A AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA
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A AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA
Outubro/Novembro/Dezembro 2011 | Ano 17 | Número 3 Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 | Año 17 | Número 3 R$ 8,50 | US$ 4.00 TM INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA A AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA TEMPOS DIFÍCEIS? ¿AMÉRICA LATINA ESTÁ PREPARADA PARA TIEMPOS DIFÍCILES? ARGENTINA, BOLÍVIA E VENEZUELA: O DILEMA ENTRE INTERVENCIONISMO E INVESTIMENTO. NO PERU DISCUTE IMPACTO DE CAMISEA ARGENTINA, BOLIVIA Y VENEZUELA: EL DILEMA DE LA INTERVENCIÓN Y LA INVERSIÓN. EN PERU, DISCUTIÓ IMPACTO DE CAMISEA PETROBRAS PROMOVE “VARREDURA” EXPLORATÓRIA EM CAMPOS PRODUTORES PROYECTO VARREDURA, DE PETROBRAS, RE-EXPLORA CAMPOS PRODUCTORES. BG | Sinopec | Pré-Sal | Chevron | Frade | INGEPET | Brazil Onshore | Naval Offshore | OGX “first oil” | Eólicas | Smartgrids Publisher Publicista Jean-Paul Prates | [email protected] Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 Año 17 . Número 4 Outubro/Novembro/Dezembro 2011 Ano 17 . Número 4 Diretoria Editorial Directoría Editorial TM INFORMACIÓN Y TECNOLOGÍA DE PETRÓLEO PARA AMÉRICA LATINA Marcia Fialho | [email protected] Diretoria Comercial Directoría Comercial SUMÁRIO SUMARIO Sérgio Caetano | [email protected] Editorias Locais Editorias Locales América Central | Argentina | Bolivia | Brasil | Colombia | Ecuador | Perú | Trinidad & Tobago/Caribe | Venezuela DESTAQUE 3 BG quer vender participação no PréSal. Sinopec é favorita a comprar. PANORÂMICA DESTAQUE BG quiere vender su participación en el presal. Sinopec es la favorita para comprar. PANORÁMICA Gestão Administrativa e Financeira Gestión Administrativa y Financiera 4 Projeto Varredura contribui com recorde de produção da Petrobras Gestão de Assinaturas e Circulação Gestión de Suscripciones y Circulación ENERGIA ALTERNATIVA ENERGÍA ALTERNATIVA 10 Energia eólica para quem quiser comprar Energía eólica para quién quiera comprar Envio de Artigos Técnicos Envio de Articulos Tecnicos 12 Argentina, Bolívia e Venezuela: o dilema entre intervencionismo e investimento Contatos Comerciais Contactos Comerciales 22 OGX: totaliza no Brasil R$ 6,8 bilhões e conta os dias para o primeiro barril Niterói Naval Offshore Paulo Henrique Macedo | [email protected] Rui Santos | [email protected] Qualquer trabalho técnico ou correspondência para esta revista devem ser enviados para o email [email protected]. Cualquier trabajo tecnico o correspondencia para esta revista deben ser enviados para el email [email protected]. América Latina (incl. Brasil)/América Central/Caribe/México Marcia Fialho | [email protected] | +55 21 9800 5624 Sérgio Caetano | [email protected] | +55 21 2533 5703 Estados Unidos/Canadá Marlene Breedlove | [email protected] | 713-963-6293 David Davis | [email protected] | 713-963-6206 Bailey Simpson | [email protected] | +1 713 963 6286 Stan Terry | [email protected] | +1 713 963 6208 France/Belgium/España/Portugal/Switzerland (S)/Mônaco/África (N) Daniel Bernard | [email protected] +33 1 3071 1119 Inglaterra/Dinamarca/Suécia/Noruega/Holanda Roger Kingswell | [email protected] | +44 1622 721 333 Germany/Switzerland (N)/Eastern Europe/Austrian/ Russia/Baltic & Eurasia Andreas Sicking | [email protected] | +49 2903 3385 70 Itália Ferruccio Silvera | [email protected] | +39 02 284 6716 Japão Masaki Mori | [email protected] | +81 3 3219 3641 Singapore/Australasia/Asia-Pacífico/China Michael Yee | [email protected] | +65 9616 8080 India Rajan Sharma | [email protected] | +91 11 628 3018 Nigeria/Angola/West Africa Dele Olaoye | [email protected] | + 234 805 687 2630 DESTINO REGIONAL MERCADO 24 26 27 INGEPET 2011 Rio Pipeline INOVAÇÃO 28 Redes inteligentes revolucionarão o consumo de energia 30 Maximização da peformace na perfuração gera lucros para campos marginais EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO REFINO El Proyecto Varredura contribuye con el récord de producción de Petrobras OGX totaliza R $ 6,8 mil millones en inversiones y conta los días para el primer barril Niterói Naval Offshore INGEPET 2011 Rio Pipeline Los cambios en el consumo de energía por medio de los “smart grids” La maximización del desempeño del proceso de perforación genera ganancias en campos marginales 40 Classificados (Impresso & Online) Classificado (Impresso y Online) 42 44 CURTAS CORTAS AGENDA AGENDA Produção Producción Unigráfica Gráfica e Editora Ltda. Glossário de Unidades Glosario de Unidades l = litro m3= metro cúbico b = barril de petróleo t = tonelada métrica h = hora; d = dia; a = ano Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = milhão (106) B = bilhão (109) MW = megawatt MWh = megawatt hora l = litro m3= metro cubico b = barril de petróleo t = tonelada metrica h = hora; d = día; a = año Btu = British thermal unit M = mil (103) MM = millón (106) B = mil millones (109) MW = megawatt MWh = megawatt hora www.ogjla.com 29 33 REFINACIÓN Batalha verbal no caso do vazamento de óleo de Frade na Bacia de Campos Impressão Impressión 25 26 27 EXPLORACIÓN Y PRODUCCIÓN Dante Araujo | [email protected] +5584 2010 0340 Mike Moss | [email protected] |+1 713 963 6221 Marlene Breedlove | [email protected] |+ 1 713 963 6293 Stan Terry | [email protected] |+ 1 713 963 6208 Márcia Fialho | [email protected] | +55 21 9800 5624 Glenda Harp | [email protected] | + 1 918 832 9301 www.ogjla.com.br 23 INNOVACIÓN Brazil Onshore debateu o futuro da produção terrestre no Brasil e no continente SEÇÕES 16 MERCADO 38 OFFSHORE 11 Argentina, Bolivia y Venezuela: el dilema de la intervención y la inversión América Latina: um mercado em crescimento para refinarias dos EUA Webcasts & Serviços de Mídia Digital Webcasts & servicios del medios digitales 7 DESTINO REGIONAL 36 ONSHORE 3 América Latina: un mercado en crecimiento para las refinerías de los EEUU 37 ONSHORE En “Brazil Onshore”, debatieron obre el futuro de la producción en tierra en Brasil y en el continente 39 OFFSHORE Batalla verbal en el caso del derram de petróleo en Frade en la Cuenca de Campos 41 SECCIONES 43 44 Parceiros Editoriais Alianzas Editoriales Foto: Agência Petrobras de Notícias Rua Raimundo Chaves, 2182 - Natal - RN - Brasil CEP: 59064-390 | 55 84 2010 0340 Av. Erasmo Braga, 227 - sl 1001 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP.: 20024 -900 55 21 2533 5703 | [email protected] Corporate Headquarters 1421 S. Sheridan Rd. 74112 Tulsa, OK www.pennwell.com VLCC Petrobras 74 que será convertido na FPSO P-74 para operar em Franco (Bacia de Santos, Pré-Sal) VLCC Petrobras 74, que se convertirá en la FPSO P-74 para operar en el campo de Franco (Cuenca de Santos, pre-sal) Los extremos ojo a ojo A América Latina se divide hoje em três grandes faccões de países, quando se fala de investimentos em petróleo e gás: um grupo, liderado por Brasil, Colômbia e Peru, vem alcançando resultados promissores e recebendo crescentes investimentos, tanto nacionais quanto estrangeiros. Como resultado, tem conseguido desenvolver indústria local, gerar renda e empregos com base na exploração de seus recursos, bem regulada e até imune a incidentes indesejáveis como o recente vazamento de óleo na Bacia de Campos. América Latina hoy está dividida en tres facciones principales de países, en lo que respecta a la inversión en petróleo y gas: un grupo, liderado por Brasil, Colombia y Perú, ha logrado resultados prometedores y aumento de la recepción de inversión, tanto nacional como extranjera. Como resultado, ha logrado desarrollar la industria local, generar ingresos y puestos de trabajo basado en la explotación de sus recursos, y, con buena regulación, de cierta forma inmune a incidentes indeseables, como el reciente derrame de petróleo en la Cuenca de Campos. Um segundo grupo é constituído de países que não detém maiores potenciais petrolíferos e por isso basicamente conforma-se em administrar a escassez compensando isso com a busca e exploração de outras riquezas naturais. É o caso do Chile, do Paraguai, do Uruguai e dos países da América Central e do Caribe, onde a gestão energética é um desafio de maximizar fontes locais e minimizar a perda de divisas com importação de combustíveis e fontes energéticas. Un segundo grupo está formado por países que no tienen mayor potencial energético y que básicamente se limitan a gestionar esta escasez buscando compensarla con la búsqueda y explotación de otros recursos naturales. Este es el caso de Chile, Paraguay, Uruguay y los países de Centroamérica y el Caribe, donde la gestión de la energía es el reto de maximizar las fuentes locales y reducir al mínimo la pérdida de divisas por la importación de combustibles y fuentes de energía. Finalmente, há um terceiro grupo de países onde o excessivo grau de politização da gestão energética aparentemente vem colocando o investimento direto e, por consequência, o próprio potencial energético do país, em risco. Isso tem levado a população a sofrer efeitos pouco previsíveis quando se trata de nações imensamente ricas em petróleo e gás como a Venezuela, a Bolívia e a Argentina. Por último, existe un tercer grupo de países en los que el excesivo grado de politización de la gestión de la energía, al parecer, ha puesto a la inversión directa y, en consecuencia, el propio potencial energético del país en situación de riesgo. Esto ha llevado a que las personas sufran efectos difíciles de predecir cuando se trata de naciones inmensamente ricas en petróleo y gas como Venezuela, Bolivia y Argentina. As duas facções extremas, o primeiro e o terceiro grupo de países, desfilam nas páginas desta última edição de Oil & Gas Journal Latinoamericana em 2011. Os artigos e notas sobre movimentação do pré-sal brasileiro, a produção de gás em Camisea (Peru) e no Baixo Magdalena (Colômbia), a indústria de dutos, a revitalização do onshore no continente e a reexploração não convencional de campos produtores contrastam com a densa matéria exclusiva de nosso correspondente em Buenos Aires, Daniel Barneda, em que compara e analisa detalhadamente o estágio atual do intervencionismo estatal energético na Argentina, Bolívia e Venezuela. Las dos facciones extremas, el primer grupo y la tercera parte de los países, desfilan en las páginas de esta última edición de Oil & Gas Journal Latinoamericana en 2011. Los artículos y notas sobre el movimiento de los brasileños en el pre-sal, la producción de gas de Camisea (Perú) y del Bajo Magdalena (Colombia), la industria de tuberías, la revitalización de la actividad terrestre en el continente y la re-exploración no convencional en campos que ya producen, contrastan con el denso artículo de nuestro corresponsal exclusivo de Buenos Aires, Daniel Barneda, donde compara y analiza en detalle el estado actual de la intervención estatal sobre la energía en Argentina, Bolivia y Venezuela. O que se pode apreender disso tudo? Que 2012 certamente trará muitas comparações e lições para todos. Até lá. ¿Qué se puede concluir de todo esto? Que el 2012 seguramente traerá muchos paralelismos y lecciones para todos. Hasta entonces. EDITORIAL EDITORIAL Os extremos se entreolham Jean-Paul Prates Publisher/OGJLA 2 Oil & Gas Journal Latinoamericana Jean-Paul Prates Publicista/OGJLA BG quiere vender su participación en el pre-sal Sinopec es la favorita para comprar Vários veículos da imprensa brasileira repercutiram este mês a informação da Agência Reuters de que a petroleira britânica BG estaria prestes a anunciar a venda dos seus ativos no Pré-Sal brasileiro. O mercado aponta a estatal chinesa Sinopec como potencial compradora. Em 2010, quando foi formalizada a parceria com a Repsol, a Sinopec entrou indiretamente nos campos de Guará e Carioca. Em novembro deste ano, a chinesa adquiriu 30% da Galp e passou a ter participação também nos campos de Lula, Cernambi, Iara, Bem-te-vi, Caramba e Júpiter, todos classificados como principais do pré-sal. Com a possível entrada nos ativos da BG, que incluem o último campo da lista de ouro do pré-sal, Parati, a Sinopec estará presente em todos os grandes campos da região. En varios medios de comunicación en Brasil este mes se hizo eco de la información de la agencia Reuters que la empresa petrolera BG estaba a punto de anunciar la venta de sus activos en el pre-sal de Brasil. El mercado apunta a la compañía china Sinopec como la potencial compradora. En 2010, cuando formalizó asociación con Repsol, Sinopec entró indirectamente en los campos de Guará y Carioca. En noviembre de este año, compró el 30% de Galp en los campos de Lula, Cernambi, Iara, Bueno -te-vi, Caramba y Júpiter, todos ellos clasificados como principales del pre-sal. Con la posible entrada en los activos de la BG, incluyendo el último campo de la lista de oro del pre-sal, Parati, Sinopec estará presente en todos los campos importantes de la región. Como majoritária nas áreas, a Petrobras possui direito de preferência em caso de venda de participações isoladas nos blocos, transação conhecida como farm out. Mas se a operação ocorrer por meio de venda de ações da subsidiária brasileira da BG, como tudo indica, a Petrobras não terá o mesmo direito, segundo afirmou o próprio presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, respondendo a questionamento da Reuters. Gabrielli lembra que Galp e Repsol venderam recentemente parte de seus ativos no pré-sal em formato que não deu à Petrobras direito de preferência. Ao contrário, destaca ele, as companhias venderam ações de suas subsidiárias no Brasil para a estatal chinesa Sinopec, sem farm out. O presidente da estatal dá a entender que a Petrobras não está negociando com a BG, dizendo que não sabe “o que a BG está fazendo”. Como socia mayoritaria, Petrobras tiene el derecho de preferencia para adquisición en caso de venta de participación en bloques exploratorios, transacción conocida como “farm out”. Pero si la transacción se produce a través de la venta de acciones de la filial brasileña de BG, como parece, Petrobras no tendrá el mismo derecho, dijo el propio presidente de la compañía, José Sergio Gabrielli, en respuesta a las preguntas de Reuters. Gabrielli recuerda que Galp y Repsol vendieron recientemente parte de sus activos del pre-sal de forma a que no se le dio el derecho de preferencia. Al opuesto, señala, las compañías han vendido acciones de sus subsidiarias en Brasil a la empresa estatal china Sinopec, sin “farm out”. El presidente de la estatal implica que Petrobras no está en conversaciones con BG, y que no sabe “lo que está haciendo BG”. A BG estima possuir reservas da ordem de 8 bilhões de barris em seus blocos no pré-sal e, dependendo do tamanho da parcela que vender, sem perder a maioria da participação, poderá angariar até 27 bilhões de dólares. A conta considera a venda de 49 por cento das ações da empresa e o preço do barril negociado a 7 dólares. Se o negócio for fechado a um preço mais baixo, de 5 dólares cada barril, a venda da mesma participação acionária chegaria a 20 bilhões de dólares - ainda assim a maior cifra já alcançada neste tipo de operação no setor do petróleo. Se seguir os números da venda de ativos da Galp na mesma região, que vendeu 30 por cento da sua participação nos ativos brasileiros, entre áreas nobres do pré-sal, a negociação chegaria a cerca da metade deste valor, uns 11 bilhões de dólares. BG tiene reservas estimadas de 8 mil millones de barriles en sus bloques del pre-sal y, dependiendo del tamaño de la parcela a vender, sin perder la participación mayoritaria, podrá recaudar hasta US$ 27 mil millones. Este cálculo considera la venta del 49 por ciento de las acciones de la compañía y el precio del barril cotizado en US$ 7. Si el negocio es cerrado a un precio inferior, e.g. 5 dólares cada barril, la venta de la participación llegaría a $ 20 mil millones - todavía la cifra más alta jamás alcanzada en este tipo de operación en el sector petrolero. Si sigue los números en la venta de activos de Galp en la misma región, cuando se vendió el 30 por ciento de su participación en los activos brasileños, incluyendo las áreas del pre-sal, la negociación podría llegar a aproximadamente la mitad de este monto, unos US $ 11 mil millones. DESTAQUE BG quer vender participação no Pré-Sal Sinopec é favorita a comprar Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 3 PANORÂMICA Projeto Varredura contribui com recorde de produção da Petrobras Encontrar petróleo em águas territoriais brasileiras, seja no pré-sal ou em águas rasas, em campos já explorados, está sendo um novo desafio para a Petrobras. Atualmente a empresa está à procura de acumulações de petróleo remanescente de poços já perfurados, através do recém criado Projeto Varredura que já encontrou 122 M/b/d, total que ajudou a empresa a alcançar o recorde previsto para o final de 2011, de 2,2 MM/b/dia da produção. 20,9 bilhões que a Companhia aplicará no Estado de São Paulo até 2015. Somando-se o investimento da Petrobras e seus parceiros, o montante alcança US$ 29,9 bilhões no período. As áreas de Exploração e Produção (E&P) e Refino, Transporte e Comercialização (RTC) serão as mais beneficiadas, com investimentos de US$ 8,248 bilhões e US$ 9,851, respectivamente, informou a Assessoria de imprensa da Petrobras. Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a expectativa é de aumento na procura por petróleo nos próximos anos e a estratégia é descobrir petróleo novo em campos que já produzem, aproveitando a estrutura existente. “O que significa que como nós já estamos com a capacidade instalada em alguns destes poços, temos hoje a possibilidade de, com investimentos relativamente pequenos, conseguirmos recuperar essa capacidade produtiva rapidamente e obter produção rápida a muito baixo custo”, disse. Revelou ainda que cinco novos sistemas de produção vão operar a partir do ano que vem: Tambaú, Tiro Sidon, Roncador e - dois no pré-sal - Guará e Baleia Azul, com capacidade para produzir 400 M/b/d. Para 2012 também há previsão de recuperar 75 postos exploratórios, entre eles 22 na Bacia de santos e 19 na Bacia de campos. Gabrielli reforçou no encontro que a Companhia já tem realizado, historicamente, grandes investimentos em São Paulo e esta participação deve aumentar sensivelmente nos próximos anos com o desenvolvimento da Bacia de Santos. Atualmente, cerca de 43% do refino brasileiro está concentrado em quatro refinarias paulistas: Revap, Replan, RPBC e Recap. A Companhia também possui 2600 km de dutos em São Paulo e deve aumentar a capacidade de fornecimento de gás no estado para 22,2 milhões de m³ /dia em 2013. Gabrielli garantiu que, para a Petrobras, o petróleo, o gás e o carvão vão permanecer como as maiores fontes de energia no mundo pelo menos até 2020. “Países com recursos a serem explorados, como o Brasil, estarão em vantagem. Atualmente, de cada três litros de petróleo descobertos no mundo, um é no Brasil”, declarou. Investimentos Durante o encontro, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Gabrielli detalhou os mais de US$ 4 Oil & Gas Journal Latinoamericana Por outro lado, durante a cerimônia de entrega do navio de produtos, Celso Furtado, no Estaleiro Mauá (RJ), a presidente da República, Dilma Roussef, voltou a garantir que a Petrobras vai continuar investindo na compra de equipamentos no Brasil para atender as demandas que vão ocorrer por navios, plataformas e sondas nos próximos anos. “Hoje estamos aqui provando que os brasileiros sabem fazer navios e não vamos permitir, no Brasil, que se exporte empregos para outros países”. O navio de produtos Celso Furtado tem um índice de conteúdo nacional de 74%. A declaração foi dada durante a cerimônia de entrega do navio de produtos à Transpetro. O Celso Furtado é um dos 49 petroleiros encomendas a estaleiros nacionais dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef). Ele tem capacidade para transportar 56 milhões de litros de derivados de petróleo. Produção de petróleo e gás Aumento de 15% no lucro líquido No balanço do terceiro trimestral da companhia divulgado em novembro último, o diretor Financeiro e de RI da Petrobras, Almir Barbassa, anunciou um aumento do lucro líquido de 15% sobre igual período do ano passado, alcançando R$ 28 bilhões e 264 milhões, com 7% de aumento na geração de caixa medida pelo EBITDA (Earnings Before Taxes, Depreciation e Amortization). Nos campos da empresa no exterior, foram produzidos 247.594 boed, o que elevou a produção total da Petrobras em outubro para 2.606.919 boed: 2,9% superior a do mesmo mês em 2010. A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.001.393 boed, resultado 3,2% maior que o volume extraído em outubro do ano passado. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em outubro, 56,9 MM/m³/d, indicando um aumento de 3,8% em relação ao mesmo mês de 2010. A Petrobras informou ainda que, no exterior, a produção alcançou 247.594 M/b/d (petróleo e gás) no mês de outubro: índice 3,8% superior ao apresentado em setembro de 2011. O aumento ocorreu em função da normalização da produção dos campos de Akpo, na Nigéria, e da Bacia Austral, na Argentina, além do teste de produção do campo de Coulomb, nos Estados Unidos. Foto: Agência Petrobras de Notícias Há previsão de crescimento da conta também devido à entrada em operação, em setembro último, do gasoduto Lula – Mexilhão, com capacidade para escoar até 10 MMm³ de gás natural por dia do pré-sal; devido à confirmação do potencial de Franco, com a perfuração do segundo poço na área; e devido à entrada em operação da P-56, em 15 de agosto passado, que produz hoje 38,5 M/b/d com dois poços produtores. Segundo Barbassa, até o fim de 2011, a previsão é de que a plataforma atinja aproximadamente 80% da sua capacidade total de 100 M/b/d. Disse ainda que houve um reajuste de 10% no preço da gasolina e 2% no diesel, em vigor a partir de novembro. A Companhia, pelo sexto ano consecutivo, foi selecionada para integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, o mais importante índice mundial de sustentabilidade. A empresa informou que a produção de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil alcançou a média de 2.359.325 boed (barris equivalentes de óleo por dia) em outubro. Este volume corresponde a um aumento de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2010. No Estaleiro Mauá, presidente Dilma reafirma compra de navios e plataformas no Brasil. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 5 Chega ao Brasil o primeiro de quatro navios para atuar nos blocos da Cessão Onerosa do pré-sal de Santos Foto: Agência Petrobras de Notícias No Rio de Janeiro, VLCC da Petrobras será convertido em FPSO, denominada P-74 Após conversão, VLCC se transformará no FPSO P-74 Chegou ao Rio de Janeiro, no final de novembro, o primeiro navio VLCC (Very Large Crude Carrier) que irá operar nos campos da cessão onerosa. Comprado pela Petrobras na Indonésia, a embarcação passará por uma conversão do casco e se transformará em uma plataforma FPSO P-74 (plataforma que produz, armazena e transfere petróleo - na sigla em inglês), para poder operar no présal da Bacia de Santos. A FPSO, renomeada “Petrobras 74” será instalada na área de Franco e deverá ter capacidade para processar 150 M/b/d. Além da P-74, outros três navios destinados à conversão de cascos para unidades da cessão onerosa virão da Malásia e receberão os nomes de P-75, P-76 e P-77 e, assim como o primeiro, as obras de conversão destes cascos serão realizadas no Estaleiro Inhaúma, que ocupa as antigas instalações do Estaleiro Ishibrás, arrendado pela Petrobras, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, as obras para a construção das plataformas da cessão onerosa terão alto índice de conteúdo nacional. A empresa já está realizando licitação para a obra de conversão dos cascos e prevê a assinatura deste contrato ainda no primeiro semestre de 2012. Dentre as prováveis companhias concorrentes, que fazem parte de um grupo de 19 convidadas pela Petrobrás, estão Andrade Gutierrez, Keppel, Setal, Jurong e Estaleiro Enseada do Paraguaçu, que é formada por Odebrecht, OAS e UTC. O custo total destas reformas e adaptações encontra-se estimado em cerca de US$ 2 bilhões, incluídos aí os quatro navios. A entrega das unidades só deverá ocorrer entre 2015 e 2016. Cessão onerosa O programa exploratório da cessão onerosa refere-se a um conjunto de blocos localizados na área do Pré-Sal da Bacia de Santos, que foram transferidos onerosamente pela União à Petrobras, por meio de pagamento direto e direito de subscrição de ações, por parte do Governo Federal, integralizadas com títulos da dívida pública mobiliária. Conforme estabelecido na Lei 12.276 de 30 de junho de 6 Oil & Gas Journal Latinoamericana 2010, a Companhia terá o direito de explorar e produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente nestas áreas. De acordo com os termos da cessão onerosa de direitos, não há previsão de pagamento de participação especial sobre os volumes produzidos nestas áreas, mas o pagamento de royalties está mantido nos temos praticados atualmente. Mais sobre a Cessão Onerosa, em http://bit.ly/s2Db7f El Proyecto Varredura contribuye con el récord de producción de Petrobras Según el presidente de Petrobras, José Sérgio Gabrielli, se espera un aumento en la búsqueda de petróleo para los próximos años, y la estrategia consiste en descubrir petróleo nuevo en campos que ya producen, aprovechando la estructura existente. “Lo que significa que como nosotros ya estamos con la capacidad instalada en algunos de esos pozos, contamos hoy con la posibilidad de conseguir recuperar esa capacidad productiva rápidamente mediante inversiones relativamente pequeñas y obtener producción rápida a un costo muy bajo”, de acuerdo con Gabrielli. El ejecutivo reveló también que cinco nuevos sistemas de producción van a operar a partir del año próximo: Tambaú, Tiro Sidon, Roncador y - dos en el presal - Guará y Baleia Azul, con capacidad para producir 400 M/b/d. Para el 2012 también está previsto recuperar 75 puestos exploratorios, de los cuales 22 se encuentran en la Cuenca de Santos y 19 en la Cuenca de Campos. Gabrielli aseguró que para Petrobras, el petróleo, el gas y el carbón van a permanecer como las mayores fuentes de energía del mundo, por lo menos hasta el 2020. “Países con recursos que pueden ser explorados, como en el caso de Brasil, tendrán ventaja. Actualmente, de cada tres litros de petróleo descubiertos en el mundo, uno se encuentra en Brasil”, declaró. Inversiones Durante el encuentro, realizado en el Palacio dos Bandeirantes, en San Pablo, Gabrielli dió detalles so- bre los US$ 20.900 ó más que la Compañía invertirá en el Estado de San Pablo, hasta el 2015. Si a eso le sumamos la inversión de Petrobras junto a sus socios, el monto alcanza US$ 29.900 millones, valor que será invertido durante ese período. Las áreas de Exploración y Producción (E&P) y Refinación, Transporte y Comercialización (RTC) serán las más beneficiadas, con inversiones de US$ 8.248 y US$ 9.851 millones, respectivamente, según informó la agencia de prensa de Petrobras. Gabrielli enfatizó durante el encuentro que la Compañía ya había realizado, históricamente, grandes inversiones en San Pablo y que esta participación va a aumentar sensiblemente durante los próximos años a partir del desarrollo de la Cuenca de Santos. En la actualidad, cerca del 43% de la refinación brasileña está concentrada en cuatro refinerías del estado de San Pablo: Revap, Replan, RPBC y Recap. La Compañía también posee 2600 km de ductos en San Pablo y está previsto un aumento de la capacidad de provisión de gas en el estado, que llegaría a alcanzar los 22,2 millones de m³ /día en el 2013. Por otro lado, durante la ceremonia de entrega del navío de productos Celso Furtado, en el Astillero Mauá (Río de Janeiro), la presidente de la República, Dilma Roussef, volvió a asegurar que Petrobras continuará invirtiendo en la compra de equipos en Brasil a fin de satisfacer la demanda por navíos, plataformas y sondas, demanda que tenderá a aumentar durante los próximos años. “Hoy estamos aquí probando que los brasileños saben hacer navíos y no vamos a permitir, en Brasil, que se exporten empleos hacia otros países”. El navío de productos Celso Furtado tiene un índice de contenido nacional del 74%. La declaración fue realizada durante la ceremonia de entrega del navío de productos a Transpetro. El Celso Furtado es uno de los 49 petroleros que se encomendaron a astilleros nacionales en el marco del Programa de Modernización y Expansión de la Flota de Transpetro (Promef). El navío tiene una capacidad para transportar 56 millones de litros de derivados de petróleo. PANORÁMICA La tarea de encontrar petróleo en aguas territoriales brasileñas, ya sea en el presal o en aguas rasas, en campos ya explorados, se está convirtiendo en un nuevo desafío para Petrobras. En la actualidad, la empresa está en un proceso de búsqueda de acumulaciones de petróleo remanentes de pozos ya perforados, a través del recién creado Proyecto Varredura, el cual ya ha permitido encontrar 122 M/b/d. Ese total ha ayudado a la empresa a alcanzar el récord previsto para fines del año 2011, 2,2 MM/b/día de la producción. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 7 Aumento del 15% en las ganancias líquidas En el balance del tercer trimestre de la compañía, el cual fue divulgado en noviembre último, el director Financiero y de RI de Petrobras, Almir Barbassa, anunció un aumento del 15% de las ganancias líquidas con relación al mismo período del año pasado, totalizando R$ 28.264 millones, con un 7% de aumento en la generación de caja, medida por el EBITDA (Earnings Before Taxes, Depreciation y Amortization). La empresa informó que la producción de petróleo y gas natural de Petrobras en Brasil alcanzó un promedio de 2.359.325 boed (barriles equivalentes de petróleo por día) en octubre. Este volumen corresponde a un aumento del 3,3% en relación con el mismo mes de 2010. En los campos de la empresa ubicados en el exterior fueron producidos 247.594 boed, valor que elevó la producción de Petrobras en octubre a 2.606.919 boed: un 2,9% superior a la del mismo mes del 2010. La producción exclusiva de petróleo de los campos nacionales llegó a 2.001.393 boed, un resultado un 3,2% mayor que el volumen extraído en octubre del año pasado. La producción de gas natural de los campos naturales alcanzó, en octubre, 56,9 MM/ m³/d, lo que señala un aumento del 3,8% en relación al mismo mes del 2010. Petrobras informó además que en el exterior la producción alcanzó los 247.594 M/b/d (petróleo y gas) en el mes de octubre: un índice un 3,8% superior al presentado en septiembre del 2011. El aumento tuvo lugar en función de la normalización de la producción de los campos de Akpo, en Nigeria, y de la Cuenca Austral, en Argentina, además de la prueba de producción del campo de Coulomb, en los Estados Unidos. Foto: Agência Petrobras de Notícias Se prevé un crecimiento de la cuenta en función de la entrada en operación, en septiembre de este año, del gasoducto Lula Mexilhão, con una capacidad para transportar hasta 10 MMm³ de gas natural por día del presal; en virtud de la confirmación del potencial de Franco, con la perforación del segundo pozo en el área; y como resultado a la entrada en operación de la P-56, el 15 de agosto de este año, la cual produce 38,5 M/b/d con dos pozos productores. Según Barbassa, hacia finales del 2011 está previsto que la plataforma alcance aproximadamente el 80% de su capacidad total de 100 M/b/d. Barbassa agregó que ha habido un reajuste del 10% en el precio de la gasolina y del 2% del diesel, en vigor desde noviembre. La Compañía ha sido seleccionada, por el sexto año consecutivo, para hacer parte del Índice Dow Jones de Sustentabilidad, el índice de sustentabilidad más importante del mundo. Producción de petróleo y gas El Director Financiero y RI de Petrobras, Almir Barbassa, anuncia el balance del tercer trimestre. 8 Oil & Gas Journal Latinoamericana Llega a Brasil la primera de cuatro naves para trabajar en los bloques pré-sal de la “assignación onerosa” de Santos En Río de Janeiro, Petrobras VLCC se convertirá en un FPSO, denominada P-74 Llegó a Río de Janeiro a finales de noviembre, el primer VLCC (Very Large Crude Carrier) que va a operar en los campos pré-sal de la “asignación onerosa” de la cuenca de Santos. Petrobras compró el buque en Indonesia que será sometido a una conversión del casco y transformado en la FPSO P-74 (flotante de producción, almacenamiento y descarga – sigla en Inglés), para operar en la cuenca pre-sal de Santos. El FPSO, de nombre “Petrobras 74” se instalará en la zona de Franco y debe tener la capacidad para procesar 150 M/b/d. Además de la P-74, otros tres buques vendrán de Malasia y tendrán sus cascos convertidos para formar las unidades que reciben las denominaciones P-75, P 76 y P-77. Todas las conversiones se llevarán a cabo en el Astillero Inhaúma, que ocupa las antiguas instalaciones del Astillero Ishibrás, arrendado por Petrobras, en el puerto de Río de Janeiro. De acuerdo a Petrobras, las obras para la construcción de las plataformas de la “Cessão Onerosa” tendrán un alto nivel de contenido nacional. La empresa ya está llamando ofertas para estas obras de conversión. Se prevé la firma de estes contratos durante en el primer semestre de 2012. Entre las empresas que probable competirán, que forman parte de un grupo de 19 invitados por Petrobras, están: Andrade Gutierrez, Keppel, Setal, Jurong y Estaleiro Enseada do Paraguaçu (que está formado por Odebrecht, OAS y UTC). El costo total de estas reformas y los ajustes se estima al redor de US$ 2 mil millones, para la conversión de los cuatro barcos. La entrega de las unidades debe ocurrir entre 2015 y 2016. “Cessão onerosa” El programa de E&P de la “Cessão Onerosa” (o cesión onerosa) se refiere a un conjunto de bloques exploratorios ubicados en la plataforma marítima de la Cuenca de Santos, los cuales fueron transferidos directamente por el Gobierno Federal de Brasil a Petrobras mediante pago directo y autorización al Gobierno a suscribir acciones del capital social de la Compañía e integrarlas con títulos de la deuda pública mobiliaria federal. Según lo establecido por la Ley 12.276 de 30 de junio de 2010, Petrobras tendrá el derecho a explorar y explotar hasta 5 mil millones de barriles equivalentes de petróleo en estas áreas. En la propuesta de cesión onerosa de derechos, no hay previsión de pago de participaciones especiales sobre los volúmenes producidos en las áreas objeto del contrato de cesión onerosa, pero el pago de las regalías es mantenido según los mismos estándares actualmente. Más sobre la “Cessão Onerosa”, en http://bit.ly/ s2Db7f Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 9 Energia eólica para quem quiser comprar Miassaba II, no Rio Grande do Norte, desenvolvido pela Bioenergy, vai vender energia eólica no mercado livre brasileiro O Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) autorizaram a entrada em operação, em teste, do primeiro parque eólico destinado exclusivamente ao mercado livre no Brasil. O parque de Miassaba II conta com nove aerogeradores da GE, os primeiros a serem instalados no País, capazes de gerar 14,4 MW, com investimentos de R$ 65 milhões. ENERGIA ALTERNATIVA A nova operação eólica foi oficialmente inaugurada em dezembro, junto com o parque de Aratuá I, destinado ao mercado cativo, que conta também com nove aerogeradores GE, com potência e investimentos iguais ao do parque no Ambiente de Comercialização Livre (ACL). “Somos a primeira empresa a entregar megawatts de energia eólica nessa modalidade, o que, por si só, assegura a nossa credibilidade”, explica Sérgio Marques, presidente da Bioenergy. Os projetos da Bioenergy vão alem do Rio Grande do Norte. A empresa possui 15 projetos de usinas eólicas no Maranhão. As iniciativas deverão movimentar investimentos da ordem de R$ 2 bilhões. A companhia já está há mais de dois anos realizando estudos de medição de vento no estado, e constatou que o potencial da região é forte. “Temos, no total, 50 projetos previstos nessa unidade da federação”, complementa. “Estamos bastante otimistas com o avanço da energia verde no Brasil”, conclui. Marques é um dos pioneiros em energia eólica no Brasil. Começou como executivo da ABB Energy Ventures, para depois arrematar a operação da multinacional em 2002 e fundar a Bioenergy. A Bionergy, fundada em 2002, foi uma das pioneiras no Brasil em energia eólica. Conta, atualmente, com seis empreendimentos contratados nos leilões de 2009, 2010 e 2011, assim como no mercado livre, os quais totalizam 144 MW de potência instalada e demanda investimentos de cerca de R$ 570 milhões, todos localizados no Rio Grande do Norte. No total, a empresa soma projetos de mais de 1,5 mil MW de potência instalada, incluindo as iniciativas no estado do Maranhão. Fonte: Retoque Comunicação. Air China realiza primeiro teste de voo com biocombustível Nissan Leaf integra posto do futuro da Petrobras Graças a um bem-sucedido trabalho de equipe da Air China, PetroChina, Boeing e Honeywell UOP, o primeiro teste de demonstração, na China, de voo de uma aeronave abastecida com biocombustível de aviação foi realizado a partir do Aeroporto Internacional de Pequim (Beijing Capital International Airport) em 28 de outubro de 2011, com base em uma cooperação na área de energia entre a China e os Estados Unidos. Durante o voo de teste, realizado com perfeição a partir desse aeroporto, o avião de passageiros B747-400, que ainda estava em serviço, foi movido a biocombustível de aviação produzido por um trabalho de equipe entre a PetroChina e a UOP. 10 Oil & Gas Journal Latinoamericana O Nissan Leaf, primeiro veículo 100% elétrico produzido em larga escala no mundo, é um dos protagonistas do projeto Posto do Futuro Petrobras, que foi inaugurado no dia 13 de dezembro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ). Fruto de uma parceria entre a Petrobras e a Intel, o Posto do Futuro reúne as mais novas tecnologias em interatividade com o consumidor, eficiência energética e sustentabilidade ambiental aplicadas às atividades de abastecimento, conveniência e outros serviços agregados ao varejo em postos de serviços. Energía eólica para quién quiera comprar Miassaba II, en Río Grande do Norte, desarrollado por Bioenerg y, va a vender energía eólica en el mercado abierto de Brasil Marques es uno de los pioneros en energía eólica en Brasil. Comenzó como un ejecutivo de ABB Energy Ventures, y luego adquirió la operación multinacional en 2002 y fundó Bioenergy. Air China hace el primer vuelo de prueba con biocombustible Gracias a un exitoso trabajo en conjunto de Air China, PetroChina, Boeing y UOP de Honeywell, se llevó a cabo por primera vez en China una prueba de demostración, volando en un avión cargado con biocombustible de aviación, desde el Aeropuerto Internacional de Pekín (Beijing Capital International Airport) el 28 de octubre de 2011, sobre la base de la cooperación en energía entre China y Estados Unidos. Durante el vuelo de prueba, realizado a la perfección desde este aeropuerto, el avión de pasajeros B747-400, que aún está en servicio, ha volado movido a biocombustible de aviación producido por PetroChina y UOP. La Bioenergy, fundada en 2002, fué pionera en energía eólica en Brasil. En la actualidad, cuenta con seis haciendas eólicas contratadas con el Gobierno Federal de Brasil en las subastas de 2009, 2010 y 2011, y contratos en el mercado libre, con un total de 144 MW de capacidad instalada y inversiones estimadas alrededor de 570 millones de reales, todos ubicados en Rio Grande do Norte. En total, la compañía tiene proyectos en más de 1500 MW de capacidad instalada, incluyendo las iniciativas en el estado de Maranhão. Nissan Leaf es parte de gasolinera del futuro de Petrobras Nissan Leaf, el primer vehículo 100% eléctrico producido a gran escala en el mundo, es uno de los protagonistas del proyecto Gasolinera del Futuro Petrobras, que ha sido inaugurado el 13 de diciembre, en Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). El proyecto resulta de una alianza entre Petrobras e Intel, y reúne la última tecnología en la interactividad con el consumidor, la sostenibilidad ambiental y la eficiencia energética aplicadas a las actividades de distribución de combustibles, comércio de conveniencia y otros servicios presentes en estaciones de servicio. ENERGÍA ALTERNATIVA La operación se inauguró oficialmente en diciembre, junto con el parque Aratuá I, destinado al mercado regulado, que también cuenta con nueve aerogeneradores de GE, con el potencia y inversión equivalentes. “Somos la primera compañía en ofrecer megavatios de energía eólica de este modo, lo que garantiza nuestra credibilidad”, explica Sergio Marques, presidente de Bioenergy. La compañía cuenta con otros 15 proyectos de parques eólicos en el estado de Maranhão. Las iniciativas deben representar una inversión de 2 mil millones de reales. La compañía ya lleva más de dos años conduciendo estudios de medición de viento en aquél estado, y se encontró que el potencial de la región es fuerte. “Tenemos un total de 50 proyectos planeados para esta unidad de la federación”, añade. “Estamos muy optimistas sobre el avance de la energía verde en Brasil”, concluye. Foto: Agência Petrobras de Notícias El operador nacional del sistema de transmissión de energía de Brasil (ONS) y la empresa distribución de electricidad del estado de Rio Grande do Norte (COSERN) autorizaron la entrada en funcionamiento, a prueba, del primer parque eólico exclusivamente dedicado al mercado libre del Brasil. El parque Miassaba II cuenta con nueve turbinas eólicas de GE, las primeras que se instalan en el país, capazes de generar 14.4 MW trás inversiones de 65 millones de reales. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 11 Argentina, Bolívia e Venezuela: o dilema entre intervencionismo e investimento Exclusivo - Daniel Barneda (Buenos Aires) As políticas energéticas organizadas pelos governos da Argentina, Bolívia e Venezuela as quais propõem forte intervencionismo do Estado e a aplicação de significativos subsídios, não conseguem seduzir capitais estrangeiros para investir em projetos de petróleo, gás e/ou energia elétrica. Na última década, a incerteza do setor privado continua girando em torno da falta de regras claras e de segurança jurídica. DESTINO REGIONAL Bolívia: reivindicam mais investimentos No começo de 2011, os empresários da Bolívia exigiram do governo de Evo Morales maior investimento em hidrocarburetos, destacando que a diminuição das reservas de gás poderia gerar uma crise energética no país em 2016. “Nos próximos quatro anos, não acredito que existirão problemas econômicos pela venda dos rendimentos das exportações para o Brasil e para a Argentina, cujos volumes aumentaram notavelmente. Entretanto, a partir de 2015 mais ou menos, a viabilidade econômica de longo prazo será muito mais complicada”, explicam os especialistas. A Câmara de Hidrocarbonetos da Bolívia alertou em um documento que os campos petrolíferos bolivianos, cuja produção mostrou uma queda sustentada nos últimos dez anos até chegar a cerca de cinco mil barris por dia, podem se esgotar em cinco ou seis anos se não forem feitos investimentos em exploração. Em 2006, a produção petrolífera situou-se em 10.205 barris diários, entretanto baixou em 2010 para 4.959 barris, enquanto que a demanda interna beira os 35 mil barris e é suprida com importações de gasolina e diesel da Venezuela e Argentina, principalmente. A YPFB anunciou que em 2011 foram programados investimentos de 1.751 bilhões de dólares no setor, assim como a execução de um plano de investimentos de 1.531 bilhões de dólares destinados à exploração até 2015. 12 Oil & Gas Journal Latinoamericana O presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, admitiu justamente que o país vive sob um descuido de investimentos desde 2009. Por sua vez, os ex-ministros de Hidrocarbonetos, Luis Vincenti e Jorge Tellez, advertiram que a nacionalização dos hidrocarbonetos na Bolívia interrompeu os investimentos das empresas petrolíferas estrangeiras nos últimos anos. Parece que a falta de interesse das empresas petrolíferas em investir na Bolívia ocorre devido à insegurança jurídica e ao baixo custo de remuneração, o que fez com que essas empresas realizassem investimentos no Peru e no Brasil. Soma-se a isto, a demora na entrega das reservas de gás por parte do Ministério de Hidrocarbonetos e da estatal petrolífera, o que também gerou incertezas nas companhias para efetuar investimentos em perfuração e exploração. Através de um estudo realizado pelo Centro de Documentación e Información Bolivia, foi publicado que as reservas de gás na Bolívia – calculadas entre 8 e 12 trilhões de pés cúbicos (TCF) – são super exploradas e que foram consumidos campos que estavam destinados ao abastecimento por mais 24 anos. Devido às reservas de gás, planejam-se programas de exploração que são justificados. O governo boliviano destacou, entretanto, que as cifras sobre as reservas bolivianas de hidrocarbonetos foram aumentadas pelas administrações anteriores. Especialistas no tema concebem a hipótese de que as reservas realmente existiam, mas que desapareceram devido a uma exploração irracional. Como se não bastasse, o déficit na geração de energia elétrica já obrigou os empresários a adquirir seus próprios equipamentos geradores de energia. O Mercado Eléctrico Mayorista Boliviano está em funcionamento desde maio de 1996 quando foi formado com a participação de quatro geradores, um transmissor e seis distribuidoras. A oferta de capacidade então foi de 687 MW com uma produção total de 2.889 GWk. A demanda máxima de potência alcançou 544 MW. No ano de 2011, a oferta total de capacidade de geração alcançou 1.267 MW, ou seja, em um período de quinze anos foi registrado um aumento de 84%. Entretanto, a produção de energia elétrica prevista para o ano de 2011 alcançará um valor de 6.369 GWh que representa um aumento de 120% em relação ao ano de 1996. A demanda máxima de potência estimada para 2011 é de 1.089 MW o que representa um aumento de 99 % em relação ao ano de 1996. O próprio Evo Morales admitiu a gravidade da situação e pediu para que a população faça um uso “racional e eficiente” da eletricidade para evitar possíveis apagões. Segundo dados fornecidos pela YPFB, já foi iniciado um plano agressivo de exploração que se estenderá até o ano de 2020 e que prevê que seja adicionado às reservas de gás natural cerca de 7,79 trilhões de pés cúbicos (TCF). Serão adicionados, além disso, 117,31 milhões de barris (MMBbl) de condensado e 29,39 MMBbl de petróleo. Estima-se um investimento de 1.073 bilhões de dólares. O Programa de Investimentos 2011 assinala - além disso - que as operadoras privadas investirão US$110,9 milhões em perfuração e US$561,5 milhões em exploração de hidrocarbonetos. Em relação aos projetos do Plano de Investimentos 2009 – 2015 pode-se destacar os mais importantes; entre eles está a incorporação de 18 milhões de metros cúbicos dia de Gás Natural a partir do ano 2014 como resultado de um novo Plano de Desenvolvimento no bloco Caipipendi que, no ano indicado e posteriormente, significará quase 25% da produção total nacional, com efeitos positivos na produção de líquidos, cumprimento de mercados internos e de exportação e a captação de investimentos. Isto será possível a partir de um investimento intensivo de U$S 1.600 MM no qüinqüênio 2010-2014. No Upstream, no ano de 2015, está previsto um investimento de U$S 5.333 MM, U$S. 4149,3 MM em exploração e U$S 1.184 MM em perfuração. O investimento em perfuração tem como objetivo incrementar reservas certificadas de hidrocarbonetos e a produção em volumes importantes a partir do ano de 2014; entretanto, o salto qualitativo nesta atividade hidrocarburífera deve ocorrer a partir de um plano específico que garanta nos próximos cinco anos um investimento suficiente para aumentar as reservas certificadas de hidrocarbonetos em direção a uma meta de 50% de acréscimo. Venezuela e a fraqueza de seu sistema elétrico A Venezuela, o principal exportador de petróleo da América do Sul, não encontra solução para a fraqueza de seu sistema elétrico que opera no limite há vários anos. Em janeiro de 2011, o presidente Hugo Chávez havia dado como superada a crise elétrica, porém os problemas persistem. Os problemas no setor, que foi nacionalizado em 2007, originam-se da falta de investimentos ao longo dos anos, concordam analistas, e residem não apenas na geração de energia, mas também em falhas na transmissão e distribuição. O aumento da demanda, que cresceu de 12.000 para 18.000 megawatts na última década, também tem contribuído para que o sistema elétrico venezuelano opere no limite. O governo, que mantém as tarifas elétricas subsidiadas há dez anos e descarta aumentá-las, tem uma previsão de aumento de 9.000 megawatts à oferta energética até o final de 2012. Entretanto, de acordo com as cifras da Oficina de Operación de Sistemas Interconectados, o governo de Chávez completou menos da metade dos investimentos em geração termoelétrica planejados em Gasoduto em construção na Bolívia Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 13 2005 e o clima de insegurança jurídica não estimula a chegada de novos investimentos. O certo é que, durante 2011, devido à crise e ao déficit de energia elétrica, a Venezuela tem importado eletricidade da Colômbia. natural alcançou 6 mil 961 milhões de pés cúbicos por dia. Para 2030, o desenvolvimento da Faixa Petrolífera do Orinoco permitirá a incorporação de 3,8 milhões de barris diários (MMBD) de produção. No setor de petróleo, o cenário é ambicioso. A PDVSA investirá 212.600 bilhões de dólares entre 2011 e 2021. O dado foi fornecido pela Embaixada da República Bolivariana da Venezuela na Argentina. A estatal venezuelana informou que os recursos destinados a atividades medulares se distribuirão em: Exploração e Produção (21%); Faixa Petrolífera do Orinoco (26%); Gás (21%); Refino Nacional (13%); Refino Internacional (6%), entre outros. A Petróleos de Venezuela S.A. fechou o ano de 2010 com 94.929 bilhões de dólares de renda bruta, 28,59% a mais que em 2009 (73.819 bilhões de dólares). O patrimônio da estatal venezuelana passou de 38,056 bilhões de dólares em 2000 para 75,314 bilhões de dólares em 2010, o que significa um crescimento de 105%. Este nível de renda permitiu que a PDVSA alavancasse suas operações e apoiasse o Desenvolvimento Social na Venezuela. Para o período de 2011 a 2015, as principais metas contemplam: incrementar a capacidade de produção de cru até 4,15 milhões de barris diários; elevar a capacidade instalada de refinamento até 3,5 milhões de barris diários e exportar um volume de crus e produtos de quatro milhões de barris diários, potencializando o desenvolvimento das imensas reservas de crus pesados e extrapesados e de gás natural com os quais conta a Venezuela. Em cumprimento à política de preços estabelecida na Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a produção média da PDVSA para o ano de 2010 foi de 2 milhões e 975 mil barris diários e a de gás A demanda interna energética em crescimento sustentado, a forte dependência da matriz energética argentina dos hidrocarbonetos (88% de toda energia primária que consumimos é petróleo e gás natural), a diminuição alarmante das reservas de hidrocarbonetos nos últimos oito anos que implica em uma perda de capital fixo que em valor de substituição supera 100 bilhões de dólares, a diminuição no investimento exploratório de risco a níveis menores que 50 % aos realizados nas décadas anteriores, os investimentos públicos e privados insuficientes para abastecer a demanda energética em todas as categorias, as tarifas congeladas que subsidiam o consumo de toda a população em vez de focar somente na população carente engrossam uma lista de assuntos pendentes que o próximo governo deverá resolver. Argentina: política energética sob a mira A Argentina apresenta em seu setor energético um conjunto de problemas sem solução. Esses problemas sem dúvida acompanharão a gestão de Cristina Fernández de Kirchner, recentemente reeleita como presidente do país até 2015. Segundo um documento apresentado em junho de 2011, que leva a assinatura de oito ex-Secretários de Energia da Argentina (Emilio Apud, Julio César Araoz, Enrique Devoto, Roberto Echarte, Alieto Guadagni, Jorge Lapeña, Daniel Montamat, Raúl Olocco), a diminuição crônica da produção de hidrocarbonetos de nosso país, em um contexto regional onde a maioria dos países latino-americanos a aumenta, tem como causa direta a queda das reservas que ocorreu nos últimos anos e que 14 Oil & Gas Journal Latinoamericana Os investimentos para o setor de refino foram praticamente nulos, no período Kirchner. o governo nacional agravou. A diminuição das reservas está associada à falta de investimento de risco; por sua vez, o investimento de risco insuficiente, à falta de uma política pública adequada. Entre 2002 e 2009, pela diminuição do estoque de reservas de petróleo e gás natural, a Argentina se descapitalizou em mais de 100 bilhões de dólares em valores de substituição atuais. O desenvolvimento de jazidas Tight Gas e Shale Gas é uma boa notícia que abre uma nova fronteira tecnológica e estimula expectativas sobre as potencialidades geológicas do país. Entretanto, o relato oficial com os anúncios realizados nos últimos meses leva a confusões entre recursos e reservas provadas e induz a população a acreditar que a recuperação das reservas e a produção de petróleo e gás argentinos serão imediatas. Não é assim: os recursos não convencionais de petróleo e gás, tanto para a exploração como para desenvolvimento e produção, requerem tecnologia mais complexa e mais custosa que as requeridas pelas tarefas convencionais. É necessário evidenciar que a falta de equipamentos especiais é uma limitação para somar perfurações. A Argentina, que em 2006 tinha um saldo comercial positivo para o setor energético de 5,6 bilhões de dólares, terminará 2011 com um saldo negativo estimado de 3 bilhões de dólares. As importações crescerão muito mais nos próximos anos, tanto em volume como em preço; os preços internos da energia deprimidos estimularão, por sua vez, o crescimento já insustentável dos subsídios energéticos que comprometerão recursos fiscais em uma porcentagem elevada do PIB. A dependência de importações mais caras tem seu correspondente em subsídios mais onerosos para sustentar preços e tarifas internas que não recuperam custos. Esses subsídios energéticos que no ano passado ascenderam a 26 bilhões de pesos, este ano podem chegar a duplicar, considerando o que ocorreu no primeiro trimestre. Durante o período de Néstor Kirchner e Cristina Fernández de Kirchner (2003 até atualmente), foram realizadas várias obras, como oleodutos e gasodutos, para o transporte de petróleo e gás. Entretanto, os investimentos para a exploração e produção de novos recursos petrolíferos foram escassos e as promessas de investimento para a ampliação do setor de refinação foram praticamente nulas, a tal ponto que tanto a Petrobrás como a ESSO preferiram vender suas unidades de negócio antes de fazer frente aos investimentos necessários para melhorar a qualidade de combustíveis. Nos últimos anos, as quinze províncias petrolíferas outorgaram 166 concessões a investidores privados que se comprometeram a investir em tarefas exploratórias algo em torno de U$S 1,7 bilhões. A questão é que mais da metade dessas concessões (95) foram outorgadas a empresas sem muita experiência técnica na área petrolífera. Nessas áreas concedidas não foi concretizado até o presente nenhum descobrimento porque na maioria delas não foram realizados investimentos sérios ainda. Nas últimas décadas, distingue-se claramente no período entre 1990 e 1998 que a produção aumentou em cerca de 75,3 %, sendo que em 1998 o nível de produção de 49,831 milhões de m3 foi o maior de toda história da Argentina. A partir desse ano começou um período que já leva doze anos consecutivos de declínio. A cada ano se produz menos que no ano anterior, chegando ao ano de 2010 com uma produção de 35,365 milhões de m3, quase 30% menos que em 1998. No caso do gás, a produção vinha crescendo todos os anos desde 1990 até o ano de 2004, passando nesse período de 23.000 de m3 a 52,4, ou seja, um aumento de 127,8 %. No ano de 2004, alcançou o nível máximo e, a partir do mesmo, a produção começou a cair todos os anos, ficando em 45,7 milhões de m3. O outro problema associado é a qualidade de crus processados; para otimizar seu funcionamento e maximizar a produção de diesel ou naftas (gasolina), as refinarias realizam diferentes “blending” de crus. Assim como em 1998 se maximizava a gasolina, agora se maximiza diesel. A falta de investimento em exploração fica evidente quando observamos que durante os anos 80 foram perfurados uma média de 116 poços exploratórios por ano. A perfuração média anual durante os anos 90 alcançou 103 poços exploratórios e chegou a seu maior valor no ano de 1995 com 165 postos. É interessante registrar que o preço médio do petróleo (WTI) durante essa década ficava em um valor médio de 18 dólares o barril. Durante a última década a média foi de 49 poços exploratórios. Se a tendência persistir, ainda admitindo no futuro um crescimento econômico moderado de cerca de 3% acumulado anual, o déficit do balanço comercial energético está projetado em 20 bilhões de dólares até o ano de 2025. Para aumentar a exploração e descobrir novas reservas, para desenvolver os recursos não convencionais e reverter a queda produtiva, para ampliar a capacidade de refinamento e para incorporar entre 1000 e 1200 MW de potência por ano diversificando as fontes de geração, a Argentina necessitará de 10 bilhões de dólares por ano. Uma cifra praticamente inalcançável, levando em consideração que a atual política energética dificilmente sofrerá variações. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 15 Argentina, Bolivia y Venezuela: el dilema de la intervención y la inversión Exclusivo - Daniel Barneda (Buenos Aires) Las políticas energéticas instrumentadas por los gobiernos de Argentina, Bolivia y Venezuela, que proponen un fuerte intervencionismo del Estado y la aplicación designifictaivos subsidios, no logran seducir a capitales extranjeros para invertir en proyectos de petróleo, gas y/o energía eléctrica. En los última década la incertidumbre del sector privado sigue girando en torno a la falta de reglas claras y de seguridad jurídica. DESTINO REGIONAL Bolivia: reclaman mayor inversión A principios de 2011 los empresarios de Bolivia exigían al gobierno de Evo Morales mayor inversión en hidrocarburos al señalar que la disminución de reservas de gas podía generar una crisis energética en el país en 2016. “En los próximos cuatro años no creo que existan problemas económicos por la venta de ingresos de las exportaciones a Brasil y Argentina, cuyos volúmenes se incrementarán notablemente. Sin embargo a partir de 2015, más o menos, la viabilidad económica de largo plazo es mucho más complicada”, explican los expertos. La Cámara de Hidrocarburos de Bolivia alertó en un documento que los campos petroleros bolivianos, cuya producción mostró una baja sostenida en los últimos 10 años hasta situarse en unos 5.000 barriles por día, pueden agotarse en cinco o seis años si no se realizan inversiones en exploración. La producción petrolera se situó en 2006 en 10.205 barriles diarios, sin embargo ésta descendió en 2010 a 4.959 barriles, mientras que la demanda interna bordea los 35.000 barriles, que son cubiertos con importaciones en gasolina y diesel de Venezuela y Argentina, principalmente. YPFB anunció que en 2011 se programaron inversiones por 1.751 millones de dólares en el sector, así como la ejecución un plan de inversiones por 1.531 millones de dólares destinados a la exploración hasta 2015. 16 Oil & Gas Journal Latinoamericana Precisamente el presidente de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Carlos Villegas, admitió que el país vive un descuido de inversiones desde 2009. Por su parte, los ex ministros de Hidrocarburos, Luis Vincenti y Jorge Tellez, advirtieron que la nacionalización de los hidrocarburos en Bolivia frenó las inversiones de las empresas petroleras extranjeras en los últimos años. Tal parece la falta de interés de las empresas petroleras de invertir en Bolivia se da por la inseguridad jurídica y por el bajo costo de remuneración, lo que las llevó a realizar inversiones en Perú y Brasil. A esto se suma la demora en la entrega de las reservas de gas por parte del Ministerio de Hidrocarburos y la estatal petrolera, que también generó una incertidumbre en las compañías para efectuar inversiones en exploración y explotación. Un estudio realizado por el Centro de Documentación e Información Bolivia arrojó que las reservas de gas en Bolivia –calculadas entre8 y 12 trillones de pies cúbicos (TCF)- son sobreexplotadas y que se consumieron campos que estaban destinados a abastecer por 24 años más. En función a las reservas de gas se plantea programas de exploración justificados. El gobierno bolivianosubrayó, sin embargo, que las cifras sobre las reservas bolivianas de hidrocarburos fueron infladas por las administraciones anteriores. Especialistas en el tema plantean la hipótesis de que las reservas sí existieron, pero las hicieron desaparecer con una explotación irracional. Como si esto no alcanzara, el déficit en la generación de energía eléctrica ya obligó a los empresarios a adquirir sus propios equipos generadores de energía. El Mercado Eléctrico Mayorista Boliviano está en funcionamiento desde mayo de 1996 cuando se conformó con la participación de 4 Generadoras, 1 transmisora y 6 Distribuidoras. La oferta de capacidad entonces fue de 687 MW con una producción total de 2,889 GWh. La demanda máxima de potencia alcanzó a 544 MW. Al año 2011, la oferta total de capacidad de generación alcanza a 1,267 MW, es decir que en un período de 15 años se ha registrado un incremento de 84%. Sin embargo, la producción de energía eléctrica prevista para este 2011 alcanzará un valor de 6,369 GWh, que representa un incremento de 120% en relación al año 1996. La demanda máxima de potencia estimada para el 2011 es de 1,089 MW que representa un incremento de 99 % en relación al año 1996.El propio Evo Morales admitió la gravedad de la situación y pidió a la población hacer un uso “racional y eficiente” de la electricidad para evitar posibles apagones Según datos aportados por YPFB ya se puso en marcha un plan agresivo de exploración que se extenderá hasta el año 2020 y que prevé adicionar a las reservas de gas natural alrededor de 7,79 trillones de pies cúbicos (TCF). Se adicionarán, además, 117,31 millones de barriles (MMBbl) de condensado y 29,39 MMBbl de petróleo. Se estima una inversión de 1.073 millones de dólares. El Programa de Inversiones 2011 señala- además- que las operadoras privadas invertirán US$110,9 millones en exploración y US$561,5 millones en explotación hidrocarburífera. En cuanto a los proyectos del Plan de Inversiones 2009 – 2015 de YPFB Corporación, se pueden destacar los más importantes, entre ellos está la incorporación de 18 millones de metros cúbicos día de Gas Natural a partir del año 2014 como resultado de un nuevo Plan de Desarrollo en el bloque Caipipendi, que en el indicado año y en forma posterior significará casi el 25% de la producción total nacional, con los efectos positivos en la producción de líquidos, el cumplimiento de mercados interno y de exportación y la captación de ingresos, lo cual será posible a partir de una inversión intensiva aproximada de U$S 1.600 MM en el quinquenio 20102014. En el Upstream, al año 2015, se prevé una inversión de U$S 5.333 MM, U$S. 4149,3 MM en explotación y U$S 1.184 MM en exploración. La inversión en exploración tiene por objeto incrementar reservas certificadas de hidrocarburos y producción, en volúmenes importantes a partir del año 2014; sin embargo, el salto cualitativo en esta actividad hidrocarburífera debe darse a partir de un plan específico que en los próximos 5 años garantice una inversión suficiente para aumentar las reservas certificadas de hidrocarburos hacia una meta de 50 por ciento de incremento. en la generación de energía, sino también en fallas en la transmisión y distribución. El aumento de la demanda, que creció de 12.000 a 18.000 megavatios en la última década, también ha contribuido para que el sistema eléctrico venezolano opere al límite. El gobierno, que mantiene subsidiadas las tarifas eléctricas desde hace 10 años y descarta incrementarlas, tiene previsto aumentar en 9.000 megavatios la oferta energética para fines de 2012. Sin embargo, de acuerdo a cifras de la Oficina de Operación de Sistemas Interconectados, el gobierno de Chávez completó menos de la mitad de las inversiones en generación termoeléctrica planeadas en 2005 y el clima de inseguridad jurídica no alienta la llegada de nuevas inversiones. Lo cierto es que durante 2011a causa de la crisis y déficit de energía eléctrica, Venezuela hoy importa electricidad desde Colombia. En Oil& Gas el escenario es ambicioso.PDVSA invertirá 212.600 millones de dólares entre 2011-2021. El dato fue suministrado por laEmbajada de la República Bolivariana de Venezuela en Argentina. La estatal venezolana informó que los recursos destinados a actividades medulares se distribuirán en: Exploración y Producción (21%); Faja Petrolífera del Orinoco (26%); Gas (21%); Refinación Nacional (13%); Refinación Internacional (6%); entre otras. Venezuela y la debilidad de su sistema eléctrico Venezuela, el principal exportador de petróleo de Sudamérica, no le encuentra solución a la debilidad de su sistema eléctrico que opera desde hace años al límite. En enero de 2011 el presidente Hugo Chávez había dado por superada la crisis eléctrica, pero los problemas persisten. Los problemas en el sector, que fue nacionalizado en 2007, se originan en la falta de inversiones a lo largo de los años, coinciden analistas, y radica no sólo La producción petrolera boliviana bajó de 10.205 barriles Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 diários en 2006 para 4.959 barriles diários en 2010. 17 Petróleos de Venezuela S.A. cerró el año 2010 con 94.929 millones de dólares de ingresos brutos, 28,59% más que en 2009 (73.819 millones de dólares). El patrimonio de la estatal venezolana pasó de 38.056 millones de dólares en 2000, a 75.314 millones de dólares en 2010, lo que significa un crecimiento de 105%. Este nivel de ingreso permitió a PDVSA el apalancamiento de sus operaciones y el apoyo al Desarrollo Social de Venezuela. En cumplimiento de la política de precios, establecidas en la Organización de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), la producción promedio de PDVSA para el año 2010 fue de 2 millones 975 mil barriles diarios y la de gas natural alcanzó 6 mil 961 millones de pies cúbicos por día.Para 2030, el desarrollo de la Faja Petrolífera del Orinoco permitirá la incorporación de 3,8 Millones de Barriles Diarios (MMBD) de producción. Para el período 2011- 2015 las principales metas contemplan: incrementar la capacidad de producción de crudo hasta 4,15 millones de barriles diarios; elevar la capacidad instalada de refinación hasta 3,5 millones de barriles diarios y exportar un volumen de crudos y productos de 4 millones de barriles diarios, potenciando el desarrollo de las inmensas reservas de crudos pesados y extrapesados y gas natural con los que cuenta Venezuela. En Argentina, la falta de equipos especiales es una limitación para sumar perforaciones Argentina presenta en su sector energético un conjunto de problemas irresueltos. Estos problemas sin duda acompañarán la gestión de Cristina Fernández de Kirchner, recientemente reelecta como presidenta de ese país hasta el año 2015. niveles menores al 50% a las realizadas en décadas anteriores; inversiones públicas y privadas insuficientes para abastecer la demanda energética en todos los rubros; tarifas congeladas que subsidian el consumo de toda la población en vez de focalizarse solo en la población careciente; engrosan una lista de asuntos pendientes que deberá resolver el próximo gobierno. Demanda interna energética en crecimiento sostenido; fuerte dependencia de la matriz energética argentina de los hidrocarburos (el 88% de toda la energía primaria que consumimos es petróleo y gas natural); disminución alarmante de las reservas de hidrocarburos en los últimos 8 años que implican una pérdida de capital fijo que a valor de reposición supera los 100.000 millones de dólares; disminución en la inversión exploratoria de riesgo a Según un documento presentado en junio de 2011 que lleva la firma de 8 ex secretarios de Energía de la Nación Argentina (Emilio Apud; Julio César Araoz; Enrique Devoto; Roberto Echarte; Alieto Guadagni; Jorge Lapeña; Daniel Montamat; Raúl Olocco), la disminución crónica de la producción de hidrocarburos de nuestro país, en un contexto regional donde la mayoría de los países latinoamericanos la aumenta, tiene como causal Argentina: política energética bajo la lupa 18 Oil & Gas Journal Latinoamericana directa la caída de las reservas que se ha dado en los últimos años y que el gobierno nacional ha agravado. La disminución de las reservas está asociada a la falta de inversión de riesgo; y a su vez la insuficiente inversión de riesgo, a la falta de una política pública adecuada. Entre 2002 y 2009 por disminución del stock de reservas de petróleo y gas natural, la Argentina se ha descapitalizado en más de 100 mil millones de dólares a valores de reposición actuales. El desarrollo de yacimientos Tight Gas y Shale Gas es una buena noticia que abre una nueva frontera tecnológica y alienta expectativas sobre las potencialidades geológicas del país. Pero el relato oficial con los anuncios realizados en los últimos meses lleva a confundir recursos con reservas probadas e induce a la población a creer que la recuperación de las reservas y la producción de petróleo y gas argentinos serán inmediatas. No es así, los recursos no convencionales de petróleo y gas tanto para la exploración como desarrollo y producción requieren de tecnología más compleja y más costosa que las requeridas por las labores convencionales. Es necesario poner de manifiesto que la falta de equipos especiales es una limitación para sumar perforaciones. Argentina que en 2006 tenía un saldo comercial positivo para el sector energético de 5600 millones de dólaresterminará 2011 con un saldo negativo estimado de 3000 millones de dólares. Las importaciones crecerán en los próximos años mucho más tanto en volumen como en precio y los precios internos de la energía deprimidos alentarán por su parte el crecimiento ya insostenible de los subsidios energéticos que comprometerán recursos fiscales en un porcentaje elevado del PBI. En tanto, la dependencia de importaciones más caras tiene su correlato en subsidios más onerosos para sostener precios y tarifas internos que no recuperan costos. Esos subsidios energéticos que el año pasado treparon a 26.000 mil millones de pesos, este año pueden llegar a duplicarse considerando lo sucedido en el primer trimestre. Durante el periodo de Néstor Kirchner y Cristina Fernández de Kirchner (2003-actualidad), se realizaron varias obras como oleoductos y gasoductos para el transporte de petróleo y gas. Sin embargo las inversiones para la exploración y producción de nuevos recursos petroleros fueron escasas y las promesas de inversión para la ampliación del sector refinación, prácticamente nulas, a tal punto que tanto Petrobras como ESSO prefirieron vender sus unidades de negocio antes de hacer frente a las inversiones obligadas para mejorar la calidad de combustibles. En los últimos años las 15 provincias petroleras han otorgado 166 concesiones a inversores privados, que se comprometieron a invertir en tareas exploratorias algo más de U$S 1700 millones. El caso es que más de la mitad de estas concesiones (95) fueron otorgadas a empresas sin demasiada experiencia técnica en el área petrolera. En esas áreas concesionadas no se ha concretado hasta el presente ningún descubrimiento, porque en la mayoría de ellas no se han realizado inversiones comprometidas todavía. En las últimas dos décadas se distingue claramente en el periodo 1990-1998 que la producción aumentó en un 75,3 % siendo 1998 el nivel de producción de 49,831 millones de m3; el mayor de toda la historia argentina. A partir de ese año comenzó un periodo que ya lleva 12 años consecutivos de declinación. Cada año se produce menos que en el año anterior llegando al año 2010 una producción de 35,365 millones de m3 casi un 30% menos que en 1998. En el caso del gas, la producción vino creciendo todos los años desde 1990 hasta el año 2004, pasando en ese período de 23 miles de m3 a 52,4 es decir un aumento del 127,8 %. En el año 2004 alcanzó el máximo nivel y a partir del mismo la producción comenzó a caer todos los años ubicándose en 45,7 miles de millones de m3. El otro problema asociado es la calidad de crudos procesados, las refinerías para optimizar su funcionamiento y maximizar la producción de Gas Oil o Naftas realizan distintos blending de crudos, así como en el 1998 se maximizaba Naftas, ahora se maximiza Gas Oil. La falta de inversión en exploración resulta evidente cuando vemos que durante los años 80 se perforaron en promedio 116 pozos exploratorios por año. La perforación promedio anual durante los años 90 alcanzó los 103 pozos exploratorios y llegó a su mayor valor en el año 1995 con 165 pozos. Es interesante consignar que el precio promedio del petróleo (WTI) durante esa década se ubicaba en un valor promedio de 18 dólares el barril. Durante la última década el promedio es de 49 pozos exploratorios. De persistir la tendencia, aun asumiendo a futuro un crecimiento económico moderado de un 3% acumulado anual, el déficit del balance comercial energético se proyecta en 20.000 millones de dólares hacia el 2025. Para aumentar la exploración y descubrir nuevas reservas, para desarrollar los recursos no convencionales y revertir la caída productiva, para ampliar la capacidad de refinación, y para incorporar entre 1000 y 1200 MW de potencia por año diversificando las fuentes de generación, Argentina requerirá de 10.000 millones de dólares al año. Una cifra prácticamente inalcanzable teniendo en cuenta que la actual política energética difícilmente sufra variaciones. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 19 OGX: totaliza no Brasil R$ 6,8 bilhões e conta os dias para o primeiro barril A OGX fechou o terceiro trimestre com investimentos de R$ 2,2 bilhões em exploração e produção (E&P) no Brasil em 2011. Atualmente, a companhia possui nove sondas de perfuração contratadas e mais de 6.000 funcionários envolvidos em suas atividades, dos quais 305 próprios. MERCADO “O período foi marcado pela intensa execução nas operações da companhia, com importantes avanços rumo ao primeiro óleo, início do desenvolvimento na bacia do Parnaíba e resultados representativos nos testes da bacia de Santos. Ainda no âmbito exploratório, foram confirmadas as extensões e características de acumulações descobertas. Rumo ao início de uma robusta geração de caixa, assinamos contrato de comercialização de nossa primeira carga com a Shell, atestando a qualidade do óleo de Waimea”, destaca Paulo Mendonça, Diretor Geral e de Exploração da OGX. A empresa informou também que neste trimestre continuou focada na campanha exploratória na bacia de Campos, onde perfurou 9 poços de delimitação e 1 poço pioneiro. Foi iniciada a fase de testes de formação na bacia de Santos, com resultados bastante positivos, a partir da confirmação da presença de gás e condensado. Na bacia do Parnaíba, a OGX Maranhão iniciou a perfuração do primeiro poço produtor e concluiu a perfuração de um importante poço pioneiro. A OGX iniciou em novembro sua campanha exploratória na Bacia do Espírito Santo. O primeiro poço, batizado de Moriche-1, está sendo perfurado pela sócia e operadora Perenco, no bloco BM-ES-37, e está localizado a cerca de 95 km da costa do Espírito Santo, em lâmina d’água de 1.148 metros. Segundo a empresa, a perfuração deste poço, que está sendo feita pela sonda semi-submersível “Ocean Star”, deve durar cerca de dois meses e, após sua conclusão, o equipamento será deslocado para o bloco BM-ES-38, na mesma bacia, para iniciar a perfuração do prospecto Guarapari. A OGX possui 50% de participação em cinco blocos exploratórios nesta bacia e a parceira Perenco detém os demais 50%, sendo também responsável pela operação. Todos os blocos estão localizados em águas profundas. As empresas planejam perfurar até seis poços na região nos próximos três anos.Com o início deste poço, a OGX passa a ter atividades em andamento em quatro bacias brasileiras: Campos, Santos, Parnaíba (terrestre) e Espírito Santo. Tendo em vista o início da produção, a OGX recebeu a licença de instalação (LI), referente ao Teste de Longa Duração (TLD) e desenvolvimento da produção de Waimea, concedida pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Com isso, iniciouse a instalação do sistema de ancoragem do FPSO OSX1 e dos equipamentos submarinos para interligação do primeiro poço produtor (OGX-26HP). Todos os equipamentos necessários para o TLD de Waimea já foram entregues, inclusive o FPSO OSX-1, que chegou ao Brasil no início de outubro. O processo de preparação para a conexão do poço OGX-26HP ao FPSO OSX-1 resultou na instalação de 10 estacas do sistema de ancoragem, 10 amarras, um arco flutuante submerso e a bóia do turret desconectável. A OGX também está finalizando a instalação das linhas flexíveis, concluindo assim etapas importantes que antecedem à chegada do FPSO OSX-1 à acumulação de Waimea. Além disso, a OSX continua com sua equipe trabalhando a bordo do FPSO OSX-1, que está atracado no cais do Porto do Rio de Janeiro, cumprindo o programa de testes dos equipamentos e sistemas. De acordo com o cronograma informado, os principais passos previstos para o início da produção são: (i) 25/dez: Saída do FPSO OSX-1 do porto do Rio de Janeiro (ii) 26/dez: Vistoria final ao FPSO OSX-1 (iii) 7/jan: Conexão do FPSO OSX-1 ao turret (iv) 23/jan: FPSO OSX-1 preparado e início da produção 22 Oil & Gas Journal Latinoamericana OGX totaliza R $ 6,8 mil millones en inversiones y conta los días para el primer barril OGX terminó el tercer trimestre con inversiones de R $ 2,2 mil millones en exploración y producción (E & P) en Brasil en 2011. La compañía cuenta actualmente con nueve equipos de perforación contratados y más de 6.000 empleados que participan en sus actividades, de los cuales 305 propios. “El período se caracterizó por un progreso significativo hacia el primer barril de petróleo, el início del desarrollo de la cuenca Parnaíba, y resultados representativos de la exploración en la cuenca de Santos. Firmamos el contrato de comercialización de nuestro primer cargamento con Shell, con certificación de calidad del petróleo de Waimea”, dice Paulo Mendonça, Director General y exploración de OGX. OGX comenzó en noviembre la campaña exploratoria en la Cuenca de Espírito Santo. El primer pozo, llamado Moriches-1 está siendo perforado por su socio y operadora Perenco en el bloque BM-ES-37, y se encuentra a unos 95 km de la costa de Espirito Santo, en profundidades de agua de 1.148 metros. Según la compañía, la perforación de este pozo, que está siendo realizada por la plataforma semisumergible “Ocean Star”, debe durar unos dos meses y una vez completado, el equipo se trasladará al bloque BM-ES-38, en el misma cuenca, para comenzar a perforar el prospecto Guarapari. OGX tiene una participación del 50% en cinco bloques de exploración en la cuenca y socio de Perenco el 50% restante y también fue responsable de la operación. Todos los bloques están ubicados en aguas profundas. La compañía también informó que en este trimestre Las compañías planean perforar seis pozos en la región siguió centrándose en la campaña de exploración de durante los próximos tres años. Con el inicio de este pozo, la cuenca de Campos, con la perforación nueve pozos OGX pasa a actuar en cuatro cuencas brasileñas: Campos, de delimitación y un pozo exploratorio. Ha comenzado Santos, Parnaíba (terrestre) y el Espírito Santo. las pruebas de formación en la cuenca de Santos, con resultados muy positivos a partir de la confirmación OGX recibió la licencia de instalación (LI) para prueba de de la presencia de gas y condensado. En la cuenca de producción en Waimea, otorgada por el Instituto Brasileño Parnaíba, OGX Maranhão inició la perforación del primer de Medio Ambiente y Recursos Naturales (IBAMA). pozo de producción y completó la perforación de un pozo exploratorio pionero. De este modo, comenzó la instalación del sistema de amarre de la FPSO OSX-1 y sus equipos submarino para la interconexión de la producción del primer pozo (OGX26HP). Todo el equipo necesario para el teste en Waimea se han entregado, incluyendo OSX-1, que llegó a Brasil a principios de octubre. OSX sigue trabajando con su equipo a bordo de la FPSO OSX-1, que está amarrado en el puerto de Río de Janeiro, el cumplimiento del programa de pruebas de equipos y sistemas. De acuerdo con el calendario previsto, las principales medidas previstas para el inicio de la producción son los siguientes: (I) 25/dez: Deja-uno de los puertos OSX de Río de Janeiro (Ii) 26/dez: la inspección final OSX-1 (Iii) 7/jan: Conexión de OSX-1 a la torreta (Iv) 23 de enero: OSX-preparado por primera vez y comienzo de la producción Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 23 Conteúdo nacional na indústria naval e logística offshore são destaques na Niterói Naval Offshore O conteúdo nacional para os equipamentos que serão utilizados na exploração e produção do pré-sal e a logística para o transporte de óleo a 300 quilômetros da costa brasileira foram os destaques da Niterói Naval Offshore 2011 (NNO), feira e conferência que reuniu os grandes players da indústria naval e offshore brasileira. O evento recebeu 16.500 visitantes, no Caminho Niemeyer, em Niterói, Rio de Janeiro, de 7 a 10 de novembro, ocupando uma área de 7.200 metros quadrados, com 118 empresas expositoras. MERCADO A defesa da indústria brasileira e do conteúdo nacional foi o ponto central do painel “Oportunidades do Pós e do Pré-Sal”. O representante da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), Alberto Machado, falou da importância do fortalecimento dos fornecedores locais. “A desnacionalização do setor preocupa. Não terá conteúdo local sem indústria local com condições para competir. É preciso planejar o futuro, para garantir geração de empregos”, completou. Para o representante do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval (Sinaval), Alberto Padilla, a missão é acompanhar o horizonte novo do présal, garantindo a competitividade da indústria. “Temos 26 estaleiros fortes em operação e 12 em implantação, capazes de processar 570 mil toneladas de aço por ano. E a demanda será de 1 milhão, temos que duplicar a capacidade”, disse Padilla, que também é da Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore (Abenav). Durante as conferências, os números altos e as dificuldades operacionais para extração do petróleo em águas profundas impressionaram a platéia. Ao mesmo tempo em que ouvia os detalhes da logística para o transporte do óleo a 300 quilômetros da costa brasileira, o público era lembrado da importância da qualificação profissional e do conteúdo local para garantir o desenvolvimento do país. “Estamos repensando a logística de transporte de cargas e pessoal para as plataformas no pré-sal com segurança. Não existe um modelo em prateleira, é um trabalho pioneiro que resultará em novas tecnologias. Pensamos num terminal oceânico a cerca de 100 quilômetros da costa, no meio do caminho, para fazer o abastecimento de navios no mar. Dali, parte do óleo seguirá para exportação, sem precisar passar por terra, e a outra virá para nossas refinarias, como a do Comperj”, explicou o gerente executivo da Transpetro, Paulo Penchiná. 24 Oil & Gas Journal Latinoamericana Ao participar do painel “Logística de Apoio”, o representante da Transpetro calculou que o número de barcos de apoio subirá de 287 para 560, em 2020. “Temos que estar estruturados, não só nos estaleiros de construção naval como nos de reparo.” Para o representante da Brasil Supply, Edgar Strauss Junior, os desafios logísticos são enormes, mas precisam ser vencidos, no apoio offshore. Sediada em Vitória (ES), a empresa tem a Petrobras Distribuidora como uma das parceiras e investe em novas unidades no litoral. Serão construídas unidades de fluidos em Angra dos Reis e na Baía de Guanabara (RJ), além de Santos (SP) e Aracaju (SE), para acompanhar o ritmo da produção de petróleo. Foto: Celso Rebello Avila Contenido nacional en la industria naval y logística offshore son el enfoque de Naval Offshore en Niterói, Brasil del fortalecimiento de los proveedores locales. “La desnacionalización del sector está en cuestión. No habrá contenido local sin que la industria local pueda competir. Uno debe planificar con anticipación para asegurar la creación de empleos”, agregó. Para el representante de la Unión Nacional de Industria de la Construcción y Reparación (Sinaval), Alberto Padilla, la misión es seguir el nuevo horizonte de la pre-sal, para garantizar la competitividad de la industria. “Tenemos 26 astilleros fuertes en funcionamiento y 12 en construcción, con capacidad para procesar 570 mil toneladas de acero por año. Y la demanda será de 1 millón: tenemos que duplicar la capacidad “, dijo Padilla, quien también es la Asociación Brasileña de la Industria Naval y Offshore (Abenav). Durante las conferencias, las cifras elevadas y las dificultades operativas para la extracción de petróleo en aguas profundas, impresionaron a la audiencia. Al mismo tiempo, se enteró el público de los detalles de la logística del transporte del petróleo a 300 km de la costa brasileña, y se le recordó la importancia de la formación profesional y del contenido local para garantizar el desarrollo del país. “Estamos repensando la logística del transporte de carga y personal a las plataformas en el pre- sal en forma segura. No existe un modelo listo, es un trabajo pionero que se traducirá en nuevas tecnologías. Creemos en una terminal oceánica a los 100 km de la costa, al medio del camino, para hacer el suministro a los barcos en el mar. De ahí también seguirá el petróleo para la exportación, sin tener que venir a tierra, y la otra parte llegará a nuestras refinerías, como Comperj”, dijo el director ejecutivo de Transpetro, Paul Penchiná. El contenido local de los equipos a ser utilizados en la exploración y producción en el pre-sal y la logística para el transporte de petróleo a 300 km de la costa brasileña fueron los aspectos más destacados de Niterói Naval Offshore 2011 (NNO), la exposición y conferencia que reunió a los principales actores de la construcción de buques en alta mar en Brasil. El evento recibió 16.500 visitantes en el Camino Niemeyer, en Niterói, Río de Janeiro, 7-10 de noviembre, y ha ocupado 7.200 metros cuadrados, con 118 empresas expositoras. La defensa de la industria brasileña y el contenido nacional fue el tema central del panel donde el representante de la Asociación Brasileña de la Industria de Máquinas (Abimaq), Alberto Machado, habló de la importancia Al participar en el panel sobre “apoyo logístico”, el representante de Transpetro calculó que el número de embarcaciones de apoyo se elevará desde 287 hasta 560 en 2020, en esta área. “Tenemos que estar estructurados, no sólo en la construcción naval como en la reparación”. Para el representante de Brasil Supply, Edgar Strauss Junior, los retos logísticos son enormes, pero hay que superarlos. Con sede en Vitória (Espírito Santo), la compañía tiene a Petrobras Distribuidora, como uno de los socios e invierte en nuevas plantas en la costa: plantas de fluido serán construidas en Angra dos Reis, en la Baia de Guanabara (Río de Janeiro), en Santos (São Paulo) y en Aracaju (Sergipe), para acompañar al ritmo de producción de petróleo. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 25 MERCADO INGEPET 2011 discutiu o impacto do Gás de Camisea na economia da América Latina e outros temas relevantes INGEPET 2011 discutió el impacto del gas de Camisea en la economía de América Latina y otros temas relevantes O desenvolvimento da produção de gás em Camisea foi o grande destaque da sétima edição do maior evento de engenharia de petróleo e gás no Peru: a INGEPET 2011. Mais uma vez, o evento tornou a concentrar sua atenção no empreendimento que transformou a história hidrocarbonífera do Peru, renovando sua importância para a economia local e deixando claro que o futuro energético do país está associado a estes projetos. El desarrollo de la producción de gas de Camisea fue el asunto más destacado de la séptima edición del evento más importante de la ingeniería de petróleo y gas en el Perú: INGEPET 2011. Una vez más, el evento ha centrado su atención en el desarrollo que ha transformado la historia de la explotación petrolera el Perú, y su importancia para la economía local, dejando claro que el futuro energético del país se asocia con estos proyectos. Os expositores mais importantes concordaram que, por enquanto, serão apenas dois lotes operados pela argentina Pluspetrol, os chamados Lote 56 e Lote 88, que contribuem no aspecto produtivo, mas que logo terá que ser agregado o Lote 57, operado pela Repsol e o Lote 58, a cargo da Petrobrás; acabarão as dúvidas que existem sobre o potencial gasífero da selva peruana. Los más importantes expositores coincidieron en que por ahora son solo dos lotes operados por la argentina Pluspetrol, los denominados Lote 56 y Lote 88, los que aportan en el aspecto productivo, pero pronto habrá que agregar el Lote 57, operado por Repsol y el Lote 58, a cargo de Petrobras; y se despejarán las dudas que existen sobre el potencial gasífero de la selva peruana. A unidade de fracionamento de Pisco está sendo ampliada para aumentar sua capacidade de 85 para 120 mbd. Simultaneamente, um agressivo programa de exploração, prevê a perfuração de 11 ou 14 poços nos lotes 56 e 88. Atualmente, no campo Mipaya já foram perfurados dois poços com sucesso, e já foi iniciada a construção dos dutos para o transporte de gás até a usina de Malvinas. La planta de fraccionamiento de Pisco está siendo ampliada para aumentar su capacidad de 85 a 120 mbd. Simultáneamente se lleva adelante un agresivo programa de exploración, previéndose la perforación de once ó 14 pozos en los lotes 56 y 88. Por lo pronto, en el campo Mipaya ya fueron perforados, con éxito, dos pozos y empezó ya la construcción de los ductos para el transporte del gas a la planta de Malvinas. A programação do Ingepet 2011 incluiu três conferências magistrais, sessões plenárias e exposições simultâneas que foram oferecidas por especialistas reconhecidos em suas áreas. No primeiro dia, destaque para novas fronteiras e exploração não-convencional, recuperação da produção em campos marginais. No segundo, o impacto do gás na economia da América Latina e projetos multinacionais de integração energética. O terceiro dia do evento foi dedicado aos temas ambientais, um assunto particularmente sensível no Peru devido às modificações legais que foram introduzidas nos últimos meses e que estão relacionadas ao papel que as organizações sociais possuem no processo de consulta que acompanha o outorgamento das permissões. El programa de Ingepet 2011 incluyó tres conferencias magistrales, sesiones plenarias y exposiciones en simultáneo que fueron ofrecidas por reconocidos especialistas en sus áreas. El primer día ha destacado las nuevas fronteras, la exploración de recursos no convencionales y la recuperación de producción en campos marginales. En el segundo día se desarrolló el tema del Impacto del gas en la economía de América Latinay proyectos multinacionales de integración energética. El tercer día del evento estuvo dedicado a los temas ambientales, un asunto particularmente sensible en el Perú debido a las modificaciones legales que se han introducido en los últimos meses y están relacionadas con el rol que tienen las organizaciones sociales en el proceso de consulta que acompaña al otorgamiento de los permisos. O evento reservou um dia inteiro, antes da inauguração, para a participação dos futuros profissionais da indústria petroleira. Assim, foi dada aos estudantes dos últimos períodos de carreiras afins à indústria de hidrocarbonetos, a oportunidade de participar de um concurso de trabalhos que superou as expectativas. Ao final, a tradicional noite peruana, realizada no Parque María Reiche, em Miraflores, permitiu que a beleza do folclore peruano fosse apreciada, bem como a grande variedade da cozinha local, mostrada em torno das três regiões geográficas mais conhecidas – costa, serra e selva. 26 Oil & Gas Journal Latinoamericana INGEPET 2011 también ha reservado todo un día antes de la inauguración a la participación de los futuros profesionales de la industria petroleira: a los estudiantes de los últimos ciclos de carreras afines con la industria de los hidrocarburos se les dio la oportunidad de participar en un concurso de trabajos que superó las expectativas. Al final, la tradicional noche peruana en el Parque María Reiche de Miraflores permitió apreciar la belleza del folclore peruano y la gran variedad de la cocina local, mostrada en torno a tres de las regiones geográficas más conocidas, costa, sierra y selva. Rio Pipeline destaca segurança ambiental e capacitação Rio Pipeline destaca la seguridad ambiental y capacitación O crescente mercado de dutos no Brasil elevou em 10% o número de expositores da oitava edição da Rio Pipeline, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Este ano foram 150 empresas expositoras, 1.300 congressistas, de 27 países, e cerca de 2.000 visitantes. Durante o evento as discussões apontavam para a preocupação com meio ambiente, formação de mão de obra e treinamento. El creciente mercado de ductos en Brasil hizo aumentar en un 10% el número de expositores en la VIII Edición de Rio Pipeline, según el Instituto Brasileño de Petróleo (IBP). Este año fueron 150 expositores, 1.300 delegados de 27 países y alrededor de 2.000 visitantes. Durante el evento los debates señalaron la preocupación por el medio ambiente, formación de personal y entrenamiento técnico. Durante o evento, a American Society of Mechanical Engineers (ASME) e a Associação Brasileira de Ciências Mecânicas (ABCM) assinaram acordo de parceria no Brasil, que prevê que a ABCM seja o braço da ASME no país. O IBP foi o anfitrião do encontro que reuniu, além das duas entidades, representantes da Petrobras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), Eletronuclear e TSSC. Durante el evento, la Sociedad Americana de Ingenieros Mecánicos (ASME) y la Asociación Brasileña de Ciencias Mecánicas (ABCM) firmaron acuerdo de cooperación en Brasil, que dispone que ABCM funcionará como el brazo de ASME en el país. El IBP fue el anfitrión de la reunión que congregó, además de las dos entidades, representantes de Petrobras, la Universidad Católica de Río de Janeiro (PUC), TSSC y Eletronuclear. A Liderroll foi a vencedora do “Global Pipeline Award”, promovido pela American Society of Mechanical Engineers (ASME), que escolhe a empresa que apresenta a melhor tecnologia para a indústria dutoviária. Liderroll ha salido ganadora del “Global Pipeline Award”, promovido por la American Society of Mechanical Engineers (ASME), quien selecciona a la empresa que presenta la mejor tecnología para la industria de ductos. Na ocasião, os representantes do setor pediram que o acordo dê prioridade à formação e ao treinamento de engenheiros, maior suporte em tecnologia e aumento da participação de brasileiros na ASME. Para o diretorpresidente da Refinaria Abreu e Lima – RNEST da Petrobras, Marcelino Gomes, o acordo fará com que a ASME comece a olhar para o Brasil com mais detalhes. “Desejamos e precisamos da ASME mais presente no país. Conseguir mais engenheiros para o Brasil será um fantástico desafio para a ASME e a ABCM”, destacou. Durante o encontro, o presidente da ASME, Marc Goldsmith, afirmou que pretende ampliar a participação de membros da associação em todo o mundo com a finalidade de responder melhor às demandas do setor. Los representantes del sector han pedido que el acuerdo dedique prioridad a la educación y la formación de ingenieros, un mayor apoyo en la tecnología y la creciente participación de los brasileños en la ASME. Para el director general de la Refineria Abreu e Lima – RNEST, de Petrobras, Marcelino Gomes, el acuerdo hará que ASME mire a Brasil con más detalle. “Necesitamos que ASME esté más presente en el país. Conquistar más ingenieros para Brasil será un reto fantástico para ASME y ABCM “, dijo. El presidente de ASME, Marc Goldsmith, declaró que es su intención aumentar la participación de los miembros de la asociación en el mundo con el fin de responder mejor a las demandas del sector. Em sessão técnica no último dia da Rio Pipeline, a Samarco Mineradora apresentou proposta para regulamentação do segmento de minerodutos. Baseada no RTDT (Regulamento Técnico de Dutos Terrestres para Movimentação de Petróleo, Derivados e Gás Natural), da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a proposta da Samarco tem como alvo principal o controle da corrosão e da erosão, problemas que afetam os dutos de minério em maior intensidade que os de óleo e gás. En la sesión técnica del último día de Rio Pipeline, Samarco Mineradora ha propuesto un proyecto para regular el segmento de tuberías. Sobre la base del RTDT (Reglamento Técnico para el Manejo de Ductos Terrestres de Petróleo, Derivados y Gás Natural) de ANP (Agencia Nacional de Petróleo, Gas Natural y Biocombustibles), la propuesta de Samarco se dirige especialmente a las áreas de control de corrosión y erosión, problemas que afectan a los conductos de mineral a una mayor intensidad que los de petróleo y gas. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 27 Redes inteligentes revolucionarão o consumo de energia Reginaldo Gonçalves Gerente de produtos da NetService Smart Grid ou, em português, redes inteligentes, tratase de um conjunto de tecnologias e de regulamentações governamentais, comumente atrelado ao consumo de energia elétrica, que vem ganhando cada vez mais espaço no cenário mundial. Apesar de suas múltiplas possibilidades de aplicação, o conceito de Smart Grid ganha destaque ao proporcionar um novo jeito de olhar para o consumo de energia. INOVAÇÃO Você já pensou em abastecer seu veículo elétrico em pontos de abastecimento espalhados pela cidade e através de um número ou código, esse consumo vai direto para a sua conta de energia? Ou ainda ter informações reais do seu consumo de energia em cada hora do dia, possibilitando ter mais controle sobre o consumo e tarifas diferenciadas? Em um primeiro momento, a smart grid inicia sua configuração com a instalação de medidores de energia elétrica inteligente – muito mais complexos que os leitores de consumo conhecidos hoje no mercado. Os medidores inteligentes são uma via bidirecional entre a concessionária e o consumidor final pois, com eles, a concessionária terá em mãos uma série de informações antes impossíveis de serem obtidas com os medidores comuns. Um exemplo disto é a possibilidade de saber que em determinado horário do dia foi consumido mais ou menos energia em cada casa, tornando o serviço mais inteligente e customizado. Neste caso, o avanço tecnológico proporcionado pela Smart Grid traz em si, também questões éticas. Se, por um lado, ganhamos poder por meio do controle do uso da energia, de forma econômica e inteligente, do outro há um entrave, uma questão cultural que precisa ser muito bem discutida no Brasil. Com os medidores inteligentes as concessionárias terão em mãos informações em tempo real dos consumidores, tais como: o horário que há mais pessoas nas casas, quantos aparelhos de televisão estão ligados, quantos banhos foram tomados. O governo, junto às concessionárias, terá que encontrar uma saída para essa questão: manter a privacidade do consumidor pensando até que ponto esse verdadeiro “big brother elétrico” pode ir, sem deixar de garantir ao consumidor que essas informações não serão usadas de forma inadequada. Falando ainda nas tecnologias que envolvem a Smart Grid, a automação, seja ela industrial, predial, residencial, 28 Oil & Gas Journal Latinoamericana de sistemas elétricos, é outro elemento fundamental que, integrado ao medidor inteligente, será capaz de programar diversas tarefas. Em um simples exemplo: programar a máquina de lavar roupa para que ela funcione às 3h da manhã porque nesse horário a tarifa é mais barata. Fora do País esse conceito é conhecido como Building Manager Energy, ou seja, gestão de energia em edificações. Ainda dentro do segmento de automação, podemos abordar outro conceito: resposta à demanda. Este conceito consiste no controle da energia conforme o consumo da usina. Em outras palavras, em horários de pico - de 18h às 20h (horário em que as pessoas saem do trabalho, chegam em casa e tomam banho) - a usina pode diminuir seu consumo interno, canalizando tudo para a geração de energia para a população. Nesse período, a usina poderia diminuir ou parar o consumo de ar condicionado de seus corredores. Outra possibilidade dentro da tecnologia da automação é a geração distribuída de energia, ou seja, fazer com que a energia excedente possa ser redistribuída. Uma casa com teto solar, que alterne seu consumo entre energia solar e energia elétrica, pode ter um excedente ao fim do mês que pode ser “vendido” para a usina. Estas são algumas das aplicabilidades da Smart Grid. É evidente que ainda temos muito a percorrer se comparado a países como EUA, China, Japão e Europa, que já possuem diversos sistemas implantados e estão com o conceito muito mais desenvolvido. Entretanto, o Brasil, em relação a esses países, tem um diferencial muito grande: a energia que geramos aqui é “limpa”, vem de nossa extensa bacia hidrográfica, enquanto outros países utilizam carvão, energia nuclear e energia termoelétrica para suprir o seu consumo. Há quem possa dizer “mas com isso vamos precisar de mais usinas” - e, consequentemente, haveria um grande desequilíbrio ambiental com desmatamentos, alagamentos de regiões, mudanças de curso de rios, desapropriações etc. Porém, a ideia do Smart Grid é justamente o contrário: com o consumo de energia inteligente e eficiente, não precisaríamos mais de tantas usinas, mesmo com o iminente aumento do consumo da energia. Los cambios en el consumo de energía por medio de los “smart grids” Reginaldo Gonçalves Gerente de produtos da NetService ¿Usted ya pensó en abastecer su vehículo eléctrico en puntos de abastecimiento diseminados por la ciudad y por medio de un número o código, y que ese consumo vaya directo a su cuenta de energía? ¿O también tener informaciones reales sobre su consumo de energía en cada hora del día, posibilitando tener más control sobre el consumo y tarifas diferenciadas? En un primer momento, la smart grid inicia su configuración con la instalación de medidores de energía eléctrica inteligente, mucho más complejos que los lectores de consumo conocidos hoy en el mercado. Los medidores inteligentes son una vía bidireccional entre la concesionaria y el consumidor final pues, con ellos, la concesionaria tendrá en manos una serie de informaciones antes imposibles de ser obtenidas con los medidores comunes. Un ejemplo de esto es la posibilidad de saber que en determinado horario del día fue consumido más o menos energía en cada casa, haciendo el servicio más inteligente y personalizado. En este caso, el avance tecnológico proporcionado por Smart Grid trae en sí mismo, también cuestiones éticas. Si, por un lado, ganamos poder por medio del control del uso de la energía, de forma económica e inteligente, del otro hay un obstáculo, una cuestión cultural que precisa ser muy bien discutida en Brasil. Con los medidores inteligentes las concesionarias tendrán en manos informaciones en tiempo real de los consumidores, tales como: el horario que hay más personas en sus casas, cuántos aparatos de televisión están encendidos, cuántos baños fueron tomados. El gobierno, junto con las concesionarias, tendrá que encontrar una salida para esta cuestión: mantener la privacidad del consumidor pensando hasta qué punto ese verdadero «big brother eléctrico» puede llegar, sin dejar de garantizarle al consumidor que estas informaciones no serán usadas de forma inadecuada. Hablando también de las tecnologías que involucran la Smart Grid, la automatización, sea ella industrial, predial, residencial, de sistemas eléctricos, es otro elemento fundamental que, integrado al medidor inteligente, será capaz de programar diversas tareas. En un simple ejemplo: programar el lavarropas para que ella funcione a las 3 de la mañana porque en ese horario la tarifa es más barata. Fuera del país ese concepto es conocido como Building Manager Energy, o sea, gestión de energía en edificios. También dentro del segmento de automatización, podemos abordar otro concepto: respuesta a la demanda. Este concepto consiste en el control de la energía según el consumo de la central. En otras palabras, en horarios pico de 18 a 20 hs (horario en que las personas salen del trabajo, llegan a casa y toman baño) – las empresas o demás edificaciones y residencias podrían disminuir su consumo interno don determinados equipamientos, de esta forma las centrales de energía y empresas de distribución podrían canalizar toda la energía hacia donde ella fuese más solicitada. En ese periodo, los clientes preestablecidos en contrato podrían por ejemplo disminuir o parar el consumo de aire acondicionado de sus corredores o reducir y apagar iluminaciones de corredores o áreas que no fuesen esenciales. Otra posibilidad dentro de la tecnología de la automatización es la generación distribuida de energía, o sea, los clientes podrían en lugar de solo consumir energía, también generar energía limpia para su consumo y hacer que la energía excedente pueda ser redistribuida. Una casa podría tener paneles de energía solar en su tejado y alternar su consumo entre energía solar y energía convencional, y así su producción excedente de energía a fin de mes podría ser «vendida» a las concesionarias. Estas son algunas de las aplicaciones de las Smart Grid. Es evidente que aún tenemos mucho por recorrer si nos comparamos a países como EE.UU., China, Japón y Europa, que ya poseen diversos sistemas implementados y están con el concepto mucho más desarrollado. Sin embargo, Brasil, con relación a esos países, tiene un diferencial muy grande: la energía que generamos aquí es en su gran parte, energía «limpia», viene de nuestra extensa cuenca hidrográfica, mientras que otros países utilizan carbón, energía nuclear y energía termoeléctrica para suministrar su consumo. INNOVACIÓN Smart Grid o, en español, redes inteligentes, se trata de un conjunto de tecnologías y de nuevas reglamentaciones gubernamentales, comúnmente atado al consumo de energía eléctrica, que está ganando cada vez más espacio en el escenario mundial. A pesar de sus múltiples posibilidades de aplicación, el concepto de Smart Grid gana destaque al proporcionar una nueva forma de mirar el consumo de energía. Hay quien pueda decir «pero con eso vamos a precisar de más centrales», y, en consecuencia, habría un gran desequilibrio ambiental con deforestación, inundación de regiones, cambios de curso de ríos, expropiaciones, etc. Pero, la idea de las Smart Grid es justamente lo contrario: Con el consumo de energía inteligente y eficiente, no precisaríamos más de tantas centrales eléctricas, incluso con el inminente aumento del consumo de la energía, el país pasaría a consumir la energía de forma más eficiente evitando principalmente los desperdicios. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 29 Maximização da performance na perfuração gera lucros para campos marginais EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO Ruairidh MacLure Scott Mabon Sandy Dunn Tom Reeve Tim Blasdale Schlumberger Extrair lucro de reservatórios menores e menos econômicos exige o máximo aproveitamento das ferramentas atualmente disponíveis para garantir a entrega de poços dentro do prazo e orçamento previstos. Para se atingir essa meta de obtenção de lucro, são necessárias as melhores práticas assim como novas técnicas para ultrapassar os limites da performance de perfuração. Um trabalho de equipe coeso, aliado a novas tecnologias e à aplicação de práticas inovadoras, demonstrou sua importância em um campo do Mar do Norte antes considerado não rentável. 30 Oil & Gas Journal Latinoamericana Gerrard Ipenburg Charles Taylor Mohammad Pajouhesh Dirk De Clercq Neil Meldrum EnQuest A área de Don compreende vários pequenos campos petrolíferos a aproximadamente 145 mi (230 km) a nordeste das Ilhas Shetland no setor do Reino Unido ao norte do Mar do Norte. Os reservatórios foram descobertos em 1975 e o primeiro óleo foi produzido em 1989. Em 2005, os então proprietários do campo interromperam a produção e iniciaram os preparativos para a desativação das instalações. O relatório do Programa de Desativação informou que “O campo de Don chegou ao fim de sua vida econômica”. Contudo, ao invés da desativação das instalações, as BHA 04 and 05 Drilling Weights = Pesos de Perfuração 04 e 05 do BHA; Shoe at 6,317 ft = Sapata a 6.317 pés; 9 5/8-in Casing = Revestimento de 9 5/8 pol.; Friction Factors = Fatores de Atrito; Casing = Revestimento; Open hole = Poço aberto; Inclination = Inclinação; Weigh up mud = Lama de peso aumentado; Measured depth, ft = Profundidade medida, pés; 81/2-in Open hole = Poço aberto de 8,5 pol.; Lower ROP = Taxa de penetração (ROP) inferior; Increased friction in reservoir = Aumento de atrito no reservatório; Slack-off wt = Peso de entrada no poço; Rotating Wt = Peso de rotação; Pick/up Wt = Peso de levantamento; TD at 13,599 ft = Profundidade total a 13.599 pés; Hookloads, klbs = Cargas no gancho, klbs Foram observadas tendências de estabilidade na limpeza do poço durante a perfuração até mesmo com taxas de penetração mais elevadas. participações foram vendidas para a Petrofac Energy Developments Ltd (PEDL), uma empresa matriz da atual detentora da licença, EnQuest, uma empresa de petróleo e gás independente com foco no desenvolvimento e produção de reservas descobertas, ativos de idade avançada e avaliação e exploração de campos próximos na plataforma continental do Reino Unido. A empresa informou que tem planos de “expansão através da broca”, aproveitando as oportunidades apresentadas pelas tecnologias modernas de perfuração direcional. Em 2007, um novo programa de desenvolvimento de campo (Field Development Program - FDP) foi apresentado para o campo de West Don, que previa o desenvolvimento em conjunto com o campo do Sudoeste de Don, usando-se poços produtores de alto ângulo. A aprovação regulamentar foi concedida no ano seguinte e a perfuração iniciou-se no fim de julho de 2008. A produção do campo de West Don foi reiniciada em 28 de abril de 2009. Nos primeiros quatro meses de 2011, os campos de Don produziram uma média superior a 15.000 boe/d e o campo do sudoeste de Don recentemente entregou o seu décimo milionésimo barril de petróleo. Novamente em operação Manter o desenvolvimento dos campos de Don econômico exigiria uma baixa base de custo e a entrega garantida dos poços. A EnQuest contratou a semi-submersível John Shaw, construída em 1982, e selecionou a Schlumberger para os serviços de perfuração direcional necessários. Uma equipe de projeto integrada foi rapidamente reunida, incluindo especialistas da operadora, da empresa responsável pela sonda, da Schlumberger e de outras empresas de serviços. A empresa M-I SWACO, da Schlumberger, forneceu a lama de perfuração e as operações de coleta e transporte de cascalho. Todos os membros da equipe foram encorajados a assumir a responsabilidade pela execução do empreendimento como um todo, e identificaram entre eles maneiras de otimizar o desenvolvimento, que incluíram três abordagens inovadoras: Stick Slip = Deslize aos solavancos; Rig position = Posição da sonda; Trip at 12,275 ft = Manobra a 12.275 pés; StethoScope tests at 12,836 ft = Ensaios com Estetoscópio a 12.836 pés; Rig Position tracks tide with the variation in the signal reflecting the amount of heave = A Posição da Sonda monitora a maré com a variação no sinal refletindo a arfagem (heave); Torque and Stick Slip increase as heave increases = O Torque e Deslize aos Solavancos aumentam com o aumento da arfagem (heave) Demonstrou-se que o deslize aos solavancos está relacionado com a arfagem. Decidiu-se lidar com o problema ao invés de tratar de questões relacionadas à compensação de arfagem. • Desvios exploratórios foram perfurados a partir dos poços de produção antes da seção do reservatório e depois tamponados novamente, eliminando a necessidade de perfurar seções superficiais dedicadas para esses poços. O progresso inicial superou as expectativas. O primeiro óleo foi produzido menos de um ano após a aprovação do programa de desenvolvimento do campo. A Fase 1 do programa de perfuração foi concluída em julho de 2009, quando o poço S4 atingiu a profundidade total. Esse foi o sétimo poço de desenvolvimento perfurado em um ano, mais três • O programa de perfuração foi plane- desvios exploratórios adicionais. jado para permitir o ajuste em bateladas Avaliação de poços desde o poço da parte superior até a profundidade total em poços próxiA Fase II do programa de perfuração ocorreu após um período de mos. Isso possibilitou a reutilização dos serviços no estaleiro, quando foram instalados novos guindastes e conjuntos de fundo de poço (BHAs) e equipamentos para o manuseio de cascalhos. A mesma equipe de outros equipamentos para a conclusão da desenvolvimento do Don foi contratada visando o aproveitamento perfuração de cada tamanho de poço para dos conhecimentos adquiridos durante a primeira fase das atividades aqueles próximos o suficiente para serem de perfuração. A EnQuest utilizou a pausa na perfuração para dar aos colocados sobre skids antes da troca do membros da equipe a oportunidade de desafiarem limites e recomendar BHA para dar início à perfuração do próximais e melhores soluções com base no bom desempenho inicial. Dentre mo tamanho de poço. as mudanças de procedimento introduzidas no início de 2010 pode-se • O maior número possível de com- mencionar as seguintes: ponentes do BHA – incluindo brocas – • Uma estratégia de revestimento reduzido, substituindo o poço de foram ajustados em terra e o projeto do 5 seções anteriormente usado por um de 4 seções, com a seção do conjunto de fundo de poço (BHA) foi mais reservatório final sendo perfurada a partir de uma posição estratigráfica desenvolvido para otimizar o manuseio. Os mais elevada. Isso exigiu um controle cuidadoso do peso da lama para a conjuntos de fundo de poço (BHAs) previaestabilidade do poço, bem como da densidade de circulação equivalente mente fabricados economizaram tempo e (equivalent circulating density - ECD) para o gradiente de fratura e a prisão reduziram a exposição aos riscos associapor diferencial. A nova abordagem criou uma seção longa de poço aberdos ao deslocamento de itens pesados nas to através do reservatório, exigindo, portanto, um revestimento longo. sondas móveis. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 31 • Os projetos de conjuntos de fundo de poço (BHAs) foram ajustados para carregarrem a maior parte do BHA através das três seções superiores, reduzindo, assim, o tempo, os riscos e as necessidades logísticas no manuseio do BHA. Os procedimentos de perfuração foram ajustados, com o desenvolvimento de práticas específicas para cada seção para reduzir os riscos locais. Por exemplo, a trajetória projetada e os procedimentos de conexão através das formações mais fracas foram ajustados para minimizar a exposição à condição de tubo preso, e foram tomados cuidados adicionais para evitar a aplicação de tensão nessas seções mais fracas. Observou-se que o principal fator limitador para o aumento das taxas de penetração foi a limpeza do poço - relacionado tanto à limpeza do anular quanto ao manuseio dos cascalhos na superfície. Os serviços no estaleiro se dedicaram a melhorar o manuseio de cascalhos na superfície e analisou-se a percepção de limpeza deficiente no anular através do monitoramento da limpeza do poço por meio do rastreamento do torque, arrasto e tendências de ECD. As análises indicaram que o desempenho da taxa de penetração poderia ser melhorado, levando a antiga sonda a superar seus limites de capacidade anteriormente previstos ao mesmo tempo em que providenciava o monitoramento cuidadoso dos parâmetros de perfuração. Acelerando as mudanças Uma mudança significativa na taxa de penetração foi alcançada na Fase II do programa de perfuração, com melhorias observadas em todas as seções. O monitoramento cuidadoso das condições no fundo do poço possibilitou aumentos significativos na taxa de penetração, e oportunidades para maiores mudanças incrementais foram constantemente analisadas. O principal obstáculo que ainda restava para um melhor desempenho foi o deslize aos solavancos (stick-slip) variando de grande a severo, visto apenas no fundo, particularmente com brocas PDC na seção do reservatório. A análise do problema indicou que estava relacionado com o compensador de arfagem, pois o deslize aos solavancos era baixo em boas condições climáticas e em semi-submersíveis próximos com compensadores mais novos. Foi adotada uma abordagem pragmática, em que se considerou que a alternativa mais simples era lidar com o deslize aos solavancos através do conjunto de fundo de poço (BHA) e do projeto do poço, acomodando os problemas inerentes da melhor forma possível. Para essa finalidade foram selecionadas brocas que apresentavam a maior resistência ao desgaste no ressalto – a área mais suscetível a danos provocados pelo deslize aos solavancos. Foi utilizada a ferramenta conhecida como “point-thebit PowerDrive Xceed RSS”. Projetada para condições extremas, essa ferramenta pode suportar um deslize aos solavancos (stick slip) de até 350 rpm, e a perfuração foi estendida para limitar o período de tempo de exposição ao choque. Demonstrou-se que as ferramentas de perfuração eram altamente robustas. Apesar de serem 32 Oil & Gas Journal Latinoamericana periodicamente expostas a um deslize aos solavancos severo 150 a 200% superior à rpm superficial, durante os três anos até a data em que este artigo foi escrito, houve apenas três manobras para qualquer falha de ferramenta de fundo do poço, incluindo as ferramentas de medição durante a perfuração (measurement-while-drilling -MWD) e de perfilagem durante a perfuração (logging-whiledrilling - LWD); e uma dessas manobras foi devida a um desmoronamento. Economia de custo Um dos poços mais recentes perfurados a partir da submersível John Shaw foi projetado como um poço com perfuração de grande afastamento (extended reach drilling - ERD) para perfurar o reservatório do sudoeste de Don previamente subdesenvolvido. O Poço S7 foi um avanço desafiador que aumentaria a capacidade da sonda, mas economizaria mais de US$30 milhões apenas em hardware em comparação com a necessidade de se executar uma conexão submarina a partir de um local de superfície fechado. O BHA incluiu ferramentas de perfilagem durante a perfuração (LWD) com múltiplas funções avançadas, de pressão de formação durante a perfuração e de telemetria de alta velocidade, fornecendo medições de alta qualidade num poço que poderia ser difícil de perfilar posteriormente usando-se um cabo. O DLS foi controlado durante todo o aumento de uma tangente de 18º a 67º, resultando em baixos fatores de atrito (<0,1 OH FF) observados para o torque. O poço S7 foi perfurado com sucesso com uma seção de 12.505 pés (3.812 m) de comprimento e um diâmetro de 8,5 pol. perfurada em duas manobras, a primeira manobra de 11.650 pés (3.551 m) sendo um recorde no Mar do Norte antes da retirada para a troca da broca. Foi perfurada em 95 horas com uma taxa de penetração média no fundo do poço de 122 pés/hora. O sucesso da S7 possibilitou o planejamento de metas de perfuração de grande afastamento no futuro. Aumentando os lucros A EnQuest tem todos os motivos para se orgulhar do desempenho de sua equipe de perfuração. Uma combinação de planejamento integrado e execução eficaz possibilitou que o campo fosse economicamente desenvolvido no início do século XXI, usando-se uma sonda projetada para os desafios dos anos 80. Os tempos recordes de perfuração atingidos em 2010 foram proporcionados por equipes que vêm trabalhado juntas – muitas vezes na mesma sonda - em um fluxo constante de projetos sucessivos. Os poços para os quais se previa um período de 70 dias para serem acabados foram concluídos em apenas 35 dias. A performance foi maximizada através do desenvolvimento conjunto de procedimentos adequados e do uso de ferramentas altamente confiáveis, gerando confiança no aumento de metas operacionais e na abertura de novas possibilidades de desenvolvimentos futuros. O sucesso da abordagem é demonstrado por um comentário no relatório anual de 2010 da EnQuest plc, que informou que: “a entrega dos poços perfurados nos campos de Don antes do prazo previsto foi um fator fundamental para a performance de 2010”. La maximización del desempeño del proceso de perforación genera ganancias en campos marginales Obtener ganancias de reservorios menores y menos relevantes desde el punto de vista económico exige un máximo aprovechamiento de las herramientas que se encuentran disponibles actualmente, a fin de garantizar la entrega de pozos dentro del plazo y presupuesto previstos. Para alcanzar las metas previstas de obtención de ganancias, son necesarias mejores prácticas, así como nuevas técnicas que permitan superar los límites del desempeño del proceso de perforación. Una combinación de un buen trabajo de equipo, nuevas tecnologías y aplicación de técnicas innovadoras demostró el éxito de esta estrategia en un campo del Mar del Norte que antes era considerado no rentable. El área de Don comprende varios campos petrolíferos pequeños, localizados a aproximadamente 145 mi (230 km) al nordeste de las Islas Shetland en el sector del Reino Unido, al norte del Mar del Norte. Los reservorios fueron descubiertos en 1975 y el primer petróleo fue producido en 1989. En 2005, los entonces propietarios del campo interrumpieron la producción e iniciaron los preparativos para el desmantelamiento de las instalaciones. El informe del Programa de Desmantelamiento informó que “el campo de Don ha llegado al final de su vida económica”. Sin embargo, en vez de proceder con el desmantelamiento de las instalaciones, las participaciones fueron vendidas a Petrofac Energy Developments Ltd (PEDL), una empresa matriz de la actual dueña de la licencia, EnQuest, empresa independiente de pe- Gerrard Ipenburg Charles Taylor Mohammad Pajouhesh Dirk De Clercq Neil Meldrum EnQuest tróleo y gas especializada en el desarrollo y producción de reservas descubiertas, activos de edad avanzada y evaluación y exploración de campos próximos en la plataforma continental del Reino Unido. La empresa informó que tiene por objetivo la “expansión a través de la broca”, aprovechando las oportunidades ofrecidas por las tecnologías modernas de perforación direccional. En 2007, se presentó un nuevo programa de desarrollo de campo (Field Development Program - FDP) para el campo de West Don. El programa preveía el desarrollo en conjunto con un campo del Sudeste de Don, mediante la utilización de pozos productores de ángulo elevado. La autorización del ente regulatorio fue concedida el año siguiente, lo que permitió que la perforación comenzara a fines de julio de 2008. La producción del campo de West Don fue reiniciada el 28 de abril de 2009. Durante los primeros cuatro meses de 2011, los campos de Don produjeron una media superior a 15.000 boe/d y el campo del sudoeste de Don entregó, recientemente, su millonésimo barril de petróleo. BHA 04 and 05 Drilling Weights = Pesos de Perforación 04 y 05 del BHA; Shoe at 6,317 ft = Zapato a 6.317 pies; 9 5/8-in Casing = Revestimiento de 9 5/8 pulgadas; Friction Factors: = Factores de Fricción; Casing = Revestimiento; Open hole = Pozo abierto; Inclination = Inclinación; Weigh up mud = Lodo de peso aumentado; Measured depth, ft = Profundidad medida, pies; 81/2-in Open hole = Pozo abierto de 8,5 pulgadas; Lower ROP = Ritmo de penetración (ROP) inferior; Increased friction in reservoir = Aumento de fricción en el reservorio; Slack-off wt = Peso de entrada en el pozo; Rotating Wt = Peso de rotación; Pick/up Wt = Peso de levante; TD at 13,599 ft = Profundidad total a 13.599 pies; Hookloads, klbs = Cargas en el gancho, klbs Se observaron tendencias de estabilidad en la limpieza del pozo durante la perforación, incluso con ritmos de penetración más elevados. EXPLORACIÓN Y PRODUCCIÓN Ruairidh MacLure Scott Mabon Sandy Dunn Tom Reeve Tim Blasdale Schlumberger Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 33 Nuevamente en operación Para hacer que el desarrollo de los campos de Don fuera interesante desde el punto de vista económico, era fundamental mantener los costos bajos, así como garantizar la entrega de los pozos. EnQuest contrató el semisumergible John Shaw, construido en 1982, y seleccionó a Schlumberger para los servicios de perforación direccional necesarios. Se formó rápidamente un equipo integrado para el proyecto, incluyendo especialistas de la operadora, de la empresa responsable por la sonda, de Schlumberger y de otras empresas prestadoras de servicios. La empresa M-I SWACO, de Schlumberger, proveyó el lodo de perforación y las operaciones de recolección y transporte de cascajo. Todos los miembros del equipo fueron estimulados para que asumieran la responsabilidad de la ejecución del emprendimiento considerándolo como un todo, e identificaran entre ellos maneras de optimizar el desarrollo, lo cual incluía tres abordajes innovadores: • El programa de perforación fue planificado de tal forma de permitir el ajuste de pozos por lotes, desde el pozo de la parte superior hasta la profundidad total en pozos cercanos. Eso posibilitó la reutilización de los conjuntos de fondo de pozo (BHAs) y otros equipos para la conclusión de la perforación de cada tamaño de pozo en aquellos pozos lo suficientemente próximos para ser ubicados sobre skids antes del cambio del BHA para dar inicio a la perforación del próximo tamaño de pozo. • El mayor número posible de piezas del BHA – incluyendo brocas – fueron ajustados en tierra y el diseño del conjunto de fondo de pozo (BHA) se mejoró a fin de optimizar la manipulación. Los conjuntos de fondo de pozo (BHAs) previamente fabricados permitieron ahorrar tiempo y redujeron la exposición a los riesgos asociados con el desplazamiento de piezas pesadas en las sondas móviles. • Se perforaron desvíos exploratorios a partir de los pozos de producción antes de la sección del reservorio. Posteriormente, se los tapó nuevamente, a fin de eliminar la necesidad de perforar secciones superficiales dedicadas para esos pozos. El progreso inicial superó las expectativas. El primer petróleo fue producido menos de un año después de la obtención de la autorización para el programa de desarrollo del campo. La Fase 1 del programa de perforación concluyó en julio de 2009, momento en que el pozo S4 alcanzó la profundidad total. Ese fue el séptimo pozo de desarrollo perforado en un año, además de tres desvíos exploratorios adicionales. Evaluación La Fase II del programa de perforación tuvo lugar después de un período durante el cual se realizaron trabajos en el astillero. Las tareas incluyeron la instalación de grúas y equipos para la manipulación de cascajos. Se contrató al mismo equipo de desarrollo del Don, a fin de aprovechar los conocimientos adquiridos durante la primera fase de las actividades de perforación. EnQuest utilizó el período de pausa en las tareas de perforación para incentivar a los miembros del equipo a aprovechar la oportunidad de desafiar los límites y recomendar más y mejores soluciones con base en el desempeño inicial. Entre los cambios que fueron introducidos en el procedimiento, podemos mencionar los siguientes: • Una estrategia de revestimiento reducido, substituyendo el pozo de 5 secciones usado anteriormente por uno de 4 secciones, con la sección del reservorio final siendo perforada a partir de una posición estratigráfica más elevada. Eso exigió un control cuidadoso del peso del lodo para la estabilidad del pozo, así como de la densidad de circulación equivalente (equivalent circulating density - ECD) para el gradiente de fractura y la prisión por diferencial. El nuevo abordaje creó una sección larga de pozo abierto a través del reservorio, Fue posible exigiendo, por lo tanto, un revesdemostrar que timiento largo. el deslizamiento a las sacudidas • Los diseños de los conjuntos está relacionado de fondo de pozo (BHAs) se ajuscon el empuje. Se taron para que cargaran la mayor decidió enfrentar parte del BHA a través de las tres el problema en secciones superiores, reducienvez de tratar de do, de esta manera, el tiempo, los las cuestiones riesgos y las necesidades logístirelacionadas con cas relacionadas con el proceso la compensación de manipulación del BHA. de empuje. Se procedió a realizar el ajuste de los procedimientos de perforación, lo cual incluyó el desarrollo Stick Slip = Deslizamiento a las sacudidas; Rig position = Posición de la sonda; Trip at 12,275 ft = Maniobra a de prácticas específicas para 12.275 pies; StethoScope tests at 12,836 ft = Ensayos con Estetoscopio a 12.836 pies; Rig Position tracks tide with cada sección a fin de reducir los the variation in the signal reflecting the amount of heave = La Posición de la Sonda monitorea la marea con la riesgos locales. Por ejemplo, la variación en la señal reflejando el empuje (heave); Torque and Stick Slip increase as heave increases = El Torque y trayectoria diseñada y los proceDeslizamiento a las Sacudidas aumentan con el aumento del empuje (heave). dimientos de conexión a través 34 Oil & Gas Journal Latinoamericana de las formaciones más débiles fueron ajustados a fin de minimizar la exposición a la condición de tubo fijo. Se tomaron también cuidados adicionales para evitar la aplicación de tensión en esas secciones más débiles. Fue posible observar que el principal factor limitador con relación al aumento del ritmo de penetración era la limpieza del pozo – algo vinculado tanto a la limpieza del anular como a la manipulación de los cascajos en la superficie. Los trabajos realizados en el astillero tuvieron por finalidad mejorar la manipulación de cascajos en la superficie y se analizó la percepción de limpieza deficiente en el anular a través del monitoreo de la limpieza del pozo por medio del rastreo del torque, arrastre y tendencias de ECD. Los análisis indicaron que sería posible mejorar el desempeño del ritmo de penetración llevando a la antigua sonda a superar sus límites de capacidad anteriormente previstos al mismo tiempo en que se monitorea cuidadosamente los parámetros de perforación. Acelerando los cambios Se alcanzó un cambio significativo en el ritmo de penetración durante la Fase II del programa de perforación, incluyendo mejoras en todas las secciones. El monitoreo cuidadoso de las condiciones en el fondo del pozo posibilitó un aumento significativo en el ritmo de penetración. También fueron analizadas de manera constante oportunidades para cambios incrementales de mayor magnitud. El principal obstáculo que todavía se interponía en el camino hacia un mejor desempeño era el deslizamiento a las sacudidas (stick-slip) variando de grande a severo, visto solamente en el fondo, particularmente con brocas PDC en la sección del reservorio. El análisis del problema indicó que ello estaba relacionado con el compensador de empuje, pues el deslizamiento a las sacudidas era bajo en buenas condiciones climáticas y en semisumergibles cercanos con compensadores más nuevos. Se adoptó un abordaje pragmático, mediante el cual se consideró que la alternativa más sencilla era lidiar con el deslizamiento a las sacudidas a través del conjunto de fondo de pozo (BHA) y del proyecto del pozo, lo que implicaba adaptarse a los problemas inherentes de la mejor forma posible. Para esa finalidad fueron seleccionadas brocas que presentaban la mayor resistencia al desgaste en el resalto – el área más susceptible a daños provocados por el deslizamiento a las sacudidas. Fue utilizada la herramienta conocida como “point-the-bit PowerDrive Xceed RSS”. Diseñada para operar en condiciones extremas, esa herramienta puede soportar un deslizamiento a las sacudidas (stick slip) de hasta 350 rpm. Además, se procedió a extender la perforación a fin de limitar el período de exposición al choque. Fue posible demostrar que las herramientas de perforación eran altamente robustas. A pesar de haber sido periódicamente expuestas a un deslizamiento a las sacudidas severo, del orden del 150% al 200% superior al rpm superficial, durante los tres años hasta el momento en el que fue escrito este artículo, se produjeron únicamente tres maniobras para todas las fallas relacionadas con las herramientas de fondo de pozo, incluyendo las herramientas de medición utilizadas durante la perforación (measurement-while-drilling -MWD) y de perfilaje durante la perforación (logging-whiledrilling - LWD); cabe agregar que una de esas maniobras fue el resultado de un desmoronamiento. Ahorro en los costes Uno de los pozos perforados recientemente a partir del sumergible John Shaw fue diseñado como un pozo con perforación de alcance extendido (extended reach drilling - ERD) para perforar el reservorio del sudoeste de Don desarrollado previamente. El pozo S7 representó un avance desafiante que aumentaría la capacidad de la sonda, aunque permitiría ahorrar más de US$ 30 millones únicamente en hardware, en comparación con la necesidad de ejecutar una conexión submarina a partir de un lugar de superficie cerrado. El BHA incluye herramientas de perfilaje durante la perforación (LWD) con múltiples funciones avanzadas, de presión de formación durante la perforación y de telemetría de alta velocidad, lo cual permite ofrecer mediciones de alta calidad en un pozo que podría ser difícil de perfilar posteriormente mediante la utilización de un cable. El DLS fue controlado durante todo el aumento de una tangente de 18º a 67º, lo que resultó en bajos factores de fricción (<0,1 OH FF) observados para el torque. El pozo S7 fue perforado con éxito con una sección de 12.505 pies (3.812 m) de longitud y un diámetro de 8,5 pulgadas perforada en dos maniobras, la primera de ellas de 11.650 pies (3.551 m) lo que representó un récord en el Mar del Norte, antes de que fuera retirada para el cambio de la broca. Fue perforada en 95 horas con un ritmo de penetración medio en el fondo del pozo de 122 pies/hora. El éxito de la S7 posibilitó la planificación de metas de perforación de alcance extendido previstas para el futuro. Aumento de las ganancias La empresa EnQuest tiene todos los motivos para enorgullecerse del desempeño de su equipo de perforación. Una combinación de planificación integrada y ejecución eficaz hizo posible que el campo fuera desarrollado económicamente a principios del siglo XXI, mediante la utilización de una sonda diseñada para enfrentar los desafíos de los años 80. Los tiempos récord de perforación alcanzados en 2010 fueron el resultado de la labor de equipos que trabajan juntos – muchas veces en la misma sonda – en un flujo constante de proyectos que se van sucediendo. Los pozos para los cuales estaba previsto un período de 70 días para su finalización fueron concluidos en tan sólo 35 días. El desempeño fue maximizado a través del desarrollo conjunto de procedimientos adecuados y del uso de herramientas altamente confiables, lo que permitió generar confianza en el aumento de metas operativas, así como en la abertura de nuevas posibilidades de desarrollos futuros. Un comentario presente en el informe anual de EnQuest plc del año 2010 representa una prueba muy clara del éxito de este abordaje: “la entrega de los pozos perforados en los campos de Don antes del plazo previsto ha sido un factor fundamental para el desempeño de 2010”. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 35 América Latina: um mercado em crescimento para refinarias dos EUA Sam Fletcher - Analista Sênior OGJ As expansões nas refinarias latino-americanas planejadas para esta década não serão suficientes para conter a dependência crescente da região de combustíveis importados dos EUA, segundo analistas do Deutsche Bank AG (DB). De acordo com eles, o crescimento estrutural no comércio entre os EUA e a América Latina de gasolina e gasóleo irá continuar, com tais exportações desempenhando um papel cada vez mais importante na balança de petróleo dos EUA e nas margens de lucro do país. REFINO Enquanto os mercados de petróleo têm se concentrado na expansão da demanda asiática – particularmente da China - o crescimento da demanda latino-americana está definindo não apenas a balança de petróleo para as Américas, como também a dinâmica fundamental global, segundo Soozhana Choi, chefe de pesquisa de commodities da Ásia no DB. A média de crescimento da demanda de petróleo na América Latina foi de 3,8% durante o período de 2006 a 2008. Contudo, em 2010, a média do crescimento da demanda na região foi de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, “uma forte recuperação em relação a 2009, quando a demanda de petróleo da região caiu 0,7%”, disse ela. O aumento médio da demanda da América Latina previsto para 2011 e 2012 é de 3%, uma taxa moderada em relação à recuperação de 2010, mas ainda acima da média de 10 anos. Funcionários do DB esperam que o crescimento da demanda na América Latina se “normalize” entre 2011 e 2012. Segundo Choi, “Um bom crescimento econômico nos anos logo antes de 2009 e agora após 2009 foi, em grande parte, motivado pelos preços estruturalmente mais elevados das matérias primas, cuja região é uma grande produtora e exportadora global, incluindo muitas das principais commodities de energia, metais e agricultura. No Brasil, a maior economia da América Latina, as commodities representam 65% das exportações totais do país. Segundo Choi, “O crescimento da receita na América Latina, com o auxílio dos regimes de subsídios a combustíveis de uma forma ou de outra, resultou numa demanda de petróleo nacional que está aumentando rapidamente. Isso pode ser claramente observado nas fortes vendas de automóveis”. Demanda ultrapassa capacidade de refino O DB informou que está prevista a construção de uma capacidade de refino (base de destilação) de 1,5 milhão de barris diários no período de 2012 a 2017, incluindo a capacidade de 1 milhão de barris diários a ser implantada no Brasil. Entretanto, a Petrobrás poderá destinar menos fundos ao setor downstream, optando por maiores investimentos no setor de exploração e produção. Choi disse que mesmo que todos os projetos de refino sejam 36 Oil & Gas Journal Latinoamericana levados adiante conforme planejado, a região terá cada vez menos gasóleo e gasolina. Segundo Choi, “a demanda de gasolina, que representa 30% da demanda total de petróleo da região, tem crescido de modo consistente nos últimos anos, até mesmo em 2009”. “Desde o início do ano até o momento, a demanda de gasolina da América Latina aumentou 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, um aumento certamente forte em comparação à taxa dos EUA, onde, desde o início do ano até agora, o crescimento da demanda caiu mais do que 1% em relação ao mesmo período do ano anterior.” A demanda de gasóleo, representando um terço da demanda de petróleo total da América Latina, aumentou 4,4% desde o início do ano até o momento, enquanto que a demanda dos EUA por destilados permanece estável. Devido ao menor crescimento da demanda em seu mercado interno, as refinarias dos EUA possuem uma capacidade de refino excedente e uma produção disponível para os mercados de exportação, com a América Latina sendo o destino de metade de todas as exportações de petróleo norte-americanas. “O México é o destinatário de 20% das exportações totais dos EUA, e 10% são enviadas ao Brasil, Argentina e Chile juntos”, segundo Choi, acrescentando que “a importância crescente das exportações para a balança de produtos refinados dos EUA reflete-se no fato de que as exportações atualmente representam 15% da produção total de refino dos EUA, um aumento de 6% em relação a 2002.” Choi declarou o seguinte: “Desde 2007, vimos triplicarem as exportações combinadas de gasóleo e gasolina para a América Latina. As importações de diesel do Brasil têm apresentado uma maior tendência de alta nos últimos anos e mais do que dobraram em 2010 para 155.000 b/d desde 2006. A demanda crescente de diesel no Brasil levou o país a acrescentar biodiesel a sua mistura de combustível de transporte, sendo a soja a matéria-prima principal. Espera-se que o contrato com o Brasil determine um aumento de uma mistura de 2% em 2008 para uma mistura de 5% nos próximos anos”, disse ela. O Brasil se tornou um importador líquido de gasolina no primeiro semestre de 2010 devido às restrições na oferta de etanol, que geraram desequilíbrios nos preços; os preços do etanol não são controlados, ao contrário dos da gasolina. “Uma situação semelhante parece estar se desenvolvendo esse ano devido às expectativas de queda na produção de açúcar, que pode fazer com que o governo reduza a mistura de etanol no “pool” de oferta de gasolina de 25% para 18%”, segundo Choi. América Latina: un mercado en crecimiento para las refinerías de los EEUU Sam Fletcher - Analista Senior OGJ Mientras los mercados de petróleo se han concentrado en la expansión de la demanda asiática –especialmente en China- el crecimiento de la demanda latinoamericana está definiendo no sólo la balanza de petróleo para América, sino también la dinámica global, según Soozhana Choi, jefe de investigaciones de commodities en Asia en DB. El cociente de crecimiento de la demanda de petróleo en America Latina fue de 3,8% durante el período de 2006 a 2008. No obstante, en 2010 tal promedio de demanda en la región fue de 4% en relación al mismo período del año anterior, “una gran recuperación en relación a 2009, cuando la demanda de petróleo de la región había caído 0,7%”. El promedio en el aumento de la demanda de América latina, previsto para 2011 y 2012, es de 3%, una tasa moderada en relación a la recuperación de 2010, pero aún por encima del promedio de 10 años. Trabajadores de DB esperan que el crecimiento de la demanda en América Latina se “normalice” entre 2011 y 2012. Según Choi, “Un buen crecimiento económico en los años anteriores a 2009 y posteriores a 2009 fue, en gran parte, ocasionado por los precios estructuralmente más elevados de las materias primas, cuya región es una fuerte productora y exportadora global, incluyendo las principales commodities de energía, metales y agricultura. En Brasil, cuya economía se considera la mayor de América Latina, las commodities representan 65% del total de sus exportaciones. Según Choi, “El crecimiento de los ingresos en América Latina, con auxilio de los sistemas de subsidios a los combustibles, de una forma o de otra, generó una demanda de petróleo nacional que está aumentando rápidamente. Esto se aprecia claramente en el aumento considerable de las ventas de automóviles”. La demanda supera la capacidad de refino DB informó su previsión en ampliar la capacidad de refino (base de destilación) en 1,5 millones de barriles diarios en el período de 2012 a 2017, incluyendo la capacidad de 1 millón de barriles diarios que será implantada en Brasil. Mientras tanto, Petrobras podrá destinar menos fondos al sector downstream, inclinándose por inversiones mayores en el sector de exploración y producción. Choi afirmó que aunque se realicen todos los proyectos de refino de acuerdo a lo planificado, la región tendrá cada vez menos gasóleo y gasolina. Segun Choi, “la demanda de gasolina, que representa 30% de la demanda total de petróleo de la región, ha crecido de modo consistente en los últimos años, inclusive en 2009”. “Desde el comienzo del año hasta el momento, la demanda de gasolina de América Latina aumentó 5,4% en relación al mismo período del año anterior, un aumento realmente grande en comparación a la tasa de EEUU donde, desde el inicio del año hasta ahora, el crecimiento de la demanda cayó más del 1% en relación al mismo período del año anterior.” La demanda de gasóleo, que representa un tercio de la demanda total de petróleo de América Latina, aumentó 4,4% desde principios de año hasta ahora, mientras que la demanda de los EEUU por destilados permanece estable. Como consecuencia de la disminución de la demanda en el mercado interno, las refinerías de los EEUU detentan una capacidad de refino excedente y una producción disponible para los mercados de exportación, con América Latina como destino de la mitad de todas las exportaciones de petróleo norteamericanas. “ México es el destinatario del 20% de las exportaciones totales de los EEUU, mientras que un 10% son enviadas a Brasil, Argentina y Chile juntos”, segundo Choi, añadiendo que “la importancia creciente de las exportaciones para la balanza de productos refinados de EEUU, se refleja en el hecho de que las exportaciones actualmente representan un15% de la producción total de refino de los EEUU, un aumento por tanto de 6% en relación a 2002.” Choi realizó la siguiente declaración: “Desde 2007, hemos podido ver cómo se triplicaban las exportaciones conjuntas de gasóleo y gasolina para América Latina. Las importaciones brasileñas de diesel han acusado una tendencia al alta en los últimos años y se duplicaron en 2010 para 155.000 b/d desde 2006. La demanda creciente de diesel en el país, llevó a Brasil a tener que añadir biodiesel a su mezcla de combustible de transporte, siendo la soja la principal materia prima. Se espera que el contrato con Brasil determine un aumento de la mezcla de 2% en 2008 para una mezcla de 5% en los próximos años”. REFINACIÓN La expansión de las refinerías latinoamericanas planificadas para esta década no serán suficientes para contener la dependencia en crecimiento de la región de combustibles importados de EEUU, según analistas del Deutsche Bank AG (DB). En su opinión, se prolongará el crecimiento estructural del comercio de gasolina y gasóleo entre EEUU y América Latina, ejerciendo tales exportaciones un papel cada vez más importante en la balanza de petróleo de los EEUU y en los márgenes de lucro del país. Brasil se tornó un importador líquido de gasolina en el primer semestre de 2010 debido a las restricciones en la oferta de etanol, que generaron desequilibrios en los precios por no encontrarse sometidos a un control, al contrario de los de la gasolina. “Una situación semejante parece estar produciéndose este año debido a las expectativas de baja en la producción de azúcar, lo que podría ocasionar que el gobierno redujese la mezcla de etanol en el “pool” de oferta de gasolina de 25% para 18%”, según Choi. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 37 Brazil Onshore debateu o futuro da produção terrestre no Brasil e no continente ONSHORE Cerca de 350 congressistas brasileiros e estrangeiros discutiram os caminhos da atividade onshore e os desafios e soluções tecnológicas para a produção de petróleo terrestre no Brasil e no continente, nos dias 28-30 de novembro, em Natal, estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Jacques Salies, presidente da Seção Brasil da SPE - Society of Petroleum Engineers. A Feira e Congresso BRAZIL ONSHORE 2011 é o maior evento brasileiro especificamente voltado para atividades petrolíferas em terra. Organizada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo,Gás e Biocombustíveis (IBP) e pela Society of Petroleum Engineers (SPE), a Brazil Onshore 2011 reúne, a cada dois anos, os principais representantes do setor de óleo e gás voltados para a exploração e produção em terra. “O Brasil comemorará, em breve, 70 anos de atividade petrolífera. Pelo menos a metade desta história tem a participação efetiva e bem sucedida do Rio Grande do Norte, e de seus campos terrestres. O Brasil tem 8.991 poços em produção. Dos 3551 poços do Rio Grande do Norte, 3440 são poços terrestres. É justo e louvável que tenhamos trazido para cá o maior evento brasileiro deste segmento que ainda tem muito o que mostrar e produzir para o Brasil e para os brasileiros”, explica Jean-Paul Prates, diretor-geral do CERNE e correspondente local do IBP para os estados RN, CE e PB. Na área de exposições de 650m2 da feira, estão 51 empresas como Baker Hughes, Halliburton, Petrobrás, Schlumberger, OGX, Frontier, Cameron e Wheatherford. Essas empresas compartilharam o espaço com fornecedores de equipamentos e empresas locais - de Mossoró-RN, de Sergipe, da Bahia e de outros estados. Nos stands, houve demonstração de produtos, exposição de credenciais técnicas e habilidades tecnológicas. No discurso de abertura, o secretário executivo do IBP, Alvaro Teixeira, citou a importância da realização da Brasil Onshore no Rio Grande do Norte.” Natal, por sua posicão estratégica e pela infra-estrutura adequada, continuará a ser o centro de inteligência dessas atividades no Brasil. Além disso, é a capital do Estado que ostenta a posição de maior produtor de petróleo em campos terrestres. Daí a relevância da realização da Brasil Onshore aqui”. No Brasil há 76 empresas trabalhando na exploração e produção de petróleo em terra, sendo 40 brasileiras e 36 estrangeiras, a maior parte delas pequenas e com operação onshore. O Governo do Canadá, em conjunto com a Província de Alberta também organizaram um workshop paralelo, durante a Brazil Onshore 2011. O evento “Brasil-Canadá: Oportunidades no Setor Onshore” trouxe empresas do Canadá para debaterem a exploração em terra, atividade em que o país é um dos mais fortes do mundo. Na conferência, realizada simultaneamente ao evento, realizaram-se debates e palestras sobre viabilidade econômica de campos marginais, licenciamento ambiental de poços terrestres e temas técnicos, como automação da produção (“smartfields”), produção de óleo pesado em terra, tecnologias acessíveis para campos terrestres marginais, e reservatórios não convencionais. “O evento é uma grande oportunidade para levantar a discussão de como será o cenário das atividades terrestres (onshore) no país e investimentos futuros. Diversas companhias estão investindo em seu portfólio exploratório terrestre e as primeiras descobertas já estão surgindo. Além disso, por apresentar custos mais baixos e menores complicações logísticas, os campos em terra funcionam como um grande laboratório para tecnologias que serão posteriormente utilizadas em ambiente offshore”, afirmou 38 Oil & Gas Journal Latinoamericana Congressistas discutem os caminhos da atividade onshore, em Natal (RGN) En “Brazil Onshore”, debatieron sobre el futuro de la producción en tierra en Brasil y en el continente La Feria y Congreso BRAZIL ONSHORE 2011 es el evento más grande de Brasil centrado específicamente en las actividades petroleras en tierra. Organizado por el Instituto Brasileño de Petróleo, Gas y Biocombustibles (IBP) y la Society of Petroleum Engineers (SPE), la Brazil Onshore 2011 reúne, cada dos años, los principales representantes de la indústria de petróleo y gas enfocada en la exploración y producción terrestre. En un área de exposición de 650m2, 51 expusieron compañías como Baker Hughes, Halliburton, Petrobras, Schlumberger, OGX, Frontier, Wheatherford y Cameron. Estas empresas comparten el espacio con los proveedores de equipos y las empresas locales. Ahí pudieran realizar demostraciones de productos, técnicas y habilidades tecnológicas, y enseñar sus credenciales. En Brasil hay 76 empresas que trabajan en exploración y producción de petróleo en tierra, 40 brasileñas y 36 extranjeras, en su mayoría pequeñas y con operaciones en tierra. En la conferencia, que se celebró de forma simultánea con el evento, hubo debates y presentaciones sobre la viabilidad económica de los campos marginales, las licencias ambientales de los pozos en tierra y cuestiones técnicas, como la automatización de la producción (“smartfields”), la producción de petróleo pesado en tierra, la tecnología accesible para campos marginales terrestres y para yacimientos no convencionales. “El evento es una gran oportunidad para elevar la discusión de cómo va quedase el escenario de actividades realizadas en tierra (onshore) y las inversiones futuras en este sector. Varias compañías están invirtiendo en su cartera de exploración y los primeros nuevos descubrimientos terrestres ya están surgiendo. Además, debido a su menor costo y menores complicaciones logísticas, el trabajo en tierra funciona como un gran laboratorio para las tecnologías que se utilizarán posteriormente en el offshore “, dijo Jacques Saliés, presidente de la Sección de Brasil de la SPE - Sociedad de Ingenieros de Petróleo. “Brasil va a celebrar pronto 70 años de extracción de petróleo. Al menos la mitad de esta historia tiene que ver con la efectiva y exitosa actividad en Rio Grande do Norte, y sus campos terrestres. Brasil tiene 8.991 pozos en producción. De los 3.551 pozos de Rio Grande do Norte, 3.440 son pozos en tierra. Es justo y loable que se produjo acá el evento más grande de Brasil en este segmento, que todavía tiene mucho para enseñar y producir para Brasil y los brasileños”, dijo Jean-Paul Prates, director general del CERNE y corresponsal local para el IBP en los estados de Rio Grande do Norte, Ceará y Paraíba, en Brasil. En su discurso inaugural, el secretario ejecutivo del IBP, Alvaro Teixeira, señaló la importancia de la celebración Brazil Onshore, en Río Grande do Norte. “Natal, por su posición estratégica e infraestructura adecuada, seguirá siendo el centro de inteligencia de estas actividades en Brasil. Además, es la capital del estado que cuenta con el mayor volumen de producción de petróleo en campos terrestres. De ahí la importancia de hacer aquí la Brazil Onshore.” Representantes de la industria de petróleo y gás discutieron los caminos de la atividad onshore en Congreso Brazil Onshore 2011 ONSHORE En noviembre 28-30, en Natal, estado de Rio Grande do Norte, Brasil, 350 delegados brasileños y extranjeros discutieron caminos de la actividad petrolera onshore, sus desafíos y soluciones tecnológicas para la producción terrestre de petróleo en Brasil y en el continente. El Gobierno de Canadá, junto con la provincia de Alberta, organizó también un workshop paralelo, durante el Brazil Onshore 2011. El evento “Brasil-Canadá: Oportunidades en el sector terrestre” ha traído empresas de Canadá para discutir la exploración en tierra, actividad en la cual el país es uno de los más fuertes del mundo. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 39 Batalha verbal no caso do vazamento de óleo de Frade na Bacia de Campos A cobertura da imprensa brasileira sobre o derramamento de óleo ocorrido no campo de Frade (Bacia de Campos), operado pela Chevron, rendeu uma verdadeira batalha verbal nos jornais e revistas do país e do exterior. OFFSHORE Em entrevista publicada pelo Wall Street Journal, o presidente da companhia norte-americana para a África e para a América Latina, Ali Moshiri, disse que estava intrigado com a atitude dos brasileiros em relação ao vazamento. “Nunca vi um vazamento tão pequeno gerar tamanha reação”, afirmou o executivo, que ainda classificou de exagerada a reação do Brasil. Moshiri também deixou escapar que o acidente em Campos não foi uma coisa pontual e, em sua opinião, pode acontecer novamente. “Se alguém acha que esse tipo de incidente não vai se repetir, eu gostaria de conversar com essa pessoa”, disse. Enquanto isso, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) interditou um dos dez poços de produção de petróleo da Chevron no Campo de Frade. A petrolífera americana foi autuada pela agência por ter sido detectada a existência de gás sulfídrico na plataforma. A autuação aconteceu 25 dias após o início do derramamento de óleo no poço 9-FR50DP-RJS, operado pela Chevron, também no Campo do Frade, de onde vazaram cerca de 2.400 barris de petróleo. A atividade exploratória estava sendo feita a 1,2 mil metros de profundidade, a cerca de 370 km do costa carioca, e a mancha de óleo estava a cerca de 120 km da costa nos últimos dias. Em seguida ao incidente, a ANP divulgou que a Chevron seria proibida de perfurar no Brasil. Por sua vez, a empresa publicou uma nota em seu site afirmando que suspendeu voluntariamente as atividades. O presidente da Chevron para África e América Latina, Ali Moshiri, se reuniu com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e disse que o acidente pode ter ocorrido em função da geologia complexa encontrada na região do campo de Frade. O executivo afirmou que o vazamento está sob controle e que a mancha de óleo praticamente desapareceu. No início de dezembro a Polícia Federal brasileira anunciou que suas investigações concluíram que o vazamento ocorreu por “falha humana”. “Não tenho dúvida de que houve falha humana. Acidente não foi. O que não dá ainda é a quem atribuir ou a quantas pessoas podem ser atribuídas. Isso ainda será descoberto ao longo das investigações”, diz o delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Polícia Federal, no Rio. 40 Oil & Gas Journal Latinoamericana A petroleira americana Chevron pode ser punida em R$ 260 milhões pelo vazamento de óleo do campo de Frade e já foi multada em novembro pelo órgão regulador federal do meio ambiente (IBAMA), em R$ 50 milhões. O governador do Rio de Janeiro também fez declarações um seminário em Nova York sobre o incidente, afirmando que “não vai tolerar este tipo de erro nos mares cariocas” e que vai buscar a punição de quem causar danos ambientais que pudessem ser evitados. “O que aconteceu foi absoluta falta de cautela e um desejo de explorar um campo envelhecido, em fim de produção, de maneira irresponsável. Eles têm que assumir e dizer ‘nós erramos’”, afirmou Cabral. O tom mais agressivo das discussões sobre o caso é atribuído à conexão com o debate sobre a distribuição dos royalties do Pré-Sal, onde estados não-produtores reivindicam o direito de receber até a metade destes recursos, enquanto estados produtores como o Rio de Janeiro, defendem que os royalties são uma compensação também por danos ambientais causados pela indústria. Além dos pedidos de indenização, das multas e da proibição temporária para perfurar novos poços de petróleo no Brasil, a Chevron enfrenta, agora, uma ação na Justiça para tirá-la totalmente do Brasil. O Ministério Público Federal de Campos abriu uma ação civil pública cobrando a mais pesada indenização da petroleira – 20 bilhões de reais, por danos ambientais e sociais – e um pedido de liminar para suspender todas as atividades da empresa no Brasil, bem como da Transocean, que atuava na perfuração do poço no Campo do Frade, na Bacia de Campos. Os procuradores do MPF propuseram ainda multa diária de 500 milhões de reais, no caso de descumprimento da decisão judicial para suspensão das atividades. Batalla verbal en el caso del derrame de petróleo en Frade en la Cuenca de Campos La cobertura de la prensa brasileña sobre el derrame de petróleo en el campo de Frade (Cuenca de Campos), operado por Chevron, dio lugar a una batalla verbal en los periódicos y revistas del país y del extranjero. En una entrevista publicada por el Wall Street Journal, el presidente de la empresa estadounidense para África y América Latina, Ali Moshiri, dijo que estaba desconcertado por la actitud de los brasileños hacia el incidente. “Nunca he visto una fuga de lo más pequeña que generara una tamaña reacción”, dijo el ejecutivo, quien también lo describe como una reacción exagerada de Brasil. Moshiri también dejó entrever que el accidente en Campos no fue una cosa puntual y que, en su opinión, puede volver a ocurrir. “Si alguien piensa que este tipo de incidente no vuelve a suceder, me gustaría hablar con esta persona”, dijo. Mientras tanto, la Agencia Nacional de Petróleo (ANP) prohibió la operación de uno de los diez pozos que producen petróleo en el campo Frade, de Chevron. La petrolera estadounidense ha sido inspeccionada por la agencia cuando fue detectada la presencia de gas sulfhídrico en la plataforma. La penalización se llevó a cabo 25 días después del inicio del derrame de petróleo en el pozo 9-RJS-50DP-FR, operado por Chevron, también en el campo de Frade, del cerca de 2.400 barriles de petróleo. La actividad exploratoria se está haciendo a los 1200 metros de profundidad, unos 370 km de la costa de Río de Janeiro, y la mancha de petróleo estuvo a aproximadamente 120 km de la costa en los últimos días. Tras el incidente, la ANP anunció prohibición a que Chevron siga su perforación en Brasil. A su vez, la compañía publicó un comunicado en su página web indicando que suspendió voluntariamente las actividades. El presidente de Chevron para África y América Latina, Ali Moshiri, se reunió con el Ministro de Minas y Energía, Edison Lobão, y dijo que el accidente pudo haber ocurrido debido a la compleja geología en la región del campo Frade. El ejecutivo dijo que la fuga está bajo control y que la marea negra ha desaparecido prácticamente. A principios de diciembre la Policía Federal brasileña dijo que su investigación concluyó que la fuga se produjo por un “error humano”. “No tengo ninguna duda de que hubo un error humano. No fue accidente. Lo que aún nos falta saber es a quién o a cuántas personas se puede asignar culpa. Sin embargo, esto será descubierto durante las investigaciones”, dice el oficial Fabio Scliar, de la Oficina de Medio Ambiente y Patrimonio de la Policía Federal de Brasil, en Río de Janeiro. Ali Moshiri - Presidente - Chevron - África/América Latina La compañía petrolera Chevron puede ser multada con R$ 260 millones por el derrame de petróleo en el campo de Frade. En noviembre ya ha sido multada por el regulador federal del medio ambiente (IBAMA), por R$ 50 millones. El gobernador de Río de Janeiro también hizo declaraciones en un seminario en Nueva York sobre el incidente, diciendo que “no tolerará este tipo de error en los mares de Río”, y que buscará el castigo de aquellos que causan daños al medio ambiente que podrían ser evitados. “Lo que sucedió fue una absoluta falta de precaución y un deseo de explorar un campo viejo, en fines de producción, de manera irresponsable. Tienen que hacerse cargo y decir ‘nos equivocamos’ “, dijo Cabral. El tono agresivo de las discusiones sobre el caso se asigna a la relación con el debate sobre la distribución de regalías del pre-sal, donde los estados productores reclaman el derecho a recibir hasta la mitad de estos recursos, mientras que los estados productores, como Río de Janeiro, argumentan que las regalías son también una indemnización por los daños ambientales causados por la industria. Además de las reclamaciones, multas y la prohibición temporal para la perforación de nuevos pozos de petróleo en Brasil, Chevron se enfrenta ahora una acción legal para eliminarlo por completo de Brasil. El Ministerio Público Federal abrió una compensación de campo acción civil demandando a partir del aceite pesado - 20 millones de dólares por daños ambientales - y una solicitud de una orden judicial para detener todas las actividades de la empresa en Brasil, así como Transocean, que trabajaban en la perforación del Campo de Frade, la Cuenca de Campos. Los fiscales también propuseran multa diaria de 500 millones de reales en el caso de incumplimiento de la corte para la suspensión de actividades. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 41 Reservas de gás significativas na Colômbia A Energy Company, Inc., através de sua subsidiária integral, Geoproduction Oil & Gas Company, da Colômbia, anunciou a conclusão e o teste bem sucedidos do poço de desenvolvimento Nelson-4, uma derivação a nordeste do poço de descobrimento Nelson-2, localizado na concessão Esperanza na Bacia do Baixo Magdalena, na Colômbia. Essa concessão é 100% mantida e operada pela Geoproduction. Guilherme Estrella homenageado pelo World Petroleum Congress Fórum Nacional debate desenvolvimento eólico brasileiro em Natal Dezenas de empresários, especialistas e representantes de instituições envolvidas com o setor energético brasileiro participaram dos debates promovidos pela 3a. Edição do Fórum Nacional Eólico, realizado em Natal, no início de dezembro. O tema predominante foram os gargalos que impedem ou retardam o desenvolvimento da energia eólica no Brasil e a infraestrutura necessária para a expansão da geração de energia eólica nos estados. CURTAS CURTAS A organização do 20° Congresso Mundial de Petróleo (WPC), realizado em Doha, no Catar, entregou o prêmio Dewhurst 2011, que leva o nome do fundador do WPC, Thomas Dewhurst, ao diretor de exploração e produção da Petrobrás, Guilherme Estrella, em reconhecimento ao seu trabalho pela indústria do petróleo, mundialmente. Durante o evento, representantes dos governos dos estados e empreendedores também ratificaram a necessidade de se investir em capacitação e treinamento de mãode-obra especializada, bem como nas obras das novas linhas de transmissão e nas questões burocráticas quanto à logística de instalação dos parques em construção. O setor concluiu também que, para que as fontes energéticas complementares possam desenvolver a competitividade, é preciso que sejam realizados regularmente os leilões federais incluindo energia solar, biomassa e eólica. 42 Oil & Gas Journal Latinoamericana Em Natal (RGN), fórum debate os gargalos para o desenvolvimento da energia eólica no Brasil Transferência de bloco A QGEP Participações S.A. (BM&FBovespa: QGEP3) comunicou que a transferência da operação do bloco BS-4 da Shell para a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) foi aprovada pelo consórcio. O Bloco BS-4 esta localizado a 185 km da costa em lamina d’água de 1550m e possui duas descobertas, Atlanta e Oliva, em fase de desenvolvimento. A transferência de 30% dos direitos de participação e da operação do Bloco BS-4 da Shell para a QGEP estão sujeitas a aprovação da ANP. GE Energy A GE Energy do Brasil inaugurou, em outubro, seu Centro de Manutenção de turbinas industriais a gás aeroderivadas, localizado em Petrópolis (RJ). Este será o primeiro Centro de Manutenção da GE na América Latina. Sistema de Informação Geográfico Com o aumento da exploração e produção de óleo e gás no país, as empresas estão investindo cada vez mais em novas tecnologias para reduzir falhas e aumentar a produtividade. Ferramentas corporativas como o GIS (Sistemas de Informação Geográfica) permitem avaliar o potencial de produção de óleo e gás das áreas consideradas promissoras por meio de análises de imagens de satélite, mosaicos digitais, dados sísmicos, estudos geológicos, análises de subsolo, entre outras. No mercado, a empresa Imagem, líder no mercado de GIS na América Latina, está oferecendo soluções capazes de relacionar estes dados por meio de mapas digitais. Prêmio TOP Etanol Integrantes de áreas técnicas, universitários, pós-graduados, mestres, doutores, jornalistas, fotógrafos e inventores têm até o dia 29 de fevereiro de 2012 para inscrever seus trabalhos e participar da terceira edição do Prêmio TOP Etanol. Iniciativa do Projeto AGORA, uma das mais importantes ações de marketing e comunicação da cadeia produtiva sucroenergética brasileira, o TOP Etanol traz nesta edição uma série de novidades e premiação total de R$ 109.500,00. Mais informações no site www.premiotopetanol.com.br Bardot in Rio Inaugurado no Rio de Janeiro o escritório de desenvolvimento de negócios da Bardot Ventures do Brasil. O anúncio foi feito durante a Brasil Offshore, em Macaé, Rio de Janeiro, pelo presidente do Grupo Bardot, Guy M. Bardot. Segundo ele, além do escritório do Rio, em 2012 a empresa vai instalar um complexo industrial em Macaé. Bardot anunciou ainda que o grupo instalou um novo Centro de Pesquisas na costa mediterrânea francesa e afirmou que todos os novos investimentos vão reduzir o tempo de programação e custos de entrega dos polímeros e compostos auxiliares para umbilicais, risers e linhas de fluxo fornecidos pela empresa. Importantes reservas de gas en Colombia La empresa Energy Company, Inc., a través de su afiliada integral en Colombia, Geoproduction Oil & Gas Company, anunció la finalización exitosa de las pruebas del pozo de desarrollo Nelson-4, un derivado, al NE, del descubrimiento Nelson-2, ubicado en la concessión Esperanza, en la Cuenca del Bajo Magdalena, Colombia. Esta concessión es 100% propiedad de Geoproduction. Transferencia de bloque QGEP Participaciones S.A. (BM&FBovespa: QGEP3) comunicó que la transferencia de la operación del bloque BS-4 de Shell a Queiroz Galvão Exploración y Producción (QGEP) fue autorizada por el consorcio. El Bloque BS-4 está localizado a 185 km de la costa, a una lámina de agua de 1550m y posee dos descubrimientos, Atlanta y Oliva, ambos en fase de desarrollo. La transferencia del 30% de los derechos de participación y de la operación del Bloque BS-4 de Shell a QGEP aún dependen de la autorización de la ANP. Guilherme Estrella honrado por el Congreso Mundial del Petróleo GE Energy Foro Nacional debate el desarrollo eólico en Natal, Brasil Decenas de empresarios, expertos y representantes de instituciones involucradas con el sector energético brasileño han participado en los debates del Tercero Foro Nacional Eólico, celebrada en Natal, a principios de diciembre. El tema predominante fue los obstáculos que impiden o retrasan el desarrollo de la energía eólica en Brasil y la infraestructura necesaria para la expansión de la generación de la energía eólica en los estados. Durante el evento, los representantes de los gobiernos estatales y los empresarios destacaron la necesidad de invertir en la capacitación y formación de mano de obra calificada, así como en las obras de nuevas líneas de transmisión y los problemas burocráticos y logísticos para la instalación de plantas en construcción. El sector también llegó a la conclusión de que, para aumentar la competitividad de las fuentes de energía complementarias, es necesario que se celebren periódicamente las subastas federales de energía, incluyendo a las fuentes solar, biomasa y eólica. En octubre, GE Energy de Brasil inauguró su Centro de Mantenimiento de turbinas industriales a gas aeroderivadas, ubicado en Petrópolis (estado de Río de Janeiro). Se trata del primer Centro de Mantenimiento de GE en América Latina. Sistema de Información Geográfico Con el aumento de la exploración y producción de petróleo y gas en Brasil, las empresas están invirtiendo cada vez más en nuevas tecnologías a fin de reducir fallas y aumentar la productividad. Herramientas corporativas, como el GIS (Sistema de Información Geográfica) permiten evaluar el potencial de producción de petróleo y gas de las áreas consideradas promisoras, por medio de análisis de imágenes de satélite, mosaicos digitales, datos sísmicos, estudios geológicos, análisis del subsuelo, entre otros. En el mercado, la empresa Imagen, líder en el mercado de GIS en América Latina, está ofreciendo soluciones capaces de relacionar estos datos por medio de mapas digitales. Premio TOP Etanol CORTASCORTAS La organización del 20° Congreso Mundial del Petróleo (WPC), celebrado en Doha, Qatar, entregó el premio Dewhurst 2011, que lleva el nombre del fundador del WPC, Thomas Dewhurst, al director de exploración y producción de Petrobras, Guilherme Estrella, en reconocimiento a su trabajo en la industria petrolera mundial. Integrantes de áreas técnicas, universitarios, posgraduados, magísteres, doctores, periodistas, fotógrafos e inventores tienen hasta el día 29 de febrero de 2012 para inscribir sus trabajos y participar de la tercera edición del Premio TOP Etanol. TOP etanol, iniciativa del Proyecto AGORA, una de las más importantes acciones de marketing y comunicación de la cadena productiva sucroenergética, trae en esta edición una serie de novedades y un premio total de R$ 109.500,00 (60.000 dólares aproximadamente). Para mayor información, se recomienda consultar el sitio www.premiotopetanol.com.br Bardot en Río Fué abierta en Río de Janeiro la oficina de desarollo de negocios de Bardot Ventures do Brasil. El anuncio fue hecho durante Brasil Offshore, en Macaé, Rio de Janeiro, por el presidente del Grupo Bardot, Guy M. Bardot. Según él, además de la oficina de Río, en 2012 la empresa instalará un complejo industrial en Macaé. Bardot anunció también que el grupo ha instalado un nuevo centro de investigación en la costa mediterránea francesa y dijo que, con todas las nuevas inversiones, se reducirá el tiempo de programación y los costos de entrega de los polímeros y compuestos Empresarios y representantes de instituciones envolvidas con el auxiliares umbilicales, tubos y líneas de flujo suministrados sector energético en 3º Foro Nacional Eólico, en Natal (RGN) por la empresa. Outubro/Novembro/Dezembro • Octubre/Noviembre/Diciembre 2011 43 AGENDA AGENDA JANEIRO/ENERO 2012 11º Fórum de Direito de Energia Elétrica 02/01/2012 - São Paulo BRA www.apine.com.br/site/zpublisher/secoes/Eventos_Setor.asp Shale Gas & Tight Oil Argentina 24-26/01/2012 - Buenos Aires ARG www.shale-gas-tight-oil-argentina.com Offshore West Africa 2012 24-26/01/2012 - Abuja NGA www.offshorewestafrica.com/index.html Direito Empresarial Ambiental 30-31/01/2012 - São Paulo BRA www.ibcbrasil.com.br 2º Brazil Gas Congress 31/01-02/02/2012 São Paulo BRA (OGJLA) www.brazilgascongress.com/Event Topsides, Plataforms & Hulls 31/01-02/02/2012 New Orleans USA www.topsidesevent.com/index.html FEVEREIRO/FEBRERO 2012 Licenciamento Ambiental em Obras 07/02/2012 - São Paulo BRA www.viex-americas.com.br Wind Forum Brazil 2012 4º Fórum Nacional para Geração Eólica 7-9/02/2012 - São Paulo BRA www.windforumbrazil.com/Event. aspx?id=575076 Offshore Asia Conference & Exhibition 21-23/02/2012 - Kuala Lumpur - MYS www.offshoreasiaevent.com MARÇO/MARZO 2012 Maritime Summit Portos e Terminais 7-8/03/2012 - Rio de Janeiro BRA http://www.viex-americas.com.br/ eventos 2012 Subsea Tieback Forum & Exhibition 06-08/03/2012 - Galveston EUA www.subseatiebackforum.com Santos Pré-sal 13-14/03/2012 – Santos BRA http://www.viex-americas.com.br/ eventos Colombia Oil & Gas 13-16/03/2012 - Cartagena COL www.cwccolombia.com CCS: Converting CO2 from Waste into Profit 21-22/03/2012 - Rio de Janeiro BRA (OGJLA) www.spe.org/events Integrated Intelligent Completions 21-22/03/2012 - Rio de Janeiro BRA www.spe.org/events Sugar & Ethanol Brazil 2012 26-28/03/2012 - São Paulo BRA http://ethanolbrazil.agraevents.com/ JULHO /JULIO 2012 4º Conferência Latino Americana de Segurança de Processo do CCPS 3-5/07/2012 - Rio de Janeiro BRA www.ibp.org.br AGOSTO/AGOSTO 2012 ABRIL/ABRIL 2012 LACPEC 12 SPE Latin American And Caribbean 16-18/04/2012 - Cid. do México MEX www.spe.org/events/lacpec/2012/en/ IADC International Deepwater Drilling Conference & Exhibition 17-18/ABR/2012 - Rio de Janeiro BRA www.iadc.org/conferences Offshore Technology Conference 2012 30/04–03/05/2012 Houston, TX – EUA www.otcnet.org/2012 MAIO/MAYO 2012 Intercorr 2012 14-18/04/2012 - Salvador BRA www.abraco.org.br/intercorr2012/ FIMA Brasil - Feira Industrial de Manutenção e Automação 15-18/05/2012 - Santos BRA www.fimabrasil.com.br 4º Seminário de Laboratório 16-17/05/2012 - Rio de Janeiro BRA www.ibp.org.br Accelerate Brazil Infrastructure & Investment ExpoForum 26-27/05/2012 - Rio de Janeiro BRA www.acceratebrazil.com JUNHO /JUNIO 2012 2012 Energy Conference Developing Resources for Sustainability 11-13/06/2012 Port-of-Spain T&T www.spettconf.org/ Offshore Patrol Vessel Latin America 13-15/06/2012 - Rio de Janeiro BRA www.offshorepatrolamericas.com/Event SPWLA Annual Symposium 16-20/06/2012 - Cartagena COL www.spwla.org Navalshore 2012 1-3/08/2012 - Rio de Janeiro BRA www.ubmnavalshore.com.br Congresso Latinoamericano y del Caribe de Perforación, Terminación, Reparación y Servicio de Pozos 7-10/08/2012 - Buenos Aires ARG www.iapg.org.ar/sectores/eventos/eventos/listados/ listado_todos_los_eventos.htm SETEMBRO/SEPTIEMBRE 2012 Rio Oil & Gas 2012 17-20/09/2012 - Rio de Janeiro BRA www.ibp.org.br OUTUBRO/OCTOBRE 2012 3º Congreso Latinoamericano y del Caribe de Refinación 30/10-2/11/2012 Buenos Aires ARG www.iapg.org.ar/sectores/eventos/eventos/listados/listado_todos_los_eventos.htm NOVEMBRO/NOVIEMBRE 2012 Deepwater Operations 6-8/11/2012 Galveston TX EUA www.deepwateroperations.com Feira Brasil Petróleo, Gás e Biocombustível 20 -23 Nov/2012 – Salvador BRA www.multifeirascongressos.com.br Oil Sands Heavy Oil Technologies 24-26/11/2012 - Calgary CAN www.oilsandstechnologies.com Deep Offshore Technology International 27-29/11/2012 - Perth AUS www.deepoffshoretechnology.com Encontre outros eventos em nosso site: www.ogjla.com.br ©2006 Oil & Gas Journal Latinoamericana | Pennwell Brasil – Grupo Expetro. 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