Saúde Suplementar em Exame nº 11
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Saúde Suplementar em Exame nº 11
Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 SOBRE O BOLETIM O boletim eletrônico Saúde Suplementar em Exame traz informações relevantes a respeito do mercado de saúde suplementar brasileiro, e que possam impactar seus diversos players. Aqui você encontrará informações sobre legislação, regulamentação, jurisprudência selecionada, clipping de notícias, entre outros assuntos de interesse. O boletim é preparado bimestralmente pelos integrantes da área especializada em Saúde Suplementar de Pinheiro Neto Advogados, sob coordenação de Théra van Swaay De Marchi ([email protected]), Maria Silvia L. de Andrade Marques ([email protected]) e Luciana Mayumi Sakamoto ([email protected]). Ressaltamos que as informações contidas neste boletim têm caráter apenas informativo e não refletem a opinião do escritório para qualquer operação ou negócio específico. Se desejar mais informações, entre em contato com nossos advogados, ou visite o nosso website: www.pinheironeto.com.br. Para indicar outros destinatários que possam se interessar pelo conteúdo deste boletim, envie o nome completo e endereço de e-mail para [email protected]. Acesso rápido Clique no título da seção desejada para acessá-la rapidamente. Legislação e regulamentação Jurisprudência selecionada Notícias Câmaras técnicas em andamento – ANS Grupos técnicos em andamento – ANS Consultas públicas (CP) Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO Resolução Normativa RN Nº 406, de 31 de maio de 2016 Altera o Regimento Interno da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, instituído pela Resolução Normativa - RN nº 197, de 16 de julho de 2009, e a Resolução Normativa nº 198 de 16 de julho de 2009, que define o quadro de cargos comissionados e cargos comissionados técnicos da ANS. Clique aqui para acessar a Resolução na íntegra. Resolução Normativa RN Nº 407, de 3 de junho de 2016 Altera a Resolução Normativa - RN nº 387, de 28 de outubro de 2015, que dispõe sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no âmbito da Saúde Suplementar, para regulamentar a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção pelo vírus Zika. Clique aqui para acessar a Resolução na íntegra. Resolução Normativa RN Nº 408, de 6 de junho de 2016 Estabelece os procedimentos para que o interessado obtenha vistas e cópias de documentos e de processos administrativos, certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, bem como dispõe sobre as regras, critérios e procedimentos a serem observados para a realização de reunião com o particular, no âmbito da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e altera a RN nº 197, de 16 de julho de 2009, que instituiu o Regimento Interno da ANS. Clique aqui para acessar a Resolução na íntegra. Resolução Normativa RN Nº 409, de 22 de julho de 2016 Altera o anexo da Resolução Normativa Nº 398, de 05 de fevereiro de 2016, a qual dispõe sobre a Obrigatoriedade de Credenciamento de Enfermeiros Obstétricos e Obstetrizes por Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e Hospitais que Constituem suas Redes e sobre a Obrigatoriedade de os Médicos Entregarem a Nota de Orientação à Gestante. Clique aqui para acessar a Resolução na íntegra. -2- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 Instrução Normativa Nº 13, de 28 de julho de 2016 - DIFIS Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o Ciclo de Fiscalização e para a Intervenção Fiscalizatória, previstos nos arts. 45, 46 e 48 a 54, da Resolução Normativa - RN nº 388, de 25 de novembro de 2015. Clique aqui para acessar a Instrução na íntegra. Portaria Nº 69, de 20 de julho de 2016 A presente portaria tem por objetivo implantar a experiência piloto de teletrabalho na Diretoria de Fiscalização e nos Núcleos da ANS, exclusivamente para os servidores que desempenham atividades de fiscalização e integrem os cargos de Especialista em Regulação de Saúde Suplementar, de Técnico em Regulação de Saúde Suplementar, de Analista Administrativo e de Técnico Administrativo, dispostos na Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, e do Quadro de Pessoal Específico e dos Planos Especiais de Cargos de servidores da ANS, dispostos na Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, tendo em vista a oportunidade de se buscarem formas alternativas de melhoria do serviço, levando-se em consideração as seguintes premissas. Clique aqui para acessar a Portaria na íntegra. Retificação No inciso IX e no § 3º do art. 9º da Portaria nº 69 da Diretoria de Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar, de 20 de julho de 2016. Clique aqui para acessar a Retificação. voltar ao início -3- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA Recurso especial nº 1.566.062 – RS – Terceira Turma do STJ A Terceira Turma, por unanimidade de