Anais da XII Conferência Internacional do Arroz 2015

Transcrição

Anais da XII Conferência Internacional do Arroz 2015
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
XII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARROZ PARA
AMÉRICA LATINA E CARIBE
ANAIS
Horizontes para a competitividade
Porto alegre, RS, Brasil. 23 a 26 de fevereiro de 2015
Realização:
Promoção:
Apoio:
Patrocinadores:
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
3
SERÁ OFERECIDO APENAS COPIA DIGITAL DESTE EVENTO, QUE
PODERÁ SER SOLICITADAS AO:
INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ
ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO ARROZ
AV. BONIFÁCIO CARVALHO BERNARDES, 1494
94930-030 CACHOEIRINHA - :RS, BRASIL
Fone: 051 – 3470-0600
e-mail: [email protected]
Editoração eletrônica:
Claudio Ogoshi
Roberto Luis Weiler
Sérgio Iraçu Gindri Lopes
Revisão:
Liane Terezinha Dornelles
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte
C748a Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe (12. :
2015 :
Porto alegre, Brasil).
Anais : horizontes para a competitividade. / XII Conferência Internacional
de Arroz para América Latina e Caribe, Porto Alegre, 23 a 26 de fevereiro de
2015 (Brasil). – Porto Alegre : IRGA, 2015.
232 f.
Documento em formato digital.
1. Arroz. 2. Conferência. 3. Brasil. I. Título .
CDU 633.18:061.3
Ficha catalográfica: Tânia Maria Dias Nahra – CRB-10/918
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
4
Apresentação
O arroz é o alimento básico na dieta dos povos latino-americanos e uma importante
fonte de renda para milhares de agricultores neste continente. Desde o ano de 1976 é
realizado esse encontro para discutir o desenvolvimento tecnológico e identificar novos
desafios e oportunidades. É também uma oportunidade para compartilhar conhecimento e
experiência em torno do cultivo do arroz.
A XII Conferência Internacional de Arroz para a América Latina e Caribe (XII
CIAALC) foi realizada em Porto Alegre de 23 a 26 de fevereiro de 2015. Este evento foi
promovido e organizado pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento ee Tecnologia ao Irga Fundação IRGA (Brasil), Instituto Rio Grandense do Arroz - IRGA (Brasil), Fundo LatinoAmericano de Arroz Irrigado – FLAR (Colômbia) e Centro Internacional de Agricultura
Tropical - CIAT (Colômbia). Foram apoiadores da Conferência as seguintes Instituições:
Aliança Global para a Pesquisa do Arroz (GRISP na sigla em inglês), com sede no Instituto
Internacional de Pesquisa de Arroz (IRRI na sigla em inglês, Filipinas), a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) eo Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA,
Uruguai).
Os objetivos da CIAALC foram discutir a evolução dos conhecimentos científicos e
tecnológicos da cultura de arroz irrigado no continente americano e caribe, proporem novas
alternativas de produção e comercialização de arroz, divulgar trabalhos de pesquisa
científica, promover o intercambio entre produtores e técnicos envolvidos com a cultura do
arroz e sistemas integrados de produção em terras baixas e incentivar o consumo de arroz e
derivados.
As empresas BASF, BAYER, Sementes Walter, Dow AgroScienes, IHARA, RiceTec
e KF Implementos Agrícolas foram os patrocinadores da Conferência Internacional do Arroz
e do Dia de Campo Internacional realizado na Estação Experimental do Arroz do Instituto
Rio Grandense do Arroz, localizada em Cachoeirinha, RS, Brasil. A Comissão Organizadora
agradece a importante parceria na realização do evento e reconhece a contribuição do setor
privado no desenvolvimento da cadeia do arroz no continente americano.
O programa técnico-científico da Conferência contou com colaboração de 31
Palestrantes e/ou Moderadores, que são especialistas renomados de vários Centros
Nacionais e Internacionais de Pesquisa com Arroz, notadamente IRRI, CIAT, FLAR, IRGA,
INIA, Embrapa, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, RiceTec, Universidades
Americanas e Brasileiras, entre outras. O tema central foi "Horizontes para a
Competitividade" e nesse contexto foi abordado o conhecimento atual e a contribuição da
pesquisa em melhoramento genético, manejo da cultura e mudanças climáticas. Também
foram discutidas as oportunidades de mercado e as parcerias para a competitividade da
cadeia do arroz na América Latina.
O público presente foi de cerca de 500 participantes oriundos de praticamente todos
os países sul-americanos e caribenhos e outros países como Estados Unidos, Mali, Nepal,
entre outros.
No dia 24 de fevereiro de 2015 foi comemorado o vigésimo aniversário do Fundo
Latino-Americano de Arroz de Irrigado - FLAR, que é uma parceria de vários países latino-
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
5
americanos e tem promovido a pesquisa, o desenvolvimento e a cooperação internacional
no cultivo do arroz. O evento foi realizado no Clube Jangadeiros situado na Rua Ernesto
Paiva, 139, Bairro Tristeza, Porto Alegre. Participaram do evento cerca de 300 congressistas
e foram homenageados os seguintes colaboradores na fundação do FLAR: Adriano Piegas,
Carlos Mas, Danilo Braccini Alvarez, Edward Pulver, Eloi Flores da Silva, Gonzalo Zorrilla,
James Gibbons, Luis Eduardo Berrío, Luis Roberto Sanint, Marco Antonio Barnetch de
Oliveira, Miguel Saldivia, Néstor Gutiérrez, Rafael Hernández e Rogério Ortiz Porto.
As atividades da Conferência foram concluídas no dia 26 de fevereiro de 2015 com
uma visita a Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS, para um dia de
campo onde foram apresentados tecnologias e produtos relacionados ao cultivo do arroz
irrigado e rotação de culturas, bem como novas cultivares e linhagens de arroz e soja,
sistemas de irrigação e nivelamento do solo, tecnologias de colheita e secagem de arroz.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
6
XII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARROZ PARA
AMÉRICA LATINA E CARIBE



Data: 23 a 26 de Fevereiro de 2015
Local: Porto Alegre, RS, Brasil. Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS). Av.
Ipiranga, 668, Bairro Parthenon, Teatro do Prédio 40 - Porto Alegre - RS
Realização: Fundação de Apoio e Desenvolvimento de Tecnologia ao IRGA

Promoção:
o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA)
o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT)
o Fundo Latino-Americano de Arroz Irrigado (FLAR)

Apoio:
o Global Rice Science Partnership - GRISP
o Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
o Instituto de Investigación Agropecuária (INIA)

Patrocinadores:
o BASF, BAYER, Sementes Walter, DOW AGROSCIENCES, IHARA, RiceTec, Trator
Farm e KF Implementos Agrícolas Ltda.

Comitê Organizador Internacional
o Clenio Pillon, Chefe Geral da Embrapa Clima Temperado
o Edgar Torres, Chefe do Programa Arroz, CIAT, Colômbia
o Eduardo Graterol, Diretor Executivo do FLAR, Colômbia
o Eduardo Rojas, SENUMISA, Costa Rica
o Flavio Breseghello, Chefe Geral da Embrapa Arroz e Feijão, Brasil
o Gonzalo Zorrilla, Diretor do INIA Treinta y Tres, Uruguai
o Joe Thome, Chefe Geral do CIAT, Colômbia
o Manoel Leonardo, GENARROZ e Presidente do FLAR, República Dominicana
o Sérgio I. Gindri Lopes, Divisão de Pesquisa do IRGA, Brasil

Comitê de Organização Local:
o Sergio I. Gindri Lopes - IRGA (Presidente)
o Ernani Rossi – Fundação Irga
o Luciano Carmona – FLAR
o Ximena Escobar - FLAR
o Mara C. Barbosa Lopes – IRGA
o Roberto Luis Weiler - IRGA
o Felipe Gutheil Ferreira - IRGA
o Elio Marcolin - IRGA
o Rodrigo Schoenfeld - IRGA
o Carlos Alberto Alves Fagundes – IRGA

Comitê Editorial e Anais do evento:
o Maribel Cruz - FLAR
o Mara C. Barbosa Lopes – IRGA
o Roberto Luis Weiler – IRGA
o Claudio Ogoshi – IRGA
o Alencar Zanon – IRGA
o Filipe Selau Carlos – IRGA
o Francisco Alexandre de Morais - IRGA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil

Comitê de Finanças e Contabilidade
o Sérgio Iraçu Gindri Lopes
o Ernani Rossi
o Vera Kauer
o Cristina Alves Pinheiro

Comitê de Relações Públicas e Sociais
o Mara Cristina Barbosa Lopes
o Roberto Luis Weiler
o Daniel Arthur Gaklik Waldow
o Liane Terezinha Dorneles

Comitê de Logística e Apoio Geral
o Felipe Gutheil Ferreira
o Piero Sassi Neto
o Athos Dias de Castro Gadea
o Flávia Miyuki Tomita
o Fernando Fumagalli Miranda
o Oneides Antonio Avozani

Comitê Facilitador do Dia-de-Campo Internacional
o Rodrigo Shoenfeld
o Gustavo Campos Soares
o Pablo Badinelli
o Darcy Uhry
o Rafael Nunes dos Santos

Comitê de Recepção e Acompanhamento de Palestrantes Internacionais
o Sérgio Iraçu Gindri Lopes
o Mara Cristina Barbosa Lopes
o Antonio Folgiarini de Rosso
o Roberto Luis Weiler
o Felipe Gutheil Ferreira
o Alencar Zanon
o Claudio Ogoshi
7
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil

8
Comissões Técnicas e Revisores Científicos
Área do
Conhecimento
Melhoramento
de plantas e
biotecnologia
Fisiologia e
mudanças
climáticas
Manejo do
cultivo
Plantas
daninhas
Fitopatologia
Entomologia
Diversificação
de culturas
Pós-colheita e
Processamento
de arroz
Tecnologia de
sementes
Economia e
sociologia
Revisor
E-mail
Instituição
Antonio Folgiarini de Rosso
Mara Cristina Barbosa Lopes
Daniel Gaklik Waldow
Oneides Antonio Avozani
Roberto Luis Weiler
Sérgio Iraçu Gindri Lopes
Liane Terezinha Dorneles
Edgar Corredor
Luis Eduardo Berrío
Edgar Torres
Cecile Grenier
Mathias Lorieux
Pedro Blanco
Victoria Bonecarrere
Alencar Junior Zanon
Paulo Regis Ferreira da Silva
Maria Camila Rebolledo
Elio Marcolin
Paulo Regis Ferreira da Silva
Pablo Gerzson Badinelli
Rodrigo Schoenfeld
Luciano Carmona
Santiago Jaramillo
Jesús Castillo
Gonzalo Carracelas
Ramón Méndez
Francisco Alexandre de Morais
Néstor Saldain
Claudia Marchesi
Claudio Ogoshi
Gloria Mosquera
Sebastián Martínez
Maribel Cruz
Rodrigo Schoenfeld
Paulo Regis Ferreira da Silva
Elio Marcolin
Filipe Selau Carlos
Luciano Carmona
José Terra
Claudia Marchesi
Gonzalo Zorrilla
Carlos Alberto Alves Fagundes
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
FLAR
FLAR
CIAT
CIAT
CIAT
INIA
INIA
IRGA
IRGA
CIAT
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
FLAR
FLAR
INIA
INIA
INIA
IRGA
INIA
INIA
IRGA
CIAT
INIA
FLAR
IRGA
IRGA
IRGA
IRGA
FLAR
INIA
INIA
INIA
IRGA
Katherine Loaiza
[email protected]
FLAR
Athos Dias de Castro Gadea
Felipe Gutheil Ferreira
Ana Laura Pereira
Álvaro Escher
Michel Okchstein Kelbert
Victor Hugo Kaiser
Ricardo Labarta
Bruno Lanfranco
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
IRGA
IRGA
INIA
IRGA
IRGA
IRGA
CIAT
INIA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
Programa científico:
Dia 1: 23 de Fevereiro de 2015 (segunda-feira)
Hora
Atividade
08:00
Inscrições e retirada do material do evento
09:30
Solenidade Oficial de Abertura
10:30
12:00
13:00
14:00
14:05
14:50
15:30
16:00
16:30
17:00
17:30
18:00
Local / Palestrante
Secretaria do evento no Auditório
da PUC / RS
Autoridades do Governo do
Estado, IRGA, CIAT e FLAR
Dr. Robert Zeigler, Diretor Geral
do IRRI – Filipinas
Conferência Magistral: Visão Global para a
pesquisa de arroz em 2035
Intervalo para almoço
Sessão de Pôsteres
Painel 1: Visão de futuro na genética e melhoramento de arroz para maior
competitividade - Moderador: Joseph Tohme, CIAT - Colômbia
Conferência de Abertura: Contribuições do
Edgar Alonso Torres, CIAT –
melhoramento de plantas para competitividade na
Colômbia
agricultura (45 min.)
Uso da diversidade genética em arroz para acelerar Susan McCouch, Universidade de
os ganhos genéticos (40 min.)
Cornell - EUA
Como acelerar os ganhos genéticos e
Flavio Breseghello e Sergio I.
características chave para aumentar a
Gindri Lopes, Embrapa e IRGA competitividade em arroz (30 min.)
Brasil
Intervalo – Coffee Break
O futuro do setor público no melhoramento de arroz
Eero Nissila, IRRI - Filipinas
(30 min.)
O futuro do setor privado no melhoramento de
Federico Cuevas – República
arroz (30 min.)
Dominicana
Painel de discussão
Moderador e Palestrantes
Encerramento do dia
Dia 2: 24 de Fevereiro de 2015 (terça-feira)
Hora
08:10
08:15
09:00
09:30
10:00
10:30
11:00
11:30
12:00
13:00
14:00
14:05
14:50
Atividade
Local / Palestrante
Painel 2 – Manejo da cultura e desenvolvimento tecnológico para a
competitividade - Moderador: Sérgio I. Gindri Lopes, IRGA - Brasil
Achim Dobermann, Estação
Conferência de Abertura: Fatores críticos para o
Experimental de Rothamstead –
sucesso da produçãosustentável de arroz (45 min.)
Inglaterra
Redução das lacunas de produtividade de arroz na
Luciano Carmona, FLAR – Brasil
América Latina e Caribe (30 min.)
Inovações tecnológicas na produção de sementes
Felipe Gutheil Ferreira, IRGA de arroz (30 min.)
Brasil
Intervalo – Coffee Break
Desafios para o manejo de doenças em arroz (30
Fernando Correa-Victoria, Rice
min.)
Tec. – EUA
Manejo de pragas em arroz no cenário de
Michael (Mo) Way, Texas A&M –
mudanças climáticas (30 min.)
EUA
Painel de discussão
Moderador e Palestrantes
Intervalo para almoço
Sessão de Pôsteres
Painel 3 – Desafios das mudanças climáticas para a competitividade do setor
arrozeiro - Moderador: Silvio Steinmetz, Embrapa - Brasil
Conferência de Abertura: Monitoramento do clima
para a melhoria da competitividade da agricultura
Ainda não confirmado.
(45 min.)
O papel do sensoriamento remoto e modelagem da
cultura para aumentar a produtividade do arroz (30
Tri D. Setiyono, IRRI - Filipinas
min.)
9
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
15:20
16:00
16:30
17:00
17:30
18:00
20:00
Análises de grande série de dados e a agricultura
climaticamente inteligente (30 min.)
Intervalo – Coffee Break
O tipo ideal de planta de arroz no contexto das
mudanças climáticas (30 min.)
Impacto das mudanças climáticas sobre o arroz
irrigado: estratégias de adaptação (30 min.)
Painel de discussão
Encerramento do dia
Jantar de Confraternização e celebração dos 20
anos do FLAR (por adesão)
10
Daniel Jimenez, CIAT – Colômbia
Camila Rebolledo, CIAT Colômbia
Santiago Cuadra, Embrapa Brasil
Moderador e Palestrantes
Convites na Secretaria
Dia 3: 25 de Fevereiro de 2015 (quarta-feira)
Hora
08:10
08:15
09:00
09:30
10:00
10:30
11:00
11:30
12:00
13:00
14:00
14:05
14:50
15:20
16:00
16:30
17:00
17:30
18:00
Atividade
Local / Palestrante
Painel 4 – Valor agregado e novas oportunidades de mercado - Moderador: Raúl
Uraga, Saman - Uruguai
Conferência de Abertura: Novas oportunidades de
Ming-Hsuan Chen, Departamento
mercado para o arroz (45 min.)
de Agricultura (USDA) – EUA
As oportunidades de mercado para o arroz mais
Nese Sreenivasulu, IRRI saudável (30 min.)
Filipinas
Valor agregado e oportunidades de mercado para o
Edna Amante, UFSC – Brasil
arroz na América Latina (30 min.)
Intervalo – Coffee Break
Avanços tecnológicos em pós-colheita e
Gonzalo Rovira, COOPAR –
processamento de arroz (30 min.)
Uruguai
O futuro do mercado global de arroz e as
Álvaro Durant, Universidade de
oportunidades para a América Latina e Caribe (30
Arkansas – EUA
min.)
Painel de discussão
Moderador e Palestrantes
Intervalo para almoço
Sessão de Pôsteres
Painel 5 – Parcerias para melhorar o impacto e a competitividade do setor do
arroz - Moderador: Gonzalo Zorrilla, INIA - Uruguai
Conferência de Abertura: Contribuição do setor
Juan Camilo Restrepo, Exagrícola no desenvolvimento da América Latina (45
Ministro da Agricultura - Colômbia
min.)
Aliança Global para Ciência do Arroz (GRiSP): Um
modelo de parceria para a pesquisa em arroz (30
Bas Bouman, IRRI – Filipinas
min.)
FLAR: Vinte anos de pesquisa e desenvolvimento
Eduardo Graterol, FLAR –
na América Latina e Caribe (30 min.)
Colômbia
Intervalo – Coffee Break
O papel das instituições públicas no
desenvolvimento de tecnologia para a
Luís Bueno Torio - México
competitividade (30 min.)
O papel da organização de agricultores no
Henrique Dornelles,
aumento da competitividade do setor do arroz (30
FEDERARROZ - Brasil
min.)
Painel de discussão
Moderador e Palestrantes
Autoridades do IRGA, CIAT e
Encerramento Oficial da Conferência
FLAR
Dia 4: 26 de Fevereiro de 2015 (quinta-feira)
Dia de campo internacional conforme anexo II.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
11
SUMÁRIO
RESUMOS DAS PALESTRAS / SPEAKERS SUMMARY / RESUMENES DE LOS
PALESTRANTES ...................................................................................................................................19
CONTRIBUCIONES DEL MEJORAMIENTO GENÉTICO A LA COMPETITIVIDAD DEL
ARROZ: LOGROS Y PERSPECTIVAS .................................................................................................20
ACELERAÇÃO DO GANHO GENÉTICO PARA PRODUTIVIDADE E OUTRAS
CARACTERÍSTICAS CHAVES PARA A COMPETITIVIDADE DA CULTURA DE ARROZ
IRRIGADO ..............................................................................................................................................23
CRITICAL SUCCESS FACTORS FOR THE SUSTAINABLE INTENSIFICATION OF RICE
PRODUCTION SYSTEMS .....................................................................................................................28
REDUÇÃO DAS LACUNAS DE PRODUTIVIDADE DE ARROZ NA AMÉRICA LATINA E
CARIBE ..................................................................................................................................................29
INNOVATIONS IN SEED TECHNOLOGY FOR RICE ...........................................................................32
DESAFÍOS EN EL MANEJO DE ENFERMEDADES DEL ARROZ .......................................................33
PEST MANAGEMENT IN RICE UNDER A CLIMATE CHANGE SCENARIO .......................................39
USING BIG DATA TO SUPPORT FARMERS ON HOW TO MAKE MORE INFORMED
DECISIONS IN RICE SYSTEMS IN LATIN AMERICA ..........................................................................40
PLANT IDEOTYPES FOR CLIMATE CHANGE.....................................................................................42
IMPACT OF CLIMATE CHANGE AND ASSOCIATED ABIOTIC STRESSES ON RICE YIELD .......45
NEW MARKET OPPORTUNITIES FOR RICE GRAIN ..........................................................................46
PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO E OPORTUNIDADES DE MERCADO PARA O
ARROZ NA AMÉRICA LATINA ..............................................................................................................47
THE FUTURE OF RICE GLOBAL TRADE: CONSIDERATIONS FOR LATIN AMERICA AND
THE CARIBBEAN ...................................................................................................................................49
THE GLOBAL RICE SCIENCE PARTNERSHIP (GRISP) – CONNECTING LATIN AMERICA –
ASIA – AFRICA ......................................................................................................................................51
EFECTOS DE LA APERTURA COMERCIAL DE MÉXICO EN LA PRODUCCIÓN DE ARROZ ..........53
RESUMOS
DOS
PÔSTERES
/
RESUMENS
DE
PÓSTERES
/
POSTERS
SUMMARY:MELHORAMENTO DE PLANTAS E BIOTECNOLOGIA / PLANT BREEDING AND
BIOTECHNOLOGY / FITOMEJORAMIENTO Y BIOTECNOLOGÍA .....................................................55
CULTIVAR IRGA 430: PRECOCIDADE, QUALIDADE DOS GRÃOS E ALTA PRODUTIVIDADE ......56
IRGA 424 RI: ALTERNATIVA TECNOLÓGICA PARA O CONTROLE DO ARROZ VERMELHO
E PARA ALTA PRODUTIVIDADE ..........................................................................................................57
AVALIAÇÃO DA REAÇÃO A TOXIDEZ POR EXCESSO FERRO NO SOLO EM GENÓTIPOS
DE ARROZ IRRIGADO ..........................................................................................................................58
CULTIVAR IRGA 429: MAIS UMA OPÇÃO PARA O SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉGERMINADO NO RIO GRANDE DO SUL.............................................................................................59
MAPEO ASOCIATIVO PARA LA IDENTIFICACIÓN DE MARCADORES ASOCIADOS A
RENDIMIENTO, CALIDAD Y RESISTENCIA A ENFERMEDADES DEL TALLO EN LA
POBLACIÓN DE MEJORAMIENTO DE ARROZ DE INIA .....................................................................60
ESTIMACIÓN DE BRECHA Y RESERVA TECNOLOGICA EN ARROZ DE URUGUAY .....................61
EVALUACION AVANZADA DE CULTIVARES ÍNDICA DE ORIGEN FLAR EN URUGUAY ................62
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
12
MEJORAMIENTO
GENETICO
DEL
ARROZ
PARA
LA
ZONA
TEMPLADA
LATINOAMERICANA .............................................................................................................................63
ARROZ BIOFORTIFICADO PARA AMERICA LATINA .........................................................................64
INTERACCIÓN GENOTIPO AMBIENTE EN UNA COLECCIÓN DE ARROCES DE SECANO;
EVALUACIÓN DE ADAPTABILIDAD, ESTABILIDAD Y RESILIENCIA A CAMBIO CLIMATICO. ........65
ACCURACY OF GENOMIC SELECTION IN A RICE SYNTHETIC POPULATION DEVELOPED
FOR RECURRENT SELECTION BREEDING. ......................................................................................66
UN ARREGLO DE SNPS PARA ESTUDIOS DE HUELLA GENETICA Y MEJORAMIENTO
MOLECULAR DE ARROZ LATINOAMERICANO: SELECCION Y USO ..............................................67
ANALYSIS OF WHOLE GENOME SEQUENCING DATA TO IDENTIFY GENETIC MARKERS
INTO THE PI9 CLUSTER IN RICE LATIN AMERICAN GERMPLASM .................................................68
EVOLUCIÓN DEL POTENCIAL DE RENDIMIENTO DE CULTIVARES DE ARROZ
DESARROLLADOS POR INIA-URUGUAY ...........................................................................................69
SCS121 CL - NOVA CULTIVAR DE ARROZ IRRIGADO DA EPAGRI PARA O SISTEMA
CLEARFIELD .........................................................................................................................................70
MEJORAMIENTO GENÉTICO DEL ARROZ EN EL FLAR PARA LA ZONA TROPICAL
VARIEDADES FLAR PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE 2003-2014 ..........................................71
IDENTIFICACIÓNDE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD DE LA HOJA
BLANCA DEL ARROZ EN MATERIALES CON AMPLIA DIVERSIDAD GENÉTICA:
DETECCIÓN DE REGIONES GENÉTICAS ..........................................................................................72
CALIDAD MOLINERA DE GENOTIPOS DEL PROGRAMA DE MEJORAMIENTO DEL FLAR
PARA LA ZONA TEMPLADA LATINOAMERICANA .............................................................................73
APPLYING GENOMIC SELECTION TO IRRI'S IRRIGATED RICE BREEDING PROGRAM ..............74
DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO NUCLEAR TEMÁTICA DE ARROZ PARA
RESISTÊNCIA À BRUSONE .................................................................................................................75
GENETIC PROGRESS OF THE CNA6 POPULACION AFTER FOUR CYCLES OF
RECURRENT SELECTION....................................................................................................................76
PERFORMANCE OF EMBRAPA'S ELITE POPULATIONS OF SUBTROPICAL LOWLAND
RICE IN THE 2013/14 CROP YEAR ......................................................................................................77
DEVELOPMENT OF TRANSGENIC LINES OF RICE (ORYZA SATIVA (L.) EXPRESSING
CAHB12 GENE FOR DROUGHT TOLERANCE ...................................................................................78
TRANSCRIPTOME PROFILING OF TWONEAR-ISOGENIC RICE LINES INFECTED BY
MAGNAPORTHE ORYZAE USING RNA-SEQ......................................................................................79
ARROZ HÍBRIDO, PROGRESSO NO PROGRAMA DO INSTITUTO RIO GRANDENSE DO
ARROZ ...................................................................................................................................................80
DESENVOLVIMENTO DE POPULAÇÕES DE ARROZ IRRIGADO PELO MÉTODO DE
SELEÇÃO RECORRENTE ....................................................................................................................81
BIOINFORMATIC ANALYSIS OF GENOTYPE BY SEQUENCING (GBS) DATA WITH NGSEP ........82
EVALUACIÓN DE 12 LÍNEAS PROMISORIAS COMPARADAS CON 3 TESTIGOS EN
ENSAYO REGIONAL DE RENDIMIENTO EN LA REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE,
COSTA RICA, DURANTE LA ESTACÓN SECA DEL 2014 ................................................................83
HP101-PLAZAS NUEVA VARIEDAD DE ARROZ PARA LA COSTA Y EL NOR-ORIENTE
PERUANO ..............................................................................................................................................84
VALIDAÇÃO DO QTL PUP1 PARA TOLERÂNCIA À DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM ARROZ
DE TERRAS ALTAS ...............................................................................................................................85
DESARROLLO INICIAL DE LÍNEAS DE ARROZ DE GRANO DELGADO EN MÉXICO ....................86
TRANSGENIC TECHNOLOGY: A STRATEGIC TOOL FOR REDUCING N2O EMISSIONS
FROM RICE ECOSYSTEMS .................................................................................................................87
HÍBRIDOS DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA ................................................................................88
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
13
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
FISIOLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS / PHYSIOLOGY AND CLIMATE CHANGE /
FISIOLOGÍA Y CAMBIO CLIMÁTICO ....................................................................................................89
ENVIRONMENT CLASSIFICATION FOR UPLAND RICE PRODUCTION REGION IN BRAZIL .........90
FEASIBILITY OF USING PHYSIOLOGICAL PARAMETERS TO SELECT UPLAND RICE
GENOTYPES WITH TOLERANCE TO WATER DEFICIT.....................................................................91
DROUGHT TOLERANCE IN UPLAND RICE: SELECTION OF GENOTYPES AND
AGRONOMIC CHARACTERISTICS ......................................................................................................92
POTENCIAL BIOLÓGICO DE RENDIMIENTO DE ARROZ EN EL ESTE DE URUGUAY ...................93
EFECTOS DE BAJA RADIACIÓN SOLAR EN CULTIVARES DE ARROZ ...........................................94
INCIDENCIA DE FACTORES CLIMÁTICOS EN LA PRODUCTIVIDAD EXPERIMENTAL DE
CULTIVARES EN EL ESTE DE URUGUAY. .........................................................................................95
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ PRODUZIDAS SOB ESTRESSE
SALINO...................................................................................................................................................96
EFECTO DE LA FERTILIZACION DIFERENCIAL DE NITROGENO SOBRE LAS EMISIONES
DE METANO Y EL RENDIMIENTO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)..................................................97
IDENTIFICATION OF MORPHOLOGICAL TRAITS RELATED TO RICE YIELD STABILITY IN
COLOMBIA .............................................................................................................................................98
PREVISÃO DE SAFRA DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL POR MODELAGEM
NUMÉRICA: ESTUDO DE CASO ..........................................................................................................99
ACÚMULO DE MATÉRIA SECA OBSERVADA E SIMULADA PELO SIMULARROZ PARA
DOIS HÍBRIDOS E UMA CULTIVAR DE ARROZ ...............................................................................100
FLUXOS DE ÓXIDO NITROSO EM ARROZ IRRIGADO EM VÁRZEA TROPICAL ...........................101
RESUMOS
DOS
PÔSTERES
/
RESUMENS
DE
PÓSTERES
/
POSTERS
SUMMARY:FITOPATOLOGIA / PHYTOPATHOLOGY / FITOPATOLOGÍA .......................................102
CARACTERIZACIÓN DE LA POBLACION DE MAGNAPORTHE ORYZAE EN COLOMBIA E
IDENTIFICACION DE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD ......................................103
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA APLICADA A DETERMINAÇÃO DE
AFLATOXINAS EM ARROZ .................................................................................................................104
GENETIC VARIABILITY OF RICE HOJABLANCA VIRUS (GENUS TENUIVIRUS) AND
INCIDENCE OF ITS ASSOCIATED DISEASE IN COLOMBIA ...........................................................105
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
DIVERSIFICAÇÃO DOS CULTIVOS / CROP DIVERSIFICATION / DIVERSIFICACIÓN DE LOS
CULTIVOS ............................................................................................................................................106
DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES DE SOJA EM TERRAS ALTAS E TERRAS BAIXAS
NO RIO GRANDE DO SUL ..................................................................................................................107
POTENCIAL DA SERRADELA NATIVA EM SUPRIR NITROGÊNIO PARA O ARROZ
IRRIGADO EM SUCESSÃO ................................................................................................................108
EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA E RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO IRRIGADO EM
ÁREA DE ARROZ IRRIGADO .............................................................................................................109
AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE DO
APODI-RN ............................................................................................................................................110
RESPOSTA DE DUAS CULTIVARES DE SOJA A PERÍODOS DE INUNDAÇÃO EM UM
GLEISSOLO .........................................................................................................................................111
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE MILHO EM ÁREAS DE ARROZ IRRIGADO .............................112
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
MANEJO DO CULTIVO / CROP MANAGEMENT / MANEJO DEL CULTIVO ....................................113
RESPOSTA DO MILHO À ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA EM ÁREA DE
ARROZ IRRIGADO ..............................................................................................................................114
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
14
PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE
MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ARROZ IRRIGADO ............................................................................115
MANEJO DEL RIEGO-SISTEMATIZACIÓN Y PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN LA ZONA
NORTE DE URUGUAY ........................................................................................................................116
PRODUCTIVIDAD
DEL
AGUA
EN
DISTINTOS
MANEJOS
DE
RIEGO
Y
SISTEMATIZACIONES EN LA ZONA CENTRO DE URUGUAY .......................................................117
UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE AS AFFECTED BY ROW SPACING
AND NITROGEN FERTILIZATION ......................................................................................................118
GYPSUM APPLICATION ON THE SOIL SURFACE AS AFFECTING UPLAND RICE
DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE SYSTEM ..............................................................................119
UPLAND RICE UNDER TILLAGE AS AFFECTED BY EARLY FERTILIZATION OF NITROGEN .....120
UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER A NO-TILLAGE SYSTEM AS A FUNCTION OF
GYPSUM AND PHOSPHORUS ...........................................................................................................121
ALTERAÇÕES ELETROQUÍMICAS E DINÂMICA DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO DE SOLO
CULTIVADO COM ARROZ E IRRIGADO COM LIXIVIADO INDUSTRIAL TRATADO.......................122
TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE
DO APODI-RN ......................................................................................................................................123
EFICIENCIA DE USO DEL N Y RESPUESTA A LA FERTILIZACIÓN N EN EL CULTIVO DE
15
ARROZ UTILIZANDO TÉCNICAS ISOTÓPICAS N Y NO ISOTÓPICAS ........................................124
INDICADORES OBJETIVOS PARA LA RECOMENDACIÓN DE FERTILIZACIÓN N EN ARROZ ....125
EFICIENCIA AGRONOMICA DE LA UREA DE LIBERACIÓN CONTROLADA EN EL CULTIVO
DE ARROZ ...........................................................................................................................................126
MOMENTOS OPTIMOS DE APLICACIÓN DE UN BIOESTIMULANTE
SOBRE EL
RENDIMIENTO DEL CULTIVO DE ARROZ ........................................................................................127
A SIMPLE RICE CROP AND SOIL MANAGEMENT QUALITY INDEX TO IDENTIFY
SUSTAINABLE PRACTICES ...............................................................................................................128
EN LA BÚSQUEDA DE ALTERNATIVAS DE MANEJOS DE RIEGO QUE MANTENGAN LA
PRODUCTIVIDAD DEL CULTIVO DE ARROZ EN URUGUAY Y CONSUMAN MENOS AGUA. ......129
NO-TILLAGE IRRIGATED RICE RESPONSES TO NITROGEN ON CONTRASTING COVER
CROPS .................................................................................................................................................130
RESISTENCIA FRENTE PYRICULARIA Y AUMENTO DEL RENDIMIENTO EN EL CULTIVO
DEL ARROZ CON UNA NUEVA FUENTE DE SILICIO BIODISPONIBLE .........................................131
EFEITOS DA ADUBAÇÃO COM CINZA DE CASCA DE ARROZ EM PARÂMETROS
PRODUTIVOS DE ARROZ IRRIGADO ...............................................................................................132
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ SUBMETIDAS AO
ESTRESSE SALINO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO ...............................133
WATER QUALITY IMPACT ON RICE PRODUCTION. CASE STUDY: BLUE CREEK, BELIZE. ......134
DISPONIBILIDADE DO POTÁSSIO TROCÁVEL PARA A PLANTA DE ARROZ EM FUNÇÃO
DA CTC DO SOLO ...............................................................................................................................135
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO SISTEMA PRÉ
GERMINADO EM REGIÃO DE ALTITUDE .........................................................................................136
ADSORÇÃO DO FÓSFORO EM DOIS SOLOS DE VÁRZEA DRENADOS APÓS UM
PERÍODO DE ALAGAMENTO .............................................................................................................137
PRODUTIVIDADE DO ARROZ APÓS DESCOMPACTAÇÃO MECÂNICA E BIOLÓGICA DO
SOLO NA REGIÃO DE CERRADO .....................................................................................................138
FORMAS DE NITROGÊNIO NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ IRRIGADO:
INFLUÊNCIA DA FONTE NITROGENADA .........................................................................................139
COMPORTAMIENTO DE LAS VARIEDADES DE ARROZ FRENTE A LA APLICACIÓN DE
CLOMAZONE EN PREEMERGENCIA EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY .................................140
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
15
PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE
N EM CERRADO DE BAIXA ALTITUDE .............................................................................................141
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS PROPRIEDADES ORIZÍCOLAS DE
DOM PEDRITO/RS ..............................................................................................................................142
EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO PELAS CULTIVARES DE ARROZ IRGA 417
E IRGA 424 ..........................................................................................................................................143
EFECTO DEL DIETHOLATE EN LA PROTECCIÓN DE LAS VARIEDADES DE ARROZ DEL
CLOMAZONE APLICADO PREEMERGENTE EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY ........................144
EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO NO PERÍODO DE CULTIVO DO ARROZ
IRRIGADO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO ..............................................145
EVALUACIÓN DE VARIEDADES Y LÍNEAS AVANZADAS EN PARCELASCONNIVELES DE
FERTILIZACIÓN NITROGENADAEN LA REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA
RICA ENCONDICIONES DE ANIEGO DURANTE LA ESTACIÓN SECA DEL 2014 .........................146
CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE UM SOLO SUBMETIDO A MANEJOS DE
ÁGUA NO CULTIVO DE ARROZ NO PERÍODO SECO, HUMAITÁ-AM ............................................147
TRANSFORMATION OF UPLAND TO IRRIGATED AGRICULTURE THROUGHT USE OF
WATER HARVESTING IN COSTA RICA, MEXICO AND NICARAGUA .............................................148
EXPERIENCIAS EN ROTACIÓN DE CULTIVOS EN CAMPOS DE PRODUCCIÓN DE ARROZ,
COMO ALTERNATIVA DE MANEJO DE “ARROZ MALEZA” EN VENEZUELA ................................149
FERTILIZACIÓN CON NITRÓGENO, FOSFORO Y POTASIO DEL CULTIVO DE ARROZDE
ACUERDO ALAMBIENTE ....................................................................................................................150
SISTEMA DE FERTILIZACION EN EL CULTIVO DE ARROZ (SIFA): PLATAFORMA WEB AL
SERVICIO DEL AGRICULTOR COLOMBIANO ..................................................................................151
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO A COBERTURAS
DE SOLO ..............................................................................................................................................152
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
PLANTAS DANINHAS / WEEDS / MALEZAS .....................................................................................153
CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ IRRIGADO POR SISTEMA DE
ASPERSÃO EM TERRAS BAIXAS ......................................................................................................154
RESISTENCIA METABÓLICA EN CAPIN (ECHINOCHLOA CRUS-GALLI) RESISTENTE AL
QUINCLORAC O AL IMAZAPIR + IMAZAPIC EN EL ESTE DEL URUGUAY ....................................155
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
ENTOMOLOGIA / ENTOMOLOGY / ENTOMOLOGÍA ........................................................................156
SONNE – ARMADILHA LUMINOSA COM LEDS E ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA .................157
STENEOTARSONEMUS SPINKISMILEY 1967 UN NUEVO PROBLEMA FITOSANITARIO DEL
CULTIVO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.) EN LA REGIÓN TUMBES-PERÚ ..................................158
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
TECNOLOGIA DE SEMENTES / SEEDS TECHNOLOGY / TECNOLOGÍA DE SEMILLAS ..............159
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE ARROZ PELO TESTE DE TETRAZÓLIO ........160
EFECTO DE PROMOTORES DE CRECIMIENTO SOBRE LA GERMINACIÓN Y VIGOR DE
SEMILLAS DE ARROZ ........................................................................................................................161
EEFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO NA QUALIDADE SANITÁRIA E ENZIMÁTICA
DE SEMENTES DE ARROZ ................................................................................................................162
ADUBAÇÃO FOLIAR COM SILÍCIO NA CULTURA DO ARROZ ........................................................163
EFEITO DO SILÍCIO NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO E QUALIDADE DE
SEMENTES DE ARROZ ......................................................................................................................164
SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMA ESTERASE EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE
ARROZ .................................................................................................................................................165
SILÍCIO
NA
EXPRESSÃO
DA
ISOENZIMAGLUTAMATO
OXALACETATO
TRANSAMINASEEM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ ..........................................................166
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
16
TESTE DE SANIDADE EM SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM SILÍCIO ........................167
PERFORMANCE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM
AMINOÁCIDOS SOB ESTRESSE SALINO .........................................................................................168
TESTE RÁPIDO PARA IDENTIFICAÇÃO DE SEMENTES DE ARROZ VERMELHO
RESISISTTENTE .................................................................................................................................169
TRATAMENTO DE SEMENTES ARROZ IRRIGADO COM TIAMETOXAM + LAMBDACYHALOTHRIN ....................................................................................................................................170
PADRÃO ISOENZIMÁTICO EM PLÂNTULAS DE ARROZ EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO
DE SEMENTES E DO ESTRESSE TÉRMICO ....................................................................................171
TRATAMENTO
DE
SEMENTES
DE
ARROZ
IRRIGADO
COM
POSTERIOR
ARMAZENAMENTO .............................................................................................................................172
INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ COMBIOATIVADOR APÓS
ARMAZENAMENTO .............................................................................................................................173
ANÁLISES DE SEMENTES DE ARROZ REALIZADAS NO LABORATÓRIO ANÁLISE DE
SEMENTES OFICIAL DE CACHOEIRINHA – RS ...............................................................................174
OFERTA DE SEMENTES CERTIFICADAS DE ARROZ NO RS ........................................................175
EFEITO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES NOS COMPONENTES DO
RENDIMENTO DE ARROZ HÍBRIDO ..................................................................................................176
TRATAMENTO
DE
SEMENTES
DE
ARROZ
HÍBRIDO
TIAMETOXAM
+
LAMBDACYHALOTRIN........................................................................................................................177
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: PÓSCOLHEITA E PROCESSAMENTO DE ARROZ / POST-HARVEST AND PROCESSING OF
RICE / POST-COSECHA Y PROCESAMIENTO DE ARROZ .............................................................178
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CONSUMO DAS CULTIVARES DE
ARROZ IRGA 426, IRGA427 E IRGA 428 ...........................................................................................179
PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E TÉRMICAS DE AMIDO ISOLADO DE GRÃOS DE
ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS ............................................................................180
CONSUMO DE ENERGIA NA SECAGEM DE ARROZ PELOS MÉTODOS INTERMITENTE,
ESTACIONÁRIO E COMBINADO ........................................................................................................181
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE ARROZ PARBOILIZADO
COMERCIALIZADO EM PELOTAS .....................................................................................................182
EFEITO DO ENCHARCAMENTO COM ACIDO TARTÁRICO SOBRE OS PARÂMENTOS
BRANQUIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICOSDE GRÃOS DE ARROZ PARBOILIZADO ...............183
COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM GRÃOS DE ARROZ (ZIZÂNIA
AQUATICA E ORYZA SATIVA) SUBMETIDOS A COCÇÃO ..............................................................184
EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM
GRÃOS DE ARROZ .............................................................................................................................185
EFEITOS DO POLIMENTO E DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES
NUTRICIONAIS DE ARROZ PIGMENTADO .......................................................................................186
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA UMIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ARROZ
SOBRE PARÂMETROS FÍSICOS .......................................................................................................187
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E DE CRISTALINIDADE DO AMIDO ISOLADO DE
GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS ........................................................188
UTILIZAÇÃO DE ACIDO LÁTICO NO ENCHARCAMENTOSOBRE OS PARÂMENTOS
BRANQUIMÉTRICO, COLORIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICO DE GRÃOS DE ARROZ
PARBOILIZADOPOLIDO .....................................................................................................................189
EFEITOS DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE ARROZ
PIGMENTADO .....................................................................................................................................190
PROPRIEDADES DE TEXTURA DO ARROZ ARMAZENADO EM AMBIENTES COM
DIFERENTES TEMPERATURAS ........................................................................................................191
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
17
UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO CÍTRICO COMO INIBIDOR DO ESCURECIMENTO NA
PARBOILIZAÇÃO DO ARROZ ............................................................................................................192
QUALIDADE DE GRÃOS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS POR MÉTODOS SIMPLES E
REFINADOS .........................................................................................................................................193
PARÂMETROS COLORIMÉTRICOS E DE COCÇÃO DE GRÃOS DE ARROZ
ACONDICIONADOS EM DIFERENTES TEMPERATURAS ANTES DA PARBOILIZAÇÃO ..............194
EFEITO DO RESFRIAMENTO DO ARROZ SOBRE AS PROPRIEDADES DE COCÇÃO ................195
ENTRENAMIENTO DE UN PANEL SENSORIAL EN EL LABORATORIO DE CALIDAD DE
ARROZ FLAR. ......................................................................................................................................196
EFEITOS DAS CONDIÇÕES DE EXTRUSÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO PROXIMAL E O
TEOR DE TIAMINA DE EXTRUSADOS EXPANDIDOS À BASE DE ARROZ ...................................197
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO AMIDO DE ARROZ DE BAIXO, MÉDIO E ALTO TEOR DE
AMILOSE EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE EXTRUSÃO ................................................................198
EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM
GRÃOS DE ARROZ .............................................................................................................................199
CONSUMO DE ENERGIA PRARA AERAÇÃO, BRANCURA E UMIDADE DE GRÃOS DE
ARROZ ARMAZENADOS EM SILOS METÁLICOS DOTADOS DE EXAUSTORES EÓLICOS ........200
EFEITOS DA EXAUSTÃO EÓLICA SOBRE PARAMETROS QUALITATIVOS DE ARROZ
ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS ............................................................................................201
EFEITOS DO USO DE EXAUSTÃO EM PARAMETROS DE COCÇÃO DE ARROZ
ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS ............................................................................................202
FIRMEZA E PROPRIEDADES TÉRMICAS DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS
METÁLICOS EQUIPADOS COM EXAUSTORES EÓLICOS ..............................................................203
MODELOS ESTATÍSTICOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE CULINÁRIA DE ARROZ:
TEXTURA E PROPRIEDADES VISCOAMILOGRÁFICAS ..................................................................204
QUALIDADE TECNOLÓGICA DE ARROZ PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
DERIVADOS ........................................................................................................................................205
SECAGEM E ARMAZENAMENTOE O TEOR DE AFLATOXINAS EM ARROZ .................................206
INFLUENCIA DA AMILOSE NO TEMPO DE COCÇÃO E RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DO
ARROZ .................................................................................................................................................207
EFEITO DO ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE ARROZ SUBMETIDOS A DIFERENTES
INTENSIDADES DE POLIMENTO .......................................................................................................208
COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE GRÃOS DE ARROZ DE
PERICARPO VERMELHO E DE PERICARPO PRETO ......................................................................209
AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM ARROZ GERMINADO INTEGRAL ......................210
AJUSTE METODOLÓGICO PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE EM SEMENTES DE
ARROZ .................................................................................................................................................211
CARACTERIZAÇÃO DO TEOR DE AMILOSE DE CINCO CULTIVARES DE ARROZ .....................212
EFEITOS DA ADIÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS NA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO SOBRE
O TEMPO DE COCÇÃO DE ARROZ PARBOILIZADO POLIDO ........................................................213
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:
ECONOMIA E SOCIOLOGIA / ECONOMICS AND SOCIOLOGY / ECONOMÍA Y SOCIOLOGÍA ....214
RICE SEED MARKET CONCENTRATION IN BRAZIL .......................................................................215
PRIORIZACION DE OPCIONES DE INVESTIGACION PARA EL ARROZ EN AMERICA
LATINA Y EL CARIBE. .........................................................................................................................216
CARACTERIZAZÃO PARCIAL DO ORIZICULTOR DA REGIÃO DE PELOTAS ...............................217
REDE BRASIL ARROZ: TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA INTEGRANDO AS REGIÕES
PRODUTORAS ....................................................................................................................................218
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
18
COMPETITIVENESS OF THE MILLED RICE SUPPLY CHAIN IN RIO GRANDE DO SUL AND
URUGUAY ............................................................................................................................................219
VARIEDADES MEJORADAS MODERNAS DE ARROZ: UN ESTUDIO DESDE EL MARCO DE
ADOPCIÓN DE TECNOLOGÍAS PARA BOLIVIA. ..............................................................................220
EL ARROZ URUGUAYO Y SU COMPETITIVIDAD.............................................................................221
PANORAMA DO CULTIVO DA SOJA EM ÁREAS DE VÁRZEAS NO MUNICÍPIO DE SÃO
GABRIEL (RS) COM O USO DA ROTAÇÃO COM ARROZ ...............................................................222
CARACTERIZAÇÃO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ ..................................................223
ARROZ NATURAL URUGUAYO.INOCUIDAD, SOSTENIBILIDAD Y ESTRATEGIA
EMPRESARIAL RESPONSABLE COMO CONDICIONES PARA LA COMPETITIVIDAD. ................224
ADOPCION MASIVA DE TECNOLOGIA (AMTEC), PROGRAMA HACIA LA COMPETITIVIDAD
DEL SECTOR ARROCERO COLOMBIANO .......................................................................................225
PRODUÇÃO DE ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE N NO
CERRADO: ANÁLISE ECONÔMICA ...................................................................................................226
ANEXO I - NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO ................................................................227
ANEXO II – PROGRAMA DO DIA-DE-CAMPO INTERNACIONAL ....................................................228
1.1 ESTAÇÕES OBRIGATÓRIAS DE CAMPO: ..................................................................................228
ESTAÇÃO 1 : MILHO EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO........................................................228
ESTAÇÃO 2: CULTIVARES DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: FLAR, CIAT, EMBRAPA E
EPAGRI ................................................................................................................................................228
ESTAÇÃO 3: SOJA EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO...........................................................229
ESTAÇÃO 4: VITRINE DE CULTIVARES IRGA..................................................................................229
ESTAÇÃO 5. PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO. ....................................229
ESTAÇÃO 6: MANEJO INTEGRADO DE ARROZ IRRIGADO: A EVOLUÇÃO DA LAVOURA
DE ARROZ E O PAPEL DA EXTENSÃO RURAL DO IRGA NA ORIZICULTURA DO RS. ...............230
1.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..............................................................................................232
ESTAÇÃO A: SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE ARROZ NA PROPRIEDADE RURAL –
SILOS MODULADOS DO IRGA. .........................................................................................................232
ESTAÇÃO B: VITRINE TECNOLÓGICA PARA PARCEIROS DA CADEIA PRODUTIVA DO
ARROZ IRRIGADO. .............................................................................................................................232
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DAS PALESTRAS / SPEAKERS SUMMARY /
RESUMENES DE LOS PALESTRANTES
19
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
20
CONTRIBUCIONES DEL MEJORAMIENTO GENÉTICO A LA
COMPETITIVIDAD DEL ARROZ: LOGROS Y PERSPECTIVAS
1
TORRES, E. T.
El mejoramiento del arroz en América Latina ha contribuido de manera significativa al
incremento de la competitividad del cultivo en la región. El mejoramiento genético o proceso
activo de escoger o entrecruzar plantas por características particulares se ha utilizado desde
muchos años atrás. Algunos ejemplos de domesticación de plantas en América Latina
incluyen al fríjol (Phaseolusvulgaris L) y al ají (Capsicum annuum L). El caso más
impactante del mejoramiento genético tal vez sea el del maíz (Zeamays L). Este fue
convertido, por los indígenas, en una súper planta de alta productividad y alta calidad a partir
de una planta silvestre que no tenía uso inmediato en la agricultura comercial. El
mejoramiento entonces, actúa sobre los genes para producir mejores individuos en beneficio
de la humanidad. En el caso del arroz, un cultivo originado en Asia e introducido en la región
por los conquistadores españoles y portugueses, los beneficios han sido notorios. Por
ejemplo, la disminución del área necesaria para producir la misma cantidad de arroz. En
Uruguay, Rio Grande do Sul (Brasil) y Perú donde se requería alrededor de 0,29 hectáreas
en 1970, en 2013 se necesitaron solamente 0,13. Para la región tropical, aunque en menor
proporción, la tendencia es similar. Colombia pasó de 0,31 a 0,22 hectáreas y República
Dominicana, de 0,40 a la mitad. Esta reducción implica una mayor eficiencia en el uso de la
tierra y del agua, entre otros recursos. Eficiencia que se refleja en el incremento anual de la
producción (2,35 %) y del rendimiento (2,38 %) desde el año 1963 al 2013. Evidentemente,
los números son diferentes entre regiones y países. Este crecimiento en el rendimiento en
campo, es el resultado de mejoras del potencial genético así como del manejo del cultivo.
Un estudio realizado en Palmira Colombia donde evaluaron las variedades y líneas élite
locales desarrolladas desde 1950 a 2010, indicó que la contribución del mejoramiento al
rendimiento potencial fue de 3,4 t.ha-1 en promedio, cuando compararon la variedad Cica 8
(liberada en 1978) con la línea CT21375 (desarrollada en 2010). La ganancia genética para
rendimiento fue desigual y dependió de la oferta ambiental. En el semestre con mejores
condiciones climáticas (siembras en el mes de mayo), la tasa de crecimiento anual fue de
1,07 % o 73,24 kg.ha-1; mientras que en el semestre de menor oferta ambiental (siembras en
octubre) fue de 0,7 % o 43,6 kg.ha-1. El aumento en el rendimiento se atribuye a un
incremento significativo en la producción de biomasa y mejoras en el índice de cosecha.
Otros beneficios obtenidos por los científicos se relacionan con los avances en la resistencia
a las enfermedades como Piricularia (Pyricularia oryzae) y Hoja Blanca. También han
desarrollado un germoplasma diverso adaptado a la siembra directa y que acumula
características únicas. De igual importancia ha sido la creación de una red de evaluación de
germoplasma que facilita probar genotipos en más de 130 localidades desde México hasta
Chile. Estos resultados permiten sostener avances importantes en el mejoramiento para
condiciones de riego, en el caso de los programas del Fondo Latinoamericano de Arroz de
Riego - FLAR; para condiciones de secano y suelos ácidos en el caso del programa CIATCIRAD y para los híbridos, del Consorcio de Híbridos de Arroz para América Latina - HIAAL.
De cara al futuro, el mejoramiento genético del arroz cuenta con herramientas
poderosas para enfrentar los retos venideros. Este cultivo tiene una vasta diversidad
genética pues solo en el banco del Instituto Internacional de Investigaciones en Arroz – IRRI
(por sus siglas en Inglés) están almacenadas más de 124.000 accesiones de arroz (Oryza
sativa L)y especies relacionadas. Además, se han desarrollado técnicas como el sistema
CRISPR (Shan et al, 2014) para producir cambios en sitios específicos del genoma o
mutaciones dirigidas. Otro avance fundamental es la capacidad de secuenciar genomas,
recientemente fue publicada la información de 3000 genomas secuenciados por el IRRI y el
1
Programa de Arroz. Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia AA 6713. E-mail: [email protected],
@edgartorres74
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
21
Instituto de Genómica de Beijing (Li, Z. et al, 2014). En el CIAT, en conjunto con varios
socios fueron secuenciados más de 150 genotipos (Duitama, 2014 no publicado). Así
mismo, existe información acerca de genes clonados en arroz en la base de datos OGRO
(Yamamoto et al, 2012) que permite ubicar información precisa acerca de genes valiosos en
el arroz. Otro avance es la técnica de Genotipado por Secuencias (GBS en Inglés) que ha
reducido de manera significativa los costos de secuenciación y permite tener miles de
marcadores tipo variación de un nucleótido simple, con múltiples aplicaciones en la
selección genotípica. Una de ellas es el estudio de asociación del genoma completo o
GWAS en Inglés que establece, como su nombre lo indica, asociaciones estadísticas entre
regiones del genoma y marcadores moleculares en paneles de diversidad. Es una
herramienta poderosa en el descubrimiento de genes. Con las nuevas técnicas de
genotipado de mediana capacidad como Fluidigm, los fitomejoradores pueden hacer
realidad la selección asistida por marcadores; tal es el caso de la técnica de
Retrocruzamientos Asistidos (MABC en Inglés) para introgresar caracteres valiosos, en corto
tiempo. La posibilidad de conocer la secuencia de nucleótidos en todo el genoma permite,
entre otros, aplicar técnicas de selección indirecta como la selección genómica. Esta
técnica, mediante un modelo estadístico creado a partir de una población de entrenamiento,
en una población mejorada, promete revolucionar la forma como se desarrollan genotipos
superiores. Finalmente, las máquinas modernas que permiten sembrar o cosechar con
precisión un gran número de genotipos y las herramientas para la toma y manejo de la
información así como los procesos de avance generacional rápido, permiten aumentar el
tamaño de la población sometida a selección y reducir el intervalo entre generaciones lo cual
incide directamente en la ganancia genética por año.
A pesar de los avances logrados, muchos retos como la mejora de la calidad del
grano, aún persisten. En una encuesta realizada a los fitomejoradores de las instituciones
miembros del FLAR, para diseñar el plan estratégico 2015-2020 de la misma institución, se
encontró que la región desea más esfuerzos en fitomejoramiento dirigidos hacia: Aumento
del potencial de rendimiento mediante una estrategia que incluya la incorporación de
caracteres valiosos en genotipos ya mejorados y enfocado a condiciones específicas. Así
mismo, consideran fundamental el mejoramiento para resistencia a Piricularia, Hoja Blanca y
otras enfermedades como bacteriosis de la panícula o Helminthosporium. También opinan
que el fitomejoramiento debe considerar los estreses abióticos como la eficiencia del uso del
agua y el nitrógeno, la tolerancia a bajas temperaturas en las fases de germinación, plántula
y reproductiva; la tolerancia a la toxicidad de hierro, suelos ácidos, salinidad, altas
temperaturas nocturnas, sequía y baja luminosidad. En el caso de la calidad de grano, la
región es unánime en el sentido de aumentar el porcentaje de grano entero. Con relación a
la calidad de cocción requerida, esta es muy diferente porque las variedades consideradas
como estándares son distintas. La conjunción de todas estas características en nuevos
genotipos es fundamental para desarrollar nuevos cultivares que contribuyan a la mejora de
la competitividad del cultivo del arroz en América Latina.
Para tener variedades que contribuya a tener un cultivo más competitivo, resiliente
frente al cambio climático y ambientalmente sostenible; se requieren acciones conjuntas de
los actores involucrados. Por ejemplo, en el área de descubrimiento o ciencia básica que
proporciona nuevos genes, técnicas, donantes de resistencia, etc. es fundamental el trabajo
del CIAT junto con los socios del GRiSP (IRRI, CIRAD, IRD, JIRCAS, AfricaRice) y otras
instituciones de avanzada como universidades. En el siguiente escenario y para lograr
productos adaptados a las condiciones específicas de cada país, la labor del FLAR,
EMBRAPA, los INIA, IRGA, INTA, FEDEARROZ y entidades cuarentenarias, es
imprescindible. Son estas mismas instituciones y sus socios los encargados de hacer la
evaluación de estos productos en múltiples ambientes, liberar nuevos cultivares,
diseminarlos mediante sistemas eficientes de producción de semillas y ágil coordinación de
los proceso de importación y exportación de la materia prima del fitomejoramiento.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
22
Por lo tanto, el mejoramiento genético del futuro debería considerar la acción
conjunta de disciplinas del conocimiento e instituciones para: Definir los ambientes objetivos,
descubrir nuevos genes y marcadores asociados, mejorar el germoplasma y las líneas elites
y, hacer uso de la red multiambiental.
Para ello se requiere:
- Una visión conjunta entre los actores involucrados
- Objetivos y metas claramente definidos
- Un papel específico para cada actor
- Mejoramiento continuo del sistema (mayor eficiencia)
- Manejo de la información (mayor efectividad en la selección)
- Un sistema que produce fondos estables según los resultados y que permite la
inversión de largo plazo en mejoramiento genético.
De esta forma todos ganarían pues habríamejores variedades para el agricultor;
mejor producto para la industria; alimento a menor precio, sano y ambientalmente sostenible
para el consumidor; mayor impacto para los donantes, retorno de la inversión para los
socios e impacto científico para los investigadores.
En conclusión, el mejoramiento del arroz ha producido contribuciones significativas
para la sociedad en América Latina y está preparado con nuevas herramientas para hacer
frente a los desafíos del futuro. El éxito depende del trabajo conjunto entre diversos actores
para desarrollar un cultivo de arroz competitivo, resiliente frente al cambio climático y
ambientalmente sostenible.
Referencias
Duitama J. 2014. Whole genome sequencing of elite rice cultivars as a comprehensive
information resource for marker assisted selection (Sin publicar)
Li, Z. et al. 2014. The 3000 rice genomes project. GigaScience, 2014 (3):7.
Shan et al., 2014. Genome editing in rice and wheat using the CRISPR/Cas system. Nature
protocols
Yamamoto E. et al. 2012 Rice OGRO: The Overview of functionally characterized Genes
in Rice online database. Rice 5:26 doi;10.1186/1939-8433-5-26
Para ampliación de los conceptos mencionados en el texto se recomienda consultar
a:
Bernardo, R. and Yu, J. 2007. Prospects for genome wide selection of quantitative traits in
Maize. Crop Science 47:2 doi: 10.2135/cropsci2006.11.0690.
Martínez, C.P. et al. 2014. Rice Breeding in Latin America. Plant Breeding Reviews. Vol 38:
192-266.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
23
ACELERAÇÃO DO GANHO GENÉTICO PARA PRODUTIVIDADE E
OUTRAS CARACTERÍSTICAS CHAVES PARA A COMPETITIVIDADE DA
CULTURA DE ARROZ IRRIGADO
1
2
LOPES, S.I.G. E BRES EGHELLO , F.
Os programas de melhoramento genético de arroz buscam o contínuo aumento do
potencial produtivo das novas cultivares, através do processo iterativo de cruzamento e
seleção de materiais de alto rendimento. O aumento da produtividade via melhoramento
genético depende do desenvolvimento de populações segregantes com alta variabilidade
genética e sua avaliação em ensaios com baixo erro experimental. Em se tratando de um
alimento para consumo humano, a qualidade de grãos é caráter decisivo para a adoção de
novas cultivares.
Com a contínua seleção de plantas mais produtivas e adaptadas a sistemas
intensivos de cultivo, ao longo dos últimos 50 anos, muitas características morfológicas e
agronômicas foram modificadas, para tornar as cultivares de arroz mais robustas,
resistentes ao acamamento e competitivas com as plantas daninhas. De modo geral,
destacam-se as modificações no biótipo de planta, com a redução da estatura, tipo e ângulo
de inclinação das folhas, aumento na produção de massa seca total na parte aérea, no
índice de colheita, na capacidade de perfilhamento e na tolerância aos estresses bióticos e
abióticos (Lopes et al., 2005).
A seguir, serão discutidas as características chaves visadas pelo melhoramento
genético para uma maior competitividade agronômica e comercial do arroz:
1. Produtividade:
A produtividade é um caráter complexo, portanto o seu aumento depende da
integração de várias técnicas de melhoramento e pós-melhoramento.
a. Aceleração do ganho genético em populações elite: A teoria da genética quantitativa
demonstra que o ganho genético depende da herdabilidade dos fenótipos avaliados
e do diferencial de seleção, ou seja, a diferença entre a média das progênies
selecionadas e avaliadas. Para maximizar a herdabilidade, é importante garantir uma
boa variabilidade genética aditiva na população sob melhoramento e primar pela
qualidade experimental dos ensaios de avaliação fenotípica. O uso de métodos
modernos de estatística experimental e a avaliação de múltiplas repetições permitem
reduzir o erro experimental e ampliar a herdabilidade. A mecanização dos processos
rotineiros de experimentação a campo e a automação da manipulação de amostras
em laboratório permitem aumentar o número de progênies avaliadas e,
consequentemente, o diferencial de seleção aplicado. Combinadas, estas medidas
podem acelerar a taxa de ganho genético nas populações elite exploradas pelos
programas de melhoramento de arroz.
b. Aumento da eficiência no processo de lançamento de cultivares: O aumento da
produtividade das populações sob melhoramento são a base para a obtenção de
variedades mais produtivas. No entanto, para que estas variedades sejam adotadas
e expressem sua superioridade genética nas lavouras comerciais, é essencial que o
programa de melhoramento esteja focado no ambiente alvo das cultivares e avalie
suas populações em ambientes que sejam representativos das áreas de produção,
quanto ao solo, clima e variáveis de manejo da cultura. O tempo decorrido entre a
escolha da linhagem a ser lançada e o plantio das sementes da nova cultivar pelos
1
Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, Cachoeirinha, RS, C. P. 29
CEP: 94930-030. E-mail: [email protected].
2
Eng. Agr., Dr. Embrapa Arroz e Feijão. Rod. GO-462, km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, CEP 75375-000. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
24
agricultores soma-se ao tempo de melhoramento em si, porém sem produzir nenhum
ganho genético, uma vez que o material já se encontra fixado. Por isso, para que o
melhoramento gere impacto no ambiente alvo com eficiência, este tempo deve ser
minimizado.
c. Aplicação de novas tecnologias para ganhos de eficiência de seleção: avanços
tecnológicos recentes, aliando avaliação fenotípica e genotípica, podem aumentar a
taxa de ganho genético para produtividade. Plataformas de fenotipagem modernas
combinam ferramental de informática, robótica, mecatrônica, óptica e uma variedade
de sensores para coletar dados ao nível de plantas individuais ou de dossel, em
tempo real, em condições controladas ou a campo. A avaliação genotípica das
progênies e linhagens com marcadores SNP, distribuídos por todo o genoma ou
concentrados em genes de efeito maior, permite a seleção indireta de materiais
promissores, antes da condução de onerosos ensaios de campo em múltiplos locais.
Ensaios que analisam vários genes de alto valor em um só procedimento (multiplex)
permitem traçar o perfil molecular das linhagens para planejamento de cruzamentos,
seleção de progênies e controle de qualidade de sementes.
d. Monitoramento dos ganhos de produtividade em populações de melhoramento:
Programas de melhoramento genético devem monitorar o ganho para produtividade
através do tempo, para identificar uma eventual necessidade de redirecionamento.
Estes ganhos podem ser estimados utilizando os dados da rede de avaliação de
linhagens, sem a necessidade de ensaios adicionais (Breseghello et al., 2011).
Ganhos de produtividade na faixa de 1% a 2% ao ano podem ser considerados
satisfatórios em arroz. Alcançar este nível de ganho sem comprometer a qualidade
de grãos, a resistência ao acamamento e a resistência às principais doenças do
arroz exige a cuidadosa composição de populações de alto potencial genético.
2. Alta capacidade de perfilhamento:
Essa característica está associada a dois aspectos muito importantes na definição do
potencial produtivo de uma lavoura de arroz. O primeiro é que o número de panículas por
unidade de área é um dos componentes do rendimento de grãos, de forma que um maior
número de perfilhos contribui diretamente para o aumento do número de colmos férteis. O
segundo ponto é a maior plasticidade frente às falhas na implantação da lavoura, seja por
baixo poder germinativo ou baixo vigor das sementes ou ainda por adversidades
ambientais, tais como excesso de chuvas e alagamento da superfície do solo, ataque de
aves aquáticas, pássaros pretos ou pombas, fungos de solo, broco do colmo ou deficiência
hídrica severa nos sistemas de semeadura em solo seco.
Poderia a baixa capacidade de perfilhamento de uma determinada cultivar ser
compensada com maior densidade de semeadura? Talvez em algumas situações essa
alternativa de manejo tenha resultados positivos, mas há muitas contraindicações para o
uso de densidades altas (> 120 kg ha-1) devido à competição intraespecífica, maior
suscetibilidade às doenças de colmo e ao acamamento das plantas.
Por outro lado, cultivares com alta capacidade de perfilhamento, quando cultivadas
em baixa densidade, tendem a aumentar a ordem de criação de perfilhos na planta e isso
pode ter consequências negativas para a qualidade do grão de arroz. Os perfilhos de ordem
mais elevada (terciários, quaternários,...) apresentam ciclo de maturação mais tardio e no
momento da colheita muito grãos podem estar imaturos, com maior índice de gessamento,
centro-branco ou barriga-branca.
3. Resistência ao acamamento das plantas:
Esse caráter está diretamente associado ao aumento do potencial produtivo, na
medida em que maior peso de grãos exige uma estrutura de plantas mais robusta e
equilibrada. O Programa de Melhoramento do IRGA tem conduzido a seleção no sentido de
buscar plantas com colmos mais fortes, estatura mais baixa e menor exserção das
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
25
panículas, com nó ciliar da panícula até 30 mm acima do colar da folha bandeira. As
cultivares mais antigas como BR-IRGA 409, BR-IRGA 410 e IRGA 417 são mais suscetíveis
ao acamamento em níveis de manejo mais avançados, comumente utilizados na última
década. O tipo de plantas com colmos mais desorganizados e com ângulo de abertura mais
elevado contribuem para o acamamento sob adubação nitrogenada superior a 100 kg.ha-1.
Por outro lado, as cultivares IRGA 424, IRGA 424 RI, IRGA 425, IRGA 429 e IRGA 430 tem
estrutura de planta mais resistente ao acamamento devido à menor estatura, colmos mais
fortes e resposta mais equilibrada à melhoria no manejo, não produzindo excesso de palha
ou crescimento exagerado na estatura das plantas.
4. Resistência à toxidez por excesso de ferro no solo:
A toxidez por excesso de ferro solúvel no solo, ocasionado pela redução
eletroquímica do ambiente do solo com a inundação, foi um problema que se manifestou de
forma drástica com a introdução das cultivares do tipo agronômico moderno, tais como BRIRGA 409, BR-IRGA 410, BR-IRGA 412 e IRGA 417. Com a evolução dos programas de
melhoramento e a introdução e seleção de genótipos resistentes, associado a uma eficiente
metodologia de avaliação no campo, esse estresse foi superado integralmente. As últimas
cultivares liberadas pelo IRGA e pela Embrapa são tolerantes à toxidez por excesso de
ferro.
5. Tolerância à herbicidas para controle de arroz veremelho e adaptação ao sistema
de cultivo de arroz pré-germinado
Essas características continuam sendo as duas ferramentas mais importantes do
ponto de vista o melhoramento genético para o manejo do arroz vermelho, que é a planta
daninha mais prejudicial e difundida nas lavouras de arroz irrigado no sul do Brasil países do
MERCOLUL. Diversas cultivares já foram liberadas com resistência aos herbicidas do grupo
químico das Imidazolinonas, tanto convencionais quanto híbridas (IRGA 422CL, IRGA 428,
IRGA 424RI, BRS Sinulelo, Prime CL, QM 1010 CL, Avaxi CL, Inov CL, Puitá INTA CL e
Guri CL).
O melhoramento de cultivares adaptadas ao sistema de cultivo pré-germinado é
liderado pela Epagri, com inúmeras cultivares liberadas para cultivo no Brasil e diversos
países sul-americanos, com destaque para as mais recentes: EPAGRI 108, EPAGRI 109,
SCS 112, SCSBRS Tio Taka, SCS 114Andosan, SCS116Satoru, SCS117 CL, SCS118
Marques e SCS121 CL. No IRGA foram liberadas duas cultivares IRGA 425 (2010) e IRGA
429 (2013), ambas com genitores Epagri.
6. Resistência à brusone:
A doença causada pelo fungo Magnaporthe oryzae B. Couch (forma imperfeita
Pyricularia grisea (Cooke) Sacc.) tem aumentado os prejuízos na lavoura de arroz no sul do
Brasil, principalmente pelo aumento da área de cultivares muito suscetíveis como Puitá
INTA-CL e Guri INTA-CL. A propagação das raças do fungo que atacam essas cultivares e
o consequente aumento da fonte de inóculo, somado a invernos amenos e calor intenso e
alta umidade do ar durante a estação estival, os danos têm sido mais significativos,
exigindo um controle químico sistemático e intenso nessas lavouras.
Dentre as alternativas de manejo da brusone, a resistência varietal deve ser sempre
priorizada, por ser mais econômica e amigável ao meio-ambiente. Nesse sentido, os
programas de melhoramento genético da Embrapa, IRGA, Epagri, CIAT e FLAR tem
investido esforços no sentido de identificar fontes de resistência genética durável, no
planejamento de cruzamentos, na seleção fenotípica e genotípica de populações e
linhagens resistentes, no mapeamento da variabilidade genética do fungo, na piramidização
de genes, entre outras linhas de pesquisa. Como resultado desse trabalho, muitas
variedades resistentes ou moderadamente resistentes foram liberadas no mercado do sul
do Brasil, como BRS Taim, BRS Pampa, SCS 121 CL, IRGA 423, IRGA 424, Tranquilo FL
INTA, entre outras.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
26
7. Tolerância aos estresses de temperatura baixa nas fases de germinação,
emergência e vegetativa e vigor inicial de plântulas
Dentre os fatores que mais contribuíram para ao aumento da produtividade média de
arroz irrigado no RS na última década, passando de 5,0 t ha-1 no início dos anos 2000 para
7,5 t ha-1 nas safras 2010/11 a 2013/14, foi a ênfase para as semeaduras nas épocas
preferenciais. Por exemplo, cultivares de ciclo longo e médio proporcionam as maiores
produtividades nas semeaduras em setembro e outubro, respectivamente. Nesse sentido, a
tolerância ou adaptação aos ambientes mais frios nos estádios iniciais de emergência e
desenvolvimento das plantas tem sido uma característica importante para as regiões mais
frias do Rio Grande do Sul e as regiões leste do Uruguai e sul da Argentina. Os programas
de melhoramento tem alcançado grandes avanços nessa característica com a introdução e
seleção de germoplasma mais adaptado e tolerante às temperaturas mais baixas nas fases
iniciais da cultura, como o que é observado nas cultivares INIA Olimar, IRGA 424, IRGA
426, IRGA 430, BRS Firmeza e BRS Querência.
8. Tolerância aos estresses de temperatura alta na fase reprodutiva
As mudanças climáticas já estão afetando negativamente a produção de arroz no
RS. No período entre 27 de janeiro e 12 de fevereiro de 2014, registrou-se um bloqueio
atmosférico, que causou uma das ondas de calor mais intensas e duradoras do século
(Freitas e Lopes, 2014), afetando drasticamente a produção de todas as culturas, incluindo o
arroz irrigado, cuja produtividade foi reduzida da estimativa de 7,70 para 7,24 t ha-1.
O bloqueio atmosférico formou uma grande massa de ar seco e quente sobre os
estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, impedindo que as frentes frias, que trazem
chuva, avançassem no sentido norte. Na maioria das vezes, essa massa de ar seco e
quente fica bloqueada sobre o território do Uruguai, por um período em torno de sete dias.
Nesse ano, esse bloqueio perdurou por 17 dias, impedindo que ocorressem chuvas
significativas, provocando temperaturas elevadas e ventos fracos.
A onda de calor coincidiu com o início do período reprodutivo do arroz e o
enchimento de grãos, aumentando a esterilidade de espiguetas e reduzindo o peso dos
grãos, causando uma redução de 7,0 % na produtividade média, o que representou uma
perda de mais de 500 mil toneladas de arroz em casca e cerca 340 milhões de reais de
perda de receita.
Esse caráter ainda não foi adequadamente estudado pelos órgãos de pesquisa no
Brasil, até porque trata-se de um problema contemporâneo e de difícil controle em
condições de experimentos de campo. Novas linhas de pesquisa em câmaras de
crescimento com ambiente controlado, com o objetivo de identificar fontes de tolerância às
temperaturas altas na fase reprodutiva do arroz devem ser iniciadas imediatamente para
fazer frente a esse estresse que está associado às mudanças climáticas globais.
9. Qualidade de grãos
O termo “qualidade do grão de arroz” é bastante amplo e inclui diversos atributos ou
parâmetros industriais, tamanho e forma, aparência física, cocção, aspectos sensoriais,
nutricionais e aceitação do consumidor.
No Brasil, os programas de melhoramento de arroz dão ênfase aos principais
atributos considerados decisivos para a valorização no mercado e a aceitação pelo
consumidor brasileiro, que são o rendimento de grãos inteiros, a aparência vítrea do grão
branco polido (sem centro e/ou barriga branca), cozimento solto e macio e a adaptação ao
tratamento por parboilização. Nos quesitos de qualidade de grãos de arroz para os
mercados nacional e internacional, os países do MERCOSUL têm-se destacado na geração
e uso de cultivares com excelente qualidade e produtividade, como INIA Tacuary, INIA
Olimar, BR-IRGA 409, IRGA 417, IRGA 423, BRS Pampa, entre outras.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
27
Bibliografia citada:
Freitas, G. e Lopes, S.I.G. (2014) Bloqueio atmosférico. Lavoura arrozeira, 462:41-43.
LOPES, S. I. G., LOPES, M.C.B., LIMA, A. L., SANTOS, A. S., FREITAS, P. R.,
CREMONESI, J., COSTA, M. S. da, LEAL, C.E.B. Avaliação do ganho genético do programa
de melhoramento do IRGA no período de 1961 a 2004 In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ARROZ IRRIGADO, 4, 2005, Santa Maria. Santa Maria: Orium, 2005. v.1. p.67 – 69.
BRESEGHELLO, F., et al. Results of 25 years of upland rice breeding in Brazil. Crop
Science 51.3 (2011): 914-923.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
28
CRITICAL SUCCESS FACTORS FOR THE SUSTAINABLE
INTENSIFICATION OF RICE PRODUCTION SYSTEMS
1
DOBERMANN, A.
The sustainable intensification of agricultural systems will play a prominent role in the
global post-2015 sustainable development agenda. Among the most critical issue is to
increase production on existing crop land by closing yield and efficiency gaps and, where
possible, diversifying and increasing the number of crops grown per year. The big unknown
is how to do that and whether it is indeed possible to achieve all of these multiple goals
without too many trade-offs.
On the positive side, technology nowadays changes much faster than ever before. If
accessible and applied properly – new technologies should allow engineering transformative
changes along the whole food chain. On the other hand, political, economic and social
drivers and constraints often seem to go against enabling faster development and wider
adoption of new technologies.
Like any other farmers in the world, rice farmers probably have three major concerns:
(i) how to achieve higher yields and capture more value, (ii) how to lower production costs,
and (iii) how to ensure that their farms are sustainable. Most scientists, on the other hand,
only work on specific components of any of those priorities, and they tend to add many other
targets of direct or less direct relevance to farmers and other stakeholders along the value
chain. I propose six technology-oriented success factors for realizing any currently
underutilized potential in rice production systems worldwide:

National technology roadmaps that spell out pathways for sustainable intensification

Precision breeding in support of better agronomy

Real precision farming solutions to close yield and efficiency gaps and lower production
costs

Bioeconomy thinking and technologies to capture more value

Informatics solutions across the whole chain, including a whole new level of monitoring

