Revista "A Ordem"
Transcrição
Revista "A Ordem"
EPISCOPUI,{ HABEMUS,REDAQAO/ LA t'{OA;-n CT61 A\7\./J | \-/ pAUL S1WEK,S. J. TION DE LA pSyCHOLOGiE, AOS PAISDE ALUNASDUM COLEGIO CAT{LICO,P. ANTONIO ' / i.rutt-t-/ EM ToRNo Do "MovtMENTo Lt.TURGtco".FABto A.t_+ +* "" DE DALVA FOSSATI// I EPTSTOLA AO5 CORINTIOS, S CLEMENROMAT-{O REGTSTO LTVROS E REVISTAS. // // TE 943 ANO XXIIi PRACA i5 DI NOVTMBRO, IOI '"-N. I c. P,249- RtC ORDEM NOGUEIBA HAITILAO$ Modleo REVISTA DE CULTURA CTTNIOA IMDTCA c Registraala, no D.I P. sob o n. 10,1bT Alvafit Alvtm 3? Ed. Dlabetes, Magireza, Obeslalaale, 18o ad. Bel6 132t Esto&a8o 6 Intedtlndr Tel. {3-161{ QI1ITANDA 16.A 8s.la 45 o Diretor-Responsevel - Alceu Amoroso Lima Redator-Chefe - Gustavo Corgio R.edator-Secret6rio - Fibio Alves Ribeiro DITS. i'OSf TIIOMAZ - Amedeo Ferrario Gerente NABUCO DE Af,,AUJO { TJAI1T'EOI/OMTU. ANACTIMO a ADVOGADOs Redag5o e .ddministraQeo: RUA DA ALFANDECIA 4t . 0o AND. Telefonee 28-6860 - U8-t860 PRAQA 15 DE NOVEN{BRO, 101_2." \; Caixa Postal, 249 Tel. 42-80b5 ia A VENDA NAS SEGUINTES LIVRARIAS DR. .tORGlE DE LlIrf,A l[odloo Consultas dlallas das 1? As 19 horas Consuultorlo . Pfaqa l'lorlano 66-- Tel . 22-9217 Dn. rilf,lr,ro sll/va Mettleco tta Poltellnlco Geml do Itlo ito ilsnetro e de A.gsocla€eo Brasllclr* ds Inrpr€nse - Assbt€ntc do Dr. Iruls Nr€. Doonca! do Int€gtlnos . Roto o Anu! RUA RODRIGO STLVA' 1' Ao Pinguim - Rua do Ouvidor 121 - Rio Livraria Inconfiddncia - Rua da Baia, 1022 - Belo Horizonte Livraria ,Cultura Brasileira - Rua Sio paulo 5b2 Belo Horizonte o ASSINATURA DE 12 NUMEROS Crg 25,00 3.O ANDAR Itesltlencla - trav. Umbellaa, 14 -- tel. 26-8140 t€li. Numero avulso CrS 2,b0 {2.8180 - t6-0111 CONST'LTA.S DIARIAI AGOSTO, 1943 F r L "D Centro Dom Vital 6'a maior afirmagio da inteligdncia cristd em terras do Frasil". Cardial Leme, Arcebispo CENTRO DOM VITAL- DO RIO DE JANEIRO F.UNDADOR: JACKSON DE FIGUEIREDO DIRtrTORIA Presidente perpdtuo - Alceu Arnoroso Lima \rice.Presidente -- perillo Gomes Secretilio - \Vagner Antunes Dutra Tesoureiro - Jos6 Carlos de l\{ello e Souza CtrNTRO DOM VITAL - praga 15 de Novernbro n. 101. 2.'andar Caixa Postal 249 - Rio de Janeiro A ORDEM REVISTA DE CULTURA Fundador - Jackson de Figueiredo Diretor-Responsivel - Alceu Amoroso Lima Diretor-Proprietirio - Wagner Antunes Dutra Episcopumhabemus t. TemosonossoBispo!Eisogritodeolegriaquetessoaemsc a Orfandade' Mais uma' Dez toda a Arquicliocese' nita finda da Morte e da Ressutrei' processou,em nossu uida, o mistdrto Temos de nouo o Orfandade d Paternid'ade' da passagelm o iUo, q da n6s' ac:Jma'de nos' testa rrosso Bispo . Esta de nouo entre as- suas d'o Senhot para pastoreat enuiad'o o comunidade, nosse de nos teuestfumos 'clos traies ouelhas. Desltimos o 'luto' para sobe nos altares' O canto da gala. Os sinos repicam' O incenso retemplos' E o cotagao d'os fieis os todos em ressla Te-Deum ouelhas e troure p?la mao jubi/a porque o Senhor uisitou suas 0 nouo Pustor! que aspensamento seia para Deds' primeiro nossrt o Que E comegasseuma uida nouasint quizc€ssosseo nossc piouaEao' oroeoesl Qs r?ossosmals f eruorosas A EIe nossa gratid'do'A Ele com o seu Vigatio Capilulat' em unido com toda a Arquidiocese' Resua Hiera:rqrzic, sucs Familias collt oS seus Bispos titulares, isolados' todos unidos no mes' ligioscts,seus Fidis agrupados ou de ueneragdo' ,io p"nro*ento de gt'atid'ao e a Sonse alongae' em seguida' ate Que o nosso pensamento o Santo Padre Pio Xll' que to S,i, ate o Vigario de Jestis Cfisto' paro' nosso noDo Arcebispo wm em sua altu sabedoriu'designou cabal' fodos os tequisitos neceshontem que pteenche"d'e modo pala' crtrz"' como 6Ie o d'rsse numa sririos pata "carregqr o' sua pQra com a alma totalmente uoltad& ura que define u'i ho^"*' onde se encomtrdm todas as redenpdo, de e martirio d.e essacruz (lnico Santo' e red'imidas pelo fiossos angrtsfias'transfiguradas Saluador do Mundo' pelo Onico Justo, pelo unico po4se na lage smento ua ate Santa Ana' o.,orro i"t' Que que oi ati ontEm o nosso o' 'ono d'apaz aquele f dorme onde fria ao trono do eternidade' p'or nos' iunto Vigitante e hoie uigia, na AGOSTO, 1943 A ORDEI\,I EPISCOPUM r')terno! A saudade cristd nd.o adorme:,cenem dilacera. Mas tambem, jamais se apaga. Ndo choramos os nosto s mortos atd o de_ scspefo. Mas tambem, jamais os olVitdamos. Nc-o atrc"tucarflos cQbelo|, nem rasgamos a toupa, quando o gladto da morte dos nossos queridos atraueisa os nossos coragSes.Mas tambem ndo cessam jamais de sangrar os nossos corapdes, pois os no.gsor mortos aiuem canosco, dtariomente, na celebragdo dos Mistefios Eucaristicos. E a cada momento temos presentes os nossos mortos, ,mosmomentos mais ardentes de no'sa. uida. E i por isso que a alegria do nouo Pastor que chega, ndo i o esqudcimento do aeIho'Pastor que partiu. Ao contrar,ro. sd em nossd alegr[a rediutua, esta EIe realmente uiuo e presente. A orfandade d uw estado inhumano. A uo,lta tr paternidad.e represdnta, porim, nd.o o a.pagamento do pai que'partiu, e sim a sue firapdo perene enr nosso memdria. Pois p{rssamos e uiuer mats fortemente ainda da sua uida, na comunhdo dos uioos e dos mortos, com o nosso Ar_ cebispo d. testa, praticando, com dnimo redobrado, as tarefas da nossa milicia religiosa. Pois o nosso rtltimo pensomento, que i tambem o primeiro rta ondem das atiuidades praticas imediatas, uai paro o nosso nouo Pastor. Recebemo-lo como filhos. Recebemo-Io como filhos que se prostram alegremente a seus pds para pedir a bengam e protestar, com o coragdo aberto, a sua ftdeWdo.de mats perfeita e a sua disposigao mais ardente, a seruir com 6Ie, a colocar-se em suas mdos, "sicut ot)es,,, para' em tudo dar gloria a Deus e pelejar o bom combate. D. Jctime de Barros Cernara:, clue o nosso Cardial ja tinha prof eticamente denominedo ,,o Bispo incomparr,t)el',, a d homem talho)do pela Prouidincia para receber a heranpa de um Arcebispct como oquqle que uoltou aos Tabernctculos Eternos em 17 de Llutubro de 1g42. Hotnem moQo, feruoroso, de u,tda sobrenatural, ndo conhece o cansago, ndo teme o's obstaculbs, ndo serue sttndo a Jesfis cristo. Em Mossoro deirou um rasto ru,mitioso de :;ua passagem, qu.e irradiou muito alim de sua p,roprla Diocese. Em Bel.em, tdo grande ja era e sue aura, d.a santidade e de apostolicidade, que pouco poude permanecer entre os paraenscs e AGOSTO, 1943 HABEMUS I,A NOTION DE I'A PSYCIIOLOGIE qo octif' C'est polquoi moi ne dit pas i ce detfile, il est 6ninemment moment une douleur"' mais il dit "je "je sais qu'il eriste en ce uofs pens€r"' mais il dit "je sens la douleur"; il ne dit pas "je gI-1-+ toPq ce^s--'19tqq'le moi tacun d'eux Passe; lui' il dure' re sorte h-13-!.qi!.lo P(sse' e au ainsi qu'il 'd'it "je pe'nse"' prdsent, et mr6me au futur, puisque penserai"' Ainsi il est a la fois "jerpensais", il dit aussi bien "je La notion de fa psychologie par FAUL SIWtrK S. J., profess,eur de I'Univ. Gr,drgorienneir Rome et des Facultds Catholiques A Rio de Janeiro. (Especialmente para ,,A ,Orndem") tin et multiPle. attributs ,Mais comment une r6alite peut-elle poss6der deur pas par-li en con'flit avec le aussi disparates? Nle tomtre-t-on 1. 'On ddfinit cornmundmept la psychologie ,,sc.ience de &'rtm e" .'cette ddf inition"rire's"f"$uE e_qu'ure trad,u ction li ttdrale cle son e{gmologie. En effet, le ffii*T";.h"logie,,, ainsi que on sait bien, doit son o'rigine d la comiposidion de ideux mo,ts grecs: " psgchA.", Arne, et " l6gost' science. , principe de contradiction? r - -:.-r. Cesconsid.6rationsontsu99616auxphilosophesar'istot6li(reg'e ensuite paf ,rln granrl 'or'ciens et scholastiques I'iclie 'dans la vie psychiclue' detrrc Lre de philoso,phes) cle clistinguer' et posse' I'autre qui reste; cspe,cesde rinlitist I'une tlui cLurnge ents"' la dernitbre des ia,,prernidre re,rttre-dans la classe -"accicl constitue-!s jgy-!i-g}} et ln 5irse est une "s,bstancei', puisqu'elle" ' d es actes g' gg,gqliol (' sub-stat" ) Mais il y a ,cliff6rentes manireres (d'entendre l,dme. Voili por-quoi il y a lieu de distinguer differentes especesd.e psgcho_ Iog ies. : 2. IIn effet, ,pour un gland nombre des philosophes, l,rime est un 6tre sabslnnliel: lps faits..psychiques,qne nous d6voile NLt,,.:j.r': I'intros,pection la plus biriaiii"'(iiii'eitections, voritions, tendances, Affections, sensations, percerption) ne sont que tles prolon_ gements ,dynamdquesde cet dtle, ses propres actions, ,,effeses ls:"; ce sont ces faits psychiques, mobiles i I'extrdrne et varia_ bles qui conslitu.ent le conterru"denotre co.nscienee. il'infini, Voilalesid6estnai.tressesdela,.psychologiesub.stantirrlisle"'dontdiff6r'entssystenr'esphilosophiquesclevelol;iperontdiffirem,ment les .detai,ls' 'peu de s-vilr'panos joulrs 3. Cette psyctrologie tlouve de lorit6i"riit'ra conscien..*n* tchniigeprs au gri de r"';f ii'ilt,tri., au,contraire, elle ggfiiin*gg_ a'.i-.' etrange immobilit6, invaria_ bilitd: intellection' affection, sensation,perception,tout cela "o]ilig,lr.,ten.tlance, m6me mol q,uine changepas; "*tjEgiebnbrdu c'esttoujours Ie mof qui pense,c'est toujo,ursle morlqui veut,_ et ai,nside suite. L ,thie.Onla,conslddreassezconl]lllun6nlentcolnlnetlne"constlttle dogme cle l'iimrnortaliction thioloEiqttr" destin6e i appuyer d'aprds ces auteurs' f aute de l'Ame humaine ' Voici comment .il clans notre vre p6ndtrent objets Les choses' les ,drait enten,dre la potnla porte de nos sen's' Ainsi par- exernple' ,, tiens,ci'entepar la couleur dont elle est 1ng s'lmLposeir notre counarssaircelpar de 'duqu'elle exhale' par- Lrn 6tat tletermin6 l'odeu'r ipar 3el#, jamais le fond !m: l-"t sens n'atteignent ret6, ,de chaleur, "t". les qualitii des corrps et constituerait qui soutiendrait .I2g3:qlg de la porrlune' Touteleur substrcfrrm comm'um' la "subst(tnce" comment toutes ces fois comm'e nolls ne pouvons pas coluplende sans auoun aPpui et rse tequalit6s sensibles puissent sufrsister t',.'" . ).''t. Acosro, lg4B '/'*'"' r 00 A ORDE.M LA NOTION nir toujours g5-9-13plesans un principe speciale d,unit,6, force nous e'stde leur s,upposerun sabslrcfum substantiel, une ,,subs_ ,:l.nr.r". Jg,|g__!' 9.1igine de Ia thiorie sub,stantiatiste de l,6.me . C'est une fiction. En realitd nl,dme,, sernbIe des quatiti * iy.p.t d rL+*! :dJ";:T'J::T::, ffi :H" i son uni'1,6", n'est qJ*ppu."ote; ""gei-*-ggc.qg,Lrs; c,est une ,unit6 du ou rdu mof dont nous. coll\rrons les quatit6s en ques_ i:::."!, ' La psyc'hologie n,aura plus A s,occuper ,de Ia ,,subs,tan,ce,, de I'ALmeni de ses for,ces qu;o., 4pp"lle comrplais€filr'€rrt ,,facul_ 16s" ou "pui,ssance,s". Elle se ti_itera i etudier des ccles ps;r_ chiques tels qu'ils apparaissent A notre oonscience. On fera ainsi la psychologie,,phdnomi,nisfs,, (phainomai, en abandonnant la psychologie ,,substan,tialiste,, "np"r"ri"l] aux ,,th6oro_ giens". La psychologie phdnomeniste por,te aujourd,hui assez uni, 'r'ersellement le nom de ,,theorie i'actualitd,,. Ce nom se com_ 4lrend tout naturellement. Ce qui de la vie ,psy,chique ,,oppa_ rait" au r.egard de notre con,scienlcer " pui ssances ou f acult6s,,psychique., ,tratum", rlrais uniquement ";";;"".:TH:J[:;til:: cles ,,ac,tions ou actes,, psychigues. 4. Ce n,est pas le lieu ici lcl,etaler,tous les argumientrssur _ tresquelsse fonde la these ae fa s,rarfq:nt[alite d.e l,Ame. D,ail_ 1). Notons seulement en passant s pr6occupations,,theologiques,, ychologieph6no,mdniste,croient. 1ts d'ordre strictement scienlili1u" philosophique' Nous avons rfait ", allusion i certains de ces anguonent,stout a I'heure. Nous nous b,ornerons A_prdsent d. certaines remarques d'ordre mithodologique. La 'phycholo'gie phino'rr.niste combat la psychorogie s,ubstantialiste au nome de ra "mdthode". lMais guelre est cette mdtthode idemanderons_nous? On nous rdpondra ,*{glt l,etpirien_ ce au sens,fort du mot: seules les choses qu,o"].ut "f";;;;; (1) Psychologia, M,etaphysica, Romae, 1939, pag. BgZ_890. DE I,A PSYCIIOLOGID par l'expdrience peuvent 6tre ad,urisespar le psychologue. l\Iais ,nou,s insisterons: Cornment savez-vous que I'e:rperien'ce seule i la connaissance de la vie psychique?-Ce n'est peu,t nous "T.e_ngf pas,,,ir.9,up9tti, I'erpirience qui vous dit. Sinon vous tomheriez 'ciansle cercle uicieur ou bien vous engageriez dans le processus in infinitum, car vous ,devriez d'abord justifier cet'te seconde experience, au moyen d'une nouvelle exp6rienceI Et ainsi i I'infini!Ce n'est don,cpas en vertu,de I'exp6rienceque vous choisissez I'exp6rierncecomme votre "mdthode" ir suivre dans les recherches ,psychologiques. Vo,tre m6tode est un sirnple-;rcsfulaf : vous sapposez qae,toute,r6alit6 psychique doit 6tre de nature i pouvoir 6tre atteinte par nos sens. Xlais corr:ment justi'fiez-vous cette postulat? Car enfin le choix des ,postulats n'est indiff6rent ir la science. Les aventures de la m6tag6om6trie (,Lobaczewski, Riemann) son't'irds instructives sur ce point: il .,qgffisait de ,changer le cinquidme postulat pour arriver ir des g6ona6tries profondement tdiff6rentes, I'une de I'autre. Revenons donc jt notre question. Sur quoi votre postulat se base-tjl? L'histoire de la ps5'chologienous r6,pond sans h6sitation: c'est de la p/rrIosophie senslsfe ou positiuisfe de Locke et de Hume que la psychologie a tir6 ce pos,tulat. Ce postulat est donc un dogme metaphgstque. C'est un pr.6jug6. 5. Pour mettre 'de I'ordre dans la question reprenons les choses d'en haut. Ce que nous pouvons saisir de notre vie psychiqus ,par l'ohseruation dire,cte (soit exterieure soit m6me int6'rieure) ce sont ,toujours de "tfaits" ps}'chiques, des ttph6nomdines", des ttaotes". Nous ne pouyons pas saisir ainsi les lpuissances,les facult6s, et i plus forte raison le fondem,ent dernier des celles-ci (la subsrtance). . 'Si donc notre savoir devait se limiter effe,c,tive,menti ce'quin tomlbe f ormellemenf sous la prise de notre erpdrience, nous devrions nous attacher uniquement d I'itude des /aifs ou phinortines psychiques. C'est clair. Chercher qu,elque chose en dehors de ces rdalit6s. ce serait vraiment s'aban'donner i la ,fiction. N{ais si ipar hasard, il y a outre I'exp6rien,ceencore d'au'tre E*r-cOSTO, 194g /D-a,r , \+::''" \"r''' " \' ) :':' -9 I 70L A ORDEI,T I,A NOTION DE LA PSYCHOLOGIE 103 I 1 moye,ns de 'connaissance,moyens capables ,d',attein,drela 16alilt! qui ne serait rpas f orme\ement incluse dans I'intuition de notre erpdrience ---- r6alit6 qui se trouverait derridr,e les aotes ou ph6: nomrdneq'corlme leur soutien et leur fond - alors se limiter d la seule etude des ph6normdne,sou actes psychiques c,est mutiler lc savoir, c'esL I'ap,p,auurir. Or les grands philosophes d,e tous temps ont rtoujours pr6_ tendu que I'ex,perienceest loin cre ,constituer l'unique moven rl'att'end'reinfailliblement la v6ritd; qui notam,rnent le raisonnement au s'ensfort rdu mot, raisonnernent bas6 s'r res principes analytiques, universels, peut nous con,duire a la ddrcouvert,e de notre expdrienco,de notre conscrence. cette affirmation des philosophes est-eile fond6e? c'est anx philosclpheseux-mdmes de rdsouclrece problc\me. Le pslrcholop;treqni, nne fois, s'est bloq,6 dans l'6tude des phenontines ou acfe.spsl'chiq*es n'a aucun moyen d'apporter q,elque lumidre srrr Ia q'estion. Libre i .lui de porsuivre ses recherches p.r6f6r6es. Nlais il ne lui est pas ,permis cl'interclire aux aulres de s'atta'cheri l'etude dont il ne peut rrnontrer l'ill6gitimite. Il faut 6ir:e consdquentI \roici alors cotrlrnenrton peut entendre les choses. Deur sciences ciiffirentes auront ,pour objet la vie psychique. L'une s'attachera uniquenrent d l'6tude d,esphdnomenes ou acfes psy_ chiqrres tels qu'ils se r6vdle,nt ir notre erpiricnce. I-,autre, p,re_ nant le point cle ddpart dans les r6sultats clesrecher,chesfaites sur les ph6norndnesou actes phychique par la prer'icre science, t:'rchcrir iie dicouvrir le dernier principe r6cl d'ou ils d6coulent, tle cldternriner sa ncilare et son es'sence.c'est i cette dernidre scie''re de nons dire si I'arn,ehurnaine est un 6tre vraim,ent subsIontiel ou seulenrent un ensernble cle nos phinomdnes psychi_ clries;,c,'esti lui, encore de d6montret si I'Ame hum,aine est si,rn_ ple, spirituelle, immortelle, etc. Toutes ces quesfi,ons_li sont hors de l'atteinte de la ps-vchologie qui se prorpose d:observer si-ulentent,desactes p,s5rchiques. rpent) ; elle proc6dera par I'induction. L'aut're,, prenant pogr point d,e depart les conclusions dtablies par cette psycholggie (qui nous a'ppellerons provisoirement "rdescriiptive") aura recours ir toutes les tf'ormes l6gitinaes du' "trisonnement" hu'rnain. La premiere sera ainsi une sctence natutelle au sens fort du mot ou "science eracte" au mdme titre que par exemple la botanique, la zoologie, la min6ralogie; l'autre constituera une branche s,p6ciale de la philosophie. La premidre pourra 6tre appellee psrgchologie tout 'court pour nous accomoder au langage couran't, ,et l'on pourra donner a l'autre le nom de phitosophie de la psgchologie em nous ins'pirant d,u mo! "philos<rphie de I'histoire", "philosophie du droit"' 'i'outefois comme cette science s'o'ccupe fle "l'Ame", sorrrce <les ph6nomdnes psgchiques, tien ne nous ernp6che'de I'appeler aussi ,,psychologie". I\,faispour eviter la confusion de terminologie, cn ajoutera au nom "rpsychologie" commun a rcesdeux sciences quelque mot res'trictif . La psychologie entendue colnlne science naturelle s'appelera " psgchologie positiue" ou " psgchologie empirique" on enfin " psllchologie erpdrimentc,le". Ainsi sera ne'ttement disign6e la m6thode positiue de recherches dont ell'e se sert, qni est rprecisetnent "exp6rience" ("empetria", en grec et "l'exp6riment". L'autre psychologie pourra recevoir, i juste titre, le nom cle "psychologie m6taph,-l'sique"potrr signifier ainsi que son objet dc,passeles objets de la nature sensible (pttgsis nature, metd) qui reruplissent le rnonde de notre expdrience. On iro'ur'ra aussi I'appeler " psgchologie rstionnelle" conrne on avait I'habitude de I'appeler depuis Chr. \Volff ; car le raisonnement au sens fort du mot, raisonnement 'd6ductif, constitue la pantie la plus importante de son proc6de mithoditlue. Quelques uns lui donnent le norne ,rle " psgchologie speculaliue". Nom particulidrement impropre, qui ,peut fa'cile,ment'devenir la source 'des malentendus. rEn effet, le rnot latin "speculari", c'est i lpeu prds 'ce que dit le mot grec " theot€in"' . 'O'rla psychologie thiorittque S'op,poseA la psychologie prctttque; par Pour aiteindre leurs frns res,pectives,I'une de ,ces deux sci_ ences de l'erpdrience soit spont:rnie soit provo,qu6e (eNp6ri_ [.oirs6quent eltrene coinci'de pas avec la psychologie metaphgsique, car la p,sychologie exp6rim,entale est aussi une psychologie 10- AGOSTO, 1943 104 I,A NOTI.ON A ORDEM th6or6tiq'ue. Toutefois co,mme la terminologie n'est, en soi, ni vraie ni fausse (la v6rit6 ne se trouve que dans le jugement par lequel on affirme ou on nie quelque'chose!) le nom "psy,chologie speculative" peut 6tre rparfaitement toldr6. Il veut dire que la psychologie en questiori loin ,de se ,cbntenter de l'exp6rience, recourt i dirff6rents procddds "ratio,nnels", ,c'est-il-dire, au raisonnement au sens fort du mot. DE LA PSYCIIOLOGIE 105 (2), Hd,ffding ciente. citons i titre d'exerqple H. Elrbinghaus tomh.er (.3), Tirtchener (4). Bt l'on ne S'dtonnela ]pas 'de les voir dans Ia 'descridans ,des erreurrs grossidres. Maitres accomplis analyses ils font vraition des fcils phychiques et dans l'eurs a discuter 'des ment piti6 lonsqu'ils s'engagent irnprudenament 'de leur comtpetence' probldmes m6taphVsique, 'qui ne sont pas 6. Ainsi - on le voit bien - entre la rpsychologie erpdrin&ntale et la psychologie mdtaphgsiqae il n'y a, en droit, aurcune rivalit6, et i plus forte raison, aucune hostilite. ,Cesdeux psyohologies peuvent parfaitement coexister, I'une i c6te de I'autre. Elles ,peuven'tse prdter mutuellement uin concours p,r6cieux: ,d'une 'part, la psycholo,gieexp6rimentale trouve son compl6ment naturel, sa pl6nitude et son colrronnement, dans la psychologie 'm6taph,ysique,qui prolonge ses recherche,s,en qudte des tternidres causes de la vie psl'chique. N{ais de I'autre, la psyahologie m6taphysique plonge ses racines dans la psychologie experirnentale: celle-ci constitue sa base et son point de d6rpart. 7. De ce que nous venons de dire tirons encore une conclusion pratique d'une g,rande irnportance pour la m'ethodologie. Ce n'est ;pas la psychologie rn6taphysique qui doit 6tre trait6e Ia premidre, rmais urce-zr€rsrr,rc'estpar la psychologie exp6rimentale qu'il faut comilrencer I'etude de la vie psychique. Celle.ci ne doit en aucune rnaniere supposer les thdses de Ja phychologie rn6taph,ysique: ,elle doit rester une science siricte,rnent naturelle (science, Naturwissenschaft) . Au contraire, la ipsyrchologiem6tapt4ysique doit scru,puleusement tenir ,compte des ,conclusions auxquelles est parvenue la psychologie eitpdrimentale. Si I'on n'o'bserve pas cet ordre, on tombe facile,ment dans I'aprioris,me, on.trisque de ,construire des ficlions. Plusieurs ,psycholo,gues,et pas les moindres, n'ont pas su 6viter ,ce danger. En invertant arbitrairement I'ordre naturel ,deschoses ils traitent tout d'abord. de I'Ame - probldme par excelle,nce mdrtaphyLsique- et puis des phenomenes psychiques des rnanifestations de la vie cons- (2) I1 parle de ".la nature" de I'Ame d6jD- au premier chapitre de p' 63-66 ' son ouvrage Pr6cis tle psychologlie, trail' frang ' Paris' 1910' (Esquisse (3) O'est encore ,-dans le pr€mier chapitre de so'n cours Paris' 1909' p' tl'une psychologie forrd6c sur l'exlr6ricnce, tracl' franQ" 'en psycho3-12), et a,vant m6me cle cliscuter 1e probldme de ]a m6thode logie, qu'iI abandonne l'6,rne D, la "rnythologie"' (4) I{ous pouvons clire de lui ce que nous venons cle dlre 'I€ Hijffles proding. Al'ec une l6gerete deconcertante il fait table rase de tous pas blEmes d'importance capitale pour le €ienre humain, qui ne se laissent PsychoiEs.oudre au moyen de la, seule exp6rience' Voir son Mamrcl de log:ie, Paris, 1932, p. 9 svv' AGOSTO. 