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RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 “O despertar da cidadania é um dos mais libertários momentos da vida de crianças, jovens e adultos. É quando a noção de direitos e deveres transcende meros interesses individuais para traduzir uma nova visão de mundo, que reflete a responsabilidade de cada pessoa na construção de valores coletivos plenos, plurais e democráticos que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as formas de vida em suas mais variadas manifestações.Entre esses valores coletivos se consagram o direito que todos temos a um meio ambiente saudável e igualmente o dever ético, moral e político de preservá-lo para as presentes e futuras gerações (PEREIRA, GUERRA & SOUZA, 2005”. 1- ANTECEDENTES A Gestão Ambiental assume seus desafios e importância numa perspectiva abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Gestão Pública e Privada, tem-se a educação em suas várias discursividades (LOPES, 2010), devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal da informação conforme preconiza a Lei 9.9795 de 27/04/1999. Da mesma forma, a gestão ambiental não existe senão de forma articulada, em todos os níveis e segmentos, em caráter formal e informal. (Grifo meu) A análise e o resultado de ações que utilizam o modelo de Consórcio Ambiental como instrumento operacional, integrador, estruturador e potencializador de soluções participativas a problemas regionais comuns, podem ser observados através da experiência desenvolvida pelo município de Rio Negrinho em Santa Catarina que, a partir da participação direta em um trabalho de Planejamento Ambiental de Bacias Hidrográficas, confirmou-se como um dos municípios fundadores do Consórcio Intermunicipal de Bacias Hidrográficas – Consórcio Ambiental Quiriri. O Consórcio Quiriri foi constituído oficialmente em setembro de 1997, sendo formado também pelos municípios de Campo Alegre e São Bento do Sul, representando uma população de aproximadamente 100.000 habitantes. 1 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri FIGURA 1. LOCALIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO CONSÓRCIO QUIRIRI 2 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 A constituição do Consórcio Quiriri buscou resgatar, operacionalizar e otimizar os trabalhos cooperativos desenvolvidos informalmente pelos municípios consorciados como prática usual na região. A ação de integração intermunicipal apoiou-se nas bases metodológicas propostas pelo Prof. Pedro Hidalgo (consultor do CONAF/Chile) que, através da aplicação da metodologia de Planejamento Ambiental Participativo articulada com a estrutura organizacional do Consórcio buscou instrumentalizar a construção participativa do plano ambiental para a região1. Para atingir objetivo da construção do Plano Ambiental, realizou-se um intenso trabalho de mobilização que envolveu indiretamente aproximadamente 20% da população do Consórcio Quiriri. (tabelas 1,2 e 3) TABELA 1. ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO Municípios Comunidades Urbanas Comunidades Rurais Famílias Envolvidas Campo Alegre São Bento do Sul Rio Negrinho 11 11 23 8 6 1.724 11.637 8.532 Total Geral 22 37 21.893 Fonte: Sistematização Consórcio Quiriri, 1997. TABELA 2. ESTRUTURA PARTICIPATIVA LOCAL Municípios Igrejas Escolas Clubes Campo Alegre São Bento do Sul Rio Negrinho 29 46 22 30 36 21 14 35 7 Associações 8 14 23 Total Geral 97 87 56 45 Fonte: Sistematização Consórcio Quiriri, 1997. TABELA 3. CADERNOS DE DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO Segmento / n.º de Cadernos Campo Alegre São Bento Rio Total do Sul Negrinho Quiriri Escolas 30 55 34 119 Comunidades Rurais 27 12 16 55 1 No anexo VIII está apresentado a “versão síntese” de dissertação de mestrado que aborda os temas referentes a: estrutura organizacional, metodológica e operacional das atividades desenvolvidas pelo Consórcio Quiriri. 