Field-oriented R&D pipelines with strategic partnerships and more open innovation
I believe that through those and other measures we can indeed achieve a sustainable
intensification that allows us to reach ambitious, multiple targets. Many scientists will need to
think beyond the narrow boundaries of their discipline and also spend more time in the field,
working with producers and agribusinesses on finding the right, tailored solutions to complex
problems. Unfortunately, the current short-term thinking, institutional structures, funding
mechanisms and measures of scientific performance do not favour this approach.
1
Director & Chief Executive, Rothamsted Research, Harpenden, Herts, AL5 2JQ, UK, [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
29
REDUÇÃO DAS LACUNAS DE PRODUTIVIDADE DE ARROZ NA
AMÉRICA LATINA E CARIBE
1
CARMONA, L.
A existencia de lacunas de produtividade em arroz irrigado na América Latina e Caribe
(ALC) tem sido amplamente documentada. Em estudos realizados em 12 países da região
pelo FLAR com apoio da FAO em 1999, se concluiu que neste momento se poderiam
aumentar em 30% os rendimentos utilizando-se as práticas agronômicas de manejo para
altas produtividades (PULVER, 2001). O estudo atribuiu que grande parte da lacuna de
produtividade existente a ineficácia das instituições e sistemas de transferência de
tecnologia para identificar oportunidades para o uso da tecnologia existente e melhorar a
capacidade dos produtores em utiliza-la.
Em 2003 o IRGA e o FLAR com apoio do Common Fund for Commodities (CFC),
iniciaram um programa para fortalecer a transferência de tecnologia, com a finalidade de
reduzir as lacunas de produtividade em arroz irrigado no Rio Grande do Sul, Brasil e em
Portuguesa e Guarico na Venezuela, via sistemas mais eficientes de transferência de
tecnologia. Os resultados do programa demonstraram que com o uso de práticas de manejo
de forma integrada aliado ao sistema de transferência de tecnologia “produtor a produtor” foi
possível incrementar os rendimentos em mais de 50% mantendo-se ou reduzindo-se os
custos de produção.
No quadro abaixo se apresenta um resumo com algumas informações importantes
para o entendimento das lacunas de produtividade na ALC como: áreas cultivadas,
rendimento médio áreas irrigadas (irri); potencial de rendimento em nível de pesquisa;
potencial de rendimento real, lacuna real de produtividade LRP (diferença entre rendimento
potencial real e o rendimento médio nacional), intensidade com que estas áreas são
cultivadas (Inten –1 cultivo anual, 2 cultivos anuais); intensidade de uso de agroquímicos
IUA; e uma análise qualitativa das fortalezas institucionais locais em produção de sementes,
pesquisa e extensão onde: (1-inexistente, 2-fraca, 3- razoável, 4- média e 5- amplamente
atuante).
No contexto da ALC, o maior entrave para o aumento dos rendimentos sem sombra
de dúvidas é a completa inexistência de programas de transferência de tecnologia
enfocados nos reais problemas dos produtores, hoje em dia este espaço é amplamente
ocupado pelas empresas que vendem agroquímicos, que possuem pessoal especializado e
programas de financiamento de seus produtos. Na região Tropical e no Caribe é comum a
utilização de mais de vinte produtos diferentes ao cultivo (herbicidas, inseticidas, acaricidas,
bactericidas, fungicidas, adubos foliares, etc...) aplicados por calendário e com critérios
técnicos duvidosos, somando-se a isto, em muitos casos os programas de pesquisa e
produção de sementes sofrem com escassez de recursos humanos e financeiros e em
muitos casos foram extintos ou nunca existiram.
Como estratégias exitosas para aumentar rendimentos a nível nacional e baixar custos
unitários de produção o programa de agronomia do FLAR considera:
Agronomia de Precisão: Se pode observar lacunas de produtividade na ordem de 3 ton.ha1
em todos países da ALC, ou seja, não existe um limitante genético e sim um limitante de
manejo, neste contexto, nos últimos 15 anos identificamos pontos chave no manejo que
quando utilizados de forma conjunta e com precisão invariavelmente subimos
significativamente os rendimentos, estes pontos são:
- Preparo antecipado: Considerando que o período de plantio ideal para altos rendimentos
varia entre 15 e 45 dias em todas zonas arrozeiras da ALC e invariavelmente coincidem com
1
Rice Production Specialist - Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego – FLAR. Tel: + 57 (2) 4450052/93 Cali, Colombia |
Email: [email protected] | Skype: l.carmona | www.flar.org - CIAT – Centro Internacional de Agricultura Tropical.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
30
períodos de média a altos níveis de precipitação pluviométrica é fundamental que os
produtores tenham as áreas prontas para o plantio no período que antecede as épocas
recomendadas para o mesmo.
Tabela 1 - Quadro resumo das principais características dos Países produtores da ALC.
Rend
-1
(t.ha )
Poten
Rend
Exp
-1
(t.ha )
Poten
1
Rend
-1
(t.ha )
L.R.P
-1
(t.ha )
País
Área
(ha)
Brasil (RS)
1,1 x10
6
7.5
12.5
9,7
Uruguai
172.000
7.8
12.3
Argentina
234.000
6.6
Chile
25.500
Bolívia
Características
Fortalezas
Institucionais
Irri
Inten
IUA
Stes.
Pesqui
-sa
Extensão
2.2
100
1
3
4
5
4
10.2
2.4
100
1
3
5
5
2
11.5
9.2
2.6
100
1
1
4
4
3
5.5
10.5
8.6
3.1
100
1
1
3
2
1
178.000
5.5
10.2
8.2
2.7
10
1
3
1
2
1
Perú
278.000
8.2
15.5
11.2
3.0
95
1
4
3
2
1
Equador
345.000
5.0
10.5
8.2
3.2
70
1/2
5
2
2
1
Venezuela
210.000
5.5
11.0
8.8
3.3
100
2
4
3
3
3
Guiana
280.000
4.0
10.5
7.5
3.5
100
2
2
2
3
3
Panamá
90.000
5.0
10.5
8.2
3.2
20
1
5
2
2
1
C. Rica
60.000
5.0
11.0
8.1
3.1
30
1/2
5
4
2
2
Nicaragua
86.000
5.5
11.5
8.2
2.7
60
2
5
2
1
2
Honduras
12.000
4.5
11.4
8.3
3.8
50
1
4
1
1
1
Dominicana
270.000
5.5
12.0
9.0
3.5
100
2
5
2
2
2
México
32.000
6.6
11.5
9.5
2.9
80
1
3
2
2
3
1
Potencial de rendimento real é as médias dos rendimentos das parcelas demonstrativas do
programa de agronomia e transferência de tecnologia do FLAR executado em colaboração
com seus sócios.
- Época de plantio: Consiste em implementar o cultivo em uma época onde o período
reprodutivo coincida com a maior oferta de luminosidade de cada ambiente em particular.
- Densidade de Semeadura: Como estratégia para o manejo de pragas, doenças e
acamamento, recomendamos população inicial entre 150-200 plantas/m2, que são obtidas
com densidades entre 60-100kg.ha-1 de sementes.
- Tratamento de sementes: Prática muito importante que visa controlar exclusivamente
insetos que atacam o cultivo nas fases iniciais com eficiência e baixo impacto ambiental.
- Adubação balanceada: Baseada no potencial de rendimento da variedade e oferta
ambiental (fertilidade natural e oferta de luz conforme época de plantio) com especial
cuidado no manejo do nitrogênio que deve ser aplicado 80% antes do estagio V4 ( 4 folhas)
em condições de solo seco e incorporado imediatamente com água (máximo 3 dias).
- Manejo de plantas daninhas: Manejo integrado que inclui preparo antecipado e uso de
ferramentas como dessecações, uso de herbicidas pré emergentes e aplicações de pós
emergentes antes da adubação nitrogenada com posterior inundação permanente.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
31
- Manejo irrigação: Manejo de lâminas baixas sempre antes do estagio V4, complementando
o controle de plantas daninhas, incorporando o nitrogênio (ureia) que foi aplicado em solo
seco e auxiliando no controle de insetos praga.
Rotação de Culturas: Prática fundamental para a manutenção de altas produtividades, por
todas as vantagens conhecidas, mas principalmente para o manejo do arroz vermelho e
como alternativa de segundo cultivo nas regiões onde se cultivam arroz irrigado em mono
cultivo intensificado. Existem enormes desafios para que esta prática possa ser
recomendada e utilizada de forma massiva por arrozeiros na ALC, mas já temos bons
exemplos como a utilização da soja no Rio Grande do Sul e do milho na Venezuela como
alternativas viáveis para programas de rotação com arroz irrigado.
Institutos de pesquisa como o IRGA, no Rio Grande do Sul, INIA, no Uruguai e FLAR já
estão direcionando esforços para gerar conhecimento e transferir conhecimentos nesta
área, além disso, existe uma demanda por parte dos produtores arrozeiros que entendem
que a possibilidade de rotação de cultivos pode ser a forma de viabilizar economicamente
seus sistemas de produção.
Fortalecimento dos programas de pesquisa, sementes e transferência de tecnologia:
Com base na informação do quadro resumo, podemos ver que existe uma grande variação
nas fortalezas institucionais de cada País, porém podemos agrupa-los em dois Grupos:
1- Paises do Cone Sul: Apresentam instituições com programas ativos de pesquisa,
produção de sementes e esforços em extensão, já experimentaram importantes
incrementos em rendimento a nível nacional na ultima década por terem implementado
melhores praticas agronômicas mediante a programas específicos de transferência de
tecnologia. Porém ainda encontramos uma lacuna de produtividade real na ordem de
2.3 ton.ha-1, em nossa visão esta lacuna pode ser diminuída consideravelmente a
medida que se identifiquem formas mais eficientes para transferir as técnicas da
“agronomia de precisão” a cerca de 40% dos produtores que ainda não utilizam estas
praticas na região, além do refinamento do manejo por parte dos produtores que já
utilizam a tecnologia de forma mais eficiente.
2- Países da Zona Tropical: Em geral apresentam programas de pesquisa com poucos
recursos ou inexistentes, problemas em seus sistemas de produção de sementes e
quase completa inexistência de programas específicos de transferência de tecnologia.
Neste contexto, todo este espaço é ocupado por técnicos vendedores de insumos que
aliados a programas de financiamento próprio aproveitam a desinformação dos
agricultores para vender quantidades absurdas de agroquímicos. Nesta região
observamos duas lacunas: uma de produtividade na ordem de 3.2 ton.ha-1 e outra de
custos de produção, na ordem de 500 dolares.ha-1, ambas podem ser diminuídas
consideravelmente com o uso de práticas agronômicas mais precisas.
Em resumo, temos um grande espaço para melhorar a competitividade dos
arrozeiros da ALC, via incremento dos rendimentos e redução dos custos de produção,
mediante ao uso de técnicas de manejo melhorado. Para que isto ocorra é fundamental que
entendamos os reais problemas dos agricultores e que esforços sejam somados em
pesquisa, sementes, mas, sobretudo temos que fortalecer os programas locais de
transferência de tecnologia para que o conhecimento chegue de forma eficiente e eficaz aos
produtores da região.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
32
INNOVATIONS IN SEED TECHNOLOGY FOR RICE
1
FERREIRA, F. G.
The technologies to produce rice seeds have been improving over the years.
Attention with genetic purity, physical purity and physiological quality have resulted in many
benefits to famers. For example, in Rio Grande do Sul (RS) state the seeding rate in the 90’s
was from 150 kg/ha to 250 kg/ha, or more. Nowadays, a lot of farmers are using 100 kg/ha or
less. Some rice farmers are using 80 kg/ha. Some seed producers, that sell seeds with high
quality suggest some clients to use 70 kg/ha. These results are explained because
nowadays there are good agricultural practices in the rice fields, good varieties, and, of
course, good quality of the seeds.
Although there are many tools to help in the quality seed, the old rule is still very
important: good seeds are made in the good fields. There aren´t secrets. It is necessary
fields without weeds, or at least, that these weeds have control. During the tillage there are
some very important principles, like: the sowing date, the harvest date and the other
practices that ensure the total control about diseases, weeds and pests. The post-harvest
technologies are very important too, but they serve to protect the seed quality harvested and
offer other services to the users. In this case, there are some good examples that have been
changing the value of the seed.
The new technologies, for instance, the industrial seed treatment has brought
advantages to the farmers, because it is possible to buy protected seeds with agrochemicals,
nutrients and other products. The farmer does not need to get involved with the treatment,
just sowing the material.
Another innovation that is changing the scenerio of the seeds market refers to some
services that seeds producers are offering to the clients. For example, in some cases there is
technical support to the clients about the good management of the variety and other
information about the origin of the seed. In this case some seeds producers are getting
started with the digital traceability where it is possible to know all information about the
process of seed production.
In fact the innovations in seed technology have used, in most of the time, for certified
seed. Certainly the quality of this kind of seed must be better than saved seed or common
seed. The innovation in the seed production is used in the certified seed and this product is
accepted by the farmer. In RS state, for example, the offer of certified seed, no hybrid
varieties, has been increasing. In the season 2007/2008 had an offer of 28% of the certified
seed to the total area sowed with rice. However in the season 2014/2015, had an offer
around 60%. For this reason seeds with high quality are accepted in the different markets.
There are minimum quality standards which are required by law to produce official
seeds. The new technologies offer tools to seed producers produce seeds with high quality.
The combination of different technologies provide the increase of use of certified seed and
decrease the use of save or common seed.
Seed is technology, new varieties are released by private and public companies with
a portfolio of products in the seed. It is necessary to protect these technologies with the
correct production practices and correct use of seeds.
1
M.Sc. Research at Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Seeds Division. Email: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
33
DESAFÍOS EN EL MANEJO DE ENFERMEDADES DEL ARROZ
1
FERNANDO CORREA VICT ORIA
La producción de arroz debe aumentar no solo por el incremento en la población
mundial que significa una mayor demanda para su consumo si no también como un
mecanismo para mejorar los ingresos del agricultor y mantener bajos precios al consumidor.
Por lo tanto, cualquier factor que afecte la producción de arroz, afecta los otros factores.
Las enfermedades del arroz son una de las principales causas y barreras para el
mantenimiento de alta productividad y sostenibilidad del cultivo. En promedio las
enfermedades del arroz causan hasta 15% de pérdidas en la producción bajo los manejos
actuales del cultivo y de las enfermedades. En el manejo de las enfermedades hoy en día,
un gran reto que enfrentamos es el poder diseñar sistemas de producción en los cuales la
sanidad de los cultivos no comprometa la sostenibilidad de la agricultura. El desarrollo de
resistencia a los patógenos es tal vez el componente más importante que nos permite
ofrecer dicha sostenibilidad en la agricultura, sin embargo, es necesario también que
podamos desarrollar tecnologías que permitan mantener un bajo riesgo de epifitias para
aquellos patógenos que no existe resistencia. Ya estamos enfrentando otros retos debido a
incrementos en la globalización y el cambio climático los cuales afectan la importancia de las
enfermedades ejerciendo cambios en la incidencia y severidad, inclusive de enfermedades
que una vez fueron consideradas secundarias o en el desarrollo de nuevas enfermedades.
Entre las enfermedades del arroz más importantes mundialmente se consideran el añublo
del arroz (Pyricularia oryzae), el añublo bacterial (Xanthomonas oryzae pv oryzae), el añublo
de la vaina (Rhizoctonia solani), el virus del tungro en Asia y el virus de la hoja blanca en
algunos países de América Latina, y más recientemente el añublo bacterial de la panícula
causado por la bacteria Burkholderia glumae la cual ha aumentado en incidencia, severidad
e importancia económica en muchos países de América Latina y Estados Unidos.
En general, se considera que cada una de las enfermedades conocidas como el
añublo del arroz o el añublo de la vaina, causan pérdidas del 5% en promedio. Estudios
conducidos por el IRRI en el Asia indican que para enfermedades como el añublo del arroz y
el añublo bacterial para las cuales se han realizado extensos estudios de la interacción
planta-patógeno, mejoramiento de la resistencia, y liberación de variedades resistentes, las
perdidas llegan tan solo al 0.1% con una eficiencia entre 95-100%. Por otra parte, para el
resto de las otras enfermedades del arroz, las medidas actuales de manejo son muy
ineficientes, siendo la eficiencia en el caso del añublo de la vaina de tan solo un 45-60%.
Esta enfermedad del arroz es un ejemplo de una enfermedad que surgió y aumento su
importancia debido a la intensificación del cultivo y a cambios en los métodos de producción,
incluyendo el uso de variedades de alto rendimiento, altas densidades de siembra, y mayor
aplicación de fertilizantes, especialmente nitrógeno; además, el patógeno tiene un amplio
rango de hospederos. Desafortunadamente, no se conocen fuentes de gran resistencia para
el control del añublo de la vaina. El uso de resistencia transgénica con genes de chitinasa y
proteínas de defensa no dio resultados consistentes en estudios de invernadero. Hoy en día
se han desarrollado métodos de evaluación de la reacción en campo permitiendo detectar
líneas y variedades que expresan tolerancia al patógeno y que eventualmente están
pudiendo ser utilizadas como fuentes de resistencia en algunos programas de mejoramiento
de variedades. Otros estudios indican que posiblemente el uso de genes candidatos de
resistencia pueden controlar múltiples patógenos incluyendo Rhizoctonia. Avances en
estudios de genómica y el entendimiento de genes candidatos de defensa parecen poder
ofrecer una alternativa para el manejo de patógenos emergentes o con resistencia no
disponible en un futuro.
Son muchas las investigaciones que se han desarrollado por el IRRI en los últimos
años para prevenir exitosamente las perdidas en rendimiento causadas por las
1
RiceTec, Inc. USA. Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
34
enfermedades añublo del arroz y el añublo bacterial. En resumen, dichos estudios han
incluido:







Identificación de fuentes de resistencia
Herencia de la resistencia e identificación de los genes
Desarrollo de líneas isogenicas con dichos genes de resistencia
Identificación de marcadores moleculares asociados a los genes de resistencia
Análisis de la población del patógeno
Entendimiento de la virulencia/agresividad del patógeno
Desarrollo de metodologías de mejoramiento y liberación de variedades resistentes
Modelos de simulación demuestran que estas investigaciones condujeron a
aumentos en los rendimientos del arroz en Asia entre 5-15% y que el impacto práctico final
es realmente parte inherente de los avances científicos. La experiencia demuestra que ante
los retos y desafíos en la agricultura, es de gran importancia entonces que se revitalicen
programas de entrenamiento para fitomejoradores, fitopatologos, y agronomía en general.
El IRRI ha indicado la necesidad e importancia actual que tiene el desarrollo del capital
humano y el compartir el conocimiento como herramientas poderosas para el diseño
racional de programas de investigación con un fuerte impacto práctico, incluyendo el manejo
y control de las enfermedades.
Desafortunadamente, a pesar de grandes avances que se han desarrollado en el
control de enfermedades mediante la resistencia genética, las variedades de arroz más
importantes que aún se cultivan en grandes extensiones de tierra son susceptibles o la
resistencia puede ser quebrada en un corto plazo. Un caso muy común lo observamos en
América Latina, donde aún se cultivan grandes extensiones con variedades altamente
susceptibles al añublo del arroz. El manejo exitoso de las enfermedades en el arroz empieza
con el desarrollo de variedades resistentes como base, ya que es la manera más fácil y
económica para que los agricultores las manejen. En general, una vez una enfermedad
empieza en un campo, su manejo se torna más difícil. Debido a la importancia fundamental
que la resistencia juega en el manejo de las enfermedades del arroz, diferentes técnicas
moleculares incluyendo la selección asistida por marcadores cumplen un papel muy
importante en dicho manejo acelerando el desarrollo y liberación de las variedades
resistentes con ejemplos específicos en Asia para el añublo del arroz, el virus del tungro, y
el añublo bacterial. En general los agricultores sienten más confianza cuando utilizan la
resistencia varietal en el manejo de las enfermedades que cuando utilizan otro medio de
control. Para aquellas enfermedades con resistencia no disponible, el uso de fungicidas
combinado con el manejo adecuado de diferentes practicas agronómicas, pueden ofrecer
opciones relativamente eficientes.
Igualmente, para aquellos patógenos que son transmitidos por la semilla, la
producción de semilla de alta calidad fitosanitaria libre de patógenos es clave fundamental
en el manejo y control de dichas enfermedades. Pocos estudios están dirigidos al
entendimiento de cómo el manejo de la sanidad de la semilla produce semilla de alta calidad
y como esta puede ser utilizada para mejorar la producción de los cultivos y el manejo de las
enfermedades. La producción sostenible de un cultivo no puede ser alcanzada si el estado
de sanidad de la semilla se reduce gradualmente. La sanidad de la semilla es por lo tanto
un componente vital en la producción y el manejo de las enfermedades. Se ha demostrado
que semilla de poca calidad reduce el potencial genético de la variedad. La diferencia en
rendimiento utilizando semilla de buena calidad y semilla guardada directamente del campo
del agricultor puede estar entre 5 a 20%. El uso de semilla de buena calidad también
permite al agricultor la siembra de menor densidad. En la semilla de buena calidad se debe
entonces considerar todo el aspecto fitosanitario de la semilla y no tan solo la presencia o
ausencia de un solo patógeno a no ser de que se haya demostrado la importancia de la
transmisión por semilla de dicho organismo y su importancia como fuente de inoculo.
Estudios demuestran que el agente causal del añublo bacterial de la panícula (B. glumae)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
35
puede infectar 100% de la semilla de arroz, indicando que el control del patógeno en la
semilla puede ser un método eficiente en el manejo de la enfermedad.
En el control de las enfermedades mediante el uso de la resistencia, el manejo de la
diversidad genética es de gran importancia. Por ejemplo, más de 50 genes de resistencia
para el añublo del arroz y 25 genes al añublo bacterial han sido identificados. Sin embargo,
no muchos de estos genes están presentes en las variedades comerciales actuales aunque
si han sido utilizados para el desarrollo de variedades diferenciales en líneas isogenicas las
cuales son de mucha utilidad para el estudio de poblaciones del patógeno, identificación de
genes de resistencia relevantes a una localidad, y aun el clonamiento molecular de los
genes. El desarrollo de líneas isogenicas y de marcadores moleculares han sido
herramientas muy útiles para el entendimiento de la diversidad de los patógenos, formando
la base para el desarrollo y liberación de variedades resistentes. Las líneas isogenicas que
llevan genes individuales de resistencia permiten detectar cambios en los genes de
avirulencia del patógeno correspondientes a genes específicos de resistencia. Para el caso
del añublo del arroz, el uso de marcadores específicos ha sido también utilizado para
agrupar poblaciones del patógeno en linajes o grupos genéticos que luego son estudiados
en detalle mediante el uso de líneas isogenicas. Estos estudios permitieron el desarrollo de
la estrategia de mejoramiento conocida como “exclusión de linajes” donde genes de
resistencia dominantes efectivos contra todos los patotipos de un linaje son combinados con
los genes de resistencia efectivos contra los patotipos de otros linajes confiriendo así una
resistencia más efectiva y durable. Estudios sobre la evolución de los patógenos han
permitido concluir que patógenos causales del añublo del arroz y el añublo bacterial pueden
ser controlados al piramidar genes de resistencia porque es muy improbable que una
secuencia de mutaciones múltiples de los genes de avirulencia en dichos patógenos ocurra
en un mismo linaje o familia genética. Con el uso de marcadores moleculares, dicha
acumulación de genes en un mismo genotipo se hace posible. Algunos ejemplos de
piramidacion de genes de resistencia al añublo del arroz y añublo bacterial existen en
América Latina y Asia. Para poder desarrollar una resistencia durable, es necesario
entender los procesos de evolución de los patógenos y los genes de resistencia. Tenemos el
gran reto de poder demostrar la utilidad y relevancia de nuestras investigaciones. Hoy más
que nunca, es necesario incorporar las nuevas técnicas biotecnológicas
para
investigaciones fundamentales que ayuden a resolver los problemas prácticos en la
producción de arroz.
Las enfermedades del arroz siempre han tenido un impacto significativo en la
producción y disponibilidad del grano. Por mucho tiempo el control de enfermedades y
plagas ha dependido fundamentalmente en el uso de variedades resistentes y el uso de
plaguicidas. En muchos casos, la resistencia no ha sido duradera por los cambios que
ocurren en las poblaciones de los patógenos como respuesta a la presión de selección
ejercida por las variedades resistentes lo que ha hecho que el agricultor dependa aún más
del uso de plaguicidas. El gran reto para el manejo de las enfermedades hoy en día es como
poder desarrollar e implementar estrategias que tengan en cuenta la sostenibilidad, una
producción eficiente, y que protejan el medio ambiente, teniendo en cuenta que enfrentamos
una menor disponibilidad de tierra, agua para el riego, biodiversidad reducida de variedades
y especies, y un número reducido de enemigos naturales que ayuden al control de
patógenos e insectos. Definitivamente dicha estrategia debe tener que involucrar los
mejores avances científicos de muchas disciplinas que permitan desarrollar tecnologías que
puedan ser adoptadas por los agricultores. Debemos preguntarnos, han sido entonces
nuestras tecnologías del pasado para el manejo de enfermedades apropiadas? Debemos
entonces analizar que hemos aprendido de los éxitos y fracasos del pasado para poder
desarrollar e implementar las tecnologías más efectivas para el manejo de las
enfermedades.
El desarrollo y adopción de variedades resistentes a las enfermedades ha
aumentado significativamente los rendimientos en los sistemas de producción agrícola
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
36
modernos. Sin embargo la introducción de variedades resistentes ha conducido a una
disminución gradual de la diversidad de variedades y muchas variedades tradicionales de
bajo rendimiento han desaparecido. La resistencia a enfermedades ha sido sin embargo una
tecnología fundamental para el manejo de estas en los trópicos. Es el método más efectivo y
deseado de control en términos económicos y de protección del medio ambiente. El
problema es cómo lograr una resistencia durable a las enfermedades más importantes de tal
manera que un número limitado de genes pueda ser utilizado efectivamente? En este
sentido, las investigaciones relacionadas con el estudio de poblaciones de patógenos para
entender su estructura genética, evolución y cambios en respuesta a los genes liberados
han sido de vital importancia para poder identificar los genes de resistencia o combinaciones
de ellos más efectivos. Nuestro reto está en continuar identificando nuevos genes
adicionales de resistencia. Estudios demuestran que el entendimiento de la función de los
genes de resistencia al añublo del arroz y añublo bacterial puede ser muy importante para
predecir la durabilidad y efectividad de los genes. Comparado con el añublo bacterial , el uso
de resistencia genética al añublo del arroz ha tenido una historia de éxitos y fracasos debido
a la gran capacidad del patógeno de cambiar su virulencia y adaptarse a las variedades
resistentes para romper dicha resistencia que dependen de uno o muy pocos genes. El
principal reto en el manejo de la Pyricularia con resistencia es entonces entender primero
como poder manejar el cambio rápido que ocurre en las poblaciones del patógeno, y
segundo como poder proveer un adecuado nivel de resistencia contra los múltiples patotipos
o razas del hongo.
El estudio de la estructura genética de poblaciones del patógeno, utilizando
marcadores moleculares y variedades diferenciales es un paso crítico e importante no solo
para entender el patógeno sino para poder predecir el comportamiento fenotípico de una
variedad. El desarrollo de variedades resistentes debe enfocarse sobre la base del estudio
del espectro de virulencia del patógeno de un área/región/país en cuestión y por lo tanto el
monitoreo constante de la población del patógeno es un componente necesario en una
estrategia de manejo de la enfermedad basada en genes de resistencia. Dicha información
será útil para poder contestar a las preguntas, primero, de cómo podemos desarrollar
resistencia efectiva y durable para ser liberada, y segundo, como podemos predecir la
efectividad de dichos genes?
Van der Plank así como otros investigadores en estudios recientes, han indicado con
base en estudios de diferentes enfermedades, que la aptitud o capacidad de adaptación de
un patógeno está altamente relacionada a los genes de resistencia en la planta. Varios
estudios han demostrado que la inactivación de ciertos genes de avirulencia en X.o. pv
oryzae reduce la agresividad del patógeno. De esta forma se pudo concluir que la
resistencia otorgada por aquellos genes de resistencia en que el patógeno pierde
agresividad cuando el gen correspondiente de avirulencia se inactiva o pierde su función, es
un gen de resistencia más durable. Estos aislamientos también presentaron menor
agresividad contra otras variedades susceptibles que no presentan algún gen de resistencia.
En estudios de campo también se encontró que dichos aislamientos que perdieron la función
de sus genes de avirulencia y que perdieron agresividad, también perdieron la capacidad de
persistencia en el campo, eventualmente desapareciendo, siendo esto una evidencia de que
dicha mutación en el gen de avirulencia impuso un costo afectando la aptitud y capacidad de
sobrevivir en la naturaleza. Estudios a largo plazo demostraron que el gen de resistencia
liberado que imponía dicho costo al patógeno, era más durable que un gen de resistencia
que no imponía costo alguno al patógeno. Por lo tanto, la efectividad de un gen de
resistencia puede ser inferida mediante la evaluación del efecto causado en la aptitud y
capacidad del patógeno al perder el gen correspondiente de avirulencia.
Para enfermedades como el añublo del arroz, el estudio de las poblaciones del
patógeno y su interacción con los genes de resistencia, pueden permitirnos desarrollar una
estrategia más eficiente y sostenible para la liberación de variedades de arroz con diferentes
genes de resistencia. La genómica o el conocimiento de la función del genoma en su
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
37
totalidad y la aplicación de la información sobre sus secuencias completas permitirán un
mejor entendimiento de la interacción y función de los genes. A través de la red de
biotecnología de arroz en el Asia, el análisis de poblaciones de patógenos mediante el uso
de marcadores moleculares y resistencia de la planta, ha sido conducido por varios
programas nacionales resultando en la producción de líneas elite o comerciales con genes
de resistencia a múltiple enfermedades. Ha sido muy importante que dicha red haya
mantenido esfuerzos para adoptar y diseminar los nuevos hallazgos de las investigaciones
en la interacción planta-patógeno y aplicarlas en el mejoramiento de la resistencia. Esta red
como medio ha sido esencial para compartir recursos y proveer un entrenamiento continuo
en la adopción de herramientas y conocimiento genético en cada programa de fitopatología
y mejoramiento. En Asia, las expectativas de lograr un control sostenible de las
enfermedades son muy buenas, siempre y cuando los programas locales de mejoramiento
estén en la capacidad de adoptar y aplicar todas las herramientas disponibles para resolver
los problemas locales.
Un avance significativo en el entendimiento de la resistencia a enfermedades viene
de los estudios extensivos del análisis de poblaciones naturales de Pyricularia oryzae y X.o.
pv oryzae. El análisis de dichas poblaciones ha sido ayudado por el uso de líneas casiisogenicas (NILs), útiles para el diagnóstico de la virulencia del patógeno. El entendimiento
de la virulencia del patógeno y como este evoluciona en relación a los genes de resistencia
de la planta han ayudado a identificar genes de resistencia que tienen una alta probabilidad
de ser duraderos. Las NILs también sirven como fuente de los genes de resistencia.
Adicionalmente el genoma de Pyricularia oryzae ha sido secuenciado, lo cual ofrece grandes
oportunidades para monitorear en un futuro los cambios genómicos y evolución de factores
específicos de virulencia en el patógeno.
El manejo de la biodiversidad también debe ser fundamental en el manejo de las
enfermedades. En ejemplos del pasado hemos aprendido que la uniformidad genética es la
base a la vulnerabilidad hacia el ataque de patógenos. La mayoría de los cultivos,
incluyendo el arroz, son impresionantemente uniformes genéticamente y por lo tanto
altamente vulnerables al desarrollo de epifitias. Tenemos una necesidad urgente de
identificar la manera de poder utilizar los recursos genéticos limitados más eficientemente.
Necesitamos seguir identificando nuevas fuentes de resistencia y liberando más variedades
resistentes, o continuar dependiendo solo de los plaguicidas, o encontrar mejores opciones
para el manejo de las enfermedades. Genes de resistencia efectivos para el manejo del
añublo bacterial del arroz en Asia y que son la base del manejo de la enfermedad en varios
países fueron derivados de especies silvestres del genero Oryza. Igualmente, las especies
silvestres del arroz pueden ser la fuente de genes de resistencia al añublo bacterial de la
panícula (B. glumae) enfermedad para la cual no existen variedades resistentes conocidas,
control químico, o alternativas de manejo eficientes. Parece entonces, que una producción
sostenible del arroz es todavía un objetivo bastante lejano desde el punto de vista del
manejo de las enfermedades. Tenemos un gran reto entonces en cómo mantener la
productividad alta de las variedades modernas, normalmente usadas en monocultivos, y al
mismo tiempo mantener la diversidad de los diferentes cultivares sembrados.
Para cualquier programa de fitopatología y mejoramiento, es de interés primario
poder trasladar los avances tecnológicos a un uso práctico a nivel de agricultor. Esta
necesidad ha sido reconocida y en el pasado hubo inversión por la Fundación Rockefeller
desarrollando su programa Internacional de Biotecnología en Arroz y formación del recurso
humano en países en vía de desarrollo. En Asia, la estrategia para la adopción por parte de
los Programas Nacionales de Investigación
de las herramientas y conocimiento
desarrolladas en estudios del patógeno mediante el uso de marcadores moleculares y
mejoramiento de la resistencia, fue a través de la implementación y formación de la Red de
Biotecnología en Arroz en Asia (ARBN) con el apoyo del Banco para el Desarrollo del Asia.
Uno de los principales objetivos de la red era conducir investigaciones colaborativas que
pudieran resultar en variedades de arroz con una mejor resistencia a las enfermedades e
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
38
insectos. Fueron organizados equipos de investigación en seis países (China, India,
Indonesia, Filipinas, Tailandia, y Vietnam) para aplicar tecnologías con marcadores de ADN
para primero entender la variabilidad genética y estructura del patógeno y poblaciones de
insectos como la base fundamental para identificar genes de resistencia útiles y
potencialmente durables. Los genes de resistencia luego fueron evaluados e incorporados
en variedades locales de alto rendimiento. Finalmente las variedades con genes nuevos
fueron liberadas estratégicamente para asegurar un uso continuo y sostenible del
germoplasma resistente agregando así un valor a dichas variedades como solución a las
necesidades locales. Ganancias significativas en rendimiento fueron obtenidas por los
agricultores con las siembras de estas variedades, con rendimientos superiores sobre la+s
variedades convencionales de 11.4-31.4%.
La naturaleza variable de los patógenos en las plantas requiere de una inversión
sostenible para mantener las enfermedades bajo control. Los agricultores en general
prefieren un rendimiento estable y seguro de variedades resistentes que un rendimiento alto
pero esporádico de variedades que en algún momento pueden sucumbir por la presión de
una enfermedad. Entonces la estrategia a seguir a corto plazo podría estar encaminada a
incorporar genes de resistencia estable en variedades populares altamente reconocidas por
su amplia adaptación y producción estable a través de diferentes medios ambientes. Debido
a que la acumulación o piramidacion de genes de resistencia es a menudo complicada por
el efecto de enmascaramiento de genes mayores de resistencia, el uso de marcadores
moleculares en el mejoramiento de la resistencia es una necesidad para poder acumular los
diferentes mecanismos de defensa contra los diferentes patotipos o razas del patógeno o de
patógenos múltiples.
Debemos preguntarnos, cuáles son las instituciones y programas de investigación en
fitopatología y mejoramiento en América Latina que tienen la capacidad de implementar los
avances tecnológicos incluyendo el llamado mejoramiento asistido por marcadores y de
poder generar el conocimiento para identificar cuáles son las combinaciones de genes que
puedan conferir una resistencia efectiva y durable? Los estudios actuales sobre análisis del
genoma y la caracterización completa de materiales genéticos proveerán una alternativa
muy poderosa para identificar y usar los genes de resistencia en el futuro. Sin embargo,
debemos utilizar las herramientas disponibles en el momento mientras que las nuevas
tecnologías demuestran su capacidad. Tal vez nuestro mayor reto en el manejo de las
enfermedades del arroz en América Latina continua siendo el poder desarrollar y mantener
mecanismos de colaboración en investigación y capacitación que sean efectivos (como la
red de biotecnología en el Asia) para tener acceso y poder aplicar e implementar las
tecnologías disponibles para el desarrollo de variedades resistentes y poder ejercer un
control sostenible de las enfermedades en el cultivo del arroz.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
39
PEST MANAGEMENT IN RICE UNDER A CLIMATE CHANGE SCENARIO
1
W AY, M. O.
I am not a climate scientist, but I am a rice entomologist with the Texas A&M AgriLife
Research and Extension Center at Beaumont where I have developed and implemented
research and extension Integrated Pest Management (IPM) programs for arthropods
attacking rice, soybeans, sugarcane and grain sorghum. My efforts primarily serve the
clientele of Southeast Texas, but I hope my work also benefits stakeholders in other riceproducing regions, states and countries.
We all know rice (excluding upland) is a water-intensive crop. Whether you believe in
climate change or not is immaterial, but if precipitation patterns change, drought can result.
In addition, population growth and higher standards of living inevitably lead to increased
demands on water supplies. For instance, Texas’ population is predicted to increase from 27
million in 2014 to 46 million in 2060 (82% increase) leading to a predicted water shortage of
2.7 trillion gallons. Urban/suburban dwellers, industry and agriculture compete for water in
Texas. Unfortunately for our rice farmers, agriculture is last on the priority list for water
allocation. For the past 3 years (and also likely this year), rice farmers largely have been
denied water from the Lower Colorado River because upstream reservoir water levels have
not been great enough to allow allocations for rice farming. Thus, Texas’ rice acreage is now
about 22% less than 4 years ago. In response, our farmers have drilled and are drilling water
wells which are expensive and contribute to the depletion of the Gulf Coast Aquifer. Some
are growing less water-intensive crops, such as corn, soybeans and grain sorghum.
So, I do not know how fewer rice acres will affect insect pest management. For the
past 3 years, I have not observed general increases or decreases in insect
populations/damage. However, if temperatures increase, I may expect the following to occur
(relative to Texas)::
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Decrease in overwintering mortality of pest insects
Increase in no. of generations per season
Increase rate of consumption of pest insects
Increase likelihood of pest resistance developing
Extension of seasonal damage potential
Increase distribution/range of tropical/subtropical pests
Increase chances of invasive occurrences
Increase use of pesticides
If climate change is associated with more erratic weather patterns, I may expect more
frequent and severe tropical storms/hurricanes which could increase the likelihood of
introduction of exotic pest(s).
To meet these potential challenges, scientists must:
1.
2.
3.
4.
5.
1
Adapt and change research/extension directions
Work closely with stakeholders to identify new problems in a timely manner
Work closely with federal and state research entities, private industry and regulatory
agencies to help solve new problems
Work closely with colleagues within and outside entomology to develop effective,
affordable and safe solutions
Strengthen working relationships with colleagues from other countries---we are
linked by mutual concerns and goals!!!
Rice entomologist, Texas A&M AgriLife Research and Extension Center at Beaumont. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
40
USING BIG DATA TO SUPPORT FARMERS ON HOW TO MAKE MORE
INFORMED DECISIONS IN RICE SYSTEMS IN LATIN AMERICA
1
JIMENEZ, D.
Cukier and Mayer-Schönberger (2013) stated “As the telescope enabled us to
comprehend the universe and the microscope allowed us to understand germs, the new
techniques for collecting and analyzing information will help us to make sense of our world in
ways we are just starting to appreciate”. We subscribe to this view and nowadays in
agriculture we have the capacity to capture, analyze, store and share agricultural information
in ways which 10 years ago was considered science fiction. The amount and variety of
agricultural data generated by multiple individuals and organizations using a huge range of
techniques and technologies is growing exponentially. We believe that the next agricultural
(r)evolution will come from the development of innovation systems that harness agricultural
data from multiple sources, to generate new knowledge that will increase agricultural
productivity moving beyond blanket technological solutions towards a system of dynamic
site-specific management, which are sensitive and responsive to climate, soil and local
socio-economic conditions.
In this study, researchers demonstrated how several databases that have been
collected for different purposes and shared by the national rice growers association
(FEDEARROZ), have been used to analyze commercial harvest monitoring data from rice
through machine learning techniques. The methods identified the main climatic limiting factor
in several rice producing areas, and allow characterizing the response to climate of different
rice varieties. The analyses nail down the relationship between crop and climate, and identify
the best agricultural practices a farmer might employ, namely what and when to plant
Our findings on the predictive ability of big data revealed the importance of climate as
a parameter (up to 50% in some regions) in determining yield outcomes for rice in Colombia,
the recommendations could boost yields by 1 to 3 tons per hectare. The results are highly
site-specific. In the town of Saldaña, for example, the analysis showed that rice yields were
limited mainly by solar radiation during the grain-ripening stage. In another case study in
Espinal, limiting factors differed by rice variety. This suggests that farmers in Saldaña can
boost yields by lining up their sowing dates with sunnier seasons, whereas those in Espinal
may need to choose a variety more suited the local climate.
Researchers’ findings have prompted the Colombian government and FEDEARROZ
to incorporate climate information to provide site-specific recommendations to farmers.
In addition, for even more predictive power, the scientists tried pairing the historical
records with state-of-the-art seasonal forecasts generated by a separate CIAT team in
Colombia. They searched for weather patterns in previous years that resembled the forecast,
and checked which varieties did best in those years. In this way, researchers can learn from
the past to anticipate what is coming. Farmers can be advised months in advance about
tried-and-true rice varieties and planting dates. The methodology proved its capacity to
generate relevant insights using commercial data too. The results are not only useful to
farmers or growers associations but also rice breeders have shown interest in the results to
better understand the response of crop varieties to climate under commercial conditions and
therefore release more resilient germplasm.
The potential of these techniques has been recognized internationally , the study won
the UN Global Pulse’s Big Data Climate Challenge last year.
Further research will incorporate data on soils and other factors into the new tools to
increase their explanatory power. CIAT researchers will also work with the Fund for Irrigated
1
Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
41
Rice in Latin America (FLAR) to scale up the approach with rice growers associations in
other countries, starting with Nicaragua, Peru, Argentina and Uruguay supported by CCAFS
and World Bank.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
42
PLANT IDEOTYPES FOR CLIMATE CHANGE
1
REBOLLEDO, M.C .
Global climate is changing and rice production will have to adapt to ensure
sustainability and survival. Climate change will lead to increased C02 and ozone
concentrations; more and severe frequent droughts, higher temperatures (mainly night
temperatures), and reduced solar radiation.
In the near future, climate change might hinder the increase of rice production rates
that are needed to meet the demand of rice in 2050 (Ray et al. 2013) and may result in large
gaps between rice supply and demand in some regions. Climate change, not only challenges
rice yields but also grain quality, since high temperatures might increase grain chalkiness
and affect proteins and starch concentrations in grains (Sreenivasulu et al. 2015). This talk
will present a framework for ideotypes design showing the importance of the study of climate
variability and genotypic characterization in order to suggest candidate traits to design plant
ideotypes for climate change.
The impacts of climate changing conditions on rice production have already been
observed year to year. Climate variability explains around 33% of rice yield variability
globally. In south America 25% to 38% of yield variability in rice crops was mainly explained
by precipitation and temperature variation and/or its interaction (Ray et al. 2015). Using
empirical modeling, Jimenez et al, demonstrated that in Colombia from 15 to 40% of yield
variability can be explained by climate factors variability depending on the region and the
cropping system. In China (Liu et al. 2012) used mechanistic and empirical model to study
the impact of climate trends on rice production, and found that past warming led to a
reduction in the length of the rice growing season and grain yield. Both studies showed
either differential responses of varieties
to climate variability(Jimenez, personal
communication ) or the favorable impact on yield trends of the adoption of new varieties
better adapted to changing climatic conditions (Liu et al,2012).
Plant breeding is a large component of yield growth in cereals (Fischer & Edmeades
2010). Adapting agriculture to actual global climate variability with emphasis on rice crop
improvement could potentially contribute to mitigate the effect of climate change on rice
yields. Under abiotic constrains yield has low heritability. Thus, the inclusion of fast
assessment and low cost secondary traits (affecting the yield forming process), with higher
heritability and genetic variance, can accelerate breeding for new “climate smart” varieties.
Besides, new techniques as genotyping by sequencing and complete genome sequence
(3K RGP 2014) are now available for rice and can be used for the genetic dissection of
traits.
In spite of the improved knowledge on traits conferring adaptation to abiotic stress,
there is little evidence on the inclusion of secondary traits in breeding programs. This could
be explained by the lack of knowledge on : (i) the compensation among traits, (ii) the
genotypic variability and predominant genetic control and (iii) the behavior of traits in
different environments.
Under a general physiological framework, yield is the result of resource capture,
conversion and partitioning to different organs and final grains. Partitioning between source
and sink organs is often regarded in a static way by analyzing harvest index, however
partitioning is a dynamic process and is a result of the source-sink relationships in the
different growth phases of the crop. All processes (resource acquisition, conversion and
partition) are under genetic control and will interact with the environment determining the final
1
Rice Crop Physiologist, CIAT - Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
43
plant type or Ideotype. (Donald 1968) defined an ideotype as a biological model expected to
perform or behave in a predictable manner within a defined environment, emphasizing on the
importance of understanding both the genotype performance and the environments to define
the relevance of a specific combination of traits. Recently, (Martre et al. 2015)extended this
definition suggesting that the ideotype is a combination of different types of traits
(morphological , physiological) or its genetic basis that confer enhanced performance for a
particular (i) biophysical environment, (ii) specific cropping system and (iii) end use of the
crop.
An ideotype for climate change can be defined as the combination of traits (genes)
that confers the crop a satisfying adaptation to climate variability and extreme climate events
in specific environments and under specific cropping systems. First we will illustrate this
concept showing the contribution of physiological secondary traits to understand drought
tolerance during the vegetative stage (Rebolledo et al. 2013). Secondly, the importance of
environment characterization and secondary traits will be illustrated with an example in a rice
productive region in Colombia, where secondary traits were measured in multienvironmental trials. Finally, in order to design ideotypes adapted to Latin America cropping
systems, modifications in plant partitioning should be considered to reach a satisfying
performance under high density stands.
Our studies of genotype performance under climate variability showed that a single
trait will not improve plant performance in all climatic scenarios and also that a single
genotype will not cope with all the existing climatic variability. Therefore, the impacts of
changing climate on rice will depend not only on spatial and temporal patterns of climate
change but also on cultivar characteristics under specific environments and for high dense
cropping systems. We suggest a framework to design ideotypes for climate change adapted
to site specific condition. This includes, (i) the definition of past, present and future
environments scenarios and the response of the local material using empirical or mechanistic
modelling, (ii) multi environmental trials to dissect and validate candidate traits and finally (iii)
the genotypic dissection of traits in rice varieties in order to validate the breeding value of the
proposed ideotypes.
3K RGP, 2014. The 3,000 rice genomes project. GigaScience, 3, p.7. Available at:
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=4035669&tool=pmcentrez&re
ndertype=abstract [Accessed January 30, 2015].
Donald, C.., 1968. The breeding of crop ideotypes - Springer.pdf. Euphitica, 17(3), pp.385–
403.
Fischer, R. a. & Edmeades, G.O., 2010. Breeding and Cereal Yield Progress. Crop Science,
50(Supplement 1), p.S–85–S–98. Available at:
http://crop.scijournals.org/cgi/doi/10.2135/cropsci2009.10.0564 [Accessed December 9,
2014].
Liu, L. et al., 2012. Contrasting effects of warming and autonomous breeding on single-rice
productivity in China. Agriculture, Ecosystems & Environment, 149, pp.20–29. Available
at: http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0167880911004348 [Accessed February
18, 2015].
Martre, P. et al., 2015. Model-assisted phenotyping and ieotype design. In Crop Physiology.
pp. 349–373.
Ray, D.K. et al., 2015. Climate variation explains a third of global crop yield variability. Nature
Communications, 6, p.5989. Available at:
http://www.nature.com/doifinder/10.1038/ncomms6989 [Accessed January 22, 2015].
Ray, D.K. et al., 2013. Yield Trends Are Insufficient to Double Global Crop Production by
2050. PloS one, 8(6), p.e66428. Available at:
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
44
http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=3686737&tool=pmcentrez&re
ndertype=abstract [Accessed July 18, 2014].
Rebolledo, M.C. et al., 2013. Can early vigour occur in combination with drought tolerance
and efficient water use in rice genotypes ? Functional Plant Biology, 40(6), pp.582–594.
Available at: http://dx.doi.org/10.1071/FP123121.
Sreenivasulu, N. et al., 2015. Designing climate-resilient rice with ideal grain quality suited for
high-temperature stress. Journal of experimental botany, pp.1–12. Available at:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25662847 [Accessed February 18, 2015].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
45
IMPACT OF CLIMATE CHANGE AND ASSOCIATED ABIOTIC STRESSES
ON RICE YIELD
1
CUADRA, S. V.
Rice is one of the main Brazilian crops, having a stable production over the past two
decades - from 10 to 13 million tons per year. In Brazil, the main crop yield variations are
associated with climatic oscillations, therefore the application of crop growth models to
understanding and predicting the impacts of climate variability on crop yield is one of the
most important strategies to achieve a positive performance of the sector, in particular, in
face of climate change.
In my presentation, the preliminary results of the application of crop growth models,
ORYZA2000 and CERES-Rice models, in assessing the impacts of abiotic stresses
associated with climate fluctuations in rice (Oryza sativa L.) are presented; as well as
evaluating the impacts of climate change on rice yield in the Rio Grande do Sul state, Brazil's
major producing state.
1
National Temperate Agriculture Research Centre, Pelotas, RS 96010-971, Brazil. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
46
NEW MARKET OPPORTUNITIES FOR RICE GRAIN
1
MING-HSUAN (MING) CHEN
Breeding efforts for rice have been focusing on increasing yield and improving quality
(milling yield and grain quality), while maintaining cooked rice sensory properties to meet
consumer preferences. These breeding efforts will no doubt continue as the main foci for the
rice industry. However, the demand for specialty rice, especially the aromatic rice, has been
increasing in recent years. In addition, partnerships with the food industry have created
opportunities to develop rice cultivars with unique functional properties, which, with the
industry’s innovative processing methods, result in new convenience food products on the
market.
Recently the growing interest shown by consumers when choosing food for health
products has resulted in increasing numbers of functional foods and dietary supplements on
the market. Milled rice is generally considered as a food providing energy, and is high in
glycemic index. Increasing evidence through research has shown that resistant starch, the
starch fraction that escapes digestion in the small intestine of healthy humans and passes to
the colon to be fermented by microbiota, has health benefits in lowering postprandial glucose
level, increasing mineral uptake and laxation, reducing pathogen levels and inflammatory
bowel diseases; and has potential in preventing colon cancer. Thus milled rice with higher
resistant starch might attract consumers and components of the food industry interested in
consumption and utilization of healthier rice. The presentation will cover the types of resistant
starch, the level of resistant starch in typical milled rice, and the development of higher
resistant starch mutant rice (non-GMO).
Whole grain rice, with the bran layer intact, provides more nutrients than milled rice
with respect to dietary fiber, minerals, vitamins, essential fatty acids, and bioactive
compounds, including lipophilic antioxidants (vitamin E family and gamma-oryzanol). These
lipophilic antioxidants have shown various health-beneficial effects including prevention of
cancer and cardiovascular diseases, which in part might be attributed to their antioxidant
activity. The typical whole grain rice cultivars on the market are light brown color. Recently,
pigmented rice has gained a lot of attention because of the higher content of phenolic
compounds that have antioxidant activity, and also because of containing specific flavonoids,
anthocyanins and proanthocyanidins. These pigmented flavonoids, commonly present in
fruits, have many health beneficial potentials in addition to their antioxidant property. The talk
will cover the biodiversity of these phytochemical contents in rice and in comparison with
other foods, their potential health benefits, and currently developed pigmented rice cultivars
on the markets. In addition, the biodiversity of zinc and iron contents in the whole grain rice
from a world-wide collection of 1763 accessions will be presented.
In conclusion, the new market opportunities for rice grain include considerable focus
on the development of specialty rices from a health food market perspective. With the current
trend in industry and consumer interests in healthier diets and food products to go with a
healthier life style, nutrient-dense rice should find its market and new uses by the food
industry and consumers.
1
U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. Dale Bumpers National Rice Research Center, Stuttgart, AR.,
USA. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
47
PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO E OPORTUNIDADES DE
MERCADO PARA O ARROZ NA AMÉRICA LATINA
1
AMANTE, E. R.
A valorização do potencial de matérias primas é um importante caminho para
aumentar tanto a disponibilidade de alimentos, quanto a renda na agricultura. O balanço
entre a produção do arroz e as suas aplicações está restrito à utilização desta matéria prima
na indústria de alimentos. Mas ela pode ser importante em outros setores tais como o
químico, cerâmico, farmacêutico e muitos outros. O grande desafio para vários produtos do
arroz está baseado na transferência de conhecimento da academia para as indústrias, ou na
tentativa de repetir exemplos bem sucedidos de outras indústrias.
A composição química do grão de arroz que tem interessado a aplicações como
alimento está predominantemente centrada no amido, proteínas, lipídeos, minerais e
vitaminas. Recentemente, vários constituintes do arroz considerados como antinutricionais
vêm surgindo como valiosos compostos funcionais. Em um caminho contrário, a produção
de arroz polido, parbolizado e integral na América Latina resultam em subprodutos de baixo
valor comercial, com ampla aplicação para alimentação animal, adubo orgânico e outros
fins.
Sob os conceitos das tecnologias limpas e química verde, a aplicação integral das
matérias primas significa minimização de resíduos, renda e novos produtos. Com este olhar,
a indústria do arroz deixou de usar lenha para queimar cascas nas fornalhas para a
produção de energia o que significou uma importante evolução. Hoje o uso das cinzas do
arroz na agricultura é considerado uma valiosa aplicação, enquanto a forma cristalográfica
dos minerais das cinzas representa importante propriedade para a lavoura, o caminho do
desenvolvimento leva a sua utilização em cerâmica fina, com alto valor agregado.
A produção de óleo de farelo de arroz também pode ser analisada. De acordo com o
tipo de agricultura praticada na América Latina, o que pode ser esperado da produção de
óleo e da valorização dos subprodutos da produção? Exportar a cera do arroz para outros
países realizarem a exploração dos compostos com alto valor agregado? Será correta a
utilização do farelo com todos os seus nutrientes como fonte de óleo, seria a extração do
óleo a primeira etapa do processo?
Por que não são encontradas indústrias processadoras de cera, proteína e sílica do
arroz, por exemplo, na nossa América Latina? A quantidade de grãos e derivados
sustentaria a elaboração destes produtos. O desafio é a falta de exemplos de sucesso em
nosso território. Porque a geração de produtos de inovação significa risco duplo,
investimento em novos negócios, incomuns ao setor do arroz e ainda não experimentados.
Enquanto é esta a realidade da América Latina, Estados Unidos e outros países
desenvolvidos e até em desenvolvimento, têm novos produtos do arroz, com aplicações em
diferentes setores industriais.
Oinvestimento em inovaçãovai além de importar novas tecnologias,se baseia
noestabelecimento deum plano de desenvolvimento, cujo pilar principal é oconhecimento. O
arroz tem um bom potencial para novos produtos, mesmo para o uso dos grãos
desclassificados para processos biotecnológicos, desde etanol até a produção de aromas e
pigmentos por processos fermentativos. Comparativamente ao milho, o amido de arroz pode
ser transformado em xarope de glicose e em xarope com alto teor de frutose, como
exemplo.
1
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos,
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
48
Explorar o arroz como matéria prima para produtos de alto valor agregado não
requer reduzir a disponibilidade de arroz como alimento, inclusive o novo produto pode ser
uma nova opção como alimento. Resíduos e derivados de baixo valor comercial devem ser
valorizados. Mas é obrigatório considerar que tanto a forma de cultivo quanto os cuidados
em todas as etapas do processo devem ser levados em conta. A produção convencional
pode ser um fator impeditivo para esta valorização. Diversos processos industriais podem
concentrar agrotóxicos e metais pesados utilizados na produção agrícola convencional.
Problemas do campo podem interferir na qualidade dos novos produtos. Por outro lado, na
produção orgânica, há o alerta para o risco de micotoxinas.
Os conceitos avançados da Ciência e Tecnologia de Alimentos e a visão futura da
cadeia produtiva do arroz, com planejamento em todas as etapas do processo, desde o
campo até a aplicação mais refinada, podem significar o sucesso para qualquer matéria
prima e isto não é diferente para o arroz.
O cenário do mercado para novos produtos do arroz para consumidores celíacos,
intolerantes à lactose, com restrições a proteínas de origem animal e outras necessidades
dietéticas é positivo.
A química verde e as tecnologias limpas (produção mais limpa) são possíveis, desde
que baseadas na realidade de cada região, específica de acordo com as características da
área produtiva, cultura, economia e características tecnológicas. A inovação tecnológica
pode ser construída com respeito aos costumes regionais e hábitos culturais, com o
desenvolvimento da indústria do arroz para cada região da América Latina segundo a sua
realidade, baseada em características regionais. Assim, será possível atender a uma grande
fatia do mercado tanto de alimentos quanto de outros setores industriais, restritos às
matérias primas e produtos tradicionais. Em um tempo em que novos materiais devem ser
explorados, por questões ambientais ou para ampliar alternativas, o arroz é uma importante
opção.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
49
THE FUTURE OF RICE GLOBAL TRADE: CONSIDERATIONS FOR LATIN
AMERICA AND THE CARIBBEAN
1
DURANT, A.
Forecasts point to a slightly larger annual increase in production relative to
consumption and the consequent buildup of stocks over the next decade. The latest FAPRI
baseline (January 2015) estimates global rice production and consumption to grow at around
4.6 and 4.4 million tons a year over the next decade. On a regional basis, consumption is
expected to outpace supply in Africa and Europe, with all other regions maintaining their
status as net rice exporters.
Global trade in the coming decade is estimated to increase significantly by 19%
reaching record levels close to 45 million tons by 2024. The importance of Africa as a rice
importer is strengthen, showing an increase in global import share from 36% in 2014 to 43%
in 2024.
The overall tone of the rice market in the short term is bearish, with international
prices for long grain expected to remain flat as Thailand releases its massive rice stocks and
production in key Asian countries remain strong. Modest strengthening of international prices
are expected in the medium term.
To better understand the potential challenges and opportunities for the LAC rice
sector in general, we have to understand the current situation and how the key market
drivers are expected to behave. Of course the LAC rice market is highly heterogeneous in
term of factor endowments, technological level, demand preferences, and sectoral policies,
thus the conclusions drawn will differ by country and even regions by country. The goal of
this presentation is to highlight the most relevant trends expected to affect the LAC rice
market in the coming years, and in doing so, help stakeholders better understand the
challenges and opportunities that lie ahead and facilitate their decision-making.
For the last several years, Iraq has been the star for the MERCOSUR rice industry.
Since 2011, 29% and 23% of Uruguay’s and Argentina’s rice exports went to this Asian
market at premium prices of around US$ 590/ton FOB. There are great concerns about the
prospects of the Iraqi market given the rising competitiveness of Thailand (which has bids as
low as US$ 160 below Western Hemisphere origins), the inclusion of Vietnam in the tenders,
and the increasing pressure of the U.S. rice industry to get more business going with Iraq.
Traders from Uruguay and Argentina must invest more effort into developing new markets,
primarily niche markets in LAC, Europe, and Africa. A good example is the increase market
share of Uruguay milled rice into Mexico.
The market balance achieved in Brazil over the last several years is expected to
continue, which means that the pull of imports into Brazil will depend greatly on the ability of
Brazilian rice industry to sustain or increase exports. Brazil remains competitive in several
Western African countries except Nigeria. Once its main export destination (Nigeria
accounted for a third of Brazilian exports in 2011-12), Brazil lost the Nigerian parboil market
to India and Thailand, and the prospects of regaining a share of this market are not good
given the market situation in these competing Asian markets.
Another threat to the MERCOSUR rice industry is the prospect of normalization of
commercial relations between Cuba and the U.S. Cuba represented 21% of the Brazilian rice
exports in 2013-14, and a substitution for more competitive U.S. milled rice could put extra
downward pressure on prices in the region.
1
Research Scholar in the Department of Agricultural Economics and Agribusiness at the University of Arkansas. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
50
Regional trade integration is generating differential preferences that benefit mostly
non-LAC rice exporters. The U.S.-Peru Trade Promotion Agreement (TPA), U.S.-Colombia
TPA, and DR-CAFTA result in significant preferential treatment granted to the U.S. rice
industry. This is even more relevant given the high level of protection granted in these LAC
markets (for instance, Colombia maintains an 80% import tariff on milled rice, Peru currently
charges a US$ 124 import fee on milled rice under its Price Band System, and Costa Rica
just recently increased its import tariff on milled rice to 62%). Agreements currently under
negotiation (e.g., Trans-Pacific Partnership) have the potential of making some LAC markets
more permeable to imports from outside the region. On the other side of the equation, trade
integration can generate great benefits to consumers in the countries involved.
Rice imports from non-LAC partners have increased over the last several years and
are expected to continue in the near future amid the price competitiveness of rice from
several Asian sources. Government-to-government sales continue to dominate trade
between Asia and LAC, primarily imports of milled rice by Cuba and Haiti. However, private
imports of Asian rice have been growing; for instance, Thailand was the third supplier into
Brazil and Peru in 2014, accounting for around 13% and 5% of total imports, respectively,
and Vietnam the third supplier into Chile, accounting for around 20% of total imports since
2012.
There is no doubt that the market prospects described above will put pressure on the
rice supply chain in all LAC countries, more so on those exposed through trade to the
movements in the international market. It is also important to notice the negative impact that
macroeconomic policies in some countries, notoriously Argentina and Venezuela, are having
on the competitiveness of the rice sector. Rising costs of production are also alarming in
Uruguay, a country that exports over 90% of its rice crop. Rice quality has been the great
offsetting factor to downward prices and rising costs, but the million dollar question is how big
a price differential quality can buy.
Technology adoption is definitely a way to go in many countries in the region. The
great example of Proyecto 10 in Rio Grande do Sul is being emulated in other regions and
can generate significant benefits to producers and the environment. Water-saving techniques
proven to generate significant reduction in irrigation costs must be disseminated, primarily
but not exclusively in areas depending on ground water and diesel fuel.
Rice quality must remain a central goal to differentiate our rice from low-cost Asian
origins. Rice is not a homogeneous good as shown by the high price premiums paid for
MERCOSUR rice over the last several years. Identity preservation, while costly for the supply
chain, has shown to generate high returns in some markets that demand not rice but specific
varieties.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
51
THE GLOBAL RICE SCIENCE PARTNERSHIP (GRISP) – CONNECTING
LATIN AMERICA – ASIA – AFRICA
1
BOUMAN, B.
In 2015, the Global Rice Science Partnership (GRiSP) enters its 5th year, and is
gearing up to the development of a phase II proposal for 2017 and beyond. Thus, this is a
good time to take stock of accomplishments so far and discuss where we want to go next. To
recall, GRiSP is a CGIAR Research Program led by International Rice Research Institute
(IRRI), and coordinated by six research-for-development organizations: IRRI, Africa Rice
Center (AfricaRice), International Center for Tropical Agriculture (CIAT),Centre de
Cooperation lnternationale en Recherche Agronomique pour le Développement (Cirad),
L'lnstitut de Recherche pour le Développement (IRD), and the Japan International Research
Center for Agricultural Sciences (JIRCAS). These six organizations have fully aligned their
rice R&D activities and share the same vision, mission, objectives, and R&D structure. Under
the umbrella of GRiSP, they bring together over 900 partners from the academic, public,
private, and civil society with a stake in the rice development sector. Their joint mission is to
reduce poverty and hunger, improve human health and nutrition, reduce the environmental
footprint, and enhance ecosystem resilience of rice production systems.
To gauge the achievements and success of GRiSP so far, we really need to ask the
questions “What did the collective of research organizations achieve that they would not
have achieved without GRiSP?” and “What has been the added value of the partnership
approach”? And the truth is–when traveling across the globe–I’ve seen the successes of the
GRiSP partnership blossom up everywhere it is active! The collaboration among institutes
and staff across the continents is unprecedented, leading to enormous exchanges of ideas,
information, knowledge and technologies, and to new collaborative efforts and mechanisms.
In the field of variety development, for example, breeders are combining forces to
modernize their programs so they are more efficient, more effective, and they can deliver
improved varieties faster than ever before. Under the banner of accelerating genetic gain,
AfricaRice, CIAT, and IRRI are designing novel breeding strategies that reap the fruits of the
rapid advances in genomics. They share rice germplasm across the continents and pick the
best genes and varieties for testing in their respective environments. While I was in Peru, a
national seed company showed me an experimental field with promising hybrid parental lines
that were developed in Asia and made available through GRiSP. Back in the Philippines,
IRRI has tested hybrid parental lines from Latin America and germplasm from Africa,
broadening the genetic base for improvement. Moreover, a global network of phenotyping
platforms–in Africa, Asia, Australia, Europe, and North and Latin America–characterizes
novel germplasm under a wide range of environmental conditions, using standardized
protocols and sharing data for genome wide analyses.
Also in other fields, such as agronomy and natural resources management, ideas,
tools and technologies are shared and co-developed. In Latin America, our partners in CIAT
in Colombia and the National Institute of Agricultural Research (INIA) in Uruguay are
applying crop growth simulation models, which have been developed at IRRI and by
Wageningen University to explore the impacts of weather conditions and climate change on
rice production. GRiSP facilitated this through exchange visits and organizing training
courses. In Africa and Asia, GRiSP scientists from AfricaRice, IRRI, and the national systems
are developing rice management advisory tools delivered through mobile phones and
internet applications. GRiSP-sponsored workshops and exchange visits catalyzed
1
Director of Global Rice Science Partnership - GRISP.E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
52
collaboration across continents on topics such as agronomy, innovation platforms,
postharvest, value adding, grain quality, and rice supply and demand analyses. Specialized
expertise on rice diseases at Cirad and IRD is being tapped to help solve rice disease
problems in Africa, while JIRCAS strengthens GRiSP with new discoveries of genetic traits
such as those governing phosphorus uptake and high-yielding ability.
So, when looking ahead to GRiSP phase II, we will keep catalyzing cross-institutional
and cross-continental collaboration. We will explore mechanisms to expand the global
partnership concept by drawing in more allies and providing more opportunities for
collaboration. We will develop partnerships on equal footing, whereby we subscribe to
common goals and objectives; commit to joint research and development outcomes; and
assume joint accountabilities for our ultimate goals of poverty alleviation, food and nutritional
security, and a sustained and healthy resource base!
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
53
EFECTOS DE LA APERTURA COMERCIAL DE MÉXICO EN LA
PRODUCCIÓN DE ARROZ
1
TORIO, L. B.
Efectos de la apertura comercial de méxico en la producción de arroz
México es uno de los países con la mayor apertura comercial y económica en el
mundo que sin duda alguna ha traído dividendos para la economía del país en su conjunto,
especialmente con la entrada en el GAT y la firma del TLCAN. Sin embargo, este escenario
no ha sido el mismo para el sector agropecuario, donde se ha observado que es el sector
que resultó perdedor de esta apertura comercial, registrando un balance negativo desde la
apertura comercial, llegando en 2008 a registrar el mayor nivel con un déficit de 6 mil
millones de dólares.
El sector agropecuario no estaba preparado para esta apertura y, en el caso
particular de los granos básicos, de frutas de clima templado y algunos pecuarios y cárnicos,
la balanza ha sido completamente negativa.
Con la firma del TPP el escenario es aún más complicado, donde Vietnam es sin
duda la principal amenaza para el arroz con riesgos de enviar grandes volúmenes que
vuelvan a romper la inercia de trabajos que se ha hecho en México para lograr la
recuperación e la producción de arroz.
El arroz en México llegó a su mínimo nivel de producción cuando produjo el 15% de
su consumo nacional aparente en 2013, el cual se estima en 750 mil toneladas de arroz
blanco, con un consumo percápita de 6.2 kg.
Acciones realizadas para incrementar la producción
Para revertir la tendencia negativa de la producción, se tomaron acciones inmediatas
en 2005 para buscar la recuperación de la producción sustentando en esquemas de
competitividad y productividad, así como de variedades de arroz que el mercado demandara
y que tuvieran potencial productivo elevado.
Por ello, México a través del Consejo Mexicano del Arroz, se adhirió al FLAR para
aprovechar los trabajos de recuperación del arroz que se habían presentado, los cuales se
orientaron en las siguientes vertientes:
1. Disponibilidad de materiales vegetativos de alta pureza genética que podrán ser
probados en las diferentes zonas del país para seleccionar los mejores y liberar
variedades de arroz de grano largo. Para 2014 se liberaron 2 variedades y se tienen
proyectadas liberar 2 más en 2015. También se creo CINDEARROZ como empresa para
producción especializada de semillas.
2. Adopción de un sistema de alta productividad de arroz que permitiera reconvertir los
modelos de producción ineficientes que se tenían en México por unos altamente
productivos. Para 2014, se han adoptado muchas innovaciones en los paquetes
tecnológicos de arroz, reduciendo costos de producción y aumentando rendimientos.
Además cada año se tienen 2 visitas de capacitación a productores y técnicos
mexicanos.
3. Adquisición de equipos especializados para la aplicación del sistema de alta
productividad de arroz. Hasta 2014 se han adquirido equipos especializados como land
plane, borderos, compactador de bordos, sembradoras de precisión, etc.
1
Consejo Mexicano del Arroz - México. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
54
Proyecciones de la producción de arroz en México
Con los elementos que se cuentan para ser más productiva y competitiva la
producción de arroz, así como por el reciente reestablecimiento de los aranceles de arroz a
países sin acuerdo comercial, se tiene proyectado un incremento en la producción de arroz
señalado anualmente en el siguiente cuadro. Este incremento funcionará en la medida que
se fortalezcan los esquemas de agroasociaciones entre productores e industriales para el
desarrollo de programas de proveedores, donde se garantice el recurso para producir, y la
seguridad de la compra a precios de mercado.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
55
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY:MELHORAMENTO DE PLANTAS E
BIOTECNOLOGIA / PLANT BREEDING AND BIOTECHNOLOGY
/ FITOMEJORAMIENTO Y BIOTECNOLOGÍA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
56
CULTIVAR IRGA 430: PRECOCIDADE, QUALIDADE DOS GRÃOS E
ALTA PRODUTIVIDADE
17
2
2
2
LOPES, M. C. B, LOPES, S. I. G., CARMONA P. S., FUNCK, G. D.,AVOZANI, O. A.
Palavras chave: arroz irrigado, melhoramento, adaptação
O programa de melhoramento Genético do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA)
apresenta como principal objetivo o desenvolvimento de cultivares de arroz irrigado
adaptadas ao cultivo no Rio Grande do Sul (RS). A seleção é feita buscando-se
características para alta produtividade, qualidade dos grãos, resistência aos principais
estresses bióticos e abióticos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento
de uma cultivar adaptada a orizicultura do RS para o manejo de alta produtividade. A cultivar
IRGA 430 foi desenvolvida na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha, RS,
Brasil. Os ensaios de avaliação do rendimento de grãos e características fenotípicas e
agronômicas foram feitos em todas as regiões orizícolas do estado do RS. A cultivar IRGA
430 é originária da linhagem IRGA 3476-7-1-MP-4, resultante de seleção genealógica
realizada em progênie derivada do cruzamento simples entre os genitores CT 10816-2-CA12-M e GT 368094, realizado na EEA, na safra agrícola de 2000/2001. A geração F1 foi
cultivada no sistema de transplante de mudas e as gerações F2, F3 e F4, F5 e F6 foram
cultivadas no sistema convencional em linhas, e foi realizada a seleção de plantas
individuais segundo o método genealógico, considerando-se características fenotípicas
como estatura das plantas, ciclo vegetativo e reprodutivo, tamanho e forma das panículas e
dos grãos, ângulo de inclinação das folhas, entre outras. Na safra agrícola de 2006/07 foi
conduzido o ensaio preliminar de rendimento, no município de Cachoeirinha. Na safra
2007/08 foi realizado o ensaio avançado nos municípios de Cachoeirinha, Cachoeira do Sul,
Uruguaiana e Dom Pedrito. Nas safras 2008/09, 2009/10, 2010/11 2011/12 e 2012/13 foram
realizados os ensaios de avaliação do Valor de Cultivo e Uso (VCU) em vários locais
representativos das diferentes regiões orizícolas do RS. Nas safras 2010/11, 2011/12 e
2012/13 foram conduzidas unidades de observação nas Estações regionais do IRGA e em
lavouras comerciais de arroz.As avaliações das reações às doenças e à toxidez por excesso
de ferro no solo foram feitas nos viveiros especiais de Torres e Camaquã, respectivamente,
bem como as avaliações de rendimento industrial e das características de cocção dos grãos
no Laboratório de Qualidade da EEA. A IRGA 430 pode ser cultivada nos sistemas de
preparo de solo convencional, cultivo mínimo e plantio direto, comadaptação a todasregiões
orizícolas do Rio Grande do Sul, apresentando bom desempenho de produtividade dos
grãos, com média de 10.243 kg ha-1. Essa cultivar éde ciclo precoce, moderadamente
resistente à brusone na folha e moderadamente suscetível à brusone da panícula e
resistente à toxidez por excesso de ferro no solo. Caracteriza-se por apresentar uma boa
qualidade industrial e culinária dos grãos.
17
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
57
IRGA 424 RI: ALTERNATIVA TECNOLÓGICA PARA O CONTROLE DO
ARROZ VERMELHO E PARA ALTA PRODUTIVIDADE
1
2
2
2
LOPES, M. C. B, LOPES, S. I. G., W EILER, R. L., FUNCK, G. D.
Palavras chave: arroz irrigado, Imidazolinonas, cultivar resistente
A ocorrência de arroz vermelho é um dos principais problemas nas regiões
produtoras de arroz irrigado no Brasil. O programa de melhoramento genético do Instituto
Rio Grandense do Arroz (IRGA) atua no projeto para o desenvolvimento de cultivares
resistentes a herbicidas não seletivos a cultura, como ferramenta para o controle desta
planta daninha. O objetivo deste trabalho foi converter a cultivar IRGA 424 com a inserção
do gene que confere resistência à herbicida. Dessa forma, a nova cultivar IRGA 424 RI é
essencialmente derivada da IRGA 424 (recorrente), e a seleção foi através do método de
retrocruzamento, onde a linhagem PCW16 foi doadora do gene que confere tolerância ao
herbicida. Foram realizadas seis gerações de retrocruzamentos conduzidos na Estação
Experimental do Arroz (EEA), em Cahoeirinha, Rio Grande do Sul (RS), sendo que o
cruzamento inicial foi no ano de 2008. Após, foram realizadas duas autofecundações e o
teste de progênie para seleção das linhagens homozigotas para o gene que confere
tolerância ao herbicida. Em cada geração, a seleção para tolerância ao herbicida foi
realizada através da pulverização das plantas com o herbicida Kifix, na dose de 150 g.p.c.
-1
ha e o adjuvante Dash na dose de 500 ml/100l. A seleção das plantas com maior
semelhança ao genótipo recorrente foi através de avaliações fenotípicas utilizando-se os
critérios de tipo de planta, caracteres agronômicos, qualidade dos grãos (avaliação realizada
no Laboratório de Qualidade da EEA), além das reações as doenças e a toxidez por
excesso de ferro no solo, efetuada nos viveiros conduzidos, respectivamente, nos
municípios de Torres e Camaquã. Na sequência foi feita a multiplicação de sementes para
condução dos ensaios do Valor de Cultivo e Uso (VCU) e de Distinguibilidade,
Homogeneidade e Estabilidade (DHE), para fins de registro e proteção junto ao Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento. Esses ensaios foram conduzidos nos municípios de
Cachoeirinha, Cachoeira do Sul, Uruguaiana e Santa Vitória do Palmar. A linhagem IRGA
424RI-2706-1, que deu origem a cultivar IRGA 424 RI, foi a que apresentou no conjunto das
características fenotípicas avaliadas, maior semelhança as da cultivar recorrente IRGA 424,
além da ausência de toxicidade nas plantas à ação do herbicida Kifix. Os resultados
obtidos nos ensaios de VCU mostraram excelente potencial de rendimento de grãos, cuja
média geral dos ensaios foi de 10.500 kg ha-1. A IRGA 424 RI é de ciclo médio, possui alto
potencial de produtividade dos grãos e adaptação a todas as regiões orizícolas do RS.
Ainda, essa cultivar é resistente à brusone na folha e na panícula, aos herbicidas do grupo
químico das Imdazollinonas e à toxidez por excesso de ferro no solo, contribuindo
geneticamente para o uso em áreas com histórico de incidência de arroz vermelho, toxidez
de ferro e brusone, evitando-se o uso de outros métodos de controle para essa doença,
reduzindo as aplicações de agrotóxicos.
1
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
58
AVALIAÇÃO DA REAÇÃO A TOXIDEZ POR EXCESSO FERRO NO SOLO
EM GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO
1
2
2
2
W EILER, R.L., LOPES, S.I.G., SOARES, G.C., LOPES, M.C.B.
Palavras-chave: Oryza sativa, melhoramento vegetal, estresse abiótico
A toxidez por excesso de ferro no solo na cultura de arroz irrigado é um distúrbio
abiótico causado pelo aumento na solubilização dos óxidos de ferro com a redução do solo,
causada pela inundação permanente. Os sintomas de toxidez por ferro podem apresentarse de duas formas: direta e indireta. A toxidez direta, que está relacionada com a absorção
excessiva de Fe2+ e sua translocação para as folhas, gera sintomas como o bronzeamento,
amarelecimento e necrose foliar. A toxidez indireta é resultado da limitação à absorção pelas
plantas de diversos nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio, fósforo e do próprio ferro,
devido a sua precipitação sobre as raízes de arroz, sendo esta a predominante nas
condições brasileiras. O objetivo deste trabalho foi a seleção de linhagens de arroz irrigado
com tolerância a toxidez por excesso de ferro solúvel no solo. As avaliações de campo
foram realizadas no Campo Experimental da Associação dos Usuários do Perímetro Irrigado
do Arroio Duro (AUD), em Camaquã - Rio Grande do Sul - Brasil, onde os genótipos foram
semeados em linhas de 1,0 m de comprimento, espaçadas de 0,30 m, dispostas em
canteiros de 140 sulcos. Entre os canteiros no sentido transversal foram semeadas
alternadamente linhas das cultivares testemunhas BR-IRGA 409 (suscetível) e IRGA 420
(tolerante), que serviram de referência para as leituras das reações dos genótipos testados.
Foram testadas as linhagens do Ensaio de Valor de Cultivo e Uso – VCU, Ensaio Avançado,
Ensaio Preliminar, Parcelas de Observação, “Frio” (Programa de Santa Vitória do Palmar),
Segregante RI e Híbridos. A leitura dos sintomas nas folhas foi realizada aproximadamente
50 dias após a emergência das plântulas, quando os sintomas nas plantas da cultivar BRIRGA 409 estavam bem visíveis. No ano agrícola 2013/2014 foram avaliados 3.999
genótipos, dos quais 794 com duas repetições e 161 testemunhas, totalizando 4.954 linhas
avaliadas. A média ponderada de genótipos suscetíveis foi de 4,3 %. Dentre as linhagens
inseridas nos ensaios de avaliação de rendimento do programa geral de melhoramento do
IRGA, apenas uma linhagem do Ensaio Avançado e dez do Ensaio Preliminar foram
suscetíveis à toxidez por excesso de ferro no solo. No grupo Parcelas de Observação
também constatou-se uma proporção muito baixa de linhagens suscetíveis (14 de 470
avaliadas). A maior proporção de genótipos suscetíveis foi observada no grupo “Frio” e
Segregante RI, com 40 linhagens suscetíveis num total de 353 e 18 linhagens suscetíveis
num total de 192, respectivamente. Do material genético do FLAR foram avaliadas 214
genótipos, sendo que apenas três foram suscetíveis. Do grupo de Híbridos dos 716
genótipos 26 se mostraram suscetíveis e para o grupo Seleção Recorrente dos 383
genótipos 14 foram suscetíveis. A avaliação da reação ao excesso de ferro no solo para
genótipos de arroz irrigado tem sido uma etapa importante do programa de melhoramento
do IRGA e foi decisivo para o lançamento de mais de uma dezena de cultivares e híbridos
tolerantes nos últimos 15 anos, incluindo IRGA 419, IRGA 420 e todas a partir da IRGA 423
até a IRGA 430.
1
Eng. Agr., DSc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C. P.29
CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
59
CULTIVAR IRGA 429: MAIS UMA OPÇÃO PARA O SISTEMA DE
CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO NO RIO GRANDE DO SUL
1
2
2
2
2
LOPES, S.I.G., LOPES, M.C.B., ROSSO, A. F. DE, CARMONA P. S., FUNCK, G. R.
2
D., AVOZANI, O. A.
Palavras chave: arroz irrigado, melhoramento, resistência ao acamamento.
O sistema de cultivo de arroz pré-germinado ocupa cerca de 10 % da área de 1,1
milhões de hectares no estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, com o principal objetivo
de facilitar o controle do arroz daninho. O programa de melhoramento genético de Instituto
Rio Grandense do Arroz (IRGA) está disponibilizando no mercado a segunda cultivar com
adaptação específica a esse sistema, a primeira foi a IRGA 425, lançada no ano de 2011. A
cultivar IRGA 429 é originária da linhagem IRGA 3217-3-4Pg-2Pg-7, resultante de seleção
genealógica realizada em progênie derivada do cruzamento triplo entre os genitores IRGA
1598-3-2F-1-4-1, EPAGRI 108 e IRGA 440-49-2-2-5, realizados na Estação Experimental do
Arroz (EEA), IRGA, Cachoeirinha, RS, Brasil, nas safras agrícolas 1998/99 (cruzamento
simples) e 1999/2000 (cruzamento triplo). As gerações segregantes F1 a F6 foram cultivadas
no período correspondente as safras 2000/01 a 2004/05, em Cachoeirinha, exceto a F5 que
foi em Penedo (AL), no inverno de 2004. As seleções de plantas ou populações foi realizada
seguindo o método genealógico, considerando prioritariamente a arquitetura e a resistência
ao acamamento das plantas. Os ensaios de rendimento preliminar (Cachoeirinha, safra
2005/06) e avançado (Cachoeirinha, Cachoeira do Sul e Uruguaiana, safras 2006/07 a
2010/11) foram realizados nos dois sistemas de cultivo: semeadura em solo seco e prégerminado. Nas safras 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13 foram realizados 25 ensaios de
avaliação do valor de cultivo e uso (VCU) em vários locais representativos das diferentes
regiões orizícolas do RS. Também foram feitas as avaliações das reações às doenças e à
toxidez por excesso de ferro no solo nos viveiros especiais de Torres (RS) e Camaquã (RS),
respectivamente, ao longo de todo o período compreendido entre os anos de 2005 e 2013,
bem como as avaliações de rendimento industrial e das características de cocção dos grãos
no Laboratório de Qualidade da EEA. As principais características da cultivarIRGA 429 são:
plantas com colmos fortes e boa arquitetura, folhas eretas, tolerância à toxidez por excesso
de ferro no solo, alto potencial produtivo e moderadamente suscetível a brusone. Os grãos
são longo-finos e com boa qualidade industrial e culinária. A média de produtividade foi de
10,32 t ha-1 e de rendimento industrial de grãos inteiros de 61,0 % nos 25 ensaios de VCU.
A cultivar IRGA 429 foi registrada no ano de 2013 no Ministério da Agricultura (RNC Nº
31.631) e é mais uma alternativa para os usuários do sistema de cultivo de arroz prégerminado no RS, com destaque para produtividade e resistência ao acamamento das
plantas.
1
Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, Cachoeirinha, RS, C. P. 29
CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Instituto Rio Grandense do Arroz
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
60
MAPEO ASOCIATIVO PARA LA IDENTIFICACIÓN DE MARCADORES
ASOCIADOS A RENDIMIENTO, CALIDAD Y RESISTENCIA A
ENFERMEDADES DEL TALLO EN LA POBLACIÓN DE MEJORAMIENTO
DE ARROZ DE INIA
1
*4
*2
*3
BONNECARRÈRE, V.; QUERO, G.; ROSAS, J.; FERNÁNDEZ, S.;
*2
*2
*2
GARAYCOCHEA, S.; MARTÍNEZ S.; PEREZ DE VIDA, F.; BLANCO, P.;
*4
*4
BERBERIAN, N.; GUTIÉRREZ, L.
*1
Palabras claves: QTL, SNP, yesado del grano.
Este proyecto tuvo como objetivo identificar marcadores moleculares, SNP (del
inglés, Single Nucleotide Polymorphism) para ser utilizados en selección asistida por el
programa de mejoramiento, de manera de mejorar más rápidamente para características de
calidad (yesado, grano entero y blancura de grano) y resistencia a enfermedades del tallo
(Rhizoctonia oryzae-sativae y Sclerotium oryzae). La población de mapeo consistió en 665
líneas del programa de mejoramiento, de las spp indica y japonica, que se genotiparon
usando la técnica de GBS (del inglés, genotyping by Sequencing). Se obtuvo un hapmap de
SNP mediante la implementación de la pipeline descrita en TASSEL. Las líneas se
fenotiparon durante dos años para: altura de la planta, días a floración, yesado del grano,
grano entero, porcentaje de blanco, respuesta a enfermedades del tallo y rendimiento. A
partir de datos genotípicos se realizó un PCA para la determinación de la estructura de la
población. Para los análisis de asociación se utilizó un modelo lineal mixto que corrige por
estructura de la población utilizando los coeficientes obtenidos por análisis de componentes.
El modelo utilizado fue el siguiente: y = Xβ+Qv+εdonde:Y= vector fenotípico, X= matriz de
marcadores moleculares, β=vector de efectos alélicos, Q = estructura de la población
representada por los scores de los ejes relevantes del PCA, v= vector del efecto poblacional
y ε= errores residuales. Estos estudios se realizaron en la población completa y en japonica
e indica por separado. A partir de la información de QTLs encontradas y considerando
umbrales de p valores superiores a 1 x 10-4 se seleccionaron los SNPs. Utilizando las
coordenadas de localización de éstos SNPs, se localizaron en el genoma de arroz reportado
en RAP (Rice Annotation Project) de modo de vincularlos a genes cuya función puede ser
asociada al carácter de interés. El genotipado permitió identificar 57400 SNPs demostrando
la utilidad de la técnica de GBS como método de genotipado a gran escala. El PCA mostró
una clara estructura correspondiente a los tipos indica y japónica tropical presentes en la
población. Los dos componentes principales explicaron más del 60% de la varianza
genotípica. El germoplasma indica presentó una mayor diversidad respecto al de Japonica.
Se encontraron QTLs asociados a todas las características evaluadas. Para fecha a
floración se destaca un QTL en el cromosoma 3; para altura de la planta en los cromosomas
1, 3, 5, 6, 8, 10, 11 y 12; para grano entero en cromosomas 3, 4 y 6; para yesado en
cromosomas 1,2,3,6,7,8,10; y para blancura del grano en los cromosomas 1, 4, 6 y 12.
1
Unidad de Biotecnología, INIA Las Brujas, *2 Programa de Arroz, INIA Treinta y Tres, *3 Unidad de Tecnologías de la
Información, INIA Dirección Nacional, , *4 Departamento de Biometría, Estadística y Cómputos, Facultad de Agronomía,
UdelaR.
*1 Estación Experimental Wilson Ferreira Aldunate, INIA. Ruta 48 Km 10, Rincón del Colorado, Canelones. Correo electrónico:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
61
ESTIMACIÓN DE BRECHA Y RESERVA TECNOLOGICA EN ARROZ DE
URUGUAY
1
PEREZ DE VIDA, F.B., MACEDO, I.
Key words: brecha tecnológica, reserva tecnologica, potencial de rendimiento.
La productividad del cultivo de arroz se ha incrementado en los últimos 15 años de
modo significativo, a una tasa de aprox 130 kg/ha/año (Pérez de Vida 2010, 2011). En el
período se ha consolidado el uso de cultivares de alto potencial (por ej El Paso 144, INIA
Olimar), y la adopción de prácticas de manejo mejoradas (por ej. fechas de siembra e inicio
del riego más temprano, Blanco et al 2011), en un contexto de alta adopción de otras
tecnologías de protección y nutrición del cultivo. La universalización de estas practicas
culturales a permitido la capitalización de condiciones climáticas favorables (mayor radiación
y menor incidencia de bajas temperaturas en estadios reproductivo) que han afectado
positivamente la expresión del rendimiento en los últimos años de la serie. Sin embargo, la
identificación de parámetros climáticos como las variables significativamente asociadas a
las variaciones en rendimiento (Pérez de Vida 2011), supone un relativo agotamiento del
paquete tecnológico que podría impactar en las tasas de ganancias en el futuro cercano. El
presente trabajo explora el potencial productivo a través de rendimientos experimentales y a
nivel comercial y su relación (brecha tecnológica), así como su evolución (reserva
tecnológica), con el objetivo de identificar oportunidades y desafíos productivos en el sector
arrocero del Este del País.La brecha tecnológica media en el periodo 1995-2012 en arroz se
estima en 21% con una evolución decreciente, lo cual reduce la reserva tecnológica
disponible para dar soporte a futuros incrementos en la productividad. Se dispone de escasa
información tecnológica de experimentos de exploración del potencial (Pérez de Vida y
Molina 2011) que permitan estimar la brecha de productividad “interna” en el ámbito
experimental; dicho enfoque experimental resulta de relevancia para el análisis y evaluación
de alternativas tecnológicas que superen el actual techo productivo
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
62
EVALUACION AVANZADA DE CULTIVARES ÍNDICA DE ORIGEN FLAR
EN URUGUAY
1
PEREZ DE VIDA, F.B.
Palabras Clave: Análisis plurianual, rendimiento, calidad molinera.
La evaluación de líneas experimentales (LEs) por parte del Programa de
Mejoramiento Genético de Arroz (PMGA) de INIA se realiza en la Unidad Experimental de
Paso de la Laguna (UEPL) en las generaciones F7, F8 y F9. Este se conduce mediante
ensayos de campo con 2 o 3 repeticiones durante al menos 3 años. Los cultivares de este
grupo, evaluados por tercer año (generación F9), son de origen FLAR ingresados al país en
la zafra 2007/08 en generación F3, siendo sometidos a selección hasta generación F6 (zafra
2010/11). En UEPL se realizaron 4 ensayos contiguos y contemporáneos con 3 repeticiones
en diseño de bloques completos al azar. En cada ensayo se incluyeron 30 cultivares y dos
testigos comunes, los cultivares El Paso 144 e INIA Olimar. Las parcelas utilizadas fueron
de 6 surcos a 0.20m y de 3.5 m de largo. La siembra se realizó con una sembradora
experimental Hege 90. El área de cosecha, fue de 2.4m2. En 2013/14 resultan valores de
productividad ponderada por calidad molinera (“Sano, seco y limpio”, SSL) hasta +/-25% de
diferencia respecto a INIA Olimar. En el grupo de cultivares más productivos, se destacan 7
cultivares con rendimiento (+11.6 t/ha), significativamente superior a Olimar, aunque dos de
ellos con alto % de granos yesados. Un total de 24 cultivares superan estadísticamente a El
Paso 144, incluyendo materiales de ciclos más cortos y en todos los casos con resistencia a
Pyricularia (reacción HR) y relaciones de granos Largo : Ancho superiores. El aspecto de
granos, es inferior en algunas de las LEs con valores de yeso elevado (por ej más de 9%).
Este grupo de cultivares FLAR ingresó en evaluación parcelaria en generación F7 en el año
agrícola 2011/12. El grupo original lo constituían 463 LEs; en su tercer año (2013/14) se
evalúan 118, un 25%. En los tres años el rendimiento del conjunto de cultivares fue estable,
sin diferencias significativas entre años aun con fechas de siembra dispares (15 nov 2011, 6
nov 2012, 17 oct 2013). La productividad media del grupo en el período fue de 9.10 t/ha. Sin
embargo, el efecto año es significativo en el rendimiento SSL, influenciado por efectos
ambientales que afectaron la calidad molinera (% de granos enteros y yesados). La
población de 118 LEs presentó en general valores altos de yeso y porcentajes de grano
entero inferiores a la base de comercialización. Los testigos comunes en todos los ensayos,
INIA Olimar y El Paso 144 presentaron valores adecuados (63-60% de entero y 3.0-4.6% de
granos yesados). Estos se ubican en las posiciones 15 (9.85 t/ha) y 95 (8.50 t/ha)
respectivamente, en el ranking de rendimiento SSL del grupo. Luego de 3 años de
evaluación parcelaria, se destacan líneas experimentales (por ej. SLF11-046, SLF11-047,
SLF11-101, SLF11-072) con alto rendimiento, adecuada calidad molinera, ciclos medios (96
a 100 días, similar a INIA Olimar) o largos (+101 a 104 días, similar a El Paso 144) y
excelente resistencia a Pyricularia (reacción HR).
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
63
MEJORAMIENTO GENETICO DEL ARROZ PARA LA ZONA TEMPLADA
LATINOAMERICANA
1
SOLANO, E. C.
Palabras Clave: FLAR, frío, rendimiento
El Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego (FLAR), tiene por mandato generar
germoplasma de arroz para los países miembros y que en la zona templada de
Latinoamérica son: Argentina, Brasil (Rio Grande do Sul), Chile y Uruguay. El método de
selección predominante ha sido el genealógico y en menor escala selección asistida por
marcadores moleculares (tolerancia al frío) y selección recurrente. En 18 años del proceso
han participado 1205 progenitores que han sido combinados en 6053 cruzamientos. Se han
evaluado al frío en estado de plántula y en condiciones controladas (Cruz, 2010) un
promedio anual de 1200 familias F3 y enviado cinco viveros de observación FLAR (VF) por
zafra a partir del 2005, denominados: Templado (F3), Progenitores, Frío (F5), Subtrópico (F5),
Trópico (F6), Resistencia Durable a Piricularia (F8-F12). Tranquilo FL INTA, variedad liberada
por el Instituto de Tecnología Agropecuaria (INTA-Corrientes), es el resultado de una
primera etapa del trabajo del FLAR para la Zona Templada 1996 – 2000, periodo en el que
se realizaron 638 cruzamientos con la participación de 118 progenitores. La variedad tiene
como progenitores a: CT8285, CT10588 e IRGA 417 planificados para aportar en su orden:
resistencia a piricularia, tolerancia al frío y calidad del grano. Estas características están
presentes en la variedad que tiene un rango de rendimiento de 8,0 a 11,0 t/ha, con el 56%
de grano entero, comportamiento similar a la variedad TAIM, pero con un tipo de planta
compacto que requiere de un buen manejo y adecuada densidad de siembra para
aprovechar su potencial y facilitar el control de arvenses. Actualmente, el INTA tiene líneas
derivadas de los cruzamientos FL07627 y FL09236; estos cruzamientos corresponden al
periodo 2005 – 2010 en el que se utilizaron 507 progenitores para generar 2172
cruzamientos. En la programación se incluyeron líneas FLAR (FL) que se destacaron en los
ensayos de los países miembros por ciclo del cultivo rendimiento, resistencia a piricularia,
germoplasma tolerante al frío en plántula y germoplasma de Europa y Rusia. Las líneas
avanzadas de los cruzamientos mencionados presentan con rendimientos de 11,9 y 10,3
t/ha respectivamente sin diferencias estadísticas con el testigo TAIM. Este grupo de
cruzamientos se ha caracterizado por presentar líneas con ciclo, rendimiento y calidad
similar a las variedades de la región con tolerancia al frío en condiciones controladas y
plantas con estructura y vigor más competitivo con las arvenses. El FLAR desarrolla y
suministra germoplasma en forma continua para el fortalecimiento de los programas de
mejoramiento de sus socios y en ese proceso se han identificado progenitores que permiten
consolidar el avance en características como ciclo, calidad y rendimiento. Cruz, Maribel.
Tolerancia del arroz a la temperatura baja. En: Producción Eco Eficiente del Arroz en
América Latina / editado por Víctor Degiovanni, Cesar Martínez y Francisco Motta. Cali,
Colombia. Centro Internacional de Agricultura Tropical CIAT, 2010.Tomo I.
Cápitulo10.P.180-190.
1
Ing. Agr. MSc. Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego FLAR, [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
64
ARROZ BIOFORTIFICADO PARA AMERICA LATINA
1
1
2
3
4
BORRERO, J., SANCHEZ, A., CAMARGO, I., VIRUEZ, J., CUADRA, S.A.
GRENIER, C.
5
Palabras Claves: Mejoramiento, Arroz, Zinc.
Pese a las mejoras nutricionales en América Latina y el Caribe (ALC) en las últimas
décadas, aún existen problemas nutricionales en la región. Dos de los mayores problemas
son la anemia y la desnutrición crónica. Desde el 2005, el Centro Internacional de
Agricultura Tropical (CIAT) ha trabajado junto con HarvestPlus y los programas nacionales
de investigación de América Latina, con el objetivo de mejorar el valor nutricional de los
granos de arroz; concentrándose específicamente en aumentar el contenido de zinc en el
grano pulido. Durante el 2013, cerca de 2000 líneas mejoradas de cruces convencionales,
interespecificos y de mejoramiento poblacional, tanto de riego como de secano favorecido,
fueron evaluadas mediante la metodología de fluorescencia de rayos X (XRF) a su
contenido de zinc en el grano pulido. Con base en los datos obtenidos, 86 líneas con
contenidos superiores a 19 ppm, fueron evaluadas durante el 2014 en dos localidades de
cuatro países; Bolivia, Colombia, Nicaragua y Panamá, en un ensayo con un diseño alfa
Lattice 10x10, con tres repeticiones por sitio y un testigo repetido (IR64) distribuido en cada
uno de los 10 filas y en cada una de las 10 columnas para estimar la variabilidad espacial.
Las 86 líneas fueron evaluadas con cuatro testigos, tres materiales de alto contenido de zinc
(Azucena, PCT-4\SA\1\1Bo\3\1 y IR68144) y un testigo comercial utilizado en la zona de
siembra. Análisis de suelo para pH, materia orgánica, hierro, manganeso, carbonatos,
sulfatos, fosforo y zinc, se realizaron para todas las localidades de siembra para evaluar
efecto de química de suelo y su posible interacción en la concentración de micronutriente en
el grano. Algunos ensayos han sido cosechados y otros están en la etapa de maduración, se
presentan los resultados de los sitios cosechados; CIAT-Palmira bajo condiciones de riego y
la estación Santa-Rosa bajo condiciones de secano favorecido y siembra directa. Los
resultados indican que el contenido de zinc en el grano en CIAT-Palmira vario desde 14 a 28
ppm. Mientras que en la estación Santa-Rosa vario desde 17 a 35 ppm de zinc en el grano.
Combinando las dos localidades los contenidos de zinc de los 86 materiales variaron de
(15,6 a 29,2 ppm). El promedio de rendimiento para 28 líneas (19 de secano y 9 de riego)
mostró valores superiores o iguales a 23 ppm y rendimientos alrededor de 5 t/ha. Los
testigos mantuvieron los valores esperados, con excepción de variedad Azucena que tuvo
un valor bajo de 18 ppm en Santa-Rosa. El testigo repetido IR64 presentó un promedio
general de 20 ppm de zinc en el grano, presentando diferencias significativas entre las
localidades 16 ppm y 22 ppm para CIAT-Palmira y Santa-Rosa respectivamente, y no
presentó diferencia significativa en zinc dentro de las localidades. Los materiales
seleccionados serán entregados a los programas nacionales de mejoramiento, para
identificar líneas de rápida aceptación y liberación comercial y/o como progenitores para
cruzamiento, formación de poblaciones mejoradas a través de selección recurrente y
contribuir al mejoramiento de la seguridad alimentaria, mejoramiento de la nutrición y de la
salud de los países con mayor prevalencia de desnutrición en ALC.
1
Asociado de Investigación, Centro Internacional de Agricultura Tropical, A.A. 6713, Cali-Colombia, Tel (57-2) 445000,
[email protected]. 2 Instituto de Investigación Agropecuaria de Panamá – IDIAP. 3 Centro de Investigación Agrícola Tropical –
CIAT. 4 Instituto Nicaragüense de Tecnología Agropecuaria – INTA. 5Centre de Coopération Internationale en Recherche
Agronomique pour le Développement – Cirad.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
65
INTERACCIÓN GENOTIPO AMBIENTE EN UNA COLECCIÓN DE
ARROCES DE SECANO; EVALUACIÓN DE ADAPTABILIDAD,
ESTABILIDAD Y RESILIENCIA A CAMBIO CLIMATICO.
1
1
1
1
1
OSPINA, Y. , CHATEL, M. , CABRERA, J. L. , CUASQUER, J. , GRENIER, C.
1,2
Key words: arroz de secano, interacción genotipo ambiente, adaptabilidad
Frente a las potenciales repercusiones del cambio climático global en las zonas
arroceras, y considerando la competitividad en término de producción por unidad de insumo,
el arroz de secano tiene un potencial significante para varios ambientes donde se desarrolla
el cultivo. El programa del mejoramiento de arroz Cirad-CIAT ha ido mejorando el cultivo de
arroz de secano por vía de mejoramiento poblacional y selección genealógica. Varias
poblaciones fueron mejoradas por selección recurrente para adaptación a suelos ácidos y
tolerancia a toxicidad de aluminio, factores claves para los ecosistemas de Savanas. Varias
líneas desarrolladas mostraron excelente adaptación a las condiciones de suelos
prevalentes en mucha parte del planeta, como también en otros ambientes del cultivo bajo
condiciones de secano más favorables. Se evaluó un grupo de 54 líneas avanzadas en
cinco sitios de la región de la Altillanura Colombiana en la cual el arroz de secano ha
representado y sigue representado una gran importancia. Los sitios de evaluación se
agruparon en dos mega ambientes correspondiente a suelos pobres y ácidos (pH <5.0), y
suelos mejorados (pH > 5.5). Mientras unos genotipos manifestaron rendimientos estables
en los ambientes, otros (18%)mostraron preferencia por alguno de los dos mega ambientes.
Una selección para alto rendimiento en los mega-ambientes, calidad de grano y resistencia
a enfermedades, especialmente piricularia, sobresalió en ocho líneas promisorias para la
región. Las ocho líneas fueron evaluadas durante dos años consecutivos para su estabilidad
en rendimiento, uso agronómico de nitrógeno, tolerancia a sequia y adaptabilidad a varias
condiciones ambientales (radiación solar y temperatura). Unas líneas presentaron alto
rendimiento (6,6 t/ha), excelente comportamiento de sanidad (NBl = 1), uso agronómico de
nitrógeno (6,3 t/ha con 40 kg/ ha de N, y 6,9 t/ha con 80 kg/ha), potencial de rendimiento alto
en condiciones de radiación alta que prevalece durante la contra-estación (6,6 t/ha),
tolerancia a sequia (4,5 t / ha) y una y calidad de grano satisfaciendo varios tipos de uso
(AMY < 25, CHLKY ≥ 2, para uso industrial, AMY ≥ 25, CHLKY < 2 para consumo directo). El
arroz de secano del programa Cirad/CIAT ha mostrado una buena adaptabilidad a los
factores que son potencial limitantes de la productividad (temperaturas altas, sequia) y
características para asegurar la competitividad (bajo uso de fertilizantes y de fungicidas) del
cultivo. Dos líneas resaltaron de estas evaluaciones que sobrepasan de 8 a 16% el testigo
