Antroposofia - INSTITUTO DE NEUROPSIQUIATRIA E SAÚDE

Transcrição

Antroposofia - INSTITUTO DE NEUROPSIQUIATRIA E SAÚDE
WELEDA DO BRASIL LABORATÓRIO E FARMÁCIA LTDA.
Compêndio ClínicoTerapêutico
© 1997 WELEDA DO BRASIL LABORATÓRIO E FARMÁCIA LTDA.
Traduzido e adaptado do original em espanhol
Manual Clínico Terapêutico Weleda
© Copyright 1993 Weleda S.A., Buenos Aires
Fontes bibliográficas do original:
Compendio Terapéutico - Medicina de Orientación Antroposófica (Buenos Aires, Epidauro - Medicina y
Ciencias Espirituales), baseado em F. Wantschura e W. Spiess, Therapeutische und pharmakologischpharmazeutische Erfahrungen
(Stuttgart, Arbeitsgemeinschaft anthroposophischer Ärtzte, 1962)
Tradução, adaptação e compilação:
Dra. María T. Ryckeboer, Dr. Segundo Durval Santillán e Dr. Juan Wolfram Schneider, agregando
indicações terapêuticas de Friedrich Husemann e Otto Wolff, em Das Bild des Menschen als Grundlage
der Heilkunst (Stuttgart, Verlag Freies Geistesleben, 1978)
Tradução do espanhol: Isabel del Vecchio
Revisão e adaptação: Dr. José Lazzarini Neves, Dr. Ricardo Távora.
Revisão e adaptação para versão eletrônica: Dr. Nilo E. Gardin.
Projeto gráfico e indexação: Jacira Cardoso (para versão impressa)
1a. edição – 1997
Versão eletrônica – 2005
WELEDA DO BRASIL LABORATÓRIO E FARMÁCIA LTDA.
Rua Brigadeiro Henrique Fontenelle, 33 – CEP 05125-000 São Paulo - SP - Fone / Fax (11) 3648-8388
www.weleda.com.br
E-mail: [email protected]
A
Weleda foi fundada na Suíça em 1921, quando surgiram as primeiras indicações para
criação de medicamentos com base nos novos conceitos da medicina ampliada pela
Antroposofia. Em sua origem está o trabalho conjunto de Rudolf Steiner, filósofo austríaco que
deixou contribuições em diversos campos da vida prática, e da dra. Ita Wegman, médica
holandesa que à época dirigia o Instituto Clínico-Terapêutico de Arlesheim. Hoje, aquele
impulso inicial continua com a colaboração de inúmeros médicos, farmacêuticos e
pesquisadores de todo o mundo. Como grupo empresarial internacional, a Weleda está presente
em 45 países, produzindo uma vasta gama de medicamentos e uma conceituada linha de
cosméticos.
Estabelecida no Brasil desde 1959, a Weleda possui um moderno laboratório industrial
com 2,2 mil m2, onde desenvolve sua extensa linha de produtos. A Rede de Farmácias Weleda
conta atualmente com 10 unidades (São Paulo, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Brasília,
Florianópolis), além de diversos pontos de venda em todo o País. Possui também campos
próprios, cultivados com base na agricultura orgânica que respeita o ciclo natural das plantas,
dos quais provém uma parte significativa das matérias-primas.
Os medicamentos Weleda podem ser empregados de modo exclusivo ou adjuvante num
amplo espectro de doenças que atingem os sistemas neuro-sensorial, rítmico e metabólicomotor. No primeiro grupo estão as doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos; no
segundo, as doenças cardiocirculatórias e respiratórias; e no terceiro, as doenças do aparelho
digestivo e locomotor, dos sistemas glandular, renal e reprodutor. Também para o tratamento
das doenças psiquiátricas e existem medicamentos de grande auxílio. Observando as profundas
relações entre e o ser humano e a natureza, a Weleda se empenha em preservar a força original
das substâncias segundo os critérios terapêuticos da Medicina Antroposófica.
APRESENTAÇÃO
A medicina ampliada pelos princípios da Antroposofia, designada por Medicina
Antroposófica, não se opõe aos conhecimentos da medicina acadêmica e alopática; ao contrário,
procura ampliá-los pela concepção de que o ser humano, além de sua corporalidade física,
também é uma realidade espiritual, psíquica e emocional individualizada, que interage com seu
meio natural e social. Tal ampliação se deve à expansão da consciência do médico mediante o
desenvolvimento das forças do pensar, as quais, partindo do lógico, objetivo e sensível, podem
alcançar a essência arquetípica supra-sensível dos processos naturais.
Essa metodologia está fundamentada na obra de Rudolf Steiner e em seu trabalho
conjunto com a Dra. Ita Wegmann, proporcionando-nos um novo conceito de saúde,
enfermidade e cura.
Portanto, a Medicina Antroposófica não é uma simples técnica de diagnóstico e
medicação; ela possibilita um caminho de desenvolvimento interior do médico, permitindo-lhe
conferir, além desses preceitos médicos, um auxílio no processo de autoconhecimento e
autodesenvolvimento de seus pacientes.
Assim, desde a década de 1920 ela vem se expandindo a partir da Europa, sendo
praticada em vários países do mundo. No Brasil, seu crescimento também ultrapassou as
capitais do sul e do sudeste, vindo a despertar o interesse de médicos de todas as regiões do
País, inclusive das mais distantes.
A edição deste compêndio visa tanto a servir de ajuda para os médicos que estão
iniciando a prática médica no âmbito da Medicina Antroposófica, após a formação sob a
responsabilidade da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica, como a proporcionar
estímulo aos que momentaneamente estejam impossibilitados de freqüentar os cursos de
formação. É nosso desejo que, junto com o aproveitamento das indicações terapêuticas aqui
propostas, ocorra um processo de desenvolvimento interior do médico, para que a Medicina
Antroposófica seja exercida em sua essência.
Dr. José Roberto Lazzarini Neves e Dr. Ricardo Távora
ADVERTÊNCIAS
Este compêndio traz sugestões terapêuticas e sua indicação deve ser feita
exclusivamente por médico. Recomenda-se ler primeiro a descrição do medicamento (por
matéria médica, monografia ou tratado de terapêutica) para que se confirme sua indicação. Por
isso, em diversas situações haverá mais de um medicamento relacionado. Cabe ao médico,
criteriosamente, ponderar sobre essas sugestões após tais estudos.
Cada caso deve ser considerado individualmente e o diagnóstico precisa ser estabecido
com base na prática diária e conhecimento médico científico, pois dele dependerá a instituição
do tratamento.
Boa parte das sugestões terapêuticas é complementar ao tratamento principal – portanto
deve o médico estar atualizado em relação a este último.
Nem todas as medicações citadas estão disponíveis no Brasil. Antes de prescrevê-las
convém checar sua disponibilidade.
Por fim, não se pretende que o uso deste compêndio reduza a arte médica a receitas prédefinidas, pelo exposto acima, mas que auxilie o médico em formação sobre os medicamentos
mais usados na prática médica antroposófica diária.
Dr. Nilo E. Gardin – Diretor Médico da Weleda do Brasil.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 2
ADVERTÊNCIA
3
DOENÇAS NEUROLÓGICAS (Sistema Neuro-sensorial)
CÉREBRO, MENINGES E NERVOS........................................................................................12
APOPLEXIA ...................................................................................................................... 12
Estados pré-apopléticos........................................................................................ 12
Acidente cerebrovascular agudo .......................................................................... 12
Estados tardios ...................................................................................................... 12
CEFALÉIAS (ver também Enxaqueca) ............................................................................. 12
Neurite supraorbitária e occipital.......................................................................... 12
Comoção cerebral ................................................................................................. 12
CORÉIA MINOR ............................................................................................................... 13
ENCEFALITE .................................................................................................................... 13
Pós-encefalite ....................................................................................................... 13
ENCEFALOMALACIA...................................................................................................... 13
EPILEPSIA ......................................................................................................................... 14
Ausências passageiras........................................................................................... 14
Epilepsia traumática ............................................................................................. 14
ESCLEROSE MÚLTIPLA ................................................................................................ 15
HIDROCEFALIA ............................................................................................................... 16
TONTURAS ....................................................................................................................... 16
MENIÈRE, DOENÇA DE ................................................................................................. 16
MENINGITE ...................................................................................................................... 17
ENXAQUECA ................................................................................................................... 17
NEVRALGIAS .................................................................................................................. 17
Nevralgia do trigêmio ........................................................................................... 17
NEURITE............................................................................................................................ 18
PARALISIAS E PARESIAS ESPÁSTICAS ..................................................................... 18
PARESTESIAS .................................................................................................................. 18
Parestesias durante a gravidez .............................................................................. 18
PARKINSON, DOENÇA DE ............................................................................................ 18
POLIOMIELITE ................................................................................................................ 19
DOENÇAS DOS ÓRGÃOS SENSORIAIS
(Sistema Neuro-sensorial)
I. DERMOPATIAS CONSTITUCIONAIS E AUTO-IMUNES............................................ 20
ACNE ROSÁCEA .............................................................................................................. 20
ACNE VULGAR ................................................................................................................ 20
CABELO, DOENÇAS DO (ALOPÉCIA).......................................................................... 21
Alopécia areata ..................................................................................................... 21
Alopécia pós-parto ............................................................................................... 21
Caspa..................................................................................................................... 21
Fraqueza da raiz do cabelo ................................................................................... 21
CÂNCER ............................................................................................................................ 21
CONGELAMENTO ........................................................................................................... 21
ECZEMAS ......................................................................................................................... 22
Eczema alérgico ................................................................................................... 22
Eczema disidrótico ............................................................................................... 22
Eczema úmido ............................................................................... ...................... 22
Eczema seborréico ................................................................................................ 22
Eczema seco ......................................................................................................... 22
Eczema micótico................................................................................................... 23
ESCLERODERMIA .......................................................................................................... 23
FÍSTULAS ......................................................................................................................... 23
FISSURA ANAL E PRURIDO ANAL ............................................................................. 23
HEMANGIOMA ................................................................................................................ 23
Nevos .................................................................................................................... 23
HIPERIDROSE .................................................................................................................. 24
ICTIOSE ............................................................................................................................. 24
IDIOSSINCRASIAS E ALERGIAS .................................................................................. 24
Erupções alérgicas: ............................................................................................... 24
LIPOMA ............................................................................................................................ 24
LUPUS ERITEMATOSO .................................................................................................. 24
NEURODERMITE ............................................................................................................. 25
PÊNFIGO ........................................................................................................................... 25
Pênfigo vulgar ...................................................................................................... 25
Pênfigo neonatorum ............................................................................................. 25
PIGMENTAÇÃO, PROBLEMAS DE .............................................................................. 25
Melanodermia e melanose ................................................................................... 25
Vitiligo ............................................................................................ .................... 25
PRURIDO ........................................................................................................................... 25
Prurido senil ......................................................................................................... 26
Prurido anal .................................................................................. ....................... 26
PSORÍASE.................................................................................... ....................... 26
QUELÓIDES .................................................................................. .................... 26
Cicatrizes por queimaduras .................................................................................. 27
RÁGADES ......................................................................................................................... 27
RECKLINGHAUSEN, DOENÇA DE ............................................................................... 27
URTICÁRIA .......................................................................................................................27
Urticária crônica ................................................................................................... 27
VERRUGAS ...................................................................................................................... 27
DOENÇA DE WERLHOF ................................................................................................. 27
II. DERMOPATIAS INFECTO-CONTAGIOSAS E TRAUMÁTICAS .......................... 28
CICATRIZES .................................................................................................................... 28
DERMATITE AGUDA ..................................................................................................... 28
Piodermias ............................................................................................................ 28
ERISIPELA ........................................................................................................................ 28
ERITEMA NODOSO OU TUBERCULOSO .................................................................... 28
ESCARLATINA ................................................................................................................ 29
Nefrite escarlatinosa ............................................................................................. 29
Otite escarlatinosa ................................................................................................ 29
HEMATOMAS .................................................................................................................. 29
Traumatismos ....................................................................................................... 29
HERPES LABIAL .............................................................................................................. 29
HERPES ZOSTER ............................................................................................................. 29
PICADAS DE INSETOS ................................................................................................... 30
QUEIMADURAS ............................................................................................................... 30
DANOS POR RAIOS X ..................................................................................................... 30
Ulceração por raios ............................................................................................... 30
Danos tardios......................................................................................................... 30
SARAMPO ......................................................................................................................... 30
SATURNISMO .................................................................................................................. 31
SUPURAÇÕES ................................................................................. ................................ 31
Supurações agudas ............................................................................................... 31
Panarícios, paroníquia e tenossinoviite purulenta ................................................ 31
Flegmões, furúnculos e carbúnculos cutâneos ..................................................... 31
Hidroadenite ......................................................................................................... 31
Supurações crônicas ............................................................................................. 32
Furunculose .......................................................................................................... 32
Linfadenite, linfangite .......................................................................................... 32
III. DOENÇAS ODONTOESTOMATOLÓGICAS, OFTALMOLÓGICAS, OTOLÓGICAS
ADENITE ........................................................................................................................... 32
Linfatismo ............................................................................................................ 32
ADENÓIDES ..................................................................................................................... 33
Amigdalite aguda ................................................................................................. 33
Abscesso das amígdalas ....................................................................................... 33
Amigdalite crônica ............................................................................................... 33
DIFTERIA .......................................................................................................................... 33
Paralisia pós-diftérica ........................................................................................... 33
ESTOMATITE (CATARRAL, ULCEROSA, AFTOSA).................................................. 34
RINITE ALÉRGICA (FEBRE DO FENO) ....................................................................... 34
GRIPE E ENFERMIDADES POR RESFRIAMENTO ..................................................... 35
Faringite ............................................................................................................... 35
Laringite estridulosa (falso crupe) ....................................................................... 36
NARIZ E SEIOS PARANASAIS ..................................................................................... 36
Anosmia ............................................................................................................... 36
Resfriado .............................................................................................................. 36
Rinite Vasomotora ............................................................................................... 36
Hemorragia nasal ................................................................................................. 36
Sinusite aguda ...................................................................................................... 36
Sinusite crônica .................................................................................................... 37
Pólipos nasais ....................................................................................................... 37
Rubefação do nariz (também rinofima) ............................................................... 37
Ozena .................................................................................................................... 37
OCULARES, doenças ........................................................................................................ 37
Blefarite, calázio e hordéolo (terçol) .................................................................... 37
Blefarospasmo ...................................................................................................... 37
Catarata ................................................................................................................. 37
Coroidite ............................................................................................................... 38
Conjuntivite .......................................................................................................... 38
Moscas volantes ................................................................................................... 38
Glaucoma ............................................................................................................. 38
Irritações intra-oculares ........................................................................................ 38
Iridociclite ............................................................................................................ 38
Flictenas ............................................................................................................... 38
Estrabismo ............................................................................................................ 38
Úlcera da córnea ................................................................................................... 38
ODONTOLÓGICAS, Doenças .......................................................................................... 39
Cáries ................................................................................................................... 39
Formação deficiente do esmalte dentário ............................................................ 39
Higiene bucal ....................................................................................................... 39
Paradontose .......................................................................................................... 39
Abscessos e fístulas na cavidade bucal ................................................................ 39
Gengivite............................................................................................................... 39
Odontalgia ............................................................................................................ 39
Odontalgia na gravidez ........................................................................................ 39
Bruxismo (ranger de dentes) ................................................................................ 39
OTOPATOLOGIAS .......................................................................................................... 39
Otite média aguda ................................................................................................ 39
Otites recidivantes ................................................................................................ 40
Otite média crônica .............................................................................................. 40
Otite externa e eczemas do conduto auditivo ....................................................... 40
Mastoidite ............................................................................................................. 40
Otosclerose ........................................................................................................... 40
Zumbidos .............................................................................................................. 40
Hipoacusia (deficiência auditiva) ......................................................................... 40
PAROTIDITE EPIDÊMICA (CAXUMBA) ..................................................................... 41
RUÍDOS PULSANTES ..................................................................................................... 41
DOENÇAS CARDIOCIRCULATÓRIAS (Sistema rítmico)
I. CORAÇÃO ..................................................................................................................... 41
CARDIOPATIAS .............................................................................................................. 41
Angina de peito .................................................................................................... 41
Infarto do miocárdio ............................................................................................. 42
Bloqueio Cardíaco ................................................................................................ 42
Bradicardia ........................................................................................................... 42
Taquicardia ........................................................................................................... 42
Extrassistolia e arritmia ........................................................................................ 42
Cor nervosum ....................................................................................................... 42
Angústia cardíaca ................................................................................................. 42
Insuficiência cardíaca ........................................................................................... 43
Insuficiência cardíaca direita ................................................................................ 43
Bronquite de estase ............................................................................................... 43
Endocardite e miocardite ...................................................................................... 43
Pericardite ............................................................................................................. 43
Ataques cardíacos em adolescentes ...................................................................... 43
II. DOENÇAS CARDIOCIRCULATÓRIAS .................................................................... 44
ANGIOPATIAS - TRANSTORNOS ARTERIAIS PERIFÉRICOS ................................. 44
ARTERIOESCLEROSE .................................................................................................... 44
Com hipertensão arterial ...................................................................................... 44
ASCITE .............................................................................................................................. 44
BRAQUIALGIA NOTURNA ............................................................................................ 45
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE ................................................................................. 45
HIPERTENSÃO ARTERIAL (ESSENCIAL) ................................................................... 45
Hipertensão em arterioescleróticos ...................................................................... 46
HIPOTENSÃO ................................................................................................................... 46
Colapso circulatório ............................................................................................. 46
Desmaios (colapsos) ............................................................................................ 46
TROMBOFLEBITE .......................................................................................................... 46
VARIZES ........................................................................................................................... 46
ÚLCERA CRURAL ........................................................................................................... 47
HEMORRÓIDAS ............................................................................................................... 47
III. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS ............................................................................... 48
ANEMIA ........................................................................................................................... 48
Anemia hipocrômica ............................................................................................ 48
Anemia hipercrômica (perniciosa) ....................................................................... 48
Icterícia hemolítica (anemia hemolítica constitucional) ...................................... 48
HEMOFILIA ...................................................................................................................... 48
LEUCEMIA ....................................................................................................................... 49
LINFOGRANULOMA ...................................................................................................... 49
MALÁRIA ......................................................................................................................... 49
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS (Sistema rítmico)
BRÔNQUIOS, PLEURA, PULMÕES ................................................................................. 50
ASMA BRÔNQUICA ....................................................................................................... 50
Tratamento de base: ............................................................................................. 50
BRONQUITE .................................................................................................................... 52
Bronquite crônica ................................................................................................. 52
Tosse irritativa ...................................................................................................... 52
Bronquiectasias .................................................................................................... 52
COQUELUCHE (TOSSE ESPÁSTICA) .......................................................................... 53
ENFISEMA PULMONAR ................................................................................................ 53
HEMOPTISE/HEMATEMESE ......................................................................................... 53
PNEUMONIA .................................................................................................................... 53
PLEURITE .........................................................................................................................54
Pleurite seca .......................................................................................................... 54
Pleurite exsudativa ............................................................................................... 54
Empiema de pleura ............................................................................................... 54
TUBERCULOSE ............................................................................................................... 54
Hemoptise............................................................................................................. 55
Tuberculose óssea ................................................................................................ 55
Tuberculose articular (Gonite) ............................................................................. 55
Tuberculose renal ................................................................................................. 55
Tuberculose intestinal .......................................................................................... 55
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO, FÍGADO E PÂNCREAS
(Sistema metabólico-locomotor)
DOENÇAS BILIARES, GÁSTRICAS, HEPÁTICAS, INTESTINAIS, PANCREÁTICAS
BILIARES, Doenças .......................................................................................................... 56
Colangite .............................................................................................................. 56
Colecistite ............................................................................................................. 56
Colecistopatias ..................................................................................................... 56
CÓLICAS ........................................................................................................................... 56
Cólicas intestinais ................................................................................................. 56
Cólicas gástricas e biliares ................................................................................... 57
Cólicas renais e uretrais ....................................................................................... 57
Dores abdominais em crianças ............................................................................. 57
CONSTIPAÇÃO ................................................................................................................57
GASTROPATIAS .............................................................................................................. 58
Gastrite aguda ....................................................................................................... 58
Gastrite crônica .....................................................................................................58
Debilidade gástrica e hipoacidez .......................................................................... 58
Hiperacidez ........................................................................................................... 58
Úlcera gástrica ...................................................................................................... 58
Úlcera duodenal .................................................................................................... 59
Hérnia de hiato ..................................................................................................... 59
Hemorragia digestiva alta ..................................................................................... 59
Ptose gástrica ........................................................................................................ 59
Piloroespasmo ...................................................................................................... 59
HEPATOPATIAS .............................................................................................................. 59
Ascite (ver também Doenças Cardiocirculatórias)............................................... 59
Hepatite Aguda .................................................................................................... 59
Hepatite Crônica ...................................................................................................60
Hepatite C.............................................................................................................. 60
Cirrose................................................................................................................... 60
CINETOSE (HIPEREMESE EM VIAGENS) ................................................................... 60
SOLUÇO ............................................................................................................................ 60
INTESTINAIS, doenças ..................................................................................................... 60
Apendicite ............................................................................................................ 60
Gastroenterite aguda ............................................................................................. 61
Colite (também ulcerosa)...................................................................................... 61
Cólicas intestinais ................................................................................................. 61
Diarréia, enterite aguda ........................................................................................ 61
Diverticulose, diverticulite, megacolon congênito ............................................... 61
Doença de Crohn .................................................................................................. 61
Enterite crônica .....................................................................................................62
Dispepsia fermentativa ......................................................................................... 62
Hérnia inguinal ..................................................................................................... 62
Indisposição gastrointestinal................................................................................. 62
Meteorismo ........................................................................................................... 62
CIRURGIAS ....................................................................................................................... 62
PANCREOPATIAS ........................................................................................................... 62
PARASITAS INTESTINAIS ............................................................................................. 63
Ascaridíase ........................................................................................................... 63
Teníase ................................................................................................................. 63
Oxiuríase .............................................................................................................. 63
Febre tifóide ......................................................................................................... 63
DOENÇAS GLANDULARES E METABÓLICAS
(Sistema metabólico-motor)
ANOREXIA ....................................................................................................................... 64
BÓCIO ............................................................................................................................... 64
Tireoidite .............................................................................................................. 64
Hipertireoidismo e Doença de Basedow-Graves.................................................. 64
CRESCIMENTO, TRANSTORNOS DO .......................................................................... 65
Déficit de crescimento .......................................................................................... 65
Crescimento acelerado em crianças ..................................................................... 65
Acromegalia ......................................................................................................... 65
Microcefalia...........................................................................................................65
Criptorquidia ........................................................................................................ 65
Fraqueza constitucional ........................................................................................ 65
Desnutrição ........................................................................................................... 66
DIABETES MELITO ......................................................................................................... 66
OBESIDADE ..................................................................................................................... 66
RAQUITISMO ................................................................................................................... 66
Craniotabes e diátese exsudativa .......................................................................... 67
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR
(Sistema metabólico - motor)
I. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS ..................................................................................... 67
ARTICULAÇÕES ..............................................................................................................67
Artrite reumatóide (Poliartrite crônica progressiva) ............................................ 67
Febre reumática (Reumatismo poliarticular agudo) ............................................. 68
COLUNA VERTEBRAL ................................................................................................... 68
MUSCULOTENDINOSAS ................................................................................................69
Bursite (da rótula ou subdeltóide) ........................................................................ 69
Miosite ossificante ............................................................................................... 69
Reumatismo muscular .......................................................................................... 69
Tenossinovite ....................................................................................................... 69
Cisto sinovial: ver Exostose. ................................................................................ 69
ÓSSEAS ............................................................................................................................. 69
Epicondilite .......................................................................................................... 69
Osteocondrite ........................................................................................................69
Osteomielite ......................................................................................................... 70
Periostite ............................................................................................................... 70
II. ENFERMIDADES ESCLERÓTICAS .......................................................................... 70
ARTROSE DEFORMANTE ............................................................................................. 70
ARTROSE COXOFEMURAL .......................................................................................... 70
ARTROSE DA ARTICULAçÃO DA RÓTULA .............................................................. 71
ESPONDILOARTROSE .................................................................................................... 71
OSTEOARTROSE .............................................................................................................71
GOTA (HIPERURICEMIA) ..............................................................................................71
III. SÍNDROMES, DOENÇAS, TRAUMATISMOS......................................................... 71
SÍNDROMES ..................................................................................................................... 71
Ciatalgia ............................................................................................................... 71
Coccigodinia ........................................................................................................ 72
Exostose ............................................................................................................... 72
Lombalgia ............................................................................................................. 72
Osteoporose .......................................................................................................... 72
Pé Chato (arco achatado) ......................................................................................72
DOENÇAS ......................................................................................................................... 73
Paget, Doença de .................................................................................................. 73
Perthes, Doença de ............................................................................................... 73
Scheuermann, Doença de (cifose dos adolescentes) ............................................ 73
Schlatter, Doença de ............................................................................................. 73
TRAUMATISMOS ............................................................................................................ 73
Derrames .............................................................................................................. 73
Fraturas ósseas ..................................................................................................... 73
DOENÇAS DOS RINS E DAS VIAS URINÁRIAS
(Sistema metabólico-motor)
ENURESE NOTURNA ...................................................................................................... 74
Debilidade dos esfíncteres em crianças maiores .................................................. 74
Debilidade da bexiga ............................................................................................ 74
Incontinência urinária ........................................................................................... 74
NEFROPATIAS ................................................................................................................. 74
Albuminúria benigna ............................................................................................ 75
Glomerulonefrite difusa ....................................................................................... 75
Anúria ................................................................................................................... 76
Hidronefrose e cistos renais ................................................................................. 76
Nefrose ................................................................................................................. 76
Nefrosclerose (atrofia renal primária e secundária) ............................................. 76
Nefrorragia ........................................................................................................... 77
Nefrolitíase ........................................................................................................... 77
Uremia .................................................................................................................. 77
INFECÇÕES URINÁRIAS ................................................................................................77
Cistite ................................................................................................................... 77
Pielite - Pielonefrite .............................................................................................. 78
HIPERTROFIA DA PRÓSTATA ...................................................................................... 78
PROSTATITE .................................................................................................................... 78
DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS (Sistema metabólico-motor)
TENDÊNCIA À ADIÇÃO ................................................................................................. 79
ESGOTAMENTO E CANSAÇO .......................................................................................79
ALCOOLISMO .................................................................................................................. 79
ALUCINAÇÕES ................................................................................................................ 79
DEPRESSÕES ................................................................................................................... 79
DISTONIA NEUROVEGETATIVA ................................................................................. 80
EXCITAÇÃO NERVOSA ................................................................................................. 80
FOBIAS .............................................................................................................................. 80
HISTERIA .......................................................................................................................... 80
INTELECTUALISMO ....................................................................................................... 81
MANIA ...............................................................................................................................81
TRANSTORNOS DA MEMÓRIA .................................................................................... 81
MORFINISMO ................................................................................................................... 81
NEURASTENIA ................................................................................................................ 81
PAVOR NOTURNO .......................................................................................................... 82
SENSIBILIDADE ÀS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ................................................. 82
DISTÚRBIOS DO SONO .................................................................................................. 82
Transtornos do sono em crianças ......................................................................... 82
Terror noturno e tendência ao sonambulismo ...................................................... 82
GAGUEIRA ....................................................................................................................... 82
DOENÇAS TOCOGINECOLÓGICAS
(Sistema metabólico-motor)
I. GINECOLÓGICAS ........................................................................................................ 83
AMENORRÉIA ................................................................................................................. 83
ANEXITE - PARAMETRITE - SALPINGITE - OOFORITE .......................................... 83
Aguda e subaguda ................................................................................................ 83
CERVICITE ....................................................................................................................... 83
Ectrópio ................................................................................................................ 83
CLIMATÉRIO ................................................................................................................... 84
CRAUROSE VULVAR ..................................................................................................... 84
DISMENORRÉIA .............................................................................................................. 84
ENDOMETRIOSE ............................................................................................................. 85
ENDOMETRITE ................................................................................................................ 85
ESTERILIDADE ................................................................................................................ 85
CORRIMENTO VAGINAL .............................................................................................. 85
Corrimento Constitucional ............................................................. ..................... 85
Corrimento Inflamatório (colpite, vulvovaginite) ................................................ 85
GONORRÉIA - TRATAMENTO POSTERIOR ............................................................... 85
MENORRAGIAS E METRORRAGIAS ........................................................................... 85
MIOMAS ............................................................................................................................ 86
PROLAPSO VAGINAL .................................................................................................... 86
CISTOS DO OVÁRIO........................................................................................................ 86
VULVOVAGINITE INFANTIL ........................................................................................ 86
Vulvite de crianças pequenas ............................................................................... 86
II. OBSTÉTRICAS ............................................................................................................. 87
ABORTO HABITUAL ...................................................................................................... 87
ABORTO IMINENTE ....................................................................................................... 87
ALBUMINÚRIA GRAVÍDICA ....................................................................................... 87
ECLÂMPSIA ..................................................................................................................... 87
HIPEREMESE ................................................................................................................... 87
PROFILAXIA DE PROBLEMAS ODONTOLÓGICOS ................................................. 87
PROFILAXIA DE VARIZES ............................................................................................ 88
PROFILAXIA DE TROMBOSE ....................................................................................... 88
PARESTESIAS .................................................................................................................. 88
PARTO ............................................................................................................................... 88
PARA FAVORECER OS PROCESSOS DE INVOLUÇÃO ............................................ 88
AMAMENTAÇÃO ............................................................................................................ 89
MASTITE PUERPERAL ................................................................................................... 89
MASTODINIA ................................................................................................................... 89
MASTOPATIA CÍSTICA ................................................................................................. 89
Bibliografia ............................................................................................................. 90
Glossário de abreviaturas
aa partes iguais
amp. ampola
comp. composto (a)
compr. comprimido
dil. diluído
inj. injetável (subcutâneo)
met. metallicum
pl. planta
praep. praeparatum
sup. supositório
T.M. Tintura-Mãe
trit. trituratio
* não disponível no Brasil
DOENÇAS NEUROLÓGICAS
(Sistema neuro-sensorial)
CÉREBRO, MENINGES E NERVOS
APOPLEXIA
Estados pré-apopléticos

Arnica / Betula comp. amp, mais Cardiorodon.
Ferrum hydroxydatum D1 compr., D6 dil.

Tratamento da esclerose: Belladonna D30 pela manhã, D6 à noite.
Arnica / Betula comp. amp, mais Aurum D30 / Equisetum D20 aa amp.
Acidente cerebrovascular agudo

Phosphorus D5 dil., 5 gotas, 4 vezes ao dia.

Belladonna D6, 5 gotas cada duas horas.

Arnica D3 amp.

Stibium D6 amp. no caso de sangramentos intensos, eventualmente várias ampolas.

Cardiodoron mais Magnesium phosphoricum D6.

Strophanthus D3, 5 gotas 3 ou 4 vezes ao dia.

Ferrum hydroxydatum D6 dil. (distúrbios hiperêmicos).
Estados tardios

Arnica, em potências elevadas.

Organoterapia (p. ex. Cerebellum ou Cerebrum dil. ou amp. D6).

Stibium met. praep. D20 amp. e dil.

