Baixar este arquivo PDF - Revista Eletrônica Unicruz
Transcrição
Baixar este arquivo PDF - Revista Eletrônica Unicruz
UTILIZAÇÃO DE TÉCNICA DE FUNDIÇÃO ARTÍSTICA PARA REPRODUÇÃO DE PEÇAS UTILIZADAS NO ENSINO DE ANATOMIA NA GRADUAÇÃO DEUSCHLE, Regis Augusto Norbert1; NOVAKOSKI, Eduardo2 Resumo: A anatomia representa uma disciplina importante para os estudantes da área da saúde. Seu estudo envolve, entre outras abordagens, a prática de dissecção de cadáveres. Embora represente uma etapa importante no processo de aprendizagem ao proporcionar o manuseio de estruturas anatômicas reais, traz alguns inconvenientes, como a dificuldade de aquisição de cadáveres e na sua manutenção, envolvendo potenciais riscos ocupacionais e ambientais pela formolização. O estudo propõe o uso de uma técnica de fundição artística para a reprodução de peças anatômicas, no intuito de aumentar o acervo disponível, reproduzi-las em material de custo acessível e que sejam inócuas e de fácil conservação. Foi reproduzido um úmero humano em resina poliéster, através de um molde bipartido de silicone, conservando-se as características anatômicas do original e com diferenças desprezíveis nas dimensões em relação ao original. O emprego da resina poliéster facilita a conservação da peça, a qual se torna resistente à umidade, sendo inócua a quem manuseá-la. Conclui-se que a reprodução da peça óssea pela referida técnica traz vantagens para o ensino, por manter o aspecto visual, tátil e anatômico, proporciona maior segurança ocupacional e ambiental e traz redução de custos. Palavras- Chave: Fundição artística. Ensino. Anatomia. Abstract: Anatomy is an important discipline for healthcare students. Their study involves, among other approaches, the practice of dissecting corpses. Although it represents an important step in the learning process by providing handling of real anatomical structures, it brings some drawbacks, such as the difficulty of acquiring cadavers and its maintenance, involving potential occupational and environmental risks by formalin fixation. This study proposes the use of an artistic casting technique for reproduction of anatomical parts, in order to increase the availability of these parts, cast them in affordable materials and of harmless and easy maintenance. A human humerus was reproduced in polyester resin, through a twopart silicone mold, keeping up the anatomical features of the original and with negligible differences in the dimensions from the original. The use of polyester resin facilitates the conservation of the piece, which becomes resistant to moisture and is harmless to those who handle it. It concludes that the reproduction of bone pieces by this technique brings advantages for teaching, for maintaining the visual, tactile and anatomical aspect, greater occupational and environmental safety and brings cost savings. Keywords: Artistic casting. Teaching. Anatomy. 1 Docente do Curso de Farmácia da Universidade de Cruz Alta-RS [email protected] Biomédico, Mestrando em Ciências Criminológicas Forense - Universidade de Ciências Empresariais e Sociais – UCES- Técnico Cientifico – Universidade de Cruz Alta- RS [email protected] 2 Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 258 INTRODUÇÃO A ciência da anatomia consiste no estudo, em níveis macro e microscópicos, da constituição e desenvolvimento dos seres organizados (Dangelo e Fattini, 2010). Assume um valor bastante significativo, no sentido que todo o profissional que se envolverá com o trato de um paciente deve dominar conhecimento sobre a estrutura anatômica do corpo (Fornaziero et al, 2009). Dessa forma, a anatomia pode ser considerada como uma das pedras fundamentais no ensino médico, independente da especialidade; da mesma forma, assume igual importância como uma das disciplinas ministradas a todos os cursos da área da saúde da qual se espera que os discentes apresentem domínio dos seus fundamentos, necessários na construção do seu conhecimento em suas respectivas áreas de atuação (Kruse, 2004; Sugand et al. 2010). Tradicionalmente, o ensino da disciplina envolve a utilização de textos, atlas e aulas práticas com cadáveres (Piazza e Reppold Filho, 2012). É possível variar a metodologia fazendo uso de recursos variados, como as tecnologias computacionais (Piazza e Chassot, 2012; Araújo Júnioe et al, 2014; Attardi e Rogers, 2015), dentre as quais podem ser citadas as transmissões via satélite, videoconferências e utilização de sistemas multimídia em CD-ROM assim como a utilização de peças anatômicas articificiais que simulam determinadas partes do corpo. No entanto, a despeito das inovações surgidas no campo do ensino através da disponibilização de recursos, sobretudo aqueles que envolvem informática, o processo de aprendizagem ainda recai sobremaneira sobre práticas de laboratório com cadáveres formalizados, sem o qual o aprendizado da disciplina seria deficiente (Fornaziero et al, 2009). Há bastante tempo que os anatomistas reforçam a ideia da importância do ensino envolver a prática com dissecção de cadáveres. Entre os aspectos positivos envolvidos, estão a curiosidade e atratividade exercida sobre os discentes; o fato de os colocarem em convívio com a morte; respeito e familiarização com o corpo; integração entre teoria e prática; desenvolvimento de trabalho em equipe (Jones, 1997; Marks et al, 1997; Lempp, 2005). A experiência proporcionada neste tipo de aula, de ordem visual e tátil, enfoca o processo de aprendizagem no domínio cognitivo (Piazza e Chassot, 2012). Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 259 Entretanto, o estudo com cadáveres envolve algumas dificuldades, especialmente no tocante à aquisição e conservação das peças anatômicas formolizadas, assim como algum desconforto também pode ser gerado pelo manuseio das mesmas durante aulas práticas. Já foi relatado que alguns estudantes experimentaram repulsa pelo aspecto visual dos cadáveres combinado ao odor de formol, assim como outras manifestações negativas como pesadelos ou insônia (Jones, 1997). As peças podem sofrer degradação com o constante manuseio, e não representar de maneira tão fidedigna as estruturas que outrora compuseram, fator este que já foi sujeito à críticas, por ser considerado desfavorável ao ensino (Edelweiss, 1993). A quantidade de cadáveres disponíveis pode, nas instituições, estar aquém da necessidade quando considerado o número de discentes, fator este que pode estar relacionado À outra dificuldade: a de aquisição das peças cadavéricas (Fornaziero e Gil, 2003). As peças podem ser adquiridas geralmente de duas formas: através da assinatura, ainda em vida, de um termo de autodoação, onde o indivíduo autoriza, após a sua morte, que seus restos mortais sejam doados a uma instituição de ensino, o que está previsto no Código Civil de 2002. Outra forma é através da aquisição de cadáveres de indivíduos classificados como indigentes, para os quais não houve reconhecimento familiar. A utilização de cadáveres não reclamados para finalidades de estudos ou pesquisas científicas é regulada pela lei nº 8.501, de 30 de novembro de 1992. Entretanto, os avanços das técnicas de análise de DNA têm reduzido essa falta de identificação, o que consequentemente também reduz a possibilidade de aquisição dos cadáveres. Outra questão a ser considerada são os custos de manutenção e os riscos ocupacionais (tanto para os técnicos quanto para acadêmicos e docentes) e ambientais envolvidos na conservação e manuseio dessas peças, uma vez que requerem vários litros de formol. Considerando a importância do ensino da anatomia na formação dos profissionais de saúde e a imprescindibilidade do manuseio de estruturas como parte do aprendizado, assim como as dificuldades de aquisição e conservação das peças, este estudo propõe um método alternativo para a dotação de peças anatômicas para o ensino de anatomia, consistindo na reprodução de peças anatômicas já existentes em um laboratório de anatomia através de métodos de fundição artística (tradicionalmente utilizados na reprodução de trabalhos de escultura), objetivando a obtenção de materiais fidedignos às peças originais, duráveis e de fácil conservação. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 260 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Borracha de silicone com alta flexibilidade para moldes (Shore A 11-13) (Redelease®), vulcanizável à temperatura ambiente pela adição de catalisador butanox (Redelease®), resina poliéster de laminação (Rainha®), catalisador peróxido de metil-etil cetona, argila escolar, folhas de espuma vinílica acetinada (EVA) de 5 milímetros de espessura, tintas spray nas cores fundo cinza, branco fosco e creme (ColorGin®), vaselina sólida, pincel de uma polegada, micro-retífica (Disma®) e estecas de escultura com pontas de metal (Tok e Crie®). Medidas da peça anatômica e da sua reprodução foram efetuadas com paquímetro e mensuração do peso através de balança analítica. 2.2 MÉTODOS Foi utilizado, como objeto a ser copiado, um úmero humano. A técnica utilizada para efetuar a reprodução da peça anatômica em questão foi a de molde flexível bipartido de silicone (Brown, 2006; Kislansky, 2012). O processo todo se desenvolveu em quatro etapas: 1) elaboração da primeira metade do molde; 2) elaboração da segunda metade; 3) confecção (“fundição”) e acabamento (“usinagem”) da cópia; e 4) pintura. Inicialmente, o úmero foi depositado em um retângulo de argila modelado manualmente, de forma a ficar com metade de sua espessura inserida na peça. Os contornos da argila foram ajustados com as estecas, de maneira a ficarem rentes à superfície óssea e tão planas quanto possíveis (figura 1A). Foram criados também, na superfície da argila, oríficios de respiro, destinados a introduzir a resina e retirar o ar quando da reprodução da peça. A seguir, foram inseridas na argila peças plásticas de vários formatos, com a finalidade de atuarem como “chaves” (conexões de encaixe entre as duas metades) do molde (demonstrados na figura 2). Finalizada esta etapa, foi construída manualmente uma barreira de EVA ao redor da peça, para que o silicone, preparado conforme as instruções do fabricante, fosse derramado no interior. Verteu-se então o silicone e aguardou-se o tempo de cura apropriado. Tendo decorrido este tempo, o silicone e o osso foram removidos, sendo a argila descartada. Obtevese assim a primeira metade de molde bipartido (figura 1B). A seguir, a primeira metade de silicone foi untada com silicone sólido, com auxílio de pincel, e a barreira de EVA Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 261 recolocada. Preparou-se nova porção de silicone de forma a cobrir a outra metade de osso, vertendo-o sobre o conjunto. Esperou-se o tempo de cura e removeu-se a barreira, obtendo-se assim a segunda metade (figura 1C). Com o molde completo, a peça óssea foi removida do conjunto, o qual fica então em condições de produzir cópias. No tocante à reprodução, a peça foi duplicada através de resina poliéster de laminação. As metades do molde são fechadas e introduzidas dentro de uma caixa de EVA manualmente construída para suportar o conjunto, para que o silicone não se dobre e não altere a forma do produto final. A resina é então preparada em volume adequado conforme instruções do fabricante e vertida dentro do molde até preenchê-lo completamente (figura 1D). Espera-se o tempo de cura recomendado e remove-se a peça duplicada (Figuras 1E e 1F). A seguir, com o auxílio de uma micro-retífica, a peça passa pela usinagem, onde tem eventuais rebarbas (figura 1F) removidas com pontas de disco de corte e recebe acabamento com pontas de lixa fina. A cópia recebeu preparação para pintura através de aplicação de fundo cinza em duas demãos (figura 1G). Após o fundo, seguem duas demãos de branco fosco e uma camada, extremamente superficial e aplicada à distância maior que a recomendada pelo fabricante, de cor creme. O resultado final da coloração é uma tonalidade branco-creme similar à original in vivo (Figura 1H) Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 262 Figura 1 – demonstração de todas as etapas envolvidas na elaboração da cópia da peça anatômica. A = deposição da peça na argila e nivelamento com o uso de estecas. B = primeira metade do molde bipartido finalizada. C = segunda metade do molde finalizada. D = Preenchimento do molde com resina poliéster. E = visualização da cópia de resina no interior do molde. F = Duplicata de resina removida, demonstrando a necessidade de acabamento G = aparência da cópia após demãos de fundo cinza. H = aparência final da peça reproduzida. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 263 Figura 2 – visualização dos orifícios de encaixe (“chaves”), de introdução da resina e para eliminação de bolhas de ar (“respiros”). Seta vermelha = orifício de encaixe. Setas azuis = respiros. Seta verde = Orifício para introdução de resina. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram avaliadas as dimensões, peso e reprodução dos detalhes da cópia em relação a peça original. Os resultados estão expostos na tabela 1 e na figuras 3 abaixo. A técnica escolhida, que utiliza um molde flexível de silicone, está dentre as preferidas atualmente por conseguir reter e reproduzir detalhes mínimos presentes nas peças originais; além da boa reprodutibilidade, possui fácil desmoldagem, geralmente não necessitando desmoldantes (Brown, 2006; Kislansky, 2012). Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 264 Tabela 1 – Dimensões (em milímetros) e peso (em gramas) da peça óssea original e respectiva reprodução em resina poliéster. Comprimento total (mm) Largura total Peso (g) (mm) Peça óssea original 251 54,5 94,80 Reprodução 249 53,5 129,91 em resina Figura 3 – comparação entre cópia em resina (esquerda) e respectiva peça óssea original (direita). A = Visualização completa das peças B = Côndilo umeral – vista da fossa do olecrano C = Cabeça do úmero – vista dos tubérculos maiores D = Cabeça do úmero – vista dos tubérculos e sulcos intertuberculares. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 265 Observa-se, pelos resultados das mensurações de tamanho, uma pequena diferença nas dimensões entre original e cópia, correspondendo a 2,0 mm no comprimento total e 1,0 mm na largura total. Tal diferença deve-se a um efeito de retração da resina poliéster durante a etapa de cura, o qual é um fenômeno esperado. Entretanto, pode-se considerar que, para fins didáticos, a diferença de tamanho é desprezível, passando-se despercebida quando não colocada em evidência. Ademais, existe a possibilidade de se trabalhar com outras resinas que não apresentam retração, como algumas resinas de poliuretano, o que expande as possibilidades de trabalho e variedade no material de reprodução. Observou-se também marcante diferença no peso, a qual foi atribuída às respectivas densidades óssea e da cópia. O osso apresenta, anatomicamente, inúmeras cavidades internas inerentes à sua estrutura anatômica, ao passo que cópia em resina, exceto pelos detalhes da superfície, é marcadamente sólida. Em relação à preservação de detalhes, pode-se verificar que a cópia reproduz muito bem os acidentes ósseos e sulcos, bem como porosidade localizadas na superfície (Figura 3B, 3C e 3D). Essa fidelidade é de suma importância, visto que tais acidentes ósseos são detalhes de relevância no ensino da osteologia. A reprodução de detalhes como porosidades e forâmens também contribuem para passar ao estudante aspectos realísticos, encontrados em estruturas biológicas. Ressalte-se aqui que um molde de silicone pode fornecer, em tese, no mínimo 15 cópias. Há relatos não publicados no meio acadêmico, entretanto, de escultores que conseguem utilizar um mesmo molde de silicone, em boas condições de manuseio e conservação, para mais de 20 reproduções. Existem, comercialmente, preparações aerossóis de silicone, de baixo custo, destinados a conservar o molde de maneira a aumentar sua vida útil. A possibilidade de reproduzir as peças pelo mesmo molde, estando este bem conservado, e utilizando o mesmo tipo de resina permitem que cada cópia preserve as características de qualidade da peça original. Estes aspectos trazem a vantagem de ampliar o acesso das peças aos acadêmicos, minimizando a formação de grupos grandes estudando a mesma peça e contribuindo para o aprendizado. A conservação é outro aspecto digno de nota. Estruturas anatômicas cadavéricas requerem manutenção periódica, com a utilização de compostos destinados à conservação e limpeza em amplos volumes. Como exemplo, podemos citar o uso do formol na conservação Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 266 e peróxido de hidrogênio para limpeza dos ossos, cuja aquisição representa custos constantes para a instituição de ensino. A utilização de reproduções em resina simplifica enormemente a questão, uma vez que não requerem soluções conservantes e a manutenção, em termos de limpeza, pode ser feita apenas quando necessário, com água corrente e detergente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera-se que a técnica de reprodução de peças anatômicas osteológicas em resina através da técnica de molde bipartido em silicone traz vantagens para o ensino, bem como econômicas. As vantagens para o ensino consistem em reproduzir peças anatomicamente fiéis às originais na própria instituição, ampliando o acesso dos acadêmicos a um mesmo material, com idênticas características de qualidade e preservação das características anatômicas. As econômicas consistem na obtenção de peças com custo final menor em relação às comerciais, cujas reproduções podem ser obtidas com produtos encontrados no comércio local. Acrescente-se ainda as vantagens de conservação das reproduções, as quais requerem apenas limpeza periódica através de água corrente, dispensando processos de clarificação via peróxido de hidrogênio e uso de formol. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARAÚJO JÚNIOR, J.P.; GALVÃO, G.A.S.; MAREGA, P.; BAPTISTA, J.S.; BEBER, E.H.; SEYFERT, C.E. Desafio anatômico: uma metodologia capaz de auxiliar no aprendizado de anatomia humana. Medicina (Ribeirão Preto), v. 47, n.1, p. 62-68, 2014. ATTARDI, S. M.; ROGERS, K.A. Design and Implementation of an Online Systemic Human Anatomy Course with Laboratory. Anatomical Sciences Education, n. 8, p. 53-62, 2015. BRASIL SENADO. Lei Nº 8.501, de 30 de novembro de 1992. Dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas e dá outras providências. Diário Oficial da União. 230ª ed. Brasília: Imprensa Nacional; 1 dez. 1992. Seção I, p. 16519. BRASIL CÂMARA DOS DEPUTADOS. Parte Geral, Livro I, Título I, Capítulo II – Dos direitos da Personalidade, Art. 14. Código Civil 2002. 4ª Ed. Brasília: Edições Câmara, p. 14. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 267 BROWN, C. W. Técnicas Escultóricas - Guia para artistas prinzipiantes e avanzados. Evergreen, 2006. 192 p. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2010. EDELWEISS, M.I. Importância do estudo de necropsia (ou de peças cirúrgicas não fixadas) no ensino da Anatomia Patológica Macroscópica. Revista do HCPA & Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, n.13, v.3., p. 159-191, 1993. FORNAZIERO, C.C.; GIL, C.R.R. Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino da Anatomia Humana. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 27, n.2, 2003. FORNAZIERO, C.C.; GORDAN, P.A.; CARVALHO, M.A.V.; ARAÚJO, J.C.; AQUINO, J.C.B. O Ensino da Anatomia: Integração do Corpo Humano e Meio Ambiente. Revista Brasileira de Educação Médica, n.34, v.2, p. 290-297, 2010. JONES, D.G. Reassessing the importance of dissection: a critique and elaboration. Clinical Anatomy, n.10, P.123-127, 1997. KISLANSKY, I (Org.). Metalurgia: Fundição Artística. São Paulo: SENAI-SP Editora, 2012. 324 p. KRUSE, M.H.L. Anatomia: a ordem do corpo. Revista Brasileira de Enfermagem, n. 57, v.1, p.79-84, 2004. LEMPP HK. Perceptions of dissection by students in one medical school: beyond learning about Anatomy. A qualitative study. Medical Education, n.39, v. 3, p. 318-325, 2005. MARKS, S.C.; BERTMAN, S.L.; PENNEY, J. Human Anatomy: a foundation for education about death and dying in medicine. Clinical Anatomy, n. 10 p.118-122, 1997 PIAZZA, B.L.; REPPOLD FILHO, A.R. O ensino de anatomia humana nos cursos de Educação Física da região metropolitana de Porto Alegre. Ciência em movimento, n. 26, p. 99-109, 2011. PIAZZA, B.L.; CHASSOT, A.i. Anatomia Humana, uma disciplina que causa evasão e exclusão: quando a hipótese principal não se confirma. Ciência em movimento, n. 28, p. 4559, 2012. SUGAND, K.; ABRAHAMS, P; KHURANA, A. The Anatomy of Anatomy: A Review for Its Modernization. Anatomical Sciences Education, n.3, v.2, p. 83-93, 2010. Revista Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão vol. 3 n°1 268