- CIEAE 2016 - Universidade de Lisboa
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I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação 15, 16 e 17 de Julho de 2013 Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Livro de Programa e Resumos Coordenador do Congresso: Feliciano Veiga Comissão Organizadora: Feliciano H. Veiga, Ana Almeida, Carolina Carvalho, Fátima Goulão, Fernanda Marinha, Isabel Festas, Isabel Janeiro, João Nogueira, Joseph Conboy, Madalena Melo, Maria do Céu Taveira, Sara Bahía, Suzana Caldeira, Tiago Pereira Ficha Técnica Título: I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação – Livro de Programa e Resumos Organizador coordenador: Feliciano H. Veiga Editor: IE Design: Climepsi Paginação e Execução gráfica: Mário Félix - Artes Gráficas Depósito Legal: ISBN: 978-989-98314-3-8 Julho de 2013 Coordenador do Congresso Feliciano H. Veiga Comissão Organizadora Feliciano H. Veiga (Universidade de Lisboa) | Coordenador Ana Almeida (Universidade do Minho) Carolina Carvalho (Universidade de Lisboa) Fátima Goulão (Universidade Aberta) Fernanda Marinha (Universidade de Lisboa) Isabel Festas (Universidade de Coimbra) Isabel Janeiro (Universidade de Lisboa) João Nogueira (Universidade Nova de Lisboa) Joseph Conboy (Universidade de Lisboa) Madalena Melo (Universidade de Évora) Maria do Céu Taveira (Universidade do Minho) Sara Bahia (Universidade de Lisboa) Suzana Nunes Caldeira (Universidade dos Açores) Tiago Pereira (Universidade de Évora) Comissão Científica Feliciano H. Veiga (Universidade de Lisboa) | Coordenador Justino Magalhães (Portugal, Universidade de Lisboa | Coordenador Adelinda Candeias (Portugal, Universidade de Évora) Alberto Rocha (Portugal, ANEIS) Alfonso Barca (Espanha, Universidade da Corunha) Altermir Barbosa (Brasil, Universidade Federal Juiz de Fora) Ana Almeida (Portugal, Universidade do Minho) Ana Veiga Simão (Portugal, Universidade de Lisboa) 6 Anabela Pereira (Portugal, Universidade de Aveiro) António Neto (Portugal, Universidade de Évora) Azancot de Menezes (Angola, Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda) Beatriz Pereira (Portugal, Universidade do Minho) Bento Silva (Portugal, Universidade do Minho) Carmen León (Venezuela, Universidade Católica Andrés Bello) Carolina Carvalho (Portugal, Universidade Lisboa) Cecília Galvão (Portugal, Universidade de Lisboa) Ema Oliveira (Portugal, Universidade da Beira Interior) Ermelindo Peixoto (Portugal, Universidade dos Açores) Eve Kikas (Estónia, Universidade de Tartu) Fátima Goulão (Portugal, Universidade Aberta) Fátima Morais (Portugal, Universidade do Minho) Félix Neto (Portugal, Universidade do Porto) Fernanda Leopoldina Viana (Portugal, Universidade do Minho) Fernando Gonçalves (Portugal, Universidade do Algarve) Fernando García (Espanha, Universidade de Valência) Filomena Ponte (Portugal, Universidade Católica) Florencio V. Castro (Espanha, Universidade da Extremadura) Glória Franco (Portugal, Universidade da Madeira) Gonzalo Musitu Ochoa (Espanha, Universidade Pablo Olavide) Herbert W. Marsh (Reino Unido, Universidade de Oxford) Isabel Festas (Portugal, Universidade Coimbra) Isabel Janeiro (Portugal, Universidade de Lisboa) James J. Appleton (EUA, Gwinnette County Public Schools) João Filipe Matos (Portugal, Universidade de Lisboa) João Lopes (Portugal, Universidade do Minho) João Nogueira (Universidade Nova de Lisboa) João Pedro da Ponte (Portugal, Universidade de Lisboa) José-María Roman (Espanha, Universidade de Valladolid) Joseph Conboy (Portugal, Universidade de Lisboa) Justino Magalhães (Portugal, Universidade de Lisboa) Leandro Almeida (Portugal, Universidade do Minho) Lúcia Miranda (Portugal, ISET) Luís Miguel Carvalho (Portugal, Universidade de Lisboa) Luísa Faria (Portugal, Universidade do Porto) Madalena Melo (Portugal, Universidade de Évora) Marcelino Pereira (Portugal, Universidade de Coimbra) Margarida Gaspar Matos (Portugal, Universidade de Lisboa) Margarida Pocinho (Portugal, Universidade da Madeira) Maria Castillo Fuentes (Espanha, Universidade de Valencia) Maria Céu Taveira (Portugal, Universidade do Minho) 7 Norma Contini (Argentina, Universidade Nacional de Tucumán) Pedro Rosário (Portugal, Universidade do Minho) Raquel Guzzo (Brasil, Universidade PUC-Campinas) Ricardo Primi (Brasil, Universidade de São Francisco) Robert Burden (Reino Unido, Universidade de Exeter) Sandra Christenson (EUA, Universidade do Minnesota) São Luís Castro (Portugal, Universidade do Porto) Sara Bahia (Portugal, Universidade de Lisboa) Shane Jimerson (EUA, Universidade da Califórnia) Shui-fong Lam (China, Universidade de Hong Kong) Solange Wechsler (Brasil, Universidade PUC-Campinas) Suzana Nunes Caldeira (Portugal, Universidade dos Açores) Viorel Robu (Roménia, Universidade Petre Andrei de Iasi) Vitor Franco (Portugal, Universidade de Évora) Zoran Pavlovic (Eslovénia, Universidade de Liubliana) Serviço Geral Diana Galvão Colaboradores Adriana Ortiz (Argentina) Ana Sílvia (Portugal) Carlota Veiga (Portugal) David Guedes (Portugal) Gabriela Lourenço (Portugal) Genoveva Borges (Angola) Inês Reis (Portugal) Letícia Forno (Brasil) Mafalda Coito (Portugal) Marta Tagarro (Portugal) Solange Carvalho (Cabo Verde) Yara de La Iglesia (Espanha) Índice Apresentação............................................................................................... 11 Programa Geral e Lista de Trabalhos.......................................................... 13 Programa Específico, com títulos e nomes de autores.................................. 51 Programa Descritivo, com Resumos............................................................ 99 9 Apresentação Este Congresso foi organizado no âmbito do projeto “Envolvimento dos Alunos na Escola: Diferenciação e Promoção” (PTDC/CPE-CED/114362/2009) – financiado por Fundos Nacionais através da Fundaçãopara a Ciência e Tecnologia (FCT). Ideias e objetivos que lhe dão dinâmica são apresentados em seguida. Nos educadores, nos professores e na sociedade em geral, tem vindo a ser notória a inquietação perante o declínio da motivação académica dos alunos, o aumento da alienação, as elevadas taxas de abandono escolar, o consumo de substâncias adversas à saúde, a quebra na saúde mental e nos resultados escolares. Esta preocupação é consonante com a constatação de que a ausência de envolvimento na escola é um problema persistente e que se verifica num grande número de alunos. A literatura revela a existência de consenso no que respeita ao facto de o envolvimento englobar diversos componentes, suscetíveis de desencadear diferentes efeitos e de serem influenciados por diversas variáveis, quer de tipo pessoal quer contextual. A atual crise financeira generalizada, e a necessidade de repensar as instituições educativas face às mudanças paradigmáticas, tornam atual e importante a criação de oportunidades de reflexão e análise acerca da educação, tomando como objeto de estudo o envolvimento na escola. O conceito “envolvimento dos alunos na escola” (EAE) – engagement – tem assumido grande centralidade na educação. Entendido como a vivência de ligação centrípeta do aluno à escola, em dimensões específicas como a cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (o aluno como agente de ação), trata-se de um conceito transdisciplinar que tem sido apontado como uma via de respostas aos problemas nas escolas dos nossos dias. 11 12 Este congresso centra-se na procura de respostas ao seguinte problema: Qual o contributo da investigação em Psicologia e Educação para a análise das variações do envolvimento dos alunos na escola – engagement –, para a compreensão dos seus antecedentes e das suas repercussões, e para o estudo da complexidade que marca as políticas e as práticas de aprendizagem e de ensino? Como principais objetivos, destacam-se: divulgar resultados da investigação acerca do envolvimento dos alunos na escola; analisar práticas educativas promotoras do envolvimento na escola; equacionar novas linhas de pesquisa. Procura-se contribuir para o debate e para a problematização de questões que se colocam em torno do problema de investigação formulado – na escola, na família e na sociedade. Importa, em suma, perceber as vivências centrípetas de ligação à escola, valorizando contributos da investigação em áreas disciplinares diversas, no sentido da realização pessoal e social dos alunos na escola, e mais tarde na vida. Este livro contém, para além do Índice, o Programa Geral, o Programa Específico com títulos de comunicações, nomes de autores, dia, hora e sala, num formato para consulta rápida, bem como o Programa Descritivo, com o texto dos Resumos, onde consta a indicação do dia, da hora e do local de realização da apresentação pública do trabalho realizado no I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspetivas da Psicologia e Educação (ICIEAE-PE). Aqui são incluídos textos correspondentes a Conferências plenárias, a Mesas-redondas, a Simpósios, e a Comunicações, num total de mais de mil autores. Os Resumos estão organizados sob a forma de Conferências, Mesas-redondas, Simpósios e Comunicações. Estas últimas distribuem-se por Mesas, e foram associadas, sempre que possível, atendendo ao Tema em que se incluem. Cumpre agradecer a todos aqueles que tornaram possível este Congresso, sobretudo aos participantes. Destaca-se a FCT pelo apoio financeiro concedido. Releva-se o Instituto de Educação (IE) da Universidade de Lisboa, pelo acolhimento e apoio institucional. Aos funcionários do IE, um obrigado especial pelo profissionalismo do desempenho havido. A todos, muito obrigado. Feliciano H. Veiga Coordenador do ICIEAE Programa Geral e Lista de Trabalhos Dia 15 – 2.ª feira 08:15 – Acolhimento e Entrega de Documentação Dia 16 – 3.ª feira Dia 17 – 4.ª feira 09:00 – Sessão de Abertura Anfiteatro 09:00 - Posters: Corredor 4 09:00 - Posters: Corredor 4 09:30 – Conferência Plenária: Anfiteatro 09:30 – Conferência Plenária: Anfiteatro 09:30 – Posters: Corredor 4 10:30 - Comunicações 10:30 - Comunicações 10:30 - Comunicações Mesa 01: Sala 07 Mesa 21: Sala 07 Mesa 41: Sala 07 Mesa 02: Sala 05 Mesa 22 Sala 05 Mesa 42: Sala 05 Mesa 03: Sala 01 Mesa 23: Sala 01 Mesa 43: Sala 01 Mesa 04: Sala 06 Mesa 24: Sala 06 Mesa 44: Sala 06 Mesa 05: Sala 03 Mesa 25: Sala 03 Mesa 45: Sala 03 Mesa 06: Sala 04 Mesa 26: Sala 04 Mesa 46: Sala 04 Mesa 07: Sala 02 Mesa 27: Sala 02 Mesa 47: Sala 02 Mesa 08: Sala 10 Mesa 28: Sala 10 Mesa 48: Sala 10 Mesa 09: Sala 09 Mesa 29: Sala 09 Mesa 49: Sala 09 Mesa 10: Sala 08 Mesa 30: Sala 08 Mesa 50: Sala 08 Mesa 10A: Sala 13 Mesa 30A: Sala 13 Mesa 50A: Sala 13 11:30 – Intervalo: Coffee Break 11:30 – Intervalo: Coffee Break 11:30 – Intervalo: Coffee Break 12:00 – Simpósios 12:00 – Simpósios 12:00 – Simpósios Simpósio 1: Anfiteatro Simpósio 5: Anfiteatro Simpósio 8: Anfiteatro Simpósio 2: Sala 07 Simpósio 6: Sala 07 Simpósio 9: Sala 07 Simpósio 3: Sala 05 Simpósio 7: Sala 05 Simpósio 10: Sala 05 Simpósio 4: Sala 01 Simpósio 11: Sala 01 13:00 – Pausa para almoço 13:00 – Pausa para almoço 13:00 – Pausa para almoço 14:30 – Mesa-redonda: Anfiteatro 14:30 – Mesa-redonda: Anfiteatro 14:30 – Mesa-redonda: Anfiteatro 15:45 – Comunicações 15:45 – Comunicações 15:45 – Comunicações Mesa 11: Sala 07 Mesa 31: Sala 07 Mesa 51: Sala 07 Mesa 12: Sala 05 Mesa 32: Sala 05 Mesa 52: Sala 05 Mesa 13: Sala 01 Mesa 33: Sala 01 Mesa 53: Sala 01 Mesa 14: Sala 06 Mesa 34: Sala 06 Mesa 54: Sala 06 Mesa 15: Sala 03 Mesa 35: Sala 03 Mesa 55: Sala 03 Mesa 16: Sala 04 Mesa 36: Sala 04 Mesa 56: Sala 04 Mesa 17: Sala 02 Mesa 37: Sala 02 Mesa 57: Sala 02 Mesa 18: Sala 10 Mesa 38: Sala 10 Mesa 58: Sala 10 Mesa 19: Sala 09 Mesa 39: Sala 09 Mesa 59: Sala 09 Mesa 20: Sala 08 Mesa 40: Sala 08 Mesa 60: Sala 08 Mesa 20A: Sala 13 Mesa 40A: Sala 13 Mesa 60A: Sala 13 Mesa 60B: Sala 12 16:45 – Coffee Break com atuação de Orquestra 16:45 – Intervalo: Coffee Break 17:30 – Apresentação de livro EAE: Anfiteatro 17:30 - Conferência plenária: Anfiteatro 18:30 - Momento Musical e Poesia 19:00 - Sessão de Encerramento 20:00 – Jantar do ICIEAE Lista de trabalhos 15 de Julho de 2013 Conferência Plenária The International Student Engagement in School Scale: Results from 12 Countries Dr. Shane Jimerson Comunicações Envolvimento dos Estudantes na Escola, Disrupção Escolar e Rendimento Académico: um Estudo com Alunos de uma Escola Teip Joana Soares; Madalena Melo; Ana Almeida «A Escola às Crianças» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Identificação da Sobredotação e do Talento em Alunos do 1.º Ciclo: Resultados do Processo de Avaliação do Pista|1 (2.ª Edição) Ana Sofia Melo; Alberto Rocha ; Cristina Palhares Entre Possibilidades e Constrangimentos: a Participação das Crianças na Escola Catarina Tomás; Ana Gama 15 16 Programa Geral Meninos Disciplinados e Uniformizados na Escola Luciana Borre Nunes; Raimundo Martins Juventude, Participação e Educação Integral: os Sentidos Atribuídos ao Programa Escola Integrada da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte pela Juventude do 3.º Ciclo do Ensino Fundamental Flávia Renata Guimarães Moreira; Lucia Helena Alvarez Leite; Tania de Freitas Resende Democracia na Escola? Decisões não Compartilhadas e Impactos na Vida dos Estudantes Raquel Souza Lobo Guzzo; Maria Áurea Pereira-Silva; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Ana Paula Gomes Moreira O Envolvimento dos Alunos na Escola na Geração do Alargamento da Escolaridade Obrigatória. O que nos Dizem Algumas Estatísticas? Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira; Armanda Matos Influencia Contextual de los Estudiantes en el Desarrollo del Ciberbullying Rosa María Varela Garay; Nuria Cordero Ramos; Gonzalo Del Moral Arroyo; Rafael Gómez del Toro Sentimento de Pertença. Cativar com uma Escola Afetiva Pedro Pinho-Pereira O Significado Atribuído ao Ensino Médio por Alunos do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco Indicadores da Qualidade do Contexto Escola: a Perspetiva dos Professores de Aec José Albino Lima; Alexandra Serra; Rui Serôdio Creatividad en el Contexto Educativo: un Estudio Comparativo entre Estudiantes Españoles y Portugueses Ángela Díaz-Herrero; Cecilia Ruiz-Esteban; Gonçalo Bernardino; Mario Gómes; Jennifer Argudo Iglesias Criatividade dos Alunos no Ensino Superior: Análise em Função do Envolvimento e do Ano Académico Marta Tagarro; Feliciano Veiga Lista de Trabalhos 17 Habilidades Socio-Emocionales como Predictores del Rendimiento en Diferentes Materias en Estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria David Albert Pla; Raquel Gilar Corbi; Juan Luis Castejón Costa Efeitos de um Treino de Relaxamento, Mindfulness e Concentração no Desenvolvimento Holístico de Alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica 2/3 Rainha Santa Isabel de Coimbra Isabel Loureiro Dias; Albertina Lima Oliveira Cultura de Sucesso Escolar: Potencialidades de Trabalho para a Psicologia Escolar Claisy Marinho-Araujo; Lígia Libâneo Ensino da Linguagem Escrita e Resultados em Leitura Sérgio Gaitas; Margarida Alves Martins Contributo das Atividades de Complemento Curricular para o Desempenho Académico e Envolvimento dos Alunos na Escola no 2.º Ciclo do Ensino Básico Márcia Moura; Marta Martins; Daniela Coimbra O Autoconceito e o Rendimento Académico Maria da Glória Franco; Carolina Santos Família e Escola: Relação Necessária? Maria Celi Chaves Vasconcelos; Thaís de Oliveira Trindade La Participación de los Profesores y las Familias en la Transmisión en Valores Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; M.ª Ángeles Hernández Prados La Participación de las Familias en la Escuela. Análisis de un Caso Único Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; M.ª Ángeles Hernández Prados; Isabel Cruz de la Calle O Envolvimento Parental no Secundário: Perceções de Pais e Professores em Duas Escolas da Ram Susana Branco; Maria João Beja As Práticas Artísticas e as Reconfigurações no Envolvimento e no Papel dos Estudantes na Escola António Ângelo Vasconcelos; Rosário Lucena 18 Programa Geral O Protagonismo dos Alunos no Processo de Construção da Escuta dos Sons do Cinema Glauber Resende Domingues Arte e Educação Física: Marcando Presença na Escola nas Experiências Interdisciplinares Ana Lúcia Gomes da Silva; Célia Maria Sampaio de Carvalho Carneiro; Telma Teixeira de Oliveira Almeida; Ivani Catarina Arantes Fazenda A Participação dos Alunos na Escolha de Repertório para Aulas de Educação Musical Glauber Resende Domingues ¿Hacer ‘Más de lo Mismo’ en Las Aulas Conduce a un Mayor Engagement? El Caso del Programa de Cualificación Profesional Inicial en la Región de Murcia M.ª Teresa González González; Mónica Porto Currás A Formação Ética de Professores na Promoção do Envolvimento dos Alunos na Escola Mariana Areosa Feio; José Nunes; Joaquim Martins O Papel da Formação Inicial de Professores na Promoção do Envolvimento na Escola Leanete Thomas Dotta; Rosa Ester Tártaro Soares Análisis de la Experiencia de Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial en Organización Escolar del Profesorado Enriqueta Nuñez; Teresa Lucas; Rosario Cerrillo O Envolvimento dos Alunos nos Conselhos de Classe Participativos Renata Cunha; Cláudia Ometto; Regina Ramiro Iniciação Científica de Estudantes do Ensino Médio no Contexto da Integração Universidade-Escola Lucas Visentini; Adriana Moreira da Rocha Maciel O Pibid e a Educação no Brasil Vera Lúcia Santos Mutti Malaquias Lista de Trabalhos 19 A Atividade de Pesquisa em Ensino de Ciências como Mediadora da Relação entre Licenciandos e Professores da Escola Básica para Promoção do Envolvimento dos Alunos Maria Auxiliadora Delgado Machado O Envolvimento Escolar das Crianças Através dos Jogos em Cuba Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães Bichos e Papões – Dramas na Transição de Ciclo Isabel Cristina Cruz; Silvia Sousa; Margarida Pocinho A Prova Ludo-Jogo das Profissões Isabel Cristina Cruz; Margarida Pocinho; Lidia Seixas; Anabela Machado Desenho, Desenvolvimento e Emoções Ana Casimiro A Escola como Fator de Qualidade de Vida para Crianças/Jovens em Acolhimento Institucional Paula Cristina Martins; Alexandra Mortágua Os Percursos Escolares e Expetativas de Desempenho nas Famílias Multiproblemáticas em Desvantagem Socioeconómica – Normatividade e Marginalidade Paula Cristina Martins; Cláudia Cunha; Ana Cristina Vieira; Eduarda Claro Bem Estar Escolar: Perceções sobre a Participação e Envolvimento Institucional dos Alunos Sílvia Parreiral Entendimento do Fenômeno Bullying e a Solidariedade como Proposta de Envolvimento Escolar para a Redução de Conflitos Samara Pereira Oliboni; Luciana Roso de Arrial; Valéria Lerch Lunardi; Humberto Calloni; Lauro Witt; Alfredo Guillermo Martin Gentini 20 Programa Geral Simpósios Envolvimento dos Alunos na Escola: uma Nova Escala de Avaliação e suas Oscilações em Função de Variáveis Contextuais e Pessoais Feliciano Veiga; Maria do Céu Taveira; Íris Oliveira; Lúcia Neves; Diana Galvão; Joseph Conboy; Carolina Carvalho; Sara Bahia; João Nogueira Vivências de Jovens na Escola: o seu Olhar Captado em 2013 Conceição Alves-Pinto; Manuela Teixeira; Paula Borges; Tania Pires As Vozes das Crianças e Jovens na Educação Intercultural Ana Paula Caetano; Isabel Freire; Elsa Machado; Lisete Bicho; Susana Vassalo Altas Habilidades/Superdotação: a Importância de Estimular a Criatividade de Alunos com Alto Potencial. Experiências do Brasil e de Portugal Fernanda Hellen Ribeiro Piske; Sara Bahia; Leticia Del Forno; Inês Reis; David Guedes ; Tania Stoltz; Joulilda R. Taucei; Lúcia C. Miranda; Leandro S. Almeida; Mônica Condessa Franke; Jarci Machado Mesa-Redonda Envolvimento na Escola: Ciências da Educação e Ensino Chair: João Pedro da Ponte As Ciências da Educação e o Envolvimento dos Alunos na Escola Almerindo Janela Afonso Envolvimento de Alunos e Professores no Ensino da Literatura Fernando Pinto do Amaral Comunicações Educação de Jovens e Adultos Integrada a Educação Profissional (proeja) no Brasil: uma Análise sobre Permanência e Êxito dos Alunos Raquel Matys Cardenuto; Lidiane Falcão Martins; Luciane Costa de Oliveira Lista de Trabalhos 21 Uma Reflexão sobre a Actividade Docente e Discente na Universidade em Angola Adérito Manuel A Qualidade para Educação de 0 a 5 Anos no Brasil: o que Dizem os Documentos e as Pesquisas Daniele Ramos de Oliveira; Célia Maria Guimarães Avaliação de Desempenho Docente no Ensino Superior: um Estudo no Isced do Sumbe Eduardo Nangayafina; Feliciano H. Veiga The Role of Parental Acceptance and Social Affordance from Parents, Teachers and Friends on Academic Adjustment Graciete Franco-Borges; Patrícia Oliveira; Piedade Vaz-Rebelo; Maria da Luz Vale-Dias Consumo de Substâncias Psicoativas em Agregados Familiares e Envolvimento Escolar dos Alunos Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga Envolvimento na Escola, Bem-Estar e Vinculação aos Pais, Pares e Professores/as: um Estudo com Alunos/as dos Ensinos Básico e Secundário Ana Luísa Charneca; Madalena Melo Dialogo e Escuta no Cotidiano Escolar Elisabete Cardieri; Maria Nazaré Sansão; Helio Rodolfo; Vinicius Nunes Alves Relatos Autobiográficos da Experiência Escolar – Marcas das Influências Contextuais no Envolvimento dos Alunos na Escola António Calha O Envolvimento da Criança em Contextos Pré-Escolares Inclusivos: a Relevância do Tipo de Atividade Ana Laúndes; Ana Pinto A Percepção de Competência, Autonomia e Pertencimento como Indicadores da Qualidade Motivacional do Aluno Eliana Eik Borges Ferreira Envolvimento na Aprendizagem Escolar: o que Dizem as Experiências dos Alunos? Flávia Vieira; Maria Alfredo Moreira; José Luís Coelho da Silva 22 Programa Geral Motivação na Aprendizagem: Crenças e Estratégias de Autorregulação da Motivação de Alunos do 3.º Ciclo de Escolaridade Paula Paulino; Adelina Lopes da Silva; Isabel Sá Fenómeno Relacional na Emergência da Aprendizagem e Desenvolvimento em Crianças com Nee Susana Jardim Vivências Académicas – um Estudo Exploratório no Instituto Politécnico de Viseu Maria João Amante; Susana Fonseca; Rosina Inês Fernandes; Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Paula Xavier; Cátia Magalhães O Aluno e a Transição: Relação entre Auto-Conceito e Atitudes Face à Escola Liliana Gonçalves; Maria João Beja El Nuevo Papel del Alumno Dentro del Eees. Ajuste del Proceso de Aprendizaje en Función del Estilos de Aprendizaje Francisca Angélica Monroy García Angélica Envolvimento dos Estudantes nas Atividades e Órgãos de Gestão do Instituto Politécnico de Leiria Núria Baía Cardoso ; Graça Maria Seco Envolver todos os Alunos no Processo de Inclusão dos seus Pares com Necessidades Educativas Especiais: um Estudo de Caso no 1.º ceb Tânia Costa Um Olhar sobre o (In)Sucesso Escolar: Resultados de uma Experiência de Inovação Organizacional numa Coorte de Alunos do 3.º Ciclo no Triénio 2009/2012 Cristina Couto; Ana Zita Rocha Prebásico.psi: um Projeto de Prevenção e Promoção em Educação Virgínia Mery Marquez La Coimplicación de las Agencias Educativas: Fundamentación Pedagógica y Notas de una Agenda para la Alianza José Luis Álvarez Castillo; Hugo González González; Gemma Fernández Caminero Lista de Trabalhos 23 Funcionamiento Interno Familiar, Condicionante de Acciones Educativas que Fomenten la Participación de los Estudiantes Mª Ángeles Valdemoros san Emeterio; Eva Sanz Arazuri; Ana Ponce de León Elizondo El Proceder Creativo de las Maestras en La Relación Educativa Mª Dolores Molina; Vicent Horcas; Clara Arbiol; Alicia Ros Las Plataformas Educativas como Recurso para la Participación de Profesores y Padres. Manuel Ángel Romero García; María del Carmen Martínez Serrano Emociones Ante las Ciencias y sus Posibles Causas. Estudio Realizado a Alumnos del Grado de Magisterio de Educación Primaria Ana Belen Borrachero Cortes; María Luisa Bermejo García; Emilio Costillo Borrego La Participacion en el Aula de Lengua Extranjera a Partir del Tratamiento del Error Jose Luis Estrada Chichon Una Primera Aproximación a la Implicación del Estudiante con la Educación Física Iker Ros; Ixiar Irigoyen; Yoritz Yarritu; Mikel Deba; Maider Zabaleta; Ane Arroyo Entorno Familiar e Implicación del Estudiante en una Cooperativa de Trabajo Asociado Iker Ros; Alfredo Goñi; Eider Goñi; Arantza Rodriguez Education for Peace and Conflict Resolution in Socio-Educational Environments Ascension Palomares Ruiz Un Paso Más Hacia una Escuela Inclusiva: los Grupos de Apoyo Mutuo Antonia Jiménez Toledo; Carmen Gallego Veja Gestores Municipais e a Gestão Democrática: uma Discussão sobre a Compreensão que Gestores Municipais têm de Gestão Democrática. Kenya Paula Gonsalves da Silva; Volnei Bispo de Almeida 24 Programa Geral Atitudes Ante o Consumo de Substâncias Adictivas dos Adolescentes de Luanda (Angola): Propostas de Prevenção na Escola José Marcos Barrica; Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; Melchor Gutiérrez Satisfação com a Vida dos Alunos da Província de Benguela (Angola) Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; José Marcos Barrica; Melchor Gutiérrez A Escola como Lugar e Contexto de Significados para a Criança Institucionalizada Marlene Daroz; Paula Cristina Martins; Tânia Stoltz A Escola uma Alternativa de Ressocialização e Reinserção Social para Mulheres em Privação de Liberdade Ires Falcade-Pereira; Araci Asinelli-Luz Envolvimento dos Estudantes na Escola e Promoção do Coaching Educacional e Empreendedorial Maria Cristina Campos de Sousa Faria As Vantagens para os Alunos que se Envolvem na Tutoria de Pares a Colegas com Necessidades Adicionais de Suporte Andreia Vieira; Manuela Sanches-Ferreira ; Marlene Silva La Implicación del Alumnado y las Bibliotecas Escolares. Un Estudio sobre Blogs de los Clubs de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; Araceli Serantes-Pazos; Dolores Cotelo-Guerra; José Luis Iglesias-Salvado Cómo Influyen las Bibliotecas Escolares en la Implicación del Alumnado. Un Estudio sobre Clubes de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; María Helena Zapico-Barbeito; Araceli Serantes-Pazos; Inmaculada Doval-Porto Violência no Namoro e Estilos Parentais na Adolescência Compreensão das Atitudes Face à Violência nas Relações de Namoro em Adolescentes e a Relação com a sua Percepção dos Estilos Parentais Gonçalo Moura; José Morgado; Francisco Peixoto Lista de Trabalhos 25 Promover a Prevenção e Intervenção Face ao Bullying nas Escolas: Pré-Escolas, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo e 3.º Ciclo Ana Gomes “Aprender a Crescer em Paranhos”: a Promoção de Comportamentos Relativos à Prevenção da Violência Ana Gomes; Isabel Silva The Behaviour of Adolescents and the Sexual Education Ana Maria Baptista Oliveira Dias Malva Vaz; Maria Teresa Calvário Antunes; Wilson Jorge Correia Pinto de Abreu 16 de Julho de 2013 Posters A Menina Aline e a Aula de Artes na Filosofia: os Exercícios Artísticos como Fator de Envolvimento do Aluno nas Disciplinas Não Artísticas. Ana Lygia Vieira Schil da Veiga Anxiety, Self-Concept and Academic Achievement. A Descriptive Study. Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Aprendizaje Cooperativo y Clima del Aula en una Muestra de Alumnos de Primaria Mª Isabel Polo del Río; Benito León del Barco; Margarita Gozalo Delgado; Julián Álvarez Delgado; Teresa Mª Gómez Carroza As Contribuições da Psicologia Escolar e Educacional na Perspectiva Sócio-Histórica ou Histórico-Cultural: uma Análise da Publicação Acadêmica da Anped (2000-2005) Christiane Ramos; Marisa Castanho Atribuições Causais Face ao Insucesso: Relação com Consequências Emocionais e Envolvimento na Tarefa Alexandra Barros 26 Programa Geral Attitudes, Causal Atributions and School Performance in Maths Maria Manuela Almeida; Maria da Graça Bidarra Cogweb Kids – Plataforma On-Line para Treino Cognitivo Específico Luís Gonzaga Oliveira; Joana Pais; Helena Santos; Vítor Tedim Cruz Conceções de Aprendizagem da Dança em Estudantes de Dança Clássica e Contemporânea Madalena Basto; António Duarte Conceções de Aprendizagem em Alunos Portugueses do 1.º Ciclo de Escolaridade Ana Isa Figueira; António Duarte Conocimiento Didáctico del Contenido Emergente del Análisis de Aula: el Caso de la Enseñanza del Campo Eléctrico Lina Viviana Melo Niño; Florentina Cañada Cañada; Mabel Diaz Construção de uma Escala de Atitudes Face ao Voluntariado: um Estudo com Jovens Universitários Portugueses Adriana Yanina Ortiz; Feliciano Henriques Veiga Em Ritmo de Tabuada: a Música como Estratégia para Envolver Estudantes à Escola e ao Aprendizado da Matemática Marisa Aguetoni Fontes; Daniele Costa da Costa Engagement. Praticas Educativas Centradas nos Estilos de Aprendizagem dos Alunos Filomena Ponte; José Carlos Miranda Envolvimento e Motivação para o Processo de Certificação em Literacias Digitais – os Cromos do Cid D'Arcy Albuquerque; Tiago Pereira Envolvimento Parental na Adolescência: Construção, Adaptação e Validação do Questionário de Envolvimento Parental no Ensino Secundário. Marisa Costa; Luísa Faria Estilos Educativos Parentais e Adaptação dos Adolescentes: um Estudo Transcultural Yara Rodrigues ; Feliciano Henriques Veiga; Fernando García Lista de Trabalhos 27 Estratégias Cognitivas e a Resolução de Problemas Aditivos Shiderlene Almeida; Rosely Brenelli European Section of French Language a Contribution to the Academic Success in the Public School Isabel Aleixo Evaluación Comparada de la Doble Moral Sexual Montserrat Marugán ; Emma González; Manuel Galán; Marcela Palazuelo; Carlos De Frutos; Mª Teresa Carril Merino Ideas Previas de los Alumnos de Nivel Bachillerato Acerca de la Etnobotánica Yedith García Galván; Rafael Lira Saade; Patricia Covarrubias Papahiu; Ofelia Contreras Gutiérrez Implementation of a Cooperative Learning Programme. Its Effects on School Adjustment and Social Adaptation Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Alfonso Maldonado-Aparicio Influencia de la Moda en el Desarrollo de la Anorexia Nerviosa en Adolescentes de Educación Secundaria Inés Paredes Gallardo; María Luisa Bermejo García; María Isabel Fajardo Caldera Investigación sobre la Metodología Empleada en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar Martínez García Noelia; Sánchez Dólera María; Rabadán Rubio José Antonio Knowledge and Beliefs about Giftedness: Comparative Study Between Peru and Spain Joyce Anelin Echegaray Bengoa; Manuel Soriano Ferrer; Rosa Fernández Fernández La Evaluación de la Equidad de Género: Estudio de la Práctica Educativa Infantil en Bolivia y Cataluña Reina Capdevila Solà; Roser Vendrell Mañós; Laura Ciller Valverde; Gaby Bilbao La Vieja 28 Programa Geral La Participación de los Alumnos de Educación Infantil en la Vida Cotidiana de la Escuela Àngels Geis Balagué; laura Ciller Valverde Literacia Empreendedora nos Jovens: Impacto da Implementação de um Programa de Empreendedorismo na Escola Ana Rita Lopes; Mariana Negrão; Lurdes Veríssimo O Ensino-Aprendizagem da Densidade no Ensino Básico e Secundário. Avaliação de uma Proposta de Ensino Alternativa Carmen Mª Santos Soeiro Cravo; Cristina Vallés Rapp O Envolvimento de Educadores de Infância em Infantários de Angola: Análise em Função do Autoconceito e dos Contextos de Formação Genoveva Borges Os Eventos de Ciência e a Promoção do Envolvimento na Formação Inicial de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ceb na Escola – um Estudo Exploratório Helena Margarida Tomás; Dolores Estrela Alveirinho; Margarida Afonso; Paula Peres Esteves Perceções de Docentes do Ensino Básico do 1.º Ciclo sobre a Importância da Educação para o Ambiente Daniel Geraldo; Rui Brazuna; Cláudia Baptista Percepção de Auto-Eficácia dos Pais e Apoio à Realização dos Trabalhos para Casa Lourdes Mata; Patrícia Augusto Promotion of School Engagement: Peer Mediation and School Violence Vicente Félix; Manuel Soriano-Ferrer; Ana Casino Pronatec: Envolvimento dos Alunos e Redução da Pobreza no Ifma em Codó Paulo Roberto de Jesus Silva; Érina Ribeiro Andrade; Maria Christina Ferreira de Oliveira Castro; Francisco da Silva Paiva Reading Self-Concept of Children with Dyslexia: Do They Differ from their Peers? Manuel Soriano-Ferrer; Carmen Rodríguez-Miguel; Emilia Soriano-Ferrer Lista de Trabalhos 29 Relação entre a Autoeficácia e Autoestima Parentais e Rendimento Escolar dos Filhos Kathia Castro Relation Among Adjustment, Academic Achievement and Stress Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Relations Between Cyberbullying and Antisocial Behaviours In- and OutOf- School Context Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jessica Ortega; Eva Torralba; Paula Mico Relationships Among Self-Concept, Sociometric Status and Academic Achievement Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid; Alfonso Maldonado-Aparicio Situaciones Escolares Más Temidas Según Sexo y Curso en la Infancia Tardía. Un Estudio Preliminar José Manuel García-Fernández; Cándido J. Inglés; Beatriz Delgado; Nieves Gomis Selva; Belén Gisbert; Mª Isabel Gómez-Nuñez; María Vicent Juan; Carolina Gonzalvez Macía; Vicente Sánchez Colodrero; Nelly Lagos Social Competences, Negative Life Events and School Adaptation in Adolescents in an Educational and Training Integrated Program Ana Dutra; Cristina Nunes; Lara Ayala Nunes; Ida Lemos The High-Level Cognitive Questions from Students Miguel Monroy Farías; Mónica Díaz Pontones The Meanings of University Education for Students in Situations of Detention Mónica Díaz Pontones; Miguel Monroy Farías Valoración del Proyecto S.i.c.o. Marcela Palazuelo; Manuel Galán; Maximiano Del Caño; Montserrat Marugán; Carlos De Frutos 30 Programa Geral Variables Psicosociales Y Rendimiento Académico en Alumnos de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jéssica Ortega; Tatiana Del Río Evaluacion del Dominio Afectivo en la Resolución de Problemas en Matematicas Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Eloisa Guerrero Barona; Rosa Gomez del Amo; Lorenzo J. Blanco Nieto Social Skills of Immigrant and Native Adolescents Telma Ribeiro; Lara Ayala Nunes; Cristina Nunes; Ida Lemos Factorial Analysis of the School Attitude Assessment Survey-Revised (saas-r): an Instrument to Identify Academically Able Students who Underachieve in Spanish Population Pablo Miñano ; Juan Luis Castejón; David Albert Competências Criativas e Envolvimento com a Aprendizagem: Realidades Distintas em Adolescentes? Maria de Fátima Morais; Ivete Azevedo; Saúl Neves Jesus; Iolanda Ribeiro; Sara Brandão Ensino Colaborativo: Partilha de Saberes e Interesses Filomena Ponte; Eduardo Duque Las Tecnologías de la Información y la Comunicación: Percepción y Uso de los Docentes en el Aula Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Vicente Sánchez; Mª Isabel Gómez-Nuñez Gómez-Nuñez ; Maria Vicent Juan; Antonio Perez Diferencias en la Percepción de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (tic) Según la Experiencia Docente de los Maestros Vicente Sánchez; Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Carolina Gonzalvez Maciá; Belén Gisbert Ferrándiz; José Manuel García-Fernández Bullying: A Perceção do Suporte Sóciofamiliar no Desenvolvimento de Comportamentos Agressivos em Adolescentes Ana Cláudia Nunes; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia Lista de Trabalhos 31 Bullying: a Importancia das Atitudes dos Professores no Desenvolvimento de Comportamentos Vitimizantes ou Agressivos em Adolescentes Tânia Sangalhos; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia La Recuperación de Información en Alumnos de Educación Primaria y Secundaria Manuel Galán; Montserrat Marugán; Marcela Palazuelo; Emma González Conferência Plenária How to Engage Students in School by Applying Some Lessons from Cognitve Psychology Dr. Robert Burden Comunicações Um Percurso Curricular Alternativo – Instrumento de Vinculação na Produção de Sujeitos Manuel Cabeça Integrating and Validation of New Tests in Migrant School Context: Overview on Diagnostic Assessment and Academic Achievement in Second Language Sandra Figueiredo; Margarida Martins Promoção do Envolvimento de Crianças com Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação e seus Pares Através da Formação de Parceiros Comunicativos Diana Correia; Manuela Sanches-Ferreira; Joana Pinto Clima de Sala de Aula para Criatividade, Motivação para Aprender e Ambiente Familiar: Estudo Comparativo entre Alunos Superdotados e Não Superdotados Denise de Souza Fleith; Isadora Oliveira Lemos; Marina Maia Carmo; Saskia Vossenaar Brito “À Boleia nas Escadas Proibidas”: Estratégias das Crianças para a Integração na Escola num Ano de Transição Armanda Zenhas; Cristina Rocha; Pedro Silva 32 Programa Geral Escola do Campo: Influências Contextuais no Processo de Inclusão Educacional Ane Carine Meurer; Fabiane Adela Tonetto Costas El Papel de los Proyectos Colaborativos en la Relación Escuela-Entorno: un Estudio de Caso Ángela Martín-Gutiérrez; Jesús Conde-Jiménez Envolvimento Parental e Desenvolvimento Sócio-Académico de Adolescentes: Reflexões e Resultados no Ensino Secundário Português Marisa Costa; Luísa Faria La Participación de los Jóvenes de 15 a 17 Años Ante el Uso y Consumo de Tecnologías de la Información y de la Comunicación F. Javier Ballesta; Josefina Lozano; M.Carmen Cerezo; Salvador Alcaraz O Sonho Vocacional: o Papel da Percepção de Aceitação-Rejeição de Pais e Professores na Construção de Carreira de Estudantes do 9.º Ano de Escolaridade Francisco Machado; Márcia Machado; Andreia Dias A Importância da Percepção de Aceitação-Rejeição pelo Professor nos Processos de Sala de Aula e no Desempenho Académico de Estudantes do Segundo Ciclo Francisco Machado; Márcia Machado; Marisa Azevedo Avaliação das Aptidões Sociais das Crianças na Educação Pré-Escolar Rosa Maria Gomes; Anabela Pereira; Paula Vagos Envolvimento dos Alunos na Escola: um Estudo com Alunos do 7.º e do 9.º Ano Ana Rola; Feliciano Veiga Autoperceção da Vida e Autoconfiança dos Estudantes no Envolvimento e Realização de Projetos Pessoais e Coletivos Maria Ribeiro; Maria Augusta Branco Metas Académicas y Estrategias de Aprendizaje en Estudiantes Españoles de Educación Secundaria Obligatoria Cecilia Ruiz Esteban; Ángela Díaz-Herrero; Mario Gomes; Gonçalo Bernardino; Jennifer Argudo Iglesias Envolvimento e Percurso Escolar de Crianças com Sindrome do X Frágil Vitor Franco; Ana Maria Bertão; Madalena Melo; Maria da Graça Santos Comunidades de Aprendizaje en Portugal: una Propuesta de Futuro Carmen Álvarez Álvarez Lista de Trabalhos 33 Participación y Contextos de Aprendizaje en Educación Infantil Isabel Maria Gallardo Fernandez Avaliação do Uso de Estratégias Volitivas: Estudo Exploratório Utilizando o Método Q-Sort em Jovens do 7.º, .8º e 9.º Ano de Escolaridade Ana Margarida Veiga Simão; Liliana Carta Calibração e Aprendizagem em Ambiente Online Maria de Fátima Goulão; Rebeca Cerezo Relações entre os Discursos sobre a Escola Pública e Privada no Contexto de Mercado Educacional: os Professores do 1.º Ciclo Bruna Mutarelli; Tiago Neves; Sofia Branco Sousa Desenvolvimento Profissional do Professor no Ensino Básico: Contributos de um Projeto de Promoção do Sucesso Escolar Cláudia Gonçalves; Cecília Galvão Dificuldades e Satisfação Profissional de Formadores de Professores da Educação Básica na Unesp/Brasil Natálya Camargo de Souza; Vivian Aparecida Corrêa Braz; Célia Maria Guimarães Gestão Democrática na Escola Pública: Percepções que Moradores de Heliópolis – São Paulo/Brasil – têm sobre a Participação da Comunidade na Escola Kenya Paula Gonsalves da Silva Programas de Escrita Inventada em Pequeno Grupo e Leitura em Crianças de Idade Pré-Escolar Margarida Alves Martins; Ana Albuquerque; Liliana Salvador Estudio del Componente de la Auto-Eficacia en la Instrucción Estratégica y Autorregulada en la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo Motivação para a Língua Portuguesa – Características e Particularidades com a Progressão na Escolaridade Lourdes Mata; Vera Monteiro; Francisco Peixoto O Ensino de Estratégias de Escrita através do Modelo Self-Regulated Strategy Development (srsd) Sara Ferreira; Isabel Festas; Albertina Oliveira; Maria Helena Damião 34 Programa Geral El Compromiso con la Escuela desde la Perspectiva de Estudiantes de Enseñanza Secundaria de Éxito Escolar Nieves Blanco; Mª Dolores Molina; Mª Soledad García; Eduardo Sierra Proceso de Implementación de la Metodología del Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial de Maestros: Concreciones para la Materia de Organización Escolar Rosario Cerrillo; Enriqueta Núñez; Teresa Lucas Promoção do Envolvimento Escolar dos Alunos: uma Experiência de Cidadania Susana Vilarinho; Carolina Carvalho La Creación y Desarrollo de Redes de Apoyo en los Centros Educativos Carmen Gallego Vega; Antonia Jiménez Toledo Envolvimento Escolar: Reflexões em Torno do Contributo dos Avós Mário Durão; Carolina Carvalho; Gilda Soromenho Envolvimento dos Formandos dos Cursos de Formação de Sargentos da Marinha Portuguesa Ana Frade; Feliciano Veiga A Aneis: um Contributo na e para a Escola Cristina Palhares ; Alberto Rocha ; Ana Sofia Melo Regressar à Escola: Contributos dos Educadores em Contexto Hospitalar Emília Serrão; Carolina Carvalho A Dislexia na Aprendizagem da Língua Materna e da Língua Estrangeira, Nomeadamente o Inglês Sonia Leite O Espaço Institucional Externo e o Envolvimento da Criança em Processos de Socialização e Crescente Autonomia Marisa Rocha Cupido Dupprê; Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães O Espaço Físico como Agente Atuante nas Transformações das Rotinas na Educação Infantil Marisa Rocha Cupido Dupprê; Fátima Aparecida Dias Gomes Marin Lista de Trabalhos 35 El Teatro como Espacio de Participación en la Escuela Montserrat González; Núria Rajadell Cyberbullying Influence on Academic Self-Esteem and Perception of School Climate Among Secondary Students School Sofía Buelga; Jessica Ortega; Begoña Iranzo; Eva Torralba Rendimiento Académico y Actitud Hacia la Autoridad Institucional en Estudiantes de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Tatiana Del Río The Use of Student Voice: a Pratice for a Better Life In and Out of School Franca Zuccoli Percepções e Sentimentos das Crianças acerca da Escola: um Estudo sobre o Universo Infantil Fabiola de Sousa Braz Aquino; Jéssica Andrade de Albuquerque Simpósios Da Arquitectura e dos Espaços de Aprendizagem Alexandre Marques Pereira; Teresa Valsassina Heitor; Rui Ribeiro; José Mateus; Francisco Neto Veiga Prácticas Educativas Destinadas a Fomentar el “Engagement” de los Estudiantes en las Universidades Españolas Pilar Colás Bravo; Juan De Pablos Pons; Teresa González Ramirez Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students in Catalonia Judit Janés Carulla ; Clara María Sansó Galiay ; Maria Adelina Ianos; Silvia Maria Chireac; Ángel Huguet Canalís ; Cecilio Lapresta Rey ; José Luis Navarro Sierra ; Carmen Valentina Poalelungi; Simona Popa 36 Programa Geral Mesa-Redonda Envolvimento na Escola: Instrução e Convivência Chair: Justino Magalhães Mejoria de la Convivencia en la Escuela Gonzalo Musitu Ochoa Habilidades Docentes Básicas y Participación de los Alumnos en la Escuela José-María Roman Comunicações Discursos Estudantis: uma Viagem de Sentidos pela Escola Soraia Sousa; Dulce Magalhães; Fátima Pereira “Por que ir à Escola?” – da Experiência Escolar à Produção de Sentidos Samanta Cristina Wessel; Nilda Stecanela La Participación del Alumnado con Necesidades Específicas de Apoyo Educativo de Educación Secundaria Obligatoria en el Consumo de Medios Digitales Josefina Lozano; F. Javier Ballesta; Salvador Alcaraz ; Mª Carmen Cerezo Envolvimento na Escola: Um Estudo com Jovens do 9.º Ano do Ensino Regular e do Programa Integrado de Educação e Formação (pief) Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga Análise às Relações de Amizade e Habilidades Emocionais em Turmas de 3.º e 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (Inteligência Emocional em Escolas de Castelo Branco) Ernesto Candeias Martins; Juan de Dios González Hermosell; Isabel Maria Merchán Romero Social Attitudes and Engagement of Students in School. Effectiveness of an Intervention Program According to Previous Prosocial Attitudes Cristina Saiz Ruiz; María del Cármen Campos Amores Lista de Trabalhos 37 Convencionalidad Social y Engagement en Estudiantes Universitarios. / Social Conventionality and Engagement in University Students. Does Social Conformity Encourage Higher Engagement in Undergraduates? Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; María de La Cinta Perea-García ; Irene Bermejo-Contioso Comunication Skills Training During Graduate Education: Is it Possible to Enhance Students’ Engagement? Ana Grilo; Luis Joyce-Moniz; Ana Gomes O Impacto de um Percurso Escolar Alternativo na Vida dos Alunos: A Percepção deles Próprios e da Comunidade Escolar (um Estudo Realizado no Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares) Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira Comparative Study of a Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia de Lera; Raquel Fidalgo; Olga Arias; Begoña Martínez-Cocó Interdisciplinaridade: um Processo de Envolvimento dos Alunos pela Veia da Arte e da Ludicidade na Perspectiva da Aprendizagem Significativa Ana Lúcia Gomes da Silva; Franchys Marizethe Nascimento Santana Ferreira; Helen Paola Vieira Bueno Empirical Review of Componential Models Analysis of Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia de Lera; Raquel Fidalgo Eficacia de un Programa de Instrucción Estratégico y Autorregulado Centrado en la Adquisición de un Nivel Óptimo de Auto-Eficacia en la Mejora de la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo ¿Qué le Produce Estrés al Profesor de Matemáticas de Secundaria? Rosa Gómez del Amo; Eloisa Guerrero Barona; Raúl Tárraga Mínguez; Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Ana Belén Borrachero Cortés Aproximación al Conocimiento de las Competencias Profesionales de los Docentes en el Espacio Europeo de Educación Superior Isabel Cuadrado Gordillo; Mª Teresa Tena Hidalgo 38 Programa Geral Autopercepción Emocional del Profesorado de Enseñanza Basica: Estudio Comparativo entre Profesores en Formación de Mestrado y Profesores en Activo de la Ciudad de Castelo Branco (Portugal) Isabel María Merchán Romero; Juan de Dios González Hermosell; Ernesto Candeias Martins Aulas Inclusivas ante la Diversidad del Alumnado Anabel Moriña Díez Mudanças na Estrutura Familiar e os Impactos no Ambiente Escolar: Algumas Propostas para se Trabalhar a Relação Família e Escola Tania Mara Tavares da Silva; Elisangela da Silva Bernado Students’ Engagement with School in Students Enrolled in Regular and Vocational Schools Paulo Moreira; Sandra Pereira; Inês Rosa; Cristina Luis; Liliana Dinis; Jorge Castro; Matti Kuorelahti; Tuomo Virtanen Participación de la Familia en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar. Pérez Toledo María Dolores; García Moya María Pilar; Rabadán Rubio José Antonio Las Redes Sociales como Recurso de la Actividad Docente Maria del Carmen Martinez Serrano; Manuel Ángel Romero García La Multialfabetización como Estrategia para la Atención a la Diversidad Lingüística y Cultural en los Centros Educativos Isidro Moreno Herrero; Miguel Barrigüete Garrido; Laura García Gómez El Papel de la Escuela en la Producción de Cultura Visual de los Jóvenes Idoia Marcellán Baraze; Amaia Arriaga Azkarate; Imanol Agirre Arriaga; Ilargi Olaiz Soto; Lander Calvelhe ¿Es Posible Comprender la Cultura Visual Mediante los Libros de Texto? Idoia Marcellan Baraze; Ainhoa Gómez Pintado El Docente Universitario y las Tic Isabel Cuadrado Gordillo; Alonso Montaño Sayago; Inmaculada Fernández Antelo Lista de Trabalhos 39 Os Professores como Factor de Desempenho Académico João Martinez Involvement of Schools in the Construction of European Identity and European Citizenship Merete Amann Gainotti; Renato Ciofi Iannitelli Envolver os Estudantes no Processo de Ensino-Aprendizagem: uma Experiência no Decurso da Disciplina de História e Epistemologia de Enfermagem Isabel Ferraz; Cristina Baixinho; Óscar Ferreira; Helga Rafael O Ensino de Arquitectura e o Envolvimento dos Alunos: Generalidades e Casos de Estudo Portugueses Leonor Matos Silva Como Envolver os Alunos na Prevenção da Indisciplina, Bullying e Violência na Escola? Maria José D. Martins Promoção do Envolvimento dos Estudantes e Prevenção de Comportamentos de Risco no Ensino Superior Maria Cristina Campos de Sousa Faria O Centro de Formação Profissional: um Potencial Promotor de Saúde? Cristina Baixinho Envolvimento dos Alunos na Escola: o Papel do Mediador António Leite; António Leite; António Leite An Iberian Study About the Importance of Peer and Teacher Acceptance-Rejection on Self-Esteem, Academic Self-Efficacy and Achievement: Differences and Similarities Between Portuguese and Spanish Students Nuno Baptista; Francisco Machado; Márcia Machado Supervisão em Educação – uma Mudança de Paradigma na Promoção de Ambientes Inclusivos Tânia Costa Envolvo-me… Logo Existo! Porque não um Olhar para o Envolvimento dos Alunos a Partir das suas Práticas Performativas nos Quotidianos Escolares? António M. Rodrigues 40 Programa Geral O Papel da Verificação da Satisfação da Comunidade Educativa para o Envolvimento Escolar Carlos Gonçalves Considerações sobre a Matriz Pedagógica Jesuíta: Prémios, Castigos e a “Sancta Aemulatio” Teresa Rosa O Envolvimento na Aprendizagem em Alunos do Ensino Superior Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Rosina Inês Fernandes; Maria João Amante; Susana Fonseca; Cátia Magalhães; Paula Xavier Relationship Between Personal Self-Regulation, Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; Jose Manuel Martínez-Vicente; Paul Sander; Maria Cardelle-Elawar Relationship Between Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; David Putwain; María del Carmen González-Torres; Raquel Artuch-Garde Alunos do Ensino Superior e Procura de Apoio nos Serviços de Aconselhamento Psicológico Filipa Cristóvão; Anabela Pereira; Ricardo Teixeira A Importância da Musicoterapia em Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo Patrícia Raquel Silva Fernandes; Filomena Ponte O Optimismo no Ensino Superior Sofia Macedo de Faria; Carolina Carvalho; Helena Marujo O Mestrado em Educação Pré-Escolar numa Escola Superior de Educação: as Vozes dos Alunos Envolvidos Ana Simões A Importância dos Avós/The Importance of Grandparents Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Florencio Vicente Castro Lista de Trabalhos 41 17 de Julho de 2013 Posters (ver pág. 25) Comunicações Adaptação e Validação de uma Escala de Empenho dos Estudantes na Sala de Aula Isabel Roque; Marina Serra de Lemos; Teresa Gonçalves; Luís Paulo Rodrigues Cross-Cultural Validation of the Student Engagement Instrument (sei; Appleton & Christenson, 2004): the Cases of Portugal and Finland Paulo Moreira; Tuomo Virtaten; Adelaide Dias; João Oliveira; Matti Kuorelahti Promoting Student Engagement and Learning Outcomes in Psychology Course Through Technology Infused Learner-Centred Strategies Grace Fayombo The Engagement of Minority and Immigrant Adolescents with School and Civic Society in Hong Kong Celeste Yuen; Kerry Kennedy; Yan Wing Leung; Alan Cheung School Engagement, Psycho-Social Health and Perceived Learning Environments in Adolescence: Results of an Austrian Study Hannelore Reicher; Marlies Matischek-Jauk There is a Destiny for all: a Common Belief Among Muslim Youths in Hong Kong Celeste YM Yuen; Sam Leung What Did You Do In School Today? – Latest Insights Into Students’ Intellectual Engagement Max Cooke ; Ronald Canuel Money Attitudes and Engagement in University Students/Actitudes Hacia el Dinero y Engagement en Estudiantes Universitarios José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso; Francisco de Paula Rodríguez- Miranda; María de La Cinta Perea-García ; Ana María da Silva-Cardoso 42 Programa Geral Involvement in Cyberbullying and Perception of School Climate: an Investigation on a Sample of Italian Adolescents Carlo Berrone; Roberta Renati; Maria Assunta Zanetti Expectativas e Envolvimento nos Contextos de Ensino Superior: Análise dos Discursos de Estudantes Envolvidos Sofia de Lurdes Rosas da Silva; Joaquim Armando Gomes Alves Ferreira; António Gomes Alves Ferreira Cross-Curricular Education for Solidarity of Students in Secondary Education. Orientation For Problem Experiences Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez Participacion del Alumnado y Construcción de Saberes en Formación Profesional Antonio Fabregat Pitarch Influencia de la Edad, el Sexo y la Autoeficacia en el Rendimiento Académico del Alumnado Español en Educación Secundaria Fernando Fajardo Bullón; María Maestre Campos; Elena Felipe Castaño Evaluación de Valores Éticos en Escolares e Implicaciones Educativas Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez O que é um Professor Justo? Trabalho Docente e Desigualdades Lara Sayão Lobato de Andrade Ferraz Situações de Perda e Luto no Jardim-de-Infância: como os Educadores Respondem? Paula Sena; Carolina Carvalho O Envolvimento da FamÍlia na Transição do Filho com Necessidades Adicionais de Suporte para o 1.º Ciclo: a Contribuição de um Portefólio Joana Pinto; Manuela Sanches-Ferreira; Diana Correia A Psicologia na Escola: a Experiência com Professores e suas Expectativas Raquel Souza Lobo Guzzo; Ana Paula Gomes Moreira; Walter Mariano de Faria Silva Neto; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Mariana Ferreira Rodrigues Lista de Trabalhos 43 Latim Privado (d)e Público: uma Perspetiva Analítica do Envolvimento dos Alunos na Aprendizagem do Latim nas Escolas do Séc. Xxi Clara Anunciação «A Nossa Escola» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Representações Sociais sobre Supervisão Pedagógica Ricardo Dias; Abílio Oliveira Habilidades Metacognitivas na Leitura Compreensiva Ana Cristina Pereira Cortiço Envolvimento dos Adolescentes na Escrita Escolar: Possibilidades de Duas Oficinas Inês Cardoso; Luísa Álvares Pereira; Rosa Maria Oliveira Ensinando Gêneros Musicais na Escola: Estratégias para o Envolvimento dos Alunos por Meio de Atividades de Apreciação Paulo Roberto Prado Constantino Esta Noite Nós Somos Jovens – Um Ensaio sobre a Apreciação Musical Mediada pela Internet e a Condição da Juventude em Nosso Tempo Paulo Roberto Prado Constantino Abordagem Orff-Schulwerk e Envolvimento dos Alunos em Educação Musical: Um Estudo de Caso no 2.º Ciclo do Ensino Básico Baseado na Flow Theory João Cristiano Cunha; Sara Carvalho Psicologia Escolar: Conscientização e Ampliação de Práticas Exitosas Claisy Marinho-Araujo Relações entre Pares Clotilde Pinto Práticas Interdisciplinares na Escola: Contribuições para o Engajamento e o Empoderamento do Espaço Escolar Mônica Cintrão França Ribeiro; João Eduardo Coin-Carvalho; Hely Aparecida Zavattaro 44 Programa Geral Reflexões sobre Processos Formativos para uma Atuação Crítica em Psicologia Escolar e Educacional Marilene Proença Rebello de Souza; Cárita Portilho de Lima Experiências de Cyberbullying Relatadas por Estudantes do Ensino Superior Politécnico Maria José D. Martins ; Ana Margarida Veiga Simão ; Patrícia Azevedo Envolvimento dos Alunos do Ensino Secundário em Comportamentos de Bullying Vanessa Pereira; Félix Neto Engajamento Escolar, Motivação para Aprender e Estresse: um Estudo com Alunos Brasileiros do Ensino Médio. Luciane Boreki Lucina; Feliciano Henriques Veiga Las Metáforas Emocionales de los Estudiantes en Educación Primaria, Educación Infantil y Psicopedagogía María Luisa Bermejo García; Lucía Mellado Bermejo; Ana Belén Borrachero Cortés; María Isabel Fajardo Cladera O Ensino no Brasil uma Questão ainda a ser Solucionada Jailton Gonçalves Francisco Engagement em Estudantes Universitários: o Papel do Contexto Escolar Sónia Gonçalves; Sónia Borges A Escolha dos Estudantes do Bacharelado Interdisciplinar (bi) da Ufba pela Área de Saúde Maria Virgínia Teles; Maria Thereza Coelho Percepção de Educação Ambiental de Professores e Funcionários no Contexto Escolar Fábio Torres Cunha; Izaura Silva Assis; Érika Marques Desenvolvimento Emocional e Compreensão Social em Crianças Autistas (Estudo de Caso sobre Inteligência Emocional) Ernesto Candeias Martins; Helena Isabel Figueiredo Ceia Envolvimento dos Educadores no Reconhecimento das Necessidades Educativas Especiais no Pré-Escolar Letícia F. Dal Forno; Feliciano H. Veiga; Sara Bahia Lista de Trabalhos 45 Responding to Diversity by Engaging with Students’ Voices: a Strategy for Teacher Development Teresa Vitorino; Isabel Pais Envolvimento dos Alunos na Escola: Análise em Função da Orientação Escolar e da Exploração Vocacional Hélia Moura; Graça Breia; Edgar Pereira ; Isabel Henriques ; Paulo Fonseca Fonseca Simpósios Envolvimento dos Alunos na Escola, Variáveis Pessoais e Ano de Escolaridade Feliciano Veiga; Isabel Festas; Diana Galvão; Isabel Janeiro; Ana Almeida; Suzana Caldeira; Madalena Melo; Tiago Pereira Envolvimento dos Alunos na Universidade: Investigação e Prática Célia Palma Figueira; Adriana Yanina Ortiz; Edite Oliveira; Teresa Neves; Cláudio Fernandes; Isabel Gonçalves Emociones, Música y Drama para un Nuevo Compromiso Educativo Luis Núñez Cubero; Clara Romero Pérez; M. Rosario Navarro Solano; Francisco Cuadrado Méndez; Tania Mateos Blanco Assessment of Socio-Emotional and Academic Competences: Development and Validation Studies with Children and Youth Basic Education Portuguese Adelinda Araújo Candeias Mesa-Redonda Envolvimento na Escola: Inovação Pedagógica e Família (Anfiteatro) El Efecto Positivo-Negativo Familiar en Autoimplicación de los Alumnos en la Escuela Florencio V. Castro 46 Programa Geral Envolvimento e Inovação Pedagogica: Semantica de um Binómio de Longa Duração Justino Magalhães Comunicações Papel dos Alunos na Prevenção do Bullying em Contexto Escolar Sónia Seixas; Luís Fernandes Comportamiento Extrarol del Profesorado y Satisfacción con la Universidad como Antecedentes del Engagement de los Estudiantes/Organizational Citizenship Behavior of Teachers and Satisfaction with the University as Antecedents of Student Engagement María de La Cinta Perea-García ; Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso Os Alunos e a Escola: Retrato de um Envolvimento Educativo na Sombra Jorge Costa; Maria da Esperança Martins Estudio Exploratorio sobre Variables Intervinientes Durante el Proceso de Toma de Decisión del Futuro Académico y Profesional en las Islas Canarias Heriberto Rodríguez-Mateo; Idaira Peña Suárez Análisis del Género como Factor Diferencial en el Desarrollo Moral Hugo Gonzalez Gonzalez; José Luis Álvarez Castillo; Clara Chacón Muñoz; Gemma Fernandez Caminero Promoviendo el Engagement de los Estudiantes Através de las Técnicas Dramáticas Rosa Domínguez Martín Students Thinking School. The Italian High-School Viewed from ‘The Others’ Giulia Gabriella Pastori Envolvimento dos Alunos na Escola e Desempenho em Leitura: uma Prática de Gestão Escolar em Busca de uma Escola Eficaz Elisangela Da Silva Bernado; Tania Mara Tavares Da Silva Lista de Trabalhos 47 The Role of Life-Skill-Programs for School Engagement: Results of an Austrian Pilot-Study Implementing Lions-Quest Marlies Matischek-Jauk; Hannelore Reicher The Engagement of 16 to 20 Year Olds in a Process of Adult Education in Quebec and Europe Danielle Desmarais ; Francesca Salvà Mut; Johanne Cauvier; Gérald Boutin; Ghyslaine Dionne; François-Xavier Charlebois Modeling the Antecedents and Outcomes of Student Engagement with School: an Exploratory Study of Romanian Adolescents Viorel Robu; Anişoara Sandovici The Relationship Between Academic Underachievement and Engagement in School Among Adolescents Magda Tufeanu Envolver os Alunos, Envolvendo as Famílias? Um Estudo de Caso Filomena Silva; Helena Pratas Envolvimento Parental e Adaptação Académica de Alunos do Ensino Básico e Secundário Íris Oliveira; Lúcia Neves; Maria do Céu Taveira O Papel dos Pais, dos Professores e dos Psicólogos no Exercício da Escolha Académica: Potencialidades de uma Relação Tripartilhada Marisa Carvalho; Maria do Céu Taveira Envolvimento Parental no 2.º Ciclo: Percepções de Pais e Professores Maria João Beja; Tatiana Mafalda Nunes Perfil Acadêmico dos Estudantes no Contexto dos Institutos Federais de Educação: Contribuições para Educação Superior Ligia Rocha Cavalcante Feitosa; Claisy Marinho Araújo A Avaliação da Escola pelos Pais Mônica Moraes Factores Preditores do Envolvimento Parental na Escola: Potencialidades e Desafios à Luz do Paradigma Inclusivo Sara Felizardo 48 Programa Geral Da Exclusão à Inclusão Passando Pela Segregação e pela Integração. O Papel da Escola e do Mediador Sócio-Pedagógico Sonia Leite Motivação para a Matemática em Alunos do 6.º e 9.º Ano de Escolaridade Vera Monteiro; Marta Santos; Francisco Peixoto; Lourdes Mata A Metodologia de Trabalho de Grupo em Estudo do Meio: Perceções e Práticas de Professores e Alunos do 4.º Ano do Ensino Básico Carla Guedes; Ana Paula Cardoso; João Manuel Rocha A Aprendizagem por Problemas como Potenciadora do Envolvimento dos Alunos nas Aulas de Ciências da Natureza Paula Costa; Isabel Chagas A Natureza Interdisciplinar da Cultura de Projetos como Norteadora do Interesse dos Alunos do Ensino Fundamental pelas Aulas de Ciências Maria Auxiliadora Delgado Machado; Felipe Gaspar Perestrello de Menezes; Mariane Rodrigues dos Santos La Función Ejecutiva de Actualización como Predictora del Rendimiento en Comprensión Lectora y Resolución de Problemas en Alumnos de 5.º Curso de Educación Primaria Valentín Iglesias Sarmiento; Nuria Carriedo López Envolver os Alunos com Portefólios Digitais Simão Lomba Alienação na Web: Causa ou Consequência/Alienation on the Web: Cause or Consequence Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Florêncio Vicente Castro Análisis de la Participación Política de los Estudiantes Universitarios David Barroso López; Rocío Moreno García; Mairea Seguí Buenaventura; Fernando Gandasegui Arahuetes; Bárbara Scandroglio Recuperar la Voz del Alumnado en el Aula: una Metodología Dialógica para la Educación Integral en Enseñanza Primaria Carmen Álvarez Álvarez ; Jose Luis San Fabián Maroto Lista de Trabalhos 49 Processos Isomórficos de Participação de Aprendentes Adultos ou Crianças em Espaço Escolar Nádia Sacoor; Pascal Paulus Intervenção do Ensino Não-Formal por Ogn’s e o Envolvimento das Escolas numa Participação Ativa na Educação para a Cidadania Jacinto Serrão Freitas; Maria Helena Salema Envolvimento na Escola e Disrupção Escolar. Um Estudo com Alunos de 7.º e 10.º Anos de Escolaridade Hélder Fernandes; Suzana Nunes Caldeira; Feliciano H. Veiga A Motivação como Determinante para o Envolvimento dos Alunos na Escola João Martinez A Questão Relacional e suas Influências no Cotidiano Escolar Kátia Santos The Satisfaction about the Conflict Mediation Sessions Elisabete Pinto da Costa Opiniões de Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sua Participação no Trabalho de Projeto Carlos Alberto Ferreira O Envolvimento da Família na Escola: Estudo da Satisfação da Família com os Serviços de Educação Especial Marlene Silva; Manuela Sanches-Ferreira; Andreia Vieira O Envolvimento dos Estudantes na Escola como Pilar para a Gestão Educativa Autárquica – Odemira 2020, Odemira Território Educativo Hélder Guerreiro; Natália Correia; Clara Oliveira; Tânia Santos; Telma Guerreiro; Tiago Pereira Self-Concept and Quality of Coexistence in Schools and Families: Perceptions of Brazilian Early-Adolescents Araci Asinelli da Luz; Josafá Cunha; Marlene Schussler D’Aroz Ensino Médio e sua Relação com o Trabalho: Significado Atribuído por Jovens do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco 50 Programa Geral O Envolvimento dos Alunos com os seus Professores: A Representação dos Alunos do 1.º Ciclo das Qualidades dos seus Professores Maria da Glória Franco Visão dos Alunos sobre o Curso de Pedagogia na Unesp/Brasil em Relação à Formação e Futura Profissão Vivian Aparecida Corrêa Braz; Natálya Camargo de Souza; Célia Maria Guimarães El Impacto del Aps como Metodología de Enseñanza Universitaria en el Desarrollo de Actitudes y Valores que Contribuyen al Desarrollo Profesional Docente Teresa Lucas; Rosario Cerrillo; Enriqueta Nuñez Estrategias de Afrontamiento ante Problemas con las Notas y su Relación con Ajuste Psicológico en Escolares Francisco Manuel Morales Rodríguez; María Victoria Trianes Torres School Motivation and Academic Achievement of Students in Secondary Education Francisco Manuel Morales Rodríguez Aprender Matemática no 2.º Ciclo do Ensino Básico em Ambientes Online Carla Silva; J. António Moreira Percalços do Envolvimento de Alunos do Curso de Pedagogiada Unesp/brasil Com sua a Formação Profissional e a Futura Profissão Célia Maria Guimarães Quando as Práticas Avaliativas na Creche/pré se Prendem ao Acompanhamento da Criança e do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil? Célia Maria Guimarães; Daniele Ramos de Oliveira; Maria João Cardona Conferência Plenária Measuring and Intervening with Student Engagement with School: Empirical Relationships, System-Level Implementations, and International Perspectives Dr. James J. Appleton Programa Específico Segunda-feira 15 de julho de 2013 8:15-9:00 Acolhimento e Entrega de Documentação 9:00-9:30 Sessão de Abertura (Anfiteatro) António Sampaio da Nóvoa | Reitor da Universidade de Lisboa (UL) João Pedro da Ponte | Diretor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (UL) Justino Magalhães | Coordenador da Área de História e Psicologia da Educação (IEUL) Feliciano H. Veiga | Coordenador do Congresso e do Grupo de Psicologia da Educação (IEUL) 9:30-10:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: Feliciano Veiga The International Student Engagement in School Scale: Results from 12 Countries Dr. Shane Jimerson 10:30-11:30 Comunicações Mesa 01 – Sala 7 Chair: Ana Almeida Envolvimento dos Estudantes na Escola, Disrupção Escolar e Rendimento Académico: um Estudo com Alunos de uma Escola Teip Joana Soares; Madalena Melo; Ana Almeida 53 54 Programa Específico «A Escola às Crianças» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Identificação da Sobredotação e do Talento em Alunos do 1.º Ciclo: Resultados do Processo de Avaliação do Pista|1 (2.ª Edição) Ana Sofia Melo; Alberto Rocha; Cristina Palhares Entre Possibilidades e Constrangimentos: a Participação das Crianças na Escola Catarina Tomás; Ana Gama Mesa 02 – Sala 5 Chair: Anabela Pereira Meninos Disciplinados e Uniformizados na Escola Luciana Borre Nunes; Raimundo Martins Juventude, Participação e Educação Integral: os Sentidos Atribuídos ao Programa Escola Integrada da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte pela Juventude do 3.º Ciclo do Ensino Fundamental Flávia Renata Guimarães Moreira; Lucia Helena Alvarez Leite; Tania de Freitas Resende Democracia na Escola? Decisões Não Compartilhadas e Impactos na Vida dos Estudantes Raquel Souza Lobo Guzzo; Maria Áurea Pereira-Silva; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Ana Paula Gomes Moreira O Envolvimento dos Alunos na Escola na Geração do Alargamento da Escolaridade Obrigatória. O Que Nos Dizem Algumas Estatísticas? Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira; Armanda Matos Mesa 03 – Sala 1 Chair: Alberto Rocha Influencia Contextual de los Estudiantes en el Desarrollo del Ciberbullying Rosa María Varela Garay; Nuria Cordero Ramos; Gonzalo Del Moral Arroyo; Rafael Gómez del Toro Sentimento de Pertença. Cativar com uma Escola Afetiva Pedro Pinho-Pereira Segunda-feira, 15 de julho de 2013 55 O Significado Atribuído ao Ensino Médio por Alunos do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco Indicadores da Qualidade do Contexto Escola: a Perspetiva dos Professores de Aec José Albino Lima; Alexandra Serra; Rui Serôdio Mesa 04 – Sala 6 Chair: Carolina Carvalho Creatividad en el Contexto Educativo: un Estudio Comparativo entre Estudiantes Españoles y Portugueses Ángela Díaz-Herrero; Cecilia Ruiz-Esteban; Gonçalo Bernardino; Mario Gómes; Jennifer Argudo Iglesias Criatividade dos Alunos no Ensino Superior: Análise em Função do Envolvimento e do Ano Académico Marta Tagarro; Feliciano Veiga Habilidades Socio-Emocionales Como Predictores del Rendimiento en Diferentes Materias en Estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria David Albert Pla; Raquel Gilar Corbi; Juan Luis Castejón Costa Efeitos de um Treino de Relaxamento, Mindfulness e Concentração no Desenvolvimento Holístico de Alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica 2/3 Rainha Santa Isabel de Coimbra Isabel Loureiro Dias; Albertina Lima Oliveira Mesa 05 – Sala 3 Chair: Glória Franco Cultura de Sucesso Escolar: Potencialidades de Trabalho para a Psicologia Escolar Claisy Marinho-Araujo; Lígia Libâneo Ensino da Linguagem Escrita e Resultados em Leitura Sérgio Gaitas; Margarida Alves Martins Contributo das Atividades de Complemento Curricular para o Desempenho Académico e Envolvimento dos Alunos na Escola no 2.º Ciclo do Ensino Básico Márcia Moura; Marta Martins; Daniela Coimbra 56 Programa Específico O Autoconceito e o Rendimento Académico Maria da Glória Franco; Carolina Santos Mesa 06 – Sala 4 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Família e Escola: Relação Necessária? Maria Celi Chaves Vasconcelos; Thaís De Oliveira Trindade La Participación de los Profesores y Las Familias en la Transmisión en Valores Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; Mª Ángeles Hernández Prados La Participación de las Familias en la Escuela. Análisis de un Caso Único Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; Mª Ángeles Hernández Prados; Isabel Cruz de la Calle O Envolvimento Parental no Secundário: Perceções de Pais e Professores em Duas Escolas da Ram Susana Branco; Maria João Beja Mesa 07 – Sala 2 Chair: Marta Mateus de Almeida As Práticas Artísticas e as Reconfigurações no Envolvimento e no Papel dos Estudantes na Escola António Ângelo Vasconcelos; Rosário Lucena O Protagonismo dos Alunos no Processo de Construção da Escuta dos Sons do Cinema Glauber Resende Domingues Arte e Educação Física: Marcando Presença na Escola nas Experiências Interdisciplinares Ana Lúcia Gomes da Silva; Célia Maria Sampaio de Carvalho Carneiro; Telma Teixeira de Oliveira Almeida; Ivani Catarina Arantes Fazenda A Participação dos Alunos na Escolha de Repertório para Aulas de Educação Musical Glauber Resende Domingues Segunda-feira, 15 de julho de 2013 57 Mesa 08 – Sala 10 Chair: Fátima Goulão ¿hacer 'más de lo Mismo' en las Aulas Conduce a un Mayor Engagement? El Caso del Programa de Cualificación Profesional Inicial en la Región de Murcia Mª Teresa González González; Mónica Porto Currás A Formação Ética de Professores na Promoção do Envolvimento dos Alunos na Escola Mariana Areosa Feio; José Nunes; Joaquim Martins O Papel da Formação Inicial de Professores na Promoção do Envolvimento na Escola Leanete Thomas Dotta; Rosa Ester Tártaro Soares Análisis de la Experiencia de Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial en Organización Escolar del Profesorado Enriqueta Nuñez; Teresa Lucas; Rosario Cerrillo Mesa 09 – Sala 9 Chair: Lúcia Miranda O Envolvimento dos Alunos nos Conselhos de Classe Participativos Renata Cunha; Cláudia Ometto; Regina Ramiro Iniciação Científica de Estudantes do Ensino Médio no Contexto da Integração Universidade-Escola Lucas Visentini; Adriana Moreira da Rocha Maciel O Pibid e a Educação no Brasil Vera Lúcia Santos Mutti Malaquias A Atividade de Pesquisa em Ensino de Ciências como Mediadora da Relação Entre Licenciandos e Professores da Escola Básica para Promoção do Envolvimento dos Alunos Maria Auxiliadora Delgado Machado Mesa 10 – Sala 8 Chair: Margarida Pocinho O Envolvimento Escolar das Crianças Através dos Jogos em Cuba Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães 58 Programa Específico Bichos e Papões – Dramas na Transição de Ciclo Isabel Cristina Cruz; Silvia Sousa; Margarida Pocinho A Prova Ludo-Jogo das Profissões Isabel Cristina Cruz; Margarida Pocinho; Lidia Seixas; Anabela Machado Desenho, Desenvolvimento e Emoções Ana Casimiro Mesa 10A – Sala 13 Chair: Isabel Festas A Escola como Fator de Qualidade de Vida para Crianças/Jovens em Acolhimento Institucional Paula Cristina Martins; Alexandra Mortágua Os Percursos Escolares e Expetativas de Desempenho nas Famílias Multiproblemáticas em Desvantagem Socioeconómica – Normatividade e Marginalidade Paula Cristina Martins; Cláudia Cunha; Ana Cristina Vieira; Eduarda Claro Bem Estar Escolar: Perceções sobre a Participação e Envolvimento Institucional dos Alunos Sílvia Parreiral Entendimento do Fenômeno Bullying e a Solidariedade como Proposta de Envolvimento Escolar para a Redução de Conflitos Samara Pereira Oliboni; Luciana Roso de Arrial; Valéria Lerch Lunardi; Humberto Calloni; Lauro Witt; Alfredo Guillermo Martin Gentini 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) Segunda-feira, 15 de julho de 2013 59 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 01 – Anfiteatro Chair: Feliciano H. Veiga Envolvimento dos Alunos na Escola: uma Nova Escala de Avaliação e suas Oscilações em Função de Variáveis Contextuais e Pessoais Feliciano Veiga; Maria do Céu Taveira; Íris Oliveira; Lúcia Neves; Diana Galvão; Joseph Conboy; Carolina Carvalho; Sara Bahia; João Nogueira Simpósio 02 – Sala 7 Chair: Conceição Alves-Pinto Vivências de Jovens na Escola: o seu Olhar Captado em 2013 Conceição Alves-Pinto; Manuela Teixeira; Paula Borges; Tania Pires Simpósio 03 – Sala 5 Chair: Ana Paula Caetano As Vozes das Crianças e Jovens na Educação Intercultural Ana Paula Caetano; Isabel Freire; Elsa Machado; Lisete Bicho; Susana Vassalo Simpósio 04 – Sala 1 Chair: Fernanda Hellen Ribeiro Piske Altas Habilidades/Superdotação: a Importância de Estimular a Criatividade de Alunos com Alto Potencial. Experiências do Brasil e de Portugal Fernanda Hellen Ribeiro Piske; Sara Bahia; Leticia Del Forno; Inês Reis; David Guedes ; Tania Stoltz; Joulilda R. Taucei; Lúcia C. Miranda; Leandro S. Almeida; Mônica Condessa Franke; Jarci Machado 13:00-14:30 Pausa para Almoço 60 Programa Específico 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Educação e Ensino (Anfiteatro) Chair: João Pedro da Ponte As Ciências da Educação e o Envolvimento dos Alunos na Escola Almerindo Janela Afonso Envolvimento de Alunos e Professores no Ensino da Literatura Fernando Pinto do Amaral 15:45-16:45 Comunicações Mesa 11 – Sala 7 Chair: Isabel Janeiro Educação de Jovens e Adultos Integrada a Educação Profissional (proeja) no Brasil: uma Análise sobre Permanência e Êxito dos Alunos Raquel Matys Cardenuto; Lidiane Falcão Martins; Luciane Costa de Oliveira Uma Reflexão sobre a Actividade Docente e Discente na Universidade em Angola Adérito Manuel A Qualidade Para Educação de 0 a 5 Anos no Brasil: o que Dizem os Documentos e as Pesquisas Daniele Ramos de Oliveira; Célia Maria Guimarães Avaliação de Desempenho Docente no Ensino Superior: um Estudo no Isced do Sumbe Eduardo Nangayafina; Feliciano H. Veiga Mesa 12 – Sala 5 Chair: Madalena Melo The Role of Parental Acceptance and Social Affordance from Parents, Teachers and Friends on Academic Adjustment Graciete Franco-Borges; Patrícia Oliveira; Piedade Vaz-Rebelo; Maria da Luz Vale-Dias Segunda-feira, 15 de julho de 2013 61 Consumo de Substâncias Psicoativas em Agregados Familiares e Envolvimento Escolar dos Alunos Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga Envolvimento na Escola, Bem-Estar e Vinculação aos Pais, Pares e Professores/as: um Estudo com Alunos/as dos Ensinos Básico e Secundário Ana Luísa Charneca; Madalena Melo Dialogo e Escuta no Cotidiano Escolar Elisabete Cardieri; Maria Nazaré Sansão; Helio Rodolfo; Vinicius Nunes Alves Mesa 13 – Sala 1 Chair: Joseph Conboy Relatos Autobiográficos da Experiência Escolar – Marcas das Influências Contextuais no Envolvimento dos Alunos na Escola António Calha O Envolvimento da Criança em Contextos Pré-Escolares Inclusivos: a Relevância do Tipo de Atividade Ana Laúndes; Ana Pinto A Percepção de Competência, Autonomia e Pertencimento como Indicadores da Qualidade Motivacional do Aluno Eliana Eik Borges Ferreira Envolvimento na Aprendizagem Escolar: o que Dizem as Experiências dos Alunos? Flávia Vieira; Maria Alfredo Moreira; José Luís Coelho da Silva Mesa 14 – Sala 6 Chair: Justino Magalhães Motivação na Aprendizagem: Crenças e Estratégias de Autorregulação da Motivação de Alunos do 3.º Ciclo de Escolaridade Paula Paulino; Adelina Lopes da Silva; Isabel Sá Fenómeno Relacional na Emergência da Aprendizagem e Desenvolvimento em Crianças com Nee Susana Jardim 62 Programa Específico Vivências Académicas – um Estudo Exploratório no Instituto Politécnico de Viseu Maria João Amante; Susana Fonseca; Rosina Inês Fernandes; Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Paula Xavier; Cátia Magalhães O Aluno e a Transição: Relação entre Auto-Conceito e Atitudes Face à Escola Liliana Gonçalves; Maria João Beja El Nuevo Papel del Alumno Dentro del Eees. Ajuste del Proceso de Aprendizaje en Función del Estilos de Aprendizaje Francisca Angélica Monroy García Angélica Mesa 15 – Sala 3 Chair: João Nogueira Envolvimento dos Estudantes nas Atividades e Órgãos de Gestão do Instituto Politécnico de Leiria Núria Baía Cardoso ; Graça Maria Seco Envolver Todos os Alunos no Processo de Inclusão dos seus Pares com Necessidades Educativas Especiais: um Estudo de Caso no 1.º ceb Tânia Costa Um Olhar sobre o (In)Sucesso Escolar: Resultados de uma Experiência de Inovação Organizacional numa Coorte de Alunos do 3.º Ciclo no Triénio 2009/2012 Cristina Couto; Ana Zita Rocha Prebásico.psi: um Projeto de Prevenção e Promoção em Educação Virgínia Mery Marquez Mesa 16 – Sala 4 Chair: Maria do Céu Taveira La Coimplicación de las Agencias Educativas: Fundamentación Pedagógica y Notas de una Agenda para la Alianza José Luis Álvarez Castillo; Hugo González González; Gemma Fernández Caminero Segunda-feira, 15 de julho de 2013 63 Funcionamiento Interno Familiar, Condicionante de Acciones Educativas que Fomenten la Participación de los Estudiantes Mª Ángeles Valdemoros san Emeterio; Eva Sanz Arazuri; Ana Ponce De León Elizondo El Proceder Creativo de las Maestras en la Relación Educativa Mª Dolores Molina; Vicent Horcas; Clara Arbiol; Alicia Ros Las Plataformas Educativas como Recurso para la Participación de Profesores y Padres Manuel Ángel Romero García; María del Carmen Martínez Serrano Mesa 17 – Sala 2 Chair: Sara Bahia Emociones Ante las Ciencias y sus Posibles Causas. Estudio Realizado a Alumnos del Grado de Magisterio de Educación Primaria Ana Belen Borrachero Cortes; María Luisa Bermejo García; Emilio Costillo Borrego La Participacion en el Aula de Lengua Extranjera a Partir del Tratamiento del Error Jose Luis Estrada Chichon Una Primera Aproximación a la Implicación del Estudiante con la Educación Física Iker Ros; Ixiar Irigoyen; Yoritz Yarritu; Mikel Deba; Maider Zabaleta; Ane Arroyo Entorno Familiar e Implicación del Estudiante en Una Cooperativa de Trabajo Asociado Iker Ros; Alfredo Goñi; Eider Goñi; Arantza Rodriguez Mesa 18 – Sala 10 Chair: Suzana Caldeira Education for Peace and Conflict Resolution in Socio-educational Environments Ascension Palomares Ruiz 64 Programa Específico Un Paso Más Hacia una Escuela Inclusiva: los Grupos de Apoyo Mutuo Antonia Jiménez Toledo; Carmen Gallego Vega Gestores Municipais e a Gestão Democrática: uma Discussão sobre a Compreensão que Gestores Municipais Têm de Gestão Democrática Kenya Paula Gonsalves da Silva; Volnei Bispo de Almeida Mesa 19 – Sala 9 Chair: Tiago Pereira Atitudes Ante o Consumo de Substâncias Adictivas dos Adolescentes de Luanda (Angola): Propostas de Prevenção na Escola José Marcos Barrica; Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; Melchor Gutiérrez Satisfação com a Vida dos Alunos da Província de Benguela (Angola) Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; José Marcos Barrica; Melchor Gutiérrez A Escola como Lugar e Contexto de Significados para a Criança Institucionalizada Marlene Daroz; Paula Cristina Martins; Tânia Stoltz A Escola uma Alternativa de Ressocialização e Reinserção Social para Mulheres em Privação de Liberdade Ires Falcade-Pereira; Araci Asinelli-Luz Mesa 20 – Sala 8 Chair: Vitor Franco Envolvimento dos Estudantes na Escola e Promoção do Coaching Educacional e Empreendedorial Maria Cristina Campos de Sousa Faria As Vantagens para os Alunos que se Envolvem na Tutoria de Pares a Colegas com Necessidades Adicionais de Suporte Andreia Vieira; Manuela Sanches-Ferreira; Marlene Silva Segunda-feira, 15 de julho de 2013 65 La Implicación del Alumnado y las Bibliotecas Escolares. Un Estudio Sobre Blogs de los Clubs de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; Araceli Serantes-Pazos; Dolores Cotelo-Guerra; José Luis Iglesias-Salvado Cómo Influyen las Bibliotecas Escolares en la Implicación del Alumnado. Un Estudio sobre Clubes de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; María Helena Zapico-Barbeito; Araceli Serantes-Pazos; Inmaculada Doval-Porto Mesa 20A – Sala 13 Chair: Célia Figueira Violência no Namoro e Estilos Parentais na Adolescência Compreensão das Atitudes Face à Violência nas Relações de Namoro em Adolescentes e a Relação com a sua Percepção dos Estilos Parentais Gonçalo Moura; José Morgado; Francisco Peixoto Promover a Prevenção e Intervenção Face ao Bullying nas Escolas: Pré-escolas, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo e 3.º Ciclo Ana Gomes “Aprender a Crescer em Paranhos”: a Promoção de Comportamentos Relativos à Prevenção da Violência Ana Gomes; Isabel Silva The Behaviour of Adolescents and the Sexual Education Ana Maria Baptista Oliveira Dias Malva Vaz; Maria Teresa Calvário Antunes; Wilson Jorge Correia Pinto de Abreu 16:45-17:15 Coffee Break com atuação de Orquestra 66 Programa Específico 17:30-18:30 Apresentação de livro Chair: João Pedro da Ponte Apresentação de Livro “Psicologia da Educação: Teoria, Investigação e Aplicação – Envolvimento dos Alunos na Escola” João Pedro da Ponte |Diretor do Instituto de Educação da UL José-Maria Róman | Universidad de Valladolid, Espanha Mª do Céu Taveira | Universidade do Minho João Costa | Editora Climepsi Feliciano H. Veiga | Coordenador do Livro Terça-feira 16 de julho de 2013 9:00-9:30 Apresentação de Posters (Corredor 4) A Menina Aline e a Aula de Artes na Filosofia: os Exercícios Artísticos como Fator de Envolvimento do Aluno nas Disciplinas Não Artísticas Ana Lygia Vieira Schil da Veiga Anxiety, Self-Concept and Academic Achievement. A Descriptive Study Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Aprendizaje Cooperativo y Clima del Aula en una Muestra de Alumnos de Primaria Mª Isabel Polo del Río; Benito León del Barco; Margarita Gozalo Delgado; Julián Álvarez Delgado; Teresa Mª Gómez Carroza As Contribuições da Psicologia Escolar e Educacional na Perspectiva Sócio-Histórica ou Histórico-Cultural: uma Análise da Publicação Acadêmica da Anped (2000-2005) Christiane Ramos; Marisa Castanho Atribuições Causais Face ao Insucesso: Relação com Consequências Emocionais e Envolvimento na Tarefa Alexandra Barros Attitudes, Causal Atributions and School Performance in Maths Maria Manuela Almeida; Maria da Graça Bidarra Cogweb Kids – Plataforma On-Line para Treino Cognitivo Específico Luís Gonzaga Oliveira; Joana Pais; Helena Santos; Vítor Tedim Cruz Conceções de Aprendizagem da Dança em Estudantes de Dança Clássica e Contemporânea Madalena Basto; António Duarte 67 68 Programa Específico Conceções de Aprendizagem em Alunos Portugueses do 1.º Ciclo de Escolaridade Ana Isa Figueira; António Duarte Conocimiento Didáctico del Contenido Emergente del Análisis de Aula: el Caso de la Enseñanza del Campo Eléctrico Lina Viviana Melo Niño; Florentina Cañada Cañada; Mabel Diaz Construção de uma Escala de Atitudes Face ao Voluntariado: um Estudo com Jovens Universitários Portugueses Adriana Yanina Ortiz; Feliciano Henriques Veiga Em Ritmo de Tabuada: a Música como Estratégia para Envolver Estudantes à Escola e ao Aprendizado da Matemática Marisa Aguetoni Fontes; Daniele Costa da Costa Engagement. Praticas Educativas Centradas nos Estilos de Aprendizagem dos Alunos Filomena Ponte; José Carlos Miranda Envolvimento e Motivação para o Processo de Certificação em Literacias Digitais – os Cromos do Cid D'Arcy Albuquerque; Tiago Pereira Envolvimento Parental na Adolescência: Construção, Adaptação e Validação do Questionário de Envolvimento Parental no Ensino Secundário. Marisa Costa; Luísa Faria Estilos Educativos Parentais e Adaptação dos Adolescentes: um Estudo Transcultural Yara Rodrigues; Feliciano Henriques Veiga; Fernando García Estratégias Cognitivas e a Resolução de Problemas Aditivos Shiderlene Almeida; Rosely Brenelli European Section of French Language a Contribution to the Academic Success in the Public School Isabel Aleixo Evaluación Comparada de la Doble Moral Sexual Montserrat Marugán ; Emma González; Manuel Galán; Marcela Palazuelo; Carlos De Frutos; Mª Teresa Carril Merino Terça-feira, 16 de julho de 2013 69 Ideas Previas de los Alumnos de Nivel Bachillerato Acerca de la Etnobotánica Yedith García Galván; Rafael Lira Saade; Patricia Covarrubias Papahiu; Ofelia Contreras Gutiérrez Implementation of a Cooperative Learning Programme. Its Effects on School Adjustment and Social Adaptation. Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Alfonso Maldonado-Aparicio Influencia de la Moda en el Desarrollo de la Anorexia Nerviosa en Adolescentes de Educación Secundaria Inés Paredes Gallardo; María Luisa Bermejo García; María Isabel Fajardo Caldera Investigación Sobre la Metodología Empleada en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar. Martínez García Noelia; Sánchez Dólera María; Rabadán Rubio José Antonio Knowledge and Beliefs About Giftedness: Comparative Study Between Peru and Spain Joyce Anelin Echegaray Bengoa; Manuel Soriano Ferrer; Rosa Fernández Fernández La Evaluación de la Equidad de Género: Estudio de la Práctica Educativa Infantil en Bolivia y Cataluña Reina Capdevila Solà; Roser Vendrell Mañós; Laura Ciller Valverde; Gaby Bilbao La Vieja La Participación de los Alumnos de Educación Infantil en la Vida Cotidiana de la Escuela Àngels Geis Balagué; laura Ciller Valverde Literacia Empreendedora nos Jovens: Impacto da Implementação de um Programa de Empreendedorismo na Escola Ana Rita Lopes; Mariana Negrão; Lurdes Veríssimo O Ensino-Aprendizagem da Densidade no Ensino Básico e Secundário. Avaliação de uma Proposta de Ensino Alternativa. Carmen Mª Santos Soeiro Cravo; Cristina Vallés Rapp 70 Programa Específico O Envolvimento de Educadores de Infância em Infantários de Angola: Análise em Função do Autoconceito e dos Contextos de Formação Genoveva Borges Os Eventos de Ciência e a Promoção do Envolvimento na Formação Inicial de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ceb na Escola – um Estudo Exploratório Helena Margarida Tomás; Dolores Estrela Alveirinho; Margarida Afonso; Paula Peres Esteves Perceções de Docentes do Ensino Básico do 1.º Ciclo sobre a Importância da Educação para o Ambiente Daniel Geraldo; Rui Brazuna; Cláudia Baptista Percepção de Auto-Eficácia dos Pais e Apoio à Realização dos Trabalhos para Casa Lourdes Mata; Patrícia Augusto Promotion of School Engagement: Peer Mediation and School Violence Vicente Félix; Manuel Soriano-Ferrer; Ana Casino Pronatec: Envolvimento dos Alunos e Redução da Pobreza no Ifma em Codó Paulo Roberto de Jesus Silva; Érina Ribeiro Andrade; Maria Christina Ferreira de Oliveira Castro; Francisco da Silva Paiva Reading Self-Concept of Children with Dyslexia: Do They Differ from their Peers? Manuel Soriano-Ferrer; Carmen Rodríguez-Miguel; Emilia Soriano-Ferrer Relação entre a Autoeficácia e Autoestima Parentais e Rendimento Escolar dos Filhos Kathia Castro Relation Among Adjustment, Academic Achievement and Stress Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Terça-feira, 16 de julho de 2013 71 Relations Between Cyberbullying and Antisocial Behaviours In- And OutOf- School Context Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jessica Ortega; Eva Torralba; Paula Mico Relationships Among Self-Concept, Sociometric Status and Academic Achievement Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid; Alfonso Maldonado-Aparicio Situaciones Escolares Más Temidas Según Sexo y Curso en la Infancia Tardía. Un Estudio Preliminar José Manuel García-Fernández; Cándido J. Inglés; Beatriz Delgado; Nieves Gomis Selva; Belén Gisbert; Mª Isabel Gómez-Nuñez; María Vicent Juan; Carolina Gonzalvez Macía; Vicente Sánchez Colodrero; Nelly Lagos Social Competences, Negative Life Events and School Adaptation in Adolescents in an Educational and Training Integrated Program Ana Dutra; Cristina Nunes; Lara Ayala Nunes; Ida Lemos The High-Level Cognitive Questions from Students Miguel Monroy Farías; Mónica Díaz Pontones The Meanings of University Education for Students in Situations of Detention Mónica Díaz Pontones; Miguel Monroy Farías Valoración del Proyecto S.i.c.o. Marcela Palazuelo; Manuel Galán; Maximiano Del Caño; Montserrat Marugán; Carlos De Frutos Variables Psicosociales y Rendimiento Académico en Alumnos de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jéssica Ortega; Tatiana Del Río Evaluacion del Dominio Afectivo en la Resolución de Problemas en Matematicas Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Eloisa Guerrero Barona; Rosa Gomez del Amo; Lorenzo J. Blanco Nieto 72 Programa Específico Social Skills of Immigrant and Native Adolescents Telma Ribeiro; Lara Ayala Nunes; Cristina Nunes; Ida Lemos Factorial Analysis of the School Attitude Assessment Survey-Revised (saas-r): an Instrument to Identify Academically Able Students who Underachieve in Spanish Population Pablo Miñano ; Juan Luis Castejón; David Albert Competências Criativas e Envolvimento com a Aprendizagem: Realidades Distintas em Adolescentes? Maria de Fátima Morais; Ivete Azevedo; Saúl Neves Jesus; Iolanda Ribeiro; Sara Brandão Ensino Colaborativo: Partilha de Saberes e Interesses Filomena Ponte; Eduardo Duque Las Tecnologías de la Información y la Comunicación: Percepción y Uso de los Docentes en el Aula Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Vicente Sánchez; Mª Isabel Gómez-Nuñez; Maria Vicent Juan; Antonio Perez Diferencias en la Percepción de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (tic) Según la Experiencia Docente de los Maestros Vicente Sánchez; Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Carolina Gonzalvez Maciá; Belén Gisbert Ferrándiz; José Manuel García-Fernández Bullying: a Perceção do Suporte Sóciofamiliar no Desenvolvimento de Comportamentos Agressivos em Adolescentes Ana Cláudia Nunes; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia Bullying: a Importância das Atitudes dos Professores no Desenvolvimento de Comportamentos Vitimizantes ou Agressivos em Adolescentes Tânia Sangalhos; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia La recuperación de información en alumnos de Educación Primaria y Secundaria Manuel Galán; Montserrat Marugán; Marcela Palazuelo; Emma González 9:30-10:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: M.ª do Céu Taveira How to Engage Students in School by Applying Some Lessons from Cognitve Psychology Dr. Robert Burden Terça-feira, 16 de julho de 2013 73 10:30-11:30 Comunicações Mesa 21 – Sala 7 Chair: Adelinda Candeias Um Percurso Curricular Alternativo – Instrumento de Vinculação na Produção de Sujeitos Manuel Cabeça Integrating and Validation of New Tests in Migrant School Context: Overview on Diagnostic Assessment and Academic Achievement in Second Language Sandra Figueiredo; Margarida Martins Promoção do Envolvimento de Crianças com Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação e seus Pares Através da Formação de Parceiros Comunicativos Diana Correia; Manuela Sanches-Ferreira; Joana Pinto O Envolvimento dos Estudantes na Escola como Pilar para a Gestão Educativa Autárquica – Odemira 2020, Odemira Território Educativo Hélder Guerreiro; Natália Correia; Clara Oliveira; Tânia Santos; Telma Guerreiro; Tiago Pereira Mesa 22 – Sala 5 Chair: Alberto Rocha Clima de Sala de Aula para Criatividade, Motivação para Aprender e Ambiente Familiar: Estudo Comparativo entre Alunos Superdotados e Não Superdotados Denise de Souza Fleith; Isadora Oliveira Lemos; Marina Maia Carmo; Saskia Vossenaar Brito “À Boleia Nas Escadas Proibidas”: Estratégias das Crianças para a Integração na Escola num Ano de Transição Armanda Zenhas; Cristina Rocha; Pedro Silva Escola do Campo: Influências Contextuais no Processo de Inclusão Educacional Ane Carine Meurer; Fabiane Adela Tonetto Costas 74 Programa Específico El Papel de los Proyectos Colaborativos en la Relación Escuela-Entorno: un Estudio de Caso Ángela Martín-Gutiérrez; Jesús Conde-Jiménez Mesa 23 – Sala 1 Chair: Anabela Pereira Envolvimento Parental e Desenvolvimento Sócio-Académico de Adolescentes: Reflexões e Resultados no Ensino Secundário Português Marisa Costa; Luísa Faria La Participación de los Jóvenes de 15 a 17 Años ante el Uso y Consumo de Tecnologías de la Información y de la Comunicación F. Javier Ballesta; Josefina Lozano; M.Carmen Cerezo; Salvador Alcaraz O Sonho Vocacional: o Papel da Percepção de Aceitação-Rejeição de Pais e Professores na Construção de Carreira de Estudantes do 9.º Ano de Escolaridade Francisco Machado; Márcia Machado; Andreia Dias A Importância da Percepção de Aceitação-Rejeição pelo Professor nos Processos de Sala de Aula e no Desempenho Académico de Estudantes do Segundo Ciclo Francisco Machado; Márcia Machado; Marisa Azevedo Avaliação das Aptidões Sociais das Crianças na Educação Pré-escolar Rosa Maria Gomes; Anabela Pereira; Paula Vagos Mesa 24 – Sala 6 Chair: Vitor Franco Envolvimento dos Alunos na Escola: um Estudo com Alunos do 7.º e do 9.º Ano Ana Rola; Feliciano Veiga Autoperceção da Vida e Autoconfiança dos Estudantes no Envolvimento e Realização de Projetos Pessoais e Coletivos Maria Ribeiro; Maria Augusta Branco Metas Académicas y Estrategias de Aprendizaje en Estudiantes Españoles de Educación Secundaria Obligatoria Cecilia Ruiz Esteban; Ángela Díaz-Herrero; Mario Gomes; Gonçalo Bernardino; Jennifer Argudo Iglesias Envolvimento e Percurso Escolar de Crianças com Sindrome do X Frágil Vitor Franco; Ana Maria Bertão; Madalena Melo; Maria da Graça Santos Terça-feira, 16 de julho de 2013 75 Mesa 25 – Sala 3 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Comunidades de Aprendizaje en Portugal: una Propuesta de Futuro Carmen Álvarez Álvarez Participación y Contextos de Aprendizaje en Educación Infantil Isabel Maria Gallardo Fernandez Avaliação do Uso de Estratégias Volitivas: Estudo Exploratório Utilizando o Método Q-Sort em Jovens do 7.º, 8.º e 9.º Ano de Escolaridade Ana Margarida Veiga Simão; Liliana Carta Calibração e Aprendizagem em Ambiente Online Maria de Fátima Goulão; Rebeca Cerezo Mesa 26 – Sala 4 Chair: Cecília Galvão Relações entre os Discursos sobre a Escola Pública e Privada no Contexto de Mercado Educacional: os Professores do 1.º Ciclo Bruna Mutarelli; Tiago Neves; Sofia Branco Sousa Desenvolvimento Profissional do Professor no Ensino Básico: Contributos de um Projeto de Promoção do Sucesso Escolar Cláudia Gonçalves; Cecília Galvão Dificuldades e Satisfação Profissional de Formadores de Professores da Educação Básica na Unesp/Brasil Natálya Camargo de Souza; Vivian Aparecida Corrêa Braz; Célia Maria Guimarães Gestão Democrática na Escola Pública: Percepções que Moradores de Heliópolis – São Paulo/Brasil – têm sobre a Participação da Comunidade na Escola Kenya Paula Gonsalves da Silva 76 Programa Específico Mesa 27 – Sala 2 Chair: Isabel Festas Programas de Escrita Inventada em Pequeno Grupo e Leitura em Crianças de Idade Pré-Escolar Margarida Alves Martins; Ana Albuquerque; Liliana Salvador Estudio del Componente de la Auto-Eficacia en la Instrucción Estratégica y Autorregulada en la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo Motivação para a Língua Portuguesa – Características e Particularidades com a Progressão na Escolaridade Lourdes Mata; Vera Monteiro; Francisco Peixoto O Ensino de Estratégias de Escrita Através do Modelo Self-Regulated Strategy Development (srsd) Sara Ferreira; Isabel Festas; Albertina Oliveira; Maria Helena Damião Mesa 28 – Sala 10 Chair: Carolina Carvalho El Compromiso con la Escuela Desde la Perspectiva de Estudiantes de Enseñanza Secundaria de Éxito Escolar Nieves Blanco; Mª Dolores Molina; Mª Soledad García; Eduardo Sierra Proceso de Implementación de la Metodología del Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial de Maestros: Concreciones para la Materia de Organización Escolar Rosario Cerrillo; Enriqueta Núñez; Teresa Lucas Promoção do Envolvimento Escolar dos Alunos: uma Experiência de Cidadania Susana Vilarinho; Carolina Carvalho La Creación y Desarrollo de Redes de Apoyo en los Centros Educativos Carmen Gallego Vega; Antonia Jiménez Toledo Terça-feira, 16 de julho de 2013 77 Mesa 29 – Sala 9 Chair: Lúcia Miranda Envolvimento Escolar: Reflexões em Torno do Contributo dos Avós Mário Durão; Carolina Carvalho; Gilda Soromenho Envolvimento dos Formandos dos Cursos de Formação de Sargentos da Marinha Portuguesa Ana Frade; Feliciano Veiga A Aneis: um Contributo na e para a Escola Cristina Palhares; Alberto Rocha; Ana Sofia Melo Regressar à Escola: Contributos dos Educadores em Contexto Hospitalar Emília Serrão; Carolina Carvalho Mesa 30 – Sala 8 Chair: Hélia Moura A Dislexia na Aprendizagem da Língua Materna e da Língua Estrangeira, Nomeadamente o Inglês Sonia Leite O Espaço Institucional Externo e o Envolvimento da Criança em Processos de Socialização e Crescente Autonomia Marisa Rocha Cupido Dupprê; Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães O Espaço Físico como Agente Atuante nas Transformações das Rotinas na Educação Infantil Marisa Rocha Cupido Dupprê; Fátima Aparecida Dias Gomes Marin El Teatro Como Espacio de Participación en la Escuela Montserrat González; Núria Rajadell Mesa 30A – Sala 13 Chair: Altemir Barbosa Cyberbullying Influence on Academic Self-Esteem and Perception of School Climate Among Secondary Students School Sofía Buelga; Jessica Ortega; Begoña Iranzo; Eva Torralba 78 Programa Específico Rendimiento Académico y Actitud Hacia la Autoridad Institucional en Estudiantes de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Tatiana Del Río The Use of Student Voice: a Pratice for a Better Life In and Out of School Franca Zuccoli Percepções e Sentimentos das Crianças Acerca da Escola: um Estudo sobre o Universo Infantil Fabiola de Sousa Braz Aquino; Jéssica Andrade de Albuquerque 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 05 – Anfiteatro Chair: Alexandre Marques Pereira Da Arquitectura e dos Espaços de Aprendizagem Alexandre Marques Pereira; Teresa Valsassina Heitor; Rui Ribeiro; José Mateus; Francisco Neto Veiga Simpósio 06 – Sala 5 Chair: Pilar Colás Bravo Prácticas Educativas Destinadas a Fomentar el “engagement” de los Estudiantes en las Universidades Españolas Pilar Colás Bravo; Juan De Pablos Pons; Teresa González Ramirez Terça-feira, 16 de julho de 2013 79 Simpósio 07 – Sala 1 Chair: Judit Janés Carulla Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students in Catalonia Judit Janés Carulla ; Clara María Sansó Galiay ; Maria Adelina Ianos; Silvia Maria Chireac; Ángel Huguet Canalís ; Cecilio Lapresta Rey ; José Luis Navarro Sierra ; Carmen Valentina Poalelungi; Simona Popa 13:00-14:30 Pausa para Almoço 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Instrução e Convivência (Anfiteatro) Chair: Justino Magalhães Mejoria de la Convivencia en la Escuela Gonzalo Musitu Ochoa Habilidades Docentes Básicas y Participación de los Alumnos en la Escuela José-María Roman 15:45-16:45 Comunicações Mesa 31 – Sala 7 Chair: Glória Franco Discursos Estudantis: uma Viagem de Sentidos pela Escola Soraia Sousa; Dulce Magalhães; Fátima Pereira “Por Que Ir à Escola?” – Da Experiência Escolar à Produção de Sentidos Samanta Cristina Wessel; Nilda Stecanela La Participación del Alumnado con Necesidades Específicas de Apoyo Educativo de Educación Secundaria Obligatoria en el Consumo de Medios Digitales Josefina Lozano; F. Javier Ballesta; Salvador Alcaraz; Mª Carmen Cerezo 80 Programa Específico Envolvimento na Escola: um Estudo com Jovens do 9.º Ano do Ensino Regular e do Programa Integrado de Educação e Formação (pief) Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga Mesa 32 – Sala 5 Chair: Isabel Janeiro Análise às Relações de Amizade e Habilidades Emocionais em Turmas de 3.º e 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (Inteligência Emocional em Escolas de Castelo Branco) Ernesto Candeias Martins; Juan de Dios González Hermosell; Isabel Maria Merchán Romero Social Attitudes and Engagement of Students in School. Effectiveness of an Intervention Program According to Previous Prosocial Attitudes Cristina Saiz Ruiz; María del Cármen Campos Amores Convencionalidad Social y Engagement en Estudiantes Universitarios/Social Conventionality and Engagement in University Students. Does Social Conformity Encourage Higher Engagement in Undergraduates? Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; María de La Cinta Perea-García ; Irene Bermejo-Contioso Comunication Skills Training During Graduate Education: Is It Possible To Enhance Students’ Engagement? Ana Grilo; Luis Joyce-Moniz; Ana Gomes O Impacto de um Percurso Escolar Alternativo na Vida dos Alunos: a Percepção deles Próprios e da Comunidade Escolar (um Estudo Realizado no Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares) Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira Mesa 33 – Sala 1 Chair: João Nogueira Comparative Study of a Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia De Lera; Raquel Fidalgo; Olga Arias; Begoña Martínez-Cocó Interdisciplinaridade: um Processo de Envolvimento dos Alunos pela Veia da Arte e da Ludicidade na Perspectiva da Aprendizagem Significativa Ana Lúcia Gomes da Silva; Franchys Marizethe Nascimento Santana Ferreira; Helen Paola Vieira Bueno Terça-feira, 16 de julho de 2013 81 Empirical Review of Componential Models Analysis of Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia de Lera; Raquel Fidalgo Eficacia de un Programa de Instrucción Estratégico y Autorregulado Centrado en la Adquisición de un Nivel Óptimo de Auto-Eficacia en la Mejora de la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo Mesa 34 – Sala 6 Chair: Joseph Conboy ¿Qué le Produce Estrés al Profesor de Matemáticas de Secundaria? Rosa Gómez del Amo; Eloisa Guerrero Barona; Raúl Tárraga Mínguez; Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Ana Belén Borrachero Cortés Aproximación al Conocimiento de las Competencias Profesionales de los Docentes en el Espacio Europeo de Educación Superior Isabel Cuadrado Gordillo; Mª Teresa Tena Hidalgo Autopercepción Emocional del Profesorado de Enseñanza Basica: Estudio Comparativo entre Profesores en Formación de Mestrado y Profesores en Activo de la Ciudad de Castelo Branco (Portugal) Isabel María Merchán Romero; Juan de Dios González Hermosell; Ernesto Candeias Martins Aulas Inclusivas Ante la Diversidad del Alumnado Anabel Moriña Díez Mesa 35 – Sala 3 Chair: Tiago Pereira Mudanças na Estrutura Familiar e os Impactos no Ambiente Escolar: Algumas Propostas para se Trabalhar a Relação Família e Escola Tania Mara Tavares da Silva; Elisangela da Silva Bernado Students’ Engagement With School in Students Enrolled in Regular and Vocational Schools Paulo Moreira; Sandra Pereira; Inês Rosa; Cristina Luis; Liliana Dinis; Jorge Castro; Matti Kuorelahti; Tuomo Virtanen 82 Programa Específico Participación de la Familia en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar Pérez Toledo María Dolores; García Moya María Pilar; Rabadán Rubio José Antonio Las Redes Sociales como Recurso de la Actividad Docente Maria del Carmen Martinez Serrano; Manuel Ángel Romero García Mesa 36 – Sala 4 Chair: Margarida Pocinho La Multialfabetización como Estrategia para la Atención a la Diversidad Lingüística y Cultural en los Centros Educativos Isidro Moreno Herrero; Miguel Barrigüete Garrido; Laura García Gómez El Papel de la Escuela en la Producción de Cultura Visual de los Jóvenes Idoia Marcellán Baraze; Amaia Arriaga Azkarate; Imanol Agirre Arriaga; Ilargi Olaiz Soto; Lander Calvelhe ¿Es Posible Comprender la Cultura Visual Mediante los Libros de Texto? Idoia Marcellan Baraze; Ainhoa Gómez Pintado El Docente Universitario i las Tic Isabel Cuadrado Gordillo; Alonso Montaño Sayago; Inmaculada Fernández Antelo Mesa 37 – Sala 2 Chair: Sara Bahia Os Professores como Factor de Desempenho Académico João Martinez Involvement of Schools in the Construction of European Identity and European Citizenship Merete Amann Gainotti; Renato Ciofi Iannitelli Envolver os Estudantes no Processo de Ensino-Aprendizagem: uma Experiência no Decurso da Disciplina de História e Epistemologia de Enfermagem Isabel Ferraz; Cristina Baixinho; Óscar Ferreira; Helga Rafael Terça-feira, 16 de julho de 2013 83 O Ensino de Arquitectura e o Envolvimento dos Alunos: Generalidades e Casos de Estudo Portugueses Leonor Matos Silva Mesa 38 – Sala 10 Chair: Suzana Caldeira Como Envolver os Alunos na Prevenção da Indisciplina, Bullying e Violência na Escola? Maria José D. Martins Promoção do Envolvimento dos Estudantes e Prevenção de Comportamentos de Risco no Ensino Superior Maria Cristina Campos de Sousa Faria O Centro de Formação Profissional: um Potencial Promotor de Saúde? Cristina Baixinho Envolvimento dos Alunos na Escola: o Papel do Mediador António Leite; António Leite; António Leite An Iberian Study about the Importance of Peer and Teacher Acceptance-Rejection on Self-Esteem, Academic Self-Efficacy and Achievement: Differences and Similarities Between Portuguese and Spanish Students Nuno Baptista; Francisco Machado; Márcia Machado Mesa 39 – Sala 9 Chair: Justino Magalhães Supervisão em Educação – uma Mudança de Paradigma na Promoção de Ambientes Inclusivos Tânia Costa Envolvo-me… Logo Existo! Porque Não um Olhar para o Envolvimento dos Alunos a Partir das suas Práticas Performativas nos Quotidianos Escolares? António M. Rodrigues O Papel da Verificação da Satisfação da Comunidade Educativa para o Envolvimento Escolar Carlos Gonçalves 84 Programa Específico Considerações sobre a Matriz Pedagógica Jesuíta: Prémios, Castigos e a “Sancta Aemulatio” Teresa Rosa Mesa 40 – Sala 8 Chair: Jailton Francisco O Envolvimento na Aprendizagem em Alunos do Ensino Superior Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Rosina Inês Fernandes; Maria João Amante; Susana Fonseca; Cátia Magalhães; Paula Xavier Relationship Between Personal Self-Regulation, Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; Jose Manuel Martínez-Vicente; Paul Sander; Maria Cardelle-Elawar Relationship Between Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; David Putwain; María del Carmen González-Torres; Raquel Artuch-Garde Alunos do Ensino Superior e Procura de Apoio nos Serviços de Aconselhamento Psicológico Filipa Cristóvão; Anabela Pereira; Ricardo Teixeira Mesa 40A – Sala 13 Chair: Leonor Santos A Importância da Musicoterapia em Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo Patrícia Raquel Silva Fernandes; Filomena Ponte O Optimismo no Ensino Superior Sofia Macedo de Faria; Carolina Carvalho; Helena Marujo O Mestrado em Educação Pré-Escolar numa Escola Superior de Educação: as Vozes dos Alunos Envolvidos Ana Simões Terça-feira, 16 de julho de 2013 85 A Importância dos Avós/The Importance of Grandparents Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Florencio Vicente Castro 20:00-22:00 Jantar do Congresso Quarta-feira 17 de julho de 2013 9:00-10:30 Apresentação de Posters (Corredor 4) (ver págs. 67-72) 10:30-11:30 Comunicações Mesa 41 – Sala 7 Chair: Madalena Melo Adaptação e Validação de uma Escala de Empenho dos Estudantes na Sala de Aula Isabel Roque; Marina Serra de Lemos; Teresa Gonçalves; Luís Paulo Rodrigues Cross-Cultural Validation of the Student Engagement Instrument (sei; Appleton & Christenson, 2004): The Cases of Portugal and Finland Paulo Moreira; Tuomo Virtaten; Adelaide Dias; João Oliveira; Matti Kuorelahti Mesa 42 – Sala 5 Chair: Viorel Robu Promoting Student Engagement and Learning Outcomes in Psychology Course Through Technology Infused Learner-Centred Strategies Grace Fayombo The Engagement of Minority and Immigrant Adolescents with School and Civic Society in Hong Kong Celeste Yuen; Kerry Kennedy; Yan Wing Leung; Alan Cheung School Engagement, Psycho-Social Health and Perceived Learning Environments in Adolescence: Results of an Austrian Study Hannelore Reicher; Marlies Matischek-Jauk 86 Quarta-feira, 17 de julho de 2013 87 There is a Destiny for All: a Common Belief Among Muslim Youths in Hong Kong Celeste YM Yuen; Sam Leung What Did You Do In School Today? – Latest Insights Into Students’ Intellectual Engagement Max Cooke; Ronald Canuel Mesa 43 – Sala 1 Chair: Azancot Menezes Money Attitudes and Engagement in University Students/Actitudes Hacia el Dinero y Engagement en Estudiantes Universitarios José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso; Francisco de Paula Rodríguez- Miranda; María de La Cinta Perea-García; Ana María da Silva-Cardoso Involvement in Cyberbullying and Perception of School Climate: an Investigation on a Sample of Italian Adolescents Carlo Berrone; Roberta Renati; Maria Assunta Zanetti Expectativas e Envolvimento nos Contextos de Ensino Superior: Análise dos Discursos de Estudantes Envolvidos Sofia de Lurdes Rosas da Silva; Joaquim Armando Gomes Alves Ferreira; António Gomes Alves Ferreira Mesa 44 – Sala 6 Chair: Célia Figueira Cross-Curricular Education for Solidarity of Students in Secondary Education. Orientation for Problem Experiences Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez Participacion del Alumnado y Construcción de Saberes en Formación Profesional Antonio Fabregat Pitarch Influencia de la Edad, el Sexo y la Autoeficacia en el Rendimiento Académico del Alumnado Español en Educación Secundaria Fernando Fajardo Bullón; María Maestre Campos; Elena Felipe Castaño 88 Programa Específico Evaluación de Valores Éticos en Escolares e Implicaciones Educativas Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez Mesa 45 – Sala 3 Chair: Isabel Freire O que é um Professor Justo? Trabalho Docente e Desigualdades Lara Sayão Lobato de Andrade Ferraz Situações de Perda e Luto no Jardim-de-Infância: como os Educadores Respondem? Paula Sena; Carolina Carvalho O Envolvimento da Família na Transição do Filho com Necessidades Adicionais de Suporte para o 1.º Ciclo: a Contribuição de um Portefólio Joana Pinto; Manuela Sanches-Ferreira; Diana Correia A Psicologia na Escola: a Experiência com Professores e suas Expectativas Raquel Souza Lobo Guzzo; Ana Paula Gomes Moreira; Walter Mariano de Faria Silva Neto; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Mariana Ferreira Rodrigues Mesa 46 – Sala 4 Chair: Fátima Goulão Latim Privado (d)e Público: uma Perspetiva Analítica do Envolvimento dos Alunos na Aprendizagem do Latim nas Escolas do Séc. Xxi Clara Anunciação «A Nossa Escola» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Representações Sociais sobre Supervisão Pedagógica Ricardo Dias; Abílio Oliveira Habilidades Metacognitivas na Leitura Compreensiva Ana Cristina Pereira Cortiço Mesa 47 – Sala 2 Chair: Vera Monteiro Envolvimento dos Adolescentes na Escrita Escolar: Possibilidades de Duas Oficinas Inês Cardoso; Luísa Álvares Pereira; Rosa Maria Oliveira Quarta-feira, 17 de julho de 2013 89 Ensinando Gêneros Musicais na Escola: Estratégias para o Envolvimento dos Alunos por Meio de Atividades de Apreciação Paulo Roberto Prado Constantino Esta Noite Nós Somos Jovens – Um Ensaio sobre a Apreciação Musical Mediada pela Internet e a Condição da Juventude em Nosso Tempo Paulo Roberto Prado Constantino Abordagem Orff-Schulwerk e Envolvimento dos Alunos em Educação Musical: um Estudo de Caso no 2.