção e Controle de Agravos. GESTÃO DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO: Aporte de recursos destinados à implementação de projetos caracterizados por ações que visem priorizar a ampliação do atendimento à população de serviços básicos. Estados, municípios e o Distrito Federal. Caixa Econômica Federal e BNDES. Abastecimento de água, Esgotamento sanitário Manejo de águas pluviais e; Manejo de resíduos sólidos. Programa Drenagem Urbana Sustentável Estados, Municípios e Distrito Federal. Secretária Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 254 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 6 – Fontes de financiamento para Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL – DEFESA CIVIL. PROGRAMAS LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Programa Transferências voluntárias Estados, Municípios e Distrito Federal. SEDEC Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais - execução de obras; - elaboração de estudos e desenvolvimento de projetos, tais como: plano diretor de drenagem urbana, mapeamento de áreas risco, estudos e projetos de minimização de seca, de macrodrenagem, de prevenção de deslizamentos. Programa Transferências obrigatórias Estados, Municípios e Distrito Federal. SEDEC Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Projetos de Engenharia. Fonte: http://www.mi.gov.br. Quadro 7 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: Integra projetos e atividades que Municípios e entidades das Orçamento Geral da Manejo de águas pluviais e; objetivam a recuperação e preservação respectivas administrações União e da qualidade e quantidade dos indiretas e entidades privadas Esgotamento sanitário. contrapartida. recursos hídricos das bacias selecionados pelo Gestor. hidrográficas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Despoluição de corpos d'água, recuperação e preservação de nascentes, mananciais e cursos d'água em áreas urbanas, prevenção dos impactos das secas e enchentes. 255 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 8 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PRO-ÁGUA INFRAESTRUTURA: Visa, a partir da construção de obras de irrigação, de abastecimento hídrico e de obras de macrodrenagem, garantir mais saúde e conforto para a população, incentivar a geração de empregos, aumentar a renda da população e colaborar para a redução das desigualdades regionais. PARTICIPANTES Estados, Distrito Federal e municípios. ORIGEM DOS RECURSOS Orçamento Geral da União e contrapartida. SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Abastecimento de água. Promover o aumento da oferta hídrica para o consumo humano e para produção por meio da execução de obras estruturantes. Quadro 9 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO PROSAB - Programa de Pesquisa em Saneamento Básico: Visa promover e apoiar o desenvolvimento de pesquisas na área de saneamento ambiental. Comunidade acadêmica e científica de todo o território nacional. FINEP, CNPQ, Caixa Econômica Federal, CAPES e Ministério da Ciência e Tecnologia. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário e; Manejo de resíduos sólidos. Pesquisas relacionadas a: águas de abastecimento, águas residuárias, resíduos sólidos aproveitamento de lodo. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 256 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 10 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES PROGRAMA DO CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM GESTÃO AMBIENTAL URBANA: Coletar e Organizar informações, Promover o Intercâmbio de Tecnologias, Processos e Experiências de Gestão Relacionados com o Meio Ambiente Urbano. Serviço público aberto a toda a população, aos formadores de opinião, aos profissionais que lidam com a administração municipal, aos técnicos, aos prefeitos e às demais autoridades municipais. PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS: Ações, Programas e Projetos no Âmbito dos Resíduos Sólidos. ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Convênio do Ministério do Meio Ambiente com a Universidade Livre do Meio Ambiente. Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de resíduos sólidos e; Manejo de águas pluviais. _ Manejo de resíduos sólidos. _ Convênios firmados com Municípios e Associações órgãos dos Governo participantes do Programa de Federal, Estadual e Revitalização dos Recursos nos quais Municipal, Organismo seja identificada prioridade de ação Nacionais e Internacionais na área de resíduos sólidos. e Orçamento Geral da União (OGU). Quadro 11 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – BNDES. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES Sociedades com sede e SANEAMENTO AMBIENTAL E administração no país, de controle RECURSOS HÍDRICOS: Apoio a nacional ou estrangeiro, projetos de investimentos, públicos ou empresários individuais, privados, que contribuam para a associações, fundações e universalização do acesso aos pessoas jurídicas de direito serviços de saneamento básico. público. ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO BNDES Finem Abastecimento de água; Esgotamento sanitário; Manejo de resíduos sólidos e; Manejo de águas pluviais. Investimentos relacionados ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, efluentes e resíduos industriais, resíduos sólidos, gestão de recursos hídricos, desenvolvimento institucional, macrodrenagem, entre outros. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 257 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 12 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Caixa Econômica Federal. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS Abastecimento de água: Tem como objetivo implementar projetos integrados de saneamento nos bolsões de pobreza do país, universalizando os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas áreas de maior concentração de pobreza. Municípios com população urbana entre 15.000 e 50.000 habitantes. Municípios com déficit de cobertura por serviços de abastecimento de água superior a média nacional. Orçamento Geral da União OGU, de contrapartida estadual e do extinto PROSEGE - Programa Emergencial de Geração de Emprego em Obras de Saneamento. SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Abastecimento de água O programa prevê ações em obras, inclusive pré-investimento (estudos de concepção de projetos, projetos básicos e executivos, EIA/RIMA e de educação sanitária), Desenvolvimento Institucional e Educação Sanitária e Ambiental Quadro 13 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Ministério do Trabalho e Emprego. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES O Ministério do Trabalho e Emprego tem linhas de crédito social, que visam à inclusão social de catadores Cooperativas e associações de catadores ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Integração e Suporte à Ação de Fomento a Empreendimentos Econômicos Solidários e Redes Manejo de resíduos sólidos de Cooperação Constituídas por Catadores e Catadoras de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 258 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 14 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Ministério da Justiça. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO Programa Cataforte – Negócios Sustentáveis em Redes Solidárias PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS Cooperativas e associações de catadores Recurso não reembolsável – fundo perdido (Secretaria Geral, Fundação Banco do Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Meio Ambiente, Fundação Nacional de Saúde – FUNASA - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social - BNDES e Petrobras. Recurso reembolsável (Banco do Brasil) SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO Manejo de resíduos sólidos O projeto é voltado à estruturação de redes de coopetativas e associações para que estas redes solidárias se tornem aptas a prestar serviços de coleta seletiva para prefeituras, participar no mercado de logística reversa e realizar conjuntamente a comercialização e o beneficiamento de produtos recicláveis. Quadro 15 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento – Secretaria Geral da Presidência da República. PROGRAMAS/LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO O Fundo de Defesa de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, através de seu Conselho Federal Gestor, seleciona projetos, por meio de edital, de algumas áreas entre elas a área de meio ambiente. Pessoas de direito pública das esferas Municipal, Estadual e Federal Os recursos são oriundos de multas aplicadas decorrentes da violação de direitos difusos. Manejo de resíduos sólidos Financiamento voltado para a aplicação de ações de manejo e gestão de resíduos sólidos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 259 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 16 – Fontes de financiamento para os setores do saneamento - MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMAS LINHAS DE FINANCIAMENTO PARTICIPANTES ORIGEM DOS RECURSOS SETORES MODALIDADES DE FINANCIAMENTO VIGISUS Todos os municípios em território nacional Banco Interamericano do Desenvolvimento (BIRD) Vigilância da Saúde Capacitação de recursos humanos na área da saúde, apoio à estrutura, sistemas de informação e laboratórios. REFORSUS Instituições públicas de saúde, municipais, estaduais e federais; Empresas privadas e sem fins lucrativos na área da saúde; Banco Interamericano do Desenvolvimento (BIRD) Sistema Único de Saúde Projetos para melhorias da gestão do Sistema Único de Saúde Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 260 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 14 INDICADORES E SISTEMA DE INFORMAÇÕES Segundo Rua (2004 apud Campani e Ramos, 2008) indicadores são instrumentos de gestão utilizados para avaliar atividades de manutenção, projetos e programas, pois permitem acompanhar a procura de metas, identificar avanços, problemas a serem resolvidos, ganhos na qualidade, necessidade de mudanças, entre outros. As ações e serviços realizados pelo poder público necessitam ser mensuradas, como forma de controle e acompanhamento de sua eficácia, para isto pode-se utilizar indicadores. A utilização dos indicadores permite aos municípios conhecer as fragilidades e os pontos fortes dos serviços, conhecendo os problemas para poder adotar medidas e ações para sua melhoria contínua. De acordo com Philippi Jr et al. (2005) o Estatuto da Cidade, criado pela Lei Federal nº 10.257/2001 além de outros marcos legais, torna relevante o desenvolvimento e a implementação de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustentável, considerando que os indicadores ambientais vem sendo utilizados para planejamento como ferramenta de diagnóstico e monitoramento da qualidade ambiental. Sobre a importância dos indicadores na elaboração de políticas públicas EPUSP (2004, p. 6) destaca: O processo de desenvolvimento urbano é caracterizado pela busca de instrumentos que auxiliem na elaboração de políticas públicas que permitam a aplicação racional e equitativa dos recursos públicos. Observa-se que cada vez mais se procura utilizar indicadores como instrumentos das instituições que trabalham diretamente ligadas ao desenvolvimento de nossas cidades. Os indicadores são instrumentos essenciais para avaliar e monitorar a implantação dos programas e ações propostos no plano. Estes têm a finalidade de apresentar o cenário momentâneo da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, bem como compará-lo com outras situações ou períodos e analisar a evolução a partir de uma base anterior. Os indicadores possuem os objetivos apresentados na Figura 55. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 261 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 55 – Objetivos dos indicadores. Viabilizar a análise comparativa do desempenho Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de decisão INDICADORES Mensurar os resultados e gerir o desempenho Contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais Facilitar o planejamento e o controle do desempenho Conforme Rua (2004) apud Campani; Ramos (2008) para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, estes devem possuir algumas características: - Adaptabilidade: capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes (neste caso a população). Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e assim necessitam ser eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade. - Representatividade: captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente, e estes devem ser precisos. Dados desnecessários ou inexistentes não devem ser coletados. Este atributo merece certa atenção, pois indicadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. - Simplicidade: facilidade de ser compreendido (o indicador) e aplicado tanto pelos executores quanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. - Rastreabilidade: Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores. - Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem defeitos, servindo de base para que decisões sejam tomadas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 262 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Economia: Os benefícios trazidos com os indicadores devem ser maiores que os custos cometidos na medição. - Praticidade: garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído. - Estabilidade: garantia de que é gerado em rotinas de processo e permanece ao longo do tempo, permitindo a formação de série histórica. - Confiabilidade: É fundamental que os dados que dão origem aos indicadores possuam um bom nível de veracidade, estando o mais perto possível da realidade. Neste contexto, um sistema de indicadores pode auxiliar no acompanhamento e avaliação da eficiência e eficácia das ações propostas no Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Para construir um indicador faz-se necessário nomeá-lo, definir seu objetivo, estabelecer periodicidade e fórmula de cálculo, indicar responsável pela geração e fonte de origem dos dados. Na sequência são apresentados os indicadores propostos para as áreas do saneamento básico. 14.1 INDICADORES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO A Tabela 57 apresenta os indicadores baseados no SNIS (2012) para os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 263 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 57 – Indicadores de desempenho para os Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Indicadores Operacionais de Abastecimento de Água Índice de Atendimento Total de Água Anual Percentual População Total Atendida com Abastecimento de Água / População Total do Município Atendido com Abastecimento de Água 81,04 Concessionária de água e esgoto Índice de Atendimento Total de Água 98,30 Concessionária de água e esgoto Índice de Atendimento Urbano de Água 1,18 Concessionária de água e esgoto Densidade de Economias de Água por Ligação Índice de Atendimento Urbano de Água Anual Percentual População Urbana Atendida com Abastecimento de Água / População Total Urbana do Município Atendido com Abastecimento de Água Densidade de Economias de Água por Ligação Anual Economia/ ligação Quantidade de Economias Ativas de Água / Quantidade de Ligações Ativas de Água Participação das Economias Residenciais de Água no Total das Economias de Água Anual Percentual Quantidade de Economias Residenciais Ativas de Água/Quantidade de Economias Ativas de Água 93,08 Concessionária de água e esgoto Participação das Economias Residenciais de Água no Total das Economias de Água Índice de Macromedição Anual Percentual Volume de Água Macromedido - Volume de Água Tratado Exportado / Volume de Água Disponibilizado para Distribuição 0,0 Concessionária de água e esgoto Índice de Macromedição Índice de Hidrometração Anual Percentual Quantidade de Ligações Ativas de Água Micromedidas / Quantidade de Ligações 100 Concessionária de água e esgoto Índice de Hidrometração Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 264 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador 80,02 Concessionária de água e esgoto Índice de Micromedição Relativo ao Volume Disponibilizado Índice de Micromedição Relativo ao Consumo Valor Ativas de Água Índice de Micromedição Relativo ao Volume Disponibilizado Anual Percentual Volume de Água Micromedido / Volume de Água Disponibilizado para Distribuição Volume de Água de Serviços 98,42 Concessionária de água e esgoto Índice de Micromedição Relativo ao Consumo Anual Percentual Volume de Água Micromedido/(Volume de Água Consumido - Volume de Água Tratado Exportado) Índice de Fluoretação de Água Anual Percentual Volume de Água Fluoretado/[Volume de Água (Produzido + Tradado Importado)] 87,69 Concessionária de água e esgoto Índice de Fluoretação de Água Índice de Consumo de Água Anual Percentual Volume de Água Consumido/[Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço)] 81,31 Concessionária de água e esgoto Índice de Consumo de Água Volume de Água Disponibilizado por Economia Anual (m3/mês)/ economia Volume de Água Disponibilizado para Distribuição / Quantidade de Economias Ativas de Água 18,2 Concessionária de água e esgoto Volume de Água Disponibilizado por Economia Consumo Médio per Capita de Água Anual L/(hab.dia) Volume de Água Consumido - Volume de Água Tratada Exportado / População Total Atendida com Abastecimento de Água 142,7 Concessionária de água e esgoto Consumo Médio per Capita de Água Consumo Médio de Água por Economia Anual (m3/mês)/econom ia Volume de Água Consumido - Volume de Água Tratado Exportado/Quantidade de Economias Ativas de Água 14,8 Concessionária de água e esgoto Consumo Médio de Água por Economia Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 265 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Consumo Micromedido por Economia Anual (m3/mês)/econom ia Volume de Água Micromedido / Quantidade de Economias Ativas de Água Micromedidas 14,5 Concessionária de água e esgoto Consumo Micromedido por Economia Consumo de Água Faturado por Economia Anual (m3/mês)/econom ia Volume de Água Faturado - Volume de Água Tratada Exportado / Quantidade de Economias Ativas de Água 14,8 Concessionária de água e esgoto Consumo de Água Faturado por Economia 18,69 Concessionária de água e esgoto Índice de Perdas de Faturamento Índice de Perdas de Faturamento Anual Percentual [Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço) - Volume de Água Faturado] / [Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço)] Extensão da Rede de Água por Ligação Anual m/ligação Extensão da Rede de Água / Quantidade de Ligações Totais de Água 29,1 Concessionária de água e esgoto Extensão da Rede de Água por Ligação Índice de Faturamento de Água Anual Percentual Volume de Água Faturado/[Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço)] 81,31 Concessionária de água e esgoto Índice de Faturamento de Água 18,69 Concessionária de água e esgoto Índice de Perdas na Distribuição 4,47 Concessionária de água e esgoto Índice Bruto de Perdas Lineares Índice de Perdas na Distribuição Anual Percentual [Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço) - Volume de Água Consumido][(Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço)] Índice Bruto de Perdas Lineares Anual m3/(dia.km) [Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço) - Volume de Água Consumido]/Extensão da Rede de Água Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 266 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Índice de Perdas por Ligação Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Anual (L/dia)/ ligação [Volume de Água (Produzido + Tratado Importado - de Serviço) - Volume de Água Consumido]/Quantidade de Ligações Ativas de Água 131,65 Concessionária de água e esgoto Índice de Perdas por Ligação kWh/m3 Consumo Total de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água [ (Volume da Água (Produzido + Tratado Importado)] Concessionária de água e esgoto Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água Anual 1,43 Indicadores Operacionais de Esgoto Anual Percentual Volume de Esgoto Coletado/(Volume de Água Consumido - Volume de Água Tratado Exportado) Concessionária de água e esgoto Índice de Coleta de Esgoto Índice de Tratamento de Esgoto Anual Percentual Volume de Esgoto Tratado/Volume de Esgoto Coletado Concessionária de água e esgoto Índice de Tratamento de Esgoto Extensão da Rede de Esgoto por Ligação Anual m/ligação Extensão da Rede de Esgoto/ Quantidade de Ligações Totais de Esgoto Concessionária de água e esgoto Extensão da Rede de Esgoto por Ligação Percentual População Urbana Atendida com Esgotamento Sanitário/ População Urbana Total do Município Atendida com Abastecimento de Água Concessionária de água e esgoto Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido ao Índice de Coleta de Esgoto Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido ao Município Atendido com Água Anual Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 267 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Município Atendido com Água Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido ao Município Atendido com Esgoto Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido ao Município Atendido com Água Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Esgotamento Sanitário Anual Anual Anual Anual Percentual Percentual Percentual kWh/m3 Volume de Esgoto Tratado/(Volume de Água Consumido - Volume de Água Tratado Exportado) População Urbana Atendida com Esgotamento Sanitário/População Urbana Total do Município Atendido com Esgotamento Sanitário População Total Atendida com Esgotamento Sanitário/ População Total do Município com Abastecimento de Água Consumo Total de Energia Elétrica em Sistema de Esgotamento Sanitário/Volume de Esgoto Coletado Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Concessionária de água e esgoto Índice de Esgoto Tratado Referido à Água Consumida Concessionária de água e esgoto Índice de Atendimento Urbano de Esgoto Referido ao Município Atendido com Esgoto Concessionária de água e esgoto Índice de Atendimento Total de Esgoto Referido ao Município Atendido com Água Concessionária de água e esgoto Índice de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Esgotamento Sanitário 268 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Indicadores sobre a qualidade da água Economias Atingidas por Paralisações Anual Economias/parali sação Quantidade de Economias Ativas Atingidas por Paralisações/Quantidade de Paralisações Concessionária de água e esgoto Economias Atingidas por Paralisações Duração Média das Paralisações Anual Horas/paralisaçã o Duração das Paralisações/Quantidade de Paralisações Concessionária de água e esgoto Duração Média das Paralisações Economias Atingidas por Intermitências Anual Economias/interr upção Quantidade de Economias Ativas Atingidas por Intermitências Prolongadas/ Quantidade de Interrupções Sistemáticas Concessionária de água e esgoto Economias Atingidas por Intermitências Duração Média das Intermitências Anual Horas/interrupção Duração das Intermitências Prolongadas/Quantidade de Interrupções Sistemáticas Concessionária de água e esgoto Duração Média das Intermitências Percentual Quantidade de Amostras para Análises de Cloro Residual com Resultado fora do Padrão/Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Cloro Residual 18,1 Concessionária de água e esgoto Incidência das Análises de Cloro Residual Fora do Padrão 0,98 Concessionária de água e esgoto Incidência das Análises de Turbidez Fora do Padrão Concessionária de água e esgoto Duração Média dos Reparos de Extravasamentos Incidência das Análises de Cloro Residual Fora do Padrão Anual Incidência das Análises de Turbidez Fora do Padrão Anual Percentual Quantidade de Amostras para Análises de Turbidez com Resultado Fora do Padrão/Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Turbidez Duração Média dos Reparos de Extravasamentos de Esgotos Anual Horas/extravasa mento Duração dos Extravasamentos Registrados/Quantidade de Extravasamentos de Esgotos Registrados Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 269 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador de Esgotos Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Cloro Residual Anual Percentual Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Cloro Residual/ Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Cloro Residual Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Turbidez Anual Percentual Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Turbidez/ Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Análises de Turbidez Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede Anual Extravasamento/ km Quantidade de Extravasamentos de Esgotos Registrados/Extensão da Rede de Esgoto Duração Média dos Serviços Executados Anual Hora/ serviço Tempo de Execução dos Serviços/Quantidade de Serviços Executados Percentual Quantidade de Amostras para Análises de Coliformes Totais com Resultados Fora do Padrão/Quantidade de Amostra Analisadas para Aferição de Coliformes Totais Percentual Quantidade de Amostras Analisadas para Aferição de Coliformes Totais/Quantidade Mínima de Amostras Obrigatórias para Coliformes Totais Incidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Coliformes Totais Anual Anual Concessionária de água e esgoto Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Cloro Residual Concessionária de água e esgoto Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – Turbidez Concessionária de água e esgoto Extravasamentos de Esgotos por Extensão de Rede 0,21 Concessionária de água e esgoto Duração Média dos Serviços Executados 3 Concessionária de água e esgoto Incidência das Análises de Coliformes Totais Fora do Padrão 108,03 Concessionária de água e esgoto Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras – 108,03 108,03 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 270 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Frequência de atualização Indicador Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Coliformes Totais Indicadores de desempenho econômico-financeiro do Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Índice de Produtividade: Economias Ativas por Pessoal Próprio Anual economia/ empreg. Quantidade de Economias Ativas (Água + Esgoto) / Quantidade Total de Empregados Próprios 221,98 Concessionária de água e esgoto Economias Ativas por Pessoal Próprio Despesa Total com os Serviços por m3 Faturado Anual [R$/m³] Despesas Totais com Serviços / Volume Total Faturado (Água + Esgoto) 2,13 Concessionária de água e esgoto Despesa total com os serviços por m³ faturado Tarifa Média Praticada Anual [R$/m³] Receita Operacional Direta (Água+Esgoto) / Volume Total Faturado (Água+Esgoto) 2,73 Concessionária de água e esgoto Tarifa média praticada Tarifa Média de Água Anual [R$/m³] Receita Operacional Direta Água / (Volume de Água Faturado - Volumes de Água Exportados) 2,73 Concessionária de água e esgoto Tarifa Média de Água Tarifa Média de Esgoto Anual [R$/m³] Receita Operacional Direta Esgoto / Volume de Esgoto Faturado Concessionária de água e esgoto Tarifa Média de Esgoto Despesa Média Anual por Empregado Anual R$/ empregado Despesas com Pessoal Próprio / Quantidade Total de Empregados Próprios 48374,02 Concessionária de água e esgoto Despesa Média Anual por Empregado Indicador de Desempenho Financeiro Anual Percentual Receita Operacional Direta (Água + Esgoto + Água Exportada) / Despesas Totais com os Serviços 128,2 Concessionária de água e esgoto Indicador de Desempenho Financeiro Despesa de Exploração por m3 Anual R$/m3 Despesas de Exploração / Volume Total 1,82 Concessionária de Despesa de Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 271 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO Indicador Frequência de atualização Expresso em Faturado Índice de Produtividade: Empregados Próprios por Mil Ligações de Água Índice de Produtividade: Empregados Próprios por mil Ligações de Água + Esgoto Equação Valor Faturado (Água + Esgotos) Anual Empregados/mil lig. Quantidade Total de Empregados Próprios / Quantidade de Ligações Ativas de Água Anual Empregados/mil lig. Quantidade Total de Empregados Próprios / Quantidade Total de Ligações Ativas (Água + Esgoto) Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador água e esgoto Exploração por m3 Faturado 5,31 Concessionária de água e esgoto Índice de Produtividade: Empregados Próprios por Mil Ligações de Água 5,31 Concessionária de água e esgoto Empregados Próprios por mil Ligações de Água + Esgoto Índice de Despesa por Consumo de Energia Elétrica nos Sistemas de Água e Esgotos Anual R$/kWh Despesa com Energia Elétrica / Consumo Total de Energia Elétrica (Água + Esgotos) 0,08 Concessionária de água e esgoto Índice de Despesa por Consumo de Energia Elétrica nos Sistemas de Água e Esgotos Índice de Produtividade de Pessoal Total Anual Ligações/ empregado Quantidade de Ligações Ativas (Água + Esgoto) / Quantidade Equivalente de Pessoal Total 148,4 Concessionária de água e esgoto Índice de Produtividade de Pessoal Total Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 272 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 14.2 INDICADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS Baseado nos objetivos a atender e nas metas a cumprir, a avaliação do Plano deve contemplar indicadores, procedimentos e mecanismos que permitam realizar a avaliação dos resultados das ações implementadas, com vistas a aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade, assim como a qualidade dos serviços na ótica do usuário. A seleção dos indicadores a serem utilizados na avaliação do Plano deve considerar aqueles já existentes em sistemas de informação, a exemplo do SNIS, além de outros sistemas de informação do IBGE (Pnad e PNSB, em especial) e outros setoriais, como o DATASUS, da saúde. Os indicadores são instrumentos essenciais para avaliar e monitorar a implantação dos programas e ações propostos no PGIRS. Estes têm a finalidade de apresentar o cenário momentâneo da gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, bem como compará-lo com outras situações ou períodos e analisar a evolução a partir de uma base anterior. Na Tabela 58 é apresentado os indicadores a serem realizados e monitorados no município de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 273 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 58 - Indicadores de desempenho. INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Frequência da coleta domiciliar Anual dias/semana - 6,5,4,3,2,1 e a cada 15 dias Utilizado para indicar a quantidade de dias por semana que ocorre a coleta convencional nos bairros / localidades. Taxa de cobertura da coleta domiciliar na área urbana Anual % 100 Indica o número de residências atendidas pela coleta convencional na área urbana. Taxa de cobertura da coleta domiciliar na área rural Anual % 56,75 Indica o número de residências atendidas pela coleta convencional na área rural. Taxa de cobertura da coleta domiciliar no município Anual % 92,40 Indica o número de residências atendidas pela coleta convencional no município. 944,49 Indicador da massa gerada pelos munícipes, no qual tende a servir no processo de melhoria do sistema de gerenciamento dos RSU. Definição e objetivo do indicador Massa de RSU coletada Mensal tonelada/mês Massa coletada per capita Anual Kg / (habitantes/dia) 0,50 Indicador do quantitativo de RSU produzido por cada habitante durante um dia. Taxa de coletor e motorista por habitante urbano Semestral Empregados / 1.000 habitantes 0,48 Indica a estimativa de funcionários para o atendimento a mil habitantes da área urbana. Produtividade média de coletores e motoristas Semestral Kg / (funcionário / dia) - Utilizado para estimar a massa de resíduo domiciliar coletado por cada funcionário durante um dia. - Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 274 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Custo da coleta convencional Anual R$ - 857.280,00 Indicador do valor total gasto com o serviço de coleta dos RSU no período de um ano. Custo unitário da coleta Anual R$ / tonelada 75,64 Indicador do valor pago por tonelada de RSU coletada. Despesas per capita com a coleta de RSU Anual R$ / habitante 13,73 Indicador do valor médio gasto por habitante no serviço de coleta dos RSU. Incidência do custo da coleta no custo total do manejo dos RSU Anual % 33,21 Indica o percentual do valor gasto pelo município com a coleta comparado ao valor total gasto com o manejo dos RSU. Método de disposição final Anual Aterro sanitário / aterro controlado / lixão - Aterro sanitário Indicativo do tipo de disposição final adotada para os RSU. Existência de licença ambiental Anual Sim / Não - Sim Indica se o local de disposição final dos RSU possui licença ambiental de operação. Existência de balança Anual Sim / Não - Sim Indica se o local de disposição final dos RSU possui balança para a pesagem do material. Custo da disposição final dos RSU Anual R$ - 843.807,36 Indicador do valor total gasto com o serviço de disposição final dos RSU. Custo unitário da disposição final Anual R$ / tonelada 74,45 Indicador do valor médio gasto por tonelada para dispor os RSU. Despesas per capita com a disposição dos RSU Anual R$ / habitante 13,52 Indicador do valor médio gasto por habitante para dispor os RSU. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Definição e objetivo do indicador 275 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Coleta diferenciada de resíduos de serviço de saúde (RSS) Semestral Sim / Não - Sim Utilizado para identificar se o município realiza ou não o gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde do município. Massa coletada de RSS Mensal Tonelada / mês - - Indica o volume total de RSS coletados nas unidades de saúde municipais. Taxa de massa do RSS sobre RSU Anual % - Indica o percentual da massa de RSS sobre os RSU. Taxa de valor do RSS sobre RSU Anual % - Indica o percentual do valor gasto no manejo dos RSS sobre o valor gasto com os RSU. Coleta diferenciada dos resíduos de construção civil (RCC) Semestral Sim / Não Não Utilizado para identificar se o município realiza ou não o gerenciamento dos resíduos de construção civil. Taxa de varredores por habitantes urbanos Anual Funcionários / 1.000 habitantes - Utilizado para determinar a estimativa de funcionários para o atendimento a mil habitantes. Taxa de capinadores por habitantes urbano Anual Funcionários / 1.000 habitantes - Utilizado para determinar a estimativa de funcionários para o atendimento a mil habitantes. Percentual da extensão atendida pela varrição Anual % - Indica a extensão de área pavimentada que recebe o serviço de varrição. Custo do serviço da varrição Anual R$ / mês 880.400,04 Indica o valor total pago mensalmente pelo serviço de varrição no município. - - Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 276 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Custo unitário da varrição Semestral R$ / km - Indicador do valor médio gasto para realizar a varrição em um quilometro de via pavimenta. Incidência do custo da varrição no custo total do manejo de RSU Anual % 34,10 Indica o percentual do valor gasto pelo município com a coleta comparado ao valor total gasto com o manejo dos RSU. Taxa de cobertura da coleta seletiva no município Anual % 0 Indica o número de residências atendidas pela coleta seletiva no município. Massa de recicláveis coletada Mensal tonelada / mês - Indicador da massa de resíduos recicláveis coletas pela coleta seletiva. Taxa de recuperação de recicláveis Mensal % - Indica o percentual de materiais que o município está reciclando/recuperando comparada a geração total dos RSU. Massa per capita de materiais recicláveis Anual Kg / (habitantes/dia) - Indica a estimativa de geração diária que cada munícipe produz de material reciclável. Custo do serviço para a coleta dos resíduos recicláveis Anual R$ / tonelada - Indica o valor pago para coletar uma tonelada de material reciclável. Quantidade de material reciclável comercializado Mensal Tonelada - - Indica o montante de material reciclável comercializado. Custo total da coleta seletiva Mensal R$ S1+S2+S3... - Aponta os custos de coleta, transporte, triagem, incluindo insumos de produção, Equação - Valor Responsável pela geração e fonte de dados Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Definição e objetivo do indicador 277 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador pessoal e equipamentos, e o custo de transporte e destinação dos rejeitos e a quantidade de materiais recicláveis coletado, no mesmo período de tempo. Sustentabilidade financeira da Prefeitura com o manejo de RSU Anual % 37,44 Indica se a Prefeitura Municipal possui déficit ou superávit com o serviço de manejo dos RSU. Despesa per capita com manejo de RSU em relação à população urbana Anual R$ / habitante 40,82 Indica o valor gasto por pessoa para realizar o manejo dos RSU. Anual ocorrências /ano a cada 1.000 habitantes - Indica o número de ocorrências de disposição irregular/clandestina para cada mil habitantes durante o intervalo de um ano. Quantidade de ocorrências de disposição irregular/clandestina de RSU Grau de recuperação dos passivos ambientais conhecidos Anual MD / D / F - MD Este item tem como objetivo indicar a condição atual do município em relação à recuperação dos passivos ambientais relativos a resíduos sólidos. Grau de implementação das medidas previstas no licenciamento das atividades relacionadas aos RSU Anual MD / D /F - - Refere-se às medidas mitigadoras e compensatórias vislumbradas no processo de licenciamento ambiental. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 278 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Grau de estruturação da gestão de RSU na administração pública municipal Anual MD / D / F - MD Indica por exemplo, à ausência de um organograma e/ou de plano de carreira para o setor de RSU na gestão municipal. MD Este indicador se refere à qualificação do quadro de funcionários municipais e sua mensuração se dá através do número de funcionários municipais lotados na área de limpeza urbana e atividades relacionadas a resíduos sólidos em geral que receberam algum tipo de capacitação em RSU. Grau de capacitação dos funcionários atuantes na gestão de RSU Anual MD / D / F - Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Quantidade de ações de fiscalização relacionadas à gestão de RSU promovidas pelo poder público municipal Anual MD / D / F - D Este indicador mede a quantidade de ações de fiscalização relacionadas à gestão de RSU promovidas pelo Poder Público municipal. Existência e grau de execução de plano municipal de RSU Anual MD / D / F - MD Indicativo do cumprimento e alcance das metas. Grau de sistematização e disponibilização de informações sobre a gestão de RSU para a população Anual MD / D /F - MD Indicativo de participação efetiva da sociedade na gestão dos RSU. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 279 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS SETOR: RESÍDUOS SÓLIDOS Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador Taxa de variação da geração per capita de RSU Anual MD / D /F - F Este indicador reflete a variação da geração per capita de RSU, aferida pela razão entre a quantidade per capita dos RSU gerados no ano da aplicação do indicador e a quantidade per capita de RSU gerados no ano anterior. Efetividade dos programas de educação ambiental voltados as boas práticas da gestão de RSU Anual MD / D /F - D Indica a existência de programas ambientais voltados para a área de gestão dos resíduos sólidos. D Este indicador busca avaliar as atividades de multiplicação das boas práticas da gestão de RSU. Para que ele expresse a tendência favorável à sustentabilidade, é preciso haver divulgação efetiva do que se consideram boas práticas de gestão dos RSU e a sua replicação. Efetividade de atividades de multiplicação de boas práticas em relação aos RSU Anual MD / D / F - Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 280 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os indicadores são, portanto, instrumentos essenciais para guiar a ação e subsidiar o acompanhamento e a avaliação do progresso alcançado rumo à sustentabilidade. Podendo reportar fenômenos de curto, médio e longo prazo, os indicadores viabilizam o acesso às informações relevantes geralmente retidas a pequenos grupos ou instituições, assim como apontam a necessidade de geração de novos dados. De uma maneira geral, dentre os indicadores relacionados aos resíduos sólidos urbanos, o mais utilizado no Brasil e no mundo é o da quantidade gerada de resíduos/habitante/unidade de tempo. Outro indicador largamente medido se refere à recuperação de resíduos municipais, percebido como o conjunto de operações (reciclagem, reutilização ou compostagem) que permitem o aproveitamento total ou parcial dos resíduos. Do anteriormente exposto, vale ser enfatizado que o conjunto aqui proposto de indicadores foi direcionado para a gestão pública de RSU no município de Araranguá, de forma que a geração e a divulgação sistemática de resultados, a partir de sua aplicação periódica, podem tornar as características desta gestão mais transparentes à sociedade em geral. Entende-se, ainda, que a sensibilização e a participação dos diversos agentes e parceiros envolvidos com a gestão de RSU em Araranguá poderão legitimar a implementação efetiva e permanente de um sistema de indicadores locais, possibilitando a criação de mecanismos de controle social e o estabelecimento de metas que apontem para uma gestão “mais sustentável” dos RSU. Ou seja, assume-se que um indicador jamais será bom o suficiente se a comunidade não o julgar importante para a sua realidade, daí o fato fundamental de envolvê-la neste processo de desenvolvimento. Dentro os indicadores estabelecidos para o município, adotou-se a metodologia de Milanez (2002), onde este definiu três parâmetros de avaliação relativos a tendência à sustentabilidade: (i) MD - Muito Desfavorável; (ii) D – Desfavorável; e (iii) F - Favorável. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 281 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Assim, tomando por base todo o anteriormente exposto, assume-se no presente estudo que o modelo proposto por Milanez (2002) se alinha aos princípios de sustentabilidade, conforme preconizados na PNRS. Dessa forma, aplicando-se as necessárias adequações às questões “locais” (Araranguá), conforme sugerem Polaz e Teixeira (2007), os seguintes critérios foram utilizados para o processo de seleção dos indicadores para o município: I - quando os indicadores do modelo de Milanez (2002) se mostraram adequados ao atendimento dos problemas diagnosticados no município de Araranguá, os mesmos foram adotados no presente estudo; II - nos casos contrários, foram buscados os indicadores que se relacionam diretamente com o problema diagnosticado, porém, oriundos de outras literaturas que também servem de base conceitual para o tema em questão; III - se nenhum dos critérios anteriores deu atendimento ao problema diagnosticado, fez se um exercício específico na busca da formulação de novos indicadores. O Quadro 17, Quadro 18 e Quadro 19 mostrados a seguir, definem alguns dos “indicadores locais” assumidos para a gestão municipal dos RSU de Araranguá, organizados segundo as diferentes “dimensões de sustentabilidade” adotadas para este estudo. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 282 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 17- Indicadores Ambientais/Ecológicos. GESTÃO DE RSU (*) DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde TENDÊNCIA À SUSTENTABILIDADE INDICADORES (MD) Muito Desfavorável; (D) Desfavorável; (F) Favorável DIMENSÃO DE SUSTENTABILIDADE: “Ambiental / Ecológica” (MD) Mais de X ocorrências/ano a cada 1.000 (1) QUANTIDADE DE OCORRÊNCIAS DE DISPOSIÇÃO IRREGULAR/CLANDESTINA DE RSU (os dados sobre ocorrências de disposição irregular/ clandestina podem ser obtidos quantificando-se as reclamações motivadas por este tipo de postura, eventuais denúncias, notificações provenientes de ações de fiscalização, diagnósticos diversos, entre outros.) (2) GRAU DE RECUPERAÇÃO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS CONHECIDOS (em geral, os antigos “lixões” e os “bolsões” de disposição de entulhos e/ou resíduos diversos, são responsáveis pela principal forma de passivo ambiental. A avaliação da tendência expressa por esse indicador foi baseada em parâmetros qualitativos; ou seja, desfrutará de uma condição favorável à sustentabilidade o município que recuperar a totalidade das áreas degradadas pela gestão de RSU) (3) GRAU DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVISTAS NO LICENCIAMENTO DAS ATIVIDADES RELACIONADAS AOS RSU (refere-se tanto às medidas mitigadoras quanto às medidas compensatórias vislumbradas no processo de licenciamento ambiental. A condição favorável à sustentabilidade ocorre quando o licenciamento ambiental é devidamente realizado e as medidas, implementadas integralmente) hab (D) Entre X e Y ocorrências/ano a cada 1.000 hab (F) Menos de Y ocorrências/ano a cada 1.000 hab OBS.: para que as “tendências à sustentabilidade” possam ser efetivamente avaliadas, antes da aplicação dos indicadores, deverão ser definidos os seus parâmetros quantitativos, conforme aqui expressos por X e Y. É altamente recomendável que esses valores (X e Y) sejam acordados entre os diversos segmentos sociais envolvidos direta ou indiretamente com a gestão de RSU de Araranguá (MD) As áreas degradadas não foram mapeadas ou não houve recuperação das áreas identificadas (D) As áreas degradadas foram mapeadas, porém não devidamente recuperadas (F) Todas as áreas degradadas foram devidamente recuperadas (MD) Inexistência de licenciamento ambiental (D) Licenciamento ambiental realizado, porém, as medidas não foram plenamente implementadas (F) Licenciamento ambiental realizado e medidas implementadas integralmente Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 283 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 18 – Indicadores Sociais. GESTÃO DE RSU (*) DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde) TENDÊNCIA À SUSTENTABILIDADE (MD) Muito Desfavorável; INDICADORES (D) Desfavorável; (F) Favorável DIMENSÃO DE SUSTENTABILIDADE: “Social” DIMENSÃO DE SUSTENTABILIDADE: “Política / Institucional” (4) GRAU DE ESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DE RSU NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL (este indicador se relaciona, por exemplo, à ausência de um organograma e/ou de plano de carreira para o setor de RSU na gestão municipal. Tal fato pode comprometer profundamente a qualidade da política e da gestão de resíduos, uma vez que a instabilidade dos postos de trabalho, produzida pela intensa quantidade e rotatividade de cargos comissionados, gera graves descontinuidades de ações) (MD) Inexistência de setor específico para RSU na administração municipal (D) Existência de setor específico para RSU, porém não estruturado (F) Existência de setor específico para RSU devidamente estruturado (5) GRAU DE CAPACITAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ATUANTES NA GESTÃO DE RSU (MD) Nenhum funcionário do setor de RSU recebeu capacitação específica (este indicador se refere à qualificação do quadro municipal e sua mensuração se dá através do número de funcionários municipais lotados na área de limpeza urbana e atividades relacionadas a resíduos sólidos em geral que receberam algum tipo de capacitação em RSU) (D) Apenas parte dos funcionários do setor de RSU recebeu capacitação específica (F) Todos os funcionários do setor de RSU receberam capacitação específica Quadro 19 – Indicadores Político/Institucional. GESTÃO DE RSU (*) DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde) TENDÊNCIA À SUSTENTABILIDADE INDICADORES (MD) Muito Desfavorável; (D) Desfavorável; (F) Favorável DIMENSÃO DE SUSTENTABILIDADE: “Política / Institucional” (6) QUANTIDADE DE AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO RELACIONADAS À GESTÃO DE RSU PROMOVIDAS PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL (este indicador mede a quantidade de ações de fiscalização relacionadas à gestão de RSU promovidas pelo Poder Público municipal. A inexistência de tais ações gera a condição mais desfavorável à sustentabilidade, ao passo que a sua existência em número suficiente indica tendências favoráveis. Se as ações existem, mas são insuficientes, a tendência é tida como desfavorável. (MD) Inexistência de ações de fiscalização (D) Existência das ações de fiscalização, porém em quantidade insuficiente (F) Existência das ações de fiscalização em quantidade suficiente Da mesma forma, os usuários do sistema de indicadores podem fazer o trabalho prévio de definir Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 284 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 GESTÃO DE RSU (*) DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde) parâmetros quantitativos para melhor balizar o que vem a ser números suficientes ou insuficientes das ações de fiscalização no âmbito da gestão local de RSU) (7) EXISTÊNCIA E GRAU DE EXECUÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE RSU (um plano municipal para RSU deve estabelecer metas claras e factíveis, definindo-se também os meios e os prazos para a sua plena execução. Portanto, uma das formas de avaliar a tendência à sustentabilidade no âmbito das políticas, programas e planos para RSU é medir o alcance das metas; ou seja, quando muitas metas são atingidas, significa que a política caminha a favor da sustentabilidade. A inexistência de um plano, por sua vez, caracteriza a tendência mais desfavorável à sustentabilidade) (8) GRAU DE SISTEMATIZAÇÃO E DISPOSNIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO DE RSU PARA A POPULAÇÃO (este indicador, proposto por Milanez para essa temática, conduz ao entendimento de que a participação efetiva da sociedade na gestão dos RSU só é possível através da difusão de informações) (MD) Inexistência de Plano Municipal para RSU (D) Existência de Plano Municipal para RSU, porém poucas metas foram atingidas (F) Existência de Plano Municipal para RSU com muitas metas atingidas (MD) As informações sobre a gestão de RSU não são sistematizadas (D) As informações sobre a gestão de RSU são sistematizadas, porém não estão acessíveis à população (F) As informações sobre a gestão de RSU são sistematizadas e divulgadas de forma pró-ativa para a população GESTÃO DE RSU (*)DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde) TENDÊNCIA À SUSTENTABILIDADE INDICADORES (MD) Muito Desfavorável; (D) Desfavorável; (F) Favorável DIMENSÃO DE SUSTENTABILIDADE: “Cultural” (9) TAXA DE VARIAÇÃO DA GERAÇÃO PER CAPITA DE RSU (este indicador reflete a variação da geração per capita de RSU, aferida pela razão entre a quantidade per capita - em peso - dos RSU gerados no ano da aplicação do indicador e a quantidade per capita de RSU gerados no ano anterior. Considera-se que os valores assim “relativizados” possam expressar uma medida melhor do que os valores absolutos da geração municipal de RSU, facilitando a compreensão do indicador. Ou seja, taxas de variação maiores que 1 refletem a situação mais desfavorável à sustentabilidade: significa dizer que a geração de resíduos por habitante aumentou no curto intervalo de um ano) (10) EFETIVIDADE DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADOS A BOAS PRÁTICAS DA GESTÃO DE RSU (este indicador busca mostrar que um novo modelo a ser adotado pelos gestores públicos, no que se refere aos RSU, deverá viabilizar as chamadas “boas práticas”, como a coleta seletiva, a triagem e o (MD) Taxa de variação > 1 (D) Taxa de variação = 1 (F) Taxa de variação < 1 (MD) Inexistência de programas educativos (D) Existência de programas educativos continuados, porém com baixo envolvimento da população Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 285 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 GESTÃO DE RSU (*) DE ARARANGUÁ (*) Resíduos Domiciliares / Resíduos da limpeza Urbana / Resíduos da Construção Civil / Resíduos da Coleta Seletiva / Resíduos dos Serviços de Saúde) reaproveitamento dos recicláveis, preferencialmente com inclusão social. Assim, a inexistência de programas educativos com este enfoque caracteriza a tendência mais desfavorável à sustentabilidade; a existência dos programas, porém com baixo envolvimento da população, determina a condição desfavorável. Quando os programas existirem e contarem com alta participação da sociedade, haverá a situação a favor da sustentabilidade) (11) EFETIVIDADE DE ATIVIDADES DE MULTIPLICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS EM RELAÇÃO AOS RSU (este indicador busca avaliar as atividades de multiplicação das boas práticas da gestão de RSU. Para que ele expresse a tendência favorável à sustentabilidade, é preciso haver divulgação efetiva do que se consideram boas práticas de gestão dos RSU e a sua replicação. Equivale dizer que não basta a simples existência destas práticas; importa que elas sejam reproduzidas em alguma escala, ou no próprio município ou nos municípios vizinhos. Tanto a ausência de divulgação quanto a inexistência de boas experiências de gestão dos RSU caracterizam a tendência muito desfavorável à sustentabilidade) Conforme Campani; Ramos (F) Existência de programas educativos continuados com alto envolvimento da população (MD) Ausência de divulgação de boas práticas de gestão dos RSU ou inexistência das mesmas (D) Divulgação pouco efetiva de boas práticas de gestão dos RSU (F) Divulgação efetiva de boas práticas de gestão dos RSU, inclusive com replicação das mesmas (2008), a crescente conscientização ecológica tem gerado uma demanda por ações ambientais concretas das mais variadas organizações. Por isso a necessidade da criação de indicadores ambientais que analise esta ação gerando aperfeiçoamento na gestão, com metas estipuladas e melhoria continua do Projeto de Coleta Seletiva causando uma mudança no quadro sócioambiental das cidades brasileiras (CAMPANI; RAMOS, 2008). Conforme Rua (2004) apud Campani; Ramos (2008) para que os indicadores se tornem viáveis e práticos, estes devem possuir algumas características: Adaptabilidade: capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes (neste caso a população). Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e assim necessitam ser imediatamente eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade. Representatividade: captação das etapas mais importantes e críticas dos processos, no local certo, para que seja suficientemente representativo e abrangente, e estes devem ser precisos. Dados desnecessários ou inexistentes não Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 286 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 devem ser coletados. Este atributo merece certa atenção, pois indicadores muito representativos tendem a ser mais difíceis de ser obtidos. Simplicidade: facilidade de ser compreendido (o indicador) e aplicado tanto pelos executores quanto – e principalmente – pelos que receberão seus resultados. Rastreabilidade: Sempre que possível, deve-se transformar os resultados em gráficos para um acompanhamento mais preciso, o que permite a comparação com desempenhos anteriores. Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas e sem defeitos, servindo de base para que decisões sejam tomadas. Economia: Os benefícios trazidos com os indicadores devem ser maiores que os custos cometidos na medição. Caso contrário, em pouco tempo a organização estará medindo sua própria falência. Praticidade: garantia de que realmente funciona na prática e permite a tomada de decisões gerenciais. Para isso, deve ser testado no campo e, se necessário, modificado ou excluído. Estabilidade: garantia de que é gerado em rotinas de processo e permanece ao longo do tempo, permitindo a formação de série histórica. Confiabilidade: É fundamental que os dados que dão origem aos indicadores possuam um bom nível de veracidade, estando o mais perto possível da realidade. Muitas ações que são feitas através do poder público (ações governamentais), necessitam de uma avaliação para conhecimento de sua eficácia e/ou eficiência, esta avaliação é necessária para que aconteça sempre uma melhoria continua do que esta sendo feito, para que haja o controle das atividades, para suprir estas necessidades há a necessidade de alguns indicadores. Memorial de cálculo dos indicadores de desempenho As equações a seguir fornecem a base de cálculo para a aplicação dos indicadores de desempenho da gestão integrada dos resíduos sólidos no município de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 287 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 288 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 289 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 290 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 14.3 INDICADORES DE DRENAGEM URBANA As ações e os programas no setor de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana devem ser acompanhadas visando o planejamento e o aprimoramento das medidas adotadas. Neste aspecto uma ferramenta de análise para verificação da eficácia e eficiência do sistema de drenagem urbana e manejo de águas pluviais consiste na utilização de indicadores de desempenho do sistema de drenagem. Os indicadores propostos para avaliação do sistema de drenagem são: i) Indicador de Drenagem (Idr), ii) Índice de Vias Pavimentadas e iii) Indicadores Estratégicos. Metodologia Indicador de Drenagem (Idr) Para determinar este indicador foi adotada a metodologia proposta por Batista (2005 apud Silva, 2006) e apresentada por Levati (2009), Valvassori (2012), IPAT/UNESC (2011; 2013). O Indicador de Drenagem – IDR é obtido através da soma dos produtos dos subindicadores: IAI - indicador de alagamento ou inundação; IRP – indicador de rua pavimentada e IUS – indicador de uso do solo. Os valores dos indicadores foram obtidos através do cruzamento das informações apresentadas no Diagnóstico do Sistema de Manejo das Águas Pluviais e Drenagem Urbana. O IAI compõe 60% do Idr. Se o bairro apresenta alagamento ou inundação recebe pontuação 0. Caso contrário recebe pontuação 1. Os resultados indicam a necessidade de intervenções, conforme recomendações apresentadas no diagnóstico. O IRP representa 20% da composição do Idr. Para pontuação é verificada a existência de pavimentação em todas as vias da UTAP (1 ponto), parte das vias pavimentada e outra parte não pavimentada (0,5 pontos) e vias sem pavimentação (0 pontos). Salienta-se que pavimentação é um termo aplicado neste estudo apenas para o uso de asfalto ou lajota. De acordo com o indicador, a existência de Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 291 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 pavimentação indica a ocorrência de sistema de drenagem, mesmo que na prática, na maioria dos casos no município, isto não ocorra. O peso de 20% também é atribuído ao IUS. Para determinação deste indicador foi estabelecida uma pontuação de acordo com o uso do solo predominante no setor censitário estudado. Desta forma, foram estabelecidos os seguintes usos do solo: i) vegetação arbustivo-arbórea; ii) pastagem; iii) agricultura e iv) sem vegetação. A determinação foi baseada na visualização de imagens com auxílio do aplicativo Google Earth. A vegetação intercepta parte da precipitação acima da superfície do solo. O volume retido é perdido por evaporação, retornando à atmosfera. Este processo interfere no balanço hídrico da bacia hidrográfica, funcionando como um reservatório, retardando e reduzindo o pico das cheias (TUCCI, 1997). A quantificação do impacto da modificação da cobertura vegetal sobre o escoamento é considerada por Tucci (1997) uma questão importante para regiões em desenvolvimento com ocupação do espaço rural e urbano. De acordo com o autor, a interceptação vegetal depende de fatores como as características da precipitação, condições climáticas, tipo e densidade da vegetação e período do ano. Foram estimados os valores para cálculo do indicador Ius, que atribui 1 ponto aos bairros que apresentam na maior parte da área Vegetação arbustivoarbórea; 0,5 pontos para bairros que apresentam pastagens; 0,25 pontos para bairros que apresentam agricultura e nenhuma pontuação para o bairro que não apresentam vegetação, ou seja, são totalmente urbanizados. Esta pontuação é atribuída através da observação técnica por imagens e serve apenas como indicativo, sem confirmação científica acerca dos fenômenos de interceptação e infiltração do solo. Silva (2006) apresenta a metodologia proposta para classificar os valores do Indicador de Drenagem, conforme mostra a Tabela 59. Tabela 59 - Classificação de desempenho para o Indicador de Drenagem. Intervalo de Valores Classificação IDR ≥ 0,98 Excelente 0,98 > IDR ≥ 0,85 Muito Boa Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 292 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Intervalo de Valores Classificação 0,85 > IDR ≥ 0,60 Boa 0,60 > IDR ≥ 0,40 Regular 0,40 > IDR ≥ 0,0 Ruim/Muito Ruim Fonte: Adaptado de Batista (2005) apud Silva (2006). Índice de Vias Pavimentadas O Índice de Vias Pavimentadas (IVP) é um percentual que representa a quantidade de vias pavimentadas no município no intervalo de 0 a 100%. Através do Diagnóstico de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana pode-se elaborar o Mapa da Pavimentação que apresenta todas as vias das UTAP estudadas informado quais vias encontram-se pavimentadas com asfalto ou lajota e quais não estão com pavimento. Este indicador é elaborado através da relação entre a Extensão de Vias Pavimentadas (EVP), pela Extensão das Vias do Município (EVM) multiplicado por 100. IVP – Índice de Vias Pavimentadas; EVP – Extensão das vias Pavimentadas; EVM – Extensão das Vias do Município. Indicadores estratégicos Os indicadores estratégicos fornecem informações sobre os efeitos das ações dos tomadores de decisão e as suas causas a nível organizacional informando a produtividade da força de trabalho para a coleta de esgoto pluvial definida pela seguinte equação: IDU1 – Índice de produtividade da força de trabalho para a coleta de esgotos pluviais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 293 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Resultados Indicador de Drenagem Urbana Devido ao crescimento da urbanização, os problemas da UTAP Cidade Alta estão relacionados ao subdimensionamento das redes de drenagens e falta de dispositivos de microdrenagens. O sistema natural está sendo substituído por estruturas artificiais. Também há o aumento das áreas impermeabilizadas, que gera pontos de alagamentos devido ao subdimensionamento das estruturas artificiais existentes. Outros problemas relacionados à drenagem são o entupimento de bocas de lobo por resíduos sólidos e o despejo do esgoto sanitário de forma irregular. Há também problemas em relação à ocupação irregular em áreas ribeirinhas, por ocupação popular, pastagens ou agricultura, que prejudica a preservação da mata ciliar causando erosão em suas margens. Para o indicador de 3ª ordem Iai – indicador de alagamentos ou inundações o valor médio gerado na UTAP Cidade Alta foi de 0,09 indicando que dos 14 bairros pertencentes a UTAP, 11 possuem problemas com inundação ou alagamento que corresponde a 78,57% da Unidade de Planejamento. O valor médio encontrado para o Irp – indicador de rua pavimentada é de 0,11 indicando que 92,85% dos bairros e localidades possuem ruas com pavimentação. O indicador de Ius – indicador de uso do solo apresentou uma pontuação média de 0,03 indicando que grande parte da UTAP Cidade Alta possui bairros com ocupação do solo por agricultura e áreas sem vegetação ou área urbanizada. A pontuação para o Idr – indicador de drenagem da UTAP Cidade Alta é 0,29. Conforme a metodologia proposta por Batista (2005 apud Silva, 2006) os resultados podem variar de 0 a 1. Desta forma, a UTAP está classificada como ruim ou muito ruim. Os resultados por setor são apresentados na Tabela 60. A Figura 56 apresenta os resultados do Idr – Indicador de Drenagem para os bairros da UTAP Cidade Alta. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 294 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 56 – Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Cidade Alta. Pode-se observar, que os 14 bairros pertencentes à UTAP Cidade Alta, apresentam grandes variações em relação à classificação de drenagem. Os bairros Lagoão e Aeroporto apresentaram as melhores notas em comparação aos demais bairros devido aos mesmos não apresentarem indícios de alagamentos ou inundações. O restante dos bairros apresentaram notas de ruim a muito ruim por fatores já descritos no diagnóstico de Manejo de Águas Pluviais e drenagem Urbana podendo concluir então que a UTAP possui grande deficiência na rede de drenagem urbana. Na UTAP Hercílio Luz o indicador de 3ª ordem Iai – indicador de alagamentos ou inundações o valor médio gerado foi de 0,11 indicando que dos 11 bairros pertencentes a UTAP, 9 apresentam problemas com inundação ou alagamento que corresponde a 81,81% da Unidade de Planejamento. O Irp – indicador de rua pavimentada médio encontrado foi de 0,02 indicando que a maioria dos bairros e localidades não possuem ruas com pavimentação. O indicador de Ius – indicador de uso do solo apresentou uma pontuação média de 0,09 indicando que em grande parte da UTAP Hercílio Luz possui bairros com ocupação do solo por agricultura e áreas com pastagens. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 295 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A pontuação média para o Idr – indicador de drenagem é 0,21. Conforme a metodologia proposta por Batista (2005 apud Silva, 2006) os resultados podem variar de 0 a 1. Desta forma, a UTAP está classificada ruim ou muito ruim. Para a UTAP Hercílio Luz a Figura 57 apresenta os valores do Idr por bairro/localidade. Figura 57 - Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Hercílio Luz. Na UTAP Sanga da Toca o indicador de 3ª ordem Iai – indicador de alagamentos ou inundações o valor médio gerado foi de 0,38 indicando que dos 11 bairros pertencentes a UTAP, 4 apresentam problemas com inundação ou alagamento que corresponde a 36,36% da Unidade de Planejamento. O Irp – indicador de rua pavimentada médio encontrado foi de 0,03 indicando apenas 3 bairros apresentam algum tipo de pavimentação. O indicador de Ius – indicador de uso do solo apresentou uma pontuação média de 0,07 indicando que em grande parte da UTAP Sanga da Toca possui bairros com ocupação do solo por agricultura e áreas com pastagens. A pontuação para o Idr – indicador de drenagem da UTAP Sanga da Toca é 0,48. Conforme a metodologia proposta por Batista (2005 apud Silva, 2006) os resultados podem variar de 0 a 1. Desta forma, a UTAP está classificada como regular. A Figura 58 apresenta os valores do Idr para a UTAP Sanga da Toca. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 296 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 58 - Valores do Indicador de Drenagem urbana para UTAP Hercílio Luz. Dos 36 bairros estudados no município, 17 não apresentam pavimentação em suas vias. Dentre os bairros nesta situação citam-se aqueles localizados nas UTAP Hercílio Luz e Sanga da Toca. Em 18 bairros as vias apresentam-se parcialmente pavimentadas, seja com asfalto ou lajota e em grande parte há microdrenagem implantada. Corroborando com esta situação, parte do sistema de Microdrenagem não é eficiente, causando alagamentos em diversas ruas, como exemplificado no diagnóstico. Em relação ao uso do solo, há o predomínio de pastagens e agricultura, presente em 28 bairros. Conforme a metodologia apresentada, o Idr de Araranguá alcançou a média de 0,33 classificando as UTAP com sistema de drenagem ruim ou muito ruim. Do total, 25 bairros apresentaram, conforme metodologia, a classificação da drenagem ruim/muito ruim e 11 bairros classificação boa, resultados considerados para o município como alarmantes indicando que o munícipio deverá propor ações imediatas para melhoria dos problemas de drenagem urbana e manejo de águas pluviais. A Figura 59 apresenta o resultados dos valores do Idr para cada UTAP e o Idr geral para Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 297 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 59 – Valores médios do Idr em cada UTAP e para todo município. Idr - Indicador de Drenagem Urbana ARARANGUÁ 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 UTAP Cidade UTAP Hercílio Alta Luz UTAP Sanga da Toca Município Unidade Territorial de Análise e Planejamento Salienta-se a necessidade de investimento neste setor, conforme recomendações apresentadas através das metas, programas, projetos e propostas de intervenção, buscando um planejamento adequado do crescimento urbano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 298 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 60 – Resultados dos Indicadores que compõem o Idr por bairros/localidades. Iai- Indicador de alagamento ou inundação UTAP Cidade Alta Idr - Indicador de Drenagem 0,2 0,2 0,2 0,6 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,25 Lagoão 0,6 0,6 0,2 0,5 0,1 0,2 0,25 0,05 0,75 Boa Nova Divinéia 0,6 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,1 0,2 Ruim/Muito Ruim Aeroporto 0,6 0,6 0,2 0,5 0,1 0,2 0 0 0,7 Boa Cidade Alta 0,6 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0 0 0,1 Ruim/Muito Ruim 0 1 0 1 0 P2 Com Parcialmente Sem Pont. P3 pavimentação pavimentado pavimentação 1 Pastagem Agricultura Sem Pont. vegetação 0 0,5 Idr Classificação 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim Jardim Cibele 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,25 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim Alto Feliz 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,25 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim Urussanguinha 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0 0 0,1 Ruim/Muito Ruim Coloninha 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0 0 0,1 Ruim/Muito Ruim Barranca 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0 0,1 Ruim/Muito Ruim Vila São José Jardim das Avenidas Lagoa da Serra Média da UTAP Hercílio Luz Vegetação arbustivaarbórea Mato Alto Bairros/Loca. Centro 0,25 0 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,6 0 0 0,09 0,2 0,5 0,1 0,11 0,2 0,5 0,5 0,1 0,2 0,5 0 0,2 Morro conventos 0,6 0 0 0,2 Canivete 0,6 0 0 0,2 Hercílio Luz 0,6 0,6 0,2 Ilhas 0,6 0 0 0,2 Rio dos Anjos 0,6 0 0 0,2 Barra Velha 0,6 0 0 0,2 Canjiquinha Barro Vermelho 0,6 0,6 0 0 0,6 Espigão da Pedra 0,6 0 Manhoso 0,6 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,05 Ruim/Muito Ruim 0,25 0,05 0,65 Boa 0,1 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,05 0,05 Ruim/Muito Ruim 0,1 0,1 Ruim/Muito Ruim 0,25 0,05 0,1 0,05 0,7 Ruim/Muito Ruim Boa 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,25 0,05 0,05 Ruim/Muito Ruim 0,1 0,09 0,1 0,21 Ruim/Muito Ruim Ruim/Muito Ruim 0 0 0,2 0 0 0,2 0,2 0,2 0 0 0 0 0,2 0,2 0 0,2 0 0 0,2 0 0 0,2 0 0 0,2 0,6 0 0 0,11 0,2 0 0 0,02 0,2 Sanga da Areia 0,6 0 0 0,2 Sanga da Toca 0,6 0 0 0,2 Costa Caverá 0,6 0,6 0,2 Santa Catarina 0,6 0 0 0,2 0,5 Polícia Rodoviária 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 0,2 0,25 Itoupava 0,6 1 0,6 0,2 0 0 0,2 0,25 Morro do Pronto 0,6 1 0,6 0,2 0 0 0,2 0,5 Canpo Novo 0,6 1 0,6 0,2 0 0 0,2 0,5 Fundo do Cedro 0,6 1 0,6 0,2 0 0 0,2 0,6 1 0,6 0,2 0 0 0,2 0,6 1 0,6 0,38 0,2 0 0 0,03 0,2 Soares Média da UTAP Média das UTAPs 1 0,19 0 0 Ruim/Muito Ruim Ruim/Muito Ruim Ruim/Muito Ruim 0,1 0,2 0,5 0,1 0,2 0,29 0,05 0,2 1 0 0,5 0 0,1 0,03 0,25 0 Taquarussu 1 0 0 0,1 Morro Agudo Média da UTAP Sanga da Toca Ius - Indicador de Uso dos Solos Irp- Indicador de rua pavimentada Com Sem P1 alagamento alagamento Pont. /inundação /inundação 0,6 0 0 0,5 0,25 0,5 0,5 1 0,5 0 0,2 0,25 0,05 0,05 Ruim/Muito Ruim 0,1 0,2 0,25 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim 0 0,2 0,1 0,7 Boa 0,1 0,2 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim 0,05 0,15 Ruim/Muito Ruim 0,05 0,65 Boa 0,1 0,7 Boa 0,1 0,7 Boa 0,25 0,05 0,65 Boa 0,1 0,7 Boa 0,25 0,05 0,07 0,65 0,48 Boa Regular 0,06 0,33 Ruim/Muito Ruim 0,5 0,25 0,5 0,05 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 299 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Indicador de Vias Pavimentadas Para o munícipio de Araranguá a extensão de vias pavimentadas representa 192.714 metros enquanto o total de vias do município compreende 736.700 metros de extensão. O percentual atingido representa 26,16% de vias pavimentadas indicando a necessidade de intervenções na pavimentação das vias urbanas, pois a drenagem superficial ocorre nas sarjetas das vias direcionando o fluxo das precipitações para as microdrenagens, encaminhando para as macrodrenagens existentes no município. Indicador de produtividade da força de trabalho para a coleta de esgotos pluviais A população atendida com redes de coleta de esgotamento pluvial compreende a população urbana estima de 2014 do município que equivale a 53.105 habitantes. Conforme diagnóstico, o número de profissionais que estão alocados para manutenção dos sistemas de drenagem urbana compreende 4 funcionários que fazem limpeza de bocas de lobo, limpeza de tubulação e manutenção drenagens totalizando um IDU1 de 0,000075 empregados por habitante que representa uma deficiência na operacionalização da manutenção do sistema. Se faz necessário o aumento do efetivo profissional nas manutenções de microdrenagens e macrodrenagens com intervenções correspondente as limpezas de sarjetas, bocas de lobos e tubulações entupidas, bem como a manutenção de córregos assoreados. 14.4 INDICADORES SOCIAIS Baseado nos objetivos a atender e nas metas a cumprir, a avaliação do Plano deve contemplar indicadores, procedimentos e mecanismos que permitam realizar a avaliação dos resultados das ações implementadas, com vistas a aferir a eficiência, a eficácia e a efetividade, assim como a qualidade dos serviços na ótica do usuário. A seleção dos indicadores a serem utilizados na avaliação do Plano deve considerar aqueles já existentes em sistemas de informação do IBGE (Pnad e PNSB, em especial) e outros setoriais, como o DATASUS, da saúde. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 300 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Os indicadores são instrumentos essenciais para avaliar e monitorar a implantação dos programas e ações propostos na área de controle de vetores e saúde. Estes têm a finalidade de apresentar o cenário momentâneo da gestão, bem como compará-lo com outras situações ou períodos e analisar a evolução a partir de uma base anterior. Na Tabela 58 são apresentados os indicadores sociais propostos. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 301 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 61 - Indicadores de desempenho. INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SETOR: SOCIOECONÔMICO Indicador Taxa de Crescimento Populacional Intercensitária IDHM Longevidade Taxa de Fecundidade Taxa de Natalidade Frequência de atualização Expresso em Anual % (sendo este o percentual em relação ao ano anterior) Anual % (sendo este o percentual em relação ao ano anterior) Anual % (sendo este o percentual em relação ao ano anterior) Anual % Equação Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador 12,07 IBGE É a mudança positiva do número de indivíduos de uma população dividida por uma unidade de tempo. Tem-se como objetivo obter estimativas como de alimentos, crescimento da área urbana, disparidades sociais e econômicas entre outros. 5,57 PNUD (Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil) Índice de desenvolvimento humano, medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas: renda, educação, saúde. Seu principal objetivo é avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento de uma população. Valor -41,35 Número total de nascidos-vivos por cada PNUD (Atlas do mil mulheres em idade fértil (dos 15 aos 49 Desenvolvimento anos). Seu objetivo é expressar a condição Humano no reprodutiva média das mulheres de um Brasil) determinado local sendo importante para a análise da dinâmica demográfica. 14,44 Número de crianças que nascem Secretaria do anualmente por cada mil habitantes, numa estado da Saúde determinada área. Possui como objetivo de SC (Tabnetanalisar as variações geográficas e DATASUS) e temporais de natalidade, subsidiar IBGE processos de planejamento, gestão e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 302 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SETOR: SOCIOECONÔMICO Indicador Frequência de atualização Expresso em Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador avaliação de políticas públicas, relativas à atenção materno-infantil. Mortalidade Infantil PIB per capita IDHM Densidade Demográfica Anual Nº de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos Secretaria do É o Produto Interno Bruto, dividido pela estado da Saúde quantidade de habitantes de um país. Seu 1.610,52 de SC (Tabnetobjetivo é analisar o padrão do objeto DATASUS) e estudado para adquirir benefícios. IBGE Anual R$ Anual % (sendo este o percentual em relação ao ano anterior) Anual Hab/km² 4,58 Secretaria do estado da Saúde de SC (TabnetDATASUS) e IBGE Frequência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de 1 ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Se expressa para cada mil crianças nascidas vivas. Seu objetivo é criar programas de avaliação de políticas públicas nas áreas de saúde e saneamento básico. 14,14 202,14 PNUD (Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil) Índice de desenvolvimento humano, medida resumida do progresso. Seu principal objetivo é avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento de uma população. IBGE É o total de habitantes dividido pela área que ocupam, tendo como objetivo analisar a relação entre a população e a superfície do território. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 303 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 INDICADORES DE DESEMPENHO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SETOR: SOCIOECONÔMICO Indicador Frequência de atualização Indicador de DDA Anual Percentual de Alfabetizados A cada censo (10 em 10 anos) Expresso em % % Equação Valor Responsável pela geração e fonte de dados Definição e objetivo do indicador 2,39 SIAB (Sistema de Informação de Atenção Básica) É o total de habitantes dividido pelo numero de casos registrados de diarreia, como objetivo analisar a relação entre a população e casos registrados. SIDRA/IBGE Porcentagens de pessoas alfabetizadas de um grupo etário, em relação ao total de pessoas do mesmo grupo etário. Possui o objetivo de analisar os indicadores de desenvolvimento. 