Agaricus muscarius (periférico) Agaricus phalloides (central).

Belladonna D6-D10.

Convallaria D2 dil. (particularmente nos estados funcionais).
CEFALÉIAS (ver também ENXAQUECA)




Seu motivo principal, em geral, reside na região metabólica. Assim, perante uma tendência a
cefaléias, antes de mais nada deve-se tratar esta região: estômago, vesícula biliar, pâncreas,
obstipação, pés frios. Algumas gotas de Belladonna, planta tota D3, D6 dil. têm efeitos derivativos,
do mesmo modo que os escalda-pés ou as compressas úmidas na barriga da perna durante a noite.
Chamomilla, radix D3 dil.
Kephalodoron D1, D3.
Fazer fricções na região cervical com óleo de Eucalyptus.
Neurite supraorbitária e occipital

Fazer fricções suaves com óleo de Aconitum comp.
(Aconitum/Arnica/Camphora/Nicotiana/Caryophyllus)

Injeções de Arnica, pl. tota D20 amp.

Suadouro com chá de Tomilho.

Aconitum D20 amp.
Comoção cerebral

Compressas com uma solução de Arnica: 1 colher das de café de Arnica T.M. em ½ copo de água
morna, de modo que os cabelos fiquem úmidos, cobrir com gorro ou pano de lã. Não aplicar bolsa de
gelo (nos casos de hemorragia cerebral ou ataques apopléticos estão indicadas compressas frias com
bolsas de gelo). Recostar o tronco a meia altura (no caso de aploplexia, bem alto). Alguns dias de
repouso absoluto num quarto escuro, jejum, administrando-se somente Chá Noite de Sonhos com um
pouco açúcar e limão, em goles, para que o doente faça uma cura de sono.

Conforme a gravidade da comoção cerebral, é preciso repouso absoluto de 2 a 6 semanas.

Já nos primeiros momentos após o traumatismo, injeções diárias de Arnica, pl. tota D3 amp.,
alternando com Cerebellum D6 dil.

Desde o início, tomar por via oral, pela manhã e à noite, 7 gotas de Arnica. pl. tota D3 dil.





Pela manhã fazer fricções na testa com 2 gotas de óleo de Phosphorus, enxugar depois de 1-2 horas
com água e sabão.
Duas semanas depois do acidente, e durante 14 dias, aplicar uma injeção de Arnica, pl. tota D20
amp., diariamente, alternando com Silicea D20 amp. ou Arnica Cerebrum amp.
Durante um certo tempo, logicamente, deve continuar a alimentação leve e moderada, especialmente
vegetariana. Para regular as evacuações, Absintthium D1 / Resina laricis D3 ou Chá Ritmo Suave.
Absinthium D1/Resina laricis D3 aa dil.
Kephalodoron D1 compr.
CORÉIA MINOR








Na medida do possível afastar a criança doente do ambiente habitual, que geralmente é desfavorável,
por um tempo relativamente prolongado. Tirá-la também da escola temporariamente.
Cuprum aceticum D4 / Zincum valerianicum D4 aa dil.
Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil. pela manhã ou D6 trit.
Levico D3-D6 dil.
Mygale composto dil. (Agaricus muscarinus D3/Datura stramonium D3/Mygale avicularis D4 aa)
(antigo Choreodoron 1)
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Alimentação rica em açúcares. Banhos mornos com Kalium sulfaratum (1-2 colheres) e suco de um
limão.
Euritmia curativa.
ENCEFALITE









Aguda: Bryonia D3; deixar suar com uma infusão quente de flores de sabugueiro, limão e açúcar ou
mel.
No início: compressas frescas com uma infusão de flores de sabugueiro, aplicadas na barriga da
perna, que geram vapor com o calor do corpo.
Agaricus phalloides D6 dil.
Todos os dias uma injeção de Argentum met. praep. D20 ou Echinacea D3 amp.
Stibium D20 amp. ou Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D30.
Uma vez superadas as manifestações agudas: injeções de Arnica, pl. tota D20 amp.
Compressas na cabeça com uma solução preparada com uma colher das de café de Phosphorus D6
dil. dissolvida em meio litro de água.
Em caso de sonolência, apatia, desânimo no trabalho: muito repouso no leito; três vezes por semana
banho de imersão quente com 1 colher das de café de Formica T.M. e depois repouso no leito.
À noite, uma xícara de Chá Noite de Sonhos.
Pós-encefalite

Fazer fricções no couro cabeludo diariamente com óleo de Phosphorus, cobrir durante 1-2 horas,
depois lavar com água e sabão.

Três vezes ao dia, 10 gotas de Hypophysis D6 dil., também Arnica, pl. tota D3 dil. e Arnica, pl. tota
D20 amp. nas costas.

Belladonna D20, D30 dil.

Arnica/Cerebrum D6* amp. duas vezes por semana.

À noite, banhos de imersão com 1 colher das de café de Formica T.M.

De vez em quando, suadouros com uma infusão de flores de sabugueiro.
ENCEFALOMALACIA

Rudolf Steiner: o contrário da subalimentação pode provocar o amolecimento cerebral.
“Assim como a subalimentação se baseia no fato de o ser humano na realidade ser invadido por aquilo
que deveria ter na cabeça, por aquilo que não serve para o resto do organismo, no amolecimento cerebral
a cabeça é invadida por aquilo que só deveria ficar no abdome, por aquilo que não corresponde ao
cérebro, mas sim ao abdome, pois só ali atua de maneira organizadora. Ou seja, o organismo elabora
muito ativamente aquilo que incorpora através do processo digestivo. Elabora-o excessivamente, não o
retém suficientemente. A conseqüência é que então também se come demais.”

Em consequência: regime rigoroso permanentemente. Chá Refeição Leve.







Plumbum met. praep. D30 dil., duas vezes ao dia, 5 gotas.
Ferrrum hydroxidatum D6 dil.
Arnica / Cerebrum D6* amp. e dil.
Arnica / Betula comp. amp. e dil.
Durante a noite, compressas com água e limão na barriga da perna.
Pela manhã, massagens nas pernas com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
Torpor crescente: Silicea D6 dil., banhos com Chá de Equisetum.
EPILEPSIA













Um papel importante desempenham os distúrbios orgânicos no âmbito metabólico que pressionam
para cima, em direção à região cefálica. Por este motivo, devem-se determinar e tratar as alterações
funcionais no estômago, fígado, rins, pulmão, coração, etc. Os distúrbios cerebrais comprováveis
através de encefalograma são secundários na “epilepsia genuína”.
Rudolf Steiner: “No epiléptico... a organização do eu e o corpo astral... ficam represados debaixo da
superfície dos órgãos... Cada vez que se apresenta um ataque é produzido um represamento interno
na superfície de algum órgão.”
A observação de um regime rígido é de extrema importância. Os doentes nunca devem comer muito
em cada refeição, não devem sobrecarregar o estômago, especialmente à noite (jantar cedo).
Mastigar muito bem, a fim de que o alimento ingerido não fique muito tempo no estômago, porque
muitos ataques são provocados a partir do estômago(R. Steiner). Pouco sal na comida! Os temperos,
incluindo a pimenta, são recomendados.
Medicamento principal : Belladonna.
Belladonna D10 mais Sulfur D8 aa dil.
Belladonna D6 pela manhã, D30 à noite.
Viscum album P D2 dil.
Magnesium phosphoricum D6 (eventualmente Arnica D10 / Belladonna D10 / Magnesium
phosphoricum D6 aa dil.).
Silicea D12 compr., D30 dil., D20 amp.
Cardiodoron.
Vaucheria D3, D6, D10 dil. ou Levisticum, radix D6 dil. harmonizam o corpo astral e o corpo
etérico (na epilepsia predomina o corpo etérico na organização cerebral; disto resulta o embotamento
perante o espiritual).
Chamomilla D2-Cupro culta dil.
Injeções: Belladonna, pl. tota D6 amp. ou D30 dil.
Conforme a constituição:
Kalium carbonicum D6 (organismo aquoso)
Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit., D30 dil.
Mais adiante: Plumbum silicicum D10, D20, dil.
Silicea óleo (nos pés)
Ausências passageiras

Três vezes ao dia, antes das refeições, 2 comprs. de Gastrodoron, tomando logo uma xícara pequena
de infusão de Chá Refeição Leve.

Homeopatia: Arsenicum Album, Hyoscyamus, Ignatia, Natrium muriaticum, Phosphorus.
Epilepsia traumática

À noite, envolver antebraços e pernas num pano molhado numa solução de ½ colherinha de Arnica
T.M. em 1 copo d'água durante 2 semanas, depois interromper durante 1 semana, etc.

À noite, banhos de pés com temperatura alternante.

Duas vezes por semana, uma injeção de Stannum met. praep. D8 e Belladonna, pl. tota D6 amp. e
Arnica, pl. tota D20 amp.

Zincum met. praep. D20, dil. + Arnica pl. tota D20 dil.

Todas as noites, fazer fricções na testa e na região do fígado, alternadamente, com pomada de
Stannum met. 0,4 %.

Procurar relações orgânicas e apoiar o tratamento do fígado:
Taraxacum D3-Stanno cultum
Hepar-Magnesium D4
Hepar-Stannum D4



Tratamento dos rins: Cuprum-Ren D4
Tratamento do coração: Mucilago levistici D6, D3, Aurum D10
Estômago, intestino: Digestodoron, Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil.
ESCLEROSE MÚLTIPLA








Tratamento com probabilidades reservadas de sucesso.
No nível etiológico têm um papel importante as comoções traumáticas do sistema nervoso central e
os choques psíquicos na adolescência, assim como os grandes esforços físicos, mas especialmente
um forte resfriamento de todo o organismo : “o frio penetra até a medula”.
O esforço atual em fazer “mais resistentes” as crianças, tirando-lhes os agasalhos necessários, pode
provocar o endurecimento e ó no futuro ó uma degeneração das fibras do sistema nervoso central: o
frio penetra como um corpo estranho pela pele, chegando através das fibras nervosas à medula
espinhal.
No seu trabalho sobre esclerose múltipla intitulado : “A essência das neuropatias e seu tratamento”,
Rudolf Treichler fala de uma doença que “desmedulariza” a medula espinhal e o cérebro.
O fator desencadeante ou agravante pode ser, por exemplo, uma gripe, cuja origem também reside na
alteração do organismo térmico.
Em consequência, o fundamento de todo tratamento da esclerose múltipla consiste em indicar o uso
de vestimentas mais quentes. Envolver os pés e as pernas com lã, proteger a coluna vertebral com
vestimentas que aqueçam.
Sintomas precoces: parastesias, “vivências tácteis do próprio mundo interior”, perda da sensação
vibratória, aumento dos reflexos tendinosos, enfraquecimento ou esgotamento prematuro dos
reflexos abdominais, fadiga, neurite retro-ocular.
Deve-se procurar ativar e vivificar a vida sensorial e ideativa do doente, combater a inércia interior,
reprimir o animal. Por isso, é preciso um regime rígido: frutas cruas, maçãs, peras, uvas, uva passa,
nozes, ervilhas frescas, tomate; mais tarde, aveia grossa e crua, pão integral, grãos germinados, leite,
especialmente talhado, requeijão, creme de leite, manteiga, depois laranjas, pêssegos, tâmaras;
depois carne ligeiramente assada e peixe, chucrute, cenouras, beterrabas, mel, de vez em quando um
ovo cru, um pouco de cebola crua picada com azeite e suco de limão.
Tratamento:

Sangue próprio mais Argentum D8-D30 amp.

Arnica, radix D20 amp.

Banhos com uma colherinha de Arnica T.M.

Arnica-Cerebrum* amp.

Cerebellum D10 dil. no caso de tonturas

Uma vez por semana, aplicar uma injeção de Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D30,
especialmente nas fases agudas e nos agravamentos após resfriados e gripe.

Cinis Esquisetti D12* amp. ou dil.

Apis regina D6 dil.

Aurum D20 ou Aurum D30 / Equisetum D20 amp.

Discrasit D20* dil.

Em caso de sintomas meníngeos: Silicea D30 dil. ou D20 amp.

Nos ataques dolorosos: Apis D30 amp. mas também D3 dil.

No caso de espasmos: Chamomilla D2-Cupro culta dil. ou Cuprum met. praep D30 dil.

Kephalodoron D1: estimula de uma maneira geral a vitalidade do sistema nervoso esgotado.

Belladonna, pl. tota D4 dil.

Magnesium phosphoricum D4 dil., ou eventualmente mais Nicotiana tabacum D6 amp.

Phosphorus D6, D30 dil.

Hypophysis D6 dil.

Cuprum arsenicosum nat. (Olivenit) D6 compr. após o café da manhã.

Xarope de Betula
Tratamento externo:

À noite, fazer fricções na testa com Zincum met. 0,1%* pomada, e na sola dos pés com pomada de
Cuprum met. praep.




Diariamente, massagens nos pés e pernas, de baixo para cima, com um pouco de pomada de Arnica
comp.; fazer também massagens nas costas.
Banhos de semi-imersão (de assento e pernas) com temperatura crescente (de morna a quente) com 1
colher das de café de Cuprum sulfuricum 20%* ou Kalium sulfuratum ou com chá de Equisetum.
Em casos de anamnese traumática: banhos de Arnica ou compressas de Arnica durante a noite,
aplicadas alternadamente no braço esquerdo e na coxa direita, e no dia seguinte, no braço direito e na
coxa esquerda.
Para vitalizar a atividade metabólica e rítmica na medula espinhal, para atrair o sangue com as forças
que lhe são inerentes para o foco da doença, aplicar ventosas grandes ao longo de toda a coluna
vertebral, no mínimo três vezes por semana. Conforme a sensibilidade cutânea, deve-se dosar o
tempo de aplicação destas ventosas. Elas devem sempre produzir abaulamentos cutâneos edematosos
e cianóticos. Os resultados deste tratamento, que também pode ser feito por familiares do doente, são
surprendentemente benéficos.
HIDROCEFALIA






As crianças hidrocefálicas devem proteger-se das impressões sensoriais, não serem expostas ao sol,
saindo somente à intempérie durante o crepúsculo. Deve-se ter a coragem de deixar as crianças na
obscuridade durante os primeiros anos de vida.
Stannum met. praep. D8 amp., duas vezes por semana, ou dil. D8.
Pomada de Stannum met. 0,4 % na testa.
Pomada de Plumbum met. em compressas aplicadas na região occipital.
Hypophysis D4, D6 dil.
Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit.
TONTURAS







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

Determinar a causa primária. Em geral, o sistema neuro-sensorial é invadido e dominado por
processos metabólicos ascendentes, originados, por exemplo, da vesícula biliar, do estômago, da
glândula tiróidea, do pâncreas. Isto é: deve-se viver moderadamente. Açúcar no sangue? Pressão
sangüínea? Esclerose? Menière? Nausyn (Cerit D3/Cocculus ind. D3/Ipecacuanha D4/Petroleum
D8) três vezes ao dia (iniciando um dia antes da viagem). Em casos agudos, a cada 2 ou 3 horas.
Nux vomica D4 dil. (sublingual)
Belladonna D15 dil.
Arnica D15 + Cerebellum D10, e Ferrum hydroxydatum D6 dil.
Hidrolato de Melissa
Primula D2-auro culta dil.
Bryophyllum T.M.
Arnica pl. tota D3 dil.
De vez em quando, injeções de Lachesis D12
Havendo tendência ao desmaio, Ferrum hidroxydatum D1 compr., D6 dil.
MENIÈRE, DOENÇA DE

Aos sintomas e sinais caraterísticos da síndrome vestibular (vertigem, nistagmo, alterações no
equilíbrio, enjoos, vômitos e sudorese) acrescentam-se, na doença de Menière, sempre os sintomas
provenientesda cóclea: distúrbios auditivos de caráter flutuante e zumbido no ouvido. Trata-se de
uma alteração patológica, não inflamatória, progressiva do ouvido interno. Na autêntica vertigem
vestibular de gênese central não se apresentam os distúrbios auditivos. Na vertigem de Menière são
afetadas as duas partes do labirinto. Trata-se de uma hidropisia do ouvido interno, um aumento da
presão intra-labirêntica, um aumento da produção de endolinfa. Se não se admite completamente a
idéia de Rudolf Steiner a respeito da “estruturação ternária do organismo humano”, não se poderá
compreender a patogênese da doença. Constitui um processo metabólico muito intenso no órgão
sensorial: o abdome domina a cabeça, como no caso da enxaqueca. Os motivos primários da doença
de Menière, em geral, são constipação, hepatopatias, subalimentação, litíase biliar, pancreopatias,
afecções gastrintestinais e dos órgãos genitais. Por isso, toda terapia tem de começar por aí. Se o
paciente faz um regime de frutas durante 7-14 dias e depois se consegue equilibrar a sua
alimentação, acostumando-o a uma ingestão moderada de alimentos e a uma boa mastigação, então
a excessiva atividade metabólica é desviada do órgão auditivo. Com isto, poderá ser eficaz o
tratamento do ouvido interno.
Via oral:
 Cerebellum D10 dil. ou Nicotiana tabacum D6 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas antes das refeições.
 Gnaphalium leontopodium D4, D6, D15 dil.
 Arnica, pl. tota D15 dil.
 Nausyn (Cerit D3/Cocculus ind. D3/Ipecacuanha D4/Petroleum D8).
 Onyx D15, D20 dil.
 Stanum met. praep., D20 dil.
 Plumbum mellitum (Scleron) D20 compr., alternando com Argentum nitricum D20 dil.
 Elixir de Betula , Betula folia D2 dil.
 Nas pessoas idosas, também uma injeção de Arnica / Betula comp. 2 vezes por semana.
 À noite, escalda-pés.
 Durante o ataque: cada ½ hora Belladonna, pl. tota D6, D10 dil.
 Kephalodoron D1, D3 compr.
 Arnica, pl. tota D15 dil. + Cerebellum D10, Ferrum hydroxydatum D20 dil.
MENINGITE

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




Agaricus muscarius D6
Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
Lachesis D12 dil. e amp.
Apis D3 / Belladonna D3, 10 gotas de hora em hora.
Injeções de Silicea D20 e Arnica D20
Chá Ritmo Suave e compressas frias na barriga da perna.
Apis D3., D6 dil., D6 amp.
ENXAQUECA

“A enxaqueca é um processo metabólico que penetra na consciência”. Por isso, aqui também é
importante uma dieta adequada.

Administrar, durante longo tempo, Kephalodoron D1, D3, 3 compr. Ao dia; durante o ataque, com
frequência maior, eventualmente combinando com pequenas quantidades de Aurum met. praep. D8
dil. Aumentar as doses de Kephalodoron D1 durante o ataque até chegar a um comprimido a cada ½
hora, conforme a necessidade. Uma injeção por semana de Chamomilla D3 / Nicotiana tabacum D6
no hipogástrio durante várias semanas.

Nas pessoas anêmicas, e também nas grávidas, Urtica dioica D2 + Gentiana D2 dil., 3 vezes ao dia,
10 gotas de cada, alternando com Kephalodoron D3. Pode-se interromper um ataque ingerindo uma
infusão de Chá Ritmo Suave com 15 gotas de Chamomilla, radix D3 e com um escalda-pés
profundo, aumentando a temperatura da água até a pele ficar vermelha; depois o doente deve deitarse para repousar.

Nos pacientes inativos, magros:
Pela manhã Kephalodoron D1, D3 compr.
Ao meio-dia Calciodoron 1, compr.

Silicea D30 + Secale cornutum D6 dil.

Nos casos de origem ovariana: Agnus castus D3 dil.
NEVRALGIAS







Roupa agasalhada, sudorese, cuidar da evacuação.
Suaves fricções nas regiões doloridas com óleo de Aconitum comp.
(Aconitum/Arnica/Camphora/Nicotiana/Caryophyllus)
Arnica D3 + Levisticum D3 dil.
Compressas quentes de Arnica
Nas nevralgias reumáticas, injeções de Arnica, pl. tota D3 amp. e Formica D3.
Massagens com óleo de Arnica
Apis / Rhus toxicodendron comp. amp.
Nevralgia do trigêmio

Cuidar da evacuação, Chá Ritmo Suave.

Aplicar compressas com óleo de Aconitum comp. (Aconitum/Arnica/Camphora/Nicotiana/
Caryophyllus) e Agaricus muscarius D30 dil., e também Stanum met. praep. D8 amp. na região
cervical do lado afetado.

Apis D30 amp., Arnica D20 amp., Aconitum D20 amp.

Aconitum D30 + Belladonna D30 + Rhus toxicondendron D30 dil.

Gelsemium D4, D6 dil.

Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6 dil.

Magnesium carbonicum (Magnesit) D8 dil.

Argentum nitricum D20 dil.

Formica D30 amp., uma vez por semana.

Apis / Rhus toxicodendron comp. amp. diariamente.
NEURITE
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Aconitum D6 dil., D20 amp.
Apis D6, D30 amp.
Arnica D20 amp.
Arnica, radix D6, D20 dil.
Pomada de Arnica comp., óleo de Aconitum comp. (Aconitum/Arnica/Camphora/Nicotiana/
Caryophyllus)
Apis D3 / Mucilago levistici D3 amp.
PARALISIAS E PARESIAS ESPÁSTICAS

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
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
Massagens, especialmente do tecido conjuntivo com pomada de Arnica ou óleo de Betula com
Arnica
Banhos quentes e compressas com Arnica T.M.
Arnica, pl. tota D20 amp., 3 vezes por semana uma injeção.
Arnica, pl. tota dil. D3
Hypophysis D6 dil.
Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa. dil.
Kalium phosphoricum D6 dil.
PARESTESIAS
(Fraqueza do Eu na periferia)

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
Alteração da sensibilidade cutânea, formigamento das mãos e dos antebraços. Nas donas de casa o
quadro se apresenta com freqüência depois de um dia de muito trabalho. É provocado especialmente
por substâncias químicas de produtos de limpeza..
À noite, banhos das mãos e dos antebraços, e banhos dos pés com chá de Equisetum. Depois, fazer
massagens com óleo de Arnica ou pomada de Cuprum da periferia ao centro.
Ferrum carbonicum (Siderit) D6 trit., 3 vezes ao dia, ¼ de colher das de café.
Crotalus terrificus D30 dil. ou amp.
Parestesias durante a gravidez

Secale cornutum D6, D10 dil.

Cuprum met. praep. D8 amp., D15 dil.

Melissa D2-cupro culta dil.
PARKINSON, DOENÇA DE
(Paralisia agitante)



Tratamento com reservada probabilidade de sucesso.
Três vezes por semana, fazer um banho de imersão quente (até 40°C) com uma colher das de café de
Formica T.M.; depois, ficar deitado, mantendo-se bem agasalhado.
Hypophysis D4 dil., 3 vezes ao dia.
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Pela manhã, fazer fricções com óleo de Phosphorus, 2-3 gotas na epiderme do crâneo. Envolver a
cabeça durante duas horas: depois lavar com água quente e sabão para estimular a hipófise.
Rudolf Steiner: a hipófise é o órgão metabólico situado mais alto no organismo.
Colchicum D15 amp., uma injeção 4 vezes por semana.
Também Arnica / Cerebrum* amp. e Belladonna D6 amp.
Belladonna D6, D10, D20 dil.
Para tranquilizar: Ansiodoron dil. ou compr. ou Hyoscyamus D1 / Valeriana D3 dil. ou amp.
Elixir de Betula
Plumbum mellitum D12 dil. à noite.
Agaricus mascarius D30
Colchicum D15 dil. ou amp.
Belladonna D6 amp., D30 dil.
Óleo de Phosphorus na testa.
Preparados de ferro, por exemplo, Ferrum sidereum D20 ou Ferrum metallicum praeparatum D20
dil. combinando com Stannum metallicum praeparatum D10, D20 dil.
POLIOMIELITE
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No dia 31 de outubro de 1923, numa conferência, Rudolf Steiner indicou como medicamento para a
paralisia infantil banhos com soda Solvay, arseniato de ferro em alta dinamização e extrato de
cerebelo. W. zur Linden ampliou essas indicações ao longo de muitos anos de intensos esforços
dedicados a alcançar uma terapia exata, comprovando sua eficácia prática em centenas de casos, de
modo que neste capítulo são as suas indicações as que têm maior importância. Algumas outras
experiências confirmam as dele.
Perante a mínima suspeita de poliomielite, e como profilaxia, devem ser feitos banhos de imersão
acrescentando aproximadamente 30 g de soda Solvay. Temperatura da água: 36-30°C. Lentamente,
entrar na água. Tempo do banho: 10-20 minutos uma vez ao dia.
No caso de não ser possível tomar banho de imersão, devem disolverse 15 g de soda Solvay em 3
litros de água, molhar um lençol e cobrir a garganta e o dorso, cobrindo depois com um cobertor: 1-2
vezes ao dia. No início, o envoltório deve ter a temperatura ambiente, e deve esquentar com a
temperatura do corpo, até provocar sudorose, aproximadamente 1-2 horas. Essas medidas não devem
obrigar o paciente a fazer muitos movimentos.
Não fazer banhos, no caso de paralisia respiratória incipiente, mas sim na fase de paralisia dos
membros e em caso de dores nos mesmos.
Por via oral, em todos os casos, ou seja, também ante a mínima suspeita, tomar três vezes ao dia de
3-5 gotas de Phosphorus D6 dil. ou Infludo, e ao término de uma hora 3-5 gotas de Cerebellum D4
dil. Também se pode alternar Cerebellum e Phosphorus em dias sucessivos. Em caso de uma
suspeita objetivamente fundamentada de poliomielite, e na fase de paralisia aguda, deve-se aplicar
todos os dias, ou dia sim dia não, uma injeção subcutânea de Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.)
D30, conforme a idade e a gravidade do caso, entre 0,1 a 0,2 ml na coxa ou no braço.
Não tratar com nenhuma outra medicação antitérmica!
Enemas altos para evacuar o intestino.
Dieta estritamente vegetariana, pobre em proteínas, composta de frutas, sucos de frutas, compotas,
verduras, saladas e pão integral.
Nos casos mais antigos, contra paralisia residual e para a regeneração dos elementos nervosos da
medula espinhal: 1-2 vezes por semana uma injeção de Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D30
amp., Arnica, pl. tota D20 amp. e Medulla spinalis c. Stibium D10* amp.
Nas paralisias antigas, injeções de Arnica, pl. tota D3 amp. alternando cada dois dias com Prunus
spinosa, summitates D5 amp. ou dil.
Por via oral, Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil., 10 gotas ao dia.
Massagens suaves (uma vez desaparecidas as manifestações inflamatórias) com pomada de Arnica
ou óleo de Betula com Arnica.
Tratamento elétrico: só correntes galvânicas de até 2 miliamperes no máximo, com um aparelho de
Wohlmuth.
Euritmia curativa. A pessoa gravemente paralítica deve muito rapidamente ser estimulada a
exercitar-se na formação de imagens mentais dos movimentos.
Prevenção da paralisia infantil durante epidemias: cuidar da tranquilidade anímica no ambiente da
criança. Roupa agasalhada, proteção da cabeça e das costas em relação ao sol. Banhos ou fricções
diárias com água salgada. Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
DOENÇAS DOS ÓRGÃ0S SENSORIAIS
(Sistema Neuro-Sensorial)
I. DERMOPATIAS CONSTITUCIONAIS E AUTO-IMUNES
ACNE ROSÁCEA








Dieta rigorosa (ver acne vulgar), quase sem sal e, especialmente, sem iogurte, ou talvez
completamente vegetariana. Banhos frequentes de imersão com Kalium sulfuratum e suco de um
limão. Sudorose depois do banho.
Lavagens intestinais.
Chá Ritmo Suave.
Vaucheria D3 e D20 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas.
Aesculus D15 dil. + Alumen D15 dil.
Antimonit D6 dil.
Sangue próprio mais Silicea D20 amp.
À noite, aplicar nas partes afetadas em pouca quantidade Calendula T.M. + Pasta d'água aa., Arnica /
Echinacea comp.* gel, pomada de Aurum met. praep. D5 / Oleum lavandulae eth. 1%.
ACNE VULGAR

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

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
A alimentação é de extrema importância, como em qualquer “erupção”: manifesta-se na pele tudo
aquilo que penetrou em excesso, e que não pode ser dominado pelas forças metabólicas.
Em consequência, todo tratamento de acne deve começar com sete ou mais dias de alimentação crua,
especialmente à base de frutas.
Em seguida, 3-4 semanas de alimentação vegetariana: verduras, saladas, couves, cenouras,
beterrabas, batatas, pão integral, um pouco de manteiga, queijo branco, coalhada, creme ácido,
iogurte, maçãs, compotas com pouco açúcar, chá, um pouco de café sem leite, água mineral.
Mais adiante, três vezes por semana, um pouco de frango ou peixe. Não ingerir: carne vermelha,
frios, comidas com farinha de trigo,comidas muito doces, leite e alimentos com leite, queijo duro,
pimentões verdes e vermelhos, ovos puros, enlatados, álcool em todas as suas formas.
Facilitar a evacuação do intestino: à noite Cáscara sagrada, ou uma infusão de Chá Ritmo Suave. O
paciente deve mastigar muito bem para auxiliar a atividade metabólica. Os pontos acnéicos,
especialmente do rosto, têm que ser lavados de manhã e à noite com chá de Equisetum, dissolvido
em 1 copo de água bem quente, produzindo assim um intenso vermelho na pele, ou seja, uma
hiperemia dos vasos capilares. Secar a pele com suavidade e aplicar Wecesin pó. As partes afetadas
podem também ser higienizadas com um sabonete suave (Weleda), sempre que tenham sido
enxaguadas profundamente com água quente. Depois da limpeza com sabonete, aplicar Leite de
Limpeza Weleda.
De vez em quanto, fazer banhos de imersão acrescentando 1-2 colheres de sopa de Kalium
sulfuratum e o suco de um limão.
As pomadas não são eficientes. No máximo, pode-se aplicar Stibium met. gelatum (inclusive nos
casos de pequenos abscessos) à noite, com uma fricção suave.
Calendula T.M. / Pasta dágua aa.
Banhos de sol em todo o corpo, especialmente à beira-mar (tomar precaução).
Via oral:

De manhã, em jejum, ¼ de colherinha de Sulfur D3 trit.; ao meio-dia e à noite Thuya D6 dil. e
Dermatodoron, conjuntamente. Em pessoas com pele oleosa, acrescentar de manhã também 15 gotas
de Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil. Para meninas e mulheres jovens, dar de manhã e à
noite, 10 gotas de Pulsatilla D4 dil. e Menodoron.

Alternar com: Sulfur D6 + Silicea D12 aa. dil.
Nos casos graves:

2 vezes por semana, aplicar uma injeção de Gencydo D1 30%.

Também injeções combinadas de Argentum met. praep. D20 e Silicea D20, 2 vezes por semana.

Thuya D6 e Silicea D12 dil.