º Ciclo do Ensino Básico Baseado na Flow Theory João Cristiano Cunha; Sara Carvalho Mesa 48 – Sala 3 Chair: Marta Tagarro Psicologia Escolar: Conscientização e Ampliação de Práticas Exitosas Claisy Marinho-Araujo Relações entre Pares Clotilde Pinto Práticas Interdisciplinares na Escola: Contribuições para o Engajamento e o Empoderamento do Espaço Escolar Mônica Cintrão França Ribeiro; João Eduardo Coin-Carvalho; Hely Aparecida Zavattaro Reflexões sobre Processos Formativos para uma Atuação Crítica em Psicologia Escolar e Educacional Marilene Proença Rebello de Souza; Cárita Portilho de Lima Mesa 49 – Sala 9 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Experiências de Cyberbullying Relatadas por Estudantes do Ensino Superior Politécnico Maria José D. Martins; Ana Margarida Veiga Simão; Patrícia Azevedo Envolvimento dos Alunos do Ensino Secundário em Comportamentos de Bullying Vanessa Pereira; Félix Neto 90 Programa Específico Engajamento Escolar, Motivação para Aprender e Estresse: um Estudo com Alunos Brasileiros do Ensino Médio Luciane Boreki Lucina; Feliciano Henriques Veiga Las Metáforas Emocionales de los Estudiantes en Educación Primaria, Educación Infantil y Psicopedagogía María Luisa Bermejo García; Lucía Mellado Bermejo; Ana Belén Borrachero Cortés; María Isabel Fajardo Cladera Mesa 50 – Sala 8 Chair: Jailton Franscisco O Ensino no Brasil uma Questão ainda a ser Solucionada Jailton Gonçalves Francisco Engagement em Estudantes Universitários: o Papel do Contexto Escolar Sónia Gonçalves; Sónia Borges A Escolha dos Estudantes do Bacharelado Interdisciplinar (bi) da Ufba pela Área de Saúde Maria Virgínia Teles; Maria Thereza Coelho Percepção de Educação Ambiental de Professores e Funcionários no Contexto Escolar Fábio Torres Cunha; Izaura Silva Assis; Érika Marques Mesa 50A – Sala 13 Chair: Maria do Céu Taveira Desenvolvimento Emocional e Compreensão Social em Crianças Autistas (Estudo de Caso sobre Inteligência Emocional) Ernesto Candeias Martins; Helena Isabel Figueiredo Ceia Envolvimento dos Educadores no Reconhecimento das Necessidades Educativas Especiais no Pré-Escolar Letícia F. Dal Forno; Feliciano H. Veiga; Sara Bahia Quarta-feira, 17 de julho de 2013 91 Responding to Diversity by Engaging with Students’ Voices: a Strategy for Teacher Development Teresa Vitorino; Isabel Pais Envolvimento dos Alunos na Escola: Análise em Função da Orientação Escolar e da Exploração Vocacional Hélia Moura; Graça Breia; Edgar Pereira ; Isabel Henriques ; Paulo Fonseca Fonseca 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 08 – Anfiteatro Chair: Feliciano H. Veiga Envolvimento dos Alunos na Escola, Variáveis Pessoais e Ano de Escolaridade Feliciano Veiga; Isabel Festas; Diana Galvão; Isabel Janeiro; Ana Almeida; Suzana Caldeira; Madalena Melo; Tiago Pereira Simpósio 09 – Sala 7 Chair: Célia Palma Figueira Envolvimento dos Alunos na Universidade: Investigação e Prática Célia Palma Figueira; Adriana Yanina Ortiz; Edite Oliveira; Teresa Neves; Cláudio Fernandes; Isabel Gonçalves Simpósio 10 – Sala 5 Chair: Clara Romero Pérez Emociones, Música y Drama para un Nuevo Compromiso Educativo Luis Núñez Cubero; Clara Romero Pérez; M. Rosario Navarro Solano; Francisco Cuadrado Méndez; Tania Mateos Blanco 92 Programa Específico Simpósio 11 – Sala 1 Chair: Adelinda Candeias Assessment of Socio-Emotional and Academic Competences: Development and Validation Studies with Children and Youth Basic Education Portuguese Adelinda Araújo Candeias; Diana Varelas; Nicole Rebelo; António Diniz; Soraia Silva; Manuela Oliveira; José Verdasca; José Saragoça; Clarinda Pomar 13:00-14:30 Pausa para Almoço 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Inovação Pedagógica e Família (Anfiteatro) Chair: Maria Teresa Estrela El Efecto Positivo-Negativo Familiar en Autoimplicación de los Alumnos en la Escuela Florencio V. Castro Envolvimento e Inovação Pedagogica: Semantica de um Binómio de Longa Duração Justino Magalhães 15:45-16:45 Comunicações Mesa 51 – Sala 7 Chair: Adriana Ortiz Papel dos Alunos na Prevenção do Bullying em Contexto Escolar Sónia Seixas; Luís Fernandes Comportamiento Extrarol del Profesorado y Satisfacción con la Universidad como Antecedentes del Engagement de los Estudiantes/Organizational Citizenship Behavior of Teachers and Satisfaction with the University as Antecedents of Student Engagement María de La Cinta Perea-García; Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso Quarta-feira, 17 de julho de 2013 93 Os Alunos e a Escola: Retrato de um Envolvimento Educativo na Sombra Jorge Costa; Maria da Esperança Martins Estudio Exploratorio sobre Variables Intervinientes Durante el Proceso de Toma de Decisión del Futuro Académico y Profesional en las Islas Canarias Heriberto Rodríguez-Mateo; Idaira Peña Suárez Mesa 52 – Sala 5 Chair: Walter Neto Análisis del Género como Factor Diferencial en el Desarrollo Moral Hugo Gonzalez Gonzalez; José Luis Álvarez Castillo; Clara Chacón Muñoz; Gemma Fernandez Caminero Promoviendo el Engagement de los Estudiantes através de las Técnicas Dramáticas Rosa Domínguez Martín Students Thinking School. The Italian High-School Viewed From ‘The Others’ Giulia Gabriella Pastori Envolvimento dos Alunos na Escola e Desempenho em Leitura: uma Prática de Gestão Escolar em Busca de uma Escola Eficaz Elisangela da Silva Bernado; Tania Mara Tavares da Silva Mesa 53 – Sala 1 Chair: Zoran Pavlovic The Role of Life-Skill-Programs for School Engagement: Results of an Austrian Pilot-Study Implementing Lions-Quest Marlies Matischek-Jauk; Hannelore Reicher The Engagement of 16 to 20 Year Olds in a Process of Adult Education in Quebec and Europe Danielle Desmarais ; Francesca Salvà Mut; Johanne Cauvier; Gérald Boutin; Ghyslaine Dionne; François-Xavier Charlebois Modeling the Antecedents and Outcomes of Student Engagement with School: an Exploratory Study of Romanian Adolescents Viorel Robu; Anişoara Sandovici The Relationship Between Academic Underachievement and Engagement in School Among Adolescents Magda Tufeanu 94 Programa Específico Mesa 54 – Sala 6 Chair: Maria do Céu Taveira Envolver os Alunos, Envolvendo as Famílias? Um Estudo de Caso Filomena Silva; Helena Pratas Envolvimento Parental e Adaptação Académica de Alunos do Ensino Básico e Secundário Íris Oliveira; Lúcia Neves; Maria do Céu Taveira O Papel dos Pais, dos Professores e dos Psicólogos no Exercício da Escolha Académica: Potencialidades de uma Relação Tripartilhada Marisa Carvalho; Maria do Céu Taveira Envolvimento Parental no 2.º Ciclo: Percepções de Pais e Professores Maria João Beja; Tatiana Mafalda Nunes Mesa 55 – Sala 3 Chair: Ana Almeida Perfil Acadêmico dos Estudantes no Contexto dos Institutos Federais de Educação: Contribuições para Educação Superior Ligia Rocha Cavalcante Feitosa; Claisy Marinho Araújo A Avaliação da Escola Pelos Pais Mônica Moraes Factores Preditores do Envolvimento Parental na Escola: Potencialidades e Desafios à Luz do Paradigma Inclusivo Sara Felizardo Da Exclusão à Inclusão Passando pela Segregação e pela Integração. O Papel da Escola e do Mediador Sócio-pedagógico Sonia Leite Mesa 56 – Sala 4 Chair: Cecília Galvão Motivação para a Matemática em Alunos do 6.º e 9.º Ano de Escolaridade Vera Monteiro; Marta Santos; Francisco Peixoto; Lourdes Mata A Metodologia de Trabalho de Grupo em Estudo do Meio: Perceções e Práticas de Professores e Alunos do 4.º Ano do Ensino Básico Carla Guedes; Ana Paula Cardoso; João Manuel Rocha Quarta-feira, 17 de julho de 2013 95 A Aprendizagem por Problemas como Potenciadora do Envolvimento dos Alunos nas Aulas de Ciências da Natureza Paula Costa; Isabel Chagas A Natureza Interdisciplinar da Cultura de Projetos como Norteadora do Interesse dos Alunos do Ensino Fundamental pelas Aulas de Ciências Maria Auxiliadora Delgado Machado; Felipe Gaspar Perestrello de Menezes; Mariane Rodrigues dos Santos Mesa 57 – Sala 2 Chair: João Filipe Matos La Función Ejecutiva de Actualización como Predictora del Rendimiento en Comprensión Lectora y Resolución de Problemas en Alumnos de 5º Curso de Educación Primaria Valentín Iglesias Sarmiento; Nuria Carriedo López Envolver os Alunos com Portefólios Digitais Simão Lomba Alienação na Web: Causa ou Consequência/Alienation on the Web: Cause or Consequence Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Florêncio Vicente Castro Mesa 58 – Sala 10 Chair: Azancot de Menezes Análisis de la Participación Política de los Estudiantes Universitarios David Barroso López; Rocío Moreno García; Mairea Seguí Buenaventura; Fernando Gandasegui Arahuetes; Bárbara Scandroglio Recuperar la Voz del Alumnado en el Aula: una Metodología Dialógica para la Educación Integral en Enseñanza Primaria Carmen Álvarez Álvarez; Jose Luis San Fabián Maroto Processos Isomórficos de Participação de Aprendentes Adultos ou Crianças em Espaço Escolar Nádia Sacoor; Pascal Paulus Intervenção do Ensino Não-Formal por Ogn’s e o Envolvimento das Escolas numa Participação Ativa na Educação para a Cidadania Jacinto Serrão Freitas; Maria Helena Salema 96 Programa Específico Mesa 59 – Sala 9 Chair: Suzana Caldeira Envolvimento na Escola e Disrupção Escolar. Um Estudo com Alunos de 7.º e 10.º Anos de Escolaridade Hélder Fernandes; Suzana Nunes Caldeira; Feliciano H. Veiga A Motivação como Determinante para o Envolvimento dos Alunos na Escola João Martinez A Questão Relacional e suas Influências no Cotidiano Escolar Kátia Santos The Satisfaction about the Conflict Mediation Sessions Elisabete Pinto da Costa Mesa 60 – Sala 8 Chair: Adelinda Candeias Opiniões de Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sua Participação no Trabalho de Projeto Carlos Alberto Ferreira O Envolvimento da Família na Escola: Estudo da Satisfação da Família com os Serviços de Educação Especial Marlene Silva; Manuela Sanches-Ferreira; Andreia Vieira Self-Concept and Quality of Coexistence in Schools and Families: Perceptions of Brazilian Early-Adolescents Araci Asinelli da Luz; Josafá Cunha; Marlene Schussler D’Aroz Mesa 60A – Sala 13 Chair: Glória Franco Ensino Médio e sua Relação com o Trabalho: Significado Atribuído por Jovens do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco O Envolvimento dos Alunos com os seus Professores: a Representação dos Alunos do 1.º Ciclo das Qualidades dos Seus Professores Maria da Glória Franco Quarta-feira, 17 de julho de 2013 97 Visão dos Alunos sobre o Curso de Pedagogia na Unesp/Brasil em Relação à Formação e Futura Profissão Vivian Aparecida Corrêa Braz; Natálya Camargo de Souza; Célia Maria Guimarães El Impacto del Aps como Metodología de Enseñanza Universitaria en el Desarrollo de Actitudes y Valores que Contribuyen al Desarrollo Profesional Docente Teresa Lucas; Rosario Cerrillo; Enriqueta Nuñez Mesa 60B – Sala 12 Chair: Letícia Forno Estrategias de Afrontamiento ante Problemas con las Notas y su Relación con Ajuste Psicológico en Escolares Francisco Manuel Morales Rodríguez; María Victoria Trianes Torres School Motivation and Academic Achievement of Students in Secondary Education Francisco Manuel Morales Rodríguez Aprender Matemática no 2.º Ciclo do Ensino Básico em Ambientes Online Carla Silva; J. António Moreira Percalços do Envolvimento de Alunos do Curso de Pedagogia da UNESP/ Brasil com sua a Formação Profissional e a Futura Profissão célia maria guimarães Quando as Práticas Avaliativas na Creche/pré se Prendem ao Acompanhamento da Criança e do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil? Célia Maria Guimarães; Daniele Ramos de Oliveira; Maria João Cardona 16:45-17:15 Coffee Break (IEUL) 98 Programa Específico 17:30-18:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: Joseph Conboy Measuring and Intervening with Student Engagement with School: Empirical Relationships, System-Level Implementations, and International Perspectives Dr. James J. Appleton 18:30-19.00 Momento musical e Poesia 19:00 Sessão de Encerramento Chair: Feliciano H. Veiga Justino Magalhães | Coordenador da Área de História e Psicologia da Educação (IEUL) Feliciano H. Veiga | Coordenador do Congresso e do Grupo de Psicologia da Educação (IEUL) Membros da Comissão Organizadora | Professores de Várias Universidades Programa Descritivo Segunda-feira 15 de julho de 2013 8:15-9:00 Acolhimento e Entrega de Documentação 9:00-9:30 Sessão de Abertura (Anfiteatro) António Sampaio da Nóvoa | Reitor da Universidade de Lisboa (UL) João Pedro da Ponte | Diretor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (UL) Justino Magalhães | Coordenador da Área de História e Psicologia da Educação (IEUL) Feliciano H. Veiga | Coordenador do Congresso e do Grupo de Psicologia da Educação (IEUL) 9:30-10:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: Feliciano Veiga The International Student Engagement in School Scale: Results from 12 Countries Dr. Shane Jimerson The presentation will include a brief overview of the International Student Engagement in School Scale, including discussion of student engagement in school as a metaconstruct 101 102 Programa Descritivo that comprises affective, behavioral, and cognitive dimensions. This measure was developed through collaboration of researchers from 12 countries (Austria, Canada, China, Cyprus, Estonia, Greece, Malta, Portugal, Romania, South Korea, the United Kingdom, and the United States). A summary of data from 3,420 7th, 8th, and 9th graders in these 12 countries reveals good internal and test-retest reliabilities and Confirmatory Factor Analyses (CFA) reveals that the data fit well to a three-factor model. Furthermore, concurrent validity is illustrated in the correlations of the scale with instructional practices, teacher support, peer support, parent support, emotions, academic performance, and school conduct. The presentation will conclude by exploring the international use of this student engagement in school measure. 10:30-11:30 Comunicações Mesa 01 – Sala 7 Chair: Ana Almeida Envolvimento dos Estudantes na Escola, Disrupção Escolar e Rendimento Académico: um Estudo com Alunos de uma Escola Teip Joana Soares; Madalena Melo; Ana Almeida Melo & Pereira (2011) reforçam o crescente interesse da comunidade científica no estudo do envolvimento dos estudantes nas escolas, procurando uma abordagem multidimensional ao conceito “students engagement with school”. Este conceito, segundo Veiga, Pavlovic, García & Ochoa (2010) tem sido visto como uma solução para os problemas escolares que afetam também as escolas portuguesas (e.g. baixo desempenho académico e o risco de abandono escolar), em especial as escolas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). Tendo em conta a universalidade da escola pública, a promoção da equidade e a igualdade de oportunidades, as escolas, na sua ação, devem ter em conta os contextos sociais e culturais e em que estão inseridas, bem como, os fatores/riscos de exclusão associados. O presente estudo tem como objetivo geral analisar o envolvimento dos estudantes na escola, a disrupção escolar e efeitos destes indicadores nos resultados académicos de estudantes em fase de transição de ciclo, ou seja, de 2.º ciclo (5.º e 6.º anos) e 3.º ciclo (7.º e 9.º ano) de escolaridade que frequentam um Agrupamento TEIP no norte do país. No procedimento de recolha de dados serão utilizados três instrumentos: 1. Escala de Envolvimento do/a Estudante na Escola – EAE 2012 (Veiga, 2012); 2. Escala de Envolvimento Escolar – E.E. (Versão portuguesa de Paulo Moreira, Filipa Vaz, Paulo Dias e Paulo Petracchi, 2009 do Student Engagement Instrument de Appleton & Christenson, 2004), com as quais para se pretende aferir o grau de envolvimento estudante/escola e, simultaneamente, analisar a respetiva validade convergente; 3. Escala de Disrupção Escolar Professada – EDEP (Veiga, 2008). Para a análise do rendimento académico dos alunos serão utilizadas as suas notas finais nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, História e Ciências da Natureza. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 103 O estudo encontra-se em fase de recolha e análise de dados, os quais estão sujeitos ao términus do ano letivo, prevendo-se, no entanto, a obtenção de dados preliminares durante o mês de Maio. «A Escola às Crianças» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Enquadramento Conceptual: «L'école aux enfants» (1915), «the school for the child» (1919), «la Escuela para los niños» (1920) de Faria de Vasconcellos traduz-se por «escola para as crianças» ou «a escola às crianças» (2012). Na escola tradicional os professores ensinam o currículo. A escola nova centra-se na aprendizagem do aluno. Hoje a escola é chamada a transformar-se em centro local de aprendizagem ligado à rede global, para ensinar a nova literacia da realidade contextual de cada aluno e a orientá-lo neste mundo complexo em constante mudança para uma inclusão que exige desenvolvimento permanente de competências centradas na autonomia e responsabilidade. Objetivos: Pretende-se encontrar na escola nova de Faria de Vasconcellos a conceptualização e concretização de um modelo de escola que envolve cada aluno para a inclusão na comunidade, através do desenvolvimento pessoal e social na autonomia e responsabilidade. Metodologia: Partindo do estudo do caso histórico da escola nova de Bierges (1912-1914) e dos escritos de Faria de Vasconcellos (1909-1920) compara-se a sua ação e pensamento pedagógico com os desafios que hoje são lançados à educação e formação (2000-2012) para que cada um se realize plenamente como um ser humano livre, feliz, participativo, solidário, produtivo, criativo e com espírito crítico. Resultados: Nesta escola a ação e organização do meio físico e social onde a criança vivia e crescia era considerada fundamental. O contacto permanente com a natureza era libertador. Trabalhos manuais, jogos coletivos, educação física, caminhadas e viagens em grupo reforçavam o autoconhecimento e autocontrolo, a coragem, a resiliência, a solidariedade. A autonomia e a responsabilidade eram constantemente exercitadas. A avaliação considerava o percurso e esforço de cada um a partir do seu próprio ponto de vista, do dos colegas e do do professor. A assembleia geral de alunos discutia planos, aprovava ações e regras e nomeava os responsáveis pelos cargos sociais e assim os alunos iniciavam-se na prática de uma vida social responsável. Conclusão: A dimensão e funcionamento das escolas influencia determinantemente o clima em que vivem, participam e se (des)envolvem os alunos. Identificação da Sobredotação e do Talento em Alunos do 1.º Ciclo: Resultados do Processo de Avaliação do Pista|1 (2.ª Edição) Ana Sofia Melo; Alberto Rocha; Cristina Palhares Relevando a necessidade de uma atenção dirigida à diversidade e às necessidades educativas dos mais capazes, surge o projeto de investigação-ação PISTA|1 (Projeto de Identificação da Sobredotação e do Talento em Alunos do 1.º Ciclo). Através dos protocolos estabelecidos 104 Programa Descritivo entre a ANEIS, o Agrupamento Vertical Augusto Gil - Porto e os Clubes Rotários do Porto. Tomando o universo de alunos do 2.º e 3.º ano de escolaridade (n=260) das Escolas Básicas do 1.º Ciclo do Agrupamento – Fernão Magalhães, Florinhas, Fontinha e José Gomes Ferreira, foi realizada uma fase inicial de despiste (screening) da qual resultou a sinalização de 53 crianças com potenciais caraterísticas de sobredotação/talento. Nesta fase foram tomados como critérios de sinalização, indicadores cognitivos e as nomeações efetuadas pelos professores. Numa segunda etapa, procedeu-se a uma avaliação mais detalhada e aprofundada das crianças sinalizadas, incidindo em informações colhidas juntos dos principais informantes-chave (professores e pais), avaliação formal da criança em diferentes domínios do seu desenvolvimento (aprendizagem, cognição, autoconceito, criatividade, motivação e interesses) e análise de produções individuais (portfolios). Nesta comunicação, procederemos a uma apresentação e caraterização dos principais resultados destas etapas de avaliação do PISTA|1, que darão origem à subestrutura de atendimento a implementar junto das crianças e seus educadores/professores. Entre Possibilidades e Constrangimentos: a Participação das Crianças na Escola Catarina Tomás; Ana Gama Nas últimas décadas assistimos a uma mudança paradigmática em curso relativamente ao entendimento que temos da infância, que se tem traduzido num debate intenso sobre a defesa da participação das crianças nos contextos institucionais, nomeadamente na escola. Trata-se de uma discussão complexa, multidisciplinar e não isenta de contradições e conflitos conceptuais. A presente comunicação tem como objectivo confrontar as principais linhas teóricas, sobretudo no campo da Educação e da Sociologia, que articulam os debates sobre a participação das crianças, por forma a analisar as possibilidades e constrangimentos que diversos atores, nomeadamente, direcção, professores, assistentes operacionais, associação de pais, animadores socioculturais, mediadores e associação de estudantes, identificam acerca da promoção (ou não) dessas mesmas práticas em contexto escolar. Metodologicamente, apresentamos um trabalho de cariz qualitativo desenvolvido em cinco agrupamentos de Escolas da cidade de Lisboa, alguns dos quais com programa Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP). Esta investigação permitiu identificar uma tensão entre discursos e práticas. Por um lado, reconhecem a necessidade de promover a participação; por outro, afirmam que não se promovem acções ou se desenvolvem mecanismos e dispositivos que possibilitem a sua real concretização nos quotidianos escolares. São identificados ainda, alguns constrangimentos, designadamente a insistência em dissociar-se as situações de aprendizagem escolar das situações sociais em que crianças e jovens vivem e vivenciam. Por último, reconhece-se que são vários os desafios que se colocam nesta área, nomeadamente, transformar idiomas descoincidentes sobre a participação em princípios comuns a todos os actores da comunidade educativa; considerar as crianças e jovens cidadãos de pleno direito, com competência, ação e voz no espaço escolar; e, repensar as estratégias e a organização das escolas de forma a promoverem lógicas (mais) democráticas com vista à efectiva democratização da participação das crianças e jovens. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 105 Mesa 02 – Sala 5 Chair: Anabela Pereira Meninos Disciplinados e Uniformizados na Escola Luciana Borre Nunes; Raimundo Martins Esta comunicação apresenta pesquisa de doutorado que está sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (Brasil). Os dados foram produzidos em uma escola da rede pública de Goiânia, Goiás, com estudantes do 3.º ano do Ensino Fundamental. O estudo tem como foco discutir e analisar a constituição de masculinidades através de interações com artefatos culturais nas salas de aula. A perspectiva da cultura visual e estudos de gênero e sexualidade, num viés pós-estruturalista, compõem os referenciais teóricos da pesquisa. A investigação, de orientação qualitativa, se caracteriza como estudo do tipo etnográfico utilizando entrevistas, diário de campo, grupos focais e fotografias como procedimentos metodológicos. O estudo é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que, em 2013, tem continuidade no Departamento de Psicologia e Pedagogia da Universidad Publica de Navarra pelo Programa de Doutorado Sanduiche. O texto discute diferentes narrativas escolares que, de alguma maneira, constituem-se como mecanismos disciplinadores. Dialogando com Foucault (1987), buscamos entender como estudantes negociam (burlando, atendendo, refutando...) regras disciplinares nas salas de aula, entre elas o uso do uniforme. Consideramos a escola como um mecanismo de disciplinamento que está permeada por inúmeras narrativas. Algumas questões acompanham e pontuam esse percurso: como masculinidades são constituídas através de artefatos culturais em sala de aula? Como esses artefatos da cultura visual e normas escolares exercem mecanismos de disciplinamento na escola? O processo investigativo gerou questionamentos, entre eles, o modo como a escola determina regras, vigia, coordena, organiza, pune, apoiando-se em discursos psicológicos especializados sobre as infâncias e justificando ações com abordagens pedagógicas. Nesse mesmo caminho, outros mecanismos de disciplinamento se instauram no dia-a-dia das crianças. São narrativas midiáticas, crenças religiosas, internet, jogos e outros artefatos presentes, clandestinamente ou não, nas salas de aula. Artefatos culturais invadem as escolas e também ditam normas comportamentais. A instituição escolar se apresenta como um forte mecanismo disciplinador, embora não seja o único. Os artefatos culturais presentes escola formavam uma rede de significados sobre masculinidades que os estudantes seguiam para melhor conviverem entre si. Juventude, Participação e Educação Integral: os Sentidos Atribuídos ao Programa Escola Integrada da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte pela Juventude do 3.º Ciclo do Ensino Fundamental Flávia Renata Guimarães Moreira; Lucia Helena Alvarez Leite; Tania de Freitas Resende Juventude, Participação e Educação Integral: Os sentidos atribuídos ao Programa Escola Integrada da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte pela juventude do 3.º Ciclo do Ensino Fundamental. 106 Programa Descritivo O trabalho parte de uma pesquisa de Mestrado, concluída em 2012, e enquadra-se nos estudos sobre a juventude, participação, educação integral e em tempo integral. O principal objetivo da investigação foi analisar o envolvimento da juventude com o Programa Escola Integrada (PEI), da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte (BH), Minas Gerais, Brasil. Buscamos perceber se o Programa, no formato apresentado e desenvolvido junto aos(às) estudantes do 3.º Ciclo, possibilitava o envolvimento e a participação dos(as) jovens a ele vinculados(as). O envolvimento dos(as) estudantes no PEI e os sentidos por eles(as) atribuídos ao Programa formataram os resultados apresentados. Como referência bibliográfica, utilizamos os estudos de Dayrell (2001, 2003, 2007, 2009) e Carrano (2000) sobre condição juvenil e os estudos de Moll (2009) sobre educação integral. A pesquisa de campo foi desenvolvida em 2011, quando foram acompanhados onze adolescentes, com idades compreendidas entre 12 e 15 anos, de uma escola municipal de BH, nas ocasiões em que eles(elas) participavam do PEI. Como metodologia, foi utilizada a análise qualitativa (Strauss e Corbin, 2008), tendo como instrumentos a observação (Vianna, 2003) e a entrevista semiestruturada (Rubin & Rubin, 1995). A pesquisa mostrou que os(as) jovens se envolvem com o programa, inclusive adaptando-o às suas escolhas pessoais, motivadas por questões relacionadas à formação, socialização, laços afetivos e familiares. Não há sentidos pré-definidos, mas construídos a partir do que os(as) jovens vivenciam no PEI, como a sensação de acolhimento, de construção da autonomia, de afirmação da identidade. Ao ingressar no Programa, a juventude ressignifica o mesmo, mobilizando os demais sujeitos envolvidos a repensá-lo. Verificou-se que a insistência na rigidez do formato do PEI poderia promover o desestímulo na participação juvenil; assim, a flexibilidade de tempos e espaços e a participação nas decisões do PEI criam um contexto que permite o envolvimento dos jovens com o Programa e com a escola. Democracia na Escola? Decisões Não Compartilhadas e Impactos na Vida dos Estudantes Raquel Souza Lobo Guzzo; Maria Áurea Pereira-Silva; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Ana Paula Gomes Moreira O psicólogo escolar tem muito a contribuir ao dispor dos seus conhecimentos teóricos e técnicos para a elaboração de propostas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento das crianças no contexto educativo, juntamente com o educador. Nesse sentido de colaborar com as práticas pedagógicas, a presente pesquisa teve como objetivo refletir como a exclusão de alunos em situação de tomada de decisão da escola pode impactar o seu desenvolvimento psicossocial. Participaram deste estudo oitenta alunos, na faixa etária de 9 a 12 anos, que foram comunicados pela escola no final do ano, que deveriam mudar de escola sem terem participado dessa decisão. Para trabalharmos com as expectativas, sentimentos e pensamentos dos alunos com relação à nova escola elaboramos um questionário composto de duas dimensões, a saber: sentimentos em relação à nova escola e como pensam a sua vida nessa nova escola. Os resultados encontrados, referentes às citadas dimensões, dão indícios de desamparo, insegurança e medo do que poderão Segunda-feira, 15 de julho de 2013 107 encontrar no novo ambiente escolar. Em seus relatos, os alunos sinalizaram que a maior preocupação consistia no fato de serem desconhecidos e ainda não terem amigos na nova escola. É importante mencionarmos que aqueles que disseram ter parentes ou amigos na nova escola demonstraram sentimento de segurança para com essa mudança. Ao pensarmos na intervenção do psicólogo escolar apresentamos as seguintes sugestões de ações coletivas e individuais: (1) identificar junto aos alunos as redes de apoio afetivo na nova escola; (2) promover espaços de diálogos com alunos sobre a mudança de escola; (3) esclarecer os educadores sobre a importância da participação dos alunos nas decisões da escola; e (4) visita à nova escola com educadores e alunos. Conclui-se neste estudo, que a existência de uma rede de apoio afetivo na nova escola, propicia segurança no processo de mudança. Por outro lado, quando os alunos não se sentem partícipes de decisões tomadas pela escola podem ter seu desenvolvimento psicossocial prejudicado por não se sentirem sujeitos de sua própria história. Por isso, defende-se a importância da programação preliminar de atividades direcionadas ao processo de transição escolar de alunos, juntamente, com o educador e a família. O Envolvimento dos Alunos na Escola na Geração do Alargamento da Escolaridade Obrigatória. O Que Nos Dizem Algumas Estatísticas? Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira; Armanda Matos O alargamento da escolaridade obrigatória ao ensino secundário, estabelecido na Lei nº 85/2009, de 27 de Agosto, e a sua implementação, através do Decreto-Lei n.º 176/2021, de 2 de Agosto, trouxe às escolas e à comunidade educativa novos desafios, impostos quer pelas potencialidades, quer pelos constrangimentos derivados da ampliação da idade escolar até aos 18 anos. Com efeito, passam agora a ser obrigados por Lei a permanecer na escola muitos dos alunos que, por iniciativa própria ou das suas famílias, sairiam do sistema de ensino mais cedo, alguns deles precocemente sem terem concluído o ensino básico. O estudo exploratório aqui apresentado faz parte de uma investigação mais alargada que está a ser desenvolvida no âmbito de uma tese de doutoramento em Ciências da Educação, na área de especialização de Formação de Professores. Tem como objectivo descrever e analisar algumas das estatísticas mais recentes, oriundas de diversas entidades, como a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR), a Equipa Multidisciplinar de Assessoria ao Tribunal, a Direcção-Geral de Reinserção Social, a Polícia de Segurança Pública (Programa Escola Segura), entre outras, que nos fazem acreditar que a escola pública ainda não é para todos. A informação reunida até ao momento mostra-nos que o nosso país está longe de conseguir cumprir a meta de Bruxelas, de redução da taxa de abandono escolar precoce em 10% até 2020, na União Europeia. Em Portugal, segundo a OCDE (2012), 1 em cada 3 alunos com 15 anos já repetiram pelo menos um ano lectivo e a taxa nacional de abandono escolar permitia caracterizar, em 2011, o nosso país como o terceiro Estado-membro pior colocado. Se somar- 108 Programa Descritivo mos a este indicador outras cifras alarmantes, como o aumento do número de casos acompanhados pela CNPCJR, dos internamentos de jovens em Centros Educativos (foram 412 em 2012), das participações à Escola Segura e dos beneficiários do rendimento social de inserção com idades inferiores a 18 anos (em 2012 eram cerca de 38%), o cenário torna-se extremamente preocupante. Não basta legislar, e no debate científico podem também encontrar-se algumas respostas às problemáticas identificadas e pistas para a intervenção. Mesa 03 – Sala 1 Chair: Alberto Rocha Influencia Contextual de los Estudiantes en el Desarrollo del Ciberbullying Rosa María Varela Garay; Nuria Cordero Ramos; Gonzalo Del Moral Arroyo; Rafael Gómez del Toro En la actualidad, la violencia escolar es un tema que preocupa ampliamente tanto a la comunidad científica como a la educativa, tal y como se refleja en las distintas investigaciones realizadas en este ámbito en la última década y en los informes realizados por las distintas instituciones de política educativa. En España, las cifras se mantienen más o menos en los mismos niveles que en los demás países de la Unión Europea. Lo cierto es que en este último decenio, han sido muchos los esfuerzos e iniciativas nacionales e internacionales que se han llevado a cabo para reducir y prevenir los problemas de violencia y acoso escolar, y para fomentar la convivencia y la integración social de los alumnos en el aula. El objetivo de este trabajo es analizar las nuevas formas de acoso escolar en jóvenes, teniendo en cuenta las influencias sociales, familiares, escolares e individuales en el desarrollo del ciberbullying. El desarrollo de problemas de conducta violenta en la escuela a través de las nuevas tecnologías se relacionan con determinados factores individuales (satisfacción con la vida, autoestima, empatía, soledad, depresión, estrés, valores), familiares (clima familiar, comunicación con la madre y el padre, cohesión afectiva, conflicto familiar), escolares (clima escolar, interacción profesor-alumno, afiliación entre estudiantes, actitud hacia la escuela), y relativos al grupo de iguales (reputación social y grado de aceptación social en el grupo). Estas variables pueden actuar como factores de riesgo o protección. A su vez, la situación de ciberbullying escolar incide negativamente en el ajuste psicosocial de agresores y victimas. Sentimento de Pertença. Cativar com uma Escola Afetiva Pedro Pinho-Pereira Enquadramento: O envolvimento dos estudantes nas escolas é um construto multidimensional que une dimensões afetivas, comportamentais e cognitivas ( Jimerson, Campos, & Greif, 2003). Prendemo-nos nas dimensões afetiva, que se refere aos sentimentos que os estudantes têm em relação à aprendizagem (Skinner e Belmont, 1993) e à escola que frequentam (Voelkl, 1997) e na comportamental que se refere à persistência e ao esforço na aprendizagem (Birch Segunda-feira, 15 de julho de 2013 109 & Ladd, 1997), bem como ao envolvimento em tarefas extracurriculares na escola (Finn, 1989; Veiga, 2001). Indo ao encontro dos precedentes do envolvimento dos alunos nas escolas podemos situar-nos na literatura sobre a pertença à escola (Voelkl, 1997). A literatura indica que um sentimento de pertença à escola se relaciona não apenas com o desempenho académico (Festas, 2007; Lam & Jimerson, 2008; Voelkl, 1997), como também com uma ampla gama de aspetos relacionados com o desajustamento, tais como o comportamento disruptivo na escola, a violência e a delinquência (Maddox e Prinz, 2003; Melo e Pereira, 2007; Veiga, 2007,2008). Objetivo: O principal objetivo deste projeto é conhecer o envolvimento dos alunos na escola e como ele é influenciado por fatores pessoais e contextuais. Metodologia: Adotando uma metodologia de projeto, compreendido entre o ano letivo 20011/2013 a dimensão da amostra é de 440 alunos. Os estudantes são do pré escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, entre os 4 e os 12 anos. A zona geográfica é concelho de Sintra. Resultados: Elevada colaboração dos alunos na manutenção dos amplos espaços, a proteção material das infraestruturas existentes, quer no decorrer das aulas, quer muito particularmente nas interrupções letivas. Redução orçamental para reparações, canalizado o investimento em tecnologia educativa. Redução do absentismo e a participação em 8 projetos ou ações com diferentes parceiros da comunidade. A violência escolar é praticamente residual. O sentimento de pertença latente com a melhoria do desempenho escolar. Conclusões: Verifica-se ao longo da intervenção, um profundo envolvimento dos estudantes na escola, uma estreita colaboração com a comunidade educativa, do Centro de Saúde à Autarquia e Associação local. O Significado Atribuído ao Ensino Médio por Alunos do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco Este trabalho é um desdobramento de uma pesquisa de mestrado que buscou verificar qual o significado que o jovem atribui ao ensino médio. Adotando como foco uma escola pública da periferia de São Paulo e as relações entre o ensino médio e o jovem que a frequenta aplicou-se um questionário para 117 jovens dos períodos matutino e noturno do 3o ano do ensino médio. Considerando a indefinição a que este nível de ensino está exposto é importante que se conheça, do ponto de vista de seu publico, qual o valor desta instituição publica para eles pensando na elaboração de um projeto de vida. Dar voz ao aluno que a frequenta é buscar pistas para compreender esta relação e também pensar estratégias de ensino que tenham relação com as reais necessidades dos jovens. Para analisar as falas do alunos foram utilizados estudos da Fundação Perseu Abramo (2008), Sposito (2008), Fundação Victor Civita (2009) e autores contemporâneos que estudam aspectos ligados a juventude e a escola pública. Para os jovens desta pesquisa a escola, especificamente o ensino médio, figura como um espaço de convivência, troca de experiências, local de aprendizagem. Porém eles indicam a desvinculação do ensino as reais necessidades que encontram no seu cotidiano, despreparo dos docentes para abordar temas da atualidade e principalmente falta de diálogo entre os atores que atuam no espaço escolar, especificamente entre alunos e professores. 110 Programa Descritivo Indicadores da Qualidade do Contexto Escola: a Perspetiva dos Professores de Aec José Albino Lima; Alexandra Serra; Rui Serôdio As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) constituem um projeto pedagógico, com implementação a nível nacional, que preconiza uma escola inclusiva e a “tempo inteiro”. O conceito da qualidade aplicado aos contextos de educação é multidimensional, diverso, dinâmico e influenciado social e culturalmente. Neste trabalho explora-se a perspetiva dos professores de AEC sobre um conjunto de dimensões e indicadores da qualidade do contexto escola. Participaram neste estudo 322 professores de AEC que exerciam a sua atividade profissional em escolas do 1º ciclo do Ensino Básico na Área Metropolitana do Porto. Utilizou-se o Inventário da Qualidade dos Contextos Educativos para AEC (Lima, Serra & Serôdio, 2011). Este instrumento é composto por 78 itens relativos a indicadores e condições de implementação das Atividades de Enriquecimento Curricular. Os resultados indicam que os professores de AEC assumem uma avaliação “neutra” sobre a generalidade dos indicadores utilizados para a avaliação do contexto escola e referentes às Atividades de Enriquecimento Curricular. Esta perspetiva “nem negativa, nem positiva” sugere a necessidade de melhorar as condições dos espaços, equipamentos e materiais pedagógicos para as AEC; a promoção da partilha de informação sobre os alunos, o incremento do planeamento e articulação entre profissionais; o maior e melhor envolvimento e participação dos pais; a melhoria da qualidade das interações na escola; e mesmo da qualidade da relação entre a Entidade Patronal e os professores de AEC. Os resultados deste estudo são discutidos e confrontados com um conjunto de resultados e conclusões de outras investigações que têm vindo a ser desenvolvidas, por um lado, sobre a qualidade dos contextos de educação e, por outro lado, sobre o impacto e as condições de implementação das Atividades de Enriquecimento Curricular em Portugal. Mesa 04 – Sala 6 Chair: Carolina Carvalho Creatividad en el Contexto Educativo: un Estudio Comparativo entre Estudiantes Españoles y Portugueses Ángela Díaz-Herrero; Cecilia Ruiz-Esteban; Gonçalo Bernardino; Mario Gómes; Jennifer Argudo Iglesias El objetivo de este trabajo fue examinar si existían diferencias en competencia creativa entre estudiantes españoles y portugueses de edades comprendidas entre 13 y 16 años. La muestra española estuvo compuesta 32 adolescentes (53.1% chicos) de 3º de ESO del I.E.S. Juan Carlos I de Murcia y la muestra portuguesa estuvo formada por 16 adolescentes (37.5% chicos) de 9º grado del Agrupamiento de Escuelas de Maxial. Para la evaluación de la creatividad se utilizó el Test CREA, que tiene como finalidad la apreciación de la inteligencia creativa a través de un Segunda-feira, 15 de julho de 2013 111 indicador de generación de cuestiones, desde un contexto teórico de búsqueda y solución de problemas. Los datos fueron analizados mediante el paquete estadístico informatizado SPSS (versión 19.0) y sometidos a Pruebas t de Student de diferencias entre medias para muestras independientes. También se calcularon los índices de tamaño del efecto mediante el estadístico d de Cohen. Los resultados mostraron la existencia de diferencias significativas en creatividad entre ambos grupos de adolescentes, mostraron los estudiantes portugueses puntuaciones medias más elevadas que los españoles. Asimismo se halló un efecto significativo de la variable género, mostrando las chicas puntuaciones más elevadas en ambos grupos de estudiantes. Criatividade dos Alunos no Ensino Superior: Análise em Função do Envolvimento e do Ano Académico Marta Tagarro; Feliciano Veiga Enquadramento conceptual: A investigação relativa ao estudo dos factores pessoais e escolares no envolvimento dos estudantes no ensino superior é actualmente de grande relevância. Nota-se, no entanto, uma lacuna de estudos empíricos sobre o estudo destas variáveis relativamente aos alunos deste nível de ensino. Objetivos: Estudar a relação entre a criatividade e o envolvimento, ao longo do tempo de vivência no ensino superior, bem como eventuais oscilações e o modo como estas se processam. Metodologia: Procedeu-se à análise dos resultados nas dimensões de criatividade em função do envolvimento (baixo versus alto) e do ano académico (primeiro versus restantes anos). Fizeram parte do presente estudo cerca de 600 estudantes de diferentes universidades e institutos politécnicos. Para avaliar a criatividade utilizou-se a Escala de Estilos de Pensar e Criar (Wechsler, 1999; Garcês, 2011); o envolvimento foi avaliado com itens específicos retirados da subescala de autoconceito académico, pertencente à Escala Multidimensional de Autoconceito Forma 5 (Garcia & Musitu, 1999; Veiga & Roque, 2003). Resultados: As análises permitiram encontrar diferenças estatisticamente significativas entre os grupos contrastados, apresentando-se em geral favoráveis aos alunos com maior envolvimento. Tais resultados vão no sentido da literatura revista e sugerem um aprofundamento sobretudo nas dimensões da criatividade em que não houve diferenças significativas nos grupos comparados. Conclusão: A partir dos resultados deste estudo podemos pensar que a promoção, quer do envolvimento quer da criatividade ao longo dos anos de escolaridade, se apresenta como um elemento de grande importância e atualidade. A implementação de estratégias de promoção da criatividade no ensino superior pode ser perspectivada como uma via para aumentar o envolvimento. Habilidades Socio-Emocionales Como Predictores del Rendimiento en Diferentes Materias en Estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria David Albert Pla; Raquel Gilar Corbi; Juan Luis Castejón Costa Marco Conceptual: Tanto la inteligencia emocional, como las habilidades sociales son dos factores que se han de tener en cuenta a la hora de conseguir un desarrollo integral en el alumno. En el contexto educativo quedan reflejadas las necesidades de los alumnos por 112 Programa Descritivo alcanzar el desarrollo de estos dos factores, y un mal abordaje de estos en el propio contexto educativo influye sobre otros factores, entre ellos el rendimiento académico. Objetivo: El objetivo del presente estudio es analizar las relaciones existentes entre la inteligencia emocional y las habilidades sociales percibidas por el propio alumno y por sus compañeros en un grupo de estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria. También se pretende conocer las relaciones existentes entre estas variables y el rendimiento académico en diferentes materias. Metodología: Los participantes en el estudio fueron 224 estudiantes del primer ciclo de E.S.O. Para la evaluación de la competencia social empleamos la Batería de Socialización (BAS1, autoevaluación) de Silva y Martorell. Para la evaluación de la inteligencia emocional se aplicó el instrumento BarOn EQ-i: YV (S). La evaluación de la habilidad intelectual se realizó mediante el test de Factor G de Catell (escala 2). El rendimiento académico fue operativizado mediante la calificación media obtenida por los estudiantes en cada una de las asignaturas de Ciencias Sociales, Ciencias Naturales, Lenguas (Castellano, Valenciano e Inglés), Matemáticas y Educación Física. Resultados y conclusión: Los resultados, que se desprenden de los análisis correlacionales y predictivos mediante el empleo de la regresión jerárquica, ponen de manifiesto cuáles son las variables relativas a inteligencia emocional y habilidades sociales que hacen una mayor contribución a la explicación del rendimiento académico en cada una de estas asignaturas, una vez controlado el efecto de la inteligencia general. Efeitos de um Treino de Relaxamento, Mindfulness e Concentração no Desenvolvimento Holístico de Alunos do 3.º Ciclo da Escola Básica 2/3 Rainha Santa Isabel de Coimbra Isabel Loureiro Dias; Albertina Lima Oliveira A constatação de que a escola enfrenta hoje múltiplos e complexos problemas, nomeadamente, o declínio da motivação académica dos alunos, a indisciplina, as dificuldades de concentração e, entre outros, o fraco rendimento escolar dos mesmos, requer urgentemente uma abordagem mais inovadora à educação que efectivamente vise “proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade física e sócio-afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação” (LBSE). Neste âmbito, pretende-se apresentar os resultados de uma investigação experimental com alunos do 3º ciclo da Escola Básica 2/3 Rainha Santa Isabel de Coimbra, em que se elaborou um programa de intervenção dirigido especificamente a melhorar a concentração dos alunos, a promover estados emocionais mais equilibrados, um comportamento mais assertivo, um melhor autoconceito e melhor rendimento escolar. Partindo-se do pressuposto de que as práticas educativas devem assentar na consideração do aluno em sentido holístico, o programa de intervenção abrangeu as seguintes quatro componentes principais: treino postural, mindfulness da respiração, treino de relaxamento e treino de concentração. Os resultados obtidos apontam para o efeito significativamente positivo a nível da melhoria da concentração e da diminuição de comportamentos problemáticos, entre outros resultados igualmente muito satisfatórios emergentes de dados qualitativos. Serão discutidas as implicações desta intervenção, a nível do percurso escolar posterior dos alunos, das repercussões nas iniciativas não formais de educação na escola, bem como da receptividade dos agentes educativos do mesmo espaço escolar. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 113 Mesa 05 – Sala 3 Chair: Glória Franco Cultura de Sucesso Escolar: Potencialidades de Trabalho para a Psicologia Escolar Claisy Marinho-Araujo; Lígia Libâneo No Brasil, a partir da década de 1980, a Psicologia Escolar passa a rever suas concepções e práticas, levando em conta os aspectos interescolares relativos ao processo de ensino-aprendizagem. Dentre os temas ressignificados criticamente está o fracasso escolar. No contraponto, surgem estudos apontando para o sucesso escolar como ação promotor de avanços aos processos de desenvolvimento intra e intersubjetivos, mediados pela interface ensino-aprendizagem em contextos educacionais. O sucesso escolar é concebido como uma construção coletiva dos diversos atores educacionais que organizam intencionalmente as ações pedagógicas, visando à formação discente com base em um perfil crítico, criativo, reflexivo, cooperativo e comprometido socialmente. As ações de sucesso buscam desenvolver no estudante uma leitura crítica da realidade para que este se torne, de forma lúcida e consciente, competente protagonista de sua história, coadunado ao seu tempo e ao seu contexto. Considerando as potencialidades dessa temática para a atuação crítica em Psicologia Escolar, desenvolveu-se uma pesquisa com o objetivo de evidenciar ações educativas bem sucedidas em diferenciados contextos de educação formal. Os cenários de investigação foram a educação básica e o ensino superior em instituições de ensino público do Distrito Federal, Brasília, Brasil. As questões e objetivos centraram-se na diversidade de ações que os docentes planejavam e as práticas pedagógicas que intencionalmente desenvolviam com o foco no sucesso escolar. Foram realizadas observações em sala de aula e entrevistas semi-estruturadas com cinco docentes das modalidades referidas, apontados pelos coordenadores de suas instituições como professores com atuação de sucesso. Utilizou-se a análise qualitativa para construção, tratamento e análise das informações da pesquisa. Os resultados apontam como ações de sucesso aquelas que buscam integrar aprendizagem dos conhecimentos científicos, desenvolvimento das funções psicológicas superiores e formação sociopolítica do estudante. Outras ações relacionam-se ao planejamento e avaliação das ações pedagógicas no coletivo de professores e à ampliação da prática docente para uma atuação institucional. O psicólogo escolar tem papel fundamental na conscientização dos professores para um planejamento intencional de sua ação pedagógica em prol de uma cultura do sucesso escolar. Ensino da Linguagem Escrita e Resultados em Leitura Sérgio Gaitas; Margarida Alves Martins Enquadramento Conceptual: Avaliações nacionais e internacionais sublinham que muitos alunos portugueses não têm sucesso na aprendizagem da leitura. Contudo, é importante analisar quais as práticas de ensino que contribuem para o sucesso nesta aprendizagem e para um maior envolvimento dos alunos na cultura escolar. Alguns trabalhos reclamam a superioridade do ensino explícito das correspondências grafema-fonema face ao ensino destas correspondências de forma implícita. Outros ainda defendem que este ensino deverá ser 114 Programa Descritivo incorporado em atividades contextualizadas. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi o de perceber as relações entre diferentes práticas de ensino da linguagem escrita e a aprendizagem da leitura. Metodologia: Participaram neste estudo 15 professores do 1º ano de escolaridade de escolas públicas e os seus 308 alunos provenientes de meios socioculturais diversificados. As práticas de ensino da leitura dos professores foram avaliadas a partir das respostas a um questionário e a partir de observações de sala de aula. Foram identificados 3 grupos de professores. O primeiro grupo caracteriza-se por práticas essencialmente focadas no ensino explícito das correspondências grafema-fonema; o segundo grupo realça a leitura e escrita livres e o ensino implícito das correspondências grafema-fonema; o terceiro grupo caracteriza-se por práticas que combinam leitura e escrita livres com o ensino explícito das correspondências grafema-fonema integradas em atividades contextualizadas. O nível de escolaridade dos pais dos alunos destes 3 grupos de professores era equivalente. As competências de leitura dos alunos foram avaliadas através de uma prova de leitura oral de palavras e de uma prova de compreensão, passadas no final do 1.º ano de escolaridade. Resultados: Os alunos do terceiro grupo obtiveram melhores resultados, em ambas as provas, que os alunos dos outos dois grupos, não existindo diferenças entre o desempenho dos alunos do primeiro e do segundo grupo. Estes resultados verificam-se independentemente do nível sociocultural de origem das crianças. Conclusão: As práticas que combinam leitura e escrita livres com o ensino explícito das correspondências grafema-fonema integradas em atividades contextualizadas parecem ser as mais eficazes no que diz respeito ao sucesso na aprendizagem da leitura no final do 1.º ano de escolaridade. Contributo das Atividades de Complemento Curricular para o Desempenho Académico e Envolvimento dos Alunos na Escola no 2.º Ciclo do Ensino Básico Márcia Moura; Marta Martins; Daniela Coimbra A Escola como um dos pilares da sociedade deve contribuir para o seu desenvolvimento, não devendo a educação consistir somente no mero transmitir de conhecimentos, mas contribuir para a formação integral de cada indivíduo, propiciando à criança experiências distintas das que tem no dia-a-dia. É deste âmago que surgem as atividades de complemento curricular, espaços complementares de aprendizagem, em contexto não-formal, que facultam experiências e realidades com os quais os jovens se identificam e que contribuem simultaneamente para uma ocupação dos seus tempos livres. As atividades de complemento curricular ocupam diariamente milhares de alunos que frequentam as escolas públicas, apesar disso, em Portugal, são ainda escassos os estudos que contribuem para uma melhor compreensão dos custos e benefícios destas atividades. Nesta comunicação, pretende-se expor os resultados de um estudo que teve como objetivo analisar a relação entre a frequência de atividades de complemento curricular, o desempenho académico e o envolvimento de alunos do 2.º ciclo do ensino básico na escola. Este estudo decorreu no ano letivo de 2009/2010 com 329 alunos de seis escolas do norte litoral de Portugal. Os resultados apontam para a existência de uma relação positiva entre a frequência de atividades de complemento curricular e o desempenho académico dos alunos do 2.º ciclo do ensino básico da amostra considerada na investigação. Constatamos ainda que a frequência destas atividades se associa positivamente com o envolvimento, sentido de pertença e identificação dos alunos para Segunda-feira, 15 de julho de 2013 115 com a escola e sua dinâmica, emergindo dos dados uma visão positiva da escola intimamente associada, essencialmente, a fatores de cariz pedagógico. O ensino não-formal nas escolas públicas nacionais, levado a termo pelas atividades de complemento curricular, é-nos aqui revelado como um espaço preponderante na contemporaneidade educativa, pelo contributo que parece dar para a relação escola-aluno e para a formação integral do indivíduo. O Autoconceito e o Rendimento Académico Maria da Glória Franco; Carolina Santos Enquadramento conceptual: O progressivo interesse que tem surgido à volta da relação entre o autoconceito e o rendimento académico deve-se ao fato de que o primeiro se tratar de uma variável que incide de forma direta no comportamento humano exercendo, igualmente, algum peso em variáveis como o rendimento académico. Estudos feitos em Portugal, como os de Veiga (1995) e Faria (2002), mostram que indivíduos provêm de classes sociais baixas, quando comparados com sujeitos provenientes de classes sociais médias e elevadas, apresentam resultados escolares menos positivos, também apresentam taxas de abandono escolar mais elevadas, revelando por seu lado uma percepção negativa da escola. Tudo isto é revelador, influenciando também aquilo que os sujeitos percepcionam de si próprios. Objectivo: O presente trabalho visa analisar a relação entre o autoconceito e o rendimento escolar em adolescentes. Metodologia: A investigação foi realizada com alunos provenientes de dois Concelhos da Região Autónoma da Madeira: do Concelho de São Vicente e do Funchal, respetivamente. A amostra conta com 150 alunos, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos, do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário. Como instrumentos de avaliação foram utilizadas a Piers-Harris Children’s Self Concept Scale (PHCSCS-2) – adaptação portuguesa (Veiga, 2006) bem como as notas dos alunos obtidas no 1.º período. Para a análise dos dados recorreu-se ao SPSS – Statistical Package for the Social Sciences, versão 19. Resultados: Mostra que existe uma associação entre o auto-conceito e o rendimento escolar. Mesa 06 – Sala 4 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Família e Escola: Relação Necessária? Maria Celi Chaves Vasconcelos; Thaís De Oliveira Trindade The present study deals with an analysis on research that intends to present the relationships established between family and school, emphasizing the importance given by the family and school to family participation in school processes. Notwithstanding the recurring idea that the 116 Programa Descritivo family is greatly responsible for the performance, discipline, and posture of the students in school and that their participation can change school behaviour, not all authors agree with this premise. This study is based on the theoretical analysis of the historical antecedents of education in Brazil, at the end of the eighteenth and the beginning of the nineteenth centuries, particularly, home education, so as to analyze its implications in the consolidation of the educational system in this country. The general objective is to demonstrate and confront conclusions referred to the cited studies, as to the relationships established between the family and the school and the distribution of the functions of instructing and educating, deserving and understood in a differentiated manner. At a more specific level, verifying the perspectives of both protagonists, the family and school, was sought after concerning the role of each of these institutions in relation to school education. The methodology refers to bibliographical research, which discusses the opinions of researchers on this theme, indicating both convergent and divergent points among them. The results demonstrate that, although the family had substantially changed throughout the last century, the conception of the family, from the school’s point of view, remained unaltered and often causes depreciative and prejudiced judgements that interfere, significantly, with the relationships established between both institutions. Furthermore, it may be concluded, in spite of the importance of the family is in school, which considers it as co-responsible for results relative to the scholarly performance of the students, the behavior observed in the classroom and the school environment, in a certain way, the state frees itself of its responsibilities as to the promotion of measures that elevate the social quality of the school’s services. La Participación de los Profesores y Las Familias en la Transmisión en Valores Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; Mª Ángeles Hernández Prados La actual situación de crisis financiera en la que nos encontramos ha contribuido a una mayor desconfianza hacia las instituciones en general, así como hacia el modelo de socialización y ciudadanía imperante. Aun sabiendo que la educación en valores no es una cuestión de modas pasajeras, sino una tarea inevitable del ser humano que lo constituye como tal, defendemos la urgente necesidad de evocar una llamada a los valores ético-morales que contribuyan a promover la participación e implicación de la ciudadanía en un nuevo modelo social. Desde la ética levinasiana los parámetros que sustentan la educación en valores no nacen de un imperativo moral, sino de la necesidad del otro, en este caso, el alumno/hijo, por lo tanto estamos ante una tarea compartida por la familia y la escuela. En este trabajo se trata de conocer los valores que transmiten las familias y los docentes para determinar en qué medida se producen una cohesión y coherencia en la educación en valores en estos agentes educativos. Para ello se paso un cuestionario de diseño propio a un total de 53 profesores, y otro análogo, destinado a las familias (n = 310). La metodología a seguir ha sido eminentemente descriptiva. Los resultados demuestran que existen similitudes y diferencias respecto al tipo de valores que se transmite, así como de las expectativas y percepción que los profesores tienen de la educación que transmiten las familias y la inversa. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 117 La Participación de las Familias en la Escuela. Análisis de un Caso Único Ana Carmen Tolino Fernández-Henarejos; Mª Ángeles Hernández Prados; Isabel Cruz de la Calle En los últimos años se ha puesto de manifiesto que la participación de los miembros de la comunidad escolar es un elemento de calidad educativa. El Informe Europeo de mayo del 2000 sobre la Calidad de la Educación redactado por la Comisión Europea contempla la importancia de la participación de los padres en la educación de sus hijos como elemento posibilitador u obstaculizador del buen funcionamiento del centro escolar. En palabras de Sarramona y Rodríguez (2010), la participación debe ser entendida como un ejercicio de educacion en valores (dignidad, libertad, igualdad, identidad y respeto) y de responsabilidad social (reconocimiento del otro),propiciando la democratización como modelo de funcionamiento de las sociedades complejas, abiertas y plurales. En esta aportación se exponen los resultados obtenidos en el estudio descriptivo correlacional realizado en un centro de la Región de Murcia sobre la participación de las familias en Secundaria através de un cuestionario de diseño propio validado con la técnica Delphi. Las dimensiones contempladas en este instrumento de recogida de información son: conocimiento del centro, participación en el centro, sentimiento de pertenencia al centro, compromisos de actuación e implicación en la educación de los hijos/as desde el hogar. A pesar de tratarse de un centro con un elevado numero de alumnos matriculados en el mismo, la participación de las familias en la cumplimentación del cuestionario ha sido escasa (menor del 15%). Los resultados denotan la necesidad de promover una cultura participativa, asi como una revisión profunda del modelo de escuela que tenemos. O Envolvimento Parental no Secundário: Perceções de Pais e Professores em Duas Escolas da Ram Susana Branco; Maria João Beja Este estudo ambiciona compreender a relação família – escola, nomeadamente o envolvimento parental no secundário. Compreender esta relação implica recorrer a toda a complexidade do sistema educativo, compreender simultaneamente a relação escola – sociedade e repensar a própria definição de escola, o que passa por entender todos os envolvidos. Joyce Epstein (1995, 2001) propôs um conceito de envolvimento parental que engloba diferentes componentes que facilitam a compreensão desta temática. Este modelo objetiva envolver os pais, encarregados de educação, ou outros parceiros familiares no contexto escolar e familiar. A inexistência de estudos realizados nesta área relativamente ao ensino secundário tem vindo a declarar-se uma lacuna, uma vez que também nos anos de escolaridade mais avançados é crucial uma colaboração efetiva entre pais e professores, onde estes são os principais responsáveis pela motivação e orientação de um maior envolvimento parental, daí a pertinência desta investigação cujos objetivos centram-se na compreensão do envolvimento parental ao nível do ensino secundário, nomeadamente no que respeita às perceções dos 118 Programa Descritivo diretores de turma e dos encarregados de educação, junto de uma amostra de 125 sujeitos de duas escolas públicas do ensino secundário da RAM. Este tipo de investigação quantitativa recorre a uma adaptação do Questionário de Envolvimento Parental na Escola desenvolvido por Ana Isabel Pereira (2002) de forma a ser utilizado em níveis de escolaridade superiores. Os resultados obtidos evidenciam que os pais possuem uma perceção de maior envolvimento quando comparado às perceções dos diretores de turma. Também características pessoais dos envolvidos (experiência profissional dos docentes, habilitações académicas dos pais) e o ano de escolaridade parecem influenciar as perceções sobre o envolvimento parental. Mesa 07 – Sala 2 Chair: Marta Mateus de Almeida As Práticas Artísticas e as Reconfigurações no Envolvimento e no Papel dos Estudantes na Escola António Ângelo Vasconcelos; Rosário Lucena As práticas e aprendizagens artísticas e musicais constituem-se como territórios complexos onde interagem múltiplos fatores de ordem individual, coletiva, organizacional, social e cultural. Estas práticas, em que se incluem a produção e a apresentação pública do trabalho, afiguram-se como espaços privilegiados não só para o desenvolvimento e apropriação de saberes técnicos, artísticos, estéticos e outros, bem como a compreensão e a vivência entre diferentes mundos. Por outro lado, a participação dos estudantes, que passam de uma esfera predominantemente recetora, para uma outra de natureza mais criativa, implica um envolvimento em que as crianças e os jovens se constituem como co-construtores do trabalho e do conhecimento, em ambientes alargados e nem sempre previsíveis. O trabalho de investigação realizado incide sobre projeto “Música & Musicais”, iniciado em 2004 na Escola Básica 2, 3 Nuno Gonçalves em Lisboa, e procura perceber qual o contributo das práticas artísticas em contexto escolar, na formação pessoal e social dos jovens e na promoção cultural da comunidade educativa. Este trabalho permite evidenciar a relação existente entre as estruturas e dinâmicas organizacionais e o sucesso de projetos artístico-musicais de cariz multidisciplinar e multipolar (envolvendo parcerias com diversos organismos e instituições, do envolvimento de encarregados de educação e de artistas) e a promoção das aprendizagens e de outros relacionamentos com a escola e os saberes. Neste contexto, esta comunicação, integrada na temática “Envolvimento e ensino de conteúdos específicos” procura, por um lado, dar conta da pertinência das práticas artísticas na reconfiguração do envolvimento e do papel dos estudantes na escola e na comunidade e, por outro, problematizar a predominância de práticas educativas e formativas assentes em modelos padronizados decorrentes de uma conceção de um sistema educativo oriundo da era industrial. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 119 O Protagonismo dos Alunos no Processo de Construção da Escuta dos Sons do Cinema Glauber Resende Domingues Após acompanhar as aulas de cinema da Escola CIEP 175 – José Lins do Rego desde o começo do ano de 2012 foi possível perceber, durante quatro aulas dedicadas ao som, que o cinema é uma arte cuja predominância visual prevalece sobre o som, tanto na recepção como na produção. Inclusive, a imagem precede ao som na própria história cinematográfica. Trazendo uma relação mais dialética que dicotômica, trago neste trabalho o processo de participação dos alunos na construção de um ponto de escuta no cinema através de experiências de recepção e produção. Dialogamos nesta investigação de mestrado com autores das teorias de currículo (Macedo, 2006; Lopes & Macedo, 2010; Giroux, 1986, 1992) e representantes dos estudos que articulam o som do cinema (Costa, 2003, 2006; Carvalho, 2009; Chion, 2011) e o cinema com a educação (Bergala, 2008; Duarte, 2006; Fresquet, 2007, 2012). A discussão apresentada está orientada pelas possibilidades desse ponto de escuta significar alguma forma de emancipação intelectual (Rancière, 2010, 2010b), tensionando o gesto de crer e duvidar do que se vê/escuta no cinema (Comolli, 2008). Como metodologia de trabalho, filmamos todas as aulas e depois analisamo-las microgeneticamente. A análise microgenética (Kelman & Branco, 2004) se apresentou mais apropriada para abordar o registro de uma experiência macro e fazer a posteriori uma análise micro daqueles momentos de maior interação, nos quais os alunos mais participaram e mostraram uma apropriação dos conceitos em jogo. De todas as aulas, foram escolhidos quatro grupos de frames para análise. As conclusões apontam para o fato de que a atenção ao que se escuta no cinema está fortemente condicionada pelos conhecimentos e experiências prévias dos sujeitos. O acervo cultural dos alunos emerge, em muitos casos, até ignorando os sons escutados. No ato de criar exercícios a partir de regras de uso do som, prevalece um certo predomínio dos sons da fala e da música por sobre outro tipo de sons e, inclusive, do silêncio. A experiência nos colocou na tensão de uma certa (im)possibilidade de endereçamento da escuta por conta da força que a cultura auditiva dos alunos têm sobre sua produção. Arte e Educação Física: Marcando Presença na Escola nas Experiências Interdisciplinares Ana Lúcia Gomes da Silva; Célia Maria Sampaio de Carvalho Carneiro; Telma Teixeira de Oliveira Almeida; Ivani Catarina Arantes Fazenda O presente trabalho busca contribuir com estudos sobre a presença da Arte e da Educação Física na escola, pelas ações interdisciplinares como forma de favorecer o envolvimento do aluno na construção do conhecimento. Descrevemos experiências com pesquisas desenvolvidas em diferentes espaços, a primeira trata da Arte pela leitura de imagens na educação e cultura indígena dos “Povos do Pantanal”, seguida das pesquisas que se utilizam das atividades lúdico-educa- 120 Programa Descritivo tivas, relacionadas na Educação Física. Para atingir os objetivos propostos passamos a descrever um pouco a nossa ação educativa, buscando ressignificar as interlocuções no exercício de ir e vir, entre a prática e as teorias que dão suporte aos nossos estudos. A organização interdisciplinar da Arte e Educação Física geram possibilidades de envolvimento amplo do aluno, a partir do sentido e significado das aprendizagens que estimulam a criatividade, relação professor-aluno e a leitura de si mesmo e do outro como ponto de partida para a estruturação do seu papel na sociedade. O presente estudo surge então, da necessidade de analisar a conexão interdisciplinar da Educação Física e Arte no contexto escolar atual como mola propulsora para que o aluno possa aprender, desenvolver-se, ser feliz. Sendo este, um estudo de natureza qualitativa, sua metodologia foi baseada em estudos prévios, revisão bibliográfica e na prática pedagógica das professoras pesquisadoras. A pesquisa assentou-se em pressupostos teóricos de autores como Fazenda (1995, 2005, 2008); Barbosa (2002, 2010); Luckesi (1994); Martins (1998); Kischimoto (1999); Japiassu (1976); Perrenoud (1993); Huizingua (2005). Quando os conteúdos são significativos para o aluno, a aprendizagem tem maior probabilidade de ser efetiva, pois o conhecimento passa a ter sentido. O processo de análise nos permitiu compreender as representações que vem sendo construída pela proposta interdisciplinar, que comporta em sua identidade a interação disciplinar no campo da educação e da psicologia. Neste contexto procuramos mostrar que a Arte e a Educação Física contribuem tanto para o processo pessoal de criação dos alunos como para sua experiência estética e conhecimento do significado que as áreas desempenham nas culturas humanas. A Participação dos Alunos na Escolha de Repertório para Aulas de Educação Musical Glauber Resende Domingues A educação musical no Brasil esteve por alguns anos fora do currículo oficial da educação básica. Com a aprovação da Lei 11.769/08 a Música volta a fazer parte do elenco de conhecimentos do currículo, mas não como disciplina. Como uma alternativa para aproximar meus alunos da rede municipal de Educação do Rio de Janeiro do mundo da Música, levei-os a fazer um questionário, que optei por chamar questionário musical. Quiles et al. (2009) ao fazer um questionário com estudantes espanhois perceberam que havia uma discrepância entre o repertório das propostas oficiais – o repertório erudito – e o repertório do gosto dos alunos – o repertório popular. O mesmo também foi percebido por Andreu (2008) ao pesquisar o conhecimento e a preferência dos estilos musicais de estudantes da cidade de Melilla, porção de terra espanhola no continente africano. Quadros Júnior e Quiles (2010), se utlizaram do questionário para chegar a um resultado de uma pesquisa acerca das preferências de estilos musicais de alunos da cidade de Vitória, no estado do Espírito Santo, no Brasil. O objetivo geral da minha investigação consistia em perceber, através da participação dos alunos com suas respostas, qual era o gênero musical que mais chamava sua atenção e que poderia vir a se tornar o fio condutor do trabalho em sala de aula. Como metodologia optei pelo uso do questionário, como já mencionado, adaptando-o de um site sobre o cantor Michael Jackson. Apesar de alertar para o cuidado com pesquisas qualitativas que envolvem dados estatísticos, Moreira & Kerr (2008) dizem que quando há um Segunda-feira, 15 de julho de 2013 121 planejamento para analisar os dados, há uma maior aproximação com a verdade do objeto pesquisado. Como resultado do questionário, foi possível perceber que há uma certa preferência por músicas do gênero musical funk, que povoa o gosto musical dos alunos, seguido de gêneros como o sertanejo chamado universitário, o pagode e o pop. Com este resultado, pude ter uma ideia de que tipo de repertório abriria uma margem para que os alunos pudessem participar mais efetivamente nas atividades de escuta e execução musical em sala de aula. Mesa 08 – Sala 10 Chair: Fátima Goulão ¿hacer ‘más de lo Mismo’ en las Aulas Conduce a un Mayor Engagement? El Caso del Programa de Cualificación Profesional Inicial en la Región de Murcia Mª Teresa González González; Mónica Porto Currás Marco Conceptual: La investigación sobre engagement ha puesto de manifiesto diversas facetas conductuales, afectivas, cognitivas, relacionales, etc., del mismo. Actualmente se insiste en su naturaleza multidimensional, dadas las complejas relaciones entre todas esas facetas y la necesidad de investigar el tema holística e integralmente. Una buena parte de los estudios existentes focalizan su atención en las características personales, socio-familiares y culturales de los alumnos, situando en ellos los factores que determinan su mayor o menor ‘engagement’. Sin embargo, aportaciones realizadas desde lecturas que ponen la mirada en el entorno escolar y académico en el que transcurre la experiencia escolar de los estudiantes, advierten que la desafección y pérdida de interés también está ligada a las características de tales entornos y la educación que se les ofrece. Objetivos: Reflexionar sobre algunos resultados relacionados con el engagement de estudiantes de Programas de Cualificación Profesional Inicial en la Comunidad Autónoma de Murcia (España), desde una lectura educativa. Metodología: Los datos fueron obtenidos durante la 2ª fase de una investigación en curso: Seguimiento y evaluación de los Programas de Cualificación Profesional Inicial (PCPI) en la Comunidad Autónoma de Murcia, en la cual se exploraron las percepciones y valoraciones de una muestra representativa de docentes y alumnos en distintas modalidades de PCPI. El procedimiento de recogida de información fue un cuestionario. Entre otros temas, se recabó información sobre diversos aspectos que podrían dar cuenta del engagement de los alumnos. Resultados: Pueden constatarse algunos avances en aspectos afectivos y relacionales del engagement, pero cuando se analizan las respuestas de docentes y alumnos sobre las aulas y las actividades desarrolladas en ellas, el cuadro de ‘engagement’ en el aprendizaje queda más desdibujado. Conclusiones: Estudiantes con un historial académico deteriorado difícilmente van a re-engancharse en su formación haciendo "más de lo mismo". Fomentar el interés y compromiso de los estudiantes hacia su aprendizaje requiere generar dinámicas y ambientes de aula que impliquen a los estudiantes (también a los docentes) y hagan que su experiencia académica y social sea significativa. 122 Programa Descritivo A Formação Ética de Professores na Promoção do Envolvimento dos Alunos na Escola Mariana Areosa Feio; José Nunes; Joaquim Martins Sabemos que em Portugal a formação ética de professores é praticamente inexistente e que a investigação acerca da formação tem-se centrado muito pouco no impacto que a formação recebida pelos professores tem nos alunos (Estrela, 2007; Estrela e Caetano, 2010; Veiga Simão et al, 2007). Cremos que uma formação ética de professores que apele à reflexão sistemática, à observação de práticas, à resolução de situações problemáticas reais, pode ser uma formação com um potencial emancipador do conhecimento construído pelos práticos, e que encontre redes de disseminação de fácil acesso a todos. Pensamos ainda que uma formação de professores baseada em processos como os enunciados pode criar uma sustentabilidade interna nas escolas em que se desenvolve, capaz de promover de forma mais efectiva a formação ética dos alunos, dotando-os de competências de cidadania e de participação democrática na vida escolar e de competências relacionais (no sentido da promoção do sentido de justiça, respeito, solidariedade ou tolerância) e envolvendo-os em projectos comuns com vista à criação de plataformas de entendimento (com professores, auxiliares, encarregados de educação ou direcção). Se por um lado educar para a cidadania obriga a um exercício de juízos decisivos sobre os assuntos públicos, ao gosto pelo bem público, ao desenvolvimento moral, ou ao serviço em prol da comunidade, por outro lado obriga ao desenvolvimento de competências éticas e de escolha de valores (reflexão sobre liberdade, igualdade, solidariedade). A presente comunicação pretende apresentar uma experiência de formação ética de professores, sob a metodologia de investigação-acção, realizada em contextos reais, centrada em problemas e situações de relevância para os professores, no domínio da ética e da formação moral dos alunos. Ao nível investigativo, foi recolhido um conjunto de dados, alguns dos quais nos propomos analisar no âmbito desta comunicação: as reflexões feitas por alguns professores e os debates realizados em contexto de formação, em torno do desenvolvimento ético dos alunos. Através das reflexões, individuais e de grupo, resultaram linhas estratégicas de actuação junto dos alunos, projectos de intervenção, que procuraremos, também, analisar. O Papel da Formação Inicial de Professores na Promoção do Envolvimento na Escola Leanete Thomas Dotta; Rosa Ester Tártaro Soares Desenvolver a capacidade da participação da vida democrática – uma das tarefas precípuas da educação – é necessidade crescente na atual conjuntura mundial. A escola é paisagem de desenvolvimento democrático por excelência. Contudo, diante da complexidade implicada nesse processo a questão que se coloca é: como promover a participação dos alunos, principalmente no que compete aos professores, considerando que a profissão docente foi historicamente construída sob o preceito da autoridade pessoal exclusiva do professor? Argumentamos que um dos caminhos possíveis para que seja permitido aos alunos participarem de seu processo de escolarização e da consequente melhoria da escola, passa inegavelmente pela forma- Segunda-feira, 15 de julho de 2013 123 ção inicial dos professores. Este artigo apresenta alguns dos resultados de uma investigação com estudantes em formação inicial para a docência, com o objetivo de analisar suas perspectivas no que se refere à seu envolvimento na própria formação. Foram realizadas discussões/ reflexões em grupos focais com os estudantes sobre suas experiências de envolvimento em seus processos de formação, em termos pessoais, relacionais e institucionais. A análise qualitativa dos dados permitiu identificar espaços de envolvimento, nomeadamente no que se refere a questões curriculares. Entende-se que por meio da promoção do envolvimento ativo e efetivo dos estudantes na sua formação inicial para a docência podem ser desencadeados processos que permitam que os futuros professores também promovam o envolvimento de seus alunos na sua formação e das dinâmicas escolares como um todo. Análisis de la Experiencia de Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial en Organización Escolar del Profesorado Enriqueta Nuñez; Teresa Lucas; Rosario Cerrillo En el actual contexto del Espacio Europeo de Educación Superior es necesario desarrollar nuevas formas de enseñanza-aprendizaje que respondan a las demandas actuales. Conscientes de esta importancia, se presenta una iniciativa educativa que enlaza a la vez la participación en servicios voluntarios a la comunidad, el aprendizaje de conocimientos y la educación en valores. Esta propuesta de aprendizaje servicio (ApS) surge como consecuencia de la necesidad de dotar al alumno de una formación práctica complementaria que se adquiere en contacto con la realidad escolar. Se desarrolla en el curso 2012/2013, en la Facultad de Formación de Profesorado y Educación de la Universidad Autónoma de Madrid, en las Titulaciones de Grado en Infantil y Grado en Primaria, en la materia de Organización Escolar. En esta experiencia participa un equipo docente formado por siete profesores, responsables de la materia de Organización Escolar y nueve grupos de alumnos. También están implicados los centros escolares donde los estudiantes realizan el aprendizaje servicio. Esta metodología se caracteriza por la intervención comprometida de los alumnos para lograr el bien común de manera voluntaria, siendo clave el pensamiento reflexivo. Los objetivos de la investigación son conocer el proceso de formación práctica de los alumnos en la materia de Organización Escolar, las necesidades sociales detectadas y el compromiso de los sujetos, así como las propuestas de mejora para la futura puesta en marcha de otros proyectos de aprendizaje servicio. Para ello se analizan de forma cuantitativa y cualitativa los datos recogidos en los informes de seguimiento que sobre la experiencia realizan los estudiantes. Los resultados arrojan datos muy positivos en cuanto al aprendizaje de los contenidos de Organización Escolar, los estudiantes se encuentran satisfechos por la prestación del servicio a la comunidad, aunque también proponen modificaciones y aportaciones. Por tanto, se puede concluir que el APS contribuye a mejorar la formación profesional del futuro maestro, ya que aprende según sus intereses y necesidades en un ambiente motivador. Por otra parte, la implementación de esta metodología se puede mejorar teniendo en cuenta las aportaciones de todos los implicados. 124 Programa Descritivo Mesa 09 – Sala 9 Chair: Lúcia Miranda O Envolvimento dos Alunos nos Conselhos de Classe Participativos Renata Cunha; Cláudia Ometto; Regina Ramiro Enquadramento Conceptual: Os Conselhos Escolares são espaços de participação da comunidade escolar e um canal de democratização da gestão. Como instâncias de debate e negociação de necessidades e prioridades da escola, contribuem com o fortalecimento da gestão participativa e com a formação política de todos os envolvidos. Os Conselhos de Classe, particularmente, são oportunidades de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem, o que possibilita a (re)significação das práticas pedagógicas. Contando com a participação dos alunos, esses conselhos afetam, sobretudo, o processo de constituição de subjetividades e criticidade de professores e alunos. Objetivos: Problematizar a participação dos alunos e as dinâmicas estabelecidas nos Conselhos de Classe Participativos buscando compreender como essas experiências promovem o envolvimento dos alunos na escola e a repercussão na formação dos estudantes. Metodologia: A pesquisa sobre o envolvimento dos alunos nos conselhos insere-se no contexto de uma investigação financiada pelo CNPq/CAPES que busca compreender como os espaços coletivos da escola vão se constituindo como experiências de formação. Para analisar as contribuições da participação dos alunos na dinâmica dos Conselhos e repercussões na sua formação foram ouvidos dez alunos integrantes do Grêmio Estudantil que participam dos conselhos e cinco professores de uma escola da rede pública do estado de São Paulo, Brasil. Os encontros foram audiogravados, transcritos e analisados na perspectiva histórico-cultural. Resultados: Os Conselhos de Classe Participativos são reconhecidos como instâncias de avaliação e revisão do projeto político-pedagógico da escola e como oportunidades de autoavaliação e diálogo entre professores e alunos. Esses encontros permitem o reconhecimento da alteridade na relação professor-aluno e uma experiência de negociação de perspectivas e constituição da autonomia, responsabilidade e engajamento nos processos educativos escolares. Os alunos têm uma oportunidade privilegiada de reconhecer que seus compromissos pessoais devem ser respeitados e articulados à coletividade. Conclusão: Os resultados permitem-nos afirmar que esses conselhos são espaços de formação, pois subvertem os sentidos já cristalizados que circulam entre os alunos acerca do caráter punitivo e burocrático desses encontros, uma vez que durante as reuniões os professores não apenas avaliam os alunos, mas ocupam seus lugares como “conselheiros” e responsáveis por um projeto de formação cidadã. Iniciação Científica de Estudantes do Ensino Médio no Contexto da Integração Universidade-Escola Lucas Visentini; Adriana Moreira da Rocha Maciel O estudo tematiza a iniciação científica de estudantes do ensino médio no contexto da integração universidade-escola, considerando a inserção de um grupo de pesquisa no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), Segunda-feira, 15 de julho de 2013 125 subsidiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil. Participa-se do Programa visando à integração universidade-escola, com estudantes de ensino médio de escolas públicas, envolvendo-os na pesquisa e extensão, por meio do Projeto Inovar, com o objetivo de promover comportamentos resilientes, na perspectiva de educação humana, tecnológica e científica no período de transição do ensino médio ao ensino universitário. O enquadramento conceitual parte do impacto das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) na Educação Básica, exigindo professores preparados para a educação dos nativos digitais (PRENSKY, 2001), cujas expectativas e urgências afunilam-se para uma escolha profissional cujo futuro na era tecnológica é imprevisível. A Teoria Sociointeracionista (VYGOTSKY, 1991, 2003, 2011; DAVIDOV, 1988; DAVIDOV, SHUARE, 1987; ELKONIN, 1987, 1998; LEONTIEV, 1984) auxilia na compreensão das experiências e aprendizagens narradas pelos bolsistas como diretivas para o seu desenvolvimento e aprendizagem. O Projeto Inovar promove os passos iniciais da aprendizagem de professores da Educação Básica para a inclusão das TDIC, como saberes necessários à docência, incluindo o mundo da virtualidade nos processos educativos. A dinâmica metodológica segue princípios da investigação-ação-formação, (ELLIOT, 1993; AUTOR, 2006). Os bolsistas participam em todas as etapas: análise das necessidades de formação; mapeamento da ambiência humano-tecnológica; análise técnica; grupos de atividades de estudo e na mediação aos professores e colegas na apropriação das ferramentas tecnológicas e integração das mesmas na gestão e organização do trabalho pedagógico. As narrativas dos estudantes apontam como resultados: aprender pesquisando; disciplina pessoal e profissional; trabalhar em grupo; aprendizagem de técnicas/métodos de pesquisa/intervenção; exercício da criatividade; solução de problemas e desafios, envolvendo prazos, qualidade do trabalho e produção científica; apresentação em eventos e publicações. Conclusões: os depoimentos sinalizam que a constituição da equipe de trabalho com estudantes da graduação e pós-graduação antecipam uma vivência acadêmica reconhecidamente significativa na transição da Escola à Universidade. O Pibid e a Educação no Brasil Vera Lúcia Santos Mutti Malaquias O PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência se constitui em um Programa de Política Pública no Brasil, que tem como proposta promover o diálogo, a parceria, a troca de experiência e o trabalho entre a universidade e a escola pública. Seu campo de atuação envolve estudantes das Instituições de Ensino Superior públicas, em cursos de licenciatura e as escolas e professores da educação básica pública cadastrados no programa. Nosso trabalho, enquanto estudantes da licenciatura tem como objetivo promover o envolvimento dos estudantes das escolas de ensino básico com a disciplina em que estamos inseridos e melhorar os índices do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Para que isso aconteça se estabelece um Plano de Trabalho, constituído de práticas pedagógicas inovadoras, uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) e projetos interdisciplinares em parceria com a escola, os professores, os estudantes e com a comunidade escolar de forma geral. A metodologia empregada para conferir resultado para o programa, com a construção de pes- 126 Programa Descritivo quisas e artigos é a Pesquisa Participante (Demo, 2004). Este modelo permite a observação/ interação/ação, durante o período de trabalho na escola básica e na universidade. Os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes universitários na escola básica são apresentados ao fim de cada semestre letivo através de um relatório onde são apontadas as atividades bem sucedidas, as que não deram certo e as pesquisas produzidas. Nesta medida, nosso trabalho é processual, pedagógico e de pesquisa sobre o ensino, a título de promover o debate, a investigação e a interação universidade/escola pública, assim como o envolvimento da comunidade acadêmica – professores, gestores e estudantes da educação superior e seus pares da educação básica - com a educação no Brasil. A Atividade de Pesquisa em Ensino de Ciências como Mediadora da Relação Entre Licenciandos e Professores da Escola Básica para Promoção do Envolvimento dos Alunos Maria Auxiliadora Delgado Machado A colaboração entre universidade e a escola básica têm consequências diretas sobre a formação inicial a partir das ações de iniciação à docência dos licenciandos, a formação continuada do professor em serviço. No ensino de Ciências, essa colaboração traz diferentes olhares de licenciandos e professores sobre a forma integrada e contextualizada como os conteúdos são trabalhados com os alunos da escola. Nesse sentido, nos deparamos com algumas questões epistemológicas que dizem respeito à natureza da ciência, com desdobramentos sobre sua neutralidade e seu distanciamento da vida cotidiana que pode ser geradoras de tensões que comprometem o processo formativo. Tais tensões refletem as dificuldades de promover o interesse dos alunos pelo ensino de ciências. Nossa proposta é discutir as possibilidades do enfrentamento dessa situação a partir da realização de pesquisas sobre a prática pedagógica, nas quais licenciandos e professores da escola são atores e autores que se debruçam sobre os processos de contextualização dos conteúdos e o envolvimento dos alunos. Esse projeto vem sendo desenvolvido no âmbito do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) da CAPES desde 2010. O caminho teórico metodológico escolhido foi a abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) pela perspectiva dos temas geradores de Paulo Freire. A identificação dos temas emerge de relações dialógicas entre esses atores/autores e os alunos, introduzindo uma busca de diálogos interdisciplinares. A metodologia do trabalho consiste em relacionar os conteúdos de todas as ações realizadas aos cotidianos da escola e dos alunos explicitando as relações CTS e promovendo discussões a cerca das inovações da Ciência e de questões filosóficas mais amplas, de natureza ética e estética, importantes para a formação do cidadão. Como resultados, apresentamos os projetos desenvolvidos pelos licenciandos e professores da escola em torno de três temas que emergiram de forma participativa nas discussões iniciais: i) a vivencia por parte dos alunos da escola dos espaços escolares além da sala de aula; ii) o exercício de atividades interdisciplinares a fim de facilitar a aprendizagem significativa não só de ci6encias, bem como das demais disciplinas e iii) tornar a escola em um fórum de discussões sobre questões atuais. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 127 Mesa 10 – Sala 8 Chair: Margarida Pocinho O Envolvimento Escolar das Crianças Através dos Jogos em Cuba Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães A presente comunicação apresenta um recorte da dissertação de Mestrado defendida no programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP sob o titulo “O Jogo na Perspectiva da Teoria Histórico-Cultural na Educação Infantil de Cuba”, cujo objetivo principal foi analisar o Sistema Nacional de Educação de Cuba, enfatizando o subsistema da educação Pré-escolar. O objeto do estudo se constituiu no estudo do jogo relacionado à criança pequena, no contexto da Educação Infantil em Cuba, iluminado pela Teoria Histórico-Cultural (THC) de Vygotsky e seguidores. Para esse recorte traremos o papel do Jogo no programa curricular cubano para a Educação Infantil, à luz da Teoria referida, abordando o desenvolvimento psíquico da criança e o envolvimento dos alunos na educação escolar. As intenções impuseram a articulação de uma metodologia de pesquisa com base na abordagem qualitativa (FAZENDA, 1989), na pesquisa bibliográfica (LÜDKE; ANDRÉ, 1986), que ofereceu um material para a organização do referencial teórico da pesquisa – a THC, bem como na análise documental, com base na legislação cubana, nos documentos publicados oficialmente pelo Ministério da Educação de Cuba, que desempenhou o papel de fio condutor da investigação. A análise do jogo, na Educação Infantil em Cuba, se respaldou na perspectiva da THC considerando o contexto histórico, cultural, social, econômico e educativo daquele país. Os resultados desvelaram elementos que nos permitem compreender que o jogo é farovável ao envolvimento dos alunos pré-escolares com a escola, o que confirma que o jogo é uma das principais atividades propiciadoras do desenvolvimento psíquico das crianças da Educação Infantil em Cuba, com destaque ao jogo de papéis. Bichos e Papões – Dramas na Transição de Ciclo Isabel Cristina Cruz; Silvia Sousa; Margarida Pocinho Nos últimos anos assistimos a uma maior percentagem de insucesso escolar entre a transição de ciclos e mudanças de escola. Para muitos alunos a escola pode ser vista como “bicho papão”; os alunos manifestam sentimentos de insegurança e sentem-se desconfortáveis pelo ambiente que não conhecem. Por sua vez, a escola devia ser percepcionada como um ambiente de novas amizades e brincadeiras, um espaço para aprender ler e escrever, um local disponível para contar novas histórias. No sentido de minimizar a transição entre o 4.º e 5.º ano de escolaridade e de prevenir problemas no desenvolvimento da criança, o gabinete de psicologia da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclo dos Louros desenvolveu um programa de apoio às famílias e alunos. Assim, nesta comunicação serão apresentados os objetivos e atividades desenvolvidas no programa de apoio entre o 4.º e 5.º ano de escolaridade, bem com os os seus principais resultados. 128 Programa Descritivo A Prova Ludo-Jogo das Profissões Isabel Cristina Cruz; Margarida Pocinho; Lidia Seixas; Anabela Machado Enquadramento conceptual: Na conjetura socioeconómica e social atual, é cada vez mais necessário iniciar precocemente programas escolares que preparem as crianças com conhecimentos, competências e aptidões laborais, de modo a que desenvolvam atitudes positivas para o mundo da indústria e da economia. Torna-se possível desenvolver este tipo de programas no ensino pré-escolar, dando a oportunidade de conhecimento, de crescimento, de autonomia e de desenvolvimento de competências essenciais ao longo da vida. Assim, as atividades da Prova Lugo-Jogo das Profissões proporcionam o ato de brincar o que permite às crianças condições para explorar e desenvolver habilidades mais complexas, sendo sabido que a brincadeira prepara para a socialização. Em consequência, através do processo de socialização verifica-se uma mudança da orientação lúdica para uma orientação mais laboral. Objetivo: A prova ludo-jogo das profissões foi construída como uma prova lúdica que permite sensibilizar as crianças para as funções e características de cada profissão Metodologia: Esta prova é desenvolvida para crianças em idade pré-escolar é organizada por diversas profissões, que designamos como categorias, realizadas pela criança. Possui dez cartões em cada profissão, dois cartões de matéria (M) relacionados com produtos/peças/ ingredientes/objectos, por dois cartões de instrumento (I) relacionados com utensílios/ferramentas, por dois cartões de tarefas (T), por dois cartões estranhos (E) à profissão, por um cartão de vestuário (V) e por um cartão que finaliza (Fim) a prova. Resultados: As crianças manifestaram competências no seu desenvolvimento social e pessoal com impacto no desenvolvimento vocacional. A prova facilita a transição para a escolaridade formal dada a relação o desenvolvimento académico e vocacional. Conclusões: Este instrumento permite avaliar e intervir na construção de conhecimentos acerca de si e do mundo do trabalho, dando ênfase particular à influência das interações com as figuras parentais e professores, através dos quais se iniciam processos de identificação e de imitação de atitudes e papéis que vão facilitar o desenvolvimento vocacional em idades precoces. Desenho, Desenvolvimento e Emoções Ana Casimiro Este estudo incidiu na aplicação de um desenho – esquema associada a conceitos relacionados com o ensino. Foi pedido a duas crianças com faixas etárias diferentes e em níveis diferentes de ensino (4.º ano e 7.º ano) e de ambos os sexos para realizarem a sua interpretação. O desenho apresenta-se como uma linguagem, um meio de expressão que a criança pode e deve usar e que está intimamente ligado à psicologia e por sua vez à percepção visual. Na perspetiva da educação, pois é este o tema principal que nos traz aqui, o desenho como promotor do desenvolvimento na criança, é fundamental, o seu trabalho junto das mesmas do Segunda-feira, 15 de julho de 2013 129 pré-escolar dando –lhe continuidade até ao nono ano, não com o objetivo de criar exclusivamente artistas mas o de desenvolver capacidades que se interligam com as outras áreas do saber – funções cognitivas. Toda a leitura e aprendizagem se faz com correspondências de desenhos para que a associação de ideias seja mais rápida e direta. A falta de clareza na estrutura do pensamento a ministrar à criança provoca confusão e pode induzir a respostas erradas. Na opinião de Arnheim, necessitamos de ter conceitos representativos para construir uma imagem de qualquer tipo; os conceitos representativos proporcionam o equivalente, num determinado meio, aos conceitos visuais que se querem representar. A representação gráfica é construída numa interrelação constante com a representação mental e está relacionada com os media utilizados, com o domínio dos materiais e técnicas e ainda com a capacidade pessoal de perceber e usar o espaço gráfico. Segundo Rousseau a criança precisa de progressivamente estagiar pelas fases correspondentes à sua faixa etária e estas serem entendidas pelos educandos valorizando e simultaneamente avaliarem de acordo com as mesmas. Procurou-se nesta investigação, avaliar se a criação de esquemas representativos de conceitos, associado às tecnologias e em conciliação com o ensino tradicional do desenho dará uma vantagem de entendimento dos mesmos conceitos aos alunos, em particular, no seu ambiente de trabalho quotidiano, conseguindo desta forma contribuir para o crescimento do sucesso escolar. Mesa 10A – Sala 13 Chair: Isabel Festas A Escola como Fator de Qualidade de Vida para Crianças/Jovens em Acolhimento Institucional Paula Cristina Martins; Alexandra Mortágua O desempenho escolar das crianças e jovens em regime de acolhimento institucional constitui uma tarefa pendente, frequentemente apontada como uma falha do sistema de proteção a nível nacional e internacional. Tratando-se de um direito cujo cumprimento é imperativo, constitui também uma condição essencial da adaptação social atual e futura destes menores, pelo que, em alguns países, tem merecido atenção particular, com o desenvolvimento de programas especialmente vocacionados para promover o seu sucesso académico. A qualidade de vida de crianças e jovens, um tópico de interesse relativamente recente, tem vindo a considerar a experiência em contexto escolar, na sua complexidade e multiplicidade de aspetos envolvidos, como dimensão importante da sua vivência. O estudo aqui relatado, inserido numa investigação mais vasta sobre a qualidade de vida de crianças/jovens em contexto institucional em Portugal, procura relevar o papel desempenhado pela escola na qualidade de vida destes menores. A partir de uma amostra de conveniência de 52 crianças/jovens, acolhidos em instituições do distrito de Aveiro, verificou-se que esta dimensão não distingue as crianças em regime de 130 Programa Descritivo acolhimento da população portuguesa de referência, sendo a dimensão relacional da vivência escolar relevada pelas próprias, não obstante o desempenho académico, o que contrasta com a valorização que os prestadores de cuidados institucionais fazem desta dimensão. A partir destes dados, discutem-se as implicações do envolvimento destas crianças/jovens nas dinâmicas escolares, circum-escolares e paraescolares. Os Percursos Escolares e Expetativas de Desempenho nas Famílias Multiproblemáticas em Desvantagem Socioeconómica – Normatividade e Marginalidade Paula Cristina Martins; Cláudia Cunha; Ana Cristina Vieira; Eduarda Claro As famílias designadas como multiproblemáticas caraterizam-se por um conjunto diverso de problemas com expressão nos diferentes elementos da família e dimensões do seu funcionamento (Alarcão, 2000; Sousa, 2005). Uma das áreas problemáticas ou domínios de risco (Pakman, 2007) traduz-se nos percursos escolares dos seus membros, nas experiências repetidas de insucesso e na depreciação das expetativas face à educação como fator de mudança pessoal e social. Entre o abandono e a frequência problemática, há um espaço de gravitação de pessoas e comportamentos em torno da escola, escolhida como lugar relacional, em detrimento de espaço de aprendizagens formais. O presente estudo tem por objetivo explorar as relações com a escola e a educação de famílias multiproblemáticas em situação de desvantagem económica. Para este efeito, 53 famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, da área do Grande Porto, foram inquiridas, de acordo com a entrevista estruturada proposta por Pakman (2007). Os dados obtidos são analisados e discutidos em torno do conceito de envolvimento na escola. Bem Estar Escolar: Perceções sobre a Participação e Envolvimento Institucional dos Alunos Sílvia Parreiral A literatura revela-nos que ao sentimento de pertença dos alunos à escola, alia-se uma maior participação e envolvimento nas atividades escolares (Wentzel, Battle, Russel & Looney, 2010), um melhor desempenho académico (Wang & Holcombe, 2010; Dotterer & Lowe, 2011) e um menor abandono escolar precoce (Kimberly, Knight & Thornberry, 2012). Por sua vez, a um ausente sentimento de comunidade associam-se baixos níveis de envolvimento, nula participação e escasso bem estar, nomeadamente entre os alunos para quem a escola se mantém estranha e uma obrigação a que pretendem escapar, assim que lhes for possível (Silva, 2008). O estudo que apresentamos visa avaliar: 1) o que sentem os alunos sobre a sua ausência dos espaços e momentos decisórios da escola; 2) como reagem a decisões tomadas sem que se tenham pronunciado sobre elas e 3), na perspectiva dos professores, como atuam os alunos para terem mais voz e participação (formal e informal) na escola. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 131 Por meio de uma metodologia qualitativa, analisaram-se entrevistas realizadas a grupos de alunos (grupos de discussão) com idades entre os 10 e os 19 anos, e entrevistas individuais aos directores de turma, de uma escola do 2.º e 3.ºciclos do ensino básico do distrito de Coimbra. Quando questionados sobre o sentimento de pertença dos alunos à escola, alunos e professores, afirmam-no de forma pouco convicta como que a tratar-se de uma temática por eles pouco refletida e (ainda) pouco questionada. Quanto às decisões tomadas sobre assuntos que lhes dizem directamente respeito, os alunos, de modo geral, revelam-se insatisfeitos por não terem sido consultados, mas também se mostram resignados à ideia de que se tomaram as melhores decisões possíveis. O que acaba por ser consonante com os professores, para quem a baixa idade e a imaturidade destes alunos os leva a que sejam pouco ouvidos. Concluindo alertamos para o facto de as perspetivas dos alunos, embora importantes, ainda não serem devidamente consideradas, o que os impede de se sentirem mais implicados, e o que contraria a ideia de que à escola cabe a preparação para a sua inserção na sociedade enquanto bons cidadãos, envolvidos e participativos. Entendimento do Fenômeno Bullying e a Solidariedade como Proposta de Envolvimento Escolar para a Redução de Conflitos Samara Pereira Oliboni; Luciana Roso de Arrial; Valéria Lerch Lunardi; Humberto Calloni; Lauro Witt; Alfredo Guillermo Martin Gentini Enquadramento conceitual: o bullying é um tipo de violência escolar, praticada entre estudantes, em que um aluno, ou mais, persegue e intimida um colega sem que exista um motivo. Como o bullying é um fenômeno mundial, as traduções, entendimentos, assim como a própria manifestação do problema nem sempre convergem para um mesmo entendimento. Surgem banalizações do termo e equívocos que podem se confundir com outras manifestações de violência, o que dificulta as ações das instituições educacionais para o enfrentamento do problema. Objetivo: nesta perspectiva, este trabalho teve como objetivo discutir o conceito e o entendimento sobre bullying e solidariedade, para sensibilizar e mobilizar a comunidade escolar para o desenvolvimento de estratégias de ação. Metodologia: este trabalho qualitativo seguiu a metodologia sociopoética, tendo como participantes onze alunos do ensino médio de uma instituição federal de ensino tecnológico da cidade de Pelotas/RS - Brasil que formaram o grupo-pesquisado. Para a coleta dos dados, foi realizada uma produção audiovisual a partir de reflexões de uma turma de alunos sobre os temas bullying e solidariedade, para ser veiculada na internet. Como resultado, verificamos que o conceito de bullying tem sido socialmente banalizado o que prejudica e limita as instituições educacionais no comprometimento quanto a identificação e solução do problema. Quanto a solidariedade, o grupo-pesquisador entendeu como suas ações e seus atos podem interferir na vida das pessoas, e que com a solidariedade num âmbito maior a sociedade é quem ganha tendo pessoas melhores. Conclusão: assim, foi possível concluir que o entendimento do bullying seguido pela sensibilização da solidariedade estimula a construção reflexiva para ações de intervenção. 132 Programa Descritivo 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 01 – Anfiteatro Chair: Feliciano H. Veiga Envolvimento dos Alunos na Escola: uma Nova Escala de Avaliação e suas Oscilações em Função de Variáveis Contextuais e Pessoais Coordenador: Feliciano H. Veiga Procede-se à apresentação do projeto intitulado “Envolvimento dos Alunos nas Escolas: Diferenciação e Promoção”. A equipa é composta por 11 investigadores de 6 Faculdades. O envolvimento dos estudantes nas escolas (EAE) tem sido visto como uma solução para os problemas do baixo desempenho académico e do abandono escolar. Trata-se de um construto multidimensional que inclui dimensões várias, conforme as perspetivas. O objetivo geral deste projeto inclui estudar como é que o EAE se relaciona com variáveis contextuais, pessoais, e escolares (rendimento e comportamento). A amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6.º, 7.º, 9º. e 10.º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula através de um inquérito que incluiu questionários vários. Neste simpósio, após uma breve apresentação do projeto, descreve-se o processo havido no desenvolvimento e na validação de uma nova escala de avaliação, intitulada Envolvimento dos alunos na escola – Uma escala quadridimensional (EAE-E4D) / Students’ Engagement in School – Four Dimensional Scale (SES-4DS). Com utilização desta escala, segue-se a apresentação dos seguintes estudos: Envolvimento escolar e exploração vocacional - Perfis de alunos do ensino básico e secundário; Some social-relational correlates of student engagement in Portugal; Perspetiva temporal e envolvimento dos alunos na escola; Os relacionamentos como base do envolvimento na escola? Auto-eficácia escolar e envolvimento dos alunos na escola. Estes vários estudos permitem extrair implicações educacionais, bem como sugestão de novos estudos. A Fourdimensional Scale To Assess Students’ Engagement In School: Development And Validation Feliciano H. Veiga In recent years, there has been an increasing amount of literature on students’ engagement in school. Classically, this construct was measured considering three main dimensions: affective, behavioral and cognitive. Recent empirical evidence suggests that personal agency can be added as a fourth core dimension. To measure engagement in school, a 20-item scale (Students’ Engagement in School – Four Dimensional Scale/SES-4DS) Segunda-feira, 15 de julho de 2013 133 was developed. Psychometric properties of this scale were examined with data from 685 6th, 7th, 9th, and 10th Portuguese graders. Exploratory factor analysis revealed four factors which accounted for 57.91% of the variance in items’ score. Confirmatory factor analysis indicated that the observed data fit fairly well in a four-factor measurement model. Values of internal consistency ranged from 0.70 to 0.85. In all four dimensions of school engagement, students with retentions scored significantly lower than students without retentions. In addition, significant correlations of the scale with academic performance in Portuguese and mathematics were considered as evidence supporting concurrent validity. Some considerations concerning future directions for improvement of this students’ engagement in school measure are discussed. Envolvimento Escolar e Exploração Vocacional: Perfis de Alunos do Ensino Básico e Secundário Maria do Céu Taveira, Feliciano Veiga, Íris Oliveira, Lúcia Neves, Diana Galvão A literatura aponta para uma relação recíproca entre o desenvolvimento académico e o desenvolvimento vocacional dos alunos. Nesta linha, pretende-se analisar as relações simultâneas entre dimensões do envolvimento escolar dos alunos e os comportamentos de exploração vocacional orientados para o self e para o meio, integrado num projecto mais amplo sobre diferenciação e promoção do envolvimento dos alunos na escola (PEst-OE/CED/UI4107/2011). A amostra inclui 685 alunos (389, 56.8% raparigas, 296, 43.2% rapazes), com idades entre 11 e 21 anos (Midade=13.83, DP=1.92). Destes,138 (20.1%) frequentam o 6.º ano, 170 (24.8%) o 7.º ano, 197 (28.8%) o 9.º ano e 180 (26.3%) o 10.