guilherme teixeira coelho terra
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guilherme teixeira coelho terra
GUILHERME TEIXEIRA COELHO TERRA “AVALIAÇÃO DA PRECISÃO EM MEDIDAS LINEARES DOS EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL, REALIZADAS EM MANDÍBULA HUMANA” UNIVERSIDADE IBIRAPUERA SÃO PAULO 2011 Guilherme Teixeira Coelho Terra “Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas” Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação Strictu Sensu, nível Mestrado Acadêmico em Odontologia – Área de Concentração Bioodontologia, da Universidade Ibirapuera, para a obtenção do Título de Mestre em Odontologia. Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Guedes-Pinto Universidade Ibirapuera São Paulo 2011 Catalogação na Publicação Serviço de Documentação Odontológica Universidade Ibirapuera T323a Terra, Guilherme Teixeira Coelho Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas / Guilherme Teixeira Coelho Terra; orientador Antônio Carlos GuedesPinto. - - São Paulo, 2011. 123p. il., 30cm. Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Área de Concentração Bioodontologia) – Universidade Ibirapuera. Orientador: Antônio Carlos Guedes-Pinto. 1. Tomografia Computadorizada Espiral 3. Implantes Dentários 2. Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico 4. Imagem Tridimensional CDD 617.6 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO, TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO, CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. São Paulo, _____/_____/_____. Assinatura: E-mail: [email protected] FOLHA DE APROVAÇÃO Terra GTC. Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Ibirapuera; 2011. São Paulo, _______ / _______ / _______. Banca Examinadora 1) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________ Titulação:____________________________________________________________ Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________ 2) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________ Titulação:____________________________________________________________ Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________ 3) Prof(a). Dr(a). ______________________________________________________ Titulação:____________________________________________________________ Julgamento:_____________________ Assinatura: __________________________ Dedico este trabalho Aos meus pais, Mauro e Vera, pela educação, carinho e amor durante todos esses anos. À minha madrinha Clélia pelo apoio e incentivo durante todas as fases da minha vida. A minha tia, Vanda, minha madrinha de profissão, por toda ajuda, apoio e incentivo ao longo de minha vida profissional. AGRADECIMENTOS Ao Professor Doutor Antônio Carlos Guedes Pinto pelos ensinamentos e experiências fundamentais para a minha formação profissional e pessoal. À Professora Doutora Adriana Lira Ortega pela paciência, ensinamentos e dedicação, fazendo com que se tornasse possível a conclusão deste projeto em minha vida. Ao Professor Doutor Jeferson Xavier Oliveira pelo auxílio, orientação e motivação na realização do trabalho. Ao Professor Doutor Carlos Martins Agra, Professor do Programa de Mestrado, pelo excelente convívio durante todo o período do curso e auxílio na realização do tratamento estatístico desta dissertação. Ao Professor Doutor Márcio Yara Buscatti pela boa convivência e pelo aprendizado no estágio realizado junto à disciplina de Radiologia Odontológica e Imaginologia, por ele ministrada. Aos Professores Doutores Cláudia Terezinha Kniess, Eduardo Guedes Pinto, Fernanda Calabró Calheiros, Fernanda Tranchesi Sadek, Marcelo Yoshimoto, Paulo Henrique Braz da Silva e Susana Morimoto, Professores do Programa de Mestrado em Odontologia, pelo excelente convívio durante todo o período do curso. Ao Professor Doutor Washington Steagall Junior pela realização do tratamento estatístico realizado neste trabalho além de todo o auxílio em sua interpretação. À Professora Ms. Vanessa Ferriello, Responsável pela Clínica de Odontologia desta Universidade, pela amizade, incentivo e colaboração no desenvolvimento deste trabalho. Ao Professor Ms. Cyro Eduardo Ottoni de Carvalho, Coordenador do Curso de Odontologia desta Universidade, pela amizade, incentivo e colaboração no desenvolvimento deste trabalho. À Professora Doutora Adalsa Hernandes pela amizade, incentivo e ensinamentos durante toda a nossa convivência. À Radi – Imaginologia e Radiologia Odontológica, pela realização das tomografias computadorizadas – Aparelho I-Cat – realizadas neste trabalho. À Professora Ms. Andréia, radiologista da Radi – Imaginologia e Radiologia Odontológica, pela colaboração, disponibilidade e participação no desenvolvimento deste trabalho. À Craneum – Radiologia e Documentação Odontológica, pela realização das tomografias computadorizadas – Aparelho NewTom – realizadas neste trabalho. Ao Professor Felício Zampieri, diretor clínico da Craneum – Radiologia e Documentação Odontológica, pela colaboração, disponibilidade e participação no desenvolvimento deste trabalho. Ao CURA – Imagem e Diagnóstico, pela realização das tomografias computadorizadas – Tomografia Helicoidal – realizadas neste trabalho. Ao CADO – Centro Avançado de Diagnóstico Odontológico, pela realização das tomografias computadorizadas – Aparelho NewTom – realizadas no projeto piloto deste trabalho. Ao Professor Doutor Roberto Mansini, diretor clínico do CADO – Centro Avançado de Diagnóstico Odontológico, pela colaboração no desenvolvimento deste trabalho. À Professora Ms. Elisabeth Mieko Shimura, radiologista do CADO – Centro Avançado de Diagnóstico Odontológico, pela colaboração, disponibilidade e participação no desenvolvimento deste trabalho. Aos meus colegas de mestrado, Rosana, Pedro e Rafael pelo excelente convívio durante todo o período do curso. Aos meus alunos pela motivação de estar sempre em busca do melhor para suas formações. Aos meus irmãos Gustavo e Gabriela pelo apoio, confiança e carinho durante todos esses anos de nossas vidas. Aos funcionários do Departamento de Odontologia da Universidade Ibirapuera pela atenção e dedicação. Ao Magnífico Reitor José Campos de Andrade pela oportunidade de estudar nesta instituição, com toda infra-estrutura possível, além de sua dedicação e carinho despendida a essa Instituição. “Não sei ainda que espécie de raio é o X. Mas sei que vai operar milagres” Wilhelm Conrad Röentgen (1845 – 1923) Terra GTC. Avaliação da precisão em medidas lineares dos exames de tomografia computadorizada por feixe cônico e tomografia computadorizada helicoidal, realizadas em mandíbulas humanas [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Ibirapuera; 2011. RESUMO A obtenção de métodos de imagem capazes de reproduzir com adequada precisão as dimensões maxilo-mandibulares é de vital importância, para o diagnóstico e o planejamento seguro de procedimentos cirúrgicos, tais como os recorrentes na Implantodontia. Desta forma o objetivo deste trabalho in vitro, foi verificar a precisão de medidas lineares de um exame de tomografia computadorizada helicoidal e de dois sistemas de tomografia computadorizada por feixe cônico. Dez mandíbulas humanas secas foram submetidas a 3 diferentes exames de tomografia: Tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento I-Cat®, tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento NewTom 3G® e tomografia computadorizada helicoidal no equipamento Modelo Picker CT Twin Flash®. As medidas físicas, realizadas diretamente na mandíbula, foram feitas com o auxílio de um paquímetro digital de precisão de 0,01 mm (Lee Tools, China). As medidas realizadas nos exames tomográficos foram feitas diretamente no computador por meio de um software (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil). As medidas foram realizadas duas vezes por um observador, com intervalo de 7 dias. Foram medidas, seis regiões de cada mandíbula seca, sendo duas regiões de Primeiro Molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Molar Inferior - PMI‖), duas regiões de Primeiro Pré-molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Pré-molar Inferior - PPMI‖) e duas regiões de Incisivo Lateral Inferior (direita e esquerda – ―Sítio Incisivo Lateral Inferior - ILI‖). Nos sítios ILI e PPMI os três sistemas de tomografia computadorizada estudados apresentam limites de concordância e precisão semelhantes entre si. No sítio PMI a tomografia computadorizada por feixe cônico do sistema I-Cat apresentou um limite de concordância de menor amplitude e mais preciso que os outros dois sistemas. Em avaliação individual das diferenças em intervalos com diferenças em até 1 e 2 mm, podemos concluir que a TC Cone Beam I-Cat foi o exame mais preciso dos exames avaliados neste trabalho. Descritores: Tomografia Computadorizada Espiral, Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, Implantes Dentários, Imagem Tridimensional. Terra GTC. Evaluation of accuracy in linear measurements of spiral computed tomography scan and cone beam tomography scan performed in the human jaw. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Ibirapuera; 2011. ABSTRACT Obtaining imaging methods are capable of reproducing with accuracy the maxillomandibular dimensions is of vital importance for the diagnosis and planning of safe surgical procedures, such as the appellants in implant dentistry. Thus the objective of this study in vitro, to verify the accuracy of linear measurements of a helical computed tomography and two systems for cone beam computed tomography. Ten dry human mandibles were subjected to three different tomography, cone beam computed tomography in the I-Cat® equipment, cone beam computed tomography equipment NewTom 3G® and helical computed tomography equipment Model Picker CT Twin Flash®. Physical measurements, performed directly on the mandible were made with the aid of a digital caliper accurate to 0.01 mm (Lee Tools, China). Measurements taken in the CT scans were made directly to the computer through software (ImplantViewer® 2604 - Anne Solutions, Brazil). Measurements were performed twice by one observer, with an interval of 7 days. Were measured, six drought regions of each jaw, two regions of lower first molar (right and left - "Site First Lower Molar - PMI"), two regions of first premolar (right and left - "Site First Lower Premolar - PPMI ") and two regions of Lower Lateral Incisor (right and left -" Site Lower Lateral Incisor - ILI). At sites PPMI and ILI the three systems studied show limits of agreement and precision similar. In the PMI site, I-Cat cone beam computed tomography had a limit of agreement, smaller and more precise than the other two systems. In assessing individual differences in intervals with differences up to 1 mm and 2, we conclude that I-Cat cone beam computed tomography was a closer examination of the tests evaluated in this study. Keywords: Spiral Computed Tomography, Cone-Beam Computed Tomography, Dental Implants, Three-Dimensional Imaging. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Pág. Figura 4.1 – Mandíbula seca nº 1 com a montagem de dentes já realizada ______________________________________________________ 48 Figura 4.2 – Mandíbula seca nº 2 com a montagem de dentes já realizada ______________________________________________________ 49 Figura 4.3 – Mandíbula seca nº 1 com os dentes de estoque pares removidos e as esferas de aço posicionadas _______________________________ 50 Figura 4.4 – Mandíbula seca nº 2 com os dentes de estoque pares removidos e as esferas de aço posicionadas _______________________________ 50 Figura 4.5 – Guias tomográficas acrilizadas ______________________________ 51 Figura 4.6 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a base para calibração do próprio aparelho (I-CAT) __________________________________ 52 Figura 4.7 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a mesa deslizante (utilizada nos aparelhos NewTom 3G® e Picker CT Twin Flash®) ______________________________________________________ 53 Figura 4.8 – Paquímetro digital utilizado nas medições realizadas diretamente nas mandíbulas _____________________________________________ 54 Figura 4.9 – Medida realizada na TC Cone Beam NewTom __________________ 54 Figura 4.10 – Medida realizada na TC Helicoidal __________________________ 55 Figura 4.11 – Medida realizada na TC Cone Beam I-Cat ____________________ 56 LISTA DE TABELAS Pág. Tabela 5.1 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Molar Inferior (PMI) __________________________________________ 58 Tabela 5.2 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Prémolar Inferior (PPMI) ____________________________________ 59 Tabela 5.3 – Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Incisivo Lateral Inferior (ILI) ___________________________________________ 60 Tabela 5.4 – Testes de Shapiro Wilk, para aferição da normalidade dos resíduos, dos grupos experimentais ________________________________ 61 Tabela 5.5 – Testes de Levene, para aferição da homogeneidade das variâncias, dos grupos experimentais por sítio _________________________ 62 Tabela 5.6 – ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PMI _____________________________________________________ 64 Tabela 5.7 – ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PPMI _____________________________________________________ 65 Tabela 5.8 – Teste de ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio ILI _____________________________________________________ 66 Tabela 5.9 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PMI _____________________________________________________ 67 Tabela 5.10 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PMI ____________________________________________ 67 Tabela 5.11 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PPMI ____ 68 Tabela 5.12 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PPMI ___________________________________________ 68 Tabela 5.13 – Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio ILI ______ 69 Tabela 5.14 – Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio ILI _____________________________________________ 69 Tabela 5.15 – Coeficientes de Repetibilidade para os diferentes métodos, para todos os sítios ______________________________________________ 70 Tabela 5.16 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência) ___________________________________________ 72 Tabela 5.17 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre o método TC Cone Beam ICAT e método Físico (Referência) ______________________________________ 73 Tabela 5.18 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência) ______________________________________ 74 Tabela 5.19 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência) ___________________________________________ 77 Tabela 5.20 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência) ___________________________________________ 78 Tabela 5.21 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência) __________________________________________ 79 Tabela 5.22 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre TC Helicoidal e método Físico (Referência) ___________________________________________ 81 Tabela 5.23 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência) ___________________________________________ 82 Tabela 5.24 – Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência) ______________________________________ 83 LISTA DE GRÁFICOS Pág. Gráfico 5.1 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de Referência ___________________________________ 72 Gráfico 5.2 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de Referência _____________________________ 73 Gráfico 5.3 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de Referência __________________________ 75 Gráfico 5.4 – Comparativo dos limites de concordância para os métodos TC Helicoidal, TC Cone Beam I-CAT e TC Cone Beam NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PMI ______________________________________________________ 76 Gráfico 5.5 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de Referência ___________________________________ 77 Gráfico 5.6 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de Referência _____________________________ 78 Gráfico 5.7 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de Referência __________________________ 79 Gráfico 5.8 – Ilustração comparativo dos limites de concordância para os métodos Helicoidal, ICAT e NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PPMI ______________________________ 80 Gráfico 5.9 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre os métodos TC Helicoidal e a medida de referência __________________________ 81 Gráfico 5.10 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de referência ______________________________ 82 Gráfico 5.11 – Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de referência __________________________ 83 Gráfico 5.12 – Ilustração comparativa dos limites de concordância para as TC Helicoidal, TC Cone Beam I-Cat e TC Cone Beam NewTom, comparadas com o método físico (referência), para o Sítio ILI ______________________________________________________ 84 Gráfico 5.13 – Diferenças observadas entre a TC Helicoidal e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm _______________________________________________ 85 Gráfico 5.14 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam NewTom e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm ____________________________________ 86 Gráfico 5.15 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam I-Cat e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm _______________________________________________ 86 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 3D – Tridimensional 3DP – Threedimensional Printing (impressão tridimensional) AD – Região anterior direita AE – Região anterior esquerda DICOM – Digital Imaging and Communications in Medicine (Imagens digitais e comunicações em medicina) DTM – Disfunção Temporo-Mandibular FOV – Field of the view (Campo de Visão) Gy – Gray kVp – Quilovoltagem pico mA – Miliamperagem mAs – Miliamperagem por segundo mm – Milímetros mm2 – Milímetros quadrados mm3 – Milímetros cúbicos MSCT – Multi Slice Computed Tomography (Tomografia computadorizada de cortes múltiplos simultâneos) mSv – MiliSievert Pixel – Picture element (Elemento de figura) Sítio ILI – Sítio incisivo lateral inferior Sítio PMI – Sítio primeiro molar inferior Sítio PPMI – Sítio primeiro pré-molar inferior SLS – Selective Laser Sintering (Sinterização seletiva a laser) TC Cone Beam– Tomografia computadorizada por feixe cônico TC Helicoidal – Tomografia computadorizada helicoidal USA – United States of America (Estados Unidos da América) Voxel – Volume element (Elemento de volume) Workstation – Estação de trabalho do tomógrafo helicoidal µSv – MicroSievert SUMÁRIO Pág. 1 INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 21 2 REVISÃO DA LITERATURA ________________________________________ 24 2.1 Tomografia Computadorizada Helicoidal ___________________________ 24 2.2 Tomografia Computadorizada Cone Beam por Feixe Cônico ___________ 27 2.3 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico X Tomografia Computadorizada Helicoidal ________________________________________ 34 3 PROPOSIÇÃO __________________________________________________ 46 4 MATERIAL E MÉTODO ___________________________________________ 47 4.1. Material ______________________________________________________ 47 4.2. Método _______________________________________________________ 48 5 RESULTADO ____________________________________________________ 57 6 DISCUSSÃO ____________________________________________________ 88 7 CONCLUSÕES __________________________________________________ 94 REFERÊNCIAS ___________________________________________________ 95 APÊNDICE A ____________________________________________________ 103 APÊNDICE B ____________________________________________________ 110 APÊNDICE C ____________________________________________________ 117 21 1 INTRODUÇÃO Ao nos referir a tomografia computadorizada não podemos nos esquecer de Wilhelm Conrad Röntgen que em 28 de dezembro de 1895 anunciou a descoberta dos raios x. Após essa descoberta e com o passar dos anos, o diagnóstico por imagem passou por significativos avanços, resultando em exames de extrema qualidade, como os que temos nos dias de hoje. Um dos momentos mais importantes dessa evolução foi em 1972 quando, Ambrose e Hounsfield apresentaram um novo método de utilização da radiação, em que os coeficientes de absorção dos raios x pelos diversos tecidos do corpo humano seriam enviados a um computador onde seria calculados e apresentados em uma tela como pontos luminosos, variando do branco ao preto, com tonalidades de cinza intermediárias. Inicia-se, então, a era das tomografias computadorizadas (MARTINS, 1998; CARVALHO, 2007; RUPRECHT, 2008). Tomografia computadorizada é um termo genérico dado a uma gama de tecnologias de diagnóstico por imagem que é capaz, a partir dos dados coletados pelo equipamento, reconstruir as imagens volumetricamente, sendo possível a análise do corpo humano em diversos planos (BROOKS, 1993; COTRIM-FERREIRA et al., 2008). Essa tecnologia permite a reconstrução volumétrica e manipulação das imagens por meio de softwares de computador, com extrema fidelidade e em escala real (1:1), onde a obtenção desses dados ocorre pela emissão de um feixe de raios X que são colhidos por receptores de raios x, sendo esses dados enviados ao computador, onde serão reconstruídos em imagens e manipulados por um software (MOZZO et al., 1998; COTRIM-FERREIRA et al., 2008). Basicamente, as tomografias computadorizadas podem ser divididas em duas categorias, baseando-se na geometria do feixe emitido pelo aparelho. As categorias 22 são: Tomografia computadorizada por feixe em leque e a tomografia computadorizada por feixe cônico (SCARFE, FARMAN & SUKOVIC, 2006). A tomografia computadorizada helicoidal (TC Helicoidal) é uma técnica imaginológica onde as imagens digitais são obtidas por meio de radiografias seccionais da região de interesse, e os dados obtidos são reformatados e reconstruídos em imagens bidimensionais e tridimensionais. A TC Helicoidal, surgida em 1989, possibilitou reconstruções em imagens de proporções reais, com excelente fidelidade e resolução devido à possibilidade de cortes de até 0,5 mm de espessura (SADDY, 2006). Nos aparelhos de TC Helicoidal dotada de multidetectores de raios X (multi detector) a emisão de radiação é muito menor do que nos tomógrafos de apenas um detector (single detector). O tempo para a aquisição dos dados também é reduzido em relação à single detector (SCARFE, FARMAN & SUKOVIC, 2006). Pouco mais de uma década atrás, em 1998, surgiu o conceito de um novo aparelho de tomografia: a tomografia computadorizada por feixe cônico, conhecida também como tomografia computadorizada cone beam (TC Cone Beam). Segundo seus idealizadores, este tomógrafo, desenvolvido para a região maxilo facial, diferentemente da TC Helicoidal que adquiria os dados por fatias, baseava-se na emissão de um feixe cônico de raios x em um único giro de 360° em torno da cabeça do paciente, onde todo o volume das estruturas seria obtido. Após a aquisição dos dados as imagens seriam reconstruídas volumetricamente, bidimensionalmente e tridimensionalmente pelo programa de computador. Os idealizadores afirmavam também que as doses de radiação efetiva seriam mais baixas que na TC Helicoidal (MOZZO et al., 1998). Hoje em dia, a TC Cone Beam já é amplamente utilizada em algumas áreas da Odontologia, principalmente na Implantodontia (COTRIM-FERREIRA et al., 2008). Os métodos de imagem capazes de obter e reproduzir com adequada precisão as dimensões maxilo mandibulares são de vital importância, para o 23 diagnóstico e o planejamento em procedimentos cirúrgicos, tais como os recorrentes na Implantodontia. Por existirem, basicamente, dois tipos de tomografia computadorizada e ambas com indicação no diagnóstico e planejamento em algumas áreas da Odontologia, pretendemos compará-las entre si, e se possível, nos certificar qual o exame mais preciso, comparando com as medidas reais realizadas nas mandíbulas humanas. Desta forma o objetivo deste trabalho in vitro, foi verificar a precisão de medidas lineares de um exame de tomografia computadorizada helicoidal e de dois sistemas de tomografia computadorizada por feixe cônico, confrontando as medidas obtidas nos exames com as medidas físicas, realizadas em dez mandíbulas secas humanas. 24 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Tomografia Computadorizada Helicoidal Brooks (1993) relatou que a TC Helicoidal apresenta diversas vantagens em relação aos outros exames diagnósticos, como observação de cortes em diversos planos do corpo humano, a não sobreposição de imagens e visualização de tecido mole. Porém, a TC Helicoidal apresenta desvantagens como alto custo, produção de artefatos na presença de metais e dose excessiva de radiação. Frederiksen, Benson & Sokolowski (1995) afirmaram, em um estudo que teve a finalidade de estabelecer o risco radiobiológico inerentes a exames tomográficos no complexo maxilo mandibular, que, em exames de uma TC Helicoidal que envolvesse tanto maxila quanto mandíbula, a probabilidade de efeitos estocásticos seria seis vezes maiores que um exame de periapical completo e 30 vezes superior a uma radiografia panorâmica. Andrade (2000) relata que as tomografias computadorizadas em geral, constituem em um recurso auxiliar no diagnóstico extremamente útil na clínica odontológica. Suas principais indicações são em modalidades da Odontologia onde é necessária a visualização precisa de estruturas pouco visíveis pelos métodos radiográficos convencionais. O autor afirma que a reconstrução tridimensional de estruturas buco maxilo faciais possibilita ao cirurgião maior segurança no planejamento e na execução do tratamento, pois os exames tomográficos permitem melhor visualização dos casos, principalmente os cirúrgicos. A Implantodontia é uma área que depende das imagens tomográficas para o sucesso clínico, já que a avaliação das condições ósseas e a relação entre estruturas anatômicas importantes como o canal mandibular e o seio maxilar, somente são bem visualizados pelos vários planos visualizados nas tomografias. Segundo o autor, a contínua evolução 25 dos aparelhos de tomografia computadorizada permite uma diminuição no tempo de realização dos exames, bem como melhora a resolução das imagens através de softwares específicos. Choi et al. (2002) afirmaram que em programas de reconstrução multiplanar de tomógrafos helicoidais, a alteração da angulação do Gantry, que corresponde à posição do paciente em relação ao feixe de raios x durante a aquisição dos dados, pode causar a distorção das imagens obtidas. Os autores concluíram que se o Gantry não estiver na angulação de 0°, alguns softwares de reconstrução das imagens podem distorcer a imagem. Segundo Albani et al. (2003), todos os modelos de tomógrafos computadorizados helicoidais são semelhantes, pois possuem um Gantry, um gerador de raios x, sistema computadorizado, console do operador, console de observação e uma câmera para cópia rígida. Os autores afirmam também que o técnico deve instruir o paciente a respirar vagarosamente e evitar a deglutição, pois qualquer movimentação durante a aquisição dos dados pode causar um pequeno artefato que irá dificultar a avaliação das imagens e sua posterior mensuração, apesar de que as gerações mais recentes os artefatos foram diminuídos. Hanazawa et al. (2004), em um estudo onde desejavam determinar a exatidão no contorno mandibular e da localização do canal mandibular em mandíbulas de cadáveres utilizando reconstrução multiplanar da TC Helicoidal e mensurações anatômicas realizadas por um paquímetro digital, concluíram que os valores das medidas das imagens pela reconstrução multiplanar mostraram-se com o tamanho real exato. Ardakani, Kaviyani-arani & Mohammadi (2005) afirmaram, em um estudo onde tinham como objetivo avaliar os benefícios e os riscos de exposição à radiação provinda dos métodos diagnósticos por imagem utilizados para implantes dentários, que a quantidade de radiação absorvida por tecidos críticos é maior na TC Helicoidal, quando comparada com a tomografia linear e a panorâmica. Os autores relataram que a quantidade de radiação absorvida pelas parótidas foi maior do que 26 todos os outros órgãos críticos durante o escaneamento com o tomógrafo computadorizado helicoidal, sendo relativamente alto. Porém a quantidade máxima de absorção na parótida foi insignificante em relação a 10 Gy, dose que resultaria em inflamação da glândula. Costa et al. (2005) comentaram que os métodos avançados de diagnóstico por imagem surgiram para suprir as necessidades de um planejamento preciso do local receptor e que planejamento pré-operatório é de fundamental importância para que acidentes como perfuração dos espaços nobres, parestesias e hemorragias sejam evitadas. Um desses métodos seriam as tomografias computadorizadas. Pasler & Visser (2006) descrevem que o modo de obtenção das imagens da TC Helicoidal ocorre em fatias por um campo de raios x colimados em forma de leque, sendo compostas por uma camada de elementos de volume (voxel). Para uma melhor qualidade de reconstrução da imagem são necessárias diversas projeções de vários ângulos. Os autores descrevem também que na TC Helicoidal, podem ser medidas mais de 4000 tonalidades de cinza (-1.000 a 3.000 na escala de Hounsfield). Relatam ainda que um dos problemas desse exame seja o fato de produzirem artefatos na presença de restaurações metálicas. Silva, Silva & López (2007) em estudo onde objetivaram avaliar a posição do conduto mandibular inferior por meios anatômicos e tomográficos, além da exatidão da TC Helicoidal, concluíram que esse exame tomográfico reproduz com exatidão as dimensões ósseas do corpo mandibular, sendo um exame de fundamental importância quando se irá trabalhar em regiões próximas ao conduto mandibular. Neste trabalho foram avaliadas as distâncias da cortical do canal mandibular às tábuas linguais, vestibular e bordo basal por meio de TC Helicoidal (Cranex TOME multifunctional unit®, Soredex, Finlandia) e um paquímetro manual de alta precisão (Solingen, Berlin, Alemanha). 27 2.2 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico Mozzo et al. (1998) apresentaram à época, um novo tipo de aparelho de tomografia computadorizada que utilizava um feixe de raios X em forma de cone (TC Cone Beam), onde a aquisição de dados ocorreria em apenas um giro de 360° em torno da cabeça do paciente, diferentemente da TC Helicoidal que utiliza-se diversas voltas sistemáticas em torno da cabeça do paciente. As doses de radiação são cerca de seis vezes menores que a TC Helicoidal, o tempo de exame diminuído e o valor do equipamento menos custoso. Porém a TC Cone Beam apresenta desvantagens, como o espalhamento da radiação e limitada fileira de detectores de raios X. Neste estudo os autores estudaram o sistema cone beam em relação à TC Helicoidal para o planejamento de implantes e as medidas da TC Cone Beam variaram em largura apenas de 0,8% a 1% e em altura a variação ficou em cerca de 2,2%. Ziegler et al. (2002) afirmaram que as técnicas de diagnóstico por imagem tridimensionais, como as tomografias computadorizadas e a ressonância magnética, estão se tornando cada vez mais importante no diagnóstico por imagem da região maxilo facial. No entanto, a tomografia computadorizada envolve uma dose de radiação consideravelmente maior que as radiografias convencionais, e custos significantemente mais elevados. Segundo os autores, a TC Cone Beam é uma técnica que produz imagens tridimensionais semelhantes à TC Helicoidal, porém utilizando-se de uma dose de radiação comparável com radiografia panorâmica e a um custo menor. Os autores descreveram ainda que, a TC Cone Beam é um dispositivo que consiste em um tubo de raios x que perfaz uma volta 360° em volta da cabeça do paciente, com uma potência máxima de 110 kVp e 10 mAs, onde o detector de raios x deste sistema consiste em um intensificador de imagem com uma janela de 8 X 8 polegadas e um fator de intensificação de 22:1 e a gravação das imagens é realizada em uma matriz de 752 X 582 pixels. Os dados iniciais são apresentados como uma tomografia lateral onde, após essa reconstrução preliminar, reconstruções secundárias, como sagital, coronal, para-cortes axiais e 28 reconstruções 3D podem ser geradas. Quanto à precisão das imagens, os autores classificam que o exame detém de uma precisão geométrica de décimos de milímetros. Lascala, Panella & Marques (2004) afirmam que a introdução da tomografia computadorizada na odontologia, apesar de representar um grande avanço, apontou algumas desvantagens e limitações tais como degradação da qualidade da imagem devido aos artefatos imaginológicos criados frente a artigos metálicos, longo tempo de execução do exame e alto custo do mesmo. Afirmaram ainda que o surgimento de novas e melhores tecnologias ocorreu simultaneamente com o aperfeiçoamento e crescimento da utilização de técnicas na Implantodontia, ocorrendo principalmente o desenvolvimento de softwares específicos para análise do complexo maxilomandibular. Nesta publicação os autores afirmaram ainda que, as imagens produzidas pelo sistema de TC Cone Beam NewTom 9000® (Quantitative Radiology, Verona, Italy) freqüentemente são subestimadas em comparação com as medidas reais. Pinsky et al. (2006) concluíram que a TC Cone Beam tem potencial para ser um método exato, prático e não invasivo para determinar, com confiança, o tamanho e volume de lesões ósseas do complexo buco maxilo facial. Nesta publicação os autores realizaram perfurações de profundidades de 4 mm, 5 mm, 6 mm e 7 mm, e de diâmetros de 4 mm, 6 mm, 8 mm e 10 mm em blocos acrílicos e em uma mandíbula humana e realizaram escaneamento com um sistema de TC Cone Beam (I-Cat®, Kavo - Imaging Science, USA). As medidas tinham tamanhos diversos e prédefinidos, sendo seus volumes definidos por um software (Analyze®, Analyze Direct Inc., Minnesota, USA). As medições dos exames foram realizadas virtualmente por intermédio de um software de tratamento de imagem (Xoran®, Ann Arbor, Michigan, USA). Yajima et al. (2006), em publicação que tinha como objetivo de avaliar as aplicações de um sistema de TC Cone Beam (CB Throne, Hitachi Medical Corp., Tókio, Japão) afirmaram que a TC Cone Beam, sistema projetado especificamente para tecidos duros região maxilo facial, é caracterizada por uma série de 29 características como baixa dose de radiação dispendida, resolução espacial submilimétrica. Os autores resaltam que este sistema pode coletar os dados do volume do complexo maxilo mandibular em apenas um giro em torno da cabeça do paciente, em até 40 segundos. Ainda, segundo os autores, a TC Cone Beam pode ser utilizada em diversas áreas da Odontologia como no planejamento para implantes osseointegráveis, diagóstico de lesões patológicas e avaliações em geral das estruturas do complexo maxilo mandibular. Danforth & Miles (2007) afirmaram que em menos de uma década a TC Cone Beam revolucionou a radiologia com interesse na região maxilo facial, onde as primeiras publicações dessa tecnologia foram apresentadas no final dos anos 90. Os autores relatam que nesta tecnologia, as tomadas das imagens são realizadas, em sua grande maioria, com o paciente em pé ou sentado, e realizadas por um único giro de 360° em torno da cabeça do paciente, diferentemente da tecnologia da TC Helicoidal que requerem repetições múltiplas do escaneamento para se conseguir a mesma imagem. Os autores relatam ainda que a TC Cone Beam pode ser utilizada em diversas áreas da Odontologia, principalmente na Implantodontia, onde se é possível visualizar com extrema precisão as estruturas nobres dos maxilares com medidas de tamanhos reais. Ludlow et al. (2007), concluíram que a TC Cone Beam, fornece medidas razoavelmente precisas da anatomia mandibular e que a variação no posicionamento do crânio no momento do escaneamento tomográfico não interfere na precisão das imagens obtidas. Neste estudo os autores realizaram tomografias pela tecnologia cone beam (NewTom® 9000, Quantitative Radiology, Verona, Italy) de 28 crânios secos, em posições de escaneamento variadas e realizaram medidas entre pontos anatômicos dos crânios. As medidas realizadas no software foram realizadas nos cortes panorâmico e axial e um paquímetro digital (Absolute Digimatic®, Mitutoyo America Corporation, Aurora,USA) foi utilizado para realizar as medidas diretamente no crânio. Rodrigues & Vitral (2007) relataram que a tomografia computadorizada de feixe cônico pode detectar diferenças de densidade entre tecidos de 1% ou menos, e 30 que, para melhor visualização da anatomia de interesse é possível se ajustar o contraste ou a variação da escala de cinza. Porém, destacam que a presença de restaurações metálicas pode produzir significantes artefatos nos cortes de tomográficos na região de cabeça e pescoço. Almog & Spoon (2008) afirmaram que hoje em dia, com os computadores de pequeno porte, junto com o desenvolvimento dos sensores de raios X que podem intensificar a energia dos raios x em imagens, colocou a TC Cone Beam ao alcance de muitos profissionais da área odontológica, com vantagem de que a dose de radiação é uma pequena fração da dose de radiação despendida por um tomógrafo helicoidal. Utilizando um aparelho de tomografia computadorizada por feixe cônico ICat® (Kavo - Imaging Science, USA) é necessário apenas 8,9 segundos para uma varredura completa do complexo maxilo facial. Os autores afirmam também que as imagens dos exames da TC Cone Beam não apresentam distorções inerentes à ampliação de imagens planas com a vantagem de ter um voxel isotrópico (em forma de cubo) de 0,3 milímetros, o que melhora ainda mais a precisão das medições e a qualidade das imagens. Cotrim-Ferreira et al. (2008) explicam que toda tomografia computadorizada gera imagens volumétricas, assim, a nomenclatura correta para a tomografia computadorizada utilizada em Odontologia é tomografia computadorizada por feixe cônico ou cone beam. A TC Cone Beam baseia-se em uma exposição única com o uso de um feixe de raios x com formato cônico ao redor da cabeça do paciente onde pode capturar uma quantidade de informações de uma determinada região por meio de um volume que pode ser de áreas pequenas ou do crânio todo. Consiste num tomógrafo relativamente pequeno e de menor custo, especialmente indicado para a região dentomaxilofacial. Segundo os autores, a TC Cone Beam dispensa uma dose de radiação significantemente reduzida, maior resolução de imagens e reduz os artefatos de técnica em comparação à TC Helicoidal. Lagravère et al. (2008), em uma publicação que tinha o objetivo de avaliar a precisão das medições feitas em exames de TC Cone Beam comparadas com as medições feitas em uma máquina de medição por coordenadas (CMM), que foi 31 considerado como padrão-ouro, concluíram que as imagens produzidas por uma TC Cone Beam, utilizando um aparelho NewTom 3G® (QR, Verona, Itália), são precisas e reproduzem a proporção de 1 para 1 entre a imagem e a realidade. Neste trabalho os autores posicionaram dez marcadores de titânio (6 mm de diâmetro X 3 altura) sobre uma mandíbula sintética realizada por prototipagem rápida onde foram realizadas medidas lineares e angulares por meio de de um software (AMIRA®, Mercury Computer Systems, Berlin, Germany), onde os dados gravados em DICOM são reconstruídos diretamente no programa. Foram realizadas 4 tomografias do protótipo, duas com um campo de visão (FOV) de 9 polegadas e outras duas com um FOV de 12 polegadas. Utilizando o teste estatístico t de Student, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as medidas lineares e angulares da CMM e as medidas das imagens da TC Cone Beam, tendo os resultados diferindo em menos de 1 mm quando medidas lineares e em menos de 1° quando medidas angulares. Loubele et al. (2008) em publicação que teve como objetivo avaliar a precisão das imagens de quatro sistemas de TC Cone Beam e a dose de radiação despendida pelos mesmos tomógrafos, concluíram que os resultados obtidos pelo tomógrafo I-CAT® (Kavo - Imaging Science, USA) foi o melhor em relação ao custo biológico X benefícios entre os quatro sistemas. Neste trabalho os autores utilizaram um Phanton em formato de crânio, que foi escaneado nos seguintes sistemas Cone Beam: Accuitomo 3D® (J Morita MFG. Corp., Kioto, Japão), CB MercuRay® (Hitachi Medical Systems America, USA), NewTom 3G® (QRV, Itália), I-CAT® (Image Science, USA). Foram realizadas medidas lineares nas imagens tomográficas e comparadas com as medidas reais, através da análise de segmentação de precisão, também lineares. A melhor precisão foi a do aparelho I-CAT® e a menor dose de radiação do aparelho Accuitomo 3D®. Periago et al. (2008), concluíram que, apesar da reconstrução tridimensional pelo software Dolphin 3D® ser estatisticamente diferente das dimensões anatômicas, este exame pode ser considerado suficientemente preciso para análises craniofaciais. Neste estudo foram realizadas vinte medidas lineares entre os pontos anatômicos de 23 crânios humanos utilizando um paquímetro digital de alta precisão 32 com essas medidas sendo confrontadas com as realizadas em reconstruções tridimensionais provindas dos exames de TC Cone Beam. O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão da reconstrução tridimensional, por medidas lineares, obtidas através do escaneamento por um tomógrafo computadorizado por feixe cônico, comparando com as medidas realizadas diretamente no crânio seco humano. Stratemann et al. (2008) concluíram que as imagens obtidas pela tecnologia Cone Beam são precisas em comparação com o padrão ouro. Neste trabalho, que tinha o objetivo de determinar a precisão da medição de distâncias lineares, foram realizadas medidas virtuais e físicas para a comparação entre si. Para se efetuar as medições, foram utilizados como referência alguns pontos craniométricos, muito comuns na análise ortodôntica. Foram realizadas tomografias pela tecnologia Cone Beam por meio de dois sistemas: o NewTom® QR DVT 9000 (Quantitative Radiology, Verona, Italy) e o aparelho CB MercuRay® (Hitachi Medico Technology, Tokyo, Japan) de um crânio seco com 65 esferas de aço incorporadas. Para as medidas virtuais foram feitas utilizando o software Amira 3.1 (Mercury Computer Systems GmbH, Berlin, Germany) e para as medidas físicas um paquímetro digital (Mitutoyo CD-6’’C, Mitutoyo America Corp., Aurora, IL, USA). Veyre-Goulet, Fortin & Thierry (2008) concluíram que, embora a densidade do osso de cadáver pode não corresponder à densidade do osso vital, as imagens fornecidas pela TC Cone Beam pela técnica que utiliza tubos intensificadores de imagem e de televisão como um detector de raios x são confiáveis para definir o volume ósseo da posterior maxila no planejamento para a instalação de implantes osseointegrados. Neste estudo foram realizadas 14 medidas em três maxilas secas que foram submetidas ao exame de TC Cone Beam. Os maxilares foram seccionados nos pontos de referência de acordo com os planos previamente definidos, e altura e largura óssea foram avaliadas através de um paquímetro digital. As mesmas medidas foram realizadas sobre as imagens. O tomógrafo utilizado foi o NewTom® 9000 (Quantitative Radiology, Verona, Itália). Seus resultados demonstraram não haver diferença entre as medidas reais e as medições realizadas nas imagens. 33 Baumgaertel et al. (2009), em estudo onde foi avaliada a confiabilidade e a precisão das medições efetuadas em exame de tomografia computadorizada Cone Beam, levando em consideração as medidas realizadas por um paquímetro digital diretamente no crânio seco utilizado no estudo, concluíram que a TC Cone Beam é um exame confiável, preciso e pode ser utilizado para análise quantitativa. Neste estudo, os autores realizaram escaneamento com um tomógrafo Cone Beam em trinta crânios humanos e realizaram as reconstruções tridimensionais destes crânios. Dez tipos de medições foram realizadas diretamente nos crânios com um paquímetro digital de alta precisão e sobre as reconstruções digitais com um software disponível comercialmente. Brown et al. (2009) concluíram que as medidas realizadas nas reconstruções 3D de TC Cone Beam foram fiéis em relação às realizadas diretamente no crânio. Neste estudo, dezesseis medições lineares comumente utilizadas em cefalometrias, entre 24 sítios anatômicos marcados em 19 crânios humanos foram medidos diretamente, com o auxílio de um paquímetro digital e posteriormente, os crânios foram submetidos à TC Cone Beam. As medidas obtidas pelo paquímetro foram somadas e divididas, obtendo-se uma média, que foi chamada de verdade anatômica. As mensurações obtidas pelas tomadas tomográficas foram individualmente comparadas com a verdade anatômica. Moreira et al. (2009), afirmaram que os exames da TC Cone Beam são precisos e acurados, tanto em medidas lineares quanto em medidas angulares. Nesta publicação os autores submeteram 15 crânios secos a exames de TC Cone Beam (I-CAT®, Imaging Sciences International, Hatfield, Pennsylvania, USA) e realizaram medidas lineares e ângulares entre pontos crâniométricos. As medições dos exames foram realizadas por dois observadores, duas vezes cada, com 7 dias de intervalo. As medidas lineares físicas foram obtidas por meio de um paquímetro digital (167 series, Mitutoyo Sul Americana Ltda, Suzano, SP, Brazil) e as medidas físicas angulares foram realizadas por meio de um goniômetro digital (Beyond Crysta-C 9168 series 900, Mitutoyo Sul Americana Ltda, Suzano, SP, Brazil). As medidas físicas, realizadas diretamente no crânio seco, foram realizadas por um terceiro observador, apenas uma vez. Em seus resultados, os autores afirmaram 34 não haver diferenças estatisticamente significantes entre as medidas físicas e as medidas dos exames da TC Cone Beam. Roberts et al. (2009) em um estudo onde teve como objetivo avaliar a quantidade da dose efetiva recebida pelos pacientes durante exames realizados em odontologia em tomógrafos de feixe cônico, concluíram, que em comparação com TC Helicoidal, as doses da TC Cone Beam são reduzidas, mas significativamente superior às técnicas radiográficas convencionais. Neste trabalho foi utilizado um aparelho de TC Cone Beam I-Cat® (Kavo - Imaging Science, US). Silveira & Wassall (2009) afirmaram que uma das principais indicações da TC Cone Beam é a avaliação pré-operatória do osso alveolar quanto à altura e espessura. Ponderaram que as técnicas tomográficas, aliadas ao método gráfico, permitem reconstruir as estruturas da face em imagens tridimensionais, especialmente na avaliação das áreas enxertadas e doadoras na Implantodontia. 2.3 Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico X Tomografia Computadorizada Helicoidal Danforth, Peck e Hall (2003) em estudo onde pretendiam avaliar a relação das estruturas anatômicas nobres com o terceiro molar incluso por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico, afirmaram que a TC Cone Beam é dotada de qualidades comparada apenas à TC Helicoidal, porém com uma dose de radiação muito menor, onde as doses efetivas da TC Helicoidal variam de 123 µSv a 528 µSv e a dose máxima de uma TC Cone Beam é de 50 µSv. Sugerem ainda que a TC Cone Beam vai desempenhar um papel importante no futuro da Imaginologia. Os autores relataram também, que, no mercado Americano, os valores dos exames seriam maiores para TC Helicoidal do que para a TC Cone 35 Beam. Concluíram que a TC Cone Beam pode ser uma alternativa segura à TC Helicoidal. Hashimoto et al. (2003) em estudo onde procurou-se comparar a qualidade de imagens de exames da TC Cone Beam com a TC Helicoidal, relataram que os resultados indicam claramente a superioridade TC Cone Beam na exibição de tecidos duros com interesse para a área odontológica, enquanto diminui substancialmente a dose de radiação para o paciente. Segundo Hatcher, Dial & Mayorga (2003), os exames de diagnóstico por imagem sempre foram usados no planejamento de tratamentos com implantes, mas até a recente introdução da TC Cone Beam, os exames imaginológicos disponíveis tinham um baixo valor quando se considerava a relação entre diagnóstico, custo do estudo e riscos para o paciente. Afirmaram também que nesta primeira geração dos aparelhos de tomografia computadorizada cone beam, dedicada ao complexo maxilofacial, tem provado ser uma ferramenta extremamente útil para a avaliação pré-cirúrgica de implantes. Entre as técnicas radiográficas que atendem os parâmetros necessários para o planejamento em tratamentos com implantes são colocadas as tomografias convencionais, a TC helicoidal e a TC Cone Beam, com destaque para a última, pois reproduz uma imagem muito superior às tomografias convencionais e uma dose de absorção da radiação menor do que as TC Helicoidal, com uma qualidade de imagem semelhante. Maki et al. (2003) relataram que os exames de tomografia computadorizada helicoidal tiveram, de uma forma geral, seu uso limitado na Odontologia. Os principais pontos relatados pelos autores para essa limitação foram a baixa resolução vertical das imagens e a alta dose de radiação efetiva absorvida pelo paciente. Os autores colocaram que a TC Cone Beam tinha vantagens da sobre a TC Helicoidal. Essas vantagens seriam o menor tempo de escaneamento, melhor resolução vertical, menor exposição à radiação e o espaço físico ocupado pelo aparelho, de menor porte em comparação com o sistema helicoidal. 36 Sukovic et al. (2003) relataram que as tomografias realizadas pela tecnologia por feixe cônico podem ter imagens mais definidas que a TC Helicoidal porque produz imagens sub-milimétricas de resolução isotrópica sendo indicada para a área odontológica. A manipulação dos dados colhidos pela TC Cone Beam em softwares de manipulação de imagens propiciará ao cirurgião um excelente auxiliar no diagnóstico e planejamento em cirurgias na área da Implantodontia. Nesta publicação, os autores compararam a qualidade das imagens geradas por uma TC Cone Beam e um por uma TC Helicoidal e concluíram que as imagens geradas pela TC Cone Beam são de melhor resolução, sendo que a dose de radiação efetiva é significantemente menor quando comparada à TC Helicoidal. Kobayashi et al. (2004) utilizaram cinco mandíbulas secas onde compararam as medidas obtidas pela tomografia computadorizada de feixe cônico e pela tomografia computadorizada helicoidal, e concluíram que as medidas utilizando a TC Cone Beam são extremamente precisas. Segundo os autores, no planejamento de implantes, esse tipo de exame pode fornecer informações sobre a presença de enfermidades, a morfologia e a densidade óssea e a localização dos acidentes anatômicos que devem ser evitados na colocação de implantes. As tomografias computadorizadas podem proporcionar imagens panorâmicas além de cortes transaxiais, mas segundo o autor, as principais vantagens das tomografias incluem a magnificação uniforme (quando presente), visões multiplanares, reconstrução tridimensional e menor tempo de aquisição. A grande vantagem da TC Cone Beam sobre a TC Helicoidal foi citada pelo autor como a dose de radiação efetiva dispensada pela TC Cone Beam que chega a ser 15 vezes menor. Schulze (2004) destaca ser umas das principais desvantagens da TC Cone Beam, em relação aos demais exames diagnósticos, a dose excessiva de radiação efetiva, devido à elevada quantidade de Miliamperagem (mA) utilizada nos protocolos de obtenção de imagem dos exames realizados. Entretanto, na pesquisa realizada para esta publicação, as maiores doses verificadas foram nos exames da TC Helicoidal. 37 Segundo Miles (2006), os dados da TC Cone Beam são adquiridos durante uma única volta de 360 º, usando um detector de tela plana ou um intensificador de imagem acoplado a um detector de estado sólido ou conjunto de detectores. No tomógrafo cone beam não existe um verdadeiro Gantry como no tomógrafo helicoidal e o paciente não é movimentado em momento algum durante a aquisição dos dados. O tamanho do voxel pode chegar a 0,1 mm, dependendo da máquina. Além disso, as doses de radiação em todas as máquinas de TC Cone Beam são altamente reduzidas (em torno de 70-120kV), o que equivale entre 3 e 48 dias, dependendo da máquina, levando-se em conta a ―dose de fundo diária per capita‖, em comparação aos 103-243 dias de um escaneamento completo maxilomandibular realizados com máquinas da TC Helicoidal. No tocante à visualização dos tecidos moles, o autor afirma que a TC Cone Beam não produz uma imagem de boa qualidade como na TC Helicoidal. O autor registra que o custo dos exames para os pacientes seriam substancialmente menores para a TC Cone Beam em comparação com a TC Helicoidal. Saddy (2006), em estudo onde foram realizadas tomografias computadorizadas de uma mandíbula seca, uma cone beam e outra helicoidal, manipuladas cada uma por dois softwares (3D- Analyze® / Mayo Clinic – USA e InVesalius® / CenPRA – Brasil) e posteriormente confeccionado protótipos por duas tecnologias diferentes (SLS – Sinterização seletiva à laser e 3DP – Impressão tridimensional) para cada combinação (tomografia + software), totalizando em quatro protótipos para cada exame tomográfico realizado, concluiu que os modelos de prototipagem rápida originados por meio de obtenção de dados TC Helicoidal são mais precisos que os modelos de prototipagem originados por meio de obtenção de dados da TC Cone Beam. Segundo Scarfe, Farman & Sukovic (2006), os voxels são as estruturas de menor tamanho, que, milhares deles em conjunto, recriam a imagem no computador a partir dos dados colhidos pelas tomografias computadorizadas. A qualidade dessas imagens é atribuída a sua forma e tamanho. Na TC Helicoidal single slice, esse voxel é anisotrópico – cubos retangulares, com a profundidade maior que sua altura e espessura – e, em qualquer sistema de TC Cone Beam, o voxel é isotrópico 38 – igual nas três dimensões. Outra diferença entre os voxels é que na TC Helicoidal a superfície do voxel pode chegar a 0.625 mm2 enquanto na TC Cone Beam pode chegar a 0.125 mm3. Com base nesses dados, os autores afirmam que a qualidade das imagens da TC Cone Beam é superior comparada a TC Helicoidal. Bissoli et al. (2007) afirmaram ser a TC Cone Beam, um sistema que se baseia em um algoritmo que corrige as deformidades e instabilidades que podem ocorrer nas imagens das tomografias computadorizadas, possibilitando melhor visualização e maior exatidão nas imagens de áreas de interesse para o profissional. Afirmaram ainda que a TC Cone Beam proporciona imagens com resoluções submilimétricas de alta qualidade, com cortes de pequena dimensão, que o exame é realizado em curto espaço de tempo (10 a 70 segundos) e a dose de radiação é quinze vezes menor comparado com a TC Helicoidal. Os autores ressaltam ainda a vantagem de que a maioria dos exames feitos em tomógrafos por feixe cônico são realizados em pé ou sentados, o que seria de grande valia para a Odontologia, já que nos tomógrafos helicoidais o paciente realiza o exame em decúbito dorsal fazendo com que a mandíbula possa se encontrar em uma posição mais retruída durante o exame. Consolaro & Freitas (2007) afirmaram que a TC Helicoidal também pode ser referida pelos termos espiral e médica. Segundo os autores, a TC Cone Beam, muito utilizada em Odontologia, é realizada por equipamentos de menor tamanho, mais fácil de ser manuseada e corresponde, em média, a dose de radiação de uma radiografia panorâmica, dependendo da marca do aparelho e da região a ser estudada. Ainda segundo os autores, a imagem da TC Cone Beam tem a grande vantagem, em relação aos exames radiográficos convencionais, de apresentar pequenos segmentos da parte estudada, em qualquer sentido do espaço. Fraturas, perfurações e reabsorções são vistos com mínimos detalhes, facilitando o diagnóstico e melhorando o prognóstico. Nesta publicação é citado que uma das desvantagens da TC Helicoidal refere-se à interferência evidenciada na imagem (artefatos Imaginológicos) quando estão presentes metais na boca, como por exemplo, implantes, restaurações em amálgama, contenções ortodônticas e próteses metálicas. 39 Garib et al. (2007) ressaltam ser uma grande vantagem da TC Cone Beam o fato de que os programas que executam a reconstrução das imagens podem ser instalados em computadores convencionais, não sendo necessário uma ―Workstation‖ como a TC Helicoidal. Desta maneira, o profissional pode utilizar o software específico em seu computador pessoal, e manipular as imagens tridimensionais, segundo a sua conveniência, assim como mostrá-la em tempo real aos pacientes. Os autores ressaltam ainda que os artefatos produzidos por restaurações metálicas são bem menos significantes que na TC Helicoidal, além dose de radiação efetiva, que mostra-se significantemente reduzida em comparação à TC Helicoidal. Porém, relatam que quanto à acurácia/precisão e sensibilidade/especificidade mais estudos ainda são necessários. Mischkowski et al. (2007) concluíram que tanto a TC Cone Beam quanto a TC Helicoidal produzem informações satisfatórias sobre medidas lineares e geométricas, sendo a TC Helicoidal levemente mais precisa do que a TC Cone Beam. Ressaltaram, porém que essas diferenças não tinham relevância clínica. Nesta publicação utilizaram um sistema Cone Beam (Galileos ®,Sirona Dental Systems Inc., Bensheim, Germany) e um aparelho de TC Helicoidal de 6 canais (Somatom Sensation 6-Slice®, Siemens Medical Solutions, Erlangen, Germany). As medidas lineares foram realizadas em 20 distâncias delimitadas por 30 perfurações que foram realizadas com brocas cirúrgicas em um crânio humano seco, sendo que as perfurações tinham 0,6 mm de diâmetro. As medidas lineares físicas foram realizadas diretamente no crânio com o auxílio de um paquímetro digital (Powerfix, Paget Trading Ltd., London, England) de precisão de 0,02 mm, e as medidas virtuais realizadas diretamente no computador por meio de um software de tratamento de imagens Amira® 3.1.1 (Mercury Computer Systems, Chelmsford, MA). As medidas angulares foram realizadas em 5 objetos geométricos de politetrafluoretileno (cubo, pirâmide, cubóide, hexágono e cilindro) com dimensões pré definidas pelo fabricante. O volume dos objetos nas imagens das tomografias foi definido por um software de tratamento de imagens, o Amira® 3.1.1 (Mercury Computer Systems, Chelmsford, MA). 40 Noga & Moro (2007) afirmaram que a TC Cone Beam é uma técnica que fornece com precisão informações em 3D, aumentando o nível de confiabilidade dos diagnósticos em diversas áreas, como a Implantodontia, a Ortodontia, Periodontia e Oclusão. Afirmaram também que estudos mostram que a exposição à radiação é muito mais baixa para a TC Cone Beam do que TC Helicoidal, correspondendo aproximadamente à dose de um levantamento periapical completo tradicional. Além disso, a TC Cone Beam elimina a sobreposição de imagens, que sempre é um artefato indesejável nas técnicas radiográficas convencionais. Soares et al. (2007) destacam que nas tomografias convencionais a imagem é obtida por meio do princípio físico de borramento de imagens por movimento da fonte de raios x e do receptor de imagem, onde a nitidez da imagem dependerá da complexidade do movimento realizado pelo conjunto tubo de raios x e receptor de imagem, sendo que sempre haverá uma magnificação da imagem neste tipo de exame. As tomografias convencionais são classificadas pelo movimento em que ela perfaz sobre a região a ser estudada. Neste artigo os autores as classificam como lineares, circulares, espirais, elípticas e hipocicloidais. As tomografias convencionais são exames que determinaram um extremo avanço no diagnóstico por imagem, mas são contra-indicadas quando se necessita de visualização detalhada da região de interesse. Na TC Helicoidal, um fino feixe de raios x em forma de leque promove diversas voltas em torno do paciente, sendo esses raios x detectados por uma rede de detectores. O paciente fica deitado em uma mesa que avança em direção ao Gantry, onde durante a aquisição da imagem, os raios x irão interagir com o corpo e sofrerão atenuações, e a intensidade dos raios x que passam pelo corpo, são lidos pelos sensores e transformados em sinais elétricos que são enviados ao computador. Esses sinais elétricos são ―remontados‖ por um software e a imagem reconstruída. Na TC Cone Beam, o conjunto fonte de raios x e o receptor de imagens perfaz um único giro de 360º em torno da região de interesse, e, durante este giro, múltiplas projeções bidimensionais em ângulos diferentes são obtidas e enviadas ao computador. Essas projeções contêm todos os dados necessários para a reconstrução da imagem no computador. Nesta técnica cortes nos três planos do espaço podem então ser obtidos a partir desta imagem tridimensional. 41 Segundo Howerton & Mora (2008) as imagens obtidas em apenas um giro em torno da cabeça do paciente do tomógrafo por feixe cônico, de em média 30 segundos, equivalem a 512 cortes axiais da TC Helicoidal, que durariam cerca de 5 minutos para a aquisição dessa quantidade de cortes. Levando em conta o tempo de realização dos exames, os autores concluíram que a quantidade de radiação efetiva absorvida pelos tecidos na TC Cone Beam é significantemente menor que na TC Helicoidal. Os autores relataram que a dose efetiva de radiação do exame em uma TC Cone Beam é entre 30 e 400 μSv contra 1200 μSv para os exames da TC Helicoidal. Os artefatos, causados pela movimentação do paciente e pela presença de metais na região de aquisição das imagens, são citados pelos autores como uma desvantagem da TC Cone Beam. Porém, esses artefatos podem ser corrigidos por métodos algoritmos específicos e filtros presentes no software de manipulação das imagens. Ludlow & Ivanovic (2008) compararam as doses efetivas de radiação de 8 sistemas de TC Cone Beam e de um sistema de TC Helicoidal Multislice de 64 canais concluíram que, em tamanhos de FOV médio na TC Cone Beam, tamanho próximo ao da TC Helicoidal, os níveis de radiação ficam entre 23% e 224% menores na TC Cone Beam do que na TC Helicoidal. Os aparelhos por feixe cônico I-Cat Classic® (Imaging Sciences International, Hatfield, PA), I-Cat Next Generation® (Imaging Sciences International, Hatfield, PA) e Galileos® (Sirona, Charlotte, NC) tiveram as menores doses efetivas observadas em um FOV (Campo de visão) Médio (69, 87 e 70 µSv respectivamente), enquanto o sistema por feixe cônico CB Mercuray® (Hitachi Medical of America, Twinsburg, OH) registrou as maiores doses efetivas de radiação (560 µSv), também em um FOV (Campo de visão) Médio. A dose observada da TC Helicoidal realizada em um aparelho Somatom Sensation 64slice® (Siemens Medical Solutions USA, Malvern, PA). Resnik, Kircos & Misch (2008) descreveram a técnica de aquisição de imagens da TC Helicoidal como fatias por um campo de raios x colimados em forma de leque por uma fileira de detectores também em forma de leque, em sistemáticas voltas de 360° em torno da cabeça do paciente. Já na TC Cone Beam, o tubo de raios x realiza a captura das imagens da maxila e da mandíbula em um único giro de 42 360° em apenas 36 segundos, sendo que desses, apenas 5,6 é realizada a exposição aos raios x. Segundo os autores, a radiação absorvida em uma tomografia em aparelhos de tecnologia cone beam é de 12 mSv, dose equivalente a 4 radiografias panorâmicas. As doses de radiação absorvida de uma tomografia realizada pela tecnologia helicoidal é cerca de 40 vezes maior que pela tecnologia cone beam. Suomalainen et al. (2008), concluíram que a TC Cone Beam é uma ferramenta confiável para o planejamento de implante osseointegrados quando comparadas com TC Helicoidal Multi Slice (MSCT). Concluíram ainda que, na TC Cone Beam, uma considerável redução da dose de radiação pode ser alcançada, em relação à MSCT, sem grande perda de precisão das medidas. Nesta publicação, os autores utilizaram uma mandíbula humana onde foram analisadas duas áreas edentadas (região dos elementos 45 e 46) e uma área dentada (região do elemento 35) utilizando um sistema de TC Cone-Beam (3D Accuitomo®, J Morita MFG. Corp., Kioto, Japão) e uma TC helicoidal (LightSpeed Plus®, GE Medical Systems). A mandíbula foi cortada em fatias de 4 milímetros de espessura em três posições determinadas. Estes cortes foram utilizados como padrão-ouro para as medições de cada seção. As tomadas tomográficas foram realizadas com a mandíbula seca e com a mesma mandíbula imersa em solução que simula os tecidos moles. White & Pharoah (2008) relataram que as tomografias computadorizadas podem ser definidas como a utilização de raios x para produzir uma imagem em três dimensões, apresentadas, normalmente, sob a forma de fatias. Segundo os autores, a TC Cone Beam é uma tecnologia em que os voxels são em formato cubóide, que podem ser menores do que 0.125 mm. As indicações mais comuns da TC Cone Beam em Odontologia são no planejamento para a instalação de implantes, avaliações das estruturas faciais com interesse à Ortodontia, avaliação de alterações ósseas degenerativas da articulação temporo mandibular, avaliação do posicionamento dentário com interesse à Cirurgia, avaliação de patologias odontogênicas, fraturas dentárias e patologias do complexo bucomaxilofacial. Ainda, reforçam que a maior desvantagem da TC Helicoidal em comparação da TC Cone 43 Beam é a alta dispersão de radiação, presente em menores valores na tecnologia cone beam. Yamashina et al (2008) concluíram que a TC Cone Beam fornece informações limitadas para diferenciar ar, água e tecidos moles. No entanto, na pesquisa realizada neste trabalho, a medição dos espaços aéreos com a TC Cone Beam foi bastante precisa. Nesta publicação foram realizadas tomografias pelas tecnologia cone beam (CB MercuRay®, Hitachi Medical, Tokyo, Japan) e helicoidal dotada de Multidetectores (Aquilion®, Toshiba Medical Systems, Tokyo, Japan) de um Phanton em resina epóxi, que simulava os tecidos moles, sendo que esse Phanton recebeu perfurações de oito tamanhos diferentes. O Phanton foi colocado dentro de uma luva de procedimento para que evitasse o contato direto coma a água e submerso em uma caixa com água. Esse conjunto foi escaneado pelos tomógrafos. As medições físicas foram realizadas por um paquímetro digital (CD67-20PS; Mitsutoyo, Tokyo, Japan) e as medidas virtuais realizadas por meio do software VGStudio ® MAX1.2.1 (Hitachi Medical, Tokyo, Japan). Neste estudo o objetivo foi avaliar a confiabilidade da TC Cone Beam na medição das dimensões dos espaços aéreos da orofaringe em comparação com as medições da TC Helicoidal dotada de multidetectores. Ebrahim et al. (2009), em uma publicação de revisão literária que tinha como objetivo avaliar a eficácia da TC Cone Beam no planejamento para a instalação de implantes, concluíram que, a partir das evidências, a TC Cone Beam é uma alternativa promissora para a TC Helicoidal. Concluíram também que a TC Cone Beam, segundo a literatura, seria mais precisa na medição da distância entre dois pontos e resulta em uma exposição à radiação significativamente menor do que a TC Helicoidal. Liang et al. (2009), concluíram que a qualidade das imagens dos exames da TC Cone Beam é comparável ou mesmo superior às imagens da TC Helicoidal, embora exista alguma variabilidade entre os diferentes sistemas cone beam em reproduzir estruturas delicadas. Neste trabalho o objetivo foi comparar a qualidade das imagem e a visibilidade das estruturas anatômicas mandibulares entre cinco sistemas de TC Cone Beam e uma TC Helicoidal Multi-Slice. Os autores realizaram 44 tomografias de uma mandíbula seca utilizando os aparelhos de TC Cone Beam NewTom 3G® (Quantitative Radiology, Verona, Italy), Accuitomo® 3D (Morita, Kyoto, Japan), I-CAT® (Imaging Sciences International, Hatfield, Pennsylvania, USA), Galileos® (Sirona, Bensheim, Germany), Scanora® 3D (Soredex, Tuusula, Finland) e um aparelho de TC Helicoidal Multislice (Somatom Sensation®, Siemens, Erlangen, Germany). A visibilidade de 11 estruturas anatômicas e ruídos de imagem em geral foram comparados entre os exames. Cinco observadores independentes avaliaram as imagens em três planos ortográficos (axial, sagital e coronal) e pontuaram a qualidade das imagens numa escala de cinco pontos. Diferenças significantes estatísticamente na visibilidade e no nível de ruído foram observadas entre as imagens de todos os sistemas de TC Cone Beam quando comparados com a TC Helicoidal Multislice. As estruturas ósseas mais delicadas eram significativamente menos visíveis na TC Helicoidal, porém, estruturas relativamente grandes, como o canal mandibular, as imagens foram satisfatórias para todas as tomografias. Miracle & Mukherji (2009) afirmam que as técnicas de diagnóstico por imagem que produzem imagens transaxiais são ferramentas inestimáveis durante o planejamento pré-operatório procedimentos complexos. para Os implantes exames de dentários, principalmente tomografia convencional em e computadorizada helicoidal têm sido tradicionalmente usados no planejamento de implantes, porém a exposição à radiação, a alta presença dos artefatos, as imagens fantasmas são considerados problemas inerentes aos exames tomográficos, tanto convencionais quanto computadorizados. Devido à menor dose de radiação, a TC Cone Beam começou a ser utilizada, tanto na Medicina quanto na Odontologia. Evidências preliminares abordam a capacidade das imagens da TC Cone Beam em delinear com precisão a morfologia da mandíbula e do osso alveolar, bem como a visualização dos seios maxilares, canal incisivo, canal mandibular e forame mental, estruturas particularmente importante no planejamento cirúrgico para a Implantodontia. Segundo os autores, vários estudos descrevem a precisão geométrica das imagens da TC Cone Beam do complexo maxilo mandibular. Porém, os autores ponderam que os estudos sobre esta tecnologia ainda são preliminares, sem estudos prospectivos que demonstram de maneira convincente a sua vantagem 45 em comparação com a TC Helicoidal. O autor finaliza afirmando que novas pesquisas são necessárias para estabelecer as indicações de sua utilização adequada em um contexto clínico. Okano et al (2009) em um estudo onde objetivou comparar as doses efetivas de radiação absorvida em exames realizados por tomógrafos de feixe cônico com tomografias realizadas com tomógrafos helicoidais no planejamento de tratamentos com implantes osseointegrados, concluiu que os aparelhos da TC Cone Beam emitiam uma quantidade de radiação efetiva muito menor que os aparelhos da TC Helicoidal. 46 3 PROPOSIÇÃO A proposta deste trabalho in vitro, foi verificar a precisão em medidas lineares de um exame de tomografia computadorizada helicoidal e de dois sistemas de tomografia computadorizada por feixe cônico, confrontando as medidas virtuais obtidas nos exames com as medidas físicas, realizadas em dez mandíbulas secas humanas. 47 4 MATERIAL E MÉTODO 4.1 Materiais 10 mandíbulas humanas secas, retiradas do laboratório de Anatomia da Universidade Ibirapuera. Cera rosa nº 7, marca Clássico, Brasil. Cera utilidade Wilson, marca Polidental, Brasil. Dentes de estoque Biotone®, marca Dentsply, EUA. 60 esferas de aço. Resina acrílica Auto polimerizante incolor JET®, marca Clássico, Brasil. Fita adesiva, marca Durex®, Brasil Equipamento de Tomografia Computadorizada Helicoidal, Modelo Picker CT Twin Flash®, marca Elscint, Israel. Equipamento de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico, modelo ICat®, marca Kavo - Imaging Science, USA. Equipamento de Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico, modelo NewTom 3G®, marca QR S.r.l., Itália. Programa de manipulação de imagens ImplantViewer 2.604®, marca Anne Solutions, Brasil. Paquímetro digital de precisão de 0,01 mm, marca Lee Tools, China. 48 4.2 Métodos Foram confeccionadas guias tomográficas, em resina acrílica auto polimerizável e dentes de estoque, imitando uma prótese parcial removível ou uma prótese total para cada mandíbula, dependendo da presença ou não de elementos dentários (Figuras 4.1 e 4.2). Como critério de exclusão, foi estabelecido que as mandíbulas não pudessem apresentar dentes nas regiões referentes aos elementos pares. Após a montagem de dentes nos roletes de cera confeccionados com cera 7, os dentes de estoque correspondentes aos elementos pares foram todos removidos, simulando a ausência dos mesmos. Figura 4.1 – Mandíbula seca nº 1 com a montagem de dentes já realizada. 49 Figura 4.2 – Mandíbula seca nº 2 com a montagem de dentes já realizada. Na porção cervical de cada espaço ―edêntulo‖ foram posicionadas esferas de aço (Figuras 4.3 e 4.4) que foram utilizadas como referências para a realização das medidas, tanto nas tomografias quanto nas medidas físicas realizadas diretamente nas mandíbulas. As esferas de aço, que serviram como referência para as medições, foram posicionadas nas regiões dos elementos pares em cada uma das dez mandíbulas, a saber: região do elemento 46, região do elemento 44, região do elemento 42, região do elemento 32, região do elemento 34 e região do elemento 36. 50 Figura 4.3 – Mandíbula seca nº 1 com os dentes de estoque pares removidos e as esferas de aço posicionadas. Figura 4.4 – Mandíbula seca nº 2 com os dentes de estoque pares removidos e as esferas de aço posicionadas. 51 Após o posicionamento das esferas de aço as guias foram acrilizadas (Figura 4.5). Para a correta fixação das guias nas mandíbulas, durante a realização dos exames, foi utilizada uma fita adesiva, sendo essa fixação realizada em três pontos, nas regiões dos elementos 37, 31/32 e 47. Figura 4.5 – Guias tomográficas acrilizadas. As Mandíbulas foram submetidas a três diferentes exames de tomografia computadorizada a saber: a) Tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento I-Cat®, Kavo Imaging Science com 120 kVp, 18,45 mAs, FOV 170 mm. Após a aquisição dos dados, foram realizadas reconstruções axiais primárias com cortes de 1 mm de espessura. Os dados obtidos foram gravados em padrão DICOM. Para o correto posicionamento da mandíbula em relação ao emissor de Rx foi utilizada a base para calibração do próprio aparelho (Figura 4.6). 52 Figura 4.6 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a base para calibração do próprio aparelho (I-CAT). b) Tomografia computadorizada por feixe cônico no equipamento NewTom 3G®, QR S.r.l., Itália, com 110 kVp, 3,24 mAs, FOV 230 mm. Após a aquisição dos dados, foram realizadas reconstruções axiais primárias com cortes de 1 mm de espessura. Os dados obtidos foram gravados em padrão DICOM. Para o correto posicionamento da mandíbula em relação ao emissor de Rx, foi realizada uma base em cera utilidade (Figura 7). c) Tomografia computadorizada helicoidal no equipamento Modelo Picker CT Twin Flash® – Elscint de dois canais, com 120 kVp, 270 mAs, cortes de 1 mm de espessura com 0,7 mm de incremento, FOV 135 mm, matriz 512 X 512 pixels, sem inclinação do Gantry. Os dados obtidos foram gravados em padrão DICOM. Para o correto posicionamento da mandíbula em relação ao Gantry, foi realizada uma base em cera utilidade (Figura 4.7). 53 Figura 4.7 – Posicionamento da mandíbula seca sobre a mesa deslizante (utilizada ® ® nos aparelhos NewTom 3G e Picker CT Twin Flash ). As imagens gravadas em padrão DICOM, foram convertidas e manipuladas em um software de tratamento de imagem (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil). As medidas físicas, realizadas diretamente na mandíbula, foram feitas com o auxílio de um paquímetro digital (Figura 4.8) de precisão de 0,01 mm (Lee Tools, China), por um observador e seguiram os seguintes parâmetros: Medição da altura óssea, na região referente a cada esfera de aço, do topo da crista óssea à cortical inferior do osso basal. 54 Figura 4.8 – Paquímetro digital utilizado nas medições realizadas diretamente nas mandíbulas. As medidas realizadas nos exames tomográficos foram feitas diretamente no computador (Figuras 4.9, 4.10 e 4.11) por meio de um software (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil) por um observador e seguiram os seguintes parâmetros: Medição da altura óssea, no corte tomográfico referente ao posicionamento de cada esfera de aço, do topo da crista óssea à cortical inferior do osso basal. As medidas foram realizadas duas vezes por um observador, com intervalo de sete dias. 55 Figura 4.9 – Medida realizada na TC Cone Beam NewTom . . Figura 4.10 – Medida realizada na TC Helicoidal. 56 Figura 4.11 – Medida realizada na TC Cone Beam I-Cat. No exame de Qualificação foi sugerido pela banca examinadora que as medidas fossem realizadas por mais dois observadores. Esta sugestão foi aceita e mais dois observadores realizaram as medidas nos padrões pré-determinados. De posse dos resultados, pudemos constatar que as medidas realizadas pelo pesquisador principal tiveram uma discrepância menor entre elas. A partir destes dados foi realizado um novo tratamento estatístico. Pôde-se perceber que os resultados obtidos pelo pesquisador principal foram menos discrepantes que os obtidos pelo conjunto de observadores. Assim sendo, foi optado por adotar as medições feitas apenas pelo pesquisador principal. 57 5 RESULTADOS 5.1 Variáveis de interesse. Medidas lineares de sítios mandibulares, localizados nas regiões de Primeiro Molar Inferior, Primeiro Pré-molar Inferior e Incisivo Lateral Inferior. Foi avaliada a media linear da altura óssea, na região referente a cada esfera de aço, do topo da crista óssea à cortical inferior do osso basal. Foram medidas, seis regiões de cada mandíbula seca, sendo duas regiões de Primeiro Molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Molar Inferior - PMI‖), duas regiões de Primeiro Pré-molar inferior (direita e esquerda – ―Sítio Primeiro Pré-molar Inferior - PPMI‖) e duas regiões de Incisivo Lateral Inferior (direita e esquerda – ―Sítio Incisivo Lateral Inferior - ILI‖). Cada região foi medida duas vezes pelo mesmo observador. Foram utilizadas dez mandíbulas secas e cada protocolo de medição repetido 4 vezes , em função da técnica: Medida Física (Paquímetro), TC Helicoidal (HEL), TC Cone Beam I-CAT (ICAT) e TC Cone Beam NewTom (NewTom). Foi realizado um total de: 6 regiões, agrupadas em 3 sítios, realizadas por duas vezes por região em 10 mandíbulas secas Humanas, nas 4 técnicas, o que totalizou um número de 480 medidas. A unidade experimental utilizada foi o milímetro (mm). 58 5.2 Descrição dos dados As tabelas 5.1, 5.2 e 5.3 trazem a estatística descritiva dos dados deste trabalho experimental. Tabela 5.1 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Molar Inferior (PMI) Variável (PMI) (HEL) (I-CAT) (NewTom) (Paq) Grupos Média EPMédia DP VAR CV (%) MIN Q1 MED Q3 MAX AMP L1M1 25,16 1,30 4,11 16,89 16,33 16,85 22,61 26,12 28,14 30,54 13,69 L1M2 25,14 1,32 4,16 17,32 16,55 17,07 22,49 26,34 28,25 30,01 12,94 L2M1 24,47 1,32 4,18 17,51 17,10 18,81 20,85 24,38 27,93 30,79 11,98 L2M2 24,43 1,28 4,05 16,40 16,58 18,26 21,08 24,83 27,07 31,01 12,75 L1M1 23,77 1,11 3,51 12,29 14,75 16,58 21,98 24,37 26,56 27,32 10,74 L1M2 23,79 1,11 3,52 12,38 14,79 16,55 22,05 24,42 26,38 28,22 11,67 L2M1 22,91 1,09 3,46 11,96 15,09 17,58 20,31 23,08 25,58 28,00 10,42 L2M2 22,97 1,09 3,46 11,98 15,07 17,14 20,38 23,35 25,47 28,01 10,87 L1M1 23,63 1,09 3,44 11,85 14,56 16,82 21,82 24,25 26,54 26,96 10,14 L1M2 23,43 1,09 3,46 11,96 14,76 16,53 21,58 24,10 26,22 26,96 10,43 L2M1 22,83 1,01 3,21 10,29 14,05 17,12 20,79 23,11 25,08 27,71 10,59 L2M2 22,69 0,99 3,12 9,73 13,74 17,54 20,24 23,08 25,25 27,22 9,68 L1M1 24,28 1,20 3,79 14,35 15,60 16,83 22,02 25,26 26,83 29,04 12,21 L1M2 24,45 1,23 3,90 15,21 15,95 16,53 22,10 25,75 26,96 29,00 12,47 L2M1 23,56 1,08 3,43 11,73 14,54 18,00 20,72 24,24 25,72 28,62 10,62 L2M2 23,58 1,09 3,44 11,84 14,60 18,04 20,61 24,38 25,86 28,50 10,46 L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude. Unidade Experimental = (mm) 59 Tabela 5.2 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Primeiro Pré-molar Inferior (PPMI) Média EPMédia L1M1 28,99 0,76 2,41 5,80 L1M2 29,22 0,70 2,21 L2M1 28,48 0,97 3,08 L2M2 28,39 0,92 L1M1 28,47 L1M2 Variável (PPMI) Grupos (HEL) (I-CAT) (NewTom) (Paq) DP VAR CV (%) MIN Q1 MED Q3 MAX AMP 8,30 24,42 27,78 29,57 30,33 32,01 7,59 4,88 7,56 25,40 27,56 29,84 31,29 31,46 6,06 9,49 10,82 23,78 24,83 29,34 30,55 32,84 9,06 2,91 8,45 10,24 23,56 24,90 29,19 30,47 32,06 8,50 0,67 2,13 4,52 7,47 25,03 27,31 28,30 30,24 31,45 6,42 28,41 0,69 2,17 4,69 7,62 24,55 27,03 28,53 29,89 31,43 6,88 L2M1 27,61 0,85 2,69 7,25 9,75 22,39 25,39 28,28 29,56 31,88 9,49 L2M2 27,50 0,84 2,65 7,04 9,65 21,76 25,38 28,47 29,07 30,68 8,92 L1M1 28,04 0,67 2,12 4,50 7,57 24,14 26,78 28,25 29,63 30,99 6,85 L1M2 28,01 0,64 2,02 4,07 7,21 24,08 26,71 28,58 29,14 31,01 6,93 L2M1 27,34 0,83 2,62 6,87 9,59 22,09 25,43 28,01 28,72 31,80 9,71 L2M2 27,41 0,82 2,61 6,79 9,50 21,98 25,42 28,23 28,87 31,16 9,18 L1M1 28,85 0,76 2,39 5,70 8,28 24,84 27,56 29,09 30,66 31,94 7,10 L1M2 28,89 0,68 2,16 4,66 7,47 25,08 27,84 28,99 30,58 31,96 6,88 L2M1 28,51 0,87 2,76 7,63 9,69 23,81 25,27 29,80 30,86 31,26 7,45 L2M2 28,47 0,87 2,76 7,63 9,70 23,07 25,59 29,89 30,53 30,91 7,84 L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude. Unidade Experimental = (mm) 60 Tabela 5.3 Estatística descritiva dos valores lineares para o sítio Incisivo Lateral Inferior (ILI) Variável EP(ILI) Grupos Média Média DP VAR CV (%) MIN Q1 MED Q3 MAX (HEL) (I-CAT) (NewTom) (Paq) AMP L1M1 30,24 0,75 2,38 5,64 7,85 26,20 28,35 30,92 32,00 33,08 6,88 L1M2 30,15 0,75 2,38 5,67 7,90 25,82 28,47 31,14 31,67 33,38 7,56 L2M1 30,14 0,98 3,10 9,63 10,30 22,89 28,56 31,04 32,66 32,98 10,09 L2M2 30,02 0,98 3,08 9,51 10,27 22,80 29,11 30,73 32,49 32,98 10,18 L1M1 29,97 0,82 2,60 6,77 8,68 25,80 27,47 30,76 32,10 33,08 7,28 L1M2 30,24 0,86 2,73 7,44 9,02 25,83 28,19 30,55 32,45 33,84 8,01 L2M1 29,97 1,11 3,51 12,29 11,70 22,22 27,62 31,30 32,45 33,47 11,25 L2M2 29,92 0,99 3,15 9,89 10,51 22,80 28,32 31,00 32,01 33,14 10,34 L1M1 29,64 0,74 2,35 5,51 7,92 26,17 27,04 30,26 31,34 32,81 6,64 L1M2 29,88 0,72 2,28 5,20 7,63 26,12 28,25 30,74 31,29 33,00 6,88 L2M1 29,57 0,99 3,14 9,83 10,60 22,82 27,45 30,76 31,92 32,62 9,80 L2M2 29,40 0,91 2,87 8,24 9,76 23,01 28,13 30,39 31,30 32,46 9,45 L1M1 30,58 0,78 2,46 6,04 8,03 26,01 29,21 31,25 32,43 33,69 7,68 L1M2 30,46 0,74 2,35 5,52 7,72 26,12 29,24 30,95 32,37 32,79 6,67 L2M1 30,31 1,00 3,15 9,94 10,40 22,88 29,14 31,26 32,67 33,40 10,52 L2M2 30,27 1,00 3,15 9,92 10,40 22,81 29,58 31,29 32,42 32,86 10,05 L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; EP-Média = Erro Padrão da Média; Dp = DesvioPadrão; VAR = Variância; CV(%) = Coeficiente de Variação; MIN = Valor Mínimo; Q1 = Primeiro Quartil (25%); MED = Mediana; Q3 = Terceiro Quartil (75%); MAX = Valor Máximo; AMP = Amplitude. Unidade Experimental (mm) 61 5.3 Teste de Normalidade dos Resíduos A tabela 5.4 traz os resultados do teste de normalidade de Shapiro-Wilk para todos os grupos experimentais. Tabela 5.4 Testes de Shapiro Wilk, para aferição da normalidade dos resíduos, dos grupos experimentais. Variáveis HEL ICAT NewTom Paq Grupos gl PMI Sig (valor Estatíst. SW P). 0,95 0,65 PPMI Sig (valor Estatíst. SW P). 0,87 0,09 ILI Estatíst. SW Sig (valor P). L1M1 10 0,92 0,37 L1M2 10 0,93 0,44 0,88 0,12 0,92 0,34 L2M1 10 0,95 0,66 0,92 0,38 0,85 0,05 L2M2 10 0,97 0,92 0,88 0,15 0,83 0,04 L1M1 10 0,88 0,13 0,93 0,47 0,90 0,22 L1M2 10 0,91 0,25 0,96 0,75 0,93 0,41 L2M1 10 0,96 0,73 0,96 0,82 0,87 0,09 L2M2 10 0,95 0,68 0,87 0,11 0,85 0,06 L1M1 10 0,86 0,07 0,94 0,54 0,92 0,32 L1M2 10 0,88 0,14 0,93 0,50 0,91 0,28 L2M1 10 0,95 0,65 0,95 0,67 0,87 0,09 L2M2 10 0,96 0,83 0,92 0,39 0,84 0,05 L1M1 10 0,91 0,29 0,90 0,23 0,90 0,22 L1M2 10 0,90 0,21 0,93 0,50 0,83 0,04 L2M1 10 0,94 0,57 0,85 0,05 0,84 0,04 L2M2 10 0,93 0,43 0,81 0,02 0,77 0,01 L1M1 = Lado 1 (Direito), Medição 1; L1M2 = Lado 1 (Direito) Medição 2; L2M1 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 1; L2M2 = Lado 2 (Esquerdo) Medição 2; gl = Graus de Liberdade; Alfa = 0,05 (5%). Os resultados do teste de Shapiro-Wilk, acima, mostram que para o Sito PMI, todos os grupos apresentam valores de P>0.05 e, portanto, apresentam normalidade dos resíduos. Os sítios PPMI e ILI, também apresentam normalidade, com valores de P > 0,05, para quase todos os sítios, com duas exceções para o sítio PPMI (Paq L2M1 e L2M2) e, quatro para o sítio ILI (HEL-L2M2; Paq-L1M2, L2M1, L2M2). Apesar da premissa de normalidade ser requerida para a utilização de testes paramétricos, pequenos desvios, com valores próximos a 0.05, são toleráveis (CHILTON, 1967). 62 5.4 Teste de Homogeneidade das Variâncias A tabela 5.5 traz os resultados do teste de Homogeneidade de Variâncias de Levene para todos os grupos experimentais. Tabela 5.5 Testes de Levene, para aferição da homogeneidade das variâncias, dos grupos experimentais por sítio. Sítio Técnicas PMI PPMI ILI gl1 gl2 F Valor P HEL 4 36 0,04 0,990 ICAT 4 36 0,02 0,996 NewTom 4 36 0,02 0,996 Paq 4 36 0,00 1,000 HEL 4 36 0,40 0,756 ICAT 4 36 0,10 0,957 NewTom 4 36 0,18 0,908 Paq 4 36 0,21 0,890 HEL 4 36 0,09 0,964 ICAT 4 36 0,07 0,976 NewTom 4 36 0,12 0,950 Paq 4 36 0,07 0,976 gl1 = Graus de liberdade do numerador; gl2 = Graus de liberdade do denominador; F = Teste F; Alfa = 0,05 (5%) Os resultados do teste de Levene mostram que para todos os Sítios, os testes apresentam valores de P > 0.05, sendo, portanto, todas as variâncias homogenias. 63 5.4 Teste de ANOVA de dois fatores de medida repetida. O teste de ANOVA de dois fatores, de mediada repetida, foi aplicado para estudar se as medidas lineares para cada método de aferição apresentavam diferenças estatisticamente significantes, em função dos fatores ―LADO‖ (do arco) e ―MEDIDA‖. A variável de resposta para todas as análises foi a medida linear, em milímetros. Os fatores de variação foram dois, sendo o fator LADO, com dois níveis: direito e esquerdo, e o fator MEDIDA, com dois níveis: primeira medida e segunda medida. Os testes de ANOVA só puderam ser aplicados após a verificação das premissas de normalidade dos resíduos e da homogeneidade das variâncias, testadas anteriormente. A tabela 5.6 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos, para o Sítio PMI. 64 Tabela 5.6 ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PMI Fonte de Variação HEL ICAT NewTom Paq gl SQ QM Lado (PMI) 1 4,87 4,87 Erro (LADOS) 9 45,77 5,09 Medida 1 0,01 0,01 Erro (MEDIDA) 9 1,09 0,12 Lado*Medida 1 0,00 0,00 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,52 0,17 Erro (Sujeitos) 9 564,75 62,75 Total 39 618,00 Lado (PMI) 1 6,95 6,95 Erro (LADOS) 9 24,16 2,69 Medida 1 0,02 0,02 Erro (MEDIDA) 9 1,11 0,12 Lado*Medida 1 0,00 0,00 Erro (LADO*MEDIDA) 9 0,68 0,08 Erro (Sujeitos) 9 411,57 45,73 Total 39 444,48 Lado (PMI) 1 5,96 5,96 Erro (LADOS) 9 18,46 2,05 Medida 1 0,29 0,29 Erro (MEDIDA) 9 0,63 0,07 Lado*Medida 1 0,01 0,01 Erro (LADO*MEDIDA) 9 0,54 0,06 Erro (Sujeitos) 9 374,75 41,64 Total 39 400,64 Lado (PMI) 1 6,30 6,30 Erro (LADOS) 9 30,56 3,40 Medida 1 0,08 0,08 Erro (MEDIDA) 9 0,35 0,04 Lado*Medida 1 0,05 0,05 Erro (LADO*MEDIDA) 9 0,27 0,03 Erro (Sujeitos) 9 446,99 49,67 F Sig.(valor P) 0,96 0,35 0,06 0,81 0,01 0,93 2,59 0,14 0,13 0,73 0,04 0,85 2,90 0,12 4,15 0,07 0,23 0,64 1,86 0,21 2,07 0,18 1,73 0,22 Total 39 484,61 Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio; F = Teste F; Alfa = 0.05 (5%). A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA, não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio PMI. 65 A tabela 5.7 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos, para o Sítio PPMI. Tabela 5.7 ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio PPMI HEL ICAT NewTom Paq Fonte de Variação gl SQ QM F Sig.(valor P) Lado(PPMI) 1 4,48 4,48 1,20 0,30 Erro (LADOS) 9 33,56 3,73 Medida 1 0,05 0,05 0,26 0,62 Erro (MEDIDA) 9 1,56 0,17 Lado*Medida 1 0,24 0,24 1,70 0,22 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,28 0,14 Erro (Sujeitos) 9 221,19 24,58 Total 39 262,37 Lado(PPMI) 1 7,84 7,84 2,08 0,18 Erro (LADOS) 9 33,98 3,78 Medida 1 0,08 0,08 0,23 0,65 Erro (MEDIDA) 9 3,17 0,35 Lado*Medida 1 0,01 0,01 0,03 0,87 Erro (LADO*MEDIDA) 9 2,10 0,23 Erro (Sujeitos) 9 172,31 19,15 Total 39 219,49 Lado(PPMI) 1 4,23 4,23 1,56 0,24 Erro (LADOS) 9 24,34 2,70 Medida 1 0,00 0,00 0,03 0,87 Erro (MEDIDA) 9 1,28 0,14 Lado*Medida 1 0,02 0,02 0,17 0,69 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,15 0,13 Erro (Sujeitos) 9 173,28 19,25 Total 39 204,30 Lado(PPMI) 1 1,45 1,45 0,40 0,54 Erro (LADOS) 9 32,50 3,61 Medida 1 0,00 0,00 0,00 0,95 Erro (MEDIDA) 9 0,68 0,08 Lado*Medida 1 0,02 0,02 0,23 0,64 Erro (LADO*MEDIDA) 9 0,65 0,07 Erro (Sujeitos) 9 196,72 21,86 Total 39 232,01 Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio; F = Teste F; Alfa = 0.05 (5%). A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não 66 significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA, não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio PPMI. A tabela 5.8 traz os resultados dos testes de ANOVA para todos os métodos, para o Sítio ILI. Tabela 5.8 Teste de ANOVA de dois fatores para todos os métodos, no Sítio ILI HEL ICAT NewTom Paq Fonte de Variação gl SQ QM F Sig.(valor P) Lado(ILI) 1 0,13 0,13 0,09 0,77 Erro (LADOS) 9 12,86 1,43 Medida 1 0,12 0,12 1,01 0,34 Erro (MEDIDA) 9 1,04 0,12 Lado*Medida 1 0,00 0,00 0,02 0,90 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,38 0,15 Erro (Sujeitos) 9 258,70 28,74 Total 39 274,24 Lado(ILI) 1 0,25 0,25 0,13 0,73 Erro (LADOS) 9 16,89 1,88 Medida 1 0,13 0,13 0,23 0,64 Erro (MEDIDA) 9 5,13 0,57 Lado*Medida 1 0,25 0,25 1,49 0,25 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,53 0,17 Erro (Sujeitos) 9 303,95 33,77 Total 39 328,13 Lado(ILI) 1 0,73 0,73 0,36 0,57 Erro (LADOS) 9 18,33 2,04 Medida 1 0,01 0,01 0,06 0,82 Erro (MEDIDA) 9 2,18 0,24 Lado*Medida 1 0,42 0,42 3,26 0,10 Erro (LADO*MEDIDA) 9 1,17 0,13 Erro (Sujeitos) 9 237,36 26,37 Total 39 260,20 Lado(ILI) 1 0,53 0,53 0,44 0,53 Erro (LADOS) 9 10,88 1,21 Medida 1 0,06 0,06 0,38 0,55 Erro (MEDIDA) 9 1,53 0,17 Lado*Medida 1 0,02 0,02 0,27 0,62 Erro (LADO*MEDIDA) 9 0,71 0,08 Erro (Sujeitos) 9 269,64 29,96 Total 39 283,38 Sujeitos = Mandíbulas; gl = Graus de liberdade; SQ = Soma dos Quadrados; QM = Quadrado Médio; F = Teste F; Alfa = 0.05 (5%). 67 A tabela das ANOVAs mostrou que para todos os métodos, ambos os fatores principais, LADOS e MEDIDAS, assim como a interação LADO*MEDIDA, foram não significantes, com valores de P > 0.05. Isto indica que os fatores LADO e MEDIDA, não influenciaram nas medidas lineares obtidas com cada método no Sitio ILI. Após a realização das ANOVAS, verificou-se a não significância dos fatores estudados para todos os métodos. Sendo assim, pode-se trabalhar com a média das primeiras e segundas medidas, de cada lado, obtendo-se assim duas medidas médias (―medida 1 média‖ e ―medida 2 média‖) por sítio. Tornou-se então necessário, a comparação entre as duas novas medidas, a fim de se avaliar se estas eram significantes ou não. O método escolhido foi o teste paramétrico T pareado, para um par de médias. Tabela 5.9 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PMI Grupos Média N DP EP Hel_1_PMI 24,82 10 3,95 1,25 Hel_2_PMI 24,79 10 3,98 1,26 ICat_1_PMI 23,70 10 3,57 1,13 ICat_2_PMI 23,72 10 3,56 1,13 NewTom_1_PMI 23,23 10 3,26 1,03 NewTom_2_PMI 23,06 10 3,20 1,01 Paq_1_PMI 23,92 10 3,48 1,10 Paq_2_PMI 24,01 10 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média 3,57 1,13 Par 1 Par 2 Par 3 Par 4 Tabela 5.10 Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PMI Lim Lim Sig. (valor Grupos - Diferenças Média DP EP Inf Sup t gl P) Par 1 Hel_1_PMI - Hel_2_PMI 0,03 0,35 0,11 -0,22 0,28 0,25 9 0,81 Par 2 ICat_1_PMI - ICat_2_PMI -0,02 0,35 0,11 -0,28 0,23 -0,20 9 0,85 Par 3 NewTom_1_PMI - NewTom_2_PMI 0,17 0,26 0,08 -0,02 0,36 2,04 9 0,07 Par 4 Paq_1_PMI - Paq_2_PMI -0,09 0,20 0,06 -0,23 0,05 -1,44 9 0,18 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa = 0.05 (5%). 68 As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.9) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.10) mostram que para o Sítio PMI, todas as comparações entre as duas medidas médias, para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os intervalos de confiança, incluem o zero. Tabela 5.11 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio PPMI Grupos Média N DP EP Hel_1_PPMI 28,74 10 2,54 0,80 Hel_2_PPMI 28,81 10 2,43 0,77 ICat_1_PPMI 28,04 10 2,19 0,69 ICat_2_PPMI 27,95 10 2,22 0,70 NewTom_1_PPMI 27,69 10 2,24 0,71 NewTom_2_PPMI 27,71 10 2,17 0,69 Paq_1_PPMI 28,68 10 2,38 0,75 Paq_2_PPMI 28,68 10 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média 2,31 0,73 Par 1 Par 2 Par 3 Par 4 Tabela 5.12 Testes ―t‖ pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio PPMI Grupos - Diferenças Média Par 1 Hel_1_PPMI - Hel_2_PPMI -0,07 0,42 0,13 -0,37 0,23 Par 2 ICat_1_PPMI - ICat_2_PPMI 0,09 0,59 0,19 -0,33 Par 3 NewTom_1_PPMI - NewTom_2_PPMI -0,02 0,38 0,12 -0,29 Par 4 DP EP Lim Inf Lim Sup t gl Sig. (valor P) -0,52 9 0,62 0,51 0,48 9 0,65 0,25 -0,17 9 0,87 Paq_1_PPMI - Paq_2_PPMI -0,01 0,28 0,09 -0,20 0,19 -0,06 9 0,95 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa = 0.05 (5%). As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.11) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.12) mostram que para o Sítio PPMI, todas as comparações entre as duas medidas médias, para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os intervalos de confiança, incluem o zero. 69 Tabela 5.13 Dados descritivos para as medidas médias, para o sítio ILI Grupos Média N DP EP Hel_1_ILI 30,19 10 2,69 0,85 Hel_2_ILI 30,08 10 2,69 0,85 ICat_1_ILI 29,97 10 2,99 0,95 ICat_2_ILI 30,08 10 2,87 0,91 NewTom_1_ILI 29,60 10 2,66 0,84 NewTom_2_ILI 29,64 10 2,50 0,79 Paq_1_ILI 30,45 10 2,77 0,88 Paq_2_ILI 30,37 10 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média 2,72 0,86 Par 1 Par 2 Par 3 Par 4 Tabela 5.14 Testes “t” pareados, entre as medidas médias para cada método, para o sítio ILI Grupos - Diferenças Média DP EP Lim Inf Lim Sup t gl Sig. (valor P) Par 1 Hel_1_ILI - Hel_2_ILI 0,11 0,34 0,11 -0,14 0,35 1,00 9 0,34 Par 2 ICat_1_ILI - ICat_2_ILI -0,12 0,75 0,24 -0,66 0,42 -0,48 9 0,64 Par 3 NewTom_1_ILI - NewTom_2_ILI -0,04 0,49 0,16 -0,39 0,31 -0,24 9 0,82 Par 4 Paq_1_ILI - Paq_2_ILI 0,08 0,41 0,13 -0,21 0,37 0,61 9 0,55 DP = Desvio Padrão; EP = Erro Padrão da Média; Lim.Inf = Limite Inferior do Intervalo de Confiança de 95%; Lim Sup = Limite Superior do Intervalo de Confiança de 95%; t = valor “t” calculado; gl = Graus de Liberdade; alfa = 0.05 (5%) As tabelas de dados descritivos (Tabela 5.13) e dos testes ―t‖ (Tabela 5.14) mostram que para o Sítio ILI, todas as comparações entre as duas medidas médias, para o mesmo método são não significantes com valores de P > 0.05. A não significância estatística entre os pares significa que as médias comparadas, não são diferentes de ―zero‖. Pode-se verificar este fato, observando-se que todos os intervalos de confiança, incluem o zero. A não significância entre os pares, para cada método e para cada sítio, também confirma que, estes pares são de fato ―replicações verdadeiras‖, obtidas da mesma região, nas mesmas condições experimentais (BLAND & ALTMAN, 1999). 70 5.5 Coeficiente de Repetibilidade (Estimativa de Repetibilidade) Para cada método, dentro de cada sítio, um par de medidas, foi obtido, pela média das medidas (primeiras e segundas) oriundas dos lados direito e esquerdo. Este par de medidas propiciou o cálculo dos coeficientes de repetibilidade, que tiveram por objetivo, estimar se os métodos são passíveis de repetição, e assim obter dados sobre sua precisão, pois podem existir métodos, cuja repetição é muito pobre, e sendo assim são muito imprecisos. Os coeficientes de repetibilidade foram obtidos, a partir da raiz quadrada, do quadrado médio do resíduo da ANOVA de fator único, das duas médias, de cada método, de cada sítio. Estas ANOVAS foram feitas utilizando-se os Sujeitos (Mandíbulas) como fator único (BLAND & ALTMAN, 1999). O resíduo destas análises representa a variância entre sujeitos (Mandíbulas). As duas médias comparadas, na ANOVA são replicações, e por replicações, neste caso, entendem-se duas ou mais medidas obtidas, de um mesmo sujeito, tomadas nas mesmas circunstâncias. Tabela 5.15 Coeficientes de Repetibilidade* para os diferentes métodos, para todos os sítios Sítios Método PMI PPMI ILI SQ gl QMr Coef.Rep (95%) (mm) HEL 0,547 10 0,055 0,648 ICAT 0,568 10 0,057 0,660 NewTom 0,461 10 0,046 0,595 Paq 0,216 10 0,022 0,407 HEL 0,804 10 0,080 0,786 ICAT 1,624 10 0,162 1,116 NewTom 0,644 10 0,064 0,703 Paq 0,341 10 0,034 0,512 HEL 0,580 10 0,058 0,667 ICAT 2,630 10 0,263 1,421 NewTom 1,099 10 0,110 0,918 Paq 0,795 10 0,080 0,781 *(BLAND; ALTMAN;1999;2007); SQ = Soma dos Quadrados; gl = Graus de Liberdade; QMr = Quadrado Médio do Resíduo; Coef.Rep (95%) = Coeficiente de Repetibilidade de 95% 71 Os resultados mostram os coeficientes de repetibilidade para 95% dos sujeitos (mandíbulas), medidos em todos os métodos e todos os sítios. Pode-se observar que para o sítio PMI, todos os coeficientes foram bem próximos, sendo o do método físico (paquímetro) o menor e, portanto, indicando maior precisão deste método em si. O mesmo pode ser observado, no sítio PPMI, apontando aí uma menor precisão da TC Cone Beam I-CAT, sendo que este apresentou um coeficiente aproximadamente duas vezes maior que o coeficiente da medida física (paquímetro). Para o sítio ILI, a TC Cone Beam I-CAT também apresentou uma menor precisão em relação aos demais métodos, com um valor aproximadamente duas vezes maior que o método físico, sendo que neste sítio, o método físico apresentou um coeficiente levemente inferior à TC Helicoidal. 5.6 Limites de concordância Os limites de concordância avaliaram os ―limites de concordância de 95%‖ entre os métodos baseados em imagem (TC Helicoidal, TC Cone Beam I-CAT e TC Cone Beam NewTom) em relação ao método físico, ou de referência, a mediação feita com paquímetro. Os limites de concordância estabeleceram os parâmetros, dentro dos quais 95% das diferenças entre o método de imagem em questão e o de referência podem se localizar, para quaisquer medições futuras, dentro das condições experimentais utilizadas. A idéia de precisão entre os métodos está na análise da amplitude destes limites, de forma que quanto menor a amplitude dos limites, maior a concordância e a precisão entre um dado método de imagem e o método de referência. Não se deve esquecer que o ponto fundamental sobre o 72 julgamento, se um dado método de imagem, de fato ―concorda‖ ou apresenta uma maior precisão em relação ao método de referência, deve ser baseado na situação clínica, na qual tal método será aplicado. 5.6.1 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico para o Sítio PMI Tabela 5.16 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** HEL 24,80 0,05‡ 0,96 0,98 2,75 -1,08 Paq 23,97 0,02‡ Hel-Paq (“BIAS”) 0,83 0,92† VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.1 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) PMI 3 LSC = 2,75 Diferenças 2 1 Média = 0,83 0 -1 LIC = -1,08 18 20 22 24 Médias 26 28 30 73 Observando a tabela 5.16 e o gráfico 5.1 os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Helicoidal, pode ser estimado entre 2,75mm acima e 1,08mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.2 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico para o Sítio PMI Tabela 5.17 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre o método TC Cone Beam ICAT e método Físico (Referência). ICAT Paq Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** 23,71 23,97 -0,25 0,06 0,02 0,07 0,11 0,33 0,39 -0,90 ICAT-Paq (“BIAS”) VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.2 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICAT+Paq) PMI 0,50 LSC = 0,39 0,25 Diferenças 0,00 -0,25 Média = -0,25 -0,50 -0,75 LIC = -0,90 -1,00 16 18 20 22 Médias 24 26 28 74 Observando a tabela 5.17 e o gráfico 5.2 os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Cone Beam I-Cat, pode ser estimado entre 0,40mm acima e 0,90mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.3 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico para o Sítio PMI Tabela 5.18 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência). NewTom Paq Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** 23,14 23,61 -0,46 0,05 0,02 0,20 0,24 1,24 0,49 -1,41 NewTom-Paq (“BIAS”) VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Para a comparação na tabela 5.18, o sujeito (Mandíbula) 4, foi removido da análise, por ser um ―outlier‖, apresentando um valor extremo na diferença entre métodos. A análise, neste caso, foi feita com nove sujeitos (mandíbulas) para cada método. 75 Gráfico 5.3 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewToml+Paq) PMI 0,5 0,49 Diferenças 0,0 -0,46 -0,5 -1,0 -1,41 -1,5 18 20 22 Médias 24 26 28 Observando a tabela 5.18 e o gráfico 5.3 os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Cone Beam NewTom, pode ser estimado entre 0,50mm acima e 1,40mm abaixo do método de referência (físico). O gráfico 5.4 ilustra os limites de concordância para os três exames, em comparação ao método físico. 76 Gráfico 5.4 Comparativo dos limites de concordância para os métodos TC Helicoidal, TC Cone Beam I-CAT e TC Cone Beam NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PMI. No gráfico 5.4 observa-se comparativamente para o sítio PMI, que o limite de concordância mais amplo, e menos preciso, envolve a TC Helicoidal, ao passo que o limite mais curto e mais preciso, envolve a TC Cone Beam I-Cat. Observa-se também a representação gráfica do ―BIAS‖, que é a distância apontada pelas setas, entre a média das diferenças de cada método e o zero. 77 5.6.4 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico para o Sítio PPMI Tabela 5.19 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** 0,70 0,84 1,73 -1,55 HEL 28,77 0,08 Paq 28,68 0,03 HEL-Paq (“BIAS”) 0,09 0,64 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.5 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Helicoidal e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) PPMI 2 LSC = 1,73 Diferenças 1 Média = 0,09 0 -1 LIC = -1,55 -2 24 25 26 27 28 Médias 29 30 31 78 Observando a tabela 5.19 e o gráfico 5.5 os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Helicoidal, pode ser estimado entre 1,73mm acima e 1,55mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.5 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico para o Sítio PPMI Tabela 5.20 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** ICAT 28,00 0,16 0,44 0,67 0,62 -1,99 Paq 28,68 0,03 ICAT-Paq (“BIAS”) -0,68 0,34 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(*(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.6 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICA+Paq) PPMI 1,0 LCS = 0,62 0,5 Diferenças 0,0 -0,5 Média = -0,68 -1,0 -1,5 LCI = -1,99 -2,0 23 24 25 26 27 Médias 28 29 30 31 79 Observando a tabela 5.20 e o gráfico 5.6 os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Cone Beam I-Cat pode ser estimado entre 0,62 mm acima e 1,99 mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.6 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico para o Sítio PPMI Tabela 5.21 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência). NewTom Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** 27,70 0,06 0,67 0,82 0,63 -2,59 Paq 28,68 0,03 NewTom-Paq (“BIAS”) -0,98 0,63 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.7 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de Referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewTom+Paq) PPMI 1 LCS = 0,63 Diferenças 0 Média = -0,98 -1 -2 LCI = -2,59 -3 23 24 25 26 27 Médias 28 29 30 31 80 Observando a tabela 5.21 e o gráfico 5.7 os limites de concordância de 95%, apontam que TC Cone Beam NewTom pode ser estimado entre 0,63 mm acima e 2,59 mm abaixo do método de referência (físico). O gráfico 5.8 ilustra os limites de concordância para os três métodos, em comparação ao método físico. Gráfico 5.8 Ilustração comparativo dos limites de concordância para os métodos Helicoidal, ICAT e NewTom, comparados com o método físico (referência), para o Sítio PPMI. No Gráfico 5.8 observa-se comparativamente para o sítio PPMI, que os limites de concordância para os três métodos são graficamente bem próximos. Os métodos Helicoidal e NewTom apresentam limites de concordância semelhantes, e um pouco mais amplos que o método ICAT. Observa-se também a representação gráfica do ―BIAS‖, que é a distância apontada pelas setas, entre a média das diferenças de cada método e o zero. 81 5.6.7 Limites de Concordância entre a TC Helicoidal e Método Físico (Referência), para o Sítio ILI Tabela 5.22 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre TC Helicoidal e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** HEL 30,13 0,06 0,25 0,50 0,70 -1,24 Paq 30,41 0,08 HEL-Paq (“BIAS”) -0,27 0,18 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.9 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre os métodos TC Helicoidal e a medida de referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (Hel+Paq) ILI LSC = 0,70 0,5 Diferenças 0,0 Média = -0,27 -0,5 -1,0 LSC = -1,24 -1,5 24 25 26 27 28 29 Médias 30 31 32 33 82 Observando a tabela 5.22 e o gráfico 5.9, os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Helicoidal pode ser estimada entre 0,70mm acima e 1,24mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.8 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam I-Cat e Método Físico para o Sítio ILI Tabela 5.23 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** ICAT 30,02 0,26 0,41 0,64 0,88 -1,64 Paq 30,41 0,08 ICAT-Paq (“BIAS”) -0,38 0,24 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.10 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam I-Cat e a medida de referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (ICAT+Paq) ILI 1,0 LSC = 0,88 0,5 Diferenças 0,0 Média = -0,38 -0,5 -1,0 -1,5 LIC = -1,64 -2,0 24 25 26 27 28 29 Médias 30 31 32 33 83 Observando a tabela 5.23 e o gráfico 5.10, os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Cone Beam I-Cat, pode ser estimada entre 0,88 mm acima e 1,64 mm abaixo do método de referência (físico). 5.6.9 Limites de Concordância entre a TC Cone Beam NewTom e Método Físico para o Sítio ILI Tabela 5.24 Parâmetros estatísticos, para a estimativa do intervalo dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e método Físico (Referência). Média VARes VID* DPID* LSC** LIC** NewTom 29,62 0,11 0,49 0,70 0,59 -2,16 Paq 30,41 0,08 NewTom-Paq (“BIAS”) -0,78 0,40 VARes = Variâncias Estimadas; ‡ = Valor obtido pelo Quadrado Médio de Resíduo; † = Variância das diferenças; VID = Variância ajustada das diferenças entre os métodos; DPID = Desvio-padrão ajustado das diferenças entre os métodos; LSC = Limite superior de Concordância de 95%; LIC = Limite inferior de Concordância de 95%; *(BLAND & ALTMAN, 1999); **(BLAND & ALTMAN, 1986). Gráfico 5.11 Ilustração dos limites de concordância de 95% entre a TC Cone Beam NewTom e a medida de referência. Gráfico de Dispersão entre as Diferenças vs Médias (NewTom+Paq) ILI 1,0 LSC = 0,59 0,5 Diferenças 0,0 -0,5 Média = -0,78 -1,0 -1,5 -2,0 LIC = -2,16 -2,5 24 25 26 27 28 29 Médias 30 31 32 33 84 Observando a tabela 5.24 e o gráfico 5.11, os limites de concordância de 95%, apontam que a TC Cone Beam NewTom pode ser estimada entre 0,59 mm acima e 2,16 mm abaixo do método de referência (físico). O gráfico 5.12 ilustra os limites de concordância para os três métodos, em comparação ao método físico. Gráfico 5.12 Ilustração comparativa dos limites de concordância para as TC Helicoidal, TC Cone Beam I-Cat e TC Cone Beam NewTom, comparadas com o método físico (referência), para o Sítio ILI. No gráfico 5.12 observa-se comparativamente para o sítio ILI, a TC Helicoidal apresenta os limites de concordância menores em relação às TC Cone Beam I-Cat e NewTom, porém apresentam limites de concordância semelhantes entre si. Observa-se também a representação gráfica do ―BIAS‖, que é a distância apontada pelas setas, entre a média das diferenças de cada método e o zero. 85 5.7 Comparação das diferenças em intervalos Classificando as diferenças obtidas entre as medidas virtuais e as medidas físicas em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm, os resultados ficaram como disposto nos gráficos a seguir: I. Tomografia Computadorizada Helicoidal: Gráfico 5.13 – Diferenças observadas entre a TC Helicoidal e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm. Diferenças observadas entre a TC Helicoidal e o Paquímetro 5% 6% até 0,50mm 10% 0,51mm até 1,00 mm 48% 1,01mm até 1,50 mm 1,51mm até 2,00 mm 31% maiores que 2,01 mm 86 II. Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom: Gráfico 5.14 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam NewTom e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm. Diferenças observadas entre a TC Cone Beam NewTom e o Paquímetro 6% até 0,50mm 10% 38% 13% 0,51mm até 1,00 mm 1,01mm até 1,50 mm 1,51mm até 2,00 mm maiores que 2,01 mm 33% III. Tomografia Computadorizada Cone Beam I-Cat: Gráfico 5.15 – Diferenças observadas entre a TC Cone Beam I-Cat e o Paquímetro, percentualmente, em intervalos de até 0,50 mm, de 0,51 mm até 1,00 mm, de 1,01 mm até 1,50 mm, de 1,51 mm até 2,00 mm e maiores que 2,01 mm. Diferenças observadas entre a TC Cone Beam I-Cat e o Paquímetro 2% 7% até 0,50mm 8% 0,51mm até 1,00 mm 1,01mm até 1,50 mm 27% 56% 1,51mm até 2,00 mm maiores que 2,01 mm 87 Após análise e comparação individual das medidas virtuais com as medidas físicas obtidas, podemos classificar os sistemas que apresentaram maior precisão, com desvios inferiores a 1 mm em: 1) Tomografia computadorizada Cone Beam I-Cat (82,49%) 2) Tomografia Computadorizada Helicoidal (79,16%) 3) Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom (71,66%) Após análise e comparação individual das medidas virtuais com as medidas físicas obtidas, podemos classificar os sistemas que apresentaram maior precisão, com desvios inferiores a 2 mm em: 1) Tomografia computadorizada Cone Beam I-Cat (97,5%) 2) Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom (94,16%) 3) Tomografia Computadorizada Helicoidal (94,16%) 88 6 DISCUSSÃO É voz corrente na literatura de que a TC Helicoidal apresenta diversas vantagens em relação aos outros exames diagnósticos, pois é um exame de diagnóstico por imagem que promove uma imagem com excelente fidelidade, boa resolução, visualização de tecidos moles e possibilidade de avaliar os tecidos duros nos três planos (BROOKS, 1993; ANDRADE, 2000; MILES, 2006; SADDY, 2006; SILVA, SILVA & LÓPEZ, 2007). Em vista dos riscos em se realizar procedimentos inerentes à Implantodontia sem a utilização de exames tomográficos computadorizados, e a queda dos valores dos exames de diagnóstico por imagem, as tomografias computadorizadas se tornaram quase que uma obrigação no planejamento dos procedimentos cirúrgicos implantodônticos (ANDRADE, 2000; COSTA et al., 2005). Apesar da alta dose de radiação despendida pelos aparelhos tomográficos helicoidais, este tipo de exame foi e continua sendo, um dos exames de eleição, e muito requisitado pelos cirurgiões dentistas, para as cirurgias de instalação de implantes osseointegráveis (HATCHER, DIAL & MAYORGA, 2003; SCHULZE, 2004; ARDAKANI, KAVIYANI-ARANI & MOHAMMADI, 2005; MILES, 2006; SILVA, SILVA & LÓPEZ, 2007; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008). Também é um exame muito utilizado em planejamentos de cirurgias de reconstrução maxilo-mandibulares e em cirurgias buco maxilo faciais. Com o advento da tomografia computadorizada por feixe cônico, esta vem ganhando o espaço da TC Helicoidal (DANFORTH, PECK & HALL, 2003; HATCHER, DIAL & MAYORGA, 2003; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008). Toda tomografia computadorizada gera imagens volumétricas. Portanto, a nomenclatura correta para a tomografia computadorizada utilizada em Odontologia é 89 tomografia computadorizada por feixe cônico ou cone beam (MOZZO et al., 1998; COTRIM-FERREIRA et al., 2008). A maior desvantagem, e que gera muitas discussões em relação à TC Helicoidal, é o risco radiobiológico e seus possíveis efeitos estocásticos, que seriam cerca de 40 vezes superiores a uma radiografia panorâmica (FREDERIKSEN, BENSON & SOKOLOWSKI, 1995; SCHULZE, 2004; ARDAKANI, KAVIYANI-ARANI & MOHAMMADI, 2005; SILVA, SILVA & LÓPEZ, 2007; ROBERTS et al., 2009). Já na TC Cone Beam, esses efeitos girariam em torno de quatro vezes superiores a uma radiografia panorâmica (ZIEGLER et al., 2002; KOBAYASHI et al., 2004; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008; ROBERTS et al., 2009). Outra desvantagem citada em relação à TC Helicoidal é o fato do posicionamento da necessidade de posicionar o paciente em 0° em relação ao Gantry e que o paciente fique imóvel durante a aquisição das imagens (CHOI et al., 2002; ALBANI et al., 2003). Qualquer mudança nessa posição ou pequenas movimentações do paciente (como respiração rápida, deglutição e tosse) poderiam gerar distorções na imagem final, aumentando o tempo do exame e de exposição à radiação, devido ao reposicionamento do paciente e repetição do exame nos cortes que forem necessários (ALBANI et al., 2003; MILES, 2006). Dentre as vantagens da TC Cone Beam sobre a TC Helicoidal, é citado o fato de a grande maioria dos exames de TC Cone Beam serem realizados sentados ou em pé, a menor importância do perfeito posicionamento do paciente na máquina e o tempo de tomada do exame, que chega a ser 15 vezes menor (PINSKY et al., 2006; BISSOLI et al., 2007; DANFORTH & MILES, 2007). Existe um consenso de que as visualizações dos tecidos moles são mais nítidas na TC Helicoidal, porém a qualidade das imagens dos tecidos duros é melhor na TC Cone Beam, pois, os voxels, que são as estruturas de menor tamanho das imagens, na TC Helicoidal são anisotrópicos – cubos retangulares, com a profundidade maior que sua altura e espessura – e na TC Cone-Beam isotrópicos – igual nas três dimensões. Outra diferença entre os voxels é que na TC Helicoidal a superfície do voxel pode chegar a 0.625 mm2 enquanto na TC Cone Beam pode 90 chegar a 0.125 mm3. (HASHIMOTO et al., 2003; MAKI et al., 2003; SCARFE, FARMAN & SUKOVIC, 2006; PINSKY et al., 2006; RODRIGUES & VITRAL, 2007; ALMOG & SPOON; 2008). Quanto à fidelidade das imagens, muitos trabalhos mostram que a acurácia dos dois exames são muito parecidas, sendo a TC Helicoidal citada por alguns autores como levemente mais fiel que a TC Cone-Beam, contrastando com os resultados desta pesquisa, que demonstra uma precisão maior do sistema I-CAT e menor do sistema NewTom, deixando o sistema Helicoidal em posição intermediária. Porém, os três tipos de exame detêm de boa precisão em medições lineares (HANAZAWA et al., 2004; PINSKY et al., 2006; SADDY, 2006; GARIB et al., 2007, RODRIGUES & VITRAL, 2007; STRATEMANN et al., 2008; VEYRE-GOULET, FORTIN & THIERRY, 2008; BROWN et al., 2009; MOREIRA et al., 2009). Os resultados obtidos pelo aparelho I-CAT demonstraram que as medidas virtuais que foram maiores que as medidas físicas ocorreram em 23,33% das medidas, com a média desses desvios de 0,25 mm, diferença clinicamente desprezível no planejamento de implantes osseointegráveis. Concordando com os resultados de Saddy (2006) e Ludlow et al. (2007), em um intervalo de até 2 mm de diferença entre as medidas obtidas, observou-se, para a TC Cone Beam do sistema NewTom, uma porcentagem de 94,16% de concordância em um intervalo de até 2 mm, e em um intervalo de até 1 mm de diferença entre as medidas obtidas, observou-se a concordância de 71,66%. Para a TC Cone Beam do sistema I-Cat, foi observado uma porcentagem de 97,48% de concordância em um intervalo de até 2 mm, e em um intervalo de até 1 mm de diferença entre as medidas obtidas, a concordância foi de 82,49%. Os resultados obtidos nesta pesquisa contrastam com o relatado por Lagravère et al. (2008) que teve seus resultados diferindo em menos de 1 mm quando medidas lineares e em menos de 1° quando medidas angulares. Outro achado interessante foi de que, constantemente, as medidas virtuais realizadas em exames das tecnologias cone beam eram menores que as medidas 91 realizadas pelo paquímetro, tanto no sistema NewTom, que teve 83,33% das medições virtuais menores que as medições físicas, quanto no sistema I-Cat, que teve 75,85% das medições virtuais menores que as medições físicas, o que concorda com o relatado por Lascala, Panella & Marques (2004). No caso da TC Helicoidal encontramos uma porcentagem de medições virtuais menores que as medições físicas em 42,5% das oportunidades. Na TC Helicoidal, apesar de os resultados mostrarem uma proximidade na concordância dentro dos intervalos de até 1mm e até 2 mm, com a TC Cone Beam realizada pelo sistema I-Cat, as diferenças se mostraram em 56,66% das oportunidades maiores que as medidas físicas, sendo que a média desses desvios foi de 0,82 mm, com a maior diferença ficando com o valor de 3,66mm. Levando em conta os limites de concordância realizados neste estudo, observamos que nos sítios primeiro pré-molar inferior e incisivo lateral inferior os limites de concordância se apresentam semelhantes entre si, com um limite de menor amplitude para a TC Helicoidal na região do sítio ILI e no sítio PPMI uma menor amplitude dos limites na TC Cone Beam I-Cat. Já no sítio Primeiro molar inferior os limites de concordância não se apresentaram semelhantes, sendo observada a menor amplitude dos limites de concordância para a TC Cone Beam ICat. Os limites de concordância de menor amplitude conferem uma maior precisão aos exames, ao passo que observamos uma maior precisão para a TC Cone Beam I-Cat e menor para a TC Cone Beam NewTom e a TC Helicoidal, porém todos os exames com precisões próximas entre si. Para o sítio PMI constatamos um limite de concordância de 2,75 mm acima e 1,08 mm abaixo para a TC Helicoidal o que gera certa preocupação no planejamento de implantes osseointegráveis em casos limítrofes, apesar de a margem de erro de 2,75 mm acima ter sido constatada quando a medição física se apresentou próximo aos 30 mm, medida pelo menos 3 vezes maior que num caso limítrofe para instalações de implantes. No mesmo sítio as TC Cone Beam NewTom e I-Cat apresentaram limites respectivamente, de concordância diferenças de desprezíveis 0,50 na mm e instalação 0,40 de mm acima implantes 92 osseointegráveis, pois uma pequena mudança de angulação ou no ponto de eleição já configurariam esta pequena diferença. Estes dados concordam com o descrito por Baumgaertel et al. (2009) que descreve a TC Cone Beam como um exame confiável, preciso e que pode ser utilizado para análise quantitativa do remanescente ósseo. Para o sítio PPMI, os limites de concordância positivos se apresentaram estimados em 1,73 mm para a TC Helicoidal, 0,62 mm para a TC Cone Beam I-Cat e 0,63 mm para a TC Cone Beam NewTom, o que são limites amplamente aceitáveis para um planejamento cirúrgico, principalmente quando levamos em conta as médias dos desvios que foram de 0,09 mm positivos para a TC Helicoidal, 0,68 mm Negativos para a TC Cone Beam I-Cat e 0,98 mm para a TC Cone Beam NewTom (PERIAGO et al., 2008). Já para o sítio ILI observamos as médias dos limites de concordância com valores de 0,27 mm para a TC Helicoidal, 0,38 mm para a TC Cone Beam I-Cat e 0,78 mm para a TC Cone Beam NewTom, todos eles negativos, o que apresenta, para esta região, uma boa precisão para todos os exames, concordando com o afirmado por Kobayashi et al. (2004), Pinsky et al. (2006) e Loubele et al. (2008). O fato de todas as médias se apresentarem negativas e os limites positivos não ser tão discrepante das medidas físicas, gera uma segurança maior no caso de instalações de implantes osseointegráveis, mesmo em casos limítrofes. No caso desta região, os limites máximos de concordância positivos foram de 0,70 mm para a TC Helicoidal, 0,88 mm para a TC Cone Beam I-Cat e 0,59 mm para a TC Cone Beam NewTom. Levando em conta todas as regiões pesquisadas, encontramos uma maior precisão para o sistema de TC Cone Beam I-Cat, o que concorda com exposto por Loubele et al. (2008) que afirmou que este sistema é o mais preciso dentre os quatro sistemas de TC Cone Beam avaliados pelos autores. Neste trabalho foi utilizado apenas um software de tratamento das imagens (ImplantViewer 2.604® – Anne Solutions, Brasil) com o intuito de eliminar qualquer discrepância que possa haver entre diferentes softwares de manipulação de imagens. 93 Outro fato muito abordado pela literatura são os artefatos produzidos pelos exames tomográficos computadorizados em geral, porém é muito lembrado o fato dos softwares de manipulação de imagens serem mais eficientes nos exames realizados pelos sistemas cone beam na remoção desses artefatos, que são produzidos na presença de qualquer artigo metálico como restaurações metálicas, implantes, placas, parafusos, etc... (CONSOLARO & FREITAS, 2007; GARIB et al., 2007). O modo de obtenção das imagens da tomografia computadorizada Helicoidal ocorre em fatias por um campo de raios x colimados em forma de leque detectado por uma fileira de detectores também em forma de leque. Para uma melhor qualidade de reconstrução da imagem são necessárias diversas projeções de vários ângulos, onde quem se movimenta é a mesa onde está posicionado o paciente (MOZZO et al., 1998; PASLER & VISSER, 2006; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008). Na TC Cone Beam a aquisição de dados ocorre em apenas um giro de 360° em torno da cabeça do paciente, onde o equipamento se utiliza de um feixe de raios X em forma de cone que são detectados por uma fileira de detectores também em forma de cone onde os dados brutos são reformatados em diversos planos pelo software de manipulação de imagens (MOZZO et al., 1998; BISSOLI et al., 2007; CONSOLARO & FREITAS, 2007; GARIB et al., 2007; RESNIK, KIRCOS & MISCH, 2008). A TC Cone-Beam vai desempenhar um papel importante no futuro da Imaginologia, pois além dos aspectos já apresentados, os valores dos exames da TC Cone-Beam são mais baixos que os da TC Helicoidal, devido ao menor tempo de execução do exame, menor valor do equipamento, a possibilidade de um técnico poder operar a máquina, entre outros (DANFORTH, PECK E HALL, 2003; SADDY, 2006; GARIB et al., 2007; COTRIM-FERREIRA et al., 2008). 94 7 CONCLUSÕES A partir dos resultados desta pesquisa concluímos que: Nos sítios ILI e PPMI os três sistemas de tomografia computadorizada estudados apresentam limites de concordância e precisão semelhantes entre si. No sítio PMI a tomografia computadorizada por feixe cônico do sistema I-Cat apresentou um limite de concordância de menor amplitude e mais preciso que os outros dois sistemas. Em avaliação individual das diferenças em intervalos com diferenças em até 1 e 2 mm, podemos concluir que a TC Cone Beam I-Cat foi o exame mais preciso dos exames avaliados neste trabalho. 95 REFERÊNCIAS1 Albani ML, Tavano O, Wassall T, Bonecker MJ, Cury PR, Joly JC. Planejamento cirúrgico dos implantes dentários: utilização da tomografia computadorizada como recurso diagnóstico. RGO. 2003 Out;51(4):260-4. Almog DM, Spoon ME. Cone beam CT-based imaging for evaluation of supernumeraries. Ortho Trib. 2008 Apr [acesso em 2009 Sep 15];3(4):[aproximadamente 2 p.]. Disponível em: http://www.imagingsciences.com/pdf/ot_april_2008_spoon.pdf Andrade LM. Aplicações da tomografia computadorizada ao diagnóstico odontológico. Dissertação [Mestrado] Belo Horizonte: Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais; 2000. Disponível em: http://eduep.uepb.edu.br/pboci/pdf/Artigo19v73.pdf Ardakani FE, Kaviyani-arani F, Mohammadi Z. 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Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 26.25 28.63 26.20 22.89 24.84 23.76 Paquímetro 25.23 28.41 26.01 22.88 25.13 23.15 Diferença 1.02 0,22 0,19 0,01 0,71 0,61 Tabela A.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 1 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 26.12 28.16 25.82 22.80 24.87 24.17 Paquímetro 25.54 28.49 26.12 22.81 25.66 23.59 Diferença 0,58 0,33 0,30 0,01 0,79 0,58 Tabela A.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 27.31 29.33 30.49 31.90 31.79 26.01 Paquímetro 26.62 29.28 31.29 31.25 31.26 25.38 Diferença 0,69 0,05 0,80 0,65 0,53 0,63 104 Tabela A.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 27.23 28.73 31.28 31.06 31.19 25.49 Paquímetro 26.64 29.00 31.22 31.33 30.91 25.16 Diferença 0,59 0,27 0,06 0,27 0,28 0,33 Tabela A.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 23.99 29.78 29.56 29.69 29.02 22.05 Paquímetro 23.88 30.33 30.00 30.14 30.86 23.24 Diferença 0,11 0,55 0,44 0,45 1,84 1,19 Tabela A.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 23.54 29.73 29.02 29.95 29.09 22.85 Paquímetro 24.01 30.31 30.13 30.52 30.51 23.27 Diferença 0,47 0,58 1,11 0,57 1,42 0,42 105 Tabela A.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 30.54 31.17 28.87 28.87 28.09 27.12 Paquímetro 29.04 31.65 30.26 29.76 28.09 25.25 1,5 0,48 1,39 0,89 0,0 1,87 Diferença Tabela A.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 30.01 31.46 29.29 29.83 28.96 26.25 Paquímetro 29.00 31.40 30.65 30.54 28.54 25.65 Diferença 1,01 0,06 1,36 0,71 0,42 0,40 Tabela A.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 25.99 30.05 32.90 32.64 32.84 30.38 Paquímetro 25.28 28.90 33.69 32.61 30.87 26.72 Diferença 0,71 1,15 0,79 0,03 1,97 3,66 106 Tabela A.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 26.55 31.24 31.99 32.42 32.06 29.54 Paquímetro 25.97 28.98 32.74 32.78 30.59 26.51 Diferença 0,58 2,26 0,75 0,36 1,47 3,03 Tabela A.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 28.92 29.99 33.08 32.98 30.13 30.79 Paquímetro 26.43 28.57 32.34 32.84 29.59 28.62 Diferença 2,49 1,42 0,74 0,14 0,54 2,17 Tabela A.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 29.79 30.30 33.38 32.71 30.23 31.01 Paquímetro 26.52 28.51 32.79 32.86 29.80 28.50 Diferença 3,27 1,79 0,59 0,15 0,43 2,51 107 Tabela A.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 23.29 29.35 31.47 31.50 29.66 21.30 Paquímetro 23.01 29.54 31.51 31.64 30.00 21.44 Diferença 0,28 0,19 0,04 0,14 0,34 0,14 Tabela A.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 23.29 29.95 31.31 30.89 29.77 21.58 Paquímetro 23.04 29.33 30.68 31.61 29.97 21.39 Diferença 0,25 0,62 0,63 0,72 0,20 0,19 Tabela A.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 20.57 25.21 31.34 30.57 23.78 19.51 Paquímetro 19.07 25.01 31.20 31.27 23.81 18.00 Diferença 1,50 0,20 0,14 0,70 0,03 1,51 108 Tabela A.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 20.10 25.76 30.99 30.57 23.56 19.57 Paquímetro 19.29 25.08 31.45 31.25 23.07 18.04 Diferença 0,81 0,68 0,46 0,68 0,49 1,53 Tabela A.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 16.85 24.42 26.77 27.64 24.79 18.81 Paquímetro 16.83 24.84 26.84 27.29 25.31 18.54 Diferença 0,02 0,42 0,07 0,35 0,52 0,27 Tabela A.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 17.07 25.40 26.82 26.94 24.91 18.26 Paquímetro 16.53 25.87 26.55 26.74 25.37 18.28 Diferença 0,54 0,47 0,27 0,20 0,46 0,02 109 Tabela A.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 27.88 32.01 31.70 32.71 29.87 25.00 Paquímetro 27.45 31.94 32.70 33.40 30.15 25.28 Diferença 0,43 0,07 1,0 0,69 0,28 0,28 Tabela A.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Helicoidal e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região Equipamento 46 44 42 32 34 36 TC Helicoidal 27.74 31.45 31.56 32.98 29.29 25.62 Paquímetro 27.92 31.96 32.25 32.30 30.30 25.41 Diferença 0,18 0,51 0,69 0,68 0,99 0,21 110 Apêndice B – Tabelas de desvios obtidos separadas por observador e observação, da Tomografia Computadorizada Cone Beam NewTom. Tabela B.1 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 1 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 25.87 28.19 26.22 22.82 25.49 23.40 Paquímetro 25.23 28.41 26.01 22.88 25.13 23.15 Diferença 0,64 0,22 0,21 0,06 0,36 0,25 Equipamento Tabela B.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 1 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 25.37 28.64 26.31 23.01 25.58 23.46 Paquímetro 25.54 28.49 26.12 22.81 25.66 23.59 Diferença 0,17 0,15 0,19 0,20 0,08 0,13 Equipamento Tabela B.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.96 29.51 31.10 31.80 31.80 25.16 Paquímetro 26.62 29.28 31.29 31.25 31.26 25.38 Diferença 0,34 0,23 0,19 0,55 0,54 0,22 Equipamento 111 Tabela B.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.87 29.04 31.05 31.21 31.16 25.09 Paquímetro 26.64 29.00 31.22 31.33 30.91 25.16 Diferença 0,23 0,04 0,17 0,12 0,25 0,07 Equipamento Tabela B.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 23.47 29.99 29.22 29.54 28.39 22.37 Paquímetro 23.88 30.33 30.00 30.14 30.86 23.24 Diferença 0,41 0,34 0,78 0,60 2,47 0,87 Equipamento Tabela B.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 23.12 28.99 28.90 29.67 28.64 21.99 Paquímetro 24.01 30.31 30.13 30.52 30.51 23.27 Diferença 0,89 1,32 1,23 0,85 1,87 1,28 Equipamento 112 Tabela B.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 28.79 28.97 27.31 27.94 26.77 24.61 Paquímetro 29.04 31.65 30.26 29.76 28.09 25.25 Diferença 0,25 2,68 2,95 1,82 1,32 0,64 Equipamento Tabela B.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 28.36 29.44 28.99 28.87 27.82 24.01 Paquímetro 29.00 31.40 30.65 30.54 28.54 25.65 Diferença 0,64 1,96 1,66 1,67 0,72 1,64 Equipamento Tabela B.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 24.86 27.37 32.81 31.23 27.91 25.06 Paquímetro 25.28 28.90 33.69 32.61 30.87 26.72 Diferença 0,42 1,53 0,88 1,38 2,96 1,66 Equipamento 113 Tabela B.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 24.77 27.14 33.00 30.43 28.74 25.74 Paquímetro 25.97 28.98 32.74 32.78 30.59 26.51 Diferença 1,20 1,84 0,26 2,35 1,85 0,77 Equipamento Tabela B.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.49 27.87 31.84 32.27 28.65 27.71 Paquímetro 26.43 28.57 32.34 32.84 29.59 28.62 Diferença 0,06 0,70 0,50 0,57 0,94 0,91 Equipamento Tabela B.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.00 27.82 31.99 32.46 28.82 27.22 Paquímetro 26.52 28.51 32.79 32.86 29.80 28.50 Diferença 0,52 0,69 0,80 0,40 0,98 1,28 114 Tabela B.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 22.87 28.31 31.17 30.98 28.11 21.61 Paquímetro 23.01 29.54 31.51 31.64 30.00 21.44 Diferença 0,14 1,23 0,34 0,66 1,89 0,17 Equipamento Tabela B.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 22.55 28.51 30.62 30.57 27.34 20.89 Paquímetro 23.04 29.33 30.68 31.61 29.97 21.39 Diferença 0,49 0,82 0,06 1,04 2,63 0,50 Equipamento Tabela B.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 18.68 24.14 30.52 30.54 22.09 17.12 Paquímetro 19.07 25.01 31.20 31.27 23.81 18.00 Diferença 0,39 0,87 0,68 0,73 1,72 0,88 Equipamento 115 Tabela B.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 18.67 24.08 30.86 30.35 21.98 17.54 Paquímetro 19.29 25.08 31.45 31.25 23.07 18.04 Diferença 0,62 1,00 0,59 0,90 1,09 0,50 Equipamento Tabela B.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 16.82 25.01 26.17 25.97 25.25 18.32 Paquímetro 16.83 24.84 26.84 27.29 25.31 18.54 Diferença 0,01 0,17 0,67 1,32 0,06 0,22 Equipamento Tabela B.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 16.53 25.42 26.12 25.89 24.94 18.29 Paquímetro 16.53 25.87 26.55 26.74 25.37 18.28 Diferença 0,00 0,45 0,43 0,85 0,43 0,01 Equipamento 116 Tabela B.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.69 30.99 29.99 32.62 28.93 24.68 Paquímetro 27.45 31.94 32.70 33.40 30.15 25.28 Diferença 0,76 0,95 2,71 0,78 1,32 0,60 Equipamento Tabela B.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam NewTom e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB NewTom 26.96 31.01 30.94 31.57 29.03 24.01 Paquímetro 27.92 31.96 32.25 32.30 30.30 25.41 Diferença 0,96 0,95 1,31 0,73 1,27 1,40 Equipamento 117 Apêndice C – Tabelas de desvios obtidos separadas por observador e observação, da Tomografia Computadorizada Cone Beam I-Cat. Tabela C.1 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 1 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 25.94 28.13 25.80 22.22 25.40 23.24 Paquímetro 25.23 28.41 26.01 22.88 25.13 23.15 Diferença 0,71 0,32 0,21 0,66 0,27 0,09 Equipamento Tabela C.2 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 1 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 25.44 27.98 25.83 22.80 24.88 23.73 Paquímetro 25.54 28.49 26.12 22.81 25.66 23.59 Diferença 0,10 0,51 0,29 0,01 0,78 0,14 Equipamento Tabela C.3 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 27.08 29.46 30.55 31.57 31.88 25.15 Paquímetro 26.62 29.28 31.29 31.25 31.26 25.38 Diferença 0,46 0,18 0,74 0,32 0,62 0,23 Equipamento 118 Tabela C.4 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 2 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 26.48 28.32 30.92 30.87 30.68 24.80 Paquímetro 26.64 29.00 31.22 31.33 30.91 25.16 Diferença 0,16 0,68 0,30 0,46 0,23 0,36 Equipamento Tabela C.5 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 23.56 30.01 29.36 30.09 28.22 21.46 Paquímetro 23.88 30.33 30.00 30.14 30.86 23.24 Diferença 0,32 0,32 0,64 0,05 2,64 1,78 Equipamento Tabela C.6 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 3 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 23.99 29.42 28.94 30.17 28.98 22.59 Paquímetro 24.01 30.31 30.13 30.52 30.51 23.27 Diferença 0,02 0,89 1,19 0,35 1,53 0,68 Equipamento 119 Tabela C.7 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 28.95 30.92 27.96 28.05 26.98 24.97 Paquímetro 29.04 31.65 30.26 29.76 28.09 25.25 Diferença 0,09 0,73 2,30 1,71 1,11 0,28 Equipamento Tabela C.8 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 4 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 29.04 31.43 29.98 28.94 27.99 24.62 Paquímetro 29.00 31.40 30.65 30.54 28.54 25.65 Diferença 0,04 0,03 0,67 1,58 0,55 1,03 Equipamento Tabela C.9 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 24.98 27.99 33.08 31.57 28.36 26.47 Paquímetro 25.28 28.90 33.69 32.61 30.87 26.72 Diferença 0,30 0,91 0,61 1,04 2,51 0,25 Equipamento 120 Tabela C.10 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 5 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 24.86 27.45 33.84 31.86 28.86 26.14 Paquímetro 25.97 28.98 32.74 32.78 30.59 26.51 Diferença 1,11 1,53 1,10 0,92 1,73 0,37 Equipamento Tabela C.11 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 26.38 28.46 32.22 33.13 29.69 28.00 Paquímetro 26.43 28.57 32.34 32.84 29.59 28.62 Diferença 0,05 0,11 0,12 0,29 0,10 0,62 Equipamento Tabela C.12 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 6 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 26.35 29.16 33.09 33.14 28.22 28.01 Paquímetro 26.52 28.51 32.79 32.86 29.80 28.50 Diferença 0,17 0,65 0,30 0,28 1,58 0,49 121 Tabela C.13 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 22.93 27.98 32.06 32.23 28.34 21.09 Paquímetro 23.01 29.54 31.51 31.64 30.00 21.44 Diferença 0,08 1,56 0,55 0,59 1,66 0,35 Equipamento Tabela C.14 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 7 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 23.00 28.73 30.17 31.12 28.72 21.21 Paquímetro 23.04 29.33 30.68 31.61 29.97 21.39 Diferença 0,04 0,60 0,51 0,49 1,25 0,18 Equipamento Tabela C.15 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 19.12 25.30 30.97 31.02 22.39 17.58 Paquímetro 19.07 25.01 31.20 31.27 23.81 18.00 Diferença 0,05 0,29 0,23 0,25 1,42 0,42 Equipamento 122 Tabela C.16 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 8 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 19.20 24.55 31.48 31.45 21.76 17.14 Paquímetro 19.29 25.08 31.45 31.25 23.07 18.04 Diferença 0,09 0,53 0,03 0,20 1,31 0,90 Equipamento Tabela C.17 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 16.58 25.03 25.99 26.32 25.36 17.96 Paquímetro 16.83 24.84 26.84 27.29 25.31 18.54 Diferença 0,25 0,19 0,85 0,97 0,05 0,58 Equipamento Tabela C.18 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 9 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 16.55 25.76 25.92 26.44 25.55 17.87 Paquímetro 16.53 25.87 26.55 26.74 25.37 18.28 Diferença 0,02 0,11 0,63 0,30 0,18 0,41 Equipamento 123 Tabela C.19 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 1ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 27.32 31.45 31.66 33.47 29.52 25.28 Paquímetro 27.45 31.94 32.70 33.40 30.15 25.28 Diferença 0,13 0,49 1,04 0,07 0,63 0,0 Equipamento Tabela C.20 – Diferenças encontradas entre as medidas físicas e as medidas virtuais, na mandíbula nº 10 – 2ª Observação, entre a TC Cone Beam I-Cat e o paquímetro. Região Região Região Região Região Região 46 44 42 32 34 36 TCCB I-Cat 28.22 31.30 32.23 32.44 29.34 25.25 Paquímetro 27.92 31.96 32.25 32.30 30.30 25.41 Diferença 0,30 0,66 0,02 0,14 0,96 0,16 Equipamento
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