Vaucheria D6 dil.
Urtica dioica D3, D6 dil.
Terapia constitucional:

Morenas(os): Sepia D6

Loiras(os): Phosphorus D6, Pulsatilla D6

Tormentilla D30 (mulheres)

Chamomilla pl. tota D3 (homens)

Sangue próprio com Silicea D20 ou Argentum D20

Terapia hepática: Hepatodoron

Terapia intestinal: Digestodoron, tratar a obstipação com ervas laxantes.
CABELO, DOENÇAS DO (ALOPECIA)




Rudolf Steiner: o processo periférico de queda de cabelo pode ser combatido por meio de de
estimulação, com algumas gotas de Rosmarinus finamente distribuídas em água: processo sensorial
estimulante do Eu, ele pode inserir-se na sua estrutura.
Banhos, a que se acrescentou 1 colherinha de emulsão de Rosmarinus.
Via oral: para fortificar o crescimento,capilar, Silicea D12 compr.
Para lavar o cabelo: Shampoo de Rosmarinus Weleda.
Nos casos de seborréia e alopécia, espalhar um ovo batido no cabelo molhado como uma lavagem
normal de cabelo, enxugar depois de 30 minutos. Repetir uma vez por semana.
Alopecia limitada (areata)

Com frequência, é devida a um distúrbio metabólico, que deve ser descoberto e tratado de modo
dietético e com medicamentos (por ex.: fígado, vesícula, intestino grosso). Também pode ser
ocasionada por resfriamento local do couro cabeludo ou por intoxicações ligeiras e ocultas.

Tratamento local: lavar com água quente, acrescentando algumas gotas de emulsão de Rosmarinus.
Fazer fricções na região com um pouco de óleo de Aconitum e aplicar uma bandagem que proteja a
região do contato com o ar.
Via oral:

Kalium aceticum comp. D6 trit. e Silicea D12 compr., D20 dil. e amp., D30 dil.

Nos casos em que haja simultaneamente distúrbios da tiróide: Gland. thyreoidea D60 dil., 1 vez ao
dia, 5 gotas.

Nos casos de distúrbios da hipófise: Hypophysis D10 dil., 1 vez ao dia, 7 gotas.
Alopecia pós-parto

Silicea D20 dil. de manhã e ao meio-dia.

Argentit ou Argentum D6 compr. à noite.
Caspa

2 vezes por semana alicar sobre o couro cabeludo suco de cebola recém-espremida.

Tônico Capilar Weleda.
Fraqueza da raiz do cabelo

Distúrbios circulatórios periféricos (por exemplo, sequela de tifo):

Kalium aceticum comp. D6 trit. 3 vezes ao dia 2 compr.; junto com a medicação indicada
anteriormente.

Thallium aceticum D4, D6* dil.

Ar livre.
CÂNCER DE PELE

Ver manual específico sobre o tema “VISCUM ALBUM NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR
DO CÂNCER” (ed. Weleda do Brasil).
CONGELAMENTO
(Congelamento dos tecidos, podendo resultar em lesão de pele, vasos sangüíneos e nervos)








Banhos de pés e mãos com temperatura crescente, acrescentando Calendula T.M.; depois do banho,
fazer fricções ou aplicar compressas com Abrotanum comp*. Este ungüento também pode ser usado
profilaticamente; em caso de frieiras acentuadas (até na gangrena por congelamento) devem ser
aplicadas camadas grossas.
A região circunvizinha ao ponto congelado é tratada num raio amplo com Cuprum met. praep. Na
segunda guerra mundial foi muito eficiente o Aurum met. praep. D15 pomada*. tanto na aplicação
preventiva como no tratamento do congelamento; este ungüento tem que ser aplicado numa camada
fina com fricções suaves.
Via oral:
Abrotanum D2 dil.
Contra congelamento pruriginoso, crioterapia local com cloreto de etila.
Nos casos graves de congelamento, para vitalização geral, injeções uma vez por semana de Viscum
album P D5.
Já se deve realizar um tratamento preventivo nos meses quentes do ano: à noite, fazer fricções nos
mãos e nos pés com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
Abrotanum comp.* pomada
Homeopatia: Nitricum Acidum/Pulsatilla/Petroleum glób.
ECZEMAS


Dieta hipossódica, alimentos crus
Medicamentos de base: Betula cortex - Dermatodoron
Eczema alérgico
 Compressas com cocção de casca de carvalho (2 ou 3 colheres pequenas em ½ l de água
fervendo)
 Urtica urens D4 dil.
 Plumbum met. praep. D8 dil.
 Calciodoron 2
 Combudoron
 Prestar atenção às relações orgânicas
 Eliminação das causas
Eczema desidrótico
 Hypericum D3 dil.
 Equisetum D10
 Quercus D10
 Calendula 20%/ Stibium 0,4% pomada
Eczema úmido
 Banhos ou compressas com Calendula ou Quercus cortex T.M.
 Aesculus D15 + Alumen D12 dil.
 Gencydo D1 30% ou 50% amp.
 Tratamento dos rins com: Equisetum D15 ou Silicea D20, D30 dil., D20 amp.
Eczema seborréico
 Thuya D10 ou D30 dil.
 Natrium chloratum (Halit) D30 dil.
 Silicea D12 compr.
 Graphites D6 dil.
 Infusão de Equisetum adicionada ao banho
Eczema seco
 Banhos sulfurosos com Kalium sulfuratum 30%
 Sulfur D6 compr., D12 dil.
 Antimonit D6 dil. e amp.
 Argentit D6 compr., D15 dil., D6 amp.







Arsenicum album D30 dil. (especialmente quando há prurido)
Silicea D20 dil. e amp., D30 dil.
Betula cortex D2 dil.+ Sulfur D6 compr., D30 dil.
Formica D6 dil., D30 amp.
Equisetum cum Sulfure tostum D3, D6 compr., D10 dil.
Calendula 20%/ Stibium 0,4% pomada
Tratamento do fígado.
Eczema micótico
 Cuprum sulfuricum D4, D6 dil.
 Pancreas D3, D4 dil.
 Silicea D30 dil., D20 dil. amp.
 Bufo rana D30 dil.
 Ferrum sidereum D20 dil.
 Pincelar com Água Dentifrícia de Ratânia
 Unguento de iodo ou tintura de iodo diluída
 Resina laricis comp. emulsão
 Onicomicose: aplicação local de óleo de Phosphorus
ESCLERODERMIA






Viscum P D5, D4, D3
Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D4 trit. ou Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6 dil.
Formica D3-D30 (dinamizações ascendentes ou descendentes)
Calcium fluoratum (Flourit) D30 ou
Acidum hydrofluoricum* D30, 5 gotas ao dia.
Oxalis pomada
FÍSTULAS




A fístula é uma ulceração de forma tubular.
Depois, ou no lugar, de um tratamento cirúrgico: Kalium sulfuratum 30% em aplicações externas;
também banhos com compressas de Calendula, quanto mais quente possível.
Aplicar compressas com Aurum met. praep. D15 pomada* ou pomada de Calendula
Injeções:
Argentum met. praep. D20 e Silicea D20 misturados na mesma seringa.
Argentum D20 + Echinacea D3
FISSURA ANAL E PRURIDO ANAL





Lavagens e banhos quentes de assento, acrescentando Calendula T.M. ou chá de Chamomilla
Lubrificar profundamente a região anal com pomada de Mercurius vivus nat., antes da defecação, ou
com óleo de Chamomilla.
Hamamelis 5%/Stibium 0,2% pomada
Wecesin pó, como tentativa de tratamento seco.
Via oral: à noite Stibium met. praep. D6 dil.
HEMANGIOMA




Thuya D30, 5 gotas pela manhã
Cuprum pomada (Miodoron), Nicotiana tabacum D6 dil.
Formica T.M.
Vespa crabo D6 amp.
Nevos

Thuya D3

Abrotanum D2
HIPERIDROSE

Banhos mornos de imersão com um pouco de emulsão de Rosmarinus.

Banhos com uma infusão de Sálvia, especialmente para o suor noturno
dos tuberculosos.

Silicea D20 dil., de manhã e à noite.

Equisetum cum Sulfure tostum D3 compr.

Suor de pés:
Diariamente, banhos quentes nos pés com emulsão de Rosmarinus ou Kalium sulfuratum, ou chá de
Equisetum. Após os banhos, friccionar os pés com um pouco de óleo aromático Weleda ou Bálsamo
para pés* Weleda.

Via oral: Silicea D12 compr. ou Fluorit D12 dil.
ICTIOSE



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

Banhos de imersão periódicos com 2 colheres de Calamus 20%*.
Friccionar com Loção Tonificante para pernas* Weleda ou com óleo aromático Weleda.
Stibium met. gelatum
Silicea óleo
Stibium met. praep. D6 dil.
Dermatodoron
IDIOSSINCRASIAS E ALERGIAS
Ver também: urticária, febre-do-feno, asma, eczema alérgico.



No caso de hipersensibilidade a qualquer tipo de alimento, e como tonificante gástrico,
aproximadamente 250 ml por dia de infusão de ervas estomacais, ingerida em goles.
2-3 vezes por semana aplicar uma injeção de Gencydo D1 30% ou 50% nas costas.
Depois Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Erupções alérgicas:
 Tratamento com Combudoron gel
 Urtica urens D3 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas
 Lavagens locais com uma solução bem quente de 1 colherinha de Urtica dioica 20%* em 1 l de água.
 De vez em quando, uma xícara pequena de infusão de Chá Ritmo Suave.
 Para fortalecer a estrutura cutânea: Silicea D20 amp. ou Silicea D12 compr.
LIPOMA




Diariamente, massagens suaves com um pouco de pomada de Stannum met. 0,4%
De dia, aplicar um pano com pomada de Uraninit 0,4%*
À noite, compressas com Quercus cortex T.M., 1 colherinha em ½ copo de água fria.
1 vez por semana uma injeção de Gencydo D1 30% ou 50% no lipoma.
LUPUS ERITEMATOSO






Dieta e tratamento geral igual ao do acne vulgar. Evitar exposições ao sol.
Também é eficaz a seguinte terapia: de manhã e à noite, cobrir as partes afetadas, durante
aproximadamente 10 minutos, com compressas quentes de uma infusão de Equisetum. Depois secar
suavemente e aplicar Wecesin pó várias vezes ao dia. à noite, aplicar um pano com bastante Stibium
met. gelatum
Aurum D10 + Hypericum D4 aa dil.
Silicea D20, uma injeção por semana.
Ferrum silicicum (Nontronit) D12
Antimonit D6 + Formica em diferentes dinamizações Amp.
NEURODERMITE
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Argentit D6 compr.
Argentum nitricum D20 dil., D20 amp.
Viscum album: dose profilática P, Q e M com Argentum D8
Zincum valerianicum D4 compr.
Discrasit D20* dil.
Arsenicum album D30
Magnesioterapia:
Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D4 trit. ou
Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6 dil. Mais adiante, dinamizações mais altas
Hepar-Magnesium D4 amp.
Manganum aceticum* D4, D6 trit.
Stibium gelatum
Plumbum silicicum D20 dil., acrescentar ao banho de imersão 1 vez por semana.
PÊNFIGO
Pênfigo vulgar
 Tratamento com probabilidade restrita de sucesso.
 Dieta crua durante muito tempo.
 Dermatodoron
 Plumbum silicicum D20 dil.
 Absinthium D1 / Resina laricis D3 aa dil.
 Urtica dioica D6 dil.
 Manganum aceticum* D4, D6 trit.
 Hepar-Magnesium D4 dil. + Oxalis D6 dil. aa
 Compressas e banhos com Urtica dioica 20%*
 Evacuação do intestino com Chá Ritmo Suave.
 Diariamente, intensos suadouros.
Pênfigo neonatorum
 Argentum met. praep. D20 dil. ou injeções diárias de Argentum met. praep. D20 amp.
 Banhos com 2-3 colheres de Quercus cortex T.M. ou com 2 colheres de Combudoron solução
 Compressas com Combudoron
PIGMENTACÃO, PROBLEMAS DE
Melanodermia e melanose
 Sépia D30 dil. pela manhã e à noite 10 gotas
 Banhos quentes e lavagens com uma infusão de Equisetum
 Wecesin pó
Vitiligo
 Urtica D2-Ferro culta dil.
 Taraxacum D3-Stanno cultum dil.
 Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D8 amp. e D10 dil., 20 gotas de manhã e à noite
 Cuprum D8 + Stibium D6 aa dil. antes do almoço
 Mica D6* trit.
 Kalium aceticum comp. trit.
PRURIDO


Dieta com pouco açúcar e sal. Proibição de pimentão verde e vermelho, alho, frios, queijos picantes
e álcool, até nicotina. Iniciar as refeições com alimentos crus. Lavagens locais quentes e,
eventualmente, banhos acrescentando uma decocção de Betula, folia ou Equisetum.
Via oral: infusão de Betula folia sem açúcar.

Calcaria carbonica nat. (Conchae) D8 dil., D6 trit. Também Arnica / Betula comp. amp.
Prurido senil
 Arnica / Betula comp. amp.
 Antimonit D10 dil.
 Silicea D20 amp. 2 vezes por semana
 Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6 dil. + Calcaria carbonica nat. (Conchae) D8 dil.
 Urtica urens D4 + Stannum D8 + Calcaria carbonica nat. (Conchae) D8 aa dil.
 À noite, como tratamento local: Resina Laricis comp. emulsão
 Betula cortex D2 dil.
 Tratamento intermediário: Sulfur D30 dil., Argentit D6 compr., D10 dil.
 Formica D30 amp. a cada 3 ou 4 semanas.
 Cura com Viscum album
 Fricções nas regiões pruriginosas com óleo de Chamomilla
 Óleo de Prunus
 Chá de folhas de Betula
Prurido anal

Antes do tratamento, determinar a causa, investigar parasitose intestinal.

Dieta: evitar comidas temperadas e picantes, temperos picantes, especialmente pimentões verdes,
alho, mostarda.

Lavagens e compressas quentes com chá de Equisetum, depois secar e aplicar Wecesin pó. Como
pomada usar só Hamamelis 5%/Stibium 0,2%.

Via oral: Dermatodoron, Hepatodoron

Sulfur D5 trit., D6 compr.
PSORÍASE
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Alimentação vegetariana por 4 semanas, sem gordura animal (inclusive sem manteiga), com muito
pouco óleo. Mais adiante, continuar com a alimentação predominantemente vegetariana,com pouco
sal; azeite como única substância gordurosa. Evitar café, álcool e demais estimulantes neurosensoriais.
Plumbum mellitum D30 amp. subcutânea 1 vez por dia por 1 mês; depois dias alternados.
Formica D3 + Belladonna D6 aa dil. 10 gotas 3 vezes ao dia.
Antes das refeições: 30 gotas de Cynara scolymus D1
Taraxacum D3-Stanno cultum dil.
Stibium met. gelatum
Fazer fricções diariamente nas eflorescências com Urtica dioica 10% pomada
Kalium aceticum comp. D2 trit.
Banhos de imersão acrescentando 50 ml. de Quercus cortex T.M., também como banhos de
superaquecimento com transpiração posterior.
Agaricus muscarius D10, D15 dil.
2 vezes por semana uma injeção de Arnica / Betula comp.
Injeções de Silicea D20. às vezes, Cerit D6 trit. (quando melhora com luz solar)
Silicea D60 dil.
Carbo betulae D8 + Stannum D8 aa dil.
Betula cortex D2, eventualmente + Sulfur D8 dil., D6 compr.
Graphites D15, D20 dil.
Dermatodoron dil. e pomada
Mercurius vivus D6 trit. + Stannum D8 + Silicea D12 compr.
Tratamento do fígado e dos rins, por exemplo:
Cynara scolymus D1, Lycopodium D30, Chá de Boldo
Equisetum cum Sulfure tostum D6 compr.
Arsenicum album D10 dil., Pancreas D4 dil.
QUELÓIDES



Durante a noite aplicar pomada de Uraninit* ou de Cuprum. 1 vez por semana injetar sob os
quelóides Viscum album P D5 ou Vespa crabo D6
Banhos de imersão com 1 colherinha de Arnica T.M.
Pela manhã e à noite, 10 gotas de Berberis D2 / Urtica urens D3 aa dil.por muito tempo.
Cicatrizes por queimaduras
 Além do tratamento já indicado:
Phosphorus D30 dil.
Silicea D20 dil.
 Ferrum met.praep. D8 dil.
 Thuya D10 dil.
RÁGADES
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
Stibium met. gelatum
Hamamelis 5%/Stibium 0,2% pomada
Creme de Calendula para bebê ou Creme Nutritivo W
Manganum aceticum D6* trit.
RECKLINGHAUSEN, DOENÇA DE (neurofibromatose)

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Vespa crabo D6 amp. 2 vezes por semana
Viscum album P D5, uma injeção 1 vez por semana.
Via oral: Arnica, pl. tota D6 dil. também Silicea D20 dil.
Banhos com uma colherinha de Arnica T.M.
URTICÁRIA
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Definir o motivo da alergia e indicar dieta correspondente.
Lavagens, duchas ou banhos quentes acrescentando a quantidade adequada de Urtica dióica 20%.
Fazer fricções na região do exantema com um pouco de pomada de Hamamelis
Urtica dioica D6 dil.
Equisetum D3 dil.
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Chá Refeição Leve
Injeções de Silicea D20 ou Silicea D60 dil.
Urticária crônica
 Silicea D12 compr.
 Chá Refeição Leve
 Silicea D20 amp.
 Injeções de Gencydo
 Equisetum D6, D15 dil.
VERRUGAS
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



Rudolf Steiner: à noite, e se possível também durante o dia, aplicar Stibium met. gelatum. Num
tempo relativamente breve as verrugas se soltarão e o etérico, que se tinha emancipado, ficará
recuperado.
Thuya D6 dil. pela manhã e à noite, 5 gotas, ou D30, 20 gotas.
Kalium bichromicum D20, D30 dil.
Cada duas semanas, injeções de Viscum album P. D5 perto das verrugas.
Externamente: Formica T.M.
Também Thuya T.M. para aplicar sobre as verrugas
Arsenicum album D6 dil.
DOENÇA DE WERLHOF
(Morbus maculosus, púrpura crônica intermitente)


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Tendência a hemorragias na pele e nas mucosas, acentuada redução de plaquetas no sangue,
alteração da coagulação sanguínea.
Dieta especialmente vegetariana, rica em frutas.
Cochlearia off. D3 dil.
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Stibium met. praep. D6 dil.
Arnica / Betula comp. amp.
Massagens suaves na região esplênica com Stibium met. gelatum
II. DERMOPATIAS INFECTO-CONTAGIOSAS E TRAUMÁTICAS
CICATRIZES

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
Argentum D8 mais Vespa crabo D6 mais Nicotiana tabacum D6 amp.
Nas proximidades, injeções de Vespa crabo D6 com Silicea D20
Formica D3 amp.
Aplicação externa: pomada de Cuprum ou de Nicotiana / Prunus /Rosmarinus (Ver Quelóides)
DERMATITE AGUDA



Argentum D20 mais Silicea D20 amp.
Apis D3 / Belladonna D3 amp., Erysidoron 1 dil.
Pasta d’água + Calendula T.M. aa.
PIODERMIAS
(VER SUPURAÇÕES)
ERISIPELA






Como primeira medida, uma xícara de infusão de Chá Ritmo Suave e vários dias de dieta à base de
frutas.
Erysidoron 1 dil. + Co-Erysidoron compr. alternando cada hora, nas primeiras 24 horas, e também à
noite;
Depois de 3 dias, e até o final da enfermidade, pode-se administrar Erysidoron 1 dil., Co-Erysidoron
compr., tomando mais espaçadamente.
Compressas, renovadas freqüentemente, com uma solução de Calendula T.M. em ½ l de água.
Durante a noite, compressas com pomada de Argentum met. praep. ou de Calendula 20% / Stibium
0,4% ou Resina Laricis comp. emulsão.
Argentum D20 + Echinacea D3 amp., eventualmente mais Silicea D20 amp.
Lachesis D12 amp.
ERITEMA NODOSO OU TUBERCULOSO
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No começo: antes de tudo, derterminar a causa, examinar e tratar o pulmão se necessário.
Banhos ou compressas da extremidade superior correspondente com chá de Equisetum arvense.
Fricções suaves ou aplicação de compressas com pomada de Aurum D5 / Lavandulae 1%
Por via oral: (ver capítulo sobre tuberculose)
Ferrum rosatum D3 / Graphites D15, 3 vezes ao dia, 10 gotas
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Kalium aceticum comp. D6
Urtica D2-Ferro culta dil.
Formica D3 amp. D6 dil.

Phosphorus D15 dil.
ESCARLATINA
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Repouso no leito. Dieta pobre em sal e proteínas
Belladonna, pl. tota D6 dil., especialmente no estado febril, a cada 2 horas, 3 - 5 gotas
Gargarejos freqüentes com uma suspensão de Bolus Eucalypti comp.
Gânglios sensíveis ao tato: Hepar Sulfuris D12 dil.
Inflamação generalizada dos gânglios: Mercurius cyanatus D4 dil.
Vaucheria D3, D6, 5 gotas por dia
Em adultos: Agaricus muscarius D10, 3 vezes ao dia, 10 gotas
Nefrite escarlatinosa
 Hepar sulfuris D6 dil.
 Equisetum D6 dil.
 Alimentação pobre em proteínas e sal (ver Nefropatias)
Otite escarlatinosa
 Levisticum, radix D3 dil.
 Echinacea T.M., D6 dil.
 Echinacea T.M. também para uso externo
HEMATOMAS
 Compressas com uma solução de 20 gotas de Arnica T.M. em ½ l de água.
 Por via oral, 3 vezes ao dia, 10 gotas de Arnica, pl. tota D3 dil.
 Hematomas traumáticos de tamanho considerável - por exemplo, em casos de fraturas ou distensões
- podem ser tratados com injeções diárias de Arnica, pl. tota D3. amp., para provocar uma absorção
mais rápida. Não injetar na zona afetada, mas sim, preferencialmente, nas costas.
 Tratamento posterior com óleo de Betula para massagem com Arnica.
Traumatismos
 Em todo tipo de traumatismos, inclusive depois de operações, Arnica, pl. tota D3 dil. ou amp.
 Compressas de Arnica T.M. ou pomada de Arnica
 Óleo de Betula para massagem com Arnica
HERPES LABIAL

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
Cantharis D10, começar de imediato, 5 gotas a cada ½ hora, passar Água Dentifrícia de Ratânia
No intervalo, Cantharis D30, 5 gotas por dia
Arsenicum album D30 dil.
HERPES ZOSTER
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Evacuação com Chá Ritmo Suave; provocar a transpiração.
3 vezes por dia aplicar óleo de Aconitum sobre as zonas cutâneas afetadas.
Aplicar Wecesin pó
Apis D3 / Mucilago levistici D3 amp.
Carbo betulae D30 amp.
Belladonna D6 amp.
Contra dores agudas, compressas quentes com uma solução fraca de Combudoron
Ranunculus bulbosus D4* dil., eventualmente com adição de Rhus toxicodendron D6, D12, D30.
Arnica D6, D20
Apis D6, D30 amp., eventualmente mais Bryonia
Hypericum D6, D30 dil.
Argentum nitricum D20, mais Silicea D30 (ação sobre a dor)
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Arsenicum album D6, D30 (dores pós-herpes)
Mezereum* D3, D6 dil.
PICADAS DE INSETOS
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Passar nas picadas Combudoron solução, com tintura de Arnica ou também com pomada de
Mercurialis comp.
Apis D30 amp.
Como profilaxia, para repelir os mosquitos: Citronim Fitospray.
Homeopatia: Ledum, Apis Mellifica, Urtica urens
QUEIMADURAS
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Aplicar imediatamente, em forma de compressas, uma solução de 9 partes de água com 1 parte de
Combudoron solução, ou, melhor ainda, fazer banhos contênuos com 9 partes de uma solução de sal
comum a 1% com 1 parte de Combudoron solução. Depois de alguns dias, soluções mais fracas
serão suficientes. No princípio, deve-se umedecer freqüentemente a compressa, sem retirá-la,
evitando que seque.
A aplicação rápida do tratamento úmido acalma as dores de forma instantânea.
Depois: Combudoron pomada e gel Wecesin
Por via oral: Arnica, pl. tota D3 dil.
Profilaxia contra eritemas solares, especialmente na montanha:
Creme Protetor Solar Weleda
Coldcream Weleda, Creme Hidratante Íris Jojoba Weleda.
Nos casos de eritema solar: Creme Hidratante Íris Jojoba Weleda.
DANOS POR RAIOS X
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Combudoron pomada e solução sob a forma de compressas
Estes preparados também podem ser aplicados profilaticamente para proteger a pele.
Arnica D3, D6 dil.
Loção Tonificante para a Pele Weleda
Ulceração por raios
 Rudolf Steiner Os raios X fazem um buraco no corpo etérico.
 Além dos medicamentos mencionados anteriormente:
 Plumbum met. pomada
 Chlorophyllum pomada
 Por via oral: Ferrum sidereum D6 dil.
Danos tardios
 Stibium met. praep. D10 dil.
 Formica composta amp.
 Viscum P 3% pomada*
 Silicea D60 (em intervalos de várias semanas)
 Banho com emulsão de Rosmarinus
 Loção Tonificante para Pernas* e óleo de Betula com Arnica.
SARAMPO
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
Não ministrar antitérmicos
No começo, Aconitum D4, D6, dil. ou Ferrum Phosphoricum comp. glóbulos
Belladonna D4, D6 dil. ou Erysidoron 1
Pulsatilla D12
Ipecacuanha D4 e Bryonia D3, D4
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Hyoscyamus D6, D4
Nos casos de comprometimento pulmonar: Pneumodoron 1 e 2, Ferrum Phosphoricum D8 amp.
Uma vez desaparecida a febre: Silicea D12 compr., Belladonna, pl.tota D6 dil.
Na convalescença: Weletuss, Xarope de Guaco, Chá Expectorante.
SATURNISMO

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Estão expostas ao perigo de uma intoxicação por chumbo, além dos trabalhadores de tipografias e
dos pintores, as pessoas que inspirem vapores ou gases de escapamento de nafta, por exemplo no
trânsito urbano.
As pessoas expostas a este perigo devem preventivamente fazer todas as noites banhos de pés com
aproximadamente 10 gotas de Argentum nitricum 1%*, em um recipiente de porcelana ou
esmaltado. Estes banhos também têm demonstrado possuir eficácia terapêutica. Da mesma forma,
banhos de imersão com Kalium sulfuratum e o suco de um limão. Em seguida, provocar a
transpiração.
Nos casos de saturnismo crônico, administra-se por via oral, pela manhã, 1 compr. de Argentum met.
praep. D6 e à noite Plumbum mel. D20 compr. (Scleron).
Tratamento hepático.
SUPURAÇÕES
Supurações agudas
 Ficar na cama ou manter em repouso o órgão enfermo.
 Evacuação intestinal com Chá Ritmo Suave.
 Em caso de febre: jejum com suco de frutas
 Erysidoron 1 dil. e Co-Erysidoron compr.
 Silicea D12 compr., Argentum met. praep. D6 compr.
 Thuja D6 ou D10 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas
 Argentum met. praep. D20 dil. ou D30 amp.
 Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
 Argentum D20 + Carbo Betulae D30 amp.
 Lachesis D12 amp., dil.
 Compressas com uma solução de 1 colherada de Calendula T.M. ou Thuya T.M. em ½ l de água.
 Calendula pomada ou Thuya pomada, aplicada em camada grossa, por exemplo, depois de uma
vacinação contra varíola, etc.
Panarícios, paroníquia e tenossinovite purulenta
 Banhos quentes nos dedos ou nas mãos com Calendula T.M.
 Mercurialis comp. pomada
 Calendula pomada, Thuya pomada
 Injeções de Stannum met. praep. D8 amp. e Belladonna, pl. tota D6 amp., misturados numa seringa
Flegmões, furúnculos e carbúnculos cutâneos
 Tratamento igual ao de supurações, além de injeções de Apis D3 /Belladonna D3 e Arnica, pl. tota
D3, misturadas em uma seringa, alternando com Argentum D20 amp. ao redor do foco.
 Pouca tendência à resolução:
Hepar sulfuris D4 compr., somente 1 compr., 4 - 5 vezes
Myristica sebifera D4 (bisturi homeopático)
Prunus D3 amp., dil.
Hidroadenite
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron durante 15 dias, no mínimo
 Manter o braço enfermo em repouso
 Mercurialis comp. pomada
 Calendula pomada, em bandagens firmes, que devem ser trocadas uma vez por dia


Para todos os casos, durante a noite usar uma bandagem com Calendula T.M., uma colher em 1/4 de
litro de água.
Para prevenir reincidências: Prunus spinosa, summitates D6 dil., 10 gotas à noite. Não usar
antiperspirantes, especialmente na forma de “roll on”.
Supurações crônicas
 Compressas com Calendula T.M.
 Injeções uma vez por semana: Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
 Banhos de imersão com uma colher de Kalium Sulfuratum e o suco de um limão
 Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil. (Ativação metabólica)
Furunculose
 Prunus spinosa, summitates D3 dil., 3 vezes por dia, 10 gotas
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
 Vaucheria D20 dil.
 Kalium Sulfuratum - banhos com o suco de um limão
 Compressas com Calendula T.M.
 Calendula pomada
 Echinacea D3, T.M. dil.
 Argentum met. praep. D20 amp., 3 vezes por semana
 Injetar no contorno do furúnculo, várias ampolas de Arnica, pl. tota D3
 Para a reabsorção: aplicar uma compressa com Mercurius vivus pomada
 Finalização do tratamento: Ferrum silicicum (Nontronit) D8, 15 gotas pela manhã e à noite, além de
20 gotas de Prunus spinosa, 2 vezes ao dia.
Linfadenite, linfangite
 Repouso (imobilização)
 Compressas com uma solução de Calendula
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
 Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
III. DOENÇAS ODONTOESTOMATOLÓGICAS, OFTALMOLÓGICAS, OTOLÓGICAS
ADENITE

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
Compressas frias com uma solução fraca de Calendula, aplicadas localmente para gerar vapor
Compressas abdominais com água e limão
Compressas com pomada de Argentum met. praep. ou com pomada de Archangelica durante toda a
noite
Por via oral:
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Mercurius vivus nat. D12 dil.
 Thuya D15 dil., 1 vez por dia, 5 gotas
 Cinnabaris D20 compr., 2 vezes ao dia, 2 compr.
 Barium iodatum D4/Berberis D3/Cinnabaris D8/Calcarea carb. nat. D10.
 Spongia D3
 Urtica D2-Ferro culta
Linfatismo
 Ver capítulo sobre eczemas: diátese exsudativa, a dieta ali mencionada e o capítulo sobre adenite.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Archangelica, radix D2 dil. e Kalium phosphoricum D4, D6 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas
 Cinnabaris D6, 2 vezes por dia, um compr.

