Pegada de Carbono

Transcrição

Pegada de Carbono

Pegada de Carbono
ggestão e diferenciação dos
ç
produtos agro‐industriais
p
g
Portugueses
g
Sessão de informação e debate Cluster Agro‐Industrial do Ribatejo | Torres Novas, 17.01.2013
Ana Paiva Brandão |
Ana
Paiva Brandão | Maria João
Maria João Gaspar
www.agroges.pt
Agenda
1 Desafios
1.
D fi de
d sustentabilidade
t t bilid d no setor
t agro‐industrial
i d ti l
2. Pegada de carbono de produtos
3. Casos de estudo
4 Vantagens para os produtores nacionais
4.
Pegada de carbono de produtos agro‐alimentares | Sessão de informação e debate | janeiro.2013
2
Sobre a AGRO.GES
Sobre a AGRO.GES A AGRO.GES possui mais de 20 anos de experiência no apoio ao desenvolvimento rural.
i
d
l i
t
l
• Referência na prestação de serviços aos setores agrícola, agro‐industrial e florestal
• Mais de 800 projetos desenvolvidos numa dezena de países, na Europa, África e América do Sul
• Diversificação contínua e sustentada de portfólio, antecipando as evoluções do setor
Áreas de atuação
Economia Agrária
‐ desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de políticas nacionais e comunitárias
‐ estudos económicos e sociais
‐ planeamento estratégico regional e Recursos
Naturais
‐ planos de gestão florestal
‐ avaliação de ativos
empresarial
‐ projetos de apoio ao investimento
‐ pprogramação de ações operacionais
g
ç
ç
p
Qualidade, Controlo e Certificação
Sustentabilidade
‐ cumprimento de requisitos legais
‐ implementação de sistemas de gestão ambiental e de segurança alimentar
‐ certificação de sistemas (parcerias)
3
Soluções de sustentabilidade AGRO.GES
Soluções de sustentabilidade AGRO.GES
A AGRO.GES desenvolveu competências e soluções para p
ç
p
integração de práticas de sustentabilidade no setor agrícola e agro‐industrial.
Soluções de sustentabilidade para a agricultura e agro‐indústria
Alterações climáticas
‐ pegada de carbono de produtos (Carbon
Trust))
‐ emissões e sequestro de carbono na cadeia de valor (The GHG Protocol Standards)
‐ planos de mitigação Pegada hídrica
‐ pegada hídrica de produtos agro‐industriais
g
(Water Footprint
Network)
Sustentabilidade na cadeia de fornecimento
‐ programas de melhoria de desempenho
p
‐ planos de biodiversidade
‐ sistemas de gestão ambiental e de qualidade
Relatórios de sustentabilidade
Planos de sustentabilidade enquadrados pela reforma da PAC
‐ relatórios de ‐ enquadramento para sustentabilidade ((Global Reporting
p
g
Initiative)
financiamento por sistemas de apoio e incentivo à p
atividade agrícola
‐ quantificação e demonstração de boas práticas
e adaptação
‐ resposta a requisitos e pedidos de ç
informação
4
Desafios de sustentabilidade no setor agro‐industrial
5
Economia sustentável
O caminho para uma economia sustentável (ou “economia verde”) passa por desacoplar o crescimento económico do consumo de recursos naturais e de impactes ambientais negativos.
p
g
Duas dimensões de “desacoplagem”
Bem estar humano
Bem estar humano
Atividade económica (PIB)
Reduzir o uso de recursos primários por unidade de atividade económica (utilizar
atividade económica (utilizar menos materiais, energia, água e área para gerar o mesmo output económico)
Desacoplagem de recursos
Consumo de recursos
Desacoplagem de impactes
Impacte ambiental
Aumentar o output
económico reduzindo os i
impactes ambientais t
bi t i
negativos ao longo do ciclo de vida de bens e serviços (fases de extração de recursos, ç
ç )
transformação e utilização)
Adaptado de: UNEP, 2011. Decoupling natural resource use and environmental impacts from economic growth.