º ano (Mdn =9, IIQ=2). Os alunos responderam a uma medida de envolvimento escolar com quatro dimensões, agenciativa, afetiva, cognitiva e comportamental, e a uma medida de exploração vocacional com duas dimensões, a exploração orientada para si próprio/a e a exploração orientada para o meio. Em média, estes alunos registam níveis positivos de envolvimento escolar, sobretudo em termos afectivo e comportamental, e uma activação positiva da exploração de si próprio e, muito moderada, dos ambientes de trabalho. Os resultados de uma análise de clusters (K-means clustering), permitem identificar, além disso, três grupos diferentes de alunos, maioritariamente compostos por raparigas e alunos sem retenções. O grupo “Pouco envolvidos na escola a explorar outras oportunidades” (n= 267, 38.98%) com valores abaixo da média amostral nas dimensões agenciativa, afetiva, cognitiva e comportamental de envolvimento e na exploração de si próprio, e elevados na exploração do meio. O grupo “Envolvidos e exploradores” (n= 277, 40.44%) com valores acima da média amostral nas dimensões agenciativa, afetiva, cognitiva e comportamental de envolvimento e na exploração orientada para si próprio/a e para o meio. O grupo “Comportamentalmente envolvidos na escola mas não com a exploração” (n=141, 20.58%) com resultados abaixo da média amostral nas dimensões agenciativa e cognitiva de envolvimento escolar, na exploração de si próprio e na exploração do meio, mas com valores elevados nas dimensões afetiva e comportamental de envolvimento. Estes resultados ilustram o padrão 134 Programa Descritivo de relações entre variáveis académicas e vocacionais, e a pertinência de desenhar intervenções adequadas a necessidades específicas dos alunos. Some Social-Relational Correlates of Student Engagement in Portugal Joseph Conboy, Carolina Carvalho, Feliciano Veiga, Diana Galvão Conceptual Framework: What is the nature of student engagement in Portuguese schools? This study, part of a larger, national project, focused on some of engagement’s social-relational correlates. Objectives: To study student engagement in a Portuguese sample of students; to refine the knowledge base. Method: A national sample of students in Portugal responded to a questionnaire while in their class groups. A total of 685 students participated in the study.The data collection instrument was the “Students’ engagement in school: A four-dimensional Scale” SES-4DE (Veiga, inpress). This scale revealed four dimensions: cognitive, affective, behavioural and agency. In addition, measures of Perceived Parental Support (eight items), and several social-relational variables suggested by the literature were included. We observed a higher proportion of girls (56.8%) than boys (43.2%). Results: Student attitudes about grades (marks) were evaluated by the item, “grades are the principal motive for my interest in school”. Less than one third of the students (27%) indicated any disagreement with the affirmation. Perceived Parental Support was significantly associated (p< .001) with all four dimensions of engagement (ranging from r = .35 with the cognitive dimension to r = .22 for agency). The association with total engagement was r= .44 (p< .001). As a general tendency, mean values of Perceived Parental Support decreased from grade 6 through grade 9(all tests significant at p< .05). Students tended to disagree that class size was a factor in their engagement. Conclusions: The results extend the knowledge about engagement in school. Some observations are consistent with the international literature. Parental support appears to be a factor in student engagement. Perceived parental support generally tends to decline over time in the transversal adolescent sample. Contrary to some international findings, student responses indicated that class size was not perceived as a factor in their engagement. Clima de Criatividade e Envolvimento dos Alunos na Escola: Como se Relacionam? Sara Bahia, Diana Galvão, Feliciano H. Veiga O presente estudo tem como objectivo compreender como o clima criativo se relaciona com o envolvimento dos alunos na escola. Uma amostra nacional de alunos respondeu a um questionário dentro das ala de aula. O instrumento de recolha de dados foi o "Envolvimento dos Escola: uma Escala de quatro dimensões" SES-4DE (Veiga, 2013, no prelo). Esta escala revelou quatro dimensões: cognitiva, afetiva, comportamental e agenciamento. Foram incluídas medidas de clima de criatividade percebida (5 itens) sugeridas pela literatura. Um total de 685 alunos participou Segunda-feira, 15 de julho de 2013 135 do estudo. Observa-se uma maior proporção de raparigas (56,8) do que de rapazes (43,2). Os itens relativos ao clima criativo mostram uma correlação de .38 com a Escala total de Envolvimento dos Alunos na Escola. A dimensão do envolvimento mais correlacionada com o clima criativo é a do envolvimento cognitivo, sugerindo que os alunos que consideram a escola como um espaço que valoriza as suas ideias processam o conhecimento de forma intencional e motivada. As variáveis idade e número de reprovações contribuem negativamente para o Envolvimento dos Alunos na Escola. São apresentadas algumas sugestões para promoção do clima criativo de modo a fomentar o envolvimento dos alunos na escola. Os Relacionamentos Como Base do Envolvimento na Escola? Auto-Eficácia Escolar e Envolvimento dos Alunos na Escola João Nogueira, Feliciano Veiga, Diana Galvão Este estudo tem como objectivo compreender como as dimensões da auto-eficácia se relacionam com as dimensões do envolvimento dos alunos na escola. Uma amostra nacional de 685 alunos (56,8% de rapazes) respondeu a um questionário dentro das salas de aula. O instrumento de recolha de dados foi o "Envolvimento dos Escola: uma Escala de quatro dimensões" SES-4DE (Veiga, 2013, no prelo). Esta escala revelou quatro dimensões: cognitiva, afetiva, comportamental e agenciamento. Foram incluídos 6 itens do questionário de auto-eficácia escolar, SEQ-C (Nogueira, 2008), com sub-escalas de auto-eficácia académica, social e emocional. Os 2 itens mais saturados de cada sub-escala foram seleccionados. A consistência interna das sub-escalas reduzidas foi de 0,82, 0,77 e 0,69, respectivamente. Os itens relativos à auto-eficácia escolar mostram uma correlação de 0.54 com a escala total de envolvimento. As dimensões mais correlacionadas são a auto-eficácia social e o envolvimento afectivo (0,61), sugerindo uma maior importância destas variáveis no envolvimento na escola. São apresentadas algumas sugestões para a promoção da auto-eficácia escolar, em particular da auto-eficácia social, de modo a fomentar o envolvimento dos alunos na escola. Simpósio 02 – Sala 7 Chair: Conceição Alves-Pinto Vivências de Jovens na Escola: o seu Olhar Captado em 2013 Conceição Alves-Pinto; Manuela Teixeira; Paula Borges; Tania Pires A vivência que os alunos fazem na escola é multifacetada e contextualizada de forma dinâmica. Se é certo que a escola existe num contexto social, também é certo que ela própria se produz como contexto de interações. E esta produção passa inexoravelmente pela recriação, por cada um dos seus membros, de imagens sobre si próprios, sobre as interações e sobre 136 Programa Descritivo a própria escola. Se é certo que o contexto objetivo e formal não pode ser ignorado, importa no entanto procurar compreender como é que esse contexto formal é processado por cada um dos membros dessa realidade híper- complexa que é a escola. O envolvimento dos alunos no sistema de interação escolar passa pelas representações que os alunos se fazem da escola, das interações que estabelecem com os outros atores escolares, e de si como pessoas, sujeitos e seres de interação e de participação. Dar-se-á particular atenção à interação com os professores e com os colegas, mas não esquecendo o quadro de interação familiar. E a vivência que os alunos fazem na escola abre caminho para diferentes modalidades de assunção da cidadania. As comunicações que integram este simpósio referem-se a amostras de alunos do ensino secundário, o que ganha uma particular relevância no exato momento em que o ensino secundário deixou de se dirigir apenas a sobreviventes escolares, que aí permaneciam ou por decisão própria ou por decisão dos seus encarregados de educação, para se dirigir à totalidade do respetivo grupo etário. Participante 1: Os alunos e a cidadania: a pessoa, as instituições e a participação. Participante 2: Olhares dos alunos sobre a escola: clima e sentido de pertença. Participante 3: Práticas educativas docentes: representações dos alunos. Participante 4: A pessoa do aluno e a pluralidade das interações: filiação, realização, autonomia e valores. Os Alunos e a Cidadania: a Pessoa, as Instituições e a Participação Enquadramento Conceptual Reconhece-se atualmente a importância de a escola assumir uma função de educação para a cidadania. Consideramos que a escola é, ela mesma, um tempo e um espaço de cidadania. Aí os alunos, enquanto pessoas, criam e recriam os sentidos atribuídos à forma de ser e de estar em sociedade, às diferentes pertenças que estruturam a sua identidade, e às diferentes esferas de participação social. Na delimitação do ser cidadão ou cidadã destacamos três dimensões: ser pessoa, vínculo a instituições e participação, cada uma desdobrada em duas subdimensões. Objetivos Apreender os sentidos atribuídos por alunos do ensino secundário a estas dimensões da cidadania; detetar eventuais evoluções ocorridas na última década; analisar relações com as características familiares em termos de instrução e de interação familiar. Metodologia: A amostra é constituída por alunos de escolas distribuídas de norte a sul do país. O instrumento de recolha de dados é um questionário que corresponde a uma versão simplificada de um instrumento concebido há uma década. Para a análise dos dados utilizámos estatística descritiva e inferencial e cálculo da consistência interna do instrumento de recolha de dados. Resultados: Os resultados obtidos para as dimensões referidas revelam fortíssimas relações entre si. Qualquer uma das dimensões varia com o estatuto, que é reconhecido ao jovem, na rede comunicacional na família. A consistência interna é muito forte. Conclusão: A forma de ser e de estar dos jovens em sociedade, as atitudes face a instituições e a relevância dada à participação estão fortemente interligadas. E o mais relevante parece ser não o nível de instrução familiar mas sim a dimensão relacional na família, o que pode ter implicações significativas para a intervenção educativa. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 137 Olhares dos Alunos sobre a Escola: Clima e Sentido de Pertença Enquadramento Conceptual: A partir do conceito de clima – que assumimos significar o que os atores organizacionais maioritariamente representam e sentem da sua organização – o estudo tem em conta quatro dimensões de clima: Relações (que se desagregam em relações com os colegas, com os professores e com o Diretor de turma), Equidade, Segurança e Condições Gerais de Trabalho. A importância do estudo do clima decorre para nós, da convicção de que a representação que a pessoa tem da organização é a relação mais íntima que com ela estabelece. Objetivos: Conhecer melhor o clima das escolas portuguesas em 2013 segundo a perspetiva de alunos do ensino secundário e estudar relações significativas entre o clima (em geral e nas suas diferentes dimensões) e o sentido de pertença à escola. Metodologia: Inquérito por questionário aplicado a uma amostra de alunos do ensino secundário de Portugal continental. Fizeram-se análises descritivas e inferenciais. Resultados: O clima apresenta-se como razoavelmente ou muito satisfatório. As relações entre o clima e o sentido de pertença à escola são altamente significativas. Registam-se variações estaticamente significativas de todos as dimensões do clima com o facto de os nossos respondentes serem ou não ouvidos pelo diretor de turma. Conclusão: O estudo indica um clima satisfatório, particularmente evidente na subdimensão relação com o diretor de turma, que aparece como um ator essencial até pela relevância que se descobre da relação entre as diferentes dimensões do clima e o facto de o aluno se sentir ouvido por ele. A relação entre o clima e o sentido de pertença, aponta para a importância de cuidar das relações já que só com um bom clima é possível ter alunos com elevado sentido de pertença à escola. Práticas Educativas Docentes: as Representações dos Alunos Enquadramento Conceptual Tendo em conta que as representações sociais exprimem aqueles (indivíduos ou grupos) que as forjam e dão ao objeto que representam uma definição específica proporcionando ainda aos membros de um mesmo grupo a construção de uma visão da realidade procuramos perceber quais as representações das práticas educativas dos alunos do ensino secundário. Objetivos Compreender as imagens que os alunos do ensino secundário detêm das práticas educativas docentes nas dimensões ensinar e abrir caminhos de aprendizagem; perceber se no espaço de sete anos ocorreram alterações nas imagens dessas mesmas práticas; perceber de que forma a relação com os professores, os colegas e o clima de escola podem interferir nessas mesmas imagens Metodologia: Inquérito por questionário aplicado a uma amostra de alunos do ensino secundário. Fizeram-se análises descritivas e inferenciais dos resultados obtidos. O questionário replica algumas questões de um instrumento concebido há sete anos. Resultados: De referir que os respondentes assumem uma opinião moderadamente favorável tanto da prática de ensinar como da de abrir caminhos de aprendizagem. Os resultados obtidos para as dimensões referidas revelam fortíssimas relações entre si. 138 Programa Descritivo As relações que se estabelecem entre as práticas educativas docentes e as interações com os professores bem como com o sentido de justiça são altamente significativas. O mesmo ocorre quando se cruzam as respostas sobre as práticas educativas com o clima de escola Conclusão: A representação que os jovens têm das práticas educativas docentes são moderadamente favoráveis nas dimensões consideradas, o que vai na linha das opiniões que manifestam sobre a relação com os professores e o sentido de justiça apreendido apontando para a necessidade de os docentes reponderarem as suas práticas. A Pessoa do Aluno e a Pluralidade das Interações: Filiação, Realização, Autonomia e Valores Enquadramento Conceptual: O desenvolvimento pessoal dos alunos é complexo e plurifacetado, podendo ser perspetivado em torno dos eixos da filiação, realização, autonomia social e valores. Reconhecendo a realidade plural da socialização na sociedade contemporânea importa reconhecer que este desenvolvimento ocorre em quadros formais e informais, por intervenções intencionais e não intencionais, na relação entre adultos e jovens e entre pares. Objetivos: Aprofundar a compreensão do contributo que pais, professores e colegas dão ao desenvolvimento pessoal do aluno. Metodologia: Questionário de desenvolvimento pessoal do aluno segundo os eixos da filiação, da realização, da autonomia e dos valores e das dimensões, aplicado a alunos do ensino secundário. Para a análise dos dados utilizámos testes de estatística descritiva e inferencial e ainda a consistência interna do instrumento de recolha de dados. Resultados: Os eixos da filiação, da realização e da autonomia, e respetivas dimensões são analisados por referência à leitura que os alunos fazem da intervenção dos pais, do diretor de turma e dos colegas. O eixo dos valores é analisado em termos de lugares e interlocutores da sua clarificação. O instrumento revelou uma boa consistência interna; não se registam variações com a instrução familiar nem com o facto de ser melhor ou pior aluno mas registam-se variações em função do estatuto na rede de comunicação familiar e de comunicação com os professores e a turma. Conclusão: O desenvolvimento integral da pessoa do jovem aluno relaciona-se com a qualidade da interação familiar e escolar em que o jovem está inserido. O papel do professor, da família e dos pares é fundamental para a construção da identidade dos jovens, devendo na prática investir-se na comunicação entre todos os intervenientes. Simpósio 03 – Sala 5 Chair: Ana Paula Caetano As Vozes das Crianças e Jovens na Educação Intercultural Ana Paula Caetano; Isabel Freire; Elsa Machado; Lisete Bicho; Susana Vassalo Com o projecto que agora se apresenta pretende-se sistematizar uma linha de investigação já iniciada, centrada na problemática da educação intercultural enquanto campo de Segunda-feira, 15 de julho de 2013 139 intervenção. Pretende-se promover dinâmicas complexas de diálogo nas quais se dá voz às diferentes culturas, para delas se tomar consciência, para se perceber como são incorporadas nos actos individuais e colectivos, para valorizar os seus contributos complementares na construção do comum. Trata-se, ainda, de potencializar a voz das crianças e dos jovens que, oriundos dessas diversas culturas, se cruzam em espaços multiculturais que muitas vezes não reconhecem a riqueza desses patrimónios, não escutam verdadeiramente aqueles que são os seus portadores vivos, não cuidam de ajudar a processar e integrar as suas perspectivas, esperanças, medos, nem os acolhem e mobilizam para serem participantes efectivos na transformação criativa dos seus contextos sociais, culturais e educativos. Significa isto que as vozes das crianças e dos jovens são o dado de onde se parte, são a matéria com que se age e interage, são o resultado que se deseja e são base de leitura para interpretar todo o processo enquanto ele acontece e depois de acontecido. Por isso se desenha esta investigação como um processo metodológico de investigação-acção participada. Os investigadores são todos os participantes do processo de intervenção (organizados em projectos no terreno, de educação intercultural). Incluem-se ainda aqueles que, embora mais distanciados do terreno de acção, se cruzam com os restantes para os apoiar na concepção do plano de acção e de investigação, na construção de recursos e de instrumentos de investigação e de intervenção, na análise e interpretação dos discursos, das interacções e das produções que se vão realizando. Nesse sentido o presente simpósio organiza-se com 4 comunicações: uma primeira, de apresentação geral do projeto, e três comunicações respeitantes a cada um dos subprojetos já desenvolvidos no terreno e que deram origem a três dissertações de mestrado. Plano do simpósio: 1. Apresentação do projeto. 2. Apresentação de um sub-projeto “Partilha de Experiências e Reconhecimento do Outro: Um Processo de Investigação Participada com Jovens do Ensino Secundário”. Neste projecto valorizamos a partilha e a troca de experiências, centrando-nos na “voz” dos jovens, no sentido da transformação da realidade através da realização de actividades contextualizadas, de acordo com as suas dinâmicas e propostas. Dos resultados obtidos salienta-se que ser ouvido e escutar os outros contribuiu para o conhecimento de si mesmos e para melhorar as relações interpessoais e o reconhecimento mútuo. Os jovens mostraram capacidade e sentido de responsabilidade, partilhando com a investigadora tarefas e opções, o que revela que conseguem envolver-se e tomar decisões que lhes dizem respeito e aos seus pares, de forma democrática, contribuindo para o desenvolvimento da Educação Intercultural. 3. Apresentação do sub-projeto “As vozes dos alunos promotoras da educação intercultural (o caso de um projeto de enriquecimento curricular)”. O estudo teve como objetivo compreender como é que o desenvolvimento de atividades que favorecem a voz ativa e participativa dos alunos pode ser potenciador da educação intercultural. Concebemos e desenvolvemos um projeto de enriquecimento curricular com alunos do 3º ciclo, numa escola que se carateriza por uma crescente diversidade cultural e onde quisemos que as vozes dos alunos se manifestassem através do desenvolvimento de um conjunto de iniciativas. Entrevistaram-se 140 Programa Descritivo seis alunos, aplicando a entrevista “focus group” em dois momentos distintos, procedeu-se ao registo de notas de campo e à leitura de documentos oficiais da escola. Confirmou-se que o projeto revelou ser o espaço ideal onde os alunos desempenharam papéis ativos e interventivos através de diferentes estratégias que conduziram à reflexão participada destes, estabelecendo-se um diálogo entre o Si e o Outro e caminhado em direção de uma educação intercultural. 4. Apresentação de um sub-projeto “Experiências de Educação Intercultural: a voz e a ação da turma do 6.º B”. Através da implementação de experiências de Educação Intercultural, em que se realça o protagonismo dos alunos da turma do 6.º B e o seu envolvimento na comunidade escolar e na comunidade local, em articulação disciplinar e de acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento, conseguiu-se mudanças de atuação dos alunos, que se traduziram numa melhoria do desempenho escolar de cada um e do grupo, no todo, bem como do relacionamento interpessoal e num maior entusiasmo pela escola por parte de todos, assim como no desenvolvimento das competências transversais esperadas ao nível educativo. As atividades desenvolvidas surgiram das necessidades dos alunos e das propostas dos outros intervenientes (famílias, outros elementos da comunidade escolar e intervenientes da Santa Casa da Misericórdia local, com quem os alunos estabeleceram comunicação a vários níveis). 5. Reflexão final : questões em aberto. Simpósio 04 – Sala 1 Chair: Fernanda Hellen Ribeiro Piske Altas Habilidades/Superdotação: a Importância de Estimular a Criatividade de Alunos com Alto Potencial. Experiências do Brasil e de Portugal Fernanda Hellen Ribeiro Piske; Sara Bahia; Leticia Del Forno; Inês Reis; David Guedes ; Tania Stoltz; Joulilda R. Taucei; Lúcia C. Miranda; Leandro S. Almeida; Mônica Condessa Franke; Jarci Machado A necessidade de contribuir para o desenvolvimento de novos talentos e de despertar a emoção, a curiosidade e o envolvimento do aluno superdotado, constitui-se em uma busca constante no contexto escolar. Neste sentido, o objetivo principal deste Simpósio é mostrar experiências do Brasil e de Portugal em relação à temática de altas habilidades/superdotação (AH/SD) envolvendo a emoção, os sentimentos e a criatividade de alunos superdotados no contexto escolar. Evidencia-se como essencial motivar alunos superdotados a serem criativos e a realizarem suas descobertas em um âmbito escolar, onde um ambiente estimulador é fundamental para a manifestação da imaginação, dos sentimentos, das emoções e do desenvolvimento da criatividade. Brasil e Portugal são países que apresentam um envolvimento importante em relação ao trabalho com a área de altas habilidades/superdotação (AH/SD) para o desenvolvimento do potencial criador. Em busca de uma Educação com mais qualidade este Simpósio propõe-se a mostrar avanços e desafios nesta temática. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 141 O que Envolve os Sobredotados na Escola? Sara Bahia, Leticia del Forno, Inês Reis, David Guedes Uma das características recorrentemente descritas na literatura sobre a sobredotação refere-se ao baixo envolvimento dos sobredotados nas tarefas escolares. No entanto estes alunos apresentam um desempenho académico satisfatório, mobilizam as suas aprendizagens em diferentes situações e contextos fora da escola e são capazes de um envolvimento invulgar em tarefas relacionadas com os seus interesses. Com base no referencial teórico do envolvimento escolar, estas características de sobredotação parecem revelar por parte dos sobredotados um maior envolvimento comportamental e cognitivo e em detrimento do envolvimento afetivo na escola. Para testar esta expectativa entrevistámos 10 crianças Portuguesas e Brasileiras dos 4.º, 5.º e 6.º anos de escolaridade que frequentam Programas de Enriquecimento para sobredotados com diagnóstico de sobredotação. O guião da entrevista utilizou como referencial as teorias sobre o envolvimento escolar, a Escala de Envolvimento dos Alunos na Escola de Veiga e colaboradores e ainda, a investigação sobre a sobredotação. A partir dos dados recolhidos, levantam-se questões teóricas que procuram explicar o problema e são sugeridas pistas para motivar os sobredotados a envolverem-se mais na escola. Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD): a Necessidade de Promover a Criatividade no Desenvolvimento de Potencialidades e Talentos Fernanda Hellen Ribeiro Piske, Tania Stoltz Esta pesquisa busca destacar a importância da criatividade para o desenvolvimento do potencial criador de alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD). Cada vez mais constata-se que instigar potenciais e despertar a criatividade do aluno superdotado pode ser uma tarefa difícil e ao mesmo tempo desafiadora. A finalidade de qualquer programa de enriquecimento aos alunos com alto potencial precisa cultivar seus talentos e promover seus interesses (Landau, 2002). A metodologia desta pesquisa é qualitativa e exploratória, respalda-se na coleta de dados baseada em entrevistas semiestruturadas realizadas com alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD), suas famílias e sua professora da Sala de Recursos Multifuncional. Os resultados desta pesquisa apontaram a insatisfação e descontentamento quanto às práticas educacionais ofertadas pela escola e indicam a necessidade de haver práticas inovadoras quanto a um ensino diferenciado e criativo. Neste sentido, a criatividade no desenvolvimento do potencial criador é de suprema importância. Conclui-se que ainda imperam no contexto escolar medidas excludentes com propostas de ensino que desestimulam a frequência de alunos com alto potencial em suas aulas. Seria preciso implantar programas de enriquecimento curricular que favoreçam potencialidades e talentos de alunos superdotados. Para isto, deve haver um preparo da equipe de professores para atender a esta demanda promovendo a criatividade destes alunos no contexto escolar. 142 Programa Descritivo Estimular a Criatividade: o Programa de Enriquecimento Odisseia Lúcia C. Miranda, Leandro S. Almeida O propósito deste trabalho é descrever o programa de enriquecimento “Odisseia”, destinado a alunos com altas capacidades, enfatizando nesta comunicação as suas dimensões mais relacionadas com a criatividade. Em conjunto com a estrutura organizativa das sessões do programa, descreve-se a estrutura interna de algumas sessões, destacando-se a dinâmica e os procedimentos seguidos de forma a maximizar o envolvimento dos alunos nas aquisições e treino proporcionados. Os resultados obtidos em termos do seu impacto junto de um grupo de alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 12 anos (n= 134) relativamente à criatividade, avaliada através do Teste de Pensamento Criativo de Torrance, sugerem que os ganhos ocorrem ao nível da fluência, elaboração e originalidade figurativa, não sendo evidentes esses ganhos nas tarefas com conteúdo verbal, mais relacionado com as aprendizagens escolares. Apresentam-se, ainda, alguns dados recolhidos junto dos professores e os diretores da instituição de ensino, os quais realçaram como pontos positivos deste programa de enriquecimento, entre outros, o maior envolvimento dos alunos nas tarefas escolares e o aumento do trabalho de equipa por parte dos professores. Envolvimento dos Estudantes na Escola: Reflexões sobre Práticas Pedagógicas Interativas com Aluno Superdotado Joulilda R. Taucei, Tania Stoltz Há um reconhecimento crescente da necessidade de que estudantes de diversos níveis educacionais sejam estimulados a desenvolver um pensamento independente e criativo. Nesse sentido, o professor aparece como mediador fundamental para o planejamento de estratégias pedagógicas para o desenvolvimento dessas competências (Alencar, 1986; Freeman & Guenther, 2000; Maia-Pinto & Fleith, 2002; Virgolim, 1998). Tendo como referência esses pressupostos, a pesquisa teve como objetivo investigar as dinâmicas interativas desenvolvidas na escola para trabalhar com o aluno com alta habilidade/superdotação (AH/SD), assim como identificar como se estabelecem as relações do estudante com os sujeitos da escola (colegas, professores, pedagoga). Foi adotada metodologia de pesquisa qualitativa com coleta de dados baseada em entrevistas semiestruturadas, com enfoque em estudo de caso (FLICK, 2009). Participaram da pesquisa um aluno, seus pais, seis professores e uma pedagoga. O estudo evidenciou que o estudante, apesar de se relacionar bem com os professores, apresenta dificuldades em desenvolver vínculos de amizade com alunos de sua faixa etária. Com relação ao envolvimento na escola, ele desenvolve cálculos mentais com facilidade e se expressa matematicamente de forma criativa, propondo formas diferenciadas para as resoluções de problemas em sala de aula. Porém, confirma-se que alguns professores ainda sentem dificuldades em trabalhar com alunos superdotados (Taucei & Stoltz, 2012). Por outro lado, apesar das dificuldades alguns docentes têm se esforçado em desenvolver práticas pedagógicas baseadas na interação proporcionando a troca de conhecimento e habilidades entre os discentes, além de estimular os alunos a buscarem significado naquilo que estudam. Essas práticas Segunda-feira, 15 de julho de 2013 143 a ssemelham-se à busca de significados que a pesquisadora Stoltz (2010) enfatiza, inspirando-se em Vygotsky (1994). Conclui-se que a estimulação e a consideração de atividades criativas tornam-se fundamentais para o desenvolvimento de significados em relação aos conteúdos escolares trabalhados. Altas Habilidades/Superdotação, Atendimento Psicopedagógico e Desenvolvimento da Criatividade Mônica Condessa Franke, Jarci Machado, Tania Stoltz Objetiva-se a discussão da necessidade do estímulo à criatividade e à imaginação no atendimento ao aluno com altas habilidades/superdotação do tipo acadêmico. Argumenta-se que o superdotado acadêmico apresenta uma supervalorização do pensamento racional ao lidar com problemas da realidade, requerendo maior atenção ao desenvolvimento de sua imaginação criadora para o equilíbrio de seu potencial. As teorias de Sternberg (2008) e de Renzulli (1986) são tomadas como referenciais teóricos. A partir de um estudo de caso, analisam-se duas sessões de intervenção com um aluno de 5 e 6 anos com AH/SD do tipo acadêmico: uma que evidencia a dificuldade da criança em lidar com o pensamento não racional, e outra que se propõe a desenvolver este potencial no atendimento psicopedagógico, paralelo ao atendimento na escola. Conclui-se que um dos principais objetivos do atendimento psicopedagógico relaciona-se à promoção do equilíbrio entre o pensamento analítico, pensamento prático e o pensamento criativo, no sentido do desenvolvimento harmonioso do potencial contribuindo e para adultos psicologicamente mais integrados. 13:00-14:30 Pausa para Almoço 144 Programa Descritivo 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Educação e Ensino (Anfiteatro) Chair: João Pedro da Ponte As Ciências da Educação e o Envolvimento dos Alunos na Escola Almerindo Janela Afonso As ciências da educação são um campo amplo e heterogéneo de investigação, reflexão e prática profissional, cujas fronteiras, não se limitando à Escola, atravessam contextos de educação e formação diferenciados, com maior ou menor (des)continuidade entre o formal, o não-formal e o informal, e mobilizando quadros teórico-conceptuais e metodologias também diversos. As abordagens disciplinares, umas tendencialmente mais normativas/prescritivas, outras tendencialmente mais descritivas/compreensivas, partilham, todavia, preocupações comuns, podendo igualmente envolver distintos atores educativos e variados processos de investigação. Estes processos de investigação, ao contrário do que seria desejável, nem sempre reconhecem a centralidade dos alunos enquanto sujeitos (e suas identidades plurais de classe, género, raça, cultura…), secundarizando, por vezes, a sua presença face a outros atores ou a outras agendas e protagonistas educativos. Sendo impossível, no tempo de uma conferência, percorrer a diversidade de contributos disponíveis e/ou salientar a sua importância – mesmo quando esses mesmos contributos estão, ou podem estar, mais especificamente relacionados com envolvimento dos alunos na escola –, privilegiar-se-á a este propósito o olhar sociológico, ainda que reconhecendo que ele não tem nenhuma primazia face a outros olhares e disponibilidades teóricas e metodológicas. Trata-se apenas de uma perspetiva com a qual o autor mais se identifica, sem perder de vista, claro está, a sua indispensável remissão para o campo das ciências da educação, tendo em mente, sobretudo, alguns trabalhos portugueses. Envolvimento de Alunos e Professores no Ensino da Literatura Fernando Pinto do Amaral Ao lidar com os textos literários, em práticas de leitura e de escrita, será sublinhada a sua dimensão subjectiva. Nesse sentido, será abordada a necessidade de envolver os alunos, considerando as diversas facetas da sua personalidade, sem esquecer o papel desempenhado pelo carisma de cada professor, também fundamental para um melhor resultado das aulas de literatura. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 145 .15:45-16:45 Comunicações Mesa 11 – Sala 7 Chair: Isabel Janeiro Educação de Jovens e Adultos Integrada a Educação Profissional (proeja) no Brasil: uma Análise sobre Permanência e Êxito dos Alunos Raquel Matys Cardenuto; Lidiane Falcão Martins; Luciane Costa de Oliveira A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica brasileira é vinculada ao Ministério da Educação, e é composta por 38 Institutos Federais (IFs) distribuídos por todo país. O foco dos IFs é promover a inclusão social, mas também a busca de soluções técnicas e a geração de novas tecnologias. Com o objetivo de ofertar a elevação da escolaridade associada à profissionalização (PROEJA) aos cidadãos que não tiveram a oportunidade de estudar em idade regular, e que não tiveram êxito em sua vida profissional e pessoal pelo fato de terem abandonado precocemente os estudos, inicia uma parceria entre os municípios e o IF do Estado de Santa Catarina (IFSC). São cursos gratuitos, de qualidade, e que oferecem toda assistência ao estudante para viabilizar a permanência e o êxito escolar do mesmo. As aulas ocorrem conjuntamente entre a formação geral (ofertada pelo município) e a formação profissional (ofertada pelo IF), durante 02 anos, atendendo a legislação que exige carga horária mínima de 1.200 horas para o ensino fundamental. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a permanência e êxito dos alunos do PROEJA no Campus Lages do IFSC buscando entender os fatores que os fizeram entrar no curso, concluir o mesmo ou os que os fizeram desistir. Realizou-se um acompanhamento dos alunos através de reuniões entre a equipe pedagógica (docentes e núcleo pedagógico) e de entrevistas com os alunos. Percebeu-se que, apesar da significativa demanda de jovens e adultos que precisam de elevação de escolaridade e de uma qualificação profissional, a iniciativa e vontade de realizar o curso foi baixa. Os motivos da desistência foram por razões simples. Conclui-se que um dos fatores que levam isso é a questão cultural da região. A frágil auto estima das pessoas faz com que elas não acreditem em seu potencial e assim elas não conseguem ter uma iniciativa empreendedora. Outro fator é a falta de experiência didática dos docentes para atuar de forma efetiva com esse público alvo com exigências pedagógicas diferenciadas. Uma Reflexão sobre a Actividade Docente e Discente na Universidade em Angola Adérito Manuel Esta comunicação é uma reflexão em torno do perfil dos docentes e estudantes universitários e seu impacto no processo de investigação, ensino-aprendizagem e extensão universitária bem como a promoção quantitativa da “ignorância especializada” que se está a promover na sociedade, via ensino superior. 146 Programa Descritivo A Qualidade Para Educação de 0 a 5 Anos no Brasil: o que Dizem os Documentos e as Pesquisas Daniele Ramos de Oliveira; Célia Maria Guimarães O artigo tem como objetivo analisar a constituição do conceito e dos elementos de qualidade da educação de zero a cinco anos oferecida nas instituições de educação infantil no Brasil. A pesquisa tem como corpus os documentos publicados pelo Ministério da Educação desde a publicação do documento “Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças”, em 1995, até a definição da última versão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, em 2009, e as pesquisas publicadas cujo objeto é a análise da qualidade do atendimento na educação infantil brasileira. Os documentos foram investigados com a perspectiva da análise de conteúdo (Bardin, 2010). Embora alguns procedimentos de tratamento da informação documental apresentem analogias com uma parte das técnicas de análise de conteúdo, suas finalidades os diferenciam. Assim, ao se utilizar documentos, nesta pesquisa, o objetivo não se limita a representar o conteúdo desses sob uma forma diferente da original para facilitar sua consulta e referenciação, mas evidenciar os indicadores neles contidos de forma a auxiliar a compreender a problemática já anunciada. Os resultados indicam que a discussão sobre a qualidade na educação infantil tem adquirido maior evidência a partir da década de 1990, acompanhando as mudanças políticas e legais trazidas com a redemocratização do país. Entretanto, a publicação de documentos não tem sido medida suficiente para garantia dos critérios de qualidade nas instituições de educação infantil públicas. Avaliação de Desempenho Docente no Ensino Superior: um Estudo no Isced do Sumbe Eduardo Nangayafina; Feliciano H. Veiga Enquadramento conceptual: a avaliação de desempenho docente no ensino superior constitui um tema de grande atualidade e importância. No entanto, faltam estudos empíricos nesta área, com instrumentos válidos. Objetivos: a investigação que a realizar tem como objetivo identificar os principais constrangimentos no atual Modelo de Avaliação do Desempenho Docente no Ensino Superior e, desta forma, contribuir para melhorar a eficiência do processo de Avaliação de Desempenho Docente no ISCED do Sumbe, Angola. Metodologia: a natureza desta investigação assume uma abordagem qualitativa e quantitativa, tendo como instrumento de recolha de dados o inquérito, a elaborar, com questionário e entrevista. Dos sujeitos participantes da investigação, fazem parte dez 10 elementos, assim distribuídos: um Decano, um ViceDecano para a Área Académica, três Chefes de Departamentos, três Professores Universitários e dois estudantes do 4.º ano de Licenciatura em Psicologia e Pedagogia. Resultados: recorrer-se-á à análise de conteúdo das entrevistas e a estatística descritiva e não paramétrica, dada a natureza dos dados. Admite-se que a informação recolhida permita encontrar dimensões e indicadores do grau (menor ou maior) de ajustamento à atividade docente, do nível de participação dos avaliados na conceção dos critérios de avaliação, do grau de subjetividade atribuída aos critérios de avaliação docente, da frequência do acompanhamento nas atividades inerentes ao processo Segunda-feira, 15 de julho de 2013 147 docente e, ainda, do tipo de procedimentos utilizados na conceção do atual Modelo de Avaliação do Desempenho Docente no ISCED do Sumbe. Espera-se poder, assim, identificar os constrangimentos no processo de Avaliação do Desempenho, e contribuir com elementos estruturantes a ter em conta num novo tipo de avaliação docente. Mesa 12 – Sala 5 Chair: Madalena Melo The Role of Parental Acceptance and Social Affordance from Parents, Teachers and Friends on Academic Adjustment Graciete Franco-Borges; Patrícia Oliveira; Piedade Vaz-Rebelo; Maria da Luz Vale-Dias This study is conceptually sustained by the social construction of the self-worth developed by Harter (1985), and by the Parental Acceptance-Rejection Theory – PARTheory (Rohner, 1986, 2004), in order to explore the relationship between students’ perceptions on parental acceptance-rejection level and on social support affordance, and teachers’ evaluation of student’s conduct. This research goal aims to contribute for the understanding of the social affordance role on students’ academic adjustment, departing from the hypothesis that the parental acceptance perception will be positively associated with the personal construction of supportive social sources, and with school adjustment. To confirm this general hypothesis, we used the Portuguese adaptations of the Social Support Scale for Children (Harter, 1985), the Child Parent Acceptance-Rejection Questionnaire – PARQ - Mother/Father (Rohner, 2004),the Child Personality Assessment Questionnaire – Child PAQ (Rhoner, 2004), and the Teacher’s Evaluation of Student’s Conduct – TESC (Rohner, 2008) near a sample of 157 students of 5th and 6th grade. The results showed the follow significant associations: a positive association between the student’s misconduct level evaluated by the teachers (TESC) and the parental rejection level’s perception (mother e father – PARQ); a negative association between the student’s misconduct level evaluated by the teachers (TESC) and the social support level’s perception (SSS-Children) from friends and parents; a negative association between the student’s psychological maladjustment level and the social support level’s perception (SSS-Children) from parents, classmates, teachers and friends. That way, the data points for the relevancy of social support from significant others for the personal and academic adjustment, allowing for the discussion of some strategies directed to the promotion of responsive educational settings that enhance a positive involvement of students in school. Consumo de Substâncias Psicoativas em Agregados Familiares e Envolvimento Escolar dos Alunos Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga O consumo de substâncias psicoativas em agregados familiares influi negativamente em diferentes quadrantes da vida do consumidor, o que, associado à falta de assertividade 148 Programa Descritivo parental, tende a comprometer o desenvolvimento psicossocial das crianças e dos jovens expostos a essa realidade. Consideradas crianças e jovens em risco, por coabitarem com elementos que adotam comportamentos disruptivos, tendem a desenvolver uma relação negativa com a escola, tendendo para o insucesso escolar. Objeto de um interesse crescente junto da comunidade científica, o envolvimento escolar dos alunos, por se considerar uma ferramenta no combate ao insucesso e abandono escolar, apresenta-se como aspeto essencial a considerar. Em concreto, a influência da perceção e exposição aos consumos em agregados familiares no envolvimento escolar dos alunos. Assim, fazem parte dos objectivos do presente trabalho analisar a relação entre o consumo de substâncias psicoativas, nos agregados familiares, e o envolvimento dos jovens na escola, verificar a relação entre perceção dos consumos no agregado familiar e perceção de envolvimento parental, bem como analisar a relação entre rendimento escolar e perceção dos consumos praticados no agregado familiar. A amostra utilizada foi constituída por 105 sujeitos, integrados no 3.º Ciclo do Ensino Básico (9.º ano e PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação), de seis escolas do distrito de Lisboa. Os instrumentos de recolha de dados foram: O Questionário do Envolvimento dos Estudantes na Escola (adaptado por Veiga, 2009), o “Student Views of Parental Involvement in Schooling Activities”, (adapatado por Deslandes e Cloutier, 2002), traduzido para português, e o Questionário de Perceção dos Consumos, elaborado para o efeito. No que concerne aos resultados, esses permitiram encontrar correlações entre a perceção dos consumos e alguns itens da escala do envolvimento dos alunos na escola, bem como com itens da escala de envolvimento parental na escola. O estudo, de natureza quantitativa, salienta a importância dos contextos familiares e remete para a necessidade de futuros estudos que considerem novas amostras e novos instrumentos de avaliação. Envolvimento na Escola, Bem-Estar e Vinculação aos Pais, Pares e Professores/as: um Estudo com Alunos/as dos Ensinos Básico e Secundário Ana Luísa Charneca; Madalena Melo Enquadrado no modelo de Envolvimento do/a Estudante na Escola de Lam e Jimerson (2008), este estudo procurou compreender as relações entre o envolvimento do/a estudante na escola (nas suas diferentes dimensões), a vinculação aos pais, pares e professores/as, o bem-estar psicológico e os resultados escolares, a partir de uma amostra de 300 estudantes, dos 9.º, 10.º e 11.º anos de três escolas de Évora. Foram utilizados como instrumentos três escalas de autorrelato, a saber: Escala do Envolvimento do/a Estudante na Escola (Veiga et al, 2012), Escala de Bem-Estar Psicológico para Adolescentes (Bizzaro, 1999) e Escala de Vinculação aos Pais, aos Pares e aos/às Professores/as – IPPA-R (Armsden & Greenberg, 1987; Figueiredo e Machado, 2010). Os principais resultados deste estudo sugerem que as raparigas são significativamente mais envolvidas com a escola que os rapazes, que o envolvimento aumenta progressivamente ao longo dos anos escolares; o envolvimento configura-se como um preditor significativo dos resultados escolares, conjuntamente com o bem-estar. A vinculação aos pais mostrou-se associada de forma positiva com dimensões afetivas, comportamentais e cognitivas do envolvi- Segunda-feira, 15 de julho de 2013 149 mento do/a estudante. A vinculação aos/às professores/as mostrou-se preditor significativo de todas as dimensões do envolvimento. Os resultados permitem concluir que objetivar intervenções que visem toda a escola, ou mesmo pequenos grupos, que envolvam professores/as e alunos/as, não só permitiria promover o envolvimento do/a estudante, como permitiria o desenvolvimento de novas relações, e possivelmente de novas redes de suporte social do/a aluno/a na escola. Alunos/as com um suporte parental mais fraco, apresentarão um menor envolvimento, pelo que seriam sobretudo estes/as alunos/as os/as beneficiários/as destas intervenções escolares. Os resultados demonstram que os/as professores/as são uma peça chave para a intervenção para o envolvimento. Dialogo e Escuta no Cotidiano Escolar Elisabete Cardieri; Maria Nazaré Sansão; Helio Rodolfo; Vinicius Nunes Alves Enquadramento Conceptual: As práticas educativas realizam-se a partir de relações interpessoais, que podem suscitar encontros e desencontros. Muitas situações revelam desrespeito e agressão. Por sua vez, a escola nem sempre promove espaços de diálogo que possibilitem a expressão das pessoas. As vivências dialógicas podem favorecer a percepção de diferenças e semelhanças que cada um traz em sua singularidade. Tais concepções inspiram o Projeto em desenvolvimento, realizado em uma escola da rede pública estadual, localizada no município de Botucatu, que tem como objetivos Objetivos promover reflexões sobre a importância do diálogo e da escuta no cotidiano escolar, e oferecer práticas que favoreçam os momentos e vivências dialógicas. Metodologia: Como metodologia, desde o início, nossa inserção na escola valorizou a escuta atenta, fundamental para a prática dialógica, que contribuiu na elaboração de atividades destinada aos alunos. As atividades propostas são direcionadas para vivências que promovem a partilha de concepções e escuta do outro num espaço de colaboração. Resultados Os resultados parciais indicam a importância de ações dialógicas que valorizem o acolhimento das percepções e a abertura para a construção de consensos, como vivência ética. Conclusão O desenvolvimento do Projeto tem sido espaço de reflexão e aprendizagem, pois possibilita conhecer melhor a realidade de uma escola pública, e aprofundar questões fundamentais à formação do educador relacionadas ao processo educativo, em especial, a formação ética de crianças e jovens a partir da valorização do diálogo. Mesa 13 – Sala 1 Chair: Joseph Conboy Relatos Autobiográficos da Experiência Escolar – Marcas das Influências Contextuais no Envolvimento dos Alunos na Escola António Calha Propomo-nos, nesta comunicação, retratar as transformações institucionais ocorridas na escola ao longo das últimas décadas e a sua implicação no envolvimento dos alunos. 150 Programa Descritivo Para tal, apresentamos os resultados da análise de relatos das experiências escolares presentes num conjunto de cem autobiografias elaboradas por adultos que passaram pelo sistema de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências (RVCC), entre 2006 e 2011. O nosso objetivo é a caracterização da forma como na narrativa dos candidatos é gerida toda uma economia de justificações da experiência e do abandono escolares. Dada a abrangência intergeracional do programa, são múltiplas as variáveis contextuais (formas escolares e os modos de socialização) que configuraram as diferentes experiências de envolvimento na escola e que se repercutem em percursos de duração bastante variável e em casos de sucesso e insucesso. Estas diferentes formas escolares, que resultam de diferentes perspetivas ideológicas que vigoraram em Portugal ao longo das últimas décadas, oscilam entre uma conceção de modernidade educativa próxima do controlo disciplinar e produtora de cidadãos conformes com o modelo cívico pré-estabelecido e uma conceção mais próxima do discurso da individualização e do imperativo de construção da autonomia individual. Os resultados obtidos revelam que a forma do modelo escolar e o peso do veredito escolar no percurso dos candidatos é bastante variável em função da sua idade e do contexto social e histórico que enquadra o seu percurso de vida. Ainda assim, nenhum dos candidatos se esquiva totalmente ao facto de a escola constituir um dos fatores estruturais que, na modernidade, ordena a distribuição de recursos e de oportunidades. Os percursos de vida apresentam marcas, mais ou menos incisivas, do envolvimento escolar e do processo de seleção social que subjaz ao veredito escolar. O Envolvimento da Criança em Contextos Pré-Escolares Inclusivos: a Relevância do Tipo de Atividade Ana Laúndes; Ana Pinto O conceito de envolvimento é definido como a quantidade de tempo que a criança passa a interagir ativa ou atentamente com o seu ambiente de uma forma desenvolvimental e contextualmente adequada em diferentes níveis de competência (McWilliam & Bailey, 1992, 1995). O presente estudo tem como objetivo caracterizar o envolvimento de crianças com diferentes estatutos desenvolvimentais em contextos pré-escolares inclusivos e analisar em que medida esse envolvimento varia em função do tipo de atividade em que a criança se encontra. O estudo do envolvimento, ao ilustrar de forma exaustiva as competências interativas da criança durante as suas experiências em contextos de vida diária, constitui um fator crítico para que ocorram níveis ótimos de aprendizagem e mudança desenvolvimental (McWilliam & Bailey, 1995; Pinto, Barros, Aguiar, Pessanha, & Bairrão, 2006). Numerosos estudos têm demonstrado a importância de variáveis ambientais na produção de níveis elevados de envolvimento (Malmskog & McDonnel, 1999; de Kruif & McWilliam, 1999) e têm contribuído para identificar fatores que influenciam o envolvimento, nomeadamente as transições suaves entre as atividades, a acessibilidade e a oportunidade de escolha dos materiais. Estudos no nosso país documentam a influência de características da quali- Segunda-feira, 15 de julho de 2013 151 dade das salas de educação de infância, com destaque para os comportamentos interativos dos adultos, na qualidade do envolvimento de crianças com desenvolvimento típico e com incapacidade (Grande, 2013; Pinto, 2006). Com base nesta constatação, a observação do envolvimento da criança tem sido utilizada como indicador da qualidade dos ambientes de prestação de cuidados. Participam 36 crianças (3-5 anos) que frequentam 3 salas de jardim de infância ( JI) de uma instituição de ensino particular e cooperativo. O envolvimento individual das crianças foi observado com um procedimento de observação por amostragem de momentos no tempo nas salas de JI durante atividades livres e atividades estruturadas. Os resultados revelam associações entre a qualidade do envolvimento das crianças e o tipo de atividade em que estas se encontram inseridas, bem como as características da criança (e.g., idade cronológica e estatuto desenvolvimental). Os resultados são analisados e discutidos considerando as práticas educativas em contextos pré-escolares inclusivos e as suas implicações para o desenvolvimento da criança. A Percepção de Competência, Autonomia e Pertencimento como Indicadores da Qualidade Motivacional do Aluno Eliana Eik Borges Ferreira For the Self-Determination Theory developed by Deci and Ryan (2000) human beings have a tendency to be active and dynamic. The concept of basic psychological needs plays a central role in the Self-Determination Theory, which posits the importance of each of these, competence, autonomy and belonging as essential to a healthy functioning of the body, being promoters of self-regulated motivation and intrinsic motivation. The quality motivational indicates the way to engage in a particular activity. This research aimed to: examine a sample of elementary school students the relationship between the perception of the basic psychological needs for competence, autonomy and belonging to quality assessed by motivational continuum of self-determination; and to identify the relationship between the motivational quality, the basic psychological needs and perceptions of emotional engagement of the student. Questionnaires were used in Likert scale, applied in 625 students of 5th and 6th grade, in the discipline of Portuguese. We met all the legal requirements of an ethical nature. The results indicated that satisfaction of the three basic psychological needs is positively related to intrinsic motivation and selfregulations forms of extrinsic motivation. All these forms of self-regulation are significant predictors of emotional involvement of the student. Thus, these results show that the greater the perception of competence, autonomy and belonging, more quality motivational becomes self-regulated or intrinsic. Finally, there was a significant relationship between the satisfaction of basic psychological needs and performance measured by student test scores. The results were discussed in the light of the theory of Self-Determination, bringing a better understanding of the main components of motivational processes and their dynamics. We evaluated their limitations and educational implications, taking into account the importance of the role of the teacher, the classroom environment with a view to the satisfaction of basic psycho- 152 Programa Descritivo logical needs of students, their development and integration. In conclusion, reiterates the importance of improving educational practices that enable the strengthening and the satisfaction of basic psychological needs for competence, autonomy and belonging of students, enhancing intrinsic motivation and autonomous engagement. Envolvimento na Aprendizagem Escolar: o que Dizem as Experiências dos Alunos? Flávia Vieira; Maria Alfredo Moreira; José Luís Coelho da Silva No âmbito das atividades de uma comunidade profissional que reúne professores dos ensinos básico, secundário e superior (GT-PA – Grupo de Trabalho Pedagogia para a Autonomia), foi realizado um estudo descritivo com o objetivo de identificar fatores de envolvimento/ não-envolvimento dos alunos na aprendizagem escolar. Recolheu-se um corpus de relatos de experiências de aprendizagem positivas e negativas, através de um questionário anónimo onde cada aluno descreveu uma atividade de que gostou e outra de que não gostou, justificando a sua escolha. Foram inquiridos 1603 alunos em 12 escolas de professores da comunidade (116 do 1.º ciclo, 134 do 2.º ciclo, 730 do 3.º ciclo e 623 do ensino secundário), tendo sido constituído um corpus de 3023 relatos de experiências de aprendizagem (positivas e negativas). As experiências relatadas são diversificadas e integram atividades de desenvolvidas em áreas disciplinares diversas (humanidades, ciências, expressões/ tecnologias). As atividades de natureza prática (física, lúdica, artística, técnica, experimental e cultural) são maioritárias face a outro tipo de atividades, nomeadamente nas experiências positivas. As experiências negativas incluem atividades de avaliação, mas em número reduzido. A análise das razões pelas quais os alunos dizem (não) ter gostado das atividades permitiu identificar 10 categorias de fatores de envolvimento, com realizações positivas e negativas: Desenvolvimento de Aprendizagens, Resultados, Gestão da Aprendizagem, Bem-Estar, Interesse, Autenticidade, Ação, Novidade, Socialização e Professor. As categorias mais frequentes tanto nas experiências positivas como nas negativas são Interesse, Desenvolvimento de Aprendizagens e Bem-Estar. As categorias Autenticidade, Ação, Novidade e Socialização estão sobretudo presentes em experiências positivas, enquanto a categoria Professor aparece principalmente em experiências negativas. As categorias com menor expressão no corpus são Resultados e Gestão da Aprendizagem. Os relatos apontam a valorização dos processos de aprendizagem em detrimento dos resultados, evidenciando a importância de fatores de ordem cognitiva e sócioafetiva. Apontam, ainda, a co-presença de pedagogias escolares diversificadas e a preferência por abordagens “ativas”, embora seja escassa a referência ao desenvolvimento da autonomia enquanto capacidade de gestão da aprendizagem. À luz das representações dos alunos, discute-se o conceito de envolvimento e as condições para a sua promoção em contexto escolar. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 153 Mesa 14 – Sala 6 Chair: Justino Magalhães Motivação na Aprendizagem: Crenças e Estratégias de Autorregulação da Motivação de Alunos do 3.º Ciclo de Escolaridade Paula Paulino; Adelina Lopes da Silva; Isabel Sá Enquadramento Conceptual: Os modelos de autorregulação da aprendizagem (ARA) têm sido bastante utilizados para estudar os processos cognitivos, metacognitivos e motivacionais que os estudantes mobilizam durante as suas aprendizagens. A autorregulação da motivação na aprendizagem (AMA) surge como uma faceta da ARA que descreve os esforços dos alunos para gerir sua própria motivação, processo que está associado às suas crenças motivacionais (e.g. expectativas de autoeficácia, metas de realização e valor da tarefa). Objetivos: Este estudo descreve a construção de um instrumento destinado à avaliação do uso de estratégias de AMA e de algumas crenças motivacionais, tais como expectativas de autoeficácia, metas de realização e valor da tarefa em estudantes do 3º Ciclo de escolaridade. Metodologia: Construção e aplicação da «Escala de autorregulação da motivação na aprendizagem» aplicada a 550 estudantes entre o 7.º e o 9.º ano de Escolaridade. Resultados: Os resultados obtidos indicam que este instrumento tem boas características de validade quando utilizado em alunos desta faixa etária. As expectativas de autoeficácia, o valor da tarefa e as metas de realização revelaram-se bons preditores do uso de estratégias de AMA. Conclusão: Esta escala pretende ser uma ferramenta para avaliar a motivação e as competências ARA dos alunos do 3º Ciclo, que pode ser trabalhada com os professores e investigadores. Aos professores permite conhecer algumas crenças e estratégias mais comuns entre os estudantes, o que poderá orientar as suas práticas educativas em sala de aula para a promoção das competências de AMA e de formas mais positivas e adaptativas de os alunos conceberem a motivação na aprendizagem. Para os investigadores, esta escala poderá constituir um instrumento de avaliação da eficácia de programas dirigidos ao aumento do interesse, da confiança e do desempenho dos alunos na escolaridade em geral e, eventualmente, em disciplinas específicas. Fenómeno Relacional na Emergência da Aprendizagem e Desenvolvimento em Crianças com Nee Susana Jardim Este trabalho apresenta os resultados da investigação-acção, quasi-experimental, no domínio da psicologia, que pretende testar o modelo psicoterapêutico Relacional Dialógico (Leal, 1981, 1985, 2001, 2003, 2007; Aires, 2001, 2004), e validar a hipótese da relação formato clínico e (re)organização socioemocional/re)aprendizagem escolar/desenvolvimento mental, em 16 crianças do 1.º ciclo, com insucesso escolar repetido e Necessidades Educativas Especiais (NEE), área mental, sem defeito neurológico/sensorial conhecido, enquadráveis nas estruturas de personalidade da matriz vs classificação do DSM-IV-TR/ICD10, a saber: 154 Programa Descritivo i) Psicose Afectiva (Perturbação Desintegrativa de Segunda Infância (DSM); Transtorno Mental Orgânico ou Sintomático não especificado (CID); ii) Psicopatia Imatura/Humilhação (Perturbação Oposição/ Perturbação Comportamento (DSM); Transtorno Personalidade com Instabilidade Emocional/ Personalidade Dissocial/Personalidade Paranóide; Distúrbio Desafiador/ Oposição (CID); iii) Psicopatia com Hiperactividade (Perturbação de Hiperactividade com Défice Atenção (DSM); Distúrbios de Actividade/Atenção (CID). A análise de conteúdo e o tratamento estatístico dos instrumentos, elaborados para esta investigação, nos termos comparativos grupos Experimental(GE)/Controle(GC), instantes Inicial /Final de intervenção no GE, comprovam que tanto o formato dinâmico produziu modificações nas reacções desadaptadas, potenciando a aprendizagem da (re) organização socioemocional e escolar, como a intervenção foi instrumental do desenvolvimento mental. Ademais, confirmam que na génese da incapacidade de aprender estão aspectos emocionais-relacionais disfuncionais de personalidade, e dificuldades na relação Eu-Cuidador. No geral, demonstram a resolução dos problemas reais das crianças, e as virtudes da mudança de paradigma na visão do desenvolvimento mental e da aprendizagem escolar. Vivências Académicas – um Estudo Exploratório no Instituto Politécnico de Viseu Maria João Amante; Susana Fonseca; Rosina Inês Fernandes; Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Paula Xavier; Cátia Magalhães Enquadramento Conceptual: A transição para o ensino superior constitui-se como uma nova fase de multidesafios para os jovens (Fisher, 1994; Pereira, 1997, Almeida, Soares & Ferreira, 2002) e contribui para a construção e consolidação da autonomia, da identidade e do sentido de vida do jovem-adulto (Chickering, 1969; Pascarella & Terenzini, 1991). Objetivos: Avaliar a adaptação académica dos estudantes do IPV e contrastá-la em função de variáveis sociodemográficas. Metodologia: Estudo exploratório com 385 alunos do IPV sendo 37,4% M e 62,6% F, com idades 17-60 anos (21,97±6,19). Foi utilizado o QVAr nas 5 dimensões (pessoal-P, interpessoal-IP, carreira-C, estudo-E, institucional-In) e um questionário de caracterização sociodemográfica. Resultados: A consistência interna das 5 sub-escalas revelou-se semelhante à dos estudos de validação. Verificaram-se diferenças significativas (M-W;p<.05) em função do género em P (M 48,16±8,44 vs F 45,34±7,71). A proveniência do aluno (Urbano/Rural) é também elemento de contraste em P (U 47,42±8,65 vs R 45,71±7,65), IP (U 50,01±7,20 vs R 47,40±7,59) e C (U 49,16±7,78 vs R 47,34±7,47). De igual modo, a frequência do curso pretendido (sim/ não) revela dif. sig. em C (49,52±6,46 vs 40,78±8,99) e In (30,73±4,31 vs 28,22±5,81) assim como o ano de curso (KWallis;p<.05), relativamente a IP, (2º<1.º ano), a C, (2º<1º ano), (3º>2º ano), a E, (3º>2ºano) e a In, (2º<1º ano), (3º>2º ano). Segunda-feira, 15 de julho de 2013 155 Conclusão: Os alunos do IPV demonstram uma razoável adaptação ao novo contexto de vida. Os rapazes apresentam uma percepção de bem estar físico e psicológico mais favorável. A urbanidade apresenta-se como uma váriável altamente relevante já que os urbanos apresentam um maior envolvimento com os seus pares e em atividades extracurriculares, bem como maior adaptação ao curso e interesse pela instituição que frequentam. O ano de curso apresenta-se relevante em todos os fatores, à excepção do Pessoal, com os alunos do 2.º ano a apresentar os piores resultados em todas as análises, em termos de adaptação ao ensino superior. Pode concluir-se que a instituição deverá centrar a sua atenção nos alunos do 2.º ano uma vez que são os que estão em maior risco de insucesso ou abandono. O Aluno e a Transição: Relação entre Auto-Conceito e Atitudes Face à Escola Liliana Gonçalves; Maria João Beja A escola é um contexto fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, sendo um local privilegiado para os processos de socialização e de construção de identidade colaborando para a manutenção ou alteração do auto-conceito dos alunos. Assim, tanto pode propiciar experiencias que favorecem a auto-confiança e senso de competência pessoal, como pode actuar no sentido oposto, diminuindo o auto-conceito daqueles que têm dificuldades em obter bons resultados e em construir bons relacionamentos. Apesar dos percursos escolares não serem lineares, um factor presente em todos é a transição. Esta implica mudanças nos papéis que os alunos desempenham, nas suas rotinas, relações interpessoais e na forma como se percepcionam e percepcionam o mundo, podendo ter, por isso, repercussões nas atitudes que os alunos desenvolvem face à escola e, consequentemente, na percepção de si mesmos. Deste modo é importante que, os alunos, ao transitarem de escola tenham uma percepção positiva sobre si próprios e sobre as suas vivências escolares. Nesse sentido, este estudo teve como objectivo analisar o auto-conceito de um grupo de 157 alunos no momento anterior à transição (4.º, 6.º, 9.º ano) relacionando-o com a percepção que os mesmos têm face à escola. Para o efeito, foi utilizada a escala de auto-conceito, Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2) (Veiga, 2006) e o Questionário de atitudes face à escola (QAFE) (Candeias & Rebelo, 2011). Os resultados demonstraram que existe uma relação significativa, positiva, entre o auto-conceito e as atitudes nos três anos de escolaridade, assim como, uma diminuição nas atitudes face à aprendizagem do 6.º para o 9.º ano. Observou-se também que os rapazes apresentam índices mais elevados nas dimensões do auto-conceito “popularidade” e “ansiedade” do que as raparigas. El Nuevo Papel del Alumno Dentro del Eees. Ajuste del Proceso de Aprendizaje en Función del Estilos de Aprendizaje Francisca Angélica Monroy García Angélica En estos momentos, el papel de los estudiantes universitarios ha sufrido un cambio importante tras la adaptación de los planes de estudios al Espacio Europeo de Enseñanza Superior. 156 Programa Descritivo Durante años el rol del alumno ha sido la de un sujeto pasivo, su función era asimilar los contenidos que impartía el docente. Con el Plan de Bolonia se presenta un nuevo rol del estudiante, siendo su papel el de un sujeto activo y participativo a lo largo de su aprendizaje, poniendo en marcha sus estrategias y habilidades de aprendizaje para alcanzar los objetivos y metas de forma autónoma, además de permitirle mantener una formación continua a lo largo de su vida. Mientras que el rol del docente en estos momentos es la de guía y orientador durante el proceso de enseñanza-aprendizaje, debe ajustar sus modelos de intervención pedagógica logrando que los alumnos consigan ser personas autosuficientes e independientes en su proceso de formación inicial, logrando las metas y éxito académico esperado. Por todo ello, consideramos que es importante conocer los estilos de aprendizaje que presentan los estudiantes universitarios, para conseguir ajustarnos adecuadamente a sus necesidades y forma de aprender. El objetivo general que nos marcamos con este trabajo es conocer el estilo de aprendizaje que predomina en los alumnos de Educación Primaria y Educación Infantil de la Facultad de Educación de la Universidad de Extremadura (UEX) y si existe modificación de los mismos en función del curso, género y especialidad. La metodología que utilizamos es de carácter descriptiva; la muestra está compuesta de 398 alumnos de dichas titulaciones. El instrumento que utilizamos para la captación de datos es el cuestionario CHAEA. Los resultados indican que no se produce ninguna modificación en los estilos de aprendizaje durante su formación inicial. Mesa 15 – Sala 3 Chair: João Nogueira Envolvimento dos Estudantes nas Atividades e Órgãos de Gestão do Instituto Politécnico de Leiria Núria Baía Cardoso ; Graça Maria Seco O Ensino Superior em Portugal tem sofrido recentemente diversas alterações, as quais conjugadas com a heterogeneidade e diversidade dos estudantes que chegam agora a este nível de ensino constituem o estímulo para a realização do presente estudo. Como referencial teórico destaca-se, primeiramente, a transição para o Ensino Superior, retratando-se de forma sucinta a abordagem ecológica associada ao processo de adaptação dos estudantes a este nível de ensino. De seguida, focalizamos a nossa atenção na motivação, sendo caraterizados vários modelos teóricos que se coadunam com o envolvimento dos estudantes nas atividades e órgãos de gestão. Importa referir que o envolvimento dos estudantes nos remete para a bagagem que os mesmos trazem consigo aquando da entrada no ensino superior, pois as suas opiniões, expectativas e experiências influenciam o seu comportamento. Com o estudo aqui apresentado foi nossa intenção analisar o envolvimento dos estudantes nas atividades e órgãos de gestão do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), procurando-se avaliar o efeito diferencial de diversas variáveis. Neste sentido, foi aplicado o Questionário de Envolvimento Académico - Comportamentos (QEA – B), da autoria de Soares & Almeida (2001), constituído por 38 itens organizados em cinco dimensões, a saber: envolvimento vocacional, utilização de recursos, envolvimento social, envolvimento curricular e envolvimento Segunda-feira, 15 de julho de 2013 157 institucional. Considerando os objetivos do estudo foram inquiridos 152 estudantes de diferentes cursos das três escolas do IPL situadas em Leiria. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o envolvimento dos estudantes varia consoante a escola e o curso que frequentam, sendo que também o estatuto e o regime de frequência de curso parecem exercer um efeito diferencial no seu envolvimento. Verifica-se, ainda, que o envolvimento dos estudantes na vida académica parte de um comportamento motivado intrinsecamente, pois aqueles que participam mais ativamente nesta dimensão da vida do IPL, estão já envolvidos em algum tipo de atividade, organização ou associação fora da escola. Envolver Todos os Alunos no Processo de Inclusão dos seus Pares com Necessidades Educativas Especiais: um Estudo de Caso no 1.º ceb Tânia Costa Atualmente, a Educação, que se pretende inclusiva, debate-se com a necessidade de ampliar a atuação pedagógica, num modelo de trabalho que se ambiciona dinâmico, cooperativo e colaborativo, exigindo dos profissionais, capacidades que englobem o trabalho multidisciplinar, conduzido para aumentar o envolvimento dos alunos, principais destinatários de um processo educativo que se quer de todos, para todos. Considera-se que quanto maior a interatividade e o respeito pelas necessidades, quer de docentes quer de alunos, com e sem necessidades educativas especiais (NEE), maior a possibilidade de construção de conhecimentos significativos, com vista à melhoria dos resultados escolares de todo o grupo/turma. No âmbito deste pensamento, a nossa investigação procura, apresentar uma proposta de ação pedagógica que tem em conta as ideias e expectativas de todos os intervenientes no processo educativo de modo a que, a planificação, implementação e avaliação das atividades didáticas, responsabilize todos os envolvidos. Adotamos uma metodologia de natureza qualitativa, o estudo de caso, para que nos fosse permitido analisar, não só a proposta pedagógica mas também, identificar os processos que nela interagem, contribuindo, os nossos resultados, para a melhoria das aprendizagens sociais e académicas de todos. Depois de implementadas as tarefas, reconhece-se que, o envolvimento dos alunos no processo operou mudanças significativas, nos mesmos, nomeadamente ao nível das aprendizagens sociais. Constata-se que, esta implicação e responsabilização conjunta possibilitou momentos ricos de aprendizagem cooperativa e facilitou a inclusão do aluno com NEE. Um Olhar sobre o (In)Sucesso Escolar: Resultados de uma Experiência de Inovação Organizacional numa Coorte de Alunos do 3.º Ciclo no Triénio 2009/2012 Cristina Couto; Ana Zita Rocha Em Portugal temos assistido a reformas e inovações sucessivas, num ambiente marcado por uma grande complexidade e diversidade de públicos escolares, e no entanto continuamos a revelar altas taxas de insucesso escolar (OCDE, 2011). 158 Programa Descritivo Na Escola Secundária de Valbom (ESV), a análise do insucesso histórico e a reflexão sobre as suas causas e estratégias de superação, presidiram à génese de um programa específico de intervenção, considerado adequado às características da população escolar do 3.º ciclo, a implementar nas turmas de 7.º ano. Muito oportunamente, o Ministério da Educação (ME) lançou em 2009 o Programa Mais Sucesso Escolar (PMSE), tendo em vista o apoio ao desenvolvimento de projetos de escolas para a melhoria dos resultados escolares no ensino básico. Assim o projeto da ESV foi aprovado como Escola Híbrida e foi apoiado com um crédito horário de 16 horas letivas e acompanhamento científico de uma Instituição de Ensino Superior, com o compromisso de a Escola reduzir o insucesso em 1/3 em cada ano letivo. Este projeto de investigação e inovação pedagógica na organização escolar no âmbito do combate ao abandono e melhoria dos resultados escolares foi desenvolvido numa geração de alunos do 3.º ciclo do ensino básico, no triénio 2009/2012, e tinha como principais estratégias de ação: a constituição de turmas integrando alunos com características e necessidades específicas; a implementação de metodologias de ensino e de avaliação adaptadas a cada turma; a assessoria e/ou desdobramento pedagógicos nas disciplinas de intervenção (Português, Matemática e Inglês) e a possibilidade de permuta dos alunos entre turmas. Nesta comunicação apresenta-se o modelo organizacional implementado, as estratégias e as atividades de motivação desenvolvidas e a evolução dos resultados escolares da geração de alunos em estudo. A avaliação do PMSE revelou diminuição do insucesso e do abandono escolar, maior envolvimento de todos os atores na escola, maior motivação para a promoção do sucesso e diminuição da indisciplina, que eram considerados problemas muito graves e limitantes do sucesso escolar. Pela análise dos resultados das avaliações interna e externa verificamos que a geração de alunos do PMSE representa a coorte de alunos com maior sucesso histórico. Prebásico.psi: um Projeto de Prevenção e Promoção em Educação Virgínia Mery Marquez O projeto Prebásico.Psi surgiu em 2005 no âmbito da Direção Regional de Educação da Madeira com o objetivo de desenvolver práticas na área da psicologia da educação, dirigidas às crianças que frequentam a Educação pré-escolar/1.º Ciclo do Ensino Básico e seus adultos significativos. Desenvolvido em 3 fases: (1) Levantamento de necessidades; (2) Criação de condições para a implementação de um modelo de práticas contextualizadas na interface educação/psicologia e (3) Estudo Piloto “Avaliar para Intervir … Intervir para Apoiar” (no terreno numa escola EB1/PE). Tem por objetivo realizar atividades de intervenção primária (precoce) e secundária, concebidas para prevenir/minimizar as diversas problemáticas multideterminadas, que podem tornar-se debilitantes das condições de vida das crianças e suas famílias e a promoção e implementação de boas práticas no desenvolvimento/educação das primeiras. Conjugando as orientações do ME da Secretaria Regional de Educação e de organismos como a OCDE, promove um trabalho contextualizado e sistémico, partindo das necessidades verificadas no terreno. Aposta na formação e consultadoria junto de educadores e professores; promove o trabalho em parceria e pretende estudar formas de Segunda-feira, 15 de julho de 2013 159 aproximação da família à escola. Promove a reflexão intencionalizada e sistemática de trabalho realizado pelos vários intervenientes. As atividades têm um caráter preventivo: propõe a avaliação como despiste de dificuldades da criança, em competências instrumentais para a aprendizagem e, para a monitorização da sua performance, por forma a orientar a intervenção a ser realizada. É ainda proactivo ao criar uma dinâmica promotora do desenvolvimento de competências básicas para a aprendizagem por parte da criança. Enquadrado nas abordagens ecológica e sistémica, adota e adapta os princípios do modelo de “Resposta à Intervenção” (RTI),no apoio às crianças e aos docentes na adoção de estratégias de ensino/ educação eficazes. Atividades centradas nas áreas da Comunicação/Expressão: Linguagem oral e iniciação à escrita e Português (pré-escola e 1.º Ciclo respetivamente), transversais a toda e qualquer aprendizagem. Principais resultados: criação de estratégias e dinâmicas próprias; práticas baseadas em evidências e produto da investigação; produção/disponibilização de instrumentos/ferramentas e materiais de apoio ao trabalho; obtenção pelas crianças de resultados positivos e sustentados; maior motivação e envolvimento. Mesa 16 – Sala 4 Chair: Maria do Céu Taveira La Coimplicación de las Agencias Educativas: Fundamentación Pedagógica y Notas de una Agenda para la Alianza José Luis Álvarez Castillo; Hugo González González; Gemma Fernández Caminero El contexto escolar, formalista y muy reglado, se halla muy alejado del entorno familiar, informal y afectuoso, y ambas culturas no han sido capaces de avanzar hacia el encuentro. Tampoco se ha hecho lo necesario desde la política educativa para impulsar la aproximación, manteniéndose un marco normativo que, en la mayor parte de los países, ha perpetuado la relación asimétrica de las familias con las escuelas, organizándola en el ámbito territorial de estas últimas, que son las que siguen detentando el poder, a pesar de que la máxima responsabilidad de la educación general se atribuye a los padres o personas adultas que tutelan y cuidan de los niños. A partir de este breve diagnóstico sociocultural y político, nuestra revisión conceptual va dirigida a fundamentar pedagógicamente el ideal deseable: la convergencia de familias y escuelas. En un apartado posterior, más aplicado, se realizarán algunas propuestas normativas en relación con iniciativas que se podrían tomar para impulsar la aproximación de padres y madres, profesionales de la educación formal y agentes comunitarios. En este ámbito de la convergencia agéntica, un imperativo básico es el del desplazamiento del foco desde lo que las escuelas deben hacer para involucrar a los padres a lo que los padres, escuelas y comunidades pueden hacer juntos para potenciar los logros escolares. Las familias ya no están dispuestas a admitir una relación de subordinación con el profesorado, por lo que el reequilibrio del poder entre ambas agencias resulta innegociable si se quiere desarrollar un partenariado real que permita detectar necesidades de cooperación, consensuar objetivos y emprender estrategias de mejora. 160 Programa Descritivo Funcionamiento Interno Familiar, Condicionante de Acciones Educativas que Fomenten la Participación de los Estudiantes Mª Ángeles Valdemoros san Emeterio; Eva Sanz Arazuri; Ana Ponce De León Elizondo Marco conceptual: Una amplia literatura científica estudia el comportamiento de los adolescentes y jóvenes, y sus posibles vínculos con diferentes características escolares y familiares de tipo socioeconómico, cultural, estructural, educativo, laboral, etc., obteniendo resultados discrepantes. Objetivos: Conocer e interpretar cómo incide la planificación, la administración y la gestión de los tiempos en la conciliación familiar y en las actividades escolares y de ocio; analizar las necesidades y las expectativas de los jóvenes, así como las de sus padres, en relación con los condicionantes del tiempo familiar, escolar y laboral; identificar, valorar y, en su caso, presentar propuestas y experiencias para que los tiempos familiares, en convergencia con los tiempos escolares y de ocio, viabilicen alternativas para cimentar un desarrollo armónico de la juventud española. Metodología: se triangulan procesos cualitativos y cuantitativos, empleando diferentes técnicas e instrumentos: cuestionarios elaborados ad hoc para el joven y sus familiares (padres y/o madres); grupos de discusión (entrevistas colectivas) con distintos sectores de la comunidad educativa, fundamentalmente con jóvenes escolarizados en bachillerato y padres/madres; análisis de dietarios, semanarios o agendas personales. Resultados: elaboración de propuestas orientadas a una mejor articulación de los tiempos familiares y de su conciliación de la vida laboral y escolar. Conclusiones: la cohesión, la flexibilidad y la comunicación familiar son los verdaderos condicionantes de una acción educativa que potencie la responsabilidad y la autogestión como valores que fomenten la participación de los estudiantes en la escuela. El Proceder Creativo de las Maestras en la Relación Educativa Mª Dolores Molina; Vicent Horcas; Clara Arbiol; Alicia Ros Marco Conceptual: Distintos estudios acerca del pensamiento del profesorado exploran el carácter experiencial de los saberes docentes, buscando comprender la enseñanza y la experiencia educativa tal como la viven y la experimentan las maestras y los maestros (Van Manen, 2003; Contreras, 2010; Larrosa, 2003; Cifali, 2001; Tardiff, 2004). Estos estudios muestran evidencias de la naturaleza diversa de los saberes docentes, reconociendo en ellos un orden pragmático y biográfico más que una coherencia teórica. Objetivos: En educación la diferencia entre “estar presente” y “tener presencia” señala la cualidad de un actuar docente respecto la posibilidad de hacer del educar una experiencia de relación. Se trata de explorar la especificidad de la noción y la práctica de la relación educativa; explorando a su vez, formas de elaboración y expresión del saber pedagógico que no impliquen una ruptura con la naturaleza del saber de la experiencia pero que nos ayude a hacerlo visible y comunicable. Metodología: Partiendo de una perspectiva fenomenólogico-interpretativa, de una perspectiva constructivista del conocimiento y de una perspectiva narrativa sobre la realidad humana y social, el método de indagación se realiza a partir de un estudio de caso con una maestra de primaria y de dos conversaciones hermenéuticas (Van Manen, 2003) con tres maestras de primarias. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 161 Resultados: La relación educativa tiene origen en la relación de las maestras con la alteridad (las criaturas) y en la relación que establecen (y ayudan a establecer) con el saber. No viene establecida sino que se va generando en el movimiento del intercambio-transmisión, alteridad y transformación. No puede reducirse a una cuestión de habilidades docentes y precisa de cultivar la disposición a la apertura. Conclusiones: La investigación sigue abierta por ello no podemos avanzar más concreciones de resultados pero una conclusión que se nos hace evidente, es que no podemos explorar la noción de relación educativa si la reducimos a una cuestión de habilidades docentes o de estrategias pedagógicas (Ellsworth, 2005; Contreras, 2010). Las Plataformas Educativas como Recurso para la Participación de Profesores y Padres Manuel Ángel Romero García; María del Carmen Martínez Serrano En esta comunicación se exponen los resultados de una investigación efectuada dentro de la línea de investigación denominada “Orientación educativa y acción tutorial en el sistema educativo. Las tic aplicadas a la orientación y la tutoría” del programa de doctorado de Ciencias Sociales y Jurídicas de la Universidad de Jaén (España). El objetivo principal fue analizar el uso, la capacitación y la valoración que hace el profesorado de Educación Infantil y Primaria de las plataformas educativas que se usan dentro del ámbito de la Consejería de Educación de la Junta de Andalucía para la organización de los centros, comunicación institucional, tutoría, docencia y formación continua del profesorado. Para ello se realizó un cuestionario tipo Likert compuesto por 24 ítems. Una vez validado (técnica Delphi) fue cumplimentado por 100 sujetos que constituían la muestra estratificada. Recogidos los datos se analizaron en el programa SPSS 15.0. Se realizó el estudio de fiabilidad (Alfa de Cronbach), análisis descriptivo y análisis de contingencias. Los resultados permiten determinar conclusiones e implicaciones sobre como aspectos relacionados con las características personales, profesionales y funciones que desarrollan en el centro los miembros de la muestra determinan el uso y percepción que tienen de estos recursos cuando los usan como tutores, docentes o gestores de los centros educativos. Mesa 17 – Sala 2 Chair: Sara Bahia Emociones Ante las Ciencias y sus Posibles Causas. Estudio Realizado a Alumnos del Grado de Magisterio de Educación Primaria Ana Belen Borrachero Cortes; María Luisa Bermejo García; Emilio Costillo Borrego El estudio de las emociones obtiene un papel crucial en la formación inicial del profesorado. Durante esta etapa, los profesores tienen que reflexionar sobre sus conocimientos, creencias, actitudes y emociones en la enseñanza y el aprendizaje de contenidos y sobre su propio rol 162 Programa Descritivo como profesores. Este trabajo tiene como objetivo analizar las emociones que manifestarion los alumnos en su etapa de Educación Secundaria ante determinadas asignaturas de ciencias y las posibles causas que originaron esas emociones. La muestra está constituida por 70 estudiantes del primer curso del Grado de Magisterio en Educación Primaria de la Universidad de Extremadura, durante el curso académico 2012/2013. A través de una metodología descriptiva por encuenta, utilizando un cuestionario de elaboración propia, se ha recopilado información sobre las emociones que experimentaron los alumnos en su etapa de Secundaria y las posibles causas que propiciaron esas emociones. De forma general, los resultados nos muestran emociones positivas hacia Biología, Geología y Tecnología, y emociones negativas hacia la Física, la Química y las Matemáticas. A groso modo, las emociones positivas se generan a través de aspectos relaciones con el alumno, en cambio las emociones negativas se relacionan con el profesor y los contenidos de asignatura. La Participacion en el Aula de Lengua Extranjera a Partir del Tratamiento del Error Jose Luis Estrada Chichon This paper explores the possibilities of updating the concept of "error treatment". This confronts the methodological models of foreign languages learning used more widely nowadays, essentially those based on the study of the language-code from the consideration of a prototype of a non-existent native speaker, with the "acquisition-based language teaching" as a methodological alternative. The novelty of the work lies in the defense of a conscious non-intervention made by the teacher as a means of error treatment without giving up on improving the language skills of the student. To accomplish this task, we review in the specialized bibliography the principles from which errors are bestowed value, for example: the evidence of experimentation with the new language, the information provided on the interlanguage of a student, the possibility offered to a student to evaluate his/her hypotheses, etc. These principles can only be defended from the point of view of didactic scenarios where authentic ostensive-inferential interactions are promoted, that is, from a methodological framework that mainly encourages an atmosphere of active participation and lack of inhibition to errors in the language classroom, where even formal interpretive errors that could lead to a serious failure of communication can be consciously disregarded, waiting for that failure to lead naturally to the revision of wrong assumptions and delaying until then any other mode of treatment. Una Primera Aproximación a la Implicación del Estudiante con la Educación Física Iker Ros; Ixiar Irigoyen; Yoritz Yarritu; Mikel Deba; Maider Zabaleta; Ane Arroyo Esta investigación tiene por objeto identificar diferencias en la implicación del alumnado respecto a la educación física. Participan en la misma estudiantes de entre 9 y 17 años de diferentes centros educativos de la comunidad autónoma del País Vasco. Se diferen- Segunda-feira, 15 de julho de 2013 163 cian tres c omponentes en la implicación del estudiante con la educación física (el emocional, el c onductual y el cognitivo) que serán medidos mediante una escala en versión castellana creada ad-hoc del cuestionario sobre implicación escolar Leadership, Organizational Learning and Student's Outcomes (LOLSO), de Mulford, Sillins y Leithwood (2004) y del cuestionario sobre el sentimiento de pertenencia Phycological Sense Of School Membership (PSSM), de Goodenow (1993); se relacionan estos cuestionarios con los datos socio-personales de los estudiantes y con la características específicas de sus centros. Tres son los objetivos de la investigación: analizar las características psicoinstruccionales del cuestionario sobre la implicación de los estudiantes con la educación física; relacionar los componentes de la implicación del alumnado con sus características personales; y relacionarlos también con el tipo de centro. Los resultados indican que el cuestionario presenta características psicoinstruccionales adecuadas; que la implicación de las alumnas es ligeramente superior que la de los alumnos; que disminuye mucho según avanza el curso escolar (especialmente la identificación con la asignatura, su autoconcepto y la percepción de la utilidad de los estudios); y que la implicación de los estudiantes con la educación física en los centros concertados es más elevada que la de los centros públicos. Entorno Familiar e Implicación del Estudiante en Una Cooperativa de Trabajo Asociado Iker Ros; Alfredo Goñi; Eider Goñi; Arantza Rodriguez Esta investigación tiene por objeto identificar diferencias en la implicación del alumnado en su centro escolar en función de su entorno familiar. Participan en la misma 616 estudiantes de entre 9 y 17 años de un colegio cuyo profesorado es titular de una cooperativa de trabajo asociado del País Vasco. Se diferencian tres componentes en la implicación (el emocional, el conductual y el cognitivo) medidos mediante una versión castellana del cuestionario Leadership, Organizational Learning and Student´s Outcomes (LOLSO), de Mulford, Sillins y Leithwood (2004); se relacionan estos datos con las respuestas de los estudiantes sobre la percepción de la implicación de su entorno familiar con una escala creada ad-hoc. Dos son los objetivos de la investigación: relacionar la implicación de los estudiantes y la percepción de la implicación de sus familias en función del nivel educativo y el sexo de los estudiantes, y relacionar los componentes de la implicación del alumnado y sus familias. Los resultados indican que la implicación de las alumnas es ligeramente superior que la de los alumnos; que disminuye mucho según avanza el curso escolar (especialmente el sentimiento de pertenencia al centro, el autoconcepto académico y la percepción de la utilidad de los estudios); y que las familias que están contentas con el centro se identifican mucho más con él, al igual que un mayor apoyo familiar en las tareas del estudiante aumentan su implicación cognitiva. 164 Programa Descritivo Mesa 18 – Sala 10 Chair: Suzana Caldeira Education for Peace and Conflict Resolution in Socio-educational Environments Ascension Palomares Ruiz CONCEPTUAL FRAMEWORK. Schools form an integral part of the society in which they are located, this obliges us to reflect on what we aim to achieve from schooling and what type of organisation is more efficient when it comes to resolving social problems. On a daily basis information about new victims of violence circulates generating public alarm, particularly in the event of cyberbullying which requires a detailed and rigorous methodological and scientific analysis. THE OBJECTIVES are centred on formulating specific proposals which promote peaceful and harmonious coexistence in educational institutions; identify the key elements required to foster democracy within schools; and analysis of the competences which are used in order to achieve that the student body interacts socially and professionally with their environment. THE METHODOLOGY USED IN THE INVESTIGATION is descriptive or interpretive which enables a diagnosis of the situation as far as education for democracy, peace and coexistence in the current society is concerned, and more specifically, of that at the University of Castilla-La Mancha in Albacete during the academic course 2011-2012. Regarding the method, rather than going into the dualism of the quantative and the qualitative, it aims to gain knowledge and to interpret reality with a view to improving on it. The questionnaires were used to collect general information and served as a basis on which to elaborate subsequent interviews. The information obtained has been analysed in two phases using two different techniques, the first of which is of a quantative nature and the second preferably qualitative. The descriptive analysis was carried out using the SPSS programme (Version 20). Among the most significant CONCLUSIONS, the deep concern and emotional distress expressed by the interviewees regarding the rapid invasion of cyberbullying and the consequences that may occur if there is no adequate education in coexistence, peace, non-violence, tolerance and solidarity from a young age should be highlighted. Un Paso Más Hacia una Escuela Inclusiva: los Grupos de Apoyo Mutuo Antonia Jiménez Toledo; Carmen Gallego Vega Este trabajo presenta parte de una investigación ( I+D+i ESCUELAS QUE CAMINAACIA LA INCLUSIÓN EDUCATIVA: TRABAJAR CON LA COMU NIDAD LOCAL, LA VOZ DEL ALUMNADO Y EL APOYO EDUCATIVO PARA PROMOVER EL CAMBIO. EDU2011-29928-c03-02. I.P. Carmen Gallego Vegaen desarrollo que tiene como meta mejorar el apoyo en el contexto educativo desde la perspectiva de la educación inclusiva a través de la creación y desarrollo de grupos de apoyo mutuo (GAM) entre profesores, madres/padres y alumnos. Con ellos, se pretende fomentar la participación Segunda-feira, 15 de julho de 2013 165 de estos agentes educativos para promover así, una escuela creativa e inclusiva, generadora de respuestas a las necesidades de la comunidad. En concreto, en esta comunicación presentamos el estudio y análisis de los casos abordados por los grupos de apoyo mutuo de profesores, madres/padres y alumnos de los centros CDP Calderón de la Barca y CEIP Europa, de la provincia de Sevilla. Con ellos, conoceremos las necesidades y demandas que se presentan día a día en estas escuelas, y cómo los diferentes GAM las abordan y encauzan. En el GAM entre profesores, los casos permitirán indagar sobre el proceso de resolución de problemas de aquellos que surgen en el aula y fuera de él, mientras que en el GAM entre madres/ padres, analizaremos aquellas problemáticas familiares que implican y marcan la relación entre escuela-familia, y por último el GAM entre alumnos de 4º de la ESO señalará la necesidad de orientación profesional y cómo a través del apoyo entre iguales, los alumnos gestionan y desarrollan su propio proyecto profesional y vital. Entre las conclusiones parciales del estudio, el análisis de casos abordados en los GAM pone de manifiesto las necesidades que aparecen en la escuela y cómo los Grupos de Ayuda Mutua pueden ayudar a resolver las problemáticas que se desarrollan en la comunidad educativa, así como, a desarrollar procesos compartidos de mejora escolar. Gestores Municipais e a Gestão Democrática: uma Discussão sobre a Compreensão que Gestores Municipais Têm de Gestão Democrática Kenya Paula Gonsalves da Silva; Volnei Bispo de Almeida O trabalho aqui apresentado é fruto da investigação de dois educadores – autores deste trabalho – que nos últimos anos vêm refletindo e investigando – de dentro da Escola Pública – o cotidiano da Escola com foco na gestão democrática. Sabe-se que a gestão da escola numa perspectiva democrática é algo bastante almejado – tanto em termos de discursos e intenções traduzidas no Projeto Político Pedagógico – mas que se torna bastante complexo em termos práticos, além de envolver inúmeras questões, tais como a compreensão e as concepções que os sujeitos têm . O principal objetivo trazido aqui – longe de esgotar o assunto – é focar a atenção na compreensão que os sujeitos gestores municipais têm de gestão democrática, entendendo que a compreensão destes sujeitos, na condição de gestores, é um fator determinante para o andamento dos trabalhos e para sua implantação. Para atender esse objetivo, a metodologia empregada nesta pesquisa, de caráter exploratório, ouviu, por meio de entrevistas semiestruturadas, 5 gestores Municipais de duas Redes de Ensino da Grande São Paulo. Vale destacar que essas duas Redes adotam procedimentos diferentes para o provimento do cargo de Diretor de Escola – Gestor Municipal – o que, talvez, implique em diferenças nos dados. Acredita-se que os dados coletados revelarão compreensões aproximadas, mas marcadas por especificidades em razão das diferentes formas de provimento destes gestores municipais. 166 Programa Descritivo Mesa 19 – Sala 9 Chair: Tiago Pereira Atitudes Ante o Consumo de Substâncias Adictivas dos Adolescentes de Luanda (Angola): Propostas de Prevenção na Escola José Marcos Barrica; Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; Melchor Gutiérrez Enquadramento Conceptual: O abuso no consumo de álcool e tabaco poderia causar importantes danos para saúde física, psicológica e social dos adolescentes e jovens. Por isso, a adopção e a implementação de programas direcionados na prevenção do consumo de substâncias aditivas é um objectivo da maioria dos países. Um aspecto muito falado é o papel da escola, seja como agente transformador, seja como lócus propiciador do ambiente que exacerba as condições para o uso de drogas. Os estudos sobre factores protectores tendem actualmente a enfatizar o processo de formação da resiliência e a importância da inteligência emocional. Objetivos: (a) Analisar a predição das atitudes ante o consumo de substâncias aditivas pelos adolescentes angolanos partindo da sua inteligência emocional e da resiliência; (b) Propor programas de intervenção na escola, com base na psicologia positiva, que visem à prevenção do consumo de álcool e tabaco nos adolescentes. A nossa hipótese de partida é que a inteligência emocional e a resiliência são factores protectores contra a tendência ao consumo de substâncias aditivas nos adolescentes. Metodologia: Quantitativa e transversal. Participaram no estudo 1240 alunos da província de Luanda (Angola) que responderam a Escala de Inteligência Emocional, a Escala de Resiliência e a Escala de atitudes ante o Consumo de Drogas. Foram realizadas Análises Factoriais Confirmatórias (CFA) para comprovar se a estrutura factorial dos instrumentos se adequava a amostra estudada; Calcularam-se as Correlações bivariadas entre as variáveis estudadas e a Regressão linear para predizer as atitudes dos adolescentes ante o consumo de substâncias aditivas. Resultados e Conclusão: comprova-se a capacidade preditiva da resiliência em três das cinco variáveis das atitudes ante o consumo de drogas. Também se observa que a avaliação das emoções dos outros e o uso da emoção, são preditoras e significativas da influência da família na evitação, ou no banir do consumo de drogas por parte dos adolescentes. Estas revelações são discutidas pelas suas possíveis implicações para propostas de programas preventivos na escola face o consumo de álcool e tabaco pelos adolescentes. Satisfação com a Vida dos Alunos da Província de Benguela (Angola) Isabel Maria Romero Fernandez de Carvalho; José Marcos Barrica; Melchor Gutiérrez Enquadramento Conceptual: O bem-estar está relacionado com a satisfação com a vida. Contudo, pode-se dizer que existe uma relação positiva entre a percepção do apoio parental e a satisfação com a vida na adolescência. Por conseguinte, os estudantes com maior nível Segunda-feira, 15 de julho de 2013 167 de satisfação vital também referem ter sentimentos mais conectados com a escola, e, um alto nível de apoio social está associado com a alta percepção de bem-estar. Adicionalmente, sabe-se que o apoio social e a autoestima podem ajudar os adolescentes a incrementar o seu bem-estar subjectivo. Portanto, é importante aumentar a compreensão da satisfação com a vida nos adolescentes porque permite aos investigadores relacionar o bem-estar com as características relevantes do desenvolvimento tal como o ajuste social e a implicação escolar. Objetivos: (1) Analisar as relações entre a auto-estima, o apoio social e a satisfação com a vida dos adolescentes; (2) Predizer a satisfação com a vida dos adolescentes partindo da sua auto-estima e do apoio social; (3) Analisar o papel da escola na promoção da satisfação com a vida dos alunos. Hipótesis: (a) A auto-estima relaciona-se positivamente com o apoio social dos adolescentes; (b) O apoio social e a auto-estima são preditores da satisfação com a vida dos adolescentes. Metodologia: Quantitativa e transversal. Participaram 840 adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, pertencentes a várias escolas da província de Benguela (Angola), que responderam as versões portuguesas de três instrumentos a medir como a auto-estima, apoio social e satisfação com a vida. Depois de desenvolver as Análises Factoriais Confirmatórias (CFAs) para determinar a adequação dos instrumentos a amostra estudada, calculou-se as correlações bivariadas e as provas de regressão linear múltipla para predizer a satisfação com a vida dos alunos. Resultados e conclusão: Cabe destacar que as variáveis com maior capacidade para predizer a satisfação com a vida dos alunos em Benguela foi o apoio social da família e a auto-estima. Estes resultados são considerados ponto de partida para sugerir a escola formas de actuação a favor da incrementação do bem-estar-subjectivo dos alunos. A Escola como Lugar e Contexto de Significados para a Criança Institucionalizada Marlene Daroz; Paula Cristina Martins; Tânia Stoltz No Brasil, institucionalizar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 2012), como uma alternativa dentro das políticas de atendimento a este público. Acolher sem integrar a escola e a sua família nesse acolhimento, é negar duplamente a sua existência e os seus direitos. A inclusão escolar não se finda na matrícula, mas em ações voltadas ao seu desenvolvimento humano e à proteção de qualquer tipo de agressão física, psicológica ou social, articulada entre o saber escolar e o significado de “lugar”. Como sistema educacional deve ser o contexto primordial de desenvolvimento que permita a criança se engajar no conhecimento e nos valores sociais pelos quais ela circulará em direção a seu futuro e ainda, possibilitar a esta criança uma escola como lugar de significados para que ela possa fazer destes seu maior projeto de vida. Nesse sentido, cabe à escola promover estratégias de intervenção que, direta ou indiretamente, visem o bem-estar das crianças, bem como do sentimento de pertença por e neste contexto. Partindo dessa premissa, esta comunicação tem como objetivo principal refletir o papel da escola como “lugar“ e contexto de significados, que reconhece a complementaridade entre processos e contextos de aprendizagem para um crescimento integral da criança. Para esse 168 Programa Descritivo efeito, será realizada uma revisão da literatura e um relato de experiências sobre crianças brasileiras e institucionalizadas e o sentimento de escola que concerne às impressões da pedagoga representante desta instituição quando do acompanhamento pedagógico e escolar de crianças e adolescentes em risco. Assim, será possível compartilhar alguns contributos para o sentido de acolhimento e significado de “lugar” para a criança, do papel de quem atua nas diferentes instâncias sociais e educacionais na promoção e proteção destas crianças. A Escola uma Alternativa de Ressocialização e Reinserção Social para Mulheres em Privação de Liberdade Ires Falcade-Pereira; Araci Asinelli-Luz A presente pesquisa é um recorte da dissertação de mestrado ética do cuidado × ética da justiça: o olhar de estudantes privadas de liberdade, apresentadas e argumentadas por Carol Gilligan (1990). Nesta abordagem, os dados da pesquisa de campo de cunho qualitativo e exploratório, será enfocado o aspecto dos efeitos da escola para as mulheres em privação de liberdade no seu desenvolvimento e reinserção social a partir da prisão. Este estudo de caso tem como sujeitos dez mulheres que frequentam a escola do Sistema Penitenciário na unidade junto ao Complexo Médico Penal – Pinhais – Paraná – Brasil. Para a coleta de dados, foram utilizadas as técnicas de aplicação de questionário para caracterização dos sujeitos da pesquisa e análise da autoestima e autoconceito, o grupo focal e a narrativa. Como instrumentos utilizamos, além do questionário semiestruturado, um roteiro temático para o grupo focal e a carta como estilo literário para a narrativa. Para a análise dos dados, utilizamos a Análise de Conteúdo na especificidade de Análise Clínica e Núcleos de Significação de Aguiar e Ozella (2006). A partir de indicadores que emergiram do corpus da pesquisa, foi possível identificar quatro Núcleos de Significação e sua estreita ligação com os quatro componentes interligados que dão suporte à Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano, proposta por Bronfenbrenner (1996), enquanto exemplar para ilustrar a complexidade que envolve a vida de mulheres apenadas. Nesta ocasião deste congresso será apresentado um dos núcleos identificados e estudados que concerne a escola como cuidadora importante na trajetória de suas vidas. Os encaminhamentos metodológicos seguem os pressupostos éticos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná. Os resultados desta pesquisa se evidenciam pela gritante necessidade de contemplar como direito humano as especificidades de gênero no cuidado e justiça aplicados ao cárcere feminino. Desta forma, a educação é apontada como um caminho imprescindível para respeitar a dignidade das mulheres privadas de liberdade. Segunda-feira, 15 de julho de 2013 169 Mesa 20 – Sala 8 Chair: Vitor Franco Envolvimento dos Estudantes na Escola e Promoção do Coaching Educacional e Empreendedorial Maria Cristina Campos de Sousa Faria A Escola é um espaço dinâmico de conhecimentos, práticas e de relações significativas. Por isso, desempenha um papel determinante no presente e no futuro da vida dos seres humanos. Ao longo do tempo da sua existência, são memórias, aprendizagens, vivências, ambientes, sentimentos e referências que dificilmente se esquecem. A perspetiva da Escola como construtora do bem-estar dos seus alunos e agentes educativos reflete a preocupação e a acção institucional, em valorizar a participação e o envolvimento dos estudantes em atividades académicas e não académicas, que sejam consideradas significativas para a vida dos alunos. Neste contexto, trabalha-se para que o sentimento de pertença e de referência à Escola sejam positivos. A Educação ministrada é compreendida como um valor, um bem para o desenvolvimento de uma personalidade harmoniosa e feliz, para o seu o sucesso pessoal, académico, profissional e económico. Quando uma Escola valoriza o envolvimento dos estudantes circunscreve a sua atuação a uma promoção de uma Educação Proactiva, que permita o respeito e o desenvolvimento de mentes empreendedoras envolvidas em projetos empreendedores. Por conseguinte, o estimulo à inovação, à resiliência, á perspetiva positiva dos acontecimentos e ao coping pró-activo são prioridades educativas da “nova era”. Neste contexto, alunos e professores encontram-se envolvidos na promoção da cultura da inovação e existe uma preocupação real em proporcionar ambientes de desenvolvimento de mentes empreendedoras no decurso da formação ao longo da vida. O professor para além da sua tarefa habitual surge preparado para uma nova função: a de potenciar os seus alunos de um coping pró-activo. O professor, seja ele um educador de infância ou um professor do ensino superior, deve estar preparado para levar por diante um Coaching Educativo e Empreendedorial, isto é, prestar um serviço profissional que promova o sucesso pessoal, académico, profissional e económico dos seus alunos, a partir do desenvolvimento e orientação positiva das suas mentes empreendedoras. O presente trabalho pretende mostrar o estado de arte e estimular a reflexão sobre como viabilizar o envolvimento dos estudantes na Escola através de projetos criados pelas suas mentes empreendedoras e como envolver o “novo” professor no processo educacional e empreendedorial. As Vantagens para os Alunos que se Envolvem na Tutoria de Pares a Colegas com Necessidades Adicionais de Suporte Andreia Vieira; Manuela Sanches-Ferreira; Marlene Silva A escola, como espaço privilegiado para a formação de cidadãos tem a responsabilidade de proporcionar ao aluno uma aprendizagem de qualidade, através de estratégias pedagógicas, de modo a possibilitar uma resposta educativa adequada às suas necessidades. Assim, 170 Programa Descritivo a unidade escolar deverá incentivar o diálogo, a cooperação, a interajuda entre os diversos intervenientes no processo educativo e assim favorecer o desenvolvimento de competências a todos os alunos. A tutoria de pares apresenta-se como uma metodologia de apoio aos alunos com Necessidades Adicionais de Suporte, para que estes possam superar as barreiras à sua actividade e participação nos diferentes contextos. É na diversidade que a escola enriquece os saberes, é neste sentido que a valorização das práticas educativas leva à liberdade da aprendizagem. O objetivo foi o de analisar até que ponto o aluno tutor permite o desenvolvimento do aluno com Necessidades Adicionais de Suporte. Paralelamente a influencia deste papel no seu próprio desenvolvimento e no da turma, isto numa escola do primeiro ciclo. É fundamental compreender até que ponto o trabalho do aluno tutor, influi na capacidade de desempenho do aluno em situação de incapacidade e da turma em geral. A metodologia em observação naturalista acentou em contexto e na realização de entrevistas a diferentes tutores e alguns alunos não tutores que integram de turmas de alunos com deficiencia. Os resultados da informação recolhida permitiram perceber a importância dos tutores e da turma no processo de ensino/aprendizagem, verificaram-se desenvolvimentos de âmbito pessoal do indivíduo e na formação pessoal do aluno tutor, favorecendo/promovendo o aumento das interacções na turma. Concluiu-se que as aprendizagens centraram-se sobretudo a nível individual e na formação pessoal de cada um dos tutores, não se extravasando de forma direta para o desenvolvimento cognitivo, mas inadvertidamente este foi alvo de aprendizagem. No entanto, ao adquirir uma maior autonomia, autoestima e equilíbrio emocional e progredindo no que respeita a valores, atitudes, conceitos e hábitos os pares transferem este conhecimento para as suas competências cognitivas permitindo-lhes um maior crescimento. Aspeto que se verificou nos tutores e na própria turma. La Implicación del Alumnado y las Bibliotecas Escolares. Un Estudio Sobre Blogs de los Clubs de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; Araceli Serantes-Pazos; Dolores Cotelo-Guerra; José Luis Iglesias-Salvado Nuestro estudio explora el vínculo entre el compromiso de los estudiantes con su aprendizaje y con la escuela y las iniciativas promovidas por las bibliotecas escolares que participan en el PLAN de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia. Concretamente se estudia las actividades desarrolladas por el programa Hora de Ler y, dentro de éste, los Clubes de Lectura. Este tipo de actuación está relacionada con aspectos claves de la implicación del alumnado como: la interacción entre iguales, el manejo de contenido relevante para sus vidas, la relación extracurricular con el profesorado y “reading engagement”, un tipo de implicación en el aprendizaje que tiene repercusiones positivas en la competencia lingüística. Presentamos la primera etapa de un estudio descriptivo que, partiendo de una selección Segunda-feira, 15 de julho de 2013 171 por criterios, analiza los blogs de los clubs de lectura en centros de educación secundaria. El objetivo es analizar las producciones, experiencias e información expuestas en estos blogs y definir su uso para buscar la existencia de afinidad o no con dimensiones relevantes para la implicación del estudiante en su aprendizaje. Siguiendo procedimientos inductivos el análisis se ha organizado aplicando las siguientes categorías: 1) características generales del blog (vigencia, autoría, interacción), 2) contenidos del blog dirigidos al alumnado, 3) contenidos del blog dirigidos a las familias y la comunidad educativa, 4) recursos del blog elaborados por el propio centro, 5) contenidos del blog elaborados por el alumnado, 6) recursos del blog elaborados por otras entidades, 7) actividades de extensión cultural 8) conexiones con el curriculum. Este primer análisis nos ha permitido retratar el uso de esta herramienta de la Web 2.0 para presentar y organizar las actividades de los clubes de lectura y descubrir cómo se articula el compromiso del alumnado con su propio aprendizaje y con el conjunto del centro educativo a través de los blogs. Cómo Influyen las Bibliotecas Escolares en la Implicación del Alumnado. Un Estudio sobre Clubes de Lectura Pertenecientes a Centros Educativos que Participan en el Plan de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia Mar Rodríguez-Romero; María Helena Zapico-Barbeito; Araceli Serantes-Pazos; Inmaculada Doval-Porto Nuestra investigación estudia la influencia que las actuaciones de las bibliotecas escolares tienen en el compromiso de los estudiantes con su aprendizaje y con la escuela. Tomando como referencia el PLAN de Mellora de las Bibliotecas Escolares de Galicia se estudia las actividades promovidas por el programa Hora de Ler y, dentro de éste, los Clubes de Lectura. Esta clase de iniciativa está relacionada con aspectos claves de la implicación del alumnado como: la interacción entre iguales, el manejo de contenido relevante para sus vidas, la relación extracurricular con el profesorado, y “reading engagement”, un tipo de implicación en el aprendizaje que tiene relación significativa con la competencias lingüística. Presentamos la segunda etapa de un estudio descriptivo que, partiendo de una selección por criterios, recoge testimonios orales sobre el funcionamiento de los clubs de lectura en centros de educación secundaria. El objetivo es analizar las acciones y experiencias desarrolladas desde los clubes para describir cómo se produce el compromiso del estudiante con esta actividad y cómo repercute en su implicación más general en su propio aprendizaje y en el centro. Aplicamos la codificación temática usando categorías extraídas de la literatura especializada en “student engagement” y cambio educativo. En un primer análisis es posible encontrar evidencias de la influencia que sobre el compromiso del estudiantado tienen los clubes de lectura porque aprovechan actividades extracurriculares encaminadas a la colaboración y la interacción, la creación de comunidades de aprendizaje, el aprendizaje intergeneracional y el estimulo de la voz del alumnado, incluso llegan a apoyar el desarrollo de habilidades para aprender a aprender y el aprendizaje a lo largo de la vida. 172 Programa Descritivo Mesa 20A – Sala 13 Chair: Célia Figueira Violência no Namoro e Estilos Parentais na Adolescência Compreensão das Atitudes Face à Violência nas Relações de Namoro em Adolescentes e a Relação com a sua Percepção dos Estilos Parentais Gonçalo Moura; José Morgado; Francisco Peixoto Apenas recentemente a violência nas relações de intimidade juvenil foi considerado um tópico de pesquisa importante, tendo sido uma variável omissa e/ou mesmo marginalizada nos discursos sociais e científicos, por comparação com outros tipos de violência. As dificuldades associadas à própria definição de violência e à operacionalização desse conceito, bem como a complexidade inerente às variáveis que influenciam diretamente este fenómeno contribuíram para a dificuldade em compreender esta temática. Desta forma, os objectivos principais deste estudo visam a compreensão das atitudes dos jovens face à violência no namoro e a forma como os estilos parentais percepcionados pelos jovens podem condicionar e influenciar a forma como estes toleram e legitimam a violência. A amostra é constituída por jovens com idade compreendidas entre os 12 e os 16 anos de idade (M=13,36; DP=1,06). Para avaliar a percepção que os jovens têm dos estilos parentais dos pais foi utilizado o Parental Authority Questionnaire (PAQ) versão portuguesa adaptada por Morgado, Maroco, Miguel, Machado, e Dias (2006); as atitudes acerca da violência no namoro foram avaliadas através da Escala de Atitudes acerca da Violência no Namoro (EAVN), adaptação da Attitudes Toward Dating Violence Scale, desenvolvida e validada em 1999 por Price e colaboradores, versão portuguesa adaptada por Saavedra, Machado, e Martins (2008). No plano da atitudes verificaram-se diferenças entre géneros, sendo os rapazes quem mais legitimam e toleram a violência no namoro, independentemente de se percepcionarem como perpetradores ou vítimas. As raparigas apresentaram scores médios de legitimação e tolerância face à violência no namoro muito próximos ao dos rapazes, embora sempre inferiores. A idade dos participantes revelou-se um factor pouco conclusivo neste estudo, não sendo evidenciadas diferenças nos níveis de legitimação e tolerância face à violência no namoro, consoante as idades dos participantes. Relativamente à variável estilos parentais destacam-se resultados que permitem confirmar uma relação positiva entre pais que são percepcionados como sendo mais autoritários e permissivos e níveis mais elevados de legitimação e tolerância face à violência no namoro. Verificou-se também que existe uma relação negativa entre pais percepcionados como sendo mais autoritativos e os níveis de aceitação e legitimação da violência. Promover a Prevenção e Intervenção Face ao Bullying nas Escolas: Pré-escolas, 1.