Escola Básica Paulo da Gama Amora, Novembro de 2014 Trabalho
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Escola Básica Paulo da Gama Amora, Novembro de 2014 Trabalho
Escola Básica Paulo da Gama Amora, Novembro de 2014 Trabalho realizado pelo aluno Jaime Simões nº 14 da turma 7º D no âmbito da disciplina tecnologia de informação e comunicação sob a orientação do professor Sérgio Heleno 2 Amora – Setúbal - Portugal Escola Básica Paulo da Gama Amora, Novembro de 2014 Trabalho realizado pelo aluno Jaime Simões nº 14 da turma 7º D no âmbito da disciplina tecnologia de informação e comunicação sob a orientação do professor Sérgio Heleno Jaime Simões 7ºD Tecnologias 3 Índice 1. Introdução .................................................................................................... 4 1 O que é uma tecnologia ............................................................................... 4 2 Carros .......................................................................................................... 5 3 Telemóveis .................................................................................................. 6 4 Casas Portuguesas ..................................................................................... 7 5 Computadores ............................................................................................. 9 6 Impressoras ............................................................................................... 12 7 tablet .......................................................................................................... 13 8 Aviões ........................................................................................................ 14 9 Jactos ........................................................................................................ 15 10 Televisões .............................................................................................. 18 11 Camaras fotográfica .............................................................................. 19 11.1 Câmaras instantâneas ........................................................................ 24 11.2 Câmaras panorâmicas ..................................................................... 24 11.3 Câmaras estereoscópicas................................................................ 25 11.4 Câmaras .......................................................................................... 25 11.5 Câmaras eletrónicas ........................................................................ 26 12 Conclusão .............................................................................................. 26 13 Para pensar ............................................................................................ 27 TIC 2014 4 Amora – Setúbal - Portugal 1. Introdução Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de tecnologias de informação e comunicação (TIC) com a finalidade de aprender a utilizar o programa MS Word. Trabalho realizado entre setembro e novembro de 2014 na Escola Paulo da Gama, na cidade de amora. 1 O que é uma tecnologia Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa. As tecnologias primitivas ou clássicas envolvem a descoberta do fogo, a invenção da roda, a escrita, dentre outras. As tecnologias medievais englobam invenções como a prensa móvel, tecnologias militares com a criação de armas ou as tecnologias das grandes navegações que permitiram a expansão marítima. As invenções tecnológicas da Revolução Industrial (século XVIII) provocaram profundas transformações no processo produtivo. Tecnologias é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e a aplicação deste conhecimento através de sua transformação no uso de ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser: As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas; As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos; Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufactura, a tecnologia de infra estrutura ou a tecnologia espacial); A aplicação de recursos para a resolução de problemas; O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura; Na economia, a tecnologia é o estado actual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido). Os recursos e como utilizálos para se atingir a um determinado objectivo, para se fazer algo, que pode ser Jaime Simões 7ºD Tecnologias 5 a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma oportunidade, por exemplo. 