votos, deu provimento ao recurso especial interposto por operadora de plano de saúde, ao reconhecer a validade de cláusula contratual que prevê a coparticipação do beneficiário nas despesas médico-hospitalares, em percentual sobre o custo do tratamento. Conforme o voto do Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, a adoção da coparticipação implica diminuição do risco assumido pela operadora, resultando na redução da mensalidade custeada pelo beneficiário, o qual arcará com um valor adicional na hipótese de utilização de determinada cobertura. Clique aqui para acessar a íntegra do acórdão. Processo nº 10860.720741/2011-03 – 2ª Turma do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (“CARF”) A Fazenda Nacional interpôs recurso administrativo perante o CARF, sustentando serem devidas contribuições sociais previdenciárias sobre valores pagos a título de assistência médica, nas hipóteses em que a companhia oferece planos de saúde distintos aos seus empregados. A 2ª Turma do CARF, por maioria de votos, deu provimento ao recurso, ao reconhecer que a isenção de contribuição previdenciária sobre valores relativos a assistência médica somente é aplicável nos casos em que os planos e as coberturas oferecidas pela empresa forem igualitárias para todos os beneficiários. Clique aqui para acessar a íntegra do acórdão. voltar ao início -4- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 NOTÍCIAS Empresas se adaptam à nova regra da ANS e já apontam benefício da norma Fonte: DCI - Vivian Ito Caderno Negócios - pg.8 3.6.2016 Apesar do alto custo da mudança, o investimento em relacionamento com o beneficiário deve trazer reduções de gastos para as empresas. Segundo a reguladora, até agora ninguém foi autuado Apesar da difícil adaptação, a Resolução Normativa (RN) 395 de 2016 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já começa a trazer resultados positivos para as operadoras. A medida, que vale desde 15 de maio, teve mais de 40 empresas fiscalizadas. Até agora, nenhuma recebeu notificação da agência reguladora. A norma que regulamenta o atendimento aos beneficiários - além de exigir atendimento presencial, telefônico e abertura de protocolos - demandou alto investimento das operadoras. No entanto, para executivos do setor, em longo prazo, a RN poderá trazer redução de custo com a queda de reclamações e a melhoria de processos. "Nós reduzimos R$ 1,5 milhão por ano nas despesas da área de atendimento", diz o gerente de atendimento do Grupo Life Empresarial Saúde, Filipe Rodrigues Ribeiro Silva. Segundo ele, o investimento em canais de relacionamento reduziu o gasto com call center. "Depois de implantar o site, o aplicativo, o chat e o atendimento presencial conseguimos reduzir o contato por e-mail - muitas vezes pouco eficiente - em 70%", apontou o executivo durante Workshop da M2G realizado em São Paulo. Para conseguir oferecer as ferramentas de atendimento ao consumidor, a empresa contratou serviços de tecnologia terceirizados. "É o caminho, porque meu negócio não é esse", indica o executivo. -5- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 O especialista em regulação da Mapfre Saúde, Alexandre Sampaio, aponta que ainda não viu redução de custo, mas que os ganhos a longo prazo são inevitáveis. "Você melhora a qualidade do atendimento, reduz o número de Notificações de Investigação Preliminar [NIPs] e consequentemente gasta menos com o jurídico e a ouvidoria", argumenta. Segundo ele, o impacto na companhia não foi tão grande, porque os investimentos em ferramentas do tipo já eram previstas. "Só alinhamos aos padrões da ANS", diz. Contudo, uma crítica colocada pelo executivo é o requisito do atendimento presencial. "Faz sentido para dar um retorno ao consumidor, mas na entrada a informação não, porque não chega de forma clara e temos que procurar o prestador de serviço. Hoje existem meios mais fáceis de fazer isso sem gerar um custo extra", informa. De acordo com o gerente de fiscalização da ANS, Frederico Cortez, quase todas as operadoras de saúde de grande porte foram fiscalizadas e até agora não houve necessidade de multa. Até agora, apenas três reclamações relacionadas a RN foram apuradas pela ANS. Para ele, iniciando a fiscalização com as maiores dá às pequenas uma oportunidade de terminarem de se adaptar. "Todas devem ter, mas fica um tempo para os ajustes", conta. Para empresas que oferecem aplicativos para dispositivos móveis, a agência prorrogou por 90 dias, a adaptação. OPORTUNIDADES Com a crise e novas normas da reguladora sendo aplicadas de forma acelerada, o mercado de tecnologia ganhou espaço. Exemplo disso é a desenvolvedora de ferramentas de multicanalidade M2G, que ano passado ampliou atenção ao setor de saúde. "Já era 80% do faturamento, agora é 100% do nosso foco", afirma o sócio-diretor da M2G, Daniel Lindenberg. -6- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 Segundo