3 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri Comunidades Urbanas 8 14 18 40 Sede Municipal 1 1 1 3 66 82 69 217 Total 2011 Fonte: Sistematização Consórcio Quiriri, 1997. O principal problema ambiental levantado, cuja solução foi considerada prioritária, foi a poluição das águas. Para reversão do quadro apontado e que diretamente reflete na conservação das águas, foram definidas ações em três frentes estratégicas que se desenvolveram nas etapas posteriores de propostas e projetos: Resíduos Sólidos, Áreas de Proteção Ambiental e Turismo Dentro desta perspectiva estratégica, o Consórcio se estruturou conforme apresentado no Quadro I. QUADRO 1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CONSÓRCIO QUIRIRI - Organograma COMDEMAS CONSELHO DE PREFEITOS Conselho Municipal de Meio Ambiente dos Municípios Prefeitos e Vice Prefeitos dos Municípios CONSELHO DA SOCIEDADE CIVIL Um membro de cada entidade civil CÂMARA URBANA CÂMARA URBANA CONSELHO FISCAL Dois vereadores de cada Município COORDENAÇÃO EXECUTIVA Coordenadores e Secretários Executivos dos grupos CÂMARA TÉCNICA Preferencialmente, funcionários das instituições públicas e privadas que APOIO ADMINISTRATIVO Preferencialmente, funcionários das instituições públicas e privadas que GRUPOS MUNICIPAIS DE TRABALHO Representantes do poder público (Municipal, Estadual e Federal), da sociedade civil e da iniciativa privada CAMPO ALEGRE CORUPÁ SÃO BENTO DO SUL RIO NEGRINHO Fonte: Sistematização Consórcio Quiriri, 1997. 4 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 A dinâmica metodológica de trabalho proposta por HIDALGO (1985) e utilizada pelo Consórcio Quiriri, constitui-se de 7 etapas integradas por intermédio da educação ambiental. Envolvendo duas vertentes de trabalho: a institucional e a comunitária, busca o consenso entre a percepção das comunidades e a perspectiva técnico-científica para a identificação dos problemas e a proposição das soluções. A estratégia condutora das ações, nas duas vertentes, está sempre vinculada a dois princípios básicos que contribuem para a construção de sua sustentação: a participação e a educação. As etapas metodológicas dividem-se em: Promoção, Identificação, Propostas, Projetos, Execução, Avaliação e Sustentação. (Tabela 1) TABELA 4. ESTRATÉGIA DE CONSTRUÇÃO DO PLANO Etapa Descrição I objetivo: obtenção dos apoios necessários a elaboração do Plano Ambiental: viabilidade técnicainstitucional e sócio-política; meios: campanha de divulgação sobre a origem dos problemas ambientais, a importância da conservação da Natureza e do Desenvolvimento da Sociedade. PROMOÇÃO II IDENTIFICAÇÃO III PROPOSTAS IV objetivo: identificação dos problemas prioritários e propostas locais de solução; meios: vertente institucional - inventários e diagnósticos técnico-científicos; vertente comunitária - Cadernos de Planejamento Ambiental Participativo objetivo: apresentação dos resultados do diagnóstico institucional e comunitário com estabelecimento de objetivos específicos e propostas de ação frente a cada um dos problemas prioritários levantados; meios: Seminário Municipal de Propostas. objetivo: elaboração dos projetos específicos; meios: projetos técnicos elaborados na vertente institucional com participação da vertente comunitária dentro de suas limitações. ELABORAÇÃO DE PROJETOS V EXECUÇÃO VI AVALIAÇÃO 5 objetivo: viabilizar a execução e controle dos projetos de forma estratégica; meios: aplicação de tecnologias por empresas especializadas e participação da comunidade em atividades (experiência prática, mão de obra, fiscalização). objetivo: observação especial de erros e acertos; meios: vertente institucional – avaliação técnico-financeira; vertente comunitária – análise do alcance dos objetivos anteriormente definidos e transformados em projetos. Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri VII SUSTENTAÇÃO 2011 objetivo: busca de autonomia e autogestão, consolidação política e empresarial independente com infra-estrutura, recursos humanos e financeiros próprios; meios: vertente institucional - parcerias institucionais – Políticas, econômicas e técnicas. (local, regional, nacional); vertente comunitária fortalecimento da descentralização das decisões (consolidação da participação em todos níveis decisórios do plano). Fonte: Relatório Consórcio Quiriri – UFSC/1998. As etapas de Promoção e Identificação, desenvolvidas no período de junho a agosto de 1997, envolveram cerca de 3.500 pessoas de forma direta, representando, indiretamente, mais de 21.000 famílias nos municípios de Campo Alegre, Rio Negrinho e São Bento do Sul. Como instrumento de Identificação foram preenchidos mais de 200 Cadernos de Planejamento Ambiental Participativos em escolas, comunidades rurais e urbanas e sede administrativa de cada município (tabelas 2 e 3). Desse levantamento surgiram as primeiras propostas a projetos a serem desenvolvidos na região. A metodologia adotada nas ações do Consórcio Quiriri