1943 AOS PAIS DE ALIINAS Aos pais de afunasdum col6giocat6fieo P. AN'T{ONIO TtrIILL A crise universal em que estanros, invadiu num tal gr6u todas as camadas cla nossa sociedacre e to,do,so,s planos da nossa exist6,ncia,q,r" ndo h6 ,mais ningu6m que n'o se sinta aba_ lado pelos choques que, de todos os ladr_rs,ameaQam o equilitrrio da nossa vida. N5o i rnais preciso ser fil6sofo para reconhec,erque a crise n5o d s6rnente um problema poritico ou econ6mico ou racial ou do eqpagovital' E'o homem mesrno que perdeu o dominio s6bre si pr6prio. A crise atingiu at6 a cel.la vital, a fonte de toda regeneraeio: a familia. Ningudrn sente m,ais do que a,md{e e o par quanto, eln nossa dpoca, tudo se tornou problematico. Nin_ gudnt sabe deante de quais problemas se encontrard arnanhil com sua farnilia. E' n-.iss'oestio de,"uJ,:'*o:.ffi t;:ff ' rnstaveis a melhor I ;;:';T::" *i'i: ;: a um Coldga *",U_ C,onvidamos os prezados pais das nossas alunas para lhes o nosso ponto de vista sdbre os prtncip[os, :.xlo_rmos as possiDi. lidades e os /zmifes durn ,Coldgio cal6lico. Um Gin6sio cat6lico d ao mesmo tempo escola e educandArio, quer dizer, l.gar onde ao inesrno teqpo s,e,ensina e s,eedu_ ca. ,On,dese educa.ensinanclo rensin e se seo int,electo e a mern6rian5opera 'n, mar o coragSo e a vontad,e pela ",.n;j:il1T;;".E;;11ff-instruqdo do intrelepto. a ditferenga entre um GinAsio e uma Academia ou umia ".tu Univer_ sidade. 10? Como, pois, seria errado, ver nuur Ginisio s6mente .um ins_ tituto'para adquirir urna cerla porgdo de conhecimenlos,assirn tamh6rn seria urn engano e n6o menos g.rave,julgar que u,m GindLsiopossa cumprir sua rnissio de edu,car um rnenino, unla 1rrenina, sem se imporiar porn seu estado e seu prognesso intelectual . Chegamos aqui a u{ltt ponto que precisa ser esclarecido, porque a experi6ncia prova qu€ a r,es,peitodisto h6, as vezes, rnalentendidos da parte dos pais, ,causade ,muitos aborlecimentos ,para eles mesmos, para sdas criangas e os professores. A base do ensino siecund6Lrioi o programa do gov6r:no que determina as ruat6rias assirn co,rnLoa extensSo e o greu de co_ nh'ecinentos que se devern atingir at6 o firn do ano letivo e do curso inteiro. Niio temos de discutir; neste lugar, qual seria o prograna mais perfei,to e rrnais conveniente. Fato 6, e ficarf sempre que sem um minirno de conhecimentos nenhum aluno ern nenhum Ginf,sio consegu,iria unra promoqio e, ao fim, um diploma. 'E aqui nos encontrarnos deante durm problema ,cle suma inrportAncia: Tanto como 6 c,erto que cada joven tem urn dir'eito sagrado de ser educado, tanto nio resta dtvida de que o estudo secundArio e mais ainda o estu,do superior nio rpodern dispensar de duas condig6esque sio: tJ; rhos6urnaboa ffi"":';;1"r:::ffi_i?*il,:,";'",1",11 "."ffii:*l pala estes dois fins que confiarn seus filhos iico. DUM CGLEGIO CAToLICO 1) qlre o aluno tenha vocaq5o (para estu,dar e 2) 'que ten,ha vontade de corres,ponde,r is exig6ncias de seus estudos. ad) 1) Nio potdehaver a minima drivida de,que estudar 6. uma uocaQaono pleno sentido da palavra. Ndo hi s6mente u,rna vocaq5o para ser pa,dre (flato s6bre o qual todo mundo esti de ac6rdo), mas tamb6m lpara ser m6dico, professor, f,uncion6rio etc. E esta vo'cageo,conro jil diz a ,palavra, Ndo uem de nds nern dos nossos pais, mas vem de cima. N5o somos nos que decidinros o caminho que. temos de ,trilhar, mas Aquele que leva nas suas mSos os ,destinosdos povos como de cada um de n6s. Em nossa 6poca, a luta pela vida aumenta necessariamente cada vez m,ais as exigdncias que se p6em ir formaqio intelectual da moci- 71 AGOSTO, 1943 - tD i i#ftt 108 A ORDEM AOS PAIS DE ALUNAS DUM COLEGIO CAToLICO 'dade e o caminho 'mais facil parece aquele que passa pelo Gin{sio, cujo diploma final abre a porta para todas as profiss6es li1res. E' isto uma tentagSo para alguns pais que n'aturalmente desejam para seus filhos e suas ,filhas urna vida mais ,facil do que era a sua pr6pria. l\[as ndo se pode,conseguir u,m fim Sem euerer os meios. Mas corr}o, se o divino Criador ndo dotou uma crianga das faculdades intelectuais indispensaveis rpara u,m es_ tudo secundArio ou at6 superior? Visto sob este d.ngulo, iis notas das provas e dos boletins fa_ lam uma linguagem que ,difere, as vezes, muito do parecer dos pais ,que queriarn ver nelas ,o resultaclo de certas casualidades, particularmiente a ,falihilidade dos professor'es. .f,tr6boletins, que jA no segundo mds do ano letivo ndo deixam a rninima duvida, que agui falta simplesmente a vocagio para o estudo e que nio seria s6 ,perd'er ternpo mas tamb6nr cometer u,ma injurstiga perante Deus de culpar disso o ,estabelecirnen'toou o p,rofessor ou a pr6pria menina. Se e verdade, que com todos os nossos cuidados ndo podemos acrescentar um c6vado ir nossa estatura (Mt 6,27), tam,b6m a vocageo para o esiudo 6 um problema eminentemente religioso que, eln todos os casoS, deve Ser examinado com humildade, conci€ncia, 'e sinceridade. Um passo errado neste assunto poderia ter coisequ6ncias funestas at6 para a salvagSo eterna duma crianga. ad 2) Pode acontecer q,ue uma crianQa, apezar de ,su&s 6tinras ou pelo menos suficientes ,qualidades de espirito, nio mostre ou mostre s6ment,eporlca vontade para o estudo. Uma vez resolvida a questSo da vocag6o, to,dosos responsaveis t6m de proceder conr energia, tp,erseverangae, antes de tudo, com mritua confianga. Nio parece inutil lem,brar, que tamb6m aqui, dar os passos necessirios, cabe em primeiro lugar ,aos pais. As criangas sio d,eles. Re,ce,beram-naSdo seu divino Criador. Sdo sua,carne e seu sangue. N5o hA ningu6m que entre melhor do que eles nos segredos de seu corag6o. Ndo h6 ningu6m que tenha uma iuflu6ncia mais irnediata e mais direta na vontade das criangas. Sio os pais que, por iss,o, carregarrl antes de todos, a es- 109 ponsabilidade para o rurno que toma o pensar e o agir da crianQa. rOs prorfessorese educadores n5o seo senAo seus auxiliares, delegados rpelos pais ,cuja responsa'bilidade com' isto ndo diminue, ,antes aurnenta. Responsabilidade nio 6 algo que se possa partir ou declinar. 6, pai fica pai e a mie fica mie da crianqa mes,mp que a ti'Vesseentregue ao,melhor Col6gio do mundo. A autoridade do Coldgio, por isso, ndo pode ser maior do que a dos propt'ios pafs. E a eficicia dos es,fo'rqosdo Coldgio e de seus ,lrrofessores correspon,depelfeitamente ao apoio que os pais lhes ddo. Urn pai, por exernplo, uma ntiie, que diminuisse deante tle seus filhos a autoridade do Col6gio ou de urn de seus 'professores, tiraria-lhes o fundamento de seu trabalho e aos seu,sfilhos o motivo dos rnais eficazes dos seus esforqos. lConsequ6ncia16gica'do tfato que o Col6gio recetreu sua aptoridade d.os pais como eles a receherarn de Deus. E corno, no seio da familia, as vitirnas de urn clesacordoentre o pai e a mde seo os pr6prios filhos, assim larnb6m no caso de um dissentirnento a.berto entre os pais e o Col6gio. A confi,anga6 assim uma'das bases principais da educaqio. Nio s6mente a confianga entre o educador e a crianQa, mas tambim a confianga dos educadores entre si. Dito isto sdbre os pr,incipios da nossa educaqSo em geral, r'esta me dizer uma palavra soble o lugar clue a Religiio ocupa em nossos trabalhos. Urn GinAsio tlue ja por scu nolllc se upresentacorno educand6.rio essencialrnentec,at6lico,nho se.rpodecontentar €nl pre: parar seus aluuos para os exallles coul o intuito de lhes abrir' 'isto prrr diplomas, o clttttitrho 'para urn futuro pr6spero' Seria rpuro rnaterialismo. I.{em se pode contentar cle corresponder ao programa didirtico e educacioual do Govdrno. Uma formagio inLeiecttlale rnorcl 'brilhanl'issinrass6 nio lhe diriarn 'ainda o direito de se charnar cle GinAsio cat6lico' Por,q'ue,como diz o divino l\I'estre: "Fazetn isto tamh6rn os pagdos" (Mt 5,47) ; Refere-se, antes ao nosso trc'balho a palavra clo,Mestre: "O vosso Pai celestesabe que haveis mister em tu'do 16AGOSTO, 1943 _17 I I A OR,DEM AOS PAIS DE ALU'NAS DUM COI/6GIo isto. Buscai,,pois,ern prirneiro lugar o reino de De,use sua jus_ tr'iga,e todas estas coisas vos serao acres,c,entadas,,(iN{t 6,82) Nurn ,Coldgiocat6lico, pois, que merece este nome no pleno sentido da palavra, se ensina e se estuida, se nanda e se obede_ c€, rs11primeiro lugar, nio rpor motivos de ordem ,naaterial, p,or respeito humano ou por vaidade pesso,al. O alvo dos esforgos do p,rofessor i, antes fazer corn que suas alunas, passando pelo vasto campo dos conhecimento,shu_ rtanos, entendam as verdad,es eternas que ,16 se Tevelam como "'por um espelho, em enigma" (I ,cor ll,l2) como o educador as-, pira descobrir na ahna de seu discipulo, os i,ntriitos da d vina provid6ncia. Aproximarmo-nos um po.uco mais do profundo mistdrio da sarbedoria e da bon,dade, da rmisericordia e da generosidade di_ vinas' isto d o rfirn primArio de todos os nossos esforgos did6ticos e educativos, rernbrando-nos da rparavra do divino M,estre que: "Isto 6 a vida eterna: conheoer ao pai, um s6 Deus ver. s,ladeiro,e a Jesf,s Cristo, a quem enviou,, (Joao 1Z,B). Confessando isto franca e corajosarnente, continuamos sa_ lientando que o nosso segunclo fim 6 de ,formar aqui cat6licos :r:5o s6 de nome, m,as tar*b6rn rde sgnyicq'o, e nio s6 de f'rma_ €ao mas tambdm de vida. C) mundo de lroje nos oferece nurna extensio tdo assusta_ ciora o esrpet:ictrrode inurneros interectuais cat6licos ndo pratrcantes que a fo'rmagro de verdadeiros cat6ricos entre ,a ,nossa Sente chamada crrlta. 6 para o catolicismo e o cristianismo no lnundo uma questio de vida e de m,orte E o que adian,taria frequentar durante quatro e mais anos erm estabelecimento cat6lico, se a vdda acad6mica e u oiau p-.ar"u .depois fossem uma negagdo ,da educagdo ,anterior? E' por isso que urn Ginisio cat6,lico deve, de rrno,doeficaz, a'dotar e defender na sua atividade os princlpios de uma educa_ q5o int,egralmente conforrrr-e com o espirito do Divino Mestre que nos,ensinou ,,nio eu€ aproveita ao home.m Su"Iru.-o *rrrAo inteiro ,se se perder a sua alma,,. ({Mt 16,26) ts por isso que aqui se reza antes e depois d,as aulas,, 6 por CA.T6LICO 11I j isso que aqui se julga a aula de ReligiS.oser a mais importante de todas, 6 por isso, que, anrtesde tudo, aqui se in,sis,teque as alunas assistam todo Domingo ao Sacrlfi'cio da lMissa e comun_ guem mensalmente. Cabe a Santa Missa um lugar primordial tamh6nr, na vida interna do Ool6gio. Como N. S. 6 ,,o caminho, a verda'de ,e ,a vida" ,e que ningu6ln chega ao ipai sendo por Ele (Jolo 74,6),,assim tambdm a nossa vida quotidiana hA de passar pela Santa Missa, continuagSo da vida, da paixdo e ressurreigio do divi,no ,Nlestre. Otfert6rio, ConsagragSo e Comunhio sdo as tr6s estagdes pelas quais tem de passar parti,cularm,en,te a obra da ed,ucaQ5o.Temos de oferecer todo ,dia de novo os nossos esforgos diddticos e educativos ao Pai celeste pelo seu Filho, pedindo que consagre nosso trabalho lpelo seu espirito ,e nos una a n6s todos ,consigo,,e por Ele, entre n6s. porque educaqdo nio h5 sem comunhSo d,e iddias, das inteng6es e at6 da vida, rnas que deve ser garantida pela comunhdo por exceldncia: ,a comu_ nhdo do hornem corni Deus. E' rdo altar, ,Calv6rio dos nossos dias, eue emanam todas as luzes e todas as forgas de fd, de confianqa ,e de amor s,eln a:i q'uais to'dos os esforgos humanos ficam es'tereis. Lembrandonos di,sto n6s nos sentimos dignos continuadores daqueles gue iniciaram por ,uima Miss,a sua obra n,esta terra dando_lh,e pare sempre, nspirados por um santo orgulho, o nome d,e Terra. de Santa Cruz. 13AGosTo, 1943 - 10 ErM TORNO Em torno do "movimento littngico, FABIO A1LVES RIBIEIjRO DO "MOVI\IENTO LITURGICO" 'E'o que des'ejaria fasus,peirtaa sua l,egitimidade e ortodoxia' para dezer neste artigo, miuito embora ndo tenha rpr'ocuiageo fender quem quer que seja, 'um& v€z que no Erasil o "moYimen,rnais u'm estado ,dreespirito e um esforgo tc liturgico" designa 'etc' comuns, do que mesmo uma organizagS'o colm chefes, orgSos' 'defender i'd6ias pesFalo pois em nom,e pr6prio, mas julgo nio das soais. Procurarlse-a antes argurnentar coln a autoridade fontes incontestadas ou de te6logos ilustres. Nern se veja nes'te artigo o fr.uto de preferoncias ern mat6ria ,de or,dens roligiosas 'te,rreno pode-se ter preou de estilos de espiritualitdade. rN'resse ferencias, rnas o que me 'nove aqui 6 o desejo de dar testemunho l,eal,n5o no "fermento da ,malicia e da iniqui'dade" mas nos que os "Szimos'da sin'ceridade e da ver'ldade'"e seria de eqperar que o lerem' rrenham a faz6-lo I1o [leglno espirito. Uma das acusaq6es 'feitas ,e que, para certas pessoas a liturgia exerce 'uma agSo m'ecAnica e mirgica dispensando o esforqo pessoal de quem dela part.icipa. Entretanto o que se tern afir,mado esti na linha da mais autdntica ortodoxia e do magisterio eclesiAstico tal s61e ele se manifesta nos concilios, no catecismo e nas definig6es papais. "Si cluis dixelit, sacramenta novae L,egis non ,continere gratiam, quam significant, aut gr-atiam ipsarn non ponentibus o'bicem non coferte, quasi signe tantu,m externa sint acceptae per fidem gratiae vel iustitiae, et no,tae quaeclam christianae professionis, quibus apud honrines dis'cernentur fideles ab infidelibus: A. S." (Conc''Trid', Ca.rtones ,de sacram,entisin genere, 'can, 6 - Denzinger-BannwartUmlberg, "Enchiridion symboloru,m, definitionum et declarationurn de rebus fidei et morum", 1937, 849)' rtr: "Si quis'dixerit' non d.ari gratiam pe,r huiusmodi sacramenta serr4per et omni,bus, quan'tu,m et ex ,parte Dei, etiamsi rite ea suscipiant, sed aliquando e't aliquibus: A. S." (Can. 7.Den2.,850) Ou: "Si quis dixerit, per ipsa novae Legis sacramenta ex opere o,perato non c,onf'erri gratiam, se,d solam fidei divinae pro,missionis ad gratiatm consequ,endam su,ffi,cere:A.S." (,Can. 8 - Denz. 851) O Catecis,mo,Romano ensina que os sacramentos operam o que sign,ificam. "Q'uar€, Lsf ,explicatius, ,quid sacramentum sit, de,olaretu'r, do'cendu.m erit, rern esse sensibus subiectamr, ([uae' 21 - AGOSTo, 1943 I 114 A ORDEM ex Dei in'stitutione, sanctitatis et iustitiae tum significaqdae, tum efficie,n'dae vim ha.bet" (tcatechisrnus ex rDecreto con,ci,lii Tridentini ad Paroch,os * P. II, re,.I, 11). E continua noutro Iu'gar: "Atque hi quidern ministri, quoniam in saora illa f,un_ ctione non suam, sed rC,trristip,ersonam gerunt, ,ea re firt, ut, sive boni, sive mali sint, modo ,ea ,forma e,t materia utantu,r, quam ex 'Christi instituto semper eoclesia catholia,a servavit, ,idque fa_ oere prorponant, quod ecclesia in ea adrninistrratione facit. vere sacramenta conficiant et conferant: iita ut gratiae fructu,m nulla res impedi're ipgssit nisi qui ea suscipiunt ,se ipso,s tanto trrono fraudare, et Spiritui sancto velint ohsistere,,. (p. IL C,. r,25). E os expositores da doutrina cristi dizem: (.ors sacramentos produzem a graga por s,ua pr6pria virtude, e ndo pela do sujeito que os re,cebe(. . . ) Nio que as disposigdes do sujeito nio servi_ riam de nada. A'lgumas sdo absolutarnente requeridas, como a atrigdo ou o estado de graga, conforme se tratar dos sa,oramen_ tos dos morlos ou dos sacramentos dos vivos. As disposiqdes tam uma funqdo neoesshria: afastar os obsti,culos e rtornar a ahna d6cil i agSo da,graqa. euanto mais fervorosas, tanto mais a alma se santifica. ,Mas elas ndo produzem a graga; s6 o sacra_ rntentoipode faz6-lo; s6 ele pode caus6._1a".(,paul Vrigu6, di,retor gragas". (Ihid., p. 124). 2? -- EM TO1+.NO DO "MO1rIMENTO I'ITURGICO' TTD 'que a litur'gia possue efeitos migicos e N6o se d,iz portanto evitale oorrigir 6 cel'ta ft'en.*u.arnioo, (1). O que se procura qpontada por Donrr Vonier: "iPe;;;;t. 'da rnentalido'd" "l"od""'a 'concentrado ern si homem se torna mais e m'ais riddicarn6nte o da sua nas pr6prias imSos'o magno negocio to'mar Quer in,esmo. j6''oontra os instrumentos 'de salvagSo Revolta-se sa,ntiticagSo' que lhe sio apreesn'tados' As 6poestab,elecidose permanentes 'co'mo as tittererias nunca tiv'eram I'rande cas artisticas assim O pr6prio mistico inclina-se a consideernror aos Sacramentos' dos nossos saconsider'am o "opus operatum" , (1) Os prot€stantes respondem da" cfe rn6g[co' Diel<amp Iloffmann cramentos como algo esta acusaglo: seguinte maneira a rrragica quidem esset,,Causalitas sacrarmentorum gratias conferens hunc effectum protluqua'lam mystica' secundum se acl si aleitas virtute quigratialrr conf erre cogleretur ' Graeci cend.um omnino insufficienti' bene'lictionutn de omnlpotentia mysteriorum' dem et Gnostici tali modo catholica' autem sacramenti notione ,et formularum cogrrab'ant ' Ipsa omnl'poquod 'Ieitas vl magica rituum et verborum omnino excluclitur, ollerato nihil cogatur' Sacramenta ex opere tentium ad gratiam dandam ipsis cauI)eus misericorcli sua benevolentia z"liual causant nisi quod ipse ut instrucausa prin,cipali fJer sacramenta sar.e conturit et cluod ipse ut ac meritum Dei-hominis Redemptornenta sua efficere 'lecrevit' Virtus termicertitu'line in eis operantur' Per ris, quia ea institutt, infallibili excatholico sunptum validissime num "opus operatum" in sensu vero primans' Deum esse simpliciter intlig;ere necnon I,rimitur hominem Deo ac supremam causam gratiae " ' dicimus sacrament& ex operre Aaliante afirmam: "{Jno verbo' cum nultatenus excludimus' Im(} operato gratiam conferre, opus operantis pro gratia' nec'essario llraerequisita opus operantis in adultis est conditio rationegamus' opus operantl5 s55g sa'cra,mentali recipiencla" IcI unum vel Bratiam largiantur' nem principalem, cur sacramenta necipientibus desumat' principium, unde sacramenLa virtutem sanctificandi activa suscipientis sacramentum' "Quanti momenti sit pra€paratio catholicarn rneDsura gratiae inde quoque patet, qup'al secundum doctrinam Secundum Concilinm Tria, gr:aalu huius praepara,tionis quoquc clcpen'tet' mensuram' quana alentinum gratiam baptismalem accipimus et "secundum (I Cor' 12'11) 'et secunduna spiritus sanctus partitur singulis, prout vult (S' 6' cp ?)'" (F' propriam cujusque alispositionem et coopera'tionem"' Dogmaticae Manuale"" Diekamp e A. ru. lloffmann, o' P', "Theologiae vol. IV, 1934,pp. 39 e 40). AGOSTO, 1943 1t 6 A ORDtr\I nar a salltidade adquirida por rneio deles como u,rna sanLidade de qualidade inferio,r que ndo rnereercser conrparada com os esBlendores do contato imediato cor', Deus nas gragas extraordinhrias da oragSo. Assim, e para aclmirar ,qu,eatrav6s de todas as orgulhosas evolug6es da raziio hnmana, a Igreja ,cat6lica tenha podido conservar uma fe tio viva no ,poder dos sacramentos". (Dorn Ansc6rio Vonier, O. S. B., Abalde d.e B,uckfast, ,,A nova e eterna alianga ou o catolicisno cl6.ssico"tradugd.ode Dom Joaquirn G. de I_,luna,O. S. 8., 1943, p. 112). N,outro ponto do livro Do,navonier ichama a ^tenqio para os dois ,extremos a evitar ne'sse'palti,curar: "Ndo 6 preciso exagerar f cooperaqdo pessoal da ,,pessoa,que ,recebeo Sacramento, rpois chegar_se_ia a 'consideri-la corno a irnice causa rnerit6ria da rgraga. NJe,nrtio pouco deve o sacraimento ser recebido com tanta frieza e indi{crenqa que tirem a esse ato de r-eligido o seu valor dum ato de t'irrtude". (pp. 229 e 230) . o res'ltado daquele conceito rnigico e rnecanico da ,liturgia seria, no dizer dos acusaclores,o esquecirnentodas tentaqdes <lo demdnio e 'das cons€qudncias do percrado original, aconseItrrando-sea frequ6ncia aos cassinos,praias, bailes, etc. Despre_ zar-se-i. a rnortificagio, dirninuindo o. extinguindo o pa,pel da coop'eracio hurnana na obra da graqa. combater-se-ia o exame tje conci6.,cia,os letiros, o "tesourinho espiritual" e outras pr-6" ticas,peculiares,das espiritualidades,nrL:od.ernas.pr.eferir-se-ia v6r o Cristo sempre corno vencqclor glorioso a contemplal os.e,pi_ s6dios dolorosos da sua vi,da. Um cat6lico n5o pode rnenosprezaras consequdnciasdo pe_ cado original nem a mo'tificagio. Sid paulo escreveu: ,,For urn s6 hornem entrou o pe,cadono mundo, e, pelo pe,cado, a rnorte; e assinl passou a morte a todos os homens, iporque todos p,eca_ tram", (Aos Rorn., V, 12) ,,Se viverdes segun{al,oa carne, morre_ reis; mas, se pelo estririto morti'ficardes os ap,etitesda carne, viTereis". (Aos Rom., VIII; 1B) . ,,Mortificai, por,tanto, o qureh6 de terreno e'rn vossos rmerrlbros; a libertinagem, a impureza, a pai_ xdo, os desejos,rr&us,a cobiqa, que 6 uma idolatria. por,causa disto 6 que a ira d,e Deus.i"em soibr,eos filhos da rebeldia. Tam24- EM TORNO DO ''I,IOVIMENTO LITURGICO'' 717 b,e'mv6s andaveis entregues, otttLora, a esses vicios, quando vivieis no meio deles. Agora, por6m, rdespojai-vos de tudo isto: da ira, da indignagdo, da mialicia, da blasfdmia e