6
Desacoplar crescimento e consumo de recursos/impactes, implica uma alteração do padrão do último século.
Extração global de materiais entre 1900 e 2005 (Gton)
Extração de materiais
Minérios
Combustíveis fósseis
Materiais construção
Biomassa
PIB
O total de materiais extraídos (minério, combustíveis fósseis, materiais de construção e biomassa) aumentou 8 vezes em 100
100 anos.
PIB
Fonte: UNEP, 2011. Decoupling natural resource use and environmental impacts from economic growth.
7
A agro‐indústria
A agro
indústria numa economia sustentável
numa economia sustentável
Desafio: conjugar objetivos ambientais, sociais e económicos Desafio:
conjugar objetivos ambientais, sociais e económicos
com as exigências de um contexto em mudança
Projeções 2030
Aumento das necessidades globais de alimentos
Aumento da procura mundial de energia
Aumento da procura mundial de água
Aumento do transporte de carga na EU
Fonte: Food Drink Europe, 2012. Environmental Sustainability Vision Towards 2030.
8
Desafios de sustentabilidade da agro‐indústria
Desafios de sustentabilidade da agro
indústria
Desafio: conjugar objetivos ambientais, sociais e económicos com as exigências de um contexto em mudança
iConjugar
ê i d
d
Objetivos
Exigências
Novos padrões de procura
Proveniência sustentável de matérias‐primas
(alimentos abundantes, nutritivos, seguros e saudáveis)
Eco‐eficiência
Escassez fatores de produção
(energia água resíduos)
(energia, água, resíduos)
(custos energia e produtos químicos)
(custos energia e produtos químicos)
Consumo sustentável
Impactes das alterações climáticas na produção agrícola
li áti
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í l
(rendimentos e qualidade)
9
Objetivos | proveniência sustentável
Objetivos | proveniência sustentável
Uma parte significativa dos impactes ambientais e sociais das empresas tem origem na cadeia de fornecimento. Alguns dos maiores agentes da agro‐indústria e da distribuição alimentar mundial lançaram ambiciosos programas de proveniência sustentável de matérias‐primas agrícolas.
• Política de Agricultura Sustentável
• Plataforma para reporte de 9 indicadores ambientais
• Auditorias a fornecedores
Auditorias a fornecedores
• Código de Agricultura Sustentável (11 grupos de requisitos ambientais e sociais)
• Objetivo de aquisição de 100% de MP agrícolas sustentáveis até 2020
• Objetivo de redução de 20 Mt CO2 na cadeia de fornecimento global até 2015
• Um dos maiores compradores mundiais de bens alimentares
Outros exemplos: Kraft Foods, ConAgra Foods, Heinz, …
10
Objetivos | eco‐eficiência
Objetivos | eco
eficiência
Desempenho ambiental da agro‐
indústria europeia
ú
Peso no consumo global de energia final
de energia final
Redução de GEE entre 1998 e 2008 (vs
e 2008 (vs
aumento 29% na produção)
Peso no consumo de água na UE
água na UE
Peso na Peso no impacte produção de ambiental global do resíduos na
resíduos na consumo na UE
consumo na UE
UE
Fonte: Food Drink Europe, 2012. Environmental Sustainability Vision Towards 2030
11
Objetivos | eco‐eficiência
Objetivos | eco
eficiência
Avaliar produtos e atividades numa perspetiva de ciclo de vida revela oportunidades de melhoria da eco‐eficiência para além dos processos próprios.
p
p
p p
Unilever
www.sustainable‐living.unilever.com
Innocent smoothies
www.carbontrust.co.uk
12
Objetivos | consumo sustentável
Em todo o mundo, iniciativas públicas e privadas implementaram a rotulagem ambiental/carbónica de bens de consumo final
16 produtos
6 produtos
Fonte: http://www.developpement‐durable.gouv.fr/‐Experimentation‐de‐l‐affichage,4303‐
13
Em todo o mundo, iniciativas públicas e privadas implementaram a rotulagem ambiental/carbónica de bens de consumo final
Destaque para produtos alimentares
mais de 6500 produtos certificados
i d 6 00
d
ifi d
representam cerca de 3,5 biliões de euros em vendas anuais
Cerca de um quinto da pegada de C
d
i
d
d d
carbono média de um cidadão do Reino Unido está associada aos alimentos que consome.