Tratamento da anemia
Hipertrofia de Adenóides
 Gargarejos 2 - 3 vezes por dia com ½ colherinha de Bolus Eucalypti comp., dissolvido em ½ copo de
água quente; pode também ser ingerido (crianças pequenas).
 À noite, compressas com pomada de Berberis, aplicadas sobre a zona da bexiga; em torno do
pescoço, Archangelica pomada
Por via oral:
 Adenon (Barium carbonicum D3/Berberis D3/Cinnabaris D6/Calcarea carb. nat. D10) compr. ou
Barium iodatum D4/Berberis D3/Cinnabaris D8/Calcarea carb. nat. D10, 3 vezes por dia
 Cinnabaris D20 compr., 3 vezes por dia
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Archangelica D3, D6 dil., 2 vezes por dia, 5 - 8 gotas
 Coadjuvante: alternar em dias sucessivos 15 gotas de Barium iodatum D4 dil., com 5 gotas de
Kalium Phosphoricum D4 dil, à noite.
Amigdalite aguda
 Mercurius cyanatus D4 dil., cada 2 horas, 6 tomadas no total e em seguida tomar 4 vezes por dia, até
o terceiro dia; além de Erysidoron 1.
 Cinnabaris D6 compr.
 Quando as amígdalas são grandes: Cinnabaris D20
 A cada 2 horas gargarejos com ½ colherinha de Bolus Eucalypti comp. dissolvida em ½ copo de
água morna; também pode-se assoprar o pó na garganta, depois de fazer o paciente inspirar
profundamente e reter o ar inspirado durante o procedimento.
 As crianças pequenas podem ingerir a suspensão de Bolus Eucalypti ou tomar 5 gotas de Erysidoron
1, a cada 2 - 3 horas.
 Gargarejos com limão e sal.
 Envolver as pernas com compressas embebidas em água com limão. Nos casos de edema dos
gânglios cervicais, aplicar compressas com pomada de Archangelica.
 As crianças propensas a contrair muitas anginas no inverno devem ser submetidas no outono a um
tratamento profilático rigoroso com os medicamentos indicados em 'Hipertrofia de Adenóides'.
Abscesso das amígdalas
 Gargarejos com uma solução de uma colherinha de Calendula T.M. em um copo de água quente.
 3 vezes por dia, 10 gotas de Erysidoron 1 dil.
 No caso de elevação da temperatura: Co-Erysidoron, Lachesis D12 dil.
 Para favorecer a resolução espontânea: Myristica sebífera D4 dil.
 Injeções: Argentum D20 + Echinacea D3
 Argentum metallicum praep. D30 + Belladonna pl. tota D6 + Vespa crabo D6 amp.
Amigdalite crônica
 Nos casos de hipertrofia: à noite, friccionar a região da bexiga com pomada de Berberis, além de,
por via oral, Cinnabaris D20, D6, 2 vezes por dia.
 Diante de uma predisposição para anginas, resfriados e em casos de adenóides hipertrofiadas em
crianças: gargarejos com uma suspensão de ½ colherinha de Bolus Eucalypti comp. em ½ copo de
água morna, 3 vezes por dia.
 Depois de uma amigdalectomia, gargarejos suaves ou somente lavagens da garganta com uma
solução de uma colherinha de Calendula T.M. em um copo de água. Isto tira todas as dores
rapidamente.
 Intervalo de anginas reincidentes: Cinnabaris D6 comprimidos, 2 ou 3 semanas; depois, Cinnabaris
D12 dil.
DIFTERIA
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Repouso absoluto.
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Dieta vegetariana, poucas proteínas, inclusive pouco leite; coalhada, suco de frutas, pão integral (se
o paciente puder mastigá-lo), manteiga, mel, cebolas cruas bem picadinhas com azeite e suco de
limão, rabanetes ralados.
Pelo menos 1 vez por dia, um enema com uma solução de 1 colher de sulfato de sódio em ½ l de
água.
Cinnabaris D6 e D20 compr. de forma alternada, ou Mercurius cyanatus D4 dil., cada 1-2 horas
(somente durante alguns dias).
Gargarejos com Bolus Eucalypti comp. ½ colherinha em ½ xícara de água quente.
Também aplicações deste medicamento com um pulverizador; mas, antes da pulverização, o
paciente deve inspirar profundamente e prender a respiração.
As crianças pequenas, no lugar da pulverização, podem tomar 3-5 gotas de Erysidoron 1 dil.,
alternando com Cinnabaris ou Mercurius cyanatus.
Pincelar as pústulas com suco de limão.
Desde o começo, como remédio cardíaco, 3 vezes por dia, 5-7 gotas de Cardiodoron ou Crataegus
T.M. ou Aurum met. praep. D8 dil.
Para evitar paralisia pós-diftérica e lesões cardíacas, é preciso prolongar o repouso absoluto durante
mais 2 semanas, depois do desaparecimento da febre.
Posteriormente, regularizar a evacuação intestinal com Chá Ritmo Suave.
Banhos e envoltórios nas panturrilhas com água com limão.
Para estimular a transpiração, cobrir o enfermo com cobertores, mantendo o quarto bem arejado.
Envoltórios na garganta: compressas com pomada de Argentum met. praep. em torno do pescoço;
rodelas recém-cortadas de cebola sobre os gânglios cervicais (efeito analgésico).
Injeções diárias com Argentum met. praep. D20.
Fortes estímulos cutâneos, massagem das coxas com escova até enrijecer a pele.
Paralisia pós-diftérica
 Banhos de imersão com 15 gotas de Arnica T.M., também para um envoltório de todo o corpo.
Por via oral:
 Arnica, pl. tota D3 dil.
 Aurum met. praep. D10 + Stibium met. praep. D8 aa dil.
 Phosphorus D30 dil.
 Injeções de Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D30
ESTOMATITE (CATARRAL, ULCEROSA, AFTOSA)

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Lavagens com Calendula T.M., 1 colherinha em um copo de água morna.
Por via oral, Mercurius cyanatus D4 dil., 4 vezes por dia, 5 gotas ou Mercurius vivus D6 trit., D20
dil., D30 dil.
Passar Água Dentifrícia de Ratânia nas aftas.
Bolus Eucalypti comp.
Borax* D3, D6 glóbulos
Acidum sulfuricum* D6 dil.
RINITE ALÉRGICA (FEBRE DO FENO)


Gencydo é um remédio constitucional. Ajuda o organismo a dominar o excesso de água que se
manifesta na febre-do-feno, por exemplo. Freqüentemente faz falta uma terapia constitucional de
apoio, por exemplo, com Plumbum met. praep. D8, para uma formação e delimitação mais fortes.
Quanto mais intensa a sintomatologia, mais importante é uma dieta pobre em proteínas e uma
evacuação periódica do intestino, assim como regular a flora intestinal. Não tomar bebidas alcoólicas
durante a fase aguda.
O tratamento com Gencydo visa a uma mudança constitucional. Por isso, é importante começar o
tratamento, aproximadamente, 6 a 8 semanas antes do aparecimento da sintomatologia com 1 a 2
injeções de Gencydo D1 30% por semana. Quando começarem os sinais da enfermidade, aumentar a
freqüência até uma injeção de 30% ou 50% por dia. Nos estados agudos mostrou-se eficaz a



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aplicação de Arsenicum album D10 dil., 5 vezes, 7 gotas. Torna-se a reduzir as injeções no mesmo
ritmo. Seguindo esta terapia continuamente, nota-se ano após ano uma diminuição da intensidade
dos sintomas. Não se pretende nem se deseja obter uma supressão sintomática dos estados alérgicos.
Outra posologia possível para a administração de Gencydo é a seguinte: uma injeção diária de
Gencydo D1 50% durante 20 a 35 dias, interrompendo durante um mês e repetir a série. Em seguida
interromper durante 6 meses e fazer outras 20 aplicações diárias, para obter um efeito duradouro.
Como tratamento prévio no inverno: Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit., Argentum met.
praep. D6 compr.
Para finalizar o tratamento: Plumbum met. praep. D15 / Stannum D10 mais Gencydo D1 30% ou
50%
Formica D4 - D6
Urtica urens D3
Aurum D30 / Equisetum D20 (Conjuntivite Alérgica)
Em pessoas de temperamento sangüíneo: sangrias
GRIPE E ENFERMIDADES POR RESFRIAMENTO
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Nem todo resfriamento que provoque febre e resfriado é uma “gripe”.
A melhor profilaxia em épocas epidêmicas é a vestimenta adequada e uma alimentação moderada,
composta preponderantemente por alimentos crus.
Banhos quentes dos pés à noite.
Ferrum phosphoricum D6, comprimidos, pela manhã e à noite.
O medicamento clássico para a gripe é o Infludo. Administrá-lo somente a cada 2 ou 3 horas, 7
gotas, e não a cada hora, pois o efeito do fósforo precisa ter desaparecido antes de tornar a
administrar o medicamento.
Em caso de intolerância ao fósforo (distúbrios cardíacos, insônia), em lugar de Infludo, administra-se
Pneumodoron 1
Para crianças: Infludoron glóbulos
Para fortalecimento cardíaco, incluir desde o começo: Cardiodoron
Se houver forte comprometimento bronquial: Pyrit D3, comprimidos ou Anis-Pyrit D3, comprimidos
e também Ferrum phosphoricum D6 comprimidos ou D8 amp.
Em processos inflamatórios da faringe: Erysidoron 1 dil., Cinnabaris D6, comprimidos, Mercurius
cyanatus D4 dil.
Gargarejos com uma suspensão de ½ colherinha de Bolus Eucalypti comp. em meio copo de água
quente.
No caso de dores nevrálgicas: Gelsemium D6, D4 dil.
Quando houver fortes cefaléias: Belladonna D4, D6, dil.
Tentativa de cura abortiva da gripe: banho de imersão quente com temperatura crescente, com 2
colheres de Kalium sulfuratum e o suco de um limão; transpirar no leito com uma infusão de
Sambucus (sabugueiro), e depois Infludo, como indicado anteriormente.
No período de convalescença da gripe:
Ferrum phosphoricum D6, comprimidos
Ferrum siderum D20 dil.
Faringite e catarro da laringe
 Repetidos envoltórios frios no pescoço com suco de limão diluído.
 Compressas de rabanete picante ou cataplasmas sobre as panturrilhas durante ½ hora.
 Aplicar uma compressa com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron) na parte anterior do
pescoço.
 Cinnabaris D20 compr.
 Gargarejos com uma suspensão de ½ colherinha de Bolus Eucalypti comp. em ½ copo de água
quente.
 Inalações de vapor com infusão de flores de camomila ou ervas expectorantes.
 Se o catarro se fixar nas vias respiratórias inferiores: Pyrit D3, comprimidos ou D6 trit. ou Anis-Pyrit
D3, comprimidos, várias vezes por dia.
 Incluir Pyrit / Zinnober, comprimidos



Rumex crispus D4*, Bryonia D3 ou D6 dil.
Em crianças: Chamomilla D3 dil., Xarope de Guaco
Contra a incômoda irritação da tosse: Weletuss, especialmente antes de deitar-se.
Laringite estridulosa (falso crupe)
 Bryonia / Spongia comp.* (fórmula da Weleda Alemã: Apis mel. D3, Belladonna D3, Bryonia D3,
Spongia D3), 3 a 7 gotas, a cada 15-30 minutos
 Aconitum D4 + Hepar Sulfur D6 + Spongia tosta D3 dil.
NARIZ E SEIOS PARANASAIS
Anosmia
 Jaspis D20 dil.
Resfriado
 Banhos quentes nos pés
 Ingerir líquidos em abundância
 Bálsamo Nasal, além de pomada de Gencydo*
 Allium cepa D4 dil., pingado na língua.
 Arsenicum album D10 dil.
 Berberis, fructus D3 dil.
 Nos casos agudos, incluir como tratamento abortivo, uma injeção diária de Gencydo D1 30% ou
50%.
 Suprimir o leite da alimentação.
Rinite vasomotora
 Kalium carbonicum D6 (organismo aquoso)
 Apis D30 amp. (organismo calórico) D20 dil.
 Gencydo D1 30% ou 50%, 5%
 Berberis fructus D2, D3, Arsenicum album D10 dil.
Hemorragia nasal
 Coralium rubrum D6 / Stibium D6 compr. e amp.
 Stibium met. praep. 0,4% pó*, aplicar sobre uma gaze e tampar o orifício nasal que esteja sangrando.
 Stibium met. praep. D6 injeções na nuca, com Marmor D6 dil.
 Afrouxar as vestes que comprimam a garganta, tamponar a narina que sangra com gaze, e pela outra
narina inspirar várias vezes, profunda e lentamente; expirar suavemente pela boca.
 Phosphorus D6
 Achillea millefolium D3, D4 dil.
 Constitucional: Stibium met. praep. D8 dil.
 Homeopatia: Crotalus horridus, Phosphorus
 Epistaxes traumáticas: Arnica D3
Sinusite aguda
 Berberis pomada
 Sinudoron
 Sambucus comp.* dil.
 Cinnabaris D20 compr.
 Banhos quentes de semi- imersão com o suco de 3 a 4 limões
 Vespa crabo D6 amp., injetar entre as omoplatas
 Gencydo amp. e Silicea D20 amp.
 Introduzir pomada de Mercurialis comp. nas fossas nasais
 Banhos de vapor de toda a cabeça com Calendula T.M.
Sinusite crônica
 Argentum/ Berberis comp.* amp. (Argentum met. praep D20/Berberis D3/Silicea D12)
 Argentum D20 mais Vespa crabo D6 amp. mais Belladonna D6
 Kalium bichromicum D6 dil.
 Cinnabaris D6, D20 compr., D12 dil.
 Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa (nos intervalos)
 Thuya D6
 Lavagens do nariz com solução fisiológica de cloreto de sódio com Calendula T.M.
 Em caso de supuração dolorosa dos seios frontais, cataplasmas nas panturrilhas.
 Cochlearia off. D3, D6
Pólipos nasais
 Bálsamo nasal
 Suaves insuflações no nariz com Bolus Eucalypti comp.
 Banhos quentes de semi-imersão com Kalium sulfuratum e suco de limão
 Por via oral, Calcium fluoratum (Fluorit) D6 trit., D12 dil.
Rubefação do nariz (também rinofima)
 Dieta bem rigorosa, proibição absoluta de álcool, quase sem carne e sem sal.
 Durante a noite aplicar panos com pomada de Stibium met. praep.; pela manhã enxaguar com água
quente, e logo polvilhar suavemente com Wecesin.
 Banhos de semi-imersão com 1 colherada de Cuprum sulfuricum 20%*
 Pela manhã, massagens das panturrilhas com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
Ozena
 3 vezes por dia, gargarejos com Bolus Eucalipti comp.
 Gencydo D1 30% e 50% amp.
 Mercurius vivus D6 trit.
 Bálsamo nasal
OCULARES, DOENÇAS



Para fortalecer os olhos: à noite, fazer massagens em volta dos mesmos com movimentos circulares
na direção das sobrancelhas com um pouco de emulsão de Resina Laricis comp.
Banhos dos pés e de imersão com emulsão de Rosmarinus
Por via oral, Magnesium silicicum (Chrysolith) D15 dil, especialmente em pessoas com olhos
delicados, com tendência a conjuntivites
Blefarite, calázio e hordéolo (terçol)
 Staphisagria D4, D10 dil. e Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
 Compressas quentes com uma infusão de chá de Chamomilla
Blefarospasmo
 Nicotiana tabacum D20 dil.
 Euphrasia D4 dil. ou Belladonna D20 dil.
Catarata
(Precipitação salina no cristalino: o corpo etérico no cristalino é deslocado e por causa disso tampouco
pode atuar no corpo astral)
 Pela manhã: Belladonna, pl. tota D6 dil., 5 gotas
 Ao meio dia: Ferrum met. praep. D8 dil.
 A noite: massagens circulares em volta de ambos os olhos, com um pouco de emulsão de Resina
Laricis comp.
 Nos anciãos, no lugar do Ferrum, injeções de Arnica / Betula comp.
 Por via oral Plumbum mel. (Scleron) D20 compr.


Corpus vitreum D6 / Succinum D6* gotas oftálmicas
Belladonna D6 / Betula D3 / Fórmica D6* gotas oftálmicas
Coroidite disseminada
 Phosphorus D10 dil., e Silicea D12 compr. ou Magnesium silicicum
(Chrysolith) D12 dil.
 Friccionar em volta de ambos os olhos com pomada de Euphrasia 5%*
 Sanguinaria D15 dil. e Spongia D15 dil.
Conjuntivite
 Várias vezes por dia, compressas quentes com infusão de sementes de funcho ou chá de
Chamomilla. Resina Laricis comp. emulsão
 Argentum nitricum D4 colírio
Escotomas (moscas volantes)
 Cinis ossis-Philodendron D6 trit. Ou D8 dil.
 Sanguinaria D15 dil.
Glaucoma
(“O corpo vítreo se torna demasiado físico”)
 Dieta preponderantemente vegetariana, pouco sal, muitos alimentos crus, Elixir de Betula, curas
significativas.
 Por via oral, Cinis ossis-Philodendron D3, D6, trit.
 Corpus Vitreum D6 / Succinum D6* como gotas oftálmicas
 Euritmia curativa: principalmente U e M
Irritações intra-oculares
 No caso de uma panoftalmia incipiente (e sinusite) Argentum met. praep. D20 amp., injetado por via
subcutânea no braço ou no pescoço do lado oposto.
 Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil.
Iridociclite
 Compressas quentes sobre os olhos com uma infusão de chá de Chamomilla
 Sanguinaria D12 + Spongia D15 aa dil.
Flictenas
 Calcium phosphoricum (Apatit) D6 trit. e Calcaria carbonica nat. (Conchae) D30 dil, pela manhã e à
noite.
Estrabismo
(Alteração da atividade do eu)
- Convergente (principalmente em crianças hipermétropes):
 Calcaria carbonica nat. (Conchae) D15 ou D30 dil.
 Argentum met. praep. D6 compr.
 Magnesium phosphoricum D6 dil.
 Equisetum D3 dil.
- Divergente (principalmente em crianças míopes):
 Levico D3 dil. Phosphorus D20 dil.
 Phosphorus óleo, 1 gota para friccionar as têmporas, à noite.
Ulcera da córnea
 2 xícaras de infusão de chá de Chamomilla por dia
 2 vezes ao dia, durante 10 minutos, compressas bem quentes com infusão de Chamomilla
 Dermatodoron
ODONTOLÓGICAS, DOENÇAS
(ver: Medicamentos antroposóficos para uso odontológico e Manual de Saúde Bucal, ed. Weleda)
Cáries
 Profilaxia: Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Aesculus hipp. cortex D50 dil., 2 vezes por dia, 5 gotas durante muito tempo
 À noite, massagens circulares do abdome com uma pequena quantidade de pomada de
Chlorophyllum.
 Para estimular a vitalidade geral: Prunus spinosa, summitates D6 dil.
 Para fortificar a estrutura interna da dentadura: Magnesium sulfuricum nat. D6, D20 dil.
 Como primeiro recurso, em caso de cáries dolorosas, envolver uma bolinha pequena de algodão em
Água Dentifrícia de Ratânia e introduzila na cavidade; igual para Carbo Coffeae* 100% pó.
Formação deficiente do esmalte dentário
 Fluorit D12 dil., 3 vezes por dia, 7 gotas
Higiene bucal
 Água Dentifrícia de Ratânia, Creme Dental Salino Weleda
Paradontose
 À noite, fricções do baixo ventre com pomada de Chlorophyllum a 1%
 Massagens das gengivas com Água Dentifrícia de Ratânia e Arnica T.M.
 Por via oral Argentum nitricum D12, D20
 Silicea D20 dil.
Abscessos e fístulas na cavidade bucal
 Enxaguar a boca com Calendula T.M. ou Água Dentifrícia de Ratânia.
 Por via oral, Berberis fructus D3 dil.
Gengivite
 Allium cepa D3 dil.
 Enxaguar a boca com Calendula T.M. ou Água Dentifrícia de Ratânia.
Odontalgia
 Calmante: Mercurius vivus nat. D6 trit.
 Allium cepa D3 dil.
 Aplicar uma compressa sobre a face com pomada de Allium cepa
 Se a dor provier da polpa ou do colo do dente: Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D20 dil.
Odontalgia na gravidez
 Calcium fluoratum (Fluorit) D6 trit., D12, D20 dil.
Bruxismo (ranger de dentes)
 Stannum met. D3, D6 trit. 3 vezes por dia, ¼ de colherinha
OTOPATOLOGIAS
Otite média aguda
 Colocar rodelas de cebola recém-cortadas na frente e atrás do pavilhão da orelha; simultaneamente,
por via oral, Levisticum D3 dil., 10 gotas a cada hora.
 Alternar cada hora com Capsicum annuum D3 dil., se houver tendência à mastoidite.
 Silicea D12 compr., D20 amp.
 Belladonna D3, D6 dil. ou Erysidoron 1 e Co-Erysidoron, alternando com Levisticum.
 Thuya D3, D4 dil.
 Banhos quentes de assento com uma colherada de Thuya T.M.
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron




Allium cepa D3 dil.
Introduzir suavemente no conduto auditivo uma gaze embebida em óleo de Levisticum
Cataplasmas no braço do lado oposto
Para combater as dores, incluir Belladonna, pl. tota D20
Otites recidivantes
 Belladonna D6 + Levisticum D10 + Thuya D4 aa dil.
Otite média crônica
 Levisticum D6 dil.
 Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil.
 Thuya D3 dil
 Friccionar a pele que cobre as apófises mastóides com emulsão de Resina Laricis comp.ou pomada
de Ferrum met. praep. (ouvido esquerdo)
 Plumbum pomada (ouvido direito)
 Administrar durante bastante tempo Onix D15, D20 dil., ou Silicea D20
 Argentum nitricum D20
 Fluorit D12 dil.
Otite externa e eczemas do conduto auditivo
 Argentum pomada
 Silicea D12 compr.
 Em casos de furúnculos no conduto auditivo: Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
Mastoidite
 Arnica D3 amp. ao redor
 Capsicum annuum D3 dil.
 Mercurialis comp. pomada, atrás da orelha
 Echinacea T.M. dil.
 Allium cepa, pomada
Otosclerose
 Gnaphalium leontopodium D4, D6 dil.
 Simultaneamente, à noite, Plumbum mellitum D20 comprimidos
 Resina Laricis comp. emulsão
 Levar em conta transtornos metabólicos, tais como constipação, etc.
 Onix D20 dil.
 Betula folia D10 dil.
 Rudolf Steiner: quando no ser humano apareceu a predisposição para o ouvido, na natureza surgiu o
Onix.
 Incluir uma vez por semana uma injeção de Arnica/Betula comp.
Zumbidos (com deficiência auditiva)
 2 vezes por semana, uma injeção de Arnica / Betula comp. durante 3 semanas, depois durante alguns
dias, 3 vezes por dia, Argentum met. praep. D6 compr., depois novamente as injeções, etc. (ver
também Menière)
 Em jovens, Aurum / Hyocyamus comp. amp. dil.
Hipoacusia (deficiência auditiva)
 Administração permanente de Gnaphalium leontopodium D4, D6 dil.
 Tratamento do nariz com bálsamo nasal à noite, banhos quentes nos pés, com uma colher de Betula
folia, tintura a 20%*
 Onix D20 dil.
PAROTIDITE EPIDÊMICA (CAXUMBA)





Aplicar compressas com pomada de Archangelica, pomada de Argentum met. praep. também nos
casos de inflamação dos testículos.
Adenon (Barium carbonicum D3/Berberis D3/Cinnabaris D6/Calcarea carb. nat. D10) 2 compr. 3
vezes por dia, ou Barium iodatum D4/Berberis D3/Cinnabaris D8/Calcarea carb. nat. D10, 20 gotas
3 vezes por dia.
Mercurius vivus nat. D6 trit.
Archangelica D2, D3 dil.
Orquite:
Apis D3 / Belladonna D3 aa amp. ou Erysidoron 1
Argentum D6 compr.
Clematis recta D6* dil.
RUÍDOS PULSANTES




Belladonna D30 dil.
Cuprum arsenicosum nat. (Olivenit) D8 dil.
Ferrum silicicum nat. (Nontronit) D8 dil.
Stannum silicicum nat. (Arandisit) D6 dil.
DOENÇAS CARDIOCIRCULATÓRIAS
(Sistema rítmico)
I. CORAÇÃO
CARDIOPATIAS


Em todas as cardiopatias é de suma importância que o paciente seja moderado na alimentação.
O coração freqüentemente é mais prejudicado em função do metabolismo do que em função da
atividade física. Um estômago sobrecarregado ou flatulento como conseqüência de uma má
mastigação, ou uma enfermidade vesicular ou pancreática, podem piorar as cardiopatias (síndrome
gastrocardíaca)
Angina de peito
Tratamento permanente:
 Cardiodoron / Magnesium phosphoricum D6 aa dil, e também separadamente:
 Cardiodoron antes das refeições, Magnesium phosphoricum D4, D6, depois das refeições.
 Cactus grandiflorus D3 dil., eventualmente cada 2 horas
 Crataegus T.M. dil.
 Kalmia latifolia D2 dil.
 Strophantus D1 glóbulos
 Cerium silicicum (Cerit) D6 trit.
 Compressas cardíacas com Arnica T.M. (também durante o ataque)
 Banhos quentes dos braços, com temperatura crescente.
Tratamento durante o ataque:
 Banhos quentes de mãos e braços, de temperatura crescente
 10 gotas de Veratrum album D4, D6 dil.
 Hidrolato de Melissa.
 Uma injeção de Arnica, pl. tota D3, D20 amp. no tecido subcutâneo do braço esquerdo tem um efeito
surpreendentemente rápido: o médico deverá ter sempre à mão estas ampolas.
 Massagens rápidas das extremidades, da periferia para o centro, se possível, com pomada de Arnica
 Arnica D30, 40 gotas em ½ copo de água quente, tomar pouco a pouco
Infarto do miocárdio
 Terapia como a indicada para angina de peito, mas NÃO massagear as extremidades.
 Arnica D3 amp. subcutânea local.
 Carbo Betulae D30 amp. (colapso)
 Strophantus D1 glóbulos
Tratamento posterior
 Primula D2-Auro culta, Arnica D15 + Aurum D10 + Cor D6 aa dil.
 Cardiodoron e Arnica pl. tota D6 dil.
 Strophantus D1 glóbs.
 Aurum met. praep. D10 dil.
Bloqueio Cardíaco
 Cardiodoron
 Arnica D15 + Aurum D10 + Cor D10 aa dil.
 Prunus, Cactus, Aurum
Bradicardia
 Injeções de Aurum met. praep. D8
 Por via oral, Strophantus D1, D6 dil.
Taquicardia
 Aurum / Hyocyamus comp. amp. dil.
 Strophantus D1 glóbs.
 Cardiodoron, 7 vezes por dia, 10 a 40 gotas, e amp.
 Levisticum D3 dil.
 Phosphorus D20 dil. ou Acidum phosphoricum D4
 Aconitum napellus D6, D15 dil., D20 amp.
 Veratum album D4 dil.
 Mucilago Levistici D3 dil. (fibrilação atrial)
 Taquicardia paroxística: Phosphorus D20 dil. mais Cardiodoron
Extrassistolia e arritmia
 Além do tratamento da causa fundamental, como apoio: injeções de Aurum met. praep. D8 +
Stibium met. praep. D6
 Cardiodoron, várias vezes, 15 a 20 gotas.
 Aurum / Hyocyamus comp. amp.
 Arnica D15 + Aurum D10 + Cor D6 aa dil.
 Aurum met. praep. D8 dil., alternando com Stibium met. praep. D6 dil., deixar dissolver ¼ de
colherinha na boca, cada hora
 Banhos mornos com 2 colheres de sopa de Calamus* 20%, pela manhã massagens nas pernas
debaixo para cima com pomada de Aurum / Lavandula
Cor nervosum
 Cardiodoron
 Arnica D15 + Aurum D10 + Cor D6 dil.
 Aurum / Lavandula pomada
 Spigelia D4 dil. (ponto precordial)
 Kalmia latifolia D4 dil.
 Aurum / Hyocyamus comp. dil., amp.
Angústia cardíaca
 Aurum met. praep. D8 dil., amp.
 Cardiodoron


Aconitum D6, D30 dil. 5 gotas a tarde
Digitalis purpurea D3 dil. (sufocação angustiosa)
Insuficiência cardíaca
 Cardiodoron
 Aurum met. praep. D8, D10, D30 dil.
 Todas as manhãs, fricções na região do coração com pomada de Aurum / Lavandula, também com
Arnica comp. para vivificar o coração.
 Digitalis purpurea D3, D6 dil.
 Crataegus T.M., D4 dil.
 Strophantus D1
 Carbo Betulae D8 dil.
 Carduus benedictus D1 / Paeonia off. D1 aa dil.
 Equisetum D10 dil.
 Abrotanum D2 dil.
 Kalium carbonicum D3, D6, dil.
 Durante os primeiros 7 dias de tratamento, eventualmente jejum com sucos
Insuficiência cardíaca direita
 Carbo Betulae D30 amp.
 Kalium aceticum comp. D6 trit. mais Stannum met. praep. D8 amp.
Bronquite de estase
 Stibium D6 dil.
 Tartarus Stibiatus D6 dil.
Endocardite e miocardite
(Por ex. com reumatismo articular agudo, como seqüela de uma angina purulenta, etc.)
 Como começo do tratamento: Digitalis purpurea, D3 dil., 3 vezes ao dia, 5 gotas; além disso,
Cardiodoron ou Crataegus D4 dil.
 Dieta de alimentos crus e frutas, com uma colherinha de mel por dia.
 Para uma endocardite em conseqüência de uma poliartrite: compressas
cardíacas com Formica T.M., em diluição de 1:9
 Injeções de Argentum met. praep. D20 + Echinacea D3 ou
 Argentum D20 + Carbo Betulae D30 amp.
 Aurum / Hyocyamus comp. amp.
 Arnica D20 amp.
 Aurum D8 amp.
 Echinacea T.M. dil.
 Lachesis D12 dil. e amp.
 Naja D10* dil.
Pericardite
Além do indicado para a endocardite:
 Compressas de Formica
 Stannum met. praep. D8 amp., dil.
 Bryonia D3 - D6 dil.
 Equisetum D15 dil.
 Kalmia latifolia D2 dil.,nas formas secas (nas úmidas: Bryonia)
Ataques cardíacos em adolescentes
 Massagens circulares do coração com pomada de Aurum / Lavandula. Estas massagens cardíacas
com um ungüênto de ouro são muito eficazes em adolescentes com crescimento brusco, mas também
nos casos de distúrbios cardíacos durante e pouco após a puberdade, quando o órgão cardíaco não
pode seguir o ritmo do crescimento.



Compressas cardíacas com Formica T.M., 1 colherinha em ½ l de água.
Hidrolato de Melissa uso externo e interno.
Cactus grandiflorus D3 dil.
II. DOENÇAS CARDIOCIRCULATÓRIAS
ANGIOPATIAS - TRANSTORNOS ARTERIAIS PERIFÉRICOS


Medicamento principal: cobre
Banhos quentes dos pés ou braços com Cuprum sulfuricum 20%*, Prunus ou emulsão de
Rosmarinus
 Cuprum sulfuricum D6 dil.
 Cuprum 0,4% pomada (Miodoron)
 Melissa D2-Cupro culta dil.
 Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil.
 Secale cornutum D10, dil.
 Formica D3 amp., D6 dil.
 Nicotiana tabacum D6 dil., amp.
 Aurum met. praep. D30 dil.
 Magnesium phosphoricum D6 + Nicotiana tabacum D10 aa dil.
 Euritmia curativa
 Proibição de nicotina
 Incluir, depois de algum tempo, ferro, por ex.; sobre as artérias afetadas
pomada de Ferrum met.
ARTERIOESCLEROSE

Dieta: preponderantemente vegetariana, nada de leite, trocar por coalhada
e iogurte, abstenção de álcool e nicotina
 Plumbum mellitum D20 1 comp. 2 vezes por dia. Especialmente para profilaxia, primeiros estágios e
hipotonia.
 Medicamento base: Betula, folia D2 dil.
 Para o tipo metabólico: Betula cortex (por ex.: Arnica / Betula comp.amp.) ou Betula cortex D2 dil.
 Elixir de Betula - chá de bétula (Betula alba)
 Arnica em potência alta ou Arnica / Betula comp.
 Belladonna D6 dil.
 Aurum D30
 Chamomilla D2-Cupro culta
 Ferrum Hydroxydatum D1 compr. especialmente para náuseas.
Com hipertensão arterial
 Arnica / Betula comp. amp. mais Aurum D30 / Equisetum D20 aa amp.,
3 vezes por semana
 Se houver antecedentes de acidente vascular cerebral:
Arnica D10 mais Belladonna D10 mais Magnesium phosphoricum D6 aa, 20 gotas 4 vezes por dia (ou 7
gotas de cada um, 4 vezes) por longo tempo.
ASCITE






Determinar a causa: cardíaca, nefrose, cirrose hepática, neoplasia, etc.
Dieta à base de sucos durante 1-2 semanas, e a seguir dieta sem sal.
Iris germanica, rhizoma D2 dil. ou Scilla marítima D3 dil., 3 vezes por dia, 10 gotas em uma infusão
de Equisetum arvense (cavalinha)
Carbo Betulae D8 dil., 3 vezes por dia, 10 gotas
Carduus benedictus D1 / Paeonia offic. D1 aa dil. 3 vezes 10-15 gotas
Injeções de Stannum met. praep. D8 ou Taraxacum D3-Stanno cultum, na região do fígado.


