Demonstrações Financeiras Consolidadas da Abertis referentes ao
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Demonstrações Financeiras Consolidadas da Abertis referentes ao
ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, S.A. E SOCIEDADES DEPENDENTES Contas anuais consolidadas e Relatório de gestão consolidado Exercício anual terminado em 31 de dezembro de 2012 (preparadas de acordo com Normas Internacionais de Informação Financeira) ÍNDICE Balanços patrimoniais consolidados em 31 de dezembro 1 Contas de lucros e prejuízos consolidadas em 31 de dezembro3 Estados de resultados globais consolidados em 31 de dezembro Estados de alterações no patrimônio líquido consolidadas 5 Estados de fluxos de efetivo consolidados 6 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. Notas das contas anuais consolidadas do exercício de 2012 Informação geral 8 Bases de apresentação 9 Normas de valorização 30 Gestão do risco financeiro e do capital Combinações de negócios Imobilizado material 73 4 8 53 61 Fundo de comércio e outros ativos intangíveis Participações em entidades associadas 88 Ativos financeiros disponíveis para a venda 95 77 Instrumentos financeiros derivados 96 Devedores e outras contas a cobrar 100 Efetivo e equivalentes do efetivo Patrimônio líquido 110 Dívidas financeiras Receitas diferidas132 109 125 Fornecedores e outras contas a pagar Imposto sobre os lucros 134 Obrigações por prestações a empregados Provisões e outros passivos Receita e gastos 150 133 140 147 Contingências e compromissos 153 Participações em sociedades multi - grupo 157 Informação sobre meio ambiente 159 Informação financeira por segmentos 159 Partes vinculadas 164 Pagamentos com base em ações 192 Outra informação relevante 196 Atos posteriores ao encerramento 203 Anexo I. Sociedades dependentes incluídas no escopo de consolidação.................. 204 Anexo II. Sociedades multi - grupo incluídas no escopo de consolidação 217 Anexo III. Sociedades associadas incluídas no escopo de consolidação 219 2. 3. Relatório de gestão consolidado do exercício de 2012 222 1. Informação em cumprimento do disposto pelo artigo 262 da lei de sociedades de capital 222 Relatório anual de governo corporativo 235 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Balanços patrimoniais consolidados em 31 de dezembro (em milhares de euros) Notas 2012 2011 6 7 7 8 17.c 9 10 11 1.798.100 5.144.574 14.147.224 585.581 840.642 465.885 162.936 2.136.598 25.281.540 1.741.827 4.263.123 11.217.068 1.899.059 676.181 13.577 235.186 1.357.140 21.403.161 11 10 12 21.172 1.374.314 27.052 2.382.473 3.805.011 21.123 933.389 512 391.010 1.346.034 ATIVOS Ativos não correntes Imobilizado material Fundo de Comércio Outros ativos intangíveis Participações em entidades associadas Ativos por impostos diferidos Ativos financeiros disponíveis para a venda Instrumentos financeiros derivados Devedores e outras contas a cobrar Ativos não correntes Ativos correntes Estoques Devedores e outras contas a cobrar Instrumentos financeiros derivados Efetivo e equivalentes do efetivo Ativos correntes Ativos 29.086.551 22.749.195 Os presentes balanços patrimoniais consolidados devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. 3 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Balanços patrimoniais consolidados em 31 de dezembro (em milhares de euros) Notas 2012 2011 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital e reservas atribuíveis aos acionistas da Sociedade Capital social Prêmio de emissão Ações próprias Reservas Lucros acumulados e outras reservas 13 .a 13.a 13.a 13.b 13.c 2.444.367 (72.027) (4.150) 1.471.755 3.839.945 2.327.969 11.262 (411.354) (66.678) 1.203.156 3.064.355 Participações não dominantes Patrimônio líquido 13.d 3.120.894 6.960.839 1.351.358 4.415.713 15.490.600 174.773 50.251 2.061.721 133.524 1.290.298 19.201.167 13.462.360 280.116 28.741 1.654.197 70.576 832.280 16.328.270 1.371.937 195.202 663.114 269.171 63.699 361.422 2.924.545 1.083.309 4.466 541.479 184.647 191.311 2.005.212 Passivos 22.125.712 18.333.482 Patrimônio líquido e passivos 29.086.551 22.749.195 PASSIVOS Passivos não correntes Dívidas financeiras Instrumentos financeiros derivados Receitas diferidas Passivos por impostos diferidos Obrigações por prestações a empregados Provisões e outros passivos Passivos não correntes 14 10 15 17.c 18 19 Passivos correntes Dívidas financeiras Instrumentos financeiros derivados Fornecedores e outras contas a pagar Passivos por impostos correntes Obrigações por prestações a empregados Provisões e outros passivos Passivos correntes 14 10 16 18 19 Os presentes balanços patrimoniais consolidados devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. 4 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Contas de lucros e prejuízos consolidadas em 31 de dezembro (em milhares de euros) Notas Prestação de serviços Outras receitas de exploração Trabalhos para o imobilizado Outras receitas Receita das operações Receita por melhoras das infra - estruturas Receita de exploração Gastos de equipe Outros gastos de exploração Variação das provisões de tráfego Variação fornecimento por deterioração de ativos Renda à amortização do imobilizado Outros gastos Gastos das operações Gastos por melhoria das infra - estruturas Gastos de exploração 2012 2011 20 .a 20.b 20.b 3.947.731 72.271 18.355 1.036 4.039.393 3.810.683 85.467 14.112 4.527 3.914.789 3. n 265.664 4.305.057 265.239 4.180.028 20 .c 6/7 6/7 - (678.621) (889.609) (8.315) (199.477) (969.757) (3.416) (2.749.195) (615.334) (832.523) (12.184) (1.678) (934.710) (1.002) (2.397.431) 3. n (265.664) (3.014.859) (265.239) (2.662.670) 1.290.198 1.517.358 121.264 462.380 248.899 (1.009.153) (176.610) (4.213) 226.415 (839.063) (616.861) 8/13.c.iii 62.731 1.176.319 124.542 1.025.039 17 .b (93.096) 1.083.223 (249.628) 775.411 1.083.223 19.100 794.511 58.793 1.024.430 74.417 720.094 Lucros das operações Variação valor razoável de instrumentos financeiros Resultado por alienações de instrumentos financeiros Receitas financeiras Gastos financeiros Resultado financeiro líquido Resultado sociedades registradas pelo método da participação Lucros antes de impostos Imposto sobre os lucros Lucros das atividades continuadas Resultado das atividades interrompidas Lucros do exercício Resultado atribuível a participações não dominantes Atribuível aos acionistas da Sociedade 20 .d 20.d 20.d 20.d - - 13.c.iii Lucros por ação atividades continuadas e interrompidas (€ por ação) - básico das atividades continuadas - básico das atividades interrompidas - diluído das atividades continuadas - diluído das atividades interrompidas 13.f 13 .f - 1,36 1,36 - 0,89 0,02 0,89 0,02 As presentes contas de lucros e prejuízos consolidadas devem ser lidas em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. 5 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Estados de resultados globais consolidados em 31 de dezembro (em milhares de euros) Notas 2012 2011 Lucros do exercício 1.083.223 794.511 33.306 (234.359) Receita e gastos atribuídos diretamente ao patrimônio líquido: Lucros/ (prejuízos) líquidos no valor razoável (brutos de impostos) de ativos financeiros disponíveis para a venda Lucros/ (prejuízos) líquidos no valor razoável (brutos de impostos) de ativos mantidos para a venda Coberturas de fluxos de efetivo sociedades Dominante e consolidadas por integração global e proporcional Coberturas de investimento líquido no exterior sociedades Dominante e consolidadas por integração global e proporcional Coberturas de fluxos de efetivo/ investimento líquido no exterior sociedades registradas pelo método da participação Diferenças de conversão moeda estrangeira Outros Lucros e prejuízos atuariais Efeito impositivo de receita e gastos reconhecidos em patrimônio líquido 9/13 - - 13.233 10 (68.552) 21.229 10 (95.440) 22.868 (9.414) (13.970) 13/8 13 13.c 18 17.c 135.302 3.418 55.518 36.844 (74.656) 9.936 (1.078) 4.385 (252.412) (17.294) Transferências à conta de lucros e prejuízos consolidada: Coberturas de fluxos de efetivo sociedades consolidadas por integração global e proporcional Coberturas de investimento líquido no exterior sociedades consolidadas por integração global e proporcional Mais valia venda de ativos financeiros disponíveis para a venda (,) 20.d/10 74.930 61.070 20.d/10 30.478 18.929 Efeito impositivo 17.c - (785) (150.706) (32.861) Outro resultado global Total resultados globais 71.762 (25.794) (96.501) 108.606 (348.913) 1.191.829 445.598 1.064.421 519.664 Atribuível a: - acionistas da Sociedade: por atividades continuadas por atividades interrompidas - participações não dominantes - (118.033) 1.064.421 401.631 127.408 43.967 1.191.829 445.598 (*) Em 2012 pelas vendas parciais de Eutelsat (ver Nota 9) e em 2011 pela venda de Atlantia, S.p.A. Os presentes estados de resultados globais consolidados devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. 6 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Estados de alterações no patrimônio líquido consolidadas (em milhares de euros) Capital, prêmio emissão Reservas e ações próprias 13.a 13 Notas A 1 de janeiro de 2012 Resultado global do exercício Dividendo complementar 2011 Dividendo a conta 2012 Ações próprias Devolução entregas aos acionistas Ampliação capital liberada Alterações de escopo EM 31 de dezembro de 2012 1.927.877 - Lucros acumulados e Participações não Outras reservas dominantes 13.c 13.d (66.678) 62.528 - - - 339.327 - 105.136 2.372.340 _ _ _ _ (4.150) Capital, prêmio emissão Reservas e ações próprias 13.a 13 Notas Em 1 de janeiro de 2011 Resultado global do exercício Dividendo complementar 2010 Dividendo a conta extraordinário 2011 Dividendo a conta 2011 Devolução entregas aos acionistas Ações próprias Alterações de escopo EM 31 de dezembro de 2011 2.375.850 - 1.203.156 1.001.893 (279.356) 1.351.358 127.408 (86.841) 4.415.713 1.191.829 (366.197) (268.880) (16.575) (285.455) (79.922) (11.206) 259.405 (11.206) - (105.136) 1.471.755 - _ - _ 1.699.946 772.081 (221.711) (495.155) - _ (232.797) (295.615) (152.358) 1.927.877 - 1.756.750 3.120.894 Lucros acumulados e Participações não Outras reservas dominantes 13.c 13.d (55.314) (370.450) _ _ 359.086 (66.678) Patrimônio Líquido - (319.208) 1.203.156 1.433.000 43.967 (85.806) (1.769) - - (38.034) 1.351.358 - 1.756.750 6.960.839 Patrimônio Líquido 5.453.482 445.598 (307.517) (495.155) (234.566) (295.615) (152.358) 1.844 4.415.713 Os presentes estados de alterações no patrimônio líquido consolidado devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. 7 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Estados de fluxos de efetivo consolidados (em milhares de euros) Notas 2012 2011 (,) Fluxo líquido de efetivo das atividades de exploração: Lucros do exercício atividades continuadas 1.083.223 775.411 93.096 969.757 199.477 2.380 249.628 934.710 1.678 (3.525) Ajustes em: Impostos Amortizações do exercício Variação fornecimento por deterioração de ativos (Lucros) /prejuízo líquido pela venda de imobilizado material, ativos intangíveis e outros ativos (Lucros) /prejuízos em instrumentos financeiros Resultado por alienações de instrumentos financeiros Variação fornecimento por pensões e outros compromissos Variação provisões CINIIF 12 e outras provisões Receita por dividendos Receita por juros e outros Gasto por juros e outros Atribuição a resultados de receita diferidos Outros ajustes em resultados Participação no resultado de sociedades registradas pelo método da participação 17.b 6/7 - 20.d 20.d 20.d 20.d 11 13.c.iii (121.264) (462.380) 105.667 84.528 (19.725) (229.174) 1.009.153 (2.370) (181.474) (62.731) 2.468.163 4.213 16.353 68.681 (27.170) (199.245) 839.063 (2.716) (125.279) (124.542) 2.407.260 Variações no ativo/passivo corrente: Estoques Devedores e outras contas a cobrar Instrumentos financeiros derivados Fornecedores e contas a pagar Outros passivos correntes - 5.261 1.174 15 - 2.558.142 2.222.392 (322.824) (798.894) 99.505 (37.258) (3.211) 34.472 302 1.003 (249.284) (730.585) 96.077 (15.686) (31.803) 17.051 2.415 24.367 9.873 1.344.817 - Efetivo gerado das operações Imposto sobre lucros pagos Juros e liquidações coberturas pagas Juros e liquidações de coberturas cobradas Aplicação fornecimento pensões e outros compromissos Aplicação outras provisões Outros credores Cobranças / Devoluções de subvenções e outras receitas diferidos Devedores e outras a contas a cobrar não correntes Atividades interrompidas (A) Total Fluxo Líquido de Efetivo de Atividades de Exploração (37.382) 120.926 89.979 (5.439) (50.448) (2.608) (52.473) (73.900) (184.868) 1.531.237 Os presentes estados de fluxos de efetivo consolidados devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. (*) Estado de fluxos de efetivo consolidado do exercício de 2011 considerando o impacto da classificação dos fluxos associados à aplicação das provisões relativas à CINIIF 12, assim como dos trabalhos por melhoria das infra - estruturas como fluxos de efetivo das atividades de investimento (ver Nota 2.e e 3.q). 8 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Estados de fluxos de efetivo consolidados (em milhares de euros) Notas 2012 2011 (,) Fluxo líquido de efetivo das atividades de investimento: Combinações de negócio e variações de escopo - 300.145 Aquisição líquida de participações em entidades associadas 8 (48.315) Cobranças por desinvestimento em participações em entidades associadas 8 1.614.824 Cobranças por venda de imobilizado - 25.105 7.824 - (680.160) (528.480) 52.124 118.293 (87.648) (88.675) 14.348 31.076 Aquisição de imobilizado material, ativos intangíveis, imóveis investimento e outros ativos concessionários Dividendos cobrados de participações financeiras e entidades associadas Aplicação provisões CINIIF 12 8/20.d/ 25.c 19 Outros - Atividades interrompidas - (B) Total Fluxo Líquido de Efetivo de Atividades de Investimento - (152.106) - 908.728 1.190.423 296.660 Fluxo líquido de efetivo das atividades de financiamento: Dívida financeira obtida no período 14 1.484.095 1.385.603 Devolução de dívida financeira 14 (1.359.076) (1.935.613) (548.236) (862.102) Dividendos pagos aos acionistas da Sociedade Dominante - Devolução prêmio aos acionistas da Sociedade Dominante - Ações próprias - (187.898) (158.617) 13 (114.622) (87.575) Devolução prêmio / pagamentos a participações não dominantes Atividades interrompidas (C) Total Fluxo de Efetivo de Atividades de Financiamento (D) Efeito das variações dos tipos de câmbio (Decremento) / Aumento líquido de efetivo e equivalentes ao efetivo (A) +(B) +(C) +(D) Saldo inicial de efetivo e equivalentes Saldo final de efetivo e equivalentes - - - (295.615) 250.606 (725.737) (1.703.313) (4.460) (29.482) 1.991.463 (91.318) 391.010 482.328 2.382.473 391.010 Os presentes estados de fluxos de efetivo consolidados devem ser lidos em conjunto com as Notas incluídas nas páginas 8 a 221. (*) Estado de fluxos de efetivo consolidado do exercício de 2011 considerando o impacto da classificação dos fluxos associados à aplicação das provisões relativas à CINIIF 12, assim como dos trabalhos por melhoria das infra - estruturas como fluxos de efetivo das atividades de investimento (ver Nota 2.e e 3.q). 9 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E NOTAS DAS CONTAS ANUAIS CONSOLIDADAS DO EXERCÍCIO DE 2012 1. INFORMAÇÃO GERAL Abertis Infraestructuras, S.A. (doravante abertis ou a Sociedade Dominante), foi constituída em Barcelona em 24 de fevereiro de 1967 e possui sua sede na Avenida del Parc Logístic n° 12-20 (Barcelona). Em 30 de maio de 2003, alterou sua denominação social anterior de Acesa Infra estruturas, S.A. pela atual. O objeto social de abertis consiste na construção, conservação e exploração de rodovias em regime de concessão; a gestão de concessões de estradas na Espanha e no exterior; a construção de obras de infra - estruturas viárias; as atividades complementares da construção, conservação e exploração de rodovias como estações de serviço, centros integrados de logística e/ou transporte e/ou estacionamento, assim como quaisquer atividades relacionadas com infra - estruturas de transportes e de comunicação e/ou telecomunicações ao serviço da mobilidade e o transporte de pessoas, mercadorias e informação, com a autorização que, em seu caso, seja procedente. A Sociedade Dominante pode desenvolver seu objeto social, especialmente a atividade de concessão, de forma direta ou indireta através de sua participação em outras empresas estando sujeita, a este respeito, ao disposto na legislação vigente em cada momento. abertis é, atualmente, a líder de um grupo dedicado à gestão de infra - estruturas ao serviço da mobilidade e às comunicações que opera em três setores de atividade: concessionárias de rodovias, telecomunicações e aeroportos. O detalhe das sociedades dependentes e multi - grupo de abertis que, em conjunto com esta, compreendem o grupo consolidável (doravante o Grupo) em 31 de dezembro de 2012, é exibido no Anexo I e no Anexo II respectivamente. Na Nota 27.c, é incluída a informação sobre os contratos de concessão mantidos pelo Grupo. As cifras contidas em todos os estados contáveis que fazem parte das contas anuais consolidadas (balanço patrimonial consolidado, conta de lucros e prejuízos consolidada, estado de resultados globais consolidado, estado de alterações no patrimônio líquido consolidado, estado de fluxos de efetivo consolidado) e das notas das contas anuais consolidadas estão expressas em milhares de euros, exceto nos casos expressados explicitamente em milhões de euros. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO a) Bases de apresentação As contas anuais consolidadas de Abertis Infraestructuras, S.A. e Sociedades Dependentes para o exercício terminado em 31 de dezembro de 2012, que foram obtidas a partir dos registros de contabilidade mantidos pela Sociedade Dominante e pelas entidades restantes integradas no Grupo, foram formuladas pelos Administradores da Sociedade Dominante em reunião de seu Conselho de Administração datada de 18 de fevereiro de 2013. Estas contas anuais consolidadas foram elaboradas de acordo com o marco normativo de informação financeira aplicável que está estabelecido pelas Normas Internacionais de Informação Financeira (doravante "NIIF") adotadas pela União Europeia e levando em consideração a totalidade dos princípios e normas contáveis e dos critérios de valorização de aplicação obrigatória, assim como o Código de Comércio, a Lei de Sociedades de Capital, a Lei do Mercado de Valores e as demais legislações mercantis que lhe sejam aplicáveis, assim como a disposta pela Comissão Nacional do Mercado de Valores (doravante "CNMV"), de forma que mostram a imagem fiel do patrimônio e da situação financeira do Grupo abertis em 31 de dezembro de 2012 e do resultado de suas operações, das alterações no patrimônio líquido e dos fluxos de efetivo consolidados que foram produzidos no Grupo no exercício terminado nessa data. Além disso, e de maneira que os princípios contáveis e critérios de valorização aplicados na preparação das contas anuais consolidadas do Grupo, em 31 de dezembro de 2012, podem diferir dos utilizados por algumas das entidades integradas no mesmo, no processo de consolidação, foram introduzidos os ajustes e reclassificações necessários para homogeneizar entre si tais princípios e critérios e para adequá-los às NIIF. 10 ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, SOCIEDADES DEPENDIENTES S.A. E Com o objetivo de apresentar de uma forma homogênea as distintas entradas que compõem as contas anuais consolidadas, foram aplicados a todas as sociedades incluídas no escopo de consolidação os princípios e normas de valorização seguidos pela Sociedade Dominante. As contas anuais consolidadas de abertis, assim como suas contas anuais individuais e as de suas sociedades dependentes, serão apresentadas às suas respectivas Juntas Gerais de Acionistas / Sócios dentro dos prazos estabelecidos. Os Administradores de abertis estimam que as referidas contas sejam aprovadas sem variações significativas. Por sua vez, as contas anuais consolidadas do Grupo correspondentes ao exercício anual terminado em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pela Junta Geral de Acionistas da Sociedade Dominante celebrada em 27 de março de 2012. b) Adoção das NIIF As presentes contas anuais consolidadas de abertis, são apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Informação Financeira, em conformidade com o estabelecido no Regulamento (CE) n° 1606/2002 do Parlamento Europeu e no Conselho de 19 de julho de 2002. Na Espanha, a obrigação de apresentar contas anuais consolidadas sob NIIF aprovadas pela União Europeia, foi, dessa mesma maneira, regulada na disposição final décima primeira da Lei 62/2003, de 30 de dezembro, de medidas fiscais, administrativas e de ordem social. As principais políticas contáveis e normas de valorização adotadas por abertis são apresentadas na Nota 3. i) Normas e interpretações efetivas no presente exercício Aquelas normas, modificações e interpretações com data de entrada em vigor em 2012 (as quais são detalhadas a seguir), foram tidas em conta com efeito em 1º de janeiro de 2012 sem impactos significativos na elaboração das presentes contas anuais consolidadas. 11 Aprovadas para seu uso na União Europeia Aplicação Obrigatória Exercícios Iniciados a partir de Modificação de NIC 1 Apresentação do Outro Resultado Integral (publicada em junho de 2011) Modificação de NIIF 7Instrumentos financeiros: Supressões- Transferências de ativos financeiros (publicada em outubro de 2010) Modificação menor com relação à apresentação do Outro Resultado Integral. Amplia e reforça as supressões sobre transferências de ativos financeiros. Períodos anuais iniciados a partir de 1º de julho de 2012 Períodos anuais iniciados a partir de 1º de julho de 2011 Normas ii) e interpretações emitidas não vigentes Na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, as seguintes normas, modificações ou interpretações haviam sido publicadas pelo IASB, mas não haviam, ainda, entrado em vigor, porque sua data de efetividade é posterior na data das contas anuais consolidadas, ou também porque não haviam sido, ainda, adotadas pela União Europeia: Aplicação Obrigatória Exercícios Iniciados a partir de Novas normas, modificações e interpretações Modificação de NIC 12 - Imposto sobre os lucros- impostos diferidos relacionados com propriedades imobiliárias (publicada em dezembro de 2010) NIIF 9 Instrumentos financeiros: Classificação e valorização (publicada em novembro de 2009 e em outubro de 2010) e modificação posterior de NIIF 9 e NIIF 7 sobre data efetiva e supressões de transição (publicada em dezembro de 2011) NIIF 10 Estados financeiros consolidados (publicada em maio de 2011) NIIF 11 Acordos conjuntos (publicada em maio de 2011) NIIF 12 Supressões sobre participações em outras entidades (publicada em maio de 2011) NIIF 13 Medição do Valor Razoável (publicada em maio de 2011) Sobre o cálculo de impostos diferidos relacionados com propriedades imobiliárias segundo o modelo de valor razoável de NIC 40. Substitui os requisitos de classificação, valorização de ativos e passivos financeiros e baixas em contas de NIC 39. Substitui os requisitos de consolidação atuais de NIC 27. Substitui a atual NIC 31 sobre negócios conjuntos. Norma única que estabelece as supressões relacionadas com participações em dependentes, associadas, negócios conjuntos e entidades não consolidadas. 1 Períodos anuais iniciados a partir do de janeiro de 2013 1 Estabelece o marco para a valorização a Valor Razoável. Períodos anuais iniciados a partir do de janeiro de 2015 Períodos anuais iniciados a partir do 1 de janeiro de 2014 Períodos anuais iniciados a partir do 1 de janeiro de 2014 Períodos anuais iniciados a partir do 1 de janeiro de 2014 1 Períodos anuais iniciados a partir do de janeiro de 2013 NIC 27 (Revisada) Estados financeiros individuais (publicada em maio de 2011) NIC 28 (Revisada) Investimentos em associadas e negócios conjuntos (publicada em maio de 2011) Modificação de NIC 19 Retribuições aos empregados (publicada em junho de 2011) Modificação de NIC 32 Compensação de ativos com passivos financeiros (publicada em dezembro de 2011) Revisa-se a norma, já que, mediante a emissão de NIIF 10 agora unicamente compreenderá os estados financeiros separados de uma entidade. Revisão paralela com relação à emissão de NIIF 11 Acordos conjuntos. As modificações afetam fundamentalmente aos planos de lucros definidos já que uma das alterações fundamentais é a eliminação da "banda de flutuação". Esclarecimentos adicionais às regras de compensação de ativos e passivos financeiros de NIC 32 e introdução de novos supressões associados em NIIF 7. Aplicação Obrigatória Exercícios Iniciados a partir de Períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014 Períodos anuais iniciados a partir do de 1º de janeiro de 2014 Períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 Períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2014 2012) Modificação de NIIF 7 Compensação de ativos com passivos financeiros (publicada em dezembro de 2011) Interpretação IFRIC 20: Custos de extração na fase de produção de uma mina a céu aberto (publicada em outubro de 2011) Melhoras das NIIF Ciclo 2009-2011 (publicada em maio de 2012) Regras de transição: Modificação a NIIF 10, 11 e 12 (publicada em junho de Modificações menores de uma série de normas Clarificação das regras de transição destas normas. O Comitê de Interpretações das NIIF aborda o tratamento contável dos custos de eliminação de materiais residuais nas minas a céu aberto. Períodos anuais iniciados O Grupo não considerou a aplicação antecipada das Normas e interpretações anteriormente detalhadas e, em qualquer caso, sua aplicação será objeto de consideração por parte do Grupo uma vez aprovadas, em seu caso, pela União Europeia. Em qualquer caso, os Administradores da Sociedade Dominante avaliaram os potenciais impactos da aplicação futura destas normas e consideram que sua entrada em vigor não terá um efeito significativo nos estados financeiros consolidados do Grupo, salvo pelo mencionado a seguir. A aplicação da norma NIIF 11 implicará, sob as circunstâncias atuais de controle, o registro de determinadas sociedades que atualmente são consolidadas por integração proporcional mediante o método da participação (Nota 2.g.i). Isso suporá a reclassificação de todos os ativos e passivos de cada uma das sociedades dependentes previamente consolidadas por integração proporcional, a uma participação registrada na epígrafe "Participações em entidades associadas" do balanço patrimonial consolidado, sendo, portanto o efeito de sua aplicação patrimonialmente neutro. As sociedades dependentes que se veriam afetadas pela norma NIIF 11 são as detalhadas na Nota 22, sendo o principal impacto do câmbio normativo no balanço patrimonial consolidado uma diminuição das epígrafes "Imobilizado material", "Fundo de comércio", "Outros ativos intangíveis" e "Dívidas financeiras" por valores respectivos de 362, 338, 1.059 e 502 milhões de euros e uma redução da "Receita das operações" consolidadas de 208 milhões de euros. Dessa mesma maneira, a aplicação da norma NIIF 13 implicará uma nova estimativa do valor razoável dos instrumentos financeiros derivados do Grupo (Nota 3.e). Na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, o Grupo avaliará o possível impacto que a aplicação desta norma terá sobre os estados financeiros do Grupo, tanto que é estimado que o mesmo não será significativo com relação aos mesmos. Finalmente, a aplicação da modificação da NIC 19 implicará um reconhecimento contra reservas de lucros e prejuízos atuariais não reconhecidas ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 pelo valor de 4,9 milhões de euros (ver Nota 18). c) Moeda funcional As presentes contas anuais consolidadas são apresentadas na moeda funcional do Grupo, euros, por ser esta a moeda do ambiente econômico principal na qual opera o Grupo. d) Responsabilidade da informação e estimativas e juízos contáveis realizados A preparação das contas anuais consolidadas sob NIIF requer a realização por parte da Direção de determinadas estimativas contáveis e a consideração de determinados elementos de juízo. Estes são avaliados continuamente e tem como base a experiência histórica e outros fatores, incluindo as expectativas de sucessos futuros, que tenham sido consideradas razoáveis de acordo com as circunstâncias. De maneira que as estimativas consideradas foram realizadas sobre a melhor informação disponível na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, em conformidade com a NIC-8, qualquer modificação no futuro das referidas estimativas seria aplicada de forma prospectiva a partir do referido momento, reconhecendo o efeito do câmbio na estimativa realizada na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício em questão. As principais estimativas e juízos considerados na elaboração das contas anuais consolidadas são as seguintes: Hipóteses utilizadas nos testes de deterioração para determinar a recuperabilidade do fundo de comércio e outros ativos não financeiros (ver Notas 3.c, 6 e 7) e financeiros (ver Notas 3.d e 11). Valor razoável de derivados ou outros instrumentos financeiros (ver Notas 3.e e 10). Estimativa dos ciclos de intervenção na determinação das provisões constituídas em aplicação da CINIIF 12 (ver Notas 3.m e 19). Valor razoável de ativos e passivos nas combinações de negócio (ver Nota 5). Investimentos financeiros disponíveis para a venda (ver Notas 3.d.i e 9). Alterações no escopo de consolidação (ver Notas 8 e 9). Hipóteses atuariais utilizadas na determinação dos passivos por compromissos por pensões e outros compromissos com a equipe (ver Notas 3.k e 18). Imposto sobre lucros (ver Notas 3.j e 17). As contas anuais consolidadas foram elaboradas de acordo com o enfoque de custo histórico, exceto pelos casos especificamente mencionados nestas Notas, como aquelas entradas valorizadas a valor razoável e que são mencionadas na Nota 3.d.i e 4.b. As contas anuais consolidadas foram elaboradas com base no princípio de uniformidade de reconhecimento e valorização. No caso de ser de aplicação uma nova normativa que modifique princípios de valorização existentes, esta será aplicada de acordo com o critério de transição da própria norma. Alguns valores da conta de lucros e prejuízos consolidada e do balanço patrimonial consolidado foram agrupados por razões de clareza, apresentando sua supressão nas Notas das contas anuais consolidadas. A diferença apresentada no balanço patrimonial consolidado entre entradas correntes e não correntes foi realizada em função da cobrança ou da extinção de ativos e passivos antes ou depois de um ano. Adicionalmente, as contas anuais consolidadas incluem toda a informação que foi considerada necessária para uma adequada apresentação de acordo com a legislação mercantil vigente na Espanha. e) Comparação da informação Como requerem as NIIF, a informação contida nas presentes contas anuais consolidadas do exercício de 2012 se apresenta única e exclusivamente, a efeitos comparativos com a informação relativa ao exercício anual terminado em 31 de dezembro de 2011. Neste sentido, o Grupo classificou os fluxos de efetivo associados com os investimentos de melhoria na infra - estrutura e com a aplicação das provisões associadas à CINIIF 12 do exercício comparativo de 2011 de acordo com o descrito na Nota 3.q. f) Importância relativa Ao determinar a informação a suprimir na memória sobre as diferentes entradas dos estados financeiros ou outros assuntos, o Grupo levou em consideração a importância relativa com relação às presentes contas anuais consolidadas do exercício de 2012. g) Princípios de consolidação i) Métodos de consolidação Sociedades dependentes Sociedades dependentes são todas as entidades nas quais a abertis controla direta ou indiretamente as políticas financeiras e operativas, fato que geralmente vem acompanhado de uma participação superior à metade dos direitos de voto. Adicionalmente, para avaliar se a abertis controla a outra entidade, considera-se a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que sejam atualmente exercíveis ou conversíveis. As sociedades dependentes são consolidadas a partir da data em que o controle for transferido à abertis e forem excluídos da consolidação na data em que o mesmo cessar. As sociedades dependentes são consolidadas pelo método de integração global. Neste sentido, em 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que em 2011), o Grupo consolida pelo método de integração global a sociedade Grupo Concessionario del Oeste, S.A., na qual tanto a abertis mantém uma porcentagem inferior a 50% dos direitos econômicos, tanto de acordo com os estatutos sociais como pelos pactos subscritos com o restante de acionistas, o Grupo tem a capacidade de exercer o controle efetivo. No Anexo I destas Notas, são detalhados os dados de todas as sociedades dependentes incluídas no escopo de consolidação em 31 de dezembro de 2012. Sociedades multi - grupo (Negócios conjuntos) São aquelas sociedades sobre as quais existe um acordo contratual com um terceiro para compartilhar o controle de sua atividade e as decisões estratégicas relativas à atividade, tanto financeiras como de exploração, requerem o consentimento unânime de todos os partícipes que compartilham o controle. Os juros do Grupo em empresas controladas em conjunto são contabilizados de acordo com o método de integração proporcional. No Anexo II destas Notas, é facilitada a informação relativa às empresas multi - grupo consolidadas em 31 de dezembro de 2012. Entidades associadas São aquelas sociedades sobre as quais abertis exerce uma influência significativa, mantendo-se um vínculo duradouro que favorece e influencia sua atividade, mas com representação reduzida nos mecanismos de gestão e controle que, geralmente, vem acompanhado por uma participação de entre 20% e 50% dos direitos de voto, salvo que possa ser demonstrado claramente que tal influência não exista ou que, sendo inferior a 20% dos direitos de voto, possa ser demonstrado claramente que existe tal influência. Os investimentos em entidades associadas são registrados pelo método de participação (colocação em equivalência) e inicialmente são reconhecidos por seu custo. A participação da abertis em entidades associadas inclui, em conformidade com a NIC-28, o fundo de comércio (líquido de qualquer prejuízo por deterioração acumulada) identificado na aquisição, registrando-se na epígrafe "Participações em entidades associadas" do balanço patrimonial consolidado. Caso as entidades associadas adquiridas por etapas, a NIC 28 não definirem especificamente como determinar o custo das mesmas, pelo qual o Grupo interpreta que o custo de uma participação associada adquirida por etapas é a soma dos valores realizados em cada aquisição mais a participação nos lucros e outros movimentos no patrimônio líquido e menos a deterioração que em seu caso fosse exposto ao público. Posteriormente à aquisição, a participação da abertis no resultado e as reservas das entidades associadas são reconhecidas na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício e como reservas de consolidação (outro resultado global), respectivamente, tendo em ambos os casos como contrapartida o valor da participação. As cobranças e/ou direito de dividendos posteriores à aquisição se ajustam contra o valor da participação. Caso a participação do Grupo nos prejuízos de uma entidade associada seja igual ou superior ao valor de sua participação financeira, incluída qualquer outra conta a cobrar não assegurada, não serão reconhecidos prejuízos adicionais, a não ser que se tenha incorrido em obrigações ou realizado pagamentos em nome da associada. No Anexo III destas Notas, são detalhados os dados de identificação das entidades associadas incluídas no escopo de consolidação pelo método da participação em 31 de dezembro de 2012. ii) Homogeneização temporal e valorativa Todas as sociedades incluídas no escopo de consolidação encerram seu exercício social em 31 de dezembro tendo-se empregado, a efeitos do processo de consolidação, os respectivos estados financeiros do exercício preparados sob princípios NIIF a tal efeito. Segundo a legislação vigente, estas sociedades apresentam contas anuais, tanto individuais como consolidadas dos respectivos subgrupos dos quais são sociedades líder, de acordo com a normativa que lhes seja aplicável em seu país de origem. As normas de valorização aplicadas pelas sociedades do Grupo são essencialmente coincidentes. Todavia, quando for necessário, para assegurar a uniformidade das políticas contáveis das sociedades incluídas no escopo de consolidação com as políticas adotadas pelo Grupo, são praticados os correspondentes ajustes de homogeneização valorativa. iii) Diferença de primeira consolidação Para contabilizar a aquisição de sociedades dependentes, o Grupo utiliza o método de aquisição segundo a NIIF 3 Revisada. O custo de aquisição corresponde ao valor razoável dos ativos e instrumentos do patrimônio emitido e dos passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, assim como de qualquer ativo ou passivo que proceder de um acordo de contraprestação contingente. Os custos diretamente atribuíveis à própria operação de compra são reconhecidos diretamente na conta de resultados consolidada do exercício em que esta é produzida. Os ativos identificáveis adquiridos, os passivos e os passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são valorizados inicialmente por seu valor razoável na data de aquisição, incluindo os correspondentes às participações não dominantes. Para cada combinação de negócios, o Grupo pode optar por reconhecer qualquer participação não dominante na adquirida por seu valor razoável ou pela parte proporcional da participação não dominante dos ativos líquidos identificáveis da adquirida. O excesso do custo de aquisição sobre o valor razoável dos ativos líquidos identificados na transação é conhecido como fundo de comércio de consolidação, o qual é designado à correspondente unidade geradora de efetivo. A abertis realiza uma designação provisional do custo da combinação de negócios na data de aquisição, que é reavaliada, em seu caso, durante os doze meses seguintes aos da tomada de controle da sociedade adquirida. O fundo de comércio resultante é designado às distintas Unidades Geradoras de Efetivo (doravante, UGEs), que se esperam beneficiar das sinergias da combinação de negócios, independentemente de outros ativos ou passivos da entidade adquirida que sejam designados a essas unidades ou grupos de unidades. Pelo contrário, se o custo de aquisição for menor que o valor razoável dos ativos líquidos da sociedade adquirida, no caso de se tratar de uma compra em condições vantajosas, a diferença é reconhecida como lucro diretamente no estado de resultado global. O fundo de comércio de consolidação não é amortizado de uma maneira sistemática realizando-se o correspondente teste de deterioração anual segundo é indicado na Nota 3.c. No caso das aquisições por etapas, no momento de obter o controle, o valor razoável dos ativos e passivos do negócio adquirido deverá ser determinado incluindo a porção já ostentada. As diferenças que resultarem com os ativos e passivos previamente reconhecidos deverão ser reconhecidos na conta de lucros e prejuízos. No caso de entidades associadas adquiridas por etapas, o fundo de comércio é calculado em cada aquisição, tendo como base o custo e a participação no valor razoável dos ativos líquidos adquiridos na data de cada aquisição. De maneira como é indicado na Nota 2.g.i, o fundo de comércio relacionado com aquisições de entidades associadas é incluído como maior valor da correspondente participação e é valorizado de acordo com o indicado na Nota 3.b.iii. iv) Eliminação de operações internas Os saldos e as transações inter companhias são eliminados, assim como os lucros não realizados frente a terceiros por transações entre entidades do Grupo. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a transação proporcionar evidência de um prejuízo por deterioração do ativo transferido. No caso de transações com entidades controladas em conjunto (sociedades multi - grupo) é reconhecida a participação nos lucros ou o prejuízo procedente de operações com empresas do Grupo unicamente pela parte que corresponde a outros partícipes. Os lucros e prejuízos procedentes das transações entre o Grupo e suas associadas são reconhecidos nos estados financeiros do Grupo somente na medida em que correspondam às participações de outros investidores nas associadas não relacionados com o investidor. v) Conversão de estados financeiros em moeda diferente do euro Os estados financeiros das sociedades estrangeiras, nenhuma das quais opera em uma economia hiper inflacionária, designados em uma moeda funcional (a do ambiente econômico principal no qual a entidade opera) diferente da moeda de apresentação dos estados financeiros consolidados (euro), são convertidos para euros através da aplicação do método do tipo de câmbio ao encerramento, segundo o qual: • O patrimônio líquido é convertido ao tipo de câmbio histórico. As entradas da conta de lucros e prejuízos foram convertidas aplicando o tipo de câmbio médio do exercício como aproximação ao tipo de câmbio na data da transação. O restante das entradas do balanço patrimonial foi convertido ao tipo de câmbio no encerramento. Como consequência da aplicação do citado método, as diferenças de câmbio geradas são incluídas na epígrafe "Reservas - Diferenças de conversão" do patrimônio líquido do balanço patrimonial consolidado. vi) Outros Aquelas diferenças de câmbio que surgem da conversão de um investimento líquido em entidades estrangeiras e de empréstimos e outros instrumentos em moeda diferente do euro designados como coberturas desses investimentos, são registradas contra patrimônio líquido. Quando o investimento é vendido, as referidas diferenças de câmbio são reconhecidas na conta de resultados consolidada como parte do lucro ou prejuízo na venda. Os ajustes ao fundo de comércio e ao valor razoável que surgem da aquisição de uma entidade estrangeira são considerados como ativos e passivos da entidade estrangeira e são convertidos ao tipo de câmbio de encerramento. vii) Transações com participações não dominantes De acordo com a NIC 27 revisada, as transações com participações não dominantes são registradas como transações com os proprietários do patrimônio do Grupo. Por isso, nas compras de participações não dominantes, a diferença entre a contraprestação abonada e a correspondente proporção do valor em livros dos ativos líquidos da dependente são registradas com impacto no patrimônio líquido. Da mesma maneira, os lucros ou prejuízos por alienação de participações não dominantes são reconhecidos igualmente no patrimônio líquido do Grupo. Caso se deixe de ter controle ou influência significativa, a participação restante volta a valorizar a seu valor razoável, reconhecendo-se a diferença com relação ao investimento previamente registrado com impacto na conta de resultados consolidada do exercício. Adicionalmente, qualquer valor previamente reconhecido no outro resultado global com relação à referida entidade é contabilizado como se o Grupo tivesse vendido diretamente todos os ativos e passivos relacionados, o que suporia, em seu caso, que os valores previamente reconhecidos no outro resultado global se reclassifiquem na conta de resultados consolidada do exercício. Se a redução de participação em uma entidade associada não implicar o prejuízo de influência significativa, será reclassificada na conta de resultados a parte proporcional anteriormente reconhecida em outro resultado global. h) Variações no escopo As variações mais significativas produzidas no escopo de consolidação e nas sociedades que formam o mesmo durante o exercício de 2012 foram as seguintes: • Com data de 24 de abril de 2012, a abertis e Obrascón Huarte Laín, S.A. (doravante denominada como OHL) subscreveram um acordo de intenções que estabelecia, por um lado, a integração na abertis da filial cotada de OHL no Brasil, Obrascón Huarte Laín Brasil, S.A. (atualmente Arteris, S.A., titular de nove concessões de rodovias no citado país, doravante OHL Brasil ou arteris, indistintamente), e por outro lado, que OHL se converteria em um dos acionistas de referência da abertis. Dessa mesma maneira, o mencionado acordo de intenções considerava, também, como operação independente, a aquisição por parte da abertis dos ativos concessionários que OHL gerenciava no Chile. i) Aquisição de OHL Brasil Com relação ao acordo de intenções anteriormente citado, com data de 3 de agosto de 2012, a abertis e OHL Concessões, S.A.U. (doravante OHL Concessões) subscreveram um contrato de permuta de participações sociais e ações em virtude do qual, por um lado, abertis se comprometia a adquirir 100% das participações sociais da sociedade espanhola Partícipes en Brasil, S.L.U. (doravante Partícipes, sociedade possuidora de 60% das ações de OHL Brasil e de 100% das ações da sociedade brasileira PDC Participações, S.A., doravante PDC) e 100% das ações da sociedade brasileira SPI-Sociedade para Participações em Imfraestructura, S.A., (doravante SPI), a câmbio de entregar ações próprias equivalentes a 10% do capital social de abertis, a assunção de certos passivos financeiros frente a Partícipes por um valor nominal de 1.230 milhões de reais brasileiros e a entrega de 10,7 milhões de euros em efetivo de acordo com o descrito na Nota 5. O citado contrato de permuta estava sujeito a certas condições suspensivas entre as quais se encontravam a obtenção das oportunas autorizações administrativas e financeiras. Posteriormente, com data de 4 de agosto de 2012, a abertis e Brookfield Brazil Motorways Holdings, S.R.L. e Brookfield Americas Infraestructure Fund, L.P. (doravante e em conjunto "Brookfield Infraestructure") subscreveram um acordo para a aquisição conjunta a OHL da sociedade Partícipes e SPI. Em virtude do citado acordo, a abertis e Brookfield Infrastructure adquirirão 51% e 49% respectivamente de Partícipes e SPI, assumindo a Brookfield Infraestructure, no citado 49%, as obrigações de pagamento assumidas pela abertis frente à OHL Concesiones para as aquisições de 100% de Partícipes e SPI anteriormente citadas. Finalmente, com data de 3 de dezembro de 2012, mediante ter obtido todas as autorizações administrativas e financeiras necessárias, foi aperfeiçoada a aquisição de 51% da sociedade Partícipes e de 51% de SPI. Em virtude dos acordos com a OHL e Brookfield Infraestructure anteriormente citados, esta aquisição foi estruturada da seguinte maneira: • Em uma primeira fase, a abertis adquiriu 100% de Partícipes e SPI e a OHL recebeu como contraprestação 10% de ações da abertis que a Sociedade Dominante tinha em regulamento de preço (ver Nota 13), 10,7 milhões de euros em efetivo e a abertis assumiu passivos frente a Partícipes por 510 milhões de euros no momento de encerramento da operação. • Em uma segunda fase, em 4 de dezembro de 2012, a abertis transferiu à Brookfield Infraestructure 49% de Partícipes e de SPI, assim como 49% dos passivos assumidos, recebendo como contraprestação 362 milhões de euros em efetivo e ações representativas de 0,8% de seu capital social que a Brookfield Infraestructure havia previamente adquirido, ações que no encerramento de 2012 se mantêm como ações da abertis em regulamento de preço (ver Nota 13). Com base nos acordos subscritos com a Brookfield Infraestructure, a abertis exerce o controle efetivo sobre Partícipes e sobre o subgrupo do qual a OHL Brasil é sociedade dominante e, em consequência, a totalidade de sociedades adquiridas foram consolidadas por integração global desde a data efetiva de aquisição (ver Nota 5), com efeito contável em 1º de dezembro de 2012. Mediante a operação, a OHL se converteu em acionista de referência da abertis (ver Nota 13). Finalmente, com data de 26 de dezembro de 2012, a abertis e a Brookfield Infraestructure inscreveram, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil, uma minuta do folheto de Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre 40% das ações da OHL Brasil que cotizam na bolsa de São Paulo (BOVESPA), o qual se prevê que fique aprovado no final do primeiro trimestre 2013 iniciando-se o prazo de aceitação (que será de 30 dias) durante o mês de abril 2013. As condições econômicas da citada OPA são idênticas às condições econômicas pelas quais a abertis e a Brookfield Infraestructure adquiriram, indiretamente, 60% das ações da OHL Brasil na operação anteriormente citada (ver Nota 5 e 21). ii) Aquisição de certas sociedades propriedade da OHL no Chile O acordo de intenções subscrito entre a abertis e a OHL anteriormente citado considerava também, como operação independente, a aquisição por parte da abertis dos ativos concessionários que a OHL gerenciava no Chile. A referida aquisição foi aperfeiçoada com data de 21 de dezembro de 2012 por um valor de 204 milhões de euros. Com esta operação, a abertis adquiriu 100% das ações da Oitral, S.A. e da Sociedad Concesionaria de los Andes, S.A. e 41,41% da Infra - estrutura Dos Mil, S.A., sociedade que por sua vez ostenta 100% da Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. (doravante Sol) e 100% de Sociedade Concessionária Autopista los Libertadores, S.A. (doravante Libertadores). Tendo como base os acordos subscritos com o restante de acionistas da Infra - estrutura Dos Mil, S.A., a abertis exerce o controle efetivo sobre esta e sobre suas sociedades dependentes Sol e Libertadores e, como consequência, estas foram consolidadas por integração global desde a data efetiva de aquisição. Neste sentido, a consolidação das sociedades adquiridas foi realizada pelo método de integração global com efeitos contáveis em 31 de dezembro de 2012, pelo qual ao referido encerramento foram incorporados unicamente os balanços patrimoniais das sociedades adquiridas, sem impacto algum na conta de resultados consolidada do exercício (ver Nota 5). • Com data de 13 de janeiro de 2012, venda de 16% do capital social da sociedade Eutelsat Communications, S.A. (Eutelsat), mediante a qual a abertis passou a manter uma participação de 15,35% no capital social de Eutelsat, que continuou registrando-se pelo método da participação. Posteriormente, com data de 21 de junho de 2012, foi alcançada a venda de 7% adicional do capital social de Eutelsat, mediante a qual a abertis passou a ostentar, ainda, uma participação de 8,35% no capital social de Eutelsat. Como consequência das operações anteriormente descritas e em particular depois da realizada com data de 21 de junho de 2012, a abertis deixou de ter influência significativa, havida conta da redução da participação e do cesse dos representantes do Grupo nos órgãos de governo de Eutelsat, pelo qual desde a mencionada data passou a ser qualificado o investimento retido como um ativo financeiro disponível para a venda cessando, portanto, o registro do citado investimento pelo método da participação (ver Notas 8 e 9). Finalmente mencionar que, com base nas variações do escopo anteriormente indicadas, a porcentagem de participação mantido em Hispasat, S.A. (Hispasat), sociedade consolidada pelo método de integração proporcional na qual a abertis participava de forma direta e indireta, através de Eutelsat, passou de 42,06% do início do exercício a 33,38% (participação direta prévia à aquisição adicional de 7,25% realizada ao encerramento de 2012 detalhada a seguir), 37,63% mediante a venda inicial de 16% do capital social de Eutelsat. Como já se indicava na Nota 30 das contas anuais consolidadas 2011, com data de 21 de fevereiro de 2012, a abertis (agindo através de sua filial espanhola Abertis Telecom S.A.U, da qual é o único acionista), alcançou um acordo com Telefónica de Contenidos, S.A.U. para a aquisição de 13,23% do capital social de Hispasat, S.A. por um valor de 124 milhões de euros. O encerramento desta operação ficou sujeito, entre outras condições, ao possível exercício de direitos de aquisição preferente e à aprovação da citada transação por parte do Conselho de Ministros. Com data de 28 de dezembro de 2012, o Conselho de Ministros autorizou a venda do citado 13,23% do capital social de Hispasat, S.A. a Abertis Telecom S.A.U e Eutelsat Services & Beteiligungem Gmbh que, como acionista da operadora de satélites, exerceu finalmente seu direito de aquisição preferente comprando uma parte deste capital. Dessa maneira, abertis adquiriu finalmente 7,25% adicional do capital social de Hispasat, S.A. por um valor de 68 milhões de euros, consolidando a abertis como principal acionista de Hispasat com uma participação direta de 40,63% ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a qual continua consolidando-se por integração proporcional. A consolidação desta participação adicional em Hispasat foi realizada com efeito contável em 31 de dezembro de 2012, pelo qual o referido encerramento unicamente se incorpora no balanço patrimonial consolidado o impacto do porcentagem adicional do valor dos ativos e passivos adquiridos sem impacto algum na conta de resultados consolidada do exercício. • Aumento, durante março de 2012, da participação da abertis em Brisa Auto Estradas de Portugal, S.A. (Brisa) passando de 14,61% a 15,02%. Posteriormente, com data de 8 de agosto de 2012, a abertis