comercial local y estarán propuestas como potencial de nuevas variedades para la región.
Otras líneas se seleccionaron para mejoramiento genético a través de cruzamientos para
combinar las características individuales que tienen y así ofrecer un arroz eco-eficiente, con
alto rendimiento, resistencia a pyricularia y excelente calidad de grano.
1
Fitomejoradora, M Sc., Centro International de Agricultura Tropical – CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia. E-mail:
[email protected]
1: Centro International de Agricultura Tropical – CIAT
2: Centre international en recherche agronomique pour le développement, Cirad, UMR AGAP
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
66
ACCURACY OF GENOMIC SELECTION IN A RICE SYNTHETIC
POPULATION DEVELOPED FOR RECURRENT SELECTION BREEDING.
12
2
1
1
2
2
GRENIER, C., CAO, T.-V., OSPINA, Y., TOHME, T, COURTOIS, B., AHMADI, N.
Key words: genomic selection, synthetic population, genetic gain
Genomic selection (GS) is a promising strategy for increasing genetic gain in
breeding programs, both by accelerating the breeding cycles, and for the opportunity of
increasing the selection intensity. We investigated the accuracy of genomic estimate
breeding values (GEBV) through cross-validation in a training population (TP) of broad
genetic diversity. The TP was made from four upland-rice synthetic populations (SP)
developed for Latin America through recurrent selection (RS). Three hundred and forty three
S2:4 lines extracted from the four SP that underwent several RS cycles were phenotyped for
flowering time (FLW), plant height (PLTHGT), grain yield (GRNYLD) and panicle weight
(PANWT), and genotyped with an average density of one marker per 44.8 kb, using
genotyping by sequencing. Cross-validation (CV) was performed hundred times, for three
ratios (k-fold) of training and validation population sizes (TP/VP), where a fraction ((k-1)/k)th
of the population served to train the model (i.e. the TP) while (1/k)th of the population served
as validation set (i.e. the VP). Three different sampling strategies were followed to constitute
the VP, either a random selection of genotypes among the four SP (str_rand), an equilibrated
sampling from each SP with 2/3 for TP an 1/3 VP (str_bal) or an unbalanced sampling where
one population was left out of the TP to constitute the whole VP (str_unbal). Various
incidence matrices were tested, developed from makers chosen according to the minimum
allele frequency (MAF) and linkage disequilibrium (LD expressed as the r2 value). Four
regression models were used; the genomic best linear unbiased prediction (G-BLUP),
random regression best linear unbiased prediction (RR-BLUP), Bayesian least absolute
shrinkage and selection operator (B-LASSO) and Bayesian ridge regression (B-RR).
Accuracy (acc) was estimated as the correlation between GEBV and the observed
phenotypic BLUP values. Linkage disequilibrium was high (average r²=0.59 at 25 kb and
r²=0.20 at 900-1500 kb distance) and population structure was relatively minor among the
SP, from FST=0.025 to FST=0.058. Accuracy of GEBV increased with the size of the TP,
regardless of the model used and the traits considered; from average acc=0.295±0.068 for
k=3, to acc=0.314±0.139 for k=9. Applying RR-BLUP, k-fold=3, and for the specific incidence
matrices where highest accuracy was achieved for a given trait, stronger accuracy was found
when the VP was constituted from a random (acc.str_randFLW =0.181±0.078,
acc.str_randGRNYLD=0.251±0.062,
acc.str_randPLTHGT=0.488±0.056,
acc.str_randPANWT=0.302±0.068) or a balanced sampling (acc.str_balFLW =0.176±0.084,
acc.str_balGRNYLD=0.258±0.060,
cc.str_balPLTHGT=0.493±0.055,
acc.str_
balPANWT=0.300±0.069). For FLW, considering all models and for all k-folds, fewer but well
selected makers (MAF ≥ 10 and r2 ≤ 0.75) gave the best accuracies acc.FLW=0.234±0.019. In
this study, effect of MAF was tested as our SP was characterized with very unequal allelic
frequencies at the 6874 loci and did not result as a factor with strong impact on the
accuracies. Some key considerations revealed in this first study on the applicability of
genomic selection in rice synthetic population was the importance of markers selection for
traits that, in our TP was of oligogenic type. Better accuracy could also be obtained when the
kinship
between
individuals
drawn
from
TP
and
VP
is
high.
1
Rice geneticist and breeder, PhD, Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement –
Cirad, F-34398 Montpellier, France; CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia, Email: [email protected]
1: Centro de Investigación Agrícola Tropical – CIAT
2: Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement – Cirad
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
67
UN ARREGLO DE SNPS P ARA ESTUDIOS DE HUELLA GENETICA Y
MEJORAMIENTO MOLECUL AR DE ARROZ LATINOAMERICANO:
SELECCION Y USO
1
2
2,3
2
2
QUINTERO, C, TORRES, E.A;
LORIEUX, M., CARABALI, J., CUASQUER, J.B.,
2
2
SILVA, A., MARTINEZ, M., TOHME, J.
2
Key words: SNP, genetic diversity, PIC
Dada la gran cantidad de polimorfismos de un nucleótido (SNPs) identificados en el genoma
del arroz (aproximadamente 18 millones), se hace necesario determinar subconjuntos de
ellos que puedan tener múltiples aplicaciones en los programas de investigación. El objetivo
de este trabajo fue identificar un grupo de 94 SNPs distribuidos en los 12 cromosomas del
arroz con poder discriminatorio alto dentro germoplasma de tipo indica latinoamericano.
Para ello, 76 genotipos fueron analizados con un arreglo de 384 SNPs (VC0013033-OPA)
desarrollado por Thomson et.al. (2012). De los 384 SNPs, 22 fueron monomórficos y entre
los polimórficos, se observaron variaciones en el alelo de menor frecuencia (MAF) entre 0.5
y 0.01, y en contenido de información polimórfica (PIC) entre 0.012 y 0.375. Para confirmar
el arreglo final de 94 SNPs, se tuvo en cuenta que la mayoría tuviera un PIC>0.3 y
MAF>0.25, además de estar bien distribuidos en los 12 cromosomas del arroz. Hasta la
fecha se han genotipado en la plataforma Fluidigm, alrededor de 900 plantas y se han
establecido los perfiles genéticos de algunas líneas usadas por los programas de
mejoramiento de arroz del CIAT. El estudio de la diversidad genética de los progenitores del
programa de híbridos permitió la determinación de grupos heteróticos y evidenció la
concentración de líneas restauradoras en dos grupos específicos. Por otro lado, se
estableció un esquema de retrocruzamiento asistido por marcadores para genes de
rendimiento, en el cual se han utilizado los SNPs polimórficos para la selección y avance de
progenies con mayor fondo genético de progenitores recurrentes. De igual forma, este
mismo conjunto de SNPs ha servido para confirmar la pureza de los progenitores
recurrentes en cada generación de cruzamiento y está siendo utilizado para determinar la
huella genética de variedades de arroz de origen Colombiano.
1
Research Associate.MsC in Plant Genetic Resources.International Center for Tropical Agriculture, CIAT. Km17 autopista CaliPalmira, Palmira, Colombia. A.A. 6713.Email. [email protected]
2 International Center for Tropical Agriculture, CIAT
3 Institut de recherche pour le développement, IRD.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
68
ANALYSIS OF WHOLE GENOME SEQUENCING DATA TO IDENTIFY
GENETIC MARKERS INTO THE PI9 CLUSTER IN RICE LATIN
AMERICAN GERMPLASM
1
2
2
2
2
2
SILVA A., DUITAMA J., QUINTERO C., MOSQUERA G., TORRES E., TOHME J.
Keywords: Blast resistance genes, Magnaporthe oryzae, whole genome resequencing
Blast is one of the major causes of economical losses for Latin American farmers.
Rice blast resistance genes play an important role in the plant defense responses. To date
more than 20 blast resistance genes have been cloned and characterized, among them the
Pi9 gene. This geneis a member of a cluster that encodes nucleotide-binding site and
leucine-rich repeat (NBS-LRR) proteins, which confer wide-spectrum resistance to blast. Pi9
has been introgressed into the Oryza sativaindicarice line 75-1-127 from an accession
belonging to the wildrelativeOryza minuta, conferring resistance to about 80% of the
Colombian blast fungus Magnaporthe oryzae isolates. As part of a previous study, we
performed whole genome resequencing (WGS) of 18 elite cultivars from Latin America,
including 10 indica and 8 japonica varieties, as well as75-1-127. We evaluated the genetic
variation alongthe Pi9 cluster, located at 10.38 Mbp of chromosome six in the Nipponbare
reference genome (IRGSP-1.0), to detect genetic markers useful to track the Pi9 allele
present in 75-1-127. Within this cluster, we aligned the sequences inferred from the WGS
data and the sequence present in Nipponbare and in 75-1-127. We identified 3,417 single
nucleotide polymorphisms (SNPs) and 330 small insertions and deletions (INDELs). From
these variants, 109 SNPs and 6 INDELS allowed to discriminate to 75-1-127 from other
indica varieties. Likewise, 159 SNPs and 3 INDELs discriminate the 75-1-127 from other
japonica varieties. The haplotype constructions of the Pi9 cluster of each variety will allow
understanding the effect of the genetic variants on the gene structure. For future works,
pathogenicity assays could be performed to find the useful variants to discriminate resistant
and susceptible plants. We expect that a large percentage of the variants identified within the
Pi9 cluster will become useful markers to develop high yielding resistant varieties through
molecular marker assisted selection.
1
Research Assistant, International Center for Tropical Agriculture (CIAT).Km 17, Recta Cali-Palmira. Palmira, Colombia. E-mail:
[email protected]
2 International Center for Tropical Agriculture (CIAT)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
69
EVOLUCIÓN DEL POTENCIAL DE RENDIMIENTO DE CULTIVARES DE
ARROZ DESARROLLADOS POR INIA-URUGUAY
1
BLANCO, P.; DE VIDA, F.P.; MOLINA, F.
Key words: rendimiento, cultivares, mejoramiento
El propósito de este trabajo fue estudiar la evolución del potencial de rendimiento de
cultivares de arroz de los ecotipos japónica tropical e indica, desarrollados por el programa
de mejoramiento genético de arroz de INIA. Para esto se utilizó información de los ensayos
internos de evaluación de cultivares, preliminares a avanzados, localizados en el campo
experimental de Paso de la Laguna, Treinta y Tres. En el caso de los cultivares japónica
tropical, para cada estación de cultivo, entre 1997/98 y 2012/13, se determinó el rendimiento
promedio de los 5 y 10 cultivares de máximo rendimiento, así como el rendimiento promedio
de la variedad testigo para este ecotipo (INIA Tacuarí) en los mismos experimentos.
Estimamos ecuaciones de regresión lineal para rendimiento de grano (kg ha-1) sobre
estación de cultivo, así como para rendimiento relativo a la variedad testigo (%). El mismo
procedimiento fue seguido para los cultivares indica, pero en este caso la variedad testigo
fue El Paso 144 y el periodo considerado fue de 2005/06 a 2012/13. Para el germoplasma
japónica tropical, el rendimiento promedio de los 5 cultivares de mayor rendimiento tuvo un
incremento significativo en el periodo, a una tasa de 237 kg ha-1 por año, con un máximo
promedio de 13413 kg ha-1 alcanzado en 2011. La variedad testigo INIA Tacuarí mostró una
tendencia no significativa a incrementar su rendimiento en el mismo periodo. El rendimiento
relativo promedio de los 5 cultivares más productivos también tuvo un incremento
significativo en el periodo estudiado, a una tasa de 1,24% por año. Para el germoplasma
indica, el rendimiento promedio de los 5 cultivares más productivos también mostró un
incremento significativo en el periodo considerado, a una tasa de 425 kg ha-1, con un
máximo de 13957 kg ha-1 en 2011. En este caso, la variedad testigo El Paso 144 también
tuvo un incremento significativo de rendimiento (218 kg ha-1), el cual puede explicarse por
las condiciones climáticas favorables de los últimas zafras, especialmente en lo referente a
ausencia de bajas temperaturas, y a mejores prácticas culturales. Como resultado, el
rendimiento relativo promedio de los 5 cultivares indica más productivos mostró una
tendencia de incremento no significativa en el periodo (1,67% por año). El mejoramiento
genético incrementó el potencial de rendimiento en ambos ecotipos y las líneas
experimentales de mayor rendimiento, evaluadas en las tres últimas zafras, promediaron
una ventaja de 17 a 36% sobre las variedades más populares de cada ecotipo. Algunas de
estas líneas están actualmente en fase de multiplicación de semillas, pero nuevos esfuerzos
deben realizarse para combinar el máximo potencial de rendimiento con resistencia a
Brusone (Pyricularia oryzae) en los cultivares indica, y con baja incidencia de granos
yesados en los cultivares japónica tropical.
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
70
SCS121 CL - NOVA CULTIVAR DE ARROZ IRRIGADO DA EPAGRI PARA
O SISTEMA CLEARFIELD
1
2
2
2
SCHIOCCHET, M.A., MARSCHALEK, R., ANDRADE, A. DE, W ICKERT,
2
E., EBERHARDT, D.S., ²NO LDIN, J.A., ²SCHEUERMANN, K.K., ² HICKEL , E.R.,
²KNOBLAUCH, R., ²MARTINS, G.N., ² AGOSTI NI, I.
Palavras-chave: Arroz-daninho, cultivar tolerante, imidazolinonas, , controle de plantas
daninhas.
O arroz-daninho ainda é a principal planta daninha infestante da cultura do arroz
irrigado em Santa Catarina. A redução na produtividade de grãos é expressiva,
inviabilizando o cultivo em muitas áreas. O desenvolvimento de cultivares de arroz
tolerantes a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas, herbicida que controla, entre
outras plantas infestantes, o arroz-daninho, tem possibilitado o cultivo de arroz em áreas
infestadas, além de reduzir o custo de produção, pela diminuição do uso de agroquímicos. A
nova cultivar de arroz, SCS121 CL foi desenvolvida com genes, denominados de segunda
geração, mais tolerantes a imidazolinonas, possibilitando maior eficiência no controle de
arroz-daninho e outras plantas infestantes. A obtenção da cultivar SCS121 CL foi realizada
com a incorporação do gene de tolerância oriundo da linhagem PCW16, desenvolvida pela
LSU e disponibilizada para uso no Brasil para a BASF. Em 2001, foi realizado o primeiro
cruzamento de Epagri 108 com PCW16 seguido de retrocruzaentos:Epagri 108 /// Epagri
108 // PCW16 / Epagri 108. Seguiram-se os trabalhos de seleção de linhagens tolerantes e
adaptadas ao cultivo em Santa Catarina, culminando com a seleção de várias linhagens
promissoras. No ano de 2010, iniciaram-se os trabalhos de avaliação destas linhagens nas
regiões produtoras de arroz irrigado deste Estado. A SC 742 foi a que reuniu as melhores
características de desempenho agronômico,sendo denominada de SCS121 CL. Em 2013,
foi iniciado o trabalho de produção de semente genética para posterior produção de
semente commercial. No ano de 2014 foi realizado o registro e a proteção desta nova
cultivar junto ao Ministério da Agricultura. Com a realização de VCU para o estado do Rio
Grande do Sul, está sendo solicitada a extensão de uso para cultivo no RS para a
2015/2016. Esta nova cultivar apresenta como principais características: a) elevada
tolerância ao herbicida kifix; b)ciclo vegetativo tardio; c) elevado potencial de produtividade;
d) tolerância ao acamamento; e) adaptação ao sistema de cultivo pré-germinado e cultivo
convencional (semeadura em solo seco e irrigação aos 25 – 30 dias); f) alto rendimento
industrial; e, g) boa qualidade culinária. As características de comportamento industrial desta
cultivar, no processo de parboilização predominante em Santa Catarina, são similares às
das demais cultivares da Epagri, podendo ser processada em mistura com as demais
cultivares da Epagri.
1
Eng.Agr. Dr.., Epagri –Estação Experimental de Itajaí. Rod. Antonio Heil, nº 6.800, Itaipava, Itajaí, SC, CEP:88318-112. Email: [email protected]
2
Epagri –Estação Experimental de Itajaí.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
71
MEJORAMIENTO GENÉTICO DEL ARROZ EN EL FLAR PARA LA ZONA
TROPICAL VARIEDADES FLAR PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE
2003-2014
1
OROZCO, L. E. B.
Palabras claves: Germoplasma, viveros, selección, resistencia, variedades
El programa de mejoramiento de arroz ha sido prioridad desde la creación del FLAR
en el año de 1995. Dicho programa opera para la zona tropical y templada de Suramérica.
Para el caso del mejoramiento genético para los países miembros del trópico, el FLAR
desarrolla germoplasma de arroz teniendo en cuenta los siguientes objetivos: alto potencial
de rendimiento, resistencia a Pyiricularia y otras enfermedades fungosas, resistencia al virus
de la hoja blanca y a su insecto vector (Togasodes), resistencia al vuelco, alta calidad
molinera y culinaria y tolerancia al retraso en la cosecha. Anualmente el FLAR produce
líneas elites F6 (VIOFLAR) las cuales entrega a sus socios, quienes son responsables de
su evaluación, selección, lanzamiento como variedad y multiplicación de la semilla que
utilizara el agricultor (Flujo). Durante el periodo 1999 – 2013 (15 años), el FLAR ha
distribuido a sus socios de esta zona tropical un total de 337 viveros conteniendo 3116
líneas mejoradas F6. Esto equivale a un promedio por año de 22.4 juegos de viveros y
de 207.7 líneas F6 por cada año. Este programa de mejoramiento cooperativo tropical
involucra a Bolivia, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Guyana, Honduras, México,
Nicaragua, Panamá, Perú, República Dominicana, Venezuela y al CIAT. Dentro de sus
actividades, el programa cooperativo de mejoramiento para el trópico organiza un Comité
Técnico anual en Colombia, donde representantes de cada país presentan los resultados
obtenidos en el germoplasma que recibe. Es la oportunidad para discutir y recomendar
nuevas acciones en pro del mejoramiento del cultivo. Junto con esta reunión, se realiza el
Taller de selección de germoplasma. Por recomendación de dicho Comité, y desde el año
2009 se vienen realizando cada año y en diferente país los Talleres Regionales para
condiciones de alta luz. Como un resultado de esta red de mejoramiento cooperativo se han
liberado durante el periodo 2003 a 2014 un total de 51 variedades en 12 países tropicales.
Dichas variedades están representadas por 37 cruzamientos triples, donde se han
involucrado un total de 76 progenitores (32 FL desarrollados por el FLAR, 28 son de origen
CIAT, 13 de programas regionales y 3 del IRRI). El verdadero impacto se medirá a medida
de que dichas variedades comiencen a cubrir áreas importantes en los diferentes países.
Estas variedades
aportan un mayor rendimiento, mejor calidad y tolerancia a
enfermedades, produciendo un impacto benéfico tanto en lo económico, como en lo social y
ambiental. Variedades liberadas en Bolivia, Costa Rica, Colombia, Guyana, Panamá,
Venezuela, República Dominicana y Ecuador, ya están expandidas de manera importante a
campos de agricultores.
1
Ingeniero Agrónomo, MSc., Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego- FLAR-FLAR. Km 17 Recta Cali-Palmira, Colombia.
E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
72
IDENTIFICACIÓNDE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD
DE LA HOJA BLANCA DEL ARROZ EN MATERIALES CON AMPLIA
DIVERSIDAD GENÉTICA: DETECCIÓN DE REGIONES GENÉTICAS
1
2
3
3
3
CRUZ, M., STUART, J., REBOLLEDO, C., CUASQUER, J., CRUZ, D., 3PENA, A.,
3
3
3
3
3
SILVA, A., QUINTERO, C., JOJOA, S., CÓRDOBA, E., MORÁN, R., ALVAREZ, M.,
3
3
LORIEUX, M.Y TORRES, E. A.
3
Palabras clave: Rice hoja blanca virus, fenotipado, GWAS
Encontrar nuevas fuentes de resistencia al Virus de la Hoja Blanca del Arroz para el
uso inmediato en los programas de fitomejoramiento de la región, es uno de los objetivos del
proyecto. ‘Lucha contra la transmisión del virus de la hoja blanca en América Latina’.
Relacionar esas fuentes de resistencia con la presencia de regiones genéticas clave
permitirá avanzar más rápido en el diseño de marcadores moleculares. La reacción de las
plantas a esta enfermedad se evalúa utilizando al insecto Tagosodes orizicolus como vector
del patógeno; éstos se liberan sobre plantas de 18 días de edad (estado V3
aproximadamente), se dejan durante tres días y 40 días después se realiza la evaluación de
síntomas expresándola en porcentaje de plantas con virus. Los testigos son ‘Fedearroz
2000’ (Resistente), ‘Colombia 1’ (Intermedio) y ‘Bluebonnet 50’ (Susceptible). Hay tres
métodos de evaluación según el grado de precisión requerido: 1. Masal en campo, para
descartar materiales susceptibles, 2. Masal en invernadero para seleccionar genotipos
potencialmente resistentes y 3. Plantas individuales con alimentación forzada para confirmar
la reacción de resistencia. En el proceso de identificación de fuentes, seevaluaron 115
genotipos del FLAR y Fedearroz entre los cuales FA366-4-2-A1-1A-3-M, FL06733-16P-42P-2P-M, FL08613-9P-1P-1P-2P-M, FL09407-4P-1P-2P-2P-M, FLL00905-ML-1L-1 y cuatro
líneas derivadas de la variedad Fedearroz 174 tuvieron igual comportamiento que el testigo
resistente. Probablemente estos materiales posean la misma fuente de resistencia ya usada
por dichas instituciones pero la ventaja adicional es que son materiales con características
deseables en el trópico. En otro grupo, ocho genotipos resultaron potencialmente
resistentes; la importancia de éstos radica en que pertenecen a un panel de 300 variedades
que representan la diversidad en la subespecie indica. Al realizar un estudio genético en
este panel se ubicaron nuevas regiones potencialmente asociadas a la respuesta al virus, en
los cromosomas 2, 3, 4 y 6.En el cromosoma 4 se encontraron 17 marcadores significativos
y 37 genes putativos, uno de ellos ya clonado: LOC_Os04g23550 y relacionado con
enanismo y sensibilidad al ácido jasmónico durante la etapa de plántula. Un tercer grupo, en
proceso de evaluación, se compone de 365 genotipos del IRRI cuyo genoma completo se
conoce; la mayoría de estos materiales fue susceptible y sólo siete pasaron a pruebas más
específicas para confirmar su reacción. Las nuevas fuentes de resistencia serán usadas por
el CIAT y el FLAR como progenitores en los programas de fitomejoramiento.
1
Fitomejoradora Ph. D, FLAR/CIAT. Recta Cali-Palmira Km 17. Colombia. [email protected]. 2 Purdue University, U.S.A.
Centro Internacional de Agricultura Tropical, CIAT
3
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
73
CALIDAD MOLINERA DE GENOTIPOS DEL PROGRAMA DE
MEJORAMIENTO DEL FLAR PARA LA ZONA TEMPLADA
LATINOAMERICANA
1
SOLANO, E. C.
Palabras clave: FLAR, índice de pilada, calidad de arroz
Una de las características que debe estar presente en el germoplasma de arroz es la
calidad molinera del grano. Con el objetivo de evaluar el índice de pilada (IP) de 1,264
muestras de diversos orígenes se realizaron pruebas en el laboratorio de molinería del
Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) en Palmira – Colombia (3º30´09¨N y
76º21´18¨W). Con semilla cosechada en el CIAT, se efectuó el acondicionamiento de las
muestras para realizar el proceso de molinería un mes después de la cosecha. Al iniciar las
pruebas, las muestras de 100 gr tenían el 12% de humedad. En el proceso se utilizaron: Un
descascarador Satake tipo THU de 1900RPM, un pulidor Grainman modelo 60-115-60-2 y
un separador Satake tipo TRG de 24RPM con cilindro No. 5.2. El grupo de materiales se
constituyó con germoplasma de Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Uruguay,
materiales del Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego (FLAR) y otros. Se incluyeron
testigos y el grupo FLAR estuvo conformado por germoplasma en diferentes generaciones
de selección (F4 a F7).El índice de pilada de los testigos fue: El Paso L 144, 58%; IRGA 417,
62%;IRGA 424, 60%;e IRGA 426 e INIA OLIMAR, 64%. Se destacan materiales
comoL6811 y L6445 (Uruguay) con 73% de IP; PAC 73 (Argentina) y Quila 132703 (Chile)
con IP de 72%, FL07757 (FLAR) y CT6743 (CIAT) con 71%. El grupo de materiales de
Estados Unidos presentó IP del 70%.En el grupo FLAR, representado por 977 materiales, se
encontraron 11 con IP mayor o igual al 70%. En el rango de IP menor del 70 y mayor o igual
a 65% se clasificaron 424 materiales, donde participan 23 líneas derivadas de cruzamientos
realizados antes del 2005 y las restantes corresponden a cruces posteriores a 2005. En un
rango de IP menor al 65 y mayor o igual al 60% se ubicaron 413 muestras y 397 provienen
de cruces del 2005 a 2013;en el rango de IP menor al 60 y mayor o igual a 55%, se ubicaron
91 muestras y con IP menor de 55%, se encontraron 37 muestras. El programa de
mejoramiento de Uruguay ha involucrado en mayor proporción fuentes norteamericanas y
los resultados muestran el avance en el IP. En el grupo de materiales del FLAR se observó
un porcentaje importante de líneas con comportamiento superior al de las variedades testigo
que debe ratificarse en la Zona Templada (ZT) para evidenciar el avance para esta
característica. Hay materiales en este grupo que combinan IP igual o superior a los testigos
con alto rendimiento y tolerancia al frío. Asimismo, se identificaron candidatos para
corroborar su respuesta e incorporarlos como progenitores en el programa de mejoramiento.
Los resultados de estas evaluaciones permitirán conformar ensayos regionales en la ZT con
los objetivos de validar los resultados obtenidos y caracterizar ambientes que permitan
seleccionar el germoplasma del FLAR por esta característica.
1
Ing. Agr. MSc. Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego FLAR, [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
74
APPLYING GENOMIC SELECTION TO IRRI'S IRRIGATED RICE
BREEDING PROGRAM
1
2
3
4
5
6
SPINDEL, J.; BEGUM, H.; AKDEMIR, D.; VIRK, P.; COLLARD, B.; REDOÑA, E.;
8
9
ATLIN, G.; JANNINK J.; MCCOUCH, S.
7
Key words: Genomic selection, applied breeding, genotyping-by-sequencing
Genomic Selection (GS) is a new breeding method in which genome-wide markers
are used to predict the breeding value of individuals in a breeding population. GS has been
shown to improve breeding efficiency in dairy cattle and several crop plant species, and here
we show the results of research efforts over the last two years to evaluate its efficacy for
breeding inbred lines of rice. We performed five-fold GS cross-validation on a population of
363 elite breeding lines from the International Rice Research Institute's (IRRI) irrigated rice
breeding program. The population was genotyped with 73,147 markers using genotyping-bysequencing. The training population, statistical method used to build the GS model, number
of markers, and trait were varied to determine their effect on prediction accuracy. Traits
tested included flowering time, plant height, and grain yield. For all three traits, genomic
prediction models outperformed prediction based on pedigree records alone. Prediction
accuracies ranged from 0.31 and 0.34 for grain yield and plant height to 0.63 for flowering
time. Analyses using subsets of the full marker set suggest that using one marker every 0.2
cM is sufficient for genomic selection in this collection of rice breeding materials. GWAS was
performed using the same phenotype and genotype datasets lend further improve
interpretation of GS results. RR-BLUP was the best performing statistical method for grain
yield where no large effect QTL were detected by GWAS, while for flowering time, where a
single very large effect QTL was detected, the non-GS multiple linear regression method
outperformed GS models. For plant height, in which four mid-sized QTL were identified by
GWAS, random forest produced the most consistently accurate GS models. Our results
suggest that GS, informed by GWAS interpretations of genetic architecture and population
structure, could become an effective tool for increasing the efficiency of rice breeding as the
costs of genotyping continue to decline.
1
PhD candidate, Cornell University, Ithaca, NY, contact: [email protected]
International Rice Research Institute
3
Cornell University
4
International Center for Tropical Agriculture
5
International Rice Research Institute
6
Delta Research and Extension Center
7
Bill & Melinda Gates Foundation
8
Cornell University, U.S. Department of Agriculture – Agricultural Research Service (USDA-ARS)
9
Cornell University
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
75
DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO NUCLEAR TEMÁTICA DE
ARROZ PARA RESISTÊNCIA À BRUSONE
1
2
2
2
CRISPIM, B. C. F., MELLO, R. N., ABREU, A. G., RANGEL, P. H. N.
Palavras-chave: Banco Ativo de Germoplasma, SNP, Magnaporthe oryzae
A brusone é o principal fator limitante da produtividade em lavouras de arroz irrigado
e de sequeiro no Brasil. O controle desta doença por meio de fungicidas não é efetivo. Os
programas de melhoramento tem desenvolvido diversas cultivares resistentes. Entretanto,
devido à elevada capacidade do fungo em desenvolver novos patótipos ou raças, a vida útil
das cultivares em plantios comerciais tem sido curta. Assim, a busca por novas fontes é
essencial para auxiliar no desenvolvimento varietal, minimizando o risco de epidemias e de
perdas de produtividade devido à brusone.O desenvolvimento de coleções temáticas
responde a uma demanda dos programas de melhoramento genético de espécies cujos
bancos de germoplasma possuem milhares de acessos, concentrando o esforço na
obtenção de coleções compactadas com alta diversidade genética para característica ou
tema de interesse. Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma Coleção Nuclear
Temática de Arroz para Resistência à brusone com alta diversidade para resistência às
raças do patógeno mais comuns em lavouras comerciais do Brasil. Após genotipagem,
utilizando um chip de DNA, composto por 4300 SNPs distribuídos pelos 12 cromossomos da
espécie, foi possível selecionar 301 acessos com maior diversidade genética. Dos 301
acessos selecionados 78 são variedades tradicionais, 67 fontes conhecidas para resistência
a brusone, 32 fazem parte da coleção nuclear para tolerância a seca, 81 fazem parte dos
programas de melhoramento, divididos em subtropical (23), tropical (11) e terras altas (47),
28 pertencem a Coleção Americana de arroz, oito pertencem à população octaparental
(fontes para extração de linhagens para tolerância à seca, qualidade de grãos e resistência
a brusone), cinco são acessos resistentes a herbicida e dois acessos do grupo aromático.
As sementes dos 301 acessos selecionados foram avaliadas em condições controladas.
Para isso foram plantadas em bandejas plásticas, contendo 36 acessos por bandejas, no
delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Como testemunhas
foram utilizadas a série de diferenciadoras internacionais de raças de Magnaporthe oryzae e
a cultivar BRS Primavera, suscetível. As plantas foram inoculadas em Câmara de
Inoculação com isolados monospóricos do patógeno. Foram utilizadas seis raças
prevalentes de M. oryzae obtidas em lavouras comerciais de arroz irrigado e de sequeiro
(IA-33, IA-4, IA-65, IB-33, IB-17, IB-49) quinze dias após o plantio. As condições de
temperatura (22oC) e umidade (92%) são as adequadas para germinação e
desenvolvimento do patógeno. As avaliações de severidade nas folhas foram feitas sete
dias após inoculação, por meio de analise visual do fenótipo, com base nas reações dos
genótipos, utilizando escala de notas de 0 a 9, sendo 0,1,3 considerado resistente e 5,7,9,
suscetível. Dentre os acessos tradicionais, BGA 013667 (Carioca/Rabo de carneiro)
apresentou resistência a cinco das seis raças de M. oryzae avaliadas, enquanto BGA
012581 (Cana Roxa Vermelho) e BGA 006606 (Três Marias) apresentaram resistência a
quatro raças. A reação das diferenciadoras internacionais de raça de M. oryzae se
mostraram variáveis em relação aos isolados testados. A cultivar BRS Primavera foi
resistente a apenas uma raça (IB-33), confirmando a alta suscetibilidade desta cultivar ao
fungo.
1
Eng. Agr. M Sc., Embrapa Arroz eFeijão. Rodovia GO-462, km 12 - Zona Rural, Santo Antônio de Goiás - GO, 75375-000. Email: [email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
76
GENETIC PROGRESS OF THE CNA6 POPULACION AFTER FOUR
CYCLES OF RECURRENT SELECTION
1
2
2
1
COLOMBARI FILHO, J.M., MORAIS JR., O.P., MELO, P.G.S., MORAIS, O.P.,
3
4
1
CASTRO, A.P., UTUMI, M.M., PEREIRA, J.A., W RUCK, F.J.
1
Key words: Oryza sativa L., mixed model, population breeding
An important parameter to measure the success of breeding programs is the
monitoring of their efficiency over time by estimating achieved genetic progress and
identifying the factors that contributed to it. The objectives of this study were to estimate
genetic progress in grain yield (GY) achieved in the CNA6 population of upland rice after four
cycles of recurrent selection by the Brazilian Agricultural Research Corporation; and evaluate
the genetic potential of this population to generate superior inbred lines after each cycle. This
population was synthesized in the 1993/94 crop year by incorporating the alleles from 27
parents into the CNA-IRAT 5/2/1 population. The CNA-IRAT 5 population was a product of
the partnership between Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa) and the
French Center for International Cooperation in Development-oriented Agricultural Research
(CIRAD). This population was synthesized in 1984 by intercrossing 26 lines of the
subspecies japonica and one line of indica originated from the mutation of IR6. This mutant
possesses the recessive gene that affects genetic male sterility, which makes possible the
recombination of progenies. The data set was unbalanced because in each cycle, the trials
were composed of S0:2 progenies from the respective cycle with at least three checks. As
check cultivars (commercial) change over the time, some checks were substituted across the
cycles; however, at least two common check cultivars were maintained between cycles. The
Federer’s augmented block design with one replication within the location was used. Plots
consisted of four 5-m-long rows, spaced 0.30 m. The statistical analyses were performed
using mixed model. The locations and cycles effects were treated as environments, because
only two cycles with two locations were common to all periods; and there was no intention to
analyze the effect of the interactions between genotype and environment partitioned into
locations and cycles. Results revealed genetic progress for GY with total genetic gains of
375.87 kg ha-1 during the four cycles. The annual relative gain observed for GY was 1.54%.
The genetic potential of the population was analysed by the expected proportion of superior
inbred lines. The standard adopted as the limit for obtaining superior inbred lines was the
average of checks. The genetic potential for GY increased during the study period, because
the average of S0:2 progenies increased and the genetic variance among S0:2 progeny was
maintained to allow the improvement by selection and recombination in subsequent cycles.
1
Embrapa Rice and Beans - Rodovia GO-462, km 12, BP 179 - 75375-000 - Santo Antonio de Goias, GO - Brazil.
Corresponding author: [email protected]
2
Federal University of Goias - Dept. of Genetics and Plant Breeding and Food Engineering - Campus Samambaia - Rodovia
GO-462, km 0, BP 131 - 74001-970 - Goiania, GO - Brazil
3
Embrapa Rondonia - Rodovia BR-364, km 5.5, BP 127 - 76815-800 - Porto Velho, RO - Brazil.
4
Embrapa Mid-North - Avenida Duque de Caxias, 5650, BP 001 - 64006-220 - Teresina, PI - Brazil.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
77
PERFORMANCE OF EMBRAPA'S ELITE POPULATIONS OF
SUBTROPICAL LOWLAND RICE IN THE 2013/14 CROP YEAR
1
2
3
MORAIS, O. P., MAGALHÃES JR., A. M. M., COLOMBARI FILHO, J. M.,
3
4
FAGUNDES, P. R. R., NEVES, P. C. F., MARSCHALECK, R.
2
Key words: cultivar development, recurrent selection, population breeding
Obtaining genotypes with high grain yield (GY) is the main goal of the rice breeding
program of Embrapa and its partners. The program has been using recurrent selection in two
levels: base populations (BP) and elite populations (EP), where BP are the main source of
parents for crossings, focusing on increasing average performance and genetic variability of
the EP; and EP are a recurring source of lines for cultivar development. In addition to GY,
other important traits are analyzed to select the best parents in the next cycle. One four-year
selection cycle is used to improve EP, ending with F2:4 families yield trials (FY) carried out in
target environments. This study aimed to estimate GY genetic progress expected in the FY
from the 2013/14 crop year. The trials were carried out in Goianira and Alegrete, respectively
in the Center and Southwest of Brazil. They were composed of 97 F2:4 families from 58
crossings and three elite cultivars as checks. The observed absence of significant familylocation interaction means that selection made in either location can be effective for both.
The estimate of genetic variance among F2:4 family was significant (p<0.0001) by F test, and
the adjusted means for GY ranged from 6,182 to 10,967 kg ha-1, while the checks mean was
8,637 kg ha-1. No significant difference was observed between averages of families and
checks, showing that EP families have the same GY potential as the cultivars. In addition,
there was still heterozygosity within F2:4 families. The estimate of heritability was 52.9%. The
response to selection for GY was 9.07% with selection of 17 best families, representing an
annual gain of 2.26% for GY. This value was 42% higher than the average annual gain
observed between 2002/03 and 2010/11 crop years from previous study.
1
Eng. Agr., Dr., Embrapa Rice and Beans, BP 179, 75375-000, Santo Antonio de Goias, GO, Brazil. E-mail:
[email protected]
2
Embrapa Rice and Beans, BP 179, 75375-000, Santo Antonio de Goias, GO, Brazil.
3
Embrapa Temperate Climate, BP 403, 96001-970, Pelotas, RS, Brazil.
4
EPAGRI/Experimental Station of Itajai, BP 277, 88301-970, Itajaí, SC, Brazil.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
78
DEVELOPMENT OF TRANSGENIC LINES OF RICE (ORYZA SATIVA (L.)
EXPRESSING CAHB12 GENE FOR DROUGHT TOLERANCE
1
2
1
3
4
BEVITORI,R., GUIMARÃES, L. S. M., COELHO, G. R. C., LAU, E. Y, ROMANO, E.
Key words: abiotic stress, rice genetically modified
Drought stress, which can negatively affect plant growth and productivity, has become an
increasingly severe problem worldwide. It is, therefore, a major constraint on rice production in waterlimited environments. The development of rice varieties with increased tolerance to drought, by
both conventional and molecular breeding methods and by genetic engineering, is an
important strategy to meet global rice demands with less water. In this study, we developed
transgenic rice lines harboring the gene CAHB12 from Coffeearabica. Agrobacterium
tumefaciens strain EH105 carrying the pUCE plasmid was used. T o control the expression of
CAHB12 the soybean uceS8.3 and maize ubiquitin promoters were used.Three T 0 transgenic plants
were confirmed for the gene integration by PCR. Quantitative Real-Time analysis revealed differential
gene expression between transgenic lines. Twelve transgenic plants are be grown in the biosafety
greenhouse for further drought characterization in an automated phenotyping plataform – SITIS
(Integrated System for Drought Induced Treatment) at Embrapa Rice and Beans.
1
Eng. Agron., Ph. D, Embrapa Arroz e Feijão, Rod. GO 462, km 12, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail:
[email protected]
2 Uni-Anhanguera
3 Embrapa Trigo
4 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
79
TRANSCRIPTOME PROFILING OF TWONEAR-ISOGENIC RICE LINES
INFECTED BY Magnaporthe oryzae USING RNA-SEQ
1
2
2
2
3
BEVITORI, R., TOGAW A, R. C., COSTA, M. M., GRYNBERG, P., GUIMARÃES, L.
1
1
2
S. M., ABREU, A. G. DE, MELLO, R., GROSSI DE AS, M. F.
Rice blast caused by the fungus Magnaporthe oryzae is a major constraint in
production worldwide and causes losses of up to 100% of the yield depending on cultivar
susceptibility, environmental conditions and management system. The molecular basis of the
defense response to rice blast remains poorly characterized. A thorough understanding of
the molecular response mechanisms against rice blast will aid in the design of novel
strategies to engineer rice cultivars with durable resistance. The research described here
focused on early signaling events involved in the expression of rice genes in plants infected
with M. oryzae using RNA-Seq technique for differential gene expression we analyzed the
rice transcriptome in infected leaves at 24 hours post-inoculation. Gene expression analysis
was performed and the results demonstrated that there are many complex modifications at
transcript level when leaves of two near-isogenic rice lines were infected with this fungus.
The sensitivity and high dynamic range of RNA-Seq allowed the identification of genes
critically involved in conferring resistance during the early steps of defense perceptionsignaling. Quantitative RT-PCR was performed to confirm these observations. The putative
role of specific plant genes identified in this study is discussed.
1
Eng. Agron., Ph. D, Embrapa Arroz e Feijão, Rod. GO 462, km 12, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail:
[email protected]. 2 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. 3 Uni-Anhanguera. Support: Embrapa, CNPq,
Capes, FAPDF.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
80
ARROZ HÍBRIDO, PROGRESSO NO PROGRAMA DO INSTITUTO RIO
GRANDENSE DO ARROZ
1
2
W ALDOW , D. A. G., ROSSO, A. F.
Palavras-chave: heterose padrão, potencial produtivo, vigor híbrido
O Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) iniciou seu Programa de Melhoramento
de Arroz Híbrido na safra 2002/03 através de um convênio com a Fazenda Ana Paula e o
Instituto de Hunan, que colaborou com a disponibilidade de pesquisadores e permitiu a
introdução de genótipos com fonte de macho-esterilidade e genes de restauração. Com a
divisão do germoplasma na safra 2010/11, o IRGA passou a conduzir de forma
independente o programa de arroz híbrido. O objetivo deste trabalho é descrever as
principais atividades realizadas no Programa de Melhoramento de Arroz Híbrido do IRGA,
avanços alcançados ao longo dos anos e perspectivas futuras. O programa busca
desenvolver híbridos adaptados a região sul do Brasil com elevado rendimento de grãos,
resistência ao acamamento, tolerância á toxidez por ferro, resistência estável para as
principais doenças e qualidade de grãos. Utiliza-se a fonte de macho-esterilidade
citoplasmática, conhecida como o sistema de três linhas, que envolve a linhagem A (machoestéril), a linha B (mantenedora) e a linha R (restauradora). A primeira etapa do programa
consiste na identificação de linhagens mantenedoras e restauradoras (test cross). Após a
caracterização, são realizados cruzamentos entre linhagens BxB e linhagens RxR para
formação de populações segregantes e condução pelo método de seleção genealógico. As
linhagens B são retrocruzadas com linhagens A para desenvolvimento de genótipos machoestéreis e as linhagens R podem ser utilizadas diretamente na produção dos híbridos se
estes apresentarem boas características. Genótipos restauradores e macho-estéreis
considerados homogêneos são cruzados para a obtenção de híbridos, observando a
capacidade combinatória dos mesmos. Além disso, o programa realiza a produção de
sementes híbridas em pequena escala para ensaios de rendimento de grãos. Os ensaios
são divididos em Preliminar, Avançado e VCU, e instalados em diferentes locais do Estado
do Rio Grande do Sul, sendo avaliadas as principais características agronômicas. Como
resultados obtidos no programa, destacam-se o desenvolvimento de novas linhagens
macho-estéreis e restauradoras com características adequadas ao sistema de três linhas e
produção de híbridos promissores. Ao longo dos anos, os híbridos desenvolvidos e
avaliados em ensaios apresentaram rendimento de grãos de 14 a 29% acima das melhores
cultivares. As heteroses padrões obtidas confirmam nossa expectativa para esta tecnologia,
no entanto, a qualidade dos grãos ainda é um limitante, principalmente centro branco e
aspecto visual dos grãos. Até o momento, o programa lançou conjuntamente com a
Fazenda Ana Paula dois híbridos comerciais, sendo Prime CL, de ciclo curto com boa
qualidade de grãos, e QM1010 CL, de ciclo médio com elevado potencial produtivo. Como
perspectivas futuras, o Programa de Melhoramento de Híbridos de Arroz do IRGA se
concentrará na obtenção de linhagens macho-estéreis e genótipos restauradores com maior
qualidade de grãos e alta capacidade geral de combinação, procurando desenvolver
híbridos com elevado potencial produtivo.
1
Eng. Agr. , M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
81
DESENVOLVIMENTO DE POPULAÇÕES DE ARROZ IRRIGADO PELO
MÉTODO DE SELEÇÃO RECORRENTE
1AVOZANI, O.A., 2COLOMBARI FILHO, J.M., 3MORAIS, O.P., 4FAGUNDES, P.R.R.
Key words: Oryza sativa L., caracteres quantitativos, melhoramento populacional
O desenvolvimento de cultivares de arroz com maior potencial produtivo, resistentes
aos estresses bióticos e tolerantes aos estresses abióticos são os principais desafios
perseguidos pelos programas de melhoramento para a região Sul do Brasil. Tendo em vista
a natureza poligênica desses caracteres, a seleção recorrente é o método que permite
concentrar alelos favoráveis em indivíduos transgressivos, sendo o maior benefício desse
método a disponibilização de genitores para sintetizar novas populações de ampla base
genética, as quais possibilitam o desenvolvimento de novos cultivares. O objetivo deste
trabalho foi desenvolver populações de base genética ampla, para potencial produtivo,
tolerância à baixa temperatura e resistência à brusone. A síntese dessas populações,
denominadas PIrga1 e PIrga2, iniciou-se em 2001/02, utilizando a população PQUI 1/0/0/0
como fonte do gene de macho esterilidade genética (msms). Esta, por sua vez, foi
sintetizada pelo INIA-Quilamapú, Chile, a partir da incorporação na população GPIRAT-10,
de alelos provenientes de 5 genitores do subgrupo japonica (Qui. 67108, Diamante, Buli,
CINIA 609 e CINIA 606) anteriormente caracterizados como tolerantes ao frio. Assim, para a
síntese das duas primeiras populações PIrga, plantas macho estéreis da população PQUI
1/0/0/0 foram utilizadas como parental feminino em cruzamentos com 14 cultivares e
linhagens do Programa de Melhoramento Genético do IRGA. Após o primeiro ciclo de
recombinação, derivaram-se a PIrga1 e PIrga2, para que com a primeira, fosse praticada
pressão de seleção para aumento do potencial produtivo e, com a segunda, aumento da
tolerância ao frio. Para isso, as progênies da PIrga1 têm sido avaliadas na Fronteira Oeste,
na Estação Regional de Pesquisa do IRGA de Uruguaiana-RS; e as da PIrga2, na Zona Sul,
na Estação Regional de Pesquisa do IRGA de Santa Vitória do Palmar-RS. A partir de
2008/2009, com o convênio firmado entre o IRGA e EMBRAPA, algumas gerações são
conduzidas na Estação Experimental da EMBRAPA em Palmital-Goias. Em 2014/15, essas
duas populações estão no quarto ciclo de seleção recorrente. Em 2008/09, iniciou-se a
sintetize da terceira população PIrga, sendo que para isso, plantas macho estéreis das
populações PIrga1 e PIrga2 foram utilizadas como genitores femininos em cruzamentos com
29 cultivares e linhagens do Programa de Melhoramento Genético do IRGA, das quais oito
são linhagens desenvolvidas pelo CIAT como fontes de resistência durável à brusone. A
população PIrga3, completou o primeiro ciclo de recombinação e as suas progênies S0:1 e
S0:2 serão avaliadas para resistência à brusone no Viveiro da Subestação para Avaliação de
Doenças do IRGA, em Torres-RS, local este considerado um hotspot para essa doença.
Atualmente, há várias linhagens oriundas das populações PIrga1 e PIrga2, avançadas pelo
método genealógico, que poderão ser utilizadas como genitores para o programa de
melhoramento ou até mesmo serem lançadas como novos cultivares. Em 2013/14, foram
avaliadas 14 linhagens em ensaio preliminar de rendimento, sendo que cinco destas foram
selecionadas para continuarem no processo de desenvolvimento de cultivares.
1
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Eng, Agr., Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão
3
Eng, Agr., Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão
4
Eng. Agr., Ph.D. Embrapa Clima Temperado
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
82
BIOINFORMATIC ANALYSIS OF GENOTYPE BY SEQUENCING (GBS)
DATA WITH NGSEP
1
1
1
1
1
PEREA C. DE-LA-HOZ J. F., QUINTERO J. C., CRUZ, D. F., DUITAMA J.
Key words: bioinformatics, sequencing, genotyping
The recent development and availability of different genotype by sequencing (GBS)
protocols provided a cost-effective platform to perform high-resolution genomic analysis of
entire populations in different species. The central component of all these protocols is the
digestion of the initial DNA with known restriction enzymes, obtaining sequencing fragments
in predictable sites. This allows to genotype thousands of genetic markers on populations
with hundreds of individuals. Because GBS protocols achieve parallel genotyping through
high throughput sequencing (HTS), every GBS protocol must include a bioinformatics
pipeline for analysis of HTS data. Our bioinformatics group recently developed the Next
Generation Sequencing Eclipse Plugin (NGSEP) for accurate, efficient, and user-friendly
analysis of HTS data. Here we present the latest functionalities implemented in NGSEP in
the context of the analysis of GBS data. Following parallel processing, merging and
functional annotation of genotype calls from different samples, we added different filters for
variants, samples and genotype calls as well as calculation of summary statistics overall and
per sample, and diversity statistics per site. NGSEP includes a module to translate genotype
calls to some of the most widely used input formats for integration with several tools to
perform downstream analyses such as understanding the population structure, construction
of genetic maps, and discovery of genes related to traits either by classical QTL analysis or
by genome-wide association studies (GWAS). Results with different populations of rice,
cassava, beans and potato show that NGSEP is a powerful tool to facilitate the use of GBS
protocols for population genomics.
1
Agrobiodiversity research area, International Center for Tropical Agriculture (CIAT), Cali, Colombia.E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
83
EVALUACIÓN DE 12 LÍNEAS PROMISORIAS COMP ARADAS CON 3
TESTIGOS EN ENSAYO REGIONAL DE RENDIMIENTO EN LA REGIÓN
CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA, DURANTE LA ESTACÓN
SECA DEL 2014
1
2
2
2
2
OVIEDO,N.; CAMACHO, N.; MEJÍA, E.; UMAÑA, N.; GOMEZ, R.
Palabras clave: mejoramiento genético, rendimiento de campo, calidad de grano.
Desde el año 2002 Semillas del Nuevo Milenio S.A (SENUMISA) es la representante
del Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR) en Costa Rica. A partir de ese
momento SENUMISA implementa los procesos de investigación y desarrollo de variedades
para el sector arrocero, con el objetivo brindarle las herramientas para competir
eficientemente, mejorar su rentabilidad y cumplir con los requerimientos del productor para
los sistemas de riego y secano, la industria y el consumidor nacional. Fue así como en el
2006 SENUMISA libero al sector arrocero la variedad Palmar 18, la cual ocupa desde ese
año el primer lugar en la preferencia de productores e industriales. SENUMISA establece
ensayos de mejoramiento genético en las cinco zonas arroceras del país, lo cual permite
que los materiales expresen su potencial genético, su adaptabilidad y/o estabilidad a las
condiciones de cada zona arrocera. El presente estudio se realizó en una zona de riego en
la época de mejor oferta de radiación solar y consistió en valorar el potencial de rendimiento
de campo y la calidad de grano de12 líneas promisorias de origen FLAR y 3 testigos
comerciales, en un Ensayo Regional de Rendimiento. La siembra se realizó el 3 de enero de
2014, se estableció un diseño de bloques completos al azar, con 3 repeticiones y 15
materiales: 12 líneas promisorias y 3 variedades locales como testigos: Sierpe FL-250, CR4477 y Bu Cup FL. Para todos se utilizó una densidad de 92 kg ha-1, la siembra se realizó
en forma manual en surcos. Los datos de rendimiento de campo se expresan en toneladas
por hectárea (t ha) de arroz seco y limpio y el parámetro de grano excelso o porcentaje de
Rendimiento de Entero (%RE), se analizaron estadísticamente con el programa Anawin, con
una Diferencia de Media Significativa (DMS) al 5%.El análisis de varianza no arrojó
diferencias significativas en rendimiento de campo entre el mejor testigo Sierpe FL-250 (9,63
t ha-1) y las líneas promisorias Sen-71 y Sen-172 con datos de medias de 9,27 y 9,43 t ha-1
respectivamente. Para rendimiento de campo también se destacaron las líneas: Sen-47,
Sen-77, Sen-155 y Sen-257 con valores superiores a 8 t ha-1igualando estadísticamente a
los testigos comerciales CR-4477 (6,77 t ha-1) y Bu Cup FL (7,73 t ha-1).En cuanto al %RE,
las líneas Sen-48, Sen-68, Sen-71 y Sen-172 obtuvieron los mejores datos con 59,75%;
59,63%; 54,7% y 51,9% respectivamente, sin presentar diferencias estadísticas con el
testigo Sierpe FL-250 que obtuvo 49,8%. Las líneasSen-48, Sen-68, Sen-71 y Sen-172 se
perfilan como futuras variedades, al ratificar durante dos ciclos de evaluación oficial, su buen
potencial de rendimiento en campo y calidad de grano (%RE).
1
2
Ing. Agr., Lic., Semillas del Nuevo Milenio S.A. -SENUMISA. Alajuela, Costa Rica. E-mail: [email protected]
Semillas del Nuevo Milenio S.A. -SENUMISA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
84
HP101-PLAZAS NUEVA VARIEDAD DE ARROZ PARA LA COSTA Y EL
NOR-ORIENTE PERUANO
1
2
2
2
BRUZZONE C., C., ESTELA LL., W ., VÁSQUEZ Y., A., ZURITA T., K.
Key words: desarrollo de cultivares, potencial de rendimiento, calidad molinera
En el Perú existe una constante presión por la liberación de nuevas variedades, de
mayor productividad y de mayor nivel de resistencia o tolerancia tanto a factores biológicos
como no biológicos. En el nor-oriente peruano, la variedad predominante es INIA 509 – La
Esperanza, de alto potencial de rendimiento, con niveles todavía bajos pero crecientes de
infección por Pyricularia oryzae, y particularmente sensible a las bajas temperaturas a la
floración que ocurren en la segunda mitad del año en importantes valles arroceros. Otras
variedades como IDAL 186 – Fortaleza, también de alto potencial de rendimiento, presentan
la misma limitación, aparte de mostrar mayor susceptibilidad al complejo Tagosodes orizicolus
- virus de la hoja blanca. Situación similar se presenta en la costa peruana, donde
predomina la variedad IR 43. En ese contexto, el Centro de Investigación de Hacienda El
Potrero SAC, se trazó como objetivo desarrollar nuevas variedades mejor adaptadas a las
cambiantes condiciones de los valles arroceros peruanos y que cumplan además con las
exigencias del mercado nacional. Con este objetivo, se introdujeron al Perú 397 líneas
avanzadas de arroz, seleccionadas en el Taller de Selección de Materiales del Programa de
Arroz del Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT, Colombia), en setiembre de
2010. Después de la introducción, cuarentena y multiplicación de este material en el año
2011, estas líneas fueron sometidas a un proceso de evaluación y selección de líneas
superiores, durante tres campañas agrícolas, a partir del año 2012, en campos
experimentales de Hacienda El Potrero SAC ubicados en la costa (Región Lambayeque),
ceja de selva (Regiones Amazonas y Cajamarca) y selva alta (Región San Martín). Se
seleccionaron plantas superiores dentro de las líneas seleccionadas y se identificó a la línea
CT19558-2-17-4P-3-1-1-M-HPEV3, por su alto potencial de rendimiento, buena calidad
molinera y buena apariencia de grano, denominándola HP101-Plazas. A partir de la segunda
campaña del 2013, se realizaron doce ensayos de adaptabilidad en los principales valles
arroceros peruanos, en comparación con las variedades comerciales de mayor importancia,
con miras a su inscripción en el Registro Nacional de Cultivares Comerciales. Estos ensayos
fueron dispuestos en bloques completos al azar, con tres repeticiones, en donde se evaluó
el potencial productivo de esta línea, su reacción frente a plagas y enfermedades, y su
calidad molinera, bajo condiciones de campo, sin la aplicación de plaguicidas. HP101-Plazas
mostró un alto potencial de rendimiento, equivalente al de las variedades IR 43, La
Esperanza e IDAL 186, en localidades con buena oferta ambiental y baja presión de
enfermedades fungosas (Lambayeque, Cajamarca y Amazonas). Por otro lado, presentó
una respuesta superior que estas variedades al ataque de Pyricularia oryzae y al efecto de
bajas temperaturas a la floración, en localidades de menor oferta ambiental (La Conquista,
en la región San Martín).
1
Ing. Agr., M Sc., Ph.D. Hacienda El Potrero SAC. Av. Mesones Muro 1835, Jaén, Cajamarca, Perú. Correo-e:
[email protected]
2
Hacienda El Potrero SAC
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
85
VALIDAÇÃO DO QTL PUP1 PARA TOLERÂNCIA À DEFICIÊNCIA DE
FÓSFORO EM ARROZ DE TERRAS ALTAS
1
2
2
2
2
VIDOTTI, M. S., BORBA,T. C. O., MELLO, R. N., ABREU, A. G., COLOMBARI
FILHO, J. M.
Palavras-chave: Deficiência de fósforo, Marcadores moleculares, Seleção recorrente
O arroz de terras altas possui um elevado potencial de expansão na região de
cerrado brasileiro, onde os solos possuem baixa disponibilidade de fósforo (P). Assim, o
desenvolvimento de cultivares que possuam adaptação a essa condição é considerado
estratégico para promover sustentabilidade de produção à cultura. O objetivo deste estudo é
validar em progênies S0:2 da população CNA9/3/1 (de seleção recorrente) a presença do
QTL Phosphorus uptake 1 (Pup1). Nesse sentido, foram avaliados sete marcadores
moleculares codominantes e nove dominantes, específicos para esse QTL. Houve a
amplificação de fragmentos correspondentes ao tamanho esperado do controle positivo,
assim como ausência de fragmentos no controle negativo. Porém, além das amplificações
inespecíficas descritas por Chin et al. (2011), foram identificados novos fragmentos
inespecíficos, em diferentes marcadores, nas progênies analisadas. A presença desses
tipos de fragmentos será avaliada com maior critério, pois afeta diretamente a viabilidade de
utilização destes marcadores para a seleção assistida por marcadores moleculares (SAM).
Em outra via, tal fato pode ser indício de presença de diferentes alelos do QTL Pup1 ainda
não descritos na literatura. Supõem-se, a partir destes resultados, que novos marcadores
específicos poderiam ser desenvolvidos para o background genético da população, com o
intuito de aprimorar a SAM para o caráter tolerância à deficiência de P.
1
Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas, bolsista CNPq, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, E-mail:
[email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão - CNPAF
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
86
DESARROLLO INICIAL DE LÍNEAS DE ARROZ DE GRANO DELGADO
EN MÉXICO
1
2
SANTIAGO, L. H., *GÓMEZ, E. J. B.
Palabras clave: vigor, desarrollo.
En México se cultivan tres tipos de arroz, en orden de importancia por su superficie
son el Tipo Milagro Filipino, Tipo Morelos y el Tipo Sinaloa; de éste último, se importan
alrededor de 1 millón de toneladas de arroz palay anualmente. Con la intención de aumentar
la superficie se buscan nuevas opciones de variedades de ciclo más corto, buena calidad de
grano y tolerantes a enfermedades.Elpresente trabajo tuvo como objetivo evaluar el
crecimiento inicial de líneas avanzadas de arroz delgado tipo Sinaloa provenientes del
Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR). Se utilizaron cuatro materiales de arroz
tipo SinaloaL1(FLO4621-2P-1-3P-3P-M), L3 (FLO5392-3P-12-2P-2P-M), L5 (FLO7562-7P-33P-2P-M)y L12 (FLO8224-3P-2-1P-3P-M) ydos variedades comerciales Morelos A-2010
(Tipo Morelos) y El Silverio (Tipo Milagro Filipino). La fase experimental se realizó en el
Campo Experimental Zacatepec del INIFAP, Morelos. En febrero de 2014 se efectuó la
siembra de los materiales en macetas, depositando 3 semillas, para posteriormente dejar
solamente dos distribuidas equidistantemente en cada contenedor. Lo anterior se realizó
bajo una cubierta plástica. Las variables medidas para vigor fueron: Altura de planta (AP),
número de hojas (NH), macollos desarrollados (MD), peso seco (PS) y área foliar (AF). Las
evaluaciones se realizaron a los 30, 40, 50 y 60 días después de la siembra (dds). Se
empleó un diseño experimental de bloques al azar para el análisis de los datos, para el
análisis de varianza se usó el paquete estadístico SAS 9.0 (2002), usando la prueba de
Tukey (p≤0.05) para la comparación de medias. A los 30 dds, las líneas L5 y L12 fueron las
mejores estadísticamente para las variables AP, NH, PS Y AF, aunque comparadas con los
testigos fueron inferiores; a los 40 dds las líneas L1 y L5 fueron estadísticamente superiores
a las demás para las mismas variables y superaron a los testigos; a los 50 dds las líneas L3
y L5 sobresalieron estadísticamente para las variables AP, NM, NH, PS y AF pero no
superaron los testigos; finalmente a 60 dds las líneas L1 y L3 fueron las mejores sin
embargo todas las líneas fueron estadísticamente iguales incluyendo a los testigos. De
acuerdo a lo anterior la línea L5 fue la mejor en comparación con las demás líneas FLAR,
debido a que en todas las evaluaciones fue estadísticamente superior, sin embargo no logró
superar a las variedades comerciales de grano grueso. Durante la última evaluación, todos
los genotipos fueron estadísticamente iguales, por lo que se concluye que las líneas FLAR
tienen menor vigoren plántula que las variedades comerciales y solamente hasta la etapa
vegetativa estas se asemejan en vigor.
1
UACh, Departamento de Fitotecnia. 2 Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias (INIFAP), Campo
Experimental Zacatepec. Km 0.5 Carr. Zacatepec- Galeana, Zacatepec, C.P. 62780 Morelos, México. Tel. 01 (734) 343 0230
ext. 121. Correo-e: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
87
TRANSGENIC TECHNOLOGY: A STRATEGIC TOOL FOR REDUCING
N 2 O EMISSIONS FROM RICE ECOSYSTEMS
1
1
1
1
1
CHIRINDA, N.; ARENAS, L.; VALENCIA, M. O.; LOAIZA, S. P.; CHAPARRO, P. A.;
1
2
2
3
4
TRUJILLO, C.; ISHITANI, M.; ASANTE, M.; DARTEY, K.; LAMO, J.; ADDAE, P.;
4
1
SANNI, K.; SELVARAJ, M.
1
Keywords: Climate change mitigation, nitrous oxide, nitrogen use efficiency, transgenic rice
Efficient use of applied nitrogen (N) by a growing rice crop leads to increase in
productivity and decrease in N loss and its associated negative environmental impacts. The
development of rice varieties with nitrogen use efficient (NUE) trait, may contribute towards
reducing the negative environmental impacts associated with rice production. The current
study, reports results from field measurements of nitrous oxide (N2O) emissions from soils
under transgenic NERICA4 (New Rice for Africa) rice lines expressing barley alanine amino
transferase (OsAnt1:HvAlaAT). Previous evaluations of the selected transgenic lines, under
different N application rates, during three growing seasons in Colombia, grain yields of NUE
lines were significantly higher than those from the NERICA wild type (WT). For the current
study our hypothesis was that transgenic rice lines that efficiently use nitrogen also reduce
soil N2O emissions. Two promising lines (NUE2 and NUE6) along with WT were evaluated
under flooded conditions, with intermittent drainage as well as a low (30 kg N ha-1) and
medium (90 kg N ha-1) levels of Urea-N fertilization. Soil N2O emissions were estimated using
the static chamber method. The results showed that rice lines significantly affected N2O
emissions (P=0.03). When either 30 or 90 kg N ha-1 was applied, cumulative N2O emissions
followed the order WT>NUE2>NUE6. Specifically, over a period of 34 days after
transplanting, cumulative soil N2O emissions from soils under WT, NUE2 and NUE6 were
correspondingly 37, 16 and -0.4 mg N2O m-2 at the application rate of 30 kg N ha-1 and 28, 0.4 and -4.9 mg N2O m-2, when 90 kg N ha-1 was applied. Over the short monitoring period
(34 days after transplanting), the lower cumulative N2O emissions at the higher fertilization
rate may be attributed to better root growth having led to improved nutrient uptake and thus
lower soil N availability than at the lower N application rate. Therefore, these preliminary
results provide evidence that transgenic technology may contribute towards climate change
mitigation by reducing N2O emissions from rice ecosystems and the quantity of nitrogen
fertilizer needed for rice production.
1
CIAT, Cali, Colombia, [email protected]
CSIR-CRI, Kumasi, Ghana,
3
NARO-NaCRRI, Kampala, Uganda,
4
AATF, Nairobi, Kenya
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
88
HÍBRIDOS DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA
1
.
1
2
CARABALI, S.J , TORRES,E.A., BERRÍO L.E.
Palabras Claves: Mejoramiento, Arroz, Hibrido.
El arroz es uno de los cereales de mayor producción en el mundo. Según estudios de
Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) se estima
que para el 2025 se requieren unas 190 millones de toneladas adicionales de arroz para
cubrir la demanda. Siendo consiente de este panorama instituciones de investigación
buscan alternativas para aumentar los rendimientos en el cultivo y una de estas alternativas
es la producción de híbridos en arroz, los cuales pueden producir de 15 a 20% más que las
variedades comerciales. El objetivo principal de este trabajo es el desarrollo de nuevos
cultivares a través de la explotación de la heterosis en arroz. Estos híbridos se dirigen a
Latino América y el Caribe (LAC). Lo cual implica una adaptación de estos a la siembra
directa, buena calidad molinera y culinaria, resistencia al virus de la hoja blanca (VHB),
resistencia a Pyricularia grisea y tolerancia a la temperatura baja principalmente en las
etapas iniciales del cultivo. Para la formación de estos híbridos, las líneas macho estériles
se cruzan con líneas élites y/o las variedades comerciales de LAC. Estos híbridos son
probados inicialmente en Colombia en seis localidades en colaboración con la Federación
Nacional de Arroceros (FEDEARROZ). Después de eso, los híbridos con buen desempeño
en las pruebas locales se distribuyen a los socios en LAC utilizando un vivero anual llamado
VIOHIAAL. En cada país, los híbridos son probados en ensayos de rendimiento de acuerdo
con las MET's locales. Una vez que el híbrido es considerado como un cultivo potencial se
registra en las pruebas oficiales para la liberación. Después de 5 años de investigación, dos
híbridos élites han sido inscritos en las pruebas oficiales del Perú. Híbridos procedentes
del VIOHIAAL 2012 y 2013 están siendo probados en 13 países de LAC y en el
International Rice Research Institute (IRRI). La diversidad del germoplasma ALC ha
permitido el desarrollo de híbridos elites adaptadas a la región con ventaja adecuada en el
rendimiento, buenos niveles de producción de semillas y una excelente calidad de grano.
Esta tecnología es una opción adicional para mejorar la competitividad del sector del arroz
en LAC. Para el apoyo de la investigación, se creó un consorcio entre el Centro
Internacional de Agricultura tropical (CIAT), Fondo Latino Americano para Arroz de Riego
(FLAR) y 13 países de LAC.
1
2
Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT Cali, Colombia AA 6713. E-mail: [email protected]
Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego – FLAR, Cali, Colombia AA 6713
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: FISIOLOGIA E MUDANÇAS
CLIMÁTICAS / PHYSIOLOGY AND CLIMATE CHANGE /
FISIOLOGÍA Y CAMBIO CLIMÁTICO
89
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
90
ENVIRONMENT CLASSIFICATION FOR UPLAND RICE PRODUCTION
REGION IN BRAZIL
1
HEINEMANN, A. B.
Key words: breeding; modeling; target population environment; Oryza sativa
The upland rice (UR) cropped area in Brazil has decreased in the last decade. A
portion of this can be attributed to the UR breeding program strategy adopted since the
1980s, according to which direct grain selection is targeted primarily to the most suitable
areas. New strategies for an improved breeding under non-optimal conditions for UR require
detailed characterization of spatial, inter-annual and sub-seasonal climate variability,
particularly in relation to types, intensity and timing of drought events during the cropping
cycle. This paper used a process-based crop model to support the Brazilian UR breeding
program in efforts to adopt a new strategy that accounts for the varying range of
environments where UR is currently cultivated. Crop simulations based on more than 30
years of historical climate data were conducted for representative locations within the UR
Target Population of Environments (TPE, Central Brazil, Savannah region) for a commonly
grown cultivar, BRS Primavera. Results suggests that the UR TPE can be divided in three
environments: highly favorable environment (HFE), favorable environment (FE) and less
favorable environment (LFE). Two drought stress patterns were found in the HFE, whereas
three patterns were found for the other two. A dominant stress pattern was found for two
(HFE, LFE) of the three environments, whereas for the other environment (FE) two out of the
three stress patterns were found almost equally likely. For the best and worst environment,
specific adaptation should be applied focus on the representative stress and for FE wide
adaptation to drought is suggested.
1
Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão – CNPAF. Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural Caixa Postal: 179
CEP: 75375-000 - Santo Antônio de Goiás - GO. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
91
FEASIBILITY OF USING PHYSIOLOGICAL PARAMETERS TO SELECT
UPLAND RICE GENOTYPES WITH TOLERANCE TO WATER DEFICIT
1
2
2
3
GUIMARÃES, C. M., STONE, L. F., CASTRO, A. P. DE, MORAIS JUNIOR, O. P. DE
Key words: leaf water potential, leaf diffusive resistance, leaf temperature
Rice, a basic food for over one half of the world population, is widely cultivated in
conditions subject to drought stress, in Asia as in Brazilian upland systems. More than 45%
of the total cultivated rice area does not receive irrigation and the productivity is severely
affected by drought stress. To reduce the risk for the culture, beyond the most appropriate
agronomic practices that enable plants to better use soil water, it is recommended new
cultivars with greater capacity to adapt to the irregular distribution of rainfall. This study
aimed to evaluate the feasibility of using physiological parameters of water deficit tolerance
as an auxiliary method in selecting upland rice genotypes for regions with irregular rainfall
distribution. Two experiments were conducted in Porangatu, GO, one without and another
with water deficit (half of irrigation applied to the well-watered), using four genotypes with
different tolerance to this stress. The genotypes UPLRI 7, B6144F-MR-6-0-0, and IR803126-B-3-2-B showed the highest grain yields under drought stress and presented lower drought
susceptibility index. The BRS Soberana (susceptible control) was totally unproductive at the
level of water deficit applied. The most productive genotypes under water stress showed
lower stomatal diffusive resistance and leaf temperature, and higher leaf water potentials
throughout the day than the control. The leaf temperatures varied linearly with leaf water
potentials. Infrared thermometry, if properly conducted, constitutes an important secondary
component in the evaluation of lines for regions with irregular rainfall distribution, since
readings are quick, nondestructive and correlated with plant water status.
1
Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO 462 km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, C. P. 179 CEP: 75375-000. Email: [email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão
3
Universidade Estadual de Goiás
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
92
DROUGHT TOLERANCE IN UPLAND RICE: SELECTION OF
GENOTYPES AND AGRONOMIC CHARACTERISTICS
1
2
2
2
GUIMARÃES, C. M., CASTRO, A. P. de, STONE, L. F., OLIVEIRA, J. P. de
Key words: grain yield, yield components, earliness
Most rice produced in the upland system occurs in the Brazilian Cerrado Region,
where soils are characterized by having low water storage capacity. This region presents
mostly irregular rainfall distribution, with the occurrence of dry spells, which are periods
without rainfall during the rainy season. This situation should worsen with global warming.
Increasing temperature andworsening distributionof rainfall is a great possibility, thusfurther
restrictingthe areas withpotentialfor planting, if measures are not takento moderateits
effects.
The
challenge
forbreedersis
to
combinehighyield
potentialof
moderncultivarswithstrongdrought tolerance. This study aimed to identify the drought
tolerance of cultivars and elites lines of upland rice and the agronomic traits associated with
this tolerance. Forty-one genotypes were evaluated in a randomized block design with three
replications in experiments with and without water deficit at the Experimental Station of
Emater in Porangatu-GO, in 2011 and 2012. The firstwas well irrigated throughoutplant
developmentand the other onlyup to40 days afteremergence,whenwater stress wasapplied.
Irrigationswere performedin the first experimentand duringthe phasewithout water deficitin
the secondexperiment tokeep thesoil waterpotentialat 0.15m depthabove-0.025MPa.During
thewater deficit,irrigationswere appliedwhen thesoil waterpotentialreached-0.06MPa.
Multivariate analysis using the Ward’s method was applied and the genotypes were
classified in six and seven clusters, considering the average yield in the two years of
experimentation, with and without drought stress, respectively. The most productive cluster
under drought was composed of the genotypes AB062041, Douradão, Guarani, BRS
Aimoré, and Tangará. The first four genotypes of this cluster were also ranked in the
second most productive cluster under well-irrigated conditions. Under drought stress, the
number of days to flowering presented negative correlation with grain yield. Additionally, it
was observed thatthe precocityof the mostproductive genotypesunderdrought stress
wasassociated with lowerspikelet sterility and that the genotypes with fewer grains per
panicle were the earliest. It was also foundthat the grain yieldwassignificantlycorrelated with
the 100-grain weight, suggesting that the increase ingrain weightoffset the reductionin the
number ofgrains per paniclein effecting rice grain yieldunderdrought stress. In the selection
for drought stress conditions should be prioritized genotypes that evaluated under this
conditions show precocity and less dense panicles, but with low sterility and greater 100grain weight.
1
Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO 462 km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, C. P. 179 CEP: 75375-000. Email: [email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
93
POTENCIAL BIOLÓGICO DE RENDIMIENTO DE ARROZ EN EL ESTE DE
URUGUAY
1
PEREZ DE VIDA, F.B.
Key words: rendimiento potencial, radiación, fecha de siembra.
El rendimiento comercial en el cultivo de arroz en Uruguay se ha incrementado a una
tasa de 1.88% anual en los primeros 15 años del período 1994-2014 (Pérez de Vida 2010);
alcanzándose en las ultimas zafras un plateau de rendimientos en el orden de las 8 t/ha
(2008-2014). Esta evolución pone en cuestión la posibilidad de continuar el crecimiento de la
productividad e impulsa a estudiar los factores ambientales que actuarían limitando el
rendimiento/ha. Analizando los recursos climáticos disponibles se concluye que la radiación
incidente promedio en la estación de cultivo es inferior a otras regiones arroceras de "clima
templado" (por ej. California, Australia) que presentan altos potenciales productivos (15 t/ha)
(Mitchell, Sheeshy, Woodward, 1998), estimándose para nuestras condiciones un
rendimiento potencial de 11-12 t/ha (Pérez de Vida, 2011). Mediante el ajuste de la oferta
ambiental y requerimientos del cultivo se estima la posibilidad de cosechar hasta un 10%
más de radiación disponible. Esto sería posible ubicando los máximos requerimientos del
cultivo (50% de floración +/- 20 días) en inicios del mes de enero ( Pérez de Vida 2013). En
el presente trabajo se cuantifica el impacto en la productividad de los cultivares El Paso 144
e INIA Olimar de la cosecha de radiación en diferentes fechas de siembra acorde al ajuste
de sus fenologías en función de datos climáticos históricos (serie 1972-2014) y de la zafra
2013/14.
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
94
EFECTOS DE BAJA RADI ACIÓN SOLAR EN CULTIVARES DE ARROZ
1
PEREZ DE VIDA, F.B.
Key words: estres por baja radiación, cultivares adaptados, potencial de rendimiento.
La radiación incidente en una región es determinante de la productividad potencial
(Mitchell et al 1998), en particular para el desarrollo de un cultivo estival sin déficit hídrico
como el arroz de riego (Deambrosi et al 1997). En las condiciones del Este de Uruguay se
cuantificó su importancia como factor limitante de la expresión del rendimiento entre años y
fechas de siembra (Pérez de Vida 2010, 2011). En un contexto de radiación histórica
moderada (9.1 MJ/m2/d), el cultivar ElPaso144 ha presentado altos rendimientos y
estabilidad ocupando aprox. 65% del área de siembra en los últimos 15 años. El presente
estudio explora el comportamiento de ElPaso144 e INIA Olimar, principales variedades en
cultivo en el país, en relación a la incidencia de niveles reducidos de radiación en su
productividad, con el objetivo de identificar mecanismos de crecimiento o fisiológicos que se
asocien a diferencias varietales en tolerancia a baja radiación.El estudio se realizó en las
zafras 2011/12 y 2012/13 con fechas de siembra de 4/11 y 20/10, respectivamente, en la
Unidad Experimental Paso de la Laguna, Treinta y Tres. Se realizaron tratamientos de
sombreado de la canopia en periodos: prefloración ("embuche", tratamiento (t) 1:10 días y
t2: 20 días de duración), pos-floración ("llenado de granos", t3: 10 días y t4: 20 días de
duración) y pre+pos-floración (t5: total 20 días de duración) mediante mallas de sombra que
proveían un 45% de reducción en la radiación incidente. Estas se colocaron por encima de
la canopia a 1 m de altura del suelo. Se mantuvo un tratamiento testigo (t6) que transcurrió
la totalidad del ciclo en cielo abierto (CA). Se utilizaron los cultivares comerciales ElPaso144
e INIA Olimar. El diseño experimental es de bloques completos al azar con 4 repeticiones.La
menor disponibilidad de radiación debido a los tratamientos t1 a t5 afectó la productividad,
siendo el tratamiento CA el de mayor rendimiento en los cultivares (EP144: 9.2 t/ha, Olimar
9.9 t/ha) y años. La duración del estrés se relacionó a la perdida de rendimiento, aunque las
diferencias entre 10 y 20 días de sombreado (500-700 kg/ha) fueron no significativas. En
ElPaso144 el estrés en cualquier estadio (embuche o llenado de granos) presenta similar
reducción en rendimiento. En cambio, en Olimar la reducción es mayor cuando el estrés
ocurre en posfloración -en particular con una duración de 20 días-. De todas maneras, la
reducción apreciada en este cultivar resultó de menor orden -600 a 900 kg de grano por
cada 10 días de estrés-, respecto a ElPaso144 -1000 a 1100 kg/ha/10 días de baja
luminosidad-. La reducción en radiación limitó el rendimiento en los cultivares estudiados, en
relación directa con la duración del período de restricción. En general, EP144 tuvo mayores
pérdidas que Olimar en los 2 años; sin embargo en casos de reducida radiación en llenado
de granos (hasta 20 días posfloración), Olimar fue más afectado. La contribución de las
reservas prefloración en EP144 para el llenado de granos permitieron atenuar la caída en
productividad debido a la menor radiación disponible.
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
95
INCIDENCIA DE FACTORES CLIMÁTICOS EN LA PRODUCTIVIDAD
EXPERIMENTAL DE CULTIVARES EN EL ESTE DE URUGUAY.
1
PEREZ DE VIDA, F.B., MACEDO, I.
Key words: estres por baja radiación, bajas temperaturas, rendimiento experimental.
En el Este de Uruguay se ha registrado un incremento en la productividad comercial de aprox
130 kg/ha/año en los últimos 15 años, asociado al uso de cultivares de alto rendimiento, practicas
culturales mejoradas y condiciones ambientales favorables, obteniéndose rendimientos entorno a 8
t/ha (Pérez de Vida, 2011). En igual período y bajo un manejo estándar, la productividad de los
cultivares comerciales a nivel experimental se ha incrementado en 109 kg/ha/año. El presente trabajo
estudia el comportamiento productivo en estas condiciones de las principales variedades en cultivo en
el país, en relación a la ocurrencia de factores climáticos con el objetivo de entender la interacción de
genotipos y el ambiente. Se analizó información de cultivares comerciales del programa de
mejoramiento genético (PMGA) de INIA en ensayos de Evaluación Final, en la Unidad Experimental
Paso de la Laguna (UEPL). El período de análisis comprende los años 1996/97 a 2010/11. Los
ensayos se instalan en diferentes épocas de siembra que abarcan todo el período potencial de
siembra en nuestras condiciones (octubre a diciembre), con la finalidad de comparar el
comportamiento de los cultivares en dichos ambientes contrastantes. La siembra y manejo de estos
experimentos del PMGA, ha sido descripto por Pérez de Vida (2010, 2011).Datos climáticos. La
información climática fue obtenida de la estación agro meteorológica convencional en UEPL. Se
recopilaron datos diarios de: temperatura máxima, mínima y media, número de días con temp. mínima
inferior a 15°C, radiación (cal/cm2/día) y heliofanía (horas de sol reales), de los meses de octubre a
abril inclusive, desde la zafra de 1996/97 hasta la zafra de 2010/11. Integración de la información.Se
tomó como referencia la fecha de 50% de floración en parcelas individuales, a partir de la cual se
determinaron cinco periodos para relacionar la incidencia climática sobre el rendimiento y sus
componentes. Se ajustaron regresiones múltiples con selección de variables mediante stepwise
(opción forward). En el período de estudio, el rendimiento experimental del conjunto de cultivares
mencionados varió entre 6.3 t/ha (2004/05) a 9.4 t/ha (2008/09) ajustándose una regresión
rendimiento vs zafra con b=109 kg/ha/año. Los rendimientos de los cultivares EP144 (8.4 t/ha),
Olimar (8.6 t/ha) y Parao (8.7 t/ha) no defieren estadísticamente entre ellos, superando a Tacuarí (7.5
t/ha).La mayor productividad se registró en fechas tempranas e intermedias, en las cuales no se
diferencian estadísticamente el subtipo Indica y Japónica tropical. Así mismo la fecha de siembra
resultó una variable significativa solo en el subtipo Indicas INCIDENCIA DE FACTORES
CLIMATICOS. En la serie de 15 años analizados, para el conjunto de cultivares y fechas de siembra,
la radiación disponible en llenado temprano de granos fue la variable climática con mayor efecto
directo (p=0.413) en el rendimiento. La ocurrencia de bajas temperaturas (<15°C) en torno a floración
resultó el segundo determinante de los rendimientos en estos 27 experimentos; de modo similar se
destaca la ocurrencia de temperaturas altas en estadio de embuche. El subtipo Japónica tropical
resulta similar a Indicas en fechas de siembra óptimas; en siembras tardías la ocurrencia de
temperaturas no extremas (mínimas y máximas) durante embuche y llenado inciden de modo positivo
en el rendimiento; la variable climática que mayor impactopresenta en la productividad es la radiación
en llenado de granos (p=0.87**). Esta es relevante durante un periodo de mayor duración asociado al
staygreen en estos cultivares.El rendimiento de variedades Indica y Japónica tropical se asoció
positivamente a la ocurrencia de condiciones cálidas en embuche (media 28.7°C) en siembras en
fechas óptimas, mientras que en siembras tardías la obtención de mayor productividad se relacionó a
la alta disponibilidad de radiación en llenado de granos (manteniendo bajos % de granos chuzos e
incrementando el peso de 100 granos) y menor ocurrencia de bajas temperaturas en etapa
reproductiva (con bajo impacto en la fertilidad del polen y fecundación de flores).
1
Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,
Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
96
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ PRODUZIDAS
SOB ESTRESSE SALINO
1
2
3
4
HARTER F., CARVALHO I. L., MENEGHELLO G. E., HARTER L. S.H.
Key words: Oryza Sativa L., salinity, cultivars
A salinidade do solo pode afetar negativamente a germinação, o estande de plantas,
o desenvolvimento vegetativo das culturas, a produtividade e, nos casos mais graves, pode
causar a morte das plântulas poucos dias após iniciar o processo germinativo. Os problemas
causados pela salinidade podem ser mais expressivos na produção de sementes, uma vez
que deve-se preocupar não somente com a quantidade produzida, mas também com a
qualidade fisiológica da mesma. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência na
qualidade fisiológica de quatro cultivares de sementes de arroz produzidas em condições de
estresse salino. O trabalho foi conduzido em área experimental e no Laboratório Didático de
Análise de Sementes Flávio Farias Rocha, pertencentes à UFPel. Foram utilizadas quatro
cultivares de arroz: IRGA 417, Epagri 109, BRS Querência e IAS 12-9 (Formosa) cultivadas
sob estresse salino fornecido pela água de irrigação nas seguintes condições: (0,0g de NaCl
L-1), 4 mM (0,234g de NaCl L-1), 8 mM (0,468 de NaCl L-1), 12 mM (0,702g de NaCl L-1) e 16
mM(0,936g de NaCl L-1). As sementes de todas as cultivares apresentavam germinação
acima de 90% quando da semeadura. A qualidade fisiológica das sementes colhidas foi
avaliada pelas variáveis: Teste de Germinação, Primeira Contagem de Germinação e Teste
de Frio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com
quatro repetições. Nas condições em que o experimento foi conduzido pode-se concluir que
a qualidade fisiológica de sementes de arroz, produzidas sob estresse salino de até 16 mM,
não é afetada.
1
Engº Agrônomo, Dr. Em Ciência e Tecnologia de Sementes, Autônomo
Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil. Email: [email protected].
3
Engº Agrônomo, , Pesquisador, Dr.; Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas
4
Engº Agrônomo, Dr. Em Ciência e Tecnologia de Sementes, Setrem – Faculdade Três de Maio
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
97
EFECTO DE LA FERTILIZACION DIFERENCIAL DE NITROGENO SOBRE
LAS EMISIONES DE MET ANO Y EL RENDIMIENTO DE ARROZ (Oryza
sativa L.)
1
I
I
2
MACIEL, S.N. , HERBER, L. G. , MARIN, A. R. MAIOCCHI, M. G. , POSSE, G.
3
Palabras claves: fertilización, metano, arroz
La Provincia de Corrientes es la principal productora de arroz de Argentina con
102.000 has sembradas (Campaña 2013-14), siendo el rendimiento promedio de unos 6.700
kg/ha.En Corrientes el arroz es cultivado bajo una lámina de agua de unos 5 a 10 cm en
forma permanente, durante un período aproximado de 100 días. La descomposición
anaeróbica de la materia orgánica en los arrozales anegados produce escapes de metano
(CH4) por la acción cooperativa de un grupo de bacterias. Los procesos microbianos
determinantes de la metanogénesis se ven afectados por diversos factores físicos, químicos
y biológicos tales como la temperatura, el pH, el potencial redox del suelo y su contenido de
nitrógeno y carbono orgánico. El objetivo del trabajo fue evaluar las emisiones de CH4 y el
rendimiento del cultivo con dos dosis de nitrógeno, 130 kg urea ha-1(D1) y 230 kg urea ha-1
(D2). Se trabajó sobre parcelas experimentales de 1,8m x 4,5 m, sobre un suelo del tipo
Argiudol ácuico, franco fino, mixto, correspondiente a la serie Treviño. Las líneas utilizadas
fueron CR1138 y CR697 correspondientes al programa de mejoramiento de la EEA INTA
Concepción del Uruguay.La fertilización de base consistió en 250 kg ha-1 de un formulado 418-40 aplicado al voleo a la siembra. La urea se aplicó sobre suelo seco con un arroz de 4
hojas y fue inundado al día siguiente. No se realizó desecamiento. Se utilizo la técnica de
cámaras cerradas con ventilación, para la toma de muestras y la cuantificación de gas
emitido. A través de la determinación de los cambios en la concentración del metano dentro
de las cámaras en tiempo, se estimaron las tasas de emisión. Los muestreos se llevaron a
cabo una vez por semana, durante todo el ciclo del cultivo. Las parcelas tratadas con la
dosis D1 emitieron un valor medio de 1,24 kg CH4 ha-1dia-1y con la D2, 1,80 kg CH4 ha-1dia-1.
Los rendimientos obtenidos para la dosis de130 kg urea ha-1fueron de 8218 kg ha-1 y 7877
kg ha-1 para las líneas 1138 y 697 respectivamente. Mientras que para la dosis de 230kg
urea ha-1, se obtuvieron rendimientos de 9045 kg ha-1 y 9089 kg ha-1 respectivamente. Cada
1000 kg de arroz que se produce con la dosis D1 se emiten en promedio 0.15 kg CH4 ha1
dia-1, mientras que al utilizar una dosis mayor de nitrógeno D2 la emisión es de 0.20 kg CH4
ha-1dia-1. En base a nuestro análisis no resultaría conveniente aumentar la dosis de
fertilizante nitrogenado ya que produce un aumento considerable de emisión de metano en
la superficie total sembrada en nuestra región.
1
Estación Experimental Agropecuaria. INTA. Corrientes. Argentina. C.C: 57. CP: 3400. [email protected]
Facultad de Ciencias Exactas. Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes. Argentina
3
Instituto de Clima y Agua. INTA. Castelar. Buenos Aires. Argentina.
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
98
IDENTIFICATION OF MORPHOLOGICAL TRAITS RELATED TO RICE
YIELD STABILITY IN COLOMBIA
1
1
2
1
PETRO, E.; CUASQUER, J.; GARCÉS, G.; REBOLLEDO, M. C.
Key words:Yield, Plasticity, Morphology
Yieldis the result of the interaction of many factors either physiological, genetic,
climaticand agronomic practices. Identifyingplant traits, that confer increased adaptation to
specific growing conditions, can help breeders to set up high yielding plant types. Thus, the
objective of this study was to understandthe plasticityof genotypesandthe mechanisms
involved yield in a specific site and for a specific agronomic practice. This study, targeted
morphological and metabolic traits in order to understand the adaptation of 5 cultivars in 3
regions in Colombia (2 lowland and 1 upland) under direct seeding. Five genotypes were
grown under 2 seasons in a randomized complete block designwith three replications.
Theagronomic managementwas thesame for bothsowing dates,allowing the varieties to
express their potentialin each zone. Between zones the management differed mainly in the
amount of nitrogen and water applied. Biomass of each plant organ (leaves, tillers, panicles,
grains), leaf area index, the number and size of organs, were measured every week in order
to characterize growth dynamics of each genotype in each region. Plant phenology and yield
components were also measured. Moreover, the amount of nitrogen in leaves and stems and
the concentration of nonstructuralcarbohydrates in the main stem at flowering and harvest
were measured. In each trial climate was monitored daily with a weather station recording
temperature, relative humidity, radiation andprecipitation. Adjusted means were done with
PROCMIXEDofSASv9.3 forLinuxtaking into account, repetition and plant density
effects.Stepwise analysis was done using PROCREGto identify the key developmental
phase in the crop. For each zone, both sowing dates were significantly different in terms of
climate, and yields. Results show that for each zone and planting date there was a key
developmental phase. In each phase growth was affected either by low precipitation, high
night and day temperatures depending on the studied site. Interestingly plant traits conferring
the adaptation to each site were different but some genotypes still were able to adapt and
yield better under both conditions, sowing high stability. This reveals traits that should be
targeted by breeders of each zone in order to increase yield stability. This study revealed
key traits for each zone, and presents an strategy of experiments that can help breeding to
find out the ideal plant type.
1
Centro Internacional de Agricultura Tropical - CIAT. [email protected]
Fondo Nacional del Arroz – FEDEARROZ.
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
99
PREVISÃO DE SAFRA DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL POR
MODELAGEM NUMÉRICA: ESTUDO DE CASO
1
2
3
STRECK, N. A., FERRAZ, S. E. T., SILVA, M. R. DA
Palavras Chave: Modelos agricolas, arroz, produção.
O Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia e o Rio Grande do Sul (RS) produz
em torno de 60% da produção nacional. O acompanhamento e a previsão de safra das
culturas agrícolas no Brasil ainda é feita de forma empírica, geralmente através de entrevista
a agricultores e com base na experiência acumulada por técnicos e engenheiros
agrônomos. Uma alternativa para melhorar a metodologia é através de modelos numéricos
de clima e de culturas agrícolas. O objetivo neste trabalho foi testar o acompanhamento e a
previsão de safra de arroz no estado do Rio Grande do Sul por modelagem numérica. O
modelo de arroz usado foi o SimulArroz (www.ufsm.br/simularroz), um modelo baseado em
processos e calibrado para as condições do RS. Para o acompanhamento da safra
2013/2014, os dados meteorológicos necessários para rodar o SimulArroz foram obtidos das
Estações Meteorológicas automáticas do INMET. Uma tentativa de previsão de safra está
sendo realizada rodando-se o SimulArroz com os dados diários oriundos de um modelo
regional de Clima. O modelo regional utilizado foi o RegCM versão 4 (Giorgi e Anyah, 2012).