inova e foge dos padrões tradicionais de ações ambientalistas comumente encontradas no País. Segue-se uma seqüência de etapas de caráter educativo, participativo, interdisciplinar e interinstitucional, conforme demonstrado abaixo: VERTENTE INSTITUCIONAL I PROMOÇÃO VII SUSTENTAÇÃO II IDENTIFICAÇÃO Etapas Do Plano VI AVALIAÇÃO V EXECUÇÃO III PROPOSTAS IV PROJETOS VERTENTE COMUNITÁRIA 6 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 O logotipo do Consórcio Quiriri apresenta como tripé de sustentação o conceito de Meio Ambiente, ou seja, a integração do HOMEM com a SOCIEDADE e a NATUREZA envolvidos em uma gota d’água, sendo a água a essência da vida. A palavra QUIRIRI significa silêncio noturno, calada da noite, e foi utilizada pelos índios da região para indicar a serra de mesmo nome na região de Campo Alegre, local onde nasce o Rio Negro, principal rio de nossa bacia hidrográfica. Programas do Plano Ambiental – Consórcio Quiriri FRENTES ESTRATÉGICAS PROJETOS/LINHAS DE AÇÃO Programa de Tratamento A. Projeto de Resíduos Domiciliares – implantação de coleta seletiva de Participativo de Resíduos resíduos sólidos domiciliares, tendo como principais objetivos e características: Tratamento qualitativo dos resíduos – separação do resíduo Sólidos - PTPRS na origem; Coleta diferenciada – domiciliar e voluntária; Processo de educação ambiental – conjugado entre comunidade e escola; Desenvolvimento de atividades econômicas locais – coleta e comercialização. B. Projeto de Resíduos Industriais - trabalho articulado entre o Consórcio Quiriri e as Associações Comerciais e Industriais dos quatro municípios através de seus Núcleos de Meio Ambiente. C. Projeto de Resíduos Infectantes - projeto articulado com as equipes de Vigilância Sanitária dos municípios com o objetivo de disciplinar o acondicionamento, armazenamento, transporte e a disposição final dos resíduos infectantes produzidos pelos hospitais, postos de saúde, farmácias, consultórios médicos e odontológicos e clínicas veterinárias. D. Recuperação das Áreas de Disposição de Lixo a Céu Aberto - agenda de ações para a recuperação das áreas de disposição de resíduos sólidos nos quatro municípios (todos incialmente com depósitos a céu aberto). E. Projeto de Resíduos Tóxicos – Projeto Planalto Norte Limpo - parceria entre o Fórum dos Secretários de Agricultura e Meio Ambiente do Planalto Norte Catarinense, EPAGRI e ANDEF, objetivando o disciplinamento na 7 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 disposição final das embalagens de agrotóxicos nos 14 municípios do Planalto Norte. Programa de Unidades de A. Definição e implantação de cinco Áreas de Proteção Ambiental Conservação – APAs – Áreas B. Implantação do Plano de Gestão Participativa nas Áreas de Proteção Ambiental de Proteção Ambiental Programa Intermunicipal da Deflagrar ações conjuntas e integradas para a melhoria da qualidade das águas bem como sua manutenção, através do monitoramento sitemático Água - PIA das águas superficiais (18 pontos fixos de coleta); diagnóstico dos aspectos físicos dos cursos d''agua e educação/comunicação ambiental e sanitária. Programa Ambiental de Educação Palestras e trabalhos de coscientização das comunidades e escolares, com participação da Polícia Ambiental e formação da Comissão Regional de Educação Ambiental, hoje, transformada em Rede sob denominação de RedesCobrindo a Natureza Programa de Turismo Legislação Específica para o Selo de Qualidade para os Produtos Artesanais de Origem Vegetal (Agroindústria Familiar Rural) Todas estas ações renderam ao Consórcio Quiriri diversos prêmios, entre eles: • Menção Honrosa – Troféu Fritz Müller – destaque em meio ambiente em 1998 • Expressão 1998 – conferido pelo Rotary Club de Rio Negrinho • Reconhecimento por serviços prestados conferido pala Câmara de Dirigentes Lojistas de Itapema/SC • Prêmio Gestão Pública e Cidadania 1999 - concedido pela Fundação Getúlio Vargas, Fundação Ford e BNDES ( jurados na edição de 2000) • Expressão 99 - concedido pelo Rotary Club de Rio Negrinho • Troféu Fritz Müller 2000 - concedido pela Fundação do Meio Ambiente - FATMA • Troféu Amigo de Santa Catarina 2001 - concedido pelo Governador do Estado de Santa Catarina • Prêmio super Ecologia 2002 - concedido pela revista Super Interessante 8 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 Além destes, fomos convidados a participar da banca julgadora do Prêmio Gestão Pública e Cidadania 