2 Carros Os carros foram-se desenvolvendo ao longo dos anos. 1° Carro do Mundo – 1886 Com a mão direita, o mecânico Ely da Silva dá um forte puxão para girar o enorme volante do motor. Uma tentativa, duas e, na terceira, o que se ouve é o som de um passado remoto despertando 125 anos depois. É uma batida ritmada e metálica, lembrando uma máquina de costura: “tchaf-tchaftchaf-tchaf…”. Quase dá para contar suas rotações. Eixos e engrenagens giram expostos aos olhos dos presentes, que se sentem num livro de Júlio Verne. Mesmo estacionado, o carro treme como se fosse um ser vivo. Carros de hoje em dia TIC 2014 6 Amora – Setúbal - Portugal 3 Telemóveis O tempo passa muito rápido, não damos conta da velocidade que a tecnologia ao nosso redor evoluiu, quando esta faz parte do nosso quotidiano. Somos animais de vícios, vivemos impregnados de rotinas e socializamos com dispositivos electrónicos. Somos assim, desde há muitos tempo. O telemóvel é um exemplo claro dessa extensão do nosso corpo que adoptamos. Podemos sair de casa sem o casaco adequado ao tempo que faz lá fora, esquecer as chaves do carro, mas não, o telemóvel nem pensar, está no bolso ou até já vai não mão com os mails a correr. Em 31 anos evoluiu de uma forma avassaladora. O infografismo que deixamos mostra a evolução deste equipamento que é hoje indispensável nas nossas vidas, o que evoluiu, o seu aspecto, as mais relevantes marcas no mercado, um trabalho muito interessante desenvolvido por DJ Miller, um escritor freelance e designer gráfico. Jaime Simões 7ºD Tecnologias 7 4 Casas Portuguesas TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 8 O património construído, seja ele classificado ou não, é uma referência histórica de extrema importância, tanto sob o ponto de vista social como numa vertente técnica, fornecendo elementos importantes para a compreensão do desenvolvimento evolutivo da capacidade humana de adaptação ao meio circundante, desde o primórdio dos tempos. De facto desde que há registos escritos sobre a actividade do Homem à face da Terra, a sua vida surge inevitavelmente associada às mais variadas formas de habitar, desde o nomadismo ao sedentarismo. Foi desta forma que, depois de milhares de anos, a habitação passou de mero local de abrigo relativamente aos animais ou intempéries a verdadeiro local de conforto, bem estar e lazer, onde todas as exigências de habitabilidade são contempladas até ao mais ínfimo detalhe, tendo por base as soluções construtivas mais desenvolvida que se conhecem nos dias de hoje. As guerras e desastres naturais foram no passado as causas que mais destruição tendo contribuiram do o património parque para a urbano, habitacional português, em particular o de Lisboa, sofrido desde grandes os seus transformações primórdios (A evolução da estrutura urbana até 1755) até aos dias de hoje. Para além disso, e com base na evolução operada na ciência e técnica desde o século XVII o edificado português sofreu grandes modificações até à generalização do uso do betão armado, como solução corrente, a partir de meados de século XX. Jaime Simões 7ºD Tecnologias 9 5 Computadores 1951/1959 - Computadores de primeira geração: Circuitos eletrônicos e válvulas Uso restrito Precisava ser reprogramado a cada tarefa Grande consumo de energia Problemas devido à muito aquecimento As válvulas foram utilizadas em computadores eletrônicos, como por exemplo no ENIAC, já citado anteriormente. Normalmente quebrava após algumas horas de uso e tinha o processamento bastante lento. Nesta geração os computadores calculavam com uma velocidade de milésimos de segundo e eram programados em linguagem de máquina. 1959/1965 - Computadores de segunda geração: Início do uso comercial Tamanho gigantesco Capacidade de processamento muito pequena Uso de transistores em substituição às válvulas A válvula foi substituída pelo transistor. Seu tamanho era 100 vezes menor que o da válvula, não precisava de tempo para aquecimento, consumia menos energia, era mais rápido e confiável. Os computadores desta geração já calculavam em microssegundos (milionésimos) e eram programados em linguagem montadora. 