tomou a decisão de aceitar a Oferta Pública de Aquisição de ações de Brisa apresentada por seu acionista majoritário Tagus Holdings S.a.r.L (ver Nota 8). Outras variações com um menor impacto nas presentes contas anuais consolidadas foram as seguintes: • Com data de 1º de outubro de 2012, aquisição de 100% da sociedade francesa CSITS, atualmente Sanef ITS Technologies, sociedade líder de um grupo dedicado às tecnologias para a gestão de sistemas de pedágio, por um valor de 17 milhões de euros. O grupo desenvolve sua atividade nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico, Chile, Reino Unido, Croácia e Polônia através de suas respectivas sociedades filiais, consolidando-se todas elas por integração global. Com data de 1º de janeiro de 2012, constituição da sociedade Overon Bulgaria, participada a 100% pela sociedade Serviços Audiovisuais Overon, S.L. (Overon) consolidada na abertis por integração proporcional a 51%. Com data de 13 de março de 2012, constituição da sociedade Abertis Satélites, S.A., participada a 100% pela abertis. Esta sociedade se consolida por integração global. Com data de 27 de março de 2012, constituição da sociedade Abertis Tower, S.A., participada a 100% pela Abertis Telecom, S.A. Esta sociedade se consolida por integração global. Com data de 1º de maio de 2012, constituição da sociedade Bip&Go participada a 100% pela sanef. Esta sociedade se consolida por integração global. Com data de 18 de dezembro de 2012, constituição da sociedade Túnel de Barcelona i Cadí, Societat Concessionária da Generalitat de Catalunya, S.A., participada a 35% pela invicat e registrada no Grupo pelo método da participação. Esta ostenta a concessão por 25 anos para a exploração e conservação do túnel (e seus acessos) de Vallvidrera e do Cadí na sierra de Collserola e do Cadí respectivamente. Ver Nota 8. Constituição em dezembro 2012 da sociedade Trans-Canada Flow Tooling Inc. (Tc flow), participada a 50% por sanef e consolidada por integração proporcional. Saída do escopo de consolidação em maio 2012 da sociedade LLAG Investors (UK) Ltd e TBI International Airports Ltd. nas quais abertis tinha uma participação indireta de 90% por liquidação das mesmas, sem que a referida liquidação tenha suposto impacto patrimonial significativo para o Grupo. Adicionalmente, com efeito em 29 de junho de 2012, a Autopistas Concesionaria Española, S.A. (acesa) vendeu a Abertis Autopistas España S.A. a participação da sociedade Autopistes de Catalunya, S.A. (aucat), como continuação do processo iniciado a finais de 2011 para agrupar todas as sociedades concessionárias de rodovias espanholas sob uma única sociedade, encarregada da direção conjunta de todas elas (sem impacto nas presentes contas anuais consolidadas por pertencer ambas as sociedades ao escopo de consolidação). Finalmente indicar que, sem impacto nas presentes contas anuais consolidadas por já pertencer todas as sociedades indicadas ao escopo de consolidação, ao encerramento de 2012 procedeu a separar as sociedades Abertis Infraestructuras Chile Ltda. (abertis chile), e a sociedade integramente participada por esta Abertis Autopistas Chile Ltda., em três sociedades Abertis Infraestructuras Chile Ltda. (abertis chile), Abertis Infraestructuras Chile Dos Ltda. (abertis chile Dos) e Abertis Infraestructuras Chile Tres Ltda. (abertis chile Três) no caso da separação de abertis chile, e também em três sociedades Abertis Autopistas Chile Ltda. (Abertis Autopistas chile), Abertis Autopistas Chile II Ltda. (abertis autopistas chile II) e Abertis Autopistas Chile III Ltda. (abertis autopistas chile III) no caso da separação de abertis autopistas chile. Previamente, abertis chile contribuiu com as participações que ostentava em gesa e elqui à sociedade integramente participada Abertis Autopistas Chile Ltda. Dessa mesma maneira, as variações de impacto mais significativo que durante o passado exercício de 2011 se produziram no escopo de consolidação assim como nas sociedades que conformavam o mesmo foram as seguintes • Com data de 11 de abril de 2011, constituição da sociedade Saba Infraestructuras, S.A. participada a 100% por Abertis Infraestructuras, S.A. consolidando-se por integração global. No marco da reorganização da estrutura dos negócios da abertis, com data de 18 de maio de 2011, contribuíram com esta sociedade os negócios de estacionamentos e parques logísticos através da contribuição da totalidade das ações titularidade de Abertis Infraestructuras, S.A. em Saba Estacionamentos, S.A. e Abertis Logística, S.A. mediante uma ampliação de capital não monetário. Em junho de 2011, a Junta Geral de Acionistas da abertis aprovou a repartição de um dividendo extraordinário à conta dos resultados do exercício de 0,67 euros por ação permutável opcionalmente em ações de Saba Infraestructuras, S.A. Mediante esta distribuição, a abertis passou a ostentar 78,06% da mencionada sociedade. Finalmente, com data de 26 de outubro de 2011, foi realizada a venda por parte da Abertis Infraestructuras, S.A. da totalidade da participação que, na citada data, ostentava sobre Saba Infraestructuras, S.A. A referida venda foi realizada de acordo com o contrato de compra e venda de ações que a abertis mantinha com Criteria CaixaHolding, S.A.U. (e outras terceiras partes). • Com efeito, em 31 de dezembro de 2011, a participação em 14,61% do capital de Brisa passou de ser classificada como um ativo financeiro disponível para a venda a ser classificada como uma participação em uma entidade associada, passando a ser registrada pelo método da participação. Adicionalmente, durante o passado exercício de 2011, também foram registradas outras variações com um menor impacto nas correspondentes contas anuais consolidadas, as quais foram as seguintes: Com data de 18 de maio de 2011, constituição da sociedade Gestora do Espectro, S.L., participada a 100% por Retevisión I, S.A. Esta sociedade é consolidada por integração global. Constituição da sociedade Autopistas Metropolitanas de Porto Rico, LLC (metropistas), participada a 45% pela abertis e registrada no Grupo pelo método da participação. Esta sociedade foi adjudicatária em setembro de 2011 da concessão para a gestão em Porto Rico das rodovias PR-22 e PR-5. Aumento, com efeito em 1º de abril de 2011, da participação da sanef em Sanef Tolling, Ltd. passando de 70% a 100%. Aumento, com efeito, em 1º de janeiro de 2011, da participação de sanef em Bet Eire Flow passando de 80% a 100%. • Com data de 30 de dezembro de 2011, venda da sociedade Túnel del Cadí, S.A.C., registrada até então pelo método da participação, na qual a abertis tinha uma participação indireta de 37,21%. Com data de 20 de dezembro de 2011, venda da sociedade Pt Operational Services Limited (PTY), registrada até então pelo método da participação, na qual a abertis tinha uma participação de 33,30%. Saída do escopo de consolidação em maio de 2011 da sociedade Acesa Italia, S.r.L., na qual a abertis tinha uma participação indireta de 100% por liquidação da mesma, mediante a venda de 6,68% de participação em Atlantia. Saída do escopo de consolidação em junho de 2011 das sociedades Aldergrove International Airport Limited, Aldergrove Airport Limited e Aldergrove Car Parks nas quais a abertis tinha uma participação indireta de 90% por liquidação das mesmas. Saída do escopo de consolidação em agosto de 2011 da sociedade MB121 Limited na qual a abertis tinha uma participação indireta de 90% por liquidação da mesma. Saída do escopo de consolidação em novembro de 2011 da sociedade TBI Global Limited na qual a abertis tinha uma participação indireta de 90% por liquidação da mesma. • Fusão por absorção das sociedades do Grupo ACDL TBI cargo Inc e TBI (US) Holdings Limited, esta última participada pela abertis (através de acdl) em 90%. Adicionalmente, com efeito em 21 de dezembro de 2011, a Abertis Infraestructuras, S.A. vendeu à Abertis Autopistas España, S.A. (sem impacto nas correspondentes contas anuais consolidadas por pertencer ambas as sociedades ao escopo de consolidação) as participações das sociedades Autopistas Concessionária Española, S.A. (acesa), Infraestructures Viàries de Catalunya, S.A. (invicat), Autopistas Aumar Concessionária Española, S.A. (aumar) e de Iberpistas, Concessionária Española, S.A. (iberpistas), com o propósito de agrupar todas as sociedades concessionárias de rodovias espanholas sob uma única sociedade, encarregada da direção conjunta de todas elas. 3. NORMAS DE VALORIZAÇÃO As principais normas de valorização utilizadas na preparação das contas anuais consolidadas, de acordo com as estabelecidas pelas Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF), assim como as interpretações em vigor no momento de formular as presentes contas anuais consolidadas, foram as seguintes: a) Imobilizado material O imobilizado material é contabilizado por seu custo de aquisição menos a amortização e o valor acumulado de qualquer eventual prejuízo de valor. O imobilizado material inclui as revalorizações legais aplicadas em exercícios anteriores a 1º de janeiro de 2004 permitidas sob normativa local, cujo valor foi equiparado como custo de aquisição tal e como permitia a NIIF 1 "Adoção pela primeira vez das Normas Internacionais de Informação Financeira". As subvenções de capital recebidas, reduzem o custo de aquisição dos bens imobilizados, registrando-se no momento em que são cumpridos os requisitos para a exigência de sua cobrança. Estas são atribuídas linearmente a resultados em função da vida útil do ativo financiado reduzindo o cargo por amortização do exercício. Os custos de equipe e outros gastos, assim como os gastos financeiros líquidos diretamente imputáveis aos elementos do imobilizado material, são incorporados ao custo de aquisição até sua entrada em exploração. Os custos de renovação, ampliação ou melhoria dos bens do imobilizado material são incorporados ao ativo como maior valor do bem exclusivamente quando supõem um aumento de sua capacidade, produtividade ou aumento de sua vida útil e sempre que seja possível conhecer ou estimar o valor líquido contável dos elementos que originam dados de baixa do inventário por terem sido substituídos. Os custos de conservação e manutenção são debitados da conta de resultados consolidada do exercício em que são produzidos. O investimento em infra - estruturas registrado pelas sociedades concessionárias no imobilizado material, corresponde a aqueles ativos sobre os quais o Concedente não ostenta o controle (não são propriedade do Concedente, já que este não controla o valor residual do mesmo ao final do contrato de concessão), já que são necessários para a exploração e gestão da infra - estrutura. Inclui principalmente os edifícios destinados à exploração, as instalações e material de pedágio, vídeo-vigilância, etc. A amortização do imobilizado material é calculada sistematicamente pelo método linear em função da vida útil dos respectivos bens, atendendo à depreciação efetivamente sofrida por seu funcionamento, uso e desfrute. Os coeficientes de amortização utilizados no cálculo da depreciação experimentada pelos elementos que compõem o imobilizado material são os seguintes: Coeficiente Elemento Edifícios e outras construções Maquinaria Ferramenta Outras instalações Mobiliário Equipamentos para o processo de informação Outro imobilizado material Outros ativos gestão de rodovias: 2-14 % 6-30 % 7-30 % 7-20 % 10-20 % 20-33 % 8-25 % 8-12 % 10-12 % 10-20 % Instalações de pedágio Maquinaria de pedágio Outros Quando o valor líquido contável de um ativo é superior a seu valor recuperável estimado, seu valor se reduz de forma imediata até seu valor recuperável, com impacto na conta de resultados consolidada do exercício. Os lucros ou prejuízos surgidos da venda ou retirada de um ativo da presente epígrafe são determinados como a diferença entre seu valor líquido contável e seu preço de venda, reconhecendo-se na epígrafe de "Outra receita" ou "Outros gastos" da conta de lucros e prejuízos consolidada adjunta. b) Fundo de comércio e outros ativos intangíveis Os ativos intangíveis indicados a seguir são registrados a seu custo de aquisição reduzido pela amortização acumulada e por qualquer eventual prejuízo por deterioração de seu valor, avaliando-se sua vida útil sobre uma base de estimativa prudente. No caso de receber subvenções de capital, estas reduzem o custo de aquisição do ativo intangível e são registradas no momento em que os requisitos para a exigência de sua cobrança são cumpridos, atribuindo-se linearmente aos resultados em função da vida útil do ativo financiado reduzindo o cargo por amortização do exercício. O valor líquido contável dos ativos intangíveis é revisado pelo possível deterioração de seu valor quando certos eventos ou alterações indicam que o valor líquido contável possa ser não recuperável. i) Aplicações informáticas Refere-se principalmente aos valores satisfeitos pelo acesso à propriedade ou pelo direito ao uso de programas informáticos, unicamente nos casos em que se prevê que sua utilização abrangerá vários exercícios. As aplicações informáticas constam valorizadas a seu custo de aquisição e são amortizadas em função de sua vida útil (entre 3 e 5 anos). Os gastos de manutenção destas aplicações informáticas são debitadas na conta de resultados consolidada do exercício em que se produzem. ii) Concessões administrativas Na epígrafe de "Concessões administrativas" do balanço patrimonial consolidado são incluídos, principalmente, os contratos de concessão para a construção e exploração de distintas redes de rodovias, sujeitos à CINIIF 12, assim como aquelas concessões adquiridas diretamente ou como parte de uma combinação de negócio. Neste sentido, a CINIIF 12 regula o tratamento dos acordos público-privados de contratos de concessão de serviços quando: • o Concedente controla ou regula a qual serviços o concessionário deve destinar a infra - estrutura, a quem deve prestar os referidos serviços, e a qual preço, e • o Concedente controla toda participação residual significativa na infra - estrutura ao término da vigência do acordo. Nestes acordos de concessão, o concessionário atua em qualidade de fornecedor de serviços, concretamente, por um lado, serviços de construção ou melhoria da infra - estrutura e, por outro, serviços de exploração e manutenção durante o período do acordo. A contraprestação recebida por estes serviços é registrada levando em conta o tipo de direito contratual que é recebido: • Naqueles casos em que é recebido o direito de carregar um preço aos usuários pelo uso do serviço público e este não for incondicional, mas depende que os usuários efetivamente usem o serviço, a contraprestação do serviço de construção ou melhoria é registrado como um ativo intangível na epígrafe de "Outros ativos intangíveis Concessões administrativas" em aplicação do modelo do intangível, em que o risco de demanda é assumido pela Concessionária. Este modelo é de aplicação à grande maioria de sociedades concessionárias de rodovias do Grupo. • Naqueles casos em que se recebe o direito incondicional de receber do Concedente (ou por conta de este) efetivo ou outro ativo financeiro e o Concedente tenha pouca ou nenhuma capacidade de evitar o pagamento, a contraprestação do serviço de construção ou melhoria é registrada como um ativo financeiro na epígrafe de "Devedores e outras contas cobrar - Devedores Administrações Públicas" (ver item d.ii desta Nota) em aplicação do modelo financeiro, em que o concessionário não assume o risco de demanda (cobrança inclusive na ausência de uso da infra - estrutura já que o Concedente garante o pagamento à Concessionária de um valor fixo ou determinável ou do déficit, se houver). A aplicação deste modelo é residual dentro do Grupo a algum aeroporto. • Naqueles casos em que existe uma combinação dos dois anteriores, aplica-se o modelo bifurcado ou misto para cada um dos componentes do acordo. Ativo intangível Com caráter geral, as concessões administrativas constam no ativo valorizadas pelo valor total dos desembolsos efetuados para sua obtenção, que inclui os custos diretamente imputáveis a sua construção incorridos até sua colocação em condições de exploração, tais como estudos e projetos, expropriações, reposição de serviços execução de obra, direção e gastos de administração de obra, instalações e edificações e outros similares, assim como a parte correspondente de outros custos indiretamente imputáveis, na medida em que os mesmos correspondem ao período de construção. Além disso, são incluídos no custo os gastos financeiros realizados com antecedência à colocação em condições de exploração do ativo, derivados do financiamento alheio destinado a financiar o mesmo. Os gastos financeiros ativados provêm do financiamento específico destinado de maneira expressa à aquisição do ativo. As concessões qualificadas como ativo intangível reconhecem, ao início da concessão como maior valor do ativo de concessão, as provisões por desmantelamento, retirada ou reabilitação, assim como as atuações de melhoria ou ampliação de capacidade cuja receita está prevista no contrato inicial e é atribuída a resultados tanto a amortização dos referidos ativos como a atualização financeira das citadas provisões. Por outra parte, as provisões para atender as atuações de reposição e reparação das infra - estruturas são previstas sistematicamente em resultados conforme são incorridas na correspondente obrigação. Por sua parte, os gastos de conservação e manutenção que não representam uma ampliação de vida útil ou capacidade produtiva dos correspondentes ativos são registrados como gasto do exercício em que são produzidos. No caso de concessões administrativas adquiridas mediante combinações de negócio posteriores a 1º de janeiro de 2004 (data de transição às NIIF), estas, de acordo com a NIIF 3 Revisada, constam valorizadas por seu valor razoável (obtido a partir de valorações tendo como base a análise de fluxos de efetivo descontados a seu valor atual na data de aquisição) e são amortizadas linearmente no período de concessão. As concessões administrativas são de vida útil finita e seu custo, caso seja registrado como um ativo intangível, é atribuído a resultados através de sua amortização durante o período de concessão, utilizando, para isso, um método linear de amortização. Finalmente, de forma periódica, como mínimo ao encerramento de cada exercício, avalia-se se existem indícios de deterioração de algum ativo ou conjunto de ativos com objeto de proceder, em seu caso, à renda ou reversão das provisões por deterioração dos ativos para ajustar seu valor líquido contável a seu valor em uso. iii) Fundo de comércio O fundo de comércio, gerado em diferentes combinações de negócio, representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor razoável ou de mercado da totalidade dos ativos líquidos identificáveis da sociedade adquirida na data de aquisição. Dado que o fundo de comércio se considera um ativo da sociedade adquirida (exceto os gerados com antecedência a 1º de janeiro de 2004, que em aplicação da NIIF 1 foram considerados como ativos da sociedade adquirente), no caso de uma sociedade dependente com moeda funcional distinta do euro, este se valoriza na moeda funcional da sociedade dependente, realizando-se a correspondente conversão ao euro ao tipo de câmbio vigente na data do balanço patrimonial segundo se indica na Nota 2.g.vi. A eventual deterioração dos fundos de comércio reconhecidos por separado (os correspondentes a sociedades dependentes e de controle compartido) é revisado anualmente através de um teste de deterioração, para determinar se seu valor foi reduzido a um valor inferior ao valor em livros existente no momento de sua realização, registrando-se, em seu caso, seu oportuno saneamento contra a conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício (ver Notas 3.c e 7). Os prejuízos por deterioração relacionados com o fundo de comércio não são objeto de reversão posterior. No caso dos fundos de comércio incluídos dentro do valor em livros do investimento em entidades associadas, não se comprova sua deterioração por separado, mas, sim, de acordo com a NIC 36, se comprova a deterioração do valor para a totalidade do valor em livros do investimento mediante a comparação de seu valor recuperável (o maior dentre o valor em uso e o valor razoável, menos os custos de venda) com seu valor em livros, sempre que existam indícios de que o valor do investimento possa ter sido deteriorado. O prejuízo ou lucro obtido pela venda de uma entidade inclui o valor em livros do fundo de comércio relacionado com a entidade vendida. iv) Outros ativos intangíveis Inclui, principalmente, licenças para a gestão de infra - estruturas aeroportuárias, que constam no ativo do balanço patrimonial consolidado valorizadas por seu valor razoável no momento da aquisição, obtido a partir de valorações tendo como base a análise de fluxos de efetivo descontados a seu valor atual na data de aquisição de acordo com a NIIF 3. Estas são atribuídas a resultados utilizando, para isso, um método linear de amortização. c) Prejuízos por deterioração de valor de ativos não financeiros O Grupo avalia, em cada data de encerramento do balanço, se existe algum indício de deterioração do valor de algum ativo. Se existir tal indício, ou quando for requerida uma prova anual de deterioração (caso do fundo de comércio), o Grupo estimará o valor recuperável do ativo, entendido como o maior entre o valor razoável de um ativo menos os custos para sua venda e seu valor de uso. Para determinar o valor de uso de um ativo, as entradas de efetivo futuras que este estima que gerará, são descontadas a seu valor atual utilizando uma taxa de desconto que reflete, entre outras, o valor atual do dinheiro em longo prazo e os riscos específicos do ativo (prêmio de risco, ver Nota 7). Caso o ativo analisado não gere fluxos de caixa por si mesmo independentemente de outros ativos (caso do fundo de comércio), será estimado o valor razoável ou de uso da unidade geradora de efetivo (grupo menor identificável de ativos que gera fluxos de efetivo identificáveis por separado de outros ativos ou grupos de ativos) em que é incluído o ativo. No caso de existir prejuízos por deterioração em uma unidade geradora de efetivo, em primeiro lugar será reduzido o valor em livros do fundo de comércio designado se houver e, a seguir, o valor dos demais ativos de forma proporcional ao valor em livros de cada um deles com relação à mesma. Os prejuízos por deterioração (excesso do valor em livros do ativo sobre seu valor recuperável) são reconhecidos na conta de resultados consolidada do exercício. À exceção do fundo de comércio, cujos prejuízos por deterioração tem o caráter de irreversíveis, ao encerramento de cada exercício, no caso em que os exercícios anteriores o Grupo tenha reconhecido prejuízos por deterioração de ativos, é avaliado se existem indícios de que estas tenham desaparecido ou diminuído, estimando-se, em seu caso, o valor recuperável do ativo deteriorado. Um prejuízo por deterioração reconhecido em exercícios anteriores unicamente seria revertido se tivesse produzido um câmbio nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde que o último prejuízo por deterioração tenha sido reconhecido. Se este for o caso, o valor em livros do ativo aumentará até seu valor recuperável, não podendo exceder o valor em livros que se tivesse registrado, líquido de amortização, de não ter reconhecido o prejuízo por deterioração para o ativo em anos anteriores. Esta reversão seria registrada na conta de resultados consolidada do exercício. d) Investimentos financeiros e outros ativos financeiros (sem incluir instrumentos financeiros derivados) Ao reconhecer inicialmente um ativo financeiro, o Grupo os valoriza a seu valor razoável, ajustado (no caso de um ativo financeiro que não seja contabilizado ao valor razoável com alterações em resultados) pelos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à compra ou emissão do mesmo. O Grupo determina a classificação de seus ativos financeiros no momento de seu reconhecimento inicial. Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, os ativos financeiros foram classificados segundo as seguintes categorias: i) Ativos financeiros disponíveis para a venda Nesta epígrafe do balanço patrimonial consolidado, são incluídos aqueles investimentos nos quais o Grupo não tem uma influência significativa ou controle (ver Nota 9) e não são mantidos com propósito de negociação ou não são qualificados como investimento a vencimento. Estes são classificados como ativos não correntes a menos que se pretenda alienar o investimento nos doze meses seguintes da data do balanço patrimonial consolidado, em cujo caso o investimento se classificará como um ativo corrente. Estes investimentos são valorizados ao valor razoável em sua valorização posterior, registrando os lucros ou prejuízos que surgem por alterações no mesmo como parte dos outros resultados globais até que o investimento seja vendido ou sofra prejuízos efetivos por deterioração. O Grupo avalia, na data de cada balanço, se estes investimentos sofreram efetivamente prejuízos por deterioração, considerando, entre outros, se teve lugar um descenso significativo ou prolongado no valor razoável dos títulos abaixo de seu custo. Se existisse qualquer incidência deste tipo, o prejuízo acumulado apresentado previamente no patrimônio líquido na epígrafe "Reservas - Investimentos disponíveis para a venda" seria traspassado a resultados como prejuízos ou lucros dos correspondentes ativos financeiros. O valor razoável dos investimentos que são negociados ativamente em mercados financeiros organizados é determinado por referência à cotação ao encerramento do mercado na data de encerramento do balanço. No caso dos investimentos para os quais não existe um mercado ativo, o valor razoável é determinado utilizando métodos de valorização tais como projeções de fluxos de efetivo descontados. Se seu valor de mercado não puder ser determinado de forma fiável, estes serão valorizados ao custo, ou por um valor inferior se existir evidência de sua deterioração. Com o propósito de identificar a existência de indícios de deterioração, o Grupo presume que um ativo financeiro disponível para a venda foi deteriorado perante uma caída de um ano e meio e de quarenta por cento em sua cotação, sem que se tenha produzido a recuperação de seu valor. De qualquer modo e chegado o caso, é realizada uma análise específica sobre aquelas magnitudes do instrumento que são consideradas fundamentais para confirmar ou desestimar a necessidade ou não de registrar um impacto por deterioração do instrumento de capital. A receita por dividendos derivados de ativos financeiros disponíveis para a venda é registrada na epígrafe de "Receita financeira" (ver Nota 20.d) da conta de resultados consolidada no momento no qual se estabelece o direito do Grupo a recebê-los. ii) Devedores e outras contas a cobrar Esta epígrafe corresponde principalmente a: • Créditos concedidos a entidades associadas ou vinculadas os quais são valorizados por seu custo amortizado utilizando o método do tipo de juros efetivo. O referido valor é reduzido, em seu caso, pela correspondente correção valorativa por deterioração do ativo. Depósitos e fianças registrados por seu custo amortizado o qual não difere significativamente de seu valor nominal. • Contas a cobrar por operações comerciais, as quais são valorizadas pelo valor nominal de sua dívida, que é similar a seu valor razoável no momento inicial. O referido valor é reduzido, em seu caso, pelo correspondente fornecimento por insolvências (prejuízo por deterioração do ativo), quando existe evidência objetiva que não será cobrada parte ou a totalidade do valor devido, com efeito na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício. • Contas a cobrar por aplicação do modelo financeiro no registro de determinados acordos de concessão sujeitos à CINIIF 12 (ver item b.ii desta Nota). Este direito é valorizado no momento inicial por seu valor razoável e posteriormente por seu custo amortizado, registrando-se, durante a vigência do acordo, na data de balanço, um ingresso financeiro calculado sobre a base de uma taxa de juros efetiva, registrados na epígrafe "Outra receita de exploração" da conta de lucros e prejuízos consolidada adjunta. Por sua parte, a receita e gastos realizados a ativos concessionários qualificados como ativos financeiros pela prestação de serviços de manutenção ou de exploração, são atribuídos a resultados de acordo com a NIC 18 "Receita ordinária", assim como os gastos financeiros associados à concessão que se registram por sua natureza na conta de lucros e prejuízos consolidada. Finalmente, periodicamente, e como mínimo ao encerramento de cada exercício, se avalia se existem indícios de deterioração de algum ativo ou conjunto de ativos com objeto de proceder em seu caso, à renda ou reversão das provisões por deterioração dos ativos para ajustar seu valor líquido contável a seu valor em uso. e) Instrumentos financeiros derivados O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados para gerenciar seu risco financeiro como consequência principalmente de variações de tipo de juros e de tipo de câmbio (ver Nota 4). Estes instrumentos financeiros derivados, tanto foram qualificado tanto como de cobertura como se não o fossem, foram contabilizados a valor razoável sendo este o valor de mercado ao encerramento de exercício para instrumentos cotados, ou valorações com base na análise de fluxos de efetivo descontados considerando hipóteses que tem como base principalmente as condições do mercado existentes a data de balanço, no caso de instrumentos derivados não cotados. Segundo a NIC 39, todo instrumento financeiro derivado deverá ser reconhecido como ativo ou passivo no balanço patrimonial consolidado, por seu valor razoável e as alterações deste deverão ser atribuídas na conta de resultados consolidada do exercício, exceto nos casos em que, optando pela "contabilidade de coberturas", a parte efetiva da relação de cobertura deve ser registrada em patrimônio líquido (coberturas de valor razoável, de fluxo de efetivo e de investimento líquido em moeda distinta do euro). O Grupo documenta, ao início da transação, a relação que existe entre os instrumentos de cobertura e as entradas cobertas, assim como seus objetivos para a gestão do risco e a estratégia para acometer várias transações de cobertura. O Grupo também documenta sua avaliação, tanto ao início como sobre uma base contínua, de se os derivados que se utilizam nas transações de cobertura são altamente efetivos para compensar as alterações no valor razoável ou nos fluxos de efetivos das entradas cobertas. O valor razoável dos instrumentos financeiros derivados utilizados a efeitos de cobertura se registra na Nota 10, mostrando-se na Nota 13 o movimento da reserva de cobertura registrada dentro do patrimônio líquido consolidado. A contabilização de coberturas, ao ser considerada como tal, é interrompida quando o instrumento de cobertura vence, ou é vendido, finalizado ou exercido, ou deixa de cumprir os critérios para a contabilização de coberturas. Qualquer lucro ou prejuízo acumulado correspondente ao instrumento de cobertura que tenha sido registrado no patrimônio líquido se mantém dentro do patrimônio líquido até que se produza a operação prevista. Quando não se espera que se produza a operação que está sendo objeto de cobertura, os lucros ou prejuízos acumulados líquidos reconhecidos no patrimônio líquido se transferem aos resultados líquidos do período. A classificação dos instrumentos financeiros em balanço como corrente ou não corrente dependerá se o vencimento da relação de cobertura na data de encerramento for inferior ou superior a um ano. Os critérios utilizados para proceder a sua contabilização foram os seguintes: i) Cobertura do valor razoável As alterações no valor razoável dos derivados designados, que cumprem as condições para serem classificadas como operações de cobertura do valor razoável de ativos ou passivos, são reconhecidas na conta de resultados do exercício na epígrafe "Variação valor razoável de instrumentos financeiros", junto com qualquer alteração no valor razoável do ativo ou passivo objeto de cobertura que seja atribuível ao risco coberto. Corresponde principalmente a aqueles instrumentos financeiros derivados contratados pelas sociedades do Grupo para converter dívida financeira de tipo de juros fixo a variável. ii) Cobertura de fluxos de efetivo As variações positivas ou negativas na valorização dos derivados qualificados de cobertura de fluxos de efetivo são atribuídas, pela parte efetiva, líquidos de efeito impositivo, no patrimônio consolidado na epígrafe "Reservas - Reserva de cobertura", até que a entrada coberta afetar o resultado (ou quando o subjacente vence ou se vende ou deixa de ser provável que tenha lugar a transação), momento no qual os lucros ou os prejuízos acumulados no patrimônio líquido são traspassados à conta de resultados consolidada do exercício. As diferenças positivas ou negativas na valorização dos derivados correspondentes à parte não efetiva, caso existam, são reconhecidas diretamente na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício na epígrafe "Variação valor razoável de instrumentos financeiros". Este tipo de cobertura corresponde principalmente a aqueles derivados contratados pelas sociedades do Grupo para converter dívida financeira de tipo de juros variável a fixo. iii) Cobertura de investimento líquido em moeda distinta do euro Em determinados casos, a abertis financia suas atividades na mesma moeda funcional em que estão denominados os investimentos estrangeiros, ao objeto de reduzir o risco de tipo de câmbio. Isto é realizado mediante a captação de recursos financeiros na divisa correspondente ou mediante a contratação de permutas financeiras mistas de divisas e tipos de juros. A cobertura de investimentos líquidos em operações no exterior é contabilizada de forma similar às coberturas de fluxos de efetivo. Dessa maneira, os lucros ou os prejuízos sobre o instrumento de cobertura pela parte efetiva da mesma são reconhecidos no patrimônio líquido e os lucros ou os prejuízos relacionados com a parte não efetiva são reconhecidos imediatamente na conta de resultados consolidada do exercício. Os lucros e prejuízos acumulados no patrimônio líquido são incluídos na conta de resultados quando a operação no exterior é alienada. iv) Derivados que não são qualificados contabilmente como de cobertura No caso de existir derivados que não cumpram com o critério estabelecido para ser qualificados como de cobertura, a variação positiva ou negativa surgida da atualização a valor razoável dos mesmos se contabiliza diretamente na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício. f) Estoques Os estoques são compostos fundamentalmente de reposições para elementos do imobilizado e são valorizados ao preço de aquisição calculado segundo o método de preço médio ponderado, praticando-se, em seu caso, as correções valorativas necessárias e dotando-se a tal efeito a pertinente deterioração. g) Efetivo e equivalentes do efetivo O efetivo e equivalentes do efetivo inclui o efetivo em caixa, os depósitos à vista em entidades de crédito e os investimentos em curto prazo de grande liquidez com um vencimento igual ou inferior a três meses. Neste sentido, em virtude dos contratos de concessão e/ou financiamento de certas sociedades concessionárias do Grupo, uma parte não significativa do saldo está sujeita a certas condições de uso, já que manteve sua classificação atendendo a sua natureza. h) Ações próprias Caso qualquer entidade do Grupo ou a própria Sociedade Dominante adquira ações da abertis, estas são apresentadas na epígrafe do balanço patrimonial consolidado "Ações próprias" minorando o patrimônio líquido consolidado e são valorizadas por seu custo de aquisição, sem efetuar correção valorativa alguma. Quando estas ações forem vendidas, qualquer valor recebido, líquido de qualquer custo adicional da transação diretamente atribuível e do correspondente efeito do imposto sobre os lucros, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Sociedade Dominante. i) Dívida financeira A dívida financeira é reconhecida inicialmente pelo valor do valor razoável da mesma, registrando-se também os custos em que se tenha incorrido para sua obtenção. Em períodos posteriores, é valorizado a custo amortizado e a diferença entre os fundos obtidos (líquidos dos custos necessários para sua obtenção) e o valor de reembolso, caso a tivesse e fosse significativa, é reconhecida na conta de resultados consolidada durante a vida da dívida de acordo com o tipo de juros efetivo. A dívida financeira com tipo de juros fixo coberta mediante derivados que modificam o referido juros fixo a variável, é valorizada a valor razoável pelo componente coberto, sendo as variações da mesma contabilizadas na conta de resultados, compensando assim o impacto em resultados pela variação do valor razoável do derivado. O Grupo considera que as condições dos passivos financeiros são substancialmente diferentes, sempre que o valor presente dos fluxos de efetivo descontados sob as novas condições, incluindo qualquer comissão paga líquida de qualquer comissão recebida e utilizando para fazer o desconto à taxa de juros efetiva original, defira ao menos em 10% do valor presente descontado dos fluxos de efetivo que ainda restem do passivo financeiro original. Os passivos financeiros dão de baixa quando são extintas as obrigações que os geraram. Dessa mesma maneira, quando é produzido um intercâmbio de instrumentos de dívida entre o Grupo e um terceiro e, sempre que estes tenham condições substancialmente diferentes, o Grupo dá de baixa o passivo financeiro original e reconhece o novo passivo financeiro. A diferença entre o valor em livros do passivo original e a contraprestação paga incluídos os custos de transação atribuíveis, são reconhecidas na conta de resultados consolidada do exercício. j) Imposto sobre os lucros O gasto (ou em seu caso ingresso) por imposto sobre lucros é o valor total que, por este conceito, seja registrado no exercício, contendo tanto o imposto corrente como o diferido. Tanto o gasto (ou em seu caso o ingresso) por imposto corrente como por imposto diferido é registrado na conta de resultados consolidada do exercício. Não obstante, é reconhecido no outro resultado global ou no patrimônio líquido o efeito impositivo relacionado com entradas que se registram diretamente no outro resultado global ou no patrimônio líquido. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do balanço, sobre as diferenças temporárias que surgem entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores em livros nas contas anuais consolidadas, aplicando a normativa e tipos impositivos aprovados, ou a pontos de serem aprovados, na data do balanço e que se espera aplicar quando o correspondente ativo por imposto diferido seja realizado ou o passivo por imposto diferido seja liquidado. Os impostos diferidos passivos que surgem por diferenças temporárias com sociedades dependentes, multi - grupo e/ou associadas são reconhecidos sempre, exceto naqueles casos em que o Grupo possa controlar a data em que reverterão as diferenças temporárias e seja provável que estas não reverterão em um futuro previsível. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos na medida em que é provável que vá dispor de lucros fiscais futuros com os quais podem compensar as diferenças temporárias dedutíveis ou os prejuízos ou créditos fiscais não utilizados. No caso dos ativos por impostos diferidos que puderam surgir por diferenças temporárias com sociedades dependentes, multi - grupo e/ou associadas são reconhecidos se adicionalmente for provável que estas vão reverter em um futuro previsível. A recuperabilidade dos impostos diferidos ativos é avaliada no momento em que são gerados, assim como no encerramento de cada exercício, de acordo com a evolução dos resultados previstos das sociedades nos respectivos planos de negócio. Finalmente, as contas anuais consolidadas adjuntas não incluem o efeito fiscal que possa ser produzido como consequência da incorporação ao patrimônio da Sociedade Dominante dos resultados e reservas gerados pelas sociedades dependentes, devido a que, de acordo com o disposto na NIC 12 se considera que não será realizada transferência de reservas que dêem lugar a tributação adicional. Dado que a Sociedade Dominante controla o momento da distribuição não é provável que isso ocorra em um futuro previsível, mas sim que os referidos resultados e reservas serão utilizados como recursos de financiamento em cada sociedade. k) Prestações a empregados Atendendo aos acordos laborais correspondentes, diversas empresas do Grupo mantém os seguintes compromissos com empregados: i) Obrigações pós-emprego: Compromissos de contribuição definida Para os instrumentos de previdência social de contribuição definida (que incluem basicamente planos de pensões de emprego e apólices de seguro coletivas), o Grupo realiza entregas de caráter predeterminado a uma entidade externa e não tem obrigação legal nem efetiva de realizar entregas adicionais no caso de que esta entidade não tenha suficientes ativos para atender as retribuições dos empregados. Em consequência, as obrigações neste tipo de planos se limitam ao pagamento das contribuições, cujo gasto anual é registrado na conta de resultados consolidada do exercício na medida em que são atribuídas. Compromissos de prestação definida Os compromissos de prestação definida correspondem principalmente a compromissos em forma de prêmio ou indenização por aposentadoria na empresa e em forma de rendas temporais e/ou vitalícias. Com relação aos mesmos, onde a empresa assume determinados riscos atuariais e de investimento, o passivo reconhecido em balanço é o valor atual das obrigações na data do balanço menos o valor razoável dos eventuais ativos afetados ao compromisso nessa data, não contratados com partes vinculadas, menos qualquer valor procedente do custo por serviços passados ainda não reconhecidos. A valorização atuarial dos compromissos de prestação definida é realizada anualmente por atuários independentes, utilizando-se o método da unidade de crédito projetada para determinar tanto o valor atual das obrigações, como o custo dos serviços prestados no exercício corrente e nos anteriores. Os lucros e prejuízos atuariais que surgem de alterações nas hipóteses atuariais são reconhecidos no exercício em que ocorrem fora da conta de lucros e prejuízos consolidada, apresentando-se no estado de resultados globais. Os custos por serviços passados são reconhecidos como um gasto, repartindo-o linearmente entre o período médio que reste até a consolidação definitiva do direito a receber as prestações. Não obstante, quando as prestações tornam-se irrevogáveis de forma imediata mediante a introdução, ou mediante qualquer câmbio, de um plano de prestação definida, os custos por serviços passados são reconhecidos de maneira imediata. ii) Outras prestações em longo prazo Com relação aos compromissos em longo prazo vinculados principalmente com o tempo do empregado na empresa, o passivo reconhecido em balanço coincide com o valor atual das obrigações na data do balanço, ao não existir ativos afetados aos mesmos. Utiliza-se o método da unidade de crédito projetada para determinar tanto o valor atual das obrigações na data do balanço, como o custo dos serviços prestados no exercício corrente e nos anteriores. Os lucros e prejuízos atuariais que surgem de alterações nas hipóteses atuariais são reconhecidas, à diferença das obrigações pós-emprego, no exercício que ocorrem na conta de resultados consolidada do exercício. iii) Compensações com base em ações. Tal e como é detalhado na Nota 26, o grupo mantém um plano de compensação à Direção consistente na entrega de opções sobre ações da abertis, liquidável unicamente em ações. O referido plano é valorizado por seu valor razoável no momento inicial em que é outorgado mediante um método de cálculo financeiro geralmente aceito que, entre outros, considera o preço de exercício da opção, a volatilidade, o prazo de exercício, os dividendos esperados e o tipo de juros livre de risco. A atribuição de seu valor à conta de resultados consolidada, como um gasto de equipe, é realizada sobre a base de seu direito durante o período de tempo estabelecido como requisito de permanência do empregado para o exercício da opção, com contrapartida ao patrimônio líquido consolidado e sem realizar nenhum tipo de nova estimativa sobre sua valorização inicial conforme estabelece a NIIF 2. Contudo, na data de encerramento, o Grupo revisa suas estimativas originais sobre o número de opções que se espera que cheguem a ser exercíveis (afetado, entre outros, pelo impacto da ampliação de capital liberada se houver) e reconhece, se for o caso, o impacto desta revisão na conta de resultados com o correspondente ajuste ao patrimônio líquido consolidado, sobre a base de seu direito durante o período de tempo restante até a finalização do período estabelecido como requisito de permanência do empregado para o exercício da opção. iv) Compromissos por planos de término da relação laboral. As provisões correspondentes aos compromissos associados a planos de término da relação laboral de alguns empregados, tais como as pré aposentadorias e outras desvinculações, são calculadas de maneira individualizada em função das condições pactuadas com os empregados, que em alguns casos pode requerer a realização de valorações atuariais, considerando hipóteses tanto demográficas como financeiras. l) Transações em moeda diferente do euro As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda de apresentação do Grupo (euro) utilizando os tipos de câmbio vigentes na data da transação. Os lucros e prejuízos em moeda estrangeira, que são originados da liquidação destas transações e da conversão aos tipos de câmbio de encerramento dos ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são reconhecidos na conta de resultados consolidada, exceto se diferirem-se em patrimônio líquido como as coberturas de fluxos de efetivo e as coberturas de investimentos líquidos, tal e como se menciona no item e) desta Nota. m) Provisões e contingências Na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, o Grupo diferencia entre: Provisões, entendidas como aqueles saldos credores que cobrem obrigações presentes na data do balanço surgidas como consequência de sucessos passados dos quais podem derivar-se prejuízos patrimoniais para o Grupo que, sendo concretos com relação à sua natureza, são indeterminados com relação a seu valor e/ou momento de seu cancelamento ou realização. Passivos contingentes, entendidos como obrigações possíveis surgidas como consequência de sucessos passados, cuja materialização está condicionada a que ocorra, ou não, um ou mais eventos futuros independentes da vontade das entidades consolidadas. As provisões são reconhecidas quando o Grupo possui uma obrigação presente, seja legal ou implícita, como resultado de sucessos passados, sendo provável que será necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação e seu valor poder ser estimado de maneira fiável. Nos casos em que o efeito do valor temporal do dinheiro for significativo, o valor do fornecimento é determinado como o valor presente dos fluxos de efetivo futuros que se estima que serão necessários para cancelar a obrigação existente. As provisões registradas correspondem aos valores estimados para fazer frente a responsabilidades prováveis ou certas originadas de litígios em curso, por indenizações ou outros conceitos derivados da atividade do Grupo que suporão pagamentos futuros que foram valorados tendo como base a informação disponível na data atual. Seu registro é efetuado na origem da responsabilidade ou da obrigação frente a um terceiro que determina a indenização ou pagamento e levando em consideração o restante de condições estabelecidas pelas NIIF. Nas concessões de infra – estruturas, as quais estão supra-editadas ao cumprimento, por parte do Concessionário, de obrigações contratuais tais como manutenção de um nível determinado de operatividade da infra - estrutura ou restabelecimento de algumas condições determinadas da infra - estrutura antes de sua entrega ao Concedente ao término do acordo de serviço, são realizadas as correspondentes provisões, de acordo com a NIC-37, segundo a melhor estimativa do desembolso necessário para cancelar a obrigação presente na data de balanço. n) Reconhecimento de receita A receita por prestação de serviços é reconhecida no momento em que seja provável que os lucros econômicos correspondentes à transação sejam recebidos pelo Grupo e possam ser quantificados de forma fiável (momento do uso da infra - estrutura por parte dos usuários). Adicionalmente, é incluída como "Receita das operações" a receita realizada em conceito de compensação econômica dos distintos convênios subscritos pelas sociedades do Grupo com os entes concedentes (ver Nota 11). A receita por juros foi obtida seguindo um critério financeiro temporal, em função do principal pendente de pagamento e o tipo de juros efetivo aplicável. A receita obtida por dividendos de investimentos é reconhecida no momento em que os acionistas tenham o direito de receber o pagamento dos mesmos, ou seja, no momento em que as Juntas Gerais de Acionistas / Sócios das sociedades participadas aprovam sua distribuição. A maioria da receita do Grupo provém de seu segmento de rodovias e corresponde principalmente à receita de pedágio, a qual é contabilizada no momento em que o serviço é realizado. A receita do segmento de telecomunicações é registrada igualmente no momento da prestação do serviço e corresponde principalmente à prestação de serviços audiovisuais, radiocomunicações para grupos cerrados de usuários, difusão de televisão e rádio, aluguel de infra - estruturas, capacidade de satélite, transporte de dados a operadores e outras receitas de caráter esporádico. A receita do segmento de aeroportos procede principalmente do Grupo ACDL e corresponde basicamente à prestação de serviços por movimento de aviões e pessoas, receitas comerciais e outros, os quais igualmente são registradas no momento da prestação do serviço. Finalmente, indicar que, já com caráter geral, o grupo abertis não realiza atividades de construção de ativos concessionários dado que incorpora as infra - estruturas que explora mediante concessão administrativa através de sua aquisição a terceiras empresas que realizam sua construção por conta da abertis, atendendo ao estabelecido pela CINIIF 12 em seu parágrafo 14, as epígrafes "Receita em melhoria das infra - estruturas" e "Gastos em melhoria das infra - estruturas" da conta de resultados consolidada do exercício incluem a receita e gastos correspondentes aos serviços de construção ou melhoria das infra - estruturas realizados durante o exercício, não reconhecendo margem alguma pela referida atividade atendendo ao fato de que o Grupo não realiza atividade de construção alguma, adquirindo a infra - estrutura ao valor razoável da mesma. o) Atuações com incidência no meio - ambiente Anualmente, são registrados como gasto ou como investimento, em função de sua natureza, os desembolsos efetuados para cumprir com as exigências legais em matéria de meio ambiente. Os valores registrados como investimento são amortizados em função de sua vida útil. Não foi considerada nenhuma renda para riscos e gastos de caráter meio - ambiental tendo em conta que não existem contingências relacionadas com a proteção do meio ambiente. p) Transações com vinculadas O Grupo realiza todas as suas operações com vinculadas a valores de mercado. Adicionalmente, os preços de transferência encontram-se adequadamente sustentados pelo qual se estima que não existam riscos significativos por este aspecto dos quais possam derivar-se passivos de consideração no futuro. q) Estados de fluxos de efetivo consolidados Nos estados de fluxos de efetivo consolidados, são utilizadas as seguintes expressões nos seguintes sentidos: • • • • Fluxos de efetivo são as entradas e saídas de efetivo e equivalentes ao efetivo. Atividades de operação são as atividades que constituem a principal fonte de receita ordinária da entidade, assim como outras atividades que não possam ser qualificadas como de investimento ou financiamento. Atividades de investimento são as de aquisição e disposição de ativos em longo prazo, assim como de outros investimentos não incluídos no efetivo e os equivalentes ao efetivo. Atividades de financiamento são as atividades que produzem alterações no tamanho e composição dos capitais próprios e dos empréstimos tomados por parte de entidade. A efeitos da elaboração do estado de fluxos de efetivo consolidado, foi considerado como "efetivo e equivalentes de efetivo" a caixa e depósitos bancários à vista, assim como aqueles investimentos em curto prazo de grande liquidez, que são facilmente conversíveis em valores determinados de efetivo, estando sujeitos a um risco pouco significativo de alterações em seu valor. Finalmente, com relação às aplicações das provisões associadas à CINIIF 12, assim como dos trabalhos por melhoria das infra - estruturas, tendo em conta que os mesmos fazem referência a investimentos de reposição e melhoria nos ativos concessionários titularidade