Fricções no ventre com pomada de Stannum met. 0,4%
Outros medicamentos adicionais, segundo a causa determinada.
BRAQUIALGIA NOTURNA








Enfermidade freqüente das donas de casa. Freqüentemente contribui para sua origem o uso de
agentes químicos para limpezas e esponjas em água fria. à noite, fazer banhos bem quentes dos
antebraços com uma colherinha de Calamus 20%*, depois de friccionar as mãos e os braços, de
baixo para cima, com pequeníssima quantidade de pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron) ou
com óleo de Prunus.
Por via oral, pela manhã e à noite, aproximadamente 8 gotas de Apis D3 dil., ou Formica D6 dil. ou
D3 amp.
Além disso: tratamento da coluna vertebral.
Crotalus terrificus D30 dil. amp.
Secale D4 dil.
Aesculus hipp. cortex D3 dil.
Spigelia D4 dil.
Arnica D20 amp. mais Vespa crabo D6 amp.
CLAUDICAçÃO INTERMITENTE





Proibição total de álcool e nicotina
Vestimenta especialmente agasalhada nos pés e nas pernas: lã, couro.
Todas as noites, um banho profundo de pés, com temperatura crescente, durante 15 a 20 minutos,
adicionando uma colher das de sopa de chá de Equisetum arvense ou ½ l de chá de Chamomilla.
À noite, se houver uma banheira, um banho de semi-imersão quente, adicionando 1l. de chá de
Equisetum arvense, devendo estar os pés e as pernas submergidas na água. A temperatura da água
destes “banhos de assento e de pernas” pode ser aumentada até 40o C. Depois de secar os pés e as
pernas, massageá-los de baixo para cima com algumas gotas de óleo de Chamomilla.
Pela manhã, massagens nos pés e nas pernas com um pouco de Loção Tonificante para as Pernas
Weleda ou com pomada de Cuprum (Miodoron).
Por via oral:
 Cardiodoron / Magnesium phosphoricum D6 aa dil.
 Arnica, pl. tota D3 dil.
 À noite, um comprimido de Plumbum mellitum D20
 Elixir de Betula
 Belladonna D6 amp. dil.
 Mais tarde, Cuprum D8 amp. e dil.
 Secale cornutum D10 dil.
Ver também Angiopatias
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ESSENCIAL







Dieta preponderantemente vegetariana com pouco sal, proibição de álcool e nicotina. Evitar o leite
comum; a coalhada é permitida: o leite doce é um produto animal (hormônio), o leite ácido é um
produto animal vegetabilizado (vitamina)
Ferrum met. praep. D20 dil. pela manhã. Aurum met. praep. D8 dil., ao meio-dia e Cuprum
sulfuricum D6 dil. à noite (por longo tempo, no mínimo 1 ano).
Cardiodoron (2 partes) Magnesium phosphoricum D6 (1 parte) 20 gotas, 3 ou 4 vezes por dia.
Hyocyamus D1 / Valeriana D3 (homens ativos, nervosos, mulheres com palpitações) 20 gotas cada
hora.
Bryophyllum T.M. (mulheres nervosas) 10 a 40 gotas, 3 a 4 vezes por dia
Belladonna D6 dil., a seguir D10 (Pletóricos). Eventualmente adicionar Phosphorus D5, 10 gotas
pela manhã (Pletóricos com hipercolesterolemia)
Equisetum cum sulfure tostum D3 (falta de concentração do rim)





Cardiodoron (às vezes, basta para hipertensos leves, 2 ou 3 meses) ou com Magnesium
phosphoricum D6 aa.
Incluir elixir de Betula ou chá de Betula
Cobaltum D30 em caso de poliglobulia
Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil. (ativação do metabolismo)
Banhos com emulsão de Lavanda
Hipertensão em arterioescleróticos
 Arnica / Betula comp., 3 vezes por semana uma injeção, eventualmente mais Aurum D30 /
Equisetum D20 amp.
 Plumbum mellitum D20, 2 comprs. 2 vezes ao dia, 5 meses contínuos ou Plumbum silicicum D20
dil.
 Belladonna (adicionar sistematicamente: se houver antecedentes de acidente vascular cerebral) ou
ainda:
 Arnica D10 / Belladonna D10 / Magnesium Phosphoricum D6 aa., 20 gotas, 4 vezes ao dia
HIPOTENSÃO














Medicamento básico: ferro, por exemplo, em forma de Urtica D2-Ferro culta dil.
Ferrum sidereum D6 dil.
Glândula suprarrenalis D3 / Solutio Ferri comp. D6 aa amp. (fortalecimento da “irradiação renal”)
Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil. D8 amp.
Ferrum hydroxydatum D1 (tendência a lipotímia, síncopes)
Em alguns casos, pode ser necessário iniciar e alternar a administração de ferro com um preparado
de cobre, por exemplo Melissa D2 Cupro culta dil.
Cuprum pomada (Miodoron)
Prunus spinosa D3 dil.
Crataegus T.M. dil.
Camphora D3 dil. e amp.
Carbo Betulae D30 amp.
Banhos com Rosmarinus, especialmente sob a forma de banhos de dispersão de óleo.
Escovar a seco.
Para estabilizar: Hypericum D2 Auro cultum dil. ou Aurum met. praep. D8
Colapso circulatório
 Veratrum album D3 - D6 dil., D4 amp., eventualmente mais Onopordon comp. (Hyoscyamus
D3/Onopordon D2/ Primula D2/Magnesium phosphoricum D6)
 Camphora D3* amp.
 Arsenicum album D30
 Carbo Betulae D30 dil., 40 gotas em um copo de água quente, tomar em goles
 Envoltórios quentes com Arnica, nos pulsos.
Desmaios (colapsos)
 Veratrum album D4 dil., instilar 10 a 15 gotas
 Frente a uma tendência para lipotímia, Hidrolato de Melissa, com o qual também se fricciona a
fronte e as têmporas.
 Ferrum hydroxydatum D6 dil.
 Aurum met. praep. D8 dil. amp.
 Inalar Emulsão de Lavanda
TROMBOFLEBITE


Compressas mornas com Borago T.M., 1 colher em ½ l de água
Compressas frias (para evaporar) com uma infusão de flores de sabugueiro (atenção: em ruivos, pode
provocar urticária)








Compressas com pomada de Hamamelis 5%/Stibium 0,2%
Borago D2 dil.
Kalium aceticum comp. D6 trit., 3 vezes por dia, 2 comprs.
Chamomilla D2-Cupro culta amp.
Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil.
Arnica D3 amp.
Formica D3 dil. e amp.
Para mulheres, está freqüentemente indicado: Pulsatilla D6 dil.
VARIZES












Todas as manhãs, friccionar os pés e as pernas, de baixo para cima, durante alguns minutos, com
pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron) ou Loção tonificante para a pele Weleda; depois
envolver os pés e as panturrilhas com faixas elásticas em duas camadas superpostas.
À noite, banhos de semi-imersão (de assento e das pernas) com temperatura crescente, com a
mistura de 3 colheres de Hamamelis, folia T.M. ou de 1 colher de Cuprum sulfuricum 20%*.
Venodoron
Kalium aceticum comp. D2 trit.- D8 dil.
Cuprum pomada (Miodoron)
Solutio Ferri comp. D6 - D15 dil. ou Glandula Suprarrenalis D3 / Solutio Ferri comp. D6 amp.
(“irradiação renal”)
Carbo Betulae D8 dil., D30 amp.
Fluorit D4 compr.. D12 dil. (fortalece o tecido conjuntivo)
Nicotiana tabacum D4 dil., D6 amp. (ação em deformações)
Cuprum arsenicosum nat. (Olivenit) D6 compr. (cãibra na panturrilha)
Hamamelis 5%/Stibium 0,2% pomada - óleo de Prunus
Tratamento hepático (Hepatodoron - Chá de Milfolhas)
ÚLCERA CRURAL
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Aplicar pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron) ou pomada de Hamamelis comp. sobre a região
que circunda a úlcera. Sobre a mesma úlcera 1-2 vezes por dia, aplica-se suavemente uma compressa
com pomada de Calendula
Envolver o pé e a panturrilha (a partir da inserção dos dedos do pé até abaixo da articulação do
joelho) com duas faixas elásticas superpostas. Esta atadura dupla substitui a bota de unna e tem a
vantagem de poder ser trocada todos os dias. Em todos os casos, durante a noite, compressas úmidas
com uma solução de 1 colher de Calendula T.M. em 250 ml de água: isto promove uma boa limpeza
da úlcera.
Tratamento geral das varizes - Tromboflebite
Wecesin
Arnica D3 amp. ao redor.
HEMORRÓIDAS
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Alimentação rica em fibras, evitar condimentos fortes como pimenta, pimentão, alho. Não tomar
álcool nem café. Para começar o tratamento, 3 vezes por dia, um comprimido de Hepatodoron. A
seguir, 3 vezes por dia, Kalium aceticum comp. D2 trit., D8 dil.
Achillea millefolium D3 dil., 3 vezes por dia, 10 gotas
Hamamelis, cortex D3 dil.
Stibium met. praep. D6 dil.
À noite, compressas ou banhos de assento, o mais quente possível, com Quercus, cortex T.M. dil.
À noite, introduzir um supositório de Stibium comp., na seguinte ordem: durante 10 dias,
diariamente, durante os próximos 20 dias, dia sim dia não, 30 dias de descanso; repetir todo o
tratamento.
Lubrificar com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron) antes e depois da defecação.
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Hamamelis 5%/Stibium 0,2% pomada
Carbo Betulae D6 dil. (prolapso hemorroidário) - Quercus cortex T.M. (debilidade do esfíncter)
Urtica D2-Ferro culta
Solutio Ferri comp. D6
III. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS
ANEMIA
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Antes de tratar, determinar a causa (ferropriva por perdas sangüíneas, ferropriva por carência
alimentar, falta de ácido fólico, de vitamina B12, hemólise etc)
Dieta adequada, boa mastigação. Alimentos crus junto com as outras refeições. Frutas, condimentos
leves, por exemplo: salsinha fresca, um pouco de pimentão, coalhada, iogurte, limão.
Anemia hipocrômica
 Urtica dioica D2 dil., Gentiana lutea T.M., D2 dil. ou Urtica D2-Ferro culta dil, 3 vezes por dia, 10
gotas em uma infusão de Chá Refeição Leve.
 Se houver também anorexia: Hepabile, e Siderit 5% ou Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 aa, antes
das refeições.
 Prunus spinosa, summitates D3 dil.
 À noite, suaves massagens circulares na região do baço, com pouca quantidade de pomada de
Cuprum met. praep. (Miodoron)
 Estimulação do metabolismo da luz: luz solar, banhos de sol
 Pessoas ruivas: Cerium silicicum (Cerit) D6 trit.
 Pessoas de pele escura: Cuprum D8 dil.
 Cuprum carbonicum (Malachit) D6 compr.
 Amargos: Gentiana etc.
 Tratamento vesicular: Chelidonium D2-Ferro cultum dil.
Anemia hipercrômica (perniciosa)
 Carbo Betulae c. Methano D4 compr., 3 vezes por dia, 1 comprimido antes das refeições.
 Ferrum sidereum D6 ou D20 dil.
 Cuprum met. praep. D8 amp.
 Ferrum pomada, na região do fígado
 Cobaltum D6 trit.
 Massagens na região do baço com pomada de Cuprum.
 Tratamento hepático.
 Administração substitutiva de ácidos gástricos.
Icterícia hemolítica (anemia hemolítica constitucional)
 Pela manhã, 5 gotas de Phosphorus D5 dil., ao meio-dia, 5 gotas de Phosphorus D12 dil., à noite, 5
gotas de Phosphorus D20 dil. - administrar sempre durante 3 semanas, depois de 3 semanas de
descanso.
 Nos intervalos, uma vez por dia, massagens suaves sobre o baço (se aumentado) com um pouco de
pomada de Plumbum met.
 Por via oral, Urtica dioica D2 + Gentiana lutea T.M. dil.
HEMOFILIA

Rudolf Steiner: o sangue menstrual não coagula, falta-lhe a força do antimônio. A mulher é
hemofílica em seus órgãos genitais, fora isso, nunca. O homem pode ser hemofílico em geral, mas
não é nos órgãos genitais. Na hemofilia preponderam as forças albuminizantes, que atuam de dentro
para fora, a partir do sangue e estão polarmente opostas às forças antimonizantes, que atuam de fora
para dentro. Por isso, o antimônio é o remédio para a hemofilia; aplicado fora como ungüento em


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pessoas de pouca força de vontade, ou por via oral em altas dinamizações em pessoas de muita força
de vontade.
As filhas de hemofílicos durante a gravidez devem tomar, 3 vezes por dia, 7 gotas de Plumbum met.
praep. D20 dil. Os hemofílicos devem tomar permanentemente Stibium met. praep. D20 dil., e
devem aplicar todas as noites, gelatum de Stibium met. sobre o baixo ventre. Além disso,
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Se houver hemorragia, além da hemostasia mecânica e gelo, injeta-se com agulha bem fina
Corallium rubrum D6 / Stibium D6 aa amp. no tecido celular subcutâneo da região e se administra,
por via oral, um comprimido cada hora, e logo cada 2 horas.
Calcium carbonicum (Marmor) D6 dil. + Stibium D6 amp.
LEUCEMIA
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Catabolismo demasiado intenso do sangue por uma atividade excessiva do eu.
Tanto na leucemia mielóide como na linfóide, é necessário, no começo do tratamento, seguir uma
dieta de sucos de frutas, raízes e verduras cruas. Posteriormente, alimentação vegetariana.
Argentum met. praep. D6 compr. e Stannum oxidatum (Kassiterit) D10 dil., alternando diariamente
(estimulam a atividade etérea do baço)
Colchicum D4 dil., Capsicum D3 dil.
Em todos os casos deve-se administrar permanentemente Cochlearia off. D3 dil., 3 vezes por dia.
1 vez por dia, suaves massagens circulares na região do baço com pomada de Plumbum met.
2 vezes por semana, uma injeção de Viscum album P D5 por via subcutânea nas costas, para
revitalizar.
Viscum album, esecialmente para as leucemias crônicas - ver manual específico sobre o tema
“VISCUM ALBUM NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DO CÂNCER” (ed. Weleda do
Brasil).
LINFOGRANULOMA
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Quase exclusivamente, dieta crua e leite coalhado.
Viscum P 5, 4, 3, + Mercurius D15 amp. uma vez por semana, alternando Plumbum met. praep. D8
dil. ou Aurum D10 / Ferrum Sidereum D10 amp.
Aplicar compressas sobre os gânglios inchados com pomada de Argentum met. praep. ou Stibium
met. gelatum.
Diariamente, massagens suaves na região do baço com pomada de Arsenicum album*
Rudolf Steiner assinalou que nesta enfermidade o corpo etérico tem buracos através dos quais
transborda o corpo físico.
Capsicum D3 dil. e Colchicum D4 dil., alternando cada dois dias.
Stibium met. praep. D6 dil. (efeito harmonizante)
Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil.
Banhos quentes de imersão com uma colherinha de emulsão de Rosmarinus ou uma colher de
Calamus a 20%*
MALÁRIA
Segundo indicações de Rudolf Steiner, ampliadas pela Dra. Klara Zupic, Zagreb.
A Dra. Zupic diferencia dois tipos nesta enfermidade:
 A forma “metabólica” altamente febril em pessoas jovens com tumores de baço. O remédio que atua
nestes casos é o Eucalyptus. Injeta-se todos os dias, ou em dias alternados, uma ampola de Oleum
aether. Eucalypti 1% (no Brasil temos oleum Eucalypti 0,5% na composição do Oleum
Camphoratum) por via intramuscular no glúteo.
 A forma “cerebral” em pessoas adultas tem uma evolução mais crônica.
Neste caso, o medicamento básico é o Cuprum sulfuricum D4, D6 dil., 4 vezes por dia, 10 gotas em
água. Nos casos tardios, que são mais freqüentes nas nossas regiões, diminuem-se as doses.
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Como terapia de apoio, provocar a transpiração diariamente com chá de flores de Sambucus
(sabugueiro).
Os tipos “cerebrais”, em geral, apresentam uma malária crônica com cefaléias periódicas, que
desaparecem rapidamente com Cuprum. Os tipos metabólicos têm tendência para anemia, que
melhora rapidamente com injeções de Eucalyptus. Não administrar preparados de ferro demasiado
cedo, porque o ferro pode provocar recidivas.
Rudolf Steiner: quem tem uma debilidade do eu apresenta uma tendência para a malária... portanto,
profilaticamente, devem ser feitos banhos ou lavagens com emulsão de Rosmarinus.
Fricções da pele com óleo de Rosmarinus
Urtica D2-Ferro culta dil.
Melissa D2-Cupro culta dil.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
(Sistema rítmico)
BRÔNQUIOS, PLEURA, PULMÕES
ASMA BRÔNQUICA
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Crises de falta de ar por dificuldade na expiração. Podem ser encontrados microscopicamente na
expectoração viscosa e vítrea: espirais de Curschmann, células eosinófilas e cristais de CharcotLeyden (pontiagudas). Ademais, enfisema pulmonar, diafragma caído, tórax rígido, em forma de
tonel.
R.Steiner: neste tipo de asma o processo neuro-sensorial foi desviado para o processo respiratório.
Os processos de mineralização na cabeça provocam a formação de cristais na saliva, o
enfraquecimento da digestão, a constipação e o meteorismo. Há alterações do ritmo entre o corpo
astral (organismo aéreo) e o corpo etérico (organismo hídrico). O corpo astral se contrai e se prende
ao corpo etérico. Nas crianças, um amor excessivo e opressivo dos pais age especialmente sobre o
corpo astral, que então, por assim dizer, fica hipertrofiado.
A asma pode desenvolver-se a partir da diátese exsudativa da infância, se esta, em vez do estímulo à
atividade excretora do rim e do intestino, for suprimida simplesmente por meio de pomadas e
irradiação. Então, junto com a aparente cura da pele, surge a asma.
Há uma relação entre a asma e a febre do feno, urticária, enfermidades alérgicas. Em pessoas
hipersensíveis (“hiperastrais”), a pele como um todo e as mucosas das vias respiratórias superiores
proliferam e incham da mesma maneira que a cobertura vegetal da terra.
De forma paralela ao processo da natureza como um todo, estas mucosas edemaciadas são então
influenciadas de modo nocivo pelas substâncias florais e aromáticas que emanam e se dispersam
dessa cobertura vegetal. Os morangos, que têm os frutos na superfície, os ovos, os caranguejos, os
moluscos, cuja intensa ação dinâmica de dentro para fora cria uma concha dura na superfície,
também imitam o processo da natureza na primavera e no verão, atuando assim sobre as pessoas cuja
pele apresenta a mesma tendência. R. Steiner: “Muitas vezes as causas externas têm no fundo as suas
raízes na vida embrionária. Originam-se de choques e preocupações que a mãe teve, e que se
repetiram de forma irregular, durante a gravidez. Tais situações têm um efeito extraordinariamente
intenso sobre todas as mucosas do sistema respiratório, e daí surgem então, durante o período
embrionário, as causas para o que se manifesta posteriormente como asma”.
Tratamento de base:
Injeções subcutâneas:
 No 1º dia, Prunus spinosa, fructus D3, na região cervical (fortifica e vivifica o corpo etérico).
 No 2º dia, Nicotiana tabacum D6, na região renal (regula a atividade do corpo astral).
 No 3º dia Gencydo D1 30% ou 50%, na região entre as omoplatas (retrai o edema das mucosas).
 As injeções são aplicadas, por exemplo, às segundas, quartas e sextas-feiras, ou em 3 dias
sucessivos, fazendo depois 3 dias de pausa.
As reações febris leves são benéficas.
Por via oral:
 Pela manhã, dez gotas de Quercus cortex T.M. dil. Ao meio dia, 10 gotas de Prunus spinosa,
summitates D1 dil. Durante a tarde ou à noite, 10 gotas de Veronica off. D2 dil. à noite, 10 gotas de
Melissa D2 cupro culta.
 Obs.: Convém não administrar Gencydo a homens magros e enfraquecidos, e sim: Argentum D6 ou
Argentit D6, intercalando com Formica D3-D30 amp.
 Plumbum met. praep. D8 (formas alérgicas) dil.
 Cuprum-Ren D4 (participação renal) amp. 2 vezes por semana
 Datura stramonium D6 dil.
 Cinis Nicotianae D3, D6 trit.
 Formica D3, D30 amp.
 Cuprum aceticum D3, D4 dil.
 Quercus D30
Auxiliares específicos:
 Para dominar o organismo aquoso: Kalium carbonicum D3, D6 dil.
 Formação geral das vias respiratórias: Kalium bichromicum D3, D6 dil.
 Estimulação do organismo calórico: Apis D6, D30 dil.
 De apoio geral: Carbo Betulae D8 dil.
 Crises: Argentum met. praep. D8 mais Nicotiana tabacum D6 amp.
 Arsenicum album D30 dil.
 Stibium arsenicosum D8 dil., D6 trit.
 R. Steiner: trata-se de uma dificuldade na expiração;...o arsênico deve provocar uma maior
intensidade de sua atividade astral nos brônquios e com isso eliminar as dificuldades na expiração.
 Pulsatilla D3 dil., a cada hora 10 gotas.
Crise asmática:
 Tartarus stibiatus D4, 5 gotas alternando a cada 15 ou 30 minutos, com 5 gotas de Arsenicum album
D30.
 Indicações de R. Steiner em casos especiais:
 Depois das inalações com Resina laricis / Oleum terebinthinae, tomar 5 gotas de Tartarus stibiatus
D4 dil.
 As pessoas delicadas, enfraquecidas, necessitam também de Prunus (injeções ou gotas) além de
banhos com suco de limão e também de injeções de Argentum met. praep. D8.
 No caso de asmáticos pálidos e edemaciados:
Cuprum met. praep. D8 e Stibium met. praep. D6 dil., 3 vezes ao dia 10 gotas de cada, antes das
refeições.
 Para os pacientes sonolentos:
Pela manhã e ao meio dia 10 gotas de Phosphorus D6 dil.
 Para os enfermos com distúrbios nasais especialmente pronunciados, acrescentar injeções de
Nicotiana tabacum D6.
 Quando há muita mucosidade, secreção e expectoração: acrescentar injeções de Gencydo D1 30%
 Aplicar Aconitum / Bryonia (Pneumodoron I) e Phosphorus / Tartarus stibiatus (Pneumodoron II),
de forma alternada, 10 gotas a cada hora, e também Cinnabaris D20 compr.
No caso de meteorismo intestinal:
 3 vezes por dia 1 cáps. de Carvon.
 Se, além dos transtornos intestinais, não houver secreção renal suficiente, a isso se deve adicionar 2
vezes ao dia, 10 gotas de Cuprum sulfuricum D4 dil., e banhos com 1-2 colheradas de Kalium
sulfuratum e o suco de 1 limão.
Asmáticos com aumento da excitação sexual ou com dificuldades sexuais inconscientes:
 Cuprum met. praep. D8 e Stibium met. praep. D6.
Quando há também alterações cardíacas:
 10 gotas de Cardiodoron, 3 vezes ao dia; em casos de taquicardia, 15 glóbulos de Strophanthus
composto, 3 vezes ao dia,
 R.Steiner: “Além disso, deve-se aconselhar o enfermo a não se utilizar da cama durante várias
semanas; com muita paciência, ele deve tentar dormir em uma cadeira e, no momento de conciliar o
sono, deve elaborar espiritualmente a respiração, quer dizer, ver ou sentir no espírito: inspiração,
expansão do ar, expiração; deve respirar conscientemente ao dormir e também ao despertar, durante
alguns minutos”.
Dieta:
 Não se deve seguir uma dieta de alimentos crus unicamente! Mastigar bem, nunca comer muito de
cada vez! As frutas e folhas (saladas) podem ser ingeridas cruas, os talos e as raízes devem ser
cozidos.
 Pouca ou nenhuma carne, nenhum leite, mas sim coalhada.
BRONQUITE
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Pyrit D3, comprimidos, ou Anis / Pyrit D3
Pyrit / Zinnober,comprimidos (traqueíte)
Xarope de Musa-flor, especialmente em crianças.
Ervas expectorantes
Quando há muita mucosidade: Stibium arsenicosum D6 trit., Aconitum / Bryonia (Pneumodoron I) e
Phosphorus / Tartarus stibiatus (Pneumodoron II), especialmente com febre alta e secreção
brônquica.
Bryonia D6, 10 gotas 3 vezes ao dia.
Contra a tosse irritante: 30 gotas de Weletuss, misturadas com 100 g de mel de abelhas e 2 gemas de
ovo - ir tomando esta mistura no transcorrer de um dia.
Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil., 7 gotas a cada 3 horas.
Friccionar a região esternal com óleo de Eucalyptus ou com pomada de Plantago.
Envoltórios quentes nas panturrilhas com uma solução de suco de limão.
Inalações do vapor de uma infusão de Chá Expectorante
Echinacea D2
Ferrum phosphoricum D8 amp. (primeiros acessos catarrais)
Bronquite crônica
 Envoltório de mostarda ou de eucalipto
 Oleum Camphoratum amp. intramuscular
 Cura diaforética, banhos com Emulsão de Pinho Weleda
 Nicotiana tabacum D6 amp.
 Ipecacuanha D4 dil (para soltar a secreção)
 Causticum D4 dil. (para estimular o organismo calórico)
 Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil.
Tosse irritativa
 Belladonna D3/China D3/ Coccus cacti D3/ Drosera D1/Ipecacuanha D3/Mephites D5/Veratrum
album D3 (antigo Pertudoron): 7 gotas, várias vezes ao dia.
 Weletuss
 Hyoscyamus D4 dil. (eventualmente com Bryonia)
 Conium maculatum D4 dil.
Bronquiectasias
 Nicotiana tabacum D6 amp.
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Oleum Camphoratum amp. intramuscular
Kreosotum D3, D4 dil.
Graphites D15 + Stannum D10 dil.
COQUELUCHE (TOSSE ESPÁSTICA)
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Pertudoron e Cuprum aceticum D3
(Para as crianças muito pequenas, o Cuprum aceticum D3 às vezes pode ser muito forte; administrase em seu lugar então o Cuprum aceticum D4 dil.).
Se as crises se agravarem, deve-se diminuir as doses, especialmente de Cuprum aceticum D3. Os
intervalos nunca devem ser inferiores a 2 horas. No caso de ataques muito fortes, deve-se suprimir
toda a medicação, eventualmente esperar até o dia seguinte, para poder emitir um juízo. Pertudoron
não reprime, mas sim faz aflorar o ataque.
Quando se está no campo, convém permanecer por períodos de aproximadamente uma hora num
estábulo de vacas.
Na cidade: perto de uma rua recém-asfaltada (mais simples que o tratamento através de vôos aéreos)
Pertudoron também pode ser indicado para os pacientes que já tiveram coqueluche.
Tratamento posterior: Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil.
ENFISEMA PULMONAR
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Mercurius vivus nat. D6 trit., D15 dil.
Carbo Betulae D6, D10 dil.
Graphites D20, mais Stannum D8 dil.
Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit.
Carbo betulae D30 mais Stannum D8 dil.
Cinis Nicotiana D6 trit.
HEMOPTISE/HEMATEMESE
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Determinar a origem da hemorragia.
Se sangrarem as gengivas, a língua, a parte posterior do nariz, isso pode dar a aparência de uma
hemoptise; o mesmo ocorre com as hemorragias gástricas ou de varizes esofágicas, no caso de
cirrose hepática.
Existindo uma predisposição para tais hemorragias (também para hemorragias pulmonares) deve-se
administrar durante um tempo prolongado Corallium rubrum D6 / Stibium D6 aa compr.
Diariamente ou tres vezes por semana, uma injeção de Corallium rubrum D6 / Stibium D6.
PNEUMONIA
Ver também: Pleurite
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Aconitum / Bryonia (Pneumodoron I) e Phosphorus / Tartarus stibiatus (Pneumodoron II), 10 gotas
de cada alternadamente de hora em hora, além de Cardiodoron, 3 vezes ao dia. No caso de muita
congestão na cabeça e em pacientes pletóricos, em vez de Phosphorus / Tartarus stibiatus,
administrar Tartarus stibiatus D4 dil e, com menor freqüência, Phosphorus D5 dil.
Injeções diárias de Ferrum met. praep. D8 ou Ferrum phosphoricum D8 amp.
Como apoio, Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil.
Equisetum arvense D15 dil, ou Silicea D20 dil.
Contra a tosse irritativa: Weletuss
Compressas em volta do tórax com água fervida e suco de limão
Para evitar a pleurite: Gencydo D1 30% amp.
Xarope de Guaco, também xarope de Musa-flor
Como tratamento posterior, Absinthium D1 / Resina Laricis D3 aa dil.
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Se não houver expectoração e a febre não ceder: Stibium met. praep. D6 dil., ou Stibium
arsenicosum D8 dil.
Sulfur D5 trit., D6 compr., ou Hepar Sulfuris D4 compr., tomar cada um destes medicamentos
somente 3 ou 4 vezes.
Também Bryonia D6 dil., Echinacea T.M., D2, dil.
E retomar então a terapia indicada anteriormente.
PLEURITE
Pleurite seca
 Sinapismos, ventosas, envoltórios sudoríficos
 Contra a tosse, fazer fricções com pomada de Plantago lanceolata.
 Por via oral, Weletuss e Ferrum rosatum D3 / Graphites D15
dil., alternadamente.
 Stannum met. preap. D8 amp.
Pleurite exsudativa
 Para crianças: Cochlearia off. D3 dil.
 Fricções no lado afetado do peito com pomada de Stannum met. 0,4%.
 Bryonia D6 dil.
 Aconitum / Bryonia (Pneumodoron I)
 Kalium Carbonicum D6
 Apis D2 / Bryonia D2 aa amp. combinada com Stannum met. praep. D8 amp.
 Adicionar eventualmente Equisetum arvense D15 dil. ou Nicotiana tabacum D6 amp.
 Carbo Betulae D6, D8 dil.
 Gencydo D1 30% amp. para Pleurite úmida.
 Para Pleurite carcinomatosa: Viscum album D2 amp., intrapleural
Empiema de pleura
 Injeções de Argentum met. praep. D20 e Mercurius vivus nat. D15 misturados em uma seringa.
TUBERCULOSE
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Etiologia da tuberculose pulmonar segundo Rudolf Steiner: na histeria, o organismo superior do ser
humano não consegue dominar os processos inferiores. Se este estado se desenvolve apenas em nível
anímico, então não vai além da histeria. Mas se não consegue permanecer em nível anímico e os
processos inferiores se deslocam para cima com maior intensidade, então surge a predisposição para
a tuberculose pulmonar.
O pulmão como órgão respiratório, como órgão do astral, regula em parte a atividade do corpo astral
no ser humano. Os processos inferiores, que acontecem de forma naturalmente irregular, têm como
conseqüência a respiração diferenciada do pulmão para regular e compensar de forma diferente a
atividade do astral. Se esta compensação não se faz de modo sadio, surge então a predisposição para
a tuberculose, inclusive antes de o pulmão ser afetado.
Estado pré-tuberculoso: labilidade da vida anímica, cansaço, sensibilidade à pressão na musculatura,
especialmente nas costas, e nevralgias (que são expressão da fraqueza na região do sistema
metabólico).
Injeções de Formica D3 amp.
Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil., 10 gotas, 3 vezes ao dia, especialmente em caso de
anorexia.
Suores noturnos: banhos localizados à noite com infusões de Sálvia
Estimular um intenso trabalho intelectual
Euritmia curativa: I, E, EI.
Constipação: muitas verduras de folhas e raízes
Massagens diárias do abdome com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
Tratamento da tuberculose
a) Nos tipos melancólicos magros, altos, pálidos, de tórax estreito, que produzem pouquíssima luz em sua
organização inferior de forma, de tal forma que a luz e o calor já estão totalmente esgotados na parte
inferior do ser humano (forma cirrótica):
 Phosphorus D5 dil, 2 - 5 gotas depois do café da manhã
 Ferrum met. praep. D8 dil.
 Formica D3 amp., D6 dil.
 Terapia com Silicea.
 Equisetum D2-Silicea cultum dil.
 Para a tosse seca, com dores: Teucrium scorodonia D3 dil., Gotas para Tosse
b) Nos tuberculosos mais sangüíneos, gorduchos, um pouco inchados, com tendência a catarros e
exsudações, nos quais, pela predominância dos processos inferiores, o corpo astral se encontra debilitado
no sistema rítmico, e por isso o eu penetra com demasiada intensidade no pulmão, destruindo-o
(cavernas):
 Banhos com sal, fricções da pele com água e sal
 Ferrum sidereum D6 dil, 10 gotas 3 vezes ao dia
 Depois de 4 semanas de tratamento com este medicamento, adicionar Phosphorus D5 dil., 3 gotas, 1
vez ao dia. Em caso de perigo de hemoptise, substituí-lo por Apatit D6 trit.
 Estes dois medicamentos são especialmente indicados nos meses de primavera, nos quais não se
deve administrar o fósforo sozinho.
 Mercurius vivus nat. D20 dil., 10 gotas 2 vezes ao dia, para organizar o meio aquoso desordenado.
 Apatit D6 trit. e Calcaria carbonica nat. (Conchae) D3 trit.
 Em caso de saliva e catarros abundantes: injeções de Gencydo (Cydonia) D1 30%
Hemoptise
Processos tuberculosos crônicos do pulmão:
 Teucrium scorodonia D2, D5 dil.
Tuberculose óssea
 3 vezes por semana uma injeção de Agaricus comp.
 Simultaneamente, por via oral, Phosphorus D5 dil., 5 gotas 1 vez ao dia
 Aurum met. praep. D10, mais Calcaria carbonica nat. (Conchae) D8 aa dil.
 Teucrium scorodonia D3 dil.
 Banhos termais
Tuberculose articular (Gonite)
 Injeções de Agaricus comp. 2 vezes por semana, além de:
 por via oral, Phosphorus D5 dil.
 Como terapia de apoio, Stannum met. praep. D8 dil.
Tuberculose renal
 O tratamento geral e Malachit (Cuprum carbonicum nat.) D8 dil.
Tuberculose intestinal
 Phosphorus D5 e eventualmente terapia com Silicea
 Intestino delgado: Cuprum sulfuricum D4 dil.
 Intestino grosso: Mercurius vivus comp. compr.
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO, FÍGADO E PÂNCREAS
(Sistema metabólico-locomotor)
DOENÇAS BILIARES GÁSTRICAS, HEPÁTICAS, INTESTINAIS, PANCREÁTICAS
BILIARES, DOENÇAS
Tratamento básico: Dieta! (evitar: alimentos gordurosos, carne de porco, frituras, frutas de caroço duro,
café).
 Tranqüilidade física e anímica!
 Melhorar a evacuação intestinal.
 Medicamentos básicos: Choleodoron, Oxalis, Magnesium, Ferrum
 Choleodoron, 10 gotas, 3 vezes ao dia, depois das refeições (não em caso de colecistite)
 Hepatodoron, 1 a 2 comprimidos, 3 vezes ao dia, antes das refeições
Colangite
 Mercurius vivus nat. D6 trit., somente durante alguns dias
 Apis D3 / Belladonna D3 amp. (injeções subcutâneas locais)
 Argentum D20 amp.
 Continuar com o tratamento da colecistite ou da colecistopatia
Colecistite
 Não administrar Choleodoron!
 Belladonna D3 / Oxalis D3 amp.
 ou Erysidoron 1 dil., Apis D3 / Belladonna D3 amp.
 Emplastro com pomada de Mercurialis composta.
 Cichorium D2-Stanno cultum amp., dil.
Colecistopatias
 Choleodoron
 Emplastro com pomada de Ferrum met.
 Compressas quentes com uma infusão de Chá Refeição Leve sobre a vesícula biliar
 Oxalis D3 dil.
 Cichorium T.M., D2 dil.
 Cichorium D2-Stanno cultum dil.
 Belladonna D3 dil.
 Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D3 trit., D12 dil., Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6
dil., Magnesium phosphoricum D4, D6 dil.
 Chelidonium D2-Ferro cultum dil.
 No começo de uma cólica (no caso de cólica aguda não é suficiente): Injeções subcutâneas de
Belladonna D3/Oxalis D3, aplicadas perto da vesícula biliar.
 Oxalis D3 dil., 15 gotas a cada 10 - 15 minutos
 Compressas quentes
 Ferrum sidereum D6
 Belladonna D3 / Oxalis D3 amp., nos intervalos das crises.
CÓLICAS
Cólicas intestinais


