Casamento de Liliana e Miguel
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Casamento de Liliana e Miguel
Temas tendências 2012 (assinalados com fundo cinza) TEMA: NÚMEROS OU LETRAS Impresso ou em brilhantes TEMA: FOTOS As V/ s fotos Estes temas (números e letras) podem ser feitos normalmente (cartão a cartão ou em guest list) Guest List - Nome do convidados (primeiro e último) com a letra ou n.º correspondente à frente. Estes cartões serão distribuídos pelos convidados imediatamente antes da entrada na sala de eventos. Fotos enviadas para o nosso e-mail para o qual pedimos sempre fotos na posição horizontal - desde pequenos até aos dias de hoje - fotos V/s deviagens - fotos alteradas ver links http://www.photofunia.com/ ou http://www.magmypic.com/ TEMA: AMIGOS “A” Mesa (noivos) Amigos Bastante Espectaculares Amigos para Sempre Amigos do Coração Primos Amigos Amigos dos pais Amigos de Uma Vida Amigos Mais Amigos Não Há Amigos de Infância Grandes Amigos Amigos fantásticos Amigos mesmo amigos Amigos universitários Amigos da Borga Super amigos Mesmo, mesmo amigos Família muito amiga ... TEMA: AMO-TE Bahebbak e Bahebbik (a um homem) (a uma mulher) “Amo-te”na Arábia Oriental Wo ai ni - “Amo-te”na China Mi ta stima bo - “Amo-te”no Papiamento I love you - “Amo-te”em inglês Te sakam - “Amo-te”na acedónia Te iubesc- “Amo-te”na Roménia Volim te- “Amo-te”na Croácia Ek het jou lief- “Amo-te”em Africano Të dua - “Amo-te”na Albânia Quiérote - “Amo-te” nas Astúrias Ich liebe dich - “Amo-te” na lemanha S'agapo - “Amo-te”na Grécia Te amo - “Amo-te” em Latim Aloha wau ia oi - “Amo-te”no Hawai Ti amo - “Amo-te”em Itália As fotos serão com cores ou preto e branco no exterior e sempre a preto e branco na sala de eventos. TEMA: INFANTIL (BATIZADOS) TEMA: BRAGA (sem descritivo) Igreja dos Congregados Floresta encantada Sé de Braga Os meus amigos Diabretes… Arco da Porta Nova Príncipes e Princesas Arcada Estrelinha de pirlimpimpim Praça Santiago Barriguitas mágicas Jardim de Santa bárbara Noites Mágicas Santuário do Sameiro Varinhas de condão Museu dos Biscaínhos Rua do Souto Sonhos de princesa Igreja do Bom Jesus do Monte Purpurinas cor-de-rosa Mosteiro de Tibães Era uma vez… Convento do Populum Bolinhas de sabão Praça do Município Fadas Biblioteca Municipal Duendes Largo de Santa Cruz Castelo mágico Largo Senhora-A-Branca Palácio do Raio Torre de Menagem Rua do Castelo TEMA: MOEDAS Euro Dólar Australiano Dólar Canadiano Franco Suíço Coroa Checa Coroa Dinamarquesa Libra Estrelina Dólar HongKong Forint da Hungria Lene do Japão Won da Coreia do Sul Coroa Norueguesa Dólar da Nova Zelândia Zloty da Polónia Coroa Sueca Dólar de Singapura Tolar da Eslovénia Coroa da Eslováquia Dólar dos EUA Rand da África do Sul Real Brasileiro Escudo de Cabo Verdiano Pataca de Macau Moeditas Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 TEMA: BORBOLETAS Borboleta Anã Azul Borboleta Vice - Rei Borboleta das lhas de Salomão Borboleta Geómetra do Vidoeiro Borboleta Monarca Borboleta Ibís - Escarlate Borboleta Cauda de Andorinha Borboleta Pavão Diurno Borboleta Norfo Borboleta Energe da Pupa Borboleta Zebra Borboleta Prímúsía Borboleta Triódia Borboleta Nocturna Borboleta Monarca Africana Borboleta Rabo – de - Andorinha Borboleta Artico Borboleta Azul Borboleta Asas de Ave Borboleta Olhos de Veado Borboleta Epargyreus Clarus Borboleta Colías Philodie Borboleta Asas de Pássaro Borboleta Glória de Butão TEMA: POETAS PORTUGUESES “E é amar-te, assim, perdidamente… É seres alma, e sangue, e vida em mim” Florbela Espanca “Amor é fogo que arde sem se ver ferida que dói e não se sente” Luís de Camões “Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo que a boca pedia e na tarde ficámos, unidos, ardendo na luz que morria” Ary dos Santos (cont. tema p. Port.) “E quanto mais te perco mais te encontro morrendo e renascendo e sempre pronto para em ti me encontrar e me perder” Manuel Alegre “O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só.” Fernando Pessoa “Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento” Camilo Castelo Branco “Água fria e clara numa noite azul, Água, devia ser o teu amor por mim…” Mário de Sá Carneiro "E medito, medito e não diviso Um remédio pra alma entristecida! Uma só coisa pode der-me a vida... Talvez o amor...o amor é que eu preciso!" Guerra Junqueiro “Só nas minhas mãos Ouço a música das tuas”. Eugénio de Andrade “Se a tua dor te aflige, faz dela um poema” Eça de Queirós "Há palavras que nos beijam como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca!" Alexandre O'Neill “Creio em amores lunares com pianos ao fundo, Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes” Natália Correia “Para aqui mais que versos, poesia, Antes deixes a folha vazia, Pois meus versos poesia não têm”. Júlio Dinis “Que pode contra Amor a tirania? Se as delícias, que a vista não consegue, Consegue a temerária fantasia?” Bocage Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 TEMA: LENÇO DOS NAMORADOS Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 TEMA: PINTORES Leonardo D`Vinci Gilbert & George Andy warhol Paula Rego Júlio Pomar Francis Bacon August Rodin Chuck Close David Hockney Pablo Picasso Salvador Dali Van Gogh Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 TEMA: PRINCIPEZINHO Amar não é olhar um para o outro, é olharem ambos na mesma direcção. Mesa noivos “As sementes são invisíveis. Dormem no segredo da terra até que uma lhe dê para acordar… e então espreguiça-se e começa por lançar timidamente um rebentozinho inofensivo e encantador em direcção ao sol “ (Exupery, 1946 p. 22) “porque é que estás tão admirado? É evidente que te amo -disse a flor.- Exupery, 1946 p. 36) “A minha flor é efémera, pensou o principezinho, e só tem quatro espinhos para se defender do mundo inteiro. E eu deixei-a lá sozinha” (Exupery, 1946 p. 56) “Por favor prende-me a ti, acabou finalmente por dizer Exupery, 1946 p. 69) “Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos” Exupery, 1946 p. 70) Era melhor teres vindo à mesma hora, disse a raposa. Se tivesses vindo às quatro, às três já começo eu a ser feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sentirei” Exupery, 1946 p. 70) “Sozinha, a minha rosa vale mais do que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma e que abriguei com um biombo. Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até às vezes calar-se. Porque ela é a minha rosa” Exupery, 1946 p. 74) “Vou contar-te o tal segredo. Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Exupery, 1946 p. 74) “Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti.” Exupery, 1946 p. 74) “O que me comove tanto é a sua fidelidade a uma flor, é a imagem de uma rosa que, mesmo a dormir, brilha dentro dele como a chama de uma vela” Exupery, 1946 p. 80) “Quando nos prendemos a alguém, arriscamo-nos a chorar de vez em quando” Exupery, 1946 p. 83) “Quando se ama uma flor que está plantada numa estrela, é bom olhar para o céu à noite. É que todas as estrelas ficam floridas. “Exupery, 1946 p. 87) TEMA: ORIGEM DAS TRADIÇÕES DO CASAMENTO Origem das tradições do casamento O casamento é um dos eventos mais marcados pela existência de rituais e tradições, característicos das culturas e religiões de cada país. Embora o significado de cada um deles tenha mudado, a verdade é que alguns perduram na história. Conheça as suas origens e significados e saiba qual a razão para a noiva levar bouquet, a origem da tradicional chuva de pétalas, do vestido de noiva, etc. Casamento A palavra casamento deriva de casar, verbo que vem de casa. No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte do seu património (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimónia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimónia, o que acabou por se tornar uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade. Ramo da noiva Os primeiros ramos de noiva terão surgido na Grécia e incluíam não apenas flores, mas também ervas e temperos. Os mais populares, geralmente com cheiro mais forte, como os alhos, eram usados para espantar os maus espíritos. Cada flor tinha o seu significado: a hera representava fidelidade; o lírio a pureza; as rosas vermelhas o amor; as violetas a modéstia; as flores de laranjeira concediam fertilidade e alegria ao casal. É costume a noiva atirar o ramo em direcção às mulheres solteiras, acreditando-se que aquela que o conseguir apanhar será a próxima a casar. Vestido de noiva O primeiro vestido branco foi adoptado em Inglaterra pela Rainha Vitória, no século XIX, quando se casou com o seu primo, o príncipe Albert. Uma vez que naquela época era impensável um homem pedir uma rainha em casamento, o pedido foi feito pela noiva. A cor branca é a mais pura de todas, representa a pureza. É a cor mais protectora, contribui à paz e ao conforto, alivia a sensação de desespero e de choque emocional, ajuda a limpar e aclarar as emoções, os pensamentos e o espírito. O branco é a cor predominante no casamento desde o vestido da noiva, véu, ramo da noiva, bolo dos noivos e toda a decoração. “E é como com a água. A que tu me deste de beber era como uma música, por causa da roldana e da corda… Lembras-te? Era tão boa! Exupery, 1946 p. 87 Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 Véu da noiva Hijab (véu) quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O uso do véu da noiva era um costume da antiga Grécia. Os gregos acreditavam que a noiva, ao cobrir o rosto, ficava protegida do mau-olhado das mulheres e da cobiça dos homens. Tinha ainda um significado especial para a mulher: separava a vida de solteira da vida de casada e futura mãe. O véu também é uma referência à deusa Vesta (da honestidade), que, na mitologia greco-romana, era a protectora do lar. Posição dos noivos no altar A razão da noiva ficar sempre do lado esquerdo do seu noivo tem a sua origem nos anglo-saxões. O noivo, temendo a tentativa de rapto da noiva, deixava sempre o braço direito livre para tirar a sua espada. Alianças A palavra aliança surgiu por volta do século XV, provavelmente na França. Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477. A aliança representa um círculo, ou seja, uma ligação perfeita entre o casal. O círculo representava para os Egípcios a eternidade, tal como o amor, que deveria durar para sempre. Os Gregos, após a celebração do casamento, utilizavam anéis de íman no dedo anelar da mão esquerda, acreditando que por esse dedo passa uma veia que vai directa ao coração. Mais tarde, os Romanos adoptaram também esse costume, que se manteve até aos dias de hoje. Lançamento do arroz Tem origem asiática, onde o arroz é sinónimo de prosperidade. A tradição de atirar grãos de arroz sobre os noivos, após a cerimónia nupcial, teve origem na China, onde um Mandarim quis mostrar a sua riqueza, fazendo com que o casamento da sua filha se realizasse sob uma "chuva" de arroz. Hoje atiramos arroz aos noivos à saída da igreja como sinónimo de fertilidade, felicidade e prosperidade. Bolo dos noivos Este costume vem desde o tempo dos romanos. O bolo da noiva é, desde há séculos, um símbolo de boa sorte e de festividade. No tempo dos Romanos, a noiva comia um pedaço de bolo, e exprimia o desejo de que nunca lhes faltasse o essencial para viverem. Actualmente, o corte do bolo constitui um dos momentos mais marcantes da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo juntos ao primeiro corte do bolo, simbolizando partilha e união. Segue-se a distribuição de fatias pelos convidados. Oferta dos ovos a Stª. Clara Santa Clara pertencia a uma nobre família e era dotada de uma grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo. O seu nome vem de uma inspiração dada à sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo. É antiga tradição levar ovos a Santa Clara para pedir bom tempo no dia do casamento, assim como, se tal acontecer, a noiva deverá em agradecimento regressar e oferecer novamente uma dúzia de ovos. Os ovos representam o que nasce, a fertilidade e o afastamento do infortúnio. Liga da noiva Pensava-se que a liga azul na perna da noiva era uma tradição espanhola, mas na realidade é uma superstição inglesa, que diz que as noivas que vestem a liga com uma fita azul na perna têm relações amorosas duradouras. A liga da noiva entrou na indumentária da noiva a partir da idade Média. Há ligas de vários materiais, mas tradicionalmente a preferida é de renda branca com uma fita azul que significa sorte e felicidade. Dizem que a noiva que usar uma peça azul no dia do casamento, servirá como amuleto para ter sorte no enlace e ser feliz. Também se defende que usar uma peça azul no dia do casamento serve para cortar a inveja das moças solteiras. Casamento A palavra casamento deriva de casar, verbo que vem de casa. No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte do seu património (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimónia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimónia, o que acabou por se tornar uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade. Despedida de solteiros As tradicionais despedidas de solteiro são festas organizadas duas semanas antes do casamento, pelos amigos e familiares dos noivos. A despedida de solteiro marca o fim de uma vida solitária e o início de uma nova vida a dois. A princípio a despedida de solteiro era restrita ao sexo masculino, a noiva fazia o chamado “chá de cozinha”, mas actualmente a história já não é a mesma, pois tanto os homens quanto as mulheres realizam suas festas de despedida de solteiro. Para a realização desse tipo de festa, um grupo de amigos e familiares liderados pelos padrinhos ou madrinhas organiza e delega tarefas para que tudo saia da maneira que planejaram. No caso da festa de despedida do noivo ainda tem um item a mais, a tradicional “vaquinha” onde os padrinhos, amigos e familiares juntam uma determinada quantia em dinheiro e dão para o noivo para garantir que após o casamento o mesmo possa acompanhá-los nas saídas em grupo. Existem vários tipos de despedidas de solteiro, umas que podemos chamar de mais “light” e outras mais “calientes”, o que irá variar o estilo da festa é o tempo, dinheiro e animação dos organizadores. Na maioria das vezes as despedidas de solteiro do noivo e da noiva acontecem separadamente, porém nada impede das duas festas serem realizadas juntas, ainda mais se for grande o número de amigos em comum, também há despedidas que começam separadas mais que se juntam no final da noite. Damas de honor Em Portugal, o papel tradicionalmente desempenhado pela madrinha (que, muitas vezes, era a velha madrinha de baptismo, imposta à noiva, para «não parecer mal) está a dar lugar ao bem mais divertido costume anglô saxónico das damas de honor. Estas, juntam-se à madrinha nas suas tarefas específicas, e podem ser duas, quatro ou uma dúzia. São, por norma, algumas das melhores amigas da noiva. Normalmente, ainda solteiras, mas não necessariamente. Este grupo de mulheres tem um papel indiscutivelmente importante, não só no dia do casamento mas também nos meses que antecedem a boda. Cabe-lhes ajudar nos mil e um preparativos, ter ideias, apaziguar os temores e, claro, organizar a melhor despedida de solteira de todos os tempos Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011 Lua-de-mel O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da rapariga. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até à outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomavam uma bebida fermentada, à base de mel, que devia durar 28 dias, o tempo do mês lunar, até que ela se rendesse à sua sorte. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. O recém-casado passava uma época no campo para se libertar das obrigações sociais. Outra versão defende que nos tempos antigos, quando os noivos partiam para a noite de núpcias, os vizinhos costumavam desenhar, com mel, uma lua na porta da casa do casal para dar sorte. Anel de noivado É tradição o noivo pedir ao pai da noiva a mão da filha em casamento. Esta cerimónia, desde sempre foi considerada como um importante gesto de cortesia. Como não há noivado sem anel de noivado, este tem um papel de relevo nesta fase da vida do casal. O anel de noivado já foi de vários materiais, desde o couro entrançado a simples argolas de ferro ou de ouro. O anel de noivado simboliza a promessa de fidelidade, afecto e compromisso entre os noivos. Do século IV a.c. vem o anel mais antigo do mundo e era feito de couro trançado ou junco. As futuras esposas recebiam um desses anéis quando eram pedidas em casamento. O anel de noivado deve ter pelo menos um diamante. O diamante é o símbolo dos apaixonados. Na Antiguidade, o diamante era chamado «Pedra de Vénus». A Deusa Vénus é a Deusa do Amor, da prosperidade. O nome dado ao diamante advinha do seu intenso brilho, que era relacionado com o resplandecente brilho do planeta Vénus. Assim, sendo que Vénus representava o amor, os diamantes passaram a ser vistos como objectos advindos de Vénus e por isso relacionados com o feminino e com a paixão. Na Grécia, o diamante era chamado de «adamas», que significa: eterno, invencível. Pois na verdade o amor é eterno, e também o são os diamantes, símbolos da eternidade desta Deusa que apesar de todas as lutas para ser apagada da história, jamais se desvaneceu. Padrinhos A tradição da escolha de um padrinho é, na realidade, um costume que remonta à antiguidade, quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, os quais muitas vezes rondavam o local da cerimónia. TEMA: CARNAVAL NO MUNDO Argentina – Província de Corrientes, Paso de los libres “Carnaval de Fronteira e da Integração” Carnaval de Paso de los Libres, é conhecido como o “Berço do Carnaval Argentino” ou “Carnaval de Fronteira e da Integração”, já que a cidade é contígua à cidade brasileira de Uruguiana. Tem um sambódromo próprio para os desfiles, perto dele está o Museu do Carnaval. O Carnaval Librenho começou na segunda metade do século XIX e é celebrado na Calle Colón, actualmente a rua principal da cidade. Foram encontrados registos de uma comissão organizadora de festividades em 1879, os mesmos eram organizados por um grupo independente de vizinhos economicamente suportado pela autoridade municipal da época. Suíça – Basileia “Fasnacht” Chamado de Fasnacht, o Carnaval na suíça Basileia começa uma semana após a quarta-feira de cinzas. O primeiro acto é na madrugada da segunda-feira. Ainda no escuro, os foliões saem fantasiados pelas ruas da cidade com lanternas, flautas e tambores. São cerca de 200 lanternas pintadas, muitas delas no estilo carnavalesco, satirizando personalidades da política e de outras áreas. As fantasias são de cabeças gigantes, e quem não está nas ruas está nas tavernas. Nelas podem-se ouvir os moradores criando versos satíricos sobre figurões locais. Assim como os relógios suíços, até o Carnaval é pontual: dura 72h e acaba exatamente às 4h. Rússia – Carnaval de S. Petersburgo “Maslenitsa” Maslenitsa é uma festa, que incorpora algumas tradições que remontam a tempos pagãos. É celebrado durante a última semana antes da Grande Quaresma. É análogo directo da Igreja Católica Romana, tem uma ascendência dupla: pagã e cristã. Elemento essencial da celebração é bliny, panquecas em russo, que simbolizam o sol. Também inclui máscaras, lutas de neve e de passeios de trenó. A mascote da festa é um boneco de palha brilhantemente vestido de Lady Maslenitsa, também conhecido como Kostroma. No auge da celebração, na noite de domingo, Lady Maslenitsa é despojado da sua elegância, sendo queimado numa fogueira. Brasil – Carnaval do Rio de Janeiro “Carnaval de Rua com Samba” O Carnaval da cidade do Rio de Janeiro, com o tradicional desfile das escolas de samba, é famoso mundialmente. O chamado Carnaval de Rua permanece seduzindo multidões, principalmente em Recife, Pernambuco, Salvador, e Bahia. As festas atraem milhares de turistas. O prestígio dos carnavais dessas cidades está fundado na presença de manifestações locais de cunho folclórico e de certos factores típicos que lhes conferem facetas inconfundíveis. Actualmente, os desfiles pressupõem uma organização que extrapola os limites dos sambistas da escola: os espectáculos mobilizam milhões de dólares para sua realização. França – Nice “Guerra de Flores” É antiga a tradição de Carnaval em Nice, na França. Há relatos da celebração já no ano de 1294. De lá para cá, pouco mudou: nos tempos antigos, em vez dos carros alegóricos, eram carruagens decoradas que tomavam conta das ruas durante o Carnaval francês. A essência da folia é a mesma, mas a festa ganhou público. Hoje reúne mais de um milhão de pessoas. O que mais chama a atenção são os bonecos gigantes de papel machet –conhecidos como catitões – e uma épica guerra de flores. Criada em 1876, a batalha usa como “armas” cerca de cinco mil flores, atiradas de vinte carros alegóricos floridos aos espectadores. Itália – Carnaval de Veneza “Veneziano” Por muito tempo o Carnaval Veneziano foi um dos mais fortes e alegres do mundo. As máscaras Venezianas são famosas pelo detalhe, pela beleza na elaboração e pela riqueza com que são apresentadas. As máscaras permitiam a quebra das barreiras sociais e os ricos podiam aproximar-se dos pobres sem serem socialmente condenados ou comprometidos. Desejos e tentações podiam ser realizados na protecção do anonimato das máscaras, assim como era uma óptima maneira de se frequentar os lugares proibidos. Há um rei do carnaval na Itália, enterrado ao final da festa, num ritual que inclui mulheres chorando e fantasias coloridas. México – Carnaval de Veracruz No México, graças à tradição religiosa, festeja-se um dos carnavais mais coloridos (data variável, em Março e Abril). Durante uma semana, as ruas de muitas cidades e vilas explodem de alegria, Veracruz e Mazatlán são famosas pela sua intensa celebração. A cidade coroa uma rainha e um rei, que lideram as festividades. Normalmente, o representante da rainha da beleza local, é uma actriz ou cantora, enquanto o rei, que é chamado de “Rei feio” ou “Rei da Alegria” é uma representação do Rei Momo, o deus romano da loucura e ridículo. São também famosos os Carnavais de Campeche, Yucatán, Baja California, Morelos, Tlaxcala e Cozumel. Alemanha – Carnaval de Bönn "O Diabo à Solta" São muito conhecidos os carnavais de Munique e Colónia, que apresentam características de festas urbanas, porém, no inverno da Floresta Negra e dos Alpes é que estão as festas mais interessantes e tradicionais deste país. A mais tradicional é a da cidade de Bönn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas. O diabo fica à solta, por isso usam máscaras para esconder seus rostos. Há séculos pessoas dos chamados «Grupos da Loucura» saem às ruas com as mais exóticas máscaras que se possa imaginar, de trabalho artesanal dos rústicos camponeses da região, e relembram antigas personagens, factos históricos ou lendas do folclore local. Portugal – “Entrudo” Em Portugal existe uma grande tradição carnavalesca. Os mais importantes são o de Estarreja, da Madeira (de onde saíram os imigrantes que levaram esta tradição para o Brasil), Ovar, Loures (remonta a 1934 e tem o maior grupo de carnaval organizado do país, "Mastronças"), Podence, Lamego (o Entrudo de Lazarim considerado por alguns como o mais genuíno) Loulé, Sesimbra, Sines, Elvas e Torres Vedras que juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim é um dos mais antigos (tem perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras). Caribe – Trinidad e Tobago “Carnaval Caribenho” Mais quente e até certo ponto próximo do Carnaval no Brasil, ainda que de origem francesa, o carnaval caribenho tem seu maior expoente em Trinidad e Tobago. A tradição remonta aos tempos da escravidão: enquanto na casa grande se celebravam as festas com máscaras e roupas elaboradas, os escravos relembravam as músicas e as danças da terra natal. Décadas mais tarde, tudo isso se fundiu numa festa colorida e muito movimentada, com garantia de muita diversão. No lugar do samba, tocam calypso e soca. Colômbia – Barranquilla “O Carnaval mais Colorido do Mundo” Considerado o carnaval mais colorido do mundo, Barranquilla, na Colômbia, volta-se para a arte e cultura. Nos desfiles há espetáculos de dança, pirofagia (comedores de fogo) e ritmos folclóricos como cúmbia, pito, gaita, fandango e merecumbé. A comemoração acontece a 700 km de Bogotá e tem o auge na Batalha das Flores, no sábado pré-quaresma. Por conta da riqueza cultural do evento, a Unesco o declarou como Obra Prima do Património Oral e Intangível da Humanidade. Dinamarca – Aalborg “Carnaval de Rua com Samba Escandinavo” Pode parecer estranho, mas este é um dos carnavais mais animados da Europa acontece na Dinamarca. Isso mesmo, nas frias terras próximas do Círculo Polar, mais precisamente em Aalborg, acontece, na 21ª semana do ano, um carnaval muito popular e divertido. A cidade toda é tomada pela festa. Ainda que o ponto alto seja uma competição entre bandas musicais, há também um desfile à maneira do Carnaval de rua: fantasias, roupinhas bem escassas e até samba. Claro, tem que se dar um desconto: é samba escandinavo.. Canadá – Quebec “Carnaval no Gelo” Em Quebec, no Canadá, as temperaturas podem chegar a 10°C. Sair de biquíni e com um chapéu de penas na cabeça é impossível. É frio para andar a saltitar no Carnaval aqui? Até que não. As três semanas de festa acontecem durante o inverno, por isso a comemoração é um pouco diferente do que acontece, por exemplo, no Brasil. Espetáculos de música, esculturas de neve e competições de desportos no gelo atraem turistas do mundo inteiro, interessados em viver a experiência de um Carnaval no gelo. Equador – Ambato (província de Tungurahua) “Fiesta de las Flores y las Frutas” No Carnaval Equatoriano as comemorações começam antes da chegada de catolicismo. Sabe-se que os índios huarangas (da nação Chimbos) comemoravam a chegada da segunda lua atirando farinha, flores e água perfumada. Uma característica deste carnaval é diablitos (diabinhos) que brincam com a água. São atirados balões de água, às vezes até ovos e farinha tanto para amigos como para desconhecidos que passam pela rua, que pode ser muito divertido, mas também pode levantar a ira dos estrangeiros e até mesmo dos locais. Em Ambato, as festas são chamadas de Fiesta de las Flores y las Frutas. . Estados Unidos da América Carnaval de New Orleans “Mardi Grass” Nos EUA, o carnaval celebra-se em vários Estados como Mardi Grass (Terça-Feira Gorda). Acontece duas semanas antes do Carnaval propriamente dito. Os nomes dos blocos e as suas concepções artísticas, na sua maioria são inspiradas nos deuses da mitologia grega (Hercules, Minerva, Hermes, Baco) atestam o quanto estas comemorações se prendem às saturnais romanas que celebravam a entrada da primavera. O Estado mais tradicional na comemoração é o de New Orleans, onde desfilam pelas ruas mais de 50 agrupamentos. O mais conhecido é o de Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos. Solar da Levada & Quinta Lago dos Cisnes 2011