1965/1975 - Computadores de terceira geração: TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 10 Surgem os circuitos integrados Diminuição do tamanho Maior capacidade de processamento Início da utilização dos computadores pessoais Os transistores foram substituídos pela tecnologia de circuitos integrados (associação de transistores em pequena placa de silício). Além deles, outros componentes eletrônicos foram miniaturizados e montados num único CHIP, que já calculavam em nanossegundos (bilionésimos). Os computadores com o CI (Circuito Integrado) são muito mais confiáveis, bem menores, tornando os equipamentos mais compactos e rápidos, pela proximidade dos circuitos; possuem baixíssimo consumo de energia e menor custo. Nesta geração surge a linguagem de alto nível, orientada para os procedimentos. 1975/19?? - Aparecimento dos aplicativos de quarta geração: Surgem os softwares integrados Processadores de Texto Planilhas Eletrônicas Gerenciadores de Banco de Dados Gráficos Gerenciadores de Comunicação Em 1975/77, ocorreram avanços significativos, surgindo os microprocessadores, os microcomputadores e os supercomputadores. Em Jaime Simões 7ºD Tecnologias 11 1977 houve uma explosão no mercado de microcomputadores, sendo fabricados em escala comercial e a partir daí a evolução foi sendo cada vez maior, até chegar aos micros atuais. O processo de miniaturização continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI (Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra Large Scale of Integration), utilizado a partir de 1980. Nesta geração começa a utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema. 19?? - 19?? - As principais características da quinta geração: Supercomputadores Automação de escritórios Automação comercial e industrial CAD/CAM e CAE Robótica Imagem virtual Multimídia Era on-line (comunicação através da Internet) O primeiro supercomputador, de fato, surgiu no final de 1975. As aplicações para eles são muito especiais e incluem laboratórios e centro de pesquisa TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 12 aeroespacial como a NASA, empresas de altíssima tecnologia, produção de efeitos e imagens computadorizadas de alta qualidade, entre outros. Eles são os mais poderosos, mais rápidos e de maior custo. 6 Impressoras É notória a importância das impressoras hoje em dia. Seus mecanismos proporcionam a impressão de documentos com uma imensa rapidez e facilidade, ideia que vem desde as arcaicas máquinas de escrever. Desta forma, é fácil perceber que, de uma forma ou de outra, a impressora foi uma espécie de resultado da modernização do antigo instrumento. A primeira impressora da história foi desenvolvida em 1938, por Chester Carlson, um americano que inventou o processo de reprodução de imagens e textos por meio de máquinas fotocopiadoras. Em 1953 foi criada a primeira impressora de alta velocidade. A mesma foi utilizada no Univac, primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos Estados Unidos. De fato, as primeiras impressoras tinham um sistema que proporcionava a impressão dos caracteres por meio do impacto, realidade que resultava em impressões de baixa qualidade. As impressoras evoluíram conforme o avanço da própria computação. Da mesma forma que foram surgindo computadores destinados a diferentes usos, também foram sendo criadas impressoras destinadas a fins específicos. As modernas impressoras a laser surgiram em 1983, por meio de uma parceria entre as empresas Hewlett Packard e Canon. Estes dispositivos usam o raio laser modulado para a impressão, o que proporciona uma impressão de qualidade significativamente superior. Jaime Simões 7ºD Tecnologias 13 7 tablet Entretanto, pode-se dizer que o primeiro tablet da história, isto é, com a aparência e a forma que conhecemos hoje em dia foi o GRiDpad Pen Computer, criado pela Grid Systems em 1989. O mesmo possuía um processador de 20 MHz e pesava cerca de 2 kg. Durante a primeira década do século entrada XXI, de com a grandes empresas no mercado, como Microsoft, Nokia e Apple, os tablets ganharam grande importância no mercado. Diversas experiências não muito bemsucedidas foram feitas ao longo desta época. Muitos dispositivos fracassaram por dois motivos básicos: o alto preço, maior do que o de um notebook, por exemplo, e a falta de aplicativos. Sem dúvidas, o lançamento do iPad em 2010 foi um marco na história dos tablets, pois mostrou ao mundo as inúmeras possibilidades em que tais dispositivos poderiam ser úteis. TIC 2014 14 Amora – Setúbal - Portugal 8 Aviões Desde os tempos mais remotos o homem sempre desejou a façanha de poder voar. Diversos