Chamomilla, radix D3 dil., alternando com injeções de Chamomilla D3/ Nicotiana tabacum D6 amp.
Colocynthis D4, D6 glob.
Cólicas gástricas e biliares
 Injeções de Belladonna D3 / Oxalis D3
 Por via oral, Oxalis D3 dil. em uma infusão de Chá Refeição Leve.
 Fricção no local com pomada de Oxalis.
 Compressas quentes.
 Belladonna, planta tota D4, D6 dil.
 Belladonna sup.
Cólicas renais e uretrais
 Banhos quentes com 1 - 3 colheres de sopa de Cuprum sulfuricum a 20% ou chá de Chamomila
 Belladonna D3 / Oxalis D3 amp. (eventualmente várias)
 Oxalis D3, D6 dil.
 Belladonna 1% sup.
 Fricções da região renal com pomada de Cuprum.
 Compressas quentes com chá de Equisetum.
 As ventosas têm efeito rápido nas cólicas renais.
Dores abdominais em crianças
 Chamomilla, radix D3, 3 a 5 gotas, várias vezes ao dia
 Chamomila D2-Cupro culta dil.
 Aplicar sobre o ventre ou sobre as costas um pano com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
 Compressas com uma solução de Cichorium T.M., 20 gotas em um xícara de água.
 Infusão de semente de funcho.
 Eventualmente, Digestodoron, 3 gotas, várias vezes ao dia.
CONSTIPAÇÃO
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Modificar o regime alimentar. Laxantes somente excepcionalmente e durante tempo reduzido.
Alimentação mais condimentada, volumosa (o que somente se tolera,se for bem mastigada)
Muita atividade física, caminhadas.
Digestodoron.
Artemísia comp.
Chá Ritmo Suave.
Sulfato de Magnésio ½ ou 1 colher das de café num copo de água morna, ½ hora antes do café da
manhã.
Fricções circulares no ventre com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron), massagens também
nas pernas com Miodoron pomada
Papaver somniferum D30 dil. (homeopático)
Terapia constitucional: Nux vomica - Halit - Alumina
Carbo betulae - Graphites - Bryonia - Sulfur
Natrium chloratum (Halit) D30 dil., 10 gotas, 3 vezes ao dia
Em caso de constipação espasmódica, Kephalodoron compr. e também Carvon cáps.
Pancreas D4 dil.
Anagallis D4 dil., especialmente se houver dores.
Terapia hepatobiliar (Choleodoron)
GASTROPATIAS


O aparecimento de todo tipo de gastropatia não está condicionado somente a fatores anímicos, mas
também a uma mastigação deficiente, à pressa ao comer e a uma ingestão excessiva de alimentos.
Por isso, antes de qualquer terapia medicamentosa, deve-se educar o paciente neste sentido.
Rudolf Steiner: o ser humano altera todo o processo digestivo, se não toma o cuidado necessário ao
comer, se engole em vez de mastigar, se não mantém a medida adequada de tranqüilidade e
movimento durante o processo digestivo em si. Freqüentemente não é importante o que se come,
mas como se come. Na infância já se fixam as bases para futuras gastropatias mediante uma ingestão
permanente de líquido durante as refeições. De forma geral, pode-se recomendar aos enfermos do
estômago que, durante o dia, tomem pouco a pouco aproximadamente ½ l de chá de chamomila
quente (conservado em recipiente térmico).
Gastrite aguda
 Chá de Camomila e em seguida Chá Refeição Leve.
 Compressas de Chamomilla
 Nux vomica D4 dil.
 Cichorium D2 mais Stibium met. praep. D8 dil.
 Gastrodoron compr.
Gastrite crônica
 Chá Refeição Leve.
 Gentiana lutea T.M. dil.
 Gastrodoron compr.
 Tratamento da vesícula (por exemplo, Cichorium)
 Stibium D6 dil. ou Antimonit D6 dil.
 Tartarus Stibiatus D4 dil.
 Tratamento profilático com Viscum album M ou Qu
 Malachit (Cuprum carbonicum nat.) D6 compr. (gastrites antigas)
Debilidade gástrica e hipoacidez
 Chá Refeição Leve com Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil.
 Gentiana lutea T.M. dil., somente algumas gotas
 Hepabile, 20 minutos antes das refeições
 Cichorium T.M., D2 dil.
 Artemísia comp. dil.
 No caso de náuseas e tendências a vômitos: Nux vomica D4 dil., e também Hidrolato de Melissa
 No caso de transtornos da atividade rítmica do trato gastrintestinal:Digestodoron
Hiperacidez
 Gentiana lutea T.M. dil.: deixar dissolver 3 gotas sobre a língua. O sabor amargo estimula a
atividade consciente em todo o trato digestivo.
 Gastrodoron compr.
 Digestodoron dil.
 Robinia pseudoacacia D6 dil. ou Robinia comp. dil.
Úlcera gástrica
 Antes de ingerir alimentos, tomar 2 compr. de Kalium aceticum comp. D2, D6 e depois tomar um
pouco de infusão de Chá Refeição Leve.
 Para as dores causadas por úlcera: Gastrodoron compr.
 Carvon cáps.
 Chamomilla / Malachit comp. amp.
 Stibium met. praep. D6 dil.

Tratamentos profiláticos com Viscum album
Úlcera duodenal
 Basicamente o mesmo tratamento indicado para a úlcera gástrica
 Stibium D6 dil. e amp.
 Chamomilla / Malachit comp. amp.
 Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D3 trit., mais Stibium D6 dil., mais Bismutum D6 trit.
 Antimonit ou Stibium D6 e Silicea D12 compr.
Hérnia de hiato
 Digestodoron dil.
 Carbo Betulae D6 dil.
 Nicotiana tabacum D6 amp.
 Vespa crabo D6 amp., D4 dil.
Hemorragia digestiva alta
 Injeção de Corallium rubrum D6 / Stibium D6
 Infusão fria de Chá Refeição Leve, tomada pouco a pouco com 10 gotas de Capsella bursa-pastoris
D4 dil.
 Hamamelis, cortex D2 dil.
Ptose gástrica
 Todas as manhãs, massagens circulares no ventre com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
 Pomada de Nicotiana / Prunus / Rosmarinus
 Kalium aceticum comp. D2 trit.
 Sepia D4 dil (em mulheres)
 Malachit (Cuprum carbonicum nat.) D6 compr.
 Argentum D8 mais Nicotiana tabacum D6 amp.
 Cichorium T.M., D2 dil.
 Hepabile
Piloroespasmo
 Belladonna D4, D6 dil, supositório (uma vez ao dia, no máximo)
 Pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
 Chamomila D2- Cupro culta dil. e amp. e Chamomilla D3 / Nicotiana tabacum D6 amp.
 Cuprum D30 dil.
 Emplastro com pomada de Cuprum metallicum praep.
HEPATOPATIAS


Dieta! (Gorduras: máximo 60g por dia, eliminar álcool, café, açúcar; refeições fracionadas: 5 por
dia, alimentos naturais frescos)
Medicamentos básicos: Stannum e Hepatodoron
Ascite (ver também Doenças Cardiocirculatórias)
 Tratamento para cirrose
 Hepar - Stannum D4 amp.
 Carduus benedictus D1 / Paeonia officinalis D1 dil.
Hepatite Aguda
 Repouso no leito!
 Mercurius vivus naturalis D6 trit., para começar, e logo depois Cichorium D2- Stanno cultum

Carduus marianus T.M. dil.
Hepatite crônica
 Aplicação de calor em forma de compressas com Chá Refeição Leve
 Taraxacum D3- Stanno cultum amp. e em seguida Hepar – Stannum D4 amp.
 Hepatodoron, e eventualmente, também Choleodoron, alternando com Carduus marianus T.M., 1015 gotas, 3 vezes ao dia.
 Intercalar Hepar-Magnesium D4 amp.
Hepatite C
 Além das recomendações para Hepatite crônica, Viscum album, 1 amp. 2 a 3 vezes por semana, por
pelo menos 12 meses – dose imunomoduladora, Qu ou M (ver manual específico VISCUM ALBUM
NO TRATAMENTO COMPLEMENTAR DO CÂNCER).
Cirrose
 Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D3 trit., Silicea D6 dil.
 Formica D3 amp., D3, D6 dil.
 Hepar - Stannum D4 amp.
 Taraxacum T.M., D3 dil.
 Phosphorus D5, D6, dil.
CINETOSE (HIPEREMESE EM VIAGENS)
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Nausyn (Cerit D3/Cocculus ind. D3/Ipecacuanha D4/Petroleum D8) compr., começar 2 a 3 dias
antes da viagem
Bryophyllum D2- Argento cultum dil. ou Bryophyllum D3 dil.
Hidrolato de Melissa, por via oral e para fricções nas regiões da fronte e temporais da cabeça.
Cerit D6 trit.
Nux vomica D4 dil. (sublingual)
SOLUÇO
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Encher a boca com água e tomá-la conscientemente, seguindo mentalmente o caminho da água
através do esôfago: com isso se produz o bloqueio do nervo vago.
Belladonna, Planta tota D3 dil., 5 gotas
Hyoscyamus D4 dil.
Nux vomica D4 dil.
Infusão quente de Chá Refeição Leve, ingerido pouco a pouco.
Em caso de soluço crônico, além dos medicamentos indicados,Lachesis D12 amp.
Gargarejos com infusão de sálvia
INTESTINAIS, DOENÇAS
 Na etiologia das doenças intestinais os resfriamentos desempenham um papel preponderante: a
infecção, por sua vez, é secundária. Nas pessoas sensíveis, deve-se preventivamente manter os pés,
as pernas e o baixo ventre protegidos. Uma alimentação abundante em demasia, uma má mastigação
e a ingestão de água durante as refeições, especialmente na infância, também são nocivas neste
sentido.
 Aspidum / Salix comp. (Digestodoron) é um medicamento de comprovada eficácia reguladora e
preventiva. Atua em todos os transtornos da atividade rítmica do trato gastrointestinal, de natureza
secretora e motora, desde a pirose e constipação até as diarréias crônicas.
Apendicite
Tratamento complementar à cirurgia:
 Antimonit D4 trit.
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Antimonit D6 amp. junto com Apis D3 / Belladonna D3 amp.
Carbo Betulae D5 trit.
Cichorium D3, alternando com Carbo Betulae e Antimonit
Mercurialis composta pomada
Emplastros de mostarda sobre a região externa da garganta na parte anterior do pescoço.
Gastroenterite aguda
 Nux vomica D4 dil. sublingual
 Belladonna D4 dil.
 Veratrum album D4 dil
 Artemísia comp., 5 gotas por dose, repetir várias vezes
 Infusão leve de losna.
 Ipecacuanha D4 dil. (especialmente para vômitos)
 Compressas quentes de Chamomilla
Colite (também ulcerosa)
 Apoio psíquico!
 Mercurius solubilis D5, D6 dil., somente por duas semanas e, em seguida, interromper.
 Mercurius vivus comp. compr.
 Cuprum met. praep. pomada, Cuprum met. praep. D8 dil.
 Artemísia comp. dil, ou Gentiana D2 dil.
 Argentum D6 compr.
 Arsenicum album D30 dil.
 Carbo Betulae comp. ou Coffea tosta D3
 Stibium arsenicosum D6 trit., emplastro de Oxalis
 Euritmia
Cólicas intestinais
 Chamomilla, radix D3 dil., e Chamomilla D3 / Nicotiana tabacum D6 amp.
 Belladonna D3/Chamomilla D3/Nicotiana D3
 Anagallis arvensis D4 dil.
Diarréia, enterite aguda
 Em jejum: maçã crua ralada (efeito da pectina)
 Artemísia composta dil.
 Carbo betulae comp. cápsulas
 Antimonit D4 dil., D6 trit. (efeito sobre metabolismo protéico, dispepsia fermentativa, fezes
sanguinolentas)
 Veratrum album D4 dil. (arsênico vegetal)
 Arsenicum album D4 - D6 dil. ou Stibium arsenicosum D6 trit.
 Olivenit (Cuprum arsenicosum nat.) D6 compr.
 Mercurius corrosivus D4 - D6 dil. (especialmente quando há intensa secreção mucosa)
Diverticulose, diverticulite, megacólon congênito
 Nicotiana tabacum D4 - D6 dil.
 Euritmia curativa e arte da fala
Doença de Crohn
 Phosphorus D5 dil., 7 gotas pela manhã e ao meio dia
 Viscum album Qu ou M D5 (eventualmente D4) amp. 2 vezes por semana
 Ao redor da fístula, Arnica planta tota D3 amp. e Silicea D20 amp.

Ferrum sidereum D20 dil.
Enterite crônica
 Argentum met. praep. D15 + Mercurius vivus D15 + Cuprum met. praep.
D15 aa dil., 10 gotas, 3 - 5 vezes ao dia
Dispepsia fermentativa
 Phosphorus D6
 Aspidum / Salix comp. (Digestodoron)
 Amargos: Gentiana lutea, Hepabile, Artemísia comp.
 Ferrum sidereum D6 / Pancreas D4 dil.
Hérnia inguinal
 Arandisit (Stannum silicicum ) D6 dil.
 Stannum 0,4% pomada
 Cuprum pomada (Miodoron), Nicotiana / Prunus / Rosmarinus pomada
 Fluorit D4 compr.
 Nicotiana tabacum D6 dil. e amp.
Indisposição gastrointestinal
 Para facilitar a digestão: Artemísia comp. 10-15 gotas em água morna.
Volvo - cólica por torção intestinal:
 Chamomilla D2-cupro culta amp.
 Nicotiana tabacum D6 amp.
 Oxalis D3 amp.
 Colocynthis D3 dil.
 Íleo por carcinoma: Viscum album
Bufo rana D4 dil.
Meteorismo
 Freqüentemente provocado por pressa no ato de comer, má mastigação e também por experiências
traumatizanrtes.
 Carvon cáps.
 Carbo betulae D5 trit., ¼ de colher das de café, 3 vezes ao dia
 Chamomilla D2-cupro culta dil., 5 gotas, 3 vezes ao dia
 Chá Ritmo Suave
 Massagens circulares no abdome no sentido dos ponteiros do relógio com pomada de Cuprum met.
praep. (Miodoron), e também com pomada de Oxalis.
 3 vezes ao dia, antes das refeições, 1 compr. de Argentum met. praep. D6.
 1 vez por semana uma injeção de Nicotiana tabacum D6 amp. nas costas
CIRURGIAS
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Como preparação, uma injeção diária de Aurum D8 amp. e Stibium D6 amp.
Strophantus composto, 5 glóbulos, 3 vezes ao dia, antes das refeições, além de Aurum met. praep.
D8 dil.
Como preparação para cirurgias de câncer: Viscum album
Para favorecer a tendência curativa: Arnica, planta tota D3 dil. ou amp.
Como profilaxia depois de uma operação: Pneumodoron I e Co-Pneumodoron, Cardiodoron
PANCREATOPATIAS
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Não são diagnosticadas com a mesma freqüência com que na realidade ocorrem, geralmente como
seqüelas de colecistopatias.
As moléstias difusas na zona superior esquerda perto do umbigo, a dor resultante da pressão
profunda neste lugar, as náuseas, o ardor na língua, o meteorismo, as esteatorréias brilhantes, uma
icterícia prévia e uma leve exoftalmia unilateral são indícios de uma enfermidade pancreática.
Dieta rigorosa, alimentação pobre em gorduras e em carne.
São especialmente perigosos o toucinho e os ovos duros, cuja ingestão pode resultar em uma
repentina necrose pancreática (“pancreatite hemorrágica”), no caso de existir uma pancreatite latente.
Compressas com Equisetum arvense durante a noite
Pela manhã fricções suaves do epigástrio com pomada de Oxalis (estados agudos) ou Stibium met.
gelatum (estados crônicos)
Oxalis D3 amp., além de Siderit D8 dil
Ferrum Sidereum D6 / Pancreas D4 dil.
Aspidum / Salix comp. (Digestodoron), 20 gotas, 3 vezes ao dia, Chá Refeição Leve.
Tratamento concomintante da vesícula biliar.
PARASITAS INTESTINAIS
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Etiologia: desvitalização insuficiente dos alimentos ingeridos, de modo que neles subsistem restos
etéricos, de que vivem os parasitas.
A falta de variedade e de condimentos nos alimentos favorece o seu aparecimento. Os condimentos
estão destinados a despertar o interesse do organismo humano pelos alimentos (Rudolf Steiner).
Se faltam os condimentos, os alimentos então não são elaborados suficientemente e constituem a
base para a proliferação dos parasitas. Com isso ocorre em primeiro lugar a predisposição, e em
segundo a infecção (Rudolf Steiner)
A mucosa dos parasitas é especialmente sensível a tudo que for metálico, mineral (sais), ao tanino e
às substâncias amargas de origem vegetal, azeites essenciais e outras substâncias semelhantes.
Começar a refeição principal com cenouras ou beterrabas raladas, ambas colhidas na época da lua
cheia, ou com chucrute cru, também em salada.
Ascaridíase
 Aconitum D4 dil.
 Hepatodoron, 2 comprimidos antes das refeições
 Pela manhã, massagens no abdome com pomada de Miodoron
 Infusão de losna para beber ou sob a forma de enemas altos.
Teníase
 Como tratamento prévio, arenques em conserva; tomar depois 200 sementes de abóbora descascadas
e esmagadas no leite. Duas horas mais tarde, uma xícara de infusão de Chá Ritmo Suave.
 Cuprum sulfuricum D4 dil., 10 gotas 3 vezes ao dia
 Carvon, 4 vezes ao dia, 1 cápsula, junto com as refeições, durante muito tempo.
Oxiuríase
 Aconitum D4 dil.
 A ingestão permanente de alho não se mostrou eficaz; mas, para um tratamento abortivo, uma dose
única pode provocar uma cura surpreendente: ingerir 10-15 dentes de alho picados bem fino depois
do café da manhã; 1 hora depois, 1-3 colheres de óleo de rícino.
 China D3 dil.
 Como tratamento prolongado intermitente:
Pela manhã, em jejum, 10 gotas de Abrotanum D2 dil.
À noite, antes de deitar, 10 gotas de Cuprum sulfuricum D4 dil.
 Lavar a região anal com água quente e, depois de seca, polvilhar abundantemente com Bolus
Eucalypti comp. É consideravelmente mais eficaz que um tratamento com pomadas.
Febre tifóide
 Stibium met. praep. D6 amp. ou dil.
 Carbo Betulae cum methano D4 compr.
 Argentum met. praep. D20 amp.
 Echinacea D3 amp.
 Carbo betulae D30 amp.
 Pomada de Argentum ou gel de Stibium metallicum
 Cichorium T.M.,D2, D3 dil.
 Como apoio para a circulação, Cardiodoron, Camphora D3 dil.
DOENÇAS GLANDULARES E METABÓLICAS
(SISTEMA METABÓLICO-MOTOR)
ANOREXIA
 Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil., 5 a 10 gotas, 3 vezes ao dia, antes das refeições. Isto é
especialmente efetivo em crianças.
 Em lactentes: friccionar suavemente o ventre com pomada de Cuprum met. praep.
 Em crianças maiores, adicionar Levisticum comp., Gentiana lutea T.M. dil., Apatit D6 trit. e CoCalciodoron compr.
 Em adultos, Gentiana lutea T.M. dil., 5 gotas, 3 vezes ao dia, dissolvidas em um pouco de infusão de
Chá Refeição Leve.
 Hepabile dil.
Estes medicamentos devem ser administrados 20 minutos antes das refeições.
BÓCIO
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Rudolf Steiner: no bócio sempre existe uma debilidade localizada do corpo astral. Deve-se tratar de
ativar o corpo astral com Levico e observar se as manifestações do bócio regridem... pode ser
também que se deva aumentar o conteúdo do oxigênio do ar, para estimular a respiração e com isto a
atividade astral de forma indireta.
Portanto, é conveniente uma permanência prolongada na montanha, a mais de 1.000 metros de
altura, especialmente em caso de hipertireoidismo.
Deve-se suprimir o leite da alimentação, permitindo a ingestão de coalhada e de iogurte (o leite doce
é “hormônio”, o ácido é “vitamina”).
Pela manhã: 10 gotas de Colchicum, tuber D4 dil.
À noite: 10 gotas de Chelidonium D3 dil.
Durante a noite: compressa com pomada de Colchicum comp. frouxamente fixada à parte anterior do
pescoço
Iodum D5 dil.
Spongia tosta D3 dil.
Banhos quentes com 3 colheres de sopa de Urtica dioica 30%, transpirar depois do banho com chá
de tília, para que o sistema astral trabalhe para fora (Rudolf Steiner).
Em todas as formas de bócio deve-se ter sempre em conta a região metabólica, em especial o
intestino e o fígado.
Justamente o Chelidonium é um medicamento específico para o fígado.
Tireoidite
 Prunus spinosa, summitates D3 dil.
 Mercurialis comp. pomada
 Argentum met. praep. D20 amp.
 Eventualmente Colchicum D4 dil.
Hipertireoidismo e Doença de Basedow-Graves
 Medicamento de base: cobre, na forma de:
Cuprit D4 compr., mais tarde D6 (pessoas ruivas) trit.
Cuprum sulfuratum (Chalcosin) D4 (pessoas morenas) trit.
 Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit.
 Phosphorus D6, D10
 Stannum oxidatum (Kassiterit) D4 trit., Glandula thyroidea D60 dil.
 Aurum D10 dil., D20 amp.
 Cardiodoron
 Aurum / Hyoscyamus comp. amp.
CRESCIMENTO, TRANSTORNOS DO
Déficit de crescimento
 Bryophyllum D2-argento cultum dil., Argentum D6, Argentit D6 compr.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Hypophysis D4, D6 dil.
 Em crianças pequenas: banhos nutritivos: um ovo cru, suco de limão, ¼ de leite fresco: bater bem e
juntar ao banho de imersão.
Crescimento acelerado em crianças
 Ferrum met. praep. D8 dil. D20 dil. - Belladonna D20 dil.
 Epiphysis D4 dil.
 Argentum met. praep. D8, D15 dil.
 Phosphorus D6 dil.
 Na puberdade: à noite compressas com Emulsão de Rosmarinus em torno do abdome (Rudolf
Steiner)
 Em caso de afecções cardíacas: Aurum met. praep. D5 / Oleum lavandulae eth. 1% pomada, aplicado
com fricções na zona do coração.
Acromegalia
 Epiphysis D6 dil.
 Ferrum sidereum D6 dil.
Microcefalia
 Stannum met. praep. D15 dil. 5-7 gotas, 3 vezes ao dia
 Hypophysis D4, D6 dil.
 Argentum D20 dil. amp.
Criptorquidia
 À noite, banhos quentes de assento
 Pela manhã, massagens suaves na zona inguinal com pomada de Argentum met. praep.
 Uma vez ao dia, Magnesium phosphoricum D6 dil. 15 gotas
Fraqueza constitucional
 Bryophyllum D2-argento cultum dil.
 Cuprum sulfuricum D4 dil.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Argentum met. praep. D6, D20 amp.
 Argentum met. praep. D6 compr.
 Prunus spinosa sum. D3 dil.
 Banhos nutritivos, 2 vezes por semana

Argentum met. praep. D15 + Cuprum met. praep. D15 + Mercurius vivus D15 aa dil.
Desnutrição
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Argentum met. praep. D6 compr. ou Argentit D6 compr.
 Urtica D2-ferro culta dil.
 Cuprum met. praep. pomada
 Hypophysis D4, D6 dil.
 Banhos nutritivos
DIABETES MELITO
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Rudolf Steiner, Ita Wegman: “No Diabetes melito a organização do eu, ao mergulhar no âmbito
astral e etéreo, fica tão debilitada que já não pode ser eficaz em sua atividade na substância do
açúcar... O diabetes é favorecido por tudo aquilo que tira a efetividade da organização do eu,
inerente à atividade corporal: excitações que não se apresentam de forma isolada, mas sim repetitiva;
excesso de trabalho intelectual; fatores hereditários que impedem a incorporação normal da
organização do eu no organismo etéreo.”
Banho de imersão com uma colher de Emulsão de Rosmarinus
Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil., 10 gotas 2 vezes ao dia.
Pancreas D4 dil.
Belladonna planta tota D6 dil.
Phosphorus D6 dil.
Silicea D6 dil., D12 compr.
Betula (infusão)
Euritmia curativa: I
OBESIDADE
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Terapia constitucional! Mais importante que uma “dieta” ou a proibição de comer é o exercício do
domínio do corpo astral, p.ex., prescindindo voluntariamente de algo todos os dias. É importante
acostumar-se a uma dieta com pouco líquido e exercícios ao ar livre. Depois das 15 horas somente
frutas, com as quais também tem que começar toda refeição. Alimentação pobre em hidratos de
carbono.
Banhos de temperatura ascendente com suco de limão. Transpirar depois do banho.
3 vezes por semana uma injeção de Gencydo D1 30% ou 50%, de forma ascendente e descendente,
aplicada no tecido celular subcutâneo do abdomen.
Aproximadamente 10 minutos antes do café da manhã, do almoço e do jantar um xícara de infusão
de Chá Depurativo com 10 gotas de Formica D6.
Em caso de deformidade, especialmente de crianças inchadas: Silicea D12 compr., e Magnesium
sulfuricum nat. D6 dil., 2 vezes ao dia.
Somente para adultos: durante um tempo prolongado Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D1
compr.
Fucus D4, 10 gotas, 3 vezes ao dia
Iodum D5 10 gotas, 3 vezes ao dia
RAQUITISMO
Profilaxia:
 Durante a gravidez e a amamentação, a mãe deve tomar periodicamente e de forma alternada
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr., Fluorit D12 dil. e Urtica D2-ferro culta dil. A criança
também deve receber pequenas doses de Cálcio, proporcionais à sua idade, não em forma
permanente, mas sim também em intervalos, começando simultaneamente com a alimentação sólida.