da abertis, estes foram considerados nos fluxos de efetivo das atividades de investimento. GESTÃO 4. DO RISCO FINANCEIRO E DO CAPITAL a) Fatores de risco financeiro As atividades do Grupo estão expostas a diversos riscos financeiros: risco de tipo de câmbio, risco do tipo de juros, risco de crédito, risco de liquidez e risco de inflação. O Grupo utiliza derivados para cobrir certos riscos. A gestão do risco financeiro está controlada pela Direção Geral Financeira, prévia autorização do máximo executivo da abertis, no marco da correspondente política aprovada pelo Conselho de Administração. i) Risco de tipo de câmbio O Grupo opera também fora do ambiente euro e possui ativos basicamente no Reino Unido, Estados Unidos e América do Sul; portanto, está exposto a risco de tipo de câmbio por operações com divisas, especialmente a libra esterlina, o dólar americano, o peso argentino, o peso mexicano, o peso chileno e o real brasileiro. O risco de tipo de câmbio surge de transações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos líquidos em operações no exterior. O risco de tipo de câmbio sobre os ativos líquidos das operações do Grupo em moedas distintas do euro, é gerenciado principalmente, mediante dívida financeira denominada nas correspondentes moedas estrangeiras e/ou através de contratos de permutas financeiras mistas de divisas e tipos de juros. A estratégia de cobertura do risco de tipo de câmbio em investimentos em moedas distintas do euro deverá tender a uma cobertura do referido risco, e deverá ser implementada em um prazo temporal razoável, em função do mercado e prévia valorização do impacto da cobertura. Com relação ao risco de tipo de câmbio cabe indicar que, em 31 de dezembro de 2012, as sociedades do grupo abertis que operam em uma moeda funcional distinta do euro registram 13,6% do resultado bruto de exploração e -6,5% do resultado consolidado, contribuição esta última afetada pelo saneamento de ativos realizado no exercício com relação a alguns aeroportos como se detalha na Nota 7 (8,5% e 10,5% respectivamente em 2011). Da mesma maneira que em exercícios anteriores, a contribuição mais significativa é a realizada pelo grupo ACDL (cuja moeda funcional é a libra esterlina), o qual encaminha ao encerramento de 2012 2,9% do resultado bruto de exploração e -12,9% do resultado consolidado, contribuição esta última afetada pelo saneamento de ativos realizado no exercício como foi indicado anteriormente (2,6% e 3,5% respectivamente em 2011); e a realizada pelas rodovias chilenas (grupo abertis Chile e grupo Invin cuja moeda funcional é o peso chileno, em 2012 as concessionárias de rodovias chilenas adquiridas a OHL não registraram importâncias à conta de resultados consolidada), as quais encaminham ao encerramento de 2012 6,5% do resultado bruto de exploração e um -0,1% do resultado consolidado (4,8% e 0,8% respectivamente em 2011). Indicar também que a contribuição realizada pelas sociedades brasileiras adquiridas a OHL (principalmente o subgrupo Arteris) durante o mês de dezembro representou 1,7% do resultado bruto de exploração e 0,3% do resultado consolidado. Neste sentido, uma variação de 10% no tipo de câmbio €/libra com relação ao considerado no encerramento de 31 de dezembro de 2012 suporia um impacto positivo aproximado de 2,6 milhões de euros no resultado consolidado, sem levar em conta o efeito da deterioração de ativos registrado no exercício (2,5 milhões de euros em 2011) e um impacto aproximado em patrimônio por diferenças de conversão surgidas no processo de consolidação de 58,5 milhões de euros (61,3 milhões de euros em 2011). No caso do tipo de câmbio €/peso chileno, uma variação de 10% com relação ao considerado em 31 de dezembro de 2012 suporia um impacto positivo aproximado de 0,1 milhões de euros no resultado (0,5 milhões de euros em 2011) e um impacto em patrimônio de 127,7 milhões de euros por diferenças de conversão surgidas no processo de consolidação (148,2 milhões de euros em 2011). No caso do tipo de câmbio €/real brasileiro, uma variação de 10% com relação ao considerado em 31 de dezembro de 2012 (mediante a aquisição do subgrupo Arteris) suporia um impacto positivo de 0,2 milhões de euros (com relação à contribuição de 1 mês realizada em 2012) e um impacto em patrimônio de 225 milhões de euros. Com relação a isso, os impactos com efeito no patrimônio líquido do Grupo se veriam compensados pelo impacto também em patrimônio das coberturas de investimento líquido realizadas, as quais foram contratadas em seu momento pelo valor do investimento inicial. Risco de tipo ii) de juros O risco de tipo de juros do Grupo surge dos recursos alheios não correntes. Os recursos alheios emitidos a tipos variáveis expõem o Grupo a risco de tipo de juros dos fluxos de efetivo, enquanto os recursos alheios a tipo de juros fixo expõem o Grupo a riscos de tipo de juros sobre o valor razoável. O objetivo da gestão do risco de tipos de juros é alcançar um equilíbrio na estrutura da dívida que permita minimizar a volatilidade na conta de resultados em um horizonte plurianual, assim, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, 74% dos recursos alheios é a tipo de juros fixo ou fixado através de coberturas (em 31 de dezembro de 2011, 84%), alinhado com os critérios do Grupo, sendo o impacto líquido depois de impostos (e antes de minoritários) estimado em resultados de uma variação de 50 pontos básicos no tipo de juros da dívida a tipo variável de 15,2 milhões de euros por 8,0 milhões de euros em 2011 (ver Nota 14). Para isso e tendo como base as distintas estimativas e objetivos relativos à estrutura da dívida, com o objeto de gerenciar o risco de tipo de juros dos fluxos de efetivo, são realizadas operações de cobertura mediante a contratação de instrumentos financeiros derivados consistentes em permutas de tipo de juros de variável a fixo. Estas permutas tem o efeito econômico de converter os recursos alheios com tipos de juros variável em juros fixo, pelo que o Grupo se compromete com outras partes a intercambiar, com certa periodicidade, a diferença entre os juros fixos e os juros variáveis calculada em função dos principais nocionais contratados. Dessa mesma maneira, para cumprir com a política mencionada anteriormente, o Grupo também realiza permutas de tipo de juros fixo a variável para cobrir o risco de tipo de juros do valor razoável. iii) Risco de crédito Pela tipologia dos negócios do Grupo, não há concentrações significativas de risco de crédito, dado que não existem contas a cobrar significativas, com exceção das dívidas com Administrações Públicas (sobre as quais o Grupo faz um seguimento mensal) e os saldos com entidades financeiras (principalmente instrumentos derivados e efetivo e equivalentes de efetivo). O risco de crédito surge principalmente de efetivo e equivalentes ao efetivo, instrumentos financeiros derivados e depósitos com bancos e instituições financeiras, assim como de outras dívidas, incluindo contas a cobrar pendentes e transações comprometidas. As operações com derivados e as operações ao contado somente são formalizadas com instituições financeiras de solvência creditícia contrastada, reconhecida por agências internacionais de rating. Esta solvência creditícia, expressada pelas categorias de rating de cada entidade, se revisa periodicamente com o fim de assegurar uma gestão ativa do risco de contrapartida. Durante os exercícios para os quais se apresenta informação, não foram excedidos os limites de crédito e a Direção não espera que se produzam prejuízos por não cumprimento de nenhuma das contrapartes indicadas. iv) Risco de liquidez O Grupo realiza uma gestão prudente do risco de liquidez que implica a disponibilidade de financiamento por um valor suficiente através de facilidades de crédito comprometidas, assim como pela capacidade de liquidar posições de mercado. Dado o caráter dinâmico dos negócios do Grupo, a Direção Geral Financeira tem como objetivo manter a flexibilidade no financiamento mediante a disponibilidade de linhas de crédito comprometidas. As saídas de tesouraria previstas com relação à dívida financeira que mantém o Grupo são detalhadas na Nota 14. v) Risco de inflação A receita da maior parte das concessões de rodovias gera receita cujas tarifas variam diretamente em função da inflação em consequência, um cenário de aumento da inflação levaria em um aumento da valorização destes projetos. b) Estimativa do valor razoável A valorização dos ativos e passivos valorados por seu valor razoável deve suprimir por níveis segundo a hierarquia seguinte determinada pela NIIF 7: • Nível 1. Preços de cotação (não ajustados) em mercados ativos e passivos idênticos. • Nível 2. Dados distintos ao preço de cotação incluídos dentro do nível 1 que sejam observáveis para o ativo ou o passivo, tanto diretamente (isto é, os preços), como indiretamente (isto é, derivados dos preços). • Nível 3. Dados para o ativo ou o passivo que não estão com base em dados observáveis de mercado. A supressão em 31 de dezembro dos ativos e passivos do Grupo valorados ao valor razoável segundo os citados níveis é o seguinte: 31 de dezembro de 2012 Ativos Ativos financeiros disponíveis para a venda Instrumentos financeiros derivados: Nível 1 (*) Nível 2 450.983 11.496 Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro - Não qualificados de cobertura Total instrumentos financeiros derivados Total ativos Passivos Nível 3 2012 3.406 465.885 - - 1.695 60.213 127.974 - 1.695 60.213 127.974 - 106 189.988 - 106 189.988 201.484 3.406 655.873 - 157.863 209.733 - 2.379 369.975 636.428 1.006.403 450.983 Instrumentos financeiros derivados: Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro - 157.863 209.733 Não qualificados de cobertura Total instrumentos financeiros derivados Dívidas financeiras objeto de cobertura de valor razoável Total passivos - 2.379 369.975 636.428 1.006.403 (*) Corresponde a títulos de patrimônio líquido 31 de dezembro de 2012 Ativos Nível 1 Nível 2 Nível 3 - 10.549 3.028 Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido moeda diferente do euro - - - 760 83.564 150.889 - 760 83.564 150.889 Não qualificados de cobertura Total instrumentos financeiros derivados - 485 235.698 - 485 235.698 Total ativos Passivos - 246.247 3.028 Ativos financeiros disponíveis para a venda (*) 2012 13.577 Instrumentos financeiros derivados: 249.275 Instrumentos financeiros derivados: Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro - 114.646 - 167.686 - 114.646 167.686 Não qualificados de cobertura - 2.250 - 2.250 - - Total instrumentos financeiros derivados Dívidas financeiras objeto de cobertura de valor razoável Total passivos (*) Corresponde a títulos de patrimônio líquido - 284.582 817.116 1.101.698 - 284.582 817.116 1.101.698 Tal e como é indicado nas Notas 3.d e 3.e, o valor razoável dos instrumentos financeiros que são negociados em mercados ativos tem como base os preços de mercado na data de balanço. O preço de cotação de mercado que se utiliza para os ativos financeiros é o preço corrente comprador. O valor razoável dos instrumentos financeiros que não cotam em um mercado ativo é determinado usando técnicas de valorização. O Grupo utiliza uma variedade de métodos e realiza hipóteses que tem como base as condições do mercado existentes a cada data de balanço. Neste sentido, os relacionados com os instrumentos financeiros derivados se detalham na Nota 3.e. Para a dívida em longo prazo, são utilizados dados cujos preços são observáveis no mercado, o valor razoável das permutas de tipo de juros é calculado como o valor atual dos fluxos futuros de efetivo estimados e o valor razoável dos contratos de tipo de câmbio a prazo se determina usando os tipos de câmbio a prazo cotados no mercado na data de encerramento. c) Gestão do capital O objetivo do Grupo com relação à gestão do capital é a salvaguarda de sua capacidade para continuar como empresa em funcionamento para procurar um rendimento para os acionistas assim como os lucros para outros possuidores de instrumentos de patrimônio líquido e para manter uma estrutura ótima de capital e reduzir seu custo. O Grupo faz seguimento do capital de acordo com o índice de movimento, alinhado com a prática do setor. Este índice é calculado como a dívida líquida dividida entre o capital total. A dívida líquida é calculada como o total de dívida financeira (incluindo a corrente e não corrente, tal e como se mostram no balanço consolidado) menos o efetivo e os equivalentes do efetivo. O capital total é calculado como o patrimônio líquido, tal e como se mostra nas contas consolidadas, mais a dívida líquida. Durante o exercício, a estratégia do Grupo ao respeito não variou significativamente, já que, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, o índice de movimento com relação ao de 2011 se viu reduzido basicamente pelo impacto da aquisição dos novos ativos concessionários no Brasil e Chile, através, entre outros, da aquisição de 51% de Partícipes en Brasil, S.L. e de 41,41% de Infra - estrutura Dos Mil, S.A. com o conseguinte reconhecimento, de acordo com a NIIF 3 Revisada, das correspondentes participações não dominantes por seu valor de mercado (1.788.714 milhares de euros, ver Nota 13.d). Os índices de movimento em 31 de dezembro foram os seguintes: 31 de dezembro de 2012 Dívida financeira (Nota 14) Efetivo e equivalentes do efetivo (Nota 12) Dívida Líquida (*) Patrimônio líquido (Nota 13) Capital total Índice de movimento 16.862.537 (2.382.473) 14.480.064 6.960.839 21.440.903 68% 31 de dezembro de 2011 14.545.669 (391.010) 14.154.659 4.415.713 18.570.372 76% (*) Inclui as dívidas com entidades associadas (registradas pelo método da participação) e os juros de empréstimos e obrigações. 5. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS As aquisições mais relevantes com relação às presentes contas anuais consolidadas realizadas durante o exercício de 2012 foram as seguintes: a) Aquisição do grupo OHL Brasil (atualmente arteris) De acordo com o descrito na Nota 2.h, em 3 e 4 de dezembro de 2012, foi formalizada a aquisição por parte da abertis de 51% de Partícipes, sociedade holding espanhola que ostenta 60% do capital social de OHL Brasil (atualmente Arteris, S.A., sociedade holding brasileira que ostenta 100% de participação sobre nove sociedades concessionárias de rodovias no citado país), e 100% do capital social de PDC (sociedade instrumental brasileira que, basicamente, ostenta uma dívida financeira com terceiros por um valor nominal de 330 milhões de reais brasileiros, aproximadamente 119 milhões de euros). Adicionalmente, como se indica na Nota 2.h, junto com a aquisição do subgrupo, a Arteris adquiriu 51% da sociedade brasileira SPI (sociedade instrumental que, basicamente, ostenta uma dívida financeira com terceiros por um valor nominal de 900 milhões de reais brasileiros, aproximadamente 324 milhões de euros). Como foi indicado, a arteris ostenta a titularidade de 100% de nove concessionárias de rodovias. O detalhe destes ativos é o seguinte: i) Sociedades dependentes do Estado de São Paulo (estaduais) • Autovias, S.A. (autovias), concessionária da estrada SP 334-255 na região de Ribeirão Preto ao noroeste de São Paulo (eixo Brasília – São Paulo), de 317 kilômetros e um período de concessão até agosto de 2018. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 118 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 11.902 veículos. • Centrovias Sistemas Rodoviários, S.A. (centrovias), concessionária da estrada SP 310-225 entre as regiões Ribeirão Preto e Campinas ao noroeste de São Paulo, de 218 kilômetros e um período de concessão até junho de 2019. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 123 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 13.979 veículos. Intervias Concessionária de Rodovias do Interior Paulista, S.A. (intervias), concessionária da estrada que recorre às rotas SP 147-370-215 entre as regiões Ribeirão Preto e Campinas ao noroeste de São Paulo, continuando o eixo São Paulo-Brasilia, de 376 kilômetros e um período de concessão até janeiro de 2028. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 134 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 9.995 veículos. Vianorte, S.A. (vianorte), concessionária da estrada que recorre às rotas SP-330, SP-322, SP-328 e SP-325/322 desde o contorno de Ribeirão Preto caminho a Minas Gerais e Brasília, de 237 kilômetros e um período de concessão até março de 2018. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 108 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 13.073 veículos. • • ii) Sociedades dependentes do Governo Federal de Brasil (federais) • • • Autopista Planalto Sul, S.A. (planalto), concessionária da estrada que recorre à rota BR-116/PR/SC desde o contorno de Curitiba no Estado de Paraná até a fronteira com o Rio Grande do Sul no Estado de Santa Catarina, de 413 kilômetros e um período de concessão até fevereiro de 2033. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 36 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 6.647 veículos. Autopista Fluminense, S.A. (fluminense), concessionária da estrada que recorre o Estado de Rio de Janeiro através da rota BR-101/RJ desde a ponte Niterói ao norte da cidade até a fronteira com o Estado de Espírito Santo, de 320 kilômetros e um período de concessão até fevereiro de 2033. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 59 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 15.562 veículos. Autopista Fernão Dias, S.A. (fernão dias), estrada que recorre a rota BR-381 • • desde o Rodoanel de São Paulo até a cidade de Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais, de 562 kilômetros e um período de concessão até fevereiro de 2033. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 90 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 24.269 veículos. Autopista Regis Bittencourt, S.A. (regis), concessionária da estrada que recorre a rota BR-116 desde o Rodoanel de São Paulo até a cidade de Curitiba no Estado de Paraná dando continuidade o eixo Minas - São Paulo, de 402 kilômetros e um período de concessão até fevereiro de 2033. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 105 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 21.966 veículos. Autopista Litoral Sul, S.A. (litoral sul), concessionária da estrada que continua o eixo São Paulo Curitiba pelas rotas BR-116/376/PR e 101/SC desde o contorno de Curitiba até a cidade de Florianópolis no Estado de Santa Catarina, de 382 kilômetros e um período de concessão até fevereiro de 2033. Esta estrada registrou em 2012 uma receita de exploração de 69 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 34.280 veículos. Como foi indicado anteriormente, a abertis ostenta 51% da sociedade holding Partícipes (que ostenta 60% da arteris), sendo, portanto, a participação indireta ostentada pela abertis em 31 de dezembro de 2012 sobre o subgrupo Arteris e suas sociedades dependentes de 30,60% (e 51% no caso da sociedade PDC). Como se indica na Nota 2.h, estas sociedades foram consolidadas por integração global ao abertis exercer controle sobre as mesmas através de 51% de participação em Partícipes assim como do pacto de acionistas subscrito com Brookfield Infraestructure. A consolidação do subgrupo Arteris por integração global foi realizada com efeito contável em 1º de dezembro de 2012, pelo qual, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, foi incorporada no balanço patrimonial consolidado o valor de seus ativos e passivos e na conta de resultados consolidada do exercício unicamente o impacto de 1 mês de suas operações. Como se indica na Nota 2.h, a aquisição estruturou de forma que em uma primeira fase abertis adquiriu 100% de Partícipes e SPI a câmbio de 10% de ações de abertis (regulamento de preço), 11 milhões de euros em efetivo e a assunção de passivos financeiros frente a Partícipes por 1.230 milhões de reais brasileiros em termos nominais (equivalentes, na data da transação, a 510 milhões de euros, considerando, entre outros, a carga financeira não paga na data), para ato seguido transferir a Brookfield Infraestructure 49% de Partícipes e de SPI, assim como 49% dos passivos assumidos, a câmbio de 362 milhões de euros em efetivo e ações próprias por 0,8% do capital social de abertis. O detalhe dos ativos líquidos adquiridos e do fundo de comércio gerado pela compra do grupo arteris na data de aquisição é o seguinte: 51% Preço de aquisição Preço de aquisição total (1) Valor razoável dos ativos líquidos adquiridos Fundo de comércio resultante (2) (1) 711.966 451.332 260.634 Preço de aquisição de 51% de Partícipes, sociedade possuidora, entre outras, de 60% das ações da arteris, sociedade holding brasileira que ostenta 100% de participação sobre nove concessionárias de rodovias, sendo, portanto, a participação indireta da abertis nestes ativos concessionários do 30,60%. Corresponde ao valor designado às ações da abertis entregues (446.338 milhares de euros), ao efetivo pago (5.458 milhares de euros) e à assunção de passivos frente a partícipes (260.170 milhares euros). (2) Fundo de comércio registrado na data de aquisição tendo como base a NIIF 3 Revisada por 100% dos ativos líquidos adquiridos de 851.745 milhares de euros. O valor razoável na data de aquisição dos ativos e passivos dos negócios adquiridos é determinado basicamente usando técnicas de valorização. O método de valorização principal utilizado foi a análise de fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados do Grupo, com critérios análogos aos comentados na Nota 7. A quantia de valor razoável dos ativos líquidos adquiridos inclui a valorização dos ativos intangíveis identificados, consistentes nos correspondentes contratos de concessão para a exploração da rede de rodovias do subgrupo Arteris (3.227 kilômetros). O negócio adquirido na arteris gerou no exercício de 2012 (impacto de 1 mês ao ter registrado com efeito em 1º de dezembro de 2012) uma receita para o Grupo de 82,6 milhões de euros e um lucro líquido depois de juros minoritários de 3,1 milhões de euros, incluindo a amortização adicional dos ativos revalorizados, mas sem considerar a carga financeira na abertis, associada à aquisição do citado grupo. Caso a operação tenha sido realizada com efeito em 1º de janeiro de 2012, é estimado que os impactos antes indicados para o Grupo teriam sido de 921 e 24 milhões de euros respectivamente. O fundo de comércio, que por sua vez recolhe o reconhecimento líquido dos impostos diferidos correspondentes ao maior valor razoável atribuído aos ativos líquidos adquiridos com relação aos valores fiscais (400,6 milhões de euros), é apoiado pelas sinergias e outros fluxos de caixa futuros adicionais que é esperado que surjam depois da aquisição pelo Grupo, que, entre outros supôs a entrada no Brasil, país em pleno desenvolvimento econômico com uma significativa capacidade de crescimento que deve permitir o desenvolvimento de novos negócios para o Grupo, pelo que este foi designado a uma única UGE correspondente ao novo segmento geográfico associado ao Brasil. Os ativos e passivos do grupo arteris e da sociedade SPI surgidos da aquisição são os seguintes: Valor adquirido (efeito em 1º de dezembro de 2012) Deve/(Haver) Efetivo e equivalentes ao efetivo Imobilizado material e ativos reversíveis Concessões e outros ativos intangíveis Ativos financeiros Estoques Contas a cobrar e outros ativos correntes Contas a pagar Dívida financeira bruta Provisões Ativos / (passivos) por impostos diferidos líquidos Ativos líquidos Juros minoritários Ativos líquidos adquiridos Preço de aquisição total Valor razoável Valor em livros 278.957 278.957 19.790 19.790 2.964.933 1.726.939 451.282 451.282 5.310 5.310 176.362 176.362 (122.658) (122.658) (1.629.500) (1.629.500) (353.520) (293.703) (355.283) 45.297 1.435.673 658.076 (984.341) (444.689) 451.332 213.387 711.966 711.966 Valor ações entregues (446.338) (446.338) Assunção de passivos frente a Partícipes (260.170) (260.170) Efetivo e equivalentes ao efetivo (278.957) (278.957) Entrada efetiva na aquisição (* ) (273.499) Revalorização 1.237.994 (59.817) (400.580) 777.597 (539.652) 237.945 (273.499) Sem considerar o impacto da aquisição prévia de ações próprias entregues a OHL Concesiones na operação (ver Nota 2.h e Nota 13.a) Dada a data em que foi concluída a aquisição da arteris (3 de dezembro de 2012), na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, a abertis está em processo de finalizar a designação do valor razoável dos ativos e passivos adquiridos na data de aquisição, através de seu valorização mediante a análise dos fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados, dispondo-se tal como estabelece a NIIF 3 Revisada do prazo de 1 ano desde a formalização da correspondente operação para completar o processo de designação de valor. b) Aquisição de ativos no Chile Como se indica na Nota 2.h, o mencionado acordo de intenções entre abertis e OHL datado de 24 de abril de 2012 considerava também, como operação independente, a aquisição por parte de abertis dos ativos concessionários que OHL gerenciava no Chile, aquisição que finalmente foi aperfeiçoado com data de 21 de dezembro de 2012 por um valor conjunto de 204 milhões de euros (incluindo a subrogação em uma conta a cobrar que tinha OHL Chile de 17 milhões de euros). As participações que fazem parte deste acordo são as seguintes: • • • 100% da Sociedade Concessionária Autopista de los Andes, S.A. (alasa), sociedade chilena concessionária da estrada Rota 60, de 92 kilômetros e um período de concessão até o ano 2036. 41,41% da sociedade holding Infra - estrutura Dos Mil, S.A. que ostenta 100% da Sociedade Concessionária Autopista los Libertadores, S.A. (libertadores), sociedade chilena concessionária da estrada Santiago de Chile - Colina - Los Andes, de 119 kilômetros e um período de concessão até o ano 2026, e 100% da Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. (sol), sociedade chilena concessionária da estrada Santiago de Chile - San Antonio, de 132 kilômetros e um período de concessão até o ano 2019. Infra - estrutura Dos Mil, S.A. é a sua vez a encarregada da operação de conservação das citadas concessões de rodovias. 100% da sociedade Oitral, S.A. (oitral), sociedade chilena encarregada das operações de pedágio das três concessionárias de rodovias adquiridas. A consolidação destas sociedades no Grupo foi realizada por integração global, ao a abertis exercer controle sobre as mesmas (no caso de Infra - estrutura Dos Mil, S.A. e suas sociedades dependentes através do pacto de acionistas subscrito), com efeito contável em 31 de dezembro de 2012, pelo qual ao referido encerramento unicamente se incorpora no balanço patrimonial consolidado o valor de seus ativos e passivos sem impacto algum na conta de resultados consolidada do exercício. No caso em que estas combinações de negócio seriam realizadas com efeito em 1º de janeiro de 2012, a contribuição global adicional de receita destes ativos ao Grupo seria de 116 milhões de euros com um impacto estimado de -7 milhões de euros em resultados incluindo a amortização adicional dos ativos revalorizados, mas sem considerar a carga financeira associada a sua aquisição. O detalhe das combinações de negócio mais relevantes é o seguinte: b.1) Aquisição 100% S. C. Autopista de los Andes, S.A. Como foi indicado anteriormente, a aquisição de 100% da Sociedade Concessionária Autopista de los Andes, S.A. (através da sociedade dependente Abertis Autopistas Chile Ltda.) concluiu com data de 21 de dezembro de 2012 por um valor de 55 milhões de euros, tendo acordado adicionalmente a sub-rogação em uma conta a cobrar de 17 milhões de euros. A Sociedade Concessionária Autopista de los Andes, S.A. (alasa) é a sociedade concessionária da estrada Ruta 60, de 92 kilômetros totais, conectando em dos trechos o porto seco de los Andes com o porto de Valparaíso. Esta estrada, cuja concessão se estende até julho de 2036, registrou em 2012 uma receita de exploração de aproximadamente 42 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 6.732 veículos. O detalhe dos ativos líquidos adquiridos e do fundo de comércio gerado pela compra de 100% de Autopista de los Andes na data de aquisição é o seguinte: Preço de aquisição Preço de aquisição total Valor razoável dos ativos líquidos adquiridos Fundo de comércio resultante 100% 54.913 30.863 24.050 O valor razoável na data de aquisição dos ativos e passivos do negócio adquirido é determinado basicamente usando técnicas de valorização. O método de valorização principal utilizado foi a análise de fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados, com critérios análogos aos comentados na Nota 7. A quantia de valor razoável dos ativos líquidos adquiridos inclui a valorização dos ativos intangíveis identificados, consistentes no correspondente contrato de concessão para a exploração da autopista que conecta em dos trechos o porto seco de los Andes com o porto de Valparaíso (92 kilômetros). O fundo de comércio, que por sua vez recolhe o reconhecimento líquido dos impostos diferidos correspondentes ao maior valor razoável atribuído aos ativos líquidos adquiridos com relação aos valores fiscais (9,0 milhões de euros), é apoiado pelas sinergias operativas, que é esperado obter com os negócios que a abertis já ostentava no país. Os ativos e passivos de Autopista Los Andes surgidos da aquisição de 100% da sociedade são os seguintes: Deve/(Haver) Efetivo e equivalentes ao efetivo Imobilizado material e ativos reversíveis Concessões e outros ativos intangíveis Ativos financeiros Contas a cobrar e outros ativos correntes Contas a pagar Provisões Dívida financeira bruta Ativos / (passivos) por impostos diferidos Valor adquirido (efeito 31 de dezembro de 2012) Valor Valor em Revalorização razoável livros 66.274 66.274 474 474 205.498 160.405 45.093 4 4 16.654 16.654 (87.824) (87.824) (1.495) (1.495) (178.308) (178.308) - líquidos Ativos líquidos adquiridos Preço de aquisição total Efetivo e equivalentes ao efetivo Entrada efetiva na aquisição 9.586 30.863 54.913 18.605 (5.211) 54.913 (66.274) (66.274) (11.361) (9.019) 36.074 (11.361) b.2) Aquisição 41,41% S. C. Autopista los Libertadores, S.A. Como foi indicado anteriormente, a aquisição de 41,41% da Sociedade Concessionária Autopista los Libertadores (através da aquisição de sua sociedade holding Infra - estrutura Dos Mil, S.A. e mediante a sociedade dependente Abertis Autopistas Chile III Ltda.) foi concluída com data de 21 de dezembro de 2012 por um valor de 58 milhões de euros. A Sociedade Concessionária Autopista los Libertadores (libertadores) é a sociedade concessionária da estrada que conecta a cidade de Santiago do Chile (acesso norte à cidade) com Colina e los Andes, sendo o principal vínculo de conexão de Santiago com o porto seco de los Andes e a rota para Argentina. Esta estrada de 119 kilômetros de extensão, cuja concessão se estende até março de 2026, registrou em 2012 uma receita de exploração de aproximadamente 31 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 14.404 veículos. O detalhe dos ativos líquidos adquiridos e do fundo de comércio gerado pela compra de 41,41% de Autopista los Libertadores na data de aquisição é o seguinte: Preço de aquisição Preço de aquisição total Valor razoável dos ativos líquidos adquiridos Fundo de comércio resultante (1) (1) 41.41% 58.021 49.669 8.352 Fundo de comércio registrado a data de aquisição tendo como base a NIIF 3 Revisada por 100% dos ativos líquidos adquiridos de 20.169 milhares de euros. O valor razoável na data de aquisição dos ativos e passivos do negócio adquirido é determinado basicamente usando técnicas de valorização. O método de valorização principal utilizado foi a análise de fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados, com critérios análogos aos comentados na Nota 7. O valor de valor razoável dos ativos líquidos adquiridos inclui a valorização dos ativos intangíveis identificados, consistentes no correspondente contrato de concessão para a exploração da autopista que conecta Santiago de Chile com Colina e los Andes (119 kilômetros). O fundo de comércio resultante corresponde ao impacto do reconhecimento líquido dos impostos diferidos correspondentes ao maior valor razoável atribuído aos ativos líquidos adquiridos com relação aos valores fiscais. Os ativos e passivos de Autopista los Libertadores surgidos da aquisição da sociedade são os seguintes: Deve/(Haver) Efetivo e equivalentes ao efetivo Imobilizado material e ativos reversíveis Concessões e outros ativos intangíveis Ativos financeiros Contas a cobrar e outros ativos correntes Contas a pagar Dívida financeira bruta Provisões Ativos / (passivos) por impostos diferidos líquidos Ativos líquidos Juros minoritários Ativos líquidos adquiridos Preço de aquisição total Efetivo e equivalentes ao efetivo Saída de efetivo na aquisição Valor adquirido (efeito em 31 de dezembro de 2012) Valor razoável Valor em livros Revalorização 33.044 33.044 2.761 2.761 145.343 44.497 100.846 102.685 102.685 20.140 20.140 (12.652) (12.652) (143.613) (143.613) (5.216) (5.216) (22.547) (2.378) (20.169) 119.945 39.268 80.677 (70.276) (23.007) (47.269) 49.669 16.261 33.408 58.021 58.021 (33.044) 24.977 (33.044) 24.977 b.3) Aquisição 41,41% S. C. Autopista del Sol, S.A. Como foi mencionado anteriormente, a aquisição de 41,41% da Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, mediante a compra de sua sociedade holding Infra - estrutura Dos Mil, S.A. (através da sociedade dependente Abertis Autopistas Chile Ltda.), foi concluída com data de 21 de dezembro de 2012 por um valor de 63 milhões de euros. A Sociedad Concesionaria Autopista del Sol (sol) é a sociedade concessionária da autopista que conecta a cidade de Santiago do Chile (acesso oeste à cidade) com San Antonio através da Ruta 78 conectando a capital com a zona costeira. Esta estrada de 132 kilômetros de extensão, cuja concessão se estende até julho de 2019, registrou em 2012 uma receita de exploração de uns 53 milhões de euros com uma Intensidade Média Diária (IMD) de 28.997 veículos. O detalhe dos ativos líquidos adquiridos e do fundo de comércio gerado pela compra de 41,41% de Autopista del Sol na data de aquisição é o seguinte: Preço de aquisição Preço de aquisição total Valor razoável dos ativos líquidos adquiridos Fundo de comércio resultante (1) (1) 41,41% 63.424 59.061 4.363 Fundo de comércio registrado a data de aquisição tendo como base a NIIF 3 Revisada por 100% dos ativos líquidos adquiridos de 10.536 milhares de euros. O valor razoável na data de aquisição dos ativos e passivos do negócio adquirido é determinado basicamente usando técnicas de valorização. O método de valorização principal utilizado foi a análise de fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados, com critérios análogos aos comentados na Nota 7. A quantia de valor razoável dos ativos líquidos adquiridos inclui a valorização dos ativos intangíveis identificados, consistentes no correspondente contrato de concessão para a exploração da estrada que conecta Santiago do Chile com o porto de San Antonio (132 kilômetros). O fundo de comércio resultante corresponde ao impacto do reconhecimento líquido dos impostos diferidos correspondentes ao maior valor razoável atribuído aos ativos líquidos adquiridos com relação aos valores fiscais. Os ativos e passivos de Autopista del Sol surgidos da aquisição da sociedade são os seguintes: Deve/(Haver) Efetivo e equivalentes ao efetivo Imobilizado material e ativos reversíveis Concessões e outros ativos intangíveis Ativos financeiros Contas a cobrar e outros ativos correntes Contas a pagar Dívida financeira bruta Provisões Ativos / (passivos) por impostos diferidos líquidos Ativos líquidos Juros minoritários Ativos líquidos adquiridos Preço de aquisição total Efetivo e equivalentes ao efetivo Valor adquirido (efeito 31 de dezembro de 2012) Valor razoável Valor em livros Revalorização 155.357 155.357 2.972 2.972 90.047 37.365 52.682 89.332 89.332 29.035 29.035 (24.284) (24.284) (135.610) (135.610) (37.876) (37.876) (26.349) (15.813) (10.536) 142.624 100.478 42.146 (83.563) (58.870) (24.693) 59.061 41.608 17.453 63.424 63.424 (155.357) (155.357) Entrada de efetivo na aquisição (91.933) (91.933) Dada a data em que concluiu a aquisição destes ativos concessionários no Chile (21 de dezembro de 2012), na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, a abertis está em processo de finalizar a designação do valor razoável dos ativos e passivos adquiridos na data de aquisição, através de seu valorização mediante o análise dos fluxos de efetivo descontados que geram os ativos identificados, dispondo-se tal como estabelece a NIIF 3 Revisada prazo de 1 ano desde a formalização da correspondente operação para completar o processo de designação de valor. 6. IMOBILIZADO MATERIAL As variações experimentadas pelas principais entradas que compõem o imobilizado material são as seguintes: Ativos gestão autopistas Terrenos e construções Instalações técnicas e maquinaria Outras instalações, ferramenta e mobiliário Outros Total 1º de janeiro de 2012 Custo Amortização acumulada e prejuízo de valor (deterioração) Valor líquido contável 2012 449.506 (260.845) 188.661 571.298 Valor líquido contável abertura Diferenças de câmbio Altas Baixas (líquido) Transpasses Alterações de escopo e combinações de negocio Renda à amortização Prejuízos de valor Outros Valor líquido contável encerramento A 31 de dezembro de 2012 188.661 571.298 5.679 82.840 (436) (2.827) _ Custo Amortização acumulada e prejuízo de valor (deterioração) Valor líquido contável 465.829 (298.725) 18.264 (1.240) - (32.299) (6.282) 167.104 167.104 847.719 244.952 (276.421) (150.993) 2.134.405 (1.345.493) 156.900 (57.903) 3.833.482 (2.091.655) 93.959 788.912 98.997 1.741.827 93.959 1.204 10.749 (2.318) 3.646 10.402 788.912 (251) 129.731 (49.788) (1.017) 5.324 98.997 (924) 102.069 (16.998) (6.265) 10.859 1.741.827 5.708 343.653 (69.540) (7.703) 26.585 (30.157) (18.476) (13.451) (1.272) 4.572 (834) 617.518 97.060 (131.532) (258) (5.239) 735.882 (10.588) (1.726) 5.112 180.536 (223.052) (16.707) (2.671) 1.798.100 945.564 261.925 (328.046) (164.865) 2.176.605 (1.440.723) 251.446 (70.910) 4.101.369 (2.303.269) 735.882 180.536 1.798.100 617.518 97.060 Ativos gestão Terrenos e rodovias construções Instalações técnicas e maquinaria Outras instalações, ferramenta e mobiliário Outros Total 1º de janeiro de 2011 Custo Amortização acumulada e prejuízo de valor (deterioração) Valor líquido contável 2011 439.289 (257.937) 968.997 (284.355) 238.362 (145.009) 1.972.205 (1.233.460) 241.422 (58.759) 3.860.275 (1.979.520) 181.352 684.642 93.353 738.745 182.663 1.880.755 Valor líquido contável abertura Diferenças de câmbio Altas Baixas (líquido) Transpasses Renda à amortização Outros Transpasse a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda Valor líquido contável encerramento A 31 de dezembro de 2011 181.352 27.022 (375) 13.985 (36.995) 3.672 684.642 9.708 9.727 (517) 1.159 (27.225) 2.524 (108.720) 93.353 1.410 17.311 (425) 163 (17.086) (420) (347) 738.745 495 90.089 (1.089) 103.819 (135.795) 95 (7.447) 182.663 240 85.992 (1.259) (140.131) (7.298) (3.686) (17.524) 1.880.755 11.853 230.141 (3.665) (21.005) (224.399) 2.185 (134.038) 188.661 571.298 93.959 788.912 98.997 1.741.827 Custo Amortização acumulada e prejuízo de valor (deterioração) Valor líquido contável 449.506 (260.845) 847.719 (276.421) 244.952 (150.993) 2.134.405 (1.345.493) 156.900 (57.903) 3.833.482 (2.091.655) 188.661 571.298 93.959 788.912 98.997 1.741.827 As incorporações do exercício de 2012, por alterações no escopo de consolidação e combinações de negócio, correspondem principalmente a ativos de sociedades concessionárias de rodovias como consequência da aquisição de ativos de OHL no Brasil com efeito em 1º de dezembro de 2012 (19.790 milhares de euros) e no Chile com efeito em 31 de dezembro de 2012, (6.351 milhares de euros). Ver Nota 5. Por outro lado, as altas e baixas do exercício incluem o impacto da variação no porcentagem de integração proporcional de Hispasat (+59 milhões de euros em altas e -65 milhões de euros de baixas) como consequência da variação do porcentagem efetivo de participação mediante a venda de 23% do capital de Eutelsat e a aquisição de 7,25% adicional realizada em Hispasat ao encerramento de exercício (ver Notas 2.h). Dessa mesma maneira e sem considerar o impacto indicado por Hispasat, foram realizadas baixas e alienações de ativos durante o exercício por um valor líquido contável de 4.397 milhares de euros, não tendo sido gerado um resultado significativo com relação às mesmas. Os transpasses a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda registrados em 2011 correspondiam aos dos segmentos operativos de estacionamentos e parques logísticos, os quais foram alienados a finais do passado exercício de 2011 tal como se detalha na Nota 2.h. A epígrafe "Outros" ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 inclui, principalmente, ativos em curso por um valor total de 151 milhões de euros (85 milhões de euros em 2011) procedentes principalmente de sociedades de infra - estruturas de telecomunicações (130 milhões de euros em 2012 e 70 milhões de euros em 2011), e em menor medida, de concessionárias de rodovias e de aeroportos. Em 31 de dezembro de 2012 foram registradas, minorando as imobilizações materiais e ativos reversíveis, subvenções de capital por um valor de 34.977 milhares de euros (32.512 milhares de euros 2011). Sua atribuição linear a resultados em função da vida útil do ativo financiado ascendeu a 2.173 milhares de euros (2.263 milhares de euros em 2011), reduzindo o cargo por renda à amortização do exercício. As referidas subvenções de capital correspondem basicamente ao grupo Abertis Telecom (21.601 milhares de euros em 2012 e 17.855 milhares de euros em 2011) e MBJ (12.625 milhares de euros em 2012 e 13.936 milhares de euros em 2011), as quais foram concedidas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Estado Jamaicano, respectivamente. As diferenças de câmbio geradas no exercício correspondem principalmente a ativos situados no Reino Unido (ativos por 275.366 milhares de libras esterlinas em 2012 e 368.671 milhares de libras esterlinas em 2011) e a ativos situados em Jamaica (ativos por 135.106 milhares de dólares americanos em 2012 e 137.240 milhares de dólares americanos em 2011), em ambos os casos como consequência da apreciação do tipo de câmbio de encerramento experimentada pelas respectivas divisas. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2012 o Grupo tem 755 milhões de euros, líquidos de sua amortização, correspondentes a imobilizado material propriedade das sociedades do Grupo radicadas no exterior (738 milhões de euros em 31 de dezembro de 2011). Dentro do imobilizado material, em 31 de dezembro de 2012 são incluídos 489 milhões de euros brutos com um valor líquido de 271 milhões de euros (478 milhões de euros e 280 milhões de euros respectivamente no exercício de 2011) correspondentes a ativos reversíveis em virtude das concessões obtidas não afetadas pela aplicação da CINIIF 12, principalmente em instalações aeroportuárias (239 milhões de euros líquidos em 2012 e 249 milhões de euros líquidos em 2011). A maior parte dos edifícios e outras construções estão vinculados a concessões administrativas concedidas por distintas corporações de direito público, e deverão reverter ao fim da concessão. Os prejuízos de valor registradas no exercício correspondem principalmente ao saneamento parcial de alguns ativos materiais designados à unidade geradora que representa o subgrupo acdl/tbi (14.981 milhares de euros), registradas tendo como base os resultados dos testes de deterioração detalhados na Nota 7. Adicionalmente, ao encerramento de exercício o Grupo mantém compromissos de compra de ativos materiais por 80.305 milhares de euros (90.850 milhares de euros em 2011). Por outro lado, em 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que em 2011), não existem ativos imobilizados materiais significativos sujeitos a restrições ou penhora como garantia de passivos. Finalmente, indicar que é política do Grupo contratar todas as apólices de seguros que se estimem necessárias para dar cobertura aos possíveis riscos que puderam afetar aos elementos do imobilizado material. 7. FUNDO DE COMÉRCIO E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS As variações experimentadas pelas principais entradas que compõem esta epígrafe são as seguintes: Fundo de Concessões comércio administrativas Aplicações informáticas Outros Total Em 1º de janeiro de 2012 Custo Amortização acumulada e prejuízo de valor (deterioração) Valor líquido contável 2012 4.263.123 20.564.879 4.263.123 Valor líquido contável abertura Diferenças de conversão Altas Baixas (líquido) Transpasses Alterações de escopo e 4.263.123 38.927 22.230 (24.913) - combinações de negócio Renda à amortização Prejuízos de valor Outros Valor líquido contável ao encerramento Em 31 de dezembro de 2012 913.169 (67.962) 5.144.574 Custo Amortização acumulada e prejuízo 5.144.574 de valor (deterioração) Valor líquido contável 10.948.717 164.167 169.638 (634) 2.829 3.397.858 (717.050) 11.670 13.977.195 25.054.356 5.144.574 (9.616.162) 10.948.717 (11.077.161) 13.977.195 155.241 (106.707) 48.534 48.534 105 21.577 291.080 25.274.323 (71.263) (9.794.132) 219.817 15.480.191 1.243 219.817 5.168 6.767 (3.569) (356) 15.480.191 208.367 220.212 (29.116) 3.716 3.085 (18.589) (2.491) 53.464 10.929 (11.066) (114.808) 3.683 116.565 4.325.041 (746.705) (182.770) 12.862 19.291.798 185.002 307.941 30.691.873 - (131.538) 53.464 (191.376) (11.400.075) 116.565 19.291.798 Fundo de Concessões Aplicações comércio administrativas informáticas Outros Total Em 1º de janeiro de 2011 Custo Amortização acumulada e prejuízo 21.376.366 148.412 4.397.724 (9.138.011) 12.238.355 (95.261) 53.151 (75.385) 258.302 4.397.724 (4.928) - 12.238.355 (104.522) 112.033 (16) (70.831) (695.544) (2.037) 53.151 (39) 16.607 (521) 1.504 (20.859) 35 258.302 16.947.532 5.583 (103.906) 1.555 130.195 (84) (621) 1.314 (68.013) (7.139) (723.542) (192) (2.194) venda Valor líquido contável ao encerramento A 31 de dezembro de 2011 (129.673) 4.263.123 (528.721) 10.948.717 (1.344) 48.534 Custo Amortização acumulada e prejuízo 4.263.123 20.564.879 155.241 de valor (deterioração) Valor líquido contável 2011 Valor líquido contável abertura Diferenças de conversão Altas Baixas (líquido) Transpasses Renda à amortização Outros Transpasse a ativos de grupos 4.397.724 - 333.687 26.256.189 (9.308.657) 16.947.532 alienáveis mantidos para a de valor (deterioração) Valor líquido contável 4.263.123 (9.616.162) (106.707) 10.948.717 48.534 (39.522) 219.817 (699.260) 15.480.191 291.080 25.274.323 (71.263) 219.817 (9.794.132) 15.480.191 As incorporações do exercício de 2012 por alterações no escopo de consolidação e combinações de negócio correspondem principalmente à aquisição de ativos que OHL gerenciava no Brasil com efeito em 1º de dezembro de 2012 e no Chile com efeito em 31 de dezembro de 2012, principalmente pela valorização correspondente do contrato de concessão para a exploração das rodovias adquiridas e o fundo de comércio gerado (3.816.678 milhares de euros e 495.643 milhares de euros respectivamente). Ver Nota 5. Por sua parte, as altas e baixas do exercício registradas na epígrafe de "Fundo de comércio" correspondem integramente ao impacto da variação na porcentagem de integração proporcional de Hispasat como consequência da variação da porcentagem efetiva de participação mediante a venda de 23% do capital de Eutelsat e a aquisição de 7,25% adicional realizada em Hispasat ao encerramento de exercício (ver Notas 2.h). Os transpasses a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda registrados em 2011 correspondiam aos dos segmentos operativos de estacionamentos e parques logísticos, os quais foram alienados a finais do passado exercício de 2011 tal como é detalhado na Nota 2.h. Por outro lado, as altas do exercício de 2012 da epígrafe "Concessões administrativas" correspondem, principalmente, aos subgrupos Sanef e Arteris como consequência dos investimentos realizados durante o exercício em ampliações de capacidade das redes de rodovias. Das quais são titulares (em 2011 correspondiam, principalmente, aos investimentos realizados pelo subgrupo Sanef). As diferenças de câmbio geradas no exercício correspondem principalmente a ativos intangíveis situados no Reino Unido (ativos por 342.718 milhares de libras esterlinas em 2012 e 508.869 milhares de libras esterlinas em 2011), a ativos intangíveis situados no Chile (ativos por 1.311.517.683 milhares de pesos chilenos em 2012 e 1.044.047.043 milhares de pesos chilenos em 2011), e a ativos intangíveis situados no Brasil (10.664.500 milhares de reais brasileiros), em todos os casos como consequência da apreciação do tipo de câmbio de encerramento experimentada pelas respectivas divisas (em 2011 por revalorização ao encerramento da libra esterlina e pela depreciação ao encerramento do peso chileno). Finalmente, como se indica a seguir, os prejuízos de valor registradas no exercício na epígrafe de "Fundo de comércio" e de "Outros" correspondem ao saneamento parcial dos ativos intangíveis designados à unidade geradora que representa o subgrupo acdl/tbi. i) Fundo de comércio O detalhe dos fundos de comércio das sociedades dependentes e multi - grupo designados a cada uma das distintas unidades geradoras de efetivo identificadas pela Direção do Grupo de acordo com seu respectivo segmento de negócio e a concessão que deu origem ao mesmo, é como está descrito a seguir: 2012 2011 Rodovias Grupo HIT/Sanef Grupo Arteris (ver Nota 5.a) Iberpistas Avasa Aucat Autopista Central Rutas del Pacífico Trados 45 Los Andes (ver Nota 5.b.1) Libertadores (ver Nota 5.b.2) Autopista del Sol (ver Nota 5.b.3) Aulesa Outros 2.830.803 873.645 308.224 245.650 178.447 150.950 30.744 29.872 23.752 19.919 10.406 9.985 3.668 4.716.065 2.824.092 308.224 245.650 178.447 142.014 28.925 29.872 9.985 3.277 3.770.486 141.596 42.014 15.964 46 199.620 144.279 42.014 15.964 202.257 191.788 28.163 8.938 228.889 253.356 28.392 8.632 290.380 Telecomunicações Hispasat Tradia Overon Outros Aeroportos ACDL/TBI (ver item iv) DCA/MBJ Outros Fundo de comércio 5.144.574 4.263.123 ii) Concessões administrativas O detalhe das principais concessões administrativas (ver Nota 27.c), de acordo com seu respectivo segmento operativo, é o seguinte: 31 dezembro 2012 31 dezembro 2011 Rodovias Grupo HIT/Sanef Grupo Arteris (ver Nota 5.a) Avasa Autopista Central Acesa Iberpistas/Castellana Aumar Rutas del pacífico Aucat Los Andes (ver Nota 5.b.1) Invicat Libertadores (ver Nota 5.b.2) Autopista del Sol (ver Nota 5.b.3) Aulesa Trados 45 GCO Outros 5.771.316 3.058.099 1.111.392 963.116 507.372 403.464 402.366 356.795 245.144 202.951 192.221 143.542 88.931 87.713 68.648 31.522 119.137 13.753.729 5.990.832 1.189.707 947.758 564.542 423.686 458.759 356.050 257.160 213.447 89.718 72.453 30.439 118.091 10.712.642 3.436 3.436 5.142 5.142 156.598 63.432 220.030 163.055 67.878 230.933 Telecomunicações Hispasat Aeroportos ACDL/TBI DCA/MBJ Concessões administrativas (valor líquido) 13.977.195 10.948.717 iii) Outros ativos intangíveis A epígrafe de "Outros" inclui principalmente os ativos intangíveis de acdl/tbi (79.664 milhares de euros líquidos em 31 de dezembro de 2012 e 192.795 milhares de euros líquidos em 31 de dezembro de 2011) correspondendo principalmente a licenças para operar em certos aeroportos propriedade do subgrupo, as quais foram registradas por seu valor razoável mediante sua aquisição a princípios do exercício de 2005, tendo saneado, parcialmente, de acordo com o descrito no item iv) da presente Nota, durante este exercício de 2012 como consequência de uma deterioração nas expectativas dos resultados futuros destes ativos. iv) Deterioração Como é indicado na Nota 3.b, ao encerramento de exercício, é avaliado se algum dos fundos de comércio ou outros ativos registrados apresentam prejuízos por deterioração tendo como base o cálculo do valor em uso de sua correspondente unidade geradora de efetivo, ou o valor de mercado (preço de transações similares recentes no mercado) se este é superior. Para determinar este valor atual dos fluxos de efetivo futuros derivados do investimento, foi efetuado o seguinte: Foi determinado o prazo no qual é estimado que o investimento correspondente gerará fluxos (prazo de concessão para o caso das sociedades concessionárias, a maioria com prazos até seu vencimento de entre 7 e 27 anos sem considerar as sociedades concessionárias adquiridas a finais de exercício). Foram efetuadas as correspondentes projeções de receita e gastos, segundo os seguintes critérios gerais: • Para o caso das receitas, para estimar a evolução das tarifas foi levada em consideração a evolução oficial prevista do índice de preços ao consumo (IPC) de cada um dos países nos que operam os investimentos (considerando, no caso das sociedades concessionárias, as correspondentes fórmulas de revisão de tarifas estabelecidas nos contratos de concessão, tendo como base à evolução dos índices de preço e/ou os corretores específicos que possam existir). Pelo que diz respeito à atividade (basicamente IMD, Intensidade Média Diária de veículos para o caso das rodovias), foi tomado como referência para sua estimativa os crescimentos do produto interior bruto (PIB) previstos pelos correspondentes organismos oficiais de cada país (afetados pelos corretores que sejam de aplicação em cada caso), considerando dessa mesma maneira a experiência histórica referente à relação da evolução da atividade em cada investimento com relação a da do PIB, o grau de maturidade de cada uma das infra - estruturas e outros aspectos específicos que puderam afetar à atividade a futuro. • Pelo que diz respeito aos gastos, sua evolução foi considerada tendo como base as evoluções previstas dos IPC correspondentes, assim como em função da evolução projetada da atividade. • Dessa mesma maneira, foi considerado o impacto dos trabalhos a realizar para o manutenção e melhoria das infra - estruturas, para o quais foram utilizadas as melhores estimativas disponíveis tendo como base a experiência da sociedade e levando em conta a evolução de atividade projetada. • As projeções de efetivo obtidas a partir da projeção de receita e gastos realizada segundo os critérios antes indicados, foram atualizadas à taxa de desconto resultante de adicionar ao custo do dinheiro em longo prazo, a prêmio de risco designada pelo mercado ao país onde se realiza a atividade da sociedade, a prêmio de risco designada pelo mercado a cada negócio (ambos considerando uma visão em longo prazo), assim como a estrutura financeira da sociedade ou unidade geradora de efetivo considerada. Em geral, as taxas de desconto utilizadas estão dentro da classe de 6,4%-11,2%. O resumo de todos estes aspectos para os fundos de comércio mais significativos é o seguinte: 2012 Crescimento anual acumulado (2012 - Fim concessão) Unidade geradora de efetivo Grupo HIT/ Sanef Iberpistas/ castellana Avasa Grupo ACDL/ TBI Aucat Autopista Central Grupo Arteris Hispasat Último ano projeção (prazo concessão) 2029 2029 2026 2031 2038 2031 2033 2021 IPC 1,82% 2,50% 2,50% 3,40% 2,50% 2,95% 3,60% 2,50% Atividade(*) Gastos 1,72% 1,12% 2,80% 2,40% 2,82% 3,87% 4,02% 3,30% 2,48% 1,09% 1,03% 3,73% 1,47% 1,19% 3,32% 3,80% Taxas desconto 6,43% 7,01% 7,01% 7,72% 7,01% 8,09% 11,20% 9,03% (*) IMD para o caso de autopistas, número de passageiros para o caso de aeroportos e receita para Hispasat. 