2000, somos sócio fundadores da REBOB – Rede Brasil de Organismos de Bacias, fomos referência e ajudamos a formar outros consórcios, como o Consórcio Iberê, na região de Chapecó, Consórcio Esmeralda da região de Itapema, Consórcio Rio Benedito em Timbó, Consórcio Lambari da região de Concórdia. Temos hoje quatro dissertações de mestrado defendidas por estudantes e professores da UFSC e FURB versando sobre as ações do Consórcio Quiriri, especificamente sobre as APA'’, sobre o Programa de Tratamento Participativo de resíduos Sólidos, e sobre a metodologia do Consórcio. Estes trabalhos acadêmicos são excelentes parâmetros para a 6ª etapa de nossa metodologia: a Avaliação. Em janeiro de 2001, através do Ofício Interinstitucional nº 053, enviado aos 293 municípios catarinenses, o Ministério Público de Santa Catarina, através do Centro de Promotorias da Coletividade – Coordenadora de Defesa do Meio Ambiente e a FATMA colocou o Consórcio Quiriri como exemplo a ser seguido na busca de soluções para a defesa ambiental. Em 2011, o Prefeito Magno Bollmann, um dos fundadores da entidade, recebeu vários prêmios de reconhecimento como o título de Cidadão Rionegrinhense, oferecido pela Câmara de Vereadores de Rio Negrinho e o Prêmio Meio Ambiente do CONDEMA de São Bento do Sul. Agenda atual de ações inclui: Adaptação do consórcio Quiriri à Novo Formato Consorcial, de acordo com a Lei Federal 11.107/05 e Decreto 6.017/07 9 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 10 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri Programa Intermunicipal da Água 11 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 Circuito de Cicloturismo Caminho das Araucárias 12 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri Projeto Planalto Limpo 13 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 Norte RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri Programa Unidades Conservação 14 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 de RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 Programa de Implantação e Manutenção de Áreas Verdes 15 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 Aqui em Rio Negrinho Ampliar a consciência ambiental da sociedade, utilizando resíduos sólidos recicláveis na decoração, bem como, estimular a cidadania com a participação e o envolvimento da comunidade e das escolas na arrecadação do “lixo” reciclável, constitui-se em um dos desafios atuais do projeto “Natal Encantado de Rio Negrinho”, lançado em 2009 pela Prefeitura Municipal de Rio Negrinho. 16 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 O envolvimento comunitário vem sendo exercitado historicamente no município de Rio Negrinho, como exercício de cidadania, podendo ser demonstrado pela constituição do Consórcio Ambiental Quiriri (iniciado em 1997), na elaboração do Planejamento Estratégico (em 2004), e, posteriormente, na construção do Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural, (2004 e 2005), fato, que resultou num importante amadurecimento político do cidadão, consolidando-o como representante de um processo ideológico de metas de desenvolvimento para o município. A variável ambiental sempre se evidenciou muito fortemente nos momentos em comunidade, fato que pode ser demonstrado, inclusive, pela denominação do Plano Diretor Municipal como “Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural de Rio Negrinho”. Vários 17 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 momentos demonstram as preocupações comunitárias com os temas meio ambiente e cidade ecológica, como, por exemplo, na elaboração comunitária de “visão de futuro” durante os trabalhos de planejamento estratégico, resultando na diretriz de que “o município deve crescer, desenvolver-se, porém ambientalmente disciplinado”. Outra concretização importante que demonstra essa preocupação foi a incorporação da área rural nos processos de planejamento do município muito antes da obrigatoriedade pelo Estatuto da Cidade, entendendo que a base da economia municipal se dá na área rural e deve ser alvo de estudo e disciplinamento. A própria criação do Consórcio Ambiental Quiriri, também, retrata essa compreensão. Os instrumentos locais de planejamento já existentes, bem como, Programas, Planos e Projetos em processo de construção, tem demonstrado importante avanço nas tratativas do tema local. Cabe salientar a importância e necessidade de relato sucinto de alguns deles, visando integrar