O modelo roda numa grade de 45km de resolução lat/lon e utiliza as as previsões climáticas
sazonais elaboradas pelo NCEP coupled forecast system model version 2 (CFSv2) como
condição de fronteira, através da técnica de downscaling. São realizadas 9 rodadas (ou
membros) do modelo regional, por semana, com diferentes parametrizações de nuvens.
Todas estas rodadas climáticas forçaram o modelo SimulArroz. Os resultados iniciais
indicam que uma das parametrizações de nuvens (membro 34) produziu excelentes
resultados, indicando que o acompanhamento e a previsão numérica de safra de arroz é
possível no RS. No entanto, mais estudos necessitam ser realizados até que a previsão de
safra possa ser operacional.
1
Professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, ([email protected]),
Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Física
3
Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-graduação em Agronomia
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
100
ACÚMULO DE MATÉRIA SECA OBSERVADA E SIMULADA PELO
SIMULARROZ PARA DOIS HÍBRIDOS E UMA CULTIVAR DE ARROZ
1
2
2
2
RIBAS, G. G., STRECK, N. A., NASCIMENTO, M. F. DO , DUARTE JUNIOR, A.
2
J., COSTA, M. F. DA.
Palavra-chave: Oryza sativa, cultivares, simularroz
O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais cultivados no mundo, constituindo a
alimentação básica de mais da metade da população mundial. Atualmente, cultivares
híbridas de arroz estão ganhando mercado devido a busca por altos padrões de qualidade e
de produtividade como, por exemplo, alto vigor do grão, que proporciona a planta maior taxa
de crescimento e maior capacidade de aproveitamento dos recursos. O objetivo deste
trabalho foi comparar o acúmulo de matéria seca nos diferentes órgãos da planta (Folha,
Colmo e Panícula) de dois híbridos (INOV CL e QM 1010) e de uma cultivar convencional
(IRGA 424), para realizar a calibração do modelo SimulArroz (www.ufsm.br/simularroz) para
híbridos de arroz.Foi realizado um experimento em campo em uma área experimental
privada distante aproximadamente 18 km do campus da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) no município de Santa Maria, RS, durante o ano agrícola 2013/2014. Foram
avaliados dois híbridos de arroz, o INOV CL (ciclo precoce) e o QM 1010 (ciclo médio) e
uma cultivar convencional de ciclo médio (IRGA 424). Foram avaliadas semanalmente as
seguintes variáveis: emissão de folhas (Haun Stage - HS), através da contagem do número
de folhas visíveis no colmo principal e do comprimento da última e penúltima folha (cm)
(HAUN, 1973), o número de perfilhos por planta e a ocorrência dos estágios R1, R4, R8 e
R9 segundo a escala de COUNCE et al. (2000). Para determinação do acúmulo de
biomassa nos compartimentos da parte aérea (folhas, colmo e panículas), área foliar verde e
senescente, foram realizadas coletas com quatro amostras de 0.51 m² por parcela sendo
este material seco em estufa a 60°C até massa constante; elas foram pesadas em balança
analítica onde obteve-se a variável massa seca da parte aérea. Nos dados observados foi
constatada maior acúmulo de folhas na cultivar em relação aos híbridos. Essa diferença
deve-se principalmente à densidade de plantas utilizada na semeadura da cultivar IRGA 424
em relação aos híbridos (o dobro). Entre os híbridos a evolução da curva simulada e
observada foi semelhante e satisfatória. Observou-se que na última simulação, aos 112 DAE
para o QM 1010 e aos 105 DAE para o INOV CL, ocorreu um forte decréscimo na MS de
colmos, não observado em campo. Em campo, os colmos compõem aproximadamente 40%
da MS da planta. O incremento de MS de panículas nos dados observados iniciou a partir do
R2, em híbridos e cultivares. O modelo SimulArroz simula de forma satisfatória o acúmulo
de matéria seca da cultivar IRGA 424. O maior vigor híbrido do QM 1010 e do INOV CL
mostram que o modelo SimulArroz precisa de calibração para híbridos.
1
Eng. Agr., Mestranda, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Av.Roraima, 1000, Santa Maria, RS, CEP: 97105-900.
E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
101
FLUXOS DE ÓXIDO NITROSO EM ARROZ IRRIGADO EM VÁRZEA
TROPICAL
1
2
2
2
3
CARVALHO, G.D; MADARI, B.E; DOS SANTOS, A.B; DA SILVA, M.A.S; DA
4
COSTA, A.R; CORRÊA, R.S
Palavras-chave: fertilização nitrogenada, clorofilômetro.
As atividades antrópicas têm contribuído para um aumento nas concentrações de
óxido nitroso (N2O) na atmosfera, sendo o uso de fertilizantes nitrogenados o principal
responsável pelas emissões de NO e N2O em solos agrícolas. O nitrogênio (N) é o nutriente
que se destaca para a cultura do arroz irrigado, porém a eficiência de recuperação do N por
essa cultura é relativamente baixa, devido às diversas perdas, sendo uma destas a perda
por N2O. O objetivo deste estudo foi estimar a perda de N, na forma de N2O e determinar os
teores de N mineral na solução do solo em cultivo de arroz irrigado em várzea tropical. O
experimento foi realizado na Embrapa Arroz e Feijão, safra 2012/2013. A cultivar utilizada foi
a BRS Tropical e os tratamentos consistiram em T0: testemunha, sem N; T1: tratamento
recomendado correspondendo a 20 kg de N ha-1 na base + 90 kg de N ha-1 em duas
coberturas; T2: aplicação baseada no uso do clorofilômetro, sendo 20 kg de N ha-1 na base
+ 75 kg de N ha-1 em três coberturas. O delineamento foi de blocos ao acaso com quatro
repetições. Foram instaladas 16 câmaras para coleta de N2O e as amostragens realizadas
nos tempos 0, 10 e 20 minutos após o fechamento das câmaras. A concentração de N2O foi
analisada por cromatografia gasosa. No cálculo dos fluxos, sempre que possível foi utilizada
a função de Hutchinson & Mosier. Quando esta função não era aplicável foi utilizada uma
função linear simples. O fluxo calculado através da função linear era considerado quando o
R2 era maior ou igual a 0,60.Picos iniciais foram observados entre primeiros dias após o
plantio, sob condições aeróbicas, sendo observados influxos após inundação. Os fluxos de
N2O alternaram em positivos (emissão) e negativos (influxos), variando entre -160,68 e
257,06 µg N-N2O m-2 h-1 para a testemunha; -132,14 e 994,84 µg N-N2O m-2 h-1 para T1 e
entre -95,48 e 1070,83 µg N-N2O m-2 h-1 para T2. A absorção pode ocorrer em ambientes
anaeróbicos devido a baixa concentração de NO3- induzir as bactérias desnitrificadoras a
utilizarem o N2O, reduzindo-o a N2.
1
Doutoranda em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia UFG/Embrapa Arroz e Feijão/SEMARH-GO, e-mail:
[email protected];2Pesquisador- Doutor, Embrapa Arroz e Feijão, bolsista PQ do CNPq;
3
Doutoranda UnB/Embrapa Arroz e Feijão/Docente UEG; 4Doutoranda em Agronomia,Programa de Pós-Graduação em
Agronomia UFG.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
102
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY:FITOPATOLOGIA / PHYTOPATHOLOGY
/ FITOPATOLOGÍA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
103
CARACTERIZACIÓN DE L A POBLACION DE Magnaporthe oryzae EN
COLOMBIA E IDENTIFICACION DE FUENTES DE RESISTENCIA A LA
ENFERMEDAD
1
2
2
2
2
2
C. VALLEJOS, G. PRADO, J. CUASQUER, C. GRENIER, Y. OSPINA, G.
MOSQUERA
Palabras clave: Pyricularia, Diversidad, Resistencia
Entre las principales limitantes del cultivo de arroz en Colombia, Latinoamérica y el
Caribe LAC se destacan las pérdidas ocasionadas por la enfermedad llamada Pyricularia
cuyo agente causal es Magnaporthe oryzae, considerando su alta variabilidad patotipica
como uno de los principales factores que ocasionan la perdida de resistencia en el
germoplasma liberado. Se estudió una población de 201 aislamientos de Pyricularia
obtenidos de diferentes regiones de Colombia, con el fin de conocer la diversidad de
virulencia de este patogeno en las principales zonas arroceras del país, y de esta manera
poder identificar cuáles serían los mejores genes de resistencia que deberían ser utilizados
para controlar la enfermedad. Adicionalmente este estudio permitió evaluar el espectro de
resistencia presente en algunas de las variedades más resistentes a Pyricularia que existen
actualmente al igual que en líneas elite del programa de mejoramiento del CIAT. El estudio
permitió la identificación de 97 razas de M. oryzae con diferentes espectros de virulencia,
para los cuales los genes Pi9 y Pi 40 mostraron el mayor grado de resistencia, a 92 y 68%
de las razas respectivamente. En cuanto al espectro de resistencia de variedades y líneas
elite se observó que las líneas elite de secano 48, 7, y 31, presentaron niveles de resistencia
de 94, 88 y 84%, las variedades como Fedearroz 50 e IR 64, presentaron similares
porcentajes de resistencia 85 y 87% seguidas de Oryzica llanos 5 y Fedearroz 174 con 78 y
77%. De los resultados de nuestra investigación se puede concluir que Colombia sigue
siendo un país en el que se encuentra alta diversidad patogénica de Pyricularia, aunque hay
sitios con mayor diversidad que otros. Como consecuencia el nivel de resistencia aportada
por los genes de resistencia ampliamente conocidos es muy reducido exceptuando Pi9 y Pi
40, lo cual implica que los programas de mejoramiento deberían renovar las fuentes de
resistencia para el desarrollo de las futuras variedades. Por último, a pesar de que el
programa de mejoramiento realiza selección en un solo sitio, las variedades y la mayoría de
líneas elite probadas mostraron un alto nivel de resistencia a toda la población del patógeno
evaluada lo cual radica en que en estos sitios de selección están presentes las razas más
virulentas de toda la población estudiada.
1
Agr. Centro Internacional de Agricultura Tropical- CIAT. Km 17, Recta Cali–Palmira Apartado Aéreo 6713. Cali,
Colombia TELÉFONO: +57 2 4450000, ext: 3338 – 3606. . E-mail: [email protected]
2
Centro Internacional de Agricultura Tropical- CIAT.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
104
CROMATOGRAFIA EM CAM ADA DELGADA APLICADA A
DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM ARROZ
1
2
2
2
3
PRIETTO, L., MORAES, P. S., KRAUS, R. B., FETTER, C., FURLONG, E. B.
Palavras chave: indicativos de mérito, cromatografia, arroz.
A técnica por cromatografia em camada delgada é considerada semi-quantitativa em
vista das dificuldades que oferece para a avaliação dos sinais dos compostos em estudo. No
entanto, por ser rápida e acessível,pode ser muito interessante para rotinas de triagem, em
especial de compostos fluorescentes, cuja visualização é facilitada pela especificidade do
fenômeno e a possibilidade de associar a sua medida ao programa ImageJ, permite sua
aplicação em laboratórios simples para gerar resultados rápidos e confiáveis. Neste contexto
estão as aflatoxinas (AFLAs) uma família de compostos tóxicos, onde se destacam as
AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2, e que por sua toxicidade possuem limites legais para
sua presença em cereais e seus produtos.Neste trabalho foi adaptado um método de
determinação simultânea de AFLAs em arroz, separando-se casca, farelo e endosperma e
empregando cromatografia em camada delgada (TLC) associada ao programa ImageJ. A
adaptação realizada buscou diminuir o emprego de solventes, gerar menor quantidade de
resíduos para descarte e menor exposição do analista. Foi adaptado o método extração
descrito por Soares e Rodrigues-Amaya (1989) diminuindo a relação amostra/solvente. As
micotoxinas foram separadas em TLC, empregando cromatofolhas de sílica gel de alta
resolução (0,25mm de espessura), eluídas com tolueno, acetato de etila e ácido fórmico na
proporção 3:2:1. Os sinais de fluorescência foram quantificados através do programa
ImageJ. Foram determinados os indicativos: limite de detecção e quantificação, percentual
de recuperação e repetibilidade. Nestas condições os Rfs obtidos foram 0,42; 0,38; 0,34 e
0,27, respectivamente para AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2. As curvas analíticas
apresentaram coeficientes de correlação acima de 0,99. Os limites de quantificação foram, 2
µg/kg; 0,6 µg/kg; 1,4 µg/kg e 1 µg/kg, para a AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1, AFLAG2,
respectivamente. O percentual de recuperações ficou entre 51% para AFLAB1 na casca e
96% para AFLAB2 no endosperma. Além disso, ficou demostrado que o método é preciso,
por apresentar dispersão dos resultados menor que 7 (CV).O método de extração por
Soares e Rodrigues-Amaya (1989) para quantificação por HPTLC reduzindo a quantidade
de solvente, mostrou-se precisa e com indicativos de qualidade analítica para determinação
de aflatoxinas em arroz e suas frações.
1
Eng. Alim.,Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Campus Carreiros – Avenida Itália, km 08 – Caixa Postal 474 Rio
Grande – RS – Brasil. CEP: 96.201-900. E-mail: [email protected]
2
Iniciante Científico Laboratório de Micotoxinas e Ciência de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
3
Prof. Dra. em Eng. eCiên. deAlim.Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
105
GENETIC VARIABILITY OF RICE HOJABLANCA VIRUS (GENUS
Tenuivirus) AND INCIDENCE OF ITS ASSOCIATED DISEASE IN
COLOMBIA
1
1
1
2
2
L. E. ROMERO , A. M. LEIVA , M. CARVAJAL , A. CUEVAS , N. ESPINOSA , P.
2
1
GUZMAN ; W . J. CUELLAR
Key words:RHBV, rice, DeepSequencing.
Rice hojablanca virus (RHBV; genus Tenuivirus) consists of four negative single
stranded RNA strands. The nucleocapsid protein of RHBV has a size of 34kDa and is
encoded by RNA-3. The RNA-1 is generally of negative polarity, whereas the RNAs 2-4 have
an ambisense translation strategy. The RNA-4 encodes a major non-structural protein (NCP)
of 17,5kDa, which accumulates in RHBV-infected rice plants. These plants show stunting,
chlorotic striping and mottling of leaves, premature wilting and necrosis. RHBV is transmitted
by its insect vector Tagosodeso rizicolus(Muir) (Homoptera: Delphacidae) and it has been
reported in Latin America, Caribbean and the southern United States. The virus is important
because it can cause severe cyclic epidemics with significant (25-50%) crop losses. In
Colombia, monitoring disease incidence and viruliferous insect vectors since 2011 show a
significant increase of RHBV outbreaks in some regions of the country. This allowed the
identification of several disease hotspots, especially the department of Norte de Santander.
To get a better understanding of the disease dynamics we analyze the sequence diversity of
RHBV in these regions. RT-PCR products obtained using specific primers for RNA segments
3 and 4 were cloned into plasmid vectors and sequenced (Macrogen).The construction of
phylogenetic trees was made by the Neighbor-Joining method using the MEGA5 program. In
addition, to obtain genome for RHBV, we prepared libraries from small interfering RNAs
(siRNAs) isolated from symptomatic plants and performed DeepSequencing (DS) using
Illumina. DS analysis was done by using VELVET and MAQ. Interestingly phylogenetic
analysis of 48 RHBV sequences revealed a higher diversity of RHBV in samples collected
from Norte de Santander where the disease incidence was higher, as compared to other
regions in Colombia including Valle, Sucre, Magdalena, Tolima and Huila regions.These
results suggest a variant of RNA-4,that can be associated with high disease incidence and
severity in this region. From the contigs assembled by VELVET, 78% showed similarity to
viral sequences of RHBV. Comparison with RHVB sequences available in GenBank
indicated that we obtained a 98.3% - 99% of the available RHBV genome covered by reads.
This is the first report on diversity of RHBV and disease incidence at country level.
Furthermore, the information obtained will allow us to better understand the epidemiology of
‘Hoja Blanca’ disease, support rice breeding programs, and facilitate the identification and
selection of resistant genotypes in addition to Fedearroz 2000, the only available resistant
genotype to this disease in Colombia that has been characterized so far.
1
Virology Unit, Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), A.A. 6713, Cali, Colombia
Federación Nacional de Arroceros de Colombia (FEDEARROZ), Colombia
Corresponding autor: VirologyUnit, CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia. E-mail:[email protected]
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: DIVERSIFICAÇÃO DOS CULTIVOS /
CROP DIVERSIFICATION / DIVERSIFICACIÓN DE LOS
CULTIVOS
106
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
107
DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES DE SOJA EM TERRAS ALTAS E
TERRAS BAIXAS NO RIO GRANDE DO SUL
1
2
2
2
2
ZANON, A.J., STRECK, N. A., W INCK, J. E. M., ROCHA, T. S. M. DA, RICHTER,G.
2
2
2
2
3
L., CERA, J. C., SILVA, M. R., SOUZA, A. T., LAGO, I., SANTOS, P. M. DOS,
3
3
3
4
MACIEL, L. R., SILVA, D. C. DA, FARIAS, C. P., MACIEJEW SKE, P., KRAULICH, B.
Palavras-chave: Glycine max, fenologia.
Esforços científicos com o objetivo de conhecer os estágios fenológicos mais críticos para a
determinação dos componentes de rendimento, sob diferentes condições ambientais tem sido tema
de vários pesquisadores. Assim, estudos que descrevem de forma detalhada o desenvolvimento das
novas cultivares de soja em resposta às diferentes disponibilidades edafoclimáticas necessitam ser
realizados constantemente no RS e no Brasil. Objetivo deste trabalho foi caracterizar o
desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturação (GM) e tipos de
crescimento em terras altas e terras baixas no Rio Grande do Sul. Experimentos de campo foram
conduzidos em Santa Maria/RS (ambiente de terras altas) e em Capão do Leão/RS (ambiente de
terras baixas) durante os anos agrícolas 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013. Foram conduzidas nove
épocas de semeadura em Santa Maria e uma em Capão do Leão. Os experimentos foram
conduzidos no delineamento em blocos ao acaso, sendo os tratamentos 11 cultivares de soja (CD
219 RR, BRAGG, BRS 246 RR, FEPAGRO 36 RR, BMX Potência RR, NA 5909 RR, NS 4823 RR,
BMX Energia RR, BMX Turbo RR, IAS 5 e Igra RA 518 RR). Foi quantificada a duração em ºC dia dos
estágios fenológicos das cultivares (SE-EM, EM-R1, R1-R3, R3-R5, R5-R7, R7-R8) para todas as
épocas de semeadura e a duração em dias do período entre a data que ocorreu o número final de
nós e o R1 para as épocas de semeadura de novembro e dezembro (período recomendado para
semeadura no RS). Ocorreu uma redução da duração do ciclo de desenvolvimento em função da
redução do GM, sendo que as cultivares com GM altos apresentam maior variação na duração do
ciclo total. Nas semeaduras de novembro e dezembro, as cultivares determinadas apresentam maior
participação da fase vegetativa, enquanto que cultivares indeterminadas apresentam maior
participação da fase reprodutiva no ciclo total. As semeaduras de setembro, janeiro e fevereiro no RS
promovem uma redução da fase vegetativa na maioria das cultivares quando comparadas com a
época recomendada. Verificou-se similaridade na duração das fases de desenvolvimento e na
sobreposição da fase vegetativa e reprodutiva das cultivares de soja em Santa Maria (terras altas) e
em Capão do Leão (terras baixas) indicando que o ambiente edáfico de cultivo não afeta o padrão de
fenologia em soja. Esta informação é importante no Rio Grande do Sul onde a área de cultivo de soja
em terras baixas aumentou de 64000 ha no ano agrícola 2010/2011 para 302000 ha no ano agrícola
2013/2014 e pode continuar aumentando nos próximos anos em rotação com o arroz irrigado. Estes
resultados indicam aos produtores e à assistência técnica que as práticas de manejo associadas ao
desenvolvimento da soja em terras altas podem ser realizadas de forma muito similar em terras
baixas, em virtude de praticamente não haver diferença na duração das fases e do ciclo total de
desenvolvimento da soja. O desenvolvimento da soja é similar quando cultivada em terras altas e
terras baixas.
1
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal de Santa Maria
3
Universidade Federal de Pelotas
4
In memoriam
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
108
POTENCIAL DA SERRADELA NATIVA EM SUPRIR NITROGÊNIO PARA
O ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO
1
2
3
2
2
SILVA, P.R.F. DA, ANGHINONI, I., BOENI, M.; ZSCHORNACK, T., HEGELE, L. Z.,
ALVES, J.A.C.S.
4
Palavras-chave: Oryza sativa, Ornithopus micranthus, sucessão de culturas.
A introdução de espécies de cobertura da família das leguminosas durante
ooutono/inverno, como a serradela nativa (Ornithopus micranthus), pode contribuir para
reduzir a dose de fertilizante nitrogenado a ser aplicado no arroz irrigado cultivado em
sucessão, devido à fixação simbiótica do nitrogênio atmosférico, principalmente em solos
com baixo teor de matéria orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar a contribuição da
serradela nativa em reduzir a dose de nitrogênio (N) a ser aplicado no arroz irrigado em
sucessão. O experimento foi conduzido a campo durante três anos consecutivos (2011/12 a
2013/14), nas mesmas unidades experimentais, no município de Cachoeirinha, região
arrozeira da Depressão Central, do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os tratamentos
consistiram de dois tipos de cobertura de solo no inverno (serradela nativa e pousio) e da
aplicação de seis doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha-1 de N) no arroz
em sucessão. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, dispostos
em parcelas divididas, com três repetições. O rendimento de massa seca da parte aérea da
serradela foi alto, sendo de 3,46, 3,68 e 3,00 Mg ha-1 , respectivamente no primeiro, segundo
e terceiro anos de realização do experimento. Para rendimento de grãos do arroz em
sucessão, nos dois primeiros anos não houve resposta diferencial em função da cobertura
de solo. Já no terceiro ano, houve interação de tipo de cobertura do solo e doses de
aplicação de N em cobertura no arroz. Independentemente da cobertura de solo no inverno,
o rendimento de grãos aumentou de forma quadrática com o incremento da dose de N
aplicada no arroz. Por reduzir a dose de N a ser aplicada no arroz (em 38 kg ha -1) em
sucessão e aumentar seu rendimento de grãos no tratamento sem aplicação de N em
cobertura em relação ao pousio (em 2,19 Mg ha-1), o cultivo de serradela como cobertura de
solo no outono/inverno pode ser uma estratégia eficiente para a sustentabilidade da
atividade orizícola no estado do RS.
1
Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Consultor Técnico do IRGA; Porto Alegre RS: [email protected];
Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
3
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária;
4
Universidade Luterana do Brasil.
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
109
EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA E RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO
IRRIGADO EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO
1
2
3
3
RODRIGUES, J,R; SCHOENFELD, R; CASTRO, N.R DOS; LOUZADA, J.A;
4
P.R.F DA .
4
SILVA,
Palavras-chave: Zea maysL.; irrigação e drenagem; microcamalhão.
A introdução da cultura do milho em áreas cultivadas com arroz irrigado no RS pode
ser uma alternativa no sistema de rotação e sucessão de culturas, porresultar em
vantagens técnicas e econômicas. Além disto, pode constituir-se em alternativa eficiente
para controle de plantas daninhas na cultura do arroz. Porém, um dos pré-requisitos para
introdução do milho em áreas de cultivo de arroz irrigado é a necessidade de se ter um
eficiente sistema de irrigação e drenagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em Gleissolo
Háplico Distrófico Típico,a produtividade e a eficiência de uso de água (EUA)de milho em
função de sistemas de irrigação e drenagem e a uniformidade de irrigação ao longo das
linhas de milho em relação ao local de entrada da água, em solo sistematizado em desnível
(0,08%). O experimento foi conduzido no ano agrícola 2013/2014, em Cachoeirinha, estado
do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram avaliados três sistemas de semeadura do milho: em
microcamalhão com 30 cm de altura; em microcamalhão com 15 cm de altura e sem
microcamalhão, com irrigação sempre que necessária. Dentro de cada sistema, foram
avaliadas três distâncias na linha em relação ao local de entrada de água (início: 0 a 25 m,
meio: 26 a 50 m e fim: 51 a 79 m). O delineamento experimental foi de blocos casualizados,
dispostos em parcelas divididas, com três repetições. Foi utilizado o híbrido simplesDekalb
250 PRO2 RR. As irrigações foram efetuadas de maneira complementar à precipitação
pluvial, irrigando-se sempre que a umidade volumétrica do solo atingiu o valor de 20%.
Houve interação significativa dos dois fatores testados para produtividade e EUA. Na
semeadura do milho em microcamalhões, independentemente de altura, estas duas
características avaliadas não variaram em função da distância na linha em relação ao local
de entrada da água. Já na ausência de microcamalhão, a produtividade e a EUA foram
menores no terço mais distante da entrada da água. Com microcamalhão, a produtividade
média obtida com as duas alturas foi de 10,56 Mg ha-1. Já sem microcamalhão, a
produtividade foi cerca de 50% menor (4,97 Mg ha-1) no terço mais distante da entrada da
água, em relação ao início e ao meio do comprimento da linha.Resposta similar à da
produtividade foi obtida para a EUA. Com microcamalhão, independentemente de altura, a
EUA não variou em função da distância, sendo, em média, 1,33 kg m-3. Já na ausência de
microcamalhão, houve redução de 52% na EUA (0,64 kg m-3) no terço final do comprimento
da linha em relação ao início e ao meio. Esta resposta diferencial destas duas
características em relação à distância do comprimento da linha deve-se ao fato de que o
sulco formado pelo microcamalhão ter favorecido o escoamento da água ao longo de todo o
comprimento da linha, o que não ocorreu na ausência de microcamalhão. Os resultados
obtidos evidenciam a maior eficiência do sistema com microcamalhão em levar a água de
irrigação a maiores distâncias na linha.
1
Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, Rio Grande do Sul;
[email protected]; 2 Pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz; Cachoeirinha; 3 Professora; Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; 4 Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Consultor Técnico do IRGA.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
110
AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL
VERMELHO NO VALE DO APODI-RN
1
2
1
2
1
PAMPLOMA, J. P.; PEREIRA, J. A.; LIMA, J. P. M.; MIRANDA, N. O.; LIRA, J. F. B.
Palavras-chave: Oryza sativa L., arroz vermelho, ensaio de variedades.
O arroz vermelho cultivado pertence à espécie Oryza sativa L. e é componente
tradicional da dieta no nordeste brasileiro. Ele tem importância econômica e social para
pequenos agricultores do Vale do Apodi, RN, que utilizam variedades tradicionais e obtém
remuneração diferenciada. O trabalho, vinculado ao Programa de Melhoramento de Arroz
Vermelho da EMBRAPA, avaliou 12 materiais em 2010 e 2012 e, em 2011, foram avaliados
15 materiais de arroz vermelho irrigado por inundação. O delineamento experimental foi em
blocos ao acaso com quatro repetições. Foram avaliados: dias até floração; altura;
produtividade; massa de cem grãos; número de grãos cheios e grãos vazios e número de
panículas por área. Os dados foram submetidos à análise de variância com comparação de
médias pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Em 2010 e 2011 ervas daninhas e
insetos foram controlados manualmente e com produtos químicos. Em 2010 aplicou-se
parceladamente 200 kg ha-1 de ureia em cobertura; em 2011 aplicou-se 30 kg ha-1 de N, 60
de P e 70 de K na semeadura e 30 kg ha-1 de N em cobertura, duas vezes. Em 2012, após
adubação verde, aplicou-se 800 kg ha-1 de esterco de curral na semeadura e 8 t ha-1 em
cobertura. Em 2010, foram mais produtivas MNA PB 0413 (3521,30 kg ha-1), MNA
0801(2854,29 kg ha-1), MNA RN 0802 (2557,07 kg ha-1) e MNA 0906 (2484,88 kg ha-1),
tendo ciclo mais curto, menor altura e menor acamamento que Vermelho Tradicional. Em
2011, foi mais produtiva a MNA PB 0405, mais tardia que Vermelho Tradicional; sua
produtividade (4474 kg ha-1) não diferiu da MNA RN 0803. Essas cultivares apresentaram os
maiores valores de grãos cheios por panícula, menores de grãos vazios e alto número de
panículas por área. A MNA 1105, apesar da maior massa de 100 grãos, foi uma das menos
produtivas, sem diferir da MNA 1109. A SC 608 apresentou menor massa de 100 grãos e
menor altura (65 cm), enquanto Vermelho Tradicional e MNA 1102 apresentaram tendência
ao acamamento. O menor tempo até florescimento foi de MNA 1108 e MNA 1105, cujas
produtividades ficaram entre as menores observadas. Em 2012, a Vermelho Tradicional foi a
mais produtiva (7515 kg ha-1), entretanto possui deficiências como grande altura e tendência
ao acamamento. Ela não diferiu de variedades com melhores características, como MNA PB
0405 (6808 kg ha-1), MNA PB 0728 (6411 kg ha-1), MNA 0902 (6371 kg ha-1) e MNA RN
0802 (6252 kg ha-1). As variedades MNA 901 e MNA 902, precoces e de porte baixo estão
em fase adiantada de testes. Em 2012, a MNA 902 destacou-se com 6370 kg ha-1, enquanto
MNA 901 obteve 5750 kg ha-1 e apresentou-se mais tardia e de maior altura. Nos três
ensaios, os materiais mais destacados foram MNA PB 405, com média de 4.520 kg ha-1,
MNA RN 802 (4.400 kg ha-1) e MNA 902 (3.560 kg ha-1). Observou-se também produtividade
satisfatória para a região das variedades locais MNA RN 802 e 803.
1
Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Av. Francisco Mota, 572, Mossoró RN. CEP: 59.625-900.
[email protected]
2
EMBRAPA – Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio Norte – CPAMN. Teresina-PI.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
111
RESPOSTA DE DUAS CULTIVARES DE SOJA A PERÍODOS DE
INUNDAÇÃO EM UM GLEISSOLO
1
2
2
2
2
GIORDANO, C.; BREDEMEIER, C.; ALMEIDA, D.; VIAN, A. L.; TURRA, M. A.;
2
JESUS, M. H.; SILVA, J. A.
2
Palavras-chave: terras baixas, soja, rotação de culturas.
O estado do Rio Grande do Sul (RS) possui cerca de 5,5 milhões de hectares de
áreas de terras baixas (PINTO et al., 1999). Deste total, estima-se que 3 milhões de
hectares possuam estrutura para irrigação e drenagem para o cultivo de arroz irrigado,
sendo cultivados anualmente cerca de 1,1 milhão de hectares com esta cultura. Assim,
existe potencial para uso mais intensivo destas áreas com outros cultivos em rotação, sem
interferir na área anualmente cultivada com arroz irrigado (MARCHESAN et al., 2013). O
cultivo de soja em rotação com arroz irrigado vem crescendo significativamente no Rio
Grande do Sul. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao excesso
hídrico de duas cultivares de soja em solo de terras baixas, bem como a influência desse
estresse sobre o desenvolvimento das plantas e o rendimento de grãos. O experimento a
campo foi realizado na safra 2012/2013, na EEA/IRGA (Cachoeirinha, RS), em solo
classificado como Gleissolo háplico distrófico típico. Os tratamentos constaram de duas
cultivares de soja (NA5909 e BMX Apolo, consideradas sensível e tolerante ao excesso
hídrico, respectivamente) e quatro períodos de duração da inundação do solo (sem
inundação e 2, 4 e 6 dias de inundação). Foram avaliados os seguintes parâmetros:
rendimento de massa seca (MS), quantidade de nitrogênio (N) acumulada na parte aérea,
sobrevivência de plantas e rendimento de grãos. Em relação ao rendimento de MS da parte
aérea, não foi observada diferença significativa entre as cultivares utilizadas. Por outro lado,
a duração do período de inundação afetou significativamente o rendimento de MS. As
plantas não submetidas à inundação (testemunha) apresentaram maior produção de MS,
enquanto que no tratamento com seis dias de inundação foi observado menor acúmulo de
MS, em comparação aos demais tratamentos. A redução observada no rendimento de MS
pode ser explicada pelo desequilíbrio no balanço energético das plantas em condições de
hipóxia no ambiente radicular (BAILEY-SERRES& VOESENEK, 2008). A condição de
hipóxia gerada pela inundação é caracterizada pela diminuição na concentração de O2,
promovendo modificações no metabolismo primário da planta. Em relação à quantidade de
N acumulada na parte aérea, as plantas não inundadas apresentaram maior acúmulo de N
na parte aérea, em comparação aos demais tratamentos. Já a sobrevivência de plantas foi
afetada pela interação entre os fatores cultivar e duração do período de inundação. Os
tratamentos sem inundação e dois dias de inundação não diferiram entre si. Quando a
inundação foi realizada por quatro dias, foi observada diferença significativa entre as
cultivares, sendo que a cultivar Apolo, considerada mais tolerante à inundação do solo,
apresentou maior sobrevivência de plantas, quando comparada à cultivar NA5909,
considerada sensível ao alagamento. Os tratamentos testemunha e dois dias de inundação
apresentaram rendimentos de grãos superiores aos demais tratamentos. Períodos mais
longos de inundação (quatro e seis dias) afetam negativamente o rendimento de grãos,
produção de MS, quantidade de N acumulada na parte aérea e sobrevivência de plantas.
1
Doutoranda do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 7712,
Porto Alegre, RS, CEP 91560-000. E-mail: [email protected];
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
112
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE MILHO EM ÁREAS DE ARROZ
IRRIGADO
1
2
3
4
MAASS, M. B.; DA SILVA, P. R. F.; SCHOENFELD, R., ALVES, J. A. S. C.
Palavras-chaves: Zea mays L., práticas de manejo, rendimento de grãos.
No estado do Rio Grande do Sul existem áreas de cultivo de arroz irrigado em
pousio, onde culturas de sequeiro como o milho poderiam ser cultivadas como alternativa de
rotação com o arroz, porém ainda existe uma enorme carência de informações para cultivo
nessa situação. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade
agronômica da cultura do milho nestas áreas. O experimento foi conduzido em
Cachoeirinha-RS, no ano agrícola 2013/14. Os tratamentos consistiram de dois métodos de
irrigação (aspersão e por sulco) e uma testemunha sem irrigação e de quatro híbridos de
milho (Dekalb 240 PRO RR2, de ciclo superprecoce, Dow 30A37 PW, de ciclo precoce,
Pioneer 30F53 YHR, de ciclo precoce e Syngenta Status TL TG, de ciclo precoce). O
experimento foi conduzido no sistema de microcamalhões com 15 cm de altura e a irrigação
foi realizada sempre que necessária monitorada pela umidade do solo, através do
equipamento hidrofarm. A quantidade final de água utilizada nos dois sistemas de irrigação
foi a mesma e sempre aplicada uma lâmina de água de 30 mm. Foram avaliados
características de desenvolvimento da planta, produtividade, componentes do rendimento e
eficiência de uso da água. Para rendimento de grãos não houve interação de métodos de
irrigação e híbridos de milho. Independentemente do híbrido, o rendimento de grãos foi
18,4% superior com o método de irrigação por sulco em relação à aspersão. Essa maior
eficiência verificada no método de irrigação por sulco pode ser devida a dois aspectos. Em
primeiro lugar, as perdas de água por evaporação são maiores no método por aspersão e,
em segundo lugar, no método por sulco usa-se a mesma quantidade de água numa área
menor. A irrigação pelos métodos por sulco e por aspersão aumentou o rendimento de
grãos de milho em 75 e 57 %, respectivamente, em relação ao tratamento não irrigado. Na
média de sistemas de irrigação, não houve diferença entre híbridos quanto ao rendimento
de grãos. Para o componente do rendimento número de espigas por metro quadrado houve
efeito simples de método de irrigação. A irrigação por sulco e por aspersão aumentou essa
característica em 22 e 27% em relação à testemunha sem irrigação. Já para o componente
número de grãos por espiga houve interação de métodos de irrigação e híbridos. Na
comparação entre métodos de irrigação, o número de grãos por espiga no híbrido Dow
30A37PW foi 53,8% superior no método por sulco em relação à aspersão que, por sua vez,
foi 45,5% superior à testemunha. Para esse mesmo híbrido esse componente do rendimento
foi menor que nos demais híbridos em ambos métodos de irrigação. Já o peso do grão não
foi afetado pelo método de irrigação. Em relação às características relacionadas ao
desenvolvimento da planta, a estatura de planta foi superior nos métodos por sulco e por
aspersão 20 e 16,7%, respectivamente em relação ao tratamento não irrigado. O diâmetro
de colmo e a eficiência do uso da água não foram afetados pelo método de irrigação.
1
Estudante do programa de pós-graduação; Bolsista Cnpq; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre; Rio
Grande do Sul; [email protected] Universidade Federal do Rio Grande do Sul 3IRGA 4Universidade Luterana do
Brasil.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: MANEJO DO CULTIVO / CROP
MANAGEMENT / MANEJO DEL CULTIVO
113
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
114
RESPOSTA DO MILHO À ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA
EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO
( )
(2)
HEGELE, L.Z 1 ; SILVA, P.R.F DA ; SCHOENFELD, R
(4)
(5)
MAASS, M.B ; RODRIGUES, J.F .
(3)
; MATHEUS BARRETO
Palavras-chave: Zea mays L; práticas de manejo; rendimento de grãos e componentes.
O cultivo do milho em áreas de arroz irrigado pode ser uma alternativa no sistema de rotação
e sucessão de culturas. Apresenta vantagens nos aspectos técnico e econômico do sistema de
produção, podendo ser uma importante ferramenta no controle de plantas daninhas resistentes na
cultura do arroz. O nitrogênio é o elemento exigido em maior quantidade pelo milho e possui uma
dinâmica complexa no solo. Sua deficiência pode reduzir o rendimento de grãos, enquanto o excesso
nem sempre corresponde ao aumento esperado. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi
avaliar a resposta do milho irrigado à adubação nitrogenada em cobertura, em área de arroz irrigado.
O experimento foi conduzido no ano agrícola 2013/2014, em Gleissolo Háplico Distrófico típico, em
Cachoeirinha, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os valores dos atributos físicos e químicos do
solo, em amostras coletadas em abril de 2013, foram os seguintes: Argila:14 %; pH em água: 5,0; P:
9,0 mg dm-3; K: 39 mg dm-3; MO: 1,2 % (m/v) e CTC: 5,8 cmolc L-1. Os tratamentos constaram da
aplicação fracionada de cinco doses de N em cobertura (0, 100, 300, 400 e 500 kg ha-1), sendo
arranjados em delineamento blocos casualizados, com três repetições. As doses foram fracionadas
de acordo com a quantidade total de N em diferentes estádios do desenvolvimento da cultura. Foi
utilizado o híbrido simples DKB 240 PRO RR2, cultivado no sistema de microcamalhão e irrigado por
sulco sempre que necessário. O rendimento de grãos de milho variou de 9,16 Mg ha-1, no tratamento
testemunha sem aplicação de N em cobertura, a 12,64 Mg ha-1 no tratamento com aplicação de 300
kg ha-1 de N. A dose de máxima eficiência técnica foi de 317 kg ha-1 de N, em que foi obtido o
rendimento de grãos de 12,21 Mg ha-1. Os três componentes do rendimento foram influenciados pela
dose de N aplicada. Enquanto o número de espigas por metro quadrado e o número de grãos por
espiga aumentaram de forma quadrática, o peso do grão aumentou linearmente com o incremento da
dose de N aplicada. Embora as restrições verificadas nos atributos físicos e químicos na análise de
solo, conclui-se que o cultivo de milho é tecnicamente viável em área de arroz irrigado, desde que se
disponha de um eficiente sistema de drenagem e irrigação, e pode contribuir para sustentabilidade da
atividade orizícola.
1
Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS:
[email protected]; (2) Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Consultor Técnico do
IRGA; (3) Pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz; Cachoeirinha, RS (4) Estudante de pós-graduação,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS (5) Estudante de pós-graduação, Universidade
Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
115
PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DE
SISTEMAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ARROZ IRRIGADO
1
2
2
MARCOLIN, E., ÁVILA, C. DE, OLIVEIRA A. DE.
Palavras-chave: Oryza sativa L., rendimento de grãos, recursos hídricos.
A lavoura de arroz é a mais estável em produtividade, no Rio Grande do Sul, em razão de ser
100 % irrigada durante todo o ciclo. Essa vantagem faz com que se possa utilizar todos os insumos
necessários para obter alta produtividade. No entanto, existe orizicultores preocupados com o volume
de água disponível para as áreas de lavoura, principalmente os que dependem da água dos
mananciais hídricos públicos, pois em períodos de longas estiagens no verão, há pouca oferta de
água que é dividida entre o abastecimento humano, as indústrias e a agricultura. Devido a isto, é
necessário buscar alternativas de como se utilizar a água de maneira mais eficiente, principalmente
na lavoura de arroz já que, em agricultura, a eficiência de uso de água é a relação entre o rendimento
-3
de grãos e o volume de água usado (kg m ). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o
rendimento de grãos e a eficiência de uso de água em sistemas alternativos de manejo da irrigação.
A pesquisa foi realizada na Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS, em um
Gleissolo. Os tratamentos foram T1 (testemunha): inundação contínua a partir do estádio V3 – V4
(três a quatro folhas completamente expandidas) T2: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4
até V6, supressão da água até V8, retorno da inundação até 15 dias após o florescimento pleno (80
%) (R6), T3: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4até V6, supressão da água até V8,
reposição da lâmina de água até o estádio V10, e após inundação contínua até 15 dias após o
florescimento pleno (80 %) (R6), T4: Inundação contínua entre V3 – V4 até V6, supressão da água e
retorno da inundação toda vez que a água no solo atingia o limite inferior de água no solo (ponto de
murcha). T5: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4até V6, supressão da água (15 dias) até
V8, reposição da lâmina de água até R2, supressão da água e, reposição da inundação toda vez que
a água no solo atingia o limite inferior de água no solo, T6: Inundação contínua entre os estádios V3 –
V4até V6, supressão da água até V8, reposição da lâmina de água e em seguida supressão da água
e, reposição da inundação toda vez que a água no solo atingia o limite inferior de água no solo. O
rendimento de grãos foi similar nos tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5, sendo em média de 10,24 Mg
-1
-1
ha . Porém, o rendimento de grãos foi menor no T6 (5,24 Mg ha ) em razão do início da supressão
da água logo após o estádio V8 e, com reposição da inundação toda vez que a água no solo atingia o
seu limite inferior no solo. A maior eficiência de uso de água (EUA) ocorreu no T5 (1,87) e, a menor
(0,75) no T6. O rendimento de grãos é afetado quando as plantas de arroz são submetidas a
estresses hídricos severos (limite inferior de água no solo). A eficiência de uso de água é afetada
pelos
diferentes
sistemas
alternativos
de
irrigação.
1
Eng. Agr. M. Sc., EEA/IRGA, Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, CEP 94930-030, Cachoeirinha, RS. e-mail: [email protected].
2
Bolsista do CNPq PIBIC-IRGA.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
116
MANEJO DEL RIEGO-SISTEMATIZACIÓN Y PRODUCTIVIDAD DEL
AGUA EN LA ZONA NORTE DE URUGUAY
1
2
CARRACELAS, G . , MARCHESI, C. , LAVECCHIA, A.
3
Palabras Clave: Riego, Sistematización, Productividad del Agua.
Maximizar la productividad del agua es muy importante ya que un ahorro en su gasto
permitiría disminuir los costos de riego por bombeo, aumentar el área de arroz sembrada y/o
destinar agua para regar otros cultivos en una rotación. El objetivo de los experimentos es
determinar manejos de riego y sistematizaciones que permitan aumentar la productividad del
agua contemplando la sustentabilidad económica y ambiental del cultivo de arroz en
Uruguay. En este trabajo se presentan los resultados del análisis conjunto de las tres últimas
zafras (2012-2014) realizados en la Unidad Experimental Paso Farías, Artigas. El diseño
experimental fue de parcelas divididas en bloques y se realizo análisis de varianza y test de
separación de medias de Fisher al 5% utilizando el programa estadístico InfoStat
(www.infostat.com.ar). Los parámetros estudiados fueron: productividad del agua de riego
(PR) y riego+lluvia (Pll), (Kg arrozSSL/m3 de agua), gasto de agua en m3/ha a la entrada de
la chacra (Ag), Rendimiento sano, seco y limpio (Rend =Kg arrozSSL/ha) y calidad industrial,
porcentaje de Blanco (Bla) y Entero (Ent). Los tratamientos incluyen dos tipos de
sistematización según intervalo vertical: I.Convencional (IV-8cm) y II.Más Taipas (IV-4cm) y
tres manejos de riego: 1.Riego Continuo (R.C), 2.Riego Intermitente a primordio (R.IP) y
3.Riego Intermitente a fin del ciclo (R.I). En R.C, luego de la inundación, se mantuvo una
lámina continua de 5-10cm durante todo el ciclo del cultivo. En R.I se estableció la misma
lámina de 5-10cm la cual se deja resumir y se vuelve a regar cuando el suelo aún está
saturado (barro). En R.IP el riego se maneja igual a R.I hasta primordio y luego se maneja
igual que R.C. El riego comenzó 30 días post-emergencia y finalizó en todos los
tratamientos 20 días previos a la cosecha (Marzo). La fecha de siembra del cultivar INIA
Olimar (160 Kg semilla /ha) fue el 21 de Octubre, sobre un rastrojo de raigrás quemado con
glifosato (3.5L/ha). La fertilización base fue 100 Kg/ha con 18-46 y se refertilizó con 100
Kg/ha de urea fraccionados en macollaje y primordio. El tipo de sistematización de chacra
no presentó diferencias significativas en ninguno de los parámetros evaluados. Los registros
de Ag fueron 14679a, 9967b y 8258c m3aguaRiego/ha en R.C, R.IP y R.I respectivamente.
El Rend. fue: R.C=8115a, R.IP=7226b y R.I=7149b kgArrozSSL/ha. Los valores de PR
fueron 0.57c, 0.73b y 0.88a y los de Pll 0.38c, 0.42b y 0.46a para R.C, R.IP y R.I
respectivamente. Las precipitaciones fueron en promedio de 733 mm. En relación a la
calidad Industrial, no hubieron diferencias entre R.C y R.IP en Bla y Ent, con valores
promedio de 68.9% y 60.7% respectivamente. El tratamiento R.I determinó los menores
registros de Bla y Ent, 68.7% y 58.9% respectivamente (P<0.05). Los resultados demuestran
que el riego intermitente determinó un importante ahorro en el gasto de agua (38%), un
significativo aumento en la productividad del agua de riego (41%) afectando negativamente
la calidad industrial y el rendimiento en grano (11% menos arroz).
1
Ing. Agr. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria, INIA. Uruguay. Ruta 5 km 386 Tacuarembó, Programa Arroz .E-mail
:[email protected]
2
Programa Arroz, Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA. Uruguay.
3
Programa Arroz , Instituto Nacional de Investigación AgropecuariaINIA . Uruguay .(hasta setiembre 2011)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
117
PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN DISTINTOS MANEJOS DE RIEGO Y
SISTEMATIZACIONES EN LA ZONA CENTRO DE URUGUAY
1
2
CARRACELAS, G. , MARCHESI, C. , LAVECCHIA, A.
3
Palabras Clave: Productividad del Agua, Riego, Sistematización.
Una alta proporción del riego de arroz se realiza en esta zona con agua almacenada
en represas (87%), por lo que aumentos en la productividad del agua permitiría aumentar el
área sembrada anualmente, regar otros cultivos en una rotación y reducir el costo del cultivo
cuando el riego se realiza por bombeo, mejorando el resultado económico y sustentabilidad
del sector. En este trabajo se presentan los resultados del análisis conjunto de tres zafras
(2012-2014) realizados en la Unidad Experimental Cinco Sauces, Tacuarembó. El objetivo
de los experimentos es determinar manejos de riego y sistematizaciones que permitan
aumentar la productividad del agua (kg arroz/m3 de agua) de riego (PR) y riego+lluvia
(Pll)así como reducir el gasto de agua en m3/ha (Ag) sin afectar el rendimiento (Rend.) Kg de
arroz sano, seco y limpio (kgArrozSSL/ha) y calidad en el cultivo de arroz, porcentaje de
Blanco (Bla) y Entero (Ent). Se compararon dos tipos de sistematización según intervalo
vertical: I.Convencional (IV=8cm) y II.Más Taipas (IV=4cm.) y tres sistemas de riego:
1.Riego Continuo (R.C) 2.Riego Intermitente hasta primordio (R.IP) y 3.Riego Intermitente
hasta fin de ciclo (R.I). La inundación se realizo 30 días post-emergencia con una lámina de
5-10 cm de profundidad. En los tratamientos R.I,y R.IP una vez establecida la lámina se
interrumpía el riego y se volvía a regar cuando el suelo aún estaba saturado (barro). A partir
de primordio en el tratamiento R.IP se realizó el mismo manejo que R.C. El riego finalizó a
los 20 días previos a la cosecha en Marzo. El diseño experimental fue de parcelas divididas
en bloques y los resultados fueron evaluados mediante análisis de varianza y test de
separación de medias de Fisher al 5% usando modelos del programa estadístico InfoStat
(www.infostat.com.ar). La fecha promedio de siembra es 10 de Octubre con el cultivar INIA
Olimar, a una densidad de 160 kg semilla/ha. La fertilización basal fue de 160Kg/ha de 1919-19, y (100Kg/ha) de urea fraccionados a Macollaje y Primordio. El tipo de sistematización
de chacra no presentó diferencias significativas en ninguno de los parámetros evaluados.
Los registros de Ag fueron para R.C=8015a, R.IP=5974b y R.I= 4461c m3 agua riego/ha en
la entrada de la chacra. Las precipitacionesfueron altas con un promedio de 738 mm durante
el ciclo del cultivo. Los manejos de riego no determinaron diferencias significativas en
rendimiento (promedio = 7713 kgArrozSSL/ha). Los valores de PR fueron: 0.99c, 1.31b y
2.00a y de Pll: 0.52c, 0.57b y 0.68a para R.C, R.IP y R.I respectivamente. En relación a la
Calidad Industrial, no existieron diferencias en Bla entre los distintos manejos de riego
(promedio=69.2%) pero el RI determinó un menor porcentaje de Ent. (61.9%b) en relación a
R.C (62.7a) sin diferencias con R.IP (62.2%ab) (P<0.05). El riego intermitente en esta región
permite realizar un importante ahorro en el gasto de agua del 35%, sin disminuir el
rendimiento en relación al riego continuo, determinando así un significativo aumento en la
productividad del agua.
1
Ing. Agr. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria, INIA. Uruguay. Ruta 5 km 386 Tacuarembó, . Programa Arroz .Email :[email protected]
2
Programa Arroz, Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA. Uruguay.
3
Programa Arroz , Instituto Nacional de Investigación AgropecuariaINIA . Uruguay .(hasta setiembre 2011)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
118
UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE AS AFFECTED BY
ROW SPACING AND NITROGEN FERTILIZATION
1
NASCENTE, A. S. , ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.
Key words: Nitrogen, plant population, Cerrado.
Rice yield is the result of the interaction between the environment and cultivar.
Among the factors that influence this productivity is the arrangement of plants in the field and
nitrogen fertilizer. The objective of the study was to determine the effect of row spacing and
nitrogen fertilization on plant height and lodging, yield components, grain yield and quality of
upland rice crop grown in a no-tillage system. The experiment was conducted during the
growing season 2010/11 under field conditions in Selvíria, MS. The experimental design was
a randomized complete block design in a factorial 2 x 4 with five replications. The treatments
consisted of the combination of row spacing (0.35 and 0.50 m) with the N rates applied at
sowing (0, 40, 80 and 120 kg ha-1). The lower row spacing provided less height of rice plants,
higher number of panicles m-2 and spikelet fertility and consequently higher grain yield of
rice. The increased rates of N in the sowing provided greater height and lodging of rice plants
leading to reduced crop productivity and hectoliter mass of grains. Row spacing and nitrogen
do not affect grain quality of rice.
1
Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio
de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected].
2
Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.
3
Embrapa Arroz e Feijão.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
119
GYPSUM APPLICATION ON THE SOIL SURFACE AS AFFECTING
UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE SYSTEM
1
NASCENTE, A. S. , ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.
Key words: Oryza sativa L., Mineral nutrition, plant population.
The use of gypsum in the no-tillage system (NTS) may be a viable alternative for the
cultivation of upland rice, once it provides the carrying of nutrients to the deeper layers and
stimulates root growth. The objective of the study was to determine the effect of the
application of gypsum on the soil surface without tillage on plant height and lodging, yield
components, yield and grain quality of upland rice. The study was conducted during three
growing seasons under field conditions in Selvíria, MS. The experimental design was a
randomized complete block design in 4 x 2 factorial design with five replication. The
treatments consisted of doses of gypsum (0, 1000, 2000 and 3000 kg ha-1) with the growing
season (2010/11, 2011/12 and 2012/13). The gypsum application does not affect plant
height, lodging, yield components, grain yield and grain quality of upland rice in NTS when
sown in soil with low aluminum saturation and high levels of calcium in the layer 20-40 cm.
1
Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio
de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected].
2
Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.
3
Embrapa Arroz e Feijão.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
120
UPLAND RICE UNDER TILLAGE AS AFFECTED BY EARLY
FERTILIZATION OF NITROGEN
1
NASCENTE, A. S. , ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.
Key words: Oryza sativa L., mineral nutrition, Cerrado
At the no-tillage system (NTS) due the presence of straw on the soil surface,
especially grasses, it can cause greater immobilization of nitrogen (N) that may be
unavailable to the rice plants. Thus, there may be need to apply greater amount of N at
sowing or until the entire N fertilizer should be applied only at sowing. The objective was to
determine the effect of timing of nitrogen application on plant height and lodging, yield
components, grain yield and industrial quality of rice grains. The experiment was conducted
for three growing seasons under field conditions in Selvíria, MS, Brazil. The experimental
design was a randomized complete block with six treatments and four replications in three
growing seasons. The treatments consisted of the nitrogen management (1. Control, without
N; 2. 100 kg ha-1 of the N applied at sowing; 3. 75 kg ha-1 of the N at sowing and 25 kg ha-1 at
topdressing; 4.50 kg ha-1 of the N at sowing and 50 kg ha-1 at topdressing; 5.25 kg ha-1 of the
N at sowing and 75 kg ha-1 at topdressing; and 6. 100 kg ha-1 of the N applied at
topdressing). It was concluded that plant height, yield components and industrial quality of
rice grains are little affected by the nitrogen management. A later application of N provides
higher plants lodging. Applying all amount of N at sowing or 75 kg of N at sowing and 25 kg
at topdressing provides the highest grain yield of rice upland.
1
Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio
de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected].
2
Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.
3
Embrapa Arroz e Feijão.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
121
UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER A NO-TILLAGE SYSTEM AS A
FUNCTION OF GYPSUM AND PHOSPHORUS
1
2
2
NASCENTE, A. S. , LACERDA, M. C. , CARVALHO, M. C. S. , MONDO, V. H. V.
2
Key words: Oryza sativa L., fertilization, Cerrado
Rice is a food that is part of the diet of half the world's population, and most of this
grain is grown in Asia using a controlled-flooding irrigation system. However, the reduced
availability of water resources for irrigation of crops due to increasing industrial and human
consumption has generated a demand for alternatives in the form of water-saving rice
cultivation systems. As alternatives, rice could be cultivated in upland ecosystems, which can
be sprinkler irrigated or not irrigated, depending on rainfall. As a component of these
alternative cultivation methods, the no-tillage system (NTS), due to its characteristic of
maintaining a covering of straw over the soil, could bring advancements to rice production as
a result of greater retention of water in the soil. The use of gypsum in a no-tillage system
may be a viable alternative for cultivating upland rice, due to its capacity to carry nutrients to
deeper layers of soil and stimulate root growth. Additionally, phosphorus is one of the
nutrients that most limits crop production in the Brazilian Cerrado. For upland rice, data on
the combined application of gypsum and P are still scarce and almost non-existent with
regard to soil management carried out in an NTS. Thus, the objective of this work was to
determine the effect of the combination of gypsum applied to the soil surface without tillage
and P applied in the sowing furrow on soil attributes and the plant height, number of panicles
m-1 and grain yield of upland rice cultivated in an NTS. The experiment was conducted using
a complete randomized block experimental design with four replicates in a factorial scheme
of gypsum doses (0, 1000, 2000 and 3000 kg ha-1), phosphorus doses in the furrow (0, 50,
100 and 150 kg ha-1) and growing seasons (2011/12 and 2012/13). For statistical analysis,
SAS Statistical Software was used. Data were subjected to analysis of variance and, when
necessary, compared by a Tukey test at p<0.05. For quantitative data (rates of gypsum and
P), in case of significance, results were submitted to regression analysis at p< 0.05. Gypsum
application provides increments in the calcium amount in the soil and increases potassium
levels in the deeper soil layers, but it does not affect the plant height, yield components or
grain yield of upland rice cultivated under a no-tillage system. Increasing doses of
phosphorus applied at sowing result in a significant increase in the plant height, number of
panicles m-1 and grain yield of upland rice cultivated under a no-tillage system.
1
Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio
de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected].
2
Embrapa Arroz e Feijão.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
122
ALTERAÇÕES ELETROQUÍMICAS E DINÂMICA DE NUTRIENTES NA
SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ E IRRIGADO COM
LIXIVIADO INDUSTRIAL TRATADO
( 1)
(II)
CARLOS, F. S.;
MARAFON, A. J.;
CAMARGO, F. A. O.
(II)
(III)
ANDREAZZA, R.;
(II)
TEDESCO, M. J.;
Palavras-chave: águas residuárias, Oriza sativa, nitrogênio.
A utilização de efluentes industriais tratados na irrigação do arroz por alagamento
pode provocar alterações eletroquímicas e aumentar o teor de nutrientes na solução do solo.
Para testar esta hipótese, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a dinâmica dos
atributos químicos e eletroquímicos da solução do solo sob cultivo de arroz irrigado com
lixiviado industrial tratado, contendo 820 mg L-1 de Na. O experimento foi conduzido em
casa-de-vegetação, utilizando-se como unidades experimentais vasos preenchidos com 20
kg de solo, em delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Os
tratamentos foram: controle (irrigação com água destilada) e quatro proporções do lixiviado
(25%, 50%, 75% e 100%). As coletas de solução do solo foram feitas semanalmente a partir
do quarto dia após o início do alagamento (DAA) até 84 DAA. A solução do solo foi
amostrada na profundidade de 10 cm e analisada para os principais nutrientes e o sódio,
bem como para a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), relação de absorção de sódio
(RAS), condutividade elétrica (CE) e potencial redox (EH). A irrigação com o lixiviado
aumentou os teores de potássio, cálcio, magnésio, enxofre, fósforo, amônio, nitrato e o Na,
assim como os valores da RAS e o valor da condutividade elétrica, para níveis considerados
prejudiciais para as plantas. Foi observada diminuição do potencial redox na solução do solo
pela irrigação com lixiviado industrial tratado. Os teores de DBO5 e o amônio diminuíram
com o tempo de alagamento. Em proporções menores que 25%, o lixiviado industrial tratado
pode aumentar os teores de nutrientes em solução sem causar interferência do sódio para
as plantas.
1
Pesquisador do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA). Av. Bonifácio C. Bernardes, 1494, CEP 94930-000,
Cachoeirinha-RS. Email: [email protected].
(II)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
(III)
Universidade Federal de Pelotas.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
123
TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL
VERMELHO NO VALE DO APODI-RN
1
1
2
1
DE LIMA, J. P. M.; PAMPLONA, J. P.; MIRANDA, N. O.; LIRA, J. F. B.
Palavras-chave: Oryza sativa L., arroz vermelho, unidade demonstrativa.
O arroz vermelho é tradicionalmente cultivado no vale do Rio Apodi, em Apodi-RN, ao longo
de gerações de agricultores familiares. Foram instaladas unidades demonstrativas (UD) para difundir
a produção de arroz vermelho com técnicas agroecológicas.A variedade é tradicional da região (MNA
0802), conforme Programa de Melhoramento do Arroz vermelho da EMBRAPA. A lâmina d’água
variou entre 10 e 15 cm. Em 2011 a UD da comunidade Santa Rosa foi conduzida por mudas, sem
2
insumos químicos, em áreade 1530 m . A adubação constou de biofertilizante e 60 kg de esterco
-1
-1
bovino. A produtividade média foi de 6116kg ha , havendo área com 9500 kg ha . Na mesma
-1
UDverificou-seque três mudas por cova promoveu maior produtividade (8800 kg ha ) em relação a
-1
cinco mudas (4350 kg ha ), reduzindo custo com sementes e sementeira ereduzindo tempo de
2
transplante.A UDda comunidade Baixa Fechada, com área 2100 m , foi adubada inicialmente com
-1
composto, recebeu adubação liquida após transplante e12000 kg ha de esterco bovino parcelados
-1
aos 50 e 70 dias. A produtividade média foi de 7900 kg ha , havendo áreas com mais de 10000 kg
-1
ha . A UD dacomunidade Reforma utilizou tecnologia convencional: semeadura a lanço,adubação
-1
com ureia em três aplicações de 30 kg ha ,uso de inseticidas e herbicidas. A produtividade média
-1
(6000 kg ha ) foi inferior a das unidades que utilizaram técnicas agroecológicas e capina manual,
-1
havendo locais onde a produtividade alcançou 7800 kg ha .No ano de 2012 as unidades
demonstrativasforam implantadas nos mesmos locais das comunidades Santa Rosa e Baixa
Fechada, seguindo técnicas agroecológicas. Em Santa Rosa, a área foi adubada dois meses antes,
com esterco de curral e composto. A adubação constou da uma aplicação de 1100 litros de esterco e
-1
-1
outra de 2.200 litros, correspondendo a 2,6 t ha . AUD rendeu produtividade média de 6500 kg ha
-1
com valor máximo de 9000 kg ha .Em Baixa Fechada, antes da implantação da UD foi plantada
Crotalaria juncea, que foi incorporada ao solo por grade aradora. Parte da Unidade foi transplantada e
parte semeada a lanço. A sementeira recebeu60 litros de esterco de curral em 40 m². A adubação foi
realizada usando-se 840 litros de esterco em área transplantada equivalente a 600 m². A adubação
-1
-1
da área correspondeu a sete t ha . A área transplantada produziu média de 5160 kg ha , com valor
-1
máximo de até 8900 kg ha .A área semeada a lanço recebeu 420 litros de esterco em 360 m ². Essa
adubação correspondeu a 5,8 toneladas/hectare. Na área transplantada a produtividade média foi de
-1
-1
4750 kg ha , havendo locais com 7620 kg ha . As UD cumpriram a meta de produtividade, todas com
-1
média acima de 6000 kg ha . As metas de redução de insumos químicos foram totalmente
superadas, não sendo utilizado nenhum desses insumos nas quatro unidades demonstrativas com
técnicas agroecológicas.Os resultadossão importantes para demonstrar a viabilidade da cultura do
arroz vermelho, das variedades utilizadas e do uso de práticas agroecológicas de produção.
1
Estudante da UFERSA. Av. Francisco Mota, 572, Mossoró RN. CEP: 59.625-900. [email protected]
Professor da UFERSA. Mossoró-RN
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
124
EFICIENCIA DE USO DEL N Y RESPUEST A A LA FERTILIZACIÓN N EN
EL CULTIVO DE ARROZ UTILIZANDO TÉCNICAS ISOTÓPICAS 1 5 N Y
NO ISOTÓPICAS
1
2
3
3
CASTILLO, J., TERRA, J.A., PERDOMO, C.H., MORI, C.
Palabras clave: Fertilización N, EUN, 15N
En Uruguay se utiliza aproximadamente 1 kg N/100 kg grano cosechado, aspecto
que al menos duplica a lo reportado en otros sistemas productores del mundo. Si bien este
factor de productividad parcial es alto, poco se conoce de los parámetros que determinan la
eficiencia de uso del fertilizante N, así como la dinámica del N en el sistema suelo planta. El
objetivo fue cuantificar la contribución del N proveniente del fertilizante en términos
productivos y de eficiencia, así como conocer el destino del N agregado. Durante dos zafras,
se instalaron seis ensayos/año en tres localidades con diferentes unidades de suelo. En
cada localidad se instaló un experimento sobre antecesor de pastura de leguminosas (APL)
y otro sobre antecesor sin leguminosas (AP), evaluándose 2 tratamientos de fertilización N
(0 kg ha-1 y 68 kg ha-1). Se cuantificaron las respuestas a la fertilización N (grano o planta)
(RGrFN%= Y68N/Y0N*100), la eficiencia agronómica (EA= Δ kg grano kg -1 N agregado) y la
eficiencia de recuperación aparente del N (ERA= Δ kg N planta kg -1 N agregado). El
segundo año, en los 2 sitios más contrastantes en términos de fertilidad natural y en cada
antecesor, fueron instalados ensayos con 15N para cuantificar la eficiencia de uso del N
marcado (EU15N), así como el destino de éste en el sistema suelo planta. La primera zafra
(climáticamente favorable) fue 24% superior en rendimiento, 40% mayor en absorción total
de N a fin de ciclo, acumulando un 22 % más de materia seca en rastrojo en comparación
con la segunda zafra (climáticamente desfavorable). La siembra sobre APL alcanzó
productividades 13% superiores al AP y una absorción de N 10% superior. En promedio, la
RGrFN, la EA y ERA fueron en la primera zafra 11%, 15 kg grano kg-1 N y 43%
respectivamente siendo superiores en la segunda zafra: 17%, 17 kg grano kg -1 N y 54%.
Los ensayos con 15N mostraron en promedio una EU15N del 46%, observándose un reciclaje
a cosecha (suelo + rastrojo) del 51% respecto al 15N agregado. Un 16% del 15N agregado no
fue encontrado en el sistema suelo planta, asumiéndose como perdida de N del sistema. Si
bien la ERA y la EU15N así como el reciclaje de N observado fueron altos, el balance de N
del cultivo fue negativo con pérdidas de N que fluctuaron entre 8 kg ha-1 y 72 kg ha-1. Sin
embargo, este desbalance sería minimizado en los sistemas que rotan con pasturas debido
a la entrada adicional de N por la fijación biológica de N, pero serían aún más negativos en
los nuevos escenarios en Uruguay de arroz en rotación con soja o sorgo.
1
Ing. Agr., Instituto nacional de investigación Agropecuaria- INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres. Uruguay.
E-mail:
[email protected]
2
INIA Treinta y Tres
3
Departamento de Suelos, Laboratorio CATNAS. Facultad de Agronomía. UDELAR. Garzón 780, Montevideo Uruguay
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
125
INDICADORES OBJETIVOS PARA LA RECOMENDACIÓN DE
FERTILIZACIÓN N EN ARROZ
1
2
2
CASTILLO, J., TERRA, J.A., MÉNDEZ, R.
Palabras clave: PMN, Absorción N, niveles críticos
La recomendación de fertilización N en Uruguay fue desarrollada en base a ensayos
de respuesta conducidos en varios ambientes y años. En ese momento la rotación tipo era
de 1 o 2 años de arroz seguidos por 5 o 6 años de pasturas con leguminosas o pasturas
nativas regeneradas. En los últimos años la rotación arrocera se ha tornado más intensa, y
con nuevos cultivos que la integran. En este escenario comienzan a surgir situaciones
donde las cantidades de N agregadas parecen no ser suficientes para conseguir los
rendimientos alcanzados anteriormente con similares dosis de N. El objetivo del trabajo fue
identificar parámetros que permitan predecir la respuesta a la fertilización N a V4-5 y R0,
establecer niveles críticos (NC) del/los parámetros seleccionados, así como definir un
equivalente fertilizante (EF) para el cálculo de dosis N a agregar. Durante 3 zafras, fueron
instalados 50 experimentos sobre distintas situaciones las que combinaron variedad,
antecesor, fecha de siembra y rotación, evaluándose 4 tratamientos de fertilización N (0 kg
ha-1 25 kg ha -1, 50 kg ha-1 y 100 kg N ha-1) a V4-5 y los mismos tratamientos de N a R0. A
V4-5, previo a la aplicación de los tratamientos de N y entrada del agua, fueron tomadas
muestras de suelo y planta: carbono orgánico (CO), %N suelo, NO3, NH4, potencial de
mineralización de nitrógeno (PMN), materia seca de arroz (M.S), %N planta y absorción de
N (AN) a ser utilizados como parámetros asociados a la respuesta en rendimiento. Por otro
lado, previo a la segunda cobertura N fueron tomadas muestras de NH4 en suelo inundado,
N total, SPAD, leaf color chart (LCC), M.S, %N planta y AN con el mismo propósito
mencionado anteriormente. Los parámetros que lograron una mejor relación con el
rendimiento en grano fueron el PMN a V4-5 y la AN a R0 los cuales permitieron ajustar
modelos lineal-plateau para ambos situaciones. El coeficiente de determinación para el
indicador PMN fue R2=0,62 siendo el modelo en la fase lineal y = 0,803 + 0,0037x; x ≤ NC y
el NC calculado igual a 53,6 ppm NH4. En este caso, el 88% de las situaciones encontradas
estuvo situado en la zona de respuesta mientras que el 12% restante (no respuesta) fueron
situaciones de campos muy fértiles con antecesores de leguminosas en 5 de 6 casos. El EF
calculado fue de 2 kg N ha-1 por unidad de PMN a subir hasta el NC. Por otro lado, a R0, el
ajuste logrado con el indicador AN fue más débil (R2=0,47) y la ecuación en la fase lineal
y=0,517 + 0,008x; x≤ NC. El NC calculado fue de 51,3 kg N absorbido ha-1 y el EF= 6 kg N
ha-1. A R0, el 75% de las situaciones estuvo en la zona de no respuesta, aspecto opuesto a
lo observado a V4-5. La información generada fue eficiente en identificar situaciones con
diferente grado de probabilidad de respuesta lo que permitiría manejar la fertilización N en
forma más precisa y sitio específica.
1
Ing. Agr., Instituto nacional de investigación Agropecuaria- INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres. Uruguay.
[email protected]
2
INIA Treinta y Tres
E-mail:
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
126
EFICIENCIA AGRONOMICA DE LA UREA DE LIBERACIÓN
CONTROLADA EN EL CULTIVO DE ARROZ
1
2
HERBER, L. G., COLLANTES, A. O.
Palabras clave: Oryza sativa, urea de liberación controlada, nitrógeno
La urea es el fertilizante nitrogenado empleado por excelencia; ya que es una fuente
económica y eficiente si se utiliza adecuadamente. Una vez aplicada al suelo se hidroliza
rápidamente y se torna susceptible a diferentes pérdidas que contribuyen a disminuir su
eficiencia como fertilizante. Con el objetivo de disminuir este potencial de pérdidas, la urea
se recubre con una resina de polímero lo que le otorga liberación controlada en el tiempo. El
objetivo del trabajo fue medir el rendimiento del cultivo y la eficiencia de uso de nitrógeno de
la urea de liberación controlada en comparación con la urea tradicional. El trabajo se llevó a
cabo en el campo experimental INTA ubicado en La Leonesa, provincia de Chaco, Argentina
durante la campaña 2013/14. Los tratamientos estudiados fueron T0 – Testigo sin N, T1 –
150 kg/ha urea (46-0-0) aplicados en inicio de riego con un arroz de cuatro hojas y T2 – 90
kg/ha de urea liberación controlada (42-0-0) incorporada junto con la semilla a la siembra. El
material utilizado fue EMBRAPA 7 Taim a una densidad de 90 kg/ha. La fertilización de base
fue de 150 kg/ha 4-18-40 aplicada al voleo. Para el cálculo de la EUN no se tuvo en cuenta
el aporte de nitrógeno del suelo. El diseño estadístico fue completo al azar con ocho
repeticiones por tratamiento. Se realizó un ANOVA y luego separación de medias por el test
de Tukey (p<0,05). El mayor rendimiento fue de 8100 kg/ha y se obtuvo con el tratamiento
T2 presentando diferencias significativas de 700 kg/ha con la urea convencional (p<= 0,05).
Este tratamiento a su vez logró mayor N° de panojas/m2 y 3 macollos fértiles/planta mientras
que el tratamiento T1 logró solo 2 macollos fértiles/planta. No hubo diferencias significativas
para las variables número de plantas/m2, numero granos llenos/panoja, peso de 1000
granos, y porcentaje de vano. Para las condiciones de este ensayo, la eficiencia agronómica
del N en el T1 fue de 3 kg de granos/ kg de N aplicados mientras que el T2 logró 20 kg de
granos/ kg de N aplicado. La urea de liberación controlada mostro diferencias importantes a
nivel de tecnología de la fertilización, resultando ser más eficiente como fertilizante y
permitiendo obtener el mayor rendimiento del cultivo.
1
Ing. Agr., M Sc., Grupo agricultura extensiva, Estación Experimental INTA Corrientes. Ruta N°12 km 1008, Corrientes capital,
Argentina. CP 3400.
E-mail: [email protected]
2
Grupo agricultura extensiva Estación Experimental INTA Corrientes.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
127
MOMENTOS OPTIMOS DE APLICACIÓN DE UN BIOESTIMULANTE
SOBRE EL RENDIMIENTO DEL CULTIVO DE ARROZ
1
2
3
HERBER, L. G., COLLANTES, A. O., CASCO, J.
Palabras clave: Arroz, bioestimulantes, hormonas vegetales
El avance de la agricultura y la investigación en diversas áreas de la fisiología
vegetal ha permitido desarrollar productos formulados a base de reguladores de crecimiento
u hormonas vegetales denominados bioestimulantes. Hay evidencias que indican que su
aplicación exógena ayuda a mejorar la productividad del cultivo de arroz, con lo cual el
objetivo del trabajo fue determinar el momento óptimo de aplicación del producto a través
del rendimiento del cultivo y sus componentes. El trabajo se llevó a cabo sobre un lote de
arroz localizado en La Cruz provincia de Corrientes, Argentina durante la campaña 2013/14.
Se aplicó un Bioestimulante formulado a base de Citoquininas (0,009%), Ácido giberélico
(0,005%) y Ácido 3 Indol Butírico (0,005%). Los momentos de aplicación fueron SEMILLA
(400cc/100kg
de
semilla),
MACOLLAJE
(300cc/ha),
DPF
(300cc/ha),
SEMILLA+MACOLLAJE, SEMILLA+DPF y TESTIGO (sin aplicación). El material utilizado
fue IRGA 424 a una densidad de 90 kg/ha, la fertilización de base fue de 170 kg/ha 12-25-25
+ 80 kg/ha KCl en pre riego y 150 kg/ha de urea fraccionado entre inicio de riego y DPF. El
diseño fue en bloques completos al azar, se realizó un ANOVA y luego separación de
medias por el test de Tuckey (p<0,05). Los valores de rendimiento alcanzados se
encontraron entre 8953 y 9144 kg/ha, y se obtuvieron con la aplicaciones en SEMILLA, DPF
o aplicación conjunta de ambos sin diferencias significativas entre tratamientos. Los
mayores rendimientos estuvieron explicados por un mayor número de panojas/m 2 y menor
porcentaje de vano. No hubo diferencias significativas en lo que respecta a número de
plantas/m2, granos llenos/panoja, altura de planta y peso de 1000 granos. Los resultados
obtenidos evidencian respuesta del cultivo a la implementación de bioestimulantes, siendo
los momentos óptimos de aplicación en semilla, foliar en DPF o la combinación de ambos
momentos.
1
Ing. Agr., M Sc., Grupo agricultura extensiva, Estación Experimental INTA Corrientes. Ruta N°12 km 1008, Corrientes capital,
Argentina. CP 3400.
E-mail: [email protected]
2
Grupo agricultura extensiva Estación Experimental INTA Corrientes.
3
Agencia Extensión Rural INTA, Santo Tome Corrientes.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
128
A SIMPLE RICE CROP AND SOIL MANAGEMENT QUALITY INDEX TO
IDENTIFY SUSTAINABLE PRACTICES
1
2
3
ROLOFF, G., MELLO, I., LUTZ, R.A.T.
Key words: tillage, crop rotation, greenhouse gases
While maximum economical yields is the short term main farmer´s goal, long term
sustainability requires that this is achieved while also attaining minimal environmental
impacts. A cropping system is complex and highly variable at spatial and temporal scales,
thus making forecasting of long term effects not a trivial undertaking. Mathematical crop
models attempt to account for these variabilities while forecasting future crop and system
behavior, but they are still essentially a research tool, out of reach of farmers and crop
consultants. In order to implement a simpler tool that can assess long term rice production
system sustainability on a field basis, we propose the Rice Cropping Quality Index (RCQI)
that incorporates the main system components affecting yield and environmental aspects,
yet it is simple enough to be used by the farmer or his crop consultant, not requiring any
sampling. RCQI aims at being a management tool to assure high long term yields with
minimal water consumption, erosion, agrochemical usage and greenhouse gases emissions.
In this work we introduce the theoretical concept of the RCQI, which is formed by indicators
that express the distance a given parameter is from a regional benchmark value, established
by experimental results or an expert panel. Here we use the southwestern rice growing
region of Rio Grande do Sul State, Brazil, as a source of benchmark values. Individual
indicators are weighed to emphasize some indicators over others and to allow for regional
differences, with weights again set through expert knowledge. Indicators are made up of one
or more parameters and simple functions are used to express them as numbers and to result
in SCMQI values ranging from 0 (worst) to 10 (best). To guide management actions,
individual indicator values can be separated into classes of ideal (not requiring intervention),
warning (requiring close monitoring) and critical (requiring intervention). At this stage,
SCMQI includes indicators for yield, water consumption, tillage and stubble management,
rotation, erosion, nutrient management and agrochemical usage, all assessed over a three
crop year span. Rice yield is used to reflect economical sustainability and soil carbon input
through roots and stubble, using 10 t ha-1 as benchmark. Water consumption is simply the
ratio of water effectively used over the benchmark value of 1 m 3 kg-1 of rice produced. Tillage
and stubble management practices are valued in comparison to the benchmark of no tillage
and all stubble in the surface to minimize CH4 emissions. Rotations are valued by
comparison to the ideal number of one rice crop in the three-year rotation. Presence of
erosion, for sloping fields, is valued by contrast to the benchmark of no erosion. Nutrient
management is valued by comparison with the ideal strategy of nutrient balancing and site
specific nutrient evaluation. Pesticide and herbicide usage is compared to the adequate crop
rotations to minimize weed and pest pressure, associated with pest management. Next
phase in this study is to submit the proposed functions and weight values to an expert panel
and then field validate RCQI through trials with regional consultants.
1
Eng. Agr., Ph D, Professor Associado 4, Universidade Federal de Integração Latino-Americana – UNILA, Foz do
Iguaçu, PR. E-mail: [email protected]
2
Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.
3
VETAGRO Consultoria Agronômica
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
129
EN LA BÚSQUEDA DE ALTERNATIVAS DE MANEJOS DE RIEGO QUE
MANTENGAN LA PRODUCTIVIDAD DEL CULTIVO DE ARROZ EN
URUGUAY Y CONSUMAN MENOS AGUA.
1
2
3
4
RICCETTO, S.; CAPURRO, M.C.; CANTOUG.; ROEL, A.
Palabras clave: Inundación continua, lámina variable, riego restringido.
El agua es un factor limitante para la expansión del cultivo de arroz en Uruguay, lo
que determina la creciente importancia de hacer un uso más eficiente del recurso. Durante
las zafras 2010-2011, 2011-2012 y 2012-2013 se evaluaron diferentes alternativas de
manejo del riego durante la etapa vegetativa del cultivo de arroz y el efecto de estas
prácticas sobre el rendimiento, el consumo y la productividad del agua del cultivo. Se
evaluaron 3 alternativas de riego con inundación continua, diferenciadas por el momento en
que se establece la inundación: a los 15, 30 (testigo) y 45 días después de la emergencia
(IC15, IC30 e IC45); y 2 alternativas de riego con déficit controlado: lámina variable (LV) y
riego restringido (RR). Los tratamientos con déficit controlado tienen por objetivo reducir el
consumo de agua del cultivo durante la fase vegetativa, alternando períodos de suelo seco y
húmedo (RR), o manteniendo la lámina de agua a una profundidad más baja (5 cm) que el
manejo tradicional de 10 cm, realizando los riegos una vez que la lámina se reduce por
completo (LV). Los mayores rendimientos se registraron en los tratamientos IC15, IC30 y el
tratamiento LV (10592, 10454 y 10189 kg/ha, respectivamente) mientras que los
tratamientos IC45 y RR
lograron un menor rendimiento (9653 y 9287 kg/ha,
respectivamente). La productividad del agua de riego promedio obtenida durante las tres
zafras fue de 1,31 kg arroz seco/m3 agua, y 0,89 kg/m3 considerando el agua proveniente de
las precipitaciones (productividad del agua total). El consumo de agua de riego promedio fue
de 8044 m3/ha y el consumo de agua total de 11508 m3/ha. Tanto el año como la interacción
año*tratamiento tuvieron efectos significativos en la productividad y el consumo de agua del
cultivo. La menor productividad del agua total y del agua de riego se registró en el
tratamiento IC45 (1,18 y 0,81 kg/m3, respectivamente), ya que esta práctica no redujo el
consumo de agua por la mayor necesidad de realizar baños durante la etapa de secano,
afectando además el rendimiento. El tratamiento RR en cambio, reduce el consumo de agua
de riego y por lo tanto el consumo de agua total (23% y 16% inferior al testigo,
respectivamente), alcanzando una productividad del agua de riego de 1,46 kg/m 3. Sin
embargo este menor consumo de agua es acompañado por una reducción del
rendimiento(11% inferior al testigo). Este trabajo permite generar información respecto a
estrategias de manejo del riego para racionalizar el uso del agua. Las alternativas de riego
con déficit controlado fueron efectivas en mantener altas productividades del agua en el
cultivo, sin embargo resulta de gran importancia seguir estudiando estrategias que sean
eficientes en reducir el consumo de agua sin que se afecte el rendimiento.
1
Ing. Agr. INIA Uruguay. [email protected]
INIA Uruguay
3
INIA Uruguay
4
INIA Uruguay
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
130
NO-TILLAGE IRRIGATED RICE RESPONSES TO NITROGEN ON
CONTRASTING COVER CROPS
1
1
TERRA, J.A., MENDEZ, R.
Keywords: rice-pasture rotations, N use efficiency.
In Uruguay rice rotate with perennial pastures that are terminated 7-9 month prior to
crop seeding. This allows tillage, plane and land systematization in summer, but expose the
soil to nitrogen loses during fall-winter. Cover crops between the summer tillage and the rice
seeding may contribute to trap N and maintain it in the system for rice. We evaluated notillage rice grain responses to nitrogen on five winter covers during two years. Covers were
implemented immediately after anticipated tillage (February) and consisted in red clover (RC:
Trifolium pratense), annual ryegrass (AR: Lolium multiflorum), sweet sorghum (SS: sorghum
bicolor), spontaneous vegetation (SV) and bare soil (BS) that were terminated 3 weeks
before rice seeding (Oct. 10th). Nitrogen was applied to no-tillage rice at rates of 0, 62, 82
and 102 kg N ha-1 split at planting, tillering and panicle initiation. In the first year, no cover x
N interaction was observed in productivity. The highest mean yield was observed in RC and
BS (11.06 Mg ha-1) and the lowest in AR (10.09 Mg ha-1). Unexpected, the highest
productivity without N was obtained in BS (10.37 Mg ha-1) that had the lowest response to
fertilizer (12%). The highest response to N was observed in SV (28.5 kggrain kg -1 N). In the
second year, rice N responses interacted with covers. The greatest rice yield without N was
obtained in RC (9.21 Mg ha-1) and the lowest in AR and SV (6.95 and 6.63 Mg ha-1,
respectively). However, rice in RC and BS adjusted quadratic models and reached maximum
yield at 94 and 71 kg N ha-1, respectively (10.55 Mg ha-1 and 9.60 Mg ha-1); other covers
adjusted lineal models with similar slope but with higher productivity in SS (10.42 Mg ha -1)
than AR ( 9.67 Mg ha-1 ) and SV ( 9.59 Mg ha-1). The aggregate of data suggests for ricepasture systems, AR and SV commonly used by farmers may not be the best option for notillage rice.
1
Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria. INIA Treinta y Tres. Ruta 8 Km. 281, Treinta y Tres – Uruguay.
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
131
RESISTENCIA FRENTE PYRICULARIA Y AUMENTO DEL RENDIMIENTO
EN EL CULTIVO DEL ARROZ CON UNA NUEVA FUENTE DE SILICIO
BIODISPONIBLE
1
2
1
1
1
BEITIA, D.; RODRIGUES, F. Á.; BROSSA, R.; CERDÀ, J. M.; BOTTA, A.
Palabras clave: silicio asimilable, Pyricularia oryzae, rendimiento productivo.
El arroz (Oryza sativa) es una planta típicamente acumuladora de Silicio (Si), en
cuyos programas de fertilización es común la aplicación de dicho elemento por su acción
beneficiosa. La elevada acumulación de Si en los brotes del arroz aumenta la resistencia
frente múltiples estreses, tanto bióticos como abióticos. El silicio es el segundo elemento en
abundancia en el suelo, sin embargo, es muy poco soluble con lo que existe la creciente
necesidad de emplear fuentes exógenas de silicio asimilable, que potencien su absorción y
maximicen sus efectos. En este estudio el objetivo fue evaluar el producto Armúrox® como
fuente de Silicio y su efecto en la resistencia frente Pyricularia oryzae en arroz, una de las
enfermedades más preocupantes que afectan a este cultivo a nivel mundial. Para ello se
compara el producto Armurox® que contiene una base orgánica con otra fuente de Silicio
mineral líquido. Los resultados muestran una absorción y deposición de Si mayor con la
aplicación de Armurox® respecto a la fuente de silicato potásico, siendo la diferencia
significativa especialmente en la aplicación foliar. En relación al aumento de la resistencia
frente enfermedad fúngica inducida por inoculación de P.oryzae, todas las fuentes de silicio
muestran una disminución significativa de la intensidad de la infección en comparación al
control no tratado. La aplicación radicular de Armurox® presenta una reducción de la
enfermedad similar al tratamiento con fungicida. El empleo de Armurox® es cada vez más
frecuente en arroz especialmente en países de centro y Sudamérica, con aumentos de
rendimiento productivo y económico, gracias al aumento del potencial del cultivo, mejora de
la calidad molinera y del estado sanitario.
1
División Fisiología Vegetal, BIOIBERICA, S.A., Barcelona, España [email protected]
Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Laboratório da Interação Planta-Patógeno, Viçosa (MG),
Brasil
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
132
EFEITOS DA ADUBAÇÃO COM CINZA DE CASCA DE ARROZ EM
PARÂMETROS PRODUTIVOS DE ARROZ IRRIGADO
1
2
3
4
ADOLPHO, D. O., SILVA, M. F. M. M. DA, JORGE, R. R., MACHADO, R.
5
6
7
F., NEUMANN, S. A., CAZABONET, L. R., PYDD, E. B.
Palavras-chave: produtividade, massa seca, PuitáInta CL.
As agroindústrias de beneficiamento de grãos fazem uso da casca de arroz como
biomassa para geração de energia produzindo um resíduo denominado cinza de casca de
arroz (CCA), o qual têm sido descarto em mananciais, estradas, campos e lavouras e cujos
efeitos no ambiente ainda não foram devidamente mensurados. Além disso, pode-se estar
desperdiçando um adubo e corretivo de solos em potencial, já que essa cinza possui em sua
composição compostos orgânicos e inorgânicos que podem ter efeitos favoráveis tanto para
as culturas quanto para o solo, atuando como corretiva e condicionadora do solo,
contribuindo para a redução da densidade, incremento do espaço poroso e da fertilidade do
solo. A CCA possui pH próximo a 7, cátions como K, Ca e Mg, 5% de carbono orgânico e
relação C/N de 112/1 e também pode ser fonte de silício para solos pouco intemperizados,
já que possui alto teor de sílica amorfa. Assim, a presente pesquisa avaliou os efeitos da
adição da cinza da casca de arroz na produção de grão e de massa seca do arroz irrigado.
O experimento utilizou um delineamento inteiramente casualizados (DIC), em casa de
vegetação, em vasos de PVC (0,8 m de altura, 0,3 m de diâmetro, preenchidos com 0,2 m
de brita 2 e 0,5 m de solo passado na peneira 4 mm). O solo utilizado foi trazido de uma
lavoura próxima a uma área de arenização no município de Alegrete, RS e que tem um
histórico de infestação por arroz vermelho. A CCA foi incorporada manualmente na
profundidade de 0 a 0,20 m, em doses correspondentes a 0, 4, 8, 16, 32 e 64 t CCA ha-1
sendo cada tratamento com 4 repetições. A semeadura foi em outubro de 2012 utilizando 90
kg ha-1 e a colheita foi em março de 2013 com 13% de umidade. A parte aérea (folhas e
colmos) foi seca em estufa para determinação da umidade das panículas e foi realizada a
contagem de grãos cheios/panícula e peso de mil grãos. A produção foi calculada por área
de vaso e a produtividade relativa em relação à produtividade máxima alcançada no
tratamento com a maior dosagem de CCA. As variáveis foram submetidas à análise de
regressão e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os
resultados mostraram que a incorporação de CCA provocou um aumento significativo da
produtividade da variedade PuitáInta CL, com uma resposta linear positiva (R2 = 0,9748)
para a produção de grãos com o aumento das doses de CCA, sendo o CV de 16,56%. A
produtividade dobrou nas dosagens de 8 para 16 e de 32 para 64 t CCA ha-1 e manteve-se
inalterada com o acréscimo de 4 t CCA ha-1. Os teores de massa seca da parte aérea
(folhas e colmo) da variedade analisada apresentaram um CV de 14,4% e não diferiram
estatisticamente entre os tratamentos.
1
Acadêmico do Curso de Engenharia Agrícola (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA Campus Alegrete e Instituto
Federal Farroupilha – Campus Alegrete. Av. Tiarajú, 810 - Bairro: Ibirapuitã - Alegrete - RS - CEP: 97546-550.
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas –UFPel/Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
3
Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Campus Alegrete
4
Instituto Federal Farroupilha – IFF Campus Alegrete
5
Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda – CAAL
6,7
Acadêmico do Curso de Engenharia Agrícola (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA Campus Alegrete e Instituto
Federal Farroupilha – Campus Alegrete.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
133
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ
SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE
DESENVOLVIMENTO
1
2
2
2
2
NEVES, E. H., LEMES, E. S., RITTER, R., OLIVEIRA, S., MENDONÇA, A.
3
O., MENEGHELLO, G. E.
Palavras chave: Oryza sativa, estresse abiótico, salinidade.
Condições de elevada salinidade podem ser causadas por diversos fatores, como
práticas inadequadas de irrigação e inundação do solo por água cujo manancial tenha
recebido contribuição direta ou indireta de água do mar, situação relativamente comum em
regiões costeiras. O aumento da concentração salina, além de afetar o metabolismo celular
das plantas, prejudica o crescimento e o desenvolvimento das plantas de arroz. Diante
disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da salinidade em diferentes fases
do desenvolvimento da cultura sobre as características agronômicas e componentes do
rendimento de cultivares de arroz irrigado. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e
no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS), ambos pertencentes a
FAEM/UFPel. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, sendo a parcela
constituída de cultivares de arroz [IRGA 417 e BRS Bojurú] e a subparcela constituída dos
estádios de desenvolvimento com estresse [Sem estresse (controle); Estresse em todo ciclo
da cultura; Estresse salino na fase vegetativa; Estresse salino na primeira metade da fase
vegetativa; Estresse salino na segunda metade da fase vegetativa e Estresse na fase
reprodutiva] com quatro repetições. O estresse salino foi obtido pela irrigação com solução
de cloreto de sódio (NaCl) na concentração de 16 mM. Para as características agronômicas
foram avaliados número de panículas por planta (NPANPL), número de sementes por planta
(NSPL), peso de sementes por planta (PSPL), peso total de sementes (PTS), peso de 1000
sementes número total de glumas estéreis (NTGE) e número de glumas estéreis por planta
(NGEPL). Os resultados obtidos mostram que para as características agronômicas as
cultivares respondem de forma diferente quanto ao estresse salino em diferentes estádios
de desenvolvimento. Em relação ao estádio de desenvolvimento, o estresse causado em
todo o ciclo da cultura, na fase vegetativa e na segunda metade da fase vegetativa reduzem
o NPANPL, NSPL, PSPL e PTS. No que se refere ao peso de 1000 sementes, o estresse
causado em todo ciclo e na segunda metade da fase vegetativa causa redução nesse
parâmetro. Já o estresse causado no florescimento, aumenta o NTGE e NGEPL. Portanto,
conclui-se que as cultivares respondem de forma diferente ao estresse salino e que o
estresse causado em todo ciclo, na fase vegetativa e na segunda metade do vegetativo
prejudica as principais características agronômicas da cultura.
1
Graduando do curso de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas- UFPel /FAEM. Campus Universitário – Caixa Postal
354 – CEP 96001-970. E-mail: [email protected]
2