2012 Crescimento anual acumulado (2012 - Fim concessão) Unidade geradora de efetivo Grupo HIT/ Sanef Iberpistas/ castellana Avasa Grupo ACDL/ TBI Aucat Autopista Central Hispasat Último ano projeção (prazo concessão) 2029 2031 2026 2028 2038 2031 2021 IPC 1,8% 2,5% 2,5% 2,7% 2,5% 3,0% 2,5% Atividade(*) Gastos 2,0% 2,3% 3,4% 3,4% 2,2% 5,9% 5,8% 2,3% 1,3% 1,1% 3,5% 2,1% 4,0% 5,2% Taxas desconto 6,89% 6,67% 6,67% 7,60% 6,67% 9,52% 8,70% (*) IMD para o caso de autopistas, número de passageiros para o caso de aeroportos e receita para Hispasat. Com caráter geral, as projeções dos primeiros cinco exercícios tem como base o orçamento e na última projeção a meio prazo aprovada pela Direção. Considera-se a projeção de períodos de tempo superiores aos 5 anos já que ao tratar-se de ativos concessionários de vida finita (ou contratos em longo prazo de prestação de serviços no caso de Hispasat), o período no que projetar fluxos de efetivo está claramente delimitado e definido (como foi indicado anteriormente se considera o prazo de concessão restante). Como resultado das provas de deterioração realizadas para as diferentes unidades geradoras de efetivo às que se encontram designados os diferentes fundos de comércio registrados (assim como dos ativos revalorizados correspondentes), ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, cabe indicar o seguinte: Com relação ao fundo de comércio de hit/sanef (originado por sua aquisição no exercício de 2006), cabe destacar que a evolução da receita registrada no exercício de 2012 (da mesma maneira que em 2011 e anteriores exercícios) continua sendo superior à considerada no modelo utilizado em seu momento para a determinação do valor razoável dos ativos intangíveis e fundo de comércio a data de aquisição, pelo qual o valor em uso obtido excede suficientemente o valor contável do fundo de comércio registrado, não desprendendo-se um risco significativo de deterioração derivado de alterações nas hipóteses consideradas (as provas de análise de sensibilidade realizadas sobre as projeções consideradas declaram que poderiam suportar reduções em seu valorização superiores a 15%). Com relação às provas de deterioração dos fundos de comércio das rodovias espanholas, no caso de iberpistas e aucat, o valor recuperável (determinado tendo como base o valor em uso como foi indicado anteriormente) que se obtém dos mesmos excede de tal forma o valor contável dos respectivos fundos de comércio, que ao aplicar alterações significativas nas hipóteses utilizadas nos referidos cálculos não se desprenderia a existência de um risco significativo de deterioração (as provas de análise de sensibilidade realizadas sobre as projeções consideradas declaram que poderiam suportar reduções em seu valorização superiores a 15%). No caso de avasa, de igual maneira, os resultados das provas de deterioração permitem recuperar o valor do fundo de comércio e ativos revalorizados designados, já que estes apresentam uma menor tolerância a variações nas hipóteses chave consideradas (ambiente a 5%). Com relação ao fundo de comércio e ativos revalorizados designados a autopista central (surgidos mediante sua aquisição em dezembro de 2008), já que os resultados das provas de deterioração refletem uma recuperação dos mesmos, estes apresentam uma menor tolerância a variações nas hipóteses chave consideradas (ligeiramente superiores a 5%). Em qualquer caso e de igual forma que em exercícios anteriores, as projeções consideradas estão alinhadas com as analisadas no momento de sua aquisição. Com relação às provas de deterioração do fundo de comércio total do grupo acdl/tbi, que corresponde basicamente ao aeroporto em concessão de Luton e os aeroportos em propriedade de Belfast e Cardiff, o Grupo efetuou no exercício de 2012 um cargo na epígrafe "Variação fornecimento por deterioração de ativos" da conta de lucros e prejuízos consolidada adjunta pelo valor de 181.700 milhares de euros, correspondente ao saneamento parcial de ativos intangíveis e fundo de comércio de consolidação desta unidade geradora de efetivo, como consequência de uma deterioração nas expectativas de resultados futuros dos referidos ativos. O valor recuperável do restante de ativos do subgrupo acdl/tbi, excede suficientemente seu valor contável, de maneira que ao considerar alterações nas hipóteses utilizadas não se desprendem riscos adicionais significativos de deterioração (as provas de análise de sensibilidade realizadas sobre as projeções consideradas declararam que poderiam suportar reduções adicionais em sua valorização, uma vez considerados as deteriorações registradas). De acordo com as estimativas e projeções das quais dispõem os Administradores do Grupo e de cada uma das sociedades afetadas, as previsões dos fluxos de caixa atribuíveis a estas unidades geradoras de efetivo ou grupos delas às que se encontram designados os distintos fundos de comércio, permitem recuperar o valor líquido de cada um dos fundos de comércio registrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 uma vez consideradas os prejuízos de valor sofridas pelos fundos de comércio e ativos intangíveis do negócio aeroportuário durante o exercício anual de 2012. v) Outra informação Em 31 de dezembro de 2012, encontram-se registradas, minorando os outros ativos intangíveis (principalmente na epígrafe de "Concessões administrativas"), subvenções de capital por um valor de 117.379 milhares de euros (123.904 milhares de euros em 2011). Sua atribuição linear a resultados em função da vida útil do ativo financiado ascendeu a 10.038 milhares de euros (7.361 milhares de euros em 2011) reduzindo o cargo por renda à amortização do exercício. As referidas subvenções de capital correspondem basicamente ao grupo Sanef (112.799 milhares de euros em 2012 e 117.250 milhares de euros em 2011), as quais foram concedidas pelo Estado Francês. Em 31 de dezembro de 2012, o Grupo mantém, de acordo com os contratos de concessão das sociedades concessionárias de rodovias do subgrupo Arteris, compromissos de investimento em conceito de atuações de melhoria ou ampliação de capacidade por um valor nominal de 4.027 milhões de reais brasileiros (equivalentes ao encerramento de 2012 a 1.488 milhões de euros), principalmente em aquelas concessionárias dependentes do governo federal de Brasil (3.509 milhões de reais brasileiros, equivalentes ao encerramento de 2012 a 1.296 milhões de euros) cujos prazos de concessão se estendem até o ano de 2033, estimando-se seu prazo de execução durante o período de concessão. Por outro lado, as sociedades consolidadas do subgrupo Arteris assim como a Sociedade Concessionária Autopista de los Andes, S.A., a Sociedade Concessionária Autopista los Libertadores, S.A., e a Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. (todas eles adquiridas a finais do presente exercício de 2012, ver Nota 2.h), tem constituída garantia sobre "Concessões administrativas" com um valor em livros, líquido de suas correspondentes amortizações, de 3.058 milhões de euros, 203 milhões de euros, 144 milhões de euros e 89 milhões de euros respectivamente, em favor de entidades financeiras credoras (ver Nota 14). Finalmente, é política do Grupo contratar todas as apólices de seguros que se estimem necessárias para dar cobertura aos possíveis riscos que puderam afetar a os investimentos nas infra - estruturas do Grupo em virtude dos contratos de concessão dos que é titular (ver Nota 27.c). 8. PARTICIPAÇÕES EM ENTIDADES ASSOCIADAS O movimento registrado por esta epígrafe do balanço patrimonial consolidado é o seguinte: 2012 Em 1º de janeiro 2011 1.899.059 1.461.077 48.315 152.106 (1.069.596) (26.020) (306.073) 262.931 62.731 124.186 8.125 (8.637) (32.399) (84.156) (9.414) (20.618) Outros (15.167) 40.254 Transpasse a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda - (2.064) Em 31 de dezembro 585.581 Aumentos e combinações de negócio Diminuições Alterações de escopo Participação em (prejuízo)/lucros (1) (ver Nota I3.c.iii) Diferenças de câmbio Dividendos realizados (ver Nota 25.c) Cobertura fluxos de efetivo (ver Nota 13) 1.899.059 (1) A participação em (prejuízo)/lucros é depois de impostos e juros minoritários. Os "Aumentos e combinações de negócio" incluem: O impacto da constituição em dezembro 2012 da sociedade Túnel de Barcelona i Cadí, Societat Concessionária da Generalitat de Catalunya, S.A. (Túnels), na que abertis participa em 35%, mediante a contribuição monetária de 36.750 milhares de euros (ver Nota 2.h). A aquisição em março de 2012 de 2.500.000 ações adicionais de Brisa com um custo médio de 2,42 €/ação. Mediante esta aquisição abertis passou a ostentar um 15,02% do capital de Brisa (14,61% ao encerramento de 2011). Por sua parte, as diminuições do exercício correspondem principalmente a: i) A alienação de 23% do capital social de Eutelsat (821.658 milhares de euros), realizada mediante as seguintes transações de compra e venda: Com data de 13 de janeiro de 2012 finalizou a venda, realizada através de um processo de colocação privada entre investidores qualificados, de um total de 35.218.237 ações de Eutelsat representativas de 16% de seu capital social. A venda da citada participação se completou a um preço de 27,85 €/ação, equivalente a um valor de 981 milhões de euros, resultando uma mais valia líquida de impostos e custos associados a efeitos consolidados de 394 milhões de euros, transação cujo impacto se registrou na epígrafe "Resultado por alienações de instrumentos financeiros" da conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício de 2012 (ver Nota 20.d). Mediante esta primeira venda, a abertis mantinha uma participação de 15,35% no capital de Eutelsat, que continuou registrando-se pelo método da participação posto que continuava exercendo-se influência significativa. Com data de 21 de junho de 2012, foi produzida a venda adicional de um total de 15.407.979 ações de Eutelsat, representativas de 7% de seu capital social. A citada venda se encerrou a um preço de 25,00 €/ação, equivalente a um valor de 385 milhões de euros, resultando uma mais valia líquida de impostos e custos associados a efeitos consolidados de 119 milhões de euros, transação cujo impacto se registrou na epígrafe "Resultado por alienações de instrumentos financeiros" da conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício de 2012 (ver Nota 20.d). Mediante as citadas transações de compra e venda de participações em Eutelsat, a abertis ostentava ainda uma participação de 8,35% no capital social da mesma, que em opinião do Grupo mediante a venda de 7% adicional do capital social de Eutelsat e a cessação dos representantes mantidos pela abertis nos órgãos de governo de Eutelsat, não existiam elementos que permitissem concluir sobre a presunção de influência significativa. Por isso, com data de 21 de junho de 2012, a participação remanente de 8,35% do capital social de Eutelsat passou a qualificar-se como uma participação financeira em uma entidade associada (registrada pelo método da participação), a qualificar-se como um investimento em instrumentos de patrimônio classificada como um ativo financeiro disponível para a venda (registrada por seu valor razoável a partir de esse momento). Em consequência, as baixas do exercício por alterações no escopo de consolidação correspondem ao valor em livros de 8,35% do capital de Eutelsat registrado pelo método da participação até o momento do prejuízo de influência significativa (306.073 milhares de euros), registrando-se, portanto, 8,35% do capital de Eutelsat por seu valor razoável (428.461 milhares de euros correspondentes a 23,29 €/ação, sua cotação a 21 de junho de 2012) como um alta do exercício por alterações no escopo de consolidação na epígrafe de "Ativos financeiros disponíveis para a venda" (ver Nota 9). A diferença entre o valor razoável do investimento mantida (8,35% Eutelsat) e seu valor em livros no momento do prejuízo da influência significativa (122 milhões de euros brutos de impacto fiscal) foi reconhecido com impacto na conta de resultados do exercício (na epígrafe "Variação valor razoável de instrumentos financeiros" da conta de lucros e prejuízos consolidada adjunta) de acordo com o estabelecido pela NIC 28.18. ii) A alienação de 15,02% do capital social de Brisa (241.378 milhares de euros). Mediante a mencionada aquisição em março de 2012 de 0,41% adicional do capital social de Brisa, com data de 16 de julho de 2012 a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal (CMVM) comunicou a aceitação da oferta pública de ações de 2,76 €/ação apresentada por Tagus Holdings S.a.r.L sobre as ações da sociedade cotada Brisa Auto Estradas de Portugal, S.A. (Brisa), da que a abertis ostentava 15,02% de participação. Com data de 8 de agosto de 2012, a abertis tomou a decisão de aceitar a citada Oferta Pública de Aquisição, procedendo à venda da totalidade de suas 90.143.700 ações de Brisa por 249 milhões de euros, resultando uma mais valia bruta de impacto fiscal a efeitos consolidados de 6 milhões de euros, registrada na epígrafe "Resultado por alienações de instrumentos financeiros". Adicionalmente, como consequência da citada venda se registrou um impacto positivo de 95 milhões de euros na epígrafe "Imposto sobre os lucros", correspondente às diferenças temporárias dedutíveis relacionadas com esta sociedade associada, não reconhecidas em exercícios anteriores de acordo com o indicado na política contável mencionada na Nota 3.j. As diferenças de câmbio geradas no exercício correspondem principalmente a aquelas participações em entidades associadas situadas no México (investimento por 2.480.012 milhares de pesos mexicanos em 31 de dezembro de 2012 e 2.525.407 milhares de pesos mexicanos em 31 de dezembro de 2011) e Porto Rico (179.487 milhares de dólares americanos a 31 de dezembro de 2012 e 194.056 milhares de dólares americanos em 31 de dezembro de 2011), como consequência, respectivamente, da apreciação do tipo de câmbio de encerramento experimentada pelo peso mexicano e a depreciação do dólar americano. O detalhe das participações em entidades associadas consolidadas pelo método da participação em 31 de dezembro é o seguinte: 2012 AMP/GAP Metropistas Autema A'lienor Túnels Coviandes Hisdesat e outras RMG Aerocali Coninvial Torre Collserola Alis/Routalis SFB Fueling Cota Eutelsat Brisa Participação em entidades associadas Nota: Ver informação sobre as entidades associadas no Anexo III 173.680 130.056 110.816 37.478 36.696 33.218 30.856 12.318 9.024 4.873 2.629 2.310 975 652 585.581 2011 167.855 148.853 76.399 48.553 26.968 31.789 10.888 8.566 4.161 2.620 2.380 799 651 1.105.646 262.931 1.899.059 O detalhe dos fundos de comércio que são incluídos nas participações da abertis em entidades associadas identificados na data de aquisição, é o seguinte: 2012 Rodovias Autema Outros 2011 27.861 3.575 27.861 3.530 31.436 Telecomunicações Eutelsat 31.391 - Aeroportos AMP/GAP Aerocali 628.255 29.363 2.976 27.953 2.766 32.339 Fundo de comércio 30.719 63.775 690.365 i) Investimentos em Irasa, Alazor e Ciralsa Como é indicado na Nota 2.g.i, no caso de que a participação do Grupo nos prejuízos de uma entidade associada seja igual ou superior ao valor de sua participação financeira não se reconhecerão prejuízos adicionais a não ser que se tenha incorrido em obrigações ou compromissos de pagamento em nome da associada. no caso das sociedades associadas Irasa, Alazor (em situação concursal na data das presentes contas anuais consolidadas) e Ciralsa, seu valor por colocação em equivalência, assim como os créditos concedidos às mesmas (ver Nota 11), ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que ocorria ao encerramento de 2011) é de 0. Uma vez reduzido o valor dos investimentos e créditos a zero, não foram incorporados prejuízos adicionais relativas a estas entidades associadas adicionais às descritas na Nota 11 para o caso de Alazor ao não ter incorrido em obrigações ou compromissos adicionais. O detalhe dos prejuízos adicionais atribuíveis a abertis não reconhecidos tendo como base o indicado anteriormente é o seguinte: 31 de dezembro de 2012 Prejuízos do exercício Irasa Alazor Ciralsa <**' n Prejuízos acumulados de exercícios anteriores 12.066 15.563 16.536 15.716 Total 5.968 15.450 34.570 46.729 31 de dezembro de 2011 Prejuízos do exercício Total 27.629 32.252 Prejuízos acumulados de exercícios anteriores 1.634 13.929 10.740 4.976 21.418 81.299 4.537 8.356 16.911 27.261 12.893 44.172 15.563 15.716 (*) Valores patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 sujeitos aos prazos legais de formulação por parte dos respectivos conselhos de administração. (**) Em prejuízos acumulados de exercícios anteriores em 31.12.12 se inclui 6.770 milhares de euros (4.160 milhares de euros em 2011) correspondentes a transações registradas diretamente em outros resultados globais. Dessa mesma maneira, indicar que foi realizada uma análise de recuperabilidade dos créditos que se tem concedidos a estas entidades associadas, considerando o efeito das medidas de reequilíbrio financeiro estabelecidas pela Administração a finais do exercício de 2010 (ver Nota 11), que em qualquer dos casos não permitem a recuperação nem da participação financeira nem dos créditos concedidos, mantendo-se, portanto, também estes últimos integramente provisionados. Adicionalmente, durante o presente exercício de 2012, provisionaram os eventuais compromissos de desembolsos adicionais como consequência dos compromissos assumidos e garantias outorgadas pela abertis (ver Nota 11). ii) Restante de investimentos Adicionalmente aos testes de deterioração mencionados anteriormente, o Grupo realizou as correspondentes provas de deterioração para verificar a recuperabilidade do restante dos ativos. Para a realização dos referidos testes, o Grupo considerou as projeções de fluxos de caixa futuros, não tendo declarado, especialmente no que diz respeito aos fundos de comércio implícitos, a necessidade de fornecimento por deterioração com impacto significativo na conta de resultados consolidada dos exercícios 2012 e 2011. O resumo de todos estes aspectos para os ativos mais significativos é o seguinte: 2012 Unidade geradora de efetivo AMP/GAP Metropistas Autema Crescimento anual acumulado (2012 - Fim concessão) Último ano IPC projeção (prazo concessão) 2048 4,00% 2051 2,60% 2037 2,50% Atividade(* ) Gastos Taxa desconto 4,32 1,60% 2,26% 5,58% 2,20% 2,25% 9,89% 8,10% 7,01% Atividade(* ) Gastos Taxa desconto 5,13% 1,70% 2,08% 6,25% 2,20% 3,43% 9,89% 8,10% 6,67% (*) IMD para o caso de rodovias, número de passageiros para o caso de aeroportos 2011 Unidade geradora de efetivo AMP/GAP Metropistas Autema Crescimento anual acumulado (2012 - Fim concessão) Último ano IPC projeção (prazo concessão) 2048 3,51 2051 2,60% 2037 2,50% (*) IMD para o caso de rodovias, número de passageiros para o caso de aeroportos Finalmente, não existem limitações significativas à capacidade das associadas para transferir fundos à dominante em forma de dividendos ou devolução de dívida ou antecipações, distintas das que podem surgir dos contratos de financiamento das referidas sociedades ou da própria situação financeira das mesmas e não existem passivos contingentes relacionados com as referidas sociedades que puderam resultar assumidos pelo Grupo. 9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA A VENDA O movimento desta epígrafe durante o exercício foi o seguinte: 2012 Em 1º de janeiro Alterações de escopo (ver Notas 2.h e 8) Baixas Aplicação da fornecimento por prejuízos por deterioração Variação da fornecimento por prejuízos por deterioração Mais valias/ (menos valias) por revalorizações registradas em outro resultado global (ver Nota 13) Transpasses a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda Diferenças de conversão Em 31 de dezembro 2011 13.577 428.843 (11.677) 1.678 32.521 474.997 (223.053) (113) 22 (1.678) (234.359) - (1.884) 943 465.885 (355) 13.577 Os ativos financeiros disponíveis para a venda em 31 de dezembro de 2012, correspondem principalmente ao valor de cotação de economia na Bolsa de Paris da participação em 8,16% do capital de Eutelsat por 450.983 milhares de euros, correspondentes a uma cotação ao citado encerramento de 25,10 €/ação. Adicionalmente, incluem a participação em 14,77% do capital da sociedade não cotada Terminal Aérea de Santiago, S.A. por 11.496 milhares de euros (10.549 milhares de euros ao encerramento de 2011). As altas do período por alterações no escopo de consolidação correspondem quase em sua prática totalidade ao câmbio da classificação da participação em 8,35% do capital de Eutelsat (428.461 milhares de euros), que com motivo do prejuízo de influência significativa mediante a venda de 23% de seu capital, passou a qualificar-se como um investimento em instrumentos de patrimônio classificada como um ativo financeiro disponível para a venda registrada por seu valor razoável a partir desde momento (ver Notas 2.h e 8). Por sua parte, as "Mais valias/ (menos valias) por revalorizações registradas em outro resultado global" correspondem integramente à revalorização da participação mantida em Eutelsat desde o momento de sua qualificação como ativo financeiro disponível para a venda até o encerramento de 31 de dezembro de 2012. 10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS O detalhe do valor razoável dos instrumentos financeiros derivados ao encerramento de exercício é como está descrito a seguir: 2012 Ativos 2011 Passivos Ativos Passivos Permutas de tipo de juros: Coberturas de fluxos de efetivo Coberturas do valor razoável Não qualificadas de cobertura Permutas mistas de tipo de juros e/ou de moeda diferente do euro: Coberturas de fluxos de efetivo Coberturas de investimento líquido em moeda diferente do euro Coberturas do valor razoável Instrumentos financeiros derivados Permutas de tipo de juros e permutas mistas de tipo de juros e de moeda diferente do euro: Coberturas de fluxos de efetivo Coberturas investimento líquido em moeda diferente do euro Coberturas do valor razoável Parte não corrente Parte corrente 1.419 33.118 106 29.165 2.379 27 28.501 485 75.069 2.250 276 127.974 128.698 209.733 733 150.889 39.577 167.686 27.095 189.988 369.975 1.419 101.304 - 156.278 18.495 60.213 162.936 174.773 27.052 195.202 - 55.063 235.698 284.582 733 150.889 113.773 166.343 83.564 235.186 280.116 512 - - 4.466 O Grupo tem contratados instrumentos financeiros derivados de tipo de juros (permutas de tipo de juros ou "swaps") e permutas financeiras mistas de tipo de juros e de tipo de câmbio ("cross currency swaps"), em conformidade com a política de gestão do risco financeiro descrita na Nota 4. A seguir, são demonstrados os instrumentos financeiros derivados existentes em 31 de dezembro em função do tipo de permuta, com seus valores nocionais ou contratuais por vencimentos, assim como seus valores razoáveis: 31 de dezembro de 2012 Valor nocional 2013 Permutas de tipo de juros: Coberturas de fluxos de efetivo 1.220.246 177.703 Coberturas do valor razoável 333.000 50.000 Não qualificadas de cobertura 591.000 337.000 2.144.246 Valor razoável 2014 2015 2016 2017 Seguintes líquido 75.000 13.317 100.000 746) 43.000 - 208.000 118 - 854.226 ( 27. 32.000 254.000 (2.273) - - 33. 3.099 Permutas mistas de tipo de juros e/ou de moeda diferente ao euro: Coberturas de fluxos de efetivo 597.528 4.424 - 154.616 - - 438.488 (128.422) Coberturas de investimento líquido em moeda diferente do euro 1.457.140 603.419 170.839 682.882 - - - (81.759) Coberturas do valor razoável 243.215 - 142.689 - 19.634 - 80.892 27.095 2.297.883 Valor nocional 31 de dezembro de 2011 Permutas de tipo de juros: Cobertu ras de fluxos de efetivo Cobertu ras do valor razoáve l Não qualific adas de cobertu ra 1.850.135 333.000 1.254.750 3.437.885 2012 2013 268.531 1.090.148 50.000 885.750 337.000 2014 25.000 43.000 32.000 (183.086) Seguintes 448.246 208.000 Valor razoável líquido 2015 18.210 32.000 2016 (75.042) 28.501 (1.765) (48.306) Permutas mistas de tipo de juros e/ ou de moeda diferente ao euro: Coberturas de fluxos de efetivo 260.396 3.742 Coberturas de investimento líquido em moeda diferente do euro Coberturas do valor razoável 1.455.951 - 400.551 - 2.116.898 1.549 - 159.463 - 95.642 (38.844) 603.419 169.650 682.882 - - (16.797) - 146.415 - 19.634 234.502 55.063 (578) a) Permutas de tipo de juros O valor do principal nocional dos contratos de permuta de tipo de juros vigentes em 31 de dezembro 2012 é de 2.144.246 milhares de euros (3.437.885 milhares de euros em 2011), e os tipos de juros fixo se situam entre 0,49% e 4,97% (entre 1,55% e 4,97% em 2011), sendo o Euribor o principal tipo de juros variável. Durante o exercício, a abertis procedeu a refinanciar um empréstimo sindicado, que tinha vencimento previsto em 2013. Este empréstimo, a tipo variável, estava transformado a tipo fixo através de permutas de tipo de juros. Como consequência deste refinanciamento procedeu ao cancelamento antecipada destas permutas de tipo de juros por um valor nocional de 900.000 milhares de euros. Este cancelamento antecipado originado uma liquidação negativa pelo valor de 21.510 milhares de euros, que registraram na conta de resultados consolidada do presente exercício. b) Permutas mistas de tipo de juros e de moeda diferente do euro Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que em 2011), a abertis mantém várias permutas mistas de tipo de juros e moeda estrangeira por um valor de 476.000 milhares de libras esterlinas, cujo contra valor em euros é de 682.882 milhares de euros, as quais se encontram designadas como cobertura do investimento líquido em ACDL/TBI. O vencimento do instrumento financeiro derivado é 2015. Dessa mesma maneira e da mesma forma que no exercício de 2011, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis mantém coberturas em pesos chilenos por um valor de 428.871.370 milhares de pesos chilenos e um contra valor em euros de 469.377 milhares de euros, instrumentadas através de várias coberturas "cross currency swaps" com vencimento entre 2013 e 2014. Estes instrumentos financeiros se encontram designados como cobertura do investimento líquido em diversas sociedades chilenas (elqui, gesa, abertis chile, rutas del pacífico, Autopista Central e opsa). No caso da sociedade dependente abertis airports, ao encerramento de 31 de dezembro 2012 (da mesma maneira que em 2011), mantém duas coberturas de investimento líquido em moeda diferente do euro. A primeira delas com o objeto de cobrir o risco de seu investimento em AMP/GAP em pesos mexicanos através de um "cross currency swap" por 2.736.000 milhares de pesos mexicanos. O contra valor em euros desta operação é de 183.378 milhares de euros, sendo seu vencimento agosto de 2013. A segunda das coberturas tem por objeto cobrir o risco de seu investimento em MBJ em USD através de um "cross currency swap" por 97.772 milhares de USD. O contra valor em euros desta operação é de 69.787 milhares de euros, sendo seu vencimento 2014. Por outro lado e de igual forma que em 2011, a sociedade dependente abertis finance tem contratados instrumentos financeiros derivados (permutas mistas de tipo de juros e moeda estrangeira) por um nominal de 122.188 milhares de euros, por meio dos quais transforma parte de uma emissão de bônus em dólares americanos e tipo de juros fixo a uma dívida em euros e tipo de juros variável referido ao Euribor (cobertura do valor razoável). Dessa mesma maneira, mantém sendos "cross currency swap" por 70.000 milhares de libras esterlinas e 46.513 milhares de USD como cobertura de um empréstimo concedido a ADCL e TBI Ltd. respectivamente pelos mesmos valores e vencimento 2014 em ambos os casos, qualificado igualmente como cobertura do valor razoável. Esta sociedade mantém também uma cobertura de fluxos de efetivo por um valor nominal de 153.610 milhares de euros, por meio da qual transforma uma emissão em ienes japoneses a tipo fixo em uma dívida em euros também a tipo fixo. Finalmente, indicar que esta sociedade mantém os instrumentos financeiros derivados contratados em 2011 que transformam uma dívida de 195.000 milhares de USD a tipo variável, a uma dívida também em USD a tipo fixo. Com relação à sociedade Concessionária Autopista de los Andes, incorporada ao escopo do Grupo abertis a finais de 2012, destacar que mantém em vigor um "cross currency swap" (com vencimento em 2034) o qual transforma um empréstimo em pesos chilenos (1.212.453 milhares de CLP) a unidades de fomento (5.300 CLF). Por último, indicar que em 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que em 2011), a sociedade Autopista Central, S.A. mantém um contrato "cross currency swap" (com vencimento 2026) com o objeto de eliminar o risco cambiário associado à emissão de um bônus em dólares americanos por um valor de 123.125 milhares de USD (123.750 milhares de USD em 2011), considerando o porcentagem de participação de controle da abertis de 50% em esta sociedade multi - grupo. 11. DEVEDORES E OUTRAS CONTAS A COBRAR O detalhe desta epígrafe ao encerramento de exercício é como está descrito a seguir: 31 de dezembro de 2012 Não corrente Devedores comerciais Fornecimento por insolvências (deterioração valor) Devedores comerciais - líquido Sociedades registradas pelo método da participação: Contas a cobrar Empréstimos Fornecimento por deterioração valor Devedores Administrações Públicas Ativos por impostos correntes Outras contas a cobrar - partes vinculadas (ver Notas 18 e 25) Outras contas a cobrar Devedores e outras contas a cobrar - 149.073 (80.054) 69.019 1.721.433 5.973 340.173 2.136.598 Corrente 31 de dezembro de 2011 Total Não corrente Corrente Total 564.715 564.715 (39.091) - 469.894 (40.185) 469.894 (40.185) 525.624 525.624 - 429.709 429.709 3.503 6.365 3.503 155.438 (80.054) 78.887 3.541 372 3.541 145.487 (77.854) 71.174 (39.091) 9.868 352.047 258.183 - 228.592 1.374.314 145.115 (77.854) 67.261 3.913 2.073.480 1.196.955 258.183 5.973 5.963 184.362 121.913 568.765 86.961 3.510.912 1.357.140 193.492 933.389 - 1.381.317 121.913 5.963 280.453 2.290.529 Os saldos devedores são refletidos por seu custo amortizado o qual não difere significativamente de seu valor nominal. Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 (da mesma forma que ao encerramento de 2011), a abertis não inclui entre seus ativos financeiros dívida soberana. i) Devedores Administrações Públicas Dentro da epígrafe de "Devedores Administrações Públicas", são incluídos os valores pendentes de cobrança das Administrações Concedentes em virtude de diversos acordos alcançados (bonificações de tarifas, gratuidades, compensações e outros). Alguns destes acordos (ou inclusive o próprio contrato de concessão caso de algum aeroporto) registraram, sob a CINIIF 12, como uma conta a cobrar do ente concedente em aplicação do modelo misto ou do modelo financeiro como se indica na Nota 3.d.ii. Estes saldos devedores geram juros a favor do Grupo, uma vez alcançada a data de vencimento acordada. O movimento dos saldos devedores não correntes mantidos com as Administrações públicas é o seguinte: Devedores Administrações Públicas não correntes 2012 Em 1º de janeiro Altas Cargo contra a conta de resultados consolidada: - Por compensação econômica de receita - Por compensação financeira (ver Nota 20.d) Transpasses Aplicações do exercício Incorporações ao escopo Outros Diferenças de câmbio Em 31 de dezembro 2011 1.196.955 116.295 752.632 176.673 181.474 81.326 (28.644) (31.068) 189.511 494 15.090 1.721.433 125.279 102.993 89.018 (39.365) 1.224 (11.499) 1.196.955 As incorporações do exercício de 2012 por alterações no escopo correspondem aos ativos financeiros registrados por aplicação da CINIIF 12 sob um modelo misto por parte das rodovias chilenas Los Libertadores e Sol adquiridas ao encerramento de 2012. Ver Nota 5. Entre estes acordos, são incluídos: • O conteúdo no Real Decreto 457/2006, o qual contém como anexo o Convênio entre a Administração Geral do Estado e acesa, para a modificação de determinados termos da concessão das rodovias Barcelona-La Jonquera, Barcelona-Tarragona, Montmeló-O Papiol e Zaragoza-Mediterráneo. O citado convênio estabelece a construção na estrada AP-7 de uma pista adicional em determinados trechos, assim como a implantação de um sistema de pedágio fechado. Para acometer estas obras, o Convênio estima que o valor total do investimento poderia alcançar 500 milhões de euros (ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, o valor do investimento realizada é de 500.681 milhares de euros, sendo ao encerramento de 31 de dezembro de 2011 de 401.935 milhares de euros). Neste sentido, o Convênio contempla que as receitas adicionais que possam ser derivadas da maior capacidade da estrada se aplicarão ao restabelecimento do equilíbrio econômicofinanceiro alterado pelas atuações que este contempla, prevendo-se dessa mesma maneira o procedimento de cálculo da compensação econômica que corresponderia perceber à concessionária, no caso em que, uma vez vencido o prazo da concessão, não tenha ficado restabelecido o referido equilíbrio econômico-financeiro. O saldo da conta a cobrar em 31 de dezembro de 2012 é de 1.070.726 milhares de euros (760.888 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011), sendo o impacto nas receitas de exploração registradas no exercício de 161.634 milhares de euros e no resultado financeiro do exercício de 49.458 milhares de euros (122.098 milhares de euros e 30.338 milhares de euros respectivamente em 2011). • O conteúdo no Real Decreto 483/1995 assinado em janeiro de 2010 entre invicat e a Generalitat de Catalunya, o qual contém como anexo um Convênio marco de colaboração pelo que se estabelecem as condições gerais de adequação e modificações do trecho de ampliação da estrada C-32 entre Palafolls e a conexão com a estrada GI-600, junto com outras melhoras viárias e de gestão da mobilidade vinculadas à estrada e a sua funcionalidade no corredor do Maresme. O valor total previsto dos investimentos a ser realizado é de 96 milhões de euros (ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 o valor do investimento realizado é 20.794 milhares de euros, da mesma maneira que no encerramento de 2011). Da mesma maneira que ocorre com o convênio para a estrada AP-7, este Convênio da estrada C-32 contempla que as receitas adicionais que possam ser derivadas da maior capacidade da estrada serão aplicadas ao restabelecimento do equilíbrio econômicofinanceiro alterado pelas atuações que este contempla, prevendo-se, dessa mesma maneira, o procedimento de cálculo da compensação econômica que corresponderia perceber à concessionária no caso em que, uma vez vencido o prazo da concessão, não tenha ficado restabelecido o referido equilíbrio econômico-financeiro. O saldo da conta a cobrar em 31 de dezembro de 2012 é de 52.205 milhares de euros (39.038 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011), sendo o impacto nas receitas de exploração registradas no exercício de 10.733 milhares de euros e no resultado financeiro do exercício de 2.434 milhares de euros (7.729 milhares de euros e 1.910 milhares de euros respectivamente em 2011). O conteúdo no Real Decreto 1467/2008 assinado em 29 de agosto de 2008 entre iberpistas e a Administração Geral do Estado pelo qual se contempla a construção de uma terceira pista por calçada no trecho San Rafael-Villacastín e a realização das atuações necessárias para que a infra - estrutura resultante se adapte à normativa em vigor com relação ao traçado e segurança. Para acometer estas obras, o Convênio estima um valor total do investimento de 70 milhões de euros (ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 o valor do investimento realizado é de 71.425 milhares de euros, 49.888 milhares de euros ao encerramento de 2011). Da mesma maneira que ocorre com os outros convênios, este Convênio contempla que as receitas adicionais que possam ser derivadas da maior capacidade da estrada, assim como do aumento adicional de tarifas de 1,7% desde 2009 a 2013 (com um limite de 5,5%), serão aplicadas ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro alterado pelas atuações que este contempla, prevendo-se dessa mesma maneira o procedimento de cálculo da compensação econômica que corresponderia perceber à Concessionária no caso de que uma vez vencido o prazo da concessão não tenha ficado restabelecido o referido equilíbrio econômico-financeiro, com um limite de 75 milhões de euros. O saldo da conta a cobrar em 31 de dezembro de 2012 é de 61.673 milhares de euros (42.696 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011), sendo o impacto nas receitas de exploração registrados no exercício de -5.496 milhares de euros e no resultado financeiro do exercício de 2.936 milhares de euros (-4.548 milhares de euros e 810 milhares de euros respectivamente em 2011). • O conteúdo no Real Decreto 971/2011 de 1º de julho, pelo qual são modificados determinados termos da concessão administrativa ostentada por castellana (construção, conservação e exploração dos trechos da estrada AP-6 conexão com Segovia (AP-61) e estrada AP-6 conexão com Ávila (AP-51), assim como a conservação e exploração, a partir de 30 de janeiro de 2018 da estrada de pedágio AP-6, trecho Villalba-Adanero), para compensar os sobre custos por obras adicionais, segundo o estabelecido na disposição adicional quadragésima primeira da Lei 26/2009, de 23 de dezembro, de Orçamentos Gerais do Estado para o ano de 2010, pelo que a Direção Geral de Estradas reconheceram obras adicionais ao projeto construtivo da estrada, não previstas inicialmente, por um valor de 89.018 milhares de euros. Com este Real Decreto, pretendia-se reequilibrar economicamente a concessão afetada pelas obras adicionais que teve que suportar. Para isso, levando em conta a situação da concessão, foi estimado que a medida mais adequada fosse a prorrogação das tarifas da estrada AP-6, reguladas nos convênios aprovados pelos reais decretos 315/2004, de 20 de fevereiro e 1467/2008, de 29 de agosto, em ambos os casos, até a compensação dos mencionados sobre custos de obras adicionais por 89.018 milhares de euros e do valor dos juros pelo retraso no pagamento para restabelecer o equilíbrio econômico por este conceito, que acendiam a 29.471 milhares de euros. O saldo da conta a cobrar em 31 de dezembro de 2012 é de 126.191 milhares de euros (118.489 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011), sendo o impacto no resultado financeiro do exercício de 7.702 milhares de euros. Adicionalmente indicar que as sociedades concessionárias de rodovias chilenas elqui, libertadores e sol, assim como a sociedade concessionária de aeroportos codad, mantém uma conta a cobrar não corrente de 189.085 milhares de euros, 101.330 milhares de euros, 88.181 milhares de euros e 32.042 milhares de euros respectivamente (em 2011 unicamente elqui e codad por 184.771 milhares euros e 51.073 milhares de euros respectivamente) com relação às receitas mínimas garantidas estabelecidas nos respectivos contratos de concessão, registrados sob a CINIF 12 como um ativo financeiro. Finalmente, as sociedades consolidadas libertadores, sol e elqui, possuem garantia constituída sobre a concessão administrativa das quais são titulares e, em consequência, os saldos devedores anteriormente citados são fiadores a favor de suas entidades financeiras credoras (ver Nota 14). Em cada encerramento contável de exercício, estes saldos devedores com a correspondente administração pública são objeto de revisão como parte da censura de contas realizada por parte do órgão concedente. Neste sentido, no mês de julho de 2012 e com posterioridade ao encerramento semestral, a acesa recebeu a Censura prévia da Delegação do Governo nas sociedades concessionárias de rodovias do Ministério de Fomento com relação à proposta de liquidação do exercício de 2011. Na citada censura, é reconhecido o valor obtido no ano de 2011 e o saldo de compensação a favor da acesa em 31 de dezembro de 2011, que calculado de acordo com a metodologia estabelecida no RD 457/2006 ascendia a 761 milhões de euros e que figura incluído na epígrafe "Devedores e outras contas a cobrar". A diferença das censuras de exercícios anteriores, a Censura prévia da Delegação do Governo nas sociedades concessionárias de rodovias do Ministério de Fomento se estabelece dúvidas de interpretação com relação à compensação (incluída no mencionado saldo) relativa aas receitas garantidos que em 31 de dezembro de 2011 ascendiam a 359 milhões de euros (570 milhões de euros em 2012), propondo o fornecimento dos mesmos até que sejam esclarecidas as referidas dúvidas. Esta resolução não era definitiva pelo que o Grupo estabeleceu o recurso de alçada correspondente durante o mês de agosto de 2012, sem que na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas tenha sido obtida alguma resolução, de maneira que a acesa continuou registrando durante 2012 a compensação segundo a metodologia estabelecida no RD 457/2006, ao entender-se que existem sólidos argumentos, por sua vez suportado com relatórios dos assessores legais do Grupo, para defender a não procedência da regularização proposta pela Censura prévia da Delegação do Governo. ii) Sociedades registradas pelo método da participação O detalhe dos saldos mantidos com entidades associadas é o seguinte: 2012 Não corrente Ausol Metropistas Cota Túnels Barcelona e Cadí Coviandes Ciralsa Eutelsat Alazor Outras participações Contas a cobrar Alis 42.792 Irasa Ciralsa Alazor A'lienor 35.296 26.075 18.683 17.967 2011 Corrente 2.387 192 187 154 148 112 323 3.503 Total Não corrente - 2.387 192 187 154 148 112 323 3.503 42.792 42.968 - 35.296 26.075 18.683 17.967 35.296 23.875 18.683 17.100 Corrente 2.290 386 236 125 48 192 59 205 3.541 Total 2.290 386 236 - - 125 48 192 59 205 3.541 42.968 - 35.296 23.875 18.683 17.100 RMG Metropistas Outras participações Empréstimos concedidos Fornecimento deterioração 8.260 149.073 Irasa Ciralsa (ver Nota 20.d) Alazor (35.296) (26.075) (18.683) (80.054) Total 69.019 6.257 79 29 6.365 - 9.868 14.517 7.193 79 29 155.438 145.115 (35.296) (26.075) (18.683) (80.054) 78.887 372 372 (35.296) (23.875) (18.683) (77.854) 67.261 - 3.913 7.193 372 145.487 (35.296) (23.875) (18.683) (77.854) 71.174 Da mesma maneira que ocorria no encerramento de 2011, o saldo devedor não corrente mantido com Irasa, Alazor e Ciralsa, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, corresponde principalmente a empréstimos concedidos basicamente para o financiamento da sociedade do pagamento de sobre custos por expropriações. Perante a existência da deterioração registrada em exercícios anteriores sobre a totalidade dos empréstimos mantidos com Irasa, Alazor e Ciralsa e a persistência das circunstâncias que o motivaram, ao encerramento do exercício de 2012, o Grupo procedeu a reavaliar a recuperabilidade dos mesmos analisando a capacidade que é estimada que estas sociedades terão para afrontar a devolução de sua dívida, a partir da projeção das entradas de efetivo futuras que é estimado que gerarão considerando, adicionalmente, o impacto do financiamento das sociedades, assim como as medidas de reequilíbrio financeiro estabelecidas no final do exercício de 2010 (basicamente para compensar os sobre custos de obra e expropriações) estabelecidas nas disposições legais detalhadas na Nota 11 das contas anuais consolidadas do exercício de 2010. Como resultado das provas de deterioração realizadas, foi realizada a manutenção da deterioração registrada em exercícios anteriores pela totalidade do empréstimo mantido com Irasa, Alazor e Ciralsa, tendo dotado no exercício a correspondente fornecimento por deterioração adicional em 31 de dezembro de 2012 pelo aumento do empréstimo concedido a Ciralsa pelo valor de (2.200 milhares de euros). Finalmente, com relação à participação mantida em Alazor, perante prejuízos significativas desde sua colocação em funcionamento, a conseguinte alteração do equilíbrio econômico financeiro previsto na concessão e os problemas para fazer frente aos passivos financeiros, durante o presente exercício a citada sociedade associada apresentou concurso de credores. Neste sentido, por um lado, algumas das entidades financeiras credoras da citada sociedade executaram garantias outorgadas pelo Grupo pelo valor de 11 milhões de euros e, por outro lado, o Grupo provisionou durante o presente exercício de 2012 os eventuais compromissos de desembolsos adicionais como consequência dos compromissos assumidos e garantias outorgadas por um valor total de 43,6 milhões de euros (ver Nota 19), sendo, portanto, valor total dos prejuízos registrados no presente exercício de 2012 com relação à citada participação de 55 milhões de euros (ver Nota 20.d). iii) Outras contas a cobrar A entrada "Outras contas a cobrar" ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 inclui, entre outros, o valor a cobrar de Brookfield Infraestructure que este assumiu frente à sociedade Partícipes en Brasil com relação à aquisição de 49% (ver Nota 2.h), pelo valor de 250 milhões de euros. Em virtude dos acordos subscritos entre a abertis e a Brookfield Infra - estrutura, a citada conta a cobrar tem vencimento e tipo de juros análogos às condições financeiras da dívida financeira assumida na aquisição da arteris e, em consequência, estão em condições normais de mercado. iv) Devedores comerciais Na entrada "Devedores comerciais" são recolhidas as quantidades pendentes de cobrança de clientes, não existindo em 31 de dezembro de 2012 e 2011 saldos vencidos significativos não provisionados. v) Ativos por impostos correntes A entrada "Ativos por impostos correntes", que inclui o valor a ser recuperado pela abertis, é sua condição de sociedade líder de grupo de consolidação fiscal, em conceito de imposto sobre Sociedades dos exercícios 2012 e 2011 por valores respectivos de 70.688 milhares de euros e 89.641 milhares de euros, havendo cobrado este último com posterioridade ao encerramento do exercício de 2012. Adicionalmente, na citada entrada, são incluídos saldos a serem recuperados em conceito de Imposto sobre o Valor Adicionado (ou imposto de análoga natureza em função da jurisdição fiscal) e retenções do restante de sociedades do Grupo. 12. EFETIVO E EQUIVALENTES DO EFETIVO A composição do saldo de tesouraria e outros ativos equivalentes em 31 de dezembro é como está descrito a seguir: 2012 Caixa e bancos Depósitos em entidades de crédito a menos de 3 meses Efetivo e equivalentes do efetivo 610.998 1.771.475 2.382.473 2011 123.974 267.036 391.010 Ao encerramento de 31 de dezembro, o saldo desta epígrafe corresponde principalmente às seguintes sociedades/subgrupos: Abertis Infraestructuras Subgrupo Arteris Subgrupo HIT/Sanef Restante 2011 2012 1.341.085 272.897 204.445 564.046 Efetivo e equivalentes do efetivo - 172.684 218.326 2.382.473 391.010 O aumento da epígrafe "Efetivo e equivalente do efetivo" se deve principalmente ao impacto das operações de desinvestimento em ativos realizadas no exercício de 2012 (ver Nota 2.h e 14). 