Além disso, no inverno, para estimular o metabolismo da luz, pela manhã e ao meio-dia, 2 a 3 gotas
de Phosphorus D12 dil.; fornecimento de luz externa através de uma tela fina de cor rosada.
No caso de lactentes alimentados artificialmente, recomenda-se expor à luz o leite que foi fervido
brevemente 3 vezes seguidas, mexendo periodicamente durante 10 - 20 minutos para que se esfrie;
foi possível demonstrar que, assim, ele se recarrega com forças solares (Zur Linden, Kr¸ger).
Leite: deve ser de ótima qualidade biológica.
Tratamento do raquitismo muito acentuado:
 Phosphorus D6 dil., 3 a 5 gotas, 2 vezes ao dia, ou Phosphorus D12 dil., 3 a 5 gotas, 1 vez ao dia.
 Além disso: Apatit D6 trit. e Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit, 2 vezes ao dia, ¼ de colher
das de café.
 Plumbum met. praep. D8 dil.
No caso de deformação das extremidades:
 Hypophysis D6 dil.
 Silicea D12 compr. e pomada de Stannum 0,4%
 (O fósforo não produz endurecimento ósseo no crânio)
Craniotabes e diátese exsudativa
 Diariamente, 5 gotas de Cichorium D2-stanno cultum dil.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 À noite, fricções da nuca com pomada de Plumbum met.
 Em caso de hidrocefalia incipiente:
À noite, aplicar pomada de Stannum met. 0,4% sobre toda a cabeça e cobrir com uma bandagem frouxa
durante toda a noite.
Por via oral, Stannum met. praep. D8, D30 dil.
 Em caso de falta de vontade de erguer-se e de desenvolver uma atividade própria, a partir do 6º mês
de vida: Urtica D2-ferro culta dil. (para estimular as forças de luminosidade próprias)
 Em caso de raquitismo leve: Silicea D12 compr., D20 dil., em combinação com Calcaria carbonica
nat. (Conchae) D6 trit.
 Em crianças apáticas, inchadas, com o sintoma precoce de transpiração na região occipital, Calcaria
carbonica nat. (Conchae) D30 dil, 10 gotas,1 vez ao dia.
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR
(Sistema metabólico-motor)
I. DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
(Articulações, coluna vertebral, musculotendinosas)

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
Diante de qualquer doença do aparelho locomotor, deve-se estabelecer, em princípio, o diagnóstico
se necessário com exames complementares, os quais, no entanto, podem estar negativos no início da
enfermidade.
Diferenciar entre um processo inflamatório (artrite reumatóide) e um processo degenerativo
(artrose).
Em geral: pouca carne e pouco sal na alimentação; manter quentes as articulações afetadas com
envoltórios (lã).
Betula, folia em infusões, Betula, folia elixir, curas sudoríficas.
Começar com potências altas.
Articulações pequenas: potências altas.
Articulações grandes: potências baixas.
ARTICULAÇÕES
Artrite reumatóide (Poliartrite crônica progressiva)
 O fundamento para a efetividade da terapia específica consiste em aliviar o metabolismo através de
dieta adequada, derivação para o intestino, a pele, etc., curas sudoríficas, hidroterapia, fisioterapia,
etc.
 Como medicamento básico para o metabolismo: Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil, 15 gotas 3
vezes ao dia.
 Terapia com ferro: por exemplo, Ferrum sidereum D6 dil., Pyrit D8 dil., também em diferentes
formas em potências ascendentes e descendentes, 2 vezes por semana.
 As articulações devem ser movimentadas, para evitar anquilose.
 No começo, quando houver dores inclusive na posição de descanso, injeções de Formica D30.
 Uma injeção de Formica D30 a cada 2 semanas, que se injeta perto da região dolorida, especialmente
em cada fase aguda.
 2 vezes por semana, banho de imersão quente; depois do banho, tomar uma infusão de flores de
sabugueiro ou de tília e transpirar na cama.
 Dentro do possível, os banhos devem ser feitos pela manhã. Depois de transpirar, friccionar
suavemente cada articulação dolorida com 1 gota de óleo de Phosphorus ou com pomada de Arnica
comp.
 Durante a noite as articulações doloridas devem ser envolvidas com panos embebidos em uma
solução de Arnica: 20 gotas de Arnica T.M. em ¼ de liro de água.
 Em um estágio mais avançado, 3 vezes por semana uma injeção de Equisetum D15 / Fórmica D10
amp. (se houver deformações).
 Co-Rheumodoron. (Também os componentes isolados em potências variadas).
 Ou Rheumodoron 1.
 Antimonit D6 amp., D4 trit.
 Spirea D2 dil.
 Formica em potências ascendentes e descendentes.
 Arnica D3 + Formica D3 amp.
 Equisetum D15 / Formica D10 amp.
 Rheuma W pomada (Aconitum napellus TM/Arnica montana TM/Apis mellifica TM/Mandragora
officinalis TM).
 Viscum P D2 dil.
 Plumbum silicicum D20 dil. (Lua minguante).
 Argentit D6 compr. e amp., D10 dil. (Lua crescente).
 Stannum met. praep. D8 dil. e amp.
Febre reumática (Reumatismo poliarticular agudo)
 No início, jejum ou dieta a base de frutas. Curas sudoríficas! Dieta pobre em sal e proteínas.
 Betula folia elixir, 3 vezes ao dia, uma colher das de sopa em um xícara de água quente. Infusão de
Betula alba, Rheumodoron 1 e 2, 7 gotas alternando a cada hora.
 Envolturas quentes com Arnica T.M., 1 colher das de café em 1 litro de água (ou seja, em dosagem
leve).
 Argentum met. praep. D20 amp. + Carbo Betulae D30 amp. (no caso de febre). (Ver também
Endocardite em Cardiopatias.)
 Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil., 5 a 10 gotas, 5 vezes ao dia.
 Apis / Rhus toxicodendron comp. amp.
 Allium cepa D3 dil.
 Symphytum pomada.
 Allium cepa D3 /Arnica D3 / Symphytum D3 dil.
 Mercurius vivus nat. D8 dil., por pouco tempo.
 Stannum D8 amp. ou dil. (para o tratamento posterior; não no começo da enfermidade).
COLUNA VERTEBRAL
Tratamento da coluna
 Controlar as deformações nos pés.
 Exercícios específicos.
 Betonica D3 / Rosmarinus D3 2 a 3 vezes por semana, perto da coluna (debilidade de postura).
 Bambusa composta amp. (alternar com Betonica / Rosmarinus amp.).
 Stannum silicicum (Arandisit) D30 dil.
 Fluorit D4 (debilidade do tecido conjuntivo), Apatit D6 + Stannum D8 dil.
MUSCULOTENDINOSAS
Bursite (da rótula ou subdeltóide)
 Fricções circulares com pomada de Stannum met. 0,4% pela manhã e à noite.
 Calor e repouso!
 Por via oral: Taraxacum D3-Stanno cultum dil.
 Allium cepa D3 / Arnica D3 / Symphytum D3 dil., 10 gotas, 3 vezes ao dia.
 Apis / Rhus toxicodendron comp. amp.
Miosite Ossificante
 Massagens com óleo de Betula.
 Magnesium phosphoricum D6 dil.
 Banhos quentes com Emulsão de Pinho para Banho.
 Betula folia elixir.
Reumatismo muscular
 Vestimenta adequada.
 Magnesium phosphoricum D6 dil. (para estimular a organização térmica).
 Betula folia, elixir.
 Rheumodoron 1 10 gotas, 3 vezes ao dia.
 Banhos de imersão com Kalium sulfuratum e suco de um limão, com Arnica T.M. ou com emulsão
de Pinho.
 Apis D3 / Mucilago Levistici D3 amp., alternando com Formica D3 amp.
 Fricções com pomada de Arnica comp.
 Pomada de Arnica.
Tenossinovite
 Compressas com uma solução bem leve de Arnica T.M., além de banhos quentes da parte afetada,
por exemplo, as mãos.
 Fricções e massagens suaves com pomada de Stannum met. 0,4%, por exemplo, para as mãos muito
exigidas de um pianista.
 Pomada de Symphytum.
 Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D30 amp.
Cisto sinovial: ver Exostose (pág. 117)
ÓSSEAS
Epicondilite
 Compressas de cebola fresca ou pomada de Allium cepa.
 Rhus toxicodendron D30 dil.
 Argentit D6 compr. e amp.
 Bryonia D3 amp., eventualmente adicionar Stannum D8.
 Apis / Rhus toxicodendron comp. amp.
Osteocondrite
 Silicea D20 + Stannum met. praep. D30 + Sulfur D12 dil.
 Silicea D20 + Plumbum met. praep. D30 + Sulfur D12 dil. em pessoas mais idosas.
 Stannum silicicum (Arandisit) D15 dil.
 Fricções com óleo de Phosphorus em toda a coluna vertebral e numa linha transversal na cintura.
Osteomielite
 Apis D3 / Belladonna D3.
 Injeções de Argentum met. praep. D20 com Lachesis D12 amp.
 Silicea D12 compr.
 Fluorit D6 trit.
 Allium cepa D3 / Arnica D3 / Symphytum D3 dil.
 Thuya D4, D6 dil.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Stibium D6 dil. ou Antimonit D6 dil.
 Banhos e compressas com pomada de Symphytum.
 As feridas abertas e fístulas são tratadas com pomada de Mercurialis comp. Na região circundante,
pomada de Symphytum.
 Vespa crabo D4.
 Mais tarde, Plumbum carbonicum (Cerussit) D8, D10 dil, ou Plumbum silicicum D20.
Periostite
 Allium cepa D3 dil, pomada.
 Stannum silicicum (Arandisit) D6 dil.
II. ENFERMIDADES ESCLERÓTICAS
(DEGENERATIVAS, POR DEPÓSITO ETC.)
ARTROSE DEFORMANTE
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Dieta preponderantemente vegetariana, com pouco sal. Cobrir as articulações afetadas com
envolturas de lã ou seda.
Em estágio precoce, Stannum met. D8, passando paulatinamente a Stannum met. D3 e 5% trit., 3
vezes ao dia ¼ de colher das de café.
Óleo de Phosphorus, diariamente, depois do café da manhã, 1 a 3 gotas, em doses ascendentes e
descendentes.
2 vezes por semana injeções de Stannum met. praep. D8 ou Betula comp. dil e amp.
Arnica, pl. tota dil. e amp.
Equisetum D15 / Formica D10, 2 vezes por semana, 1 ampola.
Stannum silicicum (Arandisit) D6 dil.
Em casos mais antigos, injeções de Equisetum D15 / Formica D10, 2 vezes por semana, 1 injeção.
Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil., 10 gotas, 2 vezes ao dia.
Friccionar as articulações afetadas com pomada de Arnica ou de Arnica comp., ou de Stannum 0,4%.
À noite, compressas ou envolturas com uma solução de 30 gotas de Arnica T.M. com suco de ½
limão em ¼ l de água.
ARTROSE COXOFEMURAL
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Por via oral, 1 vez por dia, 2 gotas de Phosphorus D10, D15 dil.
Stannum met. 5% trit, 1 a 2 vezes ao dia, ¼ de colher das de café.
Diariamente massagens com pomada de Arnica ou Arnica comp.

Equisetum D15 / Formica D10 amp.
ARTROSE DA ARTICULAÇÃO DA RÓTULA
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Bandagens com Arnica T.M. diluída, especialmente durante a noite.
Injeções de Equisetum D15 / Formica D10.
Calcium phosphoricum (Apatit) D6 trit. + Stannum D8 dil.
ESPONDILOARTROSE
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Injeções de Equisetum D15 / Formica D10.
Bambusa comp. amp.
Betonica D3 / Rosmarinus D3 amp.
Kalium carbonicum D6 dil., Phosphorus D10, D15.
Tratamento da coluna vertebral com ventosas.
OSTEOARTROSE
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Pode-se imobilizá-las, especialmente em casos de evolução rápida, para fazer oposição às
transformações ósseas existentes.
Para evitar anquilose, massagens diárias com óleo de Phosphorus.
Depois do café da manhã, 5-10 gotas Phosphorus D10 dil.
1 a 3 vezes ao dia, ¼ de colher das de café de Stannum met. 5% trit., depois das refeições.
1 vez ao dia Silicea D12 compr., Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6 trit. ou Equisetum arvense
D3 dil., de maneira isolada ou alternada.
Quanto mais agudo o estado, mais baixa a potência.
Banhos quentes com uma colher de Kalium sulfuratum e o suco de um limão.
Injeções nas imediações das articulações afetadas: uma vez por semana de Formica D3 ou composta,
Stibium met. praep. D6, Arnica D3.
Em casos mais antigos, recomendam-se injeções de Equisetum D15 /Formica D10, e depois Arnica,
pl. tota D20 amp.
Massagens das articulações com pomada de Arnica comp., óleo de Phosphorus.
GOTA (ÁCIDO ÚRICO)
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Base da terapia: Mandrágora e Infusão de Betula durante um período prolongado.
Dieta predominantemente vegetariana, sem tomates, nada de álcool.
2 vezes ao dia, fricções nas articulações afetadas com pomada de Arnica comp.
3 vezes ao dia, até 10 gotas de Mandrágora, radix D3 dil., inclusive em potências maiores até D15
dil.
Colchicum D4 dil.
Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil.
2 vezes por semana uma injeção de Betula composta, também de Stibium met. praep. D6.
Banhos de temperatura ascendente (de mornas a quentes) agregando 1 colher das de sopa de Kalium
sulfuratum ou agregando 1 colher das de café de Arnica T.M.
III. SÍNDROMES, DOENÇAS, TRAUMATISMOS
SÍNDROMES
Ciatalgia
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Calor como base da terapia: compressas quentes locais com 1 colher das de café de Arnica T.M.
diluída em água quente, agasalhos bem fechados nas pernas e baixo ventre, massagens locais com
óleo de Aconitum comp. (Aconitum/Arnica/Camphora/Nicotiana/Caryophyllus)
Injeções diárias de Apis D3 / Mucilago Levistici D3, durante um tempo prolongado. Também
injeções de Apis / Rhus toxicodendron comp.
Aconitum napellus D4, D12 dil., D20 amp.
Carbo Betulae D5 trit.
Prunus spinosa, summitates D3 dil.
Fricções com pomada de Aurum / Lavandulae.
Absynthium D1 / Resina Laricis D3 dil.
Dieta à base de sucos.
Transpirar com infusão de tília.
Magnesium phosphoricum D6 dil. ou também com Nicotiana tabacum D10 dil.
Arnica D3 amp.
Rheumodoron 1 dil.
Coccigodinia
 Pode estar associada à trauma ou à conformação anatômica deste segmento, sendo mais freqüente no
gênero feminino. O tratamento deve ser iniciado por meios conservadores e, na falha destes, o
tratamento cirúrgico deve ser indicado.
 Quando associado a traumas: Arnica D3 amp.
 Erysidoron 1 quando houver compontente inflamatório.
 Banhos quentes de assento com 1 colher das de café de Emulsão de Pinho.
Exostose
 Aplicar panos embebidos em óleo de Aconitum composto.
 Durante a noite, colocar uma rodela de limão.
Lombalgia
 Devido à artrose das articulações das vértebras sacras, ilíacas e lombares.
 Ventosas!
 Rhus toxicodendron D30 dil., Kalium carbonicum D6 dil.
 Várias ampolas de Arnica, pl. tota D3, D20 amp. ou Nicotiana tabacum D6 amp. em diferentes
pontos da região dolorida, 1 vez ao dia por via subcutânea.
 Igualmente Apis / Rhus toxicodendron comp. amp.
 Arnica D3 + Formica D3 amp.
 Bambusa composta amp. (discopatias).
 Betula, folia elixir.
 2 a 3 vezes ao dia, massagens prolongadas especialmente do tecido adjacente com óleo de Betula.
 Tratamento da coluna vertebral, artrose, etc.
Osteoporose
 Prestar atenção à hiperacidez!
 Silicea D6 + Phosphorus D5 + Calcarea carbônica D6 dil.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr., ou Calcium phosphoricum (Apatit) D6 + Stannum D8.
 Calcium fluoratum (Fluorit) D4 compr.
 Plumbum carbonicum (Cerussit) D8 dil.
 Plumbum silicicum D20 dil.
Pé Chato (arco achatado)
 Além do tratamento ortopédico, fazer massagens à noite dos pés e das pernas com pomada de
Cuprum met. praep. (Miodoron)

Euritmia curativa: 0 com os pés.
DOENÇAS
Paget, Doença de
 Alterações hiperostósicas no crânio, na pelve e na coluna vertebral, às vezes deformação das tíbias
geralmente indolores, sem tendência a fraturas.
 Muita fruta e dieta crua, leguminosas.
 Banho de imersão com 2 a 3 colheradas com Arnica T.M.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Phosphorus D5 dil., 5 gotas depois do café da manhã.
 Plumbum met. praep. D8 dil.
 Symphytum D6 dil.
 Stannum met. praep. D8 dil.
 Fricções das exostoses com pomada de Stannum met. 0,4%.
 Formica D3 amp., alternando com Formica D30 amp.
Perthes, Doença de
 Plumbum carbonicum (Cerussit) D8, D15 dil.
 Hypophysis D6 dil.
 Plumbum met. pomada.
 Calcium phosphoricum (Apatit) D6 drit. e Aurum met. praep. D15 dil. mais Stannum met. praep.
D10 dil.
Scheuermann, Doença de (cifose dos adolescentes)
 Alteração da ossificação da 8a, 9 a e 10 a vértebra dorsal; por isso, perigo de cifose juvenil.
 Dores na coluna vertebral, tendência ao cansaço.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Fricções à noite com pomada de Plumbum met., alternando com pomada de Symphytum.
 Plumbum met. praep. D8 dil., Symphytum D6 dil.
 Plumbum silicicum D10 dil.
 Tratamento ortopédico adequado e também ventosas.
Schlatter, Doença de
 Stannum D8 amp.
 Calcium phosphoricum (Apatit) D6 + Stannum D8 dil.
 Symphytum pomada.
 Stannum silicicum (Arandisit) D15 dil.
TRAUMATISMOS
Derrames
 Bryonia D3, D6 dil.
 Carduus benedictus D1 + Paeonia off. D1 dil.
 Arnica pomada.
Fraturas ósseas
 Para uma cura mais rápida das fraturas: Allium cepa D3 / Arnica D3 / Symphytum D3 dil., 10 gotas
3 vezes ao dia.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Injeções de Arnica, pl. tota D3 amp., 3 vezes por semana.
 Plumbum metallicum praep. D30 dil. ou
 Plumbum silicicum D20 dil.
 Uma vez retirado o gesso, aplicar pomada de Symphytum e/ou pomada de Arnica.
DOENÇAS DOS RINS E DAS VIAS URINÁRIAS
(Sistema metabólico-motor)
ENURESE NOTURNA
 Rudolf Steiner: “...Debilidade do corpo astral...E por isso, eventualmente, é possível produzir a cura,
se a criança for influenciada moralmente, dizendo-lhe simplesmente que está obrigada a cuidar de
suas funções.”
 Medicamento clássico: Hypericum D2 dil., 7 gotas antes das refeições, 3 vezes ao dia.
 Argentum met. praep. pomada, à noite, na região da bexiga, e gliceróleo de Hypericum na parte
interna das coxas.
 Se o estado se agravar na Lua cheia, dar ao meio-dia 5 gotas de Phosphorus D15 dil., à noite
Argentum met. praep. D6 compr.
 Se o estado se agrava Lua nova, friccionar pela manhã a planta dos pés e a região da bexiga com
pomada de Argentum met. praep., ao meio-dia o dorso dos pés e a zona renal com 1-2 gotas de óleo
de Phosphorus.
 É importante uma educação firme. Afastar a irritação externa do baixo ventre, como constipação.
Evitar a posição de costas durante o sono.
 Evitar excitações; ao contrário, fazer advertências antes de deitar. Os castigos são inúteis, inclusive
nocivos. Durante o dia, atividade física que faça transpirar.
 Berberis, radix D3, D4.
 Kalium phosphoricum D4 dil.
 Para transtornos de causa central: Agaricus muscarius D4 dil.
 Belladonna D4, D6 dil.
 Hypophysis D6.
 Equisetum D3, no caso de agravamento no inverno ou pelo frio.
 Causticum D4, D15.
 Hypericum gliceróleo (na coxa)
Debilidade dos esfincteres em crianças maiores
 Kalium carbonicum D10 dil., 7-10 gotas 3 vezes ao dia.
 Hypophysis D6 dil.
 Stannum met. praep. D8 dil.
Debilidade da bexiga
 Causticum D15 dil.
 Argentum pomada.
 Hypericum gliceróleo.
Incontinência urinária
 À noite, banhos de assento de temperatura crescente, adicionando uma colher de Quercus, cortex
T.M.; fricções na região da bexiga com pomada de Argentum met. praep.
 Por via oral, pela manhã e à noite: Cantharis D10 dil., Hypericum D2 dil. ou Levico D6 dil.
NEFROPATIAS


Se a organização do eu não é suficientemente forte no pâncreas para catabolizar e digerir por
completo as proteínas da alimentação, então o organismo humano recebe uma proteína com efeitos
etéreos estranhos. Esta proteína não superada totalmente, não desprovida plenamente de sua
vitalidade por causa da debilidade da organização do eu e não transportada para o âmbito do corpo
etéreo, é eliminada e é a causa da albuminúria.
Por isto, em toda nefropatia: Pancreas D4 dil.
Albuminúria benigna
 Etiologia: como conseqüência de um esgotamento físico, resfriamento, ingestão excessiva de ovos
ou de alimentos em geral, no começo da gravidez, em adolescentes (albuminúria ortostática), na
idade muito avançada, quando o eu ainda está demasiadamente débil ou é requerido em outro âmbito
ou já voltou a debilitar-se.
 Na urina, nunca há glóbulos vermelhos.
 Tratamento, caso seja necessário:
 Pancreas D4 dil., Equisetum arvense D3, D15 dil.
 Alimentação normal
 Neste caso, não é recomendável o repouso em cama.
Glomerulonefrite difusa
a) Nefrite aguda
 Causas: infecção estreptocócica, escarlatina, resfriamentos intensos (nefrite do soldado)
 Sintomas: hipertensão arterial (sistólica em geral abaixo de 200), edemas moderados especialmente
do rosto; oligúria, hematúria com maior ou menor conteúdo de proteínas, abundantes cilindros e
eritrócitos, palidez, cefaléias, aumento do nitrogênio residual no sangue.
 Complicações; a retinite albuminúrica; assim como a nefrite, começa com uma deficiência
circulatória no glomérulo com reflexo na retina; as artérias aparecem reduzidas.
 Tratamento: repouso absoluto, 3 a 5 dias de jejum total; não ingerir líquido depois de haver tomado
em dose única uma infusão de Chá Laxante. A seguir, 2 semanas de dieta crua ou de sucos de fruta e
verdura; a seguir, 4 semanas de alimentação vegetariana, com pouco sal. Chá de sabugueiro para
transpirar. Compressas quentes sobre os rins com chá de Equisetum
 Pâncreas D4 dil. (Albuminúria)
 Equisetum arvense D3 dil., alternando com Apis D3 / Belladonna D3
 Carbo Betulae D30 amp. diariamente
 Equisetum arvense D15 dil.
 Fricções na região dos rins com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron)
 Posteriormente, depois de aproximadamente 3 semanas, Betula elixir
 Prognóstico sumamente favorável, se no início se faz jejum durante suficiente tempo e se houver
repouso em cama por até 6 semanas.
 Capsella bursa-pastoris D4 (Hematúria)
 Hepar sulfuris D6 (cura rápida em Albuminúria residual)
 Apis D6 dil. (transição para síndrome nefrótica)
 Cuprum arsenicosum (Olivenit) D6 compr. e D8 amp., Argentit D6 compr. e amp. (em secreção
renal reduzida)
b) Nefrite crônica
 Causas: infecção estreptocócica, escarlatina, infecção focal.
 Sintomas: hipertensão arterial e albuminúria de intensidade flutuante; por isso, há necessidade de
controle da pressão arterial e análise de urina periódicos.
 Faz-se uma distinção entre o tipo vascular (hipertenso) e o tipo albuminúrico-edematoso, os quais
freqüentemente se sucedem sem solução de continuidade.
 Dispnéia, náuseas, cefaléias. Na urina, glóbulos vermelhos e brancos, cilindros de todo tipo, às
vezes, substâncias lipóides birrefringentes. Quando são produzidos aumentos marcantes da pressão
arterial, aparecem alterações no fundo de olho.
 Tratamento: alimentação preponderantemente vegetariana, com pouco sal; iniciar todas as refeições
principais com fruta; agasalhos bem fechados.
 Equisetum D4 dil.
 Ferrum sidereum D6 + Pancreas D3 dil.
 Cuprum-Ren D4 amp.
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Capsella bursa-pastoris D4 dil.
Stibium met. praep. D6 amp. e dil.
Cuprum met. praep. pomada
Equisetum cum Sulfure tostum D6 compr.
Argentit (Argentum sulfuratum nat.) D6 amp.
Carbo Equiseti D3, D4 trit.
Solidago virgaurea D2, D3 dil.
Carbo Betulae c. Methano D4 compr.
Massagens com pomada de cuprum na região dos rins, ventosas
Diante do prognóstico “desfavorável” habitual, podem ser de considerável ajuda os hábitos de vida
adequados.
Anúria
 Compressas quentes sobre os rins com chá de Equisetum
 Cuprum met. praep. pomada sobre a região dos rins
 Chamomilla, radix D3 dil. + Nicotiana tabacum D6
 Equisetum c. sulfure tostum D3, D6 compr., 3 vezes ao dia, 2 comprs.
Hidronefrose e cistos renais
 Stannum comp. dil., 10 gotas 3 vezes ao dia
 Cumprum met. praep. pomada
 Gencydo D1 30% amp.
 Stannum met. praep. D8 amp. mais Cuprum-Ren D4 amp.
 Nicotiana tabacum D6 amp., D10 dil.
Nefrose
 Causas: supurações crônicas, nefrites prévias, intoxicações, difteria, sarampo, resfriados, etc.
 Sintomas: edemas pronunciados, considerável albuminúria e cilindrúria com substâncias lipóides e
gorduras; não há glóbulos vermelhos (a diferença da nefrite crônica); não aumenta a tensão arterial,
não há perigo de uremia; eliminação de cloreto de sódio nitidamente diminuída, eliminação de
nitrogênio normal. Pele clara, branco-azulada, tendência a vômitos e diarréias. Não há alterações do
fundo de olho. As amauroses que aparecem repentinamente desaparecem em pouco tempo
(transtornos da parte não visível do olho).
 Tratamento: alimentação desprovida totalmente de sal; como condimentos salsa, aipo, cominho, erva
doce. São permitidas pequenas quantidades de carne e um pouco de leite, especialmente coalhada e
iogurte.
 Ferrum sidereum D6 + Pancreas D3 dil.
 Aspidum / Salix comp. (Digestodoron) dil.
 Stibium met. praep. D6 dil., Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr., Equisetum c. sulfure tostum
D3 compr. e chá de Equisetum arvense: atuam sobre a diurese.
 Vaucheria D3 dil.
 Carbo Betulae D6 dil. ou D30 amp.
 Fricções da região dos rins com pomada de Ferrum met.
 Glandula thyroidea D6.
 Phosphorus D5, 5 gotas pela manhã e ao meio-dia.
 Levico D3.
 Euritmia curativa.
Nefrosclerose (atrofia renal primária e secundária)
 Hipertensão acompanhada de extrema palidez.
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
Causas: má alimentação, intelectualismo predominante, nicotina, álcool, resfriados reiterados,
exposição excessiva ao frio na infância com a intenção de tornar o indivíduo mais “resistente”,
excesso de banhos de sol na adolescência.
Sintomas: aumento da tensão arterial, alta pressão diastólica, urina clara, abundante, pouca proteína,
em alguns casos cilindros e glóbulos vermelhos, anemia, palidez, nitrogênio residual entre 50 e 100
mg %, retinite albuminúrica, perigo de uremia.
Tratamento: agasalho bem fechado, alimentação predominantemente vegetariana, com pouco sal;
caminhar muito mais sem esgotamentos, evitar a exposição à radiação solar direta.
Pancreas D4 dil., Cuprum arsenicosum nat. (Olivenit) D6 compr., Equisetum arvense D15 dil.
Banhos com chá de Equisetum
Plumbum mellitum D12 dil.
Betula elixir
Renodoron compr.
Cardiodoron dil.
Arnica, pl. tota D20 amp.
Cuprum / Ren amp. Eventualmente mais Carbo Betulae D8 dil., Equisetum D10 dil.
Terapia artística
Nefrorragia
 Capsella bursa-pastoris D4 dil.
 Lachesis D12 dil. e amp.
 Stibium met. praep. D6 amp. e dil.
Nefrolitíase
 Agasalho bem fechado, tomar líquidos abundantemente.
 Renodoron, durante muito tempo, até por vários anos.
 O próprio cálculo dinamizado como D15 dil.
 Chás de Equisetum arvense e tília.
 Cálculos:
Fosfáticos: Phosphorus D6 dil.
Oxálicos: Oxalis D3 dil.
Uratos: Mandragora D3, D6 dil.
 Em caso de cólicas renais e uretrais, aplicar ventosas (freqüentemente têm efeito instantâneo),
banhos quentes de imersão.
 Equisetum arvense D3 dil., 20 gotas a cada 15 minutos
 Injeções de Oxalis D3 amp. ou Belladonna D3 / Oxalis D3 amp. ou
 Nicotiana tabacum D6 amp.
 Belladonna supositório
Uremia
 Sangria, ventosas sobre os rins, até produzir hematoma controlado
 Carbo Betulae D8 dil. e Pancreas D4 dil.
 Equisetum arvense D15 dil.
 Arnica, pl. tota D20 amp.
 Argentit D6 amp. compr.
INFECÇÕES URINÁRIAS
Cistite
 Profilaxia: Manter quentes os pés, as pernas e o baixo ventre. Isto deve ser enfatizado, porque
continuamente este requerimento fundamental não é atendido, assim como ingesta de água e não
reter a urina por muitas horas.
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Banhos quentes nos pés à noite. Ingerir maior quantidade de líquido para “lavar a bexiga a partir de
cima”. Caso seja necessário, lavagem da bexiga: usar apenas uma solução leve de Argentum
nitricum 0,05 g em 500 ml de água destilada esterilizada.
Havendo febre: injeção de Argentum met. praep. D20.
Banhos quentes de assento com chá de Equisetum.
Por via oral, alternar:
Berberis, fructus D3 dil.,
Cantharis D6 dil.
Belladonna D3 (D4).
Contra o tenesmo vesical: Hypericum D3 dil. e Cantharis D4 dil., ou alternar cada hora Argentum
nitricum D4 com Hypericum D2.
Para irritações crônicas da bexiga: à noite, friccionar a região da bexiga com pomada de Argentum
met. praep.; várias vezes por dia gargarejos com uma solução de 10 gotas de Berberis, fructus D3 em
½ copo de água quente.
Pielite - Pielonefrite
Aguda:
 Belladonna D4, além de Berberis fructus D3 e Cantharis D4 aa, 20 gotas a cada 2 horas.
 Thuya comp.
 Lachesis D8 dil., D12 amp.
 Argentum D20 + Carbo Betulae D30 amp., 1 ampola de cada, subcutânea, 3 vezes ao dia.
 Efetuar o tratamento durante 10 dias.
 Chá de Equisetum, compressas de Equisetum.
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron.
 Argentum D20 + Echinacea D3 amp., em caso de febre.
Crônica:
 Repouso, compressas de Equisetum (pela manhã), pomada de Cuprum (à noite)
 Cuprum-Ren D4 amp., Carbo Betulae D8 dil., 2 vezes ao dia (alternando manhã e noite).
 Equisetum cum Sulfure tostum D3 compr.
 Thuya composta compr.
HIPERTROFIA DA PRÓSTATA

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
Prostadoron [Sabal serrulatum (saw palmetto) D1/Berberis vulgaris D3/Populus tremula
D3/Solidago virgaurea D1/Thuya occidentalis D3] 30 gotas 3 a 4 vezes ao dia.
2 vezes por semana, uma injeção de Viscum album Qu (D5, D5, D4, D4, D3, D3, D3) combinado
com Berberis D2 / Urtica urens D3 amp. (1 vez por semana).
Contra o tenesmo vesical, especialmente durante a noite: Sepia D4 dil.
PROSTATITE
Aguda:
 Apis D3 / Belladonna D3 amp.
 Argentit D6 amp.
 Argentum pomada.
Crônica:
 Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
 Echinacea T.M. e D2 dil.
 Argentit D6 amp. e compr.
 Stibium composto supositório.
DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS
(Sistema metabólico-motor)
TENDÊNCIA À ADIÇÃO
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Plumbum oxidatum (Minium) D6.
Ansiodoron dil. ou compr.
Terapias artísticas.
ESGOTAMENTO E CANSAÇO
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Stressdoron compr.
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Kephalodoron D1 comprimidos.
Ferrum sidereum D6, D20 dil.
Prunus spinosa, summitates D3 dil.
Levico D3 / Prunus D3 dil.
Argentum met. praep. D20 dil. ou amp.
Argentum nitricum D20 dil. ou amp.
Elixir de Betula.
Banhos com a adição de Emulsão de Rosmarinus.
ALCOOLISMO
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Plumbum oxidatum (Minium) D6 compr, 2 comprimidos, 3 vezes ao dia.
Ansiodoron
Belladonna, pl. tota D10 ou D30 dil., e Nux vomica D4 dil., alternando
3 vezes ao dia 5 gotas.
Arnica, pl. tota dil., em diferentes dinamizações, 10 gotas uma vez ao dia.
Phosphorus D6 dil. 5 gotas depois do café da manhã.
Terapias artísticas.
ALUCINAÇÕES
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Hyoscyamus, herba D10 dil.
Stramonium D15 dil.
DEPRESSÕES
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Hepar-Magnesium amp. - Tratamento do fígado.
Aurum met. praep. D15 ou D30 dil., 1 a 2 vezes ao dia, 7 a 10 gotas, ou Hypericum D2-auro cultum,
ou Hyperon 300mg 1 compr. 3 vezes ao dia.
Ignatia D4 dil., 1 vez ao dia, 5 a 10 gotas depois do café da manhã.
Agnus castus D6 dil., 10 gotas, 2 vezes ao dia.
Banhos de imersão mornos com somente 10 gotas de Emulsão de Rosmarinus.
Prunus spinosa, summitates D3 dil.,10 gotas, 3 vezes ao dia.
Prunus spinosa, summitates D3 amp, 2 vezes por semana.
Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil., 10 gotas, 2 vezes ao dia




Euritmia curativa, principalmente I, A, O
Na menopausa: Ovarium D4 dil., 3 vezes ao dia
Hepatodoron compr.
Cerium silicicum (Cerit) D6 trit.
DISTONIA NEUROVEGETATIVA


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

Suprimir o leite e as comidas à base de leite da alimentação, a coalhada e o iogurte são permitidos.
À noite, massagens circulares no ventre com um pouco de pomada de Oxalis, além de compressas
úmidas com uma solução de Oxalis, tomando simultaneamente Argentum met. praep. D6 compr.
Aurum met. praep. D8 dil.
Prunus spinosa, summitates D6 dil.
Ànoite, 15 gotas de Hidrolato de Melissa, ou Veronica off. D2 dil., em uma xícara com infusão de
Chá Noite de Sonhos.
EXCITAÇÃO NERVOSA
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Hyoscyamus, pl. tota D4 dil.
Em casos psiquiátricos: Hyoscyamus D1 / Valeriana D3 amp. dil.
Cichorium D2-stanno cultum dil.
Cuprum aceticum D4 + Zincum valerianicum D4 dil.
Bryophillum 50% trit.- Bryophillum T.M. + Calcaria carbonica nat. (Conchae) D8 dil.
Cardiodoron dil.
Para estados maníacos: injeções de Aurum met. praep. D8 e Cichorium D2-stanno cultum amp.
Para estados histéricos: Bryophyllum D2-argento cultum dil.
Mygale comp. dil.
Banhos com uma colher de Cuprum sulfuricum 20%.
Chá Noite de Sonhos.
FOBIAS
(Agorafobia, medo de apresentar-se em público)
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R. Treichler: a pessoa que tem fobias vive demasiadamente submersa em si mesma, deixa penetrar
em si própria com excessiva intensidade as vivências do mundo circundante... Seu eu é muito pouco
ativo... Para combater isto, pode ser proveitoso fazer com que o enfermo imagine aquilo de que tem
medo, por exemplo, uma rua muito transitada. Os melhores resultados sempre foram obtidos com
euritmia curativa, principalmente quando se lhes ensina no consultório: I, A, O e em particular: “I”.
O paciente deve sempre ter presente o “I” no sentido de que lhe outorga a euritmia curativa. Por
exemplo, se sente nervosismo por ter que aparecer em público, antes de fazê-lo, deve vivenciar
internamente o I.
Ferrum sidereum D6 dil., D20 dil. (Rudolf Steiner: o “metal contra o medo”)
Skorodit (Ferrum arsenicosum nat.) D10 dil.
Em pessoas mais idosas: Plumbum mellitum D20 compr.
Arnica / Betula comp. amp.
À noite, uma pequena dose de Aurum met. praep. D8 dil. ou Argentum met. praep D6 compr.
Antes de exames ou de uma atuação em público, contra a fuga de idéias, uma injeção de Plumbum
mellitum D30 nas costas ou Kalium phosphoricum comp. compr.
Cardiodoron dil.
HISTERIA

Na histeria o organismo superior não domina os processos inferiores. Se este estado se desenvolve
unicamente em nível anímico, então a patologia se limita à histeria. Do contrário, os processos

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
inferiores se estendem mais intensamente para cima e criam uma disposição para a tuberculose
pulmonar (Rudolf Steiner).
Bryophyllum D2-argento cultum dil.
Bryophyllum T.M. dil., 10 gotas, 3 vezes ao dia.
Bryophyllum retém o etérico no organismo inferior (Rudolf Steiner).
Como preparação para a terapia indicada: Aconitum D15 dil. Estimula a atividade formativa do
sistema nervoso, especialmente no organismo inferior (Rudolf Steiner).
INTELECTUALISMO

Nas crianças com excessivo intelectualismo: Acidum hydrofluoricum D30 dil, 5 gotas 3 vezes ao
dia, além das orientações pedagógicas adequadas (ver textos sobre Pedagogia Waldorf).
MANIA
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Aurum met. praep. D8 mais Stibium D6 amp.
Cichorium T.M. dil.
Cichorium D2-stanno cultum amp.
TRANSTORNOS DA MEMÓRIA
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Kephalodoron D1, comprimidos
Formica D3, D6 dil.
Hypophysis D6 dil.
Para aumentar a concentração (por exemplo, antes de exames ou atuações em público) uma injeção
de Plumbum mellitum D30 entre as omoplatas. Por via oral, Plumbum met. praep. D20 dil., Ferrum
sidereum D20 dil., Aurum met. praep. D30 dil.
Em pessoas anciãs, Plumbum mellitum D20 compr.
Belladonna D6 dil.
Argentum D20 ou Argentum nitricum D20 amp.
Thuya D30 dil., 7 gotas 1 vez ao dia.
Kalium phosphoricum comp. compr.
MORFINISMO (Adição à morfina)
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Ansiodoron.
Arnica, em injeção diária, em diferentes potências:
Arnica, pl. tota D3, D20.
Por via oral, Phosphorus D6 dil., pela manhã e à noite 10 gotas.
Banhos com Emulsão de Rosmarinus.
À noite, Chá Noite de Sonhos com 15 gotas de Veronica officinalis D2 dil.
NEURASTENIA
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Banhos mornos, especialmente banhos de semi-imersão, com Emulsão de Pinho ou com Kalium
sulfuratum..
Diariamente, fricções ou lavagens da cabeça com uma solução concentrada de Equisetum arvense.
Kephalodoron D3
Prunus spinosa, summitates D6 dil.
Kalium phosphoricum D6 dil.
Argentum nitricum D12, D20 dil., 1 vez ao dia, 5 gotas, que devem ser dissolvidas na língua, durante
2 semanas; interromper, a seguir, durante uma semana e voltar a administrar durante 2 semanas, etc.
Em estados de esgotamento, Acidum phosphoricum D4 dil.
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Aurum D10 / Ferrum Sidereum D10 amp., 2 vezes por semana.
Kalium phosphoricum comp.
Cuprum sulfuricum D6 dil.
Mais adiante, Cuprum met. praep., eventualmente Olivenit (Cuprum arsenicosum nat.)
Carbo Betulae D8, D30 dil.
Carbo Betulae D30 amp. (sintomatologia vascular)
Cardiodoron dil.
Auto-hemoterapia, além de Argentum D6
TERROR NOTURNO



Bryophyllum D2-argento cultum
Stramonium D6, D15 dil.
Aconitum D30 dil.
SENSIBILIDADE àS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
 Veratrum album D4, D6 dil.
 Ferrum sidereum D20 dil.
DISTÚRBIOS DO SONO

Rudolf Steiner: os transtornos do sono geralmente são do tipo secundário e então devem ser tratados
de forma indireta.
 Em casos de alteração do sistema rítmico (pés frios, cabeça quente): banhos dos pés, com
temperatura alternada, com Achillea millefolium, 3 minutos a 40 graus Celsius, 1 minuto a 15 graus
Celsius, alternando 3 vezes. Manter constante a temperatura do banho mais cálido, adicionando água
quente.
 Várias vezes ao dia, 10 gotas de Bryophyllum D2-argento cultum dil.
Também Bryophyllum T.M. dil.
 Pela manhã: 5 gotas de Phosphorus D5 dil. ou Silicea D12 compr.
 À tarde e à noite: Phosphorus D25 Malva 5%
 Em caso de insônia devida à atividade muito intensa do metabolismo que se dirige para a cabeça,
deve-se observar um jantar moderado e tomar, pouco antes de deitar, Kephalodoron comprimidos D3
 Em caso de excessiva irrigação sangüínea na cabeça: 2 a 3 vezes, uma xícara com infusão de Chá
Noite de Sonhos; a última porção pouco antes de deitar com 15 gotas de Hidrolato de Melissa ou
Belladonna, pl. tota D3 dil.
 Se se quer atuar sobre o sistema neuro-sensorial, administram-se pequenas quantidades de
medicamento, que devem ser mantidos na boca durante algum tempo para poderem ser absorvidos
ali. O efeito então está dirigido diretamente para o sistema neuro-sensorial e não necessita passar
primeiro pelo trato digestivo.
 Indutor do sono: Ansiodoron. dil., 20 a 30 gotas à noite
 Zincum valerianicum D4
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Transtornos do sono em crianças
 Chamomilla, radix D6 glóbulos ou dil. 3 glóbulos ou 5 gotas, 2 vezes ao dia, antes das refeições.
 Administrar este remédio também nos casos de: Terror noturno e tendência ao sonambulismo
 Além disso, à noite, Argentum met. praep. D6 compr., 1 compr. ou Phosphorus D15 dil., 10 gotas,
pela manhã, da seguinte forma:
Argentum com Lua crescente e Phosphorus com Lua minguante
 Hyoscyamus D6 dil. pela manhã
 Aconitum D30 dil. à noite
 Em geral, convém evitar os soníferos sintéticos, que quase sempre destroem o sono sadio.

Uma touca para dormir, freqüentemente tem efeito tranqüilizante.
GAGUEIRA



Euritmia curativa, educação mediante exercícios lingüísticos
Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D1, D6 compr.
Pyrit D6 trit.
DOENÇAS TOCOGINECOLÓGICAS
(Sistema metabólico-motor)
I. GINECOLÓGICAS
AMENORRÉIA
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Argentum met. praep. D20, 2 vezes por semana, uma injeção, eventualmente também Hypophysis
D4 dil.
Melissa D2-cupro culta dil. e amp.
Pulsatilla D4 dil.; freqüentemente atua mais rápido em D30. Em mulheres jovens, de preferência
Pulsatilla, nas mais idosas, Sepia D30 dil.
Banhos quentes de assento com Chá de Melissa.
Banhos dos pés com mostarda moída ou sinapismos nas panturrilhas.
Calor com infra-vermelho.
Pequenas sangrias (em mulheres pletóricas estancadas), especialmente durante a época previsível de
menstruação.
Tormentilla D30 dil. (especialmente para os tipos constitucionais delgados, de cabelo escuro).
Tratamento da mucosa nasal com Gencydo, amp., gliceróleo.
Manter os pés quentes.
Tratamento da constipação.
Tratamento posterior com Capsella D4 + Majorana D3 dil. (no período intermenstrual)
Ovarium D4 dil.
Mucilago levistici D6 dil., 5 a 10 gotas, 2 vezes ao dia.
Rosmarinus off. D3 dil.
À noite, friccionar as plantas dos pés com pomada de Cuprum met. praep.
Em caso de hipoplasia, adicionar: sangue da paciente, 2-5 ml, com Argentum met. praep. D8, 2
vezes por semana, por via subcutânea.
Argentum, pomada, aplicada sobre o ventre.
Hypophysis D4-D6 dil.
Majorana / Melissa, óvulos vaginais, 3 vezes por semana.
ANEXITE - PARAMETRITE - SALPINGITE – OOFORITE
Aguda e subaguda
 Proteger-se do frio.
 Argentum D20 amp.
 Silicea D12 compr., D20 amp.
 Lachesis D12 amp.
 Argentum D20 + Echinacea D3 amp.
 Erysidoron 1 e Co-Erysidoron.
 Argentit D6 compr.
 Echinacea D3 dil.


Argentum pomada ou Stibium gelatum.
Compressas quentes ou banhos de assento com Melissa (especialmente nos estados crônicos).
CERVICITE
Ectrópio
 Majorana / Melissa óvulos
 Mercurialis comp. pomada
 Stibium met. gelatum
CLIMATÉRIO
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Melissa D2-cupro culta dil. e amp.
Sanguinaria D4, mais Belladonna D6, mais Lachesis D12 dil.
Kephalodoron D3 compr., Ovarium D4 dil. + Stibium met. praep. D6 aa dil.
Sanguinaria D4, D6, D15 dil.
Sepia comp. (sintomas anímicos).
Tormentilla D15 dil. (pós-histerectomia)
Banhos com Melissa
CRAUROSE VULVAR
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Argentum met. praep. pomada, à noite.
Argentum met. praep. D6 compr., pela manhã e à noite, 1 compr.
Também em injeções subcutâneas.
Injeções de Formica D3 e Viscum album M com Argentum met. praep. D8 (dosagem para lesões
pré-cancerosas: 5 dias seguidos - 2 dias de pausa)
Alimentação vegetariana sem tomates, alho e cebolas
Sulfur D5 trit.
Aranea diadema D10 dil.
Graphites pomada.
DISMENORRÉIA
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Roupa interior fechada, Capsella D4 + Majorana D3 dil. durante muito tempo (suspender durante a
menstruação)
Kephalodoron D3 comprimidos.
Alguns dias antes das menstruações, começar com injeções diárias de Chamomilla, radix D3 dil.,
Nicotiana tabacum D6 amp. na região renal.
Em caso de dores agudas: Oxalis D3 dil. e injeções de Belladonna, pl. tota D6 amp.
Se o sangue menstrual não fluir com a intensidade normal: Pulsatilla D4 dil. ou Tormentilla D30 dil.
Em caso de vômitos: Nux vomica D4 dil. 5 gotas a cada 2 horas.
Massagens diárias das pernas com pomada de Cuprum met. praep. (Miodoron), da periferia para o
centro.
Euritmia curativa: R S L M
Em meninas jovens e frágeis: vogais, especialmente A e I, além de M com salto de Kiebitz.
Para um fortalecimento geral do corpo: à noite, fricções com água quente com sal.
Duas vezes ao dia, 10 gotas de Prunus spinosa, summitates D3 dil. durante 14 dias no período
intermenstrual.
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D6 dil.
Oxalis D3 amp., pomada

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Belladonna D3 / Oxalis D3 amp
Chamomilla D2-cupro culta dil. e amp.
ENDOMETRIOSE
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Viscum album M D5 com Argentum D8, uma vez por semana, por via subcutânea.
Berberis fructus D3 dil.
Equisetum D2-silicea cultum dil.
Stibium met. praep. D6 amp. e dil.
ENDOMETRITE
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Majorana / Melissa, óvulos vaginais.
Corallium rubrum D6 / Stibium D6 compr. (ação contra hemorragias).
Berberis fructus D2 / Urtica urens D3 amp. e dil.
Capsella D4 + Majorana D3 dil.
ESTERILIDADE
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Alumen / Berberis comp. dil.
Cuprum pomada (Miodoron) sobre as panturrilhas.
Em caso de disfunção do ovário: Capsella D4 + Majorana D3 dil.
Argentum D6 compr. e D8 amp.
Ovarium D4 dil.
CORRIMENTO VAGINAL
a) Corrimento Constitucional
 Pode-se aplicar Calcaria carbonica nat. (Conchae) D6, Silicea, Pulsatilla, Sepia, Ignatia, Ferrum
phosphoricum (especialmente em adolescentes).
 Aurum (especialmente na menopausa e nos casos de varicose).
 Kalium carbonicum D3 dil.
 Urtica dioica D3 dil.
b) Corrimento Inflamatório (colpite, vulvovaginite)
 Mercurius vivus nat. D6 trit.
 Com secreções purulentas, fétidas, cáusticas:
 Kreosotum D6 dil., Sulfur D5 trit.
 Quando há formação de eczemas na genitalia externa: Arnica gelatum, Echinacea T.M.
 Lavagens unicamente com prescrição médica, por exemplo, com limão, sálvia.
 Freqüentemente acompanhada de cistite! Fazer o tratamento correspondente.
 Cuidar da higiene calórica!
 Aplicação local de calor, banhos de assento.
URETRITE GONOCÓCICA - TRATAMENTO POSTERIOR




Depois do tratamento antibiótico que atualmente se faz para a gonorréia, deve-se tentar influenciar o
processo patológico que ainda perdura.
Diariamente, aplicar compressas com duas colheres das de café de óleo de Eucalyptus, solução
alcoólica, em meio litro de água na região genital, deixando atuar por pouco tempo.
Por via oral, durante muito tempo, 3 vezes ao dia, 10 gotas de Kalium carbonicum D3 dil.
Em mulheres, óvulos vaginais de Majorana / Melissa à noite.
MENORRAGIAS E METRORRAGIAS
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Rudolf Steiner: nas menorragias, onde as forças do antimônio não atuam com suficiente intensidade
no hipogástrio, o antimônio freqüentemente poderá ter um efeito benéfico, principalmente como
pomada, com a qual se fricciona suavemente o baixo ventre, uma vez por dia.
Além disso, Capsella D4 + Majorana D3 dil. ou
Para um efeito sintomático contra a hemorragia: Tormentilla D4 dil. Assim como lavagens quentes
com suco de um limão médio.
Pincelar ou enxaguar o nariz com solução ou gliceróleo de Gencydo.
Corallium rubrum D6 / Stibium D6 aa amp. e/ou compr.
Capsella D4 + Majorana D3dil.
Capsella bursa-pastoris D3 / Tormentilla D4 aa amp. ou dil.
Tormentilla D4 dil.
Hamamelis, cortex D2, D3 dil.
Stibium met. praep., pomada, sobre o baixo ventre.
Phosphorus D6 dil.
Secale D4 dil.
MIOMAS
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Um tratamento conservador dos miomas somente pode dar bons resultados, se não for muito
extenso.
Injeções de Berberis D2 / Urtica urens D3 amp., 2 a 3 vezes por semana, por via subcutânea no
abdome, 7 a 10 dias de interrupção durante a menstruação. Em todos os casos combinar, com
Viscum album M D5.
Depois de 8 injeções, durante aproximadamente duas semanas, três vezes ao dia, 10 gotas de
Berberis D2 / Urtica urens D3 dil., depois repetir a série de injeções, etc.
Lavagens da vagina com água morna e limão, para prevenir a tendência a hemorragias.
Em caso de hemorragias: Tormentilla D4 dil. Calcaria carbonica nat. (Conchae) 5% ou CoCalciodoron compr.
De acordo com a necessidade, também Capsella D4 + Majorana D3 dil.
Rudolf Steiner: Berberis atrai o corpo astral (que freqüentemente também é “preguiçoso” nas
pacientes com miomas) para o organismo físico etérico e, com isto, favorece a expulsão dos tumores.
PROLAPSO VAGINAL
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
Argentum pomada (especialmente em mulheres jovens).
Sepia D6 dil. (especialmente em mulheres mais idosas).
Lavagens com Quercus cortex T.M., eventualmente adicionando limão.
Nos casos de transtornos hepáticos concomitantes: Stannum met. praep. D6, Stannum silicicum
(Arandisit) D10.
Com dores nas costas, transtornos da economia hídrica: Kalium carbonicum D3-D6 dil.
CISTOS DO OVÁRIO

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Stannum comp. dil., 3 vezes ao dia 10 gotas, 1 ou 2 meses, pausa e repetir.
Injeções de Stannum met. praep. D8 e Vespa crabo D6.
Formica D3 amp.
Ovarium D4 dil.
VULVOVAGINITE INFANTIL


Determinar as causas (oxiuríase, anemia, corpo estranho, etc.).
Terapia constitucional!
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
Ferrum phosphoricum D4.
Mercurius vivus nat. D6.
Arsenicum album D4.
Vulvite de crianças pequenas
 Lavagens quentes com uma solução leve de limão. Arnica T.M., Echinacea T.M.
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
II. OBSTÉTRICAS
(Ver também Amamentação)



Durante a gravidez ingerir sempre pequenas quantidades de mel.
Especialmente no caso de manifestações de falta de cálcio: Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.,
a partir do 2º ou 3º mês de gestação.
Primeiros meses da gravidez: Urtica D2-Ferro culta dil.
ABORTO HABITUAL




Como profilaxia, durante muito tempo: Berberis fructus D3 dil., pela manhã; Pulsatilla D6 dil., à
noite 10 gotas.
Berberis fructus D2 / Urtica urens D3 aa amp, 2 vezes por semana, nas panturrilhas, a partir do
momento em que se constate a gravidez.
Além disso, 1 vez por semana, uma injeção de Aurum met. praep. D8.
Argentum, pomada, sobre o baixo ventre.
Chá Regulador Menstrual.
ABORTO IMINENTE
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Repouso no leito.
Aurum met. praep. D8 dil., 3 vezes ao dia, 10 gotas.
Aurum met. praep. D8 amp.
Belladonna, supositórios.
Phosphorus D5, D6 dil.
ALBUMINÚRIA GRAVÍDICA

Pancreas D4 dil., mais Equisetum D3 dil., mais Cichorium D3 dil., 10 gotas, 3 vezes ao dia.
ECLÂMPSIA
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Sangria.
Belladonna, pl. tota D30 dil.
Cuprum arsenicosum nat. (Olivenit) D6 compr.
HIPEREMESE
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Contra os vômitos, além de uma dieta sensata. Nausyn (Cerit D3/Cocculus ind. D3/ Ipecacuanha
D4/Petroleum D8) compr., cada 3 horas 1 compr.
Bryophyllum T.M. dil.
Durante todo o dia, tomar, pouco a pouco, aproximadamente ½ l de infusão de Chá Refeição Leve.
Hepabile depois das refeições.
Cerit D6
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Contra experiências chocantes, que freqüentemente são causa inconsciente da hiperemese:
Bryophyllum D2-Argento cultum dil. e também Argentit D6 compr.
PROFILAXIA DE PROBLEMAS ODONTOLóGICOS
 Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr.
 Chlorophyllum, pomada, sobre o baixo ventre.
 Calcium fluoratum (Fluorit) D4, D6.
 Magnesium sulfuricum nat. (Kieserit) D15 dil (especialmente em caso de odontalgias,
hipersensibilidade da borda gengival)
 Aesculus D50, 5 gotas ao dia, em média.
 Em caso de gengivas que sangram, inflamadas: passar água Dentifrícia Weleda.
PROFILAXIA DE VARIZES
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Óleo de Prunus: fricções suaves nas pernas, de forma ascendente, a partir do pé até a coxa.
Cuprum pomada (Miodoron), Nicotiana / Prunus / Rosmarinus, pomada
Calcium fluoratum (Fluorit) D6 trit.
PROFILAXIA DE TROMBOSE
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Arnica, pl. tota D6 dil., a cada 3 horas: 5 a 6 gotas.
PARESTESIAS
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Dormência e formigamento nas extremidades: à noite, fazer fricções com Cuprum pomada
(Miodoron), da periferia para o centro.
PARTO
 Preparação medicamentosa do parto:
Cuprum, pomada, sobre o períneo, durante os últimos meses (efeito anti-espasmódico, especialmente
em esportistas)
Pulsatilla D6 dil., a partir do sétimo mês, em caso de extensão do período de gravidez, D3 dil.
 Facilitação do parto:
Belladonna D4 dil. (eventualmente mais Pulsatilla D30 aa. 20 (ou 40) gotas em um copo de água,
tomado pouco a pouco.
Belladonna, supositórios.
 Para regularizar as contrações: Argentum met. praep. D20 amp.
 Em caso de fraqueza das contrações uterinas: Belladonna D6 e Pulsatilla D6 aa. Dil, 10 a 15 gotas, a
cada 15 min.
 Gravidez prolongada:
Pulsatilla D4 dil.
PARA FAVORECER OS PROCESSOS DE INVOLUÇÃO
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Arnica D6 dil.
Berberis fructus D2 dil.
Teucrium scorodonia D3 dil.
Argentum D6 ou Argentit D6 compr.
Estancamento de lóquios puerperais: Belladonna D4 dil., supositórios.
Arnica dil. e amp.
Argentit D6 compr.
Compressas com Calendula T.M.
Supurações e septicemia puerperal: Argentum met. praep. D20 dil., Echinacea D3 amp.
Lachesis D12 amp.
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Massagens nas pernas, de baixo para cima, com Rheuma W pomada (Aconitum napellus TM/Arnica
montana TM/Apis mellifica TM/Mandragora officinalis TM), Cuprum pomada (Miodoron)
Argentum met. praep. pomada, Stibium met. praep. pomada sobre o baixo ventre.
Por via oral: Carbo Betulae D6 dil., D30 dil.
Arnica em aplicação interna e externa.
Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
AMAMENTAÇÃO
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Nas últimas semanas da gravidez, umedecer diariamente os mamilos com suco de limão.
Rágades: Stibium met. gelatum
Caso necessário: Chá para Lactação, 2 a 3 xícaras ao dia.
Calciodoron 1 e Co-Calciodoron compr., Ferrum met. praep. D8 dil., Urtica dioica D2 dil., Gentiana
D2 dil., Ferrum rosatum D3 / Graphites D15 dil., Urtica D2-ferro culta dil.
Massagens suaves do tronco, especialmente das mamas, com um pouco de óleo de Betula, para
afrouxar a secreção láctea.
Agnus castus D3 dil.
Amamentar a criança 2 a 3 horas depois do nascimento.
Os intervalos entre as amamentações não devem obedecer um esquema de horário pré-estabelecido e
sim adaptados individualmente: quando a criança chora, o faz por alguma razão; em geral tem fome
ou sede. A balança para lactentes é bastante supérflua, pois é geralmente um motivo de inquietação
para as mães, inibindo a secreção láctea.
Para o desmame, compressas com uma solução de 1 colher de Quercus cortex T.M. em ¼ l de água.
MASTITE PUERPERAL
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Mercurialis comp., pomada.
Argentum D30 dil., Arnica D3 amp.
Apis D3 / Belladonna D3 amp. ou Erysidoron 1 e Co-Erysidoron
Para febre alta: Lachesis D12 amp., Pyrogenium D30 (homeopatia).
Silicea D12 compr., D30 dil.
Echinacea T.M. dil.
Phytolaca D3 dil., alternando com Bryonia D3.
Rachaduras do mamilo: Arnica D3 amp., Echinacea D3 amp.
Chamomilla flos, óleo.
MASTODINIA
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Argentum met. praep., pomada.
Infusão de Equisetum arvensis.
Agnus Castus D3.
Kalium carbonicum D6 dil. (efeito sobre a economia hídrica)
MASTOPATIA CÍSTICA
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As causas mais freqüentes são os resfriamentos; por isso, as mamas devem ser mantidas bem
agasalhadas.
Durante a noite, aplicar compressas com Berberis pomada.
Vespa crabo D6 amp.
Calcium fluoratum (Fluorit) D12 dil.
Magnesit (Magnesium carbonicum nat.) D4 trit., D12 dil.
Thuya D10 dil.
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Silicea D12 compr.
Stannum comp. dil. (formação real de cistos).
Conium maculatum, pomada.
Viscum album M, mais Argentum D8, em doses profiláticas, amp.
BIBLIOGRAFIA
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Beneficente Tobias, 1982.
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Trad. Ursula Szajewski et al. 2. ed. São Paulo: Antroposófica, 1993.
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Ursula Szajewski et al. Vol. I - São Paulo: Ed. Resenha Universitária e Associação Beneficente Tobias,
1978; vol. II – São Paulo: Associação Beneficente Tobias, 1984; vol. III - São Paulo: Associação
Beneficente Tobias e Associação Brasileira de Medicina Antroposófica, 1978.
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Dra. Sonia Setzer. São Paulo: Associação Beneficente Tobias, 1979.
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