Completo

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Completo
Governo do Estado de São Paulo
Governador Paulo Egydio Martins
Discursos
1975-1979
principaamehte quando - se traz a mente tran
uila0: E devo Ihes confessar
; •o corpo
-
xesta cansado
pela su-
oessao de crises _desafioso--obstaculos s que caracterizaram n !lo cuatro
anos de
andato
mas cinco anon de efetiva e total ded&cagao a causa'
de'
Sao Paulo, pois comegei a. me -
ar, integra'lmente ao plane jamento e . estrar
tegia de meu Goveriio a partir de mn,rco de 1974 .
Devo lhesgonfe
desafo o de lazes
oraneos
e que
ar que a mente
est 'precisando um pouco de
ainda ha poucos mesas houvi de um dos sabios do
dr
um se
um
in e
que .j ultrapassou os
as anos
encia de confer neiaa pronunciadas,em Sa6
Paulo, dizia : mais do que nunca neste znundo o homem precise o lazer,
lazer nao
e
o fazer nada 0 later
e
o perfodo em que se deve buscar a medi-
tacao„ a introspeccao a revisao do passado, pare melhor se preparar o e-spi
rito oara .enfrentar 0
uturo4
assim que eu entendo aquilo que a minha mente
e lama depois
dente estafante cincos anos' Um periodo de later aonde esteja . Nas minhas
gostosas pescarias, Mas s main importante que
0
peixe
d-- do oceano .que excita minha mente na reflexao
o dos problemas . Mas
e
para min
na meditacao
tranquil jna revi-
MP ortante pie o ar puro, sao as ideias pie se renovam.
no contato pleno com a natureza ue nos estimula,
gostaria de lhes
eo
tra o no meu coracao a alegria,
one me sinto realize,a destino,me, tr 9
aos mews irmaos eu confesso nao foram poucos
Parece pie o Todo P deroso quiz testar atp onde era possivel a .=
~mem falivel,, um homer conzo ;ualgi er outro,, que uscasse a forca espiritual,, a energia de continuar A1 ns ep s di'os ocorrem no,
a fraternidade
-um lugear
inha mente E como
cotparti?haT Lioe aquilo que temos de bomm e o
clue temos de ruim,. E comp ho je
e
um dia de festa em clue testemunhamos uz
sucesso digo .que, eu nao venceria se nao ti~resse - essa minha equipe de governo .
A duplicac :
com corcorre
_c
a Anh
pares leva-la quase at
ra das Minas Gerais,, T'ao seria possive
de .alegria, ne to momenta
ficado economic© da obras,
:onde
e jo
era at
Ribeirao, e a sua duplicagao-
as barrancas do lio Grandma frontel- .
portanto, deixar de neste monen_to
prefei to realcar mais d6 q~, ;.~ o. sigii
signif l oad humano de '-idas
oupadasa
Deixar de lhes dizer que a angsti
ttivida antesde ser Governs
de pro, ramar a canpanha contra a meningite e depois,do- sucesso
colhido
ainda no mes de abril veio o ~pesadelo si dnte rue foi a encefalite- no
Litoral Sul .. Um dia talvez, alg era escreva .G Alguem que nao tenha a modestia de um Walter Leseerj meu secret'rio da bade, a verdadeira`mobiilizagao'
de guerra que o Governo teve de realizar ; Exatamente quando iniciava o seu
termo para - enfrentar um virus desconhecido .que tinha .uma
O da ordem de 30% dos u
:dice de mortalida-
tinham. sido por ele contagiados . A mobilizac,o
foi total, ~ para lhes dar urea, peclaena ide'ia . Core o pF.vor de ver este virus
chevar em areas densamente povoadas corno Praia* Grande, Sao Vicente e Santoe
corcamos estas cidades cercamos-a
cobais Aue lj e tava* nas . gaiolas
r
o Mer- c or
z enas de miMares de
dezenas de milhares par poderrnos ideas.--
tificar nuna pesquisa se alga delas indicava um sinal da presenca do viru s
prpximo a esteslu ~,res dens ar ente povoados .
Isso lhes explica, u
l.o je em anta Rita do Passo Quatro t tenha
um ar de cansaco,.
uma Guarapiranga cue cbegou no limite de uma ruptura qu
gido praticaniente tresmilhoes de habitantes,da
ossa Grande Sao Paulo, Aquela
lute,dranatica para combater a mortalidade infantile, as inventimesntos neces
s4rios no saneamenjlo bbsico~ A infraestrutura indispens ,vel na mgvinen+-
tacao do nosso interio e o DE sob o, coma,nde de Tomaz MagTaes 4realiz,ou neste
periodo o maior piano jama~ exnncu+ado em yua Lcuaer epoca neste Estado t - em
rodovias asfaltadas o pavimentadas
Agua.
m
imo
ue
e tinha c©nseguid
ligar, `eras 3,,,5a0 ligaq~es
por mes na, Cap italo, ;AtinEimos period os longos o
mil habitacoes com ~gua a Armazenamento e ilos para anoss
e remane jamento
eaPo com o plane jamento . da nor sa rede
fzs
cap
profunda inco preensaoo
o trabalho estraordinario q ze o
ira .universid d Julio Mesquites Filh
errs, oe s
maior pesouisa jamais pensada sobre aa r adartacao' do
cultura modeH9 auatro dial atraz inauO-arei o novo ,
das Clinloaso Um dia epoi
Usp s aonde hoje .Pos
e cen
.mbu1-at9rio do Iospital,
epesquisas medic . s no campus do
imos equipamentos capazes de inclusive,
permitir
ue
latrio de um ineta1 pesado possa ser visto por -o-m- microscopio a_ olh
xeforrnulamos --coda a politica ; dea peecxuisa
a
icada e toda ,politica' de pesqu sa
pura a O hando Sao Ppulo nao como Sao Paulo de hoje masolhando o Paulo
como ten de ser s daqui a1guns anon, oformulando1 esp como
ever tica, para o grande des .fio que vamos viver nos proximos
serf
ate
ultrapassarmos o ano_ 2,000 'A energies passa' a ser fator vital nay
vida do homem contemporaneo e o homem que e to
alguns anon depois do ano 2,'000'
. habitando nosso glob at.
N o podiam s a
guise,
h
jdade
d
mode
o da erise par
abe o o signif ica o de to nosso solo., deste nos-o sol e clesta-=nossa
emus d
pesquisa na busca de uma energi
enov ve
A
est4 a bionassa'da mad ira,
Ai ester a -'.dioca Ai estao os oleos vege
a nos ind.icarem
a
team de ser diversificado de umm periodo tipico de uma face de energ Via. transitoria, a
moe
que as experiencias, xnos 3.n
a busca da nossa energia . mail perraanente4
energ
o
mhos que comigo
Estado 4 Enfim mews irm
F
tiampem comgr-uaanaram ae peraquas
cie
is out
s m.~os que comigo compar
tilharam do Governo hoje detem-realizacoes sao realizac
para o nosso povo
tambem trazer um
que iro transpor
?ard&o n
mes' ei
e
do nosso povo
barreira d s tempos
se po
so
ameate con o zeu . .Governa
recomecou--se um ciclo de debate amplo e fecundo ccm a imprensa,
'Falac io do
Bandeirantes quand .o
d..iariamente coma
a imprens
Diariamente com
audaciosoi
at0
e~
inda existia censura
or orgeos
reun a .. Diariamente com a imprensa discutia*-
imprensa eu'me arriscava a ser- clusive inoportvna 1
to erofrioa
jamais ive receio de enfrentar a incompreensao'
pela import$ncia que sempre-dediquei
livre o
sob
nur pals livre se
er uma imprensa
For que
,, :
0s
de
homens l:ivre
pode-- ubsistir sw,<.,-~tindo es-
riticas .- muitas p r tindo
de publico u declaro jamaie
rigi ninha^ palavra
ndadas,'
minha
de amigos,
que?n quer,
pedindo
posicao e, am algun.,'casos ate mesmo justi
t
gzte . Posse
n .ior compreensao da
-
E
p di x em. instante
Jam i
ou por agnesi a
brandamento
vivemos o momento onde '-a, a
responsavei
si tanto a
do homem ue
a
ampreenego a. Porque -julguel, como
o. ho e em
0
mi por palavras, por gesto
eer d homem maduro
que
d homem
como d zia um p nsad r que pole trazer dent
como o senex, Tanto
que existe dentro de qualq er ser
j oven
i
qu andt o 0
a
lh
nara dic o
e
0
nia
o ,tempo, d vida determinn
do ve prevalecer -sobre o outro ;
Que um jo em s ja mail
mais velho do que .
jovem„
ovem
o
o podemos exigi
u
x posy , vir a ser exercida por in'antilismo
vid.a a responsa'~ilidade
o'amadure ;,
a vez mail 'colcplexos
velho se as
s que
liberdade que queremos
w
e pessoas quenao adqu riram
nto necessario par-a enf'rentar os
e um c oar. l merado J
110 mahoes de b _
sileiros uma dimen 'o territorial com,contrastes
em contraste
e yeas_ferteis
cados
onde a r
quesa vive ao ao lado da m .i ria a
convivem om areas aridas Onde seto esaltamente van-
es e o grande
safio da no sa terra,
confundir
o preender, d
utorid.ade corn
horem.capaz de s r t o1.irante . Do h o em clue n"do p
r trios Do hom
integridade, conn inagem fantasiada
ue
pode confundir ;respeito
fabricade pelos modernos meios de comu-
aq;o D4 homem clue : ten de .se expor,. Do .homer que
em que
err dt
gente .
engao do - homem maduro do homem
ande c
c Paz de
noes
tern Ae se deaiutar,'
pre8entar com os defeitos,que .ele possui e- :deixar que
as suas qualid ,des sea
reconhecidas como elas
ao, semm mistificaQ©es, sera
e
rmoe apena
o Se, d©nt
pelo inediat1 mo .
Se nao tivermo
comecam .
a visao da
ser.preocupar como estarao n
hi toria e do empo
im da-semana
e
mais amplos,
a caapacidade e o despreendimen o, exigido e da energia e da
do , eIa for ne essa ;ria nao, sere
ue
arde,. aqueles que no
omo esta o no fim d
inicio is ~- emana
que le s
dia ;
s papa s d veneer
r
o tiven s
icacao quan
grande de of i
que
ngggo nos imp©ez em nosso tempo,
Ent o em meu Governo eu--fiz pojit ca Politiea, sim
irnediatismo,
s ninguem,, com inteZ-ridade e honestidade
Na© fiz
olit ca
poderr afirrnar
os nao contribui decisivamente para cue elite no
azs
s vivesse num. -clxa e major
im,
berdade coma vlvemos ho je F z politic,
Inclusive p a alguns tolos jul ndo rue neu yosicionanento dizi
pessoal
We o
vencedor device ser o individuo, Muitoe
a lider,qn a cariesu tica . Pole k>em
`serve a homem slue
d brar nao dobra
u
ntende pfll
Babe onde ten a,sua coluna verte
ciuebrars pole ser
r
esperan do
tlo , coma
-eervjr
abendo que ela
spirito,, Bu No sau . e n;o serei dos imediatist s
eam pen s a 'collier'
qu
canstragao -nacionai ;g
d nt
e
visao
e
p
h
f11Jao
migalhas, quando nos temos, um, trabelho d
e os pos cionament6s individuals so podeh caber
mediocrid
de t
na grandeza que o momento
tern . que enfrentain
o desat o contemDoraneo. .
os lugares do mundo
aloe ait esta eapocando em todoe
de*truindo os .velhos mitoe ideo.l gicos, onde
t
:vando o desa ossego,
Arias nacaes marxistas
as pr
santemen e Se nao basta se o u
tim,os no
Vieta de ontem1 bast* olharmos um' o co para` raz e ver -o que
assist imos entre o- VietnZ e um Csmbodja e
0 -velho Ilbano destroQado divi:
verdadeira carnificina co
poueas vexes
0
h toria assistiu" Um embate por
azoes reli iosas'¢ Uma verdad Ira t ocra -cia
os ern4-bate sangrentos no Ira
tando embatesde s no-2e e
0
aga ressur
A Africa 3etentrio al permanente ente enfren
se tudo into nao bastasse ainda na velha irlanda
catdlico . e Drotestan.tes con in- L m na tea
e
de centena de anon, I
E corno se nos . a ai neste pas n!-Zo estivP -,, pmC)s
istof
nao motive' :semos a capacidade de encherg %r. ,
para odermos ava liar e c oneluir
odunfa transformaQao
r o mundo a
lie
round o
o
Yssistiddo
tudo-
ossemos homem:s maduros
esta- sofrendo urn processo d6-
Que nao s o mais as ideologias do velho mundo
o socialismo marxista nem o capitalismo do tx
ner.
, R , . . . . e sao ideiaa
que posscm prevalecer neste final do seculo siquer adentrar no prgximo secuto que se avizinha, E nos terms esta massa de trabaiho nas md'os, tem.os tudo
into
di osicao de nose mente E como ainda a pof.c o o prefeito se refer
nunca acreditei
clue
do Paraiba engaanto
tis
m ho ens vivos
boffi ns-
da- das : velhas cidades para er quao vi,
derma. a respo ta.
elas est'Too
cidad -s mortas auelas .
ness :s oid des exisX so per orrer a sen
Da mesma forma t p ra terminar, eu vw - diria, Nos serernos u
-um nacao viva, livre,, democr tica
s
exprimindo o anseio cultural do nos
povo na medida em que nos tivermos a ca jidade de como serespensantes e a
adultos como homers capazes de dis.cerriir o futuro
deve ser o que a maioria do seu povo quer . E c
decidir que esta_na~'o
struirmo.s juntos esta nacao
sem redo de enfrentar o, futuro que s ' aquilo que nos fizermo
que ele seja .
Sem a preocup q-ao de imec4iatismos que
podex0 resolver a
problem. de um dia num dia de uma semana por uma . Bern na
ara um quatrienio, as, jams
ais sera' capp* z de
. nag 7o ue precisa d
de um quatrienio
e solver o _ problerras de uma ;
traba?ho do tempo na consolidagao
eua obra e de u s
ideais,
wo
o esses me
-pensaraentos
aeus querii.oe
samentos que transbordaram do meu cor Sao
e
tjue se aproxima o te:zo
itino d o meu mmnda to
com a mesma
de
iiaha ente E neste instante
a2-eari a
corn a me sma
tr.,n uilidade que a_ pouco ainda lhes dizia existir dentro de mire ;
afirmo : agti estarei apas 15 de marco e tenho certeza
sonho uma
nde miss So cq,,ue comun ,mos juntos¢
que temo s .um grade
Discruso do governador Paulo Egydio Martins em Itu, so inaugurar a rodovia do
Aqucar, no die 22/2/1979
ti 3
varies vezes, em meus pronunciamentos, nesses quatro anos, que na realidade
foram cinco (pois comecei a preparagao da estrategia de meu governo em margo de
1974), mostrei de maneira clara a indecisao de meus sentimentos, uma carte timidez que nao
a
caracterlstica de minha personalidade,em exprimir aquilo as passava
no intimo de meu ser .
E a cirscunstancia se repete .
E indescritivel o sentimento de que estou possuido .
tranquilidade,
um misto de alegria a
de paz de espirito de de satisfagoes que bootam de todos os Jados t
sem que esteja presente sequer um unico sinai de rancor, um minimo sinal de injustiga a muito menos odios .
He um sentimento que, repito, a confuso, porque nao posso
9xxaxxgmzxMaa po-
deria dizer que you sentir Rakta saudade do governo, mas tampouco posse dizer qte
you esquecer desses quatro anus de governo .
undo digo que'cumprim meu dever, que levei minha missao a bom termo, em todoe
us campos de minha 6tividade, longs de mim esta o pensamento onipotente de resolver
todos os problemas que afligem o nosso povo, a nossa gente .
sei
Hoje astax mais do que antes amxsamdxg®as quaffs sao asses problemas a onde
ales estau . Mas talvez, das entagoes qua sofri, equals qua repeli com mais energia,
foi a tentagao da onipotencia, e o reconhecimento da co digao humans, da realidade
em qua estamos inseridos, a a reconhecimento do custo do progresso, do desenvolvimento, de um trabalho intenso, de um trabalho de fisico, mas sem prescindir da mente .
Hoje, estou particularmente feliz, se
a
que se pods particularizar este sen-
timento indescritivel qua habita dentro de mim .
Chego da Luis de i4ueiroz, onde um sotho queacalentei ainda da av . Brasil e
antes de assumir o Governo do Estado, apos quatro anus de arduo trabalho, trabalho
perseguido, dirigido pale magnifica equips do IPT, da Politacnica da U SP e da ESALQ
da USP cheoa a um bom termo : a mini-usina de alcool . oue acabo de inauourar . dentro
de um programa aonde neste instante inauguro a estrada do Hrucar . R e giao basica onde
prosperou
produto
essa industria secular brasileira saxxxps*b4sm a deixou o Rxsts de seu trabalho,
a seu . . . . a sua riqueza
8dns
a
diferente daquele primeiro ciclo da cans do perirodo colonial brasileiro
e diferente do ciclo do pau brasil, ou do proprio ci&lo do aura, nx9imaxss ou do
proprio ciclo do cafe, ate pisar terras do Rio a dentrar par pelas fronteiras de
Sao Paulo .
No momento em quenos defrontamos com a mais grave crise, a mais profunda
qua o , mundo
transformarao, a major desafio senao jis apos a advento da revolurao industrial*
presencia, o mundo que foi totalmente transformado pelo advento da maquina a do
combustivel, nos nos deparamos com todas as consequencias qua repertutem em todas
asareas, da grave crise provocada pelo aumento do prego do petroleo . E mais ainda :
a consciencia *agudade qua a crise
petroleo tao somente . ~Mas
a
real estamos tratando no adiarnento do prero do
da sua previsivel extinrao, exaustao coma combustivel
conhecido .
E nos, em pleno processo de desenvolvimento, vencemos etapas, nesses 14 anos,
qua ninguem jamais poderia sonhar qua fossem vencidas . Se alguem se desse ao trabalho de par puma curve exponencial as numeros de quilowatts instalados a quilowatts
-hora produzidos, ficaria assombrado de ver a profunda transformagao qua o nosso
desde
sistema hidreletrico sofreu da margo de 1964,
A R e volurao modernizou a Pairs . Tem-se uma visao qua
sa dimensao geografica a a dimensao do na o povo .
a
mais proporcional
a
nos-
agora, todos nos nos defronta%
mos , em minha visao particular, com dais grandees desafios, qua marcam exatamente
essa profunda transirao par qua a mundo inteiro esta passando . E a desafio energetique eu
ca, a aqui, neste local, nests estrada, gostaria de ao seu name proprio adicionar
um jutro name, Estrada do Agucar Mario Dedini, simbolizando qua a riqueza
so
nao
vale noda se nao tiver um homem de ingenuidade, de criatividade,de genio pare transforma-1a . E Mario uedini foi um grande pioneiro . lmigrnate filho de imigrantes,
trabalhador simples, homem de fundo de oficina, homem qua pale sua criatividade,
pole sua ingenuidade criou esta tecnologia de aqui ao nosso lado, emPiracicaba,
compor nao apenas um grande parque industrial, pois daria um sentido ainda mais
.o
profundo que parque industrial qua la esta, a mentalidade de servir qua Mar a
Dedini tinha .
E
historico,
a
popular a qhega a sur quase folclorico qua Mario Dedini
nao tinha dia, nao tinha hora, nao tinha lugar cu local onde houvesse uma usina sua
com defeito ou necessitando de uma •p era, qua ele nao 8e deslocasse imediatamente
para mantex atender a manter a produrao continunando .
Hctgq, existem do Mario 50 rni grandes unidades produzindo alcool para o 9rasil
a para o Mundo, exportando desta regiao, do trabalho fecundo do homem'que ve a riqueza como agente de transformagao, bem qua a rodovia do Arucar, qua tanto signifitem tanto
couno passado, mas 4sB gaanMx progresso para o futuro,poderia ter o seu name acrescido : Fodovia do Arucar Mario Dedini .
Eu mandarei uma mensagem a Assembleia Legislative propondo que essa alteraGao
seja feita .
E ao lado de tudo o qua isso simboliza para nos, o indicando a rodovia
do futuro, qua vai abrir efetivamente a fndependencia brasileira a substitui-la,
no carnpo do combustivel liquido a gasoso .
Creio qua por nosso determinarao nao haveremos de vencer esse desafio .
Tenho conhecimento de serios seminarios internacionais realizados desde esses
ultimos 15 , dais ate he algunas mesas atras, em que os grandes tecnicos do mundo
ficam boquiabertos de ver o qua nos no drasil ja fizemos . E ales nao sabem avaliar
ainda o quanto nos somob capazes de fazer .
E esse desafio, nesse instante emque, por decisao do presidente Ernesto Geisel,
a nossa Revolugao caminha para a sua normalizagao democratica, a nossa Revolugao
caminha naquela mesma direrao dos sagas ideais qua a inspiraram em 1964 .
L a neste cenario que o segundo grande desafio brasileiro se apresenta . E
a capacidade de nos, homens publicos, politicos, deveremos ter daqui para a frente,
de user a palavra liberdade, democracia, mas sentir o peso da responsabilidade,
qua a liberdade implica, qua a democracia impoe .
novamente num undo que se apresenta numa crise profunda, onde aquela visao
como
ainda ha conhecida por,"cortina de ferro", pa *x bloco comunista, como bbco marxisto se apresenta pulverizada, incoerente, disperse . 0 burocomunismo italiano diferente do eurocomunismo espanhol, do port ugues, do frances ; a dnidade do Pacto de
Varsovia imposta pelos tanques, imposta pelo regime totalitario, mas qua nao conseguiu canter a explosao de uma Hungria, a rebeldia de uma Romania, uma Primoavera
de Praga ; a unidade do Oriente, aquilo que parade alguns atras ate uma utopia
uma ficgao, a China 'ont` :rnental invadindo o Uietna, Uietna reunificado pelo regime
de Ho Chi Minh, o Uietna qua invade a Camboja, de um outro tipo de comunismo, di
Ieredte daquele do pairs fronteirigo ; a agora, a China invadindo o Vietna ; paises
qua tinham um legado, uma mensagem para a vide do homem . A velha civilizagao italiana, a velha Franga, .a Inglater .ra, os proprios paises do socialismo escandinevo,
os jovegs paises africanos,
Nos
todos ales enfrentando profundas a graves crises*
qua
aqui, jneste pairs, was temos a nossa propria culture, nos qua podemos
dizer qua temos uma raga qua a um produto de ragas, nos qua podemos dizer qua aqui
cads um cra naquilo qua desejar crer,, cads um tam o direito de escolher o seu dens
com liberdade, nests terra onde urn imigrante, um trabalhador, c ono o proprio Mario
Uedini, se torna um industrial, nests terra onde a chamada aristocracia do cafe
no primeiro embate da cries de 29 deu lugar a aristocrtcia do mais capaz, nests
terra onde a dinamica soicial
, economics a politics caracteriza sobretudo
aquilo qua a o simbolo maximo do exercicio da liberdade a da democracia, qua a uma
sociedade aberta, de livre acesso pare tbdos . -3era qua nos nao teremos capacidade
qua
ate
de, olhando para esse futuro, On pare aqueles qua sao mediocres chega a ser amedron
tedor, aterrador, mss para os qua enxergam um pouco ismgn slam ale traz para nos a
grande alavance de uma ample a total liberdade economics nacional .
a
Sera qua nesse instants nosnao conseguiremos der ease sentido de liberdade,
de democracia ease mesmosentido da coisa nossa, da gents nossa? Tera qua teremos
qua continuer inspirados com as ideias dos seculos XVIII e XIX, qua em muitos
desses paises de origem, • muito diversos do nosso, ja se sgotaram, ja demonstraram
pale sue absolute incoerencia, o caminho da mesma exaustao dos recursos petroliferos
qua seta ocorrendo debaixo dos nossos proprios olhos? Sera qua no's nao seremos capazes de crier a sentir a imensa responsabilidade de uma visao adulta,maMura, responsavel, por cads gesto, por cads palavra, por cads pensamento? Sera qua nos nao
sabemos qua a liberdade e a democracia nao sao dadivas, mss conquista de cads um de
nos dentro de nos mesmosR pals maneira pessoal com qua assumimos a nossa responsebilidade parents a sociedade? Ou sera qua iremos nos comportar pure a simplesmente
como homens qua olham pare o futuro a espera do acasoR, qua o acaso nos fags descobrir reserves petroliferas imngs inesgotaveis? Qua o acaso nos fags evoluir para
.
um regime de liberdade, democracia,comtranquilidade, sem qua nos nos envolvamos na
responsabilidade dessa obra de construgao? Ou sera qua de toda a esperanga qua trazemos do nosso passado, nests momento cr tico* da historia, nao
a capaz de desperter
setae sentimentos, de olhando o futuro criarmos dentro de nos mesmos a determinagao
de construi-lo, olhando o futuro sentirmos a responsabilidade individual qua cads
^
um de n o tem, olhando o passado varifioor cm qua a aeportozo, a vivaldino, a
°
"vil v a llg%iro n9n tem male lugar no nosso oen' lo, no nossa vida p bllos°
°
°
~
°
Sera
noo
~qua
soromoo capazes de distinguir a exproao o male mediocre da intallg noie
~
°
da expressao de um esperto duma sabedoria lndiopenaavel pare, nests mundo, qua
eoo apresenta osd dosafioo qua nos apresenta, termos mais desprendimento paro podor"
~
moo dar male so noooo povox
noses gente? Sera' qua n o
z estamos con~
^
~ ldoolo
oodoo desta oomportimantsllze~eo
gloa idlota, cretina, qua fica a rapetir »
pior qua popogolo mol ensinado, a ropetir slogans coma se no's foooomoo aqueles onl^
moio de Pavlov, reagindo pelo relfexo oondiolonodo
oempoInho a salivando? Ou sera'
que o qua nos distingue doe outros animals
"
sermos racionais, possuimos uma alma e
tomoa uma crenga num Todo Podoroso?
.
.
~
Eu nroio qua esta yloao emerge do nosso powo . Lu oroio qua asses conquistas
`
~
qmmxmixxzm podar o ester ao nosso alcance, desde qua possamos realmente uoufruir
da liberdade, qua ela entre emnosso palto v qua elo entre em nossa oriotlvidade v
~
exoroor a democracia, mas n o cam o objetivo de aooumir o poder pelo poder, maa
~
quando se chegar l ,
exerce-lo cam essa mesma rasponsabilidade cam as olhos volta-
dos no nosso povo, olhando o - preoonte a cohstruindo o futuro .
Muito obrigado .
Itscurso
proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em 22-2-79, na
cidade de Rio Claro
"Par $stranho que posses parecer, neste momento, em que encerro o .meu
qyatri&nio de governo, estou assaltado pela tranquilidade, pela paz inte
rips, estou sentido uma sensagao totalmente diversaa d4quela que me assal
tou em margo de 1974, quando, em pzI pleno efeito da prise mundial do j
pa
tro'leo, sob a aleaga de recessa"o, sob a profunda convuisao do sistema,
q0
neta'rio internacional, sob a total mudanga de regras no comArcio exterior,
sob a vo'ta
e obstalculos
implac4uel
as
do protecionismo, dificultandg, criando barreiras
nagGes subdesenvolvidas e em desenvolvimento como o Bra-
sil . A ameaga do desemprego ; a realidade de uma meningite ; a realidade de
uma encefalite ; a mortalidade infantilf o problema, carcera'rio ; a situaggo
I
do Recolhimento Provisobio de Menores ; as epidemias voltando a grassar,
como a paralisia infantil ; o saramAyfando vidas, principalmente das cri'rio ;os
angas ; a necessidade de uma refornulagao cabal do sistema carce Ta
Foruns
77 )m&*v&'que contrui ; a necessidade de uma reformullgao dos quase 500
M
mil funciona'rios que comp-Oam a administraga"o do Estado ; a maldita heranga
da professora precAria e a necessidade de voltar a abrir concursos, pare
dar a estabilidade xzzzmKi3:Iz indispensalvel ao ensino ; as 13 mil salas de
aulas construidas ; o metre,
f
nao podendo ser arcado pelos cofres munici-
pals e necessitando diretamente do suporte dos cofres estaduais ; as WAX
bios da Fepasa ; as 6 .700 quilametros de estradas pavimentadas construidas
em meu governo ; a entrega da Imigrantes ao trhego, que
tengao na Serra do Mar, exigiu
1nwzxIvnnw3MUUI
mais de 4
1
so
em obras de
ecynn
bilhgo e 500 milhZes
de 09§6eiros de investimentos em umm prazo pouco maior que um ano ; a derro
to de 1974 ; a Assembleha corn
Q3
da Oposig&o ; governar comrn a imprensa li-
vre, como governei e lutei pares que ela fosse livre, sem a roiha do passado . . .
"E ainda-dizem que
0
Ro fiz um governo politico . Quern e aquele que
pode de6calhecer que governad
Sao Paulo durante quatro anos
circvhsta"nciqs na -ouma visao iminentemente polif tica como eu tive ?
NO fiz
politicaiha . NO entendo polif tica como uma apartagah de homens e
siglas, que na Hist6ria desaparecefficando apenas registrado o trabalho
realizado em beneficio de um povo . Quelkembraa&V dos partidos dt Iftmizziblix
Impe'rio ou da Primeita Repul blica ? Ou da Rephlica Nova, ate
A puuco?
Talves nossa lembranga alcance t apenas, 1960, 1962, talvez 1963 .
8
"E ainda dizem que
So fiz um governo politico . Como A separar a
polftica?
administragao pAblica da pea itaxt Como obter a aprovagao indispensal vel,
constitueional, da ajo de um governante g,'*W uma Assembleia corn doffs tergos da. Oposigh A dentro ? E ainda dizem que So pou politico . Talves
seja ainda um rango do passado que entenda a polif tica como esse arrebanha
mento de homens ciassificados e numerados t qu
inda entenda politica como
e, pqpr
a assinatura de listas e compromissos, se esquecendo que o homem ep
excel fencia t um animal livre, porque e racional e por isto diferente de
todas as outras esphies que const±t%uem a vida na nossa terra . Talvez
esquegam que o maior legado que temos e' ter uma capacidade de lutar corn a
nossa vontade . Talvez esquegam que o que mail enobrece o homem e' uma visao generosa do mundo em que ele habits, Visao generosa do que
6 o mund,0?
que leva ao conflito, ao contraste . Como numa visgo paradoxal, onde, exa-
tamente, o main sentido mAximo da liberdade esAAAW em permitir a existgncia desses conflitos e onde a visao generosa ester na capacidade de se gerenciar esses conflitos, trazendo - o beneflo cio A visao do bem comum .
"E
a porisso que estou tranquilo . Talvez sentindo as dificuldades do
caminho e dos obstaculos ; talvez temendo um tropeco, agi sem falar . Atuei
falar,
silencioso . Realizei sem propagar . Mas agora chegou o momeifto de
porque o fim do carinho air ester .
Jar
Nao falar mail do passado que ja se foi,
aconteceu,-ja ester'' realizado . Mas olhar, neste momento para o futuro .
Olhar corn crenca, nao de quern
JS tft
deu o seu recado ; daquele que ainda
N
rests na •fase do sonho e da fantasia/ do adoleseente, nao sofrida, nao curtida, nao mg:&x amargada . Que todo aquele que
ja
sofreu, mantem as suas
fantasias bem proximas da realidade .
"Creio que neste mundo conturbado, de aparencia superficialmente asustAdora, onde os dogmas, as verdades, as ideologias, que marcaram, com cer •
yvLw0-7
%
teza
um seculo, desta historia que' faz
ate p presente f comecam, nitidamente,'a dar lugar a uma fase de transigao que prenuncia coisa
nova . Toda a visao do "laissez-faire, laissez -passer" que gerou o cfidd0ft
capitalismo selvagem, desumano, materiilista, foi cedendo lugar a uma sequencia de visoes quetecebram diversos nomes : neo-capitalismo ;xxxat capitalismo social ; capital-servigof do bem comum . Toda a visao estritamente
materialista do marxismo, na sua rigidez, com a sua visao uto .pica, totalitiria,
C$ selvagem, distribuidora de odios, que em nome desse ideal
matou dezenas de milhoes na Uniao Sovietica, ais de trinta milhoes na
China continental . E que se tornou a febre daqueles que se julgavam os
progeessistas, os homens da fantasia distante, muito distante da realidade . E a sociedade igualitaria se transformou num terrivel jugo da mais
implacavel ditadura . Tao implacavel quanto aquela de uma outra utopia
implantada na Italia por Mussolini e na Alemanba por Hitler. : a repeti-
rao enfadonha da Historiaj e aqueles que vivem sem conheder a grande mestra nao sao capazes de terem, sequer, espfrito crftico . t a repeticao
enfadonha da Historia do passado,
"E o que vemos ? 0 chamado bleco da "cortina" esfacelado no seu interior . Mantido pelos tanques do Pacto de Varsovia . A rebeldia na Hungria,
a Primav era de Praga a independdencia da Romemia, a posigao da Albania,
o rompimento da China por nomes diversos e esquisitos, uns chamando aos
outros de revisionistas . A recente trag'dia do Vietna, seguida, apos a
unificacao do Forte com o Sul, pela luta entre irmaos ideologicos da mesma estirpe marxista entre Vietna e Cauiboja, e, agora, recentemente, entre
a China continental e,o
proprio Vietna . Isso dito
nao precisamos
Imu:LJto
longe, HA doffs, We, quatrop cinco anosT
atraz, poderia parecer
q todos, simplesmente uma tenta*iva de ficgh t o que seria incrivel de acanntecay e winerbel ester acontecendo . 0 reviver A Teocracia no Ira, a tentativa da formayo de um impe'rio islaA=co q desde a Indochina, cobrindo o Paquis-
tao
e todo o Oirente Me'dio, Sera que nao estamos sentindo pulsar epidermica
mente, em nossa pele, o que ocorre neste mundo, que ester pequeno damais . #I Para
noslillegar ignora"ncia e desconhecimento ? Sera qde nao estamos assistindo 0
veiho Continente dos paises coma Franca, Inglaterra, Italia, Alemanha na busca desesperada de caminhos,novos t que sustentem seas positoes sociais e economicas? Sera
que nao percebekos que estamos nitidamente numa fase ande, como
naRenascenga t algo novo vai surgir? Sera que nao sen*imos a s!ntese dess .e allgo novo ? Sera que continuaremos na visao mediocre, primai ria ., primitiva - a
visao do embotamento da major das liberdades que
e a liberdade A mente ; de
abrirmos
sairmos dos escaninhos das ide'ias impostas, velhas, gastas, a na"o nos x3mizm
I
para esse mundo novo qua ester ao alcance dos nossos dedos, do nosso tacto, A
nossa visao, ate do nosso olfato ?
"E nao . Polftica tem que per politipalha . Polftica tem que ser agao do
I
male esperto, do mail vivo, do vivaldino, daquele mail rasteiro, daquele que
acordando de manna, ja* se preocupa oxide vai estar antes do par do sol ? Sera
que e isto o qua todos esperam da polftha?
Sera que a polftica e, a agao
Ow
individual dos homens livres, numa disputa frenef tica de colocac©es individuals
pessoais ?
Ouu sera que polftica 4 um agrupamento a crengas comuns e. E a crena-
9a implica em toler5ancia . A crenga implica em que cadImAda um pouco da sua
liberdade, da sua CrInga, para podei,irar do xxxxx conjunto a crenga camam .
Sera que pollo tioa
audacia ?
e
o exere . No A irreslons4bilidade, pura e simplesmente1 da
Ou sera que
polftica
8'
medir que o poder
Ro significa honraria,
mas uma massa de problemas que aflignm o nosso povo, inserido neste
nundo que
'4
de descrever, desde o menor munelpio g ao m.aiorEstadD que somos nos,
no s, e
ao Pals, complexo p contrastante, de riquezas 0 potenciais e miserias, cada um
disnutando . neste regime de escassez . a mrioridade . Justa . necessaria . e, na
Wor das vexes, inexequivel,
&zAlw em,
"E esse faturo t que para muitos pode ser sombrio, .para mim n
um futuro organizado, de uma te'enica posts a servigo A racionalidade que e
que
o homem, e UK posts a servigo A fantasINT(muitas vexes empolga a cabega dos
teenocratas . Da participaggo constante daqueles que sabem qual 6 o seuu major
problema que
e a comunidade . Daqueles que sabem qual e' a sua mmaior priorida-
ao eles que estao sofrendo ; daqueles que AM mass a perder se as coidade, sw
sas nao correrem bem .
"Enta"o este futuro 4 promissor, t promissor porque nos traz, sobretudo,
a possibilidade do sermos agentes de cpnetruga"o disto novo qua
.
no s ainda
Eu digo "disto", porque e' tao novo que nos
ra apalpemos . E
ester
surgina-
nao
w vislumbramos, embo-
e este futuro que ester em nossas maos construir, se assim doe-
tixdxmz cidirmos . Se a-nossa visgo for una visao
, este Pais de 110 milh ;es de brasileiros e
poiltica. Se olharmos para
sentirmos que eles devem tel .ideias
diferentes, que tam que ser exprimidas e hem que entrar no debate p4blico6
Onde o pluripartidarismo l a expressao desta gamy de idehas so imp"Oe . Onde o
I
temor dos radicais so deve existir
a medidade qua os democratas se sintam in-
capazes, apaIticos, desinteressados, permitindo que aquilo que nos sabemos ser
a minoria em nosso solo, tanto radicais de esquerda como de direita, por um
golpe de esperteza, por'um golpe de habilidade, ven 7A
a se assenhorear do Es-
tado, como cansaram de fazer, nesta nossa Historia contemporanea l em outros
paises . E al entrou, realmente, o Woo do totalitarismo . E al abafou, realmente,
aquele sentido de liberdade que queremos preservar e que deve ser preservada, mas que pelo descuido do democrata permitiuu a essa ndnoria o ato de esperteza .
"Sera wo devemos temer a crise ecaaamica? Sera que nao sentimos que es4
te Brasil ester apenas arranhado em seu potential? Lembrowme de uma historia
qge minha wp1her costuma repetir em seas encaatros cam os prefei .tosp-jue me
gravou de uma maneira profunda : Um fazendeiro nosso, desta regilo t destas cer-
s, visitou o
Jap"OAGA I
junto
- 6a uma asaociaQ de agricultores come-
you a externar as suas angustias e as suas frustraqZes . 0 LA no Brasil nao tam
prego mfnimo que compense . E o japones perguatoww"Mas tem terTS? A-
It
BaM .
ter-
ra tem . Mas os tratores agricolas custam muito carol. j o japones perguntava ;
11
Mas tem ' terra?I% IA
't
a legislagao' trabalhista complicou toda'a nossa vida rural : )IN
e
E o japone's perguntava : 1'Mas tan terra? . LA sofremos enchen.tes, geadas e rell
19
cast E o japonie's perguntava : Mas tem terra?"
lyanksynngx " ,
"Nos temos terra . As podemos produzir male . No's podemos armar essa terra para que elaa tambeh nos de . At ester a resposta
a
crise energer tila, E desta
umidade, deste solo e deste sol que existe o combust f-vel de amanha" . Os detentores da aparente riqueza do comiustIvIl exaur3IVel q do petr6leo l do carvao,
do xisto, na"o vao poder aguardar mais uns milh ;es de anon, quando a o Overno, a idade glacial trabalhou criando os fosseis que colhemos e que hoje se
apresent
s vepperas da exaust m o . Ester em nossas maos a resposta a crise enerOw
%
getica . EstU em nossas Maks uma area imensa cam a terra, No a roxa, mas o
cerrado, a responder ao desafio que a FAO nos col ;ca : o problems de uma fame
mundial . Ester em nossas maos mostrarmos que somos capazes de convVer l,nao
apenas cam a mistura racial que caracteriza a nossa raga, cam a mistuxa, de credos religiosos, cam a liberdade de it e vir, co m a liberdade de escolha daquele Deus para quern se deve orar, mas cam a liberdade de ter as ideias que se
quizer ter, de se pregar, deeds que se faga isso cam devoga'o t se faga isso cam
sentimento realmente do bam damum t
Mo se
faga isso cam uma vissao t unica e
I
exclusivamente, de compartimento ideolo'gico t ou de um compartimento onde bus-
car o salabio no fim do mss .
f'JaO
que So
podemos sentir todas essas pulsagoes em nossa, volta, de vi-
ver conosco as 24 horas do dia, eu creio que chego ao Am do met mandato podalalpor ser
do afirmar quh~Um governo que considero essencialmente pollfticol pzxqxz esA
A
4A+4
04=
=
sencialmente politico, foi possivel realizar a br que a
v G6
l
ei, Foi porque
pude me cercar de colaboradores que AM este mesmo sentimento de generosidade
w
a que me referi a pouco . Homens que se sentiramm agentes de transformagao desta
-AMISAidade e viveram essaa .
.
I
MO VOCNIQ os
I
aqui presentes sao teste-
mublas disco, pela mankira cam que cada secretaria tratou o problema espe6ifico e particular de cada um . Creio que sou mais feliz ainda porque uma voisaa
t
e negociar ; que o meu governo nao deve ser lembrando por uma obra, grande
ou pequena, ou de muito investimento, ou simplesmente de muito servigo, Eu
sinto que chego ao Am do meu governo, sem que nenhuma obra se sobressaia em
relaga"o
as
outras, mas percebo, sinto e twiho mesmo o sentimento tatil, que co-
mega a emergir a idea que foi ouvida, absorvida e pregada, de :mim para os
I
homens publicos de meu Estado e deles para W4, onde os homens nao foram tratados
ypartados ; onde a fantasia p''o''de se aproximar da realidade ; onde
a escassez permadt ente foi gerenciada ; oxide a convkv"encia cam os conflitos
nos tornou mais adultos, mais maduros .
A e' par isto que, neste fimt nesta despedida, a :minba conviegao NO e, a
convicga-o de uma esperanga ya p mas de uma esperanga de certeza de que o futuro
I
que se apresenta sombrio, podeTa ser extremamente risonho . Que todas essas incertezas devem ser
motivqS para nos tornar mais alertas, mais atuantes . Que to-
da*ess4 nossa vantade se concretize numa aga'o comum, visando, exclusivamente,
o bem comum da nossa gente, do nosso povo . Muito obrigado a todos,
DISCUI O P-mrt
TCI DO 1117,10 10~ , tSAP©E ' PAU
poder
c.
iade
T,GYDIO ELF PIT?AC.ICKSA
6$
deixar de causar profiznda apreensao o ~proble np.
4
con a c -ise enerdtica provocada , pelos paises da OPEP nos ides
de 74„' ITao oderia deixar de .causar profunda -.pr ensao quando
estava
Paulo, e podia-med
ara assumir o posto de governador
o im
proE`urda,. nao arenas a elevagao dos precos pr.ovocados pela Opep mas a
radical mudang n estii aura monetPia intern.acionl ; Uma mudanc
violen
to nos termos de eomercia]izacao exterria ; um a avamento do protecioas situacoes cambiass permanentess e con reflexes
te' sobre os - indices
balanca de pa uentos . especi
sobre
a nosse
de nossa dz'vtda
extern .,,
E tud o isso
o que
100"
is neees
iwm= repecut
tava
stado mais Indus
tanto
pauta de rnportagoes3, quanto contribuir para seu desenvoivi ento 'eeon ^
mico e sua parte nas exportag'Fes brasileira s, . 0 - ndice
o'meu porto
e referencia basica ra o
c demon a possibilidade clue nao
era remota de termos o ;ehamadp ,crescimento zero em Sao Paulo, Ma
verificando, como ja disse
alguma$ sessoes de
ne indice de desemprego
chegamos a ter
traduzidas'por see oes de tumultos
propositais,,
Pares,avaliar exatamente comp
poderiamos •iniciar o proces
formagao de ft linhAs de producao` Portanto,
an4lise' academica que i.r4 repew
cutir sobre a vi.da no murido nos seculos vindouros .
s
0 M EXCLUSIVAITENTE COO aunento de prego do petroleo , .poderiamow
tabela,
lie bra .
inda' tee, uma razeavei
Entratando k um prego-.qua nos nao pddemos pager :
escessez absolute .
e
a prego de
Este nao_nos pods , :.quando chegar, pager desprevenidas .
© iscuti1t~o horizonte perdido . J oe vi estudos, serios feitos,inclusive par equip
pee qua determinam um horizonte de dez anos . N esses mesmos' estudos outros eventam
a possibilidade de 20 anus . Existem alguns, qua pale tranformagao de reserves'de
care ad,'especificamente americanas,
dao um horizonte de 100 anos . Mae nao vi nadas
ate agora qua desse so petroleo mais do qua 50 ,anos .
E sos fosseis am geral mass de 100 anus . f praciso Fortamtu tamer prov i d a n c i as,,..Nealizamos pals ~ecreteria de Economia a Planejamento a 10 Semins
'ainda em 75 . .Se procurou, atraves
rio internecional sabre Alternatives de Ener
do Secretaria de Ciancias Culture a TscnoloQIa
noses astruture de pesquisa . . Cri
mos a carreire de pesquisedor sientffico, visando der a este homem um pouca de digni
dads de vide pare poder continuer a eau trabalho indispensavel pare o desenvokvimen
to brasileiro .
E a sr . Secretario Max offer, com extreme eficipncie
, capacidade a
habilidede, pods madejar e.atee trey seb6res basicos pare aqueles',que temp determine-
goo de construir a futuroo n`so pare equalss qua olham a futuro coma um enigma se
podere ou nao nos trazer surpresas agradsve s ova deeagradaveiBa f com decisao,
pi,rovendo qua se determine
a futuro .
Nao crefo qua ninguem qua tenhe um no
gao
par mass superficial qua
seje - dos problemas brasileiros, poses nesre idstante ter uma visao apocaliptica do
nosso futuro,, .porque possuigaos porque possuimas todos as elementos possiveis pare
darmos a resposta a crise anargetica .
, Ela so situa pare no's em dais pontos
a combustival liquido a o combhstivel gaaoso, .
Creia qua ainda leveremos,alguns ends no explararao de recursos
hidricos a aspero,qua possamos realmente spreader o suficiente antes de urns definigao
cabal de politics no cameo de energia nuclear . No cempo do combuetivel liquido a
gasoso, tamos,
a creio qua a medida a absolutemente acertada, a monopolio estetal do
petrpleo . 0 qua nao significa a monopolio eststal do combustivel .-Entao, nesse
periodo qua chameria de uma-fase do combustivel de transigao, qua
lovers durar
cinco, dez quinze anos, nao :nos cabs ¶ icar .nume discuseao'acaftmice ou numa dis-
cussaobacerca do
sexo dos anjos, a aim permitirr
coma
ainda,a pouco disse nossoi
superintendente do IPT r
depots de dermas o
dads qua a necessidade gera .
pr
metro impulso, acreditar no criativi%-
Nao creio . . . . no discussao pelo alcaol, a metanol,
• Creio qua nao seta no instante'de nos discutirmos
No area dos vegetais
•
Nao
se devemos
'qual a combustivel definitive .
trabalher cam a mamona, cam a soja
creio qua cam a nossa dimensao territorial devemos ter a receio qua alguns
demonstram de uma imense moriuculture . Acredito ., isto aim, qua Sao Paulo possui
Anstitutos,
Sao
Paulo possui homens capazes, responsavais, qua ja demonstraram no
passedo a demonstram agora - no presents,.,
qua nao se trate do ciencia, do tecnologia come'
se fossem fatores meramente cesufsticos .,
Entao,, ache, qua
Brasil . Doi a trap-sfdrmagao de qua
Sao
Paulo ;epode dar uma grande contribuigao so
fiz
do conceito do nossa pro* prie Coop, dal
a criagao no 'asp de urns mentalidede de estimulo
a busca
critics, d
formas alter-'
natives de eneg§ia, Quem nao tam esta reocupacao permanentemente, diuturnamente,,
a aguarde pure a exclusivamente a obre do acaso, podera cometer um crime de less a
patria, E tambem nao vein, qua polos dodos de qua dtspamoa,, aeja poss~.vel no imen%
sidao do nosso territorio„ a atendimento completo a cabal a custos econamicos simpleemente
pale
capacidade qua ja possimos no construgeo dos grandee usinas,,
Hoje a Brasil
nao
apanas possui sue prapria tecnologia nesse setor
crl.tico, come ja eO um pals exportador de usines, distilarias, capazee inclusive
Mae , come sempre devemos ter a visao-e a:gsxfstdede a um pouco de sagecidade .
demos em momentos criticos surgir a dirigismo e, exclusivamente pelo 'dirigismo,
pretendsm alminer todos as fatores qua geram a crime . Quando
no
meu entender a no
cries que`se deve permitir , a expansao mater da,criatividade . Se+tiver de haver
dirigismo tam de ser antes do cries, , nunca durante .
Meu agradecimanto so secretario do Planejamento, ao .IPT,
a asses
equipes do politacnica a da Usp a.A todos qua participaram desse projeto,, um trabalho
tecnico notavel a. Else tiram, antes qua eu,termine meu governo, do minhe consciencia,
de homem publico um peso qua esteva reaimente me sobrecarregando . Eu sentia qua
,nao
podia terminar a meu governo de
Sao
Paulo sem dar uma contribuigao clare a
positive pars a nosso problems energeticoa. U simbolo dessa mini-usina a qua ale
dove permitir a cads um se torner .auto-ficenr
r`o
echo portanto, qua seas proposi-
tam um'sentidosocial
F
profundo porque ela vat lever uma aolug`ao pare o homem do „
•
mosso campo, a ela vat gerar emprego,, trabalho . r1ausea . 'oera'asse praprto homem a.
E diria mail : talve z ai, nos pals em desenvolvimento, poesamos polo
nosso trapalho, nosso seforgo noses criatividade, der a grande - reaposta aquele dia-logo de surdos no UNTAC
, qua so chama dialogo N"orta a Sul . E mostrar, qua pale
noses detarminageo nos podemos , cam o sol, cam o solo a com a humidade
a problems snerg®tico brasileiro . Obrigado .
resolver
Discurso do governador Paulo Egydio Martins,no jantar com que foi homenageado,
na sede da .Associag o P rudentina de Esportes, em Presidents Prudente, no die
1/3/1979
Meu caro Paulo Constantino, prefeito de Presidente Prudente ;
U1
6
Exmo . sr . presidents da Uniao dos Municipios da Alta -lorocabana, Reinaldo
Albertini, prefeito de Regents Feijo ;
Exmo . sr . presidente da Uniao dos Prefeitos do Pontal do Paranapanema, Americo Aparecido, prefeito de Maraba Paulista ;
Exmo . Br . presidents de Associagao dos Municipios daAlta Paulista, Paulo
representando pelo prefeito de Adamantina, Gildomar Pax Pedroso
Exmo . sr . presidente da C mare Municipal de Presidents Pr udente, Claudio Gomes Correia ;
Exmo sr . dr . Miguel J n se Nader, juiz de Direito a diretor do forum de Presidente Pr udente ;
Exmo sr . deputado federal Antonio Zacarias ;
Exmo sr . deputado estadual Walter Lemes Soares ;
Exmo sr . engenheiro Thomaz Pompeu Borges de Magalhaes, secretario dos Transportes do Governo do Estadu ;
Exmo sr . Hfranio de Oliveira, secretario-chefe da Casa Civil do Governo de
Sao Paulo ;
Exmo sr . vice-prefeito, prof . denedito Aparecido Pereira do Lago ;
Exmo sr . presidents da Associagao Comercial a Industrial de Presidents Prudente, dr . Paulo Oliveira ;
Srs . prefeitos,
presidentes de Camaras, vereadores,
iresidentes de direto-
rios, meus queridos amigos de Presidente Prudente e da 104 Regiao Administrative,
Despego-me . E nesse instants sinto uma profunda alegria no intimo de meu ser .
Alegria pura, alegria daquele que sabendo - embora tentado muitas vezes - nao ser
onipotente, procurou fazer o maximo dentro de sue condigao humans .
Assaltado de recordag6es, ansiedades, de temores, neste instants lembro-me
da angustia que dominava o periodo de um ano, que levei percorrendo todo o Interior,
em concentragoes permanentes com prefeitos, vereadores, lideres des comunidades
locais, auscultando, ouvindo, sentindo, porque comp administrador eu ja conhecia
a tentagao malefica de produzir no,gabinete um piano
herculeo, elaborado, te8ni-
camente* sofisticado, mas que nada tinha a ver da realidade, a a minha ambigao era
me tornar agente de transformagao desta realidade,,
Resistindo aquele sentimento qua assalta ao homem publico em face dos pah problemas de seu povo de pensar qua tudo pode,ppincipalmente governando o maior Estado da Nagaol prensar que por governar a Estado male rico, poderia gerenciar a abundancia, quando, na realidade,
us problemas do Estado de Sao Paulo ago problemas de
gerencia da escassez .
Enfrentando conflitos comuns
a
nossa epoca a jamais me envolver nesses confli-
toe, mas tentar gerencia-los tambem a entendendo qua nesses conflitos existe a grande dicotomta do desenvolvimento, qua o homem cresce a se desenvolve, da mesma forma
o Estado, a Nagao, atraves desta dialetica, qua vem la dos tempos da sabedoria atex
niense, de um Herodoto, a percorre os seculos, tentado a se envolver, mas exigindo
do homem publico, aquele qua dirige, a frieza de lidar, mas nao se deixar engolfar
pales teses qua estao all colocadas perante os nossos olhos no mundo de hoje, no nosso pals, a em todos os municipios a rincoes de nosso Estado .
qua
Eu reconhecia, em74, quando preparava a estrategia de meu governo, o mundo
se via num primeiro passo de uma longa jornada, no meu entender, uma longs jornada
as
de desafios
geragoes do presents . Desafios qua irao perdurar durante muitos anos
e que vao exgiri dos homens uma grande capacidede
de comunicacao, vao exigir dos
homens a controversia, mas vao exigir dos homens sobretudo a capacidadede separar
aquilo qua
a
eseencial
a deixar a controversia para a area do superfluo .
Iniciado a processo da crise energetica, o mundo jamais voltara a ser o mesmo . Com o processo da crise energetica, o resafio da criatividade esta colocado
e
perante nos, a criatividade,pera se veneer, nos estimular, exige um postulado fundamental : a liberdade .
E a liberdade para vingar exige do homem a senso da responsabilidade, a maturidade, a f uga de todo processo peculiar, particular da
adulto, o homem presponsavel perante a coisa publica ,
pale sabedoria, que
so
, mas qua a homem
pare qua seja conseguido
a'adquirida no confronto direto com a vida, a realidade con-
forms ela se poe perante a nosso mente, us nossos olhos, os nossos sentidos, o nosso
corarao .
Junto com ease crise, qua esta alterando a face do mundo pre-74, outra ja se
esbogave nas perspect vas do horizonte .
E
a crise' que alguns expectadores contempo-
ainda
a que
raneos haviam batizado coma a fim da era ideologicaxxAixWs homens imaturos se agarravam como .se aquilo significasse a sua estrutura, propria a escaninhos ideologicos .
Se desafios_ nos
aaaIMRzMaX
puseram, ainda insistindo a teimando em discusses
de ideias que vinham, umas do seculo, outras do seculo XIX, estas provindas da revolugao industrial da fase do capitalismo selvagem, aquelas que pregavam, dentro da
visao marxista, a paralso terrestre . 0 tempo foi esgotando a capacidade dessas ideologias .
E hoje
A
esta a cenario a indicar aqueles que ainda nos coragoes a sonho da
adolescencia, que as ideologies se esgotam .
Assistimos, no velho continente, ao debate entre
aqueles
agbf1e que ainda mantem as
regimes oriundos da revolucao industrial, be que ainda pensam no laissez-faire, no
laissez-passer,
a
busca da uma adaptageo, de uma transofmragao desse mundo, que e
totalmente diverso daquele de dais seculos atras ; as apostolos do marxismo, que ainda teimam na dialetica da lute de classes, vendo equals imagem monolitida pregada
pelos marxistas-leninistas se esborrcahar, se esboroar, se bipartir, am outros
comunismos, em revoltas da Hungria e da Tchecoslovaquia, em crises de fidBR independencia de uma Uulgaria, de uma lugoslavia, a unidade do Oriente pa a aqueles qua
acreditavam nos sonhos da adolescencia acabou na invasao do Camboja pelo Vietna
e agora assistimos, ainda estupefatos,
do Vietna a se opor frontalmente
a
a
China Continental penetrar no territorio
propria politics qua emana da Uniao Sovietica,
cads um pregando a sua verdade, cads um repetindo a expressao simbolica e a forge
mitica da torre de Uabel .
E nos, aqui, numa terra nova de homens novas, uma terra que se nao teve as
beneficios dos paises do N rte, daqueles paises que na revolugao industrial tiven
ram o combustivel fossil coma produto da era glacial a de seus invernos, produtos
esses que estao com as seus dies contados . Uns afirmam dez anon, as mais pessimis41
tas ; as mais oitimistas nao conseguem ultrapassar dos 50 anus . E nos,aqui, com
terra, sol, umidade, podendo iniciar a ciclo do combustivel renovavel, com tudo
par
fazer, comhomens qua ja mostraram a sue capacidade pelos nossos antepassados,dos
bandeirantes qua conquistaram a fronteira da nossa Nagao, ate as homens que hoje
continuam a construir esse nosso Interior .
Esta Presidents Prudente, meu caro prefeito, de 60 anos, a nossa Sorocabana,
Paulista, Araraquarense, 60, 30, 35 . Homens que aqui estao mais velhos do que as
Rnxnmxc cidades que foram criadas por esses mesmos homens, que, portanto, merecem
o nosso respeito, a nossa considefagao ; homens que pare aqui vieram, sem que ninguem perguntasem de onde vinham, sem gum oihar a car da sue pale, sem ninguem indagar pare que Deus ales oravam ; homens qua pare qui vieram trazendo a amargura de uma
a
vida dura, mas com aquele sentimento que
essencial em quem cria, a esperanga de
transformer a vida dura numa vida meihor .
Dai a minha paixao por este ueste, dal o meu fascinio por esses homens que
aqui moram,
0 .00 . . . .
urn horizonte imensamente major esta agora diante
de nos, por este desafio que o mundo proclame, fala, nao apenas o da energia, mas
o das ideias se impoe nests nagao, que quer se afirmar .
Termino o meu governo com aaa sentimento muito profundo do meu ser .
Creio que foi possivel mostrar quet a crise que se anunciare, a escassez gerenciada, a tecnica pasta a servigo de uma ideia pode construir . E creio que construi .
Trago uma ultima mensagem : a que as construgoes nao sao importantes de per si ;
que os metros cubicos, quilometros de estradas, os quilowatts horerios fazem parts
de um pensamento, de uma ideia, que o trabalho desenvolvimento por minha equips de
governo tern exatamente a mesma coeseo a fala exatamente da mesma ideia do trabalho
desenvolvido por minha esposa no Fundo de Assistencia Social do Palacio do Governo .
E qua eats minha ultima mensagem a sate povo generoso de Presidents Prudente, a asses homens desta fronteira paulista, que
e
a fronteira do Ueste do arasil, a esses
homens qua estao vendo as novas fronteiras do desafio energetico a principalmente
de um
das novas ideologies qua vao tar que surgir do s s verdadeiro processo ale nova renascirnento, saibam
que o que procures transmitir nesses quatro anon de governo
- que foram cinco -foi que o homem pods e deve tar uma viseo global da realidade em
que ale eats inserido . E eats viseo tern quer ser sobretudo sties, qua a politics
vale quando ale traz fundamentalmente uuja vontade de servir . E
so
so
serve aquele qua
nao sate acostum ado a tar a sua espinha dobrada, do homem que, antes de dobra-la,
prefers ve-la partida . Qua ale este ali pals vontade, pale determinagao qua
a
sua,
de querer servir . Do homem que deve se apresentar cansado do esparto, do vivaldino
que esta sempre a procuna
do sagaz, daquelee cde . uma maneira de chegar mass rapido ao alto ; mas
sate
a
no fundo um incapaz, mediocre, a ale felts sabedoria pare saber construir .
Pois a construgao nao requer esperteza, requer a consciencia . E a consciencia pare
servir requer a viseo sties a
so
ela
e,
no fundo, a grande objetivo a perseguir .
Ha aqueles qua pensam qua, nests fim de governo eu possa ser assaltado por
um sentimento romantico ; ha aqueles qua pensam qua quern construiu nesses quatro anos
a obra que construl nao conhece as artes da esperteza . Estao muito enganados . Eu
aprendi essae arte antes dos 18 anos, rIquando fazia politics em diretorio academico a na Ujjiao Nacional dos Estudantes . Se eu nao segui este caminho a porque eu
ja conhego a esterilidade, a falta de fertilidade, a incapacidade de gerar qua ale
vivendo um instante em qua o homem tem qua
tem . t qua eu reconhego que no's estamoso
buscar no fundo de seu ser uma profunda forge espiritual, a unica capaz de estimular a sociedade a responder ao desafio qua a nossa epoca nos coloca, como talvez
nenhuma outra epoca tenha colocado de uma maneira tao marcante perante os homens,
que vivem a sua epoca, qua nao sao alienados, distanciados de tudo a, portanto, distanciados de todos .
nesse sentido qua, tranquilo,
nunca carreguein no meu coragao
sem o manor rancor
-, sem conhecer a
odio,
que,
pare dizer a verdade,
escolhendo a caminho tra-
gado conscientemente, sabendo dos meusmas sabendo tambem dos
acertos rea-
lizados, a qua me despego corn esta alegria dentro do rneu ser .
Por isso nesse instants eu lhes transmito ease mensagem, qua a urns mensagem
de esperanga, a mesma esperanga qua acompanhou os homens sofridos qua pare este Oesto vieram ; a mesma esperanga pare criar cidades a a civilizagao qua aqui foi criada,
por asses mesmos homens que aqui estao .
E se vas falo assim, a sobretudo porque eu creio na gente
rneu Pais .
Muito obrigado a todos
do meu Estado, do
DISCURSOPROFERIDO EM REDENQXO DA SERRA
-
1 2 /3/1979,
C1
i4
"Meu taro e querido Waldemsr Carne ire de Mattes, velhos amigos
de outras jornadas, amigos que vi seus filhos de pequenininhos,
agora ja' estao
of
esses mogos e essas mogas, eu '^presto atengao
neasas eriangas que tenho debaixo de meus olhos
a
ee . .o•
.
o
Meu carp e querido deputado estadual , Me1ek Assad ; meu taro
presidente do CODEVAP(? ) ; de ste t vale, delta cidade que
cidade
sa y;
a
uma
meu caro prefeito de Taubate"Waldomiro Car-
valho ; Oscar Felipe ; meu earo prefeito de Lagoinha Pedro Alves
Ferreira ; meu taro diretor regional de Saude dr . 0 . .00 . . . .0 ;
diretor do distrito municipal de Taubate' :, dr. Epitacio de Gouveia ;
senhora diretora
ir me h,indou com palavras firmes
, ,incentivando
esses alunos da Esc ola Estadual Waldemar Queiroz aqui de Redengao
da Serra ; sezihoras professoras, senhores vereadores, mews queridos
alunos meus senhores e minhas senhoras,
eu me orgulho de
No desempenho do mandato do meuu governo,
serve
poder Mer! povo de minha terra, onde nao deixei umm municlp
o io
qua nao esteja marcado por uma obra realizada nesses quatro anon ;
onde posso dizer que nem num sistema de sompetigao ouu de umm sistema de estatiostica e mail o meu desejo de bemm servir, no's superamos
todos os governos do Estado no nosso piano de saneamento ba'sico,
Nele investimos 42 bilh"Oes de cruzeiron
As
superamos tufo b que
existia nos U'ltimos 70 anos, emm quatro anosT na poll'tica carceralriao
As construfmos'13 mil salas de aula . 0 governo que mail havia
construlf do era Carvalho Pinto f e
As
super5mos o governo de Car-
valho Pinto . As senhoras professoras sabem quartos anos nao havia
concurso em nosso Estado ; o sistema de professoras contratadas
as precarias e Nao resolvemos todos os problemas, mas em meu governo eu assinei o Estatuto do Magisterio . E fizemos aproximadamente
40 mil efetivacoes na Secretaria da Educacao . No
infcio
do meu
governo, em 75 ,1 a merenda escolar consumia uma verba de 40 1xilhoes de cruzeiros . Este an o temos 780 milhoes de cruzeiros destinados
a
merenda escolar . Criamos o Gestal para a mae subnutrida,
que no periodo de gestacao
ja
pre judicada essay criancas que as
senhoras professoras depois iam receber, gerando a repete"ncia
pela subnutrica6',Criamos o PrS--Nutri", o PLSMEC', Construimos
6 .700 quilometros de estradas pavimentadas no Estado`, Novamente
o DER quebrou o recorde de quilometragem em todos os perf odor de
governo que este Estado
ja
conheceu . Estou entregando mass de 1,800
leitos em hospitais de clfnicas e institutos-ambulatorios para
que os setores medicos possam se preparar meihor para cuidar meth or
do nosso povo . Acabei de inaugurar nesta manha na Ilha Anchieta,
o Instituto de Pesquisa 0ceanografica, da qual a maioria doe recursos (oriundos?) da Secretaria da Lgricultura . Estavam
19 os
professores da USP, os bic%7agos do Instituto de Pesca, e junto com
a inauguracao dessas instalacoes, o navio oceanografico, o Instituto de Pesca ., estavam ao lado da bafa da ILha Anchieta, no nosso
lit oral de Ubatuba0
Eu hoje
a
noite estarei pernoitando em Presidente Prudente onde
amanha inauguro a Estrada da Inte gragaop ligando o rio Paranapanema
ao rio Grande"* Com into eu estou ten -tando fazer uma nresta4ao de
conf,as ao Waldemar, este que parece que
e
o pai da Nova Redencao
junto com o povo delta terra e nao aceitar que as Aguas da represa
do Paraitinga-Paraibuna afastassem ease povo e muito menos que
naquele fundo de repress, mostran-
dimin .a-*ssem a cua regiao,
do a fe' de um povo que pisa num solo est'ril, em solo brasileiro,
em solo pavuiistao Isto aqui, mei earo Waldemar, nao
e
fazer uma
prestacao de contas do meu governo, mas apenas porque voce" me dizia, e com razao, que ainda nutro que esta terra de Redencao pre
cisava de mais pedidos . Eu estou a 15 dias', ou 14 dias e meio de sacomo presidents
fda do Governo . Ei sei disso`,
da CODEVAP, ele e` capaz de ter um pacote deste tamanho de envelopes
de pedidos, ou mai s . E assim o prefeito de Taubate, que
ja
me fez
um pedido enquanto eu sUbia ali as montanhasy ecandidato a prefeito
de Curha seu vizinho e ali o de
Sao Luis de Paraitinga .
0 que eu estou querendo dizer a voces
a
que eu fiz o maaximo que
poderia fazer Gracas a Deus tem muito a ser feito, Gracas a Deus
voces estao com os envelopples debaixo do bravo ; Apenas eu peco que
vocees que os enderecem agora ao futuro governador . Gracas a Deus,
porque quando eu estudei no CODEVAP, o problema das cidades mortas
a
no vale do Parafba, eu constatei q,te as unicas cidades que nao ti-nham problemas
a s que estamos term .inando', Eases sao incapazes de
tudo : tinham vagas nasscolas',
agues, esgoto", leitos nos hospitals,
nao tinham problema de alimentacao, dc9 ;rbanizacao", tinham boa arborisacao* . .else tinham parado nos `seculos . As cidades que cres-
c iam eram amont oadas de problemas . Nao tinham a sc olas suf is iente s ,
nao tinham hospitais suficientes, nao tinham agua suficiente, nao
tinham nadao Quer dizer : a dinamica do crescimento
a
lidar com
problemas'. Quem pretende nao ter problemas se aproximar da mortee A vida 4 um lidar com problemas . E governar
a
gerenciar a
falta de recursos e mesmo setrecursos construir, como voces fazem
nessa crise de Redencao, nesse espe taculo, meu caro Waldemar, mi-nha querida Brasilia, nesta terra que eu, . minha mulher e minha
filha estamos com os pes hoje . Entao"' em vez de prestacao de eontas, eu estou dizendo a voces que muito foi feito, mas n$ momen-
to
em que me despego do Governo de Sao Paulo, eu quero assegusr a
voces, lideres de re gioes, de municipios`, voces lideres de comuniA
N
M
dades, voces sao tao responsaveis quanto eu por essas criancas que
aqui estao . E :-clue nao tem a menor diferenca nem de t sm anhot` nem
de nada,
e
o que ela e minha filha que estuda em Sao Paulo . Querew:
mos fazer uma patria em que todos tenham as mesmas oportunidades',
onde todos sejam iguais, onde os problemas nao sejam encarados como algo indesejavel, mas como um processo de crescimento . Aquele
longo processo que n6s nao percebemos que estamos permanentemente
de saf iando, N Ss a stamos de
pe ,
n6s lutamos pe rmanentemente quanto a
lei da gravidade, E foi assim que o homem se torn au ere
foi
assim que ele aprendeu a andar com as duas pernasq foi assim que
ele desenvolveu a musculatura para poder veneer esta forca que
o forcava a ficar numa posicao horizontals
Entao voces agora levem para a frente esta grande mensagem : lidem
5
c om os problemas e nao permitam que as nossas 6ornunidades possam
se comportar como cidades mortal' Vamos enfrentar juntos else desafiop` construir uma patria onde a felicidade habite um pouco
mais no lar da familia brasile ira e particularmente no lar da familia paulista."
. Discuref proferido pelo governador do Estado no dia 2-3-79, ao inaiugurar o trevo de Andradina da rodovia 44 Integragao
1
1
~ I
y8
"Parece que o destinho tragado, sem que tenhanDs nada cam a nossa
saga, a ver com o nosso futuro, Swit Quem diria que do passado distanagitada
to de nossa vida de estudante universita'rio, que participei ativamente da
polif tica universithia l iodSudd: pudesse, um dia, camo governador do Es
tado, ter como secretabio um companheiro da Escola de Engenharia e de
remo, como Thomaz Magalhges e outro na Medicina, como o meuu querido amigo Edmon . Quem diria que Afranio de Oliveira, grande politico,
sonhador cam a liberdade, um hamem que veio
aquilo que caracteriza
la
U39
das Uberabas, mas assumiuu
Sao Paulo : o estado de espl'rito de paulista . Que
ser paulista nao e' apenas yqui ter nascido ;
to que corre por nossas veias .
S viver este estado de espIrl-
E agora, ja no fim de quatro - na- o, de cinco anos de trabalho,
porque comegamos a trabalhar um ano antes de assumir o Governo do EstaI
doj e voces aqui sabemm pelas inumeras concentragoes que aqui realizamos
honrosa
antes de assumirmos ef etivamente a 23qpmJz missao de governar Go Paulo .
"Nao sei explicar por que certas coisas acontecem, que forga miste-
quase
riosa do destino e essa que nos uniuu neste instante, neste Am de tarde,
I-
neste Oeste, em Andzadina, comyla estrada da Integragao pronta, funcionando g wontf-f
CW=r
"Nao sei explicar o que me contagionn quando comecei a conjecer meelhor este Oeste . Eu creio que o esphito altaneiro que aqui perdura . Eu
acho que a certeza dos homens que aqui vivem . Esta pele curtida pelo sol .
Estas maos calejadas pelo trabalho . Estas criangas aos pe's, nos colos e
nas barrigas das mores . Esta raga qIe e' muito nossa : a raga brasileira . A
redondo,
raga branca, a preta, a milata, a amarela, a escura . t olho lExxtaT olho
puxado, olho grande, olho pequeno . t o cabelo loiro e olho azul . t o cabelo preto, enearapinhado . Isso somos nos e eu aprendi al
0-
nes-
tas minhas andangas pela minha saga nestes cinquenta anos . E quando me
ja
tinha ido para
contavam que a amior riqueza do Brasil era o ouro que
e que pouco deixou aqui ;
Portugal e de Portugal para a Inglaterraj era o ciclo do Pau Brasil que
o que deixou mesmo foi o nome ; ou o ciclo do agucar da cana ; ou o cafe
comegou I& no Belem do Para' . Mas eu aprendi nestas minhas andangas du-rante cinquenta anos, que a grande riqueza do Brasil reside no sea povo,
na indole de sua gents .
"Conhego o mundo l ,viajei pelo mundo . Tom muita coisa boa
la
por fo-
w
M
ra p mas povo como o nosso, nao tem nao . fndole comp a do nosso povo niumagea
vi . Benquerencia l amor, afeto, capacidade de sofrer, capacidade de rir,
f
capacidade de dangar uma cativa ou um samba rasgado, igual eu nunca vi .
Ele Coca moda de viola ou toca harpa paraguaia . Ele chores e ele A . En-
Go como governar este estado t sabendo de tudo que eu sei? Como deixar
de amar profundamente este povo que eu conhego? Como So fazer o maoximo
que era posswel ser feito? Primeiro, escolhendo meus auxiliares txxpwttx-
Azzwx em seguida, a iluminaga"o do conhecimento e o auxIlio de Deus, para
que eu tivesse homens capazes, honestos, integros, para que eu pudesse
realizar uma obra de governo, que nunca e' de um homem, mas
4 sempre de
"Deppis, pedindo coragem, porque muitas vezes se tem medo . 0 homem
que diz que nunca twxyxWex sentiu medo, ainda estou para ver nascer,
0 problema na"o e' nunca ter sentido medo, o preblana e' ter a capacidade
de enfrentar o medo e veneer . E quando eu vi a crise do petrSleo se derramento por circa de mo's, euu term por um grande desemprego em
Sao
Quando eu vi o sofrimentoihquelas criangas com a meningite, e vi
Paulo .
a crian
ga morrendo, e vigil a crianga ficando inutilizada para o resto da . vida,
tivemos que fazes o mairo piano de vacinagao que o mundo
jA'
teve conhe-
cimento neste Estado de SO Paulo e depois no Brasil,
"Construimos obras, muitas, em todas as partes . Entretanto, eu tenho
no fundo do meu coragao, que quando o meu governo terminasse v ningue'm fib
casse cam aAdSia
Go
de uma obra que marcasse o tempo en que eu governei
Paulo . Muitos me perguntavam : sera a rodovia doe Bandeirantes ; ou
o Saneamento Ssico ; ou o Instituto do CoraQo no Hospital das Clinicas ;
F
ou. o Hospital de - Ribeirgo Preto ; sera' que
eI
pesquisa
a parte de
que es-
. 0
tamos desenfolvendo e que estamos conseguibdo, atrave's da pesquisa, Ja
o
respeito e o reconhecimento mundial .
"Nio sei lhes dizer, nao sei . Mais o que eu gostaria
verno fosse reconhecido coma um
governo
I que o meu go-
que teve umaa ide'ia # teve um pen-
samento, teve uma creaga, teve uma, filosofia . Ele se pautou, sobretudo,
foi
par uma Why o resto S' consequencia, dessa ideo ia. Ele se pautou, sobretudo,t par umaa crenga que e a nossd crenga ;que essa crenga eI
tudo
riquezado Brasil reside no seuu povo ; que o seu povo
4
que
a maior
bom, que esse povo
0 * 0 0
"Enty''Oo agora, quando eu me despego de
SO
Paulo, e
me
despego de voces
aqui em Andradina, as palavras que ouvi do Morimatq ; as palavras da emoo9ao, da amizade e da sinceridade de um Thoma .z, todas elas dizem mais de
umaa ide'ia que flea do meuu fgoverno, do que as obras que deixei . E isso a16rea meu corayo v Isso me enche de satisfag ao . Termino o governo cam uummaa
profunda alegria dentro do meu ser . Principalmente porque essa alegria
4
I
compartilhada par uma mulher espetacular que e a minha mulher, We dos
meus seis filhos, dos sete, porque um eu perdi . Companheira dedicada que
viveuu as quq tro anos cuidando de Judo e de todos e que, nas minhas horas
de dificuldades, ainda era o ombro queeeu encontravaa paraa poder verter
pode
"Entao, o que mail pode desejar um homem? Que mais 4azza pedir de
Deus? Encontrar os companheiros da adolesc lencia, que viveram os mesmos
sonhos .*E euu os encontrei . E realizar juntos esses sonhos como homens adultos e responsAveis . E no's o fizemos .Poder Ijoje, no Am do governo, olhir pares o povo-do meu Estado e, como despedida . poder'continuar entregando obras, como farei ate o dia 15 de marco, se Deus quizero
-4a alegria do homem
"Se minba alegria n o 6 completa, 6 porque vxp a'' nunca pode ser
completa, No's somos limitados . A no's So cabe exigir da Onipotencia exigir uma alegria completa . Eu eel que ainda existem muitas criaturas
que sofrem neste Sao Paulo e neste Brasil . Eu gostaria de ter feito muito
male do que foi feito para aliviar o sofrimento desses irMaos sofredores .
0
Se minha alegria no 4 completa, e' so
por causes disco, Mas uma coisa eu
posso Wes promoter : entquanto eu viver, enquanto existir dentro de meu
ser um alento de vida, jamais hei de esquecer o carinho que voces me doram neste fim de mandato, neste fim de governo .Isto ficari marcado dentro
de meu ser, e se isto for possivel, ficard' marcado em minha alma imor*al .
Jamais me esquecerei de voces . Muito obrigado .
DISCURSONOANDRADINATENIS CUBE -2
DE
MARQO
DE1979
"Agradecendo nests instante o carinho, o afeto, a distingeo de honra
qua recebo dos representantes do povo desta terra, dos senhores versedares municipais, queria dizer apenas qua tiveips quatro anos do meu
mandato, todas as vezes qua pus o
pa
nests terra de Andradina, as main
res satisfagoes . Quero agradecer esta dbta inesquecivel, agradecer asto caminhada pals praga a essa fraternidade delta noite . Com palavras eu
nao aerie capaz . Creio qua pelo trabalho a pals dedicagao de meus comps
nheiros de governo, fosse possivel demonstrar durante asses quatro anos° dentimento qua dominou a nossa fe qua transbordou dos nossos coragoes . E mass facil, .muitas vezes, no's exprimirrnos o qua sentimos do
qua sentirmos atraves de etos muito mass expressivos do qua palavrE. E,
neste instante, se alguma colas vem
a
minha cabega,
a
qua todo a esfor-
go, sacrificio, as dificuldades, as lutes, as incompreensoes, as aplausos, as criticas, valeram a pens . Valeram a pens porque su creio qua to
do isto foi possival realizar num momenta particularmente dificii pate
o povo, particularmente dificil pare a brasileiro, a especialmente difi
cil pare Sao Paulo : momento de transigio de um mundo livre qua nunca
mass sera a qua era, nunca mass sera a qua foi . 0 amanha forgosamente
sera um amanha diferente . No mundo esta crescendo a crise energetica a
vai crescer a escasse do petroleo . Um mundo qua se aproxima velozmente
do fim,de dais seculos dominados par vises idaologicas antagonicas, coma
contraponto, coma uma dicotomia :
Revolugao Industrial nos trazendo o 11
beralismo do "laissez faire, laissez passer", nos trazendo aquela viseo
de um capitalismo selvagem . A resposta dada par Karl Marx, a viseo utopica do marxismo, qua acenava coma toda utopia, basicamente com a volts do
Paralso terrestre . Dais seculos de debates, dais seculos para qua asses
dues ideologies viessem se exportando, a agora, nurn mundo perplexa, assis
tindo a qua fazem as animais, produto da imaginagao ; a quebra total de imagem do mundo marxista . Primeiro na Alemanha Oriental, depois no Oriente . Vietne
ja teve uma proposta, mas a China (continua invadindo a Vietna?) .
Gera-se assim a conflito entre a Uniia Sovietica a a China .
incapazes de resolver a crise monetaria, a cri-
se do comercio exterior, gerada par paises qua na realidade passaram a ex
portarrum prego mais justo a sua materia-prima
coma se a mundo
so
pudesse spbreviver se paises detentores de materia-primaMas a fato concreto
a qua a crise ai esta . E se olharmos pare a frente, nem um ho
mem de idede avangada, nem um homern maduro, nem um homem adulto, poders
se queixar de (constituir?) uma grande visio . E
e ai qua o dominio das i-
deias, a criatividade do espirito devern Bar o fator preponderante numa na
gao .
Mas parece ser estranho i .
pe deixar a Governo de
Sao
para quem este na vespera
Paulo, mostrar-lhes a rneu calor humano . Mas a-
gora voces me fizeram seu irmio . E
e coma urn irmao qua eu vas falo . Parti-
cularme,nte Sao Paulo, particularmente toda a unidade viva desse Estado,
tem uma profunda responsabilidade nesse futuro imediato qua se aproxima,
eu quero me despedir fazendo aquilo que as velhos gregos nos ensinaram : po
litica com a expulsao das controversies, a conselho dos mais sabios, a audecia dos mais jovens a qua nos seremas capazes de, coma uma comunidade vi
va, fazermos politics .
Chegou a momenta de um exams profundo . . . . (Ininteli
givel) . . . . cada um de de si a sua parcpla de responsabilidade nesse :
cads um de de at a sua capacidade . . . .
todo ;
; cada um de de si a importancia de
sua agao, de manutengao de urns paz, de uma abra, de um desenvolvimentoo
E chegou a momenta de desmistificarmos a politics coma a arts do mais habil ; a politics coma a arts do mais esperto ; a polica
coma a arts daquele que ousando, ousa sem responsabilidade ; a politics dos
homens indefinidas ; de denunciar a critics destrutiva, a politics incapaz
de chegar a criagao, que a disso que nos precisamos ; denunciar os mistifica
dares que ocultam a realidade coma ela e, mesmo quando ela a boa, mae que
nao Wave ser anunciada . A politica de um desassombro, de um homem se expor
dentro de uma comunidade . Expondo-se procurando a comunidade dos homens,
nio atraves das liderangas cari
aticas, nao atraves de outros homens, mas
atraves de ideias discutidas, debatidas, a entao, aceitas, produto deste
grupo, exprimindo uma parcels da opiniio publica, de fato constituindo um
partido .
Chegou o mome to de darmos f m aos
Chegou o idomento de sentirmmos que
bilidade ; de sentirmos que a visad polft1ca nao xistea
gem lama visao
:a que deve co;naxidar (irxinteligfvel) s ja do ;me
Stic8. superior, a
nor municfpio, ate os male altos poetos do,governo federal, 0Tar a
toisa publica nao coma uma propried44e de um h
mae que tenha a capac3dade
vmF~. visa;o mXssiani a
visao national
pals . A
que tem -.*do a ver'cam*
isao..de um. Brasil que
.-nao e-um B
dde
ekprimir essa
taro destine deste
il'div dido em Brasis
¢,
porque ate aqua em: - Andradina eu, reio q e existem municfpios que
nao
•apenas
sao manic pits tais sao'os ontrastes regionais de nossas
fronteiras, tail .sao os contrastes entre os -habitantes que vivem dentro de nossas fronteiras, tail sao os desafios que: -,se ve"en nester mundo
cada vez mail jnterdependente, Entfo..
ueles que-es--
asao polftica
tao no poder d a de slmples]nente o exercfcio da regvnsabilidade
0 des
e erefcio
cessidades que atormentam a todoss os cantos deste planeta
" a dimensao do nosso
cow o povo que no's
obrindo. . . este pafs,
nesta false do desenvolvimento por que estamos pas ando, ele sofre, de
uma aneira particular
a influeneia dessa interdependeneia mundial, E ''
por isso que eu creio que mail do que nunca,em nossa
t, doe homene surgirern con ideia . Aquele
historia,e
o women-
que tem os nesmos printfpios,
aqueles que acreditam nas mesmas con-vi . toes, devem se unir .
qt.e .eu venho pregexido ha muito tempo a substitu:icao dente sistema bipartidari o, fn ..to de um
1
omen.to
0
oponos
as radi cal$zacoes, aos regimes totalitarios
comp, o coiunis
td ou o nazi-fasci a mas nao podemos desc©nhecer,,a jpresenca deles no nxundo porgue
os tenos
dentro do nos o
proprio pals, nos nao
podemos cometer urn' pecado, umm crime de 1esa-pa f ria
to conservemo
se neste morzen.-
a nossa apatia, por nao poder vermos julgados cri-
mes qu nao existem e
responsabilidade
e
nao sentir que a
democracia a liberdade con
da
a
;aiha enfrentando passos adversarios no camp:o/u
nidade,de partido lutancio sempre no campo das ideias . . . LTm pals
que tem tudo pares
dar esposta ao
desafio
trecho ininteligIvel)
,&qui fiesta fronteira coro
nos queremos ainda, num prazo de
teligivel) .
da crise energeti:ca .
irma s
coetmumados
a
lzta
empo extremamente curto . . . inin-
io aldade de cportunida ,
um pas onde talvez
des seja encontrada em nosso Estado, onde primeiro,,o br
co
escravo'
foi substituido pelo bravo do imigrante pago .
Encontrando aclul a sonhada igualdade de oportunidade,
ocupou o lugar que merecia,e -mossa sociedade .
Quando
aqui eomo-eu
ininteligivel4 .,
mais brasileiro de todos os Estados da
a
o que nao
Babe de onde o homer vein
s
do Sul . A unica per
tooracia, onde
to
nta que
o homem atinge
faz e pa:,ra
inf Gerais
lae veio„
ou'"Rio Grande
Vivemos numa meri--
o lugar'que a sua capacidade i e permi-
alcan~ar, .
Se estiverm:oa'dispostos a considerar politiea a arte do
mai
espertos-, veremos que as respostas aos desafios nao e# extrema-
m.ente difz'cii, Mas se considerarmos que pol tica ha de servir ao begm
cow
ereio que serf ,urn pouco raais facil'reunir nao coisas ou fa-
t os, tao,,, ouco milhaes , ,
Mu.i o obrivado ."
Observagac$ tornouuse iapoas vel levantar o rsstaats do diacurso dsvido is
oondigoee p'ecarias em quea
ale
foi graw*doe
Discurso do governador Paulo tgydio Martins am Presidente r-pitacio,
C
Voces
no dia 2/x'79
!~A-
talvez nao saibaM a quanta gosto de voces .
Luando a Paranazao transbordou, eu vim de helicoptero pare
ca,
passei mais
de uma semana correndo a barranca do rio a ja no fim, ou quase no fim de um dia
- echo queram 3 hares da tarde - estava cam o
Elio
Games, lp
no Porto Epitacio,
qua tinha atingido a maior marca de agua da historia de Epitacia . Acebava de dizer
ao
Elio
qua is seguir em frente, is pare Castilho, porque, pelas informagEes qua
nos tinhamos, todos as homens,mulheres, crianges, ja estavam a salvo, abrigados,
alimentedos, cuidedos .
Comera a me dirigir pare a helicoptero quando a
Elio
viu uma cano se aproxi-
mar, como motorzinho de pope . Alguem desceu, falou cam ele, ale veio a mim a disse :
"Governador, esse mono 2sta inf ormando qua he umas canto a tantas families la na
Lagoa -ao Paulo ilhadas a a pessoal nao quer sair de
Nao
pensei dues vezes . Peguei a
Elio,
la ."
botei ho helicoptero a fomos pousar
la . Antes de pousar la, voamos par aqui tudo .
Mas coma a gente nao conhecia direito, pousamos
a
"cabra de paste" maior do qua eu, qua
la
a al veio um pernambucano
este Joao Games qua esta aqui . Estave ale
e mais um outro (eu nao vendo ele) . Pre' boter as dais dentro do helicoptero nao
foi
facil,
nao . iii voamos par ai e a J
mais equela familie
la,
h
ao
is indicando pare mim a pare a
Elio :
"Tem
tem mail aquela la, tem mais equals la" .
Al descemos a c-neramos a earregar, pare todo mundo se reunir eli . Al o
Elio
tinha qua vulter pare tpitacio pare buscar uma barca grande pare transporter todo
mundo antes da noite chegar . Mandei todo mundo embore, fiquei
la
sozinho, na case
ndo
do J oao Games . Estava a filha dale a a mulher dale ficou 9e fazer uma galinha de
cabidele pare eu almagar, qua nao tinha almorado ainda .
E percebi uma coise . A ague ja a3teve cheganco ao meu tornozelo . Ninguem queria
sair cam medo de perder a posse . Todo mundo estave cam medo da ague a cam mais medo ainda de perder a posse .
Chegou um pareibano qua me contou uma historia de uma sucuri de 16 metros .
Ate hoje estou pare ver essa sucuri de 16 metros . Tivemos um papa agradavel a ai
echo qua a pessoal comegou a acreditar qua podiam sair, qua eu garantie qua, depois,
quondoa 'gua balxaean, cede um podai voltar para o seu lugar » cede um voltar pare
.
~
°
sue terra, quaninguom le moxer o,m voces .
«
E oz vi ume cuisa, que egoroounfooso : aotavo ohelo de problemas na aabege"
r
do Estado . Govarnar "o Paulo n~o ° governor o" aqui, a Lagoa -3~ o Paulo . Problamas
longe des
,
,
°
«
la no Litoral, problemas de umo moloetla tarrivel, la, mum barranuao do Parona »
~
problemas no Litoral S/l v perto de Canon ie e Peruiba . Problamoo de todo o lado,
~
mais o probleme da enchente do peronoz o, problemoo sabre outros problomas . Sabendo
°
~
que tinha de socorrer ooo o e estava desesperado . Ent n oprendi cam voces uma coisa
A
e isso quo quero dizer : voces naquala hare me deram muito mais forge do qua a fnrnqF
~
go quo dei a vuoao°
Encontrei um grupo de homens fortes, de mulheres fortes, de criangas fortes,
~
cam exoog o de uma barriguda quo esporneou pr" burro para entrar no hollo"ptero v a
Corina, o resto tudo eetavo cam ag'ua subindo polo J'oelho .° . .° E depois convenci
~
^
todo mundo a ir embora l" pare Eplt olo e ficou ease "cabra da poste« l . Eu disse
ale Ele disse quo ia subir no pau ° . . e passer a noite l ~ °
quo a "gua io inundar .
~
~
Moo qua io fioar l^ para vor n o mais a posse da terra, mas oquelo orlag o que ele
tanto amava .
E por isso que gosto de voces .Voces saofortes, voces me deram animo, voces me mostraram que, apesar do
sofrimento, voces estaval ali continuando a lutar, voces nao me pddiram nada,' a nao
ser que mantivesse a posse de voces .
L foi essa atitude, essa forga de enfrentar o sofrimento, com a agua entrando
pela
-;casa, apressando essas mulheres a prepara uma galinha para o governador co-
mer, foi a alegria des criangas, foi a brincadeira dos jovens, foi a preocupagao
com a criagao, tudo isto que entrou pelo meu coragao .
E all eu quis resolver o problems e aparece complicagao de, todo lado : nao pods,
porque tem uma demands no Supremo Tribunal Federal ; nao pode porque tem mais isso,
nao pode porque tem mais aquilo, e e complicado a bessa . "Se o senhor fizer isso,
o senhor vai cometer um crime de responsabilidade de governo" . Tudo era pars deixar
para ver como fica . E voces que se danassem .
Dal comegou essa bataiha da complicagao . Acho que agora vai inudar a area .
Entao a area nao pode, ser mais dada . So tern uma parte que pode servir, a outra nao
tem jeito .
Foi ai que entrou o Luis Marcio, junto com a equips do Carmona, da Procurado-
ria, Ele corno chafe da Procuradoria do Patrimonio Imobiliario do Estado, ele - qua as
to aqui do' meu lado - do esforgo juridico qua beve de ser feito ate se encontrar
a formula qua estamos encontrando .
Criticas foram feitas a ainda ha aqueles qua provavelmente vao continuer a
criticar . A solugao otima, depois qua
faros Eva deu a magan para Adao a Adao comeu
acabeedo o paraiso, eu nao sei encontrar .
Mas echo qua cads um de nos diem qua fazer um esforgo pare fazer o melhor qua
cada um pode fazer .
Ai creio qua voces devem urn agradecimento a toda a minha equips de governo .
A um homem qua nao esta aqui, o MManoel Pedro Pimentel, meu secretario da Justiga ;
a dna . Ana Candida ; a este homem qua se emocionou no meu gabinete varies vezes,
qua esta aqui, a trouxe o decreto para euassinar hoje, o Carmona, procurador9bchefe
da Procuradoria do Patrimonio Imobiliario ; ao Marcelo, qua a meu compadre he muitos
anos, .qua comunga dos meus sentimentos, qua esta com sue esposa, minha comadre, la
atras mm ouvindo* toda essa nossa converse, qua tam 10 filhos a quando uma empregada
mae solteira morreu na sue case, adotou o decimo primeiro filho, dessa empregada .
W A humans coma ease extraordinario J o ao Gomez, qua eu quero muito bem, qua levei
para minha case pare comer na minha mesa, com minha mulher a meus filhos . Ao t1-io
homes, qua de in cio me olhava ressabiado, corn desconfianga ; eles a
a bravo mas
as vezes metido
as vezes se esquece qua o outros tambem-podern ser metidos a bravo, a qua
agora nos entendemos muito bem, nos querendo muito bem, como qua quero a ale muito
bem .
Mas, pare terminar, dentro dequi a alguns digs you sair do governo . Eu deixei
o assunto resulvido no ambito do Exe-- utivo, dependendo da aprovagao dos deputados
agora na Assembleia . Eu nao quero saber se vao ser da arena ou do MDB . tsta aqui
o walter Eemes Soares, eleito pale regiao, qua a da Arena . Voce vai voter a favor
desse projeto ; se nao voter, you comer o seu pescogo . E se algum deputado do MDB nao
voter you comer a figadodele tambem, para variar .
E you voltar aqui, como simples cidadao . E se puserem mais padres no caminho
desse projeto, qua a partir de segunda-feira estara se instalando aqui, eu virei
pare
ca,
pare ficar so lado de voces, desde qua o Joao Liomes me prometa uma galinha
de cabidela .
E agora, pare terminar mesmo, qua tenho qua it em frente . Voces me deram uma
grande alegria, voces me mostraram a qua a qua a ease raga,brasileira, voces men
mostraram qua essa agrovila vai ser um simbolo de convivio, de branco, meio branco,
escuro, meio escuro, preto, amarelo, meio amarelo, corn olho puxado a corn olho redondo, tod0 mundo acreditando no dens qua quiser acreditar, todo mundo trabalhando corn
A
A
amor . Qua essa posse qua voces vao passar a ter gere harmonia a amor entre voces ;
A
A
qua a inveja, a cobiga caia fora do corarao de voces a qua voces entendam qua junto corn Yosihihara, corn as Tamura, corn os 5ilva, corn os uornes, os Antonios, os Pedros,
voces fazer parte da raga brasileira, que a capaz . Nessa rata nao deve existir o
odio, queja banho de s1angue as margens desta Lagoa `Jao Paulo no passado . Qua o mesmo
A
A
A
amor que sinto por voces, voces sintam um Palo outro, voces se tornern urns comunidade, um ajude o outro, a qua else amor inunde o coragao de todos .
Muito obrigadol
„$is curs. rr •n une ade role governa4 •r raule 7P,vdi • Martins, no inaljm»rar,
em Auriflawa, no dia 3/3/1978, a SP-463
(R •d evia Dr . 'Tl7rejer '+ff •n tenepre 'w'aga-
lhaes)
Exao . Sr .. Fm if Kassis, dign{ssime nrefeitee tlnic ; -- ,i de Auriflamaj
Maritngela Kass is)
EX,e• sr . Adeline Mart' .ns da Si1va, rresidonte Ia C&vara 'Viznietr+al .
e
Em.e sr . a quoride asime Cotriea, mnefeite -le Ara"atul+af
Dr . Aurelian* Dah da • Furquia, ex-rrefeit • As Ara^a+uIpa, 4ecarro l eg „r,.-
feites da re~iaei
Ex.ao, . sr . secretdri • dens Trans .rtes, eenmexheiro Tro +eaz
Mapal h.aes ;
Rep eyes de
Ex*• sr . seorotAri •- chef's da Casa Civil, aeu quer. id,• Afrdnio da n1
.ivtira~
Oscar Agado Zolealles, 4i~-nissixe surerh.tender±te Is r,Rr
Cal . Sdrci o Fernando Dstini, ceman4ante do rolcia*ent • de Area Am, repia •#
Srs, rraf sites, roresidents 4e CBaaras, weus sera .heres, mirhas ser~horas,
e.ous irsa •s de Auriflaafta .
Na • conheci_ Elyoser Montenegro Maacal hses, nao o conheci regs •!+l o~+e .
Entretanto, curios •, soxpre i_nda'ando Ia bis tiria 4o nesso rais, do nae so i?'stad", procurande aco.panhar de merto •s
quei quo,
irnuma f amilia do politicos, to cearenses rael tle*s, a
lhaes, quo do, i um
um ir*ae,
acenteci.'entos cent" or7 reos, vrr~ `'i e-
dos "tonen.tes" da Rep''bli ca !ova, Turacy *'apel',ses,
Lira ! o Elvser, quo tinha so evotrenhaAo resse
it
eT ;
s' . ia
erier d* qao WAbW
Paula, *raticand • a Medicina . Tinha so excolaad • "los mews
s
tenentis.oo, was nno tinha aceito a vzudan-a do movi .verte da al .ian-a
q?x0 eV4
abria4*,"esperan'as este oafs, ' abria as
to veto do falecid •,
da polltiea
esle ran-as do tirxei ne 1a Ve]
e~ a i . s d o
1070
Dmri'1?,11''-e
exelusiva,ente •r ienlada no sentid • de a.lmzns
*ones do '*ode!r . E E1-Teser acabou exi lade ; acabou. exi l~ d • com
Till
i •t
lrosq„ ; +a
Filh • ; `scabsu ex1 lpli • com Paulo Yogueira, pat de Tos6 Sw13oni f4cio Co-ti rret
Me
:Pueira ; acabsu exilad • com v4ries & u tr. es brasiloiros ow Puenos Aires . E serdo
•
eais robre, ',as -,end* u -^a rrefi ssio, aeabou "Flveser *'aaal haes alnda tondo
quo ajular as fe lias brasileiras no exllio .
0 Tko .iaz t cool Tesi Aoni.fici •,
coo
rauloj Nopuefa Nets, .
cop T •1 1 ; o de
Mesquites Note, Con Ruy Mesquites, r+assard .e as f4H as ee Ruenos Air es, anrerdes
giie n ,re- • da itberdade 6 um Rro~-extre*am.ente taro : quo
pre-e do ser c •n trovertid •, o fre's de se
o
"redo, m sen*"ar, o
awar 6 extrema.eente caro .
,,
ntao, nao tends csnhecids Elveser Ventenegre vapalhaes,
early' a fa? mr .
Para win, ainda loves uma
fa quase r1 stlca, q de "6oice ar4stel.o, a A I ,y,
igura
homer de cor`aiae h~a anista, qua mui .tos co fund.j_a*e cow social' s a R ate co r?tri q_
ta t eu identificava us dss irm.aos
agalhaes,, uw cearense de tewrera, ct~.ae tinha
lecilids t.apar o rreY9 do suns csnvic^yes . E lapse . n
-"eAm J 9A QCI
Eu nao rsderia che'ar as fi de .governs
a ?ewlorar-a dss raises hsaens do rassads acahaee
fe a nsssa temrera, o nssss car4ter e a rosor,ianda
sa r.ersonalidade .
0 queoce, xleu
queriir
~ ~
aasi a Th • az,o viu come somelhan^a 6
t,~
.to roai.s jns--
-iranas . Nosse cs ?,anhei_risve de hancss escslaresq svoluiu nestees trlnta aros,
para nos unir num alera-e mite mais forte do quo o da awi.zade,hu
a'bramo d
vic'ao a id4ias cujas raizes estao no nassado .
c,-
Voc6 tamle6* 6 ums hexes acsstu .uado a lidar ce a sofrimente . Voce tavphhM 4
us homer forte, perque voce tome sefrer . LP us dia de excencierai emoro rara. vocA
come fi .lho o core ave, on j quo voce safe que a essas horas sua netj,nha sofre
urea, cr tica interver_^ao c'ir -'irnvica, Ness@ mesme ir.stante, voce revive tedns as
m odes
comes crian^a, •
00M iove>a adeloscente, voce sefreu,e!s.okO-es
aue rJaq-
earam a Them a7 Peareu Pr p.,es de N'agalhaes to h.@ ie ; s ex li o e s se ri tents e
seI.u i*a i. .
Eu tive a ventura de centar entre *eus auxiis
aces co
ssfrides, hewer_s que
he ers -fortes-0 ', omens
id tin' a? )Itravassade aquela fase da tenta~ a vi de ~*eder
que sab atem que a *seder nunoa pods ser . exercide e!. nerve da vaid.ade, da is vianda~e
a surerfieialidade, de logo nei.r.ecre de h.emens Med acres ; que s r+eder encerra a
1i^ae de servir a
i+eM
ceiue, do censtruir us muricfris, um stalls, m"a -4tr a,
de eldar a carAter de uea na ; eas .
Nae sei hb quantes apes F1V eser Mentenesrs Vavalhnes faleceri, 'iu care
Themaz . 'has aquele homes ilealista, visien4rie, -more a reilkntice, at ..4 ata3xstescs, d.epei s de tantes antis, quo come w4dic® nercerreu essara etf..ae, ca"s crea\m~,
reuse-~aautista~ sefreu\exf.1 ' e unte cem es raulis tas, atrav4s de seu f11re,
pela rre,iemie sua a de seau filhe, estA here aqui a!areade, ressa 'sdsvia
r-
mant'ssi a rara a ecen®eia de uns Paulo a de Brasil, a de tee s Oaste Brasile .4
re, Ara-atuta-Tales .
n?eme de ri.eneire erg terra de -i .eneires, no"* de Ideal i .s to on terra Ae idea'.is tas, none de us hst.eaa. quo senhsu dentre de
nM
peverne en.d e s peverrader a se,a
seoi
-Ies . ~a*bd* sahe ssnhar . *'4s nae nes esquece-, •s de ssnhar, was r 6s real,i-
os nosses- senhes, meu care Them..az .
zal
rortante,
X= eneus querides traces de Aurjfla a, que eu me sifnts fe11~ ;
fe1tz -mar peeler estar cowrie tand .e meu mandate, min?ia mi .ssae, ^er+ n~ 7 ar .a o In -ec!"v
cice
s
fl.
f.
i z rergl a rressere fni . e re orande a Deus quo ei .i assi venha aer "errz
nst:ante c®nr'1Paexsp 'im.a s4rie d.e e:ageAees, aquel,a da aesx~el.ida, a 4e Veil com-
nhnheire e amir-e e prande secret6rn . • de Estade Ths az e*reta R®r rres e
lhaes) a1epre *per entrepar esta rrande
' a a-
a ra, nreecue4. • ce a aye e c •• as sau-
lades t_atend.o, late jando an seu corn^ae, come fil.ho a'erese recerd.ande a
a 11- ;o, o exe •p lo do pai .
}ui to o hri_gade .
DISCURSO EM MONTE APRAZrVEL -DIA3DE MARCO DE 1979,
padre/
"Meu amigo4ie1io Viana', me foi male
quatro anos de meu governo
facil construir durante os
planejar um ano antes, do que
agora em inaugurar essas obras nesta maratona
fErna
que n$s
estamos fazendoe
Nunca estive presente numa cerimonia de uma pedra inaugural,
Nunca . Acho isto a lembranga de um passado de um Brasil demag6-gicoy de um Brasil das pedras inaugurais das eternas pedras
inaugurais$ das festas das obras inacabadas ; das promessas do
engodo e da mentira ; da demagogia de enganar o povo, Bu prefiro
deixar o Governo do Estado como estou deixando : puma maratana de
despedida e entregando obras9 e deixando ainda sem inaugurar umas
200 ou 300 obras, Que uma obra nao pertence apenas a um governadors
a obra pertence ao ppvo f e ela estt' a e 0 povo a recebe--la, Se
N
Avao receber dia 15 de margo,-- .:_ vao receber dia 20, ou em abril,
ou maio, Acho que isso
e
o que importa .
hora em que me despego de todos voces, vim:
Monte Aprazivel porque aprendi a
por isso que nesta
-: especi alm ente a
admirar a figures deste ho-
mem que aqui esta9 o senhor prefeito, Onde' independente das siglas partidariast eu vejo um lutador' t um crente um batalhador pelas coisas do seu povo, que sao voces . Entao como nao acreditar num
homem desses? Como nao admires-lo e adquirir confianga, de day confianga? E hoje eu estou aqui corn o compromisso assumido com ele
que ante's do fim do meu governo eu viria a Monte Aprazivel e estaria coma ele e voces e e' o que estou fazendo* inaugurando essa
estrada de Monte Apraz&el a Nipoa;e Daqui eu parto para Sao Joie
2
do Rio Preto'* Vou inaugurar
la
o o mini-CEASA . E depois para Barre-
toe e depois nao eel mail para onde true eu jig perdi um pouco a i -~)ta .
Ma o que eu quero dizer no instante em que me despego do Governo do Estado de
a
Sao Paulo, e' que nunca male permitam se volte
politica do tempo antigo ; que voces estejam atentos e escolham
homens capazes para governar o seu munic+pio coma este meu querido
padre/
amigo, o prefeito de voces/3ose Viana Arrais" que voces tenham,
capacidade am~_nha de poder realmente
gozar da liberdade , mas
sabendo que o prego da liberdade (e' a responsabilidade de cada um
da comunidade"t
o compromisso sagrado de eleger os representantes
do povo ; que voces sintam que o futuro
e
aquilo que no's canstrufmos
e fizemosq Porque este pais nao tern um problema que seta snsoldvele
Eu falo agora com a moral de quem nao este dizendo meras palavras ;
falo coomo quem governou 0 maior Estado da Federagao, de quem tornou
Sao Paulo hoje a segunda ecanomia da America Latina -pr"imeira
major que
Sac
Paulo
so
o Brasil . Depois de
tina9 Venezuela e todos os outros paises 3`
Sao
Paulo,
Mexico,
Argen
onde enfrentamos de s uede a
crise do petroleo, a meningite, a encefalite, as secas, a mortalidade infantile;
tagoes !
' quatro milhoes de alunos nas ascolas, greves, agi-
mantivemos a tranq-dulidade da famalia paulistao Tivemos
a tolerancia quando foi preciso ter tolerancia ; tivemos energia quan_
p orclue
do foi precisa usar a autoridadeq eualquer homem que exerce o poder
tem que estar investido dela:e Mas autoridade cam serenidade, com
3
c ompreensao onde os problemas me tiraram muitas vezes o meu
sonot e confesso com humildade que muitas vezes me fizeram ate
verter la'grimas em silencio, Mas ee eles nao estao totalmente
reselvidos r pelo menos estao com o primeiro passo dado
Aquela faixa ali me
a muito
grata r muito grata mesmo t por-
que em vez daquela faixa - "0 amigo das criangas" - eu vejo, ea.
lado desse asfalto um Gestal para alimentar a mae
milde r carente r mas que
e essa crianga
ja
ja
pobre r hu-
trazia uma crianga em sua barriga,
is eomegar sua vida cearenciadar inferiori-
zada em relagao a uma outra crianga que teve uma mae bem ali mentadae Depois do Pro-Nutri, o PLIMEC, e de 40 milhoes de eru
zeiros em merenda escolar t este ano estamos com 780 milhoes de
cruzeiros e Entao
e
por isso que eu digo, meu caro padre Viana'"t
eu acho que voce me conhece bem : eu prefiro ser lembrado, ao
terminar o governo, dentro do piano das ide ias t dentro da visao politica l dentro de um contexto ideologico do que ser lembrado pelos quilometros de estradas que foram construCdas, pe
los metros cubicos de concreto t pelos quilowatts/hora que fo ram produzidos, porque eu acredito que o que move o homem t o
que da solidariedade humana, o que se perpetua l o que gera t
cries liberdade r o que levy o conforto ao que sofre r
e
sobre-
tudo a ideia e E esta eu espero que terminando o meu governo r
ela possa estar mais clara para voces, menos por palavras vazi
.
as, mats pela obra que Deus me permitiu que eu pudesse realizar .
Muito obri gado e "
Discurso proferido pelo governador Paulo Egydio Martins em Barretos,
dia 4-3-79, ao receber o titulo do "Cidadao Benemerito" da cidade
51
" Sinto palpitar dentro de mim aquele mesmo sentimento de minha adolescencia : um sentimento de rebeldia, meus queridos irmaos de Barretos, De rebeldia em nao aceitar imposig©es, em nao aceitar o dogma dos
totalitarios, em erer que o homem hecessita da liberdade tanto quanto
do ar para viver . Que a maior fungao nossa como seres humanos, nosso
maior poder que
e
a criatividade, que
e
a capacidade de transformar
reali&ades, busear sonhos e torna-los parte integrante desta realida
de transformada . Necessita a liberdade para poder se exprimir com a
grande amplitude que o mundo requer de nossa agao . Essa rebeldia
e
u
ma rebeldia de quem atria, de quem sente e de quem vibra, e agora, nos
meus cinquenta anon, ela continua a mesma, intocavel, principalmente
agora que termino este quatrienio de governo, onde me foi dada a felicidade de enfrentar mais dificuldades, do que encontrar facilidades ; de testar mais aquela energia interior de que necessitamos para
superar obstavulos, para aproximarmo-nos, profundamente, pelo coragao, pela mente, pelo aperto de mao, pelo abrago, pelo beijo/ do nos
so povos
IIE
e' cam essa crenga qae , eu sei ser a nossa senda, ser a nossa
saga, manter no Brasil este regime de liberdade, de canvivencia de0
mocratica, ease regime onde a contravSrsia, ande a divergencia
de
opinimoes sh a base do desenvolvimento nacional, sao a base efetiva
da nossa seguranga, Quo o nosso povo, a qyem nos conhecemos bem,
w
nao deseja outra coisa a nao ser expinir o que sente e ser ouvido .
Ele deseja participar desta obra que nao pode ser apenas de uns : a
obraa de construir a nacao, a obra de dar a este Pals
continental, a
este Pals de 110 milhSes de almas, um perfil que exprima a nossa cul
aura, a nossa forma de ser, de sentir, que exprima essa visao unica
deste oadinho de ragas, desta maravilhosa mistura de crengas, des-
to Pair s onde ningusimm pergunta a ninggh de onde veio, e procurase apenas seguir aqueles que sabemm pares onde vao ; deste Pass que
nest] momento em que o mundo perplexo, aturdido, apressa-se em abandonar as velhas ideologjas exauridas, cansadas% de percorrerem
tros se'Culos t um s4culo . Exauridas no tempo . Vemos corn nitidez o
processo que se aproxima, Processo navo, processo-de renascimento,
processo fecundo pela criatividade . Mal ser indispensakel que no's,
vivendo a hora contemporanea, desta grande Nagao t possamos participar deste trabalho Wil l sensorial, de montar a fisionomia de uma
grande gente . NO e' mail cablvel que ainda hoje, nests exaustao se
discuta, exaustivamente, as velhas idlias da Revolucao Industrial .
Se discuta t ainda, o "laisser faire, lassez pass fe" . Se discuta, ain
A a e'poca do capitalismo selvagem, onde o homem nunca foi outra
coi
sa sonao ferramenta l instrumentop e jamais a causa da existencia .
-w
Que gerou a antftese t a vis ao uto'pica e igualitabia do marxismo,
fruto, exclusivo g de uma visao materialista e egoista daquele mesmo
capitalismo selvagem v produto da Revolug"ao Industrial . E a pro'pria vi
sao materialista l fez comrn que no decorrer deste sebulo t hoje, mal pos
RE
samos distinguir um do outro : ambos pretendendo fazer o homek mais ma
0
teria,
eliminando do homem aquele intagltel, subjetivo que if o seu
0
e4 capaz de
espirito,
a sua forma de sentir, que nenhuma estatfstica
1
captar,
"E h6s, assistimos aturdidos esta busca que caracteriza este momen
to de transigao . Paises que voltam
a
Idade Media, buscando a Teocracia
como forma de governo, Como assistimos agora ocorrer no
Ira .
A forma-
gao monolftica do xxx= marxiamo totalmente esfacelada, mesmo com a
subjuga4ao pelos tanques, pela forma mais brutal da imposigio, da forga, pela forma mais brutal do deamentido da, utopia igualithia, nif s pre
senciamos muitos'apaiticosi outros
chicos o outros inseni sheis, um Pac-
to de Varsobiaa calcar fundo, o espirrito de independlencia t de liberdade,
10
gritado 14 da velha Praga pelo povo checoslovaco . Antes ja tinhafracionamento
xx2x=b=ww*z
do um
um
mos assistido o mesmo na Hungria . Percebemos o
tugoslivia t de uma Bulgaria e na plenitude do que se chama o euror
comunismo moderno . A WALK de uma visa"o Oriente-Ocidente
A
ester,.
0 Oriente completamente pulverizado dentro da visao marxista . 0 Viet
hi,
re
recentemente unificado l 13poEti3tax invadindo o regime marxista do
Camboja . A[ China continental deixando o mundo perplexo cam essa apro
ximaggo dos paises do Ocidente e invadindo, numa misa"o punitiva,
ma-
tando no ViethL Assistimos #'a volta do Islamismo na Indone'isla, no
Afeganistao, na Libia, todos eles como querendo ressuggir a visao me
dieval, repito, do Estado Teocritkoo, Vemos, perplexos, os paises do
Velho Mundo, aqueles que se dizem cultores das coisas do
espCrito, se
arrastarem, como magnificamente descreveu este vosso prefeito, este
meu querido e velho amigo Relinho . Este homem que aprendi a admirar
como este
outro
que aqui ester, Ari Mendonga, ambos filhos desta terde que a
ra . Todos estes paises esqueceram-se txxcriatividade para enfrentarmos esta crise que assola a tudo e a todos nao deve nunca faser cam
que se rasteje em busca exclusivamente das coisas materiais .
n6s p
A aqui estamos
muitos perplexes, tambe'm g' com as aberturas e
as liberdades que batem hoje em todos os rinc"Oes de nossa patria . Eles
So
sabem
que aI
liberdadeji fe'm que ser vividao'dentro de cads um de
nos ; que ela jamais
e'
se tome a conscKencia
outorgada
ou retirada de ninguh, a
No
ser que
profunda do que ela significa para se criar, a
nao ser que se tenha a consciencia profUnda de que ela nunca existe
PW
separada da responsabilidade . Seria o mesmo que pretendesaemos como
os velhos pensadores paulistas, que tivessemos a sombra sem que existisse a luz . Enta"of nesta hora, devemos assumir, cada um de nos, este
A
setimento e esta responsabilidade de saber que este Pais tem um destino,
tem um futuro, que deve ser tragado com a determanagao que deve exisw
tir dentro de nossa mente, acalentado em nosso coragao . Que esses desa-
no s,
que A estao devem ser a mola propulsora q Sara mostrar que nos,
aqui, podemos ter a resposta, podemos mostrar uma forma nova de nos
assoclarmos dentro fiesta enorme fronteira ; podemos voltar hquele con
;
ceito do convivio das comunidades gregas, e hoje em nossas grandee cC2
munidades saber que esse convIvio exige a comunicagao, exige o dialo'golp
exige o debate, exige a contestay-op exige a diverglencia, mas exige a
harmania, exige a ordem, exige, sobretudo, o objetivo maior a ser alcaan
gado g que esteja acima das coisas materiais, que seja uma crenga espiritual v que deve nortear essencialmente, toda a nossa aga-o nests planeto em que vivemos .
"E mais : no's estamos prontos e preparados para comrn este sol e este
solo e a hmidade, respondermos ao Veiho Mundo, aos paises do Norte cam
a criaglo de umm combustovel que integre o nosso processo de desenvolvimento nester nova hora que se aproxima, E desta terra, 4 deste Interior,
p "
desta preocuagao constante que tive neste quatro anon, em dar a esteInterior esta infra-estrutura t dar a este Interior esta visao de poder
resolver os seus problemas, - como este Interior temm hoje, que no's iremos
fazer de cada hectare o equivalente em ailcooll a umm barril de petro'leo .
E com o
Alcool
produzido, iremos enriquecer aqueles que trabalham na la-
voura, como iremos, tambAm, manter o emprego daqueles que trabalham na
industrial unindo, assim, essas duas forgas indispensAveis ao procedimento A nossa aggo de desenvolvimento .
"Creio g portanto, Tue temos todas as condigoes para responder a este desafio que deixa as nag"Oes do Velho Mundo perplexes e abatidas . treio
que esta possibilidade de usarmos a nossa criatividade simboliza bem o
otimismo l a A,
a determinagao com que tamos que olhar este
inhio
desta
nova era, porque nao acredito que o nundo depois da crise dherge f tica,
to jamais a ser o mesmo . Ele
ester
vol-
definitivamente modifieado . E o que ele
W
sera, estara exclusivamente nas mans
das
nagSes,
dos povos,,,que tiverem
noss aqui,
capacidade de criar este novo mundo que se aproxima . E no
torso, A
neste
sabemos,
ja
testamos,
ja
usamos, esta nova forma de
gerar a energies indispensakel a continuarmos a perseguir a nossa saga,
"E o outro grande desafio : o use dessa liberdade indispensalvel para
a soluglo dos nossos problemas . 0 desafio politico, Me, taro Nelinho : q
IRU
.
'vi atentamente as suaspalawas t como ouvi atentamente as palavras do pre-
sidente da Ca"nmaaxa Municipal, Gidrao Nefle Fidrio . Como ouvi a vereadora
que saudou minha esposa ; como uvi o Agostinho . Como tenho ouvido, em todos os rinc"Oes de
Sao Paulo, por homers que ocupam, neste aroo-iris de
w
posigoes, que formam a nossa estrutura social, as mais variadas opini"oes .
Senti temores e medos, Percebi qud alguns ainda necessitam de uma certa
segurangap de maos que oa guiem, como se ales fossam incapazes de usar
as seas proprias vistas a as suas proprias pernas,De outros que, perple-
xos comrn esta brutal transformag';'o por que passes o mundo p sentem a natural
inseguranga do desconhecido . E outros que
sh
incapazes de deixar de pen-
ear no imediatismo de seus interesses pessoais . Acordam de manhg preocupados em saber aonde estara"o e como estarao antes que o s6l se ponha .
Outros, com horizontes mass largos debaixo de seus olhos, corn preooupwagoes
mais fundadas, mas comm a determinaQo e a energia de sua palavra
Z
Mia, meu carp prefeito de Birretos, essa determinaga"o que ajuda a tirar do futuro essa angustia do desconhecido . Que faz o futuro um produtomuito mais de nossa determinaga"o do que do acaso, do que possa vir a pvontade
correr . De um futuro que deve ser construido pelts An dos homens e nao
jogado numaa sorte de dados, au ME jogado, siaplesmente t laraa a visao antiger da vontade dos deuses . De um futuro que nos, como criaturas de um
Todo Poderoso, temos a obrigag"ao de constral-lo, porque Ele Sao terminou
a obraa da criagao e num gesto de amor, nos deu a no's a possibilidade de
continuar terminando aquilo que deixou inacabado para sentir, exatamente, a nossa forVa, a nossa determinagao e, sobretudo, amossa, fsl
"Entao . neste instante brasileiro, neste contexto mundial, acho
ireversIvel que cada cidadgo brasileiro faga use da liberdade . Que aqueles menos responsakeis moddut venham a ser alertados para que saibam
quo Pla
esAb lidando cam um bem imperealvel . Para aqueles que estao a-
paticos
que despertam t que o use da liberdade nao se coaduna com a vida
I
pela apatia . Para aqueles que olhando perplexos as dificuldades socais
saitam que a nossa participagao na transformagao dessa realidade tem
que ser intensa, mas que o tempo ainda e o grande fator que Us,& burilar,
que AS modificar esses contrastes que deixam muitos homens desligados
do mundo real e transportados pares o mundo da fantasia, da utopia . Raz9o
tinha Karl Popper quando afirmava que atraz de cada fantasia, de cada uti
pia, existia o coragao de um total' itArio, de um
onipotente . A ester o
exemplo doloroso do que foi o nacional-socialismo, o cooperativismo facista, o marxismo leninista . Nao creio que hoje, depois dessa terrivel
mudanga na China continental, se possa ressuacitar os milhZes e milh ;es
de chineses que foram barbaramente mortos porque So seguiam as ensinamentos de Mao .E hoje, quando esses ensinamentos sao revistos, as mortos
continuarao enterrados .
To
creio que se possa ressuscitar aqueles mi-
Was e milhZes de seres que foram barbaramente trucidados pela visao
ut6pica fanAtica de um "Wher" na Alemanha nazista . E
As aqui no
Brasil, que acreditamos nessa liberdade, devemos ter energia, a vont ;
ade rebelde de
So
aceitar, jamais, a prevalencia do radicalismo e do ex-
tremismo . NO confundir essa vislo uto'pica com a realidade que estamos atravesando e que temos a'abrigagao de conhecer e lidar corn as nossas mans,
"Como deixar de ter essa visk da sociedade, como composta, de pessoas que
nao podem ser, meramente
"xzxxz
laeros de estatfsticas .
expressos emm in-
E como pretender colocar dentro de uma camisa de forca, dentro de verdadeiros compartimentos estanques t a expressao plural dess ; sociedade
complexes que e a nossa sociedadel;Mantendo o regime
bipartidArio
que
nao exprime nada do que vai dentro do sentimento do nosso povo . Como pre-
tender
que
um partido, o meu, a Arena, estando no Poder, x"vxxdeseje q e
termine o ;a bipartidarismo, porque deseja continuar no Poder . Como pre
tender que o partido da Oposiga"o, o MBD, quo se aproxima do Poder,
r
venha, amanbi l a abrir
Sao
No
dessa possibilidAde ou desse poiencial, e re-
nunciem, ambos, o Poder, para expAmir muito mail os sentimentos do nosso
povo . Como exigir que homens que tem o direito dessa liberdade, na
A
expri-
mam, na sua maneiraa peculiar de sentir, que os outros que sentindo igual
nao se unam e nao se tortem parcelas de
opiniao, partidos da sociedade e
que tentem of a busca do Pode ; nao Como objetivo primordial, mas Como consequencia
I
de sua crenga,
Como consequMcia
paro'elas dessa nossa sociedade,
ponsabilidade de representarem
so povo . E
C omo
de polltica
se .
Rao
de sua ideologia, com a resdesse nos-
tirar a venda dos olhos daqueles que raciocinam emm termos
Como o exerdfcio Whico do Poder ; Como se o Poder fosse benes-
eel se sobretudo, em face desses problemas sofisticados e comple-
xos do mundo
contemporaneb, sacrificio, sacriflf cio,
luta contra a mediocridade
que existe dentro de no' mesmos, e que existe
em nosso redor, porque a mediocridade e' uma
pegonhas no combate
a
sacrifIcio : doag"ao . A
das piores e mail
violentas
criatividade do homem . 0 homemm mediocre nao fecunda,
w
na o fertili za . 0 Homemm mediocre
ma nagao-continente Como
e
So
produz o que tem que ser produzido nuna
a nagao brasileira .
"E e0 por isso, meu caro Nelinho, que inspirado no cumprimento irm-a'o
e fraterno de uma terra que eu jal sentia minha, mas que hoje, pela chan ,cela oficial doe senhores vereadores, representantes do povo desta comuna, us tornamm oficialmnAte minha - Barretos - que me permiti abrir a minha mente, muito male do que o meu coraga", Meu
coragah,
transbordando de
emogoes pelo afeto e pelo carinho do povo de minha terra . M*u coragao que
muitas vezes embarga a minha pro'pria razao g que impede que a minha voz
.6
saia com naturalidade pelos meus labios . Porque talvez, se eu deix asse isso ocorrer, ao inve's de voz eu estivesse pronunciando palavras entrecortaw
das pelts emogao* bias tentando neste instante, olhar para o pr esente 4 pare
o futuro, ver as limes do passado, eu creio que todos nos t como iguais,
sem chAes t "furhers" caciquismos, figuras carisma'ticae g demago'gicas do
passado ; no's unidos como iguais que pensam igual, nis como gAg iguais que
T
olham por aqueles que
So sao iguais a nos e se
I
preocupam pela vida e pe-
lo destino dos nossos irn"os ; nos que sentimos que a liberdade 4 aqueI
le Alito de oxigenio indispensa'vel ao funcionamento de nossa mente ; que
e
o movimento ordenado
Ow
aquela criatividade indispensaivel para
de nossas mans ;
no s sentImos que esse futuro que se aproxima 4 um futuro que pode ser risonho ; S um futuro que pode ser moldado pelo amor, pelo afeto, pela capacidade, pela racionalidade . Pela visao de uma agao de servir, que impoeuma vontade de querer dar ; peld capacidade de sonharp tornando o sonho realidade .
"Eu nao poderia, tambe'mp depois de ter vivido estes quatros anon com
minha mulher, sentido a sua profunda capacidade de entendimento cam o que
tenho de male profundo no interior de minha alma, partindo pares a aggo,
lidando cal os nossos leis filhos, lidando cam os problemas do nosso povo permanentemente, mantendo viva essa vontade de servir, tendo enfrentado o comodismo das situag"Oes estabelecidades de assistencialismo paternalistae transformando a agao social num espirito comunitabio real de proomoggo do ser hnmano, porque aqueleX que respeitamos como um igual, nao
#rgtamos como uma crianga indefesa, mas tratamos dando a ele as meamas,
que no
noss temos, e foi isso o que a minha querida esposa fez,
nestes quatro anos de meu governo, al frente do
do
alapcio do
overno,
undo de Assistencia
ocia3
"Assim, meus ir"9a o . de tuna forma especial, votes dois, Ari e
elinho
votes doss que nunca deixaramm de junto cam os pedidos e reivindicag'688,
que iam; desde o aeroporto
deixaram
ate
os recursos para a
esta do
A
A
,
qye nunca
de nsessas conversas manteremm presents, perante os olhos do go-
vernador, aquele
avo que voces representavamm e representam :
nao irei abandonar irugos . Continuarei na vida publics., se puder
continuar como campanheiro ; se puder continuar cam ester
que me acompnha
ate
A
rebeldia
hoje, mas servir por vontade e por determinagah, ja-
mais,dobrando a espinha . Antes- que ela dobre, que se quebre .
as servir
porque quero servir, e hei de servir se tiver companheiros ao meu lado,
com a mesma disposigao e cam o mesmo amor que sinto dentro de mim, neste
instante, por todos voc"es .
uito obrigado .
INAUGURAQODEHOSPITALECENTROSOCIAL URBANO DE GUAfRA-4/3/79
"Excelentfssimo senhor presidente da Ca-mar eotanio Sait ; exeelentfsPugliesi
i ; excelentfssimo
simo senhor vice-prefeito" Francisco Antonio '"
senhor provedor da Santa Casa# Durval Pinheiro ; seashores membros da
diretoria da Santa Casa de G afra4.:
meu velho e quertdq amigo de-
. ; meus caros secretarlos dos Neg6cios da Ca
putado JAaldemar Chu qc1-01
da Civil, Afra"nio de Oliveira ; Roque Mcmteiro, meu assessor especial;
meu querijo amigo-Maurfcio Figueiredo, subehefe da Casa Civil para
A ssuntos
do Interior ; meus queridos amigos de Guafraa
Creio que eu nao poderia dese jar meihor forma de me despedir do
povo da minha terra do que esta que nos ultimos digs, semanas t me"s,
encontrei"e Percorrendo todos os rincoes de
Sao Paulo, todas as Regi-
oes Administrativas, municfpios pequenininhos como Nipoat municfpios
Sao Jose' do Rio Preto,
de urns, grandeza de im Ribeirao Preto
de
entregando obras que =
auguracao da pista dupla
da
vao desde
Anhanguera ate Ribeirao', ou djWashington Due ate' P .atao, da Estra
da da Integracao, saindo de Rosana9 na confluencia do Paranapaxiema
em
ccm, o rio Parana avancando -° - ;/diregao a Euclides da Cunha, Teodoro
Sampaio, MIrante do Paranapanema, Presidente Venceslau Tupi Pau lista e finalmente Andradina9 to outro lado de Jales' a estrada qUe
se aproxima de Andradina ; rla inauquracao da Jales a Aparecida D'Oeste ; Jales a Aragatuba ; ontem", o CEASA de
Sao Jose do Rio Preto,
Centro Social Urbanoe Enfim, tre"s dias atras o Instituto de Pesqui-
sas Oceanograficas da Ilha Anchieta, no Litoral Norteq E assim
camixihando'9 e assim me despedindo"'1 tenho a certeza de que exerci o
honroso mandato de governador do Estado dentro dos limites extremos
2
da nfinha capacidade ffsica e mental . Tenho a convicgao que en cerrei, povo da minha terra, os mais humildes, os mais necessitados,
e creio que
aqui em Guafra, senhor prefeito, senhor deputado,
esta inauguracao de hoje, meu caro Joel, produto da luta desta coma** :
nidade, encabegada por voce"s, vem colocar Guafra
como um dos gran-
des centros hospitalares de toda esta regiao . Esta regiao, por sua
. possui/
vez -" '/o que eu chamaria um hospital de base,-_ - que inaulrei tam
be'#em Ribeirao Pretodos mail modernos que possam existir em qual
quer pafs do mundo" dando portanto a este povo carente, sofredor,
o mfnimo de conforto nas suns angustias ; da doenga, nas seas angustias do sofrimento ffsico, Aqui vim visitar uma obra que fala mui
to ao meu c oragao . Cobra que f of discutida numa das minhas primeiras
visitas na{- casa-de Chubae -e que exprime muito os sentimentos do
polftico
do medico e do artists . Casa coberta de telas a oleo'
0
seu lazes, retratando o nosso baia--fria . L o Centro Social Urbano,
senhor prefeito . Mas
a
sobretudo o lugar que vai day
mais
dignidade a esse trabalhador rural volante . Vai dar um pouco mais de
conforto a si e
a
sua famflia. Vai ser um ponto de encontro na sua
ida para o trabalho e na sua volts . L o lugar da sua festa, do seu
casamento, do seu aniwersarioo L o lugar do seu lazes' da sua edu
cagao . L o lugar que dara7ele aquilo que todos n6s almejamos dar a
todos os brasileiros : uma condigao de dignidade humana, come uma
pessoa que porta uma alma imortal, L portqnto nesta despedida meus
queridos amigos de Guafra, que eu lhes digo : meu coragao ester cheio
de alegrla . Meu coragao transborda de afeto por todos voce"e . E sabendo que nao cabe ao ser humano a solugao de todos os problemas
pie afiigem ao homers
sabendo que uma das piores tentagoes que po-
dem ser postas perante o homem b a tentacao da onipote"ncia'com extrema' humildade eu lhes digo : fiz o que me foi possfve1 fazer, dei o
que eu tihha para, dar e dontinuo,com o
mesmo afeto, com o mesmo
carinho, com o memo amor que eu senti pelo meu povo, antes
de ser
governor agora que eu me despeco, e queira o Deuw Todo Poderoso que
assim seja por toda a minha vidae
Muito obrigado',"
DISCURSO DtRANTE A INAUGURACXODASNOVASINSTALACOES DA AGGNCIA
TIIIRADENTES DA CEESP E DO TEATRO "FRANCO ZAMPARI"-5/03/1979
"Nao vim aqui hoje
apenas para inaugurar este magnffico
pre-
dio ester j6ia arquitetonica, produto do alto desenvolvimento da Arc ;
quitetura brasileira, expresso por Gianca~~1o Gasperini e sua equipe de trabalho'o Como os homens que dirigem a Nossa Caixa prestam
a homenagem devida a justiga, mesmo tardier, a Franco Zampari
creio que comp governador do Estado me cabe hoje, sobretudo"
, pies
tar homenagem aos homens que tornaram a Baixa Economica do Estado nao apenas o terceiro estabelecimento de cre'dito da Nagao, mw
o mais lfquido do4 tre"ee Um estabelecimento de credito joperan
do exciusivamente dentro da fronteira geograf=ica de Sao Paulo;`
nao contando com recursos sequer do Banco do Estado, conseguiu
um surto ine'dito nas finangas.t nao paulistas, nao brasileiras ;
mas ouvi de grandes autoridades do Exterior que compulsavam os
dados economicos de Sao Paulo', o espanto, o assombro pelo brutal crescimento deste estabelecimento estadual e
0 segredo : Afranio de Oliveira, um homem acostumado a enfrentar crises, htnem'-
fraaoq: homem desabrii, o calor humano, $a-
bendo que nao sabia os segredos das finangas'! mas sabendo esco*-r
flier homens que sabiatn como gerir as coisas financeiras . Ele
e
o
exemplo claro daquele que se dispoe a servir e usa das suas fa
culdade s
coloca-as ne sta missao, sem se pre ocupar c onsigo taut
er desta Caixa,.um tramp ohm pares outros pulps e
q
outros saltosR'Ij ada tem que ver c :./sua ft$n.gao espec'f fica de um
sem tentar
banco eminentemente social * Foram meus companheiros apazes,
que imprimiram a sua marda
a sua orientagao viram qu a Cai-
xa tem que se comportar dentro de um com .plexo que
do Estado *
Prossegaindo a m nha filosofia basica
e
o Governo
eso.encial
dentro de uma polftica pela qual o unico responsgvel spa eu'
ela tinha a total autonomia de ser gerida cumprindo o seu papel
integralmente dentro dessa polftica . Jamais houve qualquer tipo
de intervencao nas
decisoes internal desse estabelecimento banca-
rio, e jamais esse estabelecimento bancario se afastou da linha
polftica por mini tracada'a
Afranio para a chefia da minha Casa Civil,
Quando requisitei
Nilo Medina Coeli o substituiue Ninguem notou a diferenca fiesta
substituicao` porque os doll
id' estavam de tal forma irmanados
que ela se deu de uma forma absolutamente trangttila', e a Caixa
continuau a crescer'e Devon, portanto, a esta administracao, simbo
lizada em Afranio, composta por seus diretores, pelos gerentes,
por todos os funcionarios
nictpio vem a mim,
que em qualquer rlncao,t no menor mu-
me apertam as maos emocionados, me agradecen
do pelo que eu fiz pela Caixa, esquecendo-se que : o que foi feito
foi per eles pr prios e
i
ta ~
E devo lhes dizer que muitos me pergun-
tambem' come , no momentb de
crise de
escaasez,
memento onde
crise
onde a abundancia
economica, no
memento de
s6 existe em sonhos
uma sociedade dina"mica apresenta
toda
no
sorte de con
flitos, e ao dir gente, ac, governa te, cabe sobretudo a cap ci-e
dade de gerir esses conflitos - e posso lhes garantir que e lhes
afirmar : sem o use do
arbftrio
ou da
viole"ncia1 nao Of
facil
ge.
rir escassez e conflitos ao mesmo tempo . Posso hoje, com orgu-
lho
na frente do secreta`rio de SeguranCa, afirmar que em todos
os quatro-anos de governo' por male provocados que possamos ter
sido mantivemos a autoridade sempre e nao usamos violencia,
pelas runs,
Mandamos a Polfcia Militar 'pela primeira vet na historia deste
Estadot desarmada . E se fo . possfvel essa combinagao de geren
cias, if porque tivemos fiesta Caixa o apoio indispensevel para,
na falta de recursos, estimular a poupanca do nosso povo e carrear esses recursos em beneffcio desse mesmo povo,
Entao~ quando eu passo os olhos e vejo, desde os program.as
dramatic os do c ombate
a
meningite , a luta contra a , encefalite ,
o investimento brutal no saneamento basico', onde jai ultrapas
samos em obras realizadas a cifra de 4
bilhoes de cruzeiros, a
duplicacao do potencial de geracao energe'tica de Sao Paulo,
de menos de quatro milhoes de quilowats instalados para pratica
,mente oito milhtes de quilowats instalados ; a inauguragao dos
Hospitais das Clfnicas did Ribeirao Preto, da UNICAMP, do "campus" da USP'
Instituto da Crianga, instituto do Coracao, Insti
tuts dos Ambulatorios ; a descentralizacao de toda a Polfcia
em Hegioes Administrativas do Estado, e com ela o Instituto
Medico Legista
e a Polfcia Tecnica ; a introducao de eomputagao
em todo o sistema
de fichas criminais ; a luta permanente" 9 inceas
sante contra a poluiggo ; a implantagA do Centro de Telemetria ;
o levantamento de 10 ;6000 indtstrias ; a Lei A Poluigk ; a Lei de
Protegao dos Mananciais Hfdricos ; 13 .000 salas de aula ; subArrbios da FEPASA ; o auxflio direto dado ao Metro
le
01 ester'
a ge-
Ancia da escasseze E se nao tive'ssemos essa multiplicag"ao exs
cepcionall de recursos dessa Caixaj que esteve sempre financiando os pianos priorithrios do Governo do Estado ; f sempre por tress
da poliftica do Governo do Estado, nv5s So poderlamst i,
zado t exclusivamente cam on recursos orgamenta'riosio piano de o
bras que 0 meu governo realizou .
W04 a minha presenga aqui hoje 4 uma homenagem ao Afranto
de Oliveira"9
ao Nilo Medina Coeli, aos senhores
diretores, a *u
dos os funcionarios desse estabelecimentoo Homenagem do governa
dor que fala em seu name e em name dos 23 milhBes de brasilei ros que moram em So Ppulk f lbes agradecendo pelo esforgo desenvolvido" louvando a maneira cam que resolveramm os probiemas dos
funcionarios desta Caixa, criando um corpo de funcionarios
impiantando uma forma totalmente nova is pr4ria contratagA
desses funciona'rios hoje f totalmente CLT,
?
inspirando inspira-
.r 5
doso Ainda agora - ontem - vindo de
Sao
Jose do Rio
Preto~'
indo
para Barretos, sobrevoando a Washington Luis e a Anhanguera, eu
ouvi os agradeeimentos do povo do nosso Interior pelo significa
do da dupiicagao da Anhanguera e da Washington Lufs, toda ela
financiada pela nossa Caixafe
Todb o piano de combate as enchen
tee de Sgo PUu .lo' do PaTqud -Eco]4gigo~ Paulista estj apoiado, e
criterion,
:9
portanto.,.
cer
e teenicamente apoiado em recursos da nossa Caixa .
k.este instante de despedida, para agradecer . Agrade
else esforgo que os numeros multiplicados nao traduzem ; es
to agao, enta crenga, esta fe nos homens da nossa Caixa, E re .
pito . agradego como governador de
sentando o povo desta terra ."
Sao
Paulo, e agradego repre4o
DISCTIRSO BURA.NTE A;INAUGURAAfiXO DA IIl DE T-11/03/1979.
5 4-
"Excelentfssimo,senhor general de
mandante do II
nicipal de
Exercito Jose Fragomeni, co-
xereito ; senhor Olavo Eaydio Setubal, prefeito mu
Sao Paulo ; senhor Francisco Henrique Fernando de Barros,
secreta'rio de Obras e,do Meio Ambiente" senhor Roque Monteiro,
se-
ore trio da Pazenda ; senhor Thomaz Pompeu Borges de Magalhaes, se-
cretario dos Transportes ; •s enhor Robberto'Cerqueira
rio
Cesar,
secrete
dos Negecios Metropolitanos ; Ineus senhores, minhas serhoras,
meus cqueridos prefeitos da Zona leste, a quem me dirijo neste ins
tante da minha despedida,
Aolembrarnos o velho problema das enchentes de Sao Paulo, ao
sentirmos o que p,deria ter sido a trage'dia brutal da repress, de
Guarapiranga, e senti\ndo-que esta zones .seria provave l ente uma das
mais atingidas, observando teenicamente que a retificagao do rio
T e.te tinha-se dado
amado'Trecho 5 que
e
na entrada de 0-
sasco mas'da ate' a represa de Edgard de Souza nada havia sido'feio provocando portanto, dentro da nossa cidade, na nossa Capital
e,dentro de Osasco, um verdadeiro funil, um verdadeiro represaren
to natural que faria com que a enchentes atingisse(exatamente'as
areas mais povoadas, determinei .a o meu secretario de Obras e Meio
Ambiente, Francisco de Barros que tatacasse'com toda a impetuosidade este trecho 5' final etificagao do Tiete na area metropolitana o Surgiu a ide'ia de se dotar Sao Paulo de um graide parque, o
seu maior parque
o parque quenos chamamos oParque Ecologico do
Tiete . Porque esta preservado todo o vale do Tiete, desde a bar-ragem de Ponte Nova, 1a'em Moji, ate aqui na barragem.de Edgcrd
de Souza de Bom Jesus de Pirapora, Todo o vale integrado,. Noos tive
mos a preocupacao de antes da retificacao do rio, desapropriarmos
urns brutal area de terra d tecido urbano deteriorado, pares ter o
rio
retificado, recuperado, corn mass areas construidas, entregar
ester area ao lazes do povo da Grande Sao Paulo, Sob esses preceitoe, determines en meu governo, Posse dada absolutes prioridade
a
paste de enchentes, e deixassemos pares a frente aquelas obras mass
erg adaveis de serem feitas,'corno as,p mtos de aceeso cono jardine,
f
oorno a paste esportiva, porque em=pt me ro lugar a Estrat gia do meu
Governo estava voltada pares a solucao
.s enohentee
Mess, nests paste Oeste, coda a paste de retificacaa do Tiete
ester terminada seashores prefe tos ; entreganos hoje a primeira ,rande obra de lazes do Parque Eeol gico do Rio Tiete .
zer pares o povo da Zones Oeste,
e
um -local de la-
um local de lazes que agora ester na
nas mans dos .eenhores prefeitos pares que encamin'heni pares ca
0 povo
durance os fins de semana, os feriad,os pares sue eles tenhan um Ingar apra.zivel pares poderern mereci,dane to descansar .
Sei pie aind existe a necessidade de uma ponte sobre o rio
Tiete,
para poder'enctartar, meu caro prefeito de Barueri, o gcesso
de Barueri e outras Prefeituras da Zona Oeste-a este parque . Entre-tanto,
ate
o Todo Poderoso precisou de leis dias para construir o
mundo e um para descansar . Entao nao-era possfvel eu ata-car os problemas como saneamento ba ico, trazendo aqua abundante para a Zona
Oeste, o SANE'GRADT, atacar o problema
problema brutal'do combate a
do .suburbio
poluicao,
da FEPASA, atacar
construir essa area de lam
zer e ainda pensar em ter recurs,os para construir um ponte que nao
e
essencial, mas
ira
facilitar o acesso do povo a esse parcQue ecolo-
giro . Diria mais, para terminar : o Chico de Barros falou . . . e
realmente no's falamos ontem : Esse secretario realizou a maior
obra que jS foi realizada neste pats no combate
a
poluila"o g na
preservagao,do meio-ambientep atrave's dessa grande empresa mundial hoje v empresa paulista que e a CETESB I atrave's de toda uumma
poliftica hoje cani vertida em leis que protegem o.meio-anbiente .'
I
No's tivemos esse sonho, realizarmos os projetos,,chega-
mos ate a nos deliciar com
An
a antevi_za
-o
do Parqfe Ecolo'Sioo do
So conhego - e diner isso ao prefeito,Olavo SeMbal n9o conhego poliftiba capaz de transformara fisionomia da Gran
de So Paulo Aa importgacia do Parque Ecolo'gico do Tietem , na
sua d imensgo total . A viza"o do Parque Bcol0'gico
0
do TOYe a sua
dimensgo total, 4` urea transformag"ao brutal da fisionomia da rew
giao da Grande So Paulo . Ele 4` alSumas vezes maior do que o
Palon Malon na Argentina ; ele ef maior que o sistema da avenida
Maximiliano no Mexico . Ele 4` realmente um , eixo nao apenas feito
para combater as enchentes, mas para os transportes, e fundamentalmente, para o verde, para o lazer do nosso Novo .
Este ato de hoje para mim, importante e si ,
lico. Eu espero que e to majest$sa obra que
e
e
simbo-
o conjunto glo-
bal do Parque Ecologico do Tiete" esteja terminada dentro de
um prazo razoavel de uns 10 o . E,que nos
ni-n
dia, senhor se-
eretario de Obras e do Meio Ambiente,, Francisco de arros, pos10
samos peroorre-lo e'lembrarmos dos omentos felines que tivemos
junto
'do
coneebe--lo
Muito obrigado ."
3<,
BIZCURSOAS EDE .BA ASSSOCIA
O DE CRIAD ERELORE DO BRASIL
NO PARQUE BA LGUABRANCA-11/03/1979
v
Teu oaro e querido seer.etario da Agricultura do Fstado, Paulo da
Rocha Cama go ; meu. guerido amigo de longa data Jose'
„ ~.
Mario Junqu*i-
ra, presidente da Associagao de Criadores de Relores d Brasil ; men
c aro Roque Monte iro , se cre tari.
Afranio de Dliveira .
z
mm sei, como to defini
-- secretario-chefe d
Estadth .da Casa Civil ; Fabio Tdeireles, nosso presiden_te da Federagao
de Agrzcultura do Estado de
Sao Paulo ; Renato Ticolatto, presidente
da•n ossa Sociedade Rural Brasileira# ,,ue nos honra pela sua tradi-
cao ; senhor Manoel Carlos Barboaa, nosso presidente da Associacao
.
Brasileira de Cr
e-Zebu ; Frederico Ferreira, presidente daa
Associa,gao de Criadores de Nelore do Paraguai ; Paulo Monteiro d .a Sil
va, presidents da Associacao de Criadoree de Bufalos do Brasil ;'Faus
to SimQes
presidente
da AssociaCao de Criadores de Cavalos Man .gaa-
Largal Rubens Soares de lelo ; presidente da Assoeiacao dos Criadores
de Gado . ., .
cretario
senhor`
Hammiltd (Passalenti?), chefe de gabinete
da Agricultura Osmar-Alves,Bastos
.gional da Agricultura de
Sao
do se
diretor da Divisao Re-
Paulo ; meu velho
e
o e prezado Sal
panheiro de grandes iutas~ex_-presidente e
atual vice-presidente da Associa'ao Rural Brasileira ; Jose Luiz de
Mafia dos Santos, presidents da- ssociacao de Criadores de Nelore do
da Costa nse,
rasil ; meu ve o e qu
ma
rinezpalmen
lista de :.velha
e.
secretario
o Maur eio
da Associacao de
vilelas homem
do ga-
I .iz antonio de Souza Queiroz Melo pau
sepa, hoem e
esereve . -assina e manda reconheeEr - firma,
d*
2
• Comecei meu governo numa reuniao que o Ze Mario promoveu nesto Associacao . Termino meu governo nester mesma Associacao, numa
reun±ao ampliada, onde, se eu fosse citar todos os que aqui estao, m
meu discurso seria s' .citacao e o nosso cole E;a Duarte nao poderia
fazer use da palavra no final.
Estou me sentindo . .
logo na hora em que eu digo c+ue estou
me sentindo extrena"ente .feliz, eu estou sentindo ultrapassar todos
os obstaculos ao lidar com os conflitos, gerenciar essa escassez de
recursos e ceero que poder ter aliviado o sofrimento daquele nosso
povo que mais sofre nascido em Sao Paulo . Nao you repetir tudo aquilo que voces
ja sabem, apenas gostaria de dizerYlhes, em singelas
palavras, citando um
poucoImais
cjue nao conseguiram fa1ar
especificamente o que os oradores
star am de colocar,
Daqui a ala=s- Bias eu, you citar em meu discurso de ' transmissao de cargo uma obra : acuela que me possibilitou o declInio do indice de mortalidade infantil . E dos .'aspectos delta obra e que nela
investimos 42 bilhoes de cruzeiros . Como todos pensavam que a rodovia dos Bandeirantes era a maior obra do meu g- over-no, e ulhe safir M
M
n o que ela custou pouco mais que seis bilhoes . A remodelacao dos suburb ;ios da PEPASA nos custou 15 bilhoes, No's investimos,
so
na CEAGESP
EM SILOS, na duplicacao'do- CEASA da Capital e na constucao dos pro
priers CFASAs do Interior, nail de um bilhao . A f3efornula~ao do fun
cionalismo publico deste Estado, hoje significa que o custo do pessoal de Sao Paulo tern passado dos 50 bilhoes de cruzeiros . o ter
ceiro orcamento da nagao brasileira : orcamento da Uniao Federal o
orQamento do Governo do Estado e a rubrica Pessoal e Ad .inistracao
Dire+ta : 50 bilhoes de cruzeiros
Recebi na Secretaria da Educagao
250 mil funcionarios s mais que o Exercito
Marinha e 4.eronautica
somados em numero ; quatros m lhoes de alunos - a populacao do Urude Cry 40 rn ?hoes e,m merenda;- este ano -ga.stanos
guai : a rubrica/780 milhoes de cruzeiros,_'Creio que no Program, da
Gestal, Pro Th tri, PLTh EC todos os tres juntos
tando mais de 600,m lhoes d cru.zeiros E
nes
estamos gas-
ja atendemos,
efetivamente
40 por c.ento de todas as maes de Sao Paulo sem qualluer colocacao'
social, 0 orgamento do Estado de Sao Paulo na Administragao Diretas,
este ano, preve una receita de 165 bilhoes de cruzeiros, Ocorre que
a receita da Administraga
ireta
e
superior a 110 bihoes de era-
zeiros, Tive a ventura de ver em meu,perfodo .A& governo
Sao Pau-
to se tornar a segunda eco omia da America patina, Maior que Sao Pau-
lo sd o Brasil, Dupl camos a capac dade do produgao'de kilowa€
instaledos da CESP ; recebi a CESP com 10 mmlhves 700 e tantos mil
kil stts instalados ; deixo a CESP,,com praticauaente oito milhoes ;de
kilowatts instalados,,,Deixo o Programa de Llcool, logo na primeira
reuni o no Brasil, sob um piano
que se deu na Secretaria da Agr
cultura, no seu (alto Conselho do Llcool?) no infcio de 1975,
0 Estado de Sao Paulo ho je JS tem 20 ,n, or cento -de alc ool
misturado na sua gasolina . Para os invredul
nos de uma semana
os cegos, ha' pouco me-
numa •unica rnanha, vi'duas locomotivas da FEPASA'
operando com metanol .e oleo de mamona ; vi nma, usina, em Americana de
30 mil kilowatts operand exelusivamente com metanol ; vi um cami-
nha diesel, vi um caminhao _ a gasolina e um Opala operando exclusi-vamente a metanol .
Nao vim neste momento diner a obra ma nz'fica pie foi fei a
- d -
nos i .stitutos de pesquisa 0 Paulo pode falar meihor do que eu o
que foi a inaugura,ao das'duas esta,oes de sementes, todas duas com
capacidade de producao de 300 mil sacas, uaagmentes ba',sicas e'outra
de eementes de
varias especiesp a
raffia existefaqueles doffs randes
you expiicar )or que na Oceano
entros de .pesqu sa, que sao 0
da Ilh.a do Cardoso e da Iiha Anchieta
No you entrar em detalhes so#
bre o que no's encor traraaos, meu querido _Paulo, em reservas florestais
e o quo deixamos para
nao
falar numa Ilhabela
nur_a Serra do Mar,
Ilha Anchieta, Jacupiranoa, numa tazenda .do MarCelo Ferraz, patrimonio da flora e da fauna brasileiras entravado en solo pau:lista,f
Creio, portanto, que tive a capacidade de gerenciar a escas-
sez, e creio que o
resultados do meu governo al estao para serem exa
minados core a graga de 1 us, por vma, isnprensa livro clue
se tornasse livre,
a jude i
a que
pals que cam.inha para uma democracia, .para se
ter neste pals o maior culto tue deve ser o culto da .liberdade . .E nada melhor do clue partir para a liberdade e ter a responsabilidade„
Nos
pecuaristass
sabemos o significado de -rebanho . E
e
por isso que n
nos , somoS pecuaristas e temos gado nos nossos campos, nos nossos curraisw ;Mae eu nao'aceito que ninguem venha a fazes de homems rebanhos
e os coloque em currais, porque nos nao
omos animais . E eu lutarei,-
cozno luto desde a minha juventude, contra-qualquer ideia, qualquer
forma, qual uer
entacao, que se assemelhe a urnm regime totalitarista, ,
,
nao quero saber se e' de esquerda, de direita, esquerda superior, es
r
inferior
querdar
c
ireita ou-
centro
uma roupagem que engan iluda
mos homens responsaveis que
tem
os
vista' corn
idiotas a os cretinos . s so-
a coragem de botar o peita A% mos-
tra e sair para a luta defenden
defender a liberdade eziffre tanao a crftica
B- 4 falando e agindo- dessa maneira que eu sempre teat i
das minhas coisas pessoais e publicas, meu taro amigo Jose
aceitando a_cr tica mas
do as minhas
nao a deixando
rio
sem resposta . justifican-
e as dos cue auxiliares,
desee graude
Sao Paulo precisa da Lgua ran.ca, Sao Paulo precisa da .Lo au-Yo coat xiuara n pOcz -; ar nn nossa hi storia , e m
nosses ideais e grandeza
e - jas ester na horn: de os homens da pecuaria
porcue a lZrs anus, com a fe
comeQarem a ascar um
que eu tenh
no nosso des'tin
Iraica e Xgua Funda serao pe--
quenas pares coaster a grandeza clue no's estamos construindo .neste Es-
e construindo.
dentro
dent li erdade =- q
o Bra,sil.
isao que governei Sao Paulo,, t dentro
u
deva e
prensa livre parea diz r e -escreve o .que quiser, mas, tambem para onvir quilo que se tem vontade de dizer dela
Homens livres 6omo voce
6
qua tem o direito de expor oe eeue pensamentos, mas tambem o direito e a - -obrigagao,de ouvir o que os autros penaam . Homens como os pecuaristas, acostumadoe a conduzir rebanhos, mas que fundamentaftmente saber manter as suas, caracteristicas. d e homens e jamais aceitar
a
conduSao de quem quer clue seja e se mantenham na
condigao de homens livrea .
Muito obrigado ."
INAUGURACKO DOS MELHORAMENTOS DO PARQUE DO JARAGUS( -11/03/1979
0
"EXCELENTISSIMO SENHOR SECRETARIO DE ESPORTES E TURISMO,
DEPUTADO Rut SILVA ; EXCELENTISSIMO SENHOR ROQUE MONTEIRO, SECRE
TAR 10 DA FAZENDA ; EXCELENTISSIMO SENHOR VEREADOR LUIZ PEIXOTO .,
VELHO E QUERtOO AMIGO ; EXCELENTISSIMO SENHOR
Lutz CALDERAT, RE-
PRESENTANTE DOS MORADORES LOCAIS, QUE ME SAUDOU COM UMA BRILHAN
TE ORAcAO ; EXCELENTISSIMO SENHOR PEDRO HUMBERTO GARCIA, DIRETOR
DO PARQUE ESTADUAL DO JARAGUA ; MEUS QUERIDOS AMIGOS FREQUENTADO
RES DO JARAGUA,
ESTA E UMA INAUGURAcAO
DO ATO M
.ESPRETENSIOSA, . COM A SIMPLICIDADE
NOS UNIMOS A VISAO HISTORICA DESTE
Ptco : A ENTRADA DOS
SERTOES DESBRAVADOS PELOS BANDEIRANTES, AQUI NESTAS MATAS, AINDA UMA DAS POUCAS MATAS PRESERVADAS, CADA FOLHA, CADA PEDA9O DE
CHAO S CONTAM UMA HISTORIA PARA NOS INOLVIDAVEL : A HISTORtA DA
CONQUISTA DO BRASIL PELO BANDEIRANTE, PELO HOMEM QUE SEM TEMER
NADA, ENFRENTOU 0 DESCONHECIDO PELO SONHO DE ENCONTRAR AS ESMEM
RALDAS . AQUI NESTA REGIAO ENCONTROU-SE 0 OURO ; AQUI, NESTE PICO
00 JARAGUA NOS VISLUMBRAMOS 0 PLANALTO DE ANCHIETA, NOS VISLUMBRAMOS A SERRA DO MAR . D O NOSSO LADO ESQUERDO NOS VEMOS OS PRIMETROS CONTRAFORTES DA MANTIQUEIRA ; E AS NOSSAS COSTAS A IMENSI
DAO DESTE PATS-CONTINENTE CONQUISTADO PELOS PAULISTAS E DOADO
EM SUA FRONTEIRA A TODAS OS BRASILEIROS DE TODAS AS RAGAS, DE
TOOOS OS PAISES, DE TODOS OS CREDOS, COM TODAS AS CORES DE SAN-
GUE
QUE EXISTEM NO MUNDO E QUE AQUI SE TORNARAM TODOS IRMAOS t
AMANDO,
SE
CRIANDO ESSA RAgA NOVA QUE E A RAgA BRASILEIRA . E JARA-
GUA PEhSONIFICA E
NOS LEVA A
BRIL PELO TRABALHO,
QUE UM HOMEM
A NATUREZA ;
TUDO
ISSO . SOBRETUDO NESTA CIDADE FE
NESTA CIDADE TOMADA PELA POLUIgAO, E PRECISO
IDENTIFIQUE
t
UM POUCO DAQUILO QUE E MATS BELO,
QUE
E
0 VERDE DAS FOLHAGENS QUE AINDA E VERDE, OS PASSARI-
NHOS QUE AINDA BRINCAM ENTRE OS GALHOS,
QUENO PORCO-ESPINHO,
TALVEZ UMA COTTA,
TALVEZ UM ASSUSTADO E
PE-
TALVEZ UM PASSARO QUE FU-
GIU APAVORADO DAQUELE RUIDO DE UM TRAFEGO INSUPORTAVEL PARA VIR A
QUI,
TAMBEM COMO VOCES,
VIVER UM POUCO DE TRANQUILIDADE E DE SOS-
SEGO . 0 SIGNIFICADO PARA TODOS NOS DISTO, EU D1RIA NUMA PALAVRAS
AMAR A NATUREZA SIGNIFICA APRENDERMOS A AMAR UM POUCO MAIS A NOS
MESMOS . CADA UMA DESSAS CRIANcAS,
AO VOLTAR COM OS PAIS PARA
SUAS CASAS, ELAS DEVEM VOLTAR SENTINDO UM POUCO MATS DE CARINHO PE
LA MAO- E PELO PAI . CADA PAI
QUE TRAZ AQUI
SUA ESPOSA E SEUS FI-
LHOS, ESSE CONTATO COM A NATUREZA OS TORNA NUMA TERNURA MAIOR NO
M
SEU CORAcAO, NA SUA MENTE .
AO LADO DESTE
PARQUE TIVE A VENTURA DE
INSTITUIR 0 PARQUE DE
JACUPIRANGA, LA NA FRONTEIRA DO PARANA . TOMBEI
TODA A SERRA DO
MAR, DESDE PERUIBE ATE A FRONTEIRA DO ESTADO DO RIO, TORNANDO A
SERRA DO MAR UM RECANTO
INTOCAVEL, SAGRADO . TOMBEI
A
ILHABELA,
QUE JA ESTAVA COM A SUA FLORESTA SENDO DESTRUIDA POR ESSES LOTEADORES QUE SAO UMA PRAGA PIOR QUE A NOSSA SAUVA . TOMBEI
CHIETA . NA
ILHA DO CARDOSO,
A
ILHA AN-
NO LITORAL SUL, COLOCAMOS UM CENTRO
DE PESQUISA DA VIDA MARITIMA, PORQUE ATE OS PEIXES ESTAO ACABANDO .
LA NA ILHA ANCHIETA MONTEI OUTRO LABORATORIO, PARA VER OS PEIXES, OS MOLUSCOS,
OS CARANGUEIJOS NO NOSSO LITORAL NORTE QUE
N
VIYEM UMA SITUACAO DIFERENTE DAQUELES DO NOSSO LITORAL SUL . A
01
UNICA RESERVA DO INTERIOR DE SAO
PAULO CONHECIDA COMO A FAZEN-
DA MARCELO FERRAZ, PERTENCIA A UM HOMEM QUE POSSUINDO LARGAS A
REAS DE TERRAS, ELE AMAVA TANTO A FLORESTA, AMAVA TANTO OS 81CHOS E
QUE NUNCA CULTIVOU NADA NESSA FAZENDA, ELE MANTEVE ESSA
FAZENDA INTOCAVEL E ERA 0 UNICO PATRIMONIO 00 NOSSO INTERIOR,
r
INTOCAVEL . MORREU AOS 85 ANOS . ANTES QUE OS HARDEIROS RESOLVES
SEM DIVIDIR, PARTILHAR, A HERANCA, DESAPROPRIEI ESSA FAZENDA,
APROVANDO TAMBEM 0 PARQUE ESTADUAL .
PMMAS E AQUI NO JARAGUA, MEU CARO E QUERIDO AMIGO SECRETA
RIO Rut
SILVA N
QUE VOCE DEIXA A MARCA INDELEVEL DO SEU TRABA-
LHO COMO MEMBRO DO MEU GOVERNO . AQUI, VOCE, AO LADO DE MARIO
FAGUNDES, QUE ESTA ALI QUIETINHO - ESSE HOMEM At DE GRAVATA Ar
ZUL, ELE QUE E 0 COORDENADOR DOS RECURSOS NATURALS DA SECRETARIA DA AGRICULTVRA - EU ESTAVA FALANDO EM TUDO ISSO QUE EU FALEI
E
AGORA VIRANDO OS OLHOS DEI COM 0 FAGUNDES . TUDO
isso,
ESSA PRESERVAcAO DA NOSSA ECOLOGIA, SE DEVE AO TRABAIHO DO PMARIO FAGUNDES QUE ESTA AQUI PRESENTE . VOCE NA SECRETARIA DA AGRI
CULTURA E
o Rut SILVA NA SECRETARIA DE TURISMO, TENTANDO PRESER
VAR ESTE VERDE NO MEIO DO CINZENTO DOS ARRANHA-CE US, TENTANDO
PRESERVAR ESTE VERDE JA MEIO INSUPORTAVEL PELAS MASSASQUE SAEM
DOS ESCAPAMENTOS DOS CARROS E DAS FABRICAS .
Eu OEVO MUITO A VO-
. Rut, E NAO APENAS VOCE CUMPRIU COM A SUA OBRIGACAO, MAS VOCE
CE REALIZOU EM MEU GOVERNO R
UMA MISSAO IMORREDOURA ; VOCE PRESER
VOU A NATUREZA PARA QUE NOS HOMENS POSSAMOS CONTINUAR A VIVER . Fl
I
fix
INEUGURA910 DA AVENIDAE VIADUTO ARICANTSUVA- .11/01979
56
"Excelentfesimo senhor general de exjrcitb Jose Fragomeni v comandante doll Ex4rcitp ; excelentfseimo senhor secrethio dos Transportee do Governo do Estado, Thomaz Magalhaes ; excelentfssimo senhor secrethio da Fazenda do Governo do Estado, Roque Monteiro ; excelentfs.simo senhor Ernest de Carvalho Mange, presidente da EMTJRB ; excelin''tfssimos seashores vereadores ; excelentissimos senhores'deputados 08tadvais ; excelentfesimos senhores dirigentes de entidades Amigos de
Bairros ; men querido Olavo Egydio Setubal .
Esta inauguraggo do conjunto de'obras do vale do Aricanduva,
I
4
o men momento de despedida . De despedida do povo da cidade once nas
ci . A a despedida-do meu prefeito que trabalhu'u-comigo nesses quatro
anon .
VAnca, em momento algum, duvidei que a minha escolha de Olavo EZydio Setubal era a melhor escolha que,poderia fazer para'benefikar o
povo da nossa sofrida capital,
14 anos admiro este homem, pela sua,ca-
pacidade, pbla sua integridade, pelo seu
t
espfrito de servir, pela sua
inteligAcia fenOmenal, pela sua lideranga . 0 que eu, temia era que Olavo NOW
n9o aceitasse else cargo que e muito mail de espinhos do que
de rosas . 0 que eu tania era 'que Olavo ESydio Setubal, homers consagra=
do, realizado, preferisse permanecer no conforto, & posiggo que ele
duramente concjuistou, porque ele
Igo herdouu nada, tudo que ele possum
foi pelo set pro'prio esforyo,
Meu caro - Olavo . Jamais hei de* me esquecer daquela nossa conversa,
que entrou pela noite a dentro, terminau doll dias na (CESP?) . ate cue
voce me'desse a sua concordancia,d
assumir comig o peeados encar •-
gos da administracao publica para a goal eu e ava :designado, e pares
a qual eu precisava de um companheiro da sua estatura moral, da sua
capacidade de trabalho para conjugar os esforco do Governo do Estado pare a capital , de
Sao Paulo, .,Voce me
na sue, mass importante obra,
quires
fim do seu pronunc amento,
o maior investimento que uma pre
feitura deste Estad jams s fez tirando o Metro,
perguntou
vr.\
proenchido as minhas expectativas .
voce
Eu lhe .respondo perante o nosso povo ao lado, povo querido :da Zona
Leste desta cidade : voce ultrapassou de muito as expectativas voce"
se dedicou integralmente-ao povo de Sao Paulo, voce aplicou todas as
suas energia, a sua capacidade,
povo'. VoCe se credencia,,Olavo, comp
honestidade ao s rvigo deste
maior prefeito que a nossa ca
pital . J4 . teve
0 meu dese,jo final, depois de e tido a ventura de dirigir
Sao Paulo com um prefeito come Olavo Egydio Setubal, que, :.um pafs,,
comp o nose
xar um
.sum Estado como o nosso, nao tem - o direito de deicomo Olavo voltar para o conforto dos seus ego`cios .A
sua vocaQao-de homem p6blico demonstra--,- que a vontade nossa, a vontade dente povo, .e'-que
voce
Olavo
permanega na vida pjblica, todo
o povo do nosso Estado e do Brasil, tudo- aquilo que
voce
deu ao po
vo da nossa capital e que eu espero que 11 voce continue a dar.
0 meu ate logo, agora
a jWos voces
Obrigado .
31
SENHOR PRESIDENTE :
MAIS UMA VEZ, PASSADO UM ANO, ESTAMOS
AQUI, NESTE CAMINHO PARA 0 OESTE, A FIM DE INAUGURARMOS A
VIA DAS WOES UNIDAS,
E NENHUM LUGAR MELHOR DO QUE ESTE EXISTE PARA UMA VIA PUBLICA COM TAL DENOMINACAO, PORQUE DAQUI
POR DIANTE, ATRAVES DE VILAS, POVOADOS E CIDADES, NA PENETRA .
CAO DO AMAGO DO BRASIL, BAURU VAI SOMANDO GENTS, IDEALS E
ESPERANCAS, TAL COMO GOSTARIAMOS DE VER UNIDOS NAO SOMENTE
AS NACOES DAS WOES UNIDAS MAS AS DE TODO 0 MUNDO,
UNIDOS HOMENS E NACOES, VISANDO - DENTRO DA INDEPENDENCIA E SOBERANIA DE CADA UMA, RESPEITADAS AS
PARTICULARIDADES E PECULIARIDADES DE CADA POVO
- AQUELA UNI-
DADE DE COMPREENSAO E ENTENDIMENTO ENTRE OS HOMENS, QUE E
0 QUE TODOS MAIS PROFUNDAMENTE ALMEJAMOS,
SE NAS CONTAS DE MULTIPLICAR SAO PAULO
E 0 MAIOR EXEMPLO QUE TEMOS NO BRASIL, TAMBEM 0 E NAS OPERACOES DE SOMAR, E, SE DESDE AS PRIMEIRAS BANDEIRAS, QUANDO
AINDA NAO ESTAVA DELINEADO, EM DEFINITIVO, 0 NOSSO CONTORNO
FISICO, FOMOS MESTRES EM MULTIPLICACAO, ASSIM AGIMOS APENAS
PARA SOMAR, MULTIPLICAR E SOMAR PARA 0 BRASIL, CUJO TERRITORIO E NOSSA CONSTRUCAO, FOI, DESDE ENTAO E ATE AGORA, UMA
PREOCUPAOAO DE SAO PAULO, PORQUE EM TUDO E POR TUDO NUNCA
TRABALHOS, AGIMOS OU LUTAMOS PARA DIVIDIR E SIM PARA UNIR,
FAOO ESTAS REFLEXOES AQUI EM BAURU,
E NESTE INSTANTE, SENHOR PRESIDENTE, PORQUE VOSSA EXCELENCIA TAMBEM VEM SOMANDO ESFORCOS, VEM TRABALHANDO NO SENTIDO DE SOMAR 0 BRASIL, UNINDO-0, CADA VEZ MAIS E MELHOR EM
TORNO DE UMA POLITICA SOCIAL E ECONOMICA QUE BUSCA 0 SEU
ENGRANDECIMENTO ATRAVES DA VALORIZACAO DO HOMEM,
SOB ESSE ASPECTO,BAURU,REPRESENTANDO
BEM 0 ESPIRITO DE SAO PAULO, ACOMPANHA MUITO DE PERTO A
POLITICA QUE COM TANTO EXITO VOSSA EXCELENCIA VEM REALIZANDO . LEMBRAREI, PARA EXEMPLIFICAR, QUE DE UMA FEITA, QUANDO
A COMISSAO NACIONAL DO BEM-ESTAR SOCIAL POR AQUI ANDOU, NUMA
PESQUISA QUE PROCURAVA CONHECER DO PADRAO DE VIDA DA POPULAOAO BRASILEIRA, ENCONTROU UMA SITUACAO DAS MAIS SINGULARES .
0 HOMEM DE BAURU - E POR EXTENSAO A FAMILIA - ERA DOS MAIS
VALORIZADOS DO BRASIL QUANTO AOS RECURSOS MEDIOS DOS QUAIS
if -
DISPOE E, POR CONSEQUENCIA, DAS CONDKOES EM QUE VIVE,
SENHOR PRESIDENTE, A PRESENOA DE VOSSA
EXCELENCIA NESTE ATO, E MAIS UMA PROVA DO ALTO APREOO QUE
SAO PAULO E OS PAULISTAS LHE MERECEM, APREOO TANTAS VEZES
E TAO REITERADAMENTE DEMONSTRADO, QUE NAO SEI COMO AGRADECER
E DAI DIZER APENAS UM SINGELO MUITO OBRIGADO,
AS •A UTORIDADES E A TODOS OS QUE
AQUI
ESTAO PRESTIGIANDO A MAIS ESTA REALIZAOAO DO GOVERNO DO ESTADO, 0 MEU RECONHECIMENTO .
DISCt7RSO' ,T MOJI DAS CRLTZ S (DATA?)
'
'~u
jA.tg.,Via
para
.
L'--.16
onforto do -aw
TMs e fundamentn1 tW me<m
compactada
possa dar
11
ao povo
'0.o
TIoji
tonall error 45 minutos, Este fai o comproriisso ssumido e
Ps executado .
Euu gostaria . de dizer a votes
ovo ; nao
e
t
0.
inicio,Lterra,
de atingir o -L.i- 06
semi
quq* ., o governador de Sao Paulo
,,
rnz.
e
um
honem igualzinho a qualquer umm outro : que ester presenter hoje, nesta
Uc1 ssima t calorosa, . afetiva solenidade que realizamos nesta noite- em T.4oji r
0gove-rneador de Sao P-=ul9 :-nao tern 'o poder do fazer rn 96ica. B, se al, .emm
hcs di .~ser qte tom , e' para de sconfi ,r . A arnica 7,, ',Ziea que eu co;.thego
r
e aouola do trnrnaho . A nemoria muitas vexes
1erabrad.os que eu assumi a 15
e fraca, mas votes dever ester
de maroo .de 1975, em Sao P«ulo so se fa.lava,
r
ntama coisa : meningite . NinguBm mais falava noutr_, a coisa . Os 1ornais
ncticiav,n mnm diariamente 'o rnamero de intornados e o nwrero de rnortos .
A 'dive a satisfacao
em.
de, assumiiN o governo# iniciando o piano de vacinagao
.assa , cm fins cle abril,
oder hoje tirax dos anais, mas principalmen-t
to, tirar da casa, do lar de cada um, principalmente da casa dos
d , que era'
la
mais humil
onde essa desgraga da meningite mail,grassava, o -Clagelo,da
morte . E quando nao matava, o flagelo da erianga comb a seqiiela que ficava
para sermpre marcada com aquela marca horrorosa de um; derbil mental ou de um
.,emi-par. alltico .
Depois surgiu
o problema da aguad
reuniao de governadores
Paulo
da mortalidade infantil . Quando na
em •Brasalia eu afirmei que
Sao Paulo ,'e em Sao
a Grande Sao P~zlo, tinha o maior'indice de mortalidade infantil
do Brasil, superior a todos os Estados do Nordeste, acharamy p -eincipal
mente os meus colegas governadores nordestinos, acharam que eu estava
fazes.
do aquela 'alterns .tiva bom o intuito de deixar intocavel ou em silencio .
Ninguem .acreditavq, a nao ser, repito ,;as' #saes' que enterravam os seus filhos.
01hei o que era preciso fazes; no sane Funento basico agua e esgotos,
Devo ser franc o : a stou agog ;tumado a lidar c om proble-mas grande s ; fui
rlinistro de Estado com 36 anon de idade naquela face criftica de 19r')64*
peguei a maior safra do cafe' da Historia do Erasil, quando o bra_- , il
possula 66 milhoes
de sacas em estoque e quo o mundo nao sabia o
que
fazer com . o - cafe" . Mas olhando., para o problem da agua e do esgoto
4
da reriao metropolitan, sendo en7enheiro, e mais ainda, sendo end enheiro
n&c
proolema portonto,x, : :--rdevo •lnes
setor,
con
:h.ece
nos.se
Quo trabaibou
ri~ .izer
que, como see fala, na iria, eu treni n ,
bases .H^ ;e, . decorridos
raunos de tres anon - quo tres anon irao dzcorrer no dia i-.) ae maico as
19,78 - eu
ja
set que 93- dos 11 i ±Does de,
,,racilrliros clue moram n
re ,^ i - ~io metropoiizana, no
ano de lyi8 terao ',ua Trat cta e encanaa
F"la SkT3 3r .
rstt aerunde- eira
auro a pr.ineira concorrencis do zistea~a SAN7 RA1T
que, eu nao you fazer derra o is o esgoto . Por razoes tocnicas
0
.zoes
tocnicas,
a prz.oridade coube a 'bona Leste . E ra,?ona Zeste a
3 e?' ra
cjua
e
rioridn,do coube a Ferraz de Vavoncolos, a Pol y a Suzan.o e a TM'Moji das
`razes . E desta segunda-feira ate abril de
regiao
~~s o to da
fi muito
on 1"Ire
facil
metropo litany estara contratado
o vai sair a a Jua .
1~3
muito simples am:o.nha os sen'"hore s usarerii
pre ocuparere para~nde vai o rc v duo quo la
gas saibarri que else re siduo estava indo para o Tie te, para
Pin'l.eiros e para a BillinZs .
s
e era execurao • .
quando os senhores vao abrir a torneira da casa dos
o v ~,so ssnitario e nao se
r;,-
ti outgo p -ro rar>>.a de
-rode
0
r la estava servincao o.e base para so c onstituz
Sao Paulo o maior foco d .e PoluiQao e de: epide as cjue
ou :alquer regiao Jesse tamanho irn . mundo ; estava sujeita . Quanto custou quant o c4usta para, abrir a ttorne ira e lair
a ser tratado Quarenta hilhoes co cruzriros novos .
es :sc 'esgo' :a venha
Liar piano
ja
executado - digo aqui de pu' :1ico, os
palavra para
co-1
a $gua? 'Quanto val cus tar 'pares clue
Sao.
I'auio e para
to7.a a imprensa,reunida : esse
epoca, em qualquer pals
e
o
Brazil's
Y •. +.dioss transrai tin do
qui d
eu d ., tie
o major piano
je
executado em qualquer
do mundo,
.Ao inves do tomar as mi
aspalavras corn or ulh,o eu digo a voce"s :
tavelmente teve clue ser o„riaior piano,, porque o nosso atraso era
du_r_ ante tanto e
secui,d.ario 9
p rot lema '
tantos
eu,
o1 _-igados ' para realroen'ce
en-Frentar o
lhes explico um pouco mais : qua,ndo eu estava,
alt ins politicos da velha escola chega, ,-am a mim e me
Zovernador s
o seni Or $
olltico, porque 0
''?'^
tao . rande>
investir 40 bilhoes e realizar o maior p ano do saneamento
:lecicfir isto 9
di -pernm :
laribn-
e tantos anos: - esse pro'r , lema foi posto nun nivel
clue acora no's' foraos
jamais frito . E
per :
1) -lic o
com essa sua decisoo, vai buscar o ecu .
povo gosta daquilo
quo ele
c ino "aster -rado . 0 cano vai estar d&baixo da terra,,
ve
e nin t
uem vai
senhor v,).i
v ,:,. -;. cnterrar. 40 bilhtes de cruzeiros, vai passar o seu ` overno todo mura.d o
vs. . brir as torneiras vai achar que
c
coisa mais facil do :undo dela
c ccorr-er a ua e ninLuem vai se lernt'rar (-,.o senh .or . Lemm.)ro-me
i.c o oco-! rs. . 'b'as a minha decis o
be :rz
.
ester to ma ia . Fu profiro enterrar
Ts.lvez Caoe
do
'
our (eon Stinuar
onterrando criancinhas .
G-overn, .rr . portazlto, nao
do
ald -msx
e facil . Ter the ado aquii ho je ,
do public o e of irmar que dos 18 (tens
star ao lado
cinco nao foram
a~endidos, aaora estou reduzindo-os a, tres, esses tre"s confesso que no
me lembro quais Sao 'mas tenho certeza que o Waldemar vai me fazer lembrar
sem colocar al' outer tens
ve j o i
mo o PLThTF2 1
em
tos ve ze s~ o jovens reclamarm
0 Programa da Gestal lo t 4uando eu
meihore s c ondig"'e s para o ens ino
,,
0 qu
superior -*e acho que eles tam razao, eu costumo, no meu dialogo com esses
estudantes dizer, e que eu estou gastarido em meu' governo, nos quatro anos~
tomm as tre"s universidades, uma importancia que se aproxima dos 18 bilhoes
de cruzieros . Acho que tenho outras prioridades . Quisera eu poder atender a
tudo e a todos . Quando vejo uma. mae gestante subnutrida , que vai dar
a
luz
a uma crianca mal alimentada e que vai ter, por estar subnutrida, a sua
eapacidade mental afetada, quando eu vejo uma crianga recem-nascida, ate a
idade de entrar no 1Q grau,"subnutrida, eu me revolto porque nos nao estamw
criarido c ondir oe s para - que a ssas criancas sul'nutridas nao dispute m com
em
iguald .ade, ao entrar no 1Q grau, s igualdade de c ondig oe s com aque les
que tem a ventura de poder alimentar melhor os seus filhos . Entao, cria3nds
o Gestal, que e um propema
de suplementagao alimentar para a 7iae gestente
e - q e esta sendo . distribuido pelo Estado inteiro . DTos criamos o PLr'EC
&.e rrega exatamente a crianga nesta idade em que ela prdcisa brincar
aproveita a brincadeira para poder
goo r -cessaria
se
esenvolverios neste instante
, se
fornecer a ala a alimenta
0
maior programa de
eonstru ;ao de escolas gtte este Estado ja viu, chega.remos ao fim do meu
possuimos
n ndato con 13 .500 novas salas de aulas . Se
. hoje - e rae desci .
citar ao cifras - quatro milhoes de aluno na rede escolar
<7
m
h
- quatro milhoe-,
_ ni_ ioa a populagao do Uruguai - se menternos 185 mil pr,ofessoras e porque
ros
c5.11los
a educagao aquela responsabilidade fundamental da vida de uma na-
n~o . De uma nagao que deseja ser livre e dem.ocratica . E o maior instrumento
de denocracia que eu conheco chama-se educagao,, igualdade de oportunidades .
E e por i s s o que T.
no inicio do eno que vem eu you ter Due vole.
tar aqui todo mes ., Provavelmente isso nao val ocorrer porque se eu voltaq
ee a .~~zi, todo mes ele (o . prefeito) mandava colocar uma cancela na porta de
Moji pedimdo para o gove.rnador nao vir. aqui aborrecer voces - mas virei . aqui
que/
porque eu acredito . .z?ste programa de .construgoes
do escolas que o Waldema'
men.cionou ha' pouco,, ao lado das casas populares, ao lade do acesso para o
later que
e
o que significa a Moji-Bertioga, ao lade dos centres de laude,
ao lade de outros problemas basieos que voces estao sentindo a necessidade
na propria carne de serem •resolvidos, come
cone responsa4ilidade de um governante
algo
e .0 case
das enchentes, existe
major ainda que a fazer 0 pie
dirigir se para mum em seu die-
"aldemar fez ao
curse : prestar comas ao seu povo de sua ad :,ainistragao,
procurando fazer
` o que cu estou
a ;era, nao apsnas honrca:n.ao os comp roai :sos cone : o prr`'oit :
sempre dando hoje actuulo quo e1e me pedo, porque ele e
eu =onion re ; ponsaveis perante voce .s do .r:Qaliza,r o clue
tar , dizcr sum quando
se
• oh.t.rz,s prioridades mais
c
possi'vel real LP
pode' diner sir,m e saber diner nao quando exi =- crc
importantes' .
Bsta franqueza com o
aFn
sou prefeito
c cu nos igimmaos
dirs
a voces esta noite e stabelece como elo de solida .rie. ;'
d« . -a1 f o_ n.a . . que eu talvez nevi saiba expr:imir .
a
.
'r . no olhar , . e no apertd de mao ' e no armaQo, e no be i j o 'de um.~ crian -
e a unica Brat ficagao de urn gogovernad.or : e sentir- o carinho, o afeto de
que realznente se percebe aquilo que
ver°.rte ' soja ele prefeito ou
.cu povo . Da qui
ate P
ultimo dia do , meu
ove .rno s alem de cu-Ntprir
OS
meus
con ,promissos .4 con o ; seu prefeito eu iuero afirmar que as portas do p:-..lej
rio dh 1' nc .eirantes estao a ertas a elo comp aos prefeitos :da red
o
rtct-r,cpolitana, comp aos • prefeitos que como ele prestem contas diretas
.a,o sel .n pogo c'.e suas administracoes
pares quo e
0
.pares que se venha a construir agnele
pals do nosso sonho . E eu ihes cli°;o ' . . :
(j,7( cot a r. ~spohsabilidad4 de governad .or deste
r
1 E sitac?;. es, eu lhes
tado grie eu- sei o que
ec,tou falando :' cor toda esta crisp
com' todas as dificu.ldades na balanca d
proi :lemc,s da inflago, eu you lhes reveler i1ma , cifra quo cxprime o quea eu
vc,a. quercr dizer para fin'jlizar o meu pronuriciar -ieni;o ; nt'ste
M
o "stado de S ao Pa ulo encerrar
I
?,no de 1977
~
em 31 de decernbro a ,qua ativic} . ~.?e econ o-
mica com umm produto interno'brdtto de 44 bilhoes
superior ao produt,o interno bruto de um pa's comp
e eu tomo
E . o clue ' eu the s quero
dizer, ~ - . n. :
Paula . .. .
do'l :^,res . Esi;e produto e'
a Ar entinao Into e - o
~~ 'To -ii das Cruces,
coma rneu testemunho : se eontinuarrno.s trabalhand.o, sem dema ogia, sem mentir&, sr1m inedo de enfrentar as crises, mantendo caste pal's em Paz e eim o_rden,
I
so continuarmos trabalhando, olhando para os mais hurildos, pares acyuele s
nu-
?)recis<axn do apoio mais F
- orte de nossos bravos, para dar
a esses homens
_;, ulhore s oportunidade s na villa, so e ontinuarm .os trnbalh. ondo corm. recto cla s
er s 's que: vein do fora,T
crAmais
^;n ^.s
r
sabendo en :7rentar as crises municipais,
e fciderais ; se continuarmos trabal'hando, ecucando no-,r-as crL-
euida.ndo dos nossos doentes,
iaan _o do . .zaps daaas
r
^.
princioaimente, so continuarmos
, e . ma.o, jtzn uas j , ape .-rta :a .,_ uma, na ou~.ra., no-
o
10 anos este pail votes, uma tr .ans -'omagao quo no mi de n-es ira
ueira Zeus todos no's cste jamos aqui ?rcscntes para cof rimiar
0
v~ -U _c'Smio rue fago hoje de ~`:loji das ('ruzes para "moo Paulo e para o -Urasi7~>
DISCURSO DO SENHOR GOVERNADOR
Senhores:
A presença do Chefe do Executivo, nas solenidades comemorativas dos 75 anos de
existência da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz, diz bem do apreço em
que tenho por esta casa de ensino. Mas não me pareceu que isso bastasse e quis que
também os Secretários de Estado aqui comparecessem, para enfatizar que não se trata de
homenagem pessoal do Governador, mas sim do Governo em seu todo.
Este o significado maior da presença do governador e de seu secretariado em Piracicaba,
o motivo por que hoje instalo o meu governo nesta cidade por tantos títulos ilustres no
passado, assim como o é no presente.
Que as palavras que vos direi a seguir se iniciem por uma evocação do vosso patrono,
esse Luís de Queiroz que foi um Mauá da Hinterlândia Paulista. Agrada-me evocá-lo,
hoje e aqui, nesta casa que ele idealizou e para a qual concorreu com as primeiras obras
e a doação do Campus Primitivo agrada-me evocar esse Luís de Queiroz que fez
Piracicaba a segunda cidade brasileira a ter iluminação elétrica; que aqui deu início a
uma das primeiras indústrias de tecido do Estado, utilizando-se da energia das águas do
Piracicaba; que se preocupava com a fruticultura, cultivava e disseminava o gosto pelas
plantas raras e dedicava à agricultura o melhor de si mesmo, querendo modernizá-la e
desenvolvê-la com métodos científicos.
Pensando sempre em melhorar o estilo acanhado de vida que via á sua volta, tinha o
espírito aberto ao progresso e às conquistas da ciência e uma larga visão do futuro,
estava um passo à frente da maioria de seus contemporâneos quanto às iniciativas que
empreendia e, como o seu êmulo no plano nacional, morreu desencantado, esquecido e
desfalcado de muitos de seus bens.
Graças, entretanto, a essas características de Luís de Queiroz, tantas vezes
incompreendidas e por isso mesmo combatidas, estamos hoje aqui, celebrando com
entusiasmo os 75 anos desta escola pioneira. Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto
mais porque a idéia da criação de uma escola agrícola em nível superior, em fins do
século passado, e a sua concretização no início deste, foi idéia altamente revolucionária
que, na época, fez sorrir a muitos, a outros indignou, e para a maioria não passava de
loucura, fantasia de moço rico educado na Europa. Porque não podia pensar, entre nós,
embora fôssemos por excelência um país cuja economia tinha suas bases firmemente
assentadas na agricultura, não se podia pensar a sério na existência de uma ciência
agrícola ou de uma pedagogia rural em matéria de agricultura, horticultura e botânica,
de nutrição animal e nutrição de plantas, de silvicultura, zoologia, zootécnica, o
fazendeiro era senhor absoluto e não entendia, não
podia compreender que nesses assuntos a ciência do agrônomo pudesse ser melhor do
que ele.
Sud Mennucci, eminente figura de educador que Piracicaba deu ao Brasil, narrou,
quando aqui veio falar, em 1933, narrou sobre os “aspectos Piracicabanos do ensino
rural”, que em sua mocidade andou como professor em Ribeirão Preto, e alí, em
contacto com os potentados do café, que viviam em maré alta naqueles tempos em que
os grãos de rubiácea eram como dobrões de ouro, falou-lhes um dia nos jovens
agrônomos que Piracicaba começava a formar, através da “Luís de Queiroz”. Riram-se
dele, como se tivessem acabado de ouvir uma tolice descomunal, e comentaram:
“Agrônomo de escola? Não faltava mais nada. Qual agrônomo, qual nada! Bacharéis da
agricultura, isso sim, é o que eles vão ser homens que pensam que a lavoura se faz nos
bancos das academias! Isso não dá, seu moço! Bacharel Agrícola vai ser pior que
bacharel em Direito”.
Vinte anos depois, voltamos a Ribeirão, encontrou os malsinados bacharéis da
agricultura à frente das lavouras de café daqueles mesmos homens que deles haviam
descrido.
O Agrônomo vencera o fazendeiro, anota o mestre de a crise brasileira de educação, que
comenta:
“Impusera-lhe a segurança de seus conhecimentos e a sabedoria de sua cultura
especializada. A prática, a elogiadíssima prática dos empíricos, dobrara o joelho ante a
técnica dos conhecedores que jogavam com a ciência nos seus embates com a
realidade”.
E, aqui - quero acentuar o fato – está a grande, a magnífica vitória da “Luís de Queiroz”.
No decorrer de todos estes numerosos anos, ela formou não somente engenheiros
agrônomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia, genética e
melhoramentos de plantas, ou, para numa só expressão tudo resumir e englobar,
“bacharéis da agricultura”... criou, também, uma robusta consciência agrícola entre nós,
consciência que, partindo daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo resto do estado e,
extrapolando nossas fronteiras, fixou-se definitivamente, e com firmeza, por todo o
Brasil.
Marco zero do ensino superior de agricultura no país, daqui saiu, naquele distante 1901,
a chama que os anos fariam surgir e brilhar em outras unidades da federação, fazendo
que as atividades rurais ganhassem um novo contorno pela mudança de mentalidade que
provocou.
Assim, se o desenvolvimento da riqueza agrícola nacional é devida, sem dúvida, ao
esforço, ao denodo e ao trabalho tantas vezes sacrificado do lavrador, não é lícito
excluir, de tudo isto, a participação da “Luís de Queiroz” com o ensinamento dos seus
professores, o espírito científico que os seus ex-alunos disseminaram por aí afora, o
exemplo que tem dado e que tem se materializado na criação de estabelecimentos
congêneres que a tomam, justa e merecidamente, como escola- modelo e padrão.
Nisto está, eu creio, o mais importante para justificar a existência de uma escola e
realçar-lhe a pedagogia.
Escola que não seja exemplo a aproveitar, e ensino que não constitua fruto sumarento,
não tem razão de ser.
De Dewey é o conceito, cada vez mais verdadeiro, de que o ensino, desde o primário até
o superior, é um ciclo escalonado de aprendizado na vida assim, conclui o grande
filósofo da educação que a escola, em qualquer dos seus graus, é um método e uma
introdução à vida.
“Luís de Queiroz” só tem feito – e de modo esplêndido – uma coisa: forma homens para
a vida, homens que vão vitalizar, com sua ciência, as regiões, os campos, as empresas
onde são chamados a colaborar.
O Governo de São Paulo, que se orgulha de ter a escola superior de agricultura Luís de
Queiroz como um dos mais belos florões de sua universidade, deslocou-se para
Piracicaba, neste aniversário de tão alto significado, para reconhecer, aplaudir e
homenagear os serviços que ao longo de setenta e cinco anos, esta grande casa de ensino
tem prestado ao progresso e ao desenvolvimento de São Paulo.
DISCURSO DO SENHOR GOVERNADOR
Senhores :
A presenca do Chefe do Executivo, nas solenidades comemorativas dos 75 anos de
existencia da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz, diz bern do apreco em que
tenho por esta casa de ensino . Mas nao me pareceu que isso bastasse e quis que tambem os
Secretarios de Estado aqui comparecessem, para enfatizar que nao se trata de homenagem
pessoal do Governador, mas situ do Governo em seu todo .
Este o significado maior da presenca do governador e de seu secretariado em Piracicaba, o
motivo por que hoje instalo o meu govern nesta cidade por tantos titulos ilustres no
passado, assim como o e no presente.
Que as palavras que vos direi a seguir se iniciern por uma evocacao do vosso patrono, esse
Luis de Queiroz que foi urn Maud da Hinterlandia Paulista . Agrada-me evocd-lo, hoje e
aqui, nesta casa que ele idealizou e para a qual concorreu corn as primeiras obras e a doacao
do Campus Primitivo agrada-me evocar esse Luis de Queiroz que fez Piracicaba a segunda
cidade brasileira a ter iluminarao eletrica ; que aqui deu inicio a uma das primeiras
industrias de tecido do Estado, utilizando-se da energia das aguas do Piracicaba ; que se
preocupava com a fruticultura, cultivava e disseminava o gosto pelas plantas raras e
dedicava a agricultura o melhor de si mesmo, querendo modernize-la e desenvolve-la com
metodos cientificos .
Pensando sempre em melhorar o estilo acanhado de vida que via a sua volta, tinha o
espirito aberto ao progresso e as conquistas da ciencia e uma larga visao do futuro, estava
um passo a frente da maioria de seus contemporaneos quanto as iniciativas que empreendia
e, como o seu emulo no piano nacional, morreu desencantado, esquecido e desfalcado de
muitos de seus bens .
Gracas, entretanto, a essas caracteristicas de Luis de Queiroz, tantas vezes incompreendidas
e por isso mesmo combatidas, estamos hoje aqui, celebrando com entusiasmo os 75 anos
desta escola pioneira . Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto mais porque a ideia da
criarao de uma escola agricola em nivel superior, em fins do seculo passado, e a sua
concretizacao no inicio deste, foi ideia altamente revolucionaria que, na epoca, fez sorrir a
muitos, a outros indignou, e para a maioria nao passava de loucura, fantasia de moco rico
educado na Europa . Porque nao podia pensar, entre nos, embora fossemos por excelencia
urn pals cuja economia tinha suas bases frmemente assentadas na agricultura, nao se podia
pensar a serio na existencia de uma ciencia agricola ou de uma pedagogia rural em materia
de agricultura, horticultura e botanica, de nutrirao animal e nutricao de plantas, de
silvicultura, zoologia, zootecnica, o fazendeiro era senhor absoluto e nao entendia, nao
podia compreender que nesses assuntos a ciencia do agronomo pudesse ser melhor do que
ele .
Sud Mennucci, eminente figura de educador que Piracicaba deu ao Brasil, narrou, quando
aqui veio falar, em 1933, narrou sobre os "aspectos Piracicabanos do ensino rural", que em
sua mocidade andou como professor em Ribeirao Preto, e all, em contacto com os
potentados do cafe, que viviam em mare alta naqueles tempos em que os graos de rubiacea
eram como dobroes de ouro, falou lhes urn dia nos jovens agronomos que Piracicaba
comecava a formar, atraves da "Luis de Queiroz" . Riram-se dele, como se tivessem
acabado de ouvir uma tolice descomunal, e comentaram :
"Agronomo de escola? Nao faltava mais nada. Qual agronomo, qual nada! Bachareis da
agricultura, isso sim, e o que eles vao ser homens que pensam que a lavoura se faz nos
bancos das academias! Isso nao da, seu moco! Bacharel Agricola vai ser pior que bacharel
em Direito" .
Vinte anos depois, voltamos a Ribeirao, encontrou os malsinados bachareis da agricultura a
frente das lavouras de cafe daqueles mesmos homens que deles haviam descrido .
O Agronomo vencera o fazendeiro, anota o mestre de a crise brasileira de educacao, que
comenta :
"Impusera-lhe a seguranca de seus conhecimentos e a sabedoria de sua cultura
especializada. A pratica, a elogiadissima pratica dos empiricos, dobrara o joelho ante a
tecnica dos conhecedores que jogavam com a ciencia nos seus embates com a realidade" .
E, aqui - quero acentuar o fato - esta a grande, a magnifica vitoria da "Luis de Queiroz" .
No decorrer de todos estes numerosos anos, ela formou nao somente engenheiros
agronomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia, genetica e
melhoramentos de plantas, ou, para numa so expressao tudo resumir e englobar, "bachareis
da agricultura" .. . criou, tambem, uma robusta consciencia agricola entre nos, consciencia
que, partindo daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo resto do estado e, extrapolando nossas
fronteiras, fixou-se definitivamente, e com firmeza, por todo o Brasil .
Marco zero do ensino superior de agricultura no pals, daqui saiu, naquele distante 1901, a
chama que os anos fariam surgir e brilhar em outras unidades da federacao, fazendo que as
atividades rurais ganhassem urn novo contorno pela mudanca de mentalidade que
provocou .
Assim, se o desenvolvimento da riqueza agricola nacional e devida, sem diuvida, ao esforco,
ao denodo e ao trabalho tantas vezes sacrificado do lavrador, nao e licito excluir, de tudo
isto, a participacao da "Luis de Queiroz" com o ensinamento dos seus professores, o
espirito cientifico que os seus ex-alunos disseminaram por ai afora, o exemplo que tern
dado e que tern se materializado na criacao de estabelecimentos congeneres que a tomam,
justa e merecidamente, como escola- modelo e padrao .
Nisto esta, eu creio, o mais importante para justificar a existencia de uma escola e realcarlhe a pedagogia .
Escola que nao seja exemplo a aproveitar, e ensino que nao constitua fruto sumarento, nao
tem razao de ser .
De Dewey e o conceito, cada vez mais verdadeiro, de que o ensino, desde o primario ate o
superior, e urn ciclo escalonado de aprendizado na vida assim, conclui o grande filosofo da
educacao que a escola, em qualquer dos seus graus, e urn metodo e uma introducao a vida.
" "Luis de Queiroz" so tem feito - e de modo esplendido - uma coisa : forma homens para a
vida, homens que vao vitalizar, com sua ciencia, as regioes, os campos, as empresas onde
sao chamados a colaborar .
O Governo de Sao Paulo, que se orgulha de ter a escola superior de agricultura Luis de
Queiroz como um dos mais belos floroes de sua universidade, deslocou-se para Piracicaba,
neste aniversario de tao alto significado, para reconhecer, aplaudir e homenagear os
servicos que ao longo de setenta e cinco anos, esta grande casa de ensino tem prestado ao
progresso e ao desenvolvimento de Sao Paulo .
11
S a n ho re s ;,"
solenidades come
A presence do Chafe do Executivo,
morativas dos 75 anos de exist ^encia de Escola Superior de Agtrl
culture "Luiz de Queiroz", dizgp bem do aprego em que .tenho
de ensino . Mas
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pareceu
qua isto
as
I
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bastasse a qui, qua WAR os secreta'rias de Estado aqui compare
cessem, pare enfatiozar qua
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Governador, mas sim do Governo
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seu todo,
significado maior da presenge do Governadore
seu secretariado em Piracicaba, o motivo po
e hoje instalo
o meu Governo nests oidede por tantos t'tuloa ilustre no passado /
x
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ume ovocagio do vosso patrono, esse Luiz de Quelroo qua foi um
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Maui da hinterI ndio peullste .
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.
•
nesta Casa que • a Casa qua ele idealizou o pare a qual concorreu
L
com as primeireo obreo e a doag - o do campus _prlm`*lvo,4 ^ saeLulr
de Queiroz que fez de Piraoiombe a 2 4 cidade brasileira
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seminava o gosto pelas plantso rerms a dedicava "a agriculture
0
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^
melhor de ml mesmo, querendo moderniz"~lm e doeenvolv ~le atrso a
^
.
de metodos oiontificos .
Pensando sampre em Alhoror o eatllo de vida moenhadd,qje
a
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sua volta, tinha o espirito aberto ao progresso a
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a uma large visao do futuro ; estava urn pas
frente de maioria de seus contemporeneos quanto as inicia
tivas que empreendia e, corno o seu emulo no piano nacional,mor
reu desencantado, esquecido a desfalcado de muitos de seus bans .
Grages, entretanto, a asses caracteristicas de
Luij- de
Queiroz, tantas vezes incompreendidas a por isso mesmo cornba
tides, estamos hoje aqui, celebrando corn entusiasmo os 75 anos
desta escola pioneira .
Pioneirismo que deve ser ressaltado, tanto mais porque
a ideia de criagao de uma escola agricola em nivel
sups
rior, em fins do seculo passado, e a sue concretiz.ageo no
inicio
ideia altamente
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revolucioneria
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que, no tempo, fez sorrir a
muitos, a outkpg indignou, e pare a maioria nao passava de lou
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fantasia de mogo rico educado na Europe . Que nao
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-" pensar, entre nos, embora fossemos por excelencia
cuja economia
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tinha sues bases firmemente assentadgs na agri
culture, nao se podia pensar a serio na existencia de uma cien
cia agricola ou de uma pedagogia rural .
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de plantas, de silviculture, zoologia,
era senhor '
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nutricao
zootecnica, o fazendeiro
a nao entendia,
nao podia compre
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ender que nesses assuntos a ciencia do agronomo pudesse
resol
ver melkor do que ele .
Sud Mennucci, eminente figure de educador que
Piracicaba deu ao Brasil, narrow, quando aqui veio falar,
1933, sabre o; que., ~O-tr
_ . .__
"aspec-
tos piracicabanos do .ensino rural", que em sue mocidade
dou como professor
em
em
an
Ribeirao Preto . All', em contacto com
os potentados do cafe, qu .e viviam em mare alts naqueles tempos
em que os graos pk.ruA11
eram comp dobroes de ouro, falou-lhes
um die nos jovens agronomos que Piracicabe comegave a former,
atraves de "Lui"de Queiroz" .
Rira .se dele, como se tivesseMjacebado de ouvir ume
tolice descomunal . E comenteram :
-.."Agronomo de escola? Nao falteva mais node . . Qual
agronomo, qual nodal Bachareis do agriculture, isso sim,e qua
ales vao ser . Homens que pensam que a levoura se fez nos ban
cos des Academies! Isso nao de, seu mogo . Bacharel
egricola
vei ser pior qua Bacharel em direito ." .
Vinte anos depois, voltando a Ribeirao, encontrou os
malsinados bachareis do agriculture, 'a frente des lavoures de
cafe daqueles mesmos homens qua
heviam
0 agronomo vencera 0 fazendeiro* anote o mestre de
A6rise8rasileire d
Educagao,
que comenta : "ImpulXera-lhe a
seguranga de seus conhecimentos e a sabedoria de sue culture
especializada . A pratica, a elogiadLssima pratica dos emplri
1fcos, dobrara o joelho ante a t'cnica dos conhecedores, que
jogavam com a ciencia nos sews embates com a realidade" .
E, a u
quero acentuar o fato /esta a grande, a
magnifica vitoria da "L i
Queiroz" . No decorrer de todos
estes anos numerosos, ale formou nao somente engenheiros agro
nomos ou florestais, doutores em entomologia e fitopatologia,-
genetics e melhoramentes de plantas, ou, pare numa
so
expres
sao tudo resumir e englobar, "Bachareis da Agriculture"
Criou, tambem, uma robusta consciencia agricola entre nos,cons
ciencia que parti o daqui, de Piracicaba, se irradiou pelo res
to do Estado a, extrapolando de nossas fronteiras,implantou-se
definitivamente, a com firmeza, por todo o Brasil .
Marco zero do ensino superior de agriculture no Pafs,
daqui saiu,
nequele distante 1901, a chama qua as anos
surgir a brilhar em outras unidades da Federacao,
fariam
fazendo
as atividades rurets ganhassem um nova contorno atraves da
que
mu
dance de mentalidade qua provocou .
Assim, se o desenvolvimento de riqueza agrlcola na-
cional
a
devida, sem devida, ao esforco, ao denodo, ao
iho tantas vezes sacrificado do levrador,
cluir, de tudo isto, a participacao da "Lu
nao
a
lfcito
de Queiroz"
traba
ex-
com
o ensinamento dos seus professores, o espirito cientifico qua
as seus ex-alunos disseminaram par al afore, a exemplo que tem
dado ' qua tem se materializado na criacao de estabelecimentos
congeneres que a tomam, justa a merecidamente, coma escola mo
delo a padrao .
9
` .sto esta, eu creio, o mais importante pare jus
tificar a existencia de uma escola a realgar-lhe a pedagogia .
Q~4 e.scola que nao ' exemplo a aproveiter) e ensino
que nao
fruto sumarento nao tem razeo de ser .
De Dewey
e
~f
o conceito, cada •v ez mais verdadeiro,que
o ensino, desde o primerio ate o superior,
a
um ciclo escalo
nado de aprendizado de vide . Assim, conclu# o grande filosofo
de educagao que a escola, em qualquer dos sews graus,
todo e ume introdugao
a
a
um me_
vida .
"A Luiz de Queiroz" nao tem feito - e de modo es
plendido - outra coisa : forma homens pare a vida, homens que
vao vitalizar, com sue ciencia, as regioes, os campos, as em
presas onde sao chamados a colaborar .
Senhores,[o Governo de Sao Paulo, que se orgulha
de ter a Escola Superior de Agriculture "Luiz de Queiroz" co
mo um dos mais belos floroes de sue Universidade, deslocou-
se pare Piracicaba, nests aniversario de tao alto significa
o
pare reconhecer, aplaudir a homenagear os servigos que
so longo de
aa(anos, esta grande Case de ensinotem
prestado so progresso a so desenvolvimento de Sao Paulo .
Discurso pronunciado Palo governador Paulo Egydio Martins
Ribeirao Preto
no Seminario de novas vereadores realizado em
135
Nao a m-:.r~ coincidsncia a minha presence aqui eats noite . Nao a porque
venho da'Franca, onde acabo de inaugurar a Frencal a uma serie de obras pu*blicaE
qua entreguei hoje naquele municipia . Sao dues as razoes fundamentais qua
fazem cam que eu venha aqui . Primeire, par ser a sexte regiao administrative
do Estedo de Sao Paulo cuja sede a Ribeirao Preto aquela qua conseguiu, cam
carecteristicas proprias tr a nsformer-se em polo a desenvolvimento independents
completamete autont%omo do que nos chamamos a Grande S*ao Paulo ou de sue area
de influencia a se constitui hoje na macrometropole, abrrangemdo Sorocaba, Campines a Sgo Jose dos Campso, alem da daixade Sentista . Este importancia, como
polo autonomo, dinamico, cam caracteristicas proprias qua me traz ate Ribeirao
Preto . A segpnda a saber qua aqui as encerraria este noite a 1012 seminario
promovido pale C e ntro _'a Estudos a Pesquises de Administragao Municipal a cargo
da Fundaggo Prefeito Faria Lima .
A dinamicapropria de uma regiao
e
o f atocPste plenario er constituido
de vereadores foram a dues determinantes da minha presenga aqui . Qm
#axiqx
Julgo que as srs . vereadores, alem do aprimoramento
Julgo importante pare a sexta egigo, pare SP, mas principalmente pare a B' as$
Aquele que ao inves delider cam incertezas lids cam acerteza da dureza do
cotidiano, daquales cue sabem cam quenao podem canter . Sao asses as qua - alvez
precisem mass
Em cantata ecente qua mantive cam studantes em sp, so fazer referenci a
aos periodos de 1968, dales ouvi, "masgovernador, nesssa space nos tinhamos 12
anos ." Ao citar as mome ntos de minha partictpaggo ne vida astudantil, am 1947,
estive comp qua escrevendo um parido equivalents equals do primeiro imperio . E
e fundamental, aa •a nalisarmos hojr pare projetar o amanha, que se tenhe em nosos
atos, em nosso pensamento a experiencia des ligoes do passado, absde a mais recent, so mais longinquo . Entao as srs o , que ago as representantes primeiros
de qualquer ago politics a administrative, politics em primeiro luger, pelo
cantata dire*o cam a povo, qua os elege comp epssentate, a quem delega o poder
mais imediato, as ars ., nessa piramide qua compoe a sociedede politcabrasilsi-
as srs . tem ume missso distints, impar, indelegavel a quer queiram ou nao m xmftxaax
e sobreos seas ombros que, no mou ver, na minha maneira de interpreter a f en©meno bra11
sileiro, a sabre as seas ombros que caem
Se voltarmos as nossos olhos novamate pare a historic, vamos ver qua no decorrer de milenios de civilizagao, de milenios de KmUmza governo, em todas as partes do glObo o
que rests as obras do passado sao poucas, muito poucas, rulnes, qua hoje ervem pare
atragao turistica, mss muito poucas mesmo . 0 qua sabre do passado a qua nos influencia
hoje aqui, agora, sao fundamentalmente as ideias geradas pelas homens . Essas atraves%
saram GS seculos . Temos preciosidades qie datum de 5 mil anos de Cristo, depensamentos
que no nossos dies continuum sendo discutidos, ebatidos, analisados, influenciando a
nossa propria agao, pare nao falar no tempo que remonta a propria vinda do Cristo, he
quase doss mil anos . As obras, as piremides, a coliseu, saxinmptxkos temos poucos arrenhoes deste pasado historico qua a tempo preservou . .Al au vejo toda ume comunidade neturalemte preacupada, necesseriamente preocupada cam as obras necessaries so esenvolvimento do seu municipio, da sue regiao, do Estedo a do Pals .
Sao
mais strades, mais
escolas, mass hospitais, mass barragens, entim ago mass realizagoes de concreto, de fer
ro, de ago de madeira, qua todo a die sao pedidas, E se costume aferir os governos, num
nume estatistica enfadonha de metros quadrados cons truldos, de areas pavimentadas a de
quilovate/hors produzidos . Temos a visao do social, aim, sabemos dequeles que estao
a
margem des condignes mininas exigidas pare um ser humano, aqueles que tem e ser ampsrados par urns ago de governo, seja ale municipal, estadual ou eederal a que necessitam
junta cam a economics, de urns agao clara a decisive de todos nos, Sao .inumeres estas
obras e~osso estado, em nosso inferior, em noses grands sao paulo, em nossos cqitelo
Entretento, no campb des ideias, poucas vezes, tenho visto realmente tomarmos em nossas
mans e debatermos fetivamente a ver : - adeira raiz do querer, do pensamento, do sen ir,
do querer, do pensamento, do sentir, do nossa gents . Soubemos am 64 dizeb um nao a uma
tentative clara de lever eats pass pare umaorbita comunista, qua a nagao, coma um todo
renegou. Errtretanto su creio que nao sera ainda em nossos dies, quiga nos digs de nossos filhos, talvez ate nos digs de nossos netos qua mos iremos impsdir gWrxutx esta
batalha ideologica qua as rave no nosso tempo venha Bar impedida de continuer a buscar
as seus designioso E
of
respondemos a ease desafio sem aber exatamente intepretar a
grande forga qua xiste nests pals, qua p- a querer do nossa gents . A propria revolugao
de 31 de margo de 1964, se muito ale ez no modernizagao do nosso pals, se muito ale
realizou, a isso sate air aos olhos de todos, num verbadeiro salto no historia,
pro Bra
il l ale, no campo de urns doutrina politics% ficou colbcada coma puma base denao aceitar a corrupgao nem a subrrs*ap mss sem dizer claramente qua alem do esenvolvimento no :
queremos algo mais, que a desenvolvimento sem corrupgao, seu subversao nao
e a suficien -
to pare um pairs qua possui 120 milh® de habitantes a dimensoes continentals . E nos
espantamos quando novamente a velha orange marxista volts a Bar repetida em nossa histo •
ria . E nos espantamos quando vemos qua poises democratas passam a nos olhar coma qua
estranhando a modelo politico que esta pouco a pouco tentando amergir, tragando um nova
Em
p erfi& pare uste pals . Estranhamos a nao everiams estranhar. Nossa his*oria de desen .
volvimento economico esta claramente determinado : o tempo a um B rasil colonia l o tempo
de um Brasil imperial, a velha republics a a nova republics . E
e no nova republics onde
efetivamente as primeiros passos pare a emantipagao economics comegam a ser dodos
. E
apos 64, onde am vez'de passos, a B ras°-1 passou a or erdadeiros pubs de gigante
a bis
e
ca dessa sue emancipagao, indispensavel pare caracterizar a nag ~o coma tuna nagao efetivamente soberana . E
of
sta todo a proceeso substitutive a importagoes, o inicio efe-
tivo do implantagao inicialmente de uma industria agropecuaria, a implantagaa de urns
industria mais ditigida aos bens de consumoo E agora an ramos elozmente na parts final
dessa processo, cam a implantagao das industries de bens de capital, as fabricas qua
Oa esta sob as nossas vistasuma nova tecnologia qua nao
carbono da tecnologia buscada
a mais, simplesmente, a copia
la fore, t claro, nests area do processo de descolonize-
goo bresileire, am todas as nossas etapas a precise as pontos de avango, uns mos scale
rados, outros mass acelerados, na busca da nagao, que so pode er um estino m fungao
des sues dimensoes continentais, em fungao da quantidade de seu povo,
so pode tar um
desti o de eagao potencia . Enyretento, na area das ideias, na area da formagao politics
continuamce ainda coma que um pats colonial, a que me entristece
hoje ainde
it
a ver a mocidade de
buscar no estrangeiro as exemplos pare a nosso sistema politico, aqueles
qua se consideram pcgressistas, avangados, vao buscar em Trotski, em Mao, em Lenine a
Marx inspiragao pare o modelo pare este nageo . Outros acham qua democracia
Tan 0 way of life", que so se vivermos coma americanos do norte
e o "ameri
a qua poderemos ter
uma democracia neste Pals . E nos assustamos quando vemos autoridades daquele governo
demonstrarem nao estarem _ealmente satisfeitas da busaa daquele processo politico, qua
se eindenao encontramos,
a obra nossa crier a encontrar, E jamais aceitar, nestaalture
do nosso desenvolvimento qualquer forma nova de um colonialismo politico qua temos qua
repudiar .
Entao a impressionante mews srs,
, qua temos que discutir reivindicago s,
as basicas, fundamentals no campo economico . Babemos qua emos que ter uma reformulageo
em noses politics tributaria . Sabemos que tams que construir mass escoles
B
mail hospi-
tals, sinal a progresso a desenvolvimento, que ha necessidade, pare a ago politics,
de um atendimento claro,'specifica, de :ertos interesses pessoeis, qua envolvem a vereador ; a prefeito, a deputado estadual a a federal, nao ha duvida . Mas a qua me impressione
e a profunda aridez no campo das ideias . 0 qua me impressiona a nao entir
que todos nos, neete instants, so lado de todes as nossas outras atividedes, deverlamos
ester procurando nos identificar naside`ias a na,- nos homens . 0 qua eu vejo
da lideranga dos. homens . Este
por outro, seja na Arena ou
a a nusca
a a grupo liderado por fulano, este par beltrano, ste
no MDB . Precisanos
it
alem de um programs partidario, que -
na realidade nao
epresenta aquele modelo politico novo agoc* de qua eu vos
elo .
Preci
samos ter a capacidade de, ao nos reunirmos, sentir qua amanha n,,,os ,eremos julgados,
menus pelas usines eletricas constridas, pelas estradas asfaltadas, pelas sales de au
las, pales obras qua, como no passado, no futuro longlnquo provavelmente tambam serao
as novas ruinas a serem visitadas pelos turistas do futuro . 6ixgxaxKaix*MX ku Mao o nos
so verdadeiro julgamento vai surgir das ideias qua formos capazes de desenvolver, nes
to regiao administratiba, nests estado a nests pals, m fungao das dificuldades, d es
cnntradiroes, dos impasses dos dies qua vivemos, E
e atraves da busca de nossa iden-
tiricagao, fundamentalmente daquilo qua credos, naquilo qua os ars . representam
a qua
reside a nossa gr a nde forge . Jamais eu temeria qualquer grupo adical, fosse ela de
esquerda, extreme esquerda, ou de direita, extreme direita, pots eu conhego a indole
de nossa
me
de nosso povo . 0 qua ales querem pare no's
a um pals qua
j-8
0
adquiriu
certas condigoes basicas a qualquer sistema demooratico de nagao qua se prepare pare se
desenvolver tambam ne area do desenvolvimento politico . No mundo de hoje, peante os
nossos olhos a am face de nagoes mais desenvolvidas, a3sistimos ainda a guerra pelo
odio
racial, assistimos ainda a guerra pelo o'dio
eligioso, assistimos ainda ainda mi
norias querendo subjugar, pela forge, maiorias . . E temos um verdadeiro tesouro de
convivio humano nesta patria, uma patria qua conhece a fraternidade entre ragas a entre
credos, entre maiarias a minorias, uma patira qua se desenvolve na medida am qe a soci
edade
a aberta, Ninguem pergunta de onde a um homem pare ale ser d~Cd t candi data a
vereador ou prefsito . Ninguem pergunta onde estava ontem o grande industrial de hoje,
ninguem erifica como a velha aristocracia rural paulista cedeu lugar aquele mass ma%
paz . Este preCiosidade, a esperanga qua nos foi entregue, tam qua Bar preservada . E pa
ra preserve-la temos, com todo este conteudo, criarmos efetivamente um pensamentn qua
nos una de uma maneira estruturada, ordenada, hierarquica, no defesa deste pa trimonioo
Este a a ago politics de que eu ale, a nao ficarmos perplexos porque uma populageo es
tudantil de 300 mil se reunem 7 mil, a berrar slogans, num estado de 23 milhoes de
brsileitoso Picarmos perplexes porque em visits de dignitaries strangeiros percebe-se
a me vontade, a natis torcido pare muitas das coisas qua fazem parte do nosso palso E
na hors qua no's nos atemorizarmos, na hors que nao tovermos a capacidade de nos unir,
nao atraves de homens, mas atraves de ideias, porque se as obras sae pereclveis muito
mais ainda ago as homens, a nos unir sabendo qua aquelea ideia, qua emena do povo, e
qua em primeiro lugar a representado pelos are . vereadores, a tern qua ser estruturada
cuma verdadeira nagao de ragar a roteiro politico qua queremos pare o psls, eixarmos de
ser colonies de ideias a passarmos tqmbem a termos as nossas proprias ideias e a nossa
forma de ser, traduzide numa forma politics
-e cam a noses gente, qua ago unicas .
s
de governo condizente cam a nossa culture
gxx*tetxmacuxxmxxx Ao inves do que muitos pensam,
qua eu cam a sobrecarga das pressoes estivesse intranquilo ou estivesse cam menos energia do qua quando assumi a governo do Estado, eu posso r esponer corn franquezas muito
Palo contrario, nunca me senti tae bem, nunca me senti cam tanta disposigao nunca me
senti cam tanta vontade de trabalhar, nu ca me senti tao tranquilo, porque sei, conhe
.cendo nosso povo a nossa gente, qua na hors qua todos nos identificarmos , qua a pm
blame, a o unico problema qua existe a qua pausas todos aqueles quepensam da mosma
maneire . . . .
Sabre as seus omb as, sobreos nossos ombros rE .:side neste instente a grande oportunidade,
qua
a unica oportunidade, du qualquer geragao a qualquer epoca do mundo agradeceria par
recebe-la, de construir nao apenas as obras de concreto, de diminuirmos nao apenas as
desigualdades sociais, mas darmos pare a future a verdadeira interpretagao politics da
Indole de nosso povo, qua cabe a todos no's atraves do pensamento alcanger . Este e a
minha visao, este e o meu apelo, este a a minha determinageo a a per isso que eu aqui
estou
TRANSPORMkQXO DE SIO VICWTE EMESTINCIADATA?
Men taro prefeito municipal de
Sao
-_- Vice ntdSc u
-3
Ira,
mgt
Lcl
taro presidents da Camara Municipal) Sebastiso Ribeiro da Silva,
meus ecaipanheiros de Governs
aqui oreeentees, prefeitos da
deputados estaduais a federais
regiao,
prefeitos de todo o Rata,.--
do que vejo aqui presentee ate' da Alta Araraquarense, senhorea
vereadores, meus seashores .
De uma certa forma eu devo ter surpreendido nao apenas o
prefeito Scram. Tha, como o presidents da Camara Municipal, ve-
reador Sebastiso Ribeiro da Silva e os senhores vereadores de
Sao
Vicente pela assinatura que ora eats se realizando . 0 ate
e' um ato de importanoia histarica, cosno o prefeito acabou de
eapor, que ele mereceria inclusive a minha presenga em Sao
Vicente para que eats assina.tura que acabei de fazer
por de-
:pio do nosso
munic
creto declarendo estancia balnearia
esteo
Posse na
litoral, ---~ • /realidade
feita na presenga do pogo, Portanto
esu as vi, senhor prefeito, tangido pelos prazoe legislativos
e pelas viagens
ja
aprazadas para o Interior, aide deverei
receber sua excelencia o presidente Ernesto Geisel, 3
_para
que esta assinatura ta'"W posse feita . na iutimidade da*get~ gab
mete, porque eu dese jet que esta intimida
da `
•e rim6nfa
belie
geese aqueles que nests simgela
inatars. "
. -a d®e
2
do governador de
Sao Paulo,
Nao desconhego o que Sao Vicente espera, a expectativa que
ester por de tress da lei que acab o de promulgar . E se a promulguei
e
porque e' uma expectativa que merece o apoio do Governo do Esta
-
do .
Nao sou homem - e e~quelee que
iiie
ja
aprenderam a/conhecer sabem
disso - de fazer grandes promessas, de apresentar plauos que e
vem para preencher paginas de papel mas que jamais se tornam em
pianos que servem para servir o povo . No litoral - litoral de
minha infaancia -'indiscutivelmente encontreri como problema mais
dramatieo o problema do saneamento basieo e o problema da polui
gao . Dramatico pare os pie
vao
a
la
vivem, dramitico para os que
busca de um later que nao
ex'
a
la
de direito, de justiga,
como de um later que ester previstOna pr©pria Ge"nesiss o setimo dia
e
o dia de descanso.
Peguei o drama de verificar o estado de poluij~~-rao (, ,de todas
aquelas prafas, mas principalmente no seu muniefpio, senhor pre
feito . E veridiquei que os investimentos vultosos que tinham que
ser realizados nao podiam mass aguardar . Ainda ha pouco os sew:-,
nhores que aqui estiveram estao lembrados de uma frase minha'
40
3
que pela importancia que dou a ela
eu a repito :
no infcio t quan
do preparei a Estrategia de Governo r quando proeurei ouvir o
maior numero possfvel de conselheiros t uma das a^nfases que me
davam i que aquele s reeursos que estao em vespera de ascender
no Estado a
30 e poucos bilhoes,de cruzeiros t co prOmntidos-ja-
ra o saneemento basico nao deveriam merecer essa prioridade por
que gram obras enterradas obras que ninguem vial obras debaixo da terra t obras que nao mareariam uma administragao t obras
que pela habitualidade da abertura de uma torneira e dela se
espera receber agua t eram encaradas com a mesma naturalidade
cam que n6s respiramos o ar, sem saber quao vital eatse ar
a
e
nossa vida a nao ser na hora em que ele nos falte . Eaa dizia
que entre enterrar gente
pirncipalmente criangas e enterrar
canoe para nao enterrar gente, a minha opgao estava tomada,
submarine /
Ainda este ano inauguro o emissario/de Santos, que nao
toe, g a Baixada . Sao Vicente
ja
a
San-
ester com a sua cede coletora
muito avangada de execligao . 0 velho emissario de Itaipu ficara
exciusivamente para a Praia Grande . A Baixada inteira usara o
novo emissario de Santos . Mas nao
a se
a Baixada . Eaton na ve
pera de assinar o contrato para todo o Litoral Norte a todo
0
4
Litoza]. „Sul . 0 problems de agua Osta resolvido,e com mass um
bilhao e meio no seixaremos resolvido o problems do esgoto .
Nao ester na hora de falar nas escolas que eu
ja
inauguret ;
nao a sta na hora de falar no que me custom terminar a Smigran
tes . Eu peguei aquele osso duro final, aquela carne de pescoroy
aquele final de serra, tive de gastar em obras de contencao o
que daria para construir todas as vias de acesso de praticamen
to 80 municfpios do Estado que nao tinham uma via de acesso ligando-os
a
~ - - cede pavimentada de estradas . Para conter aque-
la Serra do Mar, que desde a minha infancia role desaba e continua a ameagar . It a serra viva . . . Cansei de passar horas e 40
ras no *elho Caminho do Mar aguardando que as barreiras fossem
removidas . E foram alguns milhoes, para nao diner mais quo bi-
lhao
de cruzeiro cravados naqueles morros para poder conte""-los .
IQao you fazer refereencia
tampouco
a
a
parte penitenciaria f de saude e
parte de seguranca piiblica .
Corn essas poucas palavras eu queria dirigir aquelesa quern
hoje estou liigado por lagos politicos, por lagos de amizade que
transcendem a visao simplesta de Governo e
oposicao, mas polf-
ticos aue trabalham essenci ente corn os olhos voltados pares a
5
melhor$a da qualidade de vida do nosso povo, E e' coma ease espfrito que eu tenho trabalhado, can ease espfrito que eu continua
rei a trabaihar, seja 1A na Alta Araraquarense, seja aqui no Li
toral, seja
la no
finzinho do Pontal do Paranapanema, seja no
nosso sofrido Vale do Ribeira., :.A : :
Onde for, o que eu desejo,
e,
ou no nosso Vale do Parafba
alem de realizar a obra, eu sentir
que amanha alguem agora estii um pouco melhor, Nao pretendo resolver todos os problemas . Was pretendo atuar para meihorar od
.-, uma mera assiproblemas . Quisera eu ter a onipote"ncia de cow'
natura declarar que JA nao existiam mail problemas a ser resol d
vidos em nosso Estado' . Mas na hors
em que isso hipotetica-
mente
fosse possfvel, nos, de homens uteis, nos tornarfamos
homens sea ter o que fazer . B sao as problemas, as desafios que
nos fortalecem e floe aproaimam
Entao
a
no conhecimento deste
quase tre"s anos de uma arise mundial dif~cil que a no's atingiu
que realizamos. Entao, cada metro de cano colocado nao pode
ser esquecido que foi colocado nessa circunstancia . Porque aquilo que faz o homem crescer
w
dicoes nao sao
veneer
a arise,
propfcias .
a
a
atuar quando realmente as con-
Aquilo que faz o homem amadureeer
S
mostrar que nos somas mail capazes do que ele,
E ef isso, senhor prefeito, que cada um doe senhores aqua presen
tee eetao fazendo ; que os vereadores aqui presenter estao fazen
do ; que os meus secreta'rios de Estado estao azend6~; que os deputados ao enfrentarem os seus problemas maiores eutao fazendo ;
e, finalmentet
4
isso a uniea coisa de eu
sei
fazer .
Yuito obrigado."
A"
F-I
i ':~ulo L. ;,,
01hettrm d gavarn ,
'3r
ainda
Eatanoa ram tun pnrtu rJ:. „ur r,
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TREVXO= (data?)
", . .e a minha condigao de ser humano? E
;
nessa condigao, lem-
brando dessa menina, depois do carinho que recebi de todos aqui,
que eu os convoco a pensarem cada vez male o que no's queremos ; a
nos preparar nao para ouvir diretrizes de lideres carismatlcos
mas, juntos, ganharmos o caminho que convem a nos, aos nossos fiThos,
a
nossa comunidade, ao nosso munieipio, ao nosso Estado e ao
Brasil . Nao teeter enfrentar o que tiver que ser enfrentado . Na hora em que nos soubemos, como esta menina, corn a sua ingenuidade,
com a sua pureza, que n6s estamos trabalhando para os outros, e quern
trabalha para os outros nao tern que teeter de enfrentar nada, porque
ele ester, na realidade, fecundando aquilo de que no's mais precisamos que
e
construir uma ponte . E
e
com estas palavras de quem
ja
es-
ta' beet vivido, de quem ja' atravessou uma vida universitaria tumultuada sem nunca ter se omitido ; de quem atravessou uma vida empresarial
dura e dificil, atraves de todas as ultimas crises destes ultimos 25
anos deste pal's ; de quem
ja
assumiu, aos 36 anos de idade3 a respor.sa-
bilidade de ser ministro de Estado ao lado de Castelo Branco . E agora
encontra-se novamente assumindo a responsabilidade de dirigir este
Estado . Eu vos faloe ., sim mas nao cono ingenuo, nao como romantico, mas como aquele que teve a trajet6ria nas asperezas da vida
e Babe que o caminho que nos iremos construir para o Pal's depende sobretudo de cada um de no's, na_medida em que nos somos capazes" de amar
ao outro .
Muito obrigado ."
DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA
SOLENIDADE DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO À
SABESP.
Esta solenidade é de importância singular pelo alcance que encerra, já que toca fundo no
Desenvolvimento Social do Estado.
Em nossa estratégia de governo dissemos que todas as metas visadas pela
Administração que se ia iniciar buscavam atingir uma meta única e principal: o homem.
Daí, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem àquele
desenvolvimento, a tomada de posição do governo, dando prioridade ao saneamento
básico, dentro do seu planejamento de ação.
Tínhamos presente a exploração demográfica e industrial em forma crítica, como
conseqüência do crescimento urbano caótico, na região Metropolitana de São Paulo.
Então em consonância com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o
Governo, nos seus primeiros meses de trabalho, na elaboração de um amplo Programa
de Saneamento Básico, compatível com uma execução que oferecesse o mínimo de
dificuldades, como diria o mestre povo, um “ Plano Pra Valer”.
Para que chegássemos aos resultados desejados pusemos em execução várias medidas
das quais destacamos:
¾ A do aperfeiçoamento técnico e gerencial da Sabesp, que levou à extinção da Sbs e
da Sanevale, como parte desse progresso, que se completará mediante
descentralização em Regionais.
¾ A do entrosamento com o Governo Federal e com os municípios, de modo a somar
esforços e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja:
¾
Integração dos trabalhos das equipes técnicas da Sabesp com as do BNH
e do Banespa;
¾
Dotação de suficientes recursos orçamentários do Estado no FAE –
Fundo Estadual de Água e Esgotos.
¾
Adequação dos convênios do BNH com o Estado, criando três
alternativas de adesão ao Planasa, de modo a compatibilizá-lo com as peculiaridades
dos municípios paulistas;
¾
E, ainda, a transformação da antiga Secretaria dos Serviços e Obras
Públicas em Secretária de Obras e do Meio Ambiente e a ampliação das atividades
da Cetesb.
Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de
investimentos previstos para os próximos três anos, está orçado em vinte bilhões de
cruzeiros e beneficiará, em relação a população urbana do Estado, 50% dos habitantes
dos municípios em que a Sabesp já está operando.
Dentro desse programa de ação, a população beneficiada com novas redes de água será
de três milhões e duzentos mil habitantes, sendo que os níveis de atendimento previstos
para 1978 são na Região Metropolitana de São Paulo, de 90% da população, e, na
cidade de São Paulo, de 92%.
Direi para documentar, que o plano está sendo executado com a velocidade prevista e
que o ritmo na execução das ligações gratuitas já atingiu a marca de vinte mil por mês,
o que eqüivale a abastecer totalmente com água potável, a cada mês, uma cidade de
cem mil habitantes.
Estes os informes que julguei necessários, no momento em que assinamos um
empréstimo de pouco mais de um bilhão de cruzeiros, para financiamento de obras de
coleta e tratamento de esgotos sanitários.
E esta obra da expansão da nossa rede de saneamento, como já dizia em estadista do
passado, não aparece, porque “ é obra que fica por baixo da terra”, mas beneficiará
cerca de um milhão de habitantes. E isto basta para um Governo cujas realizações visam
menos aparecer do que servir.
Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais
amplo, cuja elaboração está sendo ultimada pela Sabesp. Um plano com o qual
pretendemos atingir, até 1980, o nível de atendimento de 60% da população urbana. É
meta arrojada, - por isso mesmo bem paulista -, abrangendo investimentos da ordem de
oito bilhões de cruzeiros, destinados a triplicar, até aquele ano, a população hoje
atendida com redes coletoras, além de estabelecer um sistema adequado de tratamento
de esgotos para proteção dos recursos hídricos da região.
Graças ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonância reinantes entre os
Governos da União e do Estado, tudo isto está sendo feito, tudo isto será realidade.
DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE
DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO A SABESP .
Esta solenidade e de importancia singular pelo alcance que encerra, ja que toca fundo no
Desenvolvimento Social do Estado .
Em nossa estrategia de governo dissemos que todas as metas visadas pela Administracao
que se is iniciar buscavam atingir uma meta unica e principal : o homem .
Dai, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem aquele
desenvolvimento, a tomada de posicao do governo, dando prioridade ao saneamento basico,
dentro do seu planejamento de acao .
Tinhamos presente a exploracao demografica e industrial em forma critica, como
consequencia do crescimento urbano caotico, na regiao Metropolitana de Sao Paulo . Entao
em consonancia com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o Governo, nos
seus primeiros meses de trabalho, na elaboracao de urn amplo Programa de Saneamento
Basico, compativel com uma execucao que oferecesse o minimo de dificuldades, como
diria o mestre povo, um " Plano Pra Valer" .
Para que chegassemos aos resultados desejados pusemos em execucao varias medidas das
quais destacamos :
A do aperfeicoamento tecnico e gerencial da Sabesp, que levou a extincao da Sbs e da
Sanevale, como parte desse progresso, que se completara mediante descentralizacao em
Regionais .
A do entrosamento com o Governo Federal e com os municipios, de modo a somar
esforcos e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja
•
Integracao dos trabalhos das equipes tecnicas da Sabesp com as do BNH e
do Banespa ;
•
Dotacao de suficientes recursos orcamentarios do Estado no FAE - Fundo
Estadual de Agua e Esgotos .
•
Adequacao dos convenios do BNH com o Estado, criando tres alternativas
de adesao ao Planasa, de modo a compatibiliza-lo com as peculiaridades dos municipios
paulistas;
•
E, ainda, a transformacao da antiga Secretaria dos Servicos e Obras Publicas
em Secretaria de Obras e do Meio Ambiente e a ampliacao das atividades da Cetesb .
Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de investimentos
previstos para os proximos tres anos, esta orcado em vinte bilhoes de cruzeiros e
beneficiara, em relacao a populacao urbana do Estado, 50% dos habitantes dos municipios
em que a Sabesp ja esta operando.
Dentro desse programa de acao, a populacao beneficiada com novas redes de agua sera de
tres milhoes e duzentos mil habitantes, sendo que os niveis de atendimento previstos para
1978 sao na Regiao Metropolitana de Sao Paulo, de 90% da populacao, e, na cidade de Sao
Paulo, de 92% .
Direi para documentar, que o piano esta sendo executado com a velocidade prevista e que o
ritmo na execuado das ligacoes gratuitas j6 atingiu a marca de vinte mil por mes, o que
equivale a abastecer totalmente com agua potavel, a cada mes, uma cidade de cem mil
habitantes.
Estes os informes que julguei necessarios, no momento em que assinamos um emprestimo
de pouco mais de um bilhao de cruzeiros, para financiamento de obras de coleta e
tratamento de esgotos sanitarios .
E esta obra da expansao da nossa rede de sane4mento, como ja dizia em estadista do
passado, nao aparece, porque " e obra que fica por baixo da terra", mas beneficiary cerca
de um milhao de habitantes . E isto basta para um Governo cujas realizacoes visam menos
aparecer do que servir .
Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais
amplo, cuja elaboracao esta sendo ultimada pela Sabesp . Um piano com o qual
pretendemos atingir, ate 1980, o nivel de atendimento de 60% da populacao urbana . E meta
arrojada, - por isso mesmo bem paulista -, abrangendo investimentos da ordem de oito
bilhoes de cruzeiros, destinados a triplicar, ate aquele ano, a populacao hoje atendida com
redes coletoras, alem de estabelecer um sistema adequado de tratamento de esgotos para
protecao dos recursos hidricos da regiao .
Gracas ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonancia reinantes entre os Governs
da Uniao e do Estado, tudo isto esta sendo feito, tudo isto sera realidade .
DIRCURSO DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE
DE ASSINATURA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO A SABESP .
Esta solenidade a de importancia singular pelo alcance que encerra, ja que toca fundo no
Desenvolvimento Social do Estado .
Em nossa estrategia de governo dissemos que todas as metas visadas pela Administracao
que se is iniciar buscavam atingir uma meta unica e principal : o homem .
Dal, enfrentando a necessidade urgente de acelerar as medidas que levassem aquele
desenvolvimento, a tomada de posicao do govemo, dando prioridade ao saneamento basico,
dentro do seu planejamento de acao.
Tinhamos presente a exploracao demografica e industrial em forma critica, como
consegiiencia do crescimento urbano caotico, na regiao Metropolitana de Sao Paulo . EntAo
em consonancia com o II Plano Nacional de Desenvolvimento, ocupou- se o Governo, nos
seus primeiros meses de trabalho, na elaboracao de um amplo Programa de Saneamento
Basico, compativel com uma execuca"o que oferecesse o minimo de dificuldades, como
diria o mestre povo, um " Plano Pra Valer" .
Para que chegassemos aos resultados desejados pusemos em execucao varias medidas das
quais destacamos :
• A do aperfeigoamento tecnico e gerencial da Sabesp, que levou a extincao da Sbs e da
Sanevale, como parte desse progresso, que se .completara mediante descentralizarao em
Regionais .
• A do entrosamento com o Governo Federal e com os municipios, de modo a somar
esforgos e recursos dentro dos objetivos fundamentais do Planasa, ou seja
•
Integrarao dos trabalhos das equipes tecnicas da Sabesp com as do BNH e
do Banespa;
•
Dotacao de suficientes recursos orcamentarios do Estado no FAE - Fundo
Estadual de Agua e Esgotos .
D Adequacao dos convenios do BNH com o Estado, criando tres alternativas
de adesao ao Planasa, de modo a compatibiliza-lo com as peculiaridades dos municipios
paulistas;
•
E, ainda, a transformacao da antiga Secretaria dos Servicos e Obras Publicas
em Secretaria de Obras e do Meio Ambiente e a ampliacao das atividades da Cetesb .
Ao mesmo tempo elaborou-se um programa geral do Estado, cujo volume de investimentos
previstos para os proximos tres anos, esta orcado em vinte bilhoes de , cruzeiros e
beneficiara, em relacao a populacao urbana do Estado, 50% dos habitantes dos municipios
em que a Sabesp ja esta operando.
Dentro desse programa de acao, a populacao beneficiada com novas redes de agua sera de
tres milhoes e duzentos mil habitantes, sendo que os niveis de atendimento previstos para
1978 sao na Regiao Metropolitana de Sao Paulo, de 90% da populagdo, e, na cidade de Sao
Paulo, de 92% .
Direi para .documentar, que o piano esty sendo executado com a velocidade prevista e que o
ritmo na execuaao das ligacoes gratuitas ja atingiu a marca de vinte mil por mes, o que
egiiivale a abastecer totalmente com ygua potyvel, a cada mes, uma cidade de cem mil
habitantes.
Estes os informes que julguei necessyrios, no momento em que assinamos um emprestimo
de pouco mais de um bilhao de cruzeiros, para financiamento de obras de coleta e
tratamento de esgotos sanityrios .
E esta obra da expansao da nossa rede de saneLmento, como jy dizia em estadista do
passado, ndo aparece, porque " e obra que fica por baixo da terra", mas beneficiary cerca
de um milhao de habitantes . E isto basta para um Governo cujas realizacoes visam menos
aparecer do que servir .
Representa , ainda, este investimento, o desencadeamento de um programa muito mais
amplo, cuja elaboracao esty sendo ultimada pela Sabesp . Um piano com o qual
pretendemos atingir, ate 1980, o nivel de atendimento de 60% da populacao urbana . E meta
arrojada, - por isso mesmo bern paulista -, abrangendo investimentos da ordem de oito
bilhoes de cruzeiros, destinados a triplicar, ate aquele ano, a populagao hoje atendida com
redes coletoras, alem de estabelecer um sistema adequado de tratamento de esgotos para
protecao dos recursos hidricos da regiao .
Gracas ao bom atendimento, a perfeita harmonia e consonancia reinantes entre os Governos
da Uniao e do Estado, tudo isto esty sendo feito, tudo isto sera realidade .
DISCUSS0 DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS, NA SOLENIDADE DE
ASSINATURA DE OONTRATO DE PINANCIATO 1
. SADESP:
ESTA SOLEN I DARE E DE I MPORTANC I A SINGULAR PELO AL
CANCE QUE ENCERRA, JA QUE TOCA FUNDO NO DESENVOLVI MENTO
SOCIAL DO EST ADO,
EM . MOSS A . ESTRATEG I A DE GOVERNO D I SSEMOS QUE TO
OAS AS METAS V I S ADAS PELA ADM I N I STRAQAO .QUE SE I A I N I C I AR
BUSCAVAM AT I NG I R UMA META UNI CA E PRINCIPAL : O 1 HOMEM .
DA I , ~ ENFRENTANDO A
ACE
.LERAR AS MEDIDAS QUE LEVASSEM AQIIELE DESENVOLVIMENTO,
MADA DE POS I gAO DO GOVERNO,
.
PR I OR I DADE AO
A TO
SANEAMEN
TO BAS I CO, DENTRO DO SEU PLANEJAMENTO DE AA-AO.
T I NHARDS PRESENTE A . EXPLOSSAO DEMOGRAF I CA E
1
TRIAL EM FORMA CR T I CA
1
URBANO CAOT I CO,
TAO,
COMO CONSEQUENC I A
VIMENTO,
- CRESC I MENTO
NA REG I A0 METROPOLI TANA DE SAO PAULO .
EM CONSONANTIA COM 0 II
PLANO NACIONAL DE
NOS SEUS PRIMEIROS MESES DE TRABALH
Ut
EN
DESENVOL
OCUPOU
0 GOVERNOR NA ELABORAgAO DE UM AMPLO PROGRAMA BE
TO BASICO, COMPATIVEL GUM UMA
INDUS
- SE
SANEAMEN
OFERECESSE
0 P4 N1#J0 DE D I F I C ULDADES . COM O D I R I A 0 MESTRE POVO, UM "PLA
NO PRA VALER"
PARA Q'JE CHEGASSEMOS AOS RESULTADOS DESEJADOS PU
ZEMOS E11 EXECUc AO VARI AS MED I DAS . DAS QUAI S DESTAC Nl1OS
.
SABESP
,r,
A - DO APERFE I cOA~3ENTO TECN I CO E GERENC I AL
P R,,EXE
QUE LEVOU A EXT I P AO DA SBS E
DA,
DA
•I
SANE VALE COf 0 .PARTS DESSE PROGRESSO,\ QUE SE COMPLETARA
ME
D I ANTE DESCENTRAL I ZAcAO EM REG I ONAI S .
-- -
A DO ENTROSAMENTO COMv9 0 GOVERI'JO FEDERAL E VOS
MD,NIC I P I CS, DE MODO A SOMAR ESFORcDS E RECURSOS S DENTRO DOS
~~
OBJET I VOS FUNDAMENAI S DO PLANASA,
t
- I NTEGRAQAO DOS TRABALHOS DAS EQU I PES
TECN I CAS
DA SABESP COI AS DO BNH E DO BANESPA;
- DOTAQ XO DE
ESTADO NO FAE
SUF I C I E NTES RECURSOS ORC AMENT AR I OS DO
FUNDO ESTADUAL DE AGUA E ESGOTOS ;
N
- ADEQUAC AO DOS CONVE N I OS DO B NH COM 0
ESTADO,
CRI ANDO TRES ALTERNAT I VAS DE ADESAO AO PLAMASA, DE MODO
COMPAT I B I L I ZA-LO COM AS . PECUL I AR I DADES DOS MUN I C I P I OS
A
PAU
LISTAS ;
E, A I NDA, A TR.ANSFORMAQ AO DA ANT I GA ';
it
SECRE
TARIA DOS SERVI~OS E OBRAS PUBLICAS .EM
DE
*.- SECRETARIA
DA
I O AMB I ENTE E A AMPL I Ac KO OAS AT I V I DARES
OBRAS. E DO
CETESB .
AD MESMO TEMPO ELABOROU-SE UM PROGRAMA GERAL
00
ESTADO, CUJO-VOLUME BE _INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA OS
PRO
X I MOOS TRES. ANOS
h
EST A OR ADO EM V I NTE B I LAS DE
CRUZE I ROS
E BEPIEF I C I ARA, EM RELAgWO A POPULATWO U 'ANA DO EST ADD,
50%
DOS HABITANTES DOS MUNICIPIOS EM QUE A SABESP JA ESTA
OPE
t
RANDO.
DENTRO DESSE PROGRAM DE
kWO,
GENE-
A POPULAQa(l
0F IC I ADA COM NOVAS REDES ERA DE TRES M I L 07S E D}JZENTOS
E
V
;F-f ' - 0 PREV I STOS
HABITANTES, SENDO QUE OS NIVEIS DE AT&zD'
MIL
PA
MA RE I 'AO METROPOL I
RA 1978 SXO
CE
TANA DE SAO PAULO, DE 90%NA C I DARE DE S NO PAULO,
92% .
PLA
DIREI, PARA DOQUMENTAR, QUE
NO ESTA SENDO EXECUTADAt COM A VELOCIDADE PREVISTA
0 RIMO 9A
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EXECl~'WO BAS 116Ag0ES 6RATUITAS[ATIN6IULJA]
QUE
A :,tea
&- V I NTE MIL POR VIES, 0 QUE EQU I VALE A ABASTECER COM AGUA POTA
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UMA C I DADE DE CEM MIL HAB I TANTES
ESTES OS I NFORMES QUE JULGUE I NECESSAR I Os°
M
NTO EM QUE ASS I NAMOS UM EMPREST I MO BE POUCO MAI S
UM
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I LHAO DE CRUZE I ROS, PARA F I NANC I ANENTO BE
RAS BE COLET A
E TRATAMENTO BE ESGOTOS SANITARIOS .
MENTO,
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E
BRA
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DA EXPANSAO DA NOSSA REDE DE
AO APARECE, PORQUE
PASSADO, E OBRA WE FICA POR
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J A D IZ I A UN EST AD I ST A
A1XO DA TERRA' h1AS BENEFICI A
RA CERC A BE UM M:1 LH AO BE NAB I TANTES . E I STO B ASTA PARA
GOVERNO CUJAS REALIZAJOES VISAM VEINS APARECER DO
REPRESENTAA AI NDAA ESTE, I NVEST I MENTO, 0
DEAMENTO BE UN PROGRAMA NUITO MAS
WE SERVIR .
DESENCA
PRETENDE
ATE 1980, 0 NI VEL BE ATEND I MENTO BE - 60% DA .
PULAQAO URBANA .
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AP,MPLO, CUJA ELABORAQXO ES
TA SENDO U.LTIIIAD4 PELA SABESP . UN PLAIN CON 0 QUAL
NOS AT I NG I R,
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POR ISSO NNESMO
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BEN PAU
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L I STA-- ABRANGENDO I NVEST I PIENTOS DA . ORDEM DE O I TO B I LHOES
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CRUZE I ROS, DEST I NADOS A TR I PL I CAR, ATE AQUELE ANO, A
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RECURSOS H1DRICOS DA REGIAO .
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CONSONANC I A RE I MANTES E~'TRE OS GOVERNOS DA UN I AO E DO ESTADO,
TUDO ISTO ESTA SENDO FEITO, TUDO- ISTO SERA
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DIRCURSO SEM DATA E LUGAR EM QUE FOI PROFERIDO
Na atual forma de relacionamento da Uniao com as unidades federadas e suas celulas
municipais os criticos da Revolucao costumam enxergar apenas uma tendencia para o
centralismo, capaz de levar-nos a um regime de Estado-unitsrio . Nada menos verdadeiro .
O que se vem procurando fazer desde 1964, por meio de uma politica racional de
modernizacao gradual de nossas instituicoes, a fortalecer a autonomia municipal, dando-lhe
sentido prstico e objetivo, libertando os municipios da pobreza e, com isso, criando a
condicao essencial para uma autonomia verdadeira e sadia .
Assim, sem quebra da autonomia assegurada . aos Estados e municipios nos termos da
Constituicao, estabeleceram-se novas formas de coopefacao, racionalidade e entrosamento
nas relacoes intergovernamentais, que adquiriram sentido mais construtivo, menos egoista e
menos isolacionista . Passamos a praticar um federalismo solid6rio, que reparte entre a
Uniao, os Estados e os municipios as responsabilidades pela execucao dos programas
governamentais, mediante a aplicacao dos recursos, de que os governos podem dispor, de
maneira mais eficiente e visando ao desenvolvimento integrado .
Os municipios contam hoje com a agao vigilante e solidsria da Uniao, que lhes ds apoio
tecnico e financeiro para a execucao de obras e servicos, que, pela sua propria natureza,
estao muito acima das possibilidades locais . Deforma alguma exclui se a participacao dos
Estados e dos municipios .
Antes, procura-se fixar-lhes a co-responsabilidade no esforco conjunto da edificacao
nacional .
Falando, em fins do ano passado, na abertura do Simposio sobre Politica Urbana
promovido pela Fundacao Milton Campos, uma das mais promissoras iniciativas da Arena,
tive oportunidade de referir-me ao grande desaflo do Brasil moderno que e o de nossa
acelerada expansao urbana.
Para dimensions-lo, basta notar que em 1980, portanto, daqui a pouco mais de quatro anos,
cerca de 2/3 da populacao, correspondendo a 80 milhoes de brasileiros, estarao vivendo nas
cidades .
Por isso o Governo Federal teve de assumir a responsabilidade pelo estabelecimento de
diversas diretrizes objetivando resolver os principais problemas urbanos .
Segundo essas diretrizes, procura-se conter a expansao das regioes metropolitanas do Rio e
de Sao Paulo; disciplinar o crescimento das metropoles regionais de maior peso economico,
como Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte, e ordenar o crescimento e dinamizar a base
economica e os equipamentos sociais das metropoles em formacao como Salvador, Recife,
Fortaleza e Belem .
Quanto as cidades de porte medio, entre as quais se situam algumas capitais estaduais e as
cidades- polo sub-regionais, e no que respeita as cidades de pequeno porte e de
caracteristicas mais rurais, vem o Governo estimulado o seu desenvolvimento para que
possam elas funcionar como barreiras e conter a corrida para os grandes centros, de modo a
permitir a desconcentracao que se procura alcancar .
Em fungao dessa politica foram estabelecidas as regioes metropolitanas e criou-se a
Comissao Nacional de Politica Urbana e Regioes Metropolitanas . Ao mesmo tempo,
instituiu-se um amplo sistema de fundos para o custeio do desenvolvimento urbano .
Paralelamente, foram postos em execucao muitos outros programas destinados ao
fortalecimento da estrutura rural dos municipios . Alem da melhoria das proprias condicoes
da vida humana, deu-se extraordinario incentivo a maior produtividade da agricultura e da
pecuaria .
Com a crescente renda assim gerada e o melhor atendimento das exigencias da vida social
das populacoes rurais, visa-se, tambem, a criacao de condicoes adequadas para afixacao do
homem no campo e, desse modo, a reducao dos fluxos migratorios rumo as cidades .
Ao lado de todas essas medidas tem o Governo Federal colaborado para a modernizacao
das estruturas administrativas dos municipios, capacitando-os para o melhor desempenho
de suss responsabilidades . Em 1975, em convenios da Secretaria de Planejamento com o
Instituto Brasileiro de Administragao Municipal (IBAM), foram aplicados 8 milhoes de
cruzeiros, para o treinamento de 5 .576 funcionarios municipais que receberam cursos de
Administracao Municipal, Elaboracao Orcamentaria e outros .
Com o objetivo de levar os programas sociais do Governo as comunidades interioranas e a
maior numero de cidades, o Banco Nacional da Habitacao passou a dar especial atencao aos
programas de habitacao popular e, no piano do saneamento basico, criou maiores
facilidades para a aplicadao dos recursos do PLANASA, tendo como principio o
estabelecimento de taxas diferenciadas nos financiamentos, de maneira a atender aos
municipios mais pobres.
Constitui objetivo do Governo Federal, em conjunto com os governs dos Estados e dos
municipios, atender ate 1990, com servicos de abastecimento de agua, a 80% da populacao
urbana brasileira em pelo menos 80% das nossas cidades e, com sistemas de esgoto
sanitario as regioes metropolitanas, capital e cidades de maior porte e, na medida do
possivel, com servicos mais simples, a cidade e vilas menores, investindo, para isso, no
periodo de 1975 a 1979, 20 bilhoes de cruzeiros .
A reforma tributaria de 1966, que estabeleceu o Imposto de Circulacao de Mercadorias
(ICM), representou importante evolucao do sistema fiscal brasileiro e, ao retirar algumas
atribuicoes dos municipios em materia de tributacao, criou um mecanismo de transferencia
de recursos que assegurou melhor participacao dessas unidades na receita da Uniao,
mediante Fundo de Participagao dos Municipios .
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Quanto ao ICM propriamente, ainda em fase de avaliagao de resultados, a possivel que, em
determinados casos, a atual sistematica de cobranga e distribuigao esteja, de certo modo
contribuindo para agravar desigualdades, circunstancia ora sob atenta observagao do
Governo, inclusive para a hipotese da aplicagao de medidas corretivas .
Busca-se, contudo, o aperfeigoamento dos mecanismos dos Fundos, para que funcionem
como instrumentos de redistribuigao de renda . Com a promulgagao da Emenda
Constitucional n° 5, de 28 de junho de 1975, foram elevados os percentuais da participagao
dos Estados e municipis na arrecadagao dos Impostos de Renda e sobre Produtos
Industrializados, que irao crescendo gradualmente de 1976 a 1979 .
Em termos nominais e em relagao a 1975, o Fundo de Participagao dos Municipios
distribuira, ja este ano, mais 2 blhoes e 100 milhoes de cruzeiros, o que ira melhorar
acentuadamente a situagao financeira das unidades municipais.
O Governo Federal autorizou a realizagao de operagoes de credito aos municipios, no ano
passado, no valor de 737 milhoes de cruzeiros e concedeu apoio financeiro a fundo perdido
- vale dizer, fez doagoes a diversas prefeituras que em 1975 se encontravam a bragos com
grandes deficits - num total de 346 milhoes de cruzeiros .
Dirigindo-me agora, de modo especial, aos Srs . Vereadores aqui reunidos, desejo assinalar
a importancia da vereanga para a vida piiblica e para a formagao de liderangas politicas do
pals .
Sao os Vereadores, os legitimos representantes do povo nas comunidades municipais .
Tivemos em vista dignificar essa fungao ao propor ao Congresso Nacional, que a aprovou
com macigo apoio da Arena, a Emenda Constitucional n° 4, que estendeu a todos os
municipios a remuneragao do mandato, antes restrita aqueles que tinham populagao
superior a 200 .000 habitantes .
Visando o melhor exercicio do mandato popular no ambito municipal, o Governo esta
examinando com a diregao da Arena, novas medidas que irao, seguramente, estimular o
exercicio da atividade polftica nos municipios .
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Meus Senhores :
Tudo o que os Governos da Revolucao tern podido realizar em favor do desenvolvimento
economico e da melhoria das condicoes de vida do homem brasileiro deve-se, em grande
parte, a estabilidade politica em que temos vivido .
Para mante-la e, ao mesmo tempo, prosseguir na senda do progresso ininterrupto que temos
trilhado, a que conclamo a todos os Vereadores de Sao Paulo, e do Brasil, a mobilizarem as
grandes virtudes do nosso povo, o entusiasmo e o labor incansavel de todas as comunidades
do pals, num apoio decidido e patriotico a tarefa em que, sem desfalecimentos, se empenha
o Govemo com amor e com fe - a construcao da grande patria brasileira.
DIRCURSO SEM DATA E LUGAR EM QUE FOI PROFERIDO
Na atual forma de relacionamento da Uniao com as unidades federadas e suas celulas
municipais os criticos da Revolucao costurnam enxergar apenas uma tendencia para o
centralismo, capaz de levar-nos a um regime de Estado-unitsrio . Nada menos verdadeiro .
0 que se vem procurando fazer desde 1964, por meio de uma politica racional de
modernizacao gradual de nossas instituicoes, e fortalecer a autonomia municipal, dando-lhe
sentido prstico e objetivo, libertando os municipios da pobreza e, com isso, criando a
condicao essencial para uma autonomia verdadeira e sadia .
Assim, sem quebra da autonomia assegurada aos Estados e municipios nos termos da
Constituicao, estabeleceram-se novas formas de cpoperacao, racionalidade e entrosamento
nas relacoes intergovernamentais, que adquiriram sentido mais construtivo, menos egoista e
menos isolacionista . Passamos a praticar um federalismo solidsrio, que reparte entre a
Uniao, os Estados e os municipios as responsabilidades pela execucao dos programas
governamentais, mediante a aplicacao dos recursos, de que os governos podem dispor, de
maneira mais eficiente e visando ao desenvolvimento integrado .
Os municipios contarn hoje com a acao vigilante e solidsria da Uniao, que lhes dd apoio
tecnico e financeiro para a execucao de obras e servicos, que, pela sua propria natureza,
estao muito acima das possibilidades locais . Deforma alguma exclui-se a participacao dos
Estados e dos municipios .
Antes, procura-se fixar-lhes a co-responsabilidade no esforco conjunto da edificacao
nacional .
Falando, em fins do ano passado, na abertura do Simposio sobre Politica Urbana
promovido pela Fundacao Milton Campos, uma das mais promissoras iniciativas da Arena,
tive oportunidade de referir-me ao grande desafo do Brasil modern que e o de nossa
acelerada expansao urbana.
Para dimensions-lo, basta notar que em 1980, portanto, daqui a pouco mais de quatro anos,
cerca de 2/3 da populacao, correspondendo a 80 milhoes de brasileiros, estarao vivendo nas
cidades .
Por isso o Governo Federal teve de assumir a responsabilidade pelo estabelecimento de
diversas diretrizes objetivando resolver os principais problemas urbanos .
Segundo essas diretrizes, procura-se conter a expansao das regioes metropolitanas do Rio e
de Sao Paulo ; disciplinar o crescimento das metropoles regionais de maior peso economico,
como Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte, e ordenar o crescimento e dinamizar a base
economica e os equipamentos sociais das metropoles em formacao como Salvador, Recife,
Fortaleza e Belem .
Quanto as cidades de porte medio, entre as quais se situarn algumas capitais estaduais e as
cidades- polo sub-regionais, . e no que respeita as cidades de pequeno porte e de
caracteristicas mais rurais, vem o Governo estimulado o seu desenvolvimento para que
possam elas funcionar como barreiras e conter a corrida para os grandes centros, de modo a
permitir a desconcentracao que se procura alcancar .
Em funcao dessa politica foram estabelecidas as regioes metropolitanas e criou-se a
Comissao Nacional de Politica Urbana e Regioes Metropolitanas . Ao mesmo tempo,
instituiu-se um amplo sistema de fundos para o custeio do desenvolvimento urbano .
Paralelamente, foram postos em execucao muitos outros programas destinados ao
fortalecimento da estrutura rural dos municipios . Alem da melhoria das proprias condicoes
da vida humana, deu-se extraordinario incentivo a maior produtividade da agricultura e da
pecuaria .
Com a crescente renda assim gerada e o melhor atendimento das exigencias da vida social
das populacoes rurais, visa-se, tambem, a criacao de condicoes adequadas para afixacao do
homem no campo e, desse modo, a reducao dos fluxos migratorios rumo as cidades .
Ao lado de todas essas medidas tem o Governo Federal colaborado para a modernizacao
das estruturas administrativas dos municipios, capacitando-os para o melhor desempenho
de suas responsabilidades . Em 1975, em convenios da Secretaria de Planejamento corn o
Instituto Brasileiro de Administracao Municipal (IBAM), foram aplicados 8 milhoes de
cruzeiros, para o treinamento de 5 .576 funcionarios municipais que receberam cursos de
Administracao Municipal, Elaboracao Orcamentaria e outros .
Com o objetivo de levar os programas sociais do Governo as comunidades interioranas e a
maior numero de cidades, o Banco Nacional da Habitacao passou a dar especial atencao aos
programas de habitacao popular e, no piano do saneamento basico, criou maiores
facilidades para a aplicacao dos recursos do PLANASA, tendo como principio o
estabelecimento de taxas diferenciadas nos financiamentos, de maneira a atender aos
municipios mais pobres .
Constitui objetivo do Governo Federal, em conjunto com os governos dos Estados e dos
municipios, atender ate 1990, com servicos de abastecimento de agua, a 80% da populacao
urbana brasileira em pelo menos 80% das nossas cidades e, com sistemas de esgoto
sanitario as regioes metropolitanas, capital e cidades de maior porte e, na medida do
possivel, com servicos mais simples, a cidade e vilas menores, investindo, para isso, no
periodo de 1975 a 1979, 20 bilhoes de cruzeiros .
A reforma tributaria de 1966, que estabeleceu o Imposto de Circulacao de Mercadorias
(ICM), representou importante evolucao do sistema fiscal brasileiro e, ao retirar algumas
atribuicoes dos municipios em materia de tributacao, criou um mecanismo de transferencia
de recursos que assegurou melhor participacao dessas unidades na receita da Uniao,
mediante Fundo de Participacao dos Municipios .
Quanto ao ICM propriamente, ainda em fase de avaliacao de resultados, e possivel que, em
determinados casos, a atual sistematica de cobranca e distribuicao esteja, de certo modo
contribuindo para agravar desigualdades, circunstancia ora sob atenta observacao do
Governo, inclusive para a hipotese da aplicacao de medidas corretivas .
Busca-se, contudo, o aperfeicoamento dos mecanismos dos Fundos, para que funcionem
como instrumentos de redistribuicao de renda . Corn a promulgacao da Emenda
Constitucional n° 5, de 28 de junho de 1975, foram elevados os percentuais da participacao
dos Estados e municipios na arrecadacao dos Impostos de Renda e sobre Produtos
Industrializados, que irao crescendo gradualmente de 1976 a 1979 .
Em termos nominais e em relacao a 1975, o Fundo de Participacao dos Municipios
distribuira, ja este ano, mais 2 bihoes e 100 milhoes de cruzeiros, o que ira melhorar
acentuadamente a situacao financeira das unidades municipais .
O Governo Federal autorizou a realizacao de operacoes de credito aos municipios, no ano
passado, no valor de 737 milhoes de cruzeiros e concedeu apoio financeiro a fundo perdido
- vale dizer, fez doacoes a diversas prefeituras que em 1975 se encontravam a bravos corn
grandes deficits - nurn total de 346 milhoes de cruzeiros .
Dirigindo-me agora, de modo especial, aos Srs . Vereadores aqui reunidos, desejo assinalar
a importancia da vereanca para a vida publica e para a formacao de liderancas politicas do
pals.
Sao os Vereadores, os legitimos representantes do povo nas comunidades municipais .
Tivemos em vista dignificar essa funcao ao propor ao Congresso Nacional, que a aprovou
com macico apoio da Arena, a Emenda Constitucional n° 4, que estendeu a todos os
municipios a remuneracao do mandato, antes restrita aqueles que tinham populacao
superior a 200 .000 habitantes .
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VIDA PAFA 0 ATENDIMENTO DO CRESCENTE CONTIN-
GENTE HUNANO OUE ACORREPARA AS GRANDES NETRdPOLFS .
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SF GU I NTE E DE 607o NA DE'CADA DE 19601
EM VINTE ANOS, OU SEJA, DE 1950 A 1970, 0
(ND I CE DE URBAN I ZAQXO AUMENTOU EM 70'o .
A TENDCNCIA PARA A MELHORIA DAS CONDIQC~ES
DE VIDA UFBANA ACARRETA A POLARI7AQ O DE MAIOR
CONT I NGE NTE POPULAC I ONAL SUE,
POR SUA VE Z, DEMAN-
DA MA IORES INVEST IM~ENTOS PI1BL I COS, PRESS IONANDO
E AGRAVANDO 0 OUADRO DAS POSS I B I L IDADES ORQANENTQR I AS . DA
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A NECESS I DADE DE SE COF.RELAC I ONAR A
IVELHOF I A DO AMB I ELATE URBANO CONM AS MFD I D'AS OUE
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A IRE A MFTROPOL I T ANA FE SXO PAULO JI AT I NGE A FA I XA DOS 10 M I LHCSES
Yv AB I TANTES E CONTA COM
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A MA IOP TAXA DE CRESC IVNTO DO MUNDO : 5 9 2 i6 AO AN0 9
SUPERIOR A DE PE .QU I M . F O I CHAMADA,,PELA
DE
PLANEJAN;ENTO DO GOVERNO FEDERAL,
DE
SECRETAP I
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METP POLE
NACICNAL, DADA A SUA IMPORTANCIA SECIO- ECONOMICA
PARA A NAc7rO .
NAS PEG ICES METROPOL I TANAS DO RIO DE JANE I PO E CE SXO PAULO V I VEM 49/o DA POPULACXO UFBANA E
NELAS SE CONCENTRAM 56/ DA INDUSTF.IA DE TRANSFORMACHO DO PA (S .
ESTA ENORMF E
SENTA UMA:
CRESCENTE
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SOBRECAFGA BRUTAL SOBRE OS SFRVIcOS PU-
BL I COS URBANOS, SEJAM ELES DO MUN I C (P IO, DO ESTADO OUUNIXO . A
NECESSIDADE DE MULTIPLICAR A CAPA-
CIDALE CE ACXO DA ADMINISTRAQXO PUBLICA, PARA GUI
ESTA PUDESSE ACOMPANHAR 0 R ITN;O DA EXPANSXO UFBANA, .
CE
LEVOU A I NAD I AVEL CF I ACXO DE NOVOS MECAN I SMOS
ACXO
GOVFFNAMENTAL .
E PAPA ACOMPANHAR 0 PITMO DE
EXP?NSTO
UFBA-
NA A CAPAC I DARE CE AQTO DA 'ADM I N I STF AcXO PUBL I CA
DEVE SER SEGUIDA DE IGUAL CAPACIDADE CE INSTRUMENTAR A D I REQXO A SER DADA AVUELA EXPANSXO .
DENTRO DE SSA PROBLE P/ T I CA ,
PELO GOVEFN0 DA UNIX0,
FEDERAL N'? 14, DE
8r6y73,
FO I I NST I TU (DA
LEI COMPLEMENTAR
O1TO REGIQES METF:OPOLITL
NAS NO BRAS I L, ENTRE ELAS A DE SXO PAULO . A
LEI
TRACOU UMW MODELO BQS I CO PARA A OFG6N I ZACXO ADM I N I STRATIVA DESSAS FEGIOES, DENTRO DO PFINC(PIO DE CUE
1,J0 PODEFIAM OS MUNIC(PIOS ASSUMIF SOZINHOS OS PFOBLEMAS E ADOTAF SOLUCQES ISOLADAS SFM"PAFTICIPAc O
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DOS ESTADOS E . LDO PR6PP IO GOVERNO FEDERAL .
DE FATO, 0 CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO URBANO F DE SUAS CONSFQMrNCIAS INDESEJ/VETS, SOB A
FORMA DE POLU I C NCO E EEGE NE P' QX0 DOS RE CUPSOS NATU
RA I S E DO ME-10 AMB I ENTE, E' DE TAL FILE VANC I A OUE,
PELA PF I NEE I RA VEZ NO BFAS I L, ESSE ' ASSUNTO E' TR, .
TADO NO AMBITO DE UN, PLANO NACIONAL DF DESENVOLVIMENTO, COW 0 E' NO 11 PND .
A N (VEL FEDERAL . TAMB['M FO I CP I ADA FELO GOVEPNO A CNPIJCOMISSXO NACIOVAL DE POL(TICA URBANA,
DEST I NADA A DEF I N I QXO DA POL (T I CA UFBANA, A F I M
DE OUE ESTA POSSA ACOMPANHAR A ESTPATE'G I A DE DE .SENVOLV I NMENTO E A POL (T I CA DE .000PACXO DO ESPACO
INTEFIOR .
A REFERIDA LEI COMPLEMENTAR INSTITUIU, UNIFOFMEMENTE PARA TODOS OS ESTADOS, UNM NODELO
B1 S I -
CO DA ADMINISTRACAO METROPOLITANA, COMPOSTO DE
DOTS ORGANISMOS COLEGIADOS : 0 CONSELHO DELIBERATI
VO E 0 CONSE LHO CONSULT I VOj # QUE DE VERXO DEF I N I R
AS DIRETRIZES E AS PRIORIDADES DO PLANEJAMENTO F
DA EXECUQXO DOS SERV I COS COMUNS .
ESSES CONSELHOS FORAM INSTITU(DOS E FEGULADOS PELA LEI COMPLEMENTAR PAULISTA N', 94,
DE
29,5.74 F
DE
5.y 50~75t
PELO RE .CENTE DECPETO N 6 .111,
OUE DEFINE 0 S I STEMA DE PLANEJAMENTO
ADMINISTRAQXO METROPOLITANA DA GRANDE
S'0
E
PAULO .
A REG I'0 METROPOL I T ^NA DA GRANDE SXO PAULO
REPRESENTA UM COMFLEXO SO'C IO-FCONOM I CO
PEG TONAL
4
I NT I MAMENTE RE LAC I ONADO COM AS DEMA I S RE G I GE S DO
ESTlDO . CONSIDERANDO 0 FELACIONAMENTO OUE A $REA
METROPOL I TANA DA GFANDE SXO PAULO DE VE TER COM AS
CHAMADAS METRdPOLES DE EQUILI'BRIO, OBJETIVANDO A
MELHOF D I STR I BU I CXO DO S I STEM URBANO EM NOSSO FSTADO,
r
ESTRATE'GI A DE AC'O DO MEU GOVEFNO A IM-
PLANTAC'O F OPEFAQXO I N :ED I ATA DO S I STEN~A DE PLANEJAMENTO F ADMINISTRACXO METROPOLITANA, POTS FSTOU
FORTE'CERTO DE OUE A SUA FOFMULACXO REPERCUT I P1
f
VIA
MENTE EM 'TODO 0 TEFR I TdF I O DO E STADO E, POR
DE CONSE OU NC I A , DO PA (S .
0 CONSFLHO CONSULTIVO DE DESENVOLVIMENTO
I NTEGRADO DA FEG I XO METROPOL I TANA DA GRANDE SXO
PAULO, CONSULTI, QUE OPA ESTAMOS INSTALANDO,
r
UM
DOS PFINCIPAIS dRGXOS OUE COMPGFM ESSE SISTEMA .
dPGAO
CE AUTENT I CA REPRESENTAQXO MUNICIPAL
F POR ISSO DE CARACTERI'STICAS MARCADAMENTE POLI'TI© DE
CAS DE VERQ FUNC I ONAF COMO UM AUTENT I CO FOP(
DEBATES DOS I f\TEFESSES MUN I C I PA I S, PFOP I C I ANDO 0
LEVANTAMENTO DOS PR I I\C I PA I S PPOBLEMAS OUE AFETAM
A METRdPOLE E A ADO O DE SOLU~GES INTEGRADAS DUE
MELHOF ATENDAM AOS INTEFESSES FEGIONAIS F POSSAM
PROPOFCIONAR 0 DESFNVOLVIMENTO HAFMONIC') E FQUILIBRADO DA FEG I XO .
A PAPT I C I PAQTO I NTEPESSADA DOS
NA TONIADA DE DEC I SOES E NA ADOCA'O DAS
IV-UN I C (P I OS
rD
I FETR I ZES
ADOTADAS PAPA A EXECUCXO DOS SERF I COS COMUNS NA
GRANDE SX0 PAULO SFR' CONTF_ I BU I CA'0 ESSENC I AL PA-
5
RA 0 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ;
PRINCIPALNiENTE
CON-
S I DE P ANDO-SE OUF - SE TRAT A DE E XPE F I ENC I A P I ONF I F A
NO BRASIL .
SXO PAULO, JUNTO CONS AS DFMA IS REGIGFS METROPOL I TANAS, TERQ QUF CHAR MA TRAD I QXO DE PLANEJANENTO F ADMINISTRAQ7rO DOS SERVIQOS COMUNS . A
FXPEF I CNC I A FSTRANGE I RA, LIT IL SEND DYV IDA, NXO SE
A.PL I CA . I NTE I FAMENTE AS NOSSAS COND I CCIES .
FXTFA I NI'TO L I CGES EE NOSSA PRdPF I A EXPFR I ENC I A ,'~FOFJAR NOSSOS PFdPR I OS l NSTRUNENTOS, E CONT INUAR TRABALHANDO FM PFOL DE UM OBJET i VO OUF SERI(
SEMPRE RESSALTADO PELO MEU GOVEFNO :
A MFLHOFIA DA QUALIDADE DE VIDA DO CIDADTO
METFOPOLITANO .
Num mundo em que as distancias se encurtam e o tempo cada
vez mais se acelera, pais nenhum é uma ilha. Entre todas as NaçOes
existe uma comunidade de destinos, devido à solidariedade dos problemas. Não existem mais desafios estritamente locais, há tão só
problemas globais que se refletem diversamente sobre cada povo. Por
isso, o Brasil contemporaneo, nascido da Revolução, amadurece para
auto afirmação, o desenvolvimento e a integração.
nesse instante da história que, convocado pelo Presiden
te Ernesto Geisel, fui eleito para ser o Governador dos Paulistas,
com o Vice Governador, professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho.
como paulista que acorro ao chamado. Para mim, ser paulista é antes de tudo um estado de espírito uma euforia de ação, uma pressade
caminhar uma ânsia de crescer. Assim tem sido desde os Bandeirantes que levaram o Brasil das praias ensolaradas do Atlântico até os
contrafortes Andinos.
O homem de Estado não conduz o seu povo com mentiras e
sim com a verdade. Ainda mais quando esse povo é o Paulista, para
quem a grandeza dos desafios só faz redobrar a energia no trabalho
e na luta. É a verdade que devo dizer.
Grave é a situação por que passa o mundo. Há vários anos
que a economia mundial enfrenta uma crise monetária, hoje ampliada
pela elevação brusca de custos e extremamente acentuada pelas trans
ferencias de reservas monetárias, sem a necessária reciclagem Que a
velocidade do comércio internacional exige. Como consequencia, uma
inflação in q uietante, proveniente das nações mais desenvolvidas,aba
la até paises onde secularmente a moeda era estavel.
Por outro lado, à crise economico-financeira se soma uma
crise espiritual e política, os valores básicos da nossa civilização vem sendo postos em duvida. Outros, porém, não os substituem.
Ao mesmo tempo, descrentes da razão, muitos se empenham, pela força,
pelo terror, em mudar as estruturas políticas, como se, do caos,fos
se possível erguer uma sociedade nova, utópica.
Para enfrentar esse mómento, temos um Brasil renovado pela Revolução. Em 10 anos, profunda e séria foi a modificação no se
tor da economia, deformações foram ou estão sendo corrigidas. O in
teresse comum possou a prevalecer sobre o particular. Impos-se uma
programação de metas e objetivos definidos. Reprimiram-se os abusos
em que se evaporava o dinheiro público.
Tais resultados ai estão para quem quiser ver, palpáveis,
marcantes.
No campo administrativo, modernisou-se o Estado. A máqui
na burocrática, a pouco e pouco se adapta às exigências e à veloci
dade do mundo contemporâneo. No plano político, a Revolução, assegurando a indispensável paz, condição do bem comum, reformula as
mentalidades para a renovação das instituições.
Muito resta a fazer. Difíceis serão as etapas a vencer.
Todo Governante de São Paulo sabe, porém, que pode confiar no povo
que vai dirigir.
Comunidade multirracial que convive na harmonia, o povo
paulista trabalha sem descanso. Ainda não surgiu, nem surgirá, tarefa que o assuste ou encargo que o afugente.
0,esforço e o sacrifício S590 dia a dia de cada um. Poris
so, se qualquer tormenta sobrevier, sabe o governante que poderá
contar com todos.
Num Estado particularmente desenvolvido como São Paulo,de
especial importancia e a atuação responsável da classe empresarial.
Esta, que capitaneia com audácia e descortinio o desenvolvimento
paulista, não pode ignorar que os benefícios já auferidos lhe impOem encargos maiores, integrante de um exercito de trabalhadores,
saberá partilhar com eles as asperezas, ince r tezas e sacrifícios da
luta.
Esta luta, o bom combate,
e
o desenvolvimento naciónal.De
senvolvimento em suas tres dimensões: a economica, a social e a po
lítica. Desenvolvimento que e essencial à paz.
Ênfase tem sido dada ao desenvolvimento econômico. E
e
certo que assim seja. Desenvolvimento econômico é a produç.o da ri
queza, sem esta e impossível a prosperidade, a justo titulo portanto se orgulha o Paulista, do alto Índice com que cresce a sua econo
mia.
O desenvolvimento econômico, porem, não e um fim em si,só
ganha sentido quando e dirigido para a satisfação das necessidades
do homem, a elevação e a 'dignidade da vida humana. Por isso, tem
ele de repercutir numa dimensão social. Por isso tem ele de importar em melhores condições de vida para todo o povo, a fim de que ca
da um tenha, não só o que comer, o que vestir e onde morar, mas que
tenha também escolas para o aprimoramento da cultura, hospitais para doentes, previdência para a velhice, lazer para o convívio com a
familia.
No se completa, entretanto, o desenvolvimento sem o plano
político. A liberdade de cada homem reclama inexorável e logicamente a Democracia, esta exige uma participaçao efetiva na condução dos
negocios p15.blicos. Presume, nao apenas instituições aprimoradas,mas
igualmente uma consciencia cívica.
Esta mentalidade, lamentavelmante, n.o se tem desenvolvido
com a mesma velocidade da economia. As lideranças ainda permanecem,
de modo geral, em descompasso com a modernização efetivada pela Revo
luçao. Parecem muitas vezes nao entender p or que a Revolução varreu
os velhos partidos, criando organismos novos para, com sua plena par
ticipaçao, atingir as grandes metas nacionais. Anteviu ela, nos par
tidos, novos poios de aglutinação de ideias, nucleos de formação de
governantes. Anteviu-os identificados com a nova fase vivida pelana
çao e vivida de modo irreversível. Anteviu-os depurados dos ajuntamentos do passado, dos maus hábitos que tanto depreciaram a figurado
político, e só assim se justifica a sua existencia.
natural que partidos políticos contenham entrechoques de
pensamento, sempre, pOrem, voltados para o interesse geral e nuncank
ra as querelas mesquinhas e personalistas. A existência de grupos e
sub-grupos a girar em torno de questiunculas ou interesses pessoais,
despreocupados do bem geral, o ó intolerzilvel numa perspectiva de desenvolvimento político. No momento crucial das eleições, o Partido
deve ser uno, monolítico, galvanizado em torno de sua bandeira.
A impotência politica para tirar o Brasil da encruzilhada
de 1_964, conduziu as Forças Armadas a assumirem o papel de veiculo
de expressão da vontade nacional. Exauridas na sua capacidade de su
portar facções e apetites insaciveis, foram obrigadas, pela p rimei,.
ra vez na nossa historia, a encampar o poder politiconcapacidade
de políticos em encampar os interesses da '1\1-aça°. Os que participam
da vida política nao o podem ignorar, tem, e hão de ter, a sensibili
dade de reconhecer os novos tempos, mesmo porque nem ais nem lgri-mas, nem ranger dentes fardo reviver o dia de ontem.
PAULISTAS!
- Vivemos num Estado próspero, onde se encontra a maior px
cela da riqueza brasileira. Desfrutamos, em ponto maior que nossos
irmãos, de emprego, de fat—bura, de cultura, de educaçao, de segurança, enfim, do bem estar que essa riqueza proporciona. Isto avoluma,
em contrapartida, a nossa responsabilidade perante a Nação. A essa
responsabilidade nao faltaremos.
Devemos integrar-nos com mais ardor ainda, nas grandes cau
sas nacionais, estreitando os vínculos entre todos os brasileiros na
extensão do desenvolvimento a todos os pontos do território nacional,
para que não haja brasileiro que não perticipe dos seus benefícios.
Isso custará esforço e sacrifício, mas trará vantagem para todos e J..)a,.
ra cada um.
Para esse empreendimento -. e ( l ue convoco o povo de São Paulo,
os trabalhadores e os empresários, da cidade e do campo, hão de estender as mãos e levantar a luva que os tumultuados dias de hoje nos
atiram. A inteligncia, onde quer que se encontre ou se manifeste,
nao poderá ficar margem do esforço nacional, não poderá permanecer
beira do caminho, o Brasil necessita de todas as Suas -Qotencialidades.
juventude, igualmente, com suas irreverencias e inconformismos, deve integrar-se na totalidade da vida brasileira e não apenas na atividade profissional. As gerações devem caminhar, umas ao
encontro das outras, para somar forças, reunir ideias.
Acima de interesses ou paix-oes, de desencontros ou incompre
ensoés episódicas, está o Brasil, O Brasil que amanhã estará nas
mãos da mocidades de hoje...,
Nesta convocação, não pode faltar a mulher. Ontem baluarte
do lar, hoje acumula essa tarefa com uma participação crescente em to
dos os setores de atividade econômica, social, cultural. Dela vem a
lição de que e possível construir, sem a fôrça bruta, mas pelo desvelo e pelo amor.
Nessa tarefa, conto co21 a ARENA, ã qual agradeço o apoio de
la, aguardo a solidariedade e a compreensão do momento atual, para,
com o Partido da Revolução, levar São Paulo a desempenhar o papel político que lhe cabe no cenário nacional.
O aperfeiçoamento das instituiç3es, que a Revolução vem bus
cando, encetado por Castelo Branco, depois continuado por Costa e Sil
va e Mediei, hoje prosseguindo por Ernesto Geisel, exige de cada um
uma parcela de civismo, de amor, de compreensão e de sacrifício. Por
sua própria dinâmica interna e pela repercussão dos acontecimentos
internacionais, o processo revolucionário inicia uma nova fase.
O dia da hõje: não é o de ontem, o céu não e o mesmo e nem os
ventos Que sopram. Reclama e impõe esforços extraordinários e em no
vos níveis, para que o Brasil esteja presente no despertar do Mundo
Novo. Tendo vivido as primeiras horas-revolucionárias e participado
5
de seu primeiro Governo - o Governo de Castelo Branco - e devendo vi
ver, como Governador deste Estado, a nova fase em que estamos ingres
sando, hei de oferecer ao Presidente Geisel a participação de no
Paulo em todos os planos, o Econômico, o Social e o Político.
Para a construção dé uma sociedade aberta e próspera, de
uma Democracia calcada na realidade brasileira, o Presidente apelou
para a coopera .o,para a imaginação e a criatividade de todos, do lá
vrador e do fazendeiro, do operário e do industrial, do estudante e
do professor, do comerciante, do funcionário, da mulher, do profis-sional,liberal. Utilizemo-nos dessa imaginação e dessa criatividade
para ir oferecendo à pátria as ferramentas, instituições e doutrinas
compatíveis, com o nosso prc ente e com o nosso futuro.
A fe no destino do Brasil sempre inspirou a comunidade bandeirante. E no Paulo, pela sua expressão econômica e social, pela
expressão política que haverá de ter, assume deveres ingentes perante os brasileiros, estou seguro de que a gente de Pi•atininga respon
derá ao chamado que a pátria lhe faz.
Povo, povo de minha terra!
Não irei, agora, como Governador eleito de no Paulo, apor
tar as linhas da minha plataforma administrdciva, no momento oportuno, ela será conhecida.
É esta a mensagem que dirijo aos paulistas: que se incorpo
rem por inteiro, na batalha que travamos. O processo que estamos vi
vendo ganhou velocidade de vertigem. NOs iremos caminhar nessa velo
cidade. Temos pressa, muita pressa. Que vinguem se deixe ficar
margem do caminho, envolvido pela poeira do tempo.
Autoridades, Meus Senhores, Minhas Senhoras,
Quem nao ester vendo, neste instante, o orgulho,
a alegria, a satisfacao dos pais ao lado de seus filhos? Que bem ma
for podem ter o homem e a mulher do que a felicidade de poder educar
seus filhos? Esta mesma alegria deve ter aquele que, como eu, detem
a responsabilidade maior de governar a grande familia que compoe o Es
tado de Sao Paulo . E com esta festa, com esta alegria de hoje, e pre
ciso que cada um de nos sinta a paz desta quinzema levada a efeito pe
lo Fundo de Assistencia Social do Palacio do Governo e dirigida por mi
nha querida esposa e colaboradora .
Por tress desta comemoragao e fiesta alegria existe
um grande proposito, o mesmo que um pai ou uma mae tem em relacao ao
seu proprio filho . Se pensarmos por um instante que o Estado de Sao
Paulo, como o resto do Brasil, possui hoje, pelo menos, cinquenta por
cento de sua populacao composta de crianras, os que detem a responsabi
lidade do governo e que deuem zelar pelo futuro destas geracoes nao no
dem imaginar um Brasil grande, desenvolvido e com mais justica social,
se essas criangas nao tiverem hoje o devido amparo . E neste amparo nnao pode ser dado exclusivamente pela familia, tampouco exclusivamente
pelo Governo . Desejo que o despertar da comunidade seja o resultado
de trabalho aqui realizado nesta quinzena . E a comunidade somos todes
nos 3untos, a comunidade e o Governo, o municipio, sao os que trabalham
e os que sao ajudados pela obras de as!~,sistencia social . A comunidade
e a familia, sao os vizinhos, e o bairro . A comunidade e a uniao que
traz a forga necessaria e suficiente, para que se possa dar a estas c
criangas o amparo de que precisam .
Neo ha nada mais triste do que ver uma crianca abandonada .
Nao ha sentimento mais do do para os pais que perceber
que seu filho esta sendo prejudicado por ma alimentagao ou por nao
receber°niediaamento de que precisa . A preocupagao dos pais para com
.2 .
seus filhos que sofrem deve ser tambem a de todos aqueles que tem uma
parcela dem amor dentro do seu coragao e que sentem a responsablidade
que a vida colocou sobere os ombros de cada um .
Naverdade no's queremos diminuir cada vez mais em
nosso pals as grandes diferengas sociais existentes entre Estados mais
ricos e os mais pobres, entre as familias mais ricas e as mais pobres,
estas muitas vezes, na pobreza mais extrema . Tais desigualdddes devem
ser atenuadas e eliminadas por uma srdem social mais humana, mais cris
ti, de maior justiga . Para que isto ocorra, urge o trabalho integrado
de todas as comunidades . E esta obra que ester sendo realizada pelo
Fundo de Assitencia Social do Palacio do Governo to todo o nosso apoio,
justamento por estar seguindo a diretriz basico do meu governo . Tudo
isto justifica a minha presenga aqui, hoje, e a minha proposta a todos
os senhores e a todas as senhoras : Vamos continuar de maos dadas, va
mos colaborar uns com os outros, vamos formar uma comunidade unida que
os elos da uniao se tornem indestrutiveis . E trabalhando pela crianca
de hoje, no's estamos criando o grande Brasil de amanha .
Muito obrigado a todos voces .
A festa de hoje – porque é realmente uma festa – não apenas é de grande significado
para a Academia Militar de São Paulo. É igualmente uma cerimônia de real expressão
para o nosso Estado, pois os alunos que agora vão ingressar no curso de formação de
oficiais, passam a participar, desde já, da vida paulista, compreendida esta em sua
totalidade, pois serão os responsáveis, em futuro bem próximo, pela segurança de nosso
Estado.
Herdeira e continuadora dos feitos e glórias da milícia criada por Rafael Tobias de
Aguiar, a Polícia Militar é patrimônio e partícipe da história de São Paulo, pois esteve
sempre presente e atuante nos momentos supremos da vida de nosso povo.
Árdua é a profissão que escolhestes e a missão que mais tarde vos aguarda, meus
jovens. Missão de grandes riscos, de perigo, mesmo, onde a vida, bem supremo, é o que
ides muitas vezes jogar, ora na manutenção da ordem ora na defesa civil, ora na defesa
das instituições.
Por isso mesmo é uma profissão e uma missão e coragem, onde se mesclam inteligência
e bravura pessoal.
Por isso mesmo, missão e profissão que exigem os severos estudos que ides encetar.
Sois setenta e nove que estão recebendo o espadim tradicional, setenta e nove que, ano a
ano, e um a um vêm “multiplicando por mil e um os cento e trinta de trinta e um”, e têm
se constituído, todos, no baluarte de segurança da gente paulista.
No instante em que recebeis o espadim, símbolo da espada que dentro de três anos vos
será entregue, e que não é arma de ataque, mas é arma de defesa da justiça, do direito,
do poder constituído, desejo-vos felicidade e sucesso em vossos estudos.
3(~-V111
0
A FESTA DE HOJE --PORQUE E' xL
UMA FES T A --Nit~DE . GRANDE S I GN I F I CADO
PARA A ACADEMIA MILITAR DE S'0 *PAULO .
MENTE
P9
E
IGUAL
CER I M6N I A. DE REAL EXPRESSAt PARA 0 NOSSO
ESTADO, POIS OS ALUNOS WNP, QUE AGORA Vg0
I NGRESSAR NO CURSO DE FORMAcA"O DE OF I C I A I S, PASSAM A PARTICIPAR, DESDE JQ, DA VIDA PAULISTA,
COMPREEND I DA ESTA EM . SUA TOTAL I DADE , PO I S SERAO
OS RESPONSQVE I S, EM FUTURO BEM PR'X I MO, PELA SE,
GURANQA DE NOSSO ESTADO
HERDE IRA E CONT INUADORA DOS
FEITOS E GLORIAS DA MILICIA CRIADA POR 'RAFAEL
TOB I AS DE AGU I AR, A POL I'C I A M L I TAR
r
E PART IBC IPE DA H*ISTdRI A DE SA PAULO,
PATR I MON I0
•P OIS
ESTE
VE SEMPRE PRESENTE E ATUANTE NOS N:OMENTOS SUPREMOS DA VI DA DE NOS SO PO VO
A'RDUA E A PROF I SSXO QUE ES-
COLHESTES E A MISSA'0 QUE MATS TARDE VOS . AGUARDA,
MEUS JOVE NS . M ISSA'0 DE GRANDES R I SCOS, DE PER I GOB
MESMO, ONDE A V I DA, H BEM SUPRENi9 ~- E' 0 QUE IDES
MU I T AS VEZES JOGAR1 ORA __NA MANUTENcXO DA ORDEM,
ORA NA DEFESA C`IN.I L, . ORA NA DE FESA DAS I NST I TUl
QaE S .
.
GABINETE DO GOVERNADOR
DO
ESTADO DE SAO PAULO
POR I SSO MESMO
M1 SSXO DE CORAGEM, ONDE SE MESCLAM
E BRAVURA PESSOAL .
POR I SSO NE SMO ,
ROF 1 SSXO
A
E u-tta
I NTEL I GE'NC I A
M I SSAt
E
PROFISSXO QUE EXIGEM OS SEVEROS ESTUDOS OUE IDES
ENCETAR .
4AM4 --
SOIS TO
BENDO 0 ESPAD I M TRAD I C 1 ONAL,
QUE ESTXO RECE
UE, ANO A
UM A UM, "MULTIPLICANDO POR MIL E UM
CENTO E TR I NTA DE
1
TR I NTA E UMN
ANOA L
OS
E TENT SE CONSTI
TU DO, -TODOS, NO BALUARTE DE SEGURANcA DA
GENTE
PAULISTA .
NO INSTANTE EM QUE RECEBE I S
0 ESPAD I M, S (MBOLO DA ESPADA QUE DENTRO DE
ANOS VOS SERA
'QUE
EN' .
C
QUE NXO E'
TRES
ARMA DE ATA-
ARMA DE DEFESA. DA JUST I QA ., DO DIRE I TO, DO
POKER CONST ITU I DO, : DESEJO-VOS FEL I C I DADE E SUCES
SO EM VOSSOS ESTUDOS , .
DISCURSO DO GOVERNADOR AO PRESIDIR A SOLENIDADE DE
LANÇAMENTO DO PROGNÓSTICO DO ANO AGRÍCOLA 76/77.
Desnecessário me parece enfatizar a importância do setor agrícola na economia paulista
e brasileira. Entretanto, por razões diversas, o setor agrícola na economia paulista ainda
tem uma contribuição bem maior a ser dada.
Tomando números, a indústria hoje representa cerca de 52% da renda interna estadual,
serviços, 39% e a agricultura está respondendo por apenas 9%.
É política do Governo do Estado dar realmente à agricultura, apoio, meios e finalidades,
no caso, evidentemente, conjugados com a política maior que cabe ao Governo Federal,
para que sua participação na renda interna estadual seja crescente.
Estamos chegando a este Prognóstico depois de termos, por dois anos, safra
extremamente sofridos. Desnecessário me parece recordar o que se passou em 74 e 75.
Os índices de 76 indicam uma recuperação substancial.
Como afirmou o Secretário Pedro Tassinari, na avaliação dos índices se inclui ou se
exclui café, a performance da economia agrícola de São Paulo tem uma variação
substancial. Entretanto, todos nós sabemos que nos índices oficias, incluindo-se café –
cuja produção foi praticamente insignificante – não podemos deixar de levar em conta o
fato de que a maioria dos nossos cafeicultores mantinha retidos estoques de safras
anteriores e foram beneficiados pelo efeito do aumento do preço do produto.
E diga-se de passagem, um benefício que há muito já se fazia necessário.
Por outro lado, depois de passada a primeira impressão superficial dos danos
provocados pela geada em nossa cafeicultura, os resultados de avaliação de hoje são
bem mais otimistas do que aqueles que à primeira vista se apresentavam. A maioria dos
cafés responderam bem à ... nós aguardamos para o próximo ano uma produção mais
significativa da nossa cafeicultura.
Importante é que a Secretaria e os agricultores, mantenham em mira que a participação
no produto interno bruto do Estado devida à agricultura tem que crescer, em termos
reais. Isto me parece o ponto crucial sobre o qual temos que enfocar nosso problema. E
acho que o momento é oportuno para isso, porque o fazemos num ano em que se os
resultados, em termos reais, não são aqueles que todos nós desejaríamos, nesta safra
atual deveremos atingir uma cifra de aproximadamente 34 bilhões de cruzeiros, com
acréscimo de 34% superior ao valor obtido no ano passado, mas não podemos esquecer
que ainda lidamos com essa maldita inflação e que esse valor, em termos reais, não
corresponde efetivamente a um ganho que seria de se esperar para a própria agricultura.
É preferível falar em termos objetivos e francos, reconhecer e enfrentar o problema, e
não meramente fazer manipulações ilusórias de números.
Como o Secretário também afirmou, excluindo-se o café, o valor de 76 apresenta um
saldo positivo de 3% sobre 1975, além de que nossa produção de grãos definitivamente
se apresenta como a maior produção em termos reais dos últimos dez anos no Estado de
São Paulo.
Quer me parecer que teve nisso uma influência decisiva a decisão adotada por nós logo
após a geada, e que foi reforçada em setembro, de suplementar substancialmente,
multiplicar por três, o valor orçamentário dotado à secretaria da Agricultura para
sementes.
Repetindo os números aproximados, a secretaria contava, se não me falha bem a
memória, com a dotação de 100 milhões de cruzeiros para sementes e chegamos ao fim
do ano com aproximadamente 300 milhões de cruzeiros, com suplementações da ordem
de 200 milhões.
Olhando para 1977, não podemos deixar de ver que além de uma política que se
caracteriza como de estímulo por parte do governo Federal, fixando os novos preços
mínimos, temos um mercada em expansão no país e iremos entrar num mercado
internacional em uma fase que me parece extremamente auspiciosa, segundo todos os
prognósticos que tenho examinado.
O mundo econômico, que vinha passando por uma depressão grave de 73 a 75, já em 76
apresenta sinais positivos da reação. Economias como a dos Estados Unidos, cuja
previsão de recuperação só se deveria dar a partir de 1977, já este ano apresenta
resultados da recuperação mais imediata e, no entender de alguns economistas, até um
pouco acelerada.
O mesmo fato se observa neste momento no Japão e em vários países da Europa.
As previsões do mercado internacional indicam que 1977, principalmente no segundo
semestre, deverá ser o início de um processo de desenvolvimento mais acelerado da
economia mundial, o que irá coincidir exatamente com o início da comercialização
deste Prognóstico 76/77.
A visão global indica que depois de anos extremamente duros, chegamos em 76, a uma
certa recuperação, a um certo nivelamento, e deveremos agora olhar para o futuro não
com otimismo exagerados, mas calçados na realidade, e nos preparar para um aumento
substancial de produção, não apenas em área mas substancialmente em produtividade.
As medidas que devem ser tomadas estão delineadas por aquela secretaria e deverão, em
prazo muito curto – e o Sr. Secretário sabe muito bem disso – traduzir-se na proposta
orçamentária dessa mesma Secretaria para 1977, que deverá ser ultimada até setembro.
O momento é de constatar o que se passou neste ano e nos preparar vigorosamente para
a safra 76/77.
Quero crer que poderemos neste ano, cujo Prognóstico discutimos agora, aumentar
substancialmente a participação da agricultura na renda interna estadual.
Este é um desejo do Governo, esta é a política expressa inclusive em minha estratégia
de governo, e se contarmos com a nossa capacidade, quer a de Governo, quer a dos
senhores agricultores, aos órgãos de classe, enfim, da iniciativa privada, tenho certeza
de que poderemos, com todos os prognósticos humanos, possíveis, alcançar esse
desiderato. Só não podemos controlar efetivamente aquilo que vem de Deus, aquilo que
foge ao controle do homem. Mas para isso nós podemos rezar.
6
DISCURSO DO GOVERNADOR AO PRESIDIR A SOLENIDADE
LAN~AMENTO DO PROGNOSTICO DO ANO AGRICOLA 76/77 .
DE
Desnecessario me parece enfatizar a importancia do setor agricola na economia paulista e
brasileira . Entretanto, por razoes diversas, o setor agricola na economia paulista ainda tem
uma contribuicao bern maior a ser dada .
Tomando numeros, a industria hoje representa cerca de 52% da renda interna estadual,
servicos, 39% e a agricultura esta respondendo por apenas 9%.
E politica do Governo do Estado dar realmente a agricultura, apoio, meios e finalidades, no
caso, evidentemente, conjugados com a politica maior que cabe ao Govern Federal, para
que sua participacao na renda interna estadual seja crescente .
Estamos chegando a este Prognostico depois de termos, por dois anos, safra extremamente
sofridos . Desnecessario me parece recordar o que se passou em 74 e 75 . Os indices de 76
indicam uma recuperacao substancial .
Como afirmou o Secretario Pedro Tassinari, na avaliacao dos indices se inclui ou se exclui
cafe, a performance da economia agricola de Sao Paulo tem uma variacao substancial .
Entretanto, todos n6s sabemos que nos indices oficias, incluindo-se cafe - cuja producao
foi praticamente insignificante - nao podemos deixar de levar em conta o fato de que a
maioria dos nossos cafeicultores mantinha retidos estoques de safras anteriores e foram
beneficiados pelo efeito do aumento do preco do produto .
E diga-se de passagem, um beneficio que ha muito ja se fazia necessario.
Por outro lado, depois de passada a primeira impressao superficial dos danos prowcados
pela geada em nossa cafeicultura, os resultados de avaliacao de hoje silo bem mais otimistas
do que aqueles que a primeira vista se apresentavam . A maioria dos cafes responderam bern
a .. . nos aguardamos para o pr6ximo ano uma producao mais significativa da nossa
cafeicultura.
Importante e que a Secretaria e os agricultores, mantenham em mira que a participacao no
produto interno bruto do Estado devida a agricultura tem que crescer, em termos reais . Isto
me parece o ponto crucial sobre o qual temos que enfocar nosso problema . E acho que o
momento a oportuno para isso, porque o fazemos num ano em que se os resultados, em
termos reais, nao silo aqueles que todos nos desejariamos, nesta safra atual deveremos
atingir uma cifra de aproximadamente 34 bilhoes de cruzeiros, corn acr6scimo de 34%
superior ao valor obtido no ano passado, mas nao podemos esquecer que ainda lidamos
com essa maldita inflacao e que esse valor, em termos reais, nao corresponde efetivamente
a um ganho que seria de se esperar para a pr6pria agricultura .
E preferivel falar em termos objetivos e francos, reconhecer e enfrentar o problema, e nao
meramente fazer manipulacoes ilusorias de numeros .
Como o Secretario tambem afirmou, excluindo-se o cafe, o valor de 76 apresenta um saldo
positivo de 3% sobre 1975, alem de que nossa producao de graos definitivamente se
apresenta como a maior producao em termos reais dos ultimos dez anos no Estado de Sao
Paulo.
Quer me parecer que teve nisso uma influencia decisiva a decisao adotada por nos logo
apos a geada, e que foi reforcada em setembro, de suplementar substancialmente,
multiplicar por tres, o valor orcamentario dotado a secretaria da Agricultura para sementes .
Repetindo os numeros aproximados, a secretaria contava, se nao me falha bern a mem&ia,
com a dotacao de 100 milhoes de cruzeiros para sementes e chegamos ao fim do ano com
aproximadamente 300 milhoes de cruzeiros, corn suplementacoes da ordem de 200
milhoes .
Olhando para 1977, nao podemos deixar de ver que alem de uma politica que se caracteriza
como de estimulo por parte do governo Federal, fixando os novos precos minimos, temos
um mercada em expansao no pals e iremos entrar num mercado internacional em uma fase
que me parece extremamente auspiciosa, segundo todos os prognosticos que tenho
examinado.
O mundo economico, que vinha passando por uma depressao grave de 73 a 75, ja em 76
apresenta sinais positivos da reacao . Economias como a dos Estados Unidos, cuja previsao
de recuperacao so se deveria dar a partir de 1977, ja este ano apresenta resultados da
recuperacao mais imediata e, no entender de alguns economistas, ate um pouco acelerada .
0 mesmo fato se observa neste momento no Japao e em varios paises da Europa .
As previsoes do mercado internacional indicam que 1977, principalmente no segundo
semestre, devera ser o inicio de um processo de desenvolvimento mais acelerado da
economia mundial, o que ira coincidir exatamente com o inicio da comercializacao deste
Prognostico 76/77 .
A visao global indica que depois de anos extremamente duros, chegamos em 76, a uma
certa recuperacao, a um certo nivelamento, e deveremos agora olhar para o futuro nao com
otimismo exagerados, mas calcados na realidade, e nos preparar para um aumento
substancial de producao, nao apenas em area mas substancialmente em produtividade .
As medidas que devern ser tomadas estao delineadas por aquela secretaria e deverao, em
prazo muito curto - e o Sr. Secretario sabe muito bern disso - traduzir-se na proposta
orcamentaria dessa mesma Secretaria para 1977, que devera ser ultimada ate setembro .
O momento a de constatar o que se passou neste ano e nos preparar vigorosamente para a
safra 76/77 .
Quero crer que poderemos neste ano, cujo Prognostico discutimos agora, aumentar
substancialmente a participacao da agricultura na renda interna estadual .
Este e um desejo do Governo, esta e a politica expressa inclusive em minha estrategia de
governo, e se contarmos com a nossa capacidade, quer a de Governo, quer a dos senhores
agricultores, aos orgaos de classe, enfim, da iniciativa privada, tenho certeza de que
poderemos, com todos os prognosticos humanos, possiveis, alcancar esse desiderato . So
nao podemos controlar efetivamente aquilo que vem de Deus, aquilo que foge ao controle
do homem . Mas para isso nos podemos rezar .
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MENSAGEM DO G©VERNADOR
PAULOEGYD i 0MARTINS
C©MUN1DADE ARMENIA
~~ CON PROFUNDA SATISFAqAO QUE NOS UNIMOS A COMUNIDADE ARMENIA
PARA COMEMORAR 0 C I NQUENTENAR I O DA 1 . M I GRACgAO AFtUEN I A PARA 0 BRAS IL,
COM UMA HISTORIA DE 35 SECULOS, EM UM DOS TERRITORIOS MAt$ AN
TIGOS DO ORIENTE MED10, A EXISTENCIA DA ARMENIA ESTA MARCADA POR PEit IODQS
PROLONGADDS DE INDEPENDENCIA E ESTABILIDADE, MAS COI, FREQUEN- •
TES INTERVALOS DE OPRESSAO E DOMINIO ESTRANGEIRO, CHEGANDO S`U POVO A
SOFRER TODA A SORTE BE ATROCIDADES DURANTE 0 EPISODIC TRISTEMENTE CONHECIDO COMO 0 PRIMEIRO GENOCIDIO DO SECULO XX !
UMA DAS PAGINAS MATS
SOMBRIAS DA HISTORiA DA HUMANIOAOE .
MACS DE UM MILHAC E MEIO OE ARMENIOS MORRERAM! MAS OS QUE SOMREVIVERAP AO MASSACRE DE 1915 SOUSERAM LUTAR CON UMA
•P ERSISTENCIA
p
INIGUALAVEL PARA SALVAGUARDAR SUA CULTURA NACIONAL E SUA 01GNi'DADE
DE
SERES HUMANOS .
WUiT03 008 FILHOS CA PRIMEVRA NAC~AO DO MUMDO A ADOTAR 0 CRISTIANISMO VIERAM PARA 0 BRASIL„ TRAZE*OO SUA CORACEM E PERP!ANEP4TE DISPOSicAO DE LUTA,
HOJE JA
TE
IMTEGRADOS
SEU
TRAGALHO, SUA CULTURA E TRADIcAO RELIGIOSA .
$OMAM MAI3
DE 100 MIL PESSOAS E T000S VIVEL_' PLENAMEN-
A COMUNIDADE BRASILEIRA .
ENTRE OS DESCENDEP4TES DOS PRI
ME IROS IPIGRANTES ENCO$TRAM-St CIENTISTAS,
MED I COS
H
ADVOGADOS, PROFE$
SORES, ARTISTA3, MILITARES E INDUSTRIALS . IMSPIRAOOS POR SEUS IDEA$$
0E
TE :
PAZ E L tlERDADE V
TOOOS Edft'AJUDAM-NOS A CONSTRU IR UMA "AgAO FORp
IPJDEPENDENTE E DEMOCRA" :
NESTE MOMENTO E OPORTUNO LEMBRAR 0 POEMA "IMICRANTE ARNEMIO* 00
IMORTAL CUILHERME
FE,
DE
ALMEtDA :
*OO Qt3E SE EMORRECERAM PELA CONSTANCIA NA
NA BRAVURA E NO TRABALHO, ONCE QUER QUE ESTEJAM,
ESTAO EM SUA
PA-
TRIA, PORQUE A TROUXERAM NO CORAcAO* .
NOSSOS CUMPR I MENTOS A TODA A COMUN I DADS
: ARMENIA, A QUAL FORMU-
LAMOS SINCEROB VOTOS 0E FELICIDADES! MA CERTEZA DE QUE SEUS INTEGRANTES
»
i
s
PERMANECERAO SEMPRE FIEFS AOS PRINCtPIOS DE FRATERNIDADE UNIVERSAL" .
MEWSAGEM00GOVERNADOR PAULOEGYDIOMARTINS
A -COMUN
"AO
IDACE`
LUSO-BRAS
1LE
FESTEJARMOS MAIS UNA VEZ A .MAIOR
1
RA,
DATA DA CRISTANDADE QUE-
s
RO EXPRESSAR, POR INTERMEDIO DESTE PRESTIGIOSO ORGAO QUE E "DUAS NAcC OES",
NOSSOS VOTOS DE BOAS FESTAS E FELtZ ANO Novo A TODA POPULAcAO
E EM PARTICULAR A LABORtOSA COMUNIDARE ,
QUE POR SUA ATUAqAO EM TODOS
OS SETORES DA VIDA NACIONAL, DO AMBITO ECONOMICO AO CULTURAL, DO ESPORT I VO AO HUMAN ITAR IO, TANTO ORGULIIO TEM PROPORCIOMADO A ESTE ESTA--
DO E AO PALS . E NENHUMA EPOCA MELHOR QUE 0 NATAL, QUANDO, NA INTIMI
DADE
DE NOSSOS LARES, REAFIRMAMOS NOSSA PROFISSAO DE FE NOS ENSINA
MENTOS DAQUELE QUE DEU SUA VIDA PARA
NOS
SALVAR, PARA
MANIFESTAR
-0
RECONHECIt4ENTO DE TDDOS, E DO GOVERNO EM ESPECIAL, A COMUNIDADE LUSO
-BRASILEIRA, QUE, POR SUA INTEGRAcAO EM TODOS OS
SENTIDOS,
NOU A FORMIAqAO NESTE PATS DE UMA SOCIEDADE MULTIRRACIAL,
SEMI DISPUTAS, IDENTIFICADA APENAS CON OS
E DE SEU POVO .
ALTOS
INTERESSES
XEMPLO ESTE QUE TRANSCENDE AS NOSSAS
PROPORCIO
SEMI ODIOS E
DO
BRASIL
PROPRIAS FROM--
TETRAS .
3RASILEIROS,
PORTUGUESES
GIOES 00 MUNDO QUE AQUI APORTARAM
E
OS
TEN
OUTROS
MIGRANTES DE VARIAS RE-
CAMINNADO SEMPRE JUNTO, COMPAR
TILHANDO DAS MESMAS ALEGRIA3, DO MESMO ESPOR9O
PARA
A CONsTRUcAO
DE
UMA SOCIEDADE MODERNA QUE SE FIRMA NO CONCERTO DAS NAcOES . EM TODOS
03 MOMENTOS
DA V4DA
NACIONAL
TEN A COMUNIDADE LUSO-SRASILEIRA DADO
RESPOSTAS POSITIVAS E, ACREDITAMOS, ASSIM 0 SERA SEMPRE . POR 1SSO,
TEN 0 GOVERMADOR DO ESTADO A
CERTEZA DE QME
1977 SERA UM AND EM
•
TODSS VAMOS DEMONSTRAR AQUELA CAPACIDADE DE SUPERAR A NO$ MEMOS
QUE
E
N
1,
QUE MAO ESUORECEREMOS FRENTES A DIFI :ULDADES TRANSITORIAS .
NESTE MOMENTO, EM QUE A ALEGRIA, A
CONFIANcA E A
ESPERAN7A
t
ENCHE NOSSOS ESPIRITOS QUERO t P01S t ENV$AR A TODOS OS MEUS SINCEROS
VOTOS DE UM NATAL CHERO DE CALOR HUMANO E DE UM NOVO ANO DE REDO
BRADOS EXITOS" .
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
A GAZETA DE PINHEIROS
QJERO, NESTA DATA, CUMPRIMENTAR TOWS OS DIRETORES E FNNCIONARIOS DA
∎GAZETA DE PINHEIROSR, QJE COMEMORA 21 AMOS DE VIDA, TODOS VOLTADOS A DIVULGKAO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QJE SE REGISTRAM' NESSE BAIRRO .
A IMPRENSA ESPECIALIZADA NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEN SIDO DE INESTIMAVEL VALIA PARA QUE SEJA POSSZVEL A CONCRETIZACAO DE UMA PREMISSA BASICA
DE MEU GOVERNO : 0 DESENVOLVIMENTO CUM PARTICIPAQAO COMUNITARIA . E ALI NOS
SAIRROS, CUM A ATUAGAO DE SUA IMPRENSA, QUE SE COMEQ,A A ALCANQAR A EFETIVA INTEGRA~AO DOS BRASILEIROS DE SAO PAULO - DA CAPITAL E DO INTERIOR - NA DINL .
MICA DO BIONIO GOVERNO-POV0, RESPONSAVEL PELA VIT6RIA ANTE AS DIFICULDADES
QJE TENDS ENFRENTADO E PELAS OBRAS QJE ATE AGORA CONSEGUI-OS REALIZAR .
NECESSITAMOS TODOS DE ORGAOS QUE PERMITAM A CCHUNICAgAO ENTRE POVO
E GOVERNANTES, CANALS INDISPENSAVEIS PARA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTA ..
CAD DE REIVINDICAcOES JUSTAS, DE CRfTICAS NECESSARIAS . ASSIM ENTENDO A VIDA
DINAMICA DE UM JORNAL . ASSIM TEN SIDO A "GAZETA DE PINHEIROS", CONHECIDA MAO
APENAS NO BAIRRO QUE SERVE, POR SUA POSIcAO SEMPRE INSPIRADA NA INFORMAL,AO
DOS EVENTOS E INICIATIVAB DOS PINHEIRENSES EM FAVOR DO BEN C MUM .
DESSA MANEIRA, NAO PODERIA DEIXAR DE CUMPRIMENTAR ESSE JORNAL E ESSE
BAIRRO PELOS SERVIQOS QUE AM REALIZADO EM FAVOR DA COMUNIDADE E QUE, TENHO
CERTEZA, CONTINUARAO RERLIZANDO PARA MAIOR ENGRANDECIMENTO E HUMANIZAt',AO DE
SAO PAULO .
PAULO EGYDIO MARTINS
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
A GAZETA DE PINHEIROS
COMO GOVERNADOR DO ESTADO NAO PODERIA, NESTA DATA,
DEIXAR DE CUMPRIMENTAR TODOS OS DIRETORES E FUNCIONARIOS DA "GA .
ZETA DE PINHEIROS" QUE COMEMORA 22 ANOS DE VIDA, TODOS VOLTADOS
A DIVULCACAO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QUE SE REGISTRAN
NESTE TRADICIONAL BAIRRO PAULISTA .
APRO«EITO PARA, NESTA MENSAGEM, RESSALTAR QUE A IMPRENSA ESPECIAIIZA : ~A NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEM SIDO DE INESTIMAVEL VALIA PARA 0 ENCAMINHAMENTO E CONCRETIZACAO DE UMA DAS PRE .
MISSAS BASICAS DE MEU GOVERNO, QUE
E 0 DESENVOLVIMENTO COM PARTI-
CIPACAO COMUNITARIA .
DIGO SEM MEDO DE ERRAR QUE E NOS BAIRROS, NA ATUACAO
DE SUA IMPRENSA, QUE SE COMECA A ALCANCAR A EFETIVA INTEGRACAO DE
NOSSA GENTE, DOS BRASILEIROS DE SAO PAULO, RESPONSAVEL PELA VITORIA ANTE AS DIFICULDADES QUE TEMOS ENFRENTADO E PELAS OBRAS QUE
CONSEGUIMOS REA ZAR VISANDO 0 BEM-ESTAR DO POVO .
V JO NOS JORNAIS DE BAIRROS - ASSIM COMO NA GRANDE IM ..
PRENSA
DIARIA
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6RGAOS
DE COMUNICACAO QUE PERMITEM UMA MAIOR APROXI-
MACA0 ENTRE 0 POVO £ SEUS GOVERNANTES . SAO CANALS INDISPENSAVEIS PA .
RA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTACAO DE REIVINDICAC&ES OUSTAS, DE
CRfTICAS NECESSARIAS . t ASSIM QUE EU ENTENDO A VIDA DINAMICA DESSE
JORNAL . ASSIM TEM SIDO A NOSSA "GAZETA DE PINHEIROS", CONHECIDA POR
SUAS POSICtES SEMPRE INSPIRADAS NA INFORMACAO DOS EVENTOS E INICIA ..
TIVAS DOS PINHEIRENSES EM FAVOR DO BEM DE TODA A COLETIVIDADE .
ASSIM, COMO GOVERNADOR DO ESTADO, NAO PODERIA DEIXAR
DE CUMPRIMENTAR, NESTA DATA, ESSE JORNAL E TAMBfM 0 BAIRRO DE PINHEIROS, PELAS SERVICOS QUE TEM REALIZADO EM FAVOR DE NOSSA COMUNIDADE .
TENHO CERTEZA QUE ESSES SERVICOS CONTINUARAO MtRECENDO A ATEN ;AO
DESSE JORNAL E DESSE BAIRRO, ONDE TIVE A ALEGRIA DE TER MORADO
POR MUITO TEMPO, OB3ETIVANDO 0 MAIOR ENGRANDECIMENTO E HUMANIZA .
C90 DE SAO PAULO . E UM EXEMPLO QUE DEVE SER SEGUIDO E FAcO VOTOS
DE QUE MUITOS OUTRO^ ANOS SE SOMEM A ESTES 22 AGORA COMEMORADOS,
SEMPRE LEMBRADOS CD,l LUTA, AMOR E DESEJO INABALAVEL DE SERVIR AO
PROXIMO .
PAULO EGYDIO MARTINS
MENSAGEM
COMO 0 GOVERNO Vi UM JORNAL ESPECIALIZADO EM ESPORTES? ELE
E
POVO
UM PODEROSO ALIADO NA OSRA COMUM DA PAZ SOCIAL . FELIZ DO
FAZ
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ESPORTE, QUE VAI AS
SEM SANGUEO
SEM
COMPETI9OESi E LE DIARIAMENTE NOTICIAS
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VIOLENCIAS E SEM RESSENTIMENTOS .
DAI 0 MERITO DE nA GAZETA / ESPORTIVA", JORNAL ALECrtE,
AGIL,
OE LEITURA FACIL E AMENA, E QUE HA 29 ANOS ACOMPANNA CON ZELO E
IDEALISMO 0 DESENVOLVIMENTO DE TODOS OS ESPORTES EM SAO PAULO E NO
BRASIL .
POR $880 ESTE 10 DE OUTUBRO E TAM®EM UM POUCO DO GOVERNO
DO ESTADO DE SAO PAULO, A MEDIDA EM QUE OS INTERESSES DA COLETIVIS
DADE SAO DEFENDIDOS PELO PODER PU BLICO E PELO JORNAL QUE ANIVERSARIA . AINDA QUE ATUANDO EM CAMPOS DIFERENTES, NOSSAS MISSOES SE
CONFUNDEM E SE IDENTIFICAM .
QUEREMOS
A MESMA COISA .
0
VITORIA, 0 SUCESSO, A ALEGRIA DO POVO . GOVERNAR E
QUEREMOS
COMPETIR,
A
E
APRESSAR-SEA E ANTECIPAR-SE .
EM NOME DO GOVERNO E EM MEU PROPRIO, CUMPRIMENTO "A GAZETA
w
ESPORTIVA", DESEJANDO A TODOS 03 QUE A FAZEM FORTE E RESPEITADA, A
NIMO E INSPIRAgAO PARA SUSTENTA-LA VIVA, ALTIVA E MISSIONARIA .
PAULO EGYD IO MARTINS
GOVERNADOR DO ESTADO
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS A
"TRIBUNA DE SANTO AMARO"
COMO GOVERNADOR DO ESTADO MAO PODERIA, NESTA
DATA, DEIXAR DE CUMPRIMENTAR T0D0 S OS DIRETORES, FUN CIONARIOS E LEITORES DA "TRIBUNA DE SANTO AMARO", QUE COMEMORA
43 ANOS DE CIRCULAcAO, VOLTADOS PARA A DIVULGA~AO DOS EVENTOS MAIS SIGNIFICATIVOS QUE SE REEISTRAM NESSE TRADICIO AL
BAIRRO PAULISTA .
RESSALTO, NESTA MENSAGEM, QUE A IMPRENSA ESPECIALIZADA NOS ASSUNTOS DOS BAIRROS TEM-SE REVELADO DE
INESTIMAVEL VALIA PARA 0 ENCAMINHAMENTO E CONCRETIZA9AO DE
PREMISSA BASICA DE MEU GOVERNO, QUE t 0 DESENVOLVIMENTO CON
EFETIVA PARTICIPAc O COMUNITARIA . VEJO, NOS JORNAIS DE BAIR ..
ROS, ASSIM COMO NA GRANDE IMPRENSA DIARIA, ORGAOS DE COMUNI-
CAcAO QUE PERMITEM MAIOR APROXIMAQAO ENTRE 0 POVO E SEUS GOVERNANTES .
SAO, POR ISSO MESMO, CANAIS INDISPENSAVEIS PA .
RA 0 DEBATE DE PROBLEMAS, APRESENTA~AO DE REIVINDICACQES
JUSTAS E CRfTICAS NECESSARIAS . TENHO PROCURADO GOVERNAR COM
A IMPRENSA, POTS RECEBO DIARIAMENTE OS SE
REPRESENTANTES
E COM ELES DIALOGO, INFORMANDO-OS A RESPEI 0 DOS PROBLEMAS
DE ADMINISTRAgKO PUBLICA E SOBRE AS QUESTQES POLfTICAS QUE
AFETAM 0 GOVERNO ; TENHO DEMONSTRADO MEU ALTO APRECO PELOS
JORNAIS E JORNALISTAS, ACATANDO SUAS CRfTICAS, MESMO QUANDO
ACERBAS,
POR ACREDITAR QUE 0 MAL DOS HOMENS DE BEM
E QUE,
TODDS QUERENDO CONSTRUIR, MUITAS VEZES TOMAM CAMINHOS DIFERENTES .
POR
ESSA RAZAO
E
QUE EU ENTENDO A VIDA DINAMICA
DESTE JORNAL, CONHECIDO PELAS SUAS POSIQUES SEMPRE INSPI .
RADAS NA INFORMA~AO DOS EVENTOS E INICIATIVAS DA COMUNIDA .,
DE DE SANTO AMARO, EM FAVOR DO BEM DE TODA A COLETIVIDADE
ASSIM, COMO GOVERNADOR DO ESTADO, NCO PODERIA DEIXAR DE
CUMPRIMENTA
NESTA DATA, A "TRtBUNA DE
0 AMARO", FA-
ZENDO VOTOS QUE MUITOS OUTROS ANOS SE SOMEM A ESTES 43 AGO ..
RA
COMEMORADOS, NA CERTEZA DE QUE CONTINUARAO A EXECUTAR ES ..
SE TRABALHO IMPORTANTE E SIGNIFICATIVO, PARA MAIOR ENGRANDE •.
CIMENTO E HUMANIZACAO DE SAO PAULO .
PAULO EGYDIO MARTINS
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO
ANIVERSARIO DA ESCOLA ESTADUAL DE 19 E 29 GRAUS
'DR, ALARICO SILVEIRA"
AO ENSEA'} DAS COMEMDRAWES DE MATS UM ANIVERSARIO
DA ESCOLA ESTADUAL DE 19 E 20 GRAUS "DR, ALARICO SILVEIRA" HERO
TRANSMITIR
A
SUA DIRLQAU, PROFESSORES E ALUNOS AS MINHAS CONGRA-
TULAcQES PEW FATO E OS VOTOS DE QUE ESSE E iTABELECIVENTO DE ENSINO CONTINUE, COMO TEM FEITO ATE AGORA, A FURMMA NCSSA JUVENTUDE PARA OS DIAS GLORIOSOS QUE HAVEREMOS DE VIVER .
ADS MESTRES, DIRIJO 0 RECONHECIMENTO DO GOVERNO DO
ESTADO PELO MUITO QUE TEM FEITO NO APRIMORAMENTO DA EDUCACAO DE NOS ..
SOS JOVEN S, PREPARANDO-O S PARA A VIDA P RAT ICA, A FIM DE WE SEJAM
6TEIS A SI E
A
COMUNIDADE, A ESTAS, MINHA PALAVRA DE FE E CONFIANCA,
EM QUE, ATRVES DO ESTUDO, E MATS TARDE DO TRABALHO, EM QUALQUER QUE
SEJA SUA ATIVIDADE, COLABOREM PARA MAIOR GRANDEZA DO ESTADU E DO PALS
190
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
AO JORNAL DA ZONA SUL
"AO SE APROXIMAR 0 FINAL DE MAIS UN ANO DE TRABALHO, MARCADO,
EM TODO 0 ESTADO DE SAO PAULO
POR UM INABALAVEL ESPIRITO DE LUTA
E
POR UMA PERMANENTE VONTADE DE ENCARAR, DE FRENTE, OS GRANDES PROBLE-
w
~
AO PAULISTANA ATRAMAS QUE NOS SERVEM DE DESAFIO, DIRIJO-ME A POPULAjAO
VES DO JORNAL DA ZONA SUL, ESTE ATUANTE ORGAO DE IMPRENSA QUE, AO LA-
M
DO DE TANTOS OUTROS VEICULOS DE COMUNICAc O, VEAL BATALHANDO NO SENTI-
w
DO DE ORIENTAR A OPINIAO PU•B LICA EM PERFEITA CONSONANCIA COM AS
MAI$
LEGITIMAS ASPIRA90ES DE NOSSA PATRIA .
CONVEM LEMBRAR MATS UMA VEZ, NESTA OPORTUNIDADE, QUE 0 OBJETIVO CONSUBSTANCIADO NA PREMISSA BASICA DA ATUAL ADMINISTRA9 ;0 -
DE-
SENVOLVIMENTO COM PARTICIPAq O COMUNITARIA - VEM SENDO PAULATINAMENTE
ALCANgADO GRAgAS AO FATO DE OS HABITANTES DESTE ESTADO, E PARTICULARMENTE OS DA GRANDE SAO PAULO - REGIAO ONDE OS PRODLEMAS ATINGEM MAIOR
COMPLEXIDADE - PERMANECEREM FIRME E INTEGRADOS NA DINAMICA
DIN ; MICA DO B1N0M10
GOVERNO-POVO, PARTICIPANDO, DESSA FORMA, DAS
VITORIAS QUE
JA
TEMOS
CONQUISTADO ANTE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS E CONTRIBUINDO DECISIVAMENTE PARA A REALIZACQAO DAS OBRAS QUE ATE AGORA CONSEGUIMOS
LEVAR
AVANTE,
A TODOS AGRADEgO A COLABORAcAO QUE RECESS E FORMULO SINCEROS
VOTOS DE FELIZ NATAL, COM A CERTEZA DE QUE A ALEGRIA DA CRISTANDADE .•
ENVOLVERA A COMUNIDADE PAULISTA, FAVORECENDO, EM CADA LAR, 0 CLIMA DE
PAZ E AMOR, CQMPREENSAO E JUBILO, MEMENTOS
REALIZA9AO 00 SER HUMANO»,
INDISPENSAVEIS A PLENA
-
h ENSAGEM 0
GOVE NADOR PAULO t_GYD 0 MARTINS AO
ORNAL "DIA E NOITE"
DE SX
OSe DC RIO PRETO
C LANgAMENTO DE UM NOVO JORPAL SEMPRE CONSTITUI MOTIVO DE GRAM-
DE ALEGRIA PARA TODOS AQUELES CUE PERMANECEISI F*E18 ADS PRINCIPtOS DEMOCRATICOS . MAS NO CASO DE "C1A E No1TE" MAO SE TRATA APENAS 00 SURGIVEM
TO DE IRIS UM ORORO 0E
IMPREWSA *
EM
TEC-
CARACTERISTICAS
VISTA 0E SUAS
•
•
NICAS, 00 QUADRO OE PROFISSIONAIS DE ALTO NIVEL CUE 0 ELABORARA
SUA T .IRACEM INICIAL DE
$0 MIL EXEMPLARES .
E DE
E ACIMA DE TUDO SE COLOCA A
•
.
..
w.
M180A0 OUR LHE CABERA A PARTIR 0E HOJE$ $ERVIR 0$ MUNICIPIOS DA RECIAO
•
OE SAO JOSE Do Rio PRETQ,-,QMDE QUASI 001$ MILMOES OE HABITANTES PART#.
w
C#PAM OE UM ACELERADO P ROCESS . S E DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO ESTI-
oe
MILAOO PILO GOVERNO
GOVERNADOR
ESTA00 .
QUE, 4OVERWA C00M A IMPRENSA, P018 RECEBO D I AR IAMENTE
OS SEUS REPRESENTANTES E COU ELES D I ALOGO D IRETALIENTE, SEM IWTERFEREN-CIA
Of
PORTA-VEZES,
I NFORNANDO-OS A R£SPE I TO 003 PROSLEUAS DE ADM I W 1S-
..
•
TRAcas PUSLICA E SOSRE AS QUESTOES POLITICAS QUE AFETAl 0 GOVERNO,
TE-
PRO DEMONSTRADO MEU ALTO APREco PELOS JORMAIS E PELOS JORNALI$TAS, ACA
TANDO $OAS CRITICAS, *EOM* 0UAW00 ACERSAS, PQRQUE
19
ACREDITO, COY
TERTOW COMO JA REAFI*MEI EM OUTRAS OPORTUNIDADES
MEWS OE OEM
E
CHES-
- OUE 0 MAL DOS HO--
QUE, T000$ QUERENDO CONSTRUIR, MUITAS VEZES TOMAH CAMI-
WHOS DIFERENTES .
•
POR ESSAS RAZUS, S#LTO- •119 @ASTARTE A
TINA 0119 MAO
PODERIA
CA L I SERDADE OE
TE
COMPLEXO,
VONTADE PARA ASORDAR
SER IOMORADO MUM MOMENTS HISTORICO COMO ESTES
IMPREWSA .
TRATA*-SE,
SEM DUV # DA !
UM
0
DE UM ASSUNTO BASTAiII-
P01 S,, $EM ESSA L IOEROADE V A DEMOCRAC I A JAMA I S
CONSECUE
RESPIRAR A PLEMOS
P ULMQES . A D
WESMO TEMPO, A MAU USO DELA QUANTOS
TRANSTORNOS E RISCOS ACARRETA PARA A DEMOCRACIA
VE SUA PROPRIA
t
AMEAVANDO INCLUSI-
SOBREVIVEE •' CIA,
IMPRENSA ARROLHADA,
IMPRENSA CENSURADA V
IMPRENSA COORDENADA,
a
CONTRARIOS
IMPRENSA A SERV1~0 DE GRUPOS OU DE INTERESSES RESTRITOS
AO
M
INTERESSE GERAL DA NAcAO,
IMPRENSA
ALUGADA
I
IMPRENSA VENOIDA, HA-
DA 01930 DEVE SER CONFUNDIDO CON A OUTRA, A IMPRENSA LEGITIMA INTEa r
GRADA POR ORCAOS CUBA OPINIAO
VEL
t
a
E LIVRE
I
a
ELEVADA, CRITERIOSAI RESPONSA
INCAPAZ DE COLOCAR QUAISQMER INJUNgOES OU INTERES$ES SUBALTER-
N0$ ACINA DOS REAPS P$TERESSES DO POVO E DA NAcA0 .
QUANDO SE FALA EM LIBERDADE D€ IMPRENSA, TODOS PENSAM LOGO E
EXCLUSIVAVENTE EM
IMPRENSA ISENTA OE CENSURA IMPOSTA PILO E STADO . P A
RA SEREM LIVRES COMO DIVE* E PRECISAM SER I
OUE 02 JORNAIS,
"1 0
BASTA,
ENTRETANTO,
r
AS EMISSORAS DE RAD10
R ;010 E OS CANALS DE TELEVISAO ESTE-
JAM A0 ABRIQO $A CENSURA ESTATAL . E
a
TAMSEM DE TODAS AS
NECESSARIO DUE ESTEJAM
LIYRES
w
1NFLUENCPAS QUE DETURPEM I DE SV IRTUEM OU DISTORgAM
r
A VERACIDADE DA INFORMA2AO 0U A NONESTIDADE DO EDITORIAL, DA CRO- NICA I
DO
ARTICO OU DA REPORTAGEM .
a
a
CON 13T0 QUERO APENAS RESSALTAR CO-
r
MO E DELICADA E DIFICIL A MISSAO 00 JORMALISTA .
0
COROL AR I O NATURAL DA L I REROADE E A RESPOMSAB I L I DARE . QUAN -
TO MAIOR A LIBERDADE, MAIOR TIM III SIR A RESPOMSASILIDADE .
MAIOR A GRAVIDADE
00 OAKS DECORREMTE 00 MAU USO DE UMA
TAINTS MAIOR 0 CRAM DA RESPONSA •I LIDADE
DAMS
DE
QUE ELA
IMPLtCA .
QUAMTO
LIBERDADE,
M
NAO RARO I
0
A SOCIEDADE SERA' MAIOR DO QUE AQUELE QUE 0 MAU 1330 DA LIBERDADE
IMPRENSA PODE CAUSAR .
IMEN3A I
tNCOitENSURAVEL t PORTANTO, A R :rSPOM
SABILIDADE OUE PESA SOBRE 03 OMBROS 009 JORNALISTAS QUE GOZAM DE TO
TAL
LISERDAVE
CIENC#A
-a
DESSA
ALCUNS,
OU
OVER
MAL
•
VO
PARA
EMORME
MESMO
DE
CERCEAMENTO
S
OEV PEM$AMENTO
RESPON*AStLtDADE .
MUSTO$,
SE, PARA 0$ AS00O8
RIGOROSA PUNIQAO,
A COMUN1DADE
TAO
RECONHE90
QUE A
R
wr
CE # S, MAS TAMBEM N AO
MAO A
DE
PORE
NO
MEU
COMO
RAPIDA QUANTO
DA - LIBERDADE
DE
COWS--
IRRESPOMSABILIDADZ
IMPRENSA,
IMPRENSA BRASILE#RA
SE
PLENA
D£
ENTENOER,
QUA&
SITUA9AO
NOR-
COMET #003, HOUVER PRONTA,
RIGOROSA E
ABUSO
QUALQUER
Nit* T000S T'ERRO
tUST#FICARA,
JAMA#s
LIBERDADE
PREVIO DA
PERMANENT£
E
EXPOR
S
GRAVE
EXEM-
E
NOCI-
IMPRENSA .
ATRAVES$OU
MOttE1ITOS
NEGAR QUE HOJE CAM INHAMOS,
CADA
DIP
VEX
K
MATS, PARA UM ENTENDIMENTO MELNOR E MAIS AMPLO . NAO GOSTARIA DE
ru-
r
0
GIR A REALIDADE E DEIXAR DE AOMITIR QUE AINDA HA $01TOt OBSTACULOS A
TRANSPOR .
ENTRETANTO,
0
I
MPORTANTEE
t
E
QUE,
r
AS OIHARMOS PARA TRAS, Wr
R1''ICAMOS QUANTA$ DtPICULDADE$, ALCUMAS TERRIVEI*, FOMOS
CAPAZES
DE
SUPERAR .
t,
ENPIu, POR TUDD 1850, QUE 0
LANgAMENTO DE nDIA E N0iTEM
CONSTITUI MOTIVO DE JUBILO PARA TODOS .
E t1A0 SERA DEMA#S REAFIRMAR 0
r
IMPORTANTE PAPEL QUE Lilt CASERA EM SAO JOSE oo Rio
TRO DOMINANTE DA EXTENSA
E RICA
w
PRETO,
HOJE 0 CEN-
ALTA ARARAQUARENSE, COLOCANDO-SE
Cam
• SEU PROGRESSO SOCIAL E ECONOMICO ENTRE AS CIDADE$ MATS ADIANTADAS DO ESTADO .
ENTRETANTO, A REG110 ADMIM1STRATIVA DE
DA POR
85 CIDADES, AINDA CARECE
DE UMA
Rio
PRETO, COMPREENDI-
INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA
AO
SEU RITMO DE DESENVOLVIMENTO . POR USA RAZAO, ENTRE SUTROS EMPREENDI
•
MENTO$, JA
GOVERNO
r
•
NO PRIMEIRO SEMESTRE 00 PROXI O ANO A REGIAD RECESERA 00
DO ESTADO MA 1 S DO
QUE
UMA
OBRA RODCV I Aft I A POR M ES .
DE JANE #--
RO A JUNHO DE 1977, ESTARAO TERMINA00S GS TRABALHOS DE 01TO ESTRADAS
$OMAM00 97 QU#LOMETROO, NO VALOR OS CR$ E3,5 MILHOES .
i IEUS CUMPR I UEHTOS A EQUi PE DO JORNAL nO I A E NR tTE * j
A OVAL FOR
MULO SINCEROS YDTOS PARA QUE PoSSAw0S, SEMPRE JUNTOS s CUMPRIR A NIS$AD
QE COfSTRU I R UMA INAcAO PLENAMENTE DEMOCRAT ICA
PAULO EGYD I O MARTINS
COVERRADOR Do EsTADo
0 Y 181
(
MEN A E 1DOWV,ERNAOPAI tINS,
AO
A
"AO SE APROXIMAR 0 FINAL DE YAtS VU ANO #
F01
MARCANTE EV NOSSO ESTADO 0 ESPIRITO DE
LUTA E A
DURANTE 0 QUAL
PERYANENTE-
DISP0$I ; O PARA 0 TRABALHO, QUE SEUPRE CARACTERIZARAM A POPULAcAO
PAULISTA, DIRIJO-ME A ESTA POR INTERYEDIO DO JORNAL !'UNICIPALISTA,
ORGAO DA IMPRENSA QUE HA 26 ANOS CIRCULA POR T0D0S 0$ YUNICIPIOSBRAS$LEIROS !
LEGITIMAS
M
p
ORIENTANDO A OPINIAO PU BLtCA EN
HARMON$A COY AS MAI$
ASPtRA90ES DA NOSSA PATRIA .
FIESTA OPORTUNIDADE, CONVEN LEMBRAR, MATS UMA VEZ! QUE A
CONCRETIZAgAO DA PREMISSA BASICA DA ATUAL ADUINISTRACAO -
DE$EN-
VOLVIMENTO COY PARTICIPAQ O COMUNITARIA - ESTA SENDO ALCANgADA EM
VISTA DE 0* HABITANTES DESTE ESTADO PERMANECEREM INTEGRADOS NA DS
NAMICA DO BINOMIO GOVERNO-POVO, RESPONSAVEL PELA VITORIA ANTE AS
f
DIFICULDADES QUE TEMOS ENFRENTADO JUNTOS E PELAS OSRAS QUE ATE AC01
RA CONSEGUIMOS REALIZARs
A TODOS V AGRADE90 A COLABORAgAO QUE RECEBI E FORMULO
-
SINCEROS VOTOS DE F EI.t z NATAL, COU A CERTEZA DE QUE A ALEGRIA DA
CRISTANDADE ENVOLVERA A CQMUNIDADE„ FAVORECENDO ELI CADA LAR 0 CL:
MA DE PAZ E AMOR, COMPREENSAO E JUSILO, ELEMENTOS INDISPEN$AYE1SA PLENA REALIZAcAO 00 SER HUMANO" .
MENSAGEM DO WVERMADOR PAULO EGYDIO MARTINS AD POW DA LAPA
a
11
E
NESTA DATA EM CUE A LAPA COMEMCRA 05 SEUS 232 ANUS DE FUN%
GAO, QUERO TRANSMITIR, POR INTEFN4DIO DA "TRIM NA DA ZONA OESTE", OS MAIS EFUSI-
V'US CUMPRIMENTUS A TUDA POPULAQAO OEtTE LABORIUSO BAIRRO DE NOSSA CAPITAL, WE&
QM &AS INDOSTRIAS E SEU INTENSO COMERCIO, 8CM SINTETIZA A PUJAN~A PAULISTAMA .
MANIFLUTO, AINDA, 0 RECOMHECIMENTO PG1LICU DO GOVEFN4U PELO QM A POPULA(O DA LA..
PA, SEUS MORADURES, SUAS GLAS ES PRODUTORAS, SEUS CLUBES DE SERVIQOS, SUAS ENTIDA
DES ASSISTS CIAIS E ®ENEFIC:ENTES, VIM FAZENDO AD LONUD DESTES 232 ANUS PARA 0 EM .
GRANDECIMENTO DE WSSA CIDADE, DE M0SS0 ESTADO E DD PATS . QM ESTA DEDICAVO AO
TRASALHO E 0 SENTIDO DA CONSTWO DE UMA SUCIEDADE MAIOH POR MEIO DR VIDA COMUNI
TARIA, COW 8EM DEMONSTRAM OS LAPIANUS, ESTEJAM SEMPFE PRESENTES EM TOMS 1168,
COMO ALENTO PARA GRANDES REALIZAQCES, QUER NO PRESENTS QUER NO FUTURO . A TUDOS OS
LAPIANOS AS HUMENAGENS DO GOVERNADOR DO ESTADO .
PAULO ESYDIO HARTIMB
MENSACEM DO GOVERNADOR
PAULO EGYDIO MARTINS AO
POVO DE
ARACATUBA
QUANDO UNA CIDADE, POR SEU POVO, FAZ 0 QUE ARA-9ATUBA FEZ E ESTA FAEENDO, 0 GOVERMADOR DO ''_STADO ONDE ELA SE ENCONTRA
i
TEM DE
VIR A
PUBLICO
EM UM MOMENTO COMO ESTE, PARA APLAUDIR TODOS OS
QUE COMPOEM ESSA COMUNIDADE E DESEJAR-LHES UM FUTURO AINDA MAIOR E ME-
LHOR .
UNA CIDAOE QUE,
CONSERVANDO--SE COMO GRANDE CEN-
TRO PECUARISTA, SE URBANIZE TAO RAPIDA E ADEQUADAMENTE, INDUSTRIALIZAN&
10
DO-SE EM RITMO EXTRAORDINARIO £
01
DESENVOLVENDO TANDEM OUTROS SETORES IN-
PORTANTESCOMO 0 COMERCIO, OS TRANSPORTES, AS COMUNICAcOES, 0 ENSINO
E A
SAUDE, TEM MESMO DE SER APLAUDIDA, DE PE, POR TODOS OS SEUS VIZINHOS .
PRINCIPALMENTE QUANDO ESSE DESENVOLVIMENTO SE FAZ TANTO NOS SETORES DE
S
SERVI90S E OBRAS PUBLICAS,
SER A
INICIATIVA PRIVADA
a
COMO TANDEM POR HOMENS E MULHERES QUE PROVAM
PODEROSA ALAVANCA CON A QUAL PODEMOS NOS PROJE
TAR RAPIDAMENTE PARA DIAS CADA VEZ MELHORES .
POR TUDO
POYO
TADS,
ISSO, NOS DIRIGIMOS HOJE
A
ESSE
BRAVO
ARAcATUBEM$E, APLAUDINDO NAO APENAS 0 SEW PROGRESSO, MAS A SUA VON
SUA CAPACIDADE E SUA DETERMINA9AO DE PROGREDIR .
E PARTICULAR'I2$NDO USA HOMENACEM, RENDEMOS AQUI,
AO
"DIXRIO REGIONAL* , POR SEU 92 AN$VERSARIO, UN PREITO DE ADMIRAqAO, PE
LO QUE ELE MOSTRA DO VALOR
DO POVO DE ARAgATUSA .
PAULO EGYD 10 MARTINS
MENSAGRE DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO POVO DE
SX0 JOSE DOS CAMPOS, .POR MOTIVO DO 211* AVIV S
Ao ensejo da passageaa do 2112 aniversario de
Jose doe Campos, a de nosso agrado transmitir
coh
r
0 DA CIDADE
1
_0
fundacao
A ` d
Sao
de
e-"0 Vale Pa-
raibano", a toda a populacao desse pujante muni ipio, as nossas mass e
fusivas congratulacoes pelo transcurso de tao grata efemeride .
A no's governantes, que
temos
sobre .os ombros o pesado encar
go de zelar pelos interesses a pelo bem-estar de dodos os paulistas, se
jam ales das mall humildes comunidades ou das main desenvolvidas,
a
ex-
tremamente gratificante verificar b progresso que elae experimentam, mer
ce do trabalho laborioso, da dedicagao e da confianca no futuro de seas
fiihos,
t este o caso tipico de
Sao
Jose dos Caxipos que, serem se descui
dar das atividades basicas como a agricultura, a pecuaria e a avicultura,
partiu decididamente para a industrializaCao altamente sofisticada, de
e6-,-A .- Tere o
~_ico
que sao exe plos marcantes, entre muitos outros, o
?/IO?s
,rteAr®r
+,-r
~
e a Embraer .
Cidade que cresceu e que se cosmopolitizou, m,
caracteristica afavel do homem brasileiro,
Sao
YnaoVpprde/tf a
Is
Jose dos Campos situa-se,
hoje, entre os municipios vanguardeiros do Estado e da Nacao, constituindo-se em
gfSplin motivo de justo orguiho pares todos nos .
E, pois, com junta alegria que
para comemorar os seus
2l/
Sao
Jose dos Campos se en alana
anos de vida . Alegria muito main
compreensivel quando se sabe - como no's sabenos - que a comunidade saojoe
ense ester conscia e perfeitamente apta parea desempenhar o papel verdadeiramente historico que the ester reservado no futuro da Patria .
MENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS AO
POVO DO VALE DO PARAfBA, POR OCASIXO DA INAUGU-
RA99O DA BARRAGEM E USINA DE PARAIBUNA- PARAITINGA
CON A INAUGURACAO DA BARRAGEM E USINA D£ PARAIBUNA ..
PARAITINGA DEZENAS DE MUNICfPIOS PAULISTAS, FLUMINENSES E MINEIROS
NA REGIAO DO VALE DO PARAfBA PASSAN A CONTAR CON OS BENEFfCIOS DE
UM DOS MAIORES EMPREENDIMENTOS DE NAtUREZA ECOLOGICA E DE PRESERVAcAO AMBIENTAL A REALIZADOS NESTE PATS .
ISTO PORQUE DEIXARXO DE
OCORRER AS DESASTROSAS ENCHENTES QUE ASSOLAVAM OS MUNICfPIOS DESTA
AREA E GRANDE PARTE DA POLUIcKO, DECORRENTE DA ALTA CONCENTRAgKO
INDUSTRIAL AO LONGO DA VIA DUTRA, TAMBtM SERA AMENIZADA COM A REGULARIZARAO DAS AGUAS DO RIO PARAfBA .
PARAIBUNA-PARAITINGA t A BARRAGEM DE TERRA MATS ALTA
DO BRASIL, CON 105 METROS DE ALTURA . SEU APROVETTAMENTO E MULTIPLO .
ALEM D€ REGULARIZAR OS DEFLOVIOS DOS TRIBUTARIOS DO RIO PARAfBA, VAI
GERAR, DE IMEDIATO 86 MIL KW, AUMENTANDO ASSIM A CONFIABILIDADE DO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA A TODA A REGIAO, UNA DAS MATS IN .
DUSTRIALIZADAS DO PAM
DENTRO DA PREOCUPACKO DE MELHORIA DAS CONDIc&ES AM.
BIENTAIS, PROCUROU-SE DAR'A ESTE RESERVATdAIO UM"TRATAMINTO PIONEIRO EM MATtRIA DE REFLORESTAMENTO . UNA AREA DE 400 NIL METROS QUA ..
DRADOS FOI TRATADA PELO PROCESSO DE HIDROSEMSDURA E,78 NIL MUDAS DE
ESPECIES SILVESTRES FORAM PLANTADAS EM AREAS QUE PERFAZEM 312 NIL METROS QUADRADOS . HOSE, 0 HORTO DE PARAIBUNA, CRIADO PARA CONDUZIR ES-
TA EXPERIENCIA, OA ESTA ABASTECENDO 0 REFLORESTAMENTO DE OUTRAS USINAS E SERVINDO DE MODELO PARA TRABALHOS POSTERIORES .
OUTRA EXPERIEXCIA QUE COXE9A A CAR RESULTADO
PISCICLLTURA . APR13VEITANDO AS CO DIgQES
DOS AFLUENTES, DE A
f
A
DESTE RESERVAToRIQ E
AS CLARAS, FRIAS E LIMPAS, FORAM NELE
LAN ADAS 20 MIL TRUTAS TIPO O ARCO4RIS", PEIXE QUE S014EXTE
PROCRIA EM AGUAS COM ESSAS CARACTERfSTICAS . ESTE TIPO DE
MEi TUC
f
PIONCIRO ENTRE OS 3A EXECUTADOS NAS ESTACQES
DE PISCICULTURA DA CESP .
A CONSTRUc10 DO COMPLEXO PARAI
A RAVES DE CONVENIO
-PARAITINCA,
E SOB ADpIINISTRACIO DA CESP,
REPRESEPJTA
A SOMATdRIA DE ESFoRcDS ENTRE 0 COVERNO FEDERAL, 0 GOVERNO
DO ESTADO DE SAO PAULO,
0 GOVERN0000 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
E EMPRESAS DE ENERCIA ELfTRICA, CORO A LIGHT E FURNAS .
NESTA
OBRA FORM APLICADOS Cr*2,39 BILHOES, DOS QUAIS 24,5% PELO
COVERNO PAULISTA .
ALCM DE TO00S OS BENEFfCIOS 3A ENUMERADOS,
PARAf .
BUNA ..PARAITINGA VEM ACRESCEITAR UR NOVO QUADRI PAISAGf STICO
AD ESTADO DE SA0 PAULO E,
PARTICULARMENTE,
AD VALE DO PARAf ..
BA, 0 QUE SE TRANSFORMARA,SEM DOVIDA, EN MAIS LB4A OPf;XO DE LA. •
ZER PARA A SUA POPULAc D .
PAULO ECYDIO MARTINS
13SYSAGEMAOSSERVIDORES
DOCATSUSDEBOTUCATU
Novamente se aproxima o Natal e chegamos ao final de mais um ano
de trabalhop no qual, como sempre, nao faltaram os momentos de tristeza e
aleyia vividos por todos oe que procuram a aobreviv ;nciA
diva e se esfor
jam em benefl"cio da comunidade . Apesar das dificuldades e das amarCuraw
I
que, muitas vexes, ameagam abater os an1mos, felizmente tem prevalecido
em nosso Estado oyspifrito de luta que nos-leva a juscar semjre Bias
I
melhores para toda a populagao .
Nessa e'poca de confraterniza ;Zo universal, eu So roderia deixar
I
0
de me,dirigir aos servidores do ca, ,
pus
de Botudatu s clue cumIrem sua missao
na Faculdade de COncias Adicas e Biolo'gicas . Como todos sabem, a busca
de melhores ni'veiz de vida para a populagEo do meu EMU, principalzinte
I
por reio de a-,3es no cameo da- saide p?blica e do saneamento ba'sico t constituiuu meta frioritafria da Estrate'eia de Governo fixada no ini'cio A atual
administraggo .
Muito
ja
foi feito, mas muito tambel ainda ha por fazer .
colaboraygo do pessoal
Sen a
medico e parame'dico que se forma nos erandes cen-
tros de ensino e pesquisa de So Paulo
I
inclusive em Botucatu, sem dukida,
bem menos teria sido albangado . Dessa forma, n9o pode ser esquecida a
Grande importkcia A contribuilao prestada nesse campo, mesmo,qoxe indi-
retamente, pelos servidores do campup de Botupata, cujos trabalhos t desde o mars humilde funciona'rio
para
a
ate -9 mais grad:Kado, tem silo valiosos
formagEo dop profissionais bm Ciew"ncias
Nessas condi7bsj
as
Micas e Biolokicas .
I
vesperas da festa maxima da Cristandade
qease ao final de meu nandato, desejo apresentar meus sinceros agradecimentos aop - seryidores Jo camp de Botucatu por tudo o que fizeram em
prol da comunidade e em apoio
as dificeis tarefas cumpridas por'esta
administraggo estadual . A voce* s e suas familias, os meus sinceros votos
de um Peliz Natal, com muito valor e carinho, paz e amor, elementos
indisyensheis a felicidade do ser humano,
PAULO EGYDIO MARTINS
CIMAPOR PAULI
MY010 H&PTIMMS
I
IFMMJ
LORES ESPY
I
AIS CONSTITUX VIK-i DASALTERMATIVAS CAD V
RATS PROM
A DAS
PELA SOCICOADE CDHTCMPOR .&HEA PARA VEtIrMI,
MALES OEM
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TES DC rILDSOFIAS EXCESMAIRENTE MA
TIFICADAS CUP C VERDADET40 MMOTS"0 1,
-SE DC C
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IKP0RT9fJ,CIA,A REALIZACRO DO VI COINCRES
TMTCRMACIaMAL 014S
SERMORAS PUDISTAS s OVC SC PROW A AM.
R 0 CZRCULO 00
A CM SUA LUTA PELA PAZ C
VOIDS
tERYTOADE UNIVERSAL .
SE U HCHENTIM DESSE ESCOM0 C 0ASIANTIC OPORTUNC
SAO MENUS FELTZ F01 A ESCOL.
0 scls to Come
I
CNESSO O QUE REUNIRA MEPIRIMITAXTI(S Or MAN DO OCIOENTE E
DO CRIEWTV t allC CM SRO PAULO WIVIEM MILMES DE MCCUDEMa
TIES DE IMIC
TOM ELCS PLENAMENTE IPITCCRADDS
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PRRISSIONAIS PRO"
DUTIVAS, TMALMAM CaM A SERIE
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ANTEPASSADOS . INSPIRAM EM IDEA S
S DE
PAZ C
AJUDAMIDS A CONSTRUIR U14A NA CIO FORTE *
RDADE 0
NDEXTE E DEMO.
CHATICK
POR TICIAS ESSAS RAMS 1*0S XVISSOS CUMPRIMITIOIS DC
MICAS VISOAS IS - VAnTICIPAIMTES 00 WI COUCaESSO INTERUACIONAL 06S .
SCUMRAS OUDISTAS, IS MAN r0aMULAMMO
S114CERICIS VOIDS DE
C# DC, RA CERTEZA K SUE RIO SC
Upics DE
Mldp
"RE flftS, AOS PRIN.
CAPAM 104: 09118
I
MITI
DOS DFp6~,
~d
Os,
Exmo .Snr .
Governador Paulo Egydio Martins .
Palacio Bandeirentes .
Solicito a V * Excia .,se digne conceder
ums mensagem alusiva so vigesimo aniver.,
.
sario do Yaohan Department Store Co-Ltd
que no Brasil se tornou urns iniciativa Yi
toriosa,oom varias filiais em nosso Estado .
Agradecendo a V .Excia .a atencao s
crevo-me
cordialmente
Diogo Nomura .
MENSAGEM DO GOVERNDOR PAULO EGYDIO MARTINS
DIRIGIDA AO GRUPO EMPRESARIAL YAOHAN
"A YAOHAN DEPARTMENT STORE
Co . LTD :' .,
DO JAPAO, COMPLETA
AGORA 20 ANOS DE ATIVIDADES, ENQUANTO A SUA SUBSIDIARIA YAOHAN
BRASILEtRA LTDA . HA CINCO ANDS PRESTA SERVI990S A NOSSA COMUNIDADE . POR DUAS RAZOES E• GRANDE A MINHA SATISFAqAO AO ENVIAR CUMPRIMENTO$ ADS DIRIGENTES DO GRUPO EMPRESARIAL .
Ed PRIMEIRO LUGAR, POR SE TRATAR DE UM EMPRE€ND16ENTO COMERCIAL DO RAMO DE SUPERMERCADOS QUE CONSEGUIU SE FORTALECER
s
PRESTAR DONS SERVI908 A POPULAcAO E INTEGRAR-SE SATI$FATORIAMENTE A DINAMICA DA ECONOMIA PAULISTA .
0 SEGUNDO MOTIVO DECO RRE DA FILOSOFIA DE TRABALNO ADOTA
DA PELA YA0IIAN NO BRASIL . TENHO CONHECIMENTO DE QUE SEUS TRABALHOS NOPTEIAM-SE PELOS PRINCIPIOS DO MOVIMENTO RELIGIOSO SEICHO-NO-IE, SEGUNDO 08 QUAIS 0 COMERCIO DIVE PROPORCIONAR LUCRO JUSTO s
MAS, ACIMA DE TUDO, BENEFICIAR 0 CONSUMIDOR NO PROCESSO DE
CIRCULA99AO CA RIQUEZA, ONCE 0 COMERCIANTE DESEMPENHA 0 PAPEL DE
SERVIDOR DESSE SISTEMA .
L QUE ESSES CRITER1OS SE HARMONIZAM COM OS DISPOSITIVOS
QUE ESTAO SEN00 ACIONADOS PELO GOVERNO DO ESTADO COM 0 OBJETIVODE ALCANgAR A DEFESA 00 CONSUM4DOR . COMO SE SASE s
A ATUAL ADMI-
NISTRA9AO CRIOU UM SISTEMA ESTADUAL DE PROTEcAO 00 CONSUMIDOR,CU
r
JA META E• DEFINIR A POLI T$CA NESSE SETOR, APERFEI OAR OS RECURSOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS JA• EXISTENTES Es ALEM CISSO s
INFOR-
MAR E CONSCIENTIZAR A POPULAcAO .
NE$SAS CIRCUNSTANCIAS s
FORMULO VOTOS PARA QUE A YAOHAN
PERSISTA EM SUA FILOSOFIA DE TRABALHO E SEU EXEMPLO SEJA SEGUNDO
PELAS DEMAIS EMPRESAS 00 SETOR, NO FIRME PROPOSITO DE BEM SERVIR
A POPULAcAO ! PRINCIPALMENTE 03 HABITANTE$ OAS AREAS PERIFERICAS,
QUE SAO ECONOMICAMENTE MENOS FAVORECIDOS" .
NENSAGEM DO GOVERNADOR PAULO EaYDIO MATINS
POR OCASIAO DO LAN~AMENTO DO "JOft4AL DE JAJ"
0 LAN
NTO DE UM NOVO JDANAL SEMPRE CONSTRTII MOTIVO DE GRANDE SATISFA~AO
PARA TWOS At1IELES QUE PERMANECEM FAIS AUS PRINCtPIOS ULMGCHATILDS . GOVERNADOR
QUE GOVERNA COM A IMPRENSA, PUIS RECESO FRE14ULNTLMENTE OS SEU1 REPRESENTANTES E
COM ELES DIALOGO DIRETAMENTE? SEM INTERFEReNCIA DE PORTA-VOZES? INFORMANDO-OS A
RESPEITO DOS PROBLEMAS DA ADMINISTRAt,AO PGSLICA E SQSRE AS [ UESTOES POLITICAS
QUE AFETAM 0 GOVERNO, TENHO DEMONSTRADO MEU ALTO APRECO PELOS JORAIS E JORNALIS ..
TAS, ACATANDO SUAS CRITICAS, MESMO QUANDO ACERBAS,
TON - 00140 JQ REAVIRMEI EM OUTRAS OPORTUNIDADES QUE, MOOS
QUERENDO CONSTRUIR, MUITOS
NESSAS CIRCUNSTANCIAS, SINTO- •ME
PUR(LUE ACREDITOZ?CON CHESTER-
LjUE
0 MAL DOS HONENS DE BEM
E
VELES TOMAM CAMINHOS DIFERENTES,
BASTANTE
A
VONTADE PARA ABORDAR UM TEMA QUE
NAO PODERIA SER IGNORADO NUM MOMENTO HISTdRICO CUM ESTE : 0 DA LIBERDADE DE IMPRENSA . TRATA-SE, SEM DdVIDAt DE UM ASSUNTO BASTANTE
COMPLEXO, POIS, SEM
ESSA LIBER-
DADE, A DEMOCRACIA JAMAIS CONSEGUE RESQIRAR A PLENOS PULMOES . A O MESMO TEMPO, 0
MAU USO DELA QUANTAS TRANSTOROS E RISCOS ACARRETA PARA A DEMOCRACIA, AMEACANDO
INCLUSIVE SUA PRdPRIA SOBREVIVtNCIA .
RECONHE O QUE A IMPRENSA BRASILEIRA ATRAVESSOU MOMENTOS DIFICEIS, MAS TAMBIM
NAO SE PODE NEGAR QUE HOJE CAMINHAMOS, CADA VEZ MAIS, PARA UM ENTENDIMENTO MELMOR
E MAIS AMPLO . EU NA0 GOSTARN DE FUGIR
HA
A
REALIDADE E DEIXAR
DE ACNIITIR
QUE AINDA
MUITOS OBSTACULOS A TRANSPOR . ENTRETANTO, 0 IMPORTANTE f QUE, AO OLHARMOS PARA
TRAS, VERIFICANOS QUANTAS DIFICULDADES FMS CAPAZE) DE SUPERAR .
E,
ENFIM, POR TUDO ISSO, QUE 0 LANQAMENTO DO "JORNAL DE
JAd
• CONSTITII RAM
DE J13BILO PARA TOWS . E CONVtM LEMBRAR 0 IMPORTANTE PAPEL WE LHE CABERA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE
JAd,
PROPULSIONADO POR UMA FLORESCENTE AGRICULTURA E
INDGSTRIA TEXTIL E DE AKINENTOS FIRMEMENTE CONSOLIDADAS .
MEUS CUMPRIMENTOS A EQUIPE DO
•J ORNAL DE JAU" - EXTENSIVOS AD PREFEITO ALFEU
FABRIS E AO DEPUTADO JOAO LAZARO DE ALMEIDA PRADO, ESTE LEGfTIMO REPRESENTANTE DA
COMUNIDADE NA ASSEP LEIA LEGISLP*IVA - ADS QUAIS FORMULO SINCEROS VOTOS PARA t3JE
POSSAMOS, SEMPRE JUNTOS, C JMPRIR A MISSAO DE CONSTRUIH UFIA NA~AC PLENAMENTE DEMO .
CRATICA .
PAULO EGYDIO MARTINS
o
enhor
J lo M r tins rca iza 1 o no
vern .:dor Paul
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o!nbro no Pal ~cio dos i .. n . eir : .ntes
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conztr ( ao coo F :,m-:rn Distrit :.tl d
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de -Justices .
en 7A cerirsonia do ho je, si nge? a
ni 'ic . ..do bas ante
a : ti u_ r .
S+'rtples, te-mum" : siz ten Um si
lemons ra a vit i~ ade
•? e u a co-
nuni :?a : e . ^esde Quo entrei no Governo, tonho siao pre : Yz n. do
em reiac : o ao problor:a do Fortl.n'dc inheiros . Entret^nto pe esta
fosse
un c t'press o a serf a um nomera, e=t :e Dente fe?. z .
,s nrassce .^-, ewnan de to?on os t .us : res, do to,' .s as direcaes,e os
prohlcm_s er erscnte5, os nroble_r d£ : r
.E- pratoteras
st o n---
nuito tenpo, r ecs.ar; .ando sol trues, obrig, cn o
•G o rerno a estabelecer
cr ~erios e vriorir1ades, rrincip :.?nente r~u n~,o se Lrevess .- . u :za
\IA epoca cue eu
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raa zooca aori,?e o govorn=ante
ten 1i ie, sobretu'io, ge renciar a escassez .
vi onto c yes gerwn i '=a esc :assez ver}ha .terni wr tao cedo . 17o : c.in
St'?:yr°rza: : vivere ::i,s dec`'.nios e .-;ecenios - terldo rue `'' .er enci r a esca s
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~'a .iea . A
vita? i ; a
3o do u_*~a carl •~anic'.re
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ela deiinitivonente interfere nn ?ano
urn Governo, ela estabelece priarr_ix prioric'Ldes .
Se nao pucdenos resol ver v ;ntes
passo . Rxcni
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s`
probloMa, d "mos ho je o nr noire
terrain -1a, nas
preten"emos ticiar-a obra, nuo
~L. - ~`
ad o ; 6
uM s . .gundo- sro ain-la clenvro do vieu Governo .
o deve-se sobre tudo a capacidarde dessa comunnidade que se uniu
pa_ra defender osv~Cnteresses leg3~t aos ' .
a reunir o 'Got>erno
•nest©
ci :cg : :nao
pai"cio, . na s ngeleza delta ceriuonia,
respeito a est ac ao cerxunit' .ria, a ass n { ura dente ato s gnirzc
4 nrineiro vas so
concretizac: io
or in de 3 .n~ ~ inheiros,.
DIRIOO-ME ESTA NOITE AOS 23 MILHOES DE BRASILEIROS QUE
DE T ~ :i N QU I L !
VIVEM EM SAO PAULO PARA LHES TRAZER UMA
Drkv ,_~
NE NE-SE
IMANTE EM QUE ATRAVESSAMOS UMA CRISE NO SETOR DA SAUDE PROVOCADA PELA PARALIZAçAO PARCIAL DO HOSPITAL DAS CLINICAS E DO HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO
A
DO ESTADO . TRANQUILIDADE PORQUE TOMAMOS UMA SERIE DE MEDIDAS DE EMERGENCIA
CONVOCAMOS A DEFESA CIVIL E ATRAVES DE UMA REDE DE 64 OUTROS HOSPITAIS A POPULAÇAO DA GRANDE SAO PAULO CONTINUA A TENDIDA .
QUE
A CONTINUAR ESSA
_PAULO QUE
SEMI-PARALISAçAO
DE
APREENSAO PORQUE SABEMOS
VAI SER ESSA POPULAçAO SA GRANDE SAO
IRA SOFRER MAIS DO QUE JÁ ESTÁ SOFRENDO ; PRETENDO POIS CQ'OR A TODO
0 POVO DA MINHA TERRA AS RAZOES DA CRISE DECLARANDO QUE 0 GOVERNO DO ESTADO
ESTA DEFRONTE DE UM IMPASSE, DE UM IMPASSE CAUSADO NAO POR UMA INTRANGICENCIA
SUA S
MAS POR REIVINDICAçOES QUE
APRESENTARAM E QUE
SAO
COM TODA A FRANQUEZA
RECEBEMOS
E
MEDICOS
E FUNCIONARIOS DESSES DOIS HOSPITAIS
IMPOSSIVEIS DE SER ATENDIDA CONFORME PRETENDO EXPOR
LEALDADE
A POPULAçAO DE SAO PAULO . EM DOZE DE MUNHO,
A REI NVIDICAçAO DOS MEDICOS DO HOSPITAL DO SERVIDOR QUE FOI SEGUIDA
PELOS MEDICOS DO HOSPITAL
DAS CLINICAS, PEDINDO UM REAJUSTE
DE
SALA RIOAE
DE 240 POR CENTO EM RELAçAO AO QUE PERCEBIAM EM 1977 . CINCO DIAS APOS RECEREMOS A MESMA REIVINDICAçAO DE TODOS OS FUNCIONARIOS DESES DOIS HOSPITAIS,
PEDINDO UM REAJUSTE DE EMERGENCIA MINIMO DE ji
100 POR CENTO A PARTIR DO QUE
,PASSARAM A GANHAR ESSE ANO, OU SEJA, DE 190% EM RELAçAO AO QUE GANHAVAM EM
11
1977 . QUERO DEIXAR CLARO QUE NAO E POSSIVEL PELA LEI
ATENDER APENAS A ESSES 113 .500 FUNCIONARIOS E
TAO
MEDICOS
POUCO PELA JUSTIÇA
DESSES . DOIS HOSPITAIS
SEM ATENDER OS 400 .000 FUNCIONARIOS QUE COMPOEM A ADMINISTRAçAO DIRETA DO
EST4DOIDE
EM
SAO
PAULO . ESSES PEDIDOS DE REAJUSTES NECESSARIAMENTE TEM QUE SER
CARÁTER DENTRO
DA
o
TOTALIDADE
DO FUNCIONARISMO
4p
PUBLICO
DO
ESTADO
DE SAO PAULO .
REPITO, E DE LEI E SERIA DE JUSTIÇA . ENTRETANTO, VAMOS EXAMINAR COM REALISMO E
•
OBJETIVIDADE OS NUMEROS DO ORÇAM®TO DO ESTADO APROVADO PELA ASSEMBLEIA LEGIS-
LATIVA E PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL . 0 ORÇAMENTO DE
108 .6
TEM UMA RECEITA GLOBAL ESTIMADA EM
16 .3
QUE CABE AOS MUNICIPIOS NO VALOR DE
LIQUIDO
DO
ESTADO
DE
92 .3 .
CREDITO MAIS 10 BILHOES
SAO
NESSES
92 .3
72 .3
BILHOES DE CRUZEIROS TEMOS UM TOTAL
BILHOES
10 BILHOES SAO OPERAçAO DE
BILHOES . APOS A APROVAÇAO PELA ASSEMBLEIA ,
LEGISLATIVA DA LEI COMPLEMENTAR N2
1978
BLILIOES DE CRUZEIROS . RETIRANDO A PARTE
TRANSFERENCIAS VINCULADAS ESPECIFICAMENTE, 0 QUE
NOS DA UMA RECEITA PROPRIA DE
PESSOAL EM
SAO PAULO PARA ESTE ANO
180,
N
0 CHAMADO PROJETAO, A DISPESA DE
ESTA ESTIMADA NO VALOR GLOBAL DE
ELA SOFREU UM ACRESCIMO EM RELAçAO A
1977
48 .2
N
BILHOES DE CRUZEIROS .
DE 60% . ELA REPRESENTA A DISPESA
DE PESSOAL SOBRE A RECEITA PROPRIA DO ESTADOX A PERCENTAGEM DE
67% . %
j'ÌAINDA 9
240%
SE
EU ATENDESSE
AS REIVINDICAçOES DOS MEDICOS WE
PEDEM
SE
MAS
EU
N
ATENDESSE AS REIVINDICAÇOES DOS FUNCIONÁRIOS QUE PEDEM EM RELAÇAO AOS SEUS
NOVOS SALÁRIOS DE
1978
100%, TENDO QUE ESTENDER AOS 400 .000 FUNCIONÁRIOS
DO ESTADO NOS TERIAMOS ESSA RELAçAO DE DESPESAS DE PESSOAL PARA RECEITA PROPRIA ELEVADA PARA
•
134% .
DE UMA MANEIRA CLARA E OBJETIVA ISSO SIGNIFICA QUE TOD
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS #
I
SEGUR1QA PUBLICA,
TRANSPORTE R
DE OBRAS PUBLICAS, DE CUSTEIO, COMO GASOLINA l
N
NAO TERIA RECURSOS PARA SER MOVIMENTADO S
SE
QUER 0 CUSTEIO DE MEDICAMENTOS PARA OS PROPRIOS HOSPITAIS DO ESTADO, OS PRON
PRIOS POSTOS DE SAÚDE DO ESTADO . ISSO FAZ COM QUE A REIVINDICAçAO APRESENTADA
PRIOS
~A
N
NAO SEJA UMA REIVINDICAçAO QUE POSSA SER CONSIDERADA NUM PLANO DE REALIDADE
•
N
~
N
SOM SENSO . PROCURO MOSTRAR QUE A POS$cAO DO GOVERNO NAO E UMA POSIÇAO DE
A
~
N
INTRANGIGENQIA MAS E UMA POSIçAO INFELIZMENTE REAL DE IMPOSSIBILIDADE DE ATENDIMENTO COM ESSAS CIFRAS QUE FORAM APRESENTADAS E QUE JUSTIFICA A PARALISAçAO
DO TRABALHO DESSES DOIS HOSPITAIS . POSSO, ME REFERINDO ESPECIFICAMENTE
A ESZA?ÁREA MEDICA PARA-MEDICA,
E
DE SERVIÇOS AUXILIARES, DIZER QUE PELO
PROJETJAO OS MEDICOS TIVERAM ESTE ANO UM AUMENTO DE 43,5% ; OS PARA-MEDICOS
DE 47% E AQUELES DE CATEGORI/6 SOCIO-ECONOMICA MENORES
Ájtij{
DE SERVIÇOS AUXILI-
ARES TIVERAM AUMENTO DE 49,5% . ESPECIFICAMENTE EM RELAÇAO AOS MEDICOS ANTES
DA LEI
COMPLEMENTAR NQ 180, PARTINDO
DE UMA JORNADA NORMAL DE TRABALHO
DE
8 HORAS POR DIA, 0 SALÁRIO INICIAL DESSE MEDICO ERA CR$ 9 .4ó0,00/MES E 0 FINAL
DE CR$ 21 .330,00/MES . 0 REAJUSTE JÁ DADO ESTE ANO PELO PROJETAO, 0 SALÁRIO
INICIAL
DE CR$ 13 .302,00/MES E 0 FINAL CR$ 49 .603,00/M ES . S E TRABALHAREM
N
MEIO PERIODO POR DIA, QUE EOUSUAL, TERAO A METADE DESSES VENCIMENTOS QUE
•
•
w
I
ACABO DE ANUNCIAR . ACHO IMPORTANTE REAFIRMAR PERANTE A OPINIAO PUBLICA DE MEO
ESTADO QUE ALEM DE TODAS AS MEDIDAS JÁ ADOTADAS E DOS PROGRAMAS PRIORITARIOS
DO GOVERNO EM EXECUÇAO E OUTROS
JÁ EXECUTADOS ESTAMOS DISPOSTOS A UM DIALOGO
FRANCO, ABERTO, POREM DE BOM SENSO E DE REALISMO . PROPONHO PORTANTO, QUE,
PASSEMOS A SUGERIR A ACELERAÇAO DA IMPLANTAÇAO DA LEI COMPLEMENTAR
N2 180
QUE PODERÁ TER TODOS OS SEUS ARTIGOS TOTALMENTE EM RIGOR ATE 30 DE SETEMBRO
E EM MESMA DATA PODEMOS TER A APROVAÇAO FINAL DO PROPRIO QUADRO DO HOSPITAL
DAS CLINICAS . A EOMISSAO CONSTITUIDA POR MIM PELO DEGRETO NQ
11 .100
764,
QUE CONGREGA TODAS AS ENTIDADES DE CLASSE DA AREA MEDICA DO ESTADO DE SAO
PAULO PODERÁ TERMINAR NUM PROJETO EM REGIME DE URGENCIA A SER ENVIADO AO
GOVERNO FEDERAL PARA QUE SE
IMPLANTE IMEDIATAMENTE EM SAO PAULO 0 PREVISTO
NO SISTEMA NACIONAL DE SAUDE . QUERO CRER QUE POR ESSE DIALOGO POSITIVO,
CONCRETO E REAL PODEREMOS CHEGAR A UM SISTEMA DE SAUDE EM SAO PAULO QUE BENE\
w
FICIAM AINDA MAIS A NOSSA POPULAÇAO . ENTRETANTO DEVIDO A SITUAÇAO EXTREMAMENTE
FICIAM
w
GRAVE QUE PODE SE DELINEAR COM A PARALISAÇAO DESSES HOSPITAIS A PARTIR DE
HOJE E DEPOS DE UMA
f#í
TOLERANCIA DE APROXIMADAMENTE 15 DIAS DETERMINEI
A TODOS OS SECRETÁRIOS DE ESTADO QUE FAÇAM COM QUE A LEI SEJA CUMPRIDA E
M
AQUELES QUE NAO ESTEJAM EM SEU TRABALHO NORMAL DENTRO DA LEI VENHAM A SOFRER
AS SANçOES E AS CONDIçOES PREVISTAS NA LEI . FAÇO UM APELO, PORTANTO, A TODOS
QUE AINDA SE ENCONTRAM EIjDUVIDAS, QUE AINDA JULGAM QUE 0 GOVERNO SEJA INTRANSIGENTE A QUE RETORNEM AO TRABALHO E QUE SE TENHA UM TRABALHO QUE EFETIVAMENTE
SOLUCIONE OS PROBLEMAS DA SAUDE PUBLICA DO NOSSO ESTADO . QUEREMOS E HAVEREMOS
DE MANTER A TRANQUILIDADE DE SAO P*ULO . EU ESPERO QUE A LUCIDEZ E 0 BOM
SENSO DESEJADO POR TODOS,DOESEJO
NOITE
ãEXMXMMXEXRXMXXRXS
r
QUE A COMPREENSAO DE MINHAS PALAVRAS NESTA
DE HOJE POSSA FAZER COM QUE MEDIDAS R2 / RADICAIS
NAO VENHAM A SER NECESSÁRIAS . TENHO ENTRETANTO UMA RESPONSABILIDADE MAIOR
PARA os 23 . MILHOES DE
BRASILEIROS QIE VIVEM EM SAO PAULO . 181
CUMPRIR COM
ESSA MINHA RESPONSABILIDADE . IREI MANTER A TRANQUILIDADE DO MEU ESTADO ,
IREI SERVIR A QUALQUER CUSTO A AREADA SAUDE PUBLICA . PESSO A DEUS QUE NOS
,ILUMINE, QUE ILUMINE A TODOS NOS PARA QUE, PREVALECENDO 0 BOM SENSO, PARA QUE
A COMPREENSAO,PARA QUE 0 AMOR AO PROXIMO FAÇA VER QUE A TRANQUILIDADE QUE-DESEJAMOS PARA TODOS OS BRASILEIROS QUE MORAM EM SAO PAULO SO PODE SER MANTIDA
HAVENDO A COMPREENSAO MUTUA DE NOSSOS PROBLEMAS .
Dirijo-me esta noite aos 23 milhões de brasileiros
que vivem em São Paulo para trazer-lhes uma palavra de tranqüilida
de nesse instante em que atravessamos uma crise no setor da Saúde,
provocada pela paralisação parcial do Hospital das Clinicas e do
Hospital do Servidor Público do Estado . Tranqüilidade porque tomamos uma série de medidas de emergência, convocamos a Defesa Civil
e através de uma rede de 64 outros hospitais a população da Grande
São Paulo continua atendida . De apreensão porque sabemos que a con
tinuar essa semi-paralisação vai ser essa população da Grande São
Paulo que irá sofrer mais do que já está sofrendo .
Pretendo, pois, expor a todo o povo da minha terra
as razões da crise declarando que o Governo do Estado está defronte de um impasse ; de um impasse causado não por uma intransigência
sua, mas por reivindicações que médicos e funcionários desses dois
Hospitais apresentaram e que são impossíveis de serem atendidas,con
forme pretendo expor com toda a franqueza e lealdade à populaçao de .
São Paulo .
Em 12 de junho recebemos a reivindicação dos médicos do Hospital do Servidor, que foi seguida pelos médicos do Hospital das Clinicas, pedindo um reajuste de salários de 240% em
re
lação ao que percebiam em 1977 . Cinco dias após, recebemos a mesma
reivindicação de todos os funcionários desses dois Hospitais, pedindo um reajuste de emergência mínimo de 100% a partir do que pas
saram a ganhar este ano, ou seja, de 190% em relação ao que ganhavam em 1977 .
Quero deixar claro que não é possível pela lei e
tão pouco pela justiça atender apenas a esses 13 .500 funcionáriose
médicos desses dois Hospitais sem atender os 400 mil funcionários
que compõem a Administração Direta do Estado de São Paulo . Esses pe
didos de reajustes necessariamente têm que ser encarados dentro da
totalidade do funcionalismo público do Estado de São Paulo . Repito
é de lei e seria de justiça .
Esses pedidos de reajuste necessariamente têm que
ser encarados - dentro da totalidade do funcionalismo público do Es
tado de São Paulo . Repito, é de lei,e seria de, justiça . Entreta t
vamos examinar com realismo e objetividade os números do Orçamento
do Estado, aprovado pela Assembléia Legislativa e publicado em Diã
rio Oficial .
0 Orçamento de São Paulo, para este ano, tem uma
receita global estimada em 108 .6 bilhões de cruzeiros . Retiran
do a parte que cabe aos Municípios, no valor de Cr$ 16 .3 bilhões
Cr$ 10 bilhões são
Entretanto, vamos examinar com realismo e objetivi
dade os números do Orçamento do Estado, aprovado pela Assembléia Le i °
gislativa e publicado em Diário Oficial . 0 Orçamento de São Paglo
para este ano tem uma receita global estimada em Cr$ 108 .6 bilhões .
Retirando a parte que cabe aos Municípios,
no valor de Cr$ 16 .3 bi
1hões, temos um total liqüido do Estado de Cr$ 92 .3 bilhões . Nesses
Cr$ 92 .3 bilhões, Cr$ 10 bilhões são operações de credito,
mais
Cr$ 10 bilhões são transferências vinculadas especificamente,o que
nos dá uma receita prõpria de Cr$ 72 .3 bilhões .
Após a aprovação pela Assembléia Legislativa da
Lei Complementar n9 180, o chamado "Projetão", a despesa de pessoal
em 1978 está estimada no valor global de Cr$ 48 .2 bilhões . Ela sofreu um acráscimo,em relação a 1977, de 60% . Ela representa a despe
sa de pessoal sobre a receita própria do Estado a percentagem de
67% . Mais ainda, se eu atendesse as reivindicações dos médicos que
pedem 240%, se eu atendesse as reivindicações dos funcionários que
pedem, em relação aos seus novos salários de 1978, 100%, tendo que
estender aos 400 mil funcionários,
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
RECIBO DO TELEGRAMA ABAIXO DISCRIMINADO
D E S T I N 0
Espaço reservado a autenticação mecÂnica,
`
Será preenchida pelo expedidor
E C T
Espaço reservado a autenticação m~Anica.
HORA DA TRANSMISSÃO
INICIAIS DO OPERADOR
INDICAÇOES, DE
SERVIÇOS TAXADOS
o
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50VERNADOR PAULO jGIlIO
DESTINATARIO :
PALASIC BANDEIRANTES
(Rua, Av ., etc .)
(Bairro)
SÃO PAULO
CIDADE :
(ou nome da estação móvel, no radiograma)
1
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SAC, PAULO -
(ou nome da estação terrestre, no radiograma)
COM PRCFUN`DA ADMIRAM ENVIAMOS V9 NOME SINDICATO RURA L
3UENO r3RANDAO
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ATITUDE
0
ESTADO :
MINAS GERAIS =SINCERAS
VOSSENCIA
CONGRATULAÇOES
FRENTE GOVERNO SAC PAULO FACE -
LAMENTÁVEL CASO HOSPITAIS INCLUSIVE PRONUMEIAMENTO
ESCLARECEDOR PT SEMELHANTE ATITUJE RIGNIFICA REALMENTE
ENCARGO ADMISISTRAQÁ8 PUFLICA PT
AUGURAW PLENO EXITO
ADMINISTRAÇÃO
VOáSENCiA
CORDIALMENTE SU9SCREVE JOSE SILVERIO OLIVEIRA
é-
PRESInEITE ENTI1ADE PT
ZKx
TELEFONE
NOME EXPEDIDOR
EM 65
Rua
7530 - 007 - 0051
Bairro
E3UEN.OBRAMO
Cidade
162 x 229 mm.
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spots?
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00965
11124
SPPH
11207 A SPEE
191545
ZCZCSPEEGT 093 `CEY '03/19
SPSP CO SPCY-039
DECANANEIA/SP 051/43/39/19/1155
Àé
em
GOVERNADOR PAULO EGIDIO MARTINS
PALACIO DOS BANDEIRANTES
MORUMBI SAOPAULO/SP
ASSISTIMOS TELEVISAO PRONUNCIAMENTO VOSSE IA GREVISTAS
HOSPITAIS CLINICAS E SERVIDORES PT LOUVAMOS CORAGEM VG DESPREENDIMENTO E CIVISMO DIANTE PROBLEMA PT HIPOTECAMOS INTEIRA SOLIDARIE
DADE VOSSENCIA PT
JOSE HERCULANO DE OLIVEIRA ROSA PREF . MUN .
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11207 A SPEE
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SPO/SP
19/1245
ZCZCBTU767 00560 2~
SPPH CO BRBT 029
12 5 7
BOTUCATU/SP 29 19 1110
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00522
TELEGRAMA
DOUTOR PAULO EGIDIO
DD . GOVERNADOR DO ESTADO
PALACIO BANDEIRANTES
SAOPAULO/SP (05598)
APRESENTAMOS VOSSENCIA APLAUSOS E CONGRATULACOES DECISAO
REFERENTE MEDICOS E SERVIDORES DOS HOSPITAIS
OCTACILIO PAGANINI
NNNN( +)
111 24 W S PPH
11146 A BRBT
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11124 Y SPPH
11551 Y SPBG
201245
21 0,iiii 12 3 7 r/ZCZC GZA204 01652 2-0
SYPH COSPBG 037
GONZAGASANTOS/SP 37/32 20 1245
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EXO . GOVERNADOR ESTADO PAULO EGIDIO MARTTNS
PALACIO BANDEIRANTES MORUMBI
SAOPAULO/SP
APOIAMOS PRONUNCIAMENTO VOSSENCIA NA TELEVISAO COM RELACAO CASO
MEDICOS E AUXILIARES HOSPITAIS S . PAULO ATENCIOSAMENTE
UNIAO CIVTCA FEMININA SANTOS RG . 2539554
COL PALACIO BANDEIRANTES<
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11124 Y SPPH
11551 Y SPBG
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11593 A SPPB
19/1055
ZCZC PBA 010 t0630
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PINDAMONHANGABA/SP
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11 U 5
00266
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35/30 19 1035
TELEGRAMA
GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINS
PALACIO BANDEIRANTES
SAOPAULO/SP
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ATITUDE GOVERNO SAO PAULO EXPLANADA FALA TELEVISAO E
CERTA E JUSTA
APRESENTO VOSSENCIA APOIO DECISAO CUMPRIMENTOS DESASSOMBRO CUMPRIMEN
TOS RESPEITOSOS
TULIO CAMPELLO SOUZA
.COL PALACIO BANDEIRANTES
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11124 Y SPPH
11593 A SPPB
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21 1 01 B RJAB
2411 26
ZCZC AB 1 241 04196 20
S PBP CO . RJAB 03 6
RIODEJANEIRO/RJ 36/34
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TELEGRAMA
GOVERNADOR PAULO EGIDIO PARTINS
PALACIO DO GOVERNADOR
SAOPAULO/SP
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CONGRATULACOES COMT VOSSA SENHORIA SERVICO PRESTADO PAULISTAS
B RASILEIE.OS ADMITNNiISTRACAO ESTADO MJAGNIFICA NA HISTORIA BRASIL
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LADO PRESIDENTE CAMPOS SALLES ATENCIOSAMENTE
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EDICO HENRIQUE W ALDEMAR
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11124 Z SPPH
21101 B ?JAB
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11190 A RPAQ
28846
ZCZC ARQ71
SPPH HL SPRX 039
RINCAO/SP 39 27 15MS
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TELECARTA
ERMO SR PAULO EGIDIO MARTINS
MACIO DO GOVERNO
SAOPAULOSP
GONGRATULAMOS COM VOSSA EXELENCIA PELA ATITUDE TOMADA COM
RELACAO AO PROBLEMA DO AUMENTO SALARIAL DOS MEDICOS RESIDENTES
DE SAO PAULO
ANTONIO PINTO
PREFEITO MUNICIPAL DE RINCAO
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COLL PALACIO .DO GOVERNO
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11124 Y SPPH
111 -9 0 A RPAO
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1808
SPO/SP
ZCZC W0293-ADAZ19 LUC006 00488WAR
SPPH CO BRLU 044
LUCELIA/SP 44 19 1600
1 9A 18 12 A
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11447
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TELEGRAMA
DR . PAULO EGYDIO MARTINS
GOVERNADOR DO ESTADO SAO PAULO
PALACIO BANDEIRANTES-BAIRRO MORUMBI
SAOPAULO/SP(05598)
CUMPRIMENTAMOS V . EXCIA . MAGNIFICO PRONUNCIAMENTO
ZELANDO PRINCIPALMENTE BEM ESTAR POVO PAULISTA PT
ABRACOS
DR . JORGE ABDO SADER
PREFEITO MUNICIPAL DE LUCELIA
COLLL :-
ABDO
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.11124 W SPPH
11261 A BRMI
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INFORME DA SITIIAçIO (MEDICOS)
Dia 7 .agosto .1978 (17,00hs)
HOSPITAL DAS CLINICAS
a)
Médicos
= DECISÃO AMANH1a(8 .8),, AS 1O :OOHS, COM
TENDENCIA A ACEITAR 08 20%
b) Servidores
= REUNII0 HOJE ÁS 16 :30HS, COM TENDE!TCIA
A ACEITAR
I
IAMSP
a)
médico$
= JA ACEITARAM 'QF> 20%
b) Puncionários
NÃO -ACEITARAM,
VIó CONTINUAR ENTENDIMENTOS MAS N1o
PABXO GREVE
GOV RN DO FSTAVO D6 "0 PAULO
CASA
UNICA
CONSUM0 ESTADUAL DE
FO
1
MJUTAR
RAO
CT.Ett.WA
286-6562
SAO PAULO SP 832 11 o7"` 78
ExMO SR
DR PAULO EGYD IO MÃRT INS
DD GOVERNADOR ESTADO DE SAO PAULO
0
TEXTO
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ASStNAMA .
Nr.
B
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ïF~DEi~?C,
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VG OR-I3NTADOS POR DOMINGOS BRAGA SANTAM VO
11 INFORMO V,EX O Q
SEM OUTROS D OS QUALIF ICAUi VG FUNC IONAR IOS ADMINISTRATIVOS
HOSPITAL DAS CLINICAS DE SAO PAULO ESTAO COORDENANDO GREVE BRAN
VG DU 12 PR(XIMO VG CARÁT t CM
ADE~ AM :E
CA VG A SER DES
POLITICA SATARIAL PT
T TATORIO
2n A EFETIVAR-43 SSA PARALIZA.CAO VG TEMEMOS INED 7ATA FMP%RCÚSS*O
HOSPITAI`AR PARTICUlAR ESTADO SAO P. ULO PT, ,
PARA ATENDER <QUALQUER -E
ESTAMOS AO INTEIRO DISPOR DE V .
NC TA PT
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RESPEITOSAS
SAUDAC c S PT
-. DELGADO REGIONAL
11IN IC SUS FERRAZ TORRES
TRABALHO ESTADO DE SAO PAULO PT
/TEIA
121U15DRTR BR
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São Paulo, 19 de Julho de 1 .978 .
Exmo . Sr .
Governador do Estado de
São Paulo .
Ref . : Greve parcial no Hospital do Servidor e das Clinicas .
Pronunciamento televisado de 18 de julho de 1 .978 .
Exmo . Sr . Governador
Apreciei e apoio, como qualquer cidadão
consciente, seu pronunciamento televisado a respeito do surpreendente, agressivo e anti-social movimento deflagrado pe
los funcionários e médicos do Hospital do Servidor e do Hospital das Clinicas .
Surpreendente porque pretendem, ainda
nos dias de hoje, uma classificação elitista dentro do fun
cionalismo público, já que os níveis desejados não poderão
ser estendidos aos demais por absoluta falta de recursos .
Agressivo porque paralizaram "sine die"
suas atividades, aguardando o resultado da negociação antesde inicia-la .
Anti-social porque negam atendimento aum ser humano, que esta normalmente inferiorizado, pela doen
ça, pela falta de recursos e de alternativas . E, para cujo amparo, a própria sociedade, através de seus governantes,fu n
dou e mantem, entre outros, os citados hospitais .
Com esperança de que o bom senso, conve
nientemente aguçado por V . Exa ., volte a reinar rapidamenteentre estes funcionários, envio-lhe
minhas congratulações .
seph Adam Antich
Eng9 Joseph A . Antich
Rua Rugero Fasano n9 120
SÃO PAULO .
m -e
¶124 V SPPH
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11 339 Z SPSI
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2 0 1 045
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SPlg/SP
ZCZC SPPGTX013 8-482 20
SPPH CO SPSG 021
APTSHOPPINGCENTERIGUATEMIS?OPAVL j7 k + 9/19&l 3424
TELEGRAMA
GOVERNADOR MARTINS
PALACIO BANDEIRANTES
SAOPAULO/SP
PARABENS PAULO PELA SUA SINCERIDADE E OBJETIVIDADE NESTE DIFICIL
MOMENTO
MARGARET ANDERSON
COL PALACIO BANDEIRANTES
6
NNNN+
11124 V SPPH
1 39 Z SPSI +_
SENHOR MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDENCIA E ASSISTENCIA SQ :
CIAL .
CONQUANTO ESTEJA-PLENAMENTE CONSCIENTE DOS BENEFI
CIOS QUE DECORREM DA MEDIDA, QUER PAM A ADMINISTRACAO, QUER
PARA 0 SERVIDOR, NAO POSSO DEIXAR DE PONDERAR QUE PROVIDER
CIAS CAUTELARES SE IMPOEM, ANTES DE SUA EXTENSAO AO ESTADO .
CONFORME 0 QUE JA AFIRMOU 0 EXCELENTISSIMO SENHOR
PRESIDENTE DA REPUBLICA AO VETAR DISPOSITIVO INCLU .I.DO . PELO
CONGRESSO NO PROJETO ORIGINAL, COM 0 OBJETiVO DE ESTENDER
A APLICACAO DA LEI AOS ESTADOS E MUNICIPIOS,*"A RECIPROCIDADE REQUER A SEGURANCA DA COMPENSACAO'DO ONUS, QUER
DA
PARTE DO INSTITUTO NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL, QUER DAS
PESSOAS JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO QUE VENHAM A
CONVEf
CIONAR COM AQUELE INSTITUT
POR ESSA RAZAO DETERMINEI QUE FOSSEM DESENVOLVI
DOS OS ESTUDOS PRELIMINARES DE VIABILIDADE FINANCEIRA, DE
CUJA CONCLUSAO -DEPENDE A DEFINICAO DA FORMA E CONDICOES EM
QUE A MEDIDA SE APLICARA NO AMBITO DO ESTADO .
MERECEM AINDA SER EVIDENCIADOS OS TEMAS REFEREI1!
TES A BOLSAS DE ESTUDO E CARTEIRA DE LAZER
SOBRE ESTES ASPECTOS, JA EM .NOSSA
ESTRATEGIA
DE
GOVERNO HAVIAMOS DETERMINADO AOS SECRETARIOS DE ADMINISTRA
CAO, EDUCACAO E FAZENDA ,
\ QUE ELABORASSEM 0 PLANO ESTADUAL
DE BOLSAS DE ESTUDO REEMBOLSAVEIS, QUE PERMITISSE A SISTE
'DE
MATIZACAO, MEDIANTE FUNDO FINANCEIRO ROTATLVO PLLNO
PER
MANENTE QUE POSSIBILITASSE A TOTAL COBERTURA DAS DESPESAS
DO ESTUDANTE NOS INSTITUTOS DE ENSINO SUPERIOR .
PARA MINHA SATISFACAO, JA EM OUTUBRO DE 1975
FHI
I3 .
ESSE PROGRAMA INSTITUIDO NESTE ESTADO, SENDO SUA FINALIDADE
A'CONCESSAO DE FINANCIAMENTOS DE BOLSAS DE ESTUDOS A
DORES PUBLICOS, TRABALHADORES,SINDICALIZADOS OU
CARENTES DE RECURSOS FINANCEIROS .
SERVI .
PESSOAS
ESSE PROGRAMA PROPORCIONA FINANCIAMENTO PARA
0
PAGAMENTO QUER DE TAXAS ESCOLARES, QUER PARA MANUTENCAO DE
ALUNOS EM CURSOS RECONHECIDOS DE GRADUACAO, OU AINDA PARA
A MANUTENCAO DE CANDIDATOS A ESSES MESMOS CURSOS, PELO PRA
ZO MAXIMO DE DOZE MESES .
A EXECUCAO DO PROGRAMA
E FEITA POR MEIO DE FUNDO
FINANCEIRO ROTATIVO, DESTINADO EXCLUSIVAMENTE AO SEU ATENDL
MENTO, CABENDO AO ORGAO QUE GERE 0 FUNDO CONTRATAR DIRETA
MENTE COM 0-BENIFICIARIO AS CONDICOES E CLAUSULAS DO CONTRA
TO DE FINANCIAMENTO .
FINALMENTE FOI INSTITUIDA, TAMBEM EM OUTUBRO DO
ANO PASSADO, JUNTO AO INSTITUTO DE PREVIDENCIA DO
ESTADO
DE SAO PAULO, A CARTEIRA DO LAZER .
OBJETIVA ESSA CARTEIRA POSSIBILITAR AO SERVIDOR
0 EFETIVO APROVEITAMENTO DE SEUS PERIODOS DE FERIAS OU DE
LICENCA-PREMIO, MEDIANTE A CONCESSAO DE FINANCIAMENTO ESPE
CIFICO .
PODEM SE INSCREVER PARA A OBTENCAO DESSE
FINAN
CIAMENTO TODOS OS SERVIDORES ESTADUAIS, CONTRIBUINTES DAQUE
LA ENTIDADE PREVIDENCIARIA, BEM COMO OS SERVIDORES MUNICI
PAIS DAS PREFEITURAS QUE MANTENHAM EM VIGOR CONVENIOS
DE
EXTENSAO DO REGIMElE PENSAO MENSAL .
CONSTITUIU-SE ESSA CARTEIRA EM MAIS DE UM INSTRU
MENTO QUE SE PROCURA ACIONAR COM 0 OBJETIVO DE OFERECER AOS
SERVIDORES EM GERAL
RESPOSTAS AS SUAS ASPIRAOES SOCIAIS,
QUE, EM OLTIMA ANALISE, SE REFLETIRAO
EM
SEU
DESEMPENHO
FUNCIONAL .
AI ESTAO, SENHORES,'AS
MEDIDAS TOMADAS E 0 QUE,
, .
SOBRE 0 .ASSUNTO QUE REUNE, PENSA 0 GOVERNO DE SAO PAULO .
ESPERO QUE ESTE CONCLAVE CHEGUE A RESULTADOS
ACERCA DOS PROBLEMAS DE ADMINISTRACAO DE PESSOAL,
POSITIVOS
PORQUE
COM-ELES SE RELACIONA, EM CAMPO MAIS AMPLO, UMA DAS METAS
DE GOVERNO DO PRESIDENTE ERNESTO GEISEL, QUE E 0 DESENVOL
VIMENTO SOCIAL .
PRONUNCIAMENTO DO EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO
PAULO.
Em recente pronunciamento, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República
reportou-se à necessidade urgente de se aumentar a produtividade, a fim de atendermos
não só ao crescimento do Brasil, como também a sua participação mais efetiva no
mercado internacional.
A decisão presidencial deixou claro não apenas a importância, mas também as
responsabilidades do setor agrícola no processo de desenvolvimento econômico e social
do país.
Assim o Governo de São Paulo, inteiramente integrado na linha de ação do Governo
federal, aproveita a oportunidade de reapresentação deste programa de televisão, para
reafirmar sua irrestrita confiança nos agricultores, que certamente saberão responder
àquele apelo.
Ao Governo competem medidas básicas e complementares de apoio ao esforço dos
agricultores e pecuaristas.
Para isso, mantém toda uma infra-estrutura de pesquisas, assistência técnica, prestação
de serviços e crédito, visando ao melhor desenvolvimento possível da agropecuária.
Exemplo típico de uma pronta ação de apoio aos agricultores e pecuaristas deu-se
quando da geada e da seca que assolaram a agricultura brasileira, no ano agrícola
anterior, com prorrogação dos prazos de financiamentos, abertura de novas linhas de
crédito e intensificação da assistência técnica.
Dentro da linha de apoio aos agricultores, a Secretaria da Agricultura está presente hoje
em todos os municípios atendendo à grande diversificação das atividades agropecuárias
e as diferenciações de nível empresarial dos agricultores.
É imprescindível, - hoje, mais do que nunca, - fazer para o homem do campo a
divulgação rápida de informações e tecnologia agrícolas.
Esta, a razão de o Governo voltar a apresentar esta programação de televisão.
A prestação de mais este serviço público reflete, ainda, o apoio do Governo paulista às
diretrizes do Governo Federal, na arrancada rumo ao aumento da produtividade.
Minha presença nesta solenidade que reúne Prefeitos e Vereadores do Estado de São
Paulo significa essencialmente a alta importância que meu governo confere aos
municípios, como bases da organização administrativa do país, esteios do
desenvolvimento nacional, berços e escolas das mais autênticas lideranças políticas.
Sirvo-me, também, da oportunidade para dar testemunho sobre o que nos tem sido
possível realizar em favor do desenvolvimento municipal, sobretudo do
desenvolvimento urbano.
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PRONUNCIAMENTO DO EXMO. SR. GOVERNADOR DO ESTADO DE SAO
PAULO.
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Em recente pronunciamento, o Excelentissimo Senhor Presidente da Republica reportou-se
a necessidade urgente de se aumentar a produtividade, a fim de atendermos nao so ao
crescimento do Brasil . como tambem a sua participacao mais efetiva no mercado
internacional.
A decisao presidencial deixou claro nao apenas a importancia, mas tambem as
responsabilidades do setor agricola no processo de desenvolvimento economico e social do
pals .
Assim o Governo de Sao Paulo, inteiramente iQtegrado na linha de acao do Governo
federal, aproveita a oportunidade de reapresentacao deste programa de televisao, para
reafirmar sua irrestrita confianga nos agricultores, que certamente saberao responder aquele
apelo .
Ao Governo competem medidas basicas e complementares de apoio ao esforco dos
agricultores e pecuaristas .
Para isso, mantem toda uma infra-estrutura de pesquisas, assistencia tecnica, prestagao de
servigos e credito, visando ao melhor desenvolvimento possivel da agropecuaria . Exemplo
tipico de uma pronta arao de apoio aos agricultores e pecuaristas deu-se quando da geada e
da seca que assolaram a agricultura brasileira, no ano agricola anterior, com prorrogagao
dos prazos de fmanciamentos, abertura de novas linhas de credito e intensificacao da
assistencia tecnica .
Dentro da linha de apoio aos agricultores, a Secretaria da Agricultura esta presente hoje em
todos os municipios atendendo a grande diversificacao das atividades agropecuarias e as
diferenciacoes de nivel empresarial dos agricultores .
E imprescindivel, - hoje, mais do que nunca, - fazer para o homem do campo a divulgagao
rapida de informacoes e tecnologia agricolas .
Esta, a razAo de o Governo voltar a apresentar esta programacao de televisao .
A prestagao de mais este servico publico reflete, ainda, o apoio do Governo paulista as
diretrizes do Governo Federal, na arrancada rumo ao aumento da produtividade .
Minha presenga nesta solenidade que refine Prefeitos e Vereadores do Estado de Sao Paulo,
significa essencialmente a alta importancia que meu governo confere aos municipios, como
bases da organizagAo administrativa do pals, esteios do desenvolvimento nacional, bergos e
escolas das mais autenticas liderangas political . Sirvo-me, tambem, da oportunidade para
dar testemunho sobre o que nos tern sido possivel realizar em favor do desenvolvimento
municipal, sobretudo do desenvolvimento urbano .
Senhores,
Em minha primeira reunião com o Secretariado, a 20 de março de 1975, tornei públicas
as diretrizes que estabeleci para o meu Governo, consubstanciadas em uma estratégia
geral, cujos programas e projetos específicos passaram a ser desenvolvidos pelas
Secretarias e demais órgãos que compõem a administração direta e indireta do Governo
do Estado.
Naquele documento, ao identificar as áreas de intervenção prioritária e ao solicitar aos
Secretários de Estado as providências a serem adotadas, sempre tive presente a
importância do funcionalismo público civil e militar, como força primeira de trabalho, a
ser mobilizada para a consecução de nossos objetivos.
Por isso, o desenvolvimento e a consolidação das linhas básicas contidas em nossa
estratégia de governo exigem, fundamentalmente, a adequação dos recursos humanos e
dos recursos materiais de trabalho, de forma a obter melhor produtividade dos
servidores do Estado e, simultaneamente, a recompensar devidamente seus esforços.
Contudo, não cabe aos responsáveis prever apenas a locação de recursos humanos para
os diversos programas e projetos.
Faz-se necessário, também, que esses elementos humanos sejam administrados, isto é,
recrutados, selecionados, treinados, remunerados e promovidos, assegurando-lhes
planos realistas de assistência social e previdenciária.
Todo este elenco de providências compreendido na administração de pessoal deve estar
sempre a serviço de outras atividades do governo, e não converter-se em instrumento
cerceador dessa mesma ação.
Vale dizer que tanto mais eficiente será a política de pessoal quanto mais ágil e
prontamente saiba apresentar as respostas e soluções reclamadas, sem se perder em
teorizações estéreis ou didatísmos inoportunos.
Ora, para se chegar a esse resultado, estou particularmente convencido da imperiosa
necessidade de reformulação do sistema de pessoal vigente, partindo como medida
básica e preliminar da revisão das normas que disciplinam as relações de emprego entre
o Estado e seus servidores.
Efetivamente, a multiplicidade de regimes jurídicos conduz a um complexo emaranhado
de leis e decretos sobre pessoal, regulamentando direitos e deveres, sistemas
retributórios e de incentivo, rotinas de admissão e seleção próprios de cada uma das
várias categorias que hoje integram nossa administração.
Dividem-se os servidores, como é sabido, em estatutários, temporários, extranumerários
e outras denominações, capazes de distinguí-los tão profundamente em seus direitos e
deveres como se servissem a diversos empregadores e não a um único.
Destarte, é uma de minhas metas, com relação à política de pessoal, promover o
desenvolvimento de estudos objetivando estabelecer a legislação trabalhista como
regime jurídico básico do pessoal a serviço do Estado.
Inquestionavelmente, e a experiência do Governo Federal nesse sentido está a
demonstrá-lo. A legislação trabalhista permite uma administração mais dinâmica e
flexível, extremamente benéfica a todos os participantes, e, sem dúvida, mais
consentânea com a realidade atual.
Sujeitando todos a um regime jurídico quanto possível único, conseguirá o Governo
oferecer um tratamento equânime e justo a seus colaboradores, afastando as inúmeras
desigualdades que hoje prevalecem em decorrência do vigente sistema de pessoal.
Tais estudos, entretanto, deverão ser revestir da máxima cautela e prudência, a fim de
não ferir os direitos daqueles que hoje servem a administração sob o regime estatutário.
Deverão, ainda, esses estudos, determinar as categorias funcionais que, com maior
propriedade, possam ser regidas pela legislação trabalhista, reservando para abrigar em
regime jurídico especial aquelas cuja especificidade de atribuições recomendem
tratamento particularizado.
Externada uma de minhas preocupações fundamentais em política de pessoal,
permitam-me agora, senhores secretários e demais autoridades e especialistas aqui
presentes, tecer algumas breves considerações sobre os relevantes temas que serão
abordados neste encontro, considerações estas calcadas em minha experiência de
empresário e homem público.
Podemos afirmar, sem receio de contestação, que a análise, a avaliação de cargos e
funções e o conseqüente estabelecimento de um plano de classificação, são preliminares
básicas e fundamentais na formulação de uma política salarial sadia e criteriosa.
Com efeito, os programas de recrutamento, seleção e treinamento, a fixação de
estruturas de carreira, a formulação de uma política de salários, a execução de planos de
promoção e acesso funcionais, não podem prescindir do exato conhecimento do cargo e
do que se espera e exige de seu ocupante.
Em síntese, é nossa convicção que os programas de administração que afetam o
elemento humano só podem ser técnica e realisticamente desenvolvidos quando o
administrador tem à sua disposição informações precisas do conteúdo ocupacional dos
cargos e funções que integram a organização sob sua responsabilidade.
Desta forma, atribuo fundamental importância à análise de cargos, conceituada por
Chester e Otis como o processo de determinar e relacionar as informações pertinentes a
cargos específicos, isto é, as tarefas que compõem esses cargos e as habilidades,
conhecimentos, capacidades e responsabilidades requeridas do ocupante para bem
realizá-las.
Tenho acompanhado com especial interesse as atividades desenvolvidas pelo Governo
Federal, a partir da Lei nº 5.645, que estabelece as diretrizes básicas para a classificação
de cargos no serviço público da União e, mais recentemente, as medidas
consubstanciadas no Decreto- Lei nº 1.445.
Assim, determinei que técnicos de meu Estado mantivessem permanente entrosamento
com dirigentes da Dasp, visando a acompanhar a dinâmica do plano Federal e estudar a
viabilidade de adoção de medidas semelhantes no âmbito Estadual.
Isto porque, no trato diário de problemas administrativos, tenho constatado que apenas o
exame de casos individuais e os complexos e volumosos estudos de enquadramentos
parciais consomem elevado número de horas de trabalho de elementos especializados,
sem, no entanto, produzirem soluções satisfatórias.
Esta constatação fortifica o meu entendimento sobre a necessidade premente de serem
criadas condições para que se desenvolvam estudos relativos a um plano de
classificação de cargos, documento esse que se deverá constituir em linha mestra para a
execução dos demais programas na área de pessoal.
Acabo de ressaltar, senhores, a importância da avaliação e classificação de cargos;
considero, entretanto, que essas atividades só assumem real importância quando
utilizadas como ferramentas para a edificação de uma justa política de pessoal, por que
a administração de salários não pode ser entendida como a periódica concessão de
reajustes de vencimentos, objetivando a recomposição do poder aquisitivo do salário,
em razão da elevação do custo de vida.
Todos reconhecemos a importância dos salários como um dos fatores básicos para o
estímulo do exercício do cargo. Assim, haverá uma política salarial mais adequada
quando, ao atribuirmos uma remuneração a um cargo, consigamos, simultaneamente,
incentivar o seu exercício.
Isto porque, por mais elevado que seja o salário individual, o servidor não estará
corretamente remunerado, nem se sentirá motivado, se seus vencimentos , sem qualquer
determinante de ordem técnica, forem inferiores aos de seus colegas que exercem
funções de igual ou menor importância.
Impõe-se ao administrador público o estabelecimento de uma estrutura de salários com
base na verificação do conteúdo dos cargos, de forma que as equivalências ou
diferenças remuneratórias estejam rigorosamente amparadas em critérios técnicos e
objetivos.
Definidas as linhas salariais básicas, impõem-se ainda a composição de classes ou
grupos salariais com intervalos cuidadosamente previstos, de forma a permitir
oportunidades de promoção ou acesso funcional, elementos básicos de incentivo ao
servidor.
Não cabe, porém, apenas prever a consistência interna do plano de remuneração; há que
se buscar a necessária relação entre os salários pagos pelo serviço público e os vigentes
no mercado externo de trabalho.
Assim, considero providência salutar as freqüentes permutas salariais, entre os
organismos públicos e as empresas privadas.
Dos vários benefícios que podem ser extraídos de investigações dessa natureza,
considero como um dos mais significativos a garantia de não se imprimir uma política
de sub- remuneração - que impede a captação e a permanência de bons servidores ,como também a de não se introduzir a política de super- remuneração do
funcionalismo- fato gerador de pressões inflacionarias sobre o sistema econômico e de
encarecimento dos custos dos serviços destinados à coletividade.
Senhores, ao me referir à importância do salário como fator de estímulo para o
desempenho do cargo, procurei enfatizar que a recompensa dos esforços do servidor, o
incremento a sua produtividade, o maior grau de empenho e de dedicação
demonstrados, não podem ser retribuídos por intermédio de reajustes gerais de
vencimentos.
Há que se contar, na Administração Pública, com planos de ascensão e progressão
funcionais, estes sim, elementos positivos capazes de promover e reconhecer a evolução
e o aperfeiçoamento profissionais.
No Estado de São Paulo, o Decreto-Lei Complementar nº 11, de 1970, é o documento
básico indicador dos níveis de vencimentos e demais vantagens pecuniárias do servidor
público civil.
Esse diploma regulamenta o princípio da paridade de vencimentos entre os servidores
dos três poderes do Estado, em obediência ao artigo 98 da Constituição do Brasil, que
determina:
“Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder
Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo, para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas.”
É ainda o Decreto-Lei Complementar nº 11 que introduz as condições para o
funcionamento do acesso e da promoção, institutos previstos no Estatuto dos
Funcionários Públicos Civis. Amparado também nesse diploma surgiu a progressão de
níveis, sistema próprio para a avaliação de desempenho dos profissionais universitários.
Considero estes três institutos como instrumentos adequados aos objetivos a que se
propõem; portanto, tenho determinado aos órgãos competentes que envidem os
necessários esforços para adotar aqueles que ainda não foram adotados como por
exemplo, o acesso, e ainda, zelem para manter em pleno funcionamento os que já se
incorporaram à rotina administrativa, como é o caso das promoções. Tenho insistido em
recomendar que, além do rigor que deve ser imprimido na formulação do programa de
avaliação de desempenho, é indispensável que os mesmos tenham condições
operacionais simples e ágeis, oferecendo pronta recompensa aos melhores servidores.
Quero estabelecer, no entanto, que a Administração Pública tem que ser processo
dinâmico, sempre aberto às inovações suscetível de incorporar outras técnicas e
procedimentos mais modernos, alterando-se leis e comportamentos que não mais
correspondam à realidade.
Assim, volto a reafirmar que tenho acompanhado com freqüente e especial atenção as
arrojadas e oportunas providências tomadas pelo Governo Federal, as quais poderão
demonstrar a necessidade de reformulação de alguns Institutos ora vigentes no serviço
público de nosso Estado.
Minha responsabilidade de dirigente obriga-me a dizer, contudo, a fim de não se
criarem expectativas prematuras, que a exeqüibilidade desses novos planos está
estritamente condicionada à existência de recursos financeiros e orçamentários
disponíveis, durante alguns anos.
Prosseguindo na abordagem de alguns assuntos que serão debatidos no transcorrer deste
encontro, quero logo, ressaltar a importância que atribuo ao treinamento de Executivos.
Já disse Peter Drucker, com muita propriedade, que “a preparação de Gerentes não pode
ser apenas planejamento de promoções, limitada ao pessoal promovível e destinada a
descobrir candidatos para as vagas na alta administração... o conceito de homem
promovível tem em mira um homem em cada dez, no máximo um por cinco. Destina os
outros nove ao esquecimento. Mas os homens que mais precisam ser preparados para a
Gerência não são os meteoros. São aqueles chefes que não são bons o bastante para
serem promovidos, mas que não são maus o suficiente para serem despedidos. O que
quer que se lucre com o desenvolvimento será anulado pela limitação, pelo
ressentimento daqueles que tenham ficado para trás...o primeiro princípio para a
preparação de Gerentes deve ser o desenvolvimento de todo o grupo da Administração”.
Permito-me transportar esse enunciado à realidade de nossa Administração Pública, no
que se refere a imperiosa necessidade de treinamento de Executivos.
Em setembro de 1974, foi o Poder Executivo autorizado a instituir, pela Lei nº 435, a
Fundação de Desenvolvimento Administrativo.
Procurei, tão logo assumi o Governo, adotar providências para que tão importante órgão
tivesse, no mais curto espaço de tempo, condições de iniciar seus trabalhos.
Para tanto, determinei a constituição do Conselho Curador, designei o Presidente e o
Diretor Executivo, e pelo Decreto nº 7.611, de 23 de fevereiro de 1976, foram
aprovados os Estatutos de Fundação.
Esse órgão tem por objetivo contribuir para a elevação dos níveis de eficiência da
Administração Pública, competindo-lhe:
¾ A formação e o aperfeiçoamento de Executivos;
¾ O desenvolvimento da tecnologia administrativa;
¾ A prestação de assistência técnica;
Para tanto deverá a Fundação:
¾ Promover cursos, seminários, palestras e atividades correlatas;
¾ Dimensionar as necessidades de Executivos da Administração Pública Estadual;
¾ Avaliar o potencial de recursos humanos disponível para a formação de novos
Executivos;
¾ Organizar um centro de documentação e informações relativas a tecnologia
administrativa;
¾ Divulgar conhecimentos relacionados com sua área de atividade.
Outro tema que aqui será abordado e que considero de extrema relevância é o que se
refere à contagem recíproca de tempo de serviço público e de atividade privada para
efeito de aposentadoria.
Os aspectos administrativos, doutrinários e humanos dessa providência foram
devidamente ressaltados pelo Senhor Ministro de Estado da Previdência e Assistência
Social.
Conquanto esteja plenamente consciente dos benefícios que decorrem da medida, quer
para a Administração, quer para o servidor, não posso deixar de ponderar que
providências cautelares se impõem, antes de sua extensão ao Estado.
Conforme o que já afirmou o Excelentíssimo Senhor Presidente da República ao vetar
dispositivo incluído pelo Congresso no projeto original, com o objetivo de estender a
aplicação da Lei aos Estados e Municípios, “ A reciprocidade requer a segurança da
compensação do ônus, quer da parte do Instituto Nacional de Previdência Social, quer
das pessoas jurídicas de Direito Público que venham a convencionar com aquele
Instituto”.
Por essa razão determinei que fossem desenvolvidos os estudos preliminares de
viabilidade financeira, de cuja conclusão depende a definição da forma e condições em
que a medida se aplicará no âmbito do Estado.
Merecem ainda ser evidenciados os temas referentes a Bolsas de Estudo e Carteira de
Lazer.
Sobre estes aspectos, já em nossa estratégia de governo havíamos determinado aos
Secretários de Administração, Educação e Fazenda, que elaborassem o Plano Estadual
de Bolsa de Estudo Reembolsáveis, que permitisse a sistematização, mediante Fundo
Financeiro Rotativo de um plano permanente que possibilitasse a total cobertura das
despesas do estudante nos Institutos de ensino superior.
Para minha satisfação, já em outubro de 1975 foi esse programa instituído neste Estado,
sendo sua finalidade a concessão de financiamentos de bolsas de estudos a servidores
públicos, trabalhadores sindicalizados ou pessoas carentes de recursos financeiros.
Esse programa proporciona financiamento para o pagamento quer de taxas escolares,
quer para manutenção de alunos em cursos reconhecidos de graduação, ou ainda para a
manutenção de candidatos a esses mesmos cursos, pelo prazo máximo de doze meses.
A execução do programa é feita por meio de Fundo Financeiro Rotativo, destinado
exclusivamente ao seu atendimento, cabendo ao órgão que gere o fundo contratar
diretamente com o beneficiário as condições e cláusulas do contrato de financiamento.
Finalmente foi instituída, também em Outubro do ano passado, junto ao Instituto de
Previdência do Estado de São Paulo, a Carteira do Lazer.
Objetiva essa carteira possibilitar ao servidor o efetivo aproveitamento se seus períodos
de férias ou de licença- prêmio, mediante a concessão de financiamento específico.
Podem se inscrever para obtenção desse financiamento todos os servidores estaduais,
contribuintes daquela entidade previdenciária, bem como os servidores municipais das
Prefeituras que mantenham em vigor convênios de extensão do regime de pensão
mensal.
Constituiu-se essa carteira em mais de um instrumento que se procura acionar com o
objetivo de oferecer aos servidores em geral respostas as suas aspirações sociais, que,
em última análise, se refletirão em seu desempenho funcional.
Aí estão, senhores, as medidas tomadas e o que, sobre o assunto que reúne, pensa o
Governo do Estado de São Paulo.
Espero que este conclave chegue a resultados positivos acerca dos problemas de
administração de pessoal, porque com eles se relaciona, em campo mais amplo, uma das
metas de Governo do Presidente Ernesto Geisel, que é o Desenvolvimento Social.
3Y
Senhores,
Em minha primeira reuniao com o Secretariado, a 20 de marco de 1975, tornei publicas as
diretrizes que estabeleci para o meu Governo, consubstanciadas em uma estrategia geral,
cujos programas e projetos especificos passaram a ser desenvolvidos pelas Secretarias e
demais orgaos que compoem a administracao direta e indireta do Governo do Estado .
Naquele documento, ao identificar as areas de intervencao prioritaria e ao solicitar aos
Secretarios de Estado as providencias a serem adotadas, sempre tive presente a importancia
do funcionalismo publico civil e militar, como forca primeira de trabalho, a ser mobilizada
para a consecucao de nossos objetivos .
Por isso, o desenvolvimento e a consolidacao das linhas basicas contidas em nossa
estrategia de governo exigem, fundamentalmente, a adequacao dos recursos humanos e dos
recursos materiais de trabalho, de forma a obter melhor produtividade dos servidores do
Estado e, simultaneamente, a recompensar devidamente seus esforcos .
Contudo, nao cabe aos responsaveis prever apenas a locacao de recursos humanos para os
diversos programas e projetos .
Faz-se necessario, tambem, que esses elementos humanos sejam administrados, isto e,
recrutados, selecionados, treinados, remunerados e promovidos, assegurando-lhes planos
realistas de assistencia social e previdenciaria .
Todo este elenco de providencias compreendido na administracao de pessoal deve estar
sempre a servico de outras atividades do governo, e nao converter-se em instrumento
cerceador dessa mesma acao .
Vale dizer que tanto mais eficiente sera a politica de pessoal quanto mais agil e
prontamente saiba apresentar as respostas e solucoes reclamadas, sem se perder em
teorizacoes estereis ou didatismos inoportunos.
Ora, para se chegar a esse resultado, estou particularmente convencido da imperiosa
necessidade de reformulacao do sistema de pessoal vigente, partindo como medida basica e
preliminar da revisao das normas que disciplinam as relacoes de emprego entre o Estado e
seus servidores .
Efetivamente, a multiplicidade de regimes juridicos conduz a um complexo emaranhado de
leis e decretos sobre pessoal, regulamentando direitos e deveres, sistemas retributorios e de
incentivo, rotinas de admissao e selecao proprios de cada uma das varias categorias que
hoje integram nossa administracao .
Dividem-se os servidores, como e sabido, em estatutarios, temporarios, extranumerarios e
outras denominacoes, capazes de distingui-los tao profundamente em seus direitos e
deveres como se servissern a diversos empregadores e nao a um unico .
Destarte, e uma de minhas metas, com relacao a politica de pessoal, promover o
desenvolvimento de estudos objetivando estabelecer a legislacao trabalhista como regime
juridico basico do pessoal a servico do Estado .
Inquestionavelmente, e a experiencia do Governo Federal nesse sentido esta a demonstralo . A legislacao trabalhista permite uma administracao mais dinamica e flexivel,
extremamente benefica a todos os participantes, e, sem duvida, mais consentanea com a
realidade atual .
Sujeitando todos a um regime juridico quanto possivel unico, conseguira o Governo
oferecer um tratamento equanime e justo a seu5 colaboradores, afastando as inumeras
desigualdades que hoje prevalecem em decorrencia do vigente sistema de pessoal .
Tais estudos, entretanto, deverao ser revestir da maxima cautela e prudencia, a fim de nao
ferir os direitos daqueles que hoje servern a administracao sob o regime estatutario .
Deverao, ainda, esses estudos, determinar as categorias funcionais que, com maior
propriedade, possam ser regidas pela legislacao trabalhista, reservando para abrigar em
regime juridico especial aquelas cuja especificidade de atribuicoes recomendem tratamento
particularizado .
Externada uma de minhas preocupacoes fundamentais em politica de pessoal, permitam-me
agora, senhores secretarios e demais autoridades e especialistas aqui presentes, tecer
algumas breves consideracoes sobre os relevantes temas que serao abordados neste
encontro, consideracoes estas calcadas em minha experiencia de empresario e homem
publico .
Podemos afirmar, sem receio de contestacao, que a analise, a avaliacao de cargos e funcoes
e o consequente estabelecimento de um piano de classificacao, sao preliminares basicas e
fundamentais na formulacao de uma politica salarial sadia e criteriosa .
Com efeito, os programas de recrutamento, selecao e treinamento, a fixacao de estruturas
de carreira, a formulacao de uma politica de salarios, a execucao de pianos de promocao e
acesso funcionais, nao podem prescindir do exato conhecimento do cargo e do que se
espera e exige de seu ocupante.
Em sintese, e nossa conviccao que os programas de administradao que afetam o elemento
humano so podem ser tecnica e realisticamente desenvolvidos quando o administrador tem
a sua disposicao informacoes precisas do conteudo ocupacional dos cargos e funcoes que
integram a organizacao sob sua responsabilidade .
Desta forma, atribuo fundamental importancia a analise de cargos, conceituada por Chester
e Otis como o processo de determinar e relacionar as informacoes pertinentes a cargos
especificos, isto e, as tarefas que compoem esses cargos e as habilidades, conhecimentos,
capacidades e responsabilidades requeridas do ocupante para bern realiza-las .
Tenho acompanhado com especial interesse as atividades desenvolvidas pelo Governo
Federal, a partir da Lei n° 5 .645, que estabelece as diretrizes basicas para a classificacao de
cargos no servico publico da Uniao e, mais recentemente, as medidas consubstanciadas no
Decreto- Lei n° 1 .445 .
Assim, determinei que tecnicos de meu Estado mantivessem permanente entrosamento corn
dirigentes da Dasp, visando a acompanhar a dinamica do piano Federal e estudar a
viabilidade de adocao de medidas semelhantes no ambito Estadual .
Isto porque, no trato diario de problemas admini4,trativos, tenho constatado que apenas o
exame de casos individuais e os complexos e volumosos estudos de enquadramentos
parciais consomern elevado numero de horas de trabalho de elementos especializados, sem,
no entanto, produzirem solucoes satisfatorias .
Esta constatacao fortifica o meu entendimento sobre a necessidade premente de serem
criadas condicoes para que se desenvolvam estudos relativos a um piano de classificacao de
cargos, documento esse que se devera constituir em linha mestra para a execucao dos
demais programas na area de pessoal.
Acabo de ressaltar, senhores, a importancia da avaliacao e classificacao de cargos ;
considero, entretanto, que essas atividades so assumem real importancia quando utilizadas
como ferramentas para a edificacao de uma justa politica de pessoal, por que a
administracao de salarios nao pode ser entendida como a periodica concessao de reajustes
de vencimentos, objetivando a recomposicao do poder aquisitivo do salario, em razao da
elevacao do custo de vida .
Todos reconhecemos a importancia dos salarios como urn dos fatores basicos para o
estimulo do exercicio do cargo . Assim, havera uma politica salarial mais adequada quando,
ao atribuirmos uma remuneracao a um cargo, consigamos, simultaneamente, incentivar o
seu exercicio.
Isto porque, por mais elevado que seja o salario individual, o servidor nao estara
corretamente remunerado, nem se sentira motivado, se seus vencimentos , sem qualquer
determinante de ordem tecnica, forem inferiores aos de seus colegas que exercem funcoes
de igual ou menor importancia .
Impoe-se ao administrador publico o estabelecimento de uma estrutura de salarios com base
na verificacao do conteudo dos cargos, de forma que as equivalencias ou diferencas
remuneratorias estejarn rigorosamente amparadas em criterios tecnicos e objetivos .
Definidas as linhas salariais basicas, impoem-se ainda a composicao de classes ou grupos
salariais corn intervalos cuidadosamente previstos, de forma a permitir oportunidades de
promocao ou acesso funcional, elementos basicos de incentivo ao servidor .
Nao cabe, porem, apenas prever a consistencia interna do piano de remuneracdo ; ha que se
buscar a necessaria relacao entre os salarios pagos pelo servico piiblico e os vigentes no
mercado externo de trabalho .
Assim, considero providencia salutar as freqUentes permutas salariais, entre os organismos
publicos e as empresas privadas .
Dos varios beneficios que podem ser extraidos de investigacoes dessa natureza, considero
como urn dos mais significativos a garantia de nao se imprimir uma politica de subremuneraoao - que impede a captacao e a permanencia de bons servidores -,como tambem a
de nao se introduzir a politica de super- remunertcao do funcionalismo- fato gerador de
pressoes inflacionarias sobre o sistema economico e de encarecimento dos custos dos
servicos destinados a coletividade .
Senhores, ao me referir a importancia do salario como fator de estimulo para o desempenho
do cargo, procurei enfatizar que a recompensa dos esforcos do servidor, o incremento a sua
produtividade, o maior grau de empenho e de dedicacao demonstrados, nao podem ser
retribuidos por intermedio de reajustes gerais de vencimentos .
Ha que se contar, na Administracao Piublica, com pianos de ascensao e progressao
funcionais, estes sim, elementos positivos capazes de promover e reconhecer a evolucao e o
aperfeicoamento profissionais .
No Estado de Sao Paulo, o Decreto-Lei Complementar n° 11, de 1970, e o documento
basico indicador dos niveis de vencimentos e demais vantagens pecuniarias do servidor
publico civil .
Esse diploma regulamenta o principio da paridade de vencimentos entre os servidores dos
tres poderes do Estado, em obediencia ao artigo 98 da Constituicao do Brasil, que
determina :
"Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciario
nao poderao ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo, para cargos
de atribuicoes iguais ou assemelhadas ."
E ainda o Decreto-Lei Complementar n° 11 que introduz as condicoes para o
funcionamento do acesso e da promocao, institutos previstos no Estatuto dos Funcionarios
Piiblicos Civis . Amparado tambem nesse diploma surgiu a progressao de niveis, sistema
proprio para a avaliacao de desempenho dos profissionais universitarios .
Considero estes tres institutos como instrumentos adequados aos objetivos a que se
propoem ; portanto, tenho determinado aos orgaos competentes que envidem os necessarios
esforcos para adotar aqueles que ainda nao foram adotados como por exemplo, o acesso, e
ainda, zelem para manter em pleno funcionamento os que ja se incorporaram a rotina
administrativa, como e o caso das promocoes . Tenho insistido em recomendar que, alem do
rigor que deve ser imprimido na formulacao do programa de avaliacao de desempenho, e
indispensavel que os mesmos tenham condicoes operacionais simples e ageis, oferecendo
pronta recompensa aos melhores servidores .
Quero estabelecer, no entanto, que a Administrarao Piublica tem que ser processo dinamico,
sempre aberto as inovacoes suscetivel de incorporar outras tecnicas e procedimentos mais
modernos, alterando-se leis e comportamentos que nao mais correspondam a realidade .
Assim, volto a reafirmar que tenho acompanhado com frequente e especial atencao as
arrojadas e oportunas providencias tomadas peID Governo Federal, as quais poderao
demonstrar a necessidade de reformulacao de alguns Institutos ora vigentes no servico
piiblico de nosso Estado .
Minha responsabilidade de dirigente obriga-me a dizer, contudo, a fim de nao se criarem
expectativas prematuras, que a exeqUibilidade desses novos pianos esta estritamente
condicionada a existencia de recursos financeiros e orcamentarios disponiveis, durante
alguns anos .
Prosseguindo na abordagem de alguns assuntos que serao debatidos no transcorrer deste
encontro, quero logo, ressaltar a importancia que atribuo ao treinamento de Executivos .
Ja disse Peter Drucker, com muita propriedade, que "a preparacao de Gerentes nao pode ser
apenas planejamento de promocoes, limitada ao pessoal promovivel e destinada a descobrir
candidatos para as vagas na alta administracao . . . o conceito de homem promovivel tem em
mira um homem em cada dez, no maximo um por cinco . Destina os outros nove ao
esquecimento . Mas os homens que mais precisam ser preparados para a Gerencia nao sao
os meteoros . Sao aqueles chefes que nao sao bons o bastante para serern promovidos, mas
que nao sao maus o suficiente para serem despedidos . 0 que quer que se lucre com o
desenvolvimento sera anulado pela limitacao, pelo ressentimento daqueles que tenham
ficado para tras . . .o primeiro principio para a preparacao de Gerentes deve ser o
desenvolvimento de todo o grupo da Administracao" .
Permito-me transportar esse enunciado a realidade de nossa Administracao Publica, no que
se refere a imperiosa necessidade de treinamento de Executivos .
Em setembro de 1974, foi o Poder Executivo autorizado a instituir, pela Lei n° 435, a
Fundacao de Desenvolvimento Administrativo .
Procurei, tao logo assumi o Govern, adotar providencias para que tao importante orgao
tivesse, no mais curto espaco de tempo, condicoes de iniciar seus trabalhos .
Para tanto, determinei a constituicao do Conselho Curador, designei o Presidente e o
Diretor Executivo, e pelo Decreto n° 7 .611, de 23 de fevereiro de 1976, foram aprovados os
Estatutos de Fundacao .
Esse orgao tem por objetivo contribuir para a elevacao dos niveis de eficiencia da
Administracao Publica, competindo-lhe :
• A formacao e o aperfeicoamento de Executivos ;
• 0 desenvolvimento da tecnologia administrativa ;
• A prestacao de assistencia tecnica ;
Para tanto devera a Fundacao :
• Promover cursos, seminarios, palestras e atividades correlatas ;
• Dimensionar as necessidades de Executivos da Administracao Publica Estadual ;
• Avaliar o potencial de recursos humanos disponivel para a formacao de novos
Executivos ;
• Organizar um centro de documentacao e informacoes relativas a tecnologia
administrativa;
• Divulgar conhecimentos relacionados com sua area de atividade .
Outro terra que aqui sera abordado e que considero de extrema relevancia e o que se refere
a contagem reciproca de tempo de servico publico e de atividade privada para efeito de
aposentadoria .
Os aspectos administrativos, doutrinarios e humanos dessa providencia foram devidamente
ressaltados pelo Senhor Ministro de Estado da Previdencia e Assistencia Social .
Conquanto esteja plenamente consciente dos beneficios que decorrem da medida, quer para
a Administracao, quer para o servidor, nao posso deixar de ponderar que providencias
cautelares se impoem, antes de sua extensao ao Estado .
Conforme o que ja afirmou o Excelentissimo Senhor Presidente da Republica ao vetar
dispositivo incluido pelo Congresso no projeto original, com o objetivo de estender a
aplicacao da Lei aos Estados e Municipios, " A reciprocidade requer a seguranra da
compensagdo do onus, quer da parte do Instituto Nacional de Previdencia Social, quer das
pessoas juridicas de Direito Publico que venham a convencionar com aquele Instituto" .
Por essa razao determinei que fossem desenvolvidos os estudos preliminares de viabilidade
financeira, de cuja conclusao depende a definicao da forma e condicoes em que a medida se
aplicara no ambito do Estado .
Merecem ainda ser evidenciados os temas referentes a Bolsas de Estudo e Carteira de
Lazer.
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DO GOVERNO DO ESTADO
27/10/75 - Segunda - feira
PAULO EGYDIO EMPOSSA ARROBAS
NA CHEFIA DA CASA CIVIL
O Governador Paulo Egydio Martins presidiu ontem, 27, no Palacio dos Bandeirantes, a
solenidade de posse do Sr . Luis Arrobas Martins no cargo de Secretario-Chefe da casa
Civil . Estavam presentes ao ato o Vice-Governador Manoel Goncalves Ferreira Filho, o
Presidente do tribunal de Justica, Jose Carlos Ferreira de Oliveira ; o Prefeito de Sao Paulo,
Olavo Setubal ; secretarios estaduais e municipais, diretores de empresas e autarquias .
A cerimonia iniciou-se com a leitura e assinatura do termo de posse, tendo o Secretario da
Justica, Manoel Pedro Pimentel, feito, logo apos, a saudacao do novo Secretario-Chefe da
Casa Civil . Em seguida, o Sr . Pericles Eugenio da Silva Ramos transmitiu o cargo,
pronunciando breve discurso .
SECRETARIO DA JUSTIGA
Ao dar posse ao Sr . Luis Arrobas Martins, o Professor Manoel Pedro Pimentel, Secretario
da Justica, assinalou que "a Casa Civil, pela sistematica adotada na atual administracao, e a
espinha dorsal do Governo, concentrando vasta parcela do poder de decisao, uma vez que e
a ultima instancia do assessoramento pessoal de Chefe do Governo .
Vossa Excelencia . conhece bem o terreno, pois ja ocupou elevados cargos em recente
passado . Nao the faltam, portanto, o conhecimento necessario e a experiencia requsitada" .
COMPROMISSO A HONRAR
Encerrando a solenidade, o Governador Paulo Egydio Martins manifestou sua conviccao de
que "juntos e com toda a equipe de Governo iremos levar a bom termo o mandato que
recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir" .
"Se pela frente temos dificuldades - finalizou o chefe do Executivo a historia tambem nos
indica que a nestas horas que os homens tem aquela oportunidade unica, que somente a
poucos 6 dada, de se revelarem na sua inteira grandeza" .
Sobre estes aspectos, ja em nossa estrategia de governo haviamos determinado aos
Secretarios de Administracao, Educacao e Fazenda, que elaborassem o Plano Estadual de
Bolsa de Estudo Reembolsaveis, que permitisse a sistematizacao, mediante Fundo
Financeiro Rotativo de urn piano permanente que possibilitasse a total cobertura das
despesas do estudante nos Institutos de ensino superior .
Para minha satisfacao, ja em outubro de 1975 foi esse programa instituido neste Estado,
sendo sua finalidade a concessao de financiamentos de bolsas de estudos a servidores
publicos, trabalhadores sindicalizados ou pessoas carentes de recursos financeiros .
Esse programa proporciona financiamento para o pagamento quer de taxas escolares, quer
para manutencao de alunos em cursos reconhecidos de graduacao, ou ainda para a
manutencao de candidatos a esses mesmos cursos, pelo prazo maximo de doze meses .
A execucao do programa e feita por meio de, Fundo Financeiro Rotativo, destinado
exclusivamente ao seu atendimento, cabendo ao orgao que gere o fundo contratar
diretamente corn o beneficiario as condicoes e ciausulas do contrato de financiamento .
Finalmente foi instituida, tambem em Outubro do ano passado, junto ao Instituto de
Previdencia do Estado de Sao Paulo, a Carteira do Lazer .
Objetiva essa carteira possibilitar ao servidor o efetivo aproveitamento se seus periodos de
ferias ou de licenga- premio, mediante a concessao de financiamento especifico .
Podem se inscrever para obtencao desse financiamento todos os servidores estaduais,
contribuintes daquela entidade previdenciaria, bern como os servidores municipais das
Prefeituras que mantenharn em vigor convenios de extensao do regime de pensao mensal .
Constituiu-se essa carteira em mais de urn instrumento que se procura acionar corn o
objetivo de oferecer aos servidores em geral respostas as suas aspiracoes sociais, que, em
ultima analise, se refletirao em seu desempenho funcional .
Ai estao, senhores, as medidas tomadas e o que, sobre o assunto que reune, pensa o
Governo do Estado de Sao Paulo .
Espero que este conclave chegue a resultados positivos acerca dos problemas de
administracao de pessoal, porque corn eles se relaciona, em campo mais amplo, uma das
metas de Governo do Presidente Ernesto Geisel, que 6 o Desenvolvimento Social .
Quero agradecer ao Senhor Secretario da Justica, Professor Manoel Pedro Pimentel, suas
palavras . Da mesma maneira ao Dr . Pericles Eugenio da Silva Ramos, que, conhecendo
apenas recentemente aprendi a admirar, a estimar e quero crer, entre as agruras de um
Governo, existern alguns pontos que o enriquecem . Quero crer que adquiri um amigo .
Ao novo Secretario-Chefe da Casa Civil, Dr . Luis Arrobas Martins, que fez um relato fiel e
cabal, de todos os entendimentos que com ele mantive, os entendimentos do amigo e os
entendimentos do Governador, quero agradecer o servico ja prestado e transmitir a minha
conviccao e a minha confianca de que junto com toda uma equipe de Governo iremos levar
a bom termo o mandato que recebemos, ao qual nao poderemos jamais faltar ou cumprir .
Se pela frente temos dificuldades, a Historia tambem nos indica que a nestas horas que os
homens tern aquela oportunidade unica, que somente a poucos e dada, de se revelarem na
sua inteira grandeza .
Quero agradecer a presenca de todos que nos honraram sobremodo nesta manha de hoje .
Muito obrigado .
QUE BENEFICIAM O FUNCIONALISMO PÚBLICO DO ESTADO
Que minha primeira palavra neste dia festivo seja de clara demonstração de apreço do
governador como servidor público.
O servidor público é o homem que, incorporado ao Estado, tem como meta número 1,
servir ao público que por meio de sua contribuição fiscal, sustenta o Estado, apoia o
plano de desenvolvimento econômico e social do mesmo e precisa sobretudo ser bem
servido. Esse apreço não é o que expresso apenas num dia de festa. È um apreço que se
traduz diariamente, quando, cada dia, desde que assumi o Governo, deparo com um
problema que envolve a laboriosa e dedicada classe do servidor público. Devo dizer
com franqueza que entre todos os problemas, no campo econômico, social ou político
talvez o mais complexo para mim seja fazer justiça, servir bem ao servidor público e, ao
mesmo tempo, na complexidade que envolve 400.000 pessoas, com seus diversos
problemas jurídicos específicos, ao tentar bem servi-lo corre-se o grave risco de
desservir de alguma forma ao Estado e principalmente ao povo.
Problema complexo e vultoso, não apenas pelo total número de 400.000 servidores de
administração direta, mas também pelo custeio dessa administração. Só existe no país
um orçamento superior àquele que o Governo do Estado de São Paulo paga ao seu
pessoal, é o orçamento da União. E não há orçamento algum, no Estado, que ultrapasse
a cifra que o orçamento do Estado dedica ao pagamento do seu pessoal na administração
direta. Isso significa que o Estado por seu servidor, dedica sua atenção à construção de
obras, de grandes estradas, de usinas e edifícios, porque entende que junto com o plano
de investimento físico, a prestação de serviço que é feita diretamente pelos senhores e
servidores públicos no povo deste Estado, é tão importante, tão relevante, tão essencial e
em muitos casos mais importantes ainda que a edificação das obras de concreto
indispensáveis ao nosso desenvolvimento econômico. Os senhores fazem parte
integrante de um processo de investimento não físico, concreto ou material, mão tão
importante quanto estes. Por isso eu vos agradeço. Vos agradeço e vos peço que,
estejam onde estiverem, ao lidar com o público, seja este representado pela pessoa mais
humilde, seja pela pessoa mais importante, considerem os senhores que este público é a
mim último, a razão de ser do próprio Estado, dos senhores, de todo o aparelhamento do
governo e principalmente do próprio governador.
Sei que neste período de meu governo ser-me-á impossível corrigir todas as injustiças
individuais ou setoriais que existem no seio do funcionalismo público do Estado.
Entretanto por meu dever exigirei que a cada dia, cada um de nós, a começar por mim
mesmo, cumpra melhor a sua obrigação. E tentarei na medida das minhas forças,
corrigir o que for possível, e se lhes peço compreensão, estejam absolutamente certos de
que eu nada poderia lhes pedir se não tivesse, de minha parte, compreensão para com os
senhores. Compreensão pelos seus sacrifícios, pelos desníveis salariais, muitas vezes
seriamente acentuados, por achatamento de carreiras, por falta de carreiras, por falta de
estruturas, por tudo isso.
Apenas lhes digo: os 400.000 representam numerosos casos e requerem do governador,
acima de tudo, extrema prudência ao tentar corrigir suas distorções.
Não gostaria que esta solenidade de hoje fosse interpretada como uma tentativa do
governador, mediante os atos são assina os, de tentar obter simpatia por parte dos
senhores.
O que eu fiz no recôndito de minha consciência, auxiliado pelos meus assessores,
especificamente pelo Secretário da Administração e por minha Casa Civil, porque é de
justiça. Estou aqui para cumprir o meu dever.”
Sobre o aumento do funcionalismo, o governo disse que enviará, em breve, mensagem à
Assembléia Legislativa tratando do assunto.
Sobre a elevação do nível universitário, o governador disse:
“Ultimo neste instante as medidas necessárias para o envio de mensagem à Assembléia
Legislativa. Essa mensagem e esse projeto de lei estão no seu acabamento final. Apenas
quero lhes declarar explicitamente: o dispositivo desta mensagem, o aumento que sair
será retroativo a 1º de outubro deste ano.
Gostaria sinceramente de poder terminar o meu período de governo mantendo com os
senhores um diálogo elevado, no qual o que eu pedir, e o que pretendo dar seja nota
dominante, ???? os senhores tenham compreensão para comigo, certos de que eu tenho
compreensão para com os senhores”.
002
QUE BENEFICIAM 0 FUNCIONALISMO PUBLICO DO ESTADO
Que minha primeira palavra neste dia festivo seja de clara demonstragao de aprego do
governador como servidor publico .
O servidor publico e o homem que, incorporado ao Estado, tem como meta numero 1,
servir ao publico que por meio de sua contribuigao fiscal, sustenta o Estado, apoia o plano
de desenvolvimento economico e social do mesmo e precisa sobretudo ser been servido .
Esse aprego nao e o que expresso apenas num dia de festa . E um aprego que se traduz
diariamente, quando, cada dia, desde que assumi o Governo, deparo com um problema que
envolve a laboriosa e dedicada classe do servidor publico . Devo dizer com franqueza que
entre todos os problemas, no campo economico, social ou politico talvez o mais complexo
para mim seja fazer justiga, servir bem ao servidor publico e, ao mesmo tempo, na
complexidade que envolve 400 .000 pessoas, com seus diversos problemas juridicos
especificos, ao tentar bem servi-lo corre-se o grave risco de desservir de alguma forma ao
Estado e principalmente ao povo .
Problema complexo e vultoso, nao apenas pelo total numero de 400 .000 servidores de
administragao direta, mas tambem pelo custeio dessa administragao . So existe no pals um
orgamento superior aquele que o Governo do Estado de Sao Paulo paga ao seu pessoal, e o
orgamento da Uniao . E nao ha orgamento algum, no Estado, que ultrapasse a cifra que o
orgamento do Estado dedica ao pagamento do seu pessoal na administragao direta. Isso
significa que o Estado por seu servidor, dedica sua atengao a construgao de obras, de
grandes estradas, ,de usinas e edificios,' porque entende que junto com o piano de
investimento fisico, a prestagao de servigo que a feita diretamente pelos senhores e
servidores publicos no povo deste Estado, a tAo importante, tao relevante, tao essencial e
em muitos casos mais importantes ainda que a edificagao das obras de concreto
indispensaveis ao nosso desenvolvimento economico . Os senhores fazem parte integrante
de um processo de investimento - nao fisico, concreto ou material, mao tao importante
quanto estes . Por isso eu vos agradego . Vos agradego e vos peso que, estejam onde
estiverem, ao lidar com o publico, seja este representado pela pessoa mais humilde, seja
pela pessoa mais importante, considerem os senhores que este publico e a mim ultimo, a
razAo de ser do proprio Estado, dos senhores, de todo o aparelhamento do governo e
principalmente do proprio governador .
Sei que neste periodo de meu govemo ser-me-a impossivel corrigir todas as injustigas
individuais ou setoriais que existem no seio do funcionalismo publico do Estado . Entretanto
por meu dever exigirei que a cada dia, cada um de nos, a comegar por mim mesmo, cumpra
melhor a sua obrigagao . E tentarei na medida das minhas forgas, corrigir o que for possivel,
e se lhes pego compreensao, estejam absolutamente certos de que eu nada poderia lhes
pedir se nao tivesse, de minha parte, compreensao para com os senhores . Compreensao
pelos sews sacrificios, pelos desniveis salariais, muitas vezes seriamente acentuados, por
achatamento de carreiras, por falta de carreiras, por falta de estruturas, por tudo isso .
Apenas lhes digo : os 400 .000 representam numerosos casos e requerem do governador,
acima de tudo, extrema prudencia ao tentar corrigir suas distorcoes .
Nao gostaria que esta solenidade de hoje fosse interpretada como uma tentativa do
governador, mediante os atos
sao assina os, de tentar obter simpatia por parte dos
senhores .
O que eu fiz no recondito de minha consciencia, auxiliado pelos meus assessores,
especificamente pelo Secretario da Administracao e por minha Casa Civil, porque a de
justiga. Estou aqui para cumprir o meu dever ."
Sobre o aumento do funcionalismo, o governo disse que enviara, em breve, mensagem a
Assembleia Legislativa tratando do assunto .
Sobre a elevacao do nivel universitario, o governador disse :
"Ultimo neste instante as medidas necessarias para o envio de mensagem a Assembleia
Legislativa. Essa mensagem e esse projeto de lei estao no seu acabamento final . Apenas
quero lhes declarar explicitamente : o dispositivo desta mensagem, o aumento que sair sera
retroativo a 1 ° de outubro deste ano .
Gostaria sinceramente de poder terminar o meu perlodo de governo mantendo com os
senhores um dialogo elevado, no qual o que eu pedir, e o que pretendo dar seja nota
dominante, ???? os senhores tenham compreensao para comigo, certos de que eu tenho
compreensao para com os senhores" .
A existência, em nosso continente, de uma entidade como a Sociedade Interamericana
de Imprensa, cuja finalidade precípua é a defesa da livre manifestação do pensamento e
a constante é a indormida vigilância para que essa liberdade se mantenha sempre viva
como uma chama, é motivo de alento, de conforto e de fé nos destinos da democracia,
tantas vezes ameaçada pelos seus inimigos da esquerda e da direita, ou seja por toda
forma de totalitarismo.
Sociedade integrada por homens de jornal, o que vale dizer por homens responsáveis
pela orientação da opinião pública nos diversos países americanos, a entidade cuja
reunião São Paulo se orgulha de estar abrigando, vale pela afirmação de que a sua vida é
a própria vida da Liberdade de Imprensa nas Américas.
Governador de um Estado brasileiro cujas tradições de amor à liberdade e respeito pelo
direito fazem parte de sua história, vi com calorosa simpatia a escolha da nossa capital
para sede de mais uma de vossas reuniões continentais. E a todos os que dela estão
participando, vindos de toda a América, quero deixar expressa a satisfação de tê-los
conosco e ao mesmo tempo formular votos para que deste conclave saiam os seus
integrantes ainda mais unidos como homens de imprensa e ainda mais cônscios das suas
enormes responsabilidades para com os povos das Américas, a fim de que a sociedade
que os congrega se veja fortalecida nos seus quadros, na sua ação e nos seus ideais.
À liberdade de imprensa se poderia, com justeza, aplicar a frase de um clássico da
literatura brasileira: “É uma questão prenhe de questões”. Sem ela, a democracia jamais
consegue respirar a plenos pulmões. Ao mesmo tempo, o mau uso dela quantos
transtornos e riscos acarreta para a democracia, ameaçando inclusive, sua própria
sobrevivência!
Para muitos, basta que não haja censura para que ela medre, viçosa. Para alguns, a
censura é questão secundária, porque não a exercendo o Estado, de modo oficial ou
oficioso, exerce-a, sempre, o poder econômico, mediante a distribuição da publicidade,
fonte de renda das empresas jornalísticas. Para outros, ainda, a própria empresa, na
defesa dos seus interesses mais que dos interesses do público, do Estado, da nação,
censura-se a si própria, vedando, escamoteando ou deturpando, contra todos, a
informação que, para a justa e exata análise e compreensão dos fatos, devia ser
divulgada.
Ninguém desconhece que, desde os seus primórdios, a imprensa teve inimigos de toda
natureza e espécie, que viram nos jornais antes um mal que um bem, que neles só
enxergaram um acusador leviano dos homens retos, um desmoralizador do Poder
Público, um fomentador de dissídios, um agente de descontentamentos, um agitador
social.
Acusações de ontem, são também palavras de agora: a imprensa e os jornalistas
responsabilizados por todos os males que assolam os governos e a humanidade. Não
tenho dúvidas, quanto mais se alargar o processo da informação tanto mais crescerão as
acusações, que não são queixas e increpações somente de homens públicos, mas têm
sido, igualmente, de homens das mais diversas ocupações, profissões ou tendências, de
dentro e de fora do poder, de escritores da grandeza de Balzac, homem que viveu das
letras e do
pensamento, por eles morreu extenuado, e cujo libelo contra a imprensa é das páginas
mais veementes e candentes que se conhecem.
Foi por pensar assim e por perceberem o incalculável poder da imprensa num mundo
alfabetizado, que os criadores do nazismo e do fascismo estabeleceram na Alemanha e
na Itália um regime de subordinação dela ao Estado, passando os jornais a se constituir
numa espécie de repartição pública onde os jornalistas serviam como funcionários,
sujeitos a normas, disciplina, regulamentos e leis que garroteavam o pensamento e
impediam que cada um se expressasse segundo a sua opinião. Transformou-se a
imprensa, como ainda agora nos países dominados pelo comunismo, em folhas que,
observou Charles de Gaulle, todos lêem, ao mesmo tempo, as mesmas coisas, recebem
as mesmas sugestões e as mesmas informações. Antes, porém, do advento de Hitler, de
Mussolini, do Stalinismo e sua máquina perfeita de opressão, Jaures, em 1911,
denunciava, na Assembléia Francesa, antecipando-se a de Gaulle, “a influência
formidável que exerce sobre a opinião uma imprensa que, pelos órgãos de divulgação de
todos os partidos, dá, na mesma hora, o mesmo dobre de sino, desacredita ou exalta as
mesmas iniciativas e leva toda a opinião, como um rebanho, para o mesmo redil...”.
Imprensa arrolhada, imprensa censurada, imprensa coordenada, imprensa a serviço de
grupos ou de interesses restritos, contrários ao interesse geral da nação, imprensa
alugada, imprensa vendida, nada disso deve ser confundido com a outra, a imprensa
legítima integrada por órgãos cuja opinião é livre, elevada, criteriosa, responsável,
incapaz de colocar quaisquer injunções ou interesses subalternos acima dos reais
interesses do povo e da nação.
Para esta não calha a acusação daqueles que afirmam que a censura é problema de
somenos monta na vida dos jornais, porque todos se entregariam à autocensura ditada
por seus negócios e ligações com o poder econômico, quando não pela sujeição aos
grandes anunciantes, equivalente a um suborno indireto, nas vezes em que este não se
dá diretamente pela corrupção e pela venalidade.
Pesquisas realizadas na Europa e na América têm demonstrado, de sobejo, que o
comportamento da maioria dos jornais não se enquadra em tais situações. Os resultados
desses inquéritos enobrecem a imprensa.
Forçoso será reconhecer, entretanto, que também a imprensa, como tudo, terá o seu lado
negativo.
Quando se fala em liberdade de imprensa, todos pensam logo e exclusivamente em
imprensa isenta de censura imposta pelo Estado. Para serem livres como devem e
precisam ser, não basta, entretanto, que os jornais, os rádios, os canais de televisão
estejam ao abrigo da censura Estatal. É preciso que estejam livres, também de quaisquer
influências que deturpem, desvirtuem ou distorçam a veracidade da informação ou a
honestidade do editorial, da crônica, do artigo ou da reportagem. Com isto quero apenas
ressaltar como é delicada e difícil a missão do jornalista.
Governador que Governa com a imprensa, pois recebo diariamente os seus
representantes e com eles dialogo diretamente, sem interferência de porta-vozes,
informando-os sobre problemas da Administração Pública e sobre as questões políticas
que afetam o governo, tenho demonstrado meu alto apreço pelos jornais e pelos
jornalistas, acatando suas críticas, mesmo quando acerbas, porque acredito, com
Chesterton, que o mal dos homens de bem é que, todos querendo construir, muitas vezes
tomam caminhos diferentes.
Por isso mesmo sinto-me bastante à vontade para reafirmar que a questão da liberdade
de imprensa oferece aquelas dificuldades expressas na frase de Machado de Assis,
citada de início: traz em se bojo outras tantas questões. Se é impedida, fenece e morre o
Estado Democrático. Mas se é usada sem peias nem limites, não perece apenas o
Estado, mas a própria sociedade se desagrega.
Infelizmente, é da natureza humana descambar, com freqüência, para o abuso, no
exercício das liberdades outorgadas ao homem mesmo no exercício daquelas chamadas
direitos fundamentais, porque inerentes à própria essência do ser racional, como é o
caso do direito de livre manifestação do pensamento, no qual se radica a liberdade de
imprensa. Como todas as outras, também a liberdade de imprensa está exposta a abusos
de toda ordem. E haveremos de convir em que eles não são raros, estando, de certa
forma, na razão inversa dos graus de educação e civilização dos povos. Quanto mais
altas estes graus menor o número e a gravidade destes abusos. Mas estes existem
sempre, em qualquer tempo e lugar, e são dos que maiores danos causam à sociedade,
devido ao poder ímpar dos meios de comunicação no mundo contemporâneo. Daí a
preocupação de todos os Estados em evitá-los.
Estudando o assunto, Harold Laski o situou, com precisão ao afirmar que os direitos de
cada um dependem da solidez protetora da organização social. Se podemos gozar dos
nossos direitos é porque o Estado os desdobrou em outras tantas obrigações, que devem
ser respeitadas para que aqueles possam vigir. Somos livres, não pelos nossos próprios
esforços, e sim em virtude da sociedade que nos garante essa liberdade.
Compreendidas assim, eventuais limitações às liberdades já não parecerão
arbitrariedade ou tirania tão atrozes, se destinadas unicamente a coibir abusos ou a
enfrentar situações de exceção. O importante é que a exceção não se torne negra e que o
transitório não se transforme em permanente.
O corolário natural da liberdade é a responsabilidade. Quanto maior a liberdade, maior
tem de ser a responsabilidade. Quanto maior a gravidade do dano decorrente do mau
uso de uma liberdade, tanto maior o grau da responsabilidade que ela implica.
Raramente um dano à sociedade será maior do que aquele que o mau uso da liberdade
de imprensa pode causar. Imensa, incomensurável, portanto, a responsabilidade que
pesa sobre o ombro dos jornalistas que gozam de inteira liberdade para expor seu
pensamento. Nem todos terão plena consciência dessa enorme responsabilidade. Mas a
irresponsabilidade de alguns, ou mesmo de muitos, jamais justificará, no meu entender,
qualquer cerceamento prévio da liberdade de imprensa, como situação normal e
permanente, se, para os abusos cometidos ,
houver pronta, exemplar e rigorosa punição, tão rigorosa e rápida quanto é grave e
nocivo à comunidade qualquer abuso da liberdade de imprensa.
Por outro lado não podemos perder de vista que os países democráticos, exatamente
porque garantem as liberdades fundamentais, inclusive a da imprensa, vivem, no mundo
de agora, em verdadeiro estado de beligerância. Beligerância não mais com um inimigo
à vista, não mais com um inimigo externo, que o vocábulo em nossos dias, ganhou novo
sentido. Vivem em estado de beligerância interna. A guerra é com o inimigo que está
lado a lado, ombro a ombro conosco, não além das nossas fronteiras, mas aquém delas,
solapando as nossas instituições, os nossos costumes, o nosso estilo de vida, para impor
sua ideologia forasteira, e, então, dar o golpe de morte nas instituições democráticas,
enxotando todas as liberdades e à frente delas, como primeira vítima, a de imprensa, da
qual se apresentaram, de início, como defensores intransigentes.
Falo a jornalistas que têm a experiência destes assuntos. Falo também com a experiência
de homem público, que tem visto e sentido de perto tais problemas, inclusive em
momentos de crise aguda, como foi o do Governo do eminente Presidente Castelo
Branco, democrata autêntico a quem vi sofrer amarguradamente por não poder garantir
ao país, em certos instantes, a plenitude de vida democrática, exatamente para evitar que
a democracia soçobrasse no rodamoinho criado pelos seus inimigos.
Todos os países americanos aqui representados já viram a liberdade de imprensa em seu
ocaso. Mas viram-na, depois, esplender em seu zênite. Porque, na frase admirável de
Jean Cassou, o que vem depois das trevas é a aurora. E se não fosse assim não se
justificaria o zelo e a pertinácia com que a associação interamericana de imprensa se
preocupa e se ocupa com a liberdade dos meios de comunicação.
Sabemos, todos, que a hora convulsiva em que se debate o mundo, onde a violência, a
brutalidade, a estupidez espreitam a humanidade a cada passo, não parece propícia às
liberdades, que permanentemente ameaçadas, sofrem golpes após golpes.
Mas não há por que temer, já que a liberdade, como na imagem já gasta, mas nem por
isso imprópria para o caso, é como a Fênix, a ave fabulosa que renascia das cinzas da
fogueira em que ardia.
Senhor Júlio de Mesquita Neto,
Ides deixar a Presidência da Sociedade Interamericana de Imprensa, cargo que até agora
exercestes, com elevação e serenidade, como, em passado recente, o exerceu vosso
ilustre pai, o jornalista Júlio de Mesquita Filho.
Sois de uma família de jornalistas, cujo nome está inscrito no brasão de nobreza do
jornalismo Brasileiro e Continental.
E o Estado de São Paulo, jornal fundado por vosso avô e elevado às culminância da
imprensa mundial, onde figura entre os sete maiores periódicos do mundo, tem uma
tradição de lutas e campanhas pela liberdade de imprensa que é todo um capítulo da
história do jornalismo Brasileiro. Nele homenageio a imprensa do continente aqui
reunida e representada pelos seus órgãos mais expressivos e por jornalistas que se
constituem em alto padrão da classe, agradecendo a distinção com que fui honrado ao
me ser feito o convite para dizer algumas palavras nesta solenidade inaugural.
Não vos era estranho, por certo, minha fidelidade aos ideais da democracia desde os
tempos da juventude até os tempos atuais, quando ainda faz pouco conspirava e me
engajava na revolução de março de 1964, ao lado de Júlio de Mesquita Filho, para que
nossa gente e nossa terra continuassem a viver sob a bandeira da liberdade, desfraldada
pelos nossos maiores. Assim, como ontem, hoje e sempre, estarei ao lado e do lado dos
que se batem por uma sociedade aberta. Não podia, portanto, deixar de estar presente
nesta reunião Paulista e Brasileira da Sociedade Interamericana de Imprensa.
A existencia, em nosso continente, de uma entidade como a Sociedade Interamericana de
Imprensa, cuja finalidade precipua e a defesa da livre manifestarao do pensamento e a
constante e a indormida vigilancia para que essa liberdade se mantenha sempre viva como
uma chama, e motivo de alento, de conforto e de fe nos destinos da democracia, tantas
vezes ameacada pelos seus inimigos da esquerda e da direita, ou seja por toda forma de
totalitarismo .
Sociedade integrada por homens de jornal, o que vale dizer por homens responsaveis pela
orientacao da opiniao publica nos diversos paises americanos, a entidade cuja reuniao Sao
Paulo se orgulha de estar abrigando, vale pela afirmacao de que a sua vida e a propria vida
da Liberdade de Imprensa nas Americas .
Governador de um Estado brasileiro cujas tradicoes de amor a liberdade e respeito pelo
direito fazem parte de sua historia, vi corn calorosa simpatia a escolha da nossa capital para
sede de mais uma de vossas reunioes continentais .,E a todos os que dela estao participando,
vindos de toda a America, quero deixar expressa a satisfacao de to-los conosco e ao mesmo
tempo formular votos para que deste conclave saiam os seus integrantes ainda mais unidos
como homens de imprensa e ainda mais conscios das suas enormes responsabilidades para
com os povos das Americas, a firn de que a sociedade que os congrega se veja fortalecida
nos seus quadros, na sua acao e nos seus ideais .
A liberdade de imprensa se poderia, com justeza, aplicar a frase de um classico da literatura
brasileira : "E uma questao prenhe de questoes" . Sem ela, a democracia jamais consegue
respirar a plenos pulmoes . Ao mesmo tempo, o mau use dela quantos transtornos e riscos
acarreta para a democracia, ameacando inclusive, sua propria sobrevivencia!
Para muitos, basta que nao haja censura para que ela medre, vicosa . Para alguns, a censura
e questao secundaria, porque nao a exercendo o Estado, de modo official ou oficioso,
exerce-a, sempre, o poder economico, mediante a distribuicao da publicidade, fonte de
renda das empresas jornalisticas . Para outros, ainda, a propria empresa, na defesa dos seus
interesses mais que dos interesses do publico, do Estado, da nacao, censura-se a si propria,
vedando, escamoteando ou deturpando, contra todos, a informacao que, para a justa e exata
analise e compreensao dos fatos, devia ser divulgada .
Ninguem desconhece que, desde os seus primordios, a imprensa teve inimigos de toda
natureza e especie, que viram nos jornais antes um mal que um bem, que neles so
enxergaram um acusador leviano dos homens retos, u n desmoralizador do Poder Publico,
um fomentador de dissidios, um agente de descontentamentos, um agitador social .
Acusacoes de ontem, sao tambem palavras de agora : a imprensa e os jornalistas
responsabilizados por todos os males que assolam os governos e a humanidade . Nao tenho
duvidas, quanto mais se alargar o processo da informacao tanto mais crescerao as
acusacoes, que nao sao queixas e increpacoes somente de homens publicos, mas tem sido,
igualmente, de homens das mais diversas ocupacoes, profissoes ou tendencias, de dentro e
de fora do poder, de escritores da grandeza de Balzac, homem que viveu das letras e do
pensamento, por eles morreu extenuado, e cujo libelo contra a imprensa e das paginas mais
veementes e candentes que se conhecem .
Foi por pensar assim e por perceberem o incalculavel poder da imprensa nurn mundo
alfabetizado, que os criadores do nazismo e do fascismo estabeleceram na Alemanha e na
Italia um regime de subordinacao dela ao Estado, passando os jornais a se constituir numa
especie de reparticao publica onde os jornalistas serviam como funcionarios, sujeitos a
normas, disciplina, regulamentos e leis que garroteavam o pensamento e impediam que
cada um se expressasse segundo a sua opiniao . Transformou-se a imprensa, como ainda
agora nos paises dominados pelo comunismo, em folhas que, observou Charles de Gaulle,
todos Ieem, ao mesmo tempo, as mesmas coisas, recebern as mesmas sugestoes e as
mesmas informacoes . Antes, porem, do advento de Hitler, de Mussolini, do Stalinismo e
sua maquina perfeita de opressao, Jaures, em 1911, denunciava, na Assembleia Francesa,
antecipando-se a de Gaulle, "a influencia formidavel que exerce sobre a opiniao was
imprensa que, pelos orgaos de divulgacao de todos os partidos, da, na mesma hora, o
mesmo dobre de sino, desacredita ou exalta as mesmas iniciativas e leva toda a opiniao,
como um rebanho, para o mesmo redil .. .".
Imprensa arrolhada, imprensa censurada, imprensa coordenada, imprensa a servico de
grupos ou de interesses restritos, contrarios ao interesse geral da nacao, imprensa alugada,
imprensa vendida, nada disso deve ser confundido com a outra, a imprensa legitima
integrada por orgaos cuja opiniao e livre, elevada, criteriosa, responsavel, incapaz de
colocar quaisquer injungoes ou interesses subalternos acima dos reais interesses do povo e
da nacao .
Para esta nao calha a acusarao daqueles que afirmam que a censura e problema de somenos
monta na vida dos jornais, porque todos se entregariam a autocensura ditada por sews
negocios e ligacoes com o poder economico, quando nao pela sujeigao aos grandes
anunciantes, equivalente a um suborno indireto, nas vezes em que este nao se da
diretamente pela corrupcao e pela venalidade .
Pesquisas realizadas na Europa e na America tem demonstrado, de sobejo, que o
comportamento da maioria dos jornais nao se enquadra em tais situagoes . Os resultados
desses inqueritos enobrecem a imprensa .
Forcoso sera reconhecer, entretanto, que tambem a imprensa, como tudo, tera o seu lado
negativo .
Quando se fala em liberdade de imprensa, todos pensam logo e exclusivamente em
imprensa isenta de censura imposta pelo Estado . Para serem livres como devem e precisam
ser, nao basta, entretanto, que os jornais, os radios, os canais de televisao estejam ao abrigo
da censura Estatal . E preciso que estejam livres, tambem de quaisquer influencias que
deturpem, desvirtuem ou distorcam a veracidade da informacao ou a honestidade do
editorial, da cronica, do artigo ou da reportagem . Coin isto quero apenas ressaltar como e
delicada e dificil a missao do jornalista .
Governador que Governa com a imprensa, pois recebo diariamente os seus representantes e
com eles dialogo diretamente, sem interferencia de porta-vozes, informando-os sobre
problemas da Administracao Publica e sobre as questoes politicas que afetarn o governo,
tenho demonstrado meu alto apreco pelos jornais e pelos jornalistas, acatando suas criticas,
mesmo quando acerbas, porque acredito, com Chesterton, que o mal dos homens de bern e
que, todos querendo construir, muitas vezes tomam caminhos diferentes .
Por isso mesmo sinto-me bastante a vontade para reafirmar que a questao da liberdade de
imprensa oferece aquelas dificuldades expressas na frase de Machado de Assis, citada de
inicio : traz em se bojo outras tantas questoes . Se e impedida, fenece e morre o Estado
Democratico. Mas se e usada sem peias nem limites, nao perece apenas o Estado, mas a
propria sociedade se desagrega.
Infelizmente, e da natureza humana descambar, com frequencia, para o abuso, no exercicio
das liberdades outorgadas ao homem mesmo no, exercicio daquelas chamadas direitos
fundamentais, porque inerentes a propria essencia do ser racional, como e o caso do direito
de livre manifestacao do pensamento, no qual se radica a liberdade de imprensa . Como
todas as outras, tambem a liberdade de imprensa esta exposta a abusos de toda ordem . E
haveremos de convir em que eles nao sao raros, estando, de certa forma, na razao inversa
dos graus de educacao e civilizacao dos povos. Quanto mais altas estes graus menor o
numero e a gravidade destes abusos . Mas estes existern sempre, em qualquer tempo e lugar,
e sao dos que maiores danos causam a sociedade, devido ao poder impar dos meios de
comunicacao no mundo contemporaneo . Dai a preocupacao de todos os Estados em evitalos .
Estudando o assunto, Harold Laski o situou, com precisao ao afirmar que os direitos de
cada um dependem da solidez protetora da organizacao social . Se podemos gozar dos
nossos direitos e porque o Estado os desdobrou em outras tantas obrigacoes, que devem ser
respeitadas para que aqueles possam vigir . Somos livres, nao pelos nossos proprios
esforcos, e sim em virtude da sociedade que nos garante essa liberdade .
Compreendidas assim, eventuais limitacoes as liberdades ja nao parecerao arbitrariedade ou
tirania tao atrozes, se destinadas unicamente a coibir abusos ou a enfrentar situacoes de
excecao . 0 importante e que a excecao nao se torne negra e que o transitorio nao se
transforme em permanente .
O corolario natural da liberdade e a responsabilidade . Quanto maior a liberdade, maior tem
de ser a responsabilidade . Quanto maior a gravidade do dano decorrente do mau use de
uma liberdade, tanto maior o grau da responsabilidade que ela implica . Raramente um dano
a sociedade sera maior do que aquele que o mau use da liberdade de imprensa pode causar .
Imensa, incomensuravel, portanto, a responsabilidade que pesa sobre o ombro dos
jornalistas que gozam de inteira liberdade para expor seu pensamento . Nem todos terao
plena consciencia dessa enorme responsabilidade . Mas a irresponsabilidade de alguns, ou
mesmo de muitos, jamais justificara, no meu entender, qualquer cerceamento previo da
liberdade de imprensa, como situacao normal e permanente, se, para os abusos cometidos ,
houver pronta, exemplar e rigorosa punicao, tao rigorosa e rapida quanto e grave e nocivo a
comunidade qualquer abuso da liberdade de imprensa .
Por outro lado nao podemos perder de vista que os paises democraticos, exatamente porque
garantem as liberdades fundamentais, inclusive a da imprensa, vivem, no mundo de agora,
em verdadeiro estado de beligerancia . Beligerancia nao mais com um inimigo a vista, nao
mais com um inimigo externo, que o vocabulo em nossos dias, ganhou novo sentido .
Vivem em estado de beligerancia interna . A guerra e com o inimigo que esta lado a lado,
ombro a ombro conosco, nao alem das nossas fronteiras, mas aquem delas, solapando as
nossas instituicoes, os nossos costumes, o nosso estilo de vida, para impor sua ideologia
forasteira, e, entao, dar o golpe de morte nas instituicoes democraticas, enxotando todas as
liberdades e a frente delas, como primeira vitima, a de imprensa, da qual se apresentaram,
de inicio, como defensores intransigentes .
Falo a jornalistas que tern a experiencia destes assuntos . Falo tambem com a experiencia de
homem publico, que tem visto e sentido de perto tais problemas, inclusive em momentos de
crise aguda, como foi o do Governo do eminente Presidente Castelo Branco, democrata
autentico a quem vi sofrer amarguradamente por nao poder garantir ao pais, em certos
instantes, a plenitude de vida democratica, exatamente para evitar que a democracia
socobrasse no rodamoinho criado pelos seus inimigos .
Todos os paises americanos aqui representados ja viram a liberdade de imprensa em seu
ocaso . Mas viram-na, depois, esplender em seu zenite . Porque, na frase admiravel de Jean
Cassou, o que vem depois das trevas e a aurora . E se nao fosse assim nao se justificaria o
zelo e a pertinacia com que a associacao interamericana de imprensa se preocupa e se
ocupa com a liberdade dos meios de comunicacao .
Sabemos, todos, que a hora convulsiva em que se debate o mundo, onde a violencia, a
brutalidade, a estupidez espreitam a humanidade a cada passo, nao parece propicia as
liberdades, que permanentemente ameacadas, sofrem golpes apos golpes .
Mas nao ha por que temer, ja que a liberdade, como na imagem ja gasta, mas nem por isso
impropria para o caso, e como a Fenix, a ave fabulosa que renascia das cinzas da fogueira
em que ardia .
Senhor Julio de Mesquita Neto,
Ides deixar a Presidencia da Sociedade Interamericana de Imprensa, cargo que ate agora
exercestes, com elevacao e serenidade, como, em passado recente, o exerceu vosso ilustre
pai, o jornalista Julio de Mesquita Filho .
Sois de uma familia de jornalistas, cujo nome esta inscrito no brasao de nobreza do
jornalismo Brasileiro e Continental .
E o Estado de Sao Paulo, jornal fundado por vosso avo e elevado as culminancia da
imprensa mundial, onde figura entre os sete maiores periodicos do mundo, tem uma
tradigao de lutas e campanhas pela liberdade de imprensa que e todo um capitulo da historia
do jornalismo Brasileiro . Nele homenageio a imprensa do continente aqui reunida e
representada pelos seus orgaos mais expressivos e por jornalistas que se constituem em alto
padrao da classe, agradecendo a distincao com que fui honrado ao me ser feito o convite
para dizer algumas palavras nesta solenidade inaugural .
Nao vos era estranho, por certo, minha fidelidade aos ideals da democracia desde os tempos
da juventude ate os tempos atuais, quando ainda faz pouco conspirava e me engajava na
revolucao de marco de 1964, ao lado de Julio de Mesquita Filho, para que nossa gente e
nossa terra continuassem a viver sob a bandeira da liberdade, desfraldada pelos nossos
maiores . Assim, como ontem, hoje e sempre, estarei ao lado e do lado dos que se batem por
uma sociedade aberta . Nao podia, portanto, deixar de estar presente nesta reunido Paulista e
Brasileira da Sociedade Interamericana de Imprensa .
w
PiENSAGEM DO GOVERNADOR AULO EGYDIO MARTINS
VEJO A REALIZACXO DESTE 33Q CAMPEONATO ABER
TO DE GOL7 DC BRASIL COMO UMA INICIATIVA QUE SE PROJETARA
ALEM DA
AREA
PURAMENTE ESPORTIVA, POIS, PROPICIANDO D CON .
GRACAMENTO DE RENOMADOS GOLFISTAS PRUFISSIONAIS DOS ESTA . .
DOS UNIDOS, REINO UNIDO, ESPANHA, ARGENTINA, MEXICO E DO
N0S30 PATS, TERA, SEM DOVIDA, AMPLA REPERCUSSAO NO EXTERIOR .
SAO PAULO
S ENTE .S E FELIZ EM PODER SITUAR-SE
COMO SEDE DE TACO IMPORTANTE EVENTO, CERTO DE QUE ELE MARCA
RA A PASSAGEM DO GOLFE BRASILEIRO PARA1 UMA EASE INTEIRAMEN
TE ADULTA, COLOCANDO-O EM CONDICUES DE COMPETIR COM NACOES
DA TRADICIONAIS .
PARA TANTO, NAO TER FALTADO A DEDICACXO DOS
HOMENS LIGADOS AO GOLFE EM NOSSO PATS . SUA ORGANIZACAO PER
MITIU QUE ESSA MODALIDADE ESPORTIVA TENHA ALCANCADO ENTRE
NdS CONSIDERAVEL DIFUSAO, CULMINANDO
CAO
AGORA C,OM A
REALIZA .
DO 330 CAMPEONATO ABERTO, RESULTADO DA ACAO E DO TRA .
BALHO DE 3'ASILEIRCS IDEALISTAS
QUE SE
EMPENHA14 EM
AINDA MAIOR DESTAQUE A ESSE ESPORTE NO B RASIL . S E
DAR
AINDA HA
MUITO POD; FAZER, t INEGAVEL QUE 0 CERTAME QUE SE REALIZARA
DE 9 A 13 DE NOVEMBRO REPRESENTA UM PASO GIGANTESCO PARA
0 GOLFE CRASILEIRO, ELEVANDO 0 NOME ©0 BRASIL NO SETOR ES .
PORTIVO INTERNACIONAL .
5
Senhor Presidente,
Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para com o povo
paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelência.
A sua honrosa presença em solo brasileiro proporciona-me a satisfação de transmitirlhe, mais uma vez, Senhor Presidente, a expressão de constante fraternidade.
Recordo, sensibilizado, minha recente visita à capital guarani, quando fui cercado de
generosas demonstrações de simpatia. Ali pude também ter o testemunho da comunhão
de ideais que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois
Governos, em todo o amplo campo das relações paraguaio- brasileiras.
Os atos celebrados há apenas três meses já começam a frutificar. Revelam eles, em seu
significado mais íntimo, o límpido desejo de cooperação que entre nossos povos existe,
fundado sobre os princípios do respeito mútuo, da justiça e da eqüidade.
O Tratado de Amizade e Cooperação, cujos instrumentos de ratificação espero, em
breve, sejam trocados, é significativa demonstração do desígnio que nos anima de dar
maior amplitude ao relacionamento recíproco.
No quadro promissor de entendimento e boa vizinhança, em que novas oportunidades
de cooperação recebem invariável acolhida de parte a parte, não posso deixar de, mais
uma vez, mencionar a grandiosa empresa energética em que estamos mútua e
irreversivelmente empenhados. Em plena atividade de construção, iniciado o desvio do
rio Paraná, e tendo já comprovado a sabedoria dos princípios jurídicos e dos esquemas
técnico- administrativos que regem a grande tarefa. Itaipu vem sendo um belo exemplo
do que podem realizar paraguaios e brasileiros, unidos para um fim comum.
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Senhor Presidente,
Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para com o povo
paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelencia .
A sua honrosa presenca em solo brasileiro proporciona-me a satisfagao de transmitir-Ihe,
mais uma vez, Senhor Presidents, a expressao de constante fraternidade .
Recordo, sensibilizado, minha 'recente visita a capital guarani, quando fui cercado de
generosas demonstracoes de simpatia . Ali pude tambem ter o testemunho da comunhao de
ideals que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois
Governos, em todo o amplo campo das relacces paraguaio- brasileiras .
Os atos celebrados ha apenas tres meses ja comegam a frutificar . Revelam eles, em seu
significado mais intimo, o limpido desejo de cooperagao que entre nossos povos existe,
fundado sobre os principios do respeito mtituo, da justica e da eqUidade .
O Tratado de Amizade e Cooperacao, cujos instrucnentos de ratificapao espero, em breve,
sejam trocados, a significativa demonstracao do deslgnio que nos anima de dar maior
amplitude ao relacionamento reciproco .
No quadro promissor de entendimento e boa vizinhanpa, em que novas oportunidades de
cooperacao recebem invariavel acolhida de parte a parse, nao posso deixar de, mais uma
vez, mencionar a grandiosa empresa energetica em que estamos mutua e irreversivelmente
empenhados . Em plena atividade de construcao, iniciado o desvio do rio Parana, e tendo ja
comprovado a sabedoria dos principios juridicos e dos esquemas tecnico- administrativos
que regem a grande tarefa . Itaipu vem sendo urn belo exemplo do que podem realizar
paraguaios e brasileiros, unidos para um fim comum .
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Senhor Presidente,
Interpretando os sentimentos do povo brasileiro e sua especial amizade para corn o povo
paraguaio, dou as boas vindas a Vossa Excelencia .
A sua honrosa presenca em solo brasileiro proporciona-me a satisfacao de transmitir-lhe,
mais uma vez, Senhor Presidente, a expressao de constante fratemidade .
Recordo, sensibilizado, minha recente visita a capital guarani, quando fui cercado de
generosas demonstracoes de simpatia . Ali pude tambem ter o testemunho da comunhao de
ideais que nos animam e do entendimento que felizmente prevalece entre nossos dois
Governos, em todo o amplo campo das relaroes paraguaio- brasileiras .
Os atos celebrados ha apenas tres meses ja comggam a frutificar . Revelam eles, em seu
significado mais intimo, o limpido desejo de cooperacao que entre nossos povos existe,
fundado sobre os principios do respeito mutuo, da justica e da egUidade .
O Tratado de Amizade e Cooperacao, cujos instrumentos de ratificarao espero, em breve,
sejam trocados, a significativa demonstrarao do designio que nos anima de dar maior
amplitude ao relacionamento reciproco .
No quadro promissor de entendimento e boa vizinhanra, em que novas oportunidades de
cooperacao recebem invariavel acolhida de parte a parte, nao posso deixar de, mais uma
vez, mencionar a grandiosa empresa energetica em que estamos mutua e irreversivelmente
empenhados . Em plena atividade de construcao, iniciado o desvio do rio Parana, e tendo ja
comprovado a sabedoria dos principios juridicos e dos esquemas tecnico- administrativos
que regem a grande tarefa. Itaipu vem sendo um belo exemplo do que podem realizar
paraguaios e brasileiros, unidos para urn fim comum .