13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O movimento do patrimônio líquido consolidado do exercício é como está descrito a seguir: Reservas (b0 Em 1º de 1.927.877 janeiro de 2012 (74.399) Receita (gastos) levados a patrimônio: Ativos financeiros disponíveis para a venda Cobertura de (42.010) fluxos de efetivo Diferenças de conversão Lucros e prejuízos atuariais Outros Lucros do exercício Dividendo complementar 2011 Dividendo a conta 2012 Devolução contribuições aos acionistas Ampliação de capital liberada Ações próprias Alterações de escopo Em 31 de dezembro de 2012 - 7.721 (66.678) 1.203.156 1.351.358 4.415.713 32.521 - 32.521 - - 32.521 - - (42.010) (11.877) 4.366 (49.521) - - - 72.017 72.017 - 63.285 135.302 - - - - - (8.389) (3.535) (11.924) - - - - - (2.271) 1.024.430 4.499 58.793 2.228 1.083.223 - - - - - (279.356) (86.841) (366.197) - - - - - (268.880) (16.575) (285.455) - - - - - - (11.206) (11.206) 105.136 - - - - (105.136) - - 339.327 - - - - - (79.922) - 1.756.750 259.405 1.756.750 2.372.340 (116.409) 32.521 79.738 (4.150) 1.471.755 3.120.894 6.960.839 Nota: As receitas e gastos reconhecidos no patrimônio líquido se mostram líquidos de seu impacto fiscal. Reservas (b0 Capital, prêmio emissão e ações próprias (a) Em 1º de 2.375.850 janeiro de 2011 Reserva cobertura Investimentos disponíveis para a venda Diferenças de conversão Total (124.341) 12.746 56.281 (55.314) Lucros Participações Patrimônio acumulados e não dominantes Líquido Outras reservas (d) (c) 1.699.946 1.433.000 5.453.482 (371.832) - (371.832) - - (371.832) - - 49.942 (4.381) 7.001 52.562 Receita (gastos) levados a patrimônio: Ativos financeiros disponíveis para a venda Cobertura de 49.942 fluxos de efetivo Diferenças de conversão Lucros e prejuízos atuariais Outros Lucros do exercício Dividendo complementar 2010 Dividendo a conta extraordinária 2011 Dividendo a conta 2011 Devolução contribuições aos acionistas Ações próprias Alterações de escopo Em 31 de dezembro de 2011 - - - (48.560) (48.560) - (26.096) (74.656) - - - - - (645) (131) (776) - - - - - 57.013 720.094 (11.224) 74.417 45.789 794.511 - - - - - (221.711) (85.806) (307.517) - - - - - (495.155) - (495.155) - - - - - (232.797) (1.769) (234.566) (295.615) - - - - - - (295.615) (152.358) - - 359.086 - 359.086 (319.208) (38.034) (152.358) 1.844 1.927.877 (74.399) - 7.721 (66.678) 1.203.156 1.351.358 4.415.713 Nota: As receitas e gastos reconhecidos no patrimônio líquido se mostram líquidos de seu impacto fiscal. a) Capital, prêmio de emissão e ações próprias O valor e o movimento destes epígrafes no exercício foi o seguinte: Em 1º de janeiro de 2012 Variação líquida de ações próprias Acréscimos / (decréscimos) Em 31 de dezembro de 2012 Capital Social 2.327.969 116.398 2.444.367 Capital Social Em 1º de janeiro de 2011 Devolução contribuições Variação líquida de ações próprias Acréscimos / (decréscimos) Em 31 de dezembro de 2011 2.217.113 110.856 2.327.969 Prêmio de emissão 11.262 (11.262) Prêmio de Ações próprias (411.354) 339.327 (72.027) Ações emissão próprias 417.733 (295.615) (110.856) 11.262 (258.996) Total 1.927.877 339.327 105.136 2.372.340 Total (152.358) 2.375.850 (295.615) (152.358) (411.354) 1.927.877 Em 31 de dezembro de 2012, o capital social da abertis está constituído por 814.789.155 ações ordinárias, pertencentes a uma única classe e série, representadas em anotações em conta, de 3 euros de valor nominal cada uma totalmente subscritas e desembolsadas. Com data de 27 de março de 2012, a Junta Geral de Acionistas da abertis aprovou uma ampliação de capital liberada, com cargo à conta de Prêmio de Emissão e de reservas voluntárias, na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas, pelo valor de 116.398 milhares de euros (38.799.483 ações ordinárias), sendo o movimento registrado pelo número de ações da abertis no exercício como é descrito a seguir: Número de ações ordinárias 2012 Em 1º de janeiro Ampliação de capital liberada Em 31 de dezembro 775.989.672 38.799.483 814.789.155 2011 739.037.783 36.951.889 775.989.672 Todas as ações da abertis estão admitidas à cotação oficial nas Bolsas de valores de Barcelona, Bilbao, Madrid e Valencia e são negociadas através do sistema de interconexão de economia espanhol. Estas são contratadas na modalidade de contratação geral (mercado continuo) e estão incluídas no índice IBEX 35. As ações da abertis estão representadas por anotações em conta e, segundo a informação disponível, em 31 de dezembro de 2012 as participações mais significativas são as seguintes: Caixa de Poupança e Pensões de Barcelona "a Caixa" Trebol Holding S.a.r.L (2) Inmobiliaria Espacio, S.A. (3) (1) 26,42% 15,55% 15,25% 57,22% (1) (2) (3) A participação indireta através da sociedade Criteria CaixaHolding, S.A.U é de 18,67% e através da sociedade Investimentos de Rodovias, S.L de 7,75%. Participação através de Trebol International B.V., da que Trebol Holding S.a.r.L é titular de 99,67% do capital social e dos direitos políticos e econômicos. Participação através de Obrascón Huarte Laín, S.A. (OHL) titular direto de 5% através de três contratos de equity swap com três entidades bancarias; de OHL Emissões, S.A.U. titular direto de 10,241%, e de Grupo Villar Mir, S.L.U, titular direto de 0,012% Inmobiliaria Espacio, S.A., é titular direto de 100% do Grupo Villar Mir, S.L.U. e é titular indireto de 60,030% de Obrascón Huarte Laín, S.A. (OHL) através do Grupo Villar Mir, S.L.U. e outras sociedades controladas aos efeitos do artigo 4 da LMV. Com data de 21 de janeiro de 2013, OHL procedeu a exercitar os citados contratos de equity swap que mantinha sobre um total de 40.739.459 ações de Abertis Infraestructuras, S.A. representativas de 5% de seu capital social, procedendo simultaneamente à compra em firme das referidas ações através de OHL Emissões S.A.U. (filial 100% de OHL Concessões S.A.U.). Em abril de 2012 ACS Actividades de Construcción y Servicios, S.A. vendeu sua participação na abertis que ascendia a 10,0%, sendo a própria abertis a adquirente de 5,3% pelo valor de 464.094 milhares de euros, tal como se indica a seguir no movimento da carteira de ações próprias. Mediante a citada venda ficou extinguido o acordo de ação concertada que ao encerramento de 2011 existia entre Trebol Holding S.a.r.L e ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. Também em Abril de 2012, OHL, Obrascón Huarte Laín, S.A. adquiriu 4,7% do capital social da abertis mediante a firma de um contrato de "equity swap" com prazo de 6 meses, o qual foi renovado por 6 meses mais de forma prévia a seu vencimento e que foi executado a finais do mês de janeiro de 2013. O Conselho de Administração tem delegado, pela Junta Geral de Acionistas de 27 de abril de 2010, a faculdade de aumentar, em uma ou várias vezes, o capital social mediante entregas monetárias, até a cifra máxima de 1.108.557 milhares de euros e dentro de um prazo que expirará em 27 de abril de 2015. A delegação encontra- se totalmente vigente. Ao amparo das autorizações concedidas pela Junta Geral de Acionistas, durante o exercício de 2012, a abertis realizou diversas compras, alienações e entregas a empregados de ações próprias (da mesma forma que realizou em 2011). O movimento registrado na carteira de ações próprias durante o exercício de 2012 foi como descrito a seguir: Número Em 1º de janeiro de 2012 Ampliação de capital liberada (1) Compras Vendas / entregas Em 31 de dezembro de 2012 29.885.288 3.878.132 54.961.351 (82.026.544) 6.698.227 Valor nominal 89.656 11.634 164.884 (246.079) 20.095 Custo de Aquisição / Venda 411.354 621.976 (961.303) 72.027 (1) Ampliação de capital liberada com cargo a reservas na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas aprovada pela Junta Geral de Acionistas de 27 de março de 2012. Número Em 1º de janeiro de 2011 Ampliação de capital liberada (1) Vendas / entregas Compras A 31 de dezembro de 2011 14.551.098 877.451 (1.930.483) 16.387.222 29.885.288 Valor nominal 43.653 2.632 (5.791) 49.162 89.656 Custo de Aquisição / Venda 258.996 (28.768) 181.126 411.354 (1) Ampliação de capital liberada com cargo a reservas na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas aprovada pela Junta Geral de Acionistas de 21 de junho de 2011. Em abril, foi realizada a aquisição de 41.400.000 ações próprias (5,3% do capital social da abertis antes da ampliação de capital liberada do exercício de 2012) a ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. pelo valor de 464.094 milhares de euros, anteriormente descrita. O destino das ações próprias dependerá dos acordos que em seu momento possam tomar os órgãos de governo do Grupo. Neste sentido, destaca o acordo fechado em 4 de dezembro de 2012 com o acionista Obrascón Huarte Laín, S.A. (OHL) para a integração na abertis da filial cotada de OHL no Brasil, que supôs, entre outros, a entrega em uma primeira fase a OHL de 81.440.255 ações próprias representativas de 10% do capital social de abertis, e a posterior recepção de 6.668.384 ações próprias (0,8% do capital social de abertis) mediante a transmissão a Brookfield de 49% dos ativos adquiridos. Ver Nota 2.h e 5. b) Reservas i) Reserva por operações de cobertura Corresponde à reserva gerada pela parte efetiva de alterações no valor razoável dos instrumentos financeiros derivados designados e qualificados como de cobertura de fluxos de efetivo e/ou investimentos líquidos no exterior, para as sociedades consolidadas por integração global/proporcional. ii) Investimentos disponíveis para a venda Corresponde às mais valias / menos valias não realizadas que surgem de alterações no valor razoável dos ativos financeiros classificados como disponíveis para a venda. O movimento das mesmas no exercício de 2012 é explicado na Nota 9 e corresponde à variação do valor razoável da participação mantida em Eutelsat. iii) Diferenças de conversão A supressão desta epígrafe em 31 de dezembro é a seguinte: 2012 Grupo Invin (* ) (peso chileno) Grupo arteris (real brasileiro) Grupo abertis chile (** ) (peso chileno) MBJ (dólar americano) Grupo ACDL (libra esterlina) Codad (peso colombiano) APR (dólar americano) Outras sociedades dependentes Grupo AMP/GAP (peso mexicano) Coviandes (peso colombiano) Metropistas (dólar americano) Outras sociedades associadas Associadas 2011 152.424 18.155 27.362 12.028 (100.823) (7.284) (6.295) (15.887) 79.680 (3.602) 5.893 (2.795) 562 58 127.298 11.748 13.794 (116.295) (9.489) (7.339) (4.960) 14.757 (11.987) 5.014 (79) 16 (7.036) 79.738 7.721 - (*) Correspondem principalmente a Autopista Central (126.302 milhares de euros em 2012 e 101.790 milhares de euros em 2011). (**) Correspondem principalmente a abertis chile (11.738 milhares de euros em 2012 e 6.521 milhares de euros em 2011) e Elqui (9.559 milhares de euros em 2012 e 3.737 milhares de euros em 2011). A evolução das diferenças de conversão durante o exercício de 2012 se deve principalmente à revalorização experimentada ao encerramento pela libra esterlina, o peso chileno, o real brasileiro e o peso mexicano (em 2011 por revalorização ao encerramento da libra esterlina e depreciação ao encerramento do peso chileno e o peso mexicano). c) Lucros acumulados e outras reservas O movimento e supressão desta epígrafe em 31 de dezembro é o seguinte: 31 de dezembro de 2012 Reserva legal Lucros acumulados (sem resultado) e outras reservas Resultado Dividendo a conta 1º de janeiro de 2012 461.733 749.281 720.094 (727.952) 1.203.156 31 de dezembro de 2011 1º de janeiro de 2011 Reserva legal 461.733 Lucros 798.309 acumulados (sem resultado) e outras reservas Resultado 661.615 Dividendo a conta (221.711) 1.699.946 Lucros e prejuízos atuariais (8.389) (8.389) Lucros e prejuízos atuariais (645) (645) Distribuição Resultado do resultado 3.861 (291.075) - (720.094) 1.024.430 727.952 (279.356) 1.024.430 Distribuição Resultado do resultado 218.193 Dividendo a conta - (79.922) Ampliação/ redução capital (105.136) (268.880) (268.880) (79.922) (105.136) 1.024.430 (268.880) (14.148) 1.471.755 Dividendo a conta Dividendo a conta extraord. - Alterações de escopo Outros (319.208) 52.632 31 de dezembro de 2011 461.733 749.281 (495.155) (495.155) (319.208) 52.632 720.094 (727.952) 1.203.156 - - (661.615) 720.094 221.711 (221.711) 720.094 (232.797) (232.797) Ações próprias Outros (14.148) 31 de dezembro de 2012 465.594 250.611 Com data de 27 de março de 2012, a Junta Geral de Acionistas da abertis acordou o pagamento de um dividendo complementar do exercício de 2011 de 0,36 euros brutos por ação, que representa 279.356 milhares de euros (221.711 milhares de euros em 31 de dezembro de 2011, correspondentes a um dividendo complementar do exercício de 2010 de 0,30 euros brutos por ação). i) Reserva legal De acordo com o Texto Refundido da Lei de Sociedades de Capital, deve ser destinada uma cifra igual a 10% dos lucros do exercício à reserva legal para que esta alcance, ao menos, 20% do capital. A reserva legal não pode ser distribuída aos acionistas, exceto no caso de liquidação da Sociedade. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentos de capital na parte de seu saldo que exceda 10% do capital já aumentado. Salvo para a finalidade mencionada anteriormente e enquanto não supere 20% do capital social, esta reserva somente poderá ser destinada à compensação de prejuízos sempre que não existam outras reservas disponíveis suficientes para este fim. ii) Lucros acumulados (sem resultados do exercício) e outras reservas Dentro desta epígrafe, é incluída a "reserva por fundo de comércio" que desde o exercício de 2008 e de acordo com a legislação mercantil vigente (artigo 273 da Lei de Sociedades de Capital), as sociedades de nacionalidade espanhola do Grupo abertis devem constituir. Estas deverão dotar uma reserva indisponível equivalente ao fundo de comércio que apareça no ativo, destinando-se anualmente a tal efeito uma cifra dos lucros que represente, ao menos, 5% do valor do fundo de comércio. Se não existissem lucros, ou não fossem suficientes, seriam utilizadas reservas de livre disposição. Enquanto o fundo de comércio for mantido, esta reserva será indisponível. Em 31 de dezembro de 2012, a reserva por fundo de comércio de abertis ascende a 95 milhares de euros (72 milhares de euros ao encerramento de 31 de dezembro de 2011). Dessa mesma maneira, ao encerramento do exercício de 2012, as sociedades do grupo abertis sujeitas ao mencionado requisito, propuseram a correspondente renda na distribuição do resultado do exercício, tendo como base o estabelecido no citado artigo. Dessa mesma maneira, durante o exercício de 2012, destaca o impacto positivo em reservas de 12.593 milhares de euros (26.408 milhares de euros em 2011) dos dividendos distribuídos correspondentes às ações próprias, assim como o impacto negativo nesta epígrafe de -79.922 milhares de euros que compensa o registrado pelo mesmo valor na epígrafe "Ações próprias" mediante a entrega de 10% de ações próprias como parte da contraprestação pela aquisição do subgrupo Arteris (ver Nota 2.h e 5). iii) Resultados do exercício A contribuição de cada sociedade incluída no escopo de consolidação aos resultados consolidados, com indicação da parte que corresponde aos juros minoritários, é como está descrito a seguir: Sociedades dependentes/ multigrupo Abertis Telecom Acesa Sanef Aumar Sapn Retevisión Invicat Aucat Elqui Hispasat London Luton Airport Group GCO MBJ Codad Rutas del Pacífico Arteris Abertis Portugal SGPS Tradia Operadora del Pacífico Trados 45 Orlando S. Domestic APR Overon Bet Eire Flow TBI DCA Gesa TBI Airport Management Eurotoll Serviabertis Tc-Flow Partícipes en Brasil Abertis Motorway UK Ltd. Stockholm Skavsta Adesal Bip & Go Sanef Aquitane Sea 14 Abertis Finance Overon US Ladecon Overon Bulgaria Santoll Sanef ITS Technologies Caribe Sanef ITS Technologies Chile Abertis USA Sociedades dependentes/ multigrupo Resultado Resultado atribuído a consolidado participações não dominantes 538.986 313.823 201.703 (90.096) 83.901 51.492 (24.441) 44.363 32.179 26.813 20.186 15.727 (415) 14.542 (1.454) 12.420 (6.384) 11.442 (2.918) 11.291 (1.694) 10.604 (2.226) 9.542 (6.622) 6.649 5.817 5.658 (1.197) 4.171 3.899 (390) 3.124 3.093 2.967 (1.408) 2.280 (228) 2.175 1.684 1.225 (123) 1.215 (577) 1.133 1.007 (478) 862 (422) 802 664 (126) 658 484 (230) 479 (227) 306 (145) 288 202 (38) 167 (71) 161 125 (59) 125 (59) 53 (25) 44 Resultado Resultado atribuído a consolidado participações não dominantes (continuação) Sanef ITS Technologies Polska Abertis Satélites Sanef Tolling ACDL Sanef Doo TBI Real State Holding Sanef ITS Technologies BC PDC Sanef ITS Technologies UK 8 (3) (7) (10) (14) (33) (59) (61) (65) (4) 3 1 7 3 28 30 31 Resultado Consolidado atribuível à sociedade dominante 538.986 313.823 111.607 83.901 27.051 44.363 32.179 26.813 20.186 15.312 13.088 6.036 8.524 9.597 8.378 2.920 6.649 5.817 4.461 4.171 3.509 3.124 3.093 1.559 2.052 2.175 1.684 1.102 638 1.133 529 440 802 538 658 254 252 161 288 164 96 161 66 66 28 44 Resultado Consolidado atribuível à sociedade dominante 4 (3) (4) (9) (7) (30) (31) (31) (34) Sanef ITS Technologies Croatia Sanef ITS Technologies America Abertis Autopistas Chile III Hit Finance Sanef ITS France SPI Invin Orlando S. International Abertis Tower TBI US Holding Areamed TBI Airport Holdings Inversiones Nocedal Abertis Chile II Abertis Chile III TBI US Operations Inc Aulesa Abertis Chile TBI Overseas Holding Abertis Autopistas Chile Castellana abertis Abertis Airports Avasa Iberpistas Abertis Autopistas España Autopista Central Belfast International Airport HIT Cardiff Internationational Airport Resultado Grupo Coviandes Eutelsat <*' Autema Coninvial Brisa <*' AMP / GAP RMG Hisdesat e outras Aerocali Routalis SFB Fueling Torre Collserola Cota Túnels de Barcelona i del Cadí <**) Metropistas A'lienor Resultado entidades associadas Resultados do exercício (83) (153) (190) (191) (292) (493) (1.059) (1.095) (1.543) (1.951) (1.951) (2.222) (2.302) (2.398) (2.398) (2.658) (2.669) (3.367) (4.016) (4.122) (7.802) (10.407) (11.311) (14.728) (23.163) (30.375) (38.394) (52.017) (101.182) (105.263) 1.020.492 26.240 21.500 12.532 9.573 4.885 3.002 1.103 921 792 345 198 9 1 (54) (6.142) (12.174) 62.731 1.083.223 39 73 91 139 242 448 110 195 223 974 246 402 16.241 5.201 48.011 10.526 (58.793) (58.793) (44) (80) (190) (100) (153) (251) (611) (985) (1.543) (1.756) (1.951) (1.999) (1.328) (2.398) (2.398) (2.412) (2.669) (3.367) (3.614) (4.122) (7.802) (10.407) (11.311) (14.728) (23.163) (30.375) (22.153) (46.816) (53.171) (94.737) 961.699 26.240 21.500 12.532 9.573 4.885 3.002 1.103 921 792 345 198 9 1 (54) (6.142) (12.174) 62.731 1.024.430 (*) Declaração do resultado consolidado abertis de sociedades registradas pelo método da participação até 21 de junho de 2012 no caso de Eutelsat e o 8 de agosto de 2012 no caso de Brisa (ver Nota 8). d) Participações não dominantes Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, as participações não dominantes incluem as correspondentes às sociedades adquiridas a finais do presente exercício Partícipes en Brasil, S.L. (1.607 milhões de euros) e Infra - estrutura Dos Mil, S.A. (181 milhões de euros) participadas pela abertis em 51% e 41,41% respectivamente (ver Nota 5), assim como, da mesma maneira que no passado exercício de 2011, as correspondentes à sociedade Holding d'Infrastructures de Transport S.A.S (HIT) participada pela abertis em 52,55% (853 milhões de euros em 2012 e 877 milhões de euros em 2011), e à sociedade Inversora de Infra - estruturas, S.L (INVIN) participada pela abertis em 57,70% (371 milhões de euros em 2012 e 358 milhões de euros em 2011). O dividendo complementar do exercício de 2011 corresponde principalmente ao pagamento realizado, pelo citado conceito, pela sociedade Holding d'Infrastructures de Transport S.A.S (HIT) ao restante de seus acionistas, que adicionalmente foi realizada uma devolução de entregas a acionistas. O câmbio de escopo do exercício de 2012 deve- se principalmente ao impacto da compra do grupo brasileiro arteris através da aquisição de 51% de Partícipes en Brasil, S.L. (1.575 milhões de euros, ver Nota 5.a), assim como das concessionárias de rodovias chilenas Sociedad Concesionaria Autopista los Libertadores, S.A. e Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. através da aquisição de 41,41% de Infra - estrutura Dos Mil, S.A. (181 milhões de euros, ver Nota 5.b). Esta mesma epígrafe ao encerramento do passado exercício de 2011 incluía o impacto da venda por parte de Abertis Infraestructuras, S.A. de 78,06% de Saba Infraestructuras, S.A., mediante a repartição de um dividendo na conta dos resultados do exercício de 2011 de 0,67 euros permutável opcionalmente em ações de Saba Infraestructuras, S.A. que supôs o reconhecimento de uma participação não dominante de 21,94% de Saba Infraestructuras, S.A. e) Dividendo à conta e proposta de dividendos A determinação da distribuição de dividendos se realiza tendo como base as contas anuais individuais de Abertis Infraestructuras, S.A., e no marco da legislação mercantil vigente na Espanha. Os dividendos a serem distribuídos aos acionistas se registram como passivo nas contas anuais consolidadas no momento em que os dividendos são aprovados pela Junta Geral de Acionistas (ou pelo Conselho de Administração, no caso de dividendos a conta) até seu pagamento. Durante o exercício de 2012, procedeu à distribuição de um dividendo à conta pelo valor de 268.880 milhares de euros, o que representa 0,33 euros brutos por cada uma das ações que compõem o capital social de Abertis Infraestructuras, S.A. (232.797 milhares de euros ao encerramento de 2011, representativos de 0,30 euros brutos por ação). O estado contável provisional formulado por Abertis Infraestructuras, S.A., de acordo com os requisitos legais, declarando a existência de lucros suficientes no período, que permitia a distribuição do citado dividendo à conta e justificativo da existência de liquidez para poder efetuar o pagamento, foi o seguinte: Estado provisional formulado em 30 de outubro de 2012 para a distribuição do dividendo a conta Lucros líquidos do período 1º de janeiro a 30 de setembro de 2012 569.922 A deduzir: Reserva legal (23.280) Reserva por fundo de comércio (24) Quantidade máxima de possível distribuição 546.618 Quantidade proposta e distribuída 268.880 Liquidez disponível antes do pagamento (*) Valor bruto do dividendo a conta 3.625.945 (268.880) Liquidez disponível depois do pagamento 3.357.065 (*) Inclui as linhas de crédito não dispostas com entidades financeiras. Dessa mesma maneira, os Administradores de Abertis Infraestructuras, S.A. submeterão à aprovação da Junta Geral de Acionistas a seguinte proposta de distribuição de resultados do exercício de 2012 de abertis: Base de repartição (Lucros e Prejuízos) 596.299 Distribuição: Dividendos (*) Reserva legal Reserva por fundo de comércio (ver Nota 13.c.ii) Reservas voluntárias 537.761 23.280 23 35.235 596.299 (*) Inclui a distribuição do dividendo à conta indicado anteriormente (268.880 milhares de euros). Se, na data da distribuição do dividendo, a abertis tenha ações sem direito a dividendo, o valor que havia correspondido será aplicado a reservas voluntárias. f) Lucros por ação i) Básico Como se mostra a seguir, os lucros por ação básicos são calculados dividindo os lucros líquidos do exercício atribuível aos acionistas da abertis, entre o número médio ponderado de ações em circulação durante o exercício, sem incluir o número médio de ações próprias em poder do Grupo e considerando que o impacto da ampliação de capital liberada na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas, aprovada pela Junta Geral de Acionistas de 27 de março de 2012 tenha ocorrido no início do exercício ajustando seu impacto retroativamente para os períodos apresentados. 2012 2011 Atividades Atividades Atividades continuadas interrompidas Total continuadas Atividades interrompidas Total Lucros líquidos atribuíveis a os acionistas N° médio ponderado de ações ordinárias em circulação (milhares) Lucros por ação básico (€/ação) 1.024.230 - 1.024.230 701.893 18.201 720.094 753.253 - 753.253 792.461 792.461 792.461 1,36 - 1,36 0,89 0,02 0,91 1,36 - 1,36 0,89 0,02 0,91 Lucros por ação diluídos (€/ação) O número médio ponderado de ações ordinárias em circulação foi reduzido ligeiramente durante o exercício de 2012, ao ter produzido um aumento no número de ações próprias durante a maior parte do exercício (sua redução produziu, em dezembro 2012, mediante a aquisição do grupo Arteris, ver Nota 5), como consequência da compra de 41.400.000 ações próprias antes indicadas (ver item a) desta mesma nota), assim como outras compras graduais realizadas principalmente durante o primeiro semestre do exercício (como foi indicado anteriormente, o impacto da ampliação de capital liberada na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas, aprovada pela Junta Geral de Acionistas de 27 de março de 2012, foi considerado no início do exercício ajustando seu impacto retroativamente para o exercício anterior). ii) Diluído Os lucros por ação diluídos são obtidos ao incluir, no cálculo anteriormente descrito, o efeito de considerar a conversão de todas as ações potenciais diluídas (opções sobre ações) como ações da abertis. Neste sentido, se estima que a conversão é realizada no início do exercício ou, no caso em que estas tenham posto em circulação durante o mesmo exercício, a sua data de emissão. Em 2012 (da mesma maneira que em 2011), a abertis mantém ações potenciais diluídas consistentes em opções sobre ações, se seu impacto sobre o número médio ponderado de ações em circulação não for significativo, já que os lucros por ação diluídos não difere do básico. 14. DÍVIDAS FINANCEIRAS A composição da dívida financeira é como está descrito a seguir: 2012 2011 Não corrente Empréstimos com entidades de crédito Obrigações e outros empréstimos Dívidas com sociedades registradas pelo método da participação Dívida financeira não corrente Corrente Empréstimos com entidades de crédito Obrigações e outros empréstimos Dívidas com sociedades registradas pelo método da participação Juros de empréstimos e obrigações Dívida financeira corrente Dívida financeira 6.616.099 8.862.129 15.478.228 6.121.806 7.330.270 13.452.076 12.372 10.284 15.490.600 13.462.360 683.229 350.705 1.033.934 779.069 41.377 820.446 1.229 461 336.774 1.371.937 262.402 1.083.309 16.862.537 14.545.669 i) Empréstimos com entidades de crédito e obrigações e outros empréstimos Em 31 de dezembro de 2012, da totalidade da dívida financeira, 6.275.037 milhares de euros (6.365.278 milhares de euros em 2011) correspondem a HIT/Sanef, dos quais 5.835.217 milhares de euros são dívida não corrente (6.064.746 milhares de euros em 2011). Durante o exercício foram realizadas distintas operações de financiamento que supuseram novos recursos para o Grupo pelo valor de 1.484.095 milhares de euros, destinados a atender parte dos vencimentos da dívida que ocorreram durante o exercício de 2012 (em que foi cancelada a dívida por um valor de 1.359.076 milhares de euros) e a melhorar a liquidez do Grupo, reforçando assim sua posição financeira. Entre estas e com o objetivo de aperfeiçoar o perfil de vencimentos da dívida do Grupo, destaca-se o aumento de 400.000 milhares de euros do bônus emitido em 2011 por HIT Finance B.V. de 750.000 milhares de euros com vencimento em março de 2018 e um cupom de 5,75%, que permitiu o refinanciamento da dívida sindicada existente até esse momento com vencimento no final de 2013, assim como a emissão de um bônus de 750.000 milhares de euros com vencimento em outubro de 2019 e um cupom de 4,75% realizado por Abertis Infraestructuras, S.A que permitiu o cancelamento antecipado de 338.750 milhares de euros de um empréstimo sindicado de 900.000 milhares de euros com vencimento em 2013, contratando adicionalmente um Forward Start Facility pela quantidade restante de 561.250 milhares de euros permitindo assim seu refinanciamento até 2015. Com tudo isto, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a vida média da dívida situa-se em 5,89 anos (6,65 anos em 2011). Adicionalmente, a sociedade Dominante realizou ações para a melhoria de liquidez do Grupo com o objetivo de aperfeiçoar sua posição financeira e que permitiram incrementar sua liquidez disponível, tendo formalizado novas linhas de crédito em 2012 pelo valor de 675.000 milhares de euros que permitiram alcançar os 1.975.000 milhares de euros de linhas disponíveis ao encerramento do exercício de 2012. Considerando a tesouraria do Grupo detalhada na Nota 12, a dívida líquida (sem incluir as dívidas com sociedades registradas pelo método da participação nem os juros de empréstimos e obrigações) experimentou um aumento de 248.177 milhares de euros até alcançar os 14.129.689 milhares de euros. Este aumento da dívida financeira líquida do Grupo se deve principalmente impacto da aquisição das novas rodovias no Brasil e Chile e sua conseguinte consolidação por integração global ao encerramento de 2012, indicando uma dívida líquida própria de 1.322.898 milhares de euros e 196.827 milhares de euros, respectivamente. Sem considerar o impacto das aquisições anteriormente indicadas, nem o impacto em dívida associado ao custo de aquisição das rodovias no Chile de 204.055 milhares de euros, a dívida líquida do Grupo se haveria reduzido em 1.475.603 milhares de euros como consequência principalmente da venda de 23% do capital de Eutelsat por 1.366.027 milhares de euros, uma parte dos quais foi destinada à compra de ações próprias no exercício (-543 milhões de euros de variação líquida), mantendo-se o restante em posições de tesouraria ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, da mesma forma que ocorre com os 248.797 milhares de euros obtidos pela venda de 15,02% do capital de Brisa e os 362.418 milhares de euros obtidos pela transferência de 49% de Partícipes a Brookfield. A seguir, é mostrada a dívida financeira não corrente por vencimento de acordo com os prazos pendentes na data de balanço até a data de vencimento da mesma segundo se estipula nos respectivos contratos. Por isso, o valor que se mostra a seguir corresponde ao dos fluxos de efetivo estipulados no contrato, os quais diferem do valor em livros da dívida financeira pelo efeito de aplicar os critérios contáveis NIIF estabelecidos na NIC-39 relativos à dívida contratada. 2012 2011 Entre 1 e 2 anos 1.448.505 1.827.267 Entre 2 e 3 anos 2.121.476 1.120.116 Entre 3 e 4 anos 1.827.501 853.464 Entre 4 e 5 anos 1.753.911 1.640.492 Mais de 5 anos 8.573.952 Dívida não corrente Dívida corrente Total dívida 7.922.424 15.725.345 13.363.763 804.978 781.922 16.530.323 14.145.685 Dos 16.530.323 milhares de euros, 10.033.998 milhares de euros (61%) correspondem à dívida de sociedades dependentes e multi - grupo sem recurso a Abertis Infraestructuras, S.A. (8.020.471 milhares de euros em 2011, neste caso 57%). Dessa mesma maneira, o direito e liquidação de juros dos empréstimos indicados serão produzidos em função das condições e os vencimentos específicos, estimando para 2013 um pagamento de juros tendo como base a dívida ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 de aproximadamente 840 milhões de euros (708 milhões de euros estimados ao encerramento de 2011 para o exercício de 2012). A dívida do Grupo segundo os fluxos de efetivo estipulados em contrato sem considerar as permutas de divisas mencionadas na Nota 10 está denominada nas seguintes divisas: Euro Real brasileiro Peso chileno US Dólar Iene Libra esterlina Outras moedas Dívida financeira 2012 2011 12.597.709 1.620.590 1.383.260 634.480 202.383 91.901 16.530.323 12.526.605 694.249 655.278 177.670 83.802 8.081 14.145.685 Tal como é mencionado na Nota 10, grande parte da dívida em US Dólar e toda a dívida em ienes está convertida a euros através de instrumentos financeiros derivados. O tipo de juros médio ponderado no exercício de 2012 das emissões de obrigações e dívidas com as entidades de crédito foi de 4,72% (4,65% em 2011), não existindo oscilações significativas entre divisas. Ao encerramento 31 de dezembro de 2012, 74% (84% em 2011) da dívida financeira era a tipo de juros fixo ou fixado através de coberturas, pelo qual não se estima que eventuais variações nos tipos de juros puderam ter um impacto significativo com relação às presentes contas anuais consolidadas. Neste sentido, a sensibilidade estimada sobre a conta de resultados consolidada pela variação nos tipos de juros sobre a dívida a tipo variável considerando o impacto de uma variação de 50pb, seria a seguinte: 2012 Financiamento em (milhões de euros) 2011 Financiamento em Euros Variação de 50pb: Impacto bruto 11,2 antes de impostos Impacto 7,8 líquido depois de impostos (e antes de minoritários) Outras divisas (*) Total Euros Outras divisas (*) Total 10,6 21,8 9,7 1,8 11,5 7,4 15,2 6,8 1,2 8,0 (*) Ao encerramento de 2012, principalmente por reais brasileiros e ao encerramento de 2011 por libras esterlinas. Adicionalmente, com relação à sensibilidade de variações nos tipos de juros com relação às operações com derivados, indicar que em termos agregados do conjunto das operações de derivados analisadas em 31 de dezembro de 2012, com uma variação na curva de tipos de juros EUR, USD, MXN, YEN, CLP e GBP de 50 pontos básicos, e mantendo o restante de variáveis constantes, o valor razoável do conjunto das operações de derivados tenha variado em 2,5 milhões de euros (5,8 milhões de euros em 2011), sendo o impacto líquido em patrimônio de 7,5 milhões de euros e em resultados depois de impostos de 1,1 milhões de euros (9,2 milhões de euros em patrimônio líquido e 0,143 milhões de euros em resultados depois de impostos em 2011). O valor em livros e o valor razoável das obrigações e da dívida financeira não corrente mantida com entidades de crédito ao encerramento de exercício é o seguinte: 2012 Valor em livros Empréstimos com entidades de crédito Obrigações 2011 Valor razoável 6.616.099 8.862.129 15.478.228 7.191.555 9.437.909 16.629.464 Valor em livros 6.121.806 7.330.270 13.452.076 Valor razoável 6.517.038 7.522.605 14.039.643 O valor em livros da dívida financeira corrente aproxima- se de seu valor razoável. Este, para o caso da dívida a tipo fixo, é calculado descontando os fluxos de pagamento de cada uma das dívidas pela curva de tipos da moeda à qual estão referenciadas e no caso das obrigações se adiciona a curva de crédito do emissor, a qual se estima a partir das cotizações das obrigações liquidas observadas para esse emissor em seus mercados de referência. O Grupo dispõe das seguintes linhas de crédito e empréstimos não dispostos: 2012 2011 408.991 3.029.199 3.438.190 421.585 1.497.773 1.919.358 Tipo variável: com vencimento a menos de um ano com vencimento superior a um ano Linhas de crédito não dispostas O saldo das linhas de crédito não dispostas corresponde principalmente ao valor contratado e disponível pela abertis em 31 dezembro 2012 para fazer frente a suas necessidades de tesouraria. Adicionalmente, indicar que, com relação aos principais contratos de financiamento vigentes a encerramento de 2012, aqueles correspondentes ao subgrupo Arteris assim como à Sociedade Concessionária Estrada de los Andes, S.A., a Sociedad Concesionaria Autopista los Libertadores, S.A., e a Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. (todos eles adquiridos no final do presente exercício de 2012, ver Nota 2.h), incorporam penhora de alguns de sues ativos (ver Nota 7) em garantia de 1.633 milhões de euros de dívida financeira, por outro lado, o financiamento outorgado às sociedades SPI e PDC supõe o compromisso de prenda de 60% de arteris titularidade de Partícipes em garantia de 455 milhões de euros de dívida financeira e, finalmente, o financiamento obtido por Elqui supõe a penhora de suas ações em garantia de 247 milhões de euros de dívida financeira. Ao encerramento de 2011, os contratos de financiamento existentes não incorporavam penhora de ativos de caráter significativo. Dessa mesma maneira, na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, as cláusulas ou compromissos incluídos nos contratos de financiamento não supuseram exigibilidade de passivos financeiros. Adicionalmente, os contratos de financiamento do subgrupo Arteris e das sociedades concessionárias chilenas adquiridas a finais do exercício (ver Nota 2.h) aumentam o valor do endividamento financeiro do Grupo sujeito a cláusulas habituais de financiamento de projeto até os 3.629 milhões de euros sobre os 16.530 milhões de euros de dívida bruta do Grupo ao encerramento de 2012 (1.688 milhões de euros sobre os 14.146 milhões de euros de dívida bruta do Grupo em 2011). ii) Dívidas com sociedades registradas pelo método da participação As dívidas não correntes mantidas com sociedades registradas pelo método da participação ao encerramento de 31 de dezembro de 2012 correspondem principalmente à sociedade Road Management Group (rmg), por um valor de 10.526 milhares de euros (em 2011, 10.284 milhares de euros a totalidade da dívida mantida). iii) Rating corporativo Na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas, a abertis possui a qualificação "BBB" Investment grade-adequate credit quality, outorgada pela agência creditícia internacional Standard and Poor's Credit Market Services Europe Ltd. para o longo prazo. A referida qualificação foi designada em maio de 2012 e ratificada em setembro de 2012 com perspectiva negativa. Por outro lado, abertis, ostenta a qualificação "BBB+", Good credit quality, outorgada pela agência creditícia internacional Fitch Ratings Ltd. para o longo prazo e rating "F2", high credit quality, para o curto prazo. As referidas qualificações foram designadas em agosto 2012 com perspectiva negativa. 15. RECEITAS DIFERIDAS O movimento registrado no exercício foi o seguinte: 2012 Em 1º de janeiro Alterações de escopo e combinações de negócio 28.741 14.461 2011 47.226 - Altas Baixas Transpasses Transpasses a passivos de grupos alienáveis mantidos para a venda Diferenças de conversão Em 31 de dezembro 302 (2.370) 8.643 2.415 (3.054) (17.689) - 474 50.251 (157) 28.741 As incorporações do exercício de 2012 por alterações no escopo, correspondem a receitas recebidas pelas rodovias chilenas Los Andes e sol adquiridas ao encerramento de 2012, correspondentes a custos de exploração futuros. Adicionalmente, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a epígrafe de receitas diferidas inclui principalmente: Compensação à aumar por parte da Administração pelas obras realizadas em Sagunto, por 9.124 milhares de euros (10.363 milhares de euros em 2011). Esta é atribuída a resultados durante a vida da concessão (até 2019). Receita recebida pela acesa pela cessão de uso de canalização de fibra ótica, por 4.494 milhares de euros (4.872 milhares euros em 2011) que são transferidos ao resultado do exercício linearmente até o final da concessão em 2021 (período de duração da cessão). Receita recebida pelo subgrupo ACDL por subvenções cobradas por Skavsta e por cobranças aos concessionários das lojas do aeroporto de Luton do ingresso mínimo garantido dos próximos anos, por 13.474 milhares de euros (4.261 milhares de euros em 2011), que se transferem ao resultado do exercício em 5 anos. 16. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR A composição da referida epígrafe em 31 dezembro é como está descrito a seguir: 2012 Credores comerciais a pagar Dívidas com partes vinculadas Remunerações pendentes de pagamento Outras contas a pagar Fornecedores e outras contas a pagar 2011 510.988 405.827 14.538 14.008 109.081 110.839 28.507 10.805 663.114 541.479 Aquelas sociedades do Grupo com domicílio fiscal na Espanha ajustaram seus prazos de pagamento para adaptarem-se ao estabelecido na Disposição Adicional 3° da Lei 15/2010, de 5 de julho sobre "Dever de informação". De acordo com o estabelecido pela citada Lei, é incluída, a seguir, a informação relativa aos pagamentos realizados e pendentes de pagamento na data de encerramento: Dentro do prazo legal (75 dias em 2012 e 85 em 2011) (*' Fora do prazo legal Pagamentos do exercício Período Médio de Pagamento (n° dias) dos pagamentos excedidos (**) Saldo pendente de pagamento a fornecedores com uma 2012 223.205 8.184 231.389 13 2011 261.107 8.894 270.001 14 prorrogação superior ao prazo legal Saldo pendente de pagamento a fornecedores (***) 362 133.241 3.034 115.561 (*) Desde março de 2012, o grupo adaptou o período de pagamento a 60 dias, prazo legal a partir do exercício de 2013. (**) Número médio de dias excedidos dos pagamentos a fornecedores realizados fora do prazo legal. (***) Destes, encontram-se afetados pela citada Disposição Adicional 3° da Lei 15/2010, de 5 de julho sobre "Dever de informação" 23.893 milhares de euros em 2012 e 31.045 milhares de euros em 2011. O saldo pendente de pagamento a fornecedores com uma prorrogação superior ao prazo legal de pagamento, deve-se, principalmente, a certos desvios pontuais no negócio de telecomunicações. 17. IMPOSTO SOBRE OS LUCROS a) Informação de caráter fiscal A abertis tributa em regime de consolidação fiscal como sociedade dominante do grupo fiscal, que tem como sociedades dependentes a aquelas participadas em, pelo menos, 75% e com domicílio fiscal na Espanha. Por outro lado, as sociedades dependentes do grupo com domicílio fiscal no Reino Unido e França tributam de maneira conjunta no imposto sobre os lucros que aplica em cada território. O restante de sociedades incluídas no escopo de consolidação tributam individualmente. Durante o exercício de 2012, o grupo fiscal espanhol fechou atuações inspetoras de caráter geral com relação a todos os impostos que lhe resultam de aplicação para os exercícios 2006 a 2009, sem que delas se tenha derivado nenhum impacto patrimonial significativo. Portanto, em 31 de dezembro de 2012 o Grupo tem pendentes de comprobação todos os impostos que lhe são de aplicação desde o exercício de 2010. Devido a diferenças interpretativas da normativa fiscal vigente aplicável a algumas operações, poderiam declarar no futuro passivos fiscais de natureza contingente de difícil quantificação objetiva. Em qualquer caso, os possíveis impactos que de isso puderam chegar a derivar-se, se estima que não serão de impacto significativo com relação com às presentes contas anuais consolidadas. Por outro lado, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis tem iniciadas Atas de Inspeção por comprobações efetuadas principalmente no Imposto sobre Sociedades e, em particular, com relação à procedência da dedução por atividades exportadoras aplicada no Imposto sobre Sociedades do exercício de 2000/2001 e 2002. Todas elas se encontram firmadas em desconformidade e foram recorridas. Com relação às atas do exercício de 2000 e parte das de 2001 no presente exercício, a abertis recebeu Resolução contrária do Tribunal Supremo e Ato de Execução da Administração tributaria, o qual se encontra pendente de pagamento em 31 de dezembro de 2012. Com relação ao restante das atas do exercício de 2001 no presente exercício recebeu Resolução contrária por parte da Audiência Nacional e apresentou recurso de cassação perante o Tribunal Supremo. Com relação às atas do exercício de 2002, as mesmas se encontram pendentes de resolução por parte da Audiência Nacional. O valor de todas estas atas se encontra totalmente provisionado e ascende a um valor de 3 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012. Adicionalmente indicar que, durante o exercício de 2008 se iniciou ata de inspeção a abertis, como sucessora da sociedade Aurea Concessões de Infra - estruturas, S.A., firmada em desconformidade, em conceito de aplicação indevida no exercício de 2002 da conta "Reserva de Revalorização de Ativos RDL 7/96". O valor da mencionada ata ascende a 62 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012 e se encontra recorrida perante os Tribunais competentes. Em 31 de dezembro de 2012 não realizou fornecimento algum ao respeito (da mesma maneira que no exercício de 2011), ao entender-se que existem sólidos argumentos para defender a não procedência da regularização praticada pela Inspeção e que estes serão estimados pelos órgãos jurisdicionais competentes. b) Gasto por imposto sobre os lucros O tipo impositivo geral do Imposto sobre Sociedades para o exercício de 2012 é de 30,00% na Espanha (sem alterações no exercício), de 24,00% no Reino Unido (26% em 2011), de 36,10% na França (sem alterações no exercício), de 20% no Chile (sem alterações no exercício) e de 34% no Brasil. A conciliação do gasto por imposto teórico com o gasto por imposto registrado na conta de lucros e prejuízos consolidada do exercício é a seguinte: 2012 2011 Lucros antes de impostos Imposto teórico (* ) Efeito no gasto por imposto de: 1.176.319 352.896 1.025.039 307.512 Receita não tributáveis Gastos não dedutíveis a efeitos fiscais Prejuízos e créditos fiscais Alterações de tipo impositivo (**) Outros efeitos impositivos Gasto por imposto (166.915) 16.870 (280) 10.837 (120.312) 93.096 (10.598) 2.414 (12.657) (10.754) (26.289) 249.628 (*) O impacto dos diferentes tipos impositivos existentes em alguns países, assim como o resultado de sociedades registradas pelo método da participação (que tributam em origem), se reflete nos restantes epígrafes (principalmente no de "outros efeitos impositivos"). (**) Em 2012, no Reino Unido, Chile e Jamaica e em 2011 no Reino Unido e Chile A entrada "Receitas não tributáveis" do exercício de 2012 inclui, principalmente, o efeito fiscal da parte isenta da mais valia obtida pela venda de 23% de Eutelsat (532 milhões de euros, de acordo com o descrito na Nota 20.d), que de acordo à legislação fiscal espanhola, acolheu à isenção recolhida no Art. 12.3 do TRLIS, sendo sua tributação efetiva de 23,4 milhões de euros , equivalentes a 3,33% correspondente à retenções em origem praticadas sobre a mais valia bruta, de acordo com o estabelecido na legislação francesa. Por sua parte, a entrada "Outros efeitos impositivos" inclui, adicionalmente ao impacto dos diferentes tipos impositivos existentes em alguns países, assim como o resultado de sociedades registradas pelo método da participação (que tributam em origem), um impacto positivo de 95 milhões de euros com relação à venda da participação mantida em Brisa (ver Nota 8) correspondente às diferenças temporárias dedutíveis relacionadas com esta sociedade associada, não reconhecidas em exercícios anteriores. Os componentes principais do gasto por Imposto sobre Sociedades do exercício (para as sociedades consolidadas por integração global ou proporcional) são os seguintes: 2012 Imposto corrente Impostos diferidos: Câmbio tipo impositivo (* ) Variações em diferidos Outros Gasto por imposto 2011 227.700 236.907 10.837 (10.754) (162.404) 10.343 16.963 13.132 93.096 249.628 (**) Em 2012 no Reino Unido, Chile e Jamaica e em 2011 no Reino Unido e Chile Como consequência da redução do tipo impositivo geral do Imposto sobre Sociedades no Reino Unido, de 25% a 24%, a partir de 1º de abril de 2012 e o já aprovado de 24% a 23% a partir de 1º de abril de 2013, as sociedades do Grupo com domicílio fiscal no Reino Unido registraram um menor gasto por imposto atribuído no exercício pelo valor de 11.151 milhares de euros pela redução dos passivos por impostos diferidos (em 2011 registraram também um menor gasto por imposto atribuído no exercício pelo valor de 11.031 milhares de euros pela redução dos passivos por impostos diferidos, consequência da redução do tipo impositivo geral do Imposto sobre Sociedades de 27% a 26% a partir de 1º de abril de 2011 e do já aprovado ao encerramento de 2011 de 26% a 25% a partir de 1º de abril de 2012). Indicar também que, durante o exercício de 2012, as sociedades com domicílio fiscal no Chile registraram um maior gasto por imposto atribuído no exercício pelo valor de 27.681 milhares de euros derivado do aumento dos impostos diferidos passivos, como consequência do aumento com caráter geral do tipo impositivo geral do Imposto sobre Sociedades até 20% para o exercício de 2012 e seguintes (no exercício de 2010, foi determinada uma variação do tipo impositivo do Imposto sobre Sociedades para 2011 de 17% a 20% e para o 2012 de 20% a 18,5%, pelo que no citado exercício se registrou um maior gasto por imposto atribuído no exercício de 2.156 milhares de euros pelo aumento dos impostos diferidos passivos que então se estimou que se reverteriam nos exercícios 2011 e 2012). Impostos diferidos O saldo dos ativos e passivos diferidos reconhecidos, assim como movimento durante o exercício, foi o seguinte: c) 2011 2012 798.485 Imp osto Impost o diferid o ativo diferid o passiv o Imposto ativo diferido (35.151) passivo (1.773.729) (21.636) (7.674) (57.843) 676.181 35.924 (1.654.197) Em 1º de janeiro 172.801 Imposto diferido 676.181 Cargos/(abonos) em conta de resultados (,) 234) (21. (567.484) 16.045 (28.885) Cargos/(abonos) por incorporação ao escopo e combinações de negócio 671 Cargos/(abonos) a patrimônio líquido 227 13.270 70.111 (1.654.197) 171. 6.612 Diferenças de câmbio 7.412 Transpasse a ativos/ (passivos) de grupos (2.061.721) alienáveis mantidos para a venda - Em 31 de dezembro 840.642 (*) Em 2012, foi incluído impacto indicado no item b) anterior pelo câmbio de tipo impositivo no Reino Unido, Chile e Jamaica e em 2011 pelo câmbio do tipo impositivo no Reino Unido e França. As diferenças de câmbio geradas no exercício correspondem principalmente a passivos diferidos de sociedades com domicílio fiscal no Reino Unido (88.284 milhares de libras esterlinas em 2012 e 124.828 milhares de libras esterlinas em 2011) e a impostos diferidos ativos e passivos de sociedades chilenas (67.665.987 e 176.382.493 milhares de pesos chilenos respectivamente em 2012, sem considerar os correspondentes às sociedades chilenas adquiridas ao encerramento de 2012, pelo valor de 55.945.849 e 79.969.067 milhares de pesos, e 64.823.253 e 155.282.258 milhares de pesos chilenos respectivamente em 2011) como consequência da revalorização experimentada ao encerramento de exercício pela libra esterlina e o peso chileno. Da totalidade de impostos diferidos ativos e passivos registrados em 31 de dezembro de 2012, é estimado que reverterão durante o próximo exercício de 2013 41.902 milhares de euros e 150.688 milhares de euros respectivamente (62.541 milhares de euros de ativos diferidos e 79.080 milhares de euros de passivos diferidos ao encerramento do exercício de 2011 estimado para 2012). Os impostos diferidos ativos registrados ao encerramento do exercício de 2012 (da mesma maneira que ocorria no exercício de 2011) correspondem principalmente a créditos fiscais, ao efeito impositivo de certas provisões associadas com a aplicação do "modelo do intangível" segundo a CINIIF 12, assim como de outras provisões e da valorização de instrumentos financeiros derivados, e no caso de sociedades com domicílio fiscal na Espanha, à reversão da carga financeira registrada sob princípios de Plano Geral Contável espanhol. Neste sentido, os prejuízos fiscais pendentes de aplicação em 31 de dezembro de 2012 ascendem a 764.430 milhares de euros (559.102 milhares de euros em 2011), dos quais 720.889 milhares de euros (453.590 milhares de euros em 2011) precedem de sociedades chilenas (sem prazo de vencimento) e o restante apresentam um prazo de vencimento majoritariamente entre 2013 e 2030. Destes prejuízos fiscais, um valor de 147.481 milhares de euros (91.583 milhares de euros em 2011) é incluído entre os impostos diferidos ativos. Da mesma maneira que no momento de encerramento do passado exercício de 2011, os impostos diferidos passivos registrados ao encerramento do exercício de 2012 correspondem principalmente ao efeito impositivo associado ao registro, de acordo com o valor razoável, dos ativos e passivos líquidos adquiridos em diversas combinações de negócio e/ou alterações de escopo, sendo os principais impactos os detalhados a seguir: Incorporação Aquisição grupo Arteris Aquisição Autopista del Sol Aquisição Los Andes Aquisição Autopista Libertadores Aquisição ativos itinere: 2012 2012 2012 2012 2009 Avasa (50% adicional) Rutas del pacífico (50% adicional) Aquisição grupo Invin r) 2011 428.344 10.406 8.907 19.919 - 196.170 210.306 r) 15.170 11.905 2008 Aquisição 33,38% grupo Hispasat Aquisição grupo DCA n 2008 2008 Aquisição grupo HIT/Sanef Aquisição grupo ACDL/TBI n 2006 2005 (*) 2012 151.804 135.646 6.177 6.590 15.858 22.624 545.992 578.109 57.781 96.238 No caso de Rutas del pacífico e grupo Invin, variação afetada pela revalorização experimentada ao encerramento de exercício pelo peso chileno, no caso do grupo ACDL/TBI pela revalorização da libra esterlina ao encerramento, assim como pelo impacto da reversão dos impostos diferidos passivos associados aos ativos deteriorados no exercício e em menor medida, no caso do grupo DCA pela depreciação experimentada ao encerramento pelo dólar americano. Adicionalmente, os impostos diferidos passivos registrados ao encerramento do exercício de 2012 (da mesma maneira que ocorria no exercício de 2011) correspondem principalmente ao efeito impositivo da valorização de instrumentos financeiros derivados e da aplicação de um critério de amortização fiscal distinto ao contável. Em 31 de dezembro de 2012, as diferenças temporárias dedutíveis relacionadas com sociedades dependentes, multi - grupo e/ou associadas não reconhecidas de acordo com o indicado na política contável mencionada na Nota 3.j correspondem principalmente a reservas negativas de participações em associadas por um valor aproximado de 120 milhões de euros (aproximadamente 428 milhões de euros em 31 de dezembro de 2011), tendo reduzido no presente exercício como consequência do reconhecimento do efeito fiscal associado às reservas negativas do Grupo associadas a seu investimento em Brisa mediante sua venda no exercício (ver Nota 8). 