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Colégio CBE Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil Coração de Jesus Projeto Educativo PROJETO EDUCATIVO CBE 1 PROJETO EDUCATIVO CBE Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus Alvará n.º 274 do Ministério da Instrução Pública/ Inspeção-geral do Ensino Particular, concedido em 07/12/1936 Rua de S. Dinis, 76 4250- 425 Porto Tel. 22 8310627/02 918942730 Fax: 22 8305758 E-mail: [email protected] http://www.cbeporto.com Freguesia de Cedofeita Paróquia do Carvalhido Propriedade: Irmãs Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora Número de contribuinte: 501090444 Título Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus Um projeto: “Servir educando” Data julho de 2013 Distribuição gratuita 2 PROJETO EDUCATIVO CBE Introdução Parte I – A nossa escola 1. Quem somos 1.1 Perspetiva histórica 1.2 Estatuto jurídico 2. Contexto de inserção 2.1 Enquadramento geográfico 2.2 Enquadramento socioeconómico 2.3 Tipologia do colégio 3. Elementos materiais 4. Elementos humanos 5. Ligação com outras instituições Parte II – O nosso projeto 1. Âmbito humano 1.1 Participação dos elementos da Comunidade Educativa 1.2 Pais e Encarregados de Educação 1.3Alunos 1.4 Docentes 1.5 Não Docentes 1.6 Formação Contínua 1.7 Relações com entidades educativas e com a comunidade 2. Âmbito Pedagógico 2.1 Princípios e perspetivas 2.2 Metodologia 2.3 Relações Interpessoais 2.4 Estrutura curricular 2.5 As Metas de Aprendizagem 2.5.1 Pré-Escolar 2.5.2 1º Ciclo do Ensino Básico 2.6 Avaliação 3. Âmbito Administrativo 3.1 Órgãos e competências 4.Soluções Organizativas 4.1 Admissão dos alunos 4.2 Percurso dos alunos 3 PROJETO EDUCATIVO CBE 5. Os nossos serviços 6. Estruturas de Apoio 6.1 Gabinete de Coordenação 6.2 Gabinete de Psicologia 6.3 Gabinete de Terapia da fala 6.4 Gabinete de Atendimento 6.5 Biblioteca 6.6 Sala de apoio informático 6.7 Sala de celebração da vida 6.8 Atividades Extracurriculares 6.9 Sala de música 6.10 Salas de estudo 6.11 Sala de prolongamento 6.12 Ginásio, sala de ballet, piscina e campo de jogos 6.13 Auxiliares de educação 6.14 Salas de apoio escolar 7. Estruturas Organizativas 8. Estruturas de Apoio e Complemento Educativo 8.1 Ballet 8.2 Natação 8.3 Piano 8.4 Teatro 8.5 Karaté 8.6 Inglês (nível avançado) 8.7 Xadrez 8.8 Violino 9.Âmbito Institucional 9.1 Relações com a comunidade 9.2 Relações com outras entidades educativas 10. Nota Final 4 PROJETO EDUCATIVO CBE Introdução A tarefa da Escola Católica é vasta e tem de ser bem coordenada. Para além de respeitar as normas constitucionais e as leis normais e de se sujeitar aos métodos, programas e estruturas, a Escola Católica tem também o dever de levar a bom porto o seu próprio projeto educativo. Este é o nosso. Visa conduzir à autotranscendência e capacitar para relacionar a cultura humana global com a mensagem cristã, ajudando o aluno a concretizar a sua condição de pessoa, apoiá-lo no cumprimento dos deveres que incumbem ao cidadão adulto. O espírito com que trabalhamos objetiva o nosso projeto global: “Servir Educando”. Visa também fins específicos ao ser elaborado com a colaboração de todos os intervenientes na comunidade educativa que é o Centro de Bem – Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus. Este projeto define a identidade da nossa escola explicitando também os valores evangélicos nos quais inspiramos a nossa ação educativa. O documento é um trabalho coletivo que agora se apresenta fruto também de experiência feita, já mais que centenária! Passa a ser o nosso documento identificativo e instrumento de gestão a médio prazo. Pautará as nossas planificações e atividades letivas em ordem ao futuro e em ordem ao homem novo que o Coração de Jesus e a sua mensagem moldará com a nossa ajuda. Foi aprovado pelo Conselho Pedagógico. Temos assim um Projeto, um desafio e um compromisso: fazer da nossa profissão uma vocação com Projeto: “Servir Educando”... Vamos a ele! O leitor amigo, a seu modo, está desde já, convidado a entrar no lema de fazer da própria vida um serviço à educação das crianças que são a esperança do mundo novo a construir. Então, está convidado: faça-se educador connosco! A Diretora Ir. Maria da Glória Coelho Magalhães (FMNS) 5 PROJETO EDUCATIVO CBE Parte I – A escola 1.Quem somos 1.1 Perspetiva histórica O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus foi fundado em 1893, com o nome de Asilo – Colégio do Sagrado Coração de Jesus ou Colégio de S. Dinis, na Rua de S. Dinis, n.º 76, no Porto, numa antiga fábrica de sabão, que após as devidas alterações, passou a estabelecimento de ensino, com internato e externato para adolescentes e crianças do sexo feminino. Em 1901, o Colégio foi registado como propriedade da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora ficando em nome da superiora e diretora do estabelecimento da época: Marie Joséphine Dupé. Nessa mesma data, é criada a Associação de S. Dinis, que logo vê os seus estatutos e regulamentos aprovados oficialmente. Esta instituição tinha por fim dar educação profissional, gratuitamente, a crianças pobres e ensino literário a crianças que, mediante uma pensão mensal, frequentavam o Colégio. Em 1910, o Colégio tinha, ao seu serviço, 28 religiosas e era frequentado por 90 alunas internas e 200 alunas externas. Mas, nesse ano, a nova legislação regula a posse para o Estado, dos bens das extintas corporações religiosas, e proíbe todos os membros das associações religiosas de exercer o ensino e intervir na educação. As religiosas do Colégio foram expulsas em outubro, mas duas delas foram designadas pelas autoridades como guardiãs do imóvel e seu recheio, o que permitiu, enquanto o Governo não decidia o destino a dar ao edifício, que outras irmãs aí se fossem refugiar, formando uma comunidade. As Irmãs continuaram a ocupar-se com as crianças órfãs recolhidas no Colégio, e a ministrar educação às crianças pobres. Ensinavam ainda às jovens, costura, bordados e tricot. O colégio tinha também uma capela onde, com alguma reserva, se realizavam as práticas religiosas da comunidade. 6 PROJETO EDUCATIVO CBE Em 1920, por sentença do Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia, o imóvel do Asilo – Colégio do Sagrado Coração de Jesus foi finalmente entregue à sua legítima proprietária Marie Joséphine Dupé, Franciscana Missionária de Nossa Senhora. Em 1925, as imagens religiosas que tinham sido levadas em 1910, foram restituídas à capela do colégio. Nesse ano efetuou-se a Primeira Comunhão interrompida desde 1910, com a assistência de numerosas pessoas. É também em 1925 que as autoridades públicas reconhecem o trabalho desenvolvido pelas Franciscanas, ao concederem o estatuto de utilidade pública ao Colégio de S. Dinis. Em 1927, o Colégio contava com 12 religiosas, 50 alunas internas e 140 alunos externos. Em 1936 este estabelecimento, por despacho de 7 de dezembro, viu reconhecido o seu caráter de instituição de beneficência e, pelo alvará n.º 274, passou a ser considerado Estabelecimento de Ensino Particular, podendo ministrar o curso primário elementar, de acordo com os programas oficiais. A 5 de novembro de 1941, o Ministério da Justiça restitui à Congregação a propriedade plena do colégio. A partir de 1942, o estabelecimento foi autorizado a ministrar o ensino em regime de duas secções, fixando-se a lotação do sexo masculino em 124 alunos e a lotação do sexo feminino em 70 alunas. Em 1945, a moradia contígua às instalações do Colégio S. Dinis, que tinha sido adquirida em julho de 1928, passou definitivamente para a posse da Congregação, destinando-se a casa de formação para as missionárias. Em outubro de 1961, as alunas mais novas do Colégio Seráfico de Santa Cristina do Couto – Santo Tirso – passaram a residir neste lar, sob a orientação direta de uma religiosa e aí permaneceram durante dois anos, regressando depois ao seu Colégio de origem. Nos meados da década de sessenta, o Asilo – Colégio mantinha 120 alunas internas, dos 2 aos 20 anos. Além da instrução primária, as raparigas internas eram preparadas para a vida ativa, aprendendo culinária, corte e costura e serviços domésticos. As alunas que revelavam aptidão especial para o estudo frequentavam o ensino técnico liceal. Em edifício anexo funcionava, então, o lar que, em 1971, foi totalmente remodelado, passando a receber meninas para o ensino primário e crianças de ambos os sexos no ensino pré-escolar. Em outubro de 1972, o Asilo – Colégio do Sagrado Coração de Jesus, de acordo com os estatutos aprovados superiormente, passou a denominar-se Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus, continuando a ter como objetivo principal a educação e a preparação profissional 7 PROJETO EDUCATIVO CBE de crianças e jovens do sexo feminino, com vista à sua integração social, mantendo, para tal, em atividade o internato e lar feminino e o jardim-de-infância. Com exceção das classes infantis, a partir desse ano, as alunas internas, passaram a frequentar as escolas oficiais do Porto. A partir de 1974, o CBE manteve-se fiel ao seu objetivo e as suas alunas internas, oriundas de estratos sociais desfavorecidos, acolhidas nesta instituição, em grande parte por decisão do Tribunal de Menores ou indicação das Assistentes Sociais, continuaram a frequentar as escolas oficiais, só prosseguindo estudos se, para tal, revelassem aptidão. Nos últimos anos a Congregação levou a efeito uma total remodelação da casa, tendo sido construídas novas salas de aulas, um ginásio polivalente, uma sala de música e piscina, que serve os alunos do CBE e está aberta a alunos de outras escolas e a demais pessoas da comunidade envolvente. O CBE dispõe atualmente de um internato para 35 meninas, de um externato misto com ensino pré-escolar e 1.º ciclo com cerca de 300 crianças. As Irmãs, fiéis ao Evangelho e ao homem de hoje, continuam a desenvolver a sua dedicada função assistencial e educativa destinada a jovens e crianças oriundas dos mais diversificados e humildes estratos sociais. 1.2 Estatuto Jurídico O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é um estabelecimento de ensino particular no gozo efetivo de Pessoa Coletiva religiosa, sendo titular do Alvará 274, concedido a 7 de dezembro de 1936 e compreende externato e internato. O CBE ministra o Ensino Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, com paralelismo pedagógico desde o ano de 1977, tendo na década de 90, o mesmo sido concedido pela tutela, por tempo indeterminado. O seu Regulamento Interno enquadra-se nos termos do Dec. Lei 553/80 de 21 de novembro e no disposto da Lei de Bases do Sistema Educativo n.º 46/86 de 14 de outubro e legislação subsequente. O Internato destina-se a meninas em situação de risco. Tem estatuto próprio como Instituição Particular de Solidariedade Social, desde janeiro de 1982, aprovado pelo Dec. Lei n.º 519-621/7 de 29 de dezembro. 8 PROJETO EDUCATIVO CBE O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é propriedade das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, sendo sua representante legal a Superiora Provincial, residente na Rua Dr. Carlos Ramos, n.º 50 – Porto. 2. O contexto em que nos inserimos 2.1 Enquadramento geográfico O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus situa-se na Rua de S. Dinis, n.º 76 – Porto, na zona Noroeste desta cidade, pertence à paróquia do Carvalhido e à freguesia de Cedofeita. A freguesia de Cedofeita situa-se no centro histórico da cidade do Porto, sendo uma das quinze freguesias que a compõem. Esta freguesia ocupa uma área de 249 hectares, sendo circundada a norte pela freguesia de Paranhos, a sul pelas freguesias de Massarelos, Miragaia e Vitória, a leste pela freguesia de Santo Ildefonso e a oeste pelas freguesias de Ramalde e Lordelo do Ouro. Na freguesia de Cedofeita existem cerca de 37 mil habitantes. 2.2 Enquadramento sócio – económico O CBE situa-se na zona noroeste da cidade do Porto, está inserido num meio urbano cujas atividades económicas dominantes são a indústria, o comércio e os serviços. Nesta freguesia convivem diferentes tipologias habitacionais: há muita habitação individual antiga, mas também prédios de construção mais recente. O colégio está implantado numa zona com ótimas acessibilidades e muito bem servida ao nível dos transportes públicos: autocarros, camionetas e metro. Os alunos que frequentam o colégio são, na sua maioria, provenientes de famílias com nível socioeconómico médio/alto. 2.3 Tipologia da escola A Entidade Proprietária do Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é a Província Portuguesa da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora. A sua re- 9 PROJETO EDUCATIVO CBE presentante legal é a Superiora Provincial, residente na Rua Dr. Carlos Ramos, nº 50, da cidade do Porto. Esta instituição é um centro escolar que compreende os seguintes níveis de ensino: Educação Pré-Escolar; 1º Ciclo do Ensino Básico O Centro não tem fins lucrativos. As despesas têm que ser asseguradas pelas famílias dos alunos inscritos, uma vez que por ele optam livremente, muito embora os pais possam candidatar-se e ser abrangidos pelos Contratos de Desenvolvimento/ Contratos Simples da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE). Neste estabelecimento são prestados serviços de utilização obrigatória e serviços facultativos. Pela utilização de serviços obrigatórios, que compreendem a matrícula/inscrição, seguro escolar e propina de frequência, correspondentes às atividades e serviços curriculares obrigatórios do grau de ensino frequentados e custos referentes à utilização dos materiais necessários para o desenvolvimento da atividade de cada nível de ensino, é devida uma anuidade. Em cada ano letivo, vigora a tabela de preços a fixar em data oportuna. Como serviços facultativos o Colégio proporciona: a) Salas de Apoio ao Estudo para os alunos do 1º Ciclo (de 2ª a 6ª feira, das 17h às 18h) - Prolongamento I – até às 17h. - Prolongamento II – até às 18.30h - Prolongamento III – até às 19.30h b) Praia no mês de julho, durante 3 semanas c) Atividades extracurriculares: • Natação • Ballet • Karaté /Iniciação às Artes Marciais • Teatro • Piano • Violino • Inglês (nível avançado) • Xadrez 10 PROJETO EDUCATIVO CBE 3. Elementos materiais O espaço educativo não se limita ao espaço imediato partilhado pelo grupo. Na verdade, situa-se num espaço mais alargado – a Escola, em que a criança se relaciona com outras crianças e adultos. Este, por sua vez, é englobado por um meio social ainda mais vasto. Por outro lado, uma nova escola elementar, mais de acordo com a sociedade atual, encontra-se comprometida na criação de recursos didáticos coerentes com os seus propósitos e, também, na introdução e adaptação às exigências escolares de todos os recursos já existentes, visando a melhoria da qualidade e eficácia da experiência educativa que se desenvolve na aula. A direção do CBE procura acompanhar a inovação pedagógica e tecnológica, preconizando uma atualização frequente dos materiais e equipamentos, de forma a acompanhar a evolução educativa e a proporcionar melhores condições de trabalho aos seus colaboradores e aos seus alunos. O Colégio encontra-se dotado de vários e preciosos recursos didáticos, bem como de condições espaciais privilegiadas: • 3 salas de aula para o ensino pré-escolar; • 8 salas de aula para o 1.º ciclo, duas das quais, em horário extraletivo, funcionam como salas de apoio ao estudo. Todas possuem quadro interativo, projetor, computador e material pedagógico-didático. • 1 sala de apoio ao Ensino Pré-Escolar; (Celebração da Vida). • 1 sala para o ensino de piano, apetrechada com um piano, quadro, mesas e cadeiras, expositor, material didático. • 1 sala para o ensino de Expressão e Educação Musical, equipada para o efeito; • 1 sala de Apoio Informático à Aprendizagem devidamente equipada; • 1 sala de reuniões de Educadores e Professores • Gabinete de Atendimento (Diretora Pedagógica); • 2 salas de apoio com diversas funções: funcionamento do Clube de Xadrez; Piano e Iniciação da Língua Inglesa (Pré-escolar); • 1 sala de apoio onde funciona a reprografia e papelaria; • Gabinete de Psicologia/Terapia da Fala; • Gabinete de Coordenação Pedagógica; • Biblioteca equipada com estantes em madeira com livros e revistas, mesas, cadeiras e pequenos sofás. 11 PROJETO EDUCATIVO CBE • 1 sala de prolongamento, equipada com mesas, cadeiras, televisão, vídeo, leitor de DVD, jogos, material de desenho e pintura; • Recreio coberto; • Recreio descoberto, equipado com dois parques infantis: um dedicado ao Pré-escolar e outro ao 1.º ciclo. • Ginásio onde se encontram diferentes materiais adequados à prática desportiva (colchões, plinto, bancos suecos, trampolim, bock, cordas, bolas, arcos, espaldares, entre outros); • Salas de Ballet e Karaté (no ginásio) e respetivos balneários; • Campo Exterior de Jogos (polivalente); • Piscina interior; • Gabinete de Enfermagem; • Secretaria; • Cozinha; • Refeitórios; • Casas-de-banho; • Arrecadação • Garagem • Horta e jardim • Receção/Portaria • Sala de espera • Capela Ao dispor da comunidade educativa é ainda de salientar a existência de televisão, vídeo e leitor de DVD, retroprojetor, projetor de slides, computadores, impressoras, Internet sem fios, scanner, leitores de CD, servidor; rede wireless, projetores multimédia e quadros interativos. 4. Elementos humanos Para o bom funcionamento de qualquer centro educativo é determinante a existência de um conjunto de elementos humanos de forma a dar resposta às necessidades desse mesmo centro. Estes 12 PROJETO EDUCATIVO CBE diversos intervenientes, como previsto no Dec.115-A/98, interagem continuamente e contribuem, significativamente, com recursos materiais e humanos, para o desenvolvimento integral dos discentes. Sendo assim, a comunidade educativa desta instituição é composta por diversos intervenientes, tais como: • Corpo docente – constituído por três educadoras de infância, oito professores de 1.º Ciclo do Ensino Básico, um professor coadjuvante de Expressão e Educação Musical, um professor coadjuvante de Expressão e Educação Fisico-motora e vários docentes que lecionam as áreas extracurriculares e ainda professores estagiários. • Corpo discente; • Encarregados de educação; • Direção Executiva • Direção Pedagógica; • Direção Administrativo; • Psicóloga; • Vigilantes; • Enfermeiras; • Estagiários (decorrentes de protocolos celebrados com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria e outras entidades); • Funcionários administrativos; • Funcionários não docentes. 13 PROJETO EDUCATIVO CBE 5. Ligação com outras instituições O isolamento, o hermetismo, a conservação e a preservação de padrões de administração constituíram-se, durante algumas décadas como modus operandi comum. Porém, os tempos mudaram. Mudaram os paradigmas, alteraram-se as demandas sobre as organizações, exigindo delas uma mudança de postura e de práticas. Neste sentido, as organizações educacionais não podem ser diferentes das demais. Os desafios de desenvolvimento e de gestão para esse fim são os mesmos, embora os objetivos específicos do seu trabalho sejam diferentes. A noção de parceria encontra-se relacionada com a associação de organizações que visam um apoio mútuo, recíproco. Neste contexto, o Centro de Bem-Estar encontra-se pois ligado a outras instituições, no sentido de promover portanto o desenvolvimento de uma educação mais global e individualizada quanto possível. O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil estabelece parcerias com as seguintes entidades: • Ministério da Educação e Ciência • Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE). • Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti • Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria • Great – Higiene e Segurança no Trabalho • Brangue – Engenharia Consultoria e Formação, Lda • Terapis – Terapia da Fala, Lda. • ELI Porto Ocidental 1: Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância • Faculdade de Educação e Psicologia - Universidade Católica Portuguesa (Porto) • PSP- Escola Segura • Secretariado Diocesano da Escola Católica • AEEP; APCER • Docpor.com (website) • British Council (Porto) • Centro de Dança do Porto • Academia Shotokan Karate-do • Toda-a-prova (aulas natação e Educação Físico-Motora) 14 PROJETO EDUCATIVO CBE Parte II – O nosso Projeto Pretendemos fazer deste lema a alma do nosso ser e estar: “Servir educando” O CBE, beneficiando da sua história centenária e como escola católica, visa a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário, tendo como referência a Pessoa de Jesus Cristo e o espírito franciscano, dando especial relevo à transcendência do ser humano. Na nossa ação educativa, pretendemos estabelecer uma estreita relação com a família, de modo a favorecer a formação e o desenvolvimento equilibrado das crianças, incentivando a participação das famílias em atividades do foro escolar e extraescolar, bem como o olhar crítico construtivo com vista a melhorar a qualidade desta instituição. Assim, à luz dos objetivos do Ensino Básico presentes na Lei de Bases do Sistema Educativo (1986), pretendemos assegurar uma formação às crianças que lhes “garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória e espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social” (alínea a art. 7.º L.B.S.E.). Outro aspeto importante desta instituição e das linhas que regem o processo educativo é o facto de admitirmos que a criança desempenha um papel ativo no seu desenvolvimento e aprendizagem, sendo sujeito desse mesmo processo. É esta trilogia que subjaz ao processo educativo adotado pelo CBE. “ Para estar bem, precisamos ser livres, dizer o que realmente sentimos e que os mais velhos respeitem os nossos direitos.” 15 PROJETO EDUCATIVO CBE Toda a ação educativa é um diálogo em que os participantes têm oportunidade de ser e de se constituir como sujeitos de direito. Após mais de 50 anos da Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelas Nações Unidas, os Direitos Humanos estão cada vez mais presentes na consciência mundial. O CBE como instituição atenta tem em conta essa exigência que é transversal pois refere-se a todos os espaços e tipos de atividades realizadas. Os Direitos Humanos formam assim parte da organização do CBE., do seu funcionamento. A presença dos Direitos Humanos na nossa instituição, em toda a sua estrutura, promove a concretização do seu sentido geral: a proteção e a defesa de um conjunto de valores. Por outro lado, a construção na escola de um saber sobre os Direitos Humanos permite desenvolver itens fundamentais para a formação de cidadãos: a capacidade crítica, o reconhecimento do Outro, a resolução de conflitos pelo diálogo, a participação ativa, a valorização da diversidade cultural e apreciação, compreensão e aplicação de normas básicas que regulam e orientam a vida em sociedade. O Colégio subscreve as orientações emanadas da Declaração de Salamanca (1994), nomeadamente o seu ponto 2: “ Acreditamos e proclamamos que: - Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e de manter um nível aceitável de aprendizagem; - Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias; - As crianças com NEE devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através de uma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades; - “…seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promovem a eficiência…” Como Escola Católica que somos, apostamos em que cada criança faça uma caminhada de fé, cultura e vida. Desta forma são estes os nossos propósitos: 16 PROJETO EDUCATIVO CBE - Fomentar uma educação para os valores e ideais numa perspetiva de humanismo e de fé, criando nas crianças atitudes e hábitos positivos quer em relação à família, quer em relação ao meio circundante; - Permitir a descoberta que cada ser humano tem direito a uma vida digna, a crescer, a amar, a ser amado, a proteger o seu corpo, assumir a sua liberdade como sujeito responsável, a participar, a organizar-se e a ser protagonista da sua realidade; - Favorecer uma progressiva maturidade cristã, tendo a nossa ação educativa uma explícita referência à Pessoa de Jesus Cristo e ao Seu evangelho, bem como a espiritualidade franciscana. Para tal: a celebração da fé assinalando, sobretudo, os tempos liturgicamente mais fortes, como a celebração dos dias de S. Francisco de Assis e de Nossa Senhora e a Educação Moral e Religiosa Católica como parte integrante do currículo; - Despertar, em cada dia, pela oração, para o espírito de louvor e gratidão a Deus pelos bens recebidos e também na oração, implorar pelas necessidades dos outros. - Desenvolver ao máximo as próprias capacidades, numa constante reflexão e tentativa de melhoria; para tal a escola envolve-se em projetos que visam promover a qualidade, envolvendo toda a Comunidade Educativa; - Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; - Favorecer a autonomia e responsabilização através de várias formas de organização e de participação democrática na vida escolar; - Contribuir para o sucesso das aprendizagens, respeitando o ritmo e a personalidade de cada um; - Proporcionar à criança a possibilidade de desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; - Aceitar as subculturas, a multiculturalidade e diversidade. - Estimular a compreensão da necessidade da plena vigência dos Direitos Humanos; - Proporcionar à criança a possibilidade de reconhecer que só podemos tirar partido desses direitos se os construirmos em conjunto, olhando o Outro - Deus como Aquele em quem podemos realizar a vocação enquanto Pessoa. - Cultivar o espírito desportivo como parte fundamental do desenvolvimento físico e mental: de esforço, de autodisciplina e de espírito de grupo, apostando nas atividades 17 PROJETO EDUCATIVO CBE curriculares, bem como nas atividades extracurriculares: karaté, natação, ballet, teatro, piano, violino, inglês (nível avançado) e xadrez. Tendo em conta que os registos audiovisuais são meios de expressão individual e coletiva e também meios de exploração e cultura e ainda que a educação para os media é uma das apostas no futuro e vertentes da educação para a cidadania, bem como do conhecimento do Mundo, a escola aposta no Apoio Informático à Aprendizagem e nas mais recentes técnicas de informação e comunicação multimédia. Fica sempre em aberto a possibilidade de desenvolver outras atividades nos domínios desportivo, artístico científico e tecnológico, de ligação da escola ao meio, de solidariedade com o Internato do CBE e de dimensão europeia, tendo em conta a educação para a multiculturalidade. Assim, o nosso Projeto Educativo reconsidera a localização e o significado que se dá àquele que aprende na sua identidade individual e cultural, tendo como meta principal formar em cada criança um cidadão na sua dignidade como Pessoa, existindo para tal um comprometimento pessoal entre todos os elementos da comunidade educativa. Assim sendo, todo este Projeto envolve uma construção gradual (pois é um trabalho coletivo nascido no tempo e enriquece-se com as suas vivências significativas) numa nova visão sobre a Pessoa e as relações entre as pessoas baseada na dignidade e nos direitos inerentes a todos pela sua condição humana. Tendo como modelo a Pessoa de Jesus Cristo, acreditamos que a Sua mensagem é e será sempre uma resposta às aspirações mais profundas que fazem parte da vida de cada elemento desta Comunidade Educativa. Desta forma, é também nosso objetivo concomitante promover o aprofundamento da fé cristã em toda a ação e para todo e qualquer elemento da Comunidade Educativa. Nesta ação, difundir a cultura da vocação cristã capacitando para a resposta pessoal a dar a Cristo num projeto pessoal de vida ao qual se abra a possibilidade de resposta a Deus nas diversas e específicas vocações de consagração a Deus para serviço da Igreja. O CBE é então, por natureza e missão, lugar de evangelização e de transmissão de valores cristãos. 1. Âmbito Humano A sociedade em que vivemos é extremamente complexa e é sob este paradigma de complexidade que temos de analisar o papel da escola e dos seus professores nos dias de hoje. A escola não é 18 PROJETO EDUCATIVO CBE uma entidade isolada, sofre influências do mundo que a rodeia aos mais diversos níveis e não pode viver entre os muros da sala de aula, alheada ou indiferente ao que se passa no mundo exterior A escola é uma “instituição curricularmente inteligente, isto é, uma instituição que não depende exclusivamente de uma gestão que lhe é exterior porque nela ocorrem processos de tomada de decisão participados pelo coletivo escolar e onde, simultaneamente, ocorrem processos de comunicação real que envolvem professores e alunos e, através deles, a comunidade, na estruturação do ensino e na construção da aprendizagem.”1 Assim a escola é detentora de “um potencial formativo que tem a possibilidade de proporcionar ambientes que permitam a reflexão e a procura de intervenções para os problemas concretos que nela ocorrem.”2 No CBE, o percurso escolar de cada aluno é caracterizado pelas boas relações interpessoais, em que se promove o trabalho de equipa (professor/turma), se valoriza o esforço individual e coletivo na consecução de um objetivo comum: o sucesso escolar dos discentes e a sua formação integral. A relação pedagógica caracteriza-se pois pelo respeito, diálogo, disciplina e amizade, quer entre professor/aluno, quer entre aluno/aluno. 1 2 Leite, Carlinda, (2005), Percursos e tendências recentes da formação de professores em Portugal, p.380. Idem 19 PROJETO EDUCATIVO CBE 1.1 Participação dos elementos da Comunidade Educativa Para alcançar os seus objetivos, o Centro de Bem-Estar organiza-se em comunidade educativa, onde todos os elementos são convidados a uma participação responsável e ativa no âmbito das suas funções. São promovidas reuniões com o objetivo de promover a participação de todos através da recolha de opiniões/sugestões de melhoria contínua e eficaz dos processos bem como de incentivar o trabalho em equipa. 1.2 Pais e Encarregados de Educação Criar, educar e preparar os filhos para atuar de forma responsável e com segurança no mundo em que vivemos é uma tarefa tão exigente e repleta de desafios como gratificante. Neste sentido, a família e a escola são pontos de apoio à criança, uma vez que a vida familiar e escolar são simultâneas e complementares. Quanto melhor for a parceria entre ambas, maior será a probabilidade de se alcançarem resultados positivos no percurso educativo do aluno. Desta forma, os pais devem participar consciente e constantemente na educação formal dos seus filhos. Com o objetivo de melhorar o espaço escolar, o Centro de Bem-Estar oferece oportunidades diversificadas que possibilitam a participação da família na vida do colégio. Para o efeito, promovemos reuniões de pais, sessões de reflexão e debate sobre questões do âmbito educativo e social e ainda o atendimento individualizado por parte dos professores e da direção. Convidamos as famílias à participação e, por vezes, à organização de eventos (Eucaristias, festas escolares, atividades desportivas...), visando a confraternização e o convívio. Procuramos, em situações informais, estreitar laços entre os diferentes elementos da Comunidade Educativa. 1.3 Alunos O aluno deve ser um elemento ativo, participativo e consciente em todos os momentos da vida escolar. Para isso, procuramos fomentar a participação ativa e empenhada dos alunos nas diversas atividades e dar-lhes a formação mais adequada para o seu crescimento e desenvolvimento integral. É ainda nosso objetivo que os alunos criem laços e estabeleçam relações afetivas entre si e também com os diferentes elementos da Comunidade Educativa. 20 PROJETO EDUCATIVO CBE 1.4 Docentes O professor exerce uma função bastante importante no desenvolvimento e personalidade da criança, por isso, deve ser uma pessoa sadia e correta, que cumpra os seus deveres como cidadão. O bom exemplo é o melhor método de ensino, uma vez que ocorre espontaneamente e inconscientemente, sobrepondo-se assim, a personalidade do professor ao método adotado. É ele que faz a ponte mais importante da passagem do mundo infantil para o mundo adulto, pois junto com os pais, o docente é o responsável pelo encorajamento ao crescimento e à independência das crianças. O professor, pela sua ação e testemunho, tem um duplo papel como facilitador de aprendizagens e como educador e moldador de personalidades. O docente deve cultivar a arte do diálogo pedagógico, pois dela depende a boa relação professor/aluno, fundamental para o sucesso da ação educativa. É através do professor que se estabelece a comunicação com os pais/encarregados de educação, criando assim um canal privilegiado para a colaboração responsável e para a troca de informações e sugestões. No interesse e em favor de toda a comunidade, o professor integra uma equipa que trabalha em conjunto e que valoriza a participação ativa, a criatividade e a abertura à inovação. Ao conceito de profissionalidade docente preconizado pelo CBE para os seus professores/educadores, subjazem diferentes áreas de competência que constituem referências prioritárias para o sucesso do processo educativo: “organizar e animar situações de aprendizagem; gerir a progressão das aprendizagens; conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação pedagógica; implicar os alunos na sua aprendizagem e no seu trabalho; trabalhar em equipa; participar na gestão da escola, informar e implicar os pais; utilizar novas tecnologias; enfrentar os deveres e dilemas éticos da profissão; gerir a sua própria formação contínua.”3 1.5 Funcionários Não Docentes Para o bom funcionamento da instituição e para a educação das nossas crianças, consideramos determinante o papel desempenhado por todos os funcionários. Todos estes são chamados a uma participação responsável e ativa na vida desta comunidade educativa. Entendemos que os laços estabelecidos entre os membros desta comunidade e o seu bom relacionamento são fundamentais para o êxito da nossa atuação. 3 Leite, Carlinda (2005) in Percursos e Tendências Recentes da Formação Contínua de Professores em Portugal, Porto Alegre, p. 372 21 PROJETO EDUCATIVO CBE 1.6 Formação contínua Como vivemos numa sociedade de mudança e porque o Homem é um ser inacabado, reconhecemos a necessidade de uma formação contínua do pessoal docente e não docente. Consideramos fundamental e indispensável a atualização de todos os colaboradores desta instituição, pois cada um deles “é membro de um grupo que vive numa organização que tem por finalidade promover o desenvolvimento e a aprendizagem de cada um, num espírito de cidadania integrado.”4 É neste contexto que surge a necessidade de promover o desenvolvimento qualitativo da escola e de todos os elementos da comunidade educativa que a constituem. Assim, o CBE promoverá o acesso a ações de formação adequadas a cada colaborador, visando a sua valorização profissional para um melhor desempenho das suas funções. 1.7 Relações com entidades educativas e com a comunidade em geral No sentido de complementar o processo de ensino/aprendizagem e no âmbito da ação educativa integral a promover pelo CBE, prevemos a continuidade e a celebração de novos acordos com outras instituições. Neste sentido pretendemos: • Privilegiar a ligação da escola ao meio em que se encontra inserida, bem como a insti- tuições a que ele pertença; • Colaborar com as autarquias e outras entidades públicas ou privadas que estabeleçam protocolos de colaboração com o colégio; • Estreitar laços de colaboração e intercâmbio com outros estabelecimentos de ensino público e/ou privados, de diferentes graus de ensino; • Promover a participação em projetos de âmbito nacional e internacional, ressalvando que todo o tipo de colaboração a este nível, terá como objetivos primordiais a educação e a promoção das pessoas, a partilha de recursos e experiências, a atualização e o aprofundamento de conhecimentos e a riqueza do contacto com diferentes realidades e outras culturas. 4Alarcão, I. (2000) (org.), Escola Reflexiva e Supervisão, Porto, Porto Editora, p. 18 22 PROJETO EDUCATIVO CBE 2. Âmbito Pedagógico 2.1 Princípios e perspetivas No CBE, procuramos concretizar um verdadeiro projeto pedagógico global, estabelecendo um paralelismo harmonioso entre os dois níveis de ensino existentes: o Pré-Escolar e o 1º Ciclo do Ensino Básico e promovendo, também, um projeto de transição segura para o 2º Ciclo. Esta instituição contribui para o aparecimento de trabalhos de incidência na problemática da inclusão. Neste contexto, é um dos objetivos mobilizar a atenção e preocupação, por parte não só da direção pedagógica como de toda a comunidade educativa, para o aprofundamento reflexivo e, eventualmente, para reforçar atitudes e dinâmicas de implementação de culturas organizacionais e pedagógicas inclusivas. Buscar-se-á um natural equilíbrio entre a promoção de atitudes e valores e o domínio de aptidões, capacidades, conhecimentos e comportamentos com sentido para a vida em “pleno desabrochamento da personalidade humana”. (Declaração Universal dos Direitos Humanos, artº 26). Deste modo privilegiamos: • Uma pedagogia em que no centro das aprendizagens está o aluno, o que pressupõe, por parte dos educadores, o conhecimento dos seus diferentes estádios de desenvolvimento; • Um nível de trabalho e de exigência que permita a cada aluno o desenvolvimento pleno das suas capacidades nos diferentes domínios da aprendizagem; • Um processo educativo que permita o desenvolvimento integral da personalidade do aluno e das suas aptidões cognitivas; • Um ambiente aberto dentro e fora da sala de aula, assente na amizade e no diálogo, mas também na responsabilidade, no respeito e na disciplina; • A concretização de práticas pedagógicas que reforcem o domínio do Português e fomentem o gosto pela leitura; • A vertente religiosa como possibilidade de abertura ao Transcendente como primordial na formação integral do ser humano; • O aproveitamento das possibilidades alternativas de desenvolvimento curricular, especificamente através de projetos multidisciplinares, de acordo com os interesses e capacidades dos alunos e a especificidade do meio e do colégio, tendo sempre em consideração o cumprimento das regras; 23 PROJETO EDUCATIVO CBE • O uso de metodologias dinâmicas e inovadoras que apelem à participação do aluno na construção e avaliação das suas próprias aprendizagens, conduzindo-o a níveis crescentes de autonomia; • Diversificação de metodologias de aprendizagem que contemplem os diferentes ritmos dos alunos, visando o seu sucesso escolar e valorizando, não apenas os resultados, como também os processos desenvolvidos para os alcançar; • A promoção de mecanismos de apoio e recuperação para os alunos com dificuldades de aprendizagem; • Uma pedagogia que implique e corresponsabilize o aluno e a família, promovendo o diálogo permanente, perspetivando uma atuação conjunta na formação/ educação das crianças; • O cumprimento das normas constitucionais e das leis ordinárias do país particularmente a Lei de Bases do Sistema Educativo Português; • O cumprimento integral dos programas elaborados pelo Ministério da Educação; • A participação do aluno e respetiva família na sua formação e na vida do colégio; • A promoção das relações interpessoais entre todos os elementos desta Comunidade Educativa, estimulando o trabalho em equipa e o espírito de grupo. 2.2 A metodologia Pretendemos adotar metodologias de ensino em que o aluno seja o centro de todo o processo de ensino aprendizagem. Os conhecimentos prévios dos alunos são valorizados e há a preocupação de reajustar os conhecimentos novos aos pré-existentes. O professor tem um papel de mediador deste processo, utilizando diferentes ferramentas metodológicas para conduzir o aluno à descoberta e à aprendizagem, integrando, no quotidiano escolar, práticas investigativas. Sendo assim, os métodos implementados enquadrados nestas opções, tendo como base o modelo construtivista, ficam à responsabilidade de cada docente, que goza de liberdade para a sua adequação no seu contexto de turma. O professor tem de atuar a diversos níveis: conduzindo o processo de ensino-aprendizagem, avaliando os alunos, contribuindo para a construção do projeto educativo da escola e para o desenvolvimento da relação da escola com a comunidade. 24 PROJETO EDUCATIVO CBE 2.3 Relações interpessoais No Centro de Bem-Estar fomentaram-se desde sempre as relações entre todos os membros da Comunidade Educativa, promovendo um bom relacionamento entre todos através do diálogo sincero, do clima de amizade, do espírito de grupo e do trabalho em equipa. É nessa vertente que o colégio continua a funcionar e a diferenciar-se, mostrando atenção e empenho por parte de todos que o integram (docentes, discentes, pessoal administrativo, pessoal não docente, irmãs e famílias) e vontade em construir um futuro assente em bases cada vez mais sólidas e uma Comunidade Escolar e Educativa Global. Promove-se ainda a partilha para que todos os intervenientes, neste contexto escolar, sintam que existem metas a atingir e que cada um é parte fundamental na missão do colégio. 2.4 Estrutura curricular A nível da organização curricular, todos os docentes da escola têm como referencial orientador os programas de cada disciplina, as metas curriculares do 1 º Ciclo do Ensino Básico e as Orientações Curriculares do Pré-Escolar, propostos pelo Ministério da Educação e Ciência. Pretende-se dotar o aluno de capacidades e conhecimentos válidos e significativos para a sua vida futura, em conformidade com as orientações curriculares emanadas pela tutela, utilizando metodologias ativas e valorizando o saber, o saber fazer e o saber ser. No Centro de Bem-Estar, valorizam-se igualmente algumas particularidades decorrentes da Missão e Visão Educativa, baseadas no Ideário dos Centros Educativos das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, nomeadamente a educação para valores morais, cívicos e humanos, inerentes a um projeto de vida inspirado e consequente na Fé em Cristo Jesus. “O tempo educativo contempla de forma equilibrada diversos ritmos e tipos de atividade, em diferentes situações – individual, com outra criança, com um pequeno grupo, com todo o grupo – e permite oportunidades de aprendizagem diversificadas, tendo em conta as diferentes áreas de conteúdo.” (in Orientações Curriculares, 1997). • No ensino Pré-Escolar, o horário letivo organiza-se das 9 horas às 12 horas e das 14 horas às 16 horas, no grupo dos três anos o horário de saída é às 16.30h; 25 PROJETO EDUCATIVO CBE • No 1.º Ciclo, os dias letivos integram-se no horário normal, isto é, das 8:30 horas às 12:15 horas e das 14 horas às 16 horas. Durante este período de tempo, as educadoras e professoras desenvolvem as atividades curriculares. Incluídos no horário letivo estão períodos de formação de uma hora semanal para as áreas de Expressão Físico-Motora e Musical, ministradas por professores especializados. As áreas de Inglês, de Apoio Informático à Aprendizagem e Educação Moral e Religiosa Católica fazem parte do currículo preconizado por este colégio em horário letivo. Os alunos do PréEscolar têm o seu primeiro contacto com a Iniciação à Língua Inglesa e com a Informática a partir dos 4 anos. 2.5 As Metas Curriculares As metas curriculares são uma iniciativa do Ministério da Educação e Ciência constituindo um conjunto de referentes de gestão curricular para cada disciplina ou área disciplinar, no 1º Ciclo do Ensino Básico. Conjuntamente com os atuais Programas de cada disciplina, as metas constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino, uma vez que nelas se clarifica o que nos Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade. Para a Educação Pré-Escolar definiram-se metas finais, tomando como referência as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. As Metas Curriculares constituem, assim, instrumentos de apoio à gestão do currículo e são disponibilizadas para serem utilizadas pelos educadores e professores no seu trabalho quotidiano. Elevar as competências básicas e os níveis de formação e qualificação das crianças portuguesas são objetivos de referência da política educativa do nosso país. Com intenções convergentes, desenvolvem-se também no plano internacional vários programas destinados a reforçar a eficácia dos sistemas de educação e formação, em que os países envolvidos assumiram compromissos e definiram metas comuns para a próxima década. Portugal optou por participar ativamente no programa da União Europeia Quadro Estratégico de Cooperação Europeia em matéria de Educação e Formação (EF2020). Este programa define os objetivos comuns para os sistemas de edução e formação europeus no horizonte de 2020. O Programa Educação 2015 pretende aprofundar o envolvimento das escolas e das comunidades educativas na concretização dos compromissos nacionais e internacionais em matéria de política educativa. 26 PROJETO EDUCATIVO CBE Mais recentemente, Portugal decidiu envolver-se também no Projeto Metas Educativas 2021, que decorre no âmbito da Organização de Estados Ibero-americanos, da qual Portugal faz parte. Este programa assume como objetivo central a melhoria da educação nos países do espaço ibero-americano. Com a intenção de melhorar a eficiência dos sistemas de educação e formação, estes programas prosseguem objetivos comuns e adotam metodologias comuns para a próxima década: • Formulam metas a alcançar num período de 10 anos; • Quantificam e medem os níveis de aproximação das metas, a partir de indicadores específicos: Indicador 1: Resultados em provas nacionais - provas de final de ciclo e exames nacionais de Português e de Matemática; Indicador 2: Taxas de retenção nos vários anos de escolaridade; Indicador 3: Taxas de desistência escolar; • Acompanham anualmente os progressos de cada país e realizam um balanço intermédio em 2015, para reavaliar as metas, em face dos progressos verificados. O envolvimento do colégio nestes projetos insere-se na Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo Nacional que visa assegurar uma educação de qualidade e melhores resultados escolares nos diferentes níveis educativos lecionados neste estabelecimento de ensino – Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico. Para monitorizar e avaliar de forma quantificável a implementação das metas de aprendizagem, no final dos 5 anos, do 2ºano e do 4ºano de escolaridade, os educadores/professores registam numa grelha previamente elaborada, os resultados e observações realizadas. Nessa grelha, o desempenho dos alunos será quantificado, enquadrando os alunos em perfis definidos antecipadamente. 2.5.1. Pré-Escolar Ao definir metas de aprendizagem para o Ensino Pré-Escolar (5 anos) considerouse necessário enunciar as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida” 5. 5 Projeto Metas de Aprendizagem (2010), Ministério da Educação. 27 PROJETO EDUCATIVO CBE A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão para que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no préescolar e que exigem uma intervenção intencional do educador. A eventual não consecução das metas para a educação pré-escolar não pode, no entanto, constituir entrave à entrada no 1.º ciclo. Poderão, sim, constituir um instrumento facilitador do diálogo entre educadores e professores do 1º ciclo, nomeadamente os que recebem o primeiro ano, a quem competirá dar seguimento às aprendizagens realizadas. Ao situarem as aprendizagens que constituem as bases de novos conhecimentos a desenvolver no 1.º ciclo, as metas para o final da educação pré-escolar são, assim, úteis ao trabalho dos professores do 1.º ciclo. 2.5.2. Áreas e Metas de Aprendizagem do Pré-escolar Formação Pessoal e Social Definir a sua identidade/ Revelar sentimentos de autoestima Manifestar independência/ Autonomia Revelar atitudes de cooperação Manifestar atitudes de convivência democrática/ Cidadania Manifestar solidariedade/ Respeito pela Diferença Linguagem oral e Abordagem da escrita Compreender e revelar Consciência Fonológica Reconhecer e escrever palavras Conhecer as convenções gráficas 28 PROJETO EDUCATIVO CBE Expressão e Comunicação Expressão Plástica - Desenvol- Expressão Musical - Desenvolver a Expressão Dramática/Teatro - Desenvolver a Dança - Desenvolver ver a capaci- capacidade de capacidade de a capacidade dade de ex- expressão e co- expressão e co- de expressão e pressão e municação. municação. comunicação. comunicação. Expressão Motora - Desenvolver e aperfeiçoar atividades de expressão motora - Desenvol- - Desenvolver a - Desenvolver a - Desenvolver ver a criati- criatividade. criatividade. a criatividade. -Apropriação -Apropriação da - Apropriação da -Apropriação da linguagem linguagem ele- linguagem espe- da linguagem elementar mentar da Música. cífica da Expres- elementar da são Dramática. Dança. vidade. das Artes. - Compreen- - Compreender as - Compreender as - Compreender der as Artes Artes no contexto. Artes no contex- as Artes no to. contexto. no contexto. Matemática Compreender Números e Operações Compreender conceitos elementares de Geometria e Medidas Organizar e tratar dados 29 PROJETO EDUCATIVO CBE Conhecimento do Mundo Conseguir localizar-se no espaço e no tempo Revelar conhecimentos do ambiente natural e social Compreender as inter-relações: natural/social Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Recolher informação recorrendo às TIC. Comunicar recorrendo às TIC. Produzir trabalhos escolares recorrendo às TIC. Utilizar as TIC adotando comportamentos elementares de segurança. 2.5.2. 1º Ciclo do Ensino Básico Em termos curriculares, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as aprendizagens consideradas como a base fundamental para todas as aprendizagens futuras, na verdade, as aprendizagens correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no currículo respetivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua materna, mas também as linguagens matemática, artísticas, etc); é também neste ciclo que se estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural, isto é, as bases fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na sociedade e a entrada na comunidade do saber. Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em que assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos ciclos seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e o rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as características do desenvolvimento e da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma organização do ensino e da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses conhecimentos. A organização e gestão curricular integrada que este ciclo de escolaridade requer não implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares específicos, mas a sua mobilização de forma in30 PROJETO EDUCATIVO CBE ter-relacionada face a uma dada situação ou problema, através da conceção estratégica de sequências de aprendizagem dotadas de intencionalidade pedagógica. Considera-se da maior importância para a qualidade do ensino e da aprendizagem que os professores e educadores de cada nível e/ou ciclo analisem as metas que antecedem e as que dão continuidade à aprendizagem dos alunos num dado momento. A operacionalização das metas curriculares permite e incentiva a consideração dessa indispensável visão vertical da progressão da aprendizagem dos alunos ao longo do currículo. Estão definidas metas curriculares para as disciplinas de Português e Matemática. Português 1.º ano Oralidade O1 1. Respeitar regras da interação discursiva. 2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 3. Produzir um discurso oral com correção. 4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. Leitura e Escrita LE1 5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 6. Conhecer o alfabeto e os grafemas. 7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos. 8. Ler textos diversos. 9. Apropriar-se de novos vocábulos. 10. Organizar a informação de um texto lido. 11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores. 12. Monitorizar a compreensão 13. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 14. Mobilizar o conhecimento da pontuação. 15. Transcrever e escrever textos. Iniciação à Educação Literária IEL1 16. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo) 17. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 18. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 19. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 20. Dizer e contar, em termos pessoais e criativos. Gramática G1 21. Descobrir regularidades no funcionamento da língua. 22. Compreender formas de organização do léxico. 31 PROJETO EDUCATIVO CBE 2.º ano Oralidade O2 1. Respeitar regras da interação discursiva. 2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 3. Produzir um discurso oral com correção. 4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. Leitura e Escrita LE2 5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 6. Conhecer o alfabeto e os grafemas. 7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos. 8. Ler textos diversos. 9. Apropriar-se de novos vocábulos. 10. Organizar a informação de um texto lido. 11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 12. Monitorizar a compreensão. 13. Elaborar e aprofundar conhecimentos. 14. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 15. Mobilizar o conhecimento da pontuação. 16. Transcrever e escrever textos. 17. Planificar a escrita de textos. 18. Redigir corretamente. Iniciação à Educação Literária IEL2 19. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo) 20. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 21. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL 22. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 23. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. Gramática G2 24. Explicitar regularidades no funcionamento da língua. 25. Compreender formas de organização do léxico. 3.º ano Oralidade O3 1. Escutar para aprender e construir conhecimentos. 2. Produzir um discurso oral com correção. 3. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. Leitura e Escrita LE3 4. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 5. Ler em voz alta palavras e textos. 32 PROJETO EDUCATIVO CBE 6. Ler textos diversos. 7. Apropriar-se de novos vocábulos 8. Organizar os conhecimentos do texto. 9. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 10. Monitorizar a compreensão. 11. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 12. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 13. Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 14. Planificar a escrita de textos. 15. Redigir corretamente. 16. Escrever textos narrativos. 17. Escrever textos informativos. 18. Escrever textos dialogais. 19.Escrever textos diversos. 20. Rever textos escritos. Educação Literária EL3 21. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 22. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 23. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL 24. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 25. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. Gramática G3 26. Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do português. 27. Conhecer propriedades das palavras. 28. Analisar e estruturar unidades sintáticas. 29. Compreender formas de organização do léxico. 4.º ano Oralidade O4 1. Escutar para aprender e construir conhecimentos. 2. Utilizar técnicas para registar e reter a informação. 3. Produzir um discurso oral com correção. 4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 5. Participar em atividades de expressão oral orientada, respeitando regras e papéis específicos. Leitura e Escrita LE4 6. Ler em voz alta palavras e textos. 7. Ler textos diversos. 8. Apropriar-se de novos vocábulos. 9. Organizar os conhecimentos do texto. 33 PROJETO EDUCATIVO CBE 10. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 11. Monitorizar a compreensão. 12. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 13. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 14.Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 15. Planificar a escrita de textos. 16. Redigir corretamente. 17. Escrever textos narrativos. 18. Escrever textos informativos. 19. Escrever textos dialogais. 20. Escrever textos descritivos. 21. Escrever textos diversos. 22. Rever textos escritos. Educação Literária EL4 23. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 24. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 25. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 26. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 27. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. Gramática G4 28. Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático. 29. Reconhecer classes de palavras. 30. Analisar e estruturar unidades sintáticas. Matemática 1.º ano Números e Operações Números naturais 1. Contar até cem Sistema de numeração decimal 2. Descodificar o sistema de numeração decimal Adição 3. Adicionar números naturais 4. Resolver problemas Subtração 5. Subtrair números naturais 6. Resolver problemas 34 PROJETO EDUCATIVO CBE Geometria e Medida Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 4. Medir áreas 5. Medir o tempo 6. Contar dinheiro Organização e tratamento de dados Representação de conjuntos 1. Representar conjuntos e elementos Representação de dados 2. Recolher e representar conjuntos de dados 2.º ano Números e Operações Números naturais 1. Conhecer os numerais ordinais 2. Contar até mil 3. Reconhecer a paridade Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal Adição e Subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 6. Resolver problemas Multiplicação 7. Multiplicar números naturais 8. Resolver problemas Divisão inteira 9. Efetuar divisões exatas de números naturais 10. Resolver problemas Números racionais não negativos 11. Dividir a unidade Sequências e regularidades 12. Resolver problemas Geometria e Medida Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 4. Medir áreas 35 PROJETO EDUCATIVO CBE 5. Medir volumes e capacidades 6. Medir massas 7. Medir o tempo 8. Contar dinheiro 9. Resolver problemas Organização e tratamento de dados Representação de conjuntos 1. Operar com conjuntos Representação de dados 2. Recolher e representar conjuntos de dados 3. Interpretar representações de conjuntos de dados 3.º ano Números e Operações Números naturais 1. Conhecer os numerais ordinais 2. Contar até um milhão 3. Conhecer a numeração romana Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal Adição e subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 6. Resolver Problemas Multiplicação 7. Multiplicar números naturais 8. Resolver problemas Divisão 9. Efetuar divisões inteiras 10. Resolver problemas Números racionais não negativos 11. Medir com frações 12. Adicionar e subtrair números racionais Sistema de numeração decimal 13. Representar números racionais por dízimas Geometria e Medida Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço Figuras geométricas 2. Reconhecer propriedades geométricas Medida 3. Medir comprimentos e áreas 4. Medir massas 5. Medir capacidades 6. Medir o tempo 7. Contar dinheiro 8. Resolver problemas 36 PROJETO EDUCATIVO CBE Organização e tratamento de dados Representação e tratamento de dados 1. Representar conjuntos de dados 2. Tratar conjuntos de dados 3. Resolver problemas 4.º ano Números e Operações Números naturais 1. Contar 2. Efetuar divisões inteiras 3. Resolver problemas Números racionais não negativos 4. Simplificar frações 5. Multiplicar e dividir números racionais não negativos 6. Representar números racionais por dízimas Geometria e Medida Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço Figuras geométricas 2. Identificar e comparar ângulos 3. Reconhecer propriedades geométricas Medida 4. Medir comprimentos e áreas 5. Medir volumes e capacidades 6. Resolver problemas Organização e tratamento de dados Tratamento de dados 1. Utilizar frequências relativas e percentagens 2. Resolver problemas 2.6 Avaliação “A avaliação deve incidir sobre os conhecimentos, as capacidades e as competências do aluno face ao plano curricular de cada disciplina”6 como tal, é necessária uma forma de o fazer. “A avaliação é indissociável da prática pedagógica e destina-se a recolher informações indispensáveis à orientação do processo ensino – aprendizagem.”7 6 7 www.minedu.cv/pdf/propProj/SistAvaliacaoEnsBasico.pdf Ibidem 37 PROJETO EDUCATIVO CBE A avaliação surge como um processo regulador das práticas educativas e certificador dos saberes adquiridos, permitindo ajudar os professores a descobrir o que os alunos aprendem e como o fazem. A avaliação é um processo sistemático que possibilita determinar a extensão da aquisição dos objetivos educacionais pelos alunos. Definiram-se critérios, técnicas/instrumentos e parâmetros de avaliação que nos permitam fazer uma avaliação quantitativa, qualitativa e contínua. A avaliação tomará em consideração as atitudes e valores, tais como: a pontualidade, a assiduidade, a autonomia, o sentido de responsabilidade, o interesse/empenho e o relacionamento interpessoal (sentido de cooperação e entreajuda; respeito pelos outros e respeito por normas de convivência e trabalho); o desenvolvimento de aptidões, bem como a aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos e conceitos específicos e essenciais de cada disciplina ou área disciplinar; a utilização de diversas fontes de informação no seu dia-a-dia e o aperfeiçoamento do ritmo e dos métodos de trabalho. A avaliação será feita sob uma atitude crítica e renovadora, servindo-nos como aperfeiçoamento dos processos de ensino/aprendizagem, com momentos de reflexão/ação, elementos de feedback e estratégia metacognitiva (momentos de auto e heteroavaliação). O processo de avaliação será contínuo através do recurso à técnica de observação direta em contexto curricular e extracurricular, cujo registo será feito em grelhas de observação/avaliação, previamente elaboradas, com a intenção de reunir elementos. Ainda neste sentido, serão usadas fichas de trabalho, proporcionando ao aluno momentos de aplicação do saber. Prevemos momentos de prestação de conhecimentos, por parte dos alunos, através da resolução de fichas de avaliação, que deverão acontecer em dois momentos por período, com o objetivo de estabelecer um balanço do aproveitamento dos alunos e clarificar os resultados obtidos na aprendizagem. Essa avaliação será feita de acordo com uma grelha de classificação, que segundo a cotação obtida, atribuirá uma menção quantitativa: Não Satisfaz (0%- 49%); Satisfaz (50%-65%); bom (66%-79%); Bom (80%-89%) ou Muito Bom (90%-100%). Estas classificações não são, do nosso ponto de vista, o elemento máximo e mais relevante na avaliação da aprendizagem do aluno, uma vez que o aluno ao longo do período vai dando provas da sua prestação de variadas formas. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministérios da Educação e Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a realização de provas de Português e Matemática no 2.º e 4.ºanos de escolaridade. 38 PROJETO EDUCATIVO CBE No final de cada período elabora-se o registo da avaliação dos alunos, onde de forma descritiva se realiza uma apreciação global da prestação do aluno ao longo da sua aprendizagem, em cada disciplina. No caso do 1º ano de escolaridade, durante o 1.º período o aluno está ainda em fase de adaptação, não permitindo encarar a sua prestação e o seu comportamento duma forma linear, por isso neste período não serão feitos registos de avaliação. No caso do 4º ano de escolaridade, devido à realização das Provas Finais (ME), o registo da avaliação dos alunos, para além de descritivo deve ser também quantitativo expresso numa escala de 1 a 5 (Tabela 1) nas disciplinas de Matemática e Português (Despacho Normativo nº24A/2012). Tabela 1- Escala de classificação final do 4º ano (Matemática e Português) Índice global 0 a 25% 26 a 49% 50 a 65% 66 a 89% 90 a 100% Nível 1 2 3 4 5 No final de cada período são elaboradas e preenchidas grelhas de avaliação trimestrais, quantificadas de 1 a 5, enquadrando os alunos nos seguintes perfis: Perfil 1/2 Aluno que não desenvolveu as capacidades previstas para esse período. Apresenta regularmente insegurança nos conteúdos/domínios curriculares. Manteve um perfil de aluno em linha reta desde o início até ao fim do período, com poucas variações. Não mobiliza os recursos mínimos necessários para a consecução de todo o processo de ensinoaprendizagem. Demonstra uma postura insegura em momentos do processo de ensino-aprendizagem. Apresenta dificuldades na gestão de situações imprevistas. Perfil 3 Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma satisfatória. Apresenta ainda alguma insegurança nos conteúdos/domínios curriculares. Manteve um perfil de aluno em linha reta desde o início até ao fim, mas com algumas variações 39 PROJETO EDUCATIVO CBE ascendentes. Mobiliza os recursos mínimos necessários para a consecução de todo o processo de ensinoaprendizagem. Demonstra uma postura mais segura em momentos do processo de ensino-aprendizagem. Apresenta ainda algumas dificuldades na gestão de situações imprevistas. Perfil 4 Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma bastante satisfatória e evolutiva. Apresenta segurança nos conteúdos/domínios curriculares. Manteve um perfil de aluno em linha ascendente. Demonstra uma postura segura em todo o processo de ensino-aprendizagem. Mobiliza os recursos necessários para a consecução de todo o processo de ensino-aprendizagem. Gere, de forma satisfatória, as situações imprevistas, quer na planificação dos trabalhos/estudo, quer na execução em sala de aula. Perfil 5 Aluno que desenvolveu as capacidades previstas para esse período, de forma significativa, evolutiva e interiorizada. Apresenta bastante segurança nos conteúdos/domínios curriculares. Manteve um perfil de aluno em linha ascendente. Demonstra uma postura madura, interiorizada, na interação e dinamização de todo o processo de ensino-aprendizagem. Mobiliza-se de forma autónoma no processo de ensino-aprendizagem. Gere com desenvoltura as situações imprevistas, quer na planificação dos trabalhos/estudo, quer na execução em sala de aula. 40 PROJETO EDUCATIVO CBE 3. Âmbito Administrativo Província Portuguesa Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora Direção Executiva CBE Direção Pedagógica Gestão da Qualidade Estruturas de Apoio e Complemento Educativo Coordenação Escolar/ Conselho Pedagógico Conselho Pré-Escolar Educadoras de Infância Conselho Escolar Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Gabinete de Psicologia Sala de Informática. Atividades Extracurriculares: Natação, Ballet, Karaté, Teatro, Xadrez, Inglês Avançado, Violino e Piano. Salas de Estudo Vigilâncias Piscinas Gabinete de Enfermagem Gabinete de Coordenação Sala de Música Salas de Apoio Escolar Ginásio Campos de Jogos Gabinete de Atendimento Biblioteca Sala de Ballet Sala de karate Sala da Celebração da Vida Salas de Prolongamento Gabinete de Terapia da Fala Capela Direção Administrativa Estruturas Administrativas Serviços Administrativos • Secretaria • Tesouraria • Contabilidade • Apoio jurídico • Reprografia Serviços de Apoio • Receção dos alunos • Cozinha • Refeitórios • Limpeza • Portaria • PBX • Bar • Parque de estacionamento 41 PROJETO EDUCATIVO CBE 3.1 Órgãos e competências O Centro de Bem-Estar Infantil e Juvenil do Coração de Jesus é um centro educativo propriedade das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora, cabendo a nomeação da Direção Executiva do Colégio à Província Portuguesa da Congregação. A Direção Administrativa é constituída pela Superiora da Comunidade, pela Diretora Administrativa e pela responsável da secretaria. É o órgão deliberativo em matéria administrativofinanceira da escola, nos termos da legislação em vigor. Neste âmbito, este órgão possui as seguintes competências: • Definir as orientações gerais para a comunidade educativa, representando o Centro nos assuntos de natureza administrativa; • Garantir os investimentos necessários, quer a nível de conservação e melhoramentos, quer de aquisição de equipamentos; • Estabelecer a organização administrativa e as condições de funcionamento do Centro; • Assegurar a seleção e contratação de pessoal. A Direção Pedagógica do Colégio é constituída pela Diretora e Subdiretora. Este é o órgão de coordenação e orientação educativa da escola, nomeadamente no domínio pedagógico e didático, na orientação e acompanhamento dos alunos, na formação inicial e contínua de pessoal docente e não docente. Em caso de ausência ou impedimento, a Subdiretora substitui integralmente a Diretora Pedagógica. Este órgão possui as seguintes competências: • Auxiliar a Direção Administrativa na seleção de pessoal. • Assegurar critérios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular. • Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação. • Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural. • Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades e pronunciar-se sobre as propostas de elaboração do Projeto Educativo e do Regulamento Interno. O Gestor da Qualidade tem como função o acompanhamento de todas as diligências efetuadas no âmbito da implementação e manutenção do Sistema de Gestão de Qualidade. 42 PROJETO EDUCATIVO CBE Dos órgãos de poder anteriormente referenciados, emergem outros órgãos do Centro, sendo eles a Coordenação Escolar e a Estrutura Administrativa. A Coordenação Escolar/Conselho Pedagógico, por sua vez, subdivide-se em dois conselhos: o Conselho Pré-Escolar, constituído pelas educadoras do Pré-escolar, e o Conselho Escolar, constituído pelos docentes do 1.º Ciclo. Nas reuniões de Conselho estão também presentes os docentes das disciplinas de Expressão e Educação Físico-Motora, Expressão e Educação Musical e a psicóloga. Ambos os conselhos formam o Conselho Pedagógico, que reúne mensalmente com a Direção Pedagógica, para assegurar a articulação e a coordenação das atividades curriculares e outros assuntos necessários ao bom funcionamento do Colégio. Nestas reuniões são planeadas e definidas ações que reforcem a qualidade pedagógica. A Estrutura Administrativa subdivide-se em dois grupos: os Serviços Administrativos constituídos pela secretaria, pela tesouraria, contabilidade, apoio jurídico e reprografia; e os Serviços de Apoio dos quais fazem parte a cozinha, o refeitório, o serviço de limpeza, a portaria e o bar. 4. Soluções organizativas 4.1 Admissão dos alunos O processo de admissão de alunos no CBE compreende três fases distintas. Durante o mês de outubro os pais efetuam a pré-inscrição na secretaria, iniciando assim uma lista de espera. Posteriormente, os pais são convidados a assistir a uma breve sessão de apresentação do Colégio e do seu Projeto Educativo, visitam as instalações e participam numa entrevista realizada pela direção pedagógica. A decisão de admissão é tomada tendo como base os dados fornecidos acerca do percurso educativo e outras informações pertinentes. O resultado deste processo é comunicado aos pais e no caso dos alunos admitidos, é necessária a formalização da sua inscrição na secretaria, no prazo previamente estipulado. 43 PROJETO EDUCATIVO CBE 4.2 Percurso dos alunos Ao longo de todo o percurso escolar no CBE tentamos promover as capacidades essenciais do processo de aprendizagem, tendo como preocupação central a melhoria da educação e dos processos educativos, bem como o sucesso dos nossos alunos. A aposta pela qualidade de ensino é uma preocupação central na política educativa do CBE, assim pautamos a nossa intervenção por um acompanhamento atento do processo educativo de cada aluno, estimulando as suas capacidades, desenvolvendo hábitos de trabalho e sentido de responsabilidade face ao seu desempenho escolar. No seio da comunidade educativa tentamos assegurar uma partilha contínua de informação que nos permite identificar, o mais precocemente possível, qualquer indício de dificuldade nos diferentes dos domínios de desenvolvimento. Face às dificuldades, num primeiro momento, tentamos numa abordagem multidisciplinar (professora/educadora, psicólogo e demais técnicos) que tem como objetivo a análise das causas e do percurso das mesmas e ainda a elaboração de um plano de intervenção que vise minimizar ou eliminar o seu impacto. De realçar que nestas duas fases de avaliação e intervenção poderemos apelar a um envolvimento contínuo e articulado de professora/educadora, psicóloga, conselho de docentes, pais e outros profissionais. Quando surge algum tipo de dificuldade no percurso educativo dos alunos, a professora e o Conselho Escolar procuram apurar as causas e prover meios de superação. Para isso contam com o auxílio da psicóloga e dos respetivos pais/encarregados de educação. As intervenções a implementar visarão sempre o sucesso de cada criança, ajustando sempre que necessário as respostas educativas, recorrendo a uma maior flexibilização e diferenciação pedagógica. 5. Os nossos serviços Tendo em atenção as necessidades das famílias que têm horários menos compatíveis, o colégio está aberto das 7h 30min às 19h 30min, nos dias úteis, nas férias ou nas interrupções letivas. No mês de agosto, o colégio encontra-se encerrado. 6. Estruturas de Apoio Todo o centro educativo depende de estruturas de apoio para o melhor funcionamento da instituição. Sendo assim, entende-se por estruturas de apoio o conjunto de estruturas materiais e 44 PROJETO EDUCATIVO CBE humanas e atividades cujo propósito é enriquecer e apoiar a ação educativa. Algumas dessas estruturas de apoio e complemento educativo organizadas no colégio são: 6.1 Gabinete de Coordenação Este é um local bem apetrechado para o fim a que se destina: local de trabalho para a coordenação das diversas atividades curriculares e extracurriculares, bem como de pequenos grupos de trabalho de cooperação e planificação. 6.2 Gabinete de Psicologia O Gabinete de Psicologia é uma estrutura de apoio e complemento educativo que visa contribuir para o desenvolvimento psicológico dos alunos e de toda a comunidade educativa, atuando numa perspetiva de promoção, prevenção e remediação. Como modalidades de intervenção destacam-se: a consultadoria com os agentes educativos, a intervenção psicológica (em grupo ou individual), a formação e o apoio a projetos desenvolvidos na comunidade educativa. 6.3 Gabinete de Terapia da Fala Em colaboração com a Terapís, que é uma empresa constituída por técnicos devidamente credenciados e habilitados para intervenção em Terapia da Fala, o CBE disponibiliza um gabinete para a intervenção educativa ao nível da linguagem, de acordo com a disponibilidade de cada aluno do ensino pré-escolar e 1º ciclo, em horário extraescolar. Entre todos os intervenientes no processo educativo da criança em terapia da fala existe um diálogo constante e oportuno a fim de maximizar todas as pequenas oportunidades em vista ao exercício correto da fala e a avaliar os seus progressos. 6.4 Gabinete de Atendimento O atendimento mensal é anunciado no Plano Anual de Atividades no início do ano letivo. Cada professora/educadora atende os encarregados de educação da sua turma na respetiva sala de aula. Para situações pontuais ou outras necessidades, é utilizado este gabinete. 45 PROJETO EDUCATIVO CBE 6.5 Biblioteca Este é o espaço mais recente do colégio, criado com o objetivo de estimular e cultivar hábitos de leitura nos alunos e demais elementos da comunidade educativa. É um lugar atraente, acolhedor, em permanente enriquecimento e está aberto todos os dias em horário extraescolar. Os livros podem ser requisitados, levados para casa mediante registo e a respetiva devolução deverá ser efetuada no prazo máximo de três semanas. 6.6 Sala de Apoio Informático Num contexto em que as novas tecnologias surgem como uma ferramenta imprescindível para o futuro, o CBE criou esta sala que serve em especial os alunos do 1.º Ciclo, sendo que a utilização dos computadores é feita quer por alunos, quer por professores em tempo letivo, no âmbito pedagógico. Neste contexto, o objetivo principal das atividades desenvolvidas nesta sala é capacitar os alunos para o domínio e utilização das tecnologias básicas de informação e comunicação, aplicando-as em trabalhos escolares. Este espaço é também utilizado pelos alunos do Pré-Escolar, devidamente acompanhados pelas respetiva educadora. 6.7 Sala de Celebração da Vida Sendo a vida o maior valor a preservar, esta sala é utilizada para a celebração dos aniversários dos alunos do Pré-Escolar, no sentido de educar para a vida, que ali se preserva com o alimento que ali é tomado. Este espaço é utilizado diariamente pelas crianças do Pré-Escolar na hora do lanche. 6.8 Atividades extracurriculares Contribuem para o enriquecimento pessoal e social de cada aluno, desenvolvendo capacidades específicas. Estas atividades realizam-se após o período letivo, no interior do colégio e são ministrados por professores com formação específica. Sendo assim, o Ballet funciona numa sala específica para a modalidade. A Natação é praticada nas piscinas existentes no CBE. O Karaté e o Teatro funcionam no ginásio. O Inglês Avançado, o Xadrez, o Violino e o Piano funcionam numa sala própria. 46 PROJETO EDUCATIVO CBE 6.9 Sala de Música Esta sala, dotada de diversos instrumentos musicais, destina-se a ambos os níveis de ensino: Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Cada turma tem aula de Expressão e Educação Musical uma vez por semana, durante uma hora, no decorrer do horário letivo. 6.10 Sala de Estudo Duas salas de aula funcionam como salas de estudo, após o horário letivo, entre as 17h e as 18 horas. Os alunos são acompanhados nesta atividade por docentes do 1.º Ciclo que ali se encontram com o objetivo de os acompanhar e auxiliar nas tarefas de estudo. O 1.º ano de escolaridade inicia esta atividade no mês de novembro. 6.11 Sala de Prolongamento Esta sala acolhe os alunos uma vez terminadas as atividades curriculares e extracurriculares. Nela podem permanecer sob vigilância, enquanto aguardam que os venham buscar, tendo ao seu dispor materiais lúdicos, o que lhes permitirá a realização de algumas atividades de forma autónoma. A sala está equipada com mesas, cadeiras, televisor, leitor de DVD, jogos, materiais de expressão plástica e livros. 6.12 Ginásio, Piscina e Campo de jogos Estes locais destinam-se à prática do desporto escolar e, no caso do ginásio e do campo de jogos, à realização de festas e encontros que envolvem a comunidade educativa. 6.13 Auxiliares de Educação Enquadra-se aqui todo o pessoal que desempenha funções de auxiliar de educação, tais como vigilantes, jardineiro, pessoal de cozinha, pessoal de limpeza e outros. Cada um a seu modo tem a responsabilidade da segurança, harmonia, ordem e asseio, bem como o dever de auxiliar os alunos. 47 PROJETO EDUCATIVO CBE O colégio dispõe de seis funcionárias que desempenham a função de vigilância nos recreios e/ou prolongamentos, bem como o auxílio às educadoras de infância no horário letivo. As vigilâncias de recreio e prolongamento realizam-se em períodos específicos do dia, fora do horário letivo, de segunda-feira a sexta-feira das 7:30h às 19:30h. 6.14 Salas de Apoio Escolar Existem várias salas de apoio escolar que permitem ao professor organizar e dinamizar diferentes atividades fora do contexto da sala de aula. 7. Estruturas Organizativas As estruturas organizativas traduzem-se no conjunto de estruturas que gerem o movimento dos processos dos alunos, o material escolar, os pagamentos e as contas, bem como asseguram os recursos materiais. Estas estruturas subdividem-se em dois serviços: • Serviços administrativos, que correspondem à secretaria, onde se concretizam os serviços de tesouraria e contabilidade. • Outros serviços de apoio, que correspondem à receção dos alunos, a cozinha, o refeitório, a portaria, o bar, a reprografia, entre outros. 8. Estruturas de Apoio e Complemento Educativo 8.1 Ballet O Ballet é uma forma muito especial de dançar. Os bailarinos e as bailarinas contam histórias e exprimem sentimentos ao ritmo da música. No CBE podem fazê-lo a partir dos 4 anos, em duas sessões semanais. 8.2 Natação Esta atividade decorre após o horário letivo num ambiente devidamente climatizado, proporcionando aos alunos momentos de aprendizagem das várias técnicas, bem como de recriação e lazer em dois tempos semanais de 45 minutos/aula. 48 PROJETO EDUCATIVO CBE 8.3 Piano O primeiro contacto da criança com o instrumento musical é um momento decisivo para despertar a sua sensibilidade musical. É igualmente importante o momento em que se descobre a pouco e pouco que a sua expressão musical é o reflexo de uma verdadeira emoção. O registo de conteúdos, quer na aula de piano quer em casa, torna-se um exercício de mãos dadas com a componente prática de execução pianista. As aulas de piano são individuais. 8.4 Teatro O drama no ensino é uma forma artística e um importante meio de aprendizagem. Representa um papel vital no desenvolvimento pessoal, social e moral da criança. Assim, ela aprende antes de mais a Fazer, a Criar, a Investigar, a Refletir, a Apreciar e a Valorizar. No CBE, esta atividade realiza-se em dois tempos semanais, com a duração de uma hora. 8.5 Karaté As aulas de Karaté decorrem no ginásio, em dois períodos semanais. Metas a atingir no final do 1.º ano de prática para alunos com 4 anos de idade 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás e troca de perna); Conhecer/executar técnicas de base em dashi (oitsuki, age-uke, soto-uke, shuto-uke); Oitsuki no plastron; Exercícios de flexibilidade; Exercícios de equilíbrio; Posições básicas de karate (forma estática); Técnicas de pernas (maegeri, mawashigeri, ushiro ura mawashi geri); Técnicas de pernas no plastron. Metas a atingir no final do 2.º ano de prática para alunos com 5 anos de idade 1. Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás e troca de pernas e de kamae); 2. Conhecer/executar técnicas de base em zenkutsu dashi (oitsuki, age-uke, soto-uke, shutouke); 3. Oitsuki no plastron; 4. Exercícios de flexibilidade; 5. Exercícios de equilíbrio; 49 PROJETO EDUCATIVO CBE 6. Técnicas de pernas (maegeri, mawashigeri, ushiro ura mawashi geri); 7. Técnicas de pernas no plastron; 8. Taykioku Shodan. Metas a atingir no final do 3.º ano de prática para alunos a frequentar o 1.º ano de escolaridade 1. Movimentação de kumite, com os braços em kamae (frente/trás/lado e com troca de pernas e de kamae); 2. Jogo do “teimoso” tendo em conta a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de defesa; 3. Oitsuki no plastron, sendo este seguro pelo par; 4. Técnicas de pernas no espaço e no plastron, sendo o plastron seguro pelo par; 5. Realizar em kihon, técnicas simples nas posições de ZD, KK e KD; 6. Gohon kumite tirando a distância e respeitando a regra da lateralidade; 7. Exercícios de flexibilidade; 8. Taykioku Shodan; 9. Heian Shodan; Metas a atingir no final do 4.º ano de prática para alunos a frequentar o 2.º ano de escolaridade 1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de defesa; 2. Realizar em kihon, combinações de técnicas nas posições de ZD, KK e KD e alternar de posição; 3. Sambon kumite (jodan, chudan e maegeri); 4. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan e chudan); 5. Heian Shodan; 6. Heian Nidan; 7. Heian Sandan. Metas a atingir no final do 5.º ano de prática para alunos a frequentar o 3.º ano de escolaridade (2 aulas sem.) 1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de defesa; 2. Realizar em kihon, combinações de técnicas nas posições de ZD, KK e KD e alternar de posição; 3. Sambon kumite; 4. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan, chudan, mae-geri, kekomi ); 5. Heian Shodan; 6. Heian Nidan; 7. Heian Sandan; 8. Heian Yondan; 9. A origem do karate. 50 PROJETO EDUCATIVO CBE Metas gerais a atingir no final do 6.º ano de prática para alunos a frequentar o 4.º ano de escolaridade (2 aulas sem.) 1. Jogo do “kumite” sabendo jogar com a distância do opositor, aplicando técnicas de ataque e de defesa; 2. Ipon kumite à direita e à esquerda (jodan, chudan, mae-geri, kekomi e mawashi-geri); 3. Heian Shodan; 4. Heian Nidan; 5. Heian Sandan; 6. Heian Yondan; 7. Heian Godan; 8. Conhecer e executar o Bunkai dos diferentes katas; 9. Conhecer, em linhas gerais, a história do karate. 8.6 Inglês (Nível avançado) Nesta atividade, os alunos poderão aprofundar os seus conhecimentos de Língua Inglesa, na sequência do protocolo celebrado entre o CBE e o British Council do Porto. A elaboração dos programas é da responsabilidade do British Council. 9. Âmbito institucional 9.1 Relações com a Comunidade O colégio pretende de acordo com o Projeto Educativo agir em interligação com os pais e encarregados de educação, incentivando a sua participação na vida escolar e educativa dos seus filhos. Todos os assuntos de caráter pedagógico serão tratados com o(a) professor(a) do respetivo ano e turma, que receberá os encarregados de educação e os pais em datas e horários agendados. Alunos, pais, professores, entidade titular e pessoal administrativo e de serviços desempenham, conjuntamente, uma missão que nos aglutina e que faz convergir os nossos esforços e ilusões: a formação integral dos alunos. A consecução deste objetivo requer a colaboração de todos, em clima de aceitação e respeito mútuos, de serviço a uma causa comum e de responsabilidade efetiva. Esta participação coordenada e responsável das diversas pessoas e grupos é fundamental para construir a nossa comunidade educativa. Três princípios básicos ajudam a colocar esta participação no lugar que lhe corresponde: 51 PROJETO EDUCATIVO CBE • O objetivo prioritário do nosso colégio e o que justifica a sua existência e dá sentido à ação que realiza, é a formação integral dos alunos tal como está definida neste Projeto Educativo; • Todos os que estejam implicados nesta ação fazem parte integrante de uma Comunidade Educativa, na qual os interesses individuais cedem lugar aos objetivos coletivos, e, em concreto, ao objetivo prioritário do colégio; • Esta comunidade educativa é construída, dia a dia, e expressa-se e atua através de uma participação corresponsável. A participação abre horizontes à iniciativa dos alunos, pais e professores, e põe em jogo um conjunto de ilusões e energias que motivam e estimulam a ação educativa global do colégio. A complexidade da ação educativa escolar exige que todos os que nela intervêm o façam de uma maneira orgânica e concertada, já que os graus de responsabilidade, a capacidade e as possibilidades de dedicação são um patamar a atingir por todos os educandos. Na comunidade existem ainda outras instituições, pessoas e grupos com os quais o colégio se pode relacionar, retirando daí alguns benefícios para a sua ação e para os seus fins educativos. 9.2 Relações com outras Entidades Educativas A noção de parceria encontra-se relacionada com a associação de organizações que visam um apoio mútuo e recíproco. Neste contexto, o Centro de Bem-Estar encontra-se pois ligado a outras instituições, no sentido de promover portanto o desenvolvimento de uma educação mais global e individualizada quanto possível. Serão agora brevemente referidas as parcerias mais relevantes para o funcionamento do nosso colégio. • Com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, o colégio estabeleceu uma parceria no sentido de aceitar professores estagiários, com o objetivo de fomentar a formação desses mesmos professores, promovendo assim um aperfeiçoamento das práticas pedagógicas. • Com a Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria, o colégio estabeleceu um protocolo de estágio para futuros enfermeiros. • O CBE, já desde o ano 2001, esteve empenhado na implementação da qualidade. A entidade certificadora de qualidade é a APCER. O CBE tem o Sistema de Gestão de 52 PROJETO EDUCATIVO CBE Qualidade implementado e certificado desde 2009. A dinâmica da gestão da qualidade é um desafio contínuo. • Para solucionar alguns problemas detetados precocemente quanto ao desenvolvimento da linguagem, está também preconizado um protocolo com a Terapis desde 2003, com o propósito de possibilitar a Terapia da Fala aos alunos que necessitem. • Existe igualmente uma relação de cooperação do colégio com a APPACDM do Porto, nomeadamente com a Unidade de Intervenção Precoce desta associação e ainda com a ELI - Porto Ocidental do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância. • A empresa Great proporciona formação ao nível da prevenção e segurança, bem como auxilia nos projetos e nas decisões tomadas nesse âmbito. • O CBE estabeleceu com o British Council em Portugal uma parceria, no âmbito da atividade extracurricular “Inglês: nível avançado”. Assim, o referido Instituto desloca alguns dos seus docentes ao CBE para as referidas aulas. Nota final Na elaboração do Plano Anual de Atividades para cada ano letivo ter-se-á sempre em conta as perspetivas que perpassam este Projeto Educativo e serão programadas iniciativas e atividades que as concretizem. Anualmente far-se-á a avaliação dos níveis de realização do Projeto Educativo em articulação com a avaliação final de cada ano letivo. Compete à Direção do Centro de Bem – Estar zelar para que este Projeto “Servir Educando” se concretize e avaliar as atividades em função do mesmo. Este documento, revisto e atualizado pelo Conselho Pedagógico com o envolvimento dos outros elementos a comunidade educativa em julho de 2013 foi aprovado pela direção Pedagógica e será revisto de cinco em cinco anos tendo por referência a data citada. Que o Coração de Jesus, a quem este Centro deve o nome, nos inspire, nos assista e a todos proteja na Paz e no Bem. 53 PROJETO EDUCATIVO CBE Bibliografia ALARCÃO, I. (2000) (org.), Escola Reflexiva e Supervisão, Porto, Porto Editora ARENDS, Richard E. (1995), Aprender a Ensinar, Editora McGraw-Hill de Portugal Lda., Amadora; CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA (2002), As Pessoas Consagradas e a sua Missão na Escola, Paulinas, Lisboa Declaração Universal dos Direitos Humanos FERREIRA, Manuela Sanches e SANTOS, Milice Ribeiro (1994), Aprender a ensinar, ensinar a aprender, Edições afrontamento, Porto; IGREJA CATÓLICA (1976), II Concílio do Vaticano (constituições, decretos, declarações e documentos Pontifícios), Gravissimum Educationis, edições Braga. Lei de Bases Do Sistema Educativo (1986), Ministério da Educação LEITE, C. 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