Seminário Intermunicipal

Crateús – Caucaia / Fortaleza 2016
Seminário Intermunicipal - 08/06/2016
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS
DESAFIOS DO MUNDO
CONTEMPORÂNEO
Profa. Dra. Elizabeth da Conceição Santos
Universidade do Estado do Amazonas
Universidade Federal do Amazonas
REFLETINDO SOBRE OS DESAFIOS DO
MUNDO CONTEMPORÂNEO
GÊNESE,
EXPANSÃO
E
INSTITUCIONALIZAÇÃO
DA
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSTRUÇÃO
DE CENÁRIOS FUTUROS - PERSPECTIVAS
REFLETINDO SOBRE
OS DESAFIOS
DO
MUNDO
CONTEMPORÂNEO
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DESENVOLVIMENTO
PRESERVAÇÃO
CONSERVAÇÃO
PROGRESSO
RECUPERAÇÃO
CRESCIMENTO
(MORIN, 2001)
CRISE AMBIENTAL DO SÉCULO XXI
CRISE PLANETÁRIA
CRISE DE CONHECIMENTO
E DE
FORMAS DE CONHECIMENTO
DESAFIO À INTERPRETAÇÃO DO
MUNDO
GÊNESE, EXPANSÃO E
INSTITUCIONALIZAÇÃO
DA EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
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1. EDUCAR PARA CONSERVAR – Melhoria das
relações ecológicas, incluindo as do homem com a
Natureza e as dos homens entre si.
INFORME FOUNEX – ampliou o conceito de Meio
Ambiente para incorporar os aspectos relacionados
com o Desenvolvimento Humano.
Carta de Belgrado (1975)– Objetivos Básicos da
Educação Ambiental: Tomada de Consciência;
Conhecimentos; Atitudes; Aptidões; Capacidade de
Avaliação; Participação.
2. EDUCAR PARA CONSCIENTIZAR - Conferência de
Tbilisi (Georgia) - 1977 – análise dos principais
problemas ambientais na sociedade contemporânea; a
aplicação da Educação Ambiental na resolução dos
problemas ambientais.
ØEntender Meio Ambiente como uma totalidade
complexa com interação de elementos e processos
biológicos, físicos e socioculturais, complexidade que
é preciso abordar interdisciplinarmente para utilizar
melhor os recursos da Natureza com o fim de
satisfazer as necessidades humanas.
3. EDUCAR PARA AS MUDANÇAS: Congresso de
Moscou (1987) – Informe Brundtland – Nosso Futuro
Comum.
Desenvolvimento Sustentável – “aquele que satisfaz
as necessidades da geração presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras
satisfazerem suas próprias necessidades”.
Um conceito que se pleiteia uma dupla exigência: a
ambiental, que requer preservar uma base de recursos
naturais finitos; e a social ou de equidade, que parte
do direito das gerações presente e futuras a satisfazer
adequadamente suas necessidades básicas.
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL E A
CONSTRUÇÃO
DE CENÁRIOS
FUTUROS
- PERSPECTIVAS
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“O grande desafio da atualidade reside em educar
“em” e “para” a era planetária” (Morin, 2003).
Seis eixos-estratégicos-diretores cuja finalidade é:
- organizar a informação e a dispersão
conhecimentos de nosso meio ambiente;
dos
- fortalecer as atitudes e as aptidões dos homens para
a sobrevivência da espécie humana e para o
prosseguimento da hominização.
1. O eixo estratégico- diretriz
Conservador/ Revolucionante
“... é preciso promover as ações conservadoras para
fortalecer a capacidade de sobrevivência da
humanidade e, ao mesmo tempo, é preciso promover
as ações revolucionantes...”
“... toda ação conservadora requer o complemento de
uma ação revolucionante que assegure a continuição
da hominização.”
2. O eixo estratégico- diretriz
Progredir / Resistindo
“... orientar as atitudes de resistência da cidadania
contra o retorno persistente e os desdobramentos da
barbárie”.
A resistência à barbárie torna-se, portanto, condição
conservadora da sobrevivência da humanidade e
condição revolucionante que permite o progresso da
hominização.
3. O eixo estratégico- diretriz
Problematizar / Repensar
“Problematizar e favorecer as ideias que permitirão
repensar o conceito de desenvolvimento, a partir das
experiências realizadas no século passado, torna-se
essencial para a criação de condições de possibilidade
da emergência de uma civilização planetária”.
“Em nossa era científica, a diminuição da miséria
mental dos desenvolvidos permitiria resolver
rapidamente o problema da miséria material dos
subdesenvolvidos”.
4. O eixo estratégico-diretriz
Regresso (reinvenção) do futuro e a Reinvenção
(regresso) do passado.
A relação viva passado/presente/futuro encontra-se
ressecada, atrofiada ou bloqueada. Em consequência
torna-se
necessário
revitalizar
essa
relação,
respeitando as três instâncias sem hipertrofiar
nenhuma delas.
5. O eixo estratégico-diretriz
Complexificação da Política e para uma política da
complexidade do devir planetário da humanidade.
A incorporação do pensamento complexo na educação
facilitará o nascimento de uma política da
complexidade.
A política da complexidade não se limita ao
“pensamento global e ação local”; expressa-se pelo
duplo par “ pensar global/agir local, pensar local/ agir
global”.
6. O eixo estratégico-diretriz
Civilizar a Civilização
A educação terá de reforçar as atitudes de aptidões
que permitam superar os obstáculos produzidos pelas
estruturas burocráticas e pelas institucionalizações
das políticas unidimensionais.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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REFLEXÕES PARA
RECOMEÇAR
Educação para o Desenvolvimento Sustentável
Aumento a conscientização pública
Fomento à Capacitação
Agenda 21 – Capítulo 36
a) Educação para o Desenvolvimento Sustentável “a educação é de importância crítica para promover
o desenvolvimento sustentável e aumentar a
capacidade das populações para abordar questões
ambientais e de desenvolvimento”
Elaborar estratégias para integrar o meio ambiente e o
desenvolvimento como tema interdisciplinar em todos
os níveis de ensino.
Estimular as escolas para que desenvolvam
programas locais relacionados com o meio ambiente,
apoiando os métodos pedagógicos inovadores de
efetividade demonstrada.
b) O Aumento da Conscientização Pública –
sensibilizar ao público em geral sobre os problemas
do meio ambiente e sua vinculação com o
desenvolvimento.
Fomentar a responsabilidade das pessoas e fazê-las
partícipes de possibilidades de soluções.
Reforçar as atitudes, os valores e as medidas
compatíveis com o desenvolvimento sustentável.
c) O Fomento à Capacitação – necessidade de
capacitação de especialistas, profissionais e, em
geral, dos trabalhadores que desempenham tarefas
relativas ao meio ambiente.
Criar e reforçar programas de formação profissional
com igualdade de acesso para todas as pessoas.
Qualificar especialistas ambientais, facilitando a
informação adequada, guias de recursos, redes
empresariais de intercâmbio e cursos de formação.
Morin nos convida a partir da frase de Heidegger: “Nossa origem
não esta atrás de nós, ela está diante de nós” e complementa que
talvez possamos sair desse paradoxo dizendo que estamos
provavelmente nos aproximando de um novo começo e para que
haja um novo começo, uma nova evolução, é preciso que as forças
de geração e regeneração contidas na própria natureza do ser
humano, como indivíduo e como ser social, despertem e se
desenvolvam. (MORIN, 2001)
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