(Fonte: Carbon Trust, 2012)
(Fonte: Carbon
Trust 2012)
Fonte: www.carbontrust.com
14
Exigências | novos padrões de procura
Projeção de crescimento populacional por região (2010‐2050)
Alteração na procura de proteína animal (1974 ‐ 2020)
Fonte: United Nations, 2012. Food and Agriculture – The future of sustainability.
15
Os novos padrões de procura de alimentos induzem maior impacte ambiental.
• A produção de 1 kg de carne de bovino emite 13 vezes mais carbono do que a produção de 1 kg de carne de frango e 57 vezes mais do que a produção de 1 kg de batatas.
• O rácio é semelhante no caso do consumo de água.
Fontes: http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=the‐greenhouse‐hamburger | http://www.waterfootprint.org/?page=files/productgallery
16
Exigências | preço fatores produção
Exigências | preço fatores produção
Energia
Fonte: DGEG, 2013
17
Exigências | alterações climáticas
Aquecimento na região Oeste da Antártida é o dobro do que se pensava. No Verão de 2012, no Ártico quase toda a superfície de gelo da Gronelândia derreteu e o gelo sobre o mar atingiu a área mais pequena de sempre conhecida.
• Região da Antártida aqueceu 2,4 ºC em meio século, segundo novo estudo publicado na revista Nature Geoscience
PÚBLICO 23/12/2012 ‐ 22:17
• No Verão de 2012 a área de gelo no Ártico Fonte: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/aquecimento‐na‐regiao‐
oeste‐da‐antarctida‐e‐o‐dobro‐do‐que‐se‐pensava‐1578479
d
id
d b d
1578479
atingiu um novo recorde, cerca de 50% inferior à superfície mínima média entre 1979‐2000
Fonte: http://nsidc.org/arcticseaicenews/category/analysis/
18
2012 foi o ano mais quente dos Estados Unidos.
• Temperatura média do país esteve 0,6ºC acima do recorde anterior, de 1998
PÚBLICO 09/01/2013 ‐ 13:13
Fonte: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/2012‐foi‐o‐ano‐mais‐quente‐dos‐estados‐unidos‐1580048
19
• Projeções de alterações na temperatura anual, de Verão e de Inverno na Europa
http://www.eea.europa.eu/publications/climate‐impacts‐and‐vulnerability‐2012/
20
• Projeções de alterações na precipitação anual e de Verão na Europa (entre 1961‐1990 e 2071‐2100))
http://www.eea.europa.eu/publications/climate‐impacts‐and‐vulnerability‐2012/
21
• Alteração de rendimentos agrícolas em 2050 em resultado de alterações nos padrões de temperatura e precipitação p
p
p p ç ((% alteração em relação a 2000)
ç
ç
)
Fonte: CDP, 2012. Agriculture Emissions on the Corporate Supply Chain
22
• Observações e projeções das alterações climáticas e impactos para as principais regiões da Europa
http://www.eea.europa.eu/publications/clim
ate‐impacts‐and‐vulnerability‐2012/
23
Alterações climáticas | causa
Alterações climáticas | causa
As evidências científicas são hoje inequívocas: as atividades humanas são a principal causa.
• As atuais concentrações atmosféricas de GEE excedem largamente os níveis pré‐
revolução industrial
• As emissões globais associadas às atividades humanas aumentaram acentuadamente desde 1750 e cresceram 70% entre 1970 e 2004.
Emissões antropogénicas globais de GEE
Fonte: IPCC 4th Assessment Report Climate Change 2007 Pegada de carbono de produtos agro‐alimentares | Sessão de informação e debate | janeiro.2013
24
Alterações climáticas | emissões da agricultura
Alterações climáticas | emissões da agricultura
A agricultura é uma importante fonte de emissões de gases com efeito de estufa (GEE).