ele, hoje as decisões da ANS determinam o comportamento das operadoras. "Se não correm o risco de multa, NIPs e até suspensão", diz. Por isso, o espaço para quem desenvolve soluções integradas para o mercado é grande. "Ninguém tem investimento sobrando, mas quando é regra não tem opção", explica. Para este ano, além das 16 operadoras e segurados que a M2G atende, a empresa espera entre 4 e 5 a mais em 2016. Caso Unimed Paulistana puxa volume reclamações contra as seguradoras Fonte: Folha de São Paulo Caderno Mercado pg.A14 – 3.6.2016 de As queixas sobre o serviço de saúde complementar aumentaram na maioria dos órgãos que atendem os clientes insatisfeitos, aponta a FenaSaúde, federação do setor. Na ANS (agência reguladora) a alta foi de 12,7% no ano passado, e o volume no Idec foi 64,8% maior. A quantidade de demandas desse tipo caiu 0,2% na soma dos Procons do Brasil. Esses números são decorrência do fechamento da Unimed Paulistana, cujas atividades foram encerradas em 2015, diz José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde. "A Unimed Paulistana tinha 750 mil vidas, e essas pessoas levaram um tempo até encontrar planos substitutos, o que gerou uma alta quantidade de reclamações." A determinação, da parte da ANS, de encerrar a atividade de seguradoras ainda "precisa ser trabalhada" – ele defende que a agência atue preventivamente. "A situação não está bem equacionada do ponto de vista normativo e operacional." O executivo relativiza a quantidade de reclamações: -7- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 "São 100 mil, mas o número de procedimentos é de 1,2 bilhão por ano". O crescimento das queixas no Idec aconteceu em uma base pequena –foram cerca de 8.000, diz. Na divisão por porte da prestadora de serviço, as seguradoras médias são as que têm o melhor desempenho. O executivo também credita esse resultado ao caso da Unimed Paulistana. No geral, a saúde suplementar tem um índice de reclamação de 14,3 por 10 mil usuários. É um valor melhor do que os de telefonia, TV por assinatura e energia elétrica, mas pior do que os das instituições financeiras. Dilemas dos planos de assistência médica Fonte: DCI - Gustavo Quintão Caderno Legislação e Tributos / pg.16 – 6.6.2016 O setor enfrenta a liberação de investimento estrangeiro e a necessidade de se reinventar O mercado brasileiro de saúde passa por um momento de profundas transformações. É o início de um ciclo disruptivo com duas origens: liberação de investimento estrangeiro em empresas de assistência à saúde no Brasil, e a necessidade de reinventar o modelo existente para permitir sua sustentabilidade. Apesar do tamanho e das oportunidades, que já atraíram empresas como United Health, Bain Capital, Grupo Sanitas Internacional, o modelo privado apresenta sintomas de uma enfermidade grave com repercussões econômico-financeiras preocupantes. De acordo com o Instituto de Saúde Suplementar (IESS), a Variação do Custo Médico Hospitalar foi de 17,1% em 2015 enquanto a inflação oficial do País atingiu 8,9%. Dentre as causas possíveis para este fenômeno destacam-se o desperdício e a incorporação de tecnologias. -8- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 Com o intuito de remodelar o mercado, mitigar riscos e evitar desperdícios algumas iniciativas já foram implementadas por operadoras de saúde. Uma delas é a criação de produtos nos quais o médico de família é um gatekeeper. Neste modelo, os cuidados em saúde têm abordagem integral, com atuação em atenção primária e medicina preventiva. Outra aposta são as soluções avançadas em tecnologia da informação e o uso de informações coletadas na medicina do trabalho. Também conhecida como saúde ocupacional, esta área, por muitos anos cumpriu um papel meramente burocrático alheia à gestão do benefício saúde dos empregados, mas hoje tem potencial para atuar como um aliado na promoção de saúde e prevenção de doenças a favor da redução de custos dos planos de saúde empresariais. Atualmente, mais de 70% dos usuários estão vinculados a carteiras empresariais e, por força da legislação brasileira, os funcionários das empresas devem passar por um exame clínico com o médico do trabalho com a periodicidade mínima bianual. Diante da complexidade do mercado de saúde brasileiro, este novo ciclo de transformações cria oportunidades não só com a evolução do modelo de negócio pelas empresas do setor - seguradoras, hospitais, prestadores de serviço, indústria farmacêutica -, mas também pela evolução da agenda regulatória e das estratégias de redução de custos. STF avalia pagamento de ISS por operadoras de plano de saúde Fonte: Valor Econômico – Legislação e Tributos Joice Bacelo – 16.6.2016 O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, em repercussão geral, a possibilidade de incidência do Imposto sobre Serviços (ISS) na atividade de administração de planos de saúde. Relator do caso, o ministro Luiz Lux