das ,palavras torpes de vossa boca". (Aos rCol. III, 5-9 - sdbre a mortificaEao vdr P. Monier, "La vie chr6tienne d'apres Saint-Paul", 1938, pp. 78 e segu.) O que se procura evitar 6 urna concepqio es,treita da vida cristS, ,criticada pelos te6logos mais seguros e eminentes. I)orn Vonier por exemplo: "A vida crist5, a vilda ernrCristo, exige cer:tamente uma grande pureza moral, mas es'taprueza ndo 6 nern a coisa principal nem o essencial ir profiss5o ,clist6. Ela nio e mais do que a irradiaq5o de uma santidade mais profunda que 6 o pr6rprio Cristo - vida substancial da nossa al,rna" ("rd. null e eterna alianqa" ob. cit. p. 30). E',exata,rnenteo que se teur em S5o lPaulo: "Acaso ignorais que todos n6s, qu.e fomos b'atiza,dosem, Cristo.Iesirs, fomos batiza,dosna slla ruorte? Pelo batismo fomos pois sepultaldoscom ele na suA morte, ,pala que assirn como Cristo ressuscitou da rnorte pela gloria do Prri, r1l mesrna forma vivamos uma vida nova. Pois se fomos t'colnplanta,dos" com ele (cornplantati facti sulrtls, sumphutoi) (2), pela semelhanqa com sua morte, cla rnesma folrna o seianos pellr semelhanga corn slla ressurreigSo. Pois sab,emosque foi ci'ucifrcado em n6s o hornern velho, para que seja destruiclo o,colpo de pecado, e doravante ji nio sirvarnos ao pecado. Pois cluem rltorreu, esti justificado do pecado". (Aos Rom., Vtr, ll-9) . Por ti se v6 que a mo,rtificagio e a ascese crlslds niio consisteln apenas em rpre'ticasrnorais. A sua raiz 6. a paix5o, rnolte e lessur'reigSo de rCristo, de cujos frntos nos tornamos particilpantes pelo haltismo. O primeiro ato de mortificaqSo,do,cristSo6 "ser m,er'gulhado na morte de Cristo", i sepultar o velho homem lcoln -rCristo,ressus,citando com este para uma vida nova (3). Essa (2) O P, Prer-t traduz "sumphutoi" por "animados dum lnesmo principio vita,l" (X'. Prat, S. J., "La theologie ,de Sairlt Paul", 1" vol ' I934, p. 266). (3) "O batismo nos aplica o fruto do Calvario. nos associa, dum modo mistico e entretanto AGOSTO, 1943 Nele Jesfs Cristo real, a sua morte e a sua vida -25 1t ii A ORDEN{ realidade de ordem mistico-sacra'mental 6 que ir6 irrarliar na periferia moral, cru,ci,fibanpoa carne e as suas paixdes, ,,forni_ catio, irn,mu,ndirtia,impu,dicitia, luxuria, idolorum servitus, ve';neficia,inim'icitiae,'contentiones, ae'rurationes, irae, rixae, dis,senssio,nes,sectae, invidiae, horni,cidia, ebrietart,es, conlrll1€ss&_ tiones, et his similia" (Aos Gal ., V, lg_22) _ e t,endoparte con_ sequentenrente na exaltagio e na gl6ria do ,Cristo. Dorn \rionier continua rnostrando as tencl.ncias err6neas da teriorrnente, espi,ritualmente, despojado do seu egois,mo.,E, isto o aplacar da c6l,eradivina, a rinica libertag6o real da tirania d,e SatAnaz". (ob. cit., pp. 47-48) "ipodem os autores do as,cretrsmo cristdo esc.ever volumes acerca da vida espiritual, acer,ca ,das r,irtudes e dos es,forgosdo hom,ern nas vias perfeigio, trrlas lda para qlre seus ensinamentos estejam ,de acdrdo conl a doutrina EIM TORNO DO "MOVIMENTO LITURG.ICO" 119 duqio ,de Tasso da ,Silveira, 1939, P. 57). Vieujean aponta, corrro ufil ,dos perigos pa'ra a nossa vida ,espir,itual, a tenddncia a considerA-la "como o r,esultado de nossos esforgos ,e n5o de l€r ne,la a obra realizada ern n6s pela graQa, pela Igreja, qpeloCristo, por Deus", E continua: "rAs consequd'nciasdesse erro sdo multiplas. Citemos antes d,e tudo um voltar-seescrurpuloso sobre si nlesmo, uma ,meticulosidade vendadeiramente excessiva na purificagSo da con,ci6ncia, uma esp6cie de ginirs,tica artificial e complicada para a aquisigSo das virtud,es, em resuno, uma falta de flexibilidade e ,de liberidade nos nrovimentos ,da alma. E' ,o que foj denominado, se ndo me engano, o asceticismo. Consequdncia m,ais grave, 6 ,consi'derar nossa vida espiritual como um ffun em si e ter a atengdo fixada e me,smo lmobilizada sobre nossa pr6pria perfeiqSo, sobre a expansSo de nossa altna, a ponto ,de esquecer Deus nisso, quase, e de cair ldessemodo num verda{eiro antropocentrismo. E' enfim idesviar-se num rcetto nat'uralismo, vendo na perfeiqSo a expansiio de um eu puranlente hurnano, e n5o de um eu inconporado ao Cristo, assimilado ao Cristo e elevado at6 Deus pelo pr6prio Deus. O que ndo seria mais a perfeigio cristii mas u,ma espi'cie de estoicistno ou de budismo". (I{. Vieujean, assistente ,geral da Association ,Catholique rde la .feunesseBelge, "La liturgie est "la didascalie d,e I'Eglise" B. Par sa doctrine spirituelle", in Cours et Conf6rencesdes Senaines L,iturgiques, Torne XIV, Nlons. 1937 - p. 126). T,ratando.se ,das dou,trinas err6neas sobre a perfeiq[o da vida cristi Garri- ra causa deste semi-peragianismo larvar, devemos sem dirvida 1-'rocurf-la no enfraquecirnento da ,consirleragdo das grandes ver'dades cristds, el-,c." (Karl Adam, ,,Cristo nosso irmdo,,. traAssociando-nos d sua morte, neutraliza o principio tle atividalde que o pe_ cado tinha deixaclo em n6s e que constituia o homem velho; associan,do_ n os i sua vida, destroe todos os €iermes cle morte ,e nos conf ere o privi_ Icgio duma vida sem fim: vida da alma e vida, do corpo, viala,da graqa e vida. da g16ria,,. (F, prat, S. J., ob. cit., 1.o vot., p. 26b). 2t_ gou-Lagrange refele-se i que faz consistir essa lper,feiqdona atividade exterior, nos jeiuns e nas praticas ,de rpenitAncia e ndo na caridalde. confundindo desse rrr:odo os meios e o fim. (P. R6S. Garrigou.Lagran,ge, O. P., "Perfection chr6tienne et contennplation", 1,923,pp. 155-156 e 159 e segu.) A prop6sito das crirticas a certas priticas ipeculiares is espiritualidades mqdernas, veja,mos o que 412 s rte6logo doruinicano na mesma oLrra, ao tratar dos obstir,culosi contemplag5o: l''Em outras almas o obsticulo estf no espirito; elas pletendem tudo analisar psi,cologicamente, tudo regtstrar, af,irm de avaliar os seus ipequenosprogressos. Assim elas se olhanr, a si mesrnas' AGOSTO, 1943 118 'MOVIMENTO EM TORNO DO A ORDENI realidade de ordem mistico-sacramental e que iri irradiar na periferia moral, cru,cificanpo a carne e as suas paixSes, "fornicatio, irnmu'nditia, impu,dicitia, luxuria, idolorum servitus, veneficia, inim,icitiae,,contentiones, aernttlationes, irrae' rixae, dissenssiones, sectae, invidia,e, homi'cidia, ebrietates, comillessationes, el his similia" (Aos Gal ., V, 19-2.2)- e tendo rparte consequenternente na exaltag6o e na g,l6ria do Cristo. Dom \r,oni;er,contin'ua mostrando as ;tenddncias,errdneas da lnentalidade mdderna: "Tem-se desvirtuado o sentido das grancles frases tecnicas da teologia, afim de que elas signifiquem exciusivamen'be a conversio moral dos individuos. "Que 6 a Retlenqio, 'dizem os "modernistas", senSo o hontern convertido interriorrnente, espi,ritualmente, despojado do seu egois'mo. E' isto o aplacar da c6l'era ,divina, a rini,ca libertagSo real da tirania de Satanaz". (ob. cit., pp. 47-48) "lPodem os autores do as'cretismo cristiro escrever volumes acerca da vida espiritual, acer,ca.das virtudes e dos esforqos do hom'ern nas vias 1da perfeigSo, trnas para qu,e seus ensinamentos estejam de acdrdo coru a dott'trina cat6lica 6 necess6rio que eles pressuponham gragas, siocorros, inqpiraq6es e luzes superiores ).s forqas naturais do homern, pois seln esses auxilios diretos de Deus 6 impossivel uma vida verdadeiramente sobrenatural . O autor de ob,ra espiritual que niio tonlal em consideragio esses dons ,de Deus pode ser um tnolalista pag5o, rnas ndo cat6lico". (pp. 167-168). E o Padre Adam cbservn o aparecimento na piedade cristi iprivada, de "atitudes, uas cluais a unidade orgAnica da natu'reza e da graga se torna excessivamente frouxa, e em que a atividade glessoal rda alma se srihirai i infludncia sobrenatural". E conlinua: "A verdadeira causa deste semi-pelagianism,o larr''nr, devemos sem duvida procurfr-la no enfraquecirnento da consideragSo ,das grandes ve'rdades cristds, et'c." (Karl Adam, "'Cristo nosso irmdo", tra- Associando-nos h. sua morte, neutraliza o prin,cipio de atividade cado tinha deixado em n6s e que cotrstituia o homem ros d, sua viala, destroe todos os germes de morte,q que o pe- velho; associanclonos c'onfere o privi- legio aluma vi,da sem fim: vida da alma e vid.a do corpo, vida 'ala graga e vida da gl6ria". (F. Prat, S. J., ob. cit., 1.o vo]., p. 265). LITTRG'ICO" 119 1939, p' 57) ' Vieujean aponta, duq6o de Tasso da Silveira, espiritual, a tenddncia corlro urrrl d,os perigos para a nossa vida ,,como o r,es,ultadode nossos esforgos ,e ndo de l€r a considera-la Igr'eja, pelo Cristo' ne,la a obra r'ealizada ern n6s pela'graga, pela ,conse;quenciasdesse erro sao mulp,or Deus". E ,cOntinua: ",As ,escrurp'ulososobre si iiptur. ,Citemos antes rde tudo um voltar-se puri,.iu.*o, uma meti,culosidade verdadeiramente,excessiva'na ,cormficagao da ,con,ci6ncia,nlna espdcie de ginistica artificial e plicada par,a a aquisigio das virtudes, em resumo' uma falta de 'da que flexitrilidade e,de li'beridade,nosrnovimentos alma' E''o ibi denominado, se n6o me en,gano, o asceticisrno. consequanrcomo um ffun cia m,ais grave, 6 ,considera,r nossa vida ,espiritual e.m si e ter a atenglo fixada e rneslno iLrnobilizada sobre nossa pr6pria perf,eigSo,so,bre a expansdo de nossa ahrra, a ponto de esqfuecerDeus nisso, quase, e de 'cair ldesse modo num verda{eiro antro,pocentrismo. E' enrfim idesviar-se nurn rcerto nat'uralismo, vendb na ,perfeig5o a expansio de urn eu puranlente hurnano, e n5o de um eu incorporado ao 'Cristo, assimilado ao C,risto e elevado at6 Deus pelo pr6prio Deus.'O que ndo seria mais a perfeigio cristi mas uma esp6'ciede estoicisrno ou de budismo"' (X{. Vieujean, assistente ,geral da Association 'Catholique ide la .feunesse Belge, "La liturgie es't "la didnscali,e ,de l'llglise" B. Par sa doctrine spirituelle", in Cours et Conf6rences des Semaines Liturgiques, Torne XIV,,Mons. 1937 - p. 126). Tratan'dorse ,das doutrinas err6neas sobre a ,perfeig:Io da vida cristd Garrigou-Lagrange 'refere-se i que faz consistir essa rperfeigSo na atividade exterior, nos jejuns e nas priticas ,de penitdncia e ndo na caridalde, confundindo desse rniodo os meios e o fim. (P. Rdg. Garrigou.Lagran,ge, O. P., "Perfection chr6tienne et conterm,plation", 1,923,pp. 155-156 e 159 e segu.) A prop6sito das criticas a certas prAticas peculiares is espiritualidades modernas, vejamos o que diz o lte6lo,godonrini€ano na mesma obra, ao tratar dos obstflculos i contemplagSo: "'Em outras almas o obsticulo estdLno espirito; elas pretendem 'tudo analisar psi,cologi,cam,ente,tudo regtstrar, afim de avaliar os seus ipequenos'progressos. Assirn elas se olhan a si mesmas, AGOSTO, 1943 720 A ORDEM 'trirovr\TENTO LTT0RGTCO" EM I'ORNO DO eryyez de olhar para Deus. Sem duvida que o conhocim,ento de si 'rnes'mo 6 sempre ,necessSrio, rnesmo nos ,estados mais el,eva[los, mas esse olhar sobre si lnestno n5o rdeve ser separado do clhar ,para Deus. A rnelhor rnaneira de se eiaminar ndo 6 dizer ,do fundo do coragio: que ficar6. ,escrrito,deste dia no ,livro cla vida?" (Grifos do au,tor; pp. 493-494) (4) S6bre a questilo do ,Cristo rdololoso ou jdo C,risto glorioso, 6 necessario ,fazer no,tal antes de mais nada que a tenddncia observada entre os que trabalham ipela volta ir liturgia nada tern de exclusivista, uma vez que a vis5o integral ,do ,HomemlDeus Clisto Jesirs inciue os dois aspectos de ,exinaninaqSo e exaltaq5o ("semetipsutn exinanivit... ipropter quod et Deus exaltavit illun, etc."; vOr'Aos Fil. \r 12) -- e muito rnenos de errdnea. Conta lfaritain que l.rei Hunbert lCl6rissac,rO. P., te6logo de yalor incontestaclo, "pleferia o Cristo pantocrator dos Bizantino's ao crucifixo nais dolorosamente humnno de nossa idade nredia". (rPrefacioa "Le mystdre de l'6glise", 4.' ed. p. XIX). Quais as raz6es ,teol6gicas,dessaprcferdncia? Donr Vonier n6las dll: "PcNclemos cristiros deste naundo imaginar ,que Jesus aincla sofra. Conservarn a lemJ.rranqade ,todas as agr',nras da sua ,paixiio e morte. Os sofrimentos de ,Cristo, pode dizer-se, cstio gravados no seu espirilo, tilo llresentes os t6m na n-lern6lin. Alirn disto, CrisLo i clesconheci,do,blas,feru,:l|do,perseguido. C) sen anrcir nio 6 correspondido; os hornens, enr vez de arn6-lo, Tlad' de Dorn Joaquim G' de L'una' O' S' "Viitdria de Cristo", 3., tg39; P' 17) ' afirma: "fO ascetismo cristdo Na irnesma obra Dorn Vonier otinaista. Em todos os tempos ressoou o cen.6 essenciahnente que' vestido de branio' com palmas de ti,co do ,povo inumeravel 'diante \do rCordeiro"' ('p' 167) E e'm "A vit6rias nas mios, est6 novaeeternaalianqa''(ob.cit.):..Muitosiautorespiedosos, animadosdeboaintenqio,rnasnediocresrte6logos'rtr6mexagehumanas de Nosso Senhor' consirado a intensidade das aq6es afi'm de da'r razdo sufirierando-as inTinitas ou quase infinitas' cienteaopro'di'giosovalordosseussofrirnentos'Certosespi'ritos haja 'grande m6rito onde tdm difi'cul'dade dm compreender. que ser6 semlpre parr eles rrSo hFr esforgo. A teologia da R'e'den96o 'fechado, porque o valor das aq6es redentoras neo vem um livro realizado por Oristo' em :primeiro tugar do esforqo volunt6rio da Divind'a'de nras do estado mesmo da sua Pessoa, da presenga a Divindade: e eem 'Cristo, da uniio da sua Humaniclade com nento'esjtavelq.ueconfereLlm\ralofinfini.to.isag6eseaosSo. tratar 'da forna frimentos de Nosso Senhor"' (p' 123)'' "Ao que sublinham coll-r modefna de certos autores da vida de cristo nuln terprazer o que eles chaman o seu 'fracasso' sinlo pisar da pieidade' l'eno em,que brotam ate as rnais deli'3a'dasflores cheia de N5o pocle ser condena'da em geral urna forma tle aruoli' conscompaixeo para coll1 lNosso Senhor, que tern pol utattlr'ia ftante de ned.itaqio os pretendidos fraclssos do rdivino Salvador' sro prol:nndarncnteingratos p{rla coru ele. iO cristio piedoso sofre com esta indiferenca e ingratidlio. Ele sc identifi,c,antislicarnente cor1l.Iesus e atribue a Jesirs as suas prdprias ,penas. Entrelanto, pecaria gravern,entecontra a ,f6 se esquecesseque Cris- Qte6logon6oterrrodirei.todeoriticarsentirnentosreligiososa gl6ria n5o ser evidentemente que esses sentitnentos dirninuan a do Filho de Deus. Acontece muita vez que uma esrPeciede alnor ,compassivopaLa coln os sofritrlentos do tlivino '\'Iestre esteja de to, na sua prripria pessoa, esti infinitanente acima de todo e c;ualquer sofrirnento. E' Clisto o rei da gl6ria. Ele governa o 'nrun'do com irresistivel rpoder, com virga f6r'rea, como o ates- perfeita ,conformidacle,no contego' coln a si doutrina; mas com ,a continuagio d.o ternpo, pessoas pouco instruidas ern reliF4ieo ,desvirtuam esse sentirnento e o aplicanr' mal' A sensib'ilidade ,dessaspessoas6 mais poderosa'do que araz5'o' 'Eis porque 6 necessario expor es'ta questao com toda a lfranqtreza"' (pp' 136- tarn as ,SagradasLetras". (Dom Ascirio Vonier, C). S. B., ( 4 ) V6r ,duas formas de exame de concidncia em "L'Amour 72r de Dieu et la Croix de J6sus", tomo I, 1 9 2 9 , p p . 3 2 9 e s e g u , . , ' d o m e s m o a utor, r37). 28- ILGOSTO, 1913 Os que trabalham ,pela volta ir liturgia sdo tambem acusa- , -25 A ORDEWI EM TORNO DO "MOVIMENTO ctos de combater a orageo privada, bem corno as priticas extralittrgicas co''o o rosario, a visita ao santissimo S,acramen,to e a via-sacra. Evidentemente unn aat6lico nio pode comibater essas manirfestaq6esda pi,edade,cristd. Nessa questdo ltrabalho o da renovag5o litrirgica coincide conl o rpensamento do palpa pio XI, manifestado em audi6ncia concedida D. a Bernard Capelle a 12 de dezenbro de 1985:,,A Igreja e muito larga. rE, mesmo de uma larrgu'ezapor vezes sur,preendente. Aceita modos de orar que sdo rnnito deficientes s i,m,perfeitos,,porque tem rpiedade da fraqueza dos ,pohres homens. ,,eue seja assim, ela, j6 diz qoe n5o podeis iezar de out,ra forma, rezai assim mesmo, contanto c1'e rezeis verdadeirarnente!" I\{as quan,do se quer saber como compreende ela a oragio, entio 6 outt,racoisa: d lirturgia que a n6-rlo ensiirar6.. E'rpre,ciso imitar a santa Igreja e nio proibir o que ela condescende ern aceitar em mat6ria de oraqio n1as,6 preci'so elevai' pouco a pouco os fieis e ensinar-rhes a rezar corn ela. A liturgia 6 algo de grande. E'o mais importante o,rgio do rnagist6rio ordinario da Igreja',. (D. B. Capelle, O. S.. B., Abade Coadjutor de Mont.Cisar, Louvain, ,,A Santa 56 e o rno_ virnento litfrgico", "A, O4flsm'r cle setemb,rode lg3g _ C,ours et Conf6rences des ,semaines Liturgiques, Tolme XIV, Mons, 1g{17, ,p' 256 e 273 e segu.) Em car.ta ao cardear Minorertti, arcebispo cie Genova, por ocasiiio do I ,Cenglessoliturrgico nacional italia_ no, o ent'o cardeal pacelli, hoje papa pio XII g,loriosam,ente reinante dizia: ,,( . . . ) longe de proscrever fo,rmas rpiedade de quer,privada quer popular, admitildas e reoomendadas pela Igreja, procura (o programa ,do ,movimento littirgi,co) for,tificar a fidelidade tanto do espirito religioso ,quanto da pr6ti,ca, A nobre c' secular tradig5o do culto eolesiistico, {favorecendo no ilero o zelo por 'uma perfei'ta celeb'rag5oidas fung6es sacras, e nos fi6is, uma assistdncia fervorosa e inteligente". (v16r ,,A orclem,,, n. cit', p. 20o --'rexto original em rcours et confdrences des Semaines I-,iturgiques,itomo XIV, ob. cit., p. 258). rO C6digo de Dir'eito ,Can6ni,cropres,creve aos Ordinarios ouidaremr afim de que o respectivo clero pratique a oraga0 privada, a visita ao santissirno ,Sacq:amento,o rosario e o exame de conciOncia (c . l}b) . LITURGICO" 123 Ora o C.LC. n5o poderia recornendar ipr'6Lticasnocivas ou mesmo indifer,entes. Lo'go a oraqSo privada, as priLticas ex'tra-litrirrgi,cas e o exame de concidncia const'ituem um elemento da p,erfeigSo e,spiritual do ,cl6rigo ou sacer'dote, como tamhem do fiel . (Vejam-se as jus'tas observaqdes de Fr. Raymundo $. Cintrra O. P. n*A Ordem" de julho pr6ximo,passado, secgSode Corresponrddncia). Na iPastoral coletiva do episcqpado da provincia eolesiSstica de B,elo iHlorizonte afirnla-se: "E evidente que o espirito littirgico ndo sofre nenhu,ma ,colisd.ocom as devog6es parrticulares, at6 porque a Igreja, que determina as no'rrnas Jitilrgicas, tarinbem aprova as devog6es". Para a arquidiocese do Rio de Janeiro temos no mesmo ,sentido as determinag6es do sr. Vigdrio Capituln'r s6hre a liturgia eras prfticas extralitur.gicas (r'6r "A Ordem" de ju,lho pr6ximo 'passado). O que se critica e procura evitar sio certos desvicis verificados na piedade cristi. Uns sflo rfru,to da igno'rAncia religiosa. C) Cardeal Le'rne,de feliz me,m6r'ia,referia-rsea essesem sua pastoral de Olinda, quan,cioafirnava quo para muitos fi6is "o santo 6 tudo; Deus quase que a nlrda se toduz". "Vio ir igreja, visitaur toidos os altares. . . s6 nio visitam o Santissimo Saoramcnto". Ou: t'Nio perdern "no\.enas" e t'tergos"... esquecem o sacrificio au,gustoda missa". (Ed. Vozes, p. 61). D. lMario de iNIiI'anda Vilas-Boas, Ilispo de Garanhuns, em sua prim'eira calta pastoral, dizia: "Quantos cat6licos que ignolam o divino sen'tido da 'I\[issa: - renovaqdo incruenta, uras verdadeira, do sacri,ficio da cruz, fonte de nossa salvagSo?! (...) Mas por que deixar os fi6is, na Igreja, alheiados ao santo Sacrificio, rezando nouenas o'u, entdo, roantando al,gumas dessas coisas bArbaras a qu'e se convencionou ,chamar htnos sacros, quan'do o que se ope'Ia no altar 6 a realizaqio ine,favel dos planos da divina econonria restaurando a adopgdo sob,renatural do homem pelo mrinist6rio r-edentorrde Jesus rCristo!? (...) Quantas vezes,nossas Iigrejas, oos grandes dias, d5o-nos a tragica irqpressSo de um clube de festas, pelo'profano e ridiculo da de,corag5o, rflores de papel, nenr sernpre a,rlisticas, e fitas e ,lagos e lanternas e todo um 30_- AGOSTO, 1943 @.