estudiosos pensaram, de forma exaustiva, em formas de alcançar esta grande realização. Leonardo da Vinci, por exemplo, desenvolveu um protótipo de um avião no século XV. Após o homem conseguir voar com uma aeronave mais leve que o ar - os balões - o grande desafio era desenvolver algo mais pesado que o mesmo e que pudesse voar através de meios próprios. Em 1883, John J. Montgomery desenvolveu um planador, porém a invenção era capaz de voar apenas de cima para baixo e somente por meio da força do vento. O avião propriamente dito surgiu no início dos anos noventa. É aí que entra a maior polêmica dessa história. Quem inventou o avião: os irmãos americanos Wilbur e Orville Wright ou o brasileiro Santos Dummont? Pode ser novidade para você, mas na maior parte do mundo os créditos de pais da aviação são de Wilbur e Orville Wright, e não de Dummont. Em 1903, eles conseguiram voar em um avião. Porém, aí está o detalhe da polêmica: voaram com o auxílio de uma catapulta, uma espécie de instrumento para se obter impulso. Além disso, não houve testemunhas creditáveis (quatro salva-vidas e um garoto). Posteriormente, em 1908, Santos Summont voou com o 14Bis por cima de Paris sem o auxílio de nenhum instrumento, fato que foi oficializado e testemunhado por inúmeros moradores da capital e pela imprensa francesa. Alguns críticos dizem que pelo fato de a invenção dos americanos voar com o auxílio de catapultas, não se pode considerar que se tratava de um avião, já que o que vale é o fato de a máquina alcançar e manter o vôo próprio. Para outros, o importante é a capacidade do vôo, visto que Jaime Simões 7ºD Tecnologias caças 15 militares também utilizam catapultas, porém não deixam de ser aviões. Porém neste caso, talvez os especialistas esquecer falhem que ao caças militares utilizam catapultas apenas para reduzir o comprimento da pista utilizada, e também que eles continuam o vôo após a utilização das catapultas, fato que não acontecia com o avião dos irmãos Wright, que era obrigado, após um impulso, a voltar ao chão. 9 Jactos AERONAVES EXECUTIVAS Podemos encontrar a aeronave para atender às necessidades do cliente em minutos porque possuímos acesso imediato às últimas informações sobre disponibilidades de aeronaves com base num amplo banco de dados. A seguir há uma visão global sobre os vários tipos de jatos executivos. Contate nosso escritório local para melhores informações. Jatos TIC Leves (Light Jets) 2014 16 Amora – Setúbal - Portugal Os jatos leves executivos são ideais para grupos pequenos que necessitam de uma viagem com economia de tempo e de curta distância (aproximadamente de 1500 a 2000 milhas / de 2400 a 3200 km). As características típicas de um jato executivo leve incluem cabines pressurizadas baixas, para um voo tranquilo e serviço de refeições frias de classe executiva. O espaço de bagagem é limitado. Capacidade de passageiros: 4-6 Modelos típicos: Citation CJ1/CJ2, Learjet 31, Learjet 40XR, Premier 1, Hawker 400X, Learjet 45, Citation II/Bravo, Citation V/Ultra Jatos de médio porte (Midsize Jets) Os jatos executivos de médio porte possuem a economia de jatos leves, porém há um aumento no tamanho da cabine, na capacidade de bagagem e no alcance. Essas aeronaves são apropriadas para viagens de média distância (aproximadamente de 2000 a 4000 milhas / de 3200 a 6400 km). As características típicas de um jato executivo de médio porte incluem cabines em que os passageiros possam transitar a bordo com maior conforto, serviço quente de comissaria em alguns modelos, atendente de bordo opcional, toalete a bordo e espaço de bagagem moderado. Capacidade de passageiros: 5-8 Modelos típicos: Learjet 55, Learjet 60, Citation Excel, Citation Sovereign, Citation X, Hawker 800, Falcon 50 Jatos pesados (Heavy Jets) Jaime Simões 7ºD Tecnologias 17 Os jatos executivos pesados proporcionam aos clientes luxo e conforto extremos, fazendo deles populares entre VIPs e executivos. Essas aeronaves são apropriadas para viagens de longa distância (aproximadamente de 4000 a 7000 milhas / de 6400 a 11300 km), e a maioria pode voar sobre os oceanos sem a necessidade de escalas técnicas. As características típicas do jato executivo pesado incluem cabines em que os passageiros possam transitar a bordo com maior conforto, entretenimento e comunicação a bordo, serviço de refeições quentes, comissária de bordo, toalete e espaço generoso para a