º Ciclo, 2.º Ciclo e 3.º Ciclo Ana Gomes Este estudo decorre de uma investigação que está a ser realizada no âmbito de Pós Doutoramento sobre o Bullying. Enquadramento conceptual: O Bullying assume-se como uma problemática extremamente preocupante e comum no espaço escolar, assumindo uma particular importância no 1º ciclo de Segunda-feira, 15 de julho de 2013 173 escolaridade, fase onde estes comportamentos começam muitas vezes a manifestar-se de forma expressiva assumindo já um conjunto de consequências nefastas. Sendo também nesta fase de desenvolvimento escolar que se iniciam estilos interpessoais agressivos percursores do Bullying directo ou indirecto, assim como de um modo de funcionamento passivo, agredido e integrado no registo de vítima. Assumimos que o trabalho relativo à prevenção de comportamentos de Bullying deve acontecer imediatamente na pré escola e assumir um apresentação mais dirigida no 1.º ciclo. Objectivos: Pretende-se fomentar a educação para a saúde, onde as crianças integrem logo desde o a pré-escola concepções de empatia, respeito mútuo, amizade e de como é fundamental existir paz na escola. Entre outras coisas procuramos salientar a importância por parte das escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo de desenvolveram projectos que integrem um grupo alargado de alunos voluntários, juntamente com o psicólogo da escola e os professores com o objectivo de prevenir e estancar comportamentos de Bullying. Metodologia: Este projecto propõe tarefas lúdicas específicas a serem trabalhadas em sala com as crianças da pré-escola para evitar comportamentos violentos, quer sejam directos ou indirectos. Assim como apresenta tarefas específicas a serem desenvolvidas no 1.º ciclo, 2.º ciclo e 3.º ciclo para prevenir, identificar e estancar comportamentos de Bullying, sejam estes apresentados de forma directa ou indirecta. “Aprender a Crescer em Paranhos”: a Promoção de Comportamentos Relativos à Prevenção da Violência Ana Gomes; Isabel Silva Enquadramento conceptual: O projecto aprender a Crescer em Paranhos dinamizou sessões em escolas do 1.º ciclo tendo como pano de fundo a educação para a saúde nos mais diversos âmbitos. Foram desenvolvidas 6 sessões em escolas do primeiro ciclo, com o objectivo de prevenir comportamentos problemáticos. As sessões trataram os seguintes temas: 1.º sessão: Educação para a cidadania; 2.ª sessão: Educação afectiva; 3.ª sessão: Prevenção da violência, 4.ª sessão: Paz na escola, 5.ª sessão: Não fumar é que está a dar; 6ª sessão: Não às drogas. A sessão que vai ser apresentada refere-se à 3.ª sessão sobre a prevenção da violência. As sessões foram preparadas por um grupo de docentes da Universidade Fernando Pessoa e foram os alunos do 1.º ciclo e do 2.º ciclo do curso de Psicologia que dentro do âmbito do desenvolvimento da unidade curricular que cada docente integrava dinamizaram as sessões em diferentes turmas do 1.º ciclo, num conjunto de escolas da grande zona do Porto, pertencentes à junta de freguesia de Paranhos. Objectivos: Esta intervenção teve como objectivos específicos desenvolver, nas crianças, competências de resolução de conflitos, promover estilo de comunicação assertivo, prevenir comportamentos violentos na interacção social, promover o respeito em relação aos outros. Metodologia: 1.ª Actividade: consistiu na apresentação aos alunos de um história que representava uma situação de conflito e foi pedido para as crianças identificarem de acordo com a história, resoluções positivas e negativas perante o conflito. Foi registado em cartaz as boas e más reacções referidas pelas crianças. Fomentou-se a reflexão sobre os benefícios de esco- 174 Programa Descritivo lher ter boas reacções como por exemplo: ter amigos, relacionar-se bem com os outros e gostarem de nós. 2.ª Actividade: desenvolver competências alternativas para resolver conflitos e expor essas alternativas em cartaz. Nesta sessão os monitores assumiram uma atitude bastante criativa no desenvolvimento das actividades, tendo resultado em dinâmica extremamente ricas e apelativas para as crianças como compor músicas e cantá-las com as crianças até a apresentação das situações de conflito e não conflito em formato de dramatização de fantoches. The Behaviour of Adolescents and the Sexual Education Ana Maria Baptista Oliveira Dias Malva Vaz; Maria Teresa Calvário Antunes; Wilson Jorge Correia Pinto de Abreu Nowadays, there are more and more means of information available for adolescents in order to promote the sexual education, which is intended to be more real and more effective. In the last decades of the XXth century a set of profound and fast changes of values, rules and social practices on issues related with sexuality have occurred in the Western society. The school has now become a place of dialogue on these topics of the sexual education, which were included in the curricula, by the law 60/2009. The acquisition of knowledge in a more effective way, may modify the behaviours of adolescents. Goals: To analyse the influence of the adolescent’s knowledge on sexuality in the individual variables, information about sexuality, sexual intercourse and use of contraception. To relate the adolescents’ sexual attitudes with the personality, perception of parental attitudes and self-concept. Methodology: descriptive-correlational study, transversal. The data retrieval tool includes the questionnaire with individual variables; Snyder Psychosexual Inventory; the Eysenck Personality Inventory; Inventory of Juvenile Perceptions and the Clinical Inventory of Self-Concept. The sample consisted of 521 secondary school students, aged between 15 and 19. Data analysis was made with SPSS software, using descriptive statistics, inferential. Results: The elucidation of adolescents about sexuality, reveals that for "sex with commitment" there is a difference (p <0,001). There is a relationship between sexual attitudes and having sexual intercourse, and in the use of contraception (p <0,005). Among sexual attitudes and personality characteristics, the "casual sex" appears correlated with Extraversion and Neuroticism, while "sex with commitment" appears positively correlated with Extraversion. The sexual attitudes and parent-child relationship, correlate among "casual sex" and Control and Hostility; "sex with commitment" correlates with Autonomy, Control and Hostility. In the self-concept, there is a significant correlation between sexual attitudes and F1 (acceptance – social satisfaction) and F3 (psychological maturity) and F4 (impulsivity-activity). Conclusion: This study intends to contribute to the understanding of the adolescent’s sexuality, intervening in the prevention of risky sexual behaviours, thus recognizing the impor- Segunda-feira, 15 de julho de 2013 175 tance of sexual education in schools, considering the sexuality as a field of intervention for the development of certain competences. 16:45-17:15 Coffee Break com atuação de Orquestra (IEUL) 17:30-18:30 Apresentação de livro Chair: João Pedro da Ponte Apresentação de Livro “Psicologia da Educação: Teoria, Investigação e Aplicação – Envolvimento dos Alunos na Escola” João Pedro da Ponte |Diretor do Instituto de Educação da UL José-Maria Róman | Universidad de Valladolid, Espanha Mª do Céu Taveira | Universidade do Minho João Costa | Editora Climepsi Feliciano H. Veiga | Coordenador do Livro Terça-feira 16 de julho de 2013 9:00-9:30 Apresentação de Posters (Corredor 4) A Menina Aline e a Aula de Artes na Filosofia: os Exercícios Artísticos como Fator de Envolvimento do Aluno nas Disciplinas Não Artísticas Ana Lygia Vieira Schil da Veiga O pôster apresenta experiência de atividade artística vivenciada no decorrer de uma disciplina de Filosofia, ministrada na Faculdade de Educação para os cursos de licenciatura: “Tópicos Especiais em Educação: Conhecimento e Verdade”. As aulas acontecem no imbricamento da filosofia com a arte, por meio da leitura do texto dos autores e da pintura em aquarela. Enquadramento Conceptual: a experiência ocorre no âmbito da História da Filosofia, tendo como base o estudo comparativo do pensamento de Nietzsche e Descartes, no que tange suas concepções de conhecimento e verdade. Objetivos: os exercícios de veladura em aquarela visam motivar e envolver o aluno nas aulas e colaboram para a visualização das forças do pensamento, em seus aspectos representacionais e de composição de fluxos, permitindo o contato experiencial com as concepções de mundo dos autores estudados. Metodologia: a experiência se dá em aulas prático-teóricas que intercalam leitura e exercícios de veladura em aquarela, acompanhados dos registros narrativos compostos pelos alunos onde o vivido e o estudado se revelam. Resultados: o trabalho recorta, exemplarmente, a narrativa da graduanda, Aline, onde é possível observar o envolvimento positivo da aluna com o estudo, levando-a ao questionamento filosófico da própria experiência, na perspectiva dos autores estudados. Conclusão: a experiência retratada permite perceber a potencialidade que as atividades artísticas, quando agenciadas a disciplinas fora do âmbito das artes, podem adquirir na sua aplicabilidade como fator ampliador da motivação e do envolvimento do aluno nas aulas. 177 178 Programa Descritivo Anxiety, Self-Concept and Academic Achievement. A Descriptive Study Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Introduction. The students’ academic achievement, either better or worse, is a variable which both influences and is influenced by many variables present in the classroom. In this research the relations between academic achievement and two of these variables, anxiety and self-concept in its different meanings, are going to be found. Objectives. The aim of this study is to try the following hypotheses: a) anxiety, whether cognitive, emotional, physiological, social or personal, is high in students with poor academic achievement, and the opposite, b) self-concept, whether behavioral, intellectual or physical, is high in students with high academic performance, and the opposite. Method. The participants in the research were 384 students in 1st and 2nd year of compulsory secondary education. The instruments used were: a) Piers-Harris scale (Children’s Self Concept Scale, Piers and Harris, 1969, b) RCMAS scale (Revised Children’s Manifest Anxiety Scale, Reynolds and Richmond, 1985), c) school marks. The statistical procedures used were: a) correlational analysis (CROSSTABS, Pearson, partial correlations), b) t-test for independent samples. Results. All hypotheses were confirmed with the exception of that referring to cognitive anxiety, where results were not very significant so: a) the participants with high performance showed low levels of anxiety -the reverse was also true, b) the participants with high performance showed high self-concept in every respect, the opposite was also true. Conclusions. Academic achievement and anxiety levels influence students’ self-concept. At the same time academic achievement and anxiety interact with each other: the lower the achievement, the higher the anxiety and the lower the self-concept. This equation should be very carefully borne in mind by teachers. Aprendizaje Cooperativo y Clima del Aula en una Muestra de Alumnos de Primaria Mª Isabel Polo del Río; Benito León del Barco; Margarita Gozalo Delgado; Julián Álvarez Delgado; Teresa Mª Gómez Carroza El Clima del aula, se puede entender como la percepción que cada alumno tiene sobre la vida interna que acontece en el día a día del aula. Percepción que según Pérez, Ramos y López (2009) promueve una conducta individual y colectiva, que a su vez influye en el propio clima. El desarrollo de un aprendizaje óptimo en el aula viene determinado entre otros factores por el clima del aula. Cambiar un clima competitivo e individualista, entre el alumnado, donde casi forzosamente las relaciones intergrupales van a ser conflictivas, por un ambiente cooperativo, entre las dos figuras protagonistas en el aula: Alumno/as y maestro/a, se convierte en una condición indispensable de la educación escolar. Con esta investigación pretendemos analizar en qué medida la introducción de técnicas de Aprendizaje Cooperativo en las aulas de 5º y 6º de Educación Primaria, contribuirá a mejorar el clima del aula. La muestra está formada por 110 sujetos con edades comprendidas entre los 10-12 años, de ellos 51,10% son mujeres y el 48,90% son varones. Hemos elaborado un Terça-feira, 16 de julho de 2013 179 cuestionario que evalúa el clima del aula, y que presenta unas adecuadas características psicométricas, está compuesto por 6 factores: Actitud del Docente, Implicación del alumnado, Relaciones en el Aula, Establecimiento y Organización de Normas, Control y calidad de las normas, y Organización de las tareas. Nuestros resultados confirman que se ha producido una mejora en el factor Organización de las tareas, que hace referencia a la importancia del orden para el buen desarrollo de la clase, al interés y esfuerzo con que el alumnado realiza las tareas en el aula, así como lo interesante y divertidas que le resultan. En este sentido se puede concluir que la introducción de técnicas de Aprendizaje Cooperativo en las aulas de 5º y 6º de Educación Primaria, contribuye a mejorar la Organización de las tareas, dentro del Clima del Aula. As Contribuições da Psicologia Escolar e Educacional na Perspectiva Sócio-Histórica ou Histórico-Cultural: uma Análise da Publicação Acadêmica da Anped (2000-2005) Christiane Ramos; Marisa Castanho O objetivo desta pesquisa é investigar, em publicações realizadas por pesquisadores brasileiros da Psicologia Escolar e Educacional, quais as contribuições da Psicologia na perspectiva Sócio-Histórica. A pesquisa, de cunho bibliográfico, delimita como corpus de análise as produções do período de 2000 a 2005 de duas associações representativas e significativas da pesquisa na Psicologia Escolar e Educacional: a ANPEd (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação) e a ANPEPP (Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Psicologia). Constituem-se como objeto deste estudo, os grupos que têm assumido a fundamentação teórica da perspectiva Sócio-Histórica, em especial a de Vygotsky e seus colaboradores, Luria e Leontiev. É do interesse responder as seguintes perguntas norteadoras: a) Como a Psicologia Sócio-Histórica é entendida nos vários trabalhos de pesquisa apresentados? b) Como a Psicologia Sócio-Histórica se articula com a análise de processos educacionais, quer nas pesquisas de cunho teórico quer nas pesquisas de campo? O levantamento bibliográfico identificou resumos e trabalhos na íntegra que foi possível construir as categorias temáticas das duas associações, a saber: Na ANPEd foram identificadas nove categorias: apropriação da linguagem; mediação do professor; mediação tecnológica; sentido do trabalho docente; dinâmica das relações interpessoais, conflitos e valores; formação de professores; natureza do processo de desenvolvimento; psicologia da educação e pensamento crítico; fundamentos da teoria. Na ANPEPP foram identificadas oito categorias: mediação do professor; natureza do processo de desenvolvimento humano; mediação tecnológica; apropriação da linguagem; formação do psicólogo escolar; política educacional; sentido da atividade cotidiana; método na Psicologia. Os resultados mostram uma significativa presença da abordagem Sócio-Histórica evidenciada pelo número de trabalhos, pelos autores, pela explicitação dos pressupostos teóricos e epistemológicos da abordagem. Mostra-se também a maneira explícita como os fenômenos psicológicos se articu- 180 Programa Descritivo lam aos processos educacionais, evidenciando uma tendência de não separação entre a teoria e a prática e entre a Psicologia e a Educação. Atribuições Causais Face ao Insucesso: Relação com Consequências Emocionais e Envolvimento na Tarefa Alexandra Barros No processo da auto-regulação da aprendizagem, na fase de auto-reflexão, as atribuições são um factor relevante (Zimmerman, 2002). Em caso de insucesso, a atribuição a causas internas ou externas, controláveis ou incontroláveis afecta a probabilidade percebida de uma mudança de comportamento no sentido desejado e de uma reacção emocional adaptativa (e.g. Holschuch, Nist, & Olejnik, 2001; Linnenbrick & Pintrich, 2002; Schunk, 2008; Weiner e Graham, 1999). O objectivo deste estudo é analisar o impacto de quatro tipos de atribuições a uma situação de insucesso escolar – ausência de capacidade, dificuldade da tarefa, esforço insuficiente e utilização de estratégias de estudo inadequadas – na previsão das respostas emocionais e comportamentais de estudantes. A amostra é constituída por 143 estudantes do ensino superior, com idades entre os 18 e os 25 anos. Os estudantes leram uma história de insucesso académico em que o protagonista fazia uma de quatro atribuições: 30,8% dos estudantes estavam perante uma atribuição à falta de capacidade, 28,7% à utilização de estratégias inadequadas, 19,6% à dificuldade da tarefa e 21% à falta de esforço. Os estudantes deveriam prever as respostas comportamentais e emocionais face a cada uma destas atribuições. Os resultados de uma ANOVA a um factor mostram maiores médias de sentimentos de culpa e de zanga nos grupos com atribuições de esforço ou estratégias inadequados, de vergonha no grupo de atribuição falta de capacidades e de raiva no grupo em que a causa é atribuída médias à dificuldade da tarefa. São também os estudantes com atribuições de esforço ou estratégias inadequados que revelam maiores médias na intenção de mudar de método de estudo e de se esforçar mais. Pelo contrário, os estudantes com atribuição baixa capacidade têm maiores médias na intenção de desistir. Estes resultados sugerem que o treino específico de atribuições adaptativas face ao insucesso (internas e controláveis) podem aumentar o envolvimento dos estudantes na tentativa de melhorar o seu desempenho académico. Attitudes, Causal Atributions and School Performance in Maths Maria Manuela Almeida; Maria da Graça Bidarra Em Portugal, o rendimento dos alunos em matemática continua a ser motivo de preocupação, apesar de toda a atenção dada tanto ao nível do currículo, como ao nível das estratégias de ensino, evidenciando-se o papel de variáveis cognitivo-motivacionais na aprendizagem desta disciplina. Com efeito, a aprendizagem da matemática não abrange somente a compreensão e a aplicação de conceitos e procedimentos, inclui ainda um conjunto de atitudes Terça-feira, 16 de julho de 2013 181 fruto de crenças ou de experiências que se manifestam na forma como os alunos abordam as tarefas escolares neste domínio. Neste trabalho procura-se compreender a relação existente entre as atitudes, as atribuições causais e o rendimento em matemática, utilizando uma escala de atitudes em relação à matemática (EARM), elaborada por Bidarra (1982), aqui submetida a revisão e a novas análises e validações (EARM-R), a que associámos uma escala de Atribuições Causais em Relação ao (In)sucesso em Matemática (EACM), que aplicámos a 323 alunos, do 5.º ao 9.º ano de escolaridade. As qualidades psicométricas da EARM-R apontam para um coeficiente alpha de Cronbach de .84 e os resultados da análise factorial confirmatória para validação do modelo teórico subjacente confirmam que o modelo é ajustado e agrupa os fatores Expectativa, Valência e Instrumentalidade. No que diz respeito à EACM, os dados da análise factorial em componentes principais (ACP) com rotação VARIMAX apontam no sentido da sua unidimensionalidade, tendo-se registado correlações entre estas duas variáveis: atitudes e atribuições causais. Os dados revelam, ainda, que não existem diferenças significativas quanto ao género, quer no que diz respeito às atitudes quer às atribuições causais, embora estas variem significativamente em função da idade e do nível de escolaridade, sendo menor a motivação para o sucesso e as atitudes menos favoráveis à medida que a idade e o nível de escolaridade aumentam. Foi possível ainda constatar a relação entre atitudes e rendimento escolar em matemática, sendo esta relação superior à relação entre atribuições causais e rendimento escolar nesta disciplina, ainda que alunos com bons e maus desempenhos apresentem padrões diferenciais de atribuições causais. Cogweb Kids – Plataforma On-Line para Treino Cognitivo Específico Luís Gonzaga Oliveira; Joana Pais; Helena Santos; Vítor Tedim Cruz Enquadramento conceptual: O funcionamento cognitivo adequado é fundamental para a relação que cada indivíduo estabelece com o mundo. Limitações ao nível das funções cognitivas poderão implicar problemas de adaptação e desempenho em diversos contextos. A escola é um dos contextos que mais exige e estimula as competências cognitivas das crianças, e onde se podem notar significativamente as consequências de um funcionamento cognitivo alterado. Objetivos: Testar a usabilidade do sistema Cogweb Kids, uma ferramenta que tem como objetivo a implementação de programas personalizados de treino cognitivo através da internet, sob prescrição e supervisão especializadas e a custos acessíveis. Metodologia: O sistema Cogweb Kids disponibiliza 26 exercícios que exploram diversas funções cognitivas, nomeadamente a atenção e concentração, funções executivas, memória, linguagem, praxias e gnosias. O técnico, após avaliação cognitiva, seleciona as atividades mais adequadas. O sistema permite a monitorização do desempenho dos participantes por instrumentos automáticos que possibilitam a obtenção de relatórios gráficos objetivos da evolução do utilizador e adesão à terapêutica. O sistema inclui ferramentas para a monitorização de parâmetros como assiduidade, taxa de utilização, progresso e dificuldades, melhorando a ade- 182 Programa Descritivo são, intensidade e eficácia do utilizador e tornando possível o ajuste automático e a personalização dos planos de treino. Além da plataforma on-line, está disponível um sistema de reforços que favorece a adesão e manutenção da criança no programa de intervenção cognitiva. Resultados: Serão apresentados os resultados de um teste de usabilidade realizado num grupo de crianças (N = 30) entre os 7 e os 12 anos de idade e a frequentar um estabelecimento de ensino. Conclusão: A tecnologia constitui um contributo importante no domínio da estimulação cognitiva em idade escolar. Permite o aumento do tempo total de intervenção e mantém a qualidade através da supervisão especializada, potenciando a identificação e intervenção em crianças com dificuldades de aprendizagem e insucesso escolar. Conceções de Aprendizagem da Dança em Estudantes de Dança Clássica e Contemporânea Madalena Basto; António Duarte Enquadrado na perspetiva Fenomenográfica, que procura estudar empiricamente as diferentes maneiras dos indivíduos conceberem vários fenómenos do mundo (nomeadamente as conceções sobre a aprendizagem), este estudo teve como objetivo explorar as representações que alunos de dança clássica e contemporânea, no 11.º e 12.º anos de escolaridade, têm sobre a aprendizagem da dança. A recolha de dados foi efetuada através de entrevistas semiestruturadas, focalizadas em diversos aspetos envolvidos na aprendizagem da dança: em que consiste esta aprendizagem, como se processa, onde ocorre, quais os seus fatores determinantes, quais as suas funções e, ainda, quais as dificuldades associadas. Os dados foram sujeitos a uma análise de conteúdo de tipo “intermédio” (i.e., entre a abordagem “indutiva” e “dedutiva”, procede-se à categorização das respostas às entrevistas a partir de um sistema de categorias previsto a nível teórico, mas recetivo à inclusão de novas variáveis) que permitiu identificar variações nas representações da aprendizagem da dança, comparáveis às que são normalmente identificadas no âmbito das conceções da aprendizagem concetual (i.e., a aprendizagem da dança como aquisição de elementos técnicos, como desenvolvimento da expressividade, como execução técnica e expressão artística e como autoatualização). Para além destas conceções, a presente investigação possibilitou a identificação de outras representações sobre a aprendizagem – igualmente significativas –, no domínio específico da dança. Conceções de Aprendizagem em Alunos Portugueses do 1.º Ciclo de Escolaridade Ana Isa Figueira; António Duarte Enquadramento Conceptual: O presente estudo enquadra-se na perspetiva Feno menográfica, que pretende conhecer as representações dos indivíduos sobre os fenómenos envolvidos na sua experiência, incluindo o fenómeno da aprendizagem. Objetivos: Tendo Terça-feira, 16 de julho de 2013 183 como objetivo conhecer as representações que alunos Portugueses de 1ºciclo têm sobre a aprendizagem, o presente estudo pretendeu testar a replicação das variantes das conceções de aprendizagem conhecidas da Fenomenografia assim como revelar conceções possivelmente novas. Metodologia: O estudo teve como base entrevistas semiestruturadas centradas em seis dimensões da conceção de aprendizagem: dimensão referencial (o que é a aprendizagem), processual (como se aprende), contextual (onde se aprende), funcional (para que se aprende) fatorial (que fatores estão envolvidos na aprendizagem) e problemas (os problemas de aprendizagem). Para aceder às representações dos alunos, foi realizada uma análise de conteúdo de tipo intermédio das respostas às entrevistas. Resultados e Conclusão: Os resultados da análise revelaram uma correspondência de algumas das conceções de aprendizagem encontradas com as conceções de aprendizagem tradicionalmente reveladas pela investigação Fenomenográfica (e.g. aprendizagem como acumulação de informação, como compreensão ou como obtenção de classificações). Para além disso, o estudo permitiu desvendar a existência, numa amostra extraída de uma população pouco estudada para a variável em causa, de variantes novas da conceção de aprendizagem, nomeadamente a noção da aprendizagem como possuindo uma função cultural, de aquisição de hábitos morais e um meio para praticar a religião. Conocimiento Didáctico del Contenido Emergente del Análisis de Aula: el Caso de la Enseñanza del Campo Eléctrico Lina Viviana Melo Niño; Florentina Cañada Cañada; Mabel Diaz En la actualidad el debate sobre la formación de profesores de ciencia y el aprendizaje efectivo ha sido desplazado por investigaciones como la educación ambiental y la sostenibilidad, sin embargo, sigue siendo un tema de vital importancia en contextos como el colombiano. Hemos pasado de una política donde se consideraba unánime el carácter profesional que debía poseer el ejercicio de la docencia, a uno donde cualquier profesional puede ejercer la profesión. Con estos antecedentes, se llevó a cabo un estudio cualitativo con la intensión de incidir en el conocimiento didáctico del contenido (CDC) de una profesora de Física de Bachillerato, y vincularlo en el ejercicio de innovar sobre la enseñanza del campo eléctrico. El objetivo es mostrar la importancia de este conocimiento en la formación continua de profesores física, y la necesidad de diseñar programas de intervención basados en la reflexión para el desarrollo del CDC. Los resultados se obtuvieron de la triangulación de distintos datos provenientes de tres niveles distintos: (1) Declarativo, (2) Diseño, (3) Acción. Los instrumentos fueron: grabaciones en video de 7 sesiones de clase, entrevista semiestructurada, cuestionario de preguntas abiertas sobre la planificación, el campo eléctrico y su enseñanza, la matriz diseñada por Loughran, Berry y Mulhall (2006) para representar el contenido (ReCo). El tratamiento de los datos se hizo a través de Nvivo10. Los resultados muestran que, el CDC de la profesora está mediado por la idea de física y las formas más eficaces de aprender física, el tiempo de ejecución de la unidad de enseñanza, las características propias asignadas al contenido y el rol que asume el profesor en la enseñanza de la física. 184 Programa Descritivo La creencia sobre el alto nivel de abstracción que encierra el contenido en comparación a otras temáticas del currículo de física, y los requerimientos institucionales condicionan fuertemente las estrategias de enseñanza que utiliza. Como resultado su instrucción muestra una enseñanza centrada más en el profesor, y la lógica que articula la proposición de los contenidos no tiene en cuenta las reflexiones que el profesor ha realizado sobre las necesidades y dificultades de sus estudiantes sobre el aprendizaje del campo eléctrico. Construção de uma Escala de Atitudes Face ao Voluntariado: um Estudo com Jovens Universitários Portugueses Adriana Yanina Ortiz; Feliciano Henriques Veiga Enquadramento Conceptual: O estudo das atitudes face ao voluntariado como fenómeno psicossocial tem sido abordado a partir da perspetiva dos próprios voluntários ou dos que recebem ajuda voluntária, havendo uma lacuna na literatura acerca do estudo das atitudes de quem não fez voluntariado. Objetivos: Esta investigação consistiu na elaboração de um instrumento intitulado Escala de Atitudes face ao Voluntariado (EAVF), envolvendo o estudo das suas propriedades psicométricas. Metodologia: Participaram 303 estudantes da Universidade de Lisboa e da Universidade Católica Portuguesa, pertencentes a diversas faculdades, com e sem experiência de envolvimento em atividades de voluntariado. Resultados: Uma análise fatorial de componentes principais, com rotação varimax, permitiu observar uma estrutura tetra-fatorial adequada nas saturações e respetiva semântica. Em termos de consistência interna, o valor do Alpha de Cronbach variou entre .74 e .84. A validade externa foi destacada pelas correlações notoriamente significativas entre os resultados obtidos na EAFV e no Volunteer Functions Inventory (VFI). Conclusão: A EAFV apresentou qualidades psicométricas adequadas, quer em termos de fidelidade, quer de validade. O presente estudo permite, assim, concluir que estamos perante uma escala com utilidade para futura investigação no campo da psicologia e da educação. Em Ritmo de Tabuada: a Música como Estratégia para Envolver Estudantes à Escola e ao Aprendizado da Matemática Marisa Aguetoni Fontes; Daniele Costa da Costa Objetivos: o presente trabalho apresentou como objetivo principal possibilitar o aprendizado da Matemática, em especial o conteúdo das operações básicas e mais especificamente, a memorização da tabuada em estudantes de 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular da cidade do Rio de Janeiro. Enquadramento Conceptual: o referencial teórico utilizado foi o da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, no sentido de ativar as funções psicológicas inconscientes além da “função pensamento”, que é a mais exigida no ambiente escolar, de modo a equilibrar os dois hemisférios cerebrais e, portanto, possibilitar um maior aprendizado da Matemática (hemisférios esquerdo / função pensamento) pelo envolvimento do aluno com o conteúdo a ser aprendido (hemisfério direito / função pensamento). Metodologia: os participan- Terça-feira, 16 de julho de 2013 185 tes foram 32 estudantes de 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular do bairro de Santa Cruz da cidade do Rio de Janeiro; o material utilizado foi o Cd educativo e musical “Em Ritmo de Tabuada” que consta de 10 músicas de ritmos musicais diversos cada uma ensinando uma tabuada específica do 1 ao 10; o procedimento adotado pela professora foi o de apresentar as músicas do Cd e suas respectivas letras como um desafio aos estudantes no ambiente de sala de aula. Resultados: 100% dos alunos aprenderam as músicas e consequentemente as tabuadas do 1 ao 10, além de se envolverem com a disciplina Matemática, com os demais colegas, com as atvidades escolares e com a escola de uma maneira geral. Conclusão: o projeto foi bem aceito pelos alunos possibilitando um maior envolvimento com os conteúdos propostos, com a escola, assim como o alcance da aprendizagem se efetivou em todos os estudantes. A função sentimento representada pela música permite um maior envolvimento do aluno com o conteúdo escolar, promovendo motivação, além de possibilitar uma aprendizagem eficaz. Engagement. Praticas Educativas Centradas nos Estilos de Aprendizagem dos Alunos Filomena Ponte; José Carlos Miranda Apesar da mudança de paradigma, através das reformas dos anos 80 e 90, a escola permanece aferida numa lógica de massificação, vinculada a um currículo formal projetado em torno de unidades curriculares, com normas estruturadas, sem margem de manobra para a inovação, gerando-se incompatibilidade quando deveria ser de flexibilidade e adaptação. A desmotivação, a baixa auto-estima e o abandono escolar dos alunos são patentes na ausência e falta de envolvimento nas práticas educativas. Declinamos a comunalidade de aprendizagens e os currículos que a escola consome e apelamos à diferenciação. Este estudo consiste numa abordagem diferenciada que pressupõe uma atitude proativa por parte do aluno, ou seja, o ponto de partida desta aprendizagem, significativa, assenta no grau de desenvolvimento a que os indivíduos atuam (metacognitivo, motivacional e comportamental), sobre os seus próprios processos e modos de aprendizagem (Zimmermann, B., 2001, p.5). Para perceber o perfil de aprendizagem de cada participante desta amostra, aplicou-se um questionário de escolha múltipla (Franklynn Chernin, adaptado) sobre Estilos de Aprendizagem. Os resultados permitiram-nos conceber um perfil de aprendizagem de cada aluno participante deste estudo, o que nos servirá de guião para a planificação das atividades e estratégias de aprendizagem, em função do Estilo de Aprendizagem de cada grupo. Envolvimento e Motivação para o Processo de Certificação em Literacias Digitais – os Cromos do Cid D'Arcy Albuquerque; Tiago Pereira Em fevereiro de 2012, o Centro de Inclusão Digital (CID) situado no bairro da Cruz da Picada (Évora) sofreu uma alteração e reestruturação metodológica que tornou evidente sérias dificuldades no uso pedagógico e formativo das ferramentas digitais por parte dos seus utili- 186 Programa Descritivo zadores (crianças e jovens), patentes no desinteresse destes pelos temas das atividades propostas, no não envolvimento nas formações e na desmotivação para as aprendizagens/conteúdos escolares e extraescolares. Agravava esta condição uma forte representação lúdica da finalidade do CID. Sendo os objetivos do CID a promoção da Inclusão Digital, do uso adequado e seguro das TIC e a atribuição de Diplomas de Competências Básicas e certificações em Literacias Digitais; o envolvimento e a motivação do público-alvo passaram a ocupar lugar de destaque na configuração das estratégias de ação cujos princípios norteadores são: respeito pela dinâmica do projeto, relação com o projeto MUS-E (metodologia artístico-pedagógica), intervenção contextualizada e significativa, promoção do aumento do reportório cultural e das expectativas e, finalmente, uso aplicado de recursos tecnológicos para o desenvolvimento de produtos. “Os cromos do Cid” são, neste contexto, um conjunto de recursos concebidos sob medida para esta estratégia e cuja síntese é uma caderneta de cromos autocolantes onde cada cromo da coleção representa um(a) utilizador(a) efetivamente envolvido(a) nas Literacias Digitais. O compromisso com as formações é a moeda de troca para a figuração na coleção de cromos e a conclusão das mesmas assegura o recebimento de cromos para completar a coleção. A nível dos resultados, a experiência iniciada no anterior CID@NET (Projeto MUSEpe 2010-2012 | Associação Menuhin Portugal | E4G), permitiu verificar, em relação às formações, um aumento significativo da motivação, do envolvimento, da procura, da expectativa, do respeito das regras, da participação e da sua conclusão efetiva. Estes resultados favoráveis estiveram na base do aprofundamento destas estratégias no novo CID@FORMA (Projeto EmpowerMENTE 2013-2015 | Cruz Vermelha Portuguesa | E5G) numa lógica de continuidade de ação e de intervenção entre os projetos. A presente comunicação pretende apresentar e discutir as estratégias de ação e os recursos concebidos no sentido de promover o envolvimento do público com as atividades formativas oferecidas pelo CID. Envolvimento Parental na Adolescência: Construção, Adaptação e Validação do Questionário de Envolvimento Parental no Ensino Secundário Marisa Costa; Luísa Faria Enquadramento Conceptual: O envolvimento parental no contexto educativo é um tema amplamente abordado na literatura, podendo assumir diversas formas e manifestações, às quais se associam benefícios para o percurso académico dos alunos (Deslandes & Bertrand, 2005). Conjugando os principais modelos neste domínio (Epstein, 1991; Hoover-Dempsey & Sandler, 1995), procuramos colmatar uma lacuna existente em termos de instrumentos de avaliação deste construto no ensino secundário. Objetivos: Assim, pretendeu-se construir e validar o Questionário de Envolvimento Parental – Ensino Secundário (QEP-ES), para avaliar as perceções dos Encarregados de Educação (EE) acerca do seu envolvimento no percurso escolar dos adolescentes. Metodologia: O QEP-ES foi originalmente desenhado com 24 itens, represen- Terça-feira, 16 de julho de 2013 187 tando os pedidos de envolvimento provenientes dos alunos e dos diretores de turma, bem como a autoperceção de envolvimento dos EE, congregando 4 dimensões teóricas: (i) acompanhamento no estudo; (ii) participação nos eventos escolares; (iii) comunicação entre EE-Escola; e (iv) participação nas reuniões e decisões da escola. Para cumprir o objetivo acima descrito, foram realizados 2 estudos, um de adaptação com uma amostra de 234 EE (M etária=44,5; DP=5,86) e um de validação com uma amostra de 561 EE (M etária=46,1; DP=5,97). Resultados: As qualidades psicométricas do instrumento foram examinadas através da combinação da análise fatorial exploratória (AFE) e da análise fatorial confirmatória (AFC). A AFE inicial denunciou itens com mau comportamento psicométrico, tendo sido retirados da análise 13 itens. Após a extração destes, os 11 itens remanescentes saturaram as seguintes dimensões: (i) acompanhamento no estudo; (ii) participação na vida escolar; e (iii) comunicação EE-Escola. Globalmente, esta estrutura apresentou uma variância total explicada de 65%. Os alphas das dimensões (entre 0,76 e 0,86) assim como as correlações positivas entre as dimensões (entre 0,38 e 0,47) demonstraram a validade interna dos itens e das dimensões que estes integram. Esta estrutura tridimensional foi também testada através da AFC e os bons índices de ajustamento local e global permitiram a sua validação. Conclusão: Estes resultados indicaram que o QEP-ES tem uma robusta fiabilidade psicométrica, o que permitirá o seu uso em futuras investigações no domínio. Estilos Educativos Parentais e Adaptação dos Adolescentes: um Estudo Transcultural Yara Rodrigues; Feliciano Henriques Veiga; Fernando García O tema das relações familiares na adolescência tem recebido atenção especial na literatura. Durante as últimas décadas, pesquisas têm mostrado relações entre a forma de educar dos pais e a adaptação psicossocial dos seus filhos, sendo os estilos educativos parentais uma das perspectivas mais relevantes no estudo das relações paterno filiais. Pretende-se com este estudo analisar, desde uma perspectiva transcultural, que relações existem entre os estilos educativos parentais, os valores e o autoconceito, bem como os seus fatores. Serão selecionadas três amostras – uma portuguesa, uma brasileira e outra espanhola – cerca de 3000 adolescentes, com idade entre 11 e 18 anos, do género masculino e feminino, do ensino básico (7º e 9º anos) e secundário (11º ano), de diferentes escolas públicas e particulares. Na avaliação dos estilos educativos parentais utilizar-se-á o questionário de Socialização Parental ESPA29 (Musitu & García, 2001). Para avaliar o autoconceito utilizar-se-á o questionário de Autoconceito - AF5 (García & Musitu, 1999). Para avaliar os valores utilizar-se-á o questionário de Valores – VAL (Schwartz, 1992; Schwartz & Bilsky, 1987,1990). Os resultados serão analisados desde uma perspectiva desenvolvimentista e transcultural. A partir dos resultados deste estudo, podemos pensar que a adequação dos estilos educativos parentais se apresenta como um elemento de grande importância e atualidade, na ativação de valores e do envolvimento dos jovens na escola, embora de forma específica conforme o país de pertença. A implementação de estratégias de promoção do autoconceito pode, também, ser perspectivada como uma via para aumentar a adaptação à escola. 188 Programa Descritivo Estratégias Cognitivas e a Resolução de Problemas Aditivos Shiderlene Almeida; Rosely Brenelli O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as estratégias cognitivas utilizadas por crianças na Resolução de Problemas Aditivos. O referencial teórico da pesquisa baseou-se na perspectiva da Epistemologia Genética de Jean Piaget e nos trabalhos desenvolvidos pelo psicólogo francês Gérard Vergnaud. A escolha por este quadro conceitual se deu por um lado, pelo fato de a teoria piagetiana explicar como se dá a construção gradual das estruturas do conhecimento e por outro, pela conceituação desenvolvida por Vergnaud para os problemas de estrutura aditiva, os quais envolvem, necessariamente, operações de adição e de subtração. Para tanto, foram estudados 20 sujeitos de uma escola pública brasileira, pertencentes aos terceiro, quarto e quinto anos do Ensino Fundamental. Foram propostos seis problemas de estrutura aditiva que tiveram suas resoluções efetuadas de duas maneiras distintas: resolução escrita e resolução por meio de imagens gráficas. Os resultados deste estudo sugerem que os sujeitos se utilizam de diferentes estratégias cognitivas para a resolução dos problemas de tipo aditivo. Estas estratégias são caracterizadas baseando-se nas explicações e representações desenvolvidas pelos sujeitos de acordo com os diferentes graus de complexidade propostos pelos problemas. Neste sentido, conclui-se que na medida em que os sujeitos demonstram compreender as noções e os conceitos implícitos às operações de adição e subtração, mais complexas e elaboradas são suas estratégias cognitivas de resolução de problemas de estrutura aditiva. A partir deste estudo também são discutidas implicações educacionais para o ensino da matemática. European Section of French Language a Contribution to the Academic Success in the Public School Isabel Aleixo Over the last few years, and within societies increasingly multilingual and multicultural we are witnessing a paradigm shift in language teaching in Europe. Put up new challenges to young Europeans: "cultiver unites compréhension mutuelle leur permettant d'entretenir coopération des relations of 'otherwise' les différences peuvent générer des conflits Thurs conduisent, try on themselves d'y faire face par la violence, the aux droits des atteintes massives personne humaine de la fondamentaux "(Conseil de l'Europe, s/d). Thus, it has become a primary concern of educational policy and practice, teaching and learning of languages since 'apprendre une autre langue d'ouvre l'accès to autres systèmes of valeurs et d'autres the modes d'interprétation du monde , tout en la encourageant compréhension interculturelle et en contribuant à faire la reculer xénophobie "(King, 2003: 18). The European sections, created in 1992, in France, by the then Minister of Education, Jack Lang, intended, first, to provide all motivated students for language learning enhanced foreign language teaching part of the program not a discipline language (DNL) and cultural activities in a foreign language, particularly international exchanges. As we point out the following guiding principles: Terça-feira, 16 de julho de 2013 189 Encourage reflection within the school community about the importance of cooperation between cultures for the construction of knowledge. Contribute to the full development of students by creating opportunities for acquiring skills and significant learning enabling the bridge between experience and knowledge. There is a gradual rise of the results in terms of success and another attitude d'engagement by students. This project is above all beneficial when applied to the difficult nature of school contexts and with high failure rates. We have in mind the case of Schools TEIP, whose situation is reported here. Evaluación Comparada de la Doble Moral Sexual Montserrat Marugán ; Emma González; Manuel Galán; Marcela Palazuelo; Carlos De Frutos; Mª Teresa Carril Merino Conceptualización: La educación sexual se contempla en la educación básica desde hace décadas, sin embargo diversos investigadores en sendas revisiones de estudios publicados desde la década de los ochenta referentes al tema de la doble moral, manifiestan que siguen existiendo diferentes estándares de permisividad sexual para hombres y mujeres. Objetivos: En el trabajo que se presenta, se efectúa una revisión de los estándares de permisividad sexual con el fin de comprobar si se siguen manteniendo actitudes de doble moral sexual diferenciadas respecto al género en los estudiantes universitarios y en los adolescentes y replantear los objetivos de educación sexual en niveles de Primaria y Secundaria. Metodología: A través de la escala “The sexual double standard scale” (Muehlenhard and Quackenbush, 1988), en la adaptación al castellano de Diéguez, Sueiro y López, 2003, se analizan variables como el género, la edad, la práctica religiosa, el lugar de nacimiento o el rendimiento académico. El estudio se ha efectuado con una amplia muestra de estudiantes universitarios y de Educación Secundaria Obligatoria. Resultados y conclusiones: Los resultados apuntan diferencias significativas en función de las variables estudiadas. Pese al considerable trabajo educativo y preventivo realizado en ámbitos de la Educación Primaria y Secundaria se siguen manteniendo conductas y opiniones en el ámbito sexual más restrictivas para las mujeres. Ideas Previas de los Alumnos de Nivel Bachillerato Acerca de la Etnobotánica Yedith García Galván; Rafael Lira Saade; Patricia Covarrubias Papahiu; Ofelia Contreras Gutiérrez A lo largo de los años el ser humano ha aprendido a usar distintas plantas para su bienestar, gracias a la generación y transmisión del conocimiento del uso tradicional, el cual ha perdido gran parte de su valor práctico con los grandes cambios sociales (Verde et al., 2005). Hoy en día la preservación de estos saberes está por perderse, debido a la poca difusión en diversos centros de estudio. 190 Programa Descritivo Ante este panorama la etnobotánica juega un papel crucial, porque constituye una herramienta para el rescate del saber tradicional (Pérez, 2001), acerca del uso, manejo y conservación de las plantas, adquiriendo un papel importante en la educación, ligando el contexto cultural y científico (Verde et al., 2005). Este conocimiento tradicional está constituido por ideas o concepciones que están determinadas por un contexto social y cultural, y que no solamente forman parte del bagaje cultural de la gente mayor sino también de los estudiantes en particular de bachillerato. Por ello es importante, identificar cuáles son las ideas previas que tienen los estudiantes de bachillerato acerca de la Etnobotánica. Para esto se realizaron entrevistas a 83 estudiantes de quinto y tercer semestre que cursaban la materia de Biología 1 y 3, en el CCH Vallejo. Se recabó información general (datos personales) y de las ideas que poseían los alumnos, acerca del concepto de Etnobotánica, de dónde obtuvieron el concepto, su importancia y lo que les gustaría saber. Los resultados obtenidos muestran que la mayoría de los alumnos tienen una interpretación acertada del concepto de etnobotánica, relacionándola con: biología, botánica, planta y etnia. Los alumnos han adquirido por el medio escolar una visión utilitaria de las plantas, que comprende el uso medicinal, alimenticio, ornamental y un interés por la conservación y cuidado de la naturaleza. Es importante promover la enseñanza de la etnobotánica, dentro de algún tema o contenido de la materia de biología en el bachillerato, como un medio para promover el valor que tienen los saberes tradicionales, acerca de las plantas útiles y sensibilizar a los jóvenes acerca del manejo sostenible, conservación y protección de los recursos naturales de México. Implementation of a Cooperative Learning Programme. Its Effects on School Adjustment and Social Adaptation Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Alfonso Maldonado-Aparicio Introduction.The teaching-learning process takes place within a group where complex relations that influence the student’s academic achievement take place. It is the teacher’s role to favor and regulate these relations. Objectives. The aim of this research is to test three hypotheses: a) School adjustment increases with the student’s involvement in a cooperative language programme (CLP); b) Social adaptation increases with the student’s participation in a CLP; c) The participants’ intellectual level does not affect school adjustment or social adaptation. Method. Participants: 180 students in 4th year primary education, placed in six different classrooms and divided into two groups –experimental group (EG) and control group (CG). Instruments: cooperative learning programme for the area of Spanish language based on the TAI by Slavin and Karweit (1985), TAMAI test (Hernández, 2002); factor “g” tests (Crattell and Crattell, 1986). Variables: ACO –cooperative language programme with two values: presence in the EG and absence in the CG; IQ –intelligence quotient (factor Terça-feira, 16 de julho de 2013 191 “g”); school adjustment; social adaptation (TAMAI, Hernández, 2002). Statistical procedures: Univariate Split-Plot Analysis , and t Test for Paired Samples (pretest-posttest control group with non equivalent control group design). Results. A) Only the effect of the interaction between ACO and the variables school adjustment and social adaptation is significant; b) the size of effect and the observed power is higher in the interaction mentioned than in the isolated variables; c) the change that takes place from the pretest situation to the posttest situation is significant in the EG. Conclussions. The hypotheses have been confirmed: school and social adjustment are higher in the EG at the end of the ACO process ; the participants’ intellectual level does not affect their level of adjustment. The introduction of ACO techniques enables the teaching of cooperative skills that favor the social and academic development of the student. Influencia de la Moda en el Desarrollo de la Anorexia Nerviosa en Adolescentes de Educación Secundaria Inés Paredes Gallardo; María Luisa Bermejo García; María Isabel Fajardo Caldera El objetivo de este estudio es conocer la opinión de los adolescentes sobre la influencia de la moda en el desarrollo de la anorexia nerviosa, y la percepción que tienen sobre si el aspecto físico de sus ídolos televisivos sigue los cánones de belleza actuales. La metodología utilizada en esta investigación ha sido cualitativa y cuantitativa. Para ello se ha realizado un cuestionario de elaboración propia, con dieciocho preguntas cerradas y tres preguntas abiertas. La muestra de este estudio la componen 86 alumnos de 3º y 4º de Educación Secundaria Obligatoria provenientes de un instituto del pueblo de Campanario y otro de la ciudad de Badajoz con un total de 42 chicas y 44 chicos. Sus edades están comprendidas entre los 14 y 18 años. Los resultados muestran que la anorexia es una forma de comunicación, que expresa la presión interna que sufren algunos adolescentes debido, entre otras causas, a la influencia que la sociedad ejerce sobre ellos. Actualmente los jóvenes perciben que la preocupación por el físico es algo consustancial al género femenino. Entre las conclusiones que se han obtenido están: las chicas adolescentes no tienen un mayor conocimiento sobre la anorexia que los chicos de su misma edad; los trastornos alimentarios afectan por igual a cualquier joven independientemente de la zona en la que resida; la influencia de la moda afecta cada vez más a edades más tempranas, aunque a medida que se va creciendo se tiene un mayor control sobre los factores que intervienen en el desarrollo de los trastornos. Otra de las conclusiones es que la moda influye en el trastorno anoréxico de la misma manera a todos, independientemente del lugar que ocupe entre sus hermanos. 192 Programa Descritivo Investigación Sobre la Metodología Empleada en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar Martínez García Noelia; Sánchez Dólera María; Rabadán Rubio José Antonio El presente trabajo de investigación tiene como finalidad principal constatar la posible influencia de variables como implicación familiar, método de aprendizaje de la lecto-escritura y el perfil profesional de los tutores en la prevención del fracaso escolar. La casuística se obtiene en un barrio de la ciudad de Murcia denominado Espinardo, que dispone en su globalidad de 5 centros educativos y de los cuales, por motivos de accesibilidad, hemos seleccionado 4 con un total de 12 líneas de educación primaria. Knowledge and Beliefs About Giftedness: Comparative Study Between Peru and Spain Joyce Anelin Echegaray Bengoa; Manuel Soriano Ferrer; Rosa Fernández Fernández Introduction. Teacher´s conceptions of giftedness and their beliefs about the abilities of their students are areas of critical consideration related to identification and talent development practices in school classrooms. Giftedness has been described as a complex of intelligence, aptitudes, talents, expertise, motivation and creativity that lead an individual to productive performance in intellectual, scientific, leadership, creative, artistic, dramatic, musical, mechanical and physical areas. Classroom teachers play an important role in the identification of gifted students through teacher recommendation and referral. Objective. The present study sought to examine the knowledge and beliefs about giftedness between Peruvian and Spanish teachers. Method. 50% teachers were Spanish and the other 50% were Peruvians. We used the questionnaire from Fernández (2002). Descriptive analysis was reported. Results. Uncertainty in identifying gifted children in both countries, Perú (36%) and Spain (42%) is alarmingly high. Among the most popular features recognized are: high IQ, self-motivated to achieve, learns easily and take in information quickly in both countries. There is also agreement on the occasional presence of self-confidence and appropriate social interaction. In the same way, about identification methods, being to the most used: IQ test, specific learning test and observations of teachers. On the other hand, there is a difference in perception of the difficulties of having a child with giftedness in the classroom; in Peru is the most important the lack of the main documents in teaching (66%), while Spain is the meet different groups in classroom (30%). The vast majority agree that they need more information and training (94%-80%). Conclusions. Results show that knowledge and beliefs of teachers of both countries (Perú versus Spain) are very low. Nevertheless, peruvian teachers has less experience in the education of giftedness than spanish teachers. Terça-feira, 16 de julho de 2013 193 La Evaluación de la Equidad de Género: Estudio de la Práctica Educativa Infantil en Bolivia y Cataluña Reina Capdevila Solà; Roser Vendrell Mañós; Laura Ciller Valverde; Gaby Bilbao La Vieja Conceptual Framework: The project that we are presenting is focused on the importance given to the value of gender equity in the primary education period (0-6 years). Goal:It aims to study in parallel the researches undergone in two countries with very different political, social and cultural realities, such as Bolivia and the Spanish Autonomic Community of Catalonia, regarding the educational practices in the gender equity in child education. Methodology: In both cases the same questionnaire was used to evaluate the treatment, management and pedagogical approaches, as also the personal attitudes of the adults, specifically the teachers, about gender equity in elementary school classrooms. The Bolivian sample was constituted of 185 teachers, while the participation in Catalonia was of 130 teachers. Results: The analysis of the obtained data shows significant differences as much in the management and pedagogical approaches, as it did on the personal beliefs of the teachers about the gender equity value on the primary education period. Conclusions: The results obtained so far indicate the importance of developing gender equity evaluations frequently among teaching teams in order to favor positive changes in that field. We know that the models offered by the adults along the development of children are of great value. Therefore, rather than being careful with the verbal discourse, we have to control our behavior, in order to be able to offer models that favor the education of values, specifically gender equity. La Participación de los Alumnos de Educación Infantil en la Vida Cotidiana de la Escuela Àngels Geis Balagué; laura Ciller Valverde El trabajo que presentamos quiere contribuir a la concienciación del colectivo de profesionales de la educación sobre las posibilidades reales de participación de los niños de 3 a 6 años en actividades de la vida cotidiana de la escuela. Para el estudio hemos diseñado un instrumento de evaluación con cuestionarios y pautas de observación que permite evaluar las posibilidades que tienen los niños de 3 a 6 de participar en la vida de la escuela en el espacio del comedor escolar. Hemos obtenido datos de una muestra representativa de escuelas diferentes en número de líneas, titularidad, contexto o estilo de gestión de los comedores. Los resultados muestran las pocas posibilidades que se ofrece a los niños de participar en la vida cotidiana. Literacia Empreendedora nos Jovens: Impacto da Implementação de um Programa de Empreendedorismo na Escola Ana Rita Lopes; Mariana Negrão; Lurdes Veríssimo O empreendedorismo pode ser entendido como um processo pelo qual, indivíduos ou grupos, integram recursos e competências para explorar oportunidades no ambiente, criando valor e promovendo uma melhor adaptação ao meio envolvente. Um destes recursos poderá 194 Programa Descritivo estar associado a conhecimentos de tópicos específicos relacionados com assuntos económicos ou financeiros, sendo designada por literacia empreendedora. Assente na importância do tema do empreendedorismo, este estudo mostra especial interesse em avaliar a literacia empreendedora dos jovens. Este estudo faz parte de um projeto de investigação que tem como objetivo geral avaliar o impacto de um programa de promoção de competências empreendedoras implementado no contexto escolar. No estudo participaram 347 jovens do ensino secundário, integrados em turmas do 10ºano, de ensino regular e profissional, de quatro escolas do Distrito do Porto. Foi utilizada uma metodologia quasi-experimental, com grupo experimental e grupo de controlo, avaliados antes e depois da implementação do programa. A recolha de dados está ainda em progresso. Esta comunicação visa apresentar os resultados relativos ao impacto deste programa de promoção de competências empreendedoras na literacia empreendedora dos jovens. A discussão dos resultados será feita à luz da definição de estratégias adequadas de promoção de uma verdadeira educação para o empreendedorismo. O Ensino-Aprendizagem da Densidade no Ensino Básico e Secundário. Avaliação de uma Proposta de Ensino Alternativa Carmen Mª Santos Soeiro Cravo; Cristina Vallés Rapp Enquadramento Conceptual: Estudos sugerem que a aquisição/consolidação de conhecimento científico, na Física e na Química, se revestem de dificuldades para os estudantes que, de um modo geral, até conseguem resolver exercícios com base em expressões matemáticas/ algoritmos memorizados; contudo, falham em compreender os conceitos envolvidos e em desenvolver conhecimentos do tipo qualitativo e fenomenológico. Objetivos: Analisar/conhecer a realidade portuguesa relativamente à forma como se processa o ensino e a aprendizagem do conceito. Desenhar/elaborar e validar uma proposta de ensino alternativa. Metodologia: Depois de se concretizarem três estudos prévios de natureza diagnóstica, nos quais se analisaram as perceções/conhecimentos dos estudantes relativamente à densidade e se fez um levantamento das abordagens didáticas do conteúdo adotadas pelos professores e manuais escolares; o trabalho de campo, centrou-se em quatro turmas de dois níveis de ensino: 7º e 10º anos de escolaridade. Nas turmas experimentais (GEs) proporcionaram-se ambientes construtivistas e investigativos; nas turmas de controlo (GCs) respeitaram-se os estilos e estratégias tradicionalmente seguidos. Recorreu-se a um desenho múltiplo e convergente para a recolha de dados, tendo-se apostado em diferentes técnicas e instrumentos que permitiram a validação da proposta em distintos domínios. Resultados: Verificou-se uma redução mais significativa de enunciados com conceções alternativas do pré para o pós-teste nos GEs, tendo a redução sido mais evidente no 10º ano; a percentagem média de alunos que evidenciou dificuldades de diferentes tipos após a abordagem da densidade foi significativamente inferior nos grupos GEs em ambos os níveis de ensino e os elementos dos GEs, independentemente do nível de ensino, evidenciaram um Terça-feira, 16 de julho de 2013 195 desempenho superior no que se refere à avaliação dos indicadores de aprendizagem associadas à densidade, tendo sido esse desempenho mais vincado no 7º ano. Também ficou registada uma aprendizagem procedimental sobre o conteúdo mais efetiva juntos dos GEs, assim como um maior interesse demonstrado pela ciência e sua aprendizagem. Conclusão: Acredita-se ter contribuído para a definição de estratégias de intervenção no ensino das ciências e para o aumento de ofertas educativas passíveis de serem utilizadas por docentes de ciências. O Envolvimento de Educadores de Infância em Infantários de Angola: Análise em Função do Autoconceito e dos Contextos de Formação Genoveva Borges Enquadramento Conceptual: A formação profissional dos educadores de infância em Angola e a importância evidente no contexto social e educacional em que se converteu, mais recentemente numa quase imposição, constitui uma necessidade e um requisito ante as rápidas transformações sociais, organizacionais e educacionais. Objetivos: o estudo visa encontrar respostas para questões de estudo; adaptar, para os Educadores de Infância de Angola, escalas de avaliação do envolvimento e do autoconceito profissional; analisar a estrutura do sistema de ensino angolano e as políticas educacionais entre 1999-2010, relativas à educação de infância; considerar o Sistema de Ensino Português, analisando a legislação relativa à educação de infância no mesmo período de tempo; comparar processos de implementação de políticas de formação dos profissionais de educação infantil de cada um destes países. Metodologia: A metodologia baseia-se numa abordagem quantitativa e qualitativa. Da amostra, farão parte cerca de 500 Educadores de Infância de vários infantários de Angola. Para a recolha dos dados é utilizado um inquérito com três questionários específicos: a Utrecht Work Engagement Scale (UWES), elaborada por Schaufeli e Bakker (2003), a Teacher Self-Concept Evaluation Scale (TSCES), de Villa e Calvete (2001), e adaptada por Fonseca e Veiga (2010) ao contexto português, e a Escala de Necessidades de Formação de Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de Rocha (2010). Resultados preliminares: foram distribuídos cerca de 450 questionários com o retorno, até ao momento, de 168. Conclusão: Considera-se, assim, que este estudo poderá contribuir para o conhecimento de novos elementos acerca dos Educadores de Infância em Angola, a ter em conta, também, em programas de formação e futura investigação. Os Eventos de Ciência e a Promoção do Envolvimento na Formação Inicial de Educadores de Infância e Professores do 1.º Ceb na Escola – um Estudo Exploratório Helena Margarida Tomás; Dolores Estrela Alveirinho; Margarida Afonso; Paula Peres Esteves Como referem Jimerson, Campos e Greif (2003), o envolvimento dos alunos na escola é um constructo que inclui dimensões afetivas, comportamentais e cognitivas. A primeira diz respeito aos sentimentos dos alunos face à aprendizagem e à escola; a segunda, à sua persis- 196 Programa Descritivo tência e esforço na aprendizagem e ao seu envolvimento em tarefas extracurriculares; a última, à qualidade do processamento cognitivo a que recorrem na realização de atividades escolares (in Veiga, 2011). Com este estudo pretendeu-se analisar o impacto que a participação, como atores, de 20 futuros educadores e professores do ensino básico em eventos de divulgação científica teve no seu envolvimento na escola. A metodologia de investigação foi predominantemente qualitativa; os dados foram recolhidos da análise de conteúdo de grelhas de observação do comportamento dos estudantes e das suas reflexões, realizadas antes e após as intervenções nos eventos/contextos como atividades em feiras e fóruns de ciência, ateliês dinamizados em museus, jardins e escolas. Nas atividades participaram públicos diversos, como crianças do pré-escolar, alunos dos ensinos básico e secundário, pais, avós e outros cidadãos. Os resultados evidenciaram uma melhoria substancial na qualidade do envolvimento dos estudantes nas atividades letivas/não letivas, a par de uma melhor interiorização da importância quer de uma ciência para todos, quer do papel das ciências no currículo. Os estudantes foram unânimes ao afirmar que as atividades que implementaram foram fundamentais no aumento da sua dedicação, persistência, interesse e motivação académicas. Um resultado evidenciado pela observação das atividades dos alunos nos diversos contextos em que intervieram aponta para a necessidade das instituições escolares valorizarem de forma mais efetiva e desenvolverem uma maior dinâmica na realização de atividades extracurriculares que promovam um maior envolvimento dos futuros profissionais. Outra evidência deste estudo foi o aumento significativo do número de estudantes que se disponibilizou para acompanhar a equipa de professores nos eventos e na maior eficácia da sua dinâmica face aos diferentes públicos quando repetiam a participação noutros eventos. Consideramos que os resultados, ainda que preliminares, são reveladores da promoção do envolvimento dos estudantes que poderá vir traduzir-se numa melhoria da sua formação académica e do seu futuro desempenho profissional. Perceções de Docentes do Ensino Básico do 1.º Ciclo sobre a Importância da Educação para o Ambiente Daniel Geraldo; Rui Brazuna; Cláudia Baptista A Educação Ambiental é determinante para a sustentabilidade das nossas vidas futuras e do Planeta em que vivemos. A escola, possui hoje um papel fundamental no desenvolvimento da “Consciência Ecológica” de todos os cidadãos. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo refletir sobre a importância da Educação Ambiental, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, dando enfoque na opinião dos docentes. A incorporação da Educação para o ambiente no sistema educativo veio centrar a atenção nas especificidades associadas ao seu ensino aprendizagem e, em particular na relevância do papel do professor e da escola. Terça-feira, 16 de julho de 2013 197 O presente estudo aplicou-se a professores do ensino básico do 1.º Ciclo do distrito do Algarve, sendo eles professores titulares contratados, com ou sem vínculo e professores de atividades de enriquecimento curricular. Para a recolha de dados, foram efetuadas visitas às várias escolas do distrito, onde foram apresentados os objetivo do estudo e distribuídos inquéritos por questionário aos docentes. A aplicação, leitura e interpretação destes instrumentos, bem como dos resultados da pesquisa, foram reveladores de que o percurso escolar, no 1.º CEB, contribui para a evolução da consciência ambiental nas crianças, fomentando a literacia ambiental. Os professores mostraram-se bastante “abertos” para incorporarem e participarem mais ativamente quanto a questões ambientais na sala de aula e no espaço físico da escola. Os inquiridos consideram que a educação ambiental é importante e que deveria existir no 1.º Ciclo do Ensino Básico, contudo existe pouca participação dos mesmos em projetos deste cariz. Todavia os docentes afirmam, que nos projetos realizados na escola/agrupamento, estes tiveram uma grande recetividade por parte dos alunos aumentando o seu envolvimento com o espaço escolar, apresentando os alunos uma maior motivação para desenvolver mais projetos, um melhor desenvolvimento nas relações interpessoais com os colegas, professores e funcionários, apresentando também uma maior autonomia e criatividade. É de extrema importância existirem estudos quanto a esta temática pois, através deles podem-se colmatar algumas lacunas que existam quanto à prática pedagógica da educação ambiental nas escolas, quanto à formação dos docentes, às dificuldades sentidas e, mesmo quanto à importância da abordagem desta temática nas escolas do 1.º CEB. Percepção de Auto-Eficácia dos Pais e Apoio à Realização dos Trabalhos para Casa Lourdes Mata; Patrícia Augusto A utilização dos Trabalhos para Casa (TPCs) é uma prática habitual para a maioria dos professores como estratégia educativa complementar à sua actuação na sala de aula. Para a realização desses TPCs muitas vezes os alunos necessitam do apoio de familiares, usualmente os pais. Em alguns modelos sobre o envolvimento dos pais na escolaridade dos filhos (e.g. Eccles & Harold, 1996; Hoover-Dempsey & Sandler, 1997) considera-se como uma variável determinante para esse envolvimento, a sua percepção de auto-eficácia. Assim, procurámos caracterizar a percepção de eficácia de 91 pais de alunos do 4.º (n=41) e 5º (n=50) anos de escolaridade, no que se refere ao apoio dado aos filhos na realização dos TPCs (Alpha-Cronbach: 0.666). Os respectivos filhos também foram questionados utilizando um instrumento (Eu e os TPCs) para a compreensão da forma como realizavam e se posicionavam face aos TPCs. Este instrumento após a análise das suas características psicométricas ficou constituído por três dimensões distintas, com uma percentagem de variância explicada de 52%: Apoio dos Pais – 5 itens (Alpha-Cronbach: 0.647); Realização/Interesse – 5 itens (Alpha-Cronbach: 0.801); Motivação/Envolvimento – 4 itens (Alpha-Cronbach: 0.646). A análise dos resultados permitiu-nos constatar uma diminuição de percepção de auto-eficácia dos pais com o ano de escolaridade. Por outro lado constatámos que 198 Programa Descritivo os alunos cujos pais tinham julgamentos de auto-eficácia mais fortes, demonstravam níveis mais elevados nas dimensões Realização/Interesse e Motivação/Envolvimento para os trabalhos de casa. Não se encontraram diferenças na percepção dos alunos sobre o Apoio prestado pelos pais nem nos resultados escolares dos filhos. Estes dados serão discutidos face ao papel mediador que a percepção de auto-eficácia dos pais pode ter nas condições de realização dos TPCs pelos seus filhos e nas suas características motivacionais. Promotion of School Engagement: Peer Mediation and School Violence Vicente Félix; Manuel Soriano-Ferrer; Ana Casino Introduction. School violence is the term used to define violence or any form of arrogance that happens inside school. However, schools are still the safest places for students and small kids. School violence has a deep impact on social relations among compuilsory education, students and teachers. Objectives: To analyze the main characterictics of school violence, bullying and cyberbullying in the compulsory education (non university school population) at the Valencian Community, thorough dates obtained from an online register for a year. Results: In general, analysis data shows that verbal and physical (39% each one), violence are more often than violence against property (10%), social exclusion (7%) or sexual violence (3%). According to topography, most part of incidences occurs in classrooms (35%), courtyards (25%), corridors (15%) and around the school (8%). Acts of violence are not invisible: Pupils (71%), tutors and teachers (78%) recognize violent acts, but families (12%) report them less often. In the majority of violence acts, there are one or two people implicated. Spectator’s reaction was to stop this acts (53%), encourage aggressor (3%), tell to an adult (25%) or do nothing (11%). In the case of cyberbullying (as new form of bullying and harassment), this report examines the prevalence of dating cyberbullying (use of internet or mobiles to send repeated harmful or cruel text messages or images). Results show that from the total of incidents registered in the on line instrument of any kind of violence, 3% of the cases were related to the use of new technologies. Moreover, 74% of the incidences registered were referred to sms and 26% to images (photo/video). Conclusion: Our results show direct online teacher’s estimations about school violence, that alert us to develop a general violence prevention programme for schools in which school violence, bullying and cyberbullying are listed as some of the forms of violence to be prevented. Pronatec: Envolvimento dos Alunos e Redução da Pobreza no Ifma em Codó Paulo Roberto de Jesus Silva; Érina Ribeiro Andrade; Maria Christina Ferreira de Oliveira Castro; Francisco da Silva Paiva A adolescência constitui-se como uma complexa fase de desenvolvimento e de transformações qualitativas mediantes interações exôgenas e endôgenas. A materialização da zona de desenvolvimento e re/construção das funções psicológicas superiores ocorre pela mediação semiótica. É uma momento de ampliação das capacidades de abstração e afetividade, sendo peculiar problematizações sobre si e sobre o outro, inclusive referente a profissionalização. Neste Terça-feira, 16 de julho de 2013 199 contexto, o Governo Brasileiro, em 2011 criou o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego objetivando ampliar a oferta de profissionalização, aos alunos de escolas públicas, em nível técnico, contribuindo diretamente na superação da pobreza extrema no País. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), incluindo o Campus Codó, alinhou-se a este pacto de cidadania. Destarte, são objetivos desta pesquisa: relatar experiências do envolvimento de adolescentes na formação profissional; refletir sobre a implantação de ações psicopedagógicas focadas no direito de interagir e aprender; problematizar sobre os desafios postos no processo de materialização de um qualitativo envolvimento dos alunos na escola; possibilitar generalizações na aplicação dos procedimentos relatados. A metodologia utilizada apoia-se em uma abordagem qualitativa de pesquisa, utilizando-se do relato de experiência considerando que este pressupõe (auto)reflexão dos sejeitos envolvidos, favorecendo a elevação do nível consciência e emancipação. Optou-se por analisar o contexto que envolve 160 alunos, 21 professores, 2 orientadores educacionais, 1 supervisor e 3 coordenadores relacionados a 4 cursos técnicos (Informática, Meio Ambiente, Agropecuária e Agroindústria) no período de novembro/2012 a março/2013. Como resultados do primeiro módulo constataram-se: elevado percentual de permanência estudantil (98%); ambiente pedagógico favorável à aprendizagem - identificado pelos excelentes índices de aprovação no primeiro módulo do curso, bem como pelos relatos docentes e discentes; boa interação entre todos os sujeitos. Conclui-se que em um momento decisivo do desenvolvimento/aprendizagem é estratégico a implantação de programas que contribuam na materialização do potencial do adolescente. E é no seu qualitativo envolvimento na escola que poderá aprimorar suas habilidades laborais, expandir e consolidar sua capacidade de pensar, de sonhar e de lutar por seus ideais utilizando seus recursos intelectuais e afetivos em um processo de humanização. Reading Self-Concept of Children with Dyslexia: Do They Differ from their Peers? Manuel Soriano-Ferrer; Carmen Rodríguez-Miguel; Emilia Soriano-Ferrer Introduction. Whereas considerable research attention has been devoted to the cognitive consequences of reading difficulties, less attention has focused on the motivational spinoffs. More recently, however, motivational beliefs have been included in expanded cognitive models of learning. Children with reading disabilities hold more negative self-concepts, feel more helpless, display less emotional self-regulation, and avoid reading activities. Objectives. This research aimed at exploring reading self-concept of pupils with dyslexia, and to investigate whether they differ from their peers. Method. A sample of forty children participated in this study: 20 with developmental dyslexia (M: 11.26; SD: 1.83) and 20 average readers (M=11.50; SD: 1.61) matched in chronological age and gender. Reading self-Concept Scale (Chapman & Tummer, 1995) was used. This scale consists of 30 items representing three related aspects of reading self-concept: perceptions of competence in reading (Cronbach's α=.73), perceptions of difficulty with reading (Cronbach's α=.80) and attitudes towards reading (Cronbach's 200 Programa Descritivo α=.74) and total scale (Cronbach's α=.87). Results. Results show that developmental dyslexics reported more negative self-perceptions on all three subscales. Conclusions. Thus, children with dyslexia viewed themselves as less competent in reading, having more difficult with reading, and liking reading less than their peers. These results are consistent with other findings in the area of reading motivation. Relação entre a Autoeficácia e Autoestima Parentais e Rendimento Escolar dos Filhos Kathia Castro O objetivo do presente estudo consistiu em investigar a relação entre autoeficácia parental, a autoestima dos pais e a influência no rendimento académico dos filhos, assim como a relação entre este último e as variáveis sociodemográficas. Participaram desta investigação 115 famílias, sendo 115 (N=115) mães, 115 pais (N=115) e 95 (N=95) alunos (1º ao 4º ano do ensino básico). Os filhos participaram de forma passiva, apenas com os resultados das notas escolares. Os dados foram recolhidos em quatro escolas do interior Norte de Portugal. Foram utilizados nesta investigação os seguintes instrumentos: Questionário de dados sociodemográficos; a Escala de auto-estima de Rosenberg (Rosenberg, 1975), Questionário de Autoavaliação da Competência Educativa Parental (QAECEP) (Le Questionnaire D’Auto – Évaluation de la Compétence Éducative Parentale – Terrisse & Trudelle, 1988); e Escala de Autoef icácia Parental:estudos sobre Validação (Brites, R. & Nunes, O.,2010). Verificou-se através dos dados quantitativos que a autoeficácia parental, no que concerne a dimensão da satisfação parental e as notas escolares dos alunos/filhos se correlacionam positivamente; a autoestima de pais e de mães se relacionem positivamente com o rendimento escolar dos filhos; os filhos cujas mães apresentam uma escolaridade superior apresentam melhor rendimento académico; o facto de se ser filho único ou ter irmãos, não revelou diferenças estatisticamente significativas relativamente as notas escolares; e por último verificou-se ainda que a autoeficácia parental por parte do pai quando avaliada pelo QAECEP, apresenta poder preditivo estatisticamente significativo quanto ao rendimento académico dos filhos. Relation Among Adjustment, Academic Achievement and Stress Alfonso Maldonado-Aparicio; Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid Introduction. The students’ academic performance, reflected in the school marks, is a variable which both influences and is influenced by other variables present in the teaching-learning process. Objectives. The purpose of this research is to try the following hypothesis: there are significant differences between high performance students and low performance students as regards: 1) adjustment (personal, family, school, social adjustment), 2) level of Terça-feira, 16 de julho de 2013 201 stress and 3) academic achievement. Method. The participants in the study were 384 students in 1st and 2º year Compulsory Secondary Education. The instruments used were: EMEST test (García y Margaz, 1998), IAC test (Cruz y Cordero, 1981), school marks. The variables analyzed were: 1) adjustment (personal, family, school and social adjustment), 2) level of stress, 3) academic performance (AP): average mark for mathematics and Spanish (AP takes two values-low performance and high performance). The statistical procedures used were: a) correlational analysis (Pearson, partial correlation), b) t-Test for independent samples. Results. The following results were obtained: a) the correlation among variables were moderate so the non existence of multicollineality can be confirmed, b) there are statistically significant differences between the high performance group and the low performance group in favor of the first one, c) there are statistically significant differences in stress values too (values are higher in the low performance group). Conclusions. The hypothesis tested in the research has been fully confirmed. The level of stress seems to play an important role in all types of adjustment and in academic achievement. Stress works in a circular way: it affects the variables studied in a negative way and, in turn, it is affected by them. The implications for the teaching-learning process are evident. Relations Between Cyberbullying and Antisocial Behaviours In- And OutOf- School Context Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jessica Ortega; Eva Torralba; Paula Mico Marco Teórico: En los últimos años ha aparecido entre los estudiantes una nueva modalidad de maltrato y de intimidación a través de las Nuevas Tecnologías de la Información y de la Comunicación, denominada cyberbullying. Uno de los focos de interés sobre este problema emergente es el estudio de los factores de riesgo de los ciberagresores implicados en este tipo de violencia a través de dispositivos electrónicos (internet, móvil). Como sugiere la literatura clásica sobre el adolescente con conductas antisociales, éste suele estar implicado en una constelación de conductas violentas y transgresoras. Objetivos: el objetivo principal de este trabajo ha sido analizar las diferencias entre adolescentes agresores de cyberbullying, y no agresores con respecto a su implicación en conductas antisociales dentro y fuera del contexto escolar. Método: la muestra estuvo formada por 896 estudiantes españoles (49.7% chicos y 50.3% chicas), de edades comprendidas entre los 11 y los 19 años (M = 13.9, DT = 1.5), pertenecientes a cinco Centros de Educación Secundaria de Valencia (España). Se han establecido a partir de las puntuaciones de los estudiantes en la escala de agresiones a través de internet y del móvil, tres grupos de agresores: ciberagresores severos, ciberagresores ocasionales, y adolescentes no agresores. Resultados: Los resultados han confirmado que los ciberagresores severos, seguidos de los cibereagresores ocasionales, puntúan significativamente más alto que los estudiantes no agresores, en todas las conductas antisociales consideradas en este trabajo. Conclusión: Se discuten estos resultados y sus implicaciones prácticas para el desarrollo de programas de prevención y de intervención del cyberbullying. 202 Programa Descritivo Relationships Among Self-Concept, Sociometric Status and Academic Achievement Antonio Miguel Perez-Sanchez; Nieves Gomis-Selva; Patricia Poveda-Serra; Maria Paz Lopez-Alacid; Alfonso Maldonado-Aparicio Introduction. The relations that take place between self-concept and academic achievement are extremely important because of their bidirectional character: self-concept exerts its influence on academic achievement and academic achievement influences self-concept. This situation creates a ringlet that grows progressively either in a positive or negative way depending on results. Objectives. The aim of this research is to test the following hypotheses: a) there are significant differences between high performance students and low performance students as regards a) relational self-concept, b) academic self-concept and c) sociometric status. Method. The participants in the study were 372 students boys and girls in 4th and 5th year compulsory primary education. The instruments used were: a) sociometric test (González, 1990), b) school marks, c) SDQ-I (Marsh, 1988). The variables analyzed were: a) sociometric status, b) academic achievement -average marks for mathematics and Spanish language- which takes two values: high and low performance, c) relational self-concept, academic self-concept. The statistical procedures used were: correlational analysis (Pearson, partial correlation), b) t-test for independent samples. Results. The results obtained were the following: a) the correlations between self-concept variables were moderate so the non-existence of multicollinearity can be confirmed, b) statistically significant differences between high and low performance groups were found, in favor of the latter, c) statistically significant differences were also obtained in sociometric status values, in favor of the high performance group. Conclusions. All three hypotheses tried have been confirmed. As regards the differences in score in relational self-concept, it can be said that high performance students, who have a high sociometric status, are regarded positively by their peers, and that the perception of such assessment leads to a positive relational self-concept. The implications for the teaching-learning process are evident. Situaciones Escolares Más Temidas Según Sexo y Curso en la Infancia Tardía. Un Estudio Preliminar José Manuel García-Fernández; Cándido J. Inglés; Beatriz Delgado; Nieves Gomis Selva; Belén Gisbert; Mª Isabel Gómez-Nuñez; María Vicent Juan; Carolina Gonzalvez Macía; Vicente Sánchez Colodrero; Nelly Lagos La ansiedad escolar es uno de los factores más influyentes en el ajuste de los niños y niñas al contexto educativo. Por ello, el propósito del presente estudio fue analizar las situaciones escolares más temidas en una muestra de 502 niños españoles con edades comprendidas entre los 8 y los 12 años, y se examinan las diferencias en función del sexo y el curso. Se utilizó una medida de autoinforme (IAEP) desarrollada para niños hispanohablantes. Terça-feira, 16 de julho de 2013 203 Las chicas mostraron mayores niveles de ansiedad en los distintos factores estudiados y en la puntuación total del IAEP. En cuanto a la magnitud de las diferencias halladas en los distintos factores, se obtuvieron tamaños del efecto (d) que oscilaron entre -.30 (FI: Ansiedad ante la evaluación y fracaso escolar) y -.36 (FII: Ansiedad ante la victimización). Esto indica una magnitud baja de las diferencias en ansiedad escolar respecto al género. De la misma forma, la ansiedad escolar también varió significativamente en función del curso académico, tanto para los factores como para la puntuación total del IAEP. Los niveles más altos de ansiedad escolar se hallaron en sexto curso, mientras que los niveles más bajos se encontraron en cuarto curso, a excepción del Factor III (Ansiedad ante la evaluación social) cuyas puntuaciones fueron más bajas en tercero. Social Competences, Negative Life Events and School Adaptation in Adolescents in an Educational and Training Integrated Program Ana Dutra; Cristina Nunes; Lara Ayala Nunes; Ida Lemos Social competence has been positively associated with school adaptation and academic performance. Adolescents with good social competences are better adjusted and less likely to have negative social, emotional and academic outcomes. In this study we analyzed the associations between social competence, negative life events and school adaptation of youngsters in an Educational and Training Integrated Program (Programa Integrado de Educação e Formação – PIEF). The sample consisted of 90 adolescents (47 boys) aged 12 to 18 years old, 70% of them attending regular education and 30% integrating the PIEF. We used the Social Skills Rating System, the Negative Life Events Inventory, the subscale School Environment from Kidscreen-52 and a socio-demographical questionnaire. Results show that adolescents in the PIEF live under more precarious economic, social and cultural conditions than their counterparts attending regular education. Furthermore, frequency and psychological impact from negative life events are also significantly higher in this group of adolescents. Adolescents attending regular education scored higher in social competences than adolescents attending PIEF. These differences were statistically significant for empathy. We found no differences between the two groups in perceived school environment. Social competence, negative life events and academic performance present some significant associations between them: School environment is more positive when social competence, namely, empathy, self-control and cooperation levels are higher. Evidence from the present study supports the link between social competence and students’ academic outcomes. It also highlights the importance school-based social competences intervention. The High-Level Cognitive Questions from Students Miguel Monroy Farías; Mónica Díaz Pontones A través de la estrategia de la pregunta pedagógica entre profesores y estudiantes se instituyen situaciones comunicativas cuando se formulan preguntas y expresan respuestas. Mediante preguntas y respuestas, tanto profesores como estudiantes expresan formas y niveles sobre cómo comprenden e interpretan el conocimiento. La intención es apoyar el cambio de 204 Programa Descritivo las representaciones docentes hacia la relevancia formativa que tiene la pregunta pedagógica para el desarrollo de procesos de pensamiento en los estudiantes. Objetivos. Apoyar el cambio representacional docente para que instaurar relaciones intersubjetivas a través de preguntas de alto nivel cognitivo y entusiasmar a los estudiantes para que indaguen el conocimiento a través de la práctica de la pregunta. De manera específica fomentar habilidades para que los profesores hagan preguntas que exijan respuestas con alto nivel cognitivo y que ayuden a los estudiantes a responder de forma argumentada. Metodología. Investigación cualitativa. Análisis del pensamiento docente. Participaron 15 docentes que son responsables de atender a 400 estudiantes. Curso teórico práctico. Resultados. Los profesores inicialmente priorizaban preguntas de nivel cognitivo elemental, esto es, preguntas cerradas para constatar información que habían dado. La participación de los estudiantes se reducía a dar respuestas puntuales. Los profesores mostraron habilidad para elaborar preguntas que exigían respuestas que implicaban, análisis, elaboración de hipótesis, toma de decisiones y con base en el pensamiento argumentativo. Conclusiones. Se espera que los profesores promuevan prácticas educativas para que los estudiantes aprendan nuevas formas de pensar, la necesidad de reflexionar y a profundizar en el conocimiento. The Meanings of University Education for Students in Situations of Detention Mónica Díaz Pontones; Miguel Monroy Farías Marco conceptual. La Universidad Autónoma de la Ciudad de México (UACM) pone en marcha su proyecto educativo en siete centros de reclusión del Distrito Federal. Su proyecto educativo está centrado en el aprendizaje de los estudiantes; en el principio de la educación como un derecho y no como un mero instrumento de resocialización o de reinserción; y en el fundamento de la educación a lo largo de la vida. Objetivos. Documentar la multiplicidad de significados, creencias y expectativas que los estudiantes le otorgan a la formación universitaria en un contexto de reclusión. Indagar la diversidad de representaciones que le otorgan a su actuar como estudiantes y a la Universidad como institución educativa. Realizar una “descripción densa” sobre el papel que adquiere el ejercicio de la profesión estando en reclusión y fuera de ella. Metodología. Estudio cualitativo, Corte Etnográfico, Fenomenológico. Grupo-muestra conformado por 65 estudiantes de educación superior en situación de reclusión (La población total de estudiantes de la UACM en situación de reclusión es de 245 alumnos). Resultados. La educación superior en situación de reclusión representa -para la mayoría de los estudiantes que participaron en esta investigación: certidumbre y seguridad ante una contexto cuyas prácticas y dinámicas se rigen por la violencia y la mortificación del yo; un contexto de cohesión logrado a través del grupo universitario; un sentimiento de pertenencia-filiación que se monta en los dispositivos carcelarios de individualización, egoísmo y control. Terça-feira, 16 de julho de 2013 205 Conclusiones. Por la importancia que adquiere la educación superior centrada en los estudiantes y en su aprendizaje en contextos de reclusión, debiera ser una obligación del Estado y no una simple decisión coyuntural. Valoración del Proyecto S.i.c.o. Marcela Palazuelo; Manuel Galán; Maximiano Del Caño; Montserrat Marugán; Carlos De Frutos Conceptualización: El proyecto de enriquecimiento extracurricular SICO (Palazuelo, Elices & Del Caño, 2007) se lleva aplicando desde hace cinco años a un grupo de niños considerados de altas capacidades intelectuales. Las edades de los niños están comprendidas entre seis y 14 años. El programa trata de desarrollar habilidades como la sensatez, la inteligencia, la creatividad y el optimismo. Objetivos: El presente trabajo realiza una valoración del proyecto por parte del grupo de niños que asiste y de sus respectivos padres. Se pretende comprobar el grado de satisfacción en general y cuales son las actividades que se realizan a lo largo del curso que logran un mayor agrado en los participantes. Se pretende también comprobar si existen diferencias significativas respecto al género (Palazuelo, Marugán & Del Caño, 2011). Metodología: Se han utilizado cuestionarios para padres y para alumnos que se aplican al principio y al final de cada curso. El los cuestionarios se incluyen las cuatro variables a desarrollar en el proyecto, así como aspectos referidos a la organización y metodología. En el estudio han participado todos los usuarios que durante los distintos cursos han asistido de forma continuada a la programación prevista. Resultados y conclusiones: Los resultados indican un alto grado de satisfacción en general, aportan interesantes datos sobre las preferencias en las actividades e indican diferencias respecto a la variable género. Variables Psicosociales y Rendimiento Académico en Alumnos de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Jéssica Ortega; Tatiana Del Río Marco Conceptual: Los estudios indican que los alumnos con más problemas académicos son los de más edad, y que las chicas obtienen mejores resultados que los chicos. Además, el rendimiento académico puede verse influido por variables individuales o contextuales, como la comunicación familiar, entre otras. En general, suspender alguna asignatura indica la existencia de problemas académicos. Objetivos: Analizar el rendimiento académico de los alumnos de Educación Secundaria Obligatoria (ESO) y su relación con el sexo, la edad, el nivel de estudios de los padres, el país de nacimiento y la comunicación familiar. Metodología: La muestra estuvo compuesta por 1.385 adolescentes, 687 chicos (49,6%) y 698 chicas (50,4%), de 11 a 18 años (M=13,77 años, DT=1,33), pertenecientes a cinco Institutos de CLM. Se utilizó la Escala de 206 Programa Descritivo Comunicación Padres-Adolescente (PACS; Parent-Adolescent Communication Scale), adaptado por el Equipo LISIS de la Facultad de Psicología de la Universidad de Valencia (2001). Se analizaron los datos mediante el programa IBM SPSS Statistics 19. Resultados: Los resultados indican que 810 alumnos (58,48%) no suspendieron ninguna asignatura, frente a 575 (41,50%) que sí suspendieron alguna asignatura. El análisis de correlación muestra que existe relación entre el rendimiento académico y la edad, el nivel de estudios del padre, el nivel de estudios de la madre, el país de nacimiento, el tipo de comunicación que mantienen con el padre, y el tipo de comunicación que mantienen con la madre. No se ha encontrado relación entre el rendimiento académico y el sexo. Conclusiones: El rendimiento académico puede verse afectado por multitud de factores, tanto individuales, como contextuales; resulta importante destacar la influencia que la formación de los padres ejerce sobre el rendimiento académico de sus hijos; los alumnos nacidos en un país distinto a España suspenden más asignaturas; durante la adolescencia temprana se obtiene un mayor rendimiento académico; además, parece funda. Evaluacion del Dominio Afectivo en la Resolución de Problemas en Matematicas Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Eloisa Guerrero Barona; Rosa Gomez del Amo; Lorenzo J. Blanco Nieto En innumerables momentos, la enseñanza/aprendizaje de las matemáticas se enfoca únicamente a factores cognitivos, desconociendo la presencia de aspectos del dominio afectivo, que en ocasiones hacen de obstáculo en el aprendizaje de las matemáticas. Y el número de situaciones en que esto sucede, aumenta cuando en vez de referir a la enseñanza/aprendizaje se refiere a la evaluación. La evaluación dota de importancia el contenido que se pone en juego, tanto desde la perspectiva del docente (Álvarez, 2011), como de la del estudiante (Harlen, 2012). Ya que el docente centra la enseñanza de los contenidos en busca de optimizar los resultados de aprendizaje; y los estudiantes centran sus esfuerzos en aquellos contenidos que aparecen en la evaluación, en busca de aprobar. En esta comunicación presentamos parte de los resultados obtenidos al indagar a los docentes sobre la evaluación de los aspectos del dominio afectivo, y los cuales el currículo menciona como parte importante en la enseñanza y el aprendizaje de las matemáticas. Nuestro punto de partida es un cuestionario de elaboración propia, en él se indaga sobre los aspectos que evalúa o tiene en cuenta y el nivel de importancia o acuerdo que da a diferentes aspectos que se presentan en la resolución de problemas. Entre los resultados es posible divisar la contradicción existente entre lo que el profesor “hace” y “piensa” sobre la evaluación de los aspectos del dominio afectivo. Además en la entrevista elaborada, se perciben puntos de vista cruciales sobre la evaluación de las matemáticas desde los aspectos cognitivos y afectivos. Nuestras referencias se basan en las concepciones, creencias y prácticas de los profesores sobre la evaluación y la resolución de problemas en matemáticas. Álvarez, R. (2011). Evaluación en Matemáticas: Introducción al Álgebra y Ecuaciones en 1º de ESO. (Trabajo Final de Máster no publicado). Universidad de Extremadura, Badajoz-España. Terça-feira, 16 de julho de 2013 207 Harlen, W. (2012). The role of assessment in developing motivation for learning. En J. Gardner (Ed.), Assessment and Learning (pp. 171-183). California: Sage. Social Skills of Immigrant and Native Adolescents Telma Ribeiro; Lara Ayala Nunes; Cristina Nunes; Ida Lemos Immigration represents a source of social, cultural, and economic empowerment but also a source of problems and social conflicts. In the process of integration, adolescence is a critical period, since at this stage immigrant adolescents may be more vulnerable to the exposure to harmful factors, which often leads to serious and long lasting negative outcomes. Therefore, the individual's vulnerability may interact with the immigrant situation as social group. Immigration is a stressful process associated, in the case of adolescents, with challenges regarding the adaptation to the school context, the peer group, the cultural and social environment and often the new language. In this study, we compared the social skills of immigrant and native adolescents and its associations with some indicators of the adolescents’ academic adjustment. The sample consisted in 407 adolescents (157 immigrants and 250 natives), with an average of 14 years, living in the Algarve. We administered the Social Skills Rating System and a questionnaire of socio-demographical data. Results suggest a positive relationship between social skills and academic failure. Immigrant students reported greater school absenteeism, when compared to native students. However, we did not observe significant differences between immigrant and native adolescents in social skills competences or other academic adjustment indicators. Implications for intervention programs that may promote the adaptation of immigrant youths are discussed. Factorial Analysis Of The School Attitude Assessment Survey-revised (saas-r): An Instrument To Identify Academically Able Students Who Underachieve In Spanish Population Pablo Miñano ; Juan Luis Castejón; David Albert The purpose of this study was to analyse the factorial structure and reliability of a Spanish version of School Attitude Assessment Survey-Revised (SAAS-R) of McCoach and Del Siegle (2003). This questionnaire expects to identify and assess five factors that are associated with a discrepancy between potential or ability, and performance or academic achievement. The sample was comprised of 1400 Spanish students in the first and second year of Compulsory Secondary Education, from public and private schools of Alicante (Spain). The results of exploratory factor analysis show that, as well as the validation study, a five factors matrix: Academic self-perceptions, Attitudes toward schools, Attitudes toward teachers, Goals value, and Motivation/Self-regulation. Total scale obtains a Cronbach’s alpha of .94, whereas the 5 factors achieve alpha reliability of .85 to .90. Finally, the results obtained and their implications for education are discussed. 208 Programa Descritivo Competências Criativas e Envolvimento com a Aprendizagem: Realidades Distintas em Adolescentes? Maria de Fátima Morais; Ivete Azevedo; Saúl Neves Jesus; Iolanda Ribeiro; Sara Brandão Os conceitos de criatividade e de motivação têm aparecido na literatura como relacionáveis. Ser criativo envolve elevada motivação, particularmente considerando a motivação intrínseca. Por seu lado, estar motivado, envolvido, face à aprendizagem em contexto escolar e ser criativo, são requisitos fundamentais para a atualidade. Que relação existe entre competências criativas e a motivação para aprender na escola? Foram administrados, a 218 alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, provas de realização criativa figurativa e uma escala de motivação para a aprendizagem escolar. Os resultados indicam ausência de relações significativas entre as duas variáveis. Sugestões interpretativas são então apontadas e discutidas implicações para a prática educativa. Ensino Colaborativo: Partilha de Saberes e Interesses Filomena Ponte; Eduardo Duque Na construção partilhada do conhecimento, o critério é o da reciprocidade, contudo, a perspectiva desdobra-se no “eu” e o “outro”, ou seja, aceitar o outro e partilhar os desempenhos. É um formato de cooperação que pressupõe envolvimento e equidade de interesses. Colaborar e Cooperar são dois conceitos baseados numa filosofia de interação, facilitadora de uma produção consensual. Boavida & Ponte (2002), referem colaboração como uma forma peculiar de cooperação, passando pela aceitação e envolvência da tarefa, conjuntamente desenvolvida, uma troca de saberes, uma construção partilhada do conhecimento. O objetivo deste estudo centra-se na qualidade da relação e na caraterização do modelo de ensino colaborativo entre o docente de educação especial e docente do ensino regular. O método utilizado é de natureza qualitativa, com uma amostra de conveniência, com um grupo de professores (n=19) do ensino regular e professores do ensino especial (n=5). Os resultados demonstram grande motivação, empenho e envolvência entre professores, quer a nível de planificação e organização de atividades, assim como alto nível de interesse manifestado pelos alunos, articulando saberes, numa perpetiva de aprender a aprender. Las Tecnologías de la Información y la Comunicación: Percepción y Uso de los Docentes en el Aula Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Vicente Sánchez; Mª Isabel Gómez-Nuñez; Maria Vicent Juan; Antonio Perez El presente estudio analiza las diferencias de frecuencia de uso de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) por sexo y edad en una muestra de 703 docentes de 21 a 65 años (M = 36.6 años) de educación infantil y primaria. El instrumento utilizado fue un cuestionario elaborado ad hoc que mide el uso y la percepción de las TIC que tienen los docentes. El análisis de los datos se realizó mediante análisis descriptivos y análisis de varianzas (ANOVA). Los resultados indican que no existen diferencias estadísticamente significativas Terça-feira, 16 de julho de 2013 209 del uso de las TIC en función del sexo, si bien un análisis pormenorizado de los datos señala que las docentes utilizan con mayor frecuencia la cámara y el vídeo como material de apoyo y recurso en el aula. Además, los resultados señalan que el grupo de docente jóvenes (21-30 años) utilizan significativamente más las TIC en su labor profesional que los docentes mayores (46-65 años). Concretamente, los maestros más jóvenes utilizan más frecuentemente las TIC y programas educativos (software) en su práctica pedagógica, así como medio de comunicación con las familias y otros docentes. Diferencias en la Percepción de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (tic) Según la Experiencia Docente de los Maestros Vicente Sánchez; Beatriz Delgado; Nieves Gomis; Carolina Gonzalvez Maciá; Belén Gisbert Ferrándiz; José Manuel García-Fernández El propósito de la presente investigación es analizar las ventajas e inconvenientes percibidos del uso de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC) por los maestros de educación infantil y primaria en función de los años de experiencia docente. Para ello se administró a 703 docentes (edad media = 36.6 años) un cuestionario elaborado ad hoc que permite analizar el uso y la percepción de las TIC en el contexto escolar y personal. La evaluación de los datos se obtuvo mediante análisis descriptivos y análisis de varianzas (ANOVA). Los resultados obtenidos no muestran diferencias estadísticamente significativas con los años de experiencia docente en relación a los inconvenientes percibidos pero sí señalan diferencias en relación con las ventajas percibidas. Un análisis posterior indica que los docentes con más experiencia (16 a 42 años) respecto a los de menor experiencia encuentran la falta de preparación y el aumento del tiempo de dedicación como inconvenientes a destacar para incorporar las TIC en su dinámica escolar. Además, éstos manifiestan una menor valoración de las ventajas de las TIC en cuanto al aprendizaje cooperativo y la interactividad, la facilidad de uso, flexibilidad y variedad de códigos de información y como elemento motivador en el proceso de enseñanza-aprendizaje. Bullying: a Perceção do Suporte Sóciofamiliar no Desenvolvimento de Comportamentos Agressivos em Adolescentes Ana Cláudia Nunes; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia Os estudos recentes referem que o suporte familiar parece influenciar o desenvolvimento de comportamentos agressivos. Afirmam ainda a existência de uma relação entre o comportamento de bullying e o suporte que os jovens recebem das suas famílias. Um ambiente familiar sentido como pouco afetivo ou demasiado rígido poderá aumentar a probabilidade da ocorrência de comportamentos agressivos nos jovens. No que concerne aos fatores de risco inerentes ao meio próximo, não familiar, podemos identificar os seguintes: convívio com amigos e colegas desviantes e, ainda, a rejeição dos pares. Este estudo tem como principal objetivo analisar a relação entre a perceção que os jovens têm do seu suporte familiar e os diferentes tipos de comportamentos agressivos. Participaram, neste estudo, 400 adolescentes (idades compreendidas entre os 12 e os 210 Programa Descritivo 18 anos, a frequentarem o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário). Os estudantes preencheram um Questionário Sociodemográfico; a Escala de Auto-Avaliação da Agressão (Gouveia, Leal, Cardoso, Sangalhos & Nunes, 2013); a Escala de Perceção do Suporte Social Familiar (PSS-Fa; Gouveia, Leal, Cardoso, Sangalhos & Nunes, 2013) e a Escala de Perceção do Suporte Social dos Amigos (PSS-Am; Gouveia, Leal, Cardoso, Sangalhos & Nunes, 2013). No que respeita ao ambiente próximo, os resultados sugerem como fatores de proteção para o desenvolvimento de comportamentos agressivos: o sentimento de pertença à família; um grupo de amigos e colegas que desvalorizam o desvio; a aceitação por parte dos pares; e ter amigos que oferecem proteção e apoio. Em síntese, os fatores de risco e de proteção a considerar nos contextos próximos remetem para aspetos inerentes à família (natureza dos vínculos familiares) e, ainda, aspetos referentes aos companheiros e amigos (características dos mesmos e natureza dos vínculos estabelecidos com eles. Podemos concluir que é urgente prever e prevenir a emergência de condutas agressivas entre adolescentes, através do balanceamento dos vários fatores de risco e proteção identificados no indivíduo e nos contextos sociais em que este está inserido. Bullying: a Importância das Atitudes dos Professores no Desenvolvimento de Comportamentos Vitimizantes ou Agressivos em Adolescentes Tânia Sangalhos; Isabel Pereira Leal; Patrícia Gouveia O papel do professor e o conhecimento que este tem acerca do bullying nas escolas ainda é um ponto pouco estudado. Segundo alguns estudos as crianças têm receio em contar aos professores os comportamentos violentos que se sucedem nas escolas, o que acaba por ter repercussões nas mesmas. Este estudo tem como principal objetivo aceder às atitudes dos professores perante situações de bullying e perceber de que forma estas poderão contribuir para o desenvolvimento de comportamentos de bullying (vitimizantes ou agressivos) nos adolescentes. Participaram, neste estudo, 400 adolescentes (idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, a frequentarem o 3.