-;.. -31 r24 A ORDET,I rnundo ,de quinquilharias futeis e inexpressivasl " (Ed. \'oz;es,rpp. 58, 59 e 60). rNen-lsempre por6rn esses desvios sdo fruto apenas da igno_ ,r4ncia religiosa. Manifestarn-se as \rezes em pessoas ,conheced.tras da doutrina ,cristi, mas dominadas pe,lo devocionismo e pelo sentimentalisnuo. Mons. Harscouet, em ,,L,esd6votions traditionelles" (confer6ncia na primeira semana litrirgica da ide Louvain) distingue a "devotio" da liturgia que ,6 a ,,devotio" oficial da Igreja, e as devog6es extra-liturgicas, aprovadas, recomendadas e enriquecidas ,de indulgdncias pe,la Santa S,e idas tlevoq6es anttlittirgtcos, ou ,devocionismo. E afirrna: "Exageraclas, estas ,devogSes,abafarn o culto, transtornam a ordem, ignolam a Liturgia, ou, se acaso curnprem as suas fung6es, des,conhecern a sua virtude, relegarn-na rpara um canto da vida espiritual, en vez de a colooar no seu rcentro. E'o ca,sodoB fi6is que pre,f'elernas Benqdos do Santissirnrois V6speras, do sacer'dote que se acusa de nio ter dito as or.ag6esda manhd, quarrdo de fato j,i rezou Prirna. (...) - Lllas, ern segundo lugar, o'devocionisrno teur u,nt outro aspecto: consiste ,Lam,bernna i.nvenq"[o de novas f6rnrnlas; e o exolusivismo rciurnento, a piedacie a gavetas e lpor pequenos ernbrulhos. ,Conduz i superstigio ,da cJuala lgr,eja ndo 6 responsavel como o ndo e da impiedade. No i'no passado, Mons. Deploige ,dizia rnuito bern a este respeito: "'\handonadas a si r11esmas,as aspirag6es religiosas dos fi6is, se nno se apagatn, satisfazern-se,collto podern, cour ,devog6eslnesqr-rinhas,em que a imaginagio caprichosa representa urn lpapel preponderante". Pril'ado do alirnenlo litirrgico, o lpo\ro entregase lorqosarnenle ao 'clevocionismo. (...) ,Q sentimen'talismo (. . . ) r.6de-o eslaclear'-sena liter.atura ,das primeiras colnunh6es, tlo mds de rnaio e das pequenas devog6es(. . . ) Os ritos de que ,estaspequenas rdevoq6esse reyestem guardarn vestigios da sua origern indi'i'idualista (.. .). A causa da sua fraqueza d evirdente. pio ao sentirnento uma parte demasiado grande. O pensarnento n5o recehe nenhuma satisfaqSo. iA vontade nio haure nenhurrnaenergia. Quem levar urn lpouco longe a anilise destas devoq6es,acabari por confessar que nelas a f6 'para pouclo 'MOVIMENTO EM TOR,NO DO LITORGICO'' t25 exercicio de imaginagS.o e de sensefv€. s6,o antes d.e tudo um (Gt. p'elo P. Antdnio sibilidade em volta dum objeto,religioso". vol . I, 1926, pp ' 275-277) ' Coelho, "tCu,rsode liturgia romana", da teologia preciarrigou-Lagrmse, mrostrando como o estudro pieserva a vida interior cle dois glaves defeitos, o subjetiuismo ,d,osoe o pa:rtipularismo, r.efere-se a esse Inesirno sentimentalis. ,rno,,cujro druto 6 ulna vida de piedade rdirnrinuida e superficial (5) Dorn Lambert Beaud'uin,O'S.B., afirma: "(" ') a piedade cristd isolando-se torna,se facilrnente fantasista e perde-se no ilreio dos exercicios acessdrios, com preiuizo da devoqdo fundarnental. (...) Faz-se, no entanto, grande confusao quando se acusa ,a pie'da'de litrirgica de inimiga das 'devog6es particulares E' ver'dade que, nesse dominio, ela se mostra t'ra'dicional, discreta, e extrejrna{nente reservada. Esse desejo insaciAvel e doentio de descobrir s€m,pre novas prAticas de piedade a inq'uieta e com razdo, a ela ,que 6 a inimiga rde to'do devocionismo. Longe por6,rn 'de destruir as devog6es privadas, tradicionais e aut6nticas, traz-lhes um acrdscimo de vigor e virilidade. Estranha a todos os sentimentalismos, alimentada por uma sd e puna doutri,na, larga e generosa, ao tornarise o alimento principal da alma eristS, transfonrnardl a piedade privada, impri,mir-lhe-i novo irnpulso e a intensificara ao ,rnesmo ternpo gue a manter6 em seu ver'dadeiro lugar". ("Vida litrirgica", tradugdo de J, Illarques de O,liveira, 1938, pp. 32-33). (5) "subjetivismus quoa/d pi€tatem saepe vocatur hodie "sentimentali"smus", est quaedam affectatio amoris, absque v€ro et profundo a,more Dei et anirnarum. IIic defectus provenit ex hoc quo,al in oratione praevalet naturalis inclinatio sensitrilitatis nostrae, secundum uniuscujusque intlolem. Praeva,Iet quaedam emotio sensibilitatis, quae quancloque quodam lyrismo exprimitur, seal absque solido veritatis funtlamento. Hodie plu!'es psychologi increduli, ut Bergson in Gallia, putant quod mysticismus etiam catholieus proveniet ex praevalentia, alicujus nobilis emotiollis quae ex subconscientia oriretur, quaeque postea in id€is €t iualiciis rlrysticorum exprimeretur. Sed semper remanet tlubium de lferita,te reali horum iudiciorum, quae sub pressione subconscientiae et affectus orta, sunt". (Reginalclus Garrigou-Lagrang€, O. P., "De Deo IJno. Commentarium in primam partem S, Thomae,,, 193?, pp. 30-31). AcosTo, 1948 7.26 EM TORNO DO "MOVIMENTO A ORDEIM L27 e a d'evogeo popular, 6 por certo verdadeilo, a piedade liturgica de n6o ald'mitir .emeo a hoa qualira, c6mt' con'diQ6o todavia hierarquia dos valores". E ,continua: " (o dade e de observar a tem nenhum 'desejo de dest'ruin o que rnovi.rnento liturgico) neo querquesejanemdiminuirnenhumaliber'd'adelgitima'Quelas linhas Ln,tegras rle **o, restaurar, Mas n6o se restaura'In Dom Vonier, Ilor outro lado, afirma: "rMuitas \€zes, as devog6es particulares revelam lamentavel ignorAncia o'u esquecirnento culpavel das princi,pais 'doutrinas da vida sob'renatural . ("Vit6ria de Cristo", ob. cit., p. 27) "Prefer,em-se devog6es e pfiticas religiosas ,cheias dum ,certo humanis,mo ,e individualism,o is formas antigas e puras do culto cat6lico. (. . . ) Realmente, tem-se a tentagdo, nos tempos atuais, de duvidar da exatidSo tlum grande nfme,ro de livros'religiosos escritos, segundo as fo,r- ummonumen,tosemarrancarasplantasestr,anhasqlueore. este ai Bara rnos'trar' sobriram. A experioncia rde varios s6culos preque a piedade individual e privada, lpor suas introrniiss6es' judioou ,os grandes atos do culto". (cours et conf6renc,es des ' Semaines Liturgiques, Tome XIV ,ob. cit', p' 173) Entre as aausaQ6es figura ainda a de firenosrprezo ou corn'no 'esforQo pela volta a Iibdte ir escolestica e ao tomis'mo. S'e turgia alrguem se manifestou idessemo'do sobre a teologia daque- {nas primitivas do catolicismo, por termos sido edu,cados numa atrn,osfera saturada de devoq6es particulares. Tornarno-nos assim inc4pazes de sim,patizar com os habitos da piedade dos tempos passados". ("A nova e,eterna alianga", ob. cit., pp. 219 e 235). E na ediqSo,francesa do livro que acabarnos de citar o tradurtor, cdnego L. Lain6, idoutor ern teologia e ar,ci,prestede 1116guier ,4ponta algu'mas tenddncias desviadas que se infiltrara,rn rra'piedade de muitos cat6li,cos (6). Finalmente D,om B. Capelle, ,uum estudo a pr6posito ,d"lO espirito da liturgia" de Guardini afi,rrna: "A formula de Guardini:,6 preciso cons,ervaristo e aqui- leque6oDouto'rComumdaLgreja,certam'entequeerrrou'Pois a renovag5o litirrgica nio se pode isolar ou opor i renovagto tomista, da qual recebera a base indispensavel capaz de libertala da confusio dos sistemas conternlporeneos. O fat'o 'de se voltar aos santos 'Padres n6o pode significar esquercimenlto ou oposigio ao tomismo, pois o Anjo das Es'colas e seus autdnticos dis- (6) "Cremos util designar algumas dessas falsas tend6ncias: "1' O moralismo, isto 6 o primado,dado es virtudes morais, em de-trimento das virLudes teologais que s5.o as mais clivinas, as ma,is sobrenaturaris, as mais cristS"s de todas as virtudes, as que exigem mais humilda- cipulos e representantes, 'Caietano, Jo6o de S5o Torrnds, ou hoje Garrigtou - Lagrange e Maritain, s[o, na 'era mo'derna, os fornruldd,ores e continuadores fieis da tradigflo antiga. E o trabalho contemporineo no plano da teologia positiva s6 alcanqal'f, a sua plena significagio quando integrado no 'plano da teologia es- de, as clue destroem de modo mais radical o veneno alo amor-pr6prio e do egoismo, e que sd,o entretanto verdadeiras fontes de confianea e de audacia apost6lica; O psicologismo, ou o abuso, o excesso da psicologia, da analise tr)sicol6gica, da introspecgS,o, ,do voitar-se sobre si mesmo, que mata a confianqa; peoulativa escolAstico - rtomista. rTermina aqui este longo artigo, 9ue, 6 mais um frabalho de cdpia ou traduqdo, pois ,quiz ,fle rprop6sito evitar asserg6espurl,inente pessoais. E n5o o fago sem lennbrar que ndo se pretendeu ,de modo algu,m negar ou ser indulgente para corn os erros que se ho'uvessem verirfi,cadoou que realmente se verificalanr' Porisso s6 nos pode,mos alegrar comt a intervengSo 'da autorid:rde eclesiistica, advertindo os faltosos e lanqando mio das medidas necessarias a represseo dos abu'sos. Justamelnte acalla de chegarrnos a no,ticia da ultima enciclica de Sua Santidade o O sentimentalismo, ou o abuso do sentimento: e da se,nsibilictade, c..mbinado com a. ignorancia 6ss Sagradas Escrituras e alas definie6es dos Concilios; nd.o se ser5, sensivel, por €xemplo, senio aos ,sofrimentos passados de Nosso Senhor; comprazer-se-a em na,o sep,ar6-lo da cruz, como se diz, mas se O separa da gl6ria e da beatitude definitivas, que sua Res. surreigS,o ,e AscengS.o Lhe aclquirliram para sempre; comprazer-se-a em considera-Lo como sempr.e passivel e sofredor em sua pr6pria, pessoa, em Si mesmo, e experimentar-se-6, a necEssidade de consold,-Lo ,em lugar d.e €antar com a Igreja a sua, realeza 'et'erna: ,,por Nosso Senhor Jestis Cristo clue vive e reina com o Pai por toalos os s6culos alos s6culos,'. (.La frrouvelle et eterrrelle alliance", 7gBZ, p. 24, em nota), 34- LITTIRGICO" . AGOSTO, 1943 -35 1 l l 128 A ORDBM junho'pr6xiPapa Pio XII, "Mystici corporis :CtrriSti", de 29 de nro passado, na qu,al sf,o apontadas diversas conoe'p96es erradas q.r" a" ,infiltraram ,entle os crist6o,s, co,mo sejam u,m falso misticismo a respei'to do corpo mistico de Cristo, oerto quietismo ou preguiga espil-itual, d,eprimente "liturgismo" .ne'gador da pie- ila de mi bautismo ,dade individual etc. (veja-se a nota div,ulgada pela carna,ra Ecle(A 'Craz" de 11 de siistic.a da Arquidio,cese'do Rio de Janeiro j,u'lho pr6xirno passado). ,A n'ova enclclice vir'6 por certo esclareoer os p,rob,lernase pdr fim irs 'dissens6es e inco'm'preens5es' ll esrtejamos cerrtos de que se alguem errou, saber6 submet€r-se DIMAS ANTUfiA 1 trl'la de mi bautismo, circunferencia Y oct6gono' sePul'cro de Piodra Y fuente d'e la resurreoci6n: 'aqui nos engendra eI Verbo, aqui la I,glesia concibe ' com a rnaior simplicidade' E gue todos havemos de alegrar-nos corni a palavra do Pai comum. Pois ness'e esforgo pela re'stauragflo da vida crisrt6 a que nos entregamos ndo 'nos lnove nenhum espirito de competigio orgu-lhosa' trnas unicamente o amor A Santa Igreja de Deus, na qual llueremos todos viver e morrer' Conforrne al Paz, 'Peoecillos naoen del agua. La corriente los gotrierna, el srista,l los ilumina Y un brote dentro ellos, vena viva' Los vuelve al Padre. 2 ' Nacen los hij'os' nacen del agua. Nac.en del bautismo semejantes al Hijo. Semejantes al Htijo los que nacen de esta agua han muerto, Y viven. Santo Sepulcro, aqui rruere el hom,bre y se levanta 'Cristo. " 36 - Fuente de piedra, de vida, aqui concibe Ia Iglesia .,; A.GOSTO, 1948 -3r PN,A .A.,ORDNM rOomo la Virgen. Concibe del Espiritu y los guo xraoen de esta agua ,han muerto, y viven. DE MI BAUTISMO L,a Piedra nos va siguiendo' el agua nos ilurnina: era agua el agua en la Pila' ahora es ragua viva' 3 b Pila de mii,bautismo, circunferencia y oct6gono: Pila de mi bautismo' ens6fram'e teologia: dame la luz en el agua tn que 'das el agua viva' sin princirpio es el principio y da novedad de vida. Entre las c.aras de un ocho la rpiedra ha encerraldo aI ci'r,oulo: rnisterio de novedad, rnisterio de Dlos en Cnisto. Circunferencia y octdgono, desotbr,erne tu dibujo. .. Sin principio es el principio y da novedad de vida. Yejez 'del homb,re, (Iue m,u€re, ,de raqui se levanta Cnisto: los que naoen de esta piredra [Iajcen p,orque resu,citan. 4 Pila de mi bautismo, los qnre naoen de esta agua llevan eI Espiritu. Pila de mi" bamtismo, yo s6 que en tus hijos hay una agua viva. Realidad de aqlrella piedra ,que seguia a los antiguos; piedra y agua nos reoiben, piedra y agua ,comuni,cran. Tu grarnitrica es de Piedra' tu dial6otioa es un diAilogo' ' ' tri'la de m,i bautismo, ensdfra'm'e a leer. - rQilsuxrfgrencia y octdgono' son el alfa Y el omega: como los ciegos'que leen letras' Puedes tPalPar estas 'dos extre'mos estos entre lVlas: esti la ob a de Dios en el agua dividida Y en el ,ali'ento que escrlihe' De la ens'efranza gue entrego parte es arista 'de Piedra' lo dem6s es aire, es agua ' ' ' Quizi un niflo la sorPr'enda Y, de fijo, s6lo un niflo , tiene voz iPara decirla. 6 Prila de mi hautismo, ens6fiame teologia. Toma mis rnanos de ciego para palrpar estas letras y torna mi voz de nifro: AGOSTO, 1943 _3e L3t PILA DE MI BAUTISMO A ORDEM Que aqu,el niflo ,que fepite lo que la madre le ensefla ,decia, con voz 'de nifr.o: si das de beber al eielo' si rrire$asel Paraiso Pila de mi b'autismo, qui6n pude im,Pedir el agua? - El Padre envia a su ilnijo y el Hijo nos df, el Eqpiritu. Piedra viva y agua viva son las personas enviapas. Misi6n de los dos Par,dclitos y voz de'l Padre que envia: circular es el ,or:igen y da novedad de vida. Con la mano gue dri'vide el agua en forrna de cruz, las salidas de la mmerte abre la Sabiduria: y luego la letra psi qu,eda sorbre el 'haz del agua, testimonio de la boca que ino,sha 'dado el Espiritu. Dime tu virtud. 8 Y decia la voz del nifro: - tMi virtud es de un bautismo' Antes rde enseflar'al rnundo la Luz descendid a las aguas y quiso s'er bautizada. Yo tengo de aquel Jordf,n ,el baflo que re'genera' y, de sut'cielos abiertos' restlituci6n de la here'ncia. Contacto de 'oera virgen guarda rde su ,carne el agua, y de la unci6n que lo unge 6leo y crisna se iderra'ma. I Plla de mi bautisrno, ya empieza la tprocesi6n. Eres rmatriz, eres fuente, la mano ,que vierte el agua hacia las partes del m'undo de ti desata loi nios: y oantan, las letanias; y salen, todos los santos, y el vivo comunicantes se origina /de tu seno y a todos nos ,entrelaza. Si tienes los cuatro rios, si eres la fuente perdlida, Si rxi virtud in'corPora' si nli virtud forma 'el CuerPo, es porque de su cuenpo neci,bo yo mi virtud: que aunque el cielo est6. en mis aguas, yo soy ,carne de su carne y tierra - que el ho'm:b,re es tierra' I trila de mi ,bautismo, oi'elo $ tierra? (Ya se fu6 la Procesi6n) . Espejo de transParencia, ya se fu,6 la processi6n -1L d0- AGOSTO, 1943 A O.RDE}M 1S4 y no sd si €res crist+l o €stis tpuesta como un 1fl4q. Nb sd si das'a beber o eres piedra de tropiezo. Eres clara, eres ohscura, eres ojo, boca clega. Pa,ra el que cierra los oJos y orye, ,tu lepci6n ca.nta - ls$ PII/A DE 1tffI EA'UTISI\IO nos lo dice. Si es tan secr€ta ta uni6n de la esPosa Y el esposo que lo que une el arnor I el amor s6lo lo ensefla cierra los ojos, V oyet que el que oYe.labla al que oYe' .. .,pero solamente oYe el que ya tiene a,l que oYe: mas, para el quiere argiiiT te'envuelves y te repliegas. el gue ya tiene la unci6n, el qu,e,ya tiene Ia vida, e,l que ya esti en este lazo, Si la Iglesia te rodea c6mo ,lu,ces, o6mo irradt'as, lazo de amor, la?o-ahra-zo, ,el beso, el nu'do sagrado, origen para nosostros de la limpieza del cielo' se,creto oroulto, en el alma, cdmo ensefras, cuinta luz. . . ,Si alguno te mira a solas ( del es,plendor de la luz. .. qud no eres? Espejo, nudo; rayo de 7az, asechanza; cristal circular del oielo o el ombligo. .. Si ,tienes aquel EsPiritu ,rni dialdctica es un diAlogo. Qu'6 arte de raciocinio ! Hablan el Padre y tti3o "i y tri reci'bes la vida. . . Qud arte de raciocinio ! Pila de ntrii bautistno, c,6mo seguirr tu dialdct'ioa? Cielo y ,tierra, HaLblan el Padre Y el Hijo y el Espiritu te sella. Te hac,e Cni,sto,te hace hijo. qui6n entienlde esta lecci6n? Oh miSterio de la I'glesia' nudo, ombligo, lazo, abtaz,o' ,can'al dbl comunicantes ! . . . 10 - Yo soy urn inisterio vivo. No me d.igds: eres la luz Es tan hondo este repl'iegue ,que nos da vida en el vientre gue sdlo la rnisma vida gue nos nutre t!.: o la vida? No preguntes: eres esPejo de Paz o la ruina? 1943 PILA DE MI BAUTISMO .A. ORDEM Dirne: ojo del cielo y omhligo. Dime: Cir,culo de transparencia Y nudo. Dim,e: Fuente d,e piedra y de vida. 11 - Mi dial6ctica es un dird"logo pero ,un diilogo ,que engendra. Ninguno,puede seguirla si l,a Persona que oye no forma en 6l la pa'labra. No quieras interrogarme; briscame dentro de ti, 'Si estis en Cristo eres hiio, oel Padre recibes vida en ti mi viida es la luz. 44- recorreras las mansiones q,ue unas a oLras se tnira'n, y unas a otras s€ oPonerr' y se llaman Y 'oonforman ' ' ' Faces dq Dios Y del homrbro' 'Cristo ' las faces del hornbre en Esta fu'ente se divid'e, neparte a siete, aun a ocho, y tri no sabes qu6 form,an en ti, en esta vida nueva' etr s,oplo, la cruz, la sal, la rnano, el 6leo Y el ag'ua' y el cnisma, Y la roPa blanca. 13 Luz que n,ace, Iuz que llega, novedad d,el: Ecce. venio ! Del agua rec,ibes vida mas no puedes ver tu rostro. No sabes qu6 vida tienes. El mist,erio de la Virgen, el; c6mo puede ser esto? (Yo soy esPejo del sr'elo, no tu espejo...) Novedad que se descubre, evan,gelio. ,Si quieres la vida, crece; si cteces, tu vida es luz ---- La sombra asombra, y se asombra la soinbra d,e ver que lleva en su som,bra aquel,la 'l,uz 'gu,e s6lo hab,it'a en los cielos. mas n,o sigas Preguntirndome: rni resPuesta eres tri mismo' A ml me hastan rni agua' rni alegria, mi dolor, a ,mi m,e ,basta mi agua' ' ' 12 La novedad de tu viida es un rnisterio que cre€e. Yo doy de b,eber al oielo, Por mi se lle,ga hasta el mar' De luz en luz, de fe en'fe Soy fuente Y cant r alleluia ! si veo salir a los rios' Soy madre Y tengo 'dolor ' Este llanto, oh este'llanto! Raquel que llora a sus hiios" ' AGOSTO, 19.13 -16 PILA DID I\{I BAUTISMO A ORDETM Este llanto es sin 'crnsuelo. A mi me ,basta llo'rar. t4: Pila de mi bautismo, madre nuestra' madre mia. - Ouatr<i hombres salieron de rni. Todos dijeron: Renuncio. Todos'dijeron: Creo. Todos dijeron: Quriero. A todos les di la vida Pero uno se vo,lvi6 loco; otr,o fu6 hallado Perverso; otro rmezcl6 mi agua; uno s6lo la guarda. Voz oida em Ram,6, el llanto de Raquel: qu6 hi'cieron de su bautisrno? Se volvi6 'contra el agua el looo: veia negro y rojo, qu,iso rornrper la Pila. 'Otro se alivi6 en etrla: la llen6 de excremento, la torn6 por bacina. Otr,o vi6 que era fu,ente y 'quiso irmitar el agua: ahora en uin rio extrafro remeda mi oorriente. .'. 46< Uno s6lo guard6 el misterio, uno s6lo guard6 la vida. Qued6 pu,ra el agua en la fuecrte, qued6 pura en 6l . Era ,u'n hilo (alegria de Raqtrel, de la q,ue ve el pl,inrcipio), era un hilo de agua aquel hijo. Ahora es un rio. 15 El llanto de Raquel, voz oida en Ramir: sus hijos no son hijos! Yoz oid,a en lo alto, grito de la que ve el principio: de ella naoi,eron hijos y no son hijos, sus hijos. Fu6 a dar a ,beber al cie'lo, de ella haoieron rios. mas qui6n guard6 Su autismo? Unos contra la pila, en locura, en inmundicia; l,os otros contra el ag,u,a, en perfidiia. Los hijos no soh hirjos: - Je suis l.',esclavede mon paprtdme! Rim,haud lo vi6, y lo d,ijo. D,ec.irlo fud grandeza, decirl,o ya es un grito. Raquel llora ese grito, lRa,quel que no quiere es'clavos, la visi6n del principio ! .1943 PILA DE MI BAUTISMO A OF.DEM 140 Voz oida en Rami: eI llanto seri fu'ego. Voz oida en lo alto: no el llanto 'de Raquel' alt'o Fero en la voz'de lo no haY llanto solamente: tamtri6n hay alarido' la ira de,l Cordero. Si el Ilanto es sin consuelo qu'6 serA eI alari'do? Pecaron contra el agua, sa'br6,inlo q,ue es la piedra. .Llza la voz Y dilo; alza ti l'a voz, Y dilo ' Sabrf,n I'o que es la Piodra levantada, erigida, cuando la s6la mano que ahora dio divide el agua enjugue toda lSgrirna Y divida rdel llanto, ,el alarido; A mi rne basta mi llanto' llorado' Di lo ,que no tPuede ser 16 Alarid'o, alarido por los Prudentes Y limrPios: locos' ,*utao Por los que no estan de,l lamento, la ira. '17 ' Alarido rPor los que'callan y saben bien d6nde Pisa'n' y troprezan Llanto p'or los que caen 4 y alarido por los que no troPiezan' rnadre nuestra, madre mia. .' Por los que ven Y caloulan' Por ,la mano de Oiza' iPor Ia b'oca de Judas' la pil'a Alrarid'o por los que sostienen y pecan contra eI agua 5slnmsnfs' 48: ' ' Fuente de Piedra Y de vida; fuente 'de Piedra - Y de m'uerte' lSi quieres l'a vida, 'crece: tienes otra Palabna. De rnis Padres Y Padrinos, Y 'del PArroco Y la Iglesia; 'el Y ,de la tierra Y cielo' y de rni 6.ngel Y los astros caen los dados. ., . La piedra lleva 'el agua' Todavia estAn junt'os' son una voz todavia el llanto, el alarido' lMi llan'to es sin consuelo' ra mi'rne basta mi llanto' llorado' pero di tri lo que no puede ser Pila de rni b'autismo, Y desd,e Adan Y Abraha,rn. Todos han echado suertes! Al que vi6 el Padre en el Hijo el Espiritu lo llama. aGOSTO, 1943 -49 PILA DE MI BAUTISMO A ORDELM ''' Te di agua, tienes l6'grimas 'Inano estA tu vida ' En tu Si qurieres la vida, crece' Yo no ,tengo otra palabra. la de Jonds el Pr'ofeta'llevanS.s todas suS on'das y sus olas, todas sus ondas Y sus olas' nedimido €n esperanza' todas sus ondas Y'sus olas sobre ti, rpobre ancla. 18 Pila,de 'mi b'autismo, aquel rio aquel rio se acetc6 al mar' trba ciego Por Ia fe y con la'caridad que ama desnudo entr6 'en aquella agua' -Y e,ncontr6 los ,dos abismos que s6lo cielos se extienden cuando el 'agua 'se dilata; _y 'cuando estuvo Per:'dido , (61 queria abrazar la Pila' queria rodear el oct6gono) oY6 la voz que de'cia: - Echado tle delante de sus ojos ser6 te6logo. 19 'Te arrastrari Ia ova que se enreda a tw caTteza' 'Arrojado de su vista, Pobre ancla' ,descencler6sa las raices de los montes y to'das sus ondas Y sus olas rodarfln sobre ti. Rodeando de la 'corrlente, ,cercado Por el abismo, 'el en el prof,undo conooeris mar innavegabrle y sabrAs que eres hijo 'del bautismo: hijo de la seffal, d,e la unica sefr-alque fu'6 dada, Y se oia la voz'del nifro: - El Padr'e Previno el Pez; JonAs quieie deoir: Palorna. 20 ,Pila de rni bautisrno por 'qu6 me has traido a este mar para perderme? por ,qu6 me has traido a este rnar si me traga? Perdi6 sus manos el cie'go, perdi6 el n fro su P'ala,bra. En este mar se han ;tlerdido la lec,ci6n que s'e recita y aquella lecci6n qtle canta. T\r cristal es un rel6mPago y el corazdn desfalle'ce. Llegaron las aguas. Han llegado I'as aguas. Han llegado las a,guas hasta el ahna. Las aguas eran el alma y otra vez \a voz rdel nifro que recita, reoitaba: - El Padre de su rePoso envia de si a I'a Palorna; AGOSTO, 1943 50- -51 L+4 PII,A DE MI BAUTISMO y la rpaloma desciend.e y po,sa su, pie en el ahcla. Prepar6 eI'Padr'e el banquete y el Espiritu a la mesa noS recli,na. 21 rEn este oc6a,no de,l,s6r, en laS ,eortrientes de esta agua, rtodo en mi sdr se des,hace, Lleg6 el tiernpo de las bodas y cdmo nos has vestirdo ! Qud nitida, la imagen, qud pura, la semej'anza. Nobleza de 6leo en el cuerpo y en la cabeza corona. . . Lleg6 el tiernpo de las bodas. todo,en rni ser di,ce: p,adre. Aguella agua que refluye del engenrd,r.adoal gue engendra; aquella agua q,ue atcstigua, aquella ,agu,a ,que nos bafra _ ,Como ,una rriva corriente La laz que habita en el agua pasa ,a la tfruica blanoa, y la que es oro en la unci6n nos da oro. . pasa.ba dentro de rni aguella agua que de,cia: .