bagagem. Capacidade de passageiros: 9-16 Modelos típicos: Falcon 2000, Challenger 600/601/604, Embraer Legacy, Falcon 900EX, Falcon 7X, Challenger 850, Gulfstream IV/V/550, Global Express Aeronaves VIP As aeronaves com configurações VIP / Executiva proporcionam luxo e viagem intercontinental TIC a grupos maiores. Muitos 2014 18 Amora – Setúbal - Portugal dos modelos mais recentes incluem áreas de conferência, salas de estar, quartos grandes e até mesmo banheiros com chuveiro. Capacidade de passageiros: varies Modelos típicos: Fokker 100, Airbus A319, Airbus A321, Boeing BBJ/BBJ2, MD83, Boeing B757, Boeing B767, Boeing B747 10 Televisões O principal meio de comunicação criado no século XX foi a televisão. Tal afirmação é decorrente da amplitude de seu consumo pelas sociedades, possível à totalidade das classes sociais no mundo, e por ser um eficiente meio de divulgação de informações e ideologias. Apesar de sua presença em quase todas as casas, em sua origem a televisão foi um artigo de luxo, destinado às classes mais abastadas. A criação da televisão remete às pesquisas realizadas por John L. Baird, que em 1920 uniu componentes eletrônicos que haviam acabado de ser produzidos em várias partes do mundo e montou o primeiro protótipo de televisão. Uma reprodução satisfatória de imagens aconteceu apenas 5 anos depois. Também neste período, em 1923, o russo Wladimir Zworykin criou e patenteou o ionoscópio, o que lhe rendeu, anos mais tarde, um contrato com a RCA. A partir do ionoscópio ele pôde desenvolver os primeiros tubos de televisão, chamados Orticon, produzido em escala industrial a partir de 1945. Mesmo ainda não havendo produção em escala industrial de televisores, as transmissões abertas passam a ocorrer a partir da década de Jaime Simões 7ºD Tecnologias 19 1930, primeiramente na Alemanha, em 1935, e depois na Inglaterra, EUA e União Soviética. No Brasil, em 1950, houve acesso a um sinal aberto de TV após a inauguração da TV Tupi, pelo jornalista Assis Chateaubriand. A primeira transmissão aconteceu no saguão do “Diários Associados”, de propriedade de Chateaubriand. Foi necessário ainda que o jornalista importasse cerca de duzentos aparelhos de TV para que os programas da emissora fossem assistidos, já que não havia ainda o consumo em larga escala de televisores. Posteriormente, novas emissoras foram surgindo, como Globo, Record e Bandeirantes. E mesmo assim as transmissões ainda eram em preto e branco, sem cores, situação que foi alterada em 1954 no EUA, quando a rede NBC conseguiu realizar as primeiras transmissões públicas em cores, ao utilizar um sistema compatível com os antigos aparelhos preto e branco. Hoje a variedade de aparelhos, emissoras e qualidade de sinal foram aperfeiçoadas com os estudos científicos, proporcionado sinais de alta qualidade e de nitidez de imagens, que percorrem o mundo através de uma vasta rede de satélites posicionados em volta da Terra. 11 Camaras fotográfica No séc. XIX, os primeiros aparelhos de tomada de vistas de Niepce, Talbot e Daguerre eram construídos segundo o princípio da câmara escura em uso depois do séc. XVII. Consistiam em duas caixas rectangulares de madeira que corriam uma na outra para realizar a focagem da imagem, com uma abertura para a objectiva e um lugar para a placa fotográfica (fig. 40). TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 20 O que se pensa que terá sido o primeiro aparelho comercial, foi concebido por Daguerre e fabricado por Alphonse Giroux a partir de 1839 (fig. 40). Durante as 4 décadas seguintes surgiram imensos "aparelhos fotográficos", grandes e pequenos, dos mais simples aos mais complexos, como aparelhos de tomadas de vistas panorâmicas ou estereoscópicas. A primeira câmara de duas objetivas, com lentes interligadas de foco simultâneo foi fabricada a partir de 1880 por R. & J. Beck. Em 1882, o inglês George Hare construiu um protótipo de uma câmara de fole que permitia passar do formato horizontal para o vertical. (fig. 41) Seguem-se anos de aperfeiçoamento e inovações nas "câmaras fotográficas", que muito dependeram também da evolução dos "filmes" fotográficos e das lentes que constituíam as objetivas. Neste campo é de realçar o contributo das fábricas de vidro da região de Jena na Alemanha, que construiram objectivas mais rápidas e que reduziam as distorções, e ainda visores para as câmaras, que as firmas alemãs Carl Zeiss e Carl Goerz