º ciclo do ensino básico e o ensino secundário) e 40 professores. Os estudantes preencheram um Questionário Sociodemográfico; a Escala de Auto-Avaliação da Agressão (Gouveia, Leal, Cardoso, Sangalhos & Nunes, 2013) e a Escala de Agressão e Violência Escolar (AVE, versão experimental da adaptação portuguesa de Gouveia & Neves, 2011). Os professores preencheram um Questionário Sociodemográfico, o Questionário de avaliação das respostas dos professores ao bullying (Bush, M. D., 2009, versão traduzida por Gouveia, Leal & Cardoso, 2011). Os resultados apontam para uma fraca perceção do bullying por parte dos professores, atuando de forma insuficiente para a redução e interrupção das situações de bullying. Concluímos que estes resultados se podem dever ao fato de a maioria dos comportamento de bullying ocorrerem fora da visão dos adultos e pelo fato de grande parte das vítimas não reagir ou falar sobre a agressão sofrida. Terça-feira, 16 de julho de 2013 211 La recuperación de información en alumnos de Educación Primaria y Secundaria Manuel Galán; Montserrat Marugán; Marcela Palazuelo; Emma González Conceptualización: Desde 1879, cuando el filósofo alemán Hermann Ebbinghaus revolucionó la psicología cognitiva con sus estudios experimentales sobre la memoria humana hasta la actualidad, se han realizado numerosas investigaciones de enorme interés sobre estrategias de memoria para distintos ámbitos de aplicación (Atkinson & Shiffrin, 1968; Baddeley, 1997; Bartlett, 1932; Beltrán, 2003; Biggs, 1987; Bransford, Brown & Cocking, 2000; Marugán & Román, 1997; Massone & González, 2003; Monereo, 2000; Pozo & Monereo, 2002; Robert, 1990;entre otros). Objetivos: Partiendo de una mayor o menor eficacia del aprendizaje se analiza la influencia de la codificación nemotécnica y relacional de la información en los procesos y estrategias de recuperación de la misma. Metodología: Se ofrece un esquema del planteamiento de un programa de entrenamiento para un adecuado trabajo de codificación nemotécnica de aplicación en el ámbito escolar. Resultados y conclusiones: Se muestran los resultados del análisis del uso de estrategias de recuperación en alumnado de niveles de Educación Primaria y Secundaria. Estos indican que cuanto mayor es el nivel educativo de los sujetos, mejor y más apropiada es la utilización de las mnemotecnias y estrategias de relación y recuperación. 9:30-10:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: M.ª do Céu Taveira How to Engage Students in School by Applying Some Lessons from Cognitve Psychology Dr. Robert Burden This paper will describe how the concept of ‘Thinking Schools’ has been developed at the Centre for Teaching Thinking and Dialogue at the University of Exeter. By joining together the lessons learnt from the literature on effective schools and recent learning theory we have constructed a definition of a thinking school as a learning community. Schools that can produce evidence of how they meet set criteria that they are teaching all their pupils to become successful learners can apply to the University Cognitive Education Development Unit for formal accreditation as a Thinking School. To date, more than 50 schools have achieved this award across the world. Current research is in place to measure the outcomes on student learning, behaviour and engagement in school. 212 Programa Descritivo 10:30-11:30 Comunicações Mesa 21 – Sala 7 Chair: Adelinda Candeias Um Percurso Curricular Alternativo – Instrumento de Vinculação na Produção de Sujeitos Manuel Cabeça O objecto configurado incide sobre os discursos de docentes relativamente à implementação de um percurso curricular alternativo (PCA). Mobilizando um quadro de análise decorrente da sociologia da acção pública, que permite colocar em realce ideias e valores perante a acção dos actores, destacam-se conceitos como os de referencial, regulação e instrumento. Neste quadro o PCA é visto e analisado enquanto “dispositivo de governamentalidade” que tem como objectivo a regulação escolar dos comportamentos no sentido de garantir a “normalização” de processos e atitudes, a vinculação administrativa do aluno ao trabalho escolar. Estando o PCA no seu primeiro de três anos de implementação, o trabalho tem como objectivo analisar a sua implementação. Esta análise subdivide-se em duas dimensões. Por um lado, enquanto processo de investigação-acção, com contornos de formação-acção, considerando o significativo envolvimento no apoio que se configura aos docentes, que culminará em relatório para apoio à organização dos anos subsequentes. Por outro lado, passa também por analisar como uma prática pedagógica de âmbito local produz indivíduos, isto é, que formas de agir e pensar são instituídas perante a implementação desta opção perante um conjunto específico de alunos. Esta produção de sujeitos pode ser perspectivada na articulação entre interesses locais, expressos na definição e implementação do PCA (currículo, organização, recursos, entre outros), e as políticas nacionais, decorrente da acção contingencial perante orientações normativas (nomeadamente metas de sucesso e abandono, riscos sociais). Entre narrativas ou justificações e estratégias de acção, destacam-se como ideias a desenvolver: o PCA, enquanto forma local de regulação dos comportamentos e das relações entre alunos e a escola, surge como elemento terapêutico de restabelecimento de equilíbrios perdidos; estes equilíbrios assentam na re-configuração da “geografia da acção”, na criação de elementos factuais de ligação entre o presente e o futuro, ou seja, aquele que é o aluno e aquele que será o “cidadão social”. Regista-se, por outro lado, o confronto e a tensão, quando não a contradição, entre teorias e práticas, entre politicas e acção decorrente da falta de flexibilidade da “gramática escolar” para atender à diferença. Integrating and Validation of New Tests in Migrant School Context: Overview on Diagnostic Assessment and Academic Achievement in Second Language Sandra Figueiredo; Margarida Martins In the last decades the scientific research in the language acquisition area has focused the second language dimension, examining the learning processes of individuals and providing Terça-feira, 16 de julho de 2013 213 knowledge regarding the learner’s mechanisms and their implications in academic achievement context. The international research in Second Language (SL) Acquisition has provided valid information for intervention in teaching and learning. However, instruments and data from theoretical and practical studies, in portuguese context, are unavailable which difficults intervention in schools, in the specific context of Portuguese as Second Language. Additionally, is of great concern the absence of valid instruments, in educational and scientifc settings. These factors lead to a post-doctoral project that has the main goal the construction of a diagnostic tests battery in Portuguese SL context. There is an ongoing plan organized through four phases: selection of international instruments (and national tests available) to adapt for the portuguese SL context; validation of the instruments in portuguese version; development of an eletronic repository regarding the dissemination of the selected, adapted and developed tests (after the validation process verification); and dissemination of the results and repositor. In this paper will be presented the preliminar descriptive data regarding the selection and translation processes, arguing on the rationales that underlie the structure and scores of the selected tests. Selection of tools is centered in the main international research, with valid psychometric properties. The selected tests will have focus on orality and writing skills (comprehension and production abilities) and will provide evidence for school real migrant contexts. Alongside will be a critical review of instruments, regarding its validation and application, attending to the social and cognitive dimensions involved in the SL context learning and formal setting. Promoção do Envolvimento de Crianças com Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação e seus Pares Através da Formação de Parceiros Comunicativos Diana Correia; Manuela Sanches-Ferreira; Joana Pinto Para uma educação inclusiva são essenciais aspetos como participação, envolvimento e interação social. Contudo, existem diversos estudos a indicar que os indivíduos com incapacidades apresentam restrições de participação, menores índices de interação, menor número de amizades, tendo portanto dificuldades em estabelecer interações positivas. Este acontecimento é agravado no caso de crianças com graves dificuldades de expressão verbal oral, isto é, com restrições de fala, que se suportam de um sistema aumentativo e alternativo de comunicação (SAAC). Neste sentido, o desafio da inclusão não é apenas organizar a comunidade educativa para acomodar as crianças em situação de incapacidade, mas sim perceber como organizá-la para dar uma resposta de qualidade a todos os alunos, alterando assim o foco de atenção do individual para o contexto. Habilitar a escola a utilizar um SAAC é muito mais do que disponibilizá-lo fisicamente ou intervir isoladamente com a criança, passa por criar círculos de suporte. Para isso tivemos como objetivo descrever e analisar o impacto de uma intervenção dirigida aos parceiros comunicativos de uma criança utilizadora de SAAC sobre o envolvimento social, em contexto de jardim-de-infância. Os indicadores de mudança foram procurados através da análise do estatuto sociométrico do aluno, de comportamentos sociais e comunicativos. Para o efeito recorreu-se ao “comboio 214 Programa Descritivo da amizade”, a tabelas de frequência de comportamentos comunicativos e a tabelas de duração de jogo interativo. Assim, trata-se de um estudo de caso único, cujos participantes foram um aluno de 5 anos, utilizador de SAAC, os seus 24 pares, duas docentes e uma assistente operacional. O programa intervenção foi subdividido em duas etapas: ensino de estratégias comunicativas aos agentes educativos e ensino da utilização do SAAC aos pares. Após intervenção verificou-se o aumento do tempo despendido em jogo interativo e da quantidade de interações, mas com predomínio da comunicação não-verbal sobre a comunicação aumentativa. A análise dos resultados obtidos neste estudo sugere a intervenção com parceiros comunicativos de crianças com restrições de comunicação conduz a um maior envolvimento entre a criança e seus pares, mas não é suficiente uma complexificação da forma de comunicação. O Envolvimento dos Estudantes na Escola como Pilar para a Gestão Educativa Autárquica – Odemira 2020, Odemira Território Educativo Hélder Guerreiro; Natália Correia; Clara Oliveira; Tânia Santos; Telma Guerreiro; Tiago Pereira Respondendo aos desígnios do documento de desenvolvimento estratégico (Odemira 2020) e a uma relação estruturante com os planos de desenvolvimento económico e social, o Município de Odemira iniciou um processo de construção da sua nova Carta Educativa (Carta Educativa “3G”) que incorporará no seu seio os Planos Educativos Municipais (2014-2016 e 2017-2019) e o Observatório das Políticas Educativas do Concelho de Odemira. Estes recursos têm como principais objetivos a definição de metodologias de recolha e análise de dados (indicadores e resultados de variáveis) que permitirão um melhor acompanhamento do percurso da população escolar do concelho desde o ensino pré-escolar até à conclusão do ensino superior e a elaboração de documentação que possa suportar a definição e implementação de políticas públicas que potenciem o desenvolvimento e a melhoria dos indicadores de educação e formação do concelho. Sendo o conceito e os modelos conceptuais do envolvimento das/os estudantes na Escola um dos principais indicadores para o estudo dos fatores que concorrem para a baixa participação das/os estudantes na escola, o seu baixo desempenho académico e o abandono escolar precoce, entende o Município de Odemira realizar um estudo aprofundado sobre este conceito nas/os estudantes do concelho de Odemira enquanto fator chave de desenvolvimento das referidas ferramentas. A presente comunicação pretende discutir os fundamentos que estão na base da definição da política educativa municipal do concelho de Odemira, o papel do estudo do envolvimento das/os estudantes na mesma e, finalmente, a apresentação de dados preliminares dos estudos entretanto efetuados. Terça-feira, 16 de julho de 2013 215 Mesa 22 – Sala 5 Chair: Alberto Rocha Clima de Sala de Aula para Criatividade, Motivação para Aprender e Ambiente Familiar: Estudo Comparativo entre Alunos Superdotados e Não Superdotados Denise de Souza Fleith; Isadora Oliveira Lemos; Marina Maia Carmo; Saskia Vossenaar Brito Enquadramento Conceptual: Criatividade tem sido investigada sob uma perspectiva sistêmica, sendo considerada um processo dinâmico e contínuo, resultante de fatores intraindividuais e ambientais. Esse fenômeno tem sido também examinado sob a ótica da superdotação. Nos últimos trinta anos, tem caído por terra a noção de superdotação atrelada exclusivamente a um QI alto. Outros aspectos como influência do ambiente, motivação e, principalmente, criatividade têm sido destacados. Objetivos: O objetivo do estudo foi verificar se havia diferença na percepção de alunos superdotados e alunos não superdotados em relação ao clima de sala de aula para criatividade, ambiente familiar e motivação para aprendizagem, bem como comparar a percepção de alunos superdotados acerca da sala de aula regular e sala de recursos (sala de atendimento ao aluno com altas habilidades) quanto ao clima de sala de aula para criatividade. Metodologia: Participaram do estudo 96 estudantes de 4.º e 5º ano do ensino fundamental de escolas brasileiras particulares e públicas, sendo que 30 frequentavam salas de recursos para alunos com altas habilidades e superdotação. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Avaliação da Motivação para Aprender de Alunos do Ensino Fundamental, Escalas de Qualidade de Interação Familiar e Escala sobre Clima para a Criatividade em Sala de Aula. Para avaliar as questões de pesquisa, foram feitas análises de variância e análises por meio de estatística descritiva. Resultados: Os resultados indicaram que os alunos superdotados relataram possuir uma motivação intrínseca menor quando comparados aos não superdotados, e os alunos não superdotados avaliaram de forma mais positiva o modelo parental de suas mães quando comparados aos superdotados. Foram observadas diferenças entre a percepção de alunos superdotados e alunos não superdotados quando ao clima de sala de aula para criatividade. Ademais, os alunos superdotados avaliaram mais positivamente o clima para criatividade da sala de recursos. Verificou-se correlação positiva significativa entre percepção do clima de sala de aula para criatividade e motivação intrínseca. Conclusão: Os achados revelam a necessidade da implantação de programas educacionais que forneçam oportunidades para o desenvolvimento do potencial criativo de cada aluno, especialmente do superdotado, trabalhando em atividades que lhes interessem e deem prazer. 216 Programa Descritivo “À Boleia Nas Escadas Proibidas”: Estratégias das Crianças para a Integração na Escola num Ano de Transição Armanda Zenhas; Cristina Rocha; Pedro Silva Esta comunicação situa-se no âmbito de uma investigação mais alargada, de natureza etnográfica, sobre a experiência da criança na interface escola-família e tem como objetivo examinar como as crianças de uma turma de 5º ano, durante este ano crítico de transição, experienciam os espaços e as regras da nova escola e como se carateriza o seu envolvimento na escola ao longo do ano letivo. O delineamento do estudo enquadra-se na grelha concetual de Montandon (Cléopâtre Montandon, 1997) sobre a “experiência” das crianças relativamente à sua socialização, comportando as dimensões “emoções”, “ações” e “representações”, e nos conceitos de “dualidade da estrutura” (Anthony Giddens, 2000), e de “reprodução interpretativa” e “ajuste secundário” (William Corsaro, 2011). A opção pelo método etnográfico é consentânea com a assunção teórica da criança como ator social, numa pesquisa que pretende dar voz às crianças e permitir-lhes tomar parte ativa no processo de investigação. Para além das “técnicas centrais” da etnografia, como a “observação participante” e o registo de “notas de campo”, foram utilizadas outras “técnicas periféricas” (Pedro Silva, 2009) de recolha de dados, nomeadamente atividades participativas com as crianças. Os dados recolhidos foram sujeitos a análise qualitativa de conteúdo. Se os fatores contextuais mostraram condicionar fortemente o envolvimento das crianças na nova escola, estas revelaram-se atores sociais competentes, agindo de forma intencional e estratégica face aos desafios colocados por esses fatores, muitas vezes geradores de mal-estar. A forma criativa como se apropriaram de recursos e estratégias para ultrapassarem as dificuldades que encontravam regista-se, por exemplo, tanto no seu envolvimento ativo nos tempos/ espaços gerados pelas atividades propostas pela pesquisa, como na apropriação, numa perspetiva contextual securizante, das relações criadas com a investigadora. Os resultados acentuam a necessidade de reflexão sobre o impacto de fatores contextuais relacionados com a dimensão das escolas (incluindo o espaço físico, o número de alunos e sua diversidade etária, o tipo de regras e a (não) participação das crianças na sua definição e/ou aplicação) na qualidade do envolvimento das crianças na escola. Escola do Campo: Influências Contextuais no Processo de Inclusão Educacional Ane Carine Meurer; Fabiane Adela Tonetto Costas As escolas itinerantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST foram fechadas no estado do Rio Grande do Sul/Brasil no ano de 2009. Os alunos dos acampamentos foram encaminhados para as escolas da rede pública de ensino. Em vista disso, objetivou-se através dessa investigação: compreender o processo de inclusão educacional de crianças e adolescentes oriundos do MST na rede pública; investigar o processo de interação entre escolas e MST e refletir sobre a realidade educacional nas áreas da reforma agrária pertencentes a um município no interior do Rio Grande do Sul/Brasil. Para operacionalizar esta pesquisa optou-se pelo enfoque qualitativo (Minayo, 2010) através da pesquisa-participante Terça-feira, 16 de julho de 2013 217 (Haguette,1999). O espaço da investigação foi uma escola da rede pública com cerca de 200 alunos. Como resultados registra-se que os alunos pertencentes ao MST advindos da escola itinerante apresentam um posicionamento crítico em relação à realidade, mobilizam-se e propõem, mas apresentam algumas lacunas relacionadas ao conhecimento científico convencionado historicamente pela escola formal. Além disso, o MST, através dos pais, participa das questões relacionadas à escola, inclusive ao currículo. Concluindo pode-se observar que ao mesmo tempo em que guardam o sentimento de pertença, ainda necessitam que a escola adapte seu currículo aos conteúdos pertinentes à educação do campo, pois quem efetivamente não pertence ao assentamento são os professores e, por não conhecerem a realidade do MST, as suas histórias, os seus projetos, precisam estar abertos para transformar a escola em uma escola dos assentados. El Papel de los Proyectos Colaborativos en la Relación Escuela-Entorno: un Estudio de Caso Ángela Martín-Gutiérrez; Jesús Conde-Jiménez This communication is part of the master thesis "Partnership with the environment: looks from the Secundary schools from Andalusian" (Martin 2011), whose main objective is to know what collaborative relationships with the environment, from an educational perspective, maintain the Andalusian centers of Secondary education. This study has led to the selection of a case study of an educational centre of Seville, in order to: 1) To know with the types of projects linked to the environment, promoted from educational centres and the agents involved; (2) To identify what apprenticeships are intended to cover these projects; and (3) To know the advantages and disadvantages of these projects, from the point of view of students. The methodology of this work focuses on the development of a case study. For this purpose the data are collected through observations, interviews and analysis of documents from the Center, subsequently analysed with qualitative analysis software Atlas.ti v.5.0. The extracted results show, that most of the projects in collaboration with the environment, are entrepreneurial and educational center agents involved therein, are both teachers and students. In relation to the learning that is intended to cover these projects, they are competence, i.e., aim that students develop basic skills and key competences for lifelong learning. Within the conclusions of this study and sharing the idea raised by Save the Children (2008), we can say that the promotion of participation, brings benefits to students, such as creativity, autonomy, improvement of personal relationships, promote critical sense and a greater involvement and interest in real issues. 218 Programa Descritivo Mesa 23 – Sala 1 Chair: Anabela Pereira Envolvimento Parental e Desenvolvimento Sócio-Académico de Adolescentes: Reflexões e Resultados no Ensino Secundário Português Marisa Costa; Luísa Faria Enquadramento Conceptual: O envolvimento parental (EP) no percurso académico dos filhos enquadra-se no conjunto de variáveis parentais que a investigação tem associado ao desenvolvimento sócio-académico dos alunos (Fan & Williams, 2010). Objetivos: Pretende-se com esta investigação apresentar um quadro exploratório do EP no ensino secundário (tal como é percecionado pelos Encarregados de Educação – EE) e do seu impacto no desenvolvimento sócio-académico dos alunos. Metodologia: Para tal, esta investigação subdivide-se em dois estudos, um de cariz qualitativo e outro de cariz quantitativo. Assim, num primeiro momento, realizaram-se dois focus groups com pais (7 e 9 participantes cada) para captar as perceções destes sobre a temática em estudo e, num segundo momento, avaliaram-se essas perceções através da administração do Questionário de Envolvimento Parental – Ensino Secundário (Costa & Faria, 2011) a uma amostra de 605 EE. Resultados: Assumindo que o EP neste ciclo escolar se processa de forma diferente, comparativamente com os ciclos precedentes, os participantes tenderam a definir este construto apontando comportamentos/aspetos específicos que se integraram nas dimensões teóricas estabelecidas a priori, nomeadamente: (i) a participação ativa na vida escolar; (ii) a comunicação EE-Escola; e (iii) o acompanhamento do estudo dos filhos. Com o intuito de perceber quais destas dimensões permitiriam diferenciar os EE quanto ao seu grau de envolvimento, procedeu-se a uma análise de clusters, da qual emergiram dois agrupamentos de EE (os mais e os menos envolvidos no percurso académico). Constatou-se ainda que, em consonância com os discursos, a dimensão que permitiu diferenciar melhor esses dois agrupamentos de EE foi a participação ativa na vida escolar (reuniões, eventos e decisões escolares). Por último, quando analisada, através de ANOVA, a influência desse maior e menor EP no desenvolvimento sócio-académico dos alunos (autoeficácia, eficácia coletiva, rendimento académico e sentimentos sobre a escola) verificou-se que os alunos, cujos EE eram mais envolvidos, tendiam a expressar maior sentido de eficácia coletiva e individual (esta última, com significância marginal). Nas restantes variáveis não se evidenciaram diferenças significativas. Conclusão: Os resultados parecem ilustrar que o EP no percurso educativo dos adolescentes não foi secundarizado, exercendo influência no desenvolvimento sócio-académico dos alunos. La Participación de los Jóvenes de 15 a 17 Años ante el Uso y Consumo de Tecnologías de la Información y de la Comunicación F. Javier Ballesta; Josefina Lozano; M.Carmen Cerezo; Salvador Alcaraz En estos últimos años se ha visto un incremento exponencial en el uso de los medios digitales a todos los niveles. Por ello, consideramos que se hace necesario, desde el ámbito educa- Terça-feira, 16 de julho de 2013 219 tivo, conocer los referentes e indicadores que valoren el consumo digital de nuestros jóvenes para plantearnos metodologías colaborativas que nos ayuden a favorecer una educación en y para el consumo de medios digitales, entendiendo que un primer paso sería conocer el equipamiento, acceso y uso para valorar lo que hacen dichos adolescentes cuando interaccionan con estos medios digitales. El objetivo de la comunicación es analizar el uso y consumo de medios digitales (Internet, redes sociales, teléfono móvil, consola de videojuegos y televisión) del alumnado educación secundaria de la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia. Por tanto, en este trabajo se van a presentar los resultados de una investigación, en la que han participado un total de 2695 alumnos de 3º y 4º de la ESO de 15 centros educativos públicos y concertados, a los que se les administró un cuestionario de 73 ítems, con cuatro opciones de respuesta, estructurándose en seis dimensiones que recogen la información referida al uso y consumo de los diferentes medios digitales. Los datos fueron analizados con el paquete estadístico SPSS for Windows 15.0, utilizando estadísticos descriptivos. De los resultados obtenidos habría que destacar las diferencias que se aprecian entre el uso y consumo de los medios digitales por género, ya que los chicos y las chicas no los usan, de la misma manera. Las diferencias más significativas las encontramos en la participación en las redes sociales, en el uso de la consola y ante el consumo de la televisión. En los otros dos medios analizados las diferencias no son tan significativas pero se ha de destacar el consumo de Internet y del móvil entre los jóvenes de 15 a 17 años de ambos sexos. O Sonho Vocacional: o Papel da Percepção de Aceitação-Rejeição de Pais e Professores na Construção de Carreira de Estudantes do 9.º Ano de Escolaridade Francisco Machado; Márcia Machado; Andreia Dias O presente trabalho de investigação debruça-se sobre o papel que a Aceitação-Rejeição Interpessoal (Rohner, 1986, 2004) tem sobre o desenvolvimento vocacional dos\as estudantes de 9º ano, especialmente na sua capacidade de realizar escolhas vocacionais ajustadas. Mais especificamente, interessou-nos avaliar a forma como a qualidade das relações interpessoais entre figuras parentais e alunos\as, assim como entre alunos\as e professores\as se encontra associada à forma como os\as estudantes estão preparados\as para lidar com as tarefas e decisões vocacionais com que se deparam ao longo do seu percurso escolar. A preparação dos\as estudantes para fazerem decisões vocacionais ajustadas e congruentes é fundamental para promover maior motivação e garantir um maior envolvimento com a escola e com currículo escolar. Com o intuito de atingir os nossos objectivos, foram aplicados o Questionário de Aceitação-Rejeição do Professor (TARQ; Rohner, 2004), o Questionário de AceitaçãoRejeição Parental (PARQ; Rohner, 2004) e a Career-Adaptabilities Scale (CAAS)–Portugal Form (Duarte, Soares, Fraga, Rafael, Lima, Paredes, Agostinho & Djaló, 2011) a uma amostra de 107 estudantes do 9º ano de escolaridade. Os resultados encontrados mostram uma relação significativa entre a perceção de aceitação e rejeição pelo professor e a adaptabilidade 220 Programa Descritivo v ocacional, ao contrário do que acontece com as figuras parentais, onde não se encontraram resultados significativos. Adicionalmente, e num análise parcial de acordo com o sexo dos sujeitos, foi possível perceber que a associação entre a percepção de aceitação-rejeição por parte dos professores e a adaptabilidade vocacional é muito mais acentuada no sexo masculino. Estes resultados vêm realçar a importância da qualidade das relações interpessoais e a expressão de afecto entre alunos e professores é importante para o desenvolvimento de competências de gestão de carreira. A Importância da Percepção de Aceitação-Rejeição pelo Professor nos Processos de Sala de Aula e no Desempenho Académico de Estudantes do Segundo Ciclo Francisco Machado; Márcia Machado; Marisa Azevedo O presente trabalho de investigação debruça-se sobre o papel que a Aceitação-Rejeição Interpessoal (Rohner, 1986, 2004) tem sobre a dinâmica da sala de aula. Mais especificamente, interessou-nos avaliar a importância da qualidade das relações interpessoais entre alunos\as e professores\as e a sua relevância para o clima de sala de aula, nomeadamente porque o clima criado na sala de aula, está relacionado com o grau de cooperação e envolvimento dos\as alunos\as no processo de ensino-aprendizagem (Vieira, 2000; Gaitas & Silva, 2010; Wubbels, Brekelmans, Brok & Tartwijk, 2006; Pianta, La Paro & Hamre, 2008). Baseados na importância que a literatura científica atribui à relação professor-aluno , o nosso objectivo focou-se sobre a avaliação da importância que a percepção que os\as alunos\as têm de ser aceites ou rejeitados pelos seus professores tem sobre a dinâmica da sala de aula e sobre o seu rendimento académico. Para atingir os nossos objectivos, aplicamos o Questionário de Aceitação-Rejeição do Professor (TARQ; Rohner, 2004) e o Inventário de Processos de Sala de Aula (IPSA; Bastos, Barbosa, Oliveira & Dias, 2009), a uma amostra de 184 estudantes do segundo ciclo. Os resultados mostram que a percepção de aceitação pelo professor se encontra significativamente associada com algumas dimensões específicas no contexto de sala de aula, nomeadamente a interação positiva entre professor e alunos e estimulação da linguagem, assim como com um maior rendimento académico. Estes resultados sublinham a importância da qualidade da relação na díade professor-aluno, nomeadamente em termos de expressão de aceitação/afecto, não só para o funcionamento da sala de aula, mas também para o rendimento académico dos estudantes. Avaliação das Aptidões Sociais das Crianças na Educação Pré-escolar Rosa Maria Gomes; Anabela Pereira; Paula Vagos Enquadramento Conceptual: a especificidade dos contextos educativos como mediadores do desenvolvimento socio-emocional da criança, através das interações positivas são cruciais para o seu envolvimento no jardim-de-infância e, por conseguinte, para o desenvolvimento holístico. A qualidade das interações que ocorrem entre educador-criança reforça a autoestima, o autoconceito e a autonomia da criança, favorecendo a aceitação entre pares e devolver-lhe sucesso na aprendizagem. Terça-feira, 16 de julho de 2013 221 Objetivo: avaliar o perfil das competências sociais das crianças que frequentam a educação pré-escolar, na perspetiva dos educadores de infância. Metodologia: a amostra é constituída por 581 crianças, com idades compreendidas entre os 2 e 7 anos de idade, que frequentam a educação pré-escolar, em média há 18 meses. Foi aplicada a subescala Aptidões Sociais (EAS), da “Escala Comportamental para crianças em idade Pré-Escolar – PKBSpt” de Gomes & Pereira, (2009), versão portuguesa do PKBS-2 (Merrell, 2002), tipo likert, com quatro níveis de resposta, que procura avaliar as aptidões sociais e emocionais, na primeira infância, com a participação dos educadores. Os dados foram analisados com o SPSS (Statistical Package of Social Science), versão 17,0 para Windows e o Microsoft Excel (2010). Resultados: os principais resultados mostram que as crianças apresentam um comportamento moderado (51%), na dimensão Cooperação Social. Ao nível da Interação Social os comportamentos são avaliados como moderado (45%) e alto (29%). Já os comportamentos ao nível da Autonomia Social são ligeiramente mais baixos, mas ainda avaliados como moderados (37%) e altos (36%). Os níveis mais baixos de aptidões sociais mostram que 21 a 25% das crianças apresentam baixas competências nas dimensões analisadas. Conclusão: a maioria das crianças que frequentam a educação pré-escolar apresenta comportamentos ajustados ao nível da cooperação, interação e autonomia social, interagindo positivamente, nos contextos educativos. No entanto, as baixas competências sociais em análise, resultaram em valores ainda preocupantes e que devem ser tidos em conta. Por último, serão feitas algumas reflexões sobre as implicações deste estudo ao nível do envolvimento das crianças, nos contextos educativos para a infância. Mesa 24 – Sala 6 Chair: Vitor Franco Envolvimento dos Alunos na Escola: um Estudo com Alunos do 7.º e do 9.º Ano Ana Rola; Feliciano Veiga O Envolvimento dos alunos na escola (EAE) tem sido apontado, pela literatura, como antídoto do insucesso e do abandono escolar, preditor do rendimento escolar e da conclusão da escolaridade e, ainda, sensível a variações nos fatores contextuais em que o aluno desenvolve as suas atividades. O presente estudo teve como objetivo averiguar a distribuição dos alunos, do 7.º e do 9.º ano, pelas dimensões afetiva e cognitiva do seu envolvimento na escola, e relacioná-las com fatores pessoais e escolares como ano de escolaridade, género, rendimento escolar, e perceções dos alunos relativamente ao apoio da família e dos pares na aprendizagem, à relação professor-aluno, ao controlo e relevância do trabalho escolar, e às suas aspirações e objetivos futuros. A amostra foi constituída por 217 alunos do 7.º e 9.º anos, de duas escolas da cidade de Lisboa, com sujeitos do género feminino e masculino. Na avaliação do EAE foi utilizado o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola – Versão de Estudo”. Na a nálise 222 Programa Descritivo da relação do envolvimento com os fatores contextuais, utilizou-se uma tradução portuguesa do “Student Engagement Instrument” (Appleton, Christenson, Kim & Reschly, 2006). Os resultados apontaram para níveis elevados nas dimensões do EAE, com especial relevância na componente cognitiva. Verificaram-se correlações positivas e significativas entre o EAE e o rendimento escolar, e entre as dimensões do EAE e os fatores contextuais perceções dos alunos relativamente ao apoio da família e dos pares na aprendizagem, à relação professor-aluno, ao controlo e relevância do trabalho escolar, e às suas aspirações e objetivos futuros. Foram detetadas diferenças estatisticamente significativas no EAE em função do género, mas não do ano de escolaridade. Estes resultados conjugaram-se, na generalidade, com outros estudos realizados sobre esta temática. Autoperceção da Vida e Autoconfiança dos Estudantes no Envolvimento e Realização de Projetos Pessoais e Coletivos Maria Ribeiro; Maria Augusta Branco O conceito da satisfação com a vida diz respeito à perceção subjetiva dos estudantes, relativamente à sua própria vida, incluindo os julgamentos cognitivos e reações emocionais frente aos contextos que vivem, bem como, à forma como os experimentam. Já o conceito do otimismo deverá ser entendido como a perceção de uma visão positiva do futuro e autoconfiança na realização dos projetos pessoais e coletivos dos estudantes. Este estudo, de carater quantitativo, transversal, observacional e correlacional teve como objetivos validar as escalas de satisfação com a vida e do otimismo em estudantes de ensino superior e correlacioná-las. Pretendeu-se, também, averiguar se existiam diferenças nos níveis de satisfação com a vida e otimismo, tendo em conta variáveis pessoais, tais como o género e idade e, variáveis de natureza académica, designadamente, área científica do curso e ano académico frequentado. Participaram nesta investigação 836 estudantes que frequentavam, um curso superior, no ano letivo de 2011/2012, numa instituição pública, localizada no Interior Norte de Portugal. Destes, 34,1% eram do género masculino e 65,9% eram do género feminino. Os estudantes tinham idades compreendidas entre os 18 e os 40 anos, registando em média 21 anos de idade (DP±2,5). Os resultados da análise estatística evidenciaram que as caraterísticas psicométricas obtidas são boas atestando que ambas as escalas são adequadas para avaliar o que se propõe nesta investigação. De acordo com os resultados o nível de satisfação com a vida correlaciona-se positiva e moderadamente com o nível de otimismo. Por outro lado, das variáveis pessoais e académicas só o género e o ano académico mostraram ser diferenciadoras do nível de otimismo. Relativamente ao nível de satisfação com a vida registaram-se diferenças, estatisticamente, significativas, tendo em conta o ano académico. A distribuição dos estudantes pelo nível de satisfação com a vida foi o seguinte: Insatisfeitos (14,5%), neutro (6,3%) e satisfeitos (79,2%). Esta investigação procurou encontrar um conjunto de variáveis cujas relações possam constituir novos modelos de perceção e de qualidade de vida a partir do reconhecimento dos significados atribuídos pelos estudantes possibilitando intervenções para melhor e mais facilmente responder às suas necessidades. Terça-feira, 16 de julho de 2013 223 Metas Académicas y Estrategias de Aprendizaje en Estudiantes Españoles de Educación Secundaria Obligatoria Cecilia Ruiz Esteban; Ángela Díaz-Herrero; Mario Gomes; Gonçalo Bernardino; Jennifer Argudo Iglesias Este estudio analizó la relación entre estrategias de aprendizaje y metas académicas. Participaron 64 estudiantes distribuidos en dos grupos. Ambos grupos estaban constituidos por 32 alumnos, el de 2º de ESO con edades comprendidas entre 13 y 14 años y el de 3º de ESO con edades entre 14 y 15 años. Las estrategias de aprendizaje fueron medidas a través del Inventario de Habilidades para el Aprendizaje y el Estudio (LASSI) y las metas académicas mediante el Cuestionario de Evaluación de Metas Académicas (CEMA). Los resultados mostraron, en ambos grupos de estudiantes, relaciones significativas entre algunas estrategias de aprendizaje y las Metas de Aprendizaje y de Logro. En cambio, no se hallaron relaciones significativas entre las Metas de Refuerzo Social y las estrategias de aprendizaje. Envolvimento e Percurso Escolar de Crianças com Sindrome do X Frágil Vitor Franco; Ana Maria Bertão; Madalena Melo; Maria da Graça Santos O envolvimento na escola das crianças com perturbações do desenvolvimento é um factor decisivo para o seu percurso inclusivo. Esse envolvimento faz-se num sentido duplo: mobilizando, por um lado, a escola e os seus profissionais e, por outro, a criança e a família. O conceito de inclusão aponta precisamente para que todas essas crianças estejam na escola, junto com as outras, e aí façam as suas aprendizagens e encontrem aquilo que é mais necessário ao seu desenvolvimento e bem estar. Nesta comunicação será apresentado um estudo feito com 40 mães de crianças com Síndrome de X Frágil, uma perturbação de desenvolvimento de etiologia genética que é a causa hereditária mais frequente da deficiência intelectual e a origem mais conhecida de autismo. O estudo, de natureza qualitativa, foi feito a partir de entrevistas semi-estruturadas, usando uma abordagem de Grounded Theory. Verificou-se que a inclusão no Jardim de Infância é, geralmente, diferente e mais favorável do que a inclusão no 1º ciclo. No inicio do Ensino Básico os factores que mais parecem associados a uma inclusão favorável são: a) características da criança (nomeadamente o ser sociável e ter boa relação com colegas e professores), b) uma Escola comprometida e c) bons resultados da criança ao nível das aquisições. Por outro lado, uma avaliação global negativa faz emergir as seguintes categorias: a) problemas do processo ensino-aprendizagem, b) pouco apoio especializado c) organização educativa das escolas (não preparadas para educação inclusiva) e d) Frequente insatisfação com os professores, nomeadamente os professores de Educação Especial. Nas transições para os ciclos posteriores, a boa inclusão parece igualmente associada com o bom acolhimento pela escola e a sua capacidade para promover o envolvimento da criança/ jovem na vida da comunidade escolar. 224 Programa Descritivo Mesa 25 – Sala 3 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Comunidades de Aprendizaje en Portugal: una Propuesta de Futuro Carmen Álvarez Álvarez En la comunicación se plantea la situación crítica de fracaso escolar que atraviesan algunos países de la Unión Europea, como España y Portugal, apoyándose en informes e investigaciones recientes. Tratando de atajarlo, en ambos países se han arbitrado políticas conducentes a superar este problema, si bien es posible dudar de su éxito real (Programas de Educación Compensatoria, Programas de Diversificación Curricular, Programas de Garantía social, etc.). El objetivo de la comunicación es profundizar en una propuesta de futuro para Portugal que está contribuyendo a superar el fracaso escolar en España: comunidades de aprendizaje, un proyecto que aún no ha llegado a Portugal, pero tendría sentido comenzar a pensar en su posible implementación como se recoge en las conclusiones del Proyecto INCLUD-ED, proyecto integrado del VI Programa Marco de la Unión Europea, en el que se apoya esta comunicación. Comunidades de aprendizaje se está implementando en algunos centros educativos españoles ofreciendo unos resultados muy positivos en su red de centros (actualmente son 120 escuelas). Este proyecto ha demostrado su capacidad para disminuir las tasas de fracaso, las tasas de abandono, completar la educación secundaria y participar en la educación terciaria, desde el curso 1995-1996, en que se puso en funcionamiento, por lo que es una propuesta de futuro que es preciso divulgar en el país vecino. Participación y Contextos de Aprendizaje en Educación Infantil Isabel Maria Gallardo Fernandez Esta experiencia se plantea desde la perspectiva de una enseñanza democrática, en un ambiente de autonomía, libertad y ayuda mutua que facilita el intercambio de saberes y la construcción del conocimiento del alumnado de educación infantil. Tomamos como referente el trabajo por Proyectos, que se fundamenta en el análisis e interpretación de la información, y en promover una perspectiva basada en la comprensión, en la construcción de significados y en la concepción de un curriculum transdisciplinar. Es necesario abrir las escuelas a su entorno logrando que se diversifiquen las situaciones y ambientes de aprendizaje. La decisión sobre una enseñanza basada en competencias plantea no sólo cambios importantes en la determinación de los contenidos de aprendizaje sino especialmente, y de forma profunda, en la práctica educativa. Las competencias básicas las adquiere el alumnado desde la realización de experiencias educativas diversas que requieren un aprendizaje situado. La implementación del currículo de educación infantil supone concebir el aula como un espacio privilegiado para potenciar la autonomía personal, en el que se confíe en las capacidades del alumnado y donde las actividades estén cargadas de intencionalidad educativa. Así, el aula ha de ser un sistema complejo, dinámico, adaptativo y estimulante, en el que el lenguaje sea pieza clave. Terça-feira, 16 de julho de 2013 225 El diseño de tareas en el aula requiere facilitar y recrear diferentes situaciones de aprendizaje que conlleven complejidad. El aula de educación infantil es como un teatro en la que conviven los conocimientos de las personas y los saberes de la institución Escolar. Y el docente ha de aprender a dialogar con los alumnos para buscar el equilibrio entre ambos. En todo nuestro planteamiento de la enseñanza, asumimos que el juego es el recurso básico por excelencia para disfrutar, aprender y promover el desarrollo de experiencias relevantes y significativas. Los momentos de emoción, diálogo y comunicación que van surgiendo en el grupo-clase favorecen las relaciones entre iguales y posibilitan un contexto compartido de aprendizaje. Por ejemplo: “aprendemos matemáticas a partir de los juegos” y en concreto el Juego de los Bolos. Todos estos son aspectos que se vinculan con el desarrollo del curriculum en educación infantil. Avaliação do Uso de Estratégias Volitivas: Estudo Exploratório Utilizando o Método Q-Sort em Jovens do 7.º, 8.º e 9.º Ano de Escolaridade Ana Margarida Veiga Simão; Liliana Carta Tendo como referência a literatura sobre a autorregulação da aprendizagem e a sua pertinência no âmbito da psicologia da educação, nomeadamente, na relação com o sucesso escolar, o presente estudo teve como objetivos explorar a aplicabilidade e utilidade do método Q-Sort na avaliação do uso de estratégias volitivas. Pretendeu-se ainda analisar o tipo de estratégias utilizadas nos diferentes anos de escolaridade e compreender a sua relação com o sucesso escolar dos alunos. A amostra era constituída por 38 alunos, que frequentavam o 7º, 8º e 9º ano de escolaridade, no ensino regular. Os jovens participaram numa atividade em que responderam ao questionário de estratégias volitivas, através do método Q-Sort. O questionário é constituído por trinta e cinco descritores, que englobavam diferentes estratégias de aprendizagem, tendo em conta oito categorias gerais de estratégias volitivas (controlo da atenção, controlo da tarefa, controlo da gestão do tempo e do esforço, controlo do estudo, regulação emocional, antecipação das consequências, controlo dos recursos sociais e ambientais e controlo da autoeficácia) e seis categorias de resposta (sendo que 1 significava “eu não sou nada assim” e 7 “eu sou mesmo assim”). Os jovens deveriam ler atentamente cada descritor e organizá-los de acordo com as sete categorias de resposta, obtendo-se assim, uma caraterização da pessoa avaliada. Os dados obtidos permitem concluir que os alunos que obtiveram melhor rendimento escolar foram aqueles que utilizaram mais estratégias de controlo de estudo, ou seja, apresentaram maior preocupação com o estabelecimento de objetivos de estudo. De salientar que apenas se registaram diferenças significativas, em termos de ano de escolaridade, na Escala de Controlo da Tarefa, sendo que os alunos do 7º ano são aqueles que utilizaram menos este tipo de estratégias. Através deste estudo salienta-se a importância da avaliação das estratégias de autorregulação no conhecimento do perfil autorregulatório dos alunos, no diagnóstico das estratégias utilizadas na regulação dos processos de aprendizagem e na avaliação da eficácia de programas de intervenção neste domínio. De destacar, o caráter dinâmico, reflexivo, atrativo e motivador 226 Programa Descritivo da aplicação do método Q-Sort na avaliação de estratégias volitivas, evidenciando-se as suas potencialidades na avaliação e intervenção psicoeducacional. Calibração e Aprendizagem em Ambiente Online Maria de Fátima Goulão; Rebeca Cerezo O julgamento que os estudantes fazem do seu processo cognitivo ou dos seus resultados tem sido alvo de investigações. A calibração significa a distancia entre o nível de percepção e o nível efectivo de compreensão, de capacidade, de competência ou de preparação numa determinada área [1]. Os julgamentos metacognitivos têm um papel importante na auto-regulação da aprendizagem ao providenciarem informações aos estudantes que lhes permitam tomar decisões nas tarefas de aprendizagem. O objectivo da nossa pesquisa foi avaliar a existência de associação entre o grau de calibração e a nota real numa tarefa avaliativa A nossa investigação teve como hipótese geral que "existe uma relação de causalidade entre a calibração e o rendimento académico dos estudantes". A nossa amostra é constituída por 70 estudantes do ensino superior de ambos os sexos e em avaliação contínua. A sua participação ocorreu em dois momentos específicos: imediatamente antes e depois da prova de avaliação. Os dados foram analisados através de correlações e análise de regressão tendo como co-variáveis a idade e o sexo. Os resultados apontam para correlação positiva entre as classificações indicadas pelos estudantes após a realização da prova e a sua nota real. Esta correlação com a classificação indicada antes de realizarem a prova é quase inexistente. Ou seja, uma melhor calibração após a realização da tarefa de avaliação está associada a melhor classificação efectiva. A auto-orientação para objectivos gerais ou específicos, por parte dos estudantes, é extremamente importante. Esta importância é acrescida quando estamos em contextos online e onde a tónica é colocada no estudante como responsável pelo seu processo de aprendizagem. Levar os estudantes a reflectirem sobre as estratégia de aprendizagem e a adequarem as suas estratégias metacognitivas para alcançarem o sucesso na tarefa reveste-se de grande pertinência [2]. No nosso caso concreto verificamos existir uma reflexão e uma adequação das estratégias à tarefa avaliativa. [1] Dinsmore,D., Parkinson,M. (2013). What are confidence judgment made of ? Students' explanations for their confidence ratings and what means for calibration. Learning and Instruction, 24, 4-14 [2]Bol,L., Garner,J. (2011). Challenges in supporting Self-regulation in Distance Education environments. Journal Comput High Education, 23, 104-123. Terça-feira, 16 de julho de 2013 227 Mesa 26 – Sala 4 Chair: Cecília Galvão Relações entre os Discursos sobre a Escola Pública e Privada no Contexto de Mercado Educacional: os Professores do 1.º Ciclo Bruna Mutarelli; Tiago Neves; Sofia Branco Sousa A partir das duas últimas décadas do século XX, o mundo ocidental vive a crise do Estado providência, o que resulta em políticas de regulação orientadas pelo modelo capitalista. A sociedade ocidental configura-se crescentemente com base no consumo e na centralidade do indivíduo (Bauman, 2000). Dentro deste contexto, as políticas educacionais também são influenciadas. Emerge e consolida-se um mercado educacional. As relações dentro da própria escola se modificam ao se tornarem negócios. Tais mudanças também acontecem no sistema educacional de Portugal a partir dos anos 1980 até os dias atuais (Correia, 1999). Considerando a escola importante fonte de distribuição de cultura e conhecimento, é relevante discutir a sua transformação em mercadoria em sociedades desiguais. A partir deste contexto mostra-se significante compreender os discursos quanto às funções escolares de quem pensa o cotidiano da escola: os professores. Ao considerar que o mundo social é entendido e significado através da linguagem, os discursos se tornam meios privilegiados para a transformação social. O estudo é parte de um mestrado e foi realizado em duas escolas na cidade do Porto, em Portugal, uma escola pública e outra particular, abarcando assim duas realidades distintas do sistema educacional português. Ambas as escolas são de 1º ciclo. Pretendeu-se analisar esta lógica de mercado educacional no início da educação obrigatória. Foram feitas entrevistas semi-abertas a seis professores de cada uma das escolas sobre as funções atuais da escola. As entrevistas foram analisadas com base na análise do discurso, numa perspectiva que combina a teoria e metodologia da “Análise crítica do discurso”, de Norman Fairclough (1992), e a “Teoria do discurso” de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe (1985). Os professores, com as suas diferenças contextuais, concordaram ao apontar para um aumento das funções escolares, uma sobrecarga das tarefas dos professores em função do afastamento do Estado na vida social, e ainda para um crescente entendimento da escola como apoio familiar. Em conjunto, isto gera uma necessidade de repensar a escola. Desenvolvimento Profissional do Professor no Ensino Básico: Contributos de um Projeto de Promoção do Sucesso Escolar Cláudia Gonçalves; Cecília Galvão Enquadramento Conceptual: A escola atual caracteriza-se genericamente como escola inclusiva, com diferenças substanciais de uma escola para outra, envolta em modificações constantes e às quais é imperativo dar respostas adequadas que contribuam para promover o sucesso dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens, mas também a melhoria da escola enquanto organização e dos profissionais que nela desenvolvem a sua atividade. 228 Programa Descritivo O estudo centrou-se em torno dos docentes envolvidos num projeto de promoção do sucesso escolar, no contexto de uma escola de ensino básico do 2.º e 3.º ciclos. Objetivos: 1) Compreender o que sentem os professores, como reagem e como resolvem questões relevantes; 2) Identificar o contributo do projeto para a promoção do desenvolvimento profissional do professor; 3) Compreender quais as concepções que têm sobre o desenvolvimento profissional ao longo da vida. Metodologia: Este estudo empírico consistiu num estudo de caso de natureza qualitativa. O procedimento de recolha de dados baseou-se na observação, recolha de dados documentais e inquérito por entrevista e por questionário. Resultados: Os principais constrangimentos identificados reportaram-se às dificuldades que os professores sentiram para trabalhar em parceria e com as características evidenciadas pelos alunos. Foi proporcionado um acompanhamento mais individualizado aos alunos. Os professores adotaram uma atitude de partilha, reflexão e trabalho colaborativo. Globalmente, os professores consideram que melhoraram os seus níveis de desempenho, incluindo a prática, o compromisso na prática e as capacidades de introspeção e reflexão crítica. Conclusão: A participação dos professores no projeto constituiu-se como um meio que permitiu a adoção de uma atitude crítica e reflexiva. A criação de mecanismos que permitam aos docentes adotar uma postura de reflexão crítica sobre o desenvolvimento da sua ação, no contexto escolar, pode efetivamente melhorar as práticas e envolver de forma mais consistente os professores. O foco é colocado na criação de condições para que o coletivo de professores desenvolva efetivamente a sua atividade, de forma colaborativa, reflexiva e crítica. O desenvolvimento profissional ao longo da vida surgiu pouco interiorizado, consubstanciando-se essencialmente na formação contínua. A supervisão tem um espaço incipiente no desenvolvimento do projeto. Dificuldades e Satisfação Profissional de Formadores de Professores da Educação Básica na Unesp/Brasil Natálya Camargo de Souza; Vivian Aparecida Corrêa Braz; Célia Maria Guimarães A presente pesquisa em desenvolvimento (2011-14) se vincula ao grupo de Pesquisa “Profissão Docente, Formação, Identidade e Representação Sociais” – GPDFIRS. Neste texto abordaremos a atuação profissional dos formadores do curso de Pedagogia da FCT da UNESP de Presidente Prudente-SP em relação às suas dificuldades e satisfação no exercício da docência. O objetivo geral da primeira etapa do estudo foi mapear o perfil dos docentes, formadores de professores para atuação nos primeiros anos da Educação Básica (0 a 10 anos), além de analisar e discutir propositivamente sobre as condições de formação. A pesquisa conta com 23 formadores, dos quais 82,6% são Professores Assistentes Doutores, 47,8% possuem entre 41 a 50 anos, com predominância feminina (69,6%). A opção metodoló- Terça-feira, 16 de julho de 2013 229 gica se fundamenta numa abordagem qualitativa, caracterizada como estudo de caso (Bogdan; Biklen, 1994). A coleta de dados foi realizada mediante entrevista semi-esturuturada. Para a presente comunicação fizemos o recorte das questões: Indique as principais dificuldades enfrentadas na docência junto ao curso de pedagogia? Quais são as razões/motivos dessas dificuldades? Como desempenha o papel de formador de futuro professores diante dos desafios atuais da escola de educação básica? Você está satisfeito com sua profissão? Por quê? Para o tratamento e análise dos dados, utilizamos o software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). As questões abertas foram analisadas com base na analise de conteúdo de Bardin (2010), e conta com o aporte teórico dos estudos de Tardif (2009), Pimenta (2008), Libâneo (2009), Gatti (2009). Os resultados parciais revelam que as principais dificuldades apontadas pelos formadores na docência junto ao curso de Pedagogia são as que se relacionam diretamente com os alunos, entre outras, a falta de interesse, má formação escolar dos alunos e acúmulo de atividades docentes. Dentre as razões citadas destaca-se a formação básica, por não preparar adequadamente o aluno para o ensino superior. Em contraposição, os docentes afirmam estar satisfeitos com a profissão e sentem-se realizados por colaborarem na formação de pessoas, além de poderem fazer a diferença na formação dos futuros professores. Enfim, para os formadores a universidade oferece condições favoráveis para o exercício da docência e da pesquisa. Gestão Democrática na Escola Pública: Percepções que Moradores de Heliópolis – São Paulo/Brasil – têm sobre a Participação da Comunidade na Escola Kenya Paula Gonsalves da Silva Investigar o bairro de Heliópolis tem sido uma tarefa reveladora, muito interessante e marcada por constantes descobertas. Este trabalho é uma parte do nosso Projeto de Investigação de Doutorado que está em andamento na Faculdade de Educação da Universidade de São PauloUSP. No Doutorado, o principal objetivo é o de investigar a compreensão, práticas e os mecanismos de Participação que Pais e Mães dos alunos da Escola Pública do bairro de Heliópolis têm. A investigação teórica e os primeiros trabalhos de campo têm proporcionado descobertas significativas sobre a identidade e os saberes desses sujeitos. Destacamos que o bairro de Heliópolis apresenta um processo histórico bastante peculiar, marcado pela participação ativa dos sujeitos, o que fez com que Heliópolis se configurasse num dos bairros e numa das significativas experiências educativas e educadoras da Cidade de São Paulo e também do país. Isso apresenta, a nosso ver, um grande impacto na compreensão de mundo que os sujeitos têm. Dessa maneira, este trabalho tem como objetivo principal apresentar a compreensão que os moradores de Heliópolis – independente de serem ou não pais e mães de alunos – têm da participação da Comunidade na Escola Pública, bem como sobre as relações dessa participação com a Gestão Democrática. A metodologia deste trabalho, de caráter exploratório, envolve a realização de entrevistas semiestruturadas com os moradores do bairro de Heliópolis, com vistas a apreender as opiniões e experiências que os sujeitos têm com a questão. Acreditamos que o fato de Heliópolis ser um Bairro Educador e apresentar uma história marcada por movimentos participativos, os dados apresentados sofrerão essa influência, o que qualifica e torna significativas as respostas dos sujeitos. 230 Programa Descritivo Mesa 27 – Sala 2 Chair: Isabel Festas Programas de Escrita Inventada em Pequeno Grupo e Leitura em Crianças de Idade Pré-Escolar Margarida Alves Martins; Ana Albuquerque; Liliana Salvador Enquadramento Conceptual: O sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita no 1º ciclo do ensino básico é essencial para o envolvimento das crianças na escola. Com efeito, sabe-se que o insucesso precoce nestas aprendizagens pode levar a um ciclo de desinteresse e de desinvestimento escolar como forma, nomeadamente, de protecção da auto-estima. Diversos trabalhos de investigação têm mostrado que programas de escrita inventada com crianças em idade pré-escolar têm efeitos positivos na evolução da sua escrita, dado que promovem o desenvolvimento de procedimentos de análise da linguagem oral e das suas relações com a linguagem escrita. No entanto, estes programas têm sido de aplicação individual, não havendo estudos em Portugal sobre a eficácia deste tipo de programas desenvolvidos em pequeno grupo. Por outro lado, se estes programas se têm revelado eficazes na evolução da qualidade das escritas inventadas das crianças é necessária mais investigação para compreender o papel que podem desempenhar na aquisição da leitura. Objetivos: Analisar a eficácia de um programa de escrita inventada, realizado em pequeno grupo, na evolução da leitura das crianças. Metodologia: Realizou-se um estudo experimental com 104 crianças de último ano de jardim-de-infância que não sabiam ler nem escrever. As crianças foram divididas em 2 grupos, experimental e controlo, equivalentes em idade, inteligência, consciência fonológica e letras conhecidas. Foi realizado um pré-teste e um pós-teste em que se pediu às crianças que lessem uma lista de palavras. As crianças do grupo experimental participaram num programa de intervenção com a duração de 10 sessões em que tinham que reflectir acerca da escrita de diversas palavras, sendo as interacções entre elas mediadas por um adulto. O grupo de controlo participou num programa de leitura de histórias. Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos tendo o grupo experimental obtido melhores resultados em leitura do que o grupo de controlo. Conclusão: Estes resultados apontam para a importância de promover actividades de escrita inventada, em pequeno grupo, como uma das medidas que pode potencializar o sucesso na aprendizagem da leitura. Estudio del Componente de la Auto-Eficacia en la Instrucción Estratégica y Autorregulada en la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo Se presentan dos programas de instrucción estratégica y autorregulada para la mejora de la comprensión lectora del alumnado del último ciclo de Educación Primaria bajo dos condiciones: una primera condición, PIE, en la que se realizó una instrucción estratégica y autorregulada, y una segunda condición, PIA, en la que unida a la instrucción estratégica y autorregulada se trabajó de forma explícita la auto-eficacia lectora, variable clave y determinante del nivel Terça-feira, 16 de julho de 2013 231 de comprensión lectora, tal y como indican actuales modelos teóricos en comprensión lectora. De modo general, en ambas condiciones se trabajó la dimensión del auto-conocimiento de la comprensión lectora y la dimensión metacognitiva de autorregulación del proceso, siguiendo el siguiente patrón de intervención: explicación de lo que se va a aprender, modelado, práctica guiada y práctica individual. De forma paralela a la instrucción, en la condición PIA, se trabajó la adquisición de un nivel óptimo de auto-eficacia lectora a través de las cuatro fuentes de auto-eficacia propuestas por Bandura (experiencias anteriores de logro, experiencias vicarias de logro, persuasión verbal y estados fisiológicos). Participaron 97 alumnos de 5º y 6º de Educación Primaria, distribuidos en cuatro grupos clase. Dos grupos elegidos al azar (un 5º y un 6º) trabajaron de forma explícita la autorregulación en la comprensión lectora, y los otros dos grupos trabajaron autorregulación y auto-eficacia. Se tomaron medidas pretest-postest y seguimiento, centradas tanto en el uso y dominio de estrategias de comprensión, nivel de rendimiento lector, como en el análisis del papel modulador que diferentes variables, como la auto-eficacia y el conocimiento metacognitivo, tienen en el desarrollo y logro de las habilidades lectoras. Se analizan los efectos comparativos de los programas de intervención en los procesos y las propias estrategias de lectura del alumnado a través de medidas on-line, además de en su rendimiento lector. El análisis de datos se está realizando actualmente y será divulgado en la conferencia. Nota. Esta investigación forma parte del proyecto de investigación con Referencia EDU2010-18219, concedido por el Ministerio de Ciencia e Innovación a la segunda autora. Motivação para a Língua Portuguesa – Características e Particularidades com a Progressão na Escolaridade Lourdes Mata; Vera Monteiro; Francisco Peixoto A motivação dos alunos é um factor central para o seu envolvimento na escola e nas tarefas escolares. O conhecimento das características motivacionais dos alunos para áreas específicas do saber pode ajudar a compreender a forma como os alunos se sentem e as razões preferenciais para o seu envolvimento. Deste modo professores e técnicos da educação poderão delinear estratégias educativas ajustadas às características e necessidades específicas de determinados grupos de alunos. Nesse sentido procurámos estudar a motivação dos alunos para a aprendizagem da Língua Portuguesa (LP). Trabalhámos com 1331 estudantes do 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário, sendo 662 rapazes e 669 raparigas. Para a caracterização da motivação usámos uma adaptação do IMI (Intrinsic Motivation Inventory) direccionada para a LP, constituída por 5 dimensões: Prazer, Competência Percebida, Escolha, Valor e Pressão. Analisámos os dados através de uma MANOVA (2 géneroX3CicloX3desempenho) tendo verificado um efeito significativo para o género, o ciclo e o desempenho. No que se refere ao desempenho e ao ciclo este efeito foi significativo para todas as dimensões motivacionais consideradas, constatando-se uma descida com a progressão na escolaridade e com a diminuição do desempenho. Para o género só identificámos diferenças na dimensão Valor, apresentando as raparigas scores mais elevados. Globalmente estes dados sugerem que os alunos mais fracos apresentam níveis de motivação intrínseca mais baixos, para a Língua Portuguesa. Por outro 232 Programa Descritivo lado indicam também que à medida que frequentam a escola os alunos sentem menos Prazer, atribuem menos Valor, se sentem menos Competentes e desenvolvem as tarefas ligadas à LP, não por sua Escolha, mas porque têm de o fazer. Os dados serão discutidos em termos de implicações educacionais, nomeadamente no que se refere à acção do professor e da escola de modo a procurar mudar este ciclo de desmotivação que parece estar presente ao longo da escolaridade. O Ensino de Estratégias de Escrita Através do Modelo Self-Regulated Strategy Development (srsd) Sara Ferreira; Isabel Festas; Albertina Oliveira; Maria Helena Damião Enquadramento Conceptual: A escrita, sendo também uma necessidade básica para a vida pessoal, social e profissional, é uma competência complexa que necessita de esforço e tempo para ser dominada. Tal complexidade pode ser indicada como uma das razões para as dificuldades que muitos alunos experimentam ao longo do seu percurso de aprendizagem. Contudo, estas dificuldades poder ser superadas com um ensino adequado. Objetivos: Foram objetivos do projeto “Ensino de Estratégias de Escrita” (FCT - PTDC/ CPE-CED/102010/2008) adaptar algumas estratégias do modelo Self-Regulated Strategy Development (SRSD) (Harris, Graham, Mason, & Friedlander, 2008), especificamente as que se referem à planificação de um ensaio de opinião, e verificar os efeitos da sua instrução na escrita de alunos portugueses. Metodologia: Este estudo decorreu em seis escolas públicas da área urbana do concelho de Coimbra. Para a sua concretização utilizou-se uma metodologia quase-experimental de pré e pós-teste, com grupo de controlo, numa amostra de 380 alunos do 8.º ano. O programa de intervenção decorreu ao longo de 4 meses, nas aulas de Português e cada sessão semanal teve a duração de 45 minutos, sendo da responsabilidade dos 15 professores da disciplina que participaram no projeto. Para assegurar a integridade dos procedimentos seguidos no grupo experimental, os professores participaram em sessões de formação e acompanhamento durante todo o processo de intervenção. Resultados: De um modo geral, os resultados obtidos nos pós-testes e follow-up pelo grupo experimental são bastante superiores aos obtidos pelo grupo de controlo, indicando claramente que os alunos que foram instruídos com o SRSD adquiriram as competências de planificação e de redação, ensinadas durante a implementação do programa, e que as aplicaram com sucesso. Conclusão: Através deste estudo quase-experimental, e dada a melhoria de resultados dos alunos do grupo experimental, pudemos comprovar a eficácia do modelo SRSD na aprendizagem de estratégias de escrita de ensaios de opinião. Acreditamos que este projeto poderá servir de modelo para as escolas portuguesas, promovendo assim a melhoria do ensino da escrita. Terça-feira, 16 de julho de 2013 233 Mesa 28 – Sala 10 Chair: Carolina Carvalho El Compromiso con la Escuela Desde la Perspectiva de Estudiantes de Enseñanza Secundaria de Éxito Escolar Nieves Blanco; Mª Dolores Molina; Mª Soledad García; Eduardo Sierra Marco conceptual: Diversos estudios (Francis, Read & Skelton, 2009; Gorard & See, 2011; Crea, 2010; Akey, 2006; Abajo y Carrasco, 2004) han mostrado evidencias de estudiantes de éxito que muestran un alto nivel de compromiso con la educación. Compromiso e implicación que se manifiesta en el nivel de participación y el interés intrínseco que un estudiante muestra hacia la escuela. Objetivos: A través de las narrativas de estudiantes de enseñanza secundaria postobligatoria de éxito escolar, nos acercamos al significado de esta disposición hacia la educación y de los factores que han influido en el desarrollo de la misma. Un significado complejo que tiene modulaciones diferenciadas en términos de construcción subjetiva, y de discursos institucionales. Metodología: Entrevistas a 26 estudiantes de secundaria postobligatoria, en las dos ramas que existen en España: académica y profesional; junto a cuestionarios de contexto y la técnica del foto-lenguaje. Resultados: Nuestros estudiantes muestran un alto compromiso con la educación y la existencia de un proyecto vital fuerte, generado en trayectorias escolares diferenciadas. Aunque no todos se consideran buenos estudiantes, se definen como responsables y comprometidos frente al trabajo escolar, mostrando una actitud positiva ante la escuela que se concreta en atender en clase y respetar las normas del aula. Las chicas son consideradas mejores estudiantes y más centradas en el estudio con un compromiso más firme y sostenido. Conclusión: El compromiso con la educación se evidencia a través de aspectos reflejados en su conducta (el esfuerzo, la persistencia en el trabajo, la atención prestada en clase, la aceptación de las normas de clase) y en sus actitudes (valoración positiva del aprendizaje, interés, orgullo por el éxito, motivación intrínseca). Los datos nos plantean algunas cuestiones que demandan reflexión y toma de decisiones: a) ofrecer posibilidades de éxito tempranas; b) cuidar la enseñanza secundaria como un momento critico en la trayectoria escolar); c) establecer canales diversos y oportunidades para acoger a quienes se apartan de la escuela; d) contribuir a crear, desarrollar y fortalecer el proyecto vital de cada estudiante. 234 Programa Descritivo Proceso de Implementación de la Metodología del Aprendizaje Servicio en la Formación Inicial de Maestros: Concreciones para la Materia de Organización Escolar Rosario Cerrillo; Enriqueta Núñez; Teresa Lucas Los cambios impulsados por la adaptación de los títulos al Espacio Europeo de Educación Superior exigen propuestas formativas centradas en la adquisición de competencias. Indudablemente, este proceso afecta de forma profunda a la enseñanza y al aprendizaje. Se requiere un cambio en la planificación y estructuración de las materias, que deben incrementar la vertiente práctica para el desarrollo de las competencias profesionales. En este contexto, en la Facultad de Formación de Profesorado y Educación de la Universidad Autónoma de Madrid, el equipo docente de la materia Organización Escolar está desarrollando una experiencia innovadora. Así, con el doble objetivo de vincular la teoría con la práctica, así como de fomar docentes solidarios y comprometidos, se está implementando, por primera vez, la metodología de aprendizaje servicio (ApS) para la enseñanza de la Organización Escolar en la formación inicial de los maestros. Esta innovación se está realizando en nueve grupos, con un total de 504 estudiantes matriculados durante el curso 2012/13. En este trabajo se presenta el proceso seguido para la implementación de dicha metodología. Los estudiantes participan voluntariamente en proyectos de ApS en diferentes instituciones educativas. Se utiliza, como herramienta principal, un curso dentro de la plataforma virtual Moodle, llamado “Aprendizaje-Servicio, Espacio Docente/Estudiantes”. Esta herramienta sirve de nexo entre los estudiantes (y las experiencias de ApS que desarrollan) y los profesores que van guiando el proceso. Debido a que la experiencia se está desarrollando en el presente curso académico, todavía no es posible presentar resultados definitivos. Si bien, ya se dispone de datos que permiten afirmar que los estudiantes aprenden los contenidos de la asignatura de Organización Escolar mientras realizan un servicio a la comunidad trabajando sobre necesidades reales. Por ello, se puede concluir que el ApS en la formación de futuros maestros tiene un enorme valor y posibilita que se formen experimentando la realidad de los colegios, lo que en el día a día se vive. Por otra parte, mediante el ApS el futuro maestro experimenta la necesidad de que los centros escolares se abran a la comunidad, y ésta a los centros, para promover una educación de calidad. Promoção do Envolvimento Escolar dos Alunos: uma Experiência de Cidadania Susana Vilarinho; Carolina Carvalho Enquadramento Conceptual: Apesar de se observar uma tendência para o decréscimo da taxa do abandono escolar precoce em Portugal, este mantém ainda um nível preocupante. Como pode o psicólogo, em contexto educativo, promover o envolvimento dos alunos nas escolas, de forma a prevenir o abandono escolar? Alguns estudos têm revelado que os alunos, Terça-feira, 16 de julho de 2013 235 após participarem em programas de promoção de competências em diferentes domínios, obtêm ganhos significativos, tanto ao nível das competências envolvidas, como no desempenho académico, afigurando-se esta participação como uma estratégia de intervenção promissora. Objetivos: No estudo agora apresentado, que se insere num trabalho mais amplo, investigámos se o Programa PAR - desenvolvimento de competências Pessoais, Académicas e Relacionais – poderia promover o envolvimento dos alunos na escola e na comunidade. Metodologia: Construímos o Programa PAR procurando ir ao encontro das necessidades específicas dos alunos envolvidos no estudo: baixo desempenho escolar e comportamentos de não envolvimento nas actividades escolares. A implementação realizou-se com os alunos de uma turma do 7º ano de escolaridade de uma escola pública no distrito de Lisboa, em sessões semanais de 45 minutos, ao longo de um ano lectivo. Participaram duas docentes do apoio ao estudo, a diretora de turma e a psicóloga escolar, responsável pela implementação do Programa PAR. Resultados: Descrevemos uma sessão do Programa PAR, a partir da qual emergiu a motivação de alguns elementos da turma e se desenvolveu a ideia de uma campanha de solidariedade. Os alunos, apoiados pela psicóloga, mobilizaram-se para a angariação de fundos através da venda de bolos e de rifas, a realização de uma quermesse, a divulgação de informação no jornal da escola e da comunidade local, bem como na internet. A concretização da ideia implicou o envolvimento da comunidade escolar e local: o grupo-turma, alunos de outras turmas, docentes, assistentes operacionais, associação de estudantes e direção da escola, familiares, amigos e anónimos da comunidade envolvente. Nenhum dos alunos da turma que participou no programa abandonou a escola. Conclusão: A intervenção do psicólogo escolar através de estratégias de enriquecimento e de prevenção, como são exemplo os programas, parece promover o envolvimento escolar dos alunos. La Creación y Desarrollo de Redes de Apoyo en los Centros Educativos Carmen Gallego Vega; Antonia Jiménez Toledo Esta comunicación presenta parte de una investigación I+D actualmente en desarrollo en la Comunidad Autónoma de Andalucía (España). Este estudio titulado: “Escuelas que caminan hacia la Inclusión Educativa: trabajar con la comunidad local, la voz del alumnado y el apoyo educativo para promover el cambio” (EDU 2011-29920-C03-02) tiene como meta, entre otras, la mejora escolar a través de la creación, formación y desarrollo de Grupos de Ayuda Mutua (GAM). Como algunos autores señalan, el asumir una Educación Inclusiva conlleva el establecer nuevos cauces de participación y diálogo entre los distintos sectores educativos en el contexto del apoyo y el aprendizaje (Davis, 2013; Susinos y Rodríguez- Hoyos, 2011). Utilizando una metodología cualitativa con una clara orientación sociocrítica (Martínez, 2007) perseguimos comprender y ayudar a transformar los modos y formar de desarrollar el apoyo desde un enfoque comunitario e inclusivo. Los procesos de empoderamiento y aprendizaje que subyacen al desarrollo de los Grupos de Apoyo Mutuo, nos sitúa dentro de una perspectiva conceptual y práctica útil tanto para el profesorado, padres y alumnos como para los propios investigadores. 236 Programa Descritivo Así, aquí realizamos un análisis transversal de la Primera fase del Proyecto: El Seminario Formativo realizado para la creación y formación de los GAM en cada uno de los centros participantes. Con ello pretendemos poner de relieve la importancia y adaptación del proyecto a cada uno de los contextos educativos así como señalar algunas conclusiones relevantes sobre la necesidad de establecer redes de comunicación y ayuda en cada uno de los sectores educativos. Mesa 29 – Sala 9 Chair: Lúcia Miranda Envolvimento Escolar: Reflexões em Torno do Contributo dos Avós Mário Durão; Carolina Carvalho; Gilda Soromenho A criança interage ao longo da sua vida com diferentes agentes de socialização, de entre os quais a família ocupa um lugar de destaque. A esta compete parte da tarefa educativa e socializadora, bem como a integração do sujeito na sociedade, apresentando-se como a perpetuação de uma linhagem, a passagem de um know-how e de um património que atravessa gerações. A investigação recente diz-nos que os avós são, depois dos pais, responsáveis pela educação e prestação de cuidados aos netos, tendendo a contribuir de forma positiva para o desenvolvimento infantil. Foi aplicado um questionário a 219 crianças entre os 10 e os 13 anos, estudantes do 2.º ciclo de escolaridade, do distrito de Lisboa onde se procurou mapear contributos dos avós no envolvimento escolar dos netos. Verificou-se que o envolvimento dos avós na vida escolar dos alunos tem impacto no seu envolvimento escolar e que o contacto com os avós se revela mais importante para esse envolvimento do que a frequência do contacto. Ou seja, parece que o relevante é a presença dos avós na vida dos netos mais do que a pertinência com que o fazem. Nas diferentes categorias de nacionalidades dos participantes, os avós são um elemento gerador de envolvimento escolar dos alunos, o que pode sugerir que em todos os grupos sociais os avós são um elemento crucial na vida escolar dos alunos, em particular para este nível de escolaridade. Não se destaca uma diferença entre o impacto do género do avô/avó no envolvimento escolar do aluno. No entanto, o género do aluno parece ter interferência nalguns itens, nomeadamente, no aconselhamento sobre o que devem fazer na escola e no relato de histórias acerca da escola no tempo dos avós. Relativamente às queixas que os avós fazem aos professores, os valores mais elevados são associados ao género masculino. Envolvimento dos Formandos dos Cursos de Formação de Sargentos da Marinha Portuguesa Ana Frade; Feliciano Veiga Engagement e motivação são conceitos que têm vindo a ganhar cada vez mais importância, alicerçados na lógica estratégica da melhoria da qualidade organizacional, tanto a nível de ensino como laboral. Este estudo é desenvolvido de acordo com a conceptualização de engagement de Schaufeli e colaboradores (2002), entendido como um estado afetivo-cognitivo, persistente e abrangente, caracterizado pelo vigor (energia, resiliência, persistência e investimento de Terça-feira, 16 de julho de 2013 237 esforço), dedicação (entusiasmo, inspiração, orgulho e desafio) e absorção no trabalho (concentração, satisfação e envolvimento). O presente estudo pretende, assim, analisar os níveis de envolvimento dos formandos dos Cursos de Formação de Sargentos (CFS), bem como os fatores (pessoais e contextuais) que o influenciam. Pretende-se, ainda, a compreensão do tipo de intervenção necessária à promoção da motivação e do envolvimento destes formandos na Marinha portuguesa. Na metodologia do estudo, foi utilizada a Ultrech Work Engagement Scale, de Schaufeli, Salanova, González-Romá e Bakker (2002), que, no âmbito deste estudo foi objeto de adaptação específica para Portugal. A amostra envolveu 149 formandos dos CFS da Marinha portuguesa. Os dados recolhidos foram analisados com utilização do SPSS. A análise dos resultados permitiu encontrar relações entre o envolvimento dos formandos e variáveis contextuais e pessoais. O estudo permitiu um aprofundamento e uma clarificação concetual do engagement dos formandos em contexto militar. Pretende-se a obtenção de direções que apoiem a ação da Marinha portuguesa na criação de um compromisso entre o individuo e a instituição através de promoção da motivação e, bem assim, do envolvimento dos seus recursos humanos. A Aneis: um Contributo na e para a Escola Cristina Palhares; Alberto Rocha; Ana Sofia Melo A ANEIS – Associação Nacional para o Estudo e a Intervenção na Sobredotação, apresenta os seus contributos no atual contexto educativo, junto de alunos com caraterísticas de sobredotação e talento, através dos seus programas de enriquecimento, do apoio e consultadoria às escolas e na apresentação da legislação nacional. O conceito de sobredotação tem vindo a sofrer ao longo da história da psicologia contribuições específicas que vão delineando a(s) sua(s) definição(ões), mas, essencialmente, definindo áreas de excelência nos diferentes domínios do desenvolvimento das crianças e jovens. Pretende-se assim clarificar o conceito de sobredotação partindo de definições internacionalmente aceites, e valorizadas também pelos contributos da teorização e investigação. A desconstrução de mitos sociais que gravitam em torno do conceito quer pelos meios de comunicação social, quer pelos profissionais de saúde mental e de educação, quer pelos políticos, permitirá compreender e clarificar a emergência desta temática no tecido social e essencialmente no sistema educativo, tão alheio e desconhecedor. O conhecimento das medidas educativas que permitem a estes alunos um verdadeiro envolvimento escolar será uma mais valia na construção e dignificação de uma escola que se pretende inclusiva e merecedora de um olhar diferenciador. E ainda a legislação portuguesa, que de todo espelha as necessidades específicas destes alunos. Regressar à Escola: Contributos dos Educadores em Contexto Hospitalar Emília Serrão; Carolina Carvalho Com esta comunicação pretende-se dar a conhecer como é que os educadores de infância durante o período de internamento promovem o envolvimento das crianças nas atividades lúdicas e educativas realizadas em contexto hospitalar e como este envolvimento pode con- 238 Programa Descritivo tribuir para o bem-estar da criança num período crítico do seu desenvolvimento e mais tarde quando regressa à escola. Uma realidade que atinge uma minoria da população estudantil, mas que precisa de ser estudada para que se possa garantir uma efetiva igualdade de oportunidades quando as crianças regressam à escola após o internamento, conforme estipula as exigências dos direitos das nossas crianças e jovens. Assim, a presente comunicação integra-se numa investigação que está a ser realizada, num Serviço de Pediatria hospitalar. A opção metodológica desta investigação assenta no paradigma interpretativo, numa abordagem qualitativa. Neste sentido, faz-se uma alusão às técnicas de recolha de dados, nomeadamente, à observação não participante na sala de atividades, nas enfermarias e no hospital de dia, no Serviço de Pediatria, e às entrevistas semiestruturadas realizadas a três Educadoras de Infância que fazem parte de uma equipa multidisciplinar. Em função dos dados das observações e das entrevistas constata-se que as actividades lúdicas e educativas realizadas assumem um papel relevante durante o período de internamento, tendo certamente efeitos positivos na interação social, exploração e aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento e o bem-estar das crianças e jovens. Além disso, constata-se que planificar atividades para crianças internadas requer um conhecimento das suas necessidades físicas e psicológicas bem como dos seus interesses pessoais. Neste caso mais específico, as educadoras do estudo relatam que uma das suas maiores dificuldades na sua prática educativa reside nessa planificação, atendendo que estas atividades têm como principal objetivo envolver crianças com diferentes idades e patologias, constituindo, portanto, um desafio para estes profissionais da educação. Mesa 30 – Sala 8 Chair: Hélia Moura A Dislexia na Aprendizagem da Língua Materna e da Língua Estrangeira, Nomeadamente o Inglês Sonia Leite O ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras (LE) está em franca proliferação em todos os países europeus, começando a aprendizagem de uma segunda língua cada vez mais cedo, o que vem responder, de forma positiva, à preocupação expressa na resolução do Conselho de 16 de Dezembro de 1997, emanada pela Comissão Europeia, relativamente ao ensino precoce das línguas da União Europeia. Através da observação direta de alunos com dislexia formalmente diagnosticada quer nas aulas da Língua Materna (LM) quer nas aulas de Língua Estrangeira (Inglês), assim como com o apoio de notas de campo e inquéritos direcionados ao Professor do Ensino Regular, Professor da AEC de Inglês e Professor da Educação Especial, pretendemos aferir se estes alunos revelam o mesmo tipo de dificuldades na aprendizagem da LM e da LE, promovendo a necessidade de programar especificamente para cada aluno em particular privilegiando os seus sucessos académicos e os seus modos de aprendizagem. Terça-feira, 16 de julho de 2013 239 O universo conceptual desta pesquisa será, então, constituído por professores do Ensino Regular e da Atividade Extra Curricular de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e professores de Educação Especial, assim como alunos com Dislexia formalmente diagnosticada a frequentar o 1º CEB, dos concelhos do Porto, Vila Real e Braga. Aquilo a que nos propomos neste estudo é compreender, explorar e descrever acontecimentos relacionados com o modo como os alunos disléxicos aprendem a sua Língua Materna e a Língua Estrangeira (Inglês), nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos factores (predisposição para a aprendizagem, metodologias de ensino dos professores da LM e da LE, hora do dia). O Espaço Institucional Externo e o Envolvimento da Criança em Processos de Socialização e Crescente Autonomia Marisa Rocha Cupido Dupprê; Edilson Azevedo da Silva; Célia Maria Guimarães A presente comunicação decorre das reflexões desenvolvidas no bojo de uma pesquisa em andamento no Brasil cujo objetivo é observar e analisar a apropriação dos espaços escolares pelos professores da Educação Infantil atuantes em prédios padronizados oferecidos pelo Governo Federal por intermédio do Programa Proinfancia. Propomos um recorte para analisar o espaço externo no prédio destinado à Educação Infantil. O objetivo é examinar o espaço institucional externo em sua potencialidade de estimular, influenciar e/ou proporcionar tipos de atividades destinadas a faixa etária de 0 a 5 anos, capazes de auxiliar nos processos de socialização e de desenvolvimento da autonomia da criança, como os jogos e brincadeiras. Na primeira etapa da pesquisa, levantamos os estudos que abordam questões relativas à utilização dos espaços externos na Educação Infantil. Em seguida analisamos os documentos oficiais e as exigências recomendadas. O referencial teórico tem sua base em documentos oficiais do Ministério da Educação e do Desporto – MEC para a Educação Infantil e em autores que defendem ser o ambiente um segundo educador como Forneiro, Horn, Kowaltowski, Barbosa, Silva entre outros. Os espaços devem ser desafiadores, necessitam instigar a realização de diversas atividades e a sociabilidade entre o grupo, gerando experiências múltiplas, o que implicará na percepção dos vários aspectos pedagógicos e sociais a serem criados para auxiliar no desenvolvimento infantil. Para um espaço ser qualificado de específico, precisa possuir detalhes técnicos, físicos e organizacionais diferenciados, ou seja, deve-se compreender o processo de funcionalidade, de s ignificação e conhecer os interesses e necessidades de seus ocupantes e o objetivo educativo que se deseja obter. Conclui-se que o espaço é educacional e é um difusor de possibilidades, congrega um conjunto de mensagens educativas e favorece a interação social da criança envolvendo-a no processo de sociabilidade e aprendizagem. Assim, o professor pode fazer uso desses espaços diferenciados para propor às crianças jogos e brincadeiras que as auxiliarão no desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico e intelectual. Pelas análises dos documentos e da bibliografia pudemos verificar o quanto o ambiente estimula os pequenos em seu processo de aprendizagem, crescente autonomia e socialização. 240 Programa Descritivo O Espaço Físico como Agente Atuante nas Transformações das Rotinas na Educação Infantil Marisa Rocha Cupido Dupprê; Fátima Aparecida Dias Gomes Marin Esta comunicação resulta de parte do estudo qualitativo em desenvolvimento vinculado à Pós Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNESP) BRASIL, inserido na linha de pesquisa da “Infância e Educação”, e pretende relacionar os aspectos da estrutura física (espaço) da sala de aula com as suas influências, ações e transformações decorrentes sobre as rotinas desenvolvidas com a criança que frequenta a Educação Infantil em prédios Municipais, construído com base no Projeto Arquitetônico padronizado oferecido pelo Programa Proinfancia do Governo Federal. A metodologia utilizada foi da pesquisa de campo combinada com a pesquisa documental e bibliográfica, aliada a técnica da observação do lugar e de seus sujeitos, educador e educando e a rotina existente. Através de fundamentação teórica gerada pela pesquisa bibliográfica consideramos as discussões e ponderações realizadas por Kowaltowski (2011), Kishimoto (1998), Horn (2004) e Barbosa (2008), dentre outros autores que analisam a organização do espaço, as rotinas infantis e seu vínculo com o trabalho pedagógico na Educação Infantil. O espaço físico, a rotina e o planejamento são elementos estruturais interrelacionados que agem no sentido de promover o desenvolvimento das potencialidades e socialização das crianças de 0 a 5 anos de idade e implicam no direcionamento e reflexões da prática pedagógica do professor. É necessário compreender que as crianças são produtoras de culturas, elas interagem com as outras crianças e adultos e utilizam da representação, da fantasia e da simbologia infantil para se relacionar com o espaço em que vivem e com o mundo que a cerca organizando sistemas de informações e representação. A análise de dados permite dizer que as crianças são atores sociais no processo de aprendizagem apesar de acompanhadas de algumas inseguranças e pressões do próprio ambiente escolar, porém são capazes de colocar em prática seu conhecimento e curiosidade. El Teatro Como Espacio de Participación en la Escuela Montserrat González; Núria Rajadell Encuadramiento Conceptual: Desde el Paradigma de la Complejidad de Morin, el trabajo estudia las dimensiones formativas y creativas del teatro en la escuela. Autores como Motos, Laferrière, Aymerich, Bercebal, De la Torre, y Vega, entre muchos otros, avalan el potencial del teatro como un espacio didáctico transdisciplinar. Objetivos: – Valorar el teatro como espacio transdisciplinar de participación en la escuela. – Difundir y transferir la práctica teatral al ámbito escolar dentro y fuera del aula. Metodología: La investigación se centra en un marco cualitativo y se estructura siguiendo el Modelo Interactivo de Maxwell que se compone de los apartados siguientes: propósitos, preguntas, contexto conceptual, métodos y criterios de validación. El trabajo de campo se ha llevado a Terça-feira, 16 de julho de 2013 241 cabo en escuelas de Barcelona abordando la información des del punto de vista del alumnado y del profesorado a través de un proyecto de investigación-acción. Resultados: El teatro invita a trabajar en equipo y a compartir creativamente un conjunto de situaciones impregnadas de aprendizaje significativo. Los contextos sociales en los que se encuentra el alumnado no siempre son fáciles ni óptimos para despertar en ellos ganas de participar en la escuela. El alumnado necesita espacios para dejarse llevar, para expresar y para sentipensar. En nuestras escuelas faltan estos espacios para la expresión libre y falta la presencia de otros modelos a seguir. Conclusión: Para poder participar en el desarrollo de la escuela el alumnado necesita estar creativamente estimulado. Pero para ello es preciso formar profesorado que, además de ricos en competencias, dispongan de un amplio abanico de recursos variados; un profesorado que descubra formas auténticas de expresión y que por la vía de procesos creativos puedan ampliar sus propios conocimientos para poder ofrecer nuevas posibilidades de pensar y hacer en nuestras escuelas de hoy. Mesa 30A – Sala 13 Chair: Altemir Barbosa Cyberbullying Influence on Academic Self-Esteem and Perception of School Climate Among Secondary Students School Sofía Buelga; Jessica Ortega; Begoña Iranzo; Eva Torralba Marco Teórico: Las Nuevas Tecnologías de la Información y de la Comunicación (Internet y teléfono móvil) han posibilitado que los problemas de convivencia escolar se trasladen y continúen, ahora, en los espacios virtuales. El cyberbullying es un “viejo problema en un nuevo envase” (Li, 2007), en el cual se utilizan, ahora, medios electrónicos para intimidar y maltratar a los compañeros. A diferencia de la considerable literatura que hay sobre el bullying, todavía hay muy pocos estudios que han relacionado la influencia contextual de este problema del cyberbullying en el ámbito escolar, y en particular, sobre factores escolares tan importantes para el estudiante, como la autoestima académica y su percepción del clima escolar. Objetivos: El objetivo principal del presente trabajo ha sido analizar la influencia que tiene el cyberbullying en la autoestima académica y en la percepción del clima escolar entre estudiantes víctimas de cyberbullying y estudiantes no victimizados a través de las nuevas tecnologías. Método: La muestra estuvo formada por 590 adolescentes de ambos sexos (333 chicos y 257 chicas) de edades comprendidas entre los 11 y los 18 años (M=14.06; DT=1.61) pertenecientes a tres Centros de Educación Secundaria de la ciudad de Valencia (España). Resultados: Los resultados han indicado que el grupo de estudiantes victimizados por cyberbullying puntúan significativamente más bajo en autoestima académica, y en todas las variables del clima escolar (ayuda del profesor, implicación de los estudiantes, amistad y ayuda entre estudiantes). Conclusión: Estos resultados sugieren la necesidad de realizar nuevas investigaciones para profundizar en la influencia negativa que tiene el cyberbullying en variables escolares que afectan negativamente al rendimiento e integración del estudiante en la escuela. 242 Programa Descritivo Rendimiento Académico y Actitud Hacia la Autoridad Institucional en Estudiantes de Educación Secundaria Eva Torralba; Sofía Buelga; Begoña Iranzo; Tatiana Del Río Marco Conceptual: La actitud de los adolescentes hacia las figuras de autoridad constituyen un factor principal en las conductas transgresoras y de riesgo. La falta de respeto a las normas formalmente establecidas se relaciona con el rendimiento escolar y con conductas violentas hacia los profesores y compañeros. Objetivos: El objetivo del estudio es analizar la relación entre el rendimiento académico de los estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria (ESO) y la actitud hacia la autoridad instituciona, teniendo en cuenta también la edad y el sexo de los participantes. Metodología: La muestra estuvo compuesta por 1.385 estudiantes (49,6% chicos y 50,4% chicas), de 11 a 18 años (M=13,77 años, DT=1,33), de Castilla-La Mancha (CLM) España. Se clasificó a los sujetos en Adolescencia Temprana (11-13 años), Adolescencia Media (14–16 años), y Adolescencia Tardía (17–18 años); y según el número de suspensos: Rendimiento Alto (0 suspensos), Medio (1-3 suspensos), y Bajo (más de tres suspensos). Resultados: Existen diferencias significativas en la actitud hacia la autoridad en función de la edad y del rendimiento académico de los estudiantes, pero no hay diferencias en función del sexo, ni en las interacciones de estas variables. Conforme aumenta la edad de los estudiantes, disminuye la actitud positiva hacia la autoridad y aumenta la actitud hacia la transgresión de las normas sociales. Asimismo, a medida que disminuye el rendimiento académico de los estudiantes, disminuye su actitud positiva hacia la autoridad y aumenta su actitud positiva hacia la transgresión de las normas sociales. Conclusiones: Los resultados confirman la importancia que tiene la edad y el rendimiento académico en la actitud hacia las figuras de autoridad, pero no su género. Sería necesario profundizar en este último hallazgo e incluir otras variables como el grupo de iguales y el contexto familiar, para ampliar el conocimiento sobre este tema. The Use of Student Voice: a Pratice for a Better Life In and Out of School Franca Zuccoli This project questions the value of discussion (Czerwinsky Domenis, 2000; Gatti, 1998; Pontecorvo, Ajello, & Zucchermaglio, 1991; Ripamonti, 2007; Santi, 1995; Siegal, 1999; Zuccherini, 1991) starting from early childhood along with more complex methodologies, such as focus groups and interviews, as the age of the children increases, in order to exploit what is known in numerous studies as student voice(Hoard & Clark, 1992; Bragg, 2007). For many decades the need to share the development of training courses with the students has been emphasized (Eisenberg & Garvey, 1981; Garvey, 1987; Shantz, 1987; Orsolini & Pontecorvo, 1989), with different degrees of participation within educational institutions, aimed at creating a more lively response on the part of schools to the needs of all parties involved, teachers (Perret-Clermont & Schubauer-Leoni, 1981; Perret-Clermont & Nicolet, 1988), students, and parents. Increased school participation aims at creating a better life within schools, while also opening up to the outside world more easily, embracing the chan- Terça-feira, 16 de julho de 2013 243 ges inherent in contemporary society while avoiding the distance from the real world for which very often school is blamed. In this paper, after an overview of the major international authors who designed and developed the practice of student voice (Garvey, 1984; Hoard & Clark, 1992; Quicke, 2003;), there are some case studies that show how it can be used in different institutions and to what purpose. Percepções e Sentimentos das Crianças Acerca da Escola: um Estudo sobre o Universo Infantil Fabiola de Sousa Braz Aquino; Jéssica Andrade de Albuquerque Enquadramento Conceptual: A presente pesquisa insere-se no campo da Psicologia Escolar e Educacional que considera o contexto escolar como fundamental para a socialização do conhecimento historicamente construído. Nesse âmbito, defende-se a importância da participação das crianças como seres ativos no processo educativo e na composição do sistema escolar, concebendo-as como sujeitos sociais, que possuem formas peculiares de vivenciar a infância. Esse estudo buscou dar voz à criança, tornando-a protagonista da sua história escolar. Objetivos: Conhecer as percepções e sentimentos de alunos da rede pública de ensino sobre sua escola. Metodologia: Participaram dessa pesquisa sessenta crianças matriculadas no segundo e terceiro ano do ensino fundamental I de três escolas da rede pública de ensino da cidade de João Pessoa-PB, BRASIL. Para apreender suas percepções sobre a escola, foram utilizados uma entrevista semi-estruturada e desenhos das crianças relativos à escola, considerados nesse estudo como um recurso mnemônico e de representação do universo infantil. Realizou-se uma análise qualitativa, tendo como referência as diretrizes apresentadas em Bardin (2009). Resultados: Os resultados demonstraram variações nas percepções infantis, marcadamente nos argumentos utilizados para representar o contexto escolar. Nos discursos foram identificadas quatro dimensões gerais relativas às percepções das crianças sobre a escola, quais sejam, a dimensão pedagógica; a dimensão relacional; a concepção da escola como ambiente de preparação para um futuro melhor e a dimensão lúdica. Uma análise detalhada das entrevistas e dos desenhos permitiu ainda identificar uma contradição no discurso das crianças em relação às suas vivências escolares. Nas entrevistas, 38% das crianças apontaram o ato de estudar como atividade de sua preferência na escola, embora nos desenhos essa atividade tenha ocorrido em apenas 10% das produções. Já o brincar, mencionado em 35% das entrevistas, surgiu nos desenhos em 75% das produções como atividade de maior preferência Conclusão: Esses resultados advertem para as repercussões da dicotomia entre atividade pedagógica e atividade lúdica nas interações professor-aluno, apontam a relevância de uma metodologia de estudo para além da oralidade e escrita na apreensão do universo infantil, e apresentam elementos que favorecem a ressignificação das práticas pedagógicas que se engendram em sala de aula. 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) 244 Programa Descritivo 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 05 – Anfiteatro Chair: Alexandre Marques Pereira Da Arquitectura e dos Espaços de Aprendizagem Alexandre Marques Pereira; Teresa Valsassina Heitor; Rui Ribeiro; José Mateus; Francisco Neto Veiga O processo produtivo de uma qualquer obra de arquitectura, neste caso da chamada arquitectura escolar e universitária, começa sempre com uma qualquer necessidade e um cliente, passando e acabando nos utentes (alunos, professores, funcionários, etc.). Cliente, que antes de mais terá de clarificar os objectivos (gerais e específicos), sobre o Programa funcional e técnico, isto desde o nível da concepção arquitectónica, seus usos, limites e possibilidades, até às diversas especialidades participantes na obra e incluídas na equipa projectista. Neste enquadramento, este simpósio inclui comunicações com os seguintes títulos: 1. “Da clarificação de um programa para a Escola”. Teresa Valsassina Heitor, arquitecta, Prof. Doutor no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST, Universidade Técnica de Lisboa 2. “O cliente e a relação com a equipa projectista”, durante o processo de projecto e obra. Rui Prata Ribeiro, Engenheiro. 3. “Arquitectura das Escolas e Sentimento de Pertença“. José Mateus, arquitecto, Professor associado convidado no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST, Universidade Técnica de Lisboa, [email protected] e Nuno Mateus, arquitecto, professor associado convidado na FA, Universidade Técnica de Lisboa 4. “Linhas orientadoras pedagógicas e arquitetura escolar na Suiça”. Francisco Neto Veiga, Arquitecto. 5. “Da possibilidade de ir para além dos limites da lógica de um qualquer programa”. Alexandre Marques Pereira, arquitecto Prof. Doutor, na Universidade Lusíada de Lisboa Da Clarificação de um Programa para a Escola Teresa Valsassina Heitor Esta comunicação aborda o processo de elaboração do programa funcional de um edifício escolar, destacando a importância de uma abordagem participativa ao projeto de arquitetura. Considera-se que o edifício escolar, enquanto artefacto construído, é portador de uma identidade arquitectónica própria que o diferencia dos demais edifícios públicos. É o edifício escolar que, pela sua condição instrumental de lugar destinado à educação e à formação, estabelece os limites e as condições em que esse serviço é prestado, que o identifica e lhe dá significado, operando como um discurso que instituiu um sistema de valores e práticas de utilização, reflexo das formas de conceber a educação e as suas relações com a sociedade. Defende-se Terça-feira, 16 de julho de 2013 245 que o envolvimento da comunidade educativa na discussão da intervenção e na validação das soluções a adoptar permite adequar responsavelmente o espaço projetado aos usos expectáveis, tornando-o num instrumento pedagógico efetivo e gerando cumplicidades e compromissos entre as partes interessadas. O Cliente e a Relação com a Equipa Projetista, Durante o Processo de Projeto e Obra Rui Ribeiro Pretende-se dar a conhecer o modo de relacionamento do Dono da Obra com a Equipa Projetista através do acompanhamento do desenvolvimento das diversas Fases do Projeto desde o Programa Base ao Projeto de Execução e ainda durante a construção do Edifício através da Assistência Técnica ou Assistência Técnica Especial. Serão identificados todos os Projetos necessários para a construção de uma Escola e ainda os conteúdos de cada uma das Fases legalmente estabelecidas no desenvolvimento do Projeto de uma Escola. Arquitectura das Escolas e Sentimento de Pertença José Mateus Uma das qualidades essenciais e mais extraordinárias da arquitectura é a sua capacidade de gerar bem-estar e contribuir para a felicidade de quem nela vive. Contudo, o contrário é infelizmente frequente. Sobre a arquitectura é pois reconhecido o poder de interferir nos estados de espírito dos seus utilizadores e de catalisar ou potenciar tendências comportamentais. No caso da arquitectura das escolas, este tema é particularmente relevante já que aparece muitas vezes associado a um menor ou maior sucesso escolar. Não que a arquitectura por si só determine tais tendências, mas sem dúvida assume um papel de grande relevância que não pode ser secundarizado ou ignorado. Outro aspecto extremamente relevante, que aparece também referido sobre a arquitectura das escolas, é a sua capacidade de gerar sentimento de pertença em quem nelas vive diariamente. E, sem dúvida, essa é uma questão fundamental: é em boa parte desse sentimento que se alimenta a vontade de permanência dos alunos, do estar na escola com a restante comunidade, do partilhar, interagir e aprender. Linhas Orientadoras Pedagógicas e Arquitetura Escolar na Suíça Francisco Neto Veiga Esta comunicação pretende considerar elementos da arquitetura escolar nos Cantões de Basileia, Suíça. Nos últimos 2 anos, realizou-se, aí, um elevado número de concursos com vista à construção de Escolas, bem como à re-habilitação de edifícios escolares, construídos nas primeiras décadas do séc. XX. Neste contexto, a atenção dos arquitetos e júris de concursos às sugestões apresentadas por pedagogos foi enorme. Cada programa de concurso vem acompanhado por “linhas orientadoras” (“Raumstandarts fuer den Bau von Volkssculanlagen der Stadt Zuerich”, Immobilien-Bewirtschaftung der Stadt-Zurich, 2004), para a concepção 246 Programa Descritivo dos espaços escolares que se referem a múltiplos aspetos, como dimensões de janelas, cores ou espaços comuns. Estas linhas orientadoras seguem o sentido de estudos das últimas duas décadas, que sugerem a criação de novos espaços comuns (por exemplo, Earthman, 2004; Fisher, 2000, in McGregor, 2004), mas mantêm-se ainda distantes de perspetivas, mais radicais, que sugerem a “demolição das paredes dos edifícios escolares”, de maneira a estreitar as relações entre a comunidade escolar e a comunidade circundante (Horne, 2004). Depois de uma análise da relação entre as “guidelines” pedagógicas e a arquitetura escolar, através da consideração de alguns projetos, procede-se ao levantamento de questões específicas, do género: Será que as restrições inerentes a um projeto de escola poderão conduzir o conceito de “Edifício Escolar” para o conceito de “Edifício Genérico”? Se sim, será este o caminho favorável à arquitetura e aos contextos educacionais? Tendo em conta que os resultados obtidos por estudantes “não são melhores quando as infra-estruturas escolares passam de decentes para instalações de luxo, com piscinas, salas-de-aula de alta tecnologia” (Stricherz em Higgins et al., 2005:36)”, qual a importância das “linhas orientadoras” ou, mesmo, do “Edifício Escolar” no processo de aprendizagem? Notas a Propósito de uma Escola Enquanto Facto Arquitectónico, e da Possibilidade de ir para Além dos Limites da Lógica de um Qualquer Programa Alexandre Marques Pereira “Os limites da minha linguagem significam os limites do meu mundo”, Ludwig Wittegenstein in Tratado Lógico-Filosófico. “A house must be like a small city if it’s to be a real house, a city like a large house if it’s to be a real city”, Aldo van Eyck in ‘Steps Toward a Configurative Discipline’ (1962). A arquitectura tem uma natureza e uma linguagem próprias, um facto arquitectónico (e urbano) é composto de pilares, vigas, pavimentos, tectos, paredes e vãos, cheios e vazios. Os seus espaços são interiores, exteriores, ou de fronteira, são galerias, corredores, salas, ginásios, gabinetes, pátios, claustros, pórticos, ruas, praças, jardins, etc,, tudo isto e muito mais construído com certos materiais, com uma certa escala, e vivendo num dado espaço e tempo, sobre uma certa luz e sombra. Tendo como último e primeiro objectivo o ser usado e habitado de diversos modos, mas sempre em conforto e segurança. Daqui diria que as possibilidades de um facto arquitectónico, (dentro dos limites da sua linguagem) ser usado e habitado, com a possibilidade de contribuir para o alargamento dos limites do mundo (e da linguagem) de cada um de nós, está não só na interpretação lógica daquilo que está contido num qualquer programa, mas também e sobretudo na capacidade de compor, com clareza, um variado mundo de possibilidades, na interpretação lógica daquilo que está nas franjas, ou nas fronteiras de qualquer programa, neste caso de uma escola, ou de uma universidade. Terça-feira, 16 de julho de 2013 247 Simpósio 06 – Sala 5 Chair: Pilar Colás Bravo Prácticas Educativas Destinadas a Fomentar el “engagement” de los Estudiantes en las Universidades Españolas Pilar Colás Bravo; Juan De Pablos Pons; Teresa González Ramirez Este Symposium incluye cuatro intervenciones que giran en torno al diseño y experimentación de propuestas educativas destinadas a fomentar el “engagement” de los estudiantes universitarios españoles: 1ª Aportación: La problemática del abandono universitario en España; variables y factores explicativos a considerar en la intervención educativa. En esta aportación se presentan datos y cifras sobre el alcance de este fenómeno, así como los resultados científicos de las investigaciones actuales sobre los factores que facilitarían el “engagement” de los alumnos universitarios y podrían servir de fundamento para el diseño de prácticas educativas. Autores: Dra. Pilar Colás Bravo y José Antonio Contreras. 2ª Aportación: El engagement de los estudiantes universitarios: Modalidades y estrategias. En esta aportación se presenta un estudio cualitativo que pretende indagar sobre los motivos y modalidades de engagement que utilizan los estudiantes universitarios, así como las estrategias que desarrollan para mantener el engagement y evitar la deserción. . Autores: Dra. Teresa González y Jesús Conde . 3ª. Aportación: Los servicios de apoyo de las universidades para facilitar el engagement de los alumnos universitarios. En esta intervención de analizan los servicios de orientación universitaria existentes en las universidades españolas para facilitarles a los estudiantes su participación y el éxito en su estudios. Además recopila las principales iniciativas y buenas prácticas, con apoyo de tecnologías, que ofrecen las universidades españolas . Autores: Dra. Rosa Mª Rodriguez y Dra. Alicia González. 4ª. Aportación: Diseño y experimentación de un sistema de “e-orientación" destinado a fomentar el engagement del alumnado universitario en España. En esta aportación se presenta el proyecto STAY IN, proyecto cofinanciado por el "Programa de Aprendizaje Permanente de la Comisión Europea”. El proyecto se centra en la reducción del abandono de los estudiantes en la Universidad, explorando formas innovadoras para el desarrollo de la orientación y el asesoramiento, incluyendo la “e-orientación" que potencien el “engagement” de los colectivos universitarios con riesgo de exclusión académica. Autor: Dr. Juan de Pablos Universidad de Sevilla, España. 