--.,Eres hijo, ven padre! aI Y otra vez la voz del nifro gue recit'a,. re4itaba : Se ha hecho'corona el crisma, oIo p,uro, todos reyes. En el cuerpo, luz dorada y del 6leo de alegria, de aquel sello del lEspirittu rnirad si nos mira el sol!, hay luz riimrpresaen ,I'a cara. - Es obra de Ia olemencia ,darnos ,este sdr el padre;. recfbir-nos en el Hijo,imagen de la substancia, y decir a Ia criatura que murio J naci6 del dgua: , fttroy en mi s,eno has nacirdo, hoy en mi seno rdesoans,a. Te he reci,bido en Ia Imagen, reci'be Ia Semejanza. 22 Bodas Pila de rni ,bautismo, te has heoho mesa de pied.ra. Lleg6 el tiempo de las bodas, el. pez lleva el ,canagtillo, et agu,a se trueoa en vino. ' ' Lleg6 el tiempo de las bodas. Aleluia! El homtrr,e se encuentra en ,Oristo, se ve en Cristo, se halla hombre. Sin vejeces, sin arrugas, el hombre se ve a si rnisrno en su ,perfecta hermosura. Se v'e re,y. El alma se i,e en el cuerlxl, el car6,cter e r la cara. La desnudez se hace luz, el hombre se vuelve am'aido. AGOSTO, 1943 \ * PILA DIq MI BAUTISMO A ORDEM En los brijos fle las rbodas el hom.bre descubr,e al hombre: - Bsss, horno. Alle,luia ! - Ec,qe, homom. El hornb,re es Dios ! rUngirdo, ilurninado, reluciente de lua; los vimos, no era urr ingel . La desnud'ez lo vestia, un'a desnudez de Cristo, de cri'stal y oro puro, de agu'a viva y unci6n. tOh misterio de las bodas ! qui6n puede im,pedir el agua Y {ui6n diri a Dios: qu6 haces? Que Io que Dios ha u,nido el hombr,e no lo separe . Oidlo, que es la verdad: el hombre es D,ios, el hombre es Di'os, es el hijo de Dios. - El banquete de las ,bodas ino son las bodas Pero hay b,odas y ya ,comienzan las bodas ! El pez tra'e el canadtillo, el agua se true'ca en vino: lleg6 el tiem,po de las bodas ! Pila de mi bautismo, te has hecho mesa de piedra. ,Comemos lo que somos. t 54- Em,briagaos, carisimos. ,Dioses sois e hijos del Altisimo, todos. Himno. Piedra que tienes el agua, piedra qu€ insoribes el circulo; Pez-Cristo que nos'promet'es rios que brotan del alma: 23 en ti fuimos sumergidos y la tierra nos rechaza. Tuya es la rnano de lo alto' salridu'ria del Padre, que dividiendo las aguas nos unes a tu victoria: ,en ti fuimos sumergidos y la tierra nos rechaza. Tuya es la Cruz Y Ia Psi, en ti la muerte Y la vida; de tu b,o,caes aquel soplo que mata y que 'da el EsPiritu: en ti fuimos sumergidos y la tierra nos rechaza. De tus manos Y tus Pies haoia las partes del mundo salen esos cuatro rios en ,que se vierten las aguas: en ti fuimos sumergido's y la tierra nos rechaza. lMas c6mo estanaos ora'ndo que rrc te pedimos nada? El gemido s6lo dice: que el agu'a responda al agua. AGOSTO, 1 9 4 3 14? t4E A ORDEM PILA ])E MI BAUTISMO El gemido s6lo dioe: "danos ,Io que nos has dado. El gernido s6lo dice: gu'e aquella corr,iente viva (vida que nos da tu vida) brote de.nuestras ent,rafras. EI gernrido solo dice. .. pero este gem,ido es hirnno,. es ,agua donde tri vienes; agua ![u,e te glorifica, aglra ,que dice en nosotros (y cdmo ilumina esta agua!): Tnrgla es Ia ,mano de lo alto, tuya es la Cruz y la psi; por ti se a;brieron los ,oielos, por ti vivirnos del agua; por ti ya somos del cielo y Ia tierra nos rechaza. 24 EIegIo Locura de los aristianos: son del ,cielo sin el cielo 'Conta'cto de cera virgen, mano que divide el agua, aliento que hace una le.tra, el crisrha que sobrenada. .. Y el circulo, y el oct6gono, y el pez oon el aanastillo. Perdinios la tier,ra firrne, no te'nemros'nada. No tenemos nada, ioiamente e,l agu,a: este m'ar no es navegajble, ,estemar que se dilata... Am,igos, ya nos perdirmos, no tenemos nada. Solamente el agua, solamente el agua. Y la paloma, y el ancla. 5l la tierra los rechaza. rPerdi,eron Ia tierra firme. Por esta argua que nos bafra nos hemos iperdido. lNo tenemos nada. No tenemos n,arla: ni ,cielo, ni tierra, sola,rnente ,eI agua. rSolarnente ,el agua y para estarnos en el,la Ia luz de su teologia -- AGOSTO, 1943 -57 l FOEMA,s rde acordar um querubim? Depois ela acorda e eu inda dorminrdo, sonhos nos o,lhos, angUstia na alma, dama de ,branco caminha de,pressa, sernpre mais longe, mais longe' ,de rnim. Nem quero dizer ,que nesta ,ciranda, Poemas DALVA F/OSSAIII Os uersos que se seeuem representom a estriia de uma poeIil.rt noua. XIuito jouem,aluna do 2" ano da Faculdade Nacional de Itilosofia, reuela entretanto, nos poemds com que. hoje [nicia a stta cerreira literaria, rlmd DocaQdo p,oetic'a inequ[uoca. Nossa poesti(tmoderna, uaruida ha uinte anos por um uento de liberdarie, que hoje come.Eae cansar e a conuerter-se em nouadtsciplina - ia que a literatura e um dialogo perene entre liberdade e,disciplina - nosso poesia moderna precisa renoudr as fontes de sua cspiritualidade, sob pena de mergulhar nas aguas l6bregas do puro instinto. E por sentirmos, nos uersos desta .iouem poetisa, umo nota de inspiragdo crtstd, ainda uacilqnte, mus inequiuoca e extremamente promissorg, que os acolhemos com ptazer nas paginas de nosso reuista, com a esperanQade reuelar um ualor nouo para as no.s.sasletras. dama de branco tio longe de mi,m, n5o nos veremos jarnais ,de ,mios rdadas. Sempre mais longe, mais longe de mim... PARA . BALADA Minha alegria, vestid,a de branco, caminha depressa t6o longe 'de mdirn! 'Minha alegria vestida ,de tranco tem cores sonantes como um clar,im. ,Min'ha alegria,carninha apressada, da'ma de branco, t5o longe de mim, e quando a apanho jA vai tio cansada que a encontro dorrnindo, sossego nos ,olhos, ,dogura na alma, e guem tem coragem 56 - 161 . , ONDE IR? Dizei-me, ventos da noite, para onde ir? He quanto tempo ,estava para indagar. . . Agora que mergulhei os meus cabreloslouros na escurid5o, dizei-pe, ventos da noite, para onde ides, v6s que sabeis to,das as direg6es? Atraz ide algum dia, de ,alguma luz, ou ro,darei sempre , rra hora escura? E eu, ventos da noite, rgostania ,de vos seguir, para onde vou? Para onde ir, para onde ir, AGOSTO, 1943 - 59 , L52 A ORDEIM . PO,EMA,S 15,3 t 6 a minha unica,balada, talvez morra de cantar, talvez nunca me respondarn nada! BALADA INGENUA Quem iri buscar minha cangdode enlevo... Aii! quem ir6 buScar! Quero uma ,cangSo para me ninar. Ail para me nina,r! Quero urna cang6o para Irie ninar. Ai ! par,a rne ninar ! Quem me traz uma cangeo toda feita 'de Iuar, ou de quatrquer outra luz que tamb,em saiba 'amar? Quem yai husoar no ,c6u, pra mim uma oangSo, tdo simples e tio ,linda que pareQa um anjo pequenino em oragio ? Quero uma icangao para me ninar. Ai ! para me ninar ! Nunca ninguem pensou que eu desejara um,a,cangeo sritil, uma cangf,o de I'ara que me ernbale o sono que me afaste os sorr-hos.. . Ai ! quero uma cangSo rpara me n,inar! O meu amor longin{uo n6o sei onde esti! Meu cavalheiro andante onde pelejar6? .DOVIDA aA.vida 6 para ser vivida! Que rn6o cruel me aperta a alma, com estes sul,cos doloridos de desgraga! Ndo h6 nenhuma luz ,que faga ,com {ue ,eu ,possa ver a m'inha pr6pria fronte onld,etrace o consolo do si,nal da Cnuz! Ot Deus ! Os meus b,ragos covardes neo se levhntam, no 'des'esperodo desAnimo ! E' a minha revolta s6 que clarria, gu'e jorra pelas ferid,as e que morre coagulada antes mesmo do leni,tirvo ,de um grit'o desesperado que suba aos c6us em chama! Nh eseurid5o da vida, 6 De,us, ,a tua luz me acena. . . Sou vil denr,ais AGOSTO, 1 9 4 3 -61 I J I d A ORDEM 164 para molhar a Pena, no meu rpr6plio sangue, e tragar com ele a gl6ria de um martirio ! No meu solugo inerme nem acendo um cirio, somente a d6r, amarga das lf,grimas derrarno ! S. Clementeromano, I Eplstola aos Corintios (Continuagdo) Pergunto, 6 Deus: a vida d para ser vivida? ,Ou eu ndo tenho o que se chama vida? ! Con'cluimos neste nrtmero a publicagdo da I Epistola oos Corintios, de S. Clemente Romano, em contiru.tagdo'a parte que salu em junho. XXXIX. S5-ot6los, insensatos, lo,u'cos e sern' instrugio os que nos eScdrn,eceme Zombam de n6s, ,pret,endendo algar-se por suas i'd6ias (2) Que po,de,com efeito, um rnortal? Qual a forga de um saido rda terra? (3) Esti escrito: "D€,ante de me*us olhos nao havia nenhuma fi,gura, mas eu ouvia uma brisa e uma voz (,dizendo): (4) Que ha, pois? Ndo ,haver,Fr. um mortal puro 'deantc do Senhor? Nem serA o homem irrepreensivel em suas obras, guando n5o confia nos seus servos e notou alguma coisa tortuosa nos seus bnjos? (5) Nlem o c6u 6 puro deante dos seus 6196o do A96o Cot6lico Brqsileiro Alceu Amoroso Limo Censor Eclesiostico: Pe. Leonel Frqnco S. J. olhos, quanto mais os que halitam em casas d,e argi'la, dos quais tambem n6s somos, e do m'esmo barro. Brincou com eles ir rna- Cr$ 1,ZO neira de uma serpente, e da rnanhi ir tarde ndo existemLmais; pereceram por,que nio podiam ajudar-s,e a si rnesmos. (6) So- Nilmerc qvulso Assinoturolonuol . Cr$ 15,00 Redog6oe Administrog6o Prqgq 15 de Novembro,!01 - 2.o ond Cqiro Postql 249 RIO DE JANEIRO. 62- prou s,obre eles e morreram porque n5o tinham sab'edoria. (7) Chama, pois, ern so'cor,ro,pode se'r que alg,uem escute ou' que vejas algum dos santos anjos. Na veldade, a o6lera elimina o insensato, o zelo faz morrer o ,que esti errante. (8) Eu vi estultos criar'ern raiz, mas logo'foi devorada a sua prosperidade. (9) Sejarn longe da $alvaq6o os seus filhos! Possam ser insultados irs portas dos pequ,eninos, e ndo haverA quern os livre. Tudo q;ue fora preparado para aqueles, os justos comerSo, mas eles nlo serdo livrados 'dos seus mal,es" (J6, IV, 16-V,5). aGosTo, 1943 - 63 S. CLEMI}NTE I56 nos XL. Como, rpois, tais coisai nos sd'o evi'dentes, e tendo fazer desci,do ,is profundezas do conh€ci,mento divino, devemos em ordem tudo quanto o senhor nos oirdenou que exercutassemos ea a seu terrlpo. (2) Ora,.ele mandou que houvesse as ob'la96es e holitgrgia, e n6o t.aio e ern desor'dem, mas nos tempos "o o fi' nas definirdos. (3) On'de, 'e por quem'realizar, ele tamhern xou na sua soberana decisSo, para que santarnent,e feitas segundo o se,u T)razer, todas as ,coisas sejam h,em aceitas iI sua vontade. (4) Assim, aqu'eles gue fazerm suas oblag6es nosJtempos d,eterrnrinads5, sfio bem acolhidos e bemaventurados, poir5, Seguin'do pre,oeitos do Senhor, e'les n6o erram. (5) Ao sumo po'ntific,e, pois, foram 'conf'eridos s'ervigos liturgicos pr6prios; aos sacerldotes atribui'u-se logar especiral e aos levitas incum'be um minist6rio particular; o homem leigo estf, ligado irs pres'crigdes p,eculiares a leigos. XLI. ,C,adaum de n6s, irmios, no s'eu logar, agrade a Deus' (canon) fivivendo numa boa fama, sem transgred,ir a regla, xada ao seu oficio (liturgia), com gravi'dade' (2) N6o 6 em toda parte, irdnaos, que se oferecem sacrificios, quer o p'erpdtuo, quer o votivo, quer o sacrificio por ,pecados e 'd'elitos, rnras 56 em 'Ierus,alerm; e ai, ndo em qualquer logar', mas deante'do santuArio, perto do al,tar, depoi's que a oferenda foi cuidadosam'ente inspec,cionada pelo sumo sacerdote e demais servi'dores (liturgos) ji citados. (3) Assim, 'os qne fazem alguma coisa contraria ir sua vontade, t6m porpenalidade a morte. (4) V6'de, irrn5os' quanto rmaior 6 o conhecimento 'de que fomos julgados dignos' tanto mais grave 6 peri$o a que 'estam'ossujeitos ' XLII. Os ap6stolos foram mandados a evangelizar-nos pelo Senhor Jesris'Cristo; J'estrs,o'Cristo, foi enviado por Deus' (2) 'Assirm, o Cristo vem'de Deus; os apdstolos, do Cristo' As (3) 'da duas ,coisas,pois, s5o, en boa ordern, vontade de Deus' Tendo, assim, recebido instrug6es, e convencidos pela r'essurrei'Cristo, (os apostoloo), garantidos 96o ,de lNoSso Sen,hor Jesris cerleza do Espirito Santo' anunlrela palavra de De'us, sairam, na (4) Preciando a boa no\ra, a aproximag6o 'do reino de .De'us' gando, ent6o, por campos e cidades, eles a exglerim'en'tavam no I EPISTOI/A AOIS CORINITIOS I57 Espirito Santo (os que eram) as suas primicias, e os estabeleciam como bispos e did.conos daqueles que futuramente iriam cr6r. (5) E isto n5o era novo, pois havia muito tremp,oque estava 'escrito dos bispos e dihconos. Diz, com efeito, a rEscritura e,m certo logar: "Estabelecerei os seus bispos em justiga,e seus di6conos ermfe" (Is. LX,17). XLIIL Que d d,e adrnirar, se os que de Deus rerceberam o encargo dessa o,bra instituiram os (ministros) mencionados, quan'do, iguahnente, Moises, o bqrn,aventurado "servo fiel em toda a casa" ('de D,eus) anotou para si, nos livros sagrados, todos os preceitos que re,cebera?A ele seguiram-se os demais profetas que rtambem deram testam,ento de tudo que ele instituira na lei. (2) ,Ora, quando rompeu a r,ivalidade,em torno do sacerd6cio e as tribus entraram em dissens5o s6bre a que seria ornada corn esseno,me glorioso, ele manrdou aos doze chef.es de triLru que lhe trouxessem yaras es,critas conr o nome de cada tri'Ten,do-as bu. r'ercehido,amarrou e marcou cotn os sinetes dos ,e chefes 'depositou-as no tabernAculo do testernunho s6bre a rnesa de Deus. (3) Feohou, depois, a tenda e marcou tamibermo fecho c,omofizera com as varas,4) e disse-lhes: "Ir:mdos, a triL,rt cuja vara germinar, e'sta e a que Deus lpara si ,escolheu afirn rle exercer o sa,cordocioe fazer a sua liturgia. (5). De manhd, convo,cou todo Israel, os seiscentos mil hdmens, exibiu os sinetes aos chefes, abriu o tabeln6culo e tirou de dentro as vaias. Archou-se,,entdo, a virga de Aar6o 'que ndo s6 brot6ra, mas 'at6 d6ra fruto. (6) Que pensais, meus amados? N5o previa Mois6s querisso ia aco'ntecer?E'certissimo que sabia, mas para que nio se levantas'sea se,diqSoem Israel, 'assim agru, visando a glorificagio do norne do verdad,eiro e rinico Dr€uS,oo qual a gldria pelos s6culos rdos s6culos. Amen. XLI\I. "Tambem os nossos Ap6stolos souberam por nosso Senhor Jesirs ,Cristo que hav'eria disc6rdia pelo nome do episcopado. (2) Por esta ,Lrausa,numa perfeita qrrevis5o, instituir,am os (ministros) menci'onados, e em seguida derterrninaram que, 'delrois de sua morte, outros hom,ens provados recebam em sucess.lo o se,u ministenio. (3) Esses, pois, que foram oolo'cad'ospelos ACIOSTO, 1943 64 - RoMANo, A ORDE]M - oa S. CI/EMENTE 158 I EPISTOLA AOS C'ORiNfiOS 159 A ORDEM com o sonsentiapo,stolos, ou iior outros homens consideraveis irrepreensivelrnente ao ,rl.rrto de toda a igFeja, e que serviram e sem vulgarida'de' rebanho de Cristo, com humildade e calma em todos os termpos' testemunhados favorave'lmente por todos (liturgra). @) osses n6o acharnos justo rejeitar d,o minrist6ri'o NSoser6,naverdadeumpecadoleve'seexpulsamosdoepisaooblagSo' de m'odo pio e pado os hornens que apresentaram em os presbi(5) ilrep,roensivel, os (nossos) d'ons' Bernaventurados tiveram um fim teros que, jh tendo percorrid'o o seu caminho' 'de fruto: n19 tiveram de tomar pre'caug6espara perfeito 'gu" e cheio que lhes foi estahetlg.,"nt n5o viesse transferi-los do logar alguns que viIecido. (6) Ve,mos, com efeito, que d'estituistes qual tinham adquirid<i uma viam dignamente. do oficio pelo gr:ande honra. e z.elol por tudo XLV. S6de; irmdos, cheios ,de emulaqio sempre s6frre as ,que concerne i. salvaqSo' (2) In'clinastes-vos ao Espirito Sdnto' (3) sagladas Escrituras, verdadeiras, devidas ou falsificado' 'Ora' Sabeis que nada esti 'escrito nelas 'de injusto por hom'ens santos' (4) Os nio encontrareis ai justos expulsos justos foram perseguidos, mas p'elos peca'dores; aprisionados' pelos criminosos; rnortos' rrias pelos inpios; apedrejados' mas (5) um zelo aborninavel e injusto' mas ipelos q.t" "o,,""-beranri Sofrendoestascoisas,e)essuportaramgloriosamente'(6)Que ho.d-izer,ilrnios? Acaso foi Daniel lanqado ilcova dos le5'es'por Azarias'e Misael foram trrens tementes a Deus? (7) ou Ananias' pess6as que seguem o culto .alguma' fechados na fornalha ardente por Quais maneira De Altissimo? do grandioso e iilustre exec'rados' cheios 'd'e to'da €ram, po,is, os que faziarm isso? O's raiva que maltrataram homaldade, chegaram a tal pont'o de intengio santa'e imacula'da: ilrens que servem a Deus corrrlrurrl& (pelos seus) e cobre co'rno um ignoram que o Altissimo comJcate pura servem ao seu santo escudo aqueles 'que em 'conci6'ncia (8) dos seculos' Almen' Nome. A ele a gl6ria pelos seoulos com confianqa' tiveram ern heranga Quanto aos que sulpo'tn'om por D'eus em rnern6gl6ria e honra, foram exaltados e inscritos rr.ia,.,peloss6culos dos s6culos' A'men' 66- IIOMANO, XLVI. Cumpr'e-nos, pois' irm'6os, aderirmos a tais exemplos, (2) como este es'crito: "Ligai-'vos aos santos, porque os que a eles se ligam serdo santifi,cados" (Autor ndo identificado). (3) E em outno lo,gar se 'diz: "Com o homem inocent'e, serds inocente; com o eleito, ser6s ,eleito e com o perverso serAs pervertido" (Sal. 17,26-27). (4) Ajuntdmo-nos' portanto, aos inocentes e justos: estes 6 que s6o os eleitos rdeDeus' (5) Porque disputas, colera, discuss6es,cismas e guerra no meio de v6s? (6) N6o temos, por acaso, um sd Deus ,um s6'Cristo e urn s6 Eispirito da graqa, (aquele que foi derramado em n6s), 'e uma s6 vocagflo em Cristo? (7) Porque rasgamos e arrancamos os membros do Crusto, e nos revoltamos contra o nosso pr6prio corpo' e ain'da chegamos ir loucura 'de esqu'ecer que somos m'embros uns 'dos outros? Le,mbrai-vo5 flas rpalavras de Jests, nosso Senhor' (8) que"disse: "Ai daquele homem! melhor lhe s'eria n6o te{ nascic]o,'fle que escandalizar um s6 dos meus el'eitos; mais lhe valeria teluma m6 ao pescoqo e ser pre'cipii'tadono mar, do que p's1vstterum s6 dos rneus eleitos" (Math. XXVI,24). (9) O vosso cisma qreirverteu muita gente, langou muitos na inquietagdo, muitos na inoerteza, e todos n6s na tristeza ! E vossa atitude 6 obstinada ! XLVIL Retom,ai a Epistola'do tremaventurado Paulo Ap6s'tolo. (2) Que vos escreveu'ele logo nos inicios do Evangelhn? (3) Em ver,cladefoi sob o Espirito (pneumiticarnente) que ele' vos escreveu a epistola s6bre ele mesmo, C6fas e Arpolo, polquc des,de entSo fizestes partidos' (4) N[as o partidarisrno daquela dpoca era urm pecado menor, porque vos alistaveis no partido de ap6stolos autorizados 'e do um ho'mem aprovado por eles. (5) Ago,ra, ,pordm, uns qu'aisquer vos perve'telam e dirninuiram o trrilho da vossa afamada fraternidade' (6) E' vergonhoso, lneus arnados, muito vergonhoso e in'digno da vida em 'Cristo, ouvir dizer que a antiga e firmiissima rigrej,a dos Corintios se levanta contra os presbiteros por causa ide uma ou duas pessoas! (7) E este ru'mor chegou nao s6 a n6s, 'mas ainda A,quelesque estdo do outro lado de n6s, de modo que por vossa insensatez a blasfEmia poude I'angar-s,econtra o Nome do Senhor, e cniar para v6s um perigo. AGOSTO, 1943 -67 16S A ORDETVI s. OLEMENTE noM_tNo; r EpisToLA Aos coRtNI[OS 161 XLVIII. Apress6mo-nos, pois, por afastar tudo isso, e caiamos aos p6s do Senhor e choremos suplicando-lhe 'que, ferito e propicio, se re'concilie conoseo e nos resta,belega na religiosa da saniapratica da caridade frate'rna. (2) Pois esta 6 a porta, a justiga, que est6 aiberta para a vi'da, conforme a Escritura: justiqa; 'entrando nelas eonfessarei ao "Abri,m,e as portas da Senhor; (3) esta 6 a porta do Senhor, os jus'tos entrario nela" (Sal. CXVII, 19-20)' (4) Das numerosas 'p'ortasab'ertas,a da jussio tiga 6 aquela que estA em Cri'sto, na qual bemaventurados todos os que entram, que drifigefit sua ca,minhada ",em santidade (5) Ale justiqa" (Luc. I,75) e fazam rturdosem perturtrrag6es' alguem 6 fiel, alguem 6''capaz de explicar um 'conhecime'nto' guem 6 sd,rbiono 'discernirnento das palavras, algue'm 6 samto em s'er rnaior, obras? Ele tanto mais deve humilhar-s,e quanto pareoe sd para si e procurar o que 6 d'e utilidade* para to'dos e nio rnesmo. mandaXLIX. O que tem caridade em Cristo cumpra os 'earidade de rnentos )do ,cristo. Qu,em pode ex'pli'car o vin'oul'o da A altura I),eus? Q,uem 6 aapaz de exprimir a sua grande beleza? une estreiia. ,que conduz a 'caridade 6 inefavel . A cari'dade nos ..a tamente a Deus, caridade cobre urrrla mul,tidao de pecados", (I Pet., IV-8) a caridade tudo suporta e tudo tolera; na caridade nio nio ha nenhuma baixeza e nenhuma sober a; a caridade faz 'divis6es, a caridade nio provo'ca sddig6es, a cani'dade faz tudo na conc6rdia; na,caridad,e foram os eleitos de Deus co'nsurnados em perfeigSo e sem a caridade nada ha que Possa agradar a D,eus. OMestre nos tomou a Si na carldade;'e por causa da caridad'e, que teve para 'conos,co,6 que Jesris tcristo, Nosso Senhor, dooi,l A vontade de,Deus, entregou por n6s o seu sangue' sua carne por nossa carne e sua alma pelas nossas alm'as' L. V6s vddes, diletos, quanto 6 grande e admi'ravel a caridade e que n5o ha palavras que exprimam a sua p'erfeigdo' Quem 6 capazld,e ser nela achad'o, sinSo os que o ,pr'6prio Deus fez digrros? Rorguemos, portanto, e pegamos ir sua rnisericor'dia sernlos achados na caridade, f6ra de faca6es humanas, irrepreensiveis. Tordas as gerag6es, desde Ad6o at6 os nossos diaS' pas68 _ r saram; mas aqueles que, segundo a graga de Deus foram torna_ )clos perfeitos na caridade, ocupam o logar dos santos, e ficario manif,estos no dia da visitagdo do reino do Cristo. porque esilr escrito: "Entrai por um momen'to em vossos celeiros, ate que passe a minha colera e ,o meu furor; e eu me lemibrareride um dia,propicio e vos farei levantar de vos,sosturnulos" (Is. XXVI20 Ez. XXXVII-I2). Sornos b,e,maventurados,diletos, si observamos os prece'itos de De,us na conc6rdia da rc,arridade,afim de que n'os sejam p,erdoados,por ,causa da caridade, os nossos pecados, Porque,estA escr'ito: "Betrnaventu,radosaqu,elescujas iniquidades 'foram pendoadas e cujos pecados foram cobertos; f.eliz o hornem a quem o Senhor ndo imputard a sua falta e em cuja boca nio ha fraude" (Sal . XXXI, 1-2) Esta beatitude foi pro,clam,ada s6br.e aqu,eles que Deus esc,oiheu por m,eio de Jesus Cristo, nosso Senhor, ao qual seja a glo,ria rpor todos os s6culos dos s6cul). Amen. LI. Todas as nossas faltas e tudo que f,izemos,devido a alguma insidia do inrirmi,go,roguemos qu,e nos seja perdonr.lo. Quanto aos que for,am instigadores da sedigio e da divisio, devem ter em'vista aquilo que constitui nossa esperanga comum. A,queles que se conduZem no temor e na caridade preferem in_ oirdir p,essoalmentenas penas a ver nelas o pr6ximo, e gostam mais de arrostar a condenagdo do que de exp6r a harmonia que nos foi tdo justa e magnifi,camente legada. E melhor para um hornem fazer a conf,iss5o de suas faltas do que endurecer o coragio, com,o aqueles que se revoltaram cpntra o servo de Deus ,Mois6s e 'cuja condenaqSo foi tdo evidente; pois ,,desceram vi\os no inferno" (Nrim. - XVI-33) e a rmor.te seri o seu pastor. 