metas e valores das iniciativas: 1. Programa de Tratamento Participativo de Resíduos Sólidos A) Resíduos domiciliares - Coleta Convencional e Coleta Seletiva B) Resíduos de Serviços de Saúde - Contemplando adequação da segregação, transporte e disposição final dos RSS de todos os estabelecimentos públicos e privados do Município C) Resíduos Tóxicos (embalagens de defensivos agrícolas) Unidade Redutora em Mafra 15 municípios participam do Programa coordenado pelo Consórcio Quiriri. D) Desmobilização e Recuperação Ambiental do Antigo Lixão – Aterro Controlado E) Implantação e Operação de Aterro Sanitário Municipal 2. Plano Municipal de Saneamento – A Lei Federal n.º11.445, de 05 de janeiro de 2007 estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico, 18 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 estabelecendo a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, disponibilizando os serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais em todas as áreas urbanas. Visa o gerenciamento adequado da infra-estrutura sanitária básica do Município, adotando um conjunto articulado de ações normativas, técnicas, operacionais, financeiras e de planejamento, permitindo a elaboração dos respectivos pedidos de ajuda financeira junto aos órgãos da Administração Federal e Estadual. 3. Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário - O Municio de Rio Negrinho - SC apresenta um Sistema de Abastecimento de Água composto pelo Sistema da Sede Municipal e de vários outros pequenos Sistemas descentralizados (SAMAE, 2007). A captação de água do sistema central de Rio Negrinho é realizada no próprio Rio Negrinho, o qual tem sua nascente no município de São Bento do Sul, na localidade de Rio Vermelho e tem como principais afluentes o rio dos Banhados, rio da Veada e rio do Salto. Após percorrer 27 km a partir de sua nascente, a água do rio Negrinho é captada próximo ao Bairro Alegre (SAMAE, 2007). O sistema de abastecimento de água do município de Rio Negrinho é operado pelo SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), abastecendo hoje 99% da população urbana e somado com as regiões periféricas é de aproximadamente 95% (SAMAE, 2008, b). Ainda de acordo com SAMAE, o município de Rio Negrinho possui uma população em torno de 42.617 habitantes (calculado em função do número de ligações de água), sendo que desta, 39.761 habitantes (93.3%) estão na área urbana. Em termos de esgotamento sanitário o município possui um índice de cobertura em torno de 8,90% , com alguns sistemas independentes de coleta e tratamento de efluentes domésticos. Atualmente são tratados em torno de 9.860 m3/mês de esgoto sanitário.O Município possui projeção para final de 2008 de 8.220 habitantes atendidos, que equivale a aproximadamente 1.827 ligações na rede coletora. E para 2009 o projeto é de 35.700 habitantes atendidos equivalendo a 7.933 ligações na rede aproximadamente. (SANETAL, 2006; SAMAE/RN, 2008). 19 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 4. Programa Intermunicipal da Água – Programa do Consórcio Ambiental Quiriri iniciado pelo município de Rio Negrinho no ano de 2000, o PIA foi idealizado para acompanhamento das condições das águas dos rios que formam a sub-bacia do rio Negrinho, bem como na articulação de ações educativo/participativas na região. A formação de um banco de dados de 25 parâmetros de qualidade em 19 pontos fixos de coleta. Além dos aspectos químicos dos cursos d''agua da região estão sendo viabilizados para 2008/2009 a implantação de estações telemétricas para leitura das flutuações e comportamento do rio Negrinho fundamentais para subsidiar e priorizar ações específicas a serem adotadas junto à comunidade local, com apoio financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, junto ao FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) do Ministério da Ciência e Tecnologia. O projeto “Monitoramento e Modelagem Hidrossedimentológica da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Negro – Região Sul Brasileira” é uma parceria estabelecida entre a Universidade Federal de Santa Catarina (entidade executora) o Consórcio Ambiental Quiriri (entidade interveniente) Universidade Federal do Paraná e Universidade Estadual do Centro Oeste como co-executores. Também aprovado, foi o projeto “ Estudo técnicoparticipativo de viabilidade para o abastecimento de água no município de Rio Negrinho/SC” junto ao CNPQ. Trata-se de