TÍTULO Estudo da correlação da estatura de indivíduos pela análise
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TÍTULO Estudo da correlação da estatura de indivíduos pela análise
Universidade Federal do Pará Centro de Ciências da Saúde Curso de Odontologia Curso de Mestrado César Augusto Teixeira de Oliveira ESTUDO ESTIMATIVO DA ESTATURA PELA ANÁLISE DOS INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES EM INDIVÍDUOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM ESTADO DO PARÁ Belém 2005 1 Universidade Federal do Pará Centro de Ciências da Saúde Curso de Odontologia Curso de Mestrado César Augusto Teixeira de Oliveira Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Mestrado (Área de Concentração Odontologia Legal) da Universidade Federal do Pará, como requisito à obtenção do título de Mestre. Belém 2005 2 SUMÁRIO DADOS INICIAIS................................................................................4 INTRODUÇÃO...................................................................................5 JUSTIFICATIVA.................................................................................7 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................8 PROPOSIÇÃO...................................................................................12 HIPÓTESES.......................................................................................13 MATERIAIS E MÉTOD0S..................................................................14 REFERÊNCIAS..................................................................................17 3 DADOS INICIAIS IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO: Estudo Estimativo da Estatura Pela Análise dos Incisivos Centrais Superiores em Indivíduos da Região Metropolitana de Belém Estado do Pará. TIPO DO PROJETO: Pesquisa ÁREA DE CONHECIMENTO: Odontologia SUBÁREA: Odontologia Legal INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Pará – Curso de Odontologia CENTRO / DEPARTAMENTO: Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Odontológica. AUTOR DO PROJETO: César Augusto Teixeira de Oliveira RG: 485-CRO/PA CPF: 026543002.00 ENDEREÇO: Avenida Alcindo Cacela, nº 1930 CURSO: MESTRADO ANO: 2005 ORIENTADOR: Profª. Drª. Regina de Fátima Barroso Feio 4 1- INTRODUÇÃO O homem ao longo de toda a sua evolução tem sido elemento ativo e passivo de um contínuo e dinâmico processo de adaptação às condições dos meio físico e social em que vive. Assim, se é certo que ele tem enfrentando a natureza a fim de criar ou melhorar suas condições de sobrevivência, também é verdade que sua própria estrutura biológica tem sofrido alterações como resposta às necessidades de adaptação a essa mesma natureza. Por outro lado, o homem é um ser social e ao lado de sua capacidade de adaptação ao meio físico, adapta-se também, ao meio social, estabelecendo padrões de comportamento, aceitando ou rejeitando valores. A fim de estudar sua própria origem, posição na escala zoológica, classificação dos grupos étnicos, o homem desenvolveu a Antropologia. Embora Aristóteles (300 AC) já chamasse de Antropólogos os filósofos que se preocupavam e estudavam os fatos sociais e a Historia Natural, o vocábulo “antropologia“ surgiu por volta do ano de 1500, significando etimologicamente “a ciência do homem” (gr. Antropus + Logus). Aparentemente este conceito parece muito amplo e pouco preciso, mas apesar da grandeza de seu campo de ação, a antropologia não perdeu a unidade e é sintetizadora de todos os conhecimentos a respeito do homem, estudando-o, quer sob o aspecto (língua, religião, política, artes, economia, tipo de habitação, etc...), quer sob o aspecto físico (peso, estatura, caracteres: cor dos olhos, da pele, impressões digitais, dentais e outros). Como corolário, surge à noção dos ramos em que se divide a Antropologia: cultural e física. Conquanto a antropologia cultural apresente grande interesse, é no campo da antropologia física que vamos dedicar nossa atenção neste trabalho. É ela definida por Frassetto como o “estudo das variações quantitativas dos caracteres anatômicos, seu significado morfológico a amplitude e a freqüência nas várias espécies, e nas várias idades, e nos gêneros , fornecendo dados úteis, seja para o diagnóstico da espécie e da variedade, seja para estabelecer sua hierarquia e seu parentesco”. Basta essa definição para demonstrar a importância