0 Fara6, seu exdrcito e todos os chefes do rEgito, como tambem -seus cairros ,e os que os montavam, n6o f,oram afogados por outra causa, no mar Vermelho e ai qrereceram, s.,in5oporque haviam endurecid.o seus insensatos corag6es idepois dos milaSres ,e prodigios oper,ados em terra egipcia pelo servo de Deus Mois€s. LIL IrmSos, o Senhor de nada precisa. Nio deseja nada de nirrguem sin5o que se Lhe d€ louvor e conf,iss6,o. Diz na AGOSTO, 1943 -69 S. CT.,TMIINTE ROMANO, I EPISTOI,A AOS CORINT"IOS 162 A ORDEM 'lConfessarrei ao Senhor. e isto lhe ver'dad€' o seu eleito Davi: ser6 mais agradavel do que o trezerro novo no qual apontam ('Sal' os chifres e as unLras. Vejam-nO os pobres e se ale'grem!" LXVIII - 31-33) E acresoenta: "O'fererc'ea Deus um sa'crificio de louvor, cumpre os votos que fizeste ao, Altissirno. Invoca-me (sal. rro dia da tribulaqSo q,ue eu te livirar,ei e tu me g,lorificarS-s XLIX - 14-15) Pois o sacrificio (que convem) a Deus 6 um espirito contrito". (Sal. LX-19) LIII. Conheceis, carissimos, e co'nheceis muito bem, a Sagrada Escritura d vos aprofundastes na palavra de Deus' N6o e, pois, sin6o como lem,branga que escr'evemos isso ' Tendo Mois6s subido para a montanha ai passado quarenta dias e quarenta noites de jejum e de humilhagSo, Deus lhe diss'e: agueles "Mois6s, Mois6s, desoe dai depressa porque o teu qrovo, que retiraste da terra do Egito prevaricaram. Bem depressa se tlesviaram do caminho que lhes havias rdetermina'do, e fundiram,para si um idolo" (Deut. IX, 12). E disse-lhe o tenhor: "IJma e duas vezes jiL te falei assim: Eu'observei este povo e eis que ele 6 de dura cerviz; deixa-me extenmini-lo e apagarei o seu no'me de sob o c6u e consti'tuiir-te.Oi s6br'e um povo grande e admiravel e muito mais numeroso que este" (Deut' IX-l3t4). E disse Mois6s: "De mo'do nenhum, Senhor! Perpi6a a cste povo o pecad,o ou apaga-rne tambrem do livro dos vivos" (E,-;od. XXXII-32). O grandeza de caridade, o per'feiglo insuperavel! o se,rvo se dirige com liberdade ao seu senhor; implora o perddo da multildSo ou pede que seja ele pr6p'rio suprinrido com ela. LIV. Quem 6, pois, dentre v6s generoso, quem compas'da sivo, quem cheio de caridade? Diga esse: Si eu sou'causa rcb,eldia, da discdrdia, da divisdo, deixo o pais, retiro-me para on{e quiizerdes e curnpro as decis6es 'da co;munidade; somente desejo que o retranho do Cristo viva em paz com os presbiteros constitui'dos. Quem tiver agido assim consegu,ir6Luma grande gloria em Cristo e em todo's os lugares se lhe' far{ b6a acolhida: (Sal' "Porque do Senhor 6 a terra e tudo que'ela colt6[1" XXXIII-1). Isto fizeram e h5o de fazet os que t6m uma vida LV. Mas, para citar ex,enlplos tamb6m entre os pagSos: em certa ocasiio de peste, muitos rei's e chefes, por indicagdo de um oraculo, se entregaram ir morte, para salvar pelo seu sangue os cidad5os; outros ain'da houve que deixaram c pr6lrrio pais, querendo com isso evitar que se levantassem reLreli6es. Sabernos ainda de muitos de v6s, que se ent'regararn h prisSo voluntariamente para libertar os qutros; muitos se entregaram A. escravidS,o para srustentar outros com o, dinheiro apurado. Fortificadas pela graga de Deus, muitas mulheres lealizaram numerosas agSes viris. Judite, a bemaventuradan vendo sob sitio a sua'cidade, pediu aos anc,iSesque lhe fosse p,ermitido dirigir-sg ao acam,pamento dos estrangeiros. Langou-se no perigo, saind,o (da cidade) por amor de su'a gratria e do povo sitiado; e o Senhor entregoru Holofernes irs mdos de uma mulher. Ndo menor foi o iperigo a que Ester, $)e,rfeita na fe, se expoz para salvaldo extermimio as doze tribus. Pelo jejum e pela humilhaqSo ela rogou ao Senhor ,que tudo v6, ao Deus dos s6culos; e este vendo a humildade de sua alma sa'lvou o povo p,elo qual ela afrontara o perigo. LVI. Intelcedamos, tarnb6m n6s, por aqueles que se a'cha:nl em falta, para que lhes sejam concedidos a humildade e a moderaq5o e assirn possam ,ceder, nio a n6s, mas a vontalde de beus. Deste modo ser-lhes-i frutuosa e perfeita a misericor'ciiosamiem6nia que deles fazemos diante de Deus e dos santosI'lecebarnos a correcqeo, com a qual ninguem se deve irritar" carissimos. A re,primenda que nos fazemos mutuamente, 6 boa e muito util, rpois ela nos une estreitarnente i vontade de Deusr\ssim fala com efeito a palavra sag,rada: "'O' Senhor me'castigou corn rigor e ndo rne ,entregou a m#te" (Sal. CXYIIJS). "Pois,o Senhor castiga aquele a 'quert ama, chicoteia to'do o filho que lhe 6 caro" (Prov. III-12) "O justo rme corrigiri com rrriseriq6r'cliae me repreenderA, cortrtanfo ![u€ iltl,rlc'&o 6leo dos p,ecadoresunja a minha cabega" (Sal . CXL, 5) E diz ainda: ''Ireliz o homem que Deus cdstiga; n5o recuses, qtois, a corregrio do Todo p,oderoso. E.le feriu e suas ipr6prias rn6os ou'tran ram. Seis vezes ele te arrancar6 das necessidades; na s6tima segundo Deus, isenta de remorsos. AGOSTO, 194.3 70- 163 - 7l I 164 A ORDEM S. CLEIIENTE yez o rnal ndo te toc,ar6; na fome ele te salvarf, da morte e no combat'e livrar-teri da espada. Guardar-te-d. dos golpes da li,ngua ,e ndo temeris quando chegarem os rmales. Rif_te-As dos injustos e d'os irnpios e nio teme.frs as feras selva,gens. porqu€ as feras selvagens viveirio e,m paz ,contigo. ver6.s entdo que reina a paz em tua casa e que a proqperidade n5o faltard cm tua tenda. veras uma numerosa desoendOncia,e os teus filhos s'emelha,ntesa erva dos campos. D'esc,er6sao tumulo, como o trigo m,aduro que se ,colhe em seu tempo ou como, o mionte do trigo colhido na h,ora qportuna" (J6, V_17,26). V€de. carissi_ rrlos, quanta d a prot,egdo que v6la sdbre agueles qne o Mestre cast'iga; pois, senldo tbom pae,'nos ,castiga "provando n,a santa llumiigSo a sua miseric6rdia. LVII. Portanto, v6s que causastes o inicio da rebeldia, subor'dinailvos aos presbiteros e deixai-vos oorrigir para a p€_ nit6,noia, dobrando os joelhos d,e vossos corag6es. Apr.endei a subrneter-vos, d'epoddo a soberba e orgulhosa arrogAncia de vossa lingua; mais vale para v6s ser peqiuenos mas ,pertencentes ao rebranho do ,Cristo, do que ser exolqidos da sua esperanqa ap,ezar de um alto prestigio. porque assim 'cheia de toda virtude: "Eis qu,e vos enviarei rrreu s6pro e vos ensinarei o meu verbo. Uma rn'ei e nio obdd,e,cestese desenvolvi longamente fala a ,sa,betlonia uma palavra d.e vez que eu cha_ os meus discunsos e n5o fizestes atengd,o,mras lpelo contrflrio tornastes nulos os meds cons,elhos e n5o cedestes,is minhas razdes; por isto hei de, rpor minha vez, rir-me de vossa perrda, qu,ando chegar a vossa ruina e vos atingir inesperada perturbagfro, ,quando se apresentar a 'catastrofe s,emel,hanteao furacdo ou vos sobrevier a tri,bulag5o e a qpressdo de todos os lados. pbis chegard um ;lempo em q,ue me'invocareis e eu nd.o vos atender.ei; os rnAus ,por{ue .?r'ocurar-me-do e ndo me encontrardo. ddiar.am a sa_ be'doria e n5o preferiram o temor do Senhor; neut quizeram atender aos m,eus ,conselhos zom-bando ,de minhas raz6es. por isso comerio os frutos de sua pr6pria conrduta e serro cheios da prdpria im,pi'edade. Por terem ,fe,ito ds crj;angas injustigas seiSo rnortos e o irnqudrito perderA 65 irqpios. Aquele, por6rh, ROMANO, I EPfSTOI,A AGS CORINTIOS 165 {ue me atender, repousar.6, confiante, na esperanga e d$can_ garA sem ternor do mal (prov. I_2J,BB). LVIII. tO,b,edegarraoS, poiS, ao seu nome santissimo e glo_ ru.ioso,fugindo assim irs ameagas pro,feridas pela sabedoria cnn_ tra os desobe'dientes,ipara repousarrmos confiantes no nome san_ tissim,o da sua m,ajestade. Aceitando o n.sso cons,elho nao te* reis de que vos arretpender. pois, vive Deus e vive o senhor Je_ sris Cristo e o E,spirito ,Santo, a f6 e a esperanQa dos eleitos: 'agu'ele que praticar na humildade, com moderag50 continua e sem se queixar os preceitos ,e mand'arnentos dados por Deus ser6 'e i.'cluido contado no nfme;ro dos que sao salvos por Jesris cristo, 'pelo que lhe seja darda a gl6ria p,elos seculos dos sdculos Arnen. LIX. ,Si alguns dentre v6s de,so.bedeoerem ao g,ue. Deus drissepor nosso ,inte,rm6dio, saibam ,que se ligarflo a um, €rro e a *m perigo ndo pequenos; quanto a n6s sererrios a-bsolvirios deste pe'cado; e proferindo uma pre,ce e suplica insistentes. rogaremos q,ue: Que o C,reador do universo oonse,rve intacto o nfmero rnarcado dos eleitos no ,mund,o inteiro. Por seu Filho bem arnado Jesfs Cristo, Por quem nos ,gharn2 das trevaS d, luz, Da ign,orAn,cia ao conhecimento da gl6ria do seu no,rnre. Para nos fazer esp,erzr ern.teu norrle, prin,cipio de toda creatura, 'I'u abristes os olhos cl,enossos .o.196". pa.a t" _ 'I'u, o unico Alrtissimo nas alituras sublimes _ """;;";; O santo que repousa n,o meio dos santos I 'lu que abates'a insoi6n,ciados orgulhosos, Que transtornas os cil,culos dos rpovos, Q'ue exailtas os humildes Ir rebaixas os grandes; l'u gue en,r'iquecese erqpo,breces, I'u que matas, salvas e vivificas, Unico henfeitor dos espiritos j,cosro, 1943 _ Ta I 166 A ORDE]VI Ll Deus de to'da a carne; 'fu que mergulhas o olhar nos abismos' Llscrutador das obras dos hom'ens' . Socorro daqueles que estSo em Pengo' ! Salvador e S'uar'dade to'dos os espiritos 'l u que multipiicas os povos soibre a telrra amarn E qu'e escolhes dentre 6les os q'ue te Por ,Jesus C,risto teu filho bern amado' honraste' Por quem tu nos instruiste, santificaste' N6s te rogamos' 6 Senhor So'berano' Si nosso socorro e nosso defensor' na opressio' Salva aqueles dentre n6s que se acham 'l'ern piedade dos humildes, l,evunta os que 'cairam, I\lostra-te aos que estdo em necessid'ade' Cura os 'do'entes, Reconduze os extravialdos do teu povo' Sacia aqueles que t6m fome' Liberta nossbs Prisioneiros, If:rze levantarem-se os que estSo debeis' Encoraja os Pussilinimes, Que todos os Povos reconheqarn Que tu 6s o'uni'co Deus' Filho, QLre Jesirs Clisto i teu rpovo 'e as ovellhas de tuas pastagens Qu'e n6s soinos teu E's tu ([ue Por tuas obras, I'{anifestas a perpetua ordem do mundo; 'Tu, Senhor, 6 qu'e creaste a terra' geraqdes' l'u que te conservas fiel 'ern todas as Jnsto etn teus julga'rnentos, Admiravel em tua forqa e rn'agnific6ncia' Shbio na conservaqlo das coisas cleadas' S. CLEMENITE ROMANO, I EPiSTOI,A ACIS CORTNTIOS Nossas qu,e/dase d,efeitos. Ndo oonsideres todos os pecados de teus servos e setrYas' Mas purifica-nos rpor tua vendade E dirige nossos passos Para que caminhe,mos na santidade do oorageo' E fagamos o que 6 b'om € agradavel em tua lpresenqa e.na. dos nossos prln0pes. Sim, Senhor absoluto, faze brilhar sobrren6s teu rosto Para que gozemos dos b,ens ern ptaz, Para nos pro,teger cona tua 'mdo possante, Il nos livrar ,de fsfl6 ,pocado,pelo teu brago algado. E salvar+nos d,os que nos odleiam injusta'rnente. DAaconc6rdiae apaz, A n6s e a todos os habitantes da terra, Como o fizeste com nossos rpais Quando te invocaram santarnente na f6 e na verdade, Porque sornos sub,missos A teu no'me poderoso ,e cheio de virtu,de, A nossos principes e irqueles que nos ,gove'rnamso'bre a terra T'u, Senhor absoluto, foste quem lhes deu ,o podei rda realeza, Por teu magnifico e indizivel poderio, Afim de que oonhecendo a gl6ria e honrra ,que lhes concedest'e, lirds lhes sejamos submissos Il ndo nos oponhamos it Tua vontade. Concede-lhes,Senhor, a saude, a paz, a con'c6rrdia,a estabilidade, Pala que exerqa,m sem conflito a autoriidade s'uprema que lhes I con,fiaste Po,rque6s tu, Senhor, celeste,rei dos s6culos, Que dis aos filhos dos homens .r\ gl6ria, a honra, o poder sobre as coisas da terra. Dirige, Senhor, seu conselho I)e acdrdo conr o bern, segu,ndo o ,qu,ei agradivel ern tua pre' lsenga' Afi,m de que exeroendo corn piedade IJom nas coisas visiveis, ti; E fi6l'para os que tdm confianqa em I{is'ericordioso e coimpassivo, PerdOa-nos as nossas faltas e injustigas' Na paz e na mansid5o, O poder que tu lhe deste 74 - AGOSTO, 1943 168 A ORDEM llles te encontrern propic,io. 56 tu tens o pocler de fazen isso Il de nos alcanqar maiores b,ens ainda! N6s t,e rendemos homenagem pelo grande sacerdote E chefe (guia) de nossas almas, Jesus Cris,to, Por quem te seja dada gl6ria e grandeza, Agora, Ii de geraglo ern geragio, Nos s6curlosdos sdculos. Amen. LXII. N6s vos preceitu6mos (nesta carta) de modo sufi_ ciente, irmios, s6bre o que convdm ir.nossa religiE,oe s6bre o que e mais ritil para a vi'da virrtuosa, para aqueles que desejam conrluzir-se 'de modo justo e piedoso. Tratamos fundam,ente da f6, da ,penitdncia e cla car.idade ge,iruina, da te,nlperanga, da casti_ dad'e e da pacidn'cia; Iem,bramos o nosso dever de agradar santamente a,o Deus onipotente, na justiga, na verdad,e e na lon,gani_ midalde. Concordes e sem ressentimento, em paz e caridade, numa constante rnoderagdo, a exernplo dos ,"itados patriarcas que agradaram pela sua humildade fara com o pae, Deus e creador e para com os homens. tr tuio isso temos recoridado de boa vontade, visto conhercermos clararnente que escreviamos a h'ornens fiiis e rdristintissimosperfeitamente atentos is maximas do ensin'arnento de Deus. LXIII. E' j,usto portanto que, vindo a tais e tantos exemplos, curvernos a cabega e ocupemos o lugar da obedidn,cia;afim d'e cessar uma disc6rdia vd e atingrr sem manchai o fim que nos e proposto na verdade. vds nos causareis com efeito aregria e exultag5o si, obedientes ao que vos escrevemos pelo E,spirito Santo, eliminar,des o ilioito sentimento da vossa rivaHaade, con_ formes, assim, ao pedido que.nesta tarta fizemos s6,bre a'p,az e a con'c6rd,ia. N6s vos envi,amos homens fi6is e sabi,os, de sua juventude atd a velhice vivem conosco, de maneir:a "o"'d"r_ i.rre_. preensivel, eles serio testemunhas entre v6s e n6s. Isto, fizemos para que sou'besseis que nossa preooupagfro consistiu e consiste em pacificar-vos prontamenrte . LXry. Quanto ao mais, o Deus que tudo v6 e i se,,'hor,,.dos s. CLEMENTE RoMA.\Io, I EPiSToLA AOS C,oRINTIoS 169 cspiritos e domirnarlor cle toda carn€,, (Num. XVI_22), que ^a es_ colheu o Senhor .Iesus cr,isto ,e por meio d'Ele ta'rrbem n6s, para selrmos seu povo particular, d6 a to{a alma que invorcar o scu none santo ,e glorioso, f6, t,emor, paz, pacidncia e longanimi_ d-ade,temperanga, pureza e castidader p&rn que ela possa com_ provar ao seu nome'pero nosso sumo-sacerdote e patrono JesrisCristo, pelo qual seja clada a Deus gloria e ma;estade, honra e pdder, agora e sempre por todos os s6culos dos s6culos. Armen. LXV. Proniamente remetei_nos, em paz e com ,alegrita,os nossos enviados Claudio Efebo, Vale,rio Bitdo e Fortunato, pa'a nos anunciar,em guanto antes a desejada e suspirada paz e harrnonia, afim de que quanto antes eu me ale,grecom a vossa firmeza. A graga de Nosso senhor Jesus roristo seja.onvosrco e com todos os que em toda parte Deus chamou po,r Jesris Cristo. Pelo qual seja a De,us gloria, honra, p,oder e maj,estade, reino eterno desde a origem dos sdculos atJ os s6culos dos s6culos. Amen. AGOSTO, i943 I I t77 REGISTO " ParE diziamos: os acontecimentos, onde ides Pai, se,rn os filhos?" fastou-se Registo AII'CEBISPO NO\IO O II'OSSO Foi desiBna"do PeIa Santa - lreme, de para, sucessort tto Cardeal na Arquidiocese iellz mem6ria. do I'lo d.e Janeiro, o Exnto' e Revrno' Sr. ljom Jairne d.e ]Jarros Camara' da catedra atual ocupante de Be- lem do Par6,. Tendo nascido a 3 de julho cle 1894 no llstado de Santa f ilial submiss5,o Testemunhbndo o anel do beijamos respeitosa,mente nosso novo Arcebispo e damos gra- gxs r Dous que nos deu um Pai espirltual e Pastor na Pessoa do Exmo Sr. Dom Jaime e Revmo. de 19 2 0 e, nou-se a I cle Janeiro elelto bispo c1e Mossor6 a 19 d.e''clezernbro cle 1935, sagrou-se a 2 cie at'e 1936, sendo eleltado a ,.BISPO, CO EAI NLDADE, D"'O de 4 de de Belo-'tsIorlzonte Diaiio" DA CENTIiO CII,ISTA" E arcebispo de ljelem a L8 de setem- mos o artigo Publica'clo sob o ti- bro de 1941. tulo acima, Por ocaslio do iubileu episcopal do Sr. Arcebispo 'Iaque- de julho a 10, foi divlllgada Metropolitana pl6ximo Plssa,do, Por lVIons. I'ios.ttvo Costa Iiego, vigario capitular. E ao que se anuncia, S' do P' Or- la cicl,ade, e de autolia lando IIach.tclo, Assistente dos II ' -- I'I)eo da A. C. arqui'aliocesana: gra'rias"l Graqas:ro Pail "Deo gra- cle Nossa O que o \'osso coragS.o Pocle pensar, os labios balbuciar6 a pena' Senhora, as altas funq6es llara as que esta Pacscrever ale melhol. do quais foi designado pela Santa, 56. lavra: llxlna. assuru-ira a 15 cle Iier{ma. agosto, festi ala Assunglo recebeu de S. O nosso diretor Itxcia. os seguinte Revma. tele- tiis,'l amaveis felicita- "Agraclecendo e6es Presidente A.C.B. €nvio ben- De,o gratlas ! Naala ale mais curto se pode dizer. Nada de mais Nada alegre se Pode ouvir. maior gramas: de Naala, de se compreend.er. mais fecundo se Praticar". (S. votos expan- siro grande apostolado para" vit6ria, "Graqas ao Pai! IIa mes€s, corn a ahna, angustia,da, vimo-l'o partir, Tambem almejo Pro- o Anjo da Arquidiooese e como o Vital revista. "Or- di6.corro, na, incerteza ato futuro gresso Rei. C.D. mas colocand.o dem", "Reconheciclo 78 - abenSoo trabalhos n'Aquele toala do coragao. fi- ouvintlo linha. ato horizonte, os no mais leve sussurro, assim n6s, a Igreja de Belo llorizonte, na ausen- cia ,de seu ltrsposo, d'Aquele a que 6 a chave confianQa cle todos das as coisas". " Deo gratias I " qr,re o f im Eis de tr,rrlo. o louvor e zr aq5.o de graqas jorram a d.a voz ausente acentos e o timbre do abismo da Pequenez e indiigen,cia - " e olhou a hurnildade ale sua serva!' - Pa"ra o abismo - ttfez-ne da g'randeza, e riqueza grandes coisas quem 6 to'Llo pod eroso " . Deus nao potle nlio cluerer a Sua 8loria. Essencialmente' Sua pois o bom Pastor rida profunda, 6 um cantico 'le louvor. No silenclo inefavel da eter- nio d6., pelas velhas, a,penas uma pi] rcela de cnel o r2 mus a l)r6lr'!r nidade, antes da criage'o dos mundos, Deus vivla e uma Palavra, urn vida. Verbo, um Cantico Infinito Io no cloce e macio frouxel min6.rio, do Se- pelo P:ri, pelo restituido T'lin.ipa e fastor Eterno. as surs ovelhas I Quase n5"o o reconhecemos p nomo quc expontanca. e farvido de lou- vor, ressoou, f6ra da sucessS'o dos tempos e alos dias: "Tu 6s meu Filho, Eu hoie te 8erlei". Deus basta-se a si nesmo e nesta contemplaqiro c1e Si €xpfessEl Substarrcial no Verbo Itle que 6 um outro giio: "Esta mudanqa 6 realiz:rgiro do nlesmo e d'Ela distinto, neste Verbo impregnado e saturado -do Arnor " Excelso " l Suhstancial, "Pelos 25 anos fecundos de Lrm Santo Epi,<copado; pela saude qLle plenitude br6ta-se-nos dos la-bios a excl:}ma- \\eio remogar o Pastof e que alellois do Sacerclocio pleno de que se acha revejtidu, i o nosso maior Presente neste .jubileu; por todas as gragas e inumeros centena Agost ) g5,o especial f ormuio Cristo os an- "Hoje, ei-1o no nosso meio! Ei- passa,clo transcreve- A cornullica,qi"o of icial da Cilria Pai clo a volta do filho, esquadrinhanilo luto holocausto, luirio pl6ximo fevereiro meteu para Deus ser tud.o em to- por ela se entllegou no mais abso- de Barros Camara. se Aquele que tualo lhe sllb- submeter cou s6, no velho solar, aguardando Arquidigcese". cristlo lievma ' or'le- S. Excia. CaUlrina, maior Instituto S€ ao tr-ilho e o frilho ver sujeito sito obscure,ceu-se o sol". seios e as aperturas cultufaI a fonte alas aguas vivas, a cuJo tran- " Entd.o, tal o venera-ndo Eila,ngelho que reprimindo progresso tudo esti- na vis5,o facial, "quanalo "A- das ov€lhas, o Pastor magSo jubilosa de todos os umidos favores; cle I'adres Por €sta, ordenados por Deus ver n5.o 6 agitar-se num Puro exteriorismo. Viver 6 entender e amar e l)eus 6 luz e cha,ma, Inteligancill Deus 6 amor e si trllo e Amor. cria, nio o faz Por necessi'datle. E' para derramar nas criaturas um pou,co da Sua Bondade. que elas reflitam gauclium " ; por estes seminaristas, fugidio cm torno do forte e riio tronco, na.o hd Palavra que melhor traduza ioda a alegria e gratideo dos filhos, alo que o lou- vor ao Pai, a aQSo de gragas, acla- Vi- cla bemaventuranqfu. ele e que hoje lhe seo "corona et relJentos de oliveira toda a Possue E' Para em si, um raio da, Belezz! SemPiterna ' L) amor di\lino 6 fecundo; 6 criador' N6s amamos atraidos Pela fascinaamor eeo do objeto a.maclo. O meu 6 o meu Peso, cantou S' Agostinho Deus ama, criando, fecun'clanclo o oo AGOSTO, 1943 j REGISTO A OITDEM L72 que lror um apostolado pata mente na Sua Divina misericordiosL- nada, enclinando-s€ a ind.ig'encra total e Por isto, Deus neo pode absoluta. que uma criatura suportar partici- essencia,l da criatura. rriatura, seja a materia oleo da divindade com o a Natureza IIu- resumida vivifi.cada 6 levada, novamente, nla entrega De toda. a Pai, at6 a fonte onde freme e bor- e bulha a llida per,ene da SS. Trin- bruta totaL e definitiva e nu- e assim ato seja a alotarda de sensi- inanimada, como se S. Joao, penetra exprime mana e nela a materia panda lhe dispuie a gloria. " Louva.r e agradetler filantropia ao I'ai nio foi bem absoluta, tanto que qile s6 C ele, foi desfeita por um ato de sua perfeito quand.o unido a claridade louvor da vis5,o. " Grandesa "Pelo corpo 6 mat6ria. Pela a]- ma 6 espirito. mas celeste, a entrega 6 definitiva, o munCo "No louvor ang6lico, visivel nAo encoDtra voz Po:s o Anjo 6 ato puro e exclue a Potencialid"rde da mat6ria. da cria- regioes No c6u a prime, como diz Olier, por s€u es_ -tado e seus louvores o que o primelro, por seu carater e divindade. Fj' a cidade em cujas ruas se ouve ('ontinuamente o cantico cla ale€lria sua Pessoa, 6 uma, rel.acao essencial e ae6es de gragas: f,Te per 6rbem e subsistenLe, um eterno "esse ad Patl'em ". terrarum "Na terra. 