solicitação para estudo da bacia hidrográfica do rio Negrinho prevendo a instalação de estações automáticas de monitoramento hidro/meteorológicos e estudo técnico-participativo de viabilidade para abastecimento de água do rio dos Bugres. As ações supracitadas, demonstram claramente momentos importantes de amadurecimento político do cidadão local visando consolidá-lo como representante de um processo ideológico de metas de desenvolvimento sustentável para o município. Por mostrar que os fenômenos não são encadeados em linha, mas estruturados por diversos pontos isolados que formam uma teia (CAPRA, 2006a), na qual o enfraquecimento de um único ponto pode abalar o 20 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 sistema todo, a complexidade permite uma nova maneira de se pensar a produção (inclusive a produção industrial para o acúmulo de capital): a sustentabilidade, ou o desenvolvimento que “satisfaz as necessidades sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer as suas próprias” (ARAÚJO, 2008, p. 22). Assim, David Orr (2006, in FORTUNATO & NETO, 2010), chega a afirmar que “o desequilíbrio dos ecossistemas reflete um desequilíbrio anterior da mente [...] a crise ecológica é, em todos os sentidos, uma crise da educação”. Para ultrapassar as perspectivas meramente técnicas é imprescindível que consideremos a expressão ‘meio ambiente’ em sua dimensão sócio-histórica, pois a questão ambiental exige a busca de novos paradigmas filosóficos, os quais incluem questões éticas que perpassam os universos científico, técnico, sócioeconômico e político. Para discutirmos o que seja educação ambiental é preciso desvelar o conceito de meio ambiente que tem prevalecido no mundo ocidental. Se a chamada educação ambiental tem se reduzido, em grande parte, às suas dimensões naturais e técnicas, é porque o conceito de meio ambiente também o tem (BRUGGER, 2004, p.39). A concepção conservadora de meio ambiente (como bichinhos e plantinhas) e de educação ambiental (como transmissão de conteúdos ecológicos, ou mesmo, a dificuldade de traduzir uma concepção socioambiental de meio ambiente em uma prática educativa ambiental crítica é um desafio presente. O que temos observado é que a educação ambiental se transformou em um tipo de orientação, instrução, ensinamentos de conteúdos ecológicos, do funcionamento dos ecossistemas e de como conservar e preservar o meio ambiente: “Educação ambiental é um modo de ensinar como preservar o meio ambiente” e “Educação ambiental é um ramo da educação que fala sobre o ambiente, pra ajudar na preservação ambiental e utilização de seus recursos” são manifestações comuns entre educadores locais. 21 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 Este tipo de educação, tipicamente informativa, em grande parte dos recursos ecológicos ou naturais, associa a idéia de que se denominássemos os conteúdos ecológicos iríamos adquirir comportamentos ideais para o meio ambiente. Esta idéia não-política pré-concebe uma ação pontual, muitas vezes desarticulada da realidade local de cada cidadão. É uma educação ambiental que reflete uma ação muitas vezes individual, portanto, sem a capacidade de mudança da sociedade ou de paradigma. É o modelo cartesiano incapaz de dar conta dos desafios da atualidade, entre eles a questão ambiental. Segundo Grün (2001), o modelo advindo do cartesianismo impede abordar a crise ecológica em sua forma complexa e multifacetada, impossibilitando assim uma proposta de educação que seja realmente ambiental, pois ela não leva em consideração os fatores éticos e, principalmente, políticos da situação ambiental. Esta forma de conceber a educação ambiental, ingênua ou não, tem seus reflexos na prática observada em nossas escolas, refletindo a concepção e a metodologia que os educadores acreditam que deve ser promovida: “Distribuição de mudas no dia da árvore, folhetos, rádio, enfim, utilização dos meios de comunicação para que a maioria das pessoas tenha acesso a informações em datas comemorativas” ou ainda “a proposta de conscientização partindo da utilização de palestras, visitas, vídeos e pessoas que estejam ligadas diretamente à educação ambiental”. Na mesma vertente, depoimentos como: “a educação ambiental deveria ser uma disciplina ensinada nas escolas, o jeito mais eficaz seria começar esse tipo de educação desde a pré-escola e preservando-a até o ensino médio” e também “Através da prática o projeto seria melhor, pois só