desse ramo do conhecimento humano voltado para a resolução de problemas médicos – legais, estudando as variações quantitativas dos caracteres anatômicos de onde provêm as duas partes em que se divide a antropologia física: antropometria ou somatometria, 5 onde se estuda as variações quantitativas dos caracteres anatômicos (altura, envergadura, peso e outros) e antroposcopia ou somatoscopia onde se estudam as variações qualitativas (cor da pele, cor dos olhos e outros). O estudo qualitativo e quantitativo desses caracteres em medicina legal é particularmente importante na identificação. Nesse passo Flamínio Fávero leciona: “Se a identidade é qualidade ou atributo identificação é a sua determinação” “Pela identificação estabelece-se a identidade, faz-se um diagnóstico qualifica-se, individualiza -se. É, pois, um processo, uma sucessão de atos”. Para Hélio Gomes (1958) “identidade é a soma dos caracteres que individualizam a uma pessoa, distinguindo-a das demais”. Já o magistério de Simas Alves (1965) apresenta uma definição pouco mais descritiva e específica para seres do gênero humano: “Identidade é conjunto de caracteres físico, funcionais ou psíquicos, normais ou patológicos que individualizam determinada pessoa”. A maneira mais simples de definir identificação é afirmar que se trata da determinação da identidade, ou seja, a pesquisa dos atributos que caracterizam aquilo que se pretende identificar. Costuma-se admitir duas partes na técnica de identificação, a identificação médico legal, que exige do perito conhecimento de medicina, ou mesmo num sentido mais amplo, de ciência biológica em geral; e a identificação policial ou jurídica, que dispensa tais conhecimentos. De modo geral, esta última visa em especial à identificação dos delinqüentes. Já a identificação médico-legal compreende: 1 – Identificação médico-legal física, que visa entre outras, a determinação da idade estatura, peso biótipo, etc. 2 – identificação médico-legal funcional, visando o estudo da atitude, mímica, gestos escrita, voz etc. 3 – identificação médico-legal psíquica, voltada para o estudo das manifestações psíquicas normais ou patológicas. Do entendimento correto dos conceitos acima emitidos, resulta bem patente o fato de que os problemas relacionados com identificação pertencem indubitavelmente, ao campo da Antropologia Física, estudada na Medicina Legal. 6 2 - JUSTIFICATIVA Embora os dentes possam apresentar grandes interesses em outros setores da Medicina Legal, é no campo da identificação que isoladamente ou em conjunto com outros elementos, fornecem os melhores subsídios decisivos muitas vezes, principalmente, quando se trata de esqueleto. Nosso trabalho tem como objetivo procurar mais um elemento dentre tantos outros, que tenham aplicabilidade prática na determinação da identidade, ou seja, procuraremos verificar se existe ou não, correlação entre o comprimento dos incisivos centrais superiores e a estatura de brasileiros paraenses da faixa etária 20 - 30 anos da região metropolitana de Belém, Estado do Pará. Assim é que, se houver correlação entre essas medidas, poderemos estimar a estatura de alguém através do comprimento do incisivo central superior de importância imensurável para a perícia forense. 7 3 - REVISÃO DA LITERATURA A correlação entre as dimensões do corpo humano e a dos dentes é ainda um dos inúmeros problemas que preocupa a odontologia na atualidade e os conhecimentos constantes da literatura são bastante escassos, praticamente inexistentes aqueles que tratem especificamente deste possível relacionamento. Assim sendo, procurou-se selecionar publicações que tivessem uma relação maior com o nosso trabalho, ou seja, publicações relacionadas com as dimensões dos dentes permanentes e dimensões do corpo humano relacionados à Antropologia Física, Odontologia Legal, Medicina legal, Endodontia, Anatomia e Radiologia. Já no início do século, Menezes (1915) afirma que foi Black (1890), quem realizou o mais detalhado e organizado estudo sobre as dimensões dos dentes . Em 1920, o professor Carrea já relacionava a estatura às medidas faciais, e em particular, aos dentes. Choquet (1908), que comparou as dimensões dos dentes em diferentes raças; Bromel; Fischelis (1910) e Dieulafé; Herpin (1925), que apresentaram dimensões médias dos dentes. Entretanto, só a partir de 1933, com as pesquisas de Logan; Kronfeld (1933), e as de