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Governo do Estado de São Paulo Governador Paulo Egydio Martins Discursos 1975-1979 principaamehte quando - se traz a mente tran uila0: E devo Ihes confessar ; •o corpo - xesta cansado pela su- oessao de crises _desafioso--obstaculos s que caracterizaram n !lo cuatro anos de andato mas cinco anon de efetiva e total ded&cagao a causa' de' Sao Paulo, pois comegei a. me - ar, integra'lmente ao plane jamento e . estrar tegia de meu Goveriio a partir de mn,rco de 1974 . Devo lhesgonfe desafo o de lazes oraneos e que ar que a mente est 'precisando um pouco de ainda ha poucos mesas houvi de um dos sabios do dr um se um in e que .j ultrapassou os as anos encia de confer neiaa pronunciadas,em Sa6 Paulo, dizia : mais do que nunca neste znundo o homem precise o lazer, lazer nao e o fazer nada 0 later e o perfodo em que se deve buscar a medi- tacao„ a introspeccao a revisao do passado, pare melhor se preparar o e-spi rito oara .enfrentar 0 uturo4 assim que eu entendo aquilo que a minha mente e lama depois dente estafante cincos anos' Um periodo de later aonde esteja . Nas minhas gostosas pescarias, Mas s main importante que 0 peixe d-- do oceano .que excita minha mente na reflexao o dos problemas . Mas e para min na meditacao tranquil jna revi- MP ortante pie o ar puro, sao as ideias pie se renovam. no contato pleno com a natureza ue nos estimula, gostaria de lhes eo tra o no meu coracao a alegria, one me sinto realize,a destino,me, tr 9 aos mews irmaos eu confesso nao foram poucos Parece pie o Todo P deroso quiz testar atp onde era possivel a .= ~mem falivel,, um homer conzo ;ualgi er outro,, que uscasse a forca espiritual,, a energia de continuar A1 ns ep s di'os ocorrem no, a fraternidade -um lugear inha mente E como cotparti?haT Lioe aquilo que temos de bomm e o clue temos de ruim,. E comp ho je e um dia de festa em clue testemunhamos uz sucesso digo .que, eu nao venceria se nao ti~resse - essa minha equipe de governo . A duplicac : com corcorre _c a Anh pares leva-la quase at ra das Minas Gerais,, T'ao seria possive de .alegria, ne to momenta ficado economic© da obras, :onde e jo era at Ribeirao, e a sua duplicagao- as barrancas do lio Grandma frontel- . portanto, deixar de neste monen_to prefei to realcar mais d6 q~, ;.~ o. sigii signif l oad humano de '-idas oupadasa Deixar de lhes dizer que a angsti ttivida antesde ser Governs de pro, ramar a canpanha contra a meningite e depois,do- sucesso colhido ainda no mes de abril veio o ~pesadelo si dnte rue foi a encefalite- no Litoral Sul .. Um dia talvez, alg era escreva .G Alguem que nao tenha a modestia de um Walter Leseerj meu secret'rio da bade, a verdadeira`mobiilizagao' de guerra que o Governo teve de realizar ; Exatamente quando iniciava o seu termo para - enfrentar um virus desconhecido .que tinha .uma O da ordem de 30% dos u :dice de mortalida- tinham. sido por ele contagiados . A mobilizac,o foi total, ~ para lhes dar urea, peclaena ide'ia . Core o pF.vor de ver este virus chevar em areas densamente povoadas corno Praia* Grande, Sao Vicente e Santoe corcamos estas cidades cercamos-a cobais Aue lj e tava* nas . gaiolas r o Mer- c or z enas de miMares de dezenas de milhares par poderrnos ideas.-- tificar nuna pesquisa se alga delas indicava um sinal da presenca do viru s prpximo a esteslu ~,res dens ar ente povoados . Isso lhes explica, u l.o je em anta Rita do Passo Quatro t tenha um ar de cansaco,. uma Guarapiranga cue cbegou no limite de uma ruptura qu gido praticaniente tresmilhoes de habitantes,da ossa Grande Sao Paulo, Aquela lute,dranatica para combater a mortalidade infantile, as inventimesntos neces s4rios no saneamenjlo bbsico~ A infraestrutura indispens ,vel na mgvinen+- tacao do nosso interio e o DE sob o, coma,nde de Tomaz MagTaes 4realiz,ou neste periodo o maior piano jama~ exnncu+ado em yua Lcuaer epoca neste Estado t - em rodovias asfaltadas o pavimentadas Agua. m imo ue e tinha c©nseguid ligar, `eras 3,,,5a0 ligaq~es por mes na, Cap italo, ;AtinEimos period os longos o mil habitacoes com ~gua a Armazenamento e ilos para anoss e remane jamento eaPo com o plane jamento . da nor sa rede fzs cap profunda inco preensaoo o trabalho estraordinario q ze o ira .universid d Julio Mesquites Filh errs, oe s maior pesouisa jamais pensada sobre aa r adartacao' do cultura modeH9 auatro dial atraz inauO-arei o novo , das Clinloaso Um dia epoi Usp s aonde hoje .Pos e cen .mbu1-at9rio do Iospital, epesquisas medic . s no campus do imos equipamentos capazes de inclusive, permitir ue latrio de um ineta1 pesado possa ser visto por -o-m- microscopio a_ olh xeforrnulamos --coda a politica ; dea peecxuisa a icada e toda ,politica' de pesqu sa pura a O hando Sao Ppulo nao como Sao Paulo de hoje masolhando o Paulo como ten de ser s daqui a1guns anon, oformulando1 esp como ever tica, para o grande des .fio que vamos viver nos proximos serf ate ultrapassarmos o ano_ 2,000 'A energies passa' a ser fator vital nay vida do homem contemporaneo e o homem que e to alguns anon depois do ano 2,'000' . habitando nosso glob at. N o podiam s a guise, h jdade d mode o da erise par abe o o signif ica o de to nosso solo., deste nos-o sol e clesta-=nossa emus d pesquisa na busca de uma energi enov ve A est4 a bionassa'da mad ira, Ai ester a -'.dioca Ai estao os oleos vege a nos ind.icarem a team de ser diversificado de umm periodo tipico de uma face de energ Via. transitoria, a moe que as experiencias, xnos 3.n a busca da nossa energia . mail perraanente4 energ o mhos que comigo Estado 4 Enfim mews irm F tiampem comgr-uaanaram ae peraquas cie is out s m.~os que comigo compar tilharam do Governo hoje detem-realizacoes sao realizac para o nosso povo tambem trazer um que iro transpor ?ard&o n mes' ei e do nosso povo barreira d s tempos se po so ameate con o zeu . .Governa recomecou--se um ciclo de debate amplo e fecundo ccm a imprensa, 'Falac io do Bandeirantes quand .o d..iariamente coma a imprens Diariamente com audaciosoi at0 e~ inda existia censura or orgeos reun a .. Diariamente com a imprensa discutia*- imprensa eu'me arriscava a ser- clusive inoportvna 1 to erofrioa jamais ive receio de enfrentar a incompreensao' pela import$ncia que sempre-dediquei livre o sob nur pals livre se er uma imprensa For que ,, : 0s de homens l:ivre pode-- ubsistir sw,<.,-~tindo es- riticas .- muitas p r tindo de publico u declaro jamaie rigi ninha^ palavra ndadas,' minha de amigos, que?n quer, pedindo posicao e, am algun.,'casos ate mesmo justi t gzte . Posse n .ior compreensao da - E p di x em. instante Jam i ou por agnesi a brandamento vivemos o momento onde '-a, a responsavei si tanto a do homem ue a ampreenego a. Porque -julguel, como o. ho e em 0 mi por palavras, por gesto eer d homem maduro que d homem como d zia um p nsad r que pole trazer dent como o senex, Tanto que existe dentro de qualq er ser j oven i qu andt o 0 a lh nara dic o e 0 nia o ,tempo, d vida determinn do ve prevalecer -sobre o outro ; Que um jo em s ja mail mais velho do que . jovem„ ovem o o podemos exigi u x posy , vir a ser exercida por in'antilismo vid.a a responsa'~ilidade o'amadure ;, a vez mail 'colcplexos velho se as s que liberdade que queremos w e pessoas quenao adqu riram nto necessario par-a enf'rentar os e um c oar. l merado J 110 mahoes de b _ sileiros uma dimen 'o territorial com,contrastes em contraste e yeas_ferteis cados onde a r quesa vive ao ao lado da m .i ria a convivem om areas aridas Onde seto esaltamente van- es e o grande safio da no sa terra, confundir o preender, d utorid.ade corn horem.capaz de s r t o1.irante . Do h o em clue n"do p r trios Do hom integridade, conn inagem fantasiada ue pode confundir ;respeito fabricade pelos modernos meios de comu- aq;o D4 homem clue : ten de .se expor,. Do .homer que em que err dt gente . engao do - homem maduro do homem ande c c Paz de noes tern Ae se deaiutar,' pre8entar com os defeitos,que .ele possui e- :deixar que as suas qualid ,des sea reconhecidas como elas ao, semm mistificaQ©es, sera e rmoe apena o Se, d©nt pelo inediat1 mo . Se nao tivermo comecam . a visao da ser.preocupar como estarao n hi toria e do empo im da-semana e mais amplos, a caapacidade e o despreendimen o, exigido e da energia e da do , eIa for ne essa ;ria nao, sere ue arde,. aqueles que no omo esta o no fim d inicio is ~- emana que le s dia ; s papa s d veneer r o tiven s icacao quan grande de of i que ngggo nos imp©ez em nosso tempo, Ent o em meu Governo eu--fiz pojit ca Politiea, sim irnediatismo, s ninguem,, com inteZ-ridade e honestidade Na© fiz olit ca poderr afirrnar os nao contribui decisivamente para cue elite no azs s vivesse num. -clxa e major im, berdade coma vlvemos ho je F z politic, Inclusive p a alguns tolos jul ndo rue neu yosicionanento dizi pessoal We o vencedor device ser o individuo, Muitoe a lider,qn a cariesu tica . Pole k>em `serve a homem slue d brar nao dobra u ntende pfll Babe onde ten a,sua coluna verte ciuebrars pole ser r esperan do tlo , coma -eervjr abendo que ela spirito,, Bu No sau . e n;o serei dos imediatist s eam pen s a 'collier' qu canstragao -nacionai ;g d nt e visao e p h f11Jao migalhas, quando nos temos, um, trabelho d e os pos cionament6s individuals so podeh caber mediocrid de t na grandeza que o momento tern . que enfrentain o desat o contemDoraneo. . os lugares do mundo aloe ait esta eapocando em todoe de*truindo os .velhos mitoe ideo.l gicos, onde t :vando o desa ossego, Arias nacaes marxistas as pr santemen e Se nao basta se o u tim,os no Vieta de ontem1 bast* olharmos um' o co para` raz e ver -o que assist imos entre o- VietnZ e um Csmbodja e 0 -velho Ilbano destroQado divi: verdadeira carnificina co poueas vexes 0 h toria assistiu" Um embate por azoes reli iosas'¢ Uma verdad Ira t ocra -cia os ern4-bate sangrentos no Ira tando embatesde s no-2e e 0 aga ressur A Africa 3etentrio al permanente ente enfren se tudo into nao bastasse ainda na velha irlanda catdlico . e Drotestan.tes con in- L m na tea e de centena de anon, I E corno se nos . a ai neste pas n!-Zo estivP -,, pmC)s istof nao motive' :semos a capacidade de encherg %r. , para odermos ava liar e c oneluir odunfa transformaQao r o mundo a lie round o o Yssistiddo tudo- ossemos homem:s maduros esta- sofrendo urn processo d6- Que nao s o mais as ideologias do velho mundo o socialismo marxista nem o capitalismo do tx ner. , R , . . . . e sao ideiaa que posscm prevalecer neste final do seculo siquer adentrar no prgximo secuto que se avizinha, E nos terms esta massa de trabaiho nas md'os, tem.os tudo into di osicao de nose mente E como ainda a pof.c o o prefeito se refer nunca acreditei clue do Paraiba engaanto tis m ho ens vivos boffi ns- da- das : velhas cidades para er quao vi, derma. a respo ta. elas est'Too cidad -s mortas auelas . ness :s oid des exisX so per orrer a sen Da mesma forma t p ra terminar, eu vw - diria, Nos serernos u -um nacao viva, livre,, democr tica s exprimindo o anseio cultural do nos povo na medida em que nos tivermos a ca jidade de como serespensantes e a adultos como homers capazes de dis.cerriir o futuro deve ser o que a maioria do seu povo quer . E c decidir que esta_na~'o struirmo.s juntos esta nacao sem redo de enfrentar o, futuro que s ' aquilo que nos fizermo que ele seja . Sem a preocup q-ao de imec4iatismos que podex0 resolver a problem. de um dia num dia de uma semana por uma . Bern na ara um quatrienio, as, jams ais sera' capp* z de . nag 7o ue precisa d de um quatrienio e solver o _ problerras de uma ; traba?ho do tempo na consolidagao eua obra e de u s ideais, wo o esses me -pensaraentos aeus querii.oe samentos que transbordaram do meu cor Sao e tjue se aproxima o te:zo itino d o meu mmnda to com a mesma de iiaha ente E neste instante a2-eari a corn a me sma tr.,n uilidade que a_ pouco ainda lhes dizia existir dentro de mire ; afirmo : agti estarei apas 15 de marco e tenho certeza sonho uma nde miss So cq,,ue comun ,mos juntos¢ que temo s .um grade Discruso do governador Paulo Egydio Martins em Itu, so inaugurar a rodovia do Aqucar, no die 22/2/1979 ti 3 varies vezes, em meus pronunciamentos, nesses quatro anos, que na realidade foram cinco (pois comecei a preparagao da estrategia de meu governo em margo de 1974), mostrei de maneira clara a indecisao de meus sentimentos, uma carte timidez que nao a caracterlstica de minha personalidade,em exprimir aquilo as passava no intimo de meu ser . E a cirscunstancia se repete . E indescritivel o sentimento de que estou possuido . tranquilidade, um misto de alegria a de paz de espirito de de satisfagoes que bootam de todos os Jados t sem que esteja presente sequer um unico sinai de rancor, um minimo sinal de injustiga a muito menos odios . He um sentimento que, repito, a confuso, porque nao posso 9xxaxxgmzxMaa po- deria dizer que you sentir Rakta saudade do governo, mas tampouco posse dizer qte you esquecer desses quatro anus de governo . undo digo que'cumprim meu dever, que levei minha missao a bom termo, em todoe us campos de minha 6tividade, longs de mim esta o pensamento onipotente de resolver todos os problemas que afligem o nosso povo, a nossa gente . sei Hoje astax mais do que antes amxsamdxg®as quaffs sao asses problemas a onde ales estau . Mas talvez, das entagoes qua sofri, equals qua repeli com mais energia, foi a tentagao da onipotencia, e o reconhecimento da co digao humans, da realidade em qua estamos inseridos, a a reconhecimento do custo do progresso, do desenvolvimento, de um trabalho intenso, de um trabalho de fisico, mas sem prescindir da mente . Hoje, estou particularmente feliz, se a que se pods particularizar este sen- timento indescritivel qua habita dentro de mim . Chego da Luis de i4ueiroz, onde um sotho queacalentei ainda da av . Brasil e antes de assumir o Governo do Estado, apos quatro anus de arduo trabalho, trabalho perseguido, dirigido pale magnifica equips do IPT, da Politacnica da U SP e da ESALQ da USP cheoa a um bom termo : a mini-usina de alcool . oue acabo de inauourar . dentro de um programa aonde neste instante inauguro a estrada do Hrucar . R e giao basica onde prosperou produto essa industria secular brasileira saxxxps*b4sm a deixou o Rxsts de seu trabalho, a seu . . . . a sua riqueza 8dns a diferente daquele primeiro ciclo da cans do perirodo colonial brasileiro e diferente do ciclo do pau brasil, ou do proprio ci&lo do aura, nx9imaxss ou do proprio ciclo do cafe, ate pisar terras do Rio a dentrar par pelas fronteiras de Sao Paulo . No momento em quenos defrontamos com a mais grave crise, a mais profunda qua o , mundo transformarao, a major desafio senao jis apos a advento da revolurao industrial* presencia, o mundo que foi totalmente transformado pelo advento da maquina a do combustivel, nos nos deparamos com todas as consequencias qua repertutem em todas asareas, da grave crise provocada pelo aumento do prego do petroleo . E mais ainda : a consciencia *agudade qua a crise petroleo tao somente . ~Mas a real estamos tratando no adiarnento do prero do da sua previsivel extinrao, exaustao coma combustivel conhecido . E nos, em pleno processo de desenvolvimento, vencemos etapas, nesses 14 anos, qua ninguem jamais poderia sonhar qua fossem vencidas . Se alguem se desse ao trabalho de par puma curve exponencial as numeros de quilowatts instalados a quilowatts -hora produzidos, ficaria assombrado de ver a profunda transformagao qua o nosso desde sistema hidreletrico sofreu da margo de 1964, A R e volurao modernizou a Pairs . Tem-se uma visao qua sa dimensao geografica a a dimensao do na o povo . a mais proporcional a nos- agora, todos nos nos defronta% mos , em minha visao particular, com dais grandees desafios, qua marcam exatamente essa profunda transirao par qua a mundo inteiro esta passando . E a desafio energetique eu ca, a aqui, neste local, nests estrada, gostaria de ao seu name proprio adicionar um jutro name, Estrada do Agucar Mario Dedini, simbolizando qua a riqueza so nao vale noda se nao tiver um homem de ingenuidade, de criatividade,de genio pare transforma-1a . E Mario uedini foi um grande pioneiro . lmigrnate filho de imigrantes, trabalhador simples, homem de fundo de oficina, homem qua pale sua criatividade, pole sua ingenuidade criou esta tecnologia de aqui ao nosso lado, emPiracicaba, compor nao apenas um grande parque industrial, pois daria um sentido ainda mais .o profundo que parque industrial qua la esta, a mentalidade de servir qua Mar a Dedini tinha . E historico, a popular a qhega a sur quase folclorico qua Mario Dedini nao tinha dia, nao tinha hora, nao tinha lugar cu local onde houvesse uma usina sua com defeito ou necessitando de uma •p era, qua ele nao 8e deslocasse imediatamente para mantex atender a manter a produrao continunando . Hctgq, existem do Mario 50 rni grandes unidades produzindo alcool para o 9rasil a para o Mundo, exportando desta regiao, do trabalho fecundo do homem'que ve a riqueza como agente de transformagao, bem qua a rodovia do Arucar, qua tanto signifitem tanto couno passado, mas 4sB gaanMx progresso para o futuro,poderia ter o seu name acrescido : Fodovia do Arucar Mario Dedini . Eu mandarei uma mensagem a Assembleia Legislative propondo que essa alteraGao seja feita . E ao lado de tudo o qua isso simboliza para nos, o indicando a rodovia do futuro, qua vai abrir efetivamente a fndependencia brasileira a substitui-la, no carnpo do combustivel liquido a gasoso . Creio qua por nosso determinarao nao haveremos de vencer esse desafio . Tenho conhecimento de serios seminarios internacionais realizados desde esses ultimos 15 , dais ate he algunas mesas atras, em que os grandes tecnicos do mundo ficam boquiabertos de ver o qua nos no drasil ja fizemos . E ales nao sabem avaliar ainda o quanto nos somob capazes de fazer . E esse desafio, nesse instante emque, por decisao do presidente Ernesto Geisel, a nossa Revolugao caminha para a sua normalizagao democratica, a nossa Revolugao caminha naquela mesma direrao dos sagas ideais qua a inspiraram em 1964 . L a neste cenario que o segundo grande desafio brasileiro se apresenta . E a capacidade de nos, homens publicos, politicos, deveremos ter daqui para a frente, de user a palavra liberdade, democracia, mas sentir o peso da responsabilidade, qua a liberdade implica, qua a democracia impoe . novamente num undo que se apresenta numa crise profunda, onde aquela visao como ainda ha conhecida por,"cortina de ferro", pa *x bloco comunista, como bbco marxisto se apresenta pulverizada, incoerente, disperse . 0 burocomunismo italiano diferente do eurocomunismo espanhol, do port ugues, do frances ; a dnidade do Pacto de Varsovia imposta pelos tanques, imposta pelo regime totalitario, mas qua nao conseguiu canter a explosao de uma Hungria, a rebeldia de uma Romania, uma Primoavera de Praga ; a unidade do Oriente, aquilo que parade alguns atras ate uma utopia uma ficgao, a China 'ont` :rnental invadindo o Uietna, Uietna reunificado pelo regime de Ho Chi Minh, o Uietna qua invade a Camboja, de um outro tipo de comunismo, di Ieredte daquele do pairs fronteirigo ; a agora, a China invadindo o Vietna ; paises qua tinham um legado, uma mensagem para a vide do homem . A velha civilizagao italiana, a velha Franga, .a Inglater .ra, os proprios paises do socialismo escandinevo, os jovegs paises africanos, Nos todos ales enfrentando profundas a graves crises* qua aqui, jneste pairs, was temos a nossa propria culture, nos qua podemos dizer qua temos uma raga qua a um produto de ragas, nos qua podemos dizer qua aqui cads um cra naquilo qua desejar crer,, cads um tam o direito de escolher o seu dens com liberdade, nests terra onde urn imigrante, um trabalhador, c ono o proprio Mario Uedini, se torna um industrial, nests terra onde a chamada aristocracia do cafe no primeiro embate da cries de 29 deu lugar a aristocrtcia do mais capaz, nests terra onde a dinamica soicial , economics a politics caracteriza sobretudo aquilo qua a o simbolo maximo do exercicio da liberdade a da democracia, qua a uma sociedade aberta, de livre acesso pare tbdos . -3era qua nos nao teremos capacidade qua ate de, olhando para esse futuro, On pare aqueles qua sao mediocres chega a ser amedron tedor, aterrador, mss para os qua enxergam um pouco ismgn slam ale traz para nos a grande alavance de uma ample a total liberdade economics nacional . a Sera qua nesse instants nosnao conseguiremos der ease sentido de liberdade, de democracia ease mesmosentido da coisa nossa, da gents nossa? Tera qua teremos qua continuer inspirados com as ideias dos seculos XVIII e XIX, qua em muitos desses paises de origem, • muito diversos do nosso, ja se sgotaram, ja demonstraram pale sue absolute incoerencia, o caminho da mesma exaustao dos recursos petroliferos qua seta ocorrendo debaixo dos nossos proprios olhos? Sera qua no's nao seremos capazes de crier a sentir a imensa responsabilidade de uma visao adulta,maMura, responsavel, por cads gesto, por cads palavra, por cads pensamento? Sera qua nos nao sabemos qua a liberdade e a democracia nao sao dadivas, mss conquista de cads um de nos dentro de nos mesmosR pals maneira pessoal com qua assumimos a nossa responsebilidade parents a sociedade? Ou sera qua iremos nos comportar pure a simplesmente como homens qua olham pare o futuro a espera do acasoR, qua o acaso nos fags descobrir reserves petroliferas imngs inesgotaveis? Qua o acaso nos fags evoluir para . um regime de liberdade, democracia,comtranquilidade, sem qua nos nos envolvamos na responsabilidade dessa obra de construgao? Ou sera qua de toda a esperanga qua trazemos do nosso passado, nests momento cr tico* da historia, nao a capaz de desperter setae sentimentos, de olhando o futuro criarmos dentro de nos mesmos a determinagao de construi-lo, olhando o futuro sentirmos a responsabilidade individual qua cads ^ um de n o tem, olhando o passado varifioor cm qua a aeportozo, a vivaldino, a ° "vil v a llg%iro n9n tem male lugar no nosso oen' lo, no nossa vida p bllos° ° ° ~ ° Sera noo ~qua soromoo capazes de distinguir a exproao o male mediocre da intallg noie ~ ° da expressao de um esperto duma sabedoria lndiopenaavel pare, nests mundo, qua eoo apresenta osd dosafioo qua nos apresenta, termos mais desprendimento paro podor" ~ moo dar male so noooo povox noses gente? Sera' qua n o z estamos con~ ^ ~ ldoolo oodoo desta oomportimantsllze~eo gloa idlota, cretina, qua fica a rapetir » pior qua popogolo mol ensinado, a ropetir slogans coma se no's foooomoo aqueles onl^ moio de Pavlov, reagindo pelo relfexo oondiolonodo oempoInho a salivando? Ou sera' que o qua nos distingue doe outros animals " sermos racionais, possuimos uma alma e tomoa uma crenga num Todo Podoroso? . . ~ Eu nroio qua esta yloao emerge do nosso powo . Lu oroio qua asses conquistas ` ~ qmmxmixxzm podar o ester ao nosso alcance, desde qua possamos realmente uoufruir da liberdade, qua ela entre emnosso palto v qua elo entre em nossa oriotlvidade v ~ exoroor a democracia, mas n o cam o objetivo de aooumir o poder pelo poder, maa ~ quando se chegar l , exerce-lo cam essa mesma rasponsabilidade cam as olhos volta- dos no nosso povo, olhando o - preoonte a cohstruindo o futuro . Muito obrigado . Itscurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em 22-2-79, na cidade de Rio Claro "Par $stranho que posses parecer, neste momento, em que encerro o .meu qyatri&nio de governo, estou assaltado pela tranquilidade, pela paz inte rips, estou sentido uma sensagao totalmente diversaa d4quela que me assal tou em margo de 1974, quando, em pzI pleno efeito da prise mundial do j pa tro'leo, sob a aleaga de recessa"o, sob a profunda convuisao do sistema, q0 neta'rio internacional, sob a total mudanga de regras no comArcio exterior, sob a vo'ta e obstalculos implac4uel as do protecionismo, dificultandg, criando barreiras nagGes subdesenvolvidas e em desenvolvimento como o Bra- sil . A ameaga do desemprego ; a realidade de uma meningite ; a realidade de uma encefalite ; a mortalidade infantilf o problema, carcera'rio ; a situaggo I do Recolhimento Provisobio de Menores ; as epidemias voltando a grassar, como a paralisia infantil ; o saramAyfando vidas, principalmente das cri'rio ;os angas ; a necessidade de uma refornulagao cabal do sistema carce Ta Foruns 77 )m&*v&'que contrui ; a necessidade de uma reformullgao dos quase 500 M mil funciona'rios que comp-Oam a administraga"o do Estado ; a maldita heranga da professora precAria e a necessidade de voltar a abrir concursos, pare dar a estabilidade xzzzmKi3:Iz indispensalvel ao ensino ; as 13 mil salas de aulas construidas ; o metre, f nao podendo ser arcado pelos cofres munici- pals e necessitando diretamente do suporte dos cofres estaduais ; as WAX bios da Fepasa ; as 6 .700 quilametros de estradas pavimentadas construidas em meu governo ; a entrega da Imigrantes ao trhego, que tengao na Serra do Mar, exigiu 1nwzxIvnnw3MUUI mais de 4 1 so em obras de ecynn bilhgo e 500 milhZes de 09§6eiros de investimentos em umm prazo pouco maior que um ano ; a derro to de 1974 ; a Assembleha corn Q3 da Oposig&o ; governar comrn a imprensa li- vre, como governei e lutei pares que ela fosse livre, sem a roiha do passado . . . "E ainda-dizem que 0 Ro fiz um governo politico . Quern e aquele que pode de6calhecer que governad Sao Paulo durante quatro anos circvhsta"nciqs na -ouma visao iminentemente polif tica como eu tive ? NO fiz politicaiha . NO entendo polif tica como uma apartagah de homens e siglas, que na Hist6ria desaparecefficando apenas registrado o trabalho realizado em beneficio de um povo . Quelkembraa&V dos partidos dt Iftmizziblix Impe'rio ou da Primeita Repul blica ? Ou da Rephlica Nova, ate A puuco? Talves nossa lembranga alcance t apenas, 1960, 1962, talvez 1963 . 8 "E ainda dizem que So fiz um governo politico . Como A separar a polftica? administragao pAblica da pea itaxt Como obter a aprovagao indispensal vel, constitueional, da ajo de um governante g,'*W uma Assembleia corn doffs tergos da. Oposigh A dentro ? E ainda dizem que So pou politico . Talves seja ainda um rango do passado que entenda a polif tica como esse arrebanha mento de homens ciassificados e numerados t qu inda entenda politica como e, pqpr a assinatura de listas e compromissos, se esquecendo que o homem ep excel fencia t um animal livre, porque e racional e por isto diferente de todas as outras esphies que const±t%uem a vida na nossa terra . Talvez esquegam que o maior legado que temos e' ter uma capacidade de lutar corn a nossa vontade . Talvez esquegam que o que mail enobrece o homem e' uma visao generosa do mundo em que ele habits, Visao generosa do que 6 o mund,0? que leva ao conflito, ao contraste . Como numa visgo paradoxal, onde, exa- tamente, o main sentido mAximo da liberdade esAAAW em permitir a existgncia desses conflitos e onde a visao generosa ester na capacidade de se gerenciar esses conflitos, trazendo - o beneflo cio A visao do bem comum . "E a porisso que estou tranquilo . Talvez sentindo as dificuldades do caminho e dos obstaculos ; talvez temendo um tropeco, agi sem falar . Atuei falar, silencioso . Realizei sem propagar . Mas agora chegou o momeifto de porque o fim do carinho air ester . Jar Nao falar mail do passado que ja se foi, aconteceu,-ja ester'' realizado . Mas olhar, neste momento para o futuro . Olhar corn crenca, nao de quern JS tft deu o seu recado ; daquele que ainda N rests na •fase do sonho e da fantasia/ do adoleseente, nao sofrida, nao curtida, nao mg:&x amargada . Que todo aquele que ja sofreu, mantem as suas fantasias bem proximas da realidade . "Creio que neste mundo conturbado, de aparencia superficialmente asustAdora, onde os dogmas, as verdades, as ideologias, que marcaram, com cer • yvLw0-7 % teza um seculo, desta historia que' faz ate p presente f comecam, nitidamente,'a dar lugar a uma fase de transigao que prenuncia coisa nova . Toda a visao do "laissez-faire, laissez -passer" que gerou o cfidd0ft capitalismo selvagem, desumano, materiilista, foi cedendo lugar a uma sequencia de visoes quetecebram diversos nomes : neo-capitalismo ;xxxat capitalismo social ; capital-servigof do bem comum . Toda a visao estritamente materialista do marxismo, na sua rigidez, com a sua visao uto .pica, totalitiria, C$ selvagem, distribuidora de odios, que em nome desse ideal matou dezenas de milhoes na Uniao Sovietica, ais de trinta milhoes na China continental . E que se tornou a febre daqueles que se julgavam os progeessistas, os homens da fantasia distante, muito distante da realidade . E a sociedade igualitaria se transformou num terrivel jugo da mais implacavel ditadura . Tao implacavel quanto aquela de uma outra utopia implantada na Italia por Mussolini e na Alemanba por Hitler. : a repeti- rao enfadonha da Historiaj e aqueles que vivem sem conheder a grande mestra nao sao capazes de terem, sequer, espfrito crftico . t a repeticao enfadonha da Historia do passado, "E o que vemos ? 0 chamado bleco da "cortina" esfacelado no seu interior . Mantido pelos tanques do Pacto de Varsovia . A rebeldia na Hungria, a Primav era de Praga a independdencia da Romemia, a posigao da Albania, o rompimento da China por nomes diversos e esquisitos, uns chamando aos outros de revisionistas . A recente trag'dia do Vietna, seguida, apos a unificacao do Forte com o Sul, pela luta entre irmaos ideologicos da mesma estirpe marxista entre Vietna e Cauiboja, e, agora, recentemente, entre a China continental e,o proprio Vietna . Isso dito nao precisamos Imu:LJto longe, HA doffs, We, quatrop cinco anosT atraz, poderia parecer q todos, simplesmente uma tenta*iva de ficgh t o que seria incrivel de acanntecay e winerbel ester acontecendo . 0 reviver A Teocracia no Ira, a tentativa da formayo de um impe'rio islaA=co q desde a Indochina, cobrindo o Paquis- tao e todo o Oirente Me'dio, Sera que nao estamos sentindo pulsar epidermica mente, em nossa pele, o que ocorre neste mundo, que ester pequeno damais . #I Para noslillegar ignora"ncia e desconhecimento ? Sera qde nao estamos assistindo 0 veiho Continente dos paises coma Franca, Inglaterra, Italia, Alemanha na busca desesperada de caminhos,novos t que sustentem seas positoes sociais e economicas? Sera que nao percebekos que estamos nitidamente numa fase ande, como naRenascenga t algo novo vai surgir? Sera que nao sen*imos a s!ntese dess .e allgo novo ? Sera que continuaremos na visao mediocre, primai ria ., primitiva - a visao do embotamento da major das liberdades que e a liberdade A mente ; de abrirmos sairmos dos escaninhos das ide'ias impostas, velhas, gastas, a na"o nos x3mizm I para esse mundo novo qua ester ao alcance dos nossos dedos, do nosso tacto, A nossa visao, ate do nosso olfato ? "E nao . Polftica tem que per politipalha . Polftica tem que ser agao do I male esperto, do mail vivo, do vivaldino, daquele mail rasteiro, daquele que acordando de manna, ja* se preocupa oxide vai estar antes do par do sol ? Sera que e isto o qua todos esperam da polftha? Sera que a polftica e, a agao Ow individual dos homens livres, numa disputa frenef tica de colocac©es individuals pessoais ? Ouu sera que polftica 4 um agrupamento a crengas comuns e. E a crena- 9a implica em toler5ancia . A crenga implica em que cadImAda um pouco da sua liberdade, da sua CrInga, para podei,irar do xxxxx conjunto a crenga camam . Sera que pollo tioa audacia ? e o exere . No A irreslons4bilidade, pura e simplesmente1 da Ou sera que polftica 8' medir que o poder Ro significa honraria, mas uma massa de problemas que aflignm o nosso povo, inserido neste nundo que '4 de descrever, desde o menor munelpio g ao m.aiorEstadD que somos nos, no s, e ao Pals, complexo p contrastante, de riquezas 0 potenciais e miserias, cada um disnutando . neste regime de escassez . a mrioridade . Justa . necessaria . e, na Wor das vexes, inexequivel, &zAlw em, "E esse faturo t que para muitos pode ser sombrio, .para mim n um futuro organizado, de uma te'enica posts a servigo A racionalidade que e que o homem, e UK posts a servigo A fantasINT(muitas vexes empolga a cabega dos teenocratas . Da participaggo constante daqueles que sabem qual 6 o seuu major problema que e a comunidade . Daqueles que sabem qual e' a sua mmaior priorida- ao eles que estao sofrendo ; daqueles que AM mass a perder se as coidade, sw sas nao correrem bem . "Enta"o este futuro 4 promissor, t promissor porque nos traz, sobretudo, a possibilidade do sermos agentes de cpnetruga"o disto novo qua . no s ainda Eu digo "disto", porque e' tao novo que nos ra apalpemos . E ester surgina- nao w vislumbramos, embo- e este futuro que ester em nossas maos construir, se assim doe- tixdxmz cidirmos . Se a-nossa visgo for una visao , este Pais de 110 milh ;es de brasileiros e poiltica. Se olharmos para sentirmos que eles devem tel .ideias diferentes, que tam que ser exprimidas e hem que entrar no debate p4blico6 Onde o pluripartidarismo l a expressao desta gamy de idehas so imp"Oe . Onde o I temor dos radicais so deve existir a medidade qua os democratas se sintam in- capazes, apaIticos, desinteressados, permitindo que aquilo que nos sabemos ser a minoria em nosso solo, tanto radicais de esquerda como de direita, por um golpe de esperteza, por'um golpe de habilidade, ven 7A a se assenhorear do Es- tado, como cansaram de fazer, nesta nossa Historia contemporanea l em outros paises . E al entrou, realmente, o Woo do totalitarismo . E al abafou, realmente, aquele sentido de liberdade que queremos preservar e que deve ser preservada, mas que pelo descuido do democrata permitiuu a essa ndnoria o ato de esperteza . "Sera wo devemos temer a crise ecaaamica? Sera que nao sentimos que es4 te Brasil ester apenas arranhado em seu potential? Lembrowme de uma historia qge minha wp1her costuma repetir em seas encaatros cam os prefei .tosp-jue me gravou de uma maneira profunda : Um fazendeiro nosso, desta regilo t destas cer- s, visitou o Jap"OAGA I junto - 6a uma asaociaQ de agricultores come- you a externar as suas angustias e as suas frustraqZes . 0 LA no Brasil nao tam prego mfnimo que compense . E o japones perguatoww"Mas tem terTS? A- It BaM . ter- ra tem . Mas os tratores agricolas custam muito carol. j o japones perguntava ; 11 Mas tem ' terra?I% IA 't a legislagao' trabalhista complicou toda'a nossa vida rural : )IN e E o japone's perguntava : 1'Mas tan terra? . LA sofremos enchen.tes, geadas e rell 19 cast E o japonie's perguntava : Mas tem terra?" lyanksynngx " , "Nos temos terra . As podemos produzir male . No's podemos armar essa terra para que elaa tambeh nos de . At ester a resposta a crise energer tila, E desta umidade, deste solo e deste sol que existe o combust f-vel de amanha" . Os detentores da aparente riqueza do comiustIvIl exaur3IVel q do petr6leo l do carvao, do xisto, na"o vao poder aguardar mais uns milh ;es de anon, quando a o Overno, a idade glacial trabalhou criando os fosseis que colhemos e que hoje se apresent s vepperas da exaust m o . Ester em nossas maos a resposta a crise enerOw % getica . EstU em nossas Maks uma area imensa cam a terra, No a roxa, mas o cerrado, a responder ao desafio que a FAO nos col ;ca : o problems de uma fame mundial . Ester em nossas maos mostrarmos que somos capazes de convVer l,nao apenas cam a mistura racial que caracteriza a nossa raga, cam a mistuxa, de credos religiosos, cam a liberdade de it e vir, co m a liberdade de escolha daquele Deus para quern se deve orar, mas cam a liberdade de ter as ideias que se quizer ter, de se pregar, deeds que se faga isso cam devoga'o t se faga isso cam sentimento realmente do bam damum t Mo se faga isso cam uma vissao t unica e I exclusivamente, de compartimento ideolo'gico t ou de um compartimento onde bus- car o salabio no fim do mss . f'JaO que So podemos sentir todas essas pulsagoes em nossa, volta, de vi- ver conosco as 24 horas do dia, eu creio que chego ao Am do met mandato podalalpor ser do afirmar quh~Um governo que considero essencialmente pollfticol pzxqxz esA A 4A+4 04= = sencialmente politico, foi possivel realizar a br que a v G6 l ei, Foi porque pude me cercar de colaboradores que AM este mesmo sentimento de generosidade w a que me referi a pouco . Homens que se sentiramm agentes de transformagao desta -AMISAidade e viveram essaa . . I MO VOCNIQ os I aqui presentes sao teste- mublas disco, pela mankira cam que cada secretaria tratou o problema espe6ifico e particular de cada um . Creio que sou mais feliz ainda porque uma voisaa t e negociar ; que o meu governo nao deve ser lembrando por uma obra, grande ou pequena, ou de muito investimento, ou simplesmente de muito servigo, Eu sinto que chego ao Am do meu governo, sem que nenhuma obra se sobressaia em relaga"o as outras, mas percebo, sinto e twiho mesmo o sentimento tatil, que co- mega a emergir a idea que foi ouvida, absorvida e pregada, de :mim para os I homens publicos de meu Estado e deles para W4, onde os homens nao foram tratados ypartados ; onde a fantasia p''o''de se aproximar da realidade ; onde a escassez permadt ente foi gerenciada ; oxide a convkv"encia cam os conflitos nos tornou mais adultos, mais maduros . A e' par isto que, neste fimt nesta despedida, a :minba conviegao NO e, a convicga-o de uma esperanga ya p mas de uma esperanga de certeza de que o futuro I que se apresenta sombrio, podeTa ser extremamente risonho . Que todas essas incertezas devem ser motivqS para nos tornar mais alertas, mais atuantes . Que to- da*ess4 nossa vantade se concretize numa aga'o comum, visando, exclusivamente, o bem comum da nossa gente, do nosso povo . Muito obrigado a todos, DISCUI O P-mrt TCI DO 1117,10 10~ , tSAP©E ' PAU poder c. iade T,GYDIO ELF PIT?AC.ICKSA 6$ deixar de causar profiznda apreensao o ~proble np. 4 con a c -ise enerdtica provocada , pelos paises da OPEP nos ides de 74„' ITao oderia deixar de .causar profunda -.pr ensao quando estava Paulo, e podia-med ara assumir o posto de governador o im proE`urda,. nao arenas a elevagao dos precos pr.ovocados pela Opep mas a radical mudang n estii aura monetPia intern.acionl ; Uma mudanc violen to nos termos de eomercia]izacao exterria ; um a avamento do protecioas situacoes cambiass permanentess e con reflexes te' sobre os - indices balanca de pa uentos . especi sobre a nosse de nossa dz'vtda extern .,, E tud o isso o que 100" is neees iwm= repecut tava stado mais Indus tanto pauta de rnportagoes3, quanto contribuir para seu desenvoivi ento 'eeon ^ mico e sua parte nas exportag'Fes brasileira s, . 0 - ndice o'meu porto e referencia basica ra o c demon a possibilidade clue nao era remota de termos o ;ehamadp ,crescimento zero em Sao Paulo, Ma verificando, como ja disse alguma$ sessoes de ne indice de desemprego chegamos a ter traduzidas'por see oes de tumultos propositais,, Pares,avaliar exatamente comp poderiamos •iniciar o proces formagao de ft linhAs de producao` Portanto, an4lise' academica que i.r4 repew cutir sobre a vi.da no murido nos seculos vindouros . s 0 M EXCLUSIVAITENTE COO aunento de prego do petroleo , .poderiamow tabela, lie bra . inda' tee, uma razeavei Entratando k um prego-.qua nos nao pddemos pager : escessez absolute . e a prego de Este nao_nos pods , :.quando chegar, pager desprevenidas . © iscuti1t~o horizonte perdido . J oe vi estudos, serios feitos,inclusive par equip pee qua determinam um horizonte de dez anos . N esses mesmos' estudos outros eventam a possibilidade de 20 anus . Existem alguns, qua pale tranformagao de reserves'de care ad,'especificamente americanas, dao um horizonte de 100 anos . Mae nao vi nadas ate agora qua desse so petroleo mais do qua 50 ,anos . E sos fosseis am geral mass de 100 anus . f praciso Fortamtu tamer prov i d a n c i as,,..Nealizamos pals ~ecreteria de Economia a Planejamento a 10 Semins 'ainda em 75 . .Se procurou, atraves rio internecional sabre Alternatives de Ener do Secretaria de Ciancias Culture a TscnoloQIa noses astruture de pesquisa . . Cri mos a carreire de pesquisedor sientffico, visando der a este homem um pouca de digni dads de vide pare poder continuer a eau trabalho indispensavel pare o desenvokvimen to brasileiro . E a sr . Secretario Max offer, com extreme eficipncie , capacidade a habilidede, pods madejar e.atee trey seb6res basicos pare aqueles',que temp determine- goo de construir a futuroo n`so pare equalss qua olham a futuro coma um enigma se podere ou nao nos trazer surpresas agradsve s ova deeagradaveiBa f com decisao, pi,rovendo qua se determine a futuro . Nao crefo qua ninguem qua tenhe um no gao par mass superficial qua seje - dos problemas brasileiros, poses nesre idstante ter uma visao apocaliptica do nosso futuro,, .porque possuigaos porque possuimas todos as elementos possiveis pare darmos a resposta a crise anargetica . , Ela so situa pare no's em dais pontos a combustival liquido a o combhstivel gaaoso, . Creia qua ainda leveremos,alguns ends no explararao de recursos hidricos a aspero,qua possamos realmente spreader o suficiente antes de urns definigao cabal de politics no cameo de energia nuclear . No cempo do combuetivel liquido a gasoso, tamos, a creio qua a medida a absolutemente acertada, a monopolio estetal do petrpleo . 0 qua nao significa a monopolio eststal do combustivel .-Entao, nesse periodo qua chameria de uma-fase do combustivel de transigao, qua lovers durar cinco, dez quinze anos, nao :nos cabs ¶ icar .nume discuseao'acaftmice ou numa dis- cussaobacerca do sexo dos anjos, a aim permitirr coma ainda,a pouco disse nossoi superintendente do IPT r depots de dermas o dads qua a necessidade gera . pr metro impulso, acreditar no criativi%- Nao creio . . . . no discussao pelo alcaol, a metanol, • Creio qua nao seta no instante'de nos discutirmos No area dos vegetais • Nao se devemos 'qual a combustivel definitive . trabalher cam a mamona, cam a soja creio qua cam a nossa dimensao territorial devemos ter a receio qua alguns demonstram de uma imense moriuculture . Acredito ., isto aim, qua Sao Paulo possui Anstitutos, Sao Paulo possui homens capazes, responsavais, qua ja demonstraram no passedo a demonstram agora - no presents,., qua nao se trate do ciencia, do tecnologia come' se fossem fatores meramente cesufsticos ., Entao,, ache, qua Brasil . Doi a trap-sfdrmagao de qua Sao Paulo ;epode dar uma grande contribuigao so fiz do conceito do nossa pro* prie Coop, dal a criagao no 'asp de urns mentalidede de estimulo a busca critics, d formas alter-' natives de eneg§ia, Quem nao tam esta reocupacao permanentemente, diuturnamente,, a aguarde pure a exclusivamente a obre do acaso, podera cometer um crime de less a patria, E tambem nao vein, qua polos dodos de qua dtspamoa,, aeja poss~.vel no imen% sidao do nosso territorio„ a atendimento completo a cabal a custos econamicos simpleemente pale capacidade qua ja possimos no construgeo dos grandee usinas,, Hoje a Brasil nao apanas possui sue prapria tecnologia nesse setor crl.tico, come ja eO um pals exportador de usines, distilarias, capazee inclusive Mae , come sempre devemos ter a visao-e a:gsxfstdede a um pouco de sagecidade . demos em momentos criticos surgir a dirigismo e, exclusivamente pelo 'dirigismo, pretendsm alminer todos as fatores qua geram a crime . Quando no meu entender a no cries que`se deve permitir , a expansao mater da,criatividade . Se+tiver de haver dirigismo tam de ser antes do cries, , nunca durante . Meu agradecimanto so secretario do Planejamento, ao .IPT, a asses equipes do politacnica a da Usp a.A todos qua participaram desse projeto,, um trabalho tecnico notavel a. Else tiram, antes qua eu,termine meu governo, do minhe consciencia, de homem publico um peso qua esteva reaimente me sobrecarregando . Eu sentia qua ,nao podia terminar a meu governo de Sao Paulo sem dar uma contribuigao clare a positive pars a nosso problems energeticoa. U simbolo dessa mini-usina a qua ale dove permitir a cads um se torner .auto-ficenr r`o echo portanto, qua seas proposi- tam um'sentidosocial F profundo porque ela vat lever uma aolug`ao pare o homem do „ • mosso campo, a ela vat gerar emprego,, trabalho . r1ausea . 'oera'asse praprto homem a. E diria mail : talve z ai, nos pals em desenvolvimento, poesamos polo nosso trapalho, nosso seforgo noses criatividade, der a grande - reaposta aquele dia-logo de surdos no UNTAC , qua so chama dialogo N"orta a Sul . E mostrar, qua pale noses detarminageo nos podemos , cam o sol, cam o solo a com a humidade a problems snerg®tico brasileiro . Obrigado . resolver Discurso do governador Paulo Egydio Martins,no jantar com que foi homenageado, na sede da .Associag o P rudentina de Esportes, em Presidents Prudente, no die 1/3/1979 Meu caro Paulo Constantino, prefeito de Presidente Prudente ; U1 6 Exmo . sr . presidents da Uniao dos Municipios da Alta -lorocabana, Reinaldo Albertini, prefeito de Regents Feijo ; Exmo . sr . presidente da Uniao dos Prefeitos do Pontal do Paranapanema, Americo Aparecido, prefeito de Maraba Paulista ; Exmo . Br . presidents de Associagao dos Municipios daAlta Paulista, Paulo representando pelo prefeito de Adamantina, Gildomar Pax Pedroso Exmo . sr . presidente da C mare Municipal de Presidents Pr udente, Claudio Gomes Correia ; Exmo sr . dr . Miguel J n se Nader, juiz de Direito a diretor do forum de Presidente Pr udente ; Exmo sr . deputado federal Antonio Zacarias ; Exmo sr . deputado estadual Walter Lemes Soares ; Exmo sr . engenheiro Thomaz Pompeu Borges de Magalhaes, secretario dos Transportes do Governo do Estadu ; Exmo sr . Hfranio de Oliveira, secretario-chefe da Casa Civil do Governo de Sao Paulo ; Exmo sr . vice-prefeito, prof . denedito Aparecido Pereira do Lago ; Exmo sr . presidents da Associagao Comercial a Industrial de Presidents Prudente, dr . Paulo Oliveira ; Srs . prefeitos, presidentes de Camaras, vereadores, iresidentes de direto- rios, meus queridos amigos de Presidente Prudente e da 104 Regiao Administrative, Despego-me . E nesse instants sinto uma profunda alegria no intimo de meu ser . Alegria pura, alegria daquele que sabendo - embora tentado muitas vezes - nao ser onipotente, procurou fazer o maximo dentro de sue condigao humans . Assaltado de recordag6es, ansiedades, de temores, neste instants lembro-me da angustia que dominava o periodo de um ano, que levei percorrendo todo o Interior, em concentragoes permanentes com prefeitos, vereadores, lideres des comunidades locais, auscultando, ouvindo, sentindo, porque comp administrador eu ja conhecia a tentagao malefica de produzir no,gabinete um piano herculeo, elaborado, te8ni- camente* sofisticado, mas que nada tinha a ver da realidade, a a minha ambigao era me tornar agente de transformagao desta realidade,, Resistindo aquele sentimento qua assalta ao homem publico em face dos pah problemas de seu povo de pensar qua tudo pode,ppincipalmente governando o maior Estado da Nagaol prensar que por governar a Estado male rico, poderia gerenciar a abundancia, quando, na realidade, us problemas do Estado de Sao Paulo ago problemas de gerencia da escassez . Enfrentando conflitos comuns a nossa epoca a jamais me envolver nesses confli- toe, mas tentar gerencia-los tambem a entendendo qua nesses conflitos existe a grande dicotomta do desenvolvimento, qua o homem cresce a se desenvolve, da mesma forma o Estado, a Nagao, atraves desta dialetica, qua vem la dos tempos da sabedoria atex niense, de um Herodoto, a percorre os seculos, tentado a se envolver, mas exigindo do homem publico, aquele qua dirige, a frieza de lidar, mas nao se deixar engolfar pales teses qua estao all colocadas perante os nossos olhos no mundo de hoje, no nosso pals, a em todos os municipios a rincoes de nosso Estado . qua Eu reconhecia, em74, quando preparava a estrategia de meu governo, o mundo se via num primeiro passo de uma longa jornada, no meu entender, uma longs jornada as de desafios geragoes do presents . Desafios qua irao perdurar durante muitos anos e que vao exgiri dos homens uma grande capacidede de comunicacao, vao exigir dos homens a controversia, mas vao exigir dos homens sobretudo a capacidadede separar aquilo qua a eseencial a deixar a controversia para a area do superfluo . Iniciado a processo da crise energetica, o mundo jamais voltara a ser o mesmo . Com o processo da crise energetica, o resafio da criatividade esta colocado e perante nos, a criatividade,pera se veneer, nos estimular, exige um postulado fundamental : a liberdade . E a liberdade para vingar exige do homem a senso da responsabilidade, a maturidade, a f uga de todo processo peculiar, particular da adulto, o homem presponsavel perante a coisa publica , pale sabedoria, que so , mas qua a homem pare qua seja conseguido a'adquirida no confronto direto com a vida, a realidade con- forms ela se poe perante a nosso mente, us nossos olhos, os nossos sentidos, o nosso corarao . Junto com ease crise, qua esta alterando a face do mundo pre-74, outra ja se esbogave nas perspect vas do horizonte . E a crise' que alguns expectadores contempo- ainda a que raneos haviam batizado coma a fim da era ideologicaxxAixWs homens imaturos se agarravam como .se aquilo significasse a sua estrutura, propria a escaninhos ideologicos . Se desafios_ nos aaaIMRzMaX puseram, ainda insistindo a teimando em discusses de ideias que vinham, umas do seculo, outras do seculo XIX, estas provindas da revolugao industrial da fase do capitalismo selvagem, aquelas que pregavam, dentro da visao marxista, a paralso terrestre . 0 tempo foi esgotando a capacidade dessas ideologias . E hoje A esta a cenario a indicar aqueles que ainda nos coragoes a sonho da adolescencia, que as ideologies se esgotam . Assistimos, no velho continente, ao debate entre aqueles agbf1e que ainda mantem as regimes oriundos da revolucao industrial, be que ainda pensam no laissez-faire, no laissez-passer, a busca da uma adaptageo, de uma transofmragao desse mundo, que e totalmente diverso daquele de dais seculos atras ; as apostolos do marxismo, que ainda teimam na dialetica da lute de classes, vendo equals imagem monolitida pregada pelos marxistas-leninistas se esborrcahar, se esboroar, se bipartir, am outros comunismos, em revoltas da Hungria e da Tchecoslovaquia, em crises de fidBR independencia de uma Uulgaria, de uma lugoslavia, a unidade do Oriente pa a aqueles qua acreditavam nos sonhos da adolescencia acabou na invasao do Camboja pelo Vietna e agora assistimos, ainda estupefatos, do Vietna a se opor frontalmente a a China Continental penetrar no territorio propria politics qua emana da Uniao Sovietica, cads um pregando a sua verdade, cads um repetindo a expressao simbolica e a forge mitica da torre de Uabel . E nos, aqui, numa terra nova de homens novas, uma terra que se nao teve as beneficios dos paises do N rte, daqueles paises que na revolugao industrial tiven ram o combustivel fossil coma produto da era glacial a de seus invernos, produtos esses que estao com as seus dies contados . Uns afirmam dez anon, as mais pessimis41 tas ; as mais oitimistas nao conseguem ultrapassar dos 50 anus . E nos,aqui, com terra, sol, umidade, podendo iniciar a ciclo do combustivel renovavel, com tudo par fazer, comhomens qua ja mostraram a sue capacidade pelos nossos antepassados,dos bandeirantes qua conquistaram a fronteira da nossa Nagao, ate as homens que hoje continuam a construir esse nosso Interior . Esta Presidents Prudente, meu caro prefeito, de 60 anos, a nossa Sorocabana, Paulista, Araraquarense, 60, 30, 35 . Homens que aqui estao mais velhos do que as Rnxnmxc cidades que foram criadas por esses mesmos homens, que, portanto, merecem o nosso respeito, a nossa considefagao ; homens que pare aqui vieram, sem que ninguem perguntasem de onde vinham, sem gum oihar a car da sue pale, sem ninguem indagar pare que Deus ales oravam ; homens qua pare qui vieram trazendo a amargura de uma a vida dura, mas com aquele sentimento que essencial em quem cria, a esperanga de transformer a vida dura numa vida meihor . Dai a minha paixao por este ueste, dal o meu fascinio por esses homens que aqui moram, 0 .00 . . . . urn horizonte imensamente major esta agora diante de nos, por este desafio que o mundo proclame, fala, nao apenas o da energia, mas o das ideias se impoe nests nagao, que quer se afirmar . Termino o meu governo com aaa sentimento muito profundo do meu ser . Creio que foi possivel mostrar quet a crise que se anunciare, a escassez gerenciada, a tecnica pasta a servigo de uma ideia pode construir . E creio que construi . Trago uma ultima mensagem : a que as construgoes nao sao importantes de per si ; que os metros cubicos, quilometros de estradas, os quilowatts horerios fazem parts de um pensamento, de uma ideia, que o trabalho desenvolvimento por minha equips de governo tern exatamente a mesma coeseo a fala exatamente da mesma ideia do trabalho desenvolvido por minha esposa no Fundo de Assistencia Social do Palacio do Governo . E qua eats minha ultima mensagem a sate povo generoso de Presidents Prudente, a asses homens desta fronteira paulista, que e a fronteira do Ueste do arasil, a esses homens qua estao vendo as novas fronteiras do desafio energetico a principalmente de um das novas ideologies qua vao tar que surgir do s s verdadeiro processo ale nova renascirnento, saibam que o que procures transmitir nesses quatro anon de governo - que foram cinco -foi que o homem pods e deve tar uma viseo global da realidade em que ale eats inserido . E eats viseo tern quer ser sobretudo sties, qua a politics vale quando ale traz fundamentalmente uuja vontade de servir . E so so serve aquele qua nao sate acostum ado a tar a sua espinha dobrada, do homem que, antes de dobra-la, prefers ve-la partida . Qua ale este ali pals vontade, pale determinagao qua a sua, de querer servir . Do homem que deve se apresentar cansado do esparto, do vivaldino que esta sempre a procuna do sagaz, daquelee cde . uma maneira de chegar mass rapido ao alto ; mas sate a no fundo um incapaz, mediocre, a ale felts sabedoria pare saber construir . Pois a construgao nao requer esperteza, requer a consciencia . E a consciencia pare servir requer a viseo sties a so ela e, no fundo, a grande objetivo a perseguir . Ha aqueles qua pensam qua, nests fim de governo eu possa ser assaltado por um sentimento romantico ; ha aqueles qua pensam qua quern construiu nesses quatro anos a obra que construl nao conhece as artes da esperteza . Estao muito enganados . Eu aprendi essae arte antes dos 18 anos, rIquando fazia politics em diretorio academico a na Ujjiao Nacional dos Estudantes . Se eu nao segui este caminho a porque eu ja conhego a esterilidade, a falta de fertilidade, a incapacidade de gerar qua ale vivendo um instante em qua o homem tem qua tem . t qua eu reconhego que no's estamoso buscar no fundo de seu ser uma profunda forge espiritual, a unica capaz de estimular a sociedade a responder ao desafio qua a nossa epoca nos coloca, como talvez nenhuma outra epoca tenha colocado de uma maneira tao marcante perante os homens, que vivem a sua epoca, qua nao sao alienados, distanciados de tudo a, portanto, distanciados de todos . nesse sentido qua, tranquilo, nunca carreguein no meu coragao sem o manor rancor -, sem conhecer a odio, que, pare dizer a verdade, escolhendo a caminho tra- gado conscientemente, sabendo dos meusmas sabendo tambem dos acertos rea- lizados, a qua me despego corn esta alegria dentro do rneu ser . Por isso nesse instants eu lhes transmito ease mensagem, qua a urns mensagem de esperanga, a mesma esperanga qua acompanhou os homens sofridos qua pare este Oesto vieram ; a mesma esperanga pare criar cidades a a civilizagao qua aqui foi criada, por asses mesmos homens que aqui estao . E se vas falo assim, a sobretudo porque eu creio na gente rneu Pais . Muito obrigado a todos do meu Estado, do DISCURSOPROFERIDO EM REDENQXO DA SERRA - 1 2 /3/1979, C1 i4 "Meu taro e querido Waldemsr Carne ire de Mattes, velhos amigos de outras jornadas, amigos que vi seus filhos de pequenininhos, agora ja' estao of esses mogos e essas mogas, eu '^presto atengao neasas eriangas que tenho debaixo de meus olhos a ee . .o• . o Meu carp e querido deputado estadual , Me1ek Assad ; meu taro presidente do CODEVAP(? ) ; de ste t vale, delta cidade que cidade sa y; a uma meu caro prefeito de Taubate"Waldomiro Car- valho ; Oscar Felipe ; meu earo prefeito de Lagoinha Pedro Alves Ferreira ; meu taro diretor regional de Saude dr . 0 . .00 . . . .0 ; diretor do distrito municipal de Taubate' :, dr. Epitacio de Gouveia ; senhora diretora ir me h,indou com palavras firmes , ,incentivando esses alunos da Esc ola Estadual Waldemar Queiroz aqui de Redengao da Serra ; sezihoras professoras, senhores vereadores, mews queridos alunos meus senhores e minhas senhoras, eu me orgulho de No desempenho do mandato do meuu governo, serve poder Mer! povo de minha terra, onde nao deixei umm municlp o io qua nao esteja marcado por uma obra realizada nesses quatro anon ; onde posso dizer que nem num sistema de sompetigao ouu de umm sistema de estatiostica e mail o meu desejo de bemm servir, no's superamos todos os governos do Estado no nosso piano de saneamento ba'sico, Nele investimos 42 bilh"Oes de cruzeiron As superamos tufo b que existia nos U'ltimos 70 anos, emm quatro anosT na poll'tica carceralriao As construfmos'13 mil salas de aula . 0 governo que mail havia construlf do era Carvalho Pinto f e As super5mos o governo de Car- valho Pinto . As senhoras professoras sabem quartos anos nao havia concurso em nosso Estado ; o sistema de professoras contratadas as precarias e Nao resolvemos todos os problemas, mas em meu governo eu assinei o Estatuto do Magisterio . E fizemos aproximadamente 40 mil efetivacoes na Secretaria da Educacao . No infcio do meu governo, em 75 ,1 a merenda escolar consumia uma verba de 40 1xilhoes de cruzeiros . Este an o temos 780 milhoes de cruzeiros destinados a merenda escolar . Criamos o Gestal para a mae subnutrida, que no periodo de gestacao ja pre judicada essay criancas que as senhoras professoras depois iam receber, gerando a repete"ncia pela subnutrica6',Criamos o PrS--Nutri", o PLSMEC', Construimos 6 .700 quilometros de estradas pavimentadas no Estado`, Novamente o DER quebrou o recorde de quilometragem em todos os perf odor de governo que este Estado ja conheceu . Estou entregando mass de 1,800 leitos em hospitais de clfnicas e institutos-ambulatorios para que os setores medicos possam se preparar meihor para cuidar meth or do nosso povo . Acabei de inaugurar nesta manha na Ilha Anchieta, o Instituto de Pesquisa 0ceanografica, da qual a maioria doe recursos (oriundos?) da Secretaria da Lgricultura . Estavam 19 os professores da USP, os bic%7agos do Instituto de Pesca, e junto com a inauguracao dessas instalacoes, o navio oceanografico, o Instituto de Pesca ., estavam ao lado da bafa da ILha Anchieta, no nosso lit oral de Ubatuba0 Eu hoje a noite estarei pernoitando em Presidente Prudente onde amanha inauguro a Estrada da Inte gragaop ligando o rio Paranapanema ao rio Grande"* Com into eu estou ten -tando fazer uma nresta4ao de conf,as ao Waldemar, este que parece que e o pai da Nova Redencao junto com o povo delta terra e nao aceitar que as Aguas da represa do Paraitinga-Paraibuna afastassem ease povo e muito menos que naquele fundo de repress, mostran- dimin .a-*ssem a cua regiao, do a fe' de um povo que pisa num solo est'ril, em solo brasileiro, em solo pavuiistao Isto aqui, mei earo Waldemar, nao e fazer uma prestacao de contas do meu governo, mas apenas porque voce" me dizia, e com razao, que ainda nutro que esta terra de Redencao pre cisava de mais pedidos . Eu estou a 15 dias', ou 14 dias e meio de sacomo presidents fda do Governo . Ei sei disso`, da CODEVAP, ele e` capaz de ter um pacote deste tamanho de envelopes de pedidos, ou mai s . E assim o prefeito de Taubate, que ja me fez um pedido enquanto eu sUbia ali as montanhasy ecandidato a prefeito de Curha seu vizinho e ali o de Sao Luis de Paraitinga . 0 que eu estou querendo dizer a voces a que eu fiz o maaximo que poderia fazer Gracas a Deus tem muito a ser feito, Gracas a Deus voces estao com os envelopples debaixo do bravo ; Apenas eu peco que vocees que os enderecem agora ao futuro governador . Gracas a Deus, porque quando eu estudei no CODEVAP, o problema das cidades mortas a no vale do Parafba, eu constatei q,te as unicas cidades que nao ti-nham problemas a s que estamos term .inando', Eases sao incapazes de tudo : tinham vagas nasscolas', agues, esgoto", leitos nos hospitals, nao tinham problema de alimentacao, dc9 ;rbanizacao", tinham boa arborisacao* . .else tinham parado nos `seculos . As cidades que cres- c iam eram amont oadas de problemas . Nao tinham a sc olas suf is iente s , nao tinham hospitais suficientes, nao tinham agua suficiente, nao tinham nadao Quer dizer : a dinamica do crescimento a lidar com problemas'. Quem pretende nao ter problemas se aproximar da mortee A vida 4 um lidar com problemas . E governar a gerenciar a falta de recursos e mesmo setrecursos construir, como voces fazem nessa crise de Redencao, nesse espe taculo, meu caro Waldemar, mi-nha querida Brasilia, nesta terra que eu, . minha mulher e minha filha estamos com os pes hoje . Entao"' em vez de prestacao de eontas, eu estou dizendo a voces que muito foi feito, mas n$ momen- to em que me despego do Governo de Sao Paulo, eu quero assegusr a voces, lideres de re gioes, de municipios`, voces lideres de comuniA N M dades, voces sao tao responsaveis quanto eu por essas criancas que aqui estao . E :-clue nao tem a menor diferenca nem de t sm anhot` nem de nada, e o que ela e minha filha que estuda em Sao Paulo . Querew: mos fazer uma patria em que todos tenham as mesmas oportunidades', onde todos sejam iguais, onde os problemas nao sejam encarados como algo indesejavel, mas como um processo de crescimento . Aquele longo processo que n6s nao percebemos que estamos permanentemente de saf iando, N Ss a stamos de pe , n6s lutamos pe rmanentemente quanto a lei da gravidade, E foi assim que o homem se torn au ere foi assim que ele aprendeu a andar com as duas pernasq foi assim que ele desenvolveu a musculatura para poder veneer esta forca que o forcava a ficar numa posicao horizontals Entao voces agora levem para a frente esta grande mensagem : lidem 5 c om os problemas e nao permitam que as nossas 6ornunidades possam se comportar como cidades mortal' Vamos enfrentar juntos else desafiop` construir uma patria onde a felicidade habite um pouco mais no lar da familia brasile ira e particularmente no lar da familia paulista." . Discuref proferido pelo governador do Estado no dia 2-3-79, ao inaiugurar o trevo de Andradina da rodovia 44 Integragao 1 1 ~ I y8 "Parece que o destinho tragado, sem que tenhanDs nada cam a nossa saga, a ver com o nosso futuro, Swit Quem diria que do passado distanagitada to de nossa vida de estudante universita'rio, que participei ativamente da polif tica universithia l iodSudd: pudesse, um dia, camo governador do Es tado, ter como secretabio um companheiro da Escola de Engenharia e de remo, como Thomaz Magalhges e outro na Medicina, como o meuu querido amigo Edmon . Quem diria que Afranio de Oliveira, grande politico, sonhador cam a liberdade, um hamem que veio aquilo que caracteriza la U39 das Uberabas, mas assumiuu Sao Paulo : o estado de espl'rito de paulista . Que ser paulista nao e' apenas yqui ter nascido ; to que corre por nossas veias . S viver este estado de espIrl- E agora, ja no fim de quatro - na- o, de cinco anos de trabalho, porque comegamos a trabalhar um ano antes de assumir o Governo do EstaI doj e voces aqui sabemm pelas inumeras concentragoes que aqui realizamos honrosa antes de assumirmos ef etivamente a 23qpmJz missao de governar Go Paulo . "Nao sei explicar por que certas coisas acontecem, que forga miste- quase riosa do destino e essa que nos uniuu neste instante, neste Am de tarde, I- neste Oeste, em Andzadina, comyla estrada da Integragao pronta, funcionando g wontf-f CW=r "Nao sei explicar o que me contagionn quando comecei a conjecer meelhor este Oeste . Eu creio que o esphito altaneiro que aqui perdura . Eu acho que a certeza dos homens que aqui vivem . Esta pele curtida pelo sol . Estas maos calejadas pelo trabalho . Estas criangas aos pe's, nos colos e nas barrigas das mores . Esta raga qIe e' muito nossa : a raga brasileira . A redondo, raga branca, a preta, a milata, a amarela, a escura . t olho lExxtaT olho puxado, olho grande, olho pequeno . t o cabelo loiro e olho azul . t o cabelo preto, enearapinhado . Isso somos nos e eu aprendi al 0- nes- tas minhas andangas pela minha saga nestes cinquenta anos . E quando me ja tinha ido para contavam que a amior riqueza do Brasil era o ouro que e que pouco deixou aqui ; Portugal e de Portugal para a Inglaterraj era o ciclo do Pau Brasil que o que deixou mesmo foi o nome ; ou o ciclo do agucar da cana ; ou o cafe comegou I& no Belem do Para' . Mas eu aprendi nestas minhas andangas du-rante cinquenta anos, que a grande riqueza do Brasil reside no sea povo, na indole de sua gents . "Conhego o mundo l ,viajei pelo mundo . Tom muita coisa boa la por fo- w M ra p mas povo como o nosso, nao tem nao . fndole comp a do nosso povo niumagea vi . Benquerencia l amor, afeto, capacidade de sofrer, capacidade de rir, f capacidade de dangar uma cativa ou um samba rasgado, igual eu nunca vi . Ele Coca moda de viola ou toca harpa paraguaia . Ele chores e ele A . En- Go como governar este estado t sabendo de tudo que eu sei? Como deixar de amar profundamente este povo que eu conhego? Como So fazer o maoximo que era posswel ser feito? Primeiro, escolhendo meus auxiliares txxpwttx- Azzwx em seguida, a iluminaga"o do conhecimento e o auxIlio de Deus, para que eu tivesse homens capazes, honestos, integros, para que eu pudesse realizar uma obra de governo, que nunca e' de um homem, mas 4 sempre de "Deppis, pedindo coragem, porque muitas vezes se tem medo . 0 homem que diz que nunca twxyxWex sentiu medo, ainda estou para ver nascer, 0 problema na"o e' nunca ter sentido medo, o preblana e' ter a capacidade de enfrentar o medo e veneer . E quando eu vi a crise do petrSleo se derramento por circa de mo's, euu term por um grande desemprego em Sao Quando eu vi o sofrimentoihquelas criangas com a meningite, e vi Paulo . a crian ga morrendo, e vigil a crianga ficando inutilizada para o resto da . vida, tivemos que fazes o mairo piano de vacinagao que o mundo jA' teve conhe- cimento neste Estado de SO Paulo e depois no Brasil, "Construimos obras, muitas, em todas as partes . Entretanto, eu tenho no fundo do meu coragao, que quando o meu governo terminasse v ningue'm fib casse cam aAdSia Go de uma obra que marcasse o tempo en que eu governei Paulo . Muitos me perguntavam : sera a rodovia doe Bandeirantes ; ou o Saneamento Ssico ; ou o Instituto do CoraQo no Hospital das Clinicas ; F ou. o Hospital de - Ribeirgo Preto ; sera' que eI pesquisa a parte de que es- . 0 tamos desenfolvendo e que estamos conseguibdo, atrave's da pesquisa, Ja o respeito e o reconhecimento mundial . "Nio sei lhes dizer, nao sei . Mais o que eu gostaria verno fosse reconhecido coma um governo I que o meu go- que teve umaa ide'ia # teve um pen- samento, teve uma creaga, teve uma, filosofia . Ele se pautou, sobretudo, foi par uma Why o resto S' consequencia, dessa ideo ia. Ele se pautou, sobretudo,t par umaa crenga que e a nossd crenga ;que essa crenga eI tudo riquezado Brasil reside no seuu povo ; que o seu povo 4 que a maior bom, que esse povo 0 * 0 0 "Enty''Oo agora, quando eu me despego de SO Paulo, e me despego de voces aqui em Andradina, as palavras que ouvi do Morimatq ; as palavras da emoo9ao, da amizade e da sinceridade de um Thoma .z, todas elas dizem mais de umaa ide'ia que flea do meuu fgoverno, do que as obras que deixei . E isso a16rea meu corayo v Isso me enche de satisfag ao . Termino o governo cam uummaa profunda alegria dentro do meu ser . Principalmente porque essa alegria 4 I compartilhada par uma mulher espetacular que e a minha mulher, We dos meus seis filhos, dos sete, porque um eu perdi . Companheira dedicada que viveuu as quq tro anos cuidando de Judo e de todos e que, nas minhas horas de dificuldades, ainda era o ombro queeeu encontravaa paraa poder verter pode "Entao, o que mail pode desejar um homem? Que mais 4azza pedir de Deus? Encontrar os companheiros da adolesc lencia, que viveram os mesmos sonhos .*E euu os encontrei . E realizar juntos esses sonhos como homens adultos e responsAveis . E no's o fizemos .Poder Ijoje, no Am do governo, olhir pares o povo-do meu Estado e, como despedida . poder'continuar entregando obras, como farei ate o dia 15 de marco, se Deus quizero -4a alegria do homem "Se minba alegria n o 6 completa, 6 porque vxp a'' nunca pode ser completa, No's somos limitados . A no's So cabe exigir da Onipotencia exigir uma alegria completa . Eu eel que ainda existem muitas criaturas que sofrem neste Sao Paulo e neste Brasil . Eu gostaria de ter feito muito male do que foi feito para aliviar o sofrimento desses irMaos sofredores . 0 Se minha alegria no 4 completa, e' so por causes disco, Mas uma coisa eu posso Wes promoter : entquanto eu viver, enquanto existir dentro de meu ser um alento de vida, jamais hei de esquecer o carinho que voces me doram neste fim de mandato, neste fim de governo .Isto ficari marcado dentro de meu ser, e se isto for possivel, ficard' marcado em minha alma imor*al . Jamais me esquecerei de voces . Muito obrigado . DISCURSONOANDRADINATENIS CUBE -2 DE MARQO DE1979 "Agradecendo nests instante o carinho, o afeto, a distingeo de honra qua recebo dos representantes do povo desta terra, dos senhores versedares municipais, queria dizer apenas qua tiveips quatro anos do meu mandato, todas as vezes qua pus o pa nests terra de Andradina, as main res satisfagoes . Quero agradecer esta dbta inesquecivel, agradecer asto caminhada pals praga a essa fraternidade delta noite . Com palavras eu nao aerie capaz . Creio qua pelo trabalho a pals dedicagao de meus comps nheiros de governo, fosse possivel demonstrar durante asses quatro anos° dentimento qua dominou a nossa fe qua transbordou dos nossos coragoes . E mass facil, .muitas vezes, no's exprimirrnos o qua sentimos do qua sentirmos atraves de etos muito mass expressivos do qua palavrE. E, neste instante, se alguma colas vem a minha cabega, a qua todo a esfor- go, sacrificio, as dificuldades, as lutes, as incompreensoes, as aplausos, as criticas, valeram a pens . Valeram a pens porque su creio qua to do isto foi possival realizar num momenta particularmente dificii pate o povo, particularmente dificil pare a brasileiro, a especialmente difi cil pare Sao Paulo : momento de transigio de um mundo livre qua nunca mass sera a qua era, nunca mass sera a qua foi . 0 amanha forgosamente sera um amanha diferente . No mundo esta crescendo a crise energetica a vai crescer a escasse do petroleo . Um mundo qua se aproxima velozmente do fim,de dais seculos dominados par vises idaologicas antagonicas, coma contraponto, coma uma dicotomia : Revolugao Industrial nos trazendo o 11 beralismo do "laissez faire, laissez passer", nos trazendo aquela viseo de um capitalismo selvagem . A resposta dada par Karl Marx, a viseo utopica do marxismo, qua acenava coma toda utopia, basicamente com a volts do Paralso terrestre . Dais seculos de debates, dais seculos para qua asses dues ideologies viessem se exportando, a agora, nurn mundo perplexa, assis tindo a qua fazem as animais, produto da imaginagao ; a quebra total de imagem do mundo marxista . Primeiro na Alemanha Oriental, depois no Oriente . Vietne ja teve uma proposta, mas a China (continua invadindo a Vietna?) . Gera-se assim a conflito entre a Uniia Sovietica a a China . incapazes de resolver a crise monetaria, a cri- se do comercio exterior, gerada par paises qua na realidade passaram a ex portarrum prego mais justo a sua materia-prima coma se a mundo so pudesse spbreviver se paises detentores de materia-primaMas a fato concreto a qua a crise ai esta . E se olharmos pare a frente, nem um ho mem de idede avangada, nem um homern maduro, nem um homem adulto, poders se queixar de (constituir?) uma grande visio . E e ai qua o dominio das i- deias, a criatividade do espirito devern Bar o fator preponderante numa na gao . Mas parece ser estranho i . pe deixar a Governo de Sao para quem este na vespera Paulo, mostrar-lhes a rneu calor humano . Mas a- gora voces me fizeram seu irmio . E e coma urn irmao qua eu vas falo . Parti- cularme,nte Sao Paulo, particularmente toda a unidade viva desse Estado, tem uma profunda responsabilidade nesse futuro imediato qua se aproxima, eu quero me despedir fazendo aquilo que as velhos gregos nos ensinaram : po litica com a expulsao das controversies, a conselho dos mais sabios, a audecia dos mais jovens a qua nos seremas capazes de, coma uma comunidade vi va, fazermos politics . Chegou a momenta de um exams profundo . . . . (Ininteli givel) . . . . cada um de de si a sua parcpla de responsabilidade nesse : cads um de de at a sua capacidade . . . . todo ; ; cada um de de si a importancia de sua agao, de manutengao de urns paz, de uma abra, de um desenvolvimentoo E chegou a momenta de desmistificarmos a politics coma a arts do mais habil ; a politics coma a arts do mais esperto ; a polica coma a arts daquele que ousando, ousa sem responsabilidade ; a politics dos homens indefinidas ; de denunciar a critics destrutiva, a politics incapaz de chegar a criagao, que a disso que nos precisamos ; denunciar os mistifica dares que ocultam a realidade coma ela e, mesmo quando ela a boa, mae que nao Wave ser anunciada . A politica de um desassombro, de um homem se expor dentro de uma comunidade . Expondo-se procurando a comunidade dos homens, nio atraves das liderangas cari aticas, nao atraves de outros homens, mas atraves de ideias discutidas, debatidas, a entao, aceitas, produto deste grupo, exprimindo uma parcels da opiniio publica, de fato constituindo um partido . Chegou o mome to de darmos f m aos Chegou o idomento de sentirmmos que bilidade ; de sentirmos que a visad polft1ca nao xistea gem lama visao :a que deve co;naxidar (irxinteligfvel) s ja do ;me Stic8. superior, a nor municfpio, ate os male altos poetos do,governo federal, 0Tar a toisa publica nao coma uma propried44e de um h mae que tenha a capac3dade vmF~. visa;o mXssiani a visao national pals . A que tem -.*do a ver'cam* isao..de um. Brasil que .-nao e-um B dde ekprimir essa taro destine deste il'div dido em Brasis ¢, porque ate aqua em: - Andradina eu, reio q e existem municfpios que nao •apenas sao manic pits tais sao'os ontrastes regionais de nossas fronteiras, tail .sao os contrastes entre os -habitantes que vivem dentro de nossas fronteiras, tail sao os desafios que: -,se ve"en nester mundo cada vez mail jnterdependente, Entfo.. ueles que-es-- asao polftica tao no poder d a de slmples]nente o exercfcio da regvnsabilidade 0 des e erefcio cessidades que atormentam a todoss os cantos deste planeta " a dimensao do nosso cow o povo que no's obrindo. . . este pafs, nesta false do desenvolvimento por que estamos pas ando, ele sofre, de uma aneira particular a influeneia dessa interdependeneia mundial, E '' por isso que eu creio que mail do que nunca,em nossa t, doe homene surgirern con ideia . Aquele historia,e o women- que tem os nesmos printfpios, aqueles que acreditam nas mesmas con-vi . toes, devem se unir . qt.e .eu venho pregexido ha muito tempo a substitu:icao dente sistema bipartidari o, fn ..to de um 1 omen.to 0 oponos as radi cal$zacoes, aos regimes totalitarios comp, o coiunis td ou o nazi-fasci a mas nao podemos desc©nhecer,,a jpresenca deles no nxundo porgue os tenos dentro do nos o proprio pals, nos nao podemos cometer urn' pecado, umm crime de 1esa-pa f ria to conservemo se neste morzen.- a nossa apatia, por nao poder vermos julgados cri- mes qu nao existem e responsabilidade e nao sentir que a democracia a liberdade con da a ;aiha enfrentando passos adversarios no camp:o/u nidade,de partido lutancio sempre no campo das ideias . . . LTm pals que tem tudo pares dar esposta ao desafio trecho ininteligIvel) ,&qui fiesta fronteira coro nos queremos ainda, num prazo de teligivel) . da crise energeti:ca . irma s coetmumados a lzta empo extremamente curto . . . inin- io aldade de cportunida , um pas onde talvez des seja encontrada em nosso Estado, onde primeiro,,o br co escravo' foi substituido pelo bravo do imigrante pago . Encontrando aclul a sonhada igualdade de oportunidade, ocupou o lugar que merecia,e -mossa sociedade . Quando aqui eomo-eu ininteligivel4 ., mais brasileiro de todos os Estados da a o que nao Babe de onde o homer vein s do Sul . A unica per tooracia, onde to nta que o homem atinge faz e pa:,ra inf Gerais lae veio„ ou'"Rio Grande Vivemos numa meri-- o lugar'que a sua capacidade i e permi- alcan~ar, . Se estiverm:oa'dispostos a considerar politiea a arte do mai espertos-, veremos que as respostas aos desafios nao e# extrema- m.ente difz'cii, Mas se considerarmos que pol tica ha de servir ao begm cow ereio que serf ,urn pouco raais facil'reunir nao coisas ou fa- t os, tao,,, ouco milhaes , , Mu.i o obrivado ." Observagac$ tornouuse iapoas vel levantar o rsstaats do diacurso dsvido is oondigoee p'ecarias em quea ale foi graw*doe Discurso do governador Paulo tgydio Martins am Presidente r-pitacio, C Voces no dia 2/x'79 !~A- talvez nao saibaM a quanta gosto de voces . Luando a Paranazao transbordou, eu vim de helicoptero pare ca, passei mais de uma semana correndo a barranca do rio a ja no fim, ou quase no fim de um dia - echo queram 3 hares da tarde - estava cam o Elio Games, lp no Porto Epitacio, qua tinha atingido a maior marca de agua da historia de Epitacia . Acebava de dizer ao Elio qua is seguir em frente, is pare Castilho, porque, pelas informagEes qua nos tinhamos, todos as homens,mulheres, crianges, ja estavam a salvo, abrigados, alimentedos, cuidedos . Comera a me dirigir pare a helicoptero quando a Elio viu uma cano se aproxi- mar, como motorzinho de pope . Alguem desceu, falou cam ele, ale veio a mim a disse : "Governador, esse mono 2sta inf ormando qua he umas canto a tantas families la na Lagoa -ao Paulo ilhadas a a pessoal nao quer sair de Nao pensei dues vezes . Peguei a Elio, la ." botei ho helicoptero a fomos pousar la . Antes de pousar la, voamos par aqui tudo . Mas coma a gente nao conhecia direito, pousamos a "cabra de paste" maior do qua eu, qua la a al veio um pernambucano este Joao Games qua esta aqui . Estave ale e mais um outro (eu nao vendo ele) . Pre' boter as dais dentro do helicoptero nao foi facil, nao . iii voamos par ai e a J mais equela familie la, h ao is indicando pare mim a pare a Elio : "Tem tem mail aquela la, tem mais equals la" . Al descemos a c-neramos a earregar, pare todo mundo se reunir eli . Al o Elio tinha qua vulter pare tpitacio pare buscar uma barca grande pare transporter todo mundo antes da noite chegar . Mandei todo mundo embore, fiquei la sozinho, na case ndo do J oao Games . Estava a filha dale a a mulher dale ficou 9e fazer uma galinha de cabidele pare eu almagar, qua nao tinha almorado ainda . E percebi uma coise . A ague ja a3teve cheganco ao meu tornozelo . Ninguem queria sair cam medo de perder a posse . Todo mundo estave cam medo da ague a cam mais medo ainda de perder a posse . Chegou um pareibano qua me contou uma historia de uma sucuri de 16 metros . Ate hoje estou pare ver essa sucuri de 16 metros . Tivemos um papa agradavel a ai echo qua a pessoal comegou a acreditar qua podiam sair, qua eu garantie qua, depois, quondoa 'gua balxaean, cede um podai voltar para o seu lugar » cede um voltar pare . ~ ° sue terra, quaninguom le moxer o,m voces . « E oz vi ume cuisa, que egoroounfooso : aotavo ohelo de problemas na aabege" r do Estado . Govarnar "o Paulo n~o ° governor o" aqui, a Lagoa -3~ o Paulo . Problamas longe des , , ° « la no Litoral, problemas de umo moloetla tarrivel, la, mum barranuao do Parona » ~ problemas no Litoral S/l v perto de Canon ie e Peruiba . Problamoo de todo o lado, ~ mais o probleme da enchente do peronoz o, problemoo sabre outros problomas . Sabendo ° ~ que tinha de socorrer ooo o e estava desesperado . Ent n oprendi cam voces uma coisa A e isso quo quero dizer : voces naquala hare me deram muito mais forge do qua a fnrnqF ~ go quo dei a vuoao° Encontrei um grupo de homens fortes, de mulheres fortes, de criangas fortes, ~ cam exoog o de uma barriguda quo esporneou pr" burro para entrar no hollo"ptero v a Corina, o resto tudo eetavo cam ag'ua subindo polo J'oelho .° . .° E depois convenci ~ ^ todo mundo a ir embora l" pare Eplt olo e ficou ease "cabra da poste« l . Eu disse ale Ele disse quo ia subir no pau ° . . e passer a noite l ~ ° quo a "gua io inundar . ~ ~ Moo qua io fioar l^ para vor n o mais a posse da terra, mas oquelo orlag o que ele tanto amava . E por isso que gosto de voces .Voces saofortes, voces me deram animo, voces me mostraram que, apesar do sofrimento, voces estaval ali continuando a lutar, voces nao me pddiram nada,' a nao ser que mantivesse a posse de voces . L foi essa atitude, essa forga de enfrentar o sofrimento, com a agua entrando pela -;casa, apressando essas mulheres a prepara uma galinha para o governador co- mer, foi a alegria des criangas, foi a brincadeira dos jovens, foi a preocupagao com a criagao, tudo isto que entrou pelo meu coragao . E all eu quis resolver o problems e aparece complicagao de, todo lado : nao pods, porque tem uma demands no Supremo Tribunal Federal ; nao pode porque tem mais isso, nao pode porque tem mais aquilo, e e complicado a bessa . "Se o senhor fizer isso, o senhor vai cometer um crime de responsabilidade de governo" . Tudo era pars deixar para ver como fica . E voces que se danassem . Dal comegou essa bataiha da complicagao . Acho que agora vai inudar a area . Entao a area nao pode, ser mais dada . So tern uma parte que pode servir, a outra nao tem jeito . Foi ai que entrou o Luis Marcio, junto com a equips do Carmona, da Procurado- ria, Ele corno chafe da Procuradoria do Patrimonio Imobiliario do Estado, ele - qua as to aqui do' meu lado - do esforgo juridico qua beve de ser feito ate se encontrar a formula qua estamos encontrando . Criticas foram feitas a ainda ha aqueles qua provavelmente vao continuer a criticar . A solugao otima, depois qua faros Eva deu a magan para Adao a Adao comeu acabeedo o paraiso, eu nao sei encontrar . Mas echo qua cads um de nos diem qua fazer um esforgo pare fazer o melhor qua cada um pode fazer . Ai creio qua voces devem urn agradecimento a toda a minha equips de governo . A um homem qua nao esta aqui, o MManoel Pedro Pimentel, meu secretario da Justiga ; a dna . Ana Candida ; a este homem qua se emocionou no meu gabinete varies vezes, qua esta aqui, a trouxe o decreto para euassinar hoje, o Carmona, procurador9bchefe da Procuradoria do Patrimonio Imobiliario ; ao Marcelo, qua a meu compadre he muitos anos, .qua comunga dos meus sentimentos, qua esta com sue esposa, minha comadre, la atras mm ouvindo* toda essa nossa converse, qua tam 10 filhos a quando uma empregada mae solteira morreu na sue case, adotou o decimo primeiro filho, dessa empregada . W A humans coma ease extraordinario J o ao Gomez, qua eu quero muito bem, qua levei para minha case pare comer na minha mesa, com minha mulher a meus filhos . Ao t1-io homes, qua de in cio me olhava ressabiado, corn desconfianga ; eles a a bravo mas as vezes metido as vezes se esquece qua o outros tambem-podern ser metidos a bravo, a qua agora nos entendemos muito bem, nos querendo muito bem, como qua quero a ale muito bem . Mas, pare terminar, dentro dequi a alguns digs you sair do governo . Eu deixei o assunto resulvido no ambito do Exe-- utivo, dependendo da aprovagao dos deputados agora na Assembleia . Eu nao quero saber se vao ser da arena ou do MDB . tsta aqui o walter Eemes Soares, eleito pale regiao, qua a da Arena . Voce vai voter a favor desse projeto ; se nao voter, you comer o seu pescogo . E se algum deputado do MDB nao voter you comer a figadodele tambem, para variar . E you voltar aqui, como simples cidadao . E se puserem mais padres no caminho desse projeto, qua a partir de segunda-feira estara se instalando aqui, eu virei pare ca, pare ficar so lado de voces, desde qua o Joao Liomes me prometa uma galinha de cabidela . E agora, pare terminar mesmo, qua tenho qua it em frente . Voces me deram uma grande alegria, voces me mostraram a qua a qua a ease raga,brasileira, voces men mostraram qua essa agrovila vai ser um simbolo de convivio, de branco, meio branco, escuro, meio escuro, preto, amarelo, meio amarelo, corn olho puxado a corn olho redondo, tod0 mundo acreditando no dens qua quiser acreditar, todo mundo trabalhando corn A A amor . Qua essa posse qua voces vao passar a ter gere harmonia a amor entre voces ; A A qua a inveja, a cobiga caia fora do corarao de voces a qua voces entendam qua junto corn Yosihihara, corn as Tamura, corn os 5ilva, corn os uornes, os Antonios, os Pedros, voces fazer parte da raga brasileira, que a capaz . Nessa rata nao deve existir o odio, queja banho de s1angue as margens desta Lagoa `Jao Paulo no passado . Qua o mesmo A A A amor que sinto por voces, voces sintam um Palo outro, voces se tornern urns comunidade, um ajude o outro, a qua else amor inunde o coragao de todos . Muito obrigadol „$is curs. rr •n une ade role governa4 •r raule 7P,vdi • Martins, no inaljm»rar, em Auriflawa, no dia 3/3/1978, a SP-463 (R •d evia Dr . 'Tl7rejer '+ff •n tenepre 'w'aga- lhaes) Exao . Sr .. Fm if Kassis, dign{ssime nrefeitee tlnic ; -- ,i de Auriflamaj Maritngela Kass is) EX,e• sr . Adeline Mart' .ns da Si1va, rresidonte Ia C&vara 'Viznietr+al . e Em.e sr . a quoride asime Cotriea, mnefeite -le Ara"atul+af Dr . Aurelian* Dah da • Furquia, ex-rrefeit • As Ara^a+uIpa, 4ecarro l eg „r,.- feites da re~iaei Ex.ao, . sr . secretdri • dens Trans .rtes, eenmexheiro Tro +eaz Mapal h.aes ; Rep eyes de Ex*• sr . seorotAri •- chef's da Casa Civil, aeu quer. id,• Afrdnio da n1 .ivtira~ Oscar Agado Zolealles, 4i~-nissixe surerh.tender±te Is r,Rr Cal . Sdrci o Fernando Dstini, ceman4ante do rolcia*ent • de Area Am, repia •# Srs, rraf sites, roresidents 4e CBaaras, weus sera .heres, mirhas ser~horas, e.ous irsa •s de Auriflaafta . Na • conheci_ Elyoser Montenegro Maacal hses, nao o conheci regs •!+l o~+e . Entretanto, curios •, soxpre i_nda'ando Ia bis tiria 4o nesso rais, do nae so i?'stad", procurande aco.panhar de merto •s quei quo, irnuma f amilia do politicos, to cearenses rael tle*s, a lhaes, quo do, i um um ir*ae, acenteci.'entos cent" or7 reos, vrr~ `'i e- dos "tonen.tes" da Rep''bli ca !ova, Turacy *'apel',ses, Lira ! o Elvser, quo tinha so evotrenhaAo resse it eT ; s' . ia erier d* qao WAbW Paula, *raticand • a Medicina . Tinha so excolaad • "los mews s tenentis.oo, was nno tinha aceito a vzudan-a do movi .verte da al .ian-a q?x0 eV4 abria4*,"esperan'as este oafs, ' abria as to veto do falecid •, da polltiea esle ran-as do tirxei ne 1a Ve] e~ a i . s d o 1070 Dmri'1?,11''-e exelusiva,ente •r ienlada no sentid • de a.lmzns *ones do '*ode!r . E E1-Teser acabou exi lade ; acabou. exi l~ d • com Till i •t lrosq„ ; +a Filh • ; `scabsu ex1 lpli • com Paulo Yogueira, pat de Tos6 Sw13oni f4cio Co-ti rret Me :Pueira ; acabsu exilad • com v4ries & u tr. es brasiloiros ow Puenos Aires . E serdo • eais robre, ',as -,end* u -^a rrefi ssio, aeabou "Flveser *'aaal haes alnda tondo quo ajular as fe lias brasileiras no exllio . 0 Tko .iaz t cool Tesi Aoni.fici •, coo rauloj Nopuefa Nets, . cop T •1 1 ; o de Mesquites Note, Con Ruy Mesquites, r+assard .e as f4H as ee Ruenos Air es, anrerdes giie n ,re- • da itberdade 6 um Rro~-extre*am.ente taro : quo pre-e do ser c •n trovertid •, o fre's de se o "redo, m sen*"ar, o awar 6 extrema.eente caro . ,, ntao, nao tends csnhecids Elveser Ventenegre vapalhaes, early' a fa? mr . Para win, ainda loves uma fa quase r1 stlca, q de "6oice ar4stel.o, a A I ,y, igura homer de cor`aiae h~a anista, qua mui .tos co fund.j_a*e cow social' s a R ate co r?tri q_ ta t eu identificava us dss irm.aos agalhaes,, uw cearense de tewrera, ct~.ae tinha lecilids t.apar o rreY9 do suns csnvic^yes . E lapse . n -"eAm J 9A QCI Eu nao rsderia che'ar as fi de .governs a ?ewlorar-a dss raises hsaens do rassads acahaee fe a nsssa temrera, o nssss car4ter e a rosor,ianda sa r.ersonalidade . 0 queoce, xleu queriir ~ ~ aasi a Th • az,o viu come somelhan^a 6 t,~ .to roai.s jns-- -iranas . Nosse cs ?,anhei_risve de hancss escslaresq svoluiu nestees trlnta aros, para nos unir num alera-e mite mais forte do quo o da awi.zade,hu a'bramo d vic'ao a id4ias cujas raizes estao no nassado . c,- Voc6 tamle6* 6 ums hexes acsstu .uado a lidar ce a sofrimente . Voce tavphhM 4 us homer forte, perque voce tome sefrer . LP us dia de excencierai emoro rara. vocA come fi .lho o core ave, on j quo voce safe que a essas horas sua netj,nha sofre urea, cr tica interver_^ao c'ir -'irnvica, Ness@ mesme ir.stante, voce revive tedns as m odes comes crian^a, • 00M iove>a adeloscente, voce sefreu,e!s.okO-es aue rJaq- earam a Them a7 Peareu Pr p.,es de N'agalhaes to h.@ ie ; s ex li o e s se ri tents e seI.u i*a i. . Eu tive a ventura de centar entre *eus auxiis aces co ssfrides, hewer_s que he ers -fortes-0 ', omens id tin' a? )Itravassade aquela fase da tenta~ a vi de ~*eder que sab atem que a *seder nunoa pods ser . exercide e!. nerve da vaid.ade, da is vianda~e a surerfieialidade, de logo nei.r.ecre de h.emens Med acres ; que s r+eder encerra a 1i^ae de servir a i+eM ceiue, do censtruir us muricfris, um stalls, m"a -4tr a, de eldar a carAter de uea na ; eas . Nae sei hb quantes apes F1V eser Mentenesrs Vavalhnes faleceri, 'iu care Themaz . 'has aquele homes ilealista, visien4rie, -more a reilkntice, at ..4 ata3xstescs, d.epei s de tantes antis, quo come w4dic® nercerreu essara etf..ae, ca"s crea\m~, reuse-~aautista~ sefreu\exf.1 ' e unte cem es raulis tas, atrav4s de seu f11re, pela rre,iemie sua a de seau filhe, estA here aqui a!areade, ressa 'sdsvia r- mant'ssi a rara a ecen®eia de uns Paulo a de Brasil, a de tee s Oaste Brasile .4 re, Ara-atuta-Tales . n?eme de ri.eneire erg terra de -i .eneires, no"* de Ideal i .s to on terra Ae idea'.is tas, none de us hst.eaa. quo senhsu dentre de nM peverne en.d e s peverrader a se,a seoi -Ies . ~a*bd* sahe ssnhar . *'4s nae nes esquece-, •s de ssnhar, was r 6s real,i- os nosses- senhes, meu care Them..az . zal rortante, X= eneus querides traces de Aurjfla a, que eu me sifnts fe11~ ; fe1tz -mar peeler estar cowrie tand .e meu mandate, min?ia mi .ssae, ^er+ n~ 7 ar .a o In -ec!"v cice s fl. f. i z rergl a rressere fni . e re orande a Deus quo ei .i assi venha aer "errz nst:ante c®nr'1Paexsp 'im.a s4rie d.e e:ageAees, aquel,a da aesx~el.ida, a 4e Veil com- nhnheire e amir-e e prande secret6rn . • de Estade Ths az e*reta R®r rres e lhaes) a1epre *per entrepar esta rrande ' a a- a ra, nreecue4. • ce a aye e c •• as sau- lades t_atend.o, late jando an seu corn^ae, come fil.ho a'erese recerd.ande a a 11- ;o, o exe •p lo do pai . }ui to o hri_gade . DISCURSO EM MONTE APRAZrVEL -DIA3DE MARCO DE 1979, padre/ "Meu amigo4ie1io Viana', me foi male quatro anos de meu governo facil construir durante os planejar um ano antes, do que agora em inaugurar essas obras nesta maratona fErna que n$s estamos fazendoe Nunca estive presente numa cerimonia de uma pedra inaugural, Nunca . Acho isto a lembranga de um passado de um Brasil demag6-gicoy de um Brasil das pedras inaugurais das eternas pedras inaugurais$ das festas das obras inacabadas ; das promessas do engodo e da mentira ; da demagogia de enganar o povo, Bu prefiro deixar o Governo do Estado como estou deixando : puma maratana de despedida e entregando obras9 e deixando ainda sem inaugurar umas 200 ou 300 obras, Que uma obra nao pertence apenas a um governadors a obra pertence ao ppvo f e ela estt' a e 0 povo a recebe--la, Se N Avao receber dia 15 de margo,-- .:_ vao receber dia 20, ou em abril, ou maio, Acho que isso e o que importa . hora em que me despego de todos voces, vim: Monte Aprazivel porque aprendi a por isso que nesta -: especi alm ente a admirar a figures deste ho- mem que aqui esta9 o senhor prefeito, Onde' independente das siglas partidariast eu vejo um lutador' t um crente um batalhador pelas coisas do seu povo, que sao voces . Entao como nao acreditar num homem desses? Como nao admires-lo e adquirir confianga, de day confianga? E hoje eu estou aqui corn o compromisso assumido com ele que ante's do fim do meu governo eu viria a Monte Aprazivel e estaria coma ele e voces e e' o que estou fazendo* inaugurando essa estrada de Monte Apraz&el a Nipoa;e Daqui eu parto para Sao Joie 2 do Rio Preto'* Vou inaugurar la o o mini-CEASA . E depois para Barre- toe e depois nao eel mail para onde true eu jig perdi um pouco a i -~)ta . Ma o que eu quero dizer no instante em que me despego do Governo do Estado de a Sao Paulo, e' que nunca male permitam se volte politica do tempo antigo ; que voces estejam atentos e escolham homens capazes para governar o seu munic+pio coma este meu querido padre/ amigo, o prefeito de voces/3ose Viana Arrais" que voces tenham, capacidade am~_nha de poder realmente gozar da liberdade , mas sabendo que o prego da liberdade (e' a responsabilidade de cada um da comunidade"t o compromisso sagrado de eleger os representantes do povo ; que voces sintam que o futuro e aquilo que no's canstrufmos e fizemosq Porque este pais nao tern um problema que seta snsoldvele Eu falo agora com a moral de quem nao este dizendo meras palavras ; falo coomo quem governou 0 maior Estado da Federagao, de quem tornou Sao Paulo hoje a segunda ecanomia da America Latina -pr"imeira major que Sac Paulo so o Brasil . Depois de tina9 Venezuela e todos os outros paises 3` Sao Paulo, Mexico, Argen onde enfrentamos de s uede a crise do petroleo, a meningite, a encefalite, as secas, a mortalidade infantile; tagoes ! ' quatro milhoes de alunos nas ascolas, greves, agi- mantivemos a tranq-dulidade da famalia paulistao Tivemos a tolerancia quando foi preciso ter tolerancia ; tivemos energia quan_ p orclue do foi precisa usar a autoridadeq eualquer homem que exerce o poder tem que estar investido dela:e Mas autoridade cam serenidade, com 3 c ompreensao onde os problemas me tiraram muitas vezes o meu sonot e confesso com humildade que muitas vezes me fizeram ate verter la'grimas em silencio, Mas ee eles nao estao totalmente reselvidos r pelo menos estao com o primeiro passo dado Aquela faixa ali me a muito grata r muito grata mesmo t por- que em vez daquela faixa - "0 amigo das criangas" - eu vejo, ea. lado desse asfalto um Gestal para alimentar a mae milde r carente r mas que e essa crianga ja ja pobre r hu- trazia uma crianga em sua barriga, is eomegar sua vida cearenciadar inferiori- zada em relagao a uma outra crianga que teve uma mae bem ali mentadae Depois do Pro-Nutri, o PLIMEC, e de 40 milhoes de eru zeiros em merenda escolar t este ano estamos com 780 milhoes de cruzeiros e Entao e por isso que eu digo, meu caro padre Viana'"t eu acho que voce me conhece bem : eu prefiro ser lembrado, ao terminar o governo, dentro do piano das ide ias t dentro da visao politica l dentro de um contexto ideologico do que ser lembrado pelos quilometros de estradas que foram construCdas, pe los metros cubicos de concreto t pelos quilowatts/hora que fo ram produzidos, porque eu acredito que o que move o homem t o que da solidariedade humana, o que se perpetua l o que gera t cries liberdade r o que levy o conforto ao que sofre r e sobre- tudo a ideia e E esta eu espero que terminando o meu governo r ela possa estar mais clara para voces, menos por palavras vazi . as, mats pela obra que Deus me permitiu que eu pudesse realizar . Muito obri gado e " Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em Barretos, dia 4-3-79, ao receber o titulo do "Cidadao Benemerito" da cidade 51 " Sinto palpitar dentro de mim aquele mesmo sentimento de minha adolescencia : um sentimento de rebeldia, meus queridos irmaos de Barretos, De rebeldia em nao aceitar imposig©es, em nao aceitar o dogma dos totalitarios, em erer que o homem hecessita da liberdade tanto quanto do ar para viver . Que a maior fungao nossa como seres humanos, nosso maior poder que e a criatividade, que e a capacidade de transformar reali&ades, busear sonhos e torna-los parte integrante desta realida de transformada . Necessita a liberdade para poder se exprimir com a grande amplitude que o mundo requer de nossa agao . Essa rebeldia e u ma rebeldia de quem atria, de quem sente e de quem vibra, e agora, nos meus cinquenta anon, ela continua a mesma, intocavel, principalmente agora que termino este quatrienio de governo, onde me foi dada a felicidade de enfrentar mais dificuldades, do que encontrar facilidades ; de testar mais aquela energia interior de que necessitamos para superar obstavulos, para aproximarmo-nos, profundamente, pelo coragao, pela mente, pelo aperto de mao, pelo abrago, pelo beijo/ do nos so povos IIE e' cam essa crenga qae , eu sei ser a nossa senda, ser a nossa saga, manter no Brasil este regime de liberdade, de canvivencia de0 mocratica, ease regime onde a contravSrsia, ande a divergencia de opinimoes sh a base do desenvolvimento nacional, sao a base efetiva da nossa seguranga, Quo o nosso povo, a qyem nos conhecemos bem, w nao deseja outra coisa a nao ser expinir o que sente e ser ouvido . Ele deseja participar desta obra que nao pode ser apenas de uns : a obraa de construir a nacao, a obra de dar a este Pals continental, a este Pals de 110 milhSes de almas, um perfil que exprima a nossa cul aura, a nossa forma de ser, de sentir, que exprima essa visao unica deste oadinho de ragas, desta maravilhosa mistura de crengas, des- to Pair s onde ningusimm pergunta a ninggh de onde veio, e procurase apenas seguir aqueles que sabemm pares onde vao ; deste Pass que nest] momento em que o mundo perplexo, aturdido, apressa-se em abandonar as velhas ideologjas exauridas, cansadas% de percorrerem tros se'Culos t um s4culo . Exauridas no tempo . Vemos corn nitidez o processo que se aproxima, Processo navo, processo-de renascimento, processo fecundo pela criatividade . Mal ser indispensakel que no's, vivendo a hora contemporanea, desta grande Nagao t possamos participar deste trabalho Wil l sensorial, de montar a fisionomia de uma grande gente . NO e' mail cablvel que ainda hoje, nests exaustao se discuta, exaustivamente, as velhas idlias da Revolucao Industrial . Se discuta t ainda, o "laisser faire, lassez pass fe" . Se discuta, ain A a e'poca do capitalismo selvagem, onde o homem nunca foi outra coi sa sonao ferramenta l instrumentop e jamais a causa da existencia . -w Que gerou a antftese t a vis ao uto'pica e igualitabia do marxismo, fruto, exclusivo g de uma visao materialista e egoista daquele mesmo capitalismo selvagem v produto da Revolug"ao Industrial . E a pro'pria vi sao materialista l fez comrn que no decorrer deste sebulo t hoje, mal pos RE samos distinguir um do outro : ambos pretendendo fazer o homek mais ma 0 teria, eliminando do homem aquele intagltel, subjetivo que if o seu 0 e4 capaz de espirito, a sua forma de sentir, que nenhuma estatfstica 1 captar, "E h6s, assistimos aturdidos esta busca que caracteriza este momen to de transigao . Paises que voltam a Idade Media, buscando a Teocracia como forma de governo, Como assistimos agora ocorrer no Ira . A forma- gao monolftica do xxx= marxiamo totalmente esfacelada, mesmo com a subjuga4ao pelos tanques, pela forma mais brutal da imposigio, da forga, pela forma mais brutal do deamentido da, utopia igualithia, nif s pre senciamos muitos'apaiticosi outros chicos o outros inseni sheis, um Pac- to de Varsobiaa calcar fundo, o espirrito de independlencia t de liberdade, 10 gritado 14 da velha Praga pelo povo checoslovaco . Antes ja tinhafracionamento xx2x=b=ww*z do um um mos assistido o mesmo na Hungria . Percebemos o tugoslivia t de uma Bulgaria e na plenitude do que se chama o euror comunismo moderno . A WALK de uma visa"o Oriente-Ocidente A ester,. 0 Oriente completamente pulverizado dentro da visao marxista . 0 Viet hi, re recentemente unificado l 13poEti3tax invadindo o regime marxista do Camboja . A[ China continental deixando o mundo perplexo cam essa apro ximaggo dos paises do Ocidente e invadindo, numa misa"o punitiva, ma- tando no ViethL Assistimos #'a volta do Islamismo na Indone'isla, no Afeganistao, na Libia, todos eles como querendo ressuggir a visao me dieval, repito, do Estado Teocritkoo, Vemos, perplexos, os paises do Velho Mundo, aqueles que se dizem cultores das coisas do espCrito, se arrastarem, como magnificamente descreveu este vosso prefeito, este meu querido e velho amigo Relinho . Este homem que aprendi a admirar como este outro que aqui ester, Ari Mendonga, ambos filhos desta terde que a ra . Todos estes paises esqueceram-se txxcriatividade para enfrentarmos esta crise que assola a tudo e a todos nao deve nunca faser cam que se rasteje em busca exclusivamente das coisas materiais . n6s p A aqui estamos muitos perplexes, tambe'm g' com as aberturas e as liberdades que batem hoje em todos os rinc"Oes de nossa patria . Eles So sabem que aI liberdadeji fe'm que ser vividao'dentro de cads um de nos ; que ela jamais e' se tome a conscKencia outorgada ou retirada de ninguh, a No ser que profunda do que ela significa para se criar, a nao ser que se tenha a consciencia profUnda de que ela nunca existe PW separada da responsabilidade . Seria o mesmo que pretendesaemos como os velhos pensadores paulistas, que tivessemos a sombra sem que existisse a luz . Enta"of nesta hora, devemos assumir, cada um de nos, este A setimento e esta responsabilidade de saber que este Pais tem um destino, tem um futuro, que deve ser tragado com a determanagao que deve exisw tir dentro de nossa mente, acalentado em nosso coragao . Que esses desa- no s, que A estao devem ser a mola propulsora q Sara mostrar que nos, aqui, podemos ter a resposta, podemos mostrar uma forma nova de nos assoclarmos dentro fiesta enorme fronteira ; podemos voltar hquele con ; ceito do convivio das comunidades gregas, e hoje em nossas grandee cC2 munidades saber que esse convIvio exige a comunicagao, exige o dialo'golp exige o debate, exige a contestay-op exige a diverglencia, mas exige a harmania, exige a ordem, exige, sobretudo, o objetivo maior a ser alcaan gado g que esteja acima das coisas materiais, que seja uma crenga espiritual v que deve nortear essencialmente, toda a nossa aga-o nests planeto em que vivemos . "E mais : no's estamos prontos e preparados para comrn este sol e este solo e a hmidade, respondermos ao Veiho Mundo, aos paises do Norte cam a criaglo de umm combustovel que integre o nosso processo de desenvolvimento nester nova hora que se aproxima, E desta terra, 4 deste Interior, p " desta preocuagao constante que tive neste quatro anon, em dar a esteInterior esta infra-estrutura t dar a este Interior esta visao de poder resolver os seus problemas, - como este Interior temm hoje, que no's iremos fazer de cada hectare o equivalente em ailcooll a umm barril de petro'leo . E com o Alcool produzido, iremos enriquecer aqueles que trabalham na la- voura, como iremos, tambAm, manter o emprego daqueles que trabalham na industrial unindo, assim, essas duas forgas indispensAveis ao procedimento A nossa aggo de desenvolvimento . "Creio g portanto, Tue temos todas as condigoes para responder a este desafio que deixa as nag"Oes do Velho Mundo perplexes e abatidas . treio que esta possibilidade de usarmos a nossa criatividade simboliza bem o otimismo l a A, a determinagao com que tamos que olhar este inhio desta nova era, porque nao acredito que o nundo depois da crise dherge f tica, to jamais a ser o mesmo . Ele ester vol- definitivamente modifieado . E o que ele W sera, estara exclusivamente nas mans das nagSes, dos povos,,,que tiverem noss aqui, capacidade de criar este novo mundo que se aproxima . E no torso, A neste sabemos, ja testamos, ja usamos, esta nova forma de gerar a energies indispensakel a continuarmos a perseguir a nossa saga, "E o outro grande desafio : o use dessa liberdade indispensalvel para a soluglo dos nossos problemas . 0 desafio politico, Me, taro Nelinho : q IRU . 'vi atentamente as suaspalawas t como ouvi atentamente as palavras do pre- sidente da Ca"nmaaxa Municipal, Gidrao Nefle Fidrio . Como ouvi a vereadora que saudou minha esposa ; como uvi o Agostinho . Como tenho ouvido, em todos os rinc"Oes de Sao Paulo, por homers que ocupam, neste aroo-iris de w posigoes, que formam a nossa estrutura social, as mais variadas opini"oes . Senti temores e medos, Percebi qud alguns ainda necessitam de uma certa segurangap de maos que oa guiem, como se ales fossam incapazes de usar as seas proprias vistas a as suas proprias pernas,De outros que, perple- xos comrn esta brutal transformag';'o por que passes o mundo p sentem a natural inseguranga do desconhecido . E outros que sh incapazes de deixar de pen- ear no imediatismo de seus interesses pessoais . Acordam de manhg preocupados em saber aonde estara"o e como estarao antes que o s6l se ponha . Outros, com horizontes mass largos debaixo de seus olhos, corn preooupwagoes mais fundadas, mas comm a determinaQo e a energia de sua palavra Z Mia, meu carp prefeito de Birretos, essa determinaga"o que ajuda a tirar do futuro essa angustia do desconhecido . Que faz o futuro um produtomuito mais de nossa determinaga"o do que do acaso, do que possa vir a pvontade correr . De um futuro que deve ser construido pelts An dos homens e nao jogado numaa sorte de dados, au ME jogado, siaplesmente t laraa a visao antiger da vontade dos deuses . De um futuro que nos, como criaturas de um Todo Poderoso, temos a obrigag"ao de constral-lo, porque Ele Sao terminou a obraa da criagao e num gesto de amor, nos deu a no's a possibilidade de continuar terminando aquilo que deixou inacabado para sentir, exatamente, a nossa forVa, a nossa determinagao e, sobretudo, amossa, fsl "Entao . neste instante brasileiro, neste contexto mundial, acho ireversIvel que cada cidadgo brasileiro faga use da liberdade . Que aqueles menos responsakeis moddut venham a ser alertados para que saibam quo Pla esAb lidando cam um bem imperealvel . Para aqueles que estao a- paticos que despertam t que o use da liberdade nao se coaduna com a vida I pela apatia . Para aqueles que olhando perplexos as dificuldades socais saitam que a nossa participagao na transformagao dessa realidade tem que ser intensa, mas que o tempo ainda e o grande fator que Us,& burilar, que AS modificar esses contrastes que deixam muitos homens desligados do mundo real e transportados pares o mundo da fantasia, da utopia . Raz9o tinha Karl Popper quando afirmava que atraz de cada fantasia, de cada uti pia, existia o coragao de um total' itArio, de um onipotente . A ester o exemplo doloroso do que foi o nacional-socialismo, o cooperativismo facista, o marxismo leninista . Nao creio que hoje, depois dessa terrivel mudanga na China continental, se possa ressuacitar os milhZes e milh ;es de chineses que foram barbaramente mortos porque So seguiam as ensinamentos de Mao .E hoje, quando esses ensinamentos sao revistos, as mortos continuarao enterrados . To creio que se possa ressuscitar aqueles mi- Was e milhZes de seres que foram barbaramente trucidados pela visao ut6pica fanAtica de um "Wher" na Alemanha nazista . E As aqui no Brasil, que acreditamos nessa liberdade, devemos ter energia, a vont ; ade rebelde de So aceitar, jamais, a prevalencia do radicalismo e do ex- tremismo . NO confundir essa vislo uto'pica com a realidade que estamos atravesando e que temos a'abrigagao de conhecer e lidar corn as nossas mans, "Como deixar de ter essa visk da sociedade, como composta, de pessoas que nao podem ser, meramente "xzxxz laeros de estatfsticas . expressos emm in- E como pretender colocar dentro de uma camisa de forca, dentro de verdadeiros compartimentos estanques t a expressao plural dess ; sociedade complexes que e a nossa sociedadel;Mantendo o regime bipartidArio que nao exprime nada do que vai dentro do sentimento do nosso povo . Como pre- tender que um partido, o meu, a Arena, estando no Poder, x"vxxdeseje q e termine o ;a bipartidarismo, porque deseja continuar no Poder . Como pre tender que o partido da Oposiga"o, o MBD, quo se aproxima do Poder, r venha, amanbi l a abrir Sao No dessa possibilidAde ou desse poiencial, e re- nunciem, ambos, o Poder, para expAmir muito mail os sentimentos do nosso povo . Como exigir que homens que tem o direito dessa liberdade, na A expri- mam, na sua maneiraa peculiar de sentir, que os outros que sentindo igual nao se unam e nao se tortem parcelas de opiniao, partidos da sociedade e que tentem of a busca do Pode ; nao Como objetivo primordial, mas Como consequencia I de sua crenga, Como consequMcia paro'elas dessa nossa sociedade, ponsabilidade de representarem so povo . E C omo de polltica se . Rao de sua ideologia, com a resdesse nos- tirar a venda dos olhos daqueles que raciocinam emm termos Como o exerdfcio Whico do Poder ; Como se o Poder fosse benes- eel se sobretudo, em face desses problemas sofisticados e comple- xos do mundo contemporaneb, sacrificio, sacriflf cio, luta contra a mediocridade que existe dentro de no' mesmos, e que existe em nosso redor, porque a mediocridade e' uma pegonhas no combate a sacrifIcio : doag"ao . A das piores e mail violentas criatividade do homem . 0 homemm mediocre nao fecunda, w na o fertili za . 0 Homemm mediocre ma nagao-continente Como e So produz o que tem que ser produzido nuna a nagao brasileira . "E e0 por isso, meu caro Nelinho, que inspirado no cumprimento irm-a'o e fraterno de uma terra que eu jal sentia minha, mas que hoje, pela chan ,cela oficial doe senhores vereadores, representantes do povo desta comuna, us tornamm oficialmnAte minha - Barretos - que me permiti abrir a minha mente, muito male do que o meu coraga", Meu coragah, transbordando de emogoes pelo afeto e pelo carinho do povo de minha terra . M*u coragao que muitas vezes embarga a minha pro'pria razao g que impede que a minha voz .6 saia com naturalidade pelos meus labios . Porque talvez, se eu deix asse isso ocorrer, ao inve's de voz eu estivesse pronunciando palavras entrecortaw das pelts emogao* bias tentando neste instante, olhar para o pr esente 4 pare o futuro, ver as limes do passado, eu creio que todos nos t como iguais, sem chAes t "furhers" caciquismos, figuras carisma'ticae g demago'gicas do passado ; no's unidos como iguais que pensam igual, nis como gAg iguais que T olham por aqueles que So sao iguais a nos e se I preocupam pela vida e pe- lo destino dos nossos irn"os ; nos que sentimos que a liberdade 4 aqueI le Alito de oxigenio indispensa'vel ao funcionamento de nossa mente ; que e o movimento ordenado Ow aquela criatividade indispensaivel para de nossas mans ; no s sentImos que esse futuro que se aproxima 4 um futuro que pode ser risonho ; S um futuro que pode ser moldado pelo amor, pelo afeto, pela capacidade, pela racionalidade . Pela visao de uma agao de servir, que impoeuma vontade de querer dar ; peld capacidade de sonharp tornando o sonho realidade . "Eu nao poderia, tambe'mp depois de ter vivido estes quatros anon com minha mulher, sentido a sua profunda capacidade de entendimento cam o que tenho de male profundo no interior de minha alma, partindo pares a aggo, lidando cal os nossos leis filhos, lidando cam os problemas do nosso povo permanentemente, mantendo viva essa vontade de servir, tendo enfrentado o comodismo das situag"Oes estabelecidades de assistencialismo paternalistae transformando a agao social num espirito comunitabio real de proomoggo do ser hnmano, porque aqueleX que respeitamos como um igual, nao #rgtamos como uma crianga indefesa, mas tratamos dando a ele as meamas, que no noss temos, e foi isso o que a minha querida esposa fez, nestes quatro anos de meu governo, al frente do do alapcio do overno, undo de Assistencia ocia3 "Assim, meus ir"9a o . de tuna forma especial, votes dois, Ari e elinho votes doss que nunca deixaramm de junto cam os pedidos e reivindicag'688, que iam; desde o aeroporto deixaram ate os recursos para a esta do A A , qye nunca de nsessas conversas manteremm presents, perante os olhos do go- vernador, aquele avo que voces representavamm e representam : nao irei abandonar irugos . Continuarei na vida publics., se puder continuar como campanheiro ; se puder continuar cam ester que me acompnha ate A rebeldia hoje, mas servir por vontade e por determinagah, ja- mais,dobrando a espinha . Antes- que ela dobre, que se quebre . as servir porque quero servir, e hei de servir se tiver companheiros ao meu lado, com a mesma disposigao e cam o mesmo amor que sinto dentro de mim, neste instante, por todos voc"es . uito obrigado . INAUGURAQODEHOSPITALECENTROSOCIAL URBANO DE GUAfRA-4/3/79 "Excelentfssimo senhor presidente da Ca-mar eotanio Sait ; exeelentfsPugliesi i ; excelentfssimo simo senhor vice-prefeito" Francisco Antonio '" senhor provedor da Santa Casa# Durval Pinheiro ; seashores membros da diretoria da Santa Casa de G afra4.: meu velho e quertdq amigo de- . ; meus caros secretarlos dos Neg6cios da Ca putado JAaldemar Chu qc1-01 da Civil, Afra"nio de Oliveira ; Roque Mcmteiro, meu assessor especial; meu querijo amigo-Maurfcio Figueiredo, subehefe da Casa Civil para A ssuntos do Interior ; meus queridos amigos de Guafraa Creio que eu nao poderia dese jar meihor forma de me despedir do povo da minha terra do que esta que nos ultimos digs, semanas t me"s, encontrei"e Percorrendo todos os rincoes de Sao Paulo, todas as Regi- oes Administrativas, municfpios pequenininhos como Nipoat municfpios Sao Jose' do Rio Preto, de urns, grandeza de im Ribeirao Preto de entregando obras que = auguracao da pista dupla da vao desde Anhanguera ate Ribeirao', ou djWashington Due ate' P .atao, da Estra da da Integracao, saindo de Rosana9 na confluencia do Paranapaxiema em ccm, o rio Parana avancando -° - ;/diregao a Euclides da Cunha, Teodoro Sampaio, MIrante do Paranapanema, Presidente Venceslau Tupi Pau lista e finalmente Andradina9 to outro lado de Jales' a estrada qUe se aproxima de Andradina ; rla inauquracao da Jales a Aparecida D'Oeste ; Jales a Aragatuba ; ontem", o CEASA de Sao Jose do Rio Preto, Centro Social Urbanoe Enfim, tre"s dias atras o Instituto de Pesqui- sas Oceanograficas da Ilha Anchieta, no Litoral Norteq E assim camixihando'9 e assim me despedindo"'1 tenho a certeza de que exerci o honroso mandato de governador do Estado dentro dos limites extremos 2 da nfinha capacidade ffsica e mental . Tenho a convicgao que en cerrei, povo da minha terra, os mais humildes, os mais necessitados, e creio que aqui em Guafra, senhor prefeito, senhor deputado, esta inauguracao de hoje, meu caro Joel, produto da luta desta coma** : nidade, encabegada por voce"s, vem colocar Guafra como um dos gran- des centros hospitalares de toda esta regiao . Esta regiao, por sua . possui/ vez -" '/o que eu chamaria um hospital de base,-_ - que inaulrei tam be'#em Ribeirao Pretodos mail modernos que possam existir em qual quer pafs do mundo" dando portanto a este povo carente, sofredor, o mfnimo de conforto nas suns angustias ; da doenga, nas seas angustias do sofrimento ffsico, Aqui vim visitar uma obra que fala mui to ao meu c oragao . Cobra que f of discutida numa das minhas primeiras visitas na{- casa-de Chubae -e que exprime muito os sentimentos do polftico do medico e do artists . Casa coberta de telas a oleo' 0 seu lazes, retratando o nosso baia--fria . L o Centro Social Urbano, senhor prefeito . Mas a sobretudo o lugar que vai day mais dignidade a esse trabalhador rural volante . Vai dar um pouco mais de conforto a si e a sua famflia. Vai ser um ponto de encontro na sua ida para o trabalho e na sua volts . L o lugar da sua festa, do seu casamento, do seu aniwersarioo L o lugar do seu lazes' da sua edu cagao . L o lugar que dara7ele aquilo que todos n6s almejamos dar a todos os brasileiros : uma condigao de dignidade humana, come uma pessoa que porta uma alma imortal, L portqnto nesta despedida meus queridos amigos de Guafra, que eu lhes digo : meu coragao ester cheio de alegrla . Meu coragao transborda de afeto por todos voce"e . E sabendo que nao cabe ao ser humano a solugao de todos os problemas pie afiigem ao homers sabendo que uma das piores tentagoes que po- dem ser postas perante o homem b a tentacao da onipote"ncia'com extrema' humildade eu lhes digo : fiz o que me foi possfve1 fazer, dei o que eu tihha para, dar e dontinuo,com o mesmo afeto, com o mesmo carinho, com o memo amor que eu senti pelo meu povo, antes de ser governor agora que eu me despeco, e queira o Deuw Todo Poderoso que assim seja por toda a minha vidae Muito obrigado'," DISCURSO DtRANTE A INAUGURACXODASNOVASINSTALACOES DA AGGNCIA TIIIRADENTES DA CEESP E DO TEATRO "FRANCO ZAMPARI"-5/03/1979 "Nao vim aqui hoje apenas para inaugurar este magnffico pre- dio ester j6ia arquitetonica, produto do alto desenvolvimento da Arc ; quitetura brasileira, expresso por Gianca~~1o Gasperini e sua equipe de trabalho'o Como os homens que dirigem a Nossa Caixa prestam a homenagem devida a justiga, mesmo tardier, a Franco Zampari creio que comp governador do Estado me cabe hoje, sobretudo" , pies tar homenagem aos homens que tornaram a Baixa Economica do Estado nao apenas o terceiro estabelecimento de cre'dito da Nagao, mw o mais lfquido do4 tre"ee Um estabelecimento de credito joperan do exciusivamente dentro da fronteira geograf=ica de Sao Paulo;` nao contando com recursos sequer do Banco do Estado, conseguiu um surto ine'dito nas finangas.t nao paulistas, nao brasileiras ; mas ouvi de grandes autoridades do Exterior que compulsavam os dados economicos de Sao Paulo', o espanto, o assombro pelo brutal crescimento deste estabelecimento estadual e 0 segredo : Afranio de Oliveira, um homem acostumado a enfrentar crises, htnem'- fraaoq: homem desabrii, o calor humano, $a- bendo que nao sabia os segredos das finangas'! mas sabendo esco*-r flier homens que sabiatn como gerir as coisas financeiras . Ele e o exemplo claro daquele que se dispoe a servir e usa das suas fa culdade s coloca-as ne sta missao, sem se pre ocupar c onsigo taut er desta Caixa,.um tramp ohm pares outros pulps e q outros saltosR'Ij ada tem que ver c :./sua ft$n.gao espec'f fica de um sem tentar banco eminentemente social * Foram meus companheiros apazes, que imprimiram a sua marda a sua orientagao viram qu a Cai- xa tem que se comportar dentro de um com .plexo que do Estado * Prossegaindo a m nha filosofia basica e o Governo eso.encial dentro de uma polftica pela qual o unico responsgvel spa eu' ela tinha a total autonomia de ser gerida cumprindo o seu papel integralmente dentro dessa polftica . Jamais houve qualquer tipo de intervencao nas decisoes internal desse estabelecimento banca- rio, e jamais esse estabelecimento bancario se afastou da linha polftica por mini tracada'a Afranio para a chefia da minha Casa Civil, Quando requisitei Nilo Medina Coeli o substituiue Ninguem notou a diferenca fiesta substituicao` porque os doll id' estavam de tal forma irmanados que ela se deu de uma forma absolutamente trangttila', e a Caixa continuau a crescer'e Devon, portanto, a esta administracao, simbo lizada em Afranio, composta por seus diretores, pelos gerentes, por todos os funcionarios nictpio vem a mim, que em qualquer rlncao,t no menor mu- me apertam as maos emocionados, me agradecen do pelo que eu fiz pela Caixa, esquecendo-se que : o que foi feito foi per eles pr prios e i ta ~ E devo lhes dizer que muitos me pergun- tambem' come , no momentb de crise de escaasez, memento onde crise onde a abundancia economica, no memento de s6 existe em sonhos uma sociedade dina"mica apresenta toda no sorte de con flitos, e ao dir gente, ac, governa te, cabe sobretudo a cap ci-e dade de gerir esses conflitos - e posso lhes garantir que e lhes afirmar : sem o use do arbftrio ou da viole"ncia1 nao Of facil ge. rir escassez e conflitos ao mesmo tempo . Posso hoje, com orgu- lho na frente do secreta`rio de SeguranCa, afirmar que em todos os quatro-anos de governo' por male provocados que possamos ter sido mantivemos a autoridade sempre e nao usamos violencia, pelas runs, Mandamos a Polfcia Militar 'pela primeira vet na historia deste Estadot desarmada . E se fo . possfvel essa combinagao de geren cias, if porque tivemos fiesta Caixa o apoio indispensevel para, na falta de recursos, estimular a poupanca do nosso povo e carrear esses recursos em beneffcio desse mesmo povo, Entao~ quando eu passo os olhos e vejo, desde os program.as dramatic os do c ombate a meningite , a luta contra a , encefalite , o investimento brutal no saneamento basico', onde jai ultrapas samos em obras realizadas a cifra de 4 bilhoes de cruzeiros, a duplicacao do potencial de geracao energe'tica de Sao Paulo, de menos de quatro milhoes de quilowats instalados para pratica ,mente oito milhtes de quilowats instalados ; a inauguragao dos Hospitais das Clfnicas did Ribeirao Preto, da UNICAMP, do "campus" da USP' Instituto da Crianga, instituto do Coracao, Insti tuts dos Ambulatorios ; a descentralizacao de toda a Polfcia em Hegioes Administrativas do Estado, e com ela o Instituto Medico Legista e a Polfcia Tecnica ; a introducao de eomputagao em todo o sistema de fichas criminais ; a luta permanente" 9 inceas sante contra a poluiggo ; a implantagA do Centro de Telemetria ; o levantamento de 10 ;6000 indtstrias ; a Lei A Poluigk ; a Lei de Protegao dos Mananciais Hfdricos ; 13 .000 salas de aula ; subArrbios da FEPASA ; o auxflio direto dado ao Metro le 01 ester' a ge- Ancia da escasseze E se nao tive'ssemos essa multiplicag"ao exs cepcionall de recursos dessa Caixaj que esteve sempre financiando os pianos priorithrios do Governo do Estado ; f sempre por tress da poliftica do Governo do Estado, nv5s So poderlamst i, zado t exclusivamente cam on recursos orgamenta'riosio piano de o bras que 0 meu governo realizou . W04 a minha presenga aqui hoje 4 uma homenagem ao Afranto de Oliveira"9 ao Nilo Medina Coeli, aos senhores diretores, a *u dos os funcionarios desse estabelecimentoo Homenagem do governa dor que fala em seu name e em name dos 23 milhBes de brasilei ros que moram em So Ppulk f lbes agradecendo pelo esforgo desenvolvido" louvando a maneira cam que resolveramm os probiemas dos funcionarios desta Caixa, criando um corpo de funcionarios impiantando uma forma totalmente nova is pr4ria contratagA desses funciona'rios hoje f totalmente CLT, ? inspirando inspira- .r 5 doso Ainda agora - ontem - vindo de Sao Jose do Rio Preto~' indo para Barretos, sobrevoando a Washington Luis e a Anhanguera, eu ouvi os agradeeimentos do povo do nosso Interior pelo significa do da dupiicagao da Anhanguera e da Washington Lufs, toda ela financiada pela nossa Caixafe Todb o piano de combate as enchen tee de Sgo PUu .lo' do PaTqud -Eco]4gigo~ Paulista estj apoiado, e criterion, :9 portanto.,. cer e teenicamente apoiado em recursos da nossa Caixa . k.este instante de despedida, para agradecer . Agrade else esforgo que os numeros multiplicados nao traduzem ; es to agao, enta crenga, esta fe nos homens da nossa Caixa, E re . pito . agradego como governador de sentando o povo desta terra ." Sao Paulo, e agradego repre4o DISCTIRSO BURA.NTE A;INAUGURAAfiXO DA IIl DE T-11/03/1979. 5 4- "Excelentfssimo,senhor general de mandante do II nicipal de Exercito Jose Fragomeni, co- xereito ; senhor Olavo Eaydio Setubal, prefeito mu Sao Paulo ; senhor Francisco Henrique Fernando de Barros, secreta'rio de Obras e,do Meio Ambiente" senhor Roque Monteiro, se- ore trio da Pazenda ; senhor Thomaz Pompeu Borges de Magalhaes, se- cretario dos Transportes ; •s enhor Robberto'Cerqueira rio Cesar, secrete dos Negecios Metropolitanos ; Ineus senhores, minhas serhoras, meus cqueridos prefeitos da Zona leste, a quem me dirijo neste ins tante da minha despedida, Aolembrarnos o velho problema das enchentes de Sao Paulo, ao sentirmos o que p,deria ter sido a trage'dia brutal da repress, de Guarapiranga, e senti\ndo-que esta zones .seria provave l ente uma das mais atingidas, observando teenicamente que a retificagao do rio T e.te tinha-se dado amado'Trecho 5 que e na entrada de 0- sasco mas'da ate' a represa de Edgard de Souza nada havia sido'feio provocando portanto, dentro da nossa cidade, na nossa Capital e,dentro de Osasco, um verdadeiro funil, um verdadeiro represaren to natural que faria com que a enchentes atingisse(exatamente'as areas mais povoadas, determinei .a o meu secretario de Obras e Meio Ambiente, Francisco de Barros que tatacasse'com toda a impetuosidade este trecho 5' final etificagao do Tiete na area metropolitana o Surgiu a ide'ia de se dotar Sao Paulo de um graide parque, o seu maior parque o parque quenos chamamos oParque Ecologico do Tiete . Porque esta preservado todo o vale do Tiete, desde a bar-ragem de Ponte Nova, 1a'em Moji, ate aqui na barragem.de Edgcrd de Souza de Bom Jesus de Pirapora, Todo o vale integrado,. Noos tive mos a preocupacao de antes da retificacao do rio, desapropriarmos urns brutal area de terra d tecido urbano deteriorado, pares ter o rio retificado, recuperado, corn mass areas construidas, entregar ester area ao lazes do povo da Grande Sao Paulo, Sob esses preceitoe, determines en meu governo, Posse dada absolutes prioridade a paste de enchentes, e deixassemos pares a frente aquelas obras mass erg adaveis de serem feitas,'corno as,p mtos de aceeso cono jardine, f oorno a paste esportiva, porque em=pt me ro lugar a Estrat gia do meu Governo estava voltada pares a solucao .s enohentee Mess, nests paste Oeste, coda a paste de retificacaa do Tiete ester terminada seashores prefe tos ; entreganos hoje a primeira ,rande obra de lazes do Parque Eeol gico do Rio Tiete . zer pares o povo da Zones Oeste, e um -local de la- um local de lazes que agora ester na nas mans dos .eenhores prefeitos pares que encamin'heni pares ca 0 povo durance os fins de semana, os feriad,os pares sue eles tenhan um Ingar apra.zivel pares poderern mereci,dane to descansar . Sei pie aind existe a necessidade de uma ponte sobre o rio Tiete, para poder'enctartar, meu caro prefeito de Barueri, o gcesso de Barueri e outras Prefeituras da Zona Oeste-a este parque . Entre-tanto, ate o Todo Poderoso precisou de leis dias para construir o mundo e um para descansar . Entao nao-era possfvel eu ata-car os problemas como saneamento ba ico, trazendo aqua abundante para a Zona Oeste, o SANE'GRADT, atacar o problema problema brutal'do combate a do .suburbio poluicao, da FEPASA, atacar construir essa area de lam zer e ainda pensar em ter recurs,os para construir um ponte que nao e essencial, mas ira facilitar o acesso do povo a esse parcQue ecolo- giro . Diria mais, para terminar : o Chico de Barros falou . . . e realmente no's falamos ontem : Esse secretario realizou a maior obra que jS foi realizada neste pats no combate a poluila"o g na preservagao,do meio-ambientep atrave's dessa grande empresa mundial hoje v empresa paulista que e a CETESB I atrave's de toda uumma poliftica hoje cani vertida em leis que protegem o.meio-anbiente .' I No's tivemos esse sonho, realizarmos os projetos,,chega- mos ate a nos deliciar com An a antevi_za -o do Parqfe Ecolo'Sioo do So conhego - e diner isso ao prefeito,Olavo SeMbal n9o conhego poliftiba capaz de transformara fisionomia da Gran de So Paulo Aa importgacia do Parque Ecolo'gico do Tietem , na sua d imensgo total . A viza"o do Parque Bcol0'gico 0 do TOYe a sua dimensgo total, 4` urea transformag"ao brutal da fisionomia da rew giao da Grande So Paulo . Ele 4` alSumas vezes maior do que o Palon Malon na Argentina ; ele ef maior que o sistema da avenida Maximiliano no Mexico . Ele 4` realmente um , eixo nao apenas feito para combater as enchentes, mas para os transportes, e fundamentalmente, para o verde, para o lazer do nosso Novo . Este ato de hoje para mim, importante e si , lico. Eu espero que e to majest$sa obra que e e simbo- o conjunto glo- bal do Parque Ecologico do Tiete" esteja terminada dentro de um prazo razoavel de uns 10 o . E,que nos ni-n dia, senhor se- eretario de Obras e do Meio Ambiente,, Francisco de arros, pos10 samos peroorre-lo e'lembrarmos dos omentos felines que tivemos junto 'do coneebe--lo Muito obrigado ." 3<, BIZCURSOAS EDE .BA ASSSOCIA O DE CRIAD ERELORE DO BRASIL NO PARQUE BA LGUABRANCA-11/03/1979 v Teu oaro e querido seer.etario da Agricultura do Fstado, Paulo da Rocha Cama go ; meu. guerido amigo de longa data Jose' „ ~. Mario Junqu*i- ra, presidente da Associagao de Criadores de Relores d Brasil ; men c aro Roque Monte iro , se cre tari. Afranio de Dliveira . z mm sei, como to defini -- secretario-chefe d Estadth .da Casa Civil ; Fabio Tdeireles, nosso presiden_te da Federagao de Agrzcultura do Estado de Sao Paulo ; Renato Ticolatto, presidente da•n ossa Sociedade Rural Brasileira# ,,ue nos honra pela sua tradi- cao ; senhor Manoel Carlos Barboaa, nosso presidente da Associacao . Brasileira de Cr e-Zebu ; Frederico Ferreira, presidente daa Associa,gao de Criadores de Nelore do Paraguai ; Paulo Monteiro d .a Sil va, presidents da Associacao de Criadoree de Bufalos do Brasil ;'Faus to SimQes presidente da AssociaCao de Criadores de Cavalos Man .gaa- Largal Rubens Soares de lelo ; presidente da Assoeiacao dos Criadores de Gado . ., . cretario senhor` Hammiltd (Passalenti?), chefe de gabinete da Agricultura Osmar-Alves,Bastos .gional da Agricultura de Sao do se diretor da Divisao Re- Paulo ; meu velho e o e prezado Sal panheiro de grandes iutas~ex_-presidente e atual vice-presidente da Associa'ao Rural Brasileira ; Jose Luiz de Mafia dos Santos, presidents da- ssociacao de Criadores de Nelore do da Costa nse, rasil ; meu ve o e qu ma rinezpalmen lista de :.velha e. secretario o Maur eio da Associacao de vilelas homem do ga- I .iz antonio de Souza Queiroz Melo pau sepa, hoem e esereve . -assina e manda reconheeEr - firma, d* 2 • Comecei meu governo numa reuniao que o Ze Mario promoveu nesto Associacao . Termino meu governo nester mesma Associacao, numa reun±ao ampliada, onde, se eu fosse citar todos os que aqui estao, m meu discurso seria s' .citacao e o nosso cole E;a Duarte nao poderia fazer use da palavra no final. Estou me sentindo . . logo na hora em que eu digo c+ue estou me sentindo extrena"ente .feliz, eu estou sentindo ultrapassar todos os obstaculos ao lidar com os conflitos, gerenciar essa escassez de recursos e ceero que poder ter aliviado o sofrimento daquele nosso povo que mais sofre nascido em Sao Paulo . Nao you repetir tudo aquilo que voces ja sabem, apenas gostaria de dizerYlhes, em singelas palavras, citando um poucoImais cjue nao conseguiram fa1ar especificamente o que os oradores star am de colocar, Daqui a ala=s- Bias eu, you citar em meu discurso de ' transmissao de cargo uma obra : acuela que me possibilitou o declInio do indice de mortalidade infantil . E dos .'aspectos delta obra e que nela investimos 42 bilhoes de cruzeiros . Como todos pensavam que a rodovia dos Bandeirantes era a maior obra do meu g- over-no, e ulhe safir M M n o que ela custou pouco mais que seis bilhoes . A remodelacao dos suburb ;ios da PEPASA nos custou 15 bilhoes, No's investimos, so na CEAGESP EM SILOS, na duplicacao'do- CEASA da Capital e na constucao dos pro priers CFASAs do Interior, nail de um bilhao . A f3efornula~ao do fun cionalismo publico deste Estado, hoje significa que o custo do pessoal de Sao Paulo tern passado dos 50 bilhoes de cruzeiros . o ter ceiro orcamento da nagao brasileira : orcamento da Uniao Federal o orQamento do Governo do Estado e a rubrica Pessoal e Ad .inistracao Dire+ta : 50 bilhoes de cruzeiros Recebi na Secretaria da Educagao 250 mil funcionarios s mais que o Exercito Marinha e 4.eronautica somados em numero ; quatros m lhoes de alunos - a populacao do Urude Cry 40 rn ?hoes e,m merenda;- este ano -ga.stanos guai : a rubrica/780 milhoes de cruzeiros,_'Creio que no Program, da Gestal, Pro Th tri, PLTh EC todos os tres juntos tando mais de 600,m lhoes d cru.zeiros E nes estamos gas- ja atendemos, efetivamente 40 por c.ento de todas as maes de Sao Paulo sem qualluer colocacao' social, 0 orgamento do Estado de Sao Paulo na Administragao Diretas, este ano, preve una receita de 165 bilhoes de cruzeiros, Ocorre que a receita da Administraga ireta e superior a 110 bihoes de era- zeiros, Tive a ventura de ver em meu,perfodo .A& governo Sao Pau- to se tornar a segunda eco omia da America patina, Maior que Sao Pau- lo sd o Brasil, Dupl camos a capac dade do produgao'de kilowa€ instaledos da CESP ; recebi a CESP com 10 mmlhves 700 e tantos mil kil stts instalados ; deixo a CESP,,com praticauaente oito milhoes ;de kilowatts instalados,,,Deixo o Programa de Llcool, logo na primeira reuni o no Brasil, sob um piano que se deu na Secretaria da Agr cultura, no seu (alto Conselho do Llcool?) no infcio de 1975, 0 Estado de Sao Paulo ho je JS tem 20 ,n, or cento -de alc ool misturado na sua gasolina . Para os invredul nos de uma semana os cegos, ha' pouco me- numa •unica rnanha, vi'duas locomotivas da FEPASA' operando com metanol .e oleo de mamona ; vi nma, usina, em Americana de 30 mil kilowatts operand exelusivamente com metanol ; vi um cami- nha diesel, vi um caminhao _ a gasolina e um Opala operando exclusi-vamente a metanol . Nao vim neste momento diner a obra ma nz'fica pie foi fei a - d - nos i .stitutos de pesquisa 0 Paulo pode falar meihor do que eu o que foi a inaugura,ao das'duas esta,oes de sementes, todas duas com capacidade de producao de 300 mil sacas, uaagmentes ba',sicas e'outra de eementes de varias especiesp a raffia existefaqueles doffs randes you expiicar )or que na Oceano entros de .pesqu sa, que sao 0 da Ilh.a do Cardoso e da Iiha Anchieta No you entrar em detalhes so# bre o que no's encor traraaos, meu querido _Paulo, em reservas florestais e o quo deixamos para nao falar numa Ilhabela nur_a Serra do Mar, Ilha Anchieta, Jacupiranoa, numa tazenda .do MarCelo Ferraz, patrimonio da flora e da fauna brasileiras entravado en solo pau:lista,f Creio, portanto, que tive a capacidade de gerenciar a escas- sez, e creio que o resultados do meu governo al estao para serem exa minados core a graga de 1 us, por vma, isnprensa livro clue se tornasse livre, a jude i a que pals que cam.inha para uma democracia, .para se ter neste pals o maior culto tue deve ser o culto da .liberdade . .E nada melhor do clue partir para a liberdade e ter a responsabilidade„ Nos pecuaristass sabemos o significado de -rebanho . E e por isso que n nos , somoS pecuaristas e temos gado nos nossos campos, nos nossos curraisw ;Mae eu nao'aceito que ninguem venha a fazes de homems rebanhos e os coloque em currais, porque nos nao omos animais . E eu lutarei,- cozno luto desde a minha juventude, contra-qualquer ideia, qualquer forma, qual uer entacao, que se assemelhe a urnm regime totalitarista, , , nao quero saber se e' de esquerda, de direita, esquerda superior, es r inferior querdar c ireita ou- centro uma roupagem que engan iluda mos homens responsaveis que tem os vista' corn idiotas a os cretinos . s so- a coragem de botar o peita A% mos- tra e sair para a luta defenden defender a liberdade eziffre tanao a crftica B- 4 falando e agindo- dessa maneira que eu sempre teat i das minhas coisas pessoais e publicas, meu taro amigo Jose aceitando a_cr tica mas do as minhas nao a deixando rio sem resposta . justifican- e as dos cue auxiliares, desee graude Sao Paulo precisa da Lgua ran.ca, Sao Paulo precisa da .Lo au-Yo coat xiuara n pOcz -; ar nn nossa hi storia , e m nosses ideais e grandeza e - jas ester na horn: de os homens da pecuaria porcue a lZrs anus, com a fe comeQarem a ascar um que eu tenh no nosso des'tin Iraica e Xgua Funda serao pe-- quenas pares coaster a grandeza clue no's estamos construindo .neste Es- e construindo. dentro dent li erdade =- q o Bra,sil. isao que governei Sao Paulo,, t dentro u deva e prensa livre parea diz r e -escreve o .que quiser, mas, tambem para onvir quilo que se tem vontade de dizer dela Homens livres 6omo voce 6 qua tem o direito de expor oe eeue pensamentos, mas tambem o direito e a - -obrigagao,de ouvir o que os autros penaam . Homens como os pecuaristas, acostumadoe a conduzir rebanhos, mas que fundamentaftmente saber manter as suas, caracteristicas. d e homens e jamais aceitar a conduSao de quem quer clue seja e se mantenham na condigao de homens livrea . Muito obrigado ." INAUGURACKO DOS MELHORAMENTOS DO PARQUE DO JARAGUS( -11/03/1979 0 "EXCELENTISSIMO SENHOR SECRETARIO DE ESPORTES E TURISMO, DEPUTADO Rut SILVA ; EXCELENTISSIMO SENHOR ROQUE MONTEIRO, SECRE TAR 10 DA FAZENDA ; EXCELENTISSIMO SENHOR VEREADOR LUIZ PEIXOTO ., VELHO E QUERtOO AMIGO ; EXCELENTISSIMO SENHOR Lutz CALDERAT, RE- PRESENTANTE DOS MORADORES LOCAIS, QUE ME SAUDOU COM UMA BRILHAN TE ORAcAO ; EXCELENTISSIMO SENHOR PEDRO HUMBERTO GARCIA, DIRETOR DO PARQUE ESTADUAL DO JARAGUA ; MEUS QUERIDOS AMIGOS FREQUENTADO RES DO JARAGUA, ESTA E UMA INAUGURAcAO DO ATO M .ESPRETENSIOSA, . COM A SIMPLICIDADE NOS UNIMOS A VISAO HISTORICA DESTE Ptco : A ENTRADA DOS SERTOES DESBRAVADOS PELOS BANDEIRANTES, AQUI NESTAS MATAS, AINDA UMA DAS POUCAS MATAS PRESERVADAS, CADA FOLHA, CADA PEDA9O DE CHAO S CONTAM UMA HISTORIA PARA NOS INOLVIDAVEL : A HISTORtA DA CONQUISTA DO BRASIL PELO BANDEIRANTE, PELO HOMEM QUE SEM TEMER NADA, ENFRENTOU 0 DESCONHECIDO PELO SONHO DE ENCONTRAR AS ESMEM RALDAS . AQUI NESTA REGIAO ENCONTROU-SE 0 OURO ; AQUI, NESTE PICO 00 JARAGUA NOS VISLUMBRAMOS 0 PLANALTO DE ANCHIETA, NOS VISLUMBRAMOS A SERRA DO MAR . D O NOSSO LADO ESQUERDO NOS VEMOS OS PRIMETROS CONTRAFORTES DA MANTIQUEIRA ; E AS NOSSAS COSTAS A IMENSI DAO DESTE PATS-CONTINENTE CONQUISTADO PELOS PAULISTAS E DOADO EM SUA FRONTEIRA A TODAS OS BRASILEIROS DE TODAS AS RAGAS, DE TOOOS OS PAISES, DE TODOS OS CREDOS, COM TODAS AS CORES DE SAN- GUE QUE EXISTEM NO MUNDO E QUE AQUI SE TORNARAM TODOS IRMAOS t AMANDO, SE CRIANDO ESSA RAgA NOVA QUE E A RAgA BRASILEIRA . E JARA- GUA PEhSONIFICA E NOS LEVA A BRIL PELO TRABALHO, QUE UM HOMEM A NATUREZA ; TUDO ISSO . SOBRETUDO NESTA CIDADE FE NESTA CIDADE TOMADA PELA POLUIgAO, E PRECISO IDENTIFIQUE t UM POUCO DAQUILO QUE E MATS BELO, QUE E 0 VERDE DAS FOLHAGENS QUE AINDA E VERDE, OS PASSARI- NHOS QUE AINDA BRINCAM ENTRE OS GALHOS, QUENO PORCO-ESPINHO, TALVEZ UMA COTTA, TALVEZ UM ASSUSTADO E PE- TALVEZ UM PASSARO QUE FU- GIU APAVORADO DAQUELE RUIDO DE UM TRAFEGO INSUPORTAVEL PARA VIR A QUI, TAMBEM COMO VOCES, VIVER UM POUCO DE TRANQUILIDADE E DE SOS- SEGO . 0 SIGNIFICADO PARA TODOS NOS DISTO, EU D1RIA NUMA PALAVRAS AMAR A NATUREZA SIGNIFICA APRENDERMOS A AMAR UM POUCO MAIS A NOS MESMOS . CADA UMA DESSAS CRIANcAS, AO VOLTAR COM OS PAIS PARA SUAS CASAS, ELAS DEVEM VOLTAR SENTINDO UM POUCO MATS DE CARINHO PE LA MAO- E PELO PAI . CADA PAI QUE TRAZ AQUI SUA ESPOSA E SEUS FI- LHOS, ESSE CONTATO COM A NATUREZA OS TORNA NUMA TERNURA MAIOR NO M SEU CORAcAO, NA SUA MENTE . AO LADO DESTE PARQUE TIVE A VENTURA DE INSTITUIR 0 PARQUE DE JACUPIRANGA, LA NA FRONTEIRA DO PARANA . TOMBEI TODA A SERRA DO MAR, DESDE PERUIBE ATE A FRONTEIRA DO ESTADO DO RIO, TORNANDO A SERRA DO MAR UM RECANTO INTOCAVEL, SAGRADO . TOMBEI A ILHABELA, QUE JA ESTAVA COM A SUA FLORESTA SENDO DESTRUIDA POR ESSES LOTEADORES QUE SAO UMA PRAGA PIOR QUE A NOSSA SAUVA . TOMBEI CHIETA . NA ILHA DO CARDOSO, A ILHA AN- NO LITORAL SUL, COLOCAMOS UM CENTRO DE PESQUISA DA VIDA MARITIMA, PORQUE ATE OS PEIXES ESTAO ACABANDO . LA NA ILHA ANCHIETA MONTEI OUTRO LABORATORIO, PARA VER OS PEIXES, OS MOLUSCOS, OS CARANGUEIJOS NO NOSSO LITORAL NORTE QUE N VIYEM UMA SITUACAO DIFERENTE DAQUELES DO NOSSO LITORAL SUL . A 01 UNICA RESERVA DO INTERIOR DE SAO PAULO CONHECIDA COMO A FAZEN- DA MARCELO FERRAZ, PERTENCIA A UM HOMEM QUE POSSUINDO LARGAS A REAS DE TERRAS, ELE AMAVA TANTO A FLORESTA, AMAVA TANTO OS 81CHOS E QUE NUNCA CULTIVOU NADA NESSA FAZENDA, ELE MANTEVE ESSA FAZENDA INTOCAVEL E ERA 0 UNICO PATRIMONIO 00 NOSSO INTERIOR, r INTOCAVEL . MORREU AOS 85 ANOS . ANTES QUE OS HARDEIROS RESOLVES SEM DIVIDIR, PARTILHAR, A HERANCA, DESAPROPRIEI ESSA FAZENDA, APROVANDO TAMBEM 0 PARQUE ESTADUAL . PMMAS E AQUI NO JARAGUA, MEU CARO E QUERIDO AMIGO SECRETA RIO Rut SILVA N QUE VOCE DEIXA A MARCA INDELEVEL DO SEU TRABA- LHO COMO MEMBRO DO MEU GOVERNO . AQUI, VOCE, AO LADO DE MARIO FAGUNDES, QUE ESTA ALI QUIETINHO - ESSE HOMEM At DE GRAVATA Ar ZUL, ELE QUE E 0 COORDENADOR DOS RECURSOS NATURALS DA SECRETARIA DA AGRICULTVRA - EU ESTAVA FALANDO EM TUDO ISSO QUE EU FALEI E AGORA VIRANDO OS OLHOS DEI COM 0 FAGUNDES . TUDO isso, ESSA PRESERVAcAO DA NOSSA ECOLOGIA, SE DEVE AO TRABAIHO DO PMARIO FAGUNDES QUE ESTA AQUI PRESENTE . VOCE NA SECRETARIA DA AGRI CULTURA E o Rut SILVA NA SECRETARIA DE TURISMO, TENTANDO PRESER VAR ESTE VERDE NO MEIO DO CINZENTO DOS ARRANHA-CE US, TENTANDO PRESERVAR ESTE VERDE JA MEIO INSUPORTAVEL PELAS MASSASQUE SAEM DOS ESCAPAMENTOS DOS CARROS E DAS FABRICAS . Eu OEVO MUITO A VO- . Rut, E NAO APENAS VOCE CUMPRIU COM A SUA OBRIGACAO, MAS VOCE CE REALIZOU EM MEU GOVERNO R UMA MISSAO IMORREDOURA ; VOCE PRESER VOU A NATUREZA PARA QUE NOS HOMENS POSSAMOS CONTINUAR A VIVER . Fl I fix INEUGURA910 DA AVENIDAE VIADUTO ARICANTSUVA- .11/01979 56 "Excelentfesimo senhor general de exjrcitb Jose Fragomeni v comandante doll Ex4rcitp ; excelentfseimo senhor secrethio dos Transportee do Governo do Estado, Thomaz Magalhaes ; excelentfssimo senhor secrethio da Fazenda do Governo do Estado, Roque Monteiro ; excelentfs.simo senhor Ernest de Carvalho Mange, presidente da EMTJRB ; excelin''tfssimos seashores vereadores ; excelentissimos senhores'deputados 08tadvais ; excelentfesimos senhores dirigentes de entidades Amigos de Bairros ; men querido Olavo Egydio Setubal . Esta inauguraggo do conjunto de'obras do vale do Aricanduva, I 4 o men momento de despedida . De despedida do povo da cidade once nas ci . A a despedida-do meu prefeito que trabalhu'u-comigo nesses quatro anon . VAnca, em momento algum, duvidei que a minha escolha de Olavo EZydio Setubal era a melhor escolha que,poderia fazer para'benefikar o povo da nossa sofrida capital, 14 anos admiro este homem, pela sua,ca- pacidade, pbla sua integridade, pelo seu t espfrito de servir, pela sua inteligAcia fenOmenal, pela sua lideranga . 0 que eu, temia era que Olavo NOW n9o aceitasse else cargo que e muito mail de espinhos do que de rosas . 0 que eu tania era 'que Olavo ESydio Setubal, homers consagra= do, realizado, preferisse permanecer no conforto, & posiggo que ele duramente concjuistou, porque ele Igo herdouu nada, tudo que ele possum foi pelo set pro'prio esforyo, Meu caro - Olavo . Jamais hei de* me esquecer daquela nossa conversa, que entrou pela noite a dentro, terminau doll dias na (CESP?) . ate cue voce me'desse a sua concordancia,d assumir comig o peeados encar •- gos da administracao publica para a goal eu e ava :designado, e pares a qual eu precisava de um companheiro da sua estatura moral, da sua capacidade de trabalho para conjugar os esforco do Governo do Estado pare a capital , de Sao Paulo, .,Voce me na sue, mass importante obra, quires fim do seu pronunc amento, o maior investimento que uma pre feitura deste Estad jams s fez tirando o Metro, perguntou vr.\ proenchido as minhas expectativas . voce Eu lhe .respondo perante o nosso povo ao lado, povo querido :da Zona Leste desta cidade : voce ultrapassou de muito as expectativas voce" se dedicou integralmente-ao povo de Sao Paulo, voce aplicou todas as suas energia, a sua capacidade, povo'. VoCe se credencia,,Olavo, comp honestidade ao s rvigo deste maior prefeito que a nossa ca pital . J4 . teve 0 meu dese,jo final, depois de e tido a ventura de dirigir Sao Paulo com um prefeito come Olavo Egydio Setubal, que, :.um pafs,, comp o nose xar um .sum Estado como o nosso, nao tem - o direito de deicomo Olavo voltar para o conforto dos seus ego`cios .A sua vocaQao-de homem p6blico demonstra--,- que a vontade nossa, a vontade dente povo, .e'-que voce Olavo permanega na vida pjblica, todo o povo do nosso Estado e do Brasil, tudo- aquilo que voce deu ao po vo da nossa capital e que eu espero que 11 voce continue a dar. 0 meu ate logo, agora a jWos voces Obrigado . 31 SENHOR PRESIDENTE : MAIS UMA VEZ, PASSADO UM ANO, ESTAMOS AQUI, NESTE CAMINHO PARA 0 OESTE, A FIM DE INAUGURARMOS A VIA DAS WOES UNIDAS, E NENHUM LUGAR MELHOR DO QUE ESTE EXISTE PARA UMA VIA PUBLICA COM TAL DENOMINACAO, PORQUE DAQUI POR DIANTE, ATRAVES DE VILAS, POVOADOS E CIDADES, NA PENETRA . CAO DO AMAGO DO BRASIL, BAURU VAI SOMANDO GENTS, IDEALS E ESPERANCAS, TAL COMO GOSTARIAMOS DE VER UNIDOS NAO SOMENTE AS NACOES DAS WOES UNIDAS MAS AS DE TODO 0 MUNDO, UNIDOS HOMENS E NACOES, VISANDO - DENTRO DA INDEPENDENCIA E SOBERANIA DE CADA UMA, RESPEITADAS AS PARTICULARIDADES E PECULIARIDADES DE CADA POVO - AQUELA UNI- DADE DE COMPREENSAO E ENTENDIMENTO ENTRE OS HOMENS, QUE E 0 QUE TODOS MAIS PROFUNDAMENTE ALMEJAMOS, SE NAS CONTAS DE MULTIPLICAR SAO PAULO E 0 MAIOR EXEMPLO QUE TEMOS NO BRASIL, TAMBEM 0 E NAS OPERACOES DE SOMAR, E, SE DESDE AS PRIMEIRAS BANDEIRAS, QUANDO AINDA NAO ESTAVA DELINEADO, EM DEFINITIVO, 0 NOSSO CONTORNO FISICO, FOMOS MESTRES EM MULTIPLICACAO, ASSIM AGIMOS APENAS PARA SOMAR, MULTIPLICAR E SOMAR PARA 0 BRASIL, CUJO TERRITORIO E NOSSA CONSTRUCAO, FOI, DESDE ENTAO E ATE AGORA, UMA PREOCUPAOAO DE SAO PAULO, PORQUE EM TUDO E POR TUDO NUNCA TRABALHOS, AGIMOS OU LUTAMOS PARA DIVIDIR E SIM PARA UNIR, FAOO ESTAS REFLEXOES AQUI EM BAURU, E NESTE INSTANTE, SENHOR PRESIDENTE, PORQUE VOSSA EXCELENCIA TAMBEM VEM SOMANDO ESFORCOS, VEM TRABALHANDO NO SENTIDO DE SOMAR 0 BRASIL, UNINDO-0, CADA VEZ MAIS E MELHOR EM TORNO DE UMA POLITICA SOCIAL E ECONOMICA QUE BUSCA 0 SEU ENGRANDECIMENTO ATRAVES DA VALORIZACAO DO HOMEM, SOB ESSE ASPECTO,BAURU,REPRESENTANDO BEM 0 ESPIRITO DE SAO PAULO, ACOMPANHA MUITO DE PERTO A POLITICA QUE COM TANTO EXITO VOSSA EXCELENCIA VEM REALIZANDO . LEMBRAREI, PARA EXEMPLIFICAR, QUE DE UMA FEITA, QUANDO A COMISSAO NACIONAL DO BEM-ESTAR SOCIAL POR AQUI ANDOU, NUMA PESQUISA QUE PROCURAVA CONHECER DO PADRAO DE VIDA DA POPULAOAO BRASILEIRA, ENCONTROU UMA SITUACAO DAS MAIS SINGULARES . 0 HOMEM DE BAURU - E POR EXTENSAO A FAMILIA - ERA DOS MAIS VALORIZADOS DO BRASIL QUANTO AOS RECURSOS MEDIOS DOS QUAIS if - DISPOE E, POR CONSEQUENCIA, DAS CONDKOES EM QUE VIVE, SENHOR PRESIDENTE, A PRESENOA DE VOSSA EXCELENCIA NESTE ATO, E MAIS UMA PROVA DO ALTO APREOO QUE SAO PAULO E OS PAULISTAS LHE MERECEM, APREOO TANTAS VEZES E TAO REITERADAMENTE DEMONSTRADO, QUE NAO SEI COMO AGRADECER E DAI DIZER APENAS UM SINGELO MUITO OBRIGADO, AS •A UTORIDADES E A TODOS OS QUE AQUI ESTAO PRESTIGIANDO A MAIS ESTA REALIZAOAO DO GOVERNO DO ESTADO, 0 MEU RECONHECIMENTO . DISCt7RSO' ,T MOJI DAS CRLTZ S (DATA?) ' '~u jA.tg.,Via para . L'--.16 onforto do -aw TMs e fundamentn1 tW me<m compactada possa dar 11 ao povo '0.o TIoji tonall error 45 minutos, Este fai o comproriisso ssumido e Ps executado . Euu gostaria . de dizer a votes ovo ; nao e t 0. inicio,Lterra, de atingir o -L.i- 06 semi quq* ., o governador de Sao Paulo ,, rnz. e um honem igualzinho a qualquer umm outro : que ester presenter hoje, nesta Uc1 ssima t calorosa, . afetiva solenidade que realizamos nesta noite- em T.4oji r 0gove-rneador de Sao P-=ul9 :-nao tern 'o poder do fazer rn 96ica. B, se al, .emm hcs di .~ser qte tom , e' para de sconfi ,r . A arnica 7,, ',Ziea que eu co;.thego r e aouola do trnrnaho . A nemoria muitas vexes 1erabrad.os que eu assumi a 15 e fraca, mas votes dever ester de maroo .de 1975, em Sao P«ulo so se fa.lava, r ntama coisa : meningite . NinguBm mais falava noutr_, a coisa . Os 1ornais ncticiav,n mnm diariamente 'o rnamero de intornados e o nwrero de rnortos . A 'dive a satisfacao em. de, assumiiN o governo# iniciando o piano de vacinagao .assa , cm fins cle abril, oder hoje tirax dos anais, mas principalmen-t to, tirar da casa, do lar de cada um, principalmente da casa dos d , que era' la mais humil onde essa desgraga da meningite mail,grassava, o -Clagelo,da morte . E quando nao matava, o flagelo da erianga comb a seqiiela que ficava para sermpre marcada com aquela marca horrorosa de um; derbil mental ou de um .,emi-par. alltico . Depois surgiu o problema da aguad reuniao de governadores Paulo da mortalidade infantil . Quando na em •Brasalia eu afirmei que Sao Paulo ,'e em Sao a Grande Sao P~zlo, tinha o maior'indice de mortalidade infantil do Brasil, superior a todos os Estados do Nordeste, acharamy p -eincipal mente os meus colegas governadores nordestinos, acharam que eu estava fazes. do aquela 'alterns .tiva bom o intuito de deixar intocavel ou em silencio . Ninguem .acreditavq, a nao ser, repito ,;as' #saes' que enterravam os seus filhos. 01hei o que era preciso fazes; no sane Funento basico agua e esgotos, Devo ser franc o : a stou agog ;tumado a lidar c om proble-mas grande s ; fui rlinistro de Estado com 36 anon de idade naquela face criftica de 19r')64* peguei a maior safra do cafe' da Historia do Erasil, quando o bra_- , il possula 66 milhoes de sacas em estoque e quo o mundo nao sabia o que fazer com . o - cafe" . Mas olhando., para o problem da agua e do esgoto 4 da reriao metropolitan, sendo en7enheiro, e mais ainda, sendo end enheiro n&c proolema portonto,x, : :--rdevo •lnes setor, con :h.ece nos.se Quo trabaibou ri~ .izer que, como see fala, na iria, eu treni n , bases .H^ ;e, . decorridos raunos de tres anon - quo tres anon irao dzcorrer no dia i-.) ae maico as 19,78 - eu ja set que 93- dos 11 i ±Does de, ,,racilrliros clue moram n re ,^ i - ~io metropoiizana, no ano de lyi8 terao ',ua Trat cta e encanaa F"la SkT3 3r . rstt aerunde- eira auro a pr.ineira concorrencis do zistea~a SAN7 RA1T que, eu nao you fazer derra o is o esgoto . Por razoes tocnicas 0 .zoes tocnicas, a prz.oridade coube a 'bona Leste . E ra,?ona Zeste a 3 e?' ra cjua e rioridn,do coube a Ferraz de Vavoncolos, a Pol y a Suzan.o e a TM'Moji das `razes . E desta segunda-feira ate abril de regiao ~~s o to da fi muito on 1"Ire facil metropo litany estara contratado o vai sair a a Jua . 1~3 muito simples am:o.nha os sen'"hore s usarerii pre ocuparere para~nde vai o rc v duo quo la gas saibarri que else re siduo estava indo para o Tie te, para Pin'l.eiros e para a BillinZs . s e era execurao • . quando os senhores vao abrir a torneira da casa dos o v ~,so ssnitario e nao se r;,- ti outgo p -ro rar>>.a de -rode 0 r la estava servincao o.e base para so c onstituz Sao Paulo o maior foco d .e PoluiQao e de: epide as cjue ou :alquer regiao Jesse tamanho irn . mundo ; estava sujeita . Quanto custou quant o c4usta para, abrir a ttorne ira e lair a ser tratado Quarenta hilhoes co cruzriros novos . es :sc 'esgo' :a venha Liar piano ja executado - digo aqui de pu' :1ico, os palavra para co-1 a $gua? 'Quanto val cus tar 'pares clue Sao. I'auio e para to7.a a imprensa,reunida : esse epoca, em qualquer pals e o Brazil's Y •. +.dioss transrai tin do qui d eu d ., tie o major piano je executado em qualquer do mundo, .Ao inves do tomar as mi aspalavras corn or ulh,o eu digo a voce"s : tavelmente teve clue ser o„riaior piano,, porque o nosso atraso era du_r_ ante tanto e secui,d.ario 9 p rot lema ' tantos eu, o1 _-igados ' para realroen'ce en-Frentar o lhes explico um pouco mais : qua,ndo eu estava, alt ins politicos da velha escola chega, ,-am a mim e me Zovernador s o seni Or $ olltico, porque 0 ''?'^ tao . rande> investir 40 bilhoes e realizar o maior p ano do saneamento :lecicfir isto 9 di -pernm : laribn- e tantos anos: - esse pro'r , lema foi posto nun nivel clue acora no's' foraos jamais frito . E per : 1) -lic o com essa sua decisoo, vai buscar o ecu . povo gosta daquilo quo ele c ino "aster -rado . 0 cano vai estar d&baixo da terra,, ve e nin t uem vai senhor v,).i v ,:,. -;. cnterrar. 40 bilhtes de cruzeiros, vai passar o seu ` overno todo mura.d o vs. . brir as torneiras vai achar que c coisa mais facil do :undo dela c ccorr-er a ua e ninLuem vai se lernt'rar (-,.o senh .or . Lemm.)ro-me i.c o oco-! rs. . 'b'as a minha decis o be :rz . ester to ma ia . Fu profiro enterrar Ts.lvez Caoe do ' our (eon Stinuar onterrando criancinhas . G-overn, .rr . portazlto, nao do ald -msx e facil . Ter the ado aquii ho je , do public o e of irmar que dos 18 (tens star ao lado cinco nao foram a~endidos, aaora estou reduzindo-os a, tres, esses tre"s confesso que no me lembro quais Sao 'mas tenho certeza que o Waldemar vai me fazer lembrar sem colocar al' outer tens ve j o i mo o PLThTF2 1 em tos ve ze s~ o jovens reclamarm 0 Programa da Gestal lo t 4uando eu meihore s c ondig"'e s para o ens ino ,, 0 qu superior -*e acho que eles tam razao, eu costumo, no meu dialogo com esses estudantes dizer, e que eu estou gastarido em meu' governo, nos quatro anos~ tomm as tre"s universidades, uma importancia que se aproxima dos 18 bilhoes de cruzieros . Acho que tenho outras prioridades . Quisera eu poder atender a tudo e a todos . Quando vejo uma. mae gestante subnutrida , que vai dar a luz a uma crianca mal alimentada e que vai ter, por estar subnutrida, a sua eapacidade mental afetada, quando eu vejo uma crianga recem-nascida, ate a idade de entrar no 1Q grau,"subnutrida, eu me revolto porque nos nao estamw criarido c ondir oe s para - que a ssas criancas sul'nutridas nao dispute m com em iguald .ade, ao entrar no 1Q grau, s igualdade de c ondig oe s com aque les que tem a ventura de poder alimentar melhor os seus filhos . Entao, cria3nds o Gestal, que e um propema de suplementagao alimentar para a 7iae gestente e - q e esta sendo . distribuido pelo Estado inteiro . DTos criamos o PLr'EC &.e rrega exatamente a crianga nesta idade em que ela prdcisa brincar aproveita a brincadeira para poder goo r -cessaria se esenvolverios neste instante , se fornecer a ala a alimenta 0 maior programa de eonstru ;ao de escolas gtte este Estado ja viu, chega.remos ao fim do meu possuimos n ndato con 13 .500 novas salas de aulas . Se . hoje - e rae desci . citar ao cifras - quatro milhoes de aluno na rede escolar <7 m h - quatro milhoe-, _ ni_ ioa a populagao do Uruguai - se menternos 185 mil pr,ofessoras e porque ros c5.11los a educagao aquela responsabilidade fundamental da vida de uma na- n~o . De uma nagao que deseja ser livre e dem.ocratica . E o maior instrumento de denocracia que eu conheco chama-se educagao,, igualdade de oportunidades . E e por i s s o que T. no inicio do eno que vem eu you ter Due vole. tar aqui todo mes ., Provavelmente isso nao val ocorrer porque se eu voltaq ee a .~~zi, todo mes ele (o . prefeito) mandava colocar uma cancela na porta de Moji pedimdo para o gove.rnador nao vir. aqui aborrecer voces - mas virei . aqui que/ porque eu acredito . .z?ste programa de .construgoes do escolas que o Waldema' men.cionou ha' pouco,, ao lado das casas populares, ao lade do acesso para o later que e o que significa a Moji-Bertioga, ao lade dos centres de laude, ao lade de outros problemas basieos que voces estao sentindo a necessidade na propria carne de serem •resolvidos, come cone responsa4ilidade de um governante algo e .0 case das enchentes, existe major ainda que a fazer 0 pie dirigir se para mum em seu die- "aldemar fez ao curse : prestar comas ao seu povo de sua ad :,ainistragao, procurando fazer ` o que cu estou a ;era, nao apsnas honrca:n.ao os comp roai :sos cone : o prr`'oit : sempre dando hoje actuulo quo e1e me pedo, porque ele e eu =onion re ; ponsaveis perante voce .s do .r:Qaliza,r o clue tar , dizcr sum quando se • oh.t.rz,s prioridades mais c possi'vel real LP pode' diner sir,m e saber diner nao quando exi =- crc importantes' . Bsta franqueza com o aFn sou prefeito c cu nos igimmaos dirs a voces esta noite e stabelece como elo de solida .rie. ;' d« . -a1 f o_ n.a . . que eu talvez nevi saiba expr:imir . a . 'r . no olhar , . e no apertd de mao ' e no armaQo, e no be i j o 'de um.~ crian - e a unica Brat ficagao de urn gogovernad.or : e sentir- o carinho, o afeto de que realznente se percebe aquilo que ver°.rte ' soja ele prefeito ou .cu povo . Da qui ate P ultimo dia do , meu ove .rno s alem de cu-Ntprir OS meus con ,promissos .4 con o ; seu prefeito eu iuero afirmar que as portas do p:-..lej rio dh 1' nc .eirantes estao a ertas a elo comp aos prefeitos :da red o rtct-r,cpolitana, comp aos • prefeitos que como ele prestem contas diretas .a,o sel .n pogo c'.e suas administracoes pares quo e 0 .pares que se venha a construir agnele pals do nosso sonho . E eu ihes cli°;o ' . . : (j,7( cot a r. ~spohsabilidad4 de governad .or deste r 1 E sitac?;. es, eu lhes tado grie eu- sei o que ec,tou falando :' cor toda esta crisp com' todas as dificu.ldades na balanca d proi :lemc,s da inflago, eu you lhes reveler i1ma , cifra quo cxprime o quea eu vc,a. quercr dizer para fin'jlizar o meu pronuriciar -ieni;o ; nt'ste M o "stado de S ao Pa ulo encerrar I ?,no de 1977 ~ em 31 de decernbro a ,qua ativic} . ~.?e econ o- mica com umm produto interno'brdtto de 44 bilhoes superior ao produt,o interno bruto de um pa's comp e eu tomo E . o clue ' eu the s quero dizer, ~ - . n. : Paula . .. . do'l :^,res . Esi;e produto e' a Ar entinao Into e - o ~~ 'To -ii das Cruces, coma rneu testemunho : se eontinuarrno.s trabalhand.o, sem dema ogia, sem mentir&, sr1m inedo de enfrentar as crises, mantendo caste pal's em Paz e eim o_rden, I so continuarmos trabalhando, olhando para os mais hurildos, pares acyuele s nu- ?)recis<axn do apoio mais F - orte de nossos bravos, para dar a esses homens _;, ulhore s oportunidade s na villa, so e ontinuarm .os trnbalh. ondo corm. recto cla s er s 's que: vein do fora,T crAmais ^;n ^.s r sabendo en :7rentar as crises municipais, e fciderais ; se continuarmos trabal'hando, ecucando no-,r-as crL- euida.ndo dos nossos doentes, iaan _o do . .zaps daaas r ^. princioaimente, so continuarmos , e . ma.o, jtzn uas j , ape .-rta :a .,_ uma, na ou~.ra., no- o 10 anos este pail votes, uma tr .ans -'omagao quo no mi de n-es ira ueira Zeus todos no's cste jamos aqui ?rcscntes para cof rimiar 0 v~ -U _c'Smio rue fago hoje de ~`:loji das ('ruzes para "moo Paulo e para o -Urasi7~> DISCURSO DO SENHOR GOVERNADOR Senhores: A presença do Chefe do Executivo, nas solenidades comemorativas dos 75 anos de existência da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz, diz bem do apreço em que tenho por esta casa de ensino. Mas não me pareceu que isso bastasse e quis que também os Secretários de Estado aqui comparecessem, para enfatizar que não se trata de homenagem pessoal do Governador, mas sim do Governo em seu todo. Este o significado maior da presença do governador e de seu secretariado em Piracicaba, o motivo por que hoje instalo o meu governo nesta cidade por tantos títulos ilustres no passado, assim como o é no presente. Que as palavras que vos direi a seguir se iniciem por uma evocação do vosso patrono, esse Luís de Queiroz que foi um Mauá da Hinterlândia Paulista. Agrada-me evocá-lo, hoje e aqui, nesta casa que ele idealizou e para a qual concorreu com as primeiras obras e a doação do Campus Primitivo agrada-me evocar esse Luís de Queiroz que fez Piracicaba a segunda cidade brasileira a ter iluminação elétrica; que aqui deu início a uma das primeiras indústrias de tecido do Estado, utilizando-se da energia das águas do Piracicaba; que se preocupava com a fruticultura, cultivava e disseminava o gosto pelas plantas raras e dedicava à agricultura o melhor de si mesmo, querendo modernizá-la e desenvolvê-la com métodos científicos. Pensando sempre em melhorar o estilo acanhado de vida que via á sua volta, tinha o espírito aberto ao progresso e às conquistas da ciência e uma larga visão do futuro, estava um passo à frente da maioria de seus contemporâneos quanto às iniciativas que empreendia e, como o seu êmulo no plano nacional, morreu desencantado, esquecido e desfalcado de muitos de seus bens. Graças, entretanto, a essas características de Luís de Queiroz, tantas vezes incompreendidas e por isso mesmo combatidas, estamos hoje aqui, celebrando com entusiasmo os 75 anos desta escola pioneira. Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto mais porque a idéia da criação de uma escola agrícola em nível superior, em fins do século passado, e a sua concretização no início deste, foi idéia altamente revolucionária que, na época, fez sorrir a muitos, a outros indignou, e para a maioria não passava de loucura, fantasia de moço rico educado na Europa. Porque não podia pensar, entre nós, embora fôssemos por excelência um país cuja economia tinha suas bases firmemente assentadas na agricultura, não se podia pensar a sério na existência de uma ciência agrícola ou de uma pedagogia rural em matéria de agricultura, horticultura e botânica, de nutrição animal e nutrição de plantas, de silvicultura, zoologia, zootécnica, o fazendeiro era senhor absoluto e não entendia, não podia compreender que nesses assuntos a ciência do agrônomo pudesse ser melhor do que ele. Sud Mennucci, eminente figura de educador que Piracicaba deu ao Brasil, narrou, quando aqui veio falar, em 1933, narrou sobre os “aspectos Piracicabanos do ensino rural”, que em sua mocidade andou como professor em Ribeirão Preto, e alí, em contacto com os potentados do café, que viviam em maré alta naqueles tempos em que os grãos de rubiácea eram como dobrões de ouro, falou-lhes um dia nos jovens agrônomos que Piracicaba começava a formar, através da “Luís de Queiroz”. Riram-se dele, como se tivessem acabado de ouvir uma tolice descomunal, e comentaram: “Agrônomo de escola? Não faltava mais nada. Qual agrônomo, qual nada! Bacharéis da agricultura, isso sim, é o que eles vão ser homens que pensam que a lavoura se faz nos bancos das academias! Isso não dá, seu moço! Bacharel Agrícola vai ser pior que bacharel em Direito”. Vinte anos depois, voltamos a Ribeirão, encontrou os malsinados bacharéis da agricultura à frente das lavouras de café daqueles mesmos homens que deles haviam descrido. O Agrônomo vencera o fazendeiro, anota o mestre de a crise brasileira de educação, que comenta: “Impusera-lhe a segurança de seus conhecimentos e a sabedoria de sua cultura especializada. A prática, a elogiadíssima prática dos empíricos, dobrara o joelho ante a técnica dos conhecedores que jogavam com a ciência nos seus embates com a realidade”. E, aqui - quero acentuar o fato – está a grande, a magnífica vitória da “Luís de Queiroz”. No decorrer de todos estes numerosos anos, ela formou não somente engenheiros agrônomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia, genética e melhoramentos de plantas, ou, para numa só expressão tudo resumir e englobar, “bacharéis da agricultura”... criou, também, uma robusta consciência agrícola entre nós, consciência que, partindo daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo resto do estado e, extrapolando nossas fronteiras, fixou-se definitivamente, e com firmeza, por todo o Brasil. Marco zero do ensino superior de agricultura no país, daqui saiu, naquele distante 1901, a chama que os anos fariam surgir e brilhar em outras unidades da federação, fazendo que as atividades rurais ganhassem um novo contorno pela mudança de mentalidade que provocou. Assim, se o desenvolvimento da riqueza agrícola nacional é devida, sem dúvida, ao esforço, ao denodo e ao trabalho tantas vezes sacrificado do lavrador, não é lícito excluir, de tudo isto, a participação da “Luís de Queiroz” com o ensinamento dos seus professores, o espírito científico que os seus ex-alunos disseminaram por aí afora, o exemplo que tem dado e que tem se materializado na criação de estabelecimentos congêneres que a tomam, justa e merecidamente, como escola- modelo e padrão. Nisto está, eu creio, o mais importante para justificar a existência de uma escola e realçar-lhe a pedagogia. Escola que não seja exemplo a aproveitar, e ensino que não constitua fruto sumarento, não tem razão de ser. De Dewey é o conceito, cada vez mais verdadeiro, de que o ensino, desde o primário até o superior, é um ciclo escalonado de aprendizado na vida assim, conclui o grande filósofo da educação que a escola, em qualquer dos seus graus, é um método e uma introdução à vida. “Luís de Queiroz” só tem feito – e de modo esplêndido – uma coisa: forma homens para a vida, homens que vão vitalizar, com sua ciência, as regiões, os campos, as empresas onde são chamados a colaborar. O Governo de São Paulo, que se orgulha de ter a escola superior de agricultura Luís de Queiroz como um dos mais belos florões de sua universidade, deslocou-se para Piracicaba, neste aniversário de tão alto significado, para reconhecer, aplaudir e homenagear os serviços que ao longo de setenta e cinco anos, esta grande casa de ensino tem prestado ao progresso e ao desenvolvimento de São Paulo. DISCURSO DO SENHOR GOVERNADOR Senhores : A presenca do Chefe do Executivo, nas solenidades comemorativas dos 75 anos de existencia da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz, diz bern do apreco em que tenho por esta casa de ensino . Mas nao me pareceu que isso bastasse e quis que tambem os Secretarios de Estado aqui comparecessem, para enfatizar que nao se trata de homenagem pessoal do Governador, mas situ do Governo em seu todo . Este o significado maior da presenca do governador e de seu secretariado em Piracicaba, o motivo por que hoje instalo o meu govern nesta cidade por tantos titulos ilustres no passado, assim como o e no presente. Que as palavras que vos direi a seguir se iniciern por uma evocacao do vosso patrono, esse Luis de Queiroz que foi urn Maud da Hinterlandia Paulista . Agrada-me evocd-lo, hoje e aqui, nesta casa que ele idealizou e para a qual concorreu corn as primeiras obras e a doacao do Campus Primitivo agrada-me evocar esse Luis de Queiroz que fez Piracicaba a segunda cidade brasileira a ter iluminarao eletrica ; que aqui deu inicio a uma das primeiras industrias de tecido do Estado, utilizando-se da energia das aguas do Piracicaba ; que se preocupava com a fruticultura, cultivava e disseminava o gosto pelas plantas raras e dedicava a agricultura o melhor de si mesmo, querendo modernize-la e desenvolve-la com metodos cientificos . Pensando sempre em melhorar o estilo acanhado de vida que via a sua volta, tinha o espirito aberto ao progresso e as conquistas da ciencia e uma larga visao do futuro, estava um passo a frente da maioria de seus contemporaneos quanto as iniciativas que empreendia e, como o seu emulo no piano nacional, morreu desencantado, esquecido e desfalcado de muitos de seus bens . Gracas, entretanto, a essas caracteristicas de Luis de Queiroz, tantas vezes incompreendidas e por isso mesmo combatidas, estamos hoje aqui, celebrando com entusiasmo os 75 anos desta escola pioneira . Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto mais porque a ideia da criarao de uma escola agricola em nivel superior, em fins do seculo passado, e a sua concretizacao no inicio deste, foi ideia altamente revolucionaria que, na epoca, fez sorrir a muitos, a outros indignou, e para a maioria nao passava de loucura, fantasia de moco rico educado na Europa . Porque nao podia pensar, entre nos, embora fossemos por excelencia urn pals cuja economia tinha suas bases frmemente assentadas na agricultura, nao se podia pensar a serio na existencia de uma ciencia agricola ou de uma pedagogia rural em materia de agricultura, horticultura e botanica, de nutrirao animal e nutricao de plantas, de silvicultura, zoologia, zootecnica, o fazendeiro era senhor absoluto e nao entendia, nao podia compreender que nesses assuntos a ciencia do agronomo pudesse ser melhor do que ele . Sud Mennucci, eminente figura de educador que Piracicaba deu ao Brasil, narrou, quando aqui veio falar, em 1933, narrou sobre os "aspectos Piracicabanos do ensino rural", que em sua mocidade andou como professor em Ribeirao Preto, e all, em contacto com os potentados do cafe, que viviam em mare alta naqueles tempos em que os graos de rubiacea eram como dobroes de ouro, falou lhes urn dia nos jovens agronomos que Piracicaba comecava a formar, atraves da "Luis de Queiroz" . Riram-se dele, como se tivessem acabado de ouvir uma tolice descomunal, e comentaram : "Agronomo de escola? Nao faltava mais nada. Qual agronomo, qual nada! Bachareis da agricultura, isso sim, e o que eles vao ser homens que pensam que a lavoura se faz nos bancos das academias! Isso nao da, seu moco! Bacharel Agricola vai ser pior que bacharel em Direito" . Vinte anos depois, voltamos a Ribeirao, encontrou os malsinados bachareis da agricultura a frente das lavouras de cafe daqueles mesmos homens que deles haviam descrido . O Agronomo vencera o fazendeiro, anota o mestre de a crise brasileira de educacao, que comenta : "Impusera-lhe a seguranca de seus conhecimentos e a sabedoria de sua cultura especializada. A pratica, a elogiadissima pratica dos empiricos, dobrara o joelho ante a tecnica dos conhecedores que jogavam com a ciencia nos seus embates com a realidade" . E, aqui - quero acentuar o fato - esta a grande, a magnifica vitoria da "Luis de Queiroz" . No decorrer de todos estes numerosos anos, ela formou nao somente engenheiros agronomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia, genetica e melhoramentos de plantas, ou, para numa so expressao tudo resumir e englobar, "bachareis da agricultura" .. . criou, tambem, uma robusta consciencia agricola entre nos, consciencia que, partindo daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo resto do estado e, extrapolando nossas fronteiras, fixou-se definitivamente, e com firmeza, por todo o Brasil . Marco zero do ensino superior de agricultura no pals, daqui saiu, naquele distante 1901, a chama que os anos fariam surgir e brilhar em outras unidades da federacao, fazendo que as atividades rurais ganhassem urn novo contorno pela mudanca de mentalidade que provocou . Assim, se o desenvolvimento da riqueza agricola nacional e devida, sem diuvida, ao esforco, ao denodo e ao trabalho tantas vezes sacrificado do lavrador, nao e licito excluir, de tudo isto, a participacao da "Luis de Queiroz" com o ensinamento dos seus professores, o espirito cientifico que os seus ex-alunos disseminaram por ai afora, o exemplo que tern dado e que tern se materializado na criacao de estabelecimentos congeneres que a tomam, justa e merecidamente, como escola- modelo e padrao . Nisto esta, eu creio, o mais importante para justificar a existencia de uma escola e realcarlhe a pedagogia . Escola que nao seja exemplo a aproveitar, e ensino que nao constitua fruto sumarento, nao tem razao de ser . De Dewey e o conceito, cada vez mais verdadeiro, de que o ensino, desde o primario ate o superior, e urn ciclo escalonado de aprendizado na vida assim, conclui o grande filosofo da educacao que a escola, em qualquer dos seus graus, e urn metodo e uma introducao a vida. " "Luis de Queiroz" so tem feito - e de modo esplendido - uma coisa : forma homens para a vida, homens que vao vitalizar, com sua ciencia, as regioes, os campos, as empresas onde sao chamados a colaborar . O Governo de Sao Paulo, que se orgulha de ter a escola superior de agricultura Luis de Queiroz como um dos mais belos floroes de sua universidade, deslocou-se para Piracicaba, neste aniversario de tao alto significado, para reconhecer, aplaudir e homenagear os servicos que ao longo de setenta e cinco anos, esta grande casa de ensino tem prestado ao progresso e ao desenvolvimento de Sao Paulo . 11 S a n ho re s ;," solenidades come A presence do Chafe do Executivo, morativas dos 75 anos de exist ^encia de Escola Superior de Agtrl culture "Luiz de Queiroz", dizgp bem do aprego em que .tenho de ensino . Mas Ao not pareceu qua isto as I 4& bastasse a qui, qua WAR os secreta'rias de Estado aqui compare cessem, pare enfatiozar qua Go se trata de homenagem pessoal do Governador, mas sim do Governo Este o seu todo, significado maior da presenge do Governadore seu secretariado em Piracicaba, o motivo po e hoje instalo o meu Governo nests oidede por tantos t'tuloa ilustre no passado / x (lie as palevram que woo direi a seguir se lniolempor ume ovocagio do vosso patrono, esse Luiz de Quelroo qua foi um ~ Maui da hinterI ndio peullste . ^ mo ovoo ~lo, ho'o e aqul, . • nesta Casa que • a Casa qua ele idealizou o pare a qual concorreu L com as primeireo obreo e a doag - o do campus _prlm`*lvo,4 ^ saeLulr de Queiroz que fez de Piraoiombe a 2 4 cidade brasileira mlnog ~ P ^ ~ el trloo m ter i ~-- que aqul deu inicio a ume des primeiras lnd"s tries de tecido do Eotedo, utilizando-se da energia deo ^ guoa do Piraoloabo' que eocuponmlls corn a frutioulture, oultixaom o dis seminava o gosto pelas plantso rerms a dedicava "a agriculture 0 ~ ^ melhor de ml mesmo, querendo moderniz"~lm e doeenvolv ~le atrso a ^ . de metodos oiontificos . Pensando sampre em Alhoror o eatllo de vida moenhadd,qje a via sua volta, tinha o espirito aberto ao progresso a quistas da ciencia so a as con a uma large visao do futuro ; estava urn pas frente de maioria de seus contemporeneos quanto as inicia tivas que empreendia e, corno o seu emulo no piano nacional,mor reu desencantado, esquecido a desfalcado de muitos de seus bans . Grages, entretanto, a asses caracteristicas de Luij- de Queiroz, tantas vezes incompreendidas a por isso mesmo cornba tides, estamos hoje aqui, celebrando corn entusiasmo os 75 anos desta escola pioneira . Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto mais porque a ideia de criagao de uma escola agricola em nivel sups rior, em fins do seculo passado, e a sue concretiz.ageo no inicio ideia altamente __ revolucioneria Fi , foi que, no tempo, fez sorrir a muitos, a outkpg indignou, e pare a maioria nao passava de lou c ure, fantasia de mogo rico educado na Europe . Que nao X podia -" pensar, entre nos, embora fossemos por excelencia cuja economia um Pal's tinha sues bases firmemente assentadgs na agri culture, nao se podia pensar a serio na existencia de uma cien cia agricola ou de uma pedagogia rural . tura, horticulture a botanica, ~4' materia de e nutrigao animal e de plantas, de silviculture, zoologia, era senhor ' Em agricul nutricao zootecnica, o fazendeiro a nao entendia, nao podia compre - ender que nesses assuntos a ciencia do agronomo pudesse resol ver melkor do que ele . Sud Mennucci, eminente figure de educador que Piracicaba deu ao Brasil, narrow, quando aqui veio falar, 1933, sabre o; que., ~O-tr _ . .__ "aspec- tos piracicabanos do .ensino rural", que em sue mocidade dou como professor em em an Ribeirao Preto . All', em contacto com os potentados do cafe, qu .e viviam em mare alts naqueles tempos em que os graos pk.ruA11 eram comp dobroes de ouro, falou-lhes um die nos jovens agronomos que Piracicabe comegave a former, atraves de "Lui"de Queiroz" . Rira .se dele, como se tivesseMjacebado de ouvir ume tolice descomunal . E comenteram : -.."Agronomo de escola? Nao falteva mais node . . Qual agronomo, qual nodal Bachareis do agriculture, isso sim,e qua ales vao ser . Homens que pensam que a levoura se fez nos ban cos des Academies! Isso nao de, seu mogo . Bacharel egricola vei ser pior qua Bacharel em direito ." . Vinte anos depois, voltando a Ribeirao, encontrou os malsinados bachareis do agriculture, 'a frente des lavoures de cafe daqueles mesmos homens qua heviam 0 agronomo vencera 0 fazendeiro* anote o mestre de A6rise8rasileire d Educagao, que comenta : "ImpulXera-lhe a seguranga de seus conhecimentos e a sabedoria de sue culture especializada . A pratica, a elogiadLssima pratica dos emplri 1fcos, dobrara o joelho ante a t'cnica dos conhecedores, que jogavam com a ciencia nos sews embates com a realidade" . E, a u quero acentuar o fato /esta a grande, a magnifica vitoria da "L i Queiroz" . No decorrer de todos estes anos numerosos, ale formou nao somente engenheiros agro nomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia,- genetics e melhoramentes de plantas, ou, pare numa so expres sao tudo resumir e englobar, "Bachareis da Agriculture" Criou, tambem, uma robusta consciencia agricola entre nos,cons ciencia que parti o daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo res to do Estado a, extrapolando de nossas fronteiras,implantou-se definitivamente, a com firmeza, por todo o Brasil . Marco zero do ensino superior de agriculture no Pafs, daqui saiu, nequele distante 1901, a chama qua as anos surgir a brilhar em outras unidades da Federacao, fariam fazendo as atividades rurets ganhassem um nova contorno atraves da que mu dance de mentalidade qua provocou . Assim, se o desenvolvimento de riqueza agrlcola na- cional a devida, sem devida, ao esforco, ao denodo, ao iho tantas vezes sacrificado do levrador, cluir, de tudo isto, a participacao da "Lu nao a lfcito de Queiroz" traba ex- com o ensinamento dos seus professores, o espirito cientifico qua as seus ex-alunos disseminaram par al afore, a exemplo que tem dado ' qua tem se materializado na criacao de estabelecimentos congeneres que a tomam, justa a merecidamente, coma escola mo delo a padrao . 9 ` .sto esta, eu creio, o mais importante pare jus tificar a existencia de uma escola a realgar-lhe a pedagogia . Q~4 e.scola que nao ' exemplo a aproveiter) e ensino que nao fruto sumarento nao tem razeo de ser . De Dewey e ~f o conceito, cada •v ez mais verdadeiro,que o ensino, desde o primerio ate o superior, a um ciclo escalo nado de aprendizado de vide . Assim, conclu# o grande filosofo de educagao que a escola, em qualquer dos sews graus, todo e ume introdugao a a um me_ vida . "A Luiz de Queiroz" nao tem feito - e de modo es plendido - outra coisa : forma homens pare a vida, homens que vao vitalizar, com sue ciencia, as regioes, os campos, as em presas onde sao chamados a colaborar . Senhores,[o Governo de Sao Paulo, que se orgulha de ter a Escola Superior de Agriculture "Luiz de Queiroz" co mo um dos mais belos floroes de sue Universidade, deslocou- se pare Piracicaba, nests aniversario de tao alto significa o pare reconhecer, aplaudir a homenagear os servigos que so longo de aa(anos, esta grande Case de ensinotem prestado so progresso a so desenvolvimento de Sao Paulo . Discurso pronunciado Palo governador Paulo Egydio Martins Ribeirao Preto no Seminario de novas vereadores realizado em 135 Nao a m-:.r~ coincidsncia a minha presence aqui eats noite . Nao a porque venho da'Franca, onde acabo de inaugurar a Frencal a uma serie de obras pu*blicaE qua entreguei hoje naquele municipia . Sao dues as razoes fundamentais qua fazem cam que eu venha aqui . Primeire, par ser a sexte regiao administrative do Estedo de Sao Paulo cuja sede a Ribeirao Preto aquela qua conseguiu, cam carecteristicas proprias tr a nsformer-se em polo a desenvolvimento independents completamete autont%omo do que nos chamamos a Grande S*ao Paulo ou de sue area de influencia a se constitui hoje na macrometropole, abrrangemdo Sorocaba, Campines a Sgo Jose dos Campso, alem da daixade Sentista . Este importancia, como polo autonomo, dinamico, cam caracteristicas proprias qua me traz ate Ribeirao Preto . A segpnda a saber qua aqui as encerraria este noite a 1012 seminario promovido pale C e ntro _'a Estudos a Pesquises de Administragao Municipal a cargo da Fundaggo Prefeito Faria Lima . A dinamicapropria de uma regiao e o f atocPste plenario er constituido de vereadores foram a dues determinantes da minha presenga aqui . Qm #axiqx Julgo que as srs . vereadores, alem do aprimoramento Julgo importante pare a sexta egigo, pare SP, mas principalmente pare a B' as$ Aquele que ao inves delider cam incertezas lids cam acerteza da dureza do cotidiano, daquales cue sabem cam quenao podem canter . Sao asses as qua - alvez precisem mass Em cantata ecente qua mantive cam studantes em sp, so fazer referenci a aos periodos de 1968, dales ouvi, "masgovernador, nesssa space nos tinhamos 12 anos ." Ao citar as mome ntos de minha partictpaggo ne vida astudantil, am 1947, estive comp qua escrevendo um parido equivalents equals do primeiro imperio . E e fundamental, aa •a nalisarmos hojr pare projetar o amanha, que se tenhe em nosos atos, em nosso pensamento a experiencia des ligoes do passado, absde a mais recent, so mais longinquo . Entao as srs o , que ago as representantes primeiros de qualquer ago politics a administrative, politics em primeiro luger, pelo cantata dire*o cam a povo, qua os elege comp epssentate, a quem delega o poder mais imediato, as ars ., nessa piramide qua compoe a sociedede politcabrasilsi- as srs . tem ume missso distints, impar, indelegavel a quer queiram ou nao m xmftxaax e sobreos seas ombros que, no mou ver, na minha maneira de interpreter a f en©meno bra11 sileiro, a sabre as seas ombros que caem Se voltarmos as nossos olhos novamate pare a historic, vamos ver qua no decorrer de milenios de civilizagao, de milenios de KmUmza governo, em todas as partes do glObo o que rests as obras do passado sao poucas, muito poucas, rulnes, qua hoje ervem pare atragao turistica, mss muito poucas mesmo . 0 qua sabre do passado a qua nos influencia hoje aqui, agora, sao fundamentalmente as ideias geradas pelas homens . Essas atraves% saram GS seculos . Temos preciosidades qie datum de 5 mil anos de Cristo, depensamentos que no nossos dies continuum sendo discutidos, ebatidos, analisados, influenciando a nossa propria agao, pare nao falar no tempo que remonta a propria vinda do Cristo, he quase doss mil anos . As obras, as piremides, a coliseu, saxinmptxkos temos poucos arrenhoes deste pasado historico qua a tempo preservou . .Al au vejo toda ume comunidade neturalemte preacupada, necesseriamente preocupada cam as obras necessaries so esenvolvimento do seu municipio, da sue regiao, do Estedo a do Pals . Sao mais strades, mais escolas, mass hospitais, mass barragens, entim ago mass realizagoes de concreto, de fer ro, de ago de madeira, qua todo a die sao pedidas, E se costume aferir os governos, num nume estatistica enfadonha de metros quadrados cons truldos, de areas pavimentadas a de quilovate/hors produzidos . Temos a visao do social, aim, sabemos dequeles que estao a margem des condignes mininas exigidas pare um ser humano, aqueles que tem e ser ampsrados par urns ago de governo, seja ale municipal, estadual ou eederal a que necessitam junta cam a economics, de urns agao clara a decisive de todos nos, Sao .inumeres estas obras e~osso estado, em nosso inferior, em noses grands sao paulo, em nossos cqitelo Entretento, no campb des ideias, poucas vezes, tenho visto realmente tomarmos em nossas mans e debatermos fetivamente a ver : - adeira raiz do querer, do pensamento, do sen ir, do querer, do pensamento, do sentir, do nossa gents . Soubemos am 64 dizeb um nao a uma tentative clara de lever eats pass pare umaorbita comunista, qua a nagao, coma um todo renegou. Errtretanto su creio que nao sera ainda em nossos dies, quiga nos digs de nossos filhos, talvez ate nos digs de nossos netos qua mos iremos impsdir gWrxutx esta batalha ideologica qua as rave no nosso tempo venha Bar impedida de continuer a buscar as seus designioso E of respondemos a ease desafio sem aber exatamente intepretar a grande forga qua xiste nests pals, qua p- a querer do nossa gents . A propria revolugao de 31 de margo de 1964, se muito ale ez no modernizagao do nosso pals, se muito ale realizou, a isso sate air aos olhos de todos, num verbadeiro salto no historia, pro Bra il l ale, no campo de urns doutrina politics% ficou colbcada coma puma base denao aceitar a corrupgao nem a subrrs*ap mss sem dizer claramente qua alem do esenvolvimento no : queremos algo mais, que a desenvolvimento sem corrupgao, seu subversao nao e a suficien - to pare um pairs qua possui 120 milh® de habitantes a dimensoes continentals . E nos espantamos quando novamente a velha orange marxista volts a Bar repetida em nossa histo • ria . E nos espantamos quando vemos qua poises democratas passam a nos olhar coma qua estranhando a modelo politico que esta pouco a pouco tentando amergir, tragando um nova Em p erfi& pare uste pals . Estranhamos a nao everiams estranhar. Nossa his*oria de desen . volvimento economico esta claramente determinado : o tempo a um B rasil colonia l o tempo de um Brasil imperial, a velha republics a a nova republics . E e no nova republics onde efetivamente as primeiros passos pare a emantipagao economics comegam a ser dodos . E apos 64, onde am vez'de passos, a B ras°-1 passou a or erdadeiros pubs de gigante a bis e ca dessa sue emancipagao, indispensavel pare caracterizar a nag ~o coma tuna nagao efetivamente soberana . E of sta todo a proceeso substitutive a importagoes, o inicio efe- tivo do implantagao inicialmente de uma industria agropecuaria, a implantagaa de urns industria mais ditigida aos bens de consumoo E agora an ramos elozmente na parts final dessa processo, cam a implantagao das industries de bens de capital, as fabricas qua Oa esta sob as nossas vistasuma nova tecnologia qua nao carbono da tecnologia buscada a mais, simplesmente, a copia la fore, t claro, nests area do processo de descolonize- goo bresileire, am todas as nossas etapas a precise as pontos de avango, uns mos scale rados, outros mass acelerados, na busca da nagao, que so pode er um estino m fungao des sues dimensoes continentais, em fungao da quantidade de seu povo, so pode tar um desti o de eagao potencia . Enyretento, na area das ideias, na area da formagao politics continuamce ainda coma que um pats colonial, a que me entristece hoje ainde it a ver a mocidade de buscar no estrangeiro as exemplos pare a nosso sistema politico, aqueles qua se consideram pcgressistas, avangados, vao buscar em Trotski, em Mao, em Lenine a Marx inspiragao pare o modelo pare este nageo . Outros acham qua democracia Tan 0 way of life", que so se vivermos coma americanos do norte e o "ameri a qua poderemos ter uma democracia neste Pals . E nos assustamos quando vemos autoridades daquele governo demonstrarem nao estarem _ealmente satisfeitas da busaa daquele processo politico, qua se eindenao encontramos, a obra nossa crier a encontrar, E jamais aceitar, nestaalture do nosso desenvolvimento qualquer forma nova de um colonialismo politico qua temos qua repudiar . Entao a impressionante mews srs, , qua temos que discutir reivindicago s, as basicas, fundamentals no campo economico . Babemos qua emos que ter uma reformulageo em noses politics tributaria . Sabemos que tams que construir mass escoles B mail hospi- tals, sinal a progresso a desenvolvimento, que ha necessidade, pare a ago politics, de um atendimento claro,'specifica, de :ertos interesses pessoeis, qua envolvem a vereador ; a prefeito, a deputado estadual a a federal, nao ha duvida . Mas a qua me impressione e a profunda aridez no campo das ideias . 0 qua me impressiona a nao entir que todos nos, neete instants, so lado de todes as nossas outras atividedes, deverlamos ester procurando nos identificar naside`ias a na,- nos homens . 0 qua eu vejo da lideranga dos. homens . Este por outro, seja na Arena ou a a nusca a a grupo liderado por fulano, este par beltrano, ste no MDB . Precisanos it alem de um programs partidario, que - na realidade nao epresenta aquele modelo politico novo agoc* de qua eu vos elo . Preci samos ter a capacidade de, ao nos reunirmos, sentir qua amanha n,,,os ,eremos julgados, menus pelas usines eletricas constridas, pelas estradas asfaltadas, pelas sales de au las, pales obras qua, como no passado, no futuro longlnquo provavelmente tambam serao as novas ruinas a serem visitadas pelos turistas do futuro . 6ixgxaxKaix*MX ku Mao o nos so verdadeiro julgamento vai surgir das ideias qua formos capazes de desenvolver, nes to regiao administratiba, nests estado a nests pals, m fungao das dificuldades, d es cnntradiroes, dos impasses dos dies qua vivemos, E e atraves da busca de nossa iden- tiricagao, fundamentalmente daquilo qua credos, naquilo qua os ars . representam a qua reside a nossa gr a nde forge . Jamais eu temeria qualquer grupo adical, fosse ela de esquerda, extreme esquerda, ou de direita, extreme direita, pots eu conhego a indole de nossa me de nosso povo . 0 qua ales querem pare no's a um pals qua j-8 0 adquiriu certas condigoes basicas a qualquer sistema demooratico de nagao qua se prepare pare se desenvolver tambam ne area do desenvolvimento politico . No mundo de hoje, peante os nossos olhos a am face de nagoes mais desenvolvidas, a3sistimos ainda a guerra pelo odio racial, assistimos ainda a guerra pelo o'dio eligioso, assistimos ainda ainda mi norias querendo subjugar, pela forge, maiorias . . E temos um verdadeiro tesouro de convivio humano nesta patria, uma patria qua conhece a fraternidade entre ragas a entre credos, entre maiarias a minorias, uma patira qua se desenvolve na medida am qe a soci edade a aberta, Ninguem pergunta de onde a um homem pare ale ser d~Cd t candi data a vereador ou prefsito . Ninguem pergunta onde estava ontem o grande industrial de hoje, ninguem erifica como a velha aristocracia rural paulista cedeu lugar aquele mass ma% paz . Este preCiosidade, a esperanga qua nos foi entregue, tam qua Bar preservada . E pa ra preserve-la temos, com todo este conteudo, criarmos efetivamente um pensamentn qua nos una de uma maneira estruturada, ordenada, hierarquica, no defesa deste pa trimonioo Este a a ago politics de que eu ale, a nao ficarmos perplexos porque uma populageo es tudantil de 300 mil se reunem 7 mil, a berrar slogans, num estado de 23 milhoes de brsileitoso Picarmos perplexes porque em visits de dignitaries strangeiros percebe-se a me vontade, a natis torcido pare muitas das coisas qua fazem parte do nosso palso E na hors qua no's nos atemorizarmos, na hors que nao tovermos a capacidade de nos unir, nao atraves de homens, mas atraves de ideias, porque se as obras sae pereclveis muito mais ainda ago as homens, a nos unir sabendo qua aquelea ideia, qua emena do povo, e qua em primeiro lugar a representado pelos are . vereadores, a tern qua ser estruturada cuma verdadeira nagao de ragar a roteiro politico qua queremos pare o psls, eixarmos de ser colonies de ideias a passarmos tqmbem a termos as nossas proprias ideias e a nossa forma de ser, traduzide numa forma politics -e cam a noses gente, qua ago unicas . s de governo condizente cam a nossa culture gxx*tetxmacuxxmxxx Ao inves do que muitos pensam, qua eu cam a sobrecarga das pressoes estivesse intranquilo ou estivesse cam menos energia do qua quando assumi a governo do Estado, eu posso r esponer corn franquezas muito Palo contrario, nunca me senti tae bem, nunca me senti cam tanta disposigao nunca me senti cam tanta vontade de trabalhar, nu ca me senti tao tranquilo, porque sei, conhe .cendo nosso povo a nossa gente, qua na hors qua todos nos identificarmos , qua a pm blame, a o unico problema qua existe a qua pausas todos aqueles quepensam da mosma maneire . . . . Sabre as seus omb as, sobreos nossos ombros rE .:side neste instente a grande oportunidade, qua a unica oportunidade, du qualquer geragao a qualquer epoca do mundo agradeceria par recebe-la, de construir nao apenas as obras de concreto, de diminuirmos nao apenas as desigualdades sociais, mas darmos pare a future a verdadeira interpretagao politics da Indole de nosso povo, qua cabe a todos no's atraves do pensamento alcanger . Este e a minha visao, este e o meu apelo, este a a minha determinageo a a per isso que eu aqui estou TRANSPORMkQXO DE SIO VICWTE EMESTINCIADATA? Men taro prefeito municipal de Sao -_- Vice ntdSc u -3 Ira, mgt Lcl taro presidents da Camara Municipal) Sebastiso Ribeiro da Silva, meus ecaipanheiros de Governs aqui oreeentees, prefeitos da deputados estaduais a federais regiao, prefeitos de todo o Rata,.-- do que vejo aqui presentee ate' da Alta Araraquarense, senhorea vereadores, meus seashores . De uma certa forma eu devo ter surpreendido nao apenas o prefeito Scram. Tha, como o presidents da Camara Municipal, ve- reador Sebastiso Ribeiro da Silva e os senhores vereadores de Sao Vicente pela assinatura que ora eats se realizando . 0 ate e' um ato de importanoia histarica, cosno o prefeito acabou de eapor, que ele mereceria inclusive a minha presenga em Sao Vicente para que eats assina.tura que acabei de fazer por de- :pio do nosso munic creto declarendo estancia balnearia esteo Posse na litoral, ---~ • /realidade feita na presenga do pogo, Portanto esu as vi, senhor prefeito, tangido pelos prazoe legislativos e pelas viagens ja aprazadas para o Interior, aide deverei receber sua excelencia o presidente Ernesto Geisel, 3 _para que esta assinatura ta'"W posse feita . na iutimidade da*get~ gab mete, porque eu dese jet que esta intimida da ` •e rim6nfa belie geese aqueles que nests simgela inatars. " . -a d®e 2 do governador de Sao Paulo, Nao desconhego o que Sao Vicente espera, a expectativa que ester por de tress da lei que acab o de promulgar . E se a promulguei e porque e' uma expectativa que merece o apoio do Governo do Esta - do . Nao sou homem - e e~quelee que iiie ja aprenderam a/conhecer sabem disso - de fazer grandes promessas, de apresentar plauos que e vem para preencher paginas de papel mas que jamais se tornam em pianos que servem para servir o povo . No litoral - litoral de minha infaancia -'indiscutivelmente encontreri como problema mais dramatieo o problema do saneamento basieo e o problema da polui gao . Dramatico pare os pie vao a la vivem, dramitico para os que busca de um later que nao ex' a la de direito, de justiga, como de um later que ester previstOna pr©pria Ge"nesiss o setimo dia e o dia de descanso. Peguei o drama de verificar o estado de poluij~~-rao (, ,de todas aquelas prafas, mas principalmente no seu muniefpio, senhor pre feito . E veridiquei que os investimentos vultosos que tinham que ser realizados nao podiam mass aguardar . Ainda ha pouco os sew:-, nhores que aqui estiveram estao lembrados de uma frase minha' 40 3 que pela importancia que dou a ela eu a repito : no infcio t quan do preparei a Estrategia de Governo r quando proeurei ouvir o maior numero possfvel de conselheiros t uma das a^nfases que me davam i que aquele s reeursos que estao em vespera de ascender no Estado a 30 e poucos bilhoes,de cruzeiros t co prOmntidos-ja- ra o saneemento basico nao deveriam merecer essa prioridade por que gram obras enterradas obras que ninguem vial obras debaixo da terra t obras que nao mareariam uma administragao t obras que pela habitualidade da abertura de uma torneira e dela se espera receber agua t eram encaradas com a mesma naturalidade cam que n6s respiramos o ar, sem saber quao vital eatse ar a e nossa vida a nao ser na hora em que ele nos falte . Eaa dizia que entre enterrar gente pirncipalmente criangas e enterrar canoe para nao enterrar gente, a minha opgao estava tomada, submarine / Ainda este ano inauguro o emissario/de Santos, que nao toe, g a Baixada . Sao Vicente ja a San- ester com a sua cede coletora muito avangada de execligao . 0 velho emissario de Itaipu ficara exciusivamente para a Praia Grande . A Baixada inteira usara o novo emissario de Santos . Mas nao a se a Baixada . Eaton na ve pera de assinar o contrato para todo o Litoral Norte a todo 0 4 Litoza]. „Sul . 0 problems de agua Osta resolvido,e com mass um bilhao e meio no seixaremos resolvido o problems do esgoto . Nao ester na hora de falar nas escolas que eu ja inauguret ; nao a sta na hora de falar no que me custom terminar a Smigran tes . Eu peguei aquele osso duro final, aquela carne de pescoroy aquele final de serra, tive de gastar em obras de contencao o que daria para construir todas as vias de acesso de praticamen to 80 municfpios do Estado que nao tinham uma via de acesso ligando-os a ~ - - cede pavimentada de estradas . Para conter aque- la Serra do Mar, que desde a minha infancia role desaba e continua a ameagar . It a serra viva . . . Cansei de passar horas e 40 ras no *elho Caminho do Mar aguardando que as barreiras fossem removidas . E foram alguns milhoes, para nao diner mais quo bi- lhao de cruzeiro cravados naqueles morros para poder conte""-los . IQao you fazer refereencia tampouco a a parte penitenciaria f de saude e parte de seguranca piiblica . Corn essas poucas palavras eu queria dirigir aquelesa quern hoje estou liigado por lagos politicos, por lagos de amizade que transcendem a visao simplesta de Governo e oposicao, mas polf- ticos aue trabalham essenci ente corn os olhos voltados pares a 5 melhor$a da qualidade de vida do nosso povo, E e' coma ease espfrito que eu tenho trabalhado, can ease espfrito que eu continua rei a trabaihar, seja 1A na Alta Araraquarense, seja aqui no Li toral, seja la no finzinho do Pontal do Paranapanema, seja no nosso sofrido Vale do Ribeira., :.A : : Onde for, o que eu desejo, e, ou no nosso Vale do Parafba alem de realizar a obra, eu sentir que amanha alguem agora estii um pouco melhor, Nao pretendo resolver todos os problemas . Was pretendo atuar para meihorar od .-, uma mera assiproblemas . Quisera eu ter a onipote"ncia de cow' natura declarar que JA nao existiam mail problemas a ser resol d vidos em nosso Estado' . Mas na hors em que isso hipotetica- mente fosse possfvel, nos, de homens uteis, nos tornarfamos homens sea ter o que fazer . B sao as problemas, as desafios que nos fortalecem e floe aproaimam Entao a no conhecimento deste quase tre"s anos de uma arise mundial dif~cil que a no's atingiu que realizamos. Entao, cada metro de cano colocado nao pode ser esquecido que foi colocado nessa circunstancia . Porque aquilo que faz o homem crescer w dicoes nao sao veneer a arise, propfcias . a a atuar quando realmente as con- Aquilo que faz o homem amadureeer S mostrar que nos somas mail capazes do que ele, E ef isso, senhor prefeito, que cada um doe senhores aqua presen tee eetao fazendo ; que os vereadores aqui presenter estao fazen do ; que os meus secreta'rios de Estado estao azend6~; que os deputados ao enfrentarem os seus problemas maiores eutao fazendo ; e, finalmentet 4 isso a uniea coisa de eu sei fazer . Yuito obrigado." A" F-I i ':~ulo L. ;,, 01hettrm d gavarn , '3r ainda Eatanoa ram tun pnrtu rJ:. „ur r, t3t1t `! .lnauSUt'amos-,- Pula Tilt- . i't3 it" ? 'T ira cuntro i a1 'Wina3 rnciF11 t:+untu d_t3 annum data . ainra % •f l ih113i" ;a 1tJ ul` . ;' ~'rWdota -:, . ;itui.'o V .:Z "i1 xmatx a J;3 Tn Paulu, (.1i .wt0 '?An fA ' :=1Co Ili,L' . t; n1 :, u:l ti y 7rr]-t~nE7 rcl -." do ma : Yo du anj ;uc vim tudu~,. e 31 rda ' a pt,u red-,-s E:e n : r or1tu} 21+ yutl=~r 2 . , c3tiJVtW- i".u u . ' t at 1 5 rut. :'_i ni'E3 !, Urbanu unt :;'e Jui? nu - x t?'ns, de ., . . ,"'~^ o to rta, . 4m ''nhumus, ~3f73Tt 1 :3nr~~1 duv1da, r izlLI rJut?, mi3 arm r;uc cu quiset35 :9 s jurar daqui ti?~ : 1t 'i :r (3 ^'-i-ialdo Cj]r _ f'=3 :;u du C13m into, tint L-m. T :iclbu, Ku din 15 rte . s tumbro. r e i`rt:vit',ent ;; n fita do dia, nus dirixdir ps :a - b4TiLa R4 FA "t'Lx-f 0 u ; raf 1 o cat: T-tc1 :r~ ° 1W :', ;7i ilcS ZUr'r'S 4 :+" . ~~. u-r;t.~ tz .. r .. .1 . .. 1 .,c : r. :,rr : !v 711 1 ce . . . (iur:ro up ,: n 3s x itar n exanpia . Zu mi .l prr3rriut{ .3E1es : E3StL n' 3, L [) rail . ^LSrai~ . atlas lis itti J ?i . .9 do 3 r alIr; ;:1i t.ricj3 . Lu :dcEt4 qt tots u-3t& feita, coiltn esue ecessl3 os a3 Petrul'3a radoviaria que a an "rurtuntu a Bern in-3 augur 3cc3 u n t ert tsrsqunran'3a sa Q 'srocie C : 119a . t :x :e .. :1~ r. tt3 : ;'a c juc ; fai Pei to . to du rl .a c L+uu ticna . *Zz3 tjtu tiizcrst±rt :.'U!1 a 7ociba a sms-ie treys r ;us r.u +_-inur era Anht.mas,, a c ,?ntrta aqc ; 31 ur'3 : 1 c3, rt :3rtui i ' ; ors, 3 a, as irt, qunntio me dirty e3re a - Pseam3 79 s tlizendu essus . nurieroa cwv simples conparacaes eat: tL. uc c.i . , e 1-• clutrica aqua ciier~o i - .e iise estanu3 vlahrcrd-o Dur a hafts i' . :!llL ift !ill Jf3, cursu,3 p :3ru atirmir 75 mil, nun piano a~a de est3 'Aronto da -:30 Para Se beixur .aue par barra .3 Vale Cncarrarui meu uo urna ro+, on t daa on municfpios du d c3 H +3ni{js ,tili . 3ta, da T ih an;n1 i a . ne i'ront+~ir • os,o L t t;ra 0 L t: .W :?! T3-t=r-arn au .'31t1a ro:1i r' r u-9 cf~Lu3 l. .r~adcl t" y rtunfcfpior3 li.q »ciua c ibem, por tr . tit33 anhr~ce "c run , :rE~cf y€t • sa?air:r , um du :+ito 5urocobann . . ''I I L ,I ' : iii€:.ie~, zr;tlrae4 nal 1 hwilltic a rue One da rite Ubbtuw • eagota, f'tecebi a z atati+.3 ce 14 n 3, a op- o Ruts, -n us,~ -,ae ,-cur i w ana do< ce-u i:is :3'J fatarea funf :3mcn Is cia rt .~f3k*L-inri_a no M• G 1 5ubnuLrituo, e a nutri, ;a els u1n l "•_ ; -i 2n .fa Ca. .} " -Fj ''. ."~!i3,? :iJ (1 .13 ai "': .j I i tre do oua mau, roi u trov :."t do . IT4. L co tiZarloa do 9t : l u • icle rii . wr ol, ,,us 'ioje tail .tor :ag os :1ur1ir •` piu Paulo, pura a imentar a ma t;tiu, r3 z iai ' :u, n ::.Stu ui 0 r'1.-N ltr pu clue c!apui m 3131.3 intitlz 7 ',jt1'a i~lT 1a3, ma criarl i suinutrtfla, . cure i _ :1tt=- ti ;3 u nu rlas~ic t,u )t1rtr? 3r : tana ce f is o c# nv'_rn?t . nua .]u!? 3int!a a f :i tc n Do a leis "!, . Q r. I Url t iv :f : ;1+1-" :,} U 101,33 :.; r :t ,: •-4- • f run, '3 t •c itl,3-tat, o rJuti t-113 t ti ci a u a yUC huuvc t1 pordtiv ik3 ilarti tr~tn) rn rpm tlinh Prc nIn .;r tsn n, n o fir; t er :aitir, Urn -3 hui u a mirth . ttirr3 . ;a pr :3..ot t hzirn ti m.?r,La por^i n :j rt) %ut r 1ri z, : :cu: ; a n me a Thun!Z "3C-'1t .F!['! .1 :,1114- 9 mtse sac jiT cdzL3 igt:rili`ur'c '.u t~purtunlrtavtfu3 r-aqUet3 :3 .,~ r . cr{ im,a a3scc q . .!B i tcrtt 3 am nxrr-, i ;)'3 :311! .? h " "! :11 7 ° nu ;)F!'39t'( a1 z:ttrJiti 21 v 17 fit! ntntmr . +'qD- a -voforv fn! . nnnt t# pttxrt ,>>rt* c3hec a *: tiw ci pnlo . f33ico, brrtaftcta ;lo'naivct On r'to to a 3t r ftitto- au ct . r •i x +'in ;;tan f(t t a tfa ;ttsf' -tom T ic&bR t-'sttimas tiara t>m vr3 parou rh,. Ymo natural 3 .l,usembl&i3 L(?!, iu, n CS3t • c ;UI '3t do MLt2 nrudente, fu; trm J.adt? . -Cu ir vu v[36!3 ,' :.' r., ! :}tit par' a um cundlei :,t j ii-i r :''t`lrf+td € .i•'}: ''Z' :3 '43 DCu :J-Int!, °!a u, e tilts o, :1 ;xtii • i3m .),iriholro tjut» .,u :tivo t. ruti .,:u- r-7 :Sta as £ : dJ Eq3taGC r',. nr .ra aul ( '+w . al ;i't CJ''+3 + - :Jr t!r ;.r;}e"~1 :fl 1. 'untn t t' X 7 0 tlr3 .:.3 t ;) it ri a3rtt . :+u '1 3t) c .-nv€.' .'si~i : CUM dt :ral, • t:'i }anui t3u • n3) r' ~it0 3t,ui r. =' n volt Er3hurd a 2 .^ .iu!p- 11 u pro 1 i)-1"!,) .1'a al 17%JlrMC ,, U :1 ouvi.tto dale . -~ p^ re innat%ir no's t?3f.; a U . ;l • am ho.-num !jut~ Faas 3i :due s :r tu, nar) t? L.im ~ T! ?3_ •,i ;2 :E ;3 r r. ttterrotar ;are . .u. I : .:m iit5it tint ,lct lra, ;lit a n,-.)u '.2 3tiver r ; 1 v 'ntntlta tturn de ru+3r, so w V,,,uucu?, ciuntir ' i I bo . .r. i t t'~ } `i1 _ -j t , a_ r 1 } :~r }r or :3 +t la -l` a . r;qu • te, s earia"a . ."a valta para- a c:Unv > tie VUC?!rl MO dar 11 rj tr :3 ;rulh;ir ar^r+up! ;undte a ;'i;2 3 R minhe v rr, a. ninhti, pare nau etrnp.lhar . m, minha :m`!r •i -t -lta 1 . :n i f't' t invo va,,!i ;a faz r T,tW r, a tm it :c (' .'^f .ly' ;J n lid a u du p r rf,a da o t n !'t).3afiith c do it t cut )x .1 ; . :1 tnpc rt~i . ; s c 1 a 5 mur , ;u t, sigtii rotu3 i mpl a ;rit' vt1cF?s, vez n - t=~:la :l a ho a $ :~ a co n'a ritj rhur -ran- • t .atara 1; n4u a r!tt!` h a a i r ja a qt ante ti c o do a hndu v a nnsau rttla ionlwtonto a v -tii star' a- ua 'rn gn1arti he . - ~ vtau u ur qua ee qut u m r u quern nun. , 13 c :4n tinuu Ju aw loiira o .ax nC3 ar no c: TREVXO= (data?) ", . .e a minha condigao de ser humano? E ; nessa condigao, lem- brando dessa menina, depois do carinho que recebi de todos aqui, que eu os convoco a pensarem cada vez male o que no's queremos ; a nos preparar nao para ouvir diretrizes de lideres carismatlcos mas, juntos, ganharmos o caminho que convem a nos, aos nossos fiThos, a nossa comunidade, ao nosso munieipio, ao nosso Estado e ao Brasil . Nao teeter enfrentar o que tiver que ser enfrentado . Na hora em que nos soubemos, como esta menina, corn a sua ingenuidade, com a sua pureza, que n6s estamos trabalhando para os outros, e quern trabalha para os outros nao tern que teeter de enfrentar nada, porque ele ester, na realidade, fecundando aquilo de que no's mais precisamos que e construir uma ponte . E e com estas palavras de quem ja es- ta' beet vivido, de quem ja' atravessou uma vida universitaria tumultuada sem nunca ter se omitido ; de quem atravessou uma vida empresarial dura e dificil, atraves de todas as ultimas crises destes ultimos 25 anos deste pal's ; de quem ja assumiu, aos 36 anos de idade3 a respor.sa- bilidade de ser ministro de Estado ao lado de Castelo Branco . E agora encontra-se novamente assumindo a responsabilidade de dirigir este Estado . Eu vos faloe ., sim mas nao cono ingenuo, nao como romantico, mas como aquele que teve a trajet6ria nas asperezas da vida e Babe que o caminho que nos iremos construir para o Pal's depende sobretudo de cada um de no's, na_medida em que nos somos capazes" de amar ao outro . Muito obrigado ." DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO À SABESP. Esta solenidade é de importância singular pelo alcance que encerra, já que toca fundo no Desenvolvimento Social do Estado. Em nossa estratégia de governo dissemos que todas as metas visadas pela Administração que se ia iniciar buscavam atingir uma meta única e principal: o homem. Daí, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem àquele desenvolvimento, a tomada de posição do governo, dando prioridade ao saneamento básico, dentro do seu planejamento de ação. Tínhamos presente a exploração demográfica e industrial em forma crítica, como conseqüência do crescimento urbano caótico, na região Metropolitana de São Paulo. Então em consonância com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o Governo, nos seus primeiros meses de trabalho, na elaboração de um amplo Programa de Saneamento Básico, compatível com uma execução que oferecesse o mínimo de dificuldades, como diria o mestre povo, um “ Plano Pra Valer”. Para que chegássemos aos resultados desejados pusemos em execução várias medidas das quais destacamos: ¾ A do aperfeiçoamento técnico e gerencial da Sabesp, que levou à extinção da Sbs e da Sanevale, como parte desse progresso, que se completará mediante descentralização em Regionais. ¾ A do entrosamento com o Governo Federal e com os municípios, de modo a somar esforços e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja: ¾ Integração dos trabalhos das equipes técnicas da Sabesp com as do BNH e do Banespa; ¾ Dotação de suficientes recursos orçamentários do Estado no FAE – Fundo Estadual de Água e Esgotos. ¾ Adequação dos convênios do BNH com o Estado, criando três alternativas de adesão ao Planasa, de modo a compatibilizá-lo com as peculiaridades dos municípios paulistas; ¾ E, ainda, a transformação da antiga Secretaria dos Serviços e Obras Públicas em Secretária de Obras e do Meio Ambiente e a ampliação das atividades da Cetesb. Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de investimentos previstos para os próximos três anos, está orçado em vinte bilhões de cruzeiros e beneficiará, em relação a população urbana do Estado, 50% dos habitantes dos municípios em que a Sabesp já está operando. Dentro desse programa de ação, a população beneficiada com novas redes de água será de três milhões e duzentos mil habitantes, sendo que os níveis de atendimento previstos para 1978 são na Região Metropolitana de São Paulo, de 90% da população, e, na cidade de São Paulo, de 92%. Direi para documentar, que o plano está sendo executado com a velocidade prevista e que o ritmo na execução das ligações gratuitas já atingiu a marca de vinte mil por mês, o que eqüivale a abastecer totalmente com água potável, a cada mês, uma cidade de cem mil habitantes. Estes os informes que julguei necessários, no momento em que assinamos um empréstimo de pouco mais de um bilhão de cruzeiros, para financiamento de obras de coleta e tratamento de esgotos sanitários. E esta obra da expansão da nossa rede de saneamento, como já dizia em estadista do passado, não aparece, porque “ é obra que fica por baixo da terra”, mas beneficiará cerca de um milhão de habitantes. E isto basta para um Governo cujas realizações visam menos aparecer do que servir. Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais amplo, cuja elaboração está sendo ultimada pela Sabesp. Um plano com o qual pretendemos atingir, até 1980, o nível de atendimento de 60% da população urbana. É meta arrojada, - por isso mesmo bem paulista -, abrangendo investimentos da ordem de oito bilhões de cruzeiros, destinados a triplicar, até aquele ano, a população hoje atendida com redes coletoras, além de estabelecer um sistema adequado de tratamento de esgotos para proteção dos recursos hídricos da região. Graças ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonância reinantes entre os Governos da União e do Estado, tudo isto está sendo feito, tudo isto será realidade. DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO A SABESP . Esta solenidade e de importancia singular pelo alcance que encerra, ja que toca fundo no Desenvolvimento Social do Estado . Em nossa estrategia de governo dissemos que todas as metas visadas pela Administracao que se is iniciar buscavam atingir uma meta unica e principal : o homem . Dai, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem aquele desenvolvimento, a tomada de posicao do governo, dando prioridade ao saneamento basico, dentro do seu planejamento de acao . Tinhamos presente a exploracao demografica e industrial em forma critica, como consequencia do crescimento urbano caotico, na regiao Metropolitana de Sao Paulo . Entao em consonancia com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o Governo, nos seus primeiros meses de trabalho, na elaboracao de urn amplo Programa de Saneamento Basico, compativel com uma execucao que oferecesse o minimo de dificuldades, como diria o mestre povo, um " Plano Pra Valer" . Para que chegassemos aos resultados desejados pusemos em execucao varias medidas das quais destacamos : A do aperfeicoamento tecnico e gerencial da Sabesp, que levou a extincao da Sbs e da Sanevale, como parte desse progresso, que se completara mediante descentralizacao em Regionais . A do entrosamento com o Governo Federal e com os municipios, de modo a somar esforcos e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja • Integracao dos trabalhos das equipes tecnicas da Sabesp com as do BNH e do Banespa ; • Dotacao de suficientes recursos orcamentarios do Estado no FAE - Fundo Estadual de Agua e Esgotos . • Adequacao dos convenios do BNH com o Estado, criando tres alternativas de adesao ao Planasa, de modo a compatibiliza-lo com as peculiaridades dos municipios paulistas; • E, ainda, a transformacao da antiga Secretaria dos Servicos e Obras Publicas em Secretaria de Obras e do Meio Ambiente e a ampliacao das atividades da Cetesb . Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de investimentos previstos para os proximos tres anos, esta orcado em vinte bilhoes de cruzeiros e beneficiara, em relacao a populacao urbana do Estado, 50% dos habitantes dos municipios em que a Sabesp ja esta operando. Dentro desse programa de acao, a populacao beneficiada com novas redes de agua sera de tres milhoes e duzentos mil habitantes, sendo que os niveis de atendimento previstos para 1978 sao na Regiao Metropolitana de Sao Paulo, de 90% da populacao, e, na cidade de Sao Paulo, de 92% . Direi para documentar, que o piano esta sendo executado com a velocidade prevista e que o ritmo na execuado das ligacoes gratuitas j6 atingiu a marca de vinte mil por mes, o que equivale a abastecer totalmente com agua potavel, a cada mes, uma cidade de cem mil habitantes. Estes os informes que julguei necessarios, no momento em que assinamos um emprestimo de pouco mais de um bilhao de cruzeiros, para financiamento de obras de coleta e tratamento de esgotos sanitarios . E esta obra da expansao da nossa rede de sane4mento, como ja dizia em estadista do passado, nao aparece, porque " e obra que fica por baixo da terra", mas beneficiary cerca de um milhao de habitantes . E isto basta para um Governo cujas realizacoes visam menos aparecer do que servir . Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais amplo, cuja elaboracao esta sendo ultimada pela Sabesp . Um piano com o qual pretendemos atingir, ate 1980, o nivel de atendimento de 60% da populacao urbana . E meta arrojada, - por isso mesmo bem paulista -, abrangendo investimentos da ordem de oito bilhoes de cruzeiros, destinados a triplicar, ate aquele ano, a populacao hoje atendida com redes coletoras, alem de estabelecer um sistema adequado de tratamento de esgotos para protecao dos recursos hidricos da regiao . Gracas ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonancia reinantes entre os Governs da Uniao e do Estado, tudo isto esta sendo feito, tudo isto sera realidade . DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO A SABESP . Esta solenidade a de importancia singular pelo alcance que encerra, ja que toca fundo no Desenvolvimento Social do Estado . Em nossa estrategia de governo dissemos que todas as metas visadas pela Administracao que se is iniciar buscavam atingir uma meta unica e principal : o homem . Dal, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem aquele desenvolvimento, a tomada de posicao do govemo, dando prioridade ao saneamento basico, dentro do seu planejamento de acao. Tinhamos presente a exploracao demografica e industrial em forma critica, como consegiiencia do crescimento urbano caotico, na regiao Metropolitana de Sao Paulo . EntAo em consonancia com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o Governo, nos seus primeiros meses de trabalho, na elaboracao de um amplo Programa de Saneamento Basico, compativel com uma execuca"o que oferecesse o minimo de dificuldades, como diria o mestre povo, um " Plano Pra Valer" . Para que chegassemos aos resultados desejados pusemos em execucao varias medidas das quais destacamos : • A do aperfeigoamento tecnico e gerencial da Sabesp, que levou a extincao da Sbs e da Sanevale, como parte desse progresso, que se .completara mediante descentralizarao em Regionais . • A do entrosamento com o Governo Federal e com os municipios, de modo a somar esforgos e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja • Integrarao dos trabalhos das equipes tecnicas da Sabesp com as do BNH e do Banespa; • Dotacao de suficientes recursos orcamentarios do Estado no FAE - Fundo Estadual de Agua e Esgotos . D Adequacao dos convenios do BNH com o Estado, criando tres alternativas de adesao ao Planasa, de modo a compatibiliza-lo com as peculiaridades dos municipios paulistas; • E, ainda, a transformacao da antiga Secretaria dos Servicos e Obras Publicas em Secretaria de Obras e do Meio Ambiente e a ampliacao das atividades da Cetesb . Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de investimentos previstos para os proximos tres anos, esta orcado em vinte bilhoes de , cruzeiros e beneficiara, em relacao a populacao urbana do Estado, 50% dos habitantes dos municipios em que a Sabesp ja esta operando. Dentro desse programa de acao, a populacao beneficiada com novas redes de agua sera de tres milhoes e duzentos mil habitantes, sendo que os niveis de atendimento previstos para 1978 sao na Regiao Metropolitana de Sao Paulo, de 90% da populagdo, e, na cidade de Sao Paulo, de 92% . Direi para .documentar, que o piano esty sendo executado com a velocidade prevista e que o ritmo na execuaao das ligacoes gratuitas ja atingiu a marca de vinte mil por mes, o que egiiivale a abastecer totalmente com ygua potyvel, a cada mes, uma cidade de cem mil habitantes. Estes os informes que julguei necessyrios, no momento em que assinamos um emprestimo de pouco mais de um bilhao de cruzeiros, para financiamento de obras de coleta e tratamento de esgotos sanityrios . E esta obra da expansao da nossa rede de saneLmento, como jy dizia em estadista do passado, ndo aparece, porque " e obra que fica por baixo da terra", mas beneficiary cerca de um milhao de habitantes . E isto basta para um Governo cujas realizacoes visam menos aparecer do que servir . Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais amplo, cuja elaboracao esty sendo ultimada pela Sabesp . Um piano com o qual pretendemos atingir, ate 1980, o nivel de atendimento de 60% da populacao urbana . E meta arrojada, - por isso mesmo bern paulista -, abrangendo investimentos da ordem de oito bilhoes de cruzeiros, destinados a triplicar, ate aquele ano, a populagao hoje atendida com redes coletoras, alem de estabelecer um sistema adequado de tratamento de esgotos para protecao dos recursos hidricos da regiao . Gracas ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonancia reinantes entre os Governos da Uniao e do Estado, tudo isto esty sendo feito, tudo isto sera realidade . DISCUSS0 DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE DE ASSINATURA DE OONTRATO DE PINANCIATO 1 . SADESP: ESTA SOLEN I DARE E DE I MPORTANC I A SINGULAR PELO AL CANCE QUE ENCERRA, JA QUE TOCA FUNDO NO DESENVOLVI MENTO SOCIAL DO EST ADO, EM . MOSS A . ESTRATEG I A DE GOVERNO D I SSEMOS QUE TO OAS AS METAS V I S ADAS PELA ADM I N I STRAQAO .QUE SE I A I N I C I AR BUSCAVAM AT I NG I R UMA META UNI CA E PRINCIPAL : O 1 HOMEM . DA I , ~ ENFRENTANDO A ACE .LERAR AS MEDIDAS QUE LEVASSEM AQIIELE DESENVOLVIMENTO, MADA DE POS I gAO DO GOVERNO, . PR I OR I DADE AO A TO SANEAMEN TO BAS I CO, DENTRO DO SEU PLANEJAMENTO DE AA-AO. T I NHARDS PRESENTE A . EXPLOSSAO DEMOGRAF I CA E 1 TRIAL EM FORMA CR T I CA 1 URBANO CAOT I CO, TAO, COMO CONSEQUENC I A VIMENTO, - CRESC I MENTO NA REG I A0 METROPOLI TANA DE SAO PAULO . EM CONSONANTIA COM 0 II PLANO NACIONAL DE NOS SEUS PRIMEIROS MESES DE TRABALH Ut EN DESENVOL OCUPOU 0 GOVERNOR NA ELABORAgAO DE UM AMPLO PROGRAMA BE TO BASICO, COMPATIVEL GUM UMA INDUS - SE SANEAMEN OFERECESSE 0 P4 N1#J0 DE D I F I C ULDADES . COM O D I R I A 0 MESTRE POVO, UM "PLA NO PRA VALER" PARA Q'JE CHEGASSEMOS AOS RESULTADOS DESEJADOS PU ZEMOS E11 EXECUc AO VARI AS MED I DAS . DAS QUAI S DESTAC Nl1OS . SABESP ,r, A - DO APERFE I cOA~3ENTO TECN I CO E GERENC I AL P R,,EXE QUE LEVOU A EXT I P AO DA SBS E DA, DA •I SANE VALE COf 0 .PARTS DESSE PROGRESSO,\ QUE SE COMPLETARA ME D I ANTE DESCENTRAL I ZAcAO EM REG I ONAI S . -- - A DO ENTROSAMENTO COMv9 0 GOVERI'JO FEDERAL E VOS MD,NIC I P I CS, DE MODO A SOMAR ESFORcDS E RECURSOS S DENTRO DOS ~~ OBJET I VOS FUNDAMENAI S DO PLANASA, t - I NTEGRAQAO DOS TRABALHOS DAS EQU I PES TECN I CAS DA SABESP COI AS DO BNH E DO BANESPA; - DOTAQ XO DE ESTADO NO FAE SUF I C I E NTES RECURSOS ORC AMENT AR I OS DO FUNDO ESTADUAL DE AGUA E ESGOTOS ; N - ADEQUAC AO DOS CONVE N I OS DO B NH COM 0 ESTADO, CRI ANDO TRES ALTERNAT I VAS DE ADESAO AO PLAMASA, DE MODO COMPAT I B I L I ZA-LO COM AS . PECUL I AR I DADES DOS MUN I C I P I OS A PAU LISTAS ; E, A I NDA, A TR.ANSFORMAQ AO DA ANT I GA '; it SECRE TARIA DOS SERVI~OS E OBRAS PUBLICAS .EM DE *.- SECRETARIA DA I O AMB I ENTE E A AMPL I Ac KO OAS AT I V I DARES OBRAS. E DO CETESB . AD MESMO TEMPO ELABOROU-SE UM PROGRAMA GERAL 00 ESTADO, CUJO-VOLUME BE _INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA OS PRO X I MOOS TRES. ANOS h EST A OR ADO EM V I NTE B I LAS DE CRUZE I ROS E BEPIEF I C I ARA, EM RELAgWO A POPULATWO U 'ANA DO EST ADD, 50% DOS HABITANTES DOS MUNICIPIOS EM QUE A SABESP JA ESTA OPE t RANDO. DENTRO DESSE PROGRAM DE kWO, GENE- A POPULAQa(l 0F IC I ADA COM NOVAS REDES ERA DE TRES M I L 07S E D}JZENTOS E V ;F-f ' - 0 PREV I STOS HABITANTES, SENDO QUE OS NIVEIS DE AT&zD' MIL PA MA RE I 'AO METROPOL I RA 1978 SXO CE TANA DE SAO PAULO, DE 90%NA C I DARE DE S NO PAULO, 92% . PLA DIREI, PARA DOQUMENTAR, QUE NO ESTA SENDO EXECUTADAt COM A VELOCIDADE PREVISTA 0 RIMO 9A E EXECl~'WO BAS 116Ag0ES 6RATUITAS[ATIN6IULJA] QUE A :,tea &- V I NTE MIL POR VIES, 0 QUE EQU I VALE A ABASTECER COM AGUA POTA VEL UMA C I DADE DE CEM MIL HAB I TANTES ESTES OS I NFORMES QUE JULGUE I NECESSAR I Os° M NTO EM QUE ASS I NAMOS UM EMPREST I MO BE POUCO MAI S UM B I LHAO DE CRUZE I ROS, PARA F I NANC I ANENTO BE RAS BE COLET A E TRATAMENTO BE ESGOTOS SANITARIOS . MENTO, J E BRA X* SANti DA EXPANSAO DA NOSSA REDE DE AO APARECE, PORQUE PASSADO, E OBRA WE FICA POR DO J A D IZ I A UN EST AD I ST A A1XO DA TERRA' h1AS BENEFICI A RA CERC A BE UM M:1 LH AO BE NAB I TANTES . E I STO B ASTA PARA GOVERNO CUJAS REALIZAJOES VISAM VEINS APARECER DO REPRESENTAA AI NDAA ESTE, I NVEST I MENTO, 0 DEAMENTO BE UN PROGRAMA NUITO MAS WE SERVIR . DESENCA PRETENDE ATE 1980, 0 NI VEL BE ATEND I MENTO BE - 60% DA . PULAQAO URBANA . E -META ARROJADAA UN AP,MPLO, CUJA ELABORAQXO ES TA SENDO U.LTIIIAD4 PELA SABESP . UN PLAIN CON 0 QUAL NOS AT I NG I R, A POR ISSO NNESMO PO BEN PAU DE L I STA-- ABRANGENDO I NVEST I PIENTOS DA . ORDEM DE O I TO B I LHOES l , POPU CRUZE I ROS, DEST I NADOS A TR I PL I CAR, ATE AQUELE ANO, A LAQAO HOJE ATEND I DA CON REDES COLETORAS, UN S 1 STEMA ADEQUADO ALEM DE DE TRATAMENTO BE ESGOTOS PARA $ PROTEQAO Z fl RECURSOS H1DRICOS DA REGIAO . ~VO~ GRACE AS AO BOM ENTENDIMENTO, A PERFEITA HARM0MIA E CONSONANC I A RE I MANTES E~'TRE OS GOVERNOS DA UN I AO E DO ESTADO, TUDO ISTO ESTA SENDO FEITO, TUDO- ISTO SERA t it ha GC do re ur.~q y sor7r nosta 8o1cr,ida w Pi ©ie i Boa E s#ado da Rio Pa t~ l n, coafora 'ao a O till, iCrpioc: . organ i C,OCU zacao docoIxvo1vir„ rEo r:ais ad ii n r i ra nacionai nLic f'! s -cat't 1iderancsa Nolrircas oiaa . rttill i da. d` do ipora dar descnz'o1viicento . municipal s doscnvolvir}to ii_o C! 14 urbane, do !} t 'Re vo i ur ao co sturiarn onxergar atual forrra re 1c.ctonariento Unto n_i da .d o s f e do ra da s core suns' cdlul s muni-cipaiOA 0 quo se 1 vori procures ndo ~de uma made rn i zacuo fortalocer pot ri i ca gradual , no ssas core i sso, pa ra uiaa tlist i tcti:t cu autonomia municipal, os rnunicrpios cr i ando autonorhtt :a t, ra ciona1 dando-the sent do pratico 1ibertatndo r obi etivo., d pobreza cond - ic 08o vordadoira ossencial sadia . a u onori i a sein quebra aos Estados assegurada Ao rrios' d~ nos formas ent .rosainonto nas rac i onal i dada Inte , rgovernsmenta i s~ quo' adqu i r i :ran re Ia9©es sent id c,ana-trut"i vo, na i s Passainos manos so=l i dur i of uiti Un i ao, entre do s M coo pe .raca o ., os quo . roparto E s tados p .rogramas Clover .nar,enta i s, me dianto os d quo do mono i ra vi-sando apli .cacao dos recursosA gove rnos poden d i spor, ma:i ao s of iciente dosonvolvinento intogrado . ©s - contain 0 daria da obras axocucao n:at uro as ac r .rna Q dos f o rnia das -alguma exclui-se Es'tados dos- tin icrpiio Antes, procura--ce f i xar, l hos no osforco co-re sponsab i i i eciificagao conj unto d i+alando, em fins na abortura d S inp6s io nacional pas ado ., ano sobre - poi dad rt i ca . Urbana . proriov i do po l a f undac''ao una this . rats promissoras de sa i i o nossa iniciativas d AREI!A, 3rasiI acclorada expansao urbana . Para portanto ma I s populag'ao, b ra s i l e i cor re SJ) on don do t es arac v ;Venoo n pelo 8 estabe Iaciniento objetivando rosolver urbanos . ro s, d diversas dii o tri zes cs principaisi pro bIemas Se-gun do o s sa irotrizes, procura- o coriter a expanipao (VA' r das ogioes otropo- itanas - Sao To crescrrento A e c.onor1 i co, do i e d narn i zar a o os das raetrdpolos regional coma Porto A legro, base a conom i ca oqu i painentos soc i a dass me rdpoles etal is orrarao cono Salvador', Recife, i ortaleza ontre as quais se Be 1thi . situate ;, alqur:3as capitals estaduais a q ue no .do e pequeno de do que porte caro.cto r f s t i cas veil o para ro spo i to AM rno quo estimulando rura i o seu possam- alas funcionar modo a se •m a i s permit p . rocura- ira desenvolvirn CoIlla de sconce ntraga"o al cancar ;. ca f ur1cao 'oes foram ostabelocidas as criou-ce Urbana Pot r Rogi -oos t etro of itana's me smmo t sterna c o m i ss~o i ci onal do tempo, d instituiu- e undo - amp Io um custo i o para urbana Paralolamonto exocu Ao rtuitos foran. postos outros progranias lest inados ao fortalocinmnto d dos . dug municrpios . . A .ldin' da moIhoria prdprias cand i caos A . ritator produtivida-do pc ctufr' t a eat rut urea rural d d v] da 'hunana, asrtcultura Con cro. sce .nto mel'hor vi da vi atendi mento das o x i g"nc i as rurais, tamb4m- para t ciosse i xacao homem modo, no carnpo reduz c{idadesi mecidas ve rno mode rn a de ra 1 co l aborado i_7.a.r c dos unicrpios molhor para em convn i-os d Plancjarnonto c~om d institu o Adrain'istracao Municipal 8 miahoos d 5 57O curwo c. do cruze i rosn para tre inar.TOnto tuncionarios muni .cipais quo rocc be !t dmi n i traoao rarn C r>> progranias ; soc i a i s' cornun i da -dc c e v rno i me r t o rang s naior ntimero Banco evar objet vo ciciados, tiac i ona! flab i tagao . especial atom io popular d pa ra aos pi ograrnas no ap l i_cagao' do taxas de :e i ra eau diforenciadas nos- financiarlentos, atondor aos muni .crpios ma is pobres . e' dera!, .Consti tui objotivo d em con` unto coif os Wo vemnos . dos Estados a dos com servigos do abastecimento a em &07 polo da o$vorno :gun i c(pi os, atender ate I Iagua, popelagao urbana brasilcira .mcnos 80% d s nossas cidado s com . s i s tonal do a sgo to sag i t f r i o V 14- a-Ae as %i3os co i se rv l co s tropolitanas e na ma i s 1975 a 1979, me di da simples, menoras,- rnvctst nclo , do capital a cidades 20 para b i l imuo ; a c lade s o no do vitas perrodo cruxe i ru 0 10 . Imposto quo Wereadorias evo 3 tirao . -d C i rcu ac"o rapre son tou I s i stc o fiscal bras i l unpor can e e i ro ao ' refit i rar a1 gumae atr i bu i ~,oo .s doc nicrpios en rat6ria do cr}ou um quo 0 tnecanis .m o ass3gurru me ihor d cramsferencia d part i c i pacgo doss as unidades na re' ceita , "0 Fun&o d re u .rsos Par- i c i Uniao ., par.ao dos " Mun i cr y i os r o .a1nda erl face anal ICI iagao do re sul tado , po-ssrvot ciuc, cm dotorrtiinados cases a tual .i stui„dt i ca- cob ranra di stribui .9 o esto j contr i bu i ndo certo redo d para . agravar_ de s i gua I dado s, .o r a ove .rnop- inclusive d para me di daa corret ivas . d Bu:sca-- contudo, aperteigoamento-- dos d Erile nda 28 d rmecan. i smos dos Fundos,, re nda, Constitutional •f unho d porcentuais da /,A- i)art ici 5 for am o levados pat ao dos Estados u ifid ncpos . na arrocaaS o cobro 1976 1979 . Em to rims nova na i s Fundo d rite ano, disteibu rd, m.a i s 2 s Part i c i paraa 100, mi lh3os ba 1'hoes-_ que i ri rye lh©rar acentuadame tit o situacao o real i zacao verna fedora] d aas mun i c rp i os, no ano no va l Q C d passado, concedeu apo i o em 1975 corn Bran de s d fun-do . pord-i do f i nanco i ro divorsas vale 'dizor fez d©a 'es quo cruze i ros 737_ m r,1 hoc s d se c n.corit ravam `efrrciis 346 m i l hoo s do nun brag os efo .ituras, D i r i g i ndor-no agoru, i a l, aos ass na gar v zane i a i da i .pub l. ca d rant:as aq u i c readore s d vo reanca para poli't i ca . VeroadoresA a Iegrt irtios Uveros etc vista di gnU i carp asea func o ciacic`o apoia quo 4 clue ostendeu todos r e If.'cl n e..r a g o d rostrit mandato, aciueIos qic tiOhm populacuo suporior 200 .000 habit nte*s . Visando a exercrcio me l -ho r no ost - i iuIar da at i .vidado peiftica nos pod i do' rea 1 i d dosenvoIv - iMen -to moihor-ia d - do .a unicrpios hamonh zar eiii favor econaraico condicoes do villa brasi .le i ro dove-se, em grando paste, e stab i l i dace po i rt i ca en qua tomos v i v i do . Para to ros Bras tr- iIn do, IA d In an to . ao: v •m esmo for po, conc It trio S"aa Paulo, g'randes . labor 'to das t DIRCURSO SEM DATA E LUGAR EM QUE FOI PROFERIDO Na atual forma de relacionamento da Uniao com as unidades federadas e suas celulas municipais os criticos da Revolucao costumam enxergar apenas uma tendencia para o centralismo, capaz de levar-nos a um regime de Estado-unitsrio . Nada menos verdadeiro . O que se vem procurando fazer desde 1964, por meio de uma politica racional de modernizacao gradual de nossas instituicoes, a fortalecer a autonomia municipal, dando-lhe sentido prstico e objetivo, libertando os municipios da pobreza e, com isso, criando a condicao essencial para uma autonomia verdadeira e sadia . Assim, sem quebra da autonomia assegurada . aos Estados e municipios nos termos da Constituicao, estabeleceram-se novas formas de coopefacao, racionalidade e entrosamento nas relacoes intergovernamentais, que adquiriram sentido mais construtivo, menos egoista e menos isolacionista . Passamos a praticar um federalismo solid6rio, que reparte entre a Uniao, os Estados e os municipios as responsabilidades pela execucao dos programas governamentais, mediante a aplicacao dos recursos, de que os governos podem dispor, de maneira mais eficiente e visando ao desenvolvimento integrado . Os municipios contam hoje com a agao vigilante e solidsria da Uniao, que lhes ds apoio tecnico e financeiro para a execucao de obras e servicos, que, pela sua propria natureza, estao muito acima das possibilidades locais . Deforma alguma exclui se a participacao dos Estados e dos municipios . Antes, procura-se fixar-lhes a co-responsabilidade no esforco conjunto da edificacao nacional . Falando, em fins do ano passado, na abertura do Simposio sobre Politica Urbana promovido pela Fundacao Milton Campos, uma das mais promissoras iniciativas da Arena, tive oportunidade de referir-me ao grande desaflo do Brasil moderno que e o de nossa acelerada expansao urbana. Para dimensions-lo, basta notar que em 1980, portanto, daqui a pouco mais de quatro anos, cerca de 2/3 da populacao, correspondendo a 80 milhoes de brasileiros, estarao vivendo nas cidades . Por isso o Governo Federal teve de assumir a responsabilidade pelo estabelecimento de diversas diretrizes objetivando resolver os principais problemas urbanos . Segundo essas diretrizes, procura-se conter a expansao das regioes metropolitanas do Rio e de Sao Paulo; disciplinar o crescimento das metropoles regionais de maior peso economico, como Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte, e ordenar o crescimento e dinamizar a base economica e os equipamentos sociais das metropoles em formacao como Salvador, Recife, Fortaleza e Belem . Quanto as cidades de porte medio, entre as quais se situam algumas capitais estaduais e as cidades- polo sub-regionais, e no que respeita as cidades de pequeno porte e de caracteristicas mais rurais, vem o Governo estimulado o seu desenvolvimento para que possam elas funcionar como barreiras e conter a corrida para os grandes centros, de modo a permitir a desconcentracao que se procura alcancar . Em fungao dessa politica foram estabelecidas as regioes metropolitanas e criou-se a Comissao Nacional de Politica Urbana e Regioes Metropolitanas . Ao mesmo tempo, instituiu-se um amplo sistema de fundos para o custeio do desenvolvimento urbano . Paralelamente, foram postos em execucao muitos outros programas destinados ao fortalecimento da estrutura rural dos municipios . Alem da melhoria das proprias condicoes da vida humana, deu-se extraordinario incentivo a maior produtividade da agricultura e da pecuaria . Com a crescente renda assim gerada e o melhor atendimento das exigencias da vida social das populacoes rurais, visa-se, tambem, a criacao de condicoes adequadas para afixacao do homem no campo e, desse modo, a reducao dos fluxos migratorios rumo as cidades . Ao lado de todas essas medidas tem o Governo Federal colaborado para a modernizacao das estruturas administrativas dos municipios, capacitando-os para o melhor desempenho de suss responsabilidades . Em 1975, em convenios da Secretaria de Planejamento com o Instituto Brasileiro de Administragao Municipal (IBAM), foram aplicados 8 milhoes de cruzeiros, para o treinamento de 5 .576 funcionarios municipais que receberam cursos de Administracao Municipal, Elaboracao Orcamentaria e outros . Com o objetivo de levar os programas sociais do Governo as comunidades interioranas e a maior numero de cidades, o Banco Nacional da Habitacao passou a dar especial atencao aos programas de habitacao popular e, no piano do saneamento basico, criou maiores facilidades para a aplicadao dos recursos do PLANASA, tendo como principio o estabelecimento de taxas diferenciadas nos financiamentos, de maneira a atender aos municipios mais pobres. Constitui objetivo do Governo Federal, em conjunto com os governs dos Estados e dos municipios, atender ate 1990, com servicos de abastecimento de agua, a 80% da populacao urbana brasileira em pelo menos 80% das nossas cidades e, com sistemas de esgoto sanitario as regioes metropolitanas, capital e cidades de maior porte e, na medida do possivel, com servicos mais simples, a cidade e vilas menores, investindo, para isso, no periodo de 1975 a 1979, 20 bilhoes de cruzeiros . A reforma tributaria de 1966, que estabeleceu o Imposto de Circulacao de Mercadorias (ICM), representou importante evolucao do sistema fiscal brasileiro e, ao retirar algumas atribuicoes dos municipios em materia de tributacao, criou um mecanismo de transferencia de recursos que assegurou melhor participacao dessas unidades na receita da Uniao, mediante Fundo de Participagao dos Municipios . t Quanto ao ICM propriamente, ainda em fase de avaliagao de resultados, a possivel que, em determinados casos, a atual sistematica de cobranga e distribuigao esteja, de certo modo contribuindo para agravar desigualdades, circunstancia ora sob atenta observagao do Governo, inclusive para a hipotese da aplicagao de medidas corretivas . Busca-se, contudo, o aperfeigoamento dos mecanismos dos Fundos, para que funcionem como instrumentos de redistribuigao de renda . Com a promulgagao da Emenda Constitucional n° 5, de 28 de junho de 1975, foram elevados os percentuais da participagao dos Estados e municipis na arrecadagao dos Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados, que irao crescendo gradualmente de 1976 a 1979 . Em termos nominais e em relagao a 1975, o Fundo de Participagao dos Municipios distribuira, ja este ano, mais 2 blhoes e 100 milhoes de cruzeiros, o que ira melhorar acentuadamente a situagao financeira das unidades municipais. O Governo Federal autorizou a realizagao de operagoes de credito aos municipios, no ano passado, no valor de 737 milhoes de cruzeiros e concedeu apoio financeiro a fundo perdido - vale dizer, fez doagoes a diversas prefeituras que em 1975 se encontravam a bragos com grandes deficits - num total de 346 milhoes de cruzeiros . Dirigindo-me agora, de modo especial, aos Srs . Vereadores aqui reunidos, desejo assinalar a importancia da vereanga para a vida piiblica e para a formagao de liderangas politicas do pals . Sao os Vereadores, os legitimos representantes do povo nas comunidades municipais . Tivemos em vista dignificar essa fungao ao propor ao Congresso Nacional, que a aprovou com macigo apoio da Arena, a Emenda Constitucional n° 4, que estendeu a todos os municipios a remuneragao do mandato, antes restrita aqueles que tinham populagao superior a 200 .000 habitantes . Visando o melhor exercicio do mandato popular no ambito municipal, o Governo esta examinando com a diregao da Arena, novas medidas que irao, seguramente, estimular o exercicio da atividade polftica nos municipios . r Meus Senhores : Tudo o que os Governos da Revolucao tern podido realizar em favor do desenvolvimento economico e da melhoria das condicoes de vida do homem brasileiro deve-se, em grande parte, a estabilidade politica em que temos vivido . Para mante-la e, ao mesmo tempo, prosseguir na senda do progresso ininterrupto que temos trilhado, a que conclamo a todos os Vereadores de Sao Paulo, e do Brasil, a mobilizarem as grandes virtudes do nosso povo, o entusiasmo e o labor incansavel de todas as comunidades do pals, num apoio decidido e patriotico a tarefa em que, sem desfalecimentos, se empenha o Govemo com amor e com fe - a construcao da grande patria brasileira. DIRCURSO SEM DATA E LUGAR EM QUE FOI PROFERIDO Na atual forma de relacionamento da Uniao com as unidades federadas e suas celulas municipais os criticos da Revolucao costurnam enxergar apenas uma tendencia para o centralismo, capaz de levar-nos a um regime de Estado-unitsrio . Nada menos verdadeiro . 0 que se vem procurando fazer desde 1964, por meio de uma politica racional de modernizacao gradual de nossas instituicoes, e fortalecer a autonomia municipal, dando-lhe sentido prstico e objetivo, libertando os municipios da pobreza e, com isso, criando a condicao essencial para uma autonomia verdadeira e sadia . Assim, sem quebra da autonomia assegurada aos Estados e municipios nos termos da Constituicao, estabeleceram-se novas formas de cpoperacao, racionalidade e entrosamento nas relacoes intergovernamentais, que adquiriram sentido mais construtivo, menos egoista e menos isolacionista . Passamos a praticar um federalismo solidsrio, que reparte entre a Uniao, os Estados e os municipios as responsabilidades pela execucao dos programas governamentais, mediante a aplicacao dos recursos, de que os governos podem dispor, de maneira mais eficiente e visando ao desenvolvimento integrado . Os municipios contarn hoje com a acao vigilante e solidsria da Uniao, que lhes dd apoio tecnico e financeiro para a execucao de obras e servicos, que, pela sua propria natureza, estao muito acima das possibilidades locais . Deforma alguma exclui-se a participacao dos Estados e dos municipios . Antes, procura-se fixar-lhes a co-responsabilidade no esforco conjunto da edificacao nacional . Falando, em fins do ano passado, na abertura do Simposio sobre Politica Urbana promovido pela Fundacao Milton Campos, uma das mais promissoras iniciativas da Arena, tive oportunidade de referir-me ao grande desafo do Brasil modern que e o de nossa acelerada expansao urbana. Para dimensions-lo, basta notar que em 1980, portanto, daqui a pouco mais de quatro anos, cerca de 2/3 da populacao, correspondendo a 80 milhoes de brasileiros, estarao vivendo nas cidades . Por isso o Governo Federal teve de assumir a responsabilidade pelo estabelecimento de diversas diretrizes objetivando resolver os principais problemas urbanos . Segundo essas diretrizes, procura-se conter a expansao das regioes metropolitanas do Rio e de Sao Paulo ; disciplinar o crescimento das metropoles regionais de maior peso economico, como Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte, e ordenar o crescimento e dinamizar a base economica e os equipamentos sociais das metropoles em formacao como Salvador, Recife, Fortaleza e Belem . Quanto as cidades de porte medio, entre as quais se situarn algumas capitais estaduais e as cidades- polo sub-regionais, . e no que respeita as cidades de pequeno porte e de caracteristicas mais rurais, vem o Governo estimulado o seu desenvolvimento para que possam elas funcionar como barreiras e conter a corrida para os grandes centros, de modo a permitir a desconcentracao que se procura alcancar . Em funcao dessa politica foram estabelecidas as regioes metropolitanas e criou-se a Comissao Nacional de Politica Urbana e Regioes Metropolitanas . Ao mesmo tempo, instituiu-se um amplo sistema de fundos para o custeio do desenvolvimento urbano . Paralelamente, foram postos em execucao muitos outros programas destinados ao fortalecimento da estrutura rural dos municipios . Alem da melhoria das proprias condicoes da vida humana, deu-se extraordinario incentivo a maior produtividade da agricultura e da pecuaria . Com a crescente renda assim gerada e o melhor atendimento das exigencias da vida social das populacoes rurais, visa-se, tambem, a criacao de condicoes adequadas para afixacao do homem no campo e, desse modo, a reducao dos fluxos migratorios rumo as cidades . Ao lado de todas essas medidas tem o Governo Federal colaborado para a modernizacao das estruturas administrativas dos municipios, capacitando-os para o melhor desempenho de suas responsabilidades . Em 1975, em convenios da Secretaria de Planejamento corn o Instituto Brasileiro de Administracao Municipal (IBAM), foram aplicados 8 milhoes de cruzeiros, para o treinamento de 5 .576 funcionarios municipais que receberam cursos de Administracao Municipal, Elaboracao Orcamentaria e outros . Com o objetivo de levar os programas sociais do Governo as comunidades interioranas e a maior numero de cidades, o Banco Nacional da Habitacao passou a dar especial atencao aos programas de habitacao popular e, no piano do saneamento basico, criou maiores facilidades para a aplicacao dos recursos do PLANASA, tendo como principio o estabelecimento de taxas diferenciadas nos financiamentos, de maneira a atender aos municipios mais pobres . Constitui objetivo do Governo Federal, em conjunto com os governos dos Estados e dos municipios, atender ate 1990, com servicos de abastecimento de agua, a 80% da populacao urbana brasileira em pelo menos 80% das nossas cidades e, com sistemas de esgoto sanitario as regioes metropolitanas, capital e cidades de maior porte e, na medida do possivel, com servicos mais simples, a cidade e vilas menores, investindo, para isso, no periodo de 1975 a 1979, 20 bilhoes de cruzeiros . A reforma tributaria de 1966, que estabeleceu o Imposto de Circulacao de Mercadorias (ICM), representou importante evolucao do sistema fiscal brasileiro e, ao retirar algumas atribuicoes dos municipios em materia de tributacao, criou um mecanismo de transferencia de recursos que assegurou melhor participacao dessas unidades na receita da Uniao, mediante Fundo de Participacao dos Municipios . Quanto ao ICM propriamente, ainda em fase de avaliacao de resultados, e possivel que, em determinados casos, a atual sistematica de cobranca e distribuicao esteja, de certo modo contribuindo para agravar desigualdades, circunstancia ora sob atenta observacao do Governo, inclusive para a hipotese da aplicacao de medidas corretivas . Busca-se, contudo, o aperfeicoamento dos mecanismos dos Fundos, para que funcionem como instrumentos de redistribuicao de renda . Corn a promulgacao da Emenda Constitucional n° 5, de 28 de junho de 1975, foram elevados os percentuais da participacao dos Estados e municipios na arrecadacao dos Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados, que irao crescendo gradualmente de 1976 a 1979 . Em termos nominais e em relacao a 1975, o Fundo de Participacao dos Municipios distribuira, ja este ano, mais 2 bihoes e 100 milhoes de cruzeiros, o que ira melhorar acentuadamente a situacao financeira das unidades municipais . O Governo Federal autorizou a realizacao de operacoes de credito aos municipios, no ano passado, no valor de 737 milhoes de cruzeiros e concedeu apoio financeiro a fundo perdido - vale dizer, fez doacoes a diversas prefeituras que em 1975 se encontravam a bravos corn grandes deficits - nurn total de 346 milhoes de cruzeiros . Dirigindo-me agora, de modo especial, aos Srs . Vereadores aqui reunidos, desejo assinalar a importancia da vereanca para a vida publica e para a formacao de liderancas politicas do pals. Sao os Vereadores, os legitimos representantes do povo nas comunidades municipais . Tivemos em vista dignificar essa funcao ao propor ao Congresso Nacional, que a aprovou com macico apoio da Arena, a Emenda Constitucional n° 4, que estendeu a todos os municipios a remuneracao do mandato, antes restrita aqueles que tinham populacao superior a 200 .000 habitantes . Visando o melhor exercicio do mandato popular no ambito municipal, o Governo esta examinando corn a direcao da Arena, novas medidas que irao, seguramente, estimular o exercicio da atividade politica nos municipios . A I NDUSTR I AL I ZAQ O NOS PA rSFS EIV, DESENVOL- V I N:ENTO, CONO 0 BRAS I LA TF,A Z, A PAR DA MELHOF I A DAS COND I CGES SdC I O-ECONON I CAS PARA A NAc O, 0 FENONiENO DA INTENSA F ACELEFADA URBANI7AcX0,ACARC povvf 4 RETANDO GRAVES PROBLEMAS PARA ASP DE SE NVOLV I MENTO F URBAN I ZACXO ANDAM EE MTOS DADAS, GEFtANDO A NFCESS I DADS DE I~',A I S SERV I QOS , ME LHOF I NFRAE STRUTURA F MF LHOFE S COND I GCSE S -,EE VIDA PAFA 0 ATENDIMENTO DO CRESCENTE CONTIN- GENTE HUNANO OUE ACORREPARA AS GRANDES NETRdPOLFS . NO BRAS I L, A - POPULACX0 UFBANA PASSOU 367o, NA DE'CADA DE 19401 DE PARA 4570 NA DE'CADA A~wl SF GU I NTE E DE 607o NA DE'CADA DE 19601 EM VINTE ANOS, OU SEJA, DE 1950 A 1970, 0 (ND I CE DE URBAN I ZAQXO AUMENTOU EM 70'o . A TENDCNCIA PARA A MELHORIA DAS CONDIQC~ES DE VIDA UFBANA ACARRETA A POLARI7AQ O DE MAIOR CONT I NGE NTE POPULAC I ONAL SUE, POR SUA VE Z, DEMAN- DA MA IORES INVEST IM~ENTOS PI1BL I COS, PRESS IONANDO E AGRAVANDO 0 OUADRO DAS POSS I B I L IDADES ORQANENTQR I AS . DA r A NECESS I DADE DE SE COF.RELAC I ONAR A IVELHOF I A DO AMB I ELATE URBANO CONM AS MFD I D'AS OUE SE IM.POEM PARA A PLAN I F ICACX0 DO CRESC IMENTO DA METRdPOLE . A IRE A MFTROPOL I T ANA FE SXO PAULO JI AT I NGE A FA I XA DOS 10 M I LHCSES Yv AB I TANTES E CONTA COM 2 A MA IOP TAXA DE CRESC IVNTO DO MUNDO : 5 9 2 i6 AO AN0 9 SUPERIOR A DE PE .QU I M . F O I CHAMADA,,PELA DE PLANEJAN;ENTO DO GOVERNO FEDERAL, DE SECRETAP I A METP POLE NACICNAL, DADA A SUA IMPORTANCIA SECIO- ECONOMICA PARA A NAc7rO . NAS PEG ICES METROPOL I TANAS DO RIO DE JANE I PO E CE SXO PAULO V I VEM 49/o DA POPULACXO UFBANA E NELAS SE CONCENTRAM 56/ DA INDUSTF.IA DE TRANSFORMACHO DO PA (S . ESTA ENORMF E SENTA UMA: CRESCENTE URBANIZAQ O REPRE- SOBRECAFGA BRUTAL SOBRE OS SFRVIcOS PU- BL I COS URBANOS, SEJAM ELES DO MUN I C (P IO, DO ESTADO OUUNIXO . A NECESSIDADE DE MULTIPLICAR A CAPA- CIDALE CE ACXO DA ADMINISTRAQXO PUBLICA, PARA GUI ESTA PUDESSE ACOMPANHAR 0 R ITN;O DA EXPANSXO UFBANA, . CE LEVOU A I NAD I AVEL CF I ACXO DE NOVOS MECAN I SMOS ACXO GOVFFNAMENTAL . E PAPA ACOMPANHAR 0 PITMO DE EXP?NSTO UFBA- NA A CAPAC I DARE CE AQTO DA 'ADM I N I STF AcXO PUBL I CA DEVE SER SEGUIDA DE IGUAL CAPACIDADE CE INSTRUMENTAR A D I REQXO A SER DADA AVUELA EXPANSXO . DENTRO DE SSA PROBLE P/ T I CA , PELO GOVEFN0 DA UNIX0, FEDERAL N'? 14, DE 8r6y73, FO I I NST I TU (DA LEI COMPLEMENTAR O1TO REGIQES METF:OPOLITL NAS NO BRAS I L, ENTRE ELAS A DE SXO PAULO . A LEI TRACOU UMW MODELO BQS I CO PARA A OFG6N I ZACXO ADM I N I STRATIVA DESSAS FEGIOES, DENTRO DO PFINC(PIO DE CUE 1,J0 PODEFIAM OS MUNIC(PIOS ASSUMIF SOZINHOS OS PFOBLEMAS E ADOTAF SOLUCQES ISOLADAS SFM"PAFTICIPAc O 3 DOS ESTADOS E . LDO PR6PP IO GOVERNO FEDERAL . DE FATO, 0 CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO URBANO F DE SUAS CONSFQMrNCIAS INDESEJ/VETS, SOB A FORMA DE POLU I C NCO E EEGE NE P' QX0 DOS RE CUPSOS NATU RA I S E DO ME-10 AMB I ENTE, E' DE TAL FILE VANC I A OUE, PELA PF I NEE I RA VEZ NO BFAS I L, ESSE ' ASSUNTO E' TR, . TADO NO AMBITO DE UN, PLANO NACIONAL DF DESENVOLVIMENTO, COW 0 E' NO 11 PND . A N (VEL FEDERAL . TAMB['M FO I CP I ADA FELO GOVEPNO A CNPIJCOMISSXO NACIOVAL DE POL(TICA URBANA, DEST I NADA A DEF I N I QXO DA POL (T I CA UFBANA, A F I M DE OUE ESTA POSSA ACOMPANHAR A ESTPATE'G I A DE DE .SENVOLV I NMENTO E A POL (T I CA DE .000PACXO DO ESPACO INTEFIOR . A REFERIDA LEI COMPLEMENTAR INSTITUIU, UNIFOFMEMENTE PARA TODOS OS ESTADOS, UNM NODELO B1 S I - CO DA ADMINISTRACAO METROPOLITANA, COMPOSTO DE DOTS ORGANISMOS COLEGIADOS : 0 CONSELHO DELIBERATI VO E 0 CONSE LHO CONSULT I VOj # QUE DE VERXO DEF I N I R AS DIRETRIZES E AS PRIORIDADES DO PLANEJAMENTO F DA EXECUQXO DOS SERV I COS COMUNS . ESSES CONSELHOS FORAM INSTITU(DOS E FEGULADOS PELA LEI COMPLEMENTAR PAULISTA N', 94, DE 29,5.74 F DE 5.y 50~75t PELO RE .CENTE DECPETO N 6 .111, OUE DEFINE 0 S I STEMA DE PLANEJAMENTO ADMINISTRAQXO METROPOLITANA DA GRANDE S'0 E PAULO . A REG I'0 METROPOL I T ^NA DA GRANDE SXO PAULO REPRESENTA UM COMFLEXO SO'C IO-FCONOM I CO PEG TONAL 4 I NT I MAMENTE RE LAC I ONADO COM AS DEMA I S RE G I GE S DO ESTlDO . CONSIDERANDO 0 FELACIONAMENTO OUE A $REA METROPOL I TANA DA GFANDE SXO PAULO DE VE TER COM AS CHAMADAS METRdPOLES DE EQUILI'BRIO, OBJETIVANDO A MELHOF D I STR I BU I CXO DO S I STEM URBANO EM NOSSO FSTADO, r ESTRATE'GI A DE AC'O DO MEU GOVEFNO A IM- PLANTAC'O F OPEFAQXO I N :ED I ATA DO S I STEN~A DE PLANEJAMENTO F ADMINISTRACXO METROPOLITANA, POTS FSTOU FORTE'CERTO DE OUE A SUA FOFMULACXO REPERCUT I P1 f VIA MENTE EM 'TODO 0 TEFR I TdF I O DO E STADO E, POR DE CONSE OU NC I A , DO PA (S . 0 CONSFLHO CONSULTIVO DE DESENVOLVIMENTO I NTEGRADO DA FEG I XO METROPOL I TANA DA GRANDE SXO PAULO, CONSULTI, QUE OPA ESTAMOS INSTALANDO, r UM DOS PFINCIPAIS dRGXOS OUE COMPGFM ESSE SISTEMA . dPGAO CE AUTENT I CA REPRESENTAQXO MUNICIPAL F POR ISSO DE CARACTERI'STICAS MARCADAMENTE POLI'TI© DE CAS DE VERQ FUNC I ONAF COMO UM AUTENT I CO FOP( DEBATES DOS I f\TEFESSES MUN I C I PA I S, PFOP I C I ANDO 0 LEVANTAMENTO DOS PR I I\C I PA I S PPOBLEMAS OUE AFETAM A METRdPOLE E A ADO O DE SOLU~GES INTEGRADAS DUE MELHOF ATENDAM AOS INTEFESSES FEGIONAIS F POSSAM PROPOFCIONAR 0 DESFNVOLVIMENTO HAFMONIC') E FQUILIBRADO DA FEG I XO . A PAPT I C I PAQTO I NTEPESSADA DOS NA TONIADA DE DEC I SOES E NA ADOCA'O DAS IV-UN I C (P I OS rD I FETR I ZES ADOTADAS PAPA A EXECUCXO DOS SERF I COS COMUNS NA GRANDE SX0 PAULO SFR' CONTF_ I BU I CA'0 ESSENC I AL PA- 5 RA 0 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ; PRINCIPALNiENTE CON- S I DE P ANDO-SE OUF - SE TRAT A DE E XPE F I ENC I A P I ONF I F A NO BRASIL . SXO PAULO, JUNTO CONS AS DFMA IS REGIGFS METROPOL I TANAS, TERQ QUF CHAR MA TRAD I QXO DE PLANEJANENTO F ADMINISTRAQ7rO DOS SERVIQOS COMUNS . A FXPEF I CNC I A FSTRANGE I RA, LIT IL SEND DYV IDA, NXO SE A.PL I CA . I NTE I FAMENTE AS NOSSAS COND I CCIES . FXTFA I NI'TO L I CGES EE NOSSA PRdPF I A EXPFR I ENC I A ,'~FOFJAR NOSSOS PFdPR I OS l NSTRUNENTOS, E CONT INUAR TRABALHANDO FM PFOL DE UM OBJET i VO OUF SERI( SEMPRE RESSALTADO PELO MEU GOVEFNO : A MFLHOFIA DA QUALIDADE DE VIDA DO CIDADTO METFOPOLITANO . Num mundo em que as distancias se encurtam e o tempo cada vez mais se acelera, pais nenhum é uma ilha. Entre todas as NaçOes existe uma comunidade de destinos, devido à solidariedade dos problemas. Não existem mais desafios estritamente locais, há tão só problemas globais que se refletem diversamente sobre cada povo. Por isso, o Brasil contemporaneo, nascido da Revolução, amadurece para auto afirmação, o desenvolvimento e a integração. nesse instante da história que, convocado pelo Presiden te Ernesto Geisel, fui eleito para ser o Governador dos Paulistas, com o Vice Governador, professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho. como paulista que acorro ao chamado. Para mim, ser paulista é antes de tudo um estado de espírito uma euforia de ação, uma pressade caminhar uma ânsia de crescer. Assim tem sido desde os Bandeirantes que levaram o Brasil das praias ensolaradas do Atlântico até os contrafortes Andinos. O homem de Estado não conduz o seu povo com mentiras e sim com a verdade. Ainda mais quando esse povo é o Paulista, para quem a grandeza dos desafios só faz redobrar a energia no trabalho e na luta. É a verdade que devo dizer. Grave é a situação por que passa o mundo. Há vários anos que a economia mundial enfrenta uma crise monetária, hoje ampliada pela elevação brusca de custos e extremamente acentuada pelas trans ferencias de reservas monetárias, sem a necessária reciclagem Que a velocidade do comércio internacional exige. Como consequencia, uma inflação in q uietante, proveniente das nações mais desenvolvidas,aba la até paises onde secularmente a moeda era estavel. Por outro lado, à crise economico-financeira se soma uma crise espiritual e política, os valores básicos da nossa civilização vem sendo postos em duvida. Outros, porém, não os substituem. Ao mesmo tempo, descrentes da razão, muitos se empenham, pela força, pelo terror, em mudar as estruturas políticas, como se, do caos,fos se possível erguer uma sociedade nova, utópica. Para enfrentar esse mómento, temos um Brasil renovado pela Revolução. Em 10 anos, profunda e séria foi a modificação no se tor da economia, deformações foram ou estão sendo corrigidas. O in teresse comum possou a prevalecer sobre o particular. Impos-se uma programação de metas e objetivos definidos. Reprimiram-se os abusos em que se evaporava o dinheiro público. Tais resultados ai estão para quem quiser ver, palpáveis, marcantes. No campo administrativo, modernisou-se o Estado. A máqui na burocrática, a pouco e pouco se adapta às exigências e à veloci dade do mundo contemporâneo. No plano político, a Revolução, assegurando a indispensável paz, condição do bem comum, reformula as mentalidades para a renovação das instituições. Muito resta a fazer. Difíceis serão as etapas a vencer. Todo Governante de São Paulo sabe, porém, que pode confiar no povo que vai dirigir. Comunidade multirracial que convive na harmonia, o povo paulista trabalha sem descanso. Ainda não surgiu, nem surgirá, tarefa que o assuste ou encargo que o afugente. 0,esforço e o sacrifício S590 dia a dia de cada um. Poris so, se qualquer tormenta sobrevier, sabe o governante que poderá contar com todos. Num Estado particularmente desenvolvido como São Paulo,de especial importancia e a atuação responsável da classe empresarial. Esta, que capitaneia com audácia e descortinio o desenvolvimento paulista, não pode ignorar que os benefícios já auferidos lhe impOem encargos maiores, integrante de um exercito de trabalhadores, saberá partilhar com eles as asperezas, ince r tezas e sacrifícios da luta. Esta luta, o bom combate, e o desenvolvimento naciónal.De senvolvimento em suas tres dimensões: a economica, a social e a po lítica. Desenvolvimento que e essencial à paz. Ênfase tem sido dada ao desenvolvimento econômico. E e certo que assim seja. Desenvolvimento econômico é a produç.o da ri queza, sem esta e impossível a prosperidade, a justo titulo portanto se orgulha o Paulista, do alto Índice com que cresce a sua econo mia. O desenvolvimento econômico, porem, não e um fim em si,só ganha sentido quando e dirigido para a satisfação das necessidades do homem, a elevação e a 'dignidade da vida humana. Por isso, tem ele de repercutir numa dimensão social. Por isso tem ele de importar em melhores condições de vida para todo o povo, a fim de que ca da um tenha, não só o que comer, o que vestir e onde morar, mas que tenha também escolas para o aprimoramento da cultura, hospitais para doentes, previdência para a velhice, lazer para o convívio com a familia. No se completa, entretanto, o desenvolvimento sem o plano político. A liberdade de cada homem reclama inexorável e logicamente a Democracia, esta exige uma participaçao efetiva na condução dos negocios p15.blicos. Presume, nao apenas instituições aprimoradas,mas igualmente uma consciencia cívica. Esta mentalidade, lamentavelmante, n.o se tem desenvolvido com a mesma velocidade da economia. As lideranças ainda permanecem, de modo geral, em descompasso com a modernização efetivada pela Revo luçao. Parecem muitas vezes nao entender p or que a Revolução varreu os velhos partidos, criando organismos novos para, com sua plena par ticipaçao, atingir as grandes metas nacionais. Anteviu ela, nos par tidos, novos poios de aglutinação de ideias, nucleos de formação de governantes. Anteviu-os identificados com a nova fase vivida pelana çao e vivida de modo irreversível. Anteviu-os depurados dos ajuntamentos do passado, dos maus hábitos que tanto depreciaram a figurado político, e só assim se justifica a sua existencia. natural que partidos políticos contenham entrechoques de pensamento, sempre, pOrem, voltados para o interesse geral e nuncank ra as querelas mesquinhas e personalistas. A existência de grupos e sub-grupos a girar em torno de questiunculas ou interesses pessoais, despreocupados do bem geral, o ó intolerzilvel numa perspectiva de desenvolvimento político. No momento crucial das eleições, o Partido deve ser uno, monolítico, galvanizado em torno de sua bandeira. A impotência politica para tirar o Brasil da encruzilhada de 1_964, conduziu as Forças Armadas a assumirem o papel de veiculo de expressão da vontade nacional. Exauridas na sua capacidade de su portar facções e apetites insaciveis, foram obrigadas, pela p rimei,. ra vez na nossa historia, a encampar o poder politiconcapacidade de políticos em encampar os interesses da '1\1-aça°. Os que participam da vida política nao o podem ignorar, tem, e hão de ter, a sensibili dade de reconhecer os novos tempos, mesmo porque nem ais nem lgri-mas, nem ranger dentes fardo reviver o dia de ontem. PAULISTAS! - Vivemos num Estado próspero, onde se encontra a maior px cela da riqueza brasileira. Desfrutamos, em ponto maior que nossos irmãos, de emprego, de fat—bura, de cultura, de educaçao, de segurança, enfim, do bem estar que essa riqueza proporciona. Isto avoluma, em contrapartida, a nossa responsabilidade perante a Nação. A essa responsabilidade nao faltaremos. Devemos integrar-nos com mais ardor ainda, nas grandes cau sas nacionais, estreitando os vínculos entre todos os brasileiros na extensão do desenvolvimento a todos os pontos do território nacional, para que não haja brasileiro que não perticipe dos seus benefícios. Isso custará esforço e sacrifício, mas trará vantagem para todos e J..)a,. ra cada um. Para esse empreendimento -. e ( l ue convoco o povo de São Paulo, os trabalhadores e os empresários, da cidade e do campo, hão de estender as mãos e levantar a luva que os tumultuados dias de hoje nos atiram. A inteligncia, onde quer que se encontre ou se manifeste, nao poderá ficar margem do esforço nacional, não poderá permanecer beira do caminho, o Brasil necessita de todas as Suas -Qotencialidades. juventude, igualmente, com suas irreverencias e inconformismos, deve integrar-se na totalidade da vida brasileira e não apenas na atividade profissional. As gerações devem caminhar, umas ao encontro das outras, para somar forças, reunir ideias. Acima de interesses ou paix-oes, de desencontros ou incompre ensoés episódicas, está o Brasil, O Brasil que amanhã estará nas mãos da mocidades de hoje..., Nesta convocação, não pode faltar a mulher. Ontem baluarte do lar, hoje acumula essa tarefa com uma participação crescente em to dos os setores de atividade econômica, social, cultural. Dela vem a lição de que e possível construir, sem a fôrça bruta, mas pelo desvelo e pelo amor. Nessa tarefa, conto co21 a ARENA, ã qual agradeço o apoio de la, aguardo a solidariedade e a compreensão do momento atual, para, com o Partido da Revolução, levar São Paulo a desempenhar o papel político que lhe cabe no cenário nacional. O aperfeiçoamento das instituiç3es, que a Revolução vem bus cando, encetado por Castelo Branco, depois continuado por Costa e Sil va e Mediei, hoje prosseguindo por Ernesto Geisel, exige de cada um uma parcela de civismo, de amor, de compreensão e de sacrifício. Por sua própria dinâmica interna e pela repercussão dos acontecimentos internacionais, o processo revolucionário inicia uma nova fase. O dia da hõje: não é o de ontem, o céu não e o mesmo e nem os ventos Que sopram. Reclama e impõe esforços extraordinários e em no vos níveis, para que o Brasil esteja presente no despertar do Mundo Novo. Tendo vivido as primeiras horas-revolucionárias e participado 5 de seu primeiro Governo - o Governo de Castelo Branco - e devendo vi ver, como Governador deste Estado, a nova fase em que estamos ingres sando, hei de oferecer ao Presidente Geisel a participação de no Paulo em todos os planos, o Econômico, o Social e o Político. Para a construção dé uma sociedade aberta e próspera, de uma Democracia calcada na realidade brasileira, o Presidente apelou para a coopera .o,para a imaginação e a criatividade de todos, do lá vrador e do fazendeiro, do operário e do industrial, do estudante e do professor, do comerciante, do funcionário, da mulher, do profis-sional,liberal. Utilizemo-nos dessa imaginação e dessa criatividade para ir oferecendo à pátria as ferramentas, instituições e doutrinas compatíveis, com o nosso prc ente e com o nosso futuro. A fe no destino do Brasil sempre inspirou a comunidade bandeirante. E no Paulo, pela sua expressão econômica e social, pela expressão política que haverá de ter, assume deveres ingentes perante os brasileiros, estou seguro de que a gente de Pi•atininga respon derá ao chamado que a pátria lhe faz. Povo, povo de minha terra! Não irei, agora, como Governador eleito de no Paulo, apor tar as linhas da minha plataforma administrdciva, no momento oportuno, ela será conhecida. É esta a mensagem que dirijo aos paulistas: que se incorpo rem por inteiro, na batalha que travamos. O processo que estamos vi vendo ganhou velocidade de vertigem. NOs iremos caminhar nessa velo cidade. Temos pressa, muita pressa. Que vinguem se deixe ficar margem do caminho, envolvido pela poeira do tempo. Autoridades, Meus Senhores, Minhas Senhoras, Quem nao ester vendo, neste instante, o orgulho, a alegria, a satisfacao dos pais ao lado de seus filhos? Que bem ma for podem ter o homem e a mulher do que a felicidade de poder educar seus filhos? Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem a responsabilidade maior de governar a grande familia que compoe o Es tado de Sao Paulo . E com esta festa, com esta alegria de hoje, e pre ciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzema levada a efeito pe lo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Governo e dirigida por mi nha querida esposa e colaboradora . Por tress desta comemoragao e fiesta alegria existe um grande proposito, o mesmo que um pai ou uma mae tem em relacao ao seu proprio filho . Se pensarmos por um instante que o Estado de Sao Paulo, como o resto do Brasil, possui hoje, pelo menos, cinquenta por cento de sua populacao composta de crianras, os que detem a responsabi lidade do governo e que deuem zelar pelo futuro destas geracoes nao no dem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e com mais justica social, se essas criangas nao tiverem hoje o devido amparo . E neste amparo nnao pode ser dado exclusivamente pela familia, tampouco exclusivamente pelo Governo . Desejo que o despertar da comunidade seja o resultado de trabalho aqui realizado nesta quinzena . E a comunidade somos todes nos 3untos, a comunidade e o Governo, o municipio, sao os que trabalham e os que sao ajudados pela obras de as!~,sistencia social . A comunidade e a familia, sao os vizinhos, e o bairro . A comunidade e a uniao que traz a forga necessaria e suficiente, para que se possa dar a estas c criangas o amparo de que precisam . Neo ha nada mais triste do que ver uma crianca abandonada . Nao ha sentimento mais do do para os pais que perceber que seu filho esta sendo prejudicado por ma alimentagao ou por nao receber°niediaamento de que precisa . A preocupagao dos pais para com .2 . seus filhos que sofrem deve ser tambem a de todos aqueles que tem uma parcela dem amor dentro do seu coragao e que sentem a responsablidade que a vida colocou sobere os ombros de cada um . Naverdade no's queremos diminuir cada vez mais em nosso pals as grandes diferengas sociais existentes entre Estados mais ricos e os mais pobres, entre as familias mais ricas e as mais pobres, estas muitas vezes, na pobreza mais extrema . Tais desigualdddes devem ser atenuadas e eliminadas por uma srdem social mais humana, mais cris ti, de maior justiga . Para que isto ocorra, urge o trabalho integrado de todas as comunidades . E esta obra que ester sendo realizada pelo Fundo de Assitencia Social do Palacio do Governo to todo o nosso apoio, justamento por estar seguindo a diretriz basico do meu governo . Tudo isto justifica a minha presenga aqui, hoje, e a minha proposta a todos os senhores e a todas as senhoras : Vamos continuar de maos dadas, va mos colaborar uns com os outros, vamos formar uma comunidade unida que os elos da uniao se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela crianca de hoje, no's estamos criando o grande Brasil de amanha . Muito obrigado a todos voces . A festa de hoje – porque é realmente uma festa – não apenas é de grande significado para a Academia Militar de São Paulo. É igualmente uma cerimônia de real expressão para o nosso Estado, pois os alunos que agora vão ingressar no curso de formação de oficiais, passam a participar, desde já, da vida paulista, compreendida esta em sua totalidade, pois serão os responsáveis, em futuro bem próximo, pela segurança de nosso Estado. Herdeira e continuadora dos feitos e glórias da milícia criada por Rafael Tobias de Aguiar, a Polícia Militar é patrimônio e partícipe da história de São Paulo, pois esteve sempre presente e atuante nos momentos supremos da vida de nosso povo. Árdua é a profissão que escolhestes e a missão que mais tarde vos aguarda, meus jovens. Missão de grandes riscos, de perigo, mesmo, onde a vida, bem supremo, é o que ides muitas vezes jogar, ora na manutenção da ordem ora na defesa civil, ora na defesa das instituições. Por isso mesmo é uma profissão e uma missão e coragem, onde se mesclam inteligência e bravura pessoal. Por isso mesmo, missão e profissão que exigem os severos estudos que ides encetar. Sois setenta e nove que estão recebendo o espadim tradicional, setenta e nove que, ano a ano, e um a um vêm “multiplicando por mil e um os cento e trinta de trinta e um”, e têm se constituído, todos, no baluarte de segurança da gente paulista. No instante em que recebeis o espadim, símbolo da espada que dentro de três anos vos será entregue, e que não é arma de ataque, mas é arma de defesa da justiça, do direito, do poder constituído, desejo-vos felicidade e sucesso em vossos estudos. 3(~-V111 0 A FESTA DE HOJE --PORQUE E' xL UMA FES T A --Nit~DE . GRANDE S I GN I F I CADO PARA A ACADEMIA MILITAR DE S'0 *PAULO . MENTE P9 E IGUAL CER I M6N I A. DE REAL EXPRESSAt PARA 0 NOSSO ESTADO, POIS OS ALUNOS WNP, QUE AGORA Vg0 I NGRESSAR NO CURSO DE FORMAcA"O DE OF I C I A I S, PASSAM A PARTICIPAR, DESDE JQ, DA VIDA PAULISTA, COMPREEND I DA ESTA EM . SUA TOTAL I DADE , PO I S SERAO OS RESPONSQVE I S, EM FUTURO BEM PR'X I MO, PELA SE, GURANQA DE NOSSO ESTADO HERDE IRA E CONT INUADORA DOS FEITOS E GLORIAS DA MILICIA CRIADA POR 'RAFAEL TOB I AS DE AGU I AR, A POL I'C I A M L I TAR r E PART IBC IPE DA H*ISTdRI A DE SA PAULO, PATR I MON I0 •P OIS ESTE VE SEMPRE PRESENTE E ATUANTE NOS N:OMENTOS SUPREMOS DA VI DA DE NOS SO PO VO A'RDUA E A PROF I SSXO QUE ES- COLHESTES E A MISSA'0 QUE MATS TARDE VOS . AGUARDA, MEUS JOVE NS . M ISSA'0 DE GRANDES R I SCOS, DE PER I GOB MESMO, ONDE A V I DA, H BEM SUPRENi9 ~- E' 0 QUE IDES MU I T AS VEZES JOGAR1 ORA __NA MANUTENcXO DA ORDEM, ORA NA DEFESA C`IN.I L, . ORA NA DE FESA DAS I NST I TUl QaE S . . GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DE SAO PAULO POR I SSO MESMO M1 SSXO DE CORAGEM, ONDE SE MESCLAM E BRAVURA PESSOAL . POR I SSO NE SMO , ROF 1 SSXO A E u-tta I NTEL I GE'NC I A M I SSAt E PROFISSXO QUE EXIGEM OS SEVEROS ESTUDOS OUE IDES ENCETAR . 4AM4 -- SOIS TO BENDO 0 ESPAD I M TRAD I C 1 ONAL, QUE ESTXO RECE UE, ANO A UM A UM, "MULTIPLICANDO POR MIL E UM CENTO E TR I NTA DE 1 TR I NTA E UMN ANOA L OS E TENT SE CONSTI TU DO, -TODOS, NO BALUARTE DE SEGURANcA DA GENTE PAULISTA . NO INSTANTE EM QUE RECEBE I S 0 ESPAD I M, S (MBOLO DA ESPADA QUE DENTRO DE ANOS VOS SERA 'QUE EN' . C QUE NXO E' TRES ARMA DE ATA- ARMA DE DEFESA. DA JUST I QA ., DO DIRE I TO, DO POKER CONST ITU I DO, : DESEJO-VOS FEL I C I DADE E SUCES SO EM VOSSOS ESTUDOS , . DISCURSO DO GOVERNADOR AO PRESIDIR A SOLENIDADE DE LANÇAMENTO DO PROGNÓSTICO DO ANO AGRÍCOLA 76/77. Desnecessário me parece enfatizar a importância do setor agrícola na economia paulista e brasileira. Entretanto, por razões diversas, o setor agrícola na economia paulista ainda tem uma contribuição bem maior a ser dada. Tomando números, a indústria hoje representa cerca de 52% da renda interna estadual, serviços, 39% e a agricultura está respondendo por apenas 9%. É política do Governo do Estado dar realmente à agricultura, apoio, meios e finalidades, no caso, evidentemente, conjugados com a política maior que cabe ao Governo Federal, para que sua participação na renda interna estadual seja crescente. Estamos chegando a este Prognóstico depois de termos, por dois anos, safra extremamente sofridos. Desnecessário me parece recordar o que se passou em 74 e 75. Os índices de 76 indicam uma recuperação substancial. Como afirmou o Secretário Pedro Tassinari, na avaliação dos índices se inclui ou se exclui café, a performance da economia agrícola de São Paulo tem uma variação substancial. Entretanto, todos nós sabemos que nos índices oficias, incluindo-se café – cuja produção foi praticamente insignificante – não podemos deixar de levar em conta o fato de que a maioria dos nossos cafeicultores mantinha retidos estoques de safras anteriores e foram beneficiados pelo efeito do aumento do preço do produto. E diga-se de passagem, um benefício que há muito já se fazia necessário. Por outro lado, depois de passada a primeira impressão superficial dos danos provocados pela geada em nossa cafeicultura, os resultados de avaliação de hoje são bem mais otimistas do que aqueles que à primeira vista se apresentavam. A maioria dos cafés responderam bem à ... nós aguardamos para o próximo ano uma produção mais significativa da nossa cafeicultura. Importante é que a Secretaria e os agricultores, mantenham em mira que a participação no produto interno bruto do Estado devida à agricultura tem que crescer, em termos reais. Isto me parece o ponto crucial sobre o qual temos que enfocar nosso problema. E acho que o momento é oportuno para isso, porque o fazemos num ano em que se os resultados, em termos reais, não são aqueles que todos nós desejaríamos, nesta safra atual deveremos atingir uma cifra de aproximadamente 34 bilhões de cruzeiros, com acréscimo de 34% superior ao valor obtido no ano passado, mas não podemos esquecer que ainda lidamos com essa maldita inflação e que esse valor, em termos reais, não corresponde efetivamente a um ganho que seria de se esperar para a própria agricultura. É preferível falar em termos objetivos e francos, reconhecer e enfrentar o problema, e não meramente fazer manipulações ilusórias de números. Como o Secretário também afirmou, excluindo-se o café, o valor de 76 apresenta um saldo positivo de 3% sobre 1975, além de que nossa produção de grãos definitivamente se apresenta como a maior produção em termos reais dos últimos dez anos no Estado de São Paulo. Quer me parecer que teve nisso uma influência decisiva a decisão adotada por nós logo após a geada, e que foi reforçada em setembro, de suplementar substancialmente, multiplicar por três, o valor orçamentário dotado à secretaria da Agricultura para sementes. Repetindo os números aproximados, a secretaria contava, se não me falha bem a memória, com a dotação de 100 milhões de cruzeiros para sementes e chegamos ao fim do ano com aproximadamente 300 milhões de cruzeiros, com suplementações da ordem de 200 milhões. Olhando para 1977, não podemos deixar de ver que além de uma política que se caracteriza como de estímulo por parte do governo Federal, fixando os novos preços mínimos, temos um mercada em expansão no país e iremos entrar num mercado internacional em uma fase que me parece extremamente auspiciosa, segundo todos os prognósticos que tenho examinado. O mundo econômico, que vinha passando por uma depressão grave de 73 a 75, já em 76 apresenta sinais positivos da reação. Economias como a dos Estados Unidos, cuja previsão de recuperação só se deveria dar a partir de 1977, já este ano apresenta resultados da recuperação mais imediata e, no entender de alguns economistas, até um pouco acelerada. O mesmo fato se observa neste momento no Japão e em vários países da Europa. As previsões do mercado internacional indicam que 1977, principalmente no segundo semestre, deverá ser o início de um processo de desenvolvimento mais acelerado da economia mundial, o que irá coincidir exatamente com o início da comercialização deste Prognóstico 76/77. A visão global indica que depois de anos extremamente duros, chegamos em 76, a uma certa recuperação, a um certo nivelamento, e deveremos agora olhar para o futuro não com otimismo exagerados, mas calçados na realidade, e nos preparar para um aumento substancial de produção, não apenas em área mas substancialmente em produtividade. As medidas que devem ser tomadas estão delineadas por aquela secretaria e deverão, em prazo muito curto – e o Sr. Secretário sabe muito bem disso – traduzir-se na proposta orçamentária dessa mesma Secretaria para 1977, que deverá ser ultimada até setembro. O momento é de constatar o que se passou neste ano e nos preparar vigorosamente para a safra 76/77. Quero crer que poderemos neste ano, cujo Prognóstico discutimos agora, aumentar substancialmente a participação da agricultura na renda interna estadual. Este é um desejo do Governo, esta é a política expressa inclusive em minha estratégia de governo, e se contarmos com a nossa capacidade, quer a de Governo, quer a dos senhores agricultores, aos órgãos de classe, enfim, da iniciativa privada, tenho certeza de que poderemos, com todos os prognósticos humanos, possíveis, alcançar esse desiderato. Só não podemos controlar efetivamente aquilo que vem de Deus, aquilo que foge ao controle do homem. Mas para isso nós podemos rezar. 6 DISCURSO DO GOVERNADOR AO PRESIDIR A SOLENIDADE LAN~AMENTO DO PROGNOSTICO DO ANO AGRICOLA 76/77 . DE Desnecessario me parece enfatizar a importancia do setor agricola na economia paulista e brasileira . Entretanto, por razoes diversas, o setor agricola na economia paulista ainda tem uma contribuicao bern maior a ser dada . Tomando numeros, a industria hoje representa cerca de 52% da renda interna estadual, servicos, 39% e a agricultura esta respondendo por apenas 9%. E politica do Governo do Estado dar realmente a agricultura, apoio, meios e finalidades, no caso, evidentemente, conjugados com a politica maior que cabe ao Govern Federal, para que sua participacao na renda interna estadual seja crescente . Estamos chegando a este Prognostico depois de termos, por dois anos, safra extremamente sofridos . Desnecessario me parece recordar o que se passou em 74 e 75 . Os indices de 76 indicam uma recuperacao substancial . Como afirmou o Secretario Pedro Tassinari, na avaliacao dos indices se inclui ou se exclui cafe, a performance da economia agricola de Sao Paulo tem uma variacao substancial . Entretanto, todos n6s sabemos que nos indices oficias, incluindo-se cafe - cuja producao foi praticamente insignificante - nao podemos deixar de levar em conta o fato de que a maioria dos nossos cafeicultores mantinha retidos estoques de safras anteriores e foram beneficiados pelo efeito do aumento do preco do produto . E diga-se de passagem, um beneficio que ha muito ja se fazia necessario. Por outro lado, depois de passada a primeira impressao superficial dos danos prowcados pela geada em nossa cafeicultura, os resultados de avaliacao de hoje silo bem mais otimistas do que aqueles que a primeira vista se apresentavam . A maioria dos cafes responderam bern a .. . nos aguardamos para o pr6ximo ano uma producao mais significativa da nossa cafeicultura. Importante e que a Secretaria e os agricultores, mantenham em mira que a participacao no produto interno bruto do Estado devida a agricultura tem que crescer, em termos reais . Isto me parece o ponto crucial sobre o qual temos que enfocar nosso problema . E acho que o momento a oportuno para isso, porque o fazemos num ano em que se os resultados, em termos reais, nao silo aqueles que todos nos desejariamos, nesta safra atual deveremos atingir uma cifra de aproximadamente 34 bilhoes de cruzeiros, corn acr6scimo de 34% superior ao valor obtido no ano passado, mas nao podemos esquecer que ainda lidamos com essa maldita inflacao e que esse valor, em termos reais, nao corresponde efetivamente a um ganho que seria de se esperar para a pr6pria agricultura . E preferivel falar em termos objetivos e francos, reconhecer e enfrentar o problema, e nao meramente fazer manipulacoes ilusorias de numeros . Como o Secretario tambem afirmou, excluindo-se o cafe, o valor de 76 apresenta um saldo positivo de 3% sobre 1975, alem de que nossa producao de graos definitivamente se apresenta como a maior producao em termos reais dos ultimos dez anos no Estado de Sao Paulo. Quer me parecer que teve nisso uma influencia decisiva a decisao adotada por nos logo apos a geada, e que foi reforcada em setembro, de suplementar substancialmente, multiplicar por tres, o valor orcamentario dotado a secretaria da Agricultura para sementes . Repetindo os numeros aproximados, a secretaria contava, se nao me falha bern a mem&ia, com a dotacao de 100 milhoes de cruzeiros para sementes e chegamos ao fim do ano com aproximadamente 300 milhoes de cruzeiros, corn suplementacoes da ordem de 200 milhoes . Olhando para 1977, nao podemos deixar de ver que alem de uma politica que se caracteriza como de estimulo por parte do governo Federal, fixando os novos precos minimos, temos um mercada em expansao no pals e iremos entrar num mercado internacional em uma fase que me parece extremamente auspiciosa, segundo todos os prognosticos que tenho examinado. O mundo economico, que vinha passando por uma depressao grave de 73 a 75, ja em 76 apresenta sinais positivos da reacao . Economias como a dos Estados Unidos, cuja previsao de recuperacao so se deveria dar a partir de 1977, ja este ano apresenta resultados da recuperacao mais imediata e, no entender de alguns economistas, ate um pouco acelerada . 0 mesmo fato se observa neste momento no Japao e em varios paises da Europa . As previsoes do mercado internacional indicam que 1977, principalmente no segundo semestre, devera ser o inicio de um processo de desenvolvimento mais acelerado da economia mundial, o que ira coincidir exatamente com o inicio da comercializacao deste Prognostico 76/77 . A visao global indica que depois de anos extremamente duros, chegamos em 76, a uma certa recuperacao, a um certo nivelamento, e deveremos agora olhar para o futuro nao com otimismo exagerados, mas calcados na realidade, e nos preparar para um aumento substancial de producao, nao apenas em area mas substancialmente em produtividade . As medidas que devern ser tomadas estao delineadas por aquela secretaria e deverao, em prazo muito curto - e o Sr. Secretario sabe muito bern disso - traduzir-se na proposta orcamentaria dessa mesma Secretaria para 1977, que devera ser ultimada ate setembro . O momento a de constatar o que se passou neste ano e nos preparar vigorosamente para a safra 76/77 . Quero crer que poderemos neste ano, cujo Prognostico discutimos agora, aumentar substancialmente a participacao da agricultura na renda interna estadual . Este e um desejo do Governo, esta e a politica expressa inclusive em minha estrategia de governo, e se contarmos com a nossa capacidade, quer a de Governo, quer a dos senhores agricultores, aos orgaos de classe, enfim, da iniciativa privada, tenho certeza de que poderemos, com todos os prognosticos humanos, possiveis, alcancar esse desiderato . So nao podemos controlar efetivamente aquilo que vem de Deus, aquilo que foge ao controle do homem . Mas para isso nos podemos rezar . Dnsnnc^ssa'rio me partc ,!% nfatizar a impnrtancia d^ s-tnr agricnla mainr a q -r dada . r1 T^mandn .num --rns, a industria h^ j , r , pr-s-nt a c^rca d 52% da r-nda r .I ri V . y a agricutura -,sta r-sp^nd-nd^ pnr ap~nas int , rna -.-stadua' , s _rvicns 39% 9% st adl r-alm .nt - pn' ft ica d^ ^v?rnn d^ a agricult ura, dar v ap^in m ,%i^svfin = n^ ca-,n avid-nt ^-n -nt,, c^nj ugad^s c^m a pm Utica mainr _. v J J ` J .14 J J J ad . f qu- cab- a ~^v--rnp t'd^ra'' , pgra qu- sua participaca^ nn r^nda int-~rna -+ J , st adua' s , ja cr , sc -,nt r v v J ^stamps chagandn a -.st- Pr^gnnsticnn d-pnis d t !rmns d s an-s) v iJ J .d J J safra ^xtr-,mam-nt-' snfridns . D^sn-cnS4ari^ n- par-c - ri J v J r-c^rdar J rd qu-_ so passnu ^rn 74 ' 75 . Os indic-~s d- 76 indicam uma r-cup-rac a^ substancial . xx na avaliacgn dns ComnO NV_, cr : t ar in fedrn Tassinari fndic^s da ^cnnnmia agric^1 .a r J d^ Sa^ Pnul n t -M uma va .r --ac;a^ substrncia't ^ntr-tant ^, t^d^s nAs sab- , ,Ins J a^ incl ui nu s- -xc1 ui caf , , a p srfnrmancJ nficiais s inc, uindn-s-3 cafe-- I cuja prndu ;an f^i pratica .r -.J J 4 J .J J mint - insignif scant n fna^ pnd ^m^s d- ixar d- i -va r Om c ^nt a n fat- d,:z au ., u v J V ~' ,V - V rd J v a mni^ri is dns nnssns caf , icun t nr^s m=int inhak 4tnquos do safras ant-ri^ros . rJ " ` d^ pr^dutn . wavoa~ fnra ,r b,n'ficiadns p-i7^ .Rf-pit^ do aum ,ntn d^ pr^cn .I .J i., t<---V diga.--s ,i d^ passagom) urn b-n-»ficin quo ha muitn jn c- fazia nocos -aqu-. nns {ndic's rip . y Pnr nutrn `+adn, dopnis d- passada a primoira improssan superficial y V y dams prnvncadns p-l .a g-+ada 'm n^ssa cafnicu'tura, ns r^sui .tadns r r y - '- r V .r .d r ,4J__4 r a prim~ira mail ^t ititistas d^ qua aq-u~I iac~s qua ava' an sgn bum vista s-- apr-+s-,ntivam . A mai^ria d^s caf^s r-,sp^nd^ram b-m a . . . . re's nguardamns para n pr(ximn ann uma pr^ducan main sign1ficativa r Imp nrt nn t r r y r y v ... .d tad^ . devida J r ^ J J *4 ^pnrtun^ pare issn, p^rqun n faz-'mos num an^ -gym qu- se ns ro- ,. r y n^ pr ndut n int'rn ^ brut n dnx :xtxaxxx rl J J r r ~+ J V a Sncr , taria rs agricult ^r -s, mant'nham -m miry q J r Sultad^s, r r - - r-4 - V y -, 4 ` aqu , "7, i qu- trd^s nns d-~s-,,jar' rm^s r--ais, na^ sa r J v ..1 u r u cafra atual_ d^v-r-^°^s ntingir uma c ifra d- aprnximadarnnt . v r r J cruz-irns, com acrnscimn d- 34% sup-ri^r a^ varr ^bt idn V ann passad^, mcs na^ pnd n *4 *4 "r r .. °i^G r J r - .d ` -squ-c-r qu- ainda lidam^s cnm mssa - y r - J V r t-arm^c r'al,na^ c^rr- .spnnd , ma , dita infiaca^ - qu- ~ss-~ valor, , V *4 r J ....J J r ue -f , tioam-ant a um ganhn qu- s'ria d'' ~' -cp ,rar para a prrpria agricultur .r r francos, r-c nh-c-r prnf^riv-, * falar -Im t-arm^s ^bjntivns y r u tkAtA faz--r m -, ram :nt'1 manipul_ac^ns -nfr^ntar ^ pr^bl --maa y r ..J y y V r .d J Cnmn ^ ~Icr - tari^ tamb ~m afirrn^u, ^xcl_ uind^-s-~ ^ caf ~, n val_nr "' J r -- ' r *1 y "' y r 3% snbr- 1975, a' 4m d - qu- nossa y V y J J ., spr^s-nta c^m^ a mai^r pr^dulsan &m V V V V -~ r-aic d^s u7 tim^G d .--,z anns n^ 'ctad^ 01 San ?aul n . 1 ngn apes a g-dd, f . r .. r qu- f^i r-f^rq da ^m s-t-ambr) 4' do cups-mentar subctancia'm^nt~, mu'tip' Qu-r m- par-c-, r qu^`Va dncisa^ .,r car pnr tr~G~ vainr nrrnmiritari^ d^tadn to cr , taria da Agricultur :i m- faiha b-im a m-'mAria' %, c^m a dnta~an d ., 100 miihSns d^ cruzniros /V VJ V J r J J y v ~ J J para c -m'nt -s - ch-gn mns a ^ f im d^ an n c -m apr^ximadam- nt ^ 300 mil hn- ,s V V J J -J J r " J r - `'J d-Cruz-'irms, c^rn sup' -m-ntac F, ^s da ^rd-m d^ 200 miih~^s . .' _ .r .~ r J V J V r` handn p^ra X977,*ai m do uma p'iftica qun s~ caractoriza coma r r J - V V V J a. V J J J v V -stfmu,n pnr part- do Oov-rnn F-d-ra', fixa"~s n^v^S pr^Cos J VIA,,/ mfnim^s Ana^ pndnmns dnixnr d^ \k qu , um mnrcad^1!^xpansar J J -+ J J J J r nn pals~ir :mns :ntrar num m :rcadn int :rnaci^nal. :m uma faso quo m-s paV L J J J r J J -A J J rncn gundn tndrs ns prr gnnstic®s quo t -nhn ^xaminadC\ ~--x nmamont ^ • auspicinsa., h Lo J J r rnundo'~qu^vinha '~qu^vinha passando p nr uma dvpr^scan grav^ om 73 J / I ja --m, 76 a.prosnnta sinais pnsitivns d^ rJag9r . Ec^nnmias c^mn ax dns - J J -4 J J J r-cup-,raga'"stad^s Unid^s, cuj r^visan d^ sr< s^ d-°v-'ria dar a partir d~ d J J J -a V ~ 1977, ja -ct apr ~s~nta r-,ulta.d^s do r-cupora ;a^ mail im^dinta,n^ V .1 J J J J ` J J ~J I not-nd nr d- a 'guns _c^n^mistasj at um pnuc^ ac-1 -rada . •. J J ` J J _d (` rnnsmn fat n , ^b' nrva n -, st J J r r J J J J mnrnnntn AA,,~/'U-$A4A .A'no Japa^ varies pafGns da "urnpa . J v J J As provisos d^ m-'rcadr, int-rnacinns1 k J J +1 J J principal ri_- .ntn n^ s-gund- s , moGtrn, dnvnra s-r ~m 1- fir indicam qu^ 1 977 infci^ d- urn pr^cnssn u J J do d-G , nvnivirn ntn mais ac^l nrado da -~cn6.a mundial, ^ qu , ira co4in -4 J J cidir -xata-n-~nt - cnm n infci^ da c^ .m-rcializ,4an dust Prrgnr sticn 76/77 . * J " J J J J J v A visa n g'nbai, indics qu- dnpris d€an^, -'xtra .rn^nt^ durns, ch,gnm^s J Om J J J Jr s J J r J xx76 h n uma c^rta rnfiupnrac ;^, a um cnrtn niv-lam-.ntn, d-v-r^n^s ag^ra L J nihir pare n futur^ nan c^rn ntisrnisrnns ^xagoradns, rnas calcadres na realiV J J J __ N dad ,i nns pr-parnr para um aum^nt n do produ ;a *~,suI,stanciai nan aponas „ J V nm ar^a mas ,ubGtancia1mnnt J J nm " y prndutivida -., 0 a' As m, didis qu- d-v m c , r t^madas ~sta^ dam'in_adas pnr .quv v „ `~ J rI .d " J .r J J r r r "cr^+t Afrin %b : S-:cr :taria : d :v:ran, :m prazn muit r' curt "V J ~ " J r1 ` muit^ b-rn dins*ktraduzir' na prnpnsta ^rcam'nt'ria d :ssa m-sma r AOn _ .. ..J y J J y y r .d uit imnd& at n s-t -mbr^ . S,cr^taria para "1 977, qu'' d-v , ra s~ J 1 nns pr-pa 0 mnm-, ntc - d- cnnGta.tar n qu- s~ passnu n'.st ., ann .r r vig^rosam-nt para a safra 76/77 . rar .J v J J " .J .d ` ` J Qu-rn cr-sr qu- 'pnd- r-mfs n^st- ano,i cujr , Pr^gnAsticn discutimns _ r r agnra' aum-'ntar substancia1m-nt a participaC_n^ da agricultura na ranJ J da int- .rna -stadual . v ~4 V v ~~ v J J .4 ^ do Gnv-rnn, ~sta a pnl .ftica -xpr-s ;a inciusivQ um d-c; . j J, J J ' nv-rno on. s- c^ntarrnns corn a n^ssa caPacidadn s d , m minha -stra*4ngia .r J J J rgans d- class- ? qu-r a d- Gnv-rrl^, qu-r a dns s~nhnr , s agricu'trr-s J J ..r J J J J -.n f imj1~C iniciativa privada, t-~nh^ c-.rt :za~qu -qu- p^d^r-mr's~ c^m tndns ns ~. " `" .A J J J J J J J a'cangar -s pr^gnn stic^s humanrs pnssiv" I s~ .. J _ .-+ J r J J r han pnd-fries c^ntr^iar ^f-tivpm-nt .- aquil_n qu" v-m dd~sid-rat J r D-us, aqui' .n qu- f^g_ an-c' ntr^", ' d^ h^m-urn . Mns para issn n^s pod -, mns J r-zar . MENSAGEM DO G©VERNADOR PAULOEGYD i 0MARTINS C©MUN1DADE ARMENIA ~~ CON PROFUNDA SATISFAqAO QUE NOS UNIMOS A COMUNIDADE ARMENIA PARA COMEMORAR 0 C I NQUENTENAR I O DA 1 . M I GRACgAO AFtUEN I A PARA 0 BRAS IL, COM UMA HISTORIA DE 35 SECULOS, EM UM DOS TERRITORIOS MAt$ AN TIGOS DO ORIENTE MED10, A EXISTENCIA DA ARMENIA ESTA MARCADA POR PEit IODQS PROLONGADDS DE INDEPENDENCIA E ESTABILIDADE, MAS COI, FREQUEN- • TES INTERVALOS DE OPRESSAO E DOMINIO ESTRANGEIRO, CHEGANDO S`U POVO A SOFRER TODA A SORTE BE ATROCIDADES DURANTE 0 EPISODIC TRISTEMENTE CONHECIDO COMO 0 PRIMEIRO GENOCIDIO DO SECULO XX ! UMA DAS PAGINAS MATS SOMBRIAS DA HISTORiA DA HUMANIOAOE . MACS DE UM MILHAC E MEIO OE ARMENIOS MORRERAM! MAS OS QUE SOMREVIVERAP AO MASSACRE DE 1915 SOUSERAM LUTAR CON UMA •P ERSISTENCIA p INIGUALAVEL PARA SALVAGUARDAR SUA CULTURA NACIONAL E SUA 01GNi'DADE DE SERES HUMANOS . WUiT03 008 FILHOS CA PRIMEVRA NAC~AO DO MUMDO A ADOTAR 0 CRISTIANISMO VIERAM PARA 0 BRASIL„ TRAZE*OO SUA CORACEM E PERP!ANEP4TE DISPOSicAO DE LUTA, HOJE JA TE IMTEGRADOS SEU TRAGALHO, SUA CULTURA E TRADIcAO RELIGIOSA . $OMAM MAI3 DE 100 MIL PESSOAS E T000S VIVEL_' PLENAMEN- A COMUNIDADE BRASILEIRA . ENTRE OS DESCENDEP4TES DOS PRI ME IROS IPIGRANTES ENCO$TRAM-St CIENTISTAS, MED I COS H ADVOGADOS, PROFE$ SORES, ARTISTA3, MILITARES E INDUSTRIALS . IMSPIRAOOS POR SEUS IDEA$$ 0E TE : PAZ E L tlERDADE V TOOOS Edft'AJUDAM-NOS A CONSTRU IR UMA "AgAO FORp IPJDEPENDENTE E DEMOCRA" : NESTE MOMENTO E OPORTUNO LEMBRAR 0 POEMA "IMICRANTE ARNEMIO* 00 IMORTAL CUILHERME FE, DE ALMEtDA : *OO Qt3E SE EMORRECERAM PELA CONSTANCIA NA NA BRAVURA E NO TRABALHO, ONCE QUER QUE ESTEJAM, ESTAO EM SUA PA- TRIA, PORQUE A TROUXERAM NO CORAcAO* . NOSSOS CUMPR I MENTOS A TODA A COMUN I DADS : ARMENIA, A QUAL FORMU- LAMOS SINCEROB VOTOS 0E FELICIDADES! MA CERTEZA DE QUE SEUS INTEGRANTES » i s PERMANECERAO SEMPRE FIEFS AOS PRINCtPIOS DE FRATERNIDADE UNIVERSAL" . MEWSAGEM00GOVERNADOR PAULOEGYDIOMARTINS A -COMUN "AO IDACE` LUSO-BRAS 1LE FESTEJARMOS MAIS UNA VEZ A .MAIOR 1 RA, DATA DA CRISTANDADE QUE- s RO EXPRESSAR, POR INTERMEDIO DESTE PRESTIGIOSO ORGAO QUE E "DUAS NAcC OES", NOSSOS VOTOS DE BOAS FESTAS E FELtZ ANO Novo A TODA POPULAcAO E EM PARTICULAR A LABORtOSA COMUNIDARE , QUE POR SUA ATUAqAO EM TODOS OS SETORES DA VIDA NACIONAL, DO AMBITO ECONOMICO AO CULTURAL, DO ESPORT I VO AO HUMAN ITAR IO, TANTO ORGULIIO TEM PROPORCIOMADO A ESTE ESTA-- DO E AO PALS . E NENHUMA EPOCA MELHOR QUE 0 NATAL, QUANDO, NA INTIMI DADE DE NOSSOS LARES, REAFIRMAMOS NOSSA PROFISSAO DE FE NOS ENSINA MENTOS DAQUELE QUE DEU SUA VIDA PARA NOS SALVAR, PARA MANIFESTAR -0 RECONHECIt4ENTO DE TDDOS, E DO GOVERNO EM ESPECIAL, A COMUNIDADE LUSO -BRASILEIRA, QUE, POR SUA INTEGRAcAO EM TODOS OS SENTIDOS, NOU A FORMIAqAO NESTE PATS DE UMA SOCIEDADE MULTIRRACIAL, SEMI DISPUTAS, IDENTIFICADA APENAS CON OS E DE SEU POVO . ALTOS INTERESSES XEMPLO ESTE QUE TRANSCENDE AS NOSSAS PROPORCIO SEMI ODIOS E DO BRASIL PROPRIAS FROM-- TETRAS . 3RASILEIROS, PORTUGUESES GIOES 00 MUNDO QUE AQUI APORTARAM E OS TEN OUTROS MIGRANTES DE VARIAS RE- CAMINNADO SEMPRE JUNTO, COMPAR TILHANDO DAS MESMAS ALEGRIA3, DO MESMO ESPOR9O PARA A CONsTRUcAO DE UMA SOCIEDADE MODERNA QUE SE FIRMA NO CONCERTO DAS NAcOES . EM TODOS 03 MOMENTOS DA V4DA NACIONAL TEN A COMUNIDADE LUSO-SRASILEIRA DADO RESPOSTAS POSITIVAS E, ACREDITAMOS, ASSIM 0 SERA SEMPRE . POR 1SSO, TEN 0 GOVERMADOR DO ESTADO A CERTEZA DE QME 1977 SERA UM AND EM • TODSS VAMOS DEMONSTRAR AQUELA CAPACIDADE DE SUPERAR A NO$ MEMOS QUE E N 1, QUE MAO ESUORECEREMOS FRENTES A DIFI :ULDADES TRANSITORIAS . NESTE MOMENTO, EM QUE A ALEGRIA, A CONFIANcA E A ESPERAN7A t ENCHE NOSSOS ESPIRITOS QUERO t P01S t ENV$AR A TODOS OS MEUS SINCEROS VOTOS DE UM NATAL CHERO DE CALOR HUMANO E DE UM NOVO ANO DE REDO BRADOS EXITOS" . MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A GAZETA DE PINHEIROS QJERO, NESTA DATA, CUMPRIMENTAR TOWS OS DIRETORES E FNNCIONARIOS DA ∎GAZETA DE PINHEIROSR, QJE COMEMORA 21 AMOS DE VIDA, TODOS VOLTADOS A DIVULGKAO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QJE SE REGISTRAM' NESSE BAIRRO . A IMPRENSA ESPECIALIZADA NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEN SIDO DE INESTIMAVEL VALIA PARA QUE SEJA POSSZVEL A CONCRETIZACAO DE UMA PREMISSA BASICA DE MEU GOVERNO : 0 DESENVOLVIMENTO CUM PARTICIPAQAO COMUNITARIA . E ALI NOS SAIRROS, CUM A ATUAGAO DE SUA IMPRENSA, QUE SE COMEQ,A A ALCANQAR A EFETIVA INTEGRA~AO DOS BRASILEIROS DE SAO PAULO - DA CAPITAL E DO INTERIOR - NA DINL . MICA DO BIONIO GOVERNO-POV0, RESPONSAVEL PELA VIT6RIA ANTE AS DIFICULDADES QJE TENDS ENFRENTADO E PELAS OBRAS QJE ATE AGORA CONSEGUI-OS REALIZAR . NECESSITAMOS TODOS DE ORGAOS QUE PERMITAM A CCHUNICAgAO ENTRE POVO E GOVERNANTES, CANALS INDISPENSAVEIS PARA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTA .. CAD DE REIVINDICAcOES JUSTAS, DE CRfTICAS NECESSARIAS . ASSIM ENTENDO A VIDA DINAMICA DE UM JORNAL . ASSIM TEN SIDO A "GAZETA DE PINHEIROS", CONHECIDA MAO APENAS NO BAIRRO QUE SERVE, POR SUA POSIcAO SEMPRE INSPIRADA NA INFORMAL,AO DOS EVENTOS E INICIATIVAB DOS PINHEIRENSES EM FAVOR DO BEN C MUM . DESSA MANEIRA, NAO PODERIA DEIXAR DE CUMPRIMENTAR ESSE JORNAL E ESSE BAIRRO PELOS SERVIQOS QUE AM REALIZADO EM FAVOR DA COMUNIDADE E QUE, TENHO CERTEZA, CONTINUARAO RERLIZANDO PARA MAIOR ENGRANDECIMENTO E HUMANIZAt',AO DE SAO PAULO . PAULO EGYDIO MARTINS MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A GAZETA DE PINHEIROS COMO GOVERNADOR DO ESTADO NAO PODERIA, NESTA DATA, DEIXAR DE CUMPRIMENTAR TODOS OS DIRETORES E FUNCIONARIOS DA "GA . ZETA DE PINHEIROS" QUE COMEMORA 22 ANOS DE VIDA, TODOS VOLTADOS A DIVULCACAO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QUE SE REGISTRAN NESTE TRADICIONAL BAIRRO PAULISTA . APRO«EITO PARA, NESTA MENSAGEM, RESSALTAR QUE A IMPRENSA ESPECIAIIZA : ~A NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEM SIDO DE INESTIMAVEL VALIA PARA 0 ENCAMINHAMENTO E CONCRETIZACAO DE UMA DAS PRE . MISSAS BASICAS DE MEU GOVERNO, QUE E 0 DESENVOLVIMENTO COM PARTI- CIPACAO COMUNITARIA . DIGO SEM MEDO DE ERRAR QUE E NOS BAIRROS, NA ATUACAO DE SUA IMPRENSA, QUE SE COMECA A ALCANCAR A EFETIVA INTEGRACAO DE NOSSA GENTE, DOS BRASILEIROS DE SAO PAULO, RESPONSAVEL PELA VITORIA ANTE AS DIFICULDADES QUE TEMOS ENFRENTADO E PELAS OBRAS QUE CONSEGUIMOS REA ZAR VISANDO 0 BEM-ESTAR DO POVO . V JO NOS JORNAIS DE BAIRROS - ASSIM COMO NA GRANDE IM .. PRENSA DIARIA - 6RGAOS DE COMUNICACAO QUE PERMITEM UMA MAIOR APROXI- MACA0 ENTRE 0 POVO £ SEUS GOVERNANTES . SAO CANALS INDISPENSAVEIS PA . RA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTACAO DE REIVINDICAC&ES OUSTAS, DE CRfTICAS NECESSARIAS . t ASSIM QUE EU ENTENDO A VIDA DINAMICA DESSE JORNAL . ASSIM TEM SIDO A NOSSA "GAZETA DE PINHEIROS", CONHECIDA POR SUAS POSICtES SEMPRE INSPIRADAS NA INFORMACAO DOS EVENTOS E INICIA .. TIVAS DOS PINHEIRENSES EM FAVOR DO BEM DE TODA A COLETIVIDADE . ASSIM, COMO GOVERNADOR DO ESTADO, NAO PODERIA DEIXAR DE CUMPRIMENTAR, NESTA DATA, ESSE JORNAL E TAMBfM 0 BAIRRO DE PINHEIROS, PELAS SERVICOS QUE TEM REALIZADO EM FAVOR DE NOSSA COMUNIDADE . TENHO CERTEZA QUE ESSES SERVICOS CONTINUARAO MtRECENDO A ATEN ;AO DESSE JORNAL E DESSE BAIRRO, ONDE TIVE A ALEGRIA DE TER MORADO POR MUITO TEMPO, OB3ETIVANDO 0 MAIOR ENGRANDECIMENTO E HUMANIZA . C90 DE SAO PAULO . E UM EXEMPLO QUE DEVE SER SEGUIDO E FAcO VOTOS DE QUE MUITOS OUTRO^ ANOS SE SOMEM A ESTES 22 AGORA COMEMORADOS, SEMPRE LEMBRADOS CD,l LUTA, AMOR E DESEJO INABALAVEL DE SERVIR AO PROXIMO . PAULO EGYDIO MARTINS MENSAGEM COMO 0 GOVERNO Vi UM JORNAL ESPECIALIZADO EM ESPORTES? ELE E POVO UM PODEROSO ALIADO NA OSRA COMUM DA PAZ SOCIAL . FELIZ DO FAZ QUE ESPORTE, QUE VAI AS SEM SANGUEO SEM COMPETI9OESi E LE DIARIAMENTE NOTICIAS w VIOLENCIAS E SEM RESSENTIMENTOS . DAI 0 MERITO DE nA GAZETA / ESPORTIVA", JORNAL ALECrtE, AGIL, OE LEITURA FACIL E AMENA, E QUE HA 29 ANOS ACOMPANNA CON ZELO E IDEALISMO 0 DESENVOLVIMENTO DE TODOS OS ESPORTES EM SAO PAULO E NO BRASIL . POR $880 ESTE 10 DE OUTUBRO E TAM®EM UM POUCO DO GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO, A MEDIDA EM QUE OS INTERESSES DA COLETIVIS DADE SAO DEFENDIDOS PELO PODER PU BLICO E PELO JORNAL QUE ANIVERSARIA . AINDA QUE ATUANDO EM CAMPOS DIFERENTES, NOSSAS MISSOES SE CONFUNDEM E SE IDENTIFICAM . QUEREMOS A MESMA COISA . 0 VITORIA, 0 SUCESSO, A ALEGRIA DO POVO . GOVERNAR E QUEREMOS COMPETIR, A E APRESSAR-SEA E ANTECIPAR-SE . EM NOME DO GOVERNO E EM MEU PROPRIO, CUMPRIMENTO "A GAZETA w ESPORTIVA", DESEJANDO A TODOS 03 QUE A FAZEM FORTE E RESPEITADA, A NIMO E INSPIRAgAO PARA SUSTENTA-LA VIVA, ALTIVA E MISSIONARIA . PAULO EGYD IO MARTINS GOVERNADOR DO ESTADO MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A "TRIBUNA DE SANTO AMARO" COMO GOVERNADOR DO ESTADO MAO PODERIA, NESTA DATA, DEIXAR DE CUMPRIMENTAR T0D0 S OS DIRETORES, FUN CIONARIOS E LEITORES DA "TRIBUNA DE SANTO AMARO", QUE COMEMORA 43 ANOS DE CIRCULAcAO, VOLTADOS PARA A DIVULGA~AO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QUE SE REEISTRAM NESSE TRADICIO AL BAIRRO PAULISTA . RESSALTO, NESTA MENSAGEM, QUE A IMPRENSA ESPECIALIZADA NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEM-SE REVELADO DE INESTIMAVEL VALIA PARA 0 ENCAMINHAMENTO E CONCRETIZA9AO DE PREMISSA BASICA DE MEU GOVERNO, QUE t 0 DESENVOLVIMENTO CON EFETIVA PARTICIPAc O COMUNITARIA . VEJO, NOS JORNAIS DE BAIR .. ROS, ASSIM COMO NA GRANDE IMPRENSA DIARIA, ORGAOS DE COMUNI- CAcAO QUE PERMITEM MAIOR APROXIMAQAO ENTRE 0 POVO E SEUS GOVERNANTES . SAO, POR ISSO MESMO, CANAIS INDISPENSAVEIS PA . RA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTA~AO DE REIVINDICACQES JUSTAS E CRfTICAS NECESSARIAS . TENHO PROCURADO GOVERNAR COM A IMPRENSA, POTS RECEBO DIARIAMENTE OS SE REPRESENTANTES E COM ELES DIALOGO, INFORMANDO-OS A RESPEI 0 DOS PROBLEMAS DE ADMINISTRAgKO PUBLICA E SOBRE AS QUESTQES POLfTICAS QUE AFETAM 0 GOVERNO ; TENHO DEMONSTRADO MEU ALTO APRECO PELOS JORNAIS E JORNALISTAS, ACATANDO SUAS CRfTICAS, MESMO QUANDO ACERBAS, POR ACREDITAR QUE 0 MAL DOS HOMENS DE BEM E QUE, TODDS QUERENDO CONSTRUIR, MUITAS VEZES TOMAM CAMINHOS DIFERENTES . POR ESSA RAZAO E QUE EU ENTENDO A VIDA DINAMICA DESTE JORNAL, CONHECIDO PELAS SUAS POSIQUES SEMPRE INSPI . RADAS NA INFORMA~AO DOS EVENTOS E INICIATIVAS DA COMUNIDA ., DE DE SANTO AMARO, EM FAVOR DO BEM DE TODA A COLETIVIDADE ASSIM, COMO GOVERNADOR DO ESTADO, NCO PODERIA DEIXAR DE CUMPRIMENTA NESTA DATA, A "TRtBUNA DE 0 AMARO", FA- ZENDO VOTOS QUE MUITOS OUTROS ANOS SE SOMEM A ESTES 43 AGO .. RA COMEMORADOS, NA CERTEZA DE QUE CONTINUARAO A EXECUTAR ES .. SE TRABALHO IMPORTANTE E SIGNIFICATIVO, PARA MAIOR ENGRANDE •. CIMENTO E HUMANIZACAO DE SAO PAULO . PAULO EGYDIO MARTINS MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO ANIVERSARIO DA ESCOLA ESTADUAL DE 19 E 29 GRAUS 'DR, ALARICO SILVEIRA" AO ENSEA'} DAS COMEMDRAWES DE MATS UM ANIVERSARIO DA ESCOLA ESTADUAL DE 19 E 20 GRAUS "DR, ALARICO SILVEIRA" HERO TRANSMITIR A SUA DIRLQAU, PROFESSORES E ALUNOS AS MINHAS CONGRA- TULAcQES PEW FATO E OS VOTOS DE QUE ESSE E iTABELECIVENTO DE ENSINO CONTINUE, COMO TEM FEITO ATE AGORA, A FURMMA NCSSA JUVENTUDE PARA OS DIAS GLORIOSOS QUE HAVEREMOS DE VIVER . ADS MESTRES, DIRIJO 0 RECONHECIMENTO DO GOVERNO DO ESTADO PELO MUITO QUE TEM FEITO NO APRIMORAMENTO DA EDUCACAO DE NOS .. SOS JOVEN S, PREPARANDO-O S PARA A VIDA P RAT ICA, A FIM DE WE SEJAM 6TEIS A SI E A COMUNIDADE, A ESTAS, MINHA PALAVRA DE FE E CONFIANCA, EM QUE, ATRVES DO ESTUDO, E MATS TARDE DO TRABALHO, EM QUALQUER QUE SEJA SUA ATIVIDADE, COLABOREM PARA MAIOR GRANDEZA DO ESTADU E DO PALS 190 MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO JORNAL DA ZONA SUL "AO SE APROXIMAR 0 FINAL DE MAIS UN ANO DE TRABALHO, MARCADO, EM TODO 0 ESTADO DE SAO PAULO POR UM INABALAVEL ESPIRITO DE LUTA E POR UMA PERMANENTE VONTADE DE ENCARAR, DE FRENTE, OS GRANDES PROBLE- w ~ AO PAULISTANA ATRAMAS QUE NOS SERVEM DE DESAFIO, DIRIJO-ME A POPULAjAO VES DO JORNAL DA ZONA SUL, ESTE ATUANTE ORGAO DE IMPRENSA QUE, AO LA- M DO DE TANTOS OUTROS VEICULOS DE COMUNICAc O, VEAL BATALHANDO NO SENTI- w DO DE ORIENTAR A OPINIAO PU•B LICA EM PERFEITA CONSONANCIA COM AS MAI$ LEGITIMAS ASPIRA90ES DE NOSSA PATRIA . CONVEM LEMBRAR MATS UMA VEZ, NESTA OPORTUNIDADE, QUE 0 OBJETIVO CONSUBSTANCIADO NA PREMISSA BASICA DA ATUAL ADMINISTRA9 ;0 - DE- SENVOLVIMENTO COM PARTICIPAq O COMUNITARIA - VEM SENDO PAULATINAMENTE ALCANgADO GRAgAS AO FATO DE OS HABITANTES DESTE ESTADO, E PARTICULARMENTE OS DA GRANDE SAO PAULO - REGIAO ONDE OS PRODLEMAS ATINGEM MAIOR COMPLEXIDADE - PERMANECEREM FIRME E INTEGRADOS NA DINAMICA DIN ; MICA DO B1N0M10 GOVERNO-POVO, PARTICIPANDO, DESSA FORMA, DAS VITORIAS QUE JA TEMOS CONQUISTADO ANTE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS E CONTRIBUINDO DECISIVAMENTE PARA A REALIZACQAO DAS OBRAS QUE ATE AGORA CONSEGUIMOS LEVAR AVANTE, A TODOS AGRADEgO A COLABORAcAO QUE RECESS E FORMULO SINCEROS VOTOS DE FELIZ NATAL, COM A CERTEZA DE QUE A ALEGRIA DA CRISTANDADE .• ENVOLVERA A COMUNIDADE PAULISTA, FAVORECENDO, EM CADA LAR, 0 CLIMA DE PAZ E AMOR, CQMPREENSAO E JUBILO, MEMENTOS REALIZA9AO 00 SER HUMANO», INDISPENSAVEIS A PLENA - h ENSAGEM 0 GOVE NADOR PAULO t_GYD 0 MARTINS AO ORNAL "DIA E NOITE" DE SX OSe DC RIO PRETO C LANgAMENTO DE UM NOVO JORPAL SEMPRE CONSTITUI MOTIVO DE GRAM- DE ALEGRIA PARA TODOS AQUELES CUE PERMANECEISI F*E18 ADS PRINCIPtOS DEMOCRATICOS . MAS NO CASO DE "C1A E No1TE" MAO SE TRATA APENAS 00 SURGIVEM TO DE IRIS UM ORORO 0E IMPREWSA * EM TEC- CARACTERISTICAS VISTA 0E SUAS • • NICAS, 00 QUADRO OE PROFISSIONAIS DE ALTO NIVEL CUE 0 ELABORARA SUA T .IRACEM INICIAL DE $0 MIL EXEMPLARES . E DE E ACIMA DE TUDO SE COLOCA A • . .. w. M180A0 OUR LHE CABERA A PARTIR 0E HOJE$ $ERVIR 0$ MUNICIPIOS DA RECIAO • OE SAO JOSE Do Rio PRETQ,-,QMDE QUASI 001$ MILMOES OE HABITANTES PART#. w C#PAM OE UM ACELERADO P ROCESS . S E DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO ESTI- oe MILAOO PILO GOVERNO GOVERNADOR ESTA00 . QUE, 4OVERWA C00M A IMPRENSA, P018 RECEBO D I AR IAMENTE OS SEUS REPRESENTANTES E COU ELES D I ALOGO D IRETALIENTE, SEM IWTERFEREN-CIA Of PORTA-VEZES, I NFORNANDO-OS A R£SPE I TO 003 PROSLEUAS DE ADM I W 1S- .. • TRAcas PUSLICA E SOSRE AS QUESTOES POLITICAS QUE AFETAl 0 GOVERNO, TE- PRO DEMONSTRADO MEU ALTO APREco PELOS JORMAIS E PELOS JORNALI$TAS, ACA TANDO $OAS CRITICAS, *EOM* 0UAW00 ACERSAS, PQRQUE 19 ACREDITO, COY TERTOW COMO JA REAFI*MEI EM OUTRAS OPORTUNIDADES MEWS OE OEM E CHES- - OUE 0 MAL DOS HO-- QUE, T000$ QUERENDO CONSTRUIR, MUITAS VEZES TOMAH CAMI- WHOS DIFERENTES . • POR ESSAS RAZUS, S#LTO- •119 @ASTARTE A TINA 0119 MAO PODERIA CA L I SERDADE OE TE COMPLEXO, VONTADE PARA ASORDAR SER IOMORADO MUM MOMENTS HISTORICO COMO ESTES IMPREWSA . TRATA*-SE, SEM DUV # DA ! UM 0 DE UM ASSUNTO BASTAiII- P01 S,, $EM ESSA L IOEROADE V A DEMOCRAC I A JAMA I S CONSECUE RESPIRAR A PLEMOS P ULMQES . A D WESMO TEMPO, A MAU USO DELA QUANTOS TRANSTORNOS E RISCOS ACARRETA PARA A DEMOCRACIA VE SUA PROPRIA t AMEAVANDO INCLUSI- SOBREVIVEE •' CIA, IMPRENSA ARROLHADA, IMPRENSA CENSURADA V IMPRENSA COORDENADA, a CONTRARIOS IMPRENSA A SERV1~0 DE GRUPOS OU DE INTERESSES RESTRITOS AO M INTERESSE GERAL DA NAcAO, IMPRENSA ALUGADA I IMPRENSA VENOIDA, HA- DA 01930 DEVE SER CONFUNDIDO CON A OUTRA, A IMPRENSA LEGITIMA INTEa r GRADA POR ORCAOS CUBA OPINIAO VEL t a E LIVRE I a ELEVADA, CRITERIOSAI RESPONSA INCAPAZ DE COLOCAR QUAISQMER INJUNgOES OU INTERES$ES SUBALTER- N0$ ACINA DOS REAPS P$TERESSES DO POVO E DA NAcA0 . QUANDO SE FALA EM LIBERDADE D€ IMPRENSA, TODOS PENSAM LOGO E EXCLUSIVAVENTE EM IMPRENSA ISENTA OE CENSURA IMPOSTA PILO E STADO . P A RA SEREM LIVRES COMO DIVE* E PRECISAM SER I OUE 02 JORNAIS, "1 0 BASTA, ENTRETANTO, r AS EMISSORAS DE RAD10 R ;010 E OS CANALS DE TELEVISAO ESTE- JAM A0 ABRIQO $A CENSURA ESTATAL . E a TAMSEM DE TODAS AS NECESSARIO DUE ESTEJAM LIYRES w 1NFLUENCPAS QUE DETURPEM I DE SV IRTUEM OU DISTORgAM r A VERACIDADE DA INFORMA2AO 0U A NONESTIDADE DO EDITORIAL, DA CRO- NICA I DO ARTICO OU DA REPORTAGEM . a a CON 13T0 QUERO APENAS RESSALTAR CO- r MO E DELICADA E DIFICIL A MISSAO 00 JORMALISTA . 0 COROL AR I O NATURAL DA L I REROADE E A RESPOMSAB I L I DARE . QUAN - TO MAIOR A LIBERDADE, MAIOR TIM III SIR A RESPOMSASILIDADE . MAIOR A GRAVIDADE 00 OAKS DECORREMTE 00 MAU USO DE UMA TAINTS MAIOR 0 CRAM DA RESPONSA •I LIDADE DAMS DE QUE ELA IMPLtCA . QUAMTO LIBERDADE, M NAO RARO I 0 A SOCIEDADE SERA' MAIOR DO QUE AQUELE QUE 0 MAU 1330 DA LIBERDADE IMPRENSA PODE CAUSAR . IMEN3A I tNCOitENSURAVEL t PORTANTO, A R :rSPOM SABILIDADE OUE PESA SOBRE 03 OMBROS 009 JORNALISTAS QUE GOZAM DE TO TAL LISERDAVE CIENC#A -a DESSA ALCUNS, OU OVER MAL • VO PARA EMORME MESMO DE CERCEAMENTO S OEV PEM$AMENTO RESPON*AStLtDADE . MUSTO$, SE, PARA 0$ AS00O8 RIGOROSA PUNIQAO, A COMUN1DADE TAO RECONHE90 QUE A R wr CE # S, MAS TAMBEM N AO MAO A DE PORE NO MEU COMO RAPIDA QUANTO DA - LIBERDADE DE COWS-- IRRESPOMSABILIDADZ IMPRENSA, IMPRENSA BRASILE#RA SE PLENA D£ ENTENOER, QUA& SITUA9AO NOR- COMET #003, HOUVER PRONTA, RIGOROSA E ABUSO QUALQUER Nit* T000S T'ERRO tUST#FICARA, JAMA#s LIBERDADE PREVIO DA PERMANENT£ E EXPOR S GRAVE EXEM- E NOCI- IMPRENSA . ATRAVES$OU MOttE1ITOS NEGAR QUE HOJE CAM INHAMOS, CADA DIP VEX K MATS, PARA UM ENTENDIMENTO MELNOR E MAIS AMPLO . NAO GOSTARIA DE ru- r 0 GIR A REALIDADE E DEIXAR DE AOMITIR QUE AINDA HA $01TOt OBSTACULOS A TRANSPOR . ENTRETANTO, 0 I MPORTANTEE t E QUE, r AS OIHARMOS PARA TRAS, Wr R1''ICAMOS QUANTA$ DtPICULDADE$, ALCUMAS TERRIVEI*, FOMOS CAPAZES DE SUPERAR . t, ENPIu, POR TUDD 1850, QUE 0 LANgAMENTO DE nDIA E N0iTEM CONSTITUI MOTIVO DE JUBILO PARA TODOS . E t1A0 SERA DEMA#S REAFIRMAR 0 r IMPORTANTE PAPEL QUE Lilt CASERA EM SAO JOSE oo Rio TRO DOMINANTE DA EXTENSA E RICA w PRETO, HOJE 0 CEN- ALTA ARARAQUARENSE, COLOCANDO-SE Cam • SEU PROGRESSO SOCIAL E ECONOMICO ENTRE AS CIDADE$ MATS ADIANTADAS DO ESTADO . ENTRETANTO, A REG110 ADMIM1STRATIVA DE DA POR 85 CIDADES, AINDA CARECE DE UMA Rio PRETO, COMPREENDI- INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA AO SEU RITMO DE DESENVOLVIMENTO . POR USA RAZAO, ENTRE SUTROS EMPREENDI • MENTO$, JA GOVERNO r • NO PRIMEIRO SEMESTRE 00 PROXI O ANO A REGIAD RECESERA 00 DO ESTADO MA 1 S DO QUE UMA OBRA RODCV I Aft I A POR M ES . DE JANE #-- RO A JUNHO DE 1977, ESTARAO TERMINA00S GS TRABALHOS DE 01TO ESTRADAS $OMAM00 97 QU#LOMETROO, NO VALOR OS CR$ E3,5 MILHOES . i IEUS CUMPR I UEHTOS A EQUi PE DO JORNAL nO I A E NR tTE * j A OVAL FOR MULO SINCEROS YDTOS PARA QUE PoSSAw0S, SEMPRE JUNTOS s CUMPRIR A NIS$AD QE COfSTRU I R UMA INAcAO PLENAMENTE DEMOCRAT ICA PAULO EGYD I O MARTINS COVERRADOR Do EsTADo 0 Y 181 ( MEN A E 1DOWV,ERNAOPAI tINS, AO A "AO SE APROXIMAR 0 FINAL DE YAtS VU ANO # F01 MARCANTE EV NOSSO ESTADO 0 ESPIRITO DE LUTA E A DURANTE 0 QUAL PERYANENTE- DISP0$I ; O PARA 0 TRABALHO, QUE SEUPRE CARACTERIZARAM A POPULAcAO PAULISTA, DIRIJO-ME A ESTA POR INTERYEDIO DO JORNAL !'UNICIPALISTA, ORGAO DA IMPRENSA QUE HA 26 ANOS CIRCULA POR T0D0S 0$ YUNICIPIOSBRAS$LEIROS ! LEGITIMAS M p ORIENTANDO A OPINIAO PU BLtCA EN HARMON$A COY AS MAI$ ASPtRA90ES DA NOSSA PATRIA . FIESTA OPORTUNIDADE, CONVEN LEMBRAR, MATS UMA VEZ! QUE A CONCRETIZAgAO DA PREMISSA BASICA DA ATUAL ADUINISTRACAO - DE$EN- VOLVIMENTO COY PARTICIPAQ O COMUNITARIA - ESTA SENDO ALCANgADA EM VISTA DE 0* HABITANTES DESTE ESTADO PERMANECEREM INTEGRADOS NA DS NAMICA DO BINOMIO GOVERNO-POVO, RESPONSAVEL PELA VITORIA ANTE AS f DIFICULDADES QUE TEMOS ENFRENTADO JUNTOS E PELAS OSRAS QUE ATE AC01 RA CONSEGUIMOS REALIZARs A TODOS V AGRADE90 A COLABORAgAO QUE RECEBI E FORMULO - SINCEROS VOTOS DE F EI.t z NATAL, COU A CERTEZA DE QUE A ALEGRIA DA CRISTANDADE ENVOLVERA A CQMUNIDADE„ FAVORECENDO ELI CADA LAR 0 CL: MA DE PAZ E AMOR, COMPREENSAO E JUSILO, ELEMENTOS INDISPEN$AYE1SA PLENA REALIZAcAO 00 SER HUMANO" . MENSAGEM DO WVERMADOR PAULO EGYDIO MARTINS AD POW DA LAPA a 11 E NESTA DATA EM CUE A LAPA COMEMCRA 05 SEUS 232 ANUS DE FUN% GAO, QUERO TRANSMITIR, POR INTEFN4DIO DA "TRIM NA DA ZONA OESTE", OS MAIS EFUSI- V'US CUMPRIMENTUS A TUDA POPULAQAO OEtTE LABORIUSO BAIRRO DE NOSSA CAPITAL, WE& QM &AS INDOSTRIAS E SEU INTENSO COMERCIO, 8CM SINTETIZA A PUJAN~A PAULISTAMA . MANIFLUTO, AINDA, 0 RECOMHECIMENTO PG1LICU DO GOVEFN4U PELO QM A POPULA(O DA LA.. PA, SEUS MORADURES, SUAS GLAS ES PRODUTORAS, SEUS CLUBES DE SERVIQOS, SUAS ENTIDA DES ASSISTS CIAIS E ®ENEFIC:ENTES, VIM FAZENDO AD LONUD DESTES 232 ANUS PARA 0 EM . GRANDECIMENTO DE WSSA CIDADE, DE M0SS0 ESTADO E DD PATS . QM ESTA DEDICAVO AO TRASALHO E 0 SENTIDO DA CONSTWO DE UMA SUCIEDADE MAIOH POR MEIO DR VIDA COMUNI TARIA, COW 8EM DEMONSTRAM OS LAPIANUS, ESTEJAM SEMPFE PRESENTES EM TOMS 1168, COMO ALENTO PARA GRANDES REALIZAQCES, QUER NO PRESENTS QUER NO FUTURO . A TUDOS OS LAPIANOS AS HUMENAGENS DO GOVERNADOR DO ESTADO . PAULO ESYDIO HARTIMB MENSACEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO POVO DE ARACATUBA QUANDO UNA CIDADE, POR SEU POVO, FAZ 0 QUE ARA-9ATUBA FEZ E ESTA FAEENDO, 0 GOVERMADOR DO ''_STADO ONDE ELA SE ENCONTRA i TEM DE VIR A PUBLICO EM UM MOMENTO COMO ESTE, PARA APLAUDIR TODOS OS QUE COMPOEM ESSA COMUNIDADE E DESEJAR-LHES UM FUTURO AINDA MAIOR E ME- LHOR . UNA CIDAOE QUE, CONSERVANDO--SE COMO GRANDE CEN- TRO PECUARISTA, SE URBANIZE TAO RAPIDA E ADEQUADAMENTE, INDUSTRIALIZAN& 10 DO-SE EM RITMO EXTRAORDINARIO £ 01 DESENVOLVENDO TANDEM OUTROS SETORES IN- PORTANTESCOMO 0 COMERCIO, OS TRANSPORTES, AS COMUNICAcOES, 0 ENSINO E A SAUDE, TEM MESMO DE SER APLAUDIDA, DE PE, POR TODOS OS SEUS VIZINHOS . PRINCIPALMENTE QUANDO ESSE DESENVOLVIMENTO SE FAZ TANTO NOS SETORES DE S SERVI90S E OBRAS PUBLICAS, SER A INICIATIVA PRIVADA a COMO TANDEM POR HOMENS E MULHERES QUE PROVAM PODEROSA ALAVANCA CON A QUAL PODEMOS NOS PROJE TAR RAPIDAMENTE PARA DIAS CADA VEZ MELHORES . POR TUDO POYO TADS, ISSO, NOS DIRIGIMOS HOJE A ESSE BRAVO ARAcATUBEM$E, APLAUDINDO NAO APENAS 0 SEW PROGRESSO, MAS A SUA VON SUA CAPACIDADE E SUA DETERMINA9AO DE PROGREDIR . E PARTICULAR'I2$NDO USA HOMENACEM, RENDEMOS AQUI, AO "DIXRIO REGIONAL* , POR SEU 92 AN$VERSARIO, UN PREITO DE ADMIRAqAO, PE LO QUE ELE MOSTRA DO VALOR DO POVO DE ARAgATUSA . PAULO EGYD 10 MARTINS MENSAGRE DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO POVO DE SX0 JOSE DOS CAMPOS, .POR MOTIVO DO 211* AVIV S Ao ensejo da passageaa do 2112 aniversario de Jose doe Campos, a de nosso agrado transmitir coh r 0 DA CIDADE 1 _0 fundacao A ` d Sao de e-"0 Vale Pa- raibano", a toda a populacao desse pujante muni ipio, as nossas mass e fusivas congratulacoes pelo transcurso de tao grata efemeride . A no's governantes, que temos sobre .os ombros o pesado encar go de zelar pelos interesses a pelo bem-estar de dodos os paulistas, se jam ales das mall humildes comunidades ou das main desenvolvidas, a ex- tremamente gratificante verificar b progresso que elae experimentam, mer ce do trabalho laborioso, da dedicagao e da confianca no futuro de seas fiihos, t este o caso tipico de Sao Jose dos Caxipos que, serem se descui dar das atividades basicas como a agricultura, a pecuaria e a avicultura, partiu decididamente para a industrializaCao altamente sofisticada, de e6-,-A .- Tere o ~_ico que sao exe plos marcantes, entre muitos outros, o ?/IO?s ,rteAr®r +,-r ~ e a Embraer . Cidade que cresceu e que se cosmopolitizou, m, caracteristica afavel do homem brasileiro, Sao YnaoVpprde/tf a Is Jose dos Campos situa-se, hoje, entre os municipios vanguardeiros do Estado e da Nacao, constituindo-se em gfSplin motivo de justo orguiho pares todos nos . E, pois, com junta alegria que para comemorar os seus 2l/ Sao Jose dos Campos se en alana anos de vida . Alegria muito main compreensivel quando se sabe - como no's sabenos - que a comunidade saojoe ense ester conscia e perfeitamente apta parea desempenhar o papel verdadeiramente historico que the ester reservado no futuro da Patria . MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO POVO DO VALE DO PARAfBA, POR OCASIXO DA INAUGU- RA99O DA BARRAGEM E USINA DE PARAIBUNA- PARAITINGA CON A INAUGURACAO DA BARRAGEM E USINA D£ PARAIBUNA .. PARAITINGA DEZENAS DE MUNICfPIOS PAULISTAS, FLUMINENSES E MINEIROS NA REGIAO DO VALE DO PARAfBA PASSAN A CONTAR CON OS BENEFfCIOS DE UM DOS MAIORES EMPREENDIMENTOS DE NAtUREZA ECOLOGICA E DE PRESERVAcAO AMBIENTAL A REALIZADOS NESTE PATS . ISTO PORQUE DEIXARXO DE OCORRER AS DESASTROSAS ENCHENTES QUE ASSOLAVAM OS MUNICfPIOS DESTA AREA E GRANDE PARTE DA POLUIcKO, DECORRENTE DA ALTA CONCENTRAgKO INDUSTRIAL AO LONGO DA VIA DUTRA, TAMBtM SERA AMENIZADA COM A REGULARIZARAO DAS AGUAS DO RIO PARAfBA . PARAIBUNA-PARAITINGA t A BARRAGEM DE TERRA MATS ALTA DO BRASIL, CON 105 METROS DE ALTURA . SEU APROVETTAMENTO E MULTIPLO . ALEM D€ REGULARIZAR OS DEFLOVIOS DOS TRIBUTARIOS DO RIO PARAfBA, VAI GERAR, DE IMEDIATO 86 MIL KW, AUMENTANDO ASSIM A CONFIABILIDADE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA A TODA A REGIAO, UNA DAS MATS IN . DUSTRIALIZADAS DO PAM DENTRO DA PREOCUPACKO DE MELHORIA DAS CONDIc&ES AM. BIENTAIS, PROCUROU-SE DAR'A ESTE RESERVATdAIO UM"TRATAMINTO PIONEIRO EM MATtRIA DE REFLORESTAMENTO . UNA AREA DE 400 NIL METROS QUA .. DRADOS FOI TRATADA PELO PROCESSO DE HIDROSEMSDURA E,78 NIL MUDAS DE ESPECIES SILVESTRES FORAM PLANTADAS EM AREAS QUE PERFAZEM 312 NIL METROS QUADRADOS . HOSE, 0 HORTO DE PARAIBUNA, CRIADO PARA CONDUZIR ES- TA EXPERIENCIA, OA ESTA ABASTECENDO 0 REFLORESTAMENTO DE OUTRAS USINAS E SERVINDO DE MODELO PARA TRABALHOS POSTERIORES . OUTRA EXPERIEXCIA QUE COXE9A A CAR RESULTADO PISCICLLTURA . APR13VEITANDO AS CO DIgQES DOS AFLUENTES, DE A f A DESTE RESERVAToRIQ E AS CLARAS, FRIAS E LIMPAS, FORAM NELE LAN ADAS 20 MIL TRUTAS TIPO O ARCO4RIS", PEIXE QUE S014EXTE PROCRIA EM AGUAS COM ESSAS CARACTERfSTICAS . ESTE TIPO DE MEi TUC f PIONCIRO ENTRE OS 3A EXECUTADOS NAS ESTACQES DE PISCICULTURA DA CESP . A CONSTRUc10 DO COMPLEXO PARAI A RAVES DE CONVENIO -PARAITINCA, E SOB ADpIINISTRACIO DA CESP, REPRESEPJTA A SOMATdRIA DE ESFoRcDS ENTRE 0 COVERNO FEDERAL, 0 GOVERNO DO ESTADO DE SAO PAULO, 0 GOVERN0000 ESTADO DO RIO DE JANEIRO E EMPRESAS DE ENERCIA ELfTRICA, CORO A LIGHT E FURNAS . NESTA OBRA FORM APLICADOS Cr*2,39 BILHOES, DOS QUAIS 24,5% PELO COVERNO PAULISTA . ALCM DE TO00S OS BENEFfCIOS 3A ENUMERADOS, PARAf . BUNA ..PARAITINGA VEM ACRESCEITAR UR NOVO QUADRI PAISAGf STICO AD ESTADO DE SA0 PAULO E, PARTICULARMENTE, AD VALE DO PARAf .. BA, 0 QUE SE TRANSFORMARA,SEM DOVIDA, EN MAIS LB4A OPf;XO DE LA. • ZER PARA A SUA POPULAc D . PAULO ECYDIO MARTINS 13SYSAGEMAOSSERVIDORES DOCATSUSDEBOTUCATU Novamente se aproxima o Natal e chegamos ao final de mais um ano de trabalhop no qual, como sempre, nao faltaram os momentos de tristeza e aleyia vividos por todos oe que procuram a aobreviv ;nciA diva e se esfor jam em benefl"cio da comunidade . Apesar das dificuldades e das amarCuraw I que, muitas vexes, ameagam abater os an1mos, felizmente tem prevalecido em nosso Estado oyspifrito de luta que nos-leva a juscar semjre Bias I melhores para toda a populagao . Nessa e'poca de confraterniza ;Zo universal, eu So roderia deixar I 0 de me,dirigir aos servidores do ca, , pus de Botudatu s clue cumIrem sua missao na Faculdade de COncias Adicas e Biolo'gicas . Como todos sabem, a busca de melhores ni'veiz de vida para a populagEo do meu EMU, principalzinte I por reio de a-,3es no cameo da- saide p?blica e do saneamento ba'sico t constituiuu meta frioritafria da Estrate'eia de Governo fixada no ini'cio A atual administraggo . Muito ja foi feito, mas muito tambel ainda ha por fazer . colaboraygo do pessoal Sen a medico e parame'dico que se forma nos erandes cen- tros de ensino e pesquisa de So Paulo I inclusive em Botucatu, sem dukida, bem menos teria sido albangado . Dessa forma, n9o pode ser esquecida a Grande importkcia A contribuilao prestada nesse campo, mesmo,qoxe indi- retamente, pelos servidores do campup de Botupata, cujos trabalhos t desde o mars humilde funciona'rio para a ate -9 mais grad:Kado, tem silo valiosos formagEo dop profissionais bm Ciew"ncias Nessas condi7bsj as Micas e Biolokicas . I vesperas da festa maxima da Cristandade qease ao final de meu nandato, desejo apresentar meus sinceros agradecimentos aop - seryidores Jo camp de Botucatu por tudo o que fizeram em prol da comunidade e em apoio as dificeis tarefas cumpridas por'esta administraggo estadual . A voce* s e suas familias, os meus sinceros votos de um Peliz Natal, com muito valor e carinho, paz e amor, elementos indisyensheis a felicidade do ser humano, PAULO EGYDIO MARTINS CIMAPOR PAULI MY010 H&PTIMMS I IFMMJ LORES ESPY I AIS CONSTITUX VIK-i DASALTERMATIVAS CAD V RATS PROM A DAS PELA SOCICOADE CDHTCMPOR .&HEA PARA VEtIrMI, MALES OEM too TES DC rILDSOFIAS EXCESMAIRENTE MA TIFICADAS CUP C VERDADET40 MMOTS"0 1, -SE DC C VE IKP0RT9fJ,CIA,A REALIZACRO DO VI COINCRES TMTCRMACIaMAL 014S SERMORAS PUDISTAS s OVC SC PROW A AM. R 0 CZRCULO 00 A CM SUA LUTA PELA PAZ C VOIDS tERYTOADE UNIVERSAL . SE U HCHENTIM DESSE ESCOM0 C 0ASIANTIC OPORTUNC SAO MENUS FELTZ F01 A ESCOL. 0 scls to Come I CNESSO O QUE REUNIRA MEPIRIMITAXTI(S Or MAN DO OCIOENTE E DO CRIEWTV t allC CM SRO PAULO WIVIEM MILMES DE MCCUDEMa TIES DE IMIC TOM ELCS PLENAMENTE IPITCCRADDS all PRRISSIONAIS PRO" DUTIVAS, TMALMAM CaM A SERIE TI ANTEPASSADOS . INSPIRAM EM IDEA S S DE PAZ C AJUDAMIDS A CONSTRUIR U14A NA CIO FORTE * RDADE 0 NDEXTE E DEMO. CHATICK POR TICIAS ESSAS RAMS 1*0S XVISSOS CUMPRIMITIOIS DC MICAS VISOAS IS - VAnTICIPAIMTES 00 WI COUCaESSO INTERUACIONAL 06S . SCUMRAS OUDISTAS, IS MAN r0aMULAMMO S114CERICIS VOIDS DE C# DC, RA CERTEZA K SUE RIO SC Upics DE Mldp "RE flftS, AOS PRIN. CAPAM 104: 09118 I MITI DOS DFp6~, ~d Os, Exmo .Snr . Governador Paulo Egydio Martins . Palacio Bandeirentes . Solicito a V * Excia .,se digne conceder ums mensagem alusiva so vigesimo aniver., . sario do Yaohan Department Store Co-Ltd que no Brasil se tornou urns iniciativa Yi toriosa,oom varias filiais em nosso Estado . Agradecendo a V .Excia .a atencao s crevo-me cordialmente Diogo Nomura . MENSAGEM DO GOVERNDOR PAULO EGYDIO MARTINS DIRIGIDA AO GRUPO EMPRESARIAL YAOHAN "A YAOHAN DEPARTMENT STORE Co . LTD :' ., DO JAPAO, COMPLETA AGORA 20 ANOS DE ATIVIDADES, ENQUANTO A SUA SUBSIDIARIA YAOHAN BRASILEtRA LTDA . HA CINCO ANDS PRESTA SERVI990S A NOSSA COMUNIDADE . POR DUAS RAZOES E• GRANDE A MINHA SATISFAqAO AO ENVIAR CUMPRIMENTO$ ADS DIRIGENTES DO GRUPO EMPRESARIAL . Ed PRIMEIRO LUGAR, POR SE TRATAR DE UM EMPRE€ND16ENTO COMERCIAL DO RAMO DE SUPERMERCADOS QUE CONSEGUIU SE FORTALECER s PRESTAR DONS SERVI908 A POPULAcAO E INTEGRAR-SE SATI$FATORIAMENTE A DINAMICA DA ECONOMIA PAULISTA . 0 SEGUNDO MOTIVO DECO RRE DA FILOSOFIA DE TRABALNO ADOTA DA PELA YA0IIAN NO BRASIL . TENHO CONHECIMENTO DE QUE SEUS TRABALHOS NOPTEIAM-SE PELOS PRINCIPIOS DO MOVIMENTO RELIGIOSO SEICHO-NO-IE, SEGUNDO 08 QUAIS 0 COMERCIO DIVE PROPORCIONAR LUCRO JUSTO s MAS, ACIMA DE TUDO, BENEFICIAR 0 CONSUMIDOR NO PROCESSO DE CIRCULA99AO CA RIQUEZA, ONCE 0 COMERCIANTE DESEMPENHA 0 PAPEL DE SERVIDOR DESSE SISTEMA . L QUE ESSES CRITER1OS SE HARMONIZAM COM OS DISPOSITIVOS QUE ESTAO SEN00 ACIONADOS PELO GOVERNO DO ESTADO COM 0 OBJETIVODE ALCANgAR A DEFESA 00 CONSUM4DOR . COMO SE SASE s A ATUAL ADMI- NISTRA9AO CRIOU UM SISTEMA ESTADUAL DE PROTEcAO 00 CONSUMIDOR,CU r JA META E• DEFINIR A POLI T$CA NESSE SETOR, APERFEI OAR OS RECURSOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS JA• EXISTENTES Es ALEM CISSO s INFOR- MAR E CONSCIENTIZAR A POPULAcAO . NE$SAS CIRCUNSTANCIAS s FORMULO VOTOS PARA QUE A YAOHAN PERSISTA EM SUA FILOSOFIA DE TRABALHO E SEU EXEMPLO SEJA SEGUNDO PELAS DEMAIS EMPRESAS 00 SETOR, NO FIRME PROPOSITO DE BEM SERVIR A POPULAcAO ! PRINCIPALMENTE 03 HABITANTE$ OAS AREAS PERIFERICAS, QUE SAO ECONOMICAMENTE MENOS FAVORECIDOS" . NENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EaYDIO MATINS POR OCASIAO DO LAN~AMENTO DO "JOft4AL DE JAJ" 0 LAN NTO DE UM NOVO JDANAL SEMPRE CONSTRTII MOTIVO DE GRANDE SATISFA~AO PARA TWOS At1IELES QUE PERMANECEM FAIS AUS PRINCtPIOS ULMGCHATILDS . GOVERNADOR QUE GOVERNA COM A IMPRENSA, PUIS RECESO FRE14ULNTLMENTE OS SEU1 REPRESENTANTES E COM ELES DIALOGO DIRETAMENTE? SEM INTERFEReNCIA DE PORTA-VOZES? INFORMANDO-OS A RESPEITO DOS PROBLEMAS DA ADMINISTRAt,AO PGSLICA E SQSRE AS [ UESTOES POLITICAS QUE AFETAM 0 GOVERNO, TENHO DEMONSTRADO MEU ALTO APRECO PELOS JORAIS E JORNALIS .. TAS, ACATANDO SUAS CRITICAS, MESMO QUANDO ACERBAS, TON - 00140 JQ REAVIRMEI EM OUTRAS OPORTUNIDADES QUE, MOOS QUERENDO CONSTRUIR, MUITOS NESSAS CIRCUNSTANCIAS, SINTO- •ME PUR(LUE ACREDITOZ?CON CHESTER- LjUE 0 MAL DOS HONENS DE BEM E VELES TOMAM CAMINHOS DIFERENTES, BASTANTE A VONTADE PARA ABORDAR UM TEMA QUE NAO PODERIA SER IGNORADO NUM MOMENTO HISTdRICO CUM ESTE : 0 DA LIBERDADE DE IMPRENSA . TRATA-SE, SEM DdVIDAt DE UM ASSUNTO BASTANTE COMPLEXO, POIS, SEM ESSA LIBER- DADE, A DEMOCRACIA JAMAIS CONSEGUE RESQIRAR A PLENOS PULMOES . A O MESMO TEMPO, 0 MAU USO DELA QUANTAS TRANSTOROS E RISCOS ACARRETA PARA A DEMOCRACIA, AMEACANDO INCLUSIVE SUA PRdPRIA SOBREVIVtNCIA . RECONHE O QUE A IMPRENSA BRASILEIRA ATRAVESSOU MOMENTOS DIFICEIS, MAS TAMBIM NAO SE PODE NEGAR QUE HOJE CAMINHAMOS, CADA VEZ MAIS, PARA UM ENTENDIMENTO MELMOR E MAIS AMPLO . EU NA0 GOSTARN DE FUGIR HA A REALIDADE E DEIXAR DE ACNIITIR QUE AINDA MUITOS OBSTACULOS A TRANSPOR . ENTRETANTO, 0 IMPORTANTE f QUE, AO OLHARMOS PARA TRAS, VERIFICANOS QUANTAS DIFICULDADES FMS CAPAZE) DE SUPERAR . E, ENFIM, POR TUDO ISSO, QUE 0 LANQAMENTO DO "JORNAL DE JAd • CONSTITII RAM DE J13BILO PARA TOWS . E CONVtM LEMBRAR 0 IMPORTANTE PAPEL WE LHE CABERA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE JAd, PROPULSIONADO POR UMA FLORESCENTE AGRICULTURA E INDGSTRIA TEXTIL E DE AKINENTOS FIRMEMENTE CONSOLIDADAS . MEUS CUMPRIMENTOS A EQUIPE DO •J ORNAL DE JAU" - EXTENSIVOS AD PREFEITO ALFEU FABRIS E AO DEPUTADO JOAO LAZARO DE ALMEIDA PRADO, ESTE LEGfTIMO REPRESENTANTE DA COMUNIDADE NA ASSEP LEIA LEGISLP*IVA - ADS QUAIS FORMULO SINCEROS VOTOS PARA t3JE POSSAMOS, SEMPRE JUNTOS, C JMPRIR A MISSAO DE CONSTRUIH UFIA NA~AC PLENAMENTE DEMO . CRATICA . PAULO EGYDIO MARTINS o enhor J lo M r tins rca iza 1 o no vern .:dor Paul A~ ;o cI cuan,: . solerii .' ark © rl c a .~ irr aura: d c F o!nbro no Pal ~cio dos i .. n . eir : .ntes re .a ,o o ecretoo tr 2.ne rJ.n ros :te tin~ida conztr ( ao coo F :,m-:rn Distrit :.tl d -a uc (, ; .o nlc__ ~ cret cret_:.ri=~• i i de -Justices . en 7A cerirsonia do ho je, si nge? a ni 'ic . ..do bas ante a : ti u_ r . S+'rtples, te-mum" : siz ten Um si lemons ra a vit i~ ade •? e u a co- nuni :?a : e . ^esde Quo entrei no Governo, tonho siao pre : Yz n. do em reiac : o ao problor:a do Fortl.n'dc inheiros . Entret^nto pe esta fosse un c t'press o a serf a um nomera, e=t :e Dente fe?. z . ,s nrassce .^-, ewnan de to?on os t .us : res, do to,' .s as direcaes,e os prohlcm_s er erscnte5, os nroble_r d£ : r .E- pratoteras st o n--- nuito tenpo, r ecs.ar; .ando sol trues, obrig, cn o •G o rerno a estabelecer cr ~erios e vriorir1ades, rrincip :.?nente r~u n~,o se Lrevess .- . u :za \IA epoca cue eu * r l caracter=z raa zooca aori,?e o govorn=ante ten 1i ie, sobretu'io, ge renciar a escassez . vi onto c yes gerwn i '=a esc :assez ver}ha .terni wr tao cedo . 17o : c.in St'?:yr°rza: : vivere ::i,s dec`'.nios e .-;ecenios - terldo rue `'' .er enci r a esca s I ui pMf n'-o e ;u Cvoco n uc e ronace : c clue acro litai rquo o Cdo^:cnvoi.vT .Tnn ;a CL 01~_, todos os probl_e-nas . 0 descnvolvinent o~e gerador o tros tines e probl - :s . :gin to co: ainda ha' pouco ficou . i e' demons stailo pei a pai _ tica e :m o Governo vra o me us dois secre t arios articul: .do . Se a oe . da Educacao tO.lO cede sse terreno eld realiza, n3 parte n pet as' cifr--a4, L um trabilIao rue a construe ja. a t:e predios esco, ar ,:~s, cn' dl or atinginos 9 mil sa1 .".s de au ?.a e est •3no :; narchanclo p : .ra'13 mil, ~0 n•a i or rnzmcro ej:ecu t ad o ate ho j e n e Sit ava na Sel ?nor outs .'_ :__c':/ nos rea'.i~a _:os u:1 9-1 de forans na nol tic, carc r:~ria, Os i _ ofc i~s pro' blenas da 8-9 mil . gr~..n ._~e pl~~no na rea t'tar or atac .-.Lta:mbvrl s-~nc a-% cnto i~ sico , n infrc --e=trutu°as via rias,- 1as tr nsJort$x:;dmxr x_m xx urbane ° aixo, d o o dacui n o c oscuiia to _ dos prcb? = s of Prefeitura. Metro, &ra'o~rrlu?an :io totalucnte o sisteme. a Fepasa n •~ a Se ste de nossa c~ital . a escassez n .o sign Pica urea visao Port^nto, a gerenci ( pe5sista . Si ;~~irica rue e necess :~rio tuna r^aior ca naci "atie de h-bilida de na edam s ;.rac-,o d .t coi ,' .: L cono os'-a de P- .zheiroc } n ~'a .iea . A vita? i ; a 3o do u_*~a carl •~anic'.re e ela deiinitivonente interfere nn ?ano urn Governo, ela estabelece priarr_ix prioric'Ldes . Se nao pucdenos resol ver v ;ntes passo . Rxcni r s` probloMa, d "mos ho je o nr noire terrain -1a, nas preten"emos ticiar-a obra, nuo ~L. - ~` ad o ; 6 uM s . .gundo- sro ain-la clenvro do vieu Governo . o deve-se sobre tudo a capacidarde dessa comunnidade que se uniu pa_ra defender osv~Cnteresses leg3~t aos ' . a reunir o 'Got>erno •nest© ci :cg : :nao pai"cio, . na s ngeleza delta ceriuonia, respeito a est ac ao cerxunit' .ria, a ass n { ura dente ato s gnirzc 4 nrineiro vas so concretizac: io or in de 3 .n~ ~ inheiros,. DIRIOO-ME ESTA NOITE AOS 23 MILHOES DE BRASILEIROS QUE DE T ~ :i N QU I L ! VIVEM EM SAO PAULO PARA LHES TRAZER UMA Drkv ,_~ NE NE-SE IMANTE EM QUE ATRAVESSAMOS UMA CRISE NO SETOR DA SAUDE PROVOCADA PELA PARALIZAçAO PARCIAL DO HOSPITAL DAS CLINICAS E DO HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO A DO ESTADO . TRANQUILIDADE PORQUE TOMAMOS UMA SERIE DE MEDIDAS DE EMERGENCIA CONVOCAMOS A DEFESA CIVIL E ATRAVES DE UMA REDE DE 64 OUTROS HOSPITAIS A POPULAÇAO DA GRANDE SAO PAULO CONTINUA A TENDIDA . QUE A CONTINUAR ESSA _PAULO QUE SEMI-PARALISAçAO DE APREENSAO PORQUE SABEMOS VAI SER ESSA POPULAçAO SA GRANDE SAO IRA SOFRER MAIS DO QUE JÁ ESTÁ SOFRENDO ; PRETENDO POIS CQ'OR A TODO 0 POVO DA MINHA TERRA AS RAZOES DA CRISE DECLARANDO QUE 0 GOVERNO DO ESTADO ESTA DEFRONTE DE UM IMPASSE, DE UM IMPASSE CAUSADO NAO POR UMA INTRANGICENCIA SUA S MAS POR REIVINDICAçOES QUE APRESENTARAM E QUE SAO COM TODA A FRANQUEZA RECEBEMOS E MEDICOS E FUNCIONARIOS DESSES DOIS HOSPITAIS IMPOSSIVEIS DE SER ATENDIDA CONFORME PRETENDO EXPOR LEALDADE A POPULAçAO DE SAO PAULO . EM DOZE DE MUNHO, A REI NVIDICAçAO DOS MEDICOS DO HOSPITAL DO SERVIDOR QUE FOI SEGUIDA PELOS MEDICOS DO HOSPITAL DAS CLINICAS, PEDINDO UM REAJUSTE DE SALA RIOAE DE 240 POR CENTO EM RELAçAO AO QUE PERCEBIAM EM 1977 . CINCO DIAS APOS RECEREMOS A MESMA REIVINDICAçAO DE TODOS OS FUNCIONARIOS DESES DOIS HOSPITAIS, PEDINDO UM REAJUSTE DE EMERGENCIA MINIMO DE ji 100 POR CENTO A PARTIR DO QUE ,PASSARAM A GANHAR ESSE ANO, OU SEJA, DE 190% EM RELAçAO AO QUE GANHAVAM EM 11 1977 . QUERO DEIXAR CLARO QUE NAO E POSSIVEL PELA LEI ATENDER APENAS A ESSES 113 .500 FUNCIONARIOS E TAO MEDICOS POUCO PELA JUSTIÇA DESSES . DOIS HOSPITAIS SEM ATENDER OS 400 .000 FUNCIONARIOS QUE COMPOEM A ADMINISTRAçAO DIRETA DO EST4DOIDE EM SAO PAULO . ESSES PEDIDOS DE REAJUSTES NECESSARIAMENTE TEM QUE SER CARÁTER DENTRO DA o TOTALIDADE DO FUNCIONARISMO 4p PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULO . REPITO, E DE LEI E SERIA DE JUSTIÇA . ENTRETANTO, VAMOS EXAMINAR COM REALISMO E • OBJETIVIDADE OS NUMEROS DO ORÇAM®TO DO ESTADO APROVADO PELA ASSEMBLEIA LEGIS- LATIVA E PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL . 0 ORÇAMENTO DE 108 .6 TEM UMA RECEITA GLOBAL ESTIMADA EM 16 .3 QUE CABE AOS MUNICIPIOS NO VALOR DE LIQUIDO DO ESTADO DE 92 .3 . CREDITO MAIS 10 BILHOES SAO NESSES 92 .3 72 .3 BILHOES DE CRUZEIROS TEMOS UM TOTAL BILHOES 10 BILHOES SAO OPERAçAO DE BILHOES . APOS A APROVAÇAO PELA ASSEMBLEIA , LEGISLATIVA DA LEI COMPLEMENTAR N2 1978 BLILIOES DE CRUZEIROS . RETIRANDO A PARTE TRANSFERENCIAS VINCULADAS ESPECIFICAMENTE, 0 QUE NOS DA UMA RECEITA PROPRIA DE PESSOAL EM SAO PAULO PARA ESTE ANO 180, N 0 CHAMADO PROJETAO, A DISPESA DE ESTA ESTIMADA NO VALOR GLOBAL DE ELA SOFREU UM ACRESCIMO EM RELAçAO A 1977 48 .2 N BILHOES DE CRUZEIROS . DE 60% . ELA REPRESENTA A DISPESA DE PESSOAL SOBRE A RECEITA PROPRIA DO ESTADOX A PERCENTAGEM DE 67% . % j'ÌAINDA 9 240% SE EU ATENDESSE AS REIVINDICAçOES DOS MEDICOS WE PEDEM SE MAS EU N ATENDESSE AS REIVINDICAÇOES DOS FUNCIONÁRIOS QUE PEDEM EM RELAÇAO AOS SEUS NOVOS SALÁRIOS DE 1978 100%, TENDO QUE ESTENDER AOS 400 .000 FUNCIONÁRIOS DO ESTADO NOS TERIAMOS ESSA RELAçAO DE DESPESAS DE PESSOAL PARA RECEITA PROPRIA ELEVADA PARA • 134% . DE UMA MANEIRA CLARA E OBJETIVA ISSO SIGNIFICA QUE TOD PROGRAMA DE INVESTIMENTOS # I SEGUR1QA PUBLICA, TRANSPORTE R DE OBRAS PUBLICAS, DE CUSTEIO, COMO GASOLINA l N NAO TERIA RECURSOS PARA SER MOVIMENTADO S SE QUER 0 CUSTEIO DE MEDICAMENTOS PARA OS PROPRIOS HOSPITAIS DO ESTADO, OS PRON PRIOS POSTOS DE SAÚDE DO ESTADO . ISSO FAZ COM QUE A REIVINDICAçAO APRESENTADA PRIOS ~A N NAO SEJA UMA REIVINDICAçAO QUE POSSA SER CONSIDERADA NUM PLANO DE REALIDADE • N ~ N SOM SENSO . PROCURO MOSTRAR QUE A POS$cAO DO GOVERNO NAO E UMA POSIÇAO DE A ~ N INTRANGIGENQIA MAS E UMA POSIçAO INFELIZMENTE REAL DE IMPOSSIBILIDADE DE ATENDIMENTO COM ESSAS CIFRAS QUE FORAM APRESENTADAS E QUE JUSTIFICA A PARALISAçAO DO TRABALHO DESSES DOIS HOSPITAIS . POSSO, ME REFERINDO ESPECIFICAMENTE A ESZA?ÁREA MEDICA PARA-MEDICA, E DE SERVIÇOS AUXILIARES, DIZER QUE PELO PROJETJAO OS MEDICOS TIVERAM ESTE ANO UM AUMENTO DE 43,5% ; OS PARA-MEDICOS DE 47% E AQUELES DE CATEGORI/6 SOCIO-ECONOMICA MENORES Ájtij{ DE SERVIÇOS AUXILI- ARES TIVERAM AUMENTO DE 49,5% . ESPECIFICAMENTE EM RELAÇAO AOS MEDICOS ANTES DA LEI COMPLEMENTAR NQ 180, PARTINDO DE UMA JORNADA NORMAL DE TRABALHO DE 8 HORAS POR DIA, 0 SALÁRIO INICIAL DESSE MEDICO ERA CR$ 9 .4ó0,00/MES E 0 FINAL DE CR$ 21 .330,00/MES . 0 REAJUSTE JÁ DADO ESTE ANO PELO PROJETAO, 0 SALÁRIO INICIAL DE CR$ 13 .302,00/MES E 0 FINAL CR$ 49 .603,00/M ES . S E TRABALHAREM N MEIO PERIODO POR DIA, QUE EOUSUAL, TERAO A METADE DESSES VENCIMENTOS QUE • • w I ACABO DE ANUNCIAR . ACHO IMPORTANTE REAFIRMAR PERANTE A OPINIAO PUBLICA DE MEO ESTADO QUE ALEM DE TODAS AS MEDIDAS JÁ ADOTADAS E DOS PROGRAMAS PRIORITARIOS DO GOVERNO EM EXECUÇAO E OUTROS JÁ EXECUTADOS ESTAMOS DISPOSTOS A UM DIALOGO FRANCO, ABERTO, POREM DE BOM SENSO E DE REALISMO . PROPONHO PORTANTO, QUE, PASSEMOS A SUGERIR A ACELERAÇAO DA IMPLANTAÇAO DA LEI COMPLEMENTAR N2 180 QUE PODERÁ TER TODOS OS SEUS ARTIGOS TOTALMENTE EM RIGOR ATE 30 DE SETEMBRO E EM MESMA DATA PODEMOS TER A APROVAÇAO FINAL DO PROPRIO QUADRO DO HOSPITAL DAS CLINICAS . A EOMISSAO CONSTITUIDA POR MIM PELO DEGRETO NQ 11 .100 764, QUE CONGREGA TODAS AS ENTIDADES DE CLASSE DA AREA MEDICA DO ESTADO DE SAO PAULO PODERÁ TERMINAR NUM PROJETO EM REGIME DE URGENCIA A SER ENVIADO AO GOVERNO FEDERAL PARA QUE SE IMPLANTE IMEDIATAMENTE EM SAO PAULO 0 PREVISTO NO SISTEMA NACIONAL DE SAUDE . QUERO CRER QUE POR ESSE DIALOGO POSITIVO, CONCRETO E REAL PODEREMOS CHEGAR A UM SISTEMA DE SAUDE EM SAO PAULO QUE BENE\ w FICIAM AINDA MAIS A NOSSA POPULAÇAO . ENTRETANTO DEVIDO A SITUAÇAO EXTREMAMENTE FICIAM w GRAVE QUE PODE SE DELINEAR COM A PARALISAÇAO DESSES HOSPITAIS A PARTIR DE HOJE E DEPOS DE UMA f#í TOLERANCIA DE APROXIMADAMENTE 15 DIAS DETERMINEI A TODOS OS SECRETÁRIOS DE ESTADO QUE FAÇAM COM QUE A LEI SEJA CUMPRIDA E M AQUELES QUE NAO ESTEJAM EM SEU TRABALHO NORMAL DENTRO DA LEI VENHAM A SOFRER AS SANçOES E AS CONDIçOES PREVISTAS NA LEI . FAÇO UM APELO, PORTANTO, A TODOS QUE AINDA SE ENCONTRAM EIjDUVIDAS, QUE AINDA JULGAM QUE 0 GOVERNO SEJA INTRANSIGENTE A QUE RETORNEM AO TRABALHO E QUE SE TENHA UM TRABALHO QUE EFETIVAMENTE SOLUCIONE OS PROBLEMAS DA SAUDE PUBLICA DO NOSSO ESTADO . QUEREMOS E HAVEREMOS DE MANTER A TRANQUILIDADE DE SAO P*ULO . EU ESPERO QUE A LUCIDEZ E 0 BOM SENSO DESEJADO POR TODOS,DOESEJO NOITE ãEXMXMMXEXRXMXXRXS r QUE A COMPREENSAO DE MINHAS PALAVRAS NESTA DE HOJE POSSA FAZER COM QUE MEDIDAS R2 / RADICAIS NAO VENHAM A SER NECESSÁRIAS . TENHO ENTRETANTO UMA RESPONSABILIDADE MAIOR PARA os 23 . MILHOES DE BRASILEIROS QIE VIVEM EM SAO PAULO . 181 CUMPRIR COM ESSA MINHA RESPONSABILIDADE . IREI MANTER A TRANQUILIDADE DO MEU ESTADO , IREI SERVIR A QUALQUER CUSTO A AREADA SAUDE PUBLICA . PESSO A DEUS QUE NOS ,ILUMINE, QUE ILUMINE A TODOS NOS PARA QUE, PREVALECENDO 0 BOM SENSO, PARA QUE A COMPREENSAO,PARA QUE 0 AMOR AO PROXIMO FAÇA VER QUE A TRANQUILIDADE QUE-DESEJAMOS PARA TODOS OS BRASILEIROS QUE MORAM EM SAO PAULO SO PODE SER MANTIDA HAVENDO A COMPREENSAO MUTUA DE NOSSOS PROBLEMAS . Dirijo-me esta noite aos 23 milhões de brasileiros que vivem em São Paulo para trazer-lhes uma palavra de tranqüilida de nesse instante em que atravessamos uma crise no setor da Saúde, provocada pela paralisação parcial do Hospital das Clinicas e do Hospital do Servidor Público do Estado . Tranqüilidade porque tomamos uma série de medidas de emergência, convocamos a Defesa Civil e através de uma rede de 64 outros hospitais a população da Grande São Paulo continua atendida . De apreensão porque sabemos que a con tinuar essa semi-paralisação vai ser essa população da Grande São Paulo que irá sofrer mais do que já está sofrendo . Pretendo, pois, expor a todo o povo da minha terra as razões da crise declarando que o Governo do Estado está defronte de um impasse ; de um impasse causado não por uma intransigência sua, mas por reivindicações que médicos e funcionários desses dois Hospitais apresentaram e que são impossíveis de serem atendidas,con forme pretendo expor com toda a franqueza e lealdade à populaçao de . São Paulo . Em 12 de junho recebemos a reivindicação dos médicos do Hospital do Servidor, que foi seguida pelos médicos do Hospital das Clinicas, pedindo um reajuste de salários de 240% em re lação ao que percebiam em 1977 . Cinco dias após, recebemos a mesma reivindicação de todos os funcionários desses dois Hospitais, pedindo um reajuste de emergência mínimo de 100% a partir do que pas saram a ganhar este ano, ou seja, de 190% em relação ao que ganhavam em 1977 . Quero deixar claro que não é possível pela lei e tão pouco pela justiça atender apenas a esses 13 .500 funcionáriose médicos desses dois Hospitais sem atender os 400 mil funcionários que compõem a Administração Direta do Estado de São Paulo . Esses pe didos de reajustes necessariamente têm que ser encarados dentro da totalidade do funcionalismo público do Estado de São Paulo . Repito é de lei e seria de justiça . Esses pedidos de reajuste necessariamente têm que ser encarados - dentro da totalidade do funcionalismo público do Es tado de São Paulo . Repito, é de lei,e seria de, justiça . Entreta t vamos examinar com realismo e objetividade os números do Orçamento do Estado, aprovado pela Assembléia Legislativa e publicado em Diã rio Oficial . 0 Orçamento de São Paulo, para este ano, tem uma receita global estimada em 108 .6 bilhões de cruzeiros . Retiran do a parte que cabe aos Municípios, no valor de Cr$ 16 .3 bilhões Cr$ 10 bilhões são Entretanto, vamos examinar com realismo e objetivi dade os números do Orçamento do Estado, aprovado pela Assembléia Le i ° gislativa e publicado em Diário Oficial . 0 Orçamento de São Paglo para este ano tem uma receita global estimada em Cr$ 108 .6 bilhões . Retirando a parte que cabe aos Municípios, no valor de Cr$ 16 .3 bi 1hões, temos um total liqüido do Estado de Cr$ 92 .3 bilhões . Nesses Cr$ 92 .3 bilhões, Cr$ 10 bilhões são operações de credito, mais Cr$ 10 bilhões são transferências vinculadas especificamente,o que nos dá uma receita prõpria de Cr$ 72 .3 bilhões . Após a aprovação pela Assembléia Legislativa da Lei Complementar n9 180, o chamado "Projetão", a despesa de pessoal em 1978 está estimada no valor global de Cr$ 48 .2 bilhões . Ela sofreu um acráscimo,em relação a 1977, de 60% . Ela representa a despe sa de pessoal sobre a receita própria do Estado a percentagem de 67% . Mais ainda, se eu atendesse as reivindicações dos médicos que pedem 240%, se eu atendesse as reivindicações dos funcionários que pedem, em relação aos seus novos salários de 1978, 100%, tendo que estender aos 400 mil funcionários, EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS RECIBO DO TELEGRAMA ABAIXO DISCRIMINADO D E S T I N 0 Espaço reservado a autenticação mecÂnica, ` Será preenchida pelo expedidor E C T Espaço reservado a autenticação m~Anica. HORA DA TRANSMISSÃO INICIAIS DO OPERADOR INDICAÇOES, DE SERVIÇOS TAXADOS o U w 50VERNADOR PAULO jGIlIO DESTINATARIO : PALASIC BANDEIRANTES (Rua, Av ., etc .) (Bairro) SÃO PAULO CIDADE : (ou nome da estação móvel, no radiograma) 1 < w SAC, PAULO - (ou nome da estação terrestre, no radiograma) COM PRCFUN`DA ADMIRAM ENVIAMOS V9 NOME SINDICATO RURA L 3UENO r3RANDAO ix o ATITUDE 0 ESTADO : MINAS GERAIS =SINCERAS VOSSENCIA CONGRATULAÇOES FRENTE GOVERNO SAC PAULO FACE - LAMENTÁVEL CASO HOSPITAIS INCLUSIVE PRONUMEIAMENTO ESCLARECEDOR PT SEMELHANTE ATITUJE RIGNIFICA REALMENTE ENCARGO ADMISISTRAQÁ8 PUFLICA PT AUGURAW PLENO EXITO ADMINISTRAÇÃO VOáSENCiA CORDIALMENTE SU9SCREVE JOSE SILVERIO OLIVEIRA é- PRESInEITE ENTI1ADE PT ZKx TELEFONE NOME EXPEDIDOR EM 65 Rua 7530 - 007 - 0051 Bairro E3UEN.OBRAMO Cidade 162 x 229 mm. . . it[V 1 ltli Gz,r -: spots? ',1 l¡5u ~ 00965 11124 SPPH 11207 A SPEE 191545 ZCZCSPEEGT 093 `CEY '03/19 SPSP CO SPCY-039 DECANANEIA/SP 051/43/39/19/1155 Àé em GOVERNADOR PAULO EGIDIO MARTINS PALACIO DOS BANDEIRANTES MORUMBI SAOPAULO/SP ASSISTIMOS TELEVISAO PRONUNCIAMENTO VOSSE IA GREVISTAS HOSPITAIS CLINICAS E SERVIDORES PT LOUVAMOS CORAGEM VG DESPREENDIMENTO E CIVISMO DIANTE PROBLEMA PT HIPOTECAMOS INTEIRA SOLIDARIE DADE VOSSENCIA PT JOSE HERCULANO DE OLIVEIRA ROSA PREF . MUN . e w M s e- M s m 351 40 11124 X SPPH 11207 A SPEE W .u S M Sr .- ao e 11146 A BRBT ` ll r s ~ , 4fLou ILL UxprIt, =''L7~ SPO/SP 19/1245 ZCZCBTU767 00560 2~ SPPH CO BRBT 029 12 5 7 BOTUCATU/SP 29 19 1110 „ 00522 TELEGRAMA DOUTOR PAULO EGIDIO DD . GOVERNADOR DO ESTADO PALACIO BANDEIRANTES SAOPAULO/SP (05598) APRESENTAMOS VOSSENCIA APLAUSOS E CONGRATULACOES DECISAO REFERENTE MEDICOS E SERVIDORES DOS HOSPITAIS OCTACILIO PAGANINI NNNN( +) 111 24 W S PPH 11146 A BRBT o lV, 1 i í E E ul t spolsp i R- 11124 Y SPPH 11551 Y SPBG 201245 21 0,iiii 12 3 7 r/ZCZC GZA204 01652 2-0 SYPH COSPBG 037 GONZAGASANTOS/SP 37/32 20 1245 oOS72 EXO . GOVERNADOR ESTADO PAULO EGIDIO MARTTNS PALACIO BANDEIRANTES MORUMBI SAOPAULO/SP APOIAMOS PRONUNCIAMENTO VOSSENCIA NA TELEVISAO COM RELACAO CASO MEDICOS E AUXILIARES HOSPITAIS S . PAULO ATENCIOSAMENTE UNIAO CIVTCA FEMININA SANTOS RG . 2539554 COL PALACIO BANDEIRANTES< m -NN TMHAS+ 11124 Y SPPH 11551 Y SPBG M R' M = T a i9k m mw . :01M I % A 11 NDul i RAFE66 IILL 20-20' spo/sp i I F , , 9 JUL 11124 Y SPPH 11593 A SPPB 19/1055 ZCZC PBA 010 t0630 SQKU A SPPG WPET PINDAMONHANGABA/SP I A 11 U 5 00266 4D :" m r" r 20 35/30 19 1035 TELEGRAMA GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS PALACIO BANDEIRANTES SAOPAULO/SP -WM 4= 0 03 3w so ATITUDE GOVERNO SAO PAULO EXPLANADA FALA TELEVISAO E CERTA E JUSTA APRESENTO VOSSENCIA APOIO DECISAO CUMPRIMENTOS DESASSOMBRO CUMPRIMEN TOS RESPEITOSOS TULIO CAMPELLO SOUZA .COL PALACIO BANDEIRANTES M i m 4 an 1"m M m 30 a Zap . NNNNN+ 11124 Y SPPH 11593 A SPPB 40 :M M O7 ~-o a rn ae y "r7 M0 r m -" G "I m x C= &á m r,~a 1,1124 Z SPPH 21 1 01 B RJAB 2411 26 ZCZC AB 1 241 04196 20 S PBP CO . RJAB 03 6 RIODEJANEIRO/RJ 36/34 40 _ 0 a i -a e M r-r M r„ cri 24 1110 a rn i£ r 2m. o TELEGRAMA GOVERNADOR PAULO EGIDIO PARTINS PALACIO DO GOVERNADOR SAOPAULO/SP oox oz CONGRATULACOES COMT VOSSA SENHORIA SERVICO PRESTADO PAULISTAS B RASILEIE.OS ADMITNNiISTRACAO ESTADO MJAGNIFICA NA HISTORIA BRASIL 0 AO LADO PRESIDENTE CAMPOS SALLES ATENCIOSAMENTE rC EDICO HENRIQUE W ALDEMAR -Tt0 s mo 4 rb~ 3 0 Ca M WW C m „i WW 1-4 r rr1 m aa F W a rn R r s. o NNPdN 11124 Z SPPH 21101 B ?JAB W24 Y APH 11190 A RPAQ 28846 ZCZC ARQ71 SPPH HL SPRX 039 RINCAO/SP 39 27 15MS 8 JUL ii -~ 7 100034 me &á :mn TELECARTA ERMO SR PAULO EGIDIO MARTINS MACIO DO GOVERNO SAOPAULOSP GONGRATULAMOS COM VOSSA EXELENCIA PELA ATITUDE TOMADA COM RELACAO AO PROBLEMA DO AUMENTO SALARIAL DOS MEDICOS RESIDENTES DE SAO PAULO ANTONIO PINTO PREFEITO MUNICIPAL DE RINCAO r" COLL PALACIO .DO GOVERNO , - NNNN+ 11124 Y SPPH 111 -9 0 A RPAO 2 rn .-, -4 28 0e ~; cn 21W rre / 1,1 124 W SPPH I A r , Lrti' i ll .' ij~ " IWO lU ;&l[0 1808 SPO/SP ZCZC W0293-ADAZ19 LUC006 00488WAR SPPH CO BRLU 044 LUCELIA/SP 44 19 1600 1 9A 18 12 A 190 W W:e ca 11447 o. TELEGRAMA DR . PAULO EGYDIO MARTINS GOVERNADOR DO ESTADO SAO PAULO PALACIO BANDEIRANTES-BAIRRO MORUMBI SAOPAULO/SP(05598) CUMPRIMENTAMOS V . EXCIA . MAGNIFICO PRONUNCIAMENTO ZELANDO PRINCIPALMENTE BEM ESTAR POVO PAULISTA PT ABRACOS DR . JORGE ABDO SADER PREFEITO MUNICIPAL DE LUCELIA COLLL :- ABDO m I s moo = IcNNN /+ .11124 W SPPH 11261 A BRMI -Inn rn T N INFORME DA SITIIAçIO (MEDICOS) Dia 7 .agosto .1978 (17,00hs) HOSPITAL DAS CLINICAS a) Médicos = DECISÃO AMANH1a(8 .8),, AS 1O :OOHS, COM TENDENCIA A ACEITAR 08 20% b) Servidores = REUNII0 HOJE ÁS 16 :30HS, COM TENDE!TCIA A ACEITAR I IAMSP a) médico$ = JA ACEITARAM 'QF> 20% b) Puncionários NÃO -ACEITARAM, VIó CONTINUAR ENTENDIMENTOS MAS N1o PABXO GREVE GOV RN DO FSTAVO D6 "0 PAULO CASA UNICA CONSUM0 ESTADUAL DE FO 1 MJUTAR RAO CT.Ett.WA 286-6562 SAO PAULO SP 832 11 o7"` 78 ExMO SR DR PAULO EGYD IO MÃRT INS DD GOVERNADOR ESTADO DE SAO PAULO 0 TEXTO E -- ASStNAMA . Nr. B wwwwC ïF~DEi~?C, , VG OR-I3NTADOS POR DOMINGOS BRAGA SANTAM VO 11 INFORMO V,EX O Q SEM OUTROS D OS QUALIF ICAUi VG FUNC IONAR IOS ADMINISTRATIVOS HOSPITAL DAS CLINICAS DE SAO PAULO ESTAO COORDENANDO GREVE BRAN VG DU 12 PR(XIMO VG CARÁT t CM ADE~ AM :E CA VG A SER DES POLITICA SATARIAL PT T TATORIO 2n A EFETIVAR-43 SSA PARALIZA.CAO VG TEMEMOS INED 7ATA FMP%RCÚSS*O HOSPITAI`AR PARTICUlAR ESTADO SAO P. ULO PT, , PARA ATENDER <QUALQUER -E ESTAMOS AO INTEIRO DISPOR DE V . NC TA PT h RESPEITOSAS SAUDAC c S PT -. DELGADO REGIONAL 11IN IC SUS FERRAZ TORRES TRABALHO ESTADO DE SAO PAULO PT /TEIA 121U15DRTR BR _- -L ~ ~~ ^ "v° ~w ^ 67 ' ~~ °^ °~ ' -'-- ° -- * ~ t - &v r7 ^~ 7 ~p kl;rwwd , São Paulo, 19 de Julho de 1 .978 . Exmo . Sr . Governador do Estado de São Paulo . Ref . : Greve parcial no Hospital do Servidor e das Clinicas . Pronunciamento televisado de 18 de julho de 1 .978 . Exmo . Sr . Governador Apreciei e apoio, como qualquer cidadão consciente, seu pronunciamento televisado a respeito do surpreendente, agressivo e anti-social movimento deflagrado pe los funcionários e médicos do Hospital do Servidor e do Hospital das Clinicas . Surpreendente porque pretendem, ainda nos dias de hoje, uma classificação elitista dentro do fun cionalismo público, já que os níveis desejados não poderão ser estendidos aos demais por absoluta falta de recursos . Agressivo porque paralizaram "sine die" suas atividades, aguardando o resultado da negociação antesde inicia-la . Anti-social porque negam atendimento aum ser humano, que esta normalmente inferiorizado, pela doen ça, pela falta de recursos e de alternativas . E, para cujo amparo, a própria sociedade, através de seus governantes,fu n dou e mantem, entre outros, os citados hospitais . Com esperança de que o bom senso, conve nientemente aguçado por V . Exa ., volte a reinar rapidamenteentre estes funcionários, envio-lhe minhas congratulações . seph Adam Antich Eng9 Joseph A . Antich Rua Rugero Fasano n9 120 SÃO PAULO . m -e ¶124 V SPPH kri~~ 11 339 Z SPSI L o f k~Ft6n [E( 2 0 1 045 kúeitl(t LC¡ •® R~ SPlg/SP ZCZC SPPGTX013 8-482 20 SPPH CO SPSG 021 APTSHOPPINGCENTERIGUATEMIS?OPAVL j7 k + 9/19&l 3424 TELEGRAMA GOVERNADOR MARTINS PALACIO BANDEIRANTES SAOPAULO/SP PARABENS PAULO PELA SUA SINCERIDADE E OBJETIVIDADE NESTE DIFICIL MOMENTO MARGARET ANDERSON COL PALACIO BANDEIRANTES 6 NNNN+ 11124 V SPPH 1 39 Z SPSI +_ SENHOR MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SQ : CIAL . CONQUANTO ESTEJA-PLENAMENTE CONSCIENTE DOS BENEFI CIOS QUE DECORREM DA MEDIDA, QUER PAM A ADMINISTRACAO, QUER PARA 0 SERVIDOR, NAO POSSO DEIXAR DE PONDERAR QUE PROVIDER CIAS CAUTELARES SE IMPOEM, ANTES DE SUA EXTENSAO AO ESTADO . CONFORME 0 QUE JA AFIRMOU 0 EXCELENTISSIMO SENHOR PRESIDENTE DA REPUBLICA AO VETAR DISPOSITIVO INCLU .I.DO . PELO CONGRESSO NO PROJETO ORIGINAL, COM 0 OBJETiVO DE ESTENDER A APLICACAO DA LEI AOS ESTADOS E MUNICIPIOS,*"A RECIPROCIDADE REQUER A SEGURANCA DA COMPENSACAO'DO ONUS, QUER DA PARTE DO INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL, QUER DAS PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO QUE VENHAM A CONVEf CIONAR COM AQUELE INSTITUT POR ESSA RAZAO DETERMINEI QUE FOSSEM DESENVOLVI DOS OS ESTUDOS PRELIMINARES DE VIABILIDADE FINANCEIRA, DE CUJA CONCLUSAO -DEPENDE A DEFINICAO DA FORMA E CONDICOES EM QUE A MEDIDA SE APLICARA NO AMBITO DO ESTADO . MERECEM AINDA SER EVIDENCIADOS OS TEMAS REFEREI1! TES A BOLSAS DE ESTUDO E CARTEIRA DE LAZER SOBRE ESTES ASPECTOS, JA EM .NOSSA ESTRATEGIA DE GOVERNO HAVIAMOS DETERMINADO AOS SECRETARIOS DE ADMINISTRA CAO, EDUCACAO E FAZENDA , \ QUE ELABORASSEM 0 PLANO ESTADUAL DE BOLSAS DE ESTUDO REEMBOLSAVEIS, QUE PERMITISSE A SISTE 'DE MATIZACAO, MEDIANTE FUNDO FINANCEIRO ROTATLVO PLLNO PER MANENTE QUE POSSIBILITASSE A TOTAL COBERTURA DAS DESPESAS DO ESTUDANTE NOS INSTITUTOS DE ENSINO SUPERIOR . PARA MINHA SATISFACAO, JA EM OUTUBRO DE 1975 FHI I3 . ESSE PROGRAMA INSTITUIDO NESTE ESTADO, SENDO SUA FINALIDADE A'CONCESSAO DE FINANCIAMENTOS DE BOLSAS DE ESTUDOS A DORES PUBLICOS, TRABALHADORES,SINDICALIZADOS OU CARENTES DE RECURSOS FINANCEIROS . SERVI . PESSOAS ESSE PROGRAMA PROPORCIONA FINANCIAMENTO PARA 0 PAGAMENTO QUER DE TAXAS ESCOLARES, QUER PARA MANUTENCAO DE ALUNOS EM CURSOS RECONHECIDOS DE GRADUACAO, OU AINDA PARA A MANUTENCAO DE CANDIDATOS A ESSES MESMOS CURSOS, PELO PRA ZO MAXIMO DE DOZE MESES . A EXECUCAO DO PROGRAMA E FEITA POR MEIO DE FUNDO FINANCEIRO ROTATIVO, DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AO SEU ATENDL MENTO, CABENDO AO ORGAO QUE GERE 0 FUNDO CONTRATAR DIRETA MENTE COM 0-BENIFICIARIO AS CONDICOES E CLAUSULAS DO CONTRA TO DE FINANCIAMENTO . FINALMENTE FOI INSTITUIDA, TAMBEM EM OUTUBRO DO ANO PASSADO, JUNTO AO INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO ESTADO DE SAO PAULO, A CARTEIRA DO LAZER . OBJETIVA ESSA CARTEIRA POSSIBILITAR AO SERVIDOR 0 EFETIVO APROVEITAMENTO DE SEUS PERIODOS DE FERIAS OU DE LICENCA-PREMIO, MEDIANTE A CONCESSAO DE FINANCIAMENTO ESPE CIFICO . PODEM SE INSCREVER PARA A OBTENCAO DESSE FINAN CIAMENTO TODOS OS SERVIDORES ESTADUAIS, CONTRIBUINTES DAQUE LA ENTIDADE PREVIDENCIARIA, BEM COMO OS SERVIDORES MUNICI PAIS DAS PREFEITURAS QUE MANTENHAM EM VIGOR CONVENIOS DE EXTENSAO DO REGIMElE PENSAO MENSAL . CONSTITUIU-SE ESSA CARTEIRA EM MAIS DE UM INSTRU MENTO QUE SE PROCURA ACIONAR COM 0 OBJETIVO DE OFERECER AOS SERVIDORES EM GERAL RESPOSTAS AS SUAS ASPIRAOES SOCIAIS, QUE, EM OLTIMA ANALISE, SE REFLETIRAO EM SEU DESEMPENHO FUNCIONAL . AI ESTAO, SENHORES,'AS MEDIDAS TOMADAS E 0 QUE, , . SOBRE 0 .ASSUNTO QUE REUNE, PENSA 0 GOVERNO DE SAO PAULO . ESPERO QUE ESTE CONCLAVE CHEGUE A RESULTADOS ACERCA DOS PROBLEMAS DE ADMINISTRACAO DE PESSOAL, POSITIVOS PORQUE COM-ELES SE RELACIONA, EM CAMPO MAIS AMPLO, UMA DAS METAS DE GOVERNO DO PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, QUE E 0 DESENVOL VIMENTO SOCIAL . PRONUNCIAMENTO DO EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Em recente pronunciamento, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República reportou-se à necessidade urgente de se aumentar a produtividade, a fim de atendermos não só ao crescimento do Brasil, como também a sua participação mais efetiva no mercado internacional. A decisão presidencial deixou claro não apenas a importância, mas também as responsabilidades do setor agrícola no processo de desenvolvimento econômico e social do país. Assim o Governo de São Paulo, inteiramente integrado na linha de ação do Governo federal, aproveita a oportunidade de reapresentação deste programa de televisão, para reafirmar sua irrestrita confiança nos agricultores, que certamente saberão responder àquele apelo. Ao Governo competem medidas básicas e complementares de apoio ao esforço dos agricultores e pecuaristas. Para isso, mantém toda uma infra-estrutura de pesquisas, assistência técnica, prestação de serviços e crédito, visando ao melhor desenvolvimento possível da agropecuária. Exemplo típico de uma pronta ação de apoio aos agricultores e pecuaristas deu-se quando da geada e da seca que assolaram a agricultura brasileira, no ano agrícola anterior, com prorrogação dos prazos de financiamentos, abertura de novas linhas de crédito e intensificação da assistência técnica. Dentro da linha de apoio aos agricultores, a Secretaria da Agricultura está presente hoje em todos os municípios atendendo à grande diversificação das atividades agropecuárias e as diferenciações de nível empresarial dos agricultores. É imprescindível, - hoje, mais do que nunca, - fazer para o homem do campo a divulgação rápida de informações e tecnologia agrícolas. Esta, a razão de o Governo voltar a apresentar esta programação de televisão. A prestação de mais este serviço público reflete, ainda, o apoio do Governo paulista às diretrizes do Governo Federal, na arrancada rumo ao aumento da produtividade. Minha presença nesta solenidade que reúne Prefeitos e Vereadores do Estado de São Paulo significa essencialmente a alta importância que meu governo confere aos municípios, como bases da organização administrativa do país, esteios do desenvolvimento nacional, berços e escolas das mais autênticas lideranças políticas. Sirvo-me, também, da oportunidade para dar testemunho sobre o que nos tem sido possível realizar em favor do desenvolvimento municipal, sobretudo do desenvolvimento urbano. I ,/ PRONUNCIAMENTO DO EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO DE SAO PAULO. U Em recente pronunciamento, o Excelentissimo Senhor Presidente da Republica reportou-se a necessidade urgente de se aumentar a produtividade, a fim de atendermos nao so ao crescimento do Brasil . como tambem a sua participacao mais efetiva no mercado internacional. A decisao presidencial deixou claro nao apenas a importancia, mas tambem as responsabilidades do setor agricola no processo de desenvolvimento economico e social do pals . Assim o Governo de Sao Paulo, inteiramente iQtegrado na linha de acao do Governo federal, aproveita a oportunidade de reapresentacao deste programa de televisao, para reafirmar sua irrestrita confianga nos agricultores, que certamente saberao responder aquele apelo . Ao Governo competem medidas basicas e complementares de apoio ao esforco dos agricultores e pecuaristas . Para isso, mantem toda uma infra-estrutura de pesquisas, assistencia tecnica, prestagao de servigos e credito, visando ao melhor desenvolvimento possivel da agropecuaria . Exemplo tipico de uma pronta arao de apoio aos agricultores e pecuaristas deu-se quando da geada e da seca que assolaram a agricultura brasileira, no ano agricola anterior, com prorrogagao dos prazos de fmanciamentos, abertura de novas linhas de credito e intensificacao da assistencia tecnica . Dentro da linha de apoio aos agricultores, a Secretaria da Agricultura esta presente hoje em todos os municipios atendendo a grande diversificacao das atividades agropecuarias e as diferenciacoes de nivel empresarial dos agricultores . E imprescindivel, - hoje, mais do que nunca, - fazer para o homem do campo a divulgagao rapida de informacoes e tecnologia agricolas . Esta, a razAo de o Governo voltar a apresentar esta programacao de televisao . A prestagao de mais este servico publico reflete, ainda, o apoio do Governo paulista as diretrizes do Governo Federal, na arrancada rumo ao aumento da produtividade . Minha presenga nesta solenidade que refine Prefeitos e Vereadores do Estado de Sao Paulo, significa essencialmente a alta importancia que meu governo confere aos municipios, como bases da organizagAo administrativa do pals, esteios do desenvolvimento nacional, bergos e escolas das mais autenticas liderangas political . Sirvo-me, tambem, da oportunidade para dar testemunho sobre o que nos tern sido possivel realizar em favor do desenvolvimento municipal, sobretudo do desenvolvimento urbano . Senhores, Em minha primeira reunião com o Secretariado, a 20 de março de 1975, tornei públicas as diretrizes que estabeleci para o meu Governo, consubstanciadas em uma estratégia geral, cujos programas e projetos específicos passaram a ser desenvolvidos pelas Secretarias e demais órgãos que compõem a administração direta e indireta do Governo do Estado. Naquele documento, ao identificar as áreas de intervenção prioritária e ao solicitar aos Secretários de Estado as providências a serem adotadas, sempre tive presente a importância do funcionalismo público civil e militar, como força primeira de trabalho, a ser mobilizada para a consecução de nossos objetivos. Por isso, o desenvolvimento e a consolidação das linhas básicas contidas em nossa estratégia de governo exigem, fundamentalmente, a adequação dos recursos humanos e dos recursos materiais de trabalho, de forma a obter melhor produtividade dos servidores do Estado e, simultaneamente, a recompensar devidamente seus esforços. Contudo, não cabe aos responsáveis prever apenas a locação de recursos humanos para os diversos programas e projetos. Faz-se necessário, também, que esses elementos humanos sejam administrados, isto é, recrutados, selecionados, treinados, remunerados e promovidos, assegurando-lhes planos realistas de assistência social e previdenciária. Todo este elenco de providências compreendido na administração de pessoal deve estar sempre a serviço de outras atividades do governo, e não converter-se em instrumento cerceador dessa mesma ação. Vale dizer que tanto mais eficiente será a política de pessoal quanto mais ágil e prontamente saiba apresentar as respostas e soluções reclamadas, sem se perder em teorizações estéreis ou didatísmos inoportunos. Ora, para se chegar a esse resultado, estou particularmente convencido da imperiosa necessidade de reformulação do sistema de pessoal vigente, partindo como medida básica e preliminar da revisão das normas que disciplinam as relações de emprego entre o Estado e seus servidores. Efetivamente, a multiplicidade de regimes jurídicos conduz a um complexo emaranhado de leis e decretos sobre pessoal, regulamentando direitos e deveres, sistemas retributórios e de incentivo, rotinas de admissão e seleção próprios de cada uma das várias categorias que hoje integram nossa administração. Dividem-se os servidores, como é sabido, em estatutários, temporários, extranumerários e outras denominações, capazes de distinguí-los tão profundamente em seus direitos e deveres como se servissem a diversos empregadores e não a um único. Destarte, é uma de minhas metas, com relação à política de pessoal, promover o desenvolvimento de estudos objetivando estabelecer a legislação trabalhista como regime jurídico básico do pessoal a serviço do Estado. Inquestionavelmente, e a experiência do Governo Federal nesse sentido está a demonstrá-lo. A legislação trabalhista permite uma administração mais dinâmica e flexível, extremamente benéfica a todos os participantes, e, sem dúvida, mais consentânea com a realidade atual. Sujeitando todos a um regime jurídico quanto possível único, conseguirá o Governo oferecer um tratamento equânime e justo a seus colaboradores, afastando as inúmeras desigualdades que hoje prevalecem em decorrência do vigente sistema de pessoal. Tais estudos, entretanto, deverão ser revestir da máxima cautela e prudência, a fim de não ferir os direitos daqueles que hoje servem a administração sob o regime estatutário. Deverão, ainda, esses estudos, determinar as categorias funcionais que, com maior propriedade, possam ser regidas pela legislação trabalhista, reservando para abrigar em regime jurídico especial aquelas cuja especificidade de atribuições recomendem tratamento particularizado. Externada uma de minhas preocupações fundamentais em política de pessoal, permitam-me agora, senhores secretários e demais autoridades e especialistas aqui presentes, tecer algumas breves considerações sobre os relevantes temas que serão abordados neste encontro, considerações estas calcadas em minha experiência de empresário e homem público. Podemos afirmar, sem receio de contestação, que a análise, a avaliação de cargos e funções e o conseqüente estabelecimento de um plano de classificação, são preliminares básicas e fundamentais na formulação de uma política salarial sadia e criteriosa. Com efeito, os programas de recrutamento, seleção e treinamento, a fixação de estruturas de carreira, a formulação de uma política de salários, a execução de planos de promoção e acesso funcionais, não podem prescindir do exato conhecimento do cargo e do que se espera e exige de seu ocupante. Em síntese, é nossa convicção que os programas de administração que afetam o elemento humano só podem ser técnica e realisticamente desenvolvidos quando o administrador tem à sua disposição informações precisas do conteúdo ocupacional dos cargos e funções que integram a organização sob sua responsabilidade. Desta forma, atribuo fundamental importância à análise de cargos, conceituada por Chester e Otis como o processo de determinar e relacionar as informações pertinentes a cargos específicos, isto é, as tarefas que compõem esses cargos e as habilidades, conhecimentos, capacidades e responsabilidades requeridas do ocupante para bem realizá-las. Tenho acompanhado com especial interesse as atividades desenvolvidas pelo Governo Federal, a partir da Lei nº 5.645, que estabelece as diretrizes básicas para a classificação de cargos no serviço público da União e, mais recentemente, as medidas consubstanciadas no Decreto- Lei nº 1.445. Assim, determinei que técnicos de meu Estado mantivessem permanente entrosamento com dirigentes da Dasp, visando a acompanhar a dinâmica do plano Federal e estudar a viabilidade de adoção de medidas semelhantes no âmbito Estadual. Isto porque, no trato diário de problemas administrativos, tenho constatado que apenas o exame de casos individuais e os complexos e volumosos estudos de enquadramentos parciais consomem elevado número de horas de trabalho de elementos especializados, sem, no entanto, produzirem soluções satisfatórias. Esta constatação fortifica o meu entendimento sobre a necessidade premente de serem criadas condições para que se desenvolvam estudos relativos a um plano de classificação de cargos, documento esse que se deverá constituir em linha mestra para a execução dos demais programas na área de pessoal. Acabo de ressaltar, senhores, a importância da avaliação e classificação de cargos; considero, entretanto, que essas atividades só assumem real importância quando utilizadas como ferramentas para a edificação de uma justa política de pessoal, por que a administração de salários não pode ser entendida como a periódica concessão de reajustes de vencimentos, objetivando a recomposição do poder aquisitivo do salário, em razão da elevação do custo de vida. Todos reconhecemos a importância dos salários como um dos fatores básicos para o estímulo do exercício do cargo. Assim, haverá uma política salarial mais adequada quando, ao atribuirmos uma remuneração a um cargo, consigamos, simultaneamente, incentivar o seu exercício. Isto porque, por mais elevado que seja o salário individual, o servidor não estará corretamente remunerado, nem se sentirá motivado, se seus vencimentos , sem qualquer determinante de ordem técnica, forem inferiores aos de seus colegas que exercem funções de igual ou menor importância. Impõe-se ao administrador público o estabelecimento de uma estrutura de salários com base na verificação do conteúdo dos cargos, de forma que as equivalências ou diferenças remuneratórias estejam rigorosamente amparadas em critérios técnicos e objetivos. Definidas as linhas salariais básicas, impõem-se ainda a composição de classes ou grupos salariais com intervalos cuidadosamente previstos, de forma a permitir oportunidades de promoção ou acesso funcional, elementos básicos de incentivo ao servidor. Não cabe, porém, apenas prever a consistência interna do plano de remuneração; há que se buscar a necessária relação entre os salários pagos pelo serviço público e os vigentes no mercado externo de trabalho. Assim, considero providência salutar as freqüentes permutas salariais, entre os organismos públicos e as empresas privadas. Dos vários benefícios que podem ser extraídos de investigações dessa natureza, considero como um dos mais significativos a garantia de não se imprimir uma política de sub- remuneração - que impede a captação e a permanência de bons servidores ,como também a de não se introduzir a política de super- remuneração do funcionalismo- fato gerador de pressões inflacionarias sobre o sistema econômico e de encarecimento dos custos dos serviços destinados à coletividade. Senhores, ao me referir à importância do salário como fator de estímulo para o desempenho do cargo, procurei enfatizar que a recompensa dos esforços do servidor, o incremento a sua produtividade, o maior grau de empenho e de dedicação demonstrados, não podem ser retribuídos por intermédio de reajustes gerais de vencimentos. Há que se contar, na Administração Pública, com planos de ascensão e progressão funcionais, estes sim, elementos positivos capazes de promover e reconhecer a evolução e o aperfeiçoamento profissionais. No Estado de São Paulo, o Decreto-Lei Complementar nº 11, de 1970, é o documento básico indicador dos níveis de vencimentos e demais vantagens pecuniárias do servidor público civil. Esse diploma regulamenta o princípio da paridade de vencimentos entre os servidores dos três poderes do Estado, em obediência ao artigo 98 da Constituição do Brasil, que determina: “Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas.” É ainda o Decreto-Lei Complementar nº 11 que introduz as condições para o funcionamento do acesso e da promoção, institutos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis. Amparado também nesse diploma surgiu a progressão de níveis, sistema próprio para a avaliação de desempenho dos profissionais universitários. Considero estes três institutos como instrumentos adequados aos objetivos a que se propõem; portanto, tenho determinado aos órgãos competentes que envidem os necessários esforços para adotar aqueles que ainda não foram adotados como por exemplo, o acesso, e ainda, zelem para manter em pleno funcionamento os que já se incorporaram à rotina administrativa, como é o caso das promoções. Tenho insistido em recomendar que, além do rigor que deve ser imprimido na formulação do programa de avaliação de desempenho, é indispensável que os mesmos tenham condições operacionais simples e ágeis, oferecendo pronta recompensa aos melhores servidores. Quero estabelecer, no entanto, que a Administração Pública tem que ser processo dinâmico, sempre aberto às inovações suscetível de incorporar outras técnicas e procedimentos mais modernos, alterando-se leis e comportamentos que não mais correspondam à realidade. Assim, volto a reafirmar que tenho acompanhado com freqüente e especial atenção as arrojadas e oportunas providências tomadas pelo Governo Federal, as quais poderão demonstrar a necessidade de reformulação de alguns Institutos ora vigentes no serviço público de nosso Estado. Minha responsabilidade de dirigente obriga-me a dizer, contudo, a fim de não se criarem expectativas prematuras, que a exeqüibilidade desses novos planos está estritamente condicionada à existência de recursos financeiros e orçamentários disponíveis, durante alguns anos. Prosseguindo na abordagem de alguns assuntos que serão debatidos no transcorrer deste encontro, quero logo, ressaltar a importância que atribuo ao treinamento de Executivos. Já disse Peter Drucker, com muita propriedade, que “a preparação de Gerentes não pode ser apenas planejamento de promoções, limitada ao pessoal promovível e destinada a descobrir candidatos para as vagas na alta administração... o conceito de homem promovível tem em mira um homem em cada dez, no máximo um por cinco. Destina os outros nove ao esquecimento. Mas os homens que mais precisam ser preparados para a Gerência não são os meteoros. São aqueles chefes que não são bons o bastante para serem promovidos, mas que não são maus o suficiente para serem despedidos. O que quer que se lucre com o desenvolvimento será anulado pela limitação, pelo ressentimento daqueles que tenham ficado para trás...o primeiro princípio para a preparação de Gerentes deve ser o desenvolvimento de todo o grupo da Administração”. Permito-me transportar esse enunciado à realidade de nossa Administração Pública, no que se refere a imperiosa necessidade de treinamento de Executivos. Em setembro de 1974, foi o Poder Executivo autorizado a instituir, pela Lei nº 435, a Fundação de Desenvolvimento Administrativo. Procurei, tão logo assumi o Governo, adotar providências para que tão importante órgão tivesse, no mais curto espaço de tempo, condições de iniciar seus trabalhos. Para tanto, determinei a constituição do Conselho Curador, designei o Presidente e o Diretor Executivo, e pelo Decreto nº 7.611, de 23 de fevereiro de 1976, foram aprovados os Estatutos de Fundação. Esse órgão tem por objetivo contribuir para a elevação dos níveis de eficiência da Administração Pública, competindo-lhe: ¾ A formação e o aperfeiçoamento de Executivos; ¾ O desenvolvimento da tecnologia administrativa; ¾ A prestação de assistência técnica; Para tanto deverá a Fundação: ¾ Promover cursos, seminários, palestras e atividades correlatas; ¾ Dimensionar as necessidades de Executivos da Administração Pública Estadual; ¾ Avaliar o potencial de recursos humanos disponível para a formação de novos Executivos; ¾ Organizar um centro de documentação e informações relativas a tecnologia administrativa; ¾ Divulgar conhecimentos relacionados com sua área de atividade. Outro tema que aqui será abordado e que considero de extrema relevância é o que se refere à contagem recíproca de tempo de serviço público e de atividade privada para efeito de aposentadoria. Os aspectos administrativos, doutrinários e humanos dessa providência foram devidamente ressaltados pelo Senhor Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social. Conquanto esteja plenamente consciente dos benefícios que decorrem da medida, quer para a Administração, quer para o servidor, não posso deixar de ponderar que providências cautelares se impõem, antes de sua extensão ao Estado. Conforme o que já afirmou o Excelentíssimo Senhor Presidente da República ao vetar dispositivo incluído pelo Congresso no projeto original, com o objetivo de estender a aplicação da Lei aos Estados e Municípios, “ A reciprocidade requer a segurança da compensação do ônus, quer da parte do Instituto Nacional de Previdência Social, quer das pessoas jurídicas de Direito Público que venham a convencionar com aquele Instituto”. Por essa razão determinei que fossem desenvolvidos os estudos preliminares de viabilidade financeira, de cuja conclusão depende a definição da forma e condições em que a medida se aplicará no âmbito do Estado. Merecem ainda ser evidenciados os temas referentes a Bolsas de Estudo e Carteira de Lazer. Sobre estes aspectos, já em nossa estratégia de governo havíamos determinado aos Secretários de Administração, Educação e Fazenda, que elaborassem o Plano Estadual de Bolsa de Estudo Reembolsáveis, que permitisse a sistematização, mediante Fundo Financeiro Rotativo de um plano permanente que possibilitasse a total cobertura das despesas do estudante nos Institutos de ensino superior. Para minha satisfação, já em outubro de 1975 foi esse programa instituído neste Estado, sendo sua finalidade a concessão de financiamentos de bolsas de estudos a servidores públicos, trabalhadores sindicalizados ou pessoas carentes de recursos financeiros. Esse programa proporciona financiamento para o pagamento quer de taxas escolares, quer para manutenção de alunos em cursos reconhecidos de graduação, ou ainda para a manutenção de candidatos a esses mesmos cursos, pelo prazo máximo de doze meses. A execução do programa é feita por meio de Fundo Financeiro Rotativo, destinado exclusivamente ao seu atendimento, cabendo ao órgão que gere o fundo contratar diretamente com o beneficiário as condições e cláusulas do contrato de financiamento. Finalmente foi instituída, também em Outubro do ano passado, junto ao Instituto de Previdência do Estado de São Paulo, a Carteira do Lazer. Objetiva essa carteira possibilitar ao servidor o efetivo aproveitamento se seus períodos de férias ou de licença- prêmio, mediante a concessão de financiamento específico. Podem se inscrever para obtenção desse financiamento todos os servidores estaduais, contribuintes daquela entidade previdenciária, bem como os servidores municipais das Prefeituras que mantenham em vigor convênios de extensão do regime de pensão mensal. Constituiu-se essa carteira em mais de um instrumento que se procura acionar com o objetivo de oferecer aos servidores em geral respostas as suas aspirações sociais, que, em última análise, se refletirão em seu desempenho funcional. Aí estão, senhores, as medidas tomadas e o que, sobre o assunto que reúne, pensa o Governo do Estado de São Paulo. Espero que este conclave chegue a resultados positivos acerca dos problemas de administração de pessoal, porque com eles se relaciona, em campo mais amplo, uma das metas de Governo do Presidente Ernesto Geisel, que é o Desenvolvimento Social. 3Y Senhores, Em minha primeira reuniao com o Secretariado, a 20 de marco de 1975, tornei publicas as diretrizes que estabeleci para o meu Governo, consubstanciadas em uma estrategia geral, cujos programas e projetos especificos passaram a ser desenvolvidos pelas Secretarias e demais orgaos que compoem a administracao direta e indireta do Governo do Estado . Naquele documento, ao identificar as areas de intervencao prioritaria e ao solicitar aos Secretarios de Estado as providencias a serem adotadas, sempre tive presente a importancia do funcionalismo publico civil e militar, como forca primeira de trabalho, a ser mobilizada para a consecucao de nossos objetivos . Por isso, o desenvolvimento e a consolidacao das linhas basicas contidas em nossa estrategia de governo exigem, fundamentalmente, a adequacao dos recursos humanos e dos recursos materiais de trabalho, de forma a obter melhor produtividade dos servidores do Estado e, simultaneamente, a recompensar devidamente seus esforcos . Contudo, nao cabe aos responsaveis prever apenas a locacao de recursos humanos para os diversos programas e projetos . Faz-se necessario, tambem, que esses elementos humanos sejam administrados, isto e, recrutados, selecionados, treinados, remunerados e promovidos, assegurando-lhes planos realistas de assistencia social e previdenciaria . Todo este elenco de providencias compreendido na administracao de pessoal deve estar sempre a servico de outras atividades do governo, e nao converter-se em instrumento cerceador dessa mesma acao . Vale dizer que tanto mais eficiente sera a politica de pessoal quanto mais agil e prontamente saiba apresentar as respostas e solucoes reclamadas, sem se perder em teorizacoes estereis ou didatismos inoportunos. Ora, para se chegar a esse resultado, estou particularmente convencido da imperiosa necessidade de reformulacao do sistema de pessoal vigente, partindo como medida basica e preliminar da revisao das normas que disciplinam as relacoes de emprego entre o Estado e seus servidores . Efetivamente, a multiplicidade de regimes juridicos conduz a um complexo emaranhado de leis e decretos sobre pessoal, regulamentando direitos e deveres, sistemas retributorios e de incentivo, rotinas de admissao e selecao proprios de cada uma das varias categorias que hoje integram nossa administracao . Dividem-se os servidores, como e sabido, em estatutarios, temporarios, extranumerarios e outras denominacoes, capazes de distingui-los tao profundamente em seus direitos e deveres como se servissern a diversos empregadores e nao a um unico . Destarte, e uma de minhas metas, com relacao a politica de pessoal, promover o desenvolvimento de estudos objetivando estabelecer a legislacao trabalhista como regime juridico basico do pessoal a servico do Estado . Inquestionavelmente, e a experiencia do Governo Federal nesse sentido esta a demonstralo . A legislacao trabalhista permite uma administracao mais dinamica e flexivel, extremamente benefica a todos os participantes, e, sem duvida, mais consentanea com a realidade atual . Sujeitando todos a um regime juridico quanto possivel unico, conseguira o Governo oferecer um tratamento equanime e justo a seu5 colaboradores, afastando as inumeras desigualdades que hoje prevalecem em decorrencia do vigente sistema de pessoal . Tais estudos, entretanto, deverao ser revestir da maxima cautela e prudencia, a fim de nao ferir os direitos daqueles que hoje servern a administracao sob o regime estatutario . Deverao, ainda, esses estudos, determinar as categorias funcionais que, com maior propriedade, possam ser regidas pela legislacao trabalhista, reservando para abrigar em regime juridico especial aquelas cuja especificidade de atribuicoes recomendem tratamento particularizado . Externada uma de minhas preocupacoes fundamentais em politica de pessoal, permitam-me agora, senhores secretarios e demais autoridades e especialistas aqui presentes, tecer algumas breves consideracoes sobre os relevantes temas que serao abordados neste encontro, consideracoes estas calcadas em minha experiencia de empresario e homem publico . Podemos afirmar, sem receio de contestacao, que a analise, a avaliacao de cargos e funcoes e o consequente estabelecimento de um piano de classificacao, sao preliminares basicas e fundamentais na formulacao de uma politica salarial sadia e criteriosa . Com efeito, os programas de recrutamento, selecao e treinamento, a fixacao de estruturas de carreira, a formulacao de uma politica de salarios, a execucao de pianos de promocao e acesso funcionais, nao podem prescindir do exato conhecimento do cargo e do que se espera e exige de seu ocupante. Em sintese, e nossa conviccao que os programas de administradao que afetam o elemento humano so podem ser tecnica e realisticamente desenvolvidos quando o administrador tem a sua disposicao informacoes precisas do conteudo ocupacional dos cargos e funcoes que integram a organizacao sob sua responsabilidade . Desta forma, atribuo fundamental importancia a analise de cargos, conceituada por Chester e Otis como o processo de determinar e relacionar as informacoes pertinentes a cargos especificos, isto e, as tarefas que compoem esses cargos e as habilidades, conhecimentos, capacidades e responsabilidades requeridas do ocupante para bern realiza-las . Tenho acompanhado com especial interesse as atividades desenvolvidas pelo Governo Federal, a partir da Lei n° 5 .645, que estabelece as diretrizes basicas para a classificacao de cargos no servico publico da Uniao e, mais recentemente, as medidas consubstanciadas no Decreto- Lei n° 1 .445 . Assim, determinei que tecnicos de meu Estado mantivessem permanente entrosamento corn dirigentes da Dasp, visando a acompanhar a dinamica do piano Federal e estudar a viabilidade de adocao de medidas semelhantes no ambito Estadual . Isto porque, no trato diario de problemas admini4,trativos, tenho constatado que apenas o exame de casos individuais e os complexos e volumosos estudos de enquadramentos parciais consomern elevado numero de horas de trabalho de elementos especializados, sem, no entanto, produzirem solucoes satisfatorias . Esta constatacao fortifica o meu entendimento sobre a necessidade premente de serem criadas condicoes para que se desenvolvam estudos relativos a um piano de classificacao de cargos, documento esse que se devera constituir em linha mestra para a execucao dos demais programas na area de pessoal. Acabo de ressaltar, senhores, a importancia da avaliacao e classificacao de cargos ; considero, entretanto, que essas atividades so assumem real importancia quando utilizadas como ferramentas para a edificacao de uma justa politica de pessoal, por que a administracao de salarios nao pode ser entendida como a periodica concessao de reajustes de vencimentos, objetivando a recomposicao do poder aquisitivo do salario, em razao da elevacao do custo de vida . Todos reconhecemos a importancia dos salarios como urn dos fatores basicos para o estimulo do exercicio do cargo . Assim, havera uma politica salarial mais adequada quando, ao atribuirmos uma remuneracao a um cargo, consigamos, simultaneamente, incentivar o seu exercicio. Isto porque, por mais elevado que seja o salario individual, o servidor nao estara corretamente remunerado, nem se sentira motivado, se seus vencimentos , sem qualquer determinante de ordem tecnica, forem inferiores aos de seus colegas que exercem funcoes de igual ou menor importancia . Impoe-se ao administrador publico o estabelecimento de uma estrutura de salarios com base na verificacao do conteudo dos cargos, de forma que as equivalencias ou diferencas remuneratorias estejarn rigorosamente amparadas em criterios tecnicos e objetivos . Definidas as linhas salariais basicas, impoem-se ainda a composicao de classes ou grupos salariais corn intervalos cuidadosamente previstos, de forma a permitir oportunidades de promocao ou acesso funcional, elementos basicos de incentivo ao servidor . Nao cabe, porem, apenas prever a consistencia interna do piano de remuneracdo ; ha que se buscar a necessaria relacao entre os salarios pagos pelo servico piiblico e os vigentes no mercado externo de trabalho . Assim, considero providencia salutar as freqUentes permutas salariais, entre os organismos publicos e as empresas privadas . Dos varios beneficios que podem ser extraidos de investigacoes dessa natureza, considero como urn dos mais significativos a garantia de nao se imprimir uma politica de subremuneraoao - que impede a captacao e a permanencia de bons servidores -,como tambem a de nao se introduzir a politica de super- remunertcao do funcionalismo- fato gerador de pressoes inflacionarias sobre o sistema economico e de encarecimento dos custos dos servicos destinados a coletividade . Senhores, ao me referir a importancia do salario como fator de estimulo para o desempenho do cargo, procurei enfatizar que a recompensa dos esforcos do servidor, o incremento a sua produtividade, o maior grau de empenho e de dedicacao demonstrados, nao podem ser retribuidos por intermedio de reajustes gerais de vencimentos . Ha que se contar, na Administracao Piublica, com pianos de ascensao e progressao funcionais, estes sim, elementos positivos capazes de promover e reconhecer a evolucao e o aperfeicoamento profissionais . No Estado de Sao Paulo, o Decreto-Lei Complementar n° 11, de 1970, e o documento basico indicador dos niveis de vencimentos e demais vantagens pecuniarias do servidor publico civil . Esse diploma regulamenta o principio da paridade de vencimentos entre os servidores dos tres poderes do Estado, em obediencia ao artigo 98 da Constituicao do Brasil, que determina : "Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciario nao poderao ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, para cargos de atribuicoes iguais ou assemelhadas ." E ainda o Decreto-Lei Complementar n° 11 que introduz as condicoes para o funcionamento do acesso e da promocao, institutos previstos no Estatuto dos Funcionarios Piiblicos Civis . Amparado tambem nesse diploma surgiu a progressao de niveis, sistema proprio para a avaliacao de desempenho dos profissionais universitarios . Considero estes tres institutos como instrumentos adequados aos objetivos a que se propoem ; portanto, tenho determinado aos orgaos competentes que envidem os necessarios esforcos para adotar aqueles que ainda nao foram adotados como por exemplo, o acesso, e ainda, zelem para manter em pleno funcionamento os que ja se incorporaram a rotina administrativa, como e o caso das promocoes . Tenho insistido em recomendar que, alem do rigor que deve ser imprimido na formulacao do programa de avaliacao de desempenho, e indispensavel que os mesmos tenham condicoes operacionais simples e ageis, oferecendo pronta recompensa aos melhores servidores . Quero estabelecer, no entanto, que a Administrarao Piublica tem que ser processo dinamico, sempre aberto as inovacoes suscetivel de incorporar outras tecnicas e procedimentos mais modernos, alterando-se leis e comportamentos que nao mais correspondam a realidade . Assim, volto a reafirmar que tenho acompanhado com frequente e especial atencao as arrojadas e oportunas providencias tomadas peID Governo Federal, as quais poderao demonstrar a necessidade de reformulacao de alguns Institutos ora vigentes no servico piiblico de nosso Estado . Minha responsabilidade de dirigente obriga-me a dizer, contudo, a fim de nao se criarem expectativas prematuras, que a exeqUibilidade desses novos pianos esta estritamente condicionada a existencia de recursos financeiros e orcamentarios disponiveis, durante alguns anos . Prosseguindo na abordagem de alguns assuntos que serao debatidos no transcorrer deste encontro, quero logo, ressaltar a importancia que atribuo ao treinamento de Executivos . Ja disse Peter Drucker, com muita propriedade, que "a preparacao de Gerentes nao pode ser apenas planejamento de promocoes, limitada ao pessoal promovivel e destinada a descobrir candidatos para as vagas na alta administracao . . . o conceito de homem promovivel tem em mira um homem em cada dez, no maximo um por cinco . Destina os outros nove ao esquecimento . Mas os homens que mais precisam ser preparados para a Gerencia nao sao os meteoros . Sao aqueles chefes que nao sao bons o bastante para serern promovidos, mas que nao sao maus o suficiente para serem despedidos . 0 que quer que se lucre com o desenvolvimento sera anulado pela limitacao, pelo ressentimento daqueles que tenham ficado para tras . . .o primeiro principio para a preparacao de Gerentes deve ser o desenvolvimento de todo o grupo da Administracao" . Permito-me transportar esse enunciado a realidade de nossa Administracao Publica, no que se refere a imperiosa necessidade de treinamento de Executivos . Em setembro de 1974, foi o Poder Executivo autorizado a instituir, pela Lei n° 435, a Fundacao de Desenvolvimento Administrativo . Procurei, tao logo assumi o Govern, adotar providencias para que tao importante orgao tivesse, no mais curto espaco de tempo, condicoes de iniciar seus trabalhos . Para tanto, determinei a constituicao do Conselho Curador, designei o Presidente e o Diretor Executivo, e pelo Decreto n° 7 .611, de 23 de fevereiro de 1976, foram aprovados os Estatutos de Fundacao . Esse orgao tem por objetivo contribuir para a elevacao dos niveis de eficiencia da Administracao Publica, competindo-lhe : • A formacao e o aperfeicoamento de Executivos ; • 0 desenvolvimento da tecnologia administrativa ; • A prestacao de assistencia tecnica ; Para tanto devera a Fundacao : • Promover cursos, seminarios, palestras e atividades correlatas ; • Dimensionar as necessidades de Executivos da Administracao Publica Estadual ; • Avaliar o potencial de recursos humanos disponivel para a formacao de novos Executivos ; • Organizar um centro de documentacao e informacoes relativas a tecnologia administrativa; • Divulgar conhecimentos relacionados com sua area de atividade . Outro terra que aqui sera abordado e que considero de extrema relevancia e o que se refere a contagem reciproca de tempo de servico publico e de atividade privada para efeito de aposentadoria . Os aspectos administrativos, doutrinarios e humanos dessa providencia foram devidamente ressaltados pelo Senhor Ministro de Estado da Previdencia e Assistencia Social . Conquanto esteja plenamente consciente dos beneficios que decorrem da medida, quer para a Administracao, quer para o servidor, nao posso deixar de ponderar que providencias cautelares se impoem, antes de sua extensao ao Estado . Conforme o que ja afirmou o Excelentissimo Senhor Presidente da Republica ao vetar dispositivo incluido pelo Congresso no projeto original, com o objetivo de estender a aplicacao da Lei aos Estados e Municipios, " A reciprocidade requer a seguranra da compensagdo do onus, quer da parte do Instituto Nacional de Previdencia Social, quer das pessoas juridicas de Direito Publico que venham a convencionar com aquele Instituto" . Por essa razao determinei que fossem desenvolvidos os estudos preliminares de viabilidade financeira, de cuja conclusao depende a definicao da forma e condicoes em que a medida se aplicara no ambito do Estado . Merecem ainda ser evidenciados os temas referentes a Bolsas de Estudo e Carteira de Lazer. ASSESSORIA DE IMPRENSA DO GOVERNO DO ESTADO 27/10/75 - Segunda - feira PAULO EGYDIO EMPOSSA ARROBAS NA CHEFIA DA CASA CIVIL O Governador Paulo Egydio Martins presidiu ontem, 27, no Palacio dos Bandeirantes, a solenidade de posse do Sr . Luis Arrobas Martins no cargo de Secretario-Chefe da casa Civil . Estavam presentes ao ato o Vice-Governador Manoel Goncalves Ferreira Filho, o Presidente do tribunal de Justica, Jose Carlos Ferreira de Oliveira ; o Prefeito de Sao Paulo, Olavo Setubal ; secretarios estaduais e municipais, diretores de empresas e autarquias . A cerimonia iniciou-se com a leitura e assinatura do termo de posse, tendo o Secretario da Justica, Manoel Pedro Pimentel, feito, logo apos, a saudacao do novo Secretario-Chefe da Casa Civil . Em seguida, o Sr . Pericles Eugenio da Silva Ramos transmitiu o cargo, pronunciando breve discurso . SECRETARIO DA JUSTIGA Ao dar posse ao Sr . Luis Arrobas Martins, o Professor Manoel Pedro Pimentel, Secretario da Justica, assinalou que "a Casa Civil, pela sistematica adotada na atual administracao, e a espinha dorsal do Governo, concentrando vasta parcela do poder de decisao, uma vez que e a ultima instancia do assessoramento pessoal de Chefe do Governo . Vossa Excelencia . conhece bem o terreno, pois ja ocupou elevados cargos em recente passado . Nao the faltam, portanto, o conhecimento necessario e a experiencia requsitada" . COMPROMISSO A HONRAR Encerrando a solenidade, o Governador Paulo Egydio Martins manifestou sua conviccao de que "juntos e com toda a equipe de Governo iremos levar a bom termo o mandato que recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir" . "Se pela frente temos dificuldades - finalizou o chefe do Executivo a historia tambem nos indica que a nestas horas que os homens tem aquela oportunidade unica, que somente a poucos 6 dada, de se revelarem na sua inteira grandeza" . Sobre estes aspectos, ja em nossa estrategia de governo haviamos determinado aos Secretarios de Administracao, Educacao e Fazenda, que elaborassem o Plano Estadual de Bolsa de Estudo Reembolsaveis, que permitisse a sistematizacao, mediante Fundo Financeiro Rotativo de urn piano permanente que possibilitasse a total cobertura das despesas do estudante nos Institutos de ensino superior . Para minha satisfacao, ja em outubro de 1975 foi esse programa instituido neste Estado, sendo sua finalidade a concessao de financiamentos de bolsas de estudos a servidores publicos, trabalhadores sindicalizados ou pessoas carentes de recursos financeiros . Esse programa proporciona financiamento para o pagamento quer de taxas escolares, quer para manutencao de alunos em cursos reconhecidos de graduacao, ou ainda para a manutencao de candidatos a esses mesmos cursos, pelo prazo maximo de doze meses . A execucao do programa e feita por meio de, Fundo Financeiro Rotativo, destinado exclusivamente ao seu atendimento, cabendo ao orgao que gere o fundo contratar diretamente corn o beneficiario as condicoes e ciausulas do contrato de financiamento . Finalmente foi instituida, tambem em Outubro do ano passado, junto ao Instituto de Previdencia do Estado de Sao Paulo, a Carteira do Lazer . Objetiva essa carteira possibilitar ao servidor o efetivo aproveitamento se seus periodos de ferias ou de licenga- premio, mediante a concessao de financiamento especifico . Podem se inscrever para obtencao desse financiamento todos os servidores estaduais, contribuintes daquela entidade previdenciaria, bern como os servidores municipais das Prefeituras que mantenharn em vigor convenios de extensao do regime de pensao mensal . Constituiu-se essa carteira em mais de urn instrumento que se procura acionar corn o objetivo de oferecer aos servidores em geral respostas as suas aspiracoes sociais, que, em ultima analise, se refletirao em seu desempenho funcional . Ai estao, senhores, as medidas tomadas e o que, sobre o assunto que reune, pensa o Governo do Estado de Sao Paulo . Espero que este conclave chegue a resultados positivos acerca dos problemas de administracao de pessoal, porque corn eles se relaciona, em campo mais amplo, uma das metas de Governo do Presidente Ernesto Geisel, que 6 o Desenvolvimento Social . Quero agradecer ao Senhor Secretario da Justica, Professor Manoel Pedro Pimentel, suas palavras . Da mesma maneira ao Dr . Pericles Eugenio da Silva Ramos, que, conhecendo apenas recentemente aprendi a admirar, a estimar e quero crer, entre as agruras de um Governo, existern alguns pontos que o enriquecem . Quero crer que adquiri um amigo . Ao novo Secretario-Chefe da Casa Civil, Dr . Luis Arrobas Martins, que fez um relato fiel e cabal, de todos os entendimentos que com ele mantive, os entendimentos do amigo e os entendimentos do Governador, quero agradecer o servico ja prestado e transmitir a minha conviccao e a minha confianca de que junto com toda uma equipe de Governo iremos levar a bom termo o mandato que recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir . Se pela frente temos dificuldades, a Historia tambem nos indica que a nestas horas que os homens tern aquela oportunidade unica, que somente a poucos e dada, de se revelarem na sua inteira grandeza . Quero agradecer a presenca de todos que nos honraram sobremodo nesta manha de hoje . Muito obrigado . QUE BENEFICIAM O FUNCIONALISMO PÚBLICO DO ESTADO Que minha primeira palavra neste dia festivo seja de clara demonstração de apreço do governador como servidor público. O servidor público é o homem que, incorporado ao Estado, tem como meta número 1, servir ao público que por meio de sua contribuição fiscal, sustenta o Estado, apoia o plano de desenvolvimento econômico e social do mesmo e precisa sobretudo ser bem servido. Esse apreço não é o que expresso apenas num dia de festa. È um apreço que se traduz diariamente, quando, cada dia, desde que assumi o Governo, deparo com um problema que envolve a laboriosa e dedicada classe do servidor público. Devo dizer com franqueza que entre todos os problemas, no campo econômico, social ou político talvez o mais complexo para mim seja fazer justiça, servir bem ao servidor público e, ao mesmo tempo, na complexidade que envolve 400.000 pessoas, com seus diversos problemas jurídicos específicos, ao tentar bem servi-lo corre-se o grave risco de desservir de alguma forma ao Estado e principalmente ao povo. Problema complexo e vultoso, não apenas pelo total número de 400.000 servidores de administração direta, mas também pelo custeio dessa administração. Só existe no país um orçamento superior àquele que o Governo do Estado de São Paulo paga ao seu pessoal, é o orçamento da União. E não há orçamento algum, no Estado, que ultrapasse a cifra que o orçamento do Estado dedica ao pagamento do seu pessoal na administração direta. Isso significa que o Estado por seu servidor, dedica sua atenção à construção de obras, de grandes estradas, de usinas e edifícios, porque entende que junto com o plano de investimento físico, a prestação de serviço que é feita diretamente pelos senhores e servidores públicos no povo deste Estado, é tão importante, tão relevante, tão essencial e em muitos casos mais importantes ainda que a edificação das obras de concreto indispensáveis ao nosso desenvolvimento econômico. Os senhores fazem parte integrante de um processo de investimento não físico, concreto ou material, mão tão importante quanto estes. Por isso eu vos agradeço. Vos agradeço e vos peço que, estejam onde estiverem, ao lidar com o público, seja este representado pela pessoa mais humilde, seja pela pessoa mais importante, considerem os senhores que este público é a mim último, a razão de ser do próprio Estado, dos senhores, de todo o aparelhamento do governo e principalmente do próprio governador. Sei que neste período de meu governo ser-me-á impossível corrigir todas as injustiças individuais ou setoriais que existem no seio do funcionalismo público do Estado. Entretanto por meu dever exigirei que a cada dia, cada um de nós, a começar por mim mesmo, cumpra melhor a sua obrigação. E tentarei na medida das minhas forças, corrigir o que for possível, e se lhes peço compreensão, estejam absolutamente certos de que eu nada poderia lhes pedir se não tivesse, de minha parte, compreensão para com os senhores. Compreensão pelos seus sacrifícios, pelos desníveis salariais, muitas vezes seriamente acentuados, por achatamento de carreiras, por falta de carreiras, por falta de estruturas, por tudo isso. Apenas lhes digo: os 400.000 representam numerosos casos e requerem do governador, acima de tudo, extrema prudência ao tentar corrigir suas distorções. Não gostaria que esta solenidade de hoje fosse interpretada como uma tentativa do governador, mediante os atos são assina os, de tentar obter simpatia por parte dos senhores. O que eu fiz no recôndito de minha consciência, auxiliado pelos meus assessores, especificamente pelo Secretário da Administração e por minha Casa Civil, porque é de justiça. Estou aqui para cumprir o meu dever.” Sobre o aumento do funcionalismo, o governo disse que enviará, em breve, mensagem à Assembléia Legislativa tratando do assunto. Sobre a elevação do nível universitário, o governador disse: “Ultimo neste instante as medidas necessárias para o envio de mensagem à Assembléia Legislativa. Essa mensagem e esse projeto de lei estão no seu acabamento final. Apenas quero lhes declarar explicitamente: o dispositivo desta mensagem, o aumento que sair será retroativo a 1º de outubro deste ano. Gostaria sinceramente de poder terminar o meu período de governo mantendo com os senhores um diálogo elevado, no qual o que eu pedir, e o que pretendo dar seja nota dominante, ???? os senhores tenham compreensão para comigo, certos de que eu tenho compreensão para com os senhores”. 002 QUE BENEFICIAM 0 FUNCIONALISMO PUBLICO DO ESTADO Que minha primeira palavra neste dia festivo seja de clara demonstragao de aprego do governador como servidor publico . O servidor publico e o homem que, incorporado ao Estado, tem como meta numero 1, servir ao publico que por meio de sua contribuigao fiscal, sustenta o Estado, apoia o plano de desenvolvimento economico e social do mesmo e precisa sobretudo ser been servido . Esse aprego nao e o que expresso apenas num dia de festa . E um aprego que se traduz diariamente, quando, cada dia, desde que assumi o Governo, deparo com um problema que envolve a laboriosa e dedicada classe do servidor publico . Devo dizer com franqueza que entre todos os problemas, no campo economico, social ou politico talvez o mais complexo para mim seja fazer justiga, servir bem ao servidor publico e, ao mesmo tempo, na complexidade que envolve 400 .000 pessoas, com seus diversos problemas juridicos especificos, ao tentar bem servi-lo corre-se o grave risco de desservir de alguma forma ao Estado e principalmente ao povo . Problema complexo e vultoso, nao apenas pelo total numero de 400 .000 servidores de administragao direta, mas tambem pelo custeio dessa administragao . So existe no pals um orgamento superior aquele que o Governo do Estado de Sao Paulo paga ao seu pessoal, e o orgamento da Uniao . E nao ha orgamento algum, no Estado, que ultrapasse a cifra que o orgamento do Estado dedica ao pagamento do seu pessoal na administragao direta. Isso significa que o Estado por seu servidor, dedica sua atengao a construgao de obras, de grandes estradas, ,de usinas e edificios,' porque entende que junto com o piano de investimento fisico, a prestagao de servigo que a feita diretamente pelos senhores e servidores publicos no povo deste Estado, a tAo importante, tao relevante, tao essencial e em muitos casos mais importantes ainda que a edificagao das obras de concreto indispensaveis ao nosso desenvolvimento economico . Os senhores fazem parte integrante de um processo de investimento - nao fisico, concreto ou material, mao tao importante quanto estes . Por isso eu vos agradego . Vos agradego e vos peso que, estejam onde estiverem, ao lidar com o publico, seja este representado pela pessoa mais humilde, seja pela pessoa mais importante, considerem os senhores que este publico e a mim ultimo, a razAo de ser do proprio Estado, dos senhores, de todo o aparelhamento do governo e principalmente do proprio governador . Sei que neste periodo de meu govemo ser-me-a impossivel corrigir todas as injustigas individuais ou setoriais que existem no seio do funcionalismo publico do Estado . Entretanto por meu dever exigirei que a cada dia, cada um de nos, a comegar por mim mesmo, cumpra melhor a sua obrigagao . E tentarei na medida das minhas forgas, corrigir o que for possivel, e se lhes pego compreensao, estejam absolutamente certos de que eu nada poderia lhes pedir se nao tivesse, de minha parte, compreensao para com os senhores . Compreensao pelos sews sacrificios, pelos desniveis salariais, muitas vezes seriamente acentuados, por achatamento de carreiras, por falta de carreiras, por falta de estruturas, por tudo isso . Apenas lhes digo : os 400 .000 representam numerosos casos e requerem do governador, acima de tudo, extrema prudencia ao tentar corrigir suas distorcoes . Nao gostaria que esta solenidade de hoje fosse interpretada como uma tentativa do governador, mediante os atos sao assina os, de tentar obter simpatia por parte dos senhores . O que eu fiz no recondito de minha consciencia, auxiliado pelos meus assessores, especificamente pelo Secretario da Administracao e por minha Casa Civil, porque a de justiga. Estou aqui para cumprir o meu dever ." Sobre o aumento do funcionalismo, o governo disse que enviara, em breve, mensagem a Assembleia Legislativa tratando do assunto . Sobre a elevacao do nivel universitario, o governador disse : "Ultimo neste instante as medidas necessarias para o envio de mensagem a Assembleia Legislativa. Essa mensagem e esse projeto de lei estao no seu acabamento final . Apenas quero lhes declarar explicitamente : o dispositivo desta mensagem, o aumento que sair sera retroativo a 1 ° de outubro deste ano . Gostaria sinceramente de poder terminar o meu perlodo de governo mantendo com os senhores um dialogo elevado, no qual o que eu pedir, e o que pretendo dar seja nota dominante, ???? os senhores tenham compreensao para comigo, certos de que eu tenho compreensao para com os senhores" . A existência, em nosso continente, de uma entidade como a Sociedade Interamericana de Imprensa, cuja finalidade precípua é a defesa da livre manifestação do pensamento e a constante é a indormida vigilância para que essa liberdade se mantenha sempre viva como uma chama, é motivo de alento, de conforto e de fé nos destinos da democracia, tantas vezes ameaçada pelos seus inimigos da esquerda e da direita, ou seja por toda forma de totalitarismo. Sociedade integrada por homens de jornal, o que vale dizer por homens responsáveis pela orientação da opinião pública nos diversos países americanos, a entidade cuja reunião São Paulo se orgulha de estar abrigando, vale pela afirmação de que a sua vida é a própria vida da Liberdade de Imprensa nas Américas. Governador de um Estado brasileiro cujas tradições de amor à liberdade e respeito pelo direito fazem parte de sua história, vi com calorosa simpatia a escolha da nossa capital para sede de mais uma de vossas reuniões continentais. E a todos os que dela estão participando, vindos de toda a América, quero deixar expressa a satisfação de tê-los conosco e ao mesmo tempo formular votos para que deste conclave saiam os seus integrantes ainda mais unidos como homens de imprensa e ainda mais cônscios das suas enormes responsabilidades para com os povos das Américas, a fim de que a sociedade que os congrega se veja fortalecida nos seus quadros, na sua ação e nos seus ideais. À liberdade de imprensa se poderia, com justeza, aplicar a frase de um clássico da literatura brasileira: “É uma questão prenhe de questões”. Sem ela, a democracia jamais consegue respirar a plenos pulmões. Ao mesmo tempo, o mau uso dela quantos transtornos e riscos acarreta para a democracia, ameaçando inclusive, sua própria sobrevivência! Para muitos, basta que não haja censura para que ela medre, viçosa. Para alguns, a censura é questão secundária, porque não a exercendo o Estado, de modo oficial ou oficioso, exerce-a, sempre, o poder econômico, mediante a distribuição da publicidade, fonte de renda das empresas jornalísticas. Para outros, ainda, a própria empresa, na defesa dos seus interesses mais que dos interesses do público, do Estado, da nação, censura-se a si própria, vedando, escamoteando ou deturpando, contra todos, a informação que, para a justa e exata análise e compreensão dos fatos, devia ser divulgada. Ninguém desconhece que, desde os seus primórdios, a imprensa teve inimigos de toda natureza e espécie, que viram nos jornais antes um mal que um bem, que neles só enxergaram um acusador leviano dos homens retos, um desmoralizador do Poder Público, um fomentador de dissídios, um agente de descontentamentos, um agitador social. Acusações de ontem, são também palavras de agora: a imprensa e os jornalistas responsabilizados por todos os males que assolam os governos e a humanidade. Não tenho dúvidas, quanto mais se alargar o processo da informação tanto mais crescerão as acusações, que não são queixas e increpações somente de homens públicos, mas têm sido, igualmente, de homens das mais diversas ocupações, profissões ou tendências, de dentro e de fora do poder, de escritores da grandeza de Balzac, homem que viveu das letras e do pensamento, por eles morreu extenuado, e cujo libelo contra a imprensa é das páginas mais veementes e candentes que se conhecem. Foi por pensar assim e por perceberem o incalculável poder da imprensa num mundo alfabetizado, que os criadores do nazismo e do fascismo estabeleceram na Alemanha e na Itália um regime de subordinação dela ao Estado, passando os jornais a se constituir numa espécie de repartição pública onde os jornalistas serviam como funcionários, sujeitos a normas, disciplina, regulamentos e leis que garroteavam o pensamento e impediam que cada um se expressasse segundo a sua opinião. Transformou-se a imprensa, como ainda agora nos países dominados pelo comunismo, em folhas que, observou Charles de Gaulle, todos lêem, ao mesmo tempo, as mesmas coisas, recebem as mesmas sugestões e as mesmas informações. Antes, porém, do advento de Hitler, de Mussolini, do Stalinismo e sua máquina perfeita de opressão, Jaures, em 1911, denunciava, na Assembléia Francesa, antecipando-se a de Gaulle, “a influência formidável que exerce sobre a opinião uma imprensa que, pelos órgãos de divulgação de todos os partidos, dá, na mesma hora, o mesmo dobre de sino, desacredita ou exalta as mesmas iniciativas e leva toda a opinião, como um rebanho, para o mesmo redil...”. Imprensa arrolhada, imprensa censurada, imprensa coordenada, imprensa a serviço de grupos ou de interesses restritos, contrários ao interesse geral da nação, imprensa alugada, imprensa vendida, nada disso deve ser confundido com a outra, a imprensa legítima integrada por órgãos cuja opinião é livre, elevada, criteriosa, responsável, incapaz de colocar quaisquer injunções ou interesses subalternos acima dos reais interesses do povo e da nação. Para esta não calha a acusação daqueles que afirmam que a censura é problema de somenos monta na vida dos jornais, porque todos se entregariam à autocensura ditada por seus negócios e ligações com o poder econômico, quando não pela sujeição aos grandes anunciantes, equivalente a um suborno indireto, nas vezes em que este não se dá diretamente pela corrupção e pela venalidade. Pesquisas realizadas na Europa e na América têm demonstrado, de sobejo, que o comportamento da maioria dos jornais não se enquadra em tais situações. Os resultados desses inquéritos enobrecem a imprensa. Forçoso será reconhecer, entretanto, que também a imprensa, como tudo, terá o seu lado negativo. Quando se fala em liberdade de imprensa, todos pensam logo e exclusivamente em imprensa isenta de censura imposta pelo Estado. Para serem livres como devem e precisam ser, não basta, entretanto, que os jornais, os rádios, os canais de televisão estejam ao abrigo da censura Estatal. É preciso que estejam livres, também de quaisquer influências que deturpem, desvirtuem ou distorçam a veracidade da informação ou a honestidade do editorial, da crônica, do artigo ou da reportagem. Com isto quero apenas ressaltar como é delicada e difícil a missão do jornalista. Governador que Governa com a imprensa, pois recebo diariamente os seus representantes e com eles dialogo diretamente, sem interferência de porta-vozes, informando-os sobre problemas da Administração Pública e sobre as questões políticas que afetam o governo, tenho demonstrado meu alto apreço pelos jornais e pelos jornalistas, acatando suas críticas, mesmo quando acerbas, porque acredito, com Chesterton, que o mal dos homens de bem é que, todos querendo construir, muitas vezes tomam caminhos diferentes. Por isso mesmo sinto-me bastante à vontade para reafirmar que a questão da liberdade de imprensa oferece aquelas dificuldades expressas na frase de Machado de Assis, citada de início: traz em se bojo outras tantas questões. Se é impedida, fenece e morre o Estado Democrático. Mas se é usada sem peias nem limites, não perece apenas o Estado, mas a própria sociedade se desagrega. Infelizmente, é da natureza humana descambar, com freqüência, para o abuso, no exercício das liberdades outorgadas ao homem mesmo no exercício daquelas chamadas direitos fundamentais, porque inerentes à própria essência do ser racional, como é o caso do direito de livre manifestação do pensamento, no qual se radica a liberdade de imprensa. Como todas as outras, também a liberdade de imprensa está exposta a abusos de toda ordem. E haveremos de convir em que eles não são raros, estando, de certa forma, na razão inversa dos graus de educação e civilização dos povos. Quanto mais altas estes graus menor o número e a gravidade destes abusos. Mas estes existem sempre, em qualquer tempo e lugar, e são dos que maiores danos causam à sociedade, devido ao poder ímpar dos meios de comunicação no mundo contemporâneo. Daí a preocupação de todos os Estados em evitá-los. Estudando o assunto, Harold Laski o situou, com precisão ao afirmar que os direitos de cada um dependem da solidez protetora da organização social. Se podemos gozar dos nossos direitos é porque o Estado os desdobrou em outras tantas obrigações, que devem ser respeitadas para que aqueles possam vigir. Somos livres, não pelos nossos próprios esforços, e sim em virtude da sociedade que nos garante essa liberdade. Compreendidas assim, eventuais limitações às liberdades já não parecerão arbitrariedade ou tirania tão atrozes, se destinadas unicamente a coibir abusos ou a enfrentar situações de exceção. O importante é que a exceção não se torne negra e que o transitório não se transforme em permanente. O corolário natural da liberdade é a responsabilidade. Quanto maior a liberdade, maior tem de ser a responsabilidade. Quanto maior a gravidade do dano decorrente do mau uso de uma liberdade, tanto maior o grau da responsabilidade que ela implica. Raramente um dano à sociedade será maior do que aquele que o mau uso da liberdade de imprensa pode causar. Imensa, incomensurável, portanto, a responsabilidade que pesa sobre o ombro dos jornalistas que gozam de inteira liberdade para expor seu pensamento. Nem todos terão plena consciência dessa enorme responsabilidade. Mas a irresponsabilidade de alguns, ou mesmo de muitos, jamais justificará, no meu entender, qualquer cerceamento prévio da liberdade de imprensa, como situação normal e permanente, se, para os abusos cometidos , houver pronta, exemplar e rigorosa punição, tão rigorosa e rápida quanto é grave e nocivo à comunidade qualquer abuso da liberdade de imprensa. Por outro lado não podemos perder de vista que os países democráticos, exatamente porque garantem as liberdades fundamentais, inclusive a da imprensa, vivem, no mundo de agora, em verdadeiro estado de beligerância. Beligerância não mais com um inimigo à vista, não mais com um inimigo externo, que o vocábulo em nossos dias, ganhou novo sentido. Vivem em estado de beligerância interna. A guerra é com o inimigo que está lado a lado, ombro a ombro conosco, não além das nossas fronteiras, mas aquém delas, solapando as nossas instituições, os nossos costumes, o nosso estilo de vida, para impor sua ideologia forasteira, e, então, dar o golpe de morte nas instituições democráticas, enxotando todas as liberdades e à frente delas, como primeira vítima, a de imprensa, da qual se apresentaram, de início, como defensores intransigentes. Falo a jornalistas que têm a experiência destes assuntos. Falo também com a experiência de homem público, que tem visto e sentido de perto tais problemas, inclusive em momentos de crise aguda, como foi o do Governo do eminente Presidente Castelo Branco, democrata autêntico a quem vi sofrer amarguradamente por não poder garantir ao país, em certos instantes, a plenitude de vida democrática, exatamente para evitar que a democracia soçobrasse no rodamoinho criado pelos seus inimigos. Todos os países americanos aqui representados já viram a liberdade de imprensa em seu ocaso. Mas viram-na, depois, esplender em seu zênite. Porque, na frase admirável de Jean Cassou, o que vem depois das trevas é a aurora. E se não fosse assim não se justificaria o zelo e a pertinácia com que a associação interamericana de imprensa se preocupa e se ocupa com a liberdade dos meios de comunicação. Sabemos, todos, que a hora convulsiva em que se debate o mundo, onde a violência, a brutalidade, a estupidez espreitam a humanidade a cada passo, não parece propícia às liberdades, que permanentemente ameaçadas, sofrem golpes após golpes. Mas não há por que temer, já que a liberdade, como na imagem já gasta, mas nem por isso imprópria para o caso, é como a Fênix, a ave fabulosa que renascia das cinzas da fogueira em que ardia. Senhor Júlio de Mesquita Neto, Ides deixar a Presidência da Sociedade Interamericana de Imprensa, cargo que até agora exercestes, com elevação e serenidade, como, em passado recente, o exerceu vosso ilustre pai, o jornalista Júlio de Mesquita Filho. Sois de uma família de jornalistas, cujo nome está inscrito no brasão de nobreza do jornalismo Brasileiro e Continental. E o Estado de São Paulo, jornal fundado por vosso avô e elevado às culminância da imprensa mundial, onde figura entre os sete maiores periódicos do mundo, tem uma tradição de lutas e campanhas pela liberdade de imprensa que é todo um capítulo da história do jornalismo Brasileiro. Nele homenageio a imprensa do continente aqui reunida e representada pelos seus órgãos mais expressivos e por jornalistas que se constituem em alto padrão da classe, agradecendo a distinção com que fui honrado ao me ser feito o convite para dizer algumas palavras nesta solenidade inaugural. Não vos era estranho, por certo, minha fidelidade aos ideais da democracia desde os tempos da juventude até os tempos atuais, quando ainda faz pouco conspirava e me engajava na revolução de março de 1964, ao lado de Júlio de Mesquita Filho, para que nossa gente e nossa terra continuassem a viver sob a bandeira da liberdade, desfraldada pelos nossos maiores. Assim, como ontem, hoje e sempre, estarei ao lado e do lado dos que se batem por uma sociedade aberta. Não podia, portanto, deixar de estar presente nesta reunião Paulista e Brasileira da Sociedade Interamericana de Imprensa. A existencia, em nosso continente, de uma entidade como a Sociedade Interamericana de Imprensa, cuja finalidade precipua e a defesa da livre manifestarao do pensamento e a constante e a indormida vigilancia para que essa liberdade se mantenha sempre viva como uma chama, e motivo de alento, de conforto e de fe nos destinos da democracia, tantas vezes ameacada pelos seus inimigos da esquerda e da direita, ou seja por toda forma de totalitarismo . Sociedade integrada por homens de jornal, o que vale dizer por homens responsaveis pela orientacao da opiniao publica nos diversos paises americanos, a entidade cuja reuniao Sao Paulo se orgulha de estar abrigando, vale pela afirmacao de que a sua vida e a propria vida da Liberdade de Imprensa nas Americas . Governador de um Estado brasileiro cujas tradicoes de amor a liberdade e respeito pelo direito fazem parte de sua historia, vi corn calorosa simpatia a escolha da nossa capital para sede de mais uma de vossas reunioes continentais .,E a todos os que dela estao participando, vindos de toda a America, quero deixar expressa a satisfacao de to-los conosco e ao mesmo tempo formular votos para que deste conclave saiam os seus integrantes ainda mais unidos como homens de imprensa e ainda mais conscios das suas enormes responsabilidades para com os povos das Americas, a firn de que a sociedade que os congrega se veja fortalecida nos seus quadros, na sua acao e nos seus ideais . A liberdade de imprensa se poderia, com justeza, aplicar a frase de um classico da literatura brasileira : "E uma questao prenhe de questoes" . Sem ela, a democracia jamais consegue respirar a plenos pulmoes . Ao mesmo tempo, o mau use dela quantos transtornos e riscos acarreta para a democracia, ameacando inclusive, sua propria sobrevivencia! Para muitos, basta que nao haja censura para que ela medre, vicosa . Para alguns, a censura e questao secundaria, porque nao a exercendo o Estado, de modo official ou oficioso, exerce-a, sempre, o poder economico, mediante a distribuicao da publicidade, fonte de renda das empresas jornalisticas . Para outros, ainda, a propria empresa, na defesa dos seus interesses mais que dos interesses do publico, do Estado, da nacao, censura-se a si propria, vedando, escamoteando ou deturpando, contra todos, a informacao que, para a justa e exata analise e compreensao dos fatos, devia ser divulgada . Ninguem desconhece que, desde os seus primordios, a imprensa teve inimigos de toda natureza e especie, que viram nos jornais antes um mal que um bem, que neles so enxergaram um acusador leviano dos homens retos, u n desmoralizador do Poder Publico, um fomentador de dissidios, um agente de descontentamentos, um agitador social . Acusacoes de ontem, sao tambem palavras de agora : a imprensa e os jornalistas responsabilizados por todos os males que assolam os governos e a humanidade . Nao tenho duvidas, quanto mais se alargar o processo da informacao tanto mais crescerao as acusacoes, que nao sao queixas e increpacoes somente de homens publicos, mas tem sido, igualmente, de homens das mais diversas ocupacoes, profissoes ou tendencias, de dentro e de fora do poder, de escritores da grandeza de Balzac, homem que viveu das letras e do pensamento, por eles morreu extenuado, e cujo libelo contra a imprensa e das paginas mais veementes e candentes que se conhecem . Foi por pensar assim e por perceberem o incalculavel poder da imprensa nurn mundo alfabetizado, que os criadores do nazismo e do fascismo estabeleceram na Alemanha e na Italia um regime de subordinacao dela ao Estado, passando os jornais a se constituir numa especie de reparticao publica onde os jornalistas serviam como funcionarios, sujeitos a normas, disciplina, regulamentos e leis que garroteavam o pensamento e impediam que cada um se expressasse segundo a sua opiniao . Transformou-se a imprensa, como ainda agora nos paises dominados pelo comunismo, em folhas que, observou Charles de Gaulle, todos Ieem, ao mesmo tempo, as mesmas coisas, recebern as mesmas sugestoes e as mesmas informacoes . Antes, porem, do advento de Hitler, de Mussolini, do Stalinismo e sua maquina perfeita de opressao, Jaures, em 1911, denunciava, na Assembleia Francesa, antecipando-se a de Gaulle, "a influencia formidavel que exerce sobre a opiniao was imprensa que, pelos orgaos de divulgacao de todos os partidos, da, na mesma hora, o mesmo dobre de sino, desacredita ou exalta as mesmas iniciativas e leva toda a opiniao, como um rebanho, para o mesmo redil .. .". Imprensa arrolhada, imprensa censurada, imprensa coordenada, imprensa a servico de grupos ou de interesses restritos, contrarios ao interesse geral da nacao, imprensa alugada, imprensa vendida, nada disso deve ser confundido com a outra, a imprensa legitima integrada por orgaos cuja opiniao e livre, elevada, criteriosa, responsavel, incapaz de colocar quaisquer injungoes ou interesses subalternos acima dos reais interesses do povo e da nacao . Para esta nao calha a acusarao daqueles que afirmam que a censura e problema de somenos monta na vida dos jornais, porque todos se entregariam a autocensura ditada por sews negocios e ligacoes com o poder economico, quando nao pela sujeigao aos grandes anunciantes, equivalente a um suborno indireto, nas vezes em que este nao se da diretamente pela corrupcao e pela venalidade . Pesquisas realizadas na Europa e na America tem demonstrado, de sobejo, que o comportamento da maioria dos jornais nao se enquadra em tais situagoes . Os resultados desses inqueritos enobrecem a imprensa . Forcoso sera reconhecer, entretanto, que tambem a imprensa, como tudo, tera o seu lado negativo . Quando se fala em liberdade de imprensa, todos pensam logo e exclusivamente em imprensa isenta de censura imposta pelo Estado . Para serem livres como devem e precisam ser, nao basta, entretanto, que os jornais, os radios, os canais de televisao estejam ao abrigo da censura Estatal . E preciso que estejam livres, tambem de quaisquer influencias que deturpem, desvirtuem ou distorcam a veracidade da informacao ou a honestidade do editorial, da cronica, do artigo ou da reportagem . Coin isto quero apenas ressaltar como e delicada e dificil a missao do jornalista . Governador que Governa com a imprensa, pois recebo diariamente os seus representantes e com eles dialogo diretamente, sem interferencia de porta-vozes, informando-os sobre problemas da Administracao Publica e sobre as questoes politicas que afetarn o governo, tenho demonstrado meu alto apreco pelos jornais e pelos jornalistas, acatando suas criticas, mesmo quando acerbas, porque acredito, com Chesterton, que o mal dos homens de bern e que, todos querendo construir, muitas vezes tomam caminhos diferentes . Por isso mesmo sinto-me bastante a vontade para reafirmar que a questao da liberdade de imprensa oferece aquelas dificuldades expressas na frase de Machado de Assis, citada de inicio : traz em se bojo outras tantas questoes . Se e impedida, fenece e morre o Estado Democratico. Mas se e usada sem peias nem limites, nao perece apenas o Estado, mas a propria sociedade se desagrega. Infelizmente, e da natureza humana descambar, com frequencia, para o abuso, no exercicio das liberdades outorgadas ao homem mesmo no, exercicio daquelas chamadas direitos fundamentais, porque inerentes a propria essencia do ser racional, como e o caso do direito de livre manifestacao do pensamento, no qual se radica a liberdade de imprensa . Como todas as outras, tambem a liberdade de imprensa esta exposta a abusos de toda ordem . E haveremos de convir em que eles nao sao raros, estando, de certa forma, na razao inversa dos graus de educacao e civilizacao dos povos. Quanto mais altas estes graus menor o numero e a gravidade destes abusos . Mas estes existern sempre, em qualquer tempo e lugar, e sao dos que maiores danos causam a sociedade, devido ao poder impar dos meios de comunicacao no mundo contemporaneo . Dai a preocupacao de todos os Estados em evitalos . Estudando o assunto, Harold Laski o situou, com precisao ao afirmar que os direitos de cada um dependem da solidez protetora da organizacao social . Se podemos gozar dos nossos direitos e porque o Estado os desdobrou em outras tantas obrigacoes, que devem ser respeitadas para que aqueles possam vigir . Somos livres, nao pelos nossos proprios esforcos, e sim em virtude da sociedade que nos garante essa liberdade . Compreendidas assim, eventuais limitacoes as liberdades ja nao parecerao arbitrariedade ou tirania tao atrozes, se destinadas unicamente a coibir abusos ou a enfrentar situacoes de excecao . 0 importante e que a excecao nao se torne negra e que o transitorio nao se transforme em permanente . O corolario natural da liberdade e a responsabilidade . Quanto maior a liberdade, maior tem de ser a responsabilidade . Quanto maior a gravidade do dano decorrente do mau use de uma liberdade, tanto maior o grau da responsabilidade que ela implica . Raramente um dano a sociedade sera maior do que aquele que o mau use da liberdade de imprensa pode causar . Imensa, incomensuravel, portanto, a responsabilidade que pesa sobre o ombro dos jornalistas que gozam de inteira liberdade para expor seu pensamento . Nem todos terao plena consciencia dessa enorme responsabilidade . Mas a irresponsabilidade de alguns, ou mesmo de muitos, jamais justificara, no meu entender, qualquer cerceamento previo da liberdade de imprensa, como situacao normal e permanente, se, para os abusos cometidos , houver pronta, exemplar e rigorosa punicao, tao rigorosa e rapida quanto e grave e nocivo a comunidade qualquer abuso da liberdade de imprensa . Por outro lado nao podemos perder de vista que os paises democraticos, exatamente porque garantem as liberdades fundamentais, inclusive a da imprensa, vivem, no mundo de agora, em verdadeiro estado de beligerancia . Beligerancia nao mais com um inimigo a vista, nao mais com um inimigo externo, que o vocabulo em nossos dias, ganhou novo sentido . Vivem em estado de beligerancia interna . A guerra e com o inimigo que esta lado a lado, ombro a ombro conosco, nao alem das nossas fronteiras, mas aquem delas, solapando as nossas instituicoes, os nossos costumes, o nosso estilo de vida, para impor sua ideologia forasteira, e, entao, dar o golpe de morte nas instituicoes democraticas, enxotando todas as liberdades e a frente delas, como primeira vitima, a de imprensa, da qual se apresentaram, de inicio, como defensores intransigentes . Falo a jornalistas que tern a experiencia destes assuntos . Falo tambem com a experiencia de homem publico, que tem visto e sentido de perto tais problemas, inclusive em momentos de crise aguda, como foi o do Governo do eminente Presidente Castelo Branco, democrata autentico a quem vi sofrer amarguradamente por nao poder garantir ao pais, em certos instantes, a plenitude de vida democratica, exatamente para evitar que a democracia socobrasse no rodamoinho criado pelos seus inimigos . Todos os paises americanos aqui representados ja viram a liberdade de imprensa em seu ocaso . Mas viram-na, depois, esplender em seu zenite . Porque, na frase admiravel de Jean Cassou, o que vem depois das trevas e a aurora . E se nao fosse assim nao se justificaria o zelo e a pertinacia com que a associacao interamericana de imprensa se preocupa e se ocupa com a liberdade dos meios de comunicacao . Sabemos, todos, que a hora convulsiva em que se debate o mundo, onde a violencia, a brutalidade, a estupidez espreitam a humanidade a cada passo, nao parece propicia as liberdades, que permanentemente ameacadas, sofrem golpes apos golpes . Mas nao ha por que temer, ja que a liberdade, como na imagem ja gasta, mas nem por isso impropria para o caso, e como a Fenix, a ave fabulosa que renascia das cinzas da fogueira em que ardia . Senhor Julio de Mesquita Neto, Ides deixar a Presidencia da Sociedade Interamericana de Imprensa, cargo que ate agora exercestes, com elevacao e serenidade, como, em passado recente, o exerceu vosso ilustre pai, o jornalista Julio de Mesquita Filho . Sois de uma familia de jornalistas, cujo nome esta inscrito no brasao de nobreza do jornalismo Brasileiro e Continental . E o Estado de Sao Paulo, jornal fundado por vosso avo e elevado as culminancia da imprensa mundial, onde figura entre os sete maiores periodicos do mundo, tem uma tradigao de lutas e campanhas pela liberdade de imprensa que e todo um capitulo da historia do jornalismo Brasileiro . Nele homenageio a imprensa do continente aqui reunida e representada pelos seus orgaos mais expressivos e por jornalistas que se constituem em alto padrao da classe, agradecendo a distincao com que fui honrado ao me ser feito o convite para dizer algumas palavras nesta solenidade inaugural . Nao vos era estranho, por certo, minha fidelidade aos ideals da democracia desde os tempos da juventude ate os tempos atuais, quando ainda faz pouco conspirava e me engajava na revolucao de marco de 1964, ao lado de Julio de Mesquita Filho, para que nossa gente e nossa terra continuassem a viver sob a bandeira da liberdade, desfraldada pelos nossos maiores . Assim, como ontem, hoje e sempre, estarei ao lado e do lado dos que se batem por uma sociedade aberta . Nao podia, portanto, deixar de estar presente nesta reunido Paulista e Brasileira da Sociedade Interamericana de Imprensa . w PiENSAGEM DO GOVERNADOR AULO EGYDIO MARTINS VEJO A REALIZACXO DESTE 33Q CAMPEONATO ABER TO DE GOL7 DC BRASIL COMO UMA INICIATIVA QUE SE PROJETARA ALEM DA AREA PURAMENTE ESPORTIVA, POIS, PROPICIANDO D CON . GRACAMENTO DE RENOMADOS GOLFISTAS PRUFISSIONAIS DOS ESTA . . DOS UNIDOS, REINO UNIDO, ESPANHA, ARGENTINA, MEXICO E DO N0S30 PATS, TERA, SEM DOVIDA, AMPLA REPERCUSSAO NO EXTERIOR . SAO PAULO S ENTE .S E FELIZ EM PODER SITUAR-SE COMO SEDE DE TACO IMPORTANTE EVENTO, CERTO DE QUE ELE MARCA RA A PASSAGEM DO GOLFE BRASILEIRO PARA1 UMA EASE INTEIRAMEN TE ADULTA, COLOCANDO-O EM CONDICUES DE COMPETIR COM NACOES DA TRADICIONAIS . PARA TANTO, NAO TER FALTADO A DEDICACXO DOS HOMENS LIGADOS AO GOLFE EM NOSSO PATS . SUA ORGANIZACAO PER MITIU QUE ESSA MODALIDADE ESPORTIVA TENHA ALCANCADO ENTRE NdS CONSIDERAVEL DIFUSAO, CULMINANDO CAO AGORA C,OM A REALIZA . DO 330 CAMPEONATO ABERTO, RESULTADO DA ACAO E DO TRA . BALHO DE 3'ASILEIRCS IDEALISTAS QUE SE EMPENHA14 EM AINDA MAIOR DESTAQUE A ESSE ESPORTE NO B RASIL . S E DAR AINDA HA MUITO POD; FAZER, t INEGAVEL QUE 0 CERTAME QUE SE REALIZARA DE 9 A 13 DE NOVEMBRO REPRESENTA UM PASO GIGANTESCO PARA 0 GOLFE CRASILEIRO, ELEVANDO 0 NOME ©0 BRASIL NO SETOR ES . PORTIVO INTERNACIONAL . 5 Senhor Presidente, Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para com o povo paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelência. A sua honrosa presença em solo brasileiro proporciona-me a satisfação de transmitirlhe, mais uma vez, Senhor Presidente, a expressão de constante fraternidade. Recordo, sensibilizado, minha recente visita à capital guarani, quando fui cercado de generosas demonstrações de simpatia. Ali pude também ter o testemunho da comunhão de ideais que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois Governos, em todo o amplo campo das relações paraguaio- brasileiras. Os atos celebrados há apenas três meses já começam a frutificar. Revelam eles, em seu significado mais íntimo, o límpido desejo de cooperação que entre nossos povos existe, fundado sobre os princípios do respeito mútuo, da justiça e da eqüidade. O Tratado de Amizade e Cooperação, cujos instrumentos de ratificação espero, em breve, sejam trocados, é significativa demonstração do desígnio que nos anima de dar maior amplitude ao relacionamento recíproco. No quadro promissor de entendimento e boa vizinhança, em que novas oportunidades de cooperação recebem invariável acolhida de parte a parte, não posso deixar de, mais uma vez, mencionar a grandiosa empresa energética em que estamos mútua e irreversivelmente empenhados. Em plena atividade de construção, iniciado o desvio do rio Paraná, e tendo já comprovado a sabedoria dos princípios jurídicos e dos esquemas técnico- administrativos que regem a grande tarefa. Itaipu vem sendo um belo exemplo do que podem realizar paraguaios e brasileiros, unidos para um fim comum. C'x I Senhor Presidente, Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para com o povo paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelencia . A sua honrosa presenca em solo brasileiro proporciona-me a satisfagao de transmitir-Ihe, mais uma vez, Senhor Presidents, a expressao de constante fraternidade . Recordo, sensibilizado, minha 'recente visita a capital guarani, quando fui cercado de generosas demonstracoes de simpatia . Ali pude tambem ter o testemunho da comunhao de ideals que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois Governos, em todo o amplo campo das relacces paraguaio- brasileiras . Os atos celebrados ha apenas tres meses ja comegam a frutificar . Revelam eles, em seu significado mais intimo, o limpido desejo de cooperagao que entre nossos povos existe, fundado sobre os principios do respeito mtituo, da justica e da eqUidade . O Tratado de Amizade e Cooperacao, cujos instrucnentos de ratificapao espero, em breve, sejam trocados, a significativa demonstracao do deslgnio que nos anima de dar maior amplitude ao relacionamento reciproco . No quadro promissor de entendimento e boa vizinhanpa, em que novas oportunidades de cooperacao recebem invariavel acolhida de parte a parse, nao posso deixar de, mais uma vez, mencionar a grandiosa empresa energetica em que estamos mutua e irreversivelmente empenhados . Em plena atividade de construcao, iniciado o desvio do rio Parana, e tendo ja comprovado a sabedoria dos principios juridicos e dos esquemas tecnico- administrativos que regem a grande tarefa . Itaipu vem sendo urn belo exemplo do que podem realizar paraguaios e brasileiros, unidos para um fim comum . N )t k' Senhor Presidente, Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para corn o povo paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelencia . A sua honrosa presenca em solo brasileiro proporciona-me a satisfacao de transmitir-lhe, mais uma vez, Senhor Presidente, a expressao de constante fratemidade . Recordo, sensibilizado, minha recente visita a capital guarani, quando fui cercado de generosas demonstracoes de simpatia . Ali pude tambem ter o testemunho da comunhao de ideais que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois Governos, em todo o amplo campo das relaroes paraguaio- brasileiras . Os atos celebrados ha apenas tres meses ja comggam a frutificar . Revelam eles, em seu significado mais intimo, o limpido desejo de cooperacao que entre nossos povos existe, fundado sobre os principios do respeito mutuo, da justica e da egUidade . O Tratado de Amizade e Cooperacao, cujos instrumentos de ratificarao espero, em breve, sejam trocados, a significativa demonstrarao do designio que nos anima de dar maior amplitude ao relacionamento reciproco . No quadro promissor de entendimento e boa vizinhanra, em que novas oportunidades de cooperacao recebem invariavel acolhida de parte a parte, nao posso deixar de, mais uma vez, mencionar a grandiosa empresa energetica em que estamos mutua e irreversivelmente empenhados . Em plena atividade de construcao, iniciado o desvio do rio Parana, e tendo ja comprovado a sabedoria dos principios juridicos e dos esquemas tecnico- administrativos que regem a grande tarefa. Itaipu vem sendo um belo exemplo do que podem realizar paraguaios e brasileiros, unidos para urn fim comum .