6 Pontifice Sa) o homem total, absoluta. cil.udais, e aleg'lanalo "Hoje, 6 esta cida,de que se ale_ gra. E' a Igreja de Deus. E' esta, r6plica, do Verbo Eterno que ex- Iiberdade. iniegral, na forqa,, no tmpeto in_ das a,gu,a,s outras ta Cidade de Deus',. "No Cristo, neste novo Addo, n6,o da terra mas ,do c6u, n6o terrestre do hornem l arrastandb fecundando ,dade. mem, "centro do Universo", a extl'Aquele Sua vida continua Sancta confiteur e Iouvor. desta entrega e Dara que toda a criag5o "Nele e por ele, os pincaros ,d'trll€. "Catholicnm lagos e Patris", das profundezas ne\ados, as montanhas, rios, n criag5.o em peso quais trefegos rebanhos, e batem nhor: salta,m de aleS'ria palmas ao nome do Se- " F lumina Plaudent manu, Sacer'tlotem deste co- praias e sem ragi-o, oceano sem fundo, sobe da terra para o Pai, o louvor perfeita, a agi,o de graeas infinito, a voz d.e louvor de todos simul- montes exultabunt" |9 "\{as o homem pelas suas for- os re,midos, de toalos os filhos ado- nada sab'e da gloria e Ce beqa, Lrela mesmissima corren- qas nativas, Se o Verbo se incarna 6 se eleve ao Pai num louror infinito e o Seu ,corpo mistico que vive da mesma vida no Cihefe, continua no tempo o ,'opus Dei', por heio do oficio e da Eucaristia, a- ag{,o de gragas por excel6ncia. A S. Igrejal Corho 6 bom dar agoes,de 8'ragas com elal E ela que tivos 'do Pai, uni'dos ao Seu Chefe te de \ icla Am unra s6 e uniea voz, ag'tu na terra 6 como que o decal_ que de propril vida Trinilaria, toda se encontra, sem nenhuma 56 aquele que nasceu n5.o ,da car- em uma prece saturada, tal como o ruido e o rolar ,ale muitas'vagas, ne nem do sangue ou vontade hu- o fragor mana, mas, que recebeu no intimo tas, na eterna 'da alma a Carial'aale do Pai alerra- a,g'nadecido: "Per Ipsum, ,mada pelo Espfrito, et in IPso"' intima na, Trinclaale de Deus, de de SubstAncla. Pessoas e Unidade pod€ confrecer e amar esta gl6ria secreta. "E ent6.o, €is que o Cantor Eterno das Perfeiedes do Pa,i, a express5,o exactissima de Sua PerfeiQS.o desce dos esplen,alores do Santo, e 80 - triunfa,l trilogia ,'E' no ,correr do unidos pela cordas e citara" "O Pai gera o Filho no seu seio fecundo., clo Amor curn fpso S . Sacriff cio, carid.a,ale, " co,mo as que entoaremos o cantico da ae6,o ale gragas por uma, saude arneacada dimi_, nuigS.o ou mutilagS,o no Bispo. das on,das revol- "O Pai envia-o A, terra. "O Filho que 6 enviaalo, por sua vez envia os Ap6stolos. Assim como o Filho este nos Ap6stolos como no Pai, esta tambem no Bis_ Ilo. Assim como Cristo € oabeea da e hoje revigoracla; 1-GOSTO, 1943 Igreja-, o qjspo 6 chefe do seu po_ vo, da, sua.Igrejd,. "Receber o Bispo € receber o pr6ptio Cristo e no Cristo, o pli que O enviou"Nao ha dois episcopaclos como na-o hd duas Igrejas. "Na vida ,da Trindade, o Espf_ rito Santo € o lago cle unid,o, o lia_ me, b te.mo das proc€sso,es, a ca_ ridade do Pai e do Filho. "Na Igreja 6 Ele ainda quern reduz tudo e unirdaale e todo o misterio da unialaale da Igreja resi_ de no Bispo que €ncerra e,rg sl, haplenitude do Espirito, a fecundida_ de da trgreja. "Assim, na terra, o Fispo 6 e lmagem alo pai.-. "OPai6afonte. "A Igr'eja 6 uma Sociedaale de sensivel eierna, Eccie- sia". alnda ei ser a €xpressS"o tangivel slo. comeeou como que sem ele seriam sefaras e incul_ ta"s: "ci imp'eto d,o rio alegra a San- r'Em Ad5"o, a nossa entr.ega ao presslo e psaondido uma nascente e h.oje, tal o rnajestoso S. tr-rancisco, avoluma-s,e, alarga_se, contido no ho- que v5.o encontrar bilidade humitde 77e "O Bispo e como que, aliz Mercier, o coragS.o d,a Igreja. que preside a vascularizaqd-o alo Sangue de Cristo. " O Bispo, de_qde o comego, tern sua plena maturidade. Nasce com a plenitude cla paternidade Espiritual Como Adeo, 6 criado. adulto. "S6 ele 6 Pai como s6 ele 6 mestne : " ainda que tivesseis milhares de preceplores em Crislo, diz S. Paulo, n5"o tendes, toalavi.a, muitos pais. Ora, pela pregagdo do Evangelho, eu me tornei vosso Pai ,em Cristo". "Que concepgS.o robusta, bela e harmoniosa, a dos primeiros crist5.os, sobre o Bispo. Bispo n5"o 6 apenas o Chefe de urria administrageo e a Igreja l]niversal nd.,o 6 a soma das fgrejas particulares. "Nd,o. Ele 6 o. centro visivel Je unidade, d'entro de sua Diocese. -81 t74 A ORDEM R'EGISTO Com ele, traz tod.a a riqueza da F6, o pleno poaler de santificaqdo pois a Igreja, na terra, € o refle- riam ver tambem a plenituale do e vos das aguas profundas e toF mentosas . ale Sr. reacendendo a f6 na Igreja, vendo na, sua, paternialaale a Imagem cla propria paternidatle do "O Protes'tantismo 6 inalivialualista. Ele nos fez peraler a visao orginica da Igreia e tiai, em mui- Pai, qire cl'aqui alo Seminario de onde partem os que ,ri. "*p.,.""eo ' do Pontifical sa,o-lhe " providi c,ooperatores lordinis nostri ", se "Dos v,erdes mares do Norte, aos desconhecialos ma,res ,clo Sul. E' a aguia que afronta, soberana, a vastideo dos mares. E ei-la, aquf, suspensa nos alcantis mineinos, ensinando-nos a voar. El' o Seminario. El' ..O Diario,. E' a AdoragS,o Perpetua. E' q triunfo tos, este eclificio espiritual edificado 5, margem alesta Mee desco- elevard,o ao ceu as notas fervidas do nosso "Ilso gra,tia,s". de um Cong'resso Elucaristico. El' a ulti,ma e admiravel carta pasto- Iheci'da que C a S. Iarejar. " E' no momento solene de um Sacriffcio em ag5.o ale' graQa:s Por xo e o le'llerbero d'aquela uniS'o de vida na SS. Trintlad,e on'de o Pai gera ,o Fil,ho sem a quebra tla simpliciclaale, sem rompimento substancia,. "A reagS.o e heersia, Protestante 'que via, na Igreja t6o somente o €lement,o invisivel e individualista, fez com que muitos considerassem na Igreia apenas o seu ar'cabougo externo. " Ii'alai a muitos destes, d a alevo: g5,o ao Papa, d Igreja, ao BlsPo, € eles resumir5o toata a sua atitude numa unica palavra que 6 €"lguma coisa mas nd,o 6 tudo: submissS,o passiva,. I' Jul,gam-se orde'nado,s para a fgr€ja, docente quando 6 justarnente o contrario: 6 a autorida'de que deve visar ao bem comum. monacato na sua entreg'a total Deus e ao pr6ximo. assim; Exm,o, e Revmo. 25 anos de um fecund.'o episcopado, por uma preciosa saude restituida e que volta, para nosso gaudio, como aquela mediala do Evangelho "bonam et confertam et coagulatam", que pedimos A Rainha dos C6os, a estrela luminosa do EpiscoDado de V. Excia , faqir chegar ate ao Pai, pelo Filho, na unidade do Espirito, o noss,o "Magnificat" de ag6es d,e graQas. "Gragas ao Pail 25 anos de Bispo: Quanto labor, quantas le,Brimas, quantos sulcos abertos, mas que magnifica e esplenalida Tudo 6 vosso, diz S. Paulo. Tualo. colheita! "Quem semeia nas lagriA Igreja,, Esposa, de Cristo, as suas ma,s, colhe na alegria " . Tiquezas, a sua Liturgia, os seus Sa,cramentos, a Sua Ilierarquia. "Gragas ao Pai! Bisp,o I 25 anos de Tudo 6 vosso, mas v6s sois de . "Nas ribas alo majestoso 56o Francisco, la ficou, 'em urn'a nesCristo com,o Cristo 6' de Deus. ",Se muitos vivessem esta alou- ga do c6o azul, emoltlurando em trina, muitos tambem compreen- tufo ale verduras, refletitla nas .deria,m,a funeSo cla Hierarquia: aguas, a pequenina, e saualosa r,rma fungS,o 'ale 'calialade, de am,or, de ilevotamento e no Bispo, justarmente com e plenituale do Sacerdocio, ,e com . a plena particiBaea,o na realeza de Cristo, sabe82- L15 Prop,niA: "Mas n5,o. "Confitlo,'. .,Laxabo rete". Para. o altol E' necessario, disse V. Excia,, afrontar os lanqos do alto mar, os seg're.dos e ui- ral sobre A.C, que nos obriga a repetir as mesmas palavras de Sev€ro ao Bispo S. Basilio: ,.Ninguem ate hoj,e teve tal linguagem ". "Se me perguntassem qual 6 o ca,riater, o traeo f isionomico da alma do meu Pai e Pastor, eu diria: 6 a robustez de uma F6 herdada de seus Pais, f6 inquebrantariel, invencivel, que alesconhece obst6culos e tropegos, aliada, a bondade de lrm coragd,o td,o gran_ de como a r,lastid5,o das brancas praras que ornam o litoral nor_ destino: " cledit illi Deus latiturli_ nem ,cardis quasi arenarm quaes est in littore maris,' . "E' a face do homem. E' o D. Ca.bdal hurrf,ano ,e bom. E, o con_ dutor de homens. E' o Bispo amigo e Pai dos Saceralotes que sofre com eles e que oculta um coragS,o de carne num broquel de bronze. "Por tudo isto. p,or tod.a uma viala consagraala ao serviQo da Igreja. Por lhe terdes, 6 pai, conservado o precioso dom da saucle, penhor de que O teremos por largos anos artes que o principe e Pastor das nossas almas AGOSTO, 1943 lhe coloque na fronte de batalhador intrepido a corda imarcessivel da gloria, obrig'ado, ,,Deo sra_ tlas " ! ..Deo g,ratia6! Graga,s por no_lo terdes restituido dupla,mente na pessoa d,e D. Jos6, deste Arcebis_ po que tem o dom de alominar pela bondartle acolhendo-nos num riso manso e cheio de luz, Arcebispc que hoje mais do que nunca esti vinculaclo e historia desta Arqui_ aliocese e em quem sentimos pal_ pitar um coragS,o de pai. Por tu,do isto, pelo que o cora_ gao diz e os labios recusam tracluzir, recebei, 6 Pai, o nosso ,,Deo gratias" que, sabeis, sobe para, v6rl na expontaneidaate e leveza da es_ piral de incenso, porique 6 a voz d.a sinceridade, voz dos filhos que jubilosos acorrem para junto - do Pai no dia da, alegria do seu coraqao, como uma coroa viva. enas_ trada em sua honra; "Vinde e vede-O com o diaale_ ma com que o Senhor o ccroou no dia da alegria do coragS,o". II,ENOVT{qAO I{IiITRGICA I,l AQAO CAT6I;ICA - D',,o Diirrio" tle Belo-Itrorizohte, nfimero de 14 de julho pr6ximo passaclo, transcrevemos o seg.uinte a,:rtigo tle Frei Boaventura, O. p. , publicado sob o titulo ..Erros e exa_ geros": .,Muito se tem fala.do ulti_ mamente da m6. ,orientagS,o €m m€,teria de A.C, e dos exageros que se infiltraram neste rnovimen_ to de recristianlzagd,o do mundo. N5,o 6 lntengio nossa apoiar tais alegag6es nem td,o pouco aliscutilas. Quem n6o €rra neste mundo? E' por isso que temos ao nos-83 I A ORDEM 176 REGISTO so laalo os guaralas virS:ilantes da " ticlas om torno da A. C. FormamOrtoaloxia, o papa e os bispos, se juizos precipitaalos, taxam-se aos qua,is compete desmascarar e de erros a, corrent€s de Pensamenco,ndenar os erros. D€sejariamos to e atituales que n5,o s5,o sufici.enapenas ch,ainar a atengS'o sobre o temente examinada.s. Quem n5,o criterio e a, prutlencia com que se , ouviu falar recentemente em exageros liturgicos; em atentados deTe julgar os outros. ale S. Inacio, "Sempre, gostamos ala, Parabola contra os exercicios e alo ioio e clo trigo aPreciando de a clelogS,o do SS. Sascl'amento, moclo especial a prualencia aleste Nossa Sentrora", aos Santos mestre ala sealrla que aos s€rvido- quanta indignaqS,o n5,o se despertou e quantos protestos n5,o se Ieres cheios ale zelo proibe arrancar o joio antes alo te'mpo da messe' N6o que aPodasse a Presenqa da erva, alaninha ou quizesse fa,voreoer-Ihe o desenvolvimento;i 'mas talvez desconfiasse dos proprlos "capinaalores" capazes de confun- vantaram c,ontra d, Petula,ncia, de certos leigos, suas Pretens6es injustas e suas irreverencias ao clere: A famosa questS,o d.o rosario na missa provocou tamb6m ce- atir, e ale arrancar o trigo,err1 nez tlo joio. O que acontece tantas Ieumas e escandalos. Chegamos por6m a, perguntar aos nossos botdes se todos estes pirloblemas f o- vezes nos quintais e na.s Plantag6es, bem pode a,contecer no campo da ver,tlaale. Aquilo que nos b,astante cuiclado, com a, alevitla prud6nciaSera que os criticos se inteiraram parece errado nem sempre contdm o erro, ale fato, e nem s€m- perfeitamente do Pensamento e ala atituale atos julSaalos ? pre est5, errado sob todos os Pon- "Para julgar uma doutrina e u'ma atitude ha tantas circunstancias que consid erar, tantos .matizes que,alescobrir! Um liturgista tos ale vista. /.- Par?. julgar algu6m 6 Preciso inteira,r-se Perf eitamente do seu pensamento e do sentido ala atitucle que toma. Quantos criticos caem no ridiculo por faltarem a esta regra dd rnais elementaf Pru,d6ncia, atacann uma aloutrina que ignoram ou a, interPretam num sentitlo que n6o o tlo autor? ,o erro nio existe send,o na imaginaqd,o 'tlos criticos ou na inter- rra,m exadrinados com maniflsta, seu entusiasmo Pela Uturgia, quetr basear sua viila, espiritual na, missa, e na3 orag6es oficiais tla Igreia.4 isso n5,o 6 Prova cabal tlo seu exclusivismo, do seu tenclenciosa que 84- dano para exercer urn verdadeiro apostolado, n5,p 6 desOrezar a re_ gra ale moral que manda fugir das . seus elementos. Os leigos que inocasi6e,s de pecado. euem se d.€i- tegram os quadros da, A. C. de_ xa empolSlar pelo a,specto ma,is vern ser possuidos pela ,,mistica positivo ala vida cristS, e se a,pli_ profunda e forte ala,-Cristandade,'. ca ao conhecimento mais perfeito Sabemos que esta mistica 6 inteda vida da graga, das suas exig6ncias e impulsos n5o d,eve ser ca;talogiado entre os inimigos da cooperagao humana e d.a mortifi_ cag5.6 - quando um simple,b crls_ t5o apresenta sua opinieo e aspi_ raqao de batizado e chega at6 a discutir com um sacerdote, juI_ gando €stat na verdade, n5o C evidente que €le talta 6.devida, re_ verancia. E eles longe de perderem seu prestigio e sua posiqd,o antes a consolidariam peia sua caridade e larg.ueza de espirito. Mesmo quan_ do, deparamos com alguns exage_ ros, devemos examina_los com cer_ to criterio. IIe exageros que nEo prejudicam real?nente, a,ntes ser_ vem e verdade por serem apenas €iraala pelo bem toalo e pela verdade integral que se acha na santa Igreja,. Neo aalmite exclusivismo, nem partidarismo, neIII apego demasiacio a uma corrente de espiritualidade com excIusS.o alas outras, nem qualquelr atitude que possa restringir os horisontes cla vida c;t6lica,. N5.o quer dizAr ,lue vai colocar todas as verdades no m€smo plano, antes h5, de re"s'reitar a hiera"rquia que existe entre elas conforme a importancia e o valor de cada uma. A mistica do Cristianismo exige que sejam destacados os valor€s mais import:rntes na formagS.o dos cristaos mas que se guarcle ao mes,mo. tempo desprezo da meditaqeo ou outro exercicio espiritual. Algu6m arrisca urna censura, contra tal ou tal clevoedo alo Povo nd'o quer dizer o.ue necessita es vezes de afirma_ edes categoricas. Numa sala mui_ eles "Na sua recente pastoral Dom Cabral aluale a, estas faltas oome- vida liturgica, n5,o 6 ser inimigo do tergo. Ficar no seu meio mun- demais no' meio alas outras. Ifi' Ilors exageros que dever5"o ser ad_ miti.dos e s5,o as consequoncias do arnbiente em que se apresenta.m. ,'Tratando-se de problemas de A. C . serA tamb,6m oportuno le_ rar em conta o espirLito que ani_ ma esla orgenizagd-o e o m6todo que ela adota na, formagdo alos uma atitude de benevol€ncia e modos mais fortes ale apresente_la largueza para n5,o excluir e cone moclos exigidos pelo ambiente , denar o que a Igreja nd,o con- que condena, a detiog6'o em si mesmesmo ialealizarn. S5.o veirralaalei- ma senio apenas o mo,do cle Praras calunia,s que se tr&mam e €s- tica-la. Se um cristS.o chega a tomar consciencia d.o seu 'carater pa,Iham. pretagdo s5,o cle apostolado, isto nao significa que pretende igualar-se aos paalres. Deixar de rezar o terqo na missa e d.esaconselhar at6 osta pratlca pa,ra fiestaurar melhor a 777 batismal, da sua, ParticiPaqSo no' sacerdocio de Cristo, ?a sua mis- to escura, h6. mister de lampadas mais luminosas. Num ambiente de acustica pessima, 6 pneciso levantar a voz - IIa vefialades que dena. "O m6todo empregado na A C. para formaeao dos seus elemenios 6 baseado na, persuasd,o de prelerencia a,os regula,mentos €xternos. preoisam ser g:ritadas por serem muito importantes e por terem fi- Mais que em qualquer outra orgznizaga.o relig:iosa guardaremos na, A. C. a preocupagS,o cle n6o cado clesconhecitlas ou a,fogaalas apaganf o fogo a/ceso e o mealo tle AGOSTO, 1943 -E5 176 A ORDEM arrancar o trigo com o joio. o medo alo liboralismo que suscitou nesta atitutle de benevolencia e Iarg'ueza que ohegaremos a nos tantos erros e acarrertou tantos inales ao mundo ndo nos derer6, i,mpedir de rneivindicar o verdadei- entender, e trabalhando unitlos sob a orien- ro iiberalismo, o da verdad€. E' tagdo tlos nossos Pastores", mutuamente e'vitando de nos taxar de erros e exageros, Livros PASTORAI Dn DOII ANTo_ NIO DOS SANTOS CA-BILAI] - Arc.ebispo Metltlpoutallo de B,elo Ilorizontn _ lg4} _ 4Z pp. EDITORA VOZES LTDA. Ma,triz: PETR6POITIS, R,ua Nunes Marcha,alo, 205 - Fone 3214 UMA OBRA,EM DESTAQUE COM A REFORMA DO ENSINO SECUNDARIO: ,ATi,S I]ATINA Curso prS,tico da lingua latina elaborado segundo o m6todo ala escola ativa peios professores do Colegio Serdfico, Iiio Negro, para,na Originalialade e eficiOncia - numerosas g:ravuras s,prropriadas e eluciclativas "Ars Laitina" se comp6e de 4 tomos, que est5,o todos a venda,: Voiume I (1' e 2o anos): Morfologia; nogdes de substantivo, adjetivo, do pronome e formas regulares usadas do verbo, 206 pags. Enc. 12$000 Tolume II (3" e 4o anos): Quadros das conjtrgrrgdes:completa morfologia e traz da sintaxe a.s c(.nstruq6es do participio conjunto e do acusativo com o infinito. BOa construgS"o da frase portuguesa e para isso insere avisos especiais. 272 pgs. 14$000 Volume III (5' a ?' 4nos): Introduz nos mist€rios da sintaxe. 320 pgs. Enc. 17$000 Volume IV: E' a gramatica sistematica, diviclida em duas partes: Morfologia e sintaxe. M6trica lat.ina, peso, moedas e rnedidas. calendario romano, abreviaturas mais usadas. 364 pgs. Obra de consulta para mestres e alunos. Enc. . 20$000 Pelo correio mais o porte Pedios a EDITOIiA \rOZES LTDA. - Qai;a posta.I 23 Petropolis, Estado (lo Rio Fili.tis: Rio - r. da Quitanda, 26-2. - S. Paulo - r. Sen. Feij6, 168 ou por intermeclio ale qualquer boa livraria. 86..- senclais (pp. 13 e segu) e os prin_ cipais problemas suscitados. Entre estes, o da formag5.o ]jiturgica (pp29 e segu.). ,,A formaeeo diligente e pr.ofunda, rieligiosa e nr,oral, ba_ seada s6bre uma piedade Por ocasi6.o do seu jubileu s6lida e epis_ copal o sr. Arcebispo Metropolita_ uma honestidade comprovada,,, como o exige o Santo padre, no de Bejo Iforizonte nd,o dirigiu ao podere prescin,alir da vida littrrg-icaclero e fi6is da Arquidiocese essa da fgreja.', (p. 29). E afirma nouPasto,ral que h6. de ficar como um tro lug2,1' que a A. C. ,.devere dos documentos mais forles em_ e mais penhar-se profundos emanados com alma e desassombro do episcopado no movimento littrgico,, (p.81) brasileiro. .A ORDEM,' j6, a trans: Os que trabalham pela A. C e pela creveu na integ.ra (nfimero ale ju_ volta d" liturgia teem siclo vf timas lho pr6ximo passado) e nesta nota da ma vontade e at6 das calrinias queremos apenas deixar, o testemu_ de muitos. Assim 6 que ler5o corn nho de nossa alegri4 por essa da_ o maior alirrio e gratiili.o nesta pas_ diva que 6 a palavra de tao ilustre toral o seguinte: ,,NEo vos atemo_ membro da Ifierarquia aos fi6is de rrzem os pretensos ou reais abusos sua Arquidiocese, com os quais se que se atribuem ao movimento da congratulam todos os fi6is ,do Bra_ Ag5.o Cat6lica e ao movimento li_ sil. No momento em que algiuns tfirgico (. .) Ni_o incumbe ainda hesitam em se entregar aos d€_ IeiEios, nem aos simples sacerdotes, cididamente e sem reservas ao a_ pul si mesmos, a eorreqEo postol:ido da AgE_o Cat6lica, e extir_ D sr. pa95.o de tais maI_entendidos. ArcebisDo cle Belo Ilorizonte Seo af ir_ ma aos seus fi6is que o Congresso os Bispos juizos serenos que, au_ Provincial de Aqd.o Cat6lica, que xiliados pelo Conselho de Vigildn_ cra, constituido em toilas vem sendo pleparado com o as Dio_ maior l ceses, devera.o ser informaclos para zelo ser'6. , o ato culminante tlas as medidas aconselhaveis a preser_ comemoraqdes destes vinte e cinco vaqao e pureza da f6.'