Programa de Pós-graduação Ciência e Tecnologia de sementes, Universidade Federal de Pelotas-UFPel /FAEM.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
134
WATER QUALITY IMPACT ON RICE PRODUCTION. CASE STUDY: BLUE
CREEK, BELIZE.
1
2
3
CAW ICH, F.C , SALAZAR, H.C , JACKSON ROEHRIG, J , DE LA TORRE, C.A
4
Key words: Rice, Water quality, AquaCrop
The rice industry in Belize has seen many changes since its establishment. Currently,
the nation is self-sufficient in rice production by the implementation of mechanized, irrigated
and high-input farm systems; of which a large portion is performed in northern Belize. Such
production systems may directly or indirectly have effects on the environment in the longer
run. Hence, the objectives of this research was to analyze the water quality impacts on rice
production, be it on the soil structure like on plant‘s growth and development. At the same
time, simulate the rice production under current conditions via AquaCrop – crop modeling
program, to determine its reliability for future experiments. The experiment was conducted in
Blue Creek Village in northern Belize, comprising of 50 hectares, divided in 3 replicates
according to farm design. Water quality data was collected at entrance and exit of lots during
each irrigation; soil analysis was performed before planting and after harvest. Additional data
was collected during the crop’s cycle for the crop modelling program calibration.As a result,
the water implemented for irrigation is classified as C4-S1, high saline content with low
sodium levels: which is considered inadequate for agriculture use, unless specific conditions
are met, such as well drained soils, excess water availability for leaching, saline tolerant
crops, etc. Soils were determined as calcareous and clayey with high levels of calcium and
magnesium; additionally, it has an electrical conductivity of 2.62 dS/m, classifying it as a very
slightly saline soil. Under specific agronomic practices, current water and soil quality, yield
observed was of 6.67 tons/ha, a reduction of 10% from previous year. The simulated yield
was of 6.14 tons/ha, an 8% difference from observed data. The use of AquaCrop seems
reliable for simulating rice yields under the production conditions of the study area. In order
to improve rice production in Blue Creek, Belize, it is necessary to implement water
treatments via blending or alternating water sources available during plant phases that suffer
less salinity stress; soil amendments through the incorporation of organic matter before
planting for improvement of soil structure; moreover, implement further use of crop modelling
programs.
1
MSc. Environmental Science and Natural Resources Management; P.O. Box 2, Orange Walk Town, Belize, C.A.;
[email protected]
2,4
Universidad Autónoma de San Luis Potosi, Mexico
3
Cologne University of Applied Sciences, Germany
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
135
DISPONIBILIDADE DO POTÁSSIO TROCÁVEL PAR A A PLANTA DE
ARROZ EM FUNÇÃO DA CTC DO SOLO
1
2
3
ROSADO, J., VAHL, L.C., SILVA, J.B.
Palavras chave: solo alagado, nível crítico
A disponibilidade de potássio para as plantas no solo tem sido avaliada pelo teor de
K trocável (Kt), extraído pelo método Mehlich, na maioria dos laboratórios do Brasil. Nos
laboratórios dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a capacidade de troca
de cátions (CTC) passou a ser utilizada como variável auxiliar na interpretação das análises
de K no solo a partir de 2004, baseado em resultados experimentais. Como uma primeira
aproximação, foram estabelecidas três faixas de CTC: <5; 5 a 15; e > 15 cmolcdm-3. Estas
faixas têm sido utilizadas para todas as culturas, inclusive o arroz irrigado por alagamento.
Embora a utilização destas faixas tenha melhorado a interpretação e a recomendação de
adubação potássica para as culturas, elas são muito amplas. Com o objetivo de refinar esta
interpretação, foi desenvolvido um experimento de laboratório com 30 amostras de solos de
várzea que foram alagados por 50 dias em tubos de PVC de 10 cm de diâmetro e 40 cm de
altura. Após este período foram determinadas as concentrações de K trocável e na solução
do solo. Foram determinados também os teores de outros cátions trocáveis e da acidez
titulável utilizados para o cálculo da CTC a pH 7,0. Não houve correlação entre os teores de
Kt e as concentrações de K na solução do solo (Ks), mas a correlação entre a porcentagem
de saturação da CTC com K (PSK) e Ks foi alta e consistente (R2=0,93), ajustando-se o
modelo linear PSK=7,60 Ks, no qual o PSK é expresso em porcentagem da CTC e o Ks em
mmol/L. Usando esta equação e um teor umidade volumétrica (θ) de 50%, igual para todos
os solos, foi estabelecida a relação entre o poder tampão de potássio (bK) e a CTC do solo
como sendo: bK = 0,152.CTC. Com esta relação, o efeito da CTC na absorção de K pelo
arroz foi simulado através do modelo de Cusshmann & Barber. Rodando o modelo partindo
de teores variados de Kt em solos com CTCs diferentes, os resultados assim obtidos
mostram de forma clara que o nível crítico de Kt no solo aumenta de forma quadrática com a
CTC de acordo com a equação: Ktcrít = 0,570 + 0,0062 CTC - 2*10-6 CTC2 (R2=0,998), na
qual o Kt e a CTC são expressos em mmolc/kg. De acordo com este modelo a CTC pode ser
usada para estimar o nível crítico de Kt. Por exemplo, para um solo com CTC de 5 cmolcdm3
(limite inferior da classe de CTC intermediária usada na interpretação atual pelos
laboratórios) o nível crítico de Kt seria de 35 mg/dm3; no limite superior desta mesma classe
(15 cmolc dm-3) seria 60 mg/dm3; e numa CTC de 50 cmolc dm-3, seria 124 mg/dm3. Embora
os valores dos níveis críticos de K possam não ser exatamente estes, a estimativa do nível
crítico de Kt como uma função da CTC, como mostrado pelo modelo utilizado, é mais
racional do que o uso de classes tão amplas como as atualmente utilizadas.
1
Estudante de Pós-Graduação do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de
Pelotas.Campus Universitário s/n, CEP 96010-900, Capão do Leão, RS-Brasil. [email protected]
2
Professor Dr. do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de Pelotas
3
Pós -Doutoranda do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de Pelotas.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
136
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO
SISTEMA PRÉ GERMINADO EM REGIÃO DE ALTITUDE
1
2
3
KNOBLAUCH, R., SCHMIDT, F.; SCHW ARZ, D.
Palavras-chave: frio, nitrogênio, produtividade
Na região do Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina, existem áreas de arroz irrigado
com altitude superior a 500m. Tal altitude predispõe estas regiões à ocorrência eventual de
baixas temperaturas durante o desenvolvimento da cultura, especialmente no período
reprodutivo, o que reduz a produtividade de grãos. O frio provoca a redução da fotossíntese,
menor crescimento, menor consumo e translocação de carboidratos e maior degradação
das proteínas. A ocorrência de baixas temperaturas e de baixa disponibilidade de radiação
solar durante a fase reprodutiva do arroz são fatores que estão muito relacionados com
quedas de produtividade e a baixa resposta à adubação nitrogenada. São recorrentes as
dúvidas dos agricultores e técnicos sobre o manejo da adubação nitrogenada do arroz nas
regiões de elevada altitude. Nesse sentido, buscou-se avaliar algumas indicações
agronômicas no que se refere as doses e parcelamento da aplicação de N para estas
regiões.Os experimentos foram conduzidos no município de Rio do Campo, SC, Brasil, nas
safras 2012/13 e 2013/14. Os tratamentos consistiram de doses de N: (testemunha - sem N;
60, 90 e 120 kg ha-1) e parcelamento da adubação (em 1, 2 ou 3 aplicações em cobertura,
na lama – aos 30, 60 e 85 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em
delineamento blocos ao acaso, com três repetições. A cultivar de arroz utilizada foi Epagri
109. Na safra 2012/13 ocorreram temperaturas abaixo da faixa crítica para o arroz (15 a
17ºC) durante a fase da pré-floração e floração. Enquanto, na safra 2013/14 as
temperaturas foram superiores a 17ºC durante todo o estádio reprodutivo. Na safra 2012/13,
com a incidência de dias frios na fase reprodutiva, a produtividade média do arroz foi de
5.032 kg ha-1. E na safra 2013/14, caracterizada pela ocorrência de temperaturas superiores
à 17ºC, portanto, mais favoráveis, a produtividade média foi de 7.869 kg ha-1. Em ambas as
safras a maior eficiência do N ocorreu com a aplicação de 90 Kg N ha-1, aplicados em duas
coberturas – aos 30 e 60 dias após a semeadura. Na safra 2012/13 foram produzidos 15 kg
arroz/kg N aplicado e na safra 2013/14 foram produzidos 22 Kg arroz/kg N aplicado. Os
resultados obtidos mostram a baixa eficiência da utilização do N pelo arroz em condições
adversas de frio na fase reprodutiva.
1
Eng. Agr., Dr., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Rodovia Antonio Heil,
6800, Bairro Itaipava, Itajaí, SC, CEP: 88318112. E-mail:[email protected]
2
Eng. Agrª., Drª., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Rodovia Antonio Heil,
6800, Bairro Itaipava, Itajaí, SC, CEP: 88318112. E-mail:[email protected]
3
Tec. Agr., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Escritório do município de
Mirim Doce. E-mail: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
137
ADSORÇÃO DO FÓSFORO EM DOIS SOLOS DE VÁRZEA DRENADOS
APÓS UM PERÍODO DE ALAGAMENTO
1
2
3
SILVA, J. B. SOUSA, R.O. VALE M.L.C
Palavras chave: Drenagem, Oxirredução, Isoterma, Arroz Irrigado
A redução biológica do ferro durante o período de alagamento, seguida por sua
reoxidação durante o período de secagem, resulta no aumento da reatividade da fração de
óxidos do solo, levando ao aumento da capacidade de adsorção de fósforo. Uma das
maneiras de estudar o fenômeno de adsorção do P é a partir do uso de isotermas de
adsorção, as quais descrevem quantitativamente a adsorção de solutos à superfície de
sólidos, sob condições constantes de temperatura e pressão, mostrando a quantidade de
adsorvato sorvido em função de uma concentração de equilíbrio.O experimento foi
conduzido em casa de vegetação. Para confecção das unidades experimentais,
foramcoletadas amostras da camada superficial (0-20 cm) de dois solos com diferentes
CMAP nos municípios de Pelotas e Alegrete classificados de acordo com Embrapa (2006)
como PlanossoloHáplicoeutróficosolódicoe ChernossoloEbânicocarbonáticovertissólico, os
quais foram colocados em vasos plásticos de 2 litros conduzidos de forma alagado e nãoalagado onde foram realizadas coletas da solução do solo semanalmente. Após a
drenagem do solo foram feitas coletas de solo em cada unidade experimental para
determinação da capacidade máxima de adsorção de dolo (CMAP),sendo a primeira na
ocasião da drenagem e outras quatro coletas aos 36, 66, 96 e 184 dias após a drenagem.O
teor de ferro na solução, para os dois solos, apresentou comportamento característico
observado em solos alagados, aumentando os valores logo nas primeiras semanas de
alagamento, devido ao processo de redução dos óxidos férricos (Fe3+) a óxidos ferrosos
(Fe2+), com consequente aumento da solubilidade do ferro. Opico da concentração de ferro
na solução no Planossolo ocorreu aos 15 dias de alagamento com 150 mg L-1 enquanto que
noChernossolo ocorreu com um período maior de alagamento, atingindo concentração de
93 mg L-1 aos 30 dias. Os teores de P na solução do Chernossolo não apresentaram
comportamento definido, variando entre valores baixos, que não ultrapassaram 0,10mg L-1.
O Planossolo apresentou altos teores de P na primeira semana de alagamento, com valores
de 0,74 mg L-1, que decresceram na segunda semana até 0,32 mg L-1, oscilando entre
valores de de 0,28 e 0,41 mg L-1 até o fim do período de alagamento. Houve um aumento da
CMAP após a drenagem do solo alagado, passando de 379 mg Kg-1 e 581 mg Kg-1 nas
condições sem alagamento, para 678 mg Kg-1 e 742 mg Kg-1 após a drenagem subsequente
ao alagamento, respectivamente para Planossolo e Chernossolo.O tempo necessário após a
drenagem, para diminuir a CMAP a metade do seu valor inicial para o Chernossolo foi
aproximadamente cinco vezes maior do que o necessário para as amostras do Planossolo,
indicando que diferentes mecanismos estão controlando os processos nas classes de solo.
Os resultados mostraram que a CMAP aumenta em solos alagados imediatamente após a
drenagem, sendo que este efeito pendura por pelo menos 96 dias após a drenagem.
1
Pós-Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e Água; UFPel [email protected].
Professor Dr. do Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e Água, UFPele bolsista de produtividade
do CNPq.
3
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia;UFPel.
Trabalho financiado com recursos do CNPq e FAPERGS.
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
138
PRODUTIVIDADE DO ARROZ APÓS DESCOMPACTAÇ ÃO MECÂNICA E
BIOLÓGICA DO SOLO NA REGIÃO DE CERRADO
1NASCIMENTO, V, 2ARF, O., 2ALVES, M. C., 2SOUZA, E. J., 2 SILVA, P. R. T.,
2KANEKO, F. H., 2FER REIRA, J. P.
Palavras-chave: Oryza sativa L., irrigação por aspersão, plantas de cobertura
A compactação na camada superficial em sistema plantio direto implantado é um
grave problema que altera de forma significativa a estrutura e agregação do solo, pois
modifica os fluxos de água e ar e a dinâmica de nutrientes do solo, promovendo a redução
da produtividade das culturas agrícolas. O cultivo de plantas de cobertura e
descompactação mecânica do solo são opções para minimizar a compactação da camada
superficial do solo no sistema plantio direto implantado. Diante disso, este trabalho teve
como objetivo investigar o efeito da descompactação mecânica esporádica do solo e cultivos
sucessivos de plantas de cobertura na primavera, no desenvolvimento e produtividade do
arroz de terras altas em sistema plantio direto compactado e implantado sob irrigação por
aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria,
MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa,
com delineamento em blocos casualizados disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro
repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco plantas de
cobertura (pousio, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, Urochloa ruziziensis e Pennisetum
glaucum) com e sem escarificação mecânica do solo.Nos pousios com e sem escarificação
mecânica do solo, permitiu-se o desenvolvimento da vegetação espontânea de plantas
daninhas. Cada parcela foi constituída de 12 m de comprimento por 7 m de largura. O
cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, com
espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por
aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08 e adubação de
cobertura de 60 kg ha-1 de nitrogênio usando como fonte o sulfato de amônio, sendo
realizada aos 30 dias após a emergência das plantas (DAE). A colheita foi realizada em
10/04/2014. Foram realizadas as seguintes avaliações: emergência das plântulas, floração,
maturação, altura de plantas, acamamento, número de panículas por metro quadrado,
número total de grãos por panícula, número de grãos granados e chochos por panícula,
massa de 100 grãos, produtividade de grãos, massa hectolítrica e rendimento de engenho.
A emergência das plantas de arroz ocorreu uniformemente no sexto dia após a semeadura.
O florescimento pleno ocorreu aos 82 DAE e a colheita foi realizada aos 106 DAE. Durante o
período de cultivo não houve problema com acamamento de plantas.A escarificação
mecânica do solo e o cultivo anterior de plantas de cobertura não influenciaram na
produtividade de grãos e no rendimento de engenho do arroz;o guandú com e sem
escarificação influenciou na altura de plantas, número de panículas m-2, grãos totais,
granados e chochos panícula-1 e promoveu incremento na massa de 100 grãos do arroz; o
milheto, crotalária e Urochloa com e sem escarificaração promoveram melhorias em
algumas característiscas agrônomicas e produtivas do arroz.
1
Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha
Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected]
2
Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
139
FORMAS DE NITROGÊNIO NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM
ARROZ IRRIGADO: INFLUÊNCIA D A FONTE NITROGENADA
1
1
2
1
VEÇOZZI, T. A., SOUSA, R. O., SCIVITTARO, W . B., GOMES, J. P. S.,
RODRIGUES, M.
1
Palavras-chave: ureia, fertilizante de liberação controlada, amônio, nitrato.
A suplementação do fornecimento de nitrogênio (N) para o arroz irrigado, via
adubação mineral, é de grande relevância para segurança da produtividade agrícola. No
entanto, a eficiência no uso de fertilizantes nitrogenados da cultura é baixa, como reflexo da
dinâmica complexa e da susceptibilidade do nutriente a perdas do sistema solo-planta. A
utilização de fertilizantes de liberação controlada, como a ureia revestida por polímeros
(URP), é uma prática adotada visando o aumento do aproveitamento de N pelas plantas,
uma vez que o revestimento de uma fonte solúvel de N com material de baixa solubilidade
em água reduz a velocidade de dissolução e aumenta do tempo de liberação do nutriente,
permitindo uma única aplicação ao longo do ciclo da cultura. Realizou-se um trabalho para
avaliar as concentrações de amônio (N-NH4+) e nitrato (N-NO3-) na solução de solo cultivado
com arroz irrigado sob manejos diferenciados da adubação nitrogenada. O experimento foi
realizado em casa-de-vegetação da UFPel, em Capão do Leão-RS. Os tratamentos
compreenderam: M1- testemunha com omissão da adubação nitrogenada; M2- dose
recomendada de N (DRN - 120 kg/ha de N) para o arroz irrigado, como ureia, parcelada em
duas aplicações nos estádios de quatro folhas e iniciação da panícula (controle); M3- DRN
como ureia, aplicada e incorporada ao solo em pré-semeadura; M4- DRN como URP 1
(fertilizante com liberação de 30% do N em até 15 dias e 70% em 60 dias), aplicada e
incorporada ao solo em pré-semeadura; M5- DRN como URP 2 (fertilizante com liberação
de 20% do N em até 15 dias, 60% em 60 dias e 20% em 90 dias), aplicada e incorporada ao
solo em pré-semeadura. A solução do solo foi coletada semanalmente na profundidade de
10 cm no solo, determinando-se os teores de N-NH4+ e N-NO3-. Os resultados mostram
redução do N-NO3- a partir das primeiras semanas de alagamento. A concentração de NNH4+ permaneceu em valores maiores por período de tempo maior, pois é um composto
estável em condições de solo reduzido. Porém, também a concentração de N-NH4+ declinou
ao longo do período de alagamento, em razão da absorção pelas plantas de arroz e de
possíveis perdas associadas aos processos de nitrificação e desnitrificação. Até 9 dias após
o início do alagamento, a concentração de N-NO3- nos tratamentos com aplicação de dose
integral de N em pré-semeadura (ureia, URP1 e URP2) foram equivalentes, mas aos 15
dias, mesmo com valores bem baixos, somente o solo com toda a dose de ureia incorporada
apresentou maior concentração desse composto. A concentração de N-NH4+ no tratamento
com aplicação integral de ureia em pré-semeadura foi maior até 15 dias de alagamento,
equiparando-se a de URP 1 aos 23 dias. A partir de 30 dias de alagamento, os teores de NNH4+ estabilizaram em concentrações baixas em todos os tratamentos, ou seja, as URPs
não mantiveram maior teor de N mineral em solução por período superior ao da ureia. Os
fertilizantes de liberação controlada liberam N ao solo mais rapidamente do que previsto no
cultivo de arroz irrigado por inundação.
1
Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do solo e da água. Universidade Federal de Pelotas; Campus
Universitário S/N, Caixa Postal 354, 96160-000 – Capão do Leão – RS E-mail: [email protected]
2
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Clima Temperado.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
140
COMPORTAMIENTO DE LAS VARIEDADES DE ARROZ FRENTE A LA
APLICACIÓN DE CLOMAZONE EN PREEMERGENCIA EN LA ZONA
ESTE DEL URUGUAY
1
2
SALDAIN, N. E., SOSA, B.
Palabras claves: tipo índica, tipo japónica tropical, tipo japónica templada
En los últimos años una proporción importante del arroz se sembró en épocas
tempranas para hacer coincidir la mayor disponibilidad de radiación y temperatura con los
máximos requerimientos del cultivo. Esto ha llevado a la necesidad de controlar las malezas
tempranamente usando clomazone sólo o mezclado en el tanque con glifosato aplicados en
preemergencia del arroz. El objetivo del presente trabajo fue determinar el comportamiento
productivo de distintas variedades de arroz expuestas a dosis de clomazone asperjadas en
preemergencia. Las variedades estudiadas fueron INIA Olimar y El Paso 144 (dos años) del
tipo índica, INIA Tacuarí y Parao (3 años) del tipo japónica tropical, EEA 404 (2 años), Perla
(3 años) y Hayate (2 años) del tipo japónica templada más la línea C289 (2 años) derivada
de un cruzamiento entre materiales japónica tropical x japónica templada. Las dosis de
clomazone fueron 0; 0,48 y 0,96 kg ha-1 siendo aplicadas en preemergencia en los cinco
días siguientes a la siembra. Se realizó un baño a la semana de la aspersión de los
tratamientos en ausencia de precipitaciones. Los tratamientos se arreglaron factorialmente y
se dispusieron en bloques al azar con tres repeticiones. Se determinaron el rendimiento de
arroz sano, seco y limpio, y sus componentes para cada parcela. Los datos fueron
analizados usando el Proc Mixed del SAS y se utilizó la prueba de Tukey al 5% para separar
las medias. En las variedades del tipo índica el rendimiento de arroz se redujo con el
aumento en la dosis de clomazone en ambas años. En 2009-10, El Paso 144 rindió
significativamente 2180 y 3280 kg ha-1 menos comparando la dosis de 0,96 kg ha-1 con el
testigo sin aplicación y la dosis intermedia; respectivamente, sin embargo, en INIA Olimar no
se observó significativamente este efecto. Esta reducción en el rendimiento de arroz estuvo
asociada a la menor población de plantas obtenida con la dosis más elevada de clomazone
en 2009-10. En el caso de las variedades del tipo japónica tropical, no se observó un efecto
adverso en el rendimiento de arroz de INIA Tacuarí ni tampoco de Parao debido a las dosis
de clomazone. Con respecto a las variedades del tipo japónica templada, EEA 404 y Hayate
tampoco mostraron reducción del rendimiento de arroz, mientras que en Perla éste
disminuyó 983 y 1221 kg ha-1 comparando la dosis de 0,96 kg ha-1 de clomazone con el
testigo y la dosis intermedia respectivamente. La población de plantas, el inicio de la
floración, los granos chusos panoja-1 y el peso de los 1000 granos explicaron la reducción
observada. C289 rindió significativamente 2417 y 1853 kg ha-1 de arroz menos con 0,96 kg
ha-1 de clomazone frente a los otros tratamientos. Las plantas logradas estuvieron
asociadas al comportamiento observado. Las variedades del tipo índica así como las
variedades del tipo japónica templada mostraron comportamientos
susceptibles y
tolerantes, mientras que aquellas del tipo japónica tropical se comportaron como tolerantes.
1
Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria – INIA. Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.
33000. Correo electrónico: [email protected]
2
Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
141
PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE
FONTES E DOSES DE N EM CERRADO DE BAIXA ALTITUDE
1
2
2
2
2
NASCIMENTO, V, ARF, O., SOUZA, E. J., SILVA, P. R. T., PAVANI, D.,
2
2
3
SCROCIATO, J. P., PERUCHII, C. R., FERREIRA, J. P., KANEKO, F. H.
2
Palavras-chave: Oryza sativa L., sistema plantio direto, ureia revestida
A adubação nitrogenada em sistema de plantio direto (SPD), e principalmente na
cultura do arroz vem passando por modificações em função do uso de tecnologias tais como
o revestimento dos fertilizantes com polímeros, além disso, o nitrogênio (N) é o nutriente
mais absorvido pelas plantas de arroz e sua dinâmica no sistema solo-planta é complexa,
sendo necessárias pesquisas consistentes em SPD no cerrado. Este trabalho teve como
objetivo investigar o uso de fontes e doses de nitrogênio (N) em cobertura, no
desenvolvimento e produtividade de grãos do arroz de terras altas cultivado no SPD
estabelecido há 13 anos, sob irrigação por aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto
foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de
cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa, com delineamento em blocos casualizados
disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram
constituídos pela combinação de cinco doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha1
) e ureia (convencional e revestida com Policote®). As culturas antecessoras ao cultivo do
arroz foram o milheto na primavera (setembro-novembro) de 2012 e 2013 e sucessão arroz
e feijão, em 2012/13. Cada parcela foi constituída de 6 linhas de 5 m de comprimento. O
cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, usando
espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por
aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08. A adubação de
cobertura foi realizada manualmente aos 28 dias após a emergência (DAE) das plantas, em
24/01/2014, utilizando como fonte a ureia convencional (46% de N) e revestida por
polímeros (43% de N), com uso de cinco doses de N supracitadas em cobertura para ambas
as fontes. A colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Foram realizadas as seguintes
avaliações: emergência das plântulas, floração, maturação, altura de plantas, acamamento,
número de panículas por metro quadrado, número total de grãos por panícula, número de
grãos granados e chochos por panícula, massa de 100 grãos, produtividade de grãos,
massa hectolítrica e rendimento de engenho. A emergência das plantas de arroz ocorreu
uniformemente no sexto dia após a semeadura. O florescimento pleno ocorreu aos 82 DAE
e a colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Durante o período de cultivo não houve
problema com acamamento de plantas.O uso de fontes e doses de N em cobertura interferiu
em algumas características agronômicas, na produtividade de grãos e nos componentes de
rendimento de engenho do arroz;as aplicações de 30 e 90 kg ha-1 de N em cobertura, com
ureia revestida com Policote®, promoveram maior incremento de produtividade de grãos; as
aplicações de 60 e 120 kg ha-1 de N em cobertura, com ureia convencional, promoveram
produtividade de grãos inferior e semelhante à testemunha sem N em cobertura,
respectivamente.
1
Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha
Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected]
2
Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP
3
Instituto Federal do Mato Grosso do Sul – Campus de Nova Andradina - IFMS
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
142
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS PROPRIEDADES
ORIZÍCOLAS DE DOM PEDRITO/RS
1
1
2
RODRIGUES, D.B., TORRES, B.D., PERLEBERG, C.S.
Palavras-Chaves: Recursos Hídricos, Gestão, Orizicultura.
A orizicultura irrigada tem papel de grande importância social, ambiental e econômica
para o nosso país, o estado do Rio Grande do Sul e o município de Dom Pedrito.
Considerada atividade de alta e estável produtividade, onde os recursos hídricos estão
diretamente ligados à produção, sua gestão tem importante papel na racionalização dos
recursos e potencialização da produção. O objetivo do trabalho foi identificar a gestão dos
recursos hídricos, nas propriedades orizícolas do município de Dom Pedrito/RS, a partir da
perspectiva dos produtores. Para subsidiar a elaboração do instrumento de análise,
buscando identificar os aspectos aplicados na gestão de recursos hídricos, foram realizadas
seis entrevistas, três produtores que possuem sistemas de gestão dos recursos implantados
em suas propriedades e três produtores que não possuem sistema de gestão. Após,
buscou-se em um universo de treze orizicultores escolhidos aleatoriamente, identificar de
uma maneira geral, quais são os fatores que contribuem ou não na gestão dos recursos
hídricos. Foram questionados sobre o conhecimento e aplicação de ferramentas próprias
desta gestão. Na análise dos dados verificou-se que produtores que utilizam ferramentas de
gestão possuem grande participação nas entidades que representam a categoria, buscam
atualização permanente, troca de informações e tecnologias de redução do uso da água, e
da importância deste recurso natural para a sociedade como um todo. Já os produtores que
não possuem a prática da gestão dos recursos hídricos apresentam resistência e pouca
aceitabilidade a métodos e técnicas que visam à eficiência dos mesmos, fatores que
influenciam nas decisões destes e explicam a ineficiência na gestão do uso dos recursos
hídricos; acreditam executar uma boa gestão dos mesmos, porém não sabem mensurar os
custos deste fator e tampouco apontar técnicas e ferramentas que visem aumentar a
eficiência do processo. Sendo assim, 46% empregam boas práticas agrícolas, 23% fazem
parte do Projeto MARCA, 23% empregam o sistema pré-germinado e 8% não conhecem
ferramentas de gestão hídrica. Quando questionados sobre sua percepção acerca do nível
de gerenciamento hídrico de suas propriedades, 8% consideraram muito bom, 69% bom e
23% razoável. Percebe-se que o orizicultor, de uma maneira geral, conhece as técnicas de
redução do uso de água na lavoura, o que demonstra que a informação chega a eles,
porém, não são implementadas de forma efetiva. O manejo dos recursos hídricos melhorou
nos últimos anos, possibilitando um aumento da produtividade paralela a redução do uso de
água, porém parte dos orizicultores tem dificuldades de atingir este grau de eficiência. A
atuação das entidades do setor como preconizadoras da gestão dos recursos hídricos é de
fundamental importância visto que a adesão dos produtores resulta em ganhos ambientais e
econômicos.
1
Acadêmico CST em Agronegócio – UNIPAMPA, Dom Pedrito/RS. Rua Heloísa Sarmento Louzada, 251, Dom Pedrito, RS,
CEP: 96450-000. E-mail: [email protected].
2
Prof. Dr. CST em Agronegócio – UNIPAMPA, Dom Pedrito/RS.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
143
EFICIÊNCIA DE UTILIZ AÇÃO DE NITROGÊNIO PELAS CULTIVARES DE
ARROZ IRGA 417 E IRG A 424
1
2
MARQUES NETO, G. C., VAHL, L. C.
Palavras-chave: Adubação nitrogenada, eficiência de utilização do nitrogênio, exigência
nutricional.
A resposta à adubação nitrogenada é influenciada por diversos fatores, o que torna
sua investigação complexa. Para um estudo mais detalhado da resposta, uma alternativa é
investigar o crescimento e a absorção de nitrogênio em diferentes níveis de disponibilidade.
A hipótese do presente trabalho é de que para atender uma maior exigência de Nitrogênio
(N) pela planta devido ao maior rendimento potencial não é necessário aplicar maior dose
de adubo nitrogenado. O objetivo do estudo foi analisar o efeito do potencial de
produtividade de cultivares de arroz na resposta ao Nitrogênio. Foi instalado um
experimento a campo no município Manoel Viana-RS, sendo que os fatores de tratamento
avaliados foram Cultivar, com os níveis IRGA 424 e IRGA 417, e Doses de Nitrogênio, com
níveis zero (0) e quinze (15 g m-2) gramas de N por metro quadrado. Foram realizadas
coletas da parte aérea a cada 15 dias, totalizando 10 coletas na cultivar IRGA 424 e 8 na
IRGA 417, a partir das quais foi determinada massa da matéria seca, o teor de N e o índice
de área foliar. Também foi realizada uma coleta de raiz no período de floração, e no fim do
ciclo foi avaliada a produtividade. Foram analisadas as curvas de crescimento, marcha de
absorção, teor de N e índice de área foliar ao longo do tempo, área de raiz e produtividade.
A cultivar IRGA 424 apresentou maior produtividade que a IRGA 417 em ambos os
tratamentos, com e sem a aplicação de N. Porém a resposta à adubação nitrogenada, em
produtividade foi maior na cultivar IRGA 417, assim esta cultivar apresentou maior Eficiência
Agronômica de Utilização de N. Os demais resultados mostraram que a IRGA 424 tem um
maior potencial de explorar o ambiente quando comparada a IRGA 417, tanto por maior
área foliar e maior área de raiz por área de cultivo, quanto pelo maior tempo de exploração
do ambiente devido ao maior ciclo. Em virtude destas características a cultivar IRGA 424
tem maior capacidade de absorver o nitrogêniodisponibilizadoatravés da adubação. Além da
IRGA 424 ter absorvido uma quantidade maior de N no tratamento com adubação
nitrogenada, também apresentou menor Teor de N, maior Recuperação Aparente de N,
maior Eficiência de Utilização e maior Eficiência de Utilização Fisiológica.Pela maior
capacidade de exploração do meio e pela maior eficiência na utilização do Nitrogênio podese concluir, que a cultivar IRGA 424 não necessita de uma maior quantidade de adubação
nitrogenada para atingirseu potencial produtivo quando comparada a IRGA 417, mesmo
tendo uma maior exigência quantitativa de Nitrogênio devido a maior produtividade.
1
Eng. Agr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. XV de Novembro 568, Itaqui, RS. CEP: 97650-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Solos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
144
EFECTO DEL DIETHOLATE EN LA PROTECCIÓN DE LAS
VARIEDADES DE ARROZ DEL CLOMAZONE APLICADO
PREEMERGENTE EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY
1
2
SALDAIN, N. E., SOSA, B.
Palabras claves: antídoto del clomazone, tipos de arroz, toxicidad
El aumento de las siembras tempranas con la consiguiente aspersión de clomazone
sólo o mezclado en el tanque con glifosato en preemergencia del arroz provoca pérdida de
plántulas y mayor persistencia de los síntomas de albinismo en las mismas deteniendo el
crecimiento. El objetivo del presente trabajo fue determinar el comportamiento productivo de
distintas variedades de arroz tratadas con dietholate y expuestas a dosis de clomazone
asperjadas en preemergencia. Las variedades estudiadas fueron INIA Olimar, El Paso 144 y
la línea L5903 del tipo índica, INIA Tacuarí y Parao del tipo japónica tropical, EEA 404, Perla
y Hayate del tipo japónica templada más la línea C289 derivada de un cruzamiento entre
materiales japónica templada x japónica tropical. Cada material se sembró sin y con
dietholate (640 g 100 kg-1 de semilla) aplicado a razón de 2,2 L de solución total en esa
cantidad. La misma se trató una semana antes de la siembra. Las dosis de clomazone
fueron 0; 0,48 y 0,96 kg ha-1 siendo aplicadas en preemergencia. En ausencia de
precipitaciones, se realizó un baño a la semana de la aspersión de los tratamientos. Los
tratamientos se arreglaron factorialmente y se dispusieron en bloques al azar con tres
repeticiones. Se determinaron el rendimiento de arroz sano, seco y limpio, y sus
componentes para cada parcela. Los datos fueron analizados usando el Proc Mixed del
SAS y se utilizó la prueba de Tukey al 5% para separar las medias. En 2012-13 en el primer
ensayo, no se detectó efecto del clomazone ni de la interacción con el antídoto en el
rendimiento de arroz de INIA Olimar y El Paso 144. El dietholate redujo significativamente la
población de plantas (296 vs 260 plantas m-2) sin afectar la productividad (10416 vs 10797
kg ha-1) en promedio de ambas variedades. En el segundo, el uso del antídoto en INIA
Tacuarí no agregó ningún beneficio, atrasando 2 días el inicio de la floración; mientras que
aunque C289 mostró una reducción significativa de las plantas m-2 (242 vs 188), produjo
significativamente más arroz (8011 vs 9600 kg ha-1). En el tercer ensayo, el uso del antídoto
en EEA 404, Perla y Hayate aumentó significativamente el rendimiento de arroz (6308 vs
6775 kg ha-1) sin disminuir las plantas m-2 (355 vs 351). En 2013-14, el dietholate protegió
significativamente a L5903 obteniendo más densidad de plantas (129 vs 213 plantas m-2) y
un rendimiento de arroz superior (5864 vs 6837 kg ha-1). Parao se evaluó en ambos años,
logrando significativamente menos plantas m-2 debido al antídoto (293 vs 207) en 2012-13,
sin embargo no sucedió lo mismo (303 vs 281) en 2013-14. En Parao se apreció que la
emergencia demoró 2 a 3 días más con el uso del antídoto. Los hechos observados no se
tradujeron en diferencias significativas en el rendimiento de arroz. El uso del dietholate tiene
un rol a cumplir atento al escenario considerado y las variedades que se sembrarán.
1
Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria – INIA. Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.
33000. Correo electrónico: [email protected]
2
Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
145
EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO NO PERÍODO DE CULTIVO
DO ARROZ IRRIGADO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DO
SOLO
1
2
3
4
4
SILVA, J. T. DA, SOUSA, R. O., SCIVITTARO, W . B., BUSS, G. L., VEÇOZI, T. A.,
FARIAS, M.
5
Palavras-chave: gases de efeito estufa, manejo do solo, manejo da palha
O óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4) são considerados, juntamente com o dióxido
de carbono (CO2), os principais gases promotores do efeito estufa. Em nível mundial, a
agropecuária e a mudança de uso da terra são fontes potenciais desses gases, dentro
destes dois setores, a pecuária e o cultivo do arroz irrigado são responsáveis pela quase
totalidade da produção de CH4. Já, as emissões de N2O derivam especialmente da
produção de animais em pastagens, da aplicação de fertilizantes e da incorporação no solo
dos resíduos agrícolas. Vários são os fatores que podem influenciar a produção e emissão
desses gases. As práticas de manejo do solo e da cobertura vegetal/palha são fatores
determinantes da produção de arroz e podem influenciar diretamente os processos de
produção de CH4 e N2O do solo e, consequentemente, suas taxas de emissão. Algumas
dessas práticas são os sistemas de preparo do solo, os quais podem ter implicações
distintas na emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o N2O e o CH4. O objetivo
desse trabalho foi avaliar a influência de sistemas de preparo do solo no cultivo do arroz
irrigado por inundação nas emissões de N2O e o CH4, a fim de estabelecer sistemas com
potencial mitigador de emissões desses gases. Avaliaram-se os seguintes tratamentos:
preparo convencional (PC) – pousio no outono/inverno e preparo do solo na primavera,
imediatamente antes da semeadura do arroz; rolo-faca (RF) – manejo da palha com rolofaca, imediatamente após a colheita do arroz e semeadura na primavera em sistema plantio
direto; e preparo antecipado (PA) - preparo do solo no outono, dessecação e gradagem
superficial do solo na primavera, antecedendo a semeadura do arroz. O delineamento
experimental utilizado foi em faixas, sendo que em cada faixa, foram distribuídos três
sistemas coletores de gases de efeito estufa, constituindo três repetições por tratamento. As
coletas dos gases foram realizadas semanalmente, pelo método da câmara estática
fechada. Os fluxos de N2O e CH4 apresentam dinâmica semelhante na maioria do período
avaliado nos três tratamentos, porém diferenciaram-se quanto à amplitude. Quanto às
emissões totais de N2O estas foram maiores no solo sob o sistema de preparo com rolofaca. Essa maior emissão está associada a eventos de precipitação elevada e a maiores
quantidades de material vegetal em superfície e/ou parcialmente incorporado, antes da
entrada da água na lavoura. As emissões totais de CH4 foram maiores no sistema de
preparo antecipado, seguida do sistema de preparo com rolo-faca e convencional. A maior
emissão associada ao preparo antecipado provavelmente esteja relacionada à maior
quantidade de resíduos vegetais presentes por ocasião do cultivo do arroz. Embora os
sistemas de manejo de solo e da cobertura vegetal apresentem potenciais distintos de
emissão, vários fatores associados ao ambiente e às práticas de manejo regulam a
produção e emissão de CH4 e N2O, sendo que estes fatores devem ser considerados caso a
caso, na estimativa do potencial emissor e mitigador desses gases de efeito estufa.
1
Doutoranda do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel; Email: [email protected].
Professor Dr. do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel: Bolsista de produtividade do
CNPq.3Pesquisadora Dra. na Embrapa Clima Temperado; Pelotas.
4
Alunos do PPG em Agronomia e do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel.
5
Pós-doutoranda na Embrapa Clima Temperado.
Trabalho realizado com apoio financeiro da FAPERGS.
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
146
EVALUACIÓN DE VARIEDADES Y LÍNEAS AVANZADAS EN
PARCELASCONNIVELES DE FERTILIZACIÓN NITROGENADAEN LA
REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA ENCONDICIONES
DE ANIEGO DURANTE LA ESTACIÓN SECA DEL 2014
1
2
3
4
5
OVIEDO, N.; GOMEZ, R.; MEJÍA, E.; UMAÑA, N., CAMACHO, N.
Palabras clave:manejo agronómico, nitrógeno, rendimiento de campo.
En Costa Rica antes de implementar y validar programas de manejo mejorado en el
cultivo de arroz, se le daba poca importancia a diversos factores propuestos por el proyecto
CFC-FLAR-SENUMISA; los rendimientos de campo promediaban las 4 t ha-1 con altos
costos de producción, lo cual, no les permitía ser competitivos.Una vez que SENUMISA y
FLARvalidan la tecnología de manejo mejorado, se logró aumentar los rendimientos entre
1,5 y 3,4 t ha-1.La fertilización, principalmente el manejo del nitrógeno pueden incrementar
significativamente los rendimientos del arroz, la eficiencia de este elemento varía según el
sistema (ambiente)y condiciones de abonamiento, dosis y momentos de aplicación y la
variedad.Lasvariedades del programa SENUMISA-FLAR, se consideran muy productivas
pero sobre todo muy exigentes en cuanto a nutrición, principalmente al elemento
nitrógeno.El objetivo de este ensayo fue evaluar el rendimiento de campo de cuatro
variedades comerciales: Palmar-18, Curime FL-14, Sierpe FL-250 y Bu Cup FL y cuatro
líneas avanzadas: Sen-47, Sen-115, Sen-248 y Sen-249 antecinco niveles de fertilización
nitrogenada.El ensayo se llevó a cabo en una finca de riego,en la época de verano. La
siembra se realizó con sembradora y a una densidad de 90 kg ha-1 para todos los
materiales.El nitrógeno fue el elemento variable y constantes las dosis de Fosforo (60 kg
P2O5ha-1) y Potasio (120 Kg K2O ha-1). Los tratamientos de nitrógeno fueron:T1 (omisión), T2
(100 kg N ha-1),T3(150 kg N ha-1),T4 (180 kg N ha-1) yT5 (210 kg N ha-1); fraccionados de la
siguiente manera: 80% del nitrógeno total de cada tratamiento en V3 y el 20% restante en
R01.La mayoría de los materiales evaluados mostraron en general incrementos
significativos del rendimiento de campo al aumentar los niveles de nitrógeno, principalmente
entre los tratamientos T2 y T3.Las variedades Palmar-18 y Curime FL-14, alcanzaron los
mayores rendimientos de campo en los tratamientos T3 (Pamar-18 = 6,4 t ha-1 y Curime FL14 = 7,7 t ha-1) y T4 (Pamar-18 = 6,0 t ha-1 y Curime FL-14 = 7,4 t ha-1). Por su parte, las
líneas avanzadas Sen-47, Sen-115, Sen-248 y Sen-257 mostraron mejor rendimiento de
campo en los niveles T4 y T5 (datos entre 7 y 8,5 t ha-1), con valores más altos en el
T5.Sierpe FL-250 presentó el mayor rendimiento en el T4 con 8,8 t ha-1, mientras que Bu
Cup FL lo obtuvo en el T5 (7,0 t ha-1).Cabe mencionar que la línea Sen-248 mostró un buen
rendimiento de campo en el tratamiento de omisión de aplicación de fertilización (T1) con
una producción de 5,4 t ha-1, lo cual hace pensar que es material con cierta rusticidad y que
puede responder ante condiciones adversas.Se considera conveniente realizar ensayos
similares, en otras zonas y épocas de siembran que permitanconfirmar los resultados
obtenidos en esta investigación.
1
Lic. Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A. Alajuela, Costa Rica. [email protected]
Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.
Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.
4
Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.
5
Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.
2
3
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
147
CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE UM SOLO SUBMETIDO
A MANEJOS DE ÁGUA NO CULTIVO DE ARROZ NO PERÍODO SECO,
HUMAITÁ-AM
1
2
2
2
2
RADMANN, V, SOUSA, R. O, VAHL, L. C, NEVES, A. P. R, W EINERT, C,
3
3
3
3
JORDÃO, H. W . C, LEONARDI, T. B, RAMOS, R. J. L, SILVA, J. C. M, FREITAS, R.
M.
3
Palavras-chave: Amazônia, solo saturado, redox.
As propriedades dos solos em áreas de campos naturais podem favorecer o cultivo
de arroz irrigado sob diferentes manejos de água da irrigação no período seco. Em solos
sob alagamento contínuo ou de saturação por água ocorrem modificações nos atributos
físicos, químicos, eletroquímicas e biológicas. Espera-se que tais modificações sejam
maiores quanto mais intensas forem às condições de anaerobiose do solo. O objetivo do
trabalho foi avaliar o potencial redox (Eh), pH e atributos químicos da solução do solo, em
função do manejo da água no cultivo de arroz no período seco. O experimento foi conduzido
no município de Humaitá-AM, em Cambissolo Háplico Alítico plíntico textura franco argilosiltosa. A partir de um estudo mais amplo de avaliação dos fatores Manejo de Água (níveis
alagado, saturado e na capacidade de campo); e Cultivar (níveis BRS Tropical, Irga 417,
Roraima e BRS Ouro Minas) foram selecionados os tratamentos alagado, saturado e a
cultivar BRS Tropical, com quatro repetições. As variáveis analisadas ao longo de dez
semanas foram: Eh, pH, cálcio (Ca), magnésio (Mg), fósforo (P), potássio (K), ferro (Fe),
manganês (Mn), zinco (Zn) e cobre(Cu). O estado de maior redução do solo foi observado
no manejo alagado. No solo alagado, à medida que os compostos oxidados do solo são
utilizados pelos microorganismos anaeróbios, estes são reduzidos, conferindo ao solo a
propriedade de redução. No solo saturado, o estado de menor redução, se dá devido à
alternância das condições de anaerobiose e aerobiose, dada a dificuldade de manter o solo
saturado a campo. Nas reações de redução do solo ocorre o consumo de íons H+, que
proporcionou um aumento do pH da solução do solo, superior no tratamento alagado
comparado ao saturado até a sexta semana, posteriormente mantiveram-se semelhantes.
Os teores de Mn2+ e Fe2+ foram maiores no solo alagado do que no solo saturado, como
efeito das condições mais reduzidas observadas no solo alagado que favorecem a redução
do Mn4+ para Mn2+ e Fe3+ para Fe2+, aumentando seus teores na solução do solo. O teor de
Ca2+ apresentou aumentos gradativos ao longo das avaliações e manteve-se superior no
solo alagado após há quinta semana. O teor de Mg2+ foi diferente entre os manejos nas
duas primeiras avaliações, posteriormente semelhante com aumentos gradativos. O teor de
P e K foi superior no solo saturado ao longo das avaliações, possivelmente pelas menores
perdas por lixiviação. O teor de Zn2+ diminuiu até a terceira semana de avaliação, após foi
semelhante com pequeno incremento em ambos os manejos. O teor de Cu2+ se manteve
constante e semelhante em ambos os manejos. A saturação do solo não é suficiente para
promover o estado de maior redução, aumento do pH, aumento no teor de Fe2+ e Mn2+ na
solução do solo normalmente observados em solo alagado. O teor de P e K é superior em
solo saturado. O teor de Zn2+ e Cu2+ tem comportamento semelhante em ambos os
manejos.
1
Eng. Agr., M Sc., Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água-PPGMACSA/FAEM, Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitário Capão do Leão, s/n, Capão do Leão-RS,
caixa postal354, CEP: 96010-900. E-mail: [email protected]
2
3
Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
148
TRANSFORMATION OF UPLAND TO IRRIGATED AGRICULTURE
THROUGHT USE OF WATER HARVESTING IN COSTA RICA, MEXICO
AND NICARAGUA
1
2
2
JARAMILLO, S., PULVER, E. L. A., MOREIRA.
Key words: cultivars development, harvest timing, milling quality
Latin American upland growers dependent upon rainfall are the most vulnerable to
market liberalization due to low yields and lack of market access. Unreliable rainfall and
yield-limiting climatic factors, reduces farmer’s income increasing the uncertainty of food
production as their source of economic stability. Additionally, the lack of irrigation inhibits
growers to plant at the appropriate time to obtain competitive yields and periodic drought
stress further reduces yields. To front this production bottleneck, among 2008-2012,
FLAR/CIAT conducted the CFC-funded four year pilot project "Transformation of upland to
irrigated agriculture through use of water harvesting in Costa Rica, México, and Nicaragua".
The project successfully completed the main objective of demonstrating the feasibility of
water harvesting for capturing run-off water for irrigation. The project established reservoirs
at 12 sites in Nicaragua and four in Mexico. The availability of irrigation combined with high
productive agronomic practices resulted in large increases in production of various crops and
milk, stimulating farmers’ income by 5 to 10-fold. Farmers in Nicaragua and Mexico have
continued managing water and the improved agricultural practices by their own, even after
the end of the project. Transformation of rain-fed production to irrigated system in an
environmentally manner combined with high-yield genotypes and crop management during
the dry season with high solar radiation will lead to improved yields, lower production costs
per unit output, higher on-farm incomes and a more diversified production system.The
project provided a modus operandi in three Central American countries for promoting
renewable irrigation to small growers using low-tech and low-cost technologies that can be
easily managed by farmers.
1
Eng. Agr., Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego – FLAR. Km 17. Recta Cali- Palmira. CIAT. E-mail: [email protected]
CIAT– International Center for Tropical Agriculture
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
149
EXPERIENCIAS EN ROTACIÓN DE CULTIVOS EN CAMPOS DE
PRODUCCIÓN DE ARROZ, COMO ALTERNATIVA DE MANEJO DE
“ARROZ MALEZA” EN VENEZUELA
1
2
2
3
BRITO, H. D. A, CORDERO, C. P. L, GIL, T. D. E, CARMONA, C. L
Palabras claves: Rotación, Arroz, Arroz rojo.
El arroz maleza/rojo en Venezuela es la tercera maleza en importancia económica
después de Ischaemum rugosum Salisb. yEchinochloa colona (L.) Link. Esta maleza se
encuentra coexistiendo simpátricamente con el cultivo de arroz, tanto en la producción de
paddy como de semilla, reduciendo el rendimiento y la calidad genética/física de la semilla
certificada. Entre las diferentes alternativas de manejo integrado para el control del arroz
rojo, algunos agricultores realizan rotación de cultivos con Maíz como estrategia de control y
disminución del banco de semillas de arroz rojo en el suelo. En este trabajo, se realizó una
investigación de campo no experimental con el objetivo de conocer el manejo que realizan
los agricultores que han tenido la experiencia de rotación y que pertenecen al programa de
transferencia de tecnología Fundarroz-FLAR. La investigación se realizó en dos de las
principales zonas productoras de arroz del país: en el sistema de riego las Majaguas y en la
zona de Payaradel estado Portuguesa y en el sistema de riego del Río Guárico, estado
Guárico. Las variables en estudio fueron: número de regiones con parcelas en rotación,
número de productores y área (ha) de parcelas en rotación; fecha de siembra, fertilización
básica y nitrogenada, densidad de siembra, control de malezas y rendimiento en tonelada/ha
en maíz y arroz. Entre los resultados obtenidos se destaca que algunos agricultores han
realizado rotación con maíz desde 2009. Hasta la fecha, más de 10 agricultores rotan con
maíz, los cuales representan un 30 % de los agricultores del programa de Fundarroz. La
fecha de siembra óptima para el maíz es entre los meses de mayo y junio y la de arroz entre
noviembre y diciembre (mayor oferta ambiental). También se destaca el área de maíz en
rotación que es de 2.000 ha aproximadamente por año entre los agricultores del programa
de Fundarroz. En el control de malezas en maíz, la mayoría utiliza dos aplicaciones de
atrazina para un mejor control del arroz rojo. En maíz, el rendimiento promedio es de 5
ton/ha, mientras que en arroz, en campos donde antes de la rotación se promediaban de 2 a
4 ton/ha; luego de varios ciclos alternado con maíz los rendimientos rondan las 7 ton/ha.
Para la rotación, hay que realizar modificaciones en los lotes, tales como: mejorar los
drenajes dentro y fuera de la finca, además de darle pendiente a los lotes que como mínimo
debe estar entre 0,1 y 0,2 % de desnivel, Los herbicidas usados en maíz como la Atrazina e
Isoxaflutole pueden ayudar a controlar el arroz rojo y malezas. Es importante ajustar las
fechas de siembra del arroz en el ciclo de verano (Nov. y Dic.) para poder sembrar el maíz a
inicios de las lluvias (Mayo-Junio). En conclusión, existen experiencias exitosas de rotación
del arroz con maíz en Venezuela y hay potencial para incrementar el área en rotación con
otros cultivos.
1
Ing. Agro. Fundacional Nacional del Arroz. Av. Eduardo Chollet, Araure, Portuguesa. E-mail: [email protected]
Fundación Nacional del Arroz- Fundarroz
3
Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego-FLAR
2
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
150
FERTILIZACIÓN CON NITRÓGENO, FOSFORO Y POTASIO DEL
CULTIVO DE ARROZDE ACUERDO ALAMBIENTE
1
LOZANO, L.A.C , GARCÍA, M.P.G
2
Palabras claves: fertilización, nutrición, clima
El monitoreo del clima durante el ciclo del cultivo del arroz permite hacer más
eficiente la conversión de la energía a producción lo cual depende de factores como el
suministro del CO2, la intensidad y la intercepción de la luz, el nivel de fertilidad del suelo,
disponibilidad de agua, temperaturas y factores genéticos. El uso eficiente de la radiación
está representado por el área espacial ocupada del cultivo con la habilidad de convertir la
intercepción de la energía solar en biomasa seca. La nutrición y el manejo de la fertilización
son clave, se hace con base en los requerimientos nutricionales del cultivo en interacción
con el clima. Con el entendimiento del clima se puede hacer un manejo agronómico
oportuno y eficiente. Las altas temperaturas incrementan la respiración y decrece la
fotosíntesis presentándose alteraciones dando como resultado desordenes fisiológicos. Bajo
condiciones de altas temperaturas se describe una aceleración de sus fases de crecimiento
afectando los rendimientos. Por lo tanto evaluar la importancia del balance nutricional de
acuerdo a las condiciones ambientales, determinar el efecto de la fertilización edáfica con
Nitrógeno (N), Fosforo (P) y Potasio (K) sobre los componentes de rendimiento de la planta
de arroz fueron objetivos de este proyecto. Se realizaron experimentos en campo y en
invernadero en dos épocas de siembra invierno y verano que coincidieron con alta(AOA) y
baja oferta ambiental (BOA). Los experimentos correspondieron a la evaluación de
diferentes dosis de N), P y K en campo y en invernadero bajo condiciones de alta y baja
temperatura y radiación solar.El monitoreo fisiológico a la planta de arroz se correlaciono
con la información climática. El diseño experimental fuecompletos al azaren arreglo factorial
con 3 repeticiones para los ensayos de invernadero y de bloques completos al azaren
campo ycomparación de medias por Tukey (p>0.05). El efecto del N de acuerdo al
ambiente,se vio en incremento en rendimiento por N entre AOA y BOA del 21% y
disminución del 20% en rendimiento en condiciones de alta temperatura. Se encontró
respuesta al Nitrógeno en alta oferta ambiental, en las dosis más altas y en baja oferta la
respuesta fue a las dosis más baja.A mayor nitrógeno más espiguillas llenas, pero también
se presenta mayor espiguillas vanas, sin embargo el vaneamiento en AOA fue menor.Se
encontró respuesta al fosforo en alta y baja oferta ambiental, siendo más significativo en
épocas de baja radiación solar donde se obtuvo mejor resultado al doble de la aplicación de
fosforo de acuerdo al análisis del suelo.Se determinó incremento por la aplicación de P entre
AOA y BOA del 19%. En K seincrementó el rendimiento 3% de acuerdo al ambiente siendo
más importante en condiciones de alta temperatura. La aplicación de N, P y K dependen de
la relación genotipo, ambiente y suelo.
1
[email protected] Ph.D. Suelos y Nutrición de Plantas. Profesional Federación Nacional de Arroceros.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
151
SISTEMA DE FERTILIZACION EN EL CULTIVO DE ARROZ (SIFA):
PLATAFORMA WEB AL SERVICIO DEL AGRICULTOR COLOMBIANO
1
LOZANO, L. A. C.;
2
GARCÍA, M. P. G.
Palabras claves: Fertilización, Nutrición, Internet
El aprovechamiento genético de las plantas cultivadas reflejado en la productividad
está alrededor del 60% (Doberman y Fairhurst, 2000), donde la nutrición juega un papel
importante en que las plantas tengan una mayor expresión del potencial productivo. El
Sistema de Fertilización en el cultivo de Arroz(SIFA), es una herramienta para logar
optimizar los rendimientos en el cultivo del arroz donde se tienen en cuenta el potencial de
producción de cada variedad de acuerdo al ambiente, los requerimientos nutricionales por
producción y la disponibilidad de los nutrientes en la solución del suelo. Esta herramienta
clasifica el país arrocero de acuerdo al ambiente, teniendo en cuenta que el comportamiento
de las variedades y su potencial dependen de cada ambiente. Esta se encuentra disponible
en la página web de la Federación Nacional de Arroceros de Colombia FEDEARROZ(www.fedearroz.com.co). El manejo de los suelos debe ser integral, obedecer
a los requerimientos de los cultivos dentro de una condición climática y optimizar las
relaciones físicas, químicas y biológicas del suelo. En el manejo y la disponibilidad de los
nutrientes dentro del SIFA es importantede acuerdo al fundamento técnico en la
interpretación del análisis del suelo para originar recomendaciones guías que le permiten al
técnico ajustar el plan de fertilización y lograr el objetivo de tener plantas bien nutridas y
productivas. En el SIFA una disponibilidad baja esta entre 0 y 40, media 40 y 70 y alta mayor
de 70%.En el manejo físico del suelo, es importante la labranza apropiada, el
almacenamiento del agua, el intercambio gaseoso y el desarrollo radical. La densidad
aparente es el factor que el SIFA tiene en cuenta donde valores mayores a 1.5 g.cc-1 o t.m-3
limitan la absorción y disponibilidad de los nutrientes. La textura es importante donde las
arenosas presentan valores bajos en disponibilidad. En el manejo químico del suelo la
utilización de las enmiendas y planes de fertilización adecuados garantizan una buena
nutrición de la planta. En suelos alcalinos las enmiendas indicadas son el azufre y la materia
orgánica, en suelos ácidos la cal, donde el PRNT (Poder Relativo de Neutralización Total)
es importante, el cual debe ser mínimo de 75%. Otros factores son el pH y Materia Orgánica
(MO), donde de acuerdo a sus valores es la disponibilidad de los nutrientes. La saturación
de bases debe estar entre 60 y 80%, y la saturación de aluminio debe ser menor de 25%. En
el manejo biológico-orgánico, es importante la velocidad de descomposición de la materia
orgánica y la necesidad de aplicación y/o incorporación de ella. Con la utilización del SIFA
se mejora la relación costo beneficio del cultivo de arroz aplicando los nutrientes que se
requieren de acuerdo a la interacción genotipo, ambiente, suelo.
1
[email protected] Ph.D. Suelos y Nutrición de Plantas. Profesional Federación Nacional de Arroceros.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
152
DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO A
COBERTURAS DE SOLO
1
2
3
2
4
CORREIA, S. L., SILVA, P. R. F. DA, BOENI, M., ANGHINONI, I., MIOZZO, L. C.,
5
MAASS, M. B., CARMONA, G. I.
4
Palavras-Chave: rendimento de grãos, resposta à adubação.
O uso de plantas de cobertura em períodos ociosos é essencial para proteger a
superfície do solo e para absorverem e acumularem nutrientes que, de outra forma, seriam
perdidos. No entanto, o manejo inadequada de resíduos vegetais pode atrasar a data de
semeadura e reduzir a emergência e o desenvolvimento inicial de plantas de arroz irrigado e
o rendimento de grãos. Portanto, os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito de
resíduos vegetais de quatro tipos de plantas de cobertura de solo na emergência, no
desenvolvimento e no desempenho agronômico do arroz irrigado cultivado em sucessão,
sob três níveis de adubação. O experimento foi conduzido à campo por três anos
consecutivos (2010/11, 2011/12 e 2012/13), nas mesmas unidades experimentais, em
Cachoeirinha, estado do Rio Grande do Sul - Brasil. Os tratamentos constaram de quatro
tipos de cobertura de solo no inverno (serradela nativa (Ornithopus micranthus), azevém
(Lolium multiflorum Lam.), consórcio serradela- azevém e pousio) e de três níveis de
adubação na cultura do arroz irrigado cultivado em sucessão, de acordo com a análise de
solo (sem adubação (controle) e para expectativas de resposta Média e Muito Alta à
adubação). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em parcelas
subdivididas, com quatro repetições. A presença de resíduos vegetais na superfície do solo,
com rendimentos considerados médios ou altos, pode ser benéfica ou prejudicial à
emergência de plantas de arroz em relação à sucessão ao pousio, dependendo
principalmente do regime de precipitação pluvial vigente durante o subperíodo semeaduraemergência do arroz. O cultivo contínuo de arroz irrigado em sucessão ao azevém reduz o
rendimento de grãos de arroz em relação ao obtido em sucessão à serradela nativa.
Considerando três anos de cultivo contínuo de arroz irrigado, o rendimento de grãos
aumenta até à expectativa de resposta Muito Alta.
1
Doutoranda do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS, bolsista do CNPq, Av. Bento Gonçalves, 7712, Porto
Alegre-RS, CEP 91560-000, E-mail: [email protected];
2
Docente na FA/UFRGS e Pesquisador do CNPq;
3
Dra. em Ciência do Solo, Pesquisadora da FEPAGRO;
4
Alunos de mestrado do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS;
5
Estudante do Curso de Agronomia/UFRGS, bolsistas de Iniciação Científica;
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: PLANTAS DANINHAS / WEEDS /
MALEZAS
153
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
154
CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ IRRIGADO
POR SISTEMA DE ASPERSÃO EM TERRAS BAIXAS
1
2
XAVIER, F.M., MARTINS, A.B.N.,
A.K.
2
2
2
VERA, M.J.G., MENEGHELLO, G.E., RADKE,
Palavras chave: Oryza sativa, irrigação, herbicidas.
O arroz (Oryza sativa) é uma das culturas de maior importância no mundo, atingindo
posição de destaque do ponto de vista alimentar e socioeconômico. A orizicultura gaúcha
enfrenta dificuldades devido ao alto custo de produção, na qual se inclui o uso e manejo de
água nas lavouras. A irrigação por aspersão é uma opção interessante, além de oferecer
produtividade e qualidade do arroz compatível aos obtidos com a irrigação por submersão,
poderá ainda ser utilizado em outras culturas e na produção de pastagens, propiciando
maior rentabilidade à propriedade. O objetivo deste trabalho foi encontrar alternativas de
controle químico, dentre os produtos tradicionalmente utilizados em arroz irrigado por
inundação, que se utilizando das doses normais de registro sejam efetivos no controle de
plantas daninhas gramíneas [papuã (Brachiaria plantaginea) e capim arroz (Echinochloa
spp.)] ocorrentes em elevada população, em uma área cultivada com arroz irrigado por
aspersão. Utilizou-se o cultivar BRS Sinuelo CL, semeado em linhas espaçadas em 17 cm
na densidade de 100 kg ha-1 de sementes, os tratamentos avaliados foram constituídos de
herbicidas pré-emergentes, herbicidas pós-emergentes e testemunha sem controle químico
de plantas daninhas. Os herbicidas pré-emergentes foram aplicados aos dois dias após a
semeadura do arroz, e os pós-emergentes na fase V3-V4 da cultura, com pulverizador
propelido a CO2 de precisão com barra de 3 m, com bicos 110.02 na pressão de 23 kPae
volume de calda de 140 L ha-1. As plantas daninhas dicotiledôneas foram controladas
manualmente. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos casualizados com
oito repetições por tratamento, aplicados em parcelas de 2,8 m x 5,0 m. Os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey. No
cultivo de arroz irrigado por aspersão, os tratamentos contendo imazapic + imazethapyr
foram os mais efetivos no controle das plantas daninhas gramíneas capim arroz (E. spp.) e
papuã (B. plantaginea). A utilização do herbicida composto por imazapic + imazethapyr na
dose de (1,5 L/ha p.c.) em pré emergência, e a divisão dessa dose em ½ pré e ½ pósemergência causaram fitotoxicidade ao arroz próximo a 20%, observada na cultura até a
fase de florescimento. Os tratamentos com maior nível de controle das plantas daninhas no
estádio V6 da cultura se destacaram em proporcionar maior produtividade de grãos do
arroz. Em termos absolutos, o tratamento com maior produtividade constou da aplicação
parcelada do herbicida composto por imazapic + imazethapyr.
1
Eng. Agr.,Universidade Federal de Pelotas– UFPel/FAEM. Av. Eliseu Maciel, Capão do Leão, RS,CEP: 96160-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
155
RESISTENCIA METABÓLICA EN CAPIN (ECHINOCHLOA CRUS-GALLI)
RESISTENTE AL QUINCLORAC O AL IMAZAPIR + IMAZAPIC EN EL
ESTE DEL URUGUAY
1
2
SALDAIN, N. E., SOSA, B.
Palabras claves: resistencia metabólica, resistencia sitio activa, otros mecanismos
Varios biotipos de capín colectados en 1994-1995 y 2007-2008 fueron detectados
resistentes al quinclorac y uno a la mezcla de imazapir + imazapic en la zona arrocera del
este de Uruguay. El objetivo del presente trabajo fue valorar si la resistencia metabólica
juega un rol en la expresión de la resistencia observada en algunos de los biotipos
seleccionados. Se condujeron ensayos de dosis–respuesta en plantas de capín con 0; 11,7;
23,4; 46,9; 375; 3000; 6000 y 12000 g ha-1 de quinclorac y con 0; 3; 6, 12; 98; 784; 1568 y
3136 g ha-1 de imazapir + imazapic. Los biotipos resistentes al quinclorac usados fueron
CASRB282, E7 y Zapata1, más A33P2 como biotipo susceptible; mientras que el biotipo
resistente a la mezcla imazapir + imazapic fue E3CL y el susceptible E0CL. La semilla
empleada proviene de plantas resistentes que fueron multiplicadas de manera aislada por
dos generaciones. Se colocó la semilla del capín a germinar, trasplantándose cinco
plántulas a la semana y cuando el capín tenía entre 2 y 3 hojas se realizó la aplicación de
los tratamientos herbicidas. Se usó como inhibidor de la enzima P450 el malatión a razón de
1000 g ha-1, mezclándolo en el tanque con los herbicidas previo a la aspersión. El malatión
no fue aplicado previamente a los herbicidas. Los tratamientos herbicidas se dispusieron en
bloques al azar con cuatro repeticiones y cada experimento fue corrido dos veces de
manera independiente para cada biotipo. A las tres semanas de la aspersión, se determinó
el peso fresco por maceta y se ajustaron los datos con modelos log-logísticos de tres y
cuatro parámetros. Cuando no se usó malatión en el quinclorac, los factores de resistencia
(FRs) encontrados fueron 2515 ± 1041 (p=0,0173) y 414 ± 162 (p=0,0123) para los biotipos
CASRB282 y Zapata1, respectivamente; mientras que el E7 presentó un FR muy elevado
dado que su GR50 superó largamente el límite superior del rango considerado. A33P2
presentó un GR50 de 9,1 ± 3,1 g ha-1. Con el agregado de malatión al quinclorac, el biotipo
Zapata1 fue el único que obtuvo una reducción significativa del 56,6% de su GR50 pasando
de 3748 ± 714 a 1627 ± 337 g ha-1 (p=0,0464), alcanzando un FR de 250 ± 138 (p=0,0735)
lo que representó una reducción del 40%. En el caso del imazapir + imazapic sin el
agregado de malatión, E3CL mostró un FR de 41,2 ± 10,9 (p=0,0003) teniendo E0CL un
GR50 de 10,6 ± 0,7 g ha-1 (p=0,0000). E3CL redujo su GR50 de 427,2 ± 74,6 a 199 ± 46,7 g
ha-1 (53,4%) ante la presencia de malatión, sin embargo, el FR aumentó a 78 ± 17
(p=0.0000) porque la reducción porcentual fue mayor en el E0CL. Si bien no se revirtió la
resistencia con el agregado de malatión, se observó que en Zapata1 y E3CL habría
contribuido a reducir el herbicida disponible. En CASRB282 y E7 otros mecanismos de
resistencia estarían involucrados.
1
Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de InvestigaciónAgropecuaria – INIA.Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.
33000. Correo electrónico: [email protected]
2
Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: ENTOMOLOGIA / ENTOMOLOGY /
ENTOMOLOGÍA
156
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
157
SONNE – ARMADILHA LUMINOSA COM LEDS E ENERGIA SOLAR
FOTOVOLTAICA
1
2
3
2
3
KNABBEN, G. C., NOVAES, Y. R., HICKEL, E.R., OLIVEIRA, S. V. G., HINZ, R. H.,
3
LEAL, A. B., MILANEZ, J. M.
2
Palavras-chave: eletrônica de potência, controle supervisório, monitoramento, manejo
integrado de pragas
O monitoramento e manejo integrado de pragas nas lavouras de arroz irrigado
poderiam ser mais bem implementados, caso se dispusesse de aparatos atrativos aos
insetos nocivos. A armadilha luminosa é uma opção de aparato atrativo e pode ser
empregada para a bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae), o percevejo-do-grão (Oebalus
spp.), a lagarta-boiadeira (Nymphula spp.), a noiva-do-arroz (Rupella albinela) e o cascudopreto (Euetheola spp.). Contudo, as possibilidades de instalação desta armadilha estão
restritas aos locais supridos por rede de distribuição de energia elétrica, o que limita
drasticamente seu uso em áreas de lavoura. Assim, o objetivo deste trabalho foi projetar e
montar uma armadilha luminosa autônoma, para uso em áreas não cobertas pela rede de
distribuição de energia. O modelo foi planejado com o emprego de diodos emissores de luz
(LEDs), como fonte luminosa de baixo consumo de energia. Conforme testes prévios de
atratividade em laboratório, a “lâmpada” foi montada com LEDs ultravioleta (UV - 365nm),
azuis (460nm) e brancos (sem comprimento de onda específico), na proporção de 3:2:1.
Para que esta lâmpada mais se assimilasse à lâmpada fluorescente UV normalmente
usada, optou-se por manter o formado tubular e posicionar os componentes em discos
empilhados, de modo que os LEDs emitissem luz radial ao longo da face cilíndrica da
lâmpada. Ainda constou do projeto um conversor C.C.-C.C.; baterias de tamanho pequeno e
um módulo fotovoltaico para conversão da energia solar em energia elétrica, gerenciada
pelo método de rastreamento de máxima potência. Para controle geral do sistema elétrico,
recorreu-se à teoria de Controle Supervisório de Sistemas a Eventos Discretos. O protótipo
de armadilha luminosa produzido - Sonne - foi então instalado em área de lavoura de arroz
irrigado e operado durante o mês de setembro de 2014, em comparação com uma
armadilha luminosa padrão, modelo “Luiz de Queiroz”. A armadilha luminosa Sonne
mostrou-se igualmente eficaz em atrair todos os grupos de insetos normalmente capturados
por armadilhas luminosas, como estafilinídeos, carabídeos, escarabeídeos e hidrofilídeos;
além de lepidópteros, hemípteros e dípteros culicídeos. No monitoramento de adultos da
bicheira-da-raiz (O. oryzae), ambos os modelos promoveram capturas equivalentes de
indivíduos, nos mesmos intervalos de tempo (t=0,127; p=0,90). Desta forma, a Sonne
constitui-se numa armadilha luminosa diferenciada, que utiliza energia solar fotovoltaica
para alimentar o sistema elétrico e diodos emissores de luz (LEDs) como fonte luminosa,
num desenho compacto e autônomo, de vida útil prolongada e suprido por energia limpa e
renovável.
1
Eng. Eletr., Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Joinville, SC, Brasil, CEP: 89219-710. E-mail:
[email protected]
2
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
3
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
158
Steneotarsonemus spinkiSMILEY 1967 UN NUEVO PROBLEMA
FITOSANITARIO DEL CULTIVO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.) EN LA
REGIÓN TUMBES-PERÚ
CASTILLO – CARRILLO, P
( 1)
; ALVAREZ, J. S
(2)
Palabras Clave: Steneotarsonemus spinki, ácaro del vaneamiento de arroz, Oryza sativa.
El arroz (Oryza sativa L.) es uno de los principales cultivos tradicionales dela región
de Tumbes-Perú, anualmente se instalan 16365 ha y además es fuente de trabajo para un
gran sector de la población económicamente activa de ésta parte de nuestro país. Durante
la campaña 2013-I (enero-junio), se detectó en varios campos de este cultivo,una nueva
especie de ácaro. Este ácaro se ubica en el interior de las vainas de las hojas del arroz en
poblaciones elevadas. Esto provoca la presencia de bandas oscuras y necróticas, las cuales
pueden observarse a lo largo de las vainas de las hojas por la superficie exterior. Se
colectaron plantas al azar de los diferentes campos detectados con la presencia del nuevo
acaro, las que fueron depositadas en bolsas plásticas y llevadas al laboratorio para su
observación en estereoscopio, para luego hacer las preparaciones microscópicas. De las
observaciones microscópicas realizadas por los suscritos y corroborados por el organismo
oficial de Sanidad Agraria del Perú (SENASA) nos indica que se trata de la especie
Steneotarsonemus spinki Smiley, 1967; la misma que se encontraba en cuarentena para el
Perú y el cual es conocido comúnmente como el “ácaro de la vaina” o “ácaro del
vaneamiento del arroz”. Los huevos de S. spinki son blancos translúcidos, ovoides y
alargados. La hembra por lo general es más larga y menos ancha que el macho. La
característica distintiva de la especie consiste en los machos de la presencia de un par de
setas en forma de cuchillo sobre el fémur y la gena IV (Ramos y Rodríguez, 2001 y Ulate,
s.f.). Los daños causados por S. spinki pueden ser directos, debido a la alimentación del
ácaro en el interior de la vaina de la hoja y en las espigas en formación e indirectos por la
inyección de toxinas y la diseminación de microorganismos especialmente hongos (Santos
et al., 2004).
1
Ing. Agr. M.Sc. Profesor Principal de la Facultad de Ciencias Agrarias de la Universidad Nacional de Tumbes-Perú. Av.
Prolongación Tarapacá –Mz.A-L7-Apartado Postal -108-Tumbes-Perú: E-mail: [email protected]
2
Universidad Nacional de Tumbes
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
159
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: TECNOLOGIA DE SEMENTES / SEEDS
TECHNOLOGY / TECNOLOGÍA DE SEMILLAS
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
160
AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE ARROZ PELO TESTE
DE TETRAZÓLIO
1
2
3
4
5
CARVALHO, I. L., MENEGHELLO, G.E., ECKER, S., COSTA, C. J., TUNES, L. M.
DE
Key words: Oryza sativa L., physiollogical quality, germination
A avaliação do teste de germinação em sementes de arroz demora 14 dias, sem
considerar a dormência geralmente presente em sementes recém-colhidas. A utilização do
teste de tetrazólio, em programas de controle de qualidade, torna-se uma ferramenta
importante para tomada de decisão quanto à avaliação do potencial fisiológico de um lote de
semente, pois permite a obtenção dos resultados mais rapidamente. O trabalho objetivou
propor procedimento prático e eficiente para avaliação da viabilidade de sementes de arroz
pelo teste de tetrazólio. Utilizou-se seis cultivares de sementes de arroz, e dois lote de cada
cultivar. As sementes foram submetidas ao teste de tetrazólio com e sem remoção de pálea
e lema. Para remoção da pálea, cerca de 200 sementes foram descascadas em
descascador para arroz. As sementes foram embebidas diretamente em água durante 18h a
25°C, após esse período, 50 sementes de cada lote foram separadas e realizado corte
longitudinal no centro do eixo embrionário, com auxílio de uma lâmina de barbear, sendo
utilizada 1/2 da semente, que foram colocadas em solução 0,1% de cloreto 2, 3, 5
trifeniltetrazólio por duas horas, no escuro, a 35°C. Para avaliação da viabilidade, as
sementes foram analisadas com o auxílio de microscópio estereoscópico com aumento de
6x. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A eficiência do
método foi realizada mediante análise de correlação com os testes de germinação e
emergência de plântulas, utilizando-se o programa estatístico Winstat 1.0. Com base nos
resultados obtidos, concluiu-se que o teste de tetrazólio com remoção da pálea e lema é
eficiente para a avaliação rápida da viabilidade de sementes de arroz, permitindo obter
resultado em 24 horas.
1*
Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil.
E-mail: [email protected].
2
Engº Agrônomo, Pesquisador, Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas
3
Engº Agrônomo, , Pesquisador, Dr.; EMBRAPA
4
Aluno de graduação em Agronomia, Universidade Federal Fronteira Sul
5
Engº Agrônomo, Professor Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
161
EFECTO DE PROMOTORES DE CRECIMIENTO SOBRE LA
GERMINACIÓN Y VIGOR DE SEMILLAS DE ARROZ
1
2
2
PEREIRA AMATO, A. L. ., OXLEY, M, CASTILLO, J.
Palabras claves: Oryza sativa, calidad fisiológica, sustancias vigorizantes
El objetivo del presente trabajo fue evaluar en laboratorio la eficiencia de diferentes
promotores de crecimiento en la germinación y vigor inicial del cultivar de arroz Parao. El
experimento se realizó en el laboratorio de semillas del Instituto Nacional de Investigación
Agropecuaria (INIA) en el departamento de Treinta y Tres, Uruguay en el año 2012. Fueron
evaluados 14 tratamientos con los siguientes productos y dosis cada 100 kg de semilla: 1Seed Rice (100 ml), 2- CaCl (500 l solución), 3-Fertigard (200 ml) , 4-Fertiacyl SD 200 ml), 5Starter+Stimulate (200 ml Starter + 250 ml de Stimulate), 6- Radifan (150 ml), 7- Basfoliar
seed (250 ml), 8- Triciclazol+Tm+Za (200 ml), 9- TS Arroz (130 ml), 10- Byozime (312 ml),
11- Waxual Terios (1250 ml), 12- Foliar blend (800 ml), 13- testigo y 14- testigo embebido
(500 l de agua). El efecto de los distintos tratamientos de semilla sobre el desempeño de las
plántulas fue evaluado a través de la germinación y test de vigor. El experimento fue
realizado con tres repeticiones estadísticas para cada test. El test de germinación se realizó
con 200 semillas según las reglas ISTA. Los test de vigor utilizados fueron: primer conteo de
germinación, largo de plántula, índice de velocidad de germinación y test de frío, realizados
según Krzyzanowski, 1999. El diseño experimental fue completamente al azar siendo las
medias comparadas a través del test de Tukey con un 5% de probabilidad. El testigo obtuvo
un 93% de germinación diferenciándose únicamente de los tratamientos 2 y 14 que
presentaron resultados de 79,8% y 85% respectivamente. En el primer conteo del test de
germinación el porcentaje de plántulas normales a los cinco días fue de 86% en el testigo,
diferenciándose apenas de los tratamientos 2 y 8 que presentaron respectivamente 66,5 y
76,8 % de germinación. En el test de frío, el testigo con una germinación de 86% fue
superior a los tratamientos 2 y 14, no diferenciándose de los demás. En el largo total de
plántula el testigo presentó 117 mm superado únicamente por el testigo embebido con 134
mm. El tratamiento 11 presentó menor largo de plántula que el testigo con 108 mm y que el
tratamiento 1. El tratamiento de la semilla embebida en agua no tuvo diferencias con los
tratamientos 1, 2, 5 y 6, pero fue superior a todos los demás. En cuanto a la velocidad de
germinación dado por el IVG, ningún tratamiento fue superior al testigo, siendo que los
tratamientos 2, 8, 10, 11 y 14 presentaron menor velocidad de germinación que el mismo.
Ninguno de los promotores de crecimiento aplicados superó la germinación de las semillas
ni el vigor inicial de las plántulas del testigo. El embebido previo de la semilla aumentó el
largo de plántula.
1
Ing. Agr., Dra., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria - INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres, Uruguay. Correo
electrónico: [email protected]
2
Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
162
EEFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO NA QUALIDADE
SANITÁRIA E ENZIMÁTICA DE SEMENTES DE ARROZ
1
2
2
2
2
ACOSTA, G., KONZEN, L. H., CORRÊA, O. O., TESSMAN, M., VIEIRA, J. F.
BARROS, A.C.S.A
2
Palavras chave: Oriza sativa, qualidade fisiológica, eletroforese.
A aplicação de silício (Si) na cultura do arroz pode reduzir o uso de agrotóxicos,
proporcionando menor impacto ambiental no sistema de produção. O presente trabalho teve
como objetivo avaliar o efeito da aplicação de Si na qualidade sanitária e expressão
enzimática de sementes de arroz. Os tratamentos foram constituídos por testemunha,
aplicação via foliar de Si na fonte caulim na dosagem de 50kg/ha e três épocas de aplicação
(perfilhamento, emborrachamento e floração). A avaliação da qualidade sanitária das
sementes de arroz foi realizada pelo método do papel filtro. As sementes da cultivar Irga 424
foram colocadas para germinar e as plântulas, aos sete dias, foram usadas para a extração.
A interpretação dos resultados das isoenzimas foi baseada na análise visual dos géis de
eletroforese, levando-se em consideração a presença/ausência, bem como a intensidade de
cada uma das bandas eletroforéticas do sistema isoenzimático avaliado. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizados, com quatro repetições.As análises estatísticas
foram realizadas utilizando o programa Winstat 1.0 e as médias comparadas pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade de erro. O fornecimento de Si via foliar foi eficiente na redução
de incidência de fungos nas sementes de arroz, sendo que as aplicações no
emborrachamento e na floração, mostraram-se mais eficientes na redução dos fungos nas
sementes. O padrão eletroforético da enzima glutamato oxalacetato transaminase (GOT),
não mostrou diferença entre os tratamentos avaliados, independente da época de aplicação
de silício.
1
Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.
Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
163
ADUBAÇÃO FOLIAR COM SILÍCIO NA CULTURA DO ARROZ
1
2
2
2
2
DUARTE, G. B., KONZEN, L. H., CHAGAS, H. L., RODRIGUES, G. F., VIEIRA, J.
2
F., BARROS, A.C.S.A.
Palavras chave: Oryza sativa L., germinação, componentes de rendimento.
A aplicação de silício (Si) via foliar é uma alternativa que vem sendo sugerida por
pesquisadores para a suplementação deste nutriente, de maneira a melhorar aspectos da
produção de sementes de arroz irrigado. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da
aplicação de Si via foliar, nos componentes de rendimento e na qualidade de sementes de
arroz. Para tanto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação e em laboratório em
delineamento experimental inteiramente casualizados, com quatro repetições. Os
tratamentos foram constituídos por: testemunha, aplicação de duas fontes de Si (caulim e
sifol) e três épocas de aplicação foliar (perfilhamento, emborrachamento e floração). Os
componentes de produção avaliados foram: rendimento de sementes por planta, número de
panículas por planta e número de sementes por planta.Para a avaliação da qualidade
fisiológica, as sementes foram submetidas ao teste de germinação.A aplicação de silício via
foliar não afetou o rendimento de sementes por planta e nem o número de panículas por
planta. não foram observadas diferenças significativas da aplicação de silício via foliar
na germinação das sementes produzidas, nas duas cultivares testadas. A aplicação de
silício via foliar aumentou o número de sementes por planta.
1
Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.
Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
164
EFEITO DO SILÍCIO NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO E
QUALIDADE DE SEMENTES DE ARROZ
1
2
2
VIEIRA, J. F., BORTOLOTTI, M.B., DUARTE, G. B.,
2
B., BARROS, A.C.S.A.
2
2
MATTOS, F. P., BRAGA, D.
Palavras chave: Oryza sativa L., silicatos, produtividade
Os possíveis benefícios da aplicação do silício em cultivos agrícolas despertam o
interesse dos pesquisadores, agricultores e técnicos. A utilização deste produto de baixo
risco ambiental possibilita uma produção mais limpa e sem aplicação de grandes
quantidades de agrotóxicos. O trabalho teve como objetivo avaliar os componentes de
rendimento e a qualidade fisiológica de sementes produzidas de arroz, oriundas de
sementes recobertas com casca de arroz carbonizada e caulim®. Os tratamentos
consistiram do recobrimento das sementes de arroz com duas fontes de silício (silicato de
alumínio– 70% de SiO2(Caulim®) e casca de arroz carbonizada– 95% de SiO2), nas doses
de 0; 30; 60; 90 e 120g.100 kg-1 de sementes, com quatro repetições. Os componentes de
produção avaliados foram: rendimento de sementes por planta, número de panículas por
planta e número de sementes por planta.Para a avaliação da qualidade fisiológica e
sanitária, as sementes foram submetidas aos testes de germinação e primeira contagem de
germinação. O recobrimento de sementes não proporcionou aumento no rendimento de
sementes por planta e número de panículas por planta. Entretanto, houve incremento no
número de sementes produzidas para as fontes testadas na cultivar IRGA 424. Para a
cultivar Puitá Inta CL o incremento observado foi no número de panículas por planta.
1
Bolsista PNPD CAPES, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes– Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de
Pelotas. Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
165
SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMA ESTERASE EM SEMENTES E
PLÂNTULAS DE ARROZ
1
2
2
2
2
NADAL, M. C., TESSMANN, M., SUÑÉ, A. S., RUFINO, C. A., VIEIRA, J. F.,
ALMEIDA, A. S.
2
Palavras chave: Oryza sativa L., tratamento de sementes; silicatos.
A utilização da técnica de eletroforese de isoenzimas traz grandes contribuições para
evidenciar o vigor de sementes, por ser uma técnica versátil e de grande poder informativo.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a expressão da isoenzima EST em sementes
e plântulas de arroz tratado com diferentes doses e fontes de silício. O experimento foi
desenvolvido no Laboratórios Didático de Bio-Sementes da FAEM/UFPEL. Utilizou-se a
cultivar de arroz IRGA 424. Foi conduzido em esquema fatorial 2x7 (fonte de silício caulim e
cinza de casca de arroz, e seis doses 0, 30, 60, 90, 120, 150 g.ha-1, com quatro repetições.
Para eletroforese, foram coletadas amostras de sementes, contendo 10 sementes cada, e
as plântulas foram retiradas do teste de germinação. As amostras foram maceradas e
colocadas em tubo Eppendorf acrescidos de solução extratora (lithium borate, tris-citrato e
mercaptoetanol). A eletroforese foi realizada em géis de poliacrilamida 7%, utilizando 20μl
de cada amostra. Os géis foram revelados e fixados em solução de glicerol 10%. A
interpretação dos resultados foi baseada na análise visual, levando em consideração a
presença ou ausência, bem como a intensidade de cada uma das bandas eletroforéticas.
Analisando os géis foram observadas mudanças na expressão e na intensidade de bandas
nas sementes, os mesmos parâmetros variaram nas plântulas, esta variação apresentou
diferenças em função das diferentes fontes e doses aplicadas, sendo que tanto nas
sementes quando nas plântulas a fonte CAC apresentou bandas mais intensas nas menores
concentrações. Essa variação pode ser decorrente de um metabolismo mais acelerado.
Assim, não se pode atribuir apenas ao tratamento com diferentes fontes e doses de Si a
alteração na intensidade das bandas.
1
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de
Sementes. Av. Eliseu Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
166
SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMAGLUTAMATO OXALACETATO
TRANSAMINASEEM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ
1
2
2
2
2
NADAL, M. C., BORTOLOTTI, M.B., ACOSTA, G., RODRIGUES, R.R, VIEIRA, J. F.
Palavras chave: Oryza sativa L., qualidade fisiológica, silicatos
A aplicação de silício nas plantas ocasiona benefícios na melhoria da qualidade
fisiológica da semente, onde a cultura do arroz irrigado (Oryza sativa L.) está entre as
culturas que apresentam uma resposta maior ao fornecimento deste nutriente. O objetivo
desse trabalho foi avaliar a expressão do sistema GOT em sementes e plântulas de arroz
tratado com diferentes doses e fontes de silício. O experimento foi desenvolvido no
Laboratório Didático de Bio-Sementes da FAEM/UFPEL. Utilizou-se a cultivar de arroz Puitá
Inta CL. Foi conduzido em esquema fatorial 2x7 (fonte de silício caulim e cinza de casca de
arroz, e seis doses de silício 0, 30, 60, 90, 120, 150 g.ha-1 e sementes tratadas com
polímero), com quatro repetições. Para eletroforese, foram coletadas 10 sementes e as
plântulas foram retiradas do teste de germinação. As amostras foram maceradas e
colocadas em tubo Eppendorf acrescidos de solução extratora (lithium borate, tris-citrato e
mercaptoetanol). A eletroforese foi realizada em géis de poliacrilamida 7%, utilizando 20μl
de cada amostra. Os géis foram revelados e fixados em solução de glicerol 10%. A
interpretação dos resultados foi baseada na análise visual, levando em consideração a
presença ou ausência, bem como a intensidade de cada uma das bandas eletroforéticas.
Analisando os géis do sistema GOT, não foram observadas mudanças na expressão e na
intensidade de bandas nas sementes e nas plântulas. Conclui-se, portanto, que as
diferentes fontes e doses de Si utilizada neste trabalho não alteraram o comportamento da
enzima GOT.
1
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.
Av. Eliseu Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
167
TESTE DE SANIDADE EM SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM
SILÍCIO
1
2
2
2
2
TUNES, L. V. M., GEW EHR, E., SUÑÉ, A. S., RODRIGUES, R. R., NADAL, M.C.,
ALMEIDA, A. S.
2
Palavras-chave: Oryza sativa L., caulim, casca de arroz carbonizada
Entre os fatores que se apresentam limitantes para o cultivo de arroz irrigado no
Brasil, estão sem dúvidas às doenças. Uma semente de elevada qualidade sanitária é
extremamente importante para o estabelecimento e desenvolvimento da cultura no campo.
A análise de sementes, voltada à qualidade sanitária de uma amostra, representa uma
ferramenta de grande importância em certificação de sementes, melhoramento e na
diagnose de rotina em laboratórios de análises O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito
do recobrimento de sementes de arroz com duas fontes de silício, na qualidade sanitária de
sementes. O recobrimento das sementes consistiu da utilização de cultivares Irga 424 e
Puitá Inta CL e de duas fontes de silício: silicato de alumínio e casca de arroz carbonizada,
consistindo das doses de 0; 30; 60; 90 e 120 g.100 kg-1 de sementes mais polímero e água,
totalizando um volume de calda de 1L.100 kg-1de sementes. O delineamento experimental
foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. A avaliação da qualidade sanitária das
sementes foi realizada através do método do papel filtro ou “Blotter Test”. Na presente
pesquisa conclui-se que a cultivar Puitá CL, para o fungo Epicocum sp. não foi verificado
controle pela ação das doses de silício aplicado as sementes, tanto na fonte caulim como
casca de arroz carbonizada. Para a cultivar Irga 424 a fonte casca de arroz carbonizada não
foi eficiente no controle dos fungos, classificados como de campo. A fonte caulim obteve
resultados expressivos no controle de Epicocumsp., Alternaria sp. ePhoma e Rizoctonia.
1
Eng. Agr., Dr(a). Professora da Universidade Federal de Pelotas – PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes. Av. Eliseu
Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
168
PERFORMANCE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ
RECOBERTAS COM AMINO ÁCIDOS SOB ESTRESSE SALINO
1
2
1
2
2
NEVES, E. H., LEMES, E. S., RITTER, R., MENDONÇA, A. O., OLIVEIRA, S.,
2
2
DIAS, L. W .; GEHLING, V.; MENEGHELLO, G. E.
2
Palavras chave: Oryza sativa, salinidade, qualidade de sementes.
Alguns fatores ambientais podem causar estresses às plantas e podem limitar a
produtividade agrícola. O estresse salino, em plantas de arroz pode afetar o crescimento, o
desenvolvimento e a produtividade. Frente a isso, tem-se a necessidade da utilização de
tecnologias, como o tratamento de sementes, que visem diminuir os efeitos deletérios
causados pelos estresses abióticos. A aplicação de aminoácidos em cultivos agrícolas não
tem o objetivo de suprir as necessidades das plantas quanto à síntese proteica, mas agir
como ativador do metabolismo fisiológico. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi
avaliar o efeito da aplicação de aminoácidos, via tratamento de sementes, no desempenho
fisiológico de sementes de arroz submetidos ao estresse salino. O delineamento
experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial AxBxC (Fator ALote 1 e Lote 2; Fator B- Com aminoácido e sem aminoácido; Fator C- concentrações
salinas: 0, 25, 50, 75 e 100 mM) com quatro repetições. A qualidade fisiológica das
sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação,
comprimento da parte aérea e raiz e massa seca da parte aérea e raiz. Os resultados
encontrados para primeira contagem da germinação, germinação, comprimento de plântula
(parte aérea e raiz) e massa seca de plântula (parte aérea e raiz) mostraram que, em geral,
as sementes de arroz tratadas com aminoácidos e submetidas a concentrações salinas
apresentaram melhores respostas em comparação ao tratamento sem aminoácido. Além
disso, os lotes utilizados apresentaram comportamentos distintos em função do tratamento
com aminoácidos e da salinidade. Portanto, conclui-se que o tratamento de sementes com
aminoácidos proporciona melhor desempenho fisiológico de sementes de arroz quando
submetidas a estresse salino. A salinidade afeta negativamente a qualidade de sementes de
arroz.
1
Graduando do curso de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas- UFPel /FAEM. Campus Universitário – Caixa Postal
354 – CEP 96001-970. E-mail: [email protected]
2
Programa de Pós-graduação Ciência e Tecnologia de sementes, Universidade Federal de Pelotas-UFPel /FAEM.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
169
TESTE RÁPIDO PARA IDENTIFICAÇÃO DE SEMENTES DE ARROZ
VERMELHO RESISISTTENTE
1
2
1
2
2