Schour; Massler (1940), os quais concluíram que os dentes permanentes apresentavam sua calcificação completa em torno de vinte a vinte e cinco anos, é que os estudiosos puderam trabalha no assunto, calcados em bases mais científicas. Assim é que Pucci; Reig (1941), e Marsellier (1947), pesquisaram, também, dimensões médias dos dentes permanentes. Zeisz; Nuckolls (1949), publicaram uma das obras mais completas sobre a Anatomia Dental, usando Black (1890), como padrão. Neste mesmo ano, Wank (1949), estudou as dimensões dos dentes permanentes entre os chineses. Green (1955) cita em seu trabalho (sobre morfologia da cavidade pulpar em dentes permanentes) que o comprimento dos dentes pode variar em proporção á altura do indivíduo e, freqüentemente mantinha relação com a forma e o tamanho da cabeça. Pagano (1965) escreve um trabalho pormenorizado sobre Anatomia Dental. No Brasil Menezes (1915), elaborou tabela dos tamanhos médios dos dentes permanentes, podemos destacar a obra de Coelho; Souza (1950), na mesma linha de pesquisa. Cantizano (1957), em seu trabalho efetuou mensurações da coroa e do comprimento total dos dentes, apresentando suas conclusões sob a forma de nova tabela de dimensões dos dentes permanentes, comparando-a com as tabelas de vários outros autores. 8 Galan JR. (1969), estudou métodos para medição das dimensões de dentes permanentes de leucodermas brasileiros, verificando diferenças entre os xos, com relação ao tamanho dos dentes permanentes; determinar a existência ou não de correlação entre a coroa e a raiz de dentes permanentes de leucodermas brasileiros . Com relação às publicações mais recentes na área, salientamos o trabalho de Milano; Caminha (1971), onde os autores efetuaram a avaliação do comprimento de dentes de brasileiros, através da medição de peças dentais extraídas e peças radiografadas. Os dentes selecionados foram os incisivos superiores e os caninos inferiores. Após as medidas, os autores estabeleceram a variabilidade dos métodos através da estatística. Á semelhança destes autores, Verlhoeven et al. (1979), fizeram a mensuração de 1.400 dentes extraídos. Radiografados posteriormente por meio da técnica do cone longo ou paralelismo, efetuaram a medição dos dentes nas radiografias. Submeteram, então, os resultados a um processo de comparação, por meio de análise estatística e concluíram que os dentes podem ser mensurados por meio de radiografia, usando-se a técnica do cone longo. Relativamente aos trabalhos que visam à mensuração de dentes “in vivo”, devemos citar aqueles encontrados na literatura e relacionado com a Endodontia, abordando-a através de métodos indiretos, por meios de radiografias. Não é recente o problema da determinação do comprimento dos dentes “in vivo”; no entanto, somente se tornou viável a partir de 1896, com o emprego dos raios x em odontologia. Até então, isto se fazia arbitrariamente, com base nas tabelas de medidas dos dentes. Assim, Kells, (1899) parece ter sido um dos primeiros autores a utilizar um fio metálico, chamado fio de diagnóstico, para, através da radiografia, medir o comprimento do dente. Após este trabalho, seguiu-se uma série com os mesmo objetivos e dentre estes, destacamos o de Bregman (1950), o qual colocava um instrumento no interior do canal, a uma profundidade de 10 milímetros, com um pedaço de lâmina metálica limitando sua penetração. Tomava, então, uma radiografia e, com uma escala milimetrada, media a imagem do dente e do instrumento na radiografia. Conhecendo estas medidas, e também o comprimento real do instrumento, aplicava o teorema de Thales para obter o comprimento do dente, usando a seguinte fórmula: 9 CRD = CRI X CAD CAI Onde: CRD = comprimento real do dente CRI = comprimento real do instrumento CAD = comprimento aparente do dente CAI = comprimento aparente do instrumento Utilizando a mesma fórmula, Pinto (1954), apresentou um método para medir o comprimento do dente antes de ser feita à abertura coronária. Para isso, empregava um fio ou pino de cinco milímetros de comprimento, que era apenso á face vestibular do dente, paralelo ao seu longo eixo. Um trabalho de relevante importância foi o de Pádua Lima (1960), onde o autor compara a técnica radiográfica do cone curto (ou de bissetriz), com a técnica do cone longo (ou do paralelismo), concluindo a técnica do cone longo apresenta: superioridade de nitidez da imagem da região