248 Programa Descritivo Simpósio 07 – Sala 1 Chair: Judit Janés Carulla Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students in Catalonia Judit Janés Carulla ; Clara María Sansó Galiay ; Maria Adelina Ianos; Silvia Maria Chireac; Ángel Huguet Canalís ; Cecilio Lapresta Rey ; José Luis Navarro Sierra ; Carmen Valentina Poalelungi; Simona Popa Spain went from being a source country of immigration to becoming one of the most important receptors of the European Union (Eurostat, 2011). Within the Spanish territory, Catalonia is the autonomous community with the highest rates of newcomers in absolute numbers, with 1,128,445 immigrants, representing 15.0% of its total population (INE, 2013), which makes it a marked plurilingual and multicultural context. Consequently, this reality is reflected in its education system which aims that all students become competent to properly use the two official languages of the territory (Catalan and Spanish) by the end of compulsory education. In this context, the newcomers’ low levels of competences in the language of instruction became a priority concern among education professionals since it translates into higher school failure than of their autochthonous peers (Huguet and Navarro, 2006). Meanwhile, various researches highlighted the close relationship between the level of competence achieved in a given language and the attitudes toward it and its culture, which can have an impact on school failure or achievement (Baker, 1992; Huguet, 2006, Huguet, Janes and Chireac, 2008, 2011). Within this framework, we present various papers that analyze the language competences and attitudes towards Catalan and Spanish of the immigrant students who, considering their L1, have the largest presence in the Catalan context: speakers of Spanish, Arabic, Romanian and Chinese. For this purpose, a language attitude questionnaire and two parallel tests that enabled the evaluation of competences of Catalan and Spanish were applied in ten public schools of Catalonia. Regarding the sample, 375 immigrant students participated, a representative figure for the total of the four linguistic origins most present at this educational level. Finally, and at a general level, the results showed divergent trends among the groups when examining their language competences and attitudes. Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students with L1 Spanish in Catalonia Objectives: To describe and analyze the language competences and attitudes toward Spanish and Catalan of the Spanish speaking students. Participants: We count with 230 Spanish speaking immigrant students, all enrolled in 10 centers of Secondary Education in Catalonia. Terça-feira, 16 de julho de 2013 249 Results: Overall, Spanish speaking students clearly manifested favorable attitudes toward Spanish. Meanwhile, attitudes toward Catalan were similarly divided between favorable and neutral. Moreover, the attitudes toward Spanish were significantly more favorable than toward Catalan. Regarding language competences there were also significant differences, better results being obtained for Spanish than for Catalan. Finally, low positive correlations were found between language competences and attitudes, both for Catalan and Spanish. Conclusions: The higher language competences at Spanish, as well as the clearly favorable attitudes towards it, might be reflecting the coincidence of the Spanish speaking students’ L1 with one of the official languages in Catalonia. By contrast, the lower scores corresponding to Catalan can respond to the fact that they do not perceive the importance of this language in Catalonia, possibly even seeing it as something alien to them. This, in turn, could lead to insecurities and limitations of the use of Catalan and, consequently, a low motivation for learning. Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students with L1 Arabic in Catalonia Objectives: To describe and analyze the language competences and attitudes toward Spanish and Catalan of the Arabic speaking students. Participants: In total, we count with 88 immigrant students whose L1 is Arabic, all enrolled in ten centers of Compulsory Secondary Education in Catalonia. Results: Overall, attitudes toward both languages analyzed were favorable, with a significant presence of neutral attitudes, but without any significant differences between them. In turn, when analyzing language competences significant differences were found, the scores obtained for Catalan being higher than those corresponding to Spanish. Lastly, language competences and attitudes correlated at a low positive level both in the case of Catalan and of Spanish. Conclusions: The competences of students with L1 Arabic were higher for Catalan than for Spanish, although they valued favorably both official languages in Catalonia. In the explanation of these results, one could find the role played by the long tradition of migration of this group in the Catalan context. Also, it has to be taken into account that in this Autonomous Community the LIC Plan has been implemented since 2004, aiming to promote social cohesion, intercultural learning and the use of the Catalan language as the vehicle for social communication par excellence. To this, one can add an educational system whose common language is Catalan and which also tries to encourage the development of a motivation for integration into the host community. Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students with L1 Romanian in Catalonia Objectives: To describe and analyze the language competences and attitudes toward Spanish and Catalan of the Romanian speaking students. Participants: The number of Romanian speaking students that participated is 32; all of them being enrolled in ten centers of Compulsory Secondary Education in Catalonia. 250 Programa Descritivo Results: The results showed that students with L1 Romanian clearly manifested favorable attitudes toward both languages analyzed, without differentiating between them. Concerning the language competences, the same trend was observed by dismissing any significant differences between Catalan and Spanish. Finally, with regard to the relationship between competences and attitudes, these two correlated positively and moderately in the case of Catalan, as well as in the case of Spanish. Conclusions: In the light of these results, we can conclude that Romanian students appraise favorably and in a balanced manner the two languages analyzed. Also, their language competences in Catalan and Spanish were similar. All this data leads us to believe that this is a group that perceives the set of languages as a highly valuable element to add to their linguistic and cultural background. Language Competences and Attitudes. The Case of Immigrant Students with L1 Chinese in Catalonia Objectives: To describe and analyze the language competences and attitudes toward Spanish and Catalan of the Chinese speaking students. Participants: The total number of Chinese speaking students involved in the study was 25. All were enrolled in ten centers of Compulsory Secondary Education in Catalonia. Results: The students with L1 Chinese showed better language competences in Catalan than in Spanish. With respect to attitudes toward the vehicular languages of Catalonia, these were globally favorable, but with a notable presence of neutral attitudes. Moreover, no significant differences were established. Lastly, no relationship between competences and attitudes toward Catalan was identified. Conversely, in the case of Spanish, a positive moderate correlation between competences and attitudes was found. Conclusions: The results obtained by analyzing the association between attitudes and language competences suggest that the explanations follow different paths depending on whether it is Catalan or Spanish. Specifically, while in the case of Spanish the traditional and documented relationship between competences and attitudes was confirmed, in the case of Catalan competences and attitudes appear to be independent. Thus, while for Spanish one seems to be both cause and effect of the other, in the case of Catalan attitudes and competences might be better explained by other factors. 13:00-14:30 Pausa para Almoço Terça-feira, 16 de julho de 2013 251 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Instrução e Convivência (Anfiteatro) Chair: Justino Magalhães Mejoria de la Convivencia en la Escuela Gonzalo Musitu Ochoa En esta conferencia se analiza la relación familia y escuela y el ajuste de los hijos adolescentes. Se considera que familia y escuela figuran en primer lugar y son determinantes importantes del ajuste psicosocial de los hijos. Se considerarán conceptos como: complicidad familia y escuela, familia y valores, socialización familiar, y nuevas pantallas. Se presentan líneas de investigación, bien como resultados de recientes estudios que avalan esas relaciones. Finalmente, se describen y se proponen acciones de intervención en la relación familia-escuela y en la convivencia escolar. Habilidades Docentes Básicas y Participación de los Alumnos en la Escuela José-María Roman A partir de los años sesenta el concepto “docencia” comienza a crecer semánticamente. Primero fue “presencial y no presencial” o a distancia. Y desde 1990: “docencia virtual”, “docencia on line” o “docencia a través de Internet”, como parte de la “docencia no presencial” o “docencia a distancia”. Sin duda, el concepto seguirá creciendo y diversificándose. Por ello parece necesario concretar y acotar -objetivo de esta conferencia- lo fundamental: las habilidades que están en la base de las actividades instruccionales (clases teóricas, seminarios, clases prácticas, laboratorios…) de lo que -antes- era simplemente docencia y ahora: “docencia presencial”. Hemos realizado una revisión en las principales bases de datos a partir de 2000 y lo hemos contrastado con profesores bien evaluados por sus alumnos durante la docencia presencial. Resultado: un listado de 28 “habilidades docentes básicas” que facilitan –en mayor o menor grado- la participación del alumno en la escuela. 1-Escuchar activamente. 2-Afrontar quejas. 3-Criticar. 4-Recibir críticas. 5-Pedir excusas. 6-Negociar acuerdos. 7-Utilizar claves instruccionales. 8-Hacer preguntas. 9-Utilizar los silencios. 10-Ubicación en el aula. 11-Interacción visual. 12-Interpretar señales no-verbales. 13-Ser ordenado. 14-Sonreir apropiadamente. 15-Manejar el PowerPoint. 16-Manejar los niveles de abstracción. 17-Completar con organizadores gráficos. 18-Intercalar informaciones funcionales. 19-Activar esquemas inclusores. 20-No hablar a las pizarras. 21-Velocidad de explicación. 22-Crear conflictos cognitivos. 23-Pensar en voz alta. 24-Describir nuestras estrategias de aprendizaje. 25-Dar instrucciones claras y precisas. 26-Para mantener la atención. 27-Administrar el tiempo. 28-Entrenar procedimientos. Describimos conceptual (concepto, objetivos, teoría subyacente) y operativamente (secuencia conductual y grado de participación que provoca) seis de las consideradas por los 252 Programa Descritivo expertos y por la evidencia empírica como las más motivadoras a la participación del alumno en las aulas: 8-Hacer preguntas. 10-Ubicación en el aula. 16-Manejar los niveles de abstracción. 17-Completar con organizadores gráficos. 18-Intercalar informaciones funcionales. 19-Activar esquemas inclusores. 15:45-16:45 Comunicações Mesa 31 – Sala 7 Chair: Glória Franco Discursos Estudantis: uma Viagem de Sentidos pela Escola Soraia Sousa; Dulce Magalhães; Fátima Pereira A presente comunicação emerge de um projeto centrado no contributo da experiência escolar na estruturação da vida dos jovens, desenvolvido em parceria entre a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e o departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Tendo como objeto de estudo alunos a frequentar o 9.º e o 10.º ano de escolaridade em oito escolas públicas de agrupamentos do Norte do país, recorre-se a uma metodologia qualitativa com vista à construção de narrativas biográficas. Partindo do discurso dos estudantes pretende-se apreender sentidos que os jovens conferem à escolaridade e às aprendizagens daí advindas e devidamente certificadas, nomeadamente no que afeta à sua trajetória de vida bem como ao seu percurso profissional (virtuais futuros). É a partir da voz dos alunos que se centra a análise do que determina a identidade destes estudantes, não descurando a (re)socialização. É pela (re)socialização a que está sujeito que o aluno concretiza possibilidades de (re)interpretação do mundo ao seu redor, construindo, assim, socialmente a realidade envolvente (MAGALHÃES, 2006). Dentro de uma aprendizagem social em palco escolar equaciona-se a inculcação e/ou incorporação dos saberes escolares, bem como a sua aplicabilidade virtual futura. As práticas e as representações surgem assim como identitárias entre uns e diversificadas entre outros (MAGALHÃES, 2012). Na voz de cada estudante encontra-se um manancial de sonhos e expectativas próprias e singulares de indivíduos que têm direito a nascer, crescer e a ser (FERNANDES, 2006). Em paralelo, as dinâmicas de pares equacionam redes de sociabilidades cujo contributo é passível de despontar como fonte de (in) sucesso escolar. Neste contexto é tido em linha de conta não apenas a frequência da escola, mas também o facto de os alunos se apropriam da mesma, atribuindo-lhe sentidos ao mesmo tempo que são transformados por ela (ABRANTES, 2003). Numa perspetiva construtivista, observa-se como a vivência das práticas escolares quotidianas dos alunos vão desencadear a materialização de linguagens e a atualização de disposições que lhes permite (re)construir uma identidade (ABRANTES, 2003), numa vida em contínua (re)socialização e em permanente construção. Terça-feira, 16 de julho de 2013 253 “Por Que Ir à Escola?” – Da Experiência Escolar à Produção de Sentidos Samanta Cristina Wessel; Nilda Stecanela Este trabalho é um desdobramento do projeto “Observar a escola e suas margens: perspectivas plurais em diálogo”, desenvolvido no âmbito do Observatório de Educação da Universidade de Caxias do Sul. Com o objetivo de compreender os sentidos que os jovens atribuem à escola, procurou-se observar como as relações que se estabelecem no cotidiano da instituição de ensino dialogam com as narrativas produzidas pelos próprios jovens, em tentativas de apreender como sentem e interpretam a instituição de socialização que transversaliza suas trajetórias. O trabalho de campo ocorreu no ano de 2011 em uma escola pública municipal da periferia da cidade de Caxias do Sul/ RS/Brasil. Como recurso metodológico foram realizadas entrevistas em profundidade envolvendo 42 indivíduos, estudantes de três anos/séries do Ensino Fundamental (5.º, 6.º e 9.º ano), em uma representatividade de 50% da população definida para a investigação. A questão norteadora do estudo envolveu a indagação sobre possíveis divergências entre os objetivos e missões da instituição escolar e a sua relação com os interesses e motivações da juventude que a compõe à medida que, muitas vezes, ocorre um distanciamento entre ambos. O referencial teórico utilizado trás contribuições da Sociologia da Educação e da Psicologia Social. Os dados obtidos através das entrevistas apontam diferenças entre os sentidos atribuídos à escola nas diferentes faixas etárias, sendo que os jovens estudantes de 5.º e 6.º ano associam a escola principalmente com o aprender, enquanto os estudantes do 9.º ano pensam na escola como uma possibilidade de encontrar os amigos, ou seja, de interação com seus pares. Outra constatação aponta que, para muitos, "ir à escola é importante para garantir um futuro melhor" e “para ser alguém na vida”, o que pode indicar que a escola é entendida por eles como um espaço/tempo de preparação para o futuro, de acordo com a metáfora de Pais (2005), uma “sala de espera” para a entrada na vida adulta. Nessa perspectiva, entendemos que são postergadas para o futuro expectativas e compromissos pessoais, o que pode inibir nos jovens estudantes a postura de autores de sua própria trajetória no contexto escolar. La Participación del Alumnado con Necesidades Específicas de Apoyo Educativo de Educación Secundaria Obligatoria en el Consumo de Medios Digitales Josefina Lozano; F. Javier Ballesta; Salvador Alcaraz; Mª Carmen Cerezo Esta comunicación tiene como objetivo abordar la dimensión formativa y comunicativa entre las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) y el alumnado de Educación Secundaria Obligatoria para establecer un mayor conocimiento sobre qué y cómo estos jóvenes las usan, acceden a sus formatos e interaccionan con sus contenidos. Así se presentan los resultados de una investigación, realizada en 15 centros educativos de titularidad pública y concertada de la Comunidad Autónoma de la Región de Murcia (España), en la que se ha pretendido conocer el equipamiento, uso y consumo de medios digitales (Internet, redes sociales, teléfono móvil, consola de videojuegos y televisión) del alumnado con necesidad específica de apoyo educativo, según la LOE (2006), escolarizado en 3º y 4º de Educación Secundaria Obligatoria (ESO) y la existencia de diferencias respecto del alumnado sin dichas necesidades educativas. 254 Programa Descritivo Para ello, 2629 alumnos, de los que 465 tenían necesidad específica de apoyo educativo, participaron a través de un cuestionario de 73 ítems con cuatro opciones de respuesta. Los datos fueron analizados con el paquete estadístico SPSS for Windows 15.0, utilizando estadísticos descriptivos. De los resultados conseguidos en esta investigación destacamos que en todas las dimensiones analizadas no existen grandes diferencias entre los dos grupos de alumnos que hemos establecido se aprecia que determinados medios digitales usuales, como Internet, teléfono móvil, consola de videojuegos y televisión, son utilizados por todo el alumnado participante. No obstante, existen matices importantes que marcan diferencias entre ellos. Envolvimento na Escola: um Estudo com Jovens do 9.º Ano do Ensino Regular e do Programa Integrado de Educação e Formação (pief) Vanessa Miranda; Feliciano H. Veiga O envolvimento na escola — enquanto construto multidimensional, que integra diferentes dimensões (comportamental, emocional/afetiva e cognitiva) e que considera fatores extrínsecos (variáveis relativas ao contexto) e fatores intrínsecos — confere uma maior amplitude de análise à investigação. Assim, numa altura em que a comunidade científica apresenta um crescente interesse pelo envolvimento dos alunos na escola, vislumbrando-o como uma solução aos problemas da educação, mais concretamente ao insucesso e abandono escolar, torna-se essencial analisar de uma forma transversal a relação entre envolvimento escolar e grupo curricular de pertença. Sendo o Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) uma medida educativa que se distingue das restantes respostas do ensino básico português, ao atuar de forma transversal nas vertentes da educação, formação e área social, que aposta na (re)integração social e educativa dos alunos, interessa saber de que forma o envolvimento escolar desses alunos varia, quando comparados com os do ensino regular. Com isto, é objetivo deste estudo analisar, à luz da literatura revista, em que medida existe diferença no envolvimento escolar dos alunos do ensino regular e do PIEF. A amostra, presente nesta investigação, foi composta por 105 sujeitos, integrados no 9.º ano do ensino regular e do PIEF, de seis escolas do distrito de Lisboa. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram: O Questionário do Envolvimento dos Estudantes na Escola (adaptado por Veiga, 2009) e o “Student Views of Parental Involvement in Schooling Activities” (adapatado por Deslandes e Cloutier, 2002) e traduzido para português. A análise dos resultados permitiu verificar a existência de diferenças significativas no envolvimento escolar dos alunos do ensino regular e do PIEF, quando comparados, bem como a relação entre o envolvimento dos alunos e o envolvimento dos pais nas atividades escolares dos filhos. Este estudo, que se insere numa metodologia de investigação de natureza quantitativa, inclui a discussão dos resultados obtidos, sugerindo elementos de formação curricular e remetendo para novos estudos. Terça-feira, 16 de julho de 2013 255 Mesa 32 – Sala 5 Chair: Isabel Janeiro Análise às Relações de Amizade e Habilidades Emocionais em Turmas de 3.º e 4.º Ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico (Inteligência Emocional em Escolas de Castelo Branco) Ernesto Candeias Martins; Juan de Dios González Hermosell; Isabel Maria Merchán Romero Este estudo descritivo insere-se no âmbito do Projeto de Inteligência Emocional em alunos de Educação Básica na região de Castelo Branco. O problema assenta na análise às relações de amizade (aceitação, rejeição) e aos níveis de autoconhecimento (habilidades de inteligência emocional) em alunos de 4 turmas de educação básica duma escola de Castelo Branco (n=91), no ano letivo 2011-12. Sabemos que a turma é um grupo social, um campo de forças diferente da soma dos sistemas de tensão que o constituem, com o seu próprio clima, um campo social com uma dinâmica e estrutura de interação de relações (afetivas, sociais). O teste sociométrico oferece-nos a posição, as relações de afinidade, a estrutura e dinâmica do grupo/turma. Ao nível da inteligência emocional pretende-se que os escolares desenvolvam habilidades de autoestima, controlo e reconhecimento das emoções, habilidades interpessoais, empatia, organização, resolução de conflitos e sensibilidade social. Ou seja, motivar os alunos para evitarem a frustração, ansiedade, descontrolo e insatisfação. Comparámos a amostra de turmas de 3.º (A,B) com a amostra das turmas de 4.º (A,B), e dentro delas se há diferenças significativas entre os rapazes e as raparigas (variável género), não só na aceitação e rejeição de relações de amizade, mas também em relação às habilidades emocionais. As técnicas de recolha de dados foram: questionário de amizade, com 5 níveis de respostas (escala de Likert); Teste de Habilidades de Inteligência Emocional (45 itens), numa escala de 3 intervalos ( ‘nunca’, ‘às vezes’, ‘sempre’), em que no final da aplicação o aluno contabiliza a sua pontuação e verifica na escala as suas habilidades emocionais. Todos os alunos pontuaram no nível ‘Alto’ (entre 46 a 79). Este teste foi validado, tendo uma boa consistência interna global (Alpha de Cronbach =0,932) e entre os 6 fatores/variáveis. Os sociogramas demonstraram que as turmas de 3º obtiveram melhores pontuações (relações sociais) que as de 4.º, e verificou-se que em todas as turmas há um aluno/a que recebe a maior pontuação dos colegas (aceitação). Em relação ao teste o fator B (habilidades emocionais) foi o que obteve as melhores médias, superando as raparigas aos rapazes. Social Attitudes and Engagement of Students in School. Effectiveness of an Intervention Program According to Previous Prosocial Attitudes Cristina Saiz Ruiz; María del Cármen Campos Amores Conceptual Framework. Social skills are now recognized as determinants in relational issues and academic performance of students in schools. From the theoretical model of Moraleda on social skills, easily interpreted social attitudes variables relate to student 256 Programa Descritivo engagement with school, being feasible to implement intervention programs to improve the situation. Objectives. Implement and evaluate the effects of an ad hoc intervention program on social competence associated with social attitudes in adolescent students; check if the previous prosocial attitude profile influences in changing social attitudes. Methods. A quasi-experimental nonequivalent control group with pretest and posttest measures design was implemented. A model was defined based on previous prosocial attitudes of students, implementing the ad hoc program “Atrévete con la aventura del saber convivir” in 392 students aged 12-13 from 6 schools in Madrid and administering the questionnaire Attitudes and Social Cognitive Strategies to assess social attitudes variables of Moraleda model. In addition, qualitative data were collected from a short observation sheet. Mixed effects ANOVA were performed. Results. Four of the nine variables of social attitudes by previos prosocial attitude model were evaluated. This yielded statistically significant differences for all variables on global change (p < .001) and change for intervention group (p < .001), but finding such results only for Apathy-retreat variable about change for prosocial group (p < .05) and for Dominance and Apahty-retreat variables about change for prosocial group and intervention group (p < .05). Conclusions. The program produced improvements on social attitudes in adolescents in the educational field, the previous aspects of dominance and apathy-retreat affecting these results. This is key as diagnostic feature to promote student engagement at school. We found limitations associated with the lack of monitoring, non-random sample and use a single meter. Convencionalidad Social y Engagement en Estudiantes Universitarios/Social Conventionality and Engagement in University Students. Does Social Conformity Encourage Higher Engagement in Undergraduates? Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; María de La Cinta Perea-García ; Irene Bermejo-Contioso Conceptual framework: Searching new psychosocial identity adolescents take distance from adults’ social norms ( Jessor & Jessor, 1977). In this way, adolescents show their autonomy from parents and teachers (Costa et al.,1995). Due to the school's engagement is normative behavior, unconventional adolescents get worse educational outcomes than their peers more socially conformist (León et al., 2010).However, relationship between unconventionality and engagement has not been studied in college students and so that no data exists in late adolescence and youth. Objectives: To study the relationship between unconventionality and engagement in university students. To analyze age and gender differences in this association. Methods Participants: 517 students, enrolled in thirteen degrees offered at the University of Huelva (Spain). 57.4% were women and the mean age was 21.6 years (sd = 4.85). Terça-feira, 16 de julho de 2013 257 Measures: Engagement was assessed with the 17-item UWES (Schaufeli et al., 2002) that includes three subscales: Vigor, Dedication, and Absorption. Engagement general scale showed alpha value = 0.93, Vigor alpha = 0.82, Dedicatión alpha = 0.87 and Absorption alpha = 0.84 Unconventionality. Based on the literature, a scale was developed to measure the tendency to behave in an unconventional way and express autonomy in front of others (e.g. "I have no fear of saying what I think"). We used six items measured with a 10-point Likert scale (1 = strongly disagree to 10 = strongly agree). Unconventionality scale obtained alpha value = 0.67 which can be considered acceptable in the initial stages investigation (Nunally, 1978) Results: Age and gender differences were not found in Unconventionality. Females showed higher scores in Engagement general scale and Dedication. Younger students (18 and 19 years) had lower scores in Engagement general scale, Vigor and Absorption. Except correlation between Unconventionality and Vigor for males, all correlations were significant. Pearson coefficients were higher for females than males and higher for students 20 years or older than for younger. Conclusions: Unlike what was found in the early and middle adolescence, unconventional college students are more involved in their education than those with greater social conformity. This relationship is stronger for females and from the second academic year. Comunication Skills Training During Graduate Education: Is It Possible To Enhance Students’ Engagement? Ana Grilo; Luis Joyce-Moniz; Ana Gomes Conceptual Framework: Communication skills are now recognized as fundamental in health professionals’ pre and post-graduate education. Professionals’ technical competency is enhance when interaction and communication are effective and patient-centered (Boer et al., 2013), contribute to higher satisfaction degree (Deledda et al., 2013) and adherence to treatments (Arbuthnott & Sharpe 2009). Nevertheless, the way in which these communication skills should be trained in specific clinical contexts, as physiotherapy, is steel unclear. Objectives: Apply an individualized communication skills training focused in an active methodology based in decentration processes and self-reflection, in physiotherapy students and assess the efficacy of the program. Methodology: The training consists in 3-individual sessions and was applied in 30 2th and 4th year students. During construction of the program, critical incidents were selected with common situations in patient-physiotherapist’ interactions. These situations appeal to themes in assertive communication (e.g., handling excessive emotional expression, answering questions, making request). In each session, were presented, in video, three incidents; after visualization, each participant answer, in direct speech, to patient presented in the video. Subsequently, student was asked to reflect about his initial answer, and construct a new answer, more flexible and adapted to patient’ verbalization. The evaluation protocol comprises pre and post assessment of communication efficacy of subjects’ responses, and students’ self-efficacy perception and perceived degree of anxiety. Results: After training, participants used more emotional, patient-centered strategies, like reflection of fee- 258 Programa Descritivo lings, and attenuate answers with imposition of behavior or thinking patterns. The program contributes also to reduction of perceived degree of anxiety and the enhancement of students’ perception of self-efficacy, in themes with emotional contents. Conclusion: The use of an active methodology offers good indicators to further construction of communication skills training among physiotherapy students. References: Arbuthnoff, Sharpe (2009). The effects of physician-patient collaboration on patient adherence non-psychiatric medicine. Patient Education and Counseling, 77(1) 60-67; Boer, Delnoij, Rademakers, (2013) The importance of patient-centered care for various patient groups. Patient Education and Counseling, 90(3), 405-410; Deledda G, Moretti F, Rimondini M, Zimmermann C. (2013). How patients want their doctor to communicate. A literature review on primary care patients’ perspective. Patient Education and Counseling; 90:297–306. O Impacto de um Percurso Escolar Alternativo na Vida dos Alunos: a Percepção deles Próprios e da Comunidade Escolar (um Estudo Realizado no Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares) Maria da Luz Pereira Pedroso; Cristina Maria Coimbra Vieira Apesar das profundas transformações verificadas no sistema educativo português, sobretudo nas últimas três décadas, a escola continua a tentar encontrar respostas adequadas para os discentes com insucesso escolar repetido, problemas de integração na comunidade escolar, risco de abandono escolar precoce e dificuldades de vária ordem que condicionam a sua aprendizagem. O estudo aqui apresentado foi feito no Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares e teve como objectivo conhecer a percepção dos alunos, e da própria comunidade escolar, sobre o impacto que teve a frequência de um Percurso Escolar Alternativo (PCA) de Hotelaria e Restauração na vida daqueles que o frequentaram. Desenvolvida no ano lectivo de 2010/2011, no âmbito de uma tese de Mestrado, a investigação em questão foi de natureza não experimental e de carácter exploratório, tendo sido inquiridos e entrevistados alunos, docentes, pais e responsáveis pelos órgãos de gestão da escola. Para a recolha de dados junto dos docentes e alunos foram construídos dois questionários. Para ouvir os docentes dos órgãos de gestão e os encarregados de educação foram elaborados dois guiões de entrevista. Os resultados do estudo, baseados numa triangulação de dados e de fontes, permitiram-nos concluir que o referido PCA parece ter sido uma boa opção educativa, como alternativa ao currículo regular, principalmente ao nível da aquisição de competências pessoais e sociais por parte dos alunos, com impacto nos restantes membros da família, do diálogo entre a escola e os pais, e das parcerias estabelecidas com diversas entidades. Quanto aos aspectos detectados como mais frágeis neste processo, sobressaiu a necessidade de maior investimento na formação de professores, a urgente desmistificação na comunidade escolar da suposta menoridade dos PCA em relação ao percurso formal regular, a fraca aposta na inovação ao nível das áreas vocacionais dos PCA com o horizonte de continuidade nos Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais, a escassa participação da sociedade civil na vida da escola e a indispensabilidade de um maior empenho das Terça-feira, 16 de julho de 2013 259 entidades do poder local na criação de condições físicas e na aquisição de equipamentos escolares, que são essenciais para a componente formativa deste tipo de ofertas educativas. Mesa 33 – Sala 1 Chair: João Nogueira Comparative Study of a Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia De Lera; Raquel Fidalgo; Olga Arias; Begoña Martínez-Cocó The aim of this study is to analyze and compare the effects of two reading comprehension instructional programs of strategic aimed at improving reading comprehension and based on the reciprocal teaching model, but following different approaches, either a strategic approach or a self-regulating nature strategic approach to direct instruction and practice. The sample comprised 103 fifth Primary Grade students in three schools of León and province, distributed in 6 classes, which were randomly assigned to the two experimental conditions. 56 students divided into three classes formed the strategic instruction and self-regulated group, while the remaining classes with 49 students received an intervention program fully even as above, but focuses on direct instruction and directed from the practice of strategies in different tasks. The program of direct instruction and guided practice was conducted through direct instruction of four specific reading strategies (predicting, clarifying, questioning and summarizing). The other strategic and self-regulated program was mainly based on the model of reciprocal teaching, including the teaching of the four strategies through modeling by thinking aloud that provides the teacher and students reading strategies and a collaborative practice in pairs. We took pretest-postest and follow up, taking general measures of performance in reading comprehension and overall reading process, and specific reading comprehension strategies. We hope to present definitive findings in the conference, but preliminary analysis concerning the use of reading strategies suggest a significant improvement in predicting and summarizing strategies in the Strategic and Self-regulated program but not in the Direct Teaching program. Post. This research is part of a research project with reference EDU201018219, awarded by the Ministry of Science and Innovation to the 2nd author. Interdisciplinaridade: um Processo de Envolvimento dos Alunos pela Veia da Arte e da Ludicidade na Perspectiva da Aprendizagem Significativa Ana Lúcia Gomes da Silva; Franchys Marizethe Nascimento Santana Ferreira; Helen Paola Vieira Bueno Este trabalho tem como objetivo enfocar a arte e a ludicidade no processo de envolvimento dos alunos, situando a discussão no espaço da psicologia e da educação em seu contexto específico e diferenciado pela perspectiva interdisciplinar. Trata-se de estudos sobre a Arte em suas diferentes linguagens na formação humana e os aspectos lúdicos como compreensão do mundo na prática cultural. Buscamos encaminhamentos para os dilemas, convictas na construção de um clima 260 Programa Descritivo de trabalho interdisciplinar onde o estudante universitário tem o direito de encontrar, também na escola, um ambiente prazeroso e enriquecedor para todos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre as práticas interdisciplinares, enquanto campo de estudos relacionados à Arte e Ludicidade. Pressupostos teóricos da educação e da psicologia serviram de base para as leituras de autores como Fazenda (1997, 2006); Barbosa (2003, 2010 ) Martins (1998); Kischimoto (1999); Japiassu (1976); Perrenoud (1993); Huizingua (2005); Magalhães (2009); Tavares (2001); Rogers (1997; 1985) dentre outros. Os estudos sobre a prática interdisciplinar versam basicamente na ação, de acordo com a interação e integração entre os sujeitos das ações educativas. Buscando refletir tais ações discutimos sobre a resiliência do professor que assume uma prática diferenciada com o objetivo de oferecer uma aprendizagem significativa utilizando-se das múltiplas linguagens. Nessa direção, a práxis pedagógica deve ir além de uma visão fragmentada e descontextualizada do ensino, necessário se faz que os professores valorizem o conhecimento e a cultura de cada Ser. Nesse sentido percebê-lo não somente como receptor de cultura, mas como autor social que participa ativamente dessa transmissão cultural, considerando que possui suas próprias formas de significar o mundo em que vivem. Assim, acredita-se que educar é mais do que transmitir conhecimento, é despertar a curiosidade e desafiar o aluno a confiar em si mesmo, desejar novos aprendizados e conhecimentos e estar consciente de sua constante transformação. Empirical Review of Componential Models Analysis of Strategic Intervention in Reading Comprehension Patricia de Lera; Raquel Fidalgo In the last years, many empirical reviews and meta-analyzes (Sencibaugh, 2007; Roberts, Torgesen, Boardman & Scammacca, 2008) have confirmed the effectiveness of strategic instruction to improve students' reading comprehension. There are different strategic instructional models that have proven effective in this field, such as reciprocal teaching model. They all share the property of their instructional complex nature, combining different elements or instructional components. This feature leads us to consider the aim of this empirical review, which is to understand and analyze the specific effects of different instructional components characteristic of several models of strategic instruction in reading comprehension. This literature searches were conducted in different international scientific basis from which we extracted the total instructional strategic studies in reading analyzed according to the following parameters: the aim, sample characteristics, assessment tools, intervention in the studies that led to this, results obtained, and main limitations of the study and future proposals. The results show the paucity of studies that have focused on analyzing different instructional components within a strategic intervention and training effects on reading comprehension strategies, in all studies reviewed is that only focus on product level textual , ignoring the effects of different instructional programs in reading comprehension process also point to a more effective interrogation strategies in reading comprehension and summary from an early age. We discuss the findings and educational implications arising from this empirical review, as well as limitations and future prospects. Post. This research is part of a research project with reference EDU201018219, awarded by the Ministry of Science and Innovation to the 2nd author. Terça-feira, 16 de julho de 2013 261 Eficacia de un Programa de Instrucción Estratégico y Autorregulado Centrado en la Adquisición de un Nivel Óptimo de Auto-Eficacia en la Mejora de la Comprensión Lectora Fátima Olivares Iglesias; Raquel Fidalgo Se presenta un programa de mejora de la comprensión lectora centrado en el desarrollo del dominio metacognitivo del alumnado en la comprensión lectora, abarcando la doble dimensión de autoconocimiento y auto-regulación a la que unimos a nivel motivacional, el desarrollo de un nivel óptimo de auto-eficacia lectora, tal y como indican actuales modelos teóricos en comprensión lectora. En general el patrón de intervención es el siguiente: en primer lugar se trabaja la dimensión de auto-conocimiento, proporcionando a través de una instrucción directa y explícita conocimiento declarativo, procedimental y condicional del proceso de comprensión, así como el establecimiento de metas y propósitos de la lectura. Trabajando los tres tipos de conocimiento en cada una de las fases del proceso de lectura (antes, durante y después de la lectura). En segundo lugar, se focaliza en la dimensión metacognitiva de autorregulación del proceso, para la adquisición de estrategias de autorregulación de la comprensión lectora, a partir de cuatro pasos: explicación de lo que se va a aprender, modelado, practica guiada, práctica individual). En tercer lugar, de forma paralela a la instrucción del autoconocimiento y autorregulación se trabaja la adquisición de un nivel óptimo de auto-eficacia lectora, variable clave y determinante en el desarrollo y logro de las habilidades lectoras, al implicar un mayor compromiso motivación, interés y persistencia ante la tarea, así como un mayor uso de estrategias de lectura. Durante 13 sesiones se instruyó sobre estrategias específicas que sintetizan los pasos del proceso de comprensión. Se utilizó un diseño pretest-postest y seguimiento, con una muestra de alumnos de 5º y 6º de Educación primaria (N= 22 alumnos de 5º de Educación primaria, N= 27 alumnos de 6º de Educación primaria), con un total de 49 alumnos. Se analiza los efectos del programa de intervención en el nivel de auto-eficacia lectora, uso y dominio de estrategias de comprensión y rendimiento lector. Los resultados están siendo analizados y serán presentados en la conferencia. Nota. Esta investigación forma parte del proyecto de investigación con Referencia EDU2010-18219, concedido por el Ministerio de Ciencia e Innovación al segundo autor. Mesa 34 – Sala 6 Chair: Joseph Conboy ¿Qué le Produce Estrés al Profesor de Matemáticas de Secundaria? Rosa Gómez del Amo; Eloisa Guerrero Barona; Raúl Tárraga Mínguez; Janeth A. Cárdenas Lizarazo; Ana Belén Borrachero Cortés El objetivo general de este trabajo consiste en detectar los desencadenantes del estrés en el profesor de matemáticas de secundaria, a partir de una escala de elaboración propia. Una vez realizada una extensa revisión bibliográfica, y comprobando la inexistencia de un 262 Programa Descritivo instrumento específico que nos ayude a alcanzar nuestro objetivo, decidimos elaborar uno adaptado a las características de este colectivo. La construcción de nuestro instrumento se inició con una revisión bibliográfica, a partir de la cual creamos una escala que fue aplicada a un grupo reducido de profesores de matemáticas de secundaria, realizándose posteriormente un grupo de discusión. A partir de los resultados que obtuvimos, creamos un instrumento que fue aplicado a 60 docentes de matemáticas de secundaria de centros públicos, privados y concertados de la ciudad de Badajoz (Extremadura). Posteriormente, y tomando como referencia las conclusiones obtenidas y de la revisión de un grupo de expertos, esta escala fue modificada con lo que obtuvimos un instrumento definitivo, que fue aplicado a 273 docentes de matemáticas de secundaria de la provincia de Badajoz. Los resultados obtenidos son de mucha utilidad para descubrir la situación laboral de estos docentes y cómo ésta influye en otros aspectos de su vida, ya que no sólo detectamos cuales son sus causas del estrés, sino también las emociones que éstos experimentan en su día a día laboral. En este trabajo presentamos el proceso seguido para elaborar nuestro instrumento y resultados como que las mayores fuentes de estrés del profesor de matemáticas son las relacionadas con el alumnado, lo que coincide con multitud de estudios de esta índole. Aproximación al Conocimiento de las Competencias Profesionales de los Docentes en el Espacio Europeo de Educación Superior Isabel Cuadrado Gordillo; Mª Teresa Tena Hidalgo El trabajo denominado “Aproximación al conocimiento de las competencias profesionales de los docentes en el Espacio Europeo de Educación Superior” trata de desarrollar cuáles son las necesidades que manifiestan los profesores universitarios sobre las competencias que deberían poseer en el proceso de convergencia europea. Presentamos los resultados de una investigación llevada a cabo en la Facultad de Educación de la Universidad de Extremadura (España) para describir cuáles son esas necesidades de formación. Utilizando en primer lugar un estudio tipo encuesta, con el que se describe la naturaleza de las condiciones existentes y se identifican valores, principalmente. Siguiendo con el análisis de datos de los resultados obtenidos, y continuando con un estudio interpretativo a través de una entrevista para obtener mayor información sobre las necesidades de formación del profesorado dentro del controvertido Plan Bolonia. Destacando entre las conclusiones que al profesorado universitario le resultan menos complejas aquellas competencias que se han venido desarrollando tradicionalmente y que necesitan más formación en aquellas competencias que se han incorporado con el proceso de convergencia europea. Terça-feira, 16 de julho de 2013 263 Autopercepción Emocional del Profesorado de Enseñanza Basica: Estudio Comparativo entre Profesores en Formación de Mestrado y Profesores en Activo de la Ciudad de Castelo Branco (Portugal) Isabel María Merchán Romero; Juan de Dios González Hermosell; Ernesto Candeias Martins Este estudio forma parte de otro más amplio cuya finalidad es analizar la influencia de la competencia emocional en el clima social de un aula y en el rendimiento académico de los alumnos. Concretamente, esta parte del estudio pretende conocer si el grado de Autopercepción Emocional en Profesores de Enseñanza Básica portugueses es diferente en el periodo de formación y el de actividad. Para ello se diseñó una investigación, en la que se comparó los resultados de un Test de Autopercepción de Inteligencia Emocional cumplimentado por profesores en activo con otro cumplimentado por grupo de profesores en periodo de formación. Como conclusión general, la autopercepción emocional y social de los docentes en periodo de formación académica es menor que la de los profesores en activo, no existiendo diferencias significativas. Aulas Inclusivas Ante la Diversidad del Alumnado Anabel Moriña Díez Los datos que se presentan en esta comunicación forman parte de una investigación, que tiene como propósito diseñar y evaluar un programa didáctico basado en el aprendizaje cooperativo para que todo el alumnado aprender en equipos. Es necesario tener en cuenta que este trabajo se concibe el aprendizaje cooperativo como un modelo de enseñanza que confronta con el modelo competitivo o individualista. A través de esta estructura de aprendizaje los alumnos y alumnas no son sólo responsables de su propio aprendizaje, sino también del aprendizaje de los demás miembros del grupo. Al mismo tiempo que se produce un aprendizaje académico, los alumnos son responsables de manifestar determinadas conductas prosociales ante sus compañeros y se favorece la educación inclusiva. Con este programa se pretende crear un clima de aula más apropiado para el aprendizaje, y aprovechar y potenciar las interacciones entre iguales para potenciar al máximo el aprendizaje de todos y todas, a la vez que favorecer un mayor desarrollo personal y social. El enfoque metodológico seguido para esta investigación está basado en la Evaluación Respondiente de Robert Stake. Siguiendo este modelo hemos recogido la información a través de instrumentos cuantitativos y cualitativos. En concreto, en este trabajo nos vamos a centrar exclusivamente en presentar por un lado, la propuesta de formación y por otro lado, el proceso de asesoramiento/formación que ha seguido un centro de Educación Infantil y Primaria de la provincia de Sevilla. A su vez, vamos a seleccionar únicamente la experiencia que ha tenido lugar en un aula de 5º de Primaria en el área de conocimiento del medio. Las conclusiones del trabajo girarán en torno a los beneficios que el aprendizaje cooperativo tiene para dar respuesta a la diversidad (ya sea cultural, de género, origen social, etc.). Es posible adelantar que en la experiencia que vamos a presentar se han obtenido mejoras en el rendimiento académico, clima del aula, inclusión de todo el alumnado y solidaridad entre los estudiantes. 264 Programa Descritivo Mesa 35 – Sala 3 Chair: Tiago Pereira Mudanças na Estrutura Familiar e os Impactos no Ambiente Escolar: Algumas Propostas para se Trabalhar a Relação Família e Escola Tania Mara Tavares da Silva; Elisangela da Silva Bernado Há algum tempo que a obra de Ariès sobre a História da Infância foi se tornando bibliografia obrigatória para quem escrevia não só sobre o tema, mas também sobre a relação entre família e escola dado que o autor mostrou em seu texto, como esta aliança foi importante para solidificar a educação escolar. No entanto, ao que parece, no âmbito escolar, a forma de se pensar a relação família e escola ainda não absorveu as mudanças e transformações da família. O que temos hoje é, portanto, uma escola que se pauta pela necessidade de aliança com a família sem levar em conta as diversas estruturas da família contemporânea e as diferenças de organização familiar que existem entre as camadas sociais. Levando em conta o panorama descrito nosso objetivo é ampliar o que já descrevemos em outros trabalhos e especificamente para esse texto iremos elaborar propostas factíveis para se pensar a relação família e escola na contemporaneidade. Como metodologia de análise, tomaremos por base (i) a obra de Lasch (1991) sobre o papel dos especialistas na eficácia parental; (ii) os conceitos de Elias (1990) sobre compromiso y distanciamento e (iii) alguns textos produzidos como trabalhos finais para o curso de especialização “Escola de Gestores” cujo tema para o projeto de intervenção do gestor foi melhorar a relação família e escola. Articularemos, pois, conceitos teóricos e dados da realidade. A partir destes trabalhos e das obras citadas esperamos obter como resultado a elaboração de um texto que possibilite construir algumas propostas para que a aliança entre família e escola possa ser refeita dado que os textos dos gestores demonstram que é uma realidade no âmbito escolar o embate entre escola e família onde cada uma acusa e culpa a outra pelo fracasso escolar. Para que tal empreitada se realize é preciso que a escola reveja sua concepção de infância e família que ainda estão presas ao modelo proposto por Ariès. Students’ Engagement With School in Students Enrolled in Regular and Vocational Schools Paulo Moreira; Sandra Pereira; Inês Rosa; Cristina Luis; Liliana Dinis; Jorge Castro; Matti Kuorelahti; Tuomo Virtanen Students’ engagement with school is positively associated with academic performance. Recent studies carried out in Portugal revealed that students enrolled in schools with a consistent history of good academic results and students enrolled in schools with a consistent history of poor academic results differ in terms of engagement with school. However, less is known about the specificities of those associations among students enrolled in different schooling modalities. The objective of this work is to compare the engagement with schools between students enrolled in regular and vocational Portuguese schools. Participated in this Terça-feira, 16 de julho de 2013 265 study students enrolled in Portuguese regular and vocational schools. Results revealed differences in engagement with school between students enrolled in these two types of schools. These results contribute to expand our understanding about the specificities of engagement with school in students enrolled in regular and vocational schools. Participación de la Familia en la Adquisición de la Lectoescritura y su Influencia en el Fracaso Escolar Pérez Toledo María Dolores; García Moya María Pilar; Rabadán Rubio José Antonio Esta comunicación tiene como finalidad plasmar los resultados de la investigación llevada a cabo sobre la influencia de la participación familiar en el proceso de aprendizaje de la lecto-escritura en el primer ciclo de educación primaria. La muestra ha sido obtenida de un Barrio de la Ciudad de Murcia llamado Espinardo. El universo posible de investigación es de un total 13 líneas de educación primaria, pudiendo acceder a los tutores de 12 de ellas. Las Redes Sociales como Recurso de la Actividad Docente Maria del Carmen Martinez Serrano; Manuel Ángel Romero García La presente comunicación formó parte de un proyecto de innovación docente de la Universidad de Jaén (España) relacionado con la asignatura “Sociedad, Familia y redes de comunicación”. Dicha asignatura troncal forma parte del Plan de Estudios conducente al Título de Grado de Maestro de Educación Infantil. Dentro de dicha asignatura se confeccionó un cuestionario tipo Likert que fue cumplimentado por la totalidad de estudiantes que cursaba la asignatura en el curso académico 201213, así como una serie de entrevistas semi-estructuradas. El objetivo principal de este estudio descriptivo fue conocer el las aplicaciones de las redes sociales como recurso de comunicación y colaboración dentro de su futura actividad docente. Recogidos los datos analizaron y se presentan los resultados, conclusiones e implicaciones. Mesa 36 – Sala 4 Chair: Margarida Pocinho La Multialfabetización como Estrategia para la Atención a la Diversidad Lingüística y Cultural en los Centros Educativos Isidro Moreno Herrero; Miguel Barrigüete Garrido; Laura García Gómez En esta comunicación se esboza una propuesta enmarcada en una de las líneas de acción de nuestro proyecto de investigación: la adopción de medidas de apoyo lingüístico para favorecer la incorporación del alumnado alófono al currículo ordinario y, más concretamente, el uso de las TIC como herramientas alfabetizadoras. 266 Programa Descritivo Dada la relevancia de las nuevas formas de alfabetización asociadas con la información, la comunicación y las TIC, y la amplia variedad de alfabetizaciones culturalmente específicas en las sociedades complejas y plurales, la escuela multicultural del siglo XXI debe reorientar sus objetivos hacia la comprensión de nuevos lenguajes, hacia lo que siguiendo la línea del New London Group podíamos denominar multialfabetización de todo el alumnado. Uno de los principales objetivos ha sido el desarrollo de un plan de atención a la diversidad lingüística y cultual en dos líneas fundamentales: desarrollar la competencia comunicativa en todas sus dimensiones; y fomentar el uso transformador de las TIC como herramienta de aprendizaje lingüístico, desarrollo de la creatividad, la comunicación y la construcción de la identidad. Para ello se ha convenido una metodología fundamentalmente cualitativa, con un diseño que ha permitido centrarse en el análisis y la reflexión de la realidad compleja objeto de estudio. En este sentido se han utilizado entrevistas, grupos de discusión y observación participante. Entre el profesorado existe conciencia del valor del plurilingüismo como factor de interculturalidad, pero las lenguas maternas que carecen de prestigio quedan fuera del currículum. Al desaparecer algunos recurso, suelen compensar mediante refuerzos educativos dentro del aula ordinaria, lo que confirma que los centros continúan explorando posibilidades a la hora de atender al alumnado, ya que las necesidades no han desaparecido. Los centros deberían adoptar medidas basadas en un modelo inclusivo, entre otras: fomentar la utilización de las TIC y los recursos existentes en la Red, de manera que su integración en el currículo suponga un poderoso vehículo transformador de la práctica educativa. Desarrollar un entorno multialfabetizador aprovechando lo que ofrecen herramientas como las wikis o los blogs. El Papel de la Escuela en la Producción de Cultura Visual de los Jóvenes Idoia Marcellán Baraze; Amaia Arriaga Azkarate; Imanol Agirre Arriaga; Ilargi Olaiz Soto; Lander Calvelhe Con frecuencia la preocupación en el ámbito de la investigación por la relación de los jóvenes con la cultura visual ha puesto el acento en el uso y consumo que éstos hacen de la misma. En este caso, el foco se dirige a investigar la faceta productiva de los jóvenes mediante el proyecto del investigación “Jóvenes productores de cultura visual: Competencias y saberes artísticos en educación secundaria (EDU2009-13712) financiado por Ministerio de Ciencia e Innovación (MICIN). Entre los objetivos prioritarios del referido proyecto destaca el estudio de las relaciones que se establecen entre los saberes que usan los jóvenes en su actividad como productores de cultura visual y los saberes que la escuela les proporciona a este respecto. Un primer paso para la obtención de datos ha sido la realización de un cuestionario al que han respondido 786 jóvenes de 4º de la educación secundaria obligatoria y 1º de bachillerato, de diferentes centros educativos de todo el estado español. En esta comunicación se presentan algunos de los datos obtenidos al respecto: La escuela no es el lugar donde se inician ni donde se dan los primeros pasos de su actividad productora. Terça-feira, 16 de julho de 2013 267 Los profesores no constituyen una referencia para los jóvenes ni siquiera cuando les surgen problemas técnicos o estéticos. Los jóvenes tampoco muestran demasiado interés o confianza en que se lo pueda ofrecer. En conclusión, se afirma que la escuela o mejor los saberes de la escuela y los agentes que los transmiten (profesorado) resultan prácticamente irrelevantes a la hora de estimular la actividad productiva de los jóvenes, proporcionar temas o favorecer aprendizajes útiles con tal fin. Todo lo que el instituto pueda aportar a su actividad de creadores es el resultado de las circunstancias o las coincidencias, más que el de una verdadera interacción de los procesos de enseñanza – aprendizaje con su experiencia vital. ¿Es Posible Comprender la Cultura Visual Mediante los Libros de Texto? Idoia Marcellan Baraze; Ainhoa Gómez Pintado Los límites entre las distintas prácticas culturales se han disipado y cada vez se hace más evidente la necesidad de ampliar el objeto de estudio de la educación de las artes visuales así como de revisar los enfoques para su comprensión. Propuestas que están debidamente justificadas desde el ámbito de la investigación pero la realidad es que mientras los jóvenes de secundaria se nutren y conviven principalmente con las imágenes ofrecidas por los medios, en los entornos escolares españoles sus libros de texto básicamente se refieren a las imágenes del arte más tradicional. Constatar la presencia de estas imágenes mediáticas y las relaciones que se establecen con las otras expresiones culturales es el punto de partida de la investigación que se presenta mediante esta comunicación. Para ello se han analizado los libros de texto más utilizados en la Comunidad Autónoma Vasca y se ha realizado una comparativa con las propuestas curriculares. Los resultados obtenidos tras la revisión y el análisis de estos materiales han corroborado la presencia marginal de otras producciones culturales así como una visión muy tradicional del arte. Por tanto, en consonancia con las propuestas reconstruccionistas de educación de las artes visuales, si se considera que el propósito principal de este ámbito debería dirigirse a la comprensión de los mundos sociales que habitan los jóvenes se hace urgente y necesaria una revisión de los contenidos escolares proporcionados por los libros de texto. Así como tender puentes entre la pedagogía escolar y la pedagogía cultural en la que están inmersos los estudiantes. El Docente Universitario i las Tic Isabel Cuadrado Gordillo; Alonso Montaño Sayago; Inmaculada Fernández Antelo A lo largo de la historia de la eduación hemos podido encontrar diferentes métodos y técnicas de enseñanza. Nuestros maestros han estado adaptados a la sociedad de cada momento y a sus innovaciones. Hoy día, nuestros docentes se encuentran con un aliado u oponente que tienen que tratar con él. Las TIC nos ofrecen la oportunidad de acceso a la formación universitaria además de la formación en otras etapas educativas y contribuye a fomentar la igualdad de oportunidades en educación y a mejorar la competencia profesional de manera constante. 268 Programa Descritivo El objetivo de nuestro trabajo es conocer cómo utilizan los profesores universitarios los recursos digitales y cuál es la finalidad con la que son empleados a lo largo de la carrera universitaria de magisterio. La muestra está formada por 375 alumnos de la Facultad de Educación de la Universidad de Extremadura a lo largo de dos cursos académicos. El instrumento para la recogida de datos es el cuestionario. Los resultados obtenidos nos aclaran que el profesor parece que se libera de trabajo con el uso de las TIC, así como que facilita el acercamiento entre alumnos y profesores. Los recursos más utilizados son el ordenador, acceso a internet y cañón-proyector que principalmente son empleados para presentaciones con diapositivas durante las explicaciones de clase. También observamos que las TIC causan un gran impacto en la enseñanza según la opinión de los estudiantes. Entre las conclusiones obtenidas más favorecedoras podemos señalar que la Facultad de Educación de la Universidad de Extremadura, está llevando a cabo una importante reestructuración en la adaptación de las herramientas TIC a la enseñanza, pero aún queda trabajo para llegar a completarse y utilizarse. Mesa 37 – Sala 2 Chair: Sara Bahia Os Professores como Factor de Desempenho Académico João Martinez O presente artigo resulta de um estudo desenvolvido sobre a problemática do insucesso escolar inserido no programa de doutoramento em ciências da educação, concluído no ano de 2008 e que apresentamos por se manter actualizado. Considerando a temática do envolvimento dos alunos na escola e o desempenho académico como âmbito de abordagem, o referido estudo pela complexidade e desenho desenvolvido, permite agora efectuar ainda que parcialmente, uma abordagem que reproduzimos de forma sintetizada mas que objectivamente se enquadra, permitindo contribuir para o objectivo da temática sobre o estudo da envolvência dos alunos na escola. Neste contexto e assumindo a complexidade que o problema envolve, contudo defendemos que para a sua abordar e estudo, procurando entender as razões que estão na origem do insucesso escolar dos alunos no ensino básico e secundário, importa proceder a uma abordagem analítica ainda que inserida no contexto. O estudo consubstanciado numa metodologia de Investigação-acção, acompanhou diariamente o funcionamento de várias turmas de duas escolas do ensino básico e secundário ao longo de dois anos lectivos, pretendendo diagnosticar, analisar e alterar procedimentos que pudessem alterar efectivamente a situação. Utilizando metodologias de observação passiva e participativa, entrevistas e inquéritos sob a forma de questionários, todo o processo foi sustentado numa análise qualitativa, uma vez que entendemos ser o modelo que melhor privilegia a compreensão dos comportamentos e o único capaz de permitir a recolha de informação de forma fiável, capaz de gerar e inter-relacionar contextos que permitem interpretar e compreender a realidade. Neste artigo reproduzimos a fase de estudo referente às metodologias utilizadas na recolha de dados que permitiram perceber a influência dos professores no desempenho académico dos alunos, transcrevendo objectivamente a estrutura de organização desenvolvida, possibilitando Terça-feira, 16 de julho de 2013 269 perceber a envolvência dos alunos na escola e o desempenho académico em função da realidade, contribuindo simultaneamente para o estudo e debate que se apresenta. No final e reportando às conclusões do estudo, apresentamos algumas propostas que consideramos determinantes para o sucesso escolar e respectivo envolvimento dos alunos na escola. Involvement of Schools in the Construction of European Identity and European Citizenship Merete Amann Gainotti; Renato Ciofi Iannitelli Since 2005, in our Laboratory of “Educazione e Formazione all’Europa” (Education and Formation to Europe) at University of Roma Tre in Italy, we have undertaken a series of researches on the process of construction of European identity in elementary school children. The theoretical frame refers to J.Piaget’s constructivist approach to cognitive development and to the studies produced in many countries on children’s social thinking after the publication of Piaget’s famous studies of 1926 on children’s representations of the world. The purpose of our contribution is twofold: 1) to present some results of the investigations we conducted in three countries, Italy, Germany and Greece, on primary school children’s spontaneous representations and notions about Europe, and their ideas about being or not being European; 2) to illustrate a didactic experience, based on piagetian principles, we conducted in Italian schools, called “ From Euro to Europe”, suggesting how it could be possible, starting with the concrete manipulation and discussion about euro-coins from different European countries, arrive at the teaching of more abstract problems that have to do with Europe’s geography, history, institutions, etc. Methodology: Concerning point 1) the procedure consisted in free individual interviews in school settings of children aged from 5 to 10 years about a few main questions concerning Europe, namely: what Europe was? Where Europe was? What European nations children knew about? If children were Italian (or German, or Greek) or European? At the end of the interview, children were asked to make a drawing of Europe. At the moment comparative data have been obtained on three unselected groups of elementary school children in Italy (n = 150) , in Germany (n = 165), Greece (n = 280). Results and conclusions: Similar developmental trends in spontaneous representations of Europe were observed in the three groups of children. This indicates a clear involvement of cognitive development in their acquisition of social notions that constitute preliminary conditions for the assimilation of objective and realistic notions about Europe. Envolver os Estudantes no Processo de Ensino-Aprendizagem: uma Experiência no Decurso da Disciplina de História e Epistemologia de Enfermagem Isabel Ferraz; Cristina Baixinho; Óscar Ferreira; Helga Rafael Enquadramento conceptual: A disciplina de Historia e Epistemologia de Enfermagem, por parecer pouco interessante, pode ser considerada como de menor contributo para a aprendizagem dos estudantes (Batista, s/d). 270 Programa Descritivo Alerta para esta possibilidade, os docentes consideraram pertinente envolvê-los na “construção” do conteúdo da disciplina, na dinamização e desenvolvimento das aulas. Perceber o envolvimento dos discentes nos processos de ensino-aprendizagem é questionar as práticas pedagógicas, a cultura institucional e a relação entre a cultura docente e as culturas juvenis, num momento de transição do ensino secundário para o superior, (Schumacher & Meleis, 1994). A massificação do Ensino Superior e os desafios de Bolonha configuram dificuldades para essa transição (Ferreira, 2009). Neste contexto para além do que foi escrito sobre o assunto (Fonseca et al., 2009; Sousa, 2011) e os modelos de educação-formação, salienta-se a relevância da relação pedagógica, como facilitadora da(s) transição(ões) e desenvolvimento de competências. Tendo por bases estes pressupostos, foi intuito dos professores ajustar o ato pedagógico ao processo de aprendizagem dos estudantes sobre a programação da História de Enfermagem em Portugal. Objetivos: Analisar a metodologia da disciplina. Metodologia: Estudo descritivo e qualitativo que envolveu estudantes e professores. Resultados obtidos: pela reflexão dos docentes sobre as práticas pedagógicas implementadas; através dos produtos dos trabalhos dos alunos, seu envolvimento e análise qualitativa da sua avaliação do ensino. Resultados: O trabalho de grupo levou os estudantes a assumirem responsabilidades e a gerirem conflitos. A modificação da relação pedagógica fomentou o desenvolvimento de competências ao nível do saber: estar, respeitar, ouvir e responder; desenvolveu capacidades de resolução de problemas, de expressar sentimentos e de autocontrolo. Conclusão: As relações sociais induzidas pelo ato educativo permitiram que os estudantes se motivassem, conhecessem os objetivos e estruturassem o trabalho autónomo. A metodologia estimulou a iniciativa dos alunos, e concedeu-lhes liberdade para tomarem decisões. A aprendizagem interiorizada é dificilmente esquecida quando o impulso emana do aluno. Assim ele motiva-se e dá continuidade ao que aprendeu. A “pertinência facilita a identificação, a motivação e o entusiasmo” (Woods, 2001:68). Para isso é necessário colocar aquele que aprende onde está o que ensina e a aprendizagem onde estão os conteúdos. O Ensino de Arquitectura e o Envolvimento dos Alunos: Generalidades e Casos de Estudo Portugueses Leonor Matos Silva Enquadramento Conceptual: A disciplina da arquitectura, tal como é entendida hoje, não se insere no campo das artes, das humanidades ou das ciências mas é transversal a todos eles. Pela mesma razão da sua natureza complexa, generalista e, no limite, existencialista, o debate sobre o ensino e a aprendizagem em arquitectura é recorrente no seio da classe – mas nem por isso extraído do seu enquadramento disciplinar e analisado como objecto de estudo per si. Terça-feira, 16 de julho de 2013 271 Objectivos: Este artigo procura ensaiar uma reflexão sobre a problemática do ensino da arquitectura na perspectiva da experiência humanística da aprendizagem e do grau de envolvimento das partes alargando, assim, o seu campo de análise. Metodologia: Depois de uma breve contextualização histórica do ensino da arquitectura na cultura ocidental - com especial ênfase para o caso português nos finais do século XX – procede-se a uma exploração conceptual do tema adjuvada pelo Estado da Arte e os debates que este tem suscitado. Resultados: De forma a melhor ilustrar o ensaio teórico que se propõe, ter-se-á como casos de estudo as duas principais escolas de arquitectura do país – em Lisboa e no Porto – entre o 25 de Abril e a liberalização do ensino já que é neste período que a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (ESBAL) e homónima do Porto (ESBAP) são democratizadas e inseridas na Universidade (Universidade Técnica de Lisboa e Universidade do Porto, respectivamente) originando a possibilidade de reformulações pedagógicas de fundo. De igual modo, é neste período que as duas Escolas mais se antagonizam, gerando diferenças que virão suscitar juízos controversos sobre a qualidade do ensino praticado, sustentados pela polarização do desempenho da arquitectura portuguesa, em muitos casos citada pela sua excepcionalidade. Conclusão: Este artigo permite-nos concluir que o envolvimento dos alunos na escola de arquitectura é um indicador fiável na determinação da natureza do seu ensino – seja este de cariz mais humanista, científico ou social – e que a qualidade do envolvimento do aluno de arquitectura determina o seu futuro profissional. Mesa 38 – Sala 10 Chair: Suzana Caldeira Como Envolver os Alunos na Prevenção da Indisciplina, Bullying e Violência na Escola? Maria José D. Martins Este estudo teve como objetivo envolver um grupo de 34 alunos na prevenção da indisciplina, bullying e violência na sua própria escola e desenrolou-se segundo uma metodologia de natureza qualitativa. Assim, os dados foram obtidos no âmbito de duas oficinas de formação, com a duração aproximada de 2h 30m, sobre prevenção da indisciplina, bullying e violência na escola: uma dirigia-se a alunos do 6.º ano do 2.º ciclo e outra a alunos do 9.º ano do 3.º ciclo de uma escola situada no Alentejo. Os alunos que participaram foram seleccionados pelo diretor da escola e pelos diretores de turma. No início solicitou-se aos alunos que: identificassem aspetos positivos e negativos da escola; descrevessem o que e como se poderia melhorar a escola; definissem os conceitos de indisciplina, bullying e violência, exemplificando com casos ocorridos na sua escola e enunciando estratégias de prevenção para esse tipo de situações. No final da oficina de formação foi solicitado aos alunos que, aos pares ou em grupo, listassem palavras e ações positivas para prevenir indisciplina, agressividade, bullying e violência na escola e que elaborassem 272 Programa Descritivo um slogan para a sua escola que sintetizasse o comportamento desejável de alunos, pais, funcionários e professores na escola. Todos os alunos que participaram na formação aderiram a estas atividades preenchendo as fichas com as perguntas, quer no início, quer no final da formação. Os registos obtidos no final enfatizaram o respeito, a amizade, a convivência, o civismo, a disciplina, e a educação como fatores a desenvolver para prevenir indisciplina, bullying e violência na escola. Os alunos sugeriram estratégias e melhorias para a escola que revelaram adequação ao contexto e capacidade para se envolverem na resolução dos problemas; sugeriram soluções adequadas ao funcionamento da escola e estratégias realistas que poderão ser equacionadas e implementadas pela organização escolar para melhorar o clima relacional na escola. Promoção do Envolvimento dos Estudantes e Prevenção de Comportamentos de Risco no Ensino Superior Maria Cristina Campos de Sousa Faria A Escola tem tido uma função protetora para com as novas gerações. Para além de desempenhar o seu papel educativo e formativo dos seus alunos, tem também procurado realizar uma função de intervenção social e estar presente, sempre que possível, na prevenção dos riscos e na promoção de comportamentos saudáveis. Promover o envolvimento dos estudantes em atividades estimulantes e produtivas na Escola parece ser hoje a palavra chave para o sucesso académico, para a proteção e promoção de um estilo de vida saudável e realização pessoal. Neste trabalho pretendemos mostrar os resultados do Estudo Transfronteiriço sobre os Comportamentos de Risco de estudantes do Ensino Superior de Huelva (Espanha), Algarve e Instituto Politécnico de Beja e perspetivar como o envolvimento dos estudantes nas dinâmicas das instituições de ensino superior pode constituir uma estratégia de prevenção de riscos, de promoção da saúde e do sucesso académico. A amostra conta com 1027 jovens de vários cursos do ensino superior. Os estudantes foram inqueridos sobre: hábitos de consumo de substâncias aditivas; dedicação aos jogos de azar, meios tecnológicos (consolas e telemóvel, internet); as suas práticas conducentes a doenças de transmissão sexual; as suas atitudes diante de situações de risco; hábitos no ensino; e prevenção (preferência sobre o tipo de iniciativas a realizar como campanhas informativas sobre determinadas áreas, oferta cultural e desportiva). Nos estudantes inqueridos: as mulheres fumam mais que os homens; a maioria não consome álcool de baixa graduação; conhecem a diversidade de drogas e não apresentam comportamentos de consumo de substâncias aditivas; não consome jogos de azar e apenas alguns o fazem no espaço de casa, sendo mínimo o consumo na instituição, bares e cafés; têm conhecimento dos riscos da SIDA e da Hepatite B e C mas, admitem que têm pouca informação sobre as outras doenças de transmissão sexual. Os estudantes referem que as campanhas informativas, a oferta cultural e a oferta desportiva são estratégias viáveis para a prevenção de comportamentos de risco e de promoção de comportamentos salutares. Este fato sugere que o envolvimento dos estudantes num plano institucional pode identificar estratégias que conduzam a boas práticas e bem-estar. Terça-feira, 16 de julho de 2013 273 O Centro de Formação Profissional: um Potencial Promotor de Saúde? Cristina Baixinho Resumo: A Promoção da saúde é uma responsabilidade social, com impacto em todas as estruturas da comunidade. A população continua a associar essa função aos serviços de saúde, no entanto, em Portugal, as políticas de saúde estão mais viradas para o tratamento e reabilitação, do que propriamente para a promoção. Neste concerto, desconcertado, e em nome de uma promoção da saúde empírica aconselham-se as pessoas a terem um determinado número de comportamentos saudáveis, para diminuir o risco de adoecer, que ao serem desinseridas da promoção da saúde da comunidade são pouco eficazes. Esta comunicação tem por objectivo reflectir sobre o papel dos contextos de formação profissional na promoção da saúde e a possibilidade de envolvimento dos formandos jovens (cursos de aprendizagem) e adultos, apresentando uma nova perspectiva que possa ter implicação na prática. A metodologia é a reflexão sobre as práticas formativas, as necessidades de saúde da população em formação e as possibilidades que os centros de formação têm de desenvolver um trabalho alargado “importando” os princípios das escolas promotoras de saúde. Ciente que não sendo uma área tradicional de investimento no envolvimento destes “estudantes/formandos” nas tomadas de decisão e nas dimensões da promoção da saúde há que salientar que a Organização Mundial de Saúde tem alertado para a necessidade de intervenções abrangentes e globalizantes. Surgem “movimentos” como e Rede Europeia de Escolas Promotoras de Saúde e as cidades saudáveis, no sentido do envolvimento da comunidade nesta questões. E, porque não, um Centro de Formação Promotor de Saúde? Com o envolvimento dos formandos na educação dos seus pares? Envolvimento dos Alunos na Escola: o Papel do Mediador António Leite; António Leite; António Leite Com esta comunicação pretendemos dar a conhecer um trabalho de mediação realizado numa escola de formação profissional, partilhando as angústias, desafios, experiências e vivências que se enquadram na temática deste Congresso. Envolvimento implica interação, relação recíproca e mais-valia afetiva. Assumindo uma perspetiva rogeriana, o indivíduo é entendido como tendo capacidade para reorganizar o conceito de si mesmo, no sentido de uma realização com os seus pares. Com a política dos mega agrupamentos de escolas, fica comprometida a relação e o espaço de interpessoalidade. Com os referidos mega agrupamentos, a comunicação torna-se impessoal e coletiva, com uma vertente coerciva. O envolvimento dos alunos parece estar comprometido, com aumento da disrupção escolar. No estudo apresentado, aparece relevada a ação do mediador. O psicoeducador, enquanto facilitador, desenvolve a sua atividade envolto numa pluridimensão: ele implementa, junto dos parceiros e de seus pares, uma relação ativa, múltipla e proactiva. A mediação, enquanto interposição, 274 Programa Descritivo apela à criação de um espaço de envolvimento interpessoal, assente numa relação aberta, sistémica e promotora de alargamento de perspetivas. As características do mediador são salientadas: i) ausência de preferência em determinar o conteúdo do que for acordado pelas partes; ii) ausência de imposição de uma decisão vinculante das partes e; iii) conhecimento de que as partes não chegam a um acordo completo até que cada uma aceite os termos do acordo. A desvinculação preferencial, motora da promoção de cada uma das partes, enquadrada no processo, não se esgota em nenhum dos momentos, com a satisfação de uma e a indignação da outra, mas elevará a sua capacidade negocial para além do que será razoável. Esta teia comunicacional, necessária à realização interpessoal e académica, terá a sua concretização no mediador, o psicopedagogo, com a capacidade de se situar acima do eu e do tu, no chamado nós. O mediador é, assim, um potenciador de envolvimento na escola, um artista que coloca em marcha as variáveis que permitirão ativar a relação de interpessoalidade e convivência dos alunos. Disto mesmo se dará conta com a apresentação de “casos” ocorridos na escola em contexto escolar. An Iberian Study about the Importance of Peer and Teacher Acceptance-Rejection on Self-Esteem, Academic Self-Efficacy and Achievement: Differences and Similarities Between Portuguese and Spanish Students Nuno Baptista; Francisco Machado; Márcia Machado It’s a well-documented fact that a good learning environment implies a secure, trustful, emotionally invested and empathic context whereas the student-teacher and student-student dyads can work together for mutual growth. We believe the quality of interpersonal relations on school context has a decisive role to play on the effectiveness of schools in helping their students to learn. Our objectives were to explore the importance that students’ perception of being accepted or rejected by their peers and teachers has on fundamental structures, namely self-esteem and self-efficacy, for their academic achievement. Also an objective was to search for differences between Portuguese and Spanish students considering the different educational systems. To achieve our objective we applied the Best Friend Acceptance-Rejection Questionnaire (Rohner, 2008), the Teacher Acceptance Rejection Questionnaire (Rohner, 2004), the Rosenberg Self-Esteem Scale (Rosenberg, 1965), and the Academic Self-Efficacy Scale (Neves & Faria, 2005) to 779 junior high school students (495 Portuguese and 284 Spanish). Results show that both teacher and peer acceptance are associated with higher levels of academic self-efficacy in both countries. When we focus on academic achievement, a difference was noted between countries, as only in Portugal did we found teacher acceptance to be associated with higher academic achievement. In Spain it was the peer acceptance that was showed to be associated with higher academic achievement. In spite of the differences found, our results underline the importance of working towards the promotion of school contexts with high levels of acceptance. Terça-feira, 16 de julho de 2013 275 Mesa 39 – Sala 9 Chair: Justino Magalhães Supervisão em Educação – uma Mudança de Paradigma na Promoção de Ambientes Inclusivos Tânia Costa Construir uma escola para todos os alunos, onde estes possam interagir com os seus pares e ser elementos ativos da comunidade de aprendizagem, é um dos maiores desafios que enfrenta a Educação, atualmente. Tendo em conta que a inclusão é uma inevitabilidade no sistema educativo atual e que esta é uma ação deveras complexa, a grande questão que se coloca é saber como facilitar a criação de ambientes inclusivos, promovendo situações que favoreçam o desenvolvimento profissional docente. No quadro desta ideia, o nosso estudo procura, a partir do processo de conceção e implementação de uma Proposta Didática (PD), analisar o seu contributo, na promoção de ambientes inclusivos e na cooperação e colaboração entre os agentes educativos. Visa, ainda, apurar em que medida a supervisão pedagógica, numa perspetiva de prática colaborativa amplia o desenvolvimento profissional docente, de modo continuado. Adotamos uma metodologia de natureza qualitativa, o estudo de caso, de modo a estudarmos, em profundidade, todo o processo e contribuir para a produção de conhecimento capaz de gerar a melhoria das práticas educativas. O estudo decorreu num Agrupamento de Escolas da Área Educativa da Grande Lisboa, no ano letivo 2010/2011, e incidiu numa turma do segundo ano de escolaridade, sendo estes alunos a par das professoras de ensino regular e educação especial, os participantes do nosso estudo. A recolha de dados foi realizada ao longo de toda a investigação, através da observação naturalista e, entrevistas semi estruturadas, a todos os participantes, antes, durante e após o processo de conceção e implementação da nossa PD, dados que tratamos, posteriormente, recorrendo a uma análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a PD e o processo como foi concebida e implementada, fomentou a partilha e encorajou o debate, a reflexão e a articulação entre os docentes e alunos, numa dinâmica ativa e colaborante. Deste modo, concluímos que, a supervisão se revelou uma ação capaz de promover o desenvolvimento profissional docente e a projeção de novas metas de atuação pedagógica, numa cultura de colaboração. Envolvo-me… Logo Existo! Porque Não um Olhar para o Envolvimento dos Alunos a Partir das suas Práticas Performativas nos Quotidianos Escolares? António M. Rodrigues O texto que aqui se apresenta procura destacar a ideia que o envolvimento dos jovens na escola não se circunscreve à relação com os processos de educação formal, mas pode e deve ser compreendido a partir de variadas formas de sociabilidade e práticas performativas quotidianas. A ideia central é a de procurar explorar a possibilidade de utilização dos constructos teóricos de performance e performatividade como indicadores de análise do envolvimento dos alunos nos seus quotidianos escolares. 276 Programa Descritivo Utilizando alguns dados obtidos numa pesquisa de carácter etnográfico com estudantes do ensino secundário procura-se revelar algo sobre os processos de envolvimento dos alunos na escola, sobre as suas actividades sociais e da sua dimensão performativa como modo de se relacionarem consigo próprios, com a cultura escolar e com a própria cultura juvenil. O conceito de performance, no sentido em que será utilizado ao longo deste texto, é sempre um envolvimento relacional com outros e prenunciador de uma forma de estar no mundo. No entanto, as performances não se revelam apenas nos efeitos e sucessos que produzem, mas no empenho e no trabalho que os atores sociais pretendem que elas sejam. Deste modo, o nosso propósito passa por procurar amplificar o conceito de performance como atividade social in vivo; ou seja, dando destaque à complexidade das performances dos alunos em si mesmas, como forma de explorar as suas experiências de envolvimento na escola no seio dos seus contextos vivenciais concretos. O Papel da Verificação da Satisfação da Comunidade Educativa para o Envolvimento Escolar Carlos Gonçalves Enquadramento Conceptual: Este trabalho estuda a contribuição que a satisfação da comunidade educativa pode ter na qualidade da escola. Utiliza-se um modelo de análise de processos, detetam-se áreas onde podem ser efectuadas melhorias, planeiam-se e introduzem-se abordagens para melhorar processos. Objetivos: Verificar se a comunidade educativa da escola está satisfeita com a organização da escola, a sua capacidade de resposta perante os alunos, o equipamento que possui e seu uso, a forma de realização dos serviços existentes, a segurança que apresenta e ainda o tipo de relação existente entre os agentes da escola e os alunos; Metodologia: A pesquisa do trabalho focou-se na escolha da ferramenta que permitisse o estudo da satisfação da comunidade educativa. Após essa escolha, foram selecionadas as variáveis que melhor se adequassem ao centro educativo onde se atuaria. Foi utilizado um questionário com a escala Likert para cada grupo da comunidade educativa (docentes, não docentes, alunos e pais ou encarregados de educação). Resultados: O grau de inovação previsto para este estudo, foi a adaptação de um instrumento à realidade da escola; a verificação dos efeitos e relações entre as variáveis. Foi proposto modelo(s) de satisfação dos alunos pela modelação dos dados obtidos. Conclusão: Entre outras conclusões, o trabalho concluiu pela utilidade e validação do instrumento utilizado no trabalho e pela abordagem utilizada. Considerações sobre a Matriz Pedagógica Jesuíta: Prémios, Castigos e a “Sancta Aemulatio” Teresa Rosa Enquadramento Conceptual: A Companhia de Jesus testemunha uma longa tradição em educação e, ainda no próprio panorama actual, continua a ter personalidade própria. Se algumas das características da metodologia que os primeiros Jesuítas aplicavam à educa- Terça-feira, 16 de julho de 2013 277 ção podem parecer demasiado simples, ou mesmo elementares, têm nos nossos dias a sua actualidade. A emulação foi um dos motores da pedagogia dos Jesuítas: “Honesta aemulatio” chama-lhe a Ratio, “Sancta aemulatio” haviam-lhe chamado as Constituições. O facto de a emulação ser uma componente fundamental da pedagogia Jesuíta, levou a que os seus alunos estivessem constantemente activos e, desse modo, participassem, empenhadamente, no processo ensino-aprendizagem. Os prémios e os louvores eram conhecidos como meios para encorajar o trabalho desenvolvido pelos alunos. A par dos prémios também os estudantes sofriam castigos, conforme determinam as suas Constituições. Ao estudante, protagonista da sua aprendizagem, era expressamente exigido um carácter activo e auto-afirmativo, evitando a passividade, o desinteresse e a indiferença, sendo o acto educativo um acto intercomunicativo de ensinamento e aprendizagem mútua, entre educador e educando. A sala de aula era um lugar de exercícios, e o que mais importava no ensino era que o professor mantivesse a motivação do aluno. Objectivos: Esta comunicação apresenta um estudo sobre a pedagogia Jesuíta, suas práticas, bem como o envolvimento e a motivação dos alunos no acto educativo, ontem e hoje. Metodologia: Para o seu desenvolvimento foi analisada uma compilação documental original respeitante à Ordem religiosa, incluindo as suas Constituições e a Ratio Studiorum. Resultados: Esta análise demonstra a importância determinante do papel do professor no rendimento escolar e na promoção da motivação e do bom desempenho académico dos alunos, através do incentivo, da orientação e da implementação de acções educativas. Conclusão: Este estudo permitiu-nos concluir, que estamos perante um modelo da máxima actualidade. A Ratio hoje, tal como no passado, reflecte estas preocupações, centrando-se no encontro pessoal entre o educador e o educando, num processo contínuo de interacção e comunicação. Mesa 40 – Sala 8 Chair: Jailton Francisco O Envolvimento na Aprendizagem em Alunos do Ensino Superior Francisco Mendes; Emilia Martins; Lia Araújo; Rosina Inês Fernandes; Maria João Amante; Susana Fonseca; Cátia Magalhães; Paula Xavier Enquadramento Conceptual: A atividade do aluno no processo de aprendizagem é decisiva pois, em última instância, o professor só não pode aprender pelo aluno. Estamos no domínio do Student Approach Learning. Como salienta Marton (1976) o aluno pode utilizar uma abordagem de aprendizagem superficial ou profunda, quer ao nível da motivação, quer ao nível das estratégias. Segundo Lopez, Rodriguez, Felix, Perez, and Mateo (2012) os alunos excelen- 278 Programa Descritivo tes utilizam estratégias profundas de forma mais marcada do que os alunos medianos, embora a carga de trabalho do aluno possa induzir o decréscimo da estratégia profunda e aumentar a superficial (Leung, Mok, & Wong, 2008). Objetivos: Este estudo procura identificar e contrastar o envolvimento na aprendizagem, em alunos do ensino superior. Metodologia: Aplicou-se o R-SPQ-2F - motivação profunda (MP), motivação superficial (MS), estratégia profunda (EP) e estratégia superficial (ES) – a 125 alunos com diferentes características sociodemográficas. Resultados: Os valores 15,01±3,28 e 6,99±2,21, respectivamente da motivação profunda (MP) e motivação superficial (MS), evidenciam a prevalência da primeira. Já os scores de 11,68±2,79 e 12,75±3,36 da Estratégia Profunda (EP) e Estratégia Superficial (ES) traduzem um equilíbrio nestas dimensões. Este padrão é comum aos diferentes subgrupos de sujeitos, só sendo sig. (p<.05) na abordagem superficial (AS) entre as idades 18-20 e entre as áreas do ensino secundário (humanidades vs desporto), favoráveis aos primeiros de ambas as comparações. A correlação é positiva entre a MP e a idade (r= .188), a MS e a frequência semanal de estudo (r=.187) e AS e o ano de curso (r=.185) e negativa entre ES e frequência semanal de estudo (-.212), todas significativas a p<.05. Conclusão: Os alunos evidenciam a sua profunda motivação, mas apresentam resultados equilibrados relativamente à estratégia (EP e ES). As v.i. não são contrastantes das abordagens de aprendizagem dos alunos e a frequência do estudo semanal revela-se estatística e negativamente correlacionada com a ES. Importa identificar se os factores promotores de estratégias profundas são, como sugere Rahman (2012), o bom ensino, a avaliação, os recursos de aprendizagem, a clareza de objectivos e a carga de trabalho. Relationship Between Personal Self-Regulation, Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; Jose Manuel Martínez-Vicente; Paul Sander; Maria Cardelle-Elawar Introduction: Approach to learning (Biggs, 2001) has made it possible to mark out the nature of learning at university and to predict academic performance. And today there are other important constructs of Educational Psychology that help us understand the motivational-affective processes involved. Personal self-regulation (Brown, 1998), resilience (Connor & Davison, 2001) and coping strategies (Lazarus & Folkman, 1987) are examples of such constructs that are applied to managing situations of academic stress at university. Objectives: The research objectives were: (1) to establish the use of different self-regulation and resilience behaviors; (2) to establish the relationships between personal self-regulation and behaviors pertaining to resilience and coping with stress. Method: A total of 448 students participated; all were enrolled in either second or fourth year of a Psychology degree program at the University of Almeria (Spain). Of these, 13.5% were male students and 86.5 % were female. The following questionnaires were administe- Terça-feira, 16 de julho de 2013 279 red: (1) the Self-Regulation Questionnaire SRQ (Brown, Miller & Lawendowski, 1999) in a validated Spanish version; (2) the Connor Davidson Resilience scale CD-RISC (Connor & Davison, 2001) in its validated Spanish version; and (3) the Escala de Estrategias de Coping, EEC [Coping Strategies Scale] (Chorot & Sandin, 1987) in a later, validated version. Descriptive, correlational and inferential analyses were carried out. Results: In the case of personal self-regulation, the behavior most used was goal setting, while the least used behaviors were decision-making and perseverance, in significant measure. As for resilience, the most used behavior was adjustment to change, with spiritual behavior being the least used. The associative relationship between the two variables revealed a significant association between goal setting and total resilience. As for relationships between self-regulation and coping strategies, a significant positive relationship appeared between goals and problem-centered coping, and a negative relationship between decision making and perseverance (self-regulation), and emotion-centered strategies (coping). Finally, levels of self-regulation (low-medium-high) were matched by levels of coping strategies and resilience. Conclusions: There are significant relationships between these three motivational-affective constructs in stressful, adverse learning situations at university. The implications are discussed. Relationship Between Resilience and Strategies for Coping with Stress at University Jesus de la Fuente; Lucia Zapata; David Putwain; María del Carmen González-Torres; Raquel Artuch-Garde Introduction: Resilience has been defined as the personal capacity to bounce back from disasters and adverse or stressful life situations (Connor & Davison, 2001). On the other hand, coping strategies have been conceptualized for managing and confronting stressful life situations (Lazarus & Folkman, 1987). The two constructs are potentially related, but such a relationship in university students has not been determined to date. Objectives: The research objectives were: (1) to establish association relationships between resilience and problem-centered or emotion-centered coping strategies; (2) to establish interdependency between levels of resilience and the coping strategies used by university students. Method: A total of 448 students participated; all were enrolled in either second or fourth year of a Psychology degree program at the University of Almeria (Spain). Of these, 13.5% were male students and 86.5 % were female. The following questionnaires were administered: (1) the Connor Davidson Resilience scale CD-RISC (Connor & Davison, 2001) in its validated Spanish version; and (2) the Escala de Estrategias de Coping, EEC [Coping Strategies Scale] (Chorot & Sandin, 1987) in a later, validated version. Regressions, correlational and inferential analyses were carried out. Resultados: A significant positive correlation appeared between total resilience and most of the factors and problem-centered coping strategies. Specifically, resilience correlated with the strategies of self-instructions, assistance in acting and positive reappraisal. Tenacity showed a significant predictive capacity for problem-centered strategies. 280 Programa Descritivo In complementary fashion, a significant interdependency relationship appeared between low-medium-high levels of resilience and the type of coping strategies used. Greater resilience and a greater quantity of problem-centered coping strategies were significantly associated. Conclusions: The relationship found between resilience and coping strategies opens a new direction for research and intervention in regard to both constructs. Implications for academic engagement are discussed. Alunos do Ensino Superior e Procura de Apoio nos Serviços de Aconselhamento Psicológico Filipa Cristóvão; Anabela Pereira; Ricardo Teixeira Quadro Conceptual: O aconselhamento psicológico no Ensino Superior assume um papel importante na promoção do desenvolvimento pessoal e da saúde mental. As consultas de psicologia constituem uma área essencial, na identificação e intervenção dos principais problemas dos estudantes universitários, quer os de desenvolvimento pessoal, quer os patológicos, apoiando os estudantes com sofrimento psicológico e dando aos mesmos uma oportunidade para explorar os problemas que interferem com o rendimento académico e as relações interpessoais. Objetivos: Este estudo caracteriza a saúde mental global, e os níveis de stress, depressão e sofrimento emocional numa amostra de estudantes do Ensino Superior acompanhados em serviços universitários de acompanhamento psicológico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 101 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 51 anos (M=24,62; DP=6,53). Os instrumentos usados foram: Inventário de Stress em Estudantes Universitários; Inventário de Saúde Mental; Termómetros Emocionais; Questionário de Saúde do Paciente; Questionário sociodemográfico. Resultados: Foram encontrados níveis elevados de depressão, stress e sofrimento emocional nos estudantes em acompanhamento psicológico, quando comparados com alunos não acompanhados. Conclusão: Os resultados evidenciam que a severidade dos sintomas e o nível de bem-estar podem ser fatores decisivos na procura de ajuda. Consequentemente, é necessário um investimento em medidas de despiste da severidade de sintomas e de promoção da saúde mental em estudantes do Ensino Superior. Mesa 40A – Sala 13 Chair: Leonor Santos A Importância da Musicoterapia em Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo Patrícia Raquel Silva Fernandes; Filomena Ponte Este estudo pretende comprovar como a musicoterapia, como técnica terapeuta, pode contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso, no sentido de uma boa integração social, comportamental, cognitiva e emocional de indivíduos com transtorno (TEA) do espectro do autismo. Abordamos a musicoterapia, como técnica aplicada a indivíduos com necessidades educativas especiais (NEE), com o objectivo de desenvolver potencialidades nos indivíduos. Utilizamos metodologia qualitativa e quantitativa. Ponderando a adequação dos participantes Terça-feira, 16 de julho de 2013 281 aos objectivos da investigação, recorremos a uma amostra de conveniência, ou seja, a uma amostragem não probabilística. Para a obtenção de informação mais detalhada recorremos a análises documentais, questionários, entrevista e registos de observação. Concluímos que a musicoterapia é, de facto, um caminho exploratório da dimensão humana em toda a sua complexidade, emergindo canais de comunicação e cuja propagação tem possibilitado recentes e consistentes perspectivas de intervenção nos indivíduos com diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Contudo, não devemos fazer abstracções dos mesmos devido às características individuais e aos diferentes graus de severidade que se observam nesta população. O Optimismo no Ensino Superior Sofia Macedo de Faria; Carolina Carvalho; Helena Marujo Esta comunicação centra-se na educação para o otimismo no Ensino Superior. Os estudos sobre psicologia positiva têm-se centrado nas experiências positivas subjetivas, nos traços individuais e no efeito das instituições de ensino sobre estes aspetos. Nestes trabalhos o otimismo surge como um traço positivo do indivíduo. O presente estudo, que teve como objetivo compreender como as instituições de ensino superior influenciam esses traços individuais, envolveu alunos dos cursos educação de infância e professores do 1.º ciclo, e decorreu durante os quatro anos de cada curso. Numa primeira fase foi aplicada a escala ELOT a 680 alunos, no início e final de cada ano, com o objetivo de analisar os níveis de otimismo/pessimismo. Numa segunda fase, foram entrevistados os cinco alunos mais otimistas e os cinco mais pessimistas de cada ano, no início e final do ano letivo, com o objetivo de relacionar o fator pessoal com o contexto educacional e compreender quais os factores que poderão promover o desenvolvimento do otimismo na formação. Verificou-se que os níveis de otimismo/pessimismo no curso de educação de infância apresentaram uma quebra a partir do 2.º ano, ao contrário do curso de PEB 1.º ciclo, que apresentou valores semelhantes entre os 4 anos. Concluiu-se que os alunos valorizam as questões relacionais e afectivas na relação pedagógica, o que nos abre portas para repensarmos a formação inicial de forma a promover uma educação para o otimismo. Com base nestes resultados encontramo-nos a elaborar um programa de promoção do otimismo, esperança e bem-estar para alunos do ensino superior. O Mestrado em Educação Pré-Escolar numa Escola Superior de Educação: as Vozes dos Alunos Envolvidos Ana Simões A formação profissional, nomeadamente a formação profissionalizante (2.º Ciclo de Estudos no âmbito de Bolonha) tem vindo a ser alvo de discussão entre as diferentes áreas do conhecimento, nomeadamente no que respeita às motivações e expectativas dos alunos para a frequência dos mestrados profissionalizantes. Estes últimos, especificamente aqueles que habilitam o futuro profissional para a docência (Educação de Infância e Professores do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico), ministrados nas escolas superiores de educação dos institutos politécnicos e, também nalguns institutos de algumas universidades portuguesas, correspondem a uma formação profissionalizante que, por sua vez, implica uma formação teórico-prática. A presente comunicação tem como principal objetivo conhecer, compreender e analisar as vozes dos alunos envolvidos no Mestrado em Educação Pré-Escolar de uma escola superior de educação pública. Pretende-se analisar as variáveis pessoais que facilitam e/ou condicionam as motivações, as expectativas e o envolvimento daqueles alunos nos seus percursos de formação profissional, a partir das suas experiências de vida e de formação. O quadro teórico de referência centra-se numa revisão de literatura sobre a formação no ensino superior (Campos, 2001; Canário et.al., 2003 e Cró, 1998), sobre a formação profissional dos educadores de infância (Alarcão & Tavares, 1987; Braga, 2001, Cardona, 2002; Portugal & Santos, 2004 e Sá-Chaves, 2000) e sobre a identidade profissional (Alves, 2006, 2008, 2009; Sá-Chaves, 1997 e Tavares & Alarcão, 2003). A metodologia utilizada, de natureza qualitativa, inclui análise documental (plano de estudos, objetivos e perfil profissional de saída do Mestrado em Educação Pré-Escolar de uma escola superior de educação), bem como a realização de entrevistas semiestruturadas e subsequente análise de conteúdo, a um grupo de alunos do referido curso. A análise destes resultados pretende promover a discussão pública e entre pares sobre a pertinência da formação profissionalizante em Educação de Infância, especificamente no que se refere às motivações, expectativas e envolvimento de um grupo de alunos do Mestrado em Educação Pré-Escolar de uma escola superior de educação pública. A Importância dos Avós/The Importance of Grandparents Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Florêncio Vicente Castro Indo ao encontro das necessidades prementes da sociedade, educar bem as nossas crianças para que os nossos seniores possam ter o devido respeito e também para que as crianças de hoje possam vir a ser “velhotes” (como carinhosamente são frequentemente denominados) respeitados; quisemos medir o pulso de pequenos e graúdos no que respeita à representação social, i.e., qual a imagem social que as crianças têm dos velhotes de hoje na qualidade de seus avós. E como acham que são pensados e sentidos os avós pelos seus próprios netos? Foi outro desafio que colocámos aos avós da amostra. Na 1.ª fase deste estudo exploratório do tipo descritivo, participaram 24 crianças dos 4 e 5 anos do jardim de Infância, de ambos os sexos e respetivos avós maternos e paternos. A recolha de dados realizou-se na escola de onde as crianças são provenientes e todas da mesma sala. Os resultados foram objeto de análise de conteúdo, assertivos, positivos, onde as respostas com sentimento e consideração foram predominantes p. ex. «os velhotes sabem muitas coisas, porque já foram adultos e bons; e agora sabem muitas coisas» (sic) deixaram-nos deliciados e com mais vontade de continuar a investigação. Conhecer, reconhecer, bem atuar, contribuindo para o bom desenvolvimento da educação com psicologia positiva! 20:00-22:00 Jantar do Congresso Quarta-feira 17 de julho de 2013 9:00-10:30 Apresentação de Posters (Corredor 4) (Ver págs. 177-211) 10:30-11:30 Comunicações Mesa 41 – Sala 7 Chair: Madalena Melo Adaptação e Validação de uma Escala de Empenho dos Estudantes na Sala de Aula Isabel Roque; Marina Serra de Lemos; Teresa Gonçalves; Luís Paulo Rodrigues A motivação desempenha um papel relevante pela sua influência na aprendizagem, no desenvolvimento e no sucesso escolar dos estudantes. Um dos resultados do processo motivacional é o empenho ou desinvestimento pelas atividades de aprendizagem na sala de aula. Considerada uma variável que influencia a realização, o empenho é um importante preditor da realização académica e um indicador comportamental da motivação. Empenho versus desinteresse na sala de aula refere-se à qualidade, em termos de comportamento e emoção, do envolvimento dos alunos para iniciar e se manterem nas atividades de aprendizagem. Este estudo visou validar a Escala de Empenho (EEmp) dos estudantes na sala de aula que construímos com base na escala de Skinner e colaboradores (Skinner, Wellborn, & Connell, 1990) – Teacher-Rated Student Engagement and Disaffection – e em indi283 284 Programa Descritivo cadores do empenho académico referenciados na literatura. É constituída por nove itens, comportamentais e emocionais, elaborados para detetar em que ponto do contínuo entre dois pólos se situa o aluno: a desmotivação ou desinteresse, e a motivação ou empenho. O empenho é avaliado pelos professores, sob a forma de uma lista de verificação, em formato de escolha múltipla de opções positivas e negativas para cada item. A cotação da escala varia entre 0 e 9. Os dados foram recolhidos no âmbito de um estudo longitudinal, tendo os mesmos alunos (N=111) sido avaliados em quatro momentos entre o 4.º e o 9.º ano. A EEmp revelou qualidades psicométricas consideradas satisfatórias, com os resultados das análises fatoriais exploratória e confirmatória a evidenciarem um fator de empenho global, que integra as dimensões comportamental e emocional. Procedeu-se ainda a uma análise de invariância que permitiu inferir da invariância do modelo estrutural ao longo destes anos de escolaridade. A modelação de trajetórias intraindividuais evidenciou uma diminuição do empenho dos estudantes ao longo do tempo. A construção da escala responde à necessidade de dispor de um instrumento adaptado à população portuguesa que permita avaliar o empenho dos estudantes na sala de aula. Os resultados obtidos são discutidos ao nível das implicações para a conceptualização multidimensional de empenho e das tendências desenvolvimentais identificadas. Cross-Cultural Validation of the Student Engagement Instrument (sei; Appleton & Christenson, 2004): The Cases of Portugal and Finland Paulo Moreira; Tuomo Virtaten; Adelaide Dias; João Oliveira; Matti Kuorelahti The Student Engagement Instrument (SEI; Appleton & Christenson, 2004) is a self-report measure of students’ engagement with school assessing Psychological Engagement and Cognitive Engagement. Its original version presents acceptable psychometric properties, and previous exploratory studies suggest its adequacy also in different societies. The objective of this work is to present the confirmatory factor analysis of the Portuguese and Finn versions of the SEI. Participated in this study Portuguese and Finn adolescents, enrolled in Middle and Secondary Schools. Indices of Confirmatory Analysis revealed that factorial structure of the original version fits to both the Portuguese and Finn data. However, cultural specificities justify some adjustments in some items. These results support evidences for the cross-cultural validity of the SEI, suggesting that the SEI is an adequate instrument for measuring self-reported students’ engagement with school in Portuguese and Finn populations. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 285 Mesa 43 – Sala 1 Chair: Azancot Menezes Money Attitudes and Engagement in University Students/Actitudes Hacia el Dinero y Engagement en Estudiantes Universitarios José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso; Francisco de Paula Rodríguez- Miranda; María de La Cinta Perea-García; Ana María da Silva-Cardoso Conceptual framework: In 1971, only 49.9% of freshmen said the important reason in deciding to go to college is ‘‘to make more money.’’ In 1993, that number increased to 75.1% (The American Freshman, 1994, as cited in Tang & Cheng, 2008). The love of money (LOM) is defined as one’s attitudes toward money with affective (e.g. I want to be rich), behavioral (e.g. money is a motivator) and cognitive (e.g. money is important) components. Because of engagement is associated with intrinsic motives (Zang & Bartol, 2010) and LOM is related to extrinsic motives (Tang & Cheng, 2008) is likely that students with higher love of money might show reduced levels of study engagement. Aims: • To study the relationship between love of money and student engagement. • To analyze gender and kind of university degree (social sciences vs economics- technical sciences) differences in the relationship between this two variables. Methods Participants: 517 students, enrolled in thirteen degrees offered at the University of Huelva (Spain). 57.4% were women and the mean age was 21.6 years (sd = 4.85). Measures: Engagement was assessed with the 17-item UWES (Schaufeli et al., 2002) that includes three subscales: Vigor, Dedication, and Absorption. Engagement showed alpha value = 0.93. Love of Money was assessed with the 9-item LOM (Tang & Chen, 2008). LOM scale contains three factors: Rich, Motivator and Importance. LOM alpha = 0.91, Rich (α =0.84), Motivator (α = 0.84), and Importance (α = 0.80). Results: LOM was higher in men than in women (p = 0.00) and higher in social sciences than economics-technical degrees (p = 0.00). No age differences were found. Correlations between LOM and Engagement and subscales were negative. Affective factor (Rich) showed Pearson coefficient higher (r = - 0.250). Correlations were higher for females than males, and higher in Social Sciences than in Economics-Technical Degrees. Conclusions: The LOM decreases engagement in university students. Affective valuation of money (wanting to be rich) is the money attitude most influential in the engagement. Females and social sciences students with high love of money may be at increased of risk of academic failure. 286 Programa Descritivo Involvement in Cyberbullying and Perception of School Climate: an Investigation on a Sample of Italian Adolescents Carlo Berrone; Roberta Renati; Maria Assunta Zanetti Conceptual framework. The associations between involvement in cyberbullying and adolescents’ perceptions of school climate represent an unexplored domain. Objectives. The present cross-sectional study aimed at investigating how cyberaggressions experienced by high-school students may relate to those dimensions of perceived school atmosphere that seem to particularly affect adolescents’ adaptive psychosocial functioning related to academic contexts. Methodology. 270 high-school students (55 % boys, mean age 16.46) were administered the Cyberbullying Scales (Menesini et al., 2011) and the School Moral Atmosphere Questionnaire – Revised (SMAQ-R) (Foà et al., 2012). With reference to involvement in cyberbullying, respondents were subdivided into non-involved and involved, and the latter were subsequently subdivided according to roles and frequency of involvement (occasional vs. frequent bullies, victims, and bully-victims; we considered frequently involved those respondents who declared having performed and/or suffered cyberbullying acts at least once a week during the last three months). Results. Negative correlations were found between the role of frequent cybervictim and the perception 1) of school as a community and 2) of the presence of positive relationships within the school context; frequent cyberbully-victims were characterized by a negative correlation with sense of community and a positive correlation with rejection of school. One-way ANOVAs between groups were conducted that showed significant differences in mean scores between non-involved participants and frequent cyberbully-victims with reference to rejection of school, a dimension that also differentiated occasional from frequent cyberbully-victims. Conclusions. Even if this cross-sectional study did not allow us to investigate causal relationships, it showed that experiencing cyberbullying frequently has repercussions on school connectedness and also that the role of cyberbully-victim seems to be particularly at risk. References. Foà C, Brugman D, Mancini T. School moral atmosphere and normative orientation to explain aggressive and transgressive behaviours at secondary school. Journal of Moral Education 2012; 41: 1-22; Hinduja S, Patchin JW. (2012) School Climate 2.0. Preventing Cyberbullying and Sexting One Classroom at a Time. Thousand Oaks (CA): Corwin Press. Menesini E, Nocentini A, Calussi P. The Measurement of Cyberbullying: Dimensional Structure and Relative Item Severity and Discrimination. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking 2011; 14: 267-274. Expectativas e Envolvimento nos Contextos de Ensino Superior: Análise dos Discursos de Estudantes Envolvidos Sofia de Lurdes Rosas da Silva; Joaquim Armando Gomes Alves Ferreira; António Gomes Alves Ferreira Enquadramento: Há um conjunto de atributos pessoais detidos pelos estudantes antes da entrada para o ensino superior que tem merecido alguma atenção na literatura, pela constatação de que influenciam o envolvimento do estudante em determinadas vivências institucionais, tidas como importantes para o seu desenvolvimento. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 287 O nosso interesse direciona-se, neste caso particular, para as expectativas e aspirações do estudante, que acredita-se terem um potencial mediador do seu comportamento, levando-o a investir tempo e energia nas atividades educativas e sociais que este entender serem-lhe significativas (Kuh et al., 2006; Miller et al., 2005; Tinto, 1993; Pascarella & Terenzini, 2005; Weidman, 1989). Objetivos: Considerando este enquadramento, procurou-se conhecer os motivos, expectativas e objetivos que conduziram um grupo de estudantes ao ensino superior e as atividades educativas e sociais em que estes mais investiram durante o ensino superior. Metodologia: Para concretizar este objetivo, entrevistaram-se 31 estudantes considerados envolvidos numa das instituições do Instituto Superior Politécnico de Coimbra sobre: os motivos e fatores que determinaram a sua candidatura ao ensino superior; os objetivos, expectativas e aspirações que detinham em relação ao ensino superior; e as atividades educativas e sociais em que mais participaram durante o seu percurso. A análise do conteúdo das entrevistas seguiu alguns dos procedimentos analíticos propostos por Strauss e Corbin (1998). Resultados: Um dos fatores que mais pesou na decisão dos estudantes em concorrer ao ensino superior foi o interesse pela área vocacional escolhida. Por conseguinte, as suas expectativas em relação ao curso e os planos de futuro centravam-se particularmente na aquisição de conhecimentos e competências de natureza vocacional. A análise dos seus comportamentos de envolvimento, das atividades em que escolheram apostar mais tempo e energia, revelou que estes apresentavam comportamentos de exploração vocacional, na medida em que investiram muito do seu tempo na procura de aprendizagens curriculares e extracurriculares relacionadas com a sua área de formação. Conclusão: Os resultados do nosso estudo reforçam a ideia de que os objetivos dos estudantes determinam o tipo de atividades em que mais participam. Este conhecimento assume-se como crucial para a adoção de políticas e práticas que respondam às suas necessidades de aprendizagem e desenvolvimento. What Did You Do In School Today? – Latest Insights Into Students’ Intellectual Engagement Max Cooke; Ronald Canuel From a total of 6 research reports spanning a period of three years, much has been explored and more remains. Are students just ‘doing’ school or are they deeply engaged in their learning? How does a student’s level of engagement influence learning, achievement, and teaching? Since 2007, the Canadian Education Association’s initiative on student engagement, What did you do in school today?, has shed light on such questions through survey results from over 65,000 students. Participants at this session will hear the latest findings and learn how schools are working to increase intellectual engagement. Re-visioning professional development design, focusing on teachers’ intellectual engagement, fostering courageous leadership and effectively integrating technology into the classroom will be explored. 288 Programa Descritivo What did you do in school today? is designed to capture, assess and inspire new ideas for enhancing the learning experiences of adolescents in classrooms and schools. CEA President and CEO Ron Canuel will review the latest findings from this major research with a particular focus on students’ intellectual engagement in their classroom learning. He will share the challenges and successes that some Canadian schools and school districts have faced when attempting to increase intellectual engagement through genuine student involvement, classroom technology integration, teacher collaboration and inquiry-based learning. Ron will also explain how this groundbreaking research has informed and guided CEA’s emerging initiatives into teacher and administrator engagement. Session participants will learn how CEA is re-visioning professional development design and delivery, focusing on teachers’ intellectual engagement in their own practice, fostering courageous leadership and effectively integrating technology into the classroom so that it does make a difference in engaging students – all of this groundbreaking work is responding to educators and education leaders who are asking: “how can we create intellectually engaging learning environments, designed for the 21st century student, within Canada’s complex public education systems?” Mesa 44 – Sala 6 Chair: Célia Figueira Cross-Curricular Education for Solidarity of Students in Secondary Education. Orientation for Problem Experiences Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez Society increasingly places demands on professionals to know how to manage complex situations which consider the human and social aspects involved in different situations. The rapid development of knowledge also requires professionals to become “lifelong learners”, that is, to be able to update their knowledge and competences while constantly improving the quality of their professional practice. The Society has recently stressed its interest in training future professionals as social change agents, not only in relation to creating and managing new knowledge but also promoting a higher social cohesion among citizens. The present study is framed by the project of educational innovation "Cross-cutting education for solidarity in the training of educators" (PIE 10-127; 2010-2012). The aim of this study is presenting the structure of this research and it shows an analysis of values and attitudes in a sample of secondary students as well as to provide an assessment of the impact and satisfaction that they had reported in specific educational activities in favour of solidarity. Participants were 1057 Students in Secondary Education, aged between 12 and 18 years. The results demonstrate that most students participating in the study highly agree to consider situations reflected in items 1, 4 and 7, as stealing, violent behaviour or trying to avoid a conflict. The majority of the participating students do not collaborate with any NGOs; they mention the lack of time, the issue not being raised as well as not being involved in any solidarity activity noting as reasons: lack of information, idleness, not having the opportunity presented and not having the funds to do so. In addition, students have found these educational activities for solidarity very satisfactory. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 289 Participacion del Alumnado y Construcción de Saberes en Formación Profesional Antonio Fabregat Pitarch La complejidad de vivir en un mundo globalizado hace necesario el construir unas relaciones de solidaridad, reciprocidad e igualdad entre individuos y culturas. Si miramos a la sociedad, observamos que la dinámica dominante son las desigualdades, es por ello, que los sistemas educativos han de ser sensibles a esta problemática. Concebir la educación como un aprendizaje de la comunicación supone contribuir desde las aulas al dominio de las destrezas comunicativas más habituales en la vida de las personas: hablar y escuchar, leer, entender y escribir. En nuestra práctica docente optamos por potenciar una formación integral que no sólo capacite al alumnado profesionalmente sino que contribuya al mismo tiempo en dotarle de unas competencias personales de saber trabajar en equipo. Por tanto, nuestros discentes han de adquirir la habilidad de adaptarse y trabajar eficazmente en distintas y variadas situaciones con personas o grupos diversos en la Empresa. Esta experiencia se ha llevado a cabo en el contexto de las Escuelas de Artesanos de Valencia, en concreto, en Formación profesional, en el Ciclo Formativo de Grado Medio “Gestión Administrativa” en los módulos de Productos y Servicios Financieros y de Seguros Básicos y Gestión Administrativa de la compraventa. Asumimos un planteamiento de escuela inclusiva que desarrolla un modelo que permite ofertar una educación de calidad para todo el alumnado independientemente de sus circunstancias sociales, culturales, de género, físicas o cognitivas. Ante la complejidad de la problemática educativa, los profesores hemos de ofrecer la atención personalizada que requiere la lucha contra el fracaso estudiantil. La tutoría es la modalidad de la orientación educativa que se encarga del acompañamiento socio afectivo y cognitivo de los estudiantes, dentro del marco formativo y preventivo, con el objetivo de potenciar su desarrollo humano. Participamos de la idea de que son también los propios centros desde donde se puede mejorar la calidad del sistema educativo. En este sentido, las expectativas positivas hacia todos el alumnado, la presentación de los contenidos de enseñanza de forma más atractiva y motivadora, son algunas de las características específicas de los centros con mayor capacidad de reducir el fracaso. Influencia de la Edad, el Sexo y la Autoeficacia en el Rendimiento Académico del Alumnado Español en Educación Secundaria Fernando Fajardo Bullón; María Maestre Campos; Elena Felipe Castaño A lo largo de la historia educativa han sido y siguen siendo varios los intentos de medir las variables que influyen en el rendimiento educativo del alumnado. El objetivo de este artículo fue estudiar la edad, el sexo y la autoeficacia del alumnado como variables que pudieran influir en el rendimiento académico. Para ello, se procedió al estudio de una muestra inciden- 290 Programa Descritivo tal de 486 alumnos de Educación Secundaria Obligatoria (E.S.O) de dos centros de la ciudad de Cáceres (Extremadura, España). Para este estudio se elaboró una encuesta compuesta por un cuestionario sociodemográfico y la Escala General de Autoeficacia. Para analizar el rendimiento académico se midió la nota media obtenida en el curso anterior y las notas en matemáticas y lenguaje en los últimos dos trimestres. Como resultado principal se obtuvieron, para todas las medidas del rendimiento académico utilizadas, una nula correlación entre las puntuaciones de autoeficacia y rendimiento académico (r<0,1) y una falta de diferencias en rendimiento académico según el sexo del alumnado (t=-0,463; p>0,05). Por último, mediante un ANOVA de un factor (F=13,796; p <0,05), se obtuvieron diferencias en rendimiento académico en función de la edad del alumnado, percibiéndose un descenso de la nota a medida que aumentaba la edad de 12 a 16 años. Por tanto, se puede concluir que, aunque la autoeficacia y el sexo no parecen tener un efecto directo sobre el rendimiento académico, la edad del alumnado sí puede constituirse como un factor determinante. Evaluación de Valores Éticos en Escolares e Implicaciones Educativas Francisco Manuel Morales Rodríguez; Ana María Morales Rodríguez El objetivo del presente estudio es aportar una evaluación sobre valores personales en una muestra de estudiantes de educación secundaria analizando sus implicaciones en el ámbito escolar. Una de las pruebas más ampliamente utilizadas en más de 40 países es el Schwartz Values Survey (SVS) o escala de valores de Schwartz (1992), que agrupa los valores en diez tipos: Poder, logros, hedonismo, estimulación, autodirección, seguridad, tradición, conformidad, universalismo y benevolencia; que se pueden agrupar en cuatro tipos de valores de orden superior, que a su vez forman dos dimensiones bipolares: Trascendencia versus promoción personal; apertura al cambio versus conservación. Presenta adaptación española (Ros y Grad, 1991), que consta de 56 ítems, con un formato de respuesta en intervalos de 0 a 7 (desde nada importante en mi vida a de extrema importancia), con adecuada fiabilidad (alfa de Cronbach de .86), que es la que se ha empleado en el presente estudio. Los participantes han sido 490 estudiantes de Educación Secundaria Obligatoria, con edades comprendidas entre 11 y 15 años que han cumplimentado dicho cuestionario. La mayoría de los encuestados tienden a identificarse, en su valoración de valores preferidos, con valores como el hedonismo y apertura al cambio. Se aprecia menos grado de identificación con valores relacionados con la conservación y promoción personal. Para concluir, se destaca la importancia de una detección y evaluación temprana de este tipo de valores ético-morales con vistas no solo a una educación integral dirigida a la mejora de la convivencia social sino que también permita una mayor motivación del alumnado y prevención del fracaso escolar. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 291 Mesa 45 – Sala 3 Chair: Isabel Freire O que é um Professor Justo? Trabalho Docente e Desigualdades Lara Sayão Lobato de Andrade Ferraz O panorama contemporâneo é individualista e favorece a atuação particular orientada por convicções individuais. A crescente decepção com os projetos coletivos, com as metanarrativas totalizadoras e com as instituições justas que visam o bem comum, resistindo à lógica econômica, formam um novo docente reflexivo: o que reflete sobre sua própria atuação sem esperar as mudanças das estruturas da Educação. Este trabalho é uma análise a possibilidade de uma atuação docente justa de maneira individual no panorama do pós-social. O objetivo é discutir teoricamente sobre os conceitos norteadores de uma prática docente justa, propondo questões que ampliem a compreensão acerca da formação para uma docência justa num contexto social exigente. A análise se justifica pela proposta de reflexão sobre a formação docente a partir da prática considerando que esta tem sido uma das principais temáticas enfrentadas pelos docentes em atuação: a possibilidade de atuar bem numa estrutura em crise. Para tal, analisaremos o conceito de justiça a partir da Filosofia e da Sociologia e discutiremos com as considerações de François Dubet sobre o que seja uma escola justa. Situações de Perda e Luto no Jardim-de-Infância: como os Educadores Respondem? Paula Sena; Carolina Carvalho Falar da morte, bem como do morrer, remetem para a construção plena do significado da vida e para a elaboração da inevitabilidade da finitude humana. Esta comunicação decorre de um trabalho mais vasto que pretende mapear as representações que os educadores de infância têm sobre a morte. Foram aplicadas Escalas Breves sobre Diversas Perspectivas da Morte, (Oliveira & Neto 2004). Em simultâneo foi colocada uma questão aberta, a todos os educadores do concelho de Almada, num total de 220 sujeitos, que consistia em saber se na prática diária, estes profissionais são confrontados com situações de perda e luto. Dos 177 respondentes, 124 educadores já contataram com esta temática a nível profissional. A fim de explorarmos esta informação, foram realizadas 20 entrevistas. Pretendíamos saber: sobre a forma e circunstâncias em que o tema da morte surge no trabalho dos educadores de infância; e como poderiamos promover o envolvimento e abertura destes profissionais à integração do tema, nas orientações curriculares do ensino pré-escolar. Dos resultados obtidos, constata-se que, na generalidade, este tema é abordado pelas crianças em diferentes situações e contextos, e perpassa de forma transversal todas as áreas de conteúdo trabalhadas pelos educadores em contexto de jardim-de-infância. Assim este tema, pelos desafios que lança aos educadores, deve ser abordado e enquadrado na escola numa perspectiva multidisciplinar, transversal e globalizante. 292 Programa Descritivo O Envolvimento da Família na Transição do Filho com Necessidades Adicionais de Suporte para o 1.º Ciclo: a Contribuição de um Portefólio Joana Pinto; Manuela Sanches-Ferreira; Diana Correia A transição do Jardim de Infância para o 1.º ciclo representa uma das mudanças mais importantes no processo educativo, sendo, não raramente, acompanhada por alguma ansiedade e preocupação por crianças e pais. Se a literatura, neste domínio de conhecimento, mostra que durante muito tempo os profissionais mostravam ser tarefa da criança o esforço de adequação aos novos contextos, ela mostra também, como nos últimos anos se assistiu a uma preocupação crescente com as transições, especialmente quando estão envolvidos alunos com Necessidades Adicionais de Suporte. É nesta linha que os Family Assessment Portfolios têm vindo a ser utilizados como uma metodologia facilitadora das transições, nomeadamente por constituírem “retratos” mais próximos do desempenho e comportamento das crianças do que outros tipos de relatórios ou descrições. Os objetivos foram construir um portefólio de uma criança com Necessidades Adicionais de Suporte, através do envolvimento da família e da educadora e conhecer as suas opiniões acerca das vantagens e desvantagens desta metodologia na transição. A metodologia foi a construção do portefólio (livro e filme) através de idas semanais a casa da família e ao jardim de infância, com um registo contínuo do trabalho que ia sendo desenvolvido e dos sentimentos e expetativas que se iam manifestando ao longo do tempo. Os resultados mostraram que a família considerou o processo como facilitador na expressão da sua opinião e visão da criança, permitindo um retrato muito mais fiel dos desempenhos e dos comportamentos do seu filho. Para a educadora o material cede um conjunto de estratégias para a resolução de problemas e permite uma melhor planificação da intervenção. Concluiu-se que a utilização de um portefólio pode ser o ponto de partida para preparar a transição, pois quer o livro, quer o filme têm segmentos de material que apresentam o comportamento típico da criança e os seus interesses pessoais. Também se concluiu que para além da satisfação da família e da educadora, a participação da criança na construção do portefólio foi do seu total empenho e agrado. A Psicologia na Escola: a Experiência com Professores e suas Expectativas Raquel Souza Lobo Guzzo; Ana Paula Gomes Moreira; Walter Mariano de Faria Silva Neto; Adinete Sousa da Costa Mezzalira; Mariana Ferreira Rodrigues O presente resumo apresenta os resultados obtidos a partir da análise do questionário respondido por educadores de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental do interior do Estado de São Paulo/Brasil. A elaboração e aplicação deste questionário foi uma das ações realizadas no programa ‘Voo da Águia’, cujo objetivo é acompanhar o desenvolvimento das crianças na escola e contribuir para a construção de uma proposta de intervenção psicossocial. Objetivando conhecer as expectativas dos educadores com relação à atuação do psicólogo no contexto da escola, o questionário explorou suas opiniões a respeito de como este deve intervir Quarta-feira, 17 de julho de 2013 293 nas seguintes dimensões: na escola, no bairro, com as crianças e adolescentes, com as famílias e com os professores. Para tanto, quatorze educadores responderam ao questionário e os resultados foram: a) com relação à intervenção na escola: os educadores consideraram a participação dos psicólogos no projeto político pedagógico e na formação dos professores; b) a respeito das ações no bairro: foi apontada a necessidade de discussão de assuntos referentes à participação da família na escola, sua responsabilidade e a promoção de reuniões para discussão das situações do cotidiano familiar; c) com relação às crianças e adolescentes: os educadores indicaram o acompanhamento individual das crianças, discussão a respeito deste acompanhamento, além da promoção de encontros para discutir questões referentes aos valores éticos e sociais, a importância da escola e estudo de limites e responsabilidades; d) sobre as intervenções com a família: as ações sugeridas direcionaram-se ao cuidado, limites, disciplina e responsabilidade, com o objetivo de esclarecer quanto à educação dos filhos, além de programar encontros aproximando família e escola; e) sobre as intervenções com os professores: foi sugerida a formação e orientação às demandas específicas encontradas na escola. Conclui-se que os educadores compreendem que o desenvolvimento das crianças ultrapassa os limites da escola, envolvendo a família e a comunidade, sinalizando a importância do olhar psicológico e pedagógico, no sentido de potencializar a promoção do desenvolvimento. Todavia, os resultados também revelam que os educadores apresentam uma visão fragmentada do processo, indicando a necessidade do aprimoramento da intervenção e ampliando a compreensão do papel da psicologia na escola. Mesa 46 – Sala 4 Chair: Fátima Goulão Latim Privado (d)e Público: uma Perspetiva Analítica do Envolvimento dos Alunos na Aprendizagem do Latim nas Escolas do Séc. Xxi Clara Anunciação Hoje em dia, poucas são as escolas que oferecem, no leque de opções do Ensino Secundário, a disciplina de Latim A. Muitas são as que dizem que não têm alunos suficientes para abrir uma turma e outras, que, tendo alunos, não têm professor, numa situação que se vai arrastando até culminar num número ínfimo de 118 alunos a realizar o exame final de Latim A no ano letivo de 2011/2012. A nossa recente prática de ensino supervisionada no âmbito do Mestrado em Ensino fez com que tomássemos conhecimento de diferentes realidades escolares para esta disciplina em vias de extinção. Num colégio privado conceituado, a disciplina de Latim é apanágio do rigor e da excelência de ensino, sendo parte integrante do currículo escolar logo a partir do 5.º ano do Ensino Básico. Numa escola pública da zona periférica de Lisboa, a disciplina de Latim A é oferecida como opção no Ensino Secundário e há uma turma de dez alunos que se preparam para ia a exame no fim deste ano letivo. Interessa-nos, por isso, confrontar e identificar as diferentes culturas organizacionais de cada uma para determinar em que medida isso influencia o nível de envolvimento dos alunos na disciplina em questão. 294 Programa Descritivo Partiremos, por isso, de uma breve e sucinta revisão da literatura, para que nos seja possível contextualizar a ligação do aluno à escola nas dimensões cognitiva, afectiva e comportamental, e complementaremos esta teoria com os resultados obtidos na nossa investigação, procurando interligar os diferentes dados, não só no âmbito do envolvimento do aluno na disciplina de Latim em concreto, mas também na escola em geral. «A Nossa Escola» de Faria de Vasconcellos Carlos Meireles-Coelho; Ana Cotovio; Lúcia Ferreira Enquadramento Conceptual: Que alunos estarão mais envolvidos com a escola do que aqueles que gritam «é a nossa escola, fomos nós que a fizemos»? O modelo clássico de escola nova assentava num internato com pequenas casas onde os alunos tinham condições de participar ativamente na vida escolar e extraescolar. Conceitos e boas práticas de escola a tempo inteiro, atividades de enriquecimento curricular, escola integrada na comunidade, literacia e inclusão permitem uma aprendizagem a partir da experiência e voltada para a vida ativa que pode envolver (totalmente) os alunos. Objetivos: Pretende-se encontrar na escola nova de Faria de Vasconcellos os processos de ensino e aprendizagem de ciências, matemáticas, línguas, geografia, história e artes que envolvem os alunos para a inclusão, o empreendedorismo, a literacia produtiva numa perspectiva dual de educação. Metodologia: Partindo do estudo do caso histórico da escola nova de Bierges (19121914) e dos escritos de Faria de Vasconcellos (1909-1920) compara-se a sua ação e pensamento pedagógico com os desafios que hoje são lançados à educação e formação (2000-2012) para a inclusão, empreendedorismo, literacia produtiva, educação e formação ao longo da vida. Resultados: Nesta escola o ensino partia da observação e experiência da realidade concreta das coisas e dos factos mais próximos para os mais distantes. Os alunos acompanhavam o conhecimento com a ação, o trabalho e o desenvolvimento da própria natureza. Comparavam, colecionavam, agrupavam, classificavam, construíam os meios para realizar observações e experiências, trabalhavam na horta e jardins, cuidavam de animais, faziam os trabalhos manuais necessários, aplicavam métodos científicos, preparavam e faziam viagens de estudo, associavam o conhecimento teórico à sua aplicação prática, aprendiam a resolver problemas e a trabalhar. Partia-se sempre da prática para a teoria nas ciências, matemáticas e línguas, voltando à prática para resolver problemas. A educação artística fazia-se embelezando tudo, desenvolvendo o gosto estético onde se vive. Conclusão: Muito do que se fazia na escola de Faria de Vasconcellos pode estimular as escolas de hoje a formar cidadãos produtivos, com uma cultura geral e uma formação profissionalizante. Representações Sociais sobre Supervisão Pedagógica Ricardo Dias; Abílio Oliveira Queiramos ou não um processo educativo constitui um projecto sempre inacabado, a exigir contínua actualização e melhoramentos. Mas se algo importa numa qualquer sociedade, se algo a define de um modo mais claro e contribui para o seu desenvolvimento, é a educação. Se considerarmos como essencial a qualificação da escola e dos professores como forma de enfrentar os desafios do século XXI, somos levados a perspectivar de que modo conseguirá a supervisão promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores. A supervisão pedagógica, associada à avaliação de desempenho, pode ter múltiplas abordagens, as quais partem de pressupostos teóricos distintos, relativamente à formação, avaliação e, necessariamente, aos conceitos de supervisão e de supervisor. O processo de supervisão surge como um caso particular que contribui para o processo de ensino e aprendizagem. Assim, tivemos como principal objectivo averiguar que representações sociais têm os professores de 1.º e 2.º ciclo sobre o conceito de supervisão pedagógica, e de que forma essas mesmas representações influenciam a sua prática pedagógica. Realizámos um estudo exploratório com 176 professores (110 de 1.º ciclo e 66 de 2.º ciclo), de ambos os sexos (24 homens e 152 mulheres). Concluímos que os professores sentem-se habitualmente bem; porém, mostram-se ansiosos e nervosos com a presença do supervisor na sua sala de aula, conotando o processo de supervisão com o da avaliação. As professoras, mais que os professores, salientam dimensões afectivas e relacionais no acompanhamento dos seus alunos. Os professores relevam sobretudo uma percepção mais cognitiva que passa pela aquisição de novas competências. Os professores do 1.º ciclo sentem uma maior responsabilidade no desenvolvimento cognitivo dos seus alunos do que os professores do 2.º ciclo; e estes são os que mais admitem dirigir os alunos no processo de ensino. Os resultados obtidos na presente investigação poderão auxiliar-nos na reflexão acerca de nós próprios, da sociedade, da educação e da forma como os professores encaram a supervisão pedagógica. Habilidades Metacognitivas na Leitura Compreensiva Ana Cristina Pereira Cortiço Enquadramento Conceptual: O presente estudo insere-se no âmbito da psicologia cognitiva e tem como referencial teórico a transposição do modelo metacognitivo de Flavell adaptado por Mayor (1995) para a compreensão da leitura. Este estudo faz parte do Relatório de Investigação que antecede o desenvolvimento de uma Tese de Doutoramento em Educação e não foi ainda objeto de defesa; a sua apresentação pretende obter contributos e orientações de especialistas da área. Objetivos: O objetivo geral do presente estudo será melhorar a compreensão de textos narrativos com base na transposição do modelo de Flavell adaptado por Mayor (1995) para a compreensão da leitura, recorrendo ao uso de estratégias diversificadas a aplicar em turmas do 6.º ano, segundo o quadro teórico. Metodologia: Dado o objetivo de estudo enunciado, pretendemos recorrer a dois grupos, o grupo de controlo e o grupo experimental, utilizando uma metodologia quasi-experimental. 296 Programa Descritivo Será realizada uma intervenção que prevê o desenvolvimento, junto dos alunos, de ações cognitivas e metacognitivas associadas à auto-observação da metacognição e à autorregulação da leitura, de acordo com o previsto no modelo teórico. A avaliação da intervenção pressupõe uma análise sistemática dos seus resultados.Assim, pretendemos recorrer a três momentos de intervenção: o pré-teste, oito provas de avaliação e o pós-teste. Resultados e Conclusão: De acordo com o modelo teórico, pretendemos analisar se o leitor melhora o seu desempenho após o treino de estratégias delineadas de acordo com o nosso quadro teórico. Numa altura em que a escola enfrenta dificuldades em formar leitores competentes e não dispondo de recursos suficientes para o efetuar com eficácia, a compreensão dos processos cognitivos e metacognitivos implicados na leitura compreensiva, poderá constituir uma oportunidade para o desenvolvimento, na escola, de uma didática da leitura mais eficaz. Mesa 47 – Sala 2 Chair: Vera Monteiro Envolvimento dos Adolescentes na Escrita Escolar: Possibilidades de Duas Oficinas Inês Cardoso; Luísa Álvares Pereira; Rosa Maria Oliveira O nosso trabalho situa-se na Didática da Escrita (DE) (“Protextos: Ensino da produção de textos no Ensino Básico”, PTDC/CPE-CED/101009/2008), necessariamente permeável a outros caminhos, dada a complexidade do “objeto de ensino”, sujeitos e contextos implicados (Autor 2 & Autor 1, 2012). Assim, sem abdicar da sua identidade, a DE tem procurado integrar contributos diversos para uma abordagem mais plural e completa de ensinar/aprender a escrever (Graham & Perin, 2007), reconhecendo a pertinência de dispositivos que acionem a colaboração entre pares e “escritores” mais experientes (destacando-se o professor), num clima que prevê o acompanhamento do processo e que gere maior “segurança escritural”. Estes pressupostos estão na base da (re)construção de uma relação com a escrita (Barré-De Miniac, 2000) pelos adolescentes que seja favorável à aprendizagem desta competência em contexto escolar. Assim, os nossos principais objetivos foram conhecer o que caracteriza a relação com a escrita – escolar e extraescolar - que os adolescentes estão a construir e em que medida é que a escola pode favorecer uma relação com a escrita pautada por mais (des) envolvimento na produção textual. Apresentaremos, por conseguinte, duas experiências de investigação/ensino que corporizam abordagens complementares: assentes numa matriz oficinal promotora de verbalização sobre a escrita, as oficinas de/sobre a escrita desenvolvidas – um estudo de caso (4 meses) (Autor 1, 2009) e uma investigação-ação subsequente (um ano letivo) (Autor 3, 2011) –, de inspiração marcadamente etnográfica, permitiram a análise de dados diversos: questionários, textos de alunos (uns produzidos livremente; outros, por obrigação escolar/sugestão do professor) e entrevistas. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 297 Chegámos à conceptualização de três ideais-tipo de relação com a escrita, que se constituem em modos de interpretar este fenómeno pluridimensional e instável, e são suscetíveis de fornecer pistas para um ensino promotor de mais (des)envolvimento escritural. Além disso, identificámos no investimento dos alunos, no seu modo de verbalização sobre a escrita, e nas opiniões, atitudes e conceções sobre a escrita e sua aprendizagem alguns elementos relevantes quando se trata de identificar práticas de ensino da escrita consideradas produtivas, de que destacaremos a premente articulação da escrita escolar com a escrita mais associada ao desenvolvimento identitário do adolescente. Ensinando Gêneros Musicais na Escola: Estratégias para o Envolvimento dos Alunos por Meio de Atividades de Apreciação Paulo Roberto Prado Constantino Este artigo apresenta estratégias para o ensino de gêneros musicais na educação básica, contribuindo para o envolvimento discente com a escola e com a produção cultural de seu tempo. Durante a pesquisa-ação realizada em escolas públicas no Brasil, constatou-se que estas instituições são permanentemente transpassadas pelos muitos gêneros musicais em circulação, e que escutar música é uma das atividades mais persistentes na rotina dos alunos. Observamos durante a pesquisa que os indivíduos mobilizados por um motivo musical ou extramusical, adquiriram maior disposição para realizar uma apreciação comprometida, sendo direcionados gradativamente a estabelecerem um nível mais aprofundado de compreensão musical. No desenvolvimento da proposta, o percurso resultou na elaboração de um conhecimento sistematizado, as Sequências Didáticas nos moldes preconizados pela Escola de Genebra, que por sua vez podem converter-se em pontos de partida para o trabalho em outros locais e contextos. No percurso, o ensino de música acabou por estabelecer um verdadeiro contraponto com outros campos do conhecimento, ressaltando os valores sociais, estéticos e psicológicos na formação dos indivíduos. A pesquisa-ação apresentou resultados positivos, pois constituiu-se em uma síntese com objetivos práticos, destinada a orientar as intervenções de outros professores no emprego dos gêneros musicais, ao evidenciar as dimensões ensináveis a partir das quais diversas sequências didáticas podem ser concebidas. Tal constatação sustenta-se, em primeiro lugar, porque o corpo teórico reunido para o trabalho tem sido reconhecido e valorizado no âmbito acadêmico, além de revelar-se passível de múltiplas aplicações no campo educacional. Transpor suas condições de aplicabilidade dos gêneros textuais aos gêneros musicais, certamente foi importante para lançar os fundamentos de uma nova metodologia de apreciação musical. Em segundo lugar, por ter sido testado no âmbito da escola pública e, portanto, submetido às condições de trabalho idênticas àquelas encontradas por milhares de outros professores nas redes de ensino público brasileiro. Em terceiro e último lugar, por ter obtido resultados qualitativos e quantitativos verificáveis quanto à aquisição de competências e habilidades relacionadas à apreciação musical pelos alunos, estimulando seu envolvimento nas atividades escolares. 298 Programa Descritivo Esta Noite Nós Somos Jovens – Um Ensaio sobre a Apreciação Musical Mediada pela Internet e a Condição da Juventude em Nosso Tempo Paulo Roberto Prado Constantino Este ensaio propõe-se a analisar a canção “We Are Young” da banda norte-americana “Fun.” em paralelo com as atividades de apreciação musical mediadas pela internet no contexto contemporâneo, perscrutando sobre como o sucesso comercial da canção, com centenas de milhões de acessos e downloads, ressoa no comportamento jovem – comumente caracterizado nas mídias pelo gosto por festas, bebidas e violência – e recorrendo às temáticas tradicionalmente exploradas pela Arte, como o isolamento do indivíduo ou seu desajuste à sociedade e a época em que vive. Analisamos a experiência musical isolada e em sua associação com o videoclip produzido pela referida banda, pois ambas possuem elementos musicais e extramusicais que nos permitem conjeturar sobre o apelo que a canção adquiriu junto ao público jovem, uma audiência que aprendeu nos últimos anos a apreciar e consumir música não mais pelos antigos vinis ou cassetes, mas por meio dos suportes online. A perspectiva é que esta discussão se dê no âmbito escolar com os alunos do Ensino Médio, baseando-se nos fundamentos lançados por Brackett, Negus e Constantino, permitindo que tais conhecimentos sobre gêneros e a apreciação musical sejam sistematizados pelo viés das sequências didáticas, nos moldes concebidos pelos autores da Escola de Genebra – Bronckart, Schneuwly e Dolz, promovendo a aproximação das instituições escolares, locais permanentemente perpassados pela diversidade de gêneros existentes, com os hábitos sociais e musicais dos alunos. Abordagem Orff-Schulwerk e Envolvimento dos Alunos em Educação Musical: um Estudo de Caso no 2.º Ciclo do Ensino Básico Baseado na Flow Theory João Cristiano Cunha; Sara Carvalho Partindo de um estudo longitudinal desenvolvido em contexto de Educação Musical – 2.º Ciclo do Ensino Básico português –, no decurso de dois anos letivos (2010/2011 e 2011/2012), o presente artigo visa apresentar resultados referentes ao envolvimento de alunos (n=50) em aulas de Educação Musical baseadas na abordagem Orff-Schulwerk. Presente em mais de quarenta países dos cinco continentes, esta abordagem pedagógica compreende uma multiplicidade de vertentes artístico-expressivas alicerçadas na vivência prática (e integrada) de música, movimento e dança, e visa o desenvolvimento holístico do ser humano, nas suas vertentes física, sensorial, psicológica, cognitivo-intelectual, social e cultural. A recolha e análise de dados teve como base metodológica a Flow Theory (Csikszentmihalyi, 1975, 1988, 1990, 1997, 2002), particularmente a sua adaptação ao contexto de Educação Musical (Custodero, 1998, 1999, 2000, 2002, 2005), através dos instrumentos FIMA – Flow Indicators in Musical Actvities e AFIMA – Adapted Flow Indicators in Musical Actvities. Abrangendo três dimensões de categorização, o AFIMA comporta, na dimensão “afetiva”, o “envolvimento” como parâmetro indicador de experiências ótimas/estado de fluxo. Resultados obtidos através do AFIMA, nesta mesma dimensão e parâmetro, indicam a vivência, pelos alunos, de elevados Quarta-feira, 17 de julho de 2013 299 graus de envolvimento o que, por conseguinte, confere destacada pertinência à implementação da abordagem Orff-Schulwerk em processos de ensino/aprendizagem de conteúdos específicos em Educação Artística - Educação Musical. Mesa 48 – Sala 3 Chair: Marta Tagarro Psicologia Escolar: Conscientização e Ampliação de Práticas Exitosas Claisy Marinho-Araujo A história das mudanças educacionais da última década no Brasil reflete-se fortemente nas demandas direcionadas à Psicologia Escolar. O objetivo deste artigo é apresentar um panorama atualizado dessa área enquanto campo de reflexão teórica, de pesquisa e de intervenção profissional, contextualizando estudos e reflexões que orientam concepções, práticas e objetos de investigação do psicólogo que escolhe a interface entre Psicologia e Educação como campo de atuação. Os dados de 2011 do Censo da Educação Básica do Brasil indicam que há 50.972.619 estudantes matriculados nas redes pública e particular de ensino, considerando ensino regular, educação de jovens e adultos e educação especial. Esses mesmos indicadores apontam que os índices de repovação chegam a 13%, sugerindo, ainda que sutilmente, as graves desigualdades que se configuram no panorama educacional atual no país. Nesse cenário, o desafio que se coloca à Psicologia Escolar é a formação e consolidação de um perfil profissional comprometido com o desenvolvimento de competências técnicas, transversais e de posturas éticas que oportunizem crítica e lúcida compreensão do sistema educacional brasileiro em suas dimensões politicosociais. Nessa direção, esse trabalho apresenta um mapeamento de pesquisas e intervenções que mostram como a área tem desenvolvido práticas emergentes em diferentes níveis e modalidades educacionais, em uma perspectiva de intervenção institucional, coletiva e relacional, a partir de uma postura comprometida com as demandas sociais. Os resultados apontam para a intervenção do psicólogo escolar ancorada a ações de sucesso escolar e à promoção de práticas exitosas que disseminem uma cultura de sucesso nos espaços educativos e empoderamento dos sujeitos envolvidos. Relações entre Pares Clotilde Pinto Conceptual framework: In the game of social interactions among peers, which supports the process of self-affirmation of the personality, there are strategies that are expressed through communication and rituals of interaction. Associated to the ongoing social changes, different forms of social entertainment arose between school surroundings and free time. Peer relations started to become also mediated by technology and social network, beyond face to face interaction modalities. The debate on these relationships, sometimes facilitating positive interactions, other times taking diverse forms of maltreatment, has become relevant to understand the current socialization at school. 300 Programa Descritivo Aims: Understand the students’ perceptions about their rituals of access, encounter and reparation, mainly at the level of confirmation, disconfirmation and rejection; Understand the modalities of mediated interaction among peers, looking for evidence of positive interactions and maltreatment. Methodology: the questionnaire built was based on the topic of school coexistence, such as it is perceived by the students. The sample consisted of 665 students attending the 3rd Cycle at semi-private schools, in the area of Coimbra. To analyze the data, we used descriptive and inferential statistics. Results: The confirmation ritual is mostly referred in the different social interaction rituals: access, encounter and reparation. However, the rejection reaches the highest value in the encounter rituals, while the disconfirmation reaches the highest value in the reparation rituals. The generalized usage of technologies varies according to the genre and the family monitoring and reveals the existence of cyberbullying phenomena, which being globally infrequent, have the effect of intimidating, even those that aren’t direct targets. Conclusion: School coexistence integrates diverse rituals, which point at a globally positive tonality. However, the evidence of less positive social coexistence and mainly cyberbullying highlights the need of educational intervention to promote a positive social coexistence among all and to promote school cohesion. The school mission demands a great partnership among all partners in the teaching process. Key words: peer relations; rituals of social interaction; communication among peers; school coexistence; cyberbullying. Práticas Interdisciplinares na Escola: Contribuições para o Engajamento e o Empoderamento do Espaço Escolar Mônica Cintrão França Ribeiro; João Eduardo Coin-Carvalho; Hely Aparecida Zavattaro Enquadramento Conceptual: Nas ações no âmbito dos grupos e instituições sobre os quais recaem condições de exclusão, o que repetidamente acontece na escola, se reconhece a importância de legitimar as falas dos atores sociais, quando ainda não é possível a instalação de projetos críticos e coletivos. Nesta perspectiva, trabalhos de extensão desenvolvidos como Atividades de Estágio do Curso de Psicologia da Universidade Paulista (Brasil) têm se desdobrado em experiências de convergência da Psicologia com a Educação. Objetivos: O objetivo destas ações, reconhecida a singularidade dos indivíduos e a dinâmica dos grupos sociais e das instituições, é a compreensão e enquadramento teórico e político na construção de parcerias entre os diferentes atores institucionais presentes na escola: alunos, professores, funcionários, familiares, vizinhos. Metodologia: No âmbito da escola as práticas incluem intervenções participativas no formato de Oficinas de Letramento para crianças encaminhadas com dificuldades de aprendizagem da língua escrita e Plantões Institucionais para atendimento à comunidade escolar. Também são realizadas, na perspectiva do trabalho, intervenções nas quais se busca a identificação e alteração dos indicadores de qualidade de vida junto a professores e funcionários. E ainda, fora da escola, são realizadas Oficinas de Dinâmica de Grupo com adolescentes, Quarta-feira, 17 de julho de 2013 301 alunos e egressos, da escola, assim como Plantões Comunitários e Visitas Domiciliares dirigidas aos participantes de todo o processo. Resultados: Os resultados destas ações, realizadas simultaneamente, têm mostrado uma mudança na relação dos alunos com a aprendizagem, mais seguros e fortalecidos no seu fazer na sala de aula, para enfrentar as situações de desafio no aprender. Os professores, por seu lado, também se veem melhor preparados para o enfrentamento das condições institucionais e relacionais presentes nas ações dentro da escola. Fora da escola, verifica-se como alunos e egressos ganham autonomia e reconhecimento por seus interesses e iniciativas, o que retorna para a escola como disposição para reconhecê-la como espaço para o encontro, o crescimento e para a inserção social. Conclusão: A valorização das práticas interdisciplinares, visam que todos os sujeitos envolvidos com a educação sejam protagonistas deste saber-fazer, contribuem para o efetivo envolvimento de todos na busca da transformação e do empoderamento do espaço escolar. Reflexões sobre Processos Formativos para uma Atuação Crítica em Psicologia Escolar e Educacional Marilene Proença Rebello de Souza; Cárita Portilho de Lima O objetivo desse trabalho de pesquisa é discutir a constituição de propostas de formação de psicólogos para o atendimento às demandas escolares e educacionais com base em referenciais críticos de Psicologia Escolar e Educacional. Para tanto, toma como locus privilegiado as práticas formativas exercidas em serviços-escola. Para consecução dessa pesquisa, realizamos entrevistas com seis psicólogas que atuam em Instituições de Ensino Superior públicas. A partir do trabalho de análise dos dados discutimos questões sobre a importância da supervisão, as contribuições de pesquisas para o desenvolvimento da área e os avanços, dificuldades e desafios encontrados no caminho para a concretização de práticas críticas. A reflexão sobre os dados explicitou a necessidade de construirmos espaços de diálogo, discussão e circulação dos saberes construídos pela área. Dessa forma, percebemos como essencial para o avanço da área que seus profissionais assumam o desafio coletivo de pensar, analisar e refletir sobre suas concepções e práticas psicológicas. Mesa 49 – Sala 9 Chair: Ana Margarida Veiga Simão Experiências de Cyberbullying Relatadas por Estudantes do Ensino Superior Politécnico Maria José D. Martins; Ana Margarida Veiga Simão; Patrícia Azevedo As TIC trouxeram múltiplos benefícios mas acarretam também riscos, nomeadamente o cyberbullying, ou seja, a prática de atos agressivos, intencionais e repetidos com recurso a dispositivos eletrónicos para, por exemplo, enviar mensagens insultuosas ou criar websites que difamam e hostilizam os outros. 302 Programa Descritivo Este estudo teve por objetivos conhecer a frequência e os tipos de cyberbullying praticados, sofridos e observados por estudantes do ensino superior politécnico; saber se se verificam diferenças entre géneros e cursos; identificar as emoções associadas aos diferentes papeis no cyberbullying; identificar os motivos invocados pelos agressores para explicar este tipo de comportamento. Para o efeito construiu-se um questionário quantitativo que foi aplicado a 170 estudantes que frequentavam várias licenciaturas de uma instituição de ensino superior politécnico de Portugal. Os resultados revelaram que 30,6% dos estudantes já tinham sido vítimas de cyberbullying e 8,2% admitiu ter praticado cyberbullying, pelo menos algumas vezes. Um dos motivos mais evocados pelos agressores para esta prática foi a vingança relativamente a episódios ocorridos anteriormente. Não se verificaram diferenças significativas entre sexos mas o fenómeno era mais frequente em cursos de engenharia comparativamente aos de educação e ciências humanas. Equaciona-se a prevenção do cyberbullying a partir da utilização dos próprios meios de comunicação social para promoção da partilha de informação sobre como utilizar as TIC de forma ética e segura, bem como através da criação de programas e plataformas envolvendo estudantes de vários níveis de ensino com vista à prevenção deste fenómeno. Projeto FCT: PTDC/CPE-CED/108563/2008. Envolvimento dos Alunos do Ensino Secundário em Comportamentos de Bullying Vanessa Pereira; Félix Neto Enquadramento Conceptual: O bullying surge como um dos muitos conceitos abrangidos pela violência no contexto escolar. Mantem-se, todavia, como a forma com maior prevalência e visibilidade. O que nem sempre se traduz em medidas eficazes e continuadas de prevenção e intervenção, sendo um fenómeno que transcende o contexto escolar. Objetivos: O presente estudo pretende avaliar as características e consequências do fenómeno do bullying, ao nível do ensino secundário, dado que, de acordo com a revisão bibliográfica, não existem referências a projetos de investigação com este público-alvo. Metodologia: Para o conseguir, optou-se pela tradução e adaptação de um instrumento norte-americano, da autoria da Dr.ª Susan Swearer, denominado Bully Survey – Student Version. A versão original sofreu algumas alterações, através de adições, exclusões, ou modificações de itens, de forma a torna-los mais próximos do estado da literatura e das necessidades do estudo. Encontra-se composto por 5 secções: A) dedicada aos comportamentos de vitimação, B) observação e C) agressão; D) pensamentos gerais acerca do bullying e mecanismos de coping e E) dados sócio-demográficos, com a designação final de QBVE (Questionário do Bullying – Versão dos Estudantes). A aplicação foi feita em 3 escolas públicas e 1 privada, a um total de 598 alunos, distribuídos de forma relativamente homogénea por género, idade e ano de escolaridade. Resultados: A análise fatorial da escala “tipo de bullying”, para as 3 primeiras secções do questionário, mostra uma saturação dos itens ligeiramente diferente do original, traduzindo-se em designações distintas do tipo de bullying, o que se acredita, considerando os novos dados, ser teoricamente mais sólida, observando-se uma consistência interna que varia entre .78 e .85. Os resultados mostram ainda que existem diferenças estatisticamente significativas no tipo de bullying, em função do género, com as raparigas a sofrerem e a assistirem mais frequentemente a formas de bullying indireto. Conclusão: Quarta-feira, 17 de julho de 2013 303 Estes dados, juntamente com outros de natureza mais qualitativa, alertam para a necessidade de não ignorar este público-alvo, mantendo uma postura atenta e criativa face à dificuldade dos adolescentes de comunicarem de forma saudável e assertiva, formando os profissionais que diariamente os acompanham. Engajamento Escolar, Motivação para Aprender e Estresse: um Estudo com Alunos Brasileiros do Ensino Médio Luciane Boreki Lucina; Feliciano Henriques Veiga O objetivo geral deste trabalho é apresentar elementos de um projeto de investigação que propõe o estudo dos constructos engajamento escolar, motivação para aprender e estresse escolar em estudantes brasileiros do ensino médio. O estresse deve ser considerado como uma resposta adaptativa e necessária, podendo ser benéfico ou prejudicial. O estresse benéfico é o resultado da capacidade de o ser humano em ultrapassar com êxito determinada situação, considerada previamente como estressante, e promover o seu desenvolvimento pessoal. No presente estudo admite a suposição que o estresse benéfico pode estar relacionado com o engajamento e a motivação, fatores essenciais para a progressão da vida escolar. Considera-se também, que os alunos que enfrentam o trabalho realizado em sala de aula como um desafio, exercitam a sua capacidade para a busca de resultados positivos. A abordagem metodológica a ser utilizada é a transversal e quantitativa, numa amostra de cerca de 500 estudantes. Os instrumentos são: o questionário “Envolvimento dos alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional”, especificamente com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013), com qualidades psicométricas elevadas; a “Escala de Motivação para a Aprendizagem” EMAPRE (Zenorini & Santos, 2007) e o “Questionário de Avaliação do Stress Escolar” QSA (Pereira, 2005). A pesquisa encontra-se na fase de coleta de dados. Espera-se que os resultados possam contribuir com entender como é que os alunos podem ser ligados no aprimoramento do processo de aprendizagem, estendendo o conhecimento dos constructos engajamento, motivação e estresse escolar dentro do seu ambiente educacional, mas também dependente de contextos familiares e pessoais. Las Metáforas Emocionales de los Estudiantes en Educación Primaria, Educación Infantil y Psicopedagogía María Luisa Bermejo García; Lucía Mellado Bermejo; Ana Belén Borrachero Cortés; María Isabel Fajardo Cladera En este estudio se analizan las metáforas personales de estudiantes del grado de maestro durante el primer año de estudios, y alumnos que han terminado la diplomatura y están realizando la licenciatura procedente de la Facultad de Educación de Badajoz. La muestra procede de estudiantes de educación infantil, primaria y psicopedagogía durante el curso 2010/2011 donde se le plantearon dos preguntas abiertas. En la investigación realizada encuadramos las metáforas en las cuatro categorías: conductistas-transmisivas, cognitivas-constructivistas, situadas y autorreferenciadas. Los resultados indican que se obtienen un 304 Programa Descritivo mayor número de metáforas conductistas seguidas de las constructivistas y autorreferenciadas. En cuanto a las metáforas emocionales se extraen más metáforas cognitivas/constructivistas, después las autorreferenciadas, a continuación las situacionales y las conductistas/ transmisivas, aunque hay profesores que expresan metáforas encuadradas en más de una categoría. Mesa 50 – Sala 8 Chair: Jailton Franscisco O Ensino no Brasil uma Questão ainda a ser Solucionada Jailton Gonçalves Francisco No Brasil, os Planos de Educação, implementados pelos diferentes regimes governamentais, não conseguiram imprimir uma verdadeira política educacional para o país, uma vez que sofreram interferência e foram frequentemente interrompidos, ao longo do tempo, pela incidência das forças dominantes da sociedade, o que resultou em um ensino voltado para os filhos das classes sociais mais favorecidas, associando a educação no Brasil, a ideia de privilégio. Com o início da industrialização, essa associação começou a se aproximar, sempre mais, da ideia de trabalho. O presente trabalho busca trazer à tona algumas questões a respeito dessas políticas públicas educacionais para o ensino, implementadas pelo governo brasileiro ao longo dos anos, e, que mais recentemente, estão voltadas para uma universalização do ensino, com vista a corrigir uma distorção histórica secular marcada pelo afastamento de jovens e adultos, de classes menos favorecidas, do direito ao acesso ao ensino público, especialmente o superior. O trabalho será desenvolvido por meio de uma investigação exploratória que buscará subsídios na literatura para relatar a situação passada e presente, as relações existentes entre os elementos que a compõem e o conflito entre a maior oferta de vagas e o que isso pode afetar na qualidade do ensino. O resultado esperado com o presente trabalho é oferecer elementos para um melhor atendimento às demandas sociais e aos educadores. Engagement em Estudantes Universitários: o Papel do Contexto Escolar Sónia Gonçalves; Sónia Borges Enquadramento Conceptual: O engagement conceptualizado como um estado mental que se caracteriza pelo vigor, dedicação e absorção tem vindo a tomar destaque na investigação dado ser considerado como benéfico para o indivíduo e para o seu desempenho. Os estudos têm focado com maior incidência profissões que têm maior contacto com o público, contudo, a pesquisa é relativamente escassa no que concerne a pré-profissionais, i.e., os estudantes universitários. Para além deste ser um contexto no qual se tem vindo a assistir a taxas elevadas de abandono e insucesso escolar. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 305 Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar o nível de engagement de estudantes universitários. Para além disso, procura explorar o papel de variáveis de contexto escolar relativamente ao engagement. Metodologia: Participaram no estudo 377 estudante universitários que responderam a um questionário on-line composto pela Utrech Work Engagement Scale e um conjunto de questões de contexto escolar. Resultados: Os resultados revelam níveis elevados de engagement, destacando-se a dimensão da dedicação com média superior. Os trabalhadores-estudantes apresentam níveis mais elevados de vigor e absorção comparativamente aos que são apenas estudantes. O mesmo padrão de resultados ocorre quando considerados os estudantes em horário pós-laboral. Os estudantes do ensino privado apresentam valores estatisticamente significativos nas três dimensões quando comparados com os estudantes do público. Os universitários que referem que voltariam a escolher o mesmo curso apresentam valores mais elevados nas três dimensões. Relativamente a repetir a escolha da instituição verificam-se diferenças no vigor e dedicação. Os alunos do 1.º ano são os que apresentam níveis mais elevados de vigor. Os estudantes que ingressaram através do concurso de acesso de maiores de 23 anos apresentam níveis mais elevados em todas as dimensões quando comparados com os estudantes que ingressaram pelo regime geral de acesso. Conclusão: Investir no estudo do engagement pode fornecer inputs importantes para traçar estratégias de atuação dos estabelecimentos de ensino superior. A Escolha dos Estudantes do Bacharelado Interdisciplinar (bi) da Ufba pela Área de Saúde Maria Virgínia Teles; Maria Thereza Coelho A partir de uma experiência prévia com alunos da área de saúde de uma instituição privada de ensino superior, percebeu-se que a escolha por essa área fundamenta-se em motivos diversos, que se somam a uma visão restritamente biomédica sobre o processo saúde-doença. A implantação do novo curso de Bacharelado Interdisciplinar (BI) em Saúde na Universidade Federal da Bahia (UFBA) aponta para uma nova realidade na educação. Frente aos desafios da implantação de um projeto dessa amplitude, torna-se essencial uma reflexão sobre os impactos desse novo modelo sobre a construção do saber e a futura escolha dos estudantes do BI por cursos profissionalizantes na área de saúde e suas visões sobre a saúde e a doença. Este texto visa contribuir para esta discussão, a partir de da análise de dados coletados com os referidos estudantes sobre o tema. Os dados foram analisados segundo o referencial da análise de conteúdo de Bardin e trazem como resultado a identificação desses alunos com a área de saúde, ainda atrelada a uma visão biomédica sobre o processo saúde-doença. A escolha pelo BI se configura como uma possibilidade de adiamento da escolha da profissão, para que esta aconteça de forma mais assertiva, possibilitando ampliar sua visão e formação. 306 Programa Descritivo Percepção de Educação Ambiental de Professores e Funcionários no Contexto Escolar Fábio Torres Cunha; Izaura Silva Assis; Érika Marques Quadro Conceitual: No intuito de formar cidadãos conscientes do seu papel no mundo, percebendo-se parte do ambiente, sujeito engajado na luta por melhoria na qualidade de vida, repensamos o destino dos materiais descartáveis e lixo acumulado em todos os lugares do Planeta, partindo do pressuposto que a Psicologia Ambiental estuda as relações homem/meio ambiente visando a homeostase dos sujeitos coletivos. Objetivo: Avaliar a percepção de professores e funcionários da escola sobre educação ambiental com propósito centrado na identificação/compreensão de aspectos da transferência de conhecimentos aos alunos da escola e influências contextuais. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo com professores e funcionários em uma escola pública situada na comunidade “Caranguejo/Tabaiares” – Recife – Pernambuco, Brasil, localizada na Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) 11. A escolha do local da pesquisa deveu-se ao fato de ter sido executado um projeto em educação ambiental anteriormente. Foram aplicados questionários estruturados com vinte questões, sendo as primeiras abertas (dados pessoais/formação profissional) e as demais fechadas (específicas sobre a temática). Resultados: Foram entrevistados 20 profissionais, sendo 30% (6/20) professores; Graduados 35% (7/20); Pós-graduados 5% (1/20); Especialistas 10% (2/20); relacionado à faixa etária, 40% (8/20) tendo entre 36 a 45 anos; 80% (16/20) não radicados na Comunidade; 35% (7/20) trabalhando na área educacional por mais de 15 anos. Sobre educação ambiental, 95% (19/20) afirmaram ter ouvido sobre o assunto; 85% (17/20) acertaram sobre a classificação do lixo; 75% (15/20) afirmaram que os alunos tem hábito de jogar lixo na lixeira; 75% (15/20) afirmaram encontrar lixo no chão. Conclusão: Evoca-se a necessidade contínua do trabalho em educação ambiental, visando mudanças atitudinais de alunos, professores e funcionários, postas as implicações psicológicas no bem estar. Dentro desse contexto, percebem-se impactos ambientais, bem como a necessidade do revestimento psicológico nessa interação do homem com o meio, visto de forma não apenas estética, mas psicológica. É nesse contexto que a psicologia ambiental contribui na produção da dignidade humana frente a mudanças atitudinais necessárias à preservação/conservação do meio ambiente. Mesa 42 – Sala 5 Chair: Viorel Robu Promoting Student Engagement and Learning Outcomes in Psychology Course Through Technology Infused Learner-Centred Strategies Grace Fayombo Conceptual Framework: Student engagement is crucial in any learning situation; the fundamental basis for engagement theory is that students must be meaningfully involved in their Quarta-feira, 17 de julho de 2013 307 learning through interactive and worthwhile tasks due to the meaningful nature of the learning environment and activities (Kearsley and Schneiderman 1999). Allen (1990) further asserts that the students engaged in learning are focused on the task, occupied and busy which Csikszentmihalyi (1997) also refers to as a “mental state of flow when students are completely involved in an activity for its own sake”, the best outcome of which is feelings that the learning is both enjoyable and will profit them in the future as also reported by Fayombo (2012). Objectives: This study therefore investigated the relationships between the technology infused learner-centred strategies (PowerPoint presentation, video clips, game show, group work, discussion forum, glossary activity) and the students’ learning outcomes (SLOs) among some psychology students in The University of the West Indies, Barbados Methodology: Sample consists of 158 undergraduate psychology students at The University of the West Indies, Barbados; age ranged between 18-60years; 59 males and 99 females. Instrument: Active Learning Strategies Questionnaire and Student Learning Outcomes Assessment Scale were the two instruments for data collection. Data Analysis: Pearson Correlation Coefficient, and Regression Analysis were conducted. Results revealed significant positive correlations between the technology infused learner-centred strategies and the students’ learning outcome and that the technology infused learner-centred strategies predicted students learning outcomes significantly. Conclusion: These results revealed the importance of the technology infused learner-centred strategies promoting students’ engagement and learning outcomes among the university students. The Engagement of Minority and Immigrant Adolescents with School and Civic Society in Hong Kong Celeste Yuen; Kerry Kennedy; Yan Wing Leung; Alan Cheung This paper reports the findings of a public policy research supported by the University Grant Council on the relationships between the characteristics, school engagement and civic engagement of adolescents in Hong Kong. Data was collected from a sample of 3,024 students, aged 12 to 19, by employing the self-rated modified school engagement scale and the ICCS 2009 student questionnaires. Using local Hong Kong students as a reference, the other students included in the study were non-Chinese South Asians, cross-boundary students who live in Mainland China but who go to schools in Hong Kong, and newly arrived students from Mainland China. Family income and student groups were two predictor variables examined. About 38% of the sample were of low socioeconomic status, in that they reported their family monthly income as being less than 1500 USD. Hierarchical regression was employed to determine the relative influence of student characteristics and school and civic engagement variables. Findings revealed that there was a close connection between the self-assessment of school and civic engagement and there were differences in this regard among the immigrant and minority student groups. Recommendations for both schools and government agencies towards future policy development in facilitating pro-school and civic-oriented attitudes and behaviours of all students were suggested. 308 Programa Descritivo School Engagement, Psycho-Social Health and Perceived Learning Environments in Adolescence: Results of an Austrian Study Hannelore Reicher; Marlies Matischek-Jauk Purpose of the study: Based on recent educational and developmental theories this empirical research project focuses on the concept of good and healthy schools. This study was guided by the theory of salutogenesis. Relationships between school engagement, psycho-social health indicators and the perception of the learning environment by adolescent pupils are investigated. Method: A large scale survey study was carried out in a representative sample of 1229 pupils from secondary schools (grades 5 and 7) in Styria, a province of Austria. Self-completion questionnaires included scales to assess indicators of school engagement (motivation, self-efficacy, achievement oriented self-concepts), subjective health and well-being (Strength and Difficulties Questionnaire SDQ) and scales to assess the perception of learning environments (e.g. mastery climate, empowerment, participation, support, relationship to teachers). Longitudinal 1 year-follow-up data are available for a part of the sample. Results: Multivariate analysis of variance point to considerable differences between gender, age and school-types: While male adolescents report higher scores on subjective health indicators, school engagement and learning environments are perceived as more problematic by them compared to girls. Results of factor analysis underline the importance of empowering, participative, supportive and caring learning cultures and a positive school-climate for school engagement. Finally, the perceptions of the Styrian pupils are compared with national and international data based on the Health-Behaviour in School-Aged Children study. Conclusions: The discussion points to future perspectives for improving school engagement of the young generation of today. In these approaches participation and health-promotion are considered as key-factors which can offer ‘added value’ to schools and help to make ‘good schools’ in a specifically educational sense. There is a Destiny for All: a Common Belief Among Muslim Youths in Hong Kong Celeste YM Yuen; Sam Leung This paper discusses the religious experience and self identity of Muslim youths in Hong Kong. It provides a window to the unique development of the life trajectories of these youths. Together with their fellow students, 12 Muslim youths participated in two self-assessed surveys of (1) their life satisfaction using the Multidimensional Students’ Life Satisfaction Scale (MSLSS) and (2) their spiritual health using the Spiritual Health and Life Orientation Measure (SHALOM). Individual interviews were also conducted to unfold the way in which personal characteristics (age and religious background) and social variables (income and social networks) affect their stress coping, life satisfaction and global well-being. The data showed, as Muslims, these youths believe there is a common destiny in life. Whilst ethnically they are South Asians, their self appraisal of educational experiences and life satisfaction are unique and, to some extent, closely related with their family background and personal life experiences. Implications of the findings for public policy and education provision are discussed. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 309 Mesa 50A – Sala 13 Chair: Maria do Céu Taveira Desenvolvimento Emocional e Compreensão Social em Crianças Autistas (Estudo de Caso sobre Inteligência Emocional) Ernesto Candeias Martins; Helena Isabel Figueiredo Ceia O estudo aborda a temática do desenvolvimento emocional e a compreensão social em crianças autistas duma escola de Castelo Branco, inserindo-se no âmbito do Projeto de Inteligência Emocional na Educação Básica. Há uma dificuldade em educar as emoções nos alunos, incluindo os de necessidades educativas especiais, por não estar contemplada essa educação no currículo escolar obrigatório, de modo a desenvolver-lhes as habilidades sociais e emocionais. Sabemos que as emoções desempenham um papel fundamental ao preconizar processos de cariz funcional, que contribuem para o desenvolvimento da vinculação e da comunicação humana, assim como para a motivação e organização do comportamento. Trata-se de um estudo de caso (descritivo, exploratório), na área da educação especial, que tem como objetivo analisar as dificuldades existentes, por parte de três crianças autistas (PEA), na identificação e regulação de emoções e do desenvolvimento da sua habilidade de compreensão social. As técnicas de recolha de dados, além das notas de campo, foram: observação naturalista registada em grelhas; análise documental e de conteúdo (Programa Educativo Individual- PEI e relatórios); entrevistas à professora de ensino especial (antes e depois do programa de intervenção) e respetiva análise de conteúdo; Inventário do Espectro de Autismo (IDEA); e implementação e avaliação do PDCS -Programa de Desenvolvimento de Compreensão Social, de Manuel Rúa. Este inventário, teve por objetivo avaliar doze dimensões características de pessoas com PEA, traçando um plano individualizado de habilidades emocionais.. Após o término da implementação do programa, foi aplicado novamente o IDEA, numa fase pós-teste. Praticamos a triangulação de dados e metodologias. Os resultados demonstraram que houve uma evolução relativamente ao número de acertos nas situações de pré e pós teste do PDCS. As emoções alegria e tristeza atingiram sempre o número máximo de acertos, enquanto as emoções zanga e espanto evoluíram lentamente e muitas dificuldades em identificar o medo e a vergonha. O programa provou ser um bom instrumento para tentar melhorar algumas das dificuldades das crianças com PEA, como a identificação de emoções nelas e nos outros, assim como as relações sociais. Envolvimento dos Educadores no Reconhecimento das Necessidades Educativas Especiais no Pré-Escolar Letícia F. Dal Forno; Feliciano H. Veiga; Sara Bahia O contexto educacional atualmente é percepcionado como um espaço de promoção da educação inclusiva e de reconhecimento das necessidades educacionais especiais por parte dos profissionais da educação. Partindo desta premissa, este estudo pretende responder à questão: 310 Programa Descritivo como é que a auto-eficácia do educador se relaciona com o seu envolvimento no processo de inclusão escolar? Tem por objetivo apresentar as percepções dos educadores em relação ao processo de inclusão escolar das crianças presentes no contexto do pré-escolar e as suas relações com a auto-eficácia e o envolvimento dos educadores para com este processo. Os instrumentos de recolha de dados consistem numa escala de medida da auto-eficácia de professores, e numa entrevista sobre o envolvimento dos educadores no processo de inclusão e no reconhecimento das necessidades educacionais especiais. Os dados procuram verificar como estas variáveis respondem à questão inicial. Responding to Diversity by Engaging with Students’ Voices: a Strategy for Teacher Development Teresa Vitorino; Isabel Pais Throughout the world teachers increasingly face the challenge of responding to student diversity (Booth and Ainscow, 1998; UNESCO, 2010) in schools with ever more young people with ethnic, cultural and linguistic differences. There is also widespread concern regarding the progress of students defined as having special educational needs and those from economically poor backgrounds who tend to achieve the worst results. This paper presents results from a project funded through the European Union Comenius Multilateral Projects programme. The overall aim of this study is to develop an innovative approach to in-service development that will support teachers in developing inclusive classroom practices by engaging with the views of students in order to ensure that the personal and social situations of each student do not prevent his or her participation and learning. The study involves two cycles of collaborative action research, carried out by teachers and researchers in the three countries. It involves a total of eight primary and secondary school partner schools and four university research teams. Each team is experimenting with ways of collecting and engaging with the views of students in order to foster the development of more inclusive classroom practices (Ainscow and Kaplan, 2005; Messiou, 2012). The use of ‘lesson study’ approach is used to foster teacher development (Hiebert, Gallimore and Stigler, 2002). Then, through processes of networking with the other partner schools, they share their experiences and findings. Earlier work indicates that this will provide potentially rich opportunities for learning, as practitioners reflect on similarities and differences between the various contexts (Ainscow et al., 2012). The university researchers keep up with and support these activities, particularly in respect to the writing of evaluative accounts. From a methodological point of view, triangulation is ensured by comparing and contrasting evidence from different sources - teachers, students, researchers. In this way validity of the findings is ensured. The paper will report findings in regards to the processes involved in the project in a way that is intended to stimulate debate. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 311 Envolvimento dos Alunos na Escola: Análise em Função da Orientação Escolar e da Exploração Vocacional Hélia Moura; Graça Breia; Edgar Pereira ; Isabel Henriques ; Paulo Fonseca Fonseca Contexto. A valorização e a atualidade do construto “Envolvimento dos alunos na escola” (EAE) têm sido salientadas na literatura teórica, observando-se, no entanto, falta de estudos empíricos com instrumentos multidimensionais e validados. Objetivo: estudar as relações entre o EAE e cada uma das variáveis orientação escolar e exploração vocacional, ao longo da escolaridade na adolescência, constitui a finalidade do presente estudo. Método: a amostra é constituída por estudantes do ensino secundário das diferentes regiões do país, de ambos os sexos. Os dados foram recolhidos através de um inquérito que incluiu itens específicos da orientação escolar e da exploração vocacional, bem como o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional”, especificamente com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013), com qualidades psicométricas elevadas. Resultados: As análises dos resultados no envolvimento permitiram encontrar diferenças, no sentido esperado, em função da participação num processo de orientação, bem como da exploração vocacional. Conclusão: Os resultados, confrontados com a falta de estudos sobre estes conceitos, são enquadrados na perspetiva cognitivo-social do desenvolvimento na adolescência, relevando a importância da ativação de variáveis pessoais, como a exploração vocacional, no contexto da orientação escolar. Recomendação: Estes resultados salientam a necessidade em planear intervenções de orientação adequadas aos alunos, em termos da sua maturação vocacional e da promoção do seu envolvimento na escola. 11:30-12:00 Coffee Break (IEUL) 12:00-13:00 Simpósios Simpósio 08 – Anfiteatro Chair: Feliciano H. Veiga Envolvimento dos Alunos na Escola, Variáveis Pessoais e Ano de Escolaridade Feliciano Veiga; Isabel Festas; Diana Galvão; Isabel Janeiro; Ana Almeida; Suzana Caldeira; Madalena Melo; Tiago Pereira Parte-se de uma breve apresentação do projeto intitulado “Envolvimento dos Alunos nas Escolas: Diferenciação e Promoção”. O envolvimento nas escolas (EAE) tem sido visto como 312 Programa Descritivo uma solução para os problemas do baixo desempenho académico e do abandono escolar. O objetivo geral deste projeto inclui estudar como é que o EAE se relaciona com variáveis contextuais, pessoais, e escolares (rendimento e comportamento). A amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6º, 7º, 9º e 10º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula através de um inquérito que incluiu questionários vários. Por ser comum a todos os estudos apresentados neste simpósio, procede-se à caracterização da escala criada, intitulada Envolvimento dos alunos na escola – Uma escala quadridimensional (EAE-E4D). Segue-se a apresentação dos seguintes estudos: Envolvimento dos alunos na escola - análise em função do autoconceito e do ano de escolaridade, ao longo da adolescência; Clima de criatividade e envolvimento dos alunos na escola - como se relacionam?; Ciberagressão e envolvimento dos alunos na escola - um estudo com alunos do 6º, 7º, 9º e 10º anos de escolaridade; Envolvimento dos alunos na escola - análise em função da vitimização pelos pares e do ano de escolaridade; Envolvimento na escola, learning goals e ano de escolaridade. Implicações educacionais e sugestões de novos estudos são consideradas. Envolvimento dos alunos na escola: Análise em função do autoconceito e do ano de escolaridade, ao longo da adolescência Feliciano H. Veiga; Isabel Festas; Diana Galvão Enquadramento conceptual: a valorização e a atualidade do construto “Envolvimento dos alunos na escola” (EAE) têm sido salientadas na literatura teórica, observando-se, no entanto, falta de estudos empíricos com instrumentos multidimensionais e validados. Objetivo: estudar como variam as relações entre o EAE e o conceito que o aluno tem de si próprio (autoconceito), ao longo dos anos de escolaridade na adolescência, constitui a finalidade do presente estudo. Método: a amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6º, 7º, 9º e 10º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula através de um inquérito que incluiu itens do “Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale” (PHCSCS) e o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional”, especificamente com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013), com qualidades psicométricas elevadas. Resultados: As análises de variância dos resultados no envolvimento (anova two-way 2x2), em função do ano (6º e 7º versus 9º e 10º) e do autoconceito (baixo e alto), permitiram encontrar um efeito principal do ano na dimensão cognitiva e EAE total (p<0.001); o efeito do autoconceito (AC) manifestou-se em todas as dimensões do EAE, com elevado nível de significância (p<0.001); os efeitos significativos da interação das variáveis ano e Ac surgiram nas dimensões cognitiva, agenciativa e EAE total, e ficaram a dever-se a uma maior diferenciação no 6º, 7º ano do que no 9º, 10º, e uma maior diminuição, ao longo dos anos, de tais dimensões no grupo de AC alto do que no de AC baixo. No estudo das mesmas variáveis na modalidade anova two-way 2X3 (AC baixo, médio e alto), confirmaram-se os efeitos principais, mas sem qualquer interação das variáveis. Conclusões: Os resultados, confrontados com a falta de estudos sobre estes conceitos, são enquadrados na perspetiva cognitivo-social do desenvolvimento na adolescência, relevando a importância da ativação de variáveis pessoais como o conceito de si próprio. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 313 Perspetiva Temporal e Envolvimento dos Alunos na Escola Isabel Janeiro, Feliciano H. Veiga, Diana Galvão A perspetiva temporal é considerada como uma das componentes psicológicas mais importantes para a explicação da motivação e do comportamento humano. As crenças otimistas em relação ao futuro e o estabelecimento de objetivos a longo prazo têm sido relacionadas positivamente com o sucesso académico e outras variáveis consideradas importantes para o envolvimento dos alunos na escola. Por outro lado, alguns estudos mostram que a orientação para o presente se relaciona com comportamentos de risco na idade adulta. O presente estudo tem como objetivo analisar as relações entre as dimensões da perspetiva temporal (orientação para o futuro, orientação para o presente, orientação para o passado e visão ansiosa do futuro) e o envolvimento dos alunos na escola. A amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6.º, 7.º, 9.º e 10.º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula através de um inquérito que incluiu o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional” (EAE-E4D), especificamente com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013), e o “Inventário de Perspetiva Temporal”, versão reduzida ( Janeiro, 2006, 2013). Os resultados mostram que a orientação para o futuro se corelaciona positiva e significativamente (p<0.01) com cada uma das quatro dimensões do envolvimento dos alunos na escola. Ao contrário do esperado, a orientação para o presente não sustenta uma associação negativa com o envolvimento; a visão negativa do futuro releva uma associação negativa e estatisticamente significativa (p<0.01), mas apenas com a dimensão afetiva (r = -,307) e comportamental (r = -,306). Os resultados sugerem posteriores análises de aprofundamento e relevam a valorização da perspetiva temporal na ativação do envolvimento dos alunos na escola. Implicações dos resultados são discutidas. Ciber-Agressão e Envolvimento dos Alunos na Escola: um Estudo com Alunos do 6.º, 7.º, 9.º e 10.º Anos de Escolaridade Feliciano H. Veiga, Ana Almeida, Diana Galvão Enquadramento conceptual: a valorização e a atualidade dos construtos “ciber-agressão” (CA) e “envolvimento dos alunos na escola” (EAE) têm sido salientadas na literatura teórica, observando-se, no entanto, falta de estudos empíricos com instrumentos validados. Objetivo: o presente estudo tem como objetivo analisar como se processam as variações do envolvimento dos alunos na escola, em função da ciber-agressão e do ano de escolaridade. Metodologia: a amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6.º, 7.º, 9.º e 10.º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula, através de um inquérito que incluiu o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional” (EAE-E4D), com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013), com destacadas qualidades psicométricas. A ciber-agressão foi avaliada com dois itens (“Enviei mensagens pelo telemóvel ou pela net a ameaçar alguém”; “Obriguei outros a enviar mensagens pelo telemóvel ou pela net para meter 314 Programa Descritivo medo a alguém”), com índices de consistência interna aceitáveis. Resultados: os resultados mostram que a ciber-agressão se correlaciona negativa e significativamente com a dimensão afetiva, comportamental e total do EAE. Análises de variância dos resultados no envolvimento (Two-way Anova 2x3), em função do ano (6.º e 7.º versus 9.º e 10.º) e da ciber-agressão (baixa, média e alta), permitiram encontrar um efeito principal do ano na dimensão cognitiva e no EAE total (p<0.5); o efeito da ciber-agressão manifestou-se nas dimensões afetiva, comportamental e total do EAE, com elevada significância estatística (p<0.001); os efeitos da interação das variáveis não adquiriram qualquer significância estatística. Conclusões: os resultados, confrontados com a falta de estudos sobre estes conceitos, são enquadrados na perspetiva cognitivo-social do desenvolvimento na adolescência, sugerem posteriores análises de aprofundamento, e relevam a importância da prevenção da ciber-agressão e da ativação do envolvimento dos alunos na escola. Implicações dos resultados são discutidos. Envolvimento dos Alunos na Escola: Análise em Função da Vitimização pelos Pares e do Ano de Escolaridade Suzana Caldeira, Feliciano H. Veiga, Diana Galvão Enquadramento conceptual: nos últimos anos, o envolvimento dos alunos na escola (EAE) tem sido apontado como uma boa forma de prevenção e intervenção na ocorrência de comportamentos de vitimização entre os alunos, seja como agressores seja como vítimas; faltam, porém, estudos empíricos da relação entre estes construtos, ao longo da adolescência. Objetivo: estudar como variam as relações entre o EAE e os comportamentos de vitimização, na adolescência, constitui a finalidade do presente estudo. Método: a amostra foi constituída por 685 estudantes das diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6.º, 7.º, 9.º e 10.º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula, através de um inquérito que incluiu itens do questionário “Multidimensional peer victimization scale” e do questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional” (EAE-E4D), especificamente com as dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa (Veiga, 2013). Resultados: Análises de variância dos resultados no envolvimento (anova two-way 2x3), em função do ano (6.º e 7.º versus 9.º e 10.º) e da vitimização pelos pares (baixa, média e alta) permitiram encontrar uma diminuição ao longo da escolaridade, quer do EAE quer dos comportamentos de vitimização pelos pares (VP); os efeitos significativos da interação das variáveis ano e VP surgiram apenas nas dimensões cognitiva e comportamental, e ficaram a dever-se a uma maior diminuição, ao longo dos anos, de tais dimensões no grupo de VT alta. Conclusões: Os resultados são enquadrados na perspetiva cognitivo-social do desenvolvimento, sugerem posteriores análises, para além de medidas de ativação do envolvimento dos alunos na escola como forma de diminuição de condutas de vitimização pelos pares. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 315 Envolvimento na Escola, Learning Goals e Ano de Escolaridade Feliciano Veiga, Madalena Melo, Diana Galvão, Tiago Pereira Enquadramento conceptual: a valorização e a atualidade do constructo “Envolvimento dos alunos na escola” (EAE) têm sido salientadas na literatura teórica, observando-se, no entanto, falta de estudos empíricos com instrumentos multidimensionais e validados. Objetivo: estudar como variam as relações entre o EAE e o learning goals (LG), ao longo dos anos de escolaridade na adolescência, constituiu a finalidade do presente estudo. Método: a amostra foi constituída por 685 estudantes de diferentes regiões do país, de ambos os sexos, repartidos pelo 6.º, 7.º, 9.º e 10.º ano de escolaridade. Os dados foram recolhidos em contexto de sala aula através de um inquérito que incluiu o questionário “Envolvimento dos Alunos na Escola: Uma Escala Quadri-dimensional” (EAE-E4D), especificamente com as dimensões, cognitiva, afetiva, comportamental e agenciativa, para além de uma pontuação total (Veiga, 2013); o LG, adotado de Lam & Jimerson (2008), foi avaliado com 3 itens: “Gosto mais do trabalho da escola quando ele me faz realmente pensar”; “Uma razão importante por que faço o meu trabalho escolar é porque quero melhorar”; “Faço o meu trabalho escolar porque de facto ele me interessa”. Resultados: as análises de variância dos resultados no envolvimento (anova two-way 2x3), em função do ano (6.º e 7.º versus 9.º e 10.º) e do LG (baixo, médio e alto), permitiram encontrar um efeito principal do ano na dimensão cognitiva e no EAE total (p<0.001); o efeito do LG manifestou-se em todas as dimensões do EAE, com elevada significância estatística (p<0.001); no entanto, os efeitos da interação das variáveis ano e LG não adquiriram qualquer significância estatística. No estudo das mesmas variáveis na modalidade anova 2X2 (LG baixo e alto), confirmaram-se estes mesmos valores. Conclusões: os resultados, confrontados com a falta de estudos sobre estes conceitos, são enquadrados na perspetiva cognitivo-social do desenvolvimento na adolescência, relevando a importância da ativação de variáveis como o LG. Simpósio 09 – Sala 7 Chair: Célia Palma Figueira Envolvimento dos Alunos na Universidade: Investigação e Prática Célia Palma Figueira; Adriana Yanina Ortiz; Edite Oliveira; Teresa Neves; Cláudio Fernandes; Isabel Gonçalves Na universidade as questões do envolvimento dos estudantes na “escola” podem ser estudadas a partir da análise dos contextos académicos e/ou das práticas dos próprios estudantes e, ainda, a partir de projetos dirigidos a grupos e/ou temáticas específicas com o intuito de promover o sucesso académico e o desenvolvimento de competências transversais. Como forma de partilhar estas várias abordagens propomos a organização de um simpósio que conjuga contributos de investigação e de intervenção no contexto de educação do ensino superior. Com este simpósio esperamos dar a conhecer o trabalho que se realiza nas instituições de ensino superior no sentido de aumentar o envolvimento dos estudantes e, assim, contribuir para a 316 Programa Descritivo redução do abandono escolar; aumentar a capacidade dos estudantes intervirem no seu contexto académico e na comunidade envolvente; e integrar públicos diferenciados nas universidades. Propomos seis comunicações distintas: Figueira, Marques Pinto, Lima, & Pereira investigam o valor preditivo das variáveis do contexto académico na explicação do bem-estar e do mal-estar académico; Ortiz & Veiga analisam o perfil motivacional dos estudantes universitários e das suas atitudes face ao voluntariado, como forma de envolver os estudantes na universidade; Oliveira apresenta o Programa de voluntariado “Comunidade Nova” que envolve mais de 300 alunos por ano na comunidade envolvente; Neves & Romano apresentam o Projecto buddy mentoring do ISCTE-IUL que tem como objectivo a integração no meio académico do estudante internacional e desenvolvimento psicossocial de mentores e mentorandos; Fernandes & Santos apresentam Tu-Palop, Programa de Tutoria da FCUL que tem como objectivo o apoio à integração e suporte ao percurso académico dos alunos oriundos de Timor e dos países africanos de língua portuguesa através do envolvimento dos professores; Gonçalves, Lucas, Coelho,& Moura vão rever os dados de avaliação do Programa de Tutorado do IST que tem por missão promover a integração e o sucesso académico dos estudantes incidindo na fase da transição entre o ensino secundário e o ensino superior. Recursos e Exigências no Ensino Superior: Impacto sobre o Envolvimento dos Alunos Enquadramento: O estudo das características institucionais do ensino superior permitem concluir sobre a sua influência no envolvimento do estudante nas actividades académicas. No âmbito dos estudos de carácter organizacional, os resultados apontam para uma relação positiva entre perceção de recursos e perceção de engagement, por parte dos trabalhadores. Considerando que os estudantes de ensino superior são um grupo envolvido em actividades com características semelhantes às actividades laborais é possível encontrar uma relação significativa entre características do contexto e perceção de engagement. Objetivos: Estudo das perceções dos estudantes sobre o contexto académico considerando a análise das exigências e dos recursos e, possível, influência na percepção de bem-estar e mal-estar académico (engagement e burnout). Metodologia: Considerando o modelo JD-R de Demerouti et al. (2001) investigámos o impacto destas variáveis na perceção de burnout e de engagement (medida de envolvimento e de bem-estar) numa amostra de 128 estudantes portugueses da Universidade de Lisboa. Os dados foram recolhidos em dois momentos distintos, no início (T1) e no final (T2) do ano escolar, por meio de questionários de auto-relato. Resultados: Os resultados suportam a hipótese prevista pelo modelo JD-R, que a percepção dos recursos relacionados com as condições de trabalho no início do ano lectivo prevê níveis mais baixos de burnout no final do ano. Inesperadamente, os resultados também mostraram que os níveis mais elevados de percepção de exigências (pressão de tempo), no início do ano, predizem níveis mais elevados de envolvimento (engagement) no final do ano. Conclusões: Estes resultados suportam a tese de que, para além de variáveis pessoais, as variáveis do contexto académico têm que ser considerados na explicação do envolvimento e do bem-estar dos estudantes. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 317 Implicación de los Estudiantes en la Universidad y Actitudes Frente al Voluntariado Marco Conceptual: Un área de creciente desarrollo investigativo en el campo de la psicología motivacional tiene que ver con el estudio de los factores motivacionales para el voluntariado. La motivación, considerada desde las diferentes perspectivas teóricas existentes, aparece ligada a la implicación de los estudiantes en las tareas académicas y, también, en las actividades de voluntariado, observándose, sin embargo, un vacío de estudios empíricos en la profundización de esa misma vinculación. Objetivos: Se procedió al análisis del perfil motivacional de los jóvenes universitarios y de sus actitudes frente al voluntariado, estudiando las diferencias entre quienes tienen y quienes no tienen experiencia de voluntariado. Metodología: Participaron 303 estudiantes de la Universidad de Lisboa y de la Universidad Católica Portuguesa, pertenecientes a diversas facultades, con y sin experiencia en actividades de voluntariado. Los instrumentos utilizados fueron: el Motivated Strategies for Learning Questionnaire (MSLQ), el Volunteer Functions Inventory (VFI) y la Escala de Atitudes face ao Voluntariado (EAFV). Resultados: Los análisis realizados permitieron observar la existencia de diferencias estadísticamente significativas entre los dos grupos, tanto en las dimensiones motivacionales, como en las actitudes frente al voluntariado, favorables al grupo con experiencia de voluntariado. Tales resultados confirman la literatura revisada y sugieren una profundización en posteriores estudios, sobre todo en las dimensiones en que no se encontraron diferencias significativas. Conclusión: La implementación de estrategias de promoción del voluntariado en Educación Superior puede ser vislumbrada como una vía para generar una mayor implicación y participación de los estudiantes en las actividades universitarias. Programa de Voluntariado Comunidade Nova Enquadramento Concetual: O Programa de voluntariado “Comunidade Nova” surgiu há 3 anos baseando-se no modelo de suporte metodológico do service-learning. Partiu-se da procura de conhecimentos e saberes por parte dos alunos que chegam à NOVASBE. Estes, pelo próprio percurso efetuado até chegarem à faculdade, são curiosos, sensíveis e atentos àquilo que se passa ao seu lado e anseiam uma sociedade melhor e mais eficiente. Objetivos: O objetivo do Programa é complementar a aprendizagem teórica curricular com a aprendizagem prática extracurricular, contribuindo assim quer para o crescimento pessoal do aluno como cidadão pro-ativo quer para a valorização contínua da organização da sociedade civil. Metodologia: Proporcionar ao aluno uma formação inicial e supervisão contínua em voluntariado no sentido de lhe proporcionar a prática de voluntariado de forma satisfatória. Resultados: Tem sido notória a sensibilidade e aderência a este Programa por parte dos nossos alunos, o projeto adquiriu uma dimensão considerável ao longo do presente ano letivo tendo atingido uma bolsa de 300 voluntários, o que ultrapassou as nossas expectativas. Verifica-se um interesse significativo dos alunos em exercitar competências pessoais e técnicas na sociedade civil. Por outro lado, expressam solidariedade para com a causa social, especificamente para as faixas etárias fragilizadas a saber crianças e idosos. De salientar que em centros de Acolhimento e Lares de terceira idade colocámos 120 voluntários no primeiro semestre, tendo desempenhado um total de 3000 horas de trabalho civil. 318 Programa Descritivo Conclusões: A formação oferecida aos alunos na NOVASBE pretende ir além da formação académica ou seja a nossa escola apresenta-se como uma plataforma de desenvolvimento de competências e saberes obtidos numa perspectiva dinâmica e participativa do aluno, por isso, eles próprios chegam com projetos, aspirações e necessidades que conseguem satisfazer apoiando e contribuindo para uma Sociedade cada vez mais organizada e solidificada. O Apoio Interpares na Integração de Estudantes Internacionais: Projecto Buddy Mentoring do Iscte-Iul Enquadramento Concetual: O programa buddy/mentoring do ISCTE-IUL teve início no ano lectivo 2010/2011. Trata-se de um projecto ancorado no modelo de mentorado entre pares ( Jacobi, 1991, Kram, 2007; Welling, 1997) que se destina a facilitar o acolhimento e a integração do estudante internacional em mobilidade no ISCTE-IUL até à sua progressiva autonomização através do recurso a estudantes do ISCTE-IUL em fase de preparação de uma futura mobilidade. O buddy/mentor funciona como o contacto por excelência dos alunos internacionais que pretendem estudar no ISCTE-IUL por um período temporário de estudos e/ou estágio. Objetivos: Este programa tem como objectivo a integração no meio académico do estudante internacional e desenvolvimento psicossocial de mentores e mentorandos. O buddy mentoring procurou dar resposta às necessidades específicas dos estudantes internacionais decorrentes do facto da sua estadia ser de curta duração; do desconhecimento das expectativas de docentes e colegas face à sua integração e desempenho; de necessidade de clarificar o seu próprio plano de estudos; das dificuldades comunicacionais resultantes da adaptação a um contexto de multiculturalidade e das barreiras linguísticas; da necessidade de adaptação aos aspectos práticos (e.g.; regras administrativas, financeiras, logísticas) da vida quotidiana. Metodologia: O programa foi estruturado em diferentes etapas: selecção dos participantes; matching buddy/mentor – aluno internacional e estabelecimento de rede de contactos; formação dos mentores dividida em três módulos - desenvolvimento pessoal e clarificação do papel e função do mentor, dinâmica e trabalho de grupo, estratégias de intervenção; desenvolvimento da relação mentor/mentorando; acompanhamento do desenvolvimento do programa. Resultados e Conclusões: Este programa promove o empowerment e envolvimento dos estudantes, dando aos mentores um papel interventivo na dinamização na vida académica. Neste contexto, os buddy/mentores constituem-se como actores institucionais, operacionalizando no terreno e em colaboração com o staff académico, as respostas às necessidades institucionais no âmbito da integração académica e social dos estudantes internacionais. TU-PALOP: Programa de Tutoria da FCUL de apoio à integração e suporte ao percurso académico dos alunos oriundos de timor e dos países africanos de língua portuguesa Enquadramento Concetual: O número de alunos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor nas Instituições de Ensino Superior portuguesas tem aumen- Quarta-feira, 17 de julho de 2013 319 tado. Na ausência de estudos que caracterizem os seus percursos académicos, realizou-se um levantamento da realidade destes alunos na FCUL, sistematizando informação académica desde 1994 e aplicando um questionário de levantamento de necessidades aos alunos inscritos em 2012. Dos resultados obtidos através dos registos, destaca-se que a maioria dos alunos inscreveu-se na FCUL a partir do ano de 2007 e que, dos alunos que ingressaram por regime especial de acesso, apenas uma baixa percentagem conclui o curso. Através do questionário identificam-se: dificuldades ao nível da adaptação e integração na faculdade; sensação de falta de apoio; falta de bases de aprendizagem; dificuldades financeiras; problemas de gestão do tempo e desmotivação. Objetivos: Como resposta a esta realidade, a FCUL implementou um programa de tutorado que cumpre um duplo objetivo: 1- Vai de encontro a algumas das principais dificuldades inventariadas no estudo supra mencionado; 2- Responde diretamente a uma solicitação de suporte por parte dos alunos, concretamente ao nível do apoio académico. Metodologia: O programa de tutorado, na sua primeira edição, é destinado aos alunos que ingressaram na FCUL no ano letivo 2012/2013. Foram englobados os alunos cujo acesso foi feito pelos convénios bilaterais com os países africanos e Timor, bem como os alunos que, não sendo abrangidos por esses convénios, tem um percurso académico feito no país de origem e submeteram uma candidatura individual ao sistema universitário português. A cada um dos estudantes foi atribuído um docente do respectivo departamento e planificado um esquema de acompanhamento tutorial para todo o ano Conclusões: O programa de TU-PALOP é um modo de promover a inclusão académica e facilitar o estabelecimento de uma rede social entre estudantes nacionais, estudantes estrangeiros e professores. No final, são ainda discutidos alguns dos desafios que acarreta o trabalho com esta população e comentados aspectos relacionados com a mobilização dos professores para o projeto. Formação para Alunos Integrada no Programa de Tutorado do Técnico Enquadramento Concetual: O Programa de Tutorado (PT) do Instituto Superior Técnico encontra-se ativo desde o ano letivo 2003/04 até ao presente (IST, 2011), tendo como missão promover a integração e o sucesso académico dos estudantes do IST, incidindo a sua ação sobretudo no acompanhamento da transição entre o ensino secundário e o ensino superior. Objetivos: Os autores vão rever os dados de avaliação do programa centrando-se em particular nas taxas de adesão dos estudantes ao PT. Metodologia: A partir do ano letivo de 2006/07 foram identificadas necessidades de formação dos estudantes, na área das competências transversais e foram desenvolvidos programas de formação direcionados para vários públicos-alvo – estudantes do 1º ano, estudantes de elevado rendimento a cadémico, delegados de curso e estudantes com baixo rendimento académico. Os autores vão rever os dados de avaliação destas atividades de formação, recorrendo a dados quantitativos e qualitativos, recolhidos ao longo de cinco anos. Resultados e Conclusões: Identificação do impacto potencial das actividades descritas no envolvimento dos estudantes na vida do IST, quer relativo às alterações que foram sendo introduzidas nestes programas de formação de forma a aumentar a satisfação dos estudantes com as mesmas quer a sua potencial utilidade no desenvolvimento de competências académicas e interpessoais. 320 Programa Descritivo Simpósio 10 – Sala 5 Chair: Clara Romero Pérez Emociones, Música y Drama para un Nuevo Compromiso Educativo Luis Núñez Cubero; Clara Romero Pérez; M. Rosario Navarro Solano; Francisco Cuadrado Méndez; Tania Mateos Blanco La vía experiencial es una estrategia educativa que se ha demostrado eficaz para promover el engagement o compromiso personal del estudiante hacia su aprendizaje. El Simposio que proponemos gira en torno a las posibilidades educativas de las estrategias creativas y experienciales para incidir positivamente en los procesos de engagement académico. Estas metodologías sitúan en el centro principal de la acción educativa al estudiante, protagonista principal de la acción. Permiten romper con la cultura, tempo y espacio habitual del aprendizaje. Gracias a ellas, los estudiantes se vuelven actores y no espectadores donde ellos mismos se “ponen a prueba”, “se ven y se escuchan”. Propician la autorreflexión, el autoconocimiento y la inteligencia intrapersonal e interpersonal, que están relacionadas con el engagement académico. Las investigaciones sobre las metodologías experienciales y creativas y nuestra experiencia como formadores e investigadores en este ámbito, confirman la validez de esta vía metodológica para promover el engagement o vinculación personal del estudiante con su proceso de aprendizaje. El Simposio se propone por iniciativa del GRIEED (Grupo de Investigación en Educación Emocional y Dramatización) de la Universidad de Sevilla (España). Será Coordinado conjuntamente por el Dr. Luis Núñez Cubero y la Dra. Clara Romero Pérez. Las contribuciones al Simposio comprenden estos temas: i. Emociones, drama y música para un nuevo compromiso educativo: marco conceptual. ii. La promoción del engagement de los estudiantes a través de programas de Educación Emocional y de Aprender a Pensar: evidencias empíricas. iii. El protagonismo de los estudiantes en su aprendizaje: evidencias a través del drama en la educación. iv. El Programa “Música y Talento”. Una experiencia de buenas prácticas en el contexto escolar. Emociones, Drama y Música para un Nuevo Compromiso Educativo: Marco Conceptual Los escolares necesitan otra “lectura” o narrativa del aprendizaje escolar puesto que con frecuencia lo que se aprende en la escuela es algo que “les viene impuesto” y a lo que están “obligados”. El aprendizaje se ha convertido para una gran mayoría de escolares en una simple rutina, alejado de sus metas, aspiraciones y necesidades. Los escolares están “en escena”, sin “actuar”, asumiendo un rol de espectador. Entendemos que reconstruir el sentido de la experiencia escolar constituye un objetivo primordial en la enseñanza de hoy donde el fenómeno de la desafección escolar comienza a ser motivo de preocupación entre enseñantes y responsables de las políticas educativas. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 321 Ahora bien, este proceso de reconstrucción del sentido de la experiencia escolar es básicamente emocional: subjetivo e intersubjetivo al mismo tiempo. Desde luego, no es un proceso racional. En consecuencia, el proceso debe ser liderado por los propios estudiantes que se convierten, de este modo, en actores de su propio aprendizaje, en lugar de espectadores. Existen evidencias empíricas de los efectos positivos de las actividades creativas y expresivas en la mejora de los procesos motivacionales de los escolares. Los programas educativos focalizados en las vivencias y experiencias emocionales de los escolares promueven en ellos la conciencia de ser agentes activos en la creación de su propia experiencia. Estos programas, al incorporar el juego dramático, musical y creativo, favorecen la autoconciencia y el sentimiento de agencialidad de los escolares. Por así decirlo, ayudan a alimentar en ellos una nueva mentalidad de aprendizaje y nuevas experiencias emocionales positivas (entusiasmo, esperanza, disfrute, calma, orgullo, autoeficacia, confianza, etc.) que favorecen el compromiso personal hacia el aprendizaje. La Promoción del Engagement de los Estudiantes a través de Programas de Educación Emocional y de Aprender a Pensar: Evidencias Empíricas La enseñanza y el aprendizaje escolar están modulados por procesos cognitivos y emocionales. Las emociones pueden facilitar o impedir los procesos de engagement académico. También las estrategias de aprendizaje que aplican los escolares a la hora de afrontar el trabajo académico pueden facilitar o dificultar el aprendizaje y, con ello, los procesos de engagement. Capacitar a los escolares en estrategias y habilidades cognitivas y emocionales promueven el compromiso activo del estudiante en su propio proceso de aprendizaje. Nuestra contribución al Simposio se centrará difundir los resultados de las investigaciones más recientes sobre las relaciones existentes entre los procesos de engagement académico y la promoción de competencias emocionales y cognitivas en contextos escolares. El análisis tomará como referencia los meta-análisis más recientes efectuados hasta ahora sobre la idoneidad de los programas de Educación Emocional y Enseñar a Pensar (Critical Thinking) para favorecer el engagement académico. Asimismo, presentaremos los resultados iniciales de los Talleres de “Aprender a Ser” y “Habilidades Cognitivas” dirigidos a alumnos de Educación Secundaria y Bachillerato. Ambos Talleres han sido aplicados este Curso Académico en dos centros escolares de Sevilla (España). El Protagonismo de los Estudiantes en su Aprendizaje: Evidencias a través del Drama en la Educación Una potente línea de investigación del drama en la educación en Europa y Latinoamérica evidencia que mediante la práctica dramática nuestros alumnos pueden llegar a ser educados en una democracia activa en la que la participación y la cooperación no constituyan una idea o un discurso aprendido sino una realidad. Esta ambiciosa finalidad se basa en el protagonismo de los estudiantes. Éstos, casi sin darse cuenta, superan el miedo a tomar la palabra, el temor al “ridículo” alimentado por el sentimiento de “tener complejo” ya que piensan que no tienen nada interesante que aportar. La práctica dramática les permite experimentar protagonismo, explorar nuevos caminos para solucionar conflictos surgidos en la convivencia o en el propio 322 Programa Descritivo proceso de aprendizaje. Será tarea del docente trascender la realidad del aula para proponer a los alumnos la exploración de problemas de su comunidad educativa o de su entorno social más cercano a través de la dramatización, favoreciéndoles la toma conciencia sobre su realidad. Tanta fuerza tiene esta vía metodológica que posee la capacidad de romper los muros del aula y de reflejarse en el centro escolar, regenerando desde su raíz el clima de trabajo y la implicación de sus participantes. El uso del drama en la educación con una finalidad de promoción de la agencialidad y expresión de la “voz” del estudiante, favorece la cohesión grupal, el desarrollo de competencias sociales y las habilidades creativas y expresivas de los escolares. El descubrimiento del “Otro” constituye otra de las aportaciones más relevantes de esta metodología. Asimismo, el estudiante se vincula afectivamente a su proceso de aprendizaje facilitando los procesos de cambio actitudinal y de motivación hacia el aprendizaje. El Programa “Música y Talento”. Una Experiencia de Buenas Prácticas en el Contexto Escolar “Música y Talento” es un proyecto educativo que pretende, a través de la música, contribuir al desarrollo del talento y de las diferentes capacidades, habilidades e inteligencias que cada estudiante posee. Es un programa de formación basado en la exploración y la experimentación a través de la música. Las áreas que se trabajan son las siguientes: • Sensibilización musical. • Desarrollo psicomotriz. • Percepción auditiva y musical. • Relajación y concentración. • Fortalecimiento de la autoestima. • Creatividad. • Trabajo cooperativo Se trata de un programa adaptado al desarrollo sociocognitivo de los escolares. El programa comienza a los dos años de edad y se desarrolla durante toda la escolaridad. El programa se ha diseñado para que pueda ser adaptado a las necesidades de los centros escolares donde se implemente, así como a sus destinatarios potenciales en función de las enseñanzas que cursen. Se trata de un programa internivelar. La contribución de esta aportación al Simposio consiste en ofrecer el marco teórico pedagógico del Programa, y una descripción del mismo. Por último, se señalarán las principales valoraciones que inicialmente se pueden hacer del Programa desde el punto de vista de su efectividad por su contribución a la mejora de la vinculación afectiva de los escolares con el aprendizaje y su experiencia escolar. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 323 Simpósio 11 – Sala 1 Chair: Adelinda Candeias Assessment of Socio-Emotional and Academic Competences: Development and Validation Studies with Children and Youth Basic Education Portuguese Adelinda Araújo Candeias; Diana Varelas; Nicole Rebelo; António Diniz; Soraia Silva; Manuela Oliveira; José Verdasca; José Saragoça; Clarinda Pomar Este simpósio propõe a apresentação dos estudos de desenvolvimento/adaptação e validação de um conjunto de instrumentos de avaliação de competências sócio-emocionais, de uma prova de atitudes face à escola e de uma prova de atitudes face à matemática, em crianças e jovens do Ensino Básico. Este trabalho insere-se no âmbito do projecto RED – Rendimento Escolar e Desenvolvimento: um estudo longitudinal sobre os efeitos das transições em alunos Portugueses (Projecto: PTDC/CPE-CED/104884/2008) e tem como objectivo apresentar os estudos de validação das provas em apreço. Procura-se com estes estudos disponibilizar um conjunto de provas/métodos que facilitem a avaliação psicológica de competências que respeitem os mais recentes desenvolvimentos em termos de modelos teóricos de avaliação e intervenção e sua validade. Validade Estrutural do Questionário de Inteligência Emocional: Estudos com Alunos do Ensino Básico Português Enquadramento Conceptual: Neste trabalho partimos do pressuposto que a Inteligência Emocional compreende habilidades e competências relacionadas com a compreensão de si próprio e dos outros, assim como o relacionamento com as pessoas, a adaptação às solicitações do meio e a gestão de emoções, tal como é proposto no modelo de Bar-On de Inteligência Emocional. Objetivos: Atendendo à necessidade de dispor de instrumentos validados para a população portuguesa, apresentamos um estudo de adaptação e validação do Inventário de Quociente Emocional – (Bar-On EQ-i:YV) para crianças e jovens portugueses. Metodologia: Este estudo incidiu sobre uma amostra de 416 crianças e jovens (Mdn = 12 anos) dos três ciclos (terceiro ciclo = 61.5%) do Ensino Básico Português (52.6% raparigas), a quem foi aplicado o EQ-i:YV. Este questionário compreende 60 itens (respostas de tipo Likert de 4-pontos) divididos por cinco fatores: Interpessoal, Intrapessoal, Adaptabilidade, Gestão de Stress e Humor Geral. Tendo em vista o estudo da estrutura latente do EQ-i:YV, recorreu-se à análise fatorial confirmatória, através do LISREL 8. Analisou-se a validade estrutural do instrumento, ou seja, a validade fatorial, a validade convergente e discriminante e também a fiabilidade. Resultados: Verificámos que a estrutura fatorial do EQ-i:YV se manteve idêntica à do instrumento original, contudo uma grande parte dos itens foram excluídos da estrutura original, principalmente do fator Interpessoal. Conclusão: Os nossos resultados mostram que a versão obtida do EQ-i:YV tem características psicométricas aceitáveis para a utilização com alunos do Ensino Básico Português, 324 Programa Descritivo devendo considerar-se estudo deste instrumento com uma amostra de maior dimensão para observar se os resultados agora obtidos podem ser melhorados. Validade Estrutural do Questionário de Atitudes Face à Escola: Estudos com Alunos do Ensino Básico Português Enquadramento Conceptual: As atitudes face à escola constituem um constructo crucial para entender o rendimento escolar dos alunos, uma vez que determinam, em parte, o modo como os alunos participam nas actividades escolares e se relacionam com os outros nas diferentes situações que vivenciam. Objetivos: Neste estudo propomos ampliar o âmbito de aplicação do QAFE – Questionário de Atitudes Face à Escola (Candeias, 1995) a todo o Ensino Básico, procedendo-se para tal à sua adaptação e estudo psicométrico para o grupo-alvo. Metodologia: Este estudo incidiu sobre uma amostra de 1457 crianças e jovens (Mdn = 11 anos) dos três ciclos (primeiro ciclo = 28.8 %; segundo = 34.7%) do Ensino Básico Português (52.4% raparigas), a quem foi aplicado o QAFE. Este questionário compreende 24 itens (respostas de tipo Likert de 4-pontos) distribuídos por três fatores: Atitude face à Aprendizagem, Auto-perceção de Competência e Auto-perceção de Motivação. Tendo em vista o estudo da estrutura latente do QAFE, recorreu-se à análise fatorial confirmatória, através do LISREL 8. Analisou-se a validade estrutural do instrumento, ou seja, a validade fatorial, a validade convergente e discriminante e também a fiabilidade. Resultados: Verificámos que a estrutura fatorial do QAFE se alterou face à do instrumento original, ficando com uma estrutura unidimensional composta por 16 itens. Conclusão: Estes resultados mostram que a Atitude face à escola, tal como é operacionalizada pelo QAFE, apresenta uma estrutura unidimensional, permitindo caraterizar emoções, pensamento e comportamentos do aluno face às atividades escolares e à relação que estabelece com os outros nas diferentes situações que vivencia. O QAFE poderá, assim, constituir um instrumento de descrição da conduta e das interações do aluno na escola. Questionário de Atitudes Face à Matemática (Qafm) – Desenvolvimento, Construção e Estudo Psicométrico com Crianças e Jovens do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico Português A matemática é considerada uma das disciplinas fundamentais do currículo escolar. Contudo, é assombrada pelo elevado insucesso dos alunos nos diferentes anos de escolaridade. Na tentativa de explicar este baixo rendimento académico, as investigações apontam para uma relação entre a dimensão afectiva do indivíduo (crenças, atitudes e emoções) e os processos de ensino-aprendizagem da matemática (Núñez et al., 2005). O objectivo central deste estudo é, primeiro, desenvolver um instrumento de avaliação das atitudes face à matemática para crianças e jovens do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico Português, segundo, estudar a relação entre as atitudes face à matemática e variáveis pessoais (sexo e grupo etário) e nível escolar. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 325 Neste estudo participaram 307 alunos do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico de uma Escola de Évora. A partir do estudo psicométrico é possível concluir que o Questionário de Atitudes Face à Matemática (QAFM) apresenta características psicométricas bastante aceitáveis e, por isso, promissoras para fazer face ao diagnóstico das atitudes face à matemática. A análise dos resultados mostra que não existem diferenças estatisticamente significativas em função do sexo quanto à escala atitudes face à matemática total. Contudo, em função do grupo etário e do ano de escolaridade os alunos revelaram diferenças estatisticamente significativas nos factores interesse e valor percebido, sugerindo que quanto mais experiência académica os alunos têm com a matemática mais desfavoráveis se tornam as suas atitudes. Atendendo ao impacto pessoal, profissional e social da matemática estes resultados devem ser considerados em programas de promoção do rendimento académico a matemática que contribuam para alunos matematicamente desenvolvidos, conscientes da importância e utilidade da mesma. Rendimento Escolar em Matemática VS Atitudes Face à Matemática: Fatores de Contexto e Efeito Escola A grande importância atribuída às questões relativas à qualidade da educação tem potenciado muita da investigação científica, visando o desenvolvimento de mecanismos de aferição e de estratégias de monitorização dessa qualidade, numa perspetiva de apoio à definição de políticas públicas de educação para a melhoria escolar. O trabalho que se apresenta insere-se no âmbito do projeto de investigação, intitulado “Projeto RED-Rendimento Escolar e Desenvolvimento: um estudo longitudinal sobre os efeitos das transições em alunos Portugueses” e procura, por um lado, compreender e analisar os efeitos das variáveis de contexto no rendimento escolar dos alunos na disciplina de Matemática e nas suas atitudes face a essa disciplina, por outro lado, perceber se as escolas em estudo, enquanto organizações escolares, se diferenciam entre si nos resultados escolares e nas atitudes dos seus alunos. Partimos do pressuposto que há fatores extrínsecos e intrínsecos às escolas, deles dependendo em grande medida o valor que cada escola acrescenta aos seus alunos. Com o fim de contribuirmos para o desenho de propostas organizacionais e de intervenção pedagógica conducentes à melhoria do rendimento escolar dos alunos, procuraremos analisar num primeiro momento o impacto de fatores de contexto nos resultados escolares e nas atitudes dos alunos em Matemática e, num segundo momento, com base na estrutura hierárquica dos dados e o recurso à análise multinível, apurar a magnitude do ‘efeito escola’. Auto-Conceito, Competências Sócio-Emocionais e Atitudes Face à Escola Enquadramento conceptual: O auto-conceito constrói-se a partir da influência dos vários contextos em que o individuo se integra, bem como, das interpretações que faz dessas experiencias e das apreciações que os outros significativos fazem dos seus comportamentos. Ao mesmo tempo que o auto-conceito vai-se desenvolvendo as competências sócio emocionais também. Estas são compreendidas como conjunto de capacidades que possibilitam não 326 Programa Descritivo somente reconhecer, compreender e responder de forma coerente às emoções dos outros, como também de regular e fazer uso das expressões das próprias emoções. A escola é um espaço onde os alunos passam a maior parte do tempo contribuindo para o seu desenvolvimento emocional, pessoal e social. Sendo que, os alunos que se sentem protegidos e seguros na sua rede social, que têm colegas com quem partilhar experiências e em quem se apoiarem, possuem atitudes mais positivas no que se refere à escola, fortalecendo o seu auto-conceito positivo. Objectivo: O presente trabalho tem como objectivo compreender de que forma o auto-conceito e as competências emocionais contribuem para explicar as atitudes face à escola. Metodologia: Neste estudo participaram 249 alunos do 4º, 6º e 9º ano, de quatro escolas da Região Autónoma da Madeira, a frequentar o ano lectivo 2011/2012 e utilizaram-se a Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (Veiga, 2006), Questionário de inteligência emocional de Bar-On (Candeias, Rebelo, Silva & Cartaxo, 2011) e o Questionário de atitudes face à escola (QAFE) (Candeias & Rebelo, 2011). Como medida de associação utilizou-se as correlações de pearson. Resultados: Os resultados mostram a associação entre o auto-conceito, as competências emocionais e a atitude face à escola. Esta associação é diferenciada em função do nível de ensino frequentado. Conclusões: Em alguns ciclos de ensino o autoconceito e as competências emocionais revelaram-se associadas à atitude face à escola. Pelo que se poderá retirar algumas implicações psicopedagógicas para os três níveis de ensino estudados. 13:00-14:30 Pausa para Almoço Quarta-feira, 17 de julho de 2013 327 14:30-15:45 Mesa Redonda Envolvimento na Escola: Inovação Pedagógica e Família (Anfiteatro) Chair: Maria Teresa Estrela El Efecto Positivo-Negativo Familiar en Autoimplicación de los Alumnos en la Escuela Florencio V. Castro Nuestra sociedad es, sin duda, una sociedad compleja, pero apasionante. Una sociedad caracterizada por múltiples factores de múltiples índoles. Una sociedad que podemos denominar poliédrica. De múltiples caras y múltiples aristas. Vivimos en una sociedad en cambio. Ha cambiado la sociedad, los roles sociales, la familia, la educación, los agentes socializadores. Nuestra sociedad es, sin duda, una sociedad de cambios: Cambios familiares y cambio del rol de los miembros de la familia. Acceso de la mujer a la maternidad en edades más avanzadas. Parejas menos permanentes y estables. Cambios acelerados de valores, diversidad de valores, falta o conflicto de valores. Sentimiento de inadecuación de las generaciones en conflicto. Falta de diálogo y comunicación. Coincidencia de las crisis sociales, familia, adolescente. Dificultad de entrada en el mundo del trabajo. Enseñanzas descontextualizadas. Nuevos sistemas tecnológicos. Actividades familiares infantilmente diseñadas. La socialización es el resultado de la interacción dialéctica entre el individuo y la sociedad. La familia y sociedad transmite a los individuos, a través de los agentes socializadores, los numerosos conocimientos, actitudes, habilidades, valores, formas de sentir y actuar que se han ido elaborando a lo largo de la historia. El elemento socializador más significativo ha sido, hasta ahora, la familia. El segundo lo era la escuela. Ambos están sometidos a un profundo cambio. Ambos repercuten significativamente en la autoimplicación de los alumnos en sus aprendizajes. Qué papel representa la familia? Qué papel representa la escuela? Qué intereses tiene el alumno y de qué depende? La pregunta en definitiva es ¿Qué significa educar? ¿Qué significa educar para tener certezas y sobrevivir en una sociedad de dudas, riesgos e incertidumbres? ¿Hay algo fijo y estable en esta sociedad nuestra de cada día? En nuestra ponencia nos acercamos a esas nuevas realidades actuales familiares, sociales, educativas y su repercusión en la autoimplicación de los alumnos en su proceso educativo. Envolvimento e Inovação Pedagógica: Semântica de um Binómio de Longa Duração Justino Magalhães O envolvimento é um conceito de difícil concreção e cuja definição se obtém por aproximação, derivação, tradução. Tomado em sentido genérico, refere-se ao interno da participação, ao comprometimento e fruição, à acção e responsabilização. É um conceito reflexivo, que concilia interesse e obrigação. Jean Jacques Rousseau (1762) fez uso do conceito s’engager em 328 Programa Descritivo Du Contrat Social, para reportar ao acto de associação e distinguir entre submissão e contrato. Pelo Contrato Social, o que o homem perde de liberdade natural e de direito ilimitado natural do que lhe é necessário, ganha em liberdade civil e protecção de propriedade. Obrigar-se é estar informado e participar. Envolver-se é sair de si sem se confundir com os outros. Aqui o Iluminismo ganhou sentido e a Escola, como instância fundamental da modernização social, tornou possível um sujeito colectivo. Com a institucionalização da escola, a tendência foi a de instrumentalizar a escolarização, em função do nacionalismo de Estado, do regime político, da hegemonia de classe, do domínio cultural. Também, de outro modo, cedo emergiram as vozes de desescolarização, como ruptura contra a hegemonia do poder político, como autonomia escolar, como condição de realização do sujeito. O envolvimento é hoje essencialmente uma categoria psicológica, mas, enquanto educação, o envolvimento escolar foi e é um desafio pedagógico, que deu substância e sentido à inovação educativa. Assim, por contraponto às pedagogias de premiação e castigo, Adolphe Ferrière, que sistematizou os princípios da Escola Nova (1916), entendeu que a aplicação pedagógica da lei biogenética, se concretizada na escola do trabalho, permitiria uma perfeita interacção entre interesse e esforço. As pedagogias cooperativistas, designadamente as inspiradas em Freinet, apostaram basicamente na gratificação do sujeito através da convenção e na colaboração. Mais perto de nós, Georges Snyders, centrado na instituição escolar, trouxe ao debate pedagógico a noção de bem-estar/alegria resultante da satisfação sociocomunitária. Referir-me-ei, nesta comunicação, a alguns aspectos do binómio entre envolvimento e inovação pedagógica, no âmbito das correntes pedagógicas contemporâneas. Palavras-chave: envolvimento, envolvimento escolar, inovação pedagógica, corrente pedagógica. 15:45-16:45 Comunicações Mesa 51 – Sala 7 Chair: Adriana Ortiz Papel dos Alunos na Prevenção do Bullying em Contexto Escolar Sónia Seixas; Luís Fernandes A presente comunicação tem como principal objetivo caracterizar o fenómeno bullying em contexto escolar e apresentar diferentes estratégias mobilizadoras do envolvimento dos alunos na sua prevenção. Começando por definir os diferentes tipos de comportamentos de bullying, os diferentes níveis de análise deste fenómeno (individual, diádico e grupal) e salientando as consequências biopsicossociais decorrentes desse envolvimento, procura-se identificar uma variedade de linhas orientadoras de intervenção. Neste âmbito sobressaem as estratégias que, na sua essência, integram preferencialmente os alunos que desempenham o papel de observadores face a incidentes de bullying. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 329 Sendo inúmeras as iniciativas que se podem referenciar, serão aqui descritas algumas dinâmicas onde os alunos são chamados a desempenhar um papel mais ativo junto dos seus pares, nomeadamente de mediação, tutoria, proteção, supervisão ou liderança. Desse envolvimento decorrem imensos benefícios pessoais e relacionais, que, em última análise, se concretizam no melhoramento do clima de escola. Comportamiento Extrarol del Profesorado y Satisfacción con la Universidad como Antecedentes del Engagement de los Estudiantes/Organizational Citizenship Behavior of Teachers and Satisfaction with the University as Antecedents of Student Engagement María de La Cinta Perea-García; Ana María da Silva-Cardoso; José Carlos León-Jariego; Irene Bermejo-Contioso Introduction: Organizational citizenship behavior (OCB) is individual behavior that promotes the effective functioning of the organisation (Organ, 1988). Jimmieson et al. (2010) stated that teachers' organizational citizenship behaviours (OCBs) are positively related to student quality of school life. Recently Lewis et al. (2011) have found statistically significant bidirectional relationship between life satisfaction and cognitive engagement in adolescents. Aims: To analyze the influence of OCBI (behaviors directed at the individual) and satisfaction with the university in the engagement of college students Methods Participants: 517 students, enrolled in thirteen degrees offered at the University of Huelva (Spain). 57.4% were women and the mean age was 21.6 years (sd = 4.85). Measures: Engagement was assessed with the 17-item UWES (Schaufeli et al., 2002) that includes three subscales: Vigor, Dedication, and Absorption. Engagement general scale showed alpha value = 0.93, Vigor alpha = 0.82, Dedicatión alpha = 0.87 and Absorption alpha = 0.84 OCBI was assessed with Four items adapted from the scale used by Zoghbi (2007) from the built by Lee and Allen (2002). OCBI scale showed alpha value = 0.76. Satisfaction with university experience was assessed with a item from Brief Multi dimensional Students’ Life Satisfaction Scale (Seligson et al., 2003) Results: Hierarchical multiple regression analyses revealed that: (1) engagement is positively predicted by OCBI ; and (2) engagement is positively predicted by satisfaction with university experience of students. Conclusions: The findings provide evidence of relationship between OCBI teachers and students satisfaction; the other hand, OCBI and university satisfaction promote engagement in university students. By empowering extra -role behavior of teachers can promote students engagement 330 Programa Descritivo Os Alunos e a Escola: Retrato de um Envolvimento Educativo na Sombra Jorge Costa; Maria da Esperança Martins Resumo: Enquadramento concetual: A crescente importância que tem sido atribuída à competição em educação, em particular no que diz respeito à procura dos melhores resultados escolares e à obtenção de lugares nas universidades e nos cursos de maior prestígio e rentabilidade profissional, é um dos motes para debater o interesse e o envolvimento dos alunos na escola, tendo em conta, especificamente, a questão da frequência de explicações. Objetivos: Com esta intervenção pretendemos problematizar a relação entre o envolvimento dos alunos na escola e a frequência de explicações, procurando-se evidenciar como o fenómeno das explicações, ainda que na sombra (shadow education), tem um papel relevante na vida escolar de um crescente número de estudantes em todo o mundo e poderá ser lido como “envolvimento escolar fora da escola”. Metodologia: Esta problemática será desenvolvida com base nos dados provenientes de entrevistas e questionários aplicados a diretores e estudantes de empresas de explicações em quatro cidades – Lisboa, Brasília, Seul e Otava – analisando o tempo dedicado pelos alunos a este tipo de atividades e suas implicações no envolvimento escolar e educativo. Resultados: Em termos de resultados globais, verifica-se uma maior presença dos alunos em explicações nas cidades de Seul e Brasília, embora os dados de Lisboa e Otava evidenciem fenómenos reais que abrangem todos os graus de ensino. Conclusões: A análise do tempo dedicado, do dinheiro despendido e da crença no impacte positivo das explicações nos resultados escolares permitem-nos construir uma visão mais clara deste fenómeno nas cidades em estudo. Para além de outras conclusões relativas à globalização do fenómeno (políticas, pedagógicas, económicas, familiares, psicológicas, de bem-estar, de justiça e equidade), queremos aqui enfatizar a importância que alunos e famílias atribuem a esta atividade que, não obstante se situar fora da escola, deverá ser lida como envolvimento efetivo na escola ou, pelo menos, como investimento nos bens educativos que a escola proporciona. Estudio Exploratorio sobre Variables Intervinientes Durante el Proceso de Toma de Decisión del Futuro Académico y Profesional en las Islas Canarias Heriberto Rodríguez-Mateo; Idaira Peña Suárez La toma de decisión sobre el futuro académico y profesional en el bachillerato es un proceso muy complejo, principalmente por las numerosas variables intervinientes, tanto internas al alumnado como externas al mismo, así como la edad en la que se produce la decisión, y que probablemente marque el devenir socio afectivo y de calidad de vida posterior de estos chicos/ as, siendo necesario conocer las relaciones existentes en este proceso. Con este fin se diseñó una entrevista y un cuestionario para explorar las posibles relaciones de determinadas variables psico sociales, participando en el estudio 105 alumnos y alumnas de dos centros públicos de Educación Secundaria del sureste de la isla de Gran Canaria que cursaban segundo de Bachillerato. Los resultados demuestran la importancia de la relación con los padres y la decisión a tomar, de tal manera que entre mejor relación paterno-filial más seguro se está de la propia decisión futura. Además el alumnado prioriza Quarta-feira, 17 de julho de 2013 331 lo que les informan o aconsejan sus padres conforme a su decisión por encima de otras fuentes de información. Igualmente se evidencia que la gran mayoría del alumnado tiene claro que quiere continuar estudios universitarios (garantizándose así el objetivo propedéutico del Bachillerato) y los estudiantes que tomaron la decisión con anterioridad al Bachillerato, están más seguros de su decisión. También se demuestra que entre más apoyo se recibe de los demás, más decididos están sobre su elección académica-profesional futura. También en los resultados se evidencia la importancia que le muestran estos jóvenes a su tutor, a sus propias capacidades o competencias, a las notas, a la demanda de empleo, a la remuneración económica y al prestigio social, entre otros muchos aspectos relevantes para el proceso de toma de decisión en esta etapa educativa tan significativa para el desarrollo personal, social, proponiéndose líneas de acción futuras en el proceso de orientación académica y profesional. Mesa 52 – Sala 5 Chair: Walter Neto Análisis del Género como Factor Diferencial en el Desarrollo Moral Hugo Gonzalez Gonzalez; José Luis Álvarez Castillo; Clara Chacón Muñoz; Gemma Fernandez Caminero The research about the reasoning linked to the moral judgments which precedes our acts has been accompanied by a very important controversy. The study about moral development carried out by Kolhberg established amount other ideas, that men and woman have, at least, a different moral development. The present study analyses two samples of students with the aim of detecting if, as Kolhberg suggested, different socio-demographic variables could mean a change in the differences which were found halfway through the last century. Promoviendo el Engagement de los Estudiantes através de las Técnicas Dramáticas Rosa Domínguez Martín En el presente estudio analizaremos las investigaciones realizadas sobre las técnicas dramáticas y su impacto positivo en el engagement escolar. Describiremos las buenas prácticas que actualmente se están llevando a cabo en este campo. Consideramos que estas técnicas dan la oportunidad de vivir situaciones emocionalmente difíciles sin que éstas sean reales, permaneciendo en la seguridad de la ficción teatral. A través de las técnicas dramáticas se desarrolla la reflexión e introspección de quien las experimenta, siendo herramientas muy eficaces para imaginar el futuro que deseamos y tomar conciencia de las acciones que pueden acercarnos o alejarnos de él. 332 Programa Descritivo La metodología empleada se ha basado en la investigación documental. La selección de artículos ha sido realizada a través de las principales bases de datos internacionales tomando como referencia los últimos cinco años. Mediante el análisis concluimos que un curriculum innovador y creativo potencia el compromiso del alumno con el aprendizaje y mejora el rendimiento educativo. Tras llevar a cabo el presente estudio y teniendo en cuenta las evidencias constatadas entendemos que es conveniente desarrollar y generalizar programas en los que se utilicen las técnicas dramáticas. Students Thinking School. The Italian High-School Viewed From ‘The Others’ Giulia Gabriella Pastori This presentation relates to the research ‘Thinking school. The voice of the youth on Italian school’ (2010-2012-Scientific Director Susanna Mantovani, University of MilanBicocca), which fits within the Student Voice theoretical framework (Czerniawski & Kidd, 2011; Fielding & Bragg, 2003; Rudduck & McIntyre, 2007). It developed in two phases: a qualitative-phase involving 48 Italian university students, who had attended a high school year abroad (24 countries), in focus groups-individual interviews-creative workshops; a quantitative-phase involving 447 high-schoolers from 47 countries, attending a full year in high schools in Italy, with two questionnaires, at the beginning and at the end of the school year. Objective of this research has been to collect and reflect on the cross-country experience of these youngsters, as privileged and ‘empowered’ observers of the characteristics of the Italian school through their comparative-contrastive perspective. A striking cross-national convergence of opinions drawed more shadows than lights on the Italian high school, as a learning and a life context. The most critical areas resulted time organization-schedule and teaching approach: the ‘time’ cage, criticized as inappropriate, suppose disembodied minds, who are requested unrealistically to concentrate for hours listening to teachers, who would seem to practice almost only lecture-type lessons, asking merely to memorize instead of learning and reasoning, discouraging an active participation. All the students denounced the monotony of the school life in Italy and the loss of a sensible connection of the school to the present, the world and the life of youth. This study add information and evidence from a unheard perspective of the present ‘crisis’ of the existential significance of the school experience in Italy. Students’ voices then can be considered a stimulus to recover a wide and articulated reflection, pedagogical and political, on secondary school and to redirect efforts to renewal in the perspective of the new generations. Envolvimento dos Alunos na Escola e Desempenho em Leitura: uma Prática de Gestão Escolar em Busca de uma Escola Eficaz Elisangela da Silva Bernado; Tania Mara Tavares da Silva Diversos mecanismos de estratificação educacional operam nos sistemas de ensino e na escola, de modo a produzir desigualdades de oportunidades entre os grupos sociais. Esses Quarta-feira, 17 de julho de 2013 333 mecanismos dizem respeito à: seletividade no acesso à escola, dualidade entre o ensino (propedêutico e profissionalizante), diferenciação curricular dentro de um mesmo nível de ensino (tracking) e organização de turmas. O objetivo principal do artigo é investigar como as políticas escolares de composição de turmas e a gestão escolar influenciam na promoção da eficácia e da equidade escolar. Como desdobramento deste objetivo principal, temos os seguintes objetivos específicos: (i.) Identificar e caracterizar os critérios utilizados na composição das turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental em escolas públicas municipais cariocas (2005-2008); e, (ii.) Analisar as políticas escolares de composição de turmas, em escolas municipais, sobre os resultados escolares dos alunos. A pesquisa tomou a variância como medida de desigualdade e investigou, em 27 escolas públicas cariocas, se a variância verificada nos resultados de Leitura também é encontrada em relação a outras características sóciodemográficas. A pesquisa respondeu às seguintes questões: Como evoluem as diferenças dos resultados entre as turmas ao longo dos anos letivos de acordo com a sua organização? Essas diferenças aumentam ou se atenuam entre os anos letivos? Os achados se relacionam com critérios sóciodemográficos e cognitivos. A conclusão é que para além dos objetivos apontados, a importância deste tipo de pesquisa é de duas ordens: para as políticas educacionais, propõe o desafio para professores e gestores de implementação de estratégias de enturmação promotoras de equidade, uma vez que os alunos que frequentam turmas de baixo desempenho tipicamente aprendem menos; e, para a pesquisa educacional, põe em relevo a necessidade de mais pesquisas que produzam conhecimento sobre a organização de turmas a partir de dados de avaliações em larga escala, como insumo para políticas educacionais baseadas em evidências. Mesa 53 – Sala 1 Chair: Zoran Pavlovic The Role of Life-Skill-Programs for School Engagement: Results of an Austrian Pilot-Study Implementing Lions-Quest Marlies Matischek-Jauk; Hannelore Reicher FRAMEWORK: During the last years life-skill-programs and whole school approaches for health-promotion were increasingly implemented in schools. These programs are focused on strengthening positive behavioural norms and on teaching social-emotional competency skills. Several life-skill-programs have been developed and evaluated positively. One of these programs is Lions-Quest (the German version “Erwachsenwerden”) based on the American Lions-Quest program “Skills for Adolescence”. This multicomponent program targets students in grades 5 to 8 and is conducted by instructed and certified Lions-Quest-teachers as a classroom curriculum. The program consists of 70 interactive, student-focused lessons dealing with conflict and stress management, social and emotional competences, positive peer relationship, communication skills, self-efficacy and personal qualities. In the context of “increasing students’ engagement” the program goals underline the importance of creating positive learning environments with high expectations for appropriate behaviour and meaningful involvement. 334 Programa Descritivo METHODS AND AIM OF THE STUDY: In Austria, more than 600 schools implemented the Lions-Quest program between 2005 and 2012. The research objective of our study is to conduct a long-term evaluation-study (years 2011 to 2015) in the Austrian province Styria. The research design combines quantitative and qualitative methods including students’ questionnaires with standardized scales, teachers’ self-reports as well as structured interviews with head-teachers and Lions-Quest-teachers at 3 times of measurement. Additionally, focus groups with students are conducted. 411 pupils (aged 9 to 15 years) from 16 classes and 3 different schools participate in this longitudinal study. 224 pupils are participating in the Lions-Quest-program and are compared to the 187 pupils in control classes. RESULTS: Primary objective of this quasi-experimental pre-post measurement design is analyzing the role of Lions-Quest for enhancing personal skills, but also school-engagement and motivation of students. The results of the students’ perspective on well-being, school-climate and school-engagement at the baseline and after the first implementation year are reported. The results are discussed with regard to school interventions on the personal, interactive and organisational level.Preparation of youth for productive and meaningful participation in our society begins with the promotion of students’ engagement in school and learning. The Engagement of 16 to 20 Year Olds in a Process of Adult Education in Quebec and Europe Danielle Desmarais ; Francesca Salvà Mut; Johanne Cauvier; Gérald Boutin; Ghyslaine Dionne; François-Xavier Charlebois Conceptual Framework : In Canada and also in Spain, the percentage of young people reentering education has increased significantly in the past decades. Yet, between 50 to 60% of this student population in the whole of Canada does not obtain a diploma of secondary level. It thus appears essential to understand this situation that has several levels of consequences: for the individual, the family and more largely, for the society as a whole. Reentry education is thought of essentially as a process that evolves from a starting point identified as one’s inscription in an Adult School – or a stay in a community organization – to significant steps eventually leading to a diploma (Bouchard et Saint-Amant, 1994). This process can be apprehended in the biographical path of the youth in which a particular focus is put on the school trajectory. Objectives : Understanding the process on involving oneself again in school education by a biographical approach allows us to circumscribe the youth as a social actor and as a subject entangled in different institutional constraints at a crucial stage of his life: that of entering Adult Life in a hypermodern society. This understanding also sheds light on the intention of the Youth about his/her education project, consciously formulated in the present and is related to his/her past history of schooling and also to a redefined future,, imbedded in hope. The engagement of the Youth in his Education Project develops progressively, as does his self esteem. It emerges from modest experiences of successes in school. At the heart of young people’s engagement in adult education lies Quarta-feira, 17 de julho de 2013 335 the indispensable role of significant social links with Adult Educators and also with significant others in the surrounding community from whom recognition and acceptance are indispensable. Methodology : Our research team has taken into first account the point of view of those who are concerned by this process: the youth themselves. We have interviewed 14 young people from 4 countries : Quebec, Spain (Baleares), France & Belgium. Results : This communication will stress the convergent points in these youth biographies and engagement in Education. Modeling the Antecedents and Outcomes of Student Engagement with School: an Exploratory Study of Romanian Adolescents Viorel Robu; Anişoara Sandovici Conceptual Framework: Over the last two decades, student engagement with school is a topic which has attracted an increasngly interest from researchers and professionals working in the field of education. Different facets of the engagement with school (e.g., cognitive, affective, behavioral, etc.) have been described. A great body of empirical evidence suggests that engagement with school among adolescents is facilitated by several personal characteristics, as well as contextual variables. Also, a considerable amount of literature has been published on the positive effects of student engagement with school. Objectives: In Romania, the current literature available on student engagement with school is scarce. Starting from a cross-sectional design, the present study aims at exploring a model of antecedents and outcomes of engagement with school among adolescents. Methodology: Several antecedents of the engagement with school were taken into consideration: individual characteristics (personal growth initiative, conscientiousness, and school self-efficacy), family environment (parent social support, educational aspirations of parents concerning the school trajectory of the adolescent, and quality of adolescent-parents relationship), and school climate (teacher and peer social support, autonomy granted to students, clarity and consistency of school rules, and quality of instructional practices). The Grade Point Average on 2011-2012 school year, school self-esteem, and frequency of indiscipline during school hours were considered as outcomes. Seven hundred and four students from several secondary schools completed twelve questionnaires. A working model with five latent variables and seventeen indicators was tested using structural equation modeling (SEM). Results: The measurement and structural model fits reasonably to the observed data. The latent variables related to individual characteristics and family environment had a significant effect upon both engagement with school and adjustment to school. Also, there was a significant effect of school climate upon engagement with school. However, no significant effect of engagement with school upon school adjustment among adolescents from the current sample was revealed. Conclusion: The current findings add to a growing body of literature on antecedents of student engagement with school suggesting that variables related to individual characteristics, family environment and school climate plays an important role in explaining individual differences in engagement with school among adolescents. 336 Programa Descritivo The Relationship Between Academic Underachievement and Engagement in School Among Adolescents Magda Tufeanu Conceptual Framework: A considerable amount of literature has been published on academic underachievement among adolescents. This issue is a continous challenge for educators, parents, school psychologists, as well as researchers and professionals working in the field of educational policies. Recent evidence suggests that students who underachieve tend to express a more negative attitude toward school and learning (Al Hmouz, 2008; McCoach & Siegle, 2003a, 2003b, 2001). Also, they tend to be less involved in the academic tasks (Al Hmouz, 2008; Ek et al., 2012; Siegle & McCoach, 2009) and to describe themselves as having poor self-regulated learning skills (Al Hmouz, 2008; Lau & Chan, 2001; McCoach & Siegle, 2003a, Ren, 2011). Objectives: Starting from a cross-sectional design, the present study aimed at exploring the relationship between academic underachievement and engagement in school among adolescents. Methodology: Participants were 254 high school students located in city of Iasi (Romania). There were 175 girls and 79 boys. Participants completed several measures, as a part of a larger study focused on particularities of academic underachievement among adolescents in the context of contemporary social changes. Engagement in school was measured with a 20-item scale (Student Engagement in School–Four-Dimensions Scale/SES/$DS; F. H. Veiga, unpublished). Based on the score in Wonderlic Test of General Cognitive Ability, General Point Average, and self-nominations, 49 adolescents were classified as underachievers, while 181 as non-underachievers. Results: In order to explore the internal structure of SES-4DS, a factor analysis was performed. Data revealed a four-factors structure accounting for 55.29% of the common variance in items. Underachievers scored significantly lower than non-underachievers in the cognitive (t = - 3.78; p < 0.001), behavioral (t = - 3.61; p < 0.01), and total engagement in school (t = - 3.41; p < 0.01). Conclusion: The current findings add to other reports on attitude toward school and academic motivation among students who underachieve, suggesting that working upon students’ attitude toward school, involvement in academic tasks, and development of learning skills could help educators and school psychologists to reverse the underachievement. Mesa 54 – Sala 6 Chair: Maria do Céu Taveira Envolver os Alunos, Envolvendo as Famílias? Um Estudo de Caso Filomena Silva; Helena Pratas Do envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos, depende, em boa parte, também o envolvimento e aproveitamento escolar dos alunos (Henderson, 1987, Epstein, 1987, Davies, 1993, Zenhas, 2006, Sanches, 2007). Muitas crianças e jovens imigrantes têm insucesso escolar porque os currículos e os professores não estão preparados para respeitar e valorizar as diferenças linguísticas e culturais (Marques, 1997). Como consequência dessa inadaptação escolar, surge a desmotivação, o insucesso escolar, a ausência e o abandono escolar precoce. Para que o Quarta-feira, 17 de julho de 2013 337 sucesso escolar dessas crianças e jovens se concretize é necessária a intervenção e colaboração de várias parcerias no processo do desenvolvimento da aprendizagem. O presente trabalho desenvolve-se no âmbito da implementação de um projecto de mediação familiar em contexto escolar. O objecto deste estudo é a análise de um estudo de caso - um Projecto de mediação familiar em curso numa escola de Lisboa, num Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) em que se enquadram alunos provenientes de famílias imigrantes de diversas nacionalidades e de vários níveis socioeconómicos e culturais -. Tem como objectivos conhecer compreender, identificar, descrever e aprofundar as estratégias e actividades desenvolvidas e implementadas com vista à promoção do maior envolvimento das famílias na vida escolar dos alunos, especialmente dos que se encontram em risco do insucesso escolar e verificar o seu impacto, através de entrevistas feitas aos elementos da equipa técnica do projecto. Os resultados mostram que a implementação de projectos nas escolas funciona como um instrumento de inclusão e inserção da comunidade em geral e dos jovens em particular. O maior envolvimento das famílias, não só promove a sua co-responsabilização no desenvolvimento escolar e social dos filhos, como minimiza o insucesso e o abandono escolar precoce, e contribui também para uma efectiva melhoria na inclusão e no bem-estar das próprias famílias, como um todo. Envolvimento Parental e Adaptação Académica de Alunos do Ensino Básico e Secundário Íris Oliveira; Lúcia Neves; Maria do Céu Taveira A literatura sugere a importância do mesossistema escola-família na adaptação e no sucesso académico dos alunos. Os anos escolares de início de ciclos de estudo podem constituir transições ecológicas que exigem adaptação dos alunos e dos seus sistemas de vida. Este estudo analisa o efeito do envolvimento parental na escola ao nível da adaptação académica dos alunos. Investigam-se igualmente diferenças nessa adaptação em função do sexo e da frequência do 7.º e do 10.º ano escolar. No ano letivo 2011/12, participaram 50 díades encarregados de educação-educandos, sendo que em 80% dos casos a mãe é encarregada de educação. Dos 50 alunos, 38 (76%) são do sexo feminino e 12 (24%) do sexo masculino (Midade = 13.78, DP = 1.72). Vinte e sete (54%) alunos frequentam o 7.º ano escolar e 23 (46%) frequentam o 10.º ano numa escola pública do noroeste de Portugal. No início do ano letivo, os encarregados de educação responderam a um questionário para avaliar o seu envolvimento escolar percebido e as vias utilizadas para comunicar com a escola. No final do ano letivo, os alunos responderam a um questionário para avaliar a existência de dificuldades na adaptação à escola e ao ano escolar, a existência de suporte social dos encarregados de educação, e a satisfação com a escola, o ano escolar, os professores e os colegas. Os resultados mostram que alunos cujos encarregados de educação utilizam muitas vias de comunicação reportam menos dificuldades de adaptação ao ano escolar e maior satisfação com os colegas do que alunos cujos encarregados de educação utilizam poucas vias de comunicação com a escola. Os resultados revelam ainda que alunos do 7.º ano reportam mais dificuldades de adaptação à escola, mas maior satisfação com os professores, do que alunos do 10.º ano. Estes resultados reforçam a importância do mesossistema escola-família na adaptação 338 Programa Descritivo a cadémica dos alunos e a existência de diferenças nessa adaptação com o avançar dos alunos na escolaridade. Estudos futuros poderão recorrer a outras medidas de envolvimento parental e de adaptação académica dos alunos para aprofundar o impacto da natureza e da qualidade das interações escola-família naquele processo. O Papel dos Pais, dos Professores e dos Psicólogos no Exercício da Escolha Académica: Potencialidades de uma Relação Tripartilhada Marisa Carvalho; Maria do Céu Taveira Enquadramento conceptual: A literatura vocacional tem evidenciado o papel dos contextos no desenvolvimento vocacional, e especificamente nos processos de tomada de decisão. Os pais, os professores e os psicólogos têm sido identificados como figuras significativas nos processos de planeamento e implementação das escolhas. Concretamente, o ensino secundário, entendido como uma fase de implementação de uma escolha académica com implicações em termos de ajustamento e sucesso escolar, implica o envolvimento dos alunos na escola, mas também dos diversos intervenientes educativos. Objetivos: Apresenta-se parte de um estudo qualitativo que visa analisar as potencialidades da ação colaborativa dos diferentes intervenientes educativos na prossecução de objetivos vocacionais dos alunos do 10.º ano de escolaridade. Metodologia: Foram investigadas as perspetivas de 125 participantes (alunos, pais, professores e psicólogos), através de um guião de entrevista, e com recurso ao método de grounded theory. Resultados: Os resultados indicam que a ação dos pais, dos professores e dos psicólogos, relativamente à implementação de decisões académicas no 10.º ano de escolaridade, não se limita à relação direta que estabelecem com os alunos, mas alarga-se à relação que estabelecem com outros intervenientes educativos. A partilha de conhecimentos acerca dos alunos, a organização conjunta de atividades e a definição concertada de estratégias educativas face à resolução de problemas são exemplos de ações conjuntas entre pais, professores e psicólogos com efeitos na implementação de decisões no ensino secundário. Conclusão: Emerge uma visão integrada e colaborativa da participação dos diferentes intervenientes educativos na promoção do desenvolvimento vocacional, sem que se ignore o papel do aluno enquanto agente do seu próprio desenvolvimento. Envolvimento Parental no 2.º Ciclo: Percepções de Pais e Professores Maria João Beja; Tatiana Mafalda Nunes O ato educativo compete, simultaneamente, a pais e professores, se considerarmos os sistemas família e escola. A relação entre estes dois sistemas tem vindo a sofrer alterações ao longo do tempo evidenciado os benefícios de uma colaboração eficaz entre ambos. São vários os estudos que apontam uma relação positiva entre o envolvimento parental e o sucesso académico (Canavarro et al., 2002). Como tal, pressupõem-se a necessidade de uma estreita colaboração que se reflita em ações conjuntas e coordenadas. É objetivo desta investigação compreender as crenças e perceções dos encarregados de educação e dos diretores de turma acerca do envolvimento parental no 2.º ciclo, e mais especificamente entender a influência das caraterísticas pessoais destes dois grupos sobre o envolvimento. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 339 Para o efeito foram inquiridos 14 diretores de turma e 70 encarregados de educação do 2.º ciclo de uma escola básica da Região Autónoma da Madeira mediante um questionário sociodemográfico e um questionário de Envolvimento Parental (Corrigan, 2002). Os resultados obtidos indicaram a existência de diferenças significativas entre a perceção dos diretores e dos encarregados de educação. Os encarregados de educação possuem uma perceção mais elevada sobre o envolvimento parental nas suas diferentes dimensões. Verificou-se também que as caraterísticas pessoais da família, influenciam as suas perceções sobre o envolvimento parental. De igual forma, as caraterísticas dos diretores estão relacionadas com a perceção sobre o envolvimento parental. É exemplo o tempo de serviço dos diretores de turma, um fator diferenciador das práticas destes e das suas perceções sobre o envolvimento parental. A formação dos professores e os seus métodos de comunicação influenciam a participação dos pais na escola e como tal a relação entre pais e professores. Mesa 55 – Sala 3 Chair: Ana Almeida Perfil Acadêmico dos Estudantes no Contexto dos Institutos Federais de Educação: Contribuições para Educação Superior Ligia Rocha Cavalcante Feitosa; Claisy Marinho Araújo Os Institutos Federais de Ensino, Ciência e Tecnologia (IFET’s) são reconhecidos como instituições públicas de referência na oferta da educação profissional e tecnológica no Brasil. Por muito anos, tais instituições passaram por uma série de mudanças no seu projeto político-pedagógico, com intuito de propor ações consistentes na democratização do acesso aos cursos disponibilizados pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. A proposta das ofertas de curso dos IFET’s apresenta-se para atender não somente às minorias sociais, mas a todo o público que deseja compor a sociedade produtiva, qualificada e comprometida com sua realidade. Especificamente tratando do cenário de desenvolvimento e expansão da educação superior nas instituições públicas de ensino no Brasil, observaram-se as contradições existentes entre o aumento da entrada dos discentes e o seu perfil acadêmico nos cursos ofertados pelos IFET’s. Na tentativa de minimizar esta situação, os IFET’s adotaram a política de ampliação da rede, atendendo ao princípio da democratização da educação por meio da maior acessibilidade e fortalecimento do ensino público, desde o ensino básico até o superior. Essa mudança busca consolidar a formação do perfil acadêmico discente para reais contribuições ao desenvolvimento local e regional. Para nortear tais ações e redefini-las com o proposto pela nova identidade dos IFET’s, esta pesquisa objetivou mapear o perfil acadêmico dos estudantes na Educação Superior dos IFET’s, tendo como recorte o IFET do estado de Goiás, no Brasil. A abordagem teórico-metodológica da pesquisa ancorou-se na perspectiva histórico-cultural, cujos pressupostos epistemológicos sustentaram o delineamento qualitativo utilizado. Os resultados obtidos demarcaram as características do perfil acadêmico e permitiram análises empíricas quanto a efetividade da qualificação profissional discente no âmbito da Educação Superior. 340 Programa Descritivo A Avaliação da Escola Pelos Pais Mônica Moraes O tema da qualidade da escola vem envolvendo cada vez mais diferentes atores e setores sociais. Da discussão sobre a qualidade da aprendizagem à gestão do Estado, ampliam-se os objetos de estudos. Há, porém, uma faceta ainda pouco explorada: a participação dos pais na avaliação da escola. Esta pesquisa buscou examinar como ocorre o processo de avaliação das escolas de ensino fundamental pelos pais. O estudo foi desenvolvido ao longo de cinco anos em nove escolas municipais de ensino fundamental da cidade de Campinas/SP em que se verificou a conjugação de dados sobre exclusão social e, ao mesmo tempo, a busca por matrículas nessas escolas. Tratou-se de estudo qualitativo organizado dialogicamente em três fases. A fase exploratória discutiu a construção do objeto num esforço teórico e empírico. A fase de trabalho de campo concentrou-se na confrontação entre os conceitos, as técnicas e a realidade concreta. Para isso, foi aplicado questionário e realizada discussão de grupos de pais das nove escolas municipais de ensino fundamental da cidade de Campinas/SP que tiveram sua demanda por vaga atendida em 2008. Na fase de análise de dados fez-se o tratamento do material recolhido com os pais por meio da Análise de Conteúdo, o que possibilitou identificar quatro referenciais de avaliação das escolas pelos pais: a localização, a referência de pessoas conhecidas, o trabalho pedagógico, o clima institucional. Concluiu-se que os pais constroem um sistema de referências relativo à escola de seus filhos e por meio dele justificam suas avaliações e seus julgamentos de qualidade. Factores Preditores do Envolvimento Parental na Escola: Potencialidades e Desafios à Luz do Paradigma Inclusivo Sara Felizardo O envolvimento parental na escola emerge como um construto multifacetado que abrange diferentes contextos e pode apresentar-se em diversos formatos. A literatura científica parece ser consensual quanto aos seus benefícios no desenvolvimento da criança e da família, bem como no trabalho do professor e no contexto escolar. No âmbito da abordagem inclusiva, o modelo de colaboração e de parceria do envolvimento parental constitui um referencial teórico que perceciona o potencial das competências dos pais, no quadro de uma intencionalidade educativa em prol do desenvolvimento da criança. Na mesma linha, a legislação nacional (Decreto-Lei n.º 3/ 2008, de 7 de janeiro) e a internacional atribuem um papel central aos pais na defesa dos interesses educativos dos filhos e como decisores participantes no processo educativo. O presente estudo tem como objectivos: i) comparar as percepções dos pais e dos professores sobre o envolvimento parental; ii) analisar os factores preditores do envolvimento parental na escola. Foram constituídas duas amostras de pais e de professores, respectivamente 301 pais e 107 professores. Os dados foram recolhidos em agrupamentos de escolas e em instituições de apoio à deficiência do distrito de Viseu. A análise comparativa das percepções sobre o envolvimento parental revela que a maior divergência ocorre entre os professores do ensino regular e os pais das crianças com necessidades educativas especiais. Em contraste, as percepções entre professores de educação especial e os pais das crianças com necessidades educativas especiais não revelam diferen- Quarta-feira, 17 de julho de 2013 341 ças estatisticamente significativas. Encontrámos ainda, diferenças significativas entre os dois tipos de professores sobre o envolvimento parental. Os resultados evidenciam o suporte social e o nível socioeconómico, como variáveis preditoras importantes no envolvimento parental na escola. As reflexões sobre os dados obtidos têm como pano de fundo as mudanças conceptuais e sócio-legais do contexto nacional e adoptam como referencial de análise o paradigma inclusivo. Da Exclusão à Inclusão Passando pela Segregação e pela Integração. O Papel da Escola e do Mediador Sócio-pedagógico Sonia Leite O presente artigo pretende explorar o desenvolvimento do conceito de Educação Especial e os valores segundo os quais tem sido tratada a pessoa com deficiência, explorando a caminhada através do conceito de Exclusão, passando pela Segregação e Integração culminando com a Inclusão. São também tratados os princípios da Escola Inclusiva bem como a legislação que a suporta. Posteriormente, é abordado o papel da Escola e da Comunidade face à multiculturalidade e à inclusão da pessoa com deficiência na Escola Regular, assim como a sua organização com vista a tornar real e efectivo o atendimento individualizado à pessoa com deficiência, recorrendo, para tal, ao mediador sócio-pedagógico. Esta investigação pretende, após a apresentação de alguns dos pressupostos teóricos do que se entende por Educação Especial, Inclusão, Multiculturalidade e Diversidade possibilitar uma confrontação entre o que se afirma ser melhor para a Educação Especial e o que é realmente feito, no sentido de tornar a educação “universal, obrigatória e gratuita”. Participaram neste estudo 50 professores de escolas do concelho do Porto que, através de inquéritos, expressaram a sua opinião acerca do ponto em que está o movimento da inclusão dos alunos com NEE, de se se sentem capazes, por si só, de lidar com a diversidade ou se necessitam do apoio de... Mesa 56 – Sala 4 Chair: Cecília Galvão Motivação para a Matemática em Alunos do 6.º e 9.º Ano de Escolaridade Vera Monteiro; Marta Santos; Francisco Peixoto; Lourdes Mata Embora, nos últimos anos, a motivação em contexto de sala de aula tenha recebido uma atenção particular por parte de investigadores internacionais, em Portugal esta problemática ainda não está muito explorada em particular a motivação para áreas específicas de aprendizagem. De acordo com a teoria da autodeterminação o envolvimento dos sujeitos nas tarefas académicas varia de acordo com a perceção que estes têm da satisfação de três necessidades básicas: autonomia, competência e proximidade. A satisfação destas necessidades leva um aumento da motivação intrínseca. No entanto, existem fatores do contexto, nomeadamente o suporte do professor, que poderão minar ou promover a motivação intrínseca dos alunos. No presente estudo tivemos como objetivos analisar as relações entre a motivação para a Matemática e a perceção que os alunos têm do suporte dado pelos seus professores, assim como analisar a motivação para a Matemática em 342 Programa Descritivo função do ano de escolaridade, do desempenho académico e do género dos alunos. Participaram neste estudo 179 alunos que frequentavam o 6.º e 9.º ano de escolaridade de uma escola pública de Lisboa. Os instrumentos utilizados foram a escala “Eu e a Matemática” e o “Suporte do professor em sala de aula”. Os resultados obtidos demonstraram que os alunos atribuem valor e utilidade à Matemática mas não se percecionam como muito competentes nesta disciplina. As dimensões da motivação para a Matemática e a perceção de suporte do professor apresentaram valores correlacionais positivos, significativos e moderados, excetuando a dimensão Escolha Percebida que apresentou um valor correlacional baixo. Constatou-se que os alunos que apresentavam melhores níveis de desempenho académico demonstravam níveis de motivação intrínseca para a Matemática superiores. Verificou-se também que os níveis de motivação intrínseca para a Matemática diminuíam com o aumento do ano de escolaridade. Quanto ao género, em todas as dimensões avaliadas, os rapazes apresentaram níveis de motivação intrínseca para a Matemática mais elevados que as raparigas. Os resultados serão discutidos em termos das suas implicações educacionais. A Metodologia de Trabalho de Grupo em Estudo do Meio: Perceções e Práticas de Professores e Alunos do 4.º Ano do Ensino Básico Carla Guedes; Ana Paula Cardoso; João Manuel Rocha O trabalho de grupo pode ser utilizado desde cedo. Há um grande número de estudos que defende esta metodologia, em sala de aula, na medida em que facilita e promove a aprendizagem e a aquisição de competências sociais (Silva, 2009; Lopes e Silva, 2009). Contudo, esta não é uma prática universalmente aceite, existindo discordâncias relativamente à idade em que deve começar a ser implementada, assim como em relação aos benefícios que a mesma pode proporcionar. Tendo em conta a diversidade de perspetivas sobre o trabalho de grupo, procurámos conhecer a recetividade de professores e alunos a esta metodologia, a forma como é desenvolvida em sala de aula e, ainda, perceber a relação do trabalho de grupo com os interesses dos alunos e o seu desempenho escolar, nomeadamente ao nível do Estudo do Meio. Para o efeito, realizámos uma investigação não experimental, de caráter descritivo, recorrendo ao inquérito por questionário. O estudo incidiu sobre todas as escolas públicas e privadas do concelho de Lamego, tendo respondido um total de 96 alunos e 10 professores a lecionarem a turmas do 4.º ano de escolaridade. Os dados obtidos permitem concluir que, quer os professores, quer os alunos são bastante recetivos ao trabalho de grupo e que este é desenvolvido, com alguma frequência, nas salas de aula do 4.º ano, sobretudo em Estudo do Meio, sendo utilizada, de preferência, para a pesquisa de informação e a realização de atividades experimentais. Esta metodologia permite não só uma maior interação social como também facilita a aquisição de conteúdos nesta área curricular. Estas conclusões poderão ser importantes para os docentes que estejam ainda céticos em relação às potencialidades do trabalho de grupo, despertando o interesse pela sua utilização mais frequente, com vista à criação de condições que propiciem a atividade do aluno e a melhoria da ação pedagógica. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 343 A Aprendizagem por Problemas como Potenciadora do Envolvimento dos Alunos nas Aulas de Ciências da Natureza Paula Costa; Isabel Chagas A Aprendizagem por Problemas é uma proposta metodológica inovadora que tem vindo a ser implementada ao nível do Ensino Básico (EB). Nesta metodologia está subjacente a resolução de problemas relacionados com aspetos do quotidiano dos alunos que são utilizados para os motivar na identificação e na investigação de conceitos e princípios que necessitam saber para resolver os problemas em estudo. Proporciona: i) a mais ativa participação dos alunos; ii) um elevado grau de realização ou concretização e iii) um maior interesse pessoal ou envolvimento do aluno. Na presente comunicação descreve-se o processo de implementação da Aprendizagem por Problemas (APP) em duas turmas (48 alunos) do 2º ciclo do EB relativamente ao envolvimento dos alunos face a três atividades desenvolvidas, ao ambiente de aprendizagem gerado, às interações estabelecidas e ao trabalho desenvolvido. Para além de se ter recorrido à APP envolveu-se a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) com recurso a um Wiki “Appemciencias” cuja finalidade é a escrita colaborativa. Nas duas turmas os alunos formaram grupos de 4/5 elementos privilegiando-se a heterogeneidade relativamente ao género e foram seguidos os mesmos procedimentos relativamente às três atividades propostas. Para além da observação participante da investigadora recorreu-se a três questionários aplicados no final da implementação de cada uma das três atividades. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa onde se privilegia a descrição e a interpretação dos dados observados e recolhidos. Os resultados apresentados ressalvam as potencialidades e condicionantes da implementação da APP e das TIC a este nível de escolaridade. Apontam para um crescente envolvimento dos alunos face às atividades propostas, a uma melhoria das capacidades de trabalho em grupo, a uma efetiva participação dos alunos nas aprendizagens que realizam e nas produções finais dos trabalhos efetuados. Pelos dados apresentados e pela experiência vivenciada nas duas turmas, ao longo de um ano letivo, não temos dúvidas que este tipo de metodologia é passível de ser implementada junto de alunos deste nível de ensino potenciando o ensino das ciências mais centrado no aluno o que leva a um envolvimento mais efetivo nas suas próprias aprendizagens. A Natureza Interdisciplinar da Cultura de Projetos como Norteadora do Interesse dos Alunos do Ensino Fundamental pelas Aulas de Ciências Maria Auxiliadora Delgado Machado; Felipe Gaspar Perestrello de Menezes; Mariane Rodrigues dos Santos Este trabalho se constitui a partir de um projeto na área do ensino de ciências para o Ensino Fundamental, desenvolvido no âmbito do Programa de Iniciação a Docência da CAPES/MEC, Brasil. Nesse projeto os estágios dos licenciandos de biologia, são tratados como momentos de construção de um saber docente oriundo das trocas entre a escola e a 344 Programa Descritivo universidade de forma que todos os atores envolvidos, licenciandos, professores da escola e professor da universidade trabalham de forma colaborativa. Nosso objetivo é promover inovações nos processos educativos que contribuam para a formação inicial e continuada, tendo como foco a promoção do maior envolvimento dos alunos nas aulas de ciências. Para isso optamos pela cultura de projetos como metodologia de ação na qual os projetos devem ser voltados para temas ou situações-problema relacionados à prática do professor e desenvolvidos de forma horizontal, desafiando a rigidez hierárquica dos papéis assumidos por professores, alunos e demais membros da comunidade escolar criando oportunidades de aproximações interdisciplinares. Nesse trabalho apresentamos um recorte com foco na sustentabilidade e que foi trabalhado nas aulas de artes por meio de ações de natureza interdisciplinar, segundo a perspectiva Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente - CTSA. Cada atividade era seguida de discussões registradas tanto pelos alunos da escola, em pequenos escritos, bem como pelos licenciandos em seus diários de bordo. A combinação desses registros permitiu avançar na complexidade das questões tratadas definindo as atividades a ser desenvolvidas a partir dos conteúdos discutidos. Chama a atenção nos registros dos licenciandos o relato sobre uma melhora significativa nas relações entre os alunos da escola direcionadas às atividades e objetivos do projeto. O projeto também proporcionou aos licenciandos explorar as possibilidades das práticas interdisciplinares a partir das quais se constrói um conhecimento além daquele relativo às disciplinas envolvidas, bem como refletir sobre como promover uma abordagem crítica, participante, horizontal e agregadora das questões relativas à ciência e tecnologia, sociedade e ambiente e suas possíveis articulações a partir de uma perspectiva que redimensiona a visão de ciência de forma a promover o interesse do aluno e envolvê-lo no desenvolvimento do projeto. Mesa 57 – Sala 2 Chair: João Filipe Matos La Función Ejecutiva de Actualización como Predictora del Rendimiento en Comprensión Lectora y Resolución de Problemas en Alumnos de 5º Curso de Educación Primaria Valentín Iglesias Sarmiento; Nuria Carriedo López Este trabajo estudió la capacidad predictora de la función ejecutiva de actualización de la Memoria Operativa (MO) respecto a las diferencias en comprensión lectora y resolución de problemas aritméticos localizadas en niños escolarizados en el 5º curso de Educación Primaria en España. Asimismo, se investigó la relación la variables de dominio general o específico. Con este propósito se administró un batería de pruebas a 49 alumnos con edades comprendidas entre los 10 y 11 años que evalúan la inteligencia fluida, la actualización de la información en la MO, la competencia aritmética, la resolución de problemas aritméticos, el procesamiento léxico y la comprensión lectora. Los resultados apoyan la idea que la función ejecutiva de actualización de la MO es predictor de la comprensión lectora. En el caso de la resolución de problemas, quizá por el propio contenido de la tarea, la influencia de la actualización parece mediada por la inteligencia fluida. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 345 Envolver os Alunos com Portefólios Digitais Simão Lomba Enquadramento Conceptual: A Escola para todos apresenta vantagens inegáveis mas também coloca desafios importantes. Como fazer com que todos os alunos continuem interessados na escola ao longo dos anos, sem perderem o interesse e sem caírem no abandono escolar? Que estratégias usar para que cada aluno sinta que faz parte da escola e que esta tem algo de importante para lhe oferecer, no presente e no futuro? Diversos estudos têm mostrado a aprendizagem por projetos favorece o envolvimento dos alunos e pode contribuir para a melhoria das suas aprendizagens. O ensino da literacia de informação prepara os alunos para a sociedade de informação e do conhecimento pode ser um fator favorável para a aprendizagem dos alunos. Objetivos: Desenvolver as competências de literacia de informação dos alunos através de projetos de pesquisa orientada, suportados em portefólios digitais. Metodologia: Foi usada uma metodologia qualitativa, com o acompanhado em dois anos consecutivos do trabalho dos estudantes do 9º ano duma Escola do Ensino Básico, na construção de portefólios digitais que serviram para documentar o processo de pesquisa de informação. Resultados: Apesar das dificuldades sentidas ao longo do projeto, os estudantes gostaram de trabalhar em grupo e de realizar as atividades do projeto, tendo afirmado que estas foram úteis e que aprenderam com elas. Conclusão: A aprendizagem por projetos de pesquisa orientada suportados por portefólios têm potencial para a aprendizagem dos alunos e para melhorarem o seu envolvimento nas atividades da escola e na ligação escola-família, no entanto é aconselhável uma abordagem integrada com a participação de várias disciplinas e do professor bibliotecário. Alienação na Web: Causa ou Consequência/Alienation on the Web: Cause or Consequence Vitor Manuel Lapa Ferreira de Prego; Maria de Fátima Lapa Esteves de Prego; Florêncio Vicente Castro Hoje em dia muitos são os que se afirmam adictos da WEB, adictos de redes sociais como o FaceBook entre tantas outras. Através da internet pode-se namorar, estudar, pesquisar, alcançar o outro que se encontra a milhares de quilómetros de distância com apenas um clique. Pretende-se com este estudo exploratório do tipo descritivo indagar se a alienação estará na génese da adição da WEB ou se pelo contrário surge como consequência Os indivíduos tornam-se alienados na WEB como forma de superar a crise seja ela de ordem pessoal, profissional, financeira ou outra? Ou será a própria WEB que conduz à alienação? Para melhor entendermos as premissas iniciais será definido o que se entende por alienação e assim iniciaremos a 1ª fase onde se procurará fazer a pesquisa do que recentemente já se estudou e se concluiu; Numa 2ª fase e sustentados em alicerces sólidos e claros iremos aplicar os instrumentos: questionário sociodemográfico, questionário sobre a alienação, e o questionário sobre a adição a 346 Programa Descritivo indivíduos de ambos os sexos em formação no IEFP de Sintra. Na 3ª fase deste projeto, e indo ao encontro dos objetivos do curso de formação espera-se dotar os participantes dos conhecimentos da WEB em particular e globalmente das tecnologias de informação que lhes permitam utilizar as quase infinitas potencialidades que este meio lhes proporciona. Possamos assim dar o nosso contributo para um melhor aprofundamento do tema e promover a elaboração de estratégias aquando da utilização livre e consciente da WEB, rumo ao bom desenvolvimento educacional e boas práticas de saúde mental. Mesa 58 – Sala 10 Chair: Azancot de Menezes Análisis de la Participación Política de los Estudiantes Universitarios David Barroso López; Rocío Moreno García; Mairea Seguí Buenaventura; Fernando Gandasegui Arahuetes; Bárbara Scandroglio Este trabajo recoge los resultados preliminares de una investigación destinada a estudiar los factores que condicionan la implicación de la población estudiantil en la participación política institucional y no institucional desde un marco integrado por diferentes modelos de análisis de la participación y movilización colectiva. Dichos modelos hacen referencia, como marco general, a la Teoría del Comportamiento Planificado, en el que se han integrado aportaciones de las teorías psico-sociológicas sobre participación política, teles como Alienación, Eficacia e Ineficacia, Confianza y Desconfianza políticas o la Identificación institucional. El trabajo ha incluido la realización de entrevistas y grupos de discusión para la definición de instrumentos y la aplicación de cuestionarios a estudiantes con diferentes niveles de participación. El análisis delimita, en primer lugar, a partir de técnicas exploratorias, diferentes tipologías de participación política. En segundo lugar, explora la relación de las diferentes tipologías con factores vinculados al nivel individual, grupal y contextual. Los resultados ofrecen distintas sugerencias para una promoción más efectiva de la participación política en el contexto estudiantil, tales como la importancia de los referentes normativos por lo que se refiere a dicha conducta, así como de los incentivos colectivos en menoscabo de los beneficios académicos, de la percepción de eficacia política externa, y de la identificación institucional. Recuperar la Voz del Alumnado en el Aula: una Metodología Dialógica para la Educación Integral en Enseñanza Primaria Carmen Álvarez Álvarez; Jose Luis San Fabián Maroto Cada vez hay más investigaciones nacionales e internacionales sobre metodologías dialógicas que insisten en el potencial de dar la voz del alumnado como método didáctico. En la comunicación se plantea la relevancia que están recobrando últimamente las metodologías docentes apoyadas en la recuperación de la voz del alumnado; si bien aún se mantienen numerosos interrogantes teórico-prácticos al respecto. A partir de una investigación etnográfica desarrollada en un aula de educación primaria, analizamos cómo puede contribuir la Quarta-feira, 17 de julho de 2013 347 voz del alumnado a mejorar su aprendizaje, desde su doble dimensión instructiva y formativa. La aplicación de una metodología cualitativa de investigación en forma de estudio de caso único y basada en observaciones sistemáticas, entrevistas, foros de debate y análisis de documentos nos ha permitido discutir los problemas, procesos y resultados de la puesta en práctica de una metodología dialógica en el aula. Se han analizado los temas, los contextos y las estrategias utilizadas en las situaciones de interacción dialógica creadas. Se han observado efectos positivos relacionados con la mejora del clima de clase, la motivación y la alta satisfacción. Además, se han derivado algunas pautas o criterios para desarrollar el aprendizaje solidario y el pensamiento autónomo en el alumnado de educación primaria. Dar la palabra al estudiante implica una forma de trabajo cooperativa y comunitaria, opuesta al aprendizaje individual y solitario: la formación se realiza entre personas, de modo colaborativo, con cordialidad y respeto, en un clima de reconocimiento personal. Processos Isomórficos de Participação de Aprendentes Adultos ou Crianças em Espaço Escolar Nádia Sacoor; Pascal Paulus Através de programas de investigação-ação relativos ao envolvimento de migrantes e residentes, no âmbito da educação em sensu lato, o programa K'CIDADE (gerido pela Fundação Aga Khan) tem promovido a participação ativa de adultos, técnicos e professores na gestão da sua própria aprendizagem como "facilitadores para a diversidade" e como mediadores para a literacia e para uma gestão de sala de aula eficaz, participada e relevante na primeira infância. Com uma metodologia que se pretende isomórfica àquela que se propõe desenvolver em sala de aula, convidamos os aprendentes encontrarem-se em grupos de reflexão, proporcionando pequenos momentos de introspeção, de perceção de si próprio, dos seus percursos e do seu papel enquanto cidadão e educador. O envolvimento ativo na elaboração do “currículo” do grupo e a reflexão que dele decorre facilitam o desenvolvimento de uma relação de trabalho com as crianças aprendentes participantes na gestão das atividades na sala de aula. A sala de aula concebida como espaço de comunicação e de valorização da cultura “de casa” enfatiza as aprendizagens relevantes e significativas para todos, facilita o envolvimento de todos, logo, proporciona uma partilha de saberes e experiências rica, proveniente da aceitação explícita da diversidade e do meio heterogéneo que constitui um qualquer grupo de pessoas. Simultaneamente, o acolhimento da pluralidade de pontos de vista abre portas para um maior envolvimento das famílias no seio da comunidade escolar. Intervenção do Ensino Não-Formal por Ogn’s e o Envolvimento das Escolas numa Participação Ativa na Educação para a Cidadania Jacinto Serrão Freitas; Maria Helena Salema Neste artigo apresentam-se alguns resultados de uma investigação realizada (Freitas, 2009) sobre a intervenção de projetos de OGN’s nas escolas e que causaram um envolvi- 348 Programa Descritivo mento ativo da comunidade escolar, nos alunos e professores na Educação para a Cidadania. Esse envolvimento poderá ser explicado pelos dados obtidos que associam o envolvimento da comunidade escolar e as variáveis relacionadas com a ação dos professores, dos conhecimentos, das competências, das atitudes e valores dos alunos. Estes resultados constituem a fundamentação para o aprofundamento dos factores que poderão justificar os envolvimentos das comunidades escolares na participação cívica dos seus agentes. Assim apresentar-se-ão ainda as questões de investigação de um projeto de doutoramento (Freitas, 2012), centrado na Educação para a Cidadania Europeia e inserido no projeto ECLIPSE, associado ao Lifelong Learning Programme Comenius. A metodologia deste projeto assenta nos métodos mistos, como estratégia de investigação que se enquadra na lógica da “estratégia simultânea” de dois métodos de investigação quantitativo e qualitativo, com recurso aos questionários como técnica de recolha de dados. Assim, com resultados já conseguidos e associados aos trabalhos que estão a ser desenvolvidos pretende-se uma reflexão sobre as potencialidades, obstáculos e desafios que se colocam na relação entre o ensino formal e não-formal para o desenvolvimento profissional dos professores e das suas práticas, em contexto escolar. Mesa 59 – Sala 9 Chair: Suzana Caldeira Envolvimento na Escola e Disrupção Escolar. Um Estudo com Alunos de 7.º e 10.º Anos de Escolaridade Hélder Fernandes; Suzana Nunes Caldeira; Feliciano H. Veiga O constructo envolvimento na escola tem despertado grande interesse aos investigadores em psicologia e educação, pela relação que tem evidenciado com a adaptação escolar dos alunos, tanto na vertente do rendimento como do comportamento. O presente trabalho sistematiza resultados de uma pesquisa quantitativa cujo propósito central foi descrever e analisar a relação entre envolvimento na escola e comportamento de disrupção em alunos dos ensinos básico e secundário. Participaram na pesquisa 195 estudantes do 7.º ano e 170 do 10.º ano de escolaridade, num total de 365 alunos, de ambos os sexos da ilha de São Miguel, Açores. Os dados foram recolhidos através do Questionário de Envolvimento dos Estudantes na Escola, a versão portuguesa de um instrumento internacional sobre o envolvimento do aluno, e através da Escala de Disrupção Escolar Professada, um instrumento que acede à perspetiva dos jovens acerca do seu comportamento escolar. Os resultados indicam um envolvimento tendencialmente elevado por parte dos alunos em ambos os ciclos de ensino, embora nos do 7.º ano seja observada maior expressão do envolvimento comparativamente aos do 10.º. Em termos comportamentais, os resultados revelam não existirem representações de condutas disruptivas, sobretudo ao nível dos alunos do 7.º ano. Os resultados apontam, ainda, para uma relação negativa entre envolvimento escolar e resultados comportamentais, fortalecendo a ideia de que estudantes envolvidos se qualificam como menos disruptivos e abonando acerca Quarta-feira, 17 de julho de 2013 349 de intervenções educativas que fomentem o envolvimento escolar dos alunos, enquanto fator protetor da adaptação à escola. A Motivação como Determinante para o Envolvimento dos Alunos na Escola João Martinez O trabalho que se apresenta, é o resultado de um estudo desenvolvido junto de três escolas do ensino básico 1º, 2º, 3º ciclo e secundário, que tem como objecto a recuperação de alunos em situação de insucesso e abandono escolar. Recorrendo a uma amostra constituída por 48 crianças e jovens entre os 8 e 16 anos de idade, sinalizados pelo Instituto de Reinserção Social, identificados por se caracterizarem por comportamentos desenquadrados das normas instituídas pela legislação nacional portuguesa, uma vez que se trata de jovens em situação de insucesso e/ou de abandono escolar, apesar de se encontrarem no período de escolaridade obrigatória. Este estudo surge no âmbito do programa de desenvolvimento de projectos de intervenção aprovados pelo CREN, neste caso especifico em cooperação com os Ministérios da Educação, Justiça e Segurança Social, com o objectivo de recuperar, reajustar e reintegrar as crianças e jovens e desenvolver estratégias de actuação, em relação a situações que se encontram em desenquadramento legislativo e social educativo. Neste trabalho apresentam-se as principais medidas estratégicas pedagógicas desenvolvidas em função da realidade do grupo de alunos e os resultados decorrentes das acções e tarefas concretizadas. Utilizando um modelo de análise qualitativo integrado num processo de estudo de Investigação-acção, este estudo decorreu durante um período de três anos lectivos, permitindo conhecer, compreender e ensaiar processos que influíssem positivamente nas atitudes e comportamentos do grupo e individualmente, alterando efectivamente e de forma consolidada os seus hábitos. Considerando os resultados decorrentes do estudo realizado, apresentamos neste trabalho as propostas pedagógicas e didácticas curriculares que obtiveram êxito e que sustentaram a nossa acção e que poderão servir de exemplo e reflexão para possível replicação e/ou adequação a outras realidades, vindo a ter impacto noutros contextos. Simultaneamente consideramos estar a contribuir para uma melhor compreensão sobre as realidades e diferentes variáveis que influem no envolvimento dos alunos na escola. A Questão Relacional e suas Influências no Cotidiano Escolar Kátia Santos Enquadramento conceptual: Um olhar sobre as possíveis relações entre professor e aluno a fim de contribuir para o processo ensino-aprendizagem. No que a interação desses sujeitos do cotidiano escolar influencia para uma educação de qualidade e desenvolvimento do educando no contexto da escola. Objetivo: é identificar e refletir sobre essas possíveis relações e suas implicações. Atualmente, dentre os principais problemas cotidianos enfrentados na sala de aula pelos alunos e professores, em suas interações, enquanto sujeitos inerentes do processo educacional destacam-se: a falta de dialogia, a falta de motivação do educando no cotidiano 350 Programa Descritivo escolar e os atos de violência. Metodologia: Em face dessa problemática busquei em alguns autores subsídios que respaldassem essa relação interpessoal que se dá entre as quatro paredes de uma sala de aula. A utilização de um método observacional foi aliada à vivência no âmbito escolar com algumas inquietações advindas da práxis e saberes profissionais. Resultados: A importância da instituição escola como lugar de interação e relações interpessoais no imaginário do educando. Conclusão: Espero colaborar com alguns pares dando pistas investigativas e contribuições referentes a essas interações no ambiente escolar. The Satisfaction about the Conflict Mediation Sessions Elisabete Pinto da Costa Conceptual Framework: The mediation offices in schools are intended to assist, especially, young people to resolve conflicts that disturb good interpersonal relationship. Based on the intervention model centered in the person, the aims is to enhance the empowerment of individuals to an active and preventive response to situations of conflict and violence. Objectives: it is interesting to know these structures, given the high expectation on their contribution to the improvement of coexistence. In particular, the aim is to evaluate its operation, using the perception of the participants in the mediations sessions. Methodology: We applied a questionnaire to 56 young people from 10 to 15 years old. The data obtained, over a school year, were subjected to quantitative analysis, descriptive statistics, according calculating to calculations of simple frequencies and confidence intervals, and even the content analysis of answers to open questions. Results: There is a very positive trend, with statistical significance, over the mediation session, including the host and duration; The global perception about the dimensions of the role of mediator is, with statistically significant, very satisfactory; The answers about the communication, some without statistical significance, reveal themselves affirmative; The results and the effectively level of the commitments collected responses, with statistical significance, rather confirmatory. Conclusion: Given the manifestly positive character of the mediated young people responses, it is concluded that this mediation procedure, eminently educational, presents a high degree of personal satisfaction, thus corroborating the theory whereby the intervention of the mediation teams, empowers the ability to resolve conflicts. Mesa 60 – Sala 8 Chair: Adelinda Candeias Opiniões de Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico sobre a sua Participação no Trabalho de Projeto Carlos Alberto Ferreira O trabalho de projeto constitui um método de ensino e de aprendizagem estruturado por projetos que resultam dos interesses e das necessidades dos alunos e/ou sociais, no qual eles desempenham um papel ativo. Os alunos tomam decisões sobre a(s) questão(ões)/problema(s) a Quarta-feira, 17 de julho de 2013 351 pesquisar, sobre o plano de atividades a executar para encontrarem as respostas para essas questões/problemas e que são realizadas em cooperação com os colegas de grupo. Neste método também são os alunos que avaliam o trabalho desenvolvido e as aprendizagens feitas. Tendo alunos do 1º ciclo do ensino básico elaborado e desenvolvido projetos sob a orientação de futuros professores desse nível de ensino da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, no período compreendido entre outubro e dezembro de 2012, foi nossa intenção auscultar as opiniões desses alunos sobre a sua participação nas diferentes fases dos referidos projetos. Para isso foi administrado um questionário aos alunos de três turmas do 1º ciclo do ensino básico que tinham vivenciado tal experiência com os futuros professores. Os resultados obtidos permitiram-nos verificar que a grande maioria dos alunos foi da opinião que tinha participado na decisão sobre o(s) problema(s) a pesquisar, na elaboração do plano de atividades, na tomada de decisões durante a realização do projeto, no trabalho que o grupo realizou para cumprir as tarefas decididas, na avaliação do projeto e na sua apresentação aos colegas e à comunidade escolar. O Envolvimento da Família na Escola: Estudo da Satisfação da Família com os Serviços de Educação Especial Marlene Silva; Manuela Sanches-Ferreira; Andreia Vieira A avaliação dos serviços para assegurar a qualidade e eficácia em diferentes setores e áreas da sociedade é uma prática habitual, por permitir o feedback e o grau de satisfação dos utilizadores. Assim, também em educação, os serviços prestados pelas escolas têm sido objeto de vários estudos. Concomitantemente, as famílias têm, cada vez mais, um papel ativo, sendo incentivadas a participar, intervir e avaliar a eficácia dos serviços prestados aos seus filhos. Em Portugal, esta prática ainda está pouco enraizada. Enquadrado neste âmbito, desenvolvemos um questionário, por medir o grau de satisfação parental nas diferentes dimensões que constituem os serviços de educação especial: Programa Educativo Individual; avaliação dos progressos nas diversas áreas de desenvolvimento do aluno; plano individual de transição; relação entre a escola/ serviços de educação especial e a família e, por fim, o envolvimento dos encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos. Com este estudo quantitativo pretendemos avaliar o grau de satisfação das famílias de alunos com Necessidades Adicionais de Suporte com os serviços de educação especial. Aplicámos o questionário (a partir da tradução e da adaptação do instrumento Parent Satisfaction Survey, VI State Office of Special Education, 2007) a 214 familiares de alunos com Necessidades Adicionais de Suporte, de seis agrupamentos escolares do distrito do Porto, desde o pré-escolar até ao 3.º ciclo. Os resultados mostraram que, na globalidade as famílias estão mais satisfeitas com o processo de elaboração do Programa Educativo Individual e menos satisfeitas com o Plano Individual de Transição. Verificou-se uma associação negativa, estatisticamente significativa, entre a idade dos alunos e o grau de satisfação das famílias. Concluímos que os serviços de educação especial ainda não satisfazem completamente as famílias, sendo que quanto mais velho é o aluno menor é o grau de satisfação. Coincidindo 352 Programa Descritivo com os resultados de outros estudos, esta investigação reforça a problemática da descontinuidade entre a escola e a comunidade, sendo emergente o envolvimento e cooperação entre instituições com vista à criação de recursos e respostas socioeducativas na transição e integração social dos alunos com Necessidades Adicionais de Suporte para a vida ativa. Self-Concept and Quality of Coexistence in Schools and Families: Perceptions of Brazilian Early-Adolescents Araci Asinelli da Luz; Josafá Cunha; Marlene Schussler D’Aroz Traditional theoretical perspectives show that peers are among the most relevant agents of socialization, influencing interpersonal and intrapersonal adjustment through direct and indirect pathways, besides contributing to the development in several ecological niches. Although there is a vast literature regarding the relevance of the sociometric status, there is still a shortage of studies conducted with Brazilian samples examining the influence of peers and families during childhood, justifying the relevance of this study. Considering that, the present study aims to compare the perception of early-adolescents regarding the quality of coexistence with school peers and with parents, and how these social provisions are associated to general and also specific aspects of self-concept (cognitive, social and physical). It has been hypothesized that social provision from peers and parents would be positively associated. Moreover, it was expected that each of the specific dimensions of self-concept examined would be positively associated to the perception of the adolescent regarding the social provision from peers and parents. This study is part of the longitudinal project “Friendship relations in childhood, parental influences and ecological transition in Southern Brazil”, and this analysis used data from the first wave of data collection. Participants were 144 early-adolescents (aged between 9 and 13 years from two public schools in Southern Brazil. Measures used for this analysis include the self-report of participants regarding the perception of social and emotional connectedness with peers and family, using the Relational Provision Questionnaire and self-concept, assessed through the Harter Self-Perception Profile for Children (Harter, 1985), including four sub-scales: cognitive self-concept, social competence, physical self-concept and global self-worth. Results revealed that the relational provision from peers and family were positively associated (r = .60). When examining whether these social relations would be associated to self-concept, it was found that the relational provision from both (a) peers and (b) family are significantly (p<.05) associated to cognitive self-concept (respectively r= .32; r= .26), social competence (respectively r=.39; r=.29), physical self-concept (respectively r=.40; r=.32) and general self-concept (respectively r=.34; r=.32). These findings highlight how positive relations with peers and parents are relevantly associated to the perspectives of Brazilian early-adolescents about themselves. Quarta-feira, 17 de julho de 2013 353 Mesa 60A – Sala 13 Chair: Glória Franco Ensino Médio e sua Relação com o Trabalho: Significado Atribuído por Jovens do 3.º Ano de uma Escola Pública da Periferia de São Paulo Rafael Conde Barbosa; Vera Maria Nigro de Souza Placco Este trabalho faz parte de uma pesquisa de mestrado que procurou conhecer qual o significado que o jovem atribui ao ensino médio. Como este nível de ensino é a ultima e, somente após o ano de 2009, obrigatória etapa da educação básica perguntou-se ao jovem se ele considera que a escola pública o prepara adequadamente para o ingresso no mercado de trabalho. Aplicou-se um questionário com 21 questões para 117 alunos do período matutino e noturno e as respostas foram analisadas tendo como referencial teórico os estudos de Kuenzer (2000, 2009), Fundação Perseu Abramo (2008), Aguiar, Bock e Ozella (2001) e autores que estudam a relação do jovem com a escola e o mercado de trabalho. As respostas indicam que a escola figura como jocoso de aprendizagem, porém quando os jovens pensam no futuro ingresso no mercado de trabalho eles procuram espaços específicos de formação, como por exemplo os cursos profissionalizantes. De acordo com os alunos destas pesquisa, a escola desconhece as exigências do mercado de trabalho e como afirma Kuenzer (2009) o mercado de trabalho prepara os futuros trabalhadores e não depende da escola para capacitá-los. Para os jovens a escola deveria prepara-los para continuarem os estudos em nível superior, porém a atual escola publica não os prepara nem para a continuidade dos estudos em nível superior nem para o ingresso no mercado de trabalho. O Envolvimento dos Alunos com os seus Professores: a Representação dos Alunos do 1.º Ciclo das Qualidades dos Seus Professores Maria da Glória Franco Enquadramento conceptual: Os aspectos afectivos da relação pedagógica são pouco ou nada estudados. Os estudos de Brophy (1979) e Brophy & Good (1986), foram pioneiros nesta área, mas estão voltados para a percepção que os professores têm dos alunos, e o modo como estas influenciam o seu desempenho, e a forma como interferem na aprendizagem dos alunos. Os estudos sobre a percepção que os alunos têm da interacção professor – aluno são raros. Os estudos de Gilly (1974/1975) mostraram que as características pessoais dos professores são muito importantes para as crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Ele mostrou que para estas crianças é mais importante se a professora é simpática, carinhosa, amiga, se se zanga muito, do que se ensina bem ou mal. Ou seja, as qualidades relacionais da professora são preferidas e mais importantes para estas crianças do que as competências de ensino. Objectivo: Pretende-se perceber como os alunos representam as características dos seus professores, nomeadamente as características afectivas. Metodologia: Este estudo abrangeu 126 crianças de 4 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Funchal, 69 rapazes (54,8%) e 57 raparigas (45,2%), com idades de 10 (53,2%) e 9 anos (31,7%), a frequentarem o 4.º (61,9% ) e o 3º(38,1% ) ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. 354 Programa Descritivo Pediu-se aos alunos para fazerem uma composição, que consistia na escrita de uma carta a um amigo sobre as suas aulas. Procedeu-se à análise das composições e constituíram-se categorias de análise, que depois se submeteram à análise multidimensional de modo a chegar-se a diferentes perfis. Resultados: Da análise descritiva, ressalta que os aspectos positivos das características da pessoa do professor e as avaliações positivas das competências de ensino, são os aspectos mais valorizados pelos alunos. A análise muitidimensional mostra que estas duas características se encontram associadas num mesmo perfil. Conclusões: Os alunos têm uma leitura positiva da sua relação com os professores e tendem a relacionar os aspectos afectivos dos professores com a percepção que têm das suas competências de ensino, apesar de valorizarem mais as primeiras. Visão dos Alunos sobre o Curso de Pedagogia na Unesp/Brasil em Relação à Formação e Futura Profissão Vivian Aparecida Corrêa Braz; Natálya Camargo de Souza; Célia Maria Guimarães Os resultados ora apresentados se referem a uma pesquisa longitudinal, em desenvolvimento (2011-14), vinculada ao grupo de Pesquisa “Profissão Docente, Formação, Identidade e Representação Sociais” – GPDFIRS. No presente texto trataremos sobre alguns aspectos da visão que os alunos ingressantes no curso de Pedagogia da FCT/ UNESP de Presidente Prudente-SP têm em relação à formação e futura profissão. Nesta etapa, a pesquisa tem como objetivo geral mapear o perfil dos alunos em formação docente para atuação nos primeiros anos da Educação Básica (0 a 10 anos), além de analisar e discutir sobre as condições de formação. Participam da pesquisa 77 alunos, dos quais 67 são mulheres e a maioria deles (62,3%) possui entre 17 e 20 anos. A opção metodológica segue na direção da abordagem qualitativa, caracterizada como estudo de caso (Bogdan; Biklen, 1994). Os dados foram coletados a partir de questionário misto logo nos primeiros dias de curso, do qual selecionamos as questões que investigavam se os ingressantes achavam importante conhecer a estrutura curricular do curso, o que seria necessário aprender para ter um bom desempenho como professor e se percebiam algum tipo de relação entre as disciplinas e seu futuro profissional, além de sua visão sobre o papel do Estágio Supervisionado na formação inicial. A análise e tratamento dos dados foram realizados com o software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), sendo que as questões abertas foram analisadas com base na análise de conteúdo de Bardin (2010). Como suporte teórico para as análises utilizamos autores como Tardif (2009), Pimenta (2008), Libâneo (2009), Gatti (2009). Os dados revelaram que a maioria dos alunos acredita ser importante conhecer a estrutura curricular do curso a fim de familiarizar-se com este e com a carreira escolhida. Os estudantes veem relação entre as disciplinas do curso e a futura profissão, pois acreditam que estas darão base para exercer a docência. Esperam aprender ao longo do curso, principalmente, o domínio de práticas de ensino, bem como desenvolver a habili- Quarta-feira, 17 de julho de 2013 355 dade de lidar com o comportamento das crianças. Almejam com o estágio adquirir experiência e aperfeiçoamento profissional, além de conhecer o futuro local de trabalho. El Impacto del Aps como Metodología de Enseñanza Universitaria en el Desarrollo de Actitudes y Valores que Contribuyen al Desarrollo Profesional Docente Teresa Lucas; Rosario Cerrillo; Enriqueta Nuñez Este estudio se enmarca en el contexto del Espacio Europeo de Educación Superior. Se plantea una modalidad de formación práctica en la docencia universitaria de los estudiantes de Grado en Educación Infantil y Primaria de la Facultad de Formación de Profesorado de la Universidad Autónoma de Madrid. La estrategia metodológica innovadora adoptada ha sido el Aprendizaje-Servicio. Revisados los estudios científicos sobre ApS, destaca el incremento de investigaciones a nivel internacional, a la vez que se constata la necesidad de avanzar en estudios experimentales multivariables que permitan analizar varios atributos y sus interrelaciones en el ámbito de la formación del profesorado. En España, se conocen experiencias de ApS en la formación del profesorado y son varias las tesis doctorales que se están realizando. Para la experiencia ApS realizada durante el curso 2012/13, con la participación voluntaria de estudiantes de 2º año, matriculados en la asignatura Organización Escolar, se ha utilizado la plataforma Moodle mediante la que han informado sobre su experiencia de forma virtual. Esta investigación tiene como objetivo conocer los procesos motivacionales de los estudiantes (metas, atribuciones, emociones, expectativas) vinculados a la participación y compromiso, en proyectos propios de implicación en la comunidad y su incidencia en el desarrollo de competencias referidas a actitudes y valores. En este estudio participan 40 estudiantes de los grados Infantil y Primaria, en igual proporción. El procedimiento para analizar los datos, recogidos a través de un informe final y un cuestionario de evaluación de la experiencia, se ha basado en el tratamiento cualitativo de los relatos aportados por los estudiantes. Los resultados, aunque no pretenden ser concluyentes, respaldan la presencia de variables motivacionales, mostrando efectos positivos en el desarrollo de competencias, actitudes y valores en los estudiantes. Permiten concluir la relevancia de la dimensión motivacional en las experiencias de APS y su contribución al desarrollo personal y profesional de los futuros maestros, sensibles a los temas de justicia social en educación y comprometidos con el cambio y la mejora de las organizaciones escolares inmersas en una sociedad global y cambiante. 356 Programa Descritivo Mesa 60B – Sala 12 Chair: Letícia Forno Estrategias de Afrontamiento ante Problemas con las Notas y su Relación con Ajuste Psicológico en Escolares Francisco Manuel Morales Rodríguez; María Victoria Trianes Torres En el presente trabajo se pretende analizar la relación entre estrategias de afrontamiento empleadas ante problemas con las notas y variables de desajuste en alumnos de Educación Primaria. Los participantes en esta investigación fueron 402 alumnos, con edades comprendidas entre 9 y 12 años. Los alumnos rellenaron el instrumento de Estrategias Situacionales de Afrontamiento en Niños (ESAN), el Inventario Infantil de Estresores Cotidianos (IIEC) y el Sistema de Evaluación de la Conducta de Niños y Adolescentes (BASC). Se han efectuado análisis de correlación de los cuatro factores que componen el ESAN (solución activa, afrontamiento improductivo, evitación y emoción) con el estrés autopercibido y las cuatro escalas globales del BASC (síntomas emocionales, desajuste escolar, desajuste clínico y adaptación personal). Los resultados muestran que el empleo de estrategias de afrontamiento descritas como productivas se asocia con una saludable adaptación personal y escolar, mientras que el empleo de estrategias de afrontamiento improductivas se asocia con estrés percibido y otras variables de inadaptación socioemocional. Finalmente, se enfatiza la necesidad de intervenciones educativas ante estresores escolares, con una participación más activa de maestros y padres que promuevan en el alumnado el desarrollo de destrezas de afrontamiento efectivas. En este sentido, es conveniente diseñar programas de intervención psicoeducativa para población escolar que permitan conocer y optimizar las estrategias de afrontamiento empleadas, apoyando e instaurando aquellas formas de afrontamiento que en la evaluación se muestran más eficaces y productivas. School Motivation and Academic Achievement of Students in Secondary Education Francisco Manuel Morales Rodríguez From a constructivist approach (Shunk, 2000; Wolters, 2004), school learning cannot exclusively be reduced to students’ cognitive level. We must also take into account motivational aspects such as learners’ intentions, goals, perceptions and beliefs, as we understand that these aspects are mental representations showing associations between cognitive aspects and affective-motivational aspects in school learning. In fact, a number of research studies have found that academic learning has deep repercussions on a student’s inner world, that is to say, that students’ expectations, attributions, motives and interests determine their school success or failure (Ames, 1992; Ames and Archer, 1988, De la Fuente, 2012). The area of school motivation is a complex one; there are a number of definitions and theories that attempt to explain the processes and outcomes of school learning, especially in relation to the study of Quarta-feira, 17 de julho de 2013 357 academic subjects.This paper aims to analyse the importance of intrinsic motivation factors as determinants of academic achievement in English as a Foreign Language (EFL). The aim of the present study has been to analyse the existing relationship between students’ academic motivation and performance. This paper explores the importance of motivational variables for school achievement. In particular, the present study suggests that students with a higher intrinsic motivation to learn English will achieve better grades in this subject. Participants were 542 students (male and female) of Secondary Education. Results show that there is a correlation between academic goals and academic results; in particular an association exists between learning goals (intrinsic motivation) and a high academic achievement. With regards to the importance of intrinsic motivational factors, this study concludes that these factors are determinants of academic achievement in English as a Foreign Language (EFL). Therefore, results are useful in view of improving the process of teaching/learning EFL. The relevant conclusion reached here point to the academic goals as being indicator of and decisive factor for academic achievement. Aprender Matemática no 2.º Ciclo do Ensino Básico em Ambientes Online Carla Silva; J. António Moreira O presente trabalho procura analisar as perceções dos alunos, relativamente às suas competências de aprendizagem na disciplina de Matemática num ambiente online, numa modalidade de blended learning, nomeadamente no que diz respeito à aprendizagem ativa, à iniciativa de aprendizagem e à autonomia. Para o efeito recorremos a uma metodologia que se tem revelado bastante adequada em estudos na área da Educação: a investigação. A investigação de cariz exploratório foi desenvolvida no ano letivo de 2010/ 2011 na Escola Básica Gomes Teixeira, com 114 alunos do 5.º ano de escolaridade. Optámos por uma amostra não probabílistica, por conveniência, tendo em conta a acessibilidade aos sujeitos que a integram no momento temporal definido para a recolha de dados. Como instrumento de recolha de dados utilizámos a Escala de Competência de Auto-Aprendizagem (ECAA) composta por três subescalas e 24 itens. As principais conclusões do estudo revelam-nos que estes ambientes online, com metodologias, e-atividades e e-recursos estimulantes e motivadores, e quando suportados por modelos pedagógicos baseados nos princípios do construtivismo e da aprendizagem baseada em problemas, poderão ser promotores de competências de aprendizagem, nomeadamente a nível da capacidade para aprender, do desenvolvimento da autonomia e da iniciativa e orientação para as aprendizagens. Em face destes resultados parece-nos pertinente sensibilizar as instituições de ensino de facilitar a integração destas metodologias baseadas no e-learning, nas práticas letivas dos docentes e apostar na sua formação, especialmente ao nível do desenvolvimento de competências de utilização de ambientes virtuais de aprendizagem. 358 Programa Descritivo Percalços do Envolvimento de Alunos do Curso de Pedagogia da Unesp/ Brasil com sua a Formação Profissional e a Futura Profissão célia maria guimarães Aborda-se um recorte do estudo longitudinal que acompanhou alunos do curso de Pedagogia da FCT/UNESP no período de duração do curso (2009-2012) para discutir aspectos que revelam o envolvimento dos estudantes com a formação para futura profissão. A pesquisa investigou a interferência dos processos de formação inicial nas representações dos futuros profissionais sobre o trabalho pedagógico na Educação Infantil, procurando identificar se o processo formativo e as práticas educativas adotadas foram capazes de imprimir alterações nas RS preexistentes. A teoria das representações sociais (RS) de Moscovici e seus seguidores deram suporte à investigação que ocorreu a partir de questionários e entrevistas semi-estruturadas. O tratamento dos dados se deu com auxílio de softwares estatísticos (EVOC e SPSS) e da análise de conteúdo (Bardin, 1979). Estudar processos de formação de futuros professores de educação infantil é um meio de avaliar como temos realizado a formação inicial na universidade, neste momento em que o desafio do atendimento em creches/pré-escolas brasileiras é desenvolver ações que articulem cuidados a educação de crianças pequenas. Alem disso, favorece a compreensão da elaboração que o futuro professor faz sobre seu trabalho e a identificação que constrói a respeito do que é/como é ser professor, aspectos que moverão escolhas, ações e interações como professor na 1ª. etapa da educação básica. Resultados: os alunos estudados refletem o momento histórico brasileiro de construção da identidade da professora de creche e de pré-escola, além de demonstrar que as idéias que a sociedade apresenta sobre professoras de crianças pequenas, do seu trabalho e especificidade podem se constituir numa importante referência para a compreensão das motivações e resistências dos estudantes ingressantes no ensino superior, frente aos novos conhecimentos, reflexões, propostas e, de modo mais contundente, nos momentos de estágio. As contradições desveladas são facetas favoráveis ao processo formativo. Conclui-se que As RS anteriores à formação para o exercício da profissão são essenciais como meios facilitadores na inserção acadêmica e profissional, o que nos impele a afirmar que conhecer essas RS e suas formas de elaboração auxilia, de maneira positiva, a elaboração e re-elaboração dos processos de formação profissional e de construção da identidade profissional. Quando as Práticas Avaliativas na Creche/Pré se Prendem ao Acompanhamento da Criança e do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil? Célia Maria Guimarães; Daniele Ramos de Oliveira; Maria João Cardona A pesquisa colaborativa em tela pretende no decorrer de 2013-14 construir de forma partilhada com professores da creche/pré-escola uma proposta de avaliação na educação infantil no âmbito da modalidade de formação continuada “Oficina Pedagógica de formação”. Pretende-se ainda investigar o que esta modalidade formativa engendra nos participantes e em suas práticas avaliativas. Diante do que nos propõe os documentos oficiais em relação à Quarta-feira, 17 de julho de 2013 359 avaliação, temos duas principais orientações complementares: a documentação pedagógica e a utilização de múltiplas formas de registro. Contudo, a maior aproximação entre a educação infantil e a escola obrigatória tem feito emergir práticas avaliativas inadequadas aos objetivos da educação antes da entrada na escola de ensino fundamental. Outro aspecto que ronda as práticas avaliativas na educação infantil diz respeito às políticas públicas sobre a finalidade e os modos de proceder a avaliação da criança. Nesta oportunidade trataremos do conceito de acompanhamento e as possíveis formas de procedê-lo. Resultados e conclusão: há estudos que apontam a iniciação de práticas voltadas para o acompanhamento e registro do desenvolvimento e aprendizagem da criança, com sentido de reflexão sobre as ações realizadas. O portfólio tem sido um dos principais instrumentos indicados nessa direção. Esse tipo de pesquisa parece trilhar um caminho de possibilidades porque se distancia dos testes padronizados, das escalas e fichas de avaliação. Outro aspecto se refere aos relatórios de avaliação, no lugar das fichas, como meio de comunicar as famílias sobre o desenvolvimento e a aprendizagem infantil, além de recurso para a autorreflexão, para a reflexão pelo coletivo de professores da instituição de Educação Infantil. A avaliação de larga escala busca estabelecer padrões, medidas, comparar e classificar. Estipula-se um padrão de criança e infância, de modos de sentir e agir, incoerentes com um entendimento de mundo de que cada pessoa é singular. Os resultados do estudo serão considerados para: elaboração de proposta de avaliação na educação infantil; organização de cadernos de apoio aos professores e articulação de políticas públicas para a avaliação. Os resultados relativos à modalidade de formação investigada serão discutidos com setores responsáveis pelas propostas de formação continuada de professores de creche/pré-escola nos municípios. 16:45-17:15 Coffee Break (IEUL) 17:30-18:30 Conferência Plenária (Anfiteatro) Chair: Joseph Conboy Measuring and Intervening with Student Engagement with School: Empirical Relationships, System-Level Implementations, and International Perspectives Dr. James J. Appleton Research indicates student engagement as an important outcome and a critical moderating variable toward valued educational and social-emotional outcomes. We developed the Student Engagement Instrument (SEI), a student self-report rating of cognitive and affective engagement, to complement indicators of academic and behavioral engagement gathered in implementations of the Check & Connect intervention. Researchers have used versions of 360 Programa Descritivo the SEI in Canada, China, Croatia, Finland, India, the Philippines, Portugal, Sweden, and the United States (US); several sets of factor analytic and predictive validity results enable cross-cultural comparisons. US results suggest measurement invariance across grades 6-12 and gender, student-reported cognitive and affective engagement with predictive utility beyond indicators of behavioral and academic engagement, and empirical links to post-secondary enrollment from as early as 9th grade reported engagement. Several large-scale (e.g., > 100,000 students) implementations provide results and lessons learned in meaningfully linking measurement results to interventions including within early-warning systems predicting graduation. Future directions will be discussed involving prediction from engagement-based group trajectories, predictive optimizations involving machine learning, and Item-Response Theory approaches. Possible other areas of interest include temporal research to determine if changes in cognitive and affective engagement precede changes in behavioral and academic engagement. We speculate that cognitive and affective subtypes mediate academic and behavioral subtypes of engagement. Also of interest, are the strengths and limitations of different levels of measurement. 18:30-19:00 Momento musical e Poesia 19:00 Sessão de Encerramento Chair: Feliciano H. Veiga Justino Magalhães | Coordenador da Área de História e Psicologia da Educação (IEUL) Feliciano H. Veiga | Coordenador do Congresso e do Grupo de Psicologia da Educação (IEUL) Membros da Comissão Organizadora | Professores de Várias Universidades