NEVES, E. H., MENDONÇA, A. O., RITTER, R., OLIVEIRA, S., LEMES, E. S.,
3
4
GEHLING, V. M., AGOSTINETTO, D., MENEGHELLO, G. E.
2
Palavras-chave: Oryza sativa, planta daninha, análise de sementes, ALS
A orizicultura tem grande importância econômica no cenário mundial, tendo como
destaque o continente Asiático por ser o responsável pela maior produção e consumo
global. No Brasil o arroz tem relevante papel socioeconômico, pois além de fazer parte da
dieta da população brasileira, especialmente da população de renda mais baixa, contém alto
valor nutritivo, principalmente em vitaminas, proteínas e carboidratos. O Estado do Rio
Grande do Sul (RS) produz aproximadamente 66% do arroz do país, no entanto, um dos
fatores que mais se destaca como limitante para o aumento do potencial produtivo é o
controle insatisfatório de plantas daninhas, especialmente do arroz-vermelho resistente aos
herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS). O objetivo do trabalho foi avaliar
um método rápido para identificação de sementes de arroz-vermelho resistente a mistura
formulada dos herbicidas imazapir + imazapic. O estudo conduzido no laboratório didático
de análise de sementes/FAEM/UFPel, utilizando-se 25 sementes em caixas gerbox,
arranjadas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro
repetições.As sementes foram mantidas a temperatura constante de 25ºC, sendo os
tratamentos arranjados em esquema fatorial onde o fator A foi composto por biótipos de
arroz-vermelho (resistente e suscetível); o fator B por substratos (papel mata-borrão e areia
esterilizada com granulometria de 0,5 – 0,8mm); e, o fator C pelas doses 0, 15, 30, 45 e
60% da dose comercial (140 g ha-1) do herbicida imazapir + imazapic (Kifix®), adicionandose óleo mineral Dash® a 0,5% v/v. As sementes de arroz-vermelho resistente foram
coletadas em lavoura comercial do município de General Câmara/RS, enquanto as
sementes de arroz-vermelho suscetível foram oriundas da Estação Experimental do Arroz
(EEA) do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), no município de Cachoeirinha/RS.Para a
execução dos testes com o papel mata-borrão, duas folhas em cada gerbox, foi umedecido
a 2,5 vezes o peso seco do papel, enquanto a areia, utilizaram-se 350g umedecidas a 50%
de sua capacidade de retenção, onde primeiramente 250g foram distribuídas em cada
gerbox adicionando-se em seguida 3/4 da solução herbicida. Posteriormente a semeadura,
o restante da areia umedecida e da solução foi utilizada para cobrir as sementes. Foram
avaliadas a primeira contagem de germinação, germinação e índice de velocidade de
germinação. Concluiu-se que o método rápido é eficiente na identificação de sementes de
arroz-vermelho resistente, utilizando substrato papel mata-borrão, com solução herbicida a
60% da dose comercial.
1
Graduando em Agronomia, Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (UFPel/FAEM) –
[email protected].
2
Pós-Graduando Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes – UFPel/FAEM.
3
Professor, Dr., Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade – UFPel/FAEM.
4
Eng. Agro., Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes – UFPel/FAEM.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
170
TRATAMENTO DE SEMENTES ARROZ IRRIGADO COM TIAMETOXAM +
LAMBDA-CYHALOTHRIN
1
2
1
1
1
ALMEIDA, A.S., JAUER,A., MENEGHELLO,G.E.., ONGARATTO, T., ZIMMER, D.
P.,TUNES, L.M.
PALAVRAS-CHAVE: Oryza sativa L.; bioativador; vigor
Cada vez mais os agricultores têm exigido sementes de alta qualidade que possibilitem
emergência rápida e estande uniforme no campo. Os inseticidas podem conferir além do
efeito protetor, certos tipos de efeitos fisiológicos, auxiliando tanto no crescimento inicial
quanto no desenvolvimento das plantas. Produtos a base de tiametoxam + lambdacyhalothrin tem sido muito utilizado no controle de pragas, no entanto com poucas
informações sobre seu efeito no tratamento de sementes, e sobre a manutenção do efeito
bioativador. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do
tiametoxam + lambda-cyhalothrinna qualidade na fisiológica de sementes de arroz. O
trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS) da Faculdade
de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas-RS.
Foram utilizadas sementes de arroz das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL,
submetidas a sete tratamentos com produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl, Tiametoxam,
Lambdacyhalotrin e Fipronile A qualidade das sementes tratadas foi avaliada através dos
testes de germinação, teste de frio, envelhecimento acelerado e emergência a campo.
Conclui-se que o inseticida tiametoxam + lambda-cyhalothrin não prejudica o desempenho
fisiológico de sementes de arroz das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL. O
tratamento das sementes de arroz, tiametoxam + lambda-cyhalothrin e 300 e 400 mL por
100 kg-1 mostraram-se mais eficiente em melhorar a expressão da qualidade fisiológica.
1
PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:
[email protected]
2
Syngenta CropProtection, Brasil
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
171
PADRÃO ISOENZIMÁTICO EM PLÂNTULAS DE ARROZ EM FUNÇÃO DO
TRATAMENTO DE SEMENTES E DO ESTRESSE TÉRMICO
1
2
1
1
1
ALMEIDA, A.S., JAUER,A., MENEGHELLO,G.E., SILVA, A ., ZIMMER, D. P.,
VILLELA, F.A.
Palavras-chave: Oryza sativa L., Eletroforese, Fosfatase Ácida
As isoenzimas são produtos da expressão gênica altamente influenciadas pelo
ambiente, pois os genes que controlam sua expressão manifestam-se em determinados
estádios do desenvolvimento e em órgãos e tecidos específicos, ou ainda, sob ação de
determinado estímulo. O presente trabalho objetivou avaliar a expressão de isoenzimas em
plântulas de arroz, provenientes de sementes tratadas. Foram utilizadas sementes de arroz,
cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL, submetidas a sete tratamentos com
produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl, Tiametoxam, Lambdacyhalotrin e Fipronile as
temperaturas de 10º, 13º,16º, 18º, 20º e 25ºC. As isoenzimas foram extraídas de plântulas
coletadas cinco dias após a semeadura nas temperaturas de 20º e 25ºC e aos 10 dias nas
outras temperaturas. Avaliou-se a expressão das isoenzimas: Esterase (EST), Glutamato
Oxalacetato Transaminase (GOT), Fosfatase Ácida (FAC) e Peroxidase (PO).
A
interpretação dos resultados foi baseada na análise visual dos géis de eletroforese, levando
em consideração a presença/ausência, e a intensidade de cada banda eletroforética. Os
produtos não afetaram negativamente a expressão dos sistemas enzimáticos estudados. Os
efeitos benéficos do produto provavelmente afetem outros processos metabólicos não
envolvidos diretamente com as enzimas ou fases estudadas.
1
PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:
[email protected]
2
Syngenta CropProtection, Brasil
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
172
TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO COM POSTERIOR
ARMAZENAMENTO
1
2
1
1
1
ALMEIDA, A.S., JAUER, A., MENEGHELLO, G.E., DEUNER, C., TUNES, L.V.M.,
Palavras chave: tiametoxam, Lambdacyhalotrin, qualidade fisiológica.
O arroz é um dos alimentos mais consumidos pela população humana e sua
produção depende, principalmente, da utilização de sementes de alta qualidade. Porém, um
dos motivos que interfere na qualidade das sementes é o ataque de diversas pragas e
patógenos cujos danos podem prejudicar a produtividade e a qualidade dos grãos e
sementes. O tratamento de sementes constitui uma medida valiosa pela sua simplicidade de
execução, baixo custo e eficácia. Dentre os produtos utilizados, destacam-se alguns
inseticidas que, além de proporcionar efeito protetor, também apresentam efeitos fisiológicos
benéficos, auxiliando tanto no crescimento inicial quanto no desenvolvimento das plantas.
No entanto, aplicar um produto sob a semente e armazená-la, necessita de cuidados,
principalmente para não causar danos à própria semente. Nesse sentido, o objetivo desse
estudo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de arroz submetidas ao tratamento de
sementes com fungicida e inseticida e posterior armazenamento. A pesquisa foi conduzida
no Laboratório Didático de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação, do
Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, na Universidade
Federal de Pelotas. Foram utilizadas sementes das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita
INTA CL, submetidas a sete tratamentos com produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl,
Tiametoxam, Lambdacyhalotrin e Fipronilee quatro períodos de armazenamento, sendo 0, 2,
4 e 6 meses. No momento do tratamento as sementes de todas as cultivares apresentavam
germinação acima de 90 %. Para avaliação da qualidade fisiológica, as sementes foram
submetidas aos testes de germinação, teste de frio e emergência a campo. Os dados foram
analisados comparando-se médias para o fator cultivares e realizando-se regressões
polinomiais para o fator período de armazenamento, realizando-se os respectivos
desdobramentos quando necessário. Os resultados permitiram concluir que o tratamento de
sementes de arroz com tiametoxam e lambdacyhalotrin, durante armazenamento, não
causou prejuízos na qualidade das mesmas em todas as cultivares testadas. No entanto,
sementes tratadas apenas com fungicida apresentaram resultados inferiores aos demais,
quando submetidas ao armazenamento.
1
PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:
[email protected]
2
Syngenta CropProtection, Brasil
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
173
INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ
COMBIOATIVADOR APÓS ARMAZENAMENTO
1
2
1
1
1
ALMEIDA, A.S., JAUER,A., MENEGHELLO,G.E., ONGARATTO, T., ZIMMER, D. P.
PALAVRA-CHAVE: germinação, Oryza sativa L, tratamento de sementes, vigor
No Brasil, o arroz (Oryza sativa L.) éuma cultura de alto valor econômico devido
ao grande uso de agrotóxicos, mão de obra e área plantada, além de ser uma fonte
de alimento base da população. O cultivo do arroz concentra-se na região Sul do Brasil,
embora seja cultivado em outras regiões como nosestados do Tocantins, Maranhão e
Mato Grosso do Sul. Devido a importância da cultura do arroz, os produtores têm investido
em novas tecnologia como tratamento de sementes, essatécnica, além de promover o
controle de patógenos e pragas pode favorecer a emergência e o desenvolvimento de
plântulas. Esse estímulo de desenvolvimento é devido substâncias bioativadoras
encontradas em produtos fitossanitários como o inseticida contendo tiametoxam. O objetivo
desse estudo foi avaliar o efeito do tiametoxam na qualidade fisiológica de sementes de
arroz após o armazenamento. Para a execução do trabalho foram utilizadas sementes da
cultivar IRGA 424 tratadas com produto comercial contendo 350 gramas de ingrediente ativo
de tiametoxam, nas doses de 0, 100, 200, 300 e 400 g em 100 quilosde sementes e,
submetidas a armazenamento nos períodos de 0, 3, 6, 9 e 12 meses. Os testes realizados
para qualidade fisiológica foram germinação, teste de frio e emergência em casa de
vegetação. Concluiu-se que as doses de 100 e 200 g de tiametoxam por 100 quilosde
sementes da cultivar IRGA 424, durante o armazenamento, proporcionam melhor expressão
da germinação e do vigor de sementes.
1
PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:
[email protected]
2
Syngenta CropProtection, Brasil
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
174
ANÁLISES DE SEMENTES DE ARROZ REALIZADAS NO LABORATÓRIO
ANÁLISE DE SEMENTES OFICIAL DE CACHOEIRINHA – RS
1
TOMITA, F.M, ²FERREI RA, F.G, ²GADEA, A.D.C.
Palavras chave: Arroz vermelho, sementes certificadas
A análise de sementes consiste em procedimentos técnicos utilizados para avaliar a
identidade e a qualidade da amostra representativa de um lote de sementes, entendendo-se
como qualidade, os aspectos genético, físico, fisiológico e sanitário das sementes. O
Laboratório de Análise de Sementes Oficial - LASO realiza análise de sementes de arroz de
acordo com as Regras de Análise de Sementes (RAS 2009), que apresentam instruções
para realização dos testes e determinações que estabelecem a qualidade das sementes,
são eles: pureza física, germinação e determinação de outras sementes por número.
Também com base no sistema de qualidade respaldado nos requisitos da Norma NBR
ISO/IEC 17025 e demais padrões e legislações aplicáveis. Este trabalho teve por objetivo
determinar a qualidade das sementes utilizadas no estado, referente ao potencial
germinativo e presença de arroz vermelho e preto das amostras analisadas para fins de
certificação. Para atender este objetivo foi realizado o levantamento das amostras
analisadas no LASO IRGA de Cachoeirinha – RS. Neste levantamento serão apresentados
resultados de germinação, presença de arroz vermelho e preto e percentual de lotes
aprovados nas classes certificadas (C1 e C2). A Determinação do número de sementes de
arroz vermelho foi realizada na análise de pureza com a amostra de trabalho de 70g onde
se determina a composição percentual por peso e a identidade das diferentes espécies de
sementes e do material inerte da amostra e por inferência a do lote de sementes. E também
através do teste de determinação de outras sementes por número em que se determina o
número de sementes de outras espécies presentes na amostra de trabalho de 700g com o
arroz com casca e posteriormente com as sementes descascadas. O teste de germinação
foi conduzido com quatro repetições de 100 sementes de cada lote, semeada em papel
germitest, embebido em água e prensado numa prensa de ferro e mantido no germinador
com temperatura de 25°C a 30°C no período de 10 a 14 dias. A contagem foi realizada
considerando as plântulas normais segundos critérios da RAS, 2009. Os critérios para
aprovação ou reprovação dos lotes foram baseados na instrução normativa n° 45 de 17 de
setembro de 2013, que determina os padrões para produção e comercialização de
sementes. No ano de 2014, o LASO – IRGA Cachoeirinha, analisou 2120 amostras, destas
1800 com a finalidade de certificação, 170 amostras de pesquisas, 101 amostras de
prévias,36 amostras de S1 e S2 e 13 amostras de sementes comum. Das amostras para
certificação 1340 foram certificadas e 460 reprovadas, as reprovações se deram
principalmente pela presença de arroz vermelho e preto (381 amostras) e por baixo
percentual germinativo (56 amostras). Areprovação dos lotes para certificação foi de
25,56%, indicando a necessidade de melhorias nas áreas de produção de sementes.
1
Eng. Agr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS,
C.P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
175
OFERTA DE SEMENTES CERTIFICADAS DE ARROZ NO RS
1
2
2
FERREIRA, F. G.; GADEA, A. D. C.; TOMITA, F. M.
Palavras chave: Oryza sativa; semente certificada; produção de sementes.
Ao longo dos últimos anos muitos avanços ocorreram na lavoura arrozeira do Rio
Grande do Sul (RS). Dentre eles podem-se citar as melhorias nas práticas de manejo da
cultura, como, por exemplo, o correto uso da adubação, época de semeadura no período
preferencial, controle precoce de plantas invasoras, início da irrigação nos estádios V4 e V5,
além do maior uso de sementes de qualidade. Como resultado, a média de produtividade da
lavoura gaúcha passou de 5.500 kg/ha no final da década de 90, para aproximadamente
7.500 kg/ha nas últimas safras. A melhor resposta das cultivares de arroz à melhoria das
práticas de manejo tem feito com que os produtores de arroz busquem sementes de alta
qualidade para suas lavouras. Diante do exposto tem-se observado o aumento da produção
de sementes certificadas de arroz no RS e consequentemente o aumento do seu uso.
Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de analisar a evolução da oferta de sementes
certificadas de arroz, cultivares não híbridas, no RS, em função da área semeada com arroz
irrigado no estado. Para isso, utilizou-se das informações do Programa de Certificação de
Sementes do IRGA, que contém os dados de produção de sementes certificadas no RS, no
período entre a safra 2007/08 até a safra 2013/14. Foi analisado o total, em toneladas, de
semente certificada produzida nas categorias C1 e C2 neste período. Analisou-se também,
a oferta potencial de sementes certificadas para o estado do RS. Entende-se neste trabalho
como oferta potencial a utilização de toda a semente certificada produzida em uma safra em
função da área total semeada na safra seguinte, considerando-se a densidade de 100 kg/ha
de sementes. Observa-se ao longo dos anos o aumento da produção deste tipo de
sementes, visto que na safra 2007/08 houve a certificação de 30.884 toneladas (uma oferta
equivalente a 28% da área total semeada com arroz no RS na safra 2008/09). Na safra
2013/14 uma produção de aproximadamente 68.000 toneladas (oferta de sementes para
60% da área semeada na safra 2014/15). Ao longo do período analisado houve o
crescimento da oferta de sementes ao redor de 120%. No entanto nem toda a produção
certificada de sementes é utilizada nas lavouras gaúchas. Parte da produção é
comercializada para fora do estado. Corrobora com isso o fato de aproximadamente 30% da
produção de sementes da safra 2012/13, cultivares IRGA, terem sido comercializadas para
outros estados do país. Percebe-se também estar havendo o aumento da oferta de
sementes ajustado ao aumento de sua demanda, seja para uso no RS ou em outros estados
da federação. Por fim, a produção de sementes certificadas no RS tem aumentado ao longo
dos anos, o que é resultado da maior demanda por este produto, havendo, no entanto,
potencial para maior crescimento deste mercado.
1
2
Pesquisador da Seção de Produção de Sementes do Instituto Rio Grandense do Arroz. [email protected]
Instituto Rio Grandense do Arroz
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
176
EFEITO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES NOS
COMPONENTES DO RENDIMENTO DE ARROZ HÍBRIDO
1
2
2
2
ALMEIDA, T. L., CORRÊA, M. F., SCHUCH, L.O.B., NAVROSKI, R.
Palavras chave:Oryza sativa L., vigor, sementes híbridas
A qualidade fisiológica das sementes tem sido caracterizada pela germinação e pelo
vigor. Vigor de sementes é a soma de atributos que confere a semente o potencial para
germinar, emergir e resultar rapidamente em plântulas normais sob ampla diversidade de
condições ambientais.O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de diferentes níveis de vigor
de sementes de arroz sobre os componentes do rendimento da cultura, na ausência de
competição intra-específica. O experimento foi conduzido na safra 2011/2012, na área
experimental e no Laboratório Didático de Análise de Sementes na Faculdade de Agronomia
Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas.Foram testados dois níveis de vigor de
sementes de arroz do híbridoInov da Empresa RiceTec®. O lote de baixo vigor foi obtido por
envelhecimento artificial de sementes originadas do lote de alto vigor. Os lotes de alto e de
baixo vigor apresentaram respectivamente índices de 83% e 64% no teste de frio. A
semeadura foi realizada em 01/11/2011em canteiro com 12 linhas com 50 sementes do lote
de alto vigor e 12 linhas com 50 sementes do lote de baixo, para a produção das mudas. Em
25/11/2011, quando as plântulas estavam no estádio V3 foi realizado o transplante para
local definitivo, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso com 20 repetições.
O espaçamento na linha e na entrelinha foi de 40 cm. A lâmina de água mantida depois do
transplante foi em média 5 cm e o controle das plantas daninhas foi realizado manualmente.
Foram determinados o número total de perfilhos por planta, número de perfilhos férteis por
planta, número de panículas por planta, número de grão por panícula e número de grãos por
planta. Através da pesagem da massa de grãos de cada planta corrigido para 13% de
umidade, foi determinadaa produtividade de grãos por planta.Os dados experimentais foram
submetidos a análise de variância, sendo as médias dos tratamentos comparadas entre si
pelo teste de Tukeyà 5% de probabilidade. As plantas originadas de sementes de alta
qualidade fisiológica foram superiores em todas as avaliações realizadas, sendo que, o
número total de perfilhos por planta e número de perfilhos férteis superaram em 8,72% e
8,56%, respectivamente, às de baixa qualidade. A produtividade das plantas originadas de
sementes de alta qualidade fisiológica foi 8,32% superior em relação às originadasde
sementes de baixa qualidade. As plantas oriundas de sementes de alto vigor apresentaram
número de panículas por planta, número de grão por panícula e o número de grãos por
planta superior às plantas originadas de sementes de baixo vigor.
1
Graduando em Agronomia, bolsista no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Depto. de
Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, FAEM/UFPEL, Caixa Postal 354, CEP: 96010-900 – Pelotas, RS,Email:[email protected]
2
Depto. de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
177
TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ HÍBRIDO TIAMETOXAM +
LAMBDACYHALOTRIN
1
1
2
1
CAMARGO, T.O., SILVA, A.M., ALMEIDA, A.S., JAUER, A., ZIMMER, P. D.
Palavras chave: Oryza sativa L.; tratamento de sementes; germinação.
Devido a importância da cultura do arroz, os produtores têm investido em novas tecnologias
como tratamento de sementes. Essa técnica, além de promover o controle de patógenos e pragas
pode favorecer a emergência e o desenvolvimento de plântulas. Nesse sentido, o objetivo desse
estudo foi avaliar o efeito do tiametoxamna qualidade fisiológica de sementes de arroz híbrido. O
trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS) da Faculdade de
Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas-RS. Foram utilizadas
sementes de arroz hibrido, cultivar Inov cl,submetidas a sete tratamentos:1. sementes sem
tratamento, 2. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (400 mL por 100 kg de sementes), 3. Tiametoxam +
Lambdacyhalotrin (500 mL por 100 kg de sementes), 4. Fipronil (120 mL por 100 kg de sementes), 5.
Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (400 mLdose por há), 6. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (500 mL
dose por há), 7. Fipronil (120 mL dose por há). A qualidade das sementes tratadas foram avaliadas
através dos testes de germinação, teste de frio, envelhecimento acelerado e emergência a campo.
Conclui-se que o inseticida tiametoxam + lambda-cyhalothrin não prejudica o desempenho fisiológico
de sementes de arroz híbrido. O tratamento das sementes de arroz com tiametoxam + lambda-1
cyhalothrin nas doses 400 e 500 mL por 100 kg de sementes e por hectare mostraram-se mais
eficientes em melhorar a expressão da qualidade fisiológica quando comparado ao tratamento com
fipronil.
1
PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:
[email protected]
2
Syngenta CropProtection, Brasil
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
178
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: PÓS-COLHEITA E PROCESSAMENTO
DE ARROZ / POST-HARVEST AND PROCESSING OF RICE /
POST-COSECHA Y PROCESAMIENTO DE ARROZ
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
179
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CONSUMO DAS
CULTIVARES DE ARROZ IRGA 426, IRGA427 E IRGA 428
1
2
2
2
FAGUNDES, C. A. A., LOPES, M. C. B., LOPES, S. I. G., MIRANDA, F. F.,
3
GULARTE, M. A., ELIAS, M. C.
3
Palavras-chave: arroz cocção, valor nutricional, constituição química.
A composição química e as propriedades nutricionais e sensoriais de consumo do
arroz são afetadas pelas condições edafoclimáticas e pelo manejo de cultivo bem como
pelos fenômenos da pós-colheita, além da herança genética. Conhecer esses parâmetros
de cada genótipo é importante para avaliar seu valor nutritivo e interpretar seu
comportamento na cocção. O trabalho foi realizado pela parceria IRGA-UFPEL e faz parte
de um amplo programa interinstitucional que visa oferecer aos orizicultores, industriais e
consumidores informações diretamente relacionadas com a qualidade das cultivares
recomendadas pela pesquisa oficial para cultivo irrigado no sul do Brasil. As cultivares,
IRGA 426, IRGA 427 e IRGA 428 foram produzidas por cultivo irrigado na Estação
Experimental do IRGA, em Cachoeirinha, colhidos com umidade próxima a 22% e secados
até 13% em sistema intermitente. Os testes analíticos de Proteínas, Gorduras, Cinzas/Sais
Minerais, Fibras e Carboidratos,os das características de consumo (rendimento
gravimétrico, rendimento volumétrico, tempo e consumo de água na cocção) e os das
propriedades sensoriais (cor, brilho, soltabilidade, maciez, sabor, odor e aceitação do arroz
natural integral, natural polido e parboilizado polido) foram realizados no Laboratório de
Grãos da Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel”, da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel).Os genótipos mostram uma variação na composição química:proteínas 7,1 a 7,8%,
gorduras 0,2 a 2,3%,cinzas/sais minerais 0,2 a 1,2%, fibras 0,9 a 2,4% e carboidratos 75,7 a
79,4%. Esses resultados corroboram com a literatura e demonstram serarrozes de bom
valor nutricional. A avaliação das características de consumorendimentos gravimétrico na
cocção mostrou uma variação entre 2,89 a 3,04,do volumétrico entre 2,65 a 3,08 vezes,o
tempo de cocção de 15 a 20 minutos e o consumo de água para a cocção uma relação
2:1(água:arroz).Considerando os resultados da composição química conclui-se que na
forma “Natural Integral” é quando podemos obter o melhor valor nutricional do arroz.Este
estudo, em função dos resultados da concentração de carboidratos dos grãos na forma
“Natural Branco Polido”, demonstra ser a que possivelmente apresenta maior valor calórico
e a possibilidade de maior propriedade para gerar massa de gorduras ao consumidor com
hábitos sedentários. As cultivares estudadas apresentam características sensoriais
adequadas às preferências dos consumidores brasileiros o que também remete a terem boa
aceitação.
1
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.
P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA
3
Universidade Federal de Pelotas - UFPel
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
180
PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E TÉRMICAS DE AMIDO ISOLADO
DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS
1
2
3
4
3
PETER, M., PARAGINSKI, R. T., ZIEGLER, V., SANTOS, L., ELIAS, M. C
Palavras-Chave: amido, arroz, defeitos
O arroz é importante para a segurança alimentar de grande parte da população do
mundo. Nos grãos de arroz, o endosperma forma a maior parte do grão (89-94%) e consiste
de células ricas em grânulos de amido e alguns corpos proteicos. O amido é formado por
cadeias de amilose e amilopectina, os quais são polímeros de glicose que são encontrados
em forma de grânulos, nas formas lineares e ramificadas, respectivamente. Durante o
armazenamento, os grãos podem sofrer alterações, que reduzem a sua qualidade e
aceitabilidade pelos consumidores, sendo desta forma, removidos no momento do
empacotamento do produto, tornando-se um produto de baixa qualidade. Assim, o objetivo
deste trabalho foi de avaliar as propriedades morfológicas e térmicas de amido isolado de
grãos de arroz com defeitos. Foram utilizados grãos de arroz beneficiado polido e destes
foram selecionados os grãos com defeito conforme Padrão Codex da FAO para o consumo
de arroz, e de acordo com a IN MAPA No06 de 2009, que determina os padrões de
comercialização de arroz no país, e os defeitos foram classificados em ardidos, amarelos,
manchados e picados, rajados, verdes e gessados. Após a separação dos grãos estes
foram moídos em Moinho Perten 3110 para redução das partículas até70 mesh. Realizou-se
a extração do amido e em seguida analisou-se as propriedades térmicas e a morfologia dos
grânulos. O amido isolado a partir de grãos vermelhos apresentou uma temperatura inicial
de pico de 63,27ºC, temperatura de pico de 71,45ºC, temperatura final de pico de 78,53ºC e
entalpia de gelatinização de 10,48J/g, já em amido extraido de grãos sem defeito
atemperatura inicial de pico de 58,54ºC, temperatura de pico de 64,64ºC, temperatura final
de pico de 70,66ºC e entalpia de gelatinização de 8,31/g. Essas diferenças sugerem que a
heterogeneidade dos cristais no interior dos grânulos de amido seja diferente. Os amidos
isolados de grãos de arroz amarelos, verdes e gessados apresentaram uma menor entalpia
de gelatinização, o que indica uma menor energia necessária para que ocorra a
gelatinização. A morfologia dos grânulos de amido não foi alterada pelos diferentes defeitos
dos grãos de arroz. Os resultados de MEV (morfologia) confirmam que as maiores
alterações observadas nas propriedades de pasta não refletem nas propriedades do amido,
indicando que alterações provocadas pelas interações entre os compostos presentes nos
grãos, são mais significativas que apenas no amido isolado. Dessa forma, o amido extraído
de grãos de arroz com defeitos apresentam diferentes propriedades térmicas, sendo que as
caracteristicas morfológicas não foram alteradas. Portanto, o amido extraido de grãos de
arroz com defeitos pode ser utilizado em indústrias alimentares, como alternativa para
elaboração de novos produtos, desde que com o devido controle de qualidade.
Preferencialmente, esse amido pode ser utilizado em indústrias não alimentares, como textil,
petrolífera e cosmética.
1
Acadêmico do curso de Agronômica, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade
Federal de Pelotas, Endereço: Estrada Br 116, km 489, corrientes - Turuçu – RS, e-mail: [email protected]
2
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete
3
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
4
Acadêmico de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa-Alegrete-RS
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
181
CONSUMO DE ENERGIA NA SECAGEM DE ARROZ PELOS MÉTODOS
INTERMITENTE, ESTACIONÁRIO E COMBINADO
1
MIRANDA, F. F.,
2
FAGUNDES, C. A. A.,
3
MENEGHETTI, V. L.
Palavras-chave: arroz, secagem, consumo de energia.
O arroz produzido no Rio Grande do Sul monta uma quantidade de cerca oito milhões
de toneladas do produto com casca. Quando da colheita a umidade dos grãos estão com
um grau de umidade variando entre 24 a 18% de água em sua composição. A água em
teores superior a 13-12% nos grãos propiciam condições favoráveis ao metabolismo
respiratório ativo dos mesmos em elevada intensidade que por sua vez condicionam
geração de CO2, calor e água nos ambientes armazenadores favorecendo deteriorações de
origem metabólica,perdas de matéria seca, desvalorização do produto e prejuízos de ordem
quantitativa e qualitativa. Por isto toda esta produção tem de ser secada para teores de
água a 13% (base úmida) ou inferior, para um armazenamento seguro e sem perdas
consideráveis. Conhecer a energia necessária para secar grãos agrícolas é um interesse de
grande relevância para opção do método de secagem a ser adotado. O trabalho foi
realizado na Estação Experimental do IRGA na Unidade de Secagem Experimental da
parceria IRGA - LIQUIGÁS, Divisão de Pesquisa em Cachoeirinha usando arroz colhido com
umidade próxima a 22% e secado até 12%pelos métodos intermitente, estacionário e pelo
combinado (intermitente mais estacionário). O consumo de energia em Kcal.kg-1(quilo
caloria por quilo de produto secado) nas operações de secagem foi avaliado a partir da
medida das potências em quilo wats (KW) e o tempo de funcionamento dos motores de
acionamento dos sistemas de transporte e movimentação dos grãos e dos ventiladores das
infra-estruturas, para cada método, convertido em Kcal.Os combustíveis para aquecer o ar
(energia térmica) a fim de condicioná-lo para secagem foram o Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) e Lenha de Eucalipto em toras adequadas onde suas equivalências energéticas de
consumo foram dimensionadas também em Kcalatravés da massa consumida e o seu Poder
Calorífico Inferior (PCI). O rendimento industrial que inclui quantidade de grãos inteiros no
beneficio foi avaliado em amostras de branco polido natural. O método de secagem
intermitente consumiu 271 Kcal para secar 1kg (um quilo) de arroz do experimento enquanto
que o estacionário consumiu 88 Kcal e o combinado 208 Kcal. A avaliação do rendimento
industrial mostrou diferença significativa entre os métodos intermitente 58% quando
comparado com o estacionário 62% e combinado 61%, já entre o estacionário e o
combinado não houve diferença. Considerando os resultados do experimento podemos
dizer que o método de secagem estacionário de arroz é o que consome menos energia e o
que mantêm o melhor rendimento industrial, mas outros fatores e atributos da qualidade
necessitam ser estudados e considerados para afirmarmos qual é o melhor método para a
secagem do arroz.
1
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C. P.29
CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]
2
Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA
3
Eng. Agric., M Sc., FundaçãoIRGA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
182
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE ARROZ
PARBOILIZADO COMERCI ALIZADO EM PELOTAS
1
1
1
SILVA, J. DA, ¹SCHW ARTZ, J. Á., ¹SO UZA, N. L., ARNS, B.B., PAIVA, F. F,
GULARTE, M.
1
Palavras Chaves: arroz parboilizado, propriedades tecnológicas, análise sensorial.
O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais produzidos e consumidos do mundo,
sendo responsável por aproximadamente 80% da ingestão diária de calorias de cerca de 3
bilhões de pessoas no mundo. A parboilização de arroz é realizada visando ampliar o
conteúdo mineral, a digestibilidade e a qualidade tecnológica dos grãos. As características
sensoriais do arroz parboilizado variam em função das condições de parboilização.
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar propriedades tecnológicas e sensoriais dearroz
parboilizado proveniente de três marcas diferentescomercializadas no município de Pelotas.
Para realização das análises foram utilizadas 3 amostras comerciais de arroz parboilizado
(“N”, “L” e “Z”) adquiridas no comércio local de Pelotas-RS-Brasil. Foram determinados o
tempo de cocção e os rendimentos gravimétrico e volumétrico.Para realização das demais
análises, as amostras foram submetidas à cocção de acordo com a descrição contida no
rótulo. O perfil colorimétrico foi determinado em Colorímetro Minolta. A avaliação da
preferência sensorial foi realizada através do teste de ordenação, por 50 avaliadores não
treinados. As amostras das marcas “N”, “L” e “Z” apresentaram tempo de cocção de 18, 23 e
24 minutos, respectivamente. O rendimento gravimétrico das marcas “N”, “L” e “Z” foi,
respectivamente, de 352,45%, 338,52% e de 324,32%. Já o rendimento volumétrico das
amostras “N”, “L” e “Z” foi de 313,52%, 342,61% e 330,23%, respectivamente. A amostra “N”
apresentou menor tempo de cocção (p<0,05) do que as amostras “L” e “Z”, mas seu
rendimento volumétrico não diferiu das demais amostras. A amostra “L” apresentou o maior
(p<0,05) valor de luminosidade na análise colorimétrica, de 75,00, indicando coloração mais
clara, comparada às demais amostras. O teste de ordenação mostrou que para o atributo de
cor a amostra preferida foi a “N”, com luminosidade intermediária de 62,09. Quando os
avaliadores foram questionados a respeito dos atributos aroma e sabor, a amostra “Z” foi a
mais preferida. Quanto à dureza, também a amostra “Z” foi a mais preferida, porém não
houve diferença significativa em relação a amostra “L”. A amostra Z obteve a preferência
sensorial do consumidor para os atributos aroma, sabor e dureza, apresentou também
menor adesividade. Independentemente das condições de parboilização adotadas pelas
indústrias das marcas “N”, “L” e “Z”, as quaisnão são informadas nos pacotes, através dos
resultados obtidos neste estudo foi possívelobservar que os consumidores perceberam
asdiferenças nas características tecnológicas e sensoriais do arroz parboilizado, apontando
a marca “Z” como a preferida.
1
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial,
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio
Grande do Sul, CEP: 96.010-900, Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358,
Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
183
EFEITO DO ENCHARCAMENTO COM ACIDO TARTÁRICO SOBRE OS
PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICOSDE GRÃOS
DE ARROZ PARBOILIZADO
1
2
3
2
2
BORGES, F. C., GOEBEL, J. T., PARAGISNKI, R. T., ZIEGLER, V., ELIAS, M.C.
Palavras chaves: arroz parboilizado, encharcamento, ácido
O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo, sendo o Brasil o 9º maior
produtor mundial do cereal com 11,5 milhões de toneladas produzidas na safra 2012/2013, e
do total consumido no país, aproximadamente 22% é arroz parboilizado. Dentre os
problemas que ocorrem nos grãos durante o processo de parboilização, o amarelecimento é
um dos principais, decorrente principalmente da reação de Maillard, que ocorre entre os
aminoácidos e açúcares redutores, formando as melanoidinas, que apresentam
pigmentação escura, necessitando melhorias no processo para elevar a qualidade dos
grãos, principalmente na etapa de encharcamento, que acredita-se ser a etapa onde
ocorrem as maiores alterações. Sendo assim, oobjetivo desse estudo foi avaliar o efeito da
adição de ácido tartárico na água de encharcamento sobre o perfil branquimétrico e
texturométrico de grãos de arroz parboilizado polido.Realizou-se o encharcamento dos
grãos, colocando-os em sacos de filó, contendo 500g em cada, sendo mergulhados em 1
litro da solução nas concentrações 0,00% (controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00%
de ácido tartárico, por 5 horas à temperatura de 60°C, autoclavados por 10 minutos a
pressão 0,5 Kgf.cm-1 e secadosem estufa na temperatura de 35°C, até a umidade de 13%.
Após a parboilização os grãos foram armazenados por 7 dias, e posteriormente realizou-se
o descascamento e polimento em Engenho de Provas Zaccaria. Analisou-se o perfil
branquimétrico em branquímetro Zaccaria, determinando os parâmetros de brancura (BR),
transparência (TR) e polimento (POL) dos grãos. O perfil texturométrico dos grãos de arroz
cozidos foi analisado em texturométo. No perfil branquimétrico, verificou-se um aumento dos
perfis branquimétricos na concentração de 1,00% do ácido tartárico (BR (21,43), TR (2,07) e
POL (8,4)) quando comparado ao tratamento controle (BR (19,51), TR (1,81) e POL (0,3)).
Esses resultados mostram que a utilização de ácido tartárico na água de encharcamento
auxilia na inibição da formação de compostos escuros (melanoidinas). Houve redução da
firmeza dos grãos quando encharcados com ácido tartárico em todas as concentrações,
sendo que o menor valor 47,75 N foi identificado na concentração de 0,80%. Ocorreu
aumento da adesividade nas concentrações de 0,80 e 1,00% que foi de -2,56 mm e -3,19
mm respectivamente, comparado com o controle que foi -9,70 mm e na coesividade não se
obteve diferença entre os tratamentos, sendo que esse comportamento pode ser explicado
por uma pequena desestruturação intragranular causado pela adição do ácido, facilitando a
absorção de água durante a cocção, o que faz diminuir a firmeza dos grãos. Dessa forma, a
adição de ácido tratárico na água de encharcamento proporciona grãos parboilizados mais
brancos e macios, mostrando que a adição desse ácido pode ser uma alternativa para a
inibição do amarelecimento dos grãos durante a parboilização, porém novos estudos
precisar ser realizados para determinar as condições ótimas de realização do processo.
1
Acadêmico do curso de Engenharia Agrícola, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos,
Universidade Federal de Pelotas. Campos universitário, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:
[email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
3
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
184
COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM GRÃOS
DE ARROZ (ZIZÂNIA AQUATICA E ORYZA SATIVA) SUBMETIDOS A
COCÇÃO
1
2
2
2
2
2
SILVA, J., ALVES, G. H., VIVIAN, P. G., BUBOLZ, V. K., SANTOS, R. F., SILVA,
2
W . S. V., OLIVEIRA, M.
,
Palavras-chave: arroz, antioxidante, cocção
O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo. Os grãos com
pericarpo colorido, tem sido bastante valorizado, principalmente devido aos benefícios à
saúde, os quais são atribuídos aos compostos fenólicos que desempenham atividade
antioxidante. O presente estudo objetivou quantificar o teor de compostos fenólicos totais e
atividade antioxidante em grãos de arroz com pericarpo preto, vermelho e arroz selvagem,
crus e cozidos. As amostras utilizadas nesse trabalho foram adquiridas no comércio de
Pelotas/RS. O método de extração de compostos fenólicos livres e ligados foi realizado
conforme metodologia adaptada com algumas modificações utilizando metanol P.A. e
hidrólise alcalina com hidróxido de sódio 4M, e a determinação de compostos fenólicos
livres e ligados através do método de Folin-Ciocalteu. A avalição da atividade antioxidante
foi determinada pelo método de ABTS (2,2’-azino-bis(3-etilbenzotiazolin) 6-ácido sulfônico)).
A concentração total de flavonóides e antocianinas foram analisadas conforme método
descrito na literatura. Os resultados para as amostras de arroz analisadas demonstraram
que o teor de compostos fenólicos livres e ligados em grãos crus são superiores e
apresentam valores que variam de 23 a 5mg equivalentes de ácido gálico por gde amostra,
quando comparado aos respectivos submetidos a cocção, com reduções entre 38 e 87%,
sendo que para o arroz vermelho as alterações foram mais atenuadas enquanto para o
arroz selvagem menos, isso ocorre devido a decomposição dos compostos fenólicos quando
expostos a altas temperaturas. Com relação ao teor de flavonóides e antocianinas, os grãos
de arroz com pericarpo preto apresentaram valores de 4,22 mg.g -1 catequina e 48 mg
equivalentes de cianidina 3-glicosídeo.Kg-1.d-1.m-1, respectivamente,tanto para os grãos crus
como cozidos foram os teores foram maiores, enquanto que os grãos de arroz selvagem
apresentaram as menores concentrações, sendo elas 1,30 mg.g-1 de catequina e 7,83 mg
equivalentes de cianidina 3-glicosídeo.Kg-1.d-1.m-1. Ao ser analisada a atividade antioxidante
frente ao radical ABTS foi possível constatar que todas as amostras de arroz cru foram mais
eficientes, variando de 1,13 a 3,06 mg de trolox.g-1, sendo o menor valor para arroz
selvagem e o maior para o arroz preto, quando comparados aos submetidas ao processo de
cozimento, sendo que essa redução de compostos antioxidantes em arroz pigmentado pode
ser de aproximadamente 40% ao ser comparado com a atividade em amostras cruas. O
processo de cocção reduz os teores de flavonoides totais, compostos fenólicos livres e
ligados e atividade antioxidante de grãos de arroz com pericarpo preto, vermelho e
selvagem.
1
Graduanda do Curso de Química Industrial da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Campus Universitário - UFPEL, s/n,
Pelotas, RS, C. P. 354, CEP 96010-900. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas - UFPEL.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
185
EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE
DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ
1
2
2
2
2
SCHIAVON, R. A., ZIEGLER, V., SILVEIRA, M. M., SANTOS, R. F., ELIAS, M.C.
Palavras-Chaves: defeitos metabólicos, resfriamento, umidade.
O hábito alimentar dos brasileiros vem cada vez mais exigindo uma melhoria na
qualidade dos grãos e, por sua vez, nos processos de secagem, de armazenamento e de
industrialização do arroz. Devido a sua produção sazonal no Brasil, o arroz deve ser
armazenado por longos períodos e para manutenção de sua qualidade devem ser
empregadas técnicas para que isto ocorra, uma das principais fontes de deterioração é o
aquecimento espontâneo da massa de grãos, e para solucionar este fato e para redução do
metabolismo dos grãos o resfriamento vem sendo empregado. Com o objetivo de avaliar a
incidência de defeitos nos grãos armazenados este estudo foi realizado. No presente estudo
os grãos foram armazenados por doze meses, com duas umidades (15 e 12%) e há quatro
temperaturas (24, 20, 16, 12°C), sendo avaliados a cada quatro meses quanto à incidência
de defeitos, sendo que para esta análise foi utilizado à metodologia de acordo com os
termos, conceitos e caracterizações constantes na Instrução Normativa 6/2009, do
Ministério da Agricultura (BRASIL, 2009). Nos resultados obtidos foi possível observar que a
incidência de defeitos totais é influenciada somente pela variação dos defeitos metabólicos
dos grãos, pois os defeitos totais são a soma dos defeitos metabólicos com os não
metabólicos, estes últimos não sofreram alteração durante o armazenamento e não são
também influenciados pela temperatura e pela umidade de armazenamento neles
empregadas,por serem decorrentes das características varietais, de clima e do manejo
utilizado na lavoura.Os resultados obtidos para os grãos armazenados com 15% de
umidade demonstraram que no decorrer do armazenamento a incidência de defeitos
metabólicos sofre incrementos em todas as temperaturas de armazenamento, mas quando
armazenados em temperaturas mais baixas esta incidência tem um incremento menor de
defeitos metabólicos. Nos grãos armazenados com 12% de umidade, evidencia-se que
mesmo o armazenamento sendo feito com umidade dos grãos mais baixa ocorre incremento
na incidência de defeitos metabólico, porém, temperaturas mais baixas de armazenamento
proporcionam a menor incidência de defeitos metabólicos em todos os períodos de
armazenamento. O resfriamento e a umidade de armazenamento influenciam na incidência
de defeitos metabólicos no decorrer do armazenamento. Este comportamento pode ser
explicado pelo menor metabolismo dos grãos e de todos os agentes envolvidos na
incidência de defeitos, o que é observado quando armazenados os grãos sob refrigeração.
Com os resultados obtidos no estudo é possível concluir que temperaturas de 16°C ou
abaixo,durante o armazenamento, reduzem significativamente a incidência de defeitos
metabólicos.
1
Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel-Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. Email:[email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
186
EFEITOS DO POLIMENTO E DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE
PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DE ARROZ PIGMENTADO
1
2
2
2
2
ROCKENBACH, B. A., ZIEGLER, V., PAIVA, F. F., VANIER, N. L., ELIAS, M. C.
Palavras-chaves: arroz preto, arroz vermelho, compostos fenólicos.
O arroz (Oryza sativa L.) destaca-se por ser alimento básico de grande parte da
população do planeta. Parte do arroz produzido passa pelo processo de parboilização que é
empregado com o objetivo de minimizar perdas durante o beneficiamento, gerar um produto
com melhores condições de conservação e evitar a remoção excessiva de importantes
compostos do ponto de vista nutricional. Estudos recentes apontam para benefícios a saúde
proporcionada pelo consumo de grãos de arroz de pericarpo preto (PP) e pericarpo
vermelho (PV) devido à presença de compostos bioativos nas camadas periféricas da
cariopse desses grãos. O objetivo no trabalho foi verificar efeitos da intensidade de
polimento (0, 4, 7, 10, 12 e 15%) e da parboilização sobre o teor de compostos fenólicos,
amido resistente e atividade antioxidante dos grãos de arroz PP e PV. A extração de
compostos fenólicos solúveis (livres) e insolúveis (complexados) foi realizada de acordo com
o método descrito por Qiu, Liu e Beta (2010), com modificações. A capacidade antioxidante
foi determinada pelos métodos DPPH e ABTS. O teor de amido resistente foi quantificado de
acordo com os métodos da AOAC (2002). No estudo, verificou-se que os compostos
fenólicos nos grãos de arroz pigmentados diminuíram com o aumento da intensidade de
polimento, confirmando que estes estão localizados predominantemente na camada
periférica do grão de arroz. O processo de parboilização provocou redução no conteúdo de
compostos fenólicos totais dos grãos de arroz PP e PV, em comparação com o arroz que
não passou por esse processo na forma integral. No entanto, o processo de parboilização
promoveu incremento no teor de compostos fenólicos totais nas amostras com polimento a
partir de 7%. O teor de amido resistente aumentou 69% e 54% no arroz PV e PP,
respectivamente, quando estes sofreram o processo de parboilização. O polimento (12%) do
arroz PP e PV, tanto parboilizado quanto não parboilizado, reduziu o teor de amido
resistente, quando comparada com suas respectivas amostras sem polimento. O aumento
da intensidade de polimento causou perdas da capacidade antioxidante. Nos grãos de arroz
parboilizados foi observada redução na capacidade antioxidante das amostras com 0 e 4%
de polimento e incremento na capacidade antioxidante das amostras com polimento a partir
de 7%. Assim, os resultados mostraram que a parboilização aumenta o teor de amido
resistente dos grãos de arroz preto e vermelho e reduz o teor de compostos fenólicos totais
e suas capacidades antioxidantes em grãos de arroz preto e vermelho integrais (PP e PV).
Porém, a parboilização aumenta o teor de compostos fenólicos nos grãos de arroz
pigmentado polidos com intensidades de polimento de 7 a 15%.
1
Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitário, s/n, Capão do Leão,
RS, CEP: 96010-610. E-mail: [email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
187
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA UMIDADE DE
ARMAZENAMENTO DE ARROZ SOBRE PARÂMETROS FÍSICOS
1
2
2
2
2
SCHIAVON, R. A., ZIEGLER, V., PERES, W . B., ROCKEMBACH, B. A., ELIAS, M.C.
Palavras-Chaves: peso de mil grãos, resfriamento, massa especifica.
O Brasil, cuja média da produção de arroz das duas últimas safras ultrapassa doze
milhões de toneladas por safra, é um dos dez maiores produtores mundiais e o maior da
América do Sul, sendo que, na região Sul concentra-se mais de 70% da produção nacional
(IBGE, 2012). A fim de evitar grandes degradações e por sua vez redução na massa dos
grãos, bem como sua qualidade, nos últimos anos, o armazenamento vem ganhando novas
perspectivas de inovações, como o acondicionamento dos grãos em locais onde possa
haver controle de temperatura, ou uso de resfriamento, por insuflação de ar frio, nos silos e
armazéns graneleiros, através de equipamentos que possibilitam o controle não somente da
temperatura do ar, mas também da umidade do mesmo. Assim, o objetivo do trabalho foi
avaliar a influência da temperatura e da umidade de armazenamento de arroz sobre
parâmetros físicos. No estudo a que se refere este trabalho os grãos foram armazenados,
com duas umidades (15 e 12%) e há quatro temperaturas (24, 20, 16, 12°C), por um período
de doze meses sendo avaliados o peso de mil grãos e a massa especifica, a cada quatro
meses, segundo a metodologia descrita por Regras de Análises de Sementes (BRASIL,
2009). Na observação dos resultados obtidos foi possível verificar que não houve diferenças
significativas na massa específica até o oitavo mês de armazenamento entre nenhuma das
temperaturas testadas. A partir do oitavo mês houve redução da massa específica, sendo
mais evidente nos grãos armazenados com umidade de armazenamento de 15%, este fato
pode ser explicado pela redução do metabolismo e com isto menor degradação dos
carboidratos e por sua vez menor redução na massa especifica destes grãos. Pode-se
verificar o mesmo comportamento para o peso de mil grãos, sendo evidenciados efeitos
positivos do resfriamento a partir do oitavo mês de armazenamento. Em grãos armazenados
com umidade inicial de 15%, a temperatura de resfriamento influência na perda de massa
dos grãos, um comportamento que não foi evidenciado nos grãos armazenados com 12%
de umidade. Em temperatura superior a 16°C, os grãos tiveram perdas significativas de
massa a partir do oitavo mês. É possível concluir que ambos os parâmetros, peso de mil
grãos e massa especifica, são influenciados pelo metabolismo e esse sofre ações da
temperatura e da umidade, fazendo com que os grãos de arroz diminuam suas massas
devido a sua degradação.
1
Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel. Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. E-mail:
[email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
188
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E DE CRISTALINIDADE DO AMIDO
ISOLADO DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM
DEFEITOS
1
2
3
4
3
SILVA, J. G., PARAGINSKI, R. T., ZIEGLER, V., BOCK, R., ELIAS, M. C.
Palavras-Chave: arroz, defeitos, amido.
O arroz beneficiado polido é a forma normalmente consumida na maioria das regiões
brasileiras, sendo esteobtido a partir do polimento do grão integral. Dentre os cereais, o
arroz é o que mais se destaca, por ser um alimento básico da maioria dos povos, porém
grãos de baixa qualidade, geralmente quando apresentam defeitos (ardidos, amarelos,
picados, manchados, rajados, verdes e gessados), não são destinadas para a alimentação,
sendo considerados um produto de baixo valor de mercado. Objetivou-se com o estudo
avaliar as propriedades tecnológicas e de cristalinidade do amido isolado de grãos de arroz
beneficiado com defeitos. Para realizar as análises foram utilizados grãos de arroz polido,
adquiridos na indústria Tordilho Alimentos, de Pelotas-RS, Brasil. Os grãos de arroz com
defeitos foram separados a partir da amostra original de acordo com o Padrão Codex da
FAO e a IN MAPA 06/2009, onde foram separados os grãos ardidos, amarelos, picados e
manchados, rajados, verdes e gessados. Após a separação dos defeitos, os grãos foram
moídos (70 mesh) e posteriormente realizou-se a extração do amido, e foram avaliados o
poder de inchamento, a solubilidadee a cristalinidade relativa. Os resultados de poder de
inchamento indicaram que na temperatura de 60ºC os grãos rajados apresentaram um
poder de inchamento menor, e na temperatura de 90ºC o maior poder de inchamento foi
observado nos grãos sem defeitos. Os resultados de solubilidade indicaram uma
solubilidade maior na temperatura de 60ºC para os grãos amarelos, na temperatura de 70ºC
para os grãos rajados, na temperatura de 80ºC para os grãos rajados e sem defeitos, e na
temperatura de 90ºC os maiores valores foram observados para os grãos rajados e ardidos,
e os menores para os grãos sem defeitos. A cristalinidade relativa do amido variou de 18,8%
para os grãos verdes e gessados a 26,0% para os grãos amarelos. A menor cristalinidade
relativa no amido dos grãos verdes e gessados pode ser resultado de uma menor
quantidade de cadeias longas de amilopectina, que são responsáveis pela cristalinidade,
devido a incompleta formação dos grânulos durante a fase final de enchimento dos grãos.
No amido dos grãos rajados e ardidos, a estabilidade das cadeias de amido é menor, sendo
a amilose mais facilmente lixiviada, causando o aumento da solubilidade e da cristalinidade
quando comparado aos grãos sem defeito.Portanto, verifica-se que o amido extraído de
grãos de arroz com defeitos, possuem diferentes características de poder de inchamento,
solubilidade e cristalinidade relativa.
1
Acadêmico do curso de Agronômica, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade
Federal de Pelotas.Rua Lobo da Costa nº1492, Pelotas, RS, CEP: 96010-150. E-mail: [email protected]
2
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete
3
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
4
Acadêmico de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa-Alegrete-RS
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
189
UTILIZAÇÃO DE ACIDO LÁTICO NO ENCHARCAMENTOSOBRE OS
PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICO, COLORIMÉTRICOS E
TEXTUROMÉTRICO DE GRÃOS DE ARROZ PARBOILIZADOPOLIDO
1
2
2
3
2
GOEBEL, J.T.S., BONILHA,J.Z., HENRIQUES,M., PARAGISNKI, R. T., ELIAS, M.C.
Palavras chaves: arroz parboilizado, encharcamento, reação de Maillard
O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, o Brasil ocupa
atualmente a9º posição em produção, com 11,5 milhões de toneladas. No Brasil,cerca de
22% do arroz consumido se dá na forma de arroz parboilizado, que apresenta maior valor
nutricional em comparação ao arroz polido. No entanto, um dos principais problemas
decorrentes do processo de parboilização é o amarelecimento dos grãos, decorrentes
principalmente da reação de Maillard, que ocorre entre aminoácidos e açúcares redutores,
formando as melanoidinas, os quais apresentam coloração escura ou amarelada. Objetivouse avaliar o efeito da adição de ácido lático na água de encharcamento sobre o perfil
branquimétrico, colorimétrico e texturométrico de grãos de arroz parboilizado polido.Os
grãos (500 gramas) foram colocados em saco filó e em seguida submetidos ao processo de
encharcamento em 1 litro da solução de ácido lático nas concentrações 0,00%(controle),
0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00%, durante 5 horas à temperatura de 60°C,
autoclavados (10 minutos a pressão 0,5 Kgf.cm-1) e secados em estufa na temperatura de
35°C, até a umidade de 13%. Os grãos de arroz parboilizados foram descascados e polidos
em Engenho de provas Zaccaria (PAZ-1-DTA). Foram analizadoso perfil branquimétrico,
determinando os parâmetros de brancura (BR), transparência (TR) e grau polimento (POL)
dos grãos, utilizando um branquímetroZaccaria (modelo MBZ-1). Perfil colorimétrico,
parâmetros L*(onde preto (0) ao branco (100)), a*(valores positivos vermelho e negativos
verde) e b* (valores positivos amarelo e negativos azul), utilizou um colorímetroMinolta(CR300). Perfil texturométricodos grãos de arroz cozidos foi analisado em texturométro (TAXT2). Perfil branquimétrico, verificou-se que o menor valor encontradode BR*17,32 e
TR*1,43 foi na concentração de 0,60% e o maior valor POL*(11,20) na concentração de
1,00%, quando comparados ao controle. Perfil colorimétrico apresentou um aumento do
valor de a*-0,84para 0,79e b* 19,35 para 24,09, na concentração de 0,80%, enquanto o
valor de L* não sofreu alteração. Esses resultados mostram que a utilização de ácido
láticono encharcamento promove a inibição parcial da formação de compostos escuros
(melanoidinas), devido ao seu elevado poder redutor. Ocorreu uma redução da firmeza dos
grãos quando estes foram encharcados com ácido lático, sendo que os menores valores
encontrados nas concentrações superiores a 0,60%. Foram verificados aumentos da
adesividade e redução na coesividadede 0,39 para 0,35nas concentrações de 0,60 e 0,80%.
Sendoexplicado por uma pequena desestruturação intragranular e relaxamento da matriz
proteico causado pela adição do ácido, a qual facilitaa absorção de água durante a cocção,
proporcionando a diminuição da firmeza dos grãos e aumento da adesividade.Adição de
ácido láticona água de encharcamento proporciona grãos de arrozmais brancos e macios,
mostrando que a adição desse ácido pode ser uma alternativa para a redução do
amarelecimento dos grãos durante o processo de parboilização.
1
Mestrando no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade Federal de Pelotas. Rua
Lobo da Costa nº1492, Pelotas, RS, CEP: 96010-150. E-mail: [email protected]
²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
3
Instituto Federal de Farroupilha Campus Alegrete
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
190
EFEITOS DA PARBOILIZ AÇÃO SOBRE PROPRIEDADES
TECNOLÓGICAS DE ARROZ PIGMENTADO
1
CANIZARES, L. DA C. C., ¹FERREIRA, C. D., ¹VANIER, N. L.,¹ PAIVA, F. F., ¹
OLIVEIRA, M. DE, ¹EL IAS, M. C.
Palavras-chave: arroz preto, arroz vermelho, tempo de cocção, dureza.
O arroz (Oryza sativa L.) é um dos principais cereais consumidos no mundo, estando
presente na dieta de mais de 2/3 da população mundial. O arroz mais consumido é o branco
polido, porém o grão de arroz pigmentado tem recebido atenção dos consumidores, por
possuir efeitos benéficos atribuídos a presença de compostos fenólicos. No processo de
parboilização do arroz ocorre a migração de alguns constituintes para o interior dos grãos,
aumentando seu valor nutritivo. Porém, o efeito desse processo em arroz pigmentado pouco
se conhece, sendo assim a parboilização aparece como alternativa para incremento do valor
nutritivo e da vida útil dos grãos de arroz pigmentado. Assim objetivou-se verificar efeitos da
parboilização sobre o tempo de cocção e a dureza dos grãos de arroz de pericarpo preto e
de pericarpo vermelho. Foram utilizadas duas amostras de grãos de arroz, sendo um com
pericarpo preto (23% de amilose) e outro com pericarpo vermelho (32% de amilose). As
amostras foram submetidas ao processo convencional para obtenção de arroz integral:
descascamento e separação dos quebrados; e ao processo de parboilização:
encharcamento, autoclavagem, secagem, descascamento e separação dos quebrados.
Após a obtenção das amostras, foi realizada a moagem e o acondicionamento em frascos
de vidro, mantidos a 15 ºC até a realização de cada análise. O tempo de cocção foi
determinado pelo teste Ranghino. A dureza dos grãos foi avalizada em texturômetro,
utilizando método com dois ciclos de compressão, sendo que as analises foram repetidas
dez vezes por amostra. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de
Tukey (p<0,05). Em relação ao tempo de cocção, o arroz de pericarpo preto não
parboilizado apresentou 27±0,6 minutos, sendo superior (p<0,05) ao arroz preto
parboilizado, que apresentou valores de 19±0,05 minutos. Uma das causas da redução do
tempo de cocção na amostra parboilizada pode ser a redução do conteúdo lipídico. Já no
que se refere ao arroz pigmentado vermelho, observou-se que a amostra não parboilizada
apresentou tempo de cocção inferior (31±1,5 minutos), quando comparado ao arroz
vermelho parboilizado (42±1,0 minutos). O maior tempo de cocção apresentado pelo arroz
vermelho parboilizado está relacionado com a maior desorganização estrutural na sua
fração amido que provavelmente ocorreu após o processo hidrotérmico. Os grãos de arroz
preto e de arroz vermelho obtidos pelo processo convencional apresentaram dureza de
58,8±6,6 e 40,8±4,6 N, respectivamente. O arroz de pericarpo preto parboilizado apresentou
dureza cerca de 40% maior do que o arroz que não passou pelo processo de parboilização,
valores muito semelhantes ao observado no arroz de pericarpo vermelho, no qual o
parboilizado obteve um incremento de 48% de dureza em relação a amostra não
parboilizada. O processo de parboilização promoveu um aumento expressivo na dureza dos
grãos pigmentados e uma oscilação alta no tempo de cocção, quando comparado as
amostras não parboilizadas.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
191
PROPRIEDADES DE TEXTURA DO ARROZ ARMAZENADO EM
AMBIENTES COM DIFERENTES TEMPERATURAS
1
1
1
1
1
SCHIAVON, R. A., FERREIRA, C. D., , ARNS, B., KRÖNING, D. P., ELIAS, M. C..
Palavras Chaves: firmeza, adesividade, resfriamento
O arroz é um cereal de suma importância no mundo, sendo consumido por mais de
90% da população Brasileira. É cereal básico da dieta humana, por ser uma boa fonte de
carboidratos. O consumo per capita de arroz beneficiado no Brasil teve uma redução de
aproximadamente 14% nos últimos 20 anos, o que corresponde a 5,7 Kg.hab.ano-1, valor
este considerado relativamente alto quando comparado ao consumo per capita dos países
desenvolvidos. Atualmente, além de parâmetros físicos, vêm sendo adotadas outras
características no momento da comercialização, como, o desempenho culinário, o teor de
amilose, a temperatura de gelatinização, as propriedades nutricionais, as características
sensoriais (odor, sabor, maciez) e os parâmetros texturométricos. Para manutenção da
qualidade e não alteração dos parâmetros tecnológicos dos grãos pode ser utilizado, o
resfriamento artificial dos grãos durante o armazenamento, pois sabe-se que a temperatura
do ambiente de armazenamento afeta as propriedades de textura e sensoriais de arroz
cozido. Com isso objetivou-se avaliar as propriedades de textura (firmeza, adesividade e
coesividade) dos grãos de arroz armazenados em temperaturas diferentes durante doze
meses. Os grãos de arroz da classe longo fino, foram armazenados durante doze meses,
em cinco temperaturas distintas (8, 12, 16, 20 e 24°C), sendo as avaliações realizadas no
tempo 0, 4, 8 e 12 meses. Antes de serem analisados, os grãos foram descascados e
polidos em engenho de provas Zaccaria® (modelo PAZ-1-DTA). O perfil texturométrico dos
grãos de arroz cozidos foi analisado em texturometro (TA-XT2). Com a intensificação do
tempo e da temperatura de armazenamento foram verificados aumentos na firmeza e a
redução na adesividade dos grãos de arroz, enquanto que o atributo de coesividade não
apresentou alteração relacionada com a temperatura, somente quando este foi avaliado em
relação ao tempo de armazenamento, onde pode ser verificado um incremento nos valores
de coesividade. O incremento na firmeza e a redução da adesividade estão principalmente
associados com a redução da hidratação e, por consequência a menor gelatinização dos
grânulos de amido, enquanto o aumento da coesividade está relacionado com o incremento
na resistência hidrotérmica à ruptura dos grânulos de amido, principalmente afetado pelas
interações amido/proteína e amilose/amilopectina, a qual promove o aumento do conteúdo
de grânulos insolúveis. O aumento do tempo de armazenamento provoca aumentos na
firmeza e na coesividade, com reduções na adesividade. O armazenamento refrigerado em
baixas temperaturas (8, 12 e 16°C) permite a manutenção da qualidade dos grãos de arroz
por doze meses de armazenamento.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
192
UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO CÍTRICO COMO INIBIDOR DO
ESCURECIMENTO NA PARBOILIZAÇÃO DO ARROZ
1
1
2
1
1
GÖEBEL, J. T., FERREIRA, C. D., PARAGINSKI, R. T., OLIVEIRA, M., ELIAS, M.
C.
Palavras-chaves: arroz, encharcamento, escurecimento
O arroz (Oryza sativa L.) é cultivado e consumido em todo mundo, sendo o Brasil
produtor de aproximadamente 11 milhões de toneladas (1,5% da produção mundial).
Majoritariamente este grão é consumido na forma arroz branco polido, porém o arroz
parboilizado vem ganhando importância maior no agronegócio brasileiro, com média de
exportação superior a 50% e também passando a representar 25% do consumo interno
brasileiro. A parbolização é uma técnica que além de aumentar o rendimento de engenho
dos grãos também proporciona ganhos em termos nutricionais, porém ao final do processo
os grãos podem se tornar muito amarelados, diminuindo assim a sua aceitação e valor
econômico. Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da adição de ácido cítrico na
água de encharcamento como inibidor do escurecimento durante o processo de
parboilização. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Pós-Colheita,
Industrialização e Qualidade de Grãos-FAEM-UFPEL. Foram utilizados grãos de arroz da
classe longo fino. Os grãos foram submetidos a etapa de encharcamento por 6 horas em
temperatura 65°C, com adição de seis concentrações de ácido cítrico 0% (controle), 0,20%,
0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00%, sendo posteriormente submetidos ao processo de
autoclavagem por 10 minutos, a 121°C e pressão de 0,5 Kgf. Cm-2.Após os grãos foram
descascados e polidos em engenho de provas Zaccaria®. Na água de encharcamento foram
realizadas as análises de turbidez e parâmetros de cor, onde se mediu o valor L*, que mede
do preto ao branco e valor a*, que mede de verde ao vermelho. Enquanto que nos grãos
parboilizados polidos foi avaliado o perfil branquimétrico, avaliando-se os parâmetros de
transparência (TR), brancura (BR) e polimento (POL). A turbidez da água de encharcamento
apresentou inicialmente 55,73 UNT, sendo este valor reduzido em todas as concentrações
de ácido cítrico utilizados, com a maior redução observada na concentração de 0,40% de
ácido cítrico com 18,83 UNT. Foram tambémverificados aumentos no valor de L* e reduções
no valor de a* na água de encharcamento, quando comparados com o tratamento controle.
Nos grãos parboilizados os parâmetros do perfil branquimétrico apresentaram aumentos
quando comparados ao arroz sem adição de ácido cítrico. O valor de brancura passou de
19,39 para 23,99, a transparência passou de 1,78 para 2,33 e polimento 0,60 para 21,10,
respectivamente nas amostras sem adição e com 0,80% de ácido cítrico. Estes resultados
indicam que a utilização de ácido cítrico inibi a formação de compostos de coloração escura,
pois o ácido se comporta como um agente redutor, nesta etapa ele reverte a formação da
quinona, um intermediário na reação de escurecimento, evitando assim a formação de
melanoidinas, e como consequência o arroz obtido com este processo apresenta coloração
mais clara. A adição de ácido cítrico na água de enharcamento, apresenta um grande
potencial na inibição do escurecimento durante o processo de parboilização, proporcionando
grãos de arroz mais claros.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:
[email protected]
2
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
193
QUALIDADE DE GRÃOS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS POR
MÉTODOS SIMPLES E REFINADOS
1
2
1
3
BASSINELLO, P. Z. ; FONSECA, R. C.; KOAKUZU, S.N.; ALMEIDA, A. J. B.
4
COSTA, M. S.; FRANCO, C. M. L.
4
Palavras-chaves: Oryza sativa, amido e qualidade culinária.
O arroz (Oryza sativa L.) destaca-se como um dos cereais mais consumidos em todo
o mundo e está inserido na dieta de grande parte da população mundial, atuando como
importante fonte de carboidratos, principalmente em países em desenvolvimento, como o
Brasil. A qualidade culinária do arroz é influenciada principalmente pela estrutura e
propriedades do amido que o compõe. Assim, vários métodos de avaliação da qualidade de
grãos são baseados no estudo do amido, especialmente da fração amilose. Para atender a
grande demanda de avaliações dos programas de melhoramento genético do arroz, são
adotados métodos mais simples e rápidos para a caracterização da qualidade, porém esses
nem sempre são precisos como os métodos mais refinados. Neste trabalho, foram
caracterizados onze genótipos de arroz de terras altas (safra 2013, Santo Antonio de Goiás)
quanto à: Temperatura de Gelatinização (TG) por: dispersão alcalina (ASV) e por
calorímetro de varredura diferencial (DSC); Teor de Amilose (TA) por: colorimetria (Sistema
de Análise por Injeção em Fluxo - FIA) e por cromatografia de exclusão de tamanho (SEC);
Comportamento culinário (dureza e pegajosidade) dos grãos cozidos pelo teste de panela
seguido de avaliação sensorial e por análise instrumental (texturômetro).As análises foram
realizadas no Laboratório de Grãos e Subprodutos da Embrapa Arroz e Feijão (GO) e
análise de DSC na UNESP- Campus São José do Rio Preto/SP. Pode-se afirmar que,
apesar das metodologias mais simples gerarem dados estimados, estes foram compatíveis
àqueles obtidos por técnicas mais precisas. Os genótipos foram agrupados em três classes
de teor de Amilose, por ambas as metodologias em: ceroso, baixo e intermediário. A análise
da temperatura de gelatinização feita pelo teste ASV categorizou os genótipos em faixas de
temperatura que, por sua vez, incluem as temperaturas obtidas com exatidão no DSC (TG
alta, intermediária e baixa). Em relação ao teste culinário, foi possível observar uma relação
positiva entre os valores de textura obtidos instrumentalmente com as notas obtidas com o
painel sensorial para os mesmos atributos. Ou seja, à medida que a dureza e a
pegajosidade eram julgadas pouco adequadas para o padrão desejado em arroz de mesa,
maiores eram os valores absolutos obtidos em texturômetro. Conclui-se que os programas
de melhoramento podem continuar avaliando a qualidade de grãos de arroz pelos métodos
simples sem perder a informação necessária e que o texturômetro poderá ser usado para
aferir a qualidade culinária do arroz, após definição de escalas de dureza e pegajosidade,
especialmente nos casos em que o painel sensorial não existe, e garantindo menor
influência da subjetividade inerente à classificação por provadores, mesmo que treinados.
1
Engenheira Agrônoma, Dra. em Ciência dos Alimentos, pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12,
Fazenda Capivara, Zona Rural Caixa Postal: 179 CEP: 75375-000 - Santo Antônio de Goiás,
[email protected]
2
Universidade Federal de Goiás (UFG)
3
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
4
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
194
PARÂMETROS COLORIMÉTRICOS E DE COCÇÃO DE GRÃOS DE
ARROZ ACONDICIONADOS EM DIFERENTES TEMPERATURAS ANTES
DA PARBOILIZAÇÃO
1
2
2
2
2
BUBOLZ, V. K., SILVA, J., PARAGINSKI, R. T., ZIEGLER, V., OLIVEIRA, M.
Palavras-chave: arroz, acondicionamento, qualidade
O arroz (OryzasativaL.) é importante na segurança alimentar de grande parte da
população mundial, sendofonte de carboidratos, proteínas, lipídeos,vitaminas e minerais. O
arrozpode ser consumido na forma integral, branco polido, parboilizado integral ou
parboilizado polido.Durante o armazenamento, a temperatura é um dos principais fatores
que provoca alterações nas propriedades físico-químicas e nutricionais.Os benefícios da
utilização da refrigeração na conservação dos grãos já são evidenciados, porém pouco se
sabe sobreos efeitos da não estabilização térmicaou redução do gradiente térmico, entre os
grãos e a água de encharcamento e as alterações proporcionadas ao arroz parboilizado.
Com isso,objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes temperaturas de acondicionamento
nas propriedades tecnológicas e de cocção dos grãos de arroz submetidos ao processo de
parboilização, sem redução do gradiente térmico dos grãos antes da imersão na água de
encharcamento. Os grãos foram armazenadosem sacos de polietilenode baixa densidade
com 10 µ (micras) de espessura, nas temperaturas de 5, 15, 25 e 35°C durante 7 dias. Os
grãos passaram pelo processo de parboilizaçãoa 116±1°C e pressão 0,6±0,05 kgf cm-2
durante 10 minutos, em autoclave vertical.Posteriormente analisou-se operfil colorimétrico e
branquimétrico,tempo de cocção,rendimentos gravimétricoe volumétrico, dos grãos antes e
após a cocção e também parâmetros texturométricos.Foi observado que aparboilização
intensifica a coloração amarelada dos grãos, quando comparados aos grãos não
parboilizados. Houve redução nos valores de L* (branco (0) ao preto(100)) e aumento do
valor b* (azul (-) ao amarelo(+)), assim como reduções nos valores de brancura,
transparência e polimento nos grãos submetidos a parboilização. O aumento da coloração
amarela é ocasionado pela migração de pigmentos da casca e do farelo para o interior do
grão, e do escurecimento não enzimático (Maillard) pela formação de pigmentos escuros
(melanoidinas) devido elevadastemperaturas utilizadas durante a parboilização.Após a
parboilizaçãoocorreram aumentos no tempo de cocção (de 18ʹ 30ʺ para 21ʹ 0ʺ) e os
rendimentos gravimétricos (de 249,74 para 311,11) e volumétricos (de228,69 para 271,80).
Esses resultados são ocasionados pela lenta absorção de água dos grãos de arroz
parboilizado, devido a gelatinização do amido, que dificulta o processo de hidratação. Houve
aumento da dureza, da elasticidade, da gomosidade e da mastigabilidade, com redução
daadesividade dos grãos submetidos aparboilização, quando comparados aos grãos não
parboilizado, sem interferência da temperatura de acondicionamento. O aumento da dureza
no arroz parboilizado polido é resultado da gelatinização do amido, pois, quanto mais
intenso for o processo de parboilização maior é a dureza. O acondicionamento dos grãos de
arroz nas temperaturas de 5, 15, 25 e 35°C, durante 7 dias antes e até o momento da
parboilização, não afetaram os parâmetros avaliados nesse estudo, sendo que apenas o
processo de parboilização proporciona características diferenciadas aos grãos quando
comparadas aos grãos não parboilizado.
1
Acadêmica de Nutrição. Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade Federal de
Pelotas, Endereço: Rua Barão de Santa Tecla, 220, apto. 403, Centro, Pelotas – CEP: 96010-140.e-mai:
[email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
195
EFEITO DO RESFRIAMENTO DO ARROZ SOBRE AS PROPRIEDADES
DE COCÇÃO
1
1
1
1
SCHIAVON, R. A., FERREIRA, C. D., TALHAMENTO, A., SANTOS, R. F.,
M. C..
1
ELIAS,
Palavras Chaves: rendimento, resfriamento, tempo de cocção
O arroz é um alimento de extrema importância para a segurança alimentar da
população mundial e, em função disso, aspectos relacionados à sua produção e ao seu
consumo devem ser continuamente monitorados e avaliados em profundidade. Para a
manutenção desta qualidade é necessário o aprimoramentodos processos agroindustriais. A
qualidade do alimento que chega a mesa do consumidor começa na preparação dos grãos
antes do beneficiamento, as quais apresentam ligação direta no comportamento tecnológico
do alimento. A maioria das alterações verificadas em grãos de arroz se devem as altas
temperaturas e umidades com que estes são armazenados. Entretanto quando são
utilizadas temperaturas mais baixas durante o armazenamento pode ser verificado a
redução do metabolismo do grão. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência do
armazenamento em diferentes temperaturas sobre os parâmetros de cocção. Foram
utilizados grãos de arroz longo fino, produzidos na região sul do Rio Grande do Sul. As
amostras foram secadas em secador estacionário até a umidade de 12%, em seguida os
grãos foram colocados em câmaras de resfriamento a 8, 12, 16, 20 e 24°C, sendo avaliadas
no tempo 0, 4, 8 e 12 meses. Foram avaliados os parâmetros de cocção (tempo de cocção,
rendimento gravimétrico e volumétrico). O tempo de armazenamento teve maior influência
sobre o tempo de cocção quando os grãos foram armazenados na temperatura de 24°C,
onde são verificados incrementos entre o tempo 0, 4 e 8 meses de armazenamento. Nas
demais temperaturas somente foram verificadas diferençasaos 8 e 12 meses, não
apresentando diferenças entre si. Os rendimentos gravimétricos e volumétricos dos grãos de
arroz cozidos sofreram reduções, sendo influenciados principalmente pelo tempoe as
temperaturas de armazenamento, sendo que as temperaturas de armazenamento menores
(8, 12 e 16°C)preservam os rendimentos gravimétricos e volumétricos.A observação
conjunta dos resultados permite verificar que o aumento do tempo de armazenamento tende
a provocar aumentos nos tempos de cocção e diminuições dos rendimentos gravimétricos e
volumétricos eo resfriamento dos grãos reduzem a amplitude dessas variações.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:
[email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
196
ENTRENAMIENTO DE UN PANEL SENSORIAL EN EL LABORATORIO
DE CALIDAD DE ARROZ FLAR.
1
2
3
LOAIZA, J.K ; AVILA, M ; BOSCO, J .
Palabras Claves: arroz cocido, panel sensorial, perfil sensorial.
Las características sensoriales del arroz son un aspecto importante en la aceptación
por parte del consumidor, en la medida que las mismas se ajusten a los patrones de
consumo de cada región (Champagne et al., 2004). Este trabajo presenta los resultados
obtenidos del entrenamiento de un panel sensorial para evaluar las características del arroz
cocido (brillo, adhesividad visual, adhesividad manual y adhesividad del grano) en el
laboratorio de calidad de arroz del FLAR. Se entrenó a cuatro jueces sensoriales, utilizando
tres muestras de referencias con un valor de amilosa promedio de 28.0%, 30,0 % y 31.5%
respectivamente. Se determinó el coeficiente de variación (CV) de los promedios obtenido
en entre las primeras y las últimas tres sesiones de cada perfil sensorial para cada
evaluador. De la misma forma se realizó una prueba de ANOVA que permite detectar el
nivel de ajuste de los evaluadores bajo la interacción de las muestras y los diferentes días
de evaluación. Los valores máximo obtenidos por el CV de las primeras tres sesiones fueron
76 en el perfil sensorial brillo, 60 en adhesividad visual, 125 y 100 para adhesividad manual
y adhesividad del grano respectivamente. En las últimas tres sesiones los CV máximo
disminuyeron a: 36 en brillo, 16 en adhesividad visual, 55 adhesividad manual y 100 para
adhesividad del grano. Para el ANOVA, en las últimas tres sesiones se observó que los
jueces logran evaluar y diferenciar las tres muestras en los diferentes perfiles sensoriales de
acuerdo a lo esperado; sin embargo, se presenta diferencias significativas entre los días de
evaluación, para los perfiles sensoriales brillo y adhesividad del grano, contrario a lo que se
observó en adhesividad visual y adhesividad manual. Teniendo en cuenta los resultados
obtenidos estadísticamente y que las tres muestras de referencias por su contenido de
amilosa tienen características similares de cocción, se puede concluir; que los panelistas
después de seis sesiones están entrenados para evaluar las diferentes muestras en cada
perfil sensorial independiente de la similitud de la muestras por su contenido de amilosa.
Además, los jueces pueden evaluar muestras diferentes a las de referencia. Se recomienda
que adicionalmente se continúe con el proceso de entrenamiento para mejorar los CV y que
el brillo y la adhesividad del grano no se vean afectados por los diferentes días de
evaluación.
1
Estudiante de Maestría Ingeniería Agroindustrial Universidad Nacional de Colombia, Asistente de Investigación Laboratorio de
Calidad- FLAR. [email protected]
2
Investigador Laboratorio de Calidad de Semillas y Granos, Fundación DANAC, Venezuela. [email protected]
3
Ingeniero en Sistemas, Estadístico Programador- CIAT. [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
197
EFEITOS DAS CONDIÇÕES DE EXTRUSÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO
PROXIMAL E O TEOR DE TIAMINA DE EXTRUSADOS EXPANDIDOS À
BASE DE ARROZ
1
2
3
VANIER, N. L. ¹ZIEGLER, V., MONKS, J. L. F., BERRIOS, J. DE J., ¹ OLIVEIRA, M.
DE, ¹ELIAS, M. C.
Palavras-chaves: Oryza sativa L., composição proximal, tiamina.
A extrusão é uma operação que transforma matérias-primas agrícolas em produtos
cozidos, estáveis no armazenamento, prontos para consumo, através da utilização de
elevada temperatura e pressão em pouco tempo. A composição e as características físicas
do produto final extrusado dependem de uma série de variáveis do processo de extrusão,
que incluem as características da farinha utilizada, a temperatura, a pressão, a velocidade
da rosca, o grau de umidade da farinha e a taxa de alimentação da extrusora. Objetivou-se,
com o estudo, avaliar efeitos da umidade da formulação (18% e 22%) e da temperatura de
extrusão (100°C e 140°C) sobre a composição proximal e o teor de tiamina de extrusados
expandidos preparados majoritariamente com arroz. A formulação foi preparada pela
mistura de arroz branco polido (61,6%), feijão preto (26,4%), farelo de trigo (2,5%), resíduo
sólido de indústria de suco de maçã (2,5%), sal (2,0%) e açúcar (5,0%). A cultivar de arroz
usada no estudo foi a cultivar Calamylow-201, que apresenta grãos da classe curto com
6,1% de amilose. Os tratamentos foram preparados em extrusora dupla-rosca de 18 mm
com 6 zonas de aquecimento-arrefecimento, com taxa de alimentação de 50 g.min-1,
velocidade de rosca de 500 rpm e orifício de saída na zona de expansão com 3,0 mm de
diâmetro. Os teores de proteína bruta, cinzas e lipídeos foram determinados de acordo com
o método descrito pela Association of Oficial Analytical Chemists (AOAC, 2006). O teor de
carboidratos totais foi determinado por diferença dos demais constituintes. O teor de tiamina
foi determinado de acordo com os métodos 942.23, 953.17 e 957.17, da Association of
Oficial Analytical Chemists (AOAC, 2005). Os teores de proteína bruta, cinzas, lipídeos e
carboidratos da formulação foram, respectivamente, 10,41±0,09%, 3,56±0,04%, 2,35±0,08%
e 83,68%, em base seca. Não houve diferença (p≤0,05) nos teores de proteína bruta e
cinzas dos extrusados expandidos em função das condições de extrusão estudadas,
comparados a formulação não extrusada. O teor de lipídeos reduziu em função do processo
de extrusão, comparado a formulação não extrusada, variando de 1,15 a 1,47% nos
extrusados. Alguns lipídeos podem ser perdidos no momento de expansão do extrusado, na
forma de óleo livre, e outros podem se complexar com amilose, formando complexos que
dificultam sua extração. Provavelmente estes sejam os fatores responsáveis pelo menor teor
de lipídeos no extrusados, comparados a formulação não extrusada. O teor de tiamina da
formulação não extrusada foi de 0,14±0,00 mg.100 g-1. O teor de tiamina dos extrusados
obtidos nas condições de umidade da formulação e temperatura de extrusão testadas no
presente estudo não diferiu (p≤0,05) do teor de tiamina apresentado pela formulação não
extrusada.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96160-000, RS, Brasil. E-mails:
[email protected] - [email protected][email protected][email protected]
2
Instituto Federal Sul-rio-grandense – IFSUL. Campus Pelotas, Praça Vinte de Setembro, 455, Pelotas, CEP 96015-360, RS,
Brasil. Email: [email protected]
3
Healthy Processed Research Unit, Western Regional Research Center (WRRC-ARS), United States Department of Agriculture
(USDA), 800 Buchanan Street, Albany, CA, 94710, Estados Unidos. Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
198
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO AMIDO DE ARROZ DE BAIXO, MÉDIO
E ALTO TEOR DE AMILOSE EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE
EXTRUSÃO
1
2
VANIER, N. L., ¹PETE R, M., ¹SCHW ARTZ, J. A., ¹DOS SANTOS, R. F., BERRIOS, J.
DE J., ¹ELIAS, M. C.
Palavras-chaves: Cromatografia de permeação em gel, microscopia ótica, cristalinidade.
A extrusão é uma operação rápida, versátil, moderna, que utiliza altas temperaturas
para converter matérias-primas agrícolas em produtos cozidos, com baixa umidade e
estáveis ao armazenamento. A proporção de amilose e amilopectina no amido tem efeito
significativo sobre a viscosidade do material gelatinizado durante a extrusão, influenciando,
logo, o índice de expansão do extrusado. Objetivou-se, com o estudo, avaliar alterações nas
propriedades estruturais do amido de arroz com diferentes teores de amilose submetidos ao
processo de extrusão. O amido foi isolado dos grãos de arroz das cultivares Moti (8% de
amilose), IRGA 406 (20% de amilose) e IRGA 417 (32% de amilose) e submetido à extrusão
em extrusora dupla-rosca de 18 mm com 6 zonas de aquecimento-arrefecimento, taxa de
alimentação de 50 g.min-1, 22% de umidade, velocidade da rosca de 500 rpm e orifício de
saída na zona de expansão com 3,0 mm de diâmetro. A seguinte programação para as
zonas, considerando o início como a zona de alimentação e o término como a zona de
expansão, foi adotada: 60, 80, 90, 90, 100, e 100°C. A distribuição de tamanho de cadeias
de amilose e amilopectina foi avaliada por cromatografia de permeação em gel, utilizando
géis de Sepharose CL-2B e Sepharose CL-6B para as frações íntegras e desramificadas,
respectivamente. A estrutura granular e o arranjo semicristalino dos amidos foram avaliados
por microscopia ótica e difração de raio-x, respectivamente. A avaliação dos amidos de
arroz por cromatografia de permeação em gel revelou que a extrusão promove a redução do
tamanho das cadeias de amilopectina, promovendo, principalmente, a quebra das ligações
α-1,6. A estrutura granular dos amidos de arroz Moti e IRGA 406, com 8% e 20% de
amilose, respectivamente, permaneceu semelhante após a extrusão, comparada aos
respectivos amidos nativos. Por outro lado, a estrutura granular do amido de arroz IRGA
417, com 32% de amilose, foi mais influenciada pelo processo de extrusão. A maior
deformação dos grânulos extrusados de arroz da cultivar IRGA 417 é resultado da maior
lixiviação de amilose. A gelatinização dos amidos de arroz durante o processo de extrusão
foi confirmada pelos difratogramas de raio-x. Os amidos de arroz IRGA 406 e IRGA 417
apresentaram picos de difração após extrusados, nos ângulos de difração 2θ 13 e 20°, com
baixa intensidade. Isto indica a formação de cristais de amilopectina e a formação de
complexos amilose-lipídeos após a extrusão.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96160-000, RS, Brasil. E-mail:
[email protected][email protected][email protected][email protected]
2
Healthy Processed Research Unit, Western Regional Research Center (WRRC-ARS), United States Department of Agriculture
(USDA), 800 Buchanan Street, Albany, CA, 94710, Estados Unidos. Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
199
EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE
DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ
1
2
2
2
2
SCHIAVON, R. A., ZIEGLER, V., SILVEIRA, M. M., SANTOS, R. F., ELIAS, M.C.
Palavras-Chaves: defeitos metabólicos, resfriamento, umidade.
O hábito alimentar dos brasileiros vem cada vez mais exigindo uma melhoria na
qualidade dos grãos e, por sua vez, nos processos de secagem, de armazenamento e de
industrialização do arroz. Devido a sua produção sazonal no Brasil, o arroz deve ser
armazenado por longos períodos e para manutenção de sua qualidade devem ser
empregadas técnicas para que isto ocorra, uma das principais fontes de deterioração é o
aquecimento espontâneo da massa de grãos, e para solucionar este fato e para redução do
metabolismo dos grãos o resfriamento vem sendo empregado. Com o objetivo de avaliar a
incidência de defeitos nos grãos armazenados este estudo foi realizado. No presente estudo
os grãos foram armazenados por doze meses, com duas umidades (15 e 12%) e há quatro
temperaturas (24, 20, 16, 12°C), sendo avaliados a cada quatro meses quanto à incidência
de defeitos, sendo que para esta análise foi utilizado à metodologia de acordo com os
termos, conceitos e caracterizações constantes na Instrução Normativa 6/2009, do
Ministério da Agricultura (BRASIL, 2009). Nos resultados obtidos foi possível observar que a
incidência de defeitos totais é influenciada somente pela variação dos defeitos metabólicos
dos grãos, pois os defeitos totais são a soma dos defeitos metabólicos com os não
metabólicos, estes últimos não sofreram alteração durante o armazenamento e não são
também influenciados pela temperatura e pela umidade de armazenamento neles
empregadas,por serem decorrentes das características varietais, de clima e do manejo
utilizado na lavoura.Os resultados obtidos para os grãos armazenados com 15% de
umidade demonstraram que no decorrer do armazenamento a incidência de defeitos
metabólicos sofre incrementos em todas as temperaturas de armazenamento, mas quando
armazenados em temperaturas mais baixas esta incidência tem um incremento menor de
defeitos metabólicos. Nos grãos armazenados com 12% de umidade, evidencia-se que
mesmo o armazenamento sendo feito com umidade dos grãos mais baixa ocorre incremento
na incidência de defeitos metabólico, porém, temperaturas mais baixas de armazenamento
proporcionam a menor incidência de defeitos metabólicos em todos os períodos de
armazenamento.O resfriamento e a umidade de armazenamento influenciam na incidência
de defeitos metabólicos no decorrer do armazenamento. Este comportamento pode ser
explicado pelo menor metabolismo dos grãos e de todos os agentes envolvidos na
incidência de defeitos, o que é observado quando armazenados os grãos sob refrigeração.
Com os resultados obtidos no estudo é possível concluir que temperaturas de 16°C ou
abaixo,durante o armazenamento, reduzem significativamente a incidência de defeitos
metabólicos.
1
Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel-Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. Email:[email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
200
CONSUMO DE ENERGIA PRARA AERAÇÃO, BRANCURA E UMIDADE
DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADOS EM SILOS METÁLICOS
DOTADOS DE EXAUSTORES EÓLICOS
1
2
2
3
3
SILVA, W . S. V. DA, VIVIAN, P. G., FERNANDES, R., ELIAS, M. C., OLIVEIRA, M.
DE.
Palavras chave: aquecimento, consumo de energia, qualidade
O arroz é um dos alimentos mais consumidos e produzidos no mundo, e é
consumido pela maior parte da população mundial na forma de grãos polidos. Dentre os
parâmetros mais importantes durante o polimento há destaques especiais para o rendimento
de inteiros e a brancura dos grãos utilizados para definir a qualidade do arroz durante as
transações.Por se tratar de um produto sazonal e para suprir a demanda deste produto
durante todo o ano, os grãos precisam ser armazenados, e por isso estarão sujeitos aos
processos de envelhecimento que resultam em mudanças na cor do arroz. O sistema de
aeração intensificada por exaustão contribui para a manutenção das temperaturas dentro
dos armazéns, controla o aquecimento da massa de grãos, contribui para a manutenção da
qualidade do produto, ajuda na redução da temperatura, e consequentemente, nos gastos
com energia elétrica, podendo desta forma reduzir os custos e perdas do produto
final.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do uso de sistema de exaustão eólica sobre
a umidade e brancura dos grãos, bem como sobre o consumo de energia na aeração
durante o armazenamento de arroz em silos metálicos. Grãos de arroz foram armazenados
durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, coletas foram
feitas a cada 90 dias. O consumo de energia foi determinado pela leitura de horímetros
instalados junto aos ventiladores que eram acionados sempre que a temperatura da massa
de grãos era 5 °C maior que a exterior no momento de cada coleta, a umidade foi
determinada em estufa a 105 °C por 24 h através da diferença de peso da amostra e a
brancura foi determinada através do equipamento colorímetro Minolta sendo analisado o
parâmetro *L. O consumo total de energia durante 9 meses de armazenagem foi de
25.824,89 kW nos silos que possuíam exaustores eólicos contra 29.236,79 kW nos silos que
não possuíam o equipamento, mostrando a eficiência do equipamento em manter a
temperatura mais baixa e uniforme. A umidade dos grãos não sofreu alterações nos grãos
armazenados com exaustores enquanto nos grãos armazenados sem exaustores esta
sofreu variações, reduzindo, aumentando e reduzindo novamente, mostrando estar mais
suscetível aos fenômenos de sorção e dessorção. Os silos equipados com exaustores foram
mais eficientes em manter a brancura dos grãos de arroz ajudando na manutenção dessa