..(p. +f) anos de Episcopa,do,,(p, 1Z). A Pastoral, que reafirma a definig6o }IONS. THIAIMR ,T6TII _ da A C como participaeeo do lai_ Os dcz mandattreintos (f rvocato no Apostola,do If ie,r6,rquico lunre; - Tradugiro tlo pe. An_ (p.13), estuda as suas notas es_ tonio d,Almeida Moraes e AGOSTO, 1943 a '180 A ORDE1M Prof. Je.r.onirno Guimarf,i:s Elditora S.C.J. - Taubat6 '1943 - 394 pp. A Fjditora, ,S.C.J. e qual devernos o frtil e excelente j**AXl** lgelQgiSa de Santo Tom6"s de Aqui#5i^6F*'+'afr 'no em fonma ale catecismo . ",r,,..,.i Da.ra r..', *4o9.,fr€iFll" "-panda-nos asora "31p-g rnais uma tradugS,o rlas obras de Mons. Toth. Nestp pfimeiro volune s5,o estudaalos os mandamentos da Ig:reja at6 o quarto inclusive. A exposigd,o da doutrina 6 anrrenizada 'por infmeras narrativas. (As vezes o a,utor ,procura fazer "literatura" como ao narna,4 certo epis6alio evarre:61ico: "P' . t-inq.a- tarde: "1??, este aztl, nuvens; nem sem -o _c6u s, mais pequena, brisa, nem uma a,ve a, sobfevoar na I'astialeo dos r:spagos". (p,86) Na,ala disso este las Sagzratlas Escrituras e o estilo pseualo-litererio s6 serve para dimiruir a forea, a beleza e a sobrieda-, de da narrativa evang6lica). Mons. Toth frisa a importAncia da obsefivancia alos mandamentos em face da vida eterna, a, sua ''atualidade nega,da pelos moder", que admitem ou exipelos nistas e gem uma como que evolugd,o na disciplina doutrinS,ria e moral da Igreja. Lembra os cleveres pa.ra ,com Deus, a necessidade ale ir e fgreja e santificar o dia do Senhor, anostra o que 6 a liturgia (6 verdaale que nem sempre ponalo em LIVROS Quanto e traalueeo, parece-me que em vez do "condutor comunista" da p. 52 teria sirto melhor usar "chefe". E que o "Sabeis, Se- a,ventura absolutamente . E o foi sem potque a Graqa tem infi- dtvida: .nito ntmero nhor Abaale... " da p. 101 6 tradug5o litera.l. de mais de "Yous savez, Monsieur l'Abb6. .. ". Enfim, na p. 57 deve sef "tre- S. Camilo, teimoso clas letras quem Neri que um ano cle resist6ncia sustenta ao diretor n6ste pecaclor td,o hu- . mano no pecado, provando quanto da natureza a frahumana, na santialad.e, para provar brxr de lglL Senho,r ,Cardeal boa; - 6 _ - Lisboa. atividade literS,ria de Frei Ma,nsueto Kohnen acaba de nos dar ma"is 6ste,livro. Ao simples tltulo enunciatlo, nao he quem atente ,com o a,trativo que levou o Autor a escrevQl-lo. IJm santo da Ialade lUedia, td.o cheia d6sses luminares da Igreia, um santo que n5.o chegarS. a patrocinar um sucesso cle livfa,ria, como o poaleririr, fazer S. Ant6nio, S. Teresinha, S. Vieente ale Pa ulo, um- santo sem B:rande popuiaridade no Brasil, um santo assim que nem era um fra.ncisclano, por que despeftou.a von- Cneio que foi a pensonalida,de td.o rica de S. Camilo que moveu o A., porque salvando os primeiros ca_ pitulos meio enfadonhos pela fra_ gmentaria, reca,pitulatd,o hist6rica dos a.contecimentos a insuportavel da 6poca, com relagao de nomes e de datas, o iivro 6, sob todos os as_ pectos, apreciavel. para nossa me_ diocridade ambiente, incilpaz, sem dlivida, dd g.ranrles pecados, por6m.. sueto ? ainda fissiona.l, de contratador de b,riga, em santo da Igreiq e funtlaalor de (palavra,s patria,rca ,alo de Lis_ - ra" beleza maior', Abilio Mar_ e poesia no_ as possibiliclades de engrandeci_ ' 'mentos que va" - Ilenrique cle Campos Fera graea 6 capaz de pro_ reira Lima, ,,S. Jos6 , alferes alg duzir no homem, em Camilo de Regimento de Infantaria de MiranLellis h5, uma profunda semelhan_ tla" - Riba Lega, .,A posigio da ga corr\ o que fez alepois de s6culos mulher oper6,ria na iegi,slagS.o re.Ca|los de Foucault. tade e,a intelig6ncia tle FYei ManNao. o diz o A. mas, do que li, acredito que foi o entusiasmo pela, poderosa personalitlade deste homem transformado tle jogatlor pro- Dez,efin- e J. da Costa Lima, ,,pa_ ci6ncia" - mais de g-randes gestos fle santidade, S. paulo, Sto. Ae.osti* nho, Camilo de Lellis e outnos as_ sim 6 que devem ser: lemb,rados a ' cada passo. NE.o tenho dfivida em p€idir aos cente do abono de familia" Sec6es habituais. Vol. XXVI, Fasc. 1, Janeiro do 1943: Riba Leqa, ,,Cida,des infanti,cidas?" - M5,rio Martins, ,,A prop6sito dum livro d'Alem-Mancha,' (sobre o livro de Aldous "Giey Eminence, tha e da nova arte" - Jean Ollivier, " O paleolftico no not'te de Lisboa,' - Jo5,o Menales, ,,Abun_ ddncia pelos limites', -* R. Sa,r,reira, *A evolugS.o no campo cientifico" - A. Rocha, ,,Orienta,gd,o pro- lnas aintla im,ersa-s na ignorancia dos conceitos €,1-e_.mentAresda reli- meiros giieo ' que 6ste tivesse realiza"do uma AGOSTO, 1943 n5.o conheeamos a obra, a critica parece J. da Costa Li.ma, .,Da ve- Quando Rene Bazin me fez eo, nhecer Carlos tle Foucault, julguei II. L. embora bo:t,) - leiam 6ste livro. e a,lgum aos tlemais . lluxley, A study in Re- ligion antl Politics,,; de Cristo. E' urn livr.o capaz d.e fazer grande bem aos pri_ R. " Os raios c6smicos " Jo5,o Mendes, ',Monte p21rras6'! - movimento que - Sarreira, fissional" EE_ Vol. Iiasc. A. Il.ocha,,,poputae5o que desgostam ,de quaisquer, Este livro tlesfaz muitos mal-entendialos e presta,rtS, serviqos as al- tlon_ 'e a Igreja,' Fetima uma familia religiosa td,o d. feigS"o clo g6nio Ilenemerente da, Esposa, cos) etc. Re!,Lsta dt, cultura, - Domingos Mauricio, ,,Voz de pe_ dro" - ,,Ridio mensagem de Su,a, Santidade Pio XII a portugal,, _ que amam os grand.es pecados, aos que sO g-ostam dos pequenos e aos evict6ncia os seus elementos b'5,si- - XXXV e sabe o que ,_ tempor.6nea. tins, "Arracionalismo Rio, 1943. A ediflcante iLgnorante quer e por que quer, n6ste. dirigi- gilidaale BR,CIIERIA ' mas, na viila cl6ste como espiritual, FN.EI MANSUETO IIOIINEN, O. f'. ]\{. - Vid.a de S. Cbtrnilo do Letlis - Stella, "Edito"r - por onde de caminhos do de Felipe F. A. R. .R,EVTSTAS original, na sua santificaeeo. conduzlr-nos; zentost', e n5,o "tr.s" 181 - Rafa,el Criado, biblico na fgreja Cat6- lica" - Domingos Mauricio, (rltimo Geru,l ala Comptanhia de Jesfis, Vlotlimiro Lealochowski,' - Seg6es habituais. - 8' A ORDE,IVI 182 RE\/ISIIA DO BInASIIJ.- [16 Vf _ S.. f6ss _ n.o bB Ma,rgo de 1943, Anibal M. Machado, "'O piano" (conto) - Paulo Ronai, "Relendo um livro de guerra..," - Carlos Drumonal ate Antlrade, r'Poeslas" Ai,res tla Mata M. Filho, "A gramati,ca e o ensino da lingua" LI\IROS grafo y literatura" - Ernesto I![ario Barreda, "Paisajes y fi8u'ras ale San Isialro" (poesia) - Rioberto Ir. Glusti, "Poesia tle angustia y Bo.ledaat" - Oscar Bietti, "Rafael Alberto Arnieta" - Justq G. Dessein M'erlo, "Poernas" - Roberto Gar- sa", alocucagdo de Sua Emindncie, o Sr. Ca,raleal Patniarca - J. Alves Correia, "A nossa naturalizagao no Reino de Deug" - Jose Mendeiros, "A necessid,aale da, IncarnaqS,o e da Redengao em Luis ale Molina" (conclusio) - Na nova secqeo pa- cia Morillo, "I(arol Szymanowski" - Celia de Diego, "La immortal ofrenda" - J. A. Gareia Martinez, "La novela desde el punto de vista sociol6gico" - C Sa61 Villar, "La ra os Assistent€s de A. C., "A nossa atitLr'de perante a Aaeo Cat6li- Javier Laurenza,, "Elegia a John Flanders" - Jo5,o ale Castro Os6- libertaal, la existenci,a y el ser". nas fileiras cla A95.o Ce,t6lica, tlanalo-lhe a generositlade e o f€,rivor rio, "Os portugueses do "Criticonl' de Baltasar Gracien" - JgeI Silveira, "Inist6ria branca" (conto) - H6lio ' Vianna, " Cartas de D. N. 84: R'icardo Seenz Hayes, "La madre fingiala" - Emilio Frugoni,' Ma,rques Rebelo, "Peg'inas de um dierio" - Jaime C'la,ndoso,"Mario de Alencar, Ate4iense" - Roque Pedro I na semana da abdicaeao" - Oclilon Nestor, " O trampolim de Pedra" (Poesia) - Josue Montelo, "Um alqgre e esquecido livro de Analr6 Maurois" - Vinicius de Moraes, "Poema de Natal'' - Seqoes habituais. "Genesis y formaci6n 'ile un clestino democratico" - Pablo R.ojas Paz, "Gnand.eza"e intimismo" - Roberto F. Giusti, "Sobre el 6xito y el. fracaso" - Oscar Bietti, " Reflexiones de estos dias" - Poemas de' Xfaria llortensia Lacau e T{ora,cio Jos6 Leucina Luis Matharan, Mario de Andrade, " T(lmulo, tdmulo " (conto) Secoes habituais. Carlos Rovetta, "El naturalisrno de Gald6s en "Ira I)esheralada" SIIR - Ano XIf - N. 1Ol FsveFeiro de 1943 - Iluenos Nestor R. Ortiz Oalerig;o, "Apuntes sobre algunos mfrsicos negros " - E. Suarez Calinrano, "Una no- Airr,.s. Bduardo Gonzalez Lanuza", !'6cloga nocturna" (Poesia) - J Lvlz Borges, "El milagro secreto" 'munrli Francisco Romero, "A incunabulis" - J R. lMilcock, "La tumba de Leandro" - Juan G. Ferreyria Basso, " Convalescencia en p,rtimavera!' - Charles Morgan, "EI cuarto vacio" (conclus1o). See6es habituais. v^la del a rr.aigo " - Fra ncis M . Scully, "LeLras inglesas" - E as seqdes hrbituais. II. P.,. O. - Iievista de Cultura rtO Clero - [116 VII - Fasc. Ir[ilIFlN / l. II e JII - Jzlnoiro, fevereir! c rna,rlro de 1943 - ListJoa'. Aiem ,alas secqdes habituais, '' Consultas " Do que se pensa e' se ", bscreve" e "Cr6nica" -. Fasc. I: ca.", pelo ,sr. Bispo de llelen6pole. (Transcrevo: "Se muitos, desale a, primeira hora, se inscreveram da sua fe, alguns houve que, ale variatlas maneiras,,hostilizar€,m o movimento incipiente, e muitos outros ficaram-se numa calma atitude ale esp€ctativa, ontle seria f6,cil, por vezes, ,descobrirl indiferenga, talvez desconfianea e porventura desal6m. (... ) De nada, vale fechar os olhos e, rliala. }I5, que v6-la com serenidade e seriedade. A Ageo Cat6lica, em muitos meios, n5.o se torno u ainda um m ovimento simp,Atico. Bem pelo contrario, € sistematicamente contra,riad,a. Muitas vezes, he uma apar€ncia de colaboragSo, que tem muito de comum com as greves dos bragos caidos. N5,o se hostiliza, mas n5,o se lhe tem amor e, por isso ndo se fazem sacrificios por ela". Como no Brasil, pois.) alo santo Padre Pio xII -_ Dfifius, "Exegese Biblica,' e F. tr',. ReBatiUo S. J. ',Matrimonio com pacto ale continenci,a periodica", na secga,o "Notas ,ale cultura, teol6gic&" - Conego Avelino Gonealves, .,Ut sint unum". BOITETIN OFIICIAI DE LA ACCI6N CAT6LICA ARGEI{TINA - Afro XIII - Ns. 252 e 253 - Abril e mtr.io de 1943 - B,uenos Aires (Repfblica, Argentina) N" 252 Emilio A. ati Fasquo, "Prop6sitos esenciales de tra II" Asamblea de la, Junta Central" Jose A. Ciuecarelli, "Inmutabilidatl y progreso de ]a Ig:1e6ia" Carlos Grimaual, "Reyes con Cristo" - Documentos, notici6rio ,etc, N'253: Emilio F. Car,alenas,"La Acci6n Cat6lica y la Obra ale las Vocaciones" - Ma,nia El.ena Galante Garcia, "Principio y tr'undamento del Oralen Social bn las Enciclicas Papales" - Oscer Anibal Itoiz, "EI salario familia.t" - Luis P. Arrighi, "La vivienda obrera". ITOZIjS DE PETR6POITIS - Il,cvista cat6lica cle cultura volurne 1 (N. S.) - Fa,sciculo 2 - Ma.rco-Abril - Fasciculo 3 - rle 19113 Bditora Voze.s Ltal€r,. - Petrt'rpolis - Est. do Rio. Ma,io-Junho Fasc. II: "l\fensa,gem de Nata],', alocuglo do Senhor Caraleal patriarca - Antonio ale Castro, ,,Orto- Fasciculo 2: Mesquita Piment€1, !' " Centena,rio de Petr6polis - Dr . doxos dissidentes" (continua no nfimero seguinte), - Cdnego l\[artins Gongalves, "A prepa,ragS.o dos Ernesto Toitnaghi, " TrOs gJloriosos destinos" (s0bre os tr6s ex-s6cios cla Ag5"o Universitaria Cat6lica que in6;ressaram na Ordem de S5o Bento e foram ordenados sac€rdotes NOSCITIiOS - tlno VII - Ns. 83 e 84 - Frovel€iro e ]l[a,rT,o tle 1943 - B,uenos Aires. COnego Avelino Gonqalves, "Palavra^s previas ", comemouando o sexto anivers6.rio da revlsta - "A Po- Seminarista"s em ordem d. Aq6o Cat6lica". N. 83: Juan Tufin, "Cinemat6- siqa,o da Ig:reja Perante a fmpren- Fasc. III: "Mensa.B'em de Natal 90- 183 Acosro, 1943 em tlezembro pr6ximo passado: / -91 I 184 franciscanos Dom ! LIVROS A ORDE}I Clemente Gouveia Isnar.d, Dom Basilio Penialo e Dom Inacio ' O positivismo tamente. uma com nova, vid.a, etc. " em filosofia... do dizer isso em relagao a consa- rolina Nabuco, monastica dos tr6s ex-au- cistas. Adiante a prop6sito ]C-se, de um deles: "De espiriro correr do tempo, se visse o atraido no Mosteiro cle S5.o Ben- to e cujo curso rigoroso 6 toalo ele feito em l,atim". Aca,so havera compatibilidade €ntre in- monaquismo, alegrria e vida, giosa? Alem clisso o monge bene- - "Se decoradores riam conhecido e lAmpadas e- cle v6rias cbres, n5,o as teusado em profusio para o Certamente te- gra,ndes dos alogmas 6, decoragdo Referindo-se nel), de autoria do articulista, cr'eio, "Mocitlade crist5,o" - maries, "A revoluqi.o - Mirrio Portal, - mentira" diz: J. Nunes Gui- LLriz Otivio de Oli- Frei Feliciano rimonias atra.s d.e cores e das c,e- litri)..gioas,,. a luz inriliatrl s da,s molduras reia colocada € acesa, e entio os quadros adqui- veira, "A a,rte tipog:r6.fica no Brasil - Merio P. Monzoni, "Maravilhas do algodS,o'1 - situados s5."o ricos nas ocasi6es culminantes da "Psicologia " Os quadros dos altares monetAria" rem luminosidad e t4,o for- uma te que parecem Tri- vitrais. Os espe- guei,r'6, O. F. M. "O Regalismo no Imp6rio do Bra"sil" - Inrrei Filipe ctadoles A. Ribeiro Toja-l, O. F. M , "A1- cle aclmiragilo guns aspectos fi6is e frades somo esta,: "Parece o Paraiso " . (sic) - J. Sampaio na"' - da pintura moder: Frei Basilio Rower, O.F.M. "A segundLa descoberta do Amazonas" - Secq6es habltuais. Fasciculo 3: Nlesquita "Santo martir" - Euryalo Cannabrava, vismo e o tomismo entre o positie uma contin- tieslumbra- entre o povo "As vitaminas lleitor quitectonica" e f icam dos e eu mesmo ouvi exclamagdes da', - " Baliango clo positivismo ". Afirma ter-se generalizado "a falsa convice5.o cle clue optar (sic) Fernandes, Pimentel, Tom5.s More, humanista Burerros (Itreprfibuca ci6n real entre la esencia dos Gladstone ca pastoral transcrigSo de Dom Ant6nio dos Santos Cabral . E' um 8:rantle ser. vieo sim Michiels. que a estimacla. revista alos e Reda.g5,o, "El pacto o tratado de Calchin', - Julian A. Vilarili, ,,La plaza de Maio dul.ante l,a intendencia Cancionero Popular (continua) - de 1883-188?', paz, ,,El ale La Rioja " Justo Bequiriztain, S. J., "La centenaria m,archa de - Jgnacio Puig, S. J.,'T'a luna y el tiempo" - DoSan fgnacio" cumentos, recensOes, etc. - ESTUIIIOS Mensua.rio de Cultura, G€neral - Aflo - l2l-122 - Febr€ro- Ns. l{ar"zo do 1943 - Santiago XI ba,ses de una, politica gun Pio XII" Roa, "Mexico "Naturaleza - Vives, ale ,,Las cristia,na'se- Doctor Armando d,e la guerra traduzido y Americra en Secg6es I)icie.mbre de 7g4Z - Buenos Aires (Itopiblica, A,r.gentina), Neste nOmero eSpecial, dealicado a "Algunos aspectos de la cultura humanistica argentin€.,, saem: Alberito Freixas, ,,I1umane,' - Ricardo R. Caillet-Bois,,,Reflexlones al margen de la investigacion y de la enseffanza, de la, I{istoria Argentina en la aetuali- Emilio Ravign,ani, ,,His.alad" toricismo y antihistoricismo,' Angel J. Battistess,a, ,,Breve historia de una Revista de Vangu:i.rdia" - Augusto Raul Cortazar, "Panorama y perspectivas de nu€stro tr'olklore" - Francisco Romero "Tiempo y destiempo de Aleiandro I{o,rrn" - Poesias ineditas de Alejandro (61n - Textos e comontarlos, notioiefiio, rccen- UNI\'EII,SIDAD BOLMRIANA Francisco e Alfonso sdes etc. Ohile. Monsefior - Ia, - Revista del Cemtro ale EstudiuLntes de Filosofi:r y Iretras cl,o Buerros Aircs - \rs. 2 y 3 (Nueva, 6pocs - certo dia, "A la ca,pilla de Canalonga", !oesia - VldaJ tr-erreyra Videla, d.e Alvear, ..._ Amancio Gonzalez Ordem,' de VERBUM la ar"IJna "Summa Philosophica" gentina " Luiz Gof osito Fler.e- l'orcuato transcrito la de I'episcopat',, "). - Alfrealo I-ag€, apocaliDt.ico visidn de Lawrence,, habituais. E o nome do livro nd"o "L'origing... - llulnes, "tln cuarto de hora con perez JJaosales" Ricard.o rAstaburruagE Echenique, ,,Apuntes sobre tres novelistas sudam,ericanos', - Luis Michel, el famoso 6 "Les origines Cha- da magnifi- historia',, autor del libro "L'origine de I'episcopat"... ". Na.o 6 Michel, e e a vi- ves de l{elo, "A lingua Portuguesa no Brasil't - Na socgeo "Ideias e Fatos", ponto l6-se: "A " El sentido Sabatini, y (En escolastica?" AGOSTO, 1943 92- Ailresi t94g Juan Rosanas, S. J. ,,La distin- da Silva Costa, "Ar- Ttomo Junio filosofia os construtores da Matriz ale Santa Torlezinha (Tu- manismo N. 378 - idea de Europa', d"'A Ar.gentina). bita. - e hu- A_flo BB - ESTUDIOS- d,a tra- (Pergunta: de Belo Ilorizonte seus filhos. ,aos 69 - Nf,o 6 um eremita e sim um ceno- JuniJr, do alrais, tivessem (sic)". tle Almeide, autorizada existencia, es el furidamento'de essenc:ia,lmente Pe. AntOnio da palavra entao, na, 6poca d.as gra,ndes c-ate- ca alguns Moraes t Ca- riam simboliza'do com a luz el6tri- comuniala,ale. difuseo sr. Areebispo Prof. Carlos Oswalal, culto alivino? (...) reli- a GuimarS.es, "Yitalida"de digeo oral" - ditino n6o 6 um solitAl io, pois vive em J. Nunes Neiva; l6tricas e a,legria desse modo educagS.o ,o a "A "Deco,r,aga.o sacra" pela vida solit6,rla de monge, que culminou Artur auxiliando con-erc al do Brasil " - " Politica alegre, inclicar que, com - mulher" - interessantes.) presta aos fi6is bra_ sileiros, F6ra, disso, muita,s observagoes nada parecia n5,o 6, ai ,de n6s, a {rnica ma,nei?a de errar a. sua afirma o autor. Seria mais aalequa- gragio etc etc.,, Absolu- t l ,A"ccioli. " Comegallam ordenagS,o, g6ncia, inevitavel 185 CA1IOITICA - vol. VIII Ns. 27 y 28 - Agosto a Novienltlrfe 1942 - Medellin (CoIombia.) e Rudolf Allers, "Certeza tie los 186 A ORDE1VT valores" - Sergio Elias Ortiz, "LinAuisti@, colombiana. . tramilia Witoto " - Antonio Osorio Isaza., "Apuntes ,minimos sobrb la psi_ cologia del Libertador" - Davld ubio, O. S.',A., ,,Los misioneros espafioles" - Notiei6rio, recen_ s6es etc. R,EVISTA Porrrtific.ia JAVER,LAIJA Univonsidad Oat6fi_ ca, Javeriana _ Tomo XI|fIf _ Nri.m,ero gO _ Novielnbre R,6I/UE DE IJ'UNIIIER,SIT6 D'OTTA\ilA N.2-Avril-Juin Vol. 19 _ 1g4g Ot@,wa (Oa,nad,a) Geonges simard, o. M. I., ,,une doctrine d'education nationale,, (continu€i) - James F. I(enney, "The Grneat Reaction" _ Ilenri Morisseau, O.M.I.,,,pierre Fon_ DESDE AQUETE DIA taine, alit Bienvenu, lieutenant ds Madeleine de VerchCres da,ns la defense du fort, le 22 octobre 1692" - Donat Poulet, O.M.I., "ProvialenLissimus Deus,' (conti_ nua) ! Paul Gay, C. S. Sp. ,,La. Eduardo Martinez Md.rquez, S. comedie du XyIIIe sidcte et les J., "Los origenes de la petiargogia deux g.enres s6rieux issus de la ignaciana" (conclusao) - Angel comedie: la com€die larmoyant,e Valtierra, S. J., ,,La personali_ et le drame,'- F,C.A. Jed,nne_ da,d de H..G. Wells y su obra li_ ret, ,,La critique litt6raire au Ca_ teraria" - Marie C. Clair, -El nada tr'ranqais,, - . Cronioa uniporvenir de la, quimurgia en Su_ versitaria,, recens6es. ramC,rica" - Secedes habituais. F. A. R,. lS42 - Bogot6 (Colombia,). toe,gocios torta&'.anr nooo itnpulso... dlregEo da llrma. cabta, a uE socio apenas. por lsso. oa ttancos llmltavam Beu cr€dlto. Na_o hari4 pleno desenvolvl- mento. Um dia, [or6m, os tres socros resotveram pfotcger a firma e protegerem-se mutuamente, InsfluT Seguro_Comercial, na ::-r,rl,l^o iut Amertca. IJesde entao o cre_ dito lirmou-se, os nCsoclos aumentaram e *or Iucros .mulupllcaram_se. blga este exemplo, o sr_ .,l?*.?-b". e coEer_ Sur, AnqnnrcA Companhia Nacional Scgutoe de Vida 94- AGOSTO, 1943 do - 95 ffi.',' iil Livraria'Inconfiddncia.S. A i+, .':'{tl' J $ r ' R,UA DA ItAiA, 1022 _ CA-IXA POSTAIJ, 595 .BELO.:IIORIZONTE _ MINAS GIDRAIS 'l-lrvnos RECtrBrDos f,'11 CR$ Fundadoem 24 de Malo de lggl 1 26 , 00 3,00 , 4,0() 15,00 30,00 72,00 L2,00 Xenopol - Teoria cle la historia 70,00 20,00 12,00 15,00 45,00 6,00 30,00 35,00 15,00 150,00 24,50 21,00 154;00 5,00 9,00 8,00 6 , 00 10,00 I2,00 38,00 42,00 32,00 rt2,00 20,o0 70,00 7 5,00 80,00 165,00 80.00 PRACA 16 DE NOVEilIBRO,101-2"and. Tnr., 42-80b6 O Irl! i;1,:' it ',i Fundadorl DR. ALCEU AMOROSO LIMA iiiI i, i_ Dirctor: DR. HERACLTTOFONT,OURASOBNAL PJNTO Vl,ce.Diretor:' D.R.STLVIOE.DMUNDOELIA SecretArio: DR. PIO BENEDITO OTTONI TcsourelroI tl. EARLOSDE CARVAIHO PALMER 'J a * " t l eonPoDoeEtnE lega o livro que alesejar a LIVRARIA INCO'NFIDENCIA, S/A TOMAMOS ASSINATUR,AS DE REVISTAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS Servigo de Reenibotso para qua,lquer parte do Brastl. l ,'t. l ":.. .(.tfi - i 3.il. Donr Martinho Miehler O, S. E. 1rr. Eilvlo lldmurrdo Elle Dom Peulo ctordad O .S. B. Dr. Joio Peilro rle Gouv6a ltlelra I'r€l Eoba.sfiAo Haorclmanrr O. p. Dr. ale€u lmorgro Llma Dr. Orlxndo Lesl Carnelro Dr, Alberto C+uefrolro Ramod Dr. Ercrnllilo Lul! Vlrnnr, l cATol,rqa INSTrruTo Praq-a 15 de Novelnilro, 101-2.' and- 'l'el. 41-;'i0t5 ANO I.ETIVO DE 1943 + PROFESSORES. MATENIAS ESTUDOS TEOLdGTCOS g}TIINS6FIC.OS D. tr{artinho Michler, {}. S. B. :Doutrina Cat6liea Filosofla Geral F" Sebastif,oHassclmnnn, O. P' Histdria da Filosqfia Ilr..Jo5o Pedro Goirv0a Vicira NST TDC}SHTSTdRICOS '] fII}CIAIS D" Farrlo Gordan, 0- S' B. Fiist6ria da lgreja llisi<iria da Civiliraqio Dr. [remildo tr,uiz Visntlg Inlrodugfro ir Soc,ioiogiaDr., Alberto Gucrreirq Farno* JISTUDC}S I,T1'ERA,RIO$ L-|r"Alc.cu Amoroso Lirua Literatura Latim Dr. Orlando Leul eartreiro Litfrgico Linguistica Cw^ral Dr, Silvio Eritnundo EIie + 'i'Ali.4.: CrS 1t1,00por m€s, com tlireito $ frequ€ncia de gualcSue'rnfrmero de aulas Prra s{icios do centro D. Vital e seus filhos frequdnr:ia gratuita INICIO DAS AI-ILAS, DIA 4 DE I'IAIO imptes"o- - Ru& Sacadura Cabra'l'