95,10 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 304 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 14.5 SISTEMA DE INFORMAÇÃO O conjunto de indicadores proposto foi direcionado para a gestão pública do saneamento no município de Araranguá, de forma que a geração e a divulgação sistemática de resultados – a partir de sua aplicação periódica – podem tornar as características desta gestão mais transparente à sociedade em geral. Entende-se, ainda, que a sensibilização e a participação dos diversos agentes e parceiros envolvidos com a gestão pública do município poderão legitimar a implementação efetiva e permanente de um sistema de indicadores locais, possibilitando a criação de mecanismos de controle social e o estabelecimento de metas que apontem para uma gestão “mais sustentável” dos serviços de saneamento. Ou seja, assume-se que um indicador jamais será bom o suficiente se a comunidade não o julgar importante para a sua realidade; daí o fato fundamental de envolvê-la neste processo de desenvolvimento. Frente aos indicadores estabelecidos dentro de cada área do plano de saneamento ambiental, elaborou-se o Sistema de Informação para o Município de Araranguá, com o objetivo principal de sistematizar as informações de interesse para apoiar a tomada de decisão decorrente das exigências das legislações e da necessidade dos munícipes. O sistema elaborado é composto de um banco de dados com informações específicas para cada área, que devem ser alimentadas conforme a frequência estabelecida. Esses dados são processados automaticamente nos cálculos específicos e geram os indicadores de saneamento, que possibilitam o acompanhamento do desempenho qualitativo e quantitativo da prestação dos serviços. O município deve estabelecer técnicos que serão responsáveis pela alimentação do banco de dados. Junto a este sistema é inclusa a geração de gráficos dos indicadores, que tende a facilitar a compreensão da evolução do sistema de saneamento básico no decorrer do horizonte do plano. Este produto será uma fonte de informações valiosas para decisões que envolvam ações e fonte de investimento em relação à necessidade atual do Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 305 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 município, sendo que a tomada de decisões acarretará na melhoria do sistema de saneamento ambiental e qualidade de vida de toda a população. Para elaboração do sistema de informações usou-se os indicadores adotados pelo Sistema Nacional de Informações (SNIS) e outros indicadores que se enquadram na necessidade do município. Desta forma é possível vincular e facilitar a alimentação dos dados nacionais através do programa desenvolvido dentro do município. Para manter o sistema atualizado e consistente se faz necessário que os responsáveis pela operação realizem a alimentação do banco de dados específico para a área de resíduos sólidos, abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e sistema social. A partir da alimentação confiável o sistema dará todos os indicadores do município. Ressalta-se a importância de todos os dados a serem passados para o sistema possuírem fonte confiável. Para facilitar a operação e busca dos dados a serem alimentados, no sistema tem-se a indicação do local que deve ser buscada a informação. Na Tabela 62 tem-se o cabeçalho adotado para o banco de dados. Tabela 62 - Cabeçalho do banco de dados. Dados Frequência Descrição Unidade de medida Fonte de dados Responsável pela geração dos dados Valor Na primeira coluna das planilhas tem-se o dado a ser alimentado, seguido da frequência de atualização, da descrição/caracterização e da unidade de medida que este deve ser apresentado. Já na quinta e sexta coluna, tem-se a fonte onde a informação deve ser buscada e a sugestão da responsabilidade por administrar o sistema de informações. E nas últimas colunas os valores a serem preenchidos. Ressalta-se que o sistema foi feito para os primeiros quatro anos do Plano, e deve ser avaliado conforme a necessidade apresentada na atualização. Nas abas dos indicadores é apresentado o indicador que será avaliado, a frequência que ele é analisado, a unidade que ele é expresso e o valor do indicador, conforme pode ser observado na Tabela 63. Para cada indicador é então gerado um gráfico. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 306 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 63 – Cabeçalho dos indicadores. Indicador Frequência da atualização Expresso em Valor do indicador O menu inicial do sistema de informações é apresentado na Figura 60. Figura 60 – Menu inicial do sistema de informações do município de Araranguá. O sistema de informações está alimentado com os dados coletados durante a elaboração do Plano, sendo necessário que o município após o recebimento do produto realize a atualização das informações dos anos seguintes. O sistema completo é apresentado em arquivo do Microsoft Excel no Anexo II. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 307 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 15 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO: INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL (ISA) A salubridade ambiental pode ser entendida como a qualidade ambiental capaz de prevenir doenças que são veiculadas pelo meio ambiente e de aperfeiçoar as condições favoráveis à saúde da população urbana e rural (SÃO PAULO, 1999). Brasil (2006, p. 15) conceitua salubridade ambiental como sendo: O estado de higidez em que vive a população urbana e rural, tanto no que se refere a sua capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de endemias ou epidemias veiculadas pelo meio ambiente, como no tocante ao seu potencial de promover o aperfeiçoamento de condições mesológicas favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem-estar (BRASIL, 2006, p.15). Para Batista (2005) o conceito de salubridade ambiental, abrangendo o saneamento ambiental em seus diversos componentes, busca a integração sob uma visão holística, participativa e de racionalização de uso dos recursos públicos. Segundo Borja e Moraes (2003) apud Calijuri et al. (2009), no campo do saneamento ambiental, é urgente a estruturação de um sistema de indicadores para avaliar as condições ambientais, principalmente pela necessidade de dispor de instrumentos confiáveis que respaldem o planejamento, a execução e a avaliação da ação pública. Piza (2000) destaca que o Indicador de Salubridade Ambiental – ISA - foi desenvolvido para avaliação da eficácia do Plano Estadual de Saneamento de São Paulo. Entre os objetivos do ISA, destaca-se a sua utilização como subsídio para adoção de políticas públicas mais eficazes para a promoção da melhoria da qualidade de vida das populações e orientar ações compatíveis com as realidades regionais e locais (RIBEIRO, 2006 apud ARAVÉCHIA Jr, 2010). Sobre a importância dos indicadores na elaboração de políticas públicas EPUSP (2004) destaca: O processo de desenvolvimento urbano é caracterizado pela busca de instrumentos que auxiliem na elaboração de políticas públicas que permitam a aplicação racional e equitativa dos recursos públicos. Observa-se que cada vez mais se procura utilizar indicadores como instrumentos das instituições que trabalham diretamente ligadas ao desenvolvimento de nossas cidades (EPUSP, 2004, p. 6). Garcias (1991 apud EPUSP, 2004) afirma que indicadores são medidas indiretas ou parciais que representam uma situação complexa, porém quando Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 308 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 utilizados em períodos sucessivos podem servir para comparar distintas zonas ou grupos populacionais em um determinado período. O ISA apresentado, além de ser um produto elaborado especialmente para o Plano de Saneamento de Araranguá, constituiu-se como trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelo acadêmico de Engenharia Ambiental e estagiário do Setor de Projetos Ambientais do IPAT no primeiro semestre de 2014, Filipe Búrigo Ambroso. Esta ferramenta pode ser utilizada para avaliação e monitoramento das ações previstas neste Plano. Esta análise pode ser anual ou no máximo a cada quatro anos, quando na revisão do plano. 15.1 METODOLOGIA O ISA – Indicador de Salubridade Ambiental, foi desenvolvido pela Câmara Técnica de Planejamento do Conselho Estadual de Saneamento do Estado de São Paulo – CONESAN (SÃO PAULO, 1999), com o objetivo principal de avaliar a situação de salubridade ambiental das regiões do Estado, mensurando as condições de saneamento e também levantando as suas causas. É composto por indicadores e subindicadores obtidos a partir de dados e informações já disponíveis (SILVA, 2006). Silva (2006) utilizou em seu trabalho o ISA/JP desenvolvido para a cidade de João Pessoa (Estado da Paraíba). Trata-se de uma adaptação do ISA/CONESAN, no qual foi incorporado o subindicador de drenagem urbana. IPAT/UNESC (2010) propôs, quando na elaboração do Plano de Saneamento de Criciúma, o ISA/CR, índice adaptado para o município de Criciúma, que foi calculado a partir da seguinte fórmula, considerando a base de dados do Censo IBGE de 2000: ISA/CR = [Iab] x 0,25 + [Ies] x 0,25 + [Irs] x 0,20 + [Idr] x 0,20 + [Icv] x 0,1 Têm-se os seguintes indicadores de 2ª ordem: Iab – Indicador de Abastecimento de Água; Ies – Indicador de Esgotamento Sanitário; Irs – Indicador de Resíduos Sólidos; Idr – Indicador de Drenagem; Icv – Indicador de Controle de Vetores. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 309 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Cada indicador de 2ª ordem recebe um peso específico para cálculo, variando de 10 a 25% do total. Estes indicadores são obtidos através do cálculo dos indicadores de 3ª ordem. IPAT/UNESC (2011) propôs o ISA/FO desenvolvido para o Plano de Saneamento do município de Forquilhinha. Utilizando a base de dados do PSF – Programa Saúde da Família, foram propostas modificações em relação ao ISA/CR, seguindo a seguinte formulação: ISA/FO = [Iab] x 0,20 + [Ies] x 0,20 + [Irs] x 0,20 + [Idr] x 0,20 + [Irh] x 0,10 + [Icv] x 0,10 Tem-se os seguintes indicadores de 2ª ordem: Iab – Indicador de Abastecimento de Água; Ies – Indicador de Esgotamento Sanitário; Irs – Indicador de Resíduos Sólidos; Idr – Indicador de Drenagem; Irh – Indicador de Riscos de Água para Abastecimento; Icv – Indicador de Controle de Vetores. Para a composição de indicadores de salubridade ambiental para o município de Cocal do Sul, IPAT/UNESC (2013) apresentou a seguinte formulação, utilizando-se como principal fonte de dados resultados do Censo do IBGE de 2010: ISA/CS = 0,25 x [lab] + 0,25 x [Ies] + 0,20 x [Irs] + 0,20 x [Idr] + 0,1 x [Icv] Têm-se os seguintes indicadores de 2ª ordem: Iab – Indicador de Abastecimento de Água Ies – Indicador de Esgotamento Sanitário Irs – Indicador de Resíduos Sólidos Idr – Indicador de Drenagem Icv- Indicador de Controle de Vetores As mudanças e adaptações feitas em alguns indicadores de 3ª ordem adotadas pelo ISA/CS em relação ao ISA/CR e ISA/FO foram: • A inserção do Ica - Indicador de acondicionamento dos resíduos sólidos; • A inserção do Ics – Indicador de coleta seletiva; • A inserção do Ius – Indicador de uso do solo; • A exclusão do Iva – Indicador de área verde; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 310 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O ISA proposto para Araranguá (ISA/ARA) utiliza metodologia similar referente aos indicadores de 2ª ordem propostos pelo ISA/CRI e ISA/CS. Porém, sofre modificações com a inclusão de indicadores de 3ª ordem. Como critério de ponderação para cada indicador, foi analisada a importância e relevância de cada setor. Considerando que o abastecimento de água tem uma prioridade maior em qualquer situação, este indicador ficou com o valor de 25% juntamente com o sistema de esgotamento sanitário. Para os resíduos sólidos e drenagem urbana decidiu-se então atribuir uma ponderação equivalente também, 20% para cada, dando ênfase à grande importância que os dois representam para uma boa salubridade. Já o controle de vetores recebeu peso de 10%. A metodologia então adaptada para o município de Araranguá segue os demais trabalhos já realizados, com os mesmos valores de ponderação atribuídos e é calculado a partir da seguinte fórmula: ISA/ARA= 0,25 x [lab] + 0,25 x [Ies] + 0,20 x [Irs] + 0,20 x [Idr] + 0,1 x [Icv] Onde: lab – Indicador de Abastecimento de Água les – Indicador de Esgoto Sanitário Irs – Indicador de Resíduos Sólidos Idr - Indicador de Drenagem Urbana Icv- Indicador de Controle de Vetores As mudanças realizadas tendo como base o ISA/CRI e o ISA/CS foram apenas realizadas nos indicadores de 3ª ordem. Em relação ao ISA/CRI: a) Inserção do Ics – Indicador de coleta seletiva; b) Inserção do Iac - Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos. Em relação ao ISA/CS: a) Inserção do Iva – Indicador de área verde; b) Exclusão do Ius –Indicador de uso do solo Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 311 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A partir da fórmula utilizada no ISA/CS, os pesos atribuídos para cada indicador de 2ª ordem foram de 25% para o indicador de abastecimento de água, 25% para o indicador de esgoto sanitário, 20% para o indicador de resíduos sólidos, 20% para o indicador de drenagem e 10% para o indicador de controle de vetores. O valor final do ISA corresponde à soma de todos os indicadores, podendo assumir o valor máximo 1. A interpretação dos resultados ocorre de acordo com a Tabela 64. Tabela 64 - Situação da salubridade por faixa de situação (%). Condição de Salubridade Pontuação do ISA Insalubre 0 – 25,50 Baixa Salubridade 25,51 – 50,50 Média Salubridade 50,51 – 75,50 Salubre 75,51 – 100,00 Fonte: Batista (2005) apud Silva (2006). Para melhor compreensão, a Figura 61 apresenta um fluxograma dos indicadores que compõem o ISA. A metodologia para cálculo e os objetivos dos indicadores de 2ª e 3ª ordem são apresentados no Quadro 20. Em relação aos resultados obtidos, quanto maior o valor resultante do somatório dos índices setoriais, menor a carência dos serviços de saneamento e, portanto, maior o ISA. Os cálculos são apresentados por setores censitários, conforme Censo do IBGE de 2010, e agrupados por UTAP, chegando à média de cada indicador. Sendo assim, tem-se 98 setores, distribuídos: - UTAP Hercílio Luz: 10 setores censitários; - UTAP Sanga da Toca: 25 setores censitários; - UTAP Cidade Alta: 63 setores censitários. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 312 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 61 – Fluxograma dos Indicadores ISA/ARA. Fonte: AMBROSO (2014). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 313 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 20- Indicadores de 2ª e 3ª ordem, fórmulas e finalidades. Nº I Indicador de 2ª ordem Iab – Indicador de Abastecimento de Água Indicador de 3ª ordem e Fórmula Composição da Fórmula Pontuação Objetivos/Finalidade Ica – Indicador de cobertura de abastecimento Ica= (Dua/Dut) x 100 Dua= domicílios atendidos Dut= domicílios urbanos totais Pontuação obtida diretamente pela fórmula (%) Visa quantificar os domicílios atendidos por sistemas de abastecimento de água com controle sanitário Iqa – Indicador de Qualidade da água distribuída Iqa= k x (NAA/NAR) x 100 K= nº amostras realizadas/nº mínimo de amostras exigidas pela Portaria nº 2914/2011 GM – MS. NAA= quant. de amostras consideradas como sendo de água potável relativa aos coliformes totais (mensais) NAR= quant. de amostras realizadas (mensais) Iqa= 100% Pont. 100 95 < Iqa < 99,9 Pont. 80 85 < Iqa < 94,9% Pont.60 70 < Iqa < 84,9% Pont.40 50 < Iqa < 69,9% Pont.20 Iqa < 49,9% Pont. 0 Visa monitorar a qualidade da água fornecida Isap – Indicador de Saturação do Sistema Produtor Isa – n= log {CP/[VP.(K2/K1)]} Log (1 + t) n= nº de anos para saturação sistema VP= volume de produção para atender a pop. atual (L.s-1); CP= capacidade de produção (L.s-1); t= taxa anual média de crescimento (próximos 5 anos); K1/K2= coeficientes de perdas (%) Sistema Integrado n > = 5 anos Pont. 100 0 < n < 5 Pont. Interpolar n < = 0 Pont. 0 Compara a oferta e a demanda para programar novos sistemas ou ações que minimizem as perdas Fórmula: Iab= (Ica+Iqa+Isa)/3 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 314 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Nº II III Indicador de 2ª ordem Ies – Indicador de Esgotos Sanitários Fórmula: Ies= (Ice+Ite)/2 Irs – Indicador de Resíduos Sólidos Fórmula: Irs= (Icr+Isr)/2 Indicador de 3ª ordem e Fórmula Composição da Fórmula Pontuação Objetivos/Finalidade Ice – Indicador de Cobertura em coleta em esgoto Ice= (Due/Dut) x 100 Due= domicílios urbanos atendidos por coleta; Dut= domicílios urbanos totais Ice > 90% Pont. 100 75 < Ice < 89,9% Interpolar Ice < 75,9% Pont. 0 Visa quantificar os domicílios atendidos por redes de esgotos. Ite – Indicador de Esgotos Tratados Ite= ice x (VT/VC) x 100 Ice= índice de esgotos coletados (%); VC= volume coletado (n° domicílios atendidos *4hab/dom.*vazão diária 160 L.s-1); VT= volume tratado de esgoto (=VC) Ite > 81% Pont. 100 45 = <Ite= <80,9% Interpolar Ite < 45,9% Pont. 0 Quantificar e qualificar os domicílios atendidos por redes de esgotos. Icr – Indicador de Coleta de Resíduos Icr= (Duc/Dut) x 100 Duc= domicílios com coleta de resíduos; Dut= domicílios totais urbanos Icr >= 99% Pont. 100 95 < Icr < 99% Interpolar Icr < 95% Pont. 0 Quantificar os domicílios atendidos por coleta de resíduos Isr – Indicador de Saturação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos Isr n= log{[CA x t/VL)+1 Log (1 + t) CA= capacidade restante do aterro (toneladas); VL= Volume coletado de resíduos (média anual tonelada); t= taxa de crescimento médio anual (%) n >= 5 Pont. 100 5 > n> 0 Interpolar n<0 Indicar a necessidade de novas instalações Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 315 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Nº Indicador de 2ª ordem Indicador de 3ª ordem e Fórmula Ics- Indicador de Coleta Seletiva Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Icv – Indicador de Controle de Vetores IV Fórmula: Icv= [((Ivd+Ive)/2) + Ivl]/2 Ive – Indicador de Esquistossomose Identificado pelo nº de casos Ivl – Indicador de Leptospirose Identificado pelo nº de casos Composição da Fórmula Possui coleta seletiva e centro de triagem; Possui coleta seletiva, mas não possui centro de triagem; Não possui coleta seletiva, mas possui centro de triagem; Não possui coleta seletiva, nem centro de triagem. Acondicionamento correto com lixeira padrão; Acondicionamento correto com lixeira alternativa; Acondicionamento em sacolas (sem lixeira); Queima, enterrio e outro destino dos resíduos. Setor sem caso nos últimos 4 anos; Setor com incidência anual <ou =1; Setor com incidência > 1 Setor sem casos nos últimos 5 anos; Setor com casos nos últimos 5 anos Pontuação Objetivos/Finalidade Pont. 100 Pont. 50 Pont. 25 Identificar em quais setores possui coleta seletiva e centro de triagem Pont. 0 Pont. 100 Pont. 50 Pont. 25 Identificar o acondicionamento dos resíduos em cada setor censitário Pont. 0 Pont. 100 Pont. 50 Pont. 0 Pont. 100 Pont. 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação de vetores transmissores e/ou hospedeiros da doença Identificar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação de resíduos e ratos 316 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Nº Indicador de 2ª ordem Idr – Indicador de Drenagem V Fórmula: Idr= p1*Iai + Indicador de 3ª ordem e Fórmula Composição da Fórmula Iai= Indicador de alagamento ou inundação Iai= p1 * critério P1 = 0,60 Critério: Com alagamento/inundação=0 Sem alagamento/inundação=1 Irp= Indicador de rua pavimentada Irp= p2 * critério P2 = 0,20 Critério: Com pavimentação=1 Parcialmente pavimentado=0,5 Sem pavimentação=0 Iav= Indicador de área verde Iav p3 * critério P3 = 0,20 Critério: Com área verde= 1 Sem área verde = 0 p2*Irp+ p3*Ius Pontuação Objetivos/Finalidade Iai= 0,00 Iai= 0,60 Identificar as vias com ou sem ocorrência de inundação ou alagamento. Irp= 0,00 Irp= 0,10 Irp= 0,20 Iav= 0,00 Iav= 0,20 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Indicar vias com, parcialmente ou sem pavimentação. Indicar os locais com ou sem área verde. 317 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 15.1.1 Indicador de Drenagem – Idr O indicador de 2ª ordem Idr – Indicador de drenagem é calculado através da soma dos seus indicadores de 3ª ordem: Iai – indicador de alagamento ou inundação; Irp – indicador de rua pavimentada e Iva – Indicador de área verde. Para a obtenção de informações, foram coletados pelo IPAT dados e arquivos sobre o serviço de Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana com a prefeitura municipal e em trabalhos de campo para averiguar a situação atual. O indicador lai, indica em cada setor censitário pontos de alagamentos ou inundação no município de Araranguá. Tem-se a variação da pontuação entre 0, que são setores com alagamentos ou inundações e 1 para setores sem inundações ou alagamentos. A mesma pontuação é empregada para o indicador de área verde – Iva seguindo a ideia de Levati (2009), que indica qual setor contém ou não contém área verde, atribuindo pontuação 1 e 0, respectivamente. Este indicador possibilita no auxílio da identificação da contribuição da característica da área em cada setor para o sistema de drenagem. Considera-se que o setor possua área verde quando apresenta 20% do território com vegetação arbustiva- arbórea. O Irp indica vias, com, parcialmente ou sem pavimentação que na sequência recebem os valores de 1; 0,5; 0. Cada indicador recebeu um peso para ponderação, sendo Iai- Indicador de alagamento ou inundação P1 = 0,6; Irp- Indicador de rua pavimentada e Iav Indicador de Área Verde receberam, ambos, P2, P3 = 0,2. Todos esses indicadores tiveram suas origens a partir do Mapa dos setores censitários (IBGE, 2010), tendo sobreposições dos Mapas disponibilizados pelo Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicos. A metodologia utilizada para classificação dos resultados foi a proposta por Silva (2006), conforme apresenta a Tabela 65. Tabela 65 - Classificação de desempenho para o Indicador de Drenagem. Intervalos de Valores Classificação Idr ≥ 0,98 Excelente 0,98 > Idr ≥ 0,85 Muito Boa Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 318 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Intervalos de Valores Classificação 0,85 > Idr ≥ 0,60 Boa 0,60 > Idr ≥ 0,40 Regular 0,40 > Idr ≥ 0,0 Ruim/Muito Ruim Fonte: Batista (2005 apud SILVA, 2006). A Figura 62 demonstra alguns pontos de alagamento e inundação no município de Araranguá. Figura 62 – A) Ponto de alagamento da Av. Getúlio Vargas, bairro centro. B) Ponto de alagamento e sedimentos, R. Eng. Mesquita. C) Ponto de inundação, R. Prefeito Walter Belinzoni. D) Ponto de alagamento, ao final da Av. XV de Novembro, bairro Mato Alto. 15.1.2 Indicador de Esgoto Sanitário – Ies Para classificar a atual situação do setor de esgoto sanitário dentro da realidade que se encontra hoje o município de Araranguá, foi utilizado o indicador de 2ª ordem Ies, precedido dos seus indicadores de 3ª ordem, o Ice – Indicador de Cobertura em coleta de esgoto, o qual serve para quantificar os domicílios que são atendidos pelas redes de esgotos e o Ite – Indicador de esgoto tratado, que Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 319 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 quantifica e qualifica os domicílios atendidos por redes de esgotos. O resultado final se dá pela média aritmética entre os dois indicadores de 3ª ordem. O valor de Ice é obtido através da divisão do número de domicílios existentes totais, fornecido pelo censo demográfico de 2010, IBGE pelo número de domicílios que são atendidos pela rede coletora de esgoto, fornecido pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – SAMAE. Foi constatado que até o fim do primeiro semestre de 2014 o município possui rede coletora de esgoto na área urbana, porém não está em funcionamento o tratamento. O Ite é calculado pela multiplicação do Indicador de cobertura de esgoto com a razão do volume tratado e o volume de esgoto coletado. Esse valor se dá em porcentagem, para isso multiplica-se o resultado dessa operação por 100 (cem). A média 4 habitantes por domicilio e o volume de 160 L.s-1 de geração de efluentes são os parâmetros considerados pela Norma da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 7229/1993 para cálculo do volume tratado. A Figura 63 demonstra lançamento de esgoto sem tratamento ao rio Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 320 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 63 – A) e B) R. Coronel Apolinário Pereira, bairro Vila São José, rede de esgoto predial sem tratamento com lançamento direto no rio Araranguá. C) e D) Próximo à R. Rui Barbosa, margens com a BR 101 no bairro Centro, aspectos de final de rede de drenagem pluvial ao rio Araranguá com contaminação por esgoto sanitário. 15.1.3 Indicador de Resíduos Sólidos – Irs Este indicador de 2ª ordem é calculado através da média aritmética de seus indicadores de 3ª ordem: Icr – Indicador de coleta de resíduos, Isr – Indicador de saturação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, Ics – Indicador de coleta seletiva, Iac – Indicador de acondicionamento dos resíduos sólidos e o Itd – Indicador de tratamento e disposição final. O Icr tem como finalidade demonstrar em quantidade o número de domicílios que são atendidos pela coleta de resíduos e o valor é obtido pela divisão do número de domicílios atendidos pela coleta pelo número de domicílios totais, dados esses referente ao censo demográfico de 2010 do IBGE. Para o Irs considera-se a capacidade em toneladas e a vida útil, que seria de 14 anos, do aterro sanitário Preservale Saneamento Ambiental Ltda. ME, empresa que recebe os resíduos sólidos da cidade de Araranguá, a qual foi ganhadora da nova licitação de concorrência pública (nº 35/2014) que ocorreu no dia Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 321 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 27 de março de 2014, iniciando sua atividade a partir do dia primeiro de abril de 2014. Isso teve ocorrência devido ao término do contrato com a SANTECH que até então recebia os resíduos do município. Como é necessária a média anual de toneladas encaminhadas ao aterro, a metodologia considera os dados recebidos pela SANTECH, do ano de 2013. Também utiliza-se a taxa de crescimento anual do município. O indicador de coleta seletiva – Ics possui a finalidade de identificar os setores que possuem ou não coleta seletiva e também pontua se há centro de triagem no município. A pontuação máxima de 100 é dada para o setor que possui coleta seletiva e um centro de triagem para destinação. Os setores que possuem coleta seletiva, mas não disponham de um centro de triagem recebem valor 50. Os setores que tem à disposição um centro de triagem, mas não realizam a coleta seletiva ficaram com pontuação 25 e 0 para os que não possuem nenhum dos dois itens. O objetivo do Iac - Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos, é caracterizar a qualidade do acondicionamento dos resíduos sólidos pela população antes da coleta. Sua pontuação recebe 100 para os setores onde os residentes dos domicílios acondicionam os resíduos sólidos de uma forma correta; 50 para o acondicionamento dos resíduos também de forma correta, mas, no entanto, em lixeiras alternativas e para os setores que acondicionam os resíduos sólidos apenas em sacolas a pontuação é 25. Já os setores onde há queima, aterramento ou outros destinos dos resíduos receberam pontuação 0. Podem ser classificados como outro destino dos resíduos aqueles que são depositados em terrenos baldios e/ou recursos hídricos, entre outras formas de depósitos irregulares. Para pontuar esse indicador, foram visitados os bairros e verificada as formas de disposição dos resíduos para coleta, conforme exemplos apresentados na Figura 64. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 322 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 64 - A) Resíduos depositados a margem da rua Celso Ramos, bairro Coloninha. B) Resíduo de poda depositado no passeio público na rua Elviro Francisco Pedroso, Balneário Ilhas. C) Resíduos espalhados em torno da lixeira na rua Beira Mar, Balneário Ilhas. D) Lixeiras em frente a rua Vereador Mario Costa, bairro Jardim das Avenidas. 15.1.4 Indicador de Abastecimento de Água - Iab O Ica - indicador de cobertura de abastecimento tem a finalidade de quantificar o número de domicílios que são atendidos por sistemas de abastecimento de água com controle sanitário, tendo seu resultado obtido a partir da divisão de domicílios totais pela quantidade de domicílios atendidos por esses sistemas. O objetivo do indicador de qualidade da água distribuída – Iqa é monitorar a qualidade da água que é distribuída. Foram utilizadas informações obtidas a partir do Diagnóstico do Sistema de Abastecimento de Água, baseado nos dados fornecidos pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto – SAMAE. Os seguintes dados são: K = nº de amostras que foram realizadas pela SAMAE, avaliando os coliformes totais no sistema de SAA, no ano de 2014. Somou-se o valor total das ETA I e IV que abastecem a UTAP Hercílio Luz, assim foi feito com a ETA II e III que abastecem a UTAP Cidade Alta. Esse valor foi dividido por 2 para obter o valor Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 323 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 mensal, pois são somente referentes ao mês de janeiro e fevereiro devido a não possibilidade no momento de fornecimento de mais dados dos seguintes meses, diferentemente das autoras Levati (2009) e Baggio (2013) que tiveram seus valores dividido por 12, por terem acesso ao ano todo. O resultado obtido é dividido então pelo número mínimo de amostras que são exigidas pela Portaria 2914/2011, do Ministério Público, assim tendo-se o resultado final que é o valor de K. NAA = quantidade de amostras que são consideradas potáveis para atender a legislação que se refere aos coliformes totais. NAR = quantidade de amostras realizadas mensalmente. Para se calcular o Isap - indicador de saturação do sistema, o qual compara a oferta e a demanda para programar novos sistemas ou ações que minimizem as perdas, as informações são retiradas das Estações de Tratamento de Água - ETAs onde essas garantem a qualidade e disponibilidade de água para atendimento do abastecimento para a população do município. Atualmente o município de Araranguá possui um total de 4 Estações de Tratamento de Água – ETA, sendo três abastecidas por mananciais superficiais e 1 (uma) única por poço semiartesiano: - ETA I – Morro dos Conventos com captação do manancial Lagoa dos Bichos; - ETA II – Lagoa da Serra com captação do manancial Lagoa da Serra; - ETA III – Urussanguinha com captação do manancial Açude Belinzoni; - ETA IV – Hercílio Luz com captação de poços semiartesianos (ponteiras). ETA I – A Lagoa dos Bichos, que alimenta esta ETA está localizada no Distrito Morro dos Conventos. A lagoa apresenta água com boas características físico-químicas e microbiológicas. A água bruta necessita de tratamento convencional para atender os parâmetros de potabilidade. A ETA I utilizada tem a capacidade de 120 m3.h-1 (Figura 65). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 324 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 65 - A) Vista da Lagoa dos Bichos e sistema de captação. B) Entorno da lagoa. C) Detalhe de reservatório da ETA 01. D) Detalhe da saída da água após decantador lamelar. A Lagoa da Serra e a ETA II situam-se no Bairro Lagoa da Serra. Esta lagoa também apresenta água com boa qualidade físico-química, necessitando de tratamento convencional para atender os parâmetros exigidos de potabilidade. A ETA II possui uma capacidade de 600 m3.h-1 (Figura 66). A ETA III – O Manancial Açude Belinzoni localiza-se no bairro de Urussanguinha. Suas águas apresentam boa qualidade físico-química e igualmente aos outros mananciais, necessitando de um tratamento convencional em ETA para atender as exigências de potabilidade. A capacidade da ETA III é de 200 m3.h-1. Detalhes do manancial e parte da estrutura da ETA IV são apresentados na Figura 67. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 325 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 66 - A) Detalhes da Lagoa da Serra, casa de bombas e rede adutora de Água bruta. B) Manancial Lagoa da Serra. C) Detalhes do canal de recepção de água bruta. D) Detalhe dos decantadores lamelares. Figura 67 - A) e B) Detalhes do Açude Belinzoni. C) Sistema de dosagem de flúor. D) Macromedidor de vazão. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 326 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A ETA IV possui um sistema que capta água por mananciais subterrâneos a partir de sistemas de poços semiartesianos. Localiza-se no mesmo distrito que a ETA IV, Hercílio Luz. A água desses poços apresenta boa qualidade, mas em alguns casos em períodos distintos apresenta um elevado teor de ferro. Como todas as outras águas captadas, esta mesma também recebe um tratamento convencional em ETA, justamente para atender a potabilidade exigida. A capacidade é de 25 m3.h-1 (Figura 68). Figura 68 - A) e B) Casas de bombas. C) Detalhe da escada de aeração. D) Detalhe da calha parshall. O Isap se calcula a partir dos dados de: n = nº de anos para saturação do sistema; VP = volume de produção para atender a população atual (L.s-1); CP = capacidade de produção (L.s-1); t = taxa anual média de crescimento (próximo 5 anos); K1/K2 = coeficiente de perdas (%). Para se calcular a capacidade de produção (CP) para UTAP, foi feita a soma das capacidades das ETAs. A I e IV foram somadas para se gerar o resultado para UTAP Hercílio Luz, a qual as duas ETAs atendem. Da mesma forma foi feito Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 327 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 com a ETA II e III que atendem apenas a UTAP da Cidade Alta. Já por falta de abastecimento na UTAP de Sanga da Toca por ETA seu valor foi considerado como 0 (zero). 15.1.5 Indicador de Controle de Vetores – Icr A formulação deste indicador vem da média que é ponderada sobre os três indicadores de 3ª ordem que o indicador de controle de vetores possui: Ivd – indicador de dengue, Ive – indicador de Esquistossomose e Ivl – indicador de leptospirose. A metodologia utilizada para pontuar os valores do indicador de 3ª ordem Ivd – Indicador de dengue e Ivl – indicador de leptospirose foi dividida em duas situações. Os setores que não sofreram infestação no período de 4 anos receberam a pontuação 100 e os setores que tiveram incidência ou suspeita neste período de 4 anos recebeu a pontuação 0. Esse indicador indica a necessidade de Programas preventivos. O indicador de esquistossomose – Ive que serve para indicar a necessidade de programas preventivos de redução e eliminação de vetores transmissores e/ou hospedeiros da doença tem uma metodologia diversificada do Ivd. Recebe a pontuação 100 para os setores que não sofreram infestação durante de 4 anos. A pontuação 50 ficou para os setores que tiveram incidência de casos, mas que esse número é igual ou <1. A pontuação 0 ficou para os setores que tem um incidência >1 dentre os 4 anos. Todos os dados referentes à incidência desses casos foram repassados pela Secretaria da Saúde de Araranguá. Esses se deram entre os anos de 2010 e 2014 e serviram para classificar os indicadores e como esses casos foram indicados por ocorrência em bairros, em alguns desses casos pode ocorrer de que o mesmo bairro esteja inserido no mesmo setor censitário, assim então, analisados de forma aleatória. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 328 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 15.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Para garantir a compreensão dos resultados obtidos para o ISA/ARA, são apresentados os resultados dos indicadores de 2ª e 3ª ordem, como o abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem e controle de vetores. Os resultados são apresentados por UTAP, as quais se denominam Sanga da Toca, Cidade Alta e Hercílio Luz em que o município foi dividido. As tabelas contendo os detalhes dos cálculos por setor censitário são apresentadas no Anexo V. 15.2.1 UTAP Sanga da Toca A UTAP Sanga da Toca abrange grande parte do município de Araranguá, compreendendo uma área de 153,71 km². Foram levantados 25 setores censitários, contemplando distrito de Sanga da Toca, pelos bairros Santa Catarina, Polícia Rodoviária e Sanga da Areia e pelas localidades Sanga da Toca 1º, Costa do Caverá, Itoupava, Morro do Pronto, Fundo do Cedro, Taquarussu, Soares Campo Novo, Campo Verde, Campinho, Operária, Riachinho, Caverazinho, Forquilha Grande, Sanga do Marco e Volta do Silveira. 15.2.1.1 Esgotamento Sanitário A UTAP Sanga da Toca não possui sistema de coleta e tratamento de esgoto em toda sua extensão, com o resultado para o Ies e todos os indicadores de 3ª ordem zero. 15.2.1.2 Abastecimento de Água O indicador de Cobertura de Abastecimento – Ica, atingiu um valor de 0,77%. Dos 3748 domicílios apenas 50 declararam possuir ligação na rede de água. Como consequência desse abastecimento mínimo para UTAP Sanga da Toca, foi considerado para o Indicador de Qualidade da Água – Iqa valor igual a zero. Da mesma forma o Indicador de Saturação do Sistema Produtor – Isa, também foi considerado o valor mínimo atingido igualmente nos demais indicadores Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 329 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 de 3ª ordem desta UTAP, 0. A média então para o Indicador de 2ª ordem, Indicador de Abastecimento de Água, ficou com o valor mínimo de 0. 15.2.1.3 Resíduos Sólidos A UTAP Sanga da Toca, em relação ao Indicador de Coleta de Resíduos Sólidos – Icr, recebeu a pontuação intermediária entre as UTAP, alcançando 50,44. O Indicador de Saturação do Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos – Isr recebeu pontuação 100, indicando disponibilidade do aterro para disposição dos resíduos nos próximos anos. Já o Indicador de Coleta Seletiva – Ics, obteve pontuação zero, evidenciando a inexistência de coleta seletiva nas localidades pertencentes à UTAP. O indicador de 3ª ordem, Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos – Iac, obteve uma pontuação média entre as UTAP, alcançando 41,67. Referente a esses valores e fazendo-se a média, o Indicador de Resíduos Sólidos - Irs para esta UTAP atingiu o valor de 0,48. 15.2.1.4 Controle de Vetores Para UTAP Sanga da Toca, entre os anos 2010 e 2014, não foi confirmado nenhum caso de dengue e por isso o indicador de 3ª ordem, recebeu pontuação máxima igual a 100. Com a mesma situação em todas as UTAP o Indicador de Esquistossomose não apresentou nenhuma incidência de caso de doença, recebendo pontuação máxima 100. Como os outros dois indicadores de 3ª ordem desta UTAP, não foi identificado nenhum caso de Leptospirose e com isso o Indicador de Leptospirose alcançou a pontuação máxima igual a 100. O Indicador de Controle de vetores, alcançou o valor máximo de 1. 