apical; superioridade dos resultados na região do septo ósseo interdentário; preservação em alta proporção da fidelidade das dimensões verticais dos dentes; não distorções e não perda de detalhes devidos ás dobras do filme. Estes achados, a partir do campo radiológico vieram contribuir sobremaneira para as mensurações dos dentes “in vivo”, com grande aplicação para várias especialidades da odontologia. Assim, a partir de uma radiografia inicial de estudo, dentro da técnica do cone longo ou paralelismo, tivemos uma série de publicações sugerindo medições de dentes “in vivo”, utilizando a metodologia de Bregman (1950), puras ou pequenas variações. Preocuparam-se com este assunto os seguintes autores, a saber, em ordem cronológica: Best (1962) construiu uma escala (BW), para este fim, onde obtida a radiografia, a mesma era colocada na escala, a qual fornecia o seu comprimento por leitura direta. 10 Everet; Fixott (1963) confeccionaram uma grade de fio de cobre, (dispostos longitudinal e transversalmente com espaço de um milímetro, inserida em uma lâmina de plástico do tamanho do filme periapical), que era colocada, entre o dente e o filme, no momento da radiografia. Com as dimensões da grade metálica e as do dente na radiografia e também as dimensões reais da grade, podia-se determinar o comprimento do dente. Grossman (1973), Paiva; Alvares (1079), também sugerem o método de Bregman (1950). Bramante (1970), em tese de doutoramento, elabora um estudo analítico das diversas técnicas empregadas nas mensurações dos dentes indicados para Endodontia. Conclui da validade de várias destas técnicas, colocando em destaque a de Bregman (1950) e a de Ingle (1957). Nesta última citada, o autor efetuava a medição do comprimento do dente na radiografia de estudo diminuindo então dois milímetros dessa medida. A seguir, colocava um instrumento no interior do canal, na medida obtida, comum limitador de penetração, e radiografava o dente. Mensurava a distância entre a ponta do instrumento e o ápice do dente, obtendo o comprimento real deste. Paiva; Antoniazzi (1984) propõem, para obter o comprimento do dente, uma técnica semelhante á de Ingle; Beveridge (1976). No entanto, para se achar esta medida inicial do instrumento, fazem a mensuração do dente na radiografia de estudo, somam esta medida aos valores do mesmo dente, encontrados na tabela de Milano; Caminha (1971), tiram a média da soma e diminuem milímetros. No que diz respeito ao aspecto da antropologia aplicada à Anatomia, Millians (1914), já suscitava discussões sobre sua propalada teoria de harmonização entre a fase e o dente. Objetivava uma escolha para os dentes artificiais protéticos, em função do tipo de face do paciente. Moraes (1958), nas busca de comprovação científica para esta teoria, verificou as possíveis relações dimensionais entre os incisivos centrais superiores e o crânio visceral. Ramos (1962) e Silva (1971) mostram as dificuldades de se trabalhar com grupos étnicos nacionais, devido à grande miscigenação reinante no extenso território brasileiro. Abramowicz (1960) foi o primeiro no Brasil e se preocupar com os aspectos dentais ligados á genética humana, assinalando que “isolados” em genética são “populações que permanecem em endocruzamento por diferentes razões: geográficas, ideológicas, sociais, religiosas ou outras”. 11 Finalmente, Picosse; Ville (1967) informaram da escassez, na literatura brasileira, de trabalho antropológico. Esta afirmativa, por si só, já justificaria nosso trabalho de pesquisa; a isto se acresça o fato de os informes serem bastante escassos na literatura e a falta de dados relativos à relação entre a estatura e o tamanho do dente, na amostra de paraenses natos que nos propomos a estudar. 4 - PROPOSIÇÃO Este trabalho propõe-se a estudar a correlação entre o comprimento total dos incisivos centrais superiores permanentes e a estatura, em paraenses, de ambos os gêneros da faixa etária 20-30 anos. Considerando a grande miscigenação existente. O estudo que pretendemos desenvolver baseia-se nos princípios científicos de pesquisadores que, “acreditam existir uma proporcionalidade entre os diversos segmentos do corpo humano”. Assim sendo, os resultados nos indicara a existência ou não da correlação do comprimento dos incisivos superiores com a estatura do indivíduo na nossa gente. 12 5 - HIPÔTESE 5.1 . Existe proporcionalidade entre os diversos segmentos do corpo humano. 5.2. Existe correlação entre o comprimento dos incisivos superiores e a estatura do indivíduo. 13 6 - MATERIAL E MÉTODOS 6.1 MATERIAL Para a elaboração do presente trabalho, é prevista a utilização de: 200 radiografias periapicais; Para realizar as medidas antropométricas: fita métrica milimetrada e paquímetro da marca Starrett ; Para a mensuração dos dentes, além do paquímetro, utilizaremos uma lupa de marca MAGNIFYING GLASS- JINXIANG que proporcionará um aumento de dez vezes ; Para a obtenção das radiografias utilizaremos um aparelho de raio X ,marca Dabi Atlante , modelo Spectro 70x , regulado em 70 KVP e 10 MA ; Para o emprego da técnica do conelongo ou paralelismo utilizaremos o suporte para dente anteriores, da marca Prisma; Películas do tipo KODAK ou AGFA DENTUS, de origem nacional, que serão usadas de acordo com as instruções dos fabricantes no que concerne ao tempo de exposição; Para revelação e fixação das radiografias, empregaremos o método tempo – temperatura , fazendo uso de revelador fixador da marca KODAK ; A leitura das radiografias através da lupa será feita em um negatoscópica de mesa; Usaremos também um lápis número 2, para demarcação do limite incisal da coroa dental, assim como do extremo apical da raiz dos dentes incisivos centrais superiores direitos, nas radiografias. 14 6.2 MÉTODOS O trabalho pesquisará 200 indivíduos de ambos os gêneros, com faixa entre 20-30 anos, paraenses natos da cidade de Belém e não se baseará nos tipos antropológicos de cor, considerando os fatores de miscigenação, haja vista ser o Brasil e particularmente o Pará, corrente de imigração dos mais variados grupos étnicos. Com isso, a pesquisa não levará em consideração os grupos étnicos conhecidos e nem os biótipos da nomenclatura antropológica. Serão analisadas 200 radiografias periapicais de indivíduos, sendo 100 referente a indivíduos do gênero masculino 100 referente ao gênero feminino, da região dos incisivos centrais superiores. Os dentes serão selecionados procurando-se desprezar as anomalias, sendo todos do lado esquerdo. Da amostra, escolheremos apenas as radiografias em que os dentes se apresentarem livres de desgastes, abrasões, restaurações e destruições de forma acentuada. O referido material será colhido em pacientes triados juntos aos clientes do Radio Center Computer (clínica odontológica privada); alunos da UFPA, funcionários e periciandos do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”. Para evitar e/ou minimizar distorções, as medidas e demais manobras da pesquisa em pauta , serão efetuadas exclusivamente pelo pesquisador . Os pontos de reparo utilizados para as medidas dentais serão o apical e o incisal, que fornecem o comprimento total do dente (medida que vai deste o ponto mais saliente da fase incisal até o apical da raiz). Para obtenção da estatura, será utilizados o ponto Vertex, com os indivíduos em posição ereta, técnica preconizada por Barbára (1979) e Moucdcy (1979). Após esta medição, efetuaremos a radiografia da região periapical, usando a técnica do cone longo ou paralelismo, conforme o preconizado por Pádua Lima (1960) e Paiva; Antoniazzi (1984). Após a radiografia revelada, fixada seca e em posição no negatoscópio, localizaremos com o auxílio da lupa de aumento dos pontos apical e incisal do dente, que serão marcadas com lápis de ponta bem fina obtendo assim, com bastante precisão o comprimento aparente do dente. Os pacientes que servirão de base para o presente estudo , bem como suas mensurações serão catalogados em tabelas . 15 Quando à metodologia estatística, calcularemos inicialmente a média aritmética relativa á estatura. De mesma forma, calcularemos a média aritmética relativa ao comprimento total do dente. Por outro lado, como trabalharemos com variáveis quantitativas e estaremos interessados em verificar se, entre as mesmas, haverá correlação, aplicaremos o coeficiente de correlação de Pearson , através da seguinte fórmula: (x – x). (y – y) r= (x – x). (y –y) Sendo: r = coeficiente de correlação de PEARSON (varia de mais um a menos um); x = valores de uma das variáveis quantidades; x = médias dos valores de uma das vaiáveis quantitativas; y = valores da outra variável quantitativa estudada; y = valor média da outra variável quantitativa estudada; 16 7 - REFERÊNCIAS ABRAMOWICZ. Mendel. 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