18. OBRIGAÇÕES POR PRESTAÇÕES A EMPREGADOS A composição do saldo de obrigações por prestações a empregados é como está descrito a seguir: 31 de dezembro de 2012 Não corrente Compromissos de prestação definida Outros compromissos Compromissos por planos de término relação laboral Obrigações por prestações a empregados a b c Corrente 31 de dezembro de 2011 Total Não corrente 81.874 9.221 42.429 _ 714 62.985 81.874 9.935 105.414 133.524 63.699 197.223 70.576 Corrente 65.780 4.796 _ _ _ _ - Total 65.780 4.796 _ 70.576 a) Compromissos por pensões Entre as obrigações com seus empregados, distintas empresas do Grupo de âmbito nacional são promotores de Planos de Pensões de emprego de contribuição definida e/ou mantém compromissos por pensões, de contribuição e/ou prestação definida, instrumentados mediante apólices de seguro, tal e como estabelece a normativa que regula a exteriorização de compromissos por pensões. No âmbito internacional, distintas empresas do Grupo mantém compromissos de contribuição definida e/ou de prestação definida com seus empregados. Estes compromissos se encontram instrumentados mediante entidades externas salvo naqueles países onde a legislação permite a manutenção de fundos internos. A informação econômico - atuarial do passivo existente relacionado com os compromissos por pensões das distintas empresas do grupo com seus empregados é a seguinte: i) Compromissos de contribuição definida O valor registrado no exercício como gasto de equipe na conta de resultados consolidada do exercício derivado dos compromissos de contribuição definida ascende a 6.070 milhares de euros (6.980 milhares de euros no exercício de 2011). Ver Nota 20.c. ii) Compromissos de prestação definida Exceto naqueles países onde a legislação permite a manutenção de fundos internos, a instrumentação de compromissos por pensões é realizada mediante apólices de seguro ou entidades separadas, de acordo com a normativa reguladora de cada país, encontrando-se exteriorizados fora de balanço. Não obstante, são incluídas nesta epígrafe as obrigações e seus correspondentes ativos afetados nos casos em que é conservada a obrigação legal ou implícita de responder pelas prestações acordadas. Com relação a este tipo de obrigações, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis mantém compromissos por pensões correspondentes a planos de prestação definida nos seguintes países: Na Espanha, abertis, serviabertis, aumar, autopistas España, acesa, invicat e aucat mantém compromissos por pensões derivados dos prêmios de aposentadoria regulados em Convênios Coletivo. Os referidos compromissos estão financiados externamente de acordo com a normativa local. Na França, as empresas do grupo HIT/Sanef oferecem prêmios de aposentadoria correspondentes a uma obrigação legal. A sanef mantém um plano de pensões de prestação definida para executivos e a sanef e a sapn mantém sendo planos de pré aposentadoria. O plano de pensões para executivos é o único que está financiado externamente. Nos Estados Unidos, o grupo tbi airport management mantém um plano de pensões de prestação definida para alguns trabalhadores. O plano oferece uma pensão vitalícia fixa cujo valor depende do local de trabalho e é independente do salário. O plano está financiado externamente de acordo com a normativa local. No Reino Unido, a tbi mantém dois planos de pensões financiados externamente de acordo com a normativa local: • • O London Luton Airport Pension Scheme aberto a novas incorporações. O tbi Group Final Salary Pension Scheme (aeroportos de Belfast e Cardiff) para um coletivo fechado. Além disso, o aeroporto de London Luton mantém um compromisso com um coletivo fechado de bombeiros, em conceito de serviços adicionais reconhecidos no plano de pensões. A obrigação deste plano está incluída em conjunto com a do plano de pensões do aeroporto de London Luton. Com relação aos compromissos de prestação definida mantidos pelas distintas empresas do Grupo com seus empregados antes indicados, a conciliação entre os saldos iniciais e finais do valor atual atuarial destas obrigações é como está descrito a seguir: 2012 Em 1º de janeiro Custo por serviços do exercício Custo por juros Entregas de partícipes Modificações Prejuízos/(Lucros) atuariais Pagamentos de prestações Termos / liquidações Gastos / impostos / primas Outros Diferenças de câmbio (*) Transpasse a passivos de grupos alienáveis mantidos para a venda Em 31 de dezembro 2011 188.462 177.677 6.947 6.167 9.048 9.388 1.039 937 641 5.728 21.123 (6.568) (7.091) (6.317) (311) (528) (525) (3.187) 3.180 4.297 (2.322) 219.323 188.462 (*) As diferenças de câmbio geradas em 2012 e 2011 correspondem principalmente a compromissos de sociedades com domicílio fiscal no Reino Unido, dada a revalorização ao encerramento experimentada por a libra esterlina em cada um dos exercícios. A conciliação entre os saldos iniciais e finais do valor razoável atuaria dos ativos afetados a estas obrigações é como está descrito a seguir: 2012 Em 1º de janeiro Rendimento esperado dos ativos afetados (Prejuízos)/Lucros atuariais Entregas do promotor Entregas de partícipes Pagamentos de prestações Gastos / impostos / primas Outros Diferenças de câmbio (*) Transpasse a ativos de grupos alienáveis mantidos para a venda Em 31 de dezembro 2011 123.451 6.631 3.829 8.673 1.039 (7.091) (528) 14 2.526 - 117.858 7.258 (7.646) 8.465 937 (6.317) (525) 3.437 (16) 138.544 123.451 (*) As diferenças de câmbio geradas em 2012 e 2011 correspondem principalmente a compromissos de sociedades com domicílio fiscal no Reino Unido, dada a revalorização ao encerramento experimentada pela libra esterlina em cada um dos exercícios. Entre os ativos afetados vinculados a apólices de seguro, um valor de 5.973 milhares de euros registrado na epígrafe "Devedores e outras contas a cobrar - outros" (5.963 milhares de euros no exercício de 2011) está contratado com entidades vinculadas (ver Nota 11 e 25). O movimento anual no passivo reconhecido no balanço foi o seguinte: 2012 2011 Em 1º de janeiro Ativos afetados em sociedades vinculadas Obrigação líquida a 1º de janeiro Aumento com cargo a: 65.780 (5.963) 59.817 65.419 (5.600) 59.819 conta de resultados (ver Nota 20.c) patrimônio líquido (*) Entregas do promotor Outros Diferenças de câmbio Transpasse a passivos de grupos alienáveis 10.010 17.294 (8.673) (3.201) 654 8.831 1.078 (8.465) 860 mantidos para a venda Obrigação líquida em 31 de dezembro Ativos afetados em sociedades vinculadas Em 31 de dezembro 75.901 5.973 81.874 (2.306) 59.817 5.963 65.780 (*) O valor total acumulado no patrimônio líquido pelos lucros e prejuízos reconhecidos é um prejuízo de 35.168 em 2012 e um prejuízo de 17.874 em 2011. No encerramento de 31 de dezembro de 2012, existe uma obrigação (não financiada) por serviços passados pendente de reconhecer no balanço patrimonial consolidado por um valor de 4.878 milhares de euros (5.194 milhares de euros em 2011), passivo que, como se indica na Nota 2.b se verá afetado pela aplicação das modificações da NIC 19 que entram em vigor em 1º de janeiro de 2013. Da obrigação líquida existente em 31 de dezembro de 2012, 38.576 milhares de euros (33.089 milhares de euros em 2011) corresponde a compromissos total ou parcialmente financiados e 37.325 milhares de euros (26.728 milhares de euros em 2011) a obrigações não financiadas. O detalhe do gasto total reconhecido na conta de resultados consolidada do exercício é o seguinte: 2012 2011 Custo por serviços do exercício 6.947 6.167 Custo por juros 9.048 9.388 Rendimento esperado dos ativos afetados Reconhecimento de serviços passados (6.631) (* ) 957 Prejuízos / (lucros) por terminações Total gasto contável (311) 10.010 (ver Nota 20.c) (7.258) 534 8.831 (*) Em 2012, inclui 316 milhares de euros correspondentes à amortização de serviços passados pendentes de reconhecer tal como foi indicado anteriormente. O detalhe que cada um dos diferentes tipos de ativos representa sobre o valor razoável dos ativos afetados aos compromissos mantidos é o seguinte: 2012 2011 Renda variável 37,02% 35,94% Renda fixa 23,55% 24,42% Ativos imobiliários 0,86% 0,86% Outros 38,57% 38,78% 100,00% 100,00% As hipóteses atuariais (demográficas e financeiras) utilizadas constituem as melhores estimativas que se possuem sobre as variáveis que determinarão o custo final de proporcionar as prestações pós-emprego. As principais hipóteses atuariais utilizadas na data do balanço são as seguintes: 2012 2011 Tipo de desconto (em função do tipo de compromisso e moeda) Rentabilidade esperada dos ativos, em função do tipo de compromisso e moeda 1,00% - 4,70% 1,00% - 5,90% 3,00% - 5,00% 3,00% - 7,00% Taxa de incremento salarial (em função do tipo de compromisso e moeda) Compromissos por pensões na Espanha: (*) 2,75% - 3,65% 2,00% - 3,75% PERMF200p InvAbs_OM77 PERMF200p InvAbs_OM77 Tabelas de mortalidade Tabelas de invalidez (*) Para os compromissos por pensões de sociedades participadas situadas fora do território espanhol, foram utilizadas tabelas de mortalidade e invalidez geralmente aceitas nos respectivos países. O tipo de desconto utilizado foi determinado tendo como base a curva de tipos de bônus corporativos "iboxx AA" ao encerramento de 2012 (da mesma maneira que em 2011). A taxa de rendimento geral esperado dos ativos foi determinada da seguinte maneira: • Para os compromissos de sociedades espanholas, pelo próprio tipo de desconto utilizado na determinação da obrigação. Para os compromissos de empresas estrangeiras, a partir das expectativas do mercado para rendimentos de ativos de similares características (monetário, renda fixa ou renda variável) ao longo de todo o período de vida das obrigações relacionadas com os ativos afetados. Adicionalmente, indicar que, para os principais planos de prestação definida, a sensibilidade estimada sobre a obrigação registrada ao encerramento por uma variação de 50pb no tipo de desconto seria de aproximadamente 8%-9% (8%-10% em 2011). Finalmente, as entregas previstas a realizar no exercício seguinte são de 10,7 milhões de euros. b) Outros compromissos Em conjunto com as obrigações anteriores, várias sociedades do grupo mantém compromissos em longo prazo com seus empregados, em conceito de prêmios de vinculação e férias retribuídas também reguladas nos Convênios Coletivos, ao cumprir determinados anos de serviço interrompido na sociedade e outros. Com relação à valorização destes compromissos é incluído um passivo no balanço correspondente a esta epígrafe por um valor total de 9.935 milhares de euros (7.462 milhares de euros no exercício de 2011), sendo o passivo não corrente registrado por este conceito de 9.221 milhares de euros (4.796 milhares de euros em 2011). O valor registrado como gasto de equipe em 2012 por estes compromissos é de 3.085 milhares de euros (977 milhares de euros em 2011). Ver Nota 20.c. c) Compromissos por planos de término da relação laboral Com relação aos compromissos adquiridos pelo Grupo com um determinado coletivo de empregados, indicar que, com data de 30 de junho de 2012, foi finalizado o prazo de adesão ao plano de saídas voluntárias (marcado em um plano de modernização e automatização dos sistemas de pagamento de pedágios nas concessionárias de rodovias espanholas) acordado com os representantes dos trabalhadores e autorizado pelo Ministério de Trabalho. Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, o citado plano, junto com outras baixas incentivadas acordadas, alcança um total de 450 trabalhadores e um custo estimado de 75 milhões de euros, baixas que se iniciaram no presente exercício de 2012 e se espera que finalizem em dezembro de 2014, tendo sido registrada a correspondente fornecimento em 31 de dezembro de 2012. Dessa mesma maneira, ao encerramento de 2012, o Grupo acordou com os representantes dos trabalhadores de algumas das sociedades de telecomunicações a execução de um plano saídas voluntárias até 2014, assim como um acordo especial de saídas para os afetados pelo encerramento de determinados centros operativos cujo alcance foi estimado em 220 trabalhadores com um custo total de 50 milhões de euros, o qual ao encerramento de exercício se encontra devidamente provisionado. Como foi indicado anteriormente, alguns destes planos já foram iniciados no próprio exercício de 2012, tendo sido realizado pagamento durante o mesmo pelo valor de 20 milhões de euros. 19. PROVISÕES E OUTROS PASSIVOS A composição do saldo de provisões e outros passivos não correntes e correntes é como está descrito a seguir: 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Não Correntes Correntes Não Correntes (* ) Provisões CINIIF 12 Outras provisões Provisões Outros credores Provisões e outros passivos 637.875 463.536 1.101.411 188.887 1.290.298 82.431 46.448 128.879 232.543 361.422 502.625 206.020 708.645 123.635 832.280 Correntes 14.707 48.395 63.102 128.209 191.311 (*) Principalmente provisões por firmes, ciclos de manutenção e grandes intervenções. O movimento das provisões não correntes é o seguinte: 2012 Em 1º de janeiro Incorporações ao escopo Cargo em conta de resultados consolidada: - Por dotações - Por atualização financeira (ver Nota 20.d) Cargo em patrimônio Transpasses Valores não aplicados e revertidos Aplicações do exercício Outros Diferenças de câmbio Transpasse a passivos de grupos alienáveis mantidos para a venda Em 31 de dezembro 2011 Provisões CINIIF 12 502.625 137.282 Outras provisões 206.020 197.309 Total 79.796 25.064 67.668 4.824 (6.025) (3.211) (2.058) (991) 147.464 29.888 (15.844) (87.648) 1.202 (4.602) - 637.875 - 463.536 708.645 334.591 (21.869) (90.859) (856) (5.593) - 1.101.411 Provisões CINIIF 12 634.137 - Outras provisões 250.903 - Total 70.656 29.303 12.822 (88.675) (49) (5.319) (150.250) 3.893 6.198 (5.884) (1.957) (36.244) (3) (3.460) (7.426) 74.549 35.501 502.625 206.020 708.645 885.040 - 6.938 (1.957) (124.919) (52) (8.779) (157.676) As incorporações do exercício de 2012, por incorporações ao escopo de consolidação, correspondem, principalmente, às provisões registradas por sociedades concessionárias de rodovias como consequência da aquisição de ativos de OHL no Brasil (290.557 milhares de euros em provisões não correntes e 81.164 milhares de euros em provisões correntes, entre as que se incluem aproximadamente 60 milhões de euros correspondentes a provisões por contingências, ver Nota 21) e no Chile (44.034 milhares de euros). Ver Nota 5. A entrada "Provisões CINIIF 12" corresponde ao fornecimento associado a intervenções futuras, basicamente em conceito de firmes, (nas concessões cujo modelo de contabilização corresponde com o modelo do intangível) às quais deverão fazer frente às concessionárias do Grupo fruto do uso das infra - estruturas para mantê-las e restabelecê-las, para o que se foi registrado nas correspondentes provisões (ver Nota 3.m), de acordo com a NIC 37, sobre a base da melhor estimativa possível do desembolso requerido para afrontá-las na data de balanço. As entradas "Outras provisões não correntes", no encerramento de 31 de dezembro de 2012 (da mesma maneira que em 2011), incluem as provisões em conceito de reposição ou substituição com motivo da finalização das distintas concessões, assim como um fornecimento por atas fiscais da abertis que foram recorridas e que se encontram pendentes de resolução por parte dos órgãos jurisdicionais competentes (ambas incluídas o saldo inicial do fornecimento). Adicionalmente, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, foi incluído o fornecimento constituído no exercício com relação à sociedade associada Alazor por eventuais passivos associados aos compromissos de desembolsos adicionais como consequência dos compromissos assumidos e garantias outorgadas pela abertis (ver Nota 11) A epígrafe "Outros credores - Não Correntes", foi aumentado no exercício pelo impacto das aquisições antes indicadas (57.617 milhares de euros). Na epígrafe "Outros credores - Correntes", ao encerramento de 2012, foi incluído o valor da aquisição de 7,25% adicional de Hispasat realizada a finais do exercício (ver Nota 2.h) por um valor de 68 milhões de euros, a qual foi paga durante o mês de janeiro de 2013. Esta epígrafe foi incrementada com relação a 2011 adicionalmente pelo impacto das aquisições antes indicadas (26.271 milhares de euros). Finalmente, indicar que nesta epígrafe se inclui o saldo a pagar ao Estado por parte da sociedade dependente acesa mediante o compromisso adquirido no acordo de absorção da sociedade anteriormente titular da concessão do trecho Montmeló-O Papiol (20.973 milhares de euros, da mesma maneira que em 31 de dezembro de 2011), assim como dívidas com fornecedores de imobilizado por 9.374 milhares de euros (28.358 milhares de euros em 2011). 20. RECEITA E GASTOS a) Prestação de serviços O detalhe da prestação de serviços, por categoria, é o seguinte: 2012 Receita de pedágio de rodovias Bonificações e rappels sobre pedágio Outras prestações de serviços Outros Prestação de serviços 2011 3.027.652 (19.482) 939.561 3.947.731 2.920.287 (14.082) 899.586 4.892 3.810.683 As outras prestações de serviço incluem principalmente receita pela gestão de infra - estruturas de telecomunicações e as receitas pela gestão de aeroportos. A entrada "Receita de pedágio de rodovias" inclui compensações das administrações públicas por convênios alcançados com estas (ver Nota 11). b) Outras receitas de exploração e outras receitas A epígrafe "Outras receitas de exploração" inclui as receitas pela cessão da exploração das áreas de serviço e serviços telemáticos de determinadas sociedades concessionárias de rodovias, cobranças de indenizações, etc. Como "Outras receitas" foram incluídos principalmente os lucros obtidos pela alienação de ativos materiais. c) Gastos de equipe A supressão de gastos de equipe por conceitos é a seguinte: 2012 Remunerações e salários Cotizações à Segurança Social Custo por pensões: Planos de entregas definidas (ver Nota 18) Planos de prestações definidas (ver Nota 18) Custo de outros compromissos em longo prazo (ver Nota 18) Custo por pagamentos com base em ações (ver Nota 26) 2011 412.888 118.463 409.446 111.826 6.070 10.010 3.085 1.553 6.980 8.831 977 2.044 Outros gastos sociais (*) Gastos de equipe 126.552 678.621 75.230 615.334 (*) Inclui o impacto da renda dos compromissos por término da relação laboral de certos empregados detalhada na Nota 18.c. O número médio de empregados da abertis e suas sociedades dependentes e multi - grupo durante o exercício, distribuído por categorias, assim como sua distribuição entre homens e mulheres é o seguinte: 2012 2011 Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Fixos: - Conselheiros - Diretores - Gerentes e Chefes 2 100 412 - Restantes empregados Eventuais Número médio de empregados 12 116 2 112 528 6.818 3.172 384 315 7.716 3.615 9.990 699 11.331 2 112 404 12 109 2 124 513 6.807 3.004 607 499 7.932 3.624 9.811 1.106 11.556 Nota: O número médio de empregados da abertis ao encerramento de 31 de dezembro de 2011 incluía 561 empregados associados aos negócios de estacionamentos e parques logísticos, pelo que o número médio de empregados sem considerar os associados a estes negócios alienados durante o passado exercício de 2011 ascenderia a 10.995 em 2011. O número médio de empregados da abertis em 2012 inclui 568 empregados (com seu respectivo gasto de equipe) correspondentes ao impacto em escopo da incorporação da arteris com efeito em 1º de dezembro de 2012. Resultado d) financeiro 2012 Recei Receita financeira Juros de empréstimos com entidades de crédito e outros Instrumentos financeiros derivados: Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro Atualização financeira provisões CINIIF 12 (ver Nota 19) Fornecimento empréstimos e garantias outorgadas com entidades associadas (ver Nota 11) Diferenças negativas de câmbio Gastos financeiros ta por 248.899 (729.622) 226.415 (589.044) (89.791) (9.571) (53.197) (31.530) (56.788) (77.703) (32.208) (27.438) (30.241) (42.558) (38.654) (1.009.153) (39.871) (839.063) Dessa mesma maneira, a supressão da epígrafe da conta de resultados consolidada "Variação valor razoável de instrumentos financeiros" é o seguinte: Variação na valorização dos instrumentos financeiros derivados Variação no valor razoável da dívida objeto de cobertura Variação no valor razoável de investimentos disponíveis para a venda (ver Nota 8 e 9) Variação valor razoável instrumentos financeiros 2012 2011 (51.413) (800) 50.446 (3.413) 122.231 - 121.264 (4.213) Finalmente, indicar que o resultado financeiro do exercício de 2012 inclui um impacto bruto positivo, incluindo os custos associados às operações, de 654 milhões de euros (630 milhões de euros líquidos) associado à venda durante o exercício de 23% do capital social de Eutelsat (532 milhões de euros registrados na epígrafe da conta de resultados consolidada "Resultado por alienações de instrumentos financeiros"), e a posterior qualificação de 8,35% restante como um investimento em instrumentos de patrimônio classificada como um ativo financeiro disponível para a venda, registrada por seu valor razoável a partir de esse momento (122 milhões de euros registrados na epígrafe da conta de resultados consolidada "Variação valor razoável de instrumentos financeiros", ver Nota 8), sendo o efeito total associado às citadas operações de 554 milhões de euros líquidos mediante considerar o impacto associado à prejuízo de porcentagem de participação em Hispasat. 21. CONTINGÊNCIAS E COMPROMISSOS i) Contingências Em 31 de dezembro de 2012, o Grupo tem avais perante terceiros prestados por entidades financeiras pelo valor de 490.917 milhares de euros (430.358 milhares de euros em 2011). Destes, 255.692 milhares de euros (180.826 milhares de euros em 2011) correspondem a avais contraídos por compromissos de exploração das distintas sociedades do Grupo. O restante, correspondem a certos compromissos contraídos pelas sociedades participadas (investimentos, financiamento, etc.). Não é estimado que seja possível derivar custos significativos por estes conceitos. juros e outros Instru mento s financ eiros deriva dos: Cobertura de fluxos de efetivo Cobertura de valor razoável Cobertura de investimento líquido em moeda diferente do euro Dividendos 52.669 14.861 19.725 24.378 22.719 73.624 7.702 33.221 39.111 16.633 12.077 8.509 27.170 73.522 29.471 19.922 Impactos em valorização ativo financeiro CINIIF 12 (ver Nota 11) Impacto reconhecimento juros demora (ver Nota 11) Diferenças positivas de câmbio 2011 A supressão das receitas e gastos financeiros por conceitos é o seguinte: A sociedade dependente aumar possui subscritos compromissos de garantia a favor de sua sociedade participada Ciralsa por um valor de 4.987 milhares de euros (da mesma maneira que em 2011). Dessa mesma maneira, a abertis tem subscritos compromissos de garantia a favor de sua sociedade dependente aulesa por 38 milhões de euros com relação a certo contrato de financiamento mantido por esta (40 milhões de euros em 2011). Adicionalmente, os contratos de financiamento da sociedade associada Alazor incluem o compromisso por parte de seus sócios de realizar entregas adicionais em função da ocorrência de determinados eventos relativos à manutenção de ratios financeiros e para cobrir o serviço da dívida e determinados custos adicionais não financiáveis. Neste sentido, o Grupo gerou durante o presente exercício de 2012 os eventuais passivos associados aos compromissos assumidos e garantias outorgadas por um valor total de 43,6 milhões de euros (ver Nota 19). Tal como se indicava na Nota 21 das contas anuais consolidadas do exercício de 2011, com relação à concessionária Accesos de Madrid, S.A.C.E (dependente de Alazor), a abertis dentro dos prazos previstos no exercício de 2011, apresentou a correspondente documentação para realizar a execução, de acordo com o recolhido em certos pactos com o restante de acionistas de Alazor, de diversas opções de venda e/ou compra cruzadas de participações acionárias sobre a mencionada sociedade com os restantes acionistas (algum dos quais era, naquele momento, parte vinculada com o Grupo), em umas condições determinadas, sem que ao encerramento de 31 de dezembro 2012 tivesse sido resolvida ainda sua execução (da mesma maneira que ocorria ao encerramento de 2011). Em qualquer caso, da análise e avaliação dos acordos anteriormente mencionados, não se desprende a existência de impactos significativos com relação às presentes contas anuais consolidadas. Com data de 2 de março de 2012, a abertis telecom interpôs recurso de cassação perante o Tribunal Supremo contra a sentença da Audiência Nacional de 16 de fevereiro de 2012 pela qual se desestimou o recurso contencioso administrativo apresentado pela abertis telecom frente à Resolução datada de 19 de maio de 2009 do Conselho da Comissão Nacional da Competência (CNC) pela qual impunha uma multa de 22,7 milhões de euros à abertis telecom, por considerar que esta ostentava abuso de posição de domínio em determinados contratos do 2006 e 2008. Adicionalmente, com data de 21 de março de 2012, a abertis telecom apresentou recurso contencioso administrativo perante a Audiência Nacional contra a Resolução do 8 de fevereiro de 2012, do Conselho da Comissão Nacional da Competência (CNC) pela qual se impunha uma multa de 13,7 milhões de euros a abertis telecom, por considerar que esta incorreu em estreitamento de margens em determinados contratos. Com relação aos citados expedientes e tendo interposto os correspondentes recursos, a abertis telecom obteve da Audiência Nacional medidas cautelares que suspendem o pagamento das duas sanções. Em qualquer caso, da mesma maneira que no encerramento do exercício de 2011, não se estima que da resolução final de ambos os processos seja derivado um impacto patrimonial significativo para a abertis com relação às presentes contas anuais consolidadas. Finalmente indicar que, em 31 de dezembro de 2012, as sociedades concessionárias do subgrupo Arteris dependentes do governo federal do Brasil mantém abertas com o correspondente ente concedente uma série de notificações e/ou outras negociações, com relação principalmente à responsabilidade normal destas sociedades no marco da licitação, execução e término de seus contratos de concessão por um valor total conjunto de 111 milhões de reais brasileiros (equivalentes ao encerramento aproximadamente a 40 milhões de euros), assim como outros passivos por um valor de 87 milhões de reais (equivalentes ao encerramento aproximadamente a 32 milhões de euros), estimando-se que não existem outros passivos contingentes na data de formulação destas contas anuais consolidadas que puderam supor uns desembolsos relevantes de efetivo adicionais aos descritos na Nota 19. Adicionalmente, caberia considerar as contingências detalhadas na Nota 17 com relação ao imposto sobre os lucros. ii) Compromissos Ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis mantém compromissos de compra contingentes sobre ações de Hispasat cujo eventual preço de execução seria o valor de mercado das citadas ações. Por outro lado, indicar que não existem compromissos de investimentos adicionais em ativos materiais e intangíveis aos indicados na Nota 6 e 7 respectivamente. Finalmente indicar que, como é indicado na Nota 2.h, a abertis e a Brookfield adquiriram em conjunto o controle da sociedade arteris (anteriormente denominada OHL Brasil) a princípios de dezembro 2012 e que, como consequência deste câmbio de controle, deverão formular uma Oferta Pública de Aquisição de todas as ações da arteris que cotam em mercado (40%) nos termos que a Comissão de Valores Mobiliários brasileira (CVM) e a Bolsa de Valores, Mercados e Futuros de São Paulo (BM&BOVESPA) finalmente aprovem. Com relação a isso, a abertis e a Brookfield acordaram que uma sociedade do grupo desta última, Brookfield Aylesbury, se faça responsável pelo primeiro trecho de aceitações da oferta, até 14,9% do total do capital social da arteris. O restante seria coberto pela sociedade Partícipes en Brasil, S.L., participada pela abertis em 51% e por Brookfield em 49%. Em todo o caso, a referida oferta pública de aquisição deverá assegurar que todos os acionistas que a aceitem recebam uma contraprestação em condições similares e um trato equivalente aos recebidos por OHL Concessões por cada ação da arteris. Deverão, portanto, oferecer o equivalente de 0,391 ações da abertis por cada ação de arteris e uma quantia em dinheiro equivalente ao valor dos passivos assumidos frente a Partícipes en Brasil, S.L. Dessa maneira, neste cenário, é estimado que no caso de que a aceitação da oferta fora de 100%, se deveriam entregar 17.375.288 ações de Abertis Infraestructuras, S.A. (equivalentes a 2,1% de seu capital social) e um valor aproximado de efetivo de 113 milhões de euros, ao tipo de câmbio atual. 22. PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES MULTI - GRUPO O Grupo possui participações nas seguintes sociedades multi - grupo consolidadas por integração proporcional: 1 2 Participação indireta efetiva através de invin de 28,85%. % Participação Em 2012, unicamente participação indireta através de Abertis Telecom e em 2011 participação indireta a través de Abertis Telecom de 33,38% e através de Eutelsat del 8,68%. A efeitos da Sociedade Atividade 2012 conta de resultados foi incorporado 37,63% das magnitudes até2011 junho de 2012 e a partir de Trados 45 Concessionária de 50,00% 50,00% então 33,38% até o encerramento do exercício, tal como se indica na Nota 2.h. rodovias Autopista Central (1) Concessionária de 50,00% 50,00% 31 de dezembro de 2012 Overon sistema de pedágios Serviços de comunicações e audiovisual 51,00% 51,00% 51,00% 51,00% 51,00% - 51,00% 51,00% 40,63% 42,06% 50,00% 50,00% rodovias O efeito da integração proporcional das sociedades multi - grupo detalhado por segmento TC-Flow de gestão do Grupo 50,00% é detalhado operativo sobre as contas anuaisServiços consolidadas a seguir. Overon US Autopistas Overon Bulgaria Telecom Adesal Total Hispasat (2) ATIVO Areamed Ativos não correntes 429.038 391.127 820.165 Ativos correntes 84.759 98.124 182.883 513.797 489.251 1.003.048 PASSIVO Passivos não correntes 415.507 Serviços de comunicações e audiovisual Serviços de comunicações e audiovisual Serviços de comunicações e audiovisual Operador de Satélites Exploração áreas de serviço de rodovias 23. INFORMAÇÃO SOBRE MEIO AMBIENTE É critério do Grupo prestar a máxima atenção às atividades de proteção e conservação do meio ambiente, adotando cada uma das Sociedades participadas as atuações necessárias para a minimização do impacto meio - ambiental das infra - estruturas gerenciadas, a fim de lograr a máxima integração possível no ambiente em que se encontram. Em matéria de melhoria do meio ambiente, o Grupo destinou em 2012 um valor de 15.362 milhares de euros (19.964 milhares de euros em 2011) principalmente às seguintes atuações em: Limpeza, jardinaria e capina ao longo das rodovias, assim como melhoras nas áreas de serviços e descanso e realização de trabalhos para reduzir o impacto visual e acústico. Recolhimento e retirada de resíduos urbanos perigosos. Em menor medida implementação de medidas à destinadas à otimização da gestão da água, consumo energético e redução da contaminação acústica. 24. INFORMAÇÃO FINANCEIRA POR SEGMENTOS As diferentes atividades do Grupo estão organizadas e administradas separadamente atendendo à natureza das infra - estruturas gerenciadas, representando cada segmento operativo uma unidade estratégica de negócio que gerencia diferentes tipos de infra estruturas em diferentes mercados, de forma que os órgãos decisórios do Grupo utilizam a informação por segmentos operativos existentes para a tomada de decisões. A Direção determinou como segmento operativo aquele conjunto de ativos e operações dedicados à gestão de infra - estruturas sujeitas a riscos e lucros de natureza diferente aos que correspondem a outros segmentos de negócio. Os principais fatores considerados na identificação de segmentos operativos foi a natureza das infra - estruturas gerenciadas e das operações realizadas, de forma que o Grupo organiza sua gestão nos seguintes segmentos operativos: Rodovias: construção, conservação e exploração de rodovias em regime de concessão; gestão de concessões de estradas na Espanha e no exterior; construção de obras de infra - estruturas viárias e atividades complementares à construção, conservação e exploração de rodovias. Telecomunicações: estabelecimento de qualquer tipo de infra - estruturas e/ou redes de comunicações, assim como a prestação, gestão, comercialização e distribuição de todo o tipo de serviços tendo como base as mesmas, incluindo o estabelecimento e exploração de redes de telecomunicações fixas e móveis e a prestação de qualquer tipo de serviços através de elas. Aeroportos: construção e/ou gestão de aeroportos mediante regime de propriedade e concessão. Outros: corresponde principalmente à atividade desenvolvida pela Sociedade Dominante (posse de ações, e a direção e gestão das sociedades do grupo) e outras sociedades de prestação de serviços e financiamento a empresas do Grupo. Os segmentos operativos sobre os quais são informados obtém sua receita ordinária atendendo à natureza do serviço prestado como é detalhado na Nota 3.n, sendo a tipologia de clientes o usuário final da infra - estrutura. No caso do segmento de telecomunicações, as receitas precedem principalmente da venda do serviço prestado a operadores de rádio, televisão, telefonia e Órgãos Locais e no caso do segmento de aeroportos a companhias aeronáuticas. Os Administradores, máxima instância de tomada de decisões operativas do Grupo, analisam o resultado de cada um dos segmentos, até o lucro das operações, já que é até onde as entradas de gastos e receita ordinária de exploração podem ser diretamente atribuídas ou razoavelmente distribuídas entre os segmentos. O resultado de exploração para cada um dos segmentos no exercício, assim como a composição da participação no resultado das entidades associadas é o seguinte: 31 de dezembro de 2012 Autopistas Prestação serviços Outras receitas Receita das operações Gastos das operações Provisões de tráfego Resultado bruto das operações Renda à amortização Provisões por deterioração de ativos Resultado das operações Participação no resultado das associadas Resultados não designados (1) Telecom Aeroportos Outros Total 3.153.755 485.370 7.917 66.626 3.220.381 493.287 (1.027.282) (7.357) (292.366) 200 303.015 5.591 3.947.731 91.662 15.498 1.621 318.513 7.212 4.039.393 (224.484) (615) (27.514) (543) (1.571.646) (8.315) 2.185.742 201.121 93.414 (20.845) 2.459.432 (803.152) (106.900) (53.439) (196.681) (6.266) (969.757) (2.796) (199.477) 1.379.794 94.221 (156.706) (27.111) 1.290.198 36.309 22.430 3.992 62.731 (176.610) Lucros antes de impostos 1.176.319 (1) Incluem principalmente as receitas e gastos por juros da dívida, atividade gerenciada desde os serviços centrais corporativos, assim como os impactos financeiros por aplicação CINIIF 12 e mais valias obtidas pela venda de participações financeiras no exercício. 31 de dezembro de 2011 Rodovias Prestação serviços Outras receitas Receita das operações Gastos das operações Provisões de tráfego Resultado bruto das operações Renda à amortização Provisões por deterioração de ativos Resultado das operações Participação no resultado das associadas Telecom Aeroportos Outros Total 3.022.846 75.614 504.552 7.703 275.911 16.609 7.374 4.180 3.810.683 104.106 3.098.460 (937.393) (5.721) 2.155.346 (767.387) 512.255 (277.561) (6.974) 227.720 (107.493) 292.520 (206.075) (326) 86.119 (50.601) (1.678) 11.554 (27.830) 837 (15.439) (9.229) 3.914.789 (1.448.859) (12.184) 2.453.746 (934.710) (1.678) 120.227 33.840 (24.668) 92.007 2.671 - 1.387.959 29.864 - - 1.517.358 124.542 Resultados não designados (1) (616.861) Lucros antes de impostos 1.025.039 (1) Incluem principalmente as receitas e gastos por juros da dívida, atividade gerenciada desde os serviços centrais corporativos, assim como os impactos financeiros por aplicação CINIIF 12. Os ativos e passivos dos segmentos em 31 de dezembro, assim como o investimento realizado em imobilizado durante este exercício, são os seguintes: 31 de dezembro de 2012 Rodovias Telecom Aeroportos Outros Total Ativos Associadas 23.301.380 367.767 1.785.866 34.137 1.274.071 183.677 2.139.653 28.500.970 585.581 Total ativos 23.669.147 1.820.003 1.457.748 2.139.653 29.086.551 Total passivos 17.588.004 805.388 839.963 2.892.357 22.125.712 393.065 183.588 22.007 4.744 603.404 Investimento do exercício em imobilizado ( * ) (*) Não são incluídas as adições por combinações de negócio nem os impactos em Hispasat por alterações na porcentagem de consolidação proporcional (76.756 milhares de euros). 31 de dezembro de 2011 Rodovias Telecom Aeroportos Outros Total Ativos Associadas Total ativos 17.451.645 581.134 18.032.779 1.278.009 1.140.705 2.418.714 1.494.111 177.220 1.671.331 626.371 626.371 20.850.136 1.899.059 22.749.195 Total passivos 14.631.996 1.610.051 895.963 1.195.472 18.333.482 401.967 101.133 23.131 4.946 531.177 Investimento do exercício em imobilizado (*) (*) Não são incluídas as adições por combinações de negócio. Adicionalmente deve se considerar as realizadas, até 30.06.11, pelos negócios de estacionamentos e parques logísticos pelo valor de 8.367 milhares de euros. As variações nas magnitudes de balanço do segmento de rodovias foram afetadas no exercício de 2012 pelo impacto da aquisição de novas rodovias no Brasil e Chile, assim como pela venda da participação em Brisa. No caso do segmento de telecom, estas foram afetadas pela venda de 23% de Eutelsat e a consolidação ao encerramento de 7,25% adicional de Hispasat por integração proporcional (ver Nota 2.h). Os ativos dos segmentos incluem principalmente o imobilizado material, ativos intangíveis, ativos financeiros derivados da aplicação do modelo misto e financeiro segundo a CINIIF 12, estoques, contas a cobrar, efetivo de exploração e impostos diferidos. Os passivos dos segmentos compreendem passivos de exploração e incluem a dívida financeira contratada para realizar sua atividade. Os investimentos em imobilizado compreendem altas de imobilizado material e de outros ativos intangíveis, assim como dos ativos financeiros registrados por aplicação da CINIIF 12 segundo o modelo misto ou financeiro. Com foi indicado anteriormente, a Direção gerencia o Grupo atendendo aos segmentos operativos antes indicados, é feito um seguimento dos resultados de exploração obtidos a nível geográfico assim como dos investimentos em ativos imobilizados do exercício (ambos designados considerando a localização dos mesmos) considerando os seguintes países: 31 de dezembro de 2012 Espanha Receita das operações 1.809.474 Gastos das operações (640.061) Resultado bruto das operações 1.169.413 Renda à amortização (414.535) Provisões por deterioração de ativos (1.070) Lucros das operações 753.808 França Reino Unido 1.484.338 200.862 (531.275) (148.516) 953.063 52.346 (380.716) (37.185) (1.726) (186.102) 570.621 (170.941) Brasil 82.565 (40.828) 41.737 (21.335) Chile 225.073 (64.908) 160.165 (91.151) - 20.402 - 69.014 Outros 237.081 (154.373) 82.708 (24.835) (10.579) 47.294 Total 4.039.393 (1.579.961) 2.459.432 (969.757) (199.477) 1.290.198 Investimento do exercício 178.136 13.324 41.326 17.939 12.884 603.404 em imobilizado (*) 339.795 (*) Não se incluem as adições por combinações de negócio nem os impactos em Hispasat por alterações na porcentagem de consolidação proporcional (76.756 milhares de euros). 31 de dezembro de 2011 Espanha Receita das operações Gastos das operações Resultado bruto das operações Renda à amortização Provisões por deterioração de ativos Lucros das operações Investimento do exercício em imobilizado ( *) 1.885.313 (624.057) 1.261.256 (418.320) (1.678) 841.258 342.082 França Reino Unido 1.481.474 182.901 (526.228) (134.972) 955.246 47.929 (374.839) (35.698) 580.407 12.231 157.198 16.814 Chile Outros 161.677 (41.687) 119.990 (84.315) 35.675 203.424 (134.099) 69.325 (21.538) 47.787 3.914.789 (1.461.043) 2.453.746 (934.710) (1.678) 1.517.358 11.900 531.177 3.183 Total (*) Não se incluem as adições por combinações de negócio. Adicionalmente se deve considerar as realizadas, até 30.06.11, pelos negócios de estacionamentos e parques logísticos pelo valor de 8.367 milhares de euros. 25. PARTES VINCULADAS a) Administradores e alta direção A retribuição anual dos conselheiros, por sua gestão como membros do Conselho de Administração da Sociedade, é fixada em uma participação nos lucros líquidos e somente poderão percebê-la depois de cobertas as dotações a reservas que a Lei determina e não poderá exceder, em nenhum caso e em conjunto, do dois por cento dos mesmos. O Conselho de Administração distribuirá entre seus membros esta participação, na forma e quantia que considere oportuno acordar. A retribuição atribuída pelos conselheiros da abertis no exercício de 2012 foi a seguinte: i. No exercício das funções inerentes à condição de conselheiros de Abertis Infraestructuras, S.A., atribuíram 1.796 milhares de euros (1.862 milhares de euros no exercício de 2011). ii. No exercício de funções de Alta Direção, o Presidente e o Conselheiro Delegado atribuíram, em conjunto, 2.422 milhares de euros (3.104 milhares de euros em 2011) que correspondem à retribuição fixa e variável. Adicionalmente, o Presidente recebeu um incentivo de permanência ou de especial vinculação, fixado contratualmente, de 1.800 milhares de euros por haver permanecido de forma ininterrupta em sua condição de membro do Conselho de Administração da Abertis Infra - estruturas, S.A. até o momento em que foram aprovadas as contas anuais do exercício de 2011 pela Junta Geral de Acionistas da sociedade. Por sua parte, o Conselheiro Delegado obteve adicionalmente uma mais valia de 294 milhares de euros no exercício de todas as opções do Plano 2009 que lhe correspondiam, por exercício simples, cujo período de exercício se iniciou em abril de 2012. iii. Como membros do Conselho de Administração de outras sociedades do Grupo, atribuíram 54 milhares de euros (615 milhares de euros em 2011), e por sua pertença aos conselhos assessores territoriais criados no último trimestre do ano anterior 264 milhares de euros (49 milhares de euros em 2011). iv. Dessa mesma maneira, os conselheiros da Abertis Infraestructuras, S.A. atribuíram como outros lucros entregas por obrigações contraídas em matéria de previdência social e de outras retribuições em espécie pelo valor de 520 milhares de euros e 72 milhares de euros respectivamente (306 milhares de euros e 76 milhares de euros em 2011). A retribuição correspondente ao exercício de 2012 dos membros que compõem a Alta Direção, entendendo esta como os diretores gerais e assimilados do Grupo abertis que desenvolvem suas funções de direção sob dependência direta do Conselho de Administração, da Comissão Executiva, do Presidente ou do Conselheiro Delegado de Abertis Infraestructuras, S.A., ascendeu, tendo em conta as alterações organizativas de 2011, que supuseram um aumento dos empregados considerados como Alta Direção, a 5.383 milhares de euros (4.532 milhares de euros em 2011). Adicionalmente, pelo exercício de opções do Plano 2009, a Alta Direção obteve umas mais valias de 516 milhares de euros. Dessa mesma maneira, a Alta Direção atribuiu como outros lucros, entregas por obrigações contraídas em matéria de pensões e de outras retribuições em espécie pelo valor de 549 milhares de euros e 247 milhares de euros respectivamente (424 milhares de euros e 244 milhares de euros em 2011). Adicionalmente, a Sociedade facilitou à Alta Direção um financiamento de 3 anos a um tipo de juros de mercado pelo valor de 822 milhares de euros, da que na data de encerramento está pendente de devolução um valor de 469 milhares de euros. No que diz respeito a prestações pós-emprego percebidas por antigos membros da Alta Direção, estas ascenderam a 109 milhares de euros no exercício de 2012 (492 milhares de euros em 2011). A Abertis Infraestructuras, S.A. dispõe de sistemas de retribuição ligados à evolução de economia das ações da Sociedade tal como se detalha nas Notas 3.k.iii e 26. Além disso, com o propósito de incentivar a implicação do Conselheiro Delegado assim como de um reduzido grupo de diretivos chave, durante o exercício foi implementado com caráter extraordinário e não recorrente um bônus em médio prazo denominado "Plano de Incentivos 2014" vinculado ao grau de consecução de determinados objetivos de negócio. b) Acionistas significativos Entende-se como acionista que possui influência significativa na Sociedade Dominante, aquele com direito a propor conselheiro ou com uma participação superior a 5% (ver Nota 13.a). Adicionalmente aos dividendos satisfeitos aos Acionistas e à operação descrita na Nota 2.h e a Nota 5, a qual supôs a aquisição do grupo Arteris mediante, entre outros, a entrega de ações próprias da abertis equivalentes a 10% de seu capital social a Obrascón Huarte Laín, S.A., a supressão dos saldos e transações realizados com acionistas significativos é o seguinte: i) Emissões de obrigações, empréstimos e linhas de crédito recebidos 2012 Empréstimos Linhas de crédito 2011 Dívida Limite Dívida Limite 50.794 - 50.794 258.562 114.189 8.907 117.879 258.633 50.794 309.356 123.096 376.512 Dessa mesma maneira, durante o exercício de 2012, foram registrados receitas e gastos financeiros com entidades vinculadas por 9.479 e 39.062 milhares de euros respectivamente (7.748 e 31.745 milhares de euros em 2011). Adicionalmente, ao encerramento de 2012, são mantidos empréstimos pelo valor de 280.000 milhares de euros (também 280.000 milhares de euros em 2011). Adicionalmente, a Sociedade utilizou, durante o exercício, financiamentos transitórios de tesouraria proporcionados pela entidade vinculada A Caixa para fazer frente a necessidades de tesouraria derivadas de suas operações. As condições deste financiamento são de mercado. Por outro lado, ao encerramento de 2012, o Grupo mantém com a Caixa 144 milhões de euros em depósitos e contas correntes. ii) Permutas financeiras contratadas As permutas financeiras contratadas com entidades vinculadas relativas a coberturas de tipo de câmbio e/ou de juros ascendem a 393.989 milhares de euros (710.807 milhares de euros no exercício de 2011). Adicionalmente, foram contratadas e canceladas permutas financeiras pelo valor de 120.000 milhares de euros. iii) Financiamento de compromissos de aposentadoria Foram realizadas entregas pelo valor de 138 milhares de euros (797 milhares de euros em 2011) a várias apólices de seguro contratadas com uma companhia vinculada para poder fazer frente às obrigações de prestação definida aos empregados do Grupo, existindo adicionalmente ativos afetados vinculados às citadas apólices pelo valor de 5.973 milhares de euros (5.963 milhares de euros em 2011), sendo o valor relativo às obrigações de contribuição definida de 5.690 milhares de euros (6.292 milhares de euros em 2011). Ver Notas 18 e 11. iv) Compra de ativos e prestações de serviços recebidas 2012 2011 16.426 5 16.431 38.691 978 39.669 6.889 4.496 11.385 7.120 3.741 10.861 Compra de ativos: Compras de imobilizado material Certificações de obra Arrendamentos financeiros Prestações de serviços recebidas: Recepção serviços Comissões de cobrança cartões Indicar também que, em abril de 2012, a abertis e a OHL (parte não vinculada na data da assinatura do acordo, mas, sim, em 31 de dezembro de 2012) assinaram um acordo de intenções para a integração em abertis das concessões de rodovias que a OHL gerenciava no Brasil e Chile, acordo que finalmente foi aperfeiçoado durante o mês de dezembro de 2012 (ver a Nota 2.h). Dessa mesma maneira, também em Abril de 2012, a abertis adquiriu a ACS Actividades de Construcción y Servicios, S.A. (parte vinculada naquele momento) 41.400.000 ações próprias (5,3% do capital social da abertis antes da ampliação de capital liberada do exercício de 2012) pelo valor de 464.094 milhares de euros (ver Nota 13). v) Compromissos e contingências O limite concedido por entidades vinculadas e não disposto das linhas de crédito e empréstimos vigentes ao encerramento do exercício ascende a 258.562 milhares de euros (253.416 milhares de euros em 2011). Existem linhas de avais com entidades vinculadas com um limite concedido de 120.853 milhares de euros (120.862 milhares de euros em 2011), que, ao encerramento do exercício, estavam dispostas por um valor de 90.558 milhares de euros (83.999 milhares de euros em 2011). c) Entidades associadas As transações mais significativas com entidades associadas correspondem a dividendos realizados (32.399 milhares de euros em 2012 e 84.156 milhares de euros em 2011, ver Nota 8). Os saldos mantidos a encerramento de 2012 e 2011 com estas sociedades se detalham nas Notas 11 e 14. d) Outra informação referente ao Conselho de Administração Em conformidade com o estabelecido nos artigos 229 e 230 da Lei de Sociedades de Capital, com o propósito de reforçar a transparência das sociedades anônimas e publicando informação recebida dos conselheiros, são indicadas, a seguir, as sociedades com o mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade ao que constitui o objeto social de Abertis Infraestructuras, S.A. em cujo capital participam direta ou indiretamente, os membros do Conselho de Administração e/ou pessoas vinculadas aos mesmos, com indicação dos cargos que, em seu caso, nelas ostenta, assim como as funções que exercem em empresas com o mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade do que constitui o objeto social de Abertis Infraestructuras, S.A.: Nome ou denominação Denominação da social do conselheiro sociedade Salvador Alemany Mas Autopistas, Concesionaria Española, S.A. Autopistes de Catalunya, S.A. Concesionaria de la Generalitat de Catalunya Aucat, S.A. Infraestructures Viáries de Catalunya, S.A. Concesionaria de Generalitat de Catalunya (invicat) Iberpistas, S.A. Concesionaria del Estado Nome ou denominação social do conselheiro Salvador Alemany Mas Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Concessionária de rodovias de pedágio Concessionária de rodovias de pedágio — Administrador Solidário (até 24.07.12) Administrador solidário (até 24.07.12) Concessionária de rodovias de pedágio — Administrador solidário (até 24.07.12) Concessionária de rodovias de pedágio — Administrador solidário (até 24.07.12) Abertis Autopistas España, S.A. Concessionária de rodovias de pedágio — Administrador solidário (até 24.07.12) Autopistas Aumar, S.A. Concesionaria del Estado Concessionária de rodovias de pedágio — Administrador solidário (até 24.07.12) Areamed 2000, S.A. Exploração de áreas de serviço — Vice - presidente (até 10.10.12) Abertis Telecom, S.A. Serviços de telecomunicações — Administrador Solidário (até 24.07.12) Retevisión I, S.A. Operador de infra - estruturas de telecomunicações — Administrador solidário (até 24.07.12) Tradia Telecom, S.A. Operador de infra - estruturas de telecomunicações — Administrador solidário (até 24.07.12) Abertis Satélites, S.A. Posse de ações — Administrador solidário (até 24.07.12) Denominação da sociedade Atividade Participação % s/ capital — Abertis Airports, S.A. Promoção, construção, gestão e exploração de aeroportos Grupo Isolux Corsán, Concessionária de rodovias S.A. de pedágio Funções/Cargo Administrador solidário (até 24.07.12) Conselheiro (desde 30.10.12) Isidro Fainé Casas Telefónica, S.A. Telecom Italia Telecomunicações Telecomunicações 0,01 0,004 (1) Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Aeropistas, S.L.U. Concessões 100 Agrupación Guinovart Obras y Servicios Hispania, S.A.U. Construção 100 Arellano Construction Co Construção 100 Asfaltos y Construcciones Elsan, S.A.U. Construção 100 Estrada do Norte, S.A.C. Concessões 100 Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A.U. Concessões 100 Vice -presidente Administrador Mancomunado Administrador Mancomunado Autopista Ezeiza Cañuelas, S.A. Concessões 89,13 Autopista Urbana Norte. S.A. de C.V. Concessões 73,85 Autovía de Aragón Trecho 1, S.A. Concessão e exploração autovia de Aragón, Madrid 100 Atividade Concessões Participação % s/ capital 73,85 Construção 100 Betancourt Castellón Associates, Inc. Construção 100 BNS International, Inc. Construção 100 CAC Vero I, LLC Construção 91,75 Cercanías Móstoles Navalcarnero. S.A. Concessões 100 Community Asphalt, Corp. Construção 91,75 Concesionaria Mexiquense, S.A. de C.V. Concessão e exploração do circuito exterior mexicano México 73,85 Construcciones Adolfo Sobrino, S.A.U. Construção 100 Construcciones Amozoc Perote, S.A. de C.V. Concessões 51,09 Construcciones Enrique de Luis, S.A.U. Construção 100 Constructora de Projetos Viais De México, S.A. de C.V. Construção 100 Constructora e Inmobiliaria Huarte Ltda. Construção 100 Constructora TP, S.A.C. Construção 100 Nome ou denominação Denominação da social do conselheiro sociedade Obrascón Huarte Lain, Autovías Concesionadas S.A. (desde OHL, S.A. de C.V. 12.12.2012) Baja Puerto Escondido SA de C.V. Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Funções/Cargo Administrador Mancomunado Administrador Mancomunado Denominação da sociedade Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Empresa Constructora Huarte San Jose, Ltda. Euroconcesiones, S.L.U. Construção 100 — 100 — Exploração concessões Euroglosa 45 Concesionaria da Comunidad De Madrid, S.A.U. EYM Instalacines, S.A.U. Concessão e exploração rodovia M-45 (Madrid) 100 — Construção 100 Administrador Mancomunado Financiadora de Proyectos de Infraestructuras, S de R.L. de C.V. Grupo de Rodovias Nacionales, S.A. Concessões 100 — Concessões 51,09 — Guinovart Rail, S.A.U. Construção 100 — Judlau Contracting, Inc. Construção 100 — Latina de Mexico, S.A. de C.V. Concessões 73,85 — Limed Grupo Hispano- Construção 50 — Argelino, S.L. Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Marina Urola, S.A. Concessão e exploração porto desportivo Zumaya (Guipúzcoa) 78,34 Conselheiro Metro Ligero Oeste, S.A. Concessões 51,30 — Nautic Tarragona, S.A. Concessão e exploração porto desportivo 25 Conselheiro Denominação da sociedade Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Nova Dársena Esportiva de Bará, S.A. Obrascón Huarte Lain Construção Internacional, S.L.U. OHL Andina, S.A. Concessões 50 --- Construção 100 --- Construção 100 --- OHL Arabia, LLC Construção 100 --- OHL Building, Inc. Construção 100 --- OHL C. Emisiones, S.A.U. Concessões 100 --- OHL Central Europe, a.s. Construção 100 --- OHL Colombia, S.A.S. Construção 100 --- Exploração concessões 100 --- Exploração concessões 100 --- Exploração concessões 100 --- Construção 100 --- Construção 100 --- Concessões 100 Administrador Solidário Construção 100 — Construção 100 — OHL Concesiones Argentina, S.A. OHL Concesiones Chile, S.A. OHL Concessões, S.A.U. OHL Construction Canadá, Inc. OHL Construction India Private Limited OHL Emissões, S.A.U. OHL Finance, S.a.r.L. OHL Health Montreal (Holding), Inc. Nome ou denominação social do conselheiro Denominação da sociedade OHL Health Montreal (Partner), Inc. OHL Infraestructure, Inc. OHL México, S.A.B. de C.V. OHL Pozemme Stavby, a.s. OHL Rus Prívate Limited OHL Toluca, S.A. de C.V. Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Atividade Participação % s/ capital 100 Funções/Cargo Exploração concessões 100 — Exploração concessões 73,85 — Construção 88,01 — Construção 100 — 73,85 — — Construção Exploração concessões OHL Uruguay, S.A. Construção 100 OHL Usa, Inc. Construção 100 OHL Zs Doo Laktasi Construção 88,01 OHL ZS POLSKA, Szoo Construção 88,01 OHL Zs, a.s. Construção 88,01 Operadora Concessões Concessionária Mexiquense, S.A. de C.V. Operadora De Estradas, Concessão e exploração rede S.A.C. vial 4 Peru Organização De Projetos Exploração concessões De Infra - estruturas, S. de R.L. de C.V. Pachira, S.L.U. Exploração concessões — — — — — 73,85 — 100 — 73,85 — 100 — Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Partícipes Em Metro Ligero, S.L. Denominação da sociedade Posmar Investimentos 2008, S.L, Prefabricados Dolmen, S.A. de C.V. Concessões 100 — Atividade Funções/Cargo Construção Participação % s/ capital 100 Corporativo 100 --- Premol, S.A. de C.V. Construção 100 — Prestadora De Servicios Plsv, S.A. de C.V. Construção 50 — Puente Logístico Mediterraneo, S.A. Construção 100 — Sociedad Anónima Trabajos Y Obras Construção 100 — Sawgrass Rock Quarry, Inc. Construção 91,75 — 73,85 — Secommex Administración, S.A. de C.V. Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Exploração concessões --- Setor Huesca Três, S.A. Construção 75 Conselheiro Sociedad Concesionaria Centro De Justicia De Santiago, S.A. Construção 100 — Sovec Usa, Inc. Construção 100 — Stride Contractors, Inc. Construção 100 — Superficiaria Los Bermejales, S.A. Construção 100 Conselheiro Terminal De Contenedores De Tenerife, S.A. Concessões 65 — Terminal Polivalente Del Sureste, S.L. Concessões 100 — Denominação da sociedade Terminailes Maritimasa Del Sureste, S.A. Atividade Funções/Cargo Concessões Participação % s/ capital 100 Tráfegos y Sistemas, S.A.U. Viaducto Bicentenario, S.A. de C.V. Vincida Grupo De Investimentos 2006, S.L. Zpsv Caña, a.s. Concessões 100 --- Concessões 73,85 — Concessões 100 — Construção 53,02 — Zpsv Eood, a.s. Construção 89,95 Zpsv Servis, Sro Construção 89,95 — — Zpsv, a.s. Construção 89,95 Zs Bratislava, a.s. Construção 68,35 Zs Brno, Sro Construção 88,01 Administradora Mexiquense del Aerueporto Internacional De Toluca, S.A. de C.V. Bay Of Begal Gateway Terminal Prívate Limited Concessão estrada do aeroporto de Toluca (México) 36,19 Concessões 26 --- — — — — — Concessió Estacions Aeroport L9, S.A. Consórcio Espanhol Alta Velocidad Meca Medina, S.A. Consórcio Ruta 1, S.A. Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2G12) Nome ou denominação social do conselheiro Obrascón Huarte Lain, S.A. (desde 12.12.2012) Construção 36 Conselheiro Construção 6,29 — Concessões 10 — Atividade Funções/Cargo Concessões Participação % s/ capital 36,93 Coordinadora Vía Rápida Poniente, S.A.P.I. de C.V. H.Sacifyc, S.A. Concessões 36,93 --- Concessões 49 — Health Montreal Collective Private Limited Mepsa, Serviços E Operações, S.A. Nova Bocana Barcelona, S.A. Nova Bocana Business, S.A. Nuevo Hospital De Burgos, S.A. Obalovna Boskovice, Sro Construção 25 — Concessões 2G — Construção 25 Conselheiro Construção 25 Conselheiro Construção 2G,71 — Construção 39,6G Operadora Vía Rápida Poetas, S.A.P.I. de C.V. Port Torredembarra, S.A. Concessões 36,93 — — Concessões 24,G8 Conselheiro Prestadora De Servicios Vía Rápida Poniente, S.A.P.I. de C.V. Remont Pruga D.D. Sarajevo Servicios Administrativos Mexiquenses Del Aeropuerto Internacional De Toluca, S. de R.L. de C.V. Concessões 39,93 — Construção 29,48 — Concessões 35,82 — Denominação da sociedade Sociedad Mixta De Gestión Y Promoción Del Suelo, S.A. Stavba A Udrzba Zeleznic, a.s. Bratislava Tomi Remont, a.s. Atividade Funções/Cargo Construção Participação % s/ capital 1,20 Construção 22, 05 — Construção 44 — Construção 35 Conselheiro Construção 20 Conselheiro Construção 3,38 (3) Presidente 3,38 (3) — Denominação da sociedade Controladora Vía Rápida Poetas, S.A.P.I. de C.V. Urbs Iustitia Commodo Opera, S.A. Urbs Iudex Et Causidicus, S.A. Obrascón Huarte Lain, S.A. OHL Concesiones, S.A.U. Juan-Miguel Villar Mir (Pessoa física representante do Vicepresidente 2° Obrascón Huarte Lain, S.A.) (2) Juan Villar-Mir de Fontes (Pessoa vinculada à pessoa física representante do Vice- Exploração concessões --- — Aeropistas, S.L.U. Concessões 3,38 (3) Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. Concessões 3,38 (3) — — 3,38 (3) — (3) — OHL Mexico, S.A.B. de Exploração concessões C.V. Obrascón Huarte Lain Construção e exploração Brasil, S.A. (até rodovia em São Paulo (Brasil) 03.12.2012) Obrascón Huarte Lain, Construção S.A. OHL Concessões, S.A.U. Exploração concessões 3,38 17,5 (3) 17,5 (3) Vice-presidente Presidente e Conselheiro Delegado Nome ou denominação social do conselheiro Juan Villar-Mir de Fontes (Pessoa vinculada à pessoa física representante do Vicepresidente 2° Obrascon Huarte Lain, S.A.) Aeropistas, S.L.U. Concessões Denominação da sociedade Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. OHL México, S.A.B. de C.V. Obrascón Huarte Lain Brasil, S.A. (até 03.12.2012) Atividade Concessões 17,5 (3) Participação % s/ capital 17,5 (3) — Funções/Cargo --- Concessões 17,5 (3) --- Construção e exploração rodovia em São Paulo (Brasil) 17,5 (3) — Construção 17,5 (3) Conselheiro 17,5 (3) — 17,5 (3) — Autopista Eje Aeropuerto Concessões Concesionaria Española, S.A. OHL Mexico, S.A.B. de Exploração concessões C.V. Obrascón Huarte Lain Construção e exploração Brasil, S.A. rodovia em São Paulo (Brasil) Obrascón Huarte Lain, Construção S.A. OHL Concesiones, S.A.U. Exploração concessões 17,5 (3) — 17,5 (3) — 17,5 (3) — 17,5 (3) Conselheira 17,5 (3) Silvia Villar-Mir de Fontes Aeropistas, S.L.U. Concessões (Pessoa vinculada à pessoa física Autopista Eje Aeropuerto Concessões representante do Vice- Concesionaria Española, presidente 2° Obrascon S.A. Huarte Lain, S.A.) OHL Mexico, S.A.B. de Exploração concessões C.V. Obrascón Huarte Lain Construção exploração Brasil, S.A. (até rodovia em São Paulo (Brasil) 03/12/2012) Nome ou denominação Denominação da Atividade social do conselheiro sociedade Javier López Madrid Obrascón Huarte Lain, Construção (Pessoa vinculada à S.A. pessoa física representante OHL Concessiones, Exploração concessões do Vice-presidente 2° S.A.U. Obrascon Huarte Lain, S.A.) Autopistas, Concessionária de rodovias Concessionária Española, de pedágio S.A. Autopistes de Catalunya, Concessionária de rodovias S.A. Concesionaria da de pedágio Generalitat de Catalun ya Aucat, S.A. Infraestructures Concessionária de rodovias Viáries de Catalunya, S.A. de pedágio Concessionária de a Generalitat de Catalunya (invicat) Francisco Reynés Iberpistas, S.A. Concessionária de rodovias Massanet Concesionaria del Estado de pedágio Abertis Autopistas Concessionária de rodovias España, S.A. de pedágio 17,5 (3) — — 17,5 (3) — 17,5 (3) — 17,5 (3) — Alvaro Villar-Mir de Fontes (Pessoa vincul ada à pessoa física representante do Vice-presidente 2° Obrascon Huarte Lain, S.A.) Obrascón Huarte Lain, S.A. OHL Concesiones, S.A.U. Aeropistas, S.L. Abertis México, S.L. Exploração concessões Concessões Posse de ações sociedades rodovias e assistência técnica participadas Autopista Vasco Concessionária de rodovias Aragonesa, Concesionaria de pedágio Española, S.A. (avasa) Gestión Integral Administração e Concesiones, S.A. gestão de infra - estruturas Autopistas Aumar, S.A. Concessionária de rodovias Concessionária do Estado de pedágio Nome ou denominação Denominação da Atividade social do conselheiro sociedade Francisco Reynés Castellana de Autopistas, Concessionária de rodovias Participação % s/ capital Funções/Cargo — Conselheiro — Conselheiro — Administrador Solidário — Administrador solidário — Administrador solidário — Administrador Solidário — Administrador solidário — Administrador solidário — Conselheiro (até 14.02.2012) — Administrador solidário — Administrador solidário Participação % s/ capital --- Funções/Cargo Administrador solidário Massanet Nome ou denominação social do conselheiro Francisco Reynés Massanet S.A. Concessionária do Estado Autopistas de León, S.A. Concessionária do Estado Concessionária de rodovias de pedágio --- Administrador solidário Société des Autoroutes du nord et de l'est da France (Sanef) Concessionária de rodovias de pedágio — Conselheiro Partícipes en Brasil, S.L. Concessionária de rodovias de pedágio — Presidente (desde 03.12.2012) Arteris, S.A. Concessionária de rodovias de pedágio - Conselheiro (desde 03.12.2012) Abertis Telecom, S.A. Serviços de telecomunicações — Administrador Solidário Tradia Telecom, S.A. Operador de infra - estruturas de telecomunicações — Administrador solidário Retevisión I, S.A. Operador de infra - estruturas de telecomunicações — Administrador solidário Eutelsat Communications Operador de comunicações de Satélites — Eutelsat, S.A. Operador de comunicações de Satélites — Hispasat, S.A. Operador de Satélites — Pessoa física representante do conselheiro Abertis Infraestructuras, S.A. (até 27.06.12) Pessoa física representante do conselheiro Abertis Infraestructuras, S.A. (até 27.06.12) Conselheiro Abertis Satélites, S.A. Posse de ações — Administrador solidário Denominação da sociedade Abertis Tower, S.A. Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Exploração de redes e serviços de telecomunicações Promoção, construção, gestão e exploração de aeroportos — Administrador solidário (desde 27.03.12) Administrador solidário Desenvolvimento de Concessões Aeroportuarias, S.L. Posse de ações e assistência técnica — Abertis Americana, S.L. Promoção, construção, gestão e exploração de aeroportos TBI, Ltd. Posse de ações sociedades aeroportuárias — Conselheiro Serviabertis, S.L. Prestação de serviços de gestão exploração pedágios — Diretor Geral Telefónica, S.A. Telefónica, S.A. France Telecom Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telefónica Latinoamérica Abertis Airports, S.A. Marcelino Armenter Cônjuge e filhos Gonzalo Gortázar Rotaeche Miguel Ángel Gutiérrez Méndez OHL Concessões, S.A.U. (desde 12.12.2G12) Nome ou denominação social do conselheiro de pedágio — Administrador solidário Administrador solidário 0,000 — 0,0001 — Telecomunicações — Conselheiro assessor — — Aeropistas, S.L.U. Concessões 100 Estrada Do Norte, S.A.C Concessões 100 Autopista Eje Aeropuerto Concessionária Española, S.A.U. Concessões 100 — Estrada Ezeiza Cañuelas, S.A. Concessões 89,13 — Denominação da sociedade Autopista Urbana Norte. Atividade Participação % s/ capital 73,85 Funções/Cargo Concessões --- S.A. de C.V. Autovía De Aragón Trecho 1, S.A. Autovías Concesionadas OHL, S.A. de C.V. Cercanías Móstoles Navalcarnero, S.A. Concessionária Mexiquense, S.A. de C.V. OHL Concessões, S.A.U. (desde 12.12.2012) Construções Amozoc Perote, S.A. de C.V. Euroconcesiones, S.L.U. Euroglosa 45 Concessionária da Comunidad De Madrid, S.A.U. Financiadora De Proyectos De Infraestructuras, S. de R.L. de C.V. Grupo De Autopistas s Nacionales, S.A. Latina de México, S.A. de C.V. Marina Urola, S.A. Metro Ligero Oeste, S.A. Nome ou denominação social do conselheiro Denominação da sociedade Nautic Tarragona, S.A. Nova Dársena Esportiva de Barà, S.A. OHL C. Emissões, S.A.U. OHL Concessões, S.A.U. (desde 12.12.2012) Nome ou denominação social do conselheiro OHL Concesiones, S.A.U. (desde 12.12.2012) Concessão e exploração rodovia de Aragón, Madrid Concessões 100 --- 73,85 — Concessões 100 — Concessão e exploração do circuito exterior mexicano México Concessões 73,85 — 51,09 — 100 — Concessão e exploração rodovia M-45 (Madrid) 100 — Concessões 100 — Concessões 51,09 — Concessões 73,85 — Concessão e exploração porto desportivo Zumaya (Guipúzcoa) Concessões 78,34 Conselheiro 51,30 — Atividade Participação % s/ capital 25 Funções/Cargo 50 --- 100 --- Exploração concessões Concessão e exploração porto desportivo Concessões Concessões Conselheiro OHL Concessões Argentina, S.A. OHL Concessões Chile, S.A. OHL Concessões, S.A.U. Exploração concessões 100 — Exploração concessões 100 — Exploração concessões 100 — OHL Emissões, S.A.U. OHL México, S.A.B. de C.V. Concessões Exploração concessões 100 73,85 Administrador solidário OHL Toluca, S.A. de C.V. Exploração concessões 73,85 Operadora Concessões Concessionária Mexiquense, S.A. de C.V. Operadora De Estradas, Concessão e exploração rede S.A.C. vial 4 Perú Organização De Projetos Exploração concessões De Infra - estruturas, S. de R.L. de C.V. Pachira, S.L.U. Exploração concessões 73,85 — — Partícipes Em Metro Ligero, S.L. Denominação da sociedade Prefabricados Dolmen, S.A. de C.V. Secommex Administração, S.A. de C.V. Terminal De Contenedores De Tenerife, S.A. Terminal Polivalente Del Sureste, S.L. Terminales Maritimasa Do Sureste, S.A. Tráfegos y Sistemas, S.A.U. Viaducto Bicentenario, S.A. de C.V. Vincida Grupo De — 100 — 73,85 — 100 — — Concessões 100 Atividade Participação % s/ capital 1GG Funções/Cargo 73,85 — Concessões 65 — Concessões 1GG — Concessões 1GG — Concessões 1GG — Concessões 73,85 — Concessões 1GG Corporativo Exploração concessões — Inversiones 2006, S.L. Administradora Mexiquense Del Aeropuerto Internacional De Toluca, S.A. de C.V. Bay Of Begal Gateway Terminal Private Limited Consórcio Rota 1, S.A. Nome ou denominação social do conselheiro Concessão estrada do aeroporto de Toluca (México) 36,19 — Concessões 26 — Concessões 1G Controladora Vía Rápida Poetas, S.A.P.I. de C.V. Coordinadora Vía Rápida Poniente, S.A.P.I. de C.V. Concessões 36,93 — — Concessões 36,93 — Denominação da sociedade H. Sacifyc, S.A. Atividade Funções/Cargo Concessões Participação % s/ capital 49 Concessões 20 --- Concessões 36,93 — Concessões Concessões 24,08 35,82 Conselheiro Construção 17,5 (3) Vice-presidente Mepsa, Servicios y Operaciones, S.A. OHL Concessões, S.A.U. Operadora Vía Rápida Poetas, S.A.P.I de C.V. (desde 12.12.2012) Port Torredembarra, S.A. Servicios Administrativos Mexiquenses Del Aeropuerto Internacional De Toluca, S. de R.L. de C.V. Obrascón Huarte Lain, S.A. OHL Concessões, S.A. Juan Villar-Mir de Fontes (Pessoa física representante do conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) (2) Juan-Miguel Villar Mir (Pessoa vinculada à pessoa física representante do Conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) Nome ou denominação social do conselheiro 17,5 (3) — Presidente e Conselheiro Delegado Concessões 17,5 (3) — Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. Concessões 17,5 (3) — Exploração concessões 17,5 (3) — Construção e exploração autovía em São Paulo (Brasil) 17,5 (3) — Construção 3,38 (3) Presidente Atividade Participação % s/ capital 3,38 (3) Funções/Cargo Concessões 3,38 (3) Concessões 3,38 (3) — — Exploração concessões 3,38 (3) — Obrascón Huarte Lain Construção e exploração Brasil, S.A. (até rodovia em São Paulo (Brasil) 03.12.2012) Obrascón Huarte Lain, Construção S.A. OHL Concessões, S.A.U. Exploração concessões 3,38 (3) — 17,5 (3) — 17,5 (3) — — — OHL México, S.A.B. de C.V. Obrascón Huarte Lain Brasil, S.A. (até 03.12.2012) Obrascón Huarte Lain, S.A. Denominação da sociedade OHL Concessões, S.A.U. OHL México, S.A.B. de C.V. representante do Conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) Exploração concessões --- Aeropistas, S.L.U. Juan-Miguel Villar Mir Aeropistas, S.L.U. (Pessoa vinculada à Autopista Eje Aeropuerto pessoa física repres Concesionaria Española, entante do Conselheiro S.A. OHL Concessões, S.A.U.) Álvaro Villar-Mir de Fontes (Pessoa vinculada à pessoa física — Exploração concessões Aeropistas, S.L.U. Concessões 17,5 (3) Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. Concessões 17,5 (3) — OHL México, S.A.B. de Exploração concessões C.V. Obrascón Huarte Lain Construção e exploração Brasil, S.A. autovía em São Paulo (Brasil) (até 03.12.2012) Obrascón Huarte Lain, Construção S.A. OHL Concessões, S.A.U. Exploração concessões Silvia Villar-Mir de Fontes (Pessoa vinculada à Aeropistas, S.L.U. pessoa física representante do Conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. Nome ou denominação social do conselheiro Silvia Villar-Mir de Fontes (Pessoa vinculada à pessoa física representante do Conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) Javier López Madrid (Pessoa vinculada à pessoa física representante do Conselheiro OHL Concessões, S.A.U.) Denominação da sociedade OHL México, S.A.B. de C.V. Obrascón Huarte Lain Brasil, S.A. (até 03.12.2012) Obrascón Huarte Lain, S.A. OHL Concessões, S.A.U. Obrascón Huarte Lain, S.A. OHL Concessões, S.A.U. Conselheira 17,5 (3) Concessões 17,5 (3) — Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Exploração concessões 17,5 (3) — Construção exploração autovía em São Paulo (Brasil) (3) — Construção 17,5 — Conselheiro — Conselheiro — Conselheiro — — — Conselheiro Exploração concessões — Conselheiro Construção exploração rodovia em São Paulo (Brasil) — Conselheiro (até 03.03.2012) Construção e serviços 12,52 Presidente e Conselheiro Delegado Construção e serviços 0,083 Diretor Geral Corporativo Serviços e concessões — Conselheiro Exploração concessões Construção Exploração concessões Aeropistas, S.L.U. Concessões Concessões Nome ou denominação social do conselheiro Ángel García Altozano (até 24.04.2012) 17,5 (3) — — Autopista Eje Aeropuerto Concesionaria Española, S.A. Ángel García Altozano (até 24.04.2012) — 17,5 (3) Tomás García Florentino Pérez Rodríguez (até 24.04.2012) — 17,5 (3) Concessões Madrid (Pessoa física representante do Conselheiro OHL E missões, S.A.U.) OHL México, S.A.B. de C.V. Obrascón Huarte Lain Brasil, S.A. (até 03.12.2012) ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. (a través de Investimentos Vesan, S.A.) (4) ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. ACS, Serviços e Concessões, S.L. 17,5 (3) Conselheiro Conselheiro Denominação da sociedade ACS, Servicios, Comunicaciones y Energía, S.L. Admirabilia, S.L. Atividade Participação % s/ capital Funções/Cargo Serviços, comunicações e energia — Conselheiro Áurea Fontana, S.L. Posse de ações — Construção e serviços — Posse de ações — Cariátide, S.A. Corporate Statement, S.L. Posse de ações Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, Corporate Funding, S.L. Posse de ações — Construção e serviços — Equity Share, S.L. Posse de ações — Denominação da sociedade Funding Statement, S.L. Atividade Participação % s/ capital --- Dragados, S.A. Nome ou denominação social do conselheiro Hochtief A.G. Iridium Conceciones de Infraestructuras, S.A. Ángel García Altozano (até 24.04.2012) Nome ou denominação social do conselheiro Ángel García Altozano (hasta 24.04.2012) Pablo Vallbona Vadell (hasta 24.04.12) 1) (2) (3) (4) Posse de ações S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Conselheiro Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Funções/Cargo Construção e serviços --- Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Conselheiro Concessões de infra estruturas — Conselheiro Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante do administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Funções/Cargo Mayor Assets, S.L. Posse de ações Novovilla, S.A. Posse de ações — PR Pisa, S.A. Energia — Residencial Monte Carmelo, S.A. Energia — Roperfeli, S.A. Energia — Denominação da sociedade Urbaser, S.A. Atividade Participação % s/ capital Meio-ambiente — Conselheiro Villa Áurea, S.L. Posse de ações — Villanova, S.A. Posse de ações — Xfera Móviles, S.A. Serviços de telecomunicações — Representante do administrador único ACS, Atividades de Construcción e Servicios, S.A. Representante del administrador único ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Presidente ACS, Actividades de Construcción e Servicios, S.A. Construção e serviços 0,016 Vice-presidente Participação sobre o total de ações ordinárias. Além disso, ostenta participação indireta em todas aquelas sociedades participadas direta ou indiretamente por Obrascón Huarte Lain, S.A Participação indireta Investimentos Vesan, S.A. é uma sociedade patrimonial de D. Florentino Pérez, através de sua participada a 100% ROSAN INVERSIONES, S.L. (NIF B78962099) e é titular acionista de ACS, Actividades de Construcción y Servicios, S.A. pelo indicado 12,52% de seu capital social. Dessa mesma maneira, em conformidade com o estabelecido no artigo 229 da Lei de Sociedades de Capital, os conselheiros e/ou pessoas vinculadas aos mesmos, comunicaram que não tem nenhuma outra situação de conflito, direto ou indireto, com o juros da sociedade, exceto os senhores Don Isidro Fainé Casas, Don Marcelino Armenter Vidal, Don Ricardo Fornesa Ribó, Don Gonzalo Gortázar Rotaeche, Don Manuel Raventós Negra e Don Leopoldo Rodés Castañé, conselheiros dominicais a proposta de Criteria CaixaHolding, sociedade controlada pelo grupo "a Caixa", os quais se abstiveram de intervir em acordos ou decisões relativos a operações de financiamento com a mencionada parte vinculada. 26. PAGAMENTOS COM BASE EM AÇÕES Da mesma maneira que no encerramento do passado exercício de 2011, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a abertis, no marco da política retributiva do Grupo, mantém os seguintes planos de opções sobre ações de Abertis Infraestructuras, S.A.: Plano 2008, aprovado com data de 1º de abril de 2008 pela Junta Geral de Acionistas de abertis, dirigido à equipe diretiva e certos empregados chave da sociedade e suas filiais. Plano 2009, aprovado com data de 31 de março de 2009 pela Junta Geral de Acionistas de abertis, dirigido à equipe diretiva e certos empregados chave da sociedade e suas filiais. Plano 2010, aprovado com data de 27 de abril de 2010 pela Junta Geral de Acionistas de abertis, dirigido à equipe diretiva e certos empregados chave da sociedade e suas filiais. Os citados Planos estabelecem um período de consolidação para poder exercitar as opções de 3 anos a partir de sua data de concessão, à finalização do qual o Diretivo poderá exercitar as opções concedidas em um período de 2 anos, sendo liquidável unicamente em ações. Em cada um dos casos a cada opção lhe corresponde uma ação sendo o número máximo de opções originalmente designadas do Plano 2008 de 1.200.000 opções (representativas de 0,19% do capital social da Sociedade), do Plano 2009 de 1.420.000 opções (representativas de 0,21% do capital social da Sociedade), e do Plano 2010 de 2.000.000 opções (representativas de 0,28% do capital social da Sociedade). O movimento registrado para o Plano 2010, o Plano 2009, o Plano 2008 e o Plano 2007 é o seguinte: Em 1º de janeiro de 2012 Ampliação de capital liberada (1) Exercícios Baixas Baixas por fim do período exercício Em 31 de dezembro de 2012 (1) Plano 2010 (vencimento 2015) Número Preço exercício (2) (€/ação) Opções 1.844.479 12,20 89.599 (0,58) (54.384) - - 1.879.694 11,62 Plano 2009 (vencimento 2014) Número Preço exercício (3) (€/ação) Opções 1.560.761 9,40 47.944 (706.966) (35.551) 866.188 (0,45) 8,95 Plano 2008 (vencimento 2013) Número Preço exercício (4) (€/ação) Opções 1.067.116 15,86 51.010 (53.841) 1.064.285 (0,76) 15,10 Plano 2007 (vencimento 2012) Número Preço exercício (5) (€/ação) Opções 699.917 17,93 - - (19.137) (680.780) - - - Efeito em 2012 sobre as opções concedidas da ampliação de capital liberada com cargo à prêmio de emissão e reservas voluntárias na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas aprovada pela Junta Geral de Acionistas do 27 de março de 2012 segundo se estabelece no Plano 2008, o Plano 2009 e o Plano 2010. (2) Para o Plano 2010, foi estabelecido como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. desde 4 de janeiro de 2010 até o 26 de abril de 2010, ambos dos incluídos (14,57 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (3) Para o Plano 2009, foi estabelecido como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos três meses prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 31 de março de 2009 (12,06 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (4) Para o Plano 2008, foi estabelecido como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos três meses prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 1º de abril de 2008 (20,51 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (5) Para o Plano 2007, foi estabelecido como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos quinze dias prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 13 de junho de 2007 (24,19 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (6) Plano 2010 (vencimento 2015) Número Preço exercício (3) (€/ação) Opções Em 1º de janeiro de 2011 Dividendo extraordinário e devolução contribuição acionistas 1.919.925 13,88 Plano 2009 Plano 2008 (vencimento 2014) (vencimento 2013) Número Preço exercício Número Preço exercício (4) (€/ação) (5) (€/ação) Opções Opções 1.602.129 10,94 (1,07) 1.240.408 (1,07) 17,72 Plano 2007 (vencimento 2012) Número Preço exercício (6) (€/ação) Opções 799.081 19,90 (1,07) (1,07) (1) Ampliação de capital liberada (2) Baixas Em 31 de dezembro de 2011 88.635 (0,61) - (164.081) 1.844.479 74.533 - (115.901) 1.560.761 12,20 (0,47) 9,40 51.482 (224.774) 1.067.116 (0,79) - 15,86 33.901 (0,90) - (133.065) 699.917 17,93 (1) Ajuste em 2011 do preço de exercício dos distintos planos de opções pelo impacto na cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. da distribuição de um dividendo extraordinário a conta dos resultados do exercício de 2011 de 0,67 €/ação e da distribuição de um dividendo extraordinário com cargo à conta de prêmio de emissão de 0,40 €/ação em conceito de devolução de entregas aos acionistas. (2) Efeito em 2011 sobre as opções concedidas da ampliação de capital liberada com cargo à prêmio de emissão na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas aprovada pela Junta Geral de Acionistas do 21 de junho de 2011 segundo se estabelece no Plano 2007, o Plano 2008, o Plano 2009 e o Plano 2010. (3) Para o Plano 2010 se estabeleceu como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. desde o 4 de janeiro de 2010 até o 26 de abril de 2010, ambos dos incluídos (14,57 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (4) Para o Plano 2009 se estabeleceu como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos três meses prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 31 de março de 2009 (12,06 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (5) Para o Plano 2008 se estabeleceu como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos três meses prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 1º de abril de 2008 (20,51 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. (6) Para o Plano 2007 se estabeleceu como preço de exercício das opções o preço médio de cotação da ação de Abertis Infraestructuras, S.A. dos quinze dias prévios à celebração da Junta Geral de Acionistas de 13 de junho de 2007 (24,19 €/ação) ajustado pelo efeito das possíveis ampliações de capital liberadas e outros impactos. Com data de 1º de abril de 2012, finalizou o período de consolidação do Plano 2009, tendo sido exercitadas 706.966 opções ao encerramento de 2012 a um preço médio de 11,71 euros por ação, considerando o impacto da ampliação liberada com cargo a reservas na proporção de 1 ação nova por cada 20 antigas, aprovada pela Junta Geral de Acionistas do 27 de março de 2012. Pelo contrário, no caso do Plano 2008 cujo período de consolidação finalizou em abril de 2011, ao encerramento de junho 2012 não teria sido executada opção alguma. Finalmente, indicar que, com data de 13 de junho de 2012, finalizou o período de 2 anos em que o diretivo podia exercitar as opções concedidas no Plano 2007, sem que durante todo este período teria sido exercitada opção alguma. O valor razoável das opções concedidas nos distintos Planos é atribuído à conta de resultados consolidada do exercício como um gasto de equipe durante o período de geração do direito, tal como se indica na Nota 3.k.iii. O detalhe do valor razoável dos distintos Planos e sua atribuição na conta de resultados consolidada do exercício é o seguinte: 2012 Valor razoável Gasto equipe 3 (ver Nota 20.c) Plano 2010 3.496 1.205 2011 Plano 2009 Plano 2008 Plano 2007 Total 3.459 348 4.275 3.750 - - Plano 2009 3.459 Plano 2008 Plano 2007 4.275 3.750 Total 14.980 Plano 2010 3.496 1.553 1.146 1.249 (351) 2.044 - 14.980 (1) Como é indicado na Nota 3.k.iii, o gasto de equipe do exercício se registra com contrapartida ao patrimônio da Sociedade, pelo que o efeito patrimonial líquido é totalmente neutro. As principais hipóteses consideradas na valorização dos citados planos sobre opções a sua data de concessão são as seguintes: 3 Volatilidade implícita estimada a partir dos preços das opções negociadas em mercados organizados e OTC para esse vencimento e preço de exercício. Plano 2010 Plano 2009 Plano 2008 Plano 2007 Modelo de valorização Hull & White Hull & White Hull & White Hull & White Preço de exercício da opção (€/ação) Data de concessão Vencimento Vida da opção até vencimento Vida da opção até primeira data de exercício Tipo / estilo da opção 14,5700 28.04.2010 28.04.2015 5 anos 3 anos "Call / Bermuda" 13,03 27,52% 20,5100 02.04.2008 02.04.2013 5 anos 3 anos "Call / Bermuda" 21,00 21,29% 24,1887 14.06.2007 14.06.2012 5 anos 3 anos "Call / Bermuda" Preço spot (€/ação) 12,0600 01.04.2009 01.04.2014 5 anos 3 anos "Call / Bermuda" 11,99 24,75% 2,31% 2,63% 4,13% 4,66% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Volatilidade esperada 4 Taxa livre de risco Ratio de saída 5 22,19 26,51% O modelo Hull & White utilizado, a diferença de outros, permite incorporar todas as condições do plano de incentivos. Este modelo permite introduzir aspectos como o prejuízo do direito de exercício por uma saída da companhia antes dos três primeiros anos, o exercício antecipado longe do momento ótimo e os períodos nos quais não pode exercer-se o direito. Dessa mesma maneira, este modelo permite introduzir ratios de saída de empregados em função do papel no organograma da empresa. A abertis dispõe de ações próprias suficientes para fazer frente à potencial entrega de ações correspondente. 27. OUTRA INFORMAÇÃO RELEVANTE a) Remuneração aos auditores No exercício de 2012, os honorários faturados por Deloitte, S.L. e por outras sociedades que utilizam o nome comercial de Deloitte correspondentes à auditoria de contas anuais das sociedades do Grupo ascendem a 625 e 2.096 milhares de euros respectivamente, neste último caso considerando o custo da auditoria anual completa das concessionárias de rodovias adquiridas no Brasil (1.037 milhares de euros) e Chile (153 milhares de euros) a finais de exercício (319 e 558 milhares de euros em 2011 faturados por PricewaterhouseCoopers Auditores, S.L. e por outras sociedades que utilizam o nome comercial de PwC). Dessa mesma maneira, os honorários percebidos por outros serviços prestados por outras sociedades que utilizam o nome comercial de DT como consequência do assessoramento fiscal e outros serviços prestados ao Grupo, ascenderam a 159 e 1.512 milhares de euros respectivamente (346 e 1.217 milhares de euros em 2011 correspondentes a outros serviços prestados por sociedades que utilizam o nome comercial de PwC). Adicionalmente, os honorários faturados durante o exercício de 2012 por outros auditores relativos à auditoria de contas anuais de sociedades do Grupo e a outros serviços prestados ascenderam a 298 e 1.355 milhares de euros respectivamente (683 e 1.223 milhares de euros em 2011). b) Plano econômico financeiro De acordo com o estabelecido na normativa vigente, as sociedades concessionárias de rodovias espanholas dispõem de planos econômicos financeiros aprovados pela Administração competente. Volatilidade implícita estimada a partir dos preços das opções negociadas em mercados organizados e OTC para esse vencimento e preço de exercício. 5 Foram estimadas datas de cancelamento antecipado diárias desde o inicio do período de exercício até o fim do período de exercício em base a critérios estritamente de mercado. 4 c) Contratos de concessão Os principais contratos de concessão do Grupo abertis correspondem à conservação e exploração das distintas rodovias gerenciadas por parte das sociedades concessionárias do Grupo, devendo ao fim da concessão devolver em perfeito estado de uso a infra - estrutura ao ente Concedente. Dessa mesma maneira, a tarifa de pedágio se encontra indexada, mediante fórmulas específicas para cada concessão, à evolução da inflação. Os principais contratos de concessão, a grande maioria dos quais em aplicação da CINIIF 12 foram registrados segundo o "modelo do intangível", que as Sociedades dependentes do Grupo abertis possuem são os seguintes: Sociedades concessionárias de rodovias espanholas • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração de rodovias assinado entre o Ministério de Fomento e acesa das rodovias AP-7 e AP-2 o qual finaliza em 31 de agosto de 2021 (ano de adjudicação 1967). Posteriormente ao citado contrato de concessão e sem ampliação do prazo da mesma, foi formalizado (modificando determinados aspectos do contrato de concessão) um acordo com a administração concedente, de ampliação da estrada AP-7 entre a Jonquera e Vilaseca/Salou, que supõe sua ampliação a três três ao longo de 123 kilômetros com um investimento previsto de 500 milhões de euros (ver Nota 11). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração de rodovias assinado entre a Generalitat de Catalunya e invicat das rodovias C-32, C-31 e C-33 da Generalitat de Catalunya o qual finaliza em 31 de agosto de 2021 (ano de adjudicação 1967). Posteriormente ao contrato de concessão e sem ampliação do prazo da mesma, foi formalizado (modificando determinados aspectos da concessão) um acordo com a administração concedente, pelo qual são estabelecidas as condições gerais de adequação e modificações do trecho de ampliação da estrada C-32 entre Palafolls e a conexão com a estrada GI-600, junto com outras melhoras viárias e de gestão da mobilidade vinculadas à estrada e a sua funcionalidade no corredor do Maresme, com um investimento previsto de 96 milhões de euros (ver Nota 11). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada C-32 Pau Casals, entre a Generalitat de Catalunya e aucat, o qual finaliza em 26 de janeiro de 2039 (ano de adjudicação 1989). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração das Rodovias de pedágio AP-7 (Tarragona-Valencia e Valencia-Alicante) e AP-4 (Sevilla-Cádiz) assinado entre o Ministério de Fomento e aumar o qual finaliza em 31 de outubro de 2019. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da Estrada VillalbaAdanero, assinado entre o Ministério de Fomento e iberpistas (AP-6), o qual finaliza em 29 de janeiro de 2018 (ano de adjudicação 1968). Posteriormente ao contrato de concessão e sem ampliação do prazo da mesma, foi formalizado (modificando determinados da concessão) um acordo de ampliação a três três por sentido no trecho San Rafael - Villacastín com um investimento previsto de 70 milhões de euros (ver Nota 11). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração dos trechos de estrada de pedágio da AP-6 conexão com Segovia (AP-61) e AP-6 conexão com Ávila (AP-51) assinado entre o Ministério de Fomento e castellana, o qual finaliza em novembro de 2029 (ano de adjudicação 1999), segundo o previsto no próprio contrato de concessão e em função dos tráfegos experimentados durante o período compreendido entre novembro de 2015 e novembro de 2019. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração do itinerário BilbaoZaragoza da Estrada do Ebro, hoje denominado Estrada AP-68, assinado entre o Ministério de Fomento e avasa, o qual finaliza o 11 de novembro de 2026 (ano de adjudicação 1973). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada de pedágio León-Astorga, assinado entre o Ministério de Fomento e aulesa, o qual finaliza o 11 de março de 2055 (ano de adjudicação 2000). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração do trecho Eixo O'Donnell - N-IV da estrada M-45 em Madrid, assinado entre a Comunidad de Madrid e Trados 45, o qual finaliza em agosto de 2029. Sociedades concessionárias de rodovias francesas Contrato de concessão para a conservação e exploração, assinado entre o Estado francês e sanef, das rodovias do norte (A1, Paris-Lille e A2, Paris-Valenciennes) e este (A4, ParisStrasbourg) de França e a região de Paris (A16, Paris-Boulogne-sur Mer, A26, Calais-Troyes e A29, Amiens-Neufchâtel-em Bray), o qual finaliza em 31 de dezembro de 2029 (ano de adjudicação 1964). Contrato de concessão para a conservação e exploração entre o Estado francês e sapn (100% participada por Sanef), das rodovias do oeste (A13, Paris-Caen e A14, Paris-Strasbourg) de França e a região de Paris (A29, Le Havre-Saint Quentin), o qual finaliza em 31 de dezembro de 2029 (ano de adjudicação 1964). Sociedades concessionárias de rodovias brasileiras • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração das rodovias SP-334, SP-255, SP-330, SP-318 e SP-345 que une os municípios de Franca, Batatais, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos e Santa Rita do Passa Quatro, assinado entre o Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo e rodovias (DER/SP n° 18/CIC/97, regulado pelo Decreto Estadual n° 42.646 de 19 de dezembro de 1997), o qual finaliza em 31 de agosto de 2018 (adjudicado em 1º de setembro de 1998). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada SP 310-225 entre os municípios de Cordeirópolis a São Carlos e de Itirapina a Bauru, assinado entre o Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo e centrovias (DER/SP n° 16/CIC/97, regulado pelo Decreto Estadual n° 42.411 do 30 de outubro de 1997, modificado pelo Termo Aditivo e Modificativo n°11 do 21 de dezembro de 2006), o qual finaliza em junho de 2019 (adjudicado em junho de 1998). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada que recorre as rotas SP-147-370-215 conectando os municípios de Itapira, Mogi-Mirim, Limeira, Piracicaba, Conchal, Araras, Rio Claro, Casa Branca, Porto Ferreira e São Carlos (lote 6), assinado entre o Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo e intervias (DER/SP n ° 19/CIC/98, regulado pelo Decreto Estadual n° 42.411 do 30 de outubro de 1997 e modificado pelo Termo Aditivo e Modificativo n° 14/06 de 21 de dezembro de 2006), o qual finaliza em janeiro de 2028 (com início das operações em fevereiro de 2000). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração das rodovias SP-330 Rodovia Anhangüera, SP-322 Rodovia Attílio Balbo/ Rodovia Armando Salles de Oliveira, SP-328 Rodovia Alexandre Balbo / Contorno Norte de Ribeirão Preto e SP-325/322 Avenida dos Bandeirantes, assinado entre o Departamento de Estradas e Rodagem de São Paulo e vianorte (DER/SP n° 009/CIC/97, regulado pelo Decreto Estadual n° 42.411 de 30 de outubro de 1997), o qual finaliza em março de 2018 (com início das operações em março de 1998). • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada BR-116/ PR/SC (lote 02) desde o contorno de Curitiba no Estado de Paraná até a fronteira com Rio Grande do Sul e o Estado de Santa Catarina, assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e planalto sul (regulado no Edital de Licitação n° 006/2007 de 15 de fevereiro de 2008), o qual finaliza em fevereiro de 2033. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada BR-101/RJ (lote 04) que recorre o Estado de Rio de Janeiro desde o ponte Niterói ao norte da cidade até a fronteira com o Estado de Espírito Santo, assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e fluminense (regulado no Edital de Licitação n° 004/2007 de 15 de fevereiro de 2008), o qual finaliza em fevereiro de 2033. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada BR-381MG/SP (lote 05) que conecta o Rodoanel de São Paulo com a cidade de Belo Horizonte no Estado de Minas Gerais, assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e fernão dias (regulado no Edital de Licitação n° 002/2007 do 15 de fevereiro de 2008), o qual finaliza em fevereiro de 2033. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada BR-116SP/PR (lote 06) que conecta o Rodoanel de São Paulo com a cidade de Curitiba no Estado de Paraná, assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e regis bittencourt (regulado no Edital de Licitação n° 001/2007 do 15 de fevereiro de 2008), o qual finaliza em fevereiro de 2033. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração das rodovias BR-116, BR-376/PR e BR-101/SC (lote 07) que conecta a cidade de Curitiba no Estado de Paraná com a cidade de Florianópolis no Estado de Santa Catarina, assinado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e litoral sul (regulado no Edital de Licitação n° 003/2007 de 15 de fevereiro de 2008), o qual finaliza em fevereiro de 2033. Sociedades concessionárias de rodovias chilenas Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração do eixo Norte - Sul e o eixo Geral Velásquez, ambos na cidade de Santiago de Chile, assinado entre o Ministério de Obras Públicas do Chile e Autopista Central, o qual finaliza o 3 de julho 2031. Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da Interconexão viária Santiago - Valparaíso - Viña del Mar e o Troncal Sur, assinado entre o Ministério de Obras Públicas de Chile e Rutas del pacífico, por uma duração máxima de 25 anos, até agosto de 2024. • Contrato de concessão para a execução, construção e exploração da Rota 5 no trecho dos Vilos - A Serena, assinado entre o Ministério de Obras Públicas de Chile e Sociedade Concessionária do Elqui, S.A. (elqui), o qual finaliza em dezembro de 2022. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada Camino Internacional Rota 60 Ch que atravessa as comunas de los Andes, San Esteban, Santa María, San Felipe, Panquehue, Catemu, Llay Llay, Hijuelas, La Calera, La Cruz, Quillota, Limache Villa Alemanha, assinado entre o Ministério de Obras Públicas de Chile e Sociedad Concesionaria de los Andes, S.A. (andes), o qual finaliza em julho de 2036. • Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada Santiago San Antonio, assinado entre o Ministério de Obras Públicas de Chile e Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. (sol), o qual finaliza em julho de 2019. Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da estrada Santiago Colina - Los Andes, assinado entre o Ministério de Obras Públicas de Chile e Sociedad Concesionaria Autopista los Libertadores, S.A. (libertadores), o qual finaliza em março de 2026. Sociedades concessionárias de rodovias em outros países • Contrato de concessão para o design, construção, operação e manutenção da Ponte Teodoro Moscoso em San Juan de Porto Rico assinado entre a Autoridade de Estradas e Transportação e Rodovias de Porto Rico e Compañía, S.E. (apr), cuja última emenda é datada de 2 de setembro de 2009 estabelecendo o fim da concessão em fevereiro de 2044. Contrato de concessão para a construção, conservação e exploração da Estrada do Oeste, assinado entre o Governo Argentino e GCO, o qual finaliza em 31 de dezembro de 2018. Sociedades concessionárias de aeroportos A TBI explora cinco aeroportos em regime de concessão: • London Luton, com um tráfego de 9,6 milhões de passageiros em 2012 (9,5 milhões de passageiros em 2011), cuja concessão expira em março de 2031. • Orlando Sandford com um tráfego de 1,8 milhões de passageiros em 2012 (1,6 milhões de passageiros em 2011), cuja concessão finaliza em agosto de 2037. • La Paz, Santa Cruz e Cochabamba, aeroportos bolivianos com um tráfego de 4,2 milhões de passageiros em 2012 (4,1 milhões de passageiros em 2011), cujas concessões finalizam em março de 2022. A DCA participa em sociedades que exploram 14 aeroportos em regime de concessão (sem considerar o investimento financeiro na sociedade SCL, que gerencia o Aeroporto internacional Arturo Merino em Santiago de Chile): • Sangster Internacional Airport (Montego Bay, Jamaica), com um tráfego de 3,4 milhões de passageiros em 2012 (3,3 milhões de passageiros em 2011), cuja concessão expira em abril de 2033. •Aeroporto Alfonso Bonilla (Cali, Colombia), com um tráfego de 3,6 milhões de passageiros em 2012 (3,1 milhões de passageiros em 2011), cuja concessão expira em setembro de 2020. • Em México 12 aeroportos, participados por GAP (5,80% participação indireta abertis), com um tráfego agregado de 21,3 milhões de passageiros (20,2 milhões de passageiros em 2011), cujas concessões expiram em novembro de 2048. A contabilização dos contratos de concessões aeroportuárias de tbi e dca não está sujeita à aplicação da CINIIF 12, ao não cumprir com algum dos requisitos estabelecidos pela própria CINIIF 12 para sua aplicação (principalmente ao ser concessões de preço não regulado). • Contrato de concessão para a construção, conservação da segunda pista e a conservação da primeira pista do Aeroporto El Dorado da cidade de Bogotá, assinado entre a Unidade Administrativa Especial da Aeronáutica Civil e codad, o qual finaliza em agosto de 2015. Este contrato de concessão contempla a existência de receitas mínimas garantidas, fato que, entre outros, supõe seu registro sob CINIIF 12 segundo o modelo financeiro. Por isso, a concessão se registra como um ativo financeiro cujo valor se reduz em função da compensação líquido recebida no exercício, e se incrementa pelas receitas financeira realizados pelo direito de cobrança registrado. Dessa mesma maneira, se registra unicamente como ingresso de exploração aquele associado aos gastos de manutenção da concessão com sua correspondente margem (ver Nota 3.d.ii). 28. ATOS POSTERIORES AO ENCERRAMENTO Na data de formulação das presentes contas anuais consolidadas do exercício anual finalizado em 31 de dezembro de 2012, não foram produzidos atos posteriores significativos com relação às mesmas. **************** Barcelona a 18 de fevereiro de 2013 ANEXO I. Sociedades dependentes incluídas no escopo de consolidação Participação Custo I Sociedade Domicílio (milhares de euros) % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Auditor 2.000 100,00% abertis Integração global Serviços financeiros Deloitte Av. Pare Logistic, 12-20 Barcelona 12.003 100,00% abertis Integração global Serviços de gestão administrativa e tecnológica Deloitte Abertis Motorways UK, Ltd. Hill House, 1 Little New Street, Londres EC4A 3TR Reino Unido 23.363 100,00% abertis Integração global Posse de ações Deloitte Abertis Infraestructuras Chile Limitada (abertis Chile) Rota 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 34.505 100% (1) abertis Integração global Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte Abertis Infraestructuras Chile Dos Rota 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 26.453 100% (1) abertis Integração global Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte Abertis Infraestructuras Chile Três Rota 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 26.453 100% (1) abertis Integração global Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte 459 100,00% abertis Integração global - Av. Pare Logistic, 12-20 08040 Barcelona 551.551 100,00% abertis Integração global Av. Pare Logistic, 12-20 08040 Barcelona 3 100,00% abertis Integração global Desenvolvimento e gestão de infra - estruturas de transportes e comunicações Estudo, promoção e construção de infra - estrutura civil Construção, conservação e exploração de rodovias em regime de concessão PARTICIPAÇÕES DIRETAS Abertis Infraestructuras Finance, B.V. Prins bernhardptin, 200 1097JB Amsterdam (Países Bajos) Serviabertis, S.L. Exploração rodovias Abertis USA Corp. 1737 H ST NW, 2nd floor, Washington DC 2006 Abertis Autopistas España, S.A. Abertis México Deloitte - (1) Participação abertis: 100%. Direta 99,99%; indireta através de Gicsa 0,01%. (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação à cada uma das sociedades participadas. Sociedade Domicílio Participação % (*) Sociedade titular da Método de Custo participação consolidação (milhares de euros) Gestión Integral de Concesiones Av. Parc Logístic, 12-20 08040 60 100,00% abertis Integração global S.A.(GICSA) Barcelona Autopistas de Puerto Rico e Montellanos Sector Embalse San José 22.435 100,00% abertis Integração global Compañía, S.E. (APR) San Juan de Puerto Rico 00923 (Puerto Rico) Autopistas Corporation Montellanos Sector Embalse San José 100,00% abertis Integração global San Juan de Puerto Rico 00923 (Puerto Rico) Inversora de Infraestructuras, S.L. Av. Parc Logístic, 12-20 08040 393.043 57,70% abertis Integração global (INVIN) Barcelona Holding d'Infrastructures de 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-les919.129 52,55% abertis Integração global Transport, S.A.S Moulineaux França Abertis USA Holding LLC 1737 H Street NW, Suite 200 100,00% abertis Integração global Washington DC, 20006 Sociedade Para Participação Rua Joaquim Floriano, 913 6° Andar 0 51,00% abertis Integração Global em Infraestrutura, S.A. CEP 04534-013 - São Paulo / SP Partícipes en Brasil, S.L. Av. Parc Logístic, 12-20 08040 711.966 51,00% abertis Integração Global Barcelona Telecomunicações Abertis Telecom, S.A. Av. Parc Logístic, 12-20 Barcelona 326.433 100,00% abertis Integração global Abertis Satélites, SA 60 100,00% abertis Integração Global Ps de a Castellana 141, 16a , Edificio IV, 28046 Madrid Atividade Administração e gestão de infra-estruturas Concessionária de infraestruturas Auditor Deloitte Administração e gestão de infra-estruturas - Posse de ações Deloitte Posse de ações Deloitte Inativa - Exploração concessões Deloitte Posse de ações Deloitte Serviços de telecomunicações Exploração de sistemas de comunicações por satélite Deloitte Deloitte 204 Sociedade Aeroportos Abertis Airports. S.A. Airport Concesión and Development Limited (ACDL) Compañía de Desarrollo Aeropuerto Eldorado, S.A. (CODAD) Domicílio Av. Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ Aeropuerto O Dorado, Muelle Internacional piso 2 Costados Sur Bogotá D.C. Colombia Participação Custo (milhares de euros) % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade 44.704 100,00% abertis Integração global 607.276 90,00% abertis Integração global Promoção, construção, gestão e exploração de aeroportos Posse de ações 45.751 85,00% abertis Integração global Construção e manutenção de aeroportos Abertis Americana, S.L. 3 100,00% abertis Integração global Construção, conservação e exploração de aeroportos civis 3.091.352 100,00% Integração global 903.000 100,00% 553.000 100,00% Infraestructuras Viàries de Catalunya, S.A. Autopista AP-6 PK57 San Rafael Segovia Av. Parc Logîstic, 12-20 08040 Barcelona 457.000 100,00% abertis Autopistas España, S.A. abertis Autopistas España, S.A. abertis Autopistas España, S.A. abertis Autopistas España, S.A. Autopistes de Catalunya, S.A. (AUCAT) Av. Parc Logîstic, 12-20 08040 Barcelona 649.000 100,00% abertis Autopistas España, S.A. Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Concessionária de autopistas de pedágio Concessionária de autopistas de pedágio Construção, conservação e exploração de autopistas en regime de concessão Concessionária de autopistas de pedágio PARTICIPAÇÕES INDIRETAS Através de Abertis Autopistas Autopistas, C.E.S.A. (ACESA) Autopistas Aumar, S.A.C.E. (AUMAR) Iberpistas, S.A.C.E. Av. Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona Av. Parc Logîstic, 12-20 08040 Barcelona Paseo de a Alameda, 36, Valencia Integração global Integração global Integração global (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas Sociedade Domicílio Participação Custo (milhares de euros) 24.498 % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Grupo Concesionario del Oeste, S.A. (GCO) (2) Castellana de Autopistas, S.A.C.E. Ruta Nacional n°7, km25,92 Ituzaingó (Argentina) Pío Baroja, 6. Madrid 48,60% Acesa Integração global 248.730 100,00% Iberpistas Integração global 54.752 100,00% Iberpistas Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Concessionária de autopistas de pedágio Concessionária de autopistas de pedágio 652.947 100,00% Iberpistas Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Ruta 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 436.357 100% Integração global Posse de ações Abertis Autopistas Chile II Ruta 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 87 100% Abertis Chile / Abertis Inf. Chile Dos / Abertis Inf. Chile Tres Abertis Chile / Abertis Inf. Chile Dos / Abertis Inf. Chile Tres Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Gestora de Autopistas, S.A. (GESA) Ruta 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) 1.650 100% (3) Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Sociedad Concesionaria del Elqui, Ruta 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago S.A. (Elqui) (Chile) 129.885 100% (4) Integração global Concessionária de autopistas de pedágio 234.082 100% Abertis Chile / Abertis Inf. Chile Dos / Abertis Inf. Chile Tres Abertis Chile / Abertis Inf. Chile Dos / Abertis Inf. Chile Tres abertis autopistas Chile Integração global 86.721 41,41% Infraestructura Dos Mil Integração global Promoção de rodovias e autopistas Concessionária de autopistas de pedágio Autopistas de León, S.A.C.E. (AULESA) Autopistas Vasco-Aragonesa, C.E.S.A. (Avasa) Através de Abertis Infraestructuras Chile Abertis Autopistas Chile Ltda. Abertis Autopistas III, Spa Sociedad Concesionaria Autopista del Sol S.A. Crta. Sta. Ma del Paramo, s/n Villadangos del Paramo, León Barrio de Anuntzibai, s/n 48410 Orozco. Vizcaya Km. 17,900 Ruta 68, Pudahuel, Santiago Monjitas 392, of 601 (2) As ações de GCO cotizam na Bolsa de Buenos Aires. A cotação média do último trimestre de 2012 foi de 1,73 pesos argentinos. Ao encerramento do exercício, a cotação era de 1,68 pesos argentinos. Se possui 57,6% dos direitos de voto. (3) Participação abertis: 100%. Indireta através de abertis autopistas Chile 99,91% e 0,09% de Abertis Autopistas Chile II. (4) Participação abertis: 100%. Indireta através de abertis autopistas Chile 99,94% e 0,06% de Abertis Autopistas Chile II. Sociedade Domicílio Sociedad Concesionaria Autopista Monjitas 392, of 601 Los Libertadores S.A. Sociedad Concesionaria Autopista Monjitas 392, of 1701, Piso 17 de los Andes S.A. Infraestructura Dos Mil S.A. Monjitas 392, of 601 Operadora de Infraestructuras de Monjitas 392, of 1701, Piso 17 Transportes Limitada Através de Inversora de Infraestructuras, S.L. Ladecon, S.A. Rota 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) Inversiones Nocedal, S.A. Rota 68, km. 17,900. Pudahuel, Santiago (Chile) Através de abertis autopistas de Chile Operadora del Pacífico, S.A. Km.17,900 Ruta 68, Pudahuel, Santiago (Chile) Participação Custo (milhares de euros) 38.286 % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Auditor 41,41% Infraestructura Dos Mil Integração global Deloitte 54.233 100% abertis autopistas Chile Integração global 127.913 2.623 41,41% 100% Abertis Autopistas III Abertis Autopistas III Integração global Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Concessionária de autopistas de pedágio Holding Operadora 53.269 57,70% Integração global 81.127 57,70% Invin, S.L. / Inversiones Nocedal, S.A. Invin, S.L. / abertis Abertis autopistas Chile / Invin, S.L. / Ladecon, S.A. Integração global 1.172 78,85% (5) Integração global Investimento em sociedades Investimento em sociedades Manutenção exploração e conservação de rodovias Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Rutas del pacífico Km.17,900 Ruta 68, Pudahuel, Santiago (Chile) 155.359 78,85% (6) Abertis autopistas Chile / Ladecon, S.A. Integração global Concessionária de autopistas de pedágio Deloitte 207 (*) Corresponde ao % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. (*) Corresponde ao % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Custo (milhares de Sociedade Domicílio euros) % (*) Sociedade titular de a Método de participação consolidação Atividade Auditor Através de Holding d'Infrastructures de Transport, S.A.S SANEF (Sociétés des Autoroutes du Nord-Est da France) HIT Finance BV SAPN (Société des autoroutes Paris-Normandie) Sanef d.o.o Eurotoll Bet Eire Flow 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-lesMoulineaux França Rokin 55, 1012 KK Amsterdam. Países Bajos 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-lesMoulineaux França Savska 106 10000 Zagreb. Croácia. 