comercializaram a partir de 1890. (imagem c3, ao lado) Também no fim da década de 80, começaram a surgir incluídos nas objectivas dispositivos constituídos por lamelas metálicas, chamados "obturadores de diafragma". Note-se que nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se tirando manualmente a tampa da objectiva e contando o tempo tido como necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. Ainda hoje podemos ver câmaras a funcionar assim nos velhos fotógrafos ambulantes que andam pelas romarias e festas tradicionais do nosso país (fig. 42). . fig. 42 - Fotógrafo de rua - Maia - 2006 (fotos A.C.) Em 1888, S. McKellen registou a patente da primeira máquina "reflex" em que o espelho se deslocava automaticamente durante a exposição, pois estava ligado a um obturador de Jaime Simões 7ºD Tecnologias 21 cortina. A primeira câmara de grande divulgação, a Kodak produzida por George Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme com 6,35 cm de largura com o qual se obtiam cem exposições em forma de círculo. Quando o filme acabava a câmara tinha de ser devolvida ao fabricante onde era aberta e se fazia a revelação do filme e a positivação. Seguidamente era recarregada, lacrada e devolvida ao cliente (Inicialmente o filme usado era sensibilizado em papel, mas em 1889, Eastman introduziu o primeiro filme sensibilizado em película transparente - Publicidade da Kodak - 1889 Em 1895, Eastmen introduziu no mercado uma câmara mais pequena (media 10 cm de altura), chamada Pocket Kodak, que foi a primeira câmara produzida em massa. Só no primeiro ano venderam-se 100.000 unidades, o que era notável para a época. Em 1900 a Eastman Kodak lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao alcance de toda a gente. ABrownie proporcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete (fig. 44). fig. 44 - Kodak Brownie - 1900-1901 Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções. Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, câmara profissional de alta qualidade, e a Vest Pocket Autographic Kodak de 1915, (imagem C6, à direita), entre muitas outras câmaras portáteis de utilização amadora da Kodak. (à direita, imagens de várias Kodak) Em 1924 surgiu a Ermanox, câmara lindíssima, com uma única chapa fotosensível e com uma objectiva de f2, muito luminosa para a época (fig. 45). TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 22 fig. 45 - Ermanox - 1924 O formato 35 mm (negativos de 24x36 mm) já era usado nas películas cinematográficas e foi aplicado na fotografia em 1921 na câmara Debrie Sept, contruída por A. Debrie em 1921, em França, (imagem C7, à direita) depois de tentativas anteriores realizadas em protótipos por vários fabricantes. Em 1925 surge a Leica de 35mm, (fig. 46) com objectiva f 1.9, que foi a precursora das actuais máquinas de 35mm não reflex, ou seja de visor directo, câmara usada por muitos fotógrafos, dos quais o maior exemplo terá sido Henri Cartier-Bresson. Em 1928 a Rolleiflex TLR (uma reflex com duas objectivas gémeas - TLR - "Twin-Lens Reflex"), é colocada no mercado e revela-se desde logo como uma excelente câmara de estúdio. (fig. 47 e C9) fig. 46 - Leica – 1925 .fig. 47 - Rolleiflex de objectivas gémeas - 1928 A primeira reflex SLR ("single-lens reflex" - reflex mono- objectiva) surge na década de 30. Até lá, os modelos SLR (ainda) não 35 mm, mais foram populares as russas Exakta VestPocket, tendo sido criada em 1936 uma versão 35 mm, que foi provavelmente a primeira câmara 35 mm SLR. (fig. 48, à esq.) Até à 2ª Guerra Mundial a Jaime Simões 7ºD Tecnologias 23 maioria das câmaras utilizou filme em rolo - desde as mais básicas do tipo "caixote" até às Rolleiflex. As câmaras de 35 mm não eram muito divulgadas, sobretudo por causa do reduzido tamanho das provas de contacto feitas a partir dos negativos de 24x36 mm e também da fraca qualidade das objectivas nas máquinas mais baratas. Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das câmaras mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, (fig. 49) que permitia a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Apesar das constantes evoluções as imagens instantâneas sempre foram de fraca definição/qualidade. fig. 49 - Polaroid - Edwin Land - 1948 Os melhoramentos introduzidos nas ópticas das objectivas e a produção em massa demáquinas reflex SLR de grande precisão, a partir das décadas de 50 e 60, com a entrada dos japoneses no mercado mundial, iniciada pela Nikon em 1948, (fig. 50, à esq.), tornaram as 35 mm SLR o modelo mais versátil e popular em todo o mundo, sendo particularmente usadas por foto-jornalistas e amadores avisados. As câmaras de médio e grande formato ficaram essencialmente destinadas à moda, publicidade, retrato e recolha de documentos. Nas câmaras de médio formato destaca-se a Hasselblad, de origem sueca, como uma das mais utilizadas para trabalhos de estúdio. (fig. 51) fig. 51 - Publicidade da Hasselblad original de 1948 As inovações posteriores em termos de câmaras fotográficas tiveram essencialmente a ver com a evolução das objectivas, em particular as zoom de focal variável, com o avanço dos automatismos das câmaras e fotómetros incorporados e com a introdução do formato APS e do formato digital. O APS ("Advanced Photo System") foi uma nova geração de filmes (24 mm), máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica. O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso. Apresentam-se aqui alguns exemplos de câmaras fotográficas de especialista, ou de "nicho", ou seja câmaras com funções ou formatos muito TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 24 particulares, como as panorâmicas, as estereoscópicas e as câmaras miniatura. 11.1 Câmaras instantâneas fig. 52 - Polaroid Land Automatic 100 (1936-66); e Polaroid Land SX-70 (197277). Fabricante - Polaroid – USA 11.2 Câma ras panorâmic as Como o seu nome indica, as câmaras panorâmicas permitem captar imagens com ângulos de visão que vão até aos 360 º. São câmaras especiais para fotografia com grande angular, que permitem registar simultaneamente um grande campo visual. Dividem-se em dois grandes grupos: as de objectiva fixa e as de objectiva rotativa. Outra característica destas câmaras é a proporção do formato da imagem: a largura é muito maior do que a altura. Os formatos usados mais nas de objectiva fixa são os seguintes: 6X12; 6X17; nas de objectiva rotativa: 6X24; 6X44; 6X48. fig. 53 - Al Vista Multiscope & Film Jaime Simões 7ºD Tecnologias 25 Co. (1896-1908) - USA; e Nº 4 Kodak Panoram - Eastman Kodak (1899-1924) – USA fig. 54 - Envoy Wide Angle - Ensign (Houghtons). (1949) - UK - Câmara de filme de rolo, cuja lenta captava ângulos de 82º (o equivalente a uma lente de 24 mm numa câmara de 35 mm) fig. 55 - Horizont - Krasnogorsk (1966) Rússia - Câmara 35 mm 11.3 Câmaras estereoscópicas Como o seu nome indica, as câmaras estereoscópicas com duas, três ou quatro objectivas, permitem fotografar com efeitos tridimensionais. fig. 56 - Stereo Weno - Blair Camera Co. (1902-03) - USA - Câmara 35 mmfig. 57 - Glyphoscope - Jules Richard (1905) - França; e Stereo Realist - David White Co. (1947) - USAfig. 58 - Stereo Graphic - Graflex Inc. (c.1956) USA Câmara 35 mm ; e Nimslo 3D - Nimslo Ltd. (1983) - UK 11.4 Câmaras A primeira câmara miniatura foi patenteada em 1892 por W. V. Esmond. Realizava 25 fotografias 38 mm, sensibilizadas num filme especial feito pela Kodak fig. 59 - Kombi - Alfred C. Kemper (1892) - USA fig. 60 - Ticka - G. Houghton & Son (c.1905-1914) UK. Câmara muito popular na época, designada por Watch Camera (câmara-relógio), fazia 25 imagens 16x22mm TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 26 fig. 61 - Midget - Coronet Camera Co. (c.1935) - UK ; e Stecky model IIIA Riken Optical (c.1950-55) – Japão 11.5 Câmaras eletrónicas A primeira câmara a incorporar um flash eletrónico, foi a Vitrona da Voigtlander, em 1964. Curiosamente, precisava de um punho enorme e pouco ergonómico para as pilhas de sistema autofocus foi alimentação a Minolta do flash. A 7000, em primeira câmara com 1985 (c.27, ao lado). 12 Conclusão Com a realização deste trabalho fiquei a saber introduzir o índice automaticamente e aprendi a formatar um documento corretamente. Tive dificuldade na pesquisa de alguns instrumentos de tecnologia tai com as impressoras e as casas portuguesas. Gostei de elaborar esta pesquisa, em especialmente de fazer a parte dos telemóveis e dos tabletes por ser um tema que me agrada bastante Jaime Simões 7ºD Tecnologias 27 13 Para pensar Neste momento nós temos estas tecnologias quais serão ou como serão as tecnologias daqui a 20 anos? TIC 2014 Amora – Setúbal - Portugal 28 Tecnologias Tecnologias da informação e comunicação Jaime Miguel Gonçalves Simões Amora, dezembro de 2014 Jaime Simões 7ºD Tecnologias TIC 29 2014