• Agro‐pecuária contribui com cerca de 14% Repartição setorial das emissões mundiais de GEE
do total de emissões a nível mundial
Energia
• Em Portugal, representa 11% das Em Portugal representa 11% das
17%
emissões de GEE.
3%
Transportes
26%
Residencial e serviços
14%
Indústria
13%
Repartição das emissões de GEE da R
ti ã d
i õ d GEE d
agricultura em Portugal (2010)
19%
8%
Agricultura
Florestas
Resíduos e águas residuais
Fermentação entérica
Solos agrícolas
1% 5%
18%
37%
39%
Fonte: IPCC 4th Assessment Report
p Climate Change
g 2007
Gestão de estrumes
Queima de resíduos Queima
de resíduos
agrícolas
Arrozais
• As emissões de GEE das atividades As emissões de GEE das atividades
agrícolas e pecuárias em Portugal decresceram 7,3% entre 1990 e 2010. Fonte: APA 2012
Fonte: APA, 2012
25
Pegada de carbono de produtos
g
p
26
Pegada de carbono de produto | conceito
Pegada de carbono de produto | conceito
•
A pegada de carbono é uma ferramenta transversal de análise do desempenho de sustentabilidade, fornecendo informação sobre os indicadores ambientais mais relevantes:
 emissões de gases com efeito de estufa;
 consumo de energia e fertilizantes;
 produção e gestão de resíduos;
 consumo de água
consumo de água
•
Os resultados identificam medidas custo‐eficazes para melhorar o desempenho ambiental (redução de emissões) e económico (redução de custos dos fatores de produção) da empresa.
•
A etiqueta de carbono comunica o compromisso e o desempenho em mercados business
A
etiqueta de carbono comunica o compromisso e o desempenho em mercados business‐to‐business
to business (B2B) (B2B)
e business‐to‐consumer (B2C).
Ciclo de vida de produto agro‐alimentar
Abordagem cradle‐to‐grave (também designada B2C – business‐to‐consumer)
Abordagem cradle‐to‐gate (também designada B2B– business‐to‐business)
Produção MP Produção
MP
auxiliares
Produção Produção
agrícola
Processamento
Processamento e embalamento
Distribuição e Distribuição
e
retalho
Utilização e fim Utilização
e fim
de vida
27
Pegada de carbono de produto | cálculo
Pegada de carbono de produto | cálculo
Fontes de emissão a considerar num produto agro‐alimentar
Produção MP auxiliares
• Fertilizantes
• Outros prod. químicos
q
• Garrafas
• Rolhas
• Rótulos
• Caixas
Produção agrícola
• Consumo energia
(máquinas e equipamentos)
• Aplicação fertilizantes
• Aplicação fitofármacos
Distribuição e retalho
Utilização e fim de vida
• Transporte
• Transporte caixas (c. • Transporte embalagem distribuição e lojas)
(local consumo)
• Consumo energia
(instalações e • Consumo energia • Consumo energia (sist. equipamentos)
(instalações e sist. armazenamento)
• Consumo materiais Armazenamento, e • Recolha resíduos lojas)
embalagem
embalagem
• Reciclagem e deposição
Reciclagem e deposição
28
Pegada de carbono de produto | redução
Pegada de carbono de produto | redução
Fonte emissão relevante
Oportunidade de redução
Monitorização individual das opções técnicas
↓ GEE
↓ GEE
Aumento de produtividade
↑ eficiência
Adubos azotados
Adubos azotados
Alteração do uso do solo (LUC)
Uso de combustível
Rega
Produção em estufas
Produção em estufas
Armazenamento
Alterações carbono do solo
l
õ
b
d
l
Resíduos
↑ aplicação ajustada às necessidade ↑ uso eficiente
↑ uso eficiente
↑ estrumes
evitar LUC
↑ eficiência uso do combustível
maximizar a eficiência das operações
maximizar a
eficiência das operações
↑ eficiência de distribuição da água
↓ água aplicada ‐ monitorização da água de rega (balanço hídrico actualizado)
↑ uso de energia renovável
↑ fi iê i de gestão de energia
↑ eficiência
d
ã d
i
↑ uso de energia renovável
↑ eficiência de gestão de energia
↓ perdas de armazenamento
práticas que promovam ↑ MO solo
práticas que promovam ↑ MO solo
↑ sequestro de carbono no solo
↑ consciência do consumidor
↑ duração tempo prateleira
melhoria embalagem
29
Pegada de carbono de produto | comunicação
Pegada de carbono de produto | comunicação
A pegada de carbono é comunicada junto de clientes empresariais e de consumidores finais
•
•
Mercados B2B
Mercados
B2B (business
(business‐to‐business)
to business)
Metade das multinacionais passará a seleccionar fornecedores com base no desempenho carbónico
58% pagará preços premium por fornecimentos de baixo carbono para reduzir emissões da cadeia de valor
Mercados B2C (business‐to‐consumer)
Mercados B2C
•
A Carbon Reduction Label (UK) é exibida em cerca de 5 500 produtos que representam um volume de vendas de EUR 3.5 biliões/ano Fonte: Carbon Trust, 2011
Fonte: Carbon Trust 2011
Fonte: Carbon Trust, 2011
•
Os programas de sustentabilidade da grande distribuição são o driver para a redução de p
g
emissões nos produtos de consumo e agro‐
alimentar
www.walmartstores.com/sustainability
http://cr2010.tescoplc.com http://plana.marksandspencer.com/about
www.carbon‐label.com/whos‐reducing
www
carbon‐label com/whos‐reducing
www.produits‐casino.fr/developpement‐durable
30
Pegada de carbono de produto | metodologias
Pegada de carbono de produto | metodologias
Metodologias de cálculo da pegada de carbono.
Refª
Norma
Entidade
GHG Protocol Corporate Standard
(Revised edition, 2004)
Corporate Accounting and Reporting Standard
WBCSD/WRI
GHG Protocol Value Chain Standard
(Outubro 2011)
Corporate Value Chain (Scope 3) Accounting and Reporting Standard
WBCSD/WRI
ISO 14 064‐1
(2006)
Specification with guidance at the organization level for the quantification and reporting of GHG emissions and removals
International Organization for Standardization
PAS 2050: 2011
(Revised September 2011)
Specification for the Assessment of Life Cycle GHG Emissions of Goods and Services
Defra; Carbon Trust (UK)
PAS 2050‐1:2012 (2012)
Supplementary Requirements for Horticultural Products
Defra; DECC; BIS; BSI
GHG Protocol Product Standard
GHG
Protocol Product Standard
(Outubro 2011)
Product Life Cycle Accounting and Reporting Standard
Product Life Cycle Accounting and Reporting
WBCSD/WRI
ISO 14 067
(DIS Draft International Standard divulgado em Março 2012. Publicação final prevista Abril 2013)
International Standard for the Carbon Footprinting of Products
International Organization for Standardization
31
Pegada de carbono de produto | projeto
Pegada de Carbono de Produtos Agro‐Alimentares
Objetivos a atingir
• Credibilidade – cálculo segundo referencial internacional e com certificação externa
internacional e com certificação externa
• Eficiência – identificação de medidas custo‐eficazes de redução de emissões e custos operacionais
• Competitividade – etiqueta diferenciadora do produto e reconhecida em mercados de exportação
Cálculo da pegada de carbono do produto
p
Identificação de medidas de redução de emissões
de emissões
Metodologia de trabalho
• Envolvimento do cliente – participação da equipa para criação de competência interna
para criação de competência interna
• Articulação internacional – acompanhamento do processo de certificação Carbon Trust para obtenção da etiqueta de carbono
Acompanhamento do processo de certificação e atribuição da etiqueta
ç
q
Verificação externa de resultados
Atribuição Carbon Reduction Label
Apoio à comunicação do projeto
32
Faseamento
Identificação medidas redução
Cálculo da pegada de carbono do produto
1: Definição do âmbito
2: Recolha de informação
3: Cálculo da pegada
Certificação Carbon
Reduction Label
4: Análise e apresentação apresentação
de resultados
33
Âmbito e análise
atividades | fases do ciclo de vida
Produção MP auxiliares
Produção agrícola
B2B | C dl
B2B | Cradle‐to‐gate [Fase I]
[F
I]
Distribuição e retalho
Utilização e fim de vida
B2C | C dl t
B2C | Cradle‐to‐grave [Fase II]
[F
II]
produtos | marcas
• Características diferenciadoras
• Unidade métrica comercializada
• Material embalamento
• Mercado destino
34
Recolha de informação
Operacionalização
• Visitas ao cliente
• Reuniões de acompanhamento
Reuniões de acompanhamento
Estruturas envolvidas
Estruturas envolvidas
• Produção
• Transformação
• Comercial
• Contabilidade e Controlo de Gestão
Endosso da gestão de topo
35
Fontes de informação
Suportes
Informação
Contas de cultura
• Quantidade produzida • Matérias‐consumidas:
Matérias consumidas:
o Fertilizantes
o Fito‐fármacos
• Utilização de máquinas e equipamentos
Mapas contabilísticos
bilí i
• Consumo material embalagem:
i l
b l
o Garrafas
o Rolhas
o Rótulos
o Caixas
C i
• Consumo produtos
• Vendas produto acabado
Faturas fornecedores energia
g
• Consumo eletricidade
• Consumo gás e outros combustíveis (instalações)
Mapas SIRAPA
• Resíduos produzidos e destino final
Parcelário
• Uso anterior do solo
anterior do solo
36
Principais desafios
•
Calendário – compatibilização das exigências do calendário agrícola e da transformação com disponibilidade da equipa
•
Rácios –
á i
adequada conversão de dados disponíveis (p.e. h, €) em dados unidades físicas d
d
ã d d d di
í i (
h €)
d d
id d fí i
(p.e. lts, kg) e alocação de consumos globais a produtos específicos
•
Suporte informação – consumos (unidades físicas, p.e. kWh) nem sempre registados em suporte editável
suporte editável
•
•
•
Evidências – suportes documentais para verificação (p.e. uso anterior do solo)
•
Comunicação de resultados com diferentes stakeholders – grandes clientes, consumidores finais, público interno.
Fatores emissão – fatores específicos e detalhados para realidade Portuguesa/setor
Fatores emissão fatores específicos e detalhados para realidade Portuguesa/setor
Estimativa de informação em falta – definição de rácios adequados, baseados na informação dedicada recolhida
37
Pegada de carbono de produto: projeto
Pegada de carbono de produto: projeto
Fontes de financiamento
• QREN
Incentivos empresas > Qualificação|Internacionalização PME –
individual
concurso aberto de 24.10.2012 a 16.09.2013
• PAC 2014‐2020 medidas agro‐ambientais e clima
adoção de boas práticas agrícolas/ambientais e demonstração objetiva, através de indicadores quantificáveis
38
Casos de estudo
39
ZESPRI® Kiwifruit
ZESPRI
Kiwifruit
capital
carro
gasóleo
electricidade
pomar
embalamento&
b l
t &
armazém de frio
t
transporte
t
reembalamento
b l
t
& retalho
consumo & fim
fi de
d
vida
fertilizantes
&fitofármacos
lubrificantes
embalagens&materiais
refrigeração
camioneta
21% 7% 35% 11% 26% % do total de emissões de carbono
www.zespri.com/sustainability‐home/managing‐carbon.html
40
WALKERS® Crispies
WALKERS
Crispies | Grupo Pepsico
| Grupo Pepsico
Repartição da redução de 7% nas emissões de GEE entre 2007 e d
d
d
d
2009 ( 6g CO2/pacote standard de Walker crispies)
Transporte de batata (5%)
Embalagem (11%)
Consumo combustível na transformação (41%)
transformação (41%)
Consumo eletricidade na transformação (37%)
Outros (6%)
www.walkerscarbonfootprint.co.uk
41
Mobius Sauvignon Blanc | New Zealand
Wi Company
Wine
C
www.carbon‐label.com/our‐news
42
Supermercados TESCO®
Supermercados TESCO
http://cr2010.tescoplc.com Pegada de carbono de produtos agro‐alimentares | Sessão de informação e debate | janeiro.2013
43
KINGSMILL
Redução de 13% nas emissões de GEE desde 2007 para as marcas de pão Soft White Tasty Wholemeal e 50:50
de pão Soft White, Tasty
e 50:50
Repartição das emissões de GEE para a marca de pão Soft White
http://www.kingsmillbread.com/fresh‐thinking/environment/carbon‐footprint/
44
Grupo CASINO®
Grupo CASINO
I di Carbonne
Indice
C b
C i ((g CO2eq/100
Casino
/100 g produto)
d t )
www.produits‐casino.fr/developpement‐durable/dd_indice‐carbonne‐demarche.html
45
LAROSE‐TRINTAUDON | Vinho Château Larose Trintaudon
H t Méd
Haut-Médoc
Affichage environnemental - emissões de GEE, consumo de água e impacte na
biodiversidade
http://www developpement durable gouv fr/affichage environnemental/fiches/chateau larose trintaudon pdf
http://www.developpement‐durable.gouv.fr/affichage‐environnemental/fiches/chateau‐larose‐trintaudon.pdf
46
FERMIER d’ANCENIS
FERMIER d
ANCENIS
Affichage environnemental - emissões de GEE e impacte na biodiversidade
http://www.developpement‐durable.gouv.fr/affichage‐environnemental/fiches/fermier‐ancenis.pdf
47
Vantagens para os produtores nacionais
g
p
p
48
Pegada de carbono de produto | vantagens para produtores nacionais
para produtores nacionais
•
Fidelização – resposta/antecipação d
de exigências de grandes clientes i ê i d
d
li
(e.g. cadeias de distribuição, países de monopólio)
•
Diferenciação e captação de mercados – veículo para diferenciação de produtos, sobretudo em mercados externos
sobretudo em mercados externos em que credenciais de sustentabilidade são um requisito de entrada ou de permanência, e nos segmentos de maior valor
nos segmentos de maior valor acrescentado
•
Comunicação – compromisso de responsabilidade climática bilid d li á i
transmitido diretamente ao mercado, através do produto.
•
Liderança e posicionamento –
alinhamento com tema emergente na agenda empresarial internacional (liderança, inovação, orientação para o cliente, responsabilidade, credibilidade)
, p
,
)
•
Eficiência e redução de custos –
identificação de eventuais áreas de ineficiência (p e consumo de energia e
ineficiência (p.e. consumo de energia e fertilizantes, produção de resíduos) e respetivo potencial de otimização de recursos e diminuição de custos nos processos de produção e distribuição
processos de produção e distribuição
•
Demonstração desempenho ambiental –
produção de informação sobre os principais indicadores ambientais (emissões de GEE, consumo de energia e fertilizantes, produção e gestão de resíduos, consumo de água)
,
g )
49
Porquê no agro‐alimentar?
Porquê no agro
alimentar?
Jornal Expresso, 05.01.2013
50
Porquê no agro‐alimentar?
Porquê no agro
alimentar?
Jornal Expresso, 05.01.2013
51
Porquê o Agrocluster Ribatejo?
Porquê o Agrocluster
Os objetivos e vantagens da pegada de carbono de produto estão alinhados com os objetivos estratégicos do Agrocluster Ribatejo
estratégicos do Agrocluster
Potenciar o reconhecimento de Potenciar
o reconhecimento de
marcas e produtos a nível nacional e internacional
Captar novas oportunidades:
Captar
novas oportunidades:
• Novos equipamentos e MP
• Novas tendências do consumidor
Promover a produção sustentável:
• Ao nível de processos • Ao nível das matérias‐primas
Ao nível das matérias primas
52
Av. República, 412, 2750‐475 CASCAIS ∙ Tel. 21 484 7440 ∙ Fax 21 484 7441
Email: [email protected] ∙ www.agroges.pt
53

Pegada de Carbono

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