foi o único a proferir voto na sessão de ontem. Ele negou o recurso do contribuinte. -9- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 O pano de fundo da discussão é se a atividade exercida pelas operadoras de planos se limita ao mero repasse de recursos a médicos e laboratórios, por exemplo, ou se deve ser considerada como prestação de serviço. O caso analisado é de um hospital de Marechal Cândido Rondon (PR). Representante do hospital no caso, o advogado Guilherme Follador sustentou que não poderia ser considerado serviço o fato de a empresa apenas efetuar a cobertura dos gastos dos beneficiários. Ele citou ainda que a prestação para fins de incidência do ISS está ligada à distinção entre obrigações de dar e de fazer, sendo que somente à última caberia o imposto municipal. "A obrigação de dar consiste em arcar os custos com assistência saúde dos usuários se e quando necessário. E quem diz isso é a própria Lei nº 9.656, de 1998, ao definir o objeto do contrato do plano de saúde como aquele destinado a prover a cobertura de custos assistenciais", afirmou o advogado. No Supremo, a questão é discutida com base no artigo 156 da Constituição, que trata da competência dos municípios na cobrança de impostos. O ministro Luiz Fux afirmou, em seu voto, que a Lei Complementar nº 116, de 2003, consolidou a jurisprudência nos tribunais. "Existe a previsão de incidência do imposto tanto aos profissionais de medicina quanto à atividade e o fornecimento de plano de saúde e assistência médica hospitalar", disse. O ministro sugeriu que, na repercussão geral, seja fixada a seguinte tese: "as operadoras de plano de saúde realizam prestação de serviço que gera ISS previsto no artigo 156 da Constituição Federal". A análise do recurso foi interrompida por pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Ele avaliou ser necessário entender melhor a matéria porque "existe -10- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 uma lei federal que define a atividade da recorrente como uma atividade ligada a seguro". O julgamento no STF é a última chance das operadoras. O recurso do hospital paranaense tem repercussão geral reconhecida, o que significa que o entendimento final dos ministros servirá de parâmetro para processos que tratam do tema. No Superior Tribunal de Justiça (STJ) foram várias as derrotas. As duas turmas especializadas em direito público entendem que os planos de saúde devem ser tributados pelos municípios. Os ministros já firmaram entendimento até sobre a base de cálculo do imposto. Esta questão não será avaliada no recurso em análise pelo STF. Segundo decisões do STJ, o imposto deve ser recolhido sobre "a taxa de administração" recebida - diferença entre o valor pago pelos consumidores e o que é repassado aos prestadores de serviços. Hospitais se preparam para receber recurso estrangeiro Fonte: Folha de São Paulo – Caderno Folhainvest - pg.A16 – 20.6.2016 Hospitais privados do país têm tomado medidas para profissionalizar seus negócios e torná-los mais atrativos a investidores estrangeiros. Entre as iniciativas estão mudanças de gestão, busca por certificação internacional, auditoria externa e estímulo a políticas de compliance. O setor passa hoje por um processo de consolidação semelhante ao vivido pelo mercado de educação nos últimos anos, afirmam analistas. "Muitos hospitais, principalmente os pequenos e médios, estão se estruturando. É claro que a possibilidade de aportes vindos do exterior tem um peso grande nesse movimento", diz Thiago Sandim, sócio do Demarest. -11- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 A entrada de capital estrangeiro em hospitais foi liberada em janeiro de 2015. A consolidação do setor só não ocorreu na velocidade esperada pois a abertura veio em um momento de desaceleração da economia, analisa Marcos Boscolo, sócio da KPMG. Além disso, entraves como gestões pouco profissionalizadas e fragilidade de contratos trabalhistas têm dificultado negociações, afirma Francisco Balestrin, presidente da Anahp, associação que reúne hospitais privados. São essas barreiras que as empresas do setor hoje buscam resolver. "Grande parte dos hospitais ainda não tem estrutura de governança nem auditoria, mas o interesse em fazer mudanças internas tem crescido muito", diz Boscolo. CASA ARRUMADA Para se adequar a padrões internacionais de gestão, o grupo de hospitais Meridional, do Espírito Santo, passa por uma reestruturação de sua governança, afirma Antonio Benjamin Neto, diretor-presidente da empresa. "Para os investidores estrangeiros, é importante mostrar que há disposição de mudar a cultura da companhia." A principal medida em curso é uma reforma societária, na qual os seis maiores acionistas formam uma empresa, que passará a deter 80% do grupo. "É importante definir o controle acionário do grupo, passa mais segurança." O hospital está em negociação para a entrada de um investidor internacional - operação "com grande chance de ser concluída ainda neste ano", diz ele, que não revela detalhes. -12- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 R$ 205 milhões faturou a Meridional no ano passado; em 2016 a receita esperada é de R$ 260 milhões. 5 hospitais com um total de 460 leitos compõem o grupo. ANS participa de reunião judicialização da saúde Fonte: Website da ANS 7.6.2016 – disponível em www.ans.gov.br para reduzir Na última sexta-feira (03/06), o secretário-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Suriêtte Santos, participou de reunião no gabinete do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para discutir a ampliação dos Núcleos de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NATs), que deverão se expandir para todo o Brasil. Esses núcleos, formados por especialistas, subsidiam os magistrados nas decisões relacionadas ao direito à saúde. Atualmente, existem cerca de 78 NATs distribuídos em 19 dos 27 tribunais e a ideia é melhorar a estrutura dos já existentes, além de criar novos núcleos em todos os tribunais estaduais e regionais federais. O objetivo é oferecer apoio técnico especializado nas demandas judiciais que envolvam a assistência à saúde, agir na prevenção ao ingresso de processos judiciais pela solução administrativa dos conflitos, e mapear os pleitos mais comuns para um andamento mais ágil de todos os processos. “Como parte da proposta apresentada, os NATs teriam estrutura e quadros montados a partir da academia, utilizando-se da medicina baseada em evidências. Instituições de relevância fariam a uniformização do acervo, como o Instituto Cochrane, e a ideia seria disponibilizar o material em plataforma online para as instâncias do judiciário”, esclareceu Suriêtte. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2010 houve um aumento de 727% nos gastos da União com ações -13- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 judiciais para aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. De 2010 até maio de 2016, os custos totalizaram R$ 3,9 bilhões com o cumprimento das sentenças. Só neste ano já foram desembolsados R$ 686,4 milhões. Da mesma forma, as operadoras de planos de saúde também são obrigadas a cumprir sentenças judiciais, mesmo em casos não previstos no Rol de Procedimentos da ANS. “Tanto na defesa do interesse público, no caso do SUS, quanto no amparo do interesse de uma coletividade, como é o caso dos planos de saúde, utilizar o orçamento de forma equivocada pode prejudicar todo o sistema e, por consequência, trazer danos aos próprios beneficiários. As decisões judiciais precisam ser bem embasadas, com uma visão do todo, ainda mais em situações tão específicas e delicadas como é o caso da área da saúde”, afirmou Suriêtte. Também participaram da reunião o supervisor do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Arnaldo Hossepian; o defensor público Ramiro Nobrega Santana; o desembargador João Pedro Gebran Neto; o juiz Marcos Salles; a assessora jurídica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Alethele Santos, e os médicos Maria Inez Pordeus Gadelha, Gonzalo Vecina e Giovanni Cerri. Ressarcimento ao SUS Fonte: Website da ANS 13.6.2016 – disponível em www.ans.gov.br Com relação à matéria “Procura por SUS sobe 35,7% com restrições dos planos de saúde”, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informa que não é correto afirmar que a procura pelo SUS cresceu 35,7% entre os beneficiários de planos de saúde. O tal percentual refere-se ao número de procedimentos identificados em 2015 em relação aos verificados em 2014. É importante destacar que o aumento no número de -14- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 procedimentos identificados não significa, necessariamente, o aumento da utilização do SUS por beneficiários de planos de saúde. Reflete também o início da cobrança pela realização de procedimentos de alta complexidade e a melhoria nos processos internos da ANS. ANS debate modelos de remuneração e venda de planos de saúde on-line Fonte: Website da ANS 16.6.2016 – disponível em www.ans.gov.br Reunião contou com participação da ANATEL e CNseg Na última segunda-feira, 13/06, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial (LAB-DIDES). O evento contou com a participação de representantes das operadoras de planos de saúde, prestadores de serviço e entidades de defesa do consumidor. O objetivo da reunião foi discutir propostas para os temas Modelos de remuneração; e Quesitos necessários para contratos on-line entre operadoras e beneficiários. Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, ressaltou que é necessário debater os modelos de remuneração incentivando mudanças de paradigma no setor. “Estamos desenvolvendo projetos-piloto centrados na saúde do paciente que propõem novos modelos de remuneração, tais como o Projeto Parto Adequado e o Projeto Idoso bem cuidado, além disso, estamos estudando outros modelos aplicados fora do Brasil” comentou. Na ocasião, a diretora enfatizou também a necessidade de adequação ao mundo virtual das normas sobre contratação de planos de saúde. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) contaram suas experiências sobre contratação de serviços on-line. Paulo Kurpan, da CNseg, explicou que uma das peculiaridades do setor é a seguradora ter o prazo de 15 dias para se -15- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 pronunciar quanto à proposta de seguro. Carolina Lavorato, da Gerência de Regulamentação da Anatel, contou que a oferta e contratação remota de serviços já era realidade no setor de telefonia. “Foi necessário focar no acesso à informação clara e adequada sobre a contratação dos diferentes produtos e serviços” contou. Estão previstas mais reuniões sobre o tema em julho. ANS discute a regulamentação da Lei 13.003/14 Detalhes Categoria: Qualidade da Saúde Fonte: Website da ANS 23.6.2016 – disponível em www.ans.gov.br Na última terça-feira (21/06), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou a 3º reunião do Grupo Técnico de acompanhamento da Lei 13.003/14, que tem o objetivo de identificar e debater oportunidades para melhorar o relacionamento dos atores do setor de planos de saúde. O encontro, realizado no Rio de Janeiro, reuniu representantes das operadoras e de prestadores de serviço de saúde. Na ocasião, o gerente-executivo de Aprimoramento do Relacionamento entre Prestadores e Operadoras, Felipe Riani, apresentou os resultados da pesquisa online sobre contratualização, realizada pela ANS no período de abril a junho de 2016. Riani explicou que 110 operadoras e 311 prestadores responderam ao questionário, que abordou temas relacionados ao aumento dos contratos por escrito, às formas de reajuste, às causas de glosas, aos prazos para pagamento, entre outros. Outro ponto de destaque foi o resultado do monitoramento da atualização dos prestadores conveniados nos portais das operadoras. A ANS analisou o portal de 556 empresas, responsáveis por 94,39% dos vínculos de planos de saúde. Felipe explica que “A primeira análise apontou que 374 operadoras estavam irregulares, sendo assim, realizamos um trabalho de indução à adequação dos portais e, na -16- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 segunda análise, identificamos que 124 delas já haviam se adequado”. Riani declara ainda que a operadora pode ser autuada caso não se adeque às novas regras. Fundos Carlyle, GIC e CVC Partners preparam oferta pela Qualicorp Fonte: Valor Econômico Beth Koike - Caderno Empresas - pg.B5 – 19.7.2016 Os fundos Carlyle, GIC (fundo soberano de Cingapura) e CVC Capital Partners estão em conversas com o fundador e presidente da Qualicorp, José Seripieri Junior, para uma possível oferta pública por 100% das ações da companhia, segundo o Valor apurou. A Qualicorp é uma companhia sem um controlador majoritário, com capital disperso na bolsa, mas Júnior é o maior acionista, com 20,2% do negócio. Líder absoluta no segmento de planos médicos por adesão, a Qualicorp tem um valor de mercado de R$ 6 bilhões. Ainda segundo fontes, as conversas são preliminares, mas Junior já deixou claro que qualquer transação envolve um prêmio gordo. O Carlyle e o GIC, que juntos detém 23,6% da Rede D'Or, querem fazer uma oferta em conjunto em nome do grupo hospitalar. Os dois fundos enxergam sinergias entre a maior rede hospitalar do país e a Qualicorp, que administra uma carteira com cerca de 5 milhões de usuários de convênios médicos. Caso a transação seja efetivada, a Rede D'Or poderá aumentar ainda mais seu poder de negociação com as operadoras e seguradoras de planos de saúde, sem assumir os riscos de ser dona de um convênio médico. A Qualicorp é uma corretora e administradora de planos de saúde. O negócio das operadoras tem um risco elevado, uma vez que os sinistros de saúde não são totalmente previsíveis. Além disso, os custos médicos estão cada vez maiores. Apesar de o Carlyle e o GIG terem procurado a Qualicorp em nome da Rede D'Or, o desenho da participação societária do grupo hospitalar não está -17- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 definido. A Rede D'Or pode ter uma fatia minoritária na Qualicorp ou uma participação indireta por meio dos fundos. Após a investida do Carlyle e do GIC, o fundo americano CVC Capital Partners e um investidor estratégico também bateram na porta da Qualicorp. Dono de uma fatia de 15,3% da Rede D'Or, o fundo soberano de Cingapura também é acionista da Qualicorp com uma participação de 5,13%. Um dos pontos que chamam atenção nessa transação é a presença de muitos interlocutores em comum. O Carlyle já foi um acionista relevante na Qualicorp e atualmente está na Rede D'Or. A unidade brasileira da CVC Partners, por sua vez, é liderada desde fevereiro por Fernando Pinto que, por muitos anos, esteve à frente do Carlyle. O atual presidente da Rede D'Or, Heráclito Brito, anteriormente era o principal executivo da Qualicorp. Não está definido qual seria o papel de Junior numa eventual venda da companhia. Muitos acreditam que sua saída por completo da Qualicorp seria prejudicial porque ele conhece profundamente o setor e foi o criador do negócio de plano de saúde por adesão. O mercado dessa modalidade de convênio médico ainda é pouco compreendido. Procuradas pela reportagem, Qualicorp, Rede D'Or e CVC Capital Partners informaram que não comentam rumores de mercado. A Qualicorp começou a despertar interesse dos fundos após uma reestruturação iniciada no fim de 2015 e que, em pouco tempo, trouxe redução de despesas e custos e aumento no lucro. Neste ano, as ações acumulam ganhos de quase 65% devido aos bons resultados dos últimos trimestres. A margem Ebitda da Qualicorp aumentou 1,9 ponto percentual, para 37,8% no primeiro trimestre de 2016. -18- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 É uma variação relevante porque o setor de planos de saúde perdeu quase 2 milhões de usuários no último ano e meio, em razão do aumento no desemprego. Entre janeiro e março, o lucro líquido da empresa foi de R$ 198,3 milhões, ante R$ 44,7 milhões em igual período de 2015. ANS defende aporte de médico na Unimed-Rio Fonte: Valor Econômico Beth Koike - Caderno Empresas - pg.B5 – 20.7.2016 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que a solução para os problemas financeiros da Unimed-Rio passa necessariamente por um aporte dos médicos cooperados e justificou que esse tipo de contrapartida está legislação das cooperativas médicas. O comunicado da agência reguladora vem após uma tentativa fracassada, em abril, da UnimedRio de lançar uma capitalização de cerca de R$ 200 milhões para pagar uma parte das dívidas. O objetivo era que todos os 5,5 mil cooperados contribuíssem, mas a chamada de capital sequer foi aprovada. Essa capitalização foi substituída por um acordo com os médicos associados, que concedem um abatimento de 25% no valor do procedimento realizado. Por exemplo: numa consulta de R$ 80, a cooperativa paga R$ 64. Segundo a Unimed-Rio, a soma desses descontos é de R$ 200 milhões. "No entanto, essa não é uma solução porque não é dinheiro novo e sim uma redução de despesa", diz uma fonte do setor. A agência informou ainda que analisa o plano de adequação financeira apresentado pela Unimed-Rio, cuja dívida financeira e tributária é superior a R$ 1 bilhão e o patrimônio é negativo em R$ 736 milhões. "A rede de prestadores (hospitais e laboratórios) ouvidos se dispôs a atuar em prol do plano de recuperação", diz nota da ANS. A Unimed Brasil, entidade representante das cooperativas médicas, ajudou a Unimed-Rio a montar o plano de reestruturação que tem duração de três anos. Uma eventual quebra da Unimed-Rio poderia provocar -19- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 impactos ainda maiores do que os gerados pela liquidação da Unimed Paulistana, decretada no ano passado, tanto para os usuários quanto para a cadeia médica carioca. Para efeitos de comparação a Unimed-Rio tem, atualmente, 850 mil clientes e a Paulistana detinha cerca de 750 mil na época da intervenção. Na cidade do Rio de Janeiro, a Unimed é disparado a maior operadora de planos de saúde e não há outras cooperativas médicas para absorver a carteira de clientes como aconteceu em São Paulo. Os clientes da Paulistana migraram para a Federação das Unimeds do Estado de São Paulo (Fesp), Central Nacional Unimed (CNU) ou Seguros Unimed , que se cotizaram para receber esses usuários. O maior impacto de uma eventual quebra se daria para os usuários de planos individuais, que têm poucas opções no mercado. Na Unimed-Rio, essa carteira é formada por cerca de 300 mil pessoas físicas, sendo que 40% têm mais de 59 anos de idade. Na Paulistana, havia cerca de 160 mil planos individuais e a migração foi marcada por muita confusão. Além disso, reflexos negativos poderiam se espalhar pela cadeia de hospitais, clínicas e laboratórios do Rio, em especial aqueles de menor porte. Os grandes grupos pressionaram a Unimed-Rio logo quando começaram os primeiros atrasos de pagamento em 2014. Além dos problemas financeiros, a Unimed-Rio enfrenta um grande conflito político. A diretoria de Celso de Barros, que está no comando desde 1998, enfrenta uma oposição ferrenha dos integrantes do conselho fiscal. A oposição acusa Barros de falta de transparência na contabilidade e questiona estratégias adotadas como a construção de um hospital e centros de atendimento que demandaram investimentos de R$ 650 milhões, além de um patrocínio de 15 anos ao Fluminense. Diante desse cenário, a vida da Unimed-20- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 Rio não avança e tentativas como a venda do hospital, principal ativo da cooperativa, que poderia aliviar as contas, ficam paralisadas. Lottenberg deve assumir Amil Fonte: Valor Econômico - Beth Koike - Caderno Empresas - pg.B6 – 4.8.2016 A UnitedHealthcare Brazil, dona da Amil, deve ter um novo CEO a partir de janeiro. O nome mais provável para o cargo é do médico Claudio Lottenberg, atual presidente do Hospital Albert Einstein, em substituição ao fundador da operadora de planos de saúde Amil, Edson Bueno, segundo o Valor apurou. O mandato de Lottenberg como presidente do Eisntein termina em dezembro deste ano. O médico ocupa esse posto há 15 anos e não pode ser mais reconduzido. Procurado pela reportagem, Lottenberg negou que tenha aceito o convite de Bueno e explicou que seu foco atualmente é encontrar um substituto para a presidência do Einstein. "Não tem nada de concreto. Minhas atenções estão voltadas para encerrar o processo na instituição que estou hoje", disse Lottenberg, informando ainda que no próximo ano assume a liderança do conselho do hospital. Ainda segundo Lottenberg, já há um nome praticamente certo para presidência do Einstein, mas isso só será definido numa eleição da comunidade judaica. Ele pontuou que a substituição não é uma missão fácil: é necessário encontrar um médico jovem, respeitado, e que aceite trabalhar como voluntário não há remuneração para a posição de presidente executivo. Já na UnitedHealthcare Brazil, o cargo de CEO foi criado há cerca de três meses. A Amil passa por uma grande reestruturação e foi dividida em três negócios: planos de saúde, hospitais e tecnologia. A companhia foi adquirida em 2012 pela americana UnitedHealthcare, um dos maiores grupos de saúde do mundo, numa transação de quase R$ 10 bilhões. Bueno permaneceu à frente do negócio. -21- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 Segundo fontes do setor, o empresário procura há algum tempo um substituto. Na época da venda da Amil para UnitedHealth em 2012, foi divulgado que Bueno deixaria o comando da operação até setembro de 2017. A troca na presidência é complexa porque Bueno é um dos ícones do setor de saúde no país e seu sucessor precisa ter também um nome forte na área. Bueno fundou a maior operadora de plano de saúde do Brasil, com 5,7 milhões de usuários e é conhecido por estar sempre um passo a frente do seus concorrentes: a Amil foi uma das pioneiras a ter uma rede verticalizada de hospitais e foi a primeira empresa de convênio médico brasileira a ser vendida para um grupo internacional. Atualmente, Bueno é dono da maior companhia de medicina diagnóstica do país, a Dasa, que passa por uma profunda reestruturação, e de uma rede de hospitais, segmento considerado a bola da vez no setor de saúde. A própria UnitedHealth acaba de criar uma rede com 22 hospitais da Amil para atender pacientes dos demais convênios médicos. Essa rede, batizada de Américas Serviços Médicos, é composta por hospitais como Samaritano (São Paulo e Rio), Paulistano, Pro Cardíaco, TotalCor, Santa Joana (Pernambuco), entre outros. Esse negócio passa a ser comandado por Luiz de Luca que, até então, presidia o Samaritano de São Paulo. Com isso, a Américas Serviços Médicos se posiciona como um dos maiores grupos hospitalares do país. A líder é a Rede D'Or com mais de 30 unidades. A Amil tem ainda 10 hospitais exclusivos para seus conveniados, que também podem usar os demais 22 da rede Américas. voltar ao início -22- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 CÂMARAS TÉCNICAS EM ANDAMENTO – ANS Câmara Técnica da Regulamentação do Pedido de Cancelamento/Exclusão de Beneficiários em Planos de Saúde Câmara Técnica sobre a Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões Preexistentes GRUPOS TÉCNICOS EM ANDAMENTO – ANS Grupo técnico Interáreas (DIDES, DIPRO e DIFIS) Grupo Técnico Lei 13.003/14 Grupo Técnico LAB-DIDES - Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial Grupo Técnico LAB-DIDES Odontologia- Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial Grupo Técnico Externo de Órteses, Próteses e Materiais Especiais Grupo Técnico Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de Atendimento Grupo Técnico de Medicamentos Antineoplásicos Orais Grupo Técnico FormSUS – Procedimentos – DUT Grupo Técnico Genética Informações a respeito das Câmaras e Grupos Técnicos podem ser obtidas no website da ANS (www.ans.gov.br) -23- Saúde Suplementar em Exame nº 11 Julho/2016 CONSULTAS PÚBLICAS (CP) Norma / Consulta Pública (CP) Assunto Data de Publicação Prazo Não há consultas públicas em andamento. _______________________________________________________________ Este boletim é compilado pelas integrantes da área especializada em Saúde Suplementar de Pinheiro Neto Advogados. Colaboraram com esta edição: Théra van Swaay De Marchi ([email protected]), Maria Silvia L. A. Marques ([email protected]), Luciana Mayumi Sakamoto ([email protected]) e Sasha Roéffero ([email protected]). -24-
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