vendo os danos que pode acontecer se o meio ambiente não seja preservado é que vamos obter resultados”são discursos comuns que evidenciam a atual forma de pensar. Na análise destes discursos aparece bem que a educação ambiental deveria ser estritamente instrucional caracterizada por um forte apelo aos aspectos ecológicos e naturais e desvinculada da dimensão política e democrática, não sendo, portanto, porta voz de 22 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 uma educação ambiental libertária e promotora de uma sociedade mais equilibrada e justa. Por outro lado, porém, chama atenção em Rio Negrinho e região o caráter participativo já exercitado na comunidade desde 1997 conforme alguns Planos e Programas supra expostos, sendo estes, elementos promotores da transformação social pretendida. Capacitar ao pleno exercício da cidadania permitindo a formação de uma base conceitual suficientemente diversificada técnica e culturalmente de modo a permitir que sejam superados os obstáculos à utilização sustentável do meio é o desafio atual. Para que isso ocorra, é preciso formar pessoas conscientes, críticas, éticas, preparadas portanto, para enfrentar esse novo paradigma. Leoni Fuerst Junho/2011 O “espírito de unidade”, que no ocidente costumamos chamar de “espírito de equipe”, é o que determina a máxima vitória em toda relação humana. Imbuídos de um único propósito, somos mais que a soma de nosso esforço individualizado. Compreender que nossa felicidade é resultado da felicidade coletiva é um estado de sabedoria. 23 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 24 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst 2011 RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 “Estimo que, como nunca antes, a esperança é hoje a virtude mais urgente e necessária.” Temos que conviver com a ameaça de devastações inimagináveis do sistema da vida por causa da ação irresponsável do ser humano.” “Temos que confiar e esperar que o instinto de vida predomine sobre o instinto de morte, e que a sabedoria prevaleça sobre a demência.” “Talvez não seja demasiado tarde ainda para revermos os nossos valores e princípios. Temos todos uma mesma origem, e um destino comum nos une”. “A meu ver, não estamos num quadro de tragédia, mas de crise. Toda crise acrisola, purifica e amadurece as pessoas e as sociedades.” “As dores não são de morte, mas de parto de uma nova fase da trajetória humana.” “Nunca deixe morrer o sonho de uma humanidade melhor.” Leonardo Boff REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ARAÚJO, G. F. Estratégias de Sustentabilidade: aspectos científicos, sociais e legais: contexto global: visão comparativa. Tradução para o português da autora. 1ª. ed. São Paulo: Editora Letras Jurídicas, 2008. • BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. 25 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst RELATO DISCURSIVIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL REGIONAL – FATOS E AÇÕES TECENDO RELAÇÕES DE CIDADANIA O caráter institucional da gestão ambiental na região do Consórcio Intermunicipal Quiriri 2011 • CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Editora Cultrix, 2006a. • CAPRA, F. Falando a linguagem da natureza: princípios da sustentabilidade. In: STONE, M. K.; BARLOW, Z. (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução de Carmen Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006b, p. 46-57. • FORTUNATO, I. NETO, J.F. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL , www.revistaea.org, Educação ambiental em Ação, No. 32 - 31/05/2010. • REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995. • PELICIONI, M. C. F. Educação em saúde e educação ambiental estratégias de construção da escola promotora da saúde. Livre-Docência. Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, 2000. • EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: VIVENDO A DIVERSIDADE NA ESCOLA Marsílvio Gonçalves Pereira (Departamento de Metodologia da EducaçãoDMECE/UFPB); Rafael Angel Torquemada Guerra (Departamento de Sistemática e Ecologia - DSE/CCEN/UFPB); Severina Acioli de Souza (Diretora Geral do Centro de Capacitação de Professores de João Pessoa – CECAPRO/SEDEC) tp://www.dse.ufpb.br/ea/Masters/Artigo_1.pdf • 26 CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/ IDEC, 2005. 160 Prefeitura de Rio Negrinho – Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente Documento Interno – por Leoni Fuerst