4.443.678 52,55% Holding d'Infrastructures de Integração global Transport, S.A.S Holding d'Infrastructures de Integração global Transport, S.A.S Sanef Integração global 2.000 52,55% 599.909 52,53% 3 52,55% Sanef Integração global 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-lesMoulineaux França Building Cloushaugh Business & Technology Park Dublin 17 Irlanda 3.000 52,55% Sanef Integração global 847 52,55% Sanef Integração global Santoll, s.r.o. Strakova, 1 811 01 Bratislava Eslovaquia 41 52,55% Sanef Integração global Sanef Tolling Priory Park, Bunkers Hill Abeford, Leeds LS25 3DF Inglaterra 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-lesMoulineaux França 30, Boulevard Gallieni 92130 Issy-lesMoulineaux França Route de Sartrouville 78 Montesson France 30, boulevard Galliéni 92130 Issy-lesMoulineaux França 148 52,55% Sanef Integração global G 52,48% Sanef Integração global 500 52,55% Sanef Integração global 37 52,53% Sapn Integração global 1 52,55% Sanef Integração global Sanef Concession Sanef Aquitaine SEA14 Bip&Go (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Domicílio Custo % (*) Sociedade titular da (milhares de participação euros) sanef-its technologies 22 avenue Galilée 92350 Le plessis16.607 52,55% Sanef Robinson França sanef its technologies America *95 Seaview Blvd. Suite 203 Port 7.443 52,55% sanef-its technologies Washington NY 11050 - UNITED STATES sanef its technologies Caribe "Calle Rafael Cordero 8 52,55% sanef-its technologies #63 Altos- Caguas 00 726 PORTO America RICO sanef its technologies UK *Unit 11 - Swan Business Park Sandpit 1531 52,55% sanef-its technologies Road DARTFORD - DA1 - SED UNITED KINGDOM sanef its technologies Chile "O Rosal 4577 Huechuraba 2.272 52,55% sanef-its technologies Santiago CHILE sanef its technologies Croatia "Lovacki put 1a HR-21000 Split 52,55% sanef-its technologies CROATIA sanef its technologies Polska "c/ou KKS Legal Sp. k. UI.Zurawia, 402 52,55% sanef-its technologies 45 00-680 Warszawa POLAND sanef its technologies BC *501-3292 Production Way Brunaby, BC 602 52,55% sanef-its technologies V5A 4R4 CANADA Através de Partícipes no Brasil Concessionária de rodovias de pedágio Posse de ações Deloitte Concessionária de rodovias de pedágio Prestações de serviços de engenharia Processamento de transações de pedágio Design e manutenção de infra - estruturas operacionais de pedágio Processamento de transações de pedágio Processamento de transações de pedágio Inativa Deloitte Gestão e exploração de rodovias Gestão e exploração de rodovias Distribuidor dispositivos de tele pedágio Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte Deloitte 209 Método de consolidação Integração global Atividade Auditor Processamento de transações de pedágios Processamento de transações de pedágios Processamento de transações de pedágios Outros auditores Outros auditores Outros auditores Integração global Processamento de transações de pedágios Outros auditores Integração global Processamento de transações de pedágios Processamento de transações de pedágios Processamento de transações de pedágios Outros auditores Outros auditores Outros auditores Processamento de transações de pedágios Outros auditores Integração global Integração global Integração global Integração global Integração global PDC Participações, S.A. Arteris Brasil, S.A. Autovias, S.A. Centrovias Sistemas Rodoviários, S.A. Concessionária de Rodovias do Interior Paulista, S.A. Vianorte, S.A. Autopista Planalto Sul, S.A. Autopista Fluminense, S.A. Rua Joaquim Floriano, 913 6º Andar - CEP 04534-013 - São Paulo / SP Rua Joaquim Floriano, 913 6º Andar - CEP 04534-013 São Paulo / SP Rodovia (carretera) Anhanguera - SP 330 km 312,2 - Pista Norte – CEP 14079-000 (ciudad) Ribeirão Preto – (estado) SP. Rodovia Washington Luis, KM 216,8 Pista Sul - CEP 13530-000 - Itirapina - SP (Brasil) Carretera Anhanguera - SP 330 - Km 168 - Pista Sul - Jardim Sobradinho – CEP 13601-970 Araras. SP (Brasil) Rodovia Atílio Balbo SP 322 - km 327,5 Praça Pedágio Sertaozinho - SP CP 88 - CEP 14173 - 000. (Brasil) Avda. Afonso Petschow nº 4040 Bairro Industrial - Rio Negro - CEP 83880-000 - PR (Brasil) Avda.Sao Gonçalo, nº 100, un 101 Bairro Boa Vista - Sao Gonçalo Shopping RJ - CEP 24466-315 (Brasil) 0 51,00% Partícipes en Brasil, S.L. Integração Global Exploração concessões Deloitte 82.837 30,60% Partícipes en Brasil, S.L. Integração Global Holdings de instituições nãofinanceiras DT (**)/ Outros auditores 50.262 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e DT (**)/ Outros auditores exploração estrada em São Paulo (Brasil) 24.200 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e DT (**)/ Outros auditores exploração estrada em São Paulo (Brasil) 45.777 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e DT (**)/ Outros auditores exploração estrada em São Paulo (Brasil) 43.336 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Concessão e DT (**)/ Outros auditores exploração estrada em São Paulo (Brasil) 61.985 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e exploração estrada DT (**)/ Outros auditores 29.537 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e exploração estrada DT (**)/ Outros auditores (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. 211 Sociedade Domicílio Estrada Fernão Dias, S.A. Rodovia BR-381, km 850,5 -Pista Norte CEP 37550-000 -Bairro Ipiranga - Pouso Alegre - MG (Brasil) Rodovia SP 139, n° 226, Bairro Sao Nicolau - CEP 11900-000 -Registro - SP (Brasil) Avenida Santos Dumont, n° 935 Edifício Neogrid - Bairro Santo Antônio CEP 89218 0105 0 1 F- Joinville - SC (Brasil) Rodovia (estrada) Anhanguera - SP 330 km 312,2 - Pista Norte - CEP 14079-000 (cidade) Ribeirão Preto - (estado) SP. Rodovia (estrada) Anhanguera - SP 330 km 312,2 - Pista Norte - CEP 14079-000 (cidade) Ribeirão Preto - (estado) SP. Estrada Régis Bittencourt, S.A. Estrada Litoral Sul, S.A. Latina Manutenção de Rodovias Ltda. Latina Sinalização de Rodovias, S.A. Paulista Gerenciamento de Rodovias, Ltda. Rodovia (estrada) Anhanguera - SP 330 km 312,2 - Pista Norte - CEP 14079-000 (cidade) Ribeirão Preto - (estado) SP. Custo (milhar es de euros) 95.295 % (*) 30,60% Sociedade titular da participação Arteris Brasil, S.A. Método de consolidação Integração Global 50.147 30,60% Arteris Brasil, S.A. 80.469 30,60% 92 Atividade Auditor Construção e exploração estrada DT Outros auditores Integração Global Construção e exploração estrada DT Outros auditores Arteris Brasil, S.A. Integração Global Construção e exploração estrada DT Outros auditores 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Conservação e reparação de DT ( **)/ Outros estradas em São Paulo (Brasil) auditores 92 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Conservação e reparação de estradas 185 30,60% Arteris Brasil, S.A. Integração Global Gerenciamento de Obras DT Outros auditores DT ( **)/ Outros auditores (**) Deloitte (DT) realiza o trabalho de auditoria do paquete de consolidação sob NIIF-UE. (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Através de Abertis Telecom Retevisiön I, S.A. Tradia Telecom, S.A. Gestora del Espectro Abertis Tower, S.A. Através de ACDL TBI Ltd TBI Airport Holding Ltd TBI (US) Holdings Ltd TBI Finance Ltd Domicílio Custo (milhares de euros) % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Auditor Operador de infra-estruturas de telecomunicações Operador de infra-estruturas de telecomunicações Desenvolvimento, implantação, gestão e comercialização de serviços de telecomunicação. Operador de infra-estruturas de telecomunicações Deloitte Av. Del Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona Av. Del Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona Av. Del Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona 175.864 100% Abertis Telecom Integração global 107.496 100% Abertis Telecom Integração global 3 100% Retevisión Integração global Avda. Parc Logistic 12-20, 08040 Barcelona 30.000 100% Abertis Telecom Integração global TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ 680.598 90,00% ACDL Integração global Posse de ações Deloitte 338.050 90,00% TBI Ltd Integração global Posse de ações Deloitte 44.369 90,00% TBI Ltd Integração global Posse de ações Deloitte 0 90,00% TBI Ltd Integração global Sem atividade Deloitte Deloitte - Deloitte 212 (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Domicílio Airport Group International Holdings LLC c/ou Corporation Trust Center, 1209 Orange Street, Wilmington, Delaware 19801, United States of America TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ c/ou PricewaterhouseCoopers LLP, 24 Great King Street, Edinburgh, EH3 6QN Box 44, 611 22 Nykoping, Sweden TBI Global Aviation Limited TBI Financial Investments Limited Stockholm Skavsta Flygplats AB TBI Global ( Business Travel) Limited TBI US Operations Inc Belfast International Airport Holdings Limited London Luton Airport Group Limited Cardiff International Airport Limited TBI Overseas Holdings Sociedade TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ c/ou Corporation Service Company, 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington, Delaware, 19808, EEUU TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ TBI House 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton Bedfordshire LU2 9NQ c/ou Corporation Service Domicílio Custo (milhares de euros) % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Auditor 0 90,00% TBI Ltd Integração global Sem atividade Deloitte 0 90,00% TBI Ltd Integração global Sem atividade Deloitte 20 90,00% TBI Ltd Integração global Sem atividade Deloitte 29.200 81,09% 36 90,00% 125.722 90,00% TBI (US) Holdings Limited Integração global Posse de ações Deloitte 0 90,00% TBI Airport Holdings Limited Integração global Posse de ações Deloitte 172.237 90,00% TBI Airport Holdings Limited Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 47.056 90,00% TBI Airport Holdings Limited Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 107.735 90,00% Custo % (*) TBI Airport Holdings Limited TBI Ltd TBI US Operations Sociedade titular da Integração global Integração global Integração Método de Gestão e exploração de aeroportos Sem atividade Posse de ações Atividade Deloitte Deloitte Deloitte Auditor (milhares de euros) Inc Orlando Sanford International Inc Company, 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington, Delaware, 19808, United States of America 3212 Rede Cleveland Boulevard, participação consolidação Inc global Suite 210, Sanford, Florida, FL32773, United States of America 2711 Centreville Road, Suite 17.340 90,00% TBI US Operations Inc Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 400, Wilmington, Delaware 19808, United States of America c/ou Corporation Service Company, 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington, Delaware, 19808, United States of America 2711 Centreville Road, Suite 2.384 90,00% TBI US Operations Inc Integração global Inmobiliaria Deloitte 697 90,00% TBI US Operations Inc Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte Orlando Sanford Domestic Inc 400, Wilmington, Delaware 19808, United States of America 2711 Centreville Road, Suite 1 90,00% TBI US Operations Inc Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte SFB Fueling Holding (US) 400, Wilmington, Delaware 19808, United States of America Belfast International Airport, Aldergrove, BT29 4AB TBI House 2 90,00% TBI US Operations Inc Integração Global Posse de ações Deloitte 129.803 90,00% TBI Airport Holdings Limited Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 72-104 Frank Lester Way London Luton Airport Luton - Bedfordshire LU2 9NQ 6.462 90,00% London Luton Airport Group Limited Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte c/ou Corporation Service Company, 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington , Delaware, 19808, Estados Unidos 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington, Delaware 19808, Estados Unidos c/ou Corporation Service Company, 2711 Centreville Road, Suite 400, Wilmington, Delaware, 19808, Estados Unidos Santa Cruz de a Sierra, Santa Cruz, Bolivia 22.738 90,00% TBI Overseas Holdings Inc Integração global 15.720 90,00% TBI Overseas Holdings Inc Integração global Posse de ações Integración global Posse de ações Deloitte Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte TBI Real Estate Holdings LLC TBI Airport Management Inc Belfast International Airport Limited London Luton Airport Operations Limited TBI Overseas (UK) LLC TBI (US) Inc TBI Overseas (Bolivia) LLC Servicios de aeropuertos Bolivianos, S.A. Através de abertis Airports Desarrollo de Concesiones Aeroportuarias, S.L. MBJ Airports , Ltd Avda. Parc Logístic 12-2G Barcelona G8G4G Sangster Internacional Airport Montego Bay- St. James 15.720 90,00% 2.882 90,00% 231.825 25.368 TBI (US) LLC TBI Overseas (Bolivia) LLC Serviços de consultoria técnica Deloitte Deloitte 100,00% Abertis Airports Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 74,50% DCA Integração global Gestão e exploração de aeroportos Deloitte 213 ANEXO II. Sociedades multi - grupo incluídas no escopo de consolidação Participação Sociedade Através de Abertis Autopistas España Estrada Trados-45, S.A. (TRADOS-45) Areamed 2000, S.A. Através de Inversora de Infra - estruturas Autopista Central Através de Abertis Telecom Serviços Audiovisuais Overon, S.L. (Overon) Overon US Hispasat, S.A. (7) (8) Domicílio Custo (Milha res De Euros) % (*) Sociedade titular da participação Método de consolidação Atividade Auditor Ctra. M-203 P.K. 0,280. Madrid Avda. Diagonal, 579-587 5a planta 08014 Barcelona 45.456 50,00% Iberpistas Integração Proporcional Integração proporcional Concessionária de infra - estruturas Deloitte Exploração de áreas de serviço Outros auditores San José N° 1145, San Bernardo, Santiago 74.770 28,85% (7) Invin, S.L. / Investimentos Nocedal Integração proporcional Concessionária de rodovias de pedágio Outros auditores Av. Do Parc Logistic, 12-20 08040 Barcelona 22.598 51% Abertis Telecom Integração proporcional Serviços de telecomunicações e audiovisual Deloitte 51% Overon Serviços de telecomunicações e audiovisual Deloitte 40,63% Abertis Telecom Integração proporcional Integração proporcional Operador Satelital Outros auditores Método de consolidação Atividade Auditor Integração proporcional Integração proporcional Integração proporcional Integração proporcional Construção e exploração de infra-estruturas telecomunicações Comercialização capacidade espacial de satélite 7291, Nw 74th Street 33166 Miami (Florida) Gobelas, 41 Madrid 5.342 50,00% 66 330.075 (8) Abertis Autopistas España Participação indireta de abertis: 28,85 %. Indireta através de Invin, S.L. 14,43% e de Investimentos Nocedal, S.A. 14,43%. Participação indireta de abertis: 40,63 %. Indireta através de abertis Telecom 40,63%. (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Adesal Telecom Hispasat Brasil, Ltda. Hispasat Canarias, S.L.U. Overon Bulgaria EOOD Consultek Inc. Hispasat México S.A. de CV Domicílio Custo (Milhares De Euros) Ausias March 20, Valencia 3.297 % (*) 51% Tradia Telecom "Praia do Flamengo 200. Rio de Janeiro - Brasil Tomas Miller 47 049, 0 1As F Palmas de Gran Canaria Sofia, Iskar District, Drujba Residential quar ter, 10, 5030 Str. 1550 Cowper st. Palo Alto 42.356 40,63% Hispasat, S.A. 102.003 40,63% Hispasat, S.A. 500 51% Overon 16 40,63% Hispasat, S.A. 57 19,91% Hispasat, S.A. Hispamar Exterior, S.L.U. Agustín Manuel Chávez 1 - 001; Centro de Ciudad Santa Fe; 01210, México, D.F. Praia do Flamengo, 200. Río de Janeiro - BRASIL Gobelas, 41 Madrid Através de Holding d'Infrastructures de Transport, S.A.S Trans-Canada Flow Tolling Inc. "#200-1500 Woolridge St Coquitlam, BV V3K 0B8 Hispamar Satélites, S.A. 45.021 25.025 0 Sociedade titular da participação Integração proporcional Integração proporcional 32,89% Hispasat Brasil Ltda. / Hispasat, (9) S.A. 32,89% Hispamar Satélites Integração proporcional Integração proporcional 26,28% Integração proporcional Sanef venda e arrendamento de satélites, assim como de sua capacidade espacial Serviços de telecomunicações e audiovisual Serviços de consultoria técnica Uso do espectro radioelétrico, redes de telecomunicações e comunicação satélite. Comercialização de capacidade espacial de satélite Telecomunicações satelitais Gestão e exploração de autopistas. Deloitte Outros auditores Outros auditores Deloitte - Outros auditores Outros auditores Outros auditores 217 ANEXO III. Sociedades associadas incluídas no escopo de consolidação Sociedade Domicílio Participação Custo % (*) (Milhares Euros) PARTICIPAÇÕES DIRETAS Concessionária Vial de los Andes, S.A. (COVIANDES) Avenida Calle 26 n° 18.564 59-41.Piso 9 (Edificio CCI) Santafé de Bogotá (Colombia) Coninvial Avenida Calle 26 n° 8 59-41.Piso 9 (Edificio CCI) Santafé de Bogotá (Colombia) Rodovias Metropolitanas de 361 San Francisco Street PH 143.713 Porto Rico Suite San Juan PR 00901 Rodovias del Sol, S.A. Rota Panamericana ; 2451 _ (10) (AUSOL) Boulogne (B1609JVF) Buenos Aires (Argentina) PARTICIPAÇÕES INDIRETAS Através de Abertis Autopistas España, S.A. Estrada TerrassaEstrada C-16, km 41. 49.613 Manresa, Concessionária Barcelona da Generalitat de Catalunya, S.A. (AUTEMA) Ciralsa, S.A.C.E. Rodovias Pedágio AP7, PK703 _ (10) Monforte do Cid. Valencia Alazor Investimentos, S.A. Infra - estruturas e Radiales, S.A. (IRASA) M-45 Conservação, S.A. Estrada M-50, Km. 67,5 Área de Serviço a Atalaya Villaviciosa de Odón (Madrid) Ctra. M100 Alcalá de Henares a Daganzo Km 6,3 28806 Alcala de Henares Ctra. M-203 P.K. 0,280. Madrid Ativos Passivos 40,00% 482.042 399.138 132.245 65.602 abertis 40,00% 27.243 15.059 132.016 23.932 45,00% 920.053 631.040 73.671 31,59% 101.202 143.238 116.654 23,72% 806.264 456.538 25,00% 421.502 507.173 Sociedade titular Método de da participação consolidação Atividade Auditor Colocação em equivalência Concessionária de infra estruturas Deloitte abertis Colocação em equivalência Construção Deloitte (13.650) abertis 7.376 abertis Colocação em equivalência Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Concessionária de rodovias de pedágio 83.993 52.835 Acesa Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte 6.041 (23.870) Aumar Colocação em equivalência Deloitte 43.725 (47.084) Iberpistas Colocação em equivalência Construção, conservação e exploração de rodovias de pedágio Posse de ações Administração e gestão de infra estruturas Conservação e manutenção de rodovias Deloitte _ (10) 35,12% _ (10) 30,0% (12) 731.061 895.297 16.227 (40.221) Iberpistas / Avasa Colocação em equivalência 25,00% 903 350 1.465 _ Trados_45 Colocação em equivalência 277 1.169.025 1.288.468 Receita Lucros / (Prejuízo) Deloitte Outros auditores Deloitte Deloitte (10) Participação totalmente provisionada em 31 de dezembro de 2012. 219 (*) Corresponde ao % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Domicílio Accesos de Madrid, C.E.S.A. Estrada M-50, Km. 67,5 Área de Serviço a Atalaya Villavicio sa de Odón (Madrid) Ctra. M100 Alcalá de Henares a Daganzo Km 6,3 28806 Alcala de Henares Ctra. M100 Alcalá de Henares a Daganzo Km 6,3 28806 Alcala de Henares C de Vallvidrera a San Cugat BV-1462 km 5,3 Barcelona Estrada do Henares, S.A.C.E. (HENARSA) Erredosa Infra - estruturas S.A. (ERREDOSA) Túnels de Barcelona i Cadí concessionária da Generalitat de Cataluña SL Através de Abertis Motorways UK Ltd. Road Management Group Fifth Floor 1GG Wood (RMG) Street London EC2V 7EX (Inglaterra) Através de d'Infrastructures Transport, S.A.S Holding de Participação Custo % (*) (Milhares Euros) 223.6G5 35,12% 426.550 61 Ativos Passivos 1.169.025 1.288.468 Receita Lucros I Sociedade titular Método de (Prejuízo) de a consolidação participação Alazor Investimentos Atividade Auditor 43.724 (47.085) Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte 30,00% 731.061 895.297 16.227 (40.221) Infraestructur as Colocação em e Radiales equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte 30,00% 39 - - (2) Infraestructur as Colocação em y Radiales equivalência Deloitte 421.717 316.872 - (155) Infraestructur as Colocação em Viáries de equivalência Catalunya, S.A. Administração e gestão de infra estruturas Concessionária de rodovias de pedágio 36.756 35% 14.345 33,33% 287.G81 262.764 51.324 3.948 Abertis Motorways UK Limited Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte Deloitte Alienor 40, rue de Liége 64000 PauFrança 74.900 18,39% 1.266.587 937.456 38.257 (35.110) Sanef Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte Alis Lieu-dit Le Haut Groth 27310 Bourg-Achard, França 2.258 10,34% (13) 931.626 751.146 56.279 (17.422) Sanef I Sapn Colocação em equivalência Concessionária de rodovias de pedágio Deloitte Routalis SAS 11, avenue du Centre 78280 Guyancourt. França 12 15,76% 2.8G5 1.679 10.772 Sapn Colocação em equivalência Gestão de infra estruturas de transportes terrestres Deloitte 1.081 (11) Participação indireta de abertis: 30%. Indireta através de Iberpistas, S.A.C.E. 15% e de Avasa 15%. Participação provisionada em sua totalidade em 31 de dezembro de 2012. (12) Participação indireta de abertis: 10,34%. Indireta através de Sanef 6,13% e de Sapn 4,21%. 220 (*) Corresponde ao % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Sociedade Domicílio Através de Abertis Telecom Torre de Collserola, S.A. Participação Custo % (*) (Milhares Euros) Ativos Passivos Ctra. de Vallvidrera ao Tibidabo, s/n. Barcelona 2.439 41,75% Consórcio de Telecomunicações avanzadas, S.A. (COTA) Hisdesat Serviços Estratégicos C/ Uruguay, parcela 13R, nave 6, Parque Empresarial Magalia, Polígono Industrial Oeste 250 25,00% Paseo da Castellana, 143 Madrid 46.512 17,47% Grupo Navegação por satélites, sistemas e Serviços Isaac Newton, 1 - Madrid 138 5,81% 571 45,00% 21.509 Receita 15.211 3.519 913 358.646 167.702 - Lucros / Sociedade titular Método de (Prejuízo) da participação consolidação 4.438 22 Retevisión Colocação em equivalência 1.831 3 Tradia Colocação em equivalência Hispasat, S.A. Colocação em equivalência Hispasat, S.A. Colocação em equivalência 59.938 - 5.051 - - Atividade Auditor Construção e exploração de infra - estruturas de telecomunicações Prestação de serviços associados a operadores e concessões telecomunicações Comercialização de sistemas espaciais de aplicação governamental Exploração de sistemas de satélite Deloitte Outros auditores Outros auditores - Através de ACDL 2711 Centreville Road, SFB Fueling (US) Através de Airports Aerocali, S.A. Suite 400, Wilmington, Doaware 19808, Estados Unidos 3.156 1.745 28.391 (393) SFB Fueling Holding (US) Colocação em equivalência Compra venda de fuel Deloitte Abertis Aeroportos Mexicanos do Pacífico SA de CV Impulso Aeroportuario do Pacífico, S.A. de CV Grupo Aeroportuario Pacífico, S.A.B. de C.V. Aeroporto Internacional Alfonso Bonilla Aragón Piso 3 Palmira - Valle COLOMBIA 1.679 33,33% 15.4G6 8.202 26.379 3.9G1 DCA Colocação em equivalência Avda. Mariano Otero 1249 Ala B Piso 7 Torre Pacífico, 44530 Guadalajara MEXICO Avda. Mariano Otero 1249 Ala B Piso 7 Torre Pacífico, 44530 Guadalajara MEXICO Avda. Mariano Otero 1249 Ala B Piso 6 Torre Pacífico, 44530 Guadalajara MEXICO 83.813 33,33% 265.454 20.900 3.609 14.440 DCA Colocação em equivalência - 33,30% 36.067 35.907 1.440 (4.087) AMP Colocação em equivalência 160.800 5,80% 1.691.191 189.498 AMP Colocação em equivalência 234.006 86.560 (*) Corresponde a % de participação de Abertis Infraestructuras, S.A. (direto ou indireto) com relação a cada uma das sociedades participadas. Gestão e exploração de aeroportos Deloitte Atividades de assistência Deloitte técnica e transferência de tecnologia a GAP Gestão e exploração de Deloitte aeroportos Gestão e exploração de aeroportos Deloitte ABERTIS INFRAESTRUCTURAS, S.A. E SOCIEDADES DEPENDENTES RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO DO EXERCÍCIO DE 2012 1. INFORMAÇÃO EM CUMPRIMENTO do DISPOSTO pelo ARTIGO 262 da LEI DE SOCIEDADES DE CAPITAL O Grupo abertis presta seus serviços no âmbito da gestão de infra - estruturas ao serviço da mobilidade e as comunicações e opera nos setores de rodovias, infra - estruturas para as telecomunicações e aeroportos. Atos destacados Com o objetivo de potenciar o crescimento de seus três setores de atividade, durante o exercício de 2012 o Grupo continuou realizando suas atividades no marco fixado pelas grandes linhas estratégicas que delimitaram suas iniciativas nos últimos anos (crescimento, rentabilidade, sustentabilidade e serviço) apostando em um crescimento seletivo no marco da conjuntura econômica atual, destacando no exercício os seguintes atos: • No setor de rodovias, no final de abril 2012 abertis e Obrascón Huarte Laín, S.A. (OHL) firmaram um acordo de intenções que estabelecia, por um lado, a integração em abertis das nove concessões de rodovias que OHL gerenciava no Brasil através da filial cotada OHL Brasil (atualmente arteris), e por outro lado, que OHL se converteria em um dos acionistas de referência de abertis. Adicionalmente, este acordo de intenções considerava também, como operação independente, a aquisição por parte de abertis dos três ativos concessionários que OHL gerenciava em Chile. A transação, que foi aprovada pelos Conselhos de ambas as companhias no mês de agosto, foi instrumentalizada mediante uma combinação de entrega de ações existentes de abertis, desembolso em efetivo e assunção de dívida. Para isso, em 3 de agosto de 2012 abertis e OHL subscreveram um contrato de permuta de participações sociais pelo qual abertis se comprometia, entre outros, a adquirir 100% da sociedade espanhola Partícipes en Brasil, S.L.U. (doravante Partícipes, sociedade que ostenta 60% da antes citada OHL Brasil), a câmbio de entregar ações próprias em regulamento de preço equivalentes a um 10% do capital social de abertis, a assunção de certos passivos financeiros por um valor nominal de 1.230 milhões de reais brasileiros e o pagamento de 10,7 milhões de euros em efetivo. Posteriormente, em 4 de agosto de 2012 abertis e Brookfield Brazil Motorways Holdings, S.R.L. e Brookfield Americas Infraestructure Fund, L.P. (Brookfield) subscreveram um acordo para a aquisição conjunta a OHL dos ativos antes citados, em virtude do qual, abertis e Brookfield adquiriam 51% e 49% respectivamente de Partícipes, assumindo Brookfield, no citado 49%, as obrigações de pagamento assumidas por abertis frente a OHL anteriormente citadas. Finalmente, em 3 de dezembro de 2012, mediante ter obtido todas as autorizações administrativas e financeiras necessárias, foi completada a aquisição destes ativos concessionários através da compra de 51% de Partícipes por um valor global de 712 milhões de euros, de maneira que em virtude dos acordos com OHL e Brookfield anteriormente citados, em um primeiro momento, a abertis adquire 100% de Partícipes a câmbio de 10% de ações próprias, 10,7 milhões de euros em efetivo e a assunção de passivos, que em momento da compra ascendiam a 510 milhões de euros, para passar a transferir a seguir a Brookfield 49% de Partícipes e da dívida assumida, a câmbio de receber 362 milhões de euros em efetivo assim como ações da própria abertis equivalentes a 0,8% do capital social da abertis. Uma vez completada esta transação que supôs um câmbio de controle dos ativos no Brasil e em conformidade com o estabelecido pelo Regulamento brasileiro, a abertis e Brookfield apresentaram, no final de 2012, com algumas condições econômicas idênticas pelas quais estes adquiriram 60% das ações da arteris (anteriormente OHL Brasil), uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o 40% das ações de arteris que cotam na bolsa de São Paulo (BOVESPA), cuja minuta se prevê que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprove a finais do primeiro trimestre de 2013, para posteriormente iniciar-se o prazo de aceitação da mesma que será de 30 dias. Como foi indicado anteriormente, o acordo de intenções subscrito em abril entre a abertis e OHL também prévia, como operação independente, a aquisição por parte da abertis dos ativos concessionários que OHL gerenciava no Chile, transação que finalmente foi completado em 21 de dezembro de 2012 por um valor global de 204 milhões de euros e que supôs a aquisição de 100% da Sociedad Concesionria de los Andes, S.A. e o 41,41% de Infra - estrutura Dos Mil, S.A., sociedade que ostenta 100% de Sociedad Concesionaria Autopista del Sol, S.A. e de Sociedad Concesionaria Autopista los Libertadores, S.A. Desta maneira, foi completado a operação iniciada em abril que pretendia integrar na abertis as nove concessionárias que OHL gerenciava no Brasil e a três que gerenciava no Chile no memento em que a OHL se convertia em um dos acionistas de referência da abertis. Com o encerramento destas transações, a abertis passou a ostentar a liderança mundial no setor das concessões de rodovias, com a gestão de mais de 7.300 kilômetros, mediante a integração de 9 concessões de rodovias no Brasil, com um total de 3.227 kilômetros, e de 3 concessões no Chile, com um total de 343 kilômetros, e supôs a entrada em um mercado em crescimento e com um marco de concessão estável como o brasileiro e a consolidação de sua liderança no Chile com um total de 770 kilômetros de concessão, mercado chileno no qual a abertis já havia se consolidado nos últimos anos como o principal operador de rodovias com a gestão de mais de 427 kilômetros através das concessionárias rutas del pacífico, elqui e Autopista Central. Dessa mesma maneira, com esta operação foi consolidado definitivamente o processo de internacionalização da abertis, com a entrada em um mercado como o brasileiro, primeira economia de América Latina, com um alto potencial de crescimento atual e futuro. Tanto que a operativa no setor das rodovias foi vista claramente marcada pela aquisição ao final do exercício de 2012 de novas concessões no Brasil e Chile, o setor continua com a permanente ampliação de sua capacidade, que já no primeiro semestre de 2012 supôs em acesa, no marco do projeto de ampliação da AP-7 em Girona, a colocação em serviço do terceira e quarta pista da AP-7 Norte desde Fornells da Selva até La Jonquera, finalizando assim os trabalhos de ampliação a três e quatro três da AP-7 em Girona. Adicionalmente, se adjudicaram as obras de construção do enlace de Vilademuls, as quais se prevê finalizar durante a segunda metade do exercício de 2013. Também, no marco do projeto de ampliação da estrada AP-7 em Tarragona foi finalizado o processo de desmantelamento das barreiras troncais de pedágio entre Martorell e Vila-seca/Salou mediante a implantação em 2011 de um sistema de pedágio fechado no citado trecho de estrada. Por outro lado, em dezembro 2012, a abertis através de sua sociedade dependente, a invicat, subscreveu um contrato de gestão em virtude do qual gerenciará os Túneis de Vallvidriera e o Túnel do Cadí por um período de 25 anos, ao exercer como sócio industrial, já que há uma posição minoritária, no consórcio que foi adjudicado a gestão de ambas infra - estruturas pelo citado período de concessão. Indicar também que, no marco do plano de eficiência e utilização de custos que segue o Grupo, durante o primeiro semestre de 2012 realizou um plano de modernização (que é previsto que será implementado nos próximos dos anos) orientado principalmente à implantação de novos sistemas de pagamento automático na rede de rodovias na Espanha, com o objetivo de garantir a competitividade do Grupo, equiparálo em tecnologia e nível de serviço ao das melhores concessionárias mundiais e ajustar os recursos do Grupo aos descensos de tráfego na rede. Por outro lado, o subgrupo sanef continua levando a término os investimentos relacionadas com o acordo assinado com o Governo francês em 2010 ("Paquet Vert") para realizar a implantação de uma série de melhoras, principalmente meio ambientais, em sua rede de rodovias que são previstas que finalizem a princípios de 2013. Dessa mesma maneira, destacar que, em outubro 2012 o subgrupo sanef adquiriu 100% do grupo francês CS-ITS (atualmente Sanef ITS Technologies) dedicado às tecnologias para a gestão de sistemas de pedágio, que desenvolve sua atividade nos Estados Unidos, Canadá, Porto Rico, Chile, Reino Unido, Croácia e Polônia, aquisição que reforça as competências do Grupo na gestão de pedágios à vez que deve permitir acometer novos projetos combinando experiências tecnológicas e operativas. Adicionalmente, a sanef assinou um contrato de gestão de pedágio em free-flow da ponte de Port Mann situado a 25 kilômetros ao leste de Vancouver. Cabe destacar igualmente que, em 8 de agosto de 2012, a abertis tomou a decisão de aceitar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações de 2,76 €/ação apresentada por Tagus Holdings S.a.r.L sobre as ações da sociedade cotada Brisa Auto Estradas de Portugal, S.A. (Brisa), OPA que havia sido aceita pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal (CMVM) o 16 de julho de 2012, pelo qual a abertis procedeu à venda da totalidade das 90.143.700 ações que ostentava de Brisa (representativas de um 15,02% de seu capital) por 249 milhões de euros. Em qualquer caso, o setor prossegue com a investigação e a implantação das melhores práticas que assegurem a prestação de um serviço de qualidade e diferencial a seus clientes e usuários em aspectos como o pedágio dinâmico, sinalização ou viabilidade que contribuem notavelmente com a melhoria da rapidez e segurança nos deslocamentos. No setor de infra - estruturas de telecomunicações, no final de fevereiro de 2012, a abertis telecom alcançou um acordo com Telefónica de Contenidos, S.A.U. para a aquisição de um 13,23% do capital social de Hispasat, S.A. por um valor de 124 milhões de euros. Finalmente, em 28 de dezembro de 2012, o Conselho de Ministros autorizou a venda do citado 13,23% do capital social de Hispasat à abertis Telecom e Eutelsat que, como acionista de Hispasat, exerceu finalmente seu direito de aquisição preferente comprando uma parte deste capital. Desta forma, a abertis telecom adquiriu finalmente um 7,25% adicional do capital de Hispasat por um valor de 68 milhões de euros, consolidando a abertis como principal acionista de Hispasat com uma participação direta de 40,63% ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, a qual continua consolidando-se por integração proporcional. Dessa mesma maneira, no final de março de 2012, a abertis telecom alcançou um acordo com a Telefónica para a aquisição de um paquete de 500 torres de telefonia móvel por um valor de 45 milhões de euros, acordo que, ao encerramento de 2012, havia ampliado até um total de 1.000 torres tendo representado sua aquisição um investimento de 90 milhões de euros. Este acordo supõe a entrada da abertis telecom no mercado da gestão de infra - estruturas de comunicações móveis, contribuindo com a consolidação do Grupo como um ator chave na racionalização do uso de infra - estruturas de telecomunicações fixas e móveis na Espanha, à vez que permitirá avançar na diversificação de suas atividades permitindo o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio para a compartilhamento das infra - estruturas necessárias no desdobramento da quarta geração de telefonia móvel. Neste sentido, o setor continua com a investigação e a implantação de melhoras técnicas tanto na prestação dos serviços de televisão digital terrestre (TDT) na Espanha, como na distribuição de conteúdos audiovisuais em Internet e em redes móveis (Smart Partner Program, televisão por telefonia móvel....), e na prestação de serviços de radiocomunicação para redes públicas de segurança e emergência, à vez que continua, através de sua participação em Hispasat, trabalhando na ampliação da capacidade de satélite. Finalmente, indicar que em janeiro de 2012 foi completada a venda de 35.218.237 ações de Eutelsat (representativas de 16% de seu capital social), por um valor de 981 milhões de euros e que no final de junho 2012 foi completada a venda adicional de 15.407.979 ações de Eutelsat (representativas de 7% de seu capital social), pelo valor de 385 milhões de euros. Mediante estas operações, abertis telecom mantinha ainda uma participação de 8,35% no capital social de Eutelsat, que passou a classificar-se como um ativo financeiro disponível para a venda, pelo qual deixou de ser registrado pelo método da participação desde junho 2012. • No setor de aeroportos, desde abertis airports se mantém a política de melhoria permanente das instalações em aspectos como a otimização das medidas de segurança e a ampliação e melhoria dos serviços comerciais aos passageiros. Destaca no exercício a ampliação do contrato de concessão do aeroporto de Luton cujo vencimento foi ampliado de agosto de 2028 a março de 2031, assim como a renovação a princípios de maio por parte da tbi do contrato para continuar suas operações no aeroporto de Atlanta, considerado o mais transitado do mundo, gerenciando tanto a Concurse E como a nova terminal internacional Maynard H. Jackson Jr., inaugurada no final do mesmo mês. Cabe indicar que ao encerramento do exercício de 2012 e perante a deterioração nas expectativas de resultados futuros de alguns dos aeroportos propriedade do Grupo, foi realizado um saneamento parcial dos ativos e do fundo de comércio de consolidação designados por um valor total de 196.681 milhares de euros. Atividade e resultados No marco do negativo ambiente econômico atual, o exercício de 2012 continuou vendo-se afetado pela situação de desaceleração econômica existente. Isso afetou especialmente à atividade das rodovias na Espanha e em menor medida na França, já que no caso das rodovias americanas foram registrados acréscimos da atividade durante todo o exercício. O segmento operativo dos aeroportos apresenta acréscimos de atividade em seus principais aeroportos. No caso do setor de infra - estruturas de telecomunicações, apresenta uma evolução em seu conjunto em linha com a do período anterior. As receitas das operações alcançaram os 4.039 milhões de euros o que supõe um aumento do +3,2% com relação ao exercício de 2011, a pesar da menor atividade nas rodovias de Espanha e França, graças ao impacto da revisão das tarifas médias nas concessionárias de rodovias, a boa evolução das rodovias americanas assim como dos aeroportos (que também apresentam um ligeiro aumento das receitas por passageiro), e pela consolidação desde dezembro das operações procedentes das concessões brasileiras adquiridas (supuseram uma contribuição de 82,6 milhões de receita). No caso das rodovias, que continuam representando o principal setor de atividade por contribuição das receitas consolidados, a intensidade média diária de tráfego (IMD, principal indicador de medição de atividade) do conjunto de concessionárias experimentou um decremento de -4,7% até alcançar os 21.490 veículos, já que este efeito nas receitas do Grupo foi visto compensado, como foi indicado anteriormente, pela revisão das tarifas médias nas próprias concessionárias de rodovias, a positiva evolução dos aeroportos e o impacto da consolidação de 1 mês das operações das concessionárias brasileiras adquiridas a finais do exercício. Cabe destacar que ao haver consolidado as rodovias brasileiras durante todo o exercício de 2012, os níveis de atividade do setor de rodovias unicamente teriam sido vistos reduzidos -0,8%, ao haver apresentado estas rodovias níveis de crescimento da IMD em 2012 superiores a 5%. O resultado bruto de exploração (ou ebitda) aumenta em menor medida que as receitas (+0,2% com relação a dezembro 2011), devido ao impacto associado do plano de modernização e implantação de novos sistemas de pagamento na rede de rodovias na Espanha e de adaptação dos recursos no setor de telecomunicações anteriormente mencionados. O resultado bruto de exploração se vê favorecido pelos impactos do plano iniciado durante o segundo semestre de 2011 para realizar a implantação de uma série medidas de melhoria da eficiência e otimização dos custos de exploração, nas quais o Grupo continua e continuará fazendo empenho durante o próximo exercício. Os lucros das operações apresentam uma redução com relação a 2011 como consequência da deterioração de ativos no setor dos aeroportos anteriormente indicada. O resultado financeiro do período incorpora o efeito da mais valia pela venda de 23% do capital de Eutelsat, e a posterior qualificação do 8,35% restante como um investimento em instrumentos de patrimônio classificada como um ativo financeiro disponível para a venda. A menor contribuição das sociedades registradas pelo método da participação é consequência da venda em janeiro 2012 de 16% do capital social de Eutelsat, que durante o primeiro semestre de 2012 foi registrada a 15,35% (31,35% no mesmo período do exercício de 2012) já que a venda de 7% adicional foi realizada no final de junho. Sem o citado impacto, a contribuição ao resultado das sociedades registradas pelo método da participação apresenta uma evolução positiva graças à favorável evolução da contribuição de Coviandes. Com estas considerações, o resultado consolidado do exercício de 2012 atribuível aos acionistas alcançou os 1.024.430 milhares de euros. Com relação ao peso relativo das distintas unidades de negócio sobre as receitas, o setor de rodovias supõe 80% do total, o de infra - estruturas de telecomunicações em 12% e o de aeroportos em 8%, porcentagens todos eles em linha com os do encerramento do exercício de 2011. Balanço Os ativos totais em 31 de dezembro de 2012 alcançam os 29.087 milhões de euros o que supõe um aumento do +27,9% sobre o encerramento do exercício de 2011, basicamente pelo impacto da aquisição das 9 concessionárias de rodovias que OHL gerenciava no Brasil e das 3 que gerenciava no Chile anteriormente detalhada. Do total de ativo, em torno de 60% corresponde a imobilizado material e outros ativos intangíveis (basicamente concessões) alinhado com a natureza dos negócios do Grupo relacionados com a gestão de infra - estruturas, sem apresentar variações significativas com relação ao encerramento do exercício de 2011. O investimento total nos segmentos operativos de rodovias, telecomunicações e aeroportos no exercício de 2012 ascendeu a 1.620 milhões de euros correspondendo em sua maior parte o investimento em expansão (91% do total), principalmente na aquisição das novas rodovias no Brasil e Chile, o aumento da participação em Hispasat, assim como em ampliar a capacidade das rodovias e das infra - estruturas de telecomunicações. Cabe destacar, todavia, que a forma em que foi estruturada a aquisição das rodovias no Brasil minimizou a saída de caixa dentro do Grupo. O patrimônio líquido consolidado alcançou os 6.961 milhões de euros, +57,6% superior ao existente ao encerramento do exercício de 2011, afetado principalmente, aparte de pelo resultado gerado no exercício, pelo registro, de acordo com a NIIF 3 revisada, das participações não dominantes associadas aos ativos adquiridos no Brasil e Chile por seu valor razoável (+1.756 milhões de euros). O patrimônio líquido consolidado sem considerar as participações não dominantes haveria aumentado +25,3% basicamente pelo efeito do resultado do exercício e da entrega de ações próprias anteriormente citada, compensado o impacto do dividendo complementar do exercício de 2011 (-279 milhões de euros) e do dividendo a conta do exercício de 2012 (-269 milhões de euros). A dívida financeira bruta em 31 de dezembro de 2012 (sem incluir as dívidas com sociedades registradas pelo método da participação nem os juros de empréstimos e obrigações) ascende a 16.512 milhões de euros e representa 237% do patrimônio e 57% do passivo e patrimônio líquido, porcentagens inferiores com os existentes ao encerramento do exercício de 2011 (323% e 63% respectivamente) como consequência do impacto das aquisições de rodovias no Brasil e Chile e as vendas de ativos (principalmente Eutelsat e Brisa) realizadas no exercício. Com tudo isso, a dívida líquida alcançou os 14.130 milhões de euros, tendo aumentado no exercício em 248 milhões de euros. Dessa mesma maneira, seguindo uma política de minimização da exposição aos riscos financeiros, ao encerramento de 31 de dezembro de 2012, uma parte importante da dívida (74%) se encontrava a tipo fixo ou fixado através de coberturas. Por sua atividade investidora, a abertis encontra-se exposta a riscos financeiros: risco de tipo de câmbio, risco de crédito, risco de liquidez e risco do tipo de juros de fluxos de efetivo. O programa de gestão do risco global do Grupo considera a incerteza dos mercados financeiros e trata de minimizar os efeitos potenciais adversos sobre a rentabilidade global do conjunto do Grupo mediante o estabelecimento de políticas de financiamento e cobertura acordes com a tipologia de seus negócios. Na prática, isso continua sendo traduzido em uma estrutura financeira reparada, com um elevado vencimento médio da dívida e um elevado porcentagem de dívida a tipo fixo ou fixado que minimizam em grande medida os possíveis efeitos de tensões no mercado de crédito. A elevada geração de fluxos de caixa da maior parte dos negócios principais da abertis permite manter um equilíbrio financeiro que possibilita a realização das novos investimentos de melhoria das infra - estruturas que atualmente gerencia, assim como a continuação dentro do atual ambiente econômico e financeiro, da política seletiva de investimentos desenvolvida nos últimos anos sem necessidade de entregas adicionais de capital por parte dos acionistas. Riscos de negócio O Grupo se encontra exposto, dessa mesma maneira e em maior ou menor medida, a riscos de negócio (demanda de clientes, maturidade de concessões, ambiente regulatório, competência, risco país, concentração de clientes, lançamento inicial de projetos,...) e riscos operacionais (operativos, tecnológicos, fraude e integridade). A abertis minimiza sua exposição aos mesmos mediante o estabelecimento de sistemas de controle (com base em uma combinação de ações estratégicas e operativas) e a adaptação permanente de suas políticas e procedimentos ao crescente tamanho, complexidade e dispersão geográfica do Grupo. Deve ser considerado, dessa mesma maneira, que a própria natureza de uma parte importante dos negócios (em regime de concessão com contratos em longo prazo, cenários claramente delimitados e condições prefixadas) constitui já por si um fator minimizador de uma parte importante dos riscos de negócio. Uso de instrumentos financeiros Durante o exercício de 2012 e 2011, o Grupo manteve a política de uso de instrumentos financeiros descrita na Nota 4 da memória consolidada adjunta. Retribuição ao acionista Como em exercícios anteriores, em 2012, a abertis continuou com uma política de retribuição ao acionista que combina a distribuição de um valor de dividendo por ação com ampliações de capital liberadas de uma por cada 20 ações existentes. Assim, a Junta Geral de Acionistas celebrada em 27 de março de 2012 acordou a ampliação de capital liberada (realizada no mês de junho) e o pagamento de um dividendo complementar correspondente ao resultado do passado exercício de 2011 de 0,36 euros brutos por ação, o qual se fez efetivo a finais de abril de 2012. O Conselho de Administração da abertis acordou propor à Junta Geral Ordinária de Acionistas a repartição de um dividendo complementar correspondente ao resultado do exercício de 2012 de 0,33 euros brutos por ação. Com tudo isso, o dividendo total máximo com cargo a resultados do exercício de 2012 será, portanto, de 537,8 milhões de euros, considerando o dividendo a conta já distribuído de 0,33 €/ação, e supõe um aumento de 5% (sem considerar o impacto do dividendo extraordinário distribuído em 2011) sobre o total distribuído com cargo aos resultados do exercício anterior. Perspectivas Para o próximo exercício de 2013, um dos objetivos da abertis será, sem dúvida, a integração os ativos adquiridos no Brasil e Chile, transação que impactará significativamente nas magnitudes operativas do Grupo, estimando-se em impacto aproximado em receita de 1.000 milhões de euros e de mais de 500 milhões de euros no resultado bruto de exploração. Estas transações deverão supor, portanto, o impulso definitivo ao processo de internacionalização da atividade do Grupo, que estima que em 2013 gerará aproximadamente 60% de seu resultado bruto de exploração no exterior. Adicionalmente, a abertis prevê continuar identificando novas eficiências operativas, fortalecendo seu balanço e sua posição financeira, assim como otimizar sua carteira de investimentos. Em termos de atividade, para o próximo exercício de 2013 se prevê uma ligeira moderação no descenso de atividade registrado durante 2012 nas rodovias da abertis na Espanha e França e a manutenção dos níveis de crescimento alcançados durante em 2012 nas rodovias chilenas, assim como a continuação da senda de crescimento nas rodovias no Brasil, tudo isso acompanhado de um aumento das tarifas favorecido pela inflação de 2012. Dessa mesma maneira, se prevê um aumento dos níveis de atividade no setor de aeroportos, e uma positiva evolução das receitas no segmento de telecomunicações favorecido por uma maior atividade de satélite, assim como uma maior integração proporcional de magnitudes de Hispasat mediante haver adquirido a finais de 2012, 7,25% adicional de sua capital social. Esta perspectiva junto com o continuado esforço na melhoria da eficiência permite esperar, sem considerar os impactos de escopo de Brasil e Chile, uma evolução positiva do resultado bruto de exploração. Da mesma maneira, é mantida a incerteza sobre o ambiente econômico (em especial sobre o nível geral de dívida, fontes e custos de financiamento e oportunidades de investimento), não é descartada a análise de oportunidades de investimento e crescimento sempre que se cumpram os estritos requisitos de segurança e rentabilidade que a abertis exige de sua carteira de investimentos, prestando especial atenção a oportunidades em rodovias internacionais, como ficou patente com as transações no Brasil e Chile completadas no final do exercício de 2012, assim como no restante de setores de atividade do Grupo. O equilibrado conjunto de investimentos, tanto em termos de maturidade como de rentabilidade, assim como em termos de diversificação geográfica e setorial e a manutenção ou melhoria da situação das distintas unidades de negócios, deve contribuir com uma sustentável contribuição positiva de todas as unidades para dar continuidade à política de retribuição ao acionista. Por outro lado, existe uma incerteza sobre a evolução dos tipos de juros (durante o exercício especialmente em sua primeira metade os tipos de juros de referência, basicamente o Euribor, apresentaram uma evolução à baixa). Em qualquer caso, a incerteza econômica e financeira atual (e seu potencial impacto na evolução dos custos financeiros) fazem com que cubra maior importância à já descrita política de coberturas do Grupo. Não é estimada a aparição de novos riscos ou incertezas mais adiante dos próprios do negócio indicados anteriormente ou dos indicados nas contas anuais consolidadas do exercício de 2012 adjuntas. Em todo o caso, o Grupo continua e continuará realizando um esforço de otimização de sua gestão de cara a um ainda maior controle dos custos e os investimentos operativas, levando em conta o novo cenário existente e as perspectivas econômicas apontadas para o próximo exercício de 2013. Ações próprias No marco da autorização aprovada pela Junta Geral de Acionistas, ao encerramento do exercício a Sociedade possuía 6.698.227 ações próprias (0,82% do capital). O destino destas ações próprias não foi decidido e dependerá dos acordos que em seu momento possam tomar os órgãos de governo do Grupo. Durante o exercício, foram realizadas as operações com ações próprias detalhadas na Nota 13 da memória consolidada adjunta. Outros aspectos É critério de o Grupo prestar a máxima atenção às atividades de proteção e conservação do médio ambiente, adotando cada uma das sociedades participadas as atuações necessárias para a minimização do impacto meio - ambiental das infra estruturas gerenciadas, a fim de lograr a máxima integração possível no ambiente em que se encontram. Atos posteriores Não foram produzidos outros atos posteriores aos indicados na Nota 28 da memória consolidada. 2. RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNO CORPORATIVO Incluem-se a seguir o Relatório Anual de Governo Corporativo e seus anexos o Relatório de funções e atividades da Comissão de Auditoria e Controle e o relatório complementar ao Relatório Anual de Governo Corporativo correspondente ao exercício de 2012 que apresenta o Conselho de Administração da Abertis Infraestructuras, S.A. sobre os aspectos contidos no artigo 61 Bis da Lei do Mercado de Valores, estendidos em 107 páginas, números 1 a 107, ambos inclusive. Barcelona, em 18 de fevereiro de 2013