15.2.1.5 Drenagem urbana Verificando-se os valores, o Indicador de Alagamento ou Inundação para a UTAP Sanga da Toca, chegou ao valor de 0,46. Para a mesma UTAP o Indicador de Rua Pavimentada – Irp atingiu a pontuação de 0,6 e o terceiro indicador de 3ª ordem, Iav – Indicador de Área Verde, Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 330 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 recebeu pontuação máxima de 0,2. Fazendo-se a média para obter o valor do Indicador de Drenagem – Idr, essa pontuação chegou a 0,68, sendo classificada a drenagem como boa. 15.2.1. Resultados do ISA A Tabela 66 apresenta os resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Sanga da Toca. Tabela 66 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Sanga da Toca. Setor censitário (Cód) Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ARA Situação 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilha Grande; Operária 0,06 0,00 0,25 1,00 0,90 0,35 Baixa Salubridade 15 Cidade Alta 0,00 0,00 0,75 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade 16 Operária 0,00 0,00 0,43 1,00 0,90 0,37 Baixa Salubridade 17 Polícia Rodoviária 0,00 0,00 0,39 1,00 0,30 0,24 Insalubre 18 Polícia Rodoviária 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operária 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 20 Sanga da Areia 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 21 Sanga da Areia 0,00 0,00 0,75 1,00 0,30 0,31 Baixa Salubridade 22 Sanga da Areia 0,00 0,00 0,75 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade 23 Sanga da Areia 0,00 0,00 0,75 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade 24 Campo Novo 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 25 Policia Rodoviária 0,00 0,00 0,75 1,00 0,20 0,29 Baixa Salubridade 26 Policia Rodoviária 0,00 0,00 0,48 1,00 0,90 0,38 Baixa Salubridade 27 Policia Rodoviária 0,00 0,00 0,75 1,00 0,20 0,29 Baixa Salubridade 28 Ranchinho 0,00 0,00 0,73 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 331 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Setor censitário (Cód) Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ARA Situação 29 Sanga da Toca 0,00 0,00 0,75 1,00 0,30 0,31 Baixa Salubridade 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 34 Taquarussu; Campinho 0,00 0,00 - 1,00 0,80 0,26 Baixa Salubridade 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 0,00 0,00 0,25 1,00 0,80 0,31 Baixa Salubridade 36 Santa Catarina 0,00 0,00 0,25 1,00 0,20 0,19 Insalubre 94 Lagoão 0,00 0,00 0,75 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade 96 Ranchinho 0,00 0,00 0,75 1,00 0,80 0,41 Baixa Salubridade PIOR RESULTADO 0 0 0,25 1 0,20 0,19 Insalubre MELHOR RESULTADO 0 0 0,75 1 0,90 0,41 Baixa Salubridade MÉDIA 0 0 0,48 1 0,68 0,33 Baixa Salubridade Conforme apresenta a Tabela 66 do total de 25 setores censitários, as classificações atingidas foram insalubre e baixa salubridade. Desses 25, apenas 2 setores ficaram com a classificação insalubre e os restantes como baixa salubridade. Os dois setores que atingiram a classificação considerada como insalubre foram o setor 17 tendo a Polícia Rodoviária como localidade/bairro e o setor 36 que abrange a localidade/bairro de Santa Catarina. Ambos obtiveram valor máximo igual a 1 para o indicador de 2ª ordem, Indicador de Controle de Vetores – Icv, porém obtiveram valor baixo no Indicador de Drenagem – Idr, chegando a 0,20 fazendo com que chegassem a essa classificação. Os melhores resultados dentre todos que tiveram sua classificação como baixa salubridade, foram os setores 15 (Cidade Alta), 22 e 23 (Sanga da Areia), 28 e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 332 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 96 (Ranchinho) e 94 (Lagoão). Ambos setores receberam as mesmas notas referente aos indicadores de 2ª ordem, com exceção do setor 28, que diferente dos demais que receberam 0,75, ficou com 0,73, no entanto, com a utilização do arredondamento o seu indicador de 1ª ordem, o ISA, gerou a mesma pontuação. Existiu um único setor, que seria o setor 34 que abrange as localidades/bairros Taquarussu e Campinho, no qual não foi possível obter-se dados específicos nos indicadores de Abastecimento de Água, referente à quantidade de domicílios atendidos e dados sobre Resíduos Sólidos. No Indicador de Abastecimento de Água - Iab, mesmo se fossem disponibilizados dados, ficaria com o valor igualmente dos restantes setores, 0. Devido à falta também de informações sobre o indicador de resíduos a média de pontuação foi realizada considerando 24 setores censitários e não 25 como nos demais indicadores. 15.2.2 UTAP Cidade Alta A UTAP Cidade Alta possui ao todo 19 localidades/bairros, como: Centro, Mato Alto, Lagoão, Aeroporto, Cidade Alta, Jardim Cibelli, Alto Feliz, Urussanguinha, Coloninha, Jardim das Avenidas, Vila São José, Barranca, Lagoa da Serra, Sangradouro, Volta Curta, Santa Rosa de Lima, Dezesseis, Volta Silveira II. Sua extensão ocorre na parte central do município, com um total de 46,18 km2, abrangendo apenas o Rio Araranguá como microbacia. Apresenta 63 setores censitários. 15.2.2.1 Esgotamento Sanitário O indicador de Alagamento ou Inundação alcançou o valor de 0,31 e o de rua Pavimentada 0,094. Já para o Indicador de Área Verde, a UTAP Cidade Alta foi a única entre as três que não obteve valor máximo e atingiu 0,14. Com a média de todos os valores obtidos o Indicador de Drenagem – Idr da UTAP Cidade Alta recebeu o valor de 0,54, classificando, conforme metodologia proposta por Batista (2005 apud Silva, 2006) regular. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 333 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 15.2.2.2 Abastecimento de Água A UTAP Cidade Alta foi a única onde o Indicador de Cobertura de Abastecimento – Ica, atingiu o valor máximo que é de 100%, pois todos os domicílios são atendimentos pelo sistema de abastecimento de água tratada. Da mesma forma que o Indicador de Qualidade da Água – Iqa foi calculado para a UTAP Hercílio Luz, calculou-se na UTAP em questão, pois, são duas ETAs que abastecem a UTAP, ETA II e ETA III, chegando o indicador a alcançar a pontuação 80. Para o Indicador de Saturação do Sistema Produtor – Isa, de 3ª ordem, a pontuação foi máxima, 100. O mesmo valor em que a UTAP Hercílio Luz. A média obtida para o Indicador de Abastecimento – Iab, de 2ª ordem, para a UTAP Cidade Alta alcançou o valor bem próximo a 1, chegando ao 0,94, indicando qualidade dos serviços prestados. 15.2.2.3 Resíduos Sólidos Em relação à UTAP Cidade Alta, o indicador de Coleta de Resíduos Sólidos – Icr recebeu uma pontuação próxima a 100, que ficou em 91,65. Da mesma maneira que as demais UTAP, a UTAP Cidade Alta também recebeu uma pontuação igualitária de 100 para o indicador de 3ª ordem, Indicador de Saturação do Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos – Isr e da mesma forma que as UTAP, Hercílio Luz e Sanga da Toca, esta UTAP recebeu o valor mínimo igual a 0 para o Indicador de Coleta Seletiva – Ics. Já para o Indicador de Acondicionamento dos Resíduos Sólidos – Iac, a pontuação atingida pela UTAP foi de 71,03. Gerando-se a média para a UTAP Cidade Alta, no que se refere ao Indicador de Resíduos Sólidos – Irs, o valor atingido foi de 0,66. 15.2.2.4 Controle de Vetores Devido a existência e confirmação de 4 casos de dengue, a pontuação do Indicador de Dengue foi 77,78. Para o Indicador de Esquistossomose não se confirmou nenhum caso, gerando uma pontuação para UTAP Cidade Alta igual a 100. Também não foram registrados casos de leptospirose, recebendo pontuação 100 o indicador. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 334 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Desta forma, fazendo-se a média dos valores obtidos, a UTAP Cidade Alta alcançou um valor para o Indicador de Controle de vetores igual a 0,94. 15.2.2.5 Drenagem urbana O Indicador de Alagamento ou Inundação alcançou o valor 0,31. O valor encontrado para Indicador de rua Pavimentada foi 0,094. Já para o Indicador de Área Verde, a UTAP Cidade Alta foi a única entre as três que não obteve valor máximo e atingiu 0,14. Com a média de todos os valores obtidos o Indicador de Drenagem – Idr da UTAP Cidade Alta recebeu o valor de 0,54, considerado regular pela metodologia Batista (2005 apud Silva, 2006). 15.2.2.6 Resultados do ISA A Tabela 67 apresenta os resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Cidade Alta. Tabela 67 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Cidade Alta. Setor censitário Cód Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ ARA Situação 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 0,93 0,00 0,75 1,00 0,20 0,52 Média Salubridade 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Rosa de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 13 Volta Silveira II 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 37 Centro 0,93 0,00 0,37 0,75 0,40 0,46 Baixa Salubridade 38 Centro 0,93 0,00 0,75 0,75 0,20 0,50 Baixa Salubridade 39 Centro 0,93 0,00 0,75 0,75 0,40 0,54 Média Salubridade 40 Vila São José 0,93 0,00 0,63 0,75 0,30 0,49 Baixa Salubridade 41 Vila São José 0,93 0,00 0,63 0,75 0,30 0,49 Baixa Salubridade 42 Vila São José 0,93 0,00 0,50 0,75 0,40 0,49 Baixa Salubridade Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 335 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Setor censitário Cód Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ ARA Situação 43 Coloninha 0,93 0,00 0,74 1,00 0,40 0,56 Média Salubridade 44 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 45 Coloninha 0,93 0,00 0,50 1,00 0,20 0,47 Baixa Salubridade 46 Coloninha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,40 0,53 Média Salubridade 47 Coloninha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,20 0,49 Baixa Salubridade 48 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,20 0,52 Média Salubridade 49 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,20 0,52 Média Salubridade 50 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 51 Coloninha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,20 0,49 Baixa Salubridade 52 Jardim das Avenidas 0,93 0,00 0,75 1,00 0,20 0,52 Média Salubridade 53 Jardim das Avenidas 0,93 0,00 0,75 1,00 0,70 0,62 Média Salubridade 54 Jardim das Avenidas 0,93 0,00 0,75 1,00 0,10 0,50 Baixa Salubridade 55 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 56 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,20 0,49 Baixa Salubridade 57 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 58 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 1,00 0,65 Média Salubridade 59 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 60 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 61 Urussanguinha 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 62 Nova Divinéia 0,93 0,00 0,56 1,00 0,20 0,49 Baixa Salubridade 63 Nova Divinéia 0,93 0,00 0,56 1,00 0,10 0,47 Baixa Salubridade 64 Alto Feliz 0,93 0,00 0,75 1,00 0,30 0,54 Média Salubridade Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 336 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Setor censitário Cód Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ ARA Situação 65 Alto Feliz 0,93 0,00 0,56 1,00 0,40 0,53 Média Salubridade 66 Alto Feliz 0,93 0,00 0,56 1,00 1,00 0,65 Média Salubridade 67 Aeroporto 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 68 Aeroporto 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 69 Lagoão 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 70 Lagoão 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 71 Lagoão 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 72 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,80 0,62 Média Salubridade 73 Mato Alto 0,93 0,00 0,47 0,75 0,80 0,56 Média Salubridade 74 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,80 0,62 Média Salubridade 75 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,80 0,62 Média Salubridade 76 Jardim Cibelli 0,93 0,00 0,50 1,00 0,80 0,59 Média Salubridade 77 Jardim Cibelli 0,93 0,00 0,50 1,00 0,20 0,47 Baixa Salubridade 78 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,20 0,50 Baixa Salubridade 79 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,20 0,50 Baixa Salubridade 80 Cidade Alta 0,93 0,00 0,66 1,00 0,30 0,53 Média Salubridade 81 Cidade Alta 0,93 0,00 0,67 1,00 0,20 0,51 Média Salubridade 82 Cidade Alta 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 83 Cidade Alta 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 84 Barranca 0,93 0,00 0,75 1,00 0,30 0,54 Média Salubridade 85 Barranca 0,93 0,00 0,63 0,75 0,30 0,49 Baixa Salubridade 86 Jardim Cibelli 0,93 0,00 0,50 1,00 0,20 0,47 Baixa Salubridade Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 337 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Setor censitário Cód Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ ARA Situação 87 Mato Alto 0,93 0,00 0,75 0,75 0,80 0,62 Média Salubridade 88 Urussanguinha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 89 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,90 0,66 Média Salubridade 90 Jardim das Avenidas 0,93 0,00 0,75 1,00 0,70 0,62 Média Salubridade 91 Aeroporto 0,93 0,00 0,56 1,00 0,80 0,61 Média Salubridade 92 Lagoão 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 93 Lagoão 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 95 Santa Rosa de Lima 0,93 0,00 0,75 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 97 Jardim Cibelli 0,93 0,00 0,71 1,00 0,80 0,64 Média Salubridade 98 Coloninha 0,93 0,00 0,75 1,00 0,20 0,52 Média Salubridade PIOR RESULTADO 0,93 0 0,37 0,75 0,1 0,46 Baixa Salubridade MELHOR RESULTADO 0,93 0 0,75 1 1 0,66 Média Salubridade MÉDIA 0,93 0 0,66 0,94 0,54 0,57 Média Salubridade Dos 63 setores censitários, 47 são classificados como média salubridade e os 16 restantes se enquadram na classificação de baixa salubridade. Entre os 47 setores que atingiram média salubridade, o único que atingiu um maior valor foi o setor 89 tendo Coloninha como localidade/bairro, chegando ao valor de 0,66. Também um único setor obteve o valor de 0,65, que seria o setor 66 com a localidade/bairro Alto Feliz e 13 setores alcançaram o valor de 0,64 que são os setores 12 (Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta Curta; Santa Rosa de Lima; Dezesseis; Volta Silveira II), 13 (Volta Silveira II), 44 e 50 (Coloninha), 69,71,92 e 93 (Lagoão), 82 e 83 (Cidade Alta), 88 (Lagoinha), 95 (Santa Rosa de Lima) e o setor 97 (Jardim Cibelli), todos os 13 tiveram a mesma pontuação em todos os indicadores de 2ª ordem. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 338 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Já o pior resultado atingido ficou com o setor 47 com a localidade/bairro Centro, o mesmo atingiu um valor de 0,46. Foi constatado também 4 setores que atingiram um valor próximo ao pior resultado chegando a 0,47, foram os setores 86 e 77 (Jardim Cibelli), 63 (Nova Divinéia) e 45 (Coloninha). 15.2.3 UTAP Hercílio Luz A UTAP Hercílio Luz tem em sua extensão um total de 16 localidades/bairros e 10 setores censitários: Espigão da Pedra, Barro Vermelho, Pontão, Campo Mãe Luzia, Lagoa Mãe Luzia, Rio dos Anjos, Barra Velha, Ilhas, Rio Negro, Rio dos Porcos, Morro Agudo, Canjiquinha, Manhoso, Canivete, Distrito Hercílio Luz e Morro dos Conventos. 15.2.3.1 Esgotamento Sanitário Considerando que a UTAP não possui um sistema de coleta e tratamento de esgoto em operação, o resultado alcançado para UTAP Hercílio Luz é apresentado com o valor zero. O tratamento alternativo adotado com maior frequência no município é o uso de fossas sépticas. Porém, não há menção que isso atende aos requisitos da Norma ABNT 7229/92 referente aos tipos de construção e de limpeza das fossas. 15.2.3.2 Abastecimento de Água O Indicador de Cobertura de Abastecimento – Ica, atingiu 70%. Já o indicador de 3ª ordem, Iqa – Indicador de Qualidade da Água Distribuída, foi calculado somando-se a ETA I e a ETA IV, pois, ambas atendem a UTAP em questão e fazendo-se o cálculo foi obtido a pontuação igual a 40. Considerando-se as duas ETA da mesma forma que para o Iqa – Indicador de Qualidade da Água, o Indicador de Saturação do Sistema Produtor – Isa obteve um valor de pontuação máxima de 100. A média alcançada para o Iab foi 0,70. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 339 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 15.2.3.3 Resíduos Sólidos O Indicador de Coleta de Resíduos Sólidos – Icr, obteve pontuação 32,95, indicando baixo índice de coleta das residências, conforme dados declarados para o Censo do IBGE. Analisando-se o Indicador de Saturação do Tratamento e Disposição Final dos Resíduos Sólidos – Isr, verificou-se uma pontuação máxima de 100. Para todas as UTAP existentes no município de Araranguá, sendo essa indiferente, o valor do indicador de 3ª ordem, Ics – Indicador de Coleta Seletiva recebeu valor mínimo de 0, pois não é constatado a existência de coleta seletiva em todas as localidades/bairros. Já o Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos para a esta UTAP, recebeu a pontuação de 12,5. O Indicador de Resíduos Sólidos – Irs apresentou média de pontuação 0,36. 15.2.3.4 Controle de Vetores O Ivd – Indicador de Dengue, o qual na UTAP em questão atingiu a pontuação máxima 100, pois não foi registrado nenhum caso confirmado de dengue entre os anos de 2010 e 2014. Como deixado claro anteriormente, os casos de Esquistossomose não são comuns no estado de Santa Catarina. Não havendo casos registrados no município, o Indicador de Esquistossomose – Ive alcançou pontuação 100. Já para o Ivl – Indicador de Leptospirose, devido a incidência de 2 casos na UTAP no ano de 2010, recebeu pontuação 80. O Icv – Indicador de Controle alcançou média de 0,90 na UTAP. 15.2.3.5 Drenagem urbana Para o indicador de Alagamento ou Inundação - Iai o valor médio atingido para a UTAP Hercílio Luz foi de 0,12. Para o Irp – Indicador de rua Pavimentada, o valor atingido chegou a 0,03. Já para o Indicador de Área Verde – Iav, o valor atingido foi máximo 0,2. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 340 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A média para o Idr – Indicador de Drenagem foi 0,35 para o indicador de 2ª ordem, considerado pela metodologia de Batista (2005 apud SILVA, 2006), como ruim/muito ruim. 15.2.3.6 Resultados do ISA O Tabela 68 apresenta os resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Hercílio Luz. Tabela 68 - Resultados dos indicadores de 2ª ordem por setor censitário e do ISA pertencente à UTAP Hercílio Luz. Setor censitári o(Cód) Bairro/Localidade Iab Ies Irs Icv Idr ISA/ARA Situação 1 Barro Vermelho; Espigão da Pedra; Pontão 0,47 0 0,25 1 0,2 0,31 Baixa Salubridade 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 0,80 0 0,25 0,5 0,2 0,34 Baixa Salubridade 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 0,80 0 0,25 1 0,2 0,39 Baixa Salubridade 4 Barra velha 0,47 0 0,25 1 0,2 0,31 Baixa Salubridade 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 0,47 0 0,25 1 0,2 0,31 Baixa Salubridade 6 Morro dos Conventos 0,80 0 0,75 1 1 0,65 Média Salubridade 7 Morro dos Conventos; Canivete 0,80 0 0,32 1 0,2 0,40 Baixa Salubridade 8 Morro dos Conventos 0,80 0 0,5 1 0,3 0,46 Baixa Salubridade 9 Distrito Hercilio Luz 0,80 0 0,25 1 0,8 0,51 Média Salubridade 10 Ilhas 0,80 0 0,56 0,5 0,2 0,40 Baixa Salubridade PIOR RESULTADO 0,47 0 0,25 0,5 0,2 0,31 Baixa Salubridade MELHOR RESULTADO 0,80 0 0,75 1 1 0,65 Média Salubridade MÉDIA 0,70 0 0,36 0,90 0,35 0,41 Baixa Salubridade Conforme apresenta a Tabela 68, os 10 setores censitários que se enquadram na UTAP Hercílio Luz obtiveram índices classificados como de baixa e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 341 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 média salubridade. Dentre esses 10 setores apenas 2 atingiram a classificação de média salubridade, sendo que esta UTAP precisa de uma maior atenção. Os dois setores que alcançaram a média salubridade, no caso, melhor resultado, foram os setores 6 onde está localizado a localidade/bairro Morro dos Conventos e o setor 9 com a localidade Hercílio Luz inserida. O valor atingido foi de 0,65 e 0,51 respectivamente. Entre todos os 10 setores, somente o setor 6 (Morro dos Conventos) atingiu valor máximo igual a 1 no que se diz respeito ao indicador de Drenagem. Os piores resultados ficaram com os 8 demais setores, no entanto, 3 dentre esses tiveram a pontuação em destaques como as mais baixa, com valores iguais a 0,31 São eles: setor 1 (Barro Vermelho; Espigão da Pedra, Pontão), setor 4 (Barra Velha) e setor 5 (Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos). Os 3 setores receberam os mesmos valores baixos em todos os indicadores de 2ª ordem, exceto no Indicador de Controle de Vetores, onde receberam pontuação máxima igual a 1. 15.2.4 Análise Integrada dos resultados Referente ao Indicador de Abastecimento de Água, os valores médios alcançados para cada UTAP - Hercílio Luz, Sanga da Toca e Cidade Alta, respectivamente, foram 0,70, 0 e 0,93. Analisando-se os índices alcançados, podese afirmar que a cobertura de abastecimento, qualidade de água que é distribuída, saturação do sistema produtor para UTAP Hercílio Luz, está se desenvolvendo bem, mas se faz necessário ainda melhorias para que esse setor tenha um equilíbrio maior dos seus sistemas. Para UTAP Sanga da Toca, verifica-se a necessidade de uma medida mais urgente, pois, seu valor atingiu valor mínimo igual a 0, mostrando o quanto esse sistema é deficitário. Esse valor atingido foi devido à baixa cobertura que a mesma recebe, dentre todos os domicílios existentes nesta UTAP, somente 50 residências são atendidas. Desta forma o valor atingido fica próximo a 0, logo considerado, para que se mostre a necessidade de uma melhoria. Já a UTAP Cidade Alta foi a que obteve um maior valor e bem próximo ao máximo, demonstrando que em relação a este setor, basta apenas, uma pequena melhoria para que atinja 100% de cobertura e disponibilidade de água tratada com qualidade. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 342 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O Indicador de Controle de Vetores – Icv para todas as três UTAP, obteve ótimos valores, sendo todos eles, na faixa dos 0,90. Para UTAP Hercílio Luz, o valor chegou a 0,90. Para UTAP Sanga da Toca, o valor foi máximo chegando a 1 e para UTAP Cidade Alta o valor atingido foi 0,94. Em relação a este indicador, todas as UTAP demonstraram um bom desenvolvimento. O valor máximo das UTAP Hercílio Luz e Cidade Alta não foram alcançados devido à incidência respectivamente de dois casos de Leptospirose na localidade/bairro Ilhas, que abrange os setores 2 e 10 e devido a 4 casos de incidência de dengue em 4 localidades/bairro que abrange os setores 37, 38, 39 (Centro), 40, 41, 42 (Vila São José), 72, 73, 74, 75, 78, 79 e 87 (Mato Alto) e setor 85 (Barranca). Para o Indicador de Resíduos Sólidos – Irs, os valores alcançados não foram satisfatórios. As UTAP Hercílio Luz, Sanga da Toca e Cidade Alta, sequencialmente atingiram os valores de 0,36; 0;48 e 0,66. Analisando-se os valores é notória a urgência em medidas de melhorias no setor de Resíduos Sólidos do município. O maior valor atingido é um pouco maior que a metade e os demais não atingiram nem o valor de 50%. Isso é devido ao município não dispor de uma coleta seletiva em toda sua extensão, apenas de uma cooperativa de catadores, que recolhe esses resíduos somente em três localidades/bairros, sendo também que não por completo. O aterro sanitário não faz a coleta desses resíduos recicláveis, apenas possui um centro de triagem utilizado para diminuir a quantidade de resíduos aterrado, consequentemente aumentando o tempo de vida útil. Outro motivo para o baixo índice alcançado é o hábito errôneo de disposição final por parte da população que ainda queima, enterra ou dá outro destino que não seja a coleta convencional. No que se diz respeito ao Indicador de Drenagem – Idr, as UTAP obtiveram três distintas classificações. A UTAP Hercílio Luz obteve um valor igual 0,35, o pior resultado entre as UTAP, sendo considerado pela metodologia Batista (2005 apud SILVA, 2006) como ruim/muito ruim. A UTAP Sanga da Toca foi a que atingiu o melhor valor. Foi classificada como situação Boa pela metodologia, atingindo o valor de 0,68. Já a UTAP Cidade Alta, obteve o valor intermediário e chegou ao valor de 0,54 classificando a situação como regular. O indicador de 3ª ordem que diferenciou a relação entre as três UTAP, foi o Indicador de Alagamento ou Inundação – Iai, onde a UTAP Sanga da Toca se destacou pelo menor número Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 343 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 de pontos de alagamento ou inundação, tendo como comparação as demais UTAP que obtiveram um número maior de casos como a da UTAP Hercílio Luz que tem a existência desses pontos em 8 dos seus 10 setores e a da UTAP Cidade Alta, que de 63 setores, 30 apresentaram incidência de inundação/alagamento. Para o Indicador de Esgoto Sanitário – Ies, todas as UTAP atingiram pontuação mínima igual a 0. Todos os setores de todas as UTAP obtiveram os mesmos valores, isso se deu, devido ao município não dispor de coleta de esgoto e nem de tratamento desses afluentes, forçando desta maneira a utilização das diversas maneiras de despejo do mesmo como: rede pluvial geral, fossa séptica, fossa rudimentar, vala. O município já conta com rede de coleta de esgoto na área urbana, faltando apenas a ETE voltar entrar em funcionamento. A Figura 73 apresenta o pior, o melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem da UTAP Hercílio Luz. Figura 69 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente à UTAP Hercílio Luz. Conforme mostra a Figura 73, o indicador de 2ª ordem que teve o pior resultado entre os cinco analisados foi o de Esgoto Sanitário, tendo seu valor igual a 0. Porém, analisando os quatro indicadores que obtiveram um valor diferente de zero, o pior resultado foi o de Drenagem - Idr, obtendo apenas um valor de 0,2. No Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 344 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 entanto, o Indicador de Drenagem - Idr, juntamente com o Indicador de Controle de Vetores – Icv, foram os que obtiveram o valor máximo 1. Os bairros/localidades que alcançaram o pior valor para o Indicador de Drenagem – Idr, foram Barro Vermelho, Espigão da Pedra, Pontão (Setor 1), Ilhas, Morro Agudo, Distrito Hercílio Luz, Lagoa Mãe Luzia, Campo Mãe Luzia (setor 2), Rio Negro, Rio dos Anjos, Barro Vermelho, Pontão (setor 3), Barra Velha (setor 4), Canivete, Canjiquinha, Manhoso, Rio dos Porcos (setor 5), Morro dos Conventos, Canivete (setor 7) e Ilhas (setor 10). Também obtiveram um baixo valor o Indicador de Resíduos Sólidos - Irs, chegando a 0,25 e o Indicador de Abastecimento de Água – Iab com 0,47. Esses baixos resultados no indicador de resíduos sólidos foram atingidos pelos bairros/localidades Barro Vermelho, Espigão da Pedra, Pontão (setor 1), Ilhas, Morro Agudo, Distrito Hercílio Luz, Lagoa Mãe Luzia, Campo Mãe Luzia (setor 2), Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro Vermelho; Pontão (setor 3), Barra velha (setor 4), Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos (setor 5), Distrito Hercílio Luz (setor 9). Já os baixos resultados de 0,47 no indicador de abastecimento de água foram atribuídos aos bairros/localidades Barro vermelho, Espigão da Pedra, Pontão (setor 1), Barra velha (setor 4) e Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos (setor 5). Após análise feita, conclui-se que para uma melhora na condição de salubridade, faz-se necessários maiores investimentos nas quatro áreas do saneamento, visando a universalização e equidade na prestação destes serviços. A Figura 70 apresenta o pior, o melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem da UTAP Sanga da Toca. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 345 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 70 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente a UTAP Sanga da Toca. O Indicador de Abastecimento de Água – Iab e o Indicador de Esgoto Sanitário – Ies são os que obtiveram os piores resultados, sendo o valor mínimo obtido igual a 0. Porém, analisando-se os três indicadores que obtiveram o valor diferente de 0, o pior deles foi o Indicador de Drenagem Urbana – Idr, o qual obteve o valor igual a 0,20, seguido do Indicador de Resíduos Sólidos – Irs que atingiu o valor de 0,25. Já o melhor valor entre os indicadores foi de Controle de Vetores – Icv, que alcançou valor máximo igual a 1. Os bairros/localidades que atingiram o valor de 0,20 referente ao indicador de drenagem foram Polícia Rodoviária (setor 25; 27) e Santa Catarina (setor 36). Já os bairros/localidades que atingiram o valor de 0,25 referente ao indicador de resíduos sólidos são Sanga do Marco, Volta Silveira, Forquilhinha Grande, Operária (setor 14), Polícia Rodoviária (setor 18), Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operária (setor 19), Sanga da Areia (setor 20), Campo Novo (setor 24), Costa do Caverá; Sanga da Toca 1º (setor 30), Costa do Caverá; Sanga da Toca (setor 31), Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia (setor 32), Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho (setor 33), Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho (setor 35) e Santa Catarina (setor 36). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 346 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Analisando os resultados, verifica-se que os setores de saneamento precisam de mais investimentos para melhorar o atendimento à, melhorando assim, a salubridade ambiental. A Figura 71 apresenta o pior, o melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem da UTAP Cidade Alta. Figura 71 – Apresentação do pior, melhor e a média dos resultados obtidos para os indicadores de 2ª ordem referente à UTAP Cidade Alta. Conforme apresenta a Figura 71, além do Indicador de Esgoto Sanitário – Ies, que atingiu o valor zero para três UTAP, o Indicador de Drenagem – Idr foi o que atingiu o valor de 0,1 (Jardim das Avenidas - setor 54) e também o maior valor 1. O setor de abastecimento de água e o controle de vetores se apresentam em boas condições, conforme indica a pontuação dos indicadores. Os setores de resíduos sólidos e drenagem se encontram em uma condição regular. A Figura 72 apresenta o pior, o melhor e a média dos resultados do ISA/ARA para as três UTAP do município de Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 347 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 72 – Apresentação do pior, melhor e a média do ISA/ARA para as três UTAP do município de Araranguá. Como apresenta a Figura 72 a UTAP que melhor resultado apresentou foi a UTAP Cidade Alta, a qual obteve o valor médio do ISA igual a 0,57, que de acordo com a classificação tem uma situação de média salubridade. As duas demais UTAP, Hercílio Luz e Sanga da Toca, atingiram ambas uma situação de baixa salubridade, alcançando os valores de 0,41 e 0,33 respectivamente. Os indicadores propostos neste trabalho buscaram representar em forma numérica uma realidade complexa dos bairros e localidades rurais do município. Quando utilizado em períodos sucessivos, o ISA pode servir para comparar distintas zonas ou grupos populacionais em um determinado período, servindo como instrumento para diagnóstico de problemas e planejamento para futuros investimentos. Salienta-se que a metodologia é restrita, representando os principais problemas de saneamento básico de uma determinada área do município. A metodologia proposta permite a realização de revisões periódicas, podendo-se avaliar a evolução das condições de salubridade de acordo com as obras realizadas. As atualizações do ISA podem ocorrer concomitante às revisões do Plano Municipal de Saneamento Básico, que devem ocorrer num prazo máximo de quatro anos, conforme prevê a Lei Federal Nº 11.445/07. Entende-se que o aperfeiçoamento da metodologia proposta, buscando elaborar novos indicadores, resultará em um banco de informações viável e útil para Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 348 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 diagnóstico dos problemas socioambientais do município e para planejamento dos investimentos principalmente por parte do poder público, visando alcançar níveis de salubridade ambiental que reflitam na melhoria da qualidade de vida de toda população. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 349 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 16 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS De acordo com a Prefeitura de São Luís (2011) para o Plano Municipal de Saneamento Básico a elaboração para as situações emergenciais em um município está definida na Lei 11.445/2007, como condição obrigatória, dada a importância dos serviços classificados como primordiais. O objetivo é o planejamento de ações para reduzir os impactos das situações emergenciais ou de contingências a que pudessem estar sujeitas as instalações dos sistemas e por consequência a qualidade dos serviços. Toda atividade com potencial de gerar uma ocorrência anormal, cujas consequências possam provocar danos às pessoas, ao meio ambiente e aos bens patrimoniais, inclusive de terceiros, devem ter, como atitude preventiva, um planejamento para ações de emergências e contingências (MUNICÍPIO DE INDAIAL, 2011). Estas ações devem contemplar os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos, garantindo funcionalidade e condições operacionais. Conforme o Plano de Saneamento Básico Participativo de Imbituba (2010) as ações para emergências e contingências buscam destacar as estruturas disponíveis e estabelecer as formas de atuação dos órgãos operadores, tanto de caráter preventivo como corretivo, procurando elevar o grau de segurança e a continuidade operacional das instalações afetadas com os serviços de saneamento. Segundo o Plano Municipal de Saneamento Básico de Indaial (2011) o Plano de Emergência e Contingência é um documento onde estão definidos os cenários de emergências, suas ações e as responsabilidades estabelecidas para atendê-las, bem como as informações detalhadas sobre as características da área e pessoal envolvidos. Em caso de ocorrências atípicas, que extrapolam a capacidade de atendimento local, os órgãos operadores deverão dispor de todas as estruturas de apoio (mão de obra, materiais e equipamentos), de manutenção estratégica, das áreas de gestão operacional, de controle de qualidade, de suporte como comunicação, suprimentos e tecnologias de informação, dentre outras. A disponibilidade de tais estruturas possibilitará que os sistemas de saneamento Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 350 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 básico não tenham a segurança e a continuidade operacional comprometidas ou paralisadas (MPB, 2009). Segundo o Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico do Município de Florianópolis (2009), as ações de caráter preventivo, em sua maioria, buscam conferir grau adequado de segurança aos processos e instalações operacionais, evitando descontinuidades nos serviços. Como em qualquer atividade, no entanto, existe a possibilidade de ocorrência de situações imprevistas. As obras e os serviços de engenharia em geral, e as de saneamento em particular, são planejados respeitando-se determinados níveis de segurança resultantes de experiências anteriores e expressos em legislações e normas técnicas específicas. Um Plano de Emergência deve ter as seguintes características: • Simplicidade – Ao ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido, evitando confusões e erros por parte dos executantes; • Flexibilidade – Um plano não pode ser rígido, deve permitir a sua adaptação às situações não coincidentes com cenários inicialmente previstos; • Dinamismo – Deve ser atualizado em função do aprofundamento da análise de riscos e da evolução quantitativa e qualitativa dos meios disponíveis; • Adequação – Deve estar adequado à realidade da instituição e aos meios existentes; • Precisão – Deve ser claro na atribuição das responsabilidades. Na elaboração de um plano de emergência/contingência municipal faz-se necessário a atribuição de responsabilidades aos diversos setores municipais e o uso de suas estruturas a fim de prestar ajuda à população em risco. A seguir estão sugeridas atribuições a alguns órgãos municipais que, conforme sua função é essencial em períodos de anormalidade. - Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC Araranguá: responderá pela coordenação geral das atividades e articulação da Defesa Civil, funcionando como uma central de comunicação com a população em geral. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 351 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Secretaria de Administração/Planejamento/Fazenda: responsáveis pelo suporte financeiro às ações de resposta, centralizando a aquisição de materiais, além de receber eventuais doações em dinheiro. - Vigilância Sanitária: com o apoio da Secretaria de Obras, pode ser responsável pela fiscalização dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos, prevenindo a ocorrência de agravos à saúde. - Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Obras e Serviços: poderá manter equipes de plantão, durante o período de anormalidade. Ficará responsável pela execução de medidas estruturais para a reabilitação do cenário afetado. Fica responsável pela manutenção das estradas rurais e a chegada das ações de apoio à zona rural do município. Também de monitorar todos os dados de sistemas de informações disponíveis e previsões sobre novos acontecimentos, repassando às informações a coordenação do COMPDEC se for necessário. - SAMAE: após o levantamento dos danos causados na rede de abastecimento de água e na rede coletora de esgoto, fica responsável por restaurar os danos encontrados, fornecer água potável para os abrigos temporários (ao falhar o sistema normal de distribuição), e por ações de limpeza e desinfecção após um evento anormal. - Subsecretaria de Comunicação Social: fica a cargo a divulgação de campanhas informativas e de orientação, bem como a divulgação das ações do poder público municipal. Considerando a ocorrência de anormalidade em quaisquer sistemas do saneamento básico, a comunicação do fato deve seguir uma sequência visando à adoção de medidas que permitam com rapidez e eficiência sanar as anormalidades que caracterizam a situação, bem como o controle dos seus efeitos. A Figura 73 mostra um fluxograma de ações e comunicações em situações de emergência. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 352 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 73 – Fluxograma de ações e comunicações em situações de emergência. Fonte: Plano de Contingência da Rede de Distribuição de Gás Natural – CEGÁS / Companhia de Gás do Ceará, 2001. Ao considerar as emergências e contingências, foram propostas, de forma conjunta, ações e alternativas que o executor deverá considerar no momento de tomada de decisão em eventuais ocorrências atípicas. A seguir são apresentadas algumas ações de emergências e contingências a serem adotadas para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos. 16.1 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O SETOR DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA A Defesa Civil no Brasil está organizada sob a forma de sistema, denominado Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC, composto por vários órgãos. A Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, é o órgão central deste Sistema, responsável por coordenar as ações de defesa civil, em todo o território nacional. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 353 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O objetivo da Defesa Civil é a redução de desastres conseguida pela diminuição da ocorrência e da intensidade dos mesmos, globalmente as ações de redução abrangem: • Prevenção de desastres; • Preparação para emergências e desastres; • Resposta aos desastres; • Reconstrução. Em 2013 o Governo do Estado anunciou investimentos para a Defesa Civil em todo o Estado. Uma ação que contemplará todo o território catarinense é a implantação do Sistema de Monitoramento de Alerta e Alarme. Contempla uma rede de monitoramento meteorológico que inclui estações meteorológicas, sensores de nível do rio, detecção de raios, imagens de satélite, câmeras entre outros equipamentos que integram um moderno sistema de alerta. Este investimento é na ordem de 25 milhões de reais (SANTA CATARINA, 2013). Num cenário de extensão continental de aproximadamente 8,5 milhões de km², 7.367 km de litoral banhado pelo Oceano Atlântico e com aproximadamente 200 milhões de habitantes, o Brasil apresenta-se com características regionais de desastres, destacando: • Região Norte - incêndios florestais e inundações; • Região Nordeste - secas e inundações; • Região Centro-Oeste - incêndios florestais; • Região Sudeste – deslizamento e inundações; • Região Sul – inundações, vendavais e granizo. O município de Araranguá já sofreu com inundações que atingiram diversas regiões do município e provocaram danos aos moradores. O Plano Municipal de Contingência – PLAMCON foi criado através Lei nº 3148/2013 e instituiu a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC - Araranguá, o Fundo Municipal de Proteção e Defesa Civil – FUMPDEC - Araranguá, para lidar com as possíveis situações de emergência ou contingência que venham a surgir diminuindo o tempo de resposta aos problemas, garantindo mais segurança à população. São auxiliados pelo Decreto Nº 6087 que regulamenta a lei nº 3148, de 19 de abril de 2013, onde cria a Coordenadoria municipal de Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 354 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Proteção e Defesa Civil – COMPDEC e o Decreto nº 5816, de 20 de dezembro de 2012, que declara situação de emergência nas áreas do município afetadas por estiagem. O Plano apresenta ações que devem ser tomadas pela Prefeitura de Araranguá e Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil para que se possa lidar com eventuais situações de desastre que possam interromper a prestação dos serviços. O município de Araranguá através do Plano Municipal de Contingência — PLAMCON para enchentes e enxurradas, estabeleceu os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos na resposta a emergências e desastres quando da atuação direta ou indireta em eventos relacionados a estes desastres naturais, recomendando e padronizando a partir da adesão dos órgãos signatários os aspectos relacionados ao monitoramento, alerta, alarme e resposta, incluindo as ações de socorro, ajuda humanitária e reabilitação de cenários. Para a utilização do plano, admite-se que as seguintes condições e limitações estarão presentes: • A capacidade de resposta dos órgãos de emergência não sofre alterações significativas nos períodos noturnos, de feriados e de final de semana, enquanto os demais órgãos dependerão de um plano de chamada para sua mobilização nos períodos fora do horário comercial. • O tempo de mobilização de todos os órgãos envolvidos neste plano é de no máximo duas horas, independente do dia da semana e do horário do acionamento. • A mobilização dos órgãos estaduais de emergência ocorrerá em seis horas após ser autorizada. • O monitoramento deverá ser capaz de estabelecer as condições para um alerta indicando a possibilidade de ocorrências com 12 horas para enxurradas e enchentes. • Os sistemas de telefonia celular e rádio comunicação não serão afetados pelos eventos descritos nos cenários acidentais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 355 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • O acesso aos bairros será limitado ou interrompido devido à vulnerabilidade das pontes conforme volume de água, monitorado pela Defesa Civil de Araranguá. A disponibilidade inicial de recursos financeiros será definida pela Secretaria de Administração e Finanças conforme a necessidade e disponibilidade a partir da decretação da Situação de Emergência. Conforme descrito no Plano Municipal de Contingência, os critérios para ativação do plano ocorrem sempre que forem constatadas as condições e hipóteses que caracterizam um dos cenários de risco previstos, seja pela evolução das informações monitoradas, pela ocorrência do evento ou pela dimensão do impacto, em especial: • Quando o nível do Rio Araranguá, monitorado pela COMPDEC for superior ou igual a 2,50 m (régua de monitoramento). • Quando a ocorrência de enxurradas e enchentes for identificada por meio da Epagri/CIRAM e COMPDEC. O Plano Municipal de Contingência poderá ser ativado sempre seguindo os critérios adotados pelo Prefeito Municipal e/ou Coordenador Municipal da Defesa Civil. Com o acionamento do Plano Municipal de Contingência o Prefeito Municipal e/ou Coordenador Municipal da Defesa Civil ativará o plano de chamada, o posto de comando e a compilação das informações. Os órgãos mobilizados ativarão os protocolos internos definidos de acordo com o nível da ativação (atenção, alerta, alarme, resposta). O Plano Municipal de Contingência será desmobilizado sempre que forem constatadas as condições e pressupostos que descaracteriza um dos cenários de risco previstos, seja pela evolução das informações monitoradas, pela não confirmação da ocorrência do evento ou pela dimensão do impacto. Fases do desastre Entre as fases decorrentes de um desastre, está a anterior ao desastre, durante o desastre e depois do desastre. Em cada uma delas, devem-se planejar ações que visem minimizar os impactos gerados pelo mesmo. Antes do desastre englobam-se atividades de prevenção, mitigação, preparo e alerta, afim de buscar: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 356 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Prevenir que ocorram maiores danos no impacto do desastre; • Mitigar para diminuir o impacto do mesmo, já que muitas vezes não é possível evitar sua ocorrência; • Preparar para organizar as ações de resposta; • Alertar a presença do iminente perigo. Na ocorrência de intensas precipitações o Presidente da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) fará o monitoramento do nível dos rios através de visitas “in loco” nas margens dos mesmos baseando-se também nas informações repassadas pelo corpo de bombeiros. O representante da COMPDEC ao constatar situações de risco repassará o aviso, através de rádios locais, telefones e quando possível nos locais de risco, através da Prefeitura Municipal, Polícia, Bombeiros e Secretaria de Obras. O Presidente da COMPDEC/Prefeito Municipal fará a solicitação aos órgãos a serem envolvidos que acionem os seus recursos de material e pessoal conforme a proporção do evento e ainda dentro de seus protocolos de funcionamento. A mobilização e Deslocamento dos recursos se darão tão somente quando houver uma solicitação expressa ao coordenador da COMPDEC que determinará ao responsável pelo recurso que o disponibilize e o desloque até o local do evento. Durante o desastre executam-se as atividades de resposta para os períodos de emergência ou imediatamente após de decorrido o evento. Atividades como evacuação das comunidades afetadas, assistência com o objetivo de restaurar serviços essências de infraestrutura, abrigo, busca e resgate, são ações desenvolvidas durante o evento, podendo prolongar-se. Depois do desastre orienta-se o processo de recuperação a médio e longo prazo, buscando: reestabelecer os serviços indispensáveis e o sistema de abastecimento de tal localidade e, reparar a infraestrutura afetada e o sistema produtivo para reativar a economia. Os resultados da atual etapa estão determinados pelo trabalho realizado na etapa anterior. A manutenção da interação entre as etapas é determinante para a obtenção de resultados satisfatórios. Os parâmetros para o dimensionamento de desastres são os seguintes: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 357 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Número de vítimas; • Número de desabrigados ou desalojados (temporariamente ou permanentemente); • Área atingida em Km²; • Prejuízo em R$; • Componentes de um desastre. A vítima é o principal componente de um desastre podendo ser vítima fatal, física, como vítima ferida, enferma, desabrigada, desalojada desaparecida, ou vítima psicológica. O socorrista é outro componente previsto, oriundo do poder público ou ainda de organizações não governamentais. E o público em geral, que pode estar tenso com a situação, ser apenas um observador ou ainda oferecer-se como ajudante. Resposta ao desastre Nesta fase são colocadas em prática ações previstas na etapa de preparação. O objetivo fundamental é salvar vidas, reduzir o sofrimento e proteger bens. Deve-se então colocar em prática o plano de emergência pré-estabelecido. Algumas das atividades a serem executadas em resposta ao desastre são: • Ações de Socorro; • Assistência às Vítimas • Assistência médica para a população afetada; • Evacuação em zonas de perigo da população afetada; • Disponibilização de alojamento temporário, distribuição de alimentos e abrigo para a população afetada; • Segurança e proteção de bens e pessoas; • Apoio Logístico. Após as ações de resposta estabelecidas pelo Plano de Contingência, inicia-se a reabilitação, que faz parte do processo de recuperação. Suas atividades estendem-se a: • Avaliação preliminar dos danos causados; • Decretação de S.E ou E.C.P e elaboração dos documentos; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 358 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Recuperação da infraestrutura; • Reestabelecimento dos serviços básicos de saúde, energia elétrica, educação, transporte, sistema de comunicação, água e recursos logísticos; • Segurança pública; • Atendimento ao cidadão e à imprensa • Quantificação de danos para a solicitação de cooperação externa para o início da etapa de reconstrução. Um desastre repercute na esfera social, econômica e ambiental, por isso as ações de reconstrução visam reativar as fontes de trabalho e a atividade econômica da região afetada, e reparar os danos materiais principalmente as habitações e infraestrutura. Influenciam diretamente na reconstrução fatores como: • A correta quantificação de ajuda financeira e sua captação; • A participação do setor privado nas operações de reconstrução no setor de habitação; • A organização a nível municipal, estadual e nacional para a etapa de reconstrução; • A magnitude e os tipos de danos, determinantes para o prazo de reconstrução; • A incorporação das comunidades à etapa de reconstrução. As atividades mais importantes a serem realizadas na etapa de reconstrução são: • A coordenação entre as instituições e os setores municipais; • A canalização e a orientação da disposição dos recursos e donativos; • O estabelecimento de sistemas de crédito para a reconstrução de casas, estradas, pontes e atividades de produção. O Plano de Contingência do município de Araranguá prevê a coordenação dos Projetos de reconstrução a serem desenvolvidos pelos diversos órgãos da administração, de acordo com suas competências. Também nomeia uma comissão especial composta por representantes das secretarias municipais assessoria jurídica e COMPDEC, visando o levantamento dos danos causados às Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 359 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 instalações onde funcionarão os abrigos e nos equipamentos requisitados e estabelece uma comissão responsável pela reconstrução determinando um coordenador geral e o nomeando através de uma portaria. Segundo o Plano Municipal de Saneamento Básico de Indaial (2011) quanto à drenagem pluvial, os impactos são menos evidentes no dia a dia, porém, a falta de sistema de drenagem ou a existência de sistemas mal dimensionados ou ainda a falta de manutenção em redes, galerias e bocas de lobo, são normalmente responsáveis pelas condições de alagamentos em situações de chuvas intensas e que acarretam perdas materiais significativas à população, além de riscos quanto à salubridade. O Quadro 21 apresenta alternativas para evitar a paralisação do sistema de Drenagem Urbana. Quadro 21 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Drenagem urbana. Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Inexistência ou ineficiência da rede de drenagem urbana - Verificar o uso do solo previsto para região; - Comunicar ao setor de planejamento a necessidade de ampliação ou correção da rede de drenagem. Presença de esgoto ou lixo nas galerias de águas pluviais - Comunicar ao setor de fiscalização sobre a presença de mau cheiro ou lixo; - Aumentar o trabalho de conscientização da população sobre a utilização dos canais de drenagem. Presença de materiais de grande porte, com carcaças de eletrodomésticos, móveis ou pedras - Comunicar o setor de manutenção sobre a ocorrência; - Aumentar o trabalho de conscientização da população sobre a utilização dos canais de drenagem. Assoreamento de bocas de lobo, bueiros e canais - Comunicar o setor de manutenção sobre a ocorrência; - Verificar se os intervalos entre as manutenções periódicas se encontram satisfatórios. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 360 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Situações de alagamento, problemas relacionados à micro drenagem - Deve-se mobilizar os órgãos competentes para realização da manutenção da microdrenagem; - Acionar a autoridade de trânsito para que sejam traçadas rotas alternativas a fim de evitar o agravamento do problema. - Acionar um técnico responsável designado para verificar a existência de risco a população (danos a edificações, vias, risco de propagação de doenças, etc.); - Propor soluções para resolução do problema, com a participação da população e informando a mesma sobre a importância de se preservar o sistema de drenagem. Inundações, enchentes provocadas pelo transbordamento de rios, córregos ou canais de drenagem - O sistema de monitoramento deve identificar a intensidade da enchente e acionar o sistema de alerta respectivo; - Comunicar ao setor responsável (prefeitura e/ou defesa civil) para verificação de danos e riscos à população; - Comunicar o setor de assistência social para que sejam mobilizadas as equipes necessárias e a formação dos abrigos. Estiagem - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental. Precipitações intensas - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental; - Comunicação à População; - Manutenção corretiva; - Solicitação de Apoio a municípios vizinhos. Entupimento - Paralisação Parcial da Operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Manutenção corretiva. Vazamento - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental; - Comunicação à População; - Substituição de equipamento; Manutenção corretiva. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 361 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Falta ao trabalho - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Substituição de pessoal. Em caso de enchente, quando ocorrem vazões relativamente grandes de escoamento superficial, na qual as águas extravasam o canal natural do rio, existem medidas emergenciais a serem tomadas. Quando a precipitação é intensa, a quantidade de água que chega simultaneamente ao rio pode ser superior à sua capacidade de drenagem, resultando na inundação das áreas ribeirinhas. Os problemas resultantes da inundação dependem do grau de ocupação da várzea pela população e da frequência com a qual ocorrem as inundações (TUCCI, 1997). A inundação caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Desta forma, uma enchente pode ou não causar inundação principalmente se obras de controle forem construídas para esse fim. Por outro lado, mesmo não havendo um grande aumento de escoamento superficial, poderá acontecer uma inundação, caso haja alguma obstrução no canal natural do rio (MATTOS, VILLELA, 1975). Eventos como chuvas frequentes (estacionais) e incessantes (grande precipitação em curto espaço de tempo) provocam o transbordamento e inundações em planícies ribeirinhas. Fenômenos atmosféricos como temporais, frentes frias e furacões, provocando chuvas torrenciais, igualmente causadoras de alagamentos e inundações. Fatores humanos como a ocupação não planejada da cidade, onde o processo de formação e expansão deu-se as margens de rios e riachos do município em áreas sujeitas a inundações e aos riscos associados, contribuem para a ocorrência de enchentes. As consequências diretas das inundações são: • Arraste de material sólido; • Amplas regiões cobertas de água; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 362 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 • Erosão acentuada; • Aumento de micro-organismos patógenos; • Interrupção das vias de comunicação; • Destruição de casas; • Perda de vidas; • Destruição de colheitas; • Acúmulo de lodo, areia e lama. Além disso, existem outras consequências associadas, tais como: • Doenças transmissíveis; • Insuficiência de alimentos; • Problemas de eliminação de dejetos e materiais fecais; • Contaminação de depósitos de água potável. Parâmetros para o dimensionamento de desastres • Número de vítimas; • Número de desabrigados ou desalojados (temporariamente ou permanentemente); • Área atingida em Km²; • Prejuízo em R$. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 363 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 16.2 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Conforme o Plano Municipal de Saneamento Básico de Rio de Janeiro (2010) os principais problemas relativos à distribuição e consumo de água podem acontecer em qualquer uma das etapas do processo: captação e adução, tratamento e distribuição. Conforme cita o Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico de São Luís, Maranhão (ESSE, 2011), as possíveis causas de acidentes e imprevistos no sistema de abastecimento de água são: - cheia do manancial, com ocorrência de inundação em geral da captação, elevatória de água bruta e unidade de tratamento, acarretando danificação de equipamentos e estruturas; - chuvas intensas com ocorrência de deslizamento e movimento do solo atingindo tubulações e estruturas; - interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica às instalações de produção de água; - situações de seca prolongada com vazões críticas de mananciais; - contaminação dos mananciais por acidentes como derramamento de substâncias tóxicas na bacia a montante, acarretando água com qualidade inadequada para captação; - ações de vandalismo e/ou sinistros. A partir destas constatações, sugere-se como ações corretivas: - comunicação à população, instituições, autoridades e Defesa Civil; - contratação emergencial de obras de reparos das instalações atingidas; - disponibilidade de caminhões pipa para fornecimento emergencial de água; - comunicação à concessionária de energia e disponibilidade de gerador de emergência na falta continuada de energia; - controle da água disponível nos reservatórios; - execução de rodízio de abastecimento; - ação com os órgãos de gestão de recursos hídricos para controle do uso da água dos mananciais usados; - comunicação à Polícia no caso de vandalismo. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 364 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Eventuais faltas de água e interrupções no abastecimento podem ocorrer, por manutenção do sistema, eventualidades, problemas de contaminação, falhas no sistema, dentre outros. O Quadro 22 apresenta as ocorrências e ações para emergência e contingência no sistema de abastecimento de água. Quadro 22 – Alternativas para evitar a paralisação do Sistema de Abastecimento de Água. Alternativas para evitar paralisação do sistema de Abastecimento de Água Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Falta de água generalizada •Verificação e adequação do plano de ação (intervenções propostas) às características da ocorrência •Comunicação à população/instituições/autoridades/defesa civil •Comunicação à Polícia •Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica •Deslocamento de Caminhão Tanque •Controle da água disponível em reservatórios •Reparo das instalações danificadas •Implementação do rodízio de abastecimento Falta de água parcial ou localizada •Verificação e adequação do plano de ação (intervenções propostas) às características da ocorrência •Comunicação à população/instituições/autoridades/defesa civil •Comunicação à Polícia •Comunicação à Operadora em exercício de energia elétrica •Deslocamento de Caminhão Tanque •Controle da água disponível em reservatórios •Reparo das instalações danificadas •Transferência de água entre setores de abastecimento Enchentes •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população Rompimento •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Manutenção corretiva •Uso de equipamento ou veículo reserva •Manobra operacional Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 365 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Alternativas para evitar paralisação do sistema de Abastecimento de Água Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Falha mecânica •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Manutenção corretiva •Uso de equipamento ou veículo reserva •Manobra operacional Falta ao trabalho •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Substituição de pessoal Precipitações intensas •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população Interrupção prolongada do fornecimento de energia elétrica às instalações de produção de água •Comunicação à população, instituições, autoridades e Defesa Civil • Disponibilidade de caminhões pipa para fornecimento emergencial de água • Comunicação à concessionária de energia e disponibilidade de gerador de emergência na falta continuada de energia • Controle da água disponível nos reservatórios • Execução de rodízio de abastecimento • Ação com os órgãos de gestão de recursos hídricos para controle do uso da água dos mananciais usados Contaminação dos mananciais por acidentes como derramamento de substâncias tóxicas na bacia a montante, acarretando água com qualidade inadequada para captação •Comunicação à população, instituições, autoridades e Defesa Civil• Disponibilidade de caminhões pipa para fornecimento emergencial de água • Controle da água disponível nos reservatórios • Ação com os órgãos de gestão de recursos hídricos Ações de vandalismo e/ou sinistros • Contratação emergencial de obras de reparos das instalações atingidas • Comunicação à Polícia no caso de vandalismo Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 366 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 16.2.1 Diretrizes para formulação do Plano de Segurança da Água Conforme as novas abordagens de garantia de segurança da água para consumo humano, o atendimento ao padrão de potabilidade deve considerar, além do controle laboratorial, outras ferramentas de avaliação e gerenciamento dos riscos, denominadas Planos de Segurança da Água (PSA), que englobam etapas desde captação até o consumidor de água potável (BRASIL, 2012). O PSA é uma ferramenta de garantia de segurança da água para consumo humano aplicável a SAA – Sistemas de Abastecimento de Água e SAC – Sistemas de Abastecimento Coletivo através de uma abordagem preventiva, tendo os seguintes objetivos específicos: - Minimizar contaminação dos mananciais de captação através de identificação de fontes pontuais ou difusas e medidas de eliminação ou controle; - Entendimento da capacidade de produção de água para atendimento às metas de qualidade; - Eliminar contaminação da água por meio de tratamento adequado; - Prevenir a (re) contaminação no sistema de distribuição da água (reservatórios e rede de distribuição). - Auxiliar os responsáveis pelo abastecimento de água na identificação e priorização dos perigos e riscos em SAA e SAC, desde o manancial até o consumidor. - Validar medidas de controle de riscos; - Implementação do monitoramento operacional de medidas de controle do SAA e SAC; - Implementação de ações corretivas para garantia de fornecimento de água segura de forma continuada; - Verificação da qualidade da água para consumo humano para garantir que o PSA seja implementado corretamente e atinja o desempenho necessário, atendendo às normas de qualidade da água (WHO, 2011 apud BRASIL, 2012). A Figura 74 apresenta os objetivos do Plano de Segurança da Água. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 367 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 74 – Objetivos do PSA. Fonte: Bastos (2010) apud Brasil (2012). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são detalhadas no Quadro 23 sugestões de etapas para elaboração do Plano de Segurança da Água (PSA). Quadro 23 – Etapas para elaboração de PSA. Etapas Atividades 1. Etapas preliminares: planejamento das atividades; levantamento das informações necessárias; constituição da equipe técnica multidisciplinar de elaboração e implantação do PSA; 2. Avaliação do sistema: descrição do sistema de abastecimento de água; construção e validação do diagrama de fluxo; identificação e análise de perigos potenciais e caracterização de riscos; estabelecimento de medidas de controle dos pontos críticos; 3. Monitoramento operacional: Objetivo: controlar os riscos e garantir que as metas de saúde seja atendidas. Envolve a determinação de medidas de controle dos sistemas de abastecimento de água; a seleção dos parâmetros de monitoramento; e o estabelecimento de limites críticos e de ações corretivas; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 368 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Etapas Atividades 4. Planos de gestão: possibilitar verificação constante do PSA e estabelecer ações em situações de rotina e emergenciais; organizar documentação da avaliação do sistema; estabelecer comunicação de risco; validação e verificação periódica do PSA; 5. Revisão do PSA: que deve considerar dados coletados no monitoramento; alterações dos mananciais e das bacias hidrográficas; as alterações no tratamento e na distribuição; a implementação de programas de melhoria e atualização; e os perigos e riscos emergentes. O PSA deve ser revisado após desastres e emergências para garantir que estes não se repitam; 6. Validação e verificação do PSA: objetivo de avaliar o funcionamento do PSA e saber se as metas de saúde estão sendo alcançadas. Fonte: WHO (2005) apud Brasil (2012). Os PSA devem ser desenvolvidos pelos responsáveis pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, acompanhados pelo Comitê de Bacia Hidrográfica da respectiva área e por representantes do setor saúde da esfera federativa correspondente (BRASIL, 2012). A complexidade pode variar conforme cada caso, se estruturando como sistema operacional de gestão da qualidade e risco, guiado por metas de saúde, auxiliando autoridades da saúde pública na vigilância da qualidade da água para consumo humano (WHO, 2011 apud BRASIL, 2012). Os benefícios da implementação do PSA para os responsáveis pelo abastecimento de água incluem: - Identificar perigos e riscos, oportunamente; - Otimizar investimentos; - Reduzir custos de tratamento; - Otimizar processos de trabalho, por meio da organização da documentação e dos procedimentos operacionais existentes, levando a ganhos em eficiência, melhoria de desempenho e resposta mais rápida em caso de incidentes; - Qualificar profissionais; - Garantir a qualidade da água, atendendo ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 369 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Garantir maior segurança e confiabilidade, por parte dos consumidores, diminuindo as reclamações; - Melhorar a atuação intersetorial (BRASIL, 2012). De acordo com Brasil (2012) a melhoria das ações de garantia de qualidade da água para consumo humano está relacionada às legislações que estabelecem competências e obrigações da vigilância e do controle, tais como: - Lei nº 9.433/1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; - Decreto nº 5.440/2005, que estabelece mecanismos e instrumentos de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano e regulamenta a forma e a periodicidade com que tais informações devem ser prestadas ao consumidor; - Lei nº 11.445/2007, que estabelece os objetivos e as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico; - Resolução Conama nº 357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água em águas doces, salobras ou salinas e sobre as diretrizes ambientais para o seu enquadramento; - Resolução Conama nº 396/2008, que dispõe sobre a classificação das águas subterrâneas e sobre as diretrizes ambientais para o seu enquadramento; - Resolução Conama nº 430/2011, que dispõe sobre as condições e os padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução Conama nº 357/2005; - Portaria nº 2.914/2011, que dispõe sobre procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. A Figura 75 apresenta um esquema com a sequência das etapas para o desenvolvimento de um PSA. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 370 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 75 - Etapas para o desenvolvimento de um Plano de Segurança da Água. Fonte: WHO (2005) apud Brasil (2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 371 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 16.3 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO No caso do esgotamento sanitário, o principal motivo de interrupção dos serviços é o vazamento, que pode ocorrer, entre outras razões, por paralisação de elevatórias e entupimentos. O Quadro 24 mostra as ocorrências e ações para emergência e contingência para o sistema de esgotamento sanitário. Quadro 24 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Esgotamento Sanitário. Alternativas para evitar paralisação do sistema de Esgotamento Sanitário Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica às instalações •Comunicação à população, instituições, autoridades e Defesa Civil • Comunicação à concessionária de energia e disponibilidade de gerador de emergência na falta continuada de energia. Danificação de equipamentos eletromecânicos ou estruturas •Comunicar a Concessionária •Comunicar aos órgãos de controle ambiental os problemas com os equipamentos e a possibilidade de ineficiência e paralisação das unidades de tratamento •Instalar equipamento reserva •Reparo das instalações e/ou equipamentos danificados Precipitações intensas •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população Enchentes •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população Entupimento •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Manutenção corretiva Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 372 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Alternativas para evitar paralisação do sistema de Esgotamento Sanitário Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Vazamento do efluente •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população •Substituição de equipamento •Manutenção corretiva Falta ao trabalho •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Substituição de pessoal Incêndio/explosão •Paralisação completa da operação •Paralisação parcial da operação •Comunicação ao responsável técnico •Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável •Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros •Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental •Comunicação à população •Substituição de equipamento •Manutenção corretiva •Uso de equipamento ou veículo reserva Ações de vandalismo e/ou sinistros • Contratação emergencial de obras de reparos das instalações atingidas• Comunicação à Polícia no caso de vandalismo Inundação das instalações da ETE com danificação de equipamentos •Comunicação à população, instituições, autoridades e Defesa Civil;• Contratação emergencial de obras de reparos das instalações atingidas;• Comunicação aos órgãos de controle ambiental; Rompimento de coletores, interceptores e emissários •Executar reparo da área danificada com urgência •Sinalizar e isolar a área como meio de evitar acidentes •Comunicar aos órgãos de controle ambiental sobre o rompimento em alguma parte do sistema de coleta de esgoto •Comunicar as autoridades de trânsito sobre o rompimento da travessia Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 373 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Alternativas para evitar paralisação do sistema de Esgotamento Sanitário Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Ocorrência de retorno de esgoto nos imóveis •Comunicar a Concessionária •Isolar o trecho danificado do restante da rede com o objetivo de manter o atendimento das áreas não afetadas pelo rompimento •Executar reparo das instalações danificadas com urgência •Executar trabalhos de limpeza e desobstrução •Executar reparo das instalações danificadas •Ampliar a fiscalização e o monitoramento das redes de esgoto e de captação de águas pluviais com o objetivo de identificar ligações clandestinas, regularizar a situação e implantar sistema de cobrança de multa e punição para reincidentes •Comunicar a vigilância sanitária •Promover o isolamento da área e contenção do resíduo com o objetivo de reduzir a contaminação •Conter vazamento e promover a limpeza da área com caminhão limpa fossa, encaminhando o resíduo para a estação de tratamento de esgoto •Exigir a substituição das fossas negras por fossas sépticas e sumidouros ou Vazamentos e ligação do esgoto residencial à rede pública nas áreas onde existe esse contaminação de solo, sistema curso hídrico ou lençol •Implantar programa de orientação quanto à necessidade de adoção de freático por fossas fossas sépticas em substituição às fossas negras e fiscalizar se a substituição está acontecendo nos prazos exigidos •Ampliar o monitoramento e fiscalização destes equipamentos na área urbana e na zona rural, principalmente nas fossas localizadas próximas aos cursos hídricos e pontos de captação subterrânea de água para consumo humano 16.4 AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O SISTEMA DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Os serviços de manejo e coleta de resíduos sólidos denotam problemas quase que imediatos para a saúde pública pela exposição dos resíduos em vias e logradouros públicos, resultando em condições para proliferação de insetos e outros vetores transmissores de doenças. As situações críticas no caso da limpeza urbana podem ocorrer pela paralisação da coleta e limpeza ou da operação do destino final. No caso da coleta e limpeza, as causas possíveis se dão por: • paralisação do trabalho do pessoal do serviço; • avaria/falha mecânica nos veículos de coleta; • ações de vandalismo e/ou sinistros. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 374 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No caso do destino, as causas possíveis podem ainda se dar por (como o serviço de destinação final é terceirizado os responsáveis pelas medidas emergenciais são os gestores do aterro sanitário): • inundação ou erosão da área; • avaria/falha mecânica nos equipamentos; • interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica às instalações. O Quadro 25 lista as ocorrências e ações para emergências e contingências no sistema de Resíduos Sólidos. Quadro 25 - Alternativas para evitar paralisação do sistema de Resíduos sólidos. Alternativas para evitar paralisação do sistema de Resíduos sólidos Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Paralisação do Sistema de Varrição - Acionar ou contratar funcionários para efetuarem a limpeza dos pontos mais críticos e centrais da cidade. Paralisação do serviço de coleta domiciliar - Empresas e veículos previamente cadastrados deverão ser acionados para assumirem emergencialmente a coleta nos roteiros programados, dando continuidade aos trabalhos; - Contratação de empresa especializada em caráter de emergência Paralisação da coleta de Resíduos de Serviços de Saúde - Celebrar contrato emergencial com empresa especializada na coleta de resíduos. Avaria/Falha mecânica nos veículos da coleta - Acionar funcionários e utilizar outros veículos da Prefeitura para limpeza nos locais críticos; - Comunicação aos órgãos de controle ambiental; - Contratação de empresa especializada em caráter de emergência seja para disponibilização de pessoal ou de veículos e equipamentos. Acidentes de trabalho - Comunicar ao setor responsável; - Acionar a SAMU. Paralisação total do aterro sanitário - Os resíduos deverão ser transportados e dispostos em cidades vizinhas que possuem aterro sanitário. Paralisação parcial do aterro, no caso de incêndio, explosão e/ou vazamento técnico - Evacuação da área cumprindo os procedimentos internos de segurança; - Acionamento do Corpo de Bombeiros. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 375 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Alternativas para evitar paralisação do sistema de Resíduos sólidos Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência Paralisação do serviço de capina e roçada - Acionar equipe operacional da Secretaria de Obras para cobertura e continuidade do serviço. Ações de vandalismo e/ou sinistros - Comunicação à Polícia no caso de vandalismo. - Comunicação aos órgãos de controle ambiental. Precipitações intensas - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou Órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros. Enchentes - Paralisação completa da operação; - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou Órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental; - Comunicação à população. Falha mecânica - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou Órgão responsável; - Substituição de equipamento; - Manutenção; - Uso de equipamento ou veículo reserva. Rompimento (aterro) - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou Órgão responsáve; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental; - Manutenção corretiva; - Solicitação de Apoio a municípios vizinhos. Vazamento de chorume - Paralisação completa da operação; - Paralisação parcial da operação; - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou Órgão responsável; - Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros; - Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Polícia Ambiental; - Comunicação à população; - Substituição de equipamento; - Manutenção Corretiva. Falta ao trabalho - Paralisação parcial da operação; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 376 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Alternativas para evitar paralisação do sistema de Resíduos sólidos Emergências e Contingências Ocorrência Ações para emergência e contingência - Comunicação ao responsável técnico; - Comunicação à Administração pública - Secretaria ou órgão responsável; - Substituição de pessoal. Destinação inadequada dos resíduos - Implementação de ações de adequação do sistema; - Elaboração de cartilhas e propagandas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 377 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 17 MECANISMOS PARA PARTICIPAÇÃO SOCIAL DIVULGAÇÃO, ACESSO AOS PLANOS E De acordo com o Ministério das Cidades “a participação social é instrumento de eficácia da gestão pública e do aperfeiçoamento contínuo das políticas e serviços públicos”. Esta participação pressupõe a resolução de conflitos, o aperfeiçoamento da convivência social, transparência de decisões e foco no interesse coletivo (BRASIL, 2009). A participação no processo de elaboração do Plano de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Araranguá parte da mobilização social incluindo a divulgação dos estudos e discussão dos problemas, alternativas e soluções relativas ao saneamento básico, através de audiências públicas e reuniões técnicas com Equipe de Fiscalização, Comitês de Coordenação e Execução e representantes dos bairros eleitos em audiências como delegados. Os objetivos específicos da Mobilização Social são: • Assegurar o controle social garantindo à sociedade informações e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação; • Garantir mecanismos que permitam a elaboração do Plano de Saneamento através de processo democrático e participativo de forma a incorporar as necessidades da sociedade e atingir função social dos serviços prestados; • Divulgar os resultados dos diagnósticos e das propostas do Plano com a realização de audiências públicas; Os principais atores sociais e segmentos intervenientes envolvidos neste processo democrático são as organizações sociais, econômicas, profissionais, políticas e culturais; a população residente no município; prestadores de serviços e o poder público local, regional e estadual. Para informar a população sobre a realização das audiências públicas, o SAMAE e a Prefeitura de Araranguá utilizaram os seguintes mecanismos estratégicos de divulgação: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 378 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - Elaboração e entrega de convites informando as datas e locais das audiências e bairros/localidades abrangidos para lideranças dos bairros e localidades, clubes de mães, entidades de classe; - Utilização das mídias locais e regionais: Jornais: Enfoque Popular, Sem Censura: 5 dias anteriores às audiências Correio do Sul: 3 dias anteriores às audiências Rádio: Araranguá 8 dias, com duas chamadas por dia anteriores às audiências. ARTV: divulgação 7 dias com 2 chamadas por dia. Canal 20: 1 por dia - Entrevistas em rádio e TV ao vivo. - Carro de som: 6 horas por dia, 8 dias anteriores às audiências. Foram previstas sete audiências públicas, sendo duas em cada uma das três Unidades Territoriais de Análise e Planejamento divididas em duas rodadas, e uma audiência pública final, integrando os resultados para todo o município. O convite elaborado para divulgação da primeira rodada de audiências é apresentado na Figura 76. No Anexo III constam as listas de presença, nomes dos delegados nomeados nas audiências, planilha com as sugestões propostas pela população e materiais da campanha de divulgação. Figura 76 – Convite para primeira rodada de audiências públicas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 379 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A primeira reunião ocorreu no dia 19 de maio no Salão Paroquial do bairro Cidade Alta às 19:30 horas. A Figura 77 apresenta o registro fotográfico. Figura 77 – Registro da primeira audiência pública ocorrida na UTAP Cidade Alta. Na primeira rodada de audiências o objetivo principal foi realizar uma explanação básica sobre definição de saneamento básico, situação no Brasil, Estado e município, o que é Plano de Saneamento, aspectos legais, quem elabora, quem executa e como servirá para melhorar a qualidade de vida da população. Após a explanação de aproximadamente 30 minutos, abriu-se espaço para discussão acerca dos problemas e soluções apontados pelos participantes para cada setor do saneamento e para o controle de vetores. Ressalta-se que no debate entre sociedade, técnicos da contratada, da prefeitura, SAMAE e secretariais municipais considerou-se as percepções sociais e conhecimentos a respeito do saneamento, as características locais e condições socioeconômicas e culturais. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 380 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Todos os questionamentos, reclamações e sugestões foram considerados pela equipe técnica na proposição dos programas, projetos e ações. Estas informações foram registradas através de planilhas (Anexo III) e gravação em áudio. Nos grupos presentes foram escolhidos delegados que devem participar da segunda rodada de audiências, das reuniões de discussão e aprovação dos produtos durante a elaboração dos Planos e da I Conferência Municipal de Saneamento, representando suas comunidades. Foi aberto o convite a todos os presentes nas audiências, e assim, nomeados aqueles que se dispuseram. Estiveram presente 55 representantes das comunidades. Após a explanação sobre aspectos principais dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, as pessoas presentes fizeram suas reclamações e sugestões para cada serviço do saneamento. O Quadro 26 apresenta as principais reivindicações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 381 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 26 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Cidade Alta. UTAP CIDADE ALTA – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 19/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Abastecimento de água Problemas Metas Programas/Ações Preocupação com indícios de contaminação junto as nascentes do Caverazinho, que abastece a Lagoa da Serra Preservação das nascentes e da Lagoa da Serra Fiscalizar e preservar a APP das nascentes do Caverazinho que abastece a Lagoa da Serra Qualidade do açude Jardim Angélica (Bairro Jardim Cibele) Realizar um estudo do açude Jardim Angélica para utilizá-lo como manancial para captação de água para abastecimento público. (Governo municipal possui um estudo para recuperação do manancial) Mau cheiro na água SAMAE realiza obras e demora para repavimentar a rua (Rua Rodolfo Sterqueti) Esgotamento Sanitário Problemas Metas Programas/Ações Instalar sifões nas saídas da boca de lobo Mau cheiro nas bocas de lobo causado pelo esgoto Implantar o sistema de esgotamento sanitário, não ligando mais o esgoto na rede de drenagem 23 famílias (70 pessoas) não possuem banheiro na favela do UCA (terreno do aeroporto – área invadida) Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 382 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 UTAP CIDADE ALTA – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 19/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Resíduos Sólidos/Lixo Problemas Metas Queima de resíduos na indústria moveleira Programas/Ações Fiscalização e multa pela FAMA ANEV (dengue) Drenagem Problemas Metas Programas/Ações Colocar grades no lugar nas tampas de concreto Conscientizar a população para não depredar as bocas de lobo Alagamento na rua Otacílio Bertoncini Nereu Ramos – Erosão na calçada Cidadãos estragam as tampas de boca de lobo após a prefeitura recolocá-las Problemas de alagamento nas ruas Ernesto Grequi, Benta de Jesus, Timbé do Sul/Vila Verde, Rodolfo Steknner e Brasiliano Vieira Maciel As bocas de lobo são instaladas nas esquinas, o tráfego dos carros as danificam Não instalar as bocas de lobo nas esquinas Controle de Vetores Problemas Metas Abandono de animais Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Programas/Ações Castrar os animais e instalar um centro de zoonoses para solucionar o problema com cachorros. 383 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 UTAP CIDADE ALTA – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 19/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Capivaras – contaminação Estudo para liberação da caça Terrenos sujos que atraem vetores Prefeitura Municipal deve cobrar a limpeza dos terrenos baldios Instalar um centro de zoonoses para solucionar o problema. Acidentes e doenças ocasionadas pelos cachorros soltos Programa de castração Depósito de sucata com proliferação de vetores (rato e cobra) - bairro Nova Divinéia Prefeitura realizar fiscalização Presença de vetores (ratos) na rua Otacílio Bertoncini Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 384 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No dia 20 de maio foi realizada audiência pública no Centro Comunitário de Sanga da Areia, conforme mostra a Figura 78. Figura 78 – Registro da primeira audiência pública na UTAP Sanga da Toca. Compareceram nesta audiência 16 representantes de localidades e bairros. Após a explanação sobre aspectos principais dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, as pessoas presentes fizeram suas reclamações e sugestões para cada serviço do saneamento. O Quadro 27 apresenta as principais reivindicações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 385 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 27 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Sanga da Toca. UTAP SANGA DA TOCA – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 20/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Abastecimento de água Problemas Metas Água da ponteira no bairro Soares possui característica de gordura Programas/Ações Verificar a qualidade da água Conscientizar a população da importância de utilizar a água tratada Esgotamento Sanitário - - - - - Resíduos Sólidos/Lixo Drenagem Duplicação da BR 101 provocou problemas na drenagem do bairro Sanga da Areia, sendo que a o volume de água que escoa da rodovia provocou o rompimento do açude próximo ao local Recuperar o açude Àgua pluvial vinda da BR 101 carrega todo o resíduos para dentro dos terrenos próximo ao local (bairro Sanga da Areia) Arrumar a drenagem Construção da pavimentação das rua Abilio Geronimo Pereira e Vitor Marinho Anastacio sem a colocação de drenagem Construir drenagem em todas as novas pavimentações realizadas no município Controle de Vetores Problemas Metas Cachorro solto nas ruas Criar um centro de zoonoses Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Programas/Ações 386 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No dia 21 de maio no salão da capela do Distrito de Hercílio Luz foi realizada a terceira audiência pública, contemplando os bairros/localidades da UTAP Hercílio Luz. A Figura 79 apresenta o registro fotográfico. Figura 79 – Registro da primeira audiência pública na UTAP Hercílio Luz. Compareceram nesta audiência 17 representantes de localidades e bairros. Após a explanação sobre aspectos principais dos Planos Municipais de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, as pessoas presentes fizeram suas reclamações e sugestões para cada serviço do saneamento. O Quadro 28 apresenta as principais reivindicações. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 387 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Quadro 28 – Problemas e sugestões apontados pela população presente na audiência pública da UTAP Hercílio Luz. UTAP HERCÍLIO LUZ – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 21/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Abastecimento de água Problemas Metas Programas/Ações Falta de água no bairro Hercílio Luz, devido a baixa pressão da água e pelo aumento de consumo decorrente do período de verão Jazida de areia próximo a ponteira de abastecimento no Distrito de Hercílio Luz – preocupação com uma possível contaminação ou rebaixamento do aquífero Água das ponteiras individuais possuem baixa qualidade – bairro Espigão da Pedra Usar bombeamento Realizar estudo para verificar o impacto da jazida frente a contaminação do água de abastecimento Preservar a ponteira Utilizar a Lagoa Mae Luzia para abastecimento público Instalar água da SAMAE ou CASAN Falta de abastecimento público no bairro Espigão da Pedra Esgotamento Sanitário Problemas Metas Contaminação da água das ponteiras individuais pelo esgoto domestico Criar um programa e campanhas de conscientização e orientação da população, quanto a construção de fossas e sumidouros nas residências Esgoto a céu aberto nas residências no balneário Ilhas (oeste), próximo a ponte (principalmente no verão) Lançamento de esgoto doméstico no rio (rua Beira rio) -principalmente no verão Não ter lançamento de esgoto irregular Programas/Ações Fiscalizar o sistema de tratamento de esgoto de todas as residências, em especial no período de verão. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 388 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 UTAP HERCÍLIO LUZ – 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA 21/05/2014 METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PROPOSTOS Lançamento de esgoto no valo em frente as residências (rua 6 de agosto – Hercílio Luz) Não ter lançamento de esgoto irregular Fiscalizar o sistema de tratamento de esgoto de todas as residências Resíduos Sólidos/Lixo Problemas Metas Programas/Ações Lixeiras comunitária da área rural encontram-se em situação precária Ter lixeiras adequadas Implantar lixeiras comunitárias adequadas e em locais estratégicos que possibilitem o acesso fácil a todas as residências. Drenagem Problemas Metas Programas/Ações Alagamento no Morro Agudo Alagamento na rua em frente a colégio e próximo a igreja – balneário Ilhas Obstrução do valo comunitário devido o carregamento de terra e resíduos no bairro Espigão da Pedra Limpar e arrumar os valos comunitários Alagamento na rua da balsa – bairro Canjiquinha Controle de Vetores Problemas Metas Programas/Ações Cachorros Soltos Aumentar a frequência do programa de castração realizado pela Prefeitura Municipal de Araranguá em parcerias com ong’s Presença de mosquitos em água parada Intensificar a fiscalização da agente de vigilância epidemiológica Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 389 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A partir de outubro de 2014 o SAMAE passou a disponibilizar os volumes do Plano Municipal de Saneamento em sua home page, no endereço http://site.samaeararangua.com.br/plano-municipal. A segunda rodada de audiências ocorreu nos dias 10, 11 e 12 de novembro, conforme apresenta o convite distribuído à população (Figura 80). Figura 80 – Convite para segunda rodada de audiências públicas. Conforme cronograma, a primeira reunião para aprovação do conteúdo final do Plano ocorreu na UTAP Hercílio Luz no dia 10 de novembro. No dia 11 ocorreu na UTAP Cidade Alta e no dia 12 na UTAP Sanga da Toca. Nestas reuniões foram apresentados principalmente os Programas, Projetos e Ações e respectivos prazos e custos, contemplando a indicação de soluções para os problemas apontados anteriormente pelas comunidades. A Figura 81, Figura 82 e Figura 83 mostram o registro fotográfico. No Anexo III constam as listas de presença e a gravação em áudio. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 390 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 81 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Hercílio Luz. Figura 82 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Cidade Alta. Figura 83 – Registro da segunda audiência pública na UTAP Sanga da Toca. A última audiência, denominada I Conferência Municipal de Saneamento ocorreu no dia 18 de março de 2015 na Câmara de Vereadores. Foi apresentado o resultado final do planejamento e respondidos os questionamentos dos presentes. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 391 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 84 – Registro da última audiência pública. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 392 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 18 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental e a participação comunitária são ferramentas significativas na construção e implementação dos Planos Municipais de Saneamento Básico. A educação garante uma comunidade mais informada que possa participar ativamente da resolução dos problemas que enfrenta, abrangendo uma ampla gama de atividades e técnicas destinadas à obtenção de informação sobre as inquietações dos cidadãos, aumento da conscientização do público, motivação para participar dos programas e tomar decisões. Segundo Dias (2000, p. 99) “... a Educação Ambiental é o processo por meio do qual as pessoas conhecem como funciona o ambiente, como dependemos dele, como afetamos e como promovemos a sua sustentabilidade”. A Educação Ambiental está prevista em Lei, a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA, instituída pela Lei nº 9.795 de 1999, e regulamentada pelo Decreto nº 4.281 de 2002, no seu art. 1º define Educação Ambiental como: O processo através do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999). A Lei ressalta que a Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional e deve estar presente em todas as modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal, ou seja, nas escolas e na comunidade, ressaltando que é de responsabilidade do Poder Público a promoção da EA em tais níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente. A própria Lei 6.938/1981, que estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente - PNEA traz como um de seus princípios “[...] Educação Ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”. A Política Estadual de Educação Ambiental, estabelecida pela Lei nº 13.558/ 2005, complementa a PNEA, citando que cabe ao poder público, no âmbito estadual e municipal, incentivar difusão, por intermédio dos meios de comunicação, de programas e campanhas educativas e informações acerca de temas relacionados Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 393 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ao meio ambiente. Da mesma forma, deve-se prover a implantação de centros de Educação Ambiental através da destinação e uso de áreas urbanas e rurais para o desenvolvimento prioritário de atividades de Educação Ambiental. A Resolução CONAMA n° 422, de 23 de março de 2010, é quem estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de Educação Ambiental, conforme Lei n° 9.795, e dá outras providências. O art. 2 da Resolução traz as diretrizes das campanhas, projetos de comunicação e Educação Ambiental. Quanto à linguagem cabem as mesmas: a) adequar-se ao público envolvido, propiciando a fácil compreensão e o acesso à informação aos grupos social e ambientalmente vulneráveis; b) promover o acesso à informação e ao conhecimento das questões ambientais e científicas de forma clara e transparente. Quanto à abordagem, cabem as diretrizes: a) contextualizar as questões socioambientais em suas dimensões histórica, econômica, cultural, política e ecológica e nas diferentes escalas individual e coletiva; b) focalizar a questão socioambiental para além das ações de comando e controle, evitando perspectivas meramente utilitaristas ou comportamentais; c) adotar princípios e valores para a construção de sociedades sustentáveis em suas diversas dimensões social, ambiental, política, econômica, ética e cultural; d) valorizar a visão de mundo, os conhecimentos, a cultura e as práticas de comunidades locais, de povos tradicionais e originários; e) promover a educomunicação, propiciando a construção, a gestão e a difusão do conhecimento a partir das experiências da realidade socioambiental de cada local; f) destacar os impactos socioambientais causados pelas atividades antrópicas e as responsabilidades humanas na manutenção da segurança ambiental e da qualidade de vida. Quanto às sinergias e articulações, cabe às diretrizes, segundo o art. 2 da Resolução CONAMA n° 422, estarem orientadas para: a) mobilizar comunidades, educadores, redes, movimentos sociais, grupos e instituições, incentivando a participação na vida pública, nas decisões Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 394 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 sobre acesso e uso dos recursos naturais e o exercício do controle social em ações articuladas; b) promover a interação com o Sistema Brasileiro de Informação sobre Educação Ambiental - SIBEA, visando apoiar o intercâmbio e veiculação virtuais de produções educativas ambientais; e c) buscar a integração com ações, projetos e programas de Educação Ambiental desenvolvidos pelo Órgão Gestor da PNEA e pelos Estados e Municípios. De acordo com o Documento de Referência Conceitual referente ao Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento do Ministério das Cidades (BRASIL, 2009) a Educação Ambiental e Mobilização Social em saneamento deve buscar a emancipação dos atores sociais para a condução das transformações desejadas. Para mudar a realidade é necessário que a população participe ativamente dos foros onde são tomadas as decisões sobre as prioridades de empreendimentos e exerça o controle social ao longo de todo o processo. A Figura 85 apresenta um fluxograma que salienta a importância de envolver ativamente a comunidade em todas as fases da estratégia do plano proposto. Estratégias de participação devem ser criadas durante a execução e controle, sendo que um bom sistema de avaliação com participação comunitária permite detectar mais facilmente os desvios e propor ações que possam retroalimentar a proposição (MONTEIRO, 2001). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 395 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 85 – Estratégia de envolvimento da população na elaboração do Plano. Fonte: Monteiro, 2001. 18.1 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO Segundo Monteiro (2001) um programa de educação ambiental para ser efetivo deve ser planejado tendo em mente a necessidade da comunidade, sendo que a comunicação com o público e a promoção dos programas devem ser um processo contínuo. As prefeituras serão encarregadas de proporcionar os objetivos, metas, supervisão, coordenação e apoio logístico ao programa. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 396 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Segundo Monteiro (2001) o primeiro passo é verificar dentro de uma comunidade como os diversificados públicos recebem as informações, analisando-se as seguintes questões: • Quais os principais subgrupos existentes na comunidade? • Qual é o nível de linguagem a ser utilizado no material a ser entregue à comunidade? • Quais são as inquietações dos cidadãos? • Quais programas, nos meios audiovisuais de comunicação local, são vistos e ouvidos pelos membros da comunidade? Que meio de comunicação escrito em nível nacional, regional ou • comunitário é lido pela população e que seções são as preferidas? Respondem bem os cidadãos às notícias públicas incluídas nas contas • de serviços que recebem? Os cartazes publicitários colocados nas lojas são um método efetivo de • conseguir que uma imagem seja alcançada? Existem grupos cívicos conduzindo alguma campanha de educação a • respeito do lixo ou algum outro tema relacionado? A melhor forma de responder estas interrogativas é efetuar entrevistas com líderes de comunidades, levar a cabo pesquisas de opinião e também trabalhar junto aos grupos assessores de cidadãos existentes, para compilar as informações (MONTEIRO, 2001). Uma avaliação do entendimento da população que irá participar do programa de educação ambiental também é de suma importância no planejamento das ações de EA. Através de pesquisas utilizando questionários pode-se verificar as principais dificuldades dos participantes, assim podendo levantar os temas que devem ser trabalhados de maneira mais efetiva durante o programa de Educação Ambiental. Partindo para a aplicação do programa, uma forma de ativar a participação da comunidade é sensibilizando-a por meio da apresentação dos principais resultados do diagnóstico do plano, que devem ser apresentados ao público de forma completa. Bem como, devem ser apresentados os benefícios diretos que tal comunidade recebe e a forma de participação. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 397 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Para Monteiro (2001) é benéfico trabalhar com dois grandes seguimentos da população: crianças e jovens entre 6 e 20 anos; e adultos acima de 21 anos. Ainda segundo o autor deve-se priorizar a educação ambiental de crianças e jovens, os futuros residentes da comunidade, que podem encaminhar as mensagens a seus pais e familiares. De acordo com o Manual de Orientação do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2012) as iniciativas de Educação Ambiental devem ser planejadas em conjunto pelo Comitê Diretor e Grupo de Sustentação, buscando uma abordagem transversal nas temáticas da não geração, redução, consumo consciente, produção e consumo sustentáveis, conectando resíduos, água e energia sempre que possível. A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e o Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea) fornecerão as diretrizes para a preparação das ações. 18.2 CANAIS DE COMUNICAÇÃO: ESTRATÉGIAS E MEIOS Conforme Monteiro (2001) um programa de educação e participação deve ser estruturado em base anual, de maneira que seus objetivos sejam manejáveis. O autor apresenta itens que devem ser levantados para orientar o planejamento das ações de EA: • Temas ou desafios principais a serem enfrentados; • Metas a serem alcançadas; • Atividades e eventos para atingir cada uma dessas metas; • Recursos disponíveis (fundos, voluntários e apoio da comunidade) para cada atividade ou evento; • Cronograma de trabalho que coordene os esforços de educação do público com a implementação do programa e considere atividades e eventos sazonais, tais como campanha, coleta de fundos, etc. Para divulgação dos Programas de Educação Ambiental podem ser utilizados materiais como: outdoors, banners e cartazes, folders e folhetos, canecos, sacolas retornáveis para compras em geral, sacos de resíduos para carros, sacos plásticos para separação dos recicláveis, busdoors (mídia aplicada em ônibus), bonés e camisetas, adesivos, ímãs de geladeira, selo de parcerias, entre outros. Também pode ser realizada a criação de um mascote e materiais didáticos e pedagógicos como cartilhas e jogos educativos para escolas. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 398 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Esses trabalhos poderão ser desenvolvidos através de palestras, oficinas, cursos, treinamentos, reuniões e afins, tornando os participantes agentes transformadores da sua realidade socioambiental, de maneira que possam levar conhecimento e informações sobre os temas abordados. Segundo Monteiro (2001) para divulgação entre os meios diretos pode-se utilizar a via pública, cartazes informativos, folhetos informativos, exposições explicativas. Para chegar aos clubes esportivos, associação de moradores, creches e outras organizações sociais das diferentes comunidades, se faz necessária a participação de autoridades locais, através de um conselho assessor ou de um grupo de trabalho específico a fim de instruir e fazer participar grupos de munícipes. Se tratando dos meios de comunicação de massa podem-se considerar os jornais, rádios e TV de circulação local. A mídia local deve ser parceira no processo participativo da construção do plano, sendo importante a realização de campanhas de divulgação da temática do saneamento básico, de forma criativa e inclusiva, algumas foram destacadas pelo Manual de Orientação do Ministério do Meio Ambiente (2012): • Promoção de concursos de redação temática; • Promoção de concurso de fotos de flagrantes sobre o tema, com exposição de todos os trabalhos inscritos; • Programas de entrevistas no rádio com crianças, empresários, coletores de resíduos, aposentados, médicos, comerciários, etc. As palestras e exposições em escolas e colégios são outros meios diretos utilizados para educar e sensibilizar crianças e jovens, e conforme Monteiro (2001), deverão se formar monitores e líderes entre os professores e alunos, de modo que participem nas palestras e exposições. Todas as campanhas devem ser realizadas por meio de um grupo de educadores ambientais, devidamente treinados para esclarecer dúvidas sobre o tema abordado e entregar os panfletos informativos. Nas escolas, o grupo de educadores pode ser formado por monitores e líderes, entre os professores e alunos. Para Grimberg e Blauth (1998) dependendo da natureza da proposta pedagógica agentes como grupos de Terceira Idade, Clubes de Mães e Associações de bairros podem ser educadores mais capacitados, que promovam reuniões e Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 399 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 debates com a comunidade, ou divulgadores do programa, visitando domicílios e realizando conversas mais “informativas” com os moradores. No ambiente escolar ou em entidades como Clube de Mães e Terceira Idade, poderão ser desenvolvidas oficinas com dinâmicas e brincadeiras educativas que estimulem a interação e participação do público alvo, bem como pode-se usufruir de documentários, teatros e saídas a campo. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 400 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 19 COMPATIBILIZAÇÃO DO PMSB COM AS POLÍTICAS E PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS A Lei Federal do Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento possui na articulação com outras políticas públicas um dos seus princípios fundamentais. No país existe uma série de leis, políticas, planos e programas de interface com o Saneamento Básico e que devem subsidiar o planejamento e a territorialização do Plano. Assim, pode-se citar a Política Nacional de Ordenamento do Território (PNOT), a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), o Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE), o Plano Nacional de Saúde (PNS), o Sistema Único de Saúde (SUS), o Plano Nacional de Habitação (PLANHAB), a Política e o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Atendo-se aos recursos hídricos, a Lei nº 11.445/07 determina que os Planos de Saneamento Municipais, Regionais, Estaduais e o Nacional sejam construídos em consonância com a Lei nº 9.433/1997 - Política Nacional de Recursos Hídricos, tendo como unidade de referência para planejamento das ações a bacia hidrográfica. A água, como um bem econômico e um recurso finito e vulnerável, essencial para a sustentação da vida, conforme estabelecido na Lei, requer uma gestão efetiva através de ações integradas e participativas que protejam os ecossistemas naturais e, ao mesmo tempo, propiciem o desenvolvimento social e econômico. A bacia hidrográfica, como unidade espacial coletora do ônus ecológico, se constitui na unidade mais adequada para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. A administração destes recursos torna-se imprescindível e requer fundamentos técnicos e institucionais, apoiados por uma firme vontade política (HEERDT, 2002). Através dessa determinação, os planejadores se obrigam a avaliarem os impactos de suas ações (ou da falta delas) para além dos limites territoriais do município, incorporando a perspectiva da região. Nota-se também o imbricamento entre as leis, uma vez que a Lei nº 9.433/1997 também determina em seu Art. 31 que na implementação da PNRH, os Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 401 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 poderes executivos dos municípios promovam a integração das políticas locais de saneamento básico e demais existentes com as políticas federal e estadual de recursos hídricos. A interface do Saneamento Básico com a gestão das águas, conforme as diretrizes da PNRH se dá através da influência direta desta na organização e no desempenho do setor, tanto no controle sobre o uso da água para abastecimento, como na disposição final dos esgotos e, ainda, na complexa e sensível interação das cidades com as bacias hidrográficas em termos da situação de disposição dos resíduos sólidos e do manejo das águas pluviais urbanas. Dessa forma, o PMSB deve considerar as seguintes diretrizes da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade; II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do país; III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental; IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional; V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo; VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras. A PNRH determina que o uso dos recursos hídricos por prestadores de serviços de saneamento deve ser autorizado pelo poder público através de outorga. Em nível federal esse papel é desempenhado pela Agência Nacional de Águas – ANA que atua como reguladora ao acesso do bem público (água), fiscalizando seu uso e como mediadora de conflitos entre usos e usuários dos recursos hídricos (MAZZOLA, 2011). Os governos estaduais e municipais também devem trabalhar como executores em seus níveis de atuação. Em Santa Catarina esse papel é realizado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que cadastra os usuários de água no Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do estado de Santa Catarina – SIRHESC. Para obtê-la é necessário a realização do cadastro via internet na home page da Secretaria (SANTA CATARINA, 2012). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 402 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 O cadastro faz parte do Sistema de Informações de Recursos Hídricos, possuindo a finalidade de conhecer quem usa, quanto usa, como usa, onde usa e para que usa as águas superficiais e subterrâneas estaduais, afim de evitar conflitos de uso (COMITÊ DO ITAJAÍ, 2012). No âmbito municipal e regional esse papel pode ser desempenhado pelas Agências de Água, componente do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, previsto no Art. 33, Inc. V da PNRH. A atribuição das Agências é apoiar o gerenciamento dos recursos hídricos na bacia hidrográfica, desenvolvendo os estudos e serviços técnicos necessários à implementação dos instrumentos de gerenciamento da água, como o plano de recursos hídricos da bacia, o sistema de informações de recursos hídricos, o enquadramento dos cursos da água em classes de qualidade, a outorga de direito de uso da água e a cobrança pelo uso da água (COMITÊ DO ITAJAÍ, 2012). No Estado, o instrumento para utilização racional da água compatibilizada com a preservação do meio ambiente é a Lei n° 9.748, de 30 de novembro de 1994, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos – PERH. A Lei assegura meios financeiros e institucionais para que sejam cumpridas as seguintes diretrizes previstas em seu Art. 3º: I - utilização racional dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos assegurando o uso prioritário para o abastecimento das populações; II - descentralização da ação do Estado por bacias hidrográficas; III - proteção e conservação das águas contra ações que possam comprometer o seu uso atual e futuro; IV - implantação de sistemas de alerta e defesa civil para garantir a segurança e a saúde públicas, quando de eventos hidrológicos indesejáveis, em conjunto com os municípios; V - prevenção da erosão dos solos urbanos e rurais, com vistas à proteção contra a poluição física e o assoreamento dos cursos d'água; VI - desenvolvimento do transporte hidroviário e seu aproveitamento econômico; VII - implantação, conservação e recuperação das áreas de proteção permanente e obrigatória; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 403 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 VIII - desenvolvimento de programas permanentes de conservação e proteção das águas subterrâneas contra poluição e superexplotação; IX - zoneamento de áreas inundáveis com restrições a usos incompatíveis nas áreas sujeitas a inundações frequentes e manutenção da capacidade de infiltração do solo; X - promoção de ações integradas nas bacias hidrográficas, tendo em vista o tratamento de efluentes e esgotos urbanos, industriais e outros, antes do lançamento nos corpos d'água; XI - participação comunitária através da criação de Comitês de Bacias Hidrográficas, congregando usuários de água representantes políticos e de entidades atuantes na respectiva bacia; XII - incentivo à formação de consórcios entre os municípios, tendo em vista a realização de programas de desenvolvimento e proteção ambiental; XIII - apoio técnico e econômico aos Comitês de bacias hidrográficas; XIV - articulação com o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e demais Sistemas Estaduais ou atividades afins, tais como de planejamento territorial, meio ambiente, saneamento básico, agricultura e energia; XV - compensação através da instituição de programas de desenvolvimento aos municípios que sofreram prejuízos decorrentes de inundações de áreas por reservatórios bem como de outras restrições resultantes de leis de proteção aos mananciais; XVI - apoio aos municípios afetados por áreas de proteção ambiental de especial interesse para os recursos hídricos, com recursos provenientes do produto da participação, ou da compensação financeira do Estado no resultado da exploração de potenciais hídricos em seu território, respeitada a legislação federal; XVII - cobrança pela utilização dos recursos hídricos, segundo peculiaridades de cada bacia hidrográfica, em favor do Fundo Estadual de Recursos Hídricos; Parágrafo único - A fixação de tarifa ou preço público pela utilização da água previsto no inciso XVII se fundamentará nas diretrizes estabelecidas nesta Lei. A Política Estadual de Recursos Hídricos estabelece a composição de um Plano Estadual de Recursos Hídricos para a gestão dos recursos hídricos. No Plano deverá constar os princípios, objetivos e diretrizes da Política Estadual de Recursos Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 404 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Hídricos e o mesmo será elaborado tomando por base as propostas dos Planos de Bacias Hidrográficas encaminhados pelos Comitês de Gerenciamento, as normas relativas à proteção do meio ambiente, as diretrizes do planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos. O Plano Estadual de Recursos Hídricos de Santa Catarina foi iniciado no ano de 2006, através de processo licitatório vencido pela empresa de consultoria Magna Engenharia Ltda. O Plano quando concluído, deverá constituir um instrumento de orientação específica das ações estaduais na área de recursos hídricos, através do desenvolvimento de estudos, investigações, diagnósticos e planejamentos de curto, médio e longo prazo, visando definir, em conjunto com a sociedade, estratégias e ações para compatibilizar os usos com a disponibilidade de água nas bacias e nas regiões hidrográficas. Visando também, a proposição de medidas para reverter ou evitar conflitos identificados em função dos resultados de balanços hídricos qualiquantitativos, com ênfase às bacias críticas e aos problemas emergenciais. Tais medidas deverão compor um panorama integrado de planejamento da gestão dos recursos hídricos do Estado, considerando, em paralelo, aspectos de dominialidade das águas. O objetivo final do Plano é o uso racional e a conservação dos recursos hídricos nos seus aspectos de qualidade e quantidade, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável. A bacia hidrográfica do rio Araranguá (BHRA) corresponde à Região Hidrográfica 9 - RH9 do Estado de Santa Catarina. Possui área de 3.020 km² e engloba 15 municípios do sul catarinense, que somam uma população de aproximadamente 382.300 habitantes. A BHRA foi dividida, pelo projeto Piava Sul, em cinco unidades de planejamento, chamadas de sub-bacia, divididas em: rio Mãe Luzia, Manoel Alves, Itoupava, dos Porcos e Baixo Araranguá. As unidades de planejamento serviram de base para diagnosticar e analisar os dados de quantidade e qualidade das águas dos rios e o uso da terra. As sub-bacias dos rios Itoupava e Mãe Luzia drenam as maiores áreas dentro da bacia do rio Araranguá, seguidas das sub-bacias dos rios Manoel Alves, dos Porcos e Baixo Araranguá (PROJETO PIAVA SUL, 2011). A sub-bacia do rio Itoupava é formada por dois rios, o da Pedra e o Amola Faca, em uma área drenada de 1.162,03 km². A sub-bacia abrange todo o território Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 405 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 dos municípios de Jacinto Machado, Timbé do Sul e Turvo e partes dos municípios de Morro Grande, Meleiro e Araranguá. A nascente do rio da Pedra localiza-se fora da bacia do rio Araranguá e encontra-se no Rio Grande do Sul, em uma cota altimétrica de 1.060 metros. A nascente do rio Amola Faca localiza-se no município de Timbé do Sul, numa cota de 1.240 metros de altitude. A sub-bacia do rio Mãe Luzia abrange uma área de 1.113,65 km², e drena todo o território dos municípios de Treviso, Siderópolis, Forquilhinha e partes dos municípios de Nova Veneza, Meleiro, Maracajá, Urussanga e Criciúma. Suas nascentes localizam-se principalmente no município de Treviso, numa cota de 1.120 metros altitude. A sub-bacia do rio Manoel Alves apresenta uma área de abrangência de 405,22 km². O rio Manoel Alves é um afluente da sub-bacia do rio Mãe Luzia, entretanto, neste estudo optou-se por considerar a sua área de abrangência como uma sub-bacia, em função da sua importância no uso da água para a gestão dos recursos hídricos da bacia. Os cursos d’água da sub-bacia drenam partes dos territórios dos municípios de Morro Grande, Nova Veneza e Meleiro. As principais nascentes dos cursos d’água da sub-bacia localizam-se no município de Morro Grande, a 1.240 metros de altitude. A confluência dos rios Itoupava e Mãe Luzia formam o rio Araranguá, considerado, neste estudo, como a sub-bacia do Baixo Araranguá, com uma área de 183,74 km². Nesta sub-bacia, o rio Araranguá drena parte do território dos municípios de Araranguá, Maracajá e Içara. Próximo da sua foz, o rio Araranguá recebe as águas da sub-bacia do rio dos Porcos, com uma área de 192,10 km². A sub-bacia drena parte dos municípios de Criciúma e Içara e suas principais nascentes localizam-se no município de Criciúma, a 60 metros de altitude. Os municípios pertencentes à Bacia do Rio Araranguá são associados por microrregiões, formando as Associações dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC) e da Região Carbonífera (AMREC). Desde 2003, o Governo do Estado de Santa Catarina atua por meio de Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDR), adotando um novo padrão de regionalização. Duas destas secretarias atendem os municípios da bacia do rio Araranguá: a SDR de Araranguá e a SDR de Criciúma (PROJETO PIAVA SUL, 2011). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 406 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 A Tabela 69 relaciona os municípios, a localização das sedes em relação à bacia, sua área territorial na bacia, a população e a vinculação microrregional em termos de associações de municípios e de regiões administrativas do Estado. A tabela inclui também os municípios que detém parte do seu território dentro da bacia. Tabela 69– Municípios da Bacia do Rio Araranguá e suas características e vinculações regionais. Projeto Piava Sul, 2011. Nº Município Localização Microregião SDRs Área (km²) 1 Araranguá Dentro AMESC Araranguá 2 Criciúma Dentro AMREC 3 Ermo Dentro 4 Forquilhinha 5 População 2010 (IBGE) Total Rural Urbano 209,00 61.31 10.784 50.526 Criciúma 186,00 192.308 2.678 189.630 AMESC Araranguá 62,35 2.050 1.431 619 Dentro AMREC Criciúma 183,10 22.548 4.122 18.426 Içara Fora AMREC Criciúma 163,00 58.833 4.920 53.913 6 Jacinto Machado Dentro AMESC Araranguá 362,00 10.609 5.476 5.133 7 Maracajá Dentro AMESC Araranguá 62,31 6.404 2.148 4.256 8 Meleiro Dentro AMESC Araranguá 187,57 7.000 3.351 3.649 9 Morro Grande Dentro AMESC Araranguá 260,57 2.890 2.134 756 10 Nova Veneza Dentro AMREC Criciúma 293,98 13.309 4.382 8.927 11 Siderópolis Dentro AMREC Criciúma 261,40 12.998 2.947 10.051 12 Timbé do Sul Dentro AMESC Araranguá 326,34 5.308 3.463 1.845 13 Treviso Dentro AMREC Criciúma 156,46 3.527 1.694 1.833 14 Turvo Dentro AMESC Araranguá 236,87 11.854 3.939 7.915 15 Urussanga Fora AMREC Criciúma 10,40 20.223 8.818 11.405 A Figura 86 apresenta a delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 407 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Figura 86 – Delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá. Fonte: Epagri. A qualidade da água na Bacia do Rio Araranguá encontra-se comprometida devido a poluentes aquáticos como: mineração; agricultura; crescimento desordenado das cidades; desmatamentos das nascentes, encostas e matas ciliares; lançamento de efluentes industriais e domésticos; descarte inadequado de resíduos sólidos, entre outros. O Governo de Santa Catarina, ao propor o seu programa de ação, destacou, entre outras prioridades, as de gestão e gerenciamento dos recursos hídricos através do projeto Administração das Bacias Hidrográficas do Estado. O conhecimento das potencialidades, dos conflitos existentes e a capacitação e conscientização da sociedade são fatores importantes para o ordenamento e priorização de ações, sejam elas de ordem preventiva ou corretiva (HEERDT, 2002). Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 408 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 No Estado as bacias hidrográficas são geridas por comitês gestores, que são órgãos consultivos e deliberativos com um âmbito de atuação que compreende a área da bacia hidrográfica em questão. Desde 1997, a bacia do rio Araranguá conta com um Comitê de Gerenciamento que foi criado pelo Decreto Estadual 3.260/2001 e possui 45 assentos. Os assentos estão distribuídos de acordo com a Lei Estadual 9.748/1994 20% órgãos públicos, 40% usuários de água e 40% representantes da população da bacia. O Comitê do Araranguá é composto de 18 representantes das entidades da sociedade civil e municípios, 18 representantes dos usuários da água e 09 representantes dos órgãos públicos estaduais e federais. O Plano de Recursos Hídricos de uma bacia hidrográfica é o principal instrumento de trabalho do respectivo comitê de bacia, pois estabelece a política da água na bacia, em outras palavras, as prioridades de ação para o Comitê são definidas em Assembleia Geral, embasadas no plano de recursos hídricos. Os objetivos e as características gerais de um plano de recursos hídricos são estabelecidos pela Lei 9.433/1997 (PROJETO PIAVA SUL, 2011). Iniciaram-se os trabalhos para elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, através do Projeto Piava Sul, que tem como objetivo desencadear o desenvolvimento de uma política de proteção de água nos municípios localizados nas bacias dos rios Araranguá e Urussanga. O projeto levantou informações para dar subsídio para posterior elaboração do Plano. O Plano da Bacia do Rio Araranguá está em andamento e sendo elaborado pela empresa de consultoria Profill Engenharia e Ambiente, contratada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM, atualmente SDS. O Plano de Bacias é constituído de três etapas de elaboração: Etapa A – Encontros Municipais (diagnóstico da dinâmica da Bacia, identificação de atores sociais e diagnóstico das instituições e das áreas de atuação relacionadas com o Gerenciamento de Recursos Hídricos); Etapa B – Diagnóstico e prognóstico dos recursos hídricos da Bacia (consolidação das informações sobre Recursos Hídricos, cenário hídrico atual, diagnóstico das demandas hídricas, cadastro de usuários de água, prognóstico das demandas hídricas, compatibilização de demandas e disponibilidades); Etapa C – Elaboração Plano de Bacia (estabelecimento de metas Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 409 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 de ações estratégicas, estabelecimento das ações estratégicas necessárias, elaboração de um Programa de Investimento de curto prazo, diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão dos Recursos Hídricos da Bacia, monitoramento da implantação do Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá). O Plano de Bacia do Rio Araranguá encontra-se na etapa A de elaboração. O Plano é dividido em quatro fases: diagnóstico (situação atual dos recursos hídricos), prognóstico (formulação dos cenários futuros), plano (programa, ações e metas) e monitoramento (acompanhamento da implementação do Plano). O prazo para elaboração do Plano é de 24 meses, sendo que se iniciaram os trabalhos em agosto de 2013. O Plano de Bacia Hidrográfica tem por finalidade operacionalizar no âmbito de cada bacia as disposições da Política Estadual de Recursos Hídricos, os quais devem conter diretrizes gerais, metas, programas de monitoramento e desenvolvimento integrado dentre demais atribuições. O arcabouço jurídico e legal existente no Estado, determinando a Política e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, permitirá a implementação dos modernos conceitos de gestão integrada de recursos hídricos e a viabilização dos objetivos que o estado se propõe nesta área (HEERDT, 2002). No arranjo institucional catarinense, a questão de recursos hídricos requer um aperfeiçoamento e a definição clara dos papéis de cada instituição interveniente no processo de gestão da água. Um elemento importante neste contexto é a viabilização da parceria do poder público com a comunidade (HEERDT, 2002). Sendo assim, o diálogo entre os planejadores é imprescindível para alcançar resultados positivos. Na elaboração do Plano de Saneamento os Comitês de Bacia devem ser consultados, pois estes podem contribuir com o conhecimento acerca da realidade regional. Por sua vez, os municípios devem participar dos Comitês e agregar aos Planos de Bacia sua experiência e conhecimento em nível local. Visto isso, na elaboração dos Planos de Saneamento Básico municipais buscando-se o inter-relacionamento com o Plano de Bacia Hidrográfica, deve-se contemplar através de seus instrumentos: Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 410 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 - a racionalização do uso dos recursos hídricos para abastecimento público; - soluções adequadas que minimizem o impacto do saneamento básico nos recursos hídricos; - a integração e convergências das políticas setoriais de recursos hídricos e saneamento básico nos diversos níveis de governo; - práticas adequadas de proteção de mananciais e bacias hidrográficas; Tais atividades são contempladas neste Plano através dos Diagnósticos de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos e Manejo de Águas Pluviais e Drenagem Urbana que relatam o funcionamento destes serviços e suas deficiências, e através das Metas, Programas e Propostas de Intervenção estabelecidas para cada setor do saneamento, os quais propõem soluções para os problemas e deficiências levantadas a curto, médio e longo prazo direcionadas às microbacias ou UTAP – Unidades Territoriais de Análise e Planejamento. Tendo em vista que a atualização do Plano de Saneamento Básico de Araranguá deve ocorrer no prazo máximo de quatro anos, sugere-se que por esta ocasião sejam observadas as determinações do Plano de Bacia do Rio Araranguá que serão finalizadas em 2015, buscando atender a todos os demais requisitos que venham a ser acrescentados. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 411 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 20 RECOMENDAÇÕES PARA REVISÃO DO PLANO No artigo 25 do Decreto 7.217/2010 consta que o plano de saneamento básico será revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à elaboração do plano plurianual. O artigo 26 determina que a elaboração e a revisão dos planos se efetive, de forma a garantir a ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil, por meio de procedimento que, no mínimo, deverá prever as seguintes fases: I - divulgação, em conjunto com os estudos que os fundamentarem; II - recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública; e III - quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado. A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da rede mundial de computadores - internet e por audiência pública. Na fase de elaboração do Plano, o município atendeu ao preconizado em lei. Ressalta-se que é necessário que se aprove o plano, e a partir da data de aprovação, revise-se o conteúdo antes do período de quatro anos, observando a obrigatoriedade da participação popular, o plano plurianual e termos de referência que venham a ser publicados pelos órgãos públicos ou agências reguladoras. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 412 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 21 REFERÊNCIAS AMBROSO, FILIPE B. Aplicação do Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) no município de Araranguá. 2014. 97 p. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2014. ARAVÉCHIA Jr, J. C. Indicador de Salubridade Ambiental (ISA) para a Região Centro-Oeste. Um Estudo de Caso no Estado de Goiás. 2010. 134 f. Dissertação (Pós-Graduação) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2010. 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Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 422 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 423 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXOS Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO I – MAPAS DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO II – SISTEMA DE INFORMAÇÕES Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO III – DOCUMENTOS DE REGISTRO DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO IV – ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO V – TABELAS COM CÁLCULOS DO INDICADOR DE SALUBRIDADE AMBIENTAL – ISA Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 RESULTADOS UTAP SANGA DA TOCA Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 1 - Resultados do Indicador de Esgoto Sanitário (Ies) UTAP Sanga da Toca. Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Cód Bairros/Localidades Dut- Domicílios Totais Due- Domicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pont. Ies 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 260 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 Cidade Alta 73 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 Operaria 142 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17 Policia rodoviaria 254 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18 Policia rodoviaria 108 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 193 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 Sanga da Areia 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 Sanga da Areia 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 Sanga da Areia 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 Sanga da Areia 173 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 Campo Novo 58 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 Policia Rodoviaria 196 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 Policia Rodoviaria 232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 Policia Rodoviaria 241 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 Ranchinho 84 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29 Sanga da Toca 175 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 Costa do Caverá; 183 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Cód Bairros/Localidades Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Dut- Domicílios Totais Due- Domicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pont. Ies Sanga da toca 1º 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 124 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 242 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 115 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 Taquarussu; Campinho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 319 0 0 0 0 0 0 0 0 0 36 Santa Catarina 133 0 0 0 0 0 0 0 0 0 94 Lagoão 178 0 0 0 0 0 0 0 0 0 96 Ranchinho 51 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 2 - Resultados do Indicador de Controle de Vetores (Icv) UTAP Sanga da Toca. Ivd- Indicador de dengue Setor com casos de dengue nos últimos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 100 100 100 100 Cidade Alta 100 100 100 100 16 Operaria 100 100 100 100 17 Policia rodoviaria 100 100 100 100 18 Policia rodoviaria 100 100 100 100 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 100 100 100 100 20 Sanga da Areia 100 100 100 100 21 Sanga da Areia 100 100 100 100 22 Sanga da Areia 100 100 100 100 23 Sanga da Areia 100 100 100 100 24 Campo Novo 100 100 100 100 25 Policia Rodoviaria 100 100 100 100 26 Policia Rodoviaria 100 100 100 100 27 Policia Rodoviaria 100 100 100 100 28 Ranchinho 100 100 100 100 29 Sanga da Toca 100 100 100 100 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 100 100 100 100 Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 15 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Setor com incidência >1 Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivd- Indicador de dengue Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 32 Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com casos de dengue nos últimos 4 anos Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos Setor com incidência >1 100 100 100 100 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 100 100 100 100 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 100 100 100 100 34 Taquarussu; Campinho 100 100 100 100 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 100 100 100 100 36 Santa Catarina 100 100 100 100 94 Lagoão 100 100 100 100 96 Ranchinho 100 100 100 100 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 14 Sanga do Marco; Volta Silveira; Forquilinha Grande; Operaria 15 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 100 1 Cidade Alta 100 100 1 16 Operaria 100 100 1 17 Polícia rodoviária 100 100 1 18 Policia rodoviaria 100 100 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 20 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 100 1 Sanga da Areia 100 100 1 21 Sanga da Areia 100 100 1 22 Sanga da Areia 100 100 1 23 Sanga da Areia 100 100 1 24 Campo Novo 100 100 1 25 Policia Rodoviaria 100 100 1 26 Policia Rodoviaria 100 100 1 27 Policia Rodoviaria 100 100 1 28 Ranchinho 100 100 1 29 Sanga da Toca 100 100 1 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 100 100 1 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 100 100 1 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 100 100 1 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 100 100 1 34 Taquarussu; Campinho 100 100 1 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 100 100 1 36 Santa Catarina 100 100 1 94 Lagoão 100 100 1 96 Ranchinho 100 100 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 3 - Resultados do Indicador de Drenagem Urbana (Idr) UTAP Sanga da Toca. Iai- Indicador de alagamento ou inundação Sem alagamento/inundação Pont. Iai P2 0,6 1 0,6 0,2 Cidade Alta 0,6 1 0,6 0,2 16 Operaria 0,6 1 0,6 0,2 0,5 0,1 17 Policia rodoviaria 0,6 0 0,2 0,5 0,1 18 Policia rodoviaria 0,6 1 0,6 0,2 0 0 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 0,6 1 0,6 0,2 0 0 20 Sanga da Areia 0,6 1 0,6 0,2 0 0 21 Sanga da Areia 0,6 0 0 22 Sanga da Areia 0,6 1 0,6 0,2 0 0 23 Sanga da Areia 0,6 1 0,6 0,2 0 0 24 Campo Novo 0,6 1 0,6 0,2 0 0 25 Policia Rodoviaria 0,6 0 0,2 0 0 26 Policia Rodoviaria 0,6 0,6 0,2 Cód Bairros/Localidades P1 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 15 Com alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada 0 0 0 1 Com pavimentação Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Parcialmente pavimentado Sem pavimentação 0,5 0,1 0 0,5 0,5 Pont. Irp= 0 0,1 0,1 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 27 Policia Rodoviaria 0,6 0 28 Ranchinho 0,6 29 Sanga da Toca 0,6 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0,6 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 32 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Sem pavimentação Pont. Irp= 0,2 0 0 0,6 0,2 0 0 0 0,2 1 0,6 0,2 0 0 0,6 1 0,6 0,2 0 0 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 0,6 1 0,6 0,2 0 0 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 0,6 1 0,6 0,2 0 0 34 Taquarussu; Campinho 0,6 1 0,6 0,2 0 0 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 0,6 1 0,6 0,2 0 0 36 Santa Catarina 0,6 0 0,2 0 0 94 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 96 Ranchinho 0,6 1 0,6 0,2 0 0 1 0 0 Pont. Iai P2 0 Com pavimentação Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Parcialmente pavimentado 0,5 0,1 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 0,2 15 Cidade Alta 16 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 1 0,2 0,9 Muito Boa 0,2 1 0,2 0,8 Boa Operaria 0,2 1 0,2 0,9 Muito Boa 17 Policia rodoviaria 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 18 Policia rodoviaria 0,2 1 0,2 0,8 Boa 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 0,2 1 0,2 0,8 Boa 20 Sanga da Areia 0,2 1 0,2 0,8 Boa 21 Sanga da Areia 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 22 Sanga da Areia 0,2 1 0,2 0,8 Boa 23 Sanga da Areia 0,2 1 0,2 0,8 Boa 24 Campo Novo 0,2 1 0,2 0,8 Boa 25 Policia Rodoviaria 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 26 Policia Rodoviaria 0,2 1 0,2 0,9 Muito Boa 27 Policia Rodoviaria 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 28 Ranchinho 0,2 1 0,2 0,8 Boa 29 Sanga da Toca 0,2 1 0,2 0,3 Muito Ruim 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0,2 1 0,2 0,8 Boa 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 0,2 1 0,2 0,8 Boa 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 0,2 1 0,2 0,8 Boa 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 0,2 1 0,2 0,8 Boa Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 34 Taquarussu; Campinho 0,2 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 36 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 1 0,2 0,8 Boa 0,2 1 0,2 0,8 Boa Santa Catarina 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 94 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 96 Ranchinho 0,2 1 0,2 0,8 Boa Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 4 - Resultados do Indicador de Resíduos Sólidos (Irs) UTAP Sanga da Toca. Icr- Indicador de coleta de resíduos Duc- Domicílios com coleta de resíduos Icr (%) Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume coletado resíduos (média anual ton) t- taxa cresc. médio anual (%) Isr Pont. Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 260 180 69,23 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 15 Cidade Alta 73 73 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 16 Operaria 142 139 97,89 71,13 178850 11333,86 0,085 10,43 100 17 Policia rodoviaria 254 247 97,24 55,81 178850 11333,86 0,085 10,43 100 18 Policia rodoviaria 108 98 90,74 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 193 70 36,27 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 20 Sanga da Areia 29 27 93,10 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 21 Sanga da Areia 116 115 99,14 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 22 Sanga da Areia 69 69 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 23 Sanga da Areia 173 172 99,42 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 24 Campo Novo 58 54 93,10 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 25 Policia Rodoviaria 196 195 99,49 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 26 Policia Rodoviaria 232 229 98,71 90,64 178850 11333,86 0,085 10,43 100 27 Policia Rodoviaria 241 241 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Icr- Indicador de coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume coletado resíduos (média anual ton) t- taxa cresc. médio anual (%) Isr Pont. Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais 28 Ranchinho 84 83 98,81 93,08 178850 11333,86 0,085 10,43 100 29 Sanga da Toca 175 175 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 183 154 84,15 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 124 94 75,81 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 242 157 64,88 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 115 63 54,78 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 34 Duc- Domicílios com coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Taquarussu; Campinho 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 319 281 88,09 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 36 Santa Catarina 133 115 86,47 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 94 Lagoão 178 177 99,44 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 96 Ranchinho 51 51 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. Sanga do Marco; Volta Silveira; Forquilhinha Grande; Operaria 0 0 15 Cidade Alta 0 0 16 Operaria 0 0 17 Policia rodoviaria 0 0 18 Policia rodoviaria 0 0 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 0 0 20 Sanga da Areia 0 0 21 Sanga da Areia 0 0 22 Sanga da Areia 0 0 23 Sanga da Areia 0 0 24 Campo Novo 0 0 25 Policia Rodoviaria 0 0 26 Policia Rodoviaria 0 0 27 Policia Rodoviaria 0 0 28 Ranchinho 0 0 29 Sanga da Toca 0 0 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0 0 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 0 0 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da 0 0 Cód Bairros/Localidades 14 Possui coleta e Centro de Triagem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Cód Possui coleta e Centro de Triagem Bairros/Localidades Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. 0 0 Areia 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 34 Taquarussu; Campinho 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 0 0 36 Santa Catarina 0 0 94 Lagoão 0 0 96 Ranchinho 0 0 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Acondicionamento correto em sacolas e lixeiras Acondicionamento correto em sacolas mas lixeiras alternativas Acondicioname nto em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 0 0 0,25 100 0,75 0 0,43 Cód Bairros/Localidades 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 15 Cidade Alta 16 Operaria 0 17 Policia rodoviaria 0 18 Policia rodoviaria 0 0 0,25 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 0 0 0,25 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 0,39 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Acondicionamento correto em sacolas mas lixeiras alternativas Acondicioname nto em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 0 0 0,25 100 100 0,75 Sanga da Areia 100 100 0,75 23 Sanga da Areia 100 100 0,75 24 Campo Novo 0 0,25 25 Policia Rodoviaria 100 0,75 26 Policia Rodoviaria 0 0,48 27 Policia Rodoviaria 100 100 0,75 28 Ranchinho 100 100 0,73 29 Sanga da Toca 100 100 0,75 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0 0 0,25 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 0 0 0,25 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 0 0 0,25 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 0 0 0,25 34 Taquarussu; Campinho - - - 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 0 0 0,25 36 Santa Catarina 0 0 0,25 94 Lagoão 100 100 0,75 96 Ranchinho 100 100 0,75 Cód Bairros/Localidades 20 Sanga da Areia 21 Sanga da Areia 22 Acondicionamento correto em sacolas e lixeiras 0 100 0 - - - Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 5 - Resultados do Indicador de Abastecimento de Água (Iab) UTAP Sanga da Toca. Ica- Indicador Cobertura Abastecimento Iqa- Indicador de qualidade da água distribuída Cód Bairros/Localidades Dut- Domicílios Totais Dua- Domicílios Atendidos Ica (%) K- nº amostras realizadas NAA- quant. Amostras água potável NAR- quant. Amostras realizadas Iqa (%) Pont. 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 260 50 19,23 0 0 0 0 0 15 Cidade Alta 73 0 0,00 0 0 0 0 0 16 Operaria 142 0 0,00 0 0 0 0 0 17 Policia rodoviaria 254 0 0,00 0 0 0 0 0 18 Policia rodoviaria 108 0 0,00 0 0 0 0 0 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 193 0 0,00 0 0 0 0 0 20 Sanga da Areia 29 0 0,00 0 0 0 0 0 21 Sanga da Areia 116 0 0,00 0 0 0 0 0 22 Sanga da Areia 69 0 0,00 0 0 0 0 0 23 Sanga da Areia 173 0 0,00 0 0 0 0 0 24 Campo Novo 58 0 0,00 0 0 0 0 0 25 Policia Rodoviaria 196 0 0,00 0 0 0 0 0 26 Policia Rodoviaria 232 0 0,00 0 0 0 0 0 27 Policia Rodoviaria 241 0 0,00 0 0 0 0 0 28 Ranchinho 84 0 0,00 0 0 0 0 0 29 Sanga da Toca 175 0 0,00 0 0 0 0 0 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 183 0 0,00 0 0 0 0 0 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 124 0 0,00 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ica- Indicador Cobertura Abastecimento Iqa- Indicador de qualidade da água distribuída Cód Bairros/Localidades Dut- Domicílios Totais Dua- Domicílios Atendidos Ica (%) K- nº amostras realizadas NAA- quant. Amostras água potável NAR- quant. Amostras realizadas Iqa (%) Pont. 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 242 0 0,00 0 0 0 0 0 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 115 0 0,00 0 0 0 0 0 34 Taquarussu; Campinho - - - - - - - - 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 319 0 0,00 0 0 0 0 0 36 Santa Catarina 133 0 0,00 0 0 0 0 0 94 Lagoão 178 0 0,00 0 0 0 0 0 96 Ranchinho 51 0 0,00 0 0 0 0 0 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação VP- volume de produção para atender pop. Do sistema atual (L.s1) CP- capac. Produção com ampliação reservação ETA (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 14 Sanga do Marco; Volta Silveira;Forquilinha Grande; Operaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,06 15 Cidade Alta 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 16 Operaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 17 Policia rodoviaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 18 Policia rodoviaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação VP- volume de produção para atender pop. Do sistema atual (L.s1) CP- capac. Produção com ampliação reservação ETA (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 19 Campo Novo; Campinho; Santa Rita; Morro do Pronto; Operaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 20 Sanga da Areia 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 21 Sanga da Areia 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 22 Sanga da Areia 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 23 Sanga da Areia 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 24 Campo Novo 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 25 Policia Rodoviaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 26 Policia Rodoviaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 27 Policia Rodoviaria 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 28 Ranchinho 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 29 Sanga da Toca 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 30 Costa do Caverá; Sanga da toca 1º 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 31 Costa do Caverá; Sanga da toca 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 32 Soares; Sanga da Toca; Sanga da Areia 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 33 Campo Verde; Fundo do Cedro; Campinho 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação VP- volume de produção para atender pop. Do sistema atual (L.s1) CP- capac. Produção com ampliação reservação ETA (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 34 Taquarussu; Campinho - - - - - - - - - 35 Fundo Grande; Caverazinho; Ranchinho 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 36 Santa Catarina 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 94 Lagoão 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 96 Ranchinho 0 0 0 0,085 0 0 0 0 0,00 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 RESULTADOS UTAP CIDADE ALTA Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 6 - Resultados do Indicador de Esgoto sanitário (Ies) UTAP Cidade Alta. Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais DueDomicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pon t. Ies 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 150 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 69 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 Volta Silveira II 147 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37 Centro 289 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38 Centro 300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 39 Centro 341 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 Vila São José 250 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 Vila São José 274 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 Vila São José 293 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43 Coloninha 191 0 0 0 0 0 0 0 0 0 44 Coloninha 303 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 Coloninha 334 0 0 0 0 0 0 0 0 0 46 Coloninha 280 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 Coloninha 405 0 0 0 0 0 0 0 0 0 48 Coloninha 261 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49 Coloninha 263 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 Coloninha 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais DueDomicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pon t. Ies 51 Coloninha 301 0 0 0 0 0 0 0 0 0 52 Jardim das Avenidas 373 0 0 0 0 0 0 0 0 0 53 Jardim das Avenidas 237 0 0 0 0 0 0 0 0 0 54 Jardim das Avenidas 264 0 0 0 0 0 0 0 0 0 55 Urussanguinha 184 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 Urussanguinha 279 0 0 0 0 0 0 0 0 0 57 Urussanguinha 152 0 0 0 0 0 0 0 0 0 58 Urussanguinha 233 0 0 0 0 0 0 0 0 0 59 Urussanguinha 276 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 Urussanguinha 227 0 0 0 0 0 0 0 0 0 61 Urussanguinha 332 0 0 0 0 0 0 0 0 0 62 Nova Divinéia 252 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63 Nova Divinéia 325 0 0 0 0 0 0 0 0 0 64 Alto Feliz 232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 65 Alto Feliz 252 0 0 0 0 0 0 0 0 0 66 Alto Feliz 240 0 0 0 0 0 0 0 0 0 67 Aeroporto 128 0 0 0 0 0 0 0 0 0 68 Aeroporto 126 0 0 0 0 0 0 0 0 0 69 Lagoão 351 0 0 0 0 0 0 0 0 0 70 Lagoão 149 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais DueDomicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pon t. Ies 71 Lagoão 122 0 0 0 0 0 0 0 0 0 72 Mato Alto 216 0 0 0 0 0 0 0 0 0 73 Mato Alto 218 0 0 0 0 0 0 0 0 0 74 Mato Alto 285 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 Mato Alto 290 0 0 0 0 0 0 0 0 0 76 Jardim Cibelli 282 0 0 0 0 0 0 0 0 0 77 Jardim Cibelli 169 0 0 0 0 0 0 0 0 0 78 Mato Alto 207 0 0 0 0 0 0 0 0 0 79 Mato Alto 239 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 Cidade Alta 905 0 0 0 0 0 0 0 0 0 81 Cidade Alta 270 0 0 0 0 0 0 0 0 0 82 Cidade Alta 229 0 0 0 0 0 0 0 0 0 83 Cidade Alta 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 84 Barranca 170 0 0 0 0 0 0 0 0 0 85 Barranca 140 0 0 0 0 0 0 0 0 0 86 Jardim Cibelli 208 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87 Mato Alto 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 Urussanguinha 181 0 0 0 0 0 0 0 0 0 89 Coloninha 244 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 Jardim das Avenidas 257 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ice- Indicador de cobertura em coleta em esgoto Ite- Indicador de esgotos tratados e tanques sépticos Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais DueDomicílios Atendidos Ice (%) Pont. Ice- índice coleta esgoto (%) VC- volume coletado (m3/dia) VT- volume tratado (m3/dia) Ite (%) Pon t. Ies 91 Aeroporto 228 0 0 0 0 0 0 0 0 0 92 Lagoão 298 0 0 0 0 0 0 0 0 0 93 Lagoão 183 0 0 0 0 0 0 0 0 0 95 Santa Rosa de Lima 116 0 0 0 0 0 0 0 0 0 97 Jardim Cibelli 63 0 0 0 0 0 0 0 0 0 98 Coloninha 133 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 7 - Resultados do Indicador de Controle de Vetores (Icv) UTAP Cidade Alta. Ivd- Indicador de dengue Setor com casos de Setor sem infestação nos dengue nos últimos últimos 4 anos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 100 100 100 100 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 100 100 100 100 13 Volta Silveira II 100 100 100 100 37 Centro 0 0 100 100 38 Centro 0 0 100 100 39 Centro 0 0 100 100 Cód Bairros/Localidades 11 Lagoa da Serra; Sangradouro Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Setor com incidência >1 Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivd- Indicador de dengue Setor com casos de Setor sem infestação nos dengue nos últimos últimos 4 anos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 0 0 100 100 Vila São José 0 0 100 100 42 Vila São José 0 0 100 100 43 Coloninha 100 100 100 100 44 Coloninha 100 100 100 100 45 Coloninha 100 100 100 100 46 Coloninha 100 100 100 100 47 Coloninha 100 100 100 100 48 Coloninha 100 100 100 100 49 Coloninha 100 100 100 100 50 Coloninha 100 100 100 100 51 Coloninha 100 100 100 100 52 Jardim das Avenidas 100 100 100 100 53 Jardim das Avenidas 100 100 100 100 54 Jardim das Avenidas 100 100 100 100 55 Urussanguinha 100 100 100 100 56 Urussanguinha 100 100 100 100 57 Urussanguinha 100 100 100 100 58 Urussanguinha 100 100 100 100 59 Urussanguinha 100 100 100 100 Cód Bairros/Localidades 40 Vila São José 41 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Setor com incidência >1 Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivd- Indicador de dengue Setor com casos de Setor sem infestação nos dengue nos últimos últimos 4 anos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 100 100 100 100 Urussanguinha 100 100 100 100 62 Nova Divinéia 100 100 100 100 63 Nova Divinéia 100 100 100 100 64 Alto Feliz 100 100 100 100 65 Alto Feliz 100 100 100 100 66 Alto Feliz 100 100 100 100 67 Aeroporto 100 100 100 100 68 Aeroporto 100 100 100 100 69 Lagoão 100 100 100 100 70 Lagoão 100 100 100 100 71 Lagoão 100 100 100 100 72 Mato Alto 0 0 100 100 73 Mato Alto 0 0 100 100 74 Mato Alto 0 0 100 100 75 Mato Alto 0 0 100 100 76 Jardim Cibelli 100 100 100 100 77 Jardim Cibelli 100 100 100 100 78 Mato Alto 0 0 100 100 79 Mato Alto 0 0 100 100 Cód Bairros/Localidades 60 Urussanguinha 61 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Setor com incidência >1 Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivd- Indicador de dengue Setor com casos de Setor sem infestação nos dengue nos últimos últimos 4 anos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Ivd - Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 100 100 100 100 Cidade Alta 100 100 100 100 82 Cidade Alta 100 100 100 100 83 Cidade Alta 100 100 100 100 84 Barranca 100 100 100 100 85 Barranca 0 100 100 86 Jardim Cibelli 100 100 100 87 Mato Alto 0 100 100 88 Urussanguinha 100 100 100 100 89 Coloninha 100 100 100 100 90 Jardim das Avenidas 100 100 100 100 91 Aeroporto 100 100 100 100 92 Lagoão 100 100 100 100 93 Lagoão 100 100 100 100 95 Santa Rosa de Lima 100 100 100 100 97 Jardim Cibelli 100 100 100 100 98 Coloninha 100 100 100 100 Cód Bairros/Localidades 80 Cidade Alta 81 0 100 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Setor com incidência >1 Ive- Pont. Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 12 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 100 1 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 100 100 1 13 Volta Silveira II 100 100 1 37 Centro 100 100 0,75 38 Centro 100 100 0,75 39 Centro 100 100 0,75 40 Vila São José 100 100 0,75 41 Vila São José 100 100 0,75 42 Vila São José 100 100 0,75 43 Coloninha 100 100 1 44 Coloninha 100 100 1 45 Coloninha 100 100 1 46 Coloninha 100 100 1 47 Coloninha 100 100 1 48 Coloninha 100 100 1 49 Coloninha 100 100 1 50 Coloninha 100 100 1 51 Coloninha 100 100 1 52 Jardim das Avenidas 100 100 1 53 Jardim das Avenidas 100 100 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 54 Jardim das Avenidas 55 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 100 1 Urussanguinha 100 100 1 56 Urussanguinha 100 100 1 57 Urussanguinha 100 100 1 58 Urussanguinha 100 100 1 59 Urussanguinha 100 100 1 60 Urussanguinha 100 100 1 61 Urussanguinha 100 100 1 62 Nova Divinéia 100 100 1 63 Nova Divinéia 100 100 1 64 Alto Feliz 100 100 1 65 Alto Feliz 100 100 1 66 Alto Feliz 100 100 1 67 Aeroporto 100 100 1 68 Aeroporto 100 100 1 69 Lagoão 100 100 1 70 Lagoão 100 100 1 71 Lagoão 100 100 1 72 Mato Alto 100 100 0,75 73 Mato Alto 100 100 0,75 74 Mato Alto 100 100 0,75 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 75 Mato Alto 76 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 100 0,75 Jardim Cibelli 100 100 1 77 Jardim Cibelli 100 100 1 78 Mato Alto 100 100 0,75 79 Mato Alto 100 100 0,75 80 Cidade Alta 100 100 1 81 Cidade Alta 100 100 1 82 Cidade Alta 100 100 1 83 Cidade Alta 100 100 1 84 Barranca 100 100 1 85 Barranca 100 100 0,75 86 Jardim Cibelli 100 100 1 87 Mato Alto 100 100 0,75 88 Urussanguinha 100 100 1 89 Coloninha 100 100 1 90 Jardim das Avenidas 100 100 1 91 Aeroporto 100 100 1 92 Lagoão 100 100 1 93 Lagoão 100 100 1 95 Santa Rosa de Lima 100 100 1 97 Jardim Cibelli 100 100 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 98 Coloninha 100 Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv 100 1 Tabela 8 - Resultados do Indicador de Drenagem Urbana (Idr) UTAP Cidade Alta. Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 0,6 0 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 0,6 13 Volta Silveira II 0,6 37 Centro 0,6 38 Centro 39 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Pont. Iai= p1xcritério P2 0 1 1 Sem pavimentação Pont. Irp= p2xcritério 0,2 0 0 0,6 0,2 0 0 0,6 0,2 0 0 0 0 0,2 1 0,2 0,6 0 0 0,2 1 0,2 Centro 0,6 0 0 0,2 1 0,2 40 Vila São José 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 41 Vila São José 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 42 Vila São José 0,6 0 0 0,2 1 0,2 43 Coloninha 0,6 0 0 0,2 1 0,2 44 Coloninha 0,6 0,6 0,2 1 0,2 1 Com pavimentação Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Parcialmente pavimentado Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 45 Coloninha 0,6 46 Coloninha 47 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Pont. Iai= p1xcritério P2 Com pavimentação 0 0 0,2 1 0,2 0,6 0 0 0,2 1 0,2 Coloninha 0,6 0 0 0,2 0 0 48 Coloninha 0,6 0 0 0,2 0 0 49 Coloninha 0,6 0 0 0,2 50 Coloninha 0,6 0,6 0,2 0 0 51 Coloninha 0,6 0 0 0,2 0 0 52 Jardim das Avenidas 0,6 0 0 0,2 0 0 53 Jardim das Avenidas 0,6 0,6 0,2 0,5 0,1 54 Jardim das Avenidas 0,6 0 0,2 0,5 0,1 55 Urussanguinha 0,6 0,6 0,2 0 0 56 Urussanguinha 0,6 0 0,2 0 0 57 Urussanguinha 0,6 1 0,6 0,2 0 0 58 Urussanguinha 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 59 Urussanguinha 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 60 Urussanguinha 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 61 Urussanguinha 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 62 Nova Divinéia 0,6 0 0 0,2 63 Nova Divinéia 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 64 Alto Feliz 0,6 0 0 0,2 0,5 0,1 1 1 0 1 0 Parcialmente pavimentado Sem pavimentação 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Pont. Irp= p2xcritério 0,2 0 0 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 65 Alto Feliz 0,6 0 66 Alto Feliz 0,6 67 Aeroporto 68 Pont. Iai= p1xcritério P2 Com pavimentação 0 0,2 1 0,2 1 0,6 0,2 1 0,2 0,6 1 0,6 0,2 0 0 Aeroporto 0,6 1 0,6 0,2 0 0 69 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 70 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 71 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 72 Mato Alto 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 73 Mato Alto 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 74 Mato Alto 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 75 Mato Alto 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 76 Jardim Cibelli 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 77 Jardim Cibelli 0,6 0 0 0,2 0 0 78 Mato Alto 0,6 0 0 0,2 0 0 79 Mato Alto 0,6 0 0 0,2 0 0 80 Cidade Alta 0,6 0 0 0,2 81 Cidade Alta 0,6 0 0 0,2 1 0,2 82 Cidade Alta 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 83 Cidade Alta 0,6 1 0,6 0,2 1 0,2 84 Barranca 0,6 0 0,2 0 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Parcialmente pavimentado 0,5 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 0,5 Sem pavimentação Pont. Irp= p2xcritério 0,1 0,1 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 85 Barranca 0,6 86 Jardim Cibelli 0,6 87 Mato Alto 0,6 88 Urussanguinha 89 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Pont. Iai= p1xcritério P2 0 0 0,2 0 0 0,2 0 0 1 0,6 0,2 0 0 0,6 1 0,6 0,2 0 0 Coloninha 0,6 1 0,6 0,2 0,5 0,1 90 Jardim das Avenidas 0,6 1 0,6 0,2 0,5 0,1 91 Aeroporto 0,6 1 0,6 0,2 0 0 92 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 93 Lagoão 0,6 1 0,6 0,2 0 0 95 Santa Rosa de Lima 0,6 1 0,6 0,2 0 0 97 Jardim Cibelli 0,6 1 0,6 0,2 0 0 98 Coloninha 0,6 0 0,2 0 Com pavimentação Parcialmente pavimentado Sem pavimentação Pont. Irp= p2xcritério 0,5 0,1 1 0,2 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 0,2 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 13 37 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,2 1 0,2 0,8 Boa Volta Silveira II 0,2 1 0,2 0,8 Boa Centro 0,2 1 0,2 0,4 Regular Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 0 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 1 0,2 0,4 Regular 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim Vila São José 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 42 Vila São José 0,2 1 0,2 0,4 Regular 43 Coloninha 0,2 1 0,2 0,4 Regular 44 Coloninha 0,2 0 0 0,8 Boa 45 Coloninha 0,2 0 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 46 Coloninha 0,2 1 0,2 0,4 Regular 47 Coloninha 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 48 Coloninha 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 49 Coloninha 0,2 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 50 Coloninha 0,2 1 0,2 0,8 Boa 51 Coloninha 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 52 Jardim das Avenidas 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 53 Jardim das Avenidas 0,2 0 0 0,7 Boa 54 Jardim das Avenidas 0,2 0 0 0,1 Ruim/Muito Ruim 55 Urussanguinha 0,2 1 0,2 0,8 Boa 56 Urussanguinha 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 57 Urussanguinha 0,2 1 0,2 0,8 Boa Cód Bairros/Localidades p3 38 Centro 0,2 39 Centro 0,2 40 Vila São José 41 Com área verde 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 58 Urussanguinha 0,2 1 59 Urussanguinha 0,2 60 Urussanguinha 61 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 0,2 1 Excelente 0 0 0,8 Boa 0,2 0 0 0,8 Boa Urussanguinha 0,2 0 0 0,8 Boa 62 Nova Divinéia 0,2 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 63 Nova Divinéia 0,2 0 0,1 Ruim/Muito Ruim 64 Alto Feliz 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 65 Alto Feliz 0,2 1 0,2 0,4 Regular 66 Alto Feliz 0,2 1 0,2 1 Excelente 67 Aeroporto 0,2 1 0,2 0,8 Boa 68 Aeroporto 0,2 1 0,2 0,8 Boa 69 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 70 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 71 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 72 Mato Alto 0,2 0 0 0,8 Boa 73 Mato Alto 0,2 0 0 0,8 Boa 74 Mato Alto 0,2 0 0 0,8 Boa 75 Mato Alto 0,2 0 0 0,8 Boa 76 Jardim Cibelli 0,2 0 0 0,8 Boa 77 Jardim Cibelli 0,2 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 1 0 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 78 Mato Alto 0,2 79 Mato Alto 80 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim Cidade Alta 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 81 Cidade Alta 0,2 0 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 82 Cidade Alta 0,2 0 0 0,8 Boa 83 Cidade Alta 0,2 0 0 0,8 Boa 84 Barranca 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 85 Barranca 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 86 Jardim Cibelli 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 87 Mato Alto 0,2 1 0,2 0,8 Boa 88 Urussanguinha 0,2 1 0,2 0,8 Boa 89 Coloninha 0,2 1 0,2 0,9 Muito Boa 90 Jardim das Avenidas 0,2 0 0,7 Boa 91 Aeroporto 0,2 1 0,2 0,8 Boa 92 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 93 Lagoão 0,2 1 0,2 0,8 Boa 95 Santa Rosa de Lima 0,2 1 0,2 0,8 Boa 97 Jardim Cibelli 0,2 1 0,2 0,8 Boa 98 Coloninha 0,2 0 0,2 Ruim/Muito Ruim 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 9 - Resultados do Indicador de Resíduos Sólidos (Irs) UTAP Cidade Alta. Icr- Indicador de coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais Duc- Domicílios com coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume t- taxa cresc. coletado resíduos médio anual (%) (média anual ton) 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 150 149 99,33 100 178850 11333,86 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Rosa de Lima; Dezesseis; Volta Silveira II 69 69 100,00 100 178850 13 Volta Silveira II 147 147 100,00 100 37 Centro 289 280 96,89 38 Centro 300 300 39 Centro 341 40 Vila São José 41 Isr Pont. 0,085 10,43 100 11333,86 0,085 10,43 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 47,28 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 341 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 250 249 99,60 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Vila São José 274 273 99,64 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 42 Vila São José 293 293 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 43 Coloninha 191 189 98,95 96,50 178850 11333,86 0,085 10,43 100 44 Coloninha 303 303 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 45 Coloninha 334 332 99,40 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 46 Coloninha 280 280 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 47 Coloninha 405 405 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 48 Coloninha 261 261 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 49 Coloninha 263 263 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 50 Coloninha 217 217 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Icr- Indicador de coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais Duc- Domicílios com coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume t- taxa cresc. coletado resíduos médio anual (%) (média anual ton) 51 Coloninha 301 301 100,00 100 178850 11333,86 52 Jardim das Avenidas 373 373 100,00 100 178850 53 Jardim das Avenidas 237 237 100,00 100 54 Jardim das Avenidas 365 365 100,00 55 Urussanguinha 184 183 56 Urussanguinha 279 57 Urussanguinha 58 Isr Pont. 0,085 10,43 100 11333,86 0,085 10,43 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 99,46 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 277 99,28 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 152 152 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Urussanguinha 233 233 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 59 Urussanguinha 276 276 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 60 Urussanguinha 227 227 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 61 Urussanguinha 332 332 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 62 Nova Divinéia 252 252 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 63 Nova Divinéia 325 325 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 64 Alto Feliz 232 232 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 65 Alto Feliz 252 252 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 66 Alto Feliz 240 240 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 67 Aeroporto 128 128 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 68 Aeroporto 126 126 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 69 Lagoão 351 350 99,72 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 70 Lagoão 149 143 95,97 25,55 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Icr- Indicador de coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais Duc- Domicílios com coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume t- taxa cresc. coletado resíduos médio anual (%) (média anual ton) 71 Lagoão 122 121 99,18 100 178850 11333,86 72 Mato Alto 216 216 100,00 100 178850 73 Mato Alto 218 215 98,62 88,66 74 Mato Alto 285 285 100,00 75 Mato Alto 290 290 76 Jardim Cibelli 282 77 Jardim Cibelli 78 Isr Pont. 0,085 10,43 100 11333,86 0,085 10,43 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 262 92,91 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 169 149 88,17 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Mato Alto 207 206 99,52 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 79 Mato Alto 239 237 99,16 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 80 Cidade Alta 905 883 97,57 63,55 178850 11333,86 0,085 10,43 100 81 Cidade Alta 270 264 97,78 68,52 178850 11333,86 0,085 10,43 100 82 Cidade Alta 230 230 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 83 Cidade Alta 217 217 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 84 Barranca 170 170 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 85 Barranca 140 139 99,29 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 86 Jardim Cibelli 208 190 91,35 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 87 Mato Alto 12 12 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 88 Urussanguinha 181 181 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 89 Coloninha 244 244 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 90 Jardim das Avenidas 257 256 99,61 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Icr- Indicador de coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais Duc- Domicílios com coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume t- taxa cresc. coletado resíduos médio anual (%) (média anual ton) 91 Aeroporto 228 228 100,00 100 178850 11333,86 92 Lagoão 298 297 99,66 100 178850 93 Lagoão 183 183 100,00 100 95 Santa Rosa de Lima 116 115 99,14 97 Jardim Cibelli 63 62 98 Coloninha 133 133 Isr Pont. 0,085 10,43 100 11333,86 0,085 10,43 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 98,41 83,64 178850 11333,86 0,085 10,43 100 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. Lagoa da Serra; Sangradouro 0 0 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Rosa de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 0 0 13 Volta Silveira II 0 0 37 Centro 0 0 38 Centro 0 0 39 Centro 0 0 40 Vila São José 0 0 Cód Bairros/Localidades 11 Possui coleta e Centro de Triagem Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. Vila São José 0 0 42 Vila São José 0 0 43 Coloninha 0 0 44 Coloninha 0 0 45 Coloninha 0 0 46 Coloninha 0 0 47 Coloninha 0 0 48 Coloninha 0 0 49 Coloninha 0 0 50 Coloninha 0 0 51 Coloninha 0 0 52 Jardim das Avenidas 0 0 53 Jardim das Avenidas 0 0 54 Jardim das Avenidas 0 0 55 Urussanguinha 0 0 56 Urussanguinha 0 0 57 Urussanguinha 0 0 58 Urussanguinha 0 0 59 Urussanguinha 0 0 60 Urussanguinha 0 0 Cód Bairros/Localidades 41 Possui coleta e Centro de Triagem Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. Urussanguinha 0 0 62 Nova Divinéia 0 0 63 Nova Divinéia 0 0 64 Alto Feliz 0 0 65 Alto Feliz 0 0 66 Alto Feliz 0 0 67 Aeroporto 0 0 68 Aeroporto 0 0 69 Lagoão 0 0 70 Lagoão 0 0 71 Lagoão 0 0 72 Mato Alto 0 0 73 Mato Alto 0 0 74 Mato Alto 0 0 75 Mato Alto 0 0 76 Jardim Cibelli 0 0 77 Jardim Cibelli 0 0 78 Mato Alto 0 0 79 Mato Alto 0 0 80 Cidade Alta 0 0 Cód Bairros/Localidades 61 Possui coleta e Centro de Triagem Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem Pont. Cidade Alta 0 0 82 Cidade Alta 0 0 83 Cidade Alta 0 0 84 Barranca 0 0 85 Barranca 0 0 86 Jardim Cibelli 0 0 87 Mato Alto 0 0 88 Urussanguinha 0 0 89 Coloninha 0 0 90 Jardim das Avenidas 0 0 91 Aeroporto 0 0 92 Lagoão 0 0 93 Lagoão 0 0 95 Santa Rosa de Lima 0 0 97 Jardim Cibelli 0 0 98 Coloninha 0 0 Cód Bairros/Localidades 81 Possui coleta e Centro de Triagem Possui coleta mas não possui Centro de Triagem Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Acondicionamento Acondicionamento correto em sacolas e correto em sacolas mas lixeiras lixeiras alternativas Cód Bairros/Localidades 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 12 Acondicionamento em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 100 100 0,75 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Rosa de Lima; Dezesseis; Volta Silveira II 100 100 0,75 13 Volta Silveira II 100 100 0,75 37 Centro 0 0,37 38 Centro 100 100 0,75 39 Centro 100 100 0,75 40 Vila São José 50 50 0,63 41 Vila São José 50 50 0,63 42 Vila São José 0 0,5 43 Coloninha 100 100 0,74 44 Coloninha 100 100 0,75 45 Coloninha 0 0,5 46 Coloninha 25 25 0,56 47 Coloninha 25 25 0,56 48 Coloninha 100 100 0,75 49 Coloninha 100 100 0,75 50 Coloninha 100 100 0,75 0 0 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Cód Bairros/Localidades 51 Coloninha 52 Jardim das Avenidas 53 Acondicionamento Acondicionamento correto em sacolas e correto em sacolas mas lixeiras lixeiras alternativas Acondicionamento em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 25 0,56 100 100 0,75 Jardim das Avenidas 100 100 0,75 54 Jardim das Avenidas 100 100 0,75 55 Urussanguinha 25 25 0,56 56 Urussanguinha 25 25 0,56 57 Urussanguinha 25 25 0,56 58 Urussanguinha 25 25 0,56 59 Urussanguinha 25 25 0,56 60 Urussanguinha 25 25 0,56 61 Urussanguinha 25 25 0,56 62 Nova Divinéia 25 25 0,56 63 Nova Divinéia 25 25 0,56 64 Alto Feliz 100 0,75 65 Alto Feliz 25 25 0,56 66 Alto Feliz 25 25 0,56 67 Aeroporto 25 25 0,56 25 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Cód Bairros/Localidades 68 Aeroporto 69 Lagoão 70 Acondicionamento Acondicionamento correto em sacolas e correto em sacolas mas lixeiras lixeiras alternativas Acondicionamento em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 25 0,56 100 100 0,75 Lagoão 100 100 0,56 71 Lagoão 100 100 0,75 72 Mato Alto 100 100 0,75 73 Mato Alto 0 0,47 74 Mato Alto 100 100 0,75 75 Mato Alto 100 100 0,75 76 Jardim Cibelli 100 100 0,5 77 Jardim Cibelli 100 100 0,5 78 Mato Alto 100 100 0,75 79 Mato Alto 100 100 0,75 80 Cidade Alta 100 100 0,66 81 Cidade Alta 100 100 0,67 82 Cidade Alta 100 100 0,75 83 Cidade Alta 100 100 0,75 84 Barranca 100 100 0,75 85 Barranca 50 0,625 86 Jardim Cibelli 100 0,5 25 0 50 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Cód Bairros/Localidades 87 Mato Alto 88 Acondicionamento Acondicionamento correto em sacolas e correto em sacolas mas lixeiras lixeiras alternativas Acondicionamento em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs 100 100 0,75 Urussanguinha 100 100 0,75 89 Coloninha 100 100 0,75 90 Jardim das Avenidas 100 100 0,75 91 Aeroporto 25 0,56 92 Lagoão 100 100 0,75 93 Lagoão 100 100 0,75 95 Santa Rosa de Lima 100 100 0,75 97 Jardim Cibelli 100 100 0,71 98 Coloninha 100 100 0,75 25 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 10 - Resultados do Indicador de Abastecimento de Água (Iab) UTAP Cidade Alta. Ica- Indicador Cobertura Abastecimento Iqa- Indicador de qualidade da água distribuída Cód Bairros/Localidades Dut- Domicílios Totais Dua- Domicílios Atendidos Ica (%) K- nº amostras realizadas NAA- quant. Amostras água potável NAR- quant. Amostras realizadas Iqa (%) Pont. 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 150 150 100 1,09 105 118 96,99 80 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezesseis; Volta Silveira II 69 69 100 1,09 105 118 96,99 80 13 Volta Silveira II 147 147 100 1,09 105 118 96,99 80 37 Centro 289 289 100 1,09 105 118 96,99 80 38 Centro 300 300 100 1,09 105 118 96,99 80 39 Centro 341 341 100 1,09 105 118 96,99 80 40 Vila São José 250 250 100 1,09 105 118 96,99 80 41 Vila São José 274 274 100 1,09 105 118 96,99 80 42 Vila São José 293 293 100 1,09 105 118 96,99 80 43 Coloninha 191 191 100 1,09 105 118 96,99 80 44 Coloninha 303 303 100 1,09 105 118 96,99 80 45 Coloninha 334 334 100 1,09 105 118 96,99 80 46 Coloninha 280 280 100 1,09 105 118 96,99 80 47 Coloninha 405 405 100 1,09 105 118 96,99 80 48 Coloninha 261 261 100 1,09 105 118 96,99 80 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 49 Coloninha 263 263 100 1,09 105 118 96,99 80 50 Coloninha 217 217 100 1,09 105 118 96,99 80 51 Coloninha 301 301 100 1,09 105 118 96,99 80 52 Jardim das Avenidas 373 373 100 1,09 105 118 96,99 80 53 Jardim das Avenidas 237 237 100 1,09 105 118 96,99 80 54 Jardim das Avenidas 365 365 100 1,09 105 118 96,99 80 55 Urussanguinha 184 184 100 1,09 105 118 96,99 80 56 Urussanguinha 279 279 100 1,09 105 118 96,99 80 57 Urussanguinha 152 152 100 1,09 105 118 96,99 80 58 Urussanguinha 233 233 100 1,09 105 118 96,99 80 59 Urussanguinha 276 276 100 1,09 105 118 96,99 80 60 Urussanguinha 227 227 100 1,09 105 118 96,99 80 61 Urussanguinha 332 332 100 1,09 105 118 96,99 80 62 Nova Divinéia 252 252 100 1,09 105 118 96,99 80 63 Nova Divinéia 325 325 100 1,09 105 118 96,99 80 64 Alto Feliz 232 232 100 1,09 105 118 96,99 80 65 Alto Feliz 252 252 100 1,09 105 118 96,99 80 66 Alto Feliz 240 240 100 1,09 105 118 96,99 80 67 Aeroporto 128 128 100 1,09 105 118 96,99 80 68 Aeroporto 126 126 100 1,09 105 118 96,99 80 69 Lagoão 351 351 100 1,09 105 118 96,99 80 70 Lagoão 149 149 100 1,09 105 118 96,99 80 71 Lagoão 122 122 100 1,09 105 118 96,99 80 72 Mato Alto 216 216 100 1,09 105 118 96,99 80 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 73 Mato Alto 218 218 100 1,09 105 118 96,99 80 74 Mato Alto 285 285 100 1,09 105 118 96,99 80 75 Mato Alto 290 290 100 1,09 105 118 96,99 80 76 Jardim Cibelli 282 282 100 1,09 105 118 96,99 80 77 Jardim Cibelli 169 169 100 1,09 105 118 96,99 80 78 Mato Alto 207 207 100 1,09 105 118 96,99 80 79 Mato Alto 239 239 100 1,09 105 118 96,99 80 80 Cidade Alta 905 905 100 1,09 105 118 96,99 80 81 Cidade Alta 270 270 100 1,09 105 118 96,99 80 82 Cidade Alta 230 230 100 1,09 105 118 96,99 80 83 Cidade Alta 217 217 100 1,09 105 118 96,99 80 84 Barranca 170 170 100 1,09 105 118 96,99 80 85 Barranca 140 140 100 1,09 105 118 96,99 80 86 Jardim Cibelli 208 208 100 1,09 105 118 96,99 80 87 Mato Alto 12 12 100 1,09 105 118 96,99 80 88 Urussanguinha 181 181 100 1,09 105 118 96,99 80 89 Coloninha 244 244 100 1,09 105 118 96,99 80 90 Jardim das Avenidas 257 257 100 1,09 105 118 96,99 80 91 Aeroporto 228 228 100 1,09 105 118 96,99 80 92 Lagoão 298 298 100 1,09 105 118 96,99 80 93 Lagoão 183 183 100 1,09 105 118 96,99 80 95 Santa Rosa de Lima 116 116 100 1,09 105 118 96,99 80 97 Jardim Cibelli 63 63 100 1,09 105 118 96,99 80 98 Coloninha 133 133 100 1,09 105 118 96,99 80 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor VP- volume de produção para CP- capac. Produção com atender pop. Do sistema ampliação reservação ETA atual (L.s-1) II e III (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Centro 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 38 Centro 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 39 Centro 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 40 Vila São José 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 41 Vila São José 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 42 Vila São José 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 43 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 44 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 45 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 46 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 47 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 48 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 49 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 50 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação 11 Lagoa da Serra; Sangradouro 20,89 50,28 12 Sangradouro; Lagoa da Serra; Volta curta; Santa Roda de Lima; Dezeseis; Volta Silveira II 20,89 13 Volta Silveira II 37 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor VP- volume de produção para CP- capac. Produção com atender pop. Do sistema ampliação reservação ETA atual (L.s-1) II e III (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Jardim das Avenidas 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 55 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 56 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 57 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 58 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 59 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 60 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 61 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 62 Nova Divinéia 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 63 Nova Divinéia 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 64 Alto Feliz 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 65 Alto Feliz 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 66 Alto Feliz 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 67 Aeroporto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 68 Aeroporto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 69 Lagoão 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 70 Lagoão 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação 51 Coloninha 20,89 50,28 52 Jardim das Avenidas 20,89 53 Jardim das Avenidas 54 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor VP- volume de produção para CP- capac. Produção com atender pop. Do sistema ampliação reservação ETA atual (L.s-1) II e III (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Mato Alto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 75 Mato Alto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 76 Jardim Cibelli 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 77 Jardim Cibelli 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 78 Mato Alto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 79 Mato Alto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 80 Cidade Alta 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 81 Cidade Alta 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 82 Cidade Alta 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 83 Cidade Alta 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 84 Barranca 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 85 Barranca 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 86 Jardim Cibelli 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 87 Mato Alto 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 88 Urussanguinha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 89 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 90 Jardim das Avenidas 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação 71 Lagoão 20,89 50,28 72 Mato Alto 20,89 73 Mato Alto 74 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produtor VP- volume de produção para CP- capac. Produção com atender pop. Do sistema ampliação reservação ETA atual (L.s-1) II e III (L.s-1) t- taxa anual crescimento p/ próx. 5 anos k1 coef. Perdas atual k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Santa Rosa de Lima 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 97 Jardim Cibelli 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 98 Coloninha 20,89 50,28 222,22 0,085 25 20,1 20,89 100 0,93 Cód Bairros/Localidades n- nº anos saturação 91 Aeroporto 20,89 50,28 92 Lagoão 20,89 93 Lagoão 95 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 RESULTADOS UTAP HERCÍLIO LUZ Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 11 - Resultados do Indicador de Controle de Vetores (Icv) UTAP Hercílio Luz. Ivd- Indicador de dengue Ivd Pont. Setor sem caso nos últimos 4 anos 100 100 100 100 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercílio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 100 100 100 100 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 100 100 100 100 4 Barra velha 100 100 100 100 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 100 100 100 100 6 Morro dos Conventos 100 100 100 100 7 Morro dos Conventos; Canivete 100 100 100 100 8 Morro dos Conventos 100 100 100 100 9 Distrito Hercílio Luz 100 100 100 100 10 Ilhas 100 100 100 100 Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 2 Setor com casos de dengue nos últimos 4 anos Ive- Indicador de Esquistossomose Setor com incidência anual < ou = 1 Setor com incidência >1 Ive- Pont. Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 100 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Setor com infestação nos últimos 4 anos 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Ivl- Pont. Icv 100 1 0 0,5 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ivl- Indicador de Leptospirose Cód Bairros/Localidades Setor sem infestação nos últimos 4 anos Setor com infestação nos últimos 4 anos Ivl- Pont. Icv Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 100 100 1 4 Barra velha 100 100 1 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 100 100 1 6 Morro dos Conventos 100 100 1 7 Morro dos Conventos; Canivete 100 100 1 8 Morro dos Conventos 100 100 1 9 Distrito Hercílio Luz 100 100 1 10 Ilhas 0 0,5 0 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 12 - Resultados do Indicador de Drenagem urbana (Idr) UTAP Hercílio Luz. Iai- Indicador de alagamento ou inundação Cód Bairros/Localidades P1 Com alagamento/inundação 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 0,6 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 3 Sem alagamento/inundação Irp- Indicador de rua pavimentada Sem pavimentação Pont. Irp 0,2 0 0 0 0,2 0 0 0 0 0,2 0 0 0,6 0 0 0,2 0 0 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 0,6 0 0 0,2 0 0 6 Morro dos Conventos 0,6 0,6 0,2 7 Morro dos Conventos; Canivete 0,6 0 0 0,2 8 Morro dos Conventos 0,6 0 0 0,2 9 Distrito Hercílio Luz 0,6 0,6 0,2 0 0 10 Ilhas 0,6 0 0,2 0 0 Pont. Iai P2 0 0 0,6 0 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 0,6 4 Barra velha 5 1 1 0 Com pavimentação Parcialmente pavimentado 1 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento 0,2 0 0,5 0 0,1 Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iav - Indicador de Área Verde Cód Bairros/Localidades p3 Com área verde 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 0,2 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 3 Sem área verde Pont. Iav Idr Classificação 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 4 Barra velha 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 6 Morro dos Conventos 0,2 1 0,2 1 Excelente 7 Morro dos Conventos; Canivete 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim 8 Morro dos Conventos 0,2 1 0,2 0,3 Ruim/Muito Ruim 9 Distrito Hercílio Luz 0,2 1 0,2 0,8 Boa 10 Ilhas 0,2 1 0,2 0,2 Ruim/Muito Ruim Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 13 - Resultados do Indicador de Resíduos sólidos (Irs) UTAP Hercílio Luz. Icr- Indicador de coleta de resíduos Isr- Indicador de saturação do tratamento e disposição final R.S DucDomicílios com coleta de resíduos Icr (%) Pont. CA- capac. restante do aterro VL- volume coletado resíduos (média anual ton) t- taxa cresc. médio anual (%) Isr Pont. Cód Bairros/Localidades DutDomicílios Totais 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 162 3 1,85 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercílio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 128 61 47,66 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 132 13 9,85 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 4 Barra velha 55 48 87,27 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 136 107 78,68 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 6 Morro dos Conventos 95 95 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 7 Morro dos Conventos; Canivete 233 224 96,14 29,46 178850 11333,86 0,085 10,43 100 8 Morro dos Conventos 141 140 99,29 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 9 Distrito Hercilio Luz 73 66 90,41 0 178850 11333,86 0,085 10,43 100 10 Ilhas 97 97 100,00 100 178850 11333,86 0,085 10,43 100 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Ics- Indicador de Coleta Seletiva Possui coleta e Centro de Triagem (100pts) Possui coleta mas não possui Centro de Triagem (50pts) Não possui coleta seletiva mas possui Centro de Triagem (25pts) Não possui coleta seletiva nem Centro de Triagem (0pt) Pont. Cód Bairros/Localidades 1 Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 0 0 2 Ilhas; Morro Agudo; Distrito Hercílio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 0 0 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 0 0 4 Barra velha 0 0 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 0 0 6 Morro dos Conventos 0 0 7 Morro dos Conventos; Canivete 0 0 8 Morro dos Conventos 0 0 9 Distrito Hercílio Luz 0 0 10 Ilhas 0 0 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Acondicionamento correto em sacolas mas lixeiras alternativas Acondicioname nto em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs Espigão da Pedra; Pontão; Barro Vermelho 0 0 0,25 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercílio 0 0 0,25 Cód Bairros/Localidades 1 2 Acondicionamento correto em sacolas e lixeiras Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Iac- Indicador de Acondicionamento de Resíduos Sólidos Cód Bairros/Localidades Acondicionamento correto em sacolas e lixeiras Acondicionamento correto em sacolas mas lixeiras alternativas Acondicioname nto em sacolas porém sem lixeiras Queima, aterro, demais destinos Pont. Irs Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 0 0 0,25 4 Barra velha 0 0 0,25 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 0 0 0,25 6 Morro dos Conventos 100 0,75 7 Morro dos Conventos; Canivete 0 0 0,32 8 Morro dos Conventos 0 0 0,5 9 Distrito Hercílio Luz 0 0 0,25 10 Ilhas 25 0,56 100 25 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Tabela 14 - Resultados do Indicador de Abastecimento de água (Iab) UTAP Hercílio Luz. Ica- Indicador Cobertura Abastecimento Iqa- Indicador de qualidade da água distribuída Cód Bairros/Localidades Dut- Domicílios Totais Dua- Domicílios Atendidos Ica (%) K- nº amostras realizadas NAA- quant. Amostras água potável NAR- quant. Amostras realizadas Iqa (%) Pont. 1 Barro vermelho; Espigão da pedra; Pontão 162 0 0 0,975 32 39 80 40 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 128 128 100 0,975 32 39 80 40 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 132 132 100 0,975 32 39 80 40 4 Barra velha 55 0 0 0,975 32 39 80 40 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 136 0 0 0,975 32 39 80 40 6 Morro dos Conventos 95 95 100 0,975 32 39 80 40 7 Morro dos Conventos; Canivete 233 233 100 0,975 32 39 80 40 8 Morro dos Conventos 141 141 100 0,975 32 39 80 40 9 Distrito Hercílio Luz 73 73 100 0,975 32 39 80 40 10 Ilhas 97 97 100 0,975 32 39 80 40 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Isa- Indicador de saturação do sistema produto CP- capac. Produção com ampliação reservação ETA I e IV (L.s-1) t- taxa k1 coef. anual cresciment Perdas o p/ próx. 5 atual anos k2 coef. Perdas p/ próx. 5 anos Isa (ano) Pont. Iab 25 20,1 7,86 100 0,47 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,47 7,86 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,47 Morro dos Conventos; Canivete 7,86 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 8 Morro dos Conventos 7,86 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 9 Distrito Hercílio Luz 7,86 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 10 Ilhas 7,86 26,39 40,28 0,085 25 20,1 7,86 100 0,80 1 Barro vermelho; Espigão da pedra; Pontão n- nº anos saturação VP- volume de produção para atender pop. do sistema atual (L.s-1) 2 Ilhas; Morro Agudo;Distrito Hercilio Luz; Lagoa Mãe Luzia; Campo Mãe Luzia 7,86 26,39 40,28 0,085 3 Rio Negro; Rio dos Anjos; Barro vermelho; Pontão 7,86 26,39 40,28 4 Barra velha 7,86 26,39 5 Canivete; Canjiquinha; Manhoso; Rio dos Porcos 7,86 6 Morro dos Conventos 7 Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 ANEXO VI – MINUTA DE PROJETO DE LEI Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 PROJETO DE LEI – PE/Nº xxxx/14 INSTITUI O PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO AMBIENTAL E MACRO DRENAGEM, DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ – SC, DESTINADO A REGULAMENTAR, ARTICULAR, INTEGRAR E COORDENAR RECURSOS TECNOLÓGICOS, HUMANOS, ECONÔMICOS E FINANCEIROS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL, ESGOTAMENTO SANITÁRIO, LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, MACRO DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS E CONTROLE DE VETORES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal aprova: Art. 1º - Esta Lei, parte integrante da Política Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem, institui o Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem do Município de Araranguá, nos termos dos artigos 11, I e 43 da Lei Ordinária n° 2.859, de 19 de fevereiro de 2010, destinado a regulamentar, articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para execução dos serviços públicos municipais de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas e controle de vetores no Município de Araranguá, em conformidade com os princípios e as diretrizes expressas na Lei Federal n° 11.445/2007, no Decreto Federal no 7.217/2010, na Lei Estadual n° 13.517/2005 e na Lei Ordinária n° 1.873/2008. § 1º - O Poder Executivo municipal de Araranguá e demais prestadores dos serviços de saneamento básico ficam obrigados ao cumprimento do Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem, nos termos do art.19, da Lei Federal nº 11.445/2007. § 2º - O Poder Executivo municipal deverá desenvolver ações para o monitoramento, implementação e avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas do Plano instituído por esta Lei, através de gestores do Plano. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Art. 2º - O Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem, instituído por esta Lei, será revisto no prazo máximo de 4 (quatro) anos, ou quando se fizer necessário, sempre antecedendo à elaboração do Plano Plurianual. Parágrafo único - O Poder Executivo municipal deverá encaminhar a proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem à Câmara dos Vereadores, devendo constar as alterações, caso necessárias, a atualização e a consolidação do plano anteriormente vigente. Art. 3º - A proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem deverá ser elaborada em articulação com a prestadora dos serviços públicos e estar em compatibilidade com as diretrizes, metas e objetivos: I - das Políticas Federal e Estadual de Saneamento Básico, de Saúde Pública e de Meio Ambiente; II - dos Planos Federal e Estadual de Saneamento Básico e de Recursos Hídricos. § 1º - A revisão do Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem deverá contemplar as diretrizes dos planos das microbacias hidrográficas em que estiver inserido. § 2º - O Poder Executivo municipal, na realização do estabelecido neste artigo, poderá solicitar cooperação técnica ao Estado de Santa Catarina. Art. 4º - As revisões do Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem não poderão ocasionar inviabilidade técnica ou desequilíbrio econômicofinanceiro na prestação dos serviços delegados, devendo qualquer acréscimo de custo, ter a respectiva fonte de custeio e a anuência da prestadora. Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Parágrafo único - No caso de descumprimento do estabelecido no caput, a prestadora dos serviços fica obrigada a cumprir o Plano Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem em vigor à época da delegação, nos termos do art. 19, § 6º da Lei Federal n° 11.445/2007. Art. 5º - Fica instituído o Sistema Municipal de Informação e Saneamento Básico - SIMISA, com os objetivos de: I - coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico; II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico; III - permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico. § 1º - As informações do SIMISA são públicas e acessíveis a todos, devendo ser publicadas por meio da internet. § 2° O Município poderá solicitar cooperação técnica à União para organizar o sistema local de informação em saneamento básico. Art. 6º - São instrumentos da Política Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem: I - Sistema Municipal Integrado de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem; II - Plano Municipal Integrado de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem; Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 III - Sistema Municipal de Informações em Saneamento Ambiental e Macro Drenagem; IV - Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem - FUNSAM; V - Conselho Municipal de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem; VI - normas e padrões para a adequada prestação dos serviços; VII - atuação reguladora e fiscalizadora dos serviços, inclusive com a aplicação das sanções previstas em Lei; VIII - incentivos e financiamentos aos mecanismos destinados a atingir os princípios, diretrizes e objetivos para o saneamento ambiental e macro drenagem; IX - avaliação sistemática dos serviços prestados, com emissão do relatório sobre a Situação de Salubridade Ambiental no Município; X - ação integrada de políticas setoriais articuladas com o saneamento ambiental e macro drenagem. Art. 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário. Araranguá, SC, ____ de _______ de 2015. SANDRO ROBERTO MACIEL Prefeito Municipal Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento Estado de Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARANGUÁ ADM: 2013/2016 Texto do Projeto: Mensagem nº ______ Senhor Presidente, Incluso, remeto à análise e aprovação dessa Colenda Câmara Legislativa, Projeto de Lei que institui o Plano Municipal Integrado de Saneamento Ambiental e Macro Drenagem, destinado a regulamentar, articular, integrar e coordenar recursos tecnológicos, humanos, econômicos e financeiros para a execução dos serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas e controle de vetores, e dá outras providências. Diante do exposto, solicito a apreciação do incluso Projeto de Lei, de acordo com o artigo 60 da Lei Orgânica municipal. Atenciosamente, Araranguá, SC, ____ de _______ de 2015. SANDRO ROBERTO MACIEL Prefeito Municipal Plano Municipal de Saneamento Básico e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Prognósticos, Programas, Projetos, Ações, Avaliação e Monitoramento