anexo iii
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SUMÁRIO Proposta da Administração para a Assembleia Geral Ordinária ........................ 03 Anexo I – Item 10 do Formulário de Referência ................................................... 07 Anexo II – Item 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência ................................. 80 Anexo III – Item 13 do Formulário de Referência ................................................ 95 2/129 MARFRIG GLOBAL FOODS S.A. CNPJ/MF 03.853.896/0001-40 NIRE 35.300.341.031 Companhia Aberta PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO DA MARFRIG GLOBAL FOODS S.A. PARA A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA A SER REALIZADA EM 24 DE ABRIL DE 2015. Senhores Acionistas, A Marfrig Global Foods S.A. vem, por meio deste, submeter à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em 24 de abril de 2015, às 10h, a Proposta da Administração (“Proposta”) a seguir descrita: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014. O Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras e Notas Explicativas da Companhia preparadas pela Administração, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, bem como do parecer do Comitê de Auditoria, relativos ao exercício social findo em 31/12/2014, publicados no dia 28 de fevereiro de 2015 no jornal “Valor Econômico” e no dia 03 de março de 2015 no “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, foram aprovados pelo Conselho de Administração em reunião realizada no dia 27 de fevereiro de 2015. O Conselho Fiscal emitiu, na mesma data, parecer no sentido de que as citadas demonstrações financeiras e correspondentes notas explicativas estão em condições de serem apreciados pelos acionistas da Companhia em Assembleia Geral Ordinária. Os comentários dos diretores sobre a situação financeira da Companhia, exigidos pelo item 10 do Formulário de Referência, conforme a Instrução nº 480, de 07/12/2009, da Comissão de Valores Mobiliários (“Instrução CVM 480”), constam do Anexo I à presente Proposta. As Demonstrações Financeiras da Companhia, acompanhadas das Notas Explicativas, relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014 encontram-se à disposição dos acionistas, na sede da Companhia, no site de Relações com Investidores da Companhia (www.marfrig.com.br/ri), nos sites da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br) e da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br). Considerando os prejuízos verificados no referido exercício, não haverá destinação de resultados, razão pela qual não será apresentado o Anexo 9-1-II, da Instrução nº 481, de 17 de dezembro de 2009, da Comissão de Valores Mobiliários (“ICVM 481”). 3/129 2. Deliberar sobre o número de membros para compor o Conselho de Administração, observado o que dispõe o artigo 16º, caput, do Estatuto Social: Segundo o item 4.3 do Regulamento do Novo Mercado, o Conselho de Administração deve ser composto por, no mínimo, 5 membros. O artigo 16º do Estatuto Social da Companhia dita, por sua vez, que o Conselho de Administração será composto de no mínimo 5 e, no máximo, 11 membros, todos eleitos e destituíveis pela Assembleia Geral, com mandato unificado de 02 anos, permitida a reeleição. A Administração propõe aos acionistas da Companhia que o Conselho de Administração seja composto por 8 membros. 3. Eleição dos membros do Conselho de Administração. O atual Conselho de Administração da Marfrig Global Foods S.A. foi eleito pela Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2013, com mandato até esta Assembleia Geral Ordinária de 2015. A Administração propõe aos acionistas da Companhia a eleição, em chapa, dos seguintes candidatos ao Conselho de Administração: Candidatos a Membros Independentes do Conselho de Administração: Srs. Antonio dos Santos Maciel Neto, Carlos Geraldo Langoni, David G. McDonald e Marcelo Maia de Azevedo Correa. Candidatos a Membros do Conselho de Administração: Srs. Marcos Antonio Molina dos Santos, Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, Alain Emilie Henry Martinet e Rodrigo Marçal Filho. As informações sobre os candidatos a membro do Conselho de Administração integrantes da chapa proposta pela Administração, exigidas pelos itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência previsto pela Instrução CVM 480, constam do Anexo II à presente Proposta. A Administração da Companhia declara, ainda, conforme artigo 3º da Instrução CVM nº 367, de 29 de maio de 2002 – ICVM 367/02, que obteve dos candidatos a membro do Conselho de Administração a informação de que os mesmos estão em condições de firmar a declaração de desimpedimento exigida pelo artigo 147 da Lei das S.A. e pela referida ICVM 367/02. O Conselheiro David G. McDonald pode vir a ter interesse conflitante com a Companhia uma vez que é Presidente, CEO e membro do Conselho de Administração do OSI Group, LLC, concorrente do Grupo Marfrig em operações no exterior. 4. Eleição dos membros do Conselho Fiscal. 4/129 O atual Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. foi eleito na Assembleia Geral Ordinária de 17 de abril de 2014, com mandato até esta Assembleia Geral Ordinária de 2015. A Administração propõe aos acionistas da Companhia a eleição dos seguintes candidatos para compor o Conselho Fiscal da Companhia: Candidatos Efetivos: Srs. Eduardo Augusto Rocha Pocetti, Roberto Lamb e Alexandre Mendonça. Candidatos Suplentes: Srs. Peter Vaz da Fonseca, Carlos Roberto de Albuquerque Sá e Marcelo Silva. As informações sobre os candidatos para compor o Conselho Fiscal propostos pela Administração da Companhia e exigidas pelos itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência conforme Instrução CVM 480, constam do Anexo II à presente Proposta. A indicação dos candidatos, Srs. Roberto Lamb e Carlos Roberto de Albuquerque Sá, está sujeita à confirmação formal por parte do acionista BNDES Participações S.A. 5. Ratificar os valores pagos à conta da remuneração anual global dos Administradores no exercício social encerrado em 31/12/2011. A Administração da Companhia propõe que sejam ratificados os valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos Administradores da Companhia para o exercício social findo em 31/12/2011, equivalentes a R$ 16.546.601,00, os quais superam o valor de R$ 16.000.000,00, aprovado pela Assembleia Geral Ordinária realizada em 30/04/2011. A diferença entre os valores aprovados pela Assembleia Geral Ordinária e os valores efetivamente pagos à conta da remuneração global foi de R$ 546.601,00. 6. Proposta de Remuneração Global dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal para o exercício de 2015. A Administração da Companhia apresenta à Assembleia Geral Ordinária a proposta de remuneração global anual total de até R$ 27.000.000,00, incluídos todos os benefícios e encargos, sendo que R$ 19.241.904,86 referem-se à remuneração da Diretoria Estatutária, R$ 6.939.105,93 correspondem à remuneração do Conselho de Administração, e os demais R$ 818.989,21 referem-se à remuneração do Conselho Fiscal. Tais valores de remuneração referem-se ao período compreendido entre janeiro e dezembro de 2015. Abaixo tabela com o detalhamento da proposta de remuneração: 5/129 As informações sobre a remuneração dos administradores exigidas pelo item 13 do Formulário de Referência previsto pela Instrução CVM 480 constam do Anexo III à presente Proposta. Sendo somente o que se apresenta para o momento, renovamos os protestos de elevada estima e consideração e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. São Paulo, 23 de março de 2015. MARFRIG GLOBAL FOODS S.A. Marcos Antonio Molina dos Santos Presidente do Conselho de Administração 6/129 ANEXO I COMENTÁRIOS DOS DIRETORES SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA MARFRIG GLOBAL FOODS S.A. ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais (a) Comentários dos Diretores sobre as condições financeiras e patrimoniais gerais A Marfrig Global Foods S.A. é uma empresa global de alimentos que atua nos segmentos de food service e varejo, oferecendo soluções de alimentação inovadoras, seguras e saudáveis. Com um portfólio de produtos diversificado e abrangente, a Companhia é compromissada com a excelência e qualidade, garantindo a presença dos seus produtos nas maiores redes de restaurantes e supermercados, além das casas de consumidores em mais de 110 países. A Companhia estabeleceu um modelo de negócios integrado e geograficamente diversificado, composto por unidades de produção estrategicamente localizadas associadas a uma ampla rede de distribuição com acesso aos principais canais e mercados consumidores, o que confere uma capacidade de crescimento significativa, bem como a habilidade de se proteger contra riscos inerentes ao setor. Buscando constantemente adicionar valor aos seus negócios, a Companhia realizou um importante desinvestimento em 2013, o qual consistiu na venda das unidades de Negócio Seara e Zenda pelo valor total de R$ 5,85 bilhões. O pagamento foi realizado através da assunção, por parte do comprador, de dívidas das unidades vendidas e da própria Marfrig, resultando em uma significativa redução da alavancagem da Companhia. A estratégia que guiou a venda dos ativos visa à simplificação e otimização da estrutura organizacional da Companhia, redução da demanda por recursos, beneficiando-se ainda da menor alavancagem e maior foco nas operações principais (core business) através de uma estrutura de capital mais robusta. A administração acredita que a melhora contínua dos processos internos permitirá alcançar maiores eficiências e controle de custos, o que, somados a uma gestão voltada para os resultados e comprometida com o crescimento rentável, permitirá o aumento da lucratividade do negócio e fortalecimento da geração de caixa. A companhia encerrou o exercício em 31 de dezembro de 2014 com endividamento bruto consolidado de R$11.060,9 milhões, em 31 de dezembro de 2013 com R$8.939,8 milhões e 31 de dezembro de 2012 com R$ 12.381,9 milhões. Tal endividamento não inclui o Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações da Companhia, conforme aditado (“Instrumento Mandatório Conversível em Ações”), uma vez que diferentemente de outros itens do passivo da Companhia, o Instrumento Mandatório Conversível em Ações não é passível de liquidação em caixa ou equivalentes, mas apenas em ações ordinárias de emissão da própria Companhia. Ao final de 2014, do total das dívidas, apenas 15,0% tem vencimento no curto prazo enquanto 85,0% no longo prazo. Do total das dívidas, 8,4% estão em Reais e 91,6 % estão em outras moedas, enquanto 19,5% das receitas do Grupo são geradas em Reais e 80,5% advém de moedas estrangeiras. O custo médio ponderado do endividamento bancário consolidado foi de 7,7. O índice de alavancagem (dívida líquida / 7/129 EBITDA), ficou em 3,4x, enquanto o índice de liquidez corrente ficou em 1,79x, considerando as disponibilidades em 31 de dezembro de 2014 de R$2.659 milhões. Em 2014, a Companhia obteve um resultado financeiro negativo de R$2.126,8 milhões, contra R$2.031,0 milhões em 2013. O aumento de 4,7% no resultado financeiro foi consequência, principalmente, por (i) adesão ao REFIS no mês de agosto, que gerou uma despesa de juros e multa acumulada até o encerramento do exercício de R$ 117,4 milhões e (ii) pela realização do custo diferidos das emissões dos bonds recomprados dentro do plano de liability management executado ao longo de 2014. No ano de 2014, as despesas com juros somaram R$1,17 bilhão, permanecendo um pouco abaixo dos R$1,27 bilhão registrado em 2013 resultado principalmente das ações de liability management adotadas ao longo do ano. Em 31 de dezembro de 2013 a composição por moeda do endividamento bruto (empréstimos e debêntures não conversíveis) foi de 4,5% em reais e 95,5% em outras moedas, totalizando R$9.092,5 milhões, enquanto, a disponibilidade financeira somava R$1.812,6 milhões. O custo médio ponderado do endividamento consolidado da Companhia em 31 de dezembro de 2013 foi de 8,0%. Tal endividamento não inclui o Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações da Companhia, conforme aditado (“Instrumento Mandatório Conversível em Ações”), uma vez que diferentemente de outros itens do passivo da Companhia, o Instrumento Mandatório Conversível em Ações não é passível de liquidação em caixa ou equivalentes, mas apenas em ações ordinárias de emissão da própria Companhia. Em 2013, a Companhia obteve um resultado financeiro negativo de R$2.031,0 milhões, contra R$2.081,4 milhões em 2012. Na avaliação dos Diretores, esse resultado se deve, principalmente, à variação cambial, sem efeito caixa, de R$589,9 milhões negativos no ano, contra R$538,4 milhões negativos em 2012, explicada pela depreciação do Real frente ao Dólar seguido pelo resultado negativo não recorrente das operações de derivativos que, embora, tenham sido transferidas quando a vendadas operações da Seara e Zenda foi realizada, ainda impactaram o resultado de 2013. Em 31 de dezembro de 2012 a composição por moeda do endividamento bruto (empréstimos e debêntures não conversíveis) foi de 25,1% em reais e 74,9% em outras moedas, totalizando R$12.381,9 milhões, enquanto, a disponibilidade financeira somava R$3.178,2 milhões. O custo médio ponderado do endividamento consolidado da Companhia em 31 de dezembro de 2012 diminuiu para 7,6% ao ano, contra 8,0% em 2011, reflexo do menor custo de financiamento das operações realizadas no período. Tal endividamento não inclui o Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações da Companhia, conforme aditado (“Instrumento Mandatório Conversível em Ações”), uma vez que diferentemente de outros itens do passivo da Companhia, o Instrumento Mandatório Conversível em Ações não é passível de liquidação em caixa ou equivalentes, mas apenas em ações ordinárias de emissão da própria Companhia. Em 2012, a Companhia obteve um resultado financeiro negativo de R$2.081,4 milhões, contra R$2.300,7 milhões em 2011. Na avaliação dos Diretores, esse resultado se deve, principalmente, à variação cambial, sem efeito caixa, de R$538,4 milhões negativos no ano, contra R$780,5 milhões negativos em 2011, explicada pela depreciação média de 14,3% do Real frente ao Dólar. No ano, o resultado financeiro excluindo os efeitos cambiais foi negativo em R$1,54 bilhão, em linha com o valor registrado em 2011. Os Diretores informam que a Companhia não pratica operações alavancadas de derivativos ou instrumentos similares que não objetivem proteção mínima de sua exposição a outras moedas, com a política conservadora de não assumir operações que possam comprometer sua posição financeira. 8/129 Os Diretores informam que, em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012 o índice de liquidez corrente da Companhia era de 1,79x, 2,03x e 1,33x respectivamente. O índice de alavancagem (dívida líquida / EBITDA) da Companhia, em 31 de dezembro de 2014, 2013 e de 2012 era de 4,98x, 3,0x e 4,3x respectivamente. (b) Comentários dos Diretores sobre a estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas Segue abaixo a composição da estrutura de capital da Companhia para os períodos indicados. Na avaliação dos Diretores, a estrutura de capital da Companhia representa, atualmente, uma adequada relação entre capital próprio e capital de terceiros: Em 31 de dezembro de 2014, a estrutura de capital da Companhia era composta de 15,8% de capital próprio e 84,2% de capital de terceiros. Em 31 de dezembro de 2013, a estrutura de capital da Companhia era composta de 17,5% de capital próprio e 82,5% de capital de terceiros. Em 31 de dezembro de 2012, a estrutura de capital da Companhia era composta de 16,8% de capital próprio e 83,2% de capital de terceiros. Os Diretores acrescentam que a Companhia não possui ações resgatáveis emitidas. (c) Comentários dos Diretores em relação a capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Os Diretores entendem que a capacidade de pagamento da Companhia frente aos seus compromissos financeiros é considerada confortável levando-se em consideração suas disponibilidades, o perfil do endividamento que possui e a expectativa de geração de caixa. Ao final de 2014, do total das dívidas, apenas 15,0% tem vencimento no curto prazo enquanto 85,0% no longo prazo. O nível de caixa, no montante de R$2.658,8 milhões, representa um índice de liquidez de curto prazo (Caixa & Equivalentes / Dívida de Curto Prazo) de 1,6x. Adicionalmente, os Diretores informam que a Companhia busca equilibrar o perfil de seu endividamento de longo prazo buscando maior equilíbrio nos seus vencimentos. Ao final de 2013, do total das dívidas, apenas 12,6% tinham o vencimento no curto prazo enquanto 87,4% no longo prazo. O nível de caixa, no montante de R$1.811,6 milhões, representou um índice de liquidez de curto prazo (Caixa & Equivalentes / Dívida de Curto Prazo) de 1,6x. Em 31 de dezembro de 2012, o nível de caixa da Companhia, no montante de R$3.178,2 milhões, representou um índice de liquidez de curto prazo de 0,86x. Neste mesmo período, do total das dívidas, apenas 29,9% tinham o vencimento no curto prazo enquanto 70,1% no longo prazo. (d) Comentários dos Diretores sobre as fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas Os Diretores entendem que nos últimos três exercícios, as principais fontes de financiamento da Companhia foram: (i) fluxo de caixa gerado por suas atividades operacionais; (ii) endividamento bancário de curto e longo prazos; (iii) emissão de ações (equity) e; (iv) emissão de dívida (bonds e debêntures). Esses financiamentos são utilizados pela Companhia principalmente para cobrir custos, despesas e investimentos 9/129 relacionados a: (i) operação de negócios, (ii) desembolso de capital, incluindo o investimento em novas plantas, expansão e/ou modernização das plantas existentes, e (iii) exigências de pagamento de seu endividamento. Os Diretores acreditam que essas fontes de financiamento estão adequadas ao perfil de endividamento da Companhia, atendendo às necessidades de capital de giro e investimentos, sempre preservando o perfil de longo prazo da dívida financeira e, consequentemente, a capacidade de pagamento da Companhia. (e) Comentários dos Diretores em relação às fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Na opinião dos Diretores, atualmente as disponibilidades da Companhia reduzem a necessidade de novos empréstimos no curto prazo. No entanto, os Diretores informam que a Companhia pretende realizar captações de baixo custo e longo prazo, de modo a melhorar o perfil da dívida da Companhia. Neste sentido, a Companhia tem buscado e pretende utilizar financiamentos junto a instituições de fomento como o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a Caixa econômica Federal e junto a outras instituições financeiras. Tais recursos são utilizados para financiar basicamente capital fixo e renovações de operações. Conforme mencionado no item anterior, na opinião dos Diretores, o mercado de capitais também é considerado uma importante fonte de captação de recursos para a futura expansão orgânica ou através de aquisições da Companhia. No item 10.1(f) deste Formulário de Referência estão descritas as principais linhas de financiamentos contraídas pela Companhia e as características de cada uma. (f) Comentários dos Diretores sobre os níveis de endividamento e as características de tais dívidas (i) Contratos de empréstimos e financiamentos relevantes A tabela a seguir mostra o endividamento consolidado em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, descrito por modalidade, com as respectivas taxas médias ponderadas e os prazos médios ponderados de vencimento: Linha de Crédito Encargos Taxa média Prazo médio Saldo em ponderada pondera do de Saldo em 31 Saldo em 31 de 31 de de juros vencimento de dezembro dezembro de dezembro 2014 2014 de 2014 2013 de 2012 (% a.a.) (a.a.) (anos) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) FINAME TJLP + Taxa Fixa 6,08 2,29 294 645 2.320 BNDES Finem TJLP + 1,80 - - - FINEP TJLP +1% 4,40 4,63 38.283 Moeda Nacional 3.747 50.509 79.453 10/129 NCE Taxa fixa+%CDI 11,36 1,23 575.148 221.995 823.811 Capital de Giro (R$) Taxa fixa+%CDI 16,46 2,87 120.633 99.936 1.038.384 Nota de Crédito Rural (R$) Taxa Fixa - - - - 387.849 FCO - Fundo Constitucional do Centro-Oeste Taxa Fixa - - - - 12.693 Debêntures a pagar e juros sobre debêntures - - 190.582 26.272 740.521 BNDES Revitaliza Taxa Fixa - - - - 25.020 Total Moeda Nacional 11,83 924.940 399.357 3.113.798 IPCA + CDI Moeda Estrangeira Financiamento Parque Libor + Taxa Fixa + Industrial (US$) V.C - - - Pré-pagamento Libor + Taxa Fixa + (US$) V.C 5,39 1,63 84.213 224.977 2.485.905 Bonds(US$) Taxa Fixa + V.C 4,84 7.749.702 5.624.277 3.226.378 BNDES Finem Cesta de Moedas + 1,30%CDI + Taxa Fixa + V.C - - - 8,29 5.230 220 %CDI+Taxa Fixa+V.C(US$)+ NCE (US$) / ACC Libor 6,16 0,48 825.768 893.170 1.797.240 Capital de Giro (US$) - - - - 215.279 Taxa Fixa + Libor 11/129 Capital de Giro (Pesos) Unidade Fomento - - - 2.266 2.121 Empréstimo Bancário (US$) Taxa Fixa + V.C. 3,88 3,84 871.760 921.504 540.181 Linha de crédito rotativo Revolving Libor + 2,75% 2,10 3,26 556.781 806.528 941.069 PAE (US$) 2,26 0,14 26.160 17.036 21.259 Financiamentos (US$) Taxa Fixa + V.C. - - - 22.071 - Obrigações Negociáveis 6,50 0,84 21.601 28.578 33.239 Taxa Fixa + V.C. Taxa Fixa Total Moeda Estrangeira 7,35 10.135.985 8.540.407 9.268.121 Total do Endividamento 7,65 11.060.925 8.939.764 12.381.919 Passivo Circulante 1.660.819 1.123.242 3.702.975 Passivo Não Circulante 9.400.106 7.816.522 8.678.944 Dentre os empréstimo e financiamentos apresentados acima, o quadro abaixo indica, de modo individualizado, os contratos cujo saldo em aberto, em 31 de dezembro de 2014, seja superior a R$100,0 milhões: 12/129 Contraparte Tipo de Contrato Valor Principal Data do Contrato Custo anual (em R$ milhões) Saldo (em R$ milhões) Banco Bradesco Nota Cr. Exportação R$194,9 31/03/2011 105,3% CDI 133,7 Deutsche Bank/ING Pré-pgto. Exportação US$100,0 12/11/2013 Libor + 4,9% 245,0 Banco Itau BBA Pré Pre-pgto. Exportação US$170,0 20/09/2010 8,2% 458,0 Credit Suisse Pré Pre-pgto. Exportação US$60,0 28/03/2012 9,0% 159,5 Caixa Econômica Cédula de Crédito Bancário R$100,0 30/12/2014 CDI + 0,35% a.m 100,1 Caixa Econômica Contrato de Financiamento Exportação R$200,0 27/11/2014 8,00% 201,5 Banco do Brasil Nota Cr. Exportação R$200,0 01/09/2014 116%CDI 202,8 Senior Notes Senior Notes US$400,0 20/09/2013 11,3% 125,3 Senior Notes Senior Notes US$750,0 09/05/2011 8,4% 1.924,7 Senior Notes Senior Notes US$600,0 24/01/2013 9,9% 421,3 Senior Notes Senior Notes US$500,0 04/05/2010 9,5% 2.034,1 Senior Notes Senior Notes US$191,1 16/11/2006 9,6% 486,9 Senior Notes Senior Notes US$850,0 24/06/2014 6,875% Senior Notes Senior Notes £200,0 19/05/2014 6,25% 814,1 1.943,4 Rabobank Linha de Crédito Revolving US$400,0 29/03/2013 Libor + 2,75% 546,6 Rabobank Empréstimo US$200,0 29/03/2013 Libor + 530,0 13/129 Contraparte Tipo de Contrato bancários Valor Principal Data do Contrato Custo anual Saldo 2,75% Entendemos, como diretores da Companhia, que as modalidades abaixo expressam os empréstimos e financiamentos mais relevantes, os quais podemos descrever da seguinte forma: Debêntures Não Conversíveis (Debêntures) Senior Notes - BONDS São captações de dívida de longo prazo, em Dólares norte-americanos, por meio da emissão de notas no exterior (Bonds) destinadas exclusivamente a investidores institucionais qualificados (Rule 144A/Reg S), não registradas na CVM - Comissão de Valores Mobiliários, sob o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado. A Companhia realizou sete captações desta natureza desde 2006, às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B1 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors e Fitch, conforme detalhado a seguir: A primeira operação de Bonds foi concluída em novembro de 2006, mediante emissão pela Marfrig Overseas Ltd., subsidiária integral da Companhia, de US$375 milhões de notas de dívida (Senior Notes), com cupom de 9,625% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em maio de 2007 e vencimento de principal em 10 anos (Nov/2016), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B1 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors e Fitch. Os recursos captados nesta emissão destinaram-se à aquisição de unidades de negócio pela Companhia na Argentina e Uruguai. Em março de 2010 os detentores destas Senior Notes manifestaram sua anuência ao aditamento de determinadas cláusulas constantes da escritura (Indenture) que rege esta emissão, incluindo a alteração e/ou supressão de restrições aplicáveis à prestação de garantias pela Companhia e suas subsidiárias. Tal aditivo não contemplou qualquer alteração às condições financeiras desta dívida, que manteve o mesmo prazo de vencimento e taxa de juros previstos originalmente (este aditivo, juntamente com a escritura, a “Primeira Emissão”). A Primeira Emissão conta com garantias de Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Holdings (Europe) BV; A segunda captação foi realizada em abril de 2010, mediante emissão pela Marfrig Overseas Ltd. de US$500 milhões de Senior Notes, com cupom de 9,50% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em novembro de 2010 e vencimento de principal em 10 anos (Nov/2020), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B1 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors e Fitch. Esta operação também contou com a garantia da Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Holdings (Europe) B.V. e seus recursos destinaram-se ao alongamento do perfil do endividamento da Companhia (“Segunda Emissão”); A terceira operação foi concluída em maio de 2011 e compreendeu a emissão pela Marfrig Holdings (Europe) B.V. de US$750 milhões de Senior Notes, com cupom de 8,375% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em novembro de 2011 e vencimento de principal em 7 anos (Mai/2018), às quais foram atribuídas classificação de 14/129 risco em moeda estrangeira B1 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors e Fitch. Esta operação contou com a prestação de garantia da Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Overseas Limited e seus recursos destinaram-se ao alongamento do perfil do endividamento e reforço do capital de giro da Companhia (“Terceira Emissão”); A quarta operação foi concluída em janeiro de 2013 e compreendeu a emissão pela Marfrig Holdings (Europe) B.V. de US$600 milhões de Senior Notes, com cupom de 9,875% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em julho de 2013 e vencimento de principal em 4,5 anos (Julho/2017), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B2 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors e Fitch. Esta operação contou com a prestação de garantia da Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Overseas Ltd e seus recursos destinaram-se ao alongamento do perfil do endividamento e reforço do capital de giro da Companhia (“Quarta Emissão”); A quinta operação foi concluída em setembro de 2013 e compreendeu a emissão pela Marfrig Holdings (Europe) B.V. de US$400 milhões de Senior Notes, com cupom de 11,25% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em março de 2014 e vencimento de principal em 8 anos (Setembro/2021), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B2 pela Moody’s e B pela Standard&Poors e Fitch. Esta operação contou com a prestação de garantia da Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Overseas e seus recursos destinaram-se ao alongamento do perfil do endividamento e reforço do capital de giro da Companhia (“Quinta Emissão”). Vinculada à Quinta Emissão a Companhia realizou oferta pública de recompra de Bonds cumulada com pedido de consentimento da Primeira Emissão, vencível em 2016. Com base na conclusão desta oferta a Companhia efetuou a recompra de Bonds no valor de aproximadamente US$191milhões, ou 50,97% das notas em circulação remanescentes da Primeira Emissão. Em virtude de tal oferta de recompra, a Primeira Emissão foi aditada através de uma escritura complementar dispondo, dentre outras coisas, sobre a eliminação de praticamente todas as cláusulas restritivas (covenants) da Escritura; Em Março de 2014, a Companhia concluiu a emissão adicional de Senior Notes atreladas à Segunda Emissão, no valor total de US$ 275 milhões (“Notas Adicionais”). As Notas Adicionais foram consolidadas compondo uma série única com as Senior Notes da Segunda Emissão, com cupom de 9,50% ao ano (yield de 9,43% por ano para a emissão). As Notas Adicionais receberam classificação de risco em moeda estrangeira B2 pela Moody’s, B pela Standard&Poors e Fitch. A emissão das Notas Adicionais é garantida pela Marfrig Global Foods S.A. e por sua subsidiária Marfrig Holdings (Europe) B.V. Vinculada às Notas Adicionais a Companhia realizou oferta pública de recompra de Bonds da Quarta Emissão, vencível em 2017 e da Quinta Emissão, vencível em 2021. Com base na conclusão desta oferta a Companhia efetuou a recompra de Bonds no valor de aproximadamente (i) US$72,8 milhões ou 12,14% das Notas em circulação remanescentes da Quarta Emissão, e (ii) US$57,1 milhões ou 14.28% das Notas em circulação remanescentes da Quinta Emissão. A sexta operação foi concluída em maio de 2014 e compreendeu a emissão pela Moy Park (Bondco) Plc da primeira emissão de Senior Notes em libras esterlinas, no valor total de GBP 200 milhões, com cupom de 6,25% a.a., pagamento semestral de juros iniciandose em novembro de 2014 e vencimento de principal em 7 anos (Maio/2021), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B1 pela Moody’s e B+ pela Standard&Poors. Esta operação contou com a prestação de garantia da Moy Park Holdings Europe Ltd., Moy Park Ltd. e por algumas de suas afiliadas, não havendo garantia às Notas pela Companhia. Seus recursos destinaram-se à Companhia e foram utilizados para repagamento de endividamento existente (“Sexta Emissão”); A sétima operação foi concluída em junho de 2014 e compreendeu a emissão pela Marfrig Holdings (Europe) B.V. de US$850 milhões de Senior Notes, com cupom de 6,875% a.a., pagamento semestral de juros iniciando-se em dezembro de 2014 e 15/129 vencimento de principal em 5 anos (Jun/2019), às quais foram atribuídas classificação de risco em moeda estrangeira B2 pela Moody’s e B pela Standard&Poors. Esta operação contou com a prestação de garantia da Marfrig Global Foods S.A. e Marfrig Overseas Ltd. e seus recursos destinaram-se à redução do custo e o alongamento do perfil do endividamento (“Sétima Emissão”). Vinculada à Sétima Emissão, a Companhia realizou oferta pública de recompra de Bonds cumulada com pedido de consentimento, da Quarta Emissão, vencível em 2017 e da Quinta Emissão, vencível em 2021. Com base na conclusão destas ofertas, a Companhia recomprou o valor de principal de aproximadamente (i) US$291,5 milhões ou 85,03% das Notas em circulação remanescentes da Quinta Emissão, e (ii) US$371,8 milhões ou 70,54% das Notas em circulação remanescentes da Quarta Emissão. Em virtude dos resultados de recompra antecipada, a Quarta Emissão e a Quinta Emissão foram aditadas através de uma escritura complementar dispondo, dentre outras coisas, sobre a eliminação de praticamente todas as cláusulas restritivas (covenants) das Escrituras. Ademais, em virtude do fechamento da operação avençada por meio do Contrato de Compra e Venda de Participações Societárias e Outras Avenças em 30 de setembro de 2013 na qual ficou aperfeiçoada, dentre outras, a alienação, pela Companhia, de determinados direitos e participações societárias em sociedades do seu grupo que detinham a unidade de negócios Seara Brasil para a JBS S.A., as garantias originalmente prestadas pela União Frederiquense Participações Ltda. e Seara Alimentos Ltda. na Primeira Emissão, Segunda Emissão, Terceira Emissão e Quarta Emissão foram liberadas conforme mecanismo de liberação previsto em suas respectivas escrituras. Cronograma de vencimento do endividamento em moeda nacional A tabela a seguir mostra o cronograma de pagamento dos empréstimos e financiamentos, debêntures e juros sobre debêntures em moeda nacional da Companhia em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: 16/129 Saldos em R$ mil 31/12/14 Consolidado 31/12/13 31/12/12 Moeda nacional 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 Total Circulante 281.145 205.264 12.140 212.328 710.877 105.416 19.537 102.433 3.060 230.446 1.607.561 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Total Não Circulante 77.980 74.407 54.745 5.932 998 1 214.063 44.375 40.628 38.462 38.462 5.977 1.006 1 168.911 627.537 582.949 180.318 42.504 42.372 29.798 761 1 1.506.240 Total Circulante e Não Circulante 924.940 399.357 3.113.801 516.899 348.850 599.125 142.687 Cronograma de vencimento do endividamento em moeda estrangeira A tabela a seguir mostra o cronograma de pagamento dos empréstimos e financiamentos, em moeda estrangeira, da Companhia em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: 17/129 Saldos em R$ mil 31/12/14 Moeda estrangeira 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 Total Circulante Consolidado 31/12/13 31/12/12 324.050 193.029 111.863 321.000 949.942 398.020 105.269 52.448 337.059 892.796 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 636.374 584.840 2.471.982 2.008.403 2.551.992 932.452 640.716 541.355 1.539.382 2.434.983 2.722 1.595.671 892.782 Total Não Circulante 9.186.043 7.647.611 7.172.707 10.135.985 8.540.407 9.268.121 Total Circulante e Não Circulante 1.094.509 373.051 153.267 474.587 2.095.414 2.463.558 1.126.442 1.008.757 131.432 1.459.837 982.681 Instrumento Mandatório Conversível em Ações A Companhia, conforme “Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações (Instrumento Mandatório) da Marfrig Global Foods S/A.”, emitiu 250.000 (duzentos e cinquenta mil) debêntures mandatoriamente conversíveis em ações, com o valor nominal unitário de R$10, no valor total de R$2.500.000. O Instrumento Mandatório foi emitido em 15 de julho de 2010 por intermédio de subscrição privada, com prazo de 60 meses, anualmente corrigidos por uma taxa de juros à razão de 100% da variação acumulada das taxas médias dos Depósitos Interfinanceiros de um dia, acrescido de um spread de 1% (um por cento). A remuneração do Instrumento Mandatório está classificada no passivo circulante e tem seu pagamento garantido por fiança bancária prestada pelo Banco Itaú BBA S/A. A totalidade das 250.000 (duzentos e cinquenta mil) debêntures foram subscritas, sendo o principal debenturista o BNDES Participações S/A. Conforme definido na referida escritura de emissão e ressalvadas as hipóteses de conversão voluntária, o preço de conversão será o menor valor dentre os seguintes itens: (i) R$21,50, acrescido do percentual de juros efetivamente pagos aos debenturistas sobre o valor nominal da emissão e subtraído dos proventos distribuídos a cada ação, ambos corrigidos pelo CDI desde a data do seu efetivo pagamento, no caso dos juros das debêntures, ou da data ex-proventos, no caso dos proventos, até a data da conversão; e (ii) o maior valor entre o preço de mercado e R$24,50, este último sem ajuste por proventos em dinheiro ou atualização monetária. A Companhia, com base na essência da operação (equity) e nas características da mesma, registrou, inicialmente, o Instrumento Mandatório (principal) como Reserva de Capital, classificado no Patrimônio Líquido. Todavia, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, através do Ofício/CVM/SEP/GEA-5/nº 329/2012, 18/129 datado de 10 de outubro de 2012, manifestou-se a respeito desse instrumento, determinando: (i) a reclassificação da contabilização do Instrumento Mandatório, e (ii) que fossem reapresentadas as demonstrações contábeis de 2011, comparadas as demonstrações de 2010. A Companhia acatou a determinação da CVM, procedendo à reclassificação integral do Instrumento Mandatório para rubrica contábil específica no passivo não circulante. A contabilização anterior estava amparada por pareceres contábeis e jurídicos emitidos especificamente para a matéria. A referida reclassificação não altera qualquer dos termos e condições do Instrumento Mandatório e não tem efeito sobre o atual endividamento financeiro da Companhia, seu serviço de dívida, e seus covenants financeiros, uma vez que, diferentemente de outros itens do passivo da Companhia, o Instrumento Mandatório não é passível de liquidação em caixa ou equivalentes, mas apenas em ações ordinárias de emissão da própria Companhia. A Companhia incorreu em R$12.328 de gastos com emissão do Instrumento Mandatório, registrados inicialmente como redutora de Reserva de Capital conforme determinam as regras contábeis para instrumento de capital. Houveram renovações anuais da fiança, desta forma, o gasto com emissão de Instrumento Mandatório passou a ser de R$41.180 em 30/06/2014. Esses gastos também foram reclassificados para o passivo não circulante, como redutor da rubrica de “Instrumento Mandatório Conversível em Ações”. Por determinação da Companhia este valor passou a ser amortizado mensalmente. Em virtude da integralização das referidas debêntures realizada pelo BNDES Participações S/A, a MMS Participações Ltda. e o BNDES Participações S/A firmaram Acordo de Acionistas com o objetivo de regular o relacionamento das partes na qualidade de acionistas da Marfrig Global Foods S.A. Em 5 de fevereiro de 2013 a Companhia procedeu ao aumento de seu Capital Social, dentro do limite do capital autorizado, em Reunião do Conselho de Administração, em decorrência da conversão de 35.000 (trinta e cinco mil) debêntures, objeto da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, de titularidade do BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, em 43.750 (quarenta e três mil, setecentos e cinquenta mil) ações de emissão da Companhia, nos termos do item III.16.11 do “Instrumento Particular de Escritura da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis em Ações da Marfrig Global Foods S.A.”, celebrado entre a Companhia e a Planner Trustee DTVM Ltda., em 22 de julho de 2010 e conforme Fato Relevante divulgado em 24 de outubro de 2012. As ações dessa conversão têm as mesmas características e condições e gozam de todos os direitos e vantagens legais e estatutariamente atribuídos às demais ações ordinárias de emissão da Companhia. Em decorrência da referida conversão de debêntures, houve aumento relevante da participação acionária do acionista BNDESPAR, que passou a deter ações ordinárias que representam 19,63% do Capital Social total da Companhia. Em 06 de janeiro de 2014 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a submissão à Assembleia Geral de Acionistas da proposta para realização da 5ª (quinta) Emissão de Debêntures Simples Conversíveis em Ações, da Espécie sem Garantia, em Série Única, no montante total de R$2.150.000 (5ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia). Em 22 de janeiro de 2014 os acionistas da Companhia reunidos em Assembleia Geral Extraordinária aprovaram a referida 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, no montante total de R$2.150.000, em série única, com a emissão de 215.000 mil debêntures ao valor unitário de R$10 cada uma, corrigidos por uma taxa de juros à razão de 100% da variação acumulada das taxas médias dos Depósitos 19/129 Interfinanceiros de um dia, acrescido de um spread de 1% (um por cento). Os Juros serão pagos anualmente, nas seguintes datas: 25/01/2015, 25/01/2016; sendo que a última data de pagamento coincide com a Data de Vencimento, em 25/01/2017. A mencionada 5ª Emissão tinha por destinação, nos limites previstos na respectiva escritura, o resgate total das debêntures da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia. A 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, da mesma maneira, é mandatoriamente conversível em ações da Companhia na Data de Vencimento, com preço de conversão equivalente ao menor valor entre: (i) R$ 21,50, anualmente corrigido por uma taxa de juros equivalente a CDI+1%, deduzidos de toda ou qualquer remuneração recebida pelos acionistas (dividendos ou Juros sobre Capital Próprio), ou (ii) o maior valor entre o preço de mercado, este definido na escritura como a média ponderada do preço de mercado da ação MRFG3 das negociações no mercado à vista na BM&FBOVESPA nos 60 (sessenta) pregões que antecedem a data de conversão, e R$21,50 (sem ajustes por proventos em dinheiro ou atualização monetária). Em 17 de março de 2014 a Companhia divulgou Comunicado ao Mercado cientificando o mercado sobre o encerramento de sua 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, com a subscrição de 214.955 debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10, conforme informações recebidas do Itaú Unibanco S.A., banco mandatário, tendo sido canceladas, pela Companhia, 45 debêntures não subscritas. Por fim, em 28 de março de 2014 a Companhia divulgou Comunicado ao Mercado informando que, conforme deliberado em Assembleia Geral de Debenturistas da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, realizada em 22 de janeiro de 2014, de um total de 215.000 debêntures da 2ª Emissão: a) 214.900 foram utilizadas pelos respectivos debenturistas para integralizar debêntures da 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia; e b) 100 debêntures remanescentes foram resgatadas, em sua totalidade, na presente data, o que resultou no cancelamento de todas as 215.000 debêntures da 2ª Emissão de Debêntures da Companhia e o consequente encerramento da referida 2ª Emissão de Debêntures. (ii) Outras relações de longo prazo com instituições financeiras Os Diretores confirmam que a Companhia não possui outras relações de longo prazo com instituições financeiras que não em decorrência dos financiamentos, empréstimos e garantias acima descritos. (iii) Grau de subordinação entre as dívidas Os diretores esclarecem que as dívidas da Companhia não possuem grau de subordinação entre elas, tendo portanto direitos iguais de pagamento. Cumpre salientar no entanto que as linhas de crédito FINAME contratadas pela Companhia junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES contam com prestação de garantias reais sobre os ativos adquiridos com o crédito concedido e em algumas linhas de crédito tais como pré-pagamentos à exportação, com a cessão de recebíveis. A Marfrig esclarece ainda que, durante os três últimos exercícios sociais, não existiu grau de subordinação entre as dívidas quirografárias da Companhia. As dívidas com garantia real contam com as preferências e prerrogativas previstas em lei. (iv) Eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contração de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle acionário Os Diretores entendem que as principais restrições impostas à Companhia em relação aos limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle acionário, são as seguintes: 20/129 Limites de Endividamento Senior Notes Tendo em vista que as Senior Notes emitidas em 2006, 2010 (“Segunda Emissão”), 2011 (“Terceira Emissão”), Janeiro de 2013, Setembro de 2013, Maio de 2014 (“Sexta Emissão”) e Junho de 2014 (“Sétima Emissão”) representam 71,29% do endividamento consolidado da Companhia em 31 de dezembro de 2014 (e representavam 63,10% do endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 2013), a obrigação de manutenção de um quociente de dívida líquida ajustada para o EBITDA (LAJIDA) dos últimos 12 meses baliza os demais empréstimos e financiamentos da Companhia em aberto no encerramento do período. No que se refere ao quociente de dívida líquida ajustada para o EBITDA (LAJIDA), cumpre esclarecer que, (i) a Segunda Emissão, a Terceira Emissão e a Sétima Emissão preveem um quociente não superior a 4,75x (excluídos os efeitos da variação cambial), e (ii) a Sexta Emissão prevê um quociente não superior a 3,5x aplicável tão somente ao conglomerado Moy Park, não se vinculando ao quociente de dívida líquida ajustada para o EBITDA (LAJIDA) aplicável ao consolidado da Companhia. “Dívida líquida ajustada”, para este fim, significa o endividamento consolidado da Companhia, calculado nos últimos quatro trimestres anteriores à apuração (-) a soma do caixa, disponibilidades e valores mobiliários negociáveis considerados como ativo circulante no balanço patrimonial da Companhia, apurado no último trimestre anterior à apuração (exceto para qualquer participação detida pela Companhia em qualquer pessoa). “EBITDA”, para este fim, significa, para qualquer período, o montante igual à soma do lucro (prejuízo) líquido consolidado dos acionistas controladores da Companhia (+) custos financeiros líquidos (+) imposto de renda e contribuições sociais (+) das despesas de depreciação e amortização (+) participação dos minoritários. Existem outros contratos de empréstimos e financeiros da Companhia os quais são pautados, na sua forma mais restritiva, em relação ao nível de endividamento consolidado, pelo covenant de 4,75x (excluídos os efeitos da variação cambial), como quociente máximo da divisão entre a Dívida Líquida e o EBITDA anualizado (últimos doze meses), bem como vedações a distribuição de dividendos. Em função das disposições contratuais (carve-out) que permitem a exclusão dos efeitos da variação cambial no cálculo do índice de alavancagem (dívida líquida/EBITDA LTM), a Companhia esclarece que por tal metodologia o atual índice de alavancagem (dívida líquida/EBITDA LTM), ficou em 3,42x em 31 de dezembro de 2014. Alienação de Ativos Existem restrições a alienação de ativos e/ou parte substancial dos ativos que possam levar ao descumprimento de obrigações previstas no âmbito dos seguintes instrumentos: 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis de Emissão da Companhia, 4ª Emissão de Debêntures Não Conversíveis de Emissão da Companhia e certos Adiantamentos a Contratos de Câmbio – ACC. No caso de FINAMES do BNDES, existe vedação quanto a oneração dos bens do ativo permanente da beneficiária da linha de crédito, após a contratação da operação, sem prévia e expressa autorização do BNDES, conforme disposto no inciso XII, do artigo 34 das Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDES. A Segunda Emissão, a Terceira Emissão e a Sétima Emissão de Senior Notes e o Credit Agreement com o Deutsche Bank contam com vedação a alienação de ativos exceto se (1) a fair market value, (2) 75% do preço 21/129 for em dinheiro/aplicações líquidas ou ativos/propriedades relacionados ao negócio da Companhia e (3) em 360 dias do seu recebimento, tais recursos sejam usados para repagar dívidas ou adquirir ativos em negócios relacionados aos da Companhia. Emissão de Valores Mobiliários Há, nos contratos celebrados por meio das linhas de crédito BNDES FINAME e na 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis de Emissão da Companhia, restrição a emissão de debêntures pela beneficiária da linha de crédito, após a contratação da operação, sem prévia e expressa autorização do BNDES, conforme disposto no inciso IX, do artigo 34 das Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDES. Alienação de Controle Há, nos contratos celebrados por meio das linhas de crédito BNDES FINAME, 5ª Emissão de Debêntures Conversíveis de Emissão da Companhia e na 4ª Emissão de Debêntures Não Conversíveis de Emissão da Companhia, restrição a modificação do controle efetivo, direto ou indireto, da beneficiária da linha de crédito, após a contratação da operação, sem prévia e expressa autorização do BNDES, conforme disposto no inciso III, do artigo 39 das Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDES. Há restrições também a alienação de controle da beneficiária dos créditos nos financiamentos provenientes de NCEs, Finame, NPRs, CCBs e alguns ACCs. (g) Comentários dos Diretores sobre os limites de utilização de financiamentos já contratados Os Diretores informam que todos os contratos de financiamento foram liberados integralmente após a respectiva aprovação e formalização com a contraparte credora. (h) Comentários dos Diretores a respeito de alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Os quadros a seguir apresentam um sumário das informações financeiras e operacionais da Companhia para os períodos indicados. As informações a seguir devem ser lidas e analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, com as informações financeiras trimestrais consolidadas da Companhia e com as respectivas notas explicativas, disponíveis no site da Companhia (www.marfrig.com.br/ri) e no site da CVM (www.cvm.gov.br). BALANÇOS PATRIMONIAIS 31/12/14 AV 1.091.685 5,41% 1.567.112 941.277 31/12/13 AV 31/12/12 AV 2014 x 2013 2013 x 2012 771.254 4,33% 919.908 3,59% 41,91% -16,16% 7,76% 1.040.282 5,84% 2.258.286 8,83% 50,60% -53,93% 4,66% 1.075.602 6,03% 1.391.752 5,44% -12,06% -22,72% (em R$ mil, exceto %) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Valores a receber – clientes nacionais 22/129 31/12/14 Valores a receber – clientes internacionais Estoques de produtos e mercadorias Ativos biológicos Impostos a recuperar Despesas do exercício seguinte Títulos a receber Adiantamentos a fornecedores Outros valores a receber Total do Ativo Circulante AV 31/12/13 AV 31/12/12 AV 2014 x 2013 2013 x 2012 677.483 3,36% 875.860 4,91% 401.563 1,57% 5,96% 118,11% 2.027.919 10,05% 1.828.552 10,26% 2.703.732 10,57% 11,12% -32,37% 352.200 1,74% 350.106 1,96% 943.832 3,69% 0,60% -62,91% 1.361.635 6,75% 1.110.436 6,23% 1.240.457 4,85% 61,39% -10,48% 167.030 0,83% 81.949 0,46% 91.475 0,36% 103,82% -10,41% 58.261 0,29% 224.739 1,26% 77.372 0,30% -74,31% 190,47% 57.204 0,28% 59.370 0,33% 51.196 0,20% -3,65% 15,97% 66.711 0,33% 75.580 0,42% 155.079 0,61% -9,44% -51,26% 8.368.517 41,46% 7.493.730 42,03% 10.234.652 40,00% 20,92% -26,78% 970 0,00% 1.030 0,01% 886 0,00% -5,83% 16,25% 64.972 0,32% 71.519 0,40% 44.366 0,17% -9,15% 61,20% 345.664 1,71% 55.657 0,31% 53.704 0,21% 521,06% 3,64% 1.708.437 8,46% 1.447.965 8,12% 1.851.747 7,24% 21,68% -21,81% 1.509.169 7,48% 990.162 5,55% 1.232.640 4,82% 8,73% -19,67% 42.773 0,21% 33.207 0,19% 77.807 0,30% 29,80% -57,32% 36.934 0,18% 54.774 0,31% 11.107 0,04% -32,58% 393,15% 4.961.623 24,58% 4.754.752 26,67% 7.757.259 30,31% 4,35% -38,71% 142.140 0,70% 113.483 0,64% 253.361 0,99% 25,25% -55,21% 3.004.709 14,71% 2.811.285 15,77% 4.071.925 15,91% 6,88% -30,96% 11.817.391 58,54% 10.333.834 57,97% 15.354.802 60,00% 10,69% -32,70% 20.185.908 100,0% 17.827.564 100% 25.589.454 100% 14,99% -30,33% 2.028.303 10,05% 1.596.091 8,95% 2.580.227 10,08% 27,09% -38,14% 341.979 1,69% 337.931 1,90% 506.969 1,98% 2,00% -33,34% 200.312 0,99% 114.651 0,64% 187.503 0,73% 71,78% -38,85% 1.470.237 7,28% 1.096.970 6,15% 3.359.130 13,13% 34,28% -67,34% 129.895 0,64% 272.486 1,53% 352.852 1,38% -43,34% -22,78% 69.229 0,34% 49.663 0,28% 38.805 0,15% 39,40% 27,983% 190.582 0,94% 26.272 0,15% 144.445 0,56% 625,42% -81,81% - 0,00% - 0,00% 199.400 0,78% 0,00% -100,00% Ativo Não Circulante Aplicações financeiras Depósitos judiciais Títulos a receber Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar Outros valores a receber Investimentos Imobilizado Ativos biológicos Intangível Total do Ativo Não Circulante Total do Ativo Passivo Circulante Fornecedores Pessoal, encargos e benefícios sociais Impostos, taxas e contribuições Empréstimos e financiamentos Títulos a pagar Arrendamentos a pagar Juros sobre debêntures Debentures a pagar 23/129 31/12/14 Antecipações de clientes Outras obrigações Total do Passivo Circulante 31/12/13 AV 31/12/12 72.645 0,36% AV 59.186 0,33 90.553 0,35% AV 2014 x 2013 418,46% 2013 x 2012 -34,64% 159.283 0,79% 135.316 0,76% 227.436 0,89% 17,93% -40,50% 4.662.465 23,10% 3.688.566 20,69% 7.687.320 30,04% 33,49% -52,02% 9.400.106 46,57% 7.816.522 43,85% 8.282.268 32,37% 20,26% -5,62% 706.545 3,50% 181.989 1,02% 252.737 0,99% 288,37% -27,99% 646.857 3,63% 1.474.660 5,76% 6,35% -56,14% Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos Impostos, taxas e contribuições Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisões para contingências Arrendamentos a pagar Debentures a pagar Instrumento mandatório conversível em ações Títulos a pagar Outros Total do Passivo Não Circulante Total do Passivo 635.758 3,15% 40.448 0,20% 26.462 0,15% 237.889 0,93% 52,85% -88,88% 70.745 0,35% 103.096 0,58% 107.523 0,42% -31,38% -4,12% - 0,00% - 0,00% 396.676 1,55% 0,00% -100,00% 2.121.470 10,51% 2.113.113 11,85% 2.470.920 9,66% 0,40% -14,48% 353.570 1,75% 4.414 0,02% 208.492 0,81% 7910,81% -97,88% 123.076 0,61% 127.523 0,72% 165.877 0,65% 0,49% -23,12% 13.451.718 66,64% 11.019.976 61,81% 13.597.042 53,14% 22,59% -18,95% 18.114.183 89,74% 14.708.542 82,50% 21.284.362 83,18% 25,32% -30,90% 5.276.678 26,14% 5.276.678 29,60% 4.926.678 19,25% 0,00% 7,10% -108.210 -0,54% -108.210 -0,61% -108.210 -0,42% 0,00% 0,00% 184.642 0,91% 184.800 1,04% 184.800 0,72% -0,09% 0,00% -158 0,00% - 0,00% - 0,00% 0,00% 0,00% 184.800 0,92% 184.800 1,04% 184.800 0,72% 0,00% 0,00% 36.449 0,18% 35.773 0,20% 33.604 0,13% 1,89% 6,45% 44.476 0,22% 44.476 0,25% 44.476 0,17% 0.00% 0% 7.348 0,04% 7.348 0,04% 7.348 0,03% 0.00% 0% -3.685 -0,02% -4.361 -0,02% -6.530 -0,03% -15,50% -33,22% -11.690 -0,06% -11.690 0,07% -11.690 0,05% 0,00% 0,00% -438.071 -2,17% -100.411 -0,56% 514.371 2,01% 347,83% -119,52% -1.713.198 -8,49% -969.306 -5,44% -168.805 -0,66% 76,68% 474,22% 1.275.127 6,32% 868.895 4,87% 683.176 2,67% 45,34% 27,18% -2.998.023 -14,85% -2.259.304 -12,67% -1.395.005 -5,45% 32,38% 61,96% 118.260 0,59% 89.696 0,50% 148.854 0,58% 31,83% -39,74% 2.071.725 10,26% 3.119.022 17,50% 4.305.092 16,82% -33,72% -27,55% Patrimônio Líquido Capital social (-) Gastos com emissão de ações Reserva de capital Aquisição das ações em controladas Emissão de ações ordinárias Reserva de lucros Reserva legal Retenção de lucros Ações em tesouraria Ações em tesouraria canceladas Outros resultados abrangentes Ajuste da avaliação patrimonial Ajuste acumulado de conversão Prejuízos acumulados Participação de não controladores Total do Patrimônio Líquido 24/129 31/12/14 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 20.185.908 AV 100,00% 31/12/13 17.827.564 AV 31/12/12 100,00% 25.589.454 AV 100,00% 2014 x 2013 14,99% 2013 x 2012 -30,33% Análise comparativa dos Balanços Patrimoniais de 31 de dezembro de 2014 e 2013 Ativo Circulante O ativo circulante era de R$8.368,5 milhões em 31 de dezembro de 2014 em comparação com R$7.493,7 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um aumento de 11,7%. Como percentual do ativo total, o ativo circulante representava 41,5% e 42,0% em 31 de dezembro de 2014 e 2013, respectivamente. Disponibilidades. As disponibilidades da Companhia totalizavam R$2.658,8 milhões em 31 de dezembro de 2014, o que representa um acréscimo de 46,8% em relação ao montante de R$1.811,5 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais do ativo total, as disponibilidades totalizavam 13,2% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 10,1% em 31 de dezembro de 2013. Os Diretores da Companhia entendem que esse aumento das disponibilidades decorre do incremento do caixa e aplicações financeiras, 41,9% e 50,6% respectivamente, em relação ao ano passado. Valores a Receber de Clientes. Os valores a receber de clientes da Companhia totalizavam R$1.618,8 milhões em 31 de dezembro de 2014, o que representa uma diminuição de 17,0% em relação ao montante de R$1.951,4 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais do ativo total, os valores a receber de clientes totalizavam 8,0% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 10,9% em 31 de dezembro de 2013. Os diretores da Companhia entendem que esse decréscimo de 17,0% na linha Valores a Receber de Clientes foi ocasionado principalmente pelo aumento de 57,2% de ACE’s (Adiantamento de Cambiais Entregues). Estoques e Ativo Biológico. Estoque e ativo biológico da Companhia era de R$2.380,1 milhões em 31 de dezembro de 2014 em comparação com R$ 2.178,6 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um acréscimo de 9,2%. Como percentual do ativo total, estoque e ativo biológico representavam 11,8% e 12,2% em 31 de dezembro de 2013, respectivamente. Ativo Não Circulante O ativo não-circulante totalizava R$11.817,4 milhões em 31 de dezembro de 2014, o que representa um acréscimo de 14,4% em relação ao montante de R$10.333,8 milhões em 31 dezembro de 2013. Em termos percentuais do ativo total, o ativo não-circulante totalizava 58,5% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 58,0% em 31 de dezembro de 2013. Imobilizado e Ativo Biológico. Imobilizado e ativo biológico eram de R$5.103,8 milhões em 31 de dezembro de 2014 em comparação com R$4.868,2 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um acréscimo de 4,8%. Como percentual do ativo total, o imobilizado e ativo biológico representavam 25,3% e 27,3% em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, respectivamente. Intangível. O ativo intangível da Companhia era de R$ 3.004,7 milhões em 31 de dezembro de 2014 em comparação com R$2.811,3 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um acréscimo de 6,9%. Como percentual do ativo total, o ativo intangível representava 14,9% e 15,8% em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, respectivamente. Passivo Circulante O passivo circulante apresenta um acréscimo de 26,4%, passando para R$4.662,5 milhões em 31 de dezembro de 2014, ante R$3.688,5 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais, o passivo circulante representava 23,1% do passivo total em 31 de dezembro de 2014 comparado a 20,6% em 31 de dezembro de 2013. Fornecedores. Em 31 de dezembro de 2014, as contas a pagar com fornecedores totalizavam R$2.028,3 milhões, o que representa um acréscimo de 27,1% em relação ao montante de R$1.596,0 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em 25/129 termos percentuais do passivo total, as contas a pagar junto a fornecedores totalizavam 10,0% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 8,9% em 31 de dezembro de 2013. Empréstimos e Financiamentos. Em 31 de dezembro de 2014 o montante de empréstimos totalizava R$1.470,2 milhões, o que representa um acréscimo de 34,0% em relação ao montante de R$1.096,9 milhões em 31 dezembro de 2013. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo de empréstimos e financiamentos totalizava 7,3% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 6,1% em 31 de dezembro de 2013. Os Diretores atribuem esse aumento ter sido ocasionado principalmente pelo endividamento em moeda estrangeira (variação cambial não caixa na linha de Bonds). Juros sobre Debêntures. Em 31 de dezembro de 2014 o montante de debêntures não conversíveis a pagar e juros sobre debêntures totalizava R$190,6 milhões, o que representa um acréscimo de 625,4% em relação ao montante de R$26,2 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo de juros sobre debêntures totalizava 0,9% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 0,1% em 31 de dezembro de 2013. Passivo Não Circulante O passivo não-circulante sofreu um aumento, passando para R$13.451,7 milhões em 31 de dezembro de 2014, o que representa um acréscimo de 22,1% em relação ao montante de R$11.019,9 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais, o passivo não-circulante representava 66,6% do passivo total em 31 de dezembro de 2014 comparado a 61,8% em 31 de dezembro de 2013. Empréstimos e Financiamentos. Em 31 de dezembro de 2014, os empréstimos totalizavam R$9.400,1 milhões, que representou um aumento de 20,3% em relação ao montante de R$7.816,5 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais do passivo total, os empréstimos e financiamentos incluindo debêntures totalizavam 46,6% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 43,8% em 31 de dezembro de 2013. Os Diretores atribuem esse aumento ocasionado principalmente pelo endividamento em moeda estrangeira (variação cambial não caixa na linha de Bonds). Instrumento mandatório conversível em ações. Em 31 de dezembro de 2014 o montante do instrumento mandatório conversível em ações totalizava R$2.121,5 milhões, o que representa um acréscimo de 0,4% em relação ao montante de R$2.113,1 milhões em 31 de dezembro de 2013. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo do instrumento mandatório conversível em ações totalizava 10,5% em 31 de dezembro de 2014 comparado a 11,8% em 31 de dezembro de 2013. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido da Companhia teve uma queda em 33,6%, passando para R$2.071,7 milhões em 31 de dezembro de 2014 ante R$3.119,0 milhões em 31 de dezembro de 2013. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO 2014 X 2013 31/12/2013 AV 31/12/2014 x 31/12/2013 31/12/2014 AV Receita Operacional Líquida 21.073.322 100% 18.752.376 100% 12% Custo dos produtos vendidos (18.408.152) -87% (16.442.702) -88% 12% Lucro Bruto 2.665.170 13% (em R$ mil, exceto %) 2.309.674 12% 15% 26/129 31/12/2014 AV Receita (Despesas) Operacionais (3.707.481) -18% Comerciais (935.351) -4% (805.303) -4% 16% Administrativas e gerais (529.148) -3% (563.524) -3% -6% Resultado com equivalência patrimonial (17.795) 0% (9.109) 0% 95% Outras receitas (despesas) operacionais (98.423) 0% (64.984) 0% 51% Resultado financeiro (2.126.764) (2.030.994) -11% 5% -10% 31/12/2013 AV 31/12/2014 x 31/12/2013 (3.473.914) -19% 7% Receitas financeiras 294.701 1% 364.955 2% -19% Variação cambial ativa 781.107 4% 778.261 4% 0% Despesas financeiras (1.970.693) -9% (1.806.023) -10% 9% Variação cambial passiva (1.231.879) -6% (1.368.187) -7% -10% Resultado Operacional (1.042.311) -5% (1.164.240) -6% -10% Prejuízos Antes dos Efeitos Tributários (1.042.311) -5% (1.164.240) -6% -10% Provisão para IR e Contribuição Social 322.018 2% 361.330 2% -11% Imposto de renda 222.054 1% 267.470 1% -17% Contribuição social 99.964 0% 93.860 1% 7% Resultado líquido no período das operações continuadas (720.293) -3% (802.910) -4% -10% 0% (94.178) -1% -100% (720.293) -3% (897.088) -5% -20% Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador – operação continuada (739.472) -4% (815.768) -4% -9% 0% (97.825) -1% -100% -4% (913.593) -5% -19% Resultado líquido no período das operações descontinuadas 0 Resultado líquido no período antes das participações Resultado líquido atribuído a: Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador – operação descontinuada 0 Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador Total (739.472) Participação dos acionistas não controladores – operação continuada 19.179 0% 12.858 0% 49% Participação dos acionistas não controladores – operação descontinuada 0 0% 3.647 0% -100% 27/129 31/12/2014 AV 31/12/2013 AV 31/12/2014 x 31/12/2013 Participação dos acionistas não controladores – Total 19.179 0% 16.505 0% 16% Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária operação continuada (1,4212) 0% (1,5679) 0% -9% Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária operação descontinuada 0,0000 0% (0,1880) 0% -100% Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária total (1,4212) 0% (1,7559) 0% -19% 28/129 Análise comparativa dos Balanços Patrimoniais de 31 de dezembro de 2013 e 2012 Ativo Circulante O ativo circulante era de R$7.493,7 milhões em 31 de dezembro de 2013 em comparação com R$10.234,6 milhões em 31 de dezembro de 2012, o que representa uma diminuição de 26,8%. Como percentual do ativo total, o ativo circulante representava 42,0% e 40,0% em 31 de dezembro de 2013 e 2012, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que a diminuição do ativo circulante decorre da venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Disponibilidades. As disponibilidades da Companhia totalizavam R$1.811,5 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um decréscimo de 43,0% em relação ao montante de R$3.178,2 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do ativo total, as disponibilidades totalizavam 10,1% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 12,4% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia entendem que essa redução das disponibilidades deve-se a venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Valores a Receber de Clientes. Os valores a receber de clientes da Companhia totalizavam R$1.951,4 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um aumento de 8,8% em relação ao montante de R$1.793,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do ativo total, os valores a receber de clientes totalizavam 10,9% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 7,0% em 31 de dezembro de 2012. Os diretores da Companhia entendem que esse acréscimo de 8,8% na linha Valores a Receber de Clientes foi impulsionado pela venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Estoques e Ativo Biológico. Estoque e ativo biológico da Companhia era de R$2.178,6 milhões em 31 de dezembro de 2013 em comparação com R$ 3.647,6 milhões em 31 de dezembro de 2012, o que representa um decréscimo de 40,2%. Como percentual do ativo total, estoque e ativo biológico representavam 12,2% e 14,3% em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, respectivamente. Os Diretores da Companhia acreditam que essa diminuição de 40,2% nos Estoques e Ativo Biológico deriva da venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Ativo Não Circulante O ativo não-circulante totalizava R$10.333,8 milhões em 31 de dezembro de 2013, o que representa um decréscimo de 32,7% em relação ao montante de R$15.354,8 milhões em 31 dezembro de 2012. Em termos percentuais do ativo total, o ativo não-circulante totalizava 57,9% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 60,0% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores informam que as linhas mais relevantes são Títulos a Receber, Impostos Diferidos e Impostos a Recuperar, que decresceram em virtude da venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Imobilizado e Ativo Biológico. Imobilizado e ativo biológico eram de R$4.868,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 em comparação com R$8.010,6 milhões em 31 de dezembro de 2012, o que representa um decréscimo de 39,2%. Como percentual do ativo total, o imobilizado representava 27,3% e 31,3% em 31 de 29/129 dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o decréscimo de 39,2% do imobilizado decorre da venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Intangível. O ativo intangível da Companhia era de R$2.811,2 milhões em 31 de dezembro de 2013 em comparação com R$4.071,9 milhões em 31 de dezembro de 2012, o que representa um decréscimo de 31,0%. Como percentual do ativo total, o ativo intangível representava 15,7% e 16,0% em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, respectivamente. Os diretores da Companhia entendem que o decréscimo de 30,9% decorre da venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Passivo Circulante O passivo circulante apresenta um decréscimo de 52,0%, passando para R$3.688,5 milhões em 31 de dezembro de 2013, ante R$7.687,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais, o passivo circulante representava 20,6% do passivo total em 31 de dezembro de 2013 comparado a 30,0% em 31 de dezembro de 2012. Com relação ao passivo circulante, os diretores da Companhia entendem que a variação de 52,0% deveu-se à venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Fornecedores. Em 31 de dezembro de 2013, as contas a pagar com fornecedores totalizavam R$1.596,0 milhões, o que representa um decréscimo de 38,1% em relação ao montante de R$2.580,2 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do passivo total, as contas a pagar junto a fornecedores totalizavam 8,9% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 10,0% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores julgam que essa redução foi impulsionada pela venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Empréstimos e Financiamentos. Em 31 de dezembro de 2013 o montante de empréstimos totalizava R$1.096,9 milhões, o que representa um decréscimo de 67,3% em relação ao montante de R$3.359,1 milhões em 31 dezembro de 2012. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo de empréstimos e financiamentos totalizava 6,1% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 13,1% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores atribuem essa diminuição a venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Debêntures a Pagar e Juros sobre Debêntures. Em 31 de dezembro de 2013 o montante de debêntures não conversíveis a pagar e juros sobre debêntures totalizava R$26,2 milhões, o que representa um decréscimo de 92,3% em relação ao montante de R$343,8 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo de debêntures não conversíveis a pagar e juros sobre debêntures totalizava 0,1% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 1,3% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia atribuem essa redução a venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Passivo Não Circulante O passivo não-circulante sofreu uma redução, passando para R$11.019,9 milhões em 31 de dezembro de 2013 ante R$13.597,0 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais, o passivo não-circulante representava 61,8% do passivo total em 31 de dezembro de 2013 comparado a 53,1% em 31 de dezembro de 2012. Os diretores atribuem essa redução a venda de participações societárias para o JBS S.A conforme nota explicativa 12.4, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 30/129 Empréstimos e Financiamentos. Em 31 de dezembro de 2013, os empréstimos totalizavam R$7.816,5 milhões, que representou uma queda de 5,6% em relação ao montante de R$8.282,3 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do passivo total, os empréstimos e financiamentos incluindo debentures totalizavam 43,8% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 32,4% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia atribuem esse aumento ao alongamento do perfil da dívida visando um melhor balanceamento de sua estrutura de capital. Debêntures a Pagar. Em 31 de dezembro de 2013 o montante de debêntures não conversíveis a pagar sofreu um decréscimo em relação ao montante de R$396,7 milhões em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia atribuem essa redução à transferência do montante para o JBS S.A., como parte da assunção de dívida, conforme Contrato de Compra e Venda de Participações Societárias e Outras Avenças, realizado em 07 de junho de 2013, conforme descrito na nota explicativa 18, publicada na Demonstração Financeira do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Instrumento mandatório conversível em ações. Em 31 de dezembro de 2013 o montante do instrumento mandatório conversível em ações totalizava R$2.113,1 milhões, o que representa uma diminuição de 14,4% em relação ao montante de R$2.470,9 milhões em 31 de dezembro de 2012. Em termos percentuais do passivo total, o custo advindo do instrumento mandatório conversível em ações totalizava 11,8% em 31 de dezembro de 2013 comparado a 9,7% em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia atribuem essa redução, ao aumento de seu Capital Social, em 05 de Fevereiro de 2013, dentro do limite do capital autorizado, em Reunião do Conselho de Administração, em decorrência da conversão de 35.000 (trinta e cinco mil) debêntures, objeto da 2ª Emissão de Debêntures Conversíveis da Companhia, de titularidade do BNDES Participações S.A. – BNDESPAR. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido da Companhia diminuiu em 27,6%, passando para R$3.119,0 milhões em 31 de dezembro de 2013 ante R$4.305,0 milhões em 31 de dezembro de 2012. A principal explicação esse decréscimo decorre do prejuízo do exercício da na ordem de R$913,5 milhões no referido período e a realização do custo atribuído reflexo na alienação de controladas no montante de R$ 447,2 milhões. 31/129 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO 2013 X 2012 (em R$ mil, exceto %) Receita Operacional Líquida Custo dos produtos vendidos Lucro Bruto Receita (Despesas) Operacionais Comerciais Administrativas e gerais Resultado com equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais Resultado financeiro Receitas financeiras Variação cambial ativa Despesas financeiras Variação cambial passiva Resultado Operacional Prejuízos Antes dos Efeitos Tributários Provisão para IR e Contribuição Social Imposto de renda Contribuição social Resultado líquido no período das operações continuadas Resultado líquido no período das operações descontinuadas Resultado líquido no período antes das participações Resultado líquido atribuído a: Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador – operação continuada Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador – operação descontinuada Marfrig Alimentos – participação do acionista controlador - Total Participação dos acionistas não controladores – operação continuada Participação dos acionistas não controladores – operação descontinuada Participação dos acionistas não controladores – Total Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária operação continuada Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária operação descontinuada Lucro (prejuízo) básico por ação – ordinária total Reclassificado 31/12/2012 AV 31/12/2012 x 31/12/2011 31/12/2013 AV 18.752.376 (16.442.702) 2.309.674 (3.473.914) (805.303) (563.524) (9.109) (64.984) (2.030.994) 364.955 778.261 (1.806.023) (1.368.187) (1.164.240) (1.164.240) 361.330 267.470 93.860 (802.910) (94.178) (897.088) 100% -88% 12% -19% -4% -3% 0% 0% -11% 2% 4% -10% -7% -6% -6% 2% 1% 1% -4% -1% -5% (815.768) -4% 263.609 2% -409% (97.825) -1% (487.511) -3% -80% (913.593) 12.858 3.647 16.505 (1,5679) (0,1880) (1,7559) -5% 0% 0% 0% (223.902) 13.861 (23.190) (9.329) (0,7488) (1,3847) (0,6359) -1% 0% 0% 0% 308% -7% -116% -277% 16.516.366 100% (14.154.405) -86% 2.361.961 14% (2.350.712) -14% (698.962) -4% (606.226) -4% 0% 372.813 2% (1.418.337) -9% 338.931 2% 311.249 2% (1.407.318) -9% (661.199) -4% 11.249 0% 11.249 0% 266.221 2% 206.138 1% 60.083 0% 277.470 2% -510.701 -3% (233.231) -1% 14% 16% -2% 48% 15% -7% -117% 43% 8% 150% 28% 107% -10450% -10450% 36% 30% 56% -389% -82% 285% Análise comparativa das Demonstrações de Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida apresentou aumento de 12,4%, passando de R$ 18.752,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 21.073,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, explicado pelo ao aumento de 7,3% nos volumes vendidos e de 4,7% nos preços médios. Neste período houve desvalorização do Real frente ao Dólar de 9%. O segmento de negócios Marfrig Beef respondeu por 45,9% da receita consolidada, em linha com sua participação em 2013 de 46,2%, a Keystone somou 28,0% da receita (28,6% em 2013), enquanto a Moy Park representou 26,1% do total (25,2% em 2013). O aumento na receita operacional líquida resultou, principalmente, do aumento nas vendas em todas as nossas unidades de negócio, inclusive: (i) aumento de 11,7% na receita operacional líquida da Marfrig Beef devido ao maior volume de exportações a partir do Brasil (13,6% superior se comparado com 2013), ao excelente resultado 32/129 apresentado pelas operações do Uruguai que compensou em boa parte as condições adversas enfrentadas nas operações da Argentina e pela melhora nos volumes vendidos de carne in natura no mercado doméstico para o segmento de food service; (ii) aumento de 9,7% na receita operacional líquida da Keystone, devido ao maior volume vendido nas operações da APMEA (10,1% superior se comparado com 2013), consequência (i) do maior poder aquisitivo da classe média na região em função de maiores salários recebidos, levando a um aumento no consumo em restaurantes e cadeias de fast food; e (ii) pela maior diversificação da base de clientes locais; (iii) um aumento de 16,6% na receita operacional líquida da Moy Park, devido (i) ao forte crescimento no volume de vendas de aves in natura e produtos empanados de conveniência nos canais de varejo e food service do Reino Unido e da Irlanda, um desempenho bastante positivo para o mercado varejista desafiador do Reino Unido; (ii) a consolidação do negócio de carne bovina da Marfrig na Moy Park; e (ii) o impacto positivo da variação cambial de 14,6%. Por outro lado os resultados foram parcialmente afetados por: (i) menores preços de venda na exportação de carnes de aves e miúdos dado às restrições de exportação na Rússia e na África do Sul; (ii) menores volumes de vendas no food service na Europa; (iii) deflação dos custos de insumos de commodities; e (iv) fortalecimento da libra esterlina em relação ao Euro, reduzindo o valor das receitas em libra esterlina realizada na zona da Europa. A tabela abaixo detalha a receita líquida por segmento: Período encerrado em 31 de Dezembro 2014 2013 (em milhões de R$) Marfrig Beef Marfrig Beef - Brasil .................................................................................................. Mercado Interno .................................................................................................... Mercado Externo ................................................................................................... Marfrig Beef - Operações Internacionais (Argentina, Uruguai e Chile).................... Mercado Interno .................................................................................................... Mercado Externo ................................................................................................... Total—Marfrig Beef ................................................................................................. Moy Park Mercado Interno .................................................................................................... Mercado Externo ................................................................................................... Total—Moy Park ...................................................................................................... Keystone Estados Unidos....................................................................................................... APMEA (Ásia, Pacífico, Oriente Médio e África) .................................................... Total—Keystone....................................................................................................... Total – Marfrig Consolidado Mercado Interno .................................................................................................... Mercado Externo ................................................................................................... Total Marfrig Consolidado ....................................................................................... 7.626,4 4.314,9 3.311,5 2.044,1 954,1 1.090,1 9.670,5 6.626,4 4.029,5 2.596,9 2.030,9 1.126,4 904,5 8.657,2 4.848,5 659,3 5.507,8 4.089,4 634,0 4.723,4 4.341,8 1.553,2 5.895,0 4.060,3 1.311,4 5.371,7 14.459,3 6.614,1 21.073,3 13.305,6 5.446,8 18.752,4 33/129 Abaixo apresentamos um comentário das alterações em nossa receita líquida por segmento, conforme a tabela acima: :: MARFRIG BEEF :: Operação Brasil – Mercado Interno 20,5% da Receita Líquida Consolidada As vendas no mercado interno brasileiro avançaram 7,1% em 2014, atingindo R$4.314,9 milhões em comparação com R$4.029,5 milhões em 2013. O desempenho é resultado do crescimento de 24,3% no volume de vendas em contrapartida a queda de 13,8% nos preços médios praticados, impulsionados por: (i) maior foco na atuação junto ao segmento de food service, (ii) melhora no mix de clientes no canal de varejo, com maior participação de pequenos e médios estabelecimentos, posicionamento que permitiu mitigar os efeitos negativos do excesso de oferta de carne no varejo, que pressionou os preços especialmente no primeiro semestre do ano e (iii) a queda nos preços explica-se devido a mudança no mix de vendas onde a companhia direcionou mais produtos de valor agregado para o mercado externo beneficiando-se de um câmbio mais favorável e de uma demanda aquecida no mercado exterior. Operação Brasil – Exportações 15,7% da Receita Líquida Consolidada As exportações do Brasil avançaram 27,5% em 2014, atingindo R$3.311,5 milhões em comparação com R$2.596,9 milhões em 2013. O desempenho é resultado do crescimento de 13,6% no volume de vendas e de 12,3% nos preços médios praticados, ambos impulsionados por: (i) retomada do consumo em importantes mercados do Oriente Médio, Europa e Ásia; e (ii) preços em reais mais competitivos em função da valorização do Dólar norte-americano frente ao Real, de 9% no período Operação Internacional – Argentina, Uruguai e Chile 9,7% da Receita Líquida Consolidada As receitas das operações internacionais ficaram estáveis em 2014, somando R$ 2.044,1 milhões em comparação com R$ 2.030,9 milhões em 2013. O desempenho é resultado do aumento dos preços médios de 11,0 % parcialmente compensados pela redução de 9,3% no volume de vendas. Em função dos crescentes desafios e incertezas enfrentados no mercado argentino, a Companhia optou por reduzir sua exposição ao país fechando temporariamente três unidades de produção, fator esse que contribuiu significativamente para a redução dos volumes de vendas em comparação com 2013. Já no Uruguai apresentou uma melhoria significativa em relação a 2013, que mesmo com uma pequena queda na receita com mercado interno de 1,4% teve o incremento de 27,8% nas receitas com exportações resultado do aumento tanto de preços médios (21,4%) quanto volume (5,3%). :: MOY PARK :: Mercado Interno – Reino Unido 23,0% da Receita Líquida Consolidada No mercado interno, houve aumento de 18,6% na receita operacional líquida, que passou de R$ 4.089,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 4.848,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Este aumento resultou, principalmente, da expansão de 1,7% no volume de vendas, bem como do aumento de 14,7% nos preços médios, devido aos seguintes fatores: (i) o impacto positivo da variação cambial de 14,6%; (ii)crescimento no volume de vendas de aves in natura e produtos 34/129 empanados de conveniência nos canais de varejo e food service do Reino Unido e da Irlanda, um desempenho bastante positivo para o mercado varejista desafiador do Reino Unido; e (iii) a consolidação do negócio de carne bovina da Marfrig na Moy Park. Exportações 3,1% da Receita Líquida Consolidada A receita operacional líquida de exportações apresentou aumento de 4,0%, passando de R$ 634,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 659,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento decorreu, principalmente, pela expansão de 4,9% nos volumes vendidos parcialmente compensados por uma leve queda nos preços médios de 0,9% explicado pela queda nos preços dos grãos ocorrida no ano. :: KEYSTONE FOODS :: Estados Unidos 20,6% da Receita Líquida Consolidada A receita operacional líquida nos Estados Unidos registrou aumento de 6,9%, passando de R$ 4.060,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 4.341,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento decorreu da depreciação de 9% do Real frente ao Dólar norte-americano, gerando um impacto positivo na conversão da receita operacional líquida. Volumes vendidos aumentaram 1,3%, resultado de maior disponibilidade de carne (pois o peso de aves nas operações de engorda aumentou). No geral, a diminuição dos preços médios compensaram o aumento de volume, explicado pelo modelo de precificação baseado no valor de commodities com clientes de QSR nos Estados Unidos, onde o preço dos produtos refletiu a queda no custo da matéria-prima. Ásia e Oriente Médio 7,4% da Receita Líquida Consolidada A receita operacional líquida na região da APMEA apresentou aumento de 18,4%, passando de R$ 1.311,4 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 1.553,2 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento decorreu da expansão de 10,1% nos volumes vendidos. Mesmo com o efeito do surto de gripe aviária ocorrida em 2013 e do incidente ocorrido com um fornecedor de nosso principal cliente na Ásia, o mercado da região da APMEA se mostrou resiliente. Adicionalmente o crescimento da receita também ocorreu pela depreciação de 9% do Real frente ao Dólar norte-americano, gerando um impacto positivo na conversão da receita operacional líquida. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) O custo dos produtos vendidos aumentou 12,0%, ficando praticamente em linha com o crescimento da Receita e passou de R$ 16.442,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 18.408,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento foi resultado, principalmente: (i) da expansão de 9,1% nas despesas associadas a matéria-prima (gado e animais vivos), onde o preço da arroba de gado foi apreciado em aproximadamente 25%, segundo o índice ESALQ (índice que mede variação de custos de compra de gado no Estado de São Paulo – Brasil); (ii) aumento de 8,3% no custo de mãode-obra; e (iii) incremento de 9,7% nos custos de produção, como energia, embalagens e demais custos 35/129 indiretos. O segmento de negócios Marfrig Beef manteve estável em 43,7% a sua participação no custo dos produtos vendidos enquanto a Moy Park aumentou sua participação para 26,5% e a Keystone diminuiu sua participação de 30,5% para 29,8% em 2014. O item matéria-prima foi principal componente do CPV em 2014 representando 68,2% do total, contra 69,9% em 2013. Mão de obra, representou 12,3% do custo total em 2014 contra 12,8% em 2013 e os custos de produção e outros aumentou sua participação de 17,3% para 19,5%. A tabela abaixo demonstra a composição do custo dos produtos vendidos: CPV (R$ milhões) Matéria-prima Mão de obra Custos de produção Outros Custos TOTAL Marfrig Beef Moy Park Keystone Foods 2014 Part. (%) 2013 Part. (%) Var. (%) 12.549 2.271 2.786 800 18.408 8.042 4.886 5.479 68,2% 12,3% 15,2% 4,3% 100% 43,7% 26,5% 29,8% 11.449 2.096 2.148 305 16.443 7.180 4.256 5.006 69,9% 12,8% 15,5% 1,8% 100% 43,7% 25,8% 30,5% 9,1% 8,3% 9,7% 162,2% 12,0% 12,0% 14,8% 9,4% :: MARFRIG BEEF :: O aumento de 12,0% no custo dos produtos vendidos em comparação com 2013 reflete: (i) o crescimento de 11,7% nas vendas do segmento, especialmente na operação do Brasil; e (ii) alta no preço do boi gordo, especialmente no Brasil, superando em 25% os preços médios registrados em 2013. Por outro lado, o fechamento temporário de três unidades de produção na Argentina durante o ano em função das incertezas do cenário político-econômico e a melhoria do parque fabril no Brasil, com aumento da utilização de capacidade das plantas em operação, contribuíram para amenizar os impactos do aumento do CPV. :: MOY PARK :: O aumento de 14,8% no custo da mercadoria vendida em comparação com 2013 reflete: (i) a desvalorização do Real frente à Libra Esterlina de 14,6% no período; (ii) o crescimento orgânico nas vendas do segmento com expansão nos clientes de varejo e food service; e (ii) a redução gradual na pressão nos custos de matériaprima em função do arrefecimento do preço de grãos em relação aos picos registrados em 2013. :: KEYSTONE :: O aumento de 9,5% no custo da mercadoria vendida em comparação com 2013 ficou praticamente em linha com o crescimento de 9,7% nas vendas dessa operação, mesmo apesar da desvalorização do Real frente ao Dólar. A manutenção do CPV no mesmo patamar do ano anterior ocorreu, principalmente, pela redução dos preços dos grãos ocorrido nos EUA, além da melhoria de eficiência operacional nos EUA e aumento de vendas na região da APMEA. 36/129 Lucro Bruto e Margem Bruta O lucro bruto apresentou elevação de 15,4%, passando de R$ 2.309,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 2.665,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. Dos R$ 2.665,2 milhões de lucro bruto, R$1.628,3 milhão, ou 61,1%, é atribuível à Marfrig Beef, R$ 621,3 milhões, ou 23,3%, referem-se à Moy Park e R$ 415,6 milhões, ou 15,6%, correspondem à Keystone. :: MARFRIG BEEF :: O lucro bruto apresentou crescimento de 10,3%, passando de R$ 1.476,8 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, com margem de 17,1%, para R$ 1.628,3 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, com margem de 16,8% com margem estável se comparado com o ano anterior. O comportamento da margem bruta é explicado pelos seguintes fatores: (i) maior volume de exportação do Brasil onde conseguimos repassar boa parte do aumento do preço de gado efeito esse que balanceou a oferta de carne no mercado interno bem como os preços praticados no mercado interno; (ii) desvalorização do Real frente ao Dólar de 9%; e (iii) ao excelente resultado apresentado pela operação do Uruguai que mitigou e compensou o cenário adverso enfrentado na Argentina. :: MOY PARK :: Na Moy Park o lucro bruto registrou aumento de 32,9%, passando de R$ 467,4 milhões (margem de 9,9%), no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, para R$ 621,3 milhões (margem de 11,3%) no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento da margem bruta é explicado pelos seguintes fatores: (i) aumento das vendas pela consolidação dos negócios da Marfrig Beef Brasil na Europa; e (ii) pelo incremento nos canais de varejo e food service no Reino Unido e na Irlanda apesar da queda das exportações para a Rússia e África do Sul; e (iii) queda nos preços de grãos. :: KEYSTONE :: Na Keystone o lucro bruto aumentou 13,7% e passou de R$ 365,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, com margem de 6,8%, para R$ 415,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, com margem de 7,1%. O aumento da margem bruta ocorreu principalmente pelo: (i) aumento das receitas da região da APMEA de 18,4% seguida por 6,9% nos EUA; aliada (ii) à redução do custo com grãos. DVG&A (Despesas com vendas, gerais e administrativas) As despesas com vendas, gerais e administrativas (DVGA) totalizaram R$ 1.464,5 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, um aumento de 7,0% em comparação ao R$ 1.368,8 milhão registrado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, as DVGA corresponderam a 7,3% da receita operacional líquida em comparação aos 6,9% registrados no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, principalmente devido (i) a desvalorização do Real frente do Dólar e Libra Esterlina; e (ii) aumento das despesas com vendas. Ambos efeitos foram parcialmente anulados pelos controles mais rigorosos na linha de despesas administrativas. As despesas com vendas aumentaram 16,1%, passando de R$ 805,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 935,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. O aumento 37/129 deste grupo de despesas foi influenciado principalmente pela linha de vendas e marketing, impactada pelo comissionamento da força de vendas resultado do aumento do volume de produtos vendidos aliado aos custos promocionais durante o período da Copa do Mundo 2014 patrocinada pela Marfrig. As despesas gerais e administrativas registraram queda de 6,1%, passando de R$ 563,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 529,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A redução apresentada foi a consequência das iniciativas de controle de despesas tais como: adequação de quadro administrativo, redução das despesas com viagens, escritório e serviço de terceiros. A Marfrig Beef representou 59,4% das DVGA totais no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, comparado a 58,4% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A Moy Park representou 26,8% das DVGA totais no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, comparado a 31,4% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. A Keystone representou 13,8% das DVGA totais no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, comparado a 10,2% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014. DVG&A (R$ milhões) Desp. com Vendas 2014 2013 Var. (%) 935,4 805,3 16,1% % sobre a Receita Líquida (%) 4,4% 4,3% +10 pbs Desp. Gerais e Administrativas 529,1 563,5 -6,1% % sobre a Receita Líquida (%) 2,5% 3,0% -50 pbs 1.464,5 1.368,8 7,0% 6,9% 7,3% -40 pbs Marfrig Beef (%) 6,9% 9,4% -250 pbs Moy Park (%) 8,8% 7,8% + 100 pbs Keystone Foods (%) 2,5% 3,5% - 100 pbs TOTAL DVG&A % sobre a Receita Líquida (%) EBITDA Ajustado e Margem EBITDA Ajustado Em 2014 o EBITDA ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado atingiu R$ 1.784,3 milhões, comparado a R$ 1.446,2 milhões registrados em 2013. A margem EBITDA ajustado foi de 8,5%, contra 7,7% no ano anterior. O segmento Marfrig Beef foi responsável por 52,5% do EBITDA ajustado no período (55,2% em 2013), a Keystone 24,5% (contra 23,6% em 2013), enquanto a Moy Park respondeu por 23,0% (contra 21,2% em 2013) do EBITDA ajustado no período. RECONCILIAÇÃO DO EBITDA AJUSTADO (R$ milhões) EBITDA Ajustado (+) Outras Receitas/Despesas Operacionais EBITDA (+) Equivalência de não controladas (+) Depreciação / Amortização (+) Encargos Financeiros Líquidos (+) Variação Cambial Líquida 2014 2013 Var. (%) 1.784,3 (98,4) 1.685,9 (17,8) (583,7) (1.676,0) (450,8) 1.446,2 (65,0) 1.381,2 (9,1) (505,4) (1.441,1) (589,9) 23,4% -51,5% 22,1% -95,4% -15,5% -16,3% 23,6% 38/129 (+) Participação de Acionistas não Controladores (+) Provisão de IR e CS Lucro Líquido (19,2) 322,0 (739,5) (12,9) 361,3 (815,9) -49,2% -10,9% 9,4% :: MARFRIG BEEF :: O aumento de 50 pbs na margem EBITDA ajustado é resultado de: (i) maior participação nas exportações, favorecidas pela paridade cambial R$ x Dólar; (ii) corte de custos e despesas gerais e administrativas, seguindo o programa de “Agenda de Produtividade” no Brasil, parcialmente compensados por (iii) pressão de alta nos preços do boi gordo, superando as médias registradas em 2014 tanto no Brasil como no Uruguai; (iv) excesso de oferta de produtos de carne bovina no mercado doméstico e internacional no início do ano, dificultando o repasse de preços; e (v) fechamento temporário de três unidades de produção na Argentina em função das incertezas do cenário político-econômico, com redução nos volumes comercializados. :: MOY PARK :: A melhora de 90 pbs na margem EBITDA Ajustado é consequência: (i) do crescimento das vendas; (ii) da maior diluição dos custos fixos; (iii) da melhora no mix de produtos vendidos com maior penetração em clientes de food service; e (iv) do aumento de participação em canais de venda mais rentáveis; além (v) da diminuição dos custos de soja e trigo, ao longo do ano. :: KEYSTONE :: A melhora de 100 pbs na margem EBITDA ajustado da Keystone ocorreu, principalmente, em função da redução das despesas com a estrutura administrativa em conjunto com o melhor de desempenho de vendas na região da APMEA e Estados Unidos e a redução dos custos com grãos no período. RECONCILIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS (R$ milhões) EBITDA das operações continuadas e descontinuadas (-) Efeito das operações descontinuadas EBITDA das operações continuadas 2014 2013 1.685,9 2.373,8 0,0 992,6 1.685,9 1.381,2 Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 totalizou uma despesa liquida de R$ 2.126,8 milhões, comparada a uma despesa líquida de R$ 2.031,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. O aumento de 4,7% no resultado financeiro foi consequência, principalmente, por (i) adesão ao REFIS no mês de agosto, que gerou uma despesa de juros e multa acumulada até o encerramento do exercício de R$ 117,4 milhões e (ii) pela realização do custo diferidos das emissões dos bonds recomprados dentro do plano de liability management executado ao longo de 2014. A variação cambial, sem efeito caixa, foi de R$451 milhões negativos no ano, contra R$590 milhões negativos em 2013, explicada pela desvalorização cambial do Real frente ao Dólar norte-americano. 39/129 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (R$ milhões) Receita Financeira Juros recebidos / rendimentos Resultado com derivativos Outros Despesa Financeira Juros sobe Empréstimos / Debêntures / Arrendamentos Resultado com derivativos Desp. bancárias, comissões, desc. fin. e outros Variação Cambial Líquida 2014 2013 Var. (%) 294 173 98 23 (1.971) (1.174) (288) (509) (451) 365 178 180 7 (1.806) (1.272) (302) (232) (590) -19,3% -3,2% -45,2% -244,7% 9,1% -7,7% -4,5% 118,9% -23,6% 43% Os Diretores informam que a Companhia não contrata operações de caráter especulativo envolvendo instrumentos derivativos ou similares. As operações originalmente contratadas com swap de moedas (principalmente envolvendo Reais e US$) visam fornecer proteção mínima contra a exposição da Companhia a moedas estrangeiras, taxas de juros e preços de commodities. A Companhia mantém uma política conservadora de não assumir posições que possam prejudicar sua posição financeira. Resultado Líquido O resultado líquido no ano foi negativo em R$ 739 milhões, um decréscimo de 9% em comparação com o resultado líquido negativo de R$ 816 milhões em 2013. Esta redução foi impulsionada principalmente pela depreciação de Real frente ao Dólar norte-americano e a libra esterlina no período. A margem líquida no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 representou prejuízo de 3,5% contra 4,4% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. O principal fator que contribuiu para o prejuízo líquido no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi a depreciação do Real frente ao Dólar norteamericano e a libra esterlina no período. 40/129 Análise comparativa das Demonstrações de Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Receita Operacional Líquida A receita líquida somou R$18,75 bilhões em 2013, crescendo 14% em comparação aos R$16,52 bilhões registrados em 2012. O crescimento foi impulsionado pelo aumento de 14% nos preços médios em combinação com um volume praticamente estável em relação a 2012. O segmento de negócios Marfrig Beef respondeu por 46% da receita consolidada, em linha com sua participação em 2012, a Keystone somou 29% da receita (30% em 2012), enquanto a Moy Park representou 25% do total (24% em 2012). O aumento da receita foi impulsionado pelo bom desempenho em todos os segmentos de negócio, com destaques para (i) crescimentos de 18% na Moy Park com avanço das vendas tanto no segmento de food service como no varejo do Reino Unido e Europa Continental; (ii) avanço de 14 % na Marfrig Beef, refletindo o avanço nas exportações do Brasil e nas vendas ao canal de food service no mercado interno, que mais do que compensaram o momento desfavorável enfrentado pelas operações internacionais; (iii) crescimento de 10% na Keystone, que embora impactada pelos efeitos da gripe aviária na Ásia, sustentou o avanço nas vendas nos EUA pela diversificação de clientes; e (iv) efeitos cambiais da valorização média do Dólar norteamericano frente ao Real. A tabela abaixo detalha a receita líquida por segmento: Período encerrado em 31 de Dezembro 2013 2012 (em milhões de R$) Marfrig Beef 5.490,8 Marfrig Beef - Brasil .................................................................................................. 6.626,4 3.560,9 Mercado Interno .................................................................................................... 4.029,5 1.929,9 Mercado Externo ................................................................................................... 2.596,9 2.136,5 Marfrig Beef - Operações Internacionais (Argentina, Uruguai e Chile).................... 2.030,9 1.253,5 Mercado Interno .................................................................................................... 1.126,4 883,0 Mercado Externo ................................................................................................... 904,5 7.627,3 Total—Marfrig Beef ................................................................................................. 8.657,2 Moy Park 3.472,0 Mercado Interno .................................................................................................... 4.089,4 533,9 Mercado Externo ................................................................................................... 634,0 4.005,8 Total—Moy Park ...................................................................................................... 4.723,4 Keystone 3.650,4 Estados Unidos....................................................................................................... 4.060,3 1.232,8 APMEA (Ásia, Pacífico, Oriente Médio e África) .................................................... 1.311,4 4.883,2 Total—Keystone....................................................................................................... 5.371,7 Total – Marfrig Consolidado 11.936,8 Domestic Market ...................................................................................................13.305,6 4.579,6 Exports ................................................................................................................... 5.448,8 16.516,4 Total Marfrig Consolidated......................................................................................18.752,4 41/129 Abaixo apresentamos um comentário das alterações em nossa receita líquida por segmento, conforme a tabela acima: Marfrig Beef Bovinos — Brasil As vendas no mercado interno brasileiro avançaram 13% em 2013, atingindo R$4.029 milhões em comparação com R$3.561 milhões em 2012. O desempenho é resultado do crescimento de 7% no volume de vendas e de 5% nos preços médios praticados, impulsionados por: (i) maior foco na atuação junto ao segmento de food service, que mesmo após a transferência dos ativos da Seara, segue respondendo por aproximadamente 40% das vendas no mercado interno; e (ii) melhora no mix de clientes no canal de varejo, com maior participação de pequenos e médios estabelecimentos, posicionamento que permitiu mitigar os efeitos negativos do excesso de oferta de carne no varejo, que pressionou os preços especialmente no primeiro semestre do ano. As exportações do Brasil avançaram 35% em 2013, atingindo R$2.597 milhões em comparação com R$1.930 milhões em 2012. O desempenho é resultado do crescimento de 25% no volume de vendas e de 8% nos preços médios praticados, ambos impulsionados por: (i) retomada do consumo em importantes mercados do Oriente Médio, Europa e Ásia; e (ii) preços em reais mais competitivos em função da valorização do Dólar norte-americano frente ao Real, de 15,9% no período. Bovinos — Operações Internacionais (Argentina, Uruguai e Chile) A receita das operações internacionais apresentou variação negativa de 5% em 2013, somando R$2.031 milhões em comparação com R$2.137 milhões em 2012. O desempenho é resultado da redução de 14% no volume de vendas, amenizado pelo aumento de 11% nos preços médios praticados. Em função dos crescentes desafios e incertezas enfrentados no mercado argentino, a Companhia optou por reduzir sua exposição ao país fechando temporariamente duas unidades de produção no início do ano, fator esse que contribuiu significativamente para a redução dos volumes de vendas em comparação com 2012. Já no Uruguai, após um início de ano desafiador, com pressão nos preços de gado e menor disponibilidade, o cenário apresentou gradativamente sinais de recuperação ao longo do ano, com avanços positivos no preço médio dos produtos exportados. Moy Park A receita Moy Park no mercado interno do Reino Unido apresentou avanço de 18% em 2013, somando R$4.089 milhões em comparação com R$3.472 milhões em 2012. O desempenho é resultado do crescimento de 4% no volume de vendas e de 13% nos preços médios praticados, impulsionados por: (i) avanço no segmento agri-fresh em função da conquista de novos clientes além da expansão do mercado; (ii) manutenção do forte ritmo de vendas tanto nos canais de varejo quanto no food service; e (iii) valorização da Libra Esterlina frente ao Real de 15,2% no período, impactando positivamente a tradução cambial das receitas. A receita de exportações apresentou avanço de 19% em 2013, somando R$634 milhões em comparação com R$534 milhões em 2012. O desempenho é resultado do crescimento de 3% no volume de vendas e de 16% nos preços médios praticados, impulsionados pela mudança no mix de produtos exportados, com aumento 42/129 da participação de produtos processados, de maio valor agregado e variação cambial do período. Keystone Foods A receita das operações da Keystone nos Estados Unidos cresceu 11% em 2013, somando R$4.060 milhões em comparação com R$3.650 milhões em 2012. O desempenho é resultado da redução de 6% no volume de vendas, compensado pelo aumento de 18% nos preços médios praticados, explicados pela (i) mudança no mix de vendas para o principal cliente, com redução nas vendas de produtos à base de carne bovina em função da descontinuidade da linha Angus. A queda foi parcialmente compensada pelo ingresso de novos produtos à base de frango; (ii) menor atividade promocional nos principais clientes em comparação com 2012 parcialmente compensada pelo aumento das vendas para novos clientes; e (iii) desvalorização do Real frente ao Dólar, impactando positivamente a tradução cambial das receitas e preços médios. A receita das operações da Keystone na Ásia e Oriente Médio somou R$1.311 milhão em 2013. Em função de um ajuste contábil implementado em atendimento à norma IFRS 11 – Negócios Conjuntos (CPC 19 – R2), a joint venture estabelecida na China (Shandong Mckey Chinwhiz Foods Co. Ld), antes consolidada proporcionalmente, passou a ser avaliada por equivalência patrimonial a partir de 2013. Embora tal mudança não tenha relevância do ponto de vista consolidado para o Grupo, as comparações de volume e receita específicas da operação Ásia e Oriente Médio da Keystone acabam sofrendo algumas distorções, não havendo comparabilidade com 2012. Do ponto de vista operacional, o surto de Gripe Aviária (AI) impactou os negócios na China, na medida em que houve redução no volume de vendas para o mercado doméstico do país, bem como redução nas exportações para o Japão. Por outro lado, o aumento das vendas nos mercados de Coreia, Malásia, Tailândia, Oriente Médio e Cingapura compensaram parcialmente os efeitos da doença. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) O Custo dos Produtos Vendidos cresceu 16%, passando de R$14,15 bilhões em 2012 para R$16,44 bilhões em 2013, em linha com o crescimento orgânico da Companhia (aumento de 14% na receita líquida). Os aumentos de 19% nos gastos com matéria prima (grãos, animais e outros insumos), de 11% nos custos de mão de obra e de 5% em custos de produção (energia, embalagens, custos indiretos e outros) também contribuíram para o aumento do CPV no período. O segmento de negócios Marfrig Beef aumentou de 42% para 44% sua participação no custo dos produtos vendidos enquanto a Moy Park manteve sua participação em 26% e a Keystone diminuiu sua participação de 32% para 30% em 2013. O aumento na participação nos custos pela operação da Marfrig Beef explica-se pelo aumento no custo de gado em sua maioria mas também pelo aumento de outros custos em 2013. O item matéria-prima foi principal componente do CPV em 2013 representando 74% do total, contra 72% em 2012. Mão de obra, representou 13% do custo total em 2013 contra 14% em 2012 e custos de produção reduziu sua participação de 15% para 13% no período explicado por melhorais e processos de produção e automação de linhas. A tabela abaixo demonstra a composição do custo dos produtos vendidos: CPV (R$ milhões) 2013 Part. (%) 2012 Part. (%) Var. (%) 43/129 Matéria-prima Mão de obra Custos de produção TOTAL Marfrig Beef Moy Park Keystone Foods 12.104 2.192 2.148 16.443 7.180 4.256 5.006 74% 13% 13% 100% 44% 26% 30% 10.133 1.968 2.053 14.154 5.969 3.657 4.528 72% 14% 15% 100% 42% 26% 32% +19% +11% +5% +16% +20% +16% +11% O item matéria-prima, que inclui animais e ração (grãos), continuou sendo o principal componente do custo dos produtos vendidos, correspondendo a 74% do total desse custo no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2013, contra 72% no período de doze meses findo em 31 de setembro de 2012. Lucro Bruto e Margem Bruta Em 2013, o Lucro Bruto atingiu R$2,31 bilhões, ligeiramente inferior aos R$2,36 bilhões registrados em 2012. O segmento Marfrig Beef foi responsável por 64% do lucro bruto total no período (70% em 2012), enquanto a Moy Park respondeu por 20% (contra 15% em 2012) e a Keystone 16% (contra 15% em 2012). A Margem Bruta reduziu-se em 200 pbs, passando de 14,3% em 2012 para 12,3% em 2013, explicada pela compressão de 460 pbs na margem do segmento Marfrig Beef e de 50 pbs no segmento Keystone, parcialmente compensada pelo avanço de 120 pbs no segmento Moy Park. DVG&A (Despesas com vendas, gerais e administrativas) Em 2013, as despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$1,37 bilhão, um aumento de 5% se comparado ao ano anterior, um avanço inferior ao crescimento da receita líquida, de 13,5% no período, demonstrando nosso forte compromisso com a redução das DVG&A. O segmento Marfrig Beef foi responsável por 59% das DVG&A no período (63% em 2012), enquanto a Moy Park respondeu por 27% (contra 22% em 2012) e a Keystone 14% (contra 15% em 2012). Os maiores dispêndios com comercial, logística e marketing, necessários para fazer frente ao crescimento orgânico dos negócios foram compensados pelo aumento das vendas e pelo controle rígido de despesas, levando a uma redução 60 pbs no percentual da DVG&A sobre a receita, passando de 7,9% em 2012 para 7,3% em 2013. As despesas comerciais somaram R$ 805 milhões e representaram 4,3% da ROL, percentual praticamente estável em comparação aos 4,2% em 2012. Já as despesas gerais e administrativas somaram R$ 563 milhões, representando 3,0% da ROL, uma redução de 70 pbs em relação ao ano de 2012. EBITDA e Margem EBITDA (LAJIDA e Margem LAJIDA) Em 2013, o EBITDA Ajustado (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado atingiu R$ 1.446 milhões, comparado a R$ 1.505 milhões registrados em 2012. A margem EBITDA Ajustado foi de 7,7%, contra 9,1% no ano anterior. 44/129 O segmento Marfrig Beef foi responsável por 55% do EBITDA Ajustado no período (64% em 2012), a Keystone 24% (contra 20% em 2012), enquanto a Moy Park respondeu por 21% (contra 16% em 2012) do EBITDA Ajustado no período. Resultado Financeiro No ano de 2013, o resultado financeiro excluindo os efeitos cambiais foi negativo em R$1,44 bilhão, 35% superior aos R$1,07 bilhão registrado em 2012, explicado pelo aumento das despesas com juros sobre empréstimos, pelo resultado com derivativos mais negativo e pelos maiores descontos financeiros oferecidos. A variação cambial, sem efeito caixa, foi de R$590 milhões negativos no ano, contra R$350 milhões negativos em 2012, explicada pela valorização média de 15,9% do Dólar norte-americano frente ao Real. A tabela abaixo mostra a abertura do resultado financeiro: RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (R$ milhões) Receita Financeira Juros recebidos / rendimentos Resultado com derivativos Outros Despesa Financeira Juros sobe Empréstimos / Debêntures / Arrendamentos Resultado com derivativos Desp. bancárias, comissões, desc. fin. e outros Variação Cambial Líquida Resultado Financeiro Líquido 2013 2012 Var. (%) 365 178 180 7 (1.806) (1.272) (302) (232) (590) (2.031) 340 213 108 18 (1.407) (1.166) (108) (133) (350) (1.418) 8% -16% 67% -61% 28% 9% 180% 74% 69% 43% Os Diretores informam que a Companhia não contrata operações de caráter especulativo envolvendo instrumentos derivativos ou similares. As operações com derivativos visam fornecer proteção mínima contra a exposição da Companhia a moedas estrangeiras, taxas de juros e preços de commodities. A Companhia mantém uma política conservadora de não assumir posições que possam prejudicar sua posição financeira. Lucro / Prejuízo Líquido e Margem Líquida O resultado líquido no ano foi negativo em R$ 816 milhões, em comparação com um lucro de R$ 264 milhões em 2012. O resultado negativo de 2013 se deve à: (i) variação cambial negativa na ordem de R$ 590,0 milhões efeitos esse não caixa, em função da desvalorização do Real frente ao Dólar e (ii) resultado negativo não recorrente das operações de derivativos que, embora tenham sido transferidas quando a venda das operações da Seara e Zenda foi realizada, ainda impactaram o resultado de 2013. Análise comparativa das Demonstrações de Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida aumentou 12,9% no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 com relação ao mesmo período de 2011, passando de R$ 21.014,1 milhões para R$ 23.726,4 milhões. Os 45/129 Diretores da Companhia destacam que esse aumento foi influenciado, sobretudo, pela: melhora no mix de produtos da Seara Foods (com maior participação de produtos de maior valor agregado), entrada dos novos ativos da BRF que tiveram um efeito parcial no terceiro trimestre, bom desempenho da operação da Marfrig Beef que se beneficiou da melhora no ciclo da pecuária no Brasil e pela melhor paridade cambial entre os períodos de aproximadamente 14,3%. A tabela abaixo detalha a receita líquida por segmento: Bovinos — Brasil Mercado interno Exportações Bovinos — Operações Internacionais Mercado interno Exportações Ovinos, couro e outros produtos Total - Marfrig Beef — Bovinos, ovinos, couro e outros produtos Aves e suínos — Brasil Mercado interno Exportações Aves e Suínos — Operações Internacionais Mercado interno Exportações Outros produtos Operações descontinuadas Total - Seara Foods - Aves, suínos e produtos processados e elaborados Total Período em 31 de dezembro de 2012 2011 (em milhões de R$) 4.390,2 4.251,4 2.746,7 2.848,8 1.643,5 1.402,6 1.839,4 1.924,9 1.046,2 1.096,5 793,2 828,4 1.522,7 1.471,3 7.752,3 7.647,6 6.920,7 5.910,2 3.107,1 1.926,0 3.813,6 3.984,2 8.462,4 7.502,3 960,1 591,0 15.974,1 23.726,4 7.037,4 6.280,4 757,0 281,7 137,3 13.366,5 21.014,1 Marfrig Beef Bovinos — Brasil No mercado interno, houve uma redução de 4,2% na receita líquida de R$3.475,9 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$3.331,3 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores entendem que tal redução se deveu ao fechamento temporário de sete plantas ocorrido no ano anterior visando à otimização do parque industrial das operações da Marfrig Beef. No mercado de exportações, houve aumento de 19,1% na receita líquida de R$1.616,6 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.925,9 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Tal aumento, na opinião dos Diretores, se deveu a gradual recuperação dos mercados importadores. Bovinos — Operações Internacionais (Argentina e Uruguai) No mercado interno, a receita líquida saiu de R$1.309,7 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.241,4 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. 46/129 No mercado de exportações, permaneceu estável a receita líquida de R$1.245,4 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.253,5 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Na opinião dos Diretores, tal aumento se deveu à apreciação do dólar norte americano de 14,3% entre os períodos e ao aumento nos preços médios de exportação em aproximadamente 41,0%. Ovinos, couro e outros produtos A receita líquida de ovinos, couro e outros produtos teve um aumento de 10,4% entre os períodos registrando R$416,9 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$460,3 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Seara Foods Aves e suínos — Brasil No mercado interno, houve aumento de 56,9% na receita líquida de R$2.117,6 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$3.3.23,0 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores entendem que tal aumento deveu-se à (i) entrada dos novos ativos na operação da Seara Brasil; (ii) aumento médio nos preços de aproximadamente 20% nas operações da Seara Brasil no mercado interno e de 23,5% nas operações Internacionais; e (iii) aumento da participação na receita líquida de produtos de maior valor agregado que atingiu 71,0% no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, contra 70,0% no ano anterior; (iv) pela apreciação cambial do dólar frente ao real, de 14,3% entre os períodos No mercado de exportações, houve redução de 4,3% na receita líquida de R$3.984,2 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$ 3.813,6 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Na opinião dos Diretores tal redução se deveu à melhora no perfil de nossas vendas aumentando a comercialização de produtos de valor agregado ao mercado interno, com maiores margens e preços, se comparado com os produtos voltados para o mercado externo, que são de menor valor agregado, e aumento no preço das principais matérias-primas (grãos) que influenciou os preços de exportação, Aves e Suínos — Operações Internacionais No mercado interno, houve aumento de 21,0% na receita líquida de R$6.507,8 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$7.877,5 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores entendem que tal aumento deveu-se: (i) à melhora da tradução cambial das receitas advindas do exterior e pela apreciação cambial do dólar frente ao real, de 14,3% entre os períodos; e (ii) pelo aumento dos preços médios ocorridos no período. No mercado de exportações, houve aumento de 26,8% na receita líquida de R$757,0 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2011 para R$960,1 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores informam que tal aumento deveu-se (i) à apreciação cambial do dólar frente ao real, 14,3% entre os períodos; e (ii) ao aumento dos preços médios ocorridos no período. Outros produtos A receita líquida de outros produtos, que incluem basicamente subprodutos, miúdos, porcos vivos, sucata, criadores, farinha de ossos e outros, aumentou 109,8%, passando de R$281,7 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011 para R$591,0 milhões no período de doze meses findo em 31 de 47/129 dezembro de 2012. Os Diretores entendem que tal aumento deveu-se à venda dos ativos de logística da Keystone, realizada no segundo trimestre de 2012, que era classificada juntamente outros produtos. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) O custo dos produtos vendidos aumentou 11,8% no período, passando de R$18.032,3 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011 para R$ 20.167,2 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012. Os Diretores da Companhia atribuem esse aumento ao crescimento dos custos de matéria-prima (grãos e farelo) ocorrida no período bem como ao crescimento orgânico das operações do Grupo. A tabela abaixo demonstra a composição do custo dos produtos vendidos: Custo dos Produtos Vendidos Matéria-Prima Embalagem Energia Elétrica Despesas e Mão-de-Obra Direta Despesas Indiretas e Serviços Terceirizados Total Período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 % 2011 % (em milhões de R$) (em milhões de R$) 13.633,4 71,6% 11.783,3 65,3% 789,6 3,5% 721,2 4,0% 175,6 0,7% 142,8 0,8% 4.749,5 21,1% 4.536,6 25,2% 819,1 3,1% 848,5 4,7% 20.167,2 100,0% 18.032,4 100,0% O item matéria-prima, que inclui animais e ração (grãos), continuou sendo o principal componente do custo dos produtos vendidos, correspondendo a 71,6% do total desse custo no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, contra 65,3% no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2011. O segmento Marfrig Beef representou 30,1% do custo dos produtos vendidos, ou R$ 6.073,2 milhões, enquanto o segmento Seara Foods representou 69,9% de tal custo, ou R$ 14.094,0 milhões. Dentro do segmento Marfrig Beef, os custos associados ao gado corresponderam a cerca de 89,4%do custo dos produtos vendidos, enquanto grãos, farelo, frangos adultos e carcaças de suíno corresponderam a aproximadamente 61,8% do total do segmento Seara Foods. Lucro Bruto e Margem Bruta O lucro bruto totalizou R$ 3.559,2 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, 19,4% superior aos R$ 2.981,8 milhões apurados no mesmo período de 2011. Em termos percentuais em relação à receita operacional líquida, o lucro bruto representou 15,0% no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 ante 14,2% no mesmo período de 2011. Na opinião dos Diretores a Companhia continua concentrada em otimizar seu mix de produtos através do aumento da participação de produtos elaborados e processados, os quais possuem maior valor agregado e devem diminuir a volatilidade da margem. Adicionalmente, inúmeras iniciativas foram implantadas nos últimos quatro trimestres visando melhorar as operações, entre elas a melhoria do parque industrial da 48/129 Companhia, com diluição dos custos fixos das fábricas e otimização da compra de matérias-primas. Os Diretores acreditam que, somadas à reorganização societária, tais iniciativas devem gerar margens sustentáveis no médio e longo prazo. DVG&A (Despesas com vendas, gerais e administrativas) O SG&A (despesas com vendas, gerais e administrativas, sem considerar outras despesas e receitas operacionais) totalizaram R$ 2.520,7 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, contra R$ 2.169,9 milhões no mesmo período de 2011, representando um acréscimo de 16,2%, explicado, na opinião dos Diretores, pelo aumento das atividades operacionais da Companhia, haja vista o início das operações dos ativos advindos da BRF, os quais foram integrados a partir de terceiro trimestre de 2012. O SG&A representou 10,6% da receita liquida no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, superior em 30 pontos-base quando comparado aos 10,3% da receita liquida em 2012. As outras receitas e despesas operacionais incluem ganho de R$ 123,1 milhões referente a operação de permuta de ativos e outras avenças com a BRF, conforme nota explicativa 12.3. EBITDA e Margem EBITDA (LAJIDA e Margem LAJIDA) A Companhia registrou um EBITDA de R$ 2.134,0 milhões no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 ante a um EBITDA de R$ 1.773,8 milhões no mesmo período de 2011. Em termos percentuais em relação à receita operacional líquida, o EBITDA representou 9,0% no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012 ante 8,4% no mesmo período de 2011. Resultado Financeiro A Companhia registrou um resultado financeiro negativo de R$ 2.081,4 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012, comparado a um resultado financeiro negativo de R$ 2.300,7 milhões no mesmo período de 2011. A tabela abaixo mostra a abertura do resultado financeiro: Resultado Financeiro Receita Financeira Receita financeira de derivativos Juros recebidos, receita de aplicações financeiras Descontos, outros Total Receita Financeira Variação cambial ativa Despesas Financeiras Juros Juros sobre Debêntures Período findo em 31 de dezembro de 2012 2011 2012 x 2011 (em milhões de R$) (%) 316,6 397,7 -20,39% 143,3 122,2 17,27% 152,7 20,6 842,2 525,6 (1.859,6) (1.004,0) (329,9) 248,7 26,7 962,5 564,8 (1.917,8) (965,3) (401,9) -38,62% -22,89% -12,50% -6,95% -3,03% 4,02% -17,91% 49/129 Resultado Financeiro Juros sobre Arrendamento Derivativos Despesas, comissões, taxas bancárias Outros Total despesas financeiras Variação cambial passiva Resultado Financeiro Líquido Período findo em 31 de dezembro de 2012 2011 2012 x 2011 (em milhões de R$) (%) (21,7) (26,5) -18,25% (182,8) (379,6) -51,85% (250,7) (70,5) (2.923,6) (1.063,9) (2.081,4) (107,2) (37,3) (3.263,2) (1.345,4) (2.300,7) 133,90% 88,85% -10,41% -20,92% -9,53% Os Diretores informam que a Companhia não contrata operações de caráter especulativo envolvendo instrumentos derivativos ou similares. As operações com derivativos visam fornecer proteção mínima contra a exposição da Companhia a moedas estrangeiras, taxas de juros e preços de commodities. A Companhia mantém uma política conservadora de não assumir posições que possam prejudicar sua posição financeira. Lucro / Prejuízo Líquido e Margem Líquida A Companhia registrou um prejuízo líquido de R$223,9 milhões no período findo em 31 de dezembro de 2012 ante a um prejuízo líquido de R$746,0 milhões no mesmo período de 2011. 50/129 10.2 - Comentários dos Diretores a respeito do resultado operacional e financeiro (a) Resultados das operações da Companhia (i) Descrição de quaisquer componentes importantes na receita Os Diretores da Companhia entendem que a base de sustentação de suas receitas, consequentemente de suas operações, nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012, 2013 e 2014 é a venda de produtos de carnes bovina, suína, ovina e avícola in natura, produtos de valor agregado (elaborados e processados) a clientes no Brasil e no exterior, além da distribuição de produtos alimentícios (carnes in natura e industrializados, batata pré-cozida congelada, legumes, peixes, pratos prontos e massas) e outros itens utilizados em redes de quick restaurant service como refrigerantes, copos, guardanapos, canudos, embalagens, etc. As receitas são provenientes tanto dos mercados internos onde a Companhia possui operações, quanto das exportações para os mais de 110 países. (ii) Fatores que afetam materialmente os resultados operacionais Os Diretores entendem que diversos fatores, tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda, afetam diretamente os resultados e a rentabilidade da Companhia. Do lado da oferta, podemos citar a disponibilidade e preços das matérias primas aos quais a Companhia está exposta, dentre elas gado e grãos nos países em que a Companhia concentra sua produção. A baixa disponibilidade de matéria-prima pode elevar os custos de aquisição comprometendo as margens caso a Companhia não possua ou não tenha condições de repassar a elevação do custo para os preços dos produtos finais. Do lado da demanda, podemos citar, por exemplo, uma crise econômica mundial, na qual a retração nos níveis de emprego e, consequentemente, o impacto na renda disponível e no consumo das famílias para alimentação possa afetar significativamente as operações Companhia. De acordo com a opinião dos Diretores, outro exemplo de fatores que podem impactar resultados operacionais da Companhia diz respeito à volatilidade cambial, uma vez que uma parcela relevante das vendas da Companhia é originada em outras moedas, como dólar norte-americano, libras esterlinas, euro, yuan, pesos argentinos e pesos uruguaios. Os Diretores informam que surtos de doenças em animais podem resultar em barreiras comerciais e sanitárias por parte de outros países e, dessa forma, impactar o acesso aos mercados internacionais e, consequentemente, as vendas da Companhia. Abaixo, comentamos um pouco mais sobre os principais itens que afetam os resultados da Companhia: Crescimento do PIB dos países onde temos operações e demanda por nossos produtos Os Diretores entendem que o crescimento no consumo de alimentos e proteínas animais está diretamente ligado ao crescimento populacional e na renda da população. O desempenho do PIB nos países onde a Companhia vende seus produtos pode afetar os resultados operacionais. Efeitos das oscilações de preços de matéria-prima (gado e grãos). Os Diretores informam que o principal componente dos custos de produção da Companhia é a compra de matérias-primas, o que inclui a compra de animais (gado, aves e suínos) e insumos para ração (grãos). As oscilações dos preços dos grãos e de gado nos mercados internos e externo em que a Companhia atua 51/129 afetam significativamente receita operacional líquida e os custos das mercadorias vendidas. Por sua vez a Companhia não tem controle sobre esses preços, os quais variam de acordo com a dinâmica da oferta e demanda. Preços de venda nos mercados internos e externo De acordo com os Diretores, o preço dos produtos da Companhia nos mercados internos e externos são geralmente estabelecidos pelas condições do mercado, sobre as quais a Companhia não tem controle. Os preços no mercado interno também são afetados pelos preços que a Companhia consegue cobrar dos diversos clientes atacadistas e varejistas que revendem seus produtos. Reflexos da volatilidade cambial Conforme opinião dos Diretores, os resultados operacionais e situação financeira da Companhia têm sido e continuarão sendo afetados pela volatilidade das moedas com as quais a Companhia opera. Boa parte das receitas da Companhia são originadas em outras moedas que não o real. Além disso, parte das dívidas é denominada em dólar norte americano, o que exige que a Companhia faça pagamentos de principal e juros nessa moeda. Os Diretores informam que as exportações, que possibilitam à Companhia gerar contas a receber em moeda estrangeira, tendem a ter aproximadamente a mesma participação do endividamento em moedas estrangeiras, o que propicia o que chamamos de "hedge natural", ou proteção cambial, em relação à parte das obrigações de serviço de dívida em dólar norte americano. Na opinião dos Diretores a inflação e as medidas adotadas pelos governos dos países onde atuamos para combatê-la, podem ter efeitos consideráveis sobre a economia desses países e, consequentemente, sobre os negócios da Companhia. Pressões inflacionárias podem levar à intervenção dos governos sobre a economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem ter um efeito adverso para a Companhia e para os seus clientes. Ademais, no caso da Companhia enfrentar altas taxas de inflação nos países onde opera, a Companhia pode não ser capazes de reajustar os preços de seus produtos de maneira suficiente para compensar os efeitos da inflação na estrutura de custos, o que pode ter um efeito adverso em seus resultados. (b) Variações nas receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Conforme mencionado acima, os Diretores acreditam que diversos fatores exercem influência sobre as receitas da Companhia. No período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2014, a interpretação dos Diretores é de que as receitas da Companhia sofreram impacto devido principalmente a: Volatilidade cambial: A volatilidade cambial exerce impacto em nossos resultados. Parte considerável de nossas exportações é denominada em dólar norte americano e parte significativa de nossas receitas é denominada em libra esterlina. Além disso, temos dívidas denominadas em dólar norte americano que requerem que façamos pagamentos de principal e juros nessa moeda. Boa parte de nossa dívida em dólar é atrelada à variação mais uma taxa fixa. Em 2014 o aumento da receita foi impulsionado pelo bom desempenho em todos os segmentos de negócio, com destaques par: (i) Crescimento de 16,6% na Moy Park devido (a.) ao forte crescimento no volume de vendas de aves in natura e produtos empanados de conveniência nos canais de varejo e food service do Reino Unido e da Irlanda, um desempenho bastante positivo para o mercado varejista 52/129 (ii) (iii) desafiador do Reino Unido; (b.) a consolidação do negócio de carne bovina da Marfrig na Moy Park; e (c.) o impacto positivo da variação cambial de 14,6%.; Avanço de 11,7% na Marfrig Beef, devido ao maior volume de exportações a partir do Brasil (13,6% superior se comparado com 2013), ao excelente resultado apresentado pelas operações do Uruguai que compensou em boa parte as condições adversas enfrentadas nas operações da Argentina e pela melhora nos volumes vendidos de carne in natura no mercado doméstico para o segmento de food service; Crescimento de 9,7% na Keystone, devido ao maior volume vendido nas operações da APMEA (10,1% superior se comparado com 2013), consequência (i) do maior poder aquisitivo da classe média na região em função de maiores salários recebidos, levando a um aumento no consumo em restaurantes e cadeias de fast food; e (ii) pela maior diversificação da base de clientes locais; A receita operacional líquida apresentou aumento de 12,4%, passando de R$ 18.752,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$ 21.073,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, explicado pelo ao aumento de 7,3% nos volumes vendidos e de 4,7% nos preços médios. Neste período houve desvalorização do Real frente ao Dólar de 9%. Em 2013 o aumento da receita foi impulsionado pelo bom desempenho em todos os segmentos de negócio, com destaques para (i) crescimentos de 18% na Moy Park com avanço das vendas tanto no segmento de food service como no varejo do Reino Unido e Europa Continental; (ii) avanço de 14% na Marfrig Beef, refletindo o avanço nas exportações do Brasil que foram impulsionadas pelo benefício da desvalorização cambial, nas vendas ao canal de food service no mercado interno, que mais do que compensaram o momento desfavorável enfrentado pelas operações internacionais; (iii) crescimento de 10% na Keystone, que embora impactada pelos efeitos da gripe aviária na China, sustentou o avanço nas vendas nos EUA pela diversificação de clientes; e (iv) efeitos cambiais da valorização média do Dólar norte-americano frente ao Real. A receita operacional líquida aumentou 12,9% em 2012 se comparada à 2011, passando de R$21.014,1 milhões para R$23.726,4 milhões. A Administração da Companhia destaca que esse aumento foi influenciado, sobretudo, por (i) uma expansão de 14,8% no preço médio de vendas, explicado pela melhora no mix de produtos da Seara Foods (com maior participação de produtos de maior valor agregado que passou de 54,7% em 2011 para 58,6% em 2012); (ii) pela entrada dos novos ativos da BRF que tiveram um efeito parcial no terceiro e quarto trimestre pois ainda se encontram em período de ramp-up, (iii) pelos novos clientes food service com aumento de volumes e preços médios na Keystone Foods; (iv) pelo maior volume para redes varejistas na Europa com a Moy Park que também foi beneficiada por dificuldades de outras empresas do setor daquela região; (v) pelo aumento nos preços médios das operações da Marfrig Beef; e (vi) pela desvalorização do Real frente ao dólar no ano de 14,3%. (c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no financeiro do emissor Os Diretores acreditam que os preços de produtos alimentícios à base de proteínas animais no Brasil sofrem impacto da inflação, que se origina, entre outras razões, pelo aumento dos custos das matérias primas (principalmente grãos e gado) e pelo aumento da renda e do consumo na população brasileira (demanda mais aquecida). Em 2014 o custo dos produtos vendidos aumentou 12,0%, como resultado principalmente de: (i) da expansão de 9,1% nas despesas associadas a matéria-prima (gado e animais vivos), onde o preço da arroba 53/129 de gado foi apreciado em aproximadamente 25%, segundo o índice ESALQ (índice que mede variação de custos de compra de gado no Estado de São Paulo – Brasil); (ii) aumento de 8,3% no custo de mão-de-obra; e (iii) incremento de 9,7% nos custos de produção, como energia, embalagens e demais custos indiretos. Em 2013, a redução de 460pbs na margem bruta da operação é consequência do aumento no abate de bovinos por parte da indústria, ocorrido especialmente no primeiro semestre do ano tanto no Brasil quanto no Uruguai. O movimento acarretou em uma maior pressão nos preços do boi gordo, com os pecuaristas segurando os rebanhos e reduzindo a disponibilidade de gado para abate, resultando na elevação dos preços se comparados ao ano anterior. O aumento da oferta de carne, tanto no mercado doméstico quanto internacionalmente dificultou o repasse de preços ao varejo, afetando a lucratividade. A redução de 340 pbs na margem EBITDA Ajustado é resultado de (i) pressão de alta nos preços do boi gordo, superando as médias registradas em 2012 tanto no Brasil como no Uruguai; (ii) excesso de oferta de carne bovina no mercado doméstico e internacional no início do ano, dificultando o repasse de preços; e (iii) fechamento temporário de duas unidades de produção na Argentina em função das incertezas do cenário político-econômico, com redução nos volumes comercializados. Em 2012, a despeito da forte alta nos custos de grãos, a melhora no lucro bruto da companhia foi possível através da implementação, ao longo do ano, de uma série de ações estratégicas para possibilitar o alcance de patamares de margens mais sustentáveis e menos voláteis, tais como: (i) a continua expansão na penetração de produtos processados/industrializados de marca no mix de produtos, (ii) a melhor precificação dos produtos processados da marca Seara, que tiveram em média um incremento de preço médio de 19,6% no ano, (iii) pelo bom desempenho da operação da Marfrig Beef, que rentabilizou sua operação a partir do melhor direcionamento dos canais de venda e da otimização do parque industrial, adequando a capacidade de abate e utilização à melhora do ciclo da pecuária no Brasil; (iv) o desenvolvimento de canais de venda mais rentáveis (pequeno e médio varejo) no Brasil, fruto da acelerada expansão da base de clientes e (v) otimização do parque fabril, o que proporcionou diluição de custos fixos. 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras (a) Introdução ou alienação de segmento operacional Os Diretores informam que não houve, no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2014, introdução ou alienação de segmento operacional da Companhia que se caracterize como alienação ou introdução de unidade geradora de caixa. (b) Constituição, aquisição ou alienação de participação societária Venda de participações societárias para o JBS S.A. Os Diretores informam que a Companhia concluiu em 30 de junho de 2013, a venda da participação societária detida na entidade Columbus Netherlands BV, que detém o controle do negócio de couro do Grupo Marfrig no Uruguai (Zenda), e desta forma o controle desta entidade foi transferido à JBS nessa data. E concluiu a venda da participação societária detida nas entidades: Pine Point Participações Ltda. (empresa constituída com a finalidade de efetuar a reorganização societária das empresas: União Frederiquense Participação Ltda., Secculum Participação Ltda., Babicora Holding Participações Ltda., Seara Alimentos S.A., Athena Alimentos S.A., Seara Holding (Europe) BV., Excelsior Alimentos S.A. e Baumhardt Comércio e Participações Ltda. Transferindo o 54/129 controle dessas entidades à JBS nessa data. O valor da transação foi fixado inicialmente, em R$ 5,85 bilhões e foi pago através da assunção de dívidas da Marfrig pela JBS. Permuta de ativos entre Brasil Foods e Marfrig Os Diretores informam que a Companhia concluiu, em 11 de junho de 2012, a operação de permuta de ativos com a BRF – Brasil Foods S.A. (“BRF”) e Sadia S.A. (“Sadia”) por meio da qual adquiriu um negócio que contempla os seguintes ativos: (a) totalidade das ações da empresa Athena Alimentos S.A, que abriga as principais plantas e centros de distribuição transferidos no âmbito da operação; (b) participação acionária de 64,57%, direta e indireta, da Excelsior Alimentos S.A. (c) e as quotas da Baumhardt Comércio e Participação Ltda. Em contra partida, a Marfrig transferiu à BRF a totalidade da participação acionária que possuía na Quickfood S.A., mais uma importância em dinheiro de R$350 milhões. A operação de permuta de ativos com a BRF foi contabilizada no relatório de Informações Trimestrais – ITR do 2º trimestre de 2012. No 4º trimestre de 2012, a Companhia concluiu a alocação do valor justo dos ativos e passivos recebidos na transação, conforme CPC 15 (R1) – Combinação de Negócios, com base em laudo preparado por consultores externos. Venda parcial dos ativos de logística da Keystone para Martin-Brower Os Diretores informam que, em 30 de abril 2012, a Companhia conclui parcialmente a venda das operações de logística especializada da sua controlada Keystone Foods LLC (“Keystone”) para a rede de serviço rápido de alimentação da empresa The Martin-Brower Company, LLC. Como esta venda resultou na baixa de um negócio da controlada Keystone e, desta forma, os ganhos e perdas gerados nesta transação estão apresentados no resultado das operações descontinuadas da Companhia. (c) Eventos ou operações não usuais Os Diretores informam que não houve, durante os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2012, 2013 e 2014, quaisquer eventos ou operações não usuais com relação à Companhia ou suas atividades que tenham causado ou se espera que venham causar efeito relevante nas demonstrações financeiras ou resultados da Companhia. 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor (a) Mudanças significativas nas práticas contábeis Os Diretores informam que, em 10 de outubro de 2012, a Companhia recebeu o Ofício/CVM/SEP/GEA-5/Nº 329/12 (“Ofício”), que determinou o refazimento e republicação das demonstrações financeiras de 2011, comparadas com as demonstrações financeiras de 2010. Em razão do Ofício, a contabilização das debêntures mandatoriamente conversíveis emitidas em 2010 foi reclassificada e o valor de principal foi incluído no passivo não circulante da Companhia. As demonstrações contábeis consolidadas da Companhia referentes aos exercícios sociais de 2011, 2012 e 2013 e foram preparadas de acordo com as IFRS, como exigidas pela IASB. 55/129 Escolhas iniciais na adoção Os Diretores informam que as isenções aplicáveis da IFRS 1 e exceções aplicadas na conversão das BR GAAP para IFRS são apresentadas abaixo. Opções de Isenção IFRS Combinações de Negócios: A IFRS 1 oferece a opção de aplicar a IFRS 3 (R), Combinações de Negócios, retrospectivamente ou prospectivamente a partir da Data de Transição. A base retrospectiva exigiria a reclassificação de todas as combinações de negócios que ocorreram antes da Data de Transição. A Companhia optou por não aplicar retrospectivamente a IFRS 3 (R) às combinações de negócio que ocorreram antes de sua aquisição da Moy Park em 31 de outubro de 2008, e tais combinações de negócios não foram reclassificadas. Quaisquer ágios decorrentes de tais combinações de negócios antes da aquisição da Moy Park não tiveram seu valor contábil, determinado anteriormente de acordo com as BR GAAP, ajustado, como resultado da aplicação dessas isenções. Diferenças de conversão de moedas: A aplicação retrospectiva das IFRS exigiriam que a Companhia determinasse as diferenças acumuladas de conversão de moeda de acordo com a IAS 21, Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio, a partir da data em que uma subsidiária ou investida, considerada pelo método de equivalência patrimonial, foi formada ou adquirida. A IFRS 1 permite que ganhos e perdas referentes a ajustes de conversão sejam zerados na data de transição. A Companhia optou por zerar todos os ganhos e perdas decorrentes de ajustes de conversão nos lucros acumulados iniciais na Data de Transição. Estimativas: A consideração em retrospectiva não é usada para criar ou revisar estimativas. As estimativas feitas anteriormente pela Companhia de acordo com as BR GAAP não foram revisadas para a aplicação das IFRS, exceto quando necessário para refletir qualquer diferença nas políticas contábeis ou quando houver mudança no julgamento de probabilidade de perda em conformidade com as definições do IAS 37 – Provisão, Passivos e Ativos Contingentes. Mudanças nas políticas contábeis Além das isenções discutidas acima, na opinião dos Diretores, as descrições a seguir explicam as diferenças significativas entre as políticas contábeis anteriores pelas BR GAAP e as atuais pelas IFRS aplicadas pela Companhia. 1 Combinações de negócios Como apresentado na seção “Opções de Isenção IFRS”, a Companhia aplicou a isenção da IFRS 1 para combinações de negócios. No entanto, devido ao tamanho da aquisição da Moy Park em 1º de outubro de 2008, a Companhia optou por aplicar retrospectivamente a IFRS 3 (R) Combinações de Negócios a essa aquisição. Não houve outras combinações de negócios entre 1º de outubro de 2008 e a Data de Transição, 1º de janeiro de 2009. Consequentemente, as combinações de negócios concluídas antes de 1º de outubro de 2008 não foram reajustadas e o valor contábil do ágio de acordo com as IFRS em 1º de outubro de 2008 é igual ao valor contábil de acordo com as BR GAAP em tal data. Os ajustes de IFRS abaixo se referem a aquisições ocorridas em 2009 e 2010. 56/129 Ajuste na Alocação do preço de compra BR GAAP: Não há ajustes na alocação do preço de compra. O preço de compra é comparado com o patrimônio líquido da empresa adquirida, sem ajustes, sendo a diferença alocada como ágio ou deságio no ativo intangível. IFRS: Se a contabilização inicial para uma combinação de negócios só pode ser determinada temporariamente, ajustes posteriores na alocação podem ser reconhecidos se ocorrerem dentro de 12 meses da data de aquisição. Após 12 meses, ajustes são reconhecidos no resultado. Os ajustes feitos como resultado da finalização da contabilização temporária são reconhecidos retrospectivamente a partir da data de aquisição. Como resultado, ajustes na depreciação e amortização são registrados retrospectivamente para refletir a alocação do preço de comprar final. 2 Ativos biológicos BR GAAP: Anteriormente todos os ativos biológicos eram registrados pelo custo, com exceção de animais usados para reprodução. Esses são reconhecidos pelo custo e depreciados durante sua vida útil. IFRS: De acordo com as IFRS a Companhia deve reconhecer seu estoque de ativos biológicos pelo valor justo menos custos de venda. Quando não for possível mensurar seguramente o valor justo de qualquer grupo de ativos biológicos, a Companhia pode reconhecer esses ativos pelo preço de mercado mais recente. 3 Ajuste de conversão cambial Como visto na seção “Opções de Isenção IFRS”, a Companhia não aplicou a isenção para estabelecer o “CTA” – Ajuste de Conversão Cambial como zero em 1 de janeiro de 2009. O saldo do ajuste de conversão em 1 de janeiro de 2009 foi mantido na conta de Ajuste de Conversão Cambial no Patrimônio Líquido, não gerando qualquer impacto. (b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Nas demonstrações contábeis de 2012, 2011 e 2010, em razão do Ofício mencionado no item (a) acima, o valor de principal das debêntures mandatoriamente conversíveis foi excluído da linha reserva de capital e incluído em rubrica contábil própria do passivo não circulante. Os Diretores informam que a referida reclassificação não alterou qualquer dos termos e condições da escritura de emissão das debêntures e não teve efeito sobre o atual endividamento financeiro da Companhia, seu serviço de dívida, e seus covenants financeiros, uma vez que, diferentemente de outros itens do passivo da Companhia, as debêntures não são passíveis de liquidação em caixa ou equivalentes, mas apenas em ações ordinárias de emissão da Companhia. No tocante às alterações promovidas pela aplicação das IFRS, os Diretores informam que as demonstrações contábeis de 2009 sofreram as seguintes alterações: 57/129 Conciliação do resultado BR GAAP com as IFRS Conciliação dos Ganhos - Consolidado (em milhares de Reais) Para o exercício encerrado Ganhos líquidos de acordo com as BR GAAP 31 dezembro 2009 679.079 Diferenças nas GAAP aumentando (diminuindo) os ganhos reportados: 1. Receita 19.269 2. Estoque (12.982) 3. Ativo biológico 4. Ajuste a valor presente (1.090) 5. Baixa de ativos não recuperáveis (4.557) 6. Estorno de amortização do diferido 1.361 7. Provisão para não realização de créditos (68.463) 8. Provisão para contingências (11.411) 9. Não realização de estoques / obsolescência (71.650) 10. Depreciação avaliação do ativo imobilizado (47.868) 11. Tributos diferidos 12. Combinações de negócios Ganhos líquidos de acordo com as IFRS (c) 8.297 44.450 534.435 Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor De acordo com os Diretores, os pareceres emitidos pelos auditores independentes sobre (i) as demonstrações financeiras auditadas relativas aos exercícios findos em 2010 e 2011, que foram republicadas por exigência do Ofício; e (ii) as demonstrações financeiras auditadas relativas aos exercícios findos em 2009, não apontam ressalvas. Nos mesmos pareceres emitidos pelos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 2010 e 2011 há uma ênfase referente à avaliação dos investimentos em controladoras, coligadas e controladas pelo método de equivalência patrimonial, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, enquanto que para fins de IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, a prática seria a custo ou a valor justo. A opinião dos auditores não está ressalvada em função desta ênfase. Os Diretores informam que o relatório de revisão especial emitido pelos auditores independentes sobre as informações trimestrais relativas ao período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2012, 2013 e 2014 não aponta ressalvas ou ênfases. 58/129 10.5 – Comentários dos Diretores a respeito das políticas contábeis críticas Na avaliação dos Diretores, além das práticas contábeis padrões e usuais, tendo em vista o setor de agronegócios ao qual a Companhia está inserida, e as características de diversidade da Companhia, as seguintes polticas são de importância crítica para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas: Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência: Receita A receita proveniente das vendas de produtos é reconhecida quando o Grupo transfere os riscos e benefícios da propriedade para o comprador e é provável que o Grupo receba o pagamento anteriormente acordado. A transferência dos riscos e benefícios da propriedade ocorre quando do embarque dos produtos acompanhado da respectiva nota fiscal de venda levando-se em consideração os incoterms. Esses critérios são considerados atendidos quando os bens são entregues ao comprador, respeitadas as principais modalidades de fretes praticadas pela Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos incidentes, das devoluções, dos abatimentos e descontos, e no caso das demonstrações contábeis consolidadas também estão líquidas das eliminações de vendas e os lucros não realizados nos estoques, entre controladora e suas controladas. Receita e despesa financeira A receita está representada pelos ganhos nas variações do valor de ativos e passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado, bem como as receitas de juros obtidas através do método de juros efetivos. Abrangem receitas de juros sobre montantes investidos (incluindo ativos/passivos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, e variações no valor de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem basicamente as despesas com juros sobre empréstimos. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são capitalizados juntamente com o investimento. Relatórios por segmento Segmentos operacionais são reportados de maneira consistente com os relatórios internos entregues ao principal tomador de decisões operacionais, conforme a Deliberação CVM 582/09 (CPC 22 – informações por segmento). Os principais tomadores de decisões operacionais foram identificados como o diretor presidente, diretor financeiro e o diretor de cada segmento de negócio (Marfrig Beef, Keystone e Moy Park). 59/129 A Administração da Companhia identificou três principais estrategicamente organizados de acordo com a unidade de negócio. segmentos divulgáveis Estimativas contábeis A elaboração das demonstrações contábeis individuais (controladora) e consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e IFRS, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem, quando aplicáveis, o valor residual do ativo imobilizado, perda estimada para créditos de liquidação duvidosa, perda estimada para estoque, Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos ativos e as provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas controladas revisam as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. A seguir estão apresentados os assuntos objeto de estimativa pela Companhia: Vida útil dos bens do ativo imobilizado e intangíveis com vida útil definida; Determinação do valor justo de ativos biológicos; Perda por redução ao valor recuperável de tributos; Perda por redução ao valor recuperável de intangível com vida útil indefinida, incluindo ágio; Mensuração ao valor justo de itens relacionados à combinação de negócios; Valor justo de instrumentos financeiros e derivativos; Perdas com créditos de liquidação duvidosa; Perda estimada com obsolescência dos estoques; Imposto de Renda e Contribuição Social diferido ativo; Provisões (processos judiciais, fiscais, trabalhistas e cíveis); Plano de opção de compra de ações – stock option plan; Ajuste a Valor Presente (AVP). Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo pelo resultado de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Com relação às aplicações financeiras e instrumentos classificados como caixa e equivalentes de caixa, posteriormente ao reconhecimento inicial, esses instrumentos financeiros não derivativos são mensurados de acordo com sua respectiva classificação conforme segue: Mensurados ao valor justo por meio do resultado Um instrumento é classificado pelo valor justo por meio do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a 60/129 Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo pelo resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Passivos financeiros Passivos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, ajustados por eventuais reduções no valor de liquidação. Instrumentos financeiros derivativos e hedge accounting Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxo de caixa, que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido classificado como outros resultados abrangentes. Os valores contabilizados em outros resultados abrangentes são transferidos imediatamente para a demonstração do resultado quando a transação objeto de hedge afetar o resultado. Moeda estrangeira A Administração da Companhia definiu que sua moeda funcional, bem como das empresas controladas no Brasil, é o Real de acordo com as normas descritas na Deliberação CVM 640/10 (CPC 02 (R2) - efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis). A moeda funcional das empresas localizadas no exterior é a do respectivo país onde operam, exceto as empresas localizadas na Holanda e no Uruguai, cuja moeda funcional é o dólar norteamericano. As conversões para a moeda de reporte são feitas em conformidade com a Deliberação CVM 640/10 (CPC 02 (R2) - efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis). Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas 61/129 datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários e não monetários são reconhecidos na demonstração do resultado. Ativo circulante e não circulante Caixa e equivalentes de caixa Compreendem numerários em espécie, depósitos bancários disponíveis e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Aplicação financeira Compreendem praticamente aplicações nas modalidades: Operações Compromissadas e CLN – Credit Link Note, estas aplicações, podem ser prontamente resgatadas, e possuem um risco insignificante de mudança de valor. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelo valor justo e, quando aplicável, ajustado ao seu valor presente, em conformidade com a Deliberação CVM 564/08 (CPC 12 – ajuste a valor presente). A perda estimada para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para suprir as eventuais perdas na realização desses valores, sendo apurada em bases individuais. Estoques Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou produção, sendo ajustados ao valor realizável liquido, quando inferior ao custo médio. Investimentos Os investimentos da controladora em empresas controladas e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais. Imobilizado Os ativos imobilizados são registrados pelo custo de aquisição ou construção, deduzidos da depreciação calculada pelo método linear e levam em consideração o tempo de vida útil estimada dos bens e com base nos prazos contratuais dos imóveis alugados quanto às benfeitorias efetuadas. Os encargos financeiros dos financiamentos incorridos na fase de construção de bens integrantes do ativo imobilizado são capitalizados até o ativo entrar em operação. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa, quando incorrido. De acordo com a Deliberação CVM 639/10 (CPC 01(R1) – redução ao valor recuperável de ativos), anualmente é avaliado se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Somente se houver alguma indicação, deve ser estimado o valor recuperável do ativo. 62/129 Arrendamentos Arrendamento financeiro Determinados contratos de arrendamento transferem substancialmente à Companhia os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento financeiro, sendo registrados no momento inicial como ativo imobilizado em contrapartida do passivo pelo menor valor entre o valor presente e valor justo, conforme Deliberação CVM 645/10 (CPC 06 (R1) – operações de arrendamento mercantil). Arrendamento operacional Determinados contratos são classificados como arrendamento operacional quando sua substância não atende os requerimentos de arrendamento financeiro. Os pagamentos desses contratos são registrados como despesa no resultado linearmente pela vigência dos contratos e uso do bem correspondente. Intangível Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros, inclusive por meio de combinação de negócios, e os gerados internamente pela Companhia. São registrados pelo custo de aquisição ou formação, deduzido da amortização calculada pelo método linear e com base nos prazos estimados de recuperação. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade futura não são amortizados e têm o seu valor recuperável testado anualmente. O ágio representa o excesso do total da contraprestação paga sobre a diferença entre o valor justo dos ativos, adquiridos e passivos assumidos na data de obtenção do controle da empresa adquirida. O ágio é capitalizado como um ativo intangível, sendo que qualquer impairment do seu valor contábil é reconhecido na demonstração de resultado. Sempre que o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos exceder o total da contraprestação paga, a diferença será reconhecida integralmente na demonstração dos resultados abrangentes consolidada na data de aquisição. Ativo biológico Conforme a Deliberação CVM 596/09 (CPC 29 – ativo biológico e produto agrícola), a atividade agrícola é o gerenciamento da transformação biológica e da colheita de ativos biológicos animais e/ou plantas vivos para venda ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais. A Companhia classifica bovinos e aves vivos como ativos biológicos. A Companhia reconhece os ativos biológicos quando ela controla esses ativos como consequência de um evento passado e é provável que benefícios econômicos futuros associados a esses ativos fluirão para a Companhia e o valor justo pode ser mensurado de forma confiável. 63/129 De acordo com a Deliberação CVM 596/09 (CPC 29 – ativo biológico e produto agrícola), os ativos biológicos devem ser mensurados ao valor justo menos as despesas de venda no momento do reconhecimento inicial e no final de cada período de competência, exceto para os casos em que o valor justo não possa ser mensurado de forma confiável. A Companhia valoriza os bovinos pelo seu valor justo com base em preços de mercado, enquanto aves são valorizadas pelo custo de aquisição, uma vez que não há mercado ativo para aves. Redução do valor recuperável Os testes de impairment sobre o ágio e outros ativos intangíveis com vida útil econômica indefinida são anualmente realizados no encerramento do exercício. Outros ativos não financeiros, tais como ativo imobilizado e ativo intangível, são submetidos a testes de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que seu valor contábil pode não ser recuperável. Quando o valor contábil de um ativo excede a sua quantia recuperável (isto é, o maior entre o valor de uso e o valor justo menos os custos da venda), uma perda é reconhecida para trazer o valor contábil ao seu valor recuperável. Quando não é possível estimar o valor recuperável de um ativo individual, o teste de impairment é realizado em sua unidade geradora de caixa (UGC): o menor grupo de ativos ao qual o ativo pertence e para o qual existem fluxos de caixa separadamente identificáveis. A Companhia adota como UGC para suas avaliações de valor recuperável de um ativo a sua segmentação por unidade de negócio. O ágio registrado no reconhecimento inicial de uma aquisição é alocado a cada uma das BUs do Grupo que se espera serem beneficiadas pelas sinergias da combinação que ocasionou o mesmo, para fins de teste de impairment. As perdas por impairment são incluídas no resultado. Uma perda por impairment reconhecida para o ágio não é revertida. Passivos circulantes e não circulantes Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Provisões As provisões são registradas quando for provável a saída de benefícios econômicos futuros, decorrentes de eventos passados, e estas possam ser estimadas com segurança. Plano de remuneração baseado em ações Os efeitos do plano de remuneração baseado em ações são calculados com base no valor justo e reconhecidos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado conforme as condições contratuais sejam atendidas. 64/129 Imposto de Renda e Contribuição Social O Imposto de Renda é apurado com base no lucro real. O Imposto de Renda e a Contribuição Social são recolhidos mensalmente sobre bases de cálculo estimadas, nas formas e alíquotas previstas na legislação vigente. Os ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias são registrados em conformidade com a legislação tributária e Deliberação CVM 599/09 (CPC 32 – tributos sobre lucro), e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade revisado anualmente. A Companhia e suas controladas optaram pelo Regime Tributário de Transição (RTT), conforme Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009, manifestando sua opção, de forma irretratável, na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica de 2009. Os ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos quando o valor contábil de um ativo ou passivo difere de sua base fiscal, exceto para as diferenças decorrentes de: Reconhecimento inicial do ágio; Reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma transação que não seja uma combinação de negócios e no momento em que a transação não afete nem o lucro contábil nem o lucro tributável; Investimentos em subsidiárias e entidades controladas em conjunto, em que o Grupo seja capaz de controlar o momento da reversão da diferença e seja provável que a diferença não reverterá no futuro previsível. O reconhecimento dos ativos fiscais diferidos está restrito às ocasiões em que seja provável que o lucro tributável estará disponível contra os quais a diferença possa ser utilizada. O valor de ativos e passivos é determinado utilizando-se as alíquotas tributárias vigentes ou substancialmente vigentes na data das demonstrações contábeis e que se espera que sejam aplicáveis quando os (ativos) e passivos diferidos forem (recuperados) e liquidados. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados quando o Grupo possui um direito legalmente exequível de compensar ativos e passivos fiscais circulantes e os ativos e passivos fiscais diferidos se relacionam a esses impostos cobrados pela mesma autoridade fiscal nos seguintes casos: Para a mesma empresa do grupo tributável; Para as diferentes entidades do grupo que pretendem liquidar os ativos e passivos fiscais circulantes pelo valor líquido ou realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente, em cada exercício futuro em que valores significativos de ativos e passivos fiscais diferidos devam ser liquidados ou recuperados. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio A proposta de distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio efetuada pela Administração da Companhia que estiver dentro da parcela equivalente ao dividendo mínimo 65/129 obrigatório é registrada como passivo circulante, por ser considerada uma obrigação legal prevista no estatuto social. A parcela dos dividendos superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração antes do encerramento do exercício contábil a que se referem às demonstrações contábeis, ainda não aprovadas pelos acionistas, é registrada como dividendo adicional proposto, no patrimônio líquido. Lucro por ação Básico O lucro/prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do resultado atribuível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, conforme preconizado pela Deliberação CVM 636/10 (CPC 41 – resultado por ação), excluindo as ações classificadas como ações em tesouraria. Diluído O lucro/prejuízo diluído por ação é calculado através da divisão do lucro/prejuízo líquido atribuído aos detentores de ações ordinárias da Controladora pela quantidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias. O efeito de diluição do lucro/prejuízo por ação não gera diferença material entre o lucro/prejuízo básico e diluído. Ajuste a Valor Presente (AVP) De acordo com a Deliberação CVM 564/08 (CPC 12 – ajuste a valor presente), os ativos e passivos não circulantes, bem como os ativos e passivos circulantes relevantes, são registrados a valor presente na data da respectiva transação com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada nas contas que deram origem ao referido ativo ou passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do ativo ou passivo é apropriada ao resultado ao longo da vida do ativo ou passivo com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. Os ajustes a valor presente foram apurados com base na média entre a taxa Selic – Sistema Especial de Liquidação e Custódia e a taxa média de captação de recursos no mercado financeiro (taxa estabelecida como a de retorno do capital de terceiros), atingindo, assim, o índice médio de 11,05% a.a. em 31 de dezembro de 2014 (9,82% a.a. para 31 de dezembro de 2013). Os prazos utilizados na apuração do Ajuste a Valor Presente (AVP) variam de acordo com atividade operacional envolvida, correspondendo à expectativa média do prazo para liquidação, por exemplo: prazo médio de recebimento de vendas, prazo médio de pagamento e outros que sejam necessários. As taxas praticadas e os prazos estabelecidos, atrelados aos fatores de risco envolvidos nas operações da Companhia, estão perfeitamente refletidos na apuração do valor presente. 66/129 Gastos com emissão de ações De acordo com a Deliberação CVM 649/10 (CPC 08 (R1) – custo de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários), os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido, deduzidos os eventuais efeitos fiscais. Ações em tesouraria Tratam-se das ações da Companhia que foram adquiridas por ela própria, mantidas em Tesouraria com finalidade específica de atendimento ao exercício do plano de opções de ações da Companhia. O montante de ações em tesouraria é registrado em conta própria e, para fins de apresentação de balanço, é deduzido da Reserva de Lucros, cujo saldo foi utilizado para tal operação. Combinação de negócios As combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação no valor justo aos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos. Na aquisição de um negócio, a Administração da Companhia avalia os ativos e passivos assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição. Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação ao valor justo dos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis e passivos assumidos, líquidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Consolidação As práticas contábeis são aplicadas de forma uniforme em todas as empresas consolidadas e consistentes com aquelas utilizadas em períodos anteriores. Descrição dos principais procedimentos de consolidação: Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas do grupo; Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas do grupo. Operações descontinuadas e ativos mantidos para venda A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação ou quando a operação atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda, se isso ocorrer antes. Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, a demonstração comparativa de resultado e a demonstração de fluxo de caixa são apresentadas como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do período comparativo, tendo sido por isso incluída a observação “reclassificado” nos demonstrativos de 31 de dezembro de 2012. 67/129 A mensuração destes ativos é medida pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo decrescido das despesas de venda. Quando classificados como mantidos para venda, intangíveis e imobilizado não são amortizados ou depreciados. O resultado de operação descontinuada é apresentado em um montante único na demonstração do resultado, contemplando o resultado total após o Imposto de Renda e Contribuição Social destas operações menos qualquer perda relacionada à impairment. Demonstrações de valor adicionado A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, nos termos da Deliberação CVM 557/08 (CPC 09 - demonstração do valor adicionado), as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação adicional. Normas que entraram em vigor em 2014 A avaliação, por parte da Companhia, sobre as novas normas, alterações e interpretações de normas emitidas pelo IASB, e que estão em vigor desde 1º de janeiro de 2014, foram devidamente realizadas, e a administração da Companhia não identificou efeitos significativos nas demonstrações contábeis da mesma. As normas que foram modificadas são: IAS 32 – Compensação de ativos financeiros e passivos financeiros: em dezembro de 2011, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 32. A alteração desta norma aborda aspectos relacionados à compensação de ativos e passivos financeiros. Esta norma é efetiva desde 01 de janeiro de 2014 A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - "Entidades de Investimento", em outubro de 2012, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27, as quais definem entidade de investimento e introduzem uma exceção para consolidação de controladas por entidade de investimentos, estabelecendo o tratamento contábil nestes casos. As alterações destas normas são efetivas para períodos anuais iniciando desde 01 de janeiro de 2014. A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IFRIC 21 - "Impostos", em maio de 2013, o IASB emitiu a interpretação IFRIC 21. Esta interpretação aborda aspectos relacionados ao reconhecimento de um passivo de impostos quando esse tiver origem em requerimento do IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Esta interpretação de norma é efetiva para períodos anuais desde 01 de janeiro de 2014. A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IAS 36 - "Redução ao Valor Recuperável de Ativos", em maio de 2013, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 36. A alteração desta norma requer a divulgação das taxas de desconto que foram utilizadas na avaliação atual e anterior do valor recuperável dos ativos, se o montante recuperável do ativo deteriorado for baseado em uma técnica de avaliação a valor presente baseada no valor justo menos o custo da baixa. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando desde 01 de janeiro de 2014. A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já 68/129 convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IAS 39 - "Mudanças em Derivativos e Continuidade da Contabilidade de Hedge", em junho de 2013, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 39. A alteração desta norma tem o objetivo de esclarecer quando uma entidade é requerida a descontinuar um instrumento de hedge, em situações em que este instrumento expirar, for vendido, terminado ou exercido. Esta norma é efetiva para períodos anuais desde 01 de janeiro de 2014. A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IAS 19 - "Benefícios a empregados", em novembro de 2013, o IASB emitiu uma revisão da norma IAS 19. A Alteração desta norma tem o objetivo de estabelecer aspectos relacionados ao reconhecimento das contribuições de empregados ou terceiros e seus impactos no custo do serviço e períodos de serviços. Esta norma é efetiva para períodos anuais desde 01 de julho de 2014. A Companhia analisou a revisão do pronunciamento já convertido e atualizado no CPC e não identificou impactos para divulgações destas demonstrações contábeis. IAS 27 – “Demonstrações separadas”, em 12 de agosto de 2014, o IASB emitiu revisão da norma IAS 27, permitirá o método de equivalência patrimonial para contabilizar os investimentos em subsidiárias, joint ventures e associadas em suas demonstrações contábeis separadas. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2016 nas IFRS e para as práticas contábeis adotadas no Brasil já é aceito a partir de 31 de dezembro de 2014, conforme aprovação do Conselho Federal de Contabilidade e adoção antecipada das IFRS. A Companhia não espera ter impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. Normas que ainda não estão em vigor As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não foram editadas pelo CPC: IAS 1 – “Apresentação das demonstrações financeiras” – em 18 de dezembro de 2014, o IASB publicou “Iniciativa de Divulgação” (Alterações ao IAS 1). As alterações visam esclarecer o IAS 1 e direcionar os impedimentos percebidos sobre o julgamento para a preparação e apresentação das demonstrações contábeis. Esta norma é efetiva para os períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2016, com aplicação antecipadas permitida. A Companhia está avaliando os impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IFRS 9 – Instrumentos financeiros – em julho de 2014, o IASB emitiu versão final da norma IFRS 9, a qual tem o objetivo de substituir a norma IAS 39 – Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração. Estas alterações endereçam algumas questões sobre a aplicação da norma e introduzem o conceito de “valor justo contra os resultados abrangentes” para a mensuração de alguns tipos de instrumentos de dívida. Adicionalmente, o IASB incluiu na norma IFRS 9 requerimentos de reconhecimento de perdas pela não recuperabilidade de ativos relacionadas ao registro de perdas esperadas com créditos sobre os ativos financeiros e compromissos de renegociação destes créditos. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2018. A Companhia está avaliando os impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IFRS 14 – Contas de diferimento regulatório, em janeiro de 2014, o IASB emitiu a norma IFRS 14, a qual tem o objetivo específico de regular o reconhecimento de ativos e passivos regulatórios 69/129 quando da primeira adoção das normas IFRS. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2016. A Companhia não espera ter impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IFRS 11 – “Acordos de compartilhamento”, em maio de 2014, o IASB emitiu uma revisão da norma IFRS 11. A Alteração da norma IFRS 11 aborda critérios relacionados ao tratamento contábil para aquisições de participações em acordos de compartilhamento que constituam um negócio de acordo com os conceitos constantes no IFRS 3. Esta alteração na norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2016. A Companhia está avaliando os impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IAS 16 e IAS 38 – “Esclarecimentos sobre Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização”, em maio de 2014, o IASB emitiu revisão das normas IAS 16 e IAS 38. Esta revisão tem o objetivo de esclarecer sobre métodos de depreciação e amortização, observando o alinhamento ao conceito de benefícios econômicos futuros esperados pela utilização do ativo durante sua vida útil econômica. Esta alteração na norma é efetiva para os períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2016. A Companhia está avaliando os impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IFRS 15 – “Receitas de contratos com clientes”, em maio de 2014, o IASB emitiu a norma IFRS 15. A norma substitui a IAS 18 – “Receitas” e a IAS 11 – “Contratos de construção” e uma série de interpretações relacionadas a receitas. Esta norma é efetiva para os períodos anuais iniciando em/ou após 01 de janeiro de 2017. A Companhia não espera ter impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IAS 16 e IAS 41 – em julho de 2014, o IASB emitiu revisão das normas IAS 16 – Ativo Imobilizado e IAS 41 – Ativo Biológico, para incluir ativos biológicos que atendam a definição de “Bearer plants” (definidos como “plantas vivas” que são usadas na produção de produtos agrícolas), essa alteração requer que os “Bearer plants” sejam registrados como ativo imobilizado de acordo com o IAS 16, registrando a custo histórico ao invés de serem mensurados ao valor justo conforme é requerido pelo IAS 41. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01 de julho de 2016. A Companhia não espera ter impactos da adoção desta norma em suas demonstrações contábeis. IFRS 10 e IAS 28 – em 11 de setembro de 2014, o IASB emitiu revisão das normas IFRS 10 – Demonstrações Consolidadas e IAS 28 – Investimento em Coligada, em Controladas e em Empreendimento Controlado em Conjunto, essas alterações têm como consequência a inconsistência reconhecida entre as exigências da IFRS 10 e aqueles na IAS 28, para lidar com a venda ou a entrada de ativos de um investidor, coligada ou empreendimento controlado em conjunto. A principal consequência das alterações é que o ganho ou perda é reconhecido quando uma transação envolve um negócio (se ele está instalado em uma subsidiária ou não). Um ganho ou perda parcial é reconhecido quando uma transação envolve ativos que não constituam um negócio, mesmo que esses ativos estejam alocados em uma subsidiária. Esta norma é efetiva para períodos anuais iniciando em/ou após 01 de julho de 2016. A Companhia está avaliando o impacto da adoção destas alterações em suas demonstrações contábeis. Melhoria anual das IFRS de setembro de 2014 - o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 5, IFRS 7, IAS 19 e IAS 34. Estas normas são efetivas para os períodos anuais iniciando em/ou após 70/129 01 de janeiro de 2016. A Companhia está avaliando o impacto da adoção destas alterações em suas demonstrações contábeis. Demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas incluem as informações da Companhia e das suas controladas. As demonstrações contábeis das Companhias controladas sediadas no exterior foram elaboradas originalmente em sua moeda local, em conformidade com a legislação vigente em cada país onde estão localizadas, e foram convertidas às práticas contábeis emanadas pelo International Financial Reporting Standards – IFRS utilizando as suas respectivas moedas funcionais, sendo posteriormente, convertidas para Reais, pela taxa cambial correspondente na data do balanço. 71/129 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor (a) Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Na opinião dos Diretores, a avaliação dos controles internos relativos à preparação das demonstrações financeiras tem por objetivo fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstrações financeiras para divulgação externa de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. A Companhia recorre à auditoria interna e em conjunto com as recomendações constantes do relatório de controles internos emitidos pela auditoria externa, avalia a eficiência dos controles e promove a melhoria dos processos e práticas internas. Os serviços de auditoria externa, para o exercício de 2014, 2013 e 2012 foram prestados pela BDO RCS Auditores Independentes. Tais trabalhos contribuem para o aprimoramento dos controles internos da Companhia. Nos exercícios de 2014, 2013 e 2012, a Companhia recebeu os relatórios dos auditores independentes, os quais contemplaram as recomendações sobre os controles internos, que foram analisadas e implementadas dentro do planejamento da Companhia priorizando os aspectos mais relevantes. O resultado do trabalho das auditorias interna e externa são apresentados ao Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria, os quais também contribuem para as melhorias nos processos e controles internos da Companhia. Os Diretores da Companhia acreditam na eficiência dos procedimentos e controles internos adotados para assegurar a qualidade, precisão e confiabilidade das demonstrações contábeis da Companhia. Por essa razão, em nossa opinião, as demonstrações contábeis da Companhia apresentam adequadamente o resultado de suas operações e sua situação patrimonial e financeira nas respectivas datas. (b) Deficiências e recomendações sobre os controles internos presente no relatório do auditor independente Os Diretores entendem que os comentários apresentados nos relatórios sobre procedimentos e controles internos emitidos pelos auditores independentes da Companhia não representam riscos de distorções relevantes das demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, com relação aos exercícios findos em 2012, 2013 e 2014, e que tais relatórios não afetam as opiniões dos auditores em seus respectivos relatórios finais de auditoria. Os Diretores entendem, ainda, que tais comentários possam ser aplicados, consoantes com seus planos de negócios, como forma de aprimoramento dos procedimentos e controles internos da companhia. 72/129 10.7 - Comentários dos Diretores a respeito da destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios OFERTA PÚBLICA 2009 (a) Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Os Diretores informam que a Companhia realizou, em novembro de 2009, uma oferta pública de distribuição de ações de emissão da Companhia. Com esta oferta, a Companhia captou R$1.464.236 mil em recursos líquidos, os quais foram utilizados para: pagamento de parte do preço de aquisição da Seara e de suas afiliadas no exterior; expansão orgânica em produtos processados e industrializados a partir de proteínas animais ou de outras matérias-primas destinadas à alimentação; equilíbrio de estrutura de capital da Companhia. (b) Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Os Diretores informam que não houve desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos prospectos. (c) Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Os Diretores informam que não houve desvios entre a aplicação dos recursos e as propostas de aplicação descritas nos prospectos. OFERTA PÚBLICA 2012 (a) Como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Os Diretores informam que a Companhia realizou, em dezembro de 2012, uma oferta pública de distribuição de ações de emissão da Companhia. Com esta oferta, a Companhia captou aproximadamente R$1.017.325.667,72 em recursos líquidos, os quais serão utilizados da seguinte forma: 70% para amortização parcial do saldo de dívidas de curto prazo; 30% para equilíbrio de nossa estrutura de capital, (b) Se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Os Diretores informam que A efetiva aplicação dos recursos captados por meio da Oferta depende de diversos fatores que não podemos garantir que virão a se concretizar, dentre os quais as condições de mercado então vigentes, e se baseia em nossas análises, estimativas e perspectivas atuais sobre eventos futuros e tendências. Alterações nesses e em outros fatores podem nos obrigar a rever a destinação dos recursos líquidos da Oferta quando de sua efetiva utilização. (c) Caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Os Diretores informam que, até a data deste Formulário de Referência, não haviam sido constatados desvios na destinação dos recursos da oferta. 73/129 10.8 - Comentários dos Diretores acerca dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras (a) Os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items) A Companhia, com exceção dos arrendamentos mercantis operacionais, não possui ativos ou passivos, direta ou indiretamente, que não constem de suas demonstrações financeiras dos exercícios social de 2012, 2013 e 2014 e das respectivas notas explicativas. Os arrendamentos mercantis operacionais contratados pela Companhia não fazem parte das demonstrações financeiras divulgadas, sendo apenas apresentados em nota explicativa. Tais contratos não apresentam quaisquer restrições ou contingências, e, na opinião dos Diretores, foram sido celebrados de acordo com as práticas convencionais de mercado, havendo, em alguns casos, cláusulas de reajuste durante a vigência do contrato. Os valores dos bens arrendados são calculados a um custo definitivo total, que inclui custos de transporte, tributos e documentação. Sobre o valor do custo definitivo total calcula-se o valor das contraprestações, aplicando-se um percentual pré-definido para cada contrato. Em caso de rescisão, a arrendadora terá a opção de cumulativamente: (i) rescindir unilateralmente de pleno direito o contrato de arrendamento; (ii) pleitear pela devolução dos bens arrendados; e (iii) declarar o vencimento antecipado do contrato de arrendamento mercantil. Nesse caso, a arrendatária obriga-se a pagar o valor do saldo devedor das parcelas não quitadas, incluindo vencidas e vincendas, além de eventuais despesas, tributos e encargos em aberto, acrescidos de multa de 10% sobre o saldo devedor. A arrendatária, sem prejuízo da arrendadora, poderá pleitear perdas e danos. Os Diretores informam que em relação à opção de renovação, a arrendatária deve manifestar previamente sua intenção, no silêncio prorroga-se automaticamente a renovação cujas condições devem ser ajustadas entre as partes. Caso não haja um ajuste entre as partes, a arrendatária deverá optar pela compra a valor de mercado ou devolver os bens. (b) Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Os Diretores informam que não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras. 74/129 10.9 - Comentários dos Diretores sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras (a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Na opinião dos Diretores, conforme mencionado no item 10.8 deste Formulário de Referência, a Companhia, com exceção dos arrendamentos mercantis operacionais, não possui ativos ou passivos, direta ou indiretamente, que não constem de suas demonstrações financeiras dos exercícios social de 2012, 2013 e 2014 e das respectivas notas explicativas. Os Diretores informam que os arrendamentos mercantis operacionais impactam mensalmente o resultado operacional da Companhia, tendo em vista o registro contábil da despesa de arrendamento (parcela a pagar). (b) Natureza e o propósito da operação Os Diretores informam que os arrendamentos mercantis operacionais referem-se a contratos de característica similar a um contrato de aluguel, não se enquadrando nos critérios de classificação como arrendamento mercantil financeiro, previstos no Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil. A Companhia mantém contratos de arrendamento mercantil operacional de equipamentos de informática, máquinas e equipamentos, aeronave e plantas frigoríficas, os quais têm como propósito a utilização dos mesmos nas atividades operacionais da Companhia durante a vigência do contrato, podendo ser ou não renovados, bem como serem ou não exercidas eventuais opções de compra. (c) Natureza e o montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação A seguir é apresentado o demonstrativo de arrendamento mercantil operacional em 31 de dezembro de 2014 (obrigações assumidas) e os principais dados contratuais: 75/129 10.10 - Comentários dos Diretores sobre o plano de negócios (a) Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Na opinião dos Diretores, em linha com a estratégia da Companhia de crescimento consistente de suas operações baseado num modelo de negócios internacionalizado e diversificado, buscando fortalecer sua presença no setor mundial de alimentos e, ainda atender à crescente demanda mundial por proteínas animais, a Companhia tem investido consistentemente na aquisição de empresas, principalmente no exterior, garantindo sua presença em 17 países. Também em linha com esta estratégia, os Diretores informam que a Companhia tem investido no mercado de alimentos processados e industrializados e no segmento de food service. Em função da constante busca pelo ganho de eficiência, ganhos de escala, redução de custos e melhorias operacionais, as atividades operacionais da Companhia demandam investimentos regulares. Além disso, os Diretores entendem que a Companhia continuará investindo em projetos voltados para a preservação do meio ambiente, como a construção de biodigestores para tratamento de água e efluentes e cogeração de energia própria para o funcionamento de nossas plantas industriais. Também continuará investindo em projetos sociais, principalmente nas comunidades próximas às suas plantas. A Companhia opera as unidades de propriedade do Frigorífico Mercosul S.A. nas localidades de Capão do Leão/RS, Mato Leitão/RS, Tucumã/PA, Pirenópolis/GO, Nova Londrina/PR e Alegrete/RS e, conforme fato 76/129 relevante datado de 03/10/2014, optou por verter em aquisição, sendo que tal opção estará sujeita a determinadas circunstâncias, dentre as quais realização de auditoria legal, eventual aprovação pelos órgãos antitruste e negociação das condições comerciais e financeiras, processo este que deverá ser concluído ao longo do ano de 2015. A tabela abaixo mostra a abertura dos investimentos realizados nos últimos três exercícios sociais e no exercício social corrente: Investimento 2014 (R$ milhões) 2013 2012 Ativo Fixo 435,8 650,6 603,5 Matrizes 186,2 151,1 142,7 Investimento em Intangível 17,3 8,8 9,0 Investimento Total 639,3 810,6 754,9 (b) Fontes de financiamento dos investimentos Na opinião dos Diretores a Companhia tem como principais fontes de financiamento: (i) fluxo de caixa gerado por suas atividades operacionais; (ii) endividamento bancário de curto e longo prazos; (iii) emissão de ações (equity) e; (iv) emissão de dívida (bonds e debêntures). A Companhia avalia a viabilidade da abertura de capital de sua subsidiária no Reino Unido, a Moy Park, o que, sujeito a condições de mercado, deve ocorrer ao longo de 2015. (c) Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimento previstos Em junho de 2013 a venda da participação societária detida na entidade Columbus Netherlands BV, que detém o controle do negócio de couro do Grupo Marfrig no Uruguai (Zenda), e desta forma o controle desta entidade foi transferido à JBS nessa data. E concluiu-se a venda em setembro de 2013 da participação societária detida nas entidades: Pine Point Participações Ltda. (empresa constituída com a finalidade de efetuar a reorganização societária das empresas: União Frederiquense Participação Ltda., Secculum Participação Ltda., Babicora Holding Participações Ltda., Seara Alimentos S.A., Athena Alimentos S.A., Seara Holding (Europe) BV., Excelsior Alimentos S.A. e Baumhardt Comércio e Participações Ltda. Transferindo o controle dessas entidades à JBS nessa data. O valor da transação foi fixado inicialmente, em R$ 5,85 bilhões e foi pago através da assunção de dívidas da Marfrig pela JBS. Em abril de 2012, foi concluída a operação de venda do negócio de serviços de logística especializada para redes de serviço rápido de alimentação dos EUA, Europa, Oceania e Ásia das controladas Keystone Foods LLC e McKey Luxembourg Sarl para a empresa The Martin-Brower Company, L.L.C, no valor de US$ 400,0 milhões, dos quais US$390,1 milhões já estão disponíveis no caixa da Companhia. Os Diretores esclarecem que a liquidação do valor residual de US$9,9 milhões ocorreu após as aprovações societárias e legais referentes às operações de Dubai, Emirados Árabes e Malásia e que foram concluídas no 4º trimestre de 2012 Na opinião dos Diretores, a venda desses ativos de logística permite à Companhia focar estrategicamente em seu negócio principal, que é o desenvolvimento, a produção e a comercialização de alimentos 77/129 industrializados e de valor adicionado com base em carne de aves, bovina, suína, ovina e de peixes, em escala global. De acordo com os Diretores, não há, a princípio, previsão de outros desinvestimentos relevantes a serem realizados pela Companhia. (d) Aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Na opinião dos Diretores, todas as aquisições que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia já foram mencionadas nos itens 6.5 e10.3(b) deste Formulário de Referência. Os Diretores informam que a Companhia não divulga quaisquer planos ou projetos para aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente nossa capacidade produtiva. 78/129 10.11 - Outros fatores com influência relevante Operação de permuta de ativos A tabela abaixo apresenta, para os períodos indicados, determinados resultados operacionais para os ativos adquiridos e alienados na operação de permuta de ativos entre a Companhia e a BRF – Brasil Foods S.A. Período de cinco meses findo em 31 de maio de 2012 Ativos BRF Quickfood (em R$ milhares) Receita Operacional Líquida Custo dos produtos vendidos Lucro Bruto Margem Bruta EBITDA Margem EBITDA 828.141 (647.231) 180.910 21,8% 56.290 6,8% 672.259 (653.176) 19.083 2,8% 2.279 0,3% Para mais informações sobre a operação de permuta de ativos, veja os itens 6.5 e 10.3(b) deste Formulário de Referência. 79/129 ANEXO II INFORMAÇÕES DOS CANDIDATOS A MEMBROS DOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL INTEGRANTES DA CHAPA PROPOSTA PELA ADMINISTRAÇÃO ITENS 12.6 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA ITEM 12.6/8 - COMPOSIÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DA ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Nome Idade Profissão CPF / Passaporte Cargo eletivo ocupado Data de eleição Data da posse Prazo do mandato Outros cargos Eleito pelo controlador Sim Marcos Antonio Molina dos Santos 45 Empresário 102.174.668-18 Presidente do Conselho de Administração 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Membro Coordenador do Comitê de Gestão, membro do Comitê de Auditoria, do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos, e do Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos 42 Empresária 182.070.698-21 Conselheiro de Administração 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Membro do Comitê de Auditoria Sim Rodrigo Marçal Filho 40 Empresário 184.346.398-90 Conselheiro de Administração 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Diretor Estatutário sem designação específica Sim 80/129 Alain Emilie Henry Martinet David G. McDonald 72 Administrador Conselheiro de 233.887.318-10 de Empresas Administração 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Membro do Comitê de Gestão Sim 50 Administrador 233.461.648-61 de Empresas Conselheiro de Administração Independente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 - Sim Sim Carlos Geraldo Langoni 70 Economista 110.847.077-72 Conselheiro de Administração Independente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Coordenador do Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos e membro do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos Marcelo Maia de Azevedo Correa 59 Engenheiro Civil 425.052.917-72 Conselheiro de Administração Independente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2017 Coordenador do Comitê de Auditoria e membro do Comitê de Gestão Sim AGO de 2017 Coordenador do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos e membro do Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos. Sim Antonio dos Santos Maciel Neto 57 Engenheiro Mecânico Conselheiro de 532.774.067-68 Administração Independente 24/04/2015 24/04/2015 81/129 MEMBROS DO CONSELHO FISCAL: Prazo do mandato Outros cargos Eleito pelo controlador 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim 073.247.468-02 Conselheiro Fiscal Suplente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim Contador 212.107.217-91 Conselheiro Fiscal Suplente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim Bacharel em Direito 118.990.828-08 Conselheiro Fiscal Suplente 24/04/2015 24/04/2015 AGO de 2016 - Sim Nome Idade Profissão CPF / Passaporte Cargo eletivo ocupado Eduardo Augusto Rocha Pocetti 60 Contador 837.465.368-04 Conselheiro Fiscal Efetivo Roberto Lamb 66 Professor 009.352.630-04 Conselheiro Fiscal Efetivo Alexandre Mendonça 39 Engenheiro Elétrico 252.249.718-96 Conselheiro Fiscal Efetivo Peter Vaz da Fonseca 47 Contador Carlos Roberto de Albuquerque Sá 65 Marcelo Silva 41 Data de eleição Data da posse 82/129 ITEM 12.6/8 - COMPOSIÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DA ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Marcos Antonio Molina dos Santos – CPF/MF: 102.174.668-18 O Sr. Marcos Antonio Molina dos Santos é o presidente do Conselho de Administração da Companhia. O executivo acumula experiência de mais de 20 anos no setor de alimentos, tendo iniciado sua atividade profissional aos 16 anos de idade, quando abriu seu primeiro negócio: uma empresa distribuidora de alimentos. Desde a constituição da Marfrig, Marcos Molina atua de maneira ativa com clientes-chave da Companhia, estreitando relacionamentos comerciais de escopos nacional e internacional, os quais possibilitam o desenvolvimento e a evolução de processos industriais e de qualidade, visando a superar as expectativas frente ao cenário global. O Sr. Molina é, ainda, sócio e diretor presidente da MMS PARTICIPAÇÕES LTDA. que é controladora da Companhia. a. O Sr. Molina não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. b. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos – CPF/MF: 182.070.698-21 A Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos é membro do Conselho de Administração da Companhia desde março de 2007. Ela acumula longa experiência na Marfrig, tendo sido responsável pela área financeira de 2000 a 2006 e pela equipe de auditoria interna de 2000 a 2006. Além disto, a Sra. Marçal dos Santos participa ativamente do Instituto Marfrig Fazer e Ser Feliz de Responsabilidade Social, como Diretora Presidente. A Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos é, ainda, sócia e diretora vice-presidente da MMS PARTICIPAÇÕES LTDA. que é controladora da Companhia. a. A Sra. Marçal dos Santos não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. b. 83/129 Rodrigo Marçal Filho – CPF/MF: 184.346.398-90 a. O Sr. Rodrigo Marçal Filho é membro do Conselho de Administração da Companhia desde março de 2007 e Diretor Estatutário da Companhia, eleito em 07/01/2014, com posse em 23/01/2014. Teve vida profissional vinculada ao ramo de agronegócios tendo atuado como administrador de fazendas até seu ingresso na Companhia. Ingressou na Companhia em maio de 2000 e foi responsável pela compra de gado até se tornar diretor de obras. b. O Sr. Marçal Filho não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Alain Emilie Henry Martinet – CPF/MF: 233.887.318-10 a. O Sr. Alain Emilie Henry Martinet é membro do Conselho de Administração da Companhia desde dezembro de 2009. O Sr. Alain Martinet, franco-argentino, atua há mais de 30 anos no setor de carnes, tendo sido gerente da área internacional do departamento de carnes da Louis Dreyfus Corporation USA (1978 a 1984). Foi gerente geral (1985 a 1991) e diretor comercial (1991 a 1992) do Frigorífico Rio – Platense. Atuou como diretor da SWIFT Argentina por cinco anos, desde 2001. Ingressou na Companhia em outubro de 2006, tendo já atuado como diretor responsável pelas operações na Argentina, das empresas “Tradings” e dos Estados Unidos da América do Grupo Marfrig. b. O Sr. Martinet não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. David G. McDonald – CPF/MF: 233.461.648-61 a. O Sr. David G. McDonald é membro independente do Conselho de Administração da Companhia. Também é membro do Conselho de Administração do Grupo OSI. Ingressou no Conselho da Marfrig em 2008 após a companhia ter adquirido as operações do Grupo OSI na Europa e no Brasil. O Sr. McDonald graduou-se em Ciências Animais na Universidade do Estado de Iowa, em 1987 quando ingressou nas 84/129 Indústrias do Grupo OSI, uma companhia multinacional de processamento de alimentos com mais de 70 instalações em 38 países (www.osigroup.com), hoje exercendo o cargo de Presidente e Diretor de Operações. b. O Sr. McDonald não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Carlos Geraldo Langoni – CPF/MF: 110.847.077-72 a. O Sr. Carlos Geraldo Langoni é membro independente do Conselho de Administração da Companhia desde maio de 2007. Atualmente é também membro do Conselho de Administração da Souza Cruz; membro do Conselho Consultivo da Guardian Industries; Presidente da Projeta Consultoria Econômica Ltda. e Consultor Senior da Companhia Vale do Rio Doce. Foi Presidente do Banco Central entre 1980 e 1983. O Sr. Langoni graduou-se em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1968 e obteve o título de PhD em Economia pela Universidade de Chicago em 1970. b. O Sr. Langoni não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Marcelo Maia de Azevedo Correa – CPF/MF: 425.052.917-72 a. O Sr. Marcelo Maia de Azevedo Correa é membro independente do Conselho de Administração da Marfrig desde maio de 2007. Foi Diretor Presidente do Grupo Neoenergia S.A. e integrou o Conselho de Administração das seguintes companhias: ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, Coelba, Cosern, Celpe, Itapebi, Termopernambuco, PCH I, Afluente, Goiás Sul e Baguari I. Exerceu o cargo de diretor presidente da VBC Energia S.A. (1997 a 2004) e foi presidente do Conselho de Administração da CPFL – Piratininga (2001 a 2002). Foi Membro do Conselho Fiscal da RGE – Rio Grande Energia (1997 a 1999) e da CPFL – Paulista (2000). O Sr. Correa graduou-se em Engenharia Civil pela PUC-RJ em 1982 e detém MBA em Finanças pelo IBMEC, obtido em 1992. 85/129 b. O Sr. Correa não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Antonio dos Santos Maciel Neto – CPF/MF: 532.774.067-68 a. O Sr. Antonio dos Santos Maciel Neto é membro independente do Conselho de Administração da Companhia desde maio de 2007 e atualmente Diretor Presidente do Grupo CAOA. Foi Presidente da Ford do Brasil e da América do Sul e também Vice Presidente Corporativo da Ford (1999 a maio de 2006). Atuou ainda na presidência do Grupo Itamarati (1997 a 1999) e da CECRISA – Revestimentos Cerâmicos (1993 a 1997). Entre 1990 e 1993, ocupou diversos cargos no Governo Federal, em Brasília, tendo exercido no Ministério da Economia as funções de Diretor Adjunto do Departamento de Indústria e Comércio e de Secretário Nacional de Economia Adjunto. Quando da criação do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, exerceu por oito meses a função de Secretário Executivo (Vice Ministro). Nesses três anos Maciel foi o coordenador técnico do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade – PBQP. Iniciou sua carreira profissional na Petrobrás em 1980, onde trabalhou durante 10 anos. Foi Presidente da Suzano Papel e Celulose. Atualmente é membro do Conselho de Administração global da Archer Daniels Midland Company. O Sr. Maciel Neto graduou-se em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em 1979. b. O Sr. Maciel Neto não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 86/129 CONSELHO FISCAL: Eduardo Augusto Rocha Pocetti – CPF/MF: 837.465.368-04 a. O Sr. Eduardo Pocetti é membro titular do Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. desde abril de 2014. Contador, possui MBA em Administração de Empresas pela FGV e atualmente é Presidente do Conselho de Administração do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. Sócio da KPMG Auditores Independentes e contempla 30 anos de experiência em empresas de auditoria. De 2004 a 2011, foi Presidente da BDO Auditores Independentes, onde representava o nome da BDO Brasil para todas as firmas-membros da rede internacional BDO. Possui vasta experiência em finanças, contabilidade, auditoria independente, planejamento econômico-financeiro e coordenação do nível de gerência e diretoria em diversas empresas de grande porte, nacionais e multinacionais do setor industrial e financeiro. Sócio-lider de várias transações de IPOs e projetos especiais de corporate finance para compra e venda de empresas. O Sr. Pocetti não ocupou cargos de Administração em Companhias Abertas. b. O Sr. Pocetti não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Roberto Lamb – CPF/MF: 009.352.630-04 a. O Sr. Roberto Lamb é membro titular do Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. desde abril de 2011. É licenciado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1972), pós-graduado em Economia Monetária pela FRE/RS (1987) e mestre em Administração (Finanças) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993). É Conselheiro Fiscal Certificado pelo IBGC. Atualmente é: (i) Professor de Administração Financeira na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (desde 1998); (ii) Conselheiro fiscal titular na AES Tietê S.A. (desde abril de 2012), companhia que atua na área de geração de energia e na GERDAU S.A. (desde abril de 2013), companhia que atua na área produtos metalúrgicos; e (iii) Conselheiro Fiscal Suplente da AES Elpa S.A, companhia cujo objeto é a participação em outras sociedades e atualmente é a controladora da AES Eletropaulo, companhia que atua na área de distribuição de energia, e na PETROBRAS S.A., companhia que atua na área de energia, petróleo, gás e outras fontes de energia, todas companhias abertas. Foi conselheiro fiscal titular nas seguintes 87/129 companhias abertas: Seara Alimentos S.A. (indústria de alimentos, Brasil), Marcopolo S.A. (indústria de carrocerias de ônibus e vans, Brasil), Gerdau S.A., (exercícios de 2007 e 2008), Rio Grande Energia S.A. (distribuição de energia elétrica, Brasil) AES Eletropaulo (na distribuição de energia elétrica, Brasil). b. O Sr. Lamb não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Alexandre Mendonça – CPF/MF: 252.249.718-96 O Sr. Alexandre Mendonça é Engenheiro Elétrico graduado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É Administrador de Empresas com ênfase em Finanças e Empreendedorismo pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo – FGVSP. Gestor de Projetos e desenvolvimento de estratégias financeiras, contábeis e mercadológicas em empresas do Brasil e exterior, tais como: Mineradora Aripuanã; Gradda Business Solutions; Galeazzi Associados; Península Participações; Libbs Farmacêutica; Suavipan Alimentos; TNL Contax; Credigy Receivables; Banco WestLB do Brasil; Merrill Lynch, entre outras. a. O Sr. Alexandre Mendonça não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. b. Peter Vaz da Fonseca – CPF/MF: 073.247.468-02 a. O Sr. Peter Vaz da Fonseca é membro suplente do Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. desde abril de 2014, tendo exercido a mesma função nos exercícios de 2010, 2011. Foi membro titular do Conselho Fiscal da Companhia no exercício de 2012. Contador, é mestrando em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com especialização em Economia de Empresas MBA – Universidade de São Paulo (USP) e Especialização em Auditoria e Perícia na Faculdade Álvares Penteado (FECAP). É consultor de 88/129 contabilidade e responsável por inúmeras empresas dos mais diversos segmentos do mercado. Também atua na qualidade de auditor externo de companhias dos mais diversos segmentos do mercado. Experiência como Membro do Conselho de Fiscal. b. O Sr. Peter não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Carlos Roberto de Albuquerque Sá – CPF/MF: 212.107.217-91 a. O Sr. Carlos Roberto de Albuquerque Sá é membro suplente do Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. desde abril de 2013, tendo exercido a mesma função no exercício de 2011. É graduado em Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, com pós graduação em Finanças pela PUC/RJ. Foi professor das cadeiras de Gerenciamento de Riscos Corporativos & Controles Internos no MBA da FAAP até 2012 e de Gerenciamento de Riscos Corporativos nos cursos para Conselheiros de Administração do IBGC. Sr. Albuquerque Sá é Conselheiro Fiscal da J. Câmara de Goiânia, desde julho de 2011. b. O Sr. Albuquerque Sá não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Marcelo Silva – CPF/MF: 118.990.828-08 a. O Sr. Marcelo Silva foi membro suplente do Conselho Fiscal da Marfrig Global Foods S.A. no exercício de 2011. É Bacharel em Direito, graduado pela Universidade Paulista – UNIP; Técnico em Contabilidade graduado pelo SENAC/SP; Pós-Graduado em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários – IBET e com títulos de especialização em diversos cursos de aperfeiçoamento profissional (APET, IOB, FISCOSOFT, etc.). Experiência de 18 anos na área de planejamento tributário e coordenação de equipes, desenvolvido em médias e grandes empresas, com enfoque na área de análise e recuperação de créditos tributários. 89/129 b. O Sr. Silva não sofreu, nos últimos cinco anos qualquer condenação (i) criminal, (ii) em processo administrativo da CVM ou (iii) transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 90/129 ITEM 12.7. COMPOSIÇÃO DOS COMITÊS ESTATUTÁRIOS E DOS COMITÊS DE AUDITORIA, FINANCEIRO E DE REMUNERAÇÃO: Nome CPF Outros cargos/funções exercidas no emissor Marcelo Maia de Azevedo Correa Tipo Comitê Descrição outros Comitês Comitê de Auditoria Cargo ocupado Descrição outros cargos ocupados Experiência Profissional/Declaração de Eventuais Condenações Presidente do Comitê 425.052.917-72 Comitê de Gestão Membro Independente do Conselho de Administração Vide item 12.6/8. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos Membro do Comitê (Efetivo) Comitê de Auditoria 182.070.698-21 Membro do Conselho de Administração Alain Emilie Henry Martinet Comitê de Gestão Membro do Comitê (Efetivo) Comitê de Remuneração, Governança Presidente do Comitê Corporativa e Recursos Humanos Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos 110.847.077-72 Membro Independente do Conselho de Administração Membro do Comitê Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos Marcos Antonio Molina dos Santos Engenheiro Civil 23/01/2014 59 23/01/2014 Empresária 23/01/2014 42 23/01/2014 Administração de Empresas 23/01/2014 72 23/01/2014 Prazo mandato AGO 2015 AGO 2015 AGO 2015 Vide item 12.6/8. 532.774.067-68 Membro Independente do Conselho de Administração Membro do Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos Carlos Geraldo Langoni Data da Eleição Data da Posse Vide item 12.6/8. 233.887.318-10 Membro do Conselho de Administração Antonio dos Santos Maciel Neto Profissão Idade Comitê de Gestão 102.174.668-18 Presidente do Conselho de Administração Membro do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos; do Comitê de Auditoria; e do Comitê Financeiro e de Gestão de Riscos. Engenheiro Mecânico 23/01/2014 57 23/01/2014 Economista 23/01/2014 70 23/01/2014 Empresário 23/01/2014 45 23/01/2014 AGO 2015 Vide item 12.6/8. Presidente do Comitê AGO 2015 Vide item 12.6/8. Presidente do Comitê AGO 2015 Vide item 12.6/8. 91/129 12.9 EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO CONJUGAL, UNIÃO ESTÁVEL OU PARENTESCO ATÉ O SEGUNDO GRAU RELACIONADAS A ADMINISTRADORES DO EMISSOR, CONTROLADAS E CONTROLADORES Nome Cargo CPF Nome empresarial do emissor, controlada ou controlador CNPJ 102.174.668-18 Marfrig Global Foods S.A. 03.853.896/0001-40 182.070.698-21 Marfrig Global Foods S.A. 03.853.896/0001-40 102.174.668-18 Marfrig Global Foods S.A. 03.853.896/0001-40 184.346.398-90 Marfrig Global Foods S.A. 03.853.896/0001-40 Tipo de parentesco com o administrador do emissor ou controlada Administrador do emissor ou controlada Marcos Antonio Molina dos Santos Marido ou Esposa (1° grau por afinidade) Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos Membro efetivo do Conselho de Administração Observação Administrador do emissor ou controlada Marcos Antonio Molina dos Santos Cunhado e Cunhada (2° grau por afinidade) Presidente do Conselho de Administração Pessoa relacionada Rodrigo Marçal Filho Diretor Estatutário e Membro do Conselho de Administração. Observação O Sr. Rodrigo Marçal Filho é irmão da Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos que, por sua vez, é esposa do Presidente do Conselho de Administração, Sr. Marcos Antonio Molina dos Santos. 92/129 12.10 INFORMAR SOBRE RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO OU CONTROLE MANTIDAS, NOS 3 ÚLTIMOS EXERCÍCIOS SOCIAIS, ENTRE ADMINISTRADORES DO EMISSOR E: Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa Tipo de pessoa relacionada Exercício Social 31/12/2014 Administrador do Emissor Marcos Antonio Molina dos Santos Presidente do Conselho de Administração Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES LTDA. 102.174.668-18 Controle Controlador Direto Controle Controlador Direto 08.542.030/0001-31 Observação Administrador do Emissor Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES LTDA. 182.070.698-21 08.542.030/0001-31 Observação A MMS Participações Ltda. cujo capital social é detido pelos seus únicos sócios, Sr. Marcos Antonio Molina dos Santos e Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, é a acionista controladora da Marfrig Global Foods S.A. Exercício Social 31/12/2013 Administrador do Emissor Marcos Antonio Molina dos Santos Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES S.A. 102.174.668-18 Controle Controlador Direto 08.542.030/0001-31 93/129 Observação Administrador do Emissor Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES S.A. 182.070.698-21 Controle Controlador Direto 08.542.030/0001-31 Observação A MMS Participações S.A. cujo capital social é detido pelos seus únicos acionistas, Sr. Marcos Antonio Molina dos Santos e Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, é a acionista controladora da Marfrig Global Foods S.A. Exercício Social 31/12/2012 Administrador do Emissor Marcos Antonio Molina dos Santos Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Companhia Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES S.A. 102.174.668-18 Controle Controlador Direto Controle Controlador Direto 08.542.030/0001-31 Observação Administrador do Emissor Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos Membro do Conselho de Administração Pessoa Relacionada MMS PARTICIPAÇÕES S.A. 182.070.698-21 08.542.030/0001-31 Observação A MMS Participações S.A. cujo capital social é detido pelos seus únicos acionistas, Sr. Marcos Antonio Molina dos Santos e Sra. Marcia Aparecida Pascoal Marçal dos Santos, é a acionista controladora da Marfrig Global Foods S.A. 94/129 ANEXO III REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária (a) Objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Companhia visa estabelecer os critérios, responsabilidades e as definições da remuneração dos seus administradores. Adicionalmente, busca impulsionar o executivo da Companhia a crescer e se desenvolver de forma a atingir seu potencial máximo, alinhado aos objetivos da Companhia, tendo seu desempenho reconhecido através do pagamento de incentivo (curto e longo prazo). O Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos é o órgão responsável pela avaliação dos administradores da Companhia e a consequente remuneração devida a cada um deles nos termos de sua política de remuneração. O comitê é formado por membros do Conselho de Administração. Os parâmetros utilizados para a definição da remuneração dos administradores são baseados nas práticas de mercado. (b) composição da remuneração (i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração da companhia é composta por: uma parcela fixa, a qual inclui um salário fixo mensal, fixado anualmente para cada um de seus membros, e benefícios diversos com o objetivo de recompensar monetariamente os membros do Conselho de Administração de acordo com suas competências e experiências profissionais junto à Companhia; e uma parcela variável, a qual inclui (i) a participação nos resultados da Companhia, e (ii) a remuneração com base no plano de opção de compra de ações da Companhia. Diretores A remuneração dos membros da Diretoria da Companhia é composta por: uma parcela fixa, a qual inclui um salário fixo mensal, fixado anualmente para cada um de seus membros, e benefícios diversos com o objetivo de recompensar monetariamente os membros da Diretoria de acordo com suas competências e experiências profissionais junto à Companhia; e uma parcela variável, a qual inclui (i) a participação nos resultados da Companhia, e (ii) a remuneração com base no plano de opção de compra de ações da Companhia. 95/129 Conselho Fiscal A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta somente por uma parcela fixa, a qual inclui um salário fixo mensal, fixado anualmente para cada um de seus membros e benefício com o objetivo de recompensar monetariamente os conselheiros fiscais de acordo com suas competências e experiências profissionais junto à Companhia. Comitês Todos os participantes dos diversos comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, como Comitê Financeiro, Comitê de Auditoria e Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos não são remunerados por sua participação nesses comitês, pois já o são em outros cargos da Companhia (diretores estatuários, membros do conselho de administração, conselho fiscal ou membros da diretoria executiva), cuja composição da remuneração encontra-se descrita acima. (ii) qual a proporção de cada elemento na remuneração total Conselho de Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração é 100% composta por uma parcela fixa. Diretores Parcela fixa: representa 59% do total da remuneração; e Parcela variável: (i) participação nos resultados da Companhia: representa 28% do total da remuneração e (ii) remuneração com base no plano de opção de compra de ações da Companhia: representa 14% do total da remuneração. Conselho Fiscal A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta somente por uma parcela fixa. (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Conselho de Administração A composição da remuneração dos conselheiros é feita por meio de pesquisa de mercado com as principais empresas do segmento, para assim ser definida uma base de remuneração a ser validada pelo Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos da Companhia. Cada um dos elementos da remuneração dos conselheiros é objeto de reajustes anuais conforme necessário, a fim de acompanhar a mediana de mercado, através da pesquisa salarial anual. Diretores A composição da remuneração dos Diretores é definida por meio de pesquisa salarial anual junto a um grupo selecionado de empresas (peer group) do segmento de alimentos e empresas nacionais de capital aberto com atuação no exterior, onde é analisada a competitividade dos diversos componentes da remuneração total dos executivos (salário base, incentivos de curto e longo prazos, e benefícios). A partir dos resultados da pesquisa salarial anual, é revisada a Tabela 96/129 Salarial do Marfrig Global Foods, que compõe a estrutura de cargos e salários da companhia. As macros políticas e suas revisões são submetidas à aprovação do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos. Cada um dos elementos da remuneração dos diretores da Companhia é objeto de reajustes anuais conforme necessário, a fim de acompanhar a mediana de mercado, através da pesquisa salarial anual. Conselho Fiscal A composição da remuneração dos Conselheiros Fiscais é definida por meio de pesquisa salarial anual junto a um grupo selecionado de empresas (peer group) nacionais de capital aberto, onde é analisada a competitividade dos diversos componentes da remuneração total dos executivos (salário base e benefícios). As macros políticas e suas revisões são submetidas à aprovação do Comitê de Remuneração, Governança Corporativa e Recursos Humanos. Cada um dos elementos da remuneração dos conselheiros fiscais é objeto de reajustes anuais conforme necessário, a fim de acompanhar a mediana de mercado, através da pesquisa salarial anual. (iv) razões que justificam a composição da remuneração A composição da remuneração dos administradores e conselheiros fiscais da Companhia é justificada uma vez que acompanha as práticas de mercado, identificadas por meio de pesquisas salariais junto a empresas nacionais de capital aberto que permitem a manutenção de sua competitividade. (c) Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Abaixo encontram-se os indicadores utilizados para apuração da remuneração variável de curto prazo e do incentivo de longo prazo dos administradores da Companhia: Receita: Faturamento da Companhia líquido dos impostos diretos, cancelamentos e descontos. Margem EBITDA: Valor percentual que é obtido da divisão do EBITDA pela receita líquida da Companhia. Fluxo de Caixa Livre: É o fluxo de caixa operacional da Companhia abatido dos investimentos (Capex) e despesas financeiras. Desvio CAPEX: Compreende o percentual de atingimento do valor investido em ativos imobilizados, intangíveis e biológicos realizados pela Companhia no período. Individual: são propostas até cinco metas para a gestão de área do executivo, as quais focam em resultados alinhados com as diretrizes definidas pelo líder imediato, levando-se em conta, entre outros, orçamento, vendas, receita e produtividade. Os indicadores e metas do Conselho de Administração estão em linha com a estrutura de apuração de metas da Diretoria Executiva e são elaborados contratos de gestão, os quais consideram fatores próprios da função, e os indicadores de desempenho global da Companhia. (d) Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A remuneração variável é definida pelos indicadores de performance de cada divisão da Companhia. São estabelecidas metas individuais para cada meta, conforme identificadas no item 97/129 (c) acima, as quais são avaliadas no final do exercício com a meta proposta e, assim, gerado o índice a ser aplicado aos envolvidos. (e) Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo Como a Companhia adota práticas de mercado para definição de sua política de remuneração, seja fixa ou variável, as práticas estimulam e reconhecem os executivos na busca dos objetivos do negócio, estreitando a relação entre a Companhia e o administrador. A soma das remunerações (fixa, variável e indireta/benefícios) deve ser compatível com o mercado de comparação (peer group), sempre levando em conta o menor custo total. A remuneração fixa (ou salário base) tem por objetivo a recompensa do executivo de acordo com o nível de contribuição que o cargo possui dentro da estrutura da Companhia de cargos e salários. A tabela salarial da Companhia é revista anualmente de acordo com pesquisa salarial junto ao peer group já apresentado anteriormente. A remuneração variável de curto prazo tem por objetivo reconhecer os resultados obtidos pela Companhia nas suas dimensões financeira, operacional e humana, de acordo com o mix de objetivos corporativos anuais, conforme indicado no item (c) acima. O incentivo de longo prazo tem por objetivo a retenção dos executivos e recompensa diferida no longo prazo, através de apuração anual de objetivos conforme indicado no item (c) acima, sendo concedido através de plano de opção de compra de ações específico anualmente e diferido 25% ao ano. (f) Existência de remuneração controladores diretos ou indiretos suportada por subsidiárias, controladas ou Não aplicável, tendo em vista que toda a remuneração dos executivos é suportada diretamente pela Companhia, através de folha de pagamento central. (g) Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não aplicável, tendo em vista que não há qualquer componente da remuneração dos administradores da Companhia vinculado a eventos societários. 98/129 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente em 2015 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8,00 5,00 6,00 19,00 5.717.692,82 6.712.193,12 674.309,13 13.104.195,07 77.874,55 198.251,93 9.818,25 285.944,73 - - - - 1.143.538,56 2.467.903,72 134.861,83 3.746.304,11 Encargos (INSS) Encargos (INSS e FGTS) Encargos (INSS) - Bônus - - - - Participação de resultados - 7.825.218,18 - 7.825.218,18 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - Descrição de outras remunerações variáveis - - - - Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - 2.038.337,91 - 2.038.337,91 Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. - 6.939.105,93 19.241.904,86 818.989,21 27.000.000,00 Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Observação Total da remuneração 99/129 Remuneração total no Exercício Social em 31/12/2014 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8,33 5,00 6,00 19,33 5.245.825,30 5.114.702,80 609.541,19 10.970.069,29 43.634,04 80.113,85 3.227,09 126.974,98 - - - - 1.027.864,52 1.496.099,73 121.908,24 3.701.044,90 Encargos (INSS) Encargos (INSS e FGTS) Encargos (INSS) Encargos (INSS) 5.000.000,00 275.862,07 - 5.275.862,07 Participação de resultados - 3.800.000,01 - 3.800.000,01 Participação em reuniões - - - - Comissões - - - Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Bônus Outros 1.000.000,00 55.172,41 - 1,055.172,41 Encargos (INSS) Encargos (INSS) - Encargos (INSS) Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - 916.704,15 - 916.704,15 Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. - 12.317.323,86 11.738.655,02 734.676,52 24.790.655,40 Descrição de outras remunerações variáveis Observação Total da remuneração 100/129 Remuneração total no Exercício Social em 31/12/2013 - Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 9,00 4,00 6,00 19,00 2.194.491,96 6.206.576,69 641.414,00 9.042.482,65 Benefícios direto e indireto - 57.301,02 - 57.301,02 Participações em comitês - - - - 438.898,40 1.589.599,97 128.283,30 2.156.781,67 Encargos (INSS) Encargos (INSS) Encargos (INSS) - Bônus - 5.930.000,00 - 5.930.000,00 Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - 1.225.200,00 - 1.225.200,00 Descrição de outras remunerações variáveis - Encargos (INSS) - - Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - - - - Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012 Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012 Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012 - 2.633.390,36 15.008.677,68 769.697,30 18.411.765,34 Nº de membros Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Outros Descrição de outras remunerações fixas Remuneração variável Observação Total da remuneração 101/129 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2012 - Valores Anuais Conselho de Diretoria Estatutária Administração Nº de membros Conselho Fiscal Total 8,00 4,00 6,92 18,92 2.194.492,00 6.124.592,55 601.500,00 8.920.584,55 Benefícios direto e indireto - 75.038,00 - 75.038,00 Participações em comitês - - - - 438.898,00 1.714.885,91 120.300,00 2.274.083,91 Encargos (INSS) Encargos (INSS) Encargos (INSS) - Bônus - 2.003.952,00 - 2.003.952,00 Participação de resultados - - - - Participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - 561.106,60 - 561.106,60 Descrição de outras remunerações variáveis - Encargos (INSS) - - Pós-emprego - - - - Cessação do cargo - - - - Baseada em ações - 602.021,00 - 602.021,00 Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. Número de membros calculado de acordo com o critério definido no Ofício Circular CVM/SEP/Nº03/2012. - 2.633.390,00 11.081.596,06 721.800,00 14.436.786,06 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Outros Descrição de outras remunerações fixa Remuneração variável Observação Total da remuneração 102/129 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável prevista - Exercício Social em 2015 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8,00 5,00 6,00 19,00 Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas - - - - 7.042.696,36 - 7.042.696,36 9.390.261,81 - 9.390.261,81 7.825.218,18 - 7.825.218,18 Número de membros Bônus Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração - Valor máximo previsto no plano de remuneração - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas - Remuneração variável prevista - Exercício Social encerrado em 31/12/2014 Número de membros Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8,00 5,00 6,00 19,00 Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração - 5.829.120,00 4.595.798,37 - 10.424.918,37 7.772.160,00 6.127.731,15 - 13.899.891,15 Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas 6.476.800,00 5.106.442,63 - 11.583.242,63 Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 5.000.000,00 275.862,07 - 5.275.862,07 Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - - - - - - 3.800.000,01 - 3.800.000,01 Valor máximo previsto no plano de remuneração Participação nos resultados Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social 103/129 Remuneração variável prevista - Exercício Social encerrado em 31/12/2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 9,00 4,00 6,00 19,00 562.500,00 11.541.429,00 - 12.103,929,00 750.000,00 15.388.572,00 - 16.138.572,00 625.000,00 7.155.200,00 - 7.780.200,00 - 5.930.000,00 - 5.930.000,00 - - - - Valor mínimo previsto no plano de remuneração - - - - Valor máximo previsto no plano de remuneração - - - - Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas - - - - Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social - - - - Número de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Remuneração variável - Exercício Social encerrado em 31.12.2012 Número de membros Bônus Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 8,00 4,00 6,92 18,92 562.500,00 2.670.060,00 - 3.232.560,00 750.000,00 4.272.096,00 - 5.022.096,00 750.000,00 3.560.080,00 - 4.310.080,00 - 2.003.952,00 - 2.003.952,00 - - - - - - - - - - - - - - - - 104/129 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária (a) Termos e condições gerais Em 29 de maio de 2009, os acionistas reunidos em Assembleia Geral Extraordinária aprovaram as diretrizes gerais do plano de opção de compra de ações da Companhia (“Plano de Opção”). Os termos específicos do Plano de Opção estão descritos a seguir: Administração do Plano de Opção O Plano de Opção é direcionado aos administradores, empregados em posição de comando e prestadores de serviços da Companhia ou de sociedades sob o seu controle (“Beneficiários”). O Plano será administrado pelo Conselho de Administração da Companhia, o qual poderá delegar suas funções, observado as restrições previstas em lei, a um comitê especialmente criado para tanto ("Comitê"). Na hipótese de criação de um Comitê, este será composto por, no mínimo, três membros, sendo um deles necessariamente membro do Conselho de Administração da Companhia e os demais eleitos pelo Conselho de Administração. Os membros do Conselho de Administração e do Comitê não serão elegíveis como Beneficiários do Plano de Opção. Obedecidas as condições gerais do Plano de Opção e as diretrizes fixadas pela Assembleia Geral da Companhia, o Conselho de Administração terá amplos poderes para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a administração do Plano de Opção, incluindo: (i) a outorga de opções nos termos do Plano de Opção, bem como a criação e aplicação de normas específicas para cada outorga; (ii) o estabelecimento de metas relacionadas ao desempenho dos administradores empregados e prestadores de serviços da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle, de forma a estabelecer critérios objetivos para a eleição dos Beneficiários; (iii) a eleição dos Beneficiários do Plano de Opção e a autorização para outorgar opções de compra de ações em seu favor, estabelecendo todas as condições das opções a serem outorgadas, bem como a modificação de tais condições quando necessário para adequar as opções aos termos de lei, norma ou regulamento superveniente; (iv) a emissão de novas ações da Companhia dentro do limite do capital autorizado, para satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção; (v) a criação de Programas Específicos (conforme definido abaixo) de outorga de opção de compra de ações. No exercício de sua competência, o Conselho de Administração estará sujeito apenas aos limites estabelecidos em lei e no Plano de Opção, ficando claro que o Conselho de Administração poderá tratar de maneira diferenciada administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle que se encontrem em situação similar, não estando obrigado, por qualquer regra de isonomia ou analogia, a estender a todos as condições que entenda aplicável apenas a algum ou alguns. 105/129 Criação de Programas Específicos Periodicamente, o Conselho de Administração ou o Comitê poderá criar programas de concessão de opção de compra de ações que terão condições específicas quanto a participantes, número de opções concedidas, metas de desempenho ou performance a serem alcançadas, preço de exercício da opção e demais condições ("Programas Específicos"), podendo não guardar ainda qualquer relação com as condições gerais estabelecidas pelo Plano de Opção. Até a presente data, foram criados oito Programas Específicos. O Conselho de Administração da Companhia determinará os Beneficiários em favor dos quais serão outorgadas opções de compra de ações nos termos do Plano de Opção, o número de ações que poderão ser adquiridas como exercício de cada opção, o preço de exercício de cada opção e as condições de seu pagamento, os prazos e condições de exercício de cada opção e quaisquer outras condições relativas a tais opções. A outorga de opções de compra de ações nos termos do Plano de Opção é realizada mediante a celebração de contratos de outorga de opção entre a Companhia e os Beneficiários, os quais deverão especificar, sem prejuízo de outras condições determinadas pelo Conselho de Administração: (a) a quantidade de ações objeto da outorga; (b) as condições para aquisição do direito ao exercício da opção; (c) o prazo final para exercício da opção de compra de ações; e (d) o preço de exercício e condições de pagamento (“Contrato de Opção”). Os Contratos de Opção serão individualmente elaborados para cada Beneficiário, podendo o Conselho de Administração estabelecer termos e condições diferenciados para cada Contrato de Opção, sem necessidade de aplicação de qualquer regra de isonomia ou analogia entre os Beneficiários, mesmo que se encontrem em situações similares ou idênticas. Prazo de Vigência do Plano de Opção O Plano de Opção entrará em vigor na data de sua aprovação pela Assembleia Geral da Companhia e poderá ser extinto, a qualquer tempo, por decisão da Assembleia Geral. O término de vigência do Plano de Opção não afetará a eficácia das opções ainda em vigor outorgadas com base nele. Disposições Gerais Com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção, a Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração: (a) emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado; ou (b) vender ações mantidas em tesouraria. Os acionistas não terão direito de preferência na outorga ou no exercício de opção de compra de ações de acordo com o Plano de Opção, conforme previsto no artigo 171, § 3º, da Lei das Sociedades por Ações. As ações adquiridas em razão do exercício de opção de compra nos termos do Plano de Opção manterão todos os direitos pertinentes à sua espécie, ressalvado o disposto no item 7.2.1. do Plano de Opção, bem como eventual disposição em contrário estabelecida pelo Conselho de Administração. Nenhuma disposição do Plano de Opção ou opção outorgada nos termos do Plano de Opção conferirá a qualquer Beneficiário o direito de permanecer como administrador e/ou empregado da Companhia, nem interferirá, de qualquer modo, no direito de a Companhia, a qualquer tempo e 106/129 sujeito às condições legais e contratuais, rescindir o contrato de trabalho do empregado e/ou interromper o mandato do administrador. Cada Beneficiário deverá aderir expressamente aos termos do Plano de Opção, mediante declaração escrita, sem qualquer ressalva e nos termos da Política de Negociação de Ações da Companhia. O Conselho de Administração, no interesse da Companhia e de seus acionistas, poderá rever as condições do Plano de Opção, desde que não altere os respectivos princípios básicos. (b) Principais objetivos do plano O Plano de Opção tem por objetivo permitir que administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou de outras sociedades sob o seu controle, sujeito a determinadas condições, adquiram ações da Companhia, com vistas a: (a) estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia; (b) alinhar os interesses dos acionistas da Companhia aos de administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle; (c) possibilitar à Companhia ou outras sociedades sob o seu controle atrair e manter a ela vinculados administradores, empregados e prestadores de serviços. (c) Forma como o plano contribui para esses objetivos Conforme mencionado no item anterior, o Plano de Opção possui como objetivos: (a) estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia; (b) alinhar os interesses dos acionistas da Companhia aos de seus administradores, empregados e prestadores de serviços ou outras sociedades sob o seu controle; (c) possibilitar à Companhia ou outras sociedades sob o seu controle atrair e manter a ela vinculados administradores, empregados e prestadores de serviços. Dessa forma, com o estabelecimento das diretrizes e regras, o Plano de Opção estimulará o executivo da Companhia a crescer e se desenvolver para atingir seu potencial máximo, alinhado aos objetivos do negócio e reconhecer esse desempenho através do pagamento de incentivo. (d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor O Plano de Opção alinha-se com a política de remuneração da Companhia, que busca estimular o crescimento profissional de seus administradores, empregados e prestadores de serviços e valorizar seu mérito individual. Neste sentido, as opções são outorgadas em linha com o atingimento de metas previamente definidas, permitindo aos administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia aferir sua parcela variável de acordo com seu desempenho pessoal. (e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo O Plano de Opção alinha os interesses de administradores, Companhia e acionistas por meio de benefícios de acordo com o desempenho das ações da Companhia na BM&FBOVESPA. Assim, para que o executivo mantenha sua remuneração total competitiva e alinhada com o mercado, é necessária a geração de resultados e valorização contínua da Companhia. Adicionalmente, por meio de um prazo de vesting, os Beneficiários do Plano de Opção comprometem-se com seu desempenho pessoal e com aquele da Companhia no longo prazo, 107/129 corroborando para a criação de um ambiente de crescimento contínuo e para a retenção de talentos. (f) Número máximo de ações abrangidas As opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão conferir direitos de subscrição e/ou aquisição sobre um número de Ações que não exceda 5% das ações de emissão da Companhia, contanto que o número total de ações emitidas ou passíveis de serem emitidas nos termos do Plano de Opção esteja sempre dentro do limite do capital autorizado da Companhia. Não obstante as condições próprias dispostas em cada programa, às opções de compra de ações de cada Programa Específico não poderão conferir direitos sobre um número de Ações que exceda 0,5% do total de ações de emissão da Companhia, respeitado ainda o limite global de 2% do total de ações de emissão da Companhia. (g) Número máximo de opções a serem outorgadas Conforme informado no item (f) acima, poderão ser outorgadas nos termos do Plano de Opção opções de ações que confiram direitos de subscrição e/ou aquisição sobre um número de ações que não exceda 5% do total de ações de emissão da Companhia. (h) Condições de aquisição de ações O Beneficiário que desejar exercer a sua opção de compra de ações deverá comunicar à Companhia, por escrito, a sua intenção de fazê-lo e indicar a quantidade das ações que deseja adquirir, nos termos do modelo de comunicação a ser divulgado pelo Conselho de Administração. A Companhia informará ao Beneficiário, no prazo de três dias úteis a contar do recebimento da comunicação referida acima, o preço de exercício a ser pago, com base na quantidade de ações informada pelo Beneficiário, cabendo à administração da Companhia tomar todas as providências necessárias a fim de formalizar a aquisição das ações objeto do exercício. A Companhia poderá determinar a suspensão temporária do direito ao exercício da opção sempre que se verificarem situações que, nos termos da lei ou regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de ações por parte do beneficiário. O preço de exercício da opção será pago à vista pelo beneficiário. Nenhuma ação será entregue ao beneficiário em decorrência do exercício da opção a não ser que todas as exigências legais e regulamentares tenham sido integralmente cumpridas. (i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Caberá ao Conselho de Administração fixar o preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano de Opção, respeitado o preço médio ponderado pelo volume das ações da Companhia observado nos últimos 20 pregões na BM&FBOVESPA imediatamente anteriores à data da outorga da opção e um desconto de até 20% sobre o valor apurado. O conselho de administração poderá criar programas específicos com regras e condições especificas, conforme já mencionado no item criação de programas específicos. O preço de exercício será pago pelos Beneficiários em dinheiro, observadas as formas e prazos determinados pelo Conselho de Administração. 108/129 Enquanto o preço de exercício não for pago integralmente, as ações adquiridas com o exercício da opção nos termos do Plano de Opção não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia autorização do Conselho de Administração, hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação do débito do Beneficiário para com a Companhia. (j) Critérios para fixação do prazo de exercício As opções outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão ser exercidas: (i) 25% ao final do primeiro ano; (ii) 25% ao final do segundo ano; (iii) 25% ao final do terceiro ano; e (iv) 25% ao final do quarto ano; a contar da celebração do Contrato de Opção correspondente, observados ainda os prazos e condições estipulados pelo Conselho de Administração e os termos e condições previstos nos respectivos Contratos de Outorga. O Beneficiário terá o prazo de 12 meses para exercício das opções, a contar das datas definidas acima. A parcela da opção não exercida nos prazos e condições estipulados será considerada automaticamente extinta, sem direito a indenização. (k) Forma de liquidação A liquidação do exercício da opção deverá se dar em dinheiro, com recursos próprios do Beneficiário, em até 3 dias úteis após o registro das ações adquiridas pelo Beneficiário nos livros da instituição financeira depositária das ações de emissão da Companhia. (I) Restrições à transferência das ações O Conselho de Administração poderá impor termos e/ou condições precedentes para o exercício da opção e, observadas as cláusulas mínimas estabelecidas no Plano de Opção, impor restrições à transferência das ações adquiridas com o exercício das opções, podendo também reservar para a Companhia opções de recompra ou direitos de preferência em caso de alienação pelo Beneficiário dessas mesmas ações, até o término do prazo e/ou cumprimento das condições fixadas. Atualmente, não se encontra em vigor qualquer restrição imposta pelo Conselho de Administração à transferência de ações adquiridas com o exercício das opções. (m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano A outorga de opções nos termos do Plano de Opção não impedirá a Companhia de se envolver em operações de reorganização societária, tais como transformação, incorporação, fusão e cisão. O Conselho de Administração da Companhia e as sociedades envolvidas em tais operações poderão, a seu critério, determinar, sem prejuízo de outras medidas que decidirem por equidade: (a) a substituição das ações objeto desta opção de aquisição por ações da sociedade sucessora da Companhia; (b) a antecipação da aquisição do direito ao exercício da opção de aquisição das ações, de forma a assegurar a inclusão das ações correspondentes na operação em questão; e/ou (c) o pagamento em dinheiro da quantia a que o Beneficiário faria jus nos termos do Plano de Opção. Caso o número, espécie e classe das ações existentes na data da aprovação do Plano de Opção venham a ser alterados como resultado de bonificações, desdobramentos, grupamentos ou conversão de ações de uma espécie ou classe em outra ou conversão em ações de outros valores mobiliários emitidos pela Companhia, caberá ao Conselho de Administração da Companhia realizar o ajuste correspondente no número, espécie e classe das ações objeto das 109/129 opções outorgadas e seu respectivo preço de exercício, para evitar distorções na aplicação do Plano de Opção. Adicionalmente, o Conselho de Administração poderá determinar a suspensão do direito ao exercício das opções, sempre que verificadas situações que, nos termos da lei ou regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de ações por parte dos Beneficiários. (n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Nas hipóteses de desligamento do Beneficiário por demissão ou rescisão do contrato de prestação de serviços, com ou sem justa causa, renúncia ou destituição ao cargo, aposentadoria, invalidez permanente ou falecimento, os direitos a ele conferidos de acordo com o Plano de Opção poderão ser extintos ou modificados. Adicionalmente, se, a qualquer tempo durante a vigência do Plano de Opção, o Beneficiário: desligar-se da Companhia por vontade própria, pedindo demissão do seu emprego ou renunciando ao seu cargo de administrador: (i) os direitos ainda não exercíveis, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; e (ii) os direitos já exercíveis, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, no prazo de 30 dias contados da data de desligamento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; for desligado da Companhia por vontade desta, mediante demissão por ou sem justa causa ou destituição do seu cargo por violar seus deveres e atribuições, todos os direitos que ainda não possam ser exercidos, na data do seu desligamento, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização. Cabe ao Conselho de Administração da Companhia, mediante análise do caso específico, conceder ao Beneficiário solução diferente caso entenda pertinente; desligar-se da Companhia por aposentadoria ou invalidez permanente: (i) os direitos ainda não exercidos, na data do seu desligamento, passarão a ser automaticamente passíveis de exercício por um período de até seis meses após o dito desligamento, antecipando-se o prazo de carência; e (ii) os direitos que já possam ser exercidos, na data do seu desligamento permanecerão inalterados, podendo ser exercidos normalmente, nos termos de cada Programa Específico; e vier a falecer: (i) os direitos que ainda não possam ser exercidos, na data do seu falecimento, passarão a ser automaticamente passíveis de exercício, antecipando-se o prazo de carência, podendo os herdeiros e sucessores legais do Beneficiário exercer a respectiva opção de compra de ações, desde que o façam no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data do falecimento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização, ou sobre a extinção, de pleno direito, de tais direitos; e (ii) os direitos que já possam ser exercidos, na data do seu falecimento, poderão ser exercidos pelos herdeiros e sucessores legais do Beneficiário, desde que o façam no prazo de seis meses, a contar da data do falecimento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização. 110/129 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis detidas por administradores e conselheiros fiscais – por órgão Companhia Ações % 162.797.009 31,16% 220.209 0,04% 0 0,0% MMS Participações Ltda. Ações % Conselho de Administração 162.637.554 100,00% Diretoria Estatutária 0 0,0% Conselho Fiscal 0 0,0% Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal 111/129 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Remuneração baseada em ações previsto para o exercício social em 2015 Conselho de Administração Número de membros Diretoria Estatutária - 5 Data da outorga - - Quantidade de opções outorgadas - 854.651 Prazo para que as opções se tornem exercíveis - 1 ano Prazo máximo para exercício das opções - 4 anos Prazo de restrição à transferência de ações - não há Preço médio ponderado de exercício: - Outorga de opções de compra de ações (a) Das opções em aberto no início do exercício social - 2,45 (b) Das opções perdidas durante o exercício social - - (c) Das opções exercidas durante o exercício social - - (d) Das opções expiradas durante o exercício social - - Valor justo das opções na data de outorga - 4,05 Diluição potencial no caso de exercício de todas as opções outorgadas - 0,16% Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Administração Número de membros Diretoria Estatutária - 4 Data da outorga - 03/03/2014 Quantidade de opções outorgadas - 470.829 Prazo para que as opções se tornem exercíveis - 1 ano Prazo máximo para exercício das opções - 4 anos Prazo de restrição à transferência de ações - não há Preço médio ponderado de exercício: - Outorga de opções de compra de ações 112/129 (a) Das opções em aberto no início do exercício social - 2,56 (b) Das opções perdidas durante o exercício social - 6,32 (c) Das opções exercidas durante o exercício social - 4,88 (d) Das opções expiradas durante o exercício social - - Valor justo das opções na data de outorga - 3,82 Diluição potencial no caso de exercício de todas as opções outorgadas - 0,09% 113/129 Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8 4 - 05/04/2013 5.000 47.928 Prazo para que as opções se tornem exercíveis - 1 ano Prazo máximo para exercício das opções - 4 anos Prazo de restrição à transferência de ações - não há Preço médio ponderado de exercício: - Número de membros Outorga de opções de compra de ações Data da outorga Quantidade de opções outorgadas (a) Das opções em aberto no início do exercício social 6,00 5,82 (b) Das opções perdidas durante o exercício social 6,37 6,24 (c) Das opções exercidas durante o exercício social 0,68 4,60 (d) Das opções expiradas durante o exercício social - - 9,45 9,45 0,00% 0,03% Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8,00 4,00 Data da outorga - 24/04/2012 Quantidade de opções outorgadas - 126.264 Prazo para que as opções se tornem exercíveis - 1 ano Prazo máximo para exercício das opções - 4 anos Prazo de restrição à transferência de ações - não há Preço médio ponderado de exercício: - 10,07 (a) Das opções em aberto no início do exercício social - 8,99 (b) Das opções perdidas durante o exercício social - 3,36 (c) Das opções exercidas durante o exercício social - 3,65 (d) Das opções expiradas durante o exercício social - 3,36 - 9,454 Valor justo das opções na data de outorga Diluição potencial no caso de exercício de todas as opções outorgadas Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2012 Número de membros Outorga de opções de compra de ações Valor justo das opções na data de outorga 114/129 Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2012 Diluição potencial no caso de exercício de todas as opções outorgadas Conselho de Administração Diretoria Estatutária - 0,0728% 115/129 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Opções em aberto ao final do exercício social encerrado em 31/12/2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8 5 Quantidade - 578.153 Data em que se tomarão exercíveis - 03/03/2015, 03/03/2016, 03/03/2017 e 03/03/2018 Prazo máximo para exercício das opções - 02/09/2015, 02/09/2016, 02/09/2017 e 02/09/2018 Prazo de restrição à transferência das ações - não há Preço médio ponderado de exercício - 2,56 - 3,82 Quantidade - - Prazo máximo para exercício das opções - - Prazo de restrição à transferência das ações - - Preço médio ponderado de exercício - - Valor justo das opções no último dia do exercício social - - Valor justo do total da opções no último dia do exercício - - Nº De membros Opções ainda não exercíveis Valor justo das opções no último dia do exercício social Opções exercíveis 116/129 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/ 2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8 5 Número de ações - 19.054 Preço médio ponderado de exercício - 4,88 - 1,22 Número de ações - - Preço médio ponderado de exercício - - - - Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8 4 27.675 63.789 9,02 9,02 -0,775 -0,279 Número de ações - - Preço médio ponderado de exercício - - - - Número de membros Opções exercidas Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Ações entregues Diferença entre o valor de exercício e o valor das ações relativas às opções exercidas Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/ 2013 Número de membros Opções exercidas Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Ações entregues Diferença entre o valor de exercício e o valor das ações relativas às opções exercidas Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/ 2012 Número de membros Conselho de Administração Diretoria Estatutária 8 4 Opções exercidas 117/129 Opções exercidas - Exercício Social encerrado em 31/12/ 2012 Conselho de Administração Diretoria Estatutária 27.675 54.100 6,7783 3,46773 -5,0084 -8,0284 Número de ações - - Preço médio ponderado de exercício - - Diferença entre o valor de exercício e o valor das ações relativas às opções exercidas - - Número de ações Preço médio ponderado de exercício Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas Ações entregues 118/129 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções (a) Modelo de precificação Modelo de Black Scholes. (b) Dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco O valor justo das opções foi mensurado de forma indireta, baseando-se no modelo de precificação Black-Scholes, com base nas seguintes premissas: Taxa de juros livre de risco: 5% a.a. A companhia utiliza como taxa de juros livre de risco a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, anualizada na data do cálculo e disponível no website da receita federal - www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/refis/tjlp.htm. Desvio Padrão: 56,57%. A medida utilizada para estimar a volatilidade, levando em conta os preços diários das ações da Companhia negociadas no pregão da BM&FBOVESPA sob o código MRFG3, no período de 01/07/2014 a 31/12/2014; O valor justo das ações em 31/12/2014 se estabeleceu entre o mínimo de R$ 0,27 e o máximo de R$ 4,57 por ação para os planos ESPECIAIS. Foram os seguintes os critérios adotados até a presente data para efeito de concessão das opções de ações aos executivos da Marfrig: Em 2008: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao do dia 03 de março de 2008: R$15,097 por ação Em 2009: ESP LP 07-08: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao do dia 03 de março de 2008: R$15,097 por ação. ESP CP 08-09: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao do dia 11 de maio de 2009: R$10,3823 por ação. ESP LP 08-09: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao do dia 03 de março de 2009: R$6,7783 por ação. Em 2010: Plano Específico IV - Longo Prazo 2009/2010: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao dia 03 de março de 2010: R$11,02605 por ação. Os preços de exercício serão: (i) R$0,75485 por ação para o plano ESP LP 07-08. (ii) R$1,03823 por ação para o plano ESP CP 08-09. (iii) R$0,67783 por ação para o plano ESP LP 08-09. (iv) R$11,02605 por ação para o plano ESP LP 09-10. 119/129 Em 2011: Plano Específico V - Longo Prazo 2010/2011: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao dia 03 de março de 2011: R$0,251 por ação Os preços de exercício serão: I. R$0,75485 por ação para o plano ESP LP 07-08. II. R$1,03823 por ação para o plano ESP CP 08-09. III. R$0,67783 por ação para o plano ESP LP 08-09. IV. R$11,02605 por ação para o plano ESP LP 09-10. V. R$7,0251 por ação para o plano ESP LP 10-11. Em 2012: Plano Específico VI - Longo Prazo 2011/2012: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao dia 03 de março de 2012: R$ 9,535904 por ação Os preços de exercício serão: I. R$0,75485 por ação para o plano ESP LP 07-08. II. R$1,03823 por ação para o plano ESP CP 08-09. III. R$0,67783 por ação para o plano ESP LP 08-09. IV. R$11,02605 por ação para o plano ESP LP 09-10. V. R$7,0251 por ação para o plano ESP LP 10-11. VI. R$ 4,767952 por ação para o plano ESP LP 11-12. Prazo de vida da opção: quatro anos (para cada Plano Específico). (v) Em 2013: Plano Específico VII - Longo Prazo 2012/2013: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao dia 03 de março de 2013: R$ 10,016 por ação Os preços de exercício serão: I. R$0,75485 por ação para o plano ESP LP 07-08. II. R$1,03823 por ação para o plano ESP CP 08-09. III. R$0,67783 por ação para o plano ESP LP 08-09. IV. R$11,02605 por ação para o plano ESP LP 09-10. V. R$7,0251 por ação para o plano ESP LP 10-11. VI. R$ 4,767952 por ação para o plano ESP LP 11-12. VII. R$ 5,008273 por ação para o plano ESP LP 12-13 (vi) Prazo de vida da opção: quatro anos (para cada Plano Específico). 120/129 Em 2014: Plano Específico VIII - Longo Prazo 2013/2014: Média ponderada dos 20 pregões anteriores ao dia 03 de março de 2014: R$ 3,92 por ação Os preços de exercício serão: I. R$0,75485 por ação para o plano ESP LP 07-08. II. R$1,03823 por ação para o plano ESP CP 08-09. III. R$0,67783 por ação para o plano ESP LP 08-09. IV. R$11,02605 por ação para o plano ESP LP 09-10. V. R$7,0251 por ação para o plano ESP LP 10-11. VI. R$ 4,767952 por ação para o plano ESP LP 11-12. VII. R$ 5,008273 por ação para o plano ESP LP 12-13 VIII. R$ 1,9470 por ação para o plano ESP LP 13-14 (vii) Prazo de vida da opção: quatro anos (para cada Plano Específico). (viii) Todos os dividendos e distribuições, ou seu equivalente (seja em dinheiro, ações ou outra forma) sobre Ações Restritas não exercidas, serão direitos do participante e creditados pela Companhia na sua conta para liberação quando do vencimento das restrições. A Companhia terá a opção de pagar tais créditos por dividendos ou distribuições acumulados ou seu equivalente em dinheiro, em ações da Companhia no lugar de dinheiro ou outro meio. Se o pagamento for realizado em ações, sua conversão será feita pelo valor médio dos últimos 20 pregões na BM&FBOVESPA anteriores à data do pagamento, ajustada ao valor líquido do imposto de renda incidente sobre o crédito concedido. (c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado As opções outorgadas nos termos do Plano poderão ser exercidas: (i) 25% ao final do primeiro ano; (ii) 25% ao final do segundo ano; (iii) 25% ao final do terceiro ano; e (iv) 25% ao final do quarto ano; a contar da celebração do Contrato de Opção correspondente, observados ainda os prazos e condições estipulados pelo Conselho de Administração e os termos e condições previstos nos respectivos Contratos de outorga de Opções de Compra de Ações. Para cada um dos Planos mencionados anteriormente, a Companhia estipulou um intervalo de tempo no qual o beneficiário poderá exercer a opção. Esse prazo é de seis meses, a contar de 3 de março a 2 de setembro de cada ano. O Beneficiário não poderá exercer sua opção antes desse período. (d) Forma de determinação da volatilidade esperada Calculado a partir do desvio padrão, levando em conta os preços diários das ações da Companhia negociadas no pregão da BM&FBOVESPA, sob o código MRFG3, no período de 6 meses. 121/129 (e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Todas as características da opção foram mencionadas nos itens anteriores deste Formulário de Referência. 122/129 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários A Companhia não possui planos de previdência em vigor. 123/129 13.11 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Valores anuais Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 5,00 4,00 4,00 8,33 9,00 8,00 6,00 6,00 6,00 Valor da maior remuneração (Reais) 5.043.942,98 8.678.686,72 2.426.427,04 9.578.242,04 720.000,00 720.000,00 177.374,64 147.138,00 120.000,00 Valor da menor remuneração (Reais) 779.979,72 2.205.330,03 1.161.330,32 591.644,78 323.832,44 491.497,32 72.322,80 60.000,00 40.500,00 Valor médio da remuneração (Reais) 2.347.731,00 3.200.607,04 1.668.450,00 2.463.464,77 658.347,59 636.784,00 81.630,84 120.300,00 80.000,00 Nº de membros Observação Conselho de Administração 31/12/2014 No conselho de administração em 2014, dois conselheiros optaram em não receber remuneração e um conselheiro também é membro da Diretoria Estatutária, dessa forma não foram considerados no número acima. 31/12/2013 No conselho de Administração em 2013, três conselheiros exerciam a função de gestão na empresa e dois conselheiros optaram em não receber remuneração e não foram considerados no número acima. 31/12/2012 No conselho de Administração em 2012, um conselheiro exercia a função de gestão na empresa e dois conselheiros optaram em não receber remuneração e não foram considerados no número acima. Conselho Fiscal 31/12/2014 No conselho de fiscal em 2014, foi considerado a menor remuneração individual anual efetivamente recebida, incluindo apenas os membros que permaneceram 12 meses no órgão, sendo excluídos os que permaneceram por período inferior. 124/129 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Não temos arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria. 125/129 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Ano Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal 2014 42,13% 0,00% 0,00% 2013 41,88% 0,00% 0,00% 2012 32,79% 0,00% 0,00% 126/129 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Os administradores e membros do Conselho Fiscal da Companhia não recebem e não receberam, nos últimos três exercícios sociais, remuneração por qualquer outra razão que não a função que ocupam na Companhia. 127/129 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Os administradores e membros do Conselho Fiscal da Companhia não recebem e não receberam, nos últimos três exercícios sociais, remuneração reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia. 128/129 13.16 - Outras informações relevantes Não há outras informações que a Companhia julgue relevante em relação ao item 13 que não tenham sido divulgadas nos demais itens deste Formulário de Referência. 129/129