característica por manter o produto por menos tempo em alta temperatura. Os exaustores
eólicos mostram ser eficazes no auxílio da manutenção da temperatura interna do silo
economizando assim energia elétrica para aeração, reduzindo as chances de insuflar ar
úmido e o metabolismo dos grãos e organismos associados mantendo assim a umidade
inicial e a brancura dos mesmos.
1
Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento
De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus
Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page:
www.labgraos.com.br
2
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
3
Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De
Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
201
EFEITOS DA EXAUSTÃO EÓLICA SOBRE PARAMETROS
QUALITATIVOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS
1
2
2
2
SILVA, W . S. V. DA, PETER, M., ELIAS, M. C., OLIVEIRA, M. DE.
Palavras chave: aquecimento, armazenagem, qualidade
O Brasil é o maior produtor ocidental de arroz, e têm sua maior produção
concentrada nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na avaliação da qualidade
do arroz há grande influência do rendimento de grãos inteiros. O manejo e as condições do
armazenamento de arroz em casca pode afetar o rendimento de arroz polido, peso
volumétrico e defeitos metabólicos. A operação de aeração é a principal prática de
conservação de grãos, visando resfriar e acondicionar os grãos. O sucesso do resfriamento
e do condicionamento dos grãos depende diretamente da distribuição uniforme da pressão
estática e da vazão de ar. O sistema de exaustão também está associado ao arrefecimento
dos grãos, auxiliando na remoção de calor. Objetivou-se, com o trabalho, avaliar efeitos do
dispositivo de exaustão eólica sobre propriedades peso volumétrico, rendimento de grãos
inteiros e incidência de grãos manchados e amarelos em grãos de arroz armazenados em
silo-secador metálico. Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos
metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, coletas foram feitas a cada 90 dias.
Foram utilizados grãos de arroz branco da classe longo fino nos quais foram realizadas as
operações de descascamento, polimento, separação de quebrados pelo uso de trieur
alveolado e paquímetro digital, a separação de defeitos foi efetua manualmente por
distinção visual, conforme a IN 06/2009 do Ministério da Agricultura brasileiro, o peso
volumétrico foi determinado utilizando-se balança de peso hectolitro Dalle Molle com
capacidade de 250 mL, pesada em balança com precisão de 0,01 g e convertido para kg.m³.
O peso volumétrico reduziu durante o tempo de armazenamento sendo, ao final, essa
redução mais intensa nos grãos armazenados sem sistema de exaustão complementar
(574,68 kg.m³) frente aos armazenados com o sistema (577,50 kg.m³), este resultado se
deve provavelmente devido ao metabolismo menos ativo na temperatura inferior e uniforme
atingida nos silos equipados com os exaustores eólicos. O rendimento de grãos inteiros
aumentou durante o período de armazenamento inicial para ambos tratamentos com
subsequente redução, a qual foi maior (56,91 %) nos grãos que foram armazenados sem
exaustores eólicos complementares, ainda assim o rendimento grãos de inteiros
armazenados com exaustores foi maior (59,35 %) contra os armazenados sem, isso se deve
a uma degradação na parede celular que torna o grão menos resistente ao beneficiamento.
A incidência de grãos manchados foi 3,38 % nos grãos armazenados com exaustores
complementares contra 3,89 % nos grãos armazenados sem, assim como a incidência de
grãos amarelos foi menor (2,07 %) com exaustores contra 2,29 % nos grãos armazenados
sem exaustores, a atmosfera mais quente no interior dos silos que não foram equipados
com exaustores eólicos complementares intensificou a incidência de grãos manchados e
amarelos. O uso de exaustores eólicos complementares auxilia na manutenção redução do
rendimento de inteiros, peso volumétrico e na redução da incidência de defeitos
metabólicos.
1
Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento
De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus
Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page:
www.labgraos.com.br
2
Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De
Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
202
EFEITOS DO USO DE EX AUSTÃO EM PARAMETROS DE COCÇÃO DE
ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS
1
2
2
2
3
SILVA, W . S. V. DA, VANIER, N. L., SCHW ARTZ, J. A., FERNANDES, R., ELIAS, M.
3
C., OLIVEIRA, M. DE.
Palavras chave: aquecimento, armazenagem, qualidade
O arroz é uma das principais fontes de energia para cerca de dois terços da
população mundial, considerado, também, um importante veículo de vitaminas e minerais
para as populações de países em desenvolvimento, que têm no arroz a base da dieta
alimentar. Sua forma de consumo está, na maior parte, na forma de arroz branco polido. O
histórico do armazenamento de arroz em casca mostra que parâmetros de cocção podem
ser afetados pelo armazenamento inadequado. A operação de aeração é a mais utilizada
dentre as práticas de manutenção e conservação de grãos. O sistema de exaustão auxilia
na remoção de calor durante a aeração ajudando a resfriar e reduzir o metabolismo dos
grãos.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do da exaustão eólica sobre as
propriedades de cocção em grãos de arroz armazenados em silos metálicos.Grãos de arroz
foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores
eólicos, coletas foram feitas a cada 90 dias. Foram utilizados grãos de arroz branco polidos
da classe longo fino classificados como Tipo 1. O tempo de cocção foi determinado
colocando-se uma colher de sopa rasa de arroz em um Becker tampado com 150 mL de
água destilada a 80 °Ca cocção dos grãos foi verificada a cada minutos amassando-os em
placas de vidro, quando 90 % dos grãos não apresentassem mais o hilo branco no centro do
grão a amostra foi considerada cozida.Para rendimento gravimétrico e volumétrico, as
amostras, cozidas simultaneamente em chapa de ferro aquecida por energia elétrica, em
panelas apropriadamente desenvolvidas para o Laboratório de Pós Colheita,
Industrialização e Qualidade de Grãos. O rendimento volumétrico foi obtido através da
divisão do volume final, sem compressão dos grãos cozidos, pelo volume inicial do arroz cru
e o rendimento gravimétrico de cocção, que corresponde à absorção de água pelos grãos
durante o cozimento, foi calculado pela diferença percentual entre os pesos do arroz cozido
e da amostra crua segundo descrito pela metodologia. O tempo de cocção dos grãos
armazenados em silos com sistema de exaustão complementar aumentou de 18,00 minutos
para 19,50 e 19,00 minutos não havendo diferença entre os tratamentos com e sem
exaustores respectivamente. O tempo de cocção é afetado pela disposição das partículas
de amido e as suas interações com os outros constituintes do grão durante o
armazenamento, o que pode reforçar ou afrouxar a estrutura da matriz de proteica. O
rendimento gravimétrico reduziu com o tempo de armazenagem, porém não diferenciou
entre os tratamentos sendo ao final 287,50 e 281,72 % com e sem exaustores
respetivamente. O rendimento volumétrico não se alterou durante todo o tempo de
armazenamento e também não diferiu entre os tratamentos. O uso de exaustores eólicos
não influenciou os parâmetros de cocção do arroz armazenado em casa em silos metálicos.
1
Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento
De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus
Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page:
www.labgraos.com.br
2
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
3
Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De
Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
203
FIRMEZA E PROPRIEDADES TÉRMICAS DE GRÃOS DE ARROZ
ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS EQUIPADOS COM
EXAUSTORES EÓLICOS
1
2
2
2
2
SILVA, W . S. V. DA, VANIER, N. L., GOEBEL, J. T. S., ELIAS, M. C., OLIVEIRA, M.
DE.
Palavras chave: aquecimento, armazenagem, propriedades térmicas
O arroz é a principal fonte de energia para aproximadamente 2/3 da população
mundial, sendo também, importante veículo de vitaminas e minerais para as populações de
países em desenvolvimento. No Brasil, o maior consumo, quase 70%, é na forma de arroz
branco, seguido pelo arroz parboilizado, que corresponde a um pouco mais de 25%.
Estudos mostram que durante o armazenamento dos grãos de arroz ocorre aumento na
dureza do grão. A calorimetria diferencial de varredura (DSC) gera dados importantes sobre
fenômenos como mudança de suspensão para sólido, transição de sólido para gel, e
estrutura da matriz proteica. A gelatinização da farinha de arroz é afetada pela temperatura
e tempo de armazenamento. O sistema de exaustão auxilia na remoção de calor ajudando a
resfriar e acondicionar os grãos.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do da exaustão
eólica sobre a firmeza e as propriedades térmicas de grãos de arroz armazenados em silos
metálicos.Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados
ou não com exaustores eólicos, feitas coletas a cada 90 dias. Para as avaliações utilizou-se
grãos de arroz branco polidos da classe longo fino classificados como Tipo 1. Para análises
térmicas os grãos polidos foram moídos e sua granulometria padronizada em peneira de
malha 100 mesh. A firmeza foi analisada em aparelho texturômetro TA-XT2 Plus em
compressão de 90% com ciclo duplo. As propriedades térmicas foram analisadas em
equipamento DSC TA 60WS Shimadzu e RVA 3D+. A firmeza aumentou durante o tempo de
armazenamento, porém esse aumento foi menor nos grãos armazenados em silos
equipados com exaustores, 40,51 N, contra 42,10 N sem exaustores. O aumento na firmeza
de grão pode ser atribuído ao maior aquecimento alcançado de acordo com as condições de
armazenamento, sem exaustores eólicos. A maior entalpia de gelatinizaçãoao final do
armazenamento foi encontrada nos grãos armazenados em silos não equipados com
exaustores eólicos complementares (11,05 J.g-1) em comparação aos grãos armazenados
com exaustores (7,85 J.g-1). O que está de acordo com o aumento da firmeza está ligado ao
aumento da extensão de ligações dissulfídicas entre as moléculas de proteína. A
temperatura de pasta aumentou de 66,63 °C, mantendo-se inalterada até o final do
armazenamento (78,35 °C) devido à estrutura do arroz poder tornar-se mais organizada
durante a armazenagem, criando uma barreira que impede a hidratação do amido. O pico de
viscosidade diminuiu com o aumento do período de armazenamento não diferindo ao final
do período 310,92 e 312,96 RVU para armazenagem com e sem exaustores
respectivamente. A quebra de viscosidade em ambos os silos equipados ou não com
exaustores eólicos complementares reduziu, porém não diferiu dos tratamentos sendo 92,71
e 89,42 RVU respectivamente. O uso de exaustores eólicos reduz o aumento da firmeza e
entalpia de gelatinização e preserva as propriedades viscoamilográficas.
1
Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento
De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus
Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page:
www.labgraos.com.br
2
Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De
Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
204
MODELOS ESTATÍSTICOS PARA AV ALIAÇÃO DA QUALIDADE
CULINÁRIA DE ARROZ: TEXTURA E PROPRIEDADES
VISCOAMILOGRÁFICAS
1
2
3
3
2
VON BORRIES, G., BASSINELLO, P.Z., RIOS, E.S, LOPES, S.I.G., KOAKUZU,
2
2
S.N., CARVALHO, R.N., CHAVES, M.O.
Palavras chave: qualidade de arroz, viscosidade, regressão logística.
O preço e a qualidade do arroz que chega a casa dos consumidores resultam de
diversas características intrínsecas desse grão, as quais podem ser determinadas
instrumentalmente, como o tamanho, a coloração e a translucidez, ou percebidas
sensorialmente, como o aroma e a textura. Em geral, a avaliação sensorial de textura de
arroz é demorada e de alto custo, visto que envolve treinamento, aptidão e disponibilidade
de pessoas e de tempo. O uso de medidas instrumentais de textura em conjunto com
análises físico-químicas, como o teor de amilose e o perfil viscoamilográfico da farinha de
arroz, permite minimizar o tempo e o gasto dispendido na avaliação sensorial. Assim,
buscou-se verificar a relação existente entre medidas de textura sensorial e instrumental;
minimizar a quantidade de medidas de perfil viscoamilográfico (gelatinização, viscosidade e
tendência à retrogradação do amido) necessária para explicar as medidas de textura
sensorial; comparar e identificar modelos estatísticos que melhor representem a relação
entre medidas de textura sensorial e viscoamilográficas, a fim de propor alternativas para a
classificação de textura do arroz cozido na seleção de linhagens promissoras em programas
de melhoramento genético. Foi obtido um conjunto de dados de qualidade de grãos de
várias amostras de arroz irrigado e de terras altas. Os perfis viscoamilográficos foram
determinados em RVA. A análise sensorial das variáveis qualitativas, dureza e pegajosidade
de grãos cozidos, foi realizada por provadores treinados com base em escala hedônica de
sete pontos. As medidas de textura instrumental, representadas pelas mesmas variáveis
sensoriais, foram analisadas quantitativamente por meio de forças de compressão em
texturômetro. Foram aplicadas técnicas estatísticas de Análise de Componentes Principais
(ACP) e regressão logística politômica com modelo logito cumulativo para modelagem da
textura instrumental e sensorial. Os diferentes genótipos em cada sistema não foram
considerados na modelagem deste estudo. A ACP permitiu a simplificação do modelo
através da redução da dimensão do estudo para apenas duas componentes resultantes da
combinação linear das medidas viscoamilográficas, as quais foram responsáveis por cerca
de 80% da informação contida nas variáveis RVA. Utilizando o modelo logístico foi possível
estimar a classificação gerada na análise sensorial de textura conforme os valores
específicos das medidas instrumentais e também das componentes principais formadas
pelas medidas de RVA. Os resultados mostraram que as medidas de textura instrumental
têm relação consistente com as medidas de textura sensorial. De forma análoga, as
medidas de RVA parecem permitir a previsão dos resultados de avaliação sensorial de
textura. As estimativas indicam ainda que o uso de um número elevado de níveis na escala
hedônica paraavaliação sensorial do arroz deve ser reavaliado, pois níveis da escala
possuem incerteza muito alta na previsão. É provável que isso esteja relacionado à pequena
quantidade de amostras de arroz revelada em alguns níveis. O estudo pretende ainda obter
uma medida do grau de eficiência da classificação do arroz utilizando o modelo ajustado.
1
Professor, PhD, Departamento de Estatística da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília/DF CEP 70910-900. E-mail: [email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão.
3
Universidade de Brasília.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
205
QUALIDADE TECNOLÓGICA DE ARROZ PARA O DESENVOLVIMENTO
DE PRODUTOS DERIVADOS
1
2
2
2
3
PEREIRA, A. M., CAMARGO, C. M., GÖEBEL, J. T. S., GULARTE, M. A., ASSIS, D.
A. DE
Palavras-chaves: Farinha de arroz, amilose, viscoelasticidade.
O arroz constitui um dos cereais básicos da dieta humana, representando
aproximadamente 20% da ingestão mundial de energia e 15% do aporte de proteína. A
farinha de arroz é o produto obtido através da moagem do grão beneficiado, e esta vem
sendo utilizada para atender necessidades especiais da indústria ou do consumidor, sendo
amplamente utilizada na fabricação de diversos produtos, entre eles produtos para fins
especiais como os para os portadores da doença celíaca, pois estes possuem intolerância à
gliadina presente no glúten da farinha trigo e ausente na de arroz. Produtos extrusados são
ingredientes que sob a influência de calor, umidade, pressão e cisalhamento são
transformados em uma massa viscoelástica que emerge do extrusor. Na elaboração de
produtos extrusados, algumas características são de grande importância como teor de
amilose e a viscosidade da massa. O objetivo deste trabalho foi determinar o teor de
amilose e viscosidade de pasta de três amostras diferentes de arroz. As amostras foram
moídas em moinho Perten para a produção das farinhas de arroz. A análise de amilose foi
realizada pelo método colorimétrico de iodo de acordo com McGranc et al., 1998, com as
modificações sugeridas por Hoover e Ratnavake, 2001. A determinação da viscoelasticidade
das pastas foram feitas em reometro de torque Haake, no modo rotatório, em uma faixa de
tensão de 0,01 à 1000 s-1 em 300 segundos a uma temperatura de 25ºC, as pastas foram
preparadas em uma proporção de 5ml de água destilada para 1 g de amostra. O teor de
amilose encontrado nas amostras foram: amostra A: 38,61%, amostra B: 28,62% e amostra
C 26,75%. A média dos valores da viscosidade encontrado nas amostras foi a seguinte:
amostra A: 2,21 mPa.s-1, amostra B: 2,14mPa.s-1, amostra C: 1,69 mPa.s-1. A viscosidade
das 3 amostras são diferentes estatisticamente pelo método Tukey com significância de 5%,
enquanto para os teores de amilose pelo mesmo teste, os da amostra b e c não
diferenciaram estatisticamente. A reologia é uma eficiente ferramenta para determinar a
influência dos ingredientes na extrusão, fornecendo informações para previsão do
comportamento viscoelástico dos produtos finais, em função das aplicações que serão
submetidos. Também é necessário alto teor de amilose quando o produto necessita ser
crocante e resistente. Analisando os resultados pode-se concluir que a amostra que teve
maior teor de amilose, teve o maior valor de viscosidade, se mostrando proporcional, quanto
maior o teor de amilose, maior a viscosidade da massa. Portanto as três amostras
analisadas têm potencial para ser utilizadas na produção de produtos extrusados.
1
Mestranda no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos - Universidade Federal de Pelotas, Campus
Capão do Leão, Campus Universitário, S/N – 96160-000, Capão do Leão, RS – Brasil. E-mail: [email protected]
²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM-UFPEL
3
Laboratório de Biopolímeros CDTec - UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
206
SECAGEM E ARMAZENAMENTOE O TEOR DE AFLATOXINAS EM
ARROZ
1
4
5
PRIETTO, L., ²FELTRIN, A., ³MORAES, P. S., MENEGHETTI, V., FAGUNDES, C. A.,
FURLONG, E. B.
6
Palavras chave:micotoxinas, silo de concreto, GLP.
As aflatoxinas (AFLAs) são compostos tóxicos produzidos por fungos do gênero
Aspergillus, que contaminam grãos especialmente durante o armazenamento e que sob
condições de estresse, provenientes de variáveis bióticas e abióticas, produzem estas toxinas.
No caso do arroz ele não é considerado o grão mais susceptível a contaminaçãopormicotoxinas,
mas seu consumo frequente, no hábito de alguns países, o coloca na lista de alimentos de risco.
Em vista disto estão estabelecidos limites aceitáveispara a presença de AFLAs e outras
micotoxinas em arroz e seus derivados, promovendo uma busca por procedimentos na cadeia
produtiva que possam limitar a contaminação do grão pelo fungo e mesmo para a manifestação
do seu potencial toxigênico ao longo do armazenamento. A secagem é uma operação que pode
contribuir para a proteção de grãos contra o ataque microbiano e propiciar períodos de
armazenamento de forma mais segura. Neste trabalho foi avaliado o efeito de diferentes
processos de secagem e a ocorrência de aflatoxinas (AFLAs) em arroz e seus produtos ao longo
de armazenamento em silos de concreto. Amostras de arroz, da classe longo fino, cultivado
conforme recomendações de manejo para o RS, foram colhidas e secas em sistema
intermitente, estacionário ou combinado usando gás liquefeito de petróleo. Os grãos foram
armazenados em silos de concreto separadamente conforme o sistema adotado no Instituto
Riograndense do Arroz, unidade Cachoeirinha. Após 9 meses de armazenamento foram
coletadas amostras em 3 pontos dos respectivos silos e beneficiadas em moinho de provas
separando as frações endosperma, farelo e casca que foram encaminhadas ao Laboratório de
Micotoxinas da FURG onde foram preparadas as amostras analíticas para determinação das
AFLAs extraídas pelo método de Soares e Amaya modificado e quantificadas por cromatografia
líquida de alta eficiência acoplada a detector de fluorescência. Não foi registrada a ocorrência de
AFLAB1nas amostras avaliadas. A maior contaminação foi encontrada na fração do farelo,
apresentando 3,5, 12 e 1,7 µg/kg deAFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2, respectivamente em amostras
que haviam sido secas em sistema estacionário, seguido de 5,2µg/kgde AFLAB2,5,7µg/kgde
AFLAG1 e 1,1µg/kg de AFLAG2para amostras provenientes de secagem combinada e
2,0µg/kgde AFLAB2para secagem intermitente. Nas amostras de endosperma polido foi
detectado AFLAB2 nas amostras provenientes de secagem estacionária e intermitente, sendo
encontrado 0,3 e 0,4µg/kg, respectivamente, e 0,4µg/kg de AFLAG2 para amostras resultantes
da secagem combinada. Na fração da casca foram quantificadas apenas AFLAB 2, 0,6 µg/kgpara
secagem estacionária e 0,2µg/kg para secagem intermitente. Cabe ressaltar que apenas as
amostras de farelo, apresentaram quantidades de AFLAs acima do estabelecido pela RDC 7/11.
Os dadossugerem que em algum momento ao longo do armazenamento a micota produtora
esteve viável, masa secagem intermitente mostrou-se como a mais adequada para minimizar a
contaminação ao longo do armazenamento do grão, por apresentar menor teor para o somatório
das AFLAs (B1, B2, G1 e G2).
1
Me em Eng. e Ciên. Alim., Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Campus Carreiros – Avenida Itália, km 08 – Caixa
Postal 474 Rio Grande – RS – Brasil. CEP: 96.201-900. E-mail: [email protected]
² Me em Quím. Tecn. Amb.Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
³ Inic. Cient. Laboratório de Micotoxinas e Ciência de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
4
Eng. Agríc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.
5
Me em Ciên. e Tecn. Agroin., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA
6
Prof. Dra. em Eng. E Ciên. eAlim. Universidade Federal do Rio Grande - FURG
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
207
INFLUENCIA DA AMILOSE NO TEMPO DE COCÇÃO E RENDIMENTO
GRAVIMÉTRICO DO ARROZ
1
2
2
2
PEREIRA, A. M., GÖEBEL, J. T. S., CAMARGO, C. M., GULARTE, M. A.,
SANTOS, M. V. H. DOS
2
Palavras-chaves: Arroz, cocção, amilose
O arroz é considerado como o alimento mais importante para a segurança alimentar
do mundo segundo a FAO (2014), é uma das principais fontes de energia para cerca de dois
terços da população mundial, sendo considerado, também, um importante veículo de
vitaminas e minerais para as populações de países em desenvolvimento, que têm no arroz a
base da dieta alimentar. Os consumidores de arroz são exigentes quanto a aspectos como
rendimento na cocção, atributos sensoriais e a cor, estas são as principais características
relacionadas ao consumo. Estes fatores irão determinar a qualidade do grão. No trabalho
objetivou-se avaliar a influencia da amilose presente no arroz na determinação do tempo de
cocção e rendimento gravimétrico. A análise de amilose foi realizada pelo método
colorimétrico de iodo de acordo com McGranc et al., 1998, com as modificações sugeridas
por Hoover e Ratnavake, 2001. O tempo de cocção e o rendimento gravimétrico foram
avaliados de acordo com a metodologia proposta por Martinez e Cuevas (1989), com
adaptações por Gularte (2005). O rendimento gravimétrico corresponde à absorção de água
pelos grãos durante o cozimento e foi calculado pela diferença percentual entre os pesos do
arroz cozido e da amostra crua. Foram analisadas duas amostras de arroz, sendo a amostra
A com 21,8% de amilose e a amostra B com 20,1% de amilose. O tempo de cocção da
amostra A foi de 25,46 minutos e o da amostra B foi de 29,1 minutos. Nas amostras
analisadas pode-se constatar que a amilose influenciou inversamente no tempo de cocção,
pois a amostra com maior teor de amilose teve um tempo de cocção menor. Para o
rendimento gravimétrico foi utilizada a proporção água:amostra de 1,9:1, 2:1 e 2,1:1,
apresentando os seguintes resultados, amostra A: 214,28, 250,7 e 256,86; amostra B
269,43, 273,71 e 283,14, respectivamente. As amostras se diferem pelo teste “t” a 5% de
significância. O tempo de cocção é afetado pela disposição das partículas de amido e as
suas interações com os outros constituintes do grão durante o armazenamento, o que pode
reforçar ou afrouxar a estrutura da matriz de proteica. O teor de amilose está relacionado
com as propriedades texturais do arroz, como maciez e coesão, e ainda com sua cor, brilho
e volume de expansão, fornecendo informações sobre as mudanças que ocorrem durante o
processo de cocção. O aspecto dos grãos após o cozimento depende da concentração de
amilose presente no amido, apresentando as cultivares com baixa amilose, cozimento
aguado, dando-se preferência para aquelas com teores intermediários que apresentam
grãos enxutos, soltos e macios, mesmo após o resfriamento. Pode-se concluir que quanto
maior o teor de amilose, menor a tempo de cocção e menor o rendimento gravimétrico.
1
Mestranda no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos - Universidade Federal de Pelotas, Campus
Capão do Leão, Campus Universitário, S/N – 96160-000, Capão do Leão, RS – Brasil. E-mail: [email protected]
²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM-UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
208
EFEITO DO ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE ARROZ SUBMETIDOS A
DIFERENTES INTENSIDADES DE POLIMENTO
1
2
2
2
VIVIAN, P.G., SILVA, W . S. V. DA, ALVES,G.H, OLIVEIRA, M. DE.
Palavras chave: polimento, armazenamento, envelhecimento
O arroz é um alimento básico, sendo consumido pela maior parte da população
mundial na forma de grãos polidos. O polimento é um processo importante que tem em sua
essência a remoção das camadas mais externa do grão. O envelhecimento durante a
armazenagem resulta em mudanças nas propriedades físico químicas do arroz, e algumas
mudanças como cor pode ser atribuída a mudanças nas paredes celulares, interações
amido-proteína e oxidação lipídica. Objetivou-se avaliar os efeitos da intensidade do
polimento sobre a incidência de grãos de arroz amarelados, cor e brancura considerando
armazenamento com condições de ambiente controlado e silo secador metálico. Para as
avaliações utilizou-se arroz da classe longo fino, armazenado com umidade próxima a 12%
durante um ano em diferentes condições, ambiente controlado com 18ºC e escala industrial
em silo secador metálico. A umidade foi determinada segundo o método padrão. As
amostras de arroz com casca foram submetidas ás operações de limpeza e seleção em
protótipos de maquinas de ar e peneiras planas e cilíndricas, após foram realizados os
processos de beneficiamento convencional. As diferentes amostras, com intensidades de
polimento de 8, 10 e 12%, foram obtidas através de seu polimento sendo a intensidade de
polimento relacionada com a quantidade de farelo retirada dos grãos. A identificação e a
separação dos grãos com defeitos foram realizadas de acordo com os termos do Ministério
da Agricultura. Os testes de cor e brancura foram executados em amostras de grãos polidos
em que houve separação prévia daqueles que apresentaram defeitos metabólicos e/ou não
metabólicos exceto amarelos. O perfil colorimétrico foi determinado com colorímetroMinolta
modelo CR-300. A brancura foi determinada através do aparelho branquímetroZaccaria. Não
há diferenças significativas para nenhum dos sistemas de armazenamento pois a
intensidade de polimento não possui influencia sobre a incidência de grãos amarelados, no
entanto as condições de armazenamento proporcionaram diferenças significativas
ocorrendo um incremento na incidência de grãos amarelados no armazenamento em silo
metálico sem controle de temperatura. A coloração amarela dos grãos reduziu e
diferenciando-se apenas entre as intensidades de polimento, conforme se aumentou o
polimento a coloração amarela ficou menos intensa. A condição de armazenamento não
alterou a coloração dos grãos não havendo diferenças estatísticas. A brancura não sofreu
influência das condições de armazenamento, no entanto a intensidade de polimento possui
influência significativa para este parâmetro, sendo mais evidente nos grãos armazenados
em ambiente controlado sendo observada diferença entre todas as intensidades, para
armazenamento em silo metálico pode-se observar um rápido aumento. Maiores
intensidades de polimento melhoram a brancura e reduzem a coloração amarela dos grãos
de arroz, sendo mais influente no armazenamento em ambiente controlado.
1
Graduanda curso superior de Tecnologia em Alimentos, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia
Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita,
Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil.
Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br
2
Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De Ciência e
Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
209
COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE GRÃOS DE
ARROZ DE PERICARPO VERMELHO E DE PERICARPO PRETO
1
1
2
LOURENÇO, A. A.,¹ZIE GLER, V., VANIER, N. L., BASSINELLO, P. Z., ¹BOTELHO, F.
T.,¹ELIAS, M. C.
Palavras-chaves: compostos fenólicos livres, compostos fenólicos complexados, ABTS.
Grãos de arroz pigmentado, como o arroz preto e o arroz vermelho, tem recebido
atenção dos consumidores que buscam uma alimentação mais saudável. Os efeitos
benéficos desses grãos pigmentados são atribuídos a presenças de compostos fenólicos
que apresentam atividade antioxidante, anticarcinogênica, antialérgica, anti-inflamatória e
hipoglicêmica. Os compostos fenólicos no grão de arroz estão principalmente distribuídos no
seu pericarpo, que corresponde de 2 a 3% da cariopse do grão. Esses compostos podem
ser encontrados no grão de arroz na forma solúvel (conjugados a glicosídeos) ou na forma
insolúvel (complexados aos componentes da parede celular). Objetivou-se, com o presente
estudo, avaliar o teor de compostos fenólicos livres e complexados e a atividade
antioxidante pelo método ABTS, tanto da fração de fenólicos livres como de fenólicos
complexados, de grãos de duas cultivares de arroz de pericarpo preto (IAC 600 e SCS 120)
e de duas cultivares de arroz de pericarpo vermelho (BRS 902 e SCS 119).Os grãos de
arroz foram colhidos no campo experimental da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio
de Goiás, Goiás, Brasil. Todas as parcelas foram cultivadas sob mesmas condições de
adubação e tratos culturais. O ensaio foi realizado com delineamento em blocos ao acaso,
em triplicata. Grãos das cultivares IAC 600, SCS 120, BRS 902 e SCS 119 apresentaram,
respectivamente, 263,8, 359,5, 351,2, 324,9 mg de compostos fenólicos livres por 100
gramas de amostra, e 34,2, 41,3, 30,7 e 25,2 mg de compostos fenólicos complexados por
100 gramas de amostra. A atividade antioxidante de ABTS•+ da fração de compostos
fenólicos livres das cultivares IAC 600, SCS 120, BRS 902 e SCS 119 foi, respectivamente,
de 635,1, 674,1, 794,1 e 701,8 mg equivalentes de trolox por 100 gramas de amostra,
enquanto que a fração de compostos fenólicos complexados apresentou atividade
antioxidante de 83,1, 97,7, 93,3 e 73,7 mg equivalentes de trolox por 100 gramas de
amostra, respectivamente. O teor de compostos fenólicos livres e complexados varia em
função do genótipo. Grãos das cultivares SCS 120 e BRS 902 apresentaram o maior teor
(p<0,05) de compostos fenólicos livres. Para a fração de compostos fenólicos complexados,
o maior teor (p<0,05) foi apresentado pelos grãos da cultivar SCS 120. A maior (p<0,05)
atividade antioxidante de ABTS•+ da fração de compostos fenólicos livres foi observada na
cultivar BRS 902, seguida na cultivar SCS 119, ambas de pericarpo vermelho. De acordo
com relatos da literatura, diferentemente do arroz preto, os grãos de pericarpo vermelho
apresentam proantocianidinas, as quais apresentam alta capacidade de eliminar radicais
livres ABTS. A fração de compostos fenólicos complexados do arroz de pericarpo preto SCS
120 apresentou a maior (p<0,05) capacidade antioxidante de ABTS•+, comparado aos
demais grãos estudados.
1
Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96010-610, RS, Brasil. E-mails:
[email protected]
2
Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, CEP 75375-000, GO, Brasil. Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
210
AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM ARROZ GERMINADO
INTEGRAL
1
1
2
1
3
COSTA, P. F. P., RIBEIRO, P. F. A., ZIEGLER, V., SILVA, L.H., DIAS, A. R. G.
Palavras-chave: compostos bioativos, malteação, metodologia de superfície de resposta.
É crescente o interesse dos consumidores por produtos funcionais, como aqueles
que fornecem compostos que reduzem o risco de doenças, como compostos bioativos,
antioxidantes, vitaminas e minerais.O arroz é considerado o principal gênero alimentício
para a maioria da população brasileira e também de outros países, sendo uma alternativa
viável para incrementar o hábito de consumo de arroz integral como alimento funcional.
Estudos apontam o processo de germinação de grãos como uma alternativa para
incrementar os compostos bioativos e melhorar suas características tecnológicas. Este
trabalho objetivou avaliar a influência das condições de germinação do arroz em casca
sobre a concentração de compostos fenólicos no arroz integral germinado. Grãos de arroz
em casca da classe longo fino foram germinados sob diferentes condições experimentais,
utilizando a metodologia de análise por superfície de resposta, variando o tempo (14h a 82h)
e a temperatura de germinação (18 ºC a 32 ºC), após o processo os grãos foram secos a
40ºC até 11,0±1,0% de umidade em secador estacionário de grãos e descascados em
engenho de provas para obtenção do arroz integral, sendo avaliada a concentração de
compostos fenólicos totais utilizando a técnica espectrofotométricado reagente de FolinCiocalteau no extrato. O extrato foi composto por duas extrações de uma amostra de 15 g
de arroz germinado integralem 50 mL de acetona 70% sob agitação a 180 rpm durante 1 h.
O conteúdo total de fenólicos dos extratos foi mensurado através de curva padrão de ácido
gálico, a 760 nm, sendo o valor final expresso em mg AGE (ácido gálico equivalente) por
100 g de arroz germinado integral. Os resultados foram avaliados através de seus
coeficientes de regressão e análise de variância (ANOVA) ao nível de significância de 5%. O
teor de compostos fenólicos variou de 22,64 a 29,54 mg de AGE/100 g de arroz integral
germinado nos diferentes ensaios. As maiores concentrações foram observadas quando o
arroz foi germinado a 25 ºC por 48 h. A partir dos resultados obtidos foi possível estabelecer
um modelo matemático quadrático (R2=90,0%), onde se verificou que o aumento do teor de
compostos fenólicos no arroz germinado é dependente do tempo e da temperatura
empregados no processo, bem como da interação entre estes fatores. A germinação do
arroz sob condições controladas pode resultar em um aumento de até 18,6% no teor de
compostos fenólicos, quando comparado ao arroz integral não germinado.
1
Professor da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA (Campus Itaqui). Rua Luiz Joaquim de Sá Britto, s/n - Bairro:
Promorar - Itaqui - RS - CEP: 97650-000. E-mail: [email protected].
2
Doutorando no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.
3
Professor da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL - Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial – Faculdade
de Agronomia Eliseu Maciel. Caixa Postal n° 354, cep96010-900, Pelotas, RS.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
211
AJUSTE METODOLÓGICO PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE EM
SEMENTES DE ARROZ
1
2
1
2
CARVALHO, I. L., SOARES, V. N. , RODRIGUES, H. C. S., MENEGHELLO, G. E
Key words: Oryza sativa L., quality seed, water content
A determinação do teor de umidade é largamente utilizada na avaliação da qualidade
de sementes. Os procedimentos para a execução deste teste estão padronizados e
descritos nas Regras para Análises de Sementes - RAS, cujo procedimento indica que
sejam utilizadas 4,5 ± 0,5g para a determinação do teor de água de sementes expostas à
temperatura de 105 ± 2 ºC por 24 horas. No entanto, em algumas situações, pode não se
dispor de tal quantidade de semente. O objetivo do estudo foi avaliar a possibilidade de
determinar o teor de água de sementes de arroz com amostras menores. A pesquisa foi
realizada no laboratório de Análises de Sementes “Flávio Farias Rocha”, Universidade
Federal de Pelotas. Foram utilizadas amostras de sementes arroz com teor de umidade
variados. Foram pesadas duas subamostras de arroz com 1; 2; 3 e 4,5 g para cada umidade
em estudo, as quais foram secas em estufa com circulação de ar forçado a 105 ºC por 24
horas. Os resultados do grau de umidade das sementes foram obtidos pelo cálculo de
umidade padrão, seguido de comparação com o limite máximo de tolerância para
determinação do grau de umidade de sementes de grandes culturas, ambos estabelecidos
nas RAS. As amostras de arroz com 2; 3 e 4,5 gramas de sementes situaram dentro do
limite máximo de tolerância para teores de umidade avaliados que foram de 12, 18, 19 e
25%. Conclui-se que a determinação do teor de água de sementes de arroz com umidade
variando de 12 a 25% pela metodologia de 105 ± 2 ºC por 24 horas pode ser feita com 2 e 3
gramas, não diferindo do resultado obtido com 4,5 gramas de sementes.
1
Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil. Email: [email protected].
2
Engº Agrônomo, Pesquisador, Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
212
CARACTERIZAÇÃO DO TEOR DE AMILOSE DE CINCO CULTIVARES DE
ARROZ
1
2
2
2
CAMARGO, C. M., PEREIRA, A. M., GÖEBEL, J .T. S., SCHW ARTZ, J. A.,
OLIVEIRA, M. DE
2
Palavras-chave: qualidade tecnológica, amilose,consumo
O conteúdo de amilose é considerado um dos parâmetros mais importantes para a
qualidade tecnológica e de consumo de grãos de arroz, já que grãos com maior teor de
amilose são preferidos em países como o Brasil por apresentarem textura mais firme após o
cozimento. Objetivou-se com este trabalho caracterizar o teor de amilose e textura de gel de
cinco cultivares de arroz. Foram analisados uma variedade e um híbrido de arroz branco,
arroz de pericarpo vermelho, arroz de pericarpo preto e arroz japônico. As amostras foram
descascadas em Engenho de Provas Zaccaria e moídas em moinho Perten para a obtenção
da farinha de arroz. O teor de amilose foi determinado por meio de técnica colorimétrica,
utilizando como indicador a solução iodo/iodeto de potássio, conforme McGranc et al.
(1998), com as modificações sugeridas por Hoover e Ratnayake (2001). O complexo
formado foi medido por espectrofotômetro no visível a um comprimento de onda de 650nm.
Os resultados foram avaliados através do Teste de Tukey com significância de 5%. Os
valores médios de amilose foram 24,98% (branco variedade), 20,11% (branco híbrido),
13,83% (vermelho), 12,90% (preto) e 20,28% (japônico), sendo que a variedade de arroz
branco diferiu significativamente do arroz vermelho e do arroz preto, enquanto este diferiu
do híbrido e do japônico, não diferindo do vermelho. Pode-se inferir que o arroz de pericarpo
vermelho e o arroz de pericarpo preto possuem teor de amilose baixo enquanto os demais
possuem teor de amilose médio, sendo que estes são influenciados pelo genótipo dos
cultivares e determinam o maior ou menor consumo de determinado cultivar por suas
características tecnológicas e sensoriais.
1
Eng. Agr., Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Laboratório de Pós-Colheita,
Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu
Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande do Sul, CEP: 96.010-900,
Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358, E-mail: [email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM - UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
213
EFEITOS DA ADIÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS NA ÁGUA DE
ENCHARCAMENTO SOBRE O TEMPO DE COCÇÃO DE ARROZ
PARBOILIZADO POLIDO
1
2
2
2
2
CAMARGO, C.M., GOEBEL, J.T.S., HENRIQUES, M., BUBOLZ.,V.K., PEREIRA,
2
A.M., ELIAS, M.C.
Palavras-chave: tempo de cocção, ácido orgânico, parboilização.
O tempo de cocção é um parâmetro de qualidade tecnológica de arroz importante,
pois define sua qualidade culinária, sendo desejável o consumo de um arroz de cocção
rápida e uniforme. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da adição de ácido tartárico,
cítrico e láctico na água de encharcamento sobre o tempo de cocção de grãos de arroz
parboilizados polidos. Foi realizado o encharcamento dos grãos, colocando-os em sacos de
filó, contendo 500g em cada, sendo mergulhados em 1 litro da solução nas concentrações
0,00% (controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00% de ácido tartárico, cítrico e lático,
por 5 horas à temperatura de 60°C, autoclavados por 10 minutos a pressão 0,5 Kgf.cm-1 e
secados em estufa na temperatura de 35°C, até a umidade de 13%. Após a parboilização os
grãos foram armazenados por 7 dias e, posteriormente, descascados e polidos em Engenho
de Provas Zaccaria. O tempo de cocção foi determinado em um Becker de 250 ml com 150
ml de água destilada, e adicionando-se 10 g dos grãos parboilizados, sendo que quando a
água atingiu a temperatura de 95°C, 9 de 10 grãos deveriam estar cozidos para se
determinar o tempo de cocção. Os resultados de tempo de cocção do arroz com adição de
ácido tartárico para as concentrações de 0,00%, 0,20%, 0,40% e 0,60%, 0,80% e 1,00%,
respectivamente, em minutos, foram de 14,58±0,51; 13,14±0,05; 13,70±0,05; 12,97±0,18;
12,83±0,44; 13,00±0,29. Para as mesmas concentrações de ácido cítrico foram 14,97±0,18;
14,72±0,35; 14,89±0,26; 13,89±0,05; 13,92±0,25; 13,91±0,14. E para o ácido láctico foram
15,83±0,22; 15,00±0,29; 15,03±0,21; 14,78±0,35; 14,67±0,44; 14,11±0,42.A adição de ácido
tartárico em todas as concentrações de 0,20% a 1,00% diminuiu significativamente o tempo
de cocção do arroz quando comparadas ao tratamento controle (14,58 ± 0,51 min.), sendo
que o menor tempo de cocção foi obtido com a concentração de 0,80% (12,83 ± 0,44 min.).
O ácido cítrico e o ácido láctico apresentaram comportamento semelhante entre si, sendo
que apenas as concentrações de 0,60%, 0,80% e 1,00% diferiram de seus controles
(0,00%). O ácido tartárico diferiu significamente dos demais ácidos em todas as
concentrações, apresentando os menores tempos de cocção. Sendo assim, a adição de
ácido tartárico na água de encharcamento pode contribuir para a diminuição do tempo de
cocção do arroz parboilizado polido.
________________________
1
Eng. Agr., Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Laboratório de Pós-Colheita,
Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu
Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande do Sul, CEP: 96.010-900,
Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358, E-mail: [email protected]
2
Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM – UFPEL
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
214
RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /
POSTERS SUMMARY: ECONOMIA E SOCIOLOGIA /
ECONOMICS AND SOCIOLOGY / ECONOMÍA Y SOCIOLOGÍA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
215
RICE SEED MARKET CONCENTRATION IN BRAZIL
1
2
W ANDER, A.E., ASSUNÇÃO, P.E.V.
Key words: rice production chain, seed industry concentration, market of rice varieties.
This contribution3aims to analyze the structure and concentration of the rice seed
market in Brazil. As market segments we considered conventional,hybrid, CL (Clearfield®),
and CL hybrid varieties. Therefore, the market share and the Herfindahl-Hirschman Index
(HHI) werecalculated for the potential market of registered rice varieties from January 01,
1998 until July 05, 2012 and real market (rice varieties adopted by farmers). There are
national and international companies on the Brazilian rice seed market. Among the national
companies, there are public and private companies. In total, 254 rice varieties registered in
Brazil by July 05, 2012. Considering that some varieties were developed by more than one
company, there are 309 company contributions to rice variety generation in Brazil from
January 01, 1008 until July 05, 2012. Considering only the 254 rice varieties, 194 (76.38%)
belong to public organizations, 55 (21.65%) are of private companies and five (1.97%) were
developed by public-private partnerships. In the potential market, there is no concentration
for the conventional and hybrid seedsintended for the conventional production system (HHI =
68) and a high concentration in thesegment of CL hybrid seeds (HHI = 2,500). In the real
market, there is a high concentration inthe market of upland rice seeds (HHI = 3,608), even
though the HHI is linearly shrinking over time. There was no market concentration for rice
seedsin the irrigated cropping system (HHI = 331). Since the CL technology is present in this
cropping system, there is a higher presence of the private sector.
1
Eng. Agr., D.Sc., Embrapa Rice and Beans. Rodovia GO-462, Km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, Caixa postal 179. CEP:
75375-000. E-mail: [email protected]
2
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba, FESG/FAFICH, Goiatuba, GO, Brasil.
3
This abstract is part of the full paper: WANDER, A.E.; ASSUNÇÃO, P.E.V. Estrutura de mercado do setor de sementes de
arroz no Brasil. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.31, n.1, p.145-162, 2014.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
216
PRIORIZACION DE OPCIONES DE INVESTIGACION PARA EL ARROZ
EN AMERICA LATINA Y EL CARIBE.
1
2
GONZALES, C. E.; PRAGER, S.
Palabras claves: priorización de investigaciones, seguridad alimentaria, tecnologías.
El arroz es un bien estratégico en la seguridad alimentaria de América latina y el
Caribe (ALC), también es importante en el comercio internacional y a nivel intrarregional. Sin
embargo, el grano se enfrenta a múltiples restricciones que incluyen enfermedades, plagas,
cambio climático, políticas económicas, tratados de libre comercio, entre otras; estas
restricciones afectan los productores y consumidores. Frente al gran desafío de la seguridad
alimentaria y reducción de la pobreza, ALC ha ganado mayor relevancia como una región
que puede aportar en el mejoramiento de la función de bienestar de las poblaciones. Para
ello se requiere que el portafolio de investigaciones del arroz combine criterios de
maximización de eficiencia económica y equidad distributiva. Respecto a ello, la estrategia
del CIAT-CGIAR (2014-2020) esta guiada por una agricultura eco-eficiente fundada en
principios y valores ecuánimes. Dirigiendo sus esfuerzos a la reducción de la pobreza,
incremento de la seguridad alimentaria, mejoramiento de la salud y la calidad nutricional, así
como preservación del medio ambiente y eficiencia en el uso de los recursos naturales. En
este contexto, el presente documento utiliza un sistema de análisis jerarquizado como
instrumento para determinar cuáles son las opciones de investigación promisorias para el
cumplimiento de los objetivos mencionados, específicamente para la región. Este proceso
se realizó en el marco del proyecto Global Futures and Strategic Foresight con apoyo del
programa de Arroz del Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) y el Fondo
Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR). Los datos se obtuvieron mediante la aplicación
de una encuesta con 80 opciones de investigación dirigida a 112 expertos de ALC con
diferentes niveles de formación en agronomía, genética, económica, entre otros. También,
se indagaron sobre las tendencias futuras del arroz y las principales restricciones que este
enfrenta en la actualidad. Los resultados de las tecnologías evaluadas e identificadas como
prioritarias en la región fueron: 1) El mejoramiento de variedades para obtener altos
rendimientos, debido principalmente a una mayor exigencia en el uso eficiente de la tierra y
también a una mayor demanda de arroz en los mercados locales y externos 2) el desarrollo
de un sistema semillas de calidad, el cual contiene aspectos como la disponibilidad y uso de
semillas certificadas, competitividad de las empresas de semillas, variedades de semillas de
calidad, entre otras y 3) La gestión del agua en la producción agrícola, dentro de las
tecnologías de producción, agronomía y manejo de cultivo. Igualmente, se obtuvo un
panorama de las principales restricciones del arroz en ALC, se destaca la preocupación de
los expertos frente las estructuras de costos y la disponibilidad de los insumos, como las
semillas, fertilizantes, energía, etc. También inquieta, la intervención del gobierno y sus
efectos en el sector, especialmente las relacionadas con la calidad de las intervenciones en
políticas de precios, aranceles, acuerdos comerciales y en infraestructura competitiva. A
nivel del productor, el manejo agronómico y asistencia técnica se presenta como la mayor
restricción. Finalmente, esta información será utilizada para evaluar el impacto económico
de las tecnologías más promisorias del arroz, ofreciendo insumos que orienten las
decisiones frente al portafolio de las opciones de investigación del grano.
1
2
Asistente de Investigación, Km 17, Recta Cali–Palmira. Cali, Colombia, [email protected]
Centro Internacional de Agricultura Tropical.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
217
CARACTERIZAZÃO PARCI AL DO ORIZICULTOR DA REGIÃO DE
PELOTAS
1
2
2
2
2
XAVIER, F. M., JUNIOR, A. C. C., MENEGHELLO, G. E., MARTINS, A. B. N., VERA,
M. J. G.
Palavras chave: Arroz, área, produção
Atualmente, o Brasil ocupa um lugar importante no que diz respeito à produção de
arroz, pois, segundo as últimas pesquisas, o país ocupa a 9º posição nesse “ranking”. O
estado do Rio Grande do Sul é um dos principais estados produtores de arroz do Brasil com
1.066,6 mil hectares, que representa 44,5% da área nacional, respondendo ainda por 66,5%
da produção brasileira (CONAB, 2013) onde as principais regiões produtoras de arroz estão
localizadas nas regiões oeste, sul e central. O objetivo do trabalho foi analisar as variáveis
que influenciam diretamente e indiretamente a produção de arroz. Foi realizada a coleta dos
dados aplicando-se questionários aos agricultores orizícolas selecionados por destaque na
sua região, localizada no município de Pelotas no Estado do Rio Grande do Sul,
compreendida por uma amostra de 12 produtores rurais e 3 participantes ligados ao setor.
Revelou-se que o nível de formação escolar dos entrevistados está fundamentado no ensino
médio, onde 50% dos entrevistados possuem esta escolaridade, sucedido por 33,33% que
possuem ensino superior completo, dois Engenheiros Agrônomos, um Advogado e um
Administrador de Empresas. Já em menor percentual com 8,33% dos agricultores
manifestaram-se com o ensino fundamental completo. O cálculo da % das respostas foi
realizado aplicando-se o questionário sobre 12 pesquisados diretos na produção de arroz.
Os dados foram tabulados e organizados em gráficos para demonstrar a análise de
variância entre as respostas. O trabalho revelou que o setor necessita de profissionais
qualificados e com estudo para que a cadeia produtiva de arroz possa também estar em
constante ascendência como as demais cadeias produtivas do nosso país. Como
conclusões do trabalho, e respondendo aos objetivos da pesquisa, verificou-se quanto à
caracterização do perfil, que os produtores de arroz em geral têm o ensino médio completo,
são classificados como grandes produtores, e a maioria têm mais de 5 anos de dedicação a
atividade.
1
Eng. Agr., Universidade Federal de Pelotas– UFPEL/FAEM. Av. Eliseu Maciel, Capão do Leão, RS, CEP: 96160-000 Email:
[email protected]
2
Universidade Federal de Pelotas – UFPEL/FAEM
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
218
REDE BRASIL ARROZ: TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
INTEGRANDO AS REGIÕES PRODUTORAS
1
2
SANTOS, B. M.; FERREIRA, C. M.
Palavras chave: rede colaborativa, planejamento participativo, aliança estratégica.
O território brasileiro está dividido em 558 microrregiões geográficas das quais, em
2012, apenas 153 não produziram arroz. Este cereal no Brasil possui um duplo perfil de
produção, a irrigada e de terras altas (anteriormente denominado arroz de sequeiro). O
cultivo irrigado é dividido em arroz irrigado subtropical (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)
e Tropical, principalmente no Tocantins, Maranhão e região do Baixo São Francisco (AL e
SE). Na safra 2012/13 o arroz irrigado respondeu por 87% da produção nacional, sendo
10% do arroz irrigado tropical produzido no Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São
Paulo, Roraima, Goiás, Ceará, Piauí, Maranhão, Sergipe e Alagoas. A produção oriunda dos
sistemas irrigado tropical e de terras altas são importantes para complementar a produção
do arroz irrigado subtropical e garantir a autossuficiência no abastecimento interno. Neste
contexto, o projeto liderado pela Embrapa Arroz e Feijão, denominado Rede Brasil ArrozRBA, iniciado em 2011, teve como premissa buscar o equilíbrio em termo de qualidade do
arroz produzido nas diferentes regiões e sistemas e na transferência de práticas
sustentáveis. A RBA realizou alianças estratégicas com instituições públicas e privadas e
organizações representativas de segmentos da cadeia produtiva do arroz para consolidar
uma rede de transferência de tecnologia para a orizicultura nacional. A estratégia central foi
focada no envolvimento de oito elementos principais: i) produtor; ii) o assistente técnico
público ou privado; iii) poder público; iv) existência de um ambiente ideal para transferência
de tecnologia, v) conhecimentos sistematizados e tecnologias disponíveis para serem
transferidos por meio de canais e aparatos pedagógicos adequados; vi) envolvimento
institucional local; vii) políticas públicas para incentivar e apoiar a orizicultura; viii) produtores
motivados e aptos para adotarem conhecimentos. Os objetivos específicos alcançados
foram: a) aumento do empreendedorismo dos orizicultores nas regiões produtoras fora do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina; b) valorização da qualidade do arroz de terras altas e
do arroz irrigado tropical; c) publicações de materiais para transferência de tecnologia; d)
consolidação das Comissões Técnicas do Arroz como fórum de debate da cadeia produtiva;
e) Incentivo e desenvolvimento de instrumentos para prospecção de demandas; f)
mapeamento de novas entidades e consolidação de parcerias; g) promoção da importância
social, econômica e nutricional do arroz; h) aumento do índice de adoção de tecnologias
visando a sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz no Brasil. A estratégia da RBA de
atuar com um forte enfoque regional e em sistemas de produção, mostrou-se eficiente na
construção da rede de transferência de tecnologia e no fortalecimento de organizações
públicas e privadas, que se tornaram mais efetivas e participativas nas instâncias que
agregam os atores da cadeia produtiva. Observou-se também que neste processo ocorreu
uma legitimidade, recuperação e constituição de relações mais solidas entre a Embrapa
Arroz e Feijão e instituições públicas e privadas com atuação direta e indireta e com
interesse no desenvolvimento da orizicultura nacional.
1
2
Analista da Embrapa Arroz e Feijão Rod GO 462- Km 2, Santo Antônio de Goiás, [email protected]
Embrapa Arroz e Feijão
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
219
COMPETITIVENESS OF THE MILLED RICE SUPPLY CHAIN IN RIO
GRANDE DO SUL AND URUGUAY
1
2
2
3
SOUZA, A. R. L, RÉVILLION, J. P. P., W AQUIL, P. D., BELARMINO, L. C;
LANFRANCO, B. A.
4
Key words: International
MERCOSUR.
trade,
comparative
advantages,
rice
cultivation,
Brazil,
This study has used the Policy Analysis Matrix (PAM) to evaluate competitiveness,
comparative advantages and occasional levels of protection and subsidies of milled rice from
Rio Grande do Sul (RS), in the south of Brazil, and from Uruguay (UR). PAM has been taken
as a methodology that may help analyze and define public policies as well as identify
possible market gaps that are likely to have an impact on the economic results of agroindustrial chains, such as the one examined in the present research. The assessment of the
rice chain has considered the production, processing and transportation links. The results
have confirmed that the rice chain is competitive in both Rio Grande do Sul and Uruguay, but
at a higher level in the latter. Despite the incidence of high tax burden, social costs,
opportunity and capital cost in both chains (RS and Uruguay), it has been possible to
perceive that such incidences in Rio Grande do Sul are higher than in Uruguay. In general,
the rice chain transfers a high amount of resources to other economic sectors, in both Rio
Grande do Sul and Uruguay.
1
Professora Doutora em Agronegócios. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS na FCE - Faculdade de Ciências
Econômicas e CEPAN - Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios. Av. Bento Gonçalves, 7712 - CEP 91540-000 Porto Alegre - RS - Brasil. E-mails: [email protected] [email protected].
2
Professores Doutoresda Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS. Centro de Estudos e Pesquisas em
Agronegócios. Av. Bento Gonçalves, 7712 - CEP 91540-000 - Porto Alegre - RS - Brasil. e-mails: [email protected];
[email protected].
3
Pesquisador Mestre da Embrapa Clima Temperado. Rodovia BR-392, Km 78,
Caixa Postal 403, CEP: 96010-971 - Pelotas, RS - Brasil. e-mail: [email protected].
4
9º
Distrito,
Monte
Bonito
Pesquisador Doutordo Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA). Las Brujas, Ruta 48 km 10, Rincon del
Colorado, Uruguai. e-mail: [email protected].
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
220
VARIEDADES MEJORADAS MODERNAS DE ARROZ: UN ESTUDIO
DESDE EL MARCO DE ADOPCIÓN DE TECNOLOGÍAS PARA BOLIVIA.
1
2
3
4
5
MARTÍNEZ. J.M , LABARTA, R.A , LOPERA, D.C , GONZÁLEZ, C , VIRUEZ, J ,
6
TABOADA, R .
Palabras clave: Variedades mejoradas modernas de arroz, adopción de tecnologías,
econometría.
El sector arrocero en Latinoamérica ha experimentado cambios significativos durante
los últimos 40 años, mostrando incrementos en los rendimientos que llegan a ser del triple,
en promedio. Sin embargo, este no ha sido el caso de Bolivia. Tomando en cuenta la posible
brecha tecnológica afrontada por el sector arrocero boliviano, este documento analiza los
determinantes en la adopción de variedades mejoradas modernas de arroz (MIVs, por sus
siglas en inglés) a través de los productores pequeños y medianos de este país. A través de
un procedimiento de muestreo multi-etapa, se toma una encuesta de representatividad
nacional a través de 940 hogares productores de arroz, permitiendo estudiar los efectos
marginales en la probabilidad de adoptar MIVs a través de modelos econométricos de
regresión binaria siguiendo un esquema económico de toma de decisiones. Los principales
resultados muestran una mayor probabilidad de adopción en productores con sistemas del
tipo secano favorecido, así como en aquellos que hacen uso de fertilizantes. La evidencia
también sugiere que los hogares que forman parte de asociaciones de productores tienen
mayores probabilidades de adoptar MIVs. Nuestros resultados apoyan la hipótesis de que
productores de mayor escala son más propensos a adoptar MIVs pero no soportan la idea
de que variables relacionadas con aspectos de género tengan efectos significativos en la
probabilidad de adopción. Implicaciones de tipo político se derivan de nuestros resultados
tal como la necesidad de mejorar y enfocar el proceso de diseminación de MIVs en
agricultores de escasos pocos recursos, y la relevancia de establecer vínculos con las
organizaciones de productores que ya existen. Finalmente, con el fin de incrementar la
adopción de MIVs y con ello promover el desarrollo del sector arrocero nacional, esfuerzos
en servicios de extensión deberían promover la diseminación de tecnologías agrícolas
complementarias para los productores.
1
Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT): Evaluación de Impacto; Magíster (Candidato) en Economía Aplicada,
Universidad Del Valle. Correo: [email protected]; Dirección de correo: Km. 17 recta Cali-Palmira (Cali, Colombia).
2
Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT): Evaluación de Impacto.
3
Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) – Harvest Plus.
4
Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) e International FoodPolicyResearchInstitute (IFPRI).
5
Centro de Investigación Agrícola Tropical (CIAT-Bolivia)
6
Consultorpara el Centro de Investigación Agrícola Tropical (CIAT-Bolivia)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
221
EL ARROZ URUGUAYO Y SU COMPETITIVIDAD
1
SANGUINETTI VEZZOSO, M.N.
Palabras claves: competitividad, calidad, cadena agroindustrial
El arroz uruguayo se destaca en el mundo. Desde ya hace un tiempo Uruguay país
pequeño y de zona templada ocupa el séptimo lugar entre los exportadores de arroz del
mundo logrando producir y exportar un producto que se destaca por su calidad, uniformidad
e inocuidad, así por altos niveles de rendimiento y sistemas de producción con alto nivel
tecnológico. Los logros de Uruguay en términos de los mercados mundiales arroceros se
han basado en la existencia de una cadena agroindustrial con altos niveles de integración
que han permitido la asociación y trabajo mancomunado de distintos actores a nivel nacional
con importantes programas de investigación aplicada, estrategias de producción, entre otros
instrumentos que han tenido impactos en el desarrollo del sector. En los últimos años a
pesar de mantener los altos niveles de rendimientos, liderazgo en algunos mercados y en
precios de exportación, la rentabilidad ha tenido una caída importante como consecuencia
del fuerte incremento en los costos de producción. El panel propone realizar una
presentación de los principales indicadores en términos de competitividad que muestran la
realidad actual del sector uruguayo, así como caracterizar los puntos críticos y posibles
alternativas para cambiar la tendencia reciente. El trabajo se compone de: (i) presentación
de las principales características del sector; (ii) principales indicadores en términos de
competitividad a nivel país y del sector; (iii) identificación de principales problemáticas y
posibles alternativas a futuro en términos de mejora de la competitividad. El trabajo se basa
en un documento realizado por la Asociación Cultivadores de Arroz (ACA).
1
Economista, Gerente General Asociación Cultivadores de Arroz, ACA, Uruguay. Email: [email protected]
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
222
PANORAMA DO CULTIVO DA SOJA EM ÁREAS DE VÁRZEAS NO
MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL (RS) COM O USO DA ROTAÇÃO COM
ARROZ
1
2
2
3
2
MARIN, R., PENTEADO, E.S., BARATA, A.J.T.S.S., BARATA, T.S., ALVES, R.R.
Palavraschave: Benefícios Ambientais, Gestão Ambiental, Rotação de Culturas
Os sistemas de produção agrícolas, cada vez mais, têm adotado estratégias mais
sustentáveis. Sistemas que realizam rotações de culturas, com soja e arroz, oferecem
vantagens técnicas, econômicas e ambientais para o produtor rural, pois a soja por ser uma
espécie distinta do arroz garante, através de um sistema intercalado de cultivo, a quebra de
dominância de plantas daninhas, principalmente, o arroz vermelho. Em função do crescente
aumento do cultivo de soja em áreas de várzeas no estado do Rio Grande do Sul, o objetivo
deste trabalho foi fazer um diagnóstico do uso da rotação de cultura soja/arroz em áreas de
várzeas no município de São Gabriel (RS). Primeiramente fez-se um levantamento
bibliográfico sobre arroz, soja e benefícios ambientais da rotação de cultura arroz/soja.
Posteriormente, aplicou-se um questionário com os produtores rurais onde buscou-se
informações sobre o desenvolvimento das culturas de arroz e soja e seus aspectos positivos
e negativos em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Entrevistou-se
aproximadamente 10% dos produtores cadastrados no IRGA 1º NATE no município de São
Gabriel (RS). Na seqüência, os dados foram transcritos e analisados. Os principais
resultados encontrados foram: há um avanço significativo da cultura da soja em locais de
várzea, já que os produtores estão utilizando 47% das áreas para o cultivo de soja, quase a
metade da área disponível para o plantio de arroz, que permanece com 53% das áreas dos
produtores investigados; 70% dos produtores entrevistados são arrendatários; o tipo de
cultivo mais utilizado ainda é o plantio convencional em razão da utilização da área para
pecuária na entressafra (em 70% das propriedades), todavia o sistema de plantio direto tem
aumentado nos últimos anos; os levantamentos preliminares da safra para 2015 revelam
que poderá haver uma redução da área com soja devido ao grande volume de chuvas no
período de plantio o que está inviabilizando o cultivo da soja em muitos locais devido a
alagamentos. Por fim, observou-se que a introdução do cultivo da soja em tradicionais áreas
de arroz, garante benefícios comerciais aos produtores em razão da possibilidade de poder
ter a soja como fonte de renda nos primeiros meses do ano comercial do arroz (março a
junho), permitindo a negociação do arroz fora dos meses de entrada de safra, quando
normalmente os preços são mais baixos. Concluiu-se que o cultivo de soja em locais de
várzeas, possibilita o controle de ervas daninhas, maior renda e ainda reduz os custos de
produção. Portanto, representa uma alternativa mais sustentável sob os aspectos
econômicos, técnicos e ambientais.
1
Gestor Ambiental, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) –Campus São Gabriel. Avenida Antonio Trilha, 1847. São
Gabriel, RS. CEP:97300-000. E-mail:[email protected]
2
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
3
Universidade da Região da Campanha (URCAMP).
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
223
CARACTERIZAÇÃO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ
1
2
3
BARATA, T. S,; BARATA, A.J.T.S.S.; NEDEFF, D.B.
Palavras chave: comercialização, mercado
Principal produtor e consumidor ocidental de arroz, o Brasil figura discretamente no
mercado internacional de arroz como ofertante do cereal. A utilização da exportação como
alternativa de escoamento da produção de arroz é recente no Brasil. Até dez anos atrás, o
volume de arroz exportado era incipiente, não atingia 100 mil toneladas em um ano. Sendo
assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar a exportação brasileira de arroz, no período
de 2003 a 2014.Para tanto, fez-se uma revisão bibliográfica sobre mercado doméstico e
internacional de arroz e, posteriormente, levantou-se informações no Aliceweb - Sistema de
Análise das Informações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior para o período de março de 2003 a dezembro de 2014. Por fim,
procedeu-se a tabulação e análise dos dados no software Excel. Com base nos dados
coletados, constatou-se que a partir de 2005, quando a safra brasileira apresentou um
crescimento de 23% em relação ao ano anterior, com forte desvalorização do cereal no
mercado domestico, que a cadeia produtiva passou realmente a concentrar esforços na
prospecção de novos mercados e no desenvolvimento de know how. O embarque de arroz
quebrado para a África logo se consolidou como o carro-chefe das exportações. Nos anos
comerciais 2005/2006 e 2006/2007, o volume de arroz quebrado exportado representou
respectivamente 87% e 80% do total escoado. Nos anos seguintes, até o corrente ano
comercial, o perfil da exportação brasileira de arroz passou a ter uma maior participação dos
embarques de arroz beneficiado (branco e parboilizado), garantindo uma maior
diversificação do portfólio explorado e agregação de valor. Hoje o Brasil atende a demanda
de 54 destinos, com destaque para Senegal, Venezuela, Cuba, Gâmbia, Serra Leoa, Bolívia,
Nicarágua, Suíça, Peru e Iraque. O desempenho observado das exportações nos últimos
três anos comerciais, com grande diversificação dos destinos e maior variabilidade dos
produtos negociados, permitem concluir que o Brasil tem uma mercado internacional
consolidado, fruto do reconhecimento da qualidade do arroz brasileiro.
1
Eng. Agr., M Sc., Professor Universidade Regional da Campanha (URCAMP).Rua General Camara, 983. São Gabriel-RS.
CEP: 97.300-000. E-mail: [email protected]
2
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus São Gabriel.
3
Universidade Regional da Campanha (URCAMP).
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
224
ARROZ NATURAL URUGUAYO.INOCUIDAD, SOSTENIBILID AD Y
ESTRATEGIA EMPRESARI AL RESPONSABLE COMO CONDICIONES
PARA LA COMPETITIVIDAD.
1
2
BATTELLO, C. ; QUEHEILLE, N.. ; SANGUINETTI, M.N.
3
Palabras claves: buenasprácticas agrícolas, inocuidad, calidad
El Sector Arrocero desde la década de 1940 ha sido un activo contribuyente a las
exportaciones del país. Especialmente en las últimas décadas ha estado normalmente en el 3º lugar
de los rubros de exportadores. Algunos elementos que permiten apreciar fortalezas del Sector: (i) El
sector se desarrolla en base a la producción de alimentos para exportación y productores e industria
trabajan en forma conjunta desde hace más de 30 años; (ii) Sector integrado: productor - industria
permite adaptarse rápidamente a las demandas de los consumidores; (iii) Producción de arroz en
rotación con ganadería y otros cultivos permite lograr altos rendimientos con muy baja carga de
agroinsumos y de una manera muy amigable con los recursos naturales; (iv) Gran diversidad de
mercados destinatarios (más de 50 países) y gran cantidad de clientes; (v) A pesar de tener una sola
cosecha anual... se participa del mercado de arroz durante los 12 meses del año; (iv) Reconocimiento
internacional de la calidad del producto; y (vii) Tercer puesto en ranking mundial de rendimientos/ha y
séptimo puesto en el ranking de exportadores de arroz. Otro aspecto que lo distingue es el grado de
inocuidad del producto, muy apreciado por los compradores. Se pueden citar como acciones para
desarrollar este atributo: (i) Proyecto de investigación sobre Residualidad de agroquímicos que han
desarrollado y otros que se encuentran actualmente en desarrollo liderados por la Asociación
Cultivadores de Arroz en asociación con un conjunto de instituciones comprometidas a nivel de la
cadena arrocera; (ii) Diversos estudios sobre impactos ambientales del cultivo, incorporando a la
Universidad de la Republica al trabajo que se realiza desde la cadena; (iii) Elaboración y difusión de
la Guía de Buenas Prácticas Agrícolas para el Arroz; (iv) Actualmente se está implementando um
nuevo proyecto de investigación que profundiza el monitoreo de los residuos de agroquímicos y
refuerza los aspectos de la Guía de BPAs que resultaron menos desarrolladas por los productores
arroceros; (v) Los resultados de los trabajos finalizados son todos muy auspiciosos como para poder
posicionar al producto como “Arroz natural uruguayo”. El panel tiene como objetivo presentar los
elementos que a partir de la investigación y la práctica han posicionado al arroz Uruguayo como
natural e inocuo y cuáles son las perspectivas a futuro desde una lógica de producción sostenible y
empresarialmente responsable.
1
Ing. Agr. Carlos Battello, Gerente Técnico, Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA), Andes 1409 piso 4 Montevideo –
Uruguay. [email protected]
2
Ing. Agr. Natalia Queheille, Asesor, Técnico Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA)
3
Ec. María Noel Sanguinetti, Gerente General,Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
225
ADOPCION MASIVA DE TECNOLOGIA (AMTEC), PROGRAMA HACIA LA
COMPETITIVIDAD DEL SECTOR ARROCERO COLOMBIANO
GARCÍA, M. P. G.
1
Palabras Clave: Competitividad, Rentabilidad, Transferencia
Debido a los tratados de libre comercio de los países con Colombia y a los diferentes
cambios ocurridos en los factores climáticos que han ocasionado disminución en los
rendimientos en todas las zonas arroceras de Colombia en los últimos dos años la
rentabilidad y competitividad es cada vez menor, por esto se hace necesario realizar
cambios en el modelo de producción en las diferentes regiones arroceras. La Federación
Nacional de Arroceros de Colombia – FEDEARROZ, desde el 2011 diseñó una nueva
estrategia de transferencia de tecnología encaminada a modernizar y articular todos los
procesos productivos que lleven a los arroceros a sobrepasar el techo productivo histórico
del país. Esta estrategia se llama “Adopción Masiva de Tecnología - AMTEC”, la cual busca
transmitir en forma integral a los diversos actores del proceso productivo las tecnologías
existentes para mejorar la rentabilidad y competitividad del sector arrocero con el menor
impacto ambiental. EL AMTEC establece la forma organizada de hacer las labores en el
momento preciso incorporando la investigación desarrollada por Fedearroz durante 40 años
de investigación. Se trata de mejorar e innovar en aspectos tan cruciales como adecuación y
preparación del suelo, época de siembra, selección de la variedad más adecuada, manejo
de aguas, control fitosanitario, manejo de la fertilidad y nutrición y una oportuna cosecha,
todo lo cual se traduce en agricultura de precisión. Para tal efecto el programa empezó a
implementarse en campo a partir del 2012 en dos zonas piloto, Norte del Tolima y Pompeya
en el Meta. Como resultado se presentaron diferencias en costos por hectárea entre los
lotes AMTEC y tradicional, además los rendimientos por hectárea se aumentaron,
obteniendo tanto en el Norte del Tolima como en Pompeya producciones de 1.4 Ton/Ha mas
que los lotes tradicionales de las zonas. Durante el año 2013 la implementación de lotes
dentro del programa AMTEC creció, no solo en el número de lotes en las zonas, sino que
además se establecieron lotes en la mayoría de las regiones de las zonas arroceras del
país. Durante este año se obtuvieron costos por tonelada en donde la disminución osciló
entre un 5 y un 40% comparado con lo que los agricultores hacen tradicionalmente en sus
cultivos y los rendimientos obtenidos oscilaron entre ser iguales a los lotes testigos hasta
superarlos en 1.5 Ton/Ha. En el 2014-A los resultados mostraron nuevamente que es
posible producir de manera rentable y competitiva. Midiendo el grado de adopción de la
tecnología nos muestra que hemos logrado un crecimiento de AMTEC en el 6% del área
arrocera, en donde el promedio ponderado de los costos por tonelada en el país fue de USD
$ 356. Los resultados en lo concerniente a la disminución de los costos de producción y
mejoramiento de la productividad son inherente a cada zona, teniendo diferencias entre las
zonas arroceras, siendo algunas mucho más competitivas que otras.
1
[email protected]. M.Sc. Protección de cultivos énfasis fitopatología. Subgerente técnico. Federación
Nacional de Arroceros. FEDEARROZ.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
226
PRODUÇÃO DE ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E
DOSES DE N NO CERRADO: ANÁLISE ECONÔMICA
1
2
2
2
2
NASCIMENTO, V, ARF, O., TARSITANO, M. A. A., SOUZA, E. J., PAVANI, D.,
2
3
2
SCROCIATO, J. P., PERUCHII, C. R., VENDRUSCOLO, E. P., SILVA, P. R. T.
2
Palavras-chave: Oryza sativa L.,ureia revestida, custos e lucratividade
O manejo da adubação nitrogenada em sistema de plantio direto (SPD), e
principalmente na cultura do arroz vem passando por modificações em função do uso de
tecnologias tais como o revestimento dos fertilizantes com polímeros. Além disso, o
nitrogênio (N) é o nutriente mais absorvido pelas plantas de arroz e sua dinâmica no sistema
solo-planta é complexa, sendo necessárias pesquisas consistentes em SPD no cerrado,
para auxiliar na tomada de decisão quanto aos benefícios econômicos. Este trabalho teve
como objetivo avaliar a viabilidade econômica da aplicação de fontes e doses de nitrogênio
(N) em cobertura, na produtividade de grãos do arroz de terras altas cultivado no SPD
estabelecido há 13 anos, sob irrigação por aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto
foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de
cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa, com delineamento em blocos casualizados
disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram
constituídos pela combinação de cinco doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha1
) e ureia (convencional e revestida com Policote®). As culturas antecessoras ao cultivo do
arroz foram o milheto na primavera (setembro-novembro) de 2012 e 2013 e sucessão arroz
e feijão, em 2012/13. Cada parcela foi constituída de 6 linhas de 5 m de comprimento. O
cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, usando
espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por
aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08. A adubação de
cobertura foi realizada manualmente aos 28 dias após a emergência (DAE) das plantas, em
24/01/2014, utilizando como fonte a ureia convencional (46% de N) e revestida por
polímeros (43% de N), com uso de cinco doses de N supracitadas em cobertura para ambas
as fontes. A colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Foram calculados o custo
operacional total, receita bruta, índice de lucratividade, produtividade de equilíbrio e preço
de equilíbrio. Conclui-se que o fornecimento de nitrogênio em cobertura, independente da
fonte e da dosefoi viável economicamente para o arroz, com exceção das doses de 60 e 120
kg ha-1 de N de ureia revestida; A aplicação da dose de 30 kg ha-1 de N com ureia revestida
com Policote® proporcionou maior viabilidade econômica no cultivo do arroz; Todavia as
testemunhas (0 kg ha-1 N), independente da fonte,apresentaram maiores lucratividades.
1
Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha
Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected]
2
Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP
3
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Chapadão do Sul - UFMS
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
227
ANEXO I - NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO
•
Antes de enviar o resumo o autor deve fazer a inscrição e pagar a taxa;
•
A data limite para enviar os resumos é 30 de novembro de 2014;
•
As línguas aceitas são: Português, Espanhol e Inglês;
•
Somente enviar resumos pelo sistema web;
•
Usar o editor de texto WORD, folha de formato 210 x 297 mm (A4), margens superior e
inferior de 2,50 cm e esquerda e direita de 3,0 cm, fonte tipo Arial e tamanho 11 no
texto;
•
Tamanho máximo do resumo é de 500 palavras, sem figuras gráficas;
•
O TÍTULO deverá ser escrito centralizado, em letras maiúsculas, tamanho 14, na cor
preta e em negrito. Logo abaixo, alinhado à esquerda, deixando-se um espaço simples
e fonte Arial 10, os nomes dos autores deverão ser listados, separados por vírgula. As
informações referentes aos autores deverão ser em nota de rodapé, fonte Arial8, em
algarismos arábicos, ordem crescente. Informações como cargo, endereço e correio
eletrônico somente do primeiro autor. Para os demais, somente a instituição de origem.
O nome do apresentador deverá ser sublinhado.
•
As palavras-chave (no máximo três) deverão ser escritas logo abaixo dos autores (com
espaço simples), fonte Arial 11 e alinhado à esquerda.
•
O resumo deverá ser redigido em texto contínuo e deve conter as seguintes partes:
introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusão. Não descrever os
subtítulos, somente o conteúdo de cada seção;
•
Usar o Sistema Internacional de Unidades;
•
Os nomes científicos deverão ser grafados em itálico.
•
Para enviar o resumo o autor deve escolher uma área do conhecimento:
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
Melhoramento de plantas e biotecnologia
Fisiologia e mudanças climáticas
Manejo do cultivo
Plantas daninhas
Fitopatologia
Entomologia
Diversificação dos cultivos
Pós-colheita e processamento de arroz
Tecnologia de sementes
Economia e sociologia
•
Os resumos enviados serão avaliados pela Comissão Editorial, a qual definirá a
aceitação para publicação nos anais do evento, somente em mídia eletrônica.
•
Na Conferência os resumos aprovados serão apresentados somente em pôsteres.
Tamanho: 90 cm de largura e 120 cm de altura. A impressão do pôster é de
responsabilidade do apresentador.
Comissão Editorial
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
228
ANEXO II – PROGRAMA DO DIA-DE-CAMPO INTERNACIONAL
26/02/2015 – Quinta-feira
Estação Experimental do Arroz – EEA
Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494 – Cachoeirinha - RS
IRGA / CIAT / FLAR
1.1 ESTAÇÕES OBRIGATÓRIAS DE CAMPO:
ESTAÇÃO 1 : MILHO EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO.
Responsáveis: Paulo Regis Ferreira da Silva e Rodrigo Schoenfeld
Objetivo: Discutir as principais potencialidades e desafios do cultivo do milho em área de arroz
irrigado, visando a sustentabilidade da atividade orizícola no RS.
Temática: Apresentação dos principais resultados de pesquisa realizada com a cultura do milho na
EEA/IRGA nos últimos três anos. Serão abordadas os principais fatores de definição e de
manutenção de altas produtividades de milho, com ênfase em sistemas de drenagem e de irrigação.
Será, também, apresentada uma ação de pesquisa direcionada à integração de práticas de manejo
para obtenção de diferentes níveis de produtividade de grãos, variando de seis a mais de 12
toneladas de grãos por hectare. Os fatores de produção que variaram entre os níveis, são:
disponibilidade ou não de irrigação, dose de adubo aplicado na semeadura, dose de adubo
nitrogenado aplicado em cobertura e densidade de plantas. Os demais fatores (híbrido, espaçamento
entrelinhas, sistema de drenagem e controle de plantas daninhas, pragas e doenças) foram mantidos
uniformes entre os níveis de manejo.
ESTAÇÃO 2: CULTIVARES DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: FLAR,
CIAT, EMBRAPA E EPAGRI
Responsáveis: Antonio Folgiarine de Rosso, Daniel Waldow, Edegar Corredor, Edegar Torres e
Eduardo Graterol
Objetivo: Apresentar o trabalho realizado pelo FLAR e sócios para o desenvolvimento de arroz
irrigado no MERCOSUL. Apresentar as cultivares de Instituições parceiras que contribuem para o
cultivo de arroz irrigado em lavouras no RS.
Temática: Informar aos participantes o trabalho que o FLAR vem desenvolvendo junto aos sócios,
em projetos específicos, visando o desenvolvimento de cultivares adaptados e também com a
introdução de germoplasma nos diferentes programas de melhoramento genético. Também serão
apresentadas as linhagens promissoras e cultivares lançadas por Instituições parceiras para o cultivo
no RS.
Linhagens e híbridos promissores com origem FLAR e CIAT: FL04489, FL04414, CT23034H,
CT23057H, CT23144H, SLF 09379, SLF 09381, SLF 10082, SLF 10090, SLF 10415, SFF 10421,
SLF 10423, Olimar e l5903.
Cultivares IRGA/EMBRAPA: BR-IRGA 409 e BR-IRGA 410
Cultivares da EMBRAPA: BRS Sinuelo e BRS Pampa
Cultivares da EPAGRI: Epagri 108 e SCS 118 Marques
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
229
ESTAÇÃO 3: SOJA EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO.
Responsáveis: ElioMarcolin, Alencar Zanon, Darcy Uhry e Pablo Badinelli
Objetivo: Discutir os principais benefícios e desafios paracultivo da soja em áreas de arroz irrigado
no estado do RS.
Temática: Apresentação das principais práticas de manejo para cultivo de soja em área de arroz
irrigado, com ênfase na utilização do sistema de microcamalhões e da irrigação por tubos janelados.
Também será dado destaque para a cultivar de soja desenvolvida pelo IRGA em parceria com a
CCGL, a TECIRGA 6070 RR, para as condições de área de arroz irrigado. Além disso, serão
apresentados resumidamente os principais Projetos de Pesquisa que o IRGA está desenvolvendo
com a cultura da soja na Metade Sul do Rio Grande do Sul.
ESTAÇÃO 4: VITRINE DE CULTIVARES IRGA
Responsáveis: Mara Cristina Barbosa Lopes, Sérgio Iraçu Gindri Lopes e Roberto LuisWeiler
Objetivo: Apresentar aos visitantes as principais características agronômicas e fenotípicas bem como
as principais cultivares que contribuíram para o desenvolvimento da lavoura de arroz irrigado no Rio
Grande do Sul (RS) nas últimas quatro décadas. Também serão apresentadas as cultivares lançadas
recentemente pelo IRGA e que poderão contribuir para a lavoura orizícola do RS.
Temática: a estação será constituída por parcelas demonstrativas com representante de cultivar dos
grupos tradicional, americano e moderno, onde será feita uma contextualização dos aspectos mais
relevantes da contribuição que estas cultivares tiveram no processo evolutivo da lavoura de arroz
irrigado no RS, além das cultivares lançadas pelo IRGA nas últimas quatro décadas. A seguir estão
relacionadas às cultivares com as respectivas origens. Introduções americanas: Caloro, Bluebelle;
cultivar do IRGA / EMBRAPA: BR-IRGA 409; cultivares do IRGA: EEA 406, IRGA 417, IRGA 422 CL,
IRGA 423, IRGA 424, IRGA 425, IRGA 426, IRGA 427, IRGA 428 e os híbridos QM1010 CL e Prime
CL.
Serão, também, apresentadas as novas cultivares de arroz irrigado IRGA 429, IRGA 430 e
IRGA 424 RI, destacando-se as principais características agronômicas e fenotípicas e as
contribuições que poderão trazer para a lavoura orizícola do RS. As cultivares são de origem do
programa geral, com boa adaptação às diferentes regiões orizícolas. A cultivar IRGA 429 é de ciclo
médio e destaca-se pela resistência ao acamamento sendo recomendada para cultivo no sistema de
produção pré-germinado para o manejo no controle do arroz vermelho. A cultivar IRGA 430 é de ciclo
precoce, com alto potencial de produtividade e boa qualidade de grãos e é recomendada para
semeadura nos sistemas convencional, direto e cultivo mínimo. A cultivar IRGA 424 RI é
essencialmente derivada da cultivar IRGA 424 e é tolerante a herbicida do grupo químico das
imidazolinonas. Esta cultivar será mais uma alternativa no manejo para controle do arroz vermelho.
ESTAÇÃO 5. PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO.
Responsáveis: Felipe Gutheil Ferreira, Athos Dias de Castro Gadea e Flávia Miyuki Tomita
Objetivo: Apresentar as vantagens do uso de sementes certificadas de arroz irrigado e destacar sua
importância para a orizicultura do estado do RS e do Brasil, em um mercado competitivo e exigente.
Temática: Destaque para a importância do insumo sementes certificadas visando à competitividade
da lavoura de arroz irrigado. A reconhecida qualidade industrial de grãos de arroz produzido no
estado do RS e comercializados tanto no mercado interno como para diversos países é o resultado,
além da qualidade genética das cultivares, também da qualidade de sementes produzidas e ofertadas
ao mercado. Também será dada ênfase ao fato de que o estado do RS possui vantagens
competitivas para produção de sementes de arroz de alta qualidade física, genética e fisiológica e
que comercializa sementes para outros estados do Brasil. A manutenção de exigentes mercados de
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
230
arroz, das novas tecnologias, das altas produtividades de grãos e da sustentabilidade orizícola passa
necessariamente pelas boas práticas na produção e no uso de sementes certificadas.
ESTAÇÃO 6: MANEJO INTEGRADO DE ARROZ IRRIGADO: A
EVOLUÇÃO DA LAVOURA DE ARROZ E O PAPEL DA EXTENSÃO
RURAL DO IRGA NA ORIZICULTURA DO RS.
Responsável: Rodrigo Schoenfeld
Objetivo: apresentar as principais práticas de manejo e as cultivares utilizadas na lavoura orizícola
do estado do RS durante o período de 1960 aos dias atuais.
Temática: Descrição daevolução tecnológica, em termos de práticas de manejo e de cultivares
utilizadas, verificada na lavoura de arroz irrigado no estado do RS desde a década de 1960 até os
dias de hoje. A evolução será dividida em quatro períodos distintos: anos 1960/1970, 1980/1990,
2000/2010 e safra 2014/2015. Ênfase será dada aos seguintes itens de manejo: infraestrutura da
lavoura, operações de preparo de solo, cultivares e tipo de sementes utilizadas, adubação na
semeadura, operações de semeadura e de entaipamento, controle de plantas daninhas, pragas e
doenças e operações de colheita, secagem e armazenamento.
Também, será dado destaque ao papel da extensão rural do IRGA, de sua interação com a
pesquisa e seus impactos na lavoura de arroz irrigado ao longo deste período.
O quadro abaixo descreve a tecnologia utilizada na lavoura de arroz no RS em cada um
destes períodos.
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
231
Evolução Tecnológica da Lavoura de Arroz no RS - Período de 1960 a 2014
ITENS DE MANEJO
Anos 1960/1970
Infraestrutura de
Canais Irrigação
Lavoura
Drenos Gerais
Anos 1980/1990
Canais Irrigação
Drenos Gerais e Secundários
Estradas e Talhões
Sistematização (Provárzeas)
Safra 2014/2015
Canais Irrigação
Drenos Gerais e Secundários
Drenagem de Superfície
Estradas e Talhões
Sistematização
Plainas a Laser
Abr/Mai e Ago/Set/Out
Grades Aradora e Niveladoras
Nivelamento Superfície
Preparo Antecipado
Certificada
Padrão Zero grão Arroz Verm/700g
Tratamento Sementes
200 a 400 kg/ha
05-20-30/ 04-17-28
Preparo de Solo
Out/Nov/Dez
Arado Aiveca e Disco + Grades
Remaplan
Sementes
Comum e Fiscalizada
Fiscalizada e Comum
Padrão 25 grãos Arroz Verm/500 g Padrão 5 grãos Arroz Verm/500 g
Adubação Semeadura
120/160 kg/ha
0-20-20/ 02-30-15
150 a 200 kg/ha
02-25-25/ 05-30-15
Fiscalizada e Comum
Padrão 5 grãos Arroz Verm/500 g
Tratamento Sementes
180 a 250 kg/ha
05-25-25/ 05-20-30
Cultivares
Semeadura
EEA 406, EEA 404, Bluebelle
Nov/Dez
Após entaipamento
Lanço/Conv. Linha
170/220 kg/ha
Grade Tapadora (de Coração)
Br-Irga 409, Br-IRGA 410 e Irga 417
Final Out/Nov/Dez
Após entaipamento
Lanço/Conv. Linha/Pré -Germ.
150 a 200 kg/ha
Irga 422 CL, Irga 417, Puitá
Final Out/Nov/Dez
Semeadura sobre Taipas/na Água
Lanço/Conv. Linha/Pré -Germ.
100 a 150 kg/ha
Irga 424, Puitá, Irga 428, Guri
Set/Out/Nov
Cultivo de soja em rotação
Cultivo mínimo/Conv. Linha/Pré-Ger.
70 a 100 kg/ha
Entaipamento
Nível ótico/ Régua
Entaipadora Base Estreita
Semeadura de Taipas
Nível ótico/ Régua
Entaipadora Base Estreita
"Chupa Cabra"
Nívelamento a Laser
Entaipadora Base Larga
"Chupa Cabra"
Nívelamento a Laser
Entaipadora Base Larga
Controle de
Plantas Daninhas
Adubação Cobertura
Alacloro, Butaclor
Propanil, Quinclorac
Imazetapir + Imazapique
60 a 80 kg/ha
Ureia
Na água
Irrigação
Quadro a Quadro
Bombas Centrífugas
30/45 DAE
80 a 100 kg/ha
Ureia
Na água
Distribuidor Pendular/Aviação
Talhões/Quadro a Quadro
Centrífugas/Bombas Submersas
25/40 DAE
120 a 200 kg/ha
Ureia
2/3 antes e 1/3 após a Irrigação
Espalhador Rotativo/Aviação
Talhões/Quadro a Quadro
Bombas Submersas e Flutuantes
20/35 DAE
Imazapir + Imazapique
Antranilamidas
180 a 300 kg/ha
Ureia, Ureia Cloretada
2/3 no seco e 1/3 após a Irrigação
Distribuidor Duplo/Aviação
Talhões/Quadro a Quadro
Bombas Flutuantes
15/30 DAE
Controle de
Pragas e Doenças
Carbamatos e Organofosforados
Pulverizadores 400 L
Piretróides
Pulverizadores 600 L
Redução do uso/Resistência
Aviação Agrícola (Barras)
Balizamento/Bandeirinhas
Neonicotinóides/ Pirazóis
Pulverizadores 2000 L/ GPS
Colheita
Corta-Trilha c/ Ensacadora
Trilhadoras a Pneus
Trilhadoras c/ Esteiras
Trilhadoras c/ Esteiras e Rotor
Secagem
Secadores 150 a 300 sc
Secadores 250 a 400 sc
Secadores 300 a 500 sc
Secadores 500 a 1000 sc
Armazenamento
Pilhas de Sacos 50 kg
Sacos de junta
Pilhas de Sacos 50 kg
Piscinas/ Silos Armazenadores
Sacos juta e polipropileno
Piscinas
Silos Armazenadores e Secadores
Sacos de polipropileno
Silos Armazenadores e Secadores
Big Bag
Produtividade (kg/ha)
média das lavouras
no RS
J.A.I.B 2014
3.200
Out/Nov
Grades Aradora e Niveladoras
Nivelamento Superfície
Rolo Compactador
Anos 2000/2010
Canais Irrigação
Drenos Gerais e Secundários
Drenagem de Superfície
Estradas e Talhões
Sistematização
Plainas a Laser
Ago/Set/Out
Grades Aradora e Niveladoras
Nivelamento Superfície
Preparo Antecipado
4.900
Antranilamidas/Pirazóis
Triazóis/Estrubirulinas
Autopropelidos /GPS
Aviação Agrícola (Barras/Micronair) Aviação Agrícola (Micronair/)
GPS
GPS
6.900
7.300* (Estimativa)
XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil
232
1.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESTAÇÃO A: SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE ARROZ NA
PROPRIEDADE RURAL – SILOS MODULADOS DO IRGA.
Responsáveis: Carlos Alberto Fagundes e Fernando Fumagalli Miranda
Objetivo: Apresentar o programa e discutir a importância e os benefícios da secagem e do
armazenamento de grãos de arroz na propriedade rural.
Temática: Importância da secagem e do armazenamento em nível de propriedade rural para
preservação da qualidade, minimização de perdas de grãos e aumento de renda do produtor de
arroz. Far-se-á uma demonstração de instalações para secagem e armazenamento de grãos com um
silo modulado IRGA, apresentação da estrutura e de seu funcionamento necessário para o
condicionamento do ar para secar grãos em silo secador-armazenador.
ESTAÇÃO B: VITRINE TECNOLÓGICA PARA PARCEIROS DA CADEIA
PRODUTIVA DO ARROZ IRRIGADO.
Objetivo: Oferecer espaços para as empresas e outras instituições de pesquisa e ensino que tenham
interesse em participar do evento, expondo seus produtos e serviços.
Temática: Disponibilização de barracas institucionais e empresariais para exposição de produtos,
processos e tecnologias; máquinas, equipamentos e insumos; prestação de serviços técnicos
especializados, processamento e comercialização de grãos de arroz para consumo e produção,
beneficiamento e comercialização de sementes de arroz e soja.
Empresas participantes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
BASF
BAYER
Cerealista Miraguaia (Sementes Walter)
Dow AgroSciences
IHARA
Trator Farm (Verdes Mares)
KF Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas