Relatório Contas ASA 2009
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Relatório Contas ASA 2009
ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ÍNDICE VISÃO E MISSÃO 3 VALORES 4 A ASA, S.A. 5 ESTRUTURA ORGÂNICA 6 ÓRGÃOS SOCIAIS 7 ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM O ANO DE 2009 8 PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO 9 INVESTIMENTOS 18 ANÁLISE ECONÓMICAFINANCEIRA DO EXERCÍCIO 19 RESULTADOS 19 RENDIMENTOS 21 GASTOS 25 Situação Financeira 34 RECURSOS HUMANOS 35 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 37 BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 37 2 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. VISÃO E MISSÃO Visão Gerir eficientemente os aeroportos e aeródromos do país e a região de informação de voo (FIR Oceânica do Sal) e contribuir para a modernização do sistema de transportes aéreos e o desenvolvimento económico, social e cultural do arquipélago, ligando Cabo Verde ao Mundo Missão Ser uma referência regional na gestão dos aeroportos e dos serviços de tráfego aéreo, orientada para a prestação de um serviço de elevada qualidade e segurança aos clientes, pautando a sua acção por objectivos de eficácia e de sustentabilidade 3 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. VALORES Qualidade e Segurança – rigor, profissionalismo e zelo no cumprimento das normas. Orientação para o Cliente – propósito de servir os clientes, internos e externos, atendendo às suas preocupações e expectativas, assente numa relação de empatia, respeito e disponibilidade. Desenvolvimento dos Colaboradores – potenciar o crescimento profissional e pessoal dos trabalhadores. Ética – transparência, lealdade, e confiança nas relações com todos os stakeholders. Orientação para Resultados – proactividade e empenho na realização de objectivos ambiciosos, assente numa utilização eficaz dos recursos existentes. 4 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. A ASA, S.A. A ASA - EMPRESA NACIONAL DE AEROPORTOS E SEGURANÇA AÉREA – S.A., criada pelo Decreto Regulamentar nº 3/2001 de 04 de Junho, é uma sociedade anónima de capitais públicos, dotada de personalidade jurídica, regendo-se pelo Código das Empresas Comerciais, e gozando de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A actividade da ASA consiste (I) na gestão e exploração dos aeroportos e aeródromos do país através da prestação de serviços aeroportuários, comerciais e afins, e (II) na gestão da Fir Oceânica do Sal, prestando os serviços relacionados com a gestão do tráfego aéreo a todas as aeronaves que utilizam este espaço aéreo. O capital social da empresa encontra-se totalmente realizado pelos valores integrantes do seu património. 5 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ESTRUTURA ORGÂNICA 6 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ÓRGÃOS SOCIAIS Os órgãos sociais da ASA, S.A., são a Assembleia Geral, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal. Assembleia Geral A Assembleia Geral é o órgão máximo de decisão da sociedade e delibera sobre todos os assuntos para os quais a lei e os estatutos lhe atribuam competência, sendo especiais deste órgão as estabelecidas no nº 2 do artº 15º dos estatutos (Decreto-Regulamentar nº 3/2001 de 4 de Junho). Conselho de Administração Ao Conselho de Administração compete a gestão dos negócios da sociedade, a representação da Sociedade e demais atribuições que lhe são conferidas por lei, pelos estatutos e pela Assembleia Geral. Conselho Fiscal Ao Conselho Fiscal compete, além das decorrentes da lei, as competências especiais estabelecidas no artº 26º dos estatutos. Membros Mesa da Assembleia Geral Presidente - António de Pina Tavares Conselho de Administração Presidente Administrador Administrador – Mário Manuel da Silva Paixão Lopes – Jorge Pedro Santos Fonseca – José Emanuel Ferreira Rodrigues Conselho Fiscal Presidente Vogal Vogal – Leonildo Monteiro – Amílcar Melo – Rosa Pinheiro 7 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ACONTECIMENTOS QUE MARCARAM O ANO DE 2009 Os aspectos mais relevantes que marcaram o percurso e a gestão da Asa no ano de 2009 foram os seguintes: • As comemorações do XXV Aniversário da empresa, cujas actividades, que decorreram ao longo de 2009, contribuíram para a coesão interna, a renovação do compromisso com os stakeholders e a projecção da imagem institucional da ASA; • A atribuição, pelo Governo de Cabo Verde, da Medalha de Mérito Industrial e Comercial à ASA, “em reconhecimento pelo seu especial mérito demonstrado no domínio do desenvolvimento da aviação civil em Cabo Verde”; • O extraordinário aumento do tráfego no Aeroporto da Boavista, resultante do aumento da capacidade hoteleira e da procura para o destino boavistense; • O Processo de Certificação e a Inauguração do Aeroporto Internacional de São Vicente. Também o exercício de 2009 marcou o fim de um ciclo, com o termo do Business Plan 2004/09, em que projectos estruturantes foram desenvolvidos e implementados com destaque para os seguintes: - A construção do Novo Centro de Controlo de Tráfego Aéreo; - A conclusão e operacionalização de três aeroportos internacionais (Praia, Boavista e S. Pedro); - A reabilitação do Aeródromo do Maio; - A reabilitação do Aeródromo de S. Filipe; - Implementação do Sistema Integrado de Gestão dos Recursos Humanos – SIGRH; - O reforço da capacidade de gestão e planeamento traduzido na Política de Tráfego, Finanças e Tarifas. 8 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO Indicadores Operacionais • Movimentos na Fir Oceânica do Sal 3.500 3.000 2.500 2.000Janeiro Fevereiro 1.500 1.000 4.500 4.000 Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro OutubroNovembroDezembro 500 0 2007 2008 2009 9 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Principais operadores na Fir Oceânica • Movimentos Aeroportuários – Tráfego de Aeronaves 10 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 11 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Principais Operadoras de Tráfego • Movimentos Aeroportuários – Tráfego de Passageiros 12 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 13 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. • Movimentos Aeroportuários – Tráfego de Carga e Correio 14 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 15 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Indicadores Financeiros U=Contos INDICADORES FINANCEIROS Descrição 2008 RLE - Resultado Liquido do Exercício CP - Capitais Próprios EF - Encargos Financeiros IT - Investimento Total VL - Vendas/Prestações de Serviços Líquidos CA - Capitais Alheios 470.779,37 4.201.258,57 362.019,00 545.920,32 5.095.913,00 11.938.647,47 Rendibilidade dos Capitais Próprios RLE/CP Rendibilidade dos Capitais Próprios antes dos Encargos Financ (RLE+EF)/CP Peso dos Encargos Financeiros nos Capitais Próprios EF/CP Rendibilidade do Investimento Total (RLE+EF)/IT Proporção do Capital Próprio no Investimento Total IT/CP Rendibilidade do Investimento Total após Encargos Financeiro RLE/IT Peso dos Encargos Financeiros sobre o Investimento Total EF/IT Rendibilidade Líquida das Vendas e Prest. De Serviços RLE/VL Rotação do Investimento Total em função das Vendas/Prest. DVL/IT Custo Médio do Capital Alheio EF/CA Proporção do Capital Alheio no Investimento Total CA/IT Relação entre o Capital Alheio e o Capital Próprio CA/CP 2009 -24.976,00 7.699.727,88 413.863,26 520.265,63 4.505.968,38 7.541.806,00 11,21% 19,82% 8,62% 152,55% 12,99% 86,24% 66,31% 9,24% 933,45% 3,03% 2186,88% 284,17% -0,32% 5,05% 5,38% 74,75% 6,76% -4,80% 79,55% -0,55% 866,09% 5,49% 1449,61% 97,95% U=Contos 2008 EBITDA - Result- antes de Juros, Impostos, Amortizações, Reintegrações e Provisões Cash Flow 2009 2.184.327.846,55 1.314.538.526,47 2.106.666.142,41 1.225.161.430,85 Evolução da Facturação Janeiro Rendimentos 2009 Rendimentos 2008 407.343,42 482.076,93 Fevereiro 368.322,72 443.162,99 Marco Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 432.339,19 371.302,04 347.237,85 340.131,50 379.956,45 481.802,60 381.059,87 373.167,03 363.881,09 404.441,79 4.650.985,53 501.940,31 421.361,96 386.100,20 419.511,30 428.400,89 455.508,47 416.085,14 357.237,87 408.797,90 426.864,92 5.147.048,88 Evolução Anual da Facturação 600.000,00 500.000,00 400.000,00 300.000,00 mECV 200.000,00 100.000,00 0,00 meses Rendimentos 2009 Rendimentos 2008 16 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Rendimentos ASA 2009/08 U=Contos Variação 08/09 Ano de 2008 Ano de 2009 Venda de Mercadorias 461,61 18,00 Rendimentos de Exploração Aeroportu1.250.903,27 1.214.162,13 Taxas de Rota 3.621.974,45 3.091.505,90 Taxas TNC 79.520,51 83.923,99 Serviços secundários 143.037,24 116.358,37 Reversões 0,00 5.634,52 Outros rendimentos 35.178,26 114.296,00 Ganhos de financiamento 15.957,56 25.087,00 Valor ‐443,61 ‐36.741,14 ‐530.468,55 4.403,49 ‐26.678,87 5.634,52 44.462,65 43.784,16 Total ‐496.047,37 5.147.032,90 4.650.985,53 % ‐96% ‐3% ‐15% 6% ‐19% 126% 274% ‐10% Evolução dos Gastos Conta 6 61 62 63 64 65 67 68 69 Descrição GASTOS CEVC FSE Pessoal Amort e Deprec. Imparidade Provisões Outros gastos G . Financiamº Ano de 2008 4.128.057,19 72.348,10 1.204.967,22 1.125.850,65 1.076.149,53 162.000,00 85.151,87 65.117,68 336.472,14 Ano de 2009 4.656.880,76 0,00 1.730.363,65 1.136.505,91 967.131,18 268.136,25 18.472,88 226.317,48 309.953,42 U=Contos Variação 08/09 Valor % 528.823,57 13% ‐72.348,10 ‐100% 525.396,43 44% 10.655,26 1% ‐109.018,34 ‐10% 106.136,25 66% ‐66.678,99 ‐78% 161.199,79 248% ‐26.518,72 ‐8% 17 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. INVESTIMENTOS Em 2009, os investimentos realizados ascendem a 1.359.473 contos. Deste montante, 839.207 contos são referentes aos Projectos da Nova Central Eléctrica e do Projecto AGL (Airport Ground Light), um investimento em curso financiado pelo Estado que irá fazer a retro cessão para a ASA. Destacamos os investimentos feitos: • No ASP - a conclusão do projecto do Novo Aeroporto de São Pedro, nomeadamente a construção do edifício de apoio no montante de 98.126, a decapagem da pista no montante de 20.925 contos e a construção do caminho periférico da zona sul do aeroporto; • No ABV – aquisição de uma viatura de combate a incêndios, no montante de 41.589 contos, e a construção do muro de vedação do aeroporto, no montante de 15.559 contos; • No Maio – a conclusão da obra de reabilitação da pista e a aerogare, no montante de 37.124 contos; • No Fogo – a conclusão da obra de reabilitação da aerogare e ligação à rede pública de energia, num total de 19.091 contos; • Início do processo de renovação da frota automóvel da ASA, num total de 24.060 contos; • Dotação dos Aeroportos do Sal, São Pedro e Boavista de novas Viaturas Ambulâncias, no montante de 16.178 contos; • No ADP – conclui-se o projecto FIDS – Sistema de Informação de Voos, no montante de 8.210 contos. Listagem dos Principais Investimentos Realizados em 2009 CPOC 432 432 432 432 432 432 432 432 432 433 433 433 433 433 433 433 433 433 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 434 443 Descrição Localiz. AIAC Edifícios e Outras Construções ASP Edifícios e Outras Construções ASP Edifícios e Outras Construções ASP Edifícios e Outras Construções ASP Edifícios e Outras Construções Boa Vista Edifícios e Outras Construções Boa Vista Edifícios e Outras Construções Maio Edifícios e Outras Construções Fogo Edifícios e Outras Construções AIAC Equipamento Básico AIAC Equipamento Básico SEG SAF Equipamento Básico ADP Equipamento Básico ADP Equipamento Básico ASP Equipamento Básico ASP Equipamento Básico ABV Equipamento Básico SGMTA Equipamento Básico Viaturas e Material de Carga e TransAIAC Viaturas e Material de Carga e TransSAL Viaturas e Material de Carga e TransASP Viaturas e Material de Carga e TransS.Nicolau Viaturas e Material de Carga e TransABV Viaturas e Material de Carga e TransABV Viaturas e Material de Carga e TransBoa Vista Viaturas e Material de Carga e TransMAIO Viaturas e Material de Carga e TransFOGO Viaturas e Material de Carga e TransSEDE Viaturas e Material de Carga e TransSEDE SEDE Programas de Computadores Designacão Remodelação Oficinas Gerais Edificio de Apoio a Aerogare Decapagem na Pista ASP Periferico na Zona Sul da Pista do AEROPORTO DE S. VICENTE Trabalhos de abertura de buracos e roços na pista Ampliação Placa Boavista e Muro de Vedação Porta Estrutura Especial 6,10*2,25 Reabilitação da Aerogare do Maio Reabilitação da Aerogare de S. Filipe Sistema de Balizagem Luminosa Geradores Eléctricos de 1,5 Mgwatts Portico detector de metais p/aeroportos MONITOR CONRAC 32" ref. 6032 PD C/PLACA GEB8 MONITOR CONRAC 65" ref. 6065 PD-FHD C/PLACA GEB8 Compressor JUNTOR 100-B 330 Material de Desencarceramento Tenda médica insuflável MT40+mangueira de insuflação CENTRAL TELEFONICA E ACESSÓRIOS Ambulância fort Transit 115 T330 TOYOTA HILUX SL-26 BD Ambulância fort Transit 115 T330 TOYOTA HILUX ST-74-MP Viatura Combate Incêndio Fire Truck TOYOTA HILUX ST-24-QM Ambulância fort Transit 115 T330 TOYOTA HILUX ST-73-MP TOYOTA HILUX ST-75-MP Viatura Toyota Avensismatricula SL-92-BB Viatura Toyota Avensis matriculaSL-93-BB MAXCS License, MAXCS FIDS System Total 1.829.358,00 98.125.840,00 20.924.713,00 3.886.691,00 2.023.173,00 15.558.550,55 3.731.750,00 37.124.448,00 19.091.480,00 639.537.000,00 187.450.500,00 12.099.229,00 4.172.337,80 2.522.733,20 4.241.047,90 3.909.513,00 2.638.979,70 2.359.175,70 5.513.633,70 3.300.000,00 5.623.898,60 3.220.000,00 41.589.433,00 3.300.000,00 5.395.650,60 3.220.000,00 3.220.000,00 3.900.000,00 3.900.000,00 3.044.306,00 18 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ANÁLISE ECONÓMICA-FINANCEIRA DO EXERCÍCIO Os resultados líquidos da empresa saldaram em prejuízos no montante de 24.976 contos, consequência da turbulência vivida no sector da aviação civil, com impacto negativo no turismo, decorrendo daí a diminuição do tráfego no corredor Europa-América do Sul, com reflexos directos na actividade da ASA, com uma redução 11,58% no volume de negócios, face ao exercício de 2008 e do aumento dos gastos em cerca de 13%. RESULTADOS Demonstração dos Resultados Líquidos do Exercício Período compreendido entre 01 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2009 DESCRIÇÃO NOTAS Vendas e Prestações de Serviços Subsídios à Exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários de produção Trabalhos para a própria entidade Gasto com mercadorias vendidas e matérias consumidas 23 6 Resultado operacional bruto Fornecimento e serviços externos 24 Valor acrescentado bruto Gastos com pessoal Ajustamentos de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas 25 10 11,15 18 26 27 Resultados antes de depreciações, amortizações, perdas/ganhos de financiamento e impostos Gastos/Reversões de depreciação e de amorização Perdas/Reversões por imparidade de activos/amortizáveis 4,5 Resultado operacional (antes perdas/ganhos de financiamento e impostos) Juros e ganhos similares obtidos Juros e perdas similares suportados 28 28 Resultado antes de impostos Imposto sobre rendimentos do período Imposto sobre rendimentos do diferido 29 29 Resultado líquido do período U= Escudos PERÍODO 2009 2008 VALORES VALORES 4.505.968.389,66 0,00 -818.959,00 0,00 0,00 0,00 5.095.913.056,50 4.505.149.430,66 5.023.158.494,71 -1.730.363.655,27 -1.177.165.370,00 2.774.785.775,39 3.845.993.124,71 -1.136.505.911,48 2.032.178,40 -264.533.915,00 -18.472.877,89 0,00 114.295.723,68 -226.318.474,92 -1.125.967.646,00 -10.000.000,00 -527.168.585,00 -24.725.075,16 1.245.282.498,18 2.184.327.846,55 -967.131.184,00 0,00 -1.019.929.420,00 0,00 278.151.314,18 1.164.398.426,55 25.086.777,30 -309.953.416,40 23.035.926,70 -373.204.109,00 -6.715.324,92 814.230.244,25 -83.743.573,00 65.481.212,00 -338.438.417,00 59.051.235,00 -24.977.685,92 534.843.062,25 -24.977.685,92 0,00 534.843.062,25 0,00 -16,65 356,56 -406.460,00 -72.348.101,79 292.828.282,00 -266.632.254,00 Resultado das operações descontinuadas(líquido de impostos) incluido o resultado líquido do período Resultado líquido do período atribuível a: Detentores do capital empresa-mãe Interesses minoritários Resultado por acção básico 19 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 279.387 100% 80% 534.842 60% 40% 814.229 18.262 20% -6.714 0% -20% -24.977 -40% -60% -80% RAI RL PISL Da análise dos resultados, verifica-se que os mesmos se deveram essencialmente à quebra verificada nos movimentos da Fir Oceânica, na ordem dos 11%, face ao ano anterior, traduzindo uma quebra de receitas em mais de 14% (mais de 526.065 contos), e ao aumento dos gastos em cerca de 13% (528.823,57 contos) verificado essencialmente nas rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos e Imparidade das dívidas de clientes. Título do Eixo Evolução do Resultado 500.000,00 450.000,00 400.000,00 350.000,00 300.000,00 250.000,00 200.000,00 150.000,00 100.000,00 50.000,00 0,00 ‐50.000,00 Ex. 2005 Ex. 2006 Ex. 2007 Ex. 2008 Ex. 2009 R Liquido 20 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Resultados por Centros de Actividade 2.500.000,00 2.000.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 500.000,00 0,00 ‐500.000,00 SEDE FIR OCEANICA AIAC ADP ASP B. VISTA SÃO NICOLAU MAIO FOGO BRAVAS.ANTÃO ‐1.000.000,00 ‐1.500.000,00 Resultados antes Imposto Provisão Imposto RENDIMENTOS O volume de negócios em 2009, atingiu o montante de 4.650.985,53 contos, menos 496.047,37 contos, comparado com o exercício de 2008. Os rendimentos provenientes da Taxa de Rota continuam a ser a principal fonte de receitas, representando, no exercício, cerca de 67% do total dos rendimentos, sendo que as taxas provenientes de exploração aeroportuária representam 2%. Rendimentos ASA 2009/08 U=Contos Rúbricas Venda de Mercadorias Rendimentos de Exploração Aeroportu Taxas de Rota Taxas TNC Serviços secundários Reversões Outros rendimentos Ganhos de financiamento Total Ano de 2009 18,00 1.214.162,13 3.091.505,90 83.923,99 116.358,37 5.634,52 114.296,00 25.087,00 4.650.985,90 Peso % 0% 26% 66% 2% 3% 0% 2% 1% Ano de 2008 461,61 1.250.903,27 3.621.974,45 79.520,51 143.037,24 0,00 35.178,26 15.957,56 100% 5.147.032,90 Peso % 0% 24% 70% 2% 3% 0% 1% 0% 100% Variação ‐443,61 ‐36.741,14 ‐530.468,55 4.403,49 ‐26.678,87 5.634,52 79.117,74 9.129,44 0,00 ‐496.047,00 % ‐96% ‐3% ‐15% 6% ‐19% 225% 57% ‐10% 21 ASA ‐ Aeroportoss e Segurançça Aérea, S.A A. 791 ‐ Juros obtidos 792 ‐ 0% Dife erenças de 721 ‐ Reendimentos câmbio faavoráveis dee Exploração 1% Aeroport 26% 763 3 ‐ De Reversões 0% 0 os 725 ‐ Serviço 7222 ‐secundárioss Rendimeentos 2% de TN NC 2% 7221 ‐ Rendimeentos da Fir Ocêanica do Sal 67% % C Comparação o Rendimen ntos 2009/0 08 4.000 0.000,00 3.500 0.000,00 3.000 0.000,00 2.500 0.000,00 2.000 0.000,00 1.500 0.000,00 1.000 0.000,00 Ano de 2008 Ano de 2009 500 0.000,00 0,00 V Venda de entos de Taxas de Rota R Rendime Me ercadorias Explo oração Aero portu Taxas TNC Serviços s ecundários Reversões O Outros rend dimentos os de Ganho financia amento Análise da Evo olução Anual da Facturação de d 2009 U=Con ntos Descricao OS 7 ‐ RENDIMENTO 71 ‐ Vendas 72 ‐ Prestacoes de servicos 721 ‐ Rendimentoos de Exploração Aero 722 ‐ Rendimentoos da Fir Ocêanica do 7221 ‐ Taxas de Roota 7222 ‐ Taxas TNC 725 ‐ Serviços seccundários 76 ‐ Reversões 763 ‐ De provisõe s 7638 ‐ Outros provvisões 78 ‐ Outros rendi mentos 79 ‐ Ganhos de fi nanciamento Janeiro 377.235,71 3,00 376.074,16 78.083,60 290.771,75 283.308,25 7.463,50 7.218,80 0,00 0,00 0,00 1.151,38 7,18 Fevereiro 334.6555,75 1,00 331.0440,33 67.0554,17 257.2440,25 250.8220,75 6.4119,50 6.7445,90 8 81,42 8 81,42 8 81,42 9885,61 2.5447,40 Marco 386.237,29 0,00 373.139,21 75.094,55 291.148,70 283.794,70 7.354,00 6.895,96 0,00 0,00 0,00 1.447,50 11.650,58 A Abril 3400.167,13 7,00 3388.189,41 755.269,40 2566.194,60 2499.025,60 7 7.169,00 6 6.725,41 0,00 0,00 0,00 1 1.207,59 763,13 Maio 317.293,93 3,00 315.627,03 56.488,30 253.121,40 247.015,40 6.106,00 6.017,34 0,00 0,00 0,00 1.662,99 0,91 Real 2009 Junho 3110.707,51 1,00 3007.328,12 5 59.128,60 2441.715,40 2335.446,40 6.269,00 6.484,12 0,00 0,00 0,00 3.377,54 0,85 Julho 566.852,63 0,00 552.490,00 252.011,42 275.560,95 267.884,45 7.676,50 24.917,62 442,52 442,52 442,52 13.916,67 3,45 Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 479.736,80 1,00 461.451,49 161.124,03 287.884,04 279.331,55 8.552,49 12.443,42 2.026,81 2.026,81 2.026,81 12.105,05 4.152,44 381.800,73 0,00 369.978,48 101.698,45 258.643,80 251.898,30 6.745,50 9.636,24 695,75 695,75 695,75 9.563,65 1.562,84 377.992,82 2,00 359.461,75 87.939,10 262.130,75 255.616,25 6.514,50 9.391,90 361,17 361,17 361,17 17.762,58 405,32 365.553,800 0,000 356.036,300 96.488,944 248.831,600 242.045,100 6.786,500 10.715,766 2.026,855 2.026,855 2.026,855 7.135,377 355,288 412.751,81 0,00 365.134,12 103.781,56 252.186,65 245.319,15 6.867,50 9.165,92 0,00 0,00 0,00 43.980,06 3.637,62 22 Total 4.650.9985,91 18,00 4.505.9950,39 1.214.1162,13 3.175.4429,89 3.091.5505,90 83.9923,99 116.3358,37 5.6634,52 5.6634,52 5.6634,52 114.2296,00 25.0087,00 ASA ‐ Aeroportoss e Segurançça Aérea, S.A A. BOAVISTA 4% Título do Grráfico P ASP ADP 2% % 10% SEDE ASSA 1% A Aeródromos 1% AIAC 13% FIR OCEEANICA 69 9% Evolução o Anual da Facturação 600.0 000,00 500.0 000,00 mECV 400.0 000,00 300.0 000,00 200.0 000,00 100.0 000,00 D ez em br o N ov em br o O ut ub ro S et em br o A go st o Ju lh o Ju nh o M ai o A br il M ar co Fe ve re iro Ja ne iro 0,00 m meses Re endimentos 2009 9 Rendim entos e 2008 23 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Repartição de Rendimentos por centro de actividade Conta Total de Rendimentos Vendas de Mercadorias 711 ‐ Mercadorias Serviços Aeroportuários 72101 ‐ Aterragem e Descolagem 72102 ‐ Estacionamento 72103 ‐ Balizagem e Luminosa 72104 ‐ Serviços de Passageiros 72105 ‐ Embarque e Desembarque de Carga 72106 ‐ Assistência Aeronaves 72108 ‐ Informação Sonora 72109 ‐ Aprovisionamento de Aeronaves 72110 ‐ AIS‐Publicações Inf.Aeronauticas 72111 ‐ Parqueamento 72113 ‐ Terminal de Carga e Correio 72114 ‐ Ocupação Balcões Check In 72115 ‐ Abastecimento de Combustivel 72119 ‐ Outras Taxas de Trafego Serviços de Navegação Aérea 7221 ‐ Taxas de Rota 7222 ‐ Taxas TNC Outros Rendimentos 7251 ‐ Implantação de Instalações 7252 ‐ Ocupação de Edifícios 7253 ‐ Reclames e Letreiros 7254 ‐ Compartic.nas Vendas Lojas e Bares 7255 ‐ Exploração Comercial 7638 ‐ Outros provisões 7812 ‐ Aluguer de equipamento 78161 ‐ Fornecimento electricidade 78164 ‐ Depósito de bagagem 78169 ‐ Outros 782 ‐ Descontos de pronto pagamento obtidos 7841 ‐ Sinistros 7848 ‐ Outros ganhos 7871 ‐ Alienações 7872 ‐ Sinistros 7881 ‐ Correcções reletivas a periodos anteriores 7883 ‐ Imputação de subsidios para investimentos 7884 ‐ Ganhos em instrumentos financeiros 7886 ‐ Outras 7888 ‐ Outros não especificados 7911 ‐ De aplicações de financiamentos obtidos 7918 ‐ Outros 7981 ‐ Relativas a Aplicações de Financiamento 7931 ‐ Dividendos 7932 ‐ Juros 7932 ‐ Outros rendimentos AIAC ADP ASP SÃO NICOLAU BOAVISTA MAIO FOGO S. ANTÃO SEDE ASA FIR OCEANICA Total Geral 613.515,56 452.496,75 81.396,99 7.778,29 194.381,44 5.209,60 19.662,91 195,60 60.269,21 3.216.079,19 4.650.985,54 17,00 17,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18,00 18,00 531.584,33 146.338,00 6.449,25 32.824,80 290.828,02 2.001,64 38.102,95 1.131,20 534,18 0,00 2.614,61 5.575,85 1.515,52 3.621,89 46,44 386.804,02 87.340,20 7.726,35 30.390,20 226.591,51 2.150,92 0,00 1.528,31 0,00 0,00 2.154,01 26.692,38 601,00 986,24 642,91 78.756,66 19.119,46 96,00 17.888,20 39.168,02 613,61 0,00 384,32 0,00 0,00 1.077,24 0,00 403,47 6,33 0,01 7.400,11 2.364,99 19,62 9,40 4.920,43 41,67 0,00 44,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 185.435,39 50.090,38 454,60 188,00 132.078,20 449,34 0,00 232,93 0,00 0,00 811,22 0,00 639,52 491,20 0,00 4.864,34 18.867,28 1.607,82 5.592,62 3,09 93,72 0,00 0,00 3.181,44 12.873,07 35,93 99,79 0,00 0,00 0,00 165,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,58 0,00 0,00 36,06 36,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 450,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 449,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,55 1.214.162,13 312.453,49 14.842,62 81.300,60 709.640,67 5.392,89 38.102,95 3.486,20 534,18 449,45 6.663,66 32.268,23 3.231,64 5.105,66 689,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.175.429,89 3.091.505,90 83.923,99 3.175.429,89 3.091.505,90 83.923,99 81.914,23 65.692,73 2.640,33 1.789,84 0,00 49,50 45.044,94 37.125,36 2.070,58 3.720,25 0,00 0,00 10.230,09 1.420,88 0,00 1.911,22 2.252,90 480,89 0,00 0,00 0,00 1.447,08 0,00 0,00 5.241,85 21.085,80 0,00 0,00 332,00 0,00 1.893,33 1.443,56 36,68 18,11 11,91 0,00 23,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 49,10 0,00 0,00 10.504,99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,54 2.020,32 2,68 0,00 0,00 0,00 14,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 378,18 0,00 357,21 0,00 0,00 20,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8.945,05 159,00 7.841,36 624,00 0,00 126,00 0,00 0,00 50,20 0,00 131,80 4,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 345,26 33,00 256,26 56,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 795,63 0,00 669,16 88,38 0,00 30,60 0,00 0,00 0,00 0,00 7,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 195,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 119,43 0,00 76,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 60.269,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.634,52 0,00 0,00 0,00 0,00 4,86 1.177,73 3.255,99 1.965,22 0,00 2.315,29 2.306,88 1.346,61 575,18 16.618,86 1.981,64 2.272,75 12.643,00 7.421,46 749,16 0,08 40.199,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40.195,42 0,00 1,81 0,00 0,00 2,06 0,00 0,00 261.375,52 2.031,34 93.364,86 4.488,63 11.650,97 4.822,58 5.634,52 1.447,08 26.497,28 332,00 3.589,04 39,09 1.200,73 3.255,99 1.965,22 49,10 12.820,29 2.306,88 1.346,61 42.827,62 16.618,86 1.998,35 2.272,75 12.643,00 7.423,52 749,16 0,08 24 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. GASTOS Evolução dos Gastos Conta 6 61 62 63 64 65 67 68 69 Descrição GASTOS CEVC FSE Pessoal Amort e Deprec. Imparidade Provisões Outros gastos G . Financiamº Ano de 2008 4.128.057,19 72.348,10 1.204.967,22 1.125.850,65 1.076.149,53 162.000,00 85.151,87 65.117,68 336.472,14 Ano de 2009 4.656.880,76 0,00 1.730.363,65 1.136.505,91 967.131,18 268.136,25 18.472,88 226.317,48 309.953,42 U=Contos Variação 08/09 Valor % 528.823,57 13% ‐72.348,10 ‐100% 525.396,43 44% 10.655,26 1% ‐109.018,34 ‐10% 106.136,25 66% ‐66.678,99 ‐78% 161.199,79 248% ‐26.518,72 ‐8% Os custos totais da empresa atingiram, em 2009, o montante de 4.657.699,72 contos. Comparado com o exercício anterior, verificamos um crescimento de 13%, traduzindo um aumento de 529.642,53 contos. Este aumento deve-se essencialmente à variação nos Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), que tiveram um aumento de cerca de 44%, justificado essencialmente pela Taxa de Regulação AAC que nos termos do Decreto-Lei nº 31/2009, a participação da AAC, na Fir passou de 5% para 8%, pelo custo do programa de comemorações do XXVº aniversário e inauguração do Aeroporto de S. Pedro, pela reclassificação dos custos com existências vendidas e consumidas para FSE, bem como as variações registadas nas rubricas Imparidade de Clientes que aumentaram cerca de 66% e outros gastos, cerca de 135%. Gastos 1.800.000,00 1.600.000,00 1.400.000,00 1.200.000,00 1.000.000,00 800.000,00 600.000,00 400.000,00 200.000,00 0,00 CEVC FSE Pessoal Amort e Deprec. Ano de 2008 Imparidade Provisões Outros gastos G . Financiamº Ano de 2009 Peso relativo na estrutura de gastos do exercício 25 ASA ‐ Aeroportoss e Segurançça Aérea, S.A A. U=contos Conta To otal Geral % FORNECIM MENTOS E SE ERVIÇOS EXT TERNOS 1.730.363,65 37,2% GASTOS COM PESSOA AL 1.136.505,91 24,4% AMORTIZ ZAÇÕES E RE EINTEGRAÇÕE ES DO EXERC CÍCIO 967.131,14 20,8% PERDAS POR IMPARI IDADE 268.136,25 5,8% PROVISÕ ÕES DO EXER RCÍCIO 18.472,88 0,4% 226.317,48 4,9% OUTROS GASTOS PERDAS DE FINANCIA AMENTO Total Gerral 309.953,41 6,7% 4.657.699,67 100% Total de Custto por C Centros Activvidade AIA AC 19% % FIR OCEANICA 22% SEDE 22% S.ANTÃO 0% BRA FOGO AVA MAIO 1% 0% % 1% ADP 17% B. VISTA 7% SÃO NICOLAU S U ASP 1% 10% E s Consumida as Custo das Existências o, atendendo o à natureza do custo e à actividade da empresa a, o custo da as existênciass À luz do novvo normativo vendidas foi reclassificad do para as diferentes rubricas de FSE. Variação 08/09 0 Conta Descrição Valor % Ano de 2009 2 Ano de d 2008 0,00 7 72.348,10 -72.348,10 -100% 61 G Gastos c/inve entário v. e consumidas 611 G Gastos c/mercadorias Vendidass e mat 72.348,10 -72.348,10 -100% 6112 Matérias primass, subsidiárias e de 72.348,10 -72.348,10 -100% 61121 Material de limp peza 2.437,98 -2.437,98 -100% 61122 Matérias Químiccas 9.231,13 -9.231,13 -100% 61123 Material de Tele ecomunicações 7.881,90 -7.881,90 -100% 61124 Material Eléctricco 7.823,74 -7.823,74 -100% 61125 Material Auto e Sobressalentess 15.869,66 -15.869,66 -100% 61126 Material de Con nstrução 12.083,60 -12.083,60 -100% 61127 Material de Exp pediente e Secre etaria 6.784,44 -6.784,44 -100% 61128 Ferramentas e Utensílios U 1.298,79 -1.298,79 -100% 61129 Materiais Diverssos n/ especifica ados 8.936,87 -8.936,87 -100% 26 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) A variação de 44% nesta rubrica, no montante de 495.432,91, contos deve-se essencialmente a: • Publicidade e Patrocínios – Nesta rubrica registaram-se os gastos com as comemorações do XXV aniversário da ASA, inauguração do Aeroporto de S. Pedro, patrocínios concedidos, bem como as publicidades institucionais promovidas no âmbito da política de promoção de Cabo Verde como destino turístico no exterior; • Os Gastos com Segurança, Limpeza, Higiene e Conforto, Conservação e Reparação, Estudos e Pareceres – as suas variações devem-se essencialmente à alteração da contabilização dos gastos com a implementação do Novo Normativo Contabilístico, aprovado pela Decreto-Lei nº 5/2008 de 04 de Fevereiro. No normativo anterior (PNC), gastos dessa natureza, provenientes de serviços prestados por empresas especializadas, eram contabilizadas com Trabalhos Especializados; • As despesas com notariado prendem-se essencialmente com o registo do aumento de Capital Social da ASA em 3.701.184 contos; • O aumento da taxa de Regulação Aviação Civil prende-se essencialmente com a alteração dos estatutos da AAC onde se alterou a base de cálculo da taxa de regulação (Decreto-lei nº 31/2009 de 07 de Setembro). 27 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. U=Contos Variação 08/09 Conta Descrição 62 Fornecimentos e serviços externos 6211 Agua 6212 Electricidade Ano de 2008 Ano de 2009 1.204.967.223,13 1.730.363.648,18 Valor % 525.396.425,05 44% 32.636.329,00 48.495.451,00 15.859.122,00 49% 137.087.907,00 181.520.655,00 44.432.748,00 32% 6213 Combustíveis e outros fluidos 64.835.491,30 48.880.930,00 -15.954.561,30 -25% 62131 Gasóleo 64.835.491,30 46.274.521,00 -18.560.970,30 -29% 62132 Gasolina 498.911,00 498.911,00 62138 Outros combustíveis 116.158,00 116.158,00 62139 Outros Fluidos 6214 Conservação e reparação 6215 Ferramentas e utensílios de desgast 6216 Material de escritório 6217 Publicidade e propaganda 6218 Livros e documentação técnica 6219 Limpeza, higiene e conforto 6221 Rendas e alugueres 6222 Despeza de representação 1.991.340,00 1.991.340,00 20.651.485,50 129.479.312,93 108.827.827,43 527% 408.019,00 4.407.443,00 3.999.424,00 980% 2.536.949,00 10.570.039,00 8.033.090,00 317% 93.328.642,98 286.793.564,67 193.464.921,69 207% -69% 2.421.324,67 743.711,01 -1.677.613,66 57.673.111,00 57.673.111,00 8.481.088,00 16.381.285,00 7.900.197,00 93% 1.545.044,00 2.193.971,34 648.927,34 42% 6223 Prestação Serviço Meteo 120.000.000,00 120.000.000,00 0,00 0% 6224 Comunicação 36.139.969,08 35.442.884,99 -697.084,09 -2% 622401 Circuitos Internacionais 18.953.723,08 15.349.032,99 -3.604.690,09 -19% 622402 Telefone 11.255.910,00 10.183.692,00 -1.072.218,00 -10% 622403 Telemóvel 1.374.539,00 3.786.448,00 2.411.909,00 175% 622404 Internet 4.362.347,00 5.607.883,00 1.245.536,00 29% 622405 Envio de correspondência 193.450,00 515.829,00 322.379,00 167% 6225 Seguros 138.411.668,80 60.361.571,12 -78.050.097,68 -56% 622501 Seguro de Responsabilidade Civil 29.883.945,80 32.083.402,17 2.199.456,37 7% 622502 Seguro parque Automóvel 16.861.823,00 10.480.729,00 -6.381.094,00 -38% 622503 Seguro de Inst. e Equipamentos 30.349.109,00 16.678.401,00 -13.670.708,00 -45% 622504 Seguro de Viagem 1.789.414,00 170.189,00 -1.619.225,00 -90% 893.541,00 948.849,95 622505 Seguro Transporte Inventários 622506 Seguro de Financiamento 6227 Vigilancia e segurança 6229 Estudo e pareceres 6230 Serviços de informática 6231 Transporte de inventários 6232 55.308,95 6% -58.633.836,00 -100% 94.535.426,00 -109.049.791,37 -54% 4.908.783,88 4.908.783,88 58.633.836,00 203.585.217,37 1.881.826,34 1.881.826,34 8.344.566,05 19.049.298,00 10.704.731,95 128% Transporte de pessoal 13.166.500,00 9.613.496,00 -3.553.004,00 -27% 6233 Deslocações e estadias 36.729.481,55 40.164.973,18 3.435.491,63 9% 6234 Comissões 47.452.403,05 45.038.608,51 -2.413.794,54 -5% 6235 Honorários 19.588.996,75 42.425.141,80 22.836.145,05 117% 6236 Contencioso e notariado 32.465,00 30.832.915,00 30.800.450,00 94873% 6237 Serviços bancários 6238 Taxa Regulação IAC 25.546.969,12 8.090.967,32 -17.456.001,80 -68% 157.627.733,41 325.610.122,66 167.982.389,25 107% 6296 Equipamentos de baixo valor 0,00 45.660,00 6297 Artigos para oferta 0,00 521.105,00 521.105,00 6298 Outros fornecimentos e serviços 34.408.972,50 104.701.394,43 70.292.421,93 204% 28 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Conta FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6211 - Agua 6212 - Electricidade 62131 - Gasóleo 62132 - Gasolina 62138 - Outros combustíveis 62139 - Outros Fluidos 6214 - Conservação e reparação 6215 - Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 6216 - Material de escritório 6217 - Publicidade e propaganda 6218 - Livros e documentação técnica 6219 - Limpeza, higiene e conforto 6221 - Rendas e alugueres 6222 - Despeza de representação 6223 - Prestação Serviço Meteo 622401 - Circuitos Internacionais 622402 - Telefone 622403 - Telemóvel 622404 - Internet 622405 - Envio de correspondência 622501 - Seguro de Responsabilidade Civil 622502 - Seguro parque Automóvel 622503 - Seguro de Inst. e Equipamentos 622504 - Seguro de Viagem 622505 - Seguro Transporte Inventários 6227 - Vigilancia e segurança 6229 - Estudo e pareceres 6230 - Serviços de informática 6231 - Transporte de inventários 6232 - Transporte de pessoal 6233 - Deslocações e estadias 6234 - Comissões 6235 - Honorários 6236 - Contencioso e notariado 6237 - Serviços bancários 6238 - Taxa Regulação AAC 6296 - Equipamentos de baixo valor 6297 - Artigos para oferta 6298 - Outros fornecimentos e serviços AIAC 393.161,71 15.416,86 96.581,89 37.337,33 331,19 88,71 1.767,15 47.213,84 2.031,69 2.495,57 682,71 49,00 26.926,68 2.984,83 0,00 73.860,00 210,83 5.620,70 1.035,21 4.418,45 214,51 9.100,46 6.011,10 2.890,92 0,00 0,00 30.786,29 0,00 0,00 998,99 15,60 824,32 0,00 3.998,62 0,00 1.901,41 4.411,62 0,00 0,00 12.955,23 ADP 214.748,18 26.545,92 60.244,44 3.253,15 3,61 0,00 140,62 14.059,55 1.013,19 1.223,00 3.045,72 34,89 15.268,53 2.527,88 26,17 10.080,00 0,00 1.617,76 60,87 0,87 4,34 1.703,29 544,62 444,76 0,00 0,00 39.984,80 0,00 191,30 4.147,04 4.053,57 3.090,79 1,62 2.354,97 13,21 512,50 3.376,20 45,66 47,30 15.086,02 ASP SÃO NICOLAU 132.178,21 7.446,92 2.189,27 104,00 12.650,71 108,06 2.038,32 225,55 86,14 0,00 6,79 0,00 47,93 6,67 8.173,45 2.389,06 432,69 52,35 603,45 37,95 17.961,64 0,00 0,00 0,00 5.323,13 64,84 4.071,04 222,00 199,14 16,70 4.140,00 1.020,00 0,00 0,00 471,87 116,77 186,34 32,16 457,99 23,81 0,21 0,00 1.459,97 729,98 1.190,90 284,46 111,19 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.385,55 65,00 716,57 12,70 6.873,66 779,30 0,00 0,00 9.314,16 0,00 0,00 0,00 627,16 0,40 1.983,79 156,37 0,00 0,00 421,56 0,00 29.553,61 998,82 B. VISTA 79.541,37 3.891,00 10.633,26 1.424,18 59,37 12,59 15,35 13.694,73 295,82 1.373,87 1.264,16 32,25 8.198,10 7,50 424,25 1.980,00 0,00 1.072,49 137,48 112,49 7,44 1.094,97 564,86 0,00 0,00 0,00 12.152,40 0,00 21,78 912,03 4.645,34 2.150,22 0,00 1.984,77 0,52 243,34 1.839,91 0,00 12,85 9.282,06 MAIO 6.684,68 56,51 0,00 253,19 1,04 8,08 4,12 1.091,64 52,35 31,01 50,00 0,00 22,60 927,19 36,70 720,00 0,00 139,49 11,54 80,83 9,34 729,98 283,32 0,00 0,00 0,00 316,00 0,00 0,00 157,82 147,70 513,60 0,00 0,00 0,00 2,50 64,40 0,00 0,00 973,72 FOGO 12.167,83 193,16 0,00 362,36 0,00 0,00 1,41 6.184,76 52,35 61,98 200,00 0,00 107,62 15,00 0,00 1.200,00 0,00 355,13 14,00 41,89 0,00 729,98 283,97 0,00 0,00 0,00 409,05 0,00 0,00 131,69 0,00 484,75 0,00 0,00 0,00 0,00 429,79 0,00 0,00 908,93 BRAVA S.ANTÃO 19,77 4.176,82 15,00 10,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 255,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,80 0,00 0,00 0,00 3.851,01 0,00 0,00 0,00 15,51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,70 SEDE FIR OCEANICA 434.083,27 446.154,89 28,23 45,50 52,61 1.249,68 943,85 436,59 17,57 0,00 0,00 0,00 8,10 0,00 29.840,83 6.831,46 370,00 106,99 3.454,36 1.288,85 263.029,96 559,38 198,03 429,55 449,53 1.312,08 3.980,40 1.634,15 1.432,51 58,50 0,00 27.000,00 1,50 15.136,71 741,85 42,87 2.308,85 0,00 463,56 8,00 275,15 4,84 7.750,63 8.784,13 1.317,48 0,00 5.559,47 7.672,06 170,19 0,00 948,85 0,00 131,39 0,00 4.908,78 0,00 1.668,75 0,00 2.065,73 185,45 11,42 10,60 19.115,50 6.312,03 0,00 45.036,99 20.921,61 0,00 30.819,19 0,00 2.371,46 2.416,69 0,00 313.348,04 0,00 0,00 39,40 0,00 28.686,55 6.243,76 Total Geral 1.730.363,65 48.495,45 181.520,66 46.274,52 498,91 116,16 1.991,34 129.479,31 4.407,44 10.570,04 286.793,56 743,71 57.673,11 16.381,29 2.193,97 120.000,00 15.349,03 10.183,69 3.786,45 5.607,88 515,83 32.083,40 10.480,73 16.678,40 170,19 948,85 94.535,43 4.908,78 1.881,83 19.049,30 9.613,50 40.164,97 45.038,61 42.425,14 30.832,92 8.090,97 325.610,12 45,66 521,11 104.701,39 29 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Gastos Com Pessoal U=Contos Variação 08/09 Conta Descrição Ano de 2008 Valor Ano de 2009 1.125.850.645,85 1.136.505.910,53 % 63 Gastos com o pessoal 10.655.264,68 632 Remunerações do pessoal 696.063.362,17 680.310.940,82 1% -15.752.421,35 -2% 6321 Pessoal Cont.P/T.Indeterminado 574.233.004,27 575.255.289,37 1.022.285,10 0% 6322 Pessoal Contratado a prazo 62.473.654,00 52.157.776,45 -10.315.877,55 -17% 6324 Subsídio de Férias 48.441.726,90 52.897.875,00 4.456.148,10 9% 634 Indemnizações 16.535.343,00 14.062.704,00 -2.472.639,00 -15% 6341 Reforma Incentivada Antecipada 16.535.343,00 12.716.304,00 -3.819.039,00 -23% 6342 Rescisão contrato 0,00 1.346.400,00 1.346.400,00 0% 635 Encargos sobre remunerações 128.038.387,00 133.794.292,15 5.755.905,15 4% 63501 INPS 128.038.387,00 133.794.292,15 5.755.905,15 4% 636 Seguros de acidentes no trab. e doe 1.981.452,00 2.230.329,00 248.877,00 13% 638 Outros gastos com o pessoal 283.232.101,68 306.107.644,56 22.875.542,88 8% 63801 Horas Extraordinárias 23.331.883,00 35.445.015,75 12.113.132,75 52% 63802 Subsídio de Turno 29.788.986,00 30.021.257,74 232.271,74 1% 63803 Prémio Qualificação Aeronautica 29.956.531,00 30.416.423,24 459.892,24 2% 63804 Gratificações 20.562.956,00 18.745.387,00 -1.817.569,00 -9% 63805 Ajudas de Custo 20.757.098,58 22.342.163,86 1.585.065,28 8% 63806 Abono para Falhas 160.892,50 170.000,00 9.107,50 6% 63807 Prémio Fim Ano 50.780.767,92 53.001.018,56 2.220.250,64 4% 63808 Subsídio de Refeição 57.916.405,23 59.089.388,00 1.172.982,77 2% 63809 Formação de Pessoal 34.016.011,45 41.777.126,41 7.761.114,96 23% 63810 Gastos diversos com o pessoal 9.195.406,00 15.099.864,00 5.904.458,00 64% Conta GASTOS COM PESSOAL 6321 - Pessoal Cont.P/T.Indeterminado 6322 - Pessoal Contratado a prazo 6324 - Subsídio de Férias 6341 - Reforma Incentivada Antecipada 6342 - Rescisão contrato 63501 - INPS 636 - Seguros de acidentes no trab. e doe 63801 - Horas Extraordinárias 63802 - Subsídio de Turno 63803 - Prémio Qualificação Aeronautica 63804 - Gratificações 63805 - Ajudas de Custo 63806 - Abono para Falhas 63807 - Prémio de Produtividade 63808 - Subsídio de Refeição 63809 - Formação de Pessoal 63810 - Gastos diversos com o pessoal AIAC 283.896,94 148.991,12 13.508,86 13.700,55 0,00 0,00 34.652,72 640,10 13.848,37 14.200,05 0,00 7.666,86 177,00 0,00 13.727,26 17.011,29 4.345,26 1.427,49 ADP 173.113,65 88.014,06 7.980,14 8.093,37 0,00 0,00 20.470,53 370,23 6.840,89 4.383,10 4.501,63 4.423,91 5.322,12 24,31 8.109,16 9.749,75 2.643,68 2.186,76 ASP SÃO NICOLAU 98.474,89 11.160,11 48.896,70 5.177,30 4.433,41 469,42 4.496,32 476,08 0,00 0,00 0,00 0,00 11.372,51 1.204,15 178,43 40,15 2.860,41 964,10 2.491,76 0,00 2.250,82 0,00 543,62 0,00 4.819,09 1.291,90 24,31 0,00 4.505,09 477,01 4.549,88 1.060,00 4.650,18 0,00 2.402,36 0,00 B. VISTA 44.002,61 24.735,98 2.242,78 2.274,61 0,00 0,00 5.753,15 100,36 453,70 0,00 0,00 768,56 1.646,45 24,31 2.279,04 2.659,02 133,57 931,06 MAIO 7.154,02 3.451,53 312,95 317,39 0,00 0,00 802,77 26,76 379,26 0,00 0,00 0,00 442,60 0,00 318,01 710,00 0,00 392,76 FOGO 15.732,00 8.628,83 782,37 793,47 0,00 0,00 2.006,91 49,07 595,48 0,00 0,00 0,00 249,80 0,00 795,02 1.300,00 0,00 531,06 BRAVA 991,57 575,26 52,16 52,90 0,00 0,00 133,79 4,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 53,00 120,00 0,00 0,00 S.ANTÃO 3.099,16 1.725,77 156,47 158,69 0,00 0,00 401,38 17,84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 159,00 480,00 0,00 0,00 SEDE FIR OCEANICA 239.410,79 259.470,18 120.228,36 124.830,40 10.900,98 11.318,24 11.055,66 11.478,84 12.716,30 0,00 1.346,40 0,00 27.963,01 29.033,36 439,37 363,54 301,28 9.201,53 1.290,91 7.655,42 0,00 23.663,98 543,62 4.798,82 5.291,70 3.101,50 97,07 0,00 11.077,21 11.501,22 11.876,97 9.572,48 18.533,36 11.471,08 5.748,60 1.479,77 Total Geral 1.136.505,91 575.255,29 52.157,78 52.897,88 12.716,30 1.346,40 133.794,29 2.230,33 35.445,02 30.021,26 30.416,42 18.745,39 22.342,16 170,00 53.001,02 59.089,39 41.777,13 15.099,86 A variação dos custos com pessoal deve-se essencialmente ao aumento salarial verificada em 2009 bem como ao aumento registado nas horas extras e gastos com formação de pessoal. 30 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Perdas por Imparidade e Provisões U=Contos Variação 08/09 Conta Descrição Valor % Ano de 2008 Ano de 2009 162.000.000,00 268.136.251,60 106.136.251,60 66% Em dividas a receber 162.000.000,00 264.533.915,00 102.533.915,00 63% 6511 Clientes 162.000.000,00 264.533.915,00 102.533.915,00 63% 652 Ajustamentos em inventários 3.602.336,60 3.602.336,60 655 Em activos fixos tangíveis 67 Provisões do periodo 673 Processos judiciais em curso 678 Outras provisões 6781 Para Riscos e Encargos Diversos 65 Perdas por imparidade 651 0,00 0,00 85.151.867,16 18.472.877,89 -66.678.989,27 -78% 2.772.183,00 0,00 -2.772.183,00 -100% 18.472.877,89 -63.906.806,27 -78% 82.379.684,16 18.472.877,89 Descrição PERDAS POR IMPARIDADE 6511 - Clientes 652 - Ajustamentos em inventários 655 - Em activos fixos tangíveis PROVISÕES DO EXERCÍCIO 6781 - Para Riscos e Encargos Diversos AIAC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ADP 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 ASP SÃO NICOLAU B. VISTA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MAIO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 FOGO BRAVA S.ANTÃO SEDE FIR OCEANICA Total Geral 0,00 0,00 0,00 268.136,25 0,00 268.136,25 0,00 0,00 0,00 264.533,92 0,00 264.533,92 0,00 0,00 0,00 3.602,34 0,00 3.602,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18.472,88 0,00 18.472,88 0,00 0,00 0,00 18.472,88 0,00 18.472,88 Imparidade de saldos de clientes A ASA analisa de forma periódica os saldos vencidos de clientes de forma a detectar problemas de imparidade no recebimento destes valores relativos a:i) risco de crédito ou ii) período de regularização estimado. Provisões A ASA analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. 31 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Outros Gastos U=Contos Variação 08/09 Conta 68 Descrição Ano de 2008 Ano de 2009 Valor % Outros gastos 65.117.683,28 226.317.475,00 148.701.527,00 681 Impostos 50.720.740,58 7.949.631,23 -42.771.109,35 -84% 6811 Impostos Directos 59.055,00 1.372.028,00 1.312.973,00 2223% 68112 Imposto único sobre o património 8.775,00 1.239.017,00 1.230.242,00 14020% 68113 Imposto de circulação de automóvel 50.280,00 36.670,00 -13.610,00 -27% 68118 Outros impostos directos 96.341,00 96.341,00 6812 Impostos indirectos 50.527.890,58 6.525.928,23 -44.001.962,35 -87% 68121 Direitos aduaneiros 1.643.063,00 5.164.657,00 3.521.594,00 214% 68122 Imposto sobre valor acrescentado 68123 Imposto de selo 31.318.791,00 1.357.671,23 -29.961.119,77 -96% 68124 Imposto sobre consumo 17.566.036,58 0,00 -17.566.036,58 -100% -61% 3.600,00 6813 Taxas 51.675,00 -82.120,00 684 Perdas por inventário 133.795,00 12.603.451,22 12.603.451,22 6848 Outras perdas 12.603.451,22 12.603.451,22 686 Gastos nos restantes investimentos 666.578,00 666.578,00 6868 Outros gastos 666.578,00 666.578,00 687 Gastos em investimentos não finance 15.369.234,00 15.369.234,00 6918 Outros juros 688 Outros 6881 Correcções relativas a periodos ant 6882 Donativos 6883 Quoatizações 6884 Ofertas e amostra de inventários Outros não especificados 6928 Diferenças de câmbio desfavoráveis Conta OUTROS GASTOS 68112 - Imposto único sobre o património 68113 - Imposto de circulação de automóvel 68118 - Outros impostos directos 68121 - Direitos aduaneiros 68122 - Imposto sobre valor acrescentado 68123 - Imposto de selo 6813 - Taxas 6848 - Outras perdas 6852 - Aplicação do método da equivalência patrimonial 6868 - Outros gastos 6878 - Outros gastos 6881 - Correcções relativas a periodos anteriores 6882 - Donativos 6883 - Quoatizações 6884 - Ofertas e amostra de inventários 6928 - Outras 6918 - Outros juros 6888 - Outros não especificados 15.369.234,00 15.369.234,00 101.187.976,55 86.791.033,85 4.971.631,49 4.971.631,49 4.295.945,00 28.143.555,00 23.847.610,00 555% 830.932,70 120.000,00 -710.932,70 -86% 27.600,00 27.600,00 14.396.942,70 6888 AIAC 16.768,66 0,00 7,20 0,00 309,49 0,00 9,60 21,76 361,17 0,00 0,00 0,00 1.135,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14.924,33 9.270.065,00 ADP 28.638,24 0,00 6,80 0,00 679,42 0,00 875,72 27,16 0,00 0,00 666,58 0,00 644,83 2.643,06 0,00 0,00 0,00 0,00 23.094,67 192% ASP SÃO NICOLAU 3.040,88 8,78 0,00 8,78 8,10 0,00 0,00 0,00 91,66 0,00 3,60 0,00 7,91 0,00 2,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.902,20 0,00 B. VISTA 308,33 0,00 0,00 0,00 95,84 0,00 39,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 172,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 MAIO 6,30 0,00 6,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 67.925.190,06 58.655.125,06 88.540.604,00 88.540.604,00 FOGO 9,71 0,00 8,27 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 BRAVA 1,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 S.ANTÃO 0,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 SEDE 88.622,65 1.230,24 0,00 96,34 3.988,25 0,00 52,59 0,00 12.242,28 0,00 0,00 0,00 2.991,63 25.500,50 120,00 27,60 0,00 15.369,23 27.003,99 603% 633% FIR OCEANICA 88.912,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 371,78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 88.540,60 0,00 0,00 Total Geral 226.317,48 1.239,02 36,67 96,34 5.164,66 3,60 1.357,67 51,68 12.603,45 0,00 666,58 0,00 4.971,63 28.143,56 120,00 27,60 88.540,60 15.369,23 67.925,19 O valor da rubrica donativos, prende-se com as parcerias estabelecidas, para o financiamento dos aparelhos de leitura óptica de passaportes para a Polícia Nacional e pelos gastos com a reparação da aparelho da Guarda Costeira. Amortizações e Reintegrações do Exercício Com a entrada em vigor do Novo Normativo, a ASA teve que efectuar alguns ajustamentos nos Activos Fixos Tangíveis, nos termos da NRF 7, nomeadamente o registo por componente. Os Activos Intangíveis, também foram ajustados nos termos da NRF 6. Optou-se pela manutenção do custo histórico, considerando para efeitos de cálculo das amortizações a vida útil a que vinham sendo amortizados. 32 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Variação 08/09 Conta 64 Descrição Ano de 2009 Gastos de depreciação e de amortizações Ano de 2008 967.131,18 1.076.149,53 Valor % -109.018,34 -10% 642 Activos fixos tangíveis 949.298,12 998.533,58 -49.235,46 -5% 6422 Edificios e outras construções 618.948,58 679.060,43 -60.111,85 -9% 6423 Equip.bas.maq.out.instalações 260.284,85 248.836,81 11.448,04 5% 6424 Ferramentas e utensilios 474,75 422,34 52,41 12% 6425 Material carga e transporte 41.113,49 41.883,17 -769,68 -2% 6426 Equip.admini.social e mob.divers 28.476,46 28.330,83 145,62 1% 643 Activos intangíveis 17.833,06 77.615,95 -59.782,89 -77% 6431 Programas de computador 6433 Gstos de Instação e Expansão Descrição AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES DO EXERCÍCIO 6422 - Edificios e outras construções 6423 - Equip.bas.maq.out.instalações 6424 - Ferramentas e utensilios 6425 - Material carga e transporte 6426 - Equip.admini.social e mob.divers 643 - Activos intangíveis 6431 - Programas de computador 6432 - Outros activos intangiveis 4.011,08 4.011,08 13.821,98 77.615,95 -63.793,97 -82% AIAC ADP ASP SÃO NICOLAU B. VISTA MAIO FOGO BRAVA S.ANTÃO SEDE FIR OCEANICA Total Geral 157.730,90 322.266,82 136.232,40 13.556,51 110.252,33 15.020,00 11.685,44 0,00 0,00 28.377,01 172.009,73 967.131,14 108.995,06 220.266,60 130.850,97 12.089,36 96.293,47 13.402,72 9.538,68 0,00 0,00 3.358,02 24.153,70 618.948,58 37.855,00 62.902,29 4.072,38 1.278,35 5.630,57 1.280,73 1.648,29 0,00 0,00 2.442,98 143.174,28 260.284,85 277,38 0,00 45,82 0,00 147,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,09 474,75 896,08 32.410,58 342,34 134,17 5.893,24 134,17 134,17 0,00 0,00 1.168,75 0,00 41.113,49 9.707,39 4.826,95 920,89 54,64 2.287,59 202,39 364,31 0,00 0,00 7.119,70 2.992,56 28.476,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.860,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.150,67 0,00 4.011,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.136,88 1.685,10 13.821,98 Gastos de Financiamento U=Contos Variação 08/09 Conta Descrição Valor % Ano de 2008 Ano de 2009 336.472.140,14 309.953.417,32 -26.518.722,82 -8% Juros suportados 336.472.140,14 218.427.245,55 -118.044.894,59 -35% 6911 Juros de financiamentos obtidos 336.472.140,14 218.427.245,55 -118.044.894,59 -35% 692 Diferenças de câmbio desfavoráveis 6928 Outras 698 6981 69 Perdas de financiamento 691 13.945.830,00 13.945.830,00 102.486.434,00 102.486.434,00 Outras perdas de financiamento 77.580.341,77 77.580.341,77 Relativos a financiamentos obtidos 58.633.836,00 58.633.836,00 6988 Outros 18.946.505,77 18.946.505,77 685 Gastos em subsidiárias, associadas 6852 Aplicação do método da equivalência Conta PERDAS DE FINANCIAMENTO 6911 - Juros de financiamentos obtidos 6918 - Outros juros 6928 - Outras 6981 - Relativos a financiamentos obtidos 6988 - Outros Total Geral AIAC 33,62 0,00 0,00 33,62 0,00 0,00 851.591,82 ADP 30.999,05 25.996,82 0,00 2,73 4.999,50 0,00 769.765,93 ASP SÃO NICOLAU 90.048,43 0,00 55.731,49 0,00 0,00 0,00 2,82 0,00 34.314,12 0,00 0,00 0,00 459.974,80 32.172,32 B. VISTA 62.679,26 43.286,01 0,00 73,04 19.320,22 0,00 296.783,90 MAIO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28.865,00 FOGO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39.594,98 BRAVA S.ANTÃO SEDE FIR OCEANICA 0,00 0,00 72.412,16 53.780,89 0,00 0,00 39.632,03 53.780,89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.833,63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18.946,50 0,00 1.012,42 7.276,45 1.149.515,02 1.020.328,07 Total Geral 309.953,41 218.427,25 0,00 13.945,83 58.633,84 18.946,50 4.656.880,71 Os gastos de financiamento são proveniente essencialmente dos juros relativamente aos financiamento obtidos junto da banca para financiar os investimentos. 33 ASA ‐ Aeroportoss e Segurançça Aérea, S.A A. SITUAÇÃO FINANC CEIRA Durante o ano a de 2009,, procedeu-sse ao registo o do aumento o do Capital Social da empresa, porr cedência de e património do d Estado, que q passou de 1.500.00 00 contos pa ara 5.201.18 83.56 contoss. Com esse e aumento, a cobertura do os activos pa assou de 26% % para 51%. otal da emprresa diminuiu u cerca de 66% 6 em rela ação ao ano de 2008, no o montante de d 4.479.560 0 O passivo to contos, resu ultado da reg gularização dos d débitos para p com o Estado E de Ca abo Verde em m virtude do o supracitado o aumento de capital e da diminuição dos d débitos de d médio e longo prazos. orrente passo ou de 37% em e 2008, pa ara 17% em 2009, de pe eso relativo n na estrutura financeira da a O passivo co empresa uido da emprresa viu-se diminuído d em m 7%, cerca de 827.851 contos, em virtude da re eclassificação o O activo líqu de alguns acctivos nos terrmos do novvo normativo contabilísticco. u aumento o de 18% do os créditos aos a clientes. Esforços foram feitos no n sentido de e Registou-se,, em 2009, um negociar as dívidas e vã ão essencialm mente no se entido de as estancar e ao mesmo ttempo fazer com que ass am cobradass. Esta situaçção alterou o rácio de pra azo médio de e recebimentto de 133 para 231 dias o mesmas seja que poderá á colocar sé érios problem mas de tessouraria, nomeadamente e na capacidade de so olvência doss compromisso os tendo em conta a cartteira de investimentos. 34 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. RECURSOS HUMANOS Um dos objectivos estratégicos da ASA é o desenvolvimento dos seus colaboradores, orientado para a eficiência da gestão e da comunicação, assegurando níveis elevados de qualificação profissional e de motivação dos seus colaboradores . Com este propósito, em 2009, aprovou-se no Business Plan 2009-13, um plano estratégico de formação e capacitação, orçado em 165.000 contos, com o objectivo de aumentar as qualificações dos colaboradores e de os preparar para a evolução do negócio e para as inovações tecnológicas. Caracterização e evolução do efectivo No final do ano o efectivo da ASA era de 502 colaboradores, divididos em 376 efectivos e 126 com contratos a prazo, assim distribuídos: Total de Colaboradores por Ilhas FemininosMasculinosTotal Boa Vista Brava Fogo Maio São Nicolau Sal Santiago Santo Antão São Vicente 6 0 2 1 2 79 28 0 6 16 1 9 6 7 245 56 4 34 22 1 11 7 9 324 84 4 40 Total Global 124 379 502 Em 2009, registou-se a admissão de mais 14 colaboradores e a saída de 2 por mútuo acordo. A idade média do colaboradores é de 40 anos, sendo que a idade do maior número de colaboradores se situa entre os 31 e 35 anos. A idade média de entradas na empresa ronda o intervalo de 21 e 25 anos. Nos recursos humanos da ASA predomina o género masculino, com um rácio de homens/ mulheres de 4:1 (25%) Escolaridade O nível de escolaridade predominante é o ensino secundário (representando cerda de 60% dos colaboradores), com predominância para o 12º ano. Este indicador tem por suporte base os incentivos criados pela empresa, nomeadamente na comparticipação de 50% das propinas pagas pelos colaboradores, dispensas para as aulas, exames e outros. 35 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Habilitações Literárias dos Colaboradores 0% 0% 14% Mestrado 1% Licenciatura 10% Bacharelado 3% 4% 2% 1% 7% Tecnico C.Radiotec 12ºAno 11ºAno Esc. 10ºAno Esc. 2% 9ºAno Esc. 4% 19% 8ºAno Esc. 7ºAno Esc. 6ªClasse 11% 5ªClasse 6% 4ªClasse 16% 3ªClasse Não Sabe Ler Absentismo Dos registos da assiduidade em 2009, constata-se um total de 5.895 faltas dadas pelos colaboradores ao longo do ano, com destaque para as ausências por doença, com um total de 3.506, representando cerca 59% do cômputo de 2009. A realidade dos dados indiciam que o principal motivo das mesmas se prende com as deslocações dos colaboradores a outras ilhas onde existem cuidados de saúde especializados, atendendo que na Ilha do Sal, onde se concentra a maioria dos colaboradores, o sistema de saúde existente não está adequado e diversificado às necessidades e especialidades com maior procura, e ainda a existências de casos de trabalhadores em situação de doença prolongada que contribuem para essa taxa de absentismo. Nº de Faltas Absentismo 4.000 3.000 2.000 1.000 0 36 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 37 ASA - Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Balanço (em milhares de escudos Caboverdianos - contos) 31 de Dezembro Nota 2009 2008 Activo Activo nAo corrente Pcti\oOs fixos tangl\leis Terrenos e recursos Edifícios e outras Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrati\oO Outros acnvos 928 naturais construções tangi\leis Ac:tivos em curso 4 Pctivos 928 9.692.412 10.098.947 1.020.657 1.235.124 145.718 101.905 88.324 90.757 19.992 7.027 29.779 4.613 10.997.810 11.639.301 intangíveis Programas de computador 5 Participações Outros financeiras acnvos - método equivalência patrimonial financeiros Pcti\lOS por impostos Estado e outros Outras contas diferidos entes públicos a receber Pcti\oOs não correntes detidos para venda Total do activo 6 6.131 17.207 6.131 17.207 1.775 2.594 7 8 290.819 177.637 283.144 236.331 13 11.593 15 10.866 4.474 9 11.954 11.954 11.614.113 não corrente 11.989.497 Activo corronte Inventários ~térias primas, subsidiárias e de consumo 10 11 Clientes Pdiantamentos Estado a fomecedores e outros entes públiCOS Accionista Outras contas Caixa a receber e depósitos Total Total do activo Capital e reservas Capital realizado Outros instrumentos Reservas 1.663.529 10.716 13 178.316 105.322 14 331.837 1.106.268 15 26.673 48.303 402.193 653.510 2.936.264 3.703.080 14.649.377 16.692.677 corrente próprio atribuÍVeis aos detentores de capital 16 de capital próprio 1.600.000 6.201.184 3.701.184 16 legais 17 Outras reservas Resultados 1.697.465 31.639 do activo Capital 93.412 93.412 12 2 bancários 66.719 66.719 17 46.339 21.800 2.263.513 2.498.319 (84.202) (20.137) transitados 7.392.296 7.724.706 Resultado Total liquido do capital 634.844 (24.979) do período 7.927.140 7.699.726 próprio Passivo Passivo não corrente 18 ProlnsOes Financiamentos Passi\lOs 19 obtidos por impostos 8 diferidos Total Passivo do passivo e outros entes públicos 6.333.146 contas 116.286 87.395 13 206.766 385.821 14 527.559 769.652 19 737.172 774.329 a pagar 21 602.774 362.796 22 29.989 Difenmentos Total TotaJ~dopassivo do capital 20 obtidos I SÓCiOS Financiamento Total 20.419 18.844 corrente Accionistas Outras 5.199.925 4.&27.083 não corronto Fornecedores Estado 112.802 67.758 4.520.481 próprio e do passivo do passivo corrente 32.296 2.222.668 2.432.291 &.849.651 7.766.437 14.649.377 16.692.577 ..... .o/reSidente do CA ,'~~:- !~_ .. ~rio PaixãoLopes ·f ASA - Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Demonstração dos Resultados (em milhares de escudos Caboverdianos - contos) Exercicio Nota Vendas e serviços prestados Ganhos!perdas inputados de empreendimentos conjuntos 2009 4,505,968 (819) 5,095,913 (406) 4,505,149 5,095,507 (1,730,364) (1,218,853) 2,774,786 3,876,654 (1,136,506) 2,033 (264,534) (18,473) (1,125,968) (10,000) (533,614) (75,152) 114,296 (226,318) 264,847 (182,192) 23 6 Resultado operacional bruto Fornecimentos e serviços externos 24 Valor acrescentado bruto Gastos com o pessoal 1mparidade de inventários (perdas! reversões) 1mparidade de dividas a receber (perdas! reversões) Provisões (aumentos! reduções) Aumentos! reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhOS Outros gastos e perdas 25 10 11,15 18 26 27 Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos! reversões de depreciação e de amortização 1,245,283 4,5 Resultado operacional (antes perdasl ganhos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados 2,214,575 (967,131) (1,019,925) (967,131) (1,019,925) 278,152 1,194,650 28 28 25,087 (309,953) 29 (18,264) (279,386) (24,979) 534,844 Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 2008 (6,715) Resultado líquido do exercício O!P~~~OCA I " _. Mãrio~i..opes 44,177 (424,597) 814,230 ASA - Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Demonstração de alterações no capital próprio (em milhares de escudos Caboverdianos - contos) Outros Instrumentos de capital próprio Capital realizado - 1,500,000 A 1 de Janeiro de 2008 Alterações no período Prlrreira adopção de novo referencial contabillstico Reservas legais - 3,701,184 Outras reservas Resultados trans Itados Resultado liquido do período 409,537 TCltal 563 1,915,614 (31,498) - 42,528 (84,202) 42,628 (84,202) - - 534,844 534,844 663 1!~f)8,142 (116,700) 944,382 7,988,671 - - (61,431) - (46,714) 14,455 3,794,217 . 3,659,510 - 3,669,610 Outras alterações reconhecidas no capital próprio 3,701,184 Resultado com detentores de capital no perlodo Distribuiçees Outras operações - Cobertura prejulzo do exerclcio 2004 Outras operações - Aplicação Resultado liquido 2006 Outras operações - Aplicação Resultado liquido 2007 A 31 de Dezembro 3,701,184 1,600,000 Integral Operações . - Resultado liquido do período de 2008 - - - - 1,600,000 3,701,184 - -- - 761 20,477 295,371 21,800 2,263,613 (61,431) 46,714 327,630 21,238 - (15,216) 61,431 (409,537) 31,498 (409,537) (84,202) 634,844 (61,431) ~140 Allerações no perlodo Outras altarações reconhecidas no capital própriO ResLJltadoliquido do período Resultado Integral Operações com detentores - - - - - - - - - - - (24,979) 1,600,000 3,701,184 21,800 2,263,613 3,701,184 (3,701,184) - - - (202,435) - - 23,539 244,805 266,500 (534,844) 3,701,184 (3,701,184) 23,539 244,805 64,065 (534,844) 6,201,184 - 46,339 2,498,319 =====-= (20,137) (24,979) ~~ .. _J!4,202) 609,866 (24,979) 7,902,162 de capital no perlodo Realizações de capital Oslribuiçôes Outras operações A 31 de Dezem bro de 2009 /1 Fern~E*Jtlsa ~Jorg.~.Qnseéa - Mário Paixão Lopes (202,435) (202,435) 7,699,726 ==-00 ASA - Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Demonstração dos Fluxos de Caixa (em milhares de escudos Caboverdianos - contos) Exercício findo em 31 de Dezembro 2009 2008 Ruxos de calxaeas actividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Pagamentol recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentosl pagamentos Auxos de caixa líquidos das actividades Auxos de caixa das actiVidadades operacionais 1.387.979 2.225.756 1.708.412 (346.241) (239.262) 1.640.253 de investimento (414.271) (6.758) (543.521) (2.399) (99.238) Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Subsídios ao investimento Dividendos Ruxos de caixa líquidos das actividades de investimento 749 2.307 7.424 2.307 7.078 (509.787) (536.535) 4.271 2.014 735 15.958 de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos e similares Dividendos Outras operações de financiamento. Ruxos de caixa líquidos das actividades Variação de caixa e seus Efeitos das diferenças de Caixa e seus equivalentes Caixa e seus equivalentes 4.594.347 (1.697.329) (671.262) (278.774) 599.207 Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Ruxos de caixa das actividades 4.003.610 (1.886.506) (729.125) de financiamento equivalentes câmbio no início do período no fim do período 2 (727.997) (178.637) (483.474) (1.892) (754.598) (233.938) (1.385.714) (971.843) (187.088) 131.875 (64.229) 653.510 40.343 481.292 402~193 653.510 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ASA - AEROPORTOS E SEGURANÇA AÉREA, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Valores expressos em milhares de Escudos Cabo-verdianos “mESC”) INFORMAÇÃO GERAL A ASA - Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. (adiante designada por “ASA” ou “Empresa”) resultou da transformação da ASA, E.P. em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. Esta transformação decorreu por via do Decreto Regulamentar nº 3/2001 de 4 de Junho, por transferência de todos os direitos, prerrogativas, poderes e obrigações de que era detentora a ASA EP. O capital social da ASA de 5.201.183.557 Escudos é actualmente detido integralmente pelo Estado da República de Cabo Verde, sendo representado por 520.118 acções com o valor nominal de 10.000 Escudos cada, encontrando-se totalmente realizado (ver Nota 16). Os Estatutos da ASA, aprovados pelo Decreto Regulamentar nº 3/2001 de 4 de Junho referem como objecto da empresa: (i) a exploração e o desenvolvimento em moldes empresariais e em regime exclusivo do serviço público de apoio à aviação civil; (ii) a gestão do tráfego aéreo; (iii) garantir os serviços de partida, sobrevoo e chegada de aeronaves; e (iv) a gestão dos terminais de carga e correios, assegurando para isso as actividades e serviços inerentes às infra-estruturas aeronáuticas e de navegação aérea, em todos os aeroportos e aeródromos públicos de Cabo Verde e na Região de Informação de Voo Oceânica do Sal, designada por FIR Oceânica do Sal. Actualmente a actividade da ASA consiste: (a) na gestão e exploração do Aeroporto Amílcar Cabral, na Ilha do Sal, do Aeroporto da Praia, do Aeroporto da Boavista e do Aeroporto de São Pedro, desde Março de 1993, dos Aeródromos existentes nas restantes ilhas, através da prestação de serviços aeroportuários, comerciais e afins e (b) na gestão da FIR Oceânica do Sal, prestando os serviços relacionados com a gestão do tráfego aéreo a todas as aeronaves que utilizem este espaço aéreo. Estas demonstrações financeiras individuais foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião de 09 de Agosto de 2010. 42 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 0 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 0.1 Base de Preparação Estas demonstrações financeiras constituem as primeiras demonstrações financeiras preparadas pela ASA de acordo com as Normas de Relato Financeiro (“NRF”) – emitidas e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2009 em Cabo Verde – e de acordo com o Anexo II – Adopção pela primeira vez do SNCRF, tendo a Empresa preparado o seu balanço de abertura na data de transição a 1 de Janeiro de 2008. As demonstrações financeiras da Empresa até 31 de Dezembro de 2008 foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Cabo Verde (“PNC” - Plano Nacional de Contabilidade). No processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas para o SNCRF, a empresa alterou alguns dos critérios de contabilização e valorização aplicados nas demonstrações financeiras de 2008, de modo a que os mesmos se apresentem em conformidade com as “NRF”, tendo os valores comparativos relativos ao exercício de 2008 sido re-expressos para reflectir estes ajustamentos. A reconciliação e descrição dos impactos da transição do normativo contabilístico anterior para as “SNCRF” no Capital próprio, Resultado do exercício e Fluxos de caixa são apresentados na Nota 0.2. Estas demonstrações financeiras foram preparadas tendo por base a convenção do custo histórico, excepto no que respeita aos activos financeiros valorizados ao justo valor. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNCRF requer o uso de algumas estimativas contabilísticas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adoptar pela ASA, com impacto significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência da empresa e nas suas expectativas em relação aos eventos e acções correntes e futuras, os resultados actuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau 43 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. de julgamento ou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras são apresentadas na Nota 1.21. 0.2 Adopção pela primeira vez do SNCRF A ASA adoptou as NRF, emitidas e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2009, tendo aplicado estas normas retrospectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2008, tendo a Empresa preparado o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões às NRF, permitidas pelo Anexo II – Adopção pela primeira vez do SNCRF. O Anexo II – Adopção pela primeira vez do SNCRF, permite isenções, em especial no que se refere à aplicação retrospectiva, relativamente ao tratamento preconizado pelas normas do SNCRF, tendo a ASA optado na data da transição pelas isenções conforme segue: i) Mensuração dos activos fixos tangíveis Na data da transição para o SNCRF, a ASA tem registado activos que foram transferidos para a sua posse na data da sua constituição em 1983, tendo lhes sido atribuído um valor de aquisição e uma vida útil estimada, a essa data. Uma vez que, se trata de valores apurados à data da transformação da Empresa, estão no âmbito da isenção permitida pelo Anexo II – Adopção pela primeira vez do SNCRF. No que se refere aos activos fixos tangíveis adquiridos após a constituição da ASA, os critérios de reconhecimento, valorização e depreciação adoptados conforme o PNC foram considerados equiparáveis ao custo depreciado resultante da aplicação da NRF 7 – Activos tangíveis. Assim, à data de transição, o valor dos activos tangíveis não foi sujeito a ajustamento, excepto quanto aos activos cujo registo tinha sido efectuado em grupo, não considerando os seus componentes significativos. 44 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ii) Designação de activos financeiros Relativamente aos investimentos detidos em entidades cotadas, sobre as quais a ASA não possui controlo ou exerce influência significativa, o investimento em acções no BCA foi designado como activo financeiro ao justo valor por via de resultados. Reconciliação dos ajustamentos de transição para as NRF Em 31 de Dezembro de 2008 e 1 de Janeiro de 2008 a adopção das políticas e princípios contabilísticos de acordo com as NRFs teve o seguinte impacto nos Capitais Próprios: Reconciliação do Capital Próprio O montante total de ajustamentos à data de transição reflecte o diferencial registado nas demonstrações financeiras decorrente da conversão para as NRF. Estes ajustamentos encontram-se reconhecidos em “Resultados transitados”. Ajust. Capital próprio PNC 01.01.08 4,201,259 3,794,217 (37,129) (17,657) 3,670 (7,308) (15,027) 19,027 (406) (205,630) (41,284) 58,981 84,011 (166) (32,296) 3,701,184 155,281 60,631 (92,795) (22,054) (7,308) (7,513) 23,372 (67,215) (81,085) 83,827 6,840 (34,603) 3,701,184 94,921 61,940 Total dos ajustamentos 3,725,881 3,659,509 Capital próprio SNCRF 7,927,140 7,453,726 Anulação intangível Anulação edifícios abandonados (aeroportuários) Reclassif. Moradias - activos detidos para venda Anulação imobilizado em curso (projecto ETAR) Registo por componente dos activos integrados do ADP Justo Valor acções BCA Mensuração Multipessoal - Método equivalência patrimonial Imparidade saldo TACV Imparidade saldo TACV assumido pelo Estado Saldo a pagar ao Estado - Dívida MSF e Armando Cunha Integração Fundo social Depósitos garantia BEI - registo juros Anulação custos plurianuais Reclassificação subsídios Passivo pela integração de activos pelo Accionista Primeira aplicação NRF 22 - Impostos diferidos Imposto diferido 31.12.08 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 45 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Reconciliação do Resultado do exercício Para o exercício de 2008 a adopção de princípios e políticas contabilísticas de acordo com o SNCRF originou um impacto nos resultados líquidos conforme segue: Ajust. Resultado Líquido PNC Anulação intangível Anulação edifícios abandonados (aeroportuários) Reclassif. Moradias - activos detidos para venda Anulação imobilizado em curso (projecto ETAR) Registo por componente dos activos ADP integrados Justo Valor acções BCA Mensuração Multipessoal - Método equivalência patrimonial Imparidade saldo TACV Imparidade saldo TACV assumido pelo Estado Saldo a pagar ao Estado - Dívida MSF e Armando Cunha Integração Fundo social Depósitos garantia BEI - registo juros Anulação custos plurianuais Reclassificação subsídios Passivo pela integração de activos pelo Accionista Primeira aplicação NRF 22 - Impostos diferidos Imposto diferido Total dos ajustamentos Resultado líquido SNCRF 31.12.08 470,779 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 55,666 4,397 3,670 (7,513) (4,345) (406) (138,415) 39,801 58,981 184 (6,840) (166) 60,360 (1,309) 64,065 534,844 Explicação detalhada dos ajustamentos Os ajustamentos referidos na reconciliação do Capital Próprio e na reconciliação do Resultado Líquido do Exercício resultam das diferenças quantificadas entre o normativo PNC e SNCRF, as quais podem ser resumidas como segue: Ajustamento 1 – Anulação de activos intangíveis 46 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Ajustamento referente à anulação dos dispêndios incorridos com a preparação do site da ASA e do Master Plan, que tinham sido capitalizados no âmbito do PNC. Estes montantes foram desreconhecidos por não qualificarem como activos intangíveis à luz da NRF 6 – Activos intangíveis; Ajustamento 2 – Anulação de Edifícios abandonados Ajustamento referente ao valor de edifícios e pistas de aeródromos desactivados que reverteram para o Estado e outras edificações desmanteladas mas não abatidas do cadastro dos activos fixos. Estes montantes foram desreconhecidos por não gerarem benefícios económicos futuros à luz da NCR 7 – Activos tangíveis. Ajustamento 3 – Reclassificação moradias - activos detidos para venda À data da transição para o SNCRF a ASA possui classificado como activo tangível moradias construídas para alojamento dos seus empregados que se encontram em processo de alienação. Existindo contratos de venda a alienação encontra-se em fase de conclusão estando pendente da formalização de todas as escrituras, mas a venda é considerada altamente provável. Assim, na data da transição foi efectuada a reclassificação para “Activo não corrente detido para venda” a qual se mantém a esta data apesar de decorridos os 12 meses previstos na NRF 8 – Activos não correntes detidos para venda, por a ASA não ter controlo sobre as questões processuais pendentes. Ajustamento 4 – Anulação Imobilizado em curso Ajustamento referente à anulação dos dispêndios capitalizados referente ao projecto da ETAR, por este projecto ter sido abandonado. Ajustamento 5 – Registo por componente dos activos ADP integrados Ajustamento relativo ao registo por componente das infra-estruturas aeroportuárias cedidas pelo Estado de Cabo Verde, em 2007, tal como exigido pela NRF 7 – Activos tangíveis, tendo a ASA procedido à sua desagregação por natureza e estimado a respectiva vida útil. 47 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Ajustamento 6 – Justo valor das acções BCA Ajustamento decorrente da valorização das acções detidas no BCA ao justo valor, que se encontra cotado na bolsa de valores de Cabo Verde, tal como previsto na NRF 16 – Instrumentos financeiros. Ajustamento 7 – Mensuração da Multipessoal – Método Equivalência Patrimonial Decorrente da análise efectuada ao controlo / influência exercida sobre a Multipessoal Cabo Verde, verificou-se que esta constitui uma entidade conjuntamente controlada, e de acordo com as opções permitidas pela NRF 23 – Interesses em empreendimentos conjuntos e associadas, o investimento passou a ser mensurado pela aplicação do método da equivalência patrimonial. Ajustamento 8 – Imparidade saldo TACV Ajustamento resultante da avaliação de imparidade aos saldos vencidos dos TACV. A imparidade apurada decorre do prazo estimado para o recebimento do saldo (não corrente), não estando a ser considerado qualquer risco de crédito (de cobrança do valor nominal da dívida). Este ajustamento constitui uma alteração na forma de cálculo da imparidade tal como previsto pela NRF 16 – Instrumentos financeiros. Ajustamento 9 – Imparidade saldo TACV assumido pelo Estado Ajustamento resultante da avaliação de imparidade aos saldos vencidos dos TACV assumidos pelo Estado. O valor calculado de ajustamento resulta da estimativa do prazo de regularização dos saldos assumidos pelo Estado no âmbito dos protocolos de 2001 e 2004, tendo em conta a proposta de regularização preparada pela ASA no âmbito da Integração das infra-estruturas aeroportuárias do Sal e da Praia, à data da transição. Este ajustamento constitui uma alteração na forma de cálculo da imparidade tal como previsto pela NRF 16 – Instrumentos financeiros. 48 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Ajustamento 10 – Desconto saldo a pagar ao Estado – Dívida MSF e Armando Cunha Ajustamento relativo ao desconto do saldo a pagar ao Estado de Cabo Verde pela regularização das dívidas da ASA para com as entidades MSF e Armando Cunha, empresas de construção contratadas para a construção dos aeroportos da Boavista e da Praia. Este ajustamento é exigido pela NRF 16 – Instrumentos financeiros, uma vez que se trata de um passivo não-corrente sem juro. Ajustamento 11 – Integração do Fundo Social Ajustamento relativo à integração do Fundo Social nas demonstrações financeiras da ASA por se tratar de um Fundo da empresa. Ajustamento 12 – Depósito garantia BEI – registo dos juros Ajustamento referente à mensuração do depósito garantia exigido pelo BEI, ao custo amortizado, conforme previsto na NRF 16 – Instrumentos financeiros. Na data da transição, a ASA não estava a registar os juros acumulados gerados pela aplicação. Ajustamento 13 – Anulação custos plurianuais Ajustamento referente à anulação dos custos plurianuais reconhecidos como custos diferidos no âmbito do PNC por não qualificar como activo, de acordo com a estrutura conceptual do SNCRF. 49 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Ajustamento 14 – Reclassificação de Subsídios À data da transição para o SNCRF a ASA tinha reconhecido na rubrica de “Reserva para investimentos” subvenções da AFD – Agence Française de Development, atribuídas no âmbito do projecto de remodelação e ampliação da pista do ASP – Aeroporto de São Vicente. De acordo com a NRF 15 – Contabilização de Subsídios do Governo, os subsídios ao investimento não reembolsáveis são registados no balanço como “Rendimento diferido”. Ajustamento 15 – Passivo pela integração de activos pelo Accionista À data da transição para o SNCRF, a ASA tem reconhecido como passivo financeiro, o justo valor dos activos cedidos pelo Estado de Cabo Verde relativo a obras realizadas no Aeroporto do Sal (Terminal de cargas e correios e o Concourse Hall) e do Aeroporto da Praia. Uma vez que a cedência dos activos visa um aumento do capital da ASA, este saldo deve ser classificado como um outro instrumento de capital, no Capital Próprio. Ajustamento 16 – Primeira aplicação da NRF 22 - Impostos Diferidos No âmbito do PNC não era exigido às empresas o registo de impostos diferidos, relativamente aos activos e passivos cujo valor contabilístico difere da base fiscal. Na data da transição foi necessário determinar os activos e passivos nesta situação e proceder ao registo do respectivo imposto diferido. Impostos diferidos - 1ª aplicação da NRF 22 Imparidade de clientes Imparidade de inventários Provisões 31.12.08 01.01.08 135,421 1,765 18,095 94,921 - 155,281 94,921 Ajustamento 17 – Impostos Diferidos O imposto diferido registado refere-se ao impacto dos ajustamentos referidos nos pontos anteriores, considerando o novo valor contabilístico de cada uma das rubricas e a sua base fiscal. 50 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 1 – PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 1.1 Conversão cambial Moeda funcional Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da ASA estão mensurados na moeda do ambiente económico em que a entidade opera (moeda funcional), o escudo Caboverdiano. As demonstrações financeiras da ASA e as respectivas notas são apresentadas em milhares de escudos Cabo-verdianos salvo indicação explícita em contrário. Transacções e saldos As transacções em moedas diferentes do escudo cabo-verdiano são convertidas na moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes do pagamento/recebimento das transacções bem como da conversão pela taxa de câmbio à data do balanço, dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na demonstração dos resultados, na rubrica de gastos financeiros, se relacionadas com empréstimos ou em outros rendimentos ou gastos operacionais, para todos os outros saldos/transacções. Cotações utilizadas As cotações de moeda estrangeira utilizadas para conversão de saldos expressos em moeda estrangeira, foram como segue: Moeda EUR USD CHF GBP 2009 2008 110.265 78.803 74.316 122.676 110.265 79.479 74.215 113.487 1.2 Activos fixos tangíveis 51 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os activos fixos tangíveis são valorizados ao custo deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. O custo inclui o custo considerado tal descrito na Nota 0.2i) e o custo de aquisição para os activos adquiridos após a data da transição. O custo de aquisição inclui o preço de compra do activo, as despesas directamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a colocação do activo na localização e condição necessária ao seu funcionamento conforme pretendido pela gestão. A ASA optou por reconhecer os custos de financiamento relacionados com activos qualificáveis como gastos do exercício quando incorridos. Os custos subsequentes suportados com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil, ou a capacidade produtiva dos activos são reconhecidos no custo do activo. Por outro lado, os gastos de natureza corrente com reparação e manutenção são reconhecidos como um gasto do período em que são incorridos. Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de activos instalados em propriedade de terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respectivos activos quando se traduzam em montantes significativos. Os activos fixos tangíveis são depreciados numa base sistemática, pelo método das quotas constantes, pelo período da vida útil estimada. As vidas úteis estimadas para os activos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue: Anos Edifícios e outras construções Equipamento básico, outras máquinas e instalações Material de carga e transporte Outras activos tangíveis Entre 10 a 25 Entre 5 a 10 Entre 5 a 10 Entre 4 a 12 Os terrenos e os activos em curso não são depreciados. As vidas úteis dos activos são revistas em cada data de relato financeiro, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos activos, sendo alteradas prospectivamente. 52 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os activos tangíveis subsidiados pelo Governo ou entidade equiparada são depreciados na mesma base e às mesmas taxas dos restantes bens da Empresa, sendo o respectivo custo compensado em “Outros rendimentos e ganhos” (ver Nota 26), pela amortização dos subsídios registados em “Outras contas a pagar - Proveitos diferidos” (ver Nota 21). Os ganhos e perdas provenientes da alienação de activos fixos tangíveis são determinados pela diferença entre o seu valor de realização e o valor contabilístico do activo, sendo reconhecido na Demonstração dos resultados. 1.3 Activos intangíveis Os activos intangíveis são registados quando estão cumpridas as condições para o seu reconhecimento. No reconhecimento inicial os activos intangíveis adquiridos são mensurados ao preço de compra acrescidos dos custos directos. Nos períodos subsequentes, os activos são amortizados pelo período de vida útil estimada e deduzidos de eventuais perdas de imparidade. A ASA capitaliza na rubrica de activos intangíveis, a título de “Software” os custos incorridos com o desenvolvimento de aplicações informáticas por entidades externas bem como a aquisição de licenças de utilização e de upgrades de software. Estes activos são amortizados em 5 anos. Os dispêndios com estudos e avaliações efectuados no decurso das actividades operacionais são reconhecidos nos resultados do exercício em que são incorridos. 1.4 Imparidade de Activos não financeiros Os activos sujeitos a amortização ou depreciação são revistos quanto à imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo, menos os gastos para venda e o seu valor de uso. 53 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa). No caso da ASA a unidade geradora de caixa mais baixa identificada é a própria Empresa. Embora a ASA tenha duas actividades a seu cargo: i) a gestão aeronáutica; e ii) a gestão da rede de aeroportos e aeródromos de Cabo Verde, o modelo de fixação de tarifas seguido pelo regulador (modelo single till) determina que as duas actividades gerem receitas interdependentes. Os activos não financeiros, que não o goodwill, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos activos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável. 1.5 Investimentos em empreendimentos conjuntos Os interesses em entidades conjuntamente controladas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. A quota-parte da ASA nos ganhos ou perdas do empreendimento conjunto é reconhecida na demonstração dos resultados e a quotaparte nos movimentos de reservas do empreendimento conjunto é reconhecida em reservas. Transacções e ganhos ainda não realizados entre a ASA e os empreendimentos conjuntos são eliminados tendo em conta o interesse da ASA. As políticas contabilísticas das entidades em empreendimento conjunto são alteradas, sempre que necessário, de forma a garantir, que as mesmas são aplicadas de forma consistente com as da ASA. 1.6 Activos financeiros O Conselho de Administração determina a classificação dos activos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NRF 16 – Instrumentos financeiros. 54 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os activos financeiros podem ser classificados/ mensurados como: (a) Ao custo ou custo amortizado menos qualquer perda por imparidade; ou (b) Ao justo valor com as alterações de justo valor a ser reconhecidas na demonstração de resultados. A ASA classifica e mensura ao custo ou ao custo amortizado, os activos financeiros: i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cujo retorno seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar a perda do valor nominal e do juro acumulado. Para os activos registados ao custo amortizado, os juros obtidos a reconhecer em cada período são determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro, para o seu valor líquido contabilístico. São mensurados ao custo ou custo amortizado os activos financeiros que constituem empréstimos concedidos, contas a receber (clientes, outros devedores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa ser determinado de forma fiável. A ASA classifica e mensura ao justo valor os activos financeiros que não cumpram com as condições para ser mensurados ao custo ou custo amortizado, conforme descrito acima. São mensurados ao justo valor os activos financeiros que constituem instrumentos de capital próprio cotados em mercado activo, contratos derivados e activos financeiros detidos para negociação. As variações de justo valor são registadas nos resultados de exercício, excepto no que se refere aos instrumentos financeiros derivados que qualifiquem como relação de cobertura de fluxos de caixa. A ASA avalia a cada data de relato financeiro a existência de indicadores de perda de valor para os activos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de resultados. Se existir uma evidência objectiva de imparidade, a ASA reconhece uma perda por imparidade na demonstração dos resultados. 55 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os activos financeiros são desreconhecidos quando os direitos ao recebimento dos fluxos monetários originados por esses investimentos expiram ou são transferidos, assim como todos os riscos e benefícios associados à sua posse. 1.7 Inventários Os inventários são valorizados ao menor valor entre o custo de aquisição e o valor líquido de realização. Os inventários referem-se a materiais utilizados nas actividades internas de manutenção e conservação da ASA. Os inventários são reconhecidos inicialmente ao custo de aquisição, o qual inclui todas as despesas suportadas com a compra. O custo é determinado utilizando o método do custo médio ponderado. Os inventários são ajustados por imparidade por referência à intenção de uso e a sua condição. O ajustamento de inventário calculado pela ASA tem por base a rotatividade dos stocks no final do exercício (ver Nota 10). 1.8 Clientes e Outras contas a receber Os saldos de Clientes e Outras contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objectiva de que os saldos a receber não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transacção. Os riscos efectivos de cobrança dos saldos de Clientes e Outras contas a receber, apurados por referência a critérios de gestão como a avaliação do risco de crédito e o período estimado de recebimento, são objecto de revisão a cada data de relato. Para a determinação da imparidade sobre os saldos de clientes, o critério utilizado pela ASA é de ajustar 100% os saldos vencidos há mais de 12 meses (excluindo entidades públicas), conforme informação histórica sobre as perdas incorridas. 56 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas na mesma rubrica, caso os indicadores de imparidade diminuam ou se extingam. 1.9 Caixa e Depósitos bancários A rubrica de “Caixa e Depósitos bancários” inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, na rubrica de Financiamentos Obtidos, no passivo corrente. Na Demonstração dos fluxos de caixa, os descobertos bancários são considerados como caixa e equivalentes de caixa. 1.10 Capital Social As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções são apresentados no Capital Próprio como uma dedução, líquida de impostos, ao montante emitido. A parcela não realizada do capital não é objecto de registo. As prestações acessórias de capital são reconhecidas no Capital Próprio quando não existe prazo de reembolso definido, não estejam sujeitas a juros e cumpram as demais condições de reconhecimento na rubrica de capital próprio. 1.11 Reservas A ASA tem reconhecido os seguintes tipos de reservas: Reserva legal A nova redacção do CEC – Código das Empresas Comerciais, estabelece no seu Artigo 262º, que “as sociedades anónimas são obrigadas a constituir uma reserva legal no mínimo igual à quinta parte do seu capital social, devendo para o efeito, anualmente, e até se achar integralmente preenchida ou reintegrada, afectar a esse fim a vigésima parte dos seus lucros”. 57 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Outras reservas Nos termos das disposições estatutárias da ASA, aprovados no Decreto Regulamentar nº 3/2001 de 4 de Junho, a Empresa, após deduzida a parte destinada à reserva legal, poderá aplicar o resultado líquido conforme decidido em Assembleia-geral, nomeadamente: i) Cobertura dos prejuízos anteriores; ii) Constituição e eventual reintegração da reserva legal e de outras reservas que a Lei determinar; iii) Constituição, reforço ou reintegração de outras reservas que a Assembleia-geral deliberar; iv) Distribuição de dividendos aos accionistas; v) Gratificação a atribuir aos membros dos Órgãos Sociais Neste contexto, existem as seguintes reservas: Reserva Geral: A reserva geral poderá ser reforçada anualmente com uma percentagem dos resultados líquidos de cada exercício, a definir em Assembleia Geral. A reserva geral só pode ser utilizada (a) para cobrir a parte do prejuízo registado no balanço de cada exercício que não possa ser coberto pela utilização de outras reservas, (b) para cobrir a parte dos prejuízos transitados de exercícios anteriores que não possa ser coberta pelo lucro do exercício nem pela utilização de outras reservas e (c) para incorporação no capital estatutário. Reserva para investimentos: Esta reserva inclui, (a) a parcela dos resultados apurados em cada exercício que lhe for anualmente destinada e (b) as verbas provenientes de dotações e doações com essa finalidade expressa, de que a Empresa seja beneficiária. Reserva para fins sociais: Destina-se exclusivamente à prestação de benefícios sociais ou serviços de benefício colectivo para os trabalhadores. 1.12 Passivos financeiros O Conselho de Administração determina a classificação dos passivos financeiros, na data do reconhecimento inicial de acordo com a NRF 16 – Instrumentos financeiros. Os passivos financeiros podem ser classificados/ mensurados como: (a) Ao custo amortizado; ou 58 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. (b) Ao justo valor com as alterações de justo valor reconhecidas na demonstração de resultados. A ASA classifica e mensura ao custo amortizado, os passivos financeiros: i) que em termos de prazo sejam à vista ou tenham maturidade definida; ii) cuja remuneração seja de montante fixo, de taxa de juro fixa ou de taxa variável correspondente a um indexante de mercado; e iii) que não possuam nenhuma cláusula contratual da qual possa resultar uma alteração à responsabilidade pelo reembolso do valor nominal e do juro acumulado a pagar. Para os passivos registados ao custo amortizado, o custo com juros a reconhecer em cada período são determinados de acordo com o método da taxa de juro efectiva, que corresponde à taxa que desconta os pagamentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro, para o seu valor presente. São registados ao custo ou custo amortizado os passivos financeiros que constituem financiamentos obtidos, contas a pagar (fornecedores, outros credores, etc.) e instrumentos de capital próprio bem como quaisquer contratos derivados associados, que não sejam negociados em mercado activo ou cujo justo valor não possa ser determinado de forma fiável. 1.13 Financiamentos Obtidos Os Financiamentos obtidos são reconhecidos inicialmente ao seu valor nominal ou justo valor, quando diferente, deduzido dos respectivos custos de transacção quando incorridos. Os Financiamentos obtidos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração dos resultados ao longo do período do financiamento, utilizando o método da taxa efectiva. Os Financiamentos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se a Empresa possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço, sendo classificado como não corrente. 59 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 1.14 Imposto único sobre o rendimento e impostos diferidos Com a publicação do Decreto-Lei nº 1/96, de 15 de Janeiro, foi aprovado o Regulamento do Imposto Único sobre o Rendimento, segundo o qual o rendimento tributável é determinado com base no resultado do exercício antes de impostos, eventualmente ajustado pelos custos e proveitos que, nos termos do referido Decreto-Lei, não devam ser considerados para efeitos fiscais. A taxa do imposto foi fixada em 25% pelo Orçamento Geral do Estado de 2009, com efeito retroactivo ao exercício económico de 2008. As declarações de impostos podem ser revistas pela Administração Fiscal por um período de cinco anos, pelo que as declarações fiscais de 2005 a 2009 podem vir a ser corrigidas. Os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de três anos, após a sua ocorrência, por dedução aos lucros fiscais gerados durante esse período. O imposto diferido é calculado, com base no método da responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base tributável. A base tributável dos activos e passivos é determinada de forma a reflectir as consequências de tributação decorrentes da forma como a empresa espera, à data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus activos e passivos. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa em vigor à data de balanço, ou a taxa que esteja já aprovada para utilização futura. Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para utilização da diferença temporária. Os impostos diferidos activos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua recuperação. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, excepto as relacionadas com: i) o reconhecimento inicial do goodwill; ou ii) o reconhecimento inicial de activos e passivos, que não resultem de uma concentração de actividades, e que à data da transacção não afectem o resultado contabilístico ou fiscal. Os impostos diferidos são classificados na face do Balanço como Activos e/ou Passivos Não Correntes. 60 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 1.15 Provisões para riscos e encargos As provisões são reconhecidas quando a ASA tem: i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável do que não, que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a ASA divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota. As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios estimados para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflecte a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa. 1.16 Subsídios e apoios do Governo A ASA reconhece os subsídios do Governo de Cabo-Verde ou organismos equiparados pelo seu justo valor, quando exista uma certeza razoável de que o subsídio será recebido. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis são reconhecidos inicialmente na rubrica de Diferimentos, sendo subsequentemente creditados na Demonstração de Resultados Individual numa base pró-rata da depreciação dos activos a que estão associados. Os subsídios à exploração são reconhecidos como rendimentos na Demonstração de Resultados Individual no mesmo período em que os gastos associados são incorridos e registados, ou nos períodos seguidos se recebidos posteriormente. 1.17 Locações Locações de activos relativamente aos quais a ASA detém substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à sua propriedade são classificados como locações financeiras. São igualmente classificadas como locações financeiras os acordos em que a análise de uma ou mais situações particulares do contrato aponte para tal natureza. Todas as outras locações são classificadas como locações operacionais. 61 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Nas locações financeiras os activos são capitalizados no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação, determinados à data. A dívida resultante de um contrato de locação financeira é registada líquida de encargos financeiros, na rubrica de Empréstimos. Os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos activos locados, são reconhecidos na Demonstração dos resultados, no período a que dizem respeito, Os activos tangíveis adquiridos através de locações financeiras são depreciados pelo menor entre o período de vida útil do activo e o período da locação quando a ASA não tem opção de compra no final do contrato, ou pelo período de vida útil estimado quando a ASA tem a intenção de adquirir os activos no final do contrato. Nas locações consideradas operacionais, as rendas a pagar são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados quando incorridos, durante o período da locação. 1.18 Os Gastos e rendimentos gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidos como activos ou passivos, se qualificarem como tal. 1.19 Rédito O rédito da ASA refere-se essencialmente à prestação de serviços, o qual é reconhecido no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço. De acordo com a legislação nacional e internacional emitida, para o sector, o rédito da ASA consubstancia-se nas taxas cobradas pela utilização do espaço aéreo caboverdiano e pela utilização das infra-estruturas aeroportuárias, como taxas de rota, taxas de aterragem e descolagem, taxas de serviço de passageiros entre outras. 62 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. a) Serviços de navegação En-route Air Navigation Charge: Corresponde à taxa de rota cobrada às companhias aéreas que sobrevoam o espaço aéreo de Cabo Verde, independentemente, do destino ser Cabo Verde. A taxa é calculada com base na distância percorrida e no PMD (peso máximo à descolagem). Terminal Area Navigation Charge – TNC: corresponde a uma taxa paga pelas companhias aéreas por cada operação de aterragem e descolagem em Cabo Verde. Esta taxa varia consoante o peso máximo de descolagem do avião. b) Serviços de operação aeroportuária O rédito obtido dos serviços de operação portuária tem as seguintes naturezas: Serviços de Passageiros: taxas cobradas aos passageiros em voos domésticos e internacionais; Aterragem e Descolagem (Landing – Take-off): taxa cobrada por unidade de tonelada métrica do peso máximo à descolagem indicado no certificado de navegabilidade ou documento para o efeito considerado equivalente; Estacionamento (Open air Parking): taxa definida nas áreas de tráfego, nas áreas de manutenção ou outras e calculada por tonelada métrica e por hora ou fracção, estabelecida em função do peso máximo à descolagem. Balizagem e Iluminação (Lighting Aids): taxa devida por cada operação de aterragem ou descolagem em que seja utilizada balizagem luminosa, quer nos casos em que é obrigatória quer quando solicitada pela aeronave. Embarque e Desembarque de Carga: taxa devida por cada quilo de carga embarcada ou desembarcada e separação de bagagem; Informação Sonora (Announcements): taxa cobrada por anúncio audio divulgado no sistema sonoro do aeroporto; Parqueamento: taxa única devida por serviço prestado por sinaleiro da ASA em cada operação de sinalização, parqueamento ou remoção de aeronaves. 63 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. c) Locação de infra-estruturas aeroportuárias Rédito proveniente da locação de infra-estruturas aeroportuárias, nomeadamente, espaços comerciais e escritórios. Nos espaços comerciais estão incluídos restaurantes, bares, lojas, agências de viagens, bancos e operadoras aéreas localizadas nos aeroportos explorados pela ASA. Os rendimentos resultantes destas locações são reconhecidos na Demonstração dos resultados mensalmente com referência à fase de acabamento, à data de balanço. Os rendimentos decorrentes desta prestação de serviços não são reconhecidos caso existam dúvidas quanto à cobrança da prestação do serviço. 1.20 Responsabilidades assumidas para com o pessoal De acordo com a legislação Cabo-verdiana vigente, os trabalhadores têm anualmente direito a um mês de férias remuneradas, que representa um direito adquirido pelo serviço prestado no ano civil anterior ao do seu pagamento. Adicionalmente, a Sociedade garante aos trabalhadores o pagamento de subsídio de férias o que, à semelhança das férias, representa um direito adquirido pelo serviço prestado no ano civil anterior ao do seu pagamento. Esta responsabilidade encontra-se apresentada em balanço na rubrica Outras contas a pagar (ver Nota 21). Os trabalhadores da ASA encontram-se integralmente abrangidos pelo sistema oficial de previdência social, gerido pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), não assumindo a Empresa qualquer responsabilidade, presente ou futura, relacionada com o pagamento de pensões ou complementos de reforma. 1.21 Estimativas e Julgamentos As estimativas e julgamentos efectuados pela empresa são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência e outros factores, designadamente na estimativa sobre eventos futuros que seja provável virem a ocorrer, de acordo com as circunstâncias actuais. 64 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Imparidade de saldos de clientes A ASA analisa de forma periódica os saldos vencidos de clientes de forma a detectar problemas de imparidade no recebimento destes valores relativos a:i) risco de crédito ou ii) período de regularização estimado. Provisões A ASA analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. Activos tangíveis A estimativa das vidas úteis dos activos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício. Estes dois pressupostos são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho de Administração para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas do sector ao nível internacional. 2 – Fluxos de caixa Em 31 de Dezembro de 2009, o detalhe de caixa e depósitos bancário apresenta os seguintes valores: 2009 2008 Caixa Depósitos bancários 1,163 401,030 1,181 652,329 Caixa e depósitos bancários 402,193 653,510 O detalhe do montante considerado na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” na demonstração de fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 é como segue: 65 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 2009 Numerário - Caixa Depósitos bancários - Depósitos à ordem - Depósitos a prazo - Outros depósitos Caixa e equivalentes de caixa (activo) Equivalentes de caixa (passivo) 3 2008 1,163 1,181 401,030 401,030 652,329 652,329 402,193 653,510 - - Gestão de riscos financeiros A exposição da Empresa a riscos financeiros não é significativa e refere-se principalmente a variações de taxa de Câmbio e de taxas de juro. i) Risco cambial O risco cambial é elevado porque embora exista uma paridade fixa entre o Escudo face ao Euro, moeda em que são contratados parte dos empréstimos contraídos junto de entidades estrangeiras, e a facturação ser efectuada em Escudos Cabo Verdianos, uma grande parte destas no momento da cobrança é recebida em dólares. ii) Risco da taxa de juro Os empréstimos vencem juros a taxas variáveis, estando a ASA sujeita ao risco da variação da taxa de juro. A ASA não tem definida qualquer política para a cobertura deste risco ou negociados quaisquer instrumentos financeiros derivados que visem a minimização destes impactos. iii) Risco de crédito Pela natureza do seu negócio o risco de crédito da ASA está segmentado entre: a) facturação efectuada às companhias aéreas que sobrevoam o espaço aéreo de Cabo Verde no âmbito da FIR. Neste caso o risco de crédito das companhias aderentes à IATA é minimizado pelo controlo centralizado de cobranças efectuado por esta entidade; b) facturação efectuada às companhias aéreas que estão fora da IATA e que utilizam os aeroportos e aeródromos geridos pela ASA. Neste caso existe uma grande 66 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. concentração de risco de crédito entre 2 a 3 empresas, que é alvo de avaliação regular por parte da Direcção financeira da ASA. Para as prestações de serviços secundários (ex: arrendamentos) estão definidas políticas de corte de serviço que procuram assegurar que as vendas efectuadas/ serviços prestados são cobradas. iv) Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica a manutenção das disponibilidades de fundos através de facilidades de crédito negociadas. Devido ao esforço de investimento efectuado nos últimos anos a ASA tem obtido financiamentos específicos a médio longo prazo para o financiamento das infra-estruturas construídas, com períodos de carência de juros. v) Gestão do capital O objectivo da ASA em relação à gestão de capital, que é um conceito mais amplo do que o capital relevado na face balanço é salvaguardar a continuidade das operações da Empresa. O plano de financiamento da ASA é efectuado considerando as necessidades de investimento em infra-estruturas, as necessidades de capital relativas à actividade operacional e financeira e as comparticipações do Estado. 67 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 4 Activos tangíveis Em 31 de Dezembro de 2009 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue (em mESC): Terrenos Edifícios e outras construções Equipam ento básico Equipam ento transporte Equipam ento adm inistrativo Outros activos tangíveis Activos em curso 928 13.071.562 2.974.554 454.924 393.722 23.269 4.613 16.923.574 - (2.972.615) (1.739.431) (353.018) (302.965) (16.242) - (5.384.272) 928 10.098.947 1.235.124 101.905 90.757 7.027 4.613 11.539.301 Total 1 de Janeiro de 2009 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor líquido Movim ento em 2009 Adições - 26.577 3.902 84.595 12.099 90.954 214.007 432.133 Transferências e abates - 185.837 41.916 330 13.944 (59.681) (188.840) (6.493) Depreciação - exercício - (618.949) (260.285) (41.113) (28.476) (18.308) - (967.131) 928 9.692.412 1.020.657 145.718 88.324 19.992 29.779 10.997.810 928 13.283.976 3.020.372 539.849 419.765 36.679 29.779 17.331.350 0 (3.591.564) (1.999.716) (394.131) (331.441) (16.687) - (6.333.540) 928 9.692.412 1.020.657 145.718 88.324 19.992 29.779 10.997.810 Valor líquido 31 de Dezem bro de 2009 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor líquido 68 Em 31 de Dezembro de 2008 os movimentos registados em rubricas do activo fixo tangível foram como segue (em mESC): Terrenos Edifícios e outras construções Equipam ento básico Equipam ento transporte Equipam ento adm inistrativo Outras im obilizações corpóreas Activos em curso 928 10,347,777 2,857,932 452,654 371,028 19,735 2,409,261 16,459,315 - (2,308,927) (1,475,776) (311,135) (274,635) (15,820) - (4,386,292) 928 8,038,850 1,382,156 141,519 96,393 3,915 2,409,261 12,073,023 Adições - 13,678 51,824 2,270 22,695 32,778 420,277 543,521 Transferências e abates - 2,710,107 64,799 - - (29,243) (2,824,926) (79,263) Depreciação - exercício - (663,689) (263,655) (41,883) (28,331) (422) - (997,980) 928 10,098,947 1,235,124 101,905 90,757 7,027 4,613 11,539,301 928 13,071,562 2,974,554 454,924 393,722 23,269 4,613 16,923,574 - (2,972,615) (1,739,431) (353,018) (302,965) (16,242) - (5,384,272) 928 10,098,947 1,235,124 101,905 90,757 7,027 4,613 11,539,301 Total 1 de Janeiro de 2008 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor líquido Movim ento em 2008 Valor líquido 31 de Dezem bro de 2008 Custo de aquisição Depreciações acumuladas Valor líquido As adições e transferências para activos tangíveis firmes registadas no exercício de 2009 referemse maioritariamente às rubricas: i) Edifícios e outras construções: a. b. c. d. ii) Conclusão do projecto “ Novo Aeroporto de São Pedro”, nomeadamente com a construção do edifício aerogare de apoio no montante de 98.126 mESC e a decapagem da pista no montante de 20.925 mESC; Ampliação da placa do Aeroporto da Boavista no montante de 12.865 mESC; Reabilitação da aerogare do Aeródromo do Maio no montante de 37.125 mESC; Reabilitação da aerogare do Aeródromo de São Filipe e ligação à rede pública de electricidade no montante de 19.091 mESC. Equipamento de transporte: a. b. c. Aquisição de uma viatura de combate a incêndios, no montante de 41.589 mESC para o aeroporto da Boavista; Aquisição de novas viaturas ambulância, para os Aeroportos do Sal, São Pedro e Boavista no montante de 16.178 mESC; Renovação da frota de automóvel da ASA no valor total de 24.060 mESC. As adições e transferências para activos tangíveis firmes registadas no exercício de 2008 referiramse essencialmente: i) às obras de ampliação/ alargamento da pista do Aeroporto de São Vicente no montante de 2.309.348 mESC; ii) à reabilitação da aerogare do Aeródromo de São Filipe no montante de 136.453 mESC; e iii) à reabilitação e pavimentação da pista do Aeródromo do Maio no montante de 216.968 mESC. No final de 2009 e 2008 os valores mais significativos incluídos na rubrica de “Activos em Curso” referem-se a: 2009 Activos em construção Sala VIP ADP Bae System Muro Vedação ABV Adiantamentos por conta activos tangíveis Projectos de importação em curso Total activos em curso 2008 1,120 2,694 3,814 1,120 3,493 4,613 25,966 25,966 0 0 29,779 4,613 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 5 – Activos intangíveis A rubrica de activos intangíveis engloba essencialmente valores capitalizados com a aquisição de diversas tipos de software, com fim de suporte às actividades desenvolvidas pela ASA. A evolução registada para os exercícios apresentados é como segue: Software 2009 2008 A 1 de Janeiro Custo de aquisição Amortizações acumuladas Valor líquido Adições Amortização - exercício Valor líquido 69,813 (52,607) 67,415 (30,662) 17,207 36,753 6,758 (17,833) 2,399 (21,945) 6,131 17,207 31 de Dezembro Custo de aquisição Amortizações acumuladas Valor líquido 76,571 (70,440) 6,131 69,813 (52,607) 17,207 Na rubrica de software estão incluídos os custos incorridos com o projecto de implementação do Sistema integrado de gestão dos Recursos Humanos (ano 2006) e o Sistema de gestão de tráfego desenvolvido em coordenação com a AENA e INDRA (ano 2006), que se encontram totalmente amortizados a 31 de Dezembro de 2009. 6 – Participações financeiras – Método equivalência patrimonial A 31 de Dezembro de 2009 a ASA detém a seguinte participação financeira registada pela equivalência patrimonial. Sociedade Multipessoal, Lda 1 de Janeiro de 2008 Ganhos / (Perdas) do exercício 31 de Dezembro de 2008 Ganhos / (Perdas) do exercício 31 de Dezembro de 2009 3,000 (406) 2,594 (819) 1,775 71 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. A participação na Sociedade Multipessoal, Lda (“Multipessoal”) resulta de uma parceria efectuada com a Multipessoal Portugal, empresa do Grupo BES, onde a ASA participa em 30% do capital social, mas assume o controlo conjunto. A Sociedade Multipessoal, Lda tem como objecto a promoção, participação, desenvolvimento e gestão de negócios e projectos relacionados com o sector dos recursos humanos, bem como a promoção, desenvolvimento e formação de profissionais na área da segurança e higiene no trabalho e a consultoria e assessoria em questões referentes ao recrutamento, selecção, colocação de pessoal em empresas, formação profissional e elaboração de estudos de mercado. Os activos e passivos a 31 de Dezembro de 2009, e os rendimentos e gastos gerados desde a data de aquisição, conforme reconhecido nas demonstrações financeiras da Multipessoal, são como segue: Sociedade Multipessoal, Lda 2009 Activos Não correntes Correntes Passivos Não correntes Correntes Capital Próprio 2008 252 12.578 12.830 13.169 13.169 4.860 2.055 6.915 4.123 401 4.524 5.915 5.915 8.645 8.645 44.461 (47.190) (2.730) 0 (1.355) (1.355) 30% (819) 30% (407) Actividade no ano Rendimentos Gastos Resultado líquido % participação detida A informação financeira utilizada para a aplicação do método da equivalência patrimonial corresponde à informação incluída nas demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2009 e 2008, apresentadas pela Sociedade Multipessoal, Lda. 72 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 7 – Outros activos financeiros Em 31 de Dezembro de 2009, os activos reconhecidos nesta rubrica referem-se a: 2009 2008 Acções Obrigações Depósitos 89,218 92,183 109,418 69,520 108,117 Total 290,819 177,637 Acções Nº acções Banco Comercial do Atlântico Total 28,780 2009 89,218 89,218 Nº acções 21,725 2008 69,520 69,520 Este investimento encontra-se valorizado ao justo valor de acordo com cotação na Bolsa de Valores de Cabo Verde, conforme boletim publicado com referência às datas do Balanço apresentadas: • • • cotação a 31 de Dezembro de 2009: 3.100 ESC/ acção cotação a 31 de Dezembro de 2008: 3.200 ESC/ acção cotação a 1 de Janeiro de 2008: 3.400 ESC/ acção Em 26 de Março de 2009 a ASA adquiriu um lote adicional de 7.055 acções pelo valor de 7.055 mESC. Até 31 de Dezembro de 2008 a ASA tinha em carteira 20.000 acções adquiridas a 2.328 Escudos cada em 21 de Dezembro de 2000, mais um lote de 1.725 acções adquiridas a 2.280 Escudos cada, à mesma data. Estas acções encontram-se depositadas numa conta título na Agência do BCA no Sal. No exercício de 2009, o montante de dividendos pagos pelo BCA ascendeu a 7.424 mESC (em 2008: 7.056 mESC), os quais foram reconhecidos em juros e ganhos similares obtidos 73 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Obrigações Em 31 de Dezembro de 2009, os activos reconhecidos nesta rubrica correspondem a títulos de dívida adquiridos pela ASA em 2009, emitidos pelas seguintes entidades: Descrição Nº Obrigações SOGEI 29,956 Obrigações Tecnicil 12,237 Obrigações Fast Ferry 49,990 Condições Euribor 6 meses + 2,75% (Tx min 6,4%; Tx máx 7,4%) Reembolso em 2014 Taxa 7,5% (fixa); Juros semestrais postecipados Reembolso 2014 Taxa 9% (fixa) Reembolso 2015 Total 2009 2008 29,956 - 12,237 - 49,990 - 92,183 - A especialização dos juros das obrigações encontra-se registada na rubrica de Juros e ganhos similares – Juros obtidos (Ver Nota 28). Outros Depósitos (Garantias) Em 31 de Dezembro de 2009, os activos reconhecidos nesta rubrica correspondem ao depósito garantia constituído pela ASA, no âmbito do financiamento obtido do BEI. A ASA é obrigada a manter esta aplicação até 2019, a qual venceu juros à taxa de juro de 3,3%. 2009 2008 Garantia BEI 109,418 108,117 Total 109,418 108,117 Este depósito encontra-se denominado em euros, correspondendo o saldo acumulado a 31 de Dezembro de 2009 a 992.366 Euros (em 2008: 980.522 Euros). 8 – Impostos diferidos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a ASA apresenta os seguintes saldos de impostos diferidos: 74 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Imposto diferido activo Imposto diferido passivo 164,414 (7,553) 71,917 - (12,866) - 31 de Dezembro de 2008 236,331 (20,419) Reclassificação imposto a pagar/ a receber Aumentos / (reduções) por resultados Aumentos / (reduções) por capitais próprios (19,321) 66,134 - 31 de Dezembro de 2009 283,144 1 de Janeiro de 2008 Aumentos / (reduções) por resultados Aumentos / (reduções) por capitais próprios 1,575 (18,844) O detalhe da natureza dos impostos diferidos activos para os exercícios apresentados é como segue: Outras Provisões Cobrança duvidosa Inventários Imparidade TACV 18,095 135,421 1,765 61,729 19,321 236,331 Reclassificação I.U.R. a receber Reversão por resultados Constituição por resultados - 25,000 - 41,134 (19,321) - (19,321) 66,134 Movimento do exercício - 25,000 - 41,134 (19,321) 46,813 18,095 160,421 1,765 102,863 - 283,144 A 1 de Janeiro de 2009 A 31 de Dezembro de 2009 Outros Total Em 1 de Janeiro de 2009, data da transição fiscal conforme Decreto-Lei nº 14/2010 de 26 de Abril, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção pela primeira vez das normas constantes do SNCRF considerados fiscalmente relevantes, foram reclassificados para a rubrica do Estado – I.U.R. a receber. Este montante concorre para a formação do lucro tributável do exercício de 2009 e dos quatro períodos de tributação seguintes. Movimento registado nos impostos diferidos activos no exercício de 2008: Outras Provisões Cobrança duvidosa Inventários Imparidade TACV - 94,921 - 37,075 32,418 164,414 Reversão por resultados Constituição por resultados 18,095 40,500 1,765 (9,950) 34,604 (15,017) 1,920 (24,967) 96,884 Movimento do exercício 18,095 40,500 1,765 24,654 (13,097) 71,917 A 31 de Dezembro de 2008 18,095 135,421 1,765 61,729 19,321 A 1 de Janeiro de 2008 Outros Total 236,331 75 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. O reconhecimento de impostos diferidos activos à data de 1 de Janeiro de 2008 decorreu da adopção do SNCRF, e da aplicação retrospectiva da NRF 22 – Imposto sobre o rendimento (Ver Nota 0.2 – Adopção pela primeira vez do SNCRF) A rubrica de ”Outros” refere-se ao impacto dos ajustamentos da transição contabilística para o SNCRF, nas categorias de activos tangíveis e intangíveis. O detalhe da natureza dos impostos diferidos passivos para os períodos apresentados é como segue: Activos detidos para venda Desconto saldo Estado (5,843) - - (1,710) (7,553) Constituição por resultados Reversão por resultados 1,087 (918) - (14,745) - 1,710 (15,663) 2,797 Movimentos do período 1,087 (918) (14,745) 1,710 (12,866) (4,756) (918) (14,745) - (20,419) Justo valor Acções A 1 de Janeiro de 2008 Outros Total Período findo em 31 de Dezembro A 31 de Dezembro de 2008 76 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Movimento registado nos impostos diferidos passivos no exercício de 2009: Justo valor Acções A 1 de Janeiro de 2009 Activos detidos para venda Desconto saldo Estado Outros Total (4,756) (918) (14,745) - (20,419) Constituição por resultados Reversão por resultados (3,161) - - 4,736 - (3,161) 4,736 Movimentos do período (3,161) - 4,736 (3,161) 1,575 A 31 de Dezembro de 2009 (7,917) (918) (10,009) (3,161) (18,844) Período findo em 31 de Dezembro 9 – Activos não correntes detidos para venda Em 31 de Dezembro de 2009 a ASA tem classificado como activos não correntes detidos para venda as seguintes classes de activos: 2009 Activos fixos tangíveis Terrenos Moradias 766,378 11,187,295 11,953,673 2008 766,378 11,187,295 11,953,673 Os terrenos e moradias classificados como detidos para venda referem-se a terrenos e moradias para os quais já foram assinados os contratos de promessa de compra e venda, estando a ASA a aguardar a realização das escrituras. A manutenção da classificação destes activos para além dos 12 meses deve-se ao facto das questões pendentes não estarem no controlo da ASA. O valor pelo qual se encontram mensurados é inferior ao valor de venda já negociado para a alienação. 77 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 10 – Inventários O detalhe de inventários em 31 de Dezembro de 2009 é como segue: 2009 2008 Material auto Material eléctrico Material de construção Materiais diversos n/ específicados Outros materiais (< 5.000) 31,121 19,907 7,622 5,691 15,519 35,365 20,320 10,326 5,301 21,001 Total inventário em armazém 79,860 92,313 3,051 19,323 (16,192) (18,224) 66,719 93,412 Inventários em trânsito Ajustamentos a inventários Total inventários A diminuição registada em inventários entre 2008 e 2009 resultou dos consumos do exercício e em parte da inventariação efectuada com referência a 31 de Dezembro de 2009. O custo dos inventários reconhecidos em 2009, como gasto e incluído na rubrica ”Fornecimentos e Serviços Externos” ascenderam a 54.967 mESC (em 2008: 72.348 mESC) Os inventários em trânsito referem-se a custos de processos de desalfandegamento. Ajustamentos a inventários 2009 2008 A 1 de Janeiro 18,224 Aumentos Utilizações Reduções 3,602 (5,635) 10,000 - A 31 de Dezembro 16,192 18,224 8,224 A variação ocorrida nos Ajustamentos a inventários resultou da inventariação efectuada em 2009, tendo o respectivo efeito sido reconhecido na rubrica de “Imparidade em existências”, na Demonstração dos resultados. 78 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 11 – Clientes Em 31 de Dezembro de 2009, a decomposição da rubrica de Clientes, é como segue: Corrente Clientes c/c i) Clientes de cobrança duvidosa Perdas por imparidade 2009 Não corrente Total Corrente 2008 Não corrente Total 1,486,077 - 1,486,077 1,580,724 - 1,580,724 1,806,035 - 1,806,035 1,248,786 - 1,248,786 3,292,111 - 3,292,111 2,829,510 - 2,829,510 (1,394,627) - (1,394,627) (1,145,981) - (1,145,981) 1,897,485 - 1,897,485 1,683,529 - 1,683,529 Total Clientes Os saldos de clientes c/c resultam maioritariamente da facturação das taxas de rota às companhias aéreas pela utilização do espaço aéreo de Cabo Verde, sendo os saldos em aberto mais significativos referentes às companhias aéreas que não estão associadas à IATA – International Airport Association. Resumo dos saldos de clientes sem considerar o ajustamento para imparidade: Entidade TACV Cabo Verde Airlines Aerolineas Argentinas TAM - Linhas Aéreas, SA TAP Air Portugal Iberia - Linhas Aéreas de Espanha Halcyonair Cabo-Verde SA Air France Sonair SAA - South Africa Airways Air Comet Southern Winds, SA Ghana Airways Corporation Delta Airlines, Inc Deusche Luftansa TACV Assistência British Airways - BAW Outros < 30.000 contos 31-12-2009 31-12-2008 1,297,280 291,310 123,647 170,872 129,722 109,685 90,662 70,327 62,200 56,159 44,472 40,522 39,436 36,107 36,088 31,202 662,420 750,492 301,384 99,878 210,749 85,551 27,610 56,331 45,929 46,747 97,654 52,433 55,648 45,250 18,339 25,559 10,544 899,412 3,292,111 2,829,510 79 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Perdas por imparidade 2009 2008 A 1 de Janeiro 1,145,981 572,566 Aumentos Transferências Reduções 247,654 991 - 573,415 - 1,394,627 1,145,981 A 31 de Dezembro O aumento registado na rubrica de “Perdas por imparidade – clientes” deve-se ao registo de imparidade sobre os créditos vencidos dos TACV, devido aos atrasos registados na regularização da facturação emitida. O restante montante de reforço, refere-se à dívida da Halcyonair, entidade com a qual a ASA assinou um protocolo para pagar a dívida vencida no prazo de 9 anos, mas que não está a ser cumprido. No que se refere ao saldo a receber dos TACV, por se tratar de uma entidade detida a 100% pelo Estado de Cabo Verde não se coloca em causa a recuperabilidade do valor a receber, contudo existe o efeito temporal do dinheiro a considerar. Desta forma a ASA procedeu ao cálculo da imparidade, tendo por base a melhor estimativa do período de recebimento destes saldos, uma vez que os diferentes acordos efectuados com os TACV para a regularização da dívida não têm vindo a ser cumpridos. Em Novembro de 2009 a ASA e os TACV assinaram um novo protocolo para o pagamento do valor em dívida a 31 de Outubro de 2009, por um prazo de 138 meses (11,5 anos), sem direito a qualquer juro de mora. A ASA estima que este protocolo não será cumprido dados os conhecidos problemas financeiros dos TACV. O cálculo de imparidade efectuado teve por base os seguintes pressupostos: recebimento dos valores em dívida num prazo médio de 4 anos e numa única transacção; taxa de desconto de 8%, considerada equiparável ao custo médio de financiamento dos TACV. Estes pressupostos foram mantidos para os dois exercícios apresentados devido ao agravamento e acumulação dos saldos vencidos. Do cálculo efectuado resultou o reconhecimento de uma perda acumulada de 353.285 mESC e uma perda do exercício de 147.654 mESC (em 2008: 138.415 mESC). 80 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 12 Adiantamentos a fornecedores O saldo desta rubrica compreende os adiantamentos efectuados a empreiteiros no âmbito das propostas aceites, quando ainda não tenha sido realizada obra ou seja constituem um prépagamento. Em 31 de Dezembro de 2009 os saldos mais significativos referem-se aos seguintes fornecedores: i) ii) iii) iv) Camilo Almeida: 7.418 mESC relativos a despesas aduaneiras; LCI – Leite Construções Imobiliária: 4.510 mESC pelas obras de remodelação e ampliação da aerogare ASN (20% da empreitada); CVC – Construções Cabo Verde: 2.438 mESC pela construção de um depósito no ADP (20% da empreitada); CONSTUR: 2.103 mESC pelos trabalhos de beneficiação do Centro Controlo Oceânico do Sal (50% da empreitada) Em 31 de Dezembro de 2008 os saldos mais significativos referiam-se aos seguintes fornecedores: i) ii) iii) 13 Elseg: 2.825 mESC pelas obras de electrificação da estrada do Aeroporto (20% da empreitada); Artur Cardoso: 1.548 mESC pelas obras do Aeródromo de S. Filipe (50% empreitada), Bom Fim PVC: 1.320 mESC referente a 30% da obra de instalação de portas no Aeroporto da Boavista. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos activos e passivos de “Estado e Outros Entes Públicos” são como segue: Devedor Devedor 2008 Credor Imposto s/ rendimento - I.U.R. Retenções Imposto s/ rendimento Imposto s/ valor acrescentado - IVA Contribuições p/ Previdência Outros impostos 24,767 165,122 22 (150,251) (19,313) (28,462) (10,762) 9,310 95,990 22 (338,438) (20,034) (17,131) (10,218) Total 189,911 (208,788) 105,322 (385,821) 11,593 - - - 178,318 (208,788) 105,322 (385,821) Não corrente Corrente 2009 Credor 81 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Saldos devedores Os saldos desta rubrica em 2009 e 2008 referem-se maioritariamente ao valor do IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado a receber, relativo aos exercícios de 2007, 2008 e 2009, para os quais a ASA já entregou os respectivos pedidos de reembolso em Janeiro de 2008, Janeiro de 2009 e Janeiro de 2010. A ASA tem ainda reconhecido como um valor a recuperar, o pagamento provisório de IUR – ‘Imposto único sobre o rendimento’ efectuado em 2005 por conta do exercício de 2004, para o qual no final foi apurado prejuízo fiscal. A ASA estima recuperar este montante através da dedução a pagamentos futuros de I.U.R., decorrido o prazo durante o qual a Administração Fiscal pode efectuar correcções ao cálculo efectuado pela ASA. Saldos credores Relativamente aos saldos credores, o mais significativo refere-se ao saldo do I.U.R. a pagar. Dos restantes saldos: As rubricas “Retenções Imposto s/ Rendimento” e “Contribuições p/ previdência” referem-se às retenções efectuadas sobre as remunerações dos empregados e contribuições da ASA, a liquidar em Janeiro de 2009 e 2010 respectivamente. A rubrica de “Outros impostos” refere-se maioritariamente ao valor a pagar da contribuição predial autárquica dos exercícios de 2005 a 2009, que ascende a 7.730 mESC. Detalhe dos saldos de I.U.R a 31 de Dezembro de 2009 e 2008: 2009 (9.310) (15.457) 82.109 68.141 (9.310) 338.438 - Total 125.484 329.128 Saldo devedor Saldo credor (24.767) 150.251 (9.310) 338.438 Pagamento por conta 2005 Impacto transição I.U.R. Estimativa de IRC do ano Imposto a pagar do ano anterior i) 2008 i) ii) iii) De acordo com o Decreto-Lei nº. 14/2010, de 26 de Abril, “os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção pela primeira vez, das normas constantes do SNCRF, que sejam consideradas fiscalmente relevantes nos termos do RIUR (…) concorrem em parte iguais para a formação do resultado tributável do primeiro período de tributação em que se apliquem as normas e dos quatro períodos seguintes. 82 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. O valor total considerado relevante ascendeu a 19.321 mESC (ver Nota 8) tendo sido deduzido na estimativa de imposto a pagar de 2009 o valor de 3.864 mEsc. ii) Com a publicação do Decreto – Lei n.º 1/96 de 15 de Janeiro, foi aprovado o Regulamento do Imposto Único sobre os Rendimentos, segundo o qual o rendimento tributável é determinado com base no resultado líquido do exercício antes de impostos, eventualmente ajustado pelos custos e proveitos que nos termos do referido Decreto – Lei não devam ser considerados para efeitos fiscais. Sobre este resultado é aplicada uma taxa de 25%, que foi fixada através da Lei n.º34/VII/2008 de 29 de Dezembro. Para o efeito o valor estimado do imposto a pagar é provisionado no ano a que diz respeito, sendo o saldo acima designado como a estimativa de imposto sobre os rendimentos de 2009, a liquidar junto das autoridades fiscais em 2010. iii) Valor remanescente a pagar, relativamente ao valor de IUR a pagar do exercício de 2008, tendo sido acordado um plano de pagamentos mensais até Março de 2010. Valor Imposto a pagar - IUR 2008 Reclassificação rubrica - Outros impostos Liquidação provisória Liquidação provisória Liquidação provisória Liquidação provisória Liquidação Correctiva de 2009 - Juros 1º Prestação do plano de pagamento 2009 - Out09 2ª Prestação do plano de pagamento 2009 - Nov09 3ª Prestação do plano de pagamento 2009 - Dez09 Imposto a pagar anos anteriores 338,438 (110) (64,919) (50,000) (54,300) (50,000) 15,369 (21,914) (22,113) (22,311) 68,141 14 – Accionista Em 31 de Dezembro de 2009, a ASA tem registado os seguintes saldos em aberto com o accionista, o Estado de Cabo Verde: 2009 Descrição Acordo ASA/ Estado CV/ TACV Dividendos (2002 - 2007) Divida MSF e A. Cunha Devedor i) ii) iii) 2008 Credor Devedor Credor 390,000 - (527,559) 1,149,572 - (281,039) (508,613) 390,000 (527,559) 1,149,572 (789,652) Imparidade (58,163) Valor líquido 331,837 (527,559) (41,284) 1,108,288 (789,652) 83 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. i) Acordo ASA/Estado/ TACV O detalhe dos saldos a receber do accionista refere-se aos seguintes saldos: Descrição Protocolo 2001 Protocolo 2004 Imparidade 2009 2008 390,000 - 390,000 759,572 390,000 1,149,572 (58,163) (41,284) 331,837 1,108,288 Em 31 de Dezembro de 2008, o saldo a receber do Accionista no âmbito dos protocolos assinados para a regularização da dívida dos TACV, referia-se a duas parcelas para as quais o Estado acordou: i) 390.000 mESC - a regularizar através da cedência de acções nos TACV, no futuro processo de privatização; ii) 759.500 mESC a regularizar em data a acordar. Uma vez que a ASA propôs em 2007, a regularização destes saldos no âmbito do aumento de capital por integração de património do “Concourse Hall”, a ASA considerou que a sua realização se verificaria até ao exercício de 2009, tendo por isso procedido ao desconto dos saldos com base numa taxa de juro determinada com referência às taxas de emissão de títulos de dívida do Estado, de 3,725% para um prazo de 2 anos. Em 2009, o valor referente ao protocolo de 2004, foi regularizado da seguinte forma: Descrição Saldo a 31/12/08 Reversão do desconto Regularização dividendos (2002 - 2007) Regularização dividendos (2008) Pagamento Estado Protocolo 2004 732,294 27,278 (281,039) (202,435) (276,098) - Relativamente ao valor do protocolo de 2001 (390.000 contos), como este não foi incluído no aumento de capital por integração do património, e não existindo informação adicional do Estado relativamente ao seu pagamento, a ASA considerou a sua regularização através da cedência de acções nos TACV, a ocorrer, segundo estimativa a 31 de Dezembro de 2009, no prazo de 3 anos, tendo por isso procedido ao desconto do saldo, por esse prazo, considerando uma taxa de 5,531%. 84 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. ii) Dividendos (2002 – 2007) O saldo dos dividendos atribuídos ao accionista para os exercícios de 2002, 2003 e 2007, e não pagos, foi regularizado em 2009, por encontro de contas com os saldos em dívida pelo Estado à ASA, no âmbito do protocolo assinado em 2004 como referido acima. iii) Dívida MSF e Armando Cunha Este saldo refere-se a dívidas pagas pelo Estado de Cabo Verde por conta da ASA, no âmbito do financiamento obtido do Estado Português para a modernização das infra-estruturas aeroportuárias de Cabo Verde. As dívidas dizem respeito às empresas MSF e Armando Cunha, nos montantes de 333.026 contos e 234.568 contos respectivamente, pelas empreitadas realizadas nos aeroportos da Boavista, S. Vicente e S. Filipe. A ASA tem ainda registado em provisões, o valor dos juros referentes a estas dívidas. 15 – Outras contas a receber 2009 Não corrente Corrente Fundo social ASA i) Empréstimos ao pessoal Outros Outros devedores Devedores por acréscimos de rendimentos Total Corrente 5,806 3,517 957 11,972 6,189 18,161 ii) 5,886 4,699 10,585 4,960 iii) 23,194 23,194 30,846 51,940 41,612 41,052 Ajustamentos Total 2008 Não corrente 10,888 - Total 9,323 5,917 30,846 4,474 - 46,086 (14,179) - (14,179) (15,170) 26,873 10,888 37,761 26,442 4,474 (15,170) 30,916 - - - 21,861 - 21,861 26,873 10,888 37,761 48,303 4,474 52,777 85 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os principais valores compreendidos na rubrica de “Outras contas a receber” referem-se a: i) Fundo social ASA Saldo referente aos apoios dados aos empregados na forma de empréstimos ou comparticipações para apoio: na educação; na doença; na aquisição casa própria; na aquisição de equipamento informático e outros. Estes empréstimos vencem juro a taxas bonificadas. ii) Empréstimos concedidos ao pessoal O saldo desta rubrica compreende empréstimos e adiantamentos atribuídos aos empregados destinados a aquisição de viaturas e fins diversos. Estes empréstimos não vencem juros e têm um período de reembolso que poderá ultrapassar os 12 meses. iii) Outros Este saldo, entre outros, inclui um valor a receber 13.700 mESC (em 2008: 14.000 mESC) do fornecedor Semedo & Brito que resultou de parte de adiantamentos concedidos pela ASA, em 2000, com o objectivo de facilitar a conclusão no prazo previsto dos trabalhos no Concourse Hall e que nunca foram regularizados. Este montante encontra-se totalmente provisionado. iv) Ajustamento para devedores de cobrança duvidosa O ajustamento para devedores de cobrança duvidosa destina-se a fazer face aos riscos de cobrança, entre outros, dos saldos dos devedores identificados. A redução registada no exercício refere-se à recuperação de parte do saldo da “Semedo & Brito” e à regularização de valores “cartão visa PCA”. Em 31 de Dezembro de 2008, o saldo da rubrica “Devedores por acréscimo de rendimentos” referese à especialização dos valores a facturar aos TACV pela ocupação das instalações do ADP de Outubro de 2005 a Dezembro de 2007. Em 2009, a ASA procedeu à anulação deste saldo, por contrapartida da rubrica de “Outros gastos e perdas”, na Demonstração dos resultados, por após conversações com os TACV não ser estimada a sua recuperação futura. 86 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 16 Capital Em 31 de Dezembro de 2009, o Capital Social da ASA, encontra-se totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 520.118 acções, com o valor nominal de 10.000 Escudos cada. O detalhe do capital social a 31 de Dezembro de 2009 é como segue: Capital Social Número de acções Capital Social 520.118 5.201.184 Outros instrumentos de capital próprio Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica inclui um saldo de 3.701.184 mESC referente ao valor dos activos tangíveis a integrar nas demonstrações financeiras da ASA conforme disposto na Portaria de 22 de Janeiro de 2008. Este montante destinava-se a ser incorporado como um aumento do capital da ASA, situação que se veio a verificar em 2009, com a realização da escritura. 17 Outras reservas As rubricas “Outras reservas” registaram os seguintes movimentos durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008: Reserva legal Reserva investimento Reserva para fins sociais Reserva para remuneração de capitais Reservas gerais 563 1,316,754 115,963 87,384 438,041 - - - - (46,714) Transf. para outras reservas 21,238 342,085 - - - 363,323 A 31 de Dezembro de 2008 21,800 1,658,839 115,963 87,384 391,327 2,275,314 - - - - - - Transf. para outras reservas 23,539 244,805 - - - 268,344 A 31 de Dezembro de 2009 45,339 1,903,645 115,963 87,384 391,327 2,543,658 A 1 de Janeiro de 2008 Reclassificação Reclassificação Total 1,958,705 (46,714) 87 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. O movimento registado nas reservas em 2009 resultou da deliberação da Assembleia Geral do dia 19 de Novembro de 2009 (conforme acta nº 01/AG/ASA/2009) relativamente à aplicação dos Resultados de 2008: - Reserva legal 5%................................... 23.538.969 ESC - Reserva para investimentos 52%......... 244.805.274 ESC O movimento registado nas reservas em 2008 resultou das deliberações da Assembleia Geral: i) Do dia 24 de Julho de 2008 (conforme Acta nº 01/AG/ASA/2008) relativamente à aplicação dos Resultados de 2006: - Reserva legal 5%....................................... 760.807 ESC - Reserva para investimentos 95%..........14.455.343 ESC ii) Do dia 19 de Dezembro de 2008 (de acordo com a Acta nº 02/AG/ASA/2008) relativamente à aplicação dos Resultados de 2007: - Reserva legal 5%...................................20.476.874 ESC - Reserva para investimentos 80% …….327.629.981 ESC Nesta acta foi ainda deliberado reclassificar 46.714 mESC da Reserva Geral para Resultados Transitados, para cobertura de prejuízos do exercício de 2004. 18 Provisões A evolução das provisões para outros riscos e encargos nos exercícios de 2009 e 2008 é como segue: Processos Judiciais A 1 de Janeiro de 2008 Constituição Utilização Redução A 31 de Dezembro de 2008 Constituição Utilização Redução A 31 de Dezembro de 2009 Outros Riscos Total 88,077 - 88,077 2,772 (50,427) - 72,380 - 75,152 (50,427) - 40,422 72,380 112,802 (30,211) 18,473 (13,305) 18,473 (13,305) (30,211) 10,211 77,548 87,758 88 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. i) Provisão para processos judiciais Em Outubro de 1999 foi efectuado um acordo entre a ASA, o Estado e o INPS relativo a um programa de reforma antecipada que previa a constituição de um fundo como garantia do pagamento da pensão antecipada de reforma até os trabalhadores atingirem o limite de idade de reforma (65 no caso homens e 60 no caso das mulheres). Contudo, foi movida uma acção judicial contra a ASA por ex-trabalhadores que reclamavam a actualização da reforma que auferiam tendo a decisão do tribunal sido desfavorável à ASA. Em 2007, a ASA procedeu ao pagamento aos trabalhadores conforme sentença do tribunal e assumiu a responsabilidade de reforçar o fundo criado pelo INPS para fazer face à estimativa da actualização dos montantes a pagar aos trabalhadores beneficiários. A utilização da provisão em 2008 refere-se a pagamentos efectuados aos empregados e as custas do processo (maioritariamente advogados). O saldo em 31 de Dezembro de 2009 refere-se à obrigação quantificada do reforço do fundo do INPS que se encontra por pagar, tendo a ASA pago durante o exercício de 2009 cerca de 30.211 mESC. Provisão para outros riscos O pagamento das obras contratualizadas e efectuadas pela MSF e Armando Cunha nos aeroportos da Boavista e S. Vicente, respectivamente, foi assumido pelo Governo de Cabo Verde (ver Nota 14 - Accionistas). Contudo, foram realizados trabalhos adicionais pelas referidas construtoras face ao que se encontrava inicialmente acordado (no aeroporto e acessos), que não estão reconhecidos nas contas da ASA, sendo a expectativa da Administração que estas obras venham a ser incorporadas no património da Empresa. Adicionalmente, encontram-se em dívida juros de mora à MSF respeitantes a atrasos nos pagamentos destas facturas, que também é expectável que venham a ser imputados à ASA. Desta forma, foi constituída uma provisão para fazer face: a) ao custo a incorrer com os juros de mora e b) à correcção a efectuar à depreciação dos activos tangíveis em questão que se encontram em utilização mas cujo custo de aquisição final está pendente da imputação dos custos adicionais suportados directamente pelo Estado de Cabo Verde. 89 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 19 Financiamento obtido Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os saldos dos financiamentos obtidos são os seguintes: Agence Française de Development BEI - Banco Europeu de Investimento BES - Restaurante NAP BES - Aeroporto de Boavista BCA - Linha Crédito NAP CGD - Obra Aeroporto S. Pedro BCA/BIA - Viaturas Incêndio NAP Empréstimo Obrigacionista Corrente 2009 Não corrente i) 37,517 ii) 154,183 iii) 47,237 iv) 198,816 v) 64,880 vi) 211,112 vii) 26,767 viii) - Juros a pagar - especialização ix) Gastos antecipados - Seguro COSEC x) Total Corrente 2008 Não corrente 318,891 1,614,069 47,237 795,265 1,372,227 58,815 600,000 356,408 1,768,251 94,474 994,081 64,880 1,583,339 85,582 600,000 37,517 149,659 47,237 198,816 59,028 211,112 28,668 - 356,408 1,769,365 94,474 994,081 64,629 1,583,339 80,678 600,000 393,925 1,919,024 141,711 1,192,897 123,657 1,794,451 109,346 600,000 740,511 4,806,504 5,547,015 732,037 5,542,974 6,275,011 55,295 (58,634) (286,023) 55,295 (344,657) 102,534 (60,242) (343,049) 102,534 (403,291) 737,172 4,520,481 5,257,653 774,329 5,199,925 5,974,254 Total Resumo da natureza e condições de financiamento obtidas para cada empréstimo: i) Agence Française de Development Financiamento obtido em 1999 para financiar as obras de expansão e renovação do Aeródromo de S. Pedro, na Ilha de S. Vicente (Empréstimo Nº C CV 1005 01 N). Financiamento com valor nominal de 4.423.124 Euros (487.715.841 ESC) vence juros a uma taxa anual fixa de 2,05% com pagamentos semestrais. O plano da dívida prevê o reembolso em 26 prestações semestrais, com um período de carência de 8 anos a iniciar na data da primeira utilização. ii) European Investment Bank Financiamento obtido em 2002 para o desenvolvimento do projecto de Controlo de Tráfego Aéreo em Cabo Verde (Empréstimo Nº 21681). Financiamento com valor nominal de 20.000.000 Euros (2,205,300 mESC), vence juros à taxa anual de 3%, com pagamento de juros semestrais. O plano da dívida prevê o reembolso do capital em 17 anos, com um período de carência de 4 anos. 90 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. iii) Banco Espírito Santo - Linha de crédito - NAP Financiamento obtido para a realização das obras de adaptação do restaurante no terminal de chegadas domésticas do Novo Aeroporto da Praia. Financiamento com valor nominal de 2,804,007 Euros (309,184 mESC), vence juro à taxa EURIBOR a seis meses, acrescida de um spread de 1,75%. O plano da dívida prevê o reembolso do capital em 6,5 anos (13 prestações semestrais) não existindo período de carência. iv) Banco Espírito Santo - Linha de crédito - Boavista Financiamento obtido para a remodelação do Aeroporto da Boavista. Financiamento com valor nominal de 15,326,148 Euros (1,689,938 mESC), vence juros à taxa EURIBOR a seis meses, acrescida de um spread de 1,25%. O capital irá ser reembolsado em 9 anos (18 prestações semestrais), com início após a última utilização do crédito (ocorrida em Novembro de 2006) v) Banco Comercial do Atlântico - Linha de crédito - NAP Financiamento obtido para financiar a aquisição de equipamentos para o Novo Aeroporto da Praia. Financiamento com valor nominal 270,000 mESC, vence juros à taxa de 10%. O capital irá ser reembolsado em 4,5 anos (20 prestações trimestrais). vi) Banco Comercial do Atlântico / Banco Interatlântico Financiamento obtido para financiar a aquisição de viaturas de combate a incêndios para o Novo Aeroporto da Praia. Financiamento com valor nominal 157,644 mESC vence juros à taxa EURIBOR a três meses, acrescida de um spread de 2,75%. O capital irá ser reembolsado em 6 anos (24 prestações trimestrais), com um período de carência de 3 meses a contar da data da última utilização do crédito (ocorrida em Julho de 2007). 91 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. vii) Caixa Geral de Depósitos Financiamento obtido para financiar a expansão e renovação do Aeroporto de São Pedro, na Ilha de São Vicente. Financiamento com valor nominal de 19,145,846 Euros (2,111,117 mESC) vence juros a à taxa EURIBOR a seis meses, acrescida de um spread de 1,25%. O plano da dívida prevê o reembolso em 10 anos (20 prestações semestrais), com início, após a última utilização do crédito (ocorrida em Julho de 2007). viii) Empréstimos Obrigacionistas Este empréstimo obrigacionista, no valor de 600,000 mESC (600,000 obrigações com valor nominal de 1 mESC), foi emitido por um prazo de 5 anos com uma taxa de juro variável equivalente à EURIBOR a seis meses, acrescida de um spread de 2,25%. As obrigações serão reembolsadas em Agosto de 2012. ix) Juros a pagar (especialização) Este saldo refere-se à especialização dos juros a pagar à data de 31 de Dezembro de 2009 e 2008, considerando o período de juros decorrido e as taxas de juro negociadas, para cada empréstimo. x) Gastos pagos (antecipadamete) Estes montantes correspondem ao valor do prémio do seguro de crédito pago relativo aos empréstimos contraídos junto do Banco Espírito Santo e da Caixa Geral de Depósitos (cerca de 15% do montante de cada financiamento solicitado, tendo o valor sido deduzido ao montante do empréstimo disponibilizado pelos respectivos Bancos). O valor do prémio pago constitui um custo incremental na obtenção do empréstimo, a ser reconhecido de acordo com a taxa de juro efectiva. Contudo, uma vez que o resultado do diferimento linear destes custos não é materialmente diferente do resultante da aplicação da taxa de juro efectiva a ASA manteve o diferimento linear destes custos. 92 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. A 31 de Dezembro de 2009 a maturidade dos financiamentos obtidos é a seguinte: Agence Française Development Banco Europeu Investimento BES-NAP Restaurante BES-Aeroporto da Boavista BCA Linha de Crédito NAP CGD - Financiam. Obra S. Pedro BCA/BIA - Viaturas Incêndio NAP Empréstimo Obrigacionista BCA Empéstimo Obrigacionista BIA Total Financiamentos obtidos 31-12-2009 2010 2011 2012 2013 2014 356,408 1,768,251 94,474 994,081 64,880 1,583,339 85,582 420,000 180,000 5,547,015 37,517 154,182 47,237 198,816 64,880 211,112 26,767 740,511 37,517 157,729 47,237 198,816 211,112 28,073 680,484 37,517 163,644 198,816 211,112 30,742 420,000 180,000 1,241,830 37,517 168,590 198,816 211,112 616,035 37,517 173,686 198,816 211,112 621,130 2015 e Seguintes 168,825 950,420 527,781 1,647,026 Justo valor dos Financiamentos O valor contabilístico e o justo valor dos financiamentos é como segue: Valor contabilístico 31.12.2009 31.12.2008 Empréstimos Bancários Empréstimos Obrigacionistas Justo valor 31.12.2009 31.12.2008 4,947,015 600,000 5,675,011 600,000 5,136,728 600,000 5,845,561 600,000 5,547,015 6,275,011 5,736,728 6,445,561 O justo valor é baseado nos fluxos de caixa descontados, com base nas taxas de juro em vigor à data do balanço, de acordo com as condições de cada financiamento. No que se refere aos financiamentos negociados a taxas variáveis, o custo amortizado aproxima-se do justo valor, o que não acontece com os financiamentos negociados a taxas de juro fixas. 20 Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2009, os saldos de fornecedores mais significativos referem-se às seguintes entidades: 93 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Descrição Fornecedores - Terceiros TACV - Cabo Verde Air Lines Electra Armando Cunha Cabo Verde Telecom Enacol Outros i) ii) iii) iv) v) Total saldo fornecedores - corrente 2009 2008 25.032 24.682 7.400 4.919 3.221 51.032 11.189 17.609 46.626 4.919 2.948 4.104 116.286 87.395 Em 31 de Dezembro de 2009 os saldos de fornecedores mais significativos referem-se a: i) TACV – Cabo Verde Airlines: saldo a pagar refere-se a passagens aéreas realizadas em 2008 e 2009. Electra: saldo referente às facturas de fornecimento de electricidade, que a ASA contestou relativamente ao valor facturado pelas potências disponibilizadas; Armando Cunha: saldo relativo à compra de activos tangíveis, nomeadamente a empreitadas de obras realizadas no aeródromo de S. Filipe, na ilha do Fogo, e o remanescente a obras de reabilitação do pavilhão junto do Cineteatro da ASA; Cabo Verde Telecom: saldo relativo aos serviços de Telefone, Internet e Aluguer de Circuitos; Enacol: saldo relativo ao fornecimento de combustíveis aos Aeroportos. ii) iii) iv) v) Em 2009 verificou-se a regularização do saldo a pagar à Advogada Lígia Dias Fonseca, relativo aos honorários cobrados no âmbito do processo RIA – Reforma Incentivada Antecipada com exempregados e INPS (Ver nota 18). 21 Outras contas a pagar Em 31 de Dezembro de 2009, a natureza dos saldos da rubrica de Outras contas a pagar são as seguintes: Corrente 2009 Não corrente Total Corrente 2008 Não corrente Total Outros credores 124.277 - 124.277 72.631 - 72.631 Credores por acréscimo de gastos Gastos c/ pessoal - Férias e SF Outros serviços Taxas de regulação 143.745 11.942 322.810 - 132.936 157.231 - 143.745 11.942 322.810 - - 132.936 157.231 - Outras contas a pagar 602.774 - 602.774 362.798 - 362.798 94 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Detalhe da rubrica de Outros credores 2009 Agência Aeronáutica Civil Outros i) i) 2008 120,512 3,765 47,013 25,618 124,277 72,631 Agência de Aeronáutica Civil Montante a pagar referente a taxas de regulação e outros serviços decorrentes da actividade operacional da empresa, nos exercícios de 2008 e 2009. ii) Outros A rubrica de “Outros” incluía a 31 de Dezembro de 2008 cerca de 13.696 mESC referentes a adiantamentos recebidos por conta da alienação de Moradias. Os saldos regularizados em 2009 referem-se a vendas efectuadas em anos anteriores. 22 Diferimentos (passivos) Descrição 2009 2008 Rendimentos a reconhecer Subsídio ao investimento - Subvenção AFD Total 29,989 29,989 32,296 32,296 Subsídios ao investimento / subvenção AFD Valor pago pela AFD para fiscalização das obras de extensão e modernização do Aeródromo de São Pedro na Ilha de São Vicente que até à data tinha sido tratado como um empréstimo. Dado terse esclarecido que esta verba não será reembolsada, foi-lhe dado o tratamento contabilístico de um Subsídio ao Investimento, sendo amortizado, anualmente, à taxa dos bens a que está afecto. 95 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. O valor da amortização anual ascende a 2.307 mESC, sendo reconhecida na rubrica de “Outros rendimentos” na Demonstração dos resultados. 23 – Vendas e prestações de serviços As vendas e prestações de serviços por tipo de produto/ serviço podem ser apresentadas da seguinte forma: 2009 2008 Vendas de Produtos Mercadorias 18 462 Total de Vendas 18 462 3,091,506 83,924 1,214,162 116,358 3,621,974 79,521 1,250,903 143,053 Total de Prestação de serviços 4,505,950 5,095,451 Vendas e prestações de serviços 4,505,968 5,095,913 Prestação de serviços Taxas de rota Taxas TNC Rendimentos de exploração aeroportuária Outros i) ii) iii) iv) i) Taxas de Rota: Taxa cobrada às companhias aéreas por sobrevoarem o espaço aéreo de Cabo Verde, sendo determinada com base na distância percorrida e no PMD (peso máximo à descolagem); ii) Taxas TNC: Taxa paga pelas companhias aéreas por cada operação de aterragem e take-off em Cabo Verde. Esta taxa varia consoante o peso máximo de descolagem do avião e é aplicável tanto nos voos internacionais como nos domésticos; iii) Rendimentos de exploração aeroportuária: Taxas de aterragem e descolagem, taxas de serviços de passageiros, entre outras, cobradas às companhias aéreas que utilizem as infraestruturas aeroportuárias de Cabo Verde; iv) Outros: Inclui (a) rendas obtidas pela locação de infra-estruturas aeroportuárias, nomeadamente, espaços comerciais e escritórios que se traduzem em rendas fixas ou comparticipação nas vendas de lojas e bares; (b) valores cobrados pela colocação de reclames e letreiros; (c) abastecimento de combustível; (d) outros. 96 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. O decréscimo registado no valor das Prestações de serviços prestadas em 2009, face a 2008, é essencialmente explicado pela redução das taxas de rota. A crise financeira mundial desencadeada em Setembro de 2008 levou a uma redução do transporte aéreo. 24 – Fornecimentos e serviços externos O detalhe de custos suportados pela ASA com fornecimentos e serviços externos é como segue: 2009 Taxa regulação IAC Publicidade e propaganda Electricidade Prestação serviços meteorológicos Conservação e reparação Vigilância e segurança Seguros Limpeza, higiene e conforto Outros ( inferiores a 50.000 mESC) Fornecimentos e serviços externos i) ii) iii) iv) v) vi) 2008 325,610 286,794 181,521 120,000 129,479 94,535 60,362 57,673 474,390 157,628 93,329 137,088 120,000 64,310 203,585 79,778 20,606 342,529 1,730,364 1,218,853 i) Taxa regulação IAC – Esta rubrica regista os custos relacionados com a taxa de regulação paga à Agência Aeronáutica Civil. Especificando, de acordo com o DL 28/2004 (Art. 41º e 43º), os operadores do sector de aviação civil são legalmente obrigados a pagar: contribuições relativas a prestação de serviços de aterragem, assistência a passageiros, “handling” de bagagem em 0,75% do total das receitas e 5% da facturação anual da FIR Oceânica do Sal, com referência ao ano anterior; ii) Publicidade e propaganda – os gastos incorridos com publicidade e propaganda referem-se maioritariamente a publicidade institucional a Cabo Verde ou às infra-estruturas aeroportuárias remodeladas/ inauguradas; iii) Electricidade – encargos suportados com consumo de energia eléctrica nas instalações aeroportuárias da ASA durante o exercício. O aumento verificado deve-se à alteração efectuada pela Electra no cálculo do consumo de electricidade no Aeroporto da Praia e a valores facturados em excesso que deverão ser apurados e regularizados pela Electra em 2010; iv) Serviços meteorológicos – gastos relativos ao serviço de meteorologia contratado com o INMG conforme protocolo assinado entre a ASA e o INMG desde Janeiro de 2008, e que define um montante mensal a pagar de 10,000 mESC. A informação meteorológica é um 97 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. requisito das entidades que fazem o controlo de rotas, devendo a mesma ser prestada às aeronaves; v) Conservação e reparação – O aumento registado na rubrica de conservação e reparação refere-se em parte aos gastos resultantes das obras do Monumento de Aviação Civil e a iluminação da estrada de acesso ao Aeroporto - Espargos. vi) Outros fornecimentos e serviços – nesta rubrica incluem-se outras naturezas de gastos incorridos sendo os mais significativos referentes a: combustíveis, comissões pagas à IATA, honorários diversos, deslocações e estadas, estudos e projectos, etc. 25 - Gastos com pessoal Em 2009 e 2008 os gastos com pessoal apresentam a seguinte composição: 2009 2008 Remunerações Pessoal 680,311 696,063 Sub-total 680,311 696,063 Encargos sobre remunerações Subsídio de refeição Prémio fim ano Formação de pessoal Horas extraordinárias Prémio qualificação aeronáutica Subsídio de turno Outros custos com pessoal 133,794 59,089 53,001 41,777 35,445 30,416 30,021 72,650 128,038 57,916 50,781 34,016 23,332 29,957 29,789 76,075 Sub-total 456,195 429,904 1,136,506 1,125,968 Custos com o pessoal O número médio de empregados da ASA em 2009 foi de 502. (2008: 489) 26 – Outros rendimentos e ganhos O detalhe desta rubrica é como segue: 98 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 2009 Diferenças câmbio favoráveis 2008 i) 42,828 123,449 Ganho desconto saldos credores não correntes ii) Outros rendimentos suplementares iii) Outros não específicados iv) Correcções relativas a exercícios anteriores Ganhos em inventários Imputação subsídios ao investimento (ver Nota 22) Outros 31,865 16,070 12,820 4,457 2,307 3,949 58,981 28,100 44,530 6,380 2,307 1,100 114,296 264,847 Os outros rendimentos e ganhos correspondem, essencialmente, a: i) Diferenças de câmbio favoráveis - resultam da actualização dos saldos em moeda estrangeira no final do exercício e do diferencial ocorrido entre o valor facturado e o valor recebido dos clientes no decurso do exercício (através da IATA); ii) Ganhos desconto de saldos credores não correntes – saldo referente ao ganho apurado com o desconto do saldo a pagar ao Estado por conta das dívidas pagas por este em nome da ASA (Ver Nota 14 – Accionistas) iii) Outros rendimentos suplementares - correspondem à facturação de electricidade fornecida a entidades terceiras que ocupam instalações da ASA nos aeroportos; iv) Outros não especificados - Regularizações de saldos de fornecedores não reclamados que resultaram na anulação dos saldos de fornecedores não reclamados cuja antiguidade reportava a exercícios anteriores a 2005 e que foram objecto de análise exaustiva por parte da empresa; 27 – Outros gastos e perdas O detalhe desta rubrica é como segue: 2009 Diferenças câmbio desfavoráveis Donativos Perdas por inventário Impostos Correcções relativas a exercícios anteriores Outros i) ii) iii) 2008 88,541 28,144 12,603 7,950 4,972 84,110 80,247 13,566 50,721 18,426 19,232 226,318 182,192 99 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Os outros gastos e perdas correspondem, essencialmente, a: i) Diferenças de câmbio desfavoráveis - resultam da actualização dos saldos em moeda estrangeira no final do exercício e do diferencial ocorrido entre o valor facturado e o valor recebido dos clientes no decurso do exercício; ii) Impostos – a redução registada nesta rubrica resultou da abolição do imposto de selo sobre as transacções de prestação de serviços em 2009. iii) Outros – referentes a juros, encargos de processo e taxa de justiça e outras penalidades fiscais decorrentes dos pagamentos em prestações do Imposto único sobre os rendimentos pagos no valor de 15.639 mESC, à anulação de facturação a emitir aos TACV (em 31 de Dezembro de 2008 estava classificada como acréscimo de rendimentos) no valor de 21.860 contos; e a créditos emitidos ao INMG, por conta da anulação de débitos por ocupação de espaços (cedência pelo Estado do Edíficio Rádiosondagem). 28 Juros e Ganhos/ Perdas similares obtidos/ suportados Esta rubrica é detalhada como segue: 2009 2008 Juros e perdas financeiras Juros suportados Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros juros de financiamento Perdas de justo valor i) ii) (237,373) (13,946) (58,634) - (336,472) (25,146) (58,634) (4,345) (309,953) (424,597) Juros e ganhos financeiros Juros obtidos Diferenças de câmbio favoráveis iv) iii) 5,020 - 15,980 21,141 Rendimento de participação capital - Dividendos Ganhos justo valor iv) v) 7,424 12,643 7,056 - 25,087 44,177 i) Juros suportados – incluem os gastos financeiros suportados com os juros dos empréstimos contraídos para financiamento dos investimentos efectuados nas infraestruturas aeroportuárias; ii) Outros juros de financiamento – custo com o prémio de seguro COSEC pago como parte da negociação dos financiamentos, que está a ser diferido pela maturidade dos financiamentos; 100 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. iii) Juros obtidos – incluem a remuneração de saldos de depósitos à ordem da empresa e a especialização dos juros a receber do investimento efectuado em Obrigações e o Depósito Garantia do BEI; iv) Dividendos - obtidos da participação financeira no capital do Banco Comercial do Atlântico; v) Ganhos justo valor – ganho de justo valor resultante da valorização das acções do BCA ao justo valor. O ganho obtido no exercício resultou essencialmente da valorização das acções adquiridas em 2009 ao justo valor (ver Nota 7) 29 Imposto do Exercício A decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras, é conforme segue: 2009 2008 Imposto s/ rendimento corrente Imposto s/ rendimento diferido 85,973 (67,709) 338,438 (59,052) Imposto sobre o rendimento 18,264 279,386 A taxa de imposto utilizada para calcular o imposto do exercício e a valorização das diferenças tributárias à data de balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foi de 25% (2008: 25%) A reconciliação do montante de imposto do exercício é conforme segue: 2009 Resultado antes de Imposto Taxa de Imposto Custos não dedutíveis Rendimentos não tributáveis 2008 (6,715) 25.0% 814,230 25.0% (1,679) 203,558 22,002 (2,059) 77,639 (1,810) 18,264 279,386 Imposto s/ rendimento corrente Imposto s/ rendimento diferido 85,973 (67,709) 338,438 (59,052) Imposto s/ rendimento Taxa efectiva de imposto 18,264 -272.0% 279,386 34.3% 101 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 30 Dividendos por acção Os dividendos atribuídos relativos aos exercícios de 2009 e 2008 foram de 202.435 mESC (389$21 por acção) e 61.431 mESC (118$11 por acção) respectivamente. 31 – Partes relacionadas Em 31 de Dezembro de 2009, a ASA é controlada pelo Estado da República de Cabo Verde, que detém 100% do capital social da empresa, sendo o seu último accionista. 31.1 Remuneração do Conselho de Administração O Conselho de Administração da ASA foi considerado de acordo com a NRF 4 – Divulgação de partes relacionadas, como sendo os únicos elementos “chave” da gestão da ASA. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, as remunerações auferidas pelo Conselho de Administração da ASA ascenderam: 2009 Remunerações 2008 12,711 13,794 12,711 13,794 31.2 Transacções entre Partes Relacionadas (a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas: Accionista ou por via accionista - Estado da República de Cabo Verde - TACV – Cabo Verde Airlines Empreendimento conjunto - Multipessoal (Cabo Verde), Prestação e Gestão de Serviços (b) Transacções e saldos pendentes i) Accionista e as suas partes relacionadas: 102 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Durante o exercício, a ASA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades: 2009 2008 Prestações de serviços TACV - Cabo Verde Airlines 659,422 775,879 659,422 775,879 2009 2008 Compras de serviços TACV - Cabo Verde Airlines 13,843 13,483 13,843 13,483 Saldos devedores e credores No final do exercício de 2009, os saldos resultantes de transacções efectuadas com Accionistas e as suas partes relacionadas, a valores nominais, são os seguintes: 2009 2008 Saldos devedores Estado da República de Cabo Verde (ver Nota 14) TACV - Cabo Verde Airlines (ver Nota 11) 390.000 1.333.368 1.149.572 776.051 1.723.368 1.925.623 Saldos credores Estado da República de Cabo Verde (ver Nota 14) TACV - Cabo Verde Airlines (ver Nota 20) (567.594) (25.032) (567.594) (11.189) (592.626) (578.783) (ii) Empreendimentos conjuntos: Durante o exercício, a ASA efectuou as seguintes transacções com aquelas entidades: Prestações de Serviços Não existiram transacções. 103 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Compras de produtos e serviços 2009 2008 Compra de serviços Multipessal (Cabo Verde), Prestação e Gestão de Serviços 4,739 4,739 - Saldos devedores e credores No final do exercício de 2009 e 2008 não existiam saldos pendentes com a Multipessoal. 32 – Outras informações sobre a aplicação do regime do acréscimo De acordo com a obrigação de divulgação específica os impactos da aplicação do regime do acréscimo a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são seguintes: Descrição Nota 2009 2008 Acréscimos de proveitos Devedores por acréscimos de rendimentos 15 - (21,861) (21,861) Diferimentos de gastos Gastos seguro COSEC Acréscimos de gastos Credores por acréscimos Credores por acréscimos Credores por acréscimos Credores por acréscimos de gastos de gastos de gastos de gastos - Férias e S. Férias - Outros - taxas regulação - juros a pagar 19 (344,657) (344,657) (403,291) (403,291) 21 21 21 19 143,745 11,942 322,810 55,295 533,792 132,936 157,231 102,534 392,701 22 29,989 29,989 32,296 32,296 Diferimentos de rendimentos Subsídios ao investimento - AFD Total 33 – Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos Passivos contingentes: i) Garantias À data do balanço a ASA tem as seguintes garantias prestadas: 104 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. (i) Garantias bancárias no valor de 206,085 mESC (€1,869,000) emitidas pelo “Banque et Caisse d'Espargne de L'État Luxembourg” para fazer face ao empréstimo concedido pelo European Investment Bank. (ii) Garantia bancária junto da Caixa Económica de Cabo Verde no valor de 56,676 mESC (€514,000) no âmbito do projecto ATS – Novo centro de controlo de tráfego aéreo. (iii) Garantia bancária através de crédito documentário junto da Caixa Económica de Cabo Verde no valor de 363,825 mESC (€ 3,299,548) no âmbito do projecto ATS – Novo centro de controlo de tráfego aéreo. (iv) O crédito conjunto do Banco Interatântico e Banco Comercial do Atlântico foi garantido pelo Aval do Estado de Cabo Verde através de resolução do Conselho de Ministros nº28/2005 publicada no Boletim Oficial nº29. (v) O crédito do Banco Comercial do Atlântico foi garantido através de carta conforto datada de 21-11-2004 subscrito pelos Srs. Ministro de Estado, Infra-estruturas e Transporte e Ministro das Finanças e Planeamento e Consignação de todas as receitas do Aeroporto da Praia a favor do BCA. ii) Processos judiciais Em 31 de Dezembro de 2009 a ASA tem os seguintes processos judiciais em curso para os quais não foi constituída provisão por não ser provável o exfluxo de recursos da Empresa para pagar a) Acção Ordinária n.º 03/98 - Tribunal judicial da Comarca do SAL, no valor de 2.600 mESC, intentada pela Cash - Catering e Serviços Hoteleiros, contra a ASA, no âmbito do concurso pública para exploração do restaurante/bar do aeroporto do Sal. Fase Processual: Aguarda Despacho Saneador b) Acção Ordinária n.º 11/98 - Tribunal judicial da Comarca do SAL, no valor de 6.850 mESC, intentada pela Cash - Catering e Serviços Hoteleiros contra a ASA referente ao processo supra. Fase Processual: Sentença em 1ª instância favorável à ASA, Aguarda julgamento do recurso interposto. c) Acção Ordinária n.º 01/04 - Tribunal judicial da Comarca do SAL, no valor de 1.500 mESC, intentada pela Freitas Catering SARL contra a ASA, referente ao recurso de contencioso no âmbito do processo de adjudicação do Restaurante do Concourse-Hall. Fase Processual: Aguarda Sentença 105 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. d) Tribunal Comarca da Praia: Processo Ordinário no valor de 4.500.000$00 movida pela empresa Electroaris, relacionada com extravio de uma carga no Terminal de Cargas da Praia. e) Supremo Tribunal de Justiça: 3 processos pendentes--> Dois processos laborais sumários no valor de 4.336.512$00 e 500.001$00, movida por 3 colaboradores. Aguarda-se decisão de recurso f) Tribunal Comarca de S. Vicente: 1 processo, de natureza de Recurso Contencioso Administrativo, no valor de 500.001$ já julgado mas aguarda-se a sentença final, intentada por um trabalhador. 34 Divulgações exigidas por diplomas legais Não existem divulgações exigidas por legislação específica. 35 Eventos subsequentes Desde a data do fecho de contas até esta data não se verificou qualquer acontecimento que possa influenciar significativamente as Demonstrações Financeiras apresentadas. -:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:- 106 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. Anexos 107 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 108 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 109 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 110 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 112 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 113 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 114 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 115 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 116 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 117 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 118 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 119 ASA ‐ Aeroportos e Segurança Aérea, S.A. 120 pmCEWA~RHOUsE(lxJPERS ri PricewaterhouseCoopers & Associados Revisores - Sociedade Oficiais de de Contas, Lda. Palácio Sottomayor Rua Sousa Martins, 1 - 3· 1069-316 Lisboa Portugal Tel +351 213599000 Ao Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração ASA - Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, S.A Espargos - Ilha do Sal República de Cabo Verde Fax +351 213599 999 '. Relatório de Auditoria Introdução 1 Examinámos as demonstrações financeiras da ASA - Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, S.A, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2009 (que evidencia um total de 14.549.377 milhares de escudos Caboverdianos - contos e um total de capital próprio de 7.699.726 contos, incluindo um resultado líquido negativo de 24.979 contos), a Demonstração' dos resultados, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa, e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2 É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e a origem e aplicação de fundos, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. e Âmbito 4 8 exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas em Portugal, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a PricewaterhouseCoopers & Assoctaoos . Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins. 1 - 3',1050 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o - 217 Lisboa 0.0 506 628 752 (ex Inscrita na lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o NIPC 506628752 nO, 11912) nO 183 Capital Social Euros 314.000 Inscrita na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o nO 9077 •. fR/cEWA7fRHOUsF(aJPERS ri ASA - Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, SA apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação financeiras. das demonstrações 5 O nosso exame abrangeu a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6 Entendemos que o exame expressão da nossa opinião. efectuado proporciona uma base aceitável para a Reservas 7 A Empresa efectuou operações das estimadas em cerca de 224.000 contos (2008: qualquer provisão para esse efeito. Assim, nas de 2009 e 2008 o passivo está subavaliado e montantes. quais resultaram contingências passivas 200.000 contos), não tendo sido constituída actuais circunstâncias, em 31 de Dezembro o capital próprio sobreavaliado por aqueles Opinião 8 Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos da situação referida no parágrafo 7 acima, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da ASA Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, SA em 31 de Dezembro de 2009 e o resultado das suas operações, os fluxos de caixa e as alterações no seu capital próprio do exercício então findo, em conformidade com os princípios contabillsticos geralmente aceites em Cabo Verde. .. Ênfase 9 Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para os seguintes factos: a) Com a publicação do Decreto-Lei 5/2008, foi aprovado o Novo Sistema de Normalização Contabilística e de Relato Financeiro (SNCRF), em substituição do Plano Nacional de Contabilidade, com o objectivo de acompanhar o desenvolvimento das directivas internacionais quanto à qualidade da informação financeira. O SNCRF entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2009, sendo a sua aplicação obrigatória para os exercícios que se iniciem em ou após aquela data, obrigando à apresentação de informação comparativa relativa ao exercício de 2008. Assim, a Empresa procedeu à re-expressão das demonstrações financeiras do exercício de 2008, de acordo com esse novo normativo, cujo efeito no capital próprio e em resultados do exercício se encontra evidenciado na nota 0.2 do Anexo às Demonstrações Financeiras; b) Conforme referido na nota 11 do anexo às contas, a Empresa apresenta um saldo a receber dos TACV no valor de 1.333.299 contos (2008: 776.051 contos). Apesar das dificuldades financeiras pelas quais esta Empresa está a passar, este activo não foi ajustado, por ser convicção da Administração que o accionista (Estado Caboverdiano) irá assumir os compromissos e obrigações daquela Empresa; (2) pmCEWA~RHOUSE((x)PERS ri ASA - Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea, SA c) O relatório de auditoria de 2008 inclui uma reserva pelo facto de terem sido ajustados cerca de 273.000 contos respeitantes a exercícios anteriores para fazer face a clientes de cobrança duvidosa. Contudo, aquela reserva não' se aplica ao exercício de 2009, afectando somente os valores apresentados para efeitos comparativos. Lisboa, 1 de Outubro